SUBJECT: RE: [ciencialist] Viver para forever, como diria o saudoso Mussum!
FROM: Cacildo <cacildokrebs@uol.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/06/2013 11:21

Já imaginaram 6 bilhões de pessoas no mundo vivendo forever?
Cacildo

De: luiz silva
Enviada em: 18/06/2013 22:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Viver para forever, como diria o saudoso Mussum!

 

Essas previsões.....só mesmo lembrando do mussum....são para rir!!!


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 18 de Junho de 2013 21:39
Assunto: [ciencialist] Viver para forever, como diria o saudoso Mussum!

 
 
Amigos, futuros imortais. Notícias, quentinhas, quentinhas.
 
 
Espero que  dentro de uns dois mil anos  ainda estejamos no ciencialist conversando, expondo coisas da ciência, expondo indignações, e sobretudo, revirando os oinhos quando no bem bom!... Também, se não for assim, quero lá saber de ficar um caco apenas lembrando que fui bom nisso, séculos atrás!
 
Bem, brincadeiras sérias à parte, digo que  é minha convicção de que isto não será possível. Apesar do otimismo do engenheiro googlíco.
 
Motivos? Morrer é fundamental, perguntem ao meu guru e herói,  Asimov.
 
Bem, supondo que seja possível essas “maravilhas”,  teremos de admitir que:
 
a)      Coisitas tolas como câncer, em suas diversas formas, que, de todas,  a ciência sabe nada;   Alzheimer, Parckison, e outras tantas ainda sem a menor pista, serão enigmas prontamente solucionados. Irão, agora, atacar as vovozinhas(delas, doenças alopradas). Ah, a velhice também será curada e a vida não causará tanto mal, como ora soe acontecer, pois não!  ( O soe  é para impressionar...)
b)      Mas, há outro problema. E este será com as igrejas e religiosos de todas as vertentes. Prá que Deus, Alá, Iemanjá, ou que mais seja?  Afinal, você só irá para as profundas, para o purgatório, ou para o céu, se falecer. Faleça,  viu?, e terá direito a um desses lugares!
c)       Bem, a verdade é que muitos negócios falirão, caso a ciência se meta a besta e crie  essas condições de vida eterna.  O  inferno, o principal deles, simplesmente,   irá fechar por falta de usuário. Será um desatino. Faturamento cada vez menor, impostos nas alturas, o escambau. Desemprego em massa. Tudo quentinho, quentinho. O que fazer, agora, com tantos demônios desempregados? Os TRT´s, mundo afora, irão ficar abarrotados de processos trabalhistas!  Sem falar nos espíritos que estão ali em permanente cozimento! Fazer o quê, com os coitados?   Sei não, sei não, mas é melhor deixar tudo como está mesmo...
d)      Ah!, outro problema;  como um tal de orgasmo que foi criado para incentivar a procriação não foi desativado, continuará em vigor, segue-se, da circunstância,  que as pessoas, agora imortais, irão querer sempre revirar os oinhos; resultado: rebentos e mais rebentos. A população crescerá a níveis infinitos. Irá chegar um momento que sobrará imortal na Terra, e lhes faltará espaço.  E agora?  Bem, a solução será: se não morres de doença, caro, irás dançar na bala e na peixeira.
 
Sds,
Victor.


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[A mensagem original inteira não está incluída.]

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Enc: novo livro Mecânica Relacional e Implementação do Princípio de Mach com a Força de Weber Gravitacional
FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/06/2013 12:16

Não é por nada não, mas eu prefiro desse jeito, mesmo que não haja "ring girls"...

[ ]s

Alvaro

Em 19/06/2013 09:34, Pesky Bee escreveu:
> Adoro essas brigas de foice acadêmicas
 
Eu preferiria que esses dois estivessem trajando apenas uma
cueca fio dental e estivessem se digladiando em uma piscina
de plástico cheia de gel colorido. E, é claro, houvessem
pelo menos umas 10 "ring girls" dançando com pouquíssima roupa.
 
*PB*
 
 
 
 
-----Mensagem Original-----
From: roberto
Sent: Wednesday, June 19, 2013 5:48 AM
Subject: [ciencialist] Re: Enc: novo livro Mecânica Relacional e Implementação do Princípio de Mach com a Força de Weber Gravitacional
 
Adoro essas brigas de foice acadêmicas.
 
[]s,
 
Roberto Takata
 
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
> O Adonai faz extensas e severas críticas ao trabalho do Assis (a quem
> ele chama de "pseudo-intelectual") em
>
> [ ]s
>
> Alvaro
>
>
> Em 18/06/2013 21:18, Belmiro Wolski escreveu:
> >      Caros ciencialisteiros,
> >
> >      O prof. A.K.T. Assis me pediu para divulgar.
 
> > ----- Mensagem encaminhada -----
> > *De:* Prof. André Koch Torres Assis <assis@...>
> > A. K. T. Assis, Mecânica Relacional e Implementação do Princípio de Mach
> > com a
> > Força de Weber Gravitacional (Apeiron, Montreal, 2013), ISBN:
> > 978-0986492693.
 
 
 



SUBJECT: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
FROM: <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/06/2013 12:45

Olá pessoal
 
Eu acho (acho, do verbo “dar palpite sem ter conhecimento para tanto”.:- ) que definir o que é a matemática entra demais na área da filosofia, que não é minha área de expertise, nem de afinidade intelectual. Gosto, mas como gosto de ópera, mais de longe que de perto.
 
Mas “acho” que estamos indo muito longe nessa questão, e que se começarmos pelo princípio, algumas coisas poderiam ser definidas com certa segurança. Como 1 + 1 = 2.
 
Londe de ser um problema metafísico, algo “inventado” ou “intrinseco a natureza do universo”, ou mesmo “determinação divina", 1 + 1 = 2 é apenas uma representação gráfica de um evento natural, quantitativo, como colocar duas panelas uma ao lado da outra e ser possível informar a “quantidade” a outra pessoa. E mesmo que ninguém exista, e não seja preciso informar nada a ninguém, a “quantidade” de panelas não mudaria, nem a “equação” seria alterada, ou precisaria ser descoberta.
 
Claro que quanto mais complexa se torna essa representação de variáveis numéricas, quantidades, etc, mais parece com algo “inventado”, que precisa ser inventado, ou pensado por uma mente para existir. Mas talvez seja apenas isso, uma aparencia, não uma verdade. Lidar com números imaginários, negativos, infinitos, etc, é apensa um desdobramento de relações simples, naturais, como colocar algo ao lado de outro algo e ter uma quantidade definida (e imutável) de algos. Mesmo as equações de Maxwell não podem escapar dessas relações simples, em algum nível.
 
A idéia de um universo em que colocar duas pedras resultaria em mais que duas pedras é bastante ilógica e um tanto sem sentido, me parece. E a matemática não lida bem com isso.:- ) Até a física quantica, que lida com eventos estranhos e muitas vezes incompreensíveis, não viola essas premissas, apenas as ignora em situações materiais. Se uma partícula colocada ao lado de outra partícula, resulta em três partículas (e não duas), isso não viola a matemática, nem cria uma nova aritimética, apenas é um evento em que outra partícula é criada pelos fenomenos físicos deste universo. Da mema forma que uma semente, ao germinar, gerar frutos, e centenas de novas sementes, não viola a matemática.:- )
 
Não sou matemático, claro, e pode ser que existam elementos que não se encaixem nessa visão, não sei.
 
Mas para mim a matemática descreve elementos naturais, inescapáveis, do universo. Não é preciso ser descoberto ou inventado, pois deriva de proposições simples, as tais premissas, que em sua origem são apenas a forma como o universo é, nada mais. Parece, a matemática, estar mais para “desenvolvida” do que criada ou descoberta. Um mais um é igual a dois. Seria possível explicar isso de forma mais simples, ou mais eficiente, no caso de mais elementos, por exemplo, varias pedras, colocadas muitas vezes? Que tal uma regra que permita “somar” tudo de uma vez só, e chamamos isso de “multiplicação”? Multiplicar 3 por 10 ainda poeria ser descrito como colocar três grupos de dez pedras juntos, e verificar quantas pedras existem no total.
 
Inventamos, ou melhor, desenvolvemos, formas mais eficientes de lidar com quantidades e elementos, mas não descobrimos nem inventamos, no sentido de criar algo do nada (muitas ferramentas matemáticas podem se dizer “inventadas”, claramente, mas são ainda desdobramentos de algo anterior, e dependem das premisas e da aritimética).
 
Para a mente não treinada, não matemática, 1 + 1 = 2 é fácil de entender, como decorrência, representação, e não “matemática de verdade”, enquanto a fórmula de Baskara parece ser claramente uma “invenção”, um construto complexo e não natural. Mas se eu me lembro da explicação de como se chega a ela, esta também é uma representação de relações simples e naturais, apenas encapsulada em uma ferramenta mais fácil de lidar para mentes humanas.
 
Se, então. Mais lógica, premissas, e representações de quantidade (números), que metafísica, filosofia, determinações divinas.
 
Claro, posso estar matematicamente errado.:- )
 
Um abraço.
 
Homero
 
 
 
 
 
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Friday, June 14, 2013 10:01 AM
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 
 

Ola Victor,

Já discutimos um pouco disso aqui :
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/78129

Não existe consenso nem na comunidade, e aqui tb não terá. Mas, na minha opinião, é uma descoberta. A matemática é uma parte essencial do nosso universo; a forma como opera; computa.

Porra!!! Desde coisas mais "concretas" e tengíveis , como posição, velocidade, etc , até coisas tão abstratas que só depois de anos (em alguns casos centenas de anos) se verificou um encaixe perfeito de algum ramo/conhecimento da matemática com a descrição da  realidade; muita coincidência, o santo desconfia!!


Existe um texto muito bom do Eugene Wigner (nao estou conseguindo anexar) : A Desarrazoada Efetividade da Matemática nas Ciências Naturais


Abs
Felipe


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Enc: novo livro Mecânica Relacional e Implementação do Princípio de Mach com a Força de Weber Gravitacional
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/06/2013 19:23

Tenho a impressão que fora do círculo dos estudantes de Assis, e/ou universitários,  eu talvez seja o único que leu, e não contemplativamente, o Mecânica Relacional, hás uns 13/14 anos.  Até agora vi poucos artigos enfocando a obra. Todos, com exceção de um, têm a mesma  opinião: a obra não agrega nada. Ao contrário. Está conceitualmente errada. O único que encontrei  e que fez elogios, assim mesmo de uma maneira “escorregadia”, foi o astrônomo D.L.Soares. Que, diga-se, sofreu pesadas críticas de outro professor e pesquisador brasileiro, cujo nome não lembro agora.

Mas, após a leitura, aprendi uma coisa: é a TR que está correta. Efeito inverso!  Essa foi a minha conclusão fortuita, após perder mais alguns cabelos ralando para “abiscoitar”  o que a obra estava querendo insinuar...

 

E que entre todas as teorias sobre o assunto, a TR é a mais simples, mais lindinha, e...correta. Ou seja, foi Occam que alertou para isso...

 

Desnecessário comentar que  a Teoria de Newton continua soberana, dentro de seus limites de funcionamento. Onde funciona muito bem. Os poucos senões que bestas como eu, vez ou outra, levantam, não invalidam nada.

 

Verei se arranjo tempo para ver o que esta nova versão da obra acrescenta. Ví que o livro é mais gordinho.

 

Adonai fez uma crítica lúcida, ética, com conhecimento de causa, não se perde em besteiras, vai direto ao ponto, e mostra que a Mecânica Relacional não conduz a nada que se traduza em mínima vantagem.   Esta é também minha convicção. 

 

Sinceramente, antigamente eu pensava que só não conseguiria  entender meu pai(já falecido) e o Apocalipse bíblico... Tudo o mais consigo, com algum esforço compreender.

 Mas,eis que,   agora, digo, 14 anos atrás, surgiu um terceiro óbice:   a maneira de pensar de Assis!..

 

Pois é um grande pensador, culto, de muito conhecimento,  muito bom e sagaz em matemática, e consegue esses voos magistrais. Só que os caminhos escolhidos, pelamordegod!

 

Vai entender!.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alvaro Augusto (L)
Enviada em: terça-feira, 18 de junho de 2013 22:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Enc: novo livro Mecânica Relacional e Implementação do Princípio de Mach com a Força de Weber Gravitacional

 

 

O Adonai faz extensas e severas críticas ao trabalho do Assis (a quem ele chama de "pseudo-intelectual") em http://adonaisantanna.blogspot.com.br/2012/03/ciencia-e-pseudociencia.html

[ ]s

Alvaro


Em 18/06/2013 21:18, Belmiro Wolski escreveu:

 

     Caros ciencialisteiros,

 

     O prof. A.K.T. Assis me pediu para divulgar.

 

     [],s

 

     Belmiro

 

 

----- Mensagem encaminhada -----
De: Prof. André Koch Torres Assis <assis@ifi.unicamp.br>
Para: Prof. Andre Koch Torres Assis <assis@ifi.unicamp.br>
Enviadas: Terça-feira, 18 de Junho de 2013 18:01
Assunto: novo livro Mecânica Relacional e Implementação do Princípio de Mach com a Força de Weber Gravitacional


Prezados Colegas,

Escrevo para informar sobre a publicação de um novo livro:

A. K. T. Assis, Mecânica Relacional e Implementação do Princípio de Mach
com a
Força de Weber Gravitacional (Apeiron, Montreal, 2013), ISBN:
978-0986492693.

O livro está disponível gratuitamente em formato pdf (5 Mb) na homepage:

http://www.ifi.unicamp.br/~assis/Mecanica-Relacional-Mach-Weber.pdf

Ele tem 459 páginas, 25 capítulos, 2 apêndices, 292 figuras e cita 455
referências.

A Mecânica Relacional é uma nova formulação da física que se contrapõe
tanto à mecânica clássica de Newton
quanto às teorias da relatividade especial e geral de Einstein. Ela é
uma implementação quantitativa das
ideias de Leibniz, Berkeley e Mach. Ela utiliza a força de Weber
aplicada à gravitação e o princípio de
equilíbrio dinâmico. São discutidas detalhadamente diversas experiências
fundamentais da física:
queda livre de Galileu, pêndulo simples, experiência do balde de Newton,
achatamento da Terra,
pêndulo de Foucault etc.

O livro discute a diferença entre o movimento relativo e absoluto, os
referenciais inerciais, a distinção
entre a rotação cinemática e dinâmica da Terra, o princípio de
equivalência etc.
Apresento os motivos pelos quais sou contrário às teorias da
relatividade de Einstein.

Com a mecânica relacional obtém-se que as forças inerciais são devidas a
uma interação gravitacional entre
o corpo de prova e as galáxias distantes. A força centrífuga e a força
de Coriolis passam a ser deduzidas e
interpretadas como forças reais, de origem gravitacional, exercidas
pelas galáxias sobre o corpo de prova, sempre
que houver uma rotação relativa entre o corpo e o conjunto de galáxias.
É deduzida a proporcionalidade entre
a massa inercial e a massa gravitacional. A mecânica relacional explica
a experiência do balde de Newton com a
curvatura da água sendo devida a uma interação gravitacional entre a
água e as galáxias distantes, sempre que
houver uma rotação relativa entre a água e o conjunto de galáxias.

O livro é destinado a físicos, engenheiros, matemáticos, historiadores,
filósofos da ciência e a seus estudantes.

O livro pode ser adquirido na forma impressa pela Amazon (R$ 10 mais
despesas de correio):

http://tinyurl.com/qzvbrrk

Pretendo publicar no futuro uma versão em inglês desta obra. São bem
vindos comentários, sugestões, referências etc.

Por favor encaminhem este email ou esta informação aos seus colegas e
alunos que possam se interessar
por estes temas. Desde já agradeço.

Atenciosamente, Andre Assis

--
Andre Koch Torres Assis
Homepage: http://www.ifi.unicamp.br/~assis
Institute of Physics
University of Campinas
13083-859 Campinas, SP
Brazil
Email: assis@ifi.unicamp.br
Telephone: (++55) (19) 35215515
Fax: (++55) (19) 35215512


 


SUBJECT: Briga de foice e canhão.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/06/2013 07:00

Eis uma briga, onde foices e canhões “zunem” para todo lado.

 

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2013/06/1298041-e-mails-revelam-divergencias-em-programa-de-bolsas.shtml

 

Preocupante.

Coitado do ensino de qualidade neste País. Até nas esferas federais, Brutus?

 

Pergunta: trata-se de uma batalhas de egos, ou, realmente, há superposição de atividades que, teoricamente, deveriam ser conduzidas por um órgão só?

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
FROM: Hal Freeman <pontozero36@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/06/2013 07:23

kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!!

Moto-perpétuo não existe, segundo as leis da termodinâmica. Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? Entendam a diferença entre COP e eficiência, moto-contínuo e máquinas com COP>1 (a eficiência é SEMPRE <1 e as leis da termodinâmica permanecem - mais ou menos - aonde estão). Eu particularmente não apostaria no RAR, mas alguém com muita grana, ligado ao setor de soja, apostou. Acredito que não há sistemas fechados na natureza. Vocês estão tão ocupados estudando o maistream que não tem tempo de pesquisar com a mente aberta o que está fora dele. Não tenho saco pra discutir com descrentes, por isso 99% do tempo fico calado aqui. Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último. 
Não discuto. Procuro EMBASAR meus argumentos o máximo possível. Quem quiser argumentar comigo, faça diretamente, não através da lista. Não com o objetivo de me doutrinar, isso eu não quero. Mas pode ser que me ajude a refinar minha argumentação. Não é de todo ruim. Mas eu estou mais ocupado divulgando todo um arsenal de idéias que nada decente existe escrito em português. E pretendo me tornar referência no assunto, apesar de falar para o público leigo. E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em sintonia com a minha.
Ciência pode (até) não ser RELIGIÃO para os cientistas. (é para o povo - ainda mais agora que a física é o novo rock and roll). Mas é POLÍTICA. Quem decide para onde vão os bilhões de dólares é um levantar de mãos de uma "elite intelecual" viciada e doutrinada, incapaz de pensar fora da caixa. Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.

Quem tiver olhos para ver, que veja.

abraço




Em 9 de maio de 2013 16:57, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 

Porto Alegre? Eu sabia que isso era coisa de boiola...
 
*PB*
 
 
From: Tipoalgo
Sent: Thursday, May 09, 2013 3:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
 


>Em 9 de maio de 2013 15:19, Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com> escreveu:
> Fiquei impressionado com o tamanho da estrutura. Quando fica pronta? :-) 
>
>Até
>Luís Brudna


Alguém mais próximo do endereço:

Avenida Pátria nº 195, Bairro São Geraldo, Porto Alegre-RS
Telefone (51) 3337-0025

teria essa e outras informações?

Abraços Tipoalgo.



SUBJECT: De nuevo, pergunta que não cala nem a pau.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/06/2013 07:25

Olá,

 

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2013/06/1292713-professor-se-aproxima-de-prova-sobre-numeros-primos.shtml

 

 

 

Deve haver algum comportamento da Natureza, ainda não percebido por nosso juízo, que um dia a Terra haverá de lanchar, que seja prontamente descrito pela existência dos números primos , a relação de afastamento entre eles, suas propriedades, enfim.

Roger Penrose, Kurt Gödel e Dirac, entre outros grandes matemáticos, acham que sim. Para eles, a matemática é algo inerente à Natureza. Está lá, assim como suas leis.  E estas são descritas apropriadamente pela matemática, com validação experimental, e por nada mais. Uma coisa leva a outra e a outra leva a um. Contudo, há outros grandíssimos matemáticos, como Hilbert, antes de tudo um gênio, que não são “chegados” nas ideias  expressas pelo trio aloprado acima.

 

Ainda a pergunta: a matemática é o resultado de uma descoberta ou é criada, conforme as necessidades, sem mais  outra causa que não esta?

 

Eis outra pergunta para mexer com vossos juízos, que ponho como uma observação, que parece ingênua. mas que acho que não seja tanto assim: 

 

as leis da Natureza, a matemática que dão forma e os processos da evolução, não seriam farinha do mesmo saco?

 

Eitchá!

 

Sds,

Victor.

 

Obs.: Gostei muito das observações de PB e Homero, cada um expressando, de maneira sincera,  como vê essa encrenca,


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
FROM: Hal Freeman <pontozero36@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/06/2013 07:30

PS - Parece que a fusão à frio chegou pra ficar e está aí. Em pouco tempo a montanha de dados experimentais não vai mais permitir que vocês neguem.
PS2 - Alguém já tentou COM A MENTE ABERTA separar o joio do trigo na eterna querela termodinâmica vs "moto-contínuos"??? Vai ter que mergulhar em MUITA COISA. É, eu sei. Ninguém tem tempo pra isso....


Em 20 de junho de 2013 07:23, Hal Freeman <pontozero36@gmail.com> escreveu:
kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!!

Moto-perpétuo não existe, segundo as leis da termodinâmica. Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? Entendam a diferença entre COP e eficiência, moto-contínuo e máquinas com COP>1 (a eficiência é SEMPRE <1 e as leis da termodinâmica permanecem - mais ou menos - aonde estão). Eu particularmente não apostaria no RAR, mas alguém com muita grana, ligado ao setor de soja, apostou. Acredito que não há sistemas fechados na natureza. Vocês estão tão ocupados estudando o maistream que não tem tempo de pesquisar com a mente aberta o que está fora dele. Não tenho saco pra discutir com descrentes, por isso 99% do tempo fico calado aqui. Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último. 
Não discuto. Procuro EMBASAR meus argumentos o máximo possível. Quem quiser argumentar comigo, faça diretamente, não através da lista. Não com o objetivo de me doutrinar, isso eu não quero. Mas pode ser que me ajude a refinar minha argumentação. Não é de todo ruim. Mas eu estou mais ocupado divulgando todo um arsenal de idéias que nada decente existe escrito em português. E pretendo me tornar referência no assunto, apesar de falar para o público leigo. E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em sintonia com a minha.
Ciência pode (até) não ser RELIGIÃO para os cientistas. (é para o povo - ainda mais agora que a física é o novo rock and roll). Mas é POLÍTICA. Quem decide para onde vão os bilhões de dólares é um levantar de mãos de uma "elite intelecual" viciada e doutrinada, incapaz de pensar fora da caixa. Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.

Quem tiver olhos para ver, que veja.

abraço




Em 9 de maio de 2013 16:57, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:

 

Porto Alegre? Eu sabia que isso era coisa de boiola...
 
*PB*
 
 
From: Tipoalgo
Sent: Thursday, May 09, 2013 3:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
 


>Em 9 de maio de 2013 15:19, Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com> escreveu:
> Fiquei impressionado com o tamanho da estrutura. Quando fica pronta? :-) 
>
>Até
>Luís Brudna


Alguém mais próximo do endereço:

Avenida Pátria nº 195, Bairro São Geraldo, Porto Alegre-RS
Telefone (51) 3337-0025

teria essa e outras informações?

Abraços Tipoalgo.




SUBJECT: Branas
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/06/2013 08:52


          Para quem ainda não entendeu como branas e cordas interagem com a matéria comum. Simples assim!

          [],s

          Belmiro

SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/06/2013 11:43

Amigo,

 

Você via ter é um problema danado com Deus! Ele vai te processar por fazer, sem permissão, o que só Ele faz: criar energia, do nada.

E olha que o cara é brabo. Já matou muita gente por muito menos. Brincar com genocida não é bom para a pele!

Contrata logo um divogado dos bons, senão...

Ah, e cuidado com a concorrência. Quem produz energia para vender, como concessionárias, não vai gostar não!

Isto vai tirar a "boquinha" deles, logo o pau vai cantar. Quem virá verá, se esperar  sentado.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hal Freeman
Enviada em: quinta-feira, 20 de junho de 2013 11:30
Para: ciencialist
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade

 

 

PS - Parece que a fusão à frio chegou pra ficar e está aí. Em pouco tempo a montanha de dados experimentais não vai mais permitir que vocês neguem.

PS2 - Alguém já tentou COM A MENTE ABERTA separar o joio do trigo na eterna querela termodinâmica vs "moto-contínuos"??? Vai ter que mergulhar em MUITA COISA. É, eu sei. Ninguém tem tempo pra isso....

 

Em 20 de junho de 2013 07:23, Hal Freeman <pontozero36@gmail.com> escreveu:

kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!!

 

Moto-perpétuo não existe, segundo as leis da termodinâmica. Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? Entendam a diferença entre COP e eficiência, moto-contínuo e máquinas com COP>1 (a eficiência é SEMPRE <1 e as leis da termodinâmica permanecem - mais ou menos - aonde estão). Eu particularmente não apostaria no RAR, mas alguém com muita grana, ligado ao setor de soja, apostou. Acredito que não há sistemas fechados na natureza. Vocês estão tão ocupados estudando o maistream que não tem tempo de pesquisar com a mente aberta o que está fora dele. Não tenho saco pra discutir com descrentes, por isso 99% do tempo fico calado aqui. Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último. 

Não discuto. Procuro EMBASAR meus argumentos o máximo possível. Quem quiser argumentar comigo, faça diretamente, não através da lista. Não com o objetivo de me doutrinar, isso eu não quero. Mas pode ser que me ajude a refinar minha argumentação. Não é de todo ruim. Mas eu estou mais ocupado divulgando todo um arsenal de idéias que nada decente existe escrito em português. E pretendo me tornar referência no assunto, apesar de falar para o público leigo. E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em sintonia com a minha.

Ciência pode (até) não ser RELIGIÃO para os cientistas. (é para o povo - ainda mais agora que a física é o novo rock and roll). Mas é POLÍTICA. Quem decide para onde vão os bilhões de dólares é um levantar de mãos de uma "elite intelecual" viciada e doutrinada, incapaz de pensar fora da caixa. Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.

 

Quem tiver olhos para ver, que veja.

 

abraço

 

 

 

Em 9 de maio de 2013 16:57, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:

 

 

Porto Alegre? Eu sabia que isso era coisa de boiola...

 

*PB*

 

 

From: Tipoalgo

Sent: Thursday, May 09, 2013 3:39 PM

Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade

 

 

 

>Em 9 de maio de 2013 15:19, Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com> escreveu:
> Fiquei impressionado com o tamanho da estrutura. Quando fica pronta? :-) 

> 

>Até

>Luís Brudna



Alguém mais próximo do endereço:

Avenida Pátria nº 195, Bairro São Geraldo, Porto Alegre-RS
Telefone (51) 3337-0025

teria essa e outras informações?

 

Abraços Tipoalgo.

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/06/2013 15:47

Mas mano Freemão, tu não achas que se aquela cambada
quisesse mesmo demonstrar o ponto, poderia muito mais facilmente
fazer um protótipo dessa porra de máquina que coubesse em uma
mesa e que gerasse mais energia do que consumisse?
 
Porque um protótipo desses já serviria para colocar uma senhora
pulgona nas zoréias dos cientistas todos. Mas eles não fizeram
isso, preferiram ir para as "vias de fato" da construção magnânima,
que requer uma tonelada de dinheiro de investidores. Aí a pulgona
vai para a outra orelha e começa a cantarolar "tem gente sendo
enganada aí"...
 
*PB*
 
 
 
Sent: Thursday, June 20, 2013 7:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
 


PS - Parece que a fusão à frio chegou pra ficar e está aí. Em pouco tempo a montanha de dados experimentais não vai mais permitir que vocês neguem.
PS2 - Alguém já tentou COM A MENTE ABERTA separar o joio do trigo na eterna querela termodinâmica vs "moto-contínuos"??? Vai ter que mergulhar em MUITA COISA. É, eu sei. Ninguém tem tempo pra isso....


Em 20 de junho de 2013 07:23, Hal Freeman <pontozero36@gmail.com> escreveu:
kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!!
 
Moto-perpétuo não existe, segundo as leis da termodinâmica. Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? Entendam a diferença entre COP e eficiência, moto-contínuo e máquinas com COP>1 (a eficiência é SEMPRE <1 e as leis da termodinâmica permanecem - mais ou menos - aonde estão). Eu particularmente não apostaria no RAR, mas alguém com muita grana, ligado ao setor de soja, apostou. Acredito que não há sistemas fechados na natureza. Vocês estão tão ocupados estudando o maistream que não tem tempo de pesquisar com a mente aberta o que está fora dele. Não tenho saco pra discutir com descrentes, por isso 99% do tempo fico calado aqui. Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último.
Não discuto. Procuro EMBASAR meus argumentos o máximo possível. Quem quiser argumentar comigo, faça diretamente, não através da lista. Não com o objetivo de me doutrinar, isso eu não quero. Mas pode ser que me ajude a refinar minha argumentação. Não é de todo ruim. Mas eu estou mais ocupado divulgando todo um arsenal de idéias que nada decente existe escrito em português. E pretendo me tornar referência no assunto, apesar de falar para o público leigo. E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em sintonia com a minha.
Ciência pode (até) não ser RELIGIÃO para os cientistas. (é para o povo - ainda mais agora que a física é o novo rock and roll). Mas é POLÍTICA. Quem decide para onde vão os bilhões de dólares é um levantar de mãos de uma "elite intelecual" viciada e doutrinada, incapaz de pensar fora da caixa. Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.
 
Quem tiver olhos para ver, que veja.
 
abraço
 
 


Em 9 de maio de 2013 16:57, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:

 
Porto Alegre? Eu sabia que isso era coisa de boiola...
 
*PB*
 
 
From: Tipoalgo
Sent: Thursday, May 09, 2013 3:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
 
 
 
>Em 9 de maio de 2013 15:19, Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com> escreveu:
> Fiquei impressionado com o tamanho da estrutura. Quando fica pronta? :-) 
>
>Até
>Luís Brudna


Alguém mais próximo do endereço:

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Telefone (51) 3337-0025

teria essa e outras informações?

Abraços Tipoalgo.
 
 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
FROM: <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/06/2013 15:58

Hal: “kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!! ”
 
É bom ver um pouco de autocrítica de vez em quando.:- )
 
Agora sem brincadeira, há tantos e tão diversos erros, enganos e má compreensão dos problema que nem sei por onde começar. Não é pessoal, por favor, mas está tão vastamente enganado, que poderíamos, citando Wolfgang Pauli, dizer que não está nem mesmo errado.:- )
 
Hal: “Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? ”
 
Então não seria um moto perpétuo, por definição. E não haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com construir dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim, um dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia “de fora”, como um sistema não-fechado. E cada vez mais construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um sistema aberto, não pode chamar de “moto perpétuo que recebe energia de fora”.
 
É como dizer, “bem, um gafanhoto não é uma vaca, porque vacas são mamiferos, mas e se vacas não forem mamíferos, posso chamar um gafanhoto de vaca então!”.:-)
 
O que a física impede, teórica e praticamente, é justamente construir algo que funcione, se mova, eternamente sem receber energia extra. E um dispositivo “ideal”, sem atrito, sem perda, etc, podería, em tese, funcionar sem parar, apenas não produziria trabalho, nem serviria para nada. Planetas girando no espaço profundo, por exemplo, são de alguma forma “motos perpétuos”.
 
Hal: “PS - Parece que a fusão à frio chegou pra ficar e está aí. Em pouco tempo a montanha de dados experimentais não vai mais permitir que vocês neguem.
 
Não, não parece. Não existem estes dados, que parece ver “em todo lugar”, pelo menos não dentro do ambiente em que seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem em alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.
 
E não negamos, apenas não vemos evidências que justifiquem a crença nessa afirmação que você, entre outros, defende.
 
Hal: “PS2 - Alguém já tentou COM A MENTE ABERTA separar o joio do trigo na eterna querela termodinâmica vs "moto-contínuos"??? Vai ter que mergulhar em MUITA COISA. É, eu sei. Ninguém tem tempo pra isso....
 
Na verdade, esse é outro erro muito comum, e recorrente. Muita gente tem sim tempo, disposição, capacidade, etc, etc, e tem examinado esse assunto profundamente, com atenção e interesse. Foi justamente assim, com estudos, tentativas de replicação, etc, que a fusão a frio apresentada por Martin Fleischmann e por Stanley Pons foi demonstrada irreal.
 
O que pode acontecer é que em listas de discussão de leigos, e de interessados em ciência, nem todo mundo seja “maluco” a ponto de correr atrás de unicórnios mágicos o tempo todo.:-) E isso é correto, precisa convencer, apresentar as evidências de um estudo ou conclusão, a especialistas, em revistas científicas indexadas, e que podem, com rigor e cuidado, analisar cada ponto.
 
E elas existem, muitas delas. Tentar convencer os participantes de uma lista de discussão, chamando os que pedem evidências mais sólidas, de “mente fechada”, não é razoável.
 
Hal: “Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último.
 
Saber que é um crente já ajuda muito. Agora precisa entender que todo crente sofre de viés de confirmação (até não crentes sofrem.:- ), e isso pode dificultar mais a você ver a realidade, que a seus críticos. A mente aberta está do outro lado, não do lado do crente (é isso que significa ser crente).
 
E sabemos que o tempo, e as evidências acumuladas, é que darão a última palavra.:- ) Mas deve também saber que na maior parte das vezes, é a crença que é refutada, não os céticos. Por isso a ciência, eu, etc, escolhe o ceticismo, por ser mais seguro. Não “ganha” sempre, mas “ganha” mais vezes, e o que procuramos é isso, confiabilidade.
 
Entre as muitas teorias sobre a geologia do nosso planeta, apenas a deriva dos continentes sobreviveu (e não a Terra Oca, por exemplo). Mas cada crente de cada teoria espantosa sobre a Terra (e a deriva era também espantosa na época), pensava exatamente como você, que o tempo provaria que ele estava certo. Mas erraram. Riram de Galileu, mas riram do Bozo também.
 
Ficarei muito feliz se você, ou qualquer pessoa, demonstrar que a fusão a frio é real e possivel. Muito mesmo. Se for você a fazer isso, mais ainda, pois poderei dizer que conheço o cara que, além de ganhar um Nobel de física, resolveu o problemas de energia do planeta! Mas estou disposto a “arriscar” e esperar que o tempo (e a história) demonstrem com confiabilidade isso, e não apenas ser mais um “crente”.
 
E eu não rirei de você, nem agora, nem depois, se falhar. Embora tenha certeza de que vai falhar, devido as leis da física (no que diz respeito ao moto-perpétuo, não a fusão), não rio de você. Não é essa a questão.
 
Hal: “E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em sintonia com a minha.
 
E como isso vai acrescentar algo a você, em sua busca? Eu prefiro conversar com quem discorda, pois aprendo muito mais dessa forma. Entender as refutações, as discordâncias, as evidências contrárias, é parte importante, fundamental, de qualquer pesquisa científica. Parte do rigor do método, que defende, encontre suas falhas, ou outros as encontrarão.
 
Hal: “Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.
 
Aqui temos o núcleo de seu problema, a “Grande Teoria Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você Saiba De .....”. Preencha os pontinhos como desejar, com sua verdade escondida preferida.
 
Cientistas podem replicar a fusão a quente, e uma bomba de hidrogênio é exatamente isso, e funciona com a “fusão” de poucos átomos de hidrogêncio, formando hélio e gerando toda energia da explosão. Tanta energia que, sim, é muito difícil fazer isso em um laboratório e controlar a energia resultante.
 
Se os “modelos” da física fossem “completamente equivocadas”, nada do que se constrói baseado nesses modelos, cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
 
Esconder as falhas, erros, e falta de evidências de uma alegação extraordinária, em uma Grande Conspiração Mundial, é uma fuga comum, mas tola. Ingenua, na verdade. Não existem segredos, em um mundo como o nosso, e serviços secretos não conseguem esconder nem uma pulada de cerca de um presidente americano com a estagiária, quanto mais o que você parece acreditar, um controle mundial maléfico e malvado.:- )
 
Hal: “Quem tiver olhos para ver, que veja.
 
Ou seja, vocês são tolos, pobres iludidos, e eu sou um iluminado que “sabe a verdade”.:- ) Não sabe quantas vezes nós, eu, ouvi ou li isso.:- ) Eu concordo, quem viver verá, a história mostrará, etc, etc.
 
Mas quanto tempo teremos de esperar pela revelação? A vinda de Cristo estamos esperando há 2 mil anos, embora seus adeptos crentes digam que ele “já está quase aí”, os ETs e as “provas incontestáveis” esperam por mais de 70 anos, o moto perpétuo tem seus bons séculos sem resultados, o Pé Grande está para “ser capturado” logo logo, e a fusão a frio esperamos há algumas décadas.
 
Quando exatamente suas evidências matadoras nos farão ficar boquiabertos e sem fala? Tem algum prazo, espectativa, etc?
 
Um abraço.
 
Homero
 
PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência, dados, estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sent: Thursday, June 20, 2013 7:23 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
 
 

kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!!
 
Moto-perpétuo não existe, segundo as leis da termodinâmica. Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? Entendam a diferença entre COP e eficiência, moto-contínuo e máquinas com COP>1 (a eficiência é SEMPRE <1 e as leis da termodinâmica permanecem - mais ou menos - aonde estão). Eu particularmente não apostaria no RAR, mas alguém com muita grana, ligado ao setor de soja, apostou. Acredito que não há sistemas fechados na natureza. Vocês estão tão ocupados estudando o maistream que não tem tempo de pesquisar com a mente aberta o que está fora dele. Não tenho saco pra discutir com descrentes, por isso 99% do tempo fico calado aqui. Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último.
Não discuto. Procuro EMBASAR meus argumentos o máximo possível. Quem quiser argumentar comigo, faça diretamente, não através da lista. Não com o objetivo de me doutrinar, isso eu não quero. Mas pode ser que me ajude a refinar minha argumentação. Não é de todo ruim. Mas eu estou mais ocupado divulgando todo um arsenal de idéias que nada decente existe escrito em português. E pretendo me tornar referência no assunto, apesar de falar para o público leigo. E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em sintonia com a minha.
Ciência pode (até) não ser RELIGIÃO para os cientistas. (é para o povo - ainda mais agora que a física é o novo rock and roll). Mas é POLÍTICA. Quem decide para onde vão os bilhões de dólares é um levantar de mãos de uma "elite intelecual" viciada e doutrinada, incapaz de pensar fora da caixa. Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.
 
Quem tiver olhos para ver, que veja.
 
abraço
 
 


Em 9 de maio de 2013 16:57, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
Porto Alegre? Eu sabia que isso era coisa de boiola...
 
*PB*
 
 
From: Tipoalgo
Sent: Thursday, May 09, 2013 3:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
 
 
 
>Em 9 de maio de 2013 15:19, Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com> escreveu:
> Fiquei impressionado com o tamanho da estrutura. Quando fica pronta? :-) 
>
>Até
>Luís Brudna


Alguém mais próximo do endereço:

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teria essa e outras informações?

Abraços Tipoalgo.
 

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SUBJECT: Conheça as reservas de Nióbio no Brasil
FROM: Thiago Guimarães <guimaraesbsb@hotmail.com>
TO: Neville Mastrocola Martins <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/06/2013 20:51




- Conheça as reservas de Nióbio no Brasil.
http://www.youtube.com/watch?v=YRuHMopKkfc

(perdão, esqueci de colocar o vídeo : p)


Thiago

SUBJECT: Mensagens presas na lista.
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/06/2013 00:55

Oi pessoal

Moderadores, acho que a lista está "prendendo" mensagens de novo, eu mandei uma anteontem, e não chegou até agora. Deve estar na caixa de spam mesmo.:- )

Um abraço.

Homero



SUBJECT:
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/06/2013 05:27

A Natureza é sabia.

Eis uma de suas peripécias:  privilegiar os muito feios...

 

http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/album/2013/01/23/especies-bizarras.htm?abrefoto=33

 

Espero que produzam logo essas coisas imunizantes.

Vou tomar uns 2 copos por dia.

Mesmo não sendo tão feio quanto o rato, espero que o efeito seja líquido e certo...

 

Sds,

Victor.

 


SUBJECT: Compensação por ser muito feio? Claro que não. Mas bem que poderia...
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/06/2013 05:29

Corrreção: Agregando uma designação para o campo  “assunto”

 

A Natureza é sabia.

Eis uma de suas peripécias:  privilegiar os muito feios...

 

http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/album/2013/01/23/especies-bizarras.htm?abrefoto=33

 

Espero que produzam logo essas coisas imunizantes.

Vou tomar uns 2 copos por dia.

Mesmo não sendo tão feio quanto o rato, espero que o efeito seja líquido e certo...

 

Sds,

Victor.

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] Conheça as reservas de Nióbio no Brasil
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2013 07:39

Thiago,

 

Não conhecia  esses vídeos. Simplesmente extraordinários. Mas conhecia o assunto  e as p**3## de brasileiros para manter as coisas como as coisas estão.

 

É. Tudo seria diferente se não fôssemos os brasileiros que somos...

Pelas potencialidades econômicas, naturais(lembram, entre outras coisas, da areia monazítica e das confusões em torno dessa riqueza?),   de que o território brasileiro dispõe, que poderiam ser exploradas por nós, somente por nós, e que não o fazemos, por motivos de sermos os brasileiros que somos(!), este país deve ser considerado 10º do mundo para mais baixo ainda.  Os vídeos refletem a realidade do comportamento político, econômicoindiviualdopolítico, que vem se arrastando há séculos, com ênfase para os últimos governos, por causa do conhecimento sobre o assunto,  bem como nossa própria acomodação ante essas misérias. O Brasil está do jeito que está, e não sem razão; afinal,  somos os brasileiros que somos...  e ninguém tasca.

Relatarei um fato que presenciei,  no qual me envolvi, acontecido semana ora falecida.

Evitarei dar nomes aos bois, pois as pessoas envolvidas,  que ajudaram no deslinde da questão, por honestidade e indignação, poderiam ser punidas.

Um familiar próximo veio do interior para exames na capital. Recorreu ao SUS, como deveria ser para todos os brasileiros em outras situações estruturais. No único hospital onde a máquina de radiografias não estava parada por falta de manutenção, ou quebrada e sem conserto, a funcionária disse o seguinte:

olha, não podemos fazer o exame; as chapas radiográficas, no tamanho 43, precisam ser encaminhadas para análise em envelopes apropiados. Nada podemos fazer. São ordens.  Nem pergunto se dá para acreditar!  Mas foi isso mesmo, sem faltar nem por.

 

E o paciente, após conversar calma e humildemente com a envergonhada  Chefe da atendente: “e se eu comprar os envelopes e lhe entregar, seria possível? Não posso voltar ao interior e só retornar quando for avisada de que já há o tal do envelope decisivo;  por favor, por favor!”

“Está bem, consiga algo assim, que daremos um jeito”, disse-lhe a funcionária, enquanto fingia assinar alguns documentos.(Nesta última afirmação há um pouquinho de maldade brasileira de minha parte).

 

A paciente, entre aliviada e “feliz”, mesmo assim,  lascou um sonoro “Graças a Deus”.

 

Eu, JVictor, bom de guerra(misomenos)  e pdalife com essas coisas,  pessoalmente, fui a diversas papelarias.

Ora, tais envelopes não existem nas prateleiras(ao menos nas daqui), pois são muito grandes e são fabricadas por encomenda, em grandes quantidades, com aposição dos timbres das clinicas ou hospitais.  

Então, pensei na possível  solução: arriscar o uso de envelopes usados, de que, pessoalmente, dispomos  devido a exames pessoais.

Por sorte, também, minha esposa encontrou uma bolsa plástica, transparente no tamanho adequado, para uso no transporte dos importantes documentos médicos.

O parente muniu-se dessa “riqueza” e foi em busca do exame.

Que foi realizado,  encaminhado e analisado.

Do contrário, ficaria sem o exame e o dignóstico de suas suspeitas teriam ido para o brejo.

 

E o governo, ó!, banana para ela, para os brasileiros, enfim.

Isto, da esfera federal à municipal.

 

Falência suficiente para que as coisas que deveriam funcionar bem, sem traumas, só funcione dessa maneira, para aquém de capenga.

 

Esta é a situação da saúde no Brasil. E não é pontual, como é extremamente facílimo demais apurar...

O mesmo se diga da educação, saneamento e outras essencialidades à saúde física e mental desses eleitores brasileiros que teimam em manter essas corjas repetindo-as com seu voto,   resfesteladas em suas poltronas do poder.

Mas o problema da saúde é o que “pega” mais, devido às possibilidades, grandes , de veiculação na mídia.

O problema básico não é, enfim, o  de número de médicos em atividade, e, seguramente, não é o número de hospitais ora em atividade; o problema sempre esteve centrado na estrutura do sistema de saude. O mesmo acontece  no sistema falido da educação.

Essas soluções, “inteligentes, proativas e salvadores”,  de contratar “carradas” e mais “carradas” de médicos, estabelecer coisas como cotas, não resolvem o problema básico da estrutura, que está vinculada a duas coisas igualmente “básicas”:  incompetência e corrupção, e este último fenômeno configura-se  uma válvula de escape para a abissal incompetência que grassa em nosso sistema de gestão social. Parece mais um sistema com retroalimentação positiva!  

Trocando em miúdos:  uma bola de neve, é o que é. Verdadeiramente uma desgraça.

 

E vem agora a Presidente Dilma, com a dilmagogia daquela última fala na TV, com aquele “discusso”  “chuleba”, para acalmar os ânimos, etc.

Pelaamordegod, criança! Será que realmente julgam, ela e as constelações em volta,  que somos tão imbecis assim? 

 

No link que o Thiago teve a felicidade de expor, e espero que todos os repassemos, há este, associado, entre outros igualmente relevantes:

 

http://www.youtube.com/watch?v=eN4uNTLcIeE

 

Apesar da maneira como o rapaz faz as críticas, à la Enéias,  só não espia que não tem olhos para espiar;  elas são verdadeiras e deveriam ser consideradas por todos os brasileiros. Nada está inventando.

Bem, já não digo o mesmo em relação à opinião da gigantesca massa de políticos brasileiros.

 

Olha, vou dizer uma coisa aos meus amigo néticos: só não vou para as ruas, junto com a junventude que ora se insurge contra esses desmandos, por uma razão: já passei da validade e levar borrachada de polícia nas costas parece que não muito boa coisa não!... Sou macho, mas às vezes é preciso atrasar algumas prestações..

 

Vou é embora para Parsárgada. Desde que lá não haja políticos brasileiros, de partido nenhum, vou avisando.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Thiago Guimarães
Enviada em: sexta-feira, 21 de junho de 2013 20:52
Para: Neville Mastrocola Martins
Assunto: [ciencialist] Conheça as reservas de Nióbio no Brasil

 

 

 

 

 

- Conheça as reservas de Nióbio no Brasil.
http://www.youtube.com/watch?v=YRuHMopKkfc


(perdão, esqueci de colocar o vídeo : p)

 

Thiago


SUBJECT: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
FROM: André L F S Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/06/2013 15:01

Para reabrir a discussão:

Is Math a Feature of the Universe or a Feature of Human Creation?



E umas perguntas, diretas:

1. Existe matemática que não depende de axiomas?
2. Os axiomas são necessariamente empíricos?

André




SUBJECT: Re: 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/06/2013 16:48

Matemática é criação ou descoberta?

 

E umas perguntas, diretas:

1. Existe matemática que não depende de axiomas?

2. Os axiomas são necessariamente empíricos?

André

 

 

Começando pelo alerta básico, não sou matemático, ou filósofo, o suficiente, então tudo a partir daqui é palpite (educado, espero.: ) e considerações pessoais, que devem ser lidas com cautela.

 

Imagino que a matemática não dependa de axiomas, mas sim se apoie neles como forma de comunicar e definir elementos para posterior discussão, para entender os desdobramentos. Não são necessários a matemática, mas ajudam a nossa compreensão da mesma. Muita matemática foi feita sem axiomas, e mesmo depois que foram definidos, sem que quem a fazia soubesse disso.

 

São mais elementos, construtos, de partida, mas apenas para efeitos de facilitar a comunicação. Como termos básicos de idiomas, por exemplo, cadeira. Quando eu digo "cadeira", espero que a definição do termo seja conhecida por você, para que o resto de minha frase, minha comunicação, os desdobramentos, sejam compreendidos. Discutir se "cadeira" existem em um mundo paralelo, das ideias, ou se são empíricas, derivadas de coisas concretas, é filosofia demais para mim.:- )

 

Assim, axiomas são mais algo que consideramos, escolhemos, como ponto de partida, que verdades absolutas, místicas, vindas do mundo das ideias. E também não são empíricas, mas mais lógicas (especialmente no caso dos axiomas aritimeticos, que as vezes me parecem tautologias).

 

Em vez de:

Ponto é o que não tem partes nem grandeza alguma.

Poderíamos dizer:

Consideraremos que ponto é o que não tem partes nem grandeza alguma, então...

 

E partimos dessa colocação, e analisamos os desdobramentos e  conseqüências, o efeito que isso tem no resto dos cálculos geométricos. Seria possível, imagino, criar um outro axioma, que permita toda uma matemática diferente sobre ele, mas seria menos útil neste universo, pois seu resultados, embora matematicamente válidos, seriam incompatíveis com os resultados concretos, materiais, deste universo.

 

Os axiomas aritméticos, por exemplo, axiomas de Peano, poderiam ser outros, e criar toda uma nova matemática, mas que efeito isso teria no uso dessa matemática, digamos, na física?

 

Estes são 3 dos axiomas de Peano:

 

Para todo natural x, x = x. Isto é, a equivalência é reflexiva.

 

Para todos os números naturais x e y, se x = y, então y = x. Isto é, a equivalência é simétrica.

 

Para todos os números naturais x, y, e z, se x = y e y = z, então x = z. Ou seja, equivalência é transitiva.

 

Se x = z e y = z então x = y, além de ser um elemento de lógica formal (axiomas de lógica, se a igual a b e b igual a c, então a igual a c), me parece quase uma tautologia. Se eu tenho tantas "laranjas" quanto você e você tem tantas "laranjas" quanto seu irmão, ENTÃO eu tenho tantas laranjas quanto seu irmão.:-)

 

Mas imagine que criemos toda uma aritmética que não leva em conta estes axiomas, qual seu efeito na matemática resultante?

 

Como as equações de Maxwell, ou as transformações de Lorentz se comportariam? Seus resultados ainda poderiam ser usados para explicar os fenômenos deste universo, construir GPSs, aparelhos eletrônicos, etc?

 

E no caso dos axiomas da geometria, se fossem diferentes, como seriam calculadas parábolas, e conseqüentemente trajetórias de projéteis, ou naves espaciais?

 

Mais que empíricos axiomas (estou usando o termo com o mesmo sentido de postulado nesse debate) me parecem lógicos, inescapáveis, no sentido de criar uma ferramenta, matemática, que possa ser usada na compreensão deste universo. Para outros universos, ficcionais ou reais ainda a serem "descobertos", poderíamos ter outros axiomas. Em Flatland, por exemplo, um universo de apenas duas dimensões (grade livro!), não seria preciso toda matemático dos sólidos, que envolvem 3 dimensões, assim como neste universo não precisamos (elo menos no momento) de matemáticas de 5, 10, 30 dimensões. Mas elas existem..

 

A matemática, fenômeno material, como relação entre quantidades de elementos, concretos ou abstratos, não parece depender de axiomas. Ela ocorre sempre que uma fruta cái da árvore, e a quantidade de frutas na árvore diminui (e a de frutas no chão aumenta.:- ), ou quando eu penso nisso.

 

Mas para maior precisão e utilidade da matemática, como ferramenta de compreensão dessas relação, pela mente humana, axiomas são úteis e necessários. Mas são, me parece, decorrentes, não algo acidental, uma escolha aleatória, etc.

 

Um abraço.

 

Homero


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André L F S Bacci escreveu
>
> Para reabrir a discussão:
>
> Is Math a Feature of the Universe or a Feature of Human Creation?
> http://www.youtube.com/watch?v=TbNymweHW4E
>
> Alguma discussão em inglês:
> http://boingboing.net/2013/06/22/is-math-real.html
>
> E umas perguntas, diretas:
>
> 1. Existe matemática que não depende de axiomas?
> 2. Os axiomas são necessariamente empíricos?
>
> André
>

SUBJECT: Re: [ciencialist] 1-A matem�tica � o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2013 10:23

> 1. Existe matemática que não depende de axiomas?
 
E lá vou eu dar opiniões sem ter visto o vídeo. Em
resposta a esse perguntóide, eu diria que não existe
matemática independente de axiomas, e eu ficaria
barbaramente surpreso se alguém me demonstrasse o
contrário. É preciso notar que várias derivações
matemáticas não parecem ter axiomas explícitos
(talvez por serem tão óbvios), mas isso não significa
que eles não existam. Afinal, matemática é dedução, e toda
dedução precisa ter premissas iniciais que são assumidas
como verdadeiras.
 
> 2. Os axiomas são necessariamente empíricos?
 
Creio que a maioria dos axiomas que temos hoje em dia
são, de uma forma ou outra, ligados a algum aspecto
empírico. Mas não vejo nenhum problema em criar
matemáticas a partir de invenções axiomáticas
arbitrárias e sem correspondente na realidade.
Quem sabe isso fica claro naquelas disciplinas de
maluco como "topologia de muitas dimensões" ou
coisas quetais.
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Sunday, June 23, 2013 3:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 


Para reabrir a discussão:
 

Is Math a Feature of the Universe or a Feature of Human Creation?

 
 
E umas perguntas, diretas:
 
1. Existe matemática que não depende de axiomas?
2. Os axiomas são necessariamente empíricos?
 
André
 
 
 

SUBJECT: RE: RES: [ciencialist] Conheça as reservas de Nióbio no Brasil
FROM: Thiago Guimarães <guimaraesbsb@hotmail.com>
TO: Neville Mastrocola Martins <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2013 19:01



Pois é Victor, estamos mesmo no limite de um
sistema econômico, à beira da completa exaustão.
Há muitas evidências: os juros, o PIB, a inflação, 
a dívida pública, o péssimo retorno de impostos, etc.

Difícil é definir o que realmente esse "sistema
brasileiro" é. Ou seria correto dizer apenas: 
"o sistema neolusitano?"

Espero que possamos lutar em outras frentes,
como na defesa da exploração do Nióbio brasileiro.

Agora, eu queria mesmo aqui da lista que um físico ou químico
da turma nos desse alguns embasamentos científicos,
uma breve discussão sobre o metal, suas características, aplicações, etc. 

Thiago




To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: j.victor.neto@uol.com.br
Date: Sun, 23 Jun 2013 07:39:04 -0300
Subject: RES: [ciencialist] Conheça as reservas de Nióbio no Brasil

 

Thiago,

 

Não conhecia  esses vídeos. Simplesmente extraordinários. Mas conhecia o assunto  e as p**3## de brasileiros para manter as coisas como as coisas estão.

 

É. Tudo seria diferente se não fôssemos os brasileiros que somos...

Pelas potencialidades econômicas, naturais(lembram, entre outras coisas, da areia monazítica e das confusões em torno dessa riqueza?),   de que o território brasileiro dispõe, que poderiam ser exploradas por nós, somente por nós, e que não o fazemos, por motivos de sermos os brasileiros que somos(!), este país deve ser considerado 10º do mundo para mais baixo ainda.  Os vídeos refletem a realidade do comportamento político, econômicoindiviualdopolítico, que vem se arrastando há séculos, com ênfase para os últimos governos, por causa do conhecimento sobre o assunto,  bem como nossa própria acomodação ante essas misérias. O Brasil está do jeito que está, e não sem razão; afinal,  somos os brasileiros que somos...  e ninguém tasca.

Relatarei um fato que presenciei,  no qual me envolvi, acontecido semana ora falecida.

Evitarei dar nomes aos bois, pois as pessoas envolvidas,  que ajudaram no deslinde da questão, por honestidade e indignação, poderiam ser punidas.

Um familiar próximo veio do interior para exames na capital. Recorreu ao SUS, como deveria ser para todos os brasileiros em outras situações estruturais. No único hospital onde a máquina de radiografias não estava parada por falta de manutenção, ou quebrada e sem conserto, a funcionária disse o seguinte:

olha, não podemos fazer o exame; as chapas radiográficas, no tamanho 43, precisam ser encaminhadas para análise em envelopes apropiados. Nada podemos fazer. São ordens.  Nem pergunto se dá para acreditar!  Mas foi isso mesmo, sem faltar nem por.

 

E o paciente, após conversar calma e humildemente com a envergonhada  Chefe da atendente: “e se eu comprar os envelopes e lhe entregar, seria possível? Não posso voltar ao interior e só retornar quando for avisada de que já há o tal do envelope decisivo;  por favor, por favor!”

“Está bem, consiga algo assim, que daremos um jeito”, disse-lhe a funcionária, enquanto fingia assinar alguns documentos.(Nesta última afirmação há um pouquinho de maldade brasileira de minha parte).

 

A paciente, entre aliviada e “feliz”, mesmo assim,  lascou um sonoro “Graças a Deus”.

 

Eu, JVictor, bom de guerra(misomenos)  e pdalife com essas coisas,  pessoalmente, fui a diversas papelarias.

Ora, tais envelopes não existem nas prateleiras(ao menos nas daqui), pois são muito grandes e são fabricadas por encomenda, em grandes quantidades, com aposição dos timbres das clinicas ou hospitais.  

Então, pensei na possível  solução: arriscar o uso de envelopes usados, de que, pessoalmente, dispomos  devido a exames pessoais.

Por sorte, também, minha esposa encontrou uma bolsa plástica, transparente no tamanho adequado, para uso no transporte dos importantes documentos médicos.

O parente muniu-se dessa “riqueza” e foi em busca do exame.

Que foi realizado,  encaminhado e analisado.

Do contrário, ficaria sem o exame e o dignóstico de suas suspeitas teriam ido para o brejo.

 

E o governo, ó!, banana para ela, para os brasileiros, enfim.

Isto, da esfera federal à municipal.

 

Falência suficiente para que as coisas que deveriam funcionar bem, sem traumas, só funcione dessa maneira, para aquém de capenga.

 

Esta é a situação da saúde no Brasil. E não é pontual, como é extremamente facílimo demais apurar...

O mesmo se diga da educação, saneamento e outras essencialidades à saúde física e mental desses eleitores brasileiros que teimam em manter essas corjas repetindo-as com seu voto,   resfesteladas em suas poltronas do poder.

Mas o problema da saúde é o que “pega” mais, devido às possibilidades, grandes , de veiculação na mídia.

O problema básico não é, enfim, o  de número de médicos em atividade, e, seguramente, não é o número de hospitais ora em atividade; o problema sempre esteve centrado na estrutura do sistema de saude. O mesmo acontece  no sistema falido da educação.

Essas soluções, “inteligentes, proativas e salvadores”,  de contratar “carradas” e mais “carradas” de médicos, estabelecer coisas como cotas, não resolvem o problema básico da estrutura, que está vinculada a duas coisas igualmente “básicas”:  incompetência e corrupção, e este último fenômeno configura-se  uma válvula de escape para a abissal incompetência que grassa em nosso sistema de gestão social. Parece mais um sistema com retroalimentação positiva!  

Trocando em miúdos:  uma bola de neve, é o que é. Verdadeiramente uma desgraça.

 

E vem agora a Presidente Dilma, com a dilmagogia daquela última fala na TV, com aquele “discusso”  “chuleba”, para acalmar os ânimos, etc.

Pelaamordegod, criança! Será que realmente julgam, ela e as constelações em volta,  que somos tão imbecis assim? 

 

No link que o Thiago teve a felicidade de expor, e espero que todos os repassemos, há este, associado, entre outros igualmente relevantes:

 

http://www.youtube.com/watch?v=eN4uNTLcIeE

 

Apesar da maneira como o rapaz faz as críticas, à la Enéias,  só não espia que não tem olhos para espiar;  elas são verdadeiras e deveriam ser consideradas por todos os brasileiros. Nada está inventando.

Bem, já não digo o mesmo em relação à opinião da gigantesca massa de políticos brasileiros.

 

Olha, vou dizer uma coisa aos meus amigo néticos: só não vou para as ruas, junto com a junventude que ora se insurge contra esses desmandos, por uma razão: já passei da validade e levar borrachada de polícia nas costas parece que não muito boa coisa não!... Sou macho, mas às vezes é preciso atrasar algumas prestações..

 

Vou é embora para Parsárgada. Desde que lá não haja políticos brasileiros, de partido nenhum, vou avisando.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Thiago Guimarães
Enviada em: sexta-feira, 21 de junho de 2013 20:52
Para: Neville Mastrocola Martins
Assunto: [ciencialist] Conheça as reservas de Nióbio no Brasil

 

 

 

 

 

- Conheça as reservas de Nióbio no Brasil.
http://www.youtube.com/watch?v=YRuHMopKkfc


(perdão, esqueci de colocar o vídeo : p)

 

Thiago



SUBJECT: Re: 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2013 19:40

Plants Perform Molecular Mathematics


http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=plants-perform-molecular-mathematics

E sem axiomas..:-)

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André L F S Bacci escreveu
>
> Para reabrir a discussão:
>
> Is Math a Feature of the Universe or a Feature of Human Creation?
> http://www.youtube.com/watch?v=TbNymweHW4E
>
> Alguma discussão em inglês:
> http://boingboing.net/2013/06/22/is-math-real.html
>
> E umas perguntas, diretas:
>
> 1. Existe matemática que não depende de axiomas?
> 2. Os axiomas são necessariamente empíricos?
>
> André
>

SUBJECT: Re: Speed in the web.....
FROM: Helio Clemente Aleixo <helioclementealeixo@yahoo.com.br>
TO: Marcio Padovani <marcio_padovani@hotmail.com>
DATE: 25/06/2013 09:11

Muito bom!!!!!!!!!!
Vale a pena ver!!!!!!!!!!


Em Quinta-feira, 13 de Junho de 2013 13:52, Marcio Padovani <marcio_padovani@hotmail.com> escreveu:
Muita ação e adrenalina!!!  Surpreendentes imagens.
 
 
 



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 1-A matem�tica � o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/06/2013 10:34

É verdade, Homerão! As plantas usam um processo adaptativo
para fazer o amido durar a noite inteira, algo brilhante,
ainda mais por ter sido concebido sem uma mente analítica.
Já nós, pobres humanos, precisamos de axiomas para modelar
esse processo todo via matemática... ;-)
 
*PB*
 
 
 
From: Homero
Sent: Monday, June 24, 2013 7:40 PM
Subject: [ciencialist] Re: 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 


Plants Perform Molecular Mathematics

 
http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=plants-perform-molecular-mathematics
 
E sem axiomas..:-)
 
Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André L F S Bacci escreveu
>
> Para reabrir a discussão:
>
> Is Math a Feature of the Universe or a Feature of Human Creation?
> http://www.youtube.com/watch?v=TbNymweHW4E
>
> Alguma discussão em inglês:
> http://boingboing.net/2013/06/22/is-math-real.html
>
> E umas perguntas, diretas:
>
> 1. Existe matemática que não depende de axiomas?
> 2. Os axiomas são necessariamente empíricos?
>
> André
>

SUBJECT: Plantas fazem aritmética para sobreviver, afirma pesquisador
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2013 12:58

http://oglobo.globo.com/ciencia/plantas-fazem-aritmetica-para-sobreviver-afirma-pesquisador-8796116



SUBJECT: Relatividade,GPS - só um aperitivo
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2013 05:54

 

Se não sabia, fique sabendo: é a relatividade nas modernidades nossas do dia a dia.

 

http://content.synapseshub.com/mobile/einstein-e-doppler-em-cada-smartphone

 

Sds,

 

Victor.


SUBJECT: RG, teorias alternativas, resultados observacionais.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2013 06:06


SUBJECT: Re: [ciencialist] RG, teorias alternativas, resultados observacionais.
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2013 12:00

E as ondas? Onde estão elas ?
 
Lembro de que a sua exitência ou não pode contribuir para a validação de algum modelo (concorrente ao MCP), que não lembro qual :-)
 
Abs
Felipe
De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quarta-feira, 26 de Junho de 2013 6:06
Assunto: [ciencialist] RG, teorias alternativas, resultados observacionais.

SUBJECT: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
FROM: Thiago Guimarães <guimaraesbsb@hotmail.com>
TO: Neville Mastrocola Martins <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2013 15:10

 
Vamos mudar a pergunta Pesky, digamos assim:
 
- A natureza tem alguma linguistica? A natureza tem
alguma linguagem interna, que controla suas funções?
E digamos: talvez até sua coexistência cósmica.
 
Porque se a resposta for sim, então isso implica dizer
que a natureza tem alguma matemática, necessariamente.
 
A pergunta que se põe é a seguinte: é possível a partir de
nenhuma linguagem fazer surgir toda a linguagem?
 
Thiago

 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Mon, 24 Jun 2013 10:23:28 -0300
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
> 1. Existe matemática que não depende de axiomas?
 
E lá vou eu dar opiniões sem ter visto o vídeo. Em
resposta a esse perguntóide, eu diria que não existe
matemática independente de axiomas, e eu ficaria
barbaramente surpreso se alguém me demonstrasse o
contrário. É preciso notar que várias derivações
matemáticas não parecem ter axiomas explícitos
(talvez por serem tão óbvios), mas isso não significa
que eles não existam. Afinal, matemática é dedução, e toda
dedução precisa ter premissas iniciais que são assumidas
como verdadeiras.
 
> 2. Os axiomas são necessariamente empíricos?
 
Creio que a maioria dos axiomas que temos hoje em dia
são, de uma forma ou outra, ligados a algum aspecto
empírico. Mas não vejo nenhum problema em criar
matemáticas a partir de invenções axiomáticas
arbitrárias e sem correspondente na realidade.
Quem sabe isso fica claro naquelas disciplinas de
maluco como "topologia de muitas dimensões" ou
coisas quetais.
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Sunday, June 23, 2013 3:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 


Para reabrir a discussão:
 

Is Math a Feature of the Universe or a Feature of Human Creation?

 
 
E umas perguntas, diretas:
 
1. Existe matemática que não depende de axiomas?
2. Os axiomas são necessariamente empíricos?
 
André
 
 
 



SUBJECT: Re: [ciencialist] 1-A matem�tica � o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2013 15:57

Mas Thiagão, tu adoras fazer umas perguntófilas danadas de
complicadinhas. Vou dar minha abelhífera opinião, mesmo sem
ter pensado muito nessas coisófilas.
 
> A natureza tem alguma linguistica? A natureza tem
> alguma linguagem interna, que controla suas funções
 
Eu diria que não, se entendermos "linguística" e "linguagem"
da forma tradicional, ou seja, um conjunto de símbolos ou
codificações arbitrário para transportar sintaxe e semântica
entre dois seres capazes de interpretar e entender essas
codificações. Vem daí a ideia de que "linguagens" só podem
existir no momento em que se cogite a existência de um
ser senciente capaz de produzi-la e/ou interpretá-la.
 
> é possível a partir de nenhuma linguagem fazer surgir
> toda a linguagem?
 
Danada essa pergunta. Eu diria que sim. E a coisa não é
tão difícil de entender assim. Pegue dois animais com
cérebro bem evoluido, capazes de pelo menos captar uma
associação (condicionamento skinneriano, se quiser)
entre um símbolo/codificação arbitrário e um objeto
perceptível pelos sentidos. Então, dois desses animais
conseguirão gradativamente desenvolver uma linguagem,
a partir de seguidas associações entre símbolos e objetos
que eles façam entre si (e depois entre uma comunidade
inteira desses bichinhos). Claro que no meio disso tem que
ter um cérebro capaz de entender abstrações (subir de nível,
criar conceitos abrangentes capazes de "sumarizar" vários
outros que possuam algum tipo de padrão, etc.).
 
Era isso o que tu estavas perguntando ou será que
escorreguei naquela cag!#$!%ada de cachorro lá na rua?
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Thursday, June 27, 2013 3:10 PM
Subject: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 



Vamos mudar a pergunta Pesky, digamos assim:
 
- A natureza tem alguma linguistica? A natureza tem
alguma linguagem interna, que controla suas funções?
E digamos: talvez até sua coexistência cósmica.
 
Porque se a resposta for sim, então isso implica dizer
que a natureza tem alguma matemática, necessariamente.
 
A pergunta que se põe é a seguinte: é possível a partir de
nenhuma linguagem fazer surgir toda a linguagem?
 
Thiago

 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Mon, 24 Jun 2013 10:23:28 -0300
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
> 1. Existe matemática que não depende de axiomas?
 
E lá vou eu dar opiniões sem ter visto o vídeo. Em
resposta a esse perguntóide, eu diria que não existe
matemática independente de axiomas, e eu ficaria
barbaramente surpreso se alguém me demonstrasse o
contrário. É preciso notar que várias derivações
matemáticas não parecem ter axiomas explícitos
(talvez por serem tão óbvios), mas isso não significa
que eles não existam. Afinal, matemática é dedução, e toda
dedução precisa ter premissas iniciais que são assumidas
como verdadeiras.
 
> 2. Os axiomas são necessariamente empíricos?
 
Creio que a maioria dos axiomas que temos hoje em dia
são, de uma forma ou outra, ligados a algum aspecto
empírico. Mas não vejo nenhum problema em criar
matemáticas a partir de invenções axiomáticas
arbitrárias e sem correspondente na realidade.
Quem sabe isso fica claro naquelas disciplinas de
maluco como "topologia de muitas dimensões" ou
coisas quetais.
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Sunday, June 23, 2013 3:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 


Para reabrir a discussão:
 

Is Math a Feature of the Universe or a Feature of Human Creation?

 
 
E umas perguntas, diretas:
 
1. Existe matemática que não depende de axiomas?
2. Os axiomas são necessariamente empíricos?
 
André
 
 
 

 


SUBJECT: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
FROM: Thiago Guimarães <guimaraesbsb@hotmail.com>
TO: Neville Mastrocola Martins <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2013 18:24

Abelha, na primeira hipótese sou obrigado a discordar porque
a matéria tem um comportamento, e um comportamento previsível.
Isso implica dizer que há sim uma linguagem interna, que define uma
sintaxe, que pode ser inferida hoje de maneira estatística. Se não houvesse
linguagem haveria um universo inquantificável de coisas que se comportariam
de forma totalmente entrópica. E aqui está a defesa da minha tese:
Entropia > linguagem. E a questão que se põe diante disso é a seguinte:
- é possível a partir de nenhuma linguagem fazer surgir  toda a linguagem?
Minha resposta é sim: de maneira entrópica.
 
Na segunda hipótese, você fez uma analogia com aspectos da
cognição/ significação da linguagem. Mas você antes de analizar
a hipótese da significação de objetos por parte dos animais, deveria
considerar que o sistema nervoso central desses animais também têm
eles mesmos uma linguagem interna intrínseca ao cerebrinho (antes
de qualquer linguagem externa). E antes do cérebro houve a linguagem do DNA,
e antes do DNA e a moléca, e antes da moléca apenas a entropia.
 
Tudo isso abêia, é linguagem: ou seja, matemática.
 
Thiago
 
 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Thu, 27 Jun 2013 15:57:06 -0300
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
Mas Thiagão, tu adoras fazer umas perguntófilas danadas de
complicadinhas. Vou dar minha abelhífera opinião, mesmo sem
ter pensado muito nessas coisófilas.
 
> A natureza tem alguma linguistica? A natureza tem
> alguma linguagem interna, que controla suas funções
 
Eu diria que não, se entendermos "linguística" e "linguagem"
da forma tradicional, ou seja, um conjunto de símbolos ou
codificações arbitrário para transportar sintaxe e semântica
entre dois seres capazes de interpretar e entender essas
codificações. Vem daí a ideia de que "linguagens" só podem
existir no momento em que se cogite a existência de um
ser senciente capaz de produzi-la e/ou interpretá-la.
 
> é possível a partir de nenhuma linguagem fazer surgir
> toda a linguagem?
 
Danada essa pergunta. Eu diria que sim. E a coisa não é
tão difícil de entender assim. Pegue dois animais com
cérebro bem evoluido, capazes de pelo menos captar uma
associação (condicionamento skinneriano, se quiser)
entre um símbolo/codificação arbitrário e um objeto
perceptível pelos sentidos. Então, dois desses animais
conseguirão gradativamente desenvolver uma linguagem,
a partir de seguidas associações entre símbolos e objetos
que eles façam entre si (e depois entre uma comunidade
inteira desses bichinhos). Claro que no meio disso tem que
ter um cérebro capaz de entender abstrações (subir de nível,
criar conceitos abrangentes capazes de "sumarizar" vários
outros que possuam algum tipo de padrão, etc.).
 
Era isso o que tu estavas perguntando ou será que
escorreguei naquela cag!#$!%ada de cachorro lá na rua?
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Thursday, June 27, 2013 3:10 PM
Subject: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 



Vamos mudar a pergunta Pesky, digamos assim:
 
- A natureza tem alguma linguistica? A natureza tem
alguma linguagem interna, que controla suas funções?
E digamos: talvez até sua coexistência cósmica.
 
Porque se a resposta for sim, então isso implica dizer
que a natureza tem alguma matemática, necessariamente.
 
A pergunta que se põe é a seguinte: é possível a partir de
nenhuma linguagem fazer surgir toda a linguagem?
 
Thiago

 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Mon, 24 Jun 2013 10:23:28 -0300
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
> 1. Existe matemática que não depende de axiomas?
 
E lá vou eu dar opiniões sem ter visto o vídeo. Em
resposta a esse perguntóide, eu diria que não existe
matemática independente de axiomas, e eu ficaria
barbaramente surpreso se alguém me demonstrasse o
contrário. É preciso notar que várias derivações
matemáticas não parecem ter axiomas explícitos
(talvez por serem tão óbvios), mas isso não significa
que eles não existam. Afinal, matemática é dedução, e toda
dedução precisa ter premissas iniciais que são assumidas
como verdadeiras.
 
> 2. Os axiomas são necessariamente empíricos?
 
Creio que a maioria dos axiomas que temos hoje em dia
são, de uma forma ou outra, ligados a algum aspecto
empírico. Mas não vejo nenhum problema em criar
matemáticas a partir de invenções axiomáticas
arbitrárias e sem correspondente na realidade.
Quem sabe isso fica claro naquelas disciplinas de
maluco como "topologia de muitas dimensões" ou
coisas quetais.
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Sunday, June 23, 2013 3:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 


Para reabrir a discussão:
 

Is Math a Feature of the Universe or a Feature of Human Creation?

 
 
E umas perguntas, diretas:
 
1. Existe matemática que não depende de axiomas?
2. Os axiomas são necessariamente empíricos?
 
André
 
 
 

 



SUBJECT: Re: RG, teorias alternativas, resultados observacionais.
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/06/2013 02:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> E as ondas? Onde estão elas ?

Ainda não há detecção instrumental sem ambiguidade.

O Auriga - por barra de ressonância - teve a primeira fase de operação de 1997 a 1999. A segunda fase está em andamento desde 2005 - mas a última atualização do sítio web é de 2009.
http://www.auriga.lnl.infn.it/
----

O MiniGRAIL - por esfera de ressonância - em operação desde 2001. A última atualização do sítio web é de 2007.
http://www.minigrail.nl/
----

O Mário Schenberg - por esfera de ressonância - está em operação desde 2007.
http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=3200
----

O PTTA - por variação temporal de pulsar - está operante desde 2004.
http://www.atnf.csiro.au/research/pulsar/ppta/
----

O NANOGrav - por variação temporal de pulsar - em operação desde 2005.
http://nanograv.org/
----

O EPTA - por variação temporal de pulsar - em operação desde 2008.
http://www.epta.eu.org/
----

O TAMA300 - por interferometria a laser - em operação plena desde 2001.
http://tamago.mtk.nao.ac.jp/spacetime/tama300_e.html
----

O GEO600 - por interferometria - em operação desde 2002 e em sensibilidade máxima desde 2006.
http://www.geo600.org/

O LIGO - por interferometria a laser - operou de 2002 a 2010. Um sucessor mais avançado deve entrar em operação em 2014.
http://www.ligo.caltech.edu/
----

O Virgo - por interferometria a laser - está em operação desde 2007.
(Atenção, meu Chrome dá sinal de alerta para o sítio web abaixo por certificado não confiável - eu não acessei.)
https://wwwcascina.virgo.infn.it/
----

O KAGRA (tb chamado de LCGT - nada a ver com LGBTT) - por interferometria a laser - deve entrar em operação em 2018.
http://gwcenter.icrr.u-tokyo.ac.jp/en/
----

O Lisa - por interferometria, mas posicionada no espaço - tem operação prevista para se iniciar em 2014.
http://lisa.nasa.gov/
----

O DECIGO - por interferometria laser no espaço - tem operação prevista para se iniciar em 2027.
----

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Speed in the web.....
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2013 04:43

Tenho um conhecido cuja tia estava reclamando do único livro que iniciara a ler.

E ela reclamava:

-" Uma droga, é o que é:  muda de assunto de instante para instante; quando estou começando a gostar, pimba,  termina, e lá vem outro assunto..."

 

O tal livro, descobriu o sobrinho, era um dicionário da língua portuguesa.

 

Pois é. Estes vídeos, independentemente dos muitos truques cinematográficos(os autores são muito criativos), são como os "assuntos" da tia....

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Helio Clemente Aleixo
Enviada em: terça-feira, 25 de junho de 2013 13:12
Para: Marcio Padovani
Assunto: [ciencialist] Re: Speed in the web.....

 

 

Muito bom!!!!!!!!!!

Vale a pena ver!!!!!!!!!!

 

Em Quinta-feira, 13 de Junho de 2013 13:52, Marcio Padovani <marcio_padovani@hotmail.com> escreveu:

Muita ação e adrenalina!!!  Surpreendentes imagens.

 

 

 

 


SUBJECT: ENC: [ciencialist] RG, teorias alternativas, resultados observacionais.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2013 06:24

Olá,

 

Sobre o post já enviado, uma observação, que julgo pertinente.

 

"A teoria da relatividade geral de Einstein, que explica a gravidade como uma consequência da curvatura do espaço-tempo criada pela presença de matéria e energia, tem resistido a todos os testes desde o primeiro momento da sua publicação, há quase um século atrás.

Mas não pode ser a explicação derradeira e deverá a determinado momento perder a sua validade."

 

A última sentença diz: . Mas não pode ser a explicação derradeira e deverá a determinado momento perder a sua validade."

 

Victor:  Pode até ser que não seja mesmo a explicação derradeira . Ninguém pode dizer o contrário, pois é certo que nenhuma teoria pode ser considerada como definitiva. Agora, vai uma diferença muito grande entre  " Mas não pode ser a explicação derradeira"   e  assumir que, por causa disso,  " deverá a determinado momento perder a sua validade."

 

Entendo que os autores foram descuidados ao proferirem semelhante isso,  negritado.  Claro que pode,  sim, surgir um teoria que até dê uma explicação melhor que a RG, no que tange à gravidade;  ninguém nega tal coisa. Agora, invalidar a RG, paciência.

 

O grande início da RG foi com Galileo, quando desconfiou do que não era óbvio para ninguém: que os corpos, na ausência de atmosfera e de quaisquer outras forças que não decorrentes da influência gravitacional, caem com a mesma aceleração. Uma coisa "bastante simples", mas de uma dimensão e de uma profundidade mais do que cosmológicas. Daí, para concluir que Mg = Mi, o gênio de Newton só precisou disto: de seu gênio mesmo!...

Em minha opinião, esse foi um dos maiores, entre outros grandes insights,  que alguma mente humana já vislumbrou. Agora restou, apenas, dizer as razões segundo as quais isto acontece. Isto Newton e Galileo não puderam fazer. Eis a questão.

 

Agora,  o motivo por trás disso constitui o segundo maior dos insights: corpos sob apenas efeitos gravitacionais não sentem o próprio peso. Pqp!, amigo!

 

E isto não é apenas um postulado, é empírico também, observacional, reprodutível, está aquí, para todos entre uma dose de coca zero e outra, descobrirem.  Mas um só, e somente outro Galileo-Newton, e ninguém mais, viu: Einstein. Há mais de 100 anos, e ainda têm dúvidas e querelam a respeito.

 

Bem, não quero discutir o " não sentir o próprio peso", que, por si só, foi suficiente para o que resultou em termos de estrutura teórica. Quero me referir, apenas, a algumas consequências que, para mim, são auto-evidentes, como a seguir.

 

A afirmação de que a força da gravidade não é uma força, é outro insight, que decorre, naturalmente,  das observações acima.

Simplesmente isto: não existe força gravitacional.

Bem, mas o que o  peso de um corpo? Só digo que não é nada de uma força produzida pela gravidade. Mas é a percepção de uma força!  

Sim, senhor. Agora, danou-se tudo!...  

E tem mais, é a percepção de uma força que obedece à segunda Lei de Newton, pois é o resultado da interação entre duas massas. A razão é a seguinte.

 

Se você está em queda livre, nenhum peso poderá ser medido no sistema em que se move, que poderá ser um movimento  para sempre. Mas

a presença da superfície terrestre simplesmente impede que você continue nessa "viagem".  A Terra aplica-lhe uma força(esta sim, uma força verdadeira, de interação) contrária ao seu movimento, que lhe mantém ligado a ela. O que a balança mede é essa força, uma força de interação, real, que obedece à 2ª Lei e à 3ªrona. É esta força de interação, como requer a 2ª Lei, que lhe dá a impressão de se trata de uma "força" gravitacional.  Se não houvesse um Terra no meio, você continuaria "caindo livremente". Resulta disto, ainda,  que o seu movimento em queda livre, ao não depender de sua massa(ou da matéria e formato de que é feito), é, simplesmente isto: uma propriedade do espaço.

E tal movimento se dá ao longo de uma trajetória no 4-espaço(chamada geodésica, menor distância entre dois pontos).

 O mesmo argumento é posto para o movimento de satélites e planetas.

Alíás, o que ocorre no interior dos satélites deixa muito claro todas essas coisas.

 

A Lei da Gravitação de Newton é, assim, apenas, "um tudo se passa como se assim fosse".

 

Voltando ao infeliz " deverá a determinado momento perder a sua validade" a impressão que tenho, é que, parece, os caras ainda não entenderam corretamente o real significado do que acima discuti;  que está embutido no Princípio da Equivalência, enfim. 

 

Mesmo com argumentos mais pobres e não muito condizentes com a realidade do espaço-ou do que achamos que essa realidade deva ser - a Teoria de Newton teve algumas de suas explicaçãos mudadas drasticamente, quando vistas do ângulo relativista.

Mas não perdeu, por isso,  sua validade(claro, dentre dos limites que lhe tocam). Continua aí, garbosa, charmosa, poderosa e fornecendo as engrenagens para o movimento de nosso mundinho. Até que os Wraiths cheguem.

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de JVictor
Enviada em: quarta-feira, 26 de junho de 2013 10:07
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] RG, teorias alternativas, resultados observacionais.

 

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] RG, teorias alternativas, resultados observacionais.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2013 07:17

Olá, Felipe

 

O LIGO está buscando.

 Ao menos indiretamente já sabemos que existem.

 

É, pode validar outros modelos, sem dúvida.

Afinal, qualquer um que  pretenda descrever a gravidez do universo precisa incorporar tal consequência.

 

Sds,

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: quarta-feira, 26 de junho de 2013 12:00
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] RG, teorias alternativas, resultados observacionais.

 

 

E as ondas? Onde estão elas ?

 

Lembro de que a sua exitência ou não pode contribuir para a validação de algum modelo (concorrente ao MCP), que não lembro qual :-)

 

Abs

Felipe

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quarta-feira, 26 de Junho de 2013 6:06
Assunto: [ciencialist] RG, teorias alternativas, resultados observacionais.


SUBJECT: Sai debaixo, que lá vem um asteróide.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2013 07:54

 

Olá,

 

Encontrando um, conforme deseja o projeto

http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/06/18/nasa-lanca-plano-para-cacar-todos-os-asteroides-que-ameacam-a-terra.htm

 

com fortíssimas possibilidades de chegar até nós, eis  algumas coisas que julgo possam ser feitas:

 

1-      Destruí-lo, antes que a tampa voe.  Temos tecnologia eficiente para tal proeza?  Bem, e,  se por acaso, forem uns 3 ou 4 de uma vez?

2-      Se não podemos fazer nada, ao menos poderemos saber a provável região onde acontecerá. E, então, os vizinhos do local poderão “dar no pé” antes que o “demônio”  chegue, grande, quente e com muita energia para dar, digo, dissipar.  E aí reside o desastre.

3-      Bem, se não pudermos pará-lo, ou prever o local da “entrega”, o melhor mesmo é correr, escondendo-se sob a pedra do PB. Lá, ficar caladinho, imóvel e talvez escape.

4. Ou,  então, posicionar-se  como um funcionário que trabalha comigo, ante a oferta de uma câmera de cftv, que lhe fiz,  gratuita, para instalar em sua casa. Ele recusou, e justificou, com o seguinte argumento:  queero o queê? Assim, irei ficar sabendo quem é o “urso”;  então virão problemas. Deixa como está, que está de bom tamanho....

 

Sds,

Victor.

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
FROM: Hal Freeman <pontozero36@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2013 08:58

Homero: Então não seria um moto perpétuo, por definição. E não haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com construir dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim, um dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia “de fora”, como um sistema não-fechado. E cada vez mais construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um sistema aberto, não pode chamar de “moto perpétuo que recebe energia de fora”.
 
O que a física impede, teórica e praticamente, é justamente construir algo que funcione, se mova, eternamente sem receber energia extra. E um dispositivo “ideal”, sem atrito, sem perda, etc, podería, em tese, funcionar sem parar, apenas não produziria trabalho, nem serviria para nada. Planetas girando no espaço profundo, por exemplo, são de alguma forma “motos perpétuos”.

Homero - Tenho que concordar com você. O problema é que em geral, quando se fala de um sistema aberto que tira energia de alguma fonte "exótica" as pessoas logo clasificam como "moto-perpétuo". Eu acredito que poderemos vencer o paradigma energético atual, mas isso não se fará com moto-perpétuos nem com dispositivos "ideias", "sem perdas", pois, faço coro com você, eles não existem. E eu não defendo particularmente a geringonça da RAR Energia, pois não faço idéia de como funcionaria, mas, se tira energia de algum lugar (da gravidade), não é um moto-perpétuo, e os caras deram um tiro no pé dizendo isso. Não acredito que vá funcionar, mas existe uma pequena chance, não!? De qualquer forma, os caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda exótico, não totalmente compreendido pela ciência.

Homero: Não, não parece. Não existem estes dados, que parece ver “em todo lugar”, pelo menos não dentro do ambiente em que seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem em alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.
(...)
Aqui temos o núcleo de seu problema, a “Grande Teoria Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você Saiba De .....”. Preencha os pontinhos como desejar, com sua verdade escondida preferida.
(...)

A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí. Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou não publicado, o que é ou não financiado... Porque não entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e dinheiro!

Se os “modelos” da física fossem “completamente equivocadas”, nada do que se constrói baseado nesses modelos, cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.

Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana estava antes que se explorasse a TR e a MQ.

PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência, dados, estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?


Sim, tenho feito meu dever de casa há anos. Sugiro que dê uma olhada neste cientista, particularmente neste pdf.
Isto só para citar um. Há muitos outros.

Abraço



Em 20 de junho de 2013 15:58, <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
 

Hal: “kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!! ”
 
É bom ver um pouco de autocrítica de vez em quando.:- )
 
Agora sem brincadeira, há tantos e tão diversos erros, enganos e má compreensão dos problema que nem sei por onde começar. Não é pessoal, por favor, mas está tão vastamente enganado, que poderíamos, citando Wolfgang Pauli, dizer que não está nem mesmo errado.:- )
 
Hal: “Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? ”
 
Então não seria um moto perpétuo, por definição. E não haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com construir dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim, um dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia “de fora”, como um sistema não-fechado. E cada vez mais construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um sistema aberto, não pode chamar de “moto perpétuo que recebe energia de fora”.
 
É como dizer, “bem, um gafanhoto não é uma vaca, porque vacas são mamiferos, mas e se vacas não forem mamíferos, posso chamar um gafanhoto de vaca então!”.:-)
 
O que a física impede, teórica e praticamente, é justamente construir algo que funcione, se mova, eternamente sem receber energia extra. E um dispositivo “ideal”, sem atrito, sem perda, etc, podería, em tese, funcionar sem parar, apenas não produziria trabalho, nem serviria para nada. Planetas girando no espaço profundo, por exemplo, são de alguma forma “motos perpétuos”.
 
Hal: “PS - Parece que a fusão à frio chegou pra ficar e está aí. Em pouco tempo a montanha de dados experimentais não vai mais permitir que vocês neguem.
 
Não, não parece. Não existem estes dados, que parece ver “em todo lugar”, pelo menos não dentro do ambiente em que seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem em alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.
 
E não negamos, apenas não vemos evidências que justifiquem a crença nessa afirmação que você, entre outros, defende.
 
Hal: “PS2 - Alguém já tentou COM A MENTE ABERTA separar o joio do trigo na eterna querela termodinâmica vs "moto-contínuos"??? Vai ter que mergulhar em MUITA COISA. É, eu sei. Ninguém tem tempo pra isso....
 
Na verdade, esse é outro erro muito comum, e recorrente. Muita gente tem sim tempo, disposição, capacidade, etc, etc, e tem examinado esse assunto profundamente, com atenção e interesse. Foi justamente assim, com estudos, tentativas de replicação, etc, que a fusão a frio apresentada por Martin Fleischmann e por Stanley Pons foi demonstrada irreal.
 
O que pode acontecer é que em listas de discussão de leigos, e de interessados em ciência, nem todo mundo seja “maluco” a ponto de correr atrás de unicórnios mágicos o tempo todo.:-) E isso é correto, precisa convencer, apresentar as evidências de um estudo ou conclusão, a especialistas, em revistas científicas indexadas, e que podem, com rigor e cuidado, analisar cada ponto.
 
E elas existem, muitas delas. Tentar convencer os participantes de uma lista de discussão, chamando os que pedem evidências mais sólidas, de “mente fechada”, não é razoável.
 
Hal: “Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último.
 
Saber que é um crente já ajuda muito. Agora precisa entender que todo crente sofre de viés de confirmação (até não crentes sofrem.:- ), e isso pode dificultar mais a você ver a realidade, que a seus críticos. A mente aberta está do outro lado, não do lado do crente (é isso que significa ser crente).
 
E sabemos que o tempo, e as evidências acumuladas, é que darão a última palavra.:- ) Mas deve também saber que na maior parte das vezes, é a crença que é refutada, não os céticos. Por isso a ciência, eu, etc, escolhe o ceticismo, por ser mais seguro. Não “ganha” sempre, mas “ganha” mais vezes, e o que procuramos é isso, confiabilidade.
 
Entre as muitas teorias sobre a geologia do nosso planeta, apenas a deriva dos continentes sobreviveu (e não a Terra Oca, por exemplo). Mas cada crente de cada teoria espantosa sobre a Terra (e a deriva era também espantosa na época), pensava exatamente como você, que o tempo provaria que ele estava certo. Mas erraram. Riram de Galileu, mas riram do Bozo também.
 
Ficarei muito feliz se você, ou qualquer pessoa, demonstrar que a fusão a frio é real e possivel. Muito mesmo. Se for você a fazer isso, mais ainda, pois poderei dizer que conheço o cara que, além de ganhar um Nobel de física, resolveu o problemas de energia do planeta! Mas estou disposto a “arriscar” e esperar que o tempo (e a história) demonstrem com confiabilidade isso, e não apenas ser mais um “crente”.
 
E eu não rirei de você, nem agora, nem depois, se falhar. Embora tenha certeza de que vai falhar, devido as leis da física (no que diz respeito ao moto-perpétuo, não a fusão), não rio de você. Não é essa a questão.
 
Hal: “E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em sintonia com a minha.
 
E como isso vai acrescentar algo a você, em sua busca? Eu prefiro conversar com quem discorda, pois aprendo muito mais dessa forma. Entender as refutações, as discordâncias, as evidências contrárias, é parte importante, fundamental, de qualquer pesquisa científica. Parte do rigor do método, que defende, encontre suas falhas, ou outros as encontrarão.
 
Hal: “Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.
 
Aqui temos o núcleo de seu problema, a “Grande Teoria Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você Saiba De .....”. Preencha os pontinhos como desejar, com sua verdade escondida preferida.
 
Cientistas podem replicar a fusão a quente, e uma bomba de hidrogênio é exatamente isso, e funciona com a “fusão” de poucos átomos de hidrogêncio, formando hélio e gerando toda energia da explosão. Tanta energia que, sim, é muito difícil fazer isso em um laboratório e controlar a energia resultante.
 
Se os “modelos” da física fossem “completamente equivocadas”, nada do que se constrói baseado nesses modelos, cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
 
Esconder as falhas, erros, e falta de evidências de uma alegação extraordinária, em uma Grande Conspiração Mundial, é uma fuga comum, mas tola. Ingenua, na verdade. Não existem segredos, em um mundo como o nosso, e serviços secretos não conseguem esconder nem uma pulada de cerca de um presidente americano com a estagiária, quanto mais o que você parece acreditar, um controle mundial maléfico e malvado.:- )
 
Hal: “Quem tiver olhos para ver, que veja.
 
Ou seja, vocês são tolos, pobres iludidos, e eu sou um iluminado que “sabe a verdade”.:- ) Não sabe quantas vezes nós, eu, ouvi ou li isso.:- ) Eu concordo, quem viver verá, a história mostrará, etc, etc.
 
Mas quanto tempo teremos de esperar pela revelação? A vinda de Cristo estamos esperando há 2 mil anos, embora seus adeptos crentes digam que ele “já está quase aí”, os ETs e as “provas incontestáveis” esperam por mais de 70 anos, o moto perpétuo tem seus bons séculos sem resultados, o Pé Grande está para “ser capturado” logo logo, e a fusão a frio esperamos há algumas décadas.
 
Quando exatamente suas evidências matadoras nos farão ficar boquiabertos e sem fala? Tem algum prazo, espectativa, etc?
 
Um abraço.
 
Homero
 
PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência, dados, estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sent: Thursday, June 20, 2013 7:23 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
 
 

kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!!
 
Moto-perpétuo não existe, segundo as leis da termodinâmica. Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? Entendam a diferença entre COP e eficiência, moto-contínuo e máquinas com COP>1 (a eficiência é SEMPRE <1 e as leis da termodinâmica permanecem - mais ou menos - aonde estão). Eu particularmente não apostaria no RAR, mas alguém com muita grana, ligado ao setor de soja, apostou. Acredito que não há sistemas fechados na natureza. Vocês estão tão ocupados estudando o maistream que não tem tempo de pesquisar com a mente aberta o que está fora dele. Não tenho saco pra discutir com descrentes, por isso 99% do tempo fico calado aqui. Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último.
Não discuto. Procuro EMBASAR meus argumentos o máximo possível. Quem quiser argumentar comigo, faça diretamente, não através da lista. Não com o objetivo de me doutrinar, isso eu não quero. Mas pode ser que me ajude a refinar minha argumentação. Não é de todo ruim. Mas eu estou mais ocupado divulgando todo um arsenal de idéias que nada decente existe escrito em português. E pretendo me tornar referência no assunto, apesar de falar para o público leigo. E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em sintonia com a minha.
Ciência pode (até) não ser RELIGIÃO para os cientistas. (é para o povo - ainda mais agora que a física é o novo rock and roll). Mas é POLÍTICA. Quem decide para onde vão os bilhões de dólares é um levantar de mãos de uma "elite intelecual" viciada e doutrinada, incapaz de pensar fora da caixa. Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.
 
Quem tiver olhos para ver, que veja.
 
abraço
 
 


Em 9 de maio de 2013 16:57, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
Porto Alegre? Eu sabia que isso era coisa de boiola...
 
*PB*
 
 
From: Tipoalgo
Sent: Thursday, May 09, 2013 3:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
 
 
 
>Em 9 de maio de 2013 15:19, Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com> escreveu:
> Fiquei impressionado com o tamanho da estrutura. Quando fica pronta? :-) 
>
>Até
>Luís Brudna


Alguém mais próximo do endereço:

Avenida Pátria nº 195, Bairro São Geraldo, Porto Alegre-RS
Telefone (51) 3337-0025

teria essa e outras informações?

Abraços Tipoalgo.
 

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SUBJECT: Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
FROM: "leozp36" <pontozero36@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/06/2013 10:32

Homero: Então não seria um moto perpétuo, por definição. E não haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com construir dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim, um dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe energia de fora".
 
O que a física impede, teórica e praticamente, é justamente construir algo que funcione, se mova, eternamente sem receber energia extra. E um dispositivo "ideal", sem atrito, sem perda, etc, podería, em tese, funcionar sem parar, apenas não produziria trabalho, nem serviria para nada. Planetas girando no espaço profundo, por exemplo, são de alguma forma "motos perpétuos".

Homero, Tenho que concordar com você. O problema é que em geral, quando se fala de um sistema aberto que tira energia de alguma fonte "exótica" as pessoas logo clasificam como "moto-perpétuo". Eu acredito que poderemos vencer o paradigma energético atual, mas isso não se fará com moto-perpétuos nem com dispositivos "ideias", "sem perdas", pois, faço coro com você, eles não existem. E eu não defendo particularmente a geringonça da RAR Energia, pois não faço idéia de como funcionaria, mas, se tira energia de algum lugar (da gravidade), não é um moto-perpétuo, e os caras deram um tiro no pé dizendo isso. Não acredito que vá funcionar, mas existe uma pequena chance, não!? De qualquer forma, os caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda exótico, não totalmente compreendido pela ciência.

Homero: Não, não parece. Não existem estes dados, que parece ver "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em que seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem em alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.
(...)

Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua verdade escondida preferida.
(...)

A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí. Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou não publicado, o que é ou não financiado... Porque não entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e dinheiro!

Se os "modelos" da física fossem "completamente equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos, cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.

Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana estava antes que se explorasse a TR e a MQ.

PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência, dados, estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?


Sim, tenho feito meu dever de casa há anos. Sugiro que dê uma olhada neste cientista, particularmente neste pdf.
Isto só para citar um. Há muitos outros.

Abraço


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, escreveu
>
> Hal: "kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!! "
>
> É bom ver um pouco de autocrítica de vez em quando.:- )
>
> Agora sem brincadeira, há tantos e tão diversos erros, enganos e má compreensão dos problema que nem sei por onde começar. Não é pessoal, por favor, mas está tão vastamente enganado, que poderíamos, citando Wolfgang Pauli, dizer que não está nem mesmo errado.:- )
>
> Hal: "Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? "
>
> Então não seria um moto perpétuo, por definição. E não haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com construir dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim, um dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe energia de fora".
>
> É como dizer, "bem, um gafanhoto não é uma vaca, porque vacas são mamiferos, mas e se vacas não forem mamíferos, posso chamar um gafanhoto de vaca então!".:-)
>
> O que a física impede, teórica e praticamente, é justamente construir algo que funcione, se mova, eternamente sem receber energia extra. E um dispositivo "ideal", sem atrito, sem perda, etc, podería, em tese, funcionar sem parar, apenas não produziria trabalho, nem serviria para nada. Planetas girando no espaço profundo, por exemplo, são de alguma forma "motos perpétuos".
>
> Hal: "PS - Parece que a fusão à frio chegou pra ficar e está aí. Em pouco tempo a montanha de dados experimentais não vai mais permitir que vocês neguem."
>
> Não, não parece. Não existem estes dados, que parece ver "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em que seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem em alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.
>
> E não negamos, apenas não vemos evidências que justifiquem a crença nessa afirmação que você, entre outros, defende.
>
> Hal: "PS2 - Alguém já tentou COM A MENTE ABERTA separar o joio do trigo na eterna querela termodinâmica vs "moto-contínuos"??? Vai ter que mergulhar em MUITA COISA. É, eu sei. Ninguém tem tempo pra isso...."
>
> Na verdade, esse é outro erro muito comum, e recorrente. Muita gente tem sim tempo, disposição, capacidade, etc, etc, e tem examinado esse assunto profundamente, com atenção e interesse. Foi justamente assim, com estudos, tentativas de replicação, etc, que a fusão a frio apresentada por Martin Fleischmann e por Stanley Pons foi demonstrada irreal.
>
> O que pode acontecer é que em listas de discussão de leigos, e de interessados em ciência, nem todo mundo seja "maluco" a ponto de correr atrás de unicórnios mágicos o tempo todo.:-) E isso é correto, precisa convencer, apresentar as evidências de um estudo ou conclusão, a especialistas, em revistas científicas indexadas, e que podem, com rigor e cuidado, analisar cada ponto.
>
> E elas existem, muitas delas. Tentar convencer os participantes de uma lista de discussão, chamando os que pedem evidências mais sólidas, de "mente fechada", não é razoável.
>
> Hal: "Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último. "
>
> Saber que é um crente já ajuda muito. Agora precisa entender que todo crente sofre de viés de confirmação (até não crentes sofrem.:- ), e isso pode dificultar mais a você ver a realidade, que a seus críticos. A mente aberta está do outro lado, não do lado do crente (é isso que significa ser crente).
>
> E sabemos que o tempo, e as evidências acumuladas, é que darão a última palavra.:- ) Mas deve também saber que na maior parte das vezes, é a crença que é refutada, não os céticos. Por isso a ciência, eu, etc, escolhe o ceticismo, por ser mais seguro. Não "ganha" sempre, mas "ganha" mais vezes, e o que procuramos é isso, confiabilidade.
>
> Entre as muitas teorias sobre a geologia do nosso planeta, apenas a deriva dos continentes sobreviveu (e não a Terra Oca, por exemplo). Mas cada crente de cada teoria espantosa sobre a Terra (e a deriva era também espantosa na época), pensava exatamente como você, que o tempo provaria que ele estava certo. Mas erraram. Riram de Galileu, mas riram do Bozo também.
>
> Ficarei muito feliz se você, ou qualquer pessoa, demonstrar que a fusão a frio é real e possivel. Muito mesmo. Se for você a fazer isso, mais ainda, pois poderei dizer que conheço o cara que, além de ganhar um Nobel de física, resolveu o problemas de energia do planeta! Mas estou disposto a "arriscar" e esperar que o tempo (e a história) demonstrem com confiabilidade isso, e não apenas ser mais um "crente".
>
> E eu não rirei de você, nem agora, nem depois, se falhar. Embora tenha certeza de que vai falhar, devido as leis da física (no que diz respeito ao moto-perpétuo, não a fusão), não rio de você. Não é essa a questão.
>
> Hal: "E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em sintonia com a minha."
>
> E como isso vai acrescentar algo a você, em sua busca? Eu prefiro conversar com quem discorda, pois aprendo muito mais dessa forma. Entender as refutações, as discordâncias, as evidências contrárias, é parte importante, fundamental, de qualquer pesquisa científica. Parte do rigor do método, que defende, encontre suas falhas, ou outros as encontrarão.
>
> Hal: "Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre."
>
> Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua verdade escondida preferida.
>
> Cientistas podem replicar a fusão a quente, e uma bomba de hidrogênio é exatamente isso, e funciona com a "fusão" de poucos átomos de hidrogêncio, formando hélio e gerando toda energia da explosão. Tanta energia que, sim, é muito difícil fazer isso em um laboratório e controlar a energia resultante.
>
> Se os "modelos" da física fossem "completamente equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos, cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
>
> Esconder as falhas, erros, e falta de evidências de uma alegação extraordinária, em uma Grande Conspiração Mundial, é uma fuga comum, mas tola. Ingenua, na verdade. Não existem segredos, em um mundo como o nosso, e serviços secretos não conseguem esconder nem uma pulada de cerca de um presidente americano com a estagiária, quanto mais o que você parece acreditar, um controle mundial maléfico e malvado.:- )
>
> Hal: "Quem tiver olhos para ver, que veja."
>
> Ou seja, vocês são tolos, pobres iludidos, e eu sou um iluminado que "sabe a verdade".:- ) Não sabe quantas vezes nós, eu, ouvi ou li isso.:- ) Eu concordo, quem viver verá, a história mostrará, etc, etc.
>
> Mas quanto tempo teremos de esperar pela revelação? A vinda de Cristo estamos esperando há 2 mil anos, embora seus adeptos crentes digam que ele "já está quase aí", os ETs e as "provas incontestáveis" esperam por mais de 70 anos, o moto perpétuo tem seus bons séculos sem resultados, o Pé Grande está para "ser capturado" logo logo, e a fusão a frio esperamos há algumas décadas.
>
> Quando exatamente suas evidências matadoras nos farão ficar boquiabertos e sem fala? Tem algum prazo, espectativa, etc?
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência, dados, estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> From: Hal Freeman
> Sent: Thursday, June 20, 2013 7:23 AM
> To: ciencialist
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
>
>
>
> kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!!
>
> Moto-perpétuo não existe, segundo as leis da termodinâmica. Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? Entendam a diferença entre COP e eficiência, moto-contínuo e máquinas com COP>1 (a eficiência é SEMPRE <1 e as leis da termodinâmica permanecem - mais ou menos - aonde estão). Eu particularmente não apostaria no RAR, mas alguém com muita grana, ligado ao setor de soja, apostou. Acredito que não há sistemas fechados na natureza. Vocês estão tão ocupados estudando o maistream que não tem tempo de pesquisar com a mente aberta o que está fora dele. Não tenho saco pra discutir com descrentes, por isso 99% do tempo fico calado aqui. Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último.
> Não discuto. Procuro EMBASAR meus argumentos o máximo possível. Quem quiser argumentar comigo, faça diretamente, não através da lista. Não com o objetivo de me doutrinar, isso eu não quero. Mas pode ser que me ajude a refinar minha argumentação. Não é de todo ruim. Mas eu estou mais ocupado divulgando todo um arsenal de idéias que nada decente existe escrito em português. E pretendo me tornar referência no assunto, apesar de falar para o público leigo. E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em sintonia com a minha.
> Ciência pode (até) não ser RELIGIÃO para os cientistas. (é para o povo - ainda mais agora que a física é o novo rock and roll). Mas é POLÍTICA. Quem decide para onde vão os bilhões de dólares é um levantar de mãos de uma "elite intelecual" viciada e doutrinada, incapaz de pensar fora da caixa. Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.
>
> Quem tiver olhos para ver, que veja.
>
> abraço
>
>
>
>
>
> Em 9 de maio de 2013 16:57, Pesky Bee peskybee2@... escreveu:
>
>
> Porto Alegre? Eu sabia que isso era coisa de boiola...
>
> *PB*
>
>
> From: Tipoalgo
> Sent: Thursday, May 09, 2013 3:39 PM
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
>
>
>
> >Em 9 de maio de 2013 15:19, Luis Brudna luisbrudna@... escreveu:
> > Fiquei impressionado com o tamanho da estrutura. Quando fica pronta? :-)
> >
>
> >Até
> >Luís Brudna
>
>
> Alguém mais próximo do endereço:
>
> Avenida Pátria nº 195, Bairro São Geraldo, Porto Alegre-RS
> Telefone (51) 3337-0025
>
>
> teria essa e outras informações?
>
>
>
> Abraços Tipoalgo.
>
>
>
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> Versão: 2013.0.2904 / Banco de dados de vírus: 3199/6424 - Data de Lançamento: 06/19/13
>

SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Resolva impotencia, dê mais Prazer a sua Noite.
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2013 11:12

Agora, sim!

Até essas coisas agora estão aportando por aqui? 

 

Parece que Aleixo não descobriu, ainda, que este fórum tem outras finalidades e  que não aceita este tipo de postagem.

 

Embora aceitando...

 

Eu, hein?

 

Sds,

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Helio Clemente Aleixo
Enviada em: terça-feira, 18 de junho de 2013 19:04
Para: info@sempre.we.bs
Assunto: [ciencialist] Re: Resolva impotencia, dê mais Prazer a sua Noite.

 

 

Olá, amigos!!!!!!!!!!

 

Se alguém aí tem a curiosidade de ver imagens e insinuações dignas dos melhores e piores bordeis, divirtam-se.

 


De: Jaime Luz da Silva <info@sempre.we.bs>
Para: helioclementealeixo@yahoo.com.br
Enviadas: Terça-feira, 4 de Junho de 2013 10:16
Assunto: Resolva impotencia, dê mais Prazer a sua Noite.

 

Olá, o Blog Amor e Sexo apresenta uma solução SAUDÁVEL para impotência:

Tentando ajudar a vida de milhares de brasileiros(as) que sofrem com disfunção erétil
ejaculação precoce e baixo libido, o Programa Amor & Sexo foi em busca de uma solução que
não prejudique a saúde. A resposta veio da Universidade de São Paulo (USP) que
apresentou um Kit desenvolvido para ter o mesmo resultado do Viagra, mas sem
contra indicações ou efeitos secundários.

Saiba mais sobre o novo Kit no Super Blog: http://www.blogamoresexo.com/

deixar de receber

 

Erro! O nome de arquivo não foi especificado.

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] Branas [1 Anexo]
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2013 11:19

Se eu fosse  filósofo iria falar uma légua de coisas, explicando o "profundo e claro"  significado desse "sugestivo" desenho, tão bonitinho...

Salvador Dali que se cuide.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Belmiro Wolski
Enviada em: quinta-feira, 20 de junho de 2013 12:53
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Branas [1 Anexo]

 

 

[Anexos de Belmiro Wolski incluídos abaixo]

 

          Para quem ainda não entendeu como branas e cordas interagem com a matéria comum. Simples assim!

 

          [],s

 

          Belmiro


SUBJECT: Re: [ciencialist] Sai debaixo, que lá vem um asteróide.
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2013 11:41

> escondendo-se sob a pedra do PB.
 
Saliento que debaixo de minha pedra só aceito mulé
gostozuda, por gentileza. E quem questionar este meu
posicionamento, digo que "Darwin esclarece o porque",
hahahahaha
 
*PB*
 
 
 
 
From: JVictor
Sent: Friday, June 28, 2013 7:54 AM
Subject: [ciencialist] Sai debaixo, que lá vem um asteróide.
 


 

Olá,

 

Encontrando um, conforme deseja o projeto

http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/06/18/nasa-lanca-plano-para-cacar-todos-os-asteroides-que-ameacam-a-terra.htm

 

com fortíssimas possibilidades de chegar até nós, eis  algumas coisas que julgo possam ser feitas:

 

1-      Destruí-lo, antes que a tampa voe.  Temos tecnologia eficiente para tal proeza?  Bem, e,  se por acaso, forem uns 3 ou 4 de uma vez?

2-      Se não podemos fazer nada, ao menos poderemos saber a provável região onde acontecerá. E, então, os vizinhos do local poderão “dar no pé” antes que o “demônio”  chegue, grande, quente e com muita energia para dar, digo, dissipar.  E aí reside o desastre.

3-      Bem, se não pudermos pará-lo, ou prever o local da “entrega”, o melhor mesmo é correr, escondendo-se sob a pedra do PB. Lá, ficar caladinho, imóvel e talvez escape.

4. Ou,  então, posicionar-se  como um funcionário que trabalha comigo, ante a oferta de uma câmera de cftv, que lhe fiz,  gratuita, para instalar em sua casa. Ele recusou, e justificou, com o seguinte argumento:  queero o queê? Assim, irei ficar sabendo quem é o “urso”;  então virão problemas. Deixa como está, que está de bom tamanho....

 

Sds,

Victor.

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
FROM: Neville <villem99@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/06/2013 12:18

Matemática ou Matemáticas?

Quando aprendi a contar um espertinho me passou o primeiro problema:
- "Havia cinco passarinhos em um galho. Um caçador atirou e matou um. 
Quantos passarinhos sobraram ? " 
- "Quatro" . 
- "ERRADO - não sobrou nenhum, pois os outros voaram com o barulho do tiro". 
Neste caso a contagem era  5 - 1 = 0 . 

As matemáticas são linguagens descritivas que definem as relações entre seus objetos
seguindo princípios (axiomas) arbitrários.  Se espera apenas que essas linguagens sejam 
coerentes e consistente com seus axiomas..

Em outras palavras, uma matemática é um paradigma (ou padrão) abstrato de relações 
entre os entes por ela definidos. Assim qualquer fenômeno - natural ou não - que tenha 
um padrão coerente pode ser associado a um paradigma matemático que o represente. 
(Incluindo o caso de autoinclusão). 

Um ponto a observar é a distinção entre a linguagem e o assunto descrito, - o que, as vezes,  
produz confusões interpretativas.  Então, dizer que a Natureza é Matemática é uma 
impropriedade, pois equivale a confundir Realidade com a Linguagem que a descreve. 

Outro ponto se refere à Lógica usada na Matemática. Também convém usar o plural.
A Lógica de uma linguagem matemática são implícitas aos axiomas ou princípios sobre 
os quais ela é construída. As Matemáticas que descrevem a Natureza usam exatamente a 
Lógica que observamos  macroscópicamente --  e a consideramos como "evidência". 
Outras descrições menos "evidentes" já não seguem igual paradigma. (Considere, por 
exemplo a Química, a Física de partículas, a Biologia, etc.)

A aplicação de um modelo matemático depende daquilo que subjetivamente estabelecemos 
como sendo seus elemento. O paradigma 1+1=2 vale quando arbitrariamente estabelecemos 
os objetos-elemento, como, no caso, se tratarmos de laranjas. Já, se tratamos de laranjada, 
pode não ser adequado. 

Outro exemplo: na geometria euclidiana retas paralelas não se encontram; na geometria 
projetiva (perspectiva), elas só serão paralelas se tiverem  um ponto de fuga em comum.

Resumindo: se existe sanduíche de mortadela, é porque alguém a colocou no meio do pão.

abraços
NM.   


SUBJECT: Re: [ciencialist] 1-A matem�tica � o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2013 15:36

Excelente mensagem, mestre Nevillão! Coicide com o que
venho tentando abelhudamente advogar por aqui.
 
> Resumindo: se existe sanduíche de mortadela, é porque
> alguém a colocou no meio do pão
 
Ainda seguindo vosso exemplo, se um sujeito consumir cinco
sanduíches de mortadela e depois mais cinco sanduíches de
mortadela, o resultado será uma BELA de uma ca#$!%gada.
 
*PB*
 
 
 
From: Neville
Sent: Friday, June 28, 2013 12:18 PM
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 


Matemática ou Matemáticas?

Quando aprendi a contar um espertinho me passou o primeiro problema:
- "Havia cinco passarinhos em um galho. Um caçador atirou e matou um.
Quantos passarinhos sobraram ? "
- "Quatro" .
- "ERRADO - não sobrou nenhum, pois os outros voaram com o barulho do tiro".
Neste caso a contagem era  5 - 1 = 0 .
 
As matemáticas são linguagens descritivas que definem as relações entre seus objetos
seguindo princípios (axiomas) arbitrários.  Se espera apenas que essas linguagens sejam
coerentes e consistente com seus axiomas..

Em outras palavras, uma matemática é um paradigma (ou padrão) abstrato de relações
entre os entes por ela definidos. Assim qualquer fenômeno - natural ou não - que tenha
um padrão coerente pode ser associado a um paradigma matemático que o represente.
(Incluindo o caso de autoinclusão).

Um ponto a observar é a distinção entre a linguagem e o assunto descrito, - o que, as vezes, 
produz confusões interpretativas.  Então, dizer que a Natureza é Matemática é uma
impropriedade, pois equivale a confundir Realidade com a Linguagem que a descreve.

Outro ponto se refere à Lógica usada na Matemática. Também convém usar o plural.
A Lógica de uma linguagem matemática são implícitas aos axiomas ou princípios sobre
os quais ela é construída. As Matemáticas que descrevem a Natureza usam exatamente a
Lógica que observamos  macroscópicamente --  e a consideramos como "evidência".
Outras descrições menos "evidentes" já não seguem igual paradigma. (Considere, por
exemplo a Química, a Física de partículas, a Biologia, etc.)

A aplicação de um modelo matemático depende daquilo que subjetivamente estabelecemos
como sendo seus elemento. O paradigma 1+1=2 vale quando arbitrariamente estabelecemos
os objetos-elemento, como, no caso, se tratarmos de laranjas. Já, se tratamos de laranjada,
pode não ser adequado.

Outro exemplo: na geometria euclidiana retas paralelas não se encontram; na geometria
projetiva (perspectiva), elas só serão paralelas se tiverem  um ponto de fuga em comum.

Resumindo: se existe sanduíche de mortadela, é porque alguém a colocou no meio do pão.

abraços
NM.  
 

SUBJECT: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2013 17:27

"Um ponto a observar é a distinção entre a linguagem e o assunto descrito, - o que, as vezes,  
produz confusões interpretativas.  Então, dizer que a Natureza é Matemática é uma 
impropriedade, pois equivale a confundir Realidade com a Linguagem que a descreve. "

Linguagem esta que faz parte da realidade que tenta descrever.

Abs
Felipe



De: Neville <villem99@gmail.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 28 de Junho de 2013 12:18
Assunto: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
Matemática ou Matemáticas?

Quando aprendi a contar um espertinho me passou o primeiro problema:
- "Havia cinco passarinhos em um galho. Um caçador atirou e matou um. 
Quantos passarinhos sobraram ? " 
- "Quatro" . 
- "ERRADO - não sobrou nenhum, pois os outros voaram com o barulho do tiro". 
Neste caso a contagem era  5 - 1 = 0 . 

As matemáticas são linguagens descritivas que definem as relações entre seus objetos
seguindo princípios (axiomas) arbitrários.  Se espera apenas que essas linguagens sejam 
coerentes e consistente com seus axiomas..

Em outras palavras, uma matemática é um paradigma (ou padrão) abstrato de relações 
entre os entes por ela definidos. Assim qualquer fenômeno - natural ou não - que tenha 
um padrão coerente pode ser associado a um paradigma matemático que o represente. 
(Incluindo o caso de autoinclusão). 

Um ponto a observar é a distinção entre a linguagem e o assunto descrito, - o que, as vezes,  
produz confusões interpretativas.  Então, dizer que a Natureza é Matemática é uma 
impropriedade, pois equivale a confundir Realidade com a Linguagem que a descreve. 

Outro ponto se refere à Lógica usada na Matemática. Também convém usar o plural.
A Lógica de uma linguagem matemática são implícitas aos axiomas ou princípios sobre 
os quais ela é construída. As Matemáticas que descrevem a Natureza usam exatamente a 
Lógica que observamos  macroscópicamente --  e a consideramos como "evidência". 
Outras descrições menos "evidentes" já não seguem igual paradigma. (Considere, por 
exemplo a Química, a Física de partículas, a Biologia, etc.)

A aplicação de um modelo matemático depende daquilo que subjetivamente estabelecemos 
como sendo seus elemento. O paradigma 1+1=2 vale quando arbitrariamente estabelecemos 
os objetos-elemento, como, no caso, se tratarmos de laranjas. Já, se tratamos de laranjada, 
pode não ser adequado. 

Outro exemplo: na geometria euclidiana retas paralelas não se encontram; na geometria 
projetiva (perspectiva), elas só serão paralelas se tiverem  um ponto de fuga em comum.

Resumindo: se existe sanduíche de mortadela, é porque alguém a colocou no meio do pão.

abraços
NM.   




SUBJECT: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
FROM: Thiago Guimarães <guimaraesbsb@hotmail.com>
TO: Neville Mastrocola Martins <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2013 18:37

É uma ideia muito comum, e até recorrente na literatura,
de que a linguagem é racionalista, ou seja, de que ela só
exista na cabeça do macaco pensador :=]

Mas por motivos evidentes esse enunciado não é todo verdadeiro.

Thiago


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: luizfelipecsrj@yahoo.com.br
Date: Fri, 28 Jun 2013 13:27:30 -0700
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 

"Um ponto a observar é a distinção entre a linguagem e o assunto descrito, - o que, as vezes,  
produz confusões interpretativas.  Então, dizer que a Natureza é Matemática é uma 
impropriedade, pois equivale a confundir Realidade com a Linguagem que a descreve. "

Linguagem esta que faz parte da realidade que tenta descrever.

Abs
Felipe



De: Neville <villem99@gmail.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 28 de Junho de 2013 12:18
Assunto: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
Matemática ou Matemáticas?

Quando aprendi a contar um espertinho me passou o primeiro problema:
- "Havia cinco passarinhos em um galho. Um caçador atirou e matou um. 
Quantos passarinhos sobraram ? " 
- "Quatro" . 
- "ERRADO - não sobrou nenhum, pois os outros voaram com o barulho do tiro". 
Neste caso a contagem era  5 - 1 = 0 . 

As matemáticas são linguagens descritivas que definem as relações entre seus objetos
seguindo princípios (axiomas) arbitrários.  Se espera apenas que essas linguagens sejam 
coerentes e consistente com seus axiomas..

Em outras palavras, uma matemática é um paradigma (ou padrão) abstrato de relações 
entre os entes por ela definidos. Assim qualquer fenômeno - natural ou não - que tenha 
um padrão coerente pode ser associado a um paradigma matemático que o represente. 
(Incluindo o caso de autoinclusão). 

Um ponto a observar é a distinção entre a linguagem e o assunto descrito, - o que, as vezes,  
produz confusões interpretativas.  Então, dizer que a Natureza é Matemática é uma 
impropriedade, pois equivale a confundir Realidade com a Linguagem que a descreve. 

Outro ponto se refere à Lógica usada na Matemática. Também convém usar o plural.
A Lógica de uma linguagem matemática são implícitas aos axiomas ou princípios sobre 
os quais ela é construída. As Matemáticas que descrevem a Natureza usam exatamente a 
Lógica que observamos  macroscópicamente --  e a consideramos como "evidência". 
Outras descrições menos "evidentes" já não seguem igual paradigma. (Considere, por 
exemplo a Química, a Física de partículas, a Biologia, etc.)

A aplicação de um modelo matemático depende daquilo que subjetivamente estabelecemos 
como sendo seus elemento. O paradigma 1+1=2 vale quando arbitrariamente estabelecemos 
os objetos-elemento, como, no caso, se tratarmos de laranjas. Já, se tratamos de laranjada, 
pode não ser adequado. 

Outro exemplo: na geometria euclidiana retas paralelas não se encontram; na geometria 
projetiva (perspectiva), elas só serão paralelas se tiverem  um ponto de fuga em comum.

Resumindo: se existe sanduíche de mortadela, é porque alguém a colocou no meio do pão.

abraços
NM.   





SUBJECT: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
FROM: Neville <villem99@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/06/2013 19:45

Caro Felipe

A frase:   <Linguagem esta que faz parte da realidade que tenta descrever.>  
depende do critério considerado.

Na linguagem verbal, costuma-se separar os nomes dos objetos (os substantivos) em categorias, em particular, a dos concretos e os dos abstratos.

Se considerarmos que os abstratos "fazem parte da realidade"  (ou seja, 
qualquer imagem ou pensamento imaginado, por qualquer pessoa  em qualquer tempo), 
então eles se tornarão concretos.  
Acho que estamos resvalando no paradoxo de Russel.

Ilustrando: se perguntarmos a uma criamça se Papai-Noel existe pode ocorrer ou não uma resposta positiva:.
Se perguntarmos a um adulto  se Deus é substantivo concreto ou abstrato, como ele  justificaria a resposta?

Abraços
NM




o termo ""fazer parte da realidade" tem o significado de "existir", porém há muitos tipos de existirência.







Em 28 de junho de 2013 17:27, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:


"Um ponto a observar é a distinção entre a linguagem e o assunto descrito, - o que, as vezes,  
produz confusões interpretativas.  Então, dizer que a Natureza é Matemática é uma 
impropriedade, pois equivale a confundir Realidade com a Linguagem que a descreve. "

Linguagem esta que faz parte da realidade que tenta descrever.

Abs
Felipe



De: Neville <villem99@gmail.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 28 de Junho de 2013 12:18
Assunto: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
Matemática ou Matemáticas?

Quando aprendi a contar um espertinho me passou o primeiro problema:
- "Havia cinco passarinhos em um galho. Um caçador atirou e matou um. 
Quantos passarinhos sobraram ? " 
- "Quatro" . 
- "ERRADO - não sobrou nenhum, pois os outros voaram com o barulho do tiro". 
Neste caso a contagem era  5 - 1 = 0 . 

As matemáticas são linguagens descritivas que definem as relações entre seus objetos
seguindo princípios (axiomas) arbitrários.  Se espera apenas que essas linguagens sejam 
coerentes e consistente com seus axiomas..

Em outras palavras, uma matemática é um paradigma (ou padrão) abstrato de relações 
entre os entes por ela definidos. Assim qualquer fenômeno - natural ou não - que tenha 
um padrão coerente pode ser associado a um paradigma matemático que o represente. 
(Incluindo o caso de autoinclusão). 

Um ponto a observar é a distinção entre a linguagem e o assunto descrito, - o que, as vezes,  
produz confusões interpretativas.  Então, dizer que a Natureza é Matemática é uma 
impropriedade, pois equivale a confundir Realidade com a Linguagem que a descreve. 

Outro ponto se refere à Lógica usada na Matemática. Também convém usar o plural.
A Lógica de uma linguagem matemática são implícitas aos axiomas ou princípios sobre 
os quais ela é construída. As Matemáticas que descrevem a Natureza usam exatamente a 
Lógica que observamos  macroscópicamente --  e a consideramos como "evidência". 
Outras descrições menos "evidentes" já não seguem igual paradigma. (Considere, por 
exemplo a Química, a Física de partículas, a Biologia, etc.)

A aplicação de um modelo matemático depende daquilo que subjetivamente estabelecemos 
como sendo seus elemento. O paradigma 1+1=2 vale quando arbitrariamente estabelecemos 
os objetos-elemento, como, no caso, se tratarmos de laranjas. Já, se tratamos de laranjada, 
pode não ser adequado. 

Outro exemplo: na geometria euclidiana retas paralelas não se encontram; na geometria 
projetiva (perspectiva), elas só serão paralelas se tiverem  um ponto de fuga em comum.

Resumindo: se existe sanduíche de mortadela, é porque alguém a colocou no meio do pão.

abraços
NM.   







SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] Conheça as reservas de Nióbio no Brasil
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2013 07:47

Olá, Thiago

 

Eu até poderia fazer alguma explanação sobre o Nióbio. Mas na internet há muitos artigos mais especializados, que dizem muito mais que eu diria.

 

Os dois links a seguir, fazem uma radiografia do que se oferece a respeito; o primeiro, sobre aspectos técnicos associados ao metal; e, o segundo, sobre aspectos “técnicos políticos”...

 

Recomendo a leitura.

 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ni%C3%B3bio

 

http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2013/04/monopolio-brasileiro-do-niobio-gera-cobica-mundial-controversia-e-mitos.html

 

E é claro que  ni óbio que o staff brasileiro vai ou não mudar suas posturas.

 

Sds,

 

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Thiago Guimarães
Enviada em: segunda-feira, 24 de junho de 2013 19:01
Para: Neville Mastrocola Martins
Assunto: RE: RES: [ciencialist] Conheça as reservas de Nióbio no Brasil

 

 



Pois é Victor, estamos mesmo no limite de um

sistema econômico, à beira da completa exaustão.

Há muitas evidências: os juros, o PIB, a inflação, 

a dívida pública, o péssimo retorno de impostos, etc.

 

Difícil é definir o que realmente esse "sistema

brasileiro" é. Ou seria correto dizer apenas: 

"o sistema neolusitano?"

 

Espero que possamos lutar em outras frentes,

como na defesa da exploração do Nióbio brasileiro.

 

Agora, eu queria mesmo aqui da lista que um físico ou químico

da turma nos desse alguns embasamentos científicos,

uma breve discussão sobre o metal, suas características, aplicações, etc. 

 

Thiago

 

 


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: j.victor.neto@uol.com.br
Date: Sun, 23 Jun 2013 07:39:04 -0300
Subject: RES: [ciencialist] Conheça as reservas de Nióbio no Brasil

 

 

Thiago,

 

Não conhecia  esses vídeos. Simplesmente extraordinários. Mas conhecia o assunto  e as p**3## de brasileiros para manter as coisas como as coisas estão.

 

É. Tudo seria diferente se não fôssemos os brasileiros que somos...

Pelas potencialidades econômicas, naturais(lembram, entre outras coisas, da areia monazítica e das confusões em torno dessa riqueza?),   de que o território brasileiro dispõe, que poderiam ser exploradas por nós, somente por nós, e que não o fazemos, por motivos de sermos os brasileiros que somos(!), este país deve ser considerado 10º do mundo para mais baixo ainda.  Os vídeos refletem a realidade do comportamento político, econômicoindiviualdopolítico, que vem se arrastando há séculos, com ênfase para os últimos governos, por causa do conhecimento sobre o assunto,  bem como nossa própria acomodação ante essas misérias. O Brasil está do jeito que está, e não sem razão; afinal,  somos os brasileiros que somos...  e ninguém tasca.

Relatarei um fato que presenciei,  no qual me envolvi, acontecido semana ora falecida.

Evitarei dar nomes aos bois, pois as pessoas envolvidas,  que ajudaram no deslinde da questão, por honestidade e indignação, poderiam ser punidas.

Um familiar próximo veio do interior para exames na capital. Recorreu ao SUS, como deveria ser para todos os brasileiros em outras situações estruturais. No único hospital onde a máquina de radiografias não estava parada por falta de manutenção, ou quebrada e sem conserto, a funcionária disse o seguinte:

olha, não podemos fazer o exame; as chapas radiográficas, no tamanho 43, precisam ser encaminhadas para análise em envelopes apropiados. Nada podemos fazer. São ordens.  Nem pergunto se dá para acreditar!  Mas foi isso mesmo, sem faltar nem por.

 

E o paciente, após conversar calma e humildemente com a envergonhada  Chefe da atendente: “e se eu comprar os envelopes e lhe entregar, seria possível? Não posso voltar ao interior e só retornar quando for avisada de que já há o tal do envelope decisivo;  por favor, por favor!”

“Está bem, consiga algo assim, que daremos um jeito”, disse-lhe a funcionária, enquanto fingia assinar alguns documentos.(Nesta última afirmação há um pouquinho de maldade brasileira de minha parte).

 

A paciente, entre aliviada e “feliz”, mesmo assim,  lascou um sonoro “Graças a Deus”.

 

Eu, JVictor, bom de guerra(misomenos)  e pdalife com essas coisas,  pessoalmente, fui a diversas papelarias.

Ora, tais envelopes não existem nas prateleiras(ao menos nas daqui), pois são muito grandes e são fabricadas por encomenda, em grandes quantidades, com aposição dos timbres das clinicas ou hospitais.  

Então, pensei na possível  solução: arriscar o uso de envelopes usados, de que, pessoalmente, dispomos  devido a exames pessoais.

Por sorte, também, minha esposa encontrou uma bolsa plástica, transparente no tamanho adequado, para uso no transporte dos importantes documentos médicos.

O parente muniu-se dessa “riqueza” e foi em busca do exame.

Que foi realizado,  encaminhado e analisado.

Do contrário, ficaria sem o exame e o dignóstico de suas suspeitas teriam ido para o brejo.

 

E o governo, ó!, banana para ela, para os brasileiros, enfim.

Isto, da esfera federal à municipal.

 

Falência suficiente para que as coisas que deveriam funcionar bem, sem traumas, só funcione dessa maneira, para aquém de capenga.

 

Esta é a situação da saúde no Brasil. E não é pontual, como é extremamente facílimo demais apurar...

O mesmo se diga da educação, saneamento e outras essencialidades à saúde física e mental desses eleitores brasileiros que teimam em manter essas corjas repetindo-as com seu voto,   resfesteladas em suas poltronas do poder.

Mas o problema da saúde é o que “pega” mais, devido às possibilidades, grandes , de veiculação na mídia.

O problema básico não é, enfim, o  de número de médicos em atividade, e, seguramente, não é o número de hospitais ora em atividade; o problema sempre esteve centrado na estrutura do sistema de saude. O mesmo acontece  no sistema falido da educação.

Essas soluções, “inteligentes, proativas e salvadores”,  de contratar “carradas” e mais “carradas” de médicos, estabelecer coisas como cotas, não resolvem o problema básico da estrutura, que está vinculada a duas coisas igualmente “básicas”:  incompetência e corrupção, e este último fenômeno configura-se  uma válvula de escape para a abissal incompetência que grassa em nosso sistema de gestão social. Parece mais um sistema com retroalimentação positiva!  

Trocando em miúdos:  uma bola de neve, é o que é. Verdadeiramente uma desgraça.

 

E vem agora a Presidente Dilma, com a dilmagogia daquela última fala na TV, com aquele “discusso”  “chuleba”, para acalmar os ânimos, etc.

Pelaamordegod, criança! Será que realmente julgam, ela e as constelações em volta,  que somos tão imbecis assim? 

 

No link que o Thiago teve a felicidade de expor, e espero que todos os repassemos, há este, associado, entre outros igualmente relevantes:

 

http://www.youtube.com/watch?v=eN4uNTLcIeE

 

Apesar da maneira como o rapaz faz as críticas, à la Enéias,  só não espia que não tem olhos para espiar;  elas são verdadeiras e deveriam ser consideradas por todos os brasileiros. Nada está inventando.

Bem, já não digo o mesmo em relação à opinião da gigantesca massa de políticos brasileiros.

 

Olha, vou dizer uma coisa aos meus amigo néticos: só não vou para as ruas, junto com a junventude que ora se insurge contra esses desmandos, por uma razão: já passei da validade e levar borrachada de polícia nas costas parece que não muito boa coisa não!... Sou macho, mas às vezes é preciso atrasar algumas prestações..

 

Vou é embora para Parsárgada. Desde que lá não haja políticos brasileiros, de partido nenhum, vou avisando.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Thiago Guimarães
Enviada em: sexta-feira, 21 de junho de 2013 20:52
Para: Neville Mastrocola Martins
Assunto: [ciencialist] Conheça as reservas de Nióbio no Brasil

 

 

 

 

 

- Conheça as reservas de Nióbio no Brasil.
http://www.youtube.com/watch?v=YRuHMopKkfc


(perdão, esqueci de colocar o vídeo : p)

 

Thiago

 


SUBJECT: Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/06/2013 12:46

Olá Leoz

Temos algumas concordâncias e algumas discordâncias então.:- ) Vamos as discordâncias, que são mais úteis e produtivas em geral.

Leoz: " Não acredito que vá 
> funcionar, mas existe uma pequena chance, não!?"

Não. Infelizmente, não. A gravidade não pode ser a única fonte de energia, em um dispositivo. Já temos sistemas de geração de energia por gravidade, se chamam hidroelétricas.:-) Usam a gravidade, a queda de grandes volumes de água, para gerar enormes quantidades de energia (meu computador, e o seu, usam essa eletricidade neste momento).

Mas algo, alguém, precisa levar essa água "para cima". Quem faz isso para nós, no momento, é o Sol, e a energia brutal que despeja em nosso planeta todos os dias. Aquecendo os mares, e gerando vapor de água, que depois caem em forma de chuva, se acumulam em lagos, descem em rios, que usamos para gerar eletricidade.

A conta não fecha, se usarmos apenas gravidade, pois ela é neutra, não gera nada. Apenas a energia potencial pode ser utilizada, e para isso é preciso primeiro "acumular" energia de alguma outra origem.

São limitações da física deste universo, não conspirações, nem "regras de malvados cientistas" ou de "empresas que não querem que você saiba disso".:-)

Leoz: "De qualquer forma, os
> caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
> não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
> exótico, não totalmente compreendido pela ciência."

Primeiro, não é bem assim, muitos acabam prejudicados nesses "projetos" impossíveis, e quase sempre são motivados justamente pela capacidade de 'tirar dinheiro" de quem se ilude. Como médiuns "que apenas ajudam e nada cobram", quase nunca é exatamente assim. Uns livros aqui, umas palestras ali, umas doações de quem foi "ajudado", e um enorme fluxo de dinheiro é gerado por esse trabalho "gratuito".

Em segundo, essa "energia do vácuo", da forma como proposta por defensores da 'energia livre", não existe, nem teoricamente, nem praticamente. É um pseudo-jargão, que tem por objetivo parecer científico, e convencer leigos, e entusiastas, não físicos reais. O Efeito Casimir existe, sim, mas não serve como "fonte de energia" para nada. E existem explicações alternativas para esse efeito, que não envolvem energia do vácuo.

Não sou físico suficiente para explicar essa questão, mas tenho certeza de que o pessoal da lista pode ajudar com isso.

O que nos leva a seu cientista e seu pdf. Em alemão.:-)

Um consenso científico implica que a maior parte dos especialistas em determinada área, estudaram, analisaram, e chegaram a um acordo. Não significa que não se possa encontrar, se procurar bem, que discorde, e mesmo quem tenha teorias malucas a torto e a direito. Não digo que é o caso do cientista que citou, apenas que existe essa possibilidade, e seu viés pessoal, que procura confirmação para algo que deseja que seja real, acaba encontrando essa confirmação.

O cientista que menciona alega que, sim, foi capaz de verificar que seu dispositivo funciona em laboratório, mas que parou de trabalhar com isso. Veja, equivale a um cientista na área de medicina alegar que, sim, descobriu a cura para todos os tipos de câncer, sem custo e de forma rápida, e verificou que funciona em laboratório (em estudos controlados dentro do rigor do método), mas resolveu "parar de trabalhar com isso".

Qual a chance?!

Ele é capaz de criar um dispositivo que retira energia do vácuo, e que funciona dentro de condições controladas, mas em vez de requere validação, replicação, e seu Premio Nobel, desistiu e foi fazer outra coisa. Entendo (ou não muito.:-).

Leoz: "A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.
> Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou
> não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
> dinheiro!"

Aqui nossa maior discordância.:-) Sem uma Grande Conspiração Mundial Etc Etc, qualquer um que tivesse um dispositivo funcional de geração de energia do vácuo, receberia MILHÕES em recursos, de todos os lados.:-) Sério, se tem gente disposta a colocar dinheiro em trambiques de todo tipo, porque não em um que fosse real? Carros movidos "a água", misturas que "curam câncer", equipamentos que "devolvem eletricidade" para a rede elétrica, etc, etc, tudo tem financiadores dispostos e benevolentes.

Menos equipamentos reais, a quem faltam recursos de replicação e desenvolvimento.:-)

Eu não tento "replicar", porque não tenho conhecimento. E os que tem, e tentaram, não encontraram nada. É essa a questão, não uma conspiração mundial de qualquer tipo. 

E não são "autoridades" que decidem isso, é a razão, a lógica, as leis da física, etc. Alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias, inclusive para receber dinheiro e atenção. Se seu amigo pede algumas dezenas de milhares de doláres para investir em um novo desenvolvimento científico/tecnológico, vai querer algumas garantias. Mas se ele pede esse dinheiro para investir em um sistema de geração de energia que foi dado a ele por aliens de Alpha-Centauri, imagino que vá querer muito mais evidências antes de colocar sua grana em risco, não?.:-)

Leoz: "> Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
> equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
> talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
> estava antes que se explorasse a TR e a MQ."

Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e cálculos, e leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem "matematicamente equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a ponto de permitir que meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem corretamente?.:-)

Acho que isso exige mais "fé" até mesmo que as Grandes Conspirações Etc.:-)

Claro que estão incompletos, toda teoria científica, todo conhecimento científico está, mas a cada passo, a incompletude é menor, e mais confiável é o conhecimento. Não vamos descobrir amanhã, ou em algum momento do futuro, que a Terra apenas 'parece" ser uma esfera, mas é chata na verdade, apenas "se comporta como se fosse" uma esfera.;-)

Enfim, levamos muito tempo desenvolvendo os mecanismos, rigores, e ferramentas de validação, que nos permitiu entender melhor o mundo, e chegar até aqui. A não ser que possa apresentar um bom motivo, um realmente bom (e não em alemão, por favor.:-), não acho razoável abandonar tudo isso e perseguir unicórnios e motos perpétuos.:-)

Um abraço.

Homero








--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "leozp36" escreveu
>
> Homero: Então não seria um moto perpétuo, por definição. E
> não haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com
> construir dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim,
> um dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
> "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> energia de fora". O que a física impede, teórica e
> praticamente, é justamente construir algo que funcione, se mova,
> eternamente sem receber energia extra. E um dispositivo
> "ideal", sem atrito, sem perda, etc, podería, em tese,
> funcionar sem parar, apenas não produziria trabalho, nem serviria
> para nada. Planetas girando no espaço profundo, por exemplo, são
> de alguma forma "motos perpétuos".
>
> Homero, Tenho que concordar com você. O problema é que em geral,
> quando se fala de um sistema aberto que tira energia de alguma fonte
> "exótica" as pessoas logo clasificam como "moto-perpétuo". Eu
> acredito que poderemos vencer o paradigma energético atual, mas isso
> não se fará com moto-perpétuos nem com dispositivos "ideias",
> "sem perdas", pois, faço coro com você, eles não existem. E eu
> não defendo particularmente a geringonça da RAR Energia, pois
> não faço idéia de como funcionaria, mas, se tira energia de
> algum lugar (da gravidade), não é um moto-perpétuo, e os caras
> deram um tiro no pé dizendo isso. Não acredito que vá
> funcionar, mas existe uma pequena chance, não!? De qualquer forma, os
> caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
> não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
> exótico, não totalmente compreendido pela ciência.
>
> Homero: Não, não parece. Não existem estes dados, que parece
> ver "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em
> que seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem
> em alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.(...)
> Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua
> verdade escondida preferida.
> (...)
>
> A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.
> Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou
> não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
> dinheiro!
>
> Se os "modelos" da física fossem "completamente
> equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu
> celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
>
> Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
> equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
> talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
> estava antes que se explorasse a TR e a MQ.
>
> PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência, dados,
> estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
>
> Sim, tenho feito meu dever de casa há anos. Sugiro que dê uma
> olhada neste cientista
> ,
> particularmente neste pdf
> > /Schrift_03f_englisch.pdf> .
> Isto só para citar um. Há muitos outros.
>
> Abraço
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, escreveu
> >
> > Hal: "kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!! "
> >
> > É bom ver um pouco de autocrítica de vez em quando.:- )
> >
> > Agora sem brincadeira, há tantos e tão diversos erros, enganos e
> má compreensão dos problema que nem sei por onde começar.
> Não é pessoal, por favor, mas está tão vastamente enganado,
> que poderíamos, citando Wolfgang Pauli, dizer que não está nem
> mesmo errado.:- )
> >
> > Hal: "Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas
> fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo
> quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? "
> >
> > Então não seria um moto perpétuo, por definição. E não
> haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com construir
> dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim, um
> dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
> "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> energia de fora".
> >
> > É como dizer, "bem, um gafanhoto não é uma vaca, porque
> vacas são mamiferos, mas e se vacas não forem mamíferos, posso
> chamar um gafanhoto de vaca então!".:-)
> >
> > O que a física impede, teórica e praticamente, é justamente
> construir algo que funcione, se mova, eternamente sem receber energia
> extra. E um dispositivo "ideal", sem atrito, sem perda, etc,
> podería, em tese, funcionar sem parar, apenas não produziria
> trabalho, nem serviria para nada. Planetas girando no espaço
> profundo, por exemplo, são de alguma forma "motos
> perpétuos".
> >
> > Hal: "PS - Parece que a fusão à frio chegou pra ficar e
> está aí. Em pouco tempo a montanha de dados experimentais não
> vai mais permitir que vocês neguem."
> >
> > Não, não parece. Não existem estes dados, que parece ver
> "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em que
> seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem em
> alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.
> >
> > E não negamos, apenas não vemos evidências que justifiquem a
> crença nessa afirmação que você, entre outros, defende.
> >
> > Hal: "PS2 - Alguém já tentou COM A MENTE ABERTA separar o
> joio do trigo na eterna querela termodinâmica vs
> "moto-contínuos"??? Vai ter que mergulhar em MUITA COISA. É, eu
> sei. Ninguém tem tempo pra isso...."
> >
> > Na verdade, esse é outro erro muito comum, e recorrente. Muita
> gente tem sim tempo, disposição, capacidade, etc, etc, e tem
> examinado esse assunto profundamente, com atenção e interesse. Foi
> justamente assim, com estudos, tentativas de replicação, etc, que a
> fusão a frio apresentada por Martin Fleischmann e por Stanley Pons
> foi demonstrada irreal.
> >
> > O que pode acontecer é que em listas de discussão de leigos, e
> de interessados em ciência, nem todo mundo seja "maluco" a
> ponto de correr atrás de unicórnios mágicos o tempo todo.:-) E
> isso é correto, precisa convencer, apresentar as evidências de um
> estudo ou conclusão, a especialistas, em revistas científicas
> indexadas, e que podem, com rigor e cuidado, analisar cada ponto.
> >
> > E elas existem, muitas delas. Tentar convencer os participantes de uma
> lista de discussão, chamando os que pedem evidências mais
> sólidas, de "mente fechada", não é razoável.
> >
> > Hal: "Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo
> é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto.
> Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último. "
> >
> > Saber que é um crente já ajuda muito. Agora precisa entender que
> todo crente sofre de viés de confirmação (até não crentes
> sofrem.:- ), e isso pode dificultar mais a você ver a realidade, que
> a seus críticos. A mente aberta está do outro lado, não do lado
> do crente (é isso que significa ser crente).
> >
> > E sabemos que o tempo, e as evidências acumuladas, é que
> darão a última palavra.:- ) Mas deve também saber que na maior
> parte das vezes, é a crença que é refutada, não os
> céticos. Por isso a ciência, eu, etc, escolhe o ceticismo, por ser
> mais seguro. Não "ganha" sempre, mas "ganha" mais
> vezes, e o que procuramos é isso, confiabilidade.
> >
> > Entre as muitas teorias sobre a geologia do nosso planeta, apenas a
> deriva dos continentes sobreviveu (e não a Terra Oca, por exemplo).
> Mas cada crente de cada teoria espantosa sobre a Terra (e a deriva era
> também espantosa na época), pensava exatamente como você, que o
> tempo provaria que ele estava certo. Mas erraram. Riram de Galileu, mas
> riram do Bozo também.
> >
> > Ficarei muito feliz se você, ou qualquer pessoa, demonstrar que a
> fusão a frio é real e possivel. Muito mesmo. Se for você a
> fazer isso, mais ainda, pois poderei dizer que conheço o cara que,
> além de ganhar um Nobel de física, resolveu o problemas de energia
> do planeta! Mas estou disposto a "arriscar" e esperar que o
> tempo (e a história) demonstrem com confiabilidade isso, e não
> apenas ser mais um "crente".
> >
> > E eu não rirei de você, nem agora, nem depois, se falhar. Embora
> tenha certeza de que vai falhar, devido as leis da física (no que diz
> respeito ao moto-perpétuo, não a fusão), não rio de você.
> Não é essa a questão.
> >
> > Hal: "E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
> sintonia com a minha."
> >
> > E como isso vai acrescentar algo a você, em sua busca? Eu prefiro
> conversar com quem discorda, pois aprendo muito mais dessa forma.
> Entender as refutações, as discordâncias, as evidências
> contrárias, é parte importante, fundamental, de qualquer pesquisa
> científica. Parte do rigor do método, que defende, encontre suas
> falhas, ou outros as encontrarão.
> >
> > Hal: "Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente",
> tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório.
> Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão
> completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência
> como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre."
> >
> > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua verdade
> escondida preferida.
> >
> > Cientistas podem replicar a fusão a quente, e uma bomba de
> hidrogênio é exatamente isso, e funciona com a "fusão"
> de poucos átomos de hidrogêncio, formando hélio e gerando toda
> energia da explosão. Tanta energia que, sim, é muito difícil
> fazer isso em um laboratório e controlar a energia resultante.
> >
> > Se os "modelos" da física fossem "completamente
> equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu
> celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
> >
> > Esconder as falhas, erros, e falta de evidências de uma alegação
> extraordinária, em uma Grande Conspiração Mundial, é uma fuga
> comum, mas tola. Ingenua, na verdade. Não existem segredos, em um
> mundo como o nosso, e serviços secretos não conseguem esconder nem
> uma pulada de cerca de um presidente americano com a estagiária,
> quanto mais o que você parece acreditar, um controle mundial
> maléfico e malvado.:- )
> >
> > Hal: "Quem tiver olhos para ver, que veja."
> >
> > Ou seja, vocês são tolos, pobres iludidos, e eu sou um iluminado
> que "sabe a verdade".:- ) Não sabe quantas vezes nós, eu,
> ouvi ou li isso.:- ) Eu concordo, quem viver verá, a história
> mostrará, etc, etc.
> >
> > Mas quanto tempo teremos de esperar pela revelação? A vinda de
> Cristo estamos esperando há 2 mil anos, embora seus adeptos crentes
> digam que ele "já está quase aí", os ETs e as "provas
> incontestáveis" esperam por mais de 70 anos, o moto perpétuo
> tem seus bons séculos sem resultados, o Pé Grande está para
> "ser capturado" logo logo, e a fusão a frio esperamos há
> algumas décadas.
> >
> > Quando exatamente suas evidências matadoras nos farão ficar
> boquiabertos e sem fala? Tem algum prazo, espectativa, etc?
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência,
> dados, estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > From: Hal Freeman
> > Sent: Thursday, June 20, 2013 7:23 AM
> > To: ciencialist
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> exclusivamente pela gravidade
> >
> >
> >
> > kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!!
> >
> > Moto-perpétuo não existe, segundo as leis da termodinâmica.
> Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um
> moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando essas
> leis. E se o sistema for aberto!? Entendam a diferença entre COP e
> eficiência, moto-contínuo e máquinas com COP>1 (a eficiência
> é SEMPRE <1 e as leis da termodinâmica permanecem - mais ou menos
> - aonde estão). Eu particularmente não apostaria no RAR, mas
> alguém com muita grana, ligado ao setor de soja, apostou. Acredito
> que não há sistemas fechados na natureza. Vocês estão tão
> ocupados estudando o maistream que não tem tempo de pesquisar com a
> mente aberta o que está fora dele. Não tenho saco pra discutir com
> descrentes, por isso 99% do tempo fico calado aqui. Sei que sou um
> CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o
> ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só a
> história dirá quem ri por último.
> > Não discuto. Procuro EMBASAR meus argumentos o máximo
> possível. Quem quiser argumentar comigo, faça diretamente, não
> através da lista. Não com o objetivo de me doutrinar, isso eu
> não quero. Mas pode ser que me ajude a refinar minha argumentação.
> Não é de todo ruim. Mas eu estou mais ocupado divulgando todo um
> arsenal de idéias que nada decente existe escrito em português. E
> pretendo me tornar referência no assunto, apesar de falar para o
> público leigo. E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
> sintonia com a minha.
> > Ciência pode (até) não ser RELIGIÃO para os cientistas.
> (é para o povo - ainda mais agora que a física é o novo rock
> and roll). Mas é POLÍTICA. Quem decide para onde vão os
> bilhões de dólares é um levantar de mãos de uma "elite
> intelecual" viciada e doutrinada, incapaz de pensar fora da caixa.
> Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando
> reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não
> conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente
> equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como
> manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.
> >
> > Quem tiver olhos para ver, que veja.
> >
> > abraço
> >
> >
> >
> >
> >
> > Em 9 de maio de 2013 16:57, Pesky Bee peskybee2@ escreveu:
> >
> >
> > Porto Alegre? Eu sabia que isso era coisa de boiola...
> >
> > *PB*
> >
> >
> > From: Tipoalgo
> > Sent: Thursday, May 09, 2013 3:39 PM
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> exclusivamente pela gravidade
> >
> >
> >
> > >Em 9 de maio de 2013 15:19, Luis Brudna luisbrudna@ escreveu:
> > > Fiquei impressionado com o tamanho da estrutura. Quando fica
> pronta? :-)
> > >
> >
> > >Até
> > >Luís Brudna
> >
> >
> > Alguém mais próximo do endereço:
> >
> > Avenida Pátria nº 195, Bairro São Geraldo, Porto Alegre-RS
> > Telefone (51) 3337-0025
> >
> >
> > teria essa e outras informações?
> >
> >
> >
> > Abraços Tipoalgo.
> >
> >
> >
> > Nenhum vírus encontrado nessa mensagem.
> > Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
> > Versão: 2013.0.2904 / Banco de dados de vírus: 3199/6424 - Data
> de Lançamento: 06/19/13
> >
>

SUBJECT: Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/06/2013 12:53

Olá Leoz

Temos algumas concordâncias e algumas discordâncias então.:- ) Vamos as discordâncias, que são mais úteis e produtivas em geral.

Leoz: " Não acredito que vá 
> funcionar, mas existe uma pequena chance, não!?"

Não. Infelizmente, não. A gravidade não pode ser a única fonte de energia, em um dispositivo. Já temos sistemas de geração de energia por gravidade, se chamam hidroelétricas.:-) Usam a gravidade, a queda de grandes volumes de água, para gerar enormes quantidades de energia (meu computador, e o seu, usam essa eletricidade neste momento).

Mas algo, alguém, precisa levar essa água "para cima". Quem faz isso para nós, no momento, é o Sol, e a energia brutal que despeja em nosso planeta todos os dias. Aquecendo os mares, e gerando vapor de água, que depois caem em forma de chuva, se acumulam em lagos, descem em rios, que usamos para gerar eletricidade.

A conta não fecha, se usarmos apenas gravidade, pois ela é neutra, não gera nada. Apenas a energia potencial pode ser utilizada, e para isso é preciso primeiro "acumular" energia de alguma outra origem.

São limitações da física deste universo, não conspirações, nem "regras de malvados cientistas" ou de "empresas que não querem que você saiba disso".:-)

Leoz: "De qualquer forma, os
> caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
> não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
> exótico, não totalmente compreendido pela ciência."

Primeiro, não é bem assim, muitos acabam prejudicados nesses "projetos" impossíveis, e quase sempre são motivados justamente pela capacidade de 'tirar dinheiro" de quem se ilude. Como médiuns "que apenas ajudam e nada cobram", quase nunca é exatamente assim. Uns livros aqui, umas palestras ali, umas doações de quem foi "ajudado", e um enorme fluxo de dinheiro é gerado por esse trabalho "gratuito".

Em segundo, essa "energia do vácuo", da forma como proposta por defensores da 'energia livre", não existe, nem teoricamente, nem praticamente. É um pseudo-jargão, que tem por objetivo parecer científico, e convencer leigos, e entusiastas, não físicos reais. O Efeito Casimir existe, sim, mas não serve como "fonte de energia" para nada. E existem explicações alternativas para esse efeito, que não envolvem energia do vácuo.

Não sou físico suficiente para explicar essa questão, mas tenho certeza de que o pessoal da lista pode ajudar com isso.

O que nos leva a seu cientista e seu pdf. Em alemão.:-)

Um consenso científico implica que a maior parte dos especialistas em determinada área, estudaram, analisaram, e chegaram a um acordo. Não significa que não se possa encontrar, se procurar bem, que discorde, e mesmo quem tenha teorias malucas a torto e a direito. Não digo que é o caso do cientista que citou, apenas que existe essa possibilidade, e seu viés pessoal, que procura confirmação para algo que deseja que seja real, acaba encontrando essa confirmação.

O cientista que menciona alega que, sim, foi capaz de verificar que seu dispositivo funciona em laboratório, mas que parou de trabalhar com isso. Veja, equivale a um cientista na área de medicina alegar que, sim, descobriu a cura para todos os tipos de câncer, sem custo e de forma rápida, e verificou que funciona em laboratório (em estudos controlados dentro do rigor do método), mas resolveu "parar de trabalhar com isso".

Qual a chance?!

Ele é capaz de criar um dispositivo que retira energia do vácuo, e que funciona dentro de condições controladas, mas em vez de requere validação, replicação, e seu Premio Nobel, desistiu e foi fazer outra coisa. Entendo (ou não muito.:-).

Leoz: "A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.
> Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou
> não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
> dinheiro!"

Aqui nossa maior discordância.:-) Sem uma Grande Conspiração Mundial Etc Etc, qualquer um que tivesse um dispositivo funcional de geração de energia do vácuo, receberia MILHÕES em recursos, de todos os lados.:-) Sério, se tem gente disposta a colocar dinheiro em trambiques de todo tipo, porque não em um que fosse real? Carros movidos "a água", misturas que "curam câncer", equipamentos que "devolvem eletricidade" para a rede elétrica, etc, etc, tudo tem financiadores dispostos e benevolentes.

Menos equipamentos reais, a quem faltam recursos de replicação e desenvolvimento.:-)

Eu não tento "replicar", porque não tenho conhecimento. E os que tem, e tentaram, não encontraram nada. É essa a questão, não uma conspiração mundial de qualquer tipo. 

E não são "autoridades" que decidem isso, é a razão, a lógica, as leis da física, etc. Alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias, inclusive para receber dinheiro e atenção. Se seu amigo pede algumas dezenas de milhares de doláres para investir em um novo desenvolvimento científico/tecnológico, vai querer algumas garantias. Mas se ele pede esse dinheiro para investir em um sistema de geração de energia que foi dado a ele por aliens de Alpha-Centauri, imagino que vá querer muito mais evidências antes de colocar sua grana em risco, não?.:-)

Leoz: "> Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
> equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
> talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
> estava antes que se explorasse a TR e a MQ."

Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e cálculos, e leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem "matematicamente equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a ponto de permitir que meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem corretamente?.:-)

Acho que isso exige mais "fé" até mesmo que as Grandes Conspirações Etc.:-)

Claro que estão incompletos, toda teoria científica, todo conhecimento científico está, mas a cada passo, a incompletude é menor, e mais confiável é o conhecimento. Não vamos descobrir amanhã, ou em algum momento do futuro, que a Terra apenas 'parece" ser uma esfera, mas é chata na verdade, apenas "se comporta como se fosse" uma esfera.;-)

Enfim, levamos muito tempo desenvolvendo os mecanismos, rigores, e ferramentas de validação, que nos permitiu entender melhor o mundo, e chegar até aqui. A não ser que possa apresentar um bom motivo, um realmente bom (e não em alemão, por favor.:-), não acho razoável abandonar tudo isso e perseguir unicórnios e motos perpétuos.:-)

Um abraço.

Homero








--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "leozp36" escreveu
>
> Homero: Então não seria um moto perpétuo, por definição. E
> não haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com
> construir dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim,
> um dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
> "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> energia de fora". O que a física impede, teórica e
> praticamente, é justamente construir algo que funcione, se mova,
> eternamente sem receber energia extra. E um dispositivo
> "ideal", sem atrito, sem perda, etc, podería, em tese,
> funcionar sem parar, apenas não produziria trabalho, nem serviria
> para nada. Planetas girando no espaço profundo, por exemplo, são
> de alguma forma "motos perpétuos".
>
> Homero, Tenho que concordar com você. O problema é que em geral,
> quando se fala de um sistema aberto que tira energia de alguma fonte
> "exótica" as pessoas logo clasificam como "moto-perpétuo". Eu
> acredito que poderemos vencer o paradigma energético atual, mas isso
> não se fará com moto-perpétuos nem com dispositivos "ideias",
> "sem perdas", pois, faço coro com você, eles não existem. E eu
> não defendo particularmente a geringonça da RAR Energia, pois
> não faço idéia de como funcionaria, mas, se tira energia de
> algum lugar (da gravidade), não é um moto-perpétuo, e os caras
> deram um tiro no pé dizendo isso. Não acredito que vá
> funcionar, mas existe uma pequena chance, não!? De qualquer forma, os
> caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
> não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
> exótico, não totalmente compreendido pela ciência.
>
> Homero: Não, não parece. Não existem estes dados, que parece
> ver "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em
> que seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem
> em alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.(...)
> Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua
> verdade escondida preferida.
> (...)
>
> A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.
> Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou
> não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
> dinheiro!
>
> Se os "modelos" da física fossem "completamente
> equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu
> celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
>
> Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
> equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
> talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
> estava antes que se explorasse a TR e a MQ.
>
> PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência, dados,
> estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
>
> Sim, tenho feito meu dever de casa há anos. Sugiro que dê uma
> olhada neste cientista
> ,
> particularmente neste pdf
> > /Schrift_03f_englisch.pdf> .
> Isto só para citar um. Há muitos outros.
>
> Abraço
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, escreveu
> >
> > Hal: "kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!! "
> >
> > É bom ver um pouco de autocrítica de vez em quando.:- )
> >
> > Agora sem brincadeira, há tantos e tão diversos erros, enganos e
> má compreensão dos problema que nem sei por onde começar.
> Não é pessoal, por favor, mas está tão vastamente enganado,
> que poderíamos, citando Wolfgang Pauli, dizer que não está nem
> mesmo errado.:- )
> >
> > Hal: "Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas
> fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo
> quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? "
> >
> > Então não seria um moto perpétuo, por definição. E não
> haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com construir
> dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim, um
> dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
> "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> energia de fora".
> >
> > É como dizer, "bem, um gafanhoto não é uma vaca, porque
> vacas são mamiferos, mas e se vacas não forem mamíferos, posso
> chamar um gafanhoto de vaca então!".:-)
> >
> > O que a física impede, teórica e praticamente, é justamente
> construir algo que funcione, se mova, eternamente sem receber energia
> extra. E um dispositivo "ideal", sem atrito, sem perda, etc,
> podería, em tese, funcionar sem parar, apenas não produziria
> trabalho, nem serviria para nada. Planetas girando no espaço
> profundo, por exemplo, são de alguma forma "motos
> perpétuos".
> >
> > Hal: "PS - Parece que a fusão à frio chegou pra ficar e
> está aí. Em pouco tempo a montanha de dados experimentais não
> vai mais permitir que vocês neguem."
> >
> > Não, não parece. Não existem estes dados, que parece ver
> "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em que
> seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem em
> alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.
> >
> > E não negamos, apenas não vemos evidências que justifiquem a
> crença nessa afirmação que você, entre outros, defende.
> >
> > Hal: "PS2 - Alguém já tentou COM A MENTE ABERTA separar o
> joio do trigo na eterna querela termodinâmica vs
> "moto-contínuos"??? Vai ter que mergulhar em MUITA COISA. É, eu
> sei. Ninguém tem tempo pra isso...."
> >
> > Na verdade, esse é outro erro muito comum, e recorrente. Muita
> gente tem sim tempo, disposição, capacidade, etc, etc, e tem
> examinado esse assunto profundamente, com atenção e interesse. Foi
> justamente assim, com estudos, tentativas de replicação, etc, que a
> fusão a frio apresentada por Martin Fleischmann e por Stanley Pons
> foi demonstrada irreal.
> >
> > O que pode acontecer é que em listas de discussão de leigos, e
> de interessados em ciência, nem todo mundo seja "maluco" a
> ponto de correr atrás de unicórnios mágicos o tempo todo.:-) E
> isso é correto, precisa convencer, apresentar as evidências de um
> estudo ou conclusão, a especialistas, em revistas científicas
> indexadas, e que podem, com rigor e cuidado, analisar cada ponto.
> >
> > E elas existem, muitas delas. Tentar convencer os participantes de uma
> lista de discussão, chamando os que pedem evidências mais
> sólidas, de "mente fechada", não é razoável.
> >
> > Hal: "Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo
> é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto.
> Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último. "
> >
> > Saber que é um crente já ajuda muito. Agora precisa entender que
> todo crente sofre de viés de confirmação (até não crentes
> sofrem.:- ), e isso pode dificultar mais a você ver a realidade, que
> a seus críticos. A mente aberta está do outro lado, não do lado
> do crente (é isso que significa ser crente).
> >
> > E sabemos que o tempo, e as evidências acumuladas, é que
> darão a última palavra.:- ) Mas deve também saber que na maior
> parte das vezes, é a crença que é refutada, não os
> céticos. Por isso a ciência, eu, etc, escolhe o ceticismo, por ser
> mais seguro. Não "ganha" sempre, mas "ganha" mais
> vezes, e o que procuramos é isso, confiabilidade.
> >
> > Entre as muitas teorias sobre a geologia do nosso planeta, apenas a
> deriva dos continentes sobreviveu (e não a Terra Oca, por exemplo).
> Mas cada crente de cada teoria espantosa sobre a Terra (e a deriva era
> também espantosa na época), pensava exatamente como você, que o
> tempo provaria que ele estava certo. Mas erraram. Riram de Galileu, mas
> riram do Bozo também.
> >
> > Ficarei muito feliz se você, ou qualquer pessoa, demonstrar que a
> fusão a frio é real e possivel. Muito mesmo. Se for você a
> fazer isso, mais ainda, pois poderei dizer que conheço o cara que,
> além de ganhar um Nobel de física, resolveu o problemas de energia
> do planeta! Mas estou disposto a "arriscar" e esperar que o
> tempo (e a história) demonstrem com confiabilidade isso, e não
> apenas ser mais um "crente".
> >
> > E eu não rirei de você, nem agora, nem depois, se falhar. Embora
> tenha certeza de que vai falhar, devido as leis da física (no que diz
> respeito ao moto-perpétuo, não a fusão), não rio de você.
> Não é essa a questão.
> >
> > Hal: "E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
> sintonia com a minha."
> >
> > E como isso vai acrescentar algo a você, em sua busca? Eu prefiro
> conversar com quem discorda, pois aprendo muito mais dessa forma.
> Entender as refutações, as discordâncias, as evidências
> contrárias, é parte importante, fundamental, de qualquer pesquisa
> científica. Parte do rigor do método, que defende, encontre suas
> falhas, ou outros as encontrarão.
> >
> > Hal: "Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente",
> tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório.
> Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão
> completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência
> como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre."
> >
> > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua verdade
> escondida preferida.
> >
> > Cientistas podem replicar a fusão a quente, e uma bomba de
> hidrogênio é exatamente isso, e funciona com a "fusão"
> de poucos átomos de hidrogêncio, formando hélio e gerando toda
> energia da explosão. Tanta energia que, sim, é muito difícil
> fazer isso em um laboratório e controlar a energia resultante.
> >
> > Se os "modelos" da física fossem "completamente
> equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu
> celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
> >
> > Esconder as falhas, erros, e falta de evidências de uma alegação
> extraordinária, em uma Grande Conspiração Mundial, é uma fuga
> comum, mas tola. Ingenua, na verdade. Não existem segredos, em um
> mundo como o nosso, e serviços secretos não conseguem esconder nem
> uma pulada de cerca de um presidente americano com a estagiária,
> quanto mais o que você parece acreditar, um controle mundial
> maléfico e malvado.:- )
> >
> > Hal: "Quem tiver olhos para ver, que veja."
> >
> > Ou seja, vocês são tolos, pobres iludidos, e eu sou um iluminado
> que "sabe a verdade".:- ) Não sabe quantas vezes nós, eu,
> ouvi ou li isso.:- ) Eu concordo, quem viver verá, a história
> mostrará, etc, etc.
> >
> > Mas quanto tempo teremos de esperar pela revelação? A vinda de
> Cristo estamos esperando há 2 mil anos, embora seus adeptos crentes
> digam que ele "já está quase aí", os ETs e as "provas
> incontestáveis" esperam por mais de 70 anos, o moto perpétuo
> tem seus bons séculos sem resultados, o Pé Grande está para
> "ser capturado" logo logo, e a fusão a frio esperamos há
> algumas décadas.
> >
> > Quando exatamente suas evidências matadoras nos farão ficar
> boquiabertos e sem fala? Tem algum prazo, espectativa, etc?
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência,
> dados, estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > From: Hal Freeman
> > Sent: Thursday, June 20, 2013 7:23 AM
> > To: ciencialist
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> exclusivamente pela gravidade
> >
> >
> >
> > kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!!
> >
> > Moto-perpétuo não existe, segundo as leis da termodinâmica.
> Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um
> moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando essas
> leis. E se o sistema for aberto!? Entendam a diferença entre COP e
> eficiência, moto-contínuo e máquinas com COP>1 (a eficiência
> é SEMPRE <1 e as leis da termodinâmica permanecem - mais ou menos
> - aonde estão). Eu particularmente não apostaria no RAR, mas
> alguém com muita grana, ligado ao setor de soja, apostou. Acredito
> que não há sistemas fechados na natureza. Vocês estão tão
> ocupados estudando o maistream que não tem tempo de pesquisar com a
> mente aberta o que está fora dele. Não tenho saco pra discutir com
> descrentes, por isso 99% do tempo fico calado aqui. Sei que sou um
> CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o
> ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só a
> história dirá quem ri por último.
> > Não discuto. Procuro EMBASAR meus argumentos o máximo
> possível. Quem quiser argumentar comigo, faça diretamente, não
> através da lista. Não com o objetivo de me doutrinar, isso eu
> não quero. Mas pode ser que me ajude a refinar minha argumentação.
> Não é de todo ruim. Mas eu estou mais ocupado divulgando todo um
> arsenal de idéias que nada decente existe escrito em português. E
> pretendo me tornar referência no assunto, apesar de falar para o
> público leigo. E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
> sintonia com a minha.
> > Ciência pode (até) não ser RELIGIÃO para os cientistas.
> (é para o povo - ainda mais agora que a física é o novo rock
> and roll). Mas é POLÍTICA. Quem decide para onde vão os
> bilhões de dólares é um levantar de mãos de uma "elite
> intelecual" viciada e doutrinada, incapaz de pensar fora da caixa.
> Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando
> reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não
> conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente
> equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como
> manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.
> >
> > Quem tiver olhos para ver, que veja.
> >
> > abraço
> >
> >
> >
> >
> >
> > Em 9 de maio de 2013 16:57, Pesky Bee peskybee2@ escreveu:
> >
> >
> > Porto Alegre? Eu sabia que isso era coisa de boiola...
> >
> > *PB*
> >
> >
> > From: Tipoalgo
> > Sent: Thursday, May 09, 2013 3:39 PM
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> exclusivamente pela gravidade
> >
> >
> >
> > >Em 9 de maio de 2013 15:19, Luis Brudna luisbrudna@ escreveu:
> > > Fiquei impressionado com o tamanho da estrutura. Quando fica
> pronta? :-)
> > >
> >
> > >Até
> > >Luís Brudna
> >
> >
> > Alguém mais próximo do endereço:
> >
> > Avenida Pátria nº 195, Bairro São Geraldo, Porto Alegre-RS
> > Telefone (51) 3337-0025
> >
> >
> > teria essa e outras informações?
> >
> >
> >
> > Abraços Tipoalgo.
> >
> >
> >
> > Nenhum vírus encontrado nessa mensagem.
> > Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
> > Versão: 2013.0.2904 / Banco de dados de vírus: 3199/6424 - Data
> de Lançamento: 06/19/13
> >
>

SUBJECT: RES: [ciencialist] Enc: novo livro Mecânica Relacional e Implementação do Princípio de Mach com a Força de Weber Gravitacional
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2013 19:24

Aquí, outra crítica à MR.

Os autores são físicos, ligados a universidades brasileiras.

 

É tão contundente e precisa quanto a de Adonai, mas tem uma abrangência maior. Discute com detalhes alguns aspectos básicos da MR, mostrando as inconsistências e os furos.

 

Os especialistas da Teoria Newtoniana que se chocarem com as críticas têm um caminho: leitura e reflexões, ao menos sofre os pontos enfocados pelo Escobar.

Aí, num instante, as coisas se esclarecem.

 

cds.cern.ch/record/491396/files/0103038.pdf

ou,

mylibrary.mediu.edu.my:8181/xmlui/handle/123456789/1781

 

 

Sds,

Victor

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alvaro Augusto (L)
Enviada em: terça-feira, 18 de junho de 2013 22:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Enc: novo livro Mecânica Relacional e Implementação do Princípio de Mach com a Força de Weber Gravitacional

 

 

O Adonai faz extensas e severas críticas ao trabalho do Assis (a quem ele chama de "pseudo-intelectual") em http://adonaisantanna.blogspot.com.br/2012/03/ciencia-e-pseudociencia.html

[ ]s

Alvaro


Em 18/06/2013 21:18, Belmiro Wolski escreveu:

 

     Caros ciencialisteiros,

 

     O prof. A.K.T. Assis me pediu para divulgar.

 

     [],s

 

     Belmiro

 

 

----- Mensagem encaminhada -----
De: Prof. André Koch Torres Assis <assis@ifi.unicamp.br>
Para: Prof. Andre Koch Torres Assis <assis@ifi.unicamp.br>
Enviadas: Terça-feira, 18 de Junho de 2013 18:01
Assunto: novo livro Mecânica Relacional e Implementação do Princípio de Mach com a Força de Weber Gravitacional


Prezados Colegas,

Escrevo para informar sobre a publicação de um novo livro:

A. K. T. Assis, Mecânica Relacional e Implementação do Princípio de Mach
com a
Força de Weber Gravitacional (Apeiron, Montreal, 2013), ISBN:
978-0986492693.

O livro está disponível gratuitamente em formato pdf (5 Mb) na homepage:

http://www.ifi.unicamp.br/~assis/Mecanica-Relacional-Mach-Weber.pdf

Ele tem 459 páginas, 25 capítulos, 2 apêndices, 292 figuras e cita 455
referências.

A Mecânica Relacional é uma nova formulação da física que se contrapõe
tanto à mecânica clássica de Newton
quanto às teorias da relatividade especial e geral de Einstein. Ela é
uma implementação quantitativa das
ideias de Leibniz, Berkeley e Mach. Ela utiliza a força de Weber
aplicada à gravitação e o princípio de
equilíbrio dinâmico. São discutidas detalhadamente diversas experiências
fundamentais da física:
queda livre de Galileu, pêndulo simples, experiência do balde de Newton,
achatamento da Terra,
pêndulo de Foucault etc.

O livro discute a diferença entre o movimento relativo e absoluto, os
referenciais inerciais, a distinção
entre a rotação cinemática e dinâmica da Terra, o princípio de
equivalência etc.
Apresento os motivos pelos quais sou contrário às teorias da
relatividade de Einstein.

Com a mecânica relacional obtém-se que as forças inerciais são devidas a
uma interação gravitacional entre
o corpo de prova e as galáxias distantes. A força centrífuga e a força
de Coriolis passam a ser deduzidas e
interpretadas como forças reais, de origem gravitacional, exercidas
pelas galáxias sobre o corpo de prova, sempre
que houver uma rotação relativa entre o corpo e o conjunto de galáxias.
É deduzida a proporcionalidade entre
a massa inercial e a massa gravitacional. A mecânica relacional explica
a experiência do balde de Newton com a
curvatura da água sendo devida a uma interação gravitacional entre a
água e as galáxias distantes, sempre que
houver uma rotação relativa entre a água e o conjunto de galáxias.

O livro é destinado a físicos, engenheiros, matemáticos, historiadores,
filósofos da ciência e a seus estudantes.

O livro pode ser adquirido na forma impressa pela Amazon (R$ 10 mais
despesas de correio):

http://tinyurl.com/qzvbrrk

Pretendo publicar no futuro uma versão em inglês desta obra. São bem
vindos comentários, sugestões, referências etc.

Por favor encaminhem este email ou esta informação aos seus colegas e
alunos que possam se interessar
por estes temas. Desde já agradeço.

Atenciosamente, Andre Assis

--
Andre Koch Torres Assis
Homepage: http://www.ifi.unicamp.br/~assis
Institute of Physics
University of Campinas
13083-859 Campinas, SP
Brazil
Email: assis@ifi.unicamp.br
Telephone: (++55) (19) 35215515
Fax: (++55) (19) 35215512


 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Enc: novo livro Mecânica Relacional e Implementação do Princípio de Mach com a Força de Weber Gravitacional
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2013 20:31

From: JVictor
Sent: Saturday, June 29, 2013 7:24 PM
Subject: RES: [ciencialist] Enc: novo livro Mecânica Relacional e Implementação do Princípio de Mach com a Força de Weber Gravitacional
  
> Aquí, outra crítica à MR. Os autores são físicos, ligados a universidades brasileiras.
> cds.cern.ch/record/491396/files/0103038.pdf‎
> ou,
> mylibrary.mediu.edu.my:8181/xmlui/handle/123456789/1781
 
Olá Victor
 
O artigo parece ser bom. Ainda estou lendo.
 
Chamou-me a atenção o seguinte trecho, no item 3:
 
<< A formulação de Lorentz a que se refere o autor é a das equações de Maxwell microscópicas. Nela todos os fenômenos eletromagnéticos podem ser vistos como sendo produzidos por portadores de cargas elementares como os elétrons e os núcleos atômicos.>>
 
Lembro que há algum tempo tentei lhe mostrar uma ligeira, porém importantíssima, diferença entre a teoria de Maxwell e a teoria de Maxwell-Lorentz. A origem desta diferença está aí assinalada pelo autor do texto (apenas a origem, pois isto descamba em infinitas outras diferenças): A teoria de Maxwell-Lorentz confunde carga elétrica com os agentes microscópicos desta carga. Ou seja, o elétron seria idêntico do ponto de vista estrutural a uma carga elétrica. Seria como se disséssemos que a molécula de água é amorfa, haja vista que o fluido água apresenta-se-nos como sem forma absoluta (adquire o formato do recipiente). Ou então, seria como se disséssemos que o átomo tem o formato de um avião, haja vista que o avião é formado por átomos.
 
Independentemente do que pense o Escobar a respeito da mecânica relacional do Assis (eu não tenho nenhuma opinião formada sobre esta teoria), a verdade é que a física moderna (tanto a relatividade quanto a quântica) está apoiada neste conceito a confundir elétrons e prótons com cargas elétricas coulombianas. E não existe nenhuma experiência a nos dar essa garantia de que capitão de fragata seria o mesmo que cafetão de gravata. Smiley piscando
 
Continuarei a ler o artigo e se surgir mais algum tema polêmico acusarei o mesmo. Por ora, grato por esta e por outras brilhantes indicações de leitura que você tem feito.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: Novidades Sobre o Cerebro
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2013 18:07

Eu fico pensando, na minha ignorância, como poderemos entender a forma como o cérebro processa dados e gera informações. Ou seja, onde estão e como se relacionam os 0 e 1 s que entendemos da nossa computação; e se são 0 e 1s; e se tem algo minimamente similar com a computação que o próprio cérebro criou e consegue dar significado ao observa-la.


Abs
Felipe

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
FROM: Hal Freeman <pontozero36@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2013 21:48

O pdf do link está em inglês!!!!


Em 29 de junho de 2013 12:53, Homero <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
 

Olá Leoz

Temos algumas concordâncias e algumas discordâncias então.:- ) Vamos as discordâncias, que são mais úteis e produtivas em geral.

Leoz: " Não acredito que vá 
> funcionar, mas existe uma pequena chance, não!?"

Não. Infelizmente, não. A gravidade não pode ser a única fonte de energia, em um dispositivo. Já temos sistemas de geração de energia por gravidade, se chamam hidroelétricas.:-) Usam a gravidade, a queda de grandes volumes de água, para gerar enormes quantidades de energia (meu computador, e o seu, usam essa eletricidade neste momento).

Mas algo, alguém, precisa levar essa água "para cima". Quem faz isso para nós, no momento, é o Sol, e a energia brutal que despeja em nosso planeta todos os dias. Aquecendo os mares, e gerando vapor de água, que depois caem em forma de chuva, se acumulam em lagos, descem em rios, que usamos para gerar eletricidade.

A conta não fecha, se usarmos apenas gravidade, pois ela é neutra, não gera nada. Apenas a energia potencial pode ser utilizada, e para isso é preciso primeiro "acumular" energia de alguma outra origem.

São limitações da física deste universo, não conspirações, nem "regras de malvados cientistas" ou de "empresas que não querem que você saiba disso".:-)

Leoz: "De qualquer forma, os
> caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
> não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
> exótico, não totalmente compreendido pela ciência."

Primeiro, não é bem assim, muitos acabam prejudicados nesses "projetos" impossíveis, e quase sempre são motivados justamente pela capacidade de 'tirar dinheiro" de quem se ilude. Como médiuns "que apenas ajudam e nada cobram", quase nunca é exatamente assim. Uns livros aqui, umas palestras ali, umas doações de quem foi "ajudado", e um enorme fluxo de dinheiro é gerado por esse trabalho "gratuito".

Em segundo, essa "energia do vácuo", da forma como proposta por defensores da 'energia livre", não existe, nem teoricamente, nem praticamente. É um pseudo-jargão, que tem por objetivo parecer científico, e convencer leigos, e entusiastas, não físicos reais. O Efeito Casimir existe, sim, mas não serve como "fonte de energia" para nada. E existem explicações alternativas para esse efeito, que não envolvem energia do vácuo.

Não sou físico suficiente para explicar essa questão, mas tenho certeza de que o pessoal da lista pode ajudar com isso.

O que nos leva a seu cientista e seu pdf. Em alemão.:-)

Um consenso científico implica que a maior parte dos especialistas em determinada área, estudaram, analisaram, e chegaram a um acordo. Não significa que não se possa encontrar, se procurar bem, que discorde, e mesmo quem tenha teorias malucas a torto e a direito. Não digo que é o caso do cientista que citou, apenas que existe essa possibilidade, e seu viés pessoal, que procura confirmação para algo que deseja que seja real, acaba encontrando essa confirmação.

O cientista que menciona alega que, sim, foi capaz de verificar que seu dispositivo funciona em laboratório, mas que parou de trabalhar com isso. Veja, equivale a um cientista na área de medicina alegar que, sim, descobriu a cura para todos os tipos de câncer, sem custo e de forma rápida, e verificou que funciona em laboratório (em estudos controlados dentro do rigor do método), mas resolveu "parar de trabalhar com isso".

Qual a chance?!

Ele é capaz de criar um dispositivo que retira energia do vácuo, e que funciona dentro de condições controladas, mas em vez de requere validação, replicação, e seu Premio Nobel, desistiu e foi fazer outra coisa. Entendo (ou não muito.:-).

Leoz: "A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.
> Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou
> não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
> dinheiro!"

Aqui nossa maior discordância.:-) Sem uma Grande Conspiração Mundial Etc Etc, qualquer um que tivesse um dispositivo funcional de geração de energia do vácuo, receberia MILHÕES em recursos, de todos os lados.:-) Sério, se tem gente disposta a colocar dinheiro em trambiques de todo tipo, porque não em um que fosse real? Carros movidos "a água", misturas que "curam câncer", equipamentos que "devolvem eletricidade" para a rede elétrica, etc, etc, tudo tem financiadores dispostos e benevolentes.

Menos equipamentos reais, a quem faltam recursos de replicação e desenvolvimento.:-)

Eu não tento "replicar", porque não tenho conhecimento. E os que tem, e tentaram, não encontraram nada. É essa a questão, não uma conspiração mundial de qualquer tipo. 

E não são "autoridades" que decidem isso, é a razão, a lógica, as leis da física, etc. Alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias, inclusive para receber dinheiro e atenção. Se seu amigo pede algumas dezenas de milhares de doláres para investir em um novo desenvolvimento científico/tecnológico, vai querer algumas garantias. Mas se ele pede esse dinheiro para investir em um sistema de geração de energia que foi dado a ele por aliens de Alpha-Centauri, imagino que vá querer muito mais evidências antes de colocar sua grana em risco, não?.:-)

Leoz: "> Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
> equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
> talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
> estava antes que se explorasse a TR e a MQ."

Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e cálculos, e leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem "matematicamente equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a ponto de permitir que meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem corretamente?.:-)

Acho que isso exige mais "fé" até mesmo que as Grandes Conspirações Etc.:-)

Claro que estão incompletos, toda teoria científica, todo conhecimento científico está, mas a cada passo, a incompletude é menor, e mais confiável é o conhecimento. Não vamos descobrir amanhã, ou em algum momento do futuro, que a Terra apenas 'parece" ser uma esfera, mas é chata na verdade, apenas "se comporta como se fosse" uma esfera.;-)

Enfim, levamos muito tempo desenvolvendo os mecanismos, rigores, e ferramentas de validação, que nos permitiu entender melhor o mundo, e chegar até aqui. A não ser que possa apresentar um bom motivo, um realmente bom (e não em alemão, por favor.:-), não acho razoável abandonar tudo isso e perseguir unicórnios e motos perpétuos.:-)

Um abraço.

Homero








--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "leozp36" escreveu
>
> Homero: Então não seria um moto perpétuo, por definição. E
> não haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com
> construir dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim,
> um dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
> "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> energia de fora". O que a física impede, teórica e
> praticamente, é justamente construir algo que funcione, se mova,
> eternamente sem receber energia extra. E um dispositivo
> "ideal", sem atrito, sem perda, etc, podería, em tese,
> funcionar sem parar, apenas não produziria trabalho, nem serviria
> para nada. Planetas girando no espaço profundo, por exemplo, são
> de alguma forma "motos perpétuos".
>
> Homero, Tenho que concordar com você. O problema é que em geral,
> quando se fala de um sistema aberto que tira energia de alguma fonte
> "exótica" as pessoas logo clasificam como "moto-perpétuo". Eu
> acredito que poderemos vencer o paradigma energético atual, mas isso
> não se fará com moto-perpétuos nem com dispositivos "ideias",
> "sem perdas", pois, faço coro com você, eles não existem. E eu
> não defendo particularmente a geringonça da RAR Energia, pois
> não faço idéia de como funcionaria, mas, se tira energia de
> algum lugar (da gravidade), não é um moto-perpétuo, e os caras
> deram um tiro no pé dizendo isso. Não acredito que vá
> funcionar, mas existe uma pequena chance, não!? De qualquer forma, os
> caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
> não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
> exótico, não totalmente compreendido pela ciência.
>
> Homero: Não, não parece. Não existem estes dados, que parece
> ver "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em
> que seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem
> em alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.(...)
> Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua
> verdade escondida preferida.
> (...)
>
> A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.
> Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou
> não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
> dinheiro!
>
> Se os "modelos" da física fossem "completamente
> equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu
> celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
>
> Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
> equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
> talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
> estava antes que se explorasse a TR e a MQ.
>
> PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência, dados,
> estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
>
> Sim, tenho feito meu dever de casa há anos. Sugiro que dê uma
> olhada neste cientista
> ,
> particularmente neste pdf
> > /Schrift_03f_englisch.pdf> .
> Isto só para citar um. Há muitos outros.
>
> Abraço
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, escreveu
> >
> > Hal: "kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!! "
> >
> > É bom ver um pouco de autocrítica de vez em quando.:- )
> >
> > Agora sem brincadeira, há tantos e tão diversos erros, enganos e
> má compreensão dos problema que nem sei por onde começar.
> Não é pessoal, por favor, mas está tão vastamente enganado,
> que poderíamos, citando Wolfgang Pauli, dizer que não está nem
> mesmo errado.:- )
> >
> > Hal: "Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas
> fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo
> quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? "
> >
> > Então não seria um moto perpétuo, por definição. E não
> haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com construir
> dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim, um
> dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
> "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> energia de fora".
> >
> > É como dizer, "bem, um gafanhoto não é uma vaca, porque
> vacas são mamiferos, mas e se vacas não forem mamíferos, posso
> chamar um gafanhoto de vaca então!".:-)
> >
> > O que a física impede, teórica e praticamente, é justamente
> construir algo que funcione, se mova, eternamente sem receber energia
> extra. E um dispositivo "ideal", sem atrito, sem perda, etc,
> podería, em tese, funcionar sem parar, apenas não produziria
> trabalho, nem serviria para nada. Planetas girando no espaço
> profundo, por exemplo, são de alguma forma "motos
> perpétuos".
> >
> > Hal: "PS - Parece que a fusão à frio chegou pra ficar e
> está aí. Em pouco tempo a montanha de dados experimentais não
> vai mais permitir que vocês neguem."
> >
> > Não, não parece. Não existem estes dados, que parece ver
> "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em que
> seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem em
> alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.
> >
> > E não negamos, apenas não vemos evidências que justifiquem a
> crença nessa afirmação que você, entre outros, defende.
> >
> > Hal: "PS2 - Alguém já tentou COM A MENTE ABERTA separar o
> joio do trigo na eterna querela termodinâmica vs
> "moto-contínuos"??? Vai ter que mergulhar em MUITA COISA. É, eu
> sei. Ninguém tem tempo pra isso...."
> >
> > Na verdade, esse é outro erro muito comum, e recorrente. Muita
> gente tem sim tempo, disposição, capacidade, etc, etc, e tem
> examinado esse assunto profundamente, com atenção e interesse. Foi
> justamente assim, com estudos, tentativas de replicação, etc, que a
> fusão a frio apresentada por Martin Fleischmann e por Stanley Pons
> foi demonstrada irreal.
> >
> > O que pode acontecer é que em listas de discussão de leigos, e
> de interessados em ciência, nem todo mundo seja "maluco" a
> ponto de correr atrás de unicórnios mágicos o tempo todo.:-) E
> isso é correto, precisa convencer, apresentar as evidências de um
> estudo ou conclusão, a especialistas, em revistas científicas
> indexadas, e que podem, com rigor e cuidado, analisar cada ponto.
> >
> > E elas existem, muitas delas. Tentar convencer os participantes de uma
> lista de discussão, chamando os que pedem evidências mais
> sólidas, de "mente fechada", não é razoável.
> >
> > Hal: "Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo
> é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto.
> Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último. "
> >
> > Saber que é um crente já ajuda muito. Agora precisa entender que
> todo crente sofre de viés de confirmação (até não crentes
> sofrem.:- ), e isso pode dificultar mais a você ver a realidade, que
> a seus críticos. A mente aberta está do outro lado, não do lado
> do crente (é isso que significa ser crente).
> >
> > E sabemos que o tempo, e as evidências acumuladas, é que
> darão a última palavra.:- ) Mas deve também saber que na maior
> parte das vezes, é a crença que é refutada, não os
> céticos. Por isso a ciência, eu, etc, escolhe o ceticismo, por ser
> mais seguro. Não "ganha" sempre, mas "ganha" mais
> vezes, e o que procuramos é isso, confiabilidade.
> >
> > Entre as muitas teorias sobre a geologia do nosso planeta, apenas a
> deriva dos continentes sobreviveu (e não a Terra Oca, por exemplo).
> Mas cada crente de cada teoria espantosa sobre a Terra (e a deriva era
> também espantosa na época), pensava exatamente como você, que o
> tempo provaria que ele estava certo. Mas erraram. Riram de Galileu, mas
> riram do Bozo também.
> >
> > Ficarei muito feliz se você, ou qualquer pessoa, demonstrar que a
> fusão a frio é real e possivel. Muito mesmo. Se for você a
> fazer isso, mais ainda, pois poderei dizer que conheço o cara que,
> além de ganhar um Nobel de física, resolveu o problemas de energia
> do planeta! Mas estou disposto a "arriscar" e esperar que o
> tempo (e a história) demonstrem com confiabilidade isso, e não
> apenas ser mais um "crente".
> >
> > E eu não rirei de você, nem agora, nem depois, se falhar. Embora
> tenha certeza de que vai falhar, devido as leis da física (no que diz
> respeito ao moto-perpétuo, não a fusão), não rio de você.
> Não é essa a questão.
> >
> > Hal: "E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
> sintonia com a minha."
> >
> > E como isso vai acrescentar algo a você, em sua busca? Eu prefiro
> conversar com quem discorda, pois aprendo muito mais dessa forma.
> Entender as refutações, as discordâncias, as evidências
> contrárias, é parte importante, fundamental, de qualquer pesquisa
> científica. Parte do rigor do método, que defende, encontre suas
> falhas, ou outros as encontrarão.
> >
> > Hal: "Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente",
> tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório.
> Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão
> completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência
> como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre."
> >
> > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua verdade
> escondida preferida.
> >
> > Cientistas podem replicar a fusão a quente, e uma bomba de
> hidrogênio é exatamente isso, e funciona com a "fusão"
> de poucos átomos de hidrogêncio, formando hélio e gerando toda
> energia da explosão. Tanta energia que, sim, é muito difícil
> fazer isso em um laboratório e controlar a energia resultante.
> >
> > Se os "modelos" da física fossem "completamente
> equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu
> celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
> >
> > Esconder as falhas, erros, e falta de evidências de uma alegação
> extraordinária, em uma Grande Conspiração Mundial, é uma fuga
> comum, mas tola. Ingenua, na verdade. Não existem segredos, em um
> mundo como o nosso, e serviços secretos não conseguem esconder nem
> uma pulada de cerca de um presidente americano com a estagiária,
> quanto mais o que você parece acreditar, um controle mundial
> maléfico e malvado.:- )
> >
> > Hal: "Quem tiver olhos para ver, que veja."
> >
> > Ou seja, vocês são tolos, pobres iludidos, e eu sou um iluminado
> que "sabe a verdade".:- ) Não sabe quantas vezes nós, eu,
> ouvi ou li isso.:- ) Eu concordo, quem viver verá, a história
> mostrará, etc, etc.
> >
> > Mas quanto tempo teremos de esperar pela revelação? A vinda de
> Cristo estamos esperando há 2 mil anos, embora seus adeptos crentes
> digam que ele "já está quase aí", os ETs e as "provas
> incontestáveis" esperam por mais de 70 anos, o moto perpétuo
> tem seus bons séculos sem resultados, o Pé Grande está para
> "ser capturado" logo logo, e a fusão a frio esperamos há
> algumas décadas.
> >
> > Quando exatamente suas evidências matadoras nos farão ficar
> boquiabertos e sem fala? Tem algum prazo, espectativa, etc?
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência,
> dados, estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > From: Hal Freeman
> > Sent: Thursday, June 20, 2013 7:23 AM
> > To: ciencialist
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> exclusivamente pela gravidade
> >
> >
> >
> > kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!!
> >
> > Moto-perpétuo não existe, segundo as leis da termodinâmica.
> Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um
> moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando essas
> leis. E se o sistema for aberto!? Entendam a diferença entre COP e
> eficiência, moto-contínuo e máquinas com COP>1 (a eficiência
> é SEMPRE <1 e as leis da termodinâmica permanecem - mais ou menos
> - aonde estão). Eu particularmente não apostaria no RAR, mas
> alguém com muita grana, ligado ao setor de soja, apostou. Acredito
> que não há sistemas fechados na natureza. Vocês estão tão
> ocupados estudando o maistream que não tem tempo de pesquisar com a
> mente aberta o que está fora dele. Não tenho saco pra discutir com
> descrentes, por isso 99% do tempo fico calado aqui. Sei que sou um
> CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o
> ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só a
> história dirá quem ri por último.
> > Não discuto. Procuro EMBASAR meus argumentos o máximo
> possível. Quem quiser argumentar comigo, faça diretamente, não
> através da lista. Não com o objetivo de me doutrinar, isso eu
> não quero. Mas pode ser que me ajude a refinar minha argumentação.
> Não é de todo ruim. Mas eu estou mais ocupado divulgando todo um
> arsenal de idéias que nada decente existe escrito em português. E
> pretendo me tornar referência no assunto, apesar de falar para o
> público leigo. E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
> sintonia com a minha.
> > Ciência pode (até) não ser RELIGIÃO para os cientistas.
> (é para o povo - ainda mais agora que a física é o novo rock
> and roll). Mas é POLÍTICA. Quem decide para onde vão os
> bilhões de dólares é um levantar de mãos de uma "elite
> intelecual" viciada e doutrinada, incapaz de pensar fora da caixa.
> Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando
> reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não
> conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente
> equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como
> manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.
> >
> > Quem tiver olhos para ver, que veja.
> >
> > abraço
> >
> >
> >
> >
> >
> > Em 9 de maio de 2013 16:57, Pesky Bee peskybee2@ escreveu:

> >
> >
> > Porto Alegre? Eu sabia que isso era coisa de boiola...
> >
> > *PB*
> >
> >
> > From: Tipoalgo
> > Sent: Thursday, May 09, 2013 3:39 PM
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> exclusivamente pela gravidade
> >
> >
> >
> > >Em 9 de maio de 2013 15:19, Luis Brudna luisbrudna@ escreveu:

> > > Fiquei impressionado com o tamanho da estrutura. Quando fica
> pronta? :-)
> > >
> >
> > >Até
> > >Luís Brudna
> >
> >
> > Alguém mais próximo do endereço:
> >
> > Avenida Pátria nº 195, Bairro São Geraldo, Porto Alegre-RS
> > Telefone (51) 3337-0025
> >
> >
> > teria essa e outras informações?
> >
> >
> >
> > Abraços Tipoalgo.
> >
> >
> >
> > Nenhum vírus encontrado nessa mensagem.
> > Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
> > Versão: 2013.0.2904 / Banco de dados de vírus: 3199/6424 - Data
> de Lançamento: 06/19/13
> >
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
FROM: Hal Freeman <pontozero36@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2013 23:46

Homero: Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e cálculos, e leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem "matematicamente equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a ponto de permitir que meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem corretamente?.:-)

Simples. A resposta está na história da ciência. As equações de Maxwell que estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações feitas posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz). Maxwell estava mais certo na época dele do que nós estamos hoje. É claro que hoje conseguimos fazer toda sorte de "geringonças", o que não significa que tenhamos entendido toda a eletrodinâmica e que podemos dá-la como capítulo encerrado da física.

Isto ainda vai me render um mestrado ou doutorado em história da ciência. Me aguarde mais alguns anos. Agora não estou conseguindo estudar, porque estou ocupado demais sobrevivendo.

P.S - Para os inimigos do famigerado éter, as equações de Maxwell foram desenvolvidas sobre a tese de que o mesmo existia.
P.S2 - Como você descobriu esse nome Leoz?

Um abraço,

HAL FREEMAN


Em 30 de junho de 2013 21:48, Hal Freeman <pontozero36@gmail.com> escreveu:
O pdf do link está em inglês!!!!


Em 29 de junho de 2013 12:53, Homero <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:

 

Olá Leoz

Temos algumas concordâncias e algumas discordâncias então.:- ) Vamos as discordâncias, que são mais úteis e produtivas em geral.

Leoz: " Não acredito que vá 
> funcionar, mas existe uma pequena chance, não!?"

Não. Infelizmente, não. A gravidade não pode ser a única fonte de energia, em um dispositivo. Já temos sistemas de geração de energia por gravidade, se chamam hidroelétricas.:-) Usam a gravidade, a queda de grandes volumes de água, para gerar enormes quantidades de energia (meu computador, e o seu, usam essa eletricidade neste momento).

Mas algo, alguém, precisa levar essa água "para cima". Quem faz isso para nós, no momento, é o Sol, e a energia brutal que despeja em nosso planeta todos os dias. Aquecendo os mares, e gerando vapor de água, que depois caem em forma de chuva, se acumulam em lagos, descem em rios, que usamos para gerar eletricidade.

A conta não fecha, se usarmos apenas gravidade, pois ela é neutra, não gera nada. Apenas a energia potencial pode ser utilizada, e para isso é preciso primeiro "acumular" energia de alguma outra origem.

São limitações da física deste universo, não conspirações, nem "regras de malvados cientistas" ou de "empresas que não querem que você saiba disso".:-)

Leoz: "De qualquer forma, os
> caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
> não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
> exótico, não totalmente compreendido pela ciência."

Primeiro, não é bem assim, muitos acabam prejudicados nesses "projetos" impossíveis, e quase sempre são motivados justamente pela capacidade de 'tirar dinheiro" de quem se ilude. Como médiuns "que apenas ajudam e nada cobram", quase nunca é exatamente assim. Uns livros aqui, umas palestras ali, umas doações de quem foi "ajudado", e um enorme fluxo de dinheiro é gerado por esse trabalho "gratuito".

Em segundo, essa "energia do vácuo", da forma como proposta por defensores da 'energia livre", não existe, nem teoricamente, nem praticamente. É um pseudo-jargão, que tem por objetivo parecer científico, e convencer leigos, e entusiastas, não físicos reais. O Efeito Casimir existe, sim, mas não serve como "fonte de energia" para nada. E existem explicações alternativas para esse efeito, que não envolvem energia do vácuo.

Não sou físico suficiente para explicar essa questão, mas tenho certeza de que o pessoal da lista pode ajudar com isso.

O que nos leva a seu cientista e seu pdf. Em alemão.:-)

Um consenso científico implica que a maior parte dos especialistas em determinada área, estudaram, analisaram, e chegaram a um acordo. Não significa que não se possa encontrar, se procurar bem, que discorde, e mesmo quem tenha teorias malucas a torto e a direito. Não digo que é o caso do cientista que citou, apenas que existe essa possibilidade, e seu viés pessoal, que procura confirmação para algo que deseja que seja real, acaba encontrando essa confirmação.

O cientista que menciona alega que, sim, foi capaz de verificar que seu dispositivo funciona em laboratório, mas que parou de trabalhar com isso. Veja, equivale a um cientista na área de medicina alegar que, sim, descobriu a cura para todos os tipos de câncer, sem custo e de forma rápida, e verificou que funciona em laboratório (em estudos controlados dentro do rigor do método), mas resolveu "parar de trabalhar com isso".

Qual a chance?!

Ele é capaz de criar um dispositivo que retira energia do vácuo, e que funciona dentro de condições controladas, mas em vez de requere validação, replicação, e seu Premio Nobel, desistiu e foi fazer outra coisa. Entendo (ou não muito.:-).

Leoz: "A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.
> Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou
> não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
> dinheiro!"

Aqui nossa maior discordância.:-) Sem uma Grande Conspiração Mundial Etc Etc, qualquer um que tivesse um dispositivo funcional de geração de energia do vácuo, receberia MILHÕES em recursos, de todos os lados.:-) Sério, se tem gente disposta a colocar dinheiro em trambiques de todo tipo, porque não em um que fosse real? Carros movidos "a água", misturas que "curam câncer", equipamentos que "devolvem eletricidade" para a rede elétrica, etc, etc, tudo tem financiadores dispostos e benevolentes.

Menos equipamentos reais, a quem faltam recursos de replicação e desenvolvimento.:-)

Eu não tento "replicar", porque não tenho conhecimento. E os que tem, e tentaram, não encontraram nada. É essa a questão, não uma conspiração mundial de qualquer tipo. 

E não são "autoridades" que decidem isso, é a razão, a lógica, as leis da física, etc. Alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias, inclusive para receber dinheiro e atenção. Se seu amigo pede algumas dezenas de milhares de doláres para investir em um novo desenvolvimento científico/tecnológico, vai querer algumas garantias. Mas se ele pede esse dinheiro para investir em um sistema de geração de energia que foi dado a ele por aliens de Alpha-Centauri, imagino que vá querer muito mais evidências antes de colocar sua grana em risco, não?.:-)

Leoz: "> Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
> equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
> talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
> estava antes que se explorasse a TR e a MQ."

Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e cálculos, e leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem "matematicamente equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a ponto de permitir que meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem corretamente?.:-)

Acho que isso exige mais "fé" até mesmo que as Grandes Conspirações Etc.:-)

Claro que estão incompletos, toda teoria científica, todo conhecimento científico está, mas a cada passo, a incompletude é menor, e mais confiável é o conhecimento. Não vamos descobrir amanhã, ou em algum momento do futuro, que a Terra apenas 'parece" ser uma esfera, mas é chata na verdade, apenas "se comporta como se fosse" uma esfera.;-)

Enfim, levamos muito tempo desenvolvendo os mecanismos, rigores, e ferramentas de validação, que nos permitiu entender melhor o mundo, e chegar até aqui. A não ser que possa apresentar um bom motivo, um realmente bom (e não em alemão, por favor.:-), não acho razoável abandonar tudo isso e perseguir unicórnios e motos perpétuos.:-)

Um abraço.

Homero








--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "leozp36" escreveu
>
> Homero: Então não seria um moto perpétuo, por definição. E
> não haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com
> construir dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim,
> um dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
> "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> energia de fora". O que a física impede, teórica e
> praticamente, é justamente construir algo que funcione, se mova,
> eternamente sem receber energia extra. E um dispositivo
> "ideal", sem atrito, sem perda, etc, podería, em tese,
> funcionar sem parar, apenas não produziria trabalho, nem serviria
> para nada. Planetas girando no espaço profundo, por exemplo, são
> de alguma forma "motos perpétuos".
>
> Homero, Tenho que concordar com você. O problema é que em geral,
> quando se fala de um sistema aberto que tira energia de alguma fonte
> "exótica" as pessoas logo clasificam como "moto-perpétuo". Eu
> acredito que poderemos vencer o paradigma energético atual, mas isso
> não se fará com moto-perpétuos nem com dispositivos "ideias",
> "sem perdas", pois, faço coro com você, eles não existem. E eu
> não defendo particularmente a geringonça da RAR Energia, pois
> não faço idéia de como funcionaria, mas, se tira energia de
> algum lugar (da gravidade), não é um moto-perpétuo, e os caras
> deram um tiro no pé dizendo isso. Não acredito que vá
> funcionar, mas existe uma pequena chance, não!? De qualquer forma, os
> caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
> não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
> exótico, não totalmente compreendido pela ciência.
>
> Homero: Não, não parece. Não existem estes dados, que parece
> ver "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em
> que seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem
> em alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.(...)
> Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua
> verdade escondida preferida.
> (...)
>
> A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.
> Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou
> não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
> dinheiro!
>
> Se os "modelos" da física fossem "completamente
> equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu
> celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
>
> Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
> equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
> talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
> estava antes que se explorasse a TR e a MQ.
>
> PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência, dados,
> estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
>
> Sim, tenho feito meu dever de casa há anos. Sugiro que dê uma
> olhada neste cientista
> ,
> particularmente neste pdf
> > /Schrift_03f_englisch.pdf> .
> Isto só para citar um. Há muitos outros.
>
> Abraço
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, escreveu
> >
> > Hal: "kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!! "
> >
> > É bom ver um pouco de autocrítica de vez em quando.:- )
> >
> > Agora sem brincadeira, há tantos e tão diversos erros, enganos e
> má compreensão dos problema que nem sei por onde começar.
> Não é pessoal, por favor, mas está tão vastamente enganado,
> que poderíamos, citando Wolfgang Pauli, dizer que não está nem
> mesmo errado.:- )
> >
> > Hal: "Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas
> fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo
> quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? "
> >
> > Então não seria um moto perpétuo, por definição. E não
> haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com construir
> dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim, um
> dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
> "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> energia de fora".
> >
> > É como dizer, "bem, um gafanhoto não é uma vaca, porque
> vacas são mamiferos, mas e se vacas não forem mamíferos, posso
> chamar um gafanhoto de vaca então!".:-)
> >
> > O que a física impede, teórica e praticamente, é justamente
> construir algo que funcione, se mova, eternamente sem receber energia
> extra. E um dispositivo "ideal", sem atrito, sem perda, etc,
> podería, em tese, funcionar sem parar, apenas não produziria
> trabalho, nem serviria para nada. Planetas girando no espaço
> profundo, por exemplo, são de alguma forma "motos
> perpétuos".
> >
> > Hal: "PS - Parece que a fusão à frio chegou pra ficar e
> está aí. Em pouco tempo a montanha de dados experimentais não
> vai mais permitir que vocês neguem."
> >
> > Não, não parece. Não existem estes dados, que parece ver
> "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em que
> seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem em
> alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.
> >
> > E não negamos, apenas não vemos evidências que justifiquem a
> crença nessa afirmação que você, entre outros, defende.
> >
> > Hal: "PS2 - Alguém já tentou COM A MENTE ABERTA separar o
> joio do trigo na eterna querela termodinâmica vs
> "moto-contínuos"??? Vai ter que mergulhar em MUITA COISA. É, eu
> sei. Ninguém tem tempo pra isso...."
> >
> > Na verdade, esse é outro erro muito comum, e recorrente. Muita
> gente tem sim tempo, disposição, capacidade, etc, etc, e tem
> examinado esse assunto profundamente, com atenção e interesse. Foi
> justamente assim, com estudos, tentativas de replicação, etc, que a
> fusão a frio apresentada por Martin Fleischmann e por Stanley Pons
> foi demonstrada irreal.
> >
> > O que pode acontecer é que em listas de discussão de leigos, e
> de interessados em ciência, nem todo mundo seja "maluco" a
> ponto de correr atrás de unicórnios mágicos o tempo todo.:-) E
> isso é correto, precisa convencer, apresentar as evidências de um
> estudo ou conclusão, a especialistas, em revistas científicas
> indexadas, e que podem, com rigor e cuidado, analisar cada ponto.
> >
> > E elas existem, muitas delas. Tentar convencer os participantes de uma
> lista de discussão, chamando os que pedem evidências mais
> sólidas, de "mente fechada", não é razoável.
> >
> > Hal: "Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo
> é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto.
> Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último. "
> >
> > Saber que é um crente já ajuda muito. Agora precisa entender que
> todo crente sofre de viés de confirmação (até não crentes
> sofrem.:- ), e isso pode dificultar mais a você ver a realidade, que
> a seus críticos. A mente aberta está do outro lado, não do lado
> do crente (é isso que significa ser crente).
> >
> > E sabemos que o tempo, e as evidências acumuladas, é que
> darão a última palavra.:- ) Mas deve também saber que na maior
> parte das vezes, é a crença que é refutada, não os
> céticos. Por isso a ciência, eu, etc, escolhe o ceticismo, por ser
> mais seguro. Não "ganha" sempre, mas "ganha" mais
> vezes, e o que procuramos é isso, confiabilidade.
> >
> > Entre as muitas teorias sobre a geologia do nosso planeta, apenas a
> deriva dos continentes sobreviveu (e não a Terra Oca, por exemplo).
> Mas cada crente de cada teoria espantosa sobre a Terra (e a deriva era
> também espantosa na época), pensava exatamente como você, que o
> tempo provaria que ele estava certo. Mas erraram. Riram de Galileu, mas
> riram do Bozo também.
> >
> > Ficarei muito feliz se você, ou qualquer pessoa, demonstrar que a
> fusão a frio é real e possivel. Muito mesmo. Se for você a
> fazer isso, mais ainda, pois poderei dizer que conheço o cara que,
> além de ganhar um Nobel de física, resolveu o problemas de energia
> do planeta! Mas estou disposto a "arriscar" e esperar que o
> tempo (e a história) demonstrem com confiabilidade isso, e não
> apenas ser mais um "crente".
> >
> > E eu não rirei de você, nem agora, nem depois, se falhar. Embora
> tenha certeza de que vai falhar, devido as leis da física (no que diz
> respeito ao moto-perpétuo, não a fusão), não rio de você.
> Não é essa a questão.
> >
> > Hal: "E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
> sintonia com a minha."
> >
> > E como isso vai acrescentar algo a você, em sua busca? Eu prefiro
> conversar com quem discorda, pois aprendo muito mais dessa forma.
> Entender as refutações, as discordâncias, as evidências
> contrárias, é parte importante, fundamental, de qualquer pesquisa
> científica. Parte do rigor do método, que defende, encontre suas
> falhas, ou outros as encontrarão.
> >
> > Hal: "Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente",
> tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório.
> Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão
> completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência
> como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre."
> >
> > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua verdade
> escondida preferida.
> >
> > Cientistas podem replicar a fusão a quente, e uma bomba de
> hidrogênio é exatamente isso, e funciona com a "fusão"
> de poucos átomos de hidrogêncio, formando hélio e gerando toda
> energia da explosão. Tanta energia que, sim, é muito difícil
> fazer isso em um laboratório e controlar a energia resultante.
> >
> > Se os "modelos" da física fossem "completamente
> equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu
> celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
> >
> > Esconder as falhas, erros, e falta de evidências de uma alegação
> extraordinária, em uma Grande Conspiração Mundial, é uma fuga
> comum, mas tola. Ingenua, na verdade. Não existem segredos, em um
> mundo como o nosso, e serviços secretos não conseguem esconder nem
> uma pulada de cerca de um presidente americano com a estagiária,
> quanto mais o que você parece acreditar, um controle mundial
> maléfico e malvado.:- )
> >
> > Hal: "Quem tiver olhos para ver, que veja."
> >
> > Ou seja, vocês são tolos, pobres iludidos, e eu sou um iluminado
> que "sabe a verdade".:- ) Não sabe quantas vezes nós, eu,
> ouvi ou li isso.:- ) Eu concordo, quem viver verá, a história
> mostrará, etc, etc.
> >
> > Mas quanto tempo teremos de esperar pela revelação? A vinda de
> Cristo estamos esperando há 2 mil anos, embora seus adeptos crentes
> digam que ele "já está quase aí", os ETs e as "provas
> incontestáveis" esperam por mais de 70 anos, o moto perpétuo
> tem seus bons séculos sem resultados, o Pé Grande está para
> "ser capturado" logo logo, e a fusão a frio esperamos há
> algumas décadas.
> >
> > Quando exatamente suas evidências matadoras nos farão ficar
> boquiabertos e sem fala? Tem algum prazo, espectativa, etc?
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência,
> dados, estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
> >
> >
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> >
> >
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> >
> > From: Hal Freeman
> > Sent: Thursday, June 20, 2013 7:23 AM
> > To: ciencialist
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> exclusivamente pela gravidade
> >
> >
> >
> > kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!!
> >
> > Moto-perpétuo não existe, segundo as leis da termodinâmica.
> Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um
> moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando essas
> leis. E se o sistema for aberto!? Entendam a diferença entre COP e
> eficiência, moto-contínuo e máquinas com COP>1 (a eficiência
> é SEMPRE <1 e as leis da termodinâmica permanecem - mais ou menos
> - aonde estão). Eu particularmente não apostaria no RAR, mas
> alguém com muita grana, ligado ao setor de soja, apostou. Acredito
> que não há sistemas fechados na natureza. Vocês estão tão
> ocupados estudando o maistream que não tem tempo de pesquisar com a
> mente aberta o que está fora dele. Não tenho saco pra discutir com
> descrentes, por isso 99% do tempo fico calado aqui. Sei que sou um
> CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o
> ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só a
> história dirá quem ri por último.
> > Não discuto. Procuro EMBASAR meus argumentos o máximo
> possível. Quem quiser argumentar comigo, faça diretamente, não
> através da lista. Não com o objetivo de me doutrinar, isso eu
> não quero. Mas pode ser que me ajude a refinar minha argumentação.
> Não é de todo ruim. Mas eu estou mais ocupado divulgando todo um
> arsenal de idéias que nada decente existe escrito em português. E
> pretendo me tornar referência no assunto, apesar de falar para o
> público leigo. E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
> sintonia com a minha.
> > Ciência pode (até) não ser RELIGIÃO para os cientistas.
> (é para o povo - ainda mais agora que a física é o novo rock
> and roll). Mas é POLÍTICA. Quem decide para onde vão os
> bilhões de dólares é um levantar de mãos de uma "elite
> intelecual" viciada e doutrinada, incapaz de pensar fora da caixa.
> Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando
> reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não
> conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente
> equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como
> manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.
> >
> > Quem tiver olhos para ver, que veja.
> >
> > abraço
> >
> >
> >
> >
> >
> > Em 9 de maio de 2013 16:57, Pesky Bee peskybee2@ escreveu:

> >
> >
> > Porto Alegre? Eu sabia que isso era coisa de boiola...
> >
> > *PB*
> >
> >
> > From: Tipoalgo
> > Sent: Thursday, May 09, 2013 3:39 PM
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> exclusivamente pela gravidade
> >
> >
> >
> > >Em 9 de maio de 2013 15:19, Luis Brudna luisbrudna@ escreveu:

> > > Fiquei impressionado com o tamanho da estrutura. Quando fica
> pronta? :-)
> > >
> >
> > >Até
> > >Luís Brudna
> >
> >
> > Alguém mais próximo do endereço:
> >
> > Avenida Pátria nº 195, Bairro São Geraldo, Porto Alegre-RS
> > Telefone (51) 3337-0025
> >
> >
> > teria essa e outras informações?
> >
> >
> >
> > Abraços Tipoalgo.
> >
> >
> >
> > Nenhum vírus encontrado nessa mensagem.
> > Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
> > Versão: 2013.0.2904 / Banco de dados de vírus: 3199/6424 - Data
> de Lançamento: 06/19/13
> >
>




SUBJECT: Re: Novidades Sobre o Cerebro
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2013 07:59

Está bem estabelecido que o sistema nervoso *não* é digital. Há vários processamentos analógicos: as respostas são moduladas de acordo com variação mais ou menos contínua nos potenciais de membrana. Ainda que algumas coisas funcionem na base binária como a despolarização de várias fibras.

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> Eu fico pensando, na minha ignorância, como poderemos entender a forma como o cérebro processa dados e gera informações. Ou seja, onde estão e como se relacionam os 0 e 1 s que entendemos da nossa computação; e se são 0 e 1s; e se tem algo minimamente similar com a computação que o próprio cérebro criou e consegue dar significado ao observa-la.
>
> http://oglobo.globo.com/ciencia/quebra-de-hierarquia-no-cerebro-8838235
>
>
> Abs
> Felipe
>




SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2013 11:54

Caro Freeman,

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hal Freeman
Enviada em: segunda-feira, 1 de julho de 2013 03:46
Para: ciencialist
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade

 

 

Homero: Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e cálculos, e leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem "matematicamente equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a ponto de permitir que meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem corretamente?.:-)

Freeman: Simples. A resposta está na história da ciência. As equações de Maxwell que estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações feitas posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz). Maxwell estava mais certo na época dele do que nós estamos hoje. É claro que hoje conseguimos fazer toda sorte de "geringonças", o que não significa que tenhamos entendido toda a eletrodinâmica e que podemos dá-la como capítulo encerrado da física.

Victor:  Não. A história da ciência apenas relata fatos.    Se as equações são matematicamente equivalentes, qualquer que seja a teoria,  os resultados só poderão ser um só, no máximo exibindo aspectos novos. Mas igualmente válidos.  Você diz: " As equações de Maxwell que estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações feitas posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz).".  Sim, é verdade. Mas e daí?

Os fenômenos físicos da Natureza são descritos por sua linguagem natural, que é a matemática. A experimentação  valida ou não.

 E nada mais. Um mesmo fenômeno pode ser descrito por mais de um formalismo matemático, diferentes até, em estrutura, mas os resultados finais serão, sempre, os mesmos. Uma vantagem é que  um formalismo mais avançado pode mostrar aspectos do comportamento da Natureza não revelados por outro formalismo menos potente. Por exemplo. O formalismo Hamiltoniano é matematicamente diferente do formalismo Newtoniano. Não é, contudo, um nova teoria. Mas é dotado de um poder tal que expõe outros aspectos da mecânica,  que jamais seriam percebidos sem tal avanço.  É outro formalismo. A geometria diferencial dotou o maquinário da física teórica de potentes ferramentas de análise e previsão. O cálculo tensorial,  que  pode ser considerado um extensão ao cálculo vetorial, tão nosso conhecido, descreve o comportamento da Natureza em espaços curvos, com todas as suas incidências e complicações, aspecto sem o qual teria sido impossível o desenvolvimento da relatividade geral. Coisas como a álgebra dos números complexos,spinores e outros bichos,  só vieram estender o uso da matemática. Assim, a própria Natureza vai dando as pistas do que é melhor para descrevê-la.  O avanço da matemática abre o bau das coisas escondidas na Natureza;  e até mesmo, esse bau, quanto aberto, pode dar origem a novas estruturas matemáticas, um efeito inverso.  (Particulamente entendo que a matemática é uma descoberta e não mera criação da mente humana. Claro que poucos concordam com algo desse tipo.

Só para constar:  não estou desconfortável neste conjunto de poucos elementos aloprados.)  

Nada demais, então. Na época de Maxwell, ele dominou e usou o máximo que o conhecimento de então podia oferecer, matematicamente falando. E o fez com maestria e oportunidade. O formalismo que usou era o correto?  Era. Era o ideal? Não. Ele viu isso? Não.

Coube a outros iluminados descobrirem qual a melhor forma para o formalismo aplicado para descrever os fenômenos eletromagnéticos.  Heaviside, especificamente, foi um deles.  Mas é assim que a ciência é. Em permanente evolução, tanto em seu contexto como nas ferramentos usadas para descrevê-la.  Lembra dos primeiros PC´s?  E os de agora? É outra estrutura. Devo lhe dizer - mas isso não deve importar - que as ponderações do Homero, sobre este assunto, que sequer é polêmico, são aquelas que eu gostaria de ter feito. Pois são mais que razoáveis e estão dentro do espírito científico, pé no chão, melhor dizendo.

E discordo, também, quando diz: "...o que não significa que tenhamos entendido toda a eletrodinâmica e que podemos dá-la como capítulo encerrado da física".

Victor:  A eletrodinâmica está perfeitamente entendida hoje em dia. E quem ajudou nisso, também, mas não só, foi o formalismo(mais uma vez) quadri-vetorial, que dá conta da eletrodinâmica no 4-espaço. O de que se suspeita, segundo matemáticos do nível de Waldir Rodrigues e outros, é que não se conhece, ainda, todas as soluções das equações diferenciais que estruturam a TEM. Que inclusive apontam para coisas superluminiais.

Freeman: Isto ainda vai me render um mestrado ou doutorado em história da ciência. Me aguarde mais alguns anos. Agora não estou conseguindo estudar, porque estou ocupado demais sobrevivendo.

 

Victor:  Pode ser. Afinal, mesmo segundo um viés com o qual não concordo, você pensa, por si próprio, dá para ver. E não tenho dúvidas de que você poderá fazer algum mestrado ou doutorado, ou mesmo, até, levar um Nobel.

Mas lhe digo  uma coisa: noutra área!   Desculpe a franqueza...e a crueldade.


Freeman: P.S - Para os inimigos do famigerado éter, as equações de Maxwell foram desenvolvidas sobre a tese de que o mesmo existia.

 

Victor:  Sim, também é verdade. Mesmo assim, usando um conceito maluco, mas o único factível na época, Maxwell acertou.

Não há inimigos "famigerados" do éter.  Há os que não conseguiram ver a luz no fim do tunel.  E Einstein, em momento algum, disse que o éter não existia.  Apenas, para a TRR tal hipótese era desnecessária. Está lá, no artigo orignial, de 1905. Só isso. 

Agora, eu, na minha infinita ignorância, acho que esse negócio de éter, como postulado e defendido  por Maxwell e Lorentz, sim, não existe. Simples  assim.   É algo fantasmagórico, irreal e não leva a nada. Sintomático e definitivo é o fato de a experimentação nada haver encontrado(MM) nesse sentido.   Então, é algo que não se pode medir com réguas e relógios.  Logo, está fora de quaisquer considerações.  Bem, mas você já deve saber que na RG há aspectos físicos associados ao espaço, até comentados enfaticamente por Einstein, que sugerem a existência de uma espécie de  éter!   Mas este éter nada tem a ver com aquele que estou sadicamente defenestrando.  Mas não sou pedante o suficiente para dizer:" como é fácil de verificar"... pois não é.  

Mas não tenho dúvidas de que Einstein fala de coisa diferente. Embora com uma "nesguinha" de confusão... É. Ficar menos novo é complicado...

Resumindo:  Não é o fato de nos antigamentes as coisas serem diferentes do que é hoje, em vista de múltiplas descobertas e avanços científicos,  que possamos imaginar que algo como "tirar energia do nada", por exemplo, seja factível, de alguma maneira. Pois não é. Nem será.  As Leis da Natureza são as mesmas, desde o traque do designer barbudo aloprado,  até o momento em que termino estas poucas e mal escritas linhas.  Indpendemente de como as estruturas teóricas se desenvolveram e tomaram forma, para descrever a Natureza  da maneira como ser.

Sds,

Victor.

Um abraço,

HAL FREEMAN

 

Em 30 de junho de 2013 21:48, Hal Freeman <pontozero36@gmail.com> escreveu:

O pdf do link está em inglês!!!!

 

Em 29 de junho de 2013 12:53, Homero <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:

 

 

Olá Leoz

 

Temos algumas concordâncias e algumas discordâncias então.:- ) Vamos as discordâncias, que são mais úteis e produtivas em geral.

 

Leoz: " Não acredito que vá 

> funcionar, mas existe uma pequena chance, não!?"

 

Não. Infelizmente, não. A gravidade não pode ser a única fonte de energia, em um dispositivo. Já temos sistemas de geração de energia por gravidade, se chamam hidroelétricas.:-) Usam a gravidade, a queda de grandes volumes de água, para gerar enormes quantidades de energia (meu computador, e o seu, usam essa eletricidade neste momento).

 

Mas algo, alguém, precisa levar essa água "para cima". Quem faz isso para nós, no momento, é o Sol, e a energia brutal que despeja em nosso planeta todos os dias. Aquecendo os mares, e gerando vapor de água, que depois caem em forma de chuva, se acumulam em lagos, descem em rios, que usamos para gerar eletricidade.

 

A conta não fecha, se usarmos apenas gravidade, pois ela é neutra, não gera nada. Apenas a energia potencial pode ser utilizada, e para isso é preciso primeiro "acumular" energia de alguma outra origem.

 

São limitações da física deste universo, não conspirações, nem "regras de malvados cientistas" ou de "empresas que não querem que você saiba disso".:-)

 

Leoz: "De qualquer forma, os

> caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
> não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda

> exótico, não totalmente compreendido pela ciência."

 

Primeiro, não é bem assim, muitos acabam prejudicados nesses "projetos" impossíveis, e quase sempre são motivados justamente pela capacidade de 'tirar dinheiro" de quem se ilude. Como médiuns "que apenas ajudam e nada cobram", quase nunca é exatamente assim. Uns livros aqui, umas palestras ali, umas doações de quem foi "ajudado", e um enorme fluxo de dinheiro é gerado por esse trabalho "gratuito".

 

Em segundo, essa "energia do vácuo", da forma como proposta por defensores da 'energia livre", não existe, nem teoricamente, nem praticamente. É um pseudo-jargão, que tem por objetivo parecer científico, e convencer leigos, e entusiastas, não físicos reais. O Efeito Casimir existe, sim, mas não serve como "fonte de energia" para nada. E existem explicações alternativas para esse efeito, que não envolvem energia do vácuo.

 

Não sou físico suficiente para explicar essa questão, mas tenho certeza de que o pessoal da lista pode ajudar com isso.

 

O que nos leva a seu cientista e seu pdf. Em alemão.:-)

 

Um consenso científico implica que a maior parte dos especialistas em determinada área, estudaram, analisaram, e chegaram a um acordo. Não significa que não se possa encontrar, se procurar bem, que discorde, e mesmo quem tenha teorias malucas a torto e a direito. Não digo que é o caso do cientista que citou, apenas que existe essa possibilidade, e seu viés pessoal, que procura confirmação para algo que deseja que seja real, acaba encontrando essa confirmação.

 

O cientista que menciona alega que, sim, foi capaz de verificar que seu dispositivo funciona em laboratório, mas que parou de trabalhar com isso. Veja, equivale a um cientista na área de medicina alegar que, sim, descobriu a cura para todos os tipos de câncer, sem custo e de forma rápida, e verificou que funciona em laboratório (em estudos controlados dentro do rigor do método), mas resolveu "parar de trabalhar com isso".

 

Qual a chance?!

 

Ele é capaz de criar um dispositivo que retira energia do vácuo, e que funciona dentro de condições controladas, mas em vez de requere validação, replicação, e seu Premio Nobel, desistiu e foi fazer outra coisa. Entendo (ou não muito.:-).

 

Leoz: "A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.

> Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou
> não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e

> dinheiro!"

 

Aqui nossa maior discordância.:-) Sem uma Grande Conspiração Mundial Etc Etc, qualquer um que tivesse um dispositivo funcional de geração de energia do vácuo, receberia MILHÕES em recursos, de todos os lados.:-) Sério, se tem gente disposta a colocar dinheiro em trambiques de todo tipo, porque não em um que fosse real? Carros movidos "a água", misturas que "curam câncer", equipamentos que "devolvem eletricidade" para a rede elétrica, etc, etc, tudo tem financiadores dispostos e benevolentes.

 

Menos equipamentos reais, a quem faltam recursos de replicação e desenvolvimento.:-)

 

Eu não tento "replicar", porque não tenho conhecimento. E os que tem, e tentaram, não encontraram nada. É essa a questão, não uma conspiração mundial de qualquer tipo. 

 

E não são "autoridades" que decidem isso, é a razão, a lógica, as leis da física, etc. Alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias, inclusive para receber dinheiro e atenção. Se seu amigo pede algumas dezenas de milhares de doláres para investir em um novo desenvolvimento científico/tecnológico, vai querer algumas garantias. Mas se ele pede esse dinheiro para investir em um sistema de geração de energia que foi dado a ele por aliens de Alpha-Centauri, imagino que vá querer muito mais evidências antes de colocar sua grana em risco, não?.:-)

 

Leoz: "> Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente

> equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
> talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana

> estava antes que se explorasse a TR e a MQ."

 

Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e cálculos, e leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem "matematicamente equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a ponto de permitir que meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem corretamente?.:-)

 

Acho que isso exige mais "fé" até mesmo que as Grandes Conspirações Etc.:-)

 

Claro que estão incompletos, toda teoria científica, todo conhecimento científico está, mas a cada passo, a incompletude é menor, e mais confiável é o conhecimento. Não vamos descobrir amanhã, ou em algum momento do futuro, que a Terra apenas 'parece" ser uma esfera, mas é chata na verdade, apenas "se comporta como se fosse" uma esfera.;-)

 

Enfim, levamos muito tempo desenvolvendo os mecanismos, rigores, e ferramentas de validação, que nos permitiu entender melhor o mundo, e chegar até aqui. A não ser que possa apresentar um bom motivo, um realmente bom (e não em alemão, por favor.:-), não acho razoável abandonar tudo isso e perseguir unicórnios e motos perpétuos.:-)

 

Um abraço.

 

Homero

 

 

 

 

 

 

 


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "leozp36" escreveu
>

> Homero: Então não seria um moto perpétuo, por definição. E
> não haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com
> construir dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim,
> um dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
> "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> energia de fora". O que a física impede, teórica e
> praticamente, é justamente construir algo que funcione, se mova,
> eternamente sem receber energia extra. E um dispositivo
> "ideal", sem atrito, sem perda, etc, podería, em tese,
> funcionar sem parar, apenas não produziria trabalho, nem serviria
> para nada. Planetas girando no espaço profundo, por exemplo, são
> de alguma forma "motos perpétuos".
>
> Homero, Tenho que concordar com você. O problema é que em geral,
> quando se fala de um sistema aberto que tira energia de alguma fonte
> "exótica" as pessoas logo clasificam como "moto-perpétuo". Eu
> acredito que poderemos vencer o paradigma energético atual, mas isso
> não se fará com moto-perpétuos nem com dispositivos "ideias",
> "sem perdas", pois, faço coro com você, eles não existem. E eu
> não defendo particularmente a geringonça da RAR Energia, pois
> não faço idéia de como funcionaria, mas, se tira energia de
> algum lugar (da gravidade), não é um moto-perpétuo, e os caras
> deram um tiro no pé dizendo isso. Não acredito que vá
> funcionar, mas existe uma pequena chance, não!? De qualquer forma, os
> caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
> não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
> exótico, não totalmente compreendido pela ciência.
>
> Homero: Não, não parece. Não existem estes dados, que parece
> ver "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em
> que seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem
> em alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.(...)
> Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua
> verdade escondida preferida.
> (...)
>
> A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.
> Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou
> não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
> dinheiro!
>
> Se os "modelos" da física fossem "completamente
> equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu
> celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
>
> Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
> equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
> talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
> estava antes que se explorasse a TR e a MQ.
>
> PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência, dados,
> estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
>
> Sim, tenho feito meu dever de casa há anos. Sugiro que dê uma

> olhada neste cientista
> ,
> particularmente neste pdf
> > /Schrift_03f_englisch.pdf> .

> Isto só para citar um. Há muitos outros.
>
> Abraço
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, escreveu
> >
> > Hal: "kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!! "
> >
> > É bom ver um pouco de autocrítica de vez em quando.:- )
> >
> > Agora sem brincadeira, há tantos e tão diversos erros, enganos e
> má compreensão dos problema que nem sei por onde começar.
> Não é pessoal, por favor, mas está tão vastamente enganado,
> que poderíamos, citando Wolfgang Pauli, dizer que não está nem
> mesmo errado.:- )
> >
> > Hal: "Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas
> fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo
> quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? "
> >
> > Então não seria um moto perpétuo, por definição. E não
> haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com construir
> dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim, um
> dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
> "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> energia de fora".
> >
> > É como dizer, "bem, um gafanhoto não é uma vaca, porque
> vacas são mamiferos, mas e se vacas não forem mamíferos, posso
> chamar um gafanhoto de vaca então!".:-)
> >
> > O que a física impede, teórica e praticamente, é justamente
> construir algo que funcione, se mova, eternamente sem receber energia
> extra. E um dispositivo "ideal", sem atrito, sem perda, etc,
> podería, em tese, funcionar sem parar, apenas não produziria
> trabalho, nem serviria para nada. Planetas girando no espaço
> profundo, por exemplo, são de alguma forma "motos
> perpétuos".
> >
> > Hal: "PS - Parece que a fusão à frio chegou pra ficar e
> está aí. Em pouco tempo a montanha de dados experimentais não
> vai mais permitir que vocês neguem."
> >
> > Não, não parece. Não existem estes dados, que parece ver
> "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em que
> seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem em
> alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.
> >
> > E não negamos, apenas não vemos evidências que justifiquem a
> crença nessa afirmação que você, entre outros, defende.
> >
> > Hal: "PS2 - Alguém já tentou COM A MENTE ABERTA separar o
> joio do trigo na eterna querela termodinâmica vs
> "moto-contínuos"??? Vai ter que mergulhar em MUITA COISA. É, eu
> sei. Ninguém tem tempo pra isso...."
> >
> > Na verdade, esse é outro erro muito comum, e recorrente. Muita
> gente tem sim tempo, disposição, capacidade, etc, etc, e tem
> examinado esse assunto profundamente, com atenção e interesse. Foi
> justamente assim, com estudos, tentativas de replicação, etc, que a
> fusão a frio apresentada por Martin Fleischmann e por Stanley Pons
> foi demonstrada irreal.
> >
> > O que pode acontecer é que em listas de discussão de leigos, e
> de interessados em ciência, nem todo mundo seja "maluco" a
> ponto de correr atrás de unicórnios mágicos o tempo todo.:-) E
> isso é correto, precisa convencer, apresentar as evidências de um
> estudo ou conclusão, a especialistas, em revistas científicas
> indexadas, e que podem, com rigor e cuidado, analisar cada ponto.
> >
> > E elas existem, muitas delas. Tentar convencer os participantes de uma
> lista de discussão, chamando os que pedem evidências mais
> sólidas, de "mente fechada", não é razoável.
> >
> > Hal: "Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo
> é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto.
> Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último. "
> >
> > Saber que é um crente já ajuda muito. Agora precisa entender que
> todo crente sofre de viés de confirmação (até não crentes
> sofrem.:- ), e isso pode dificultar mais a você ver a realidade, que
> a seus críticos. A mente aberta está do outro lado, não do lado
> do crente (é isso que significa ser crente).
> >
> > E sabemos que o tempo, e as evidências acumuladas, é que
> darão a última palavra.:- ) Mas deve também saber que na maior
> parte das vezes, é a crença que é refutada, não os
> céticos. Por isso a ciência, eu, etc, escolhe o ceticismo, por ser
> mais seguro. Não "ganha" sempre, mas "ganha" mais
> vezes, e o que procuramos é isso, confiabilidade.
> >
> > Entre as muitas teorias sobre a geologia do nosso planeta, apenas a
> deriva dos continentes sobreviveu (e não a Terra Oca, por exemplo).
> Mas cada crente de cada teoria espantosa sobre a Terra (e a deriva era
> também espantosa na época), pensava exatamente como você, que o
> tempo provaria que ele estava certo. Mas erraram. Riram de Galileu, mas
> riram do Bozo também.
> >
> > Ficarei muito feliz se você, ou qualquer pessoa, demonstrar que a
> fusão a frio é real e possivel. Muito mesmo. Se for você a
> fazer isso, mais ainda, pois poderei dizer que conheço o cara que,
> além de ganhar um Nobel de física, resolveu o problemas de energia
> do planeta! Mas estou disposto a "arriscar" e esperar que o
> tempo (e a história) demonstrem com confiabilidade isso, e não
> apenas ser mais um "crente".
> >
> > E eu não rirei de você, nem agora, nem depois, se falhar. Embora
> tenha certeza de que vai falhar, devido as leis da física (no que diz
> respeito ao moto-perpétuo, não a fusão), não rio de você.
> Não é essa a questão.
> >
> > Hal: "E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
> sintonia com a minha."
> >
> > E como isso vai acrescentar algo a você, em sua busca? Eu prefiro
> conversar com quem discorda, pois aprendo muito mais dessa forma.
> Entender as refutações, as discordâncias, as evidências
> contrárias, é parte importante, fundamental, de qualquer pesquisa
> científica. Parte do rigor do método, que defende, encontre suas
> falhas, ou outros as encontrarão.
> >
> > Hal: "Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente",
> tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório.
> Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão
> completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência
> como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre."
> >
> > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua verdade
> escondida preferida.
> >
> > Cientistas podem replicar a fusão a quente, e uma bomba de
> hidrogênio é exatamente isso, e funciona com a "fusão"
> de poucos átomos de hidrogêncio, formando hélio e gerando toda
> energia da explosão. Tanta energia que, sim, é muito difícil
> fazer isso em um laboratório e controlar a energia resultante.
> >
> > Se os "modelos" da física fossem "completamente
> equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu
> celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
> >
> > Esconder as falhas, erros, e falta de evidências de uma alegação
> extraordinária, em uma Grande Conspiração Mundial, é uma fuga
> comum, mas tola. Ingenua, na verdade. Não existem segredos, em um
> mundo como o nosso, e serviços secretos não conseguem esconder nem
> uma pulada de cerca de um presidente americano com a estagiária,
> quanto mais o que você parece acreditar, um controle mundial
> maléfico e malvado.:- )
> >
> > Hal: "Quem tiver olhos para ver, que veja."
> >
> > Ou seja, vocês são tolos, pobres iludidos, e eu sou um iluminado
> que "sabe a verdade".:- ) Não sabe quantas vezes nós, eu,
> ouvi ou li isso.:- ) Eu concordo, quem viver verá, a história
> mostrará, etc, etc.
> >
> > Mas quanto tempo teremos de esperar pela revelação? A vinda de
> Cristo estamos esperando há 2 mil anos, embora seus adeptos crentes
> digam que ele "já está quase aí", os ETs e as "provas
> incontestáveis" esperam por mais de 70 anos, o moto perpétuo
> tem seus bons séculos sem resultados, o Pé Grande está para
> "ser capturado" logo logo, e a fusão a frio esperamos há
> algumas décadas.
> >
> > Quando exatamente suas evidências matadoras nos farão ficar
> boquiabertos e sem fala? Tem algum prazo, espectativa, etc?
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência,
> dados, estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > From: Hal Freeman
> > Sent: Thursday, June 20, 2013 7:23 AM
> > To: ciencialist
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> exclusivamente pela gravidade
> >
> >
> >
> > kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!!
> >
> > Moto-perpétuo não existe, segundo as leis da termodinâmica.
> Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um
> moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando essas
> leis. E se o sistema for aberto!? Entendam a diferença entre COP e
> eficiência, moto-contínuo e máquinas com COP>1 (a eficiência
> é SEMPRE <1 e as leis da termodinâmica permanecem - mais ou menos
> - aonde estão). Eu particularmente não apostaria no RAR, mas
> alguém com muita grana, ligado ao setor de soja, apostou. Acredito
> que não há sistemas fechados na natureza. Vocês estão tão
> ocupados estudando o maistream que não tem tempo de pesquisar com a
> mente aberta o que está fora dele. Não tenho saco pra discutir com
> descrentes, por isso 99% do tempo fico calado aqui. Sei que sou um
> CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o
> ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só a
> história dirá quem ri por último.
> > Não discuto. Procuro EMBASAR meus argumentos o máximo
> possível. Quem quiser argumentar comigo, faça diretamente, não
> através da lista. Não com o objetivo de me doutrinar, isso eu
> não quero. Mas pode ser que me ajude a refinar minha argumentação.
> Não é de todo ruim. Mas eu estou mais ocupado divulgando todo um
> arsenal de idéias que nada decente existe escrito em português. E
> pretendo me tornar referência no assunto, apesar de falar para o
> público leigo. E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
> sintonia com a minha.
> > Ciência pode (até) não ser RELIGIÃO para os cientistas.
> (é para o povo - ainda mais agora que a física é o novo rock
> and roll). Mas é POLÍTICA. Quem decide para onde vão os
> bilhões de dólares é um levantar de mãos de uma "elite
> intelecual" viciada e doutrinada, incapaz de pensar fora da caixa.
> Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando
> reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não
> conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente
> equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como
> manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.
> >
> > Quem tiver olhos para ver, que veja.
> >
> > abraço
> >
> >
> >
> >
> >

> > Em 9 de maio de 2013 16:57, Pesky Bee peskybee2@ escreveu:


> >
> >
> > Porto Alegre? Eu sabia que isso era coisa de boiola...
> >
> > *PB*
> >
> >
> > From: Tipoalgo
> > Sent: Thursday, May 09, 2013 3:39 PM
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> exclusivamente pela gravidade
> >
> >
> >

> > >Em 9 de maio de 2013 15:19, Luis Brudna luisbrudna@ escreveu:


> > > Fiquei impressionado com o tamanho da estrutura. Quando fica
> pronta? :-)
> > >
> >
> > >Até
> > >Luís Brudna
> >
> >
> > Alguém mais próximo do endereço:
> >
> > Avenida Pátria nº 195, Bairro São Geraldo, Porto Alegre-RS
> > Telefone (51) 3337-0025
> >
> >
> > teria essa e outras informações?
> >
> >
> >
> > Abraços Tipoalgo.
> >
> >
> >
> > Nenhum vírus encontrado nessa mensagem.
> > Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
> > Versão: 2013.0.2904 / Banco de dados de vírus: 3199/6424 - Data
> de Lançamento: 06/19/13
> >
>

 

 


SUBJECT: Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2013 12:08

Olá Hal

Hal: "P.S2 - Como você descobriu esse nome Leoz?"

Bem, a última mensagemn que respondi, tinha este remetente - "leozp36" <pontozero36@". Até pensei que era outro comentando nossa troca de mensagens. Se não é você, ou se me enganei peço desculpas.

Hal: "Simples. A resposta está na história da ciência. As equações de Maxwell que
> estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações feitas
> posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz). Maxwell estava mais
> certo na época dele do que nós estamos hoje. "

Não exatamente. O que temos na história, e que ocorre cada vez menos, são ajustes, muitas vezes de grande porte, mas que a cada passo, ficam menores, mais reduzidos, e menos impactantes. Não pode comparar a mudança de heliocentrismo com geocentrismo, com os ajustes que virem depois, sobre o heliocentrismo. 

Um texto que sem´pré recomendo é A Relatividade do Errado, de Asimov. Ajuda a colocar essa "história da ciência" em uma perspectiva mais realista.:-)


Os ajustes as equações de Maxwell, por exemplo, melhoram a compreensão, e consequentemente nossa capacidade de usar as mesmas em desdobramentos tecnoógicos, mas não são uma evidência de que, amanhã, alguém refutara toda física eletromagnética, e a substituirá por algo completamente diferente, revolucionário, e que ainda assim, seja equivalente ao que sabemos hoje sobre isso. 

O eletromagnetismo é, a teoria eletromagnética em sua matemática e física, sólida o suficiente para que isso não vá ocorrer tão cedo. Se há algo que a história da ciência ensina, é que o conhecimento aumenta a pequenos passos, não grandes saltos (embora para leigos sempre pareça dessa forma). 

A ideia de '"altos" inclusive é tão disseminada que sustenta "teorias conspiratórias" sobre como os USA criaram sua "tecnologia de ponta" a partir do estudo de naves espaciais alienígenas capturadas. Afinal, de onde você acha que vem o CD, o micro-ondas, etc, etc?.:-). A história da ciência, por outro lado, permite que se acompanhe cada passo que levou a essas invenções e tecnologias, muito humanas e terrestres.

Pense em como seria se a relatividade não existisse, a teoria da relatividade. Não apenas a órbita de Mercúrio ainda não teria explicação, mas cada tentativa de criar sistemas de GPSs falharia, sem que soubéssemos o motivo. Os relógios nunca estariam precisos, e por mais que tentássemos ajustar com tecnologia baseada em física newtoniana, não daria certo. Haveria "algo" impedindo isso.

Hal: "> Isto ainda vai me render um mestrado ou doutorado em história da ciência.
> Me aguarde mais alguns anos. Agora não estou conseguindo estudar, porque
> estou ocupado demais sobrevivendo."

Eu torço por você, e para que consiga escrever sua tese. E que tenha tempo de estudar, Mas acho, sinceramente, que esse estudo vai levar você a conclusões diferentes das que apresenta no momento, especialmente se fizer isso de mente aberta, tentando escapar do viés de confirmação que todos nós temos.

Um abraço.

Homero








--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hal Freeman escreveu
>
> *Homero: Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e
> cálculos, e leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem
> "matematicamente equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a ponto
> de permitir que meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem
> corretamente?.:-)*
>
> Simples. A resposta está na história da ciência. As equações de Maxwell que
> estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações feitas
> posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz). Maxwell estava mais
> certo na época dele do que nós estamos hoje. É claro que hoje conseguimos
> fazer toda sorte de "geringonças", o que não significa que tenhamos
> entendido toda a eletrodinâmica e que podemos dá-la como capítulo encerrado
> da física.
>
> Isto ainda vai me render um mestrado ou doutorado em história da ciência.
> Me aguarde mais alguns anos. Agora não estou conseguindo estudar, porque
> estou ocupado demais sobrevivendo.
>
> P.S - Para os inimigos do famigerado éter, as equações de Maxwell foram
> desenvolvidas sobre a tese de que o mesmo existia.
> P.S2 - Como você descobriu esse nome Leoz?
>
> Um abraço,
>
> HAL FREEMAN
>
>
> Em 30 de junho de 2013 21:48, Hal Freeman pontozero36@... escreveu:
>
> > O pdf do link está em inglês!!!!
> >
> >
> > Em 29 de junho de 2013 12:53, Homero oraculo@... escreveu:
> >
> > **
> >>
> >>
> >> Olá Leoz
> >>
> >> Temos algumas concordâncias e algumas discordâncias então.:- ) Vamos as
> >> discordâncias, que são mais úteis e produtivas em geral.
> >>
> >> *Leoz: " Não acredito que vá *
> >> *> funcionar, mas existe uma pequena chance, não!?"*
> >>
> >> Não. Infelizmente, não. A gravidade não pode ser a única fonte de
> >> energia, em um dispositivo. Já temos sistemas de geração de energia por
> >> gravidade, se chamam hidroelétricas.:-) Usam a gravidade, a queda de
> >> grandes volumes de água, para gerar enormes quantidades de energia (meu
> >> computador, e o seu, usam essa eletricidade neste momento).
> >>
> >> Mas algo, alguém, precisa levar essa água "para cima". Quem faz isso para
> >> nós, no momento, é o Sol, e a energia brutal que despeja em nosso planeta
> >> todos os dias. Aquecendo os mares, e gerando vapor de água, que depois caem
> >> em forma de chuva, se acumulam em lagos, descem em rios, que usamos para
> >> gerar eletricidade.
> >>
> >> A conta não fecha, se usarmos apenas gravidade, pois ela é neutra, não
> >> gera nada. Apenas a energia potencial pode ser utilizada, e para isso é
> >> preciso primeiro "acumular" energia de alguma outra origem.
> >>
> >> São limitações da física deste universo, não conspirações, nem "regras de
> >> malvados cientistas" ou de "empresas que não querem que você saiba
> >> disso".:-)
> >>
> >> *Leoz: "De qualquer forma, os*
> >> *> caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
> >> > não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> >> > sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> >> > flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> >> > éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
> >> *
> >> *> exótico, não totalmente compreendido pela ciência."*
> >>
> >> Primeiro, não é bem assim, muitos acabam prejudicados nesses "projetos"
> >> impossíveis, e quase sempre são motivados justamente pela capacidade de
> >> 'tirar dinheiro" de quem se ilude. Como médiuns "que apenas ajudam e nada
> >> cobram", quase nunca é exatamente assim. Uns livros aqui, umas palestras
> >> ali, umas doações de quem foi "ajudado", e um enorme fluxo de dinheiro é
> >> gerado por esse trabalho "gratuito".
> >>
> >> Em segundo, essa "energia do vácuo", da forma como proposta por
> >> defensores da 'energia livre", não existe, nem teoricamente, nem
> >> praticamente. É um pseudo-jargão, que tem por objetivo parecer científico,
> >> e convencer leigos, e entusiastas, não físicos reais. O Efeito Casimir
> >> existe, sim, mas não serve como "fonte de energia" para nada. E existem
> >> explicações alternativas para esse efeito, que não envolvem energia do
> >> vácuo.
> >>
> >> Não sou físico suficiente para explicar essa questão, mas tenho certeza
> >> de que o pessoal da lista pode ajudar com isso.
> >>
> >> O que nos leva a seu cientista e seu pdf. Em alemão.:-)
> >>
> >> Um consenso científico implica que a maior parte dos especialistas em
> >> determinada área, estudaram, analisaram, e chegaram a um acordo. Não
> >> significa que não se possa encontrar, se procurar bem, que discorde, e
> >> mesmo quem tenha teorias malucas a torto e a direito. Não digo que é o caso
> >> do cientista que citou, apenas que existe essa possibilidade, e seu viés
> >> pessoal, que procura confirmação para algo que deseja que seja real, acaba
> >> encontrando essa confirmação.
> >>
> >> O cientista que menciona alega que, sim, foi capaz de verificar que seu
> >> dispositivo funciona em laboratório, mas que parou de trabalhar com isso.
> >> Veja, equivale a um cientista na área de medicina alegar que, sim,
> >> descobriu a cura para todos os tipos de câncer, sem custo e de forma
> >> rápida, e verificou que funciona em laboratório (em estudos controlados
> >> dentro do rigor do método), mas resolveu "parar de trabalhar com isso".
> >>
> >> Qual a chance?!
> >>
> >> Ele é capaz de criar um dispositivo que retira energia do vácuo, e que
> >> funciona dentro de condições controladas, mas em vez de requere validação,
> >> replicação, e seu Premio Nobel, desistiu e foi fazer outra coisa. Entendo
> >> (ou não muito.:-).
> >>
> >> *Leoz: "A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.*
> >> *> Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou
> >> > não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> >> > entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> >> > replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
> >> *
> >> *> dinheiro!"*
> >>
> >> Aqui nossa maior discordância.:-) Sem uma Grande Conspiração Mundial Etc
> >> Etc, qualquer um que tivesse um dispositivo funcional de geração de energia
> >> do vácuo, receberia MILHÕES em recursos, de todos os lados.:-) Sério, se
> >> tem gente disposta a colocar dinheiro em trambiques de todo tipo, porque
> >> não em um que fosse real? Carros movidos "a água", misturas que "curam
> >> câncer", equipamentos que "devolvem eletricidade" para a rede elétrica,
> >> etc, etc, tudo tem financiadores dispostos e benevolentes.
> >>
> >> Menos equipamentos reais, a quem faltam recursos de replicação e
> >> desenvolvimento.:-)
> >>
> >> Eu não tento "replicar", porque não tenho conhecimento. E os que tem, e
> >> tentaram, não encontraram nada. É essa a questão, não uma conspiração
> >> mundial de qualquer tipo.
> >>
> >> E não são "autoridades" que decidem isso, é a razão, a lógica, as leis da
> >> física, etc. Alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias,
> >> inclusive para receber dinheiro e atenção. Se seu amigo pede algumas
> >> dezenas de milhares de doláres para investir em um novo desenvolvimento
> >> científico/tecnológico, vai querer algumas garantias. Mas se ele pede esse
> >> dinheiro para investir em um sistema de geração de energia que foi dado a
> >> ele por aliens de Alpha-Centauri, imagino que vá querer muito mais
> >> evidências antes de colocar sua grana em risco, não?.:-)
> >>
> >> *Leoz: "> Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
> >> *
> >> *> equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
> >> > talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
> >> *
> >> *> estava antes que se explorasse a TR e a MQ."*
> >>
> >> Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e cálculos, e
> >> leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem "matematicamente
> >> equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a ponto de permitir que
> >> meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem corretamente?.:-)
> >>
> >> Acho que isso exige mais "fé" até mesmo que as Grandes Conspirações
> >> Etc.:-)
> >>
> >> Claro que estão incompletos, toda teoria científica, todo conhecimento
> >> científico está, mas a cada passo, a incompletude é menor, e mais confiável
> >> é o conhecimento. Não vamos descobrir amanhã, ou em algum momento do
> >> futuro, que a Terra apenas 'parece" ser uma esfera, mas é chata na verdade,
> >> apenas "se comporta como se fosse" uma esfera.;-)
> >>
> >> Enfim, levamos muito tempo desenvolvendo os mecanismos, rigores, e
> >> ferramentas de validação, que nos permitiu entender melhor o mundo, e
> >> chegar até aqui. A não ser que possa apresentar um bom motivo, um realmente
> >> bom (e não em alemão, por favor.:-), não acho razoável abandonar tudo isso
> >> e perseguir unicórnios e motos perpétuos.:-)
> >>
> >> Um abraço.
> >>
> >> Homero
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "leozp36" escreveu
> >> >
> >> > Homero: Então não seria um moto perpétuo, por definição. E
> >> > não haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com
> >> > construir dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim,
> >> > um dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
> >> > "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> >> > construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> >> > sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> >> > energia de fora". O que a física impede, teórica e
> >> > praticamente, é justamente construir algo que funcione, se mova,
> >> > eternamente sem receber energia extra. E um dispositivo
> >> > "ideal", sem atrito, sem perda, etc, podería, em tese,
> >> > funcionar sem parar, apenas não produziria trabalho, nem serviria
> >> > para nada. Planetas girando no espaço profundo, por exemplo, são
> >> > de alguma forma "motos perpétuos".
> >> >
> >> > Homero, Tenho que concordar com você. O problema é que em geral,
> >> > quando se fala de um sistema aberto que tira energia de alguma fonte
> >> > "exótica" as pessoas logo clasificam como "moto-perpétuo". Eu
> >> > acredito que poderemos vencer o paradigma energético atual, mas isso
> >> > não se fará com moto-perpétuos nem com dispositivos "ideias",
> >> > "sem perdas", pois, faço coro com você, eles não existem. E eu
> >> > não defendo particularmente a geringonça da RAR Energia, pois
> >> > não faço idéia de como funcionaria, mas, se tira energia de
> >> > algum lugar (da gravidade), não é um moto-perpétuo, e os caras
> >> > deram um tiro no pé dizendo isso. Não acredito que vá
> >> > funcionar, mas existe uma pequena chance, não!? De qualquer forma, os
> >> > caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
> >> > não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> >> > sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> >> > flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> >> > éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
> >> > exótico, não totalmente compreendido pela ciência.
> >> >
> >> > Homero: Não, não parece. Não existem estes dados, que parece
> >> > ver "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em
> >> > que seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem
> >> > em alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.(...)
> >> > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> >> > Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> >> > Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua
> >> > verdade escondida preferida.
> >> > (...)
> >> >
> >> > A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.
> >> > Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou
> >> > não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> >> > entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> >> > replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
> >> > dinheiro!
> >> >
> >> > Se os "modelos" da física fossem "completamente
> >> > equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> >> > cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu
> >> > celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
> >> >
> >> > Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
> >> > equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
> >> > talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
> >> > estava antes que se explorasse a TR e a MQ.
> >> >
> >> > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência, dados,
> >> > estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
> >> >
> >> > Sim, tenho feito meu dever de casa há anos. Sugiro que dê uma
> >> > olhada neste cientista
> >> > ,
> >> > particularmente neste pdf
> >> > > /Schrift_03f_englisch.pdf> .
> >> > Isto só para citar um. Há muitos outros.
> >> >
> >> > Abraço
> >> >
> >> >
> >> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, escreveu
> >> > >
> >> > > Hal: "kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!! "
> >> > >
> >> > > É bom ver um pouco de autocrítica de vez em quando.:- )
> >> > >
> >> > > Agora sem brincadeira, há tantos e tão diversos erros, enganos e
> >> > má compreensão dos problema que nem sei por onde começar.
> >> > Não é pessoal, por favor, mas está tão vastamente enganado,
> >> > que poderíamos, citando Wolfgang Pauli, dizer que não está nem
> >> > mesmo errado.:- )
> >> > >
> >> > > Hal: "Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas
> >> > fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo
> >> > quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? "
> >> > >
> >> > > Então não seria um moto perpétuo, por definição. E não
> >> > haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com construir
> >> > dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim, um
> >> > dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
> >> > "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> >> > construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> >> > sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> >> > energia de fora".
> >> > >
> >> > > É como dizer, "bem, um gafanhoto não é uma vaca, porque
> >> > vacas são mamiferos, mas e se vacas não forem mamíferos, posso
> >> > chamar um gafanhoto de vaca então!".:-)
> >> > >
> >> > > O que a física impede, teórica e praticamente, é justamente
> >> > construir algo que funcione, se mova, eternamente sem receber energia
> >> > extra. E um dispositivo "ideal", sem atrito, sem perda, etc,
> >> > podería, em tese, funcionar sem parar, apenas não produziria
> >> > trabalho, nem serviria para nada. Planetas girando no espaço
> >> > profundo, por exemplo, são de alguma forma "motos
> >> > perpétuos".
> >> > >
> >> > > Hal: "PS - Parece que a fusão à frio chegou pra ficar e
> >> > está aí. Em pouco tempo a montanha de dados experimentais não
> >> > vai mais permitir que vocês neguem."
> >> > >
> >> > > Não, não parece. Não existem estes dados, que parece ver
> >> > "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em que
> >> > seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem em
> >> > alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.
> >> > >
> >> > > E não negamos, apenas não vemos evidências que justifiquem a
> >> > crença nessa afirmação que você, entre outros, defende.
> >> > >
> >> > > Hal: "PS2 - Alguém já tentou COM A MENTE ABERTA separar o
> >> > joio do trigo na eterna querela termodinâmica vs
> >> > "moto-contínuos"??? Vai ter que mergulhar em MUITA COISA. É, eu
> >> > sei. Ninguém tem tempo pra isso...."
> >> > >
> >> > > Na verdade, esse é outro erro muito comum, e recorrente. Muita
> >> > gente tem sim tempo, disposição, capacidade, etc, etc, e tem
> >> > examinado esse assunto profundamente, com atenção e interesse. Foi
> >> > justamente assim, com estudos, tentativas de replicação, etc, que a
> >> > fusão a frio apresentada por Martin Fleischmann e por Stanley Pons
> >> > foi demonstrada irreal.
> >> > >
> >> > > O que pode acontecer é que em listas de discussão de leigos, e
> >> > de interessados em ciência, nem todo mundo seja "maluco" a
> >> > ponto de correr atrás de unicórnios mágicos o tempo todo.:-) E
> >> > isso é correto, precisa convencer, apresentar as evidências de um
> >> > estudo ou conclusão, a especialistas, em revistas científicas
> >> > indexadas, e que podem, com rigor e cuidado, analisar cada ponto.
> >> > >
> >> > > E elas existem, muitas delas. Tentar convencer os participantes de uma
> >> > lista de discussão, chamando os que pedem evidências mais
> >> > sólidas, de "mente fechada", não é razoável.
> >> > >
> >> > > Hal: "Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo
> >> > é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto.
> >> > Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último. "
> >> > >
> >> > > Saber que é um crente já ajuda muito. Agora precisa entender que
> >> > todo crente sofre de viés de confirmação (até não crentes
> >> > sofrem.:- ), e isso pode dificultar mais a você ver a realidade, que
> >> > a seus críticos. A mente aberta está do outro lado, não do lado
> >> > do crente (é isso que significa ser crente).
> >> > >
> >> > > E sabemos que o tempo, e as evidências acumuladas, é que
> >> > darão a última palavra.:- ) Mas deve também saber que na maior
> >> > parte das vezes, é a crença que é refutada, não os
> >> > céticos. Por isso a ciência, eu, etc, escolhe o ceticismo, por ser
> >> > mais seguro. Não "ganha" sempre, mas "ganha" mais
> >> > vezes, e o que procuramos é isso, confiabilidade.
> >> > >
> >> > > Entre as muitas teorias sobre a geologia do nosso planeta, apenas a
> >> > deriva dos continentes sobreviveu (e não a Terra Oca, por exemplo).
> >> > Mas cada crente de cada teoria espantosa sobre a Terra (e a deriva era
> >> > também espantosa na época), pensava exatamente como você, que o
> >> > tempo provaria que ele estava certo. Mas erraram. Riram de Galileu, mas
> >> > riram do Bozo também.
> >> > >
> >> > > Ficarei muito feliz se você, ou qualquer pessoa, demonstrar que a
> >> > fusão a frio é real e possivel. Muito mesmo. Se for você a
> >> > fazer isso, mais ainda, pois poderei dizer que conheço o cara que,
> >> > além de ganhar um Nobel de física, resolveu o problemas de energia
> >> > do planeta! Mas estou disposto a "arriscar" e esperar que o
> >> > tempo (e a história) demonstrem com confiabilidade isso, e não
> >> > apenas ser mais um "crente".
> >> > >
> >> > > E eu não rirei de você, nem agora, nem depois, se falhar. Embora
> >> > tenha certeza de que vai falhar, devido as leis da física (no que diz
> >> > respeito ao moto-perpétuo, não a fusão), não rio de você.
> >> > Não é essa a questão.
> >> > >
> >> > > Hal: "E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
> >> > sintonia com a minha."
> >> > >
> >> > > E como isso vai acrescentar algo a você, em sua busca? Eu prefiro
> >> > conversar com quem discorda, pois aprendo muito mais dessa forma.
> >> > Entender as refutações, as discordâncias, as evidências
> >> > contrárias, é parte importante, fundamental, de qualquer pesquisa
> >> > científica. Parte do rigor do método, que defende, encontre suas
> >> > falhas, ou outros as encontrarão.
> >> > >
> >> > > Hal: "Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente",
> >> > tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório.
> >> > Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão
> >> > completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência
> >> > como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre."
> >> > >
> >> > > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> >> > Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> >> > Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua verdade
> >> > escondida preferida.
> >> > >
> >> > > Cientistas podem replicar a fusão a quente, e uma bomba de
> >> > hidrogênio é exatamente isso, e funciona com a "fusão"
> >> > de poucos átomos de hidrogêncio, formando hélio e gerando toda
> >> > energia da explosão. Tanta energia que, sim, é muito difícil
> >> > fazer isso em um laboratório e controlar a energia resultante.
> >> > >
> >> > > Se os "modelos" da física fossem "completamente
> >> > equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> >> > cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu
> >> > celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
> >> > >
> >> > > Esconder as falhas, erros, e falta de evidências de uma alegação
> >> > extraordinária, em uma Grande Conspiração Mundial, é uma fuga
> >> > comum, mas tola. Ingenua, na verdade. Não existem segredos, em um
> >> > mundo como o nosso, e serviços secretos não conseguem esconder nem
> >> > uma pulada de cerca de um presidente americano com a estagiária,
> >> > quanto mais o que você parece acreditar, um controle mundial
> >> > maléfico e malvado.:- )
> >> > >
> >> > > Hal: "Quem tiver olhos para ver, que veja."
> >> > >
> >> > > Ou seja, vocês são tolos, pobres iludidos, e eu sou um iluminado
> >> > que "sabe a verdade".:- ) Não sabe quantas vezes nós, eu,
> >> > ouvi ou li isso.:- ) Eu concordo, quem viver verá, a história
> >> > mostrará, etc, etc.
> >> > >
> >> > > Mas quanto tempo teremos de esperar pela revelação? A vinda de
> >> > Cristo estamos esperando há 2 mil anos, embora seus adeptos crentes
> >> > digam que ele "já está quase aí", os ETs e as "provas
> >> > incontestáveis" esperam por mais de 70 anos, o moto perpétuo
> >> > tem seus bons séculos sem resultados, o Pé Grande está para
> >> > "ser capturado" logo logo, e a fusão a frio esperamos há
> >> > algumas décadas.
> >> > >
> >> > > Quando exatamente suas evidências matadoras nos farão ficar
> >> > boquiabertos e sem fala? Tem algum prazo, espectativa, etc?
> >> > >
> >> > > Um abraço.
> >> > >
> >> > > Homero
> >> > >
> >> > > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência,
> >> > dados, estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > From: Hal Freeman
> >> > > Sent: Thursday, June 20, 2013 7:23 AM
> >> > > To: ciencialist
> >> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> >> > exclusivamente pela gravidade
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!!
> >> > >
> >> > > Moto-perpétuo não existe, segundo as leis da termodinâmica.
> >> > Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um
> >> > moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando essas
> >> > leis. E se o sistema for aberto!? Entendam a diferença entre COP e
> >> > eficiência, moto-contínuo e máquinas com COP>1 (a eficiência
> >> > é SEMPRE <1 e as leis da termodinâmica permanecem - mais ou menos
> >> > - aonde estão). Eu particularmente não apostaria no RAR, mas
> >> > alguém com muita grana, ligado ao setor de soja, apostou. Acredito
> >> > que não há sistemas fechados na natureza. Vocês estão tão
> >> > ocupados estudando o maistream que não tem tempo de pesquisar com a
> >> > mente aberta o que está fora dele. Não tenho saco pra discutir com
> >> > descrentes, por isso 99% do tempo fico calado aqui. Sei que sou um
> >> > CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o
> >> > ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só a
> >> > história dirá quem ri por último.
> >> > > Não discuto. Procuro EMBASAR meus argumentos o máximo
> >> > possível. Quem quiser argumentar comigo, faça diretamente, não
> >> > através da lista. Não com o objetivo de me doutrinar, isso eu
> >> > não quero. Mas pode ser que me ajude a refinar minha argumentação.
> >> > Não é de todo ruim. Mas eu estou mais ocupado divulgando todo um
> >> > arsenal de idéias que nada decente existe escrito em português. E
> >> > pretendo me tornar referência no assunto, apesar de falar para o
> >> > público leigo. E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
> >> > sintonia com a minha.
> >> > > Ciência pode (até) não ser RELIGIÃO para os cientistas.
> >> > (é para o povo - ainda mais agora que a física é o novo rock
> >> > and roll). Mas é POLÍTICA. Quem decide para onde vão os
> >> > bilhões de dólares é um levantar de mãos de uma "elite
> >> > intelecual" viciada e doutrinada, incapaz de pensar fora da caixa.
> >> > Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando
> >> > reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não
> >> > conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente
> >> > equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como
> >> > manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.
> >> > >
> >> > > Quem tiver olhos para ver, que veja.
> >> > >
> >> > > abraço
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > Em 9 de maio de 2013 16:57, Pesky Bee peskybee2@ escreveu:
> >>
> >> > >
> >> > >
> >> > > Porto Alegre? Eu sabia que isso era coisa de boiola...
> >> > >
> >> > > *PB*
> >> > >
> >> > >
> >> > > From: Tipoalgo
> >> > > Sent: Thursday, May 09, 2013 3:39 PM
> >> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> >> > exclusivamente pela gravidade
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > >Em 9 de maio de 2013 15:19, Luis Brudna luisbrudna@ escreveu:
> >>
> >> > > > Fiquei impressionado com o tamanho da estrutura. Quando fica
> >> > pronta? :-)
> >> > > >
> >> > >
> >> > > >Até
> >> > > >Luís Brudna
> >> > >
> >> > >
> >> > > Alguém mais próximo do endereço:
> >> > >
> >> > > Avenida Pátria nº 195, Bairro São Geraldo, Porto Alegre-RS
> >> > > Telefone (51) 3337-0025
> >> > >
> >> > >
> >> > > teria essa e outras informações?
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > Abraços Tipoalgo.
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > Nenhum vírus encontrado nessa mensagem.
> >> > > Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
> >> > > Versão: 2013.0.2904 / Banco de dados de vírus: 3199/6424 - Data
> >> > de Lançamento: 06/19/13
> >> > >
> >> >
> >>
> >>
> >>
> >
> >
>

SUBJECT: Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2013 12:12

Olá Hal

E há outro ponto que me intriga muito, e que você não tocou em sua resposta, por que um físico que descobriu a mais importante fonte de energia já proposta, e que conseguiu demonstrar em laboratório que funciona, parou, simplesmente "parou de trabalhar com isso", e foi fazer outra coisa? Por que não está na disputa pelo Premio N0bel (uma certeza, se o que ele afirma é real), ou não enviou as provas e os estudos para replicação, ou não está abarrotado de propostas de financiamento?

Eu não consigo entender o que aconteceu nesse caso. O que você acha?

Um abraço.

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hal Freeman escreveu
>
> *Homero: Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e
> cálculos, e leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem
> "matematicamente equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a ponto
> de permitir que meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem
> corretamente?.:-)*
>
> Simples. A resposta está na história da ciência. As equações de Maxwell que
> estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações feitas
> posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz). Maxwell estava mais
> certo na época dele do que nós estamos hoje. É claro que hoje conseguimos
> fazer toda sorte de "geringonças", o que não significa que tenhamos
> entendido toda a eletrodinâmica e que podemos dá-la como capítulo encerrado
> da física.
>
> Isto ainda vai me render um mestrado ou doutorado em história da ciência.
> Me aguarde mais alguns anos. Agora não estou conseguindo estudar, porque
> estou ocupado demais sobrevivendo.
>
> P.S - Para os inimigos do famigerado éter, as equações de Maxwell foram
> desenvolvidas sobre a tese de que o mesmo existia.
> P.S2 - Como você descobriu esse nome Leoz?
>
> Um abraço,
>
> HAL FREEMAN
>
>
> Em 30 de junho de 2013 21:48, Hal Freeman pontozero36@... escreveu:
>
> > O pdf do link está em inglês!!!!
> >
> >
> > Em 29 de junho de 2013 12:53, Homero oraculo@... escreveu:
> >
> > **
> >>
> >>
> >> Olá Leoz
> >>
> >> Temos algumas concordâncias e algumas discordâncias então.:- ) Vamos as
> >> discordâncias, que são mais úteis e produtivas em geral.
> >>
> >> *Leoz: " Não acredito que vá *
> >> *> funcionar, mas existe uma pequena chance, não!?"*
> >>
> >> Não. Infelizmente, não. A gravidade não pode ser a única fonte de
> >> energia, em um dispositivo. Já temos sistemas de geração de energia por
> >> gravidade, se chamam hidroelétricas.:-) Usam a gravidade, a queda de
> >> grandes volumes de água, para gerar enormes quantidades de energia (meu
> >> computador, e o seu, usam essa eletricidade neste momento).
> >>
> >> Mas algo, alguém, precisa levar essa água "para cima". Quem faz isso para
> >> nós, no momento, é o Sol, e a energia brutal que despeja em nosso planeta
> >> todos os dias. Aquecendo os mares, e gerando vapor de água, que depois caem
> >> em forma de chuva, se acumulam em lagos, descem em rios, que usamos para
> >> gerar eletricidade.
> >>
> >> A conta não fecha, se usarmos apenas gravidade, pois ela é neutra, não
> >> gera nada. Apenas a energia potencial pode ser utilizada, e para isso é
> >> preciso primeiro "acumular" energia de alguma outra origem.
> >>
> >> São limitações da física deste universo, não conspirações, nem "regras de
> >> malvados cientistas" ou de "empresas que não querem que você saiba
> >> disso".:-)
> >>
> >> *Leoz: "De qualquer forma, os*
> >> *> caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
> >> > não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> >> > sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> >> > flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> >> > éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
> >> *
> >> *> exótico, não totalmente compreendido pela ciência."*
> >>
> >> Primeiro, não é bem assim, muitos acabam prejudicados nesses "projetos"
> >> impossíveis, e quase sempre são motivados justamente pela capacidade de
> >> 'tirar dinheiro" de quem se ilude. Como médiuns "que apenas ajudam e nada
> >> cobram", quase nunca é exatamente assim. Uns livros aqui, umas palestras
> >> ali, umas doações de quem foi "ajudado", e um enorme fluxo de dinheiro é
> >> gerado por esse trabalho "gratuito".
> >>
> >> Em segundo, essa "energia do vácuo", da forma como proposta por
> >> defensores da 'energia livre", não existe, nem teoricamente, nem
> >> praticamente. É um pseudo-jargão, que tem por objetivo parecer científico,
> >> e convencer leigos, e entusiastas, não físicos reais. O Efeito Casimir
> >> existe, sim, mas não serve como "fonte de energia" para nada. E existem
> >> explicações alternativas para esse efeito, que não envolvem energia do
> >> vácuo.
> >>
> >> Não sou físico suficiente para explicar essa questão, mas tenho certeza
> >> de que o pessoal da lista pode ajudar com isso.
> >>
> >> O que nos leva a seu cientista e seu pdf. Em alemão.:-)
> >>
> >> Um consenso científico implica que a maior parte dos especialistas em
> >> determinada área, estudaram, analisaram, e chegaram a um acordo. Não
> >> significa que não se possa encontrar, se procurar bem, que discorde, e
> >> mesmo quem tenha teorias malucas a torto e a direito. Não digo que é o caso
> >> do cientista que citou, apenas que existe essa possibilidade, e seu viés
> >> pessoal, que procura confirmação para algo que deseja que seja real, acaba
> >> encontrando essa confirmação.
> >>
> >> O cientista que menciona alega que, sim, foi capaz de verificar que seu
> >> dispositivo funciona em laboratório, mas que parou de trabalhar com isso.
> >> Veja, equivale a um cientista na área de medicina alegar que, sim,
> >> descobriu a cura para todos os tipos de câncer, sem custo e de forma
> >> rápida, e verificou que funciona em laboratório (em estudos controlados
> >> dentro do rigor do método), mas resolveu "parar de trabalhar com isso".
> >>
> >> Qual a chance?!
> >>
> >> Ele é capaz de criar um dispositivo que retira energia do vácuo, e que
> >> funciona dentro de condições controladas, mas em vez de requere validação,
> >> replicação, e seu Premio Nobel, desistiu e foi fazer outra coisa. Entendo
> >> (ou não muito.:-).
> >>
> >> *Leoz: "A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.*
> >> *> Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou
> >> > não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> >> > entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> >> > replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
> >> *
> >> *> dinheiro!"*
> >>
> >> Aqui nossa maior discordância.:-) Sem uma Grande Conspiração Mundial Etc
> >> Etc, qualquer um que tivesse um dispositivo funcional de geração de energia
> >> do vácuo, receberia MILHÕES em recursos, de todos os lados.:-) Sério, se
> >> tem gente disposta a colocar dinheiro em trambiques de todo tipo, porque
> >> não em um que fosse real? Carros movidos "a água", misturas que "curam
> >> câncer", equipamentos que "devolvem eletricidade" para a rede elétrica,
> >> etc, etc, tudo tem financiadores dispostos e benevolentes.
> >>
> >> Menos equipamentos reais, a quem faltam recursos de replicação e
> >> desenvolvimento.:-)
> >>
> >> Eu não tento "replicar", porque não tenho conhecimento. E os que tem, e
> >> tentaram, não encontraram nada. É essa a questão, não uma conspiração
> >> mundial de qualquer tipo.
> >>
> >> E não são "autoridades" que decidem isso, é a razão, a lógica, as leis da
> >> física, etc. Alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias,
> >> inclusive para receber dinheiro e atenção. Se seu amigo pede algumas
> >> dezenas de milhares de doláres para investir em um novo desenvolvimento
> >> científico/tecnológico, vai querer algumas garantias. Mas se ele pede esse
> >> dinheiro para investir em um sistema de geração de energia que foi dado a
> >> ele por aliens de Alpha-Centauri, imagino que vá querer muito mais
> >> evidências antes de colocar sua grana em risco, não?.:-)
> >>
> >> *Leoz: "> Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
> >> *
> >> *> equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
> >> > talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
> >> *
> >> *> estava antes que se explorasse a TR e a MQ."*
> >>
> >> Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e cálculos, e
> >> leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem "matematicamente
> >> equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a ponto de permitir que
> >> meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem corretamente?.:-)
> >>
> >> Acho que isso exige mais "fé" até mesmo que as Grandes Conspirações
> >> Etc.:-)
> >>
> >> Claro que estão incompletos, toda teoria científica, todo conhecimento
> >> científico está, mas a cada passo, a incompletude é menor, e mais confiável
> >> é o conhecimento. Não vamos descobrir amanhã, ou em algum momento do
> >> futuro, que a Terra apenas 'parece" ser uma esfera, mas é chata na verdade,
> >> apenas "se comporta como se fosse" uma esfera.;-)
> >>
> >> Enfim, levamos muito tempo desenvolvendo os mecanismos, rigores, e
> >> ferramentas de validação, que nos permitiu entender melhor o mundo, e
> >> chegar até aqui. A não ser que possa apresentar um bom motivo, um realmente
> >> bom (e não em alemão, por favor.:-), não acho razoável abandonar tudo isso
> >> e perseguir unicórnios e motos perpétuos.:-)
> >>
> >> Um abraço.
> >>
> >> Homero
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "leozp36" escreveu
> >> >
> >> > Homero: Então não seria um moto perpétuo, por definição. E
> >> > não haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com
> >> > construir dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim,
> >> > um dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
> >> > "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> >> > construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> >> > sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> >> > energia de fora". O que a física impede, teórica e
> >> > praticamente, é justamente construir algo que funcione, se mova,
> >> > eternamente sem receber energia extra. E um dispositivo
> >> > "ideal", sem atrito, sem perda, etc, podería, em tese,
> >> > funcionar sem parar, apenas não produziria trabalho, nem serviria
> >> > para nada. Planetas girando no espaço profundo, por exemplo, são
> >> > de alguma forma "motos perpétuos".
> >> >
> >> > Homero, Tenho que concordar com você. O problema é que em geral,
> >> > quando se fala de um sistema aberto que tira energia de alguma fonte
> >> > "exótica" as pessoas logo clasificam como "moto-perpétuo". Eu
> >> > acredito que poderemos vencer o paradigma energético atual, mas isso
> >> > não se fará com moto-perpétuos nem com dispositivos "ideias",
> >> > "sem perdas", pois, faço coro com você, eles não existem. E eu
> >> > não defendo particularmente a geringonça da RAR Energia, pois
> >> > não faço idéia de como funcionaria, mas, se tira energia de
> >> > algum lugar (da gravidade), não é um moto-perpétuo, e os caras
> >> > deram um tiro no pé dizendo isso. Não acredito que vá
> >> > funcionar, mas existe uma pequena chance, não!? De qualquer forma, os
> >> > caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
> >> > não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> >> > sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> >> > flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> >> > éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
> >> > exótico, não totalmente compreendido pela ciência.
> >> >
> >> > Homero: Não, não parece. Não existem estes dados, que parece
> >> > ver "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em
> >> > que seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem
> >> > em alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.(...)
> >> > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> >> > Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> >> > Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua
> >> > verdade escondida preferida.
> >> > (...)
> >> >
> >> > A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.
> >> > Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou
> >> > não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> >> > entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> >> > replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
> >> > dinheiro!
> >> >
> >> > Se os "modelos" da física fossem "completamente
> >> > equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> >> > cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu
> >> > celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
> >> >
> >> > Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
> >> > equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
> >> > talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
> >> > estava antes que se explorasse a TR e a MQ.
> >> >
> >> > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência, dados,
> >> > estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
> >> >
> >> > Sim, tenho feito meu dever de casa há anos. Sugiro que dê uma
> >> > olhada neste cientista
> >> > ,
> >> > particularmente neste pdf
> >> > > /Schrift_03f_englisch.pdf> .
> >> > Isto só para citar um. Há muitos outros.
> >> >
> >> > Abraço
> >> >
> >> >
> >> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, escreveu
> >> > >
> >> > > Hal: "kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!! "
> >> > >
> >> > > É bom ver um pouco de autocrítica de vez em quando.:- )
> >> > >
> >> > > Agora sem brincadeira, há tantos e tão diversos erros, enganos e
> >> > má compreensão dos problema que nem sei por onde começar.
> >> > Não é pessoal, por favor, mas está tão vastamente enganado,
> >> > que poderíamos, citando Wolfgang Pauli, dizer que não está nem
> >> > mesmo errado.:- )
> >> > >
> >> > > Hal: "Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas
> >> > fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo
> >> > quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? "
> >> > >
> >> > > Então não seria um moto perpétuo, por definição. E não
> >> > haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com construir
> >> > dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim, um
> >> > dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
> >> > "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> >> > construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> >> > sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> >> > energia de fora".
> >> > >
> >> > > É como dizer, "bem, um gafanhoto não é uma vaca, porque
> >> > vacas são mamiferos, mas e se vacas não forem mamíferos, posso
> >> > chamar um gafanhoto de vaca então!".:-)
> >> > >
> >> > > O que a física impede, teórica e praticamente, é justamente
> >> > construir algo que funcione, se mova, eternamente sem receber energia
> >> > extra. E um dispositivo "ideal", sem atrito, sem perda, etc,
> >> > podería, em tese, funcionar sem parar, apenas não produziria
> >> > trabalho, nem serviria para nada. Planetas girando no espaço
> >> > profundo, por exemplo, são de alguma forma "motos
> >> > perpétuos".
> >> > >
> >> > > Hal: "PS - Parece que a fusão à frio chegou pra ficar e
> >> > está aí. Em pouco tempo a montanha de dados experimentais não
> >> > vai mais permitir que vocês neguem."
> >> > >
> >> > > Não, não parece. Não existem estes dados, que parece ver
> >> > "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em que
> >> > seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem em
> >> > alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.
> >> > >
> >> > > E não negamos, apenas não vemos evidências que justifiquem a
> >> > crença nessa afirmação que você, entre outros, defende.
> >> > >
> >> > > Hal: "PS2 - Alguém já tentou COM A MENTE ABERTA separar o
> >> > joio do trigo na eterna querela termodinâmica vs
> >> > "moto-contínuos"??? Vai ter que mergulhar em MUITA COISA. É, eu
> >> > sei. Ninguém tem tempo pra isso...."
> >> > >
> >> > > Na verdade, esse é outro erro muito comum, e recorrente. Muita
> >> > gente tem sim tempo, disposição, capacidade, etc, etc, e tem
> >> > examinado esse assunto profundamente, com atenção e interesse. Foi
> >> > justamente assim, com estudos, tentativas de replicação, etc, que a
> >> > fusão a frio apresentada por Martin Fleischmann e por Stanley Pons
> >> > foi demonstrada irreal.
> >> > >
> >> > > O que pode acontecer é que em listas de discussão de leigos, e
> >> > de interessados em ciência, nem todo mundo seja "maluco" a
> >> > ponto de correr atrás de unicórnios mágicos o tempo todo.:-) E
> >> > isso é correto, precisa convencer, apresentar as evidências de um
> >> > estudo ou conclusão, a especialistas, em revistas científicas
> >> > indexadas, e que podem, com rigor e cuidado, analisar cada ponto.
> >> > >
> >> > > E elas existem, muitas delas. Tentar convencer os participantes de uma
> >> > lista de discussão, chamando os que pedem evidências mais
> >> > sólidas, de "mente fechada", não é razoável.
> >> > >
> >> > > Hal: "Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo
> >> > é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto.
> >> > Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último. "
> >> > >
> >> > > Saber que é um crente já ajuda muito. Agora precisa entender que
> >> > todo crente sofre de viés de confirmação (até não crentes
> >> > sofrem.:- ), e isso pode dificultar mais a você ver a realidade, que
> >> > a seus críticos. A mente aberta está do outro lado, não do lado
> >> > do crente (é isso que significa ser crente).
> >> > >
> >> > > E sabemos que o tempo, e as evidências acumuladas, é que
> >> > darão a última palavra.:- ) Mas deve também saber que na maior
> >> > parte das vezes, é a crença que é refutada, não os
> >> > céticos. Por isso a ciência, eu, etc, escolhe o ceticismo, por ser
> >> > mais seguro. Não "ganha" sempre, mas "ganha" mais
> >> > vezes, e o que procuramos é isso, confiabilidade.
> >> > >
> >> > > Entre as muitas teorias sobre a geologia do nosso planeta, apenas a
> >> > deriva dos continentes sobreviveu (e não a Terra Oca, por exemplo).
> >> > Mas cada crente de cada teoria espantosa sobre a Terra (e a deriva era
> >> > também espantosa na época), pensava exatamente como você, que o
> >> > tempo provaria que ele estava certo. Mas erraram. Riram de Galileu, mas
> >> > riram do Bozo também.
> >> > >
> >> > > Ficarei muito feliz se você, ou qualquer pessoa, demonstrar que a
> >> > fusão a frio é real e possivel. Muito mesmo. Se for você a
> >> > fazer isso, mais ainda, pois poderei dizer que conheço o cara que,
> >> > além de ganhar um Nobel de física, resolveu o problemas de energia
> >> > do planeta! Mas estou disposto a "arriscar" e esperar que o
> >> > tempo (e a história) demonstrem com confiabilidade isso, e não
> >> > apenas ser mais um "crente".
> >> > >
> >> > > E eu não rirei de você, nem agora, nem depois, se falhar. Embora
> >> > tenha certeza de que vai falhar, devido as leis da física (no que diz
> >> > respeito ao moto-perpétuo, não a fusão), não rio de você.
> >> > Não é essa a questão.
> >> > >
> >> > > Hal: "E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
> >> > sintonia com a minha."
> >> > >
> >> > > E como isso vai acrescentar algo a você, em sua busca? Eu prefiro
> >> > conversar com quem discorda, pois aprendo muito mais dessa forma.
> >> > Entender as refutações, as discordâncias, as evidências
> >> > contrárias, é parte importante, fundamental, de qualquer pesquisa
> >> > científica. Parte do rigor do método, que defende, encontre suas
> >> > falhas, ou outros as encontrarão.
> >> > >
> >> > > Hal: "Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente",
> >> > tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório.
> >> > Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão
> >> > completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência
> >> > como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre."
> >> > >
> >> > > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> >> > Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> >> > Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua verdade
> >> > escondida preferida.
> >> > >
> >> > > Cientistas podem replicar a fusão a quente, e uma bomba de
> >> > hidrogênio é exatamente isso, e funciona com a "fusão"
> >> > de poucos átomos de hidrogêncio, formando hélio e gerando toda
> >> > energia da explosão. Tanta energia que, sim, é muito difícil
> >> > fazer isso em um laboratório e controlar a energia resultante.
> >> > >
> >> > > Se os "modelos" da física fossem "completamente
> >> > equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> >> > cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu
> >> > celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
> >> > >
> >> > > Esconder as falhas, erros, e falta de evidências de uma alegação
> >> > extraordinária, em uma Grande Conspiração Mundial, é uma fuga
> >> > comum, mas tola. Ingenua, na verdade. Não existem segredos, em um
> >> > mundo como o nosso, e serviços secretos não conseguem esconder nem
> >> > uma pulada de cerca de um presidente americano com a estagiária,
> >> > quanto mais o que você parece acreditar, um controle mundial
> >> > maléfico e malvado.:- )
> >> > >
> >> > > Hal: "Quem tiver olhos para ver, que veja."
> >> > >
> >> > > Ou seja, vocês são tolos, pobres iludidos, e eu sou um iluminado
> >> > que "sabe a verdade".:- ) Não sabe quantas vezes nós, eu,
> >> > ouvi ou li isso.:- ) Eu concordo, quem viver verá, a história
> >> > mostrará, etc, etc.
> >> > >
> >> > > Mas quanto tempo teremos de esperar pela revelação? A vinda de
> >> > Cristo estamos esperando há 2 mil anos, embora seus adeptos crentes
> >> > digam que ele "já está quase aí", os ETs e as "provas
> >> > incontestáveis" esperam por mais de 70 anos, o moto perpétuo
> >> > tem seus bons séculos sem resultados, o Pé Grande está para
> >> > "ser capturado" logo logo, e a fusão a frio esperamos há
> >> > algumas décadas.
> >> > >
> >> > > Quando exatamente suas evidências matadoras nos farão ficar
> >> > boquiabertos e sem fala? Tem algum prazo, espectativa, etc?
> >> > >
> >> > > Um abraço.
> >> > >
> >> > > Homero
> >> > >
> >> > > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência,
> >> > dados, estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > From: Hal Freeman
> >> > > Sent: Thursday, June 20, 2013 7:23 AM
> >> > > To: ciencialist
> >> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> >> > exclusivamente pela gravidade
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!!
> >> > >
> >> > > Moto-perpétuo não existe, segundo as leis da termodinâmica.
> >> > Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um
> >> > moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando essas
> >> > leis. E se o sistema for aberto!? Entendam a diferença entre COP e
> >> > eficiência, moto-contínuo e máquinas com COP>1 (a eficiência
> >> > é SEMPRE <1 e as leis da termodinâmica permanecem - mais ou menos
> >> > - aonde estão). Eu particularmente não apostaria no RAR, mas
> >> > alguém com muita grana, ligado ao setor de soja, apostou. Acredito
> >> > que não há sistemas fechados na natureza. Vocês estão tão
> >> > ocupados estudando o maistream que não tem tempo de pesquisar com a
> >> > mente aberta o que está fora dele. Não tenho saco pra discutir com
> >> > descrentes, por isso 99% do tempo fico calado aqui. Sei que sou um
> >> > CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o
> >> > ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só a
> >> > história dirá quem ri por último.
> >> > > Não discuto. Procuro EMBASAR meus argumentos o máximo
> >> > possível. Quem quiser argumentar comigo, faça diretamente, não
> >> > através da lista. Não com o objetivo de me doutrinar, isso eu
> >> > não quero. Mas pode ser que me ajude a refinar minha argumentação.
> >> > Não é de todo ruim. Mas eu estou mais ocupado divulgando todo um
> >> > arsenal de idéias que nada decente existe escrito em português. E
> >> > pretendo me tornar referência no assunto, apesar de falar para o
> >> > público leigo. E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
> >> > sintonia com a minha.
> >> > > Ciência pode (até) não ser RELIGIÃO para os cientistas.
> >> > (é para o povo - ainda mais agora que a física é o novo rock
> >> > and roll). Mas é POLÍTICA. Quem decide para onde vão os
> >> > bilhões de dólares é um levantar de mãos de uma "elite
> >> > intelecual" viciada e doutrinada, incapaz de pensar fora da caixa.
> >> > Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando
> >> > reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não
> >> > conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente
> >> > equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como
> >> > manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.
> >> > >
> >> > > Quem tiver olhos para ver, que veja.
> >> > >
> >> > > abraço
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > Em 9 de maio de 2013 16:57, Pesky Bee peskybee2@ escreveu:
> >>
> >> > >
> >> > >
> >> > > Porto Alegre? Eu sabia que isso era coisa de boiola...
> >> > >
> >> > > *PB*
> >> > >
> >> > >
> >> > > From: Tipoalgo
> >> > > Sent: Thursday, May 09, 2013 3:39 PM
> >> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> >> > exclusivamente pela gravidade
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > >Em 9 de maio de 2013 15:19, Luis Brudna luisbrudna@ escreveu:
> >>
> >> > > > Fiquei impressionado com o tamanho da estrutura. Quando fica
> >> > pronta? :-)
> >> > > >
> >> > >
> >> > > >Até
> >> > > >Luís Brudna
> >> > >
> >> > >
> >> > > Alguém mais próximo do endereço:
> >> > >
> >> > > Avenida Pátria nº 195, Bairro São Geraldo, Porto Alegre-RS
> >> > > Telefone (51) 3337-0025
> >> > >
> >> > >
> >> > > teria essa e outras informações?
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > Abraços Tipoalgo.
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > Nenhum vírus encontrado nessa mensagem.
> >> > > Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
> >> > > Versão: 2013.0.2904 / Banco de dados de vírus: 3199/6424 - Data
> >> > de Lançamento: 06/19/13
> >> > >
> >> >
> >>
> >>
> >>
> >
> >
>

SUBJECT: Re: [ciencialist] 1-A matem�tica � o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2013 12:36

Thiagão, homem de Zeus, acredito que estejamos entendendo
a palavrita "linguagem" de forma diferente. No meu entender,
linguagem requer necessariamente três elementos: um codificador,
um meio de transmissão (ou representação informacional) e um
receptor. Existem alguns casos especiais, como quando falamos
conosco mesmo (emissor e receptor são os mesmos) e a codificação
informacional é transiente (umas porrinhas de neurônios
sincronizados momentaneamente).
 
Claro que as linguagens só são possíveis por causa da
possibilidade de codificação de informação, ou seja, tem sim
alguma ligação com a entropia. E nesse ponto de vista, estou
do lado do hômi que deu nomes aos bois: Claude Shannon.
 
*PB*
 
 
 
Sent: Thursday, June 27, 2013 6:24 PM
Subject: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 


Abelha, na primeira hipótese sou obrigado a discordar porque
a matéria tem um comportamento, e um comportamento previsível.
Isso implica dizer que há sim uma linguagem interna, que define uma
sintaxe, que pode ser inferida hoje de maneira estatística. Se não houvesse
linguagem haveria um universo inquantificável de coisas que se comportariam
de forma totalmente entrópica. E aqui está a defesa da minha tese:
Entropia > linguagem. E a questão que se põe diante disso é a seguinte:
- é possível a partir de nenhuma linguagem fazer surgir  toda a linguagem?
Minha resposta é sim: de maneira entrópica.
 
Na segunda hipótese, você fez uma analogia com aspectos da
cognição/ significação da linguagem. Mas você antes de analizar
a hipótese da significação de objetos por parte dos animais, deveria
considerar que o sistema nervoso central desses animais também têm
eles mesmos uma linguagem interna intrínseca ao cerebrinho (antes
de qualquer linguagem externa). E antes do cérebro houve a linguagem do DNA,
e antes do DNA e a moléca, e antes da moléca apenas a entropia.
 
Tudo isso abêia, é linguagem: ou seja, matemática.
 
Thiago
 
 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Thu, 27 Jun 2013 15:57:06 -0300
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
Mas Thiagão, tu adoras fazer umas perguntófilas danadas de
complicadinhas. Vou dar minha abelhífera opinião, mesmo sem
ter pensado muito nessas coisófilas.
 
> A natureza tem alguma linguistica? A natureza tem
> alguma linguagem interna, que controla suas funções
 
Eu diria que não, se entendermos "linguística" e "linguagem"
da forma tradicional, ou seja, um conjunto de símbolos ou
codificações arbitrário para transportar sintaxe e semântica
entre dois seres capazes de interpretar e entender essas
codificações. Vem daí a ideia de que "linguagens" só podem
existir no momento em que se cogite a existência de um
ser senciente capaz de produzi-la e/ou interpretá-la.
 
> é possível a partir de nenhuma linguagem fazer surgir
> toda a linguagem?
 
Danada essa pergunta. Eu diria que sim. E a coisa não é
tão difícil de entender assim. Pegue dois animais com
cérebro bem evoluido, capazes de pelo menos captar uma
associação (condicionamento skinneriano, se quiser)
entre um símbolo/codificação arbitrário e um objeto
perceptível pelos sentidos. Então, dois desses animais
conseguirão gradativamente desenvolver uma linguagem,
a partir de seguidas associações entre símbolos e objetos
que eles façam entre si (e depois entre uma comunidade
inteira desses bichinhos). Claro que no meio disso tem que
ter um cérebro capaz de entender abstrações (subir de nível,
criar conceitos abrangentes capazes de "sumarizar" vários
outros que possuam algum tipo de padrão, etc.).
 
Era isso o que tu estavas perguntando ou será que
escorreguei naquela cag!#$!%ada de cachorro lá na rua?
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Thursday, June 27, 2013 3:10 PM
Subject: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 



Vamos mudar a pergunta Pesky, digamos assim:
 
- A natureza tem alguma linguistica? A natureza tem
alguma linguagem interna, que controla suas funções?
E digamos: talvez até sua coexistência cósmica.
 
Porque se a resposta for sim, então isso implica dizer
que a natureza tem alguma matemática, necessariamente.
 
A pergunta que se põe é a seguinte: é possível a partir de
nenhuma linguagem fazer surgir toda a linguagem?
 
Thiago

 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Mon, 24 Jun 2013 10:23:28 -0300
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
> 1. Existe matemática que não depende de axiomas?
 
E lá vou eu dar opiniões sem ter visto o vídeo. Em
resposta a esse perguntóide, eu diria que não existe
matemática independente de axiomas, e eu ficaria
barbaramente surpreso se alguém me demonstrasse o
contrário. É preciso notar que várias derivações
matemáticas não parecem ter axiomas explícitos
(talvez por serem tão óbvios), mas isso não significa
que eles não existam. Afinal, matemática é dedução, e toda
dedução precisa ter premissas iniciais que são assumidas
como verdadeiras.
 
> 2. Os axiomas são necessariamente empíricos?
 
Creio que a maioria dos axiomas que temos hoje em dia
são, de uma forma ou outra, ligados a algum aspecto
empírico. Mas não vejo nenhum problema em criar
matemáticas a partir de invenções axiomáticas
arbitrárias e sem correspondente na realidade.
Quem sabe isso fica claro naquelas disciplinas de
maluco como "topologia de muitas dimensões" ou
coisas quetais.
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Sunday, June 23, 2013 3:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 


Para reabrir a discussão:
 

Is Math a Feature of the Universe or a Feature of Human Creation?

 
 
E umas perguntas, diretas:
 
1. Existe matemática que não depende de axiomas?
2. Os axiomas são necessariamente empíricos?
 
André
 
 
 


 

 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Novidades Sobre o Cerebro
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2013 12:39

Felipão, o cérebro é muitérrimamente mais complexo do que
a mais evoluída teoria que temos atualmente. Ele pode ser
visto como "digital" e "analógico" ao mesmo tempo, funciona
muito na base do sincronismo de populações de neurônios (por
isso as teorias que olham só para o comportamento individual
de neurônios são porcariadas).
 
*PB*
 
 
From: luiz silva
Sent: Sunday, June 30, 2013 6:07 PM
Subject: [ciencialist] Novidades Sobre o Cerebro
 


Eu fico pensando, na minha ignorância, como poderemos entender a forma como o cérebro processa dados e gera informações. Ou seja, onde estão e como se relacionam os 0 e 1 s que entendemos da nossa computação; e se são 0 e 1s; e se tem algo minimamente similar com a computação que o próprio cérebro criou e consegue dar significado ao observa-la.
 
 
Abs
Felipe

SUBJECT: Mensagem (provavelmente) presa no spam.:-)
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2013 12:49

Olá moderadores

Acho que o spam do Yahoo prendeu novamente minhas mensagens.:-) Ele realmente parece não gostar de mim.:-)

Um abraço.

Homero



SUBJECT: Re: [ciencialist] Mensagem (provavelmente) presa no spam.:-)
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2013 12:59

Homerão, se servir de consolo, tu poderias ganhar um
dinheirão enviando emails de fórmulas milagrosas para
emagrecer... ;-)
 
*PB*
 
 
-----Mensagem Original-----
From: Homero
Sent: Monday, July 01, 2013 12:49 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Mensagem (provavelmente) presa no spam.:-)
 
Olá moderadores
 
Acho que o spam do Yahoo prendeu novamente minhas mensagens.:-) Ele realmente parece não gostar de mim.:-)
 
Um abraço.
 
Homero
 
 
 
------------------------------------
 
#####   #####   #####
 
Página de apoio
http://www.ciencialist.com
 
 
#####   #####   #####   #####Links do Yahoo! Grupos
 
<*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
    http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/
 
<*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
    ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br
 
<*> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos:
    http://br.yahoo.com/info/utos.html
 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Mensagem (provavelmente) presa no spam.:-)
FROM: <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2013 13:04

Olá Pesky
 
Na verdade, o que está dando mais grana são motos-perpétuos por preços módicos.:- )
 
Homero
 
From: Pesky Bee
Sent: Monday, July 01, 2013 12:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] Mensagem (provavelmente) presa no spam.:-)
 
 

Homerão, se servir de consolo, tu poderias ganhar um
dinheirão enviando emails de fórmulas milagrosas para
emagrecer... ;-)
 
*PB*
 
 
-----Mensagem Original-----
From: Homero
Sent: Monday, July 01, 2013 12:49 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Mensagem (provavelmente) presa no spam.:-)
 
Olá moderadores
 
Acho que o spam do Yahoo prendeu novamente minhas mensagens.:-) Ele realmente parece não gostar de mim.:-)
 
Um abraço.
 
Homero
 
 
 
------------------------------------
 
#####   #####   #####
 
Página de apoio
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    http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/
 
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Versão: 2013.0.2904 / Banco de dados de vírus: 3204/6449 - Data de Lançamento: 06/29/13


SUBJECT: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
FROM: Thiago Guimarães <guimaraesbsb@hotmail.com>
TO: Neville Mastrocola Martins <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2013 15:35


Na verdade, esse processo é mais valorativo que linguístico
Quer dizer: se existe um transmissor e um receptor é porque 
existe uma significação. 

significação do código é uma linguagem também.
Tudo isso é linguagem, claro, como estudam as crianças
da quarta série. Só que estamos nos ocupando da "linguagem
interna", ou da sintaxe do código.

Você se referiu ao Claude Shannon é porque você já sabe
que é nessa ideia que está calcada toda a teoria de
processamento de dados, bem como a teoria da computação
de maneira mais ampla :=]

A matemática revolucionou a modernidade.

Thiago



To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Mon, 1 Jul 2013 12:36:55 -0300
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 

Thiagão, homem de Zeus, acredito que estejamos entendendo
a palavrita "linguagem" de forma diferente. No meu entender,
linguagem requer necessariamente três elementos: um codificador,
um meio de transmissão (ou representação informacional) e um
receptor. Existem alguns casos especiais, como quando falamos
conosco mesmo (emissor e receptor são os mesmos) e a codificação
informacional é transiente (umas porrinhas de neurônios
sincronizados momentaneamente).
 
Claro que as linguagens só são possíveis por causa da
possibilidade de codificação de informação, ou seja, tem sim
alguma ligação com a entropia. E nesse ponto de vista, estou
do lado do hômi que deu nomes aos bois: Claude Shannon.
 
*PB*
 
 
 
Sent: Thursday, June 27, 2013 6:24 PM
Subject: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 


Abelha, na primeira hipótese sou obrigado a discordar porque
a matéria tem um comportamento, e um comportamento previsível.
Isso implica dizer que há sim uma linguagem interna, que define uma
sintaxe, que pode ser inferida hoje de maneira estatística. Se não houvesse
linguagem haveria um universo inquantificável de coisas que se comportariam
de forma totalmente entrópica. E aqui está a defesa da minha tese:
Entropia > linguagem. E a questão que se põe diante disso é a seguinte:
- é possível a partir de nenhuma linguagem fazer surgir  toda a linguagem?
Minha resposta é sim: de maneira entrópica.
 
Na segunda hipótese, você fez uma analogia com aspectos da
cognição/ significação da linguagem. Mas você antes de analizar
a hipótese da significação de objetos por parte dos animais, deveria
considerar que o sistema nervoso central desses animais também têm
eles mesmos uma linguagem interna intrínseca ao cerebrinho (antes
de qualquer linguagem externa). E antes do cérebro houve a linguagem do DNA,
e antes do DNA e a moléca, e antes da moléca apenas a entropia.
 
Tudo isso abêia, é linguagem: ou seja, matemática.
 
Thiago
 
 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Thu, 27 Jun 2013 15:57:06 -0300
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
Mas Thiagão, tu adoras fazer umas perguntófilas danadas de
complicadinhas. Vou dar minha abelhífera opinião, mesmo sem
ter pensado muito nessas coisófilas.
 
> A natureza tem alguma linguistica? A natureza tem
> alguma linguagem interna, que controla suas funções
 
Eu diria que não, se entendermos "linguística" e "linguagem"
da forma tradicional, ou seja, um conjunto de símbolos ou
codificações arbitrário para transportar sintaxe e semântica
entre dois seres capazes de interpretar e entender essas
codificações. Vem daí a ideia de que "linguagens" só podem
existir no momento em que se cogite a existência de um
ser senciente capaz de produzi-la e/ou interpretá-la.
 
> é possível a partir de nenhuma linguagem fazer surgir
> toda a linguagem?
 
Danada essa pergunta. Eu diria que sim. E a coisa não é
tão difícil de entender assim. Pegue dois animais com
cérebro bem evoluido, capazes de pelo menos captar uma
associação (condicionamento skinneriano, se quiser)
entre um símbolo/codificação arbitrário e um objeto
perceptível pelos sentidos. Então, dois desses animais
conseguirão gradativamente desenvolver uma linguagem,
a partir de seguidas associações entre símbolos e objetos
que eles façam entre si (e depois entre uma comunidade
inteira desses bichinhos). Claro que no meio disso tem que
ter um cérebro capaz de entender abstrações (subir de nível,
criar conceitos abrangentes capazes de "sumarizar" vários
outros que possuam algum tipo de padrão, etc.).
 
Era isso o que tu estavas perguntando ou será que
escorreguei naquela cag!#$!%ada de cachorro lá na rua?
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Thursday, June 27, 2013 3:10 PM
Subject: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 



Vamos mudar a pergunta Pesky, digamos assim:
 
- A natureza tem alguma linguistica? A natureza tem
alguma linguagem interna, que controla suas funções?
E digamos: talvez até sua coexistência cósmica.
 
Porque se a resposta for sim, então isso implica dizer
que a natureza tem alguma matemática, necessariamente.
 
A pergunta que se põe é a seguinte: é possível a partir de
nenhuma linguagem fazer surgir toda a linguagem?
 
Thiago

 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Mon, 24 Jun 2013 10:23:28 -0300
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
> 1. Existe matemática que não depende de axiomas?
 
E lá vou eu dar opiniões sem ter visto o vídeo. Em
resposta a esse perguntóide, eu diria que não existe
matemática independente de axiomas, e eu ficaria
barbaramente surpreso se alguém me demonstrasse o
contrário. É preciso notar que várias derivações
matemáticas não parecem ter axiomas explícitos
(talvez por serem tão óbvios), mas isso não significa
que eles não existam. Afinal, matemática é dedução, e toda
dedução precisa ter premissas iniciais que são assumidas
como verdadeiras.
 
> 2. Os axiomas são necessariamente empíricos?
 
Creio que a maioria dos axiomas que temos hoje em dia
são, de uma forma ou outra, ligados a algum aspecto
empírico. Mas não vejo nenhum problema em criar
matemáticas a partir de invenções axiomáticas
arbitrárias e sem correspondente na realidade.
Quem sabe isso fica claro naquelas disciplinas de
maluco como "topologia de muitas dimensões" ou
coisas quetais.
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Sunday, June 23, 2013 3:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 


Para reabrir a discussão:
 

Is Math a Feature of the Universe or a Feature of Human Creation?

 
 
E umas perguntas, diretas:
 
1. Existe matemática que não depende de axiomas?
2. Os axiomas são necessariamente empíricos?
 
André
 
 
 

 
 


SUBJECT: Mãe, cadê os 16000 paus que ganhou este mês?
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2013 07:28

Amigos, mais uma vez irei incomodar com perguntas fora do contexto do fórum. Mas realmente preciso de ajuda.

Recorro, agora, aos experts em informática, fraudes de informática, etc., que, sei,  tem alguns bacanas por aí.

Seguinte:

 

A filha de nossa secretária doméstica está lutando para sobreviver lá fora.  Já tem um pc e quer extrair parte de seu sustento. Como toda gente boa não quer continuar dependendo da mãe(dela...).   E me perguntou se aquelas propagandas da internet, tipo "mãe ganha 16.000/mês sem sair de casa", entre outras, com apelos para o freguês embarcar na aventura, é uma  fraude ou mais um conto do vigário. Os "empresários" dizem lá que é preciso um pequeno investimento inicial, tipo 2x37,50, para o preparo, etc.

 

E ela não que que meu financiamento entre pela perna do pinto e saia pelo do pato.

 

Respondí-lhe que tinha a impressão de que poderia ser uma fraude. Mas não sei. É tudo muito nebulosa, sem informações claras e precisas.  Particularmente, tenho a forte impressão de que é mais uma fraude sem vergonha. Mas  gostaria de dar uma resposta segura à menina, já que está interessada e já que irei financiar alguma coisa para ela. Antes de sugerir a ela que devamos procurar outra roça para plantar.

 

Honestamente, não me ligo nessas coisas, não procuro saber, e tenho passado ao largo. Daí a ignorância.

 

Se alguém tiver algum conhecimento do que realmente se trata, apreciaria saber.

 

Bem, é isso.

 

Sds,

victor.

 

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] Mãe, cadê os 16000 paus que ganhou este mês?
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2013 10:36

Acho que quis dizer: ...antes que meu financiamento ....O "e ela não que que", você advinha...

 

É.  Você tem razão. É fraude mesmo.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Pesky Bee
Enviada em: terça-feira, 2 de julho de 2013 16:17
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Mãe, cadê os 16000 paus que ganhou este mês?

 

 

> E ela não que que meu financiamento entre pela perna do pinto e saia pelo do pato.

 

Ai gizuis! Preciso parar de ler muito rapidamente algumas

sentenças, senão me dá uma confusão mental danada, hahahaha

 

JVitão, pode garantir para a filha da tua "secretária

doméstica" que isso daí é um truque desgraçadamente manjado.

É aquela famosa pirâmide, na qual os "criadores" saem

com uma dinheirama danada e os manés lá de baixo só saem

com um bom curso prático dos malefícios causados por

proporções que crescem de forma geométrica.

 

*PB*

 

 

 

 

From: JVictor

Sent: Tuesday, July 02, 2013 7:28 AM

Subject: [ciencialist] Mãe, cadê os 16000 paus que ganhou este mês?

 




Amigos, mais uma vez irei incomodar com perguntas fora do contexto do fórum. Mas realmente preciso de ajuda.

Recorro, agora, aos experts em informática, fraudes de informática, etc., que, sei,  tem alguns bacanas por aí.

Seguinte:

 

A filha de nossa secretária doméstica está lutando para sobreviver lá fora.  Já tem um pc e quer extrair parte de seu sustento. Como toda gente boa não quer continuar dependendo da mãe(dela...).   E me perguntou se aquelas propagandas da internet, tipo "mãe ganha 16.000/mês sem sair de casa", entre outras, com apelos para o freguês embarcar na aventura, é uma  fraude ou mais um conto do vigário. Os "empresários" dizem lá que é preciso um pequeno investimento inicial, tipo 2x37,50, para o preparo, etc.

 

E ela não que que meu financiamento entre pela perna do pinto e saia pelo do pato.

 

Respondí-lhe que tinha a impressão de que poderia ser uma fraude. Mas não sei. É tudo muito nebulosa, sem informações claras e precisas.  Particularmente, tenho a forte impressão de que é mais uma fraude sem vergonha. Mas  gostaria de dar uma resposta segura à menina, já que está interessada e já que irei financiar alguma coisa para ela. Antes de sugerir a ela que devamos procurar outra roça para plantar.

 

Honestamente, não me ligo nessas coisas, não procuro saber, e tenho passado ao largo. Daí a ignorância.

 

Se alguém tiver algum conhecimento do que realmente se trata, apreciaria saber.

 

Bem, é isso.

 

Sds,

victor.

 

 


SUBJECT: Re: Novidades Sobre o Cerebro
FROM: "mauro" <bombaspr@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2013 11:10



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pesky Bee" <peskybee2@...> escreveu
>
> Felipão, o cérebro é muitérrimamente mais complexo do que
> a mais evoluída teoria que temos atualmente.

Mauro: Não entendo o que quer dizer com complexidade teorica, mas creio que não haja grandes problemas quanto a isto.
A estrutura não é simples, mas resumidamente é fisica, bioquimica e envolve fortemente questões temporais. Ainda assim são bases conhecidas (ao menos não há necessidade de uma nova teoria basica).

O problema com o cerebro é sua complexidade dinamica. Mas ainda assim está longe de ser um enigma ou algo extremamente desconhecido. Pelo contrário, particularmnete vejo que o funcionamento do cérebro está praticamente desvendado. Apenas pequenas parcelas (poucas fundamentais) ainda carecem de explicações brutas (oxalá sempre exitam *detalhes* a serem melhor explicados).

Inté+
Mauro




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Novidades Sobre o Cerebro
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2013 12:16

> Pelo contrário, particularmnete vejo que o funcionamento do cérebro
> está praticamente desvendado.
 
Maurão, acredito piamente que estamos olhando para coisas
diferentes. Se tu estiveres falando da simulação de um simples
neurônio, até concordo contigo: hoje temos modelos muito
bons disso. Mesmo se for um grupelho de 100 neurônios, temos
modelos bastante razoáveis.
 
Mas a porca torce o rabo quando vamos ver o que ocorre no
cérebro de uma forma mais sistêmica. Veja o caso do cerebelo,
por exemplo (o cerebelo é uma "maçã" que temos na nuca e que
é apenas 10% do volume do cérebro todo). Cada neurônio de
Purkinje do cerebelo se conecta em média a 100 mil (cem mil!)
outros, através de conexões sinápticas de complexidade molecular
bastante razoável. Simular um único neurônio de Purkinje é
tarefa para supercomputador. Agora imagina dezenas de bilhões
de neurônios. É coisa muito prá lá de complicado, cuja
dinâmica não ainda entendemos.
 
Um exemplo prático desse nosso desconhecimento está nas
críticas que os psiquiatras vem recebendo recentemente.
Medicamentos que bloqueiam a recaptação de serotonina,
por exemplo, são usados a rodo no tratamento da depressão.
Mas o que está sendo revelado é que essa falta de serotonina
não é no cérebro todo, mas em áreas muito particulares. Então
o medicamento acaba reduzindo a depressão mas dando um
montão de efeitos colaterais (as vezes piores do que o
problema inicial). A cambada não está sabendo bem o que
fazer, por desconhecimento da operação sistêmica do cérebro.
 
Então o estágio que estamos hoje eu compararia a mostrar
a física quântica atual (incluindo todo o formalismo
matemático) ao pessoal lá da Grécia antiga: vai ter gente
até com o cabelinho do rabo arrepiado!
 
*PB*
 
 
 
 
-----Mensagem Original-----
From: mauro
Sent: Tuesday, July 02, 2013 11:10 AM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Re: Novidades Sobre o Cerebro
 
 
 
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pesky Bee" <peskybee2@...> escreveu
>
> Felipão, o cérebro é muitérrimamente mais complexo do que
> a mais evoluída teoria que temos atualmente.
 
Mauro: Não entendo o que quer dizer com complexidade teorica, mas creio que não haja grandes problemas quanto a isto.
A estrutura não é simples, mas resumidamente é fisica, bioquimica e envolve fortemente questões temporais. Ainda assim são bases conhecidas (ao menos não há necessidade de uma nova teoria basica).
 
O problema com o cerebro é sua complexidade dinamica. Mas ainda assim está longe de ser um enigma ou algo extremamente desconhecido. Pelo contrário, particularmnete vejo que o funcionamento do cérebro está praticamente desvendado. Apenas pequenas parcelas (poucas fundamentais) ainda carecem de explicações brutas (oxalá sempre exitam *detalhes* a serem melhor explicados).
 
Inté+
Mauro
 
 
 
 
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SUBJECT: Re: [ciencialist] M�e, cad� os 16000 paus que ganhou este m�s?
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2013 12:17

> E ela não que que meu financiamento entre pela perna do pinto e saia pelo do pato.

 
Ai gizuis! Preciso parar de ler muito rapidamente algumas
sentenças, senão me dá uma confusão mental danada, hahahaha
 
JVitão, pode garantir para a filha da tua "secretária
doméstica" que isso daí é um truque desgraçadamente manjado.
É aquela famosa pirâmide, na qual os "criadores" saem
com uma dinheirama danada e os manés lá de baixo só saem
com um bom curso prático dos malefícios causados por
proporções que crescem de forma geométrica.
 
*PB*
 
 
 
 
From: JVictor
Sent: Tuesday, July 02, 2013 7:28 AM
Subject: [ciencialist] Mãe, cadê os 16000 paus que ganhou este mês?
 


Amigos, mais uma vez irei incomodar com perguntas fora do contexto do fórum. Mas realmente preciso de ajuda.

Recorro, agora, aos experts em informática, fraudes de informática, etc., que, sei,  tem alguns bacanas por aí.

Seguinte:

 

A filha de nossa secretária doméstica está lutando para sobreviver lá fora.  Já tem um pc e quer extrair parte de seu sustento. Como toda gente boa não quer continuar dependendo da mãe(dela...).   E me perguntou se aquelas propagandas da internet, tipo "mãe ganha 16.000/mês sem sair de casa", entre outras, com apelos para o freguês embarcar na aventura, é uma  fraude ou mais um conto do vigário. Os "empresários" dizem lá que é preciso um pequeno investimento inicial, tipo 2x37,50, para o preparo, etc.

 

E ela não que que meu financiamento entre pela perna do pinto e saia pelo do pato.

 

Respondí-lhe que tinha a impressão de que poderia ser uma fraude. Mas não sei. É tudo muito nebulosa, sem informações claras e precisas.  Particularmente, tenho a forte impressão de que é mais uma fraude sem vergonha. Mas  gostaria de dar uma resposta segura à menina, já que está interessada e já que irei financiar alguma coisa para ela. Antes de sugerir a ela que devamos procurar outra roça para plantar.

 

Honestamente, não me ligo nessas coisas, não procuro saber, e tenho passado ao largo. Daí a ignorância.

 

Se alguém tiver algum conhecimento do que realmente se trata, apreciaria saber.

 

Bem, é isso.

 

Sds,

victor.

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] 1-A matem�tica � o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2013 12:17

Thiagão, é que eu imagino como as linguagens surgiram,
lá nos tempos dos australopitecos ergasters hominídeos
falatórius. O macacão apontou para um melão e grunhiu
"umpf gráu". O outro macacão pegou o melão e levou um
tapão na orelha. Aí ele entendeu que "umpf gráu" deveria
significar "não põe a mão aí, zé peludo!". E assim, através
de associação "símbolo/porrada" a coisa deve ter evoluído.
 
E Claude Shannon é o cara!
 
*PB*
 
 
Sent: Monday, July 01, 2013 3:35 PM
Subject: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 



Na verdade, esse processo é mais valorativo que linguístico.
Quer dizer: se existe um transmissor e um receptor é porque
existe uma significação.

A significação do código é uma linguagem também.
Tudo isso é linguagem, claro, como estudam as crianças
da quarta série. Só que estamos nos ocupando da "linguagem
interna", ou da sintaxe do código.
 
Você se referiu ao Claude Shannon é porque você já sabe
que é nessa ideia que está calcada toda a teoria de
processamento de dados, bem como a teoria da computação
de maneira mais ampla :=]
 
A matemática revolucionou a modernidade.
 
Thiago



To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Mon, 1 Jul 2013 12:36:55 -0300
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
 
Thiagão, homem de Zeus, acredito que estejamos entendendo
a palavrita "linguagem" de forma diferente. No meu entender,
linguagem requer necessariamente três elementos: um codificador,
um meio de transmissão (ou representação informacional) e um
receptor. Existem alguns casos especiais, como quando falamos
conosco mesmo (emissor e receptor são os mesmos) e a codificação
informacional é transiente (umas porrinhas de neurônios
sincronizados momentaneamente).
 
Claro que as linguagens só são possíveis por causa da
possibilidade de codificação de informação, ou seja, tem sim
alguma ligação com a entropia. E nesse ponto de vista, estou
do lado do hômi que deu nomes aos bois: Claude Shannon.
 
*PB*
 
 
 
Sent: Thursday, June 27, 2013 6:24 PM
Subject: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 


Abelha, na primeira hipótese sou obrigado a discordar porque
a matéria tem um comportamento, e um comportamento previsível.
Isso implica dizer que há sim uma linguagem interna, que define uma
sintaxe, que pode ser inferida hoje de maneira estatística. Se não houvesse
linguagem haveria um universo inquantificável de coisas que se comportariam
de forma totalmente entrópica. E aqui está a defesa da minha tese:
Entropia > linguagem. E a questão que se põe diante disso é a seguinte:
- é possível a partir de nenhuma linguagem fazer surgir  toda a linguagem?
Minha resposta é sim: de maneira entrópica.
 
Na segunda hipótese, você fez uma analogia com aspectos da
cognição/ significação da linguagem. Mas você antes de analizar
a hipótese da significação de objetos por parte dos animais, deveria
considerar que o sistema nervoso central desses animais também têm
eles mesmos uma linguagem interna intrínseca ao cerebrinho (antes
de qualquer linguagem externa). E antes do cérebro houve a linguagem do DNA,
e antes do DNA e a moléca, e antes da moléca apenas a entropia.
 
Tudo isso abêia, é linguagem: ou seja, matemática.
 
Thiago
 
 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Thu, 27 Jun 2013 15:57:06 -0300
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
Mas Thiagão, tu adoras fazer umas perguntófilas danadas de
complicadinhas. Vou dar minha abelhífera opinião, mesmo sem
ter pensado muito nessas coisófilas.
 
> A natureza tem alguma linguistica? A natureza tem
> alguma linguagem interna, que controla suas funções
 
Eu diria que não, se entendermos "linguística" e "linguagem"
da forma tradicional, ou seja, um conjunto de símbolos ou
codificações arbitrário para transportar sintaxe e semântica
entre dois seres capazes de interpretar e entender essas
codificações. Vem daí a ideia de que "linguagens" só podem
existir no momento em que se cogite a existência de um
ser senciente capaz de produzi-la e/ou interpretá-la.
 
> é possível a partir de nenhuma linguagem fazer surgir
> toda a linguagem?
 
Danada essa pergunta. Eu diria que sim. E a coisa não é
tão difícil de entender assim. Pegue dois animais com
cérebro bem evoluido, capazes de pelo menos captar uma
associação (condicionamento skinneriano, se quiser)
entre um símbolo/codificação arbitrário e um objeto
perceptível pelos sentidos. Então, dois desses animais
conseguirão gradativamente desenvolver uma linguagem,
a partir de seguidas associações entre símbolos e objetos
que eles façam entre si (e depois entre uma comunidade
inteira desses bichinhos). Claro que no meio disso tem que
ter um cérebro capaz de entender abstrações (subir de nível,
criar conceitos abrangentes capazes de "sumarizar" vários
outros que possuam algum tipo de padrão, etc.).
 
Era isso o que tu estavas perguntando ou será que
escorreguei naquela cag!#$!%ada de cachorro lá na rua?
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Thursday, June 27, 2013 3:10 PM
Subject: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 



Vamos mudar a pergunta Pesky, digamos assim:
 
- A natureza tem alguma linguistica? A natureza tem
alguma linguagem interna, que controla suas funções?
E digamos: talvez até sua coexistência cósmica.
 
Porque se a resposta for sim, então isso implica dizer
que a natureza tem alguma matemática, necessariamente.
 
A pergunta que se põe é a seguinte: é possível a partir de
nenhuma linguagem fazer surgir toda a linguagem?
 
Thiago

 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Mon, 24 Jun 2013 10:23:28 -0300
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
> 1. Existe matemática que não depende de axiomas?
 
E lá vou eu dar opiniões sem ter visto o vídeo. Em
resposta a esse perguntóide, eu diria que não existe
matemática independente de axiomas, e eu ficaria
barbaramente surpreso se alguém me demonstrasse o
contrário. É preciso notar que várias derivações
matemáticas não parecem ter axiomas explícitos
(talvez por serem tão óbvios), mas isso não significa
que eles não existam. Afinal, matemática é dedução, e toda
dedução precisa ter premissas iniciais que são assumidas
como verdadeiras.
 
> 2. Os axiomas são necessariamente empíricos?
 
Creio que a maioria dos axiomas que temos hoje em dia
são, de uma forma ou outra, ligados a algum aspecto
empírico. Mas não vejo nenhum problema em criar
matemáticas a partir de invenções axiomáticas
arbitrárias e sem correspondente na realidade.
Quem sabe isso fica claro naquelas disciplinas de
maluco como "topologia de muitas dimensões" ou
coisas quetais.
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Sunday, June 23, 2013 3:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 


Para reabrir a discussão:
 

Is Math a Feature of the Universe or a Feature of Human Creation?

 
 
E umas perguntas, diretas:
 
1. Existe matemática que não depende de axiomas?
2. Os axiomas são necessariamente empíricos?
 
André
 
 
 

 
 
 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Mãe, cadê os 16000 paus que ganhou este mês?
FROM: Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net>
TO: YahooGrupos ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2013 12:22

Basta pensar, se o negocio fosse rentável, pra que o investimento inicial? Pagar para trabalhar, e só então receber? Bastaria que o contratante abatesse os custos do "investimento" do ganho da "mãe"!

Resumindo, é uma cilada, Bino.

Em 02/07/2013 11:28, "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:


Amigos, mais uma vez irei incomodar com perguntas fora do contexto do fórum. Mas realmente preciso de ajuda.

Recorro, agora, aos experts em informática, fraudes de informática, etc., que, sei,  tem alguns bacanas por aí.

Seguinte:

 

A filha de nossa secretária doméstica está lutando para sobreviver lá fora.  Já tem um pc e quer extrair parte de seu sustento. Como toda gente boa não quer continuar dependendo da mãe(dela...).   E me perguntou se aquelas propagandas da internet, tipo "mãe ganha 16.000/mês sem sair de casa", entre outras, com apelos para o freguês embarcar na aventura, é uma  fraude ou mais um conto do vigário. Os "empresários" dizem lá que é preciso um pequeno investimento inicial, tipo 2x37,50, para o preparo, etc.

 

E ela não que que meu financiamento entre pela perna do pinto e saia pelo do pato.

 

Respondí-lhe que tinha a impressão de que poderia ser uma fraude. Mas não sei. É tudo muito nebulosa, sem informações claras e precisas.  Particularmente, tenho a forte impressão de que é mais uma fraude sem vergonha. Mas  gostaria de dar uma resposta segura à menina, já que está interessada e já que irei financiar alguma coisa para ela. Antes de sugerir a ela que devamos procurar outra roça para plantar.

 

Honestamente, não me ligo nessas coisas, não procuro saber, e tenho passado ao largo. Daí a ignorância.

 

Se alguém tiver algum conhecimento do que realmente se trata, apreciaria saber.

 

Bem, é isso.

 

Sds,

victor.

 

 




SUBJECT: Re: [ciencialist] Mãe, cadê os 16000 paus que ganhou este mês?
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2013 13:04

     Victor,

      Que é uma fraude, não resta dúvida. Mas tem muita gente ganhando mesmo muito dinheiro com isso. Se tiver sorte e não der pau antes de o negócio ficar inviável, pode ainda dar algum troco. Um conhecido meu vendeu um terreno por 500 mil e aplicou 400 mil em canais da Telexfree para postar propaganda, há questão de um mês e pouco atrás. Não sei do resultado do louco. Mas, a propósito da Telexfree, veja isto http://blogdopaulinho.wordpress.com/2013/06/20/justica-manda-interditar-faccao-criminosa-telexfree-por-piramide-fraudulenta/
Portanto, se a filha da sua secretária quiser "investir" nisso, que procure outra, talvez aquela que o Ratinho anuncia.

     Abraço,

     Belmiro


De: Pesky Bee <peskybee2@gmail.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 2 de Julho de 2013 12:17
Assunto: Re: [ciencialist] Mãe, cadê os 16000 paus que ganhou este mês?

 
> E ela não que que meu financiamento entre pela perna do pinto e saia pelo do pato.
 
Ai gizuis! Preciso parar de ler muito rapidamente algumas
sentenças, senão me dá uma confusão mental danada, hahahaha
 
JVitão, pode garantir para a filha da tua "secretária
doméstica" que isso daí é um truque desgraçadamente manjado.
É aquela famosa pirâmide, na qual os "criadores" saem
com uma dinheirama danada e os manés lá de baixo só saem
com um bom curso prático dos malefícios causados por
proporções que crescem de forma geométrica.
 
*PB*
 
 
 
 
From: JVictor
Sent: Tuesday, July 02, 2013 7:28 AM
Subject: [ciencialist] Mãe, cadê os 16000 paus que ganhou este mês?
 


Amigos, mais uma vez irei incomodar com perguntas fora do contexto do fórum. Mas realmente preciso de ajuda.
Recorro, agora, aos experts em informática, fraudes de informática, etc., que, sei,  tem alguns bacanas por aí.
Seguinte:
 
A filha de nossa secretária doméstica está lutando para sobreviver lá fora.  Já tem um pc e quer extrair parte de seu sustento. Como toda gente boa não quer continuar dependendo da mãe(dela...).   E me perguntou se aquelas propagandas da internet, tipo "mãe ganha 16.000/mês sem sair de casa", entre outras, com apelos para o freguês embarcar na aventura, é uma  fraude ou mais um conto do vigário. Os "empresários" dizem lá que é preciso um pequeno investimento inicial, tipo 2x37,50, para o preparo, etc.
 
E ela não que que meu financiamento entre pela perna do pinto e saia pelo do pato.
 
Respondí-lhe que tinha a impressão de que poderia ser uma fraude. Mas não sei. É tudo muito nebulosa, sem informações claras e precisas.  Particularmente, tenho a forte impressão de que é mais uma fraude sem vergonha. Mas  gostaria de dar uma resposta segura à menina, já que está interessada e já que irei financiar alguma coisa para ela. Antes de sugerir a ela que devamos procurar outra roça para plantar.
 
Honestamente, não me ligo nessas coisas, não procuro saber, e tenho passado ao largo. Daí a ignorância.
 
Se alguém tiver algum conhecimento do que realmente se trata, apreciaria saber.
 
Bem, é isso.
 
Sds,
victor.
 
 



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Novidades Sobre o Cerebro
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2013 13:07

Ola Mauro,

Acho que vc está sendo muiiiiito otimista! Saber qual área do cérebro é responsavel por que, não significa saber como esta área faz isto; como o cérebro processa as informações..e estou falando somente do problema soft.

Abs
Felipe



De: mauro <bombaspr@hotmail.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 2 de Julho de 2013 11:10
Assunto: [ciencialist] Re: Novidades Sobre o Cerebro

 


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pesky Bee" <peskybee2@...> escreveu
>
> Felipão, o cérebro é muitérrimamente mais complexo do que
> a mais evoluída teoria que temos atualmente.

Mauro: Não entendo o que quer dizer com complexidade teorica, mas creio que não haja grandes problemas quanto a isto.
A estrutura não é simples, mas resumidamente é fisica, bioquimica e envolve fortemente questões temporais. Ainda assim são bases conhecidas (ao menos não há necessidade de uma nova teoria basica).

O problema com o cerebro é sua complexidade dinamica. Mas ainda assim está longe de ser um enigma ou algo extremamente desconhecido. Pelo contrário, particularmnete vejo que o funcionamento do cérebro está praticamente desvendado. Apenas pequenas parcelas (poucas fundamentais) ainda carecem de explicações brutas (oxalá sempre exitam *detalhes* a serem melhor explicados).

Inté+
Mauro




SUBJECT: Elétron, ou a saga de um metido, que está em tudo. Como God.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2013 13:21

Olá,

 

A seguir um belo artigo-quase tributo-à sua majestade, o elétron, por um competente da área.

 

Deve-se a Lorentz as primeiras letras do alfabeto para a correta leitura do elétron.

 

 

 

Frank Wilczek

 

 

 

Os elétrons governam nosso mundo, mas há pouco tempo eram apenas uma ideia. Junho passado marcou o 120º aniversário de uma profunda e influente criação, a teoria do elétron do físico holandês Hendrik Antoon Lorentz. Seu elétron não era apenas uma partícula elementar hipotética, mas o cerne de uma ambiciosa teoria da Natureza.

Hoje os físicos estão acostumados à noção de que uma descrição completa da Natureza pode surgir de equações simples e belas, mas antes de Lorentz essa era uma visão mística.

Para a maioria dos físicos o auge memorável da física do século 19 é a teoria dos campos elétricos e magnéticos, completada pela síntese matemática de James Clerk Maxwell, em 1864. Então a neblina se instalou e, até o século 20, pontas da relatividade e da teoria quântica começam a surgir.

Essa nebulosa história popular obscurece a ligação – em si uma conquista brilhante, construída com trabalho heroico.

Para explicar o contexto é importante admitir uma blasfêmia: a exposição que Maxwell fez de suas equações é uma bagunça. Você não encontrará, nos escritos dele, a estrutura limpa, compacta e elegante que os estudantes aprendem como “Equações de Maxwell”. Em vez disso, descobrirá uma torrente de símbolos e um amontoado de palavras e equações. Maxwell, um homem profundamente humilde, não percebeu que produzia poesia para o futuro, digna de ser gravada. Ele simplesmente decidiu resumir, matematicamente, tudo o que era conhecido sobre eletricidade e magnetismo. Em sua apresentação, equações fundamentais se misturam a fenomenologia improvisada.

A conquista de Lorentz foi purificar a mensagem das equações de Maxwell – separar o sinal do ruído. O sinal: quatro equações que governam a maneira como os campos elétricos e magnéticos respondem à carga elétrica e seu movimento, além de uma equação que especifica a força que esses campos exercem sobre a carga. O ruído? todo o resto.

Com as equações definidas para o comportamento de pequenos corpos com massa e carga específicas seria possível us
á-las para reconstruir a descrição da matéria sobre uma nova fundação, começando a partir dos idealizados “átomos” da carga? Esse foi o fardo da teoria do elétron de Lorentz. Começando com seu artigo de 1892 ele e seus seguidores usaram a teoria do elétron para explicar uma propriedade da matéria atrás da outra – condução de eletricidade e calor, comportamento dielétrico, reflexão e refração da luz, etc. Assim eles estabeleceram os fundamentos das matérias que hoje chamamos de eletrônica e ciência dos materiais. E em 1897, Joseph John Thomson mostrou experimentalmente que os elétrons realmente existem. (Pode-se dizer que o elétron foi concebido em 1892 e que veio à luz em 1897.)

Muito do artigo de Lorentz de 1892 trata da ideia sedutora, mas não simples, de que a massa dos elétrons pode ser consequência de sua carga elétrica. Cargas em movimento geram tanto campos elétricos quanto magnéticos, que resistem a mudanças e reagem sobre o movimento do elétron. Será essa reação (
back-reaction) responsável pela inércia do elétron – e, portanto, por sua massa? Essas ideias têm uma história antiga: Aristóteles queria descobrir a inércia da matéria pela reação do ar. A visão de Lorentz sobre a massa eletromagnética foi imensamente influente. Ela inspirou trabalhos técnicos pesados, notavelmente do próprio Lorentz e de Henri Poincaré, que anteciparam partes importantes da teoria especial da relatividade de Einstein.

A mecânica quântica mudou as regras do jogo e a ideia de que apenas a reação fosse responsável pela massa do elétron não parecia mais viável. Mas eu e meus colegas explicamos a massa dos prótons, nêutrons e de outras partículas de interação forte usando uma ideia parecida. A inércia dessas partículas surge a partir da reação dos campos de glúon do irmão mais velho do eletromagnetismo: a cromodinâmica quântica. Ainda que a partícula de Higgs receba o
 crédito por dar massa à matéria, sua contribuição para a massa da matéria comum na verdade é bem pequena. A bela ideia de Lorentz, em sua forma moderna, é responsável por sua maior parte.

A teoria do elétron de Lorentz, ainda que superada em detalhes, foi fundamental. Ao reconhecer as respostas corretas e fazer as perguntas adequadas ele preparou o caminho para a relatividade, a teoria quântica e a física atual. Perto do fim de sua própria vida, Albert Einstein escreveu um memorável tributo a Lorentz: “Para mim, pessoalmente, ele significou mais do que todos que conheci em minha jornada pela vida”.

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] Mãe, cadê os 16000 paus que ganhou este mês?
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2013 13:28

Acho que é por ai mesmo.

Mas fico pensando, cá com meus botões:  há evidências claras, descaradas, anunciadas, propagandeadas, de fraudes e mais fraudes.

O que diabos está fazendo a Polícia Federal para barrar essa onda? Pois eles têm conhecimento do que anda ocorrendo, ou não?

E deixa passar, “passa a mão na cabeça”?

 

 

Já disse à menina para procurar outra roça, que esta está bichada.

Sds,

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Ivan Carlos
Enviada em: terça-feira, 2 de julho de 2013 12:22
Para: YahooGrupos ciencialist
Assunto: Re: [ciencialist] Mãe, cadê os 16000 paus que ganhou este mês?

 

 

Basta pensar, se o negocio fosse rentável, pra que o investimento inicial? Pagar para trabalhar, e só então receber? Bastaria que o contratante abatesse os custos do "investimento" do ganho da "mãe"!

Resumindo, é uma cilada, Bino.

Em 02/07/2013 11:28, "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

 

Amigos, mais uma vez irei incomodar com perguntas fora do contexto do fórum. Mas realmente preciso de ajuda.

Recorro, agora, aos experts em informática, fraudes de informática, etc., que, sei,  tem alguns bacanas por aí.

Seguinte:

 

A filha de nossa secretária doméstica está lutando para sobreviver lá fora.  Já tem um pc e quer extrair parte de seu sustento. Como toda gente boa não quer continuar dependendo da mãe(dela...).   E me perguntou se aquelas propagandas da internet, tipo "mãe ganha 16.000/mês sem sair de casa", entre outras, com apelos para o freguês embarcar na aventura, é uma  fraude ou mais um conto do vigário. Os "empresários" dizem lá que é preciso um pequeno investimento inicial, tipo 2x37,50, para o preparo, etc.

 

E ela não que que meu financiamento entre pela perna do pinto e saia pelo do pato.

 

Respondí-lhe que tinha a impressão de que poderia ser uma fraude. Mas não sei. É tudo muito nebulosa, sem informações claras e precisas.  Particularmente, tenho a forte impressão de que é mais uma fraude sem vergonha. Mas  gostaria de dar uma resposta segura à menina, já que está interessada e já que irei financiar alguma coisa para ela. Antes de sugerir a ela que devamos procurar outra roça para plantar.

 

Honestamente, não me ligo nessas coisas, não procuro saber, e tenho passado ao largo. Daí a ignorância.

 

Se alguém tiver algum conhecimento do que realmente se trata, apreciaria saber.

 

Bem, é isso.

 

Sds,

victor.

 

 

 


SUBJECT: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
FROM: Thiago Guimarães <guimaraesbsb@hotmail.com>
TO: Neville Mastrocola Martins <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2013 14:11

 
 
Mas eu estou apontando que quando o Macacão
apontou pro melão e disse - "umpf gráu", ele deu
um valor pro melão.  Chamei isso de processo valorativo.
Disse também que isso é  uma significação através
da linguagem (e que é uma linguagem também).
 
Mas tanto o sistema: cerebral - que o macacão usou
para definir o Melão - tem uma sintaxe interna
(e significativa, portanto), quanto o melãozinho
tem sua estrutura material objetiva, bioquímica,
quântica,  sintática portanto (porque os comportamentos
do melão nos seus processos materiais são totalmente presumíveis).
 
Eu sei que você vai dizer assim: - mas que sintaxe é essa?
Se os modelos hoje não correspondem às representações
empíricas, e  etc. E eu vou responder: só porque não sabemos
não significa que não exista (embora possamos analogamente
dizer que exista: podemos inferir estatisticamente). Entendeste? 
 
É o mesmo que dizer que as famosas "Leis da Física", tal como
as "Leis Cósmicas", "Leis Universais", foram substituídas pela
palavra linguagem. Depois do advento do processamento de dados, 
queremos saber a língua que o universo "fala"  :=]
 
Thiago

 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Tue, 2 Jul 2013 12:17:37 -0300
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
Thiagão, é que eu imagino como as linguagens surgiram,
lá nos tempos dos australopitecos ergasters hominídeos
falatórius. O macacão apontou para um melão e grunhiu
"umpf gráu". O outro macacão pegou o melão e levou um
tapão na orelha. Aí ele entendeu que "umpf gráu" deveria
significar "não põe a mão aí, zé peludo!". E assim, através
de associação "símbolo/porrada" a coisa deve ter evoluído.
 
E Claude Shannon é o cara!
 
*PB*
 
 
Sent: Monday, July 01, 2013 3:35 PM
Subject: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 



Na verdade, esse processo é mais valorativo que linguístico.
Quer dizer: se existe um transmissor e um receptor é porque
existe uma significação.

A significação do código é uma linguagem também.
Tudo isso é linguagem, claro, como estudam as crianças
da quarta série. Só que estamos nos ocupando da "linguagem
interna", ou da sintaxe do código.
 
Você se referiu ao Claude Shannon é porque você já sabe
que é nessa ideia que está calcada toda a teoria de
processamento de dados, bem como a teoria da computação
de maneira mais ampla :=]
 
A matemática revolucionou a modernidade.
 
Thiago



To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Mon, 1 Jul 2013 12:36:55 -0300
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
 
Thiagão, homem de Zeus, acredito que estejamos entendendo
a palavrita "linguagem" de forma diferente. No meu entender,
linguagem requer necessariamente três elementos: um codificador,
um meio de transmissão (ou representação informacional) e um
receptor. Existem alguns casos especiais, como quando falamos
conosco mesmo (emissor e receptor são os mesmos) e a codificação
informacional é transiente (umas porrinhas de neurônios
sincronizados momentaneamente).
 
Claro que as linguagens só são possíveis por causa da
possibilidade de codificação de informação, ou seja, tem sim
alguma ligação com a entropia. E nesse ponto de vista, estou
do lado do hômi que deu nomes aos bois: Claude Shannon.
 
*PB*
 
 
 
Sent: Thursday, June 27, 2013 6:24 PM
Subject: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 


Abelha, na primeira hipótese sou obrigado a discordar porque
a matéria tem um comportamento, e um comportamento previsível.
Isso implica dizer que há sim uma linguagem interna, que define uma
sintaxe, que pode ser inferida hoje de maneira estatística. Se não houvesse
linguagem haveria um universo inquantificável de coisas que se comportariam
de forma totalmente entrópica. E aqui está a defesa da minha tese:
Entropia > linguagem. E a questão que se põe diante disso é a seguinte:
- é possível a partir de nenhuma linguagem fazer surgir  toda a linguagem?
Minha resposta é sim: de maneira entrópica.
 
Na segunda hipótese, você fez uma analogia com aspectos da
cognição/ significação da linguagem. Mas você antes de analizar
a hipótese da significação de objetos por parte dos animais, deveria
considerar que o sistema nervoso central desses animais também têm
eles mesmos uma linguagem interna intrínseca ao cerebrinho (antes
de qualquer linguagem externa). E antes do cérebro houve a linguagem do DNA,
e antes do DNA e a moléca, e antes da moléca apenas a entropia.
 
Tudo isso abêia, é linguagem: ou seja, matemática.
 
Thiago
 
 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Thu, 27 Jun 2013 15:57:06 -0300
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
Mas Thiagão, tu adoras fazer umas perguntófilas danadas de
complicadinhas. Vou dar minha abelhífera opinião, mesmo sem
ter pensado muito nessas coisófilas.
 
> A natureza tem alguma linguistica? A natureza tem
> alguma linguagem interna, que controla suas funções
 
Eu diria que não, se entendermos "linguística" e "linguagem"
da forma tradicional, ou seja, um conjunto de símbolos ou
codificações arbitrário para transportar sintaxe e semântica
entre dois seres capazes de interpretar e entender essas
codificações. Vem daí a ideia de que "linguagens" só podem
existir no momento em que se cogite a existência de um
ser senciente capaz de produzi-la e/ou interpretá-la.
 
> é possível a partir de nenhuma linguagem fazer surgir
> toda a linguagem?
 
Danada essa pergunta. Eu diria que sim. E a coisa não é
tão difícil de entender assim. Pegue dois animais com
cérebro bem evoluido, capazes de pelo menos captar uma
associação (condicionamento skinneriano, se quiser)
entre um símbolo/codificação arbitrário e um objeto
perceptível pelos sentidos. Então, dois desses animais
conseguirão gradativamente desenvolver uma linguagem,
a partir de seguidas associações entre símbolos e objetos
que eles façam entre si (e depois entre uma comunidade
inteira desses bichinhos). Claro que no meio disso tem que
ter um cérebro capaz de entender abstrações (subir de nível,
criar conceitos abrangentes capazes de "sumarizar" vários
outros que possuam algum tipo de padrão, etc.).
 
Era isso o que tu estavas perguntando ou será que
escorreguei naquela cag!#$!%ada de cachorro lá na rua?
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Thursday, June 27, 2013 3:10 PM
Subject: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 



Vamos mudar a pergunta Pesky, digamos assim:
 
- A natureza tem alguma linguistica? A natureza tem
alguma linguagem interna, que controla suas funções?
E digamos: talvez até sua coexistência cósmica.
 
Porque se a resposta for sim, então isso implica dizer
que a natureza tem alguma matemática, necessariamente.
 
A pergunta que se põe é a seguinte: é possível a partir de
nenhuma linguagem fazer surgir toda a linguagem?
 
Thiago

 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Mon, 24 Jun 2013 10:23:28 -0300
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
> 1. Existe matemática que não depende de axiomas?
 
E lá vou eu dar opiniões sem ter visto o vídeo. Em
resposta a esse perguntóide, eu diria que não existe
matemática independente de axiomas, e eu ficaria
barbaramente surpreso se alguém me demonstrasse o
contrário. É preciso notar que várias derivações
matemáticas não parecem ter axiomas explícitos
(talvez por serem tão óbvios), mas isso não significa
que eles não existam. Afinal, matemática é dedução, e toda
dedução precisa ter premissas iniciais que são assumidas
como verdadeiras.
 
> 2. Os axiomas são necessariamente empíricos?
 
Creio que a maioria dos axiomas que temos hoje em dia
são, de uma forma ou outra, ligados a algum aspecto
empírico. Mas não vejo nenhum problema em criar
matemáticas a partir de invenções axiomáticas
arbitrárias e sem correspondente na realidade.
Quem sabe isso fica claro naquelas disciplinas de
maluco como "topologia de muitas dimensões" ou
coisas quetais.
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Sunday, June 23, 2013 3:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 


Para reabrir a discussão:
 

Is Math a Feature of the Universe or a Feature of Human Creation?

 
 
E umas perguntas, diretas:
 
1. Existe matemática que não depende de axiomas?
2. Os axiomas são necessariamente empíricos?
 
André
 
 
 

 
 
 



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Novidades Sobre o Cerebro
FROM: Thiago Guimarães <guimaraesbsb@hotmail.com>
TO: Neville Mastrocola Martins <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2013 14:17


Vamos voltar para o mesmo lugar e dizer que
o cérebro Sapiente evoluiu porque o macaco
aprendeu a cozinhar...
 
- O ovo ou a galinha?
 
Thiago 
 
 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: luizfelipecsrj@yahoo.com.br
Date: Tue, 2 Jul 2013 09:07:30 -0700
Subject: Re: [ciencialist] Re: Novidades Sobre o Cerebro

 
Ola Mauro,

Acho que vc está sendo muiiiiito otimista! Saber qual área do cérebro é responsavel por que, não significa saber como esta área faz isto; como o cérebro processa as informações..e estou falando somente do problema soft.

Abs
Felipe



De: mauro <bombaspr@hotmail.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 2 de Julho de 2013 11:10
Assunto: [ciencialist] Re: Novidades Sobre o Cerebro

 


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pesky Bee" <peskybee2@...> escreveu
>
> Felipão, o cérebro é muitérrimamente mais complexo do que
> a mais evoluída teoria que temos atualmente.

Mauro: Não entendo o que quer dizer com complexidade teorica, mas creio que não haja grandes problemas quanto a isto.
A estrutura não é simples, mas resumidamente é fisica, bioquimica e envolve fortemente questões temporais. Ainda assim são bases conhecidas (ao menos não há necessidade de uma nova teoria basica).

O problema com o cerebro é sua complexidade dinamica. Mas ainda assim está longe de ser um enigma ou algo extremamente desconhecido. Pelo contrário, particularmnete vejo que o funcionamento do cérebro está praticamente desvendado. Apenas pequenas parcelas (poucas fundamentais) ainda carecem de explicações brutas (oxalá sempre exitam *detalhes* a serem melhor explicados).

Inté+
Mauro





SUBJECT: Re: Novidades Sobre o Cerebro
FROM: "mauro" <bombaspr@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2013 14:18



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
> Acho que vc está sendo muiiiiito otimista! Saber qual área do cérebro é responsavel por que, não significa saber como esta área faz isto; como o cérebro processa as informações..e estou falando somente do problema soft.

Mauro: É verdade que não significa. Mas até um certo nível (e eu diria que num bom nível) se sabe como se processa a informação. Na verdade quanto mais baixo for este nível, mais preciso é o conhecimento do processo.

As dúvidas ficam por conta de como funcionam as interligações entre as áreas especializadas. Ainda assim não se trata exatamente de um mistério, mas questões que envolvem por ex. que sinais (ou como estes sinais especificos) estimulam, digamos, as áreas pré-frontais. Depois o efeito dominó passa a ser conhecido, como em ligações com áreas do córtex parietal e occipitotemporal.

De qualquer maneira existem teorias bastante promissoras a este respeito.

Inté+
Mauro



SUBJECT: RE: [ciencialist] Novidades Sobre o Cerebro
FROM: Thiago Guimarães <guimaraesbsb@hotmail.com>
TO: Neville Mastrocola Martins <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2013 14:31

 
A linguagem cerebral é algo ainda inimaginável.
Saberemos que chegamos ao âmago da questão
no dia que a Psiquiatria se tornar uma ciência
digna de ser medida com réguas e relógios :=]
(a grosso modo, como sugerem os teóricos da ciência)
 
Thiago

 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Mon, 1 Jul 2013 12:39:47 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Novidades Sobre o Cerebro

 
Felipão, o cérebro é muitérrimamente mais complexo do que
a mais evoluída teoria que temos atualmente. Ele pode ser
visto como "digital" e "analógico" ao mesmo tempo, funciona
muito na base do sincronismo de populações de neurônios (por
isso as teorias que olham só para o comportamento individual
de neurônios são porcariadas).
 
*PB*
 
 
From: luiz silva
Sent: Sunday, June 30, 2013 6:07 PM
Subject: [ciencialist] Novidades Sobre o Cerebro
 


Eu fico pensando, na minha ignorância, como poderemos entender a forma como o cérebro processa dados e gera informações. Ou seja, onde estão e como se relacionam os 0 e 1 s que entendemos da nossa computação; e se são 0 e 1s; e se tem algo minimamente similar com a computação que o próprio cérebro criou e consegue dar significado ao observa-la.
 
 
Abs
Felipe



SUBJECT: Re: Novidades Sobre o Cerebro
FROM: "mauro" <bombaspr@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2013 14:47



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pesky Bee" <peskybee2@...> escreveu
> Mas a porca torce o rabo quando vamos ver o que ocorre no
> cérebro de uma forma mais sistêmica. Veja o caso do cerebelo,
> por exemplo (o cerebelo é uma "maçã" que temos na nuca e que
> é apenas 10% do volume do cérebro todo). Cada neurônio de
> Purkinje do cerebelo se conecta em média a 100 mil (cem mil!)
> outros, através de conexões sinápticas de complexidade molecular
> bastante razoável. Simular um único neurônio de Purkinje é
> tarefa para supercomputador. Agora imagina dezenas de bilhões
> de neurônios. É coisa muito prá lá de complicado, cuja
> dinâmica não ainda entendemos.

Mauro: Concordo em parte. De fato neste aspecto não conseguimos fazer uma simulação precisa. Mas veja que não precisamos fazer uma simulação absoluamente precisa de cada celula muscular para entender o funcionamento do coração. Na verdade o cerebelo tem a maior quantidade de ligações sinapticas (assemelha-se a verdadeira "cerca viva") e justamente o cerebelo é uma das áreas que temos maior conhecimento a respeito do seu funcionamento -- tanto que é até um pouco desprezado no que diz respeito a pesquisas de ponta.

===================
> Um exemplo prático desse nosso desconhecimento está nas
> críticas que os psiquiatras vem recebendo recentemente.
> Medicamentos que bloqueiam a recaptação de serotonina,
> por exemplo, são usados a rodo no tratamento da depressão.
> Mas o que está sendo revelado é que essa falta de serotonina
> não é no cérebro todo, mas em áreas muito particulares. Então
> o medicamento acaba reduzindo a depressão mas dando um
> montão de efeitos colaterais (as vezes piores do que o
> problema inicial). A cambada não está sabendo bem o que
> fazer, por desconhecimento da operação sistêmica do cérebro.

Mauro: Aqui não tem muito a ver. É muito mais um efeito colateral. Existem muitos remedios para doenças de pele que afetam o seu figado e isto não significa desconhecimento a respeito da doença, do tecido ou do corpo. Talvez até a farmacologia jamais possa ser tão precisa a ponto de desestimular a recaptação de um neurotransmissor numa região específica e pontual.

Inté+
Mauro



SUBJECT: Re: Novidades Sobre o Cerebro
FROM: "mauro" <bombaspr@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2013 15:24



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Thiago Guimarães <guimaraesbsb@...> escreveu
> A linguagem cerebral é algo ainda inimaginável.

Mauro: Uau! Por que diz isto?
===========
> Saberemos que chegamos ao âmago da questão
>
> no dia que a Psiquiatria se tornar uma ciência
>
> digna de ser medida com réguas e relógios :=]
>
> (a grosso modo, como sugerem os teóricos da ciência)

Mauro: A psiquiatria envolve quase exclusivamente a parte quimica do cerebro. É um conhecimento novo, de pouco mais de um século, que tem suas falhas e limitações. Assim como a neurologia se aproxima mais desta exatidão, porém ela por si só não explica todas as nuances que envolvem o cerebro.

A boa notícia é que a neurociencia de modo geral está seguindo a passos largos e com precisão para um caminho que se aproxima muito mais desta idéia de ciência (embora eu não concorde muito com este uso para o termo "ciência").

Inté+
Mauro



SUBJECT: Re: [ciencialist] Mãe, cadê os 16000 paus que ganhou este mês?
FROM: André L F S Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2013 15:34

2013/7/2 JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Acho que é por ai mesmo.

Mas fico pensando, cá com meus botões:  há evidências claras, descaradas, anunciadas, propagandeadas, de fraudes e mais fraudes.

O que diabos está fazendo a Polícia Federal para barrar essa onda? Pois eles têm conhecimento do que anda ocorrendo, ou não?

E deixa passar, “passa a mão na cabeça”?


A Polícia Federal é limitada. A internet, não.

André 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Novidades Sobre o Cerebro
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2013 16:29

Maurão, temos bastante pontos de concordância. O único
ponto que queria ressaltar é que a psiquiatria está hoje
em um estado quase equivalente à medicina na época das
sanguessugas. Isso revela que ainda temos muito que
aprender sobre como o cérebro opera (principalmente no
complexíssimo aspecto emocional/motivacional, que envolve
não apenas o neocórtex, mas um montaralhão de outras áreas).
 
Sou um cabra otimista, creio que um dia chegaremos
lá. Mas hoje a cambada psiquiatróide está abrindo garrafa
de cerveja com motosserra, hahahaha
 
*PB*
 
 
 
-----Mensagem Original-----
From: mauro
Sent: Tuesday, July 02, 2013 2:47 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Re: Novidades Sobre o Cerebro
 
 
 
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pesky Bee" <peskybee2@...> escreveu
> Mas a porca torce o rabo quando vamos ver o que ocorre no
> cérebro de uma forma mais sistêmica. Veja o caso do cerebelo,
> por exemplo (o cerebelo é uma "maçã" que temos na nuca e que
> é apenas 10% do volume do cérebro todo). Cada neurônio de
> Purkinje do cerebelo se conecta em média a 100 mil (cem mil!)
> outros, através de conexões sinápticas de complexidade molecular
> bastante razoável. Simular um único neurônio de Purkinje é
> tarefa para supercomputador. Agora imagina dezenas de bilhões
> de neurônios. É coisa muito prá lá de complicado, cuja
> dinâmica não ainda entendemos.
 
Mauro: Concordo em parte. De fato neste aspecto não conseguimos fazer uma simulação precisa. Mas veja que não precisamos fazer uma simulação absoluamente precisa de cada celula muscular para entender o funcionamento do coração. Na verdade o cerebelo tem a maior quantidade de ligações sinapticas (assemelha-se a verdadeira "cerca viva") e justamente o cerebelo é uma das áreas que temos maior conhecimento a respeito do seu funcionamento -- tanto que é até um pouco desprezado no que diz respeito a pesquisas de ponta.
 
===================
> Um exemplo prático desse nosso desconhecimento está nas
> críticas que os psiquiatras vem recebendo recentemente.
> Medicamentos que bloqueiam a recaptação de serotonina,
> por exemplo, são usados a rodo no tratamento da depressão.
> Mas o que está sendo revelado é que essa falta de serotonina
> não é no cérebro todo, mas em áreas muito particulares. Então
> o medicamento acaba reduzindo a depressão mas dando um
> montão de efeitos colaterais (as vezes piores do que o
> problema inicial). A cambada não está sabendo bem o que
> fazer, por desconhecimento da operação sistêmica do cérebro.
 
Mauro: Aqui não tem muito a ver. É muito mais um efeito colateral. Existem muitos remedios para doenças de pele que afetam o seu figado e isto não significa desconhecimento a respeito da doença, do tecido ou do corpo. Talvez até a farmacologia jamais possa ser tão precisa a ponto de desestimular a recaptação de um neurotransmissor numa região específica e pontual.
 
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Mauro
 
 
 
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SUBJECT: Re: [ciencialist] 1-A matem�tica � o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2013 16:34

> Mas eu estou apontando que quando o Macacão
> apontou pro melão e disse - "umpf gráu", ele deu
> um valor pro melão.  Chamei isso de processo valorativo.
 
Pois é bem capaz que seja valorativo mesmo. Agora, o pulo
do gato ocorreu quando o macacão apontou para a sua macaca
e disse para o outro macaco: "umpf gráu" e o outro compreendeu
que não é para "encostar" naquela macaca, senão vai levar
porrada (o que seria um belíssimo exemplo de generalização,
do melão para a macaca).
 
> Eu sei que você vai dizer assim: - mas que sintaxe é essa?
 
Bidú! Era isso mesmo o que eu ia indagar!
 
> E eu vou responder: só porque não sabemos
> não significa que não exista (embora possamos analogamente
> dizer que exista: podemos inferir estatisticamente). Entendeste?
 
Entender, acho que entendi, mas concordar que é o bom, acho que não.
É que eu diferencio codificações informacionais intencionais
(ou seja, produzidas por um ser senciente) de codificações
informacionais acidentais (obras do acaso, regularidades da
natureza). As primeiras, no meu entendimento, aceito chamar
de linguísticas, já nas segundas esse termo não me cai bem.
 
Em outros palavróides, falar em "linguagem do universo" quando
nos referimos as leis da física só faz algum sentido se
estivermos usando essa expressão em sentido metafórico.
Porque essas tais leis da física são apenas construções
mentais nossas (tanto é que são passíveis de alteração
a qualquer momento, quando encontramos novas evidências
refutadoras).
 
No frigir dos ovos (e é esse o ponto mais "delicado" de toda
essa nossa conversa) o universo todo é apenas uma construção
de nossa cachola (e os neo-platonistas podem agora começar a
me atirar pedras, hahahaha).
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Tuesday, July 02, 2013 2:11 PM
Subject: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 



 
Mas eu estou apontando que quando o Macacão
apontou pro melão e disse - "umpf gráu", ele deu
um valor pro melão.  Chamei isso de processo valorativo.
Disse também que isso é  uma significação através
da linguagem (e que é uma linguagem também).
 
Mas tanto o sistema: cerebral - que o macacão usou
para definir o Melão - tem uma sintaxe interna
(e significativa, portanto), quanto o melãozinho
tem sua estrutura material objetiva, bioquímica,
quântica,  sintática portanto (porque os comportamentos
do melão nos seus processos materiais são totalmente presumíveis).
 
Eu sei que você vai dizer assim: - mas que sintaxe é essa?
Se os modelos hoje não correspondem às representações
empíricas, e  etc. E eu vou responder: só porque não sabemos
não significa que não exista (embora possamos analogamente
dizer que exista: podemos inferir estatisticamente). Entendeste?
 
É o mesmo que dizer que as famosas "Leis da Física", tal como
as "Leis Cósmicas", "Leis Universais", foram substituídas pela
palavra linguagem. Depois do advento do processamento de dados,
queremos saber a língua que o universo "fala"  :=]
 
Thiago

 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Tue, 2 Jul 2013 12:17:37 -0300
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
Thiagão, é que eu imagino como as linguagens surgiram,
lá nos tempos dos australopitecos ergasters hominídeos
falatórius. O macacão apontou para um melão e grunhiu
"umpf gráu". O outro macacão pegou o melão e levou um
tapão na orelha. Aí ele entendeu que "umpf gráu" deveria
significar "não põe a mão aí, zé peludo!". E assim, através
de associação "símbolo/porrada" a coisa deve ter evoluído.
 
E Claude Shannon é o cara!
 
*PB*
 
 
Sent: Monday, July 01, 2013 3:35 PM
Subject: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 



Na verdade, esse processo é mais valorativo que linguístico.
Quer dizer: se existe um transmissor e um receptor é porque
existe uma significação.

A significação do código é uma linguagem também.
Tudo isso é linguagem, claro, como estudam as crianças
da quarta série. Só que estamos nos ocupando da "linguagem
interna", ou da sintaxe do código.
 
Você se referiu ao Claude Shannon é porque você já sabe
que é nessa ideia que está calcada toda a teoria de
processamento de dados, bem como a teoria da computação
de maneira mais ampla :=]
 
A matemática revolucionou a modernidade.
 
Thiago



To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Mon, 1 Jul 2013 12:36:55 -0300
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
 
Thiagão, homem de Zeus, acredito que estejamos entendendo
a palavrita "linguagem" de forma diferente. No meu entender,
linguagem requer necessariamente três elementos: um codificador,
um meio de transmissão (ou representação informacional) e um
receptor. Existem alguns casos especiais, como quando falamos
conosco mesmo (emissor e receptor são os mesmos) e a codificação
informacional é transiente (umas porrinhas de neurônios
sincronizados momentaneamente).
 
Claro que as linguagens só são possíveis por causa da
possibilidade de codificação de informação, ou seja, tem sim
alguma ligação com a entropia. E nesse ponto de vista, estou
do lado do hômi que deu nomes aos bois: Claude Shannon.
 
*PB*
 
 
 
Sent: Thursday, June 27, 2013 6:24 PM
Subject: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 


Abelha, na primeira hipótese sou obrigado a discordar porque
a matéria tem um comportamento, e um comportamento previsível.
Isso implica dizer que há sim uma linguagem interna, que define uma
sintaxe, que pode ser inferida hoje de maneira estatística. Se não houvesse
linguagem haveria um universo inquantificável de coisas que se comportariam
de forma totalmente entrópica. E aqui está a defesa da minha tese:
Entropia > linguagem. E a questão que se põe diante disso é a seguinte:
- é possível a partir de nenhuma linguagem fazer surgir  toda a linguagem?
Minha resposta é sim: de maneira entrópica.
 
Na segunda hipótese, você fez uma analogia com aspectos da
cognição/ significação da linguagem. Mas você antes de analizar
a hipótese da significação de objetos por parte dos animais, deveria
considerar que o sistema nervoso central desses animais também têm
eles mesmos uma linguagem interna intrínseca ao cerebrinho (antes
de qualquer linguagem externa). E antes do cérebro houve a linguagem do DNA,
e antes do DNA e a moléca, e antes da moléca apenas a entropia.
 
Tudo isso abêia, é linguagem: ou seja, matemática.
 
Thiago
 
 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Thu, 27 Jun 2013 15:57:06 -0300
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
Mas Thiagão, tu adoras fazer umas perguntófilas danadas de
complicadinhas. Vou dar minha abelhífera opinião, mesmo sem
ter pensado muito nessas coisófilas.
 
> A natureza tem alguma linguistica? A natureza tem
> alguma linguagem interna, que controla suas funções
 
Eu diria que não, se entendermos "linguística" e "linguagem"
da forma tradicional, ou seja, um conjunto de símbolos ou
codificações arbitrário para transportar sintaxe e semântica
entre dois seres capazes de interpretar e entender essas
codificações. Vem daí a ideia de que "linguagens" só podem
existir no momento em que se cogite a existência de um
ser senciente capaz de produzi-la e/ou interpretá-la.
 
> é possível a partir de nenhuma linguagem fazer surgir
> toda a linguagem?
 
Danada essa pergunta. Eu diria que sim. E a coisa não é
tão difícil de entender assim. Pegue dois animais com
cérebro bem evoluido, capazes de pelo menos captar uma
associação (condicionamento skinneriano, se quiser)
entre um símbolo/codificação arbitrário e um objeto
perceptível pelos sentidos. Então, dois desses animais
conseguirão gradativamente desenvolver uma linguagem,
a partir de seguidas associações entre símbolos e objetos
que eles façam entre si (e depois entre uma comunidade
inteira desses bichinhos). Claro que no meio disso tem que
ter um cérebro capaz de entender abstrações (subir de nível,
criar conceitos abrangentes capazes de "sumarizar" vários
outros que possuam algum tipo de padrão, etc.).
 
Era isso o que tu estavas perguntando ou será que
escorreguei naquela cag!#$!%ada de cachorro lá na rua?
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Thursday, June 27, 2013 3:10 PM
Subject: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 



Vamos mudar a pergunta Pesky, digamos assim:
 
- A natureza tem alguma linguistica? A natureza tem
alguma linguagem interna, que controla suas funções?
E digamos: talvez até sua coexistência cósmica.
 
Porque se a resposta for sim, então isso implica dizer
que a natureza tem alguma matemática, necessariamente.
 
A pergunta que se põe é a seguinte: é possível a partir de
nenhuma linguagem fazer surgir toda a linguagem?
 
Thiago

 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Mon, 24 Jun 2013 10:23:28 -0300
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
> 1. Existe matemática que não depende de axiomas?
 
E lá vou eu dar opiniões sem ter visto o vídeo. Em
resposta a esse perguntóide, eu diria que não existe
matemática independente de axiomas, e eu ficaria
barbaramente surpreso se alguém me demonstrasse o
contrário. É preciso notar que várias derivações
matemáticas não parecem ter axiomas explícitos
(talvez por serem tão óbvios), mas isso não significa
que eles não existam. Afinal, matemática é dedução, e toda
dedução precisa ter premissas iniciais que são assumidas
como verdadeiras.
 
> 2. Os axiomas são necessariamente empíricos?
 
Creio que a maioria dos axiomas que temos hoje em dia
são, de uma forma ou outra, ligados a algum aspecto
empírico. Mas não vejo nenhum problema em criar
matemáticas a partir de invenções axiomáticas
arbitrárias e sem correspondente na realidade.
Quem sabe isso fica claro naquelas disciplinas de
maluco como "topologia de muitas dimensões" ou
coisas quetais.
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Sunday, June 23, 2013 3:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 


Para reabrir a discussão:
 

Is Math a Feature of the Universe or a Feature of Human Creation?

 
 
E umas perguntas, diretas:
 
1. Existe matemática que não depende de axiomas?
2. Os axiomas são necessariamente empíricos?
 
André
 
 
 

 
 
 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Novidades Sobre o Cerebro
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2013 16:35

> Saberemos que chegamos ao âmago da questão
> no dia que a Psiquiatria se tornar uma ciência
> digna de ser medida com réguas e relógios :=]
 
Xiiiii, então esse dia está longe (e se houver algum
psiquiatra na lista, sorry meu véio, hahahahaha)
 
*PB*
 
 
Sent: Tuesday, July 02, 2013 2:31 PM
Subject: RE: [ciencialist] Novidades Sobre o Cerebro
 



A linguagem cerebral é algo ainda inimaginável.
Saberemos que chegamos ao âmago da questão
no dia que a Psiquiatria se tornar uma ciência
digna de ser medida com réguas e relógios :=]
(a grosso modo, como sugerem os teóricos da ciência)
 
Thiago

 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Mon, 1 Jul 2013 12:39:47 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Novidades Sobre o Cerebro

 
Felipão, o cérebro é muitérrimamente mais complexo do que
a mais evoluída teoria que temos atualmente. Ele pode ser
visto como "digital" e "analógico" ao mesmo tempo, funciona
muito na base do sincronismo de populações de neurônios (por
isso as teorias que olham só para o comportamento individual
de neurônios são porcariadas).
 
*PB*
 
 
From: luiz silva
Sent: Sunday, June 30, 2013 6:07 PM
Subject: [ciencialist] Novidades Sobre o Cerebro
 


Eu fico pensando, na minha ignorância, como poderemos entender a forma como o cérebro processa dados e gera informações. Ou seja, onde estão e como se relacionam os 0 e 1 s que entendemos da nossa computação; e se são 0 e 1s; e se tem algo minimamente similar com a computação que o próprio cérebro criou e consegue dar significado ao observa-la.
 
 
Abs
Felipe

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] M�e, cad� os 16000 paus que ganhou este m�s?
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2013 16:35

> A Polícia Federal é limitada. A internet, não
 
E a ganância dos mutreteiros também não é limitada,
mas vez ou outra sofre revezes (vide o rolo em que
estão a cambada da Telexfree).
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Tuesday, July 02, 2013 3:34 PM
Subject: Re: [ciencialist] Mãe, cadê os 16000 paus que ganhou este mês?
 


2013/7/2 JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Acho que é por ai mesmo.

Mas fico pensando, cá com meus botões:  há evidências claras, descaradas, anunciadas, propagandeadas, de fraudes e mais fraudes.

O que diabos está fazendo a Polícia Federal para barrar essa onda? Pois eles têm conhecimento do que anda ocorrendo, ou não?

E deixa passar, “passa a mão na cabeça”?

 
A Polícia Federal é limitada. A internet, não.
 
André

SUBJECT: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
FROM: Thiago Guimarães <guimaraesbsb@hotmail.com>
TO: Neville Mastrocola Martins <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2013 17:40

> o universo todo é apenas uma construção de nossa cachola
> (e os neo-platonistas podem agora começar a me atirar pedras, hahahaha).
 
hahaha, é claro homi, tú ta insistindo na ideia mais batida e mais
refutada de toda a filosofia. Se tem uma coisa que a filosofia fez
foi abolir essa ideia fixa do pensamento. São os assim chamados
psicologismos. É como se todas as condições humanas e universais
estivessem condicionadas ao meu estado de humor: - não, hoje vou
crer nisso, não, hoje vou crer naquilo, não,  hoje não vou crer em nada :=]
 
No lugar dela nos ofereceram a epistemologia, e a epistemologia
foi definitivamente consagrada através da fenomenologia (principamente
graças ao Sr. Husserl). Grandes cientitas e matemáticos se embrenharam
pelos caminhos da fenomenologia, oferecendo grandes saltos aos nossos
"modelos mentais", e teorias da realidade.
 
> É que eu diferencio codificações informacionais intencionais
> (ou seja, produzidas por um ser senciente) de codificações
> informacionais acidentais (obras do acaso, regularidades da natureza).
 
Tá, mas as obras do acaso se tornam o quê? É como na evolução, ocorre
uma mutação e depois? Outra mutação, e outra e outra e outra? E o nada?
É claro que ocorre um advento aleatório e que será sujeito ao que vou
chamar de "grande estrutura" das coisas. Porque por exemplo,se  ocorre
hoje um evento aleatório e desencadeia uma série outra de eventos
aleatórios incontroláveis, estaríamos novamente diante da entropia
e uma outra conformidade universal seria formada: essa conformidade
eu chamo de linguagem. Tudo está condicionado a linguagem.
 
Vou dar um exemplo. Nós sabemos que o cérebro tem uma linguagem,
mesma maneira que existe uma linguagem motora (o impulso elétrico,
por exemplo, que é recebida na fibra e na célula que se polariza e despolariza).
Nós sabemos que essa linguagem existe. Mas nós conseguimos fazer o download
de um pensamento? Não. E por que não? Porque não sabemos que linguagem é essa...
 
Thiago
 
 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Tue, 2 Jul 2013 16:34:38 -0300
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
> Mas eu estou apontando que quando o Macacão
> apontou pro melão e disse - "umpf gráu", ele deu
> um valor pro melão.  Chamei isso de processo valorativo.
 
Pois é bem capaz que seja valorativo mesmo. Agora, o pulo
do gato ocorreu quando o macacão apontou para a sua macaca
e disse para o outro macaco: "umpf gráu" e o outro compreendeu
que não é para "encostar" naquela macaca, senão vai levar
porrada (o que seria um belíssimo exemplo de generalização,
do melão para a macaca).
 
> Eu sei que você vai dizer assim: - mas que sintaxe é essa?
 
Bidú! Era isso mesmo o que eu ia indagar!
 
> E eu vou responder: só porque não sabemos
> não significa que não exista (embora possamos analogamente
> dizer que exista: podemos inferir estatisticamente). Entendeste?
 
Entender, acho que entendi, mas concordar que é o bom, acho que não.
É que eu diferencio codificações informacionais intencionais
(ou seja, produzidas por um ser senciente) de codificações
informacionais acidentais (obras do acaso, regularidades da
natureza). As primeiras, no meu entendimento, aceito chamar
de linguísticas, já nas segundas esse termo não me cai bem.
 
Em outros palavróides, falar em "linguagem do universo" quando
nos referimos as leis da física só faz algum sentido se
estivermos usando essa expressão em sentido metafórico.
Porque essas tais leis da física são apenas construções
mentais nossas (tanto é que são passíveis de alteração
a qualquer momento, quando encontramos novas evidências
refutadoras).
 
No frigir dos ovos (e é esse o ponto mais "delicado" de toda
essa nossa conversa) o universo todo é apenas uma construção
de nossa cachola (e os neo-platonistas podem agora começar a
me atirar pedras, hahahaha).
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Tuesday, July 02, 2013 2:11 PM
Subject: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 



 
Mas eu estou apontando que quando o Macacão
apontou pro melão e disse - "umpf gráu", ele deu
um valor pro melão.  Chamei isso de processo valorativo.
Disse também que isso é  uma significação através
da linguagem (e que é uma linguagem também).
 
Mas tanto o sistema: cerebral - que o macacão usou
para definir o Melão - tem uma sintaxe interna
(e significativa, portanto), quanto o melãozinho
tem sua estrutura material objetiva, bioquímica,
quântica,  sintática portanto (porque os comportamentos
do melão nos seus processos materiais são totalmente presumíveis).
 
Eu sei que você vai dizer assim: - mas que sintaxe é essa?
Se os modelos hoje não correspondem às representações
empíricas, e  etc. E eu vou responder: só porque não sabemos
não significa que não exista (embora possamos analogamente
dizer que exista: podemos inferir estatisticamente). Entendeste?
 
É o mesmo que dizer que as famosas "Leis da Física", tal como
as "Leis Cósmicas", "Leis Universais", foram substituídas pela
palavra linguagem. Depois do advento do processamento de dados,
queremos saber a língua que o universo "fala"  :=]
 
Thiago

 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Tue, 2 Jul 2013 12:17:37 -0300
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
Thiagão, é que eu imagino como as linguagens surgiram,
lá nos tempos dos australopitecos ergasters hominídeos
falatórius. O macacão apontou para um melão e grunhiu
"umpf gráu". O outro macacão pegou o melão e levou um
tapão na orelha. Aí ele entendeu que "umpf gráu" deveria
significar "não põe a mão aí, zé peludo!". E assim, através
de associação "símbolo/porrada" a coisa deve ter evoluído.
 
E Claude Shannon é o cara!
 
*PB*
 
 
Sent: Monday, July 01, 2013 3:35 PM
Subject: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 



Na verdade, esse processo é mais valorativo que linguístico.
Quer dizer: se existe um transmissor e um receptor é porque
existe uma significação.

A significação do código é uma linguagem também.
Tudo isso é linguagem, claro, como estudam as crianças
da quarta série. Só que estamos nos ocupando da "linguagem
interna", ou da sintaxe do código.
 
Você se referiu ao Claude Shannon é porque você já sabe
que é nessa ideia que está calcada toda a teoria de
processamento de dados, bem como a teoria da computação
de maneira mais ampla :=]
 
A matemática revolucionou a modernidade.
 
Thiago



To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Mon, 1 Jul 2013 12:36:55 -0300
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
 
Thiagão, homem de Zeus, acredito que estejamos entendendo
a palavrita "linguagem" de forma diferente. No meu entender,
linguagem requer necessariamente três elementos: um codificador,
um meio de transmissão (ou representação informacional) e um
receptor. Existem alguns casos especiais, como quando falamos
conosco mesmo (emissor e receptor são os mesmos) e a codificação
informacional é transiente (umas porrinhas de neurônios
sincronizados momentaneamente).
 
Claro que as linguagens só são possíveis por causa da
possibilidade de codificação de informação, ou seja, tem sim
alguma ligação com a entropia. E nesse ponto de vista, estou
do lado do hômi que deu nomes aos bois: Claude Shannon.
 
*PB*
 
 
 
Sent: Thursday, June 27, 2013 6:24 PM
Subject: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 


Abelha, na primeira hipótese sou obrigado a discordar porque
a matéria tem um comportamento, e um comportamento previsível.
Isso implica dizer que há sim uma linguagem interna, que define uma
sintaxe, que pode ser inferida hoje de maneira estatística. Se não houvesse
linguagem haveria um universo inquantificável de coisas que se comportariam
de forma totalmente entrópica. E aqui está a defesa da minha tese:
Entropia > linguagem. E a questão que se põe diante disso é a seguinte:
- é possível a partir de nenhuma linguagem fazer surgir  toda a linguagem?
Minha resposta é sim: de maneira entrópica.
 
Na segunda hipótese, você fez uma analogia com aspectos da
cognição/ significação da linguagem. Mas você antes de analizar
a hipótese da significação de objetos por parte dos animais, deveria
considerar que o sistema nervoso central desses animais também têm
eles mesmos uma linguagem interna intrínseca ao cerebrinho (antes
de qualquer linguagem externa). E antes do cérebro houve a linguagem do DNA,
e antes do DNA e a moléca, e antes da moléca apenas a entropia.
 
Tudo isso abêia, é linguagem: ou seja, matemática.
 
Thiago
 
 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Thu, 27 Jun 2013 15:57:06 -0300
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
Mas Thiagão, tu adoras fazer umas perguntófilas danadas de
complicadinhas. Vou dar minha abelhífera opinião, mesmo sem
ter pensado muito nessas coisófilas.
 
> A natureza tem alguma linguistica? A natureza tem
> alguma linguagem interna, que controla suas funções
 
Eu diria que não, se entendermos "linguística" e "linguagem"
da forma tradicional, ou seja, um conjunto de símbolos ou
codificações arbitrário para transportar sintaxe e semântica
entre dois seres capazes de interpretar e entender essas
codificações. Vem daí a ideia de que "linguagens" só podem
existir no momento em que se cogite a existência de um
ser senciente capaz de produzi-la e/ou interpretá-la.
 
> é possível a partir de nenhuma linguagem fazer surgir
> toda a linguagem?
 
Danada essa pergunta. Eu diria que sim. E a coisa não é
tão difícil de entender assim. Pegue dois animais com
cérebro bem evoluido, capazes de pelo menos captar uma
associação (condicionamento skinneriano, se quiser)
entre um símbolo/codificação arbitrário e um objeto
perceptível pelos sentidos. Então, dois desses animais
conseguirão gradativamente desenvolver uma linguagem,
a partir de seguidas associações entre símbolos e objetos
que eles façam entre si (e depois entre uma comunidade
inteira desses bichinhos). Claro que no meio disso tem que
ter um cérebro capaz de entender abstrações (subir de nível,
criar conceitos abrangentes capazes de "sumarizar" vários
outros que possuam algum tipo de padrão, etc.).
 
Era isso o que tu estavas perguntando ou será que
escorreguei naquela cag!#$!%ada de cachorro lá na rua?
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Thursday, June 27, 2013 3:10 PM
Subject: RE: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 



Vamos mudar a pergunta Pesky, digamos assim:
 
- A natureza tem alguma linguistica? A natureza tem
alguma linguagem interna, que controla suas funções?
E digamos: talvez até sua coexistência cósmica.
 
Porque se a resposta for sim, então isso implica dizer
que a natureza tem alguma matemática, necessariamente.
 
A pergunta que se põe é a seguinte: é possível a partir de
nenhuma linguagem fazer surgir toda a linguagem?
 
Thiago

 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Mon, 24 Jun 2013 10:23:28 -0300
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?

 
> 1. Existe matemática que não depende de axiomas?
 
E lá vou eu dar opiniões sem ter visto o vídeo. Em
resposta a esse perguntóide, eu diria que não existe
matemática independente de axiomas, e eu ficaria
barbaramente surpreso se alguém me demonstrasse o
contrário. É preciso notar que várias derivações
matemáticas não parecem ter axiomas explícitos
(talvez por serem tão óbvios), mas isso não significa
que eles não existam. Afinal, matemática é dedução, e toda
dedução precisa ter premissas iniciais que são assumidas
como verdadeiras.
 
> 2. Os axiomas são necessariamente empíricos?
 
Creio que a maioria dos axiomas que temos hoje em dia
são, de uma forma ou outra, ligados a algum aspecto
empírico. Mas não vejo nenhum problema em criar
matemáticas a partir de invenções axiomáticas
arbitrárias e sem correspondente na realidade.
Quem sabe isso fica claro naquelas disciplinas de
maluco como "topologia de muitas dimensões" ou
coisas quetais.
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Sunday, June 23, 2013 3:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] 1-A matemática é o resultado de uma descoberta, ou foi simplesmente inventada?
 


Para reabrir a discussão:
 

Is Math a Feature of the Universe or a Feature of Human Creation?

 
 
E umas perguntas, diretas:
 
1. Existe matemática que não depende de axiomas?
2. Os axiomas são necessariamente empíricos?
 
André
 
 
 

 
 
 

 



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Novidades Sobre o Cerebro
FROM: Thiago Guimarães <guimaraesbsb@hotmail.com>
TO: Neville Mastrocola Martins <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2013 18:02

> A psiquiatria envolve quase exclusivamente a parte quimica do cerebro.
 
Ledo engano. A psiquiatria não está tão preocupada com a bioquímica cerebral.
Está preocupada com o que pensou Freud,Jung,  Lacan, Foucault, os teóricos
da Gestalt, e todos esses pensadores. Basta conversar 10 minutos com
qualquer psiquiatra que exerça a clínica. Por isso fez surgir outra área que
está mais interessada no feedback orgânico, que é chamada de neuropsiquiatria.
 
> A boa notícia é que a neurociencia de modo geral está seguindo
> a passos largos e com precisão para um caminho que se aproxima
> muito mais desta idéia de ciência.
 
Mauro, não tenho esse otimismo no meu coraçãozinho.
Para mim isso está longe, mas muuuito longe mesmo. Não
digo "longe" no aspecto temporal, mas no aspecto objetivo
das tecnologias hoje existentes. Para mim não há "passos
largos", há Freud e Jung, teorias aparentemente arcaicas (para
esses nossos tempos) e ainda amplamente difundidas. Como
o Pesky disse em outro tópico, estamos nos tempos da prática
da "sangria" médica na psiquiatria. Aliás, foi ainda ontem que
a lobotomia era um recurso clínico bastante viável! 
 
Para mim a cibernética, a robótica e as máquinas de
maneira geral vão se desenvolver para diversos fins,
e principalmente para fins industriais, e à medida
que novos sistemas forem desenvolvidos (inclusive
na biotecnologia, na mecatrônica e na nanotecnologia),
nós poderemos comparará-los aos nossos "modelos de mente"
e cérebro. Modelos principalmente linguisticos. Cada vez
mais as máquinas terão cognição, feedback, respostas autônomas, etc.
 
Creio que esse entendimento será paralelo ao entendimento
da mente. Eu poderia discorrer muito sobre esse assunto,
considerar todas as evidências históricas que me levam a
crer nisso, mas isso seria bastante dispendioso. Por hora, é isso :=]
 
Thiago

 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: bombaspr@hotmail.com
Date: Tue, 2 Jul 2013 18:24:19 +0000
Subject: [ciencialist] Re: Novidades Sobre o Cerebro

 


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Thiago Guimarães <guimaraesbsb@...> escreveu
> A linguagem cerebral é algo ainda inimaginável.

Mauro: Uau! Por que diz isto?
===========
> Saberemos que chegamos ao âmago da questão
>
> no dia que a Psiquiatria se tornar uma ciência
>
> digna de ser medida com réguas e relógios :=]
>
> (a grosso modo, como sugerem os teóricos da ciência)

Mauro: A psiquiatria envolve quase exclusivamente a parte quimica do cerebro. É um conhecimento novo, de pouco mais de um século, que tem suas falhas e limitações. Assim como a neurologia se aproxima mais desta exatidão, porém ela por si só não explica todas as nuances que envolvem o cerebro.

A boa notícia é que a neurociencia de modo geral está seguindo a passos largos e com precisão para um caminho que se aproxima muito mais desta idéia de ciência (embora eu não concorde muito com este uso para o termo "ciência").

Inté+
Mauro



SUBJECT: Re: Novidades Sobre o Cerebro
FROM: "mauro" <bombaspr@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2013 18:04



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pesky Bee" <peskybee2@...> escreveu
>
> Maurão, temos bastante pontos de concordância. O único
> ponto que queria ressaltar é que a psiquiatria está hoje
> em um estado quase equivalente à medicina na época das
> sanguessugas.

Mauro: Sabe-se que existem mais de 100 neurotransmissores, embora só saibamos de alguns efeitos de aprox. 50 deles, e na pratica manipulamos menos de 2 dúzias. Isso é fácil de entender com esse ex.: o monóxido de carbono, embora seja um gás, é um neurotransmissor, entretanto nenhum psiquiatra irá recomendar para você.

Ora, a descoberta da existência de neurotransmissores foi na
década de 1920. Provavelmente ainda há campo para esta área quimica do cerebro.
==========
Isso revela que ainda temos muito que
> aprender sobre como o cérebro opera (principalmente no
> complexíssimo aspecto emocional/motivacional, que envolve
> não apenas o neocórtex, mas um montaralhão de outras áreas).

Mauro: Claro. Vejo a quimica como fundamental, mas particularmente sou mais chegado na neurologia. Agora, para entender o cerebro, tem que ser neurociencia.
==========
> Sou um cabra otimista, creio que um dia chegaremos
> lá. Mas hoje a cambada psiquiatróide está abrindo garrafa
> de cerveja com motosserra, hahahaha

Mauro: hehe... É um pouquino de exagero, mas é isso aí.

Inté+
Mauro



SUBJECT: RES: [ciencialist] Novidades Sobre o Cerebro
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2013 05:33

E o cérebro de um doente mental?

Eu explico  o comportamento dessas pessoas:   é devido a  neurônios bêbados,  que perdem o rumo;  ao invés de irem para a direita, vão para esquerda, assim mesmo cambaleando...

 

E, em muitos dos casos, também, resulta de um  "um jeitinho de  certos psiquiatras";  senão o faturamento acaba.

Bem, isto foi uma maldade. Pardon.

 

Há um livro, que pretendo comprar,  que relata o verdadeiro inferno de Dante em um centro psiquiátrico em Minas Gerais. Os nazistas, segundo o resumo, perdem feio, no que tange ao tratamento das pessoas naquelas situações.

Psiquiatras procurando fazer ciência? Que ciência? Negra,  eis a questão.

 

Meu sogro, esquizofrênico, levou uns trocentos choques elétricos, inclusive em hospitais do exército(era militar). Não deu jeito. Ao contrário, os maiores traumas que ficaram foram em decorrência daquelas imposturas criminosas(não só burras e animalescas).  Do que se lembrava, anos mais tarde, e contava, dava para arrepiar tudo.

 

 

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Pesky Bee
Enviada em: terça-feira, 2 de julho de 2013 20:35
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Novidades Sobre o Cerebro

 

 

> Saberemos que chegamos ao âmago da questão
> no dia que a Psiquiatria se tornar uma ciência
> digna de ser medida com réguas e relógios :=]

 

Xiiiii, então esse dia está longe (e se houver algum

psiquiatra na lista, sorry meu véio, hahahahaha)

 

*PB*

 

 

Sent: Tuesday, July 02, 2013 2:31 PM

Subject: RE: [ciencialist] Novidades Sobre o Cerebro

 





A linguagem cerebral é algo ainda inimaginável.
Saberemos que chegamos ao âmago da questão
no dia que a Psiquiatria se tornar uma ciência
digna de ser medida com réguas e relógios :=]
(a grosso modo, como sugerem os teóricos da ciência)
 
Thiago

 


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Mon, 1 Jul 2013 12:39:47 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Novidades Sobre o Cerebro

 

Felipão, o cérebro é muitérrimamente mais complexo do que

a mais evoluída teoria que temos atualmente. Ele pode ser

visto como "digital" e "analógico" ao mesmo tempo, funciona

muito na base do sincronismo de populações de neurônios (por

isso as teorias que olham só para o comportamento individual

de neurônios são porcariadas).

 

*PB*

 

 

From: luiz silva

Sent: Sunday, June 30, 2013 6:07 PM

Subject: [ciencialist] Novidades Sobre o Cerebro

 

 

Eu fico pensando, na minha ignorância, como poderemos entender a forma como o cérebro processa dados e gera informações. Ou seja, onde estão e como se relacionam os 0 e 1 s que entendemos da nossa computação; e se são 0 e 1s; e se tem algo minimamente similar com a computação que o próprio cérebro criou e consegue dar significado ao observa-la.

 

 

Abs

Felipe

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Novidades Sobre o Cerebro
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2013 10:03

> o monóxido de carbono, embora seja um gás, é um neurotransmissor,
> entretanto nenhum psiquiatra irá recomendar para você.
 
A não ser que o psiquiatra more em SumPáulo e o cliente
seja lá dos cafundós do baralho à quatro. Ele vai querer
trazer o cliente para as bandas monoxidocarboníferas
da cidade grande.
 
*PB*
 
 
 
-----Mensagem Original-----
From: mauro
Sent: Tuesday, July 02, 2013 6:04 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Re: Novidades Sobre o Cerebro
 
 
 
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pesky Bee" <peskybee2@...> escreveu
>
> Maurão, temos bastante pontos de concordância. O único
> ponto que queria ressaltar é que a psiquiatria está hoje
> em um estado quase equivalente à medicina na época das
> sanguessugas.
 
Mauro: Sabe-se que existem mais de 100 neurotransmissores, embora só saibamos de alguns efeitos de aprox. 50 deles, e na pratica manipulamos menos de 2 dúzias. Isso é fácil de entender com esse ex.: o monóxido de carbono, embora seja um gás, é um neurotransmissor, entretanto nenhum psiquiatra irá recomendar para você.
 
Ora, a descoberta da existência de neurotransmissores foi na
década de 1920. Provavelmente ainda há campo para esta área quimica do cerebro.
==========
Isso revela que ainda temos muito que
> aprender sobre como o cérebro opera (principalmente no
> complexíssimo aspecto emocional/motivacional, que envolve
> não apenas o neocórtex, mas um montaralhão de outras áreas).
 
Mauro: Claro. Vejo a quimica como fundamental, mas particularmente sou mais chegado na neurologia. Agora, para entender o cerebro, tem que ser neurociencia.
==========
> Sou um cabra otimista, creio que um dia chegaremos
> lá. Mas hoje a cambada psiquiatróide está abrindo garrafa
> de cerveja com motosserra, hahahaha
 
Mauro: hehe... É um pouquino de exagero, mas é isso aí.
 
Inté+
Mauro
 
 
 
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Novidades Sobre o Cerebro
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2013 10:03

> E o cérebro de um doente mental?
 
Tem também aquela ideia de que olhando um cába bem de
perto, mas bem de perto mesmo, ninguém seria considerado
"normal". Veja o meu caso: um abelho que adora falar
palavrão. Quem em sã consciência diria que sou normal?
hahahahaha
 
*PB*
 
 
 
From: JVictor
Sent: Wednesday, July 03, 2013 5:33 AM
Subject: RES: [ciencialist] Novidades Sobre o Cerebro
 


E o cérebro de um doente mental?

Eu explico  o comportamento dessas pessoas:   é devido a  neurônios bêbados,  que perdem o rumo;  ao invés de irem para a direita, vão para esquerda, assim mesmo cambaleando...

 

E, em muitos dos casos, também, resulta de um  "um jeitinho de  certos psiquiatras";  senão o faturamento acaba.

Bem, isto foi uma maldade. Pardon.

 

Há um livro, que pretendo comprar,  que relata o verdadeiro inferno de Dante em um centro psiquiátrico em Minas Gerais. Os nazistas, segundo o resumo, perdem feio, no que tange ao tratamento das pessoas naquelas situações.

Psiquiatras procurando fazer ciência? Que ciência? Negra,  eis a questão.

 

Meu sogro, esquizofrênico, levou uns trocentos choques elétricos, inclusive em hospitais do exército(era militar). Não deu jeito. Ao contrário, os maiores traumas que ficaram foram em decorrência daquelas imposturas criminosas(não só burras e animalescas).  Do que se lembrava, anos mais tarde, e contava, dava para arrepiar tudo.

 

 

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Pesky Bee
Enviada em: terça-feira, 2 de julho de 2013 20:35
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Novidades Sobre o Cerebro

 

 

> Saberemos que chegamos ao âmago da questão
> no dia que a Psiquiatria se tornar uma ciência
> digna de ser medida com réguas e relógios :=]

 

Xiiiii, então esse dia está longe (e se houver algum

psiquiatra na lista, sorry meu véio, hahahahaha)

 

*PB*

 

 

Sent: Tuesday, July 02, 2013 2:31 PM

Subject: RE: [ciencialist] Novidades Sobre o Cerebro

 





A linguagem cerebral é algo ainda inimaginável.
Saberemos que chegamos ao âmago da questão
no dia que a Psiquiatria se tornar uma ciência
digna de ser medida com réguas e relógios :=]
(a grosso modo, como sugerem os teóricos da ciência)
 
Thiago

 


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Mon, 1 Jul 2013 12:39:47 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Novidades Sobre o Cerebro

 

Felipão, o cérebro é muitérrimamente mais complexo do que

a mais evoluída teoria que temos atualmente. Ele pode ser

visto como "digital" e "analógico" ao mesmo tempo, funciona

muito na base do sincronismo de populações de neurônios (por

isso as teorias que olham só para o comportamento individual

de neurônios são porcariadas).

 

*PB*

 

 

From: luiz silva

Sent: Sunday, June 30, 2013 6:07 PM

Subject: [ciencialist] Novidades Sobre o Cerebro

 

 

Eu fico pensando, na minha ignorância, como poderemos entender a forma como o cérebro processa dados e gera informações. Ou seja, onde estão e como se relacionam os 0 e 1 s que entendemos da nossa computação; e se são 0 e 1s; e se tem algo minimamente similar com a computação que o próprio cérebro criou e consegue dar significado ao observa-la.

 

 

Abs

Felipe

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
FROM: Hal Freeman <pontozero36@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2013 10:05

Meu caro Homero,

Porque o cara parou de pesquisar, não sei. Acredito que por falta de financiamento. Acredito que se tivesse descoberto que os resultados POSITIVOS que tinha chegado eram equivocados, teria se retratado, ou deixado honestamente referência para os estudos que apontaram seus equívocos. Acho realmente que se ele não estivesse certo do que fez, não teria deixado a pesquisa disponível na net.

Quanto à evolução da ciência, acho que vocês não estão conseguindo entender algo bem básico que estou expondo aqui. Por exemplo, vocês citam tanto a Teoria da Relatividade. Vamos lá, acompanhe meu raciocínio. Sabemos que a cinemática Newtoniana é um caso especial da relatividade, ou seja, quando a velocidade que estamos lidando é muito inferior à da luz, não há efeito de "dilatação do tempo", e o tempo core no seu ritmo "normal". Basta fazer as devidas aproximações nas equações da relatividade, e, pronto, temos a equação clássica.

Da mesma forma, ao longo do desenvolvimento da Mecânica Quântica, houveram várias teorias que iam incorporando umas às outras, cada uma mais abrangente, sendo a antecedente um caso especial da sucessora. Eu fiz um trabalho na faculdade sobre isso, na disciplina de história da ciência, agora não me recordo os detalhes, ok? Sei que o professor gostou muito. Aliás, ele deve ter essa apresentação até hoje, se é que eu não tenho nos meus backups jurássicos.

É isso que eu quero dizer. Só que no caso da eletrodinâmica clássica, o caminho não foi evolutivo, foi involutivo. Ao invés de se caminhar do particular para o geral, simplificaram as equações caminhando do geral para o particular.

Equações são equações, física é física. Física não é matemática. Matemática é apenas uma ferramenta, e não a REALIDADE fisica. Esta última, temos que sempre que considerar DESCONHECIDA, se queremos que a ciência de fato evolua. É sempre possível re-interpretar as equações em termos de CONCEITOS FÍSICOS completamente diferentes e revolucionários. Não estou dizendo que vamos invalidar tudo o que já sabemos, apenas EXPANDIR para coisas que antes eram imnimagináveis.

É isso. Cansei dessa discussão. Só estou ainda me dando ao trabalho de te responder porque sua argumentação foi EDUCADA. Mas o JVictor me tirou do sério. Vou responder ele agora.


Em 1 de julho de 2013 12:08, Homero <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
 

Olá Hal


Hal: "P.S2 - Como você descobriu esse nome Leoz?"

Bem, a última mensagemn que respondi, tinha este remetente - "leozp36" <pontozero36@". Até pensei que era outro comentando nossa troca de mensagens. Se não é você, ou se me enganei peço desculpas.

Hal: "Simples. A resposta está na história da ciência. As equações de Maxwell que
> estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações feitas
> posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz). Maxwell estava mais
> certo na época dele do que nós estamos hoje. "

Não exatamente. O que temos na história, e que ocorre cada vez menos, são ajustes, muitas vezes de grande porte, mas que a cada passo, ficam menores, mais reduzidos, e menos impactantes. Não pode comparar a mudança de heliocentrismo com geocentrismo, com os ajustes que virem depois, sobre o heliocentrismo. 

Um texto que sem´pré recomendo é A Relatividade do Errado, de Asimov. Ajuda a colocar essa "história da ciência" em uma perspectiva mais realista.:-)


Os ajustes as equações de Maxwell, por exemplo, melhoram a compreensão, e consequentemente nossa capacidade de usar as mesmas em desdobramentos tecnoógicos, mas não são uma evidência de que, amanhã, alguém refutara toda física eletromagnética, e a substituirá por algo completamente diferente, revolucionário, e que ainda assim, seja equivalente ao que sabemos hoje sobre isso. 

O eletromagnetismo é, a teoria eletromagnética em sua matemática e física, sólida o suficiente para que isso não vá ocorrer tão cedo. Se há algo que a história da ciência ensina, é que o conhecimento aumenta a pequenos passos, não grandes saltos (embora para leigos sempre pareça dessa forma). 

A ideia de '"altos" inclusive é tão disseminada que sustenta "teorias conspiratórias" sobre como os USA criaram sua "tecnologia de ponta" a partir do estudo de naves espaciais alienígenas capturadas. Afinal, de onde você acha que vem o CD, o micro-ondas, etc, etc?.:-). A história da ciência, por outro lado, permite que se acompanhe cada passo que levou a essas invenções e tecnologias, muito humanas e terrestres.

Pense em como seria se a relatividade não existisse, a teoria da relatividade. Não apenas a órbita de Mercúrio ainda não teria explicação, mas cada tentativa de criar sistemas de GPSs falharia, sem que soubéssemos o motivo. Os relógios nunca estariam precisos, e por mais que tentássemos ajustar com tecnologia baseada em física newtoniana, não daria certo. Haveria "algo" impedindo isso.

Hal: "> Isto ainda vai me render um mestrado ou doutorado em história da ciência.
> Me aguarde mais alguns anos. Agora não estou conseguindo estudar, porque
> estou ocupado demais sobrevivendo."

Eu torço por você, e para que consiga escrever sua tese. E que tenha tempo de estudar, Mas acho, sinceramente, que esse estudo vai levar você a conclusões diferentes das que apresenta no momento, especialmente se fizer isso de mente aberta, tentando escapar do viés de confirmação que todos nós temos.

Um abraço.

Homero








--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hal Freeman escreveu
>
> *Homero: Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e

> cálculos, e leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem
> "matematicamente equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a ponto
> de permitir que meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem
> corretamente?.:-)*

>
> Simples. A resposta está na história da ciência. As equações de Maxwell que
> estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações feitas
> posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz). Maxwell estava mais
> certo na época dele do que nós estamos hoje. É claro que hoje conseguimos
> fazer toda sorte de "geringonças", o que não significa que tenhamos
> entendido toda a eletrodinâmica e que podemos dá-la como capítulo encerrado
> da física.
>
> Isto ainda vai me render um mestrado ou doutorado em história da ciência.
> Me aguarde mais alguns anos. Agora não estou conseguindo estudar, porque
> estou ocupado demais sobrevivendo.
>
> P.S - Para os inimigos do famigerado éter, as equações de Maxwell foram
> desenvolvidas sobre a tese de que o mesmo existia.
> P.S2 - Como você descobriu esse nome Leoz?
>
> Um abraço,
>
> HAL FREEMAN
>
>
> Em 30 de junho de 2013 21:48, Hal Freeman pontozero36@... escreveu:

>
> > O pdf do link está em inglês!!!!
> >
> >
> > Em 29 de junho de 2013 12:53, Homero oraculo@... escreveu:
> >
> > **

> >>
> >>
> >> Olá Leoz
> >>
> >> Temos algumas concordâncias e algumas discordâncias então.:- ) Vamos as
> >> discordâncias, que são mais úteis e produtivas em geral.
> >>
> >> *Leoz: " Não acredito que vá *
> >> *> funcionar, mas existe uma pequena chance, não!?"*

> >>
> >> Não. Infelizmente, não. A gravidade não pode ser a única fonte de
> >> energia, em um dispositivo. Já temos sistemas de geração de energia por
> >> gravidade, se chamam hidroelétricas.:-) Usam a gravidade, a queda de
> >> grandes volumes de água, para gerar enormes quantidades de energia (meu
> >> computador, e o seu, usam essa eletricidade neste momento).
> >>
> >> Mas algo, alguém, precisa levar essa água "para cima". Quem faz isso para
> >> nós, no momento, é o Sol, e a energia brutal que despeja em nosso planeta
> >> todos os dias. Aquecendo os mares, e gerando vapor de água, que depois caem
> >> em forma de chuva, se acumulam em lagos, descem em rios, que usamos para
> >> gerar eletricidade.
> >>
> >> A conta não fecha, se usarmos apenas gravidade, pois ela é neutra, não
> >> gera nada. Apenas a energia potencial pode ser utilizada, e para isso é
> >> preciso primeiro "acumular" energia de alguma outra origem.
> >>
> >> São limitações da física deste universo, não conspirações, nem "regras de
> >> malvados cientistas" ou de "empresas que não querem que você saiba
> >> disso".:-)
> >>
> >> *Leoz: "De qualquer forma, os*
> >> *> caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu

> >> > não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> >> > sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> >> > flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> >> > éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
> >> *
> >> *> exótico, não totalmente compreendido pela ciência."*

> >>
> >> Primeiro, não é bem assim, muitos acabam prejudicados nesses "projetos"
> >> impossíveis, e quase sempre são motivados justamente pela capacidade de
> >> 'tirar dinheiro" de quem se ilude. Como médiuns "que apenas ajudam e nada
> >> cobram", quase nunca é exatamente assim. Uns livros aqui, umas palestras
> >> ali, umas doações de quem foi "ajudado", e um enorme fluxo de dinheiro é
> >> gerado por esse trabalho "gratuito".
> >>
> >> Em segundo, essa "energia do vácuo", da forma como proposta por
> >> defensores da 'energia livre", não existe, nem teoricamente, nem
> >> praticamente. É um pseudo-jargão, que tem por objetivo parecer científico,
> >> e convencer leigos, e entusiastas, não físicos reais. O Efeito Casimir
> >> existe, sim, mas não serve como "fonte de energia" para nada. E existem
> >> explicações alternativas para esse efeito, que não envolvem energia do
> >> vácuo.
> >>
> >> Não sou físico suficiente para explicar essa questão, mas tenho certeza
> >> de que o pessoal da lista pode ajudar com isso.
> >>
> >> O que nos leva a seu cientista e seu pdf. Em alemão.:-)
> >>
> >> Um consenso científico implica que a maior parte dos especialistas em
> >> determinada área, estudaram, analisaram, e chegaram a um acordo. Não
> >> significa que não se possa encontrar, se procurar bem, que discorde, e
> >> mesmo quem tenha teorias malucas a torto e a direito. Não digo que é o caso
> >> do cientista que citou, apenas que existe essa possibilidade, e seu viés
> >> pessoal, que procura confirmação para algo que deseja que seja real, acaba
> >> encontrando essa confirmação.
> >>
> >> O cientista que menciona alega que, sim, foi capaz de verificar que seu
> >> dispositivo funciona em laboratório, mas que parou de trabalhar com isso.
> >> Veja, equivale a um cientista na área de medicina alegar que, sim,
> >> descobriu a cura para todos os tipos de câncer, sem custo e de forma
> >> rápida, e verificou que funciona em laboratório (em estudos controlados
> >> dentro do rigor do método), mas resolveu "parar de trabalhar com isso".
> >>
> >> Qual a chance?!
> >>
> >> Ele é capaz de criar um dispositivo que retira energia do vácuo, e que
> >> funciona dentro de condições controladas, mas em vez de requere validação,
> >> replicação, e seu Premio Nobel, desistiu e foi fazer outra coisa. Entendo
> >> (ou não muito.:-).
> >>
> >> *Leoz: "A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.*
> >> *> Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou

> >> > não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> >> > entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> >> > replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
> >> *
> >> *> dinheiro!"*

> >>
> >> Aqui nossa maior discordância.:-) Sem uma Grande Conspiração Mundial Etc
> >> Etc, qualquer um que tivesse um dispositivo funcional de geração de energia
> >> do vácuo, receberia MILHÕES em recursos, de todos os lados.:-) Sério, se
> >> tem gente disposta a colocar dinheiro em trambiques de todo tipo, porque
> >> não em um que fosse real? Carros movidos "a água", misturas que "curam
> >> câncer", equipamentos que "devolvem eletricidade" para a rede elétrica,
> >> etc, etc, tudo tem financiadores dispostos e benevolentes.
> >>
> >> Menos equipamentos reais, a quem faltam recursos de replicação e
> >> desenvolvimento.:-)
> >>
> >> Eu não tento "replicar", porque não tenho conhecimento. E os que tem, e
> >> tentaram, não encontraram nada. É essa a questão, não uma conspiração
> >> mundial de qualquer tipo.
> >>
> >> E não são "autoridades" que decidem isso, é a razão, a lógica, as leis da
> >> física, etc. Alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias,
> >> inclusive para receber dinheiro e atenção. Se seu amigo pede algumas
> >> dezenas de milhares de doláres para investir em um novo desenvolvimento
> >> científico/tecnológico, vai querer algumas garantias. Mas se ele pede esse
> >> dinheiro para investir em um sistema de geração de energia que foi dado a
> >> ele por aliens de Alpha-Centauri, imagino que vá querer muito mais
> >> evidências antes de colocar sua grana em risco, não?.:-)
> >>
> >> *Leoz: "> Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
> >> *
> >> *> equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou

> >> > talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
> >> *
> >> *> estava antes que se explorasse a TR e a MQ."*

> >>
> >> Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e cálculos, e
> >> leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem "matematicamente
> >> equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a ponto de permitir que
> >> meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem corretamente?.:-)
> >>
> >> Acho que isso exige mais "fé" até mesmo que as Grandes Conspirações
> >> Etc.:-)
> >>
> >> Claro que estão incompletos, toda teoria científica, todo conhecimento
> >> científico está, mas a cada passo, a incompletude é menor, e mais confiável
> >> é o conhecimento. Não vamos descobrir amanhã, ou em algum momento do
> >> futuro, que a Terra apenas 'parece" ser uma esfera, mas é chata na verdade,
> >> apenas "se comporta como se fosse" uma esfera.;-)
> >>
> >> Enfim, levamos muito tempo desenvolvendo os mecanismos, rigores, e
> >> ferramentas de validação, que nos permitiu entender melhor o mundo, e
> >> chegar até aqui. A não ser que possa apresentar um bom motivo, um realmente
> >> bom (e não em alemão, por favor.:-), não acho razoável abandonar tudo isso
> >> e perseguir unicórnios e motos perpétuos.:-)
> >>
> >> Um abraço.
> >>
> >> Homero
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "leozp36" escreveu
> >> >
> >> > Homero: Então não seria um moto perpétuo, por definição. E
> >> > não haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com
> >> > construir dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim,
> >> > um dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
> >> > "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> >> > construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> >> > sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> >> > energia de fora". O que a física impede, teórica e
> >> > praticamente, é justamente construir algo que funcione, se mova,
> >> > eternamente sem receber energia extra. E um dispositivo
> >> > "ideal", sem atrito, sem perda, etc, podería, em tese,
> >> > funcionar sem parar, apenas não produziria trabalho, nem serviria
> >> > para nada. Planetas girando no espaço profundo, por exemplo, são
> >> > de alguma forma "motos perpétuos".
> >> >
> >> > Homero, Tenho que concordar com você. O problema é que em geral,
> >> > quando se fala de um sistema aberto que tira energia de alguma fonte
> >> > "exótica" as pessoas logo clasificam como "moto-perpétuo". Eu
> >> > acredito que poderemos vencer o paradigma energético atual, mas isso
> >> > não se fará com moto-perpétuos nem com dispositivos "ideias",
> >> > "sem perdas", pois, faço coro com você, eles não existem. E eu
> >> > não defendo particularmente a geringonça da RAR Energia, pois
> >> > não faço idéia de como funcionaria, mas, se tira energia de
> >> > algum lugar (da gravidade), não é um moto-perpétuo, e os caras
> >> > deram um tiro no pé dizendo isso. Não acredito que vá
> >> > funcionar, mas existe uma pequena chance, não!? De qualquer forma, os
> >> > caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
> >> > não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> >> > sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> >> > flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> >> > éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
> >> > exótico, não totalmente compreendido pela ciência.
> >> >
> >> > Homero: Não, não parece. Não existem estes dados, que parece
> >> > ver "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em
> >> > que seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem
> >> > em alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.(...)
> >> > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> >> > Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> >> > Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua
> >> > verdade escondida preferida.
> >> > (...)
> >> >
> >> > A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.
> >> > Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou
> >> > não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> >> > entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> >> > replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
> >> > dinheiro!
> >> >
> >> > Se os "modelos" da física fossem "completamente
> >> > equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> >> > cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu
> >> > celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
> >> >
> >> > Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
> >> > equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
> >> > talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
> >> > estava antes que se explorasse a TR e a MQ.
> >> >
> >> > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência, dados,
> >> > estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
> >> >
> >> > Sim, tenho feito meu dever de casa há anos. Sugiro que dê uma
> >> > olhada neste cientista
> >> > ,
> >> > particularmente neste pdf
> >> > > /Schrift_03f_englisch.pdf> .
> >> > Isto só para citar um. Há muitos outros.
> >> >
> >> > Abraço
> >> >
> >> >
> >> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, escreveu
> >> > >
> >> > > Hal: "kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!! "
> >> > >
> >> > > É bom ver um pouco de autocrítica de vez em quando.:- )
> >> > >
> >> > > Agora sem brincadeira, há tantos e tão diversos erros, enganos e
> >> > má compreensão dos problema que nem sei por onde começar.
> >> > Não é pessoal, por favor, mas está tão vastamente enganado,
> >> > que poderíamos, citando Wolfgang Pauli, dizer que não está nem
> >> > mesmo errado.:- )
> >> > >
> >> > > Hal: "Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas
> >> > fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo
> >> > quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? "
> >> > >
> >> > > Então não seria um moto perpétuo, por definição. E não
> >> > haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com construir
> >> > dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim, um
> >> > dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
> >> > "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> >> > construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> >> > sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> >> > energia de fora".
> >> > >
> >> > > É como dizer, "bem, um gafanhoto não é uma vaca, porque
> >> > vacas são mamiferos, mas e se vacas não forem mamíferos, posso
> >> > chamar um gafanhoto de vaca então!".:-)
> >> > >
> >> > > O que a física impede, teórica e praticamente, é justamente
> >> > construir algo que funcione, se mova, eternamente sem receber energia
> >> > extra. E um dispositivo "ideal", sem atrito, sem perda, etc,
> >> > podería, em tese, funcionar sem parar, apenas não produziria
> >> > trabalho, nem serviria para nada. Planetas girando no espaço
> >> > profundo, por exemplo, são de alguma forma "motos
> >> > perpétuos".
> >> > >
> >> > > Hal: "PS - Parece que a fusão à frio chegou pra ficar e
> >> > está aí. Em pouco tempo a montanha de dados experimentais não
> >> > vai mais permitir que vocês neguem."
> >> > >
> >> > > Não, não parece. Não existem estes dados, que parece ver
> >> > "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em que
> >> > seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem em
> >> > alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.
> >> > >
> >> > > E não negamos, apenas não vemos evidências que justifiquem a
> >> > crença nessa afirmação que você, entre outros, defende.
> >> > >
> >> > > Hal: "PS2 - Alguém já tentou COM A MENTE ABERTA separar o
> >> > joio do trigo na eterna querela termodinâmica vs
> >> > "moto-contínuos"??? Vai ter que mergulhar em MUITA COISA. É, eu
> >> > sei. Ninguém tem tempo pra isso...."
> >> > >
> >> > > Na verdade, esse é outro erro muito comum, e recorrente. Muita
> >> > gente tem sim tempo, disposição, capacidade, etc, etc, e tem
> >> > examinado esse assunto profundamente, com atenção e interesse. Foi
> >> > justamente assim, com estudos, tentativas de replicação, etc, que a
> >> > fusão a frio apresentada por Martin Fleischmann e por Stanley Pons
> >> > foi demonstrada irreal.
> >> > >
> >> > > O que pode acontecer é que em listas de discussão de leigos, e
> >> > de interessados em ciência, nem todo mundo seja "maluco" a
> >> > ponto de correr atrás de unicórnios mágicos o tempo todo.:-) E
> >> > isso é correto, precisa convencer, apresentar as evidências de um
> >> > estudo ou conclusão, a especialistas, em revistas científicas
> >> > indexadas, e que podem, com rigor e cuidado, analisar cada ponto.
> >> > >
> >> > > E elas existem, muitas delas. Tentar convencer os participantes de uma
> >> > lista de discussão, chamando os que pedem evidências mais
> >> > sólidas, de "mente fechada", não é razoável.
> >> > >
> >> > > Hal: "Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo
> >> > é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto.
> >> > Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último. "
> >> > >
> >> > > Saber que é um crente já ajuda muito. Agora precisa entender que
> >> > todo crente sofre de viés de confirmação (até não crentes
> >> > sofrem.:- ), e isso pode dificultar mais a você ver a realidade, que
> >> > a seus críticos. A mente aberta está do outro lado, não do lado
> >> > do crente (é isso que significa ser crente).
> >> > >
> >> > > E sabemos que o tempo, e as evidências acumuladas, é que
> >> > darão a última palavra.:- ) Mas deve também saber que na maior
> >> > parte das vezes, é a crença que é refutada, não os
> >> > céticos. Por isso a ciência, eu, etc, escolhe o ceticismo, por ser
> >> > mais seguro. Não "ganha" sempre, mas "ganha" mais
> >> > vezes, e o que procuramos é isso, confiabilidade.
> >> > >
> >> > > Entre as muitas teorias sobre a geologia do nosso planeta, apenas a
> >> > deriva dos continentes sobreviveu (e não a Terra Oca, por exemplo).
> >> > Mas cada crente de cada teoria espantosa sobre a Terra (e a deriva era
> >> > também espantosa na época), pensava exatamente como você, que o
> >> > tempo provaria que ele estava certo. Mas erraram. Riram de Galileu, mas
> >> > riram do Bozo também.
> >> > >
> >> > > Ficarei muito feliz se você, ou qualquer pessoa, demonstrar que a
> >> > fusão a frio é real e possivel. Muito mesmo. Se for você a
> >> > fazer isso, mais ainda, pois poderei dizer que conheço o cara que,
> >> > além de ganhar um Nobel de física, resolveu o problemas de energia
> >> > do planeta! Mas estou disposto a "arriscar" e esperar que o
> >> > tempo (e a história) demonstrem com confiabilidade isso, e não
> >> > apenas ser mais um "crente".
> >> > >
> >> > > E eu não rirei de você, nem agora, nem depois, se falhar. Embora
> >> > tenha certeza de que vai falhar, devido as leis da física (no que diz
> >> > respeito ao moto-perpétuo, não a fusão), não rio de você.
> >> > Não é essa a questão.
> >> > >
> >> > > Hal: "E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
> >> > sintonia com a minha."
> >> > >
> >> > > E como isso vai acrescentar algo a você, em sua busca? Eu prefiro
> >> > conversar com quem discorda, pois aprendo muito mais dessa forma.
> >> > Entender as refutações, as discordâncias, as evidências
> >> > contrárias, é parte importante, fundamental, de qualquer pesquisa
> >> > científica. Parte do rigor do método, que defende, encontre suas
> >> > falhas, ou outros as encontrarão.
> >> > >
> >> > > Hal: "Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente",
> >> > tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório.
> >> > Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão
> >> > completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência
> >> > como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre."
> >> > >
> >> > > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> >> > Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> >> > Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua verdade
> >> > escondida preferida.
> >> > >
> >> > > Cientistas podem replicar a fusão a quente, e uma bomba de
> >> > hidrogênio é exatamente isso, e funciona com a "fusão"
> >> > de poucos átomos de hidrogêncio, formando hélio e gerando toda
> >> > energia da explosão. Tanta energia que, sim, é muito difícil
> >> > fazer isso em um laboratório e controlar a energia resultante.
> >> > >
> >> > > Se os "modelos" da física fossem "completamente
> >> > equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> >> > cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu
> >> > celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
> >> > >
> >> > > Esconder as falhas, erros, e falta de evidências de uma alegação
> >> > extraordinária, em uma Grande Conspiração Mundial, é uma fuga
> >> > comum, mas tola. Ingenua, na verdade. Não existem segredos, em um
> >> > mundo como o nosso, e serviços secretos não conseguem esconder nem
> >> > uma pulada de cerca de um presidente americano com a estagiária,
> >> > quanto mais o que você parece acreditar, um controle mundial
> >> > maléfico e malvado.:- )
> >> > >
> >> > > Hal: "Quem tiver olhos para ver, que veja."
> >> > >
> >> > > Ou seja, vocês são tolos, pobres iludidos, e eu sou um iluminado
> >> > que "sabe a verdade".:- ) Não sabe quantas vezes nós, eu,
> >> > ouvi ou li isso.:- ) Eu concordo, quem viver verá, a história
> >> > mostrará, etc, etc.
> >> > >
> >> > > Mas quanto tempo teremos de esperar pela revelação? A vinda de
> >> > Cristo estamos esperando há 2 mil anos, embora seus adeptos crentes
> >> > digam que ele "já está quase aí", os ETs e as "provas
> >> > incontestáveis" esperam por mais de 70 anos, o moto perpétuo
> >> > tem seus bons séculos sem resultados, o Pé Grande está para
> >> > "ser capturado" logo logo, e a fusão a frio esperamos há
> >> > algumas décadas.
> >> > >
> >> > > Quando exatamente suas evidências matadoras nos farão ficar
> >> > boquiabertos e sem fala? Tem algum prazo, espectativa, etc?
> >> > >
> >> > > Um abraço.
> >> > >
> >> > > Homero
> >> > >
> >> > > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência,
> >> > dados, estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > From: Hal Freeman
> >> > > Sent: Thursday, June 20, 2013 7:23 AM
> >> > > To: ciencialist
> >> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> >> > exclusivamente pela gravidade
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!!
> >> > >
> >> > > Moto-perpétuo não existe, segundo as leis da termodinâmica.
> >> > Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um
> >> > moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando essas
> >> > leis. E se o sistema for aberto!? Entendam a diferença entre COP e
> >> > eficiência, moto-contínuo e máquinas com COP>1 (a eficiência
> >> > é SEMPRE <1 e as leis da termodinâmica permanecem - mais ou menos
> >> > - aonde estão). Eu particularmente não apostaria no RAR, mas
> >> > alguém com muita grana, ligado ao setor de soja, apostou. Acredito
> >> > que não há sistemas fechados na natureza. Vocês estão tão
> >> > ocupados estudando o maistream que não tem tempo de pesquisar com a
> >> > mente aberta o que está fora dele. Não tenho saco pra discutir com
> >> > descrentes, por isso 99% do tempo fico calado aqui. Sei que sou um
> >> > CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o
> >> > ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só a
> >> > história dirá quem ri por último.
> >> > > Não discuto. Procuro EMBASAR meus argumentos o máximo
> >> > possível. Quem quiser argumentar comigo, faça diretamente, não
> >> > através da lista. Não com o objetivo de me doutrinar, isso eu
> >> > não quero. Mas pode ser que me ajude a refinar minha argumentação.
> >> > Não é de todo ruim. Mas eu estou mais ocupado divulgando todo um
> >> > arsenal de idéias que nada decente existe escrito em português. E
> >> > pretendo me tornar referência no assunto, apesar de falar para o
> >> > público leigo. E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
> >> > sintonia com a minha.
> >> > > Ciência pode (até) não ser RELIGIÃO para os cientistas.
> >> > (é para o povo - ainda mais agora que a física é o novo rock
> >> > and roll). Mas é POLÍTICA. Quem decide para onde vão os
> >> > bilhões de dólares é um levantar de mãos de uma "elite
> >> > intelecual" viciada e doutrinada, incapaz de pensar fora da caixa.
> >> > Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando
> >> > reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não
> >> > conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente
> >> > equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como
> >> > manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.
> >> > >
> >> > > Quem tiver olhos para ver, que veja.
> >> > >
> >> > > abraço
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > Em 9 de maio de 2013 16:57, Pesky Bee peskybee2@ escreveu:
> >>
> >> > >
> >> > >
> >> > > Porto Alegre? Eu sabia que isso era coisa de boiola...
> >> > >
> >> > > *PB*
> >> > >
> >> > >
> >> > > From: Tipoalgo
> >> > > Sent: Thursday, May 09, 2013 3:39 PM
> >> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> >> > exclusivamente pela gravidade
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > >Em 9 de maio de 2013 15:19, Luis Brudna luisbrudna@ escreveu:
> >>
> >> > > > Fiquei impressionado com o tamanho da estrutura. Quando fica
> >> > pronta? :-)
> >> > > >
> >> > >
> >> > > >Até
> >> > > >Luís Brudna
> >> > >
> >> > >
> >> > > Alguém mais próximo do endereço:
> >> > >
> >> > > Avenida Pátria nº 195, Bairro São Geraldo, Porto Alegre-RS
> >> > > Telefone (51) 3337-0025
> >> > >
> >> > >
> >> > > teria essa e outras informações?
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > Abraços Tipoalgo.
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > Nenhum vírus encontrado nessa mensagem.
> >> > > Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
> >> > > Versão: 2013.0.2904 / Banco de dados de vírus: 3199/6424 - Data
> >> > de Lançamento: 06/19/13
> >> > >
> >> >
> >>
> >>
> >>
> >
> >
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
FROM: Hal Freeman <pontozero36@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2013 10:23

Victor

Victor:  Pode ser. Afinal, mesmo segundo um viés com o qual não concordo, você pensa, por si próprio, dá para ver. E não tenho dúvidas de que você poderá fazer algum mestrado ou doutorado, ou mesmo, até, levar um Nobel.

Mas lhe digo  uma coisa: noutra área!   Desculpe a franqueza...e a crueldade.

Não, não desculpo. Você não me conhece. Desde moleque, desde o primário até o curso superior, sempre estive entre os melhores da turma. E fazia isso com tal despreocupação e sem esforço, que chegava a causar admiração e inveja nos colegas. Todos os meus professores sempre me elogiaram. Tenho certeza que as portas da universidade estarão abertas para mim, assim que eu quiser voltar.

Infelizmente a faculdade de engenharia não me ensinou Hamiltonianos, Lagrangeanos, cálculo tensorial, spinores e outros bichos. Estou esbarrando nestas dificuladdes conforme tento ler artigos desta pesquisa que vocês tanto desdenham (mas que existe e está aí,. eu não sou o único a argumentar). Estou tentando me auto-educar nesas coisas, mas infelizmente me falta tempo, e, principalmente, FOCO. Mas já entendi os Lagrangeanos e Hamiltoneanos e não vejo mistério algum. Claro que não é a mesma coisa que cursar uma disciplina e ter que fazer toneladas de exercícios para passar numa prova. Mas sou capaz SOZINHO de entender os conceitos.

Física sempre foi a minha PAIXÃO desde o segundo grau (ensino médio) e você me dizer que eu não levo jeito para essa área foi uma ofensa. Muito grave.

Isso tudo porque defendo uma idéia, que, sim, desejo que seja real. Tenho total consciêmncia disso, e tenho total consciência que contradiz o conhecimento atual. Sim, eu sei que sou movido por esse desejo (90%), mas ainda guardo a minha objetividade científica e ceticismo (10%). Mas minhas estranhas me movem a isso, e vou perseguir essa idéia obcessivamente até que eu mesmo me convença que estou errado ou esfregue na cara da ciência o erro dela. E isso tudo só porque minha intuição e imaginação percorrem caminhos fora da caixa que a sua mera capacidade de reprodução de conhecimentos não alcança.

Por isso, me calo, de uma vez por todas, e para sempre, até que eu tenha provas experimentais para ESFREGAR NESSA TUA CARA FEIA.

E o Murilo tem razão, é uma perda de tempo discutir com BABACAS como você.

PASSAR BEM


Em 3 de julho de 2013 10:05, Hal Freeman <pontozero36@gmail.com> escreveu:
Meu caro Homero,

Porque o cara parou de pesquisar, não sei. Acredito que por falta de financiamento. Acredito que se tivesse descoberto que os resultados POSITIVOS que tinha chegado eram equivocados, teria se retratado, ou deixado honestamente referência para os estudos que apontaram seus equívocos. Acho realmente que se ele não estivesse certo do que fez, não teria deixado a pesquisa disponível na net.

Quanto à evolução da ciência, acho que vocês não estão conseguindo entender algo bem básico que estou expondo aqui. Por exemplo, vocês citam tanto a Teoria da Relatividade. Vamos lá, acompanhe meu raciocínio. Sabemos que a cinemática Newtoniana é um caso especial da relatividade, ou seja, quando a velocidade que estamos lidando é muito inferior à da luz, não há efeito de "dilatação do tempo", e o tempo core no seu ritmo "normal". Basta fazer as devidas aproximações nas equações da relatividade, e, pronto, temos a equação clássica.

Da mesma forma, ao longo do desenvolvimento da Mecânica Quântica, houveram várias teorias que iam incorporando umas às outras, cada uma mais abrangente, sendo a antecedente um caso especial da sucessora. Eu fiz um trabalho na faculdade sobre isso, na disciplina de história da ciência, agora não me recordo os detalhes, ok? Sei que o professor gostou muito. Aliás, ele deve ter essa apresentação até hoje, se é que eu não tenho nos meus backups jurássicos.

É isso que eu quero dizer. Só que no caso da eletrodinâmica clássica, o caminho não foi evolutivo, foi involutivo. Ao invés de se caminhar do particular para o geral, simplificaram as equações caminhando do geral para o particular.

Equações são equações, física é física. Física não é matemática. Matemática é apenas uma ferramenta, e não a REALIDADE fisica. Esta última, temos que sempre que considerar DESCONHECIDA, se queremos que a ciência de fato evolua. É sempre possível re-interpretar as equações em termos de CONCEITOS FÍSICOS completamente diferentes e revolucionários. Não estou dizendo que vamos invalidar tudo o que já sabemos, apenas EXPANDIR para coisas que antes eram imnimagináveis.

É isso. Cansei dessa discussão. Só estou ainda me dando ao trabalho de te responder porque sua argumentação foi EDUCADA. Mas o JVictor me tirou do sério. Vou responder ele agora.


Em 1 de julho de 2013 12:08, Homero <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:

 

Olá Hal


Hal: "P.S2 - Como você descobriu esse nome Leoz?"

Bem, a última mensagemn que respondi, tinha este remetente - "leozp36" <pontozero36@". Até pensei que era outro comentando nossa troca de mensagens. Se não é você, ou se me enganei peço desculpas.

Hal: "Simples. A resposta está na história da ciência. As equações de Maxwell que
> estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações feitas
> posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz). Maxwell estava mais
> certo na época dele do que nós estamos hoje. "

Não exatamente. O que temos na história, e que ocorre cada vez menos, são ajustes, muitas vezes de grande porte, mas que a cada passo, ficam menores, mais reduzidos, e menos impactantes. Não pode comparar a mudança de heliocentrismo com geocentrismo, com os ajustes que virem depois, sobre o heliocentrismo. 

Um texto que sem´pré recomendo é A Relatividade do Errado, de Asimov. Ajuda a colocar essa "história da ciência" em uma perspectiva mais realista.:-)


Os ajustes as equações de Maxwell, por exemplo, melhoram a compreensão, e consequentemente nossa capacidade de usar as mesmas em desdobramentos tecnoógicos, mas não são uma evidência de que, amanhã, alguém refutara toda física eletromagnética, e a substituirá por algo completamente diferente, revolucionário, e que ainda assim, seja equivalente ao que sabemos hoje sobre isso. 

O eletromagnetismo é, a teoria eletromagnética em sua matemática e física, sólida o suficiente para que isso não vá ocorrer tão cedo. Se há algo que a história da ciência ensina, é que o conhecimento aumenta a pequenos passos, não grandes saltos (embora para leigos sempre pareça dessa forma). 

A ideia de '"altos" inclusive é tão disseminada que sustenta "teorias conspiratórias" sobre como os USA criaram sua "tecnologia de ponta" a partir do estudo de naves espaciais alienígenas capturadas. Afinal, de onde você acha que vem o CD, o micro-ondas, etc, etc?.:-). A história da ciência, por outro lado, permite que se acompanhe cada passo que levou a essas invenções e tecnologias, muito humanas e terrestres.

Pense em como seria se a relatividade não existisse, a teoria da relatividade. Não apenas a órbita de Mercúrio ainda não teria explicação, mas cada tentativa de criar sistemas de GPSs falharia, sem que soubéssemos o motivo. Os relógios nunca estariam precisos, e por mais que tentássemos ajustar com tecnologia baseada em física newtoniana, não daria certo. Haveria "algo" impedindo isso.

Hal: "> Isto ainda vai me render um mestrado ou doutorado em história da ciência.
> Me aguarde mais alguns anos. Agora não estou conseguindo estudar, porque
> estou ocupado demais sobrevivendo."

Eu torço por você, e para que consiga escrever sua tese. E que tenha tempo de estudar, Mas acho, sinceramente, que esse estudo vai levar você a conclusões diferentes das que apresenta no momento, especialmente se fizer isso de mente aberta, tentando escapar do viés de confirmação que todos nós temos.

Um abraço.

Homero








--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hal Freeman escreveu
>
> *Homero: Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e

> cálculos, e leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem
> "matematicamente equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a ponto
> de permitir que meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem
> corretamente?.:-)*

>
> Simples. A resposta está na história da ciência. As equações de Maxwell que
> estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações feitas
> posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz). Maxwell estava mais
> certo na época dele do que nós estamos hoje. É claro que hoje conseguimos
> fazer toda sorte de "geringonças", o que não significa que tenhamos
> entendido toda a eletrodinâmica e que podemos dá-la como capítulo encerrado
> da física.
>
> Isto ainda vai me render um mestrado ou doutorado em história da ciência.
> Me aguarde mais alguns anos. Agora não estou conseguindo estudar, porque
> estou ocupado demais sobrevivendo.
>
> P.S - Para os inimigos do famigerado éter, as equações de Maxwell foram
> desenvolvidas sobre a tese de que o mesmo existia.
> P.S2 - Como você descobriu esse nome Leoz?
>
> Um abraço,
>
> HAL FREEMAN
>
>
> Em 30 de junho de 2013 21:48, Hal Freeman pontozero36@... escreveu:

>
> > O pdf do link está em inglês!!!!
> >
> >
> > Em 29 de junho de 2013 12:53, Homero oraculo@... escreveu:
> >
> > **

> >>
> >>
> >> Olá Leoz
> >>
> >> Temos algumas concordâncias e algumas discordâncias então.:- ) Vamos as
> >> discordâncias, que são mais úteis e produtivas em geral.
> >>
> >> *Leoz: " Não acredito que vá *
> >> *> funcionar, mas existe uma pequena chance, não!?"*

> >>
> >> Não. Infelizmente, não. A gravidade não pode ser a única fonte de
> >> energia, em um dispositivo. Já temos sistemas de geração de energia por
> >> gravidade, se chamam hidroelétricas.:-) Usam a gravidade, a queda de
> >> grandes volumes de água, para gerar enormes quantidades de energia (meu
> >> computador, e o seu, usam essa eletricidade neste momento).
> >>
> >> Mas algo, alguém, precisa levar essa água "para cima". Quem faz isso para
> >> nós, no momento, é o Sol, e a energia brutal que despeja em nosso planeta
> >> todos os dias. Aquecendo os mares, e gerando vapor de água, que depois caem
> >> em forma de chuva, se acumulam em lagos, descem em rios, que usamos para
> >> gerar eletricidade.
> >>
> >> A conta não fecha, se usarmos apenas gravidade, pois ela é neutra, não
> >> gera nada. Apenas a energia potencial pode ser utilizada, e para isso é
> >> preciso primeiro "acumular" energia de alguma outra origem.
> >>
> >> São limitações da física deste universo, não conspirações, nem "regras de
> >> malvados cientistas" ou de "empresas que não querem que você saiba
> >> disso".:-)
> >>
> >> *Leoz: "De qualquer forma, os*
> >> *> caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu

> >> > não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> >> > sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> >> > flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> >> > éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
> >> *
> >> *> exótico, não totalmente compreendido pela ciência."*

> >>
> >> Primeiro, não é bem assim, muitos acabam prejudicados nesses "projetos"
> >> impossíveis, e quase sempre são motivados justamente pela capacidade de
> >> 'tirar dinheiro" de quem se ilude. Como médiuns "que apenas ajudam e nada
> >> cobram", quase nunca é exatamente assim. Uns livros aqui, umas palestras
> >> ali, umas doações de quem foi "ajudado", e um enorme fluxo de dinheiro é
> >> gerado por esse trabalho "gratuito".
> >>
> >> Em segundo, essa "energia do vácuo", da forma como proposta por
> >> defensores da 'energia livre", não existe, nem teoricamente, nem
> >> praticamente. É um pseudo-jargão, que tem por objetivo parecer científico,
> >> e convencer leigos, e entusiastas, não físicos reais. O Efeito Casimir
> >> existe, sim, mas não serve como "fonte de energia" para nada. E existem
> >> explicações alternativas para esse efeito, que não envolvem energia do
> >> vácuo.
> >>
> >> Não sou físico suficiente para explicar essa questão, mas tenho certeza
> >> de que o pessoal da lista pode ajudar com isso.
> >>
> >> O que nos leva a seu cientista e seu pdf. Em alemão.:-)
> >>
> >> Um consenso científico implica que a maior parte dos especialistas em
> >> determinada área, estudaram, analisaram, e chegaram a um acordo. Não
> >> significa que não se possa encontrar, se procurar bem, que discorde, e
> >> mesmo quem tenha teorias malucas a torto e a direito. Não digo que é o caso
> >> do cientista que citou, apenas que existe essa possibilidade, e seu viés
> >> pessoal, que procura confirmação para algo que deseja que seja real, acaba
> >> encontrando essa confirmação.
> >>
> >> O cientista que menciona alega que, sim, foi capaz de verificar que seu
> >> dispositivo funciona em laboratório, mas que parou de trabalhar com isso.
> >> Veja, equivale a um cientista na área de medicina alegar que, sim,
> >> descobriu a cura para todos os tipos de câncer, sem custo e de forma
> >> rápida, e verificou que funciona em laboratório (em estudos controlados
> >> dentro do rigor do método), mas resolveu "parar de trabalhar com isso".
> >>
> >> Qual a chance?!
> >>
> >> Ele é capaz de criar um dispositivo que retira energia do vácuo, e que
> >> funciona dentro de condições controladas, mas em vez de requere validação,
> >> replicação, e seu Premio Nobel, desistiu e foi fazer outra coisa. Entendo
> >> (ou não muito.:-).
> >>
> >> *Leoz: "A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.*
> >> *> Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou

> >> > não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> >> > entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> >> > replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
> >> *
> >> *> dinheiro!"*

> >>
> >> Aqui nossa maior discordância.:-) Sem uma Grande Conspiração Mundial Etc
> >> Etc, qualquer um que tivesse um dispositivo funcional de geração de energia
> >> do vácuo, receberia MILHÕES em recursos, de todos os lados.:-) Sério, se
> >> tem gente disposta a colocar dinheiro em trambiques de todo tipo, porque
> >> não em um que fosse real? Carros movidos "a água", misturas que "curam
> >> câncer", equipamentos que "devolvem eletricidade" para a rede elétrica,
> >> etc, etc, tudo tem financiadores dispostos e benevolentes.
> >>
> >> Menos equipamentos reais, a quem faltam recursos de replicação e
> >> desenvolvimento.:-)
> >>
> >> Eu não tento "replicar", porque não tenho conhecimento. E os que tem, e
> >> tentaram, não encontraram nada. É essa a questão, não uma conspiração
> >> mundial de qualquer tipo.
> >>
> >> E não são "autoridades" que decidem isso, é a razão, a lógica, as leis da
> >> física, etc. Alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias,
> >> inclusive para receber dinheiro e atenção. Se seu amigo pede algumas
> >> dezenas de milhares de doláres para investir em um novo desenvolvimento
> >> científico/tecnológico, vai querer algumas garantias. Mas se ele pede esse
> >> dinheiro para investir em um sistema de geração de energia que foi dado a
> >> ele por aliens de Alpha-Centauri, imagino que vá querer muito mais
> >> evidências antes de colocar sua grana em risco, não?.:-)
> >>
> >> *Leoz: "> Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
> >> *
> >> *> equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou

> >> > talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
> >> *
> >> *> estava antes que se explorasse a TR e a MQ."*

> >>
> >> Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e cálculos, e
> >> leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem "matematicamente
> >> equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a ponto de permitir que
> >> meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem corretamente?.:-)
> >>
> >> Acho que isso exige mais "fé" até mesmo que as Grandes Conspirações
> >> Etc.:-)
> >>
> >> Claro que estão incompletos, toda teoria científica, todo conhecimento
> >> científico está, mas a cada passo, a incompletude é menor, e mais confiável
> >> é o conhecimento. Não vamos descobrir amanhã, ou em algum momento do
> >> futuro, que a Terra apenas 'parece" ser uma esfera, mas é chata na verdade,
> >> apenas "se comporta como se fosse" uma esfera.;-)
> >>
> >> Enfim, levamos muito tempo desenvolvendo os mecanismos, rigores, e
> >> ferramentas de validação, que nos permitiu entender melhor o mundo, e
> >> chegar até aqui. A não ser que possa apresentar um bom motivo, um realmente
> >> bom (e não em alemão, por favor.:-), não acho razoável abandonar tudo isso
> >> e perseguir unicórnios e motos perpétuos.:-)
> >>
> >> Um abraço.
> >>
> >> Homero
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "leozp36" escreveu
> >> >
> >> > Homero: Então não seria um moto perpétuo, por definição. E
> >> > não haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com
> >> > construir dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim,
> >> > um dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
> >> > "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> >> > construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> >> > sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> >> > energia de fora". O que a física impede, teórica e
> >> > praticamente, é justamente construir algo que funcione, se mova,
> >> > eternamente sem receber energia extra. E um dispositivo
> >> > "ideal", sem atrito, sem perda, etc, podería, em tese,
> >> > funcionar sem parar, apenas não produziria trabalho, nem serviria
> >> > para nada. Planetas girando no espaço profundo, por exemplo, são
> >> > de alguma forma "motos perpétuos".
> >> >
> >> > Homero, Tenho que concordar com você. O problema é que em geral,
> >> > quando se fala de um sistema aberto que tira energia de alguma fonte
> >> > "exótica" as pessoas logo clasificam como "moto-perpétuo". Eu
> >> > acredito que poderemos vencer o paradigma energético atual, mas isso
> >> > não se fará com moto-perpétuos nem com dispositivos "ideias",
> >> > "sem perdas", pois, faço coro com você, eles não existem. E eu
> >> > não defendo particularmente a geringonça da RAR Energia, pois
> >> > não faço idéia de como funcionaria, mas, se tira energia de
> >> > algum lugar (da gravidade), não é um moto-perpétuo, e os caras
> >> > deram um tiro no pé dizendo isso. Não acredito que vá
> >> > funcionar, mas existe uma pequena chance, não!? De qualquer forma, os
> >> > caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
> >> > não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> >> > sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> >> > flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> >> > éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
> >> > exótico, não totalmente compreendido pela ciência.
> >> >
> >> > Homero: Não, não parece. Não existem estes dados, que parece
> >> > ver "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em
> >> > que seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem
> >> > em alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.(...)
> >> > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> >> > Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> >> > Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua
> >> > verdade escondida preferida.
> >> > (...)
> >> >
> >> > A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.
> >> > Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou
> >> > não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> >> > entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> >> > replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
> >> > dinheiro!
> >> >
> >> > Se os "modelos" da física fossem "completamente
> >> > equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> >> > cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu
> >> > celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
> >> >
> >> > Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
> >> > equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
> >> > talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
> >> > estava antes que se explorasse a TR e a MQ.
> >> >
> >> > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência, dados,
> >> > estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
> >> >
> >> > Sim, tenho feito meu dever de casa há anos. Sugiro que dê uma
> >> > olhada neste cientista
> >> > ,
> >> > particularmente neste pdf
> >> > > /Schrift_03f_englisch.pdf> .
> >> > Isto só para citar um. Há muitos outros.
> >> >
> >> > Abraço
> >> >
> >> >
> >> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, escreveu
> >> > >
> >> > > Hal: "kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!! "
> >> > >
> >> > > É bom ver um pouco de autocrítica de vez em quando.:- )
> >> > >
> >> > > Agora sem brincadeira, há tantos e tão diversos erros, enganos e
> >> > má compreensão dos problema que nem sei por onde começar.
> >> > Não é pessoal, por favor, mas está tão vastamente enganado,
> >> > que poderíamos, citando Wolfgang Pauli, dizer que não está nem
> >> > mesmo errado.:- )
> >> > >
> >> > > Hal: "Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas
> >> > fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo
> >> > quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? "
> >> > >
> >> > > Então não seria um moto perpétuo, por definição. E não
> >> > haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com construir
> >> > dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim, um
> >> > dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
> >> > "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> >> > construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> >> > sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> >> > energia de fora".
> >> > >
> >> > > É como dizer, "bem, um gafanhoto não é uma vaca, porque
> >> > vacas são mamiferos, mas e se vacas não forem mamíferos, posso
> >> > chamar um gafanhoto de vaca então!".:-)
> >> > >
> >> > > O que a física impede, teórica e praticamente, é justamente
> >> > construir algo que funcione, se mova, eternamente sem receber energia
> >> > extra. E um dispositivo "ideal", sem atrito, sem perda, etc,
> >> > podería, em tese, funcionar sem parar, apenas não produziria
> >> > trabalho, nem serviria para nada. Planetas girando no espaço
> >> > profundo, por exemplo, são de alguma forma "motos
> >> > perpétuos".
> >> > >
> >> > > Hal: "PS - Parece que a fusão à frio chegou pra ficar e
> >> > está aí. Em pouco tempo a montanha de dados experimentais não
> >> > vai mais permitir que vocês neguem."
> >> > >
> >> > > Não, não parece. Não existem estes dados, que parece ver
> >> > "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em que
> >> > seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem em
> >> > alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.
> >> > >
> >> > > E não negamos, apenas não vemos evidências que justifiquem a
> >> > crença nessa afirmação que você, entre outros, defende.
> >> > >
> >> > > Hal: "PS2 - Alguém já tentou COM A MENTE ABERTA separar o
> >> > joio do trigo na eterna querela termodinâmica vs
> >> > "moto-contínuos"??? Vai ter que mergulhar em MUITA COISA. É, eu
> >> > sei. Ninguém tem tempo pra isso...."
> >> > >
> >> > > Na verdade, esse é outro erro muito comum, e recorrente. Muita
> >> > gente tem sim tempo, disposição, capacidade, etc, etc, e tem
> >> > examinado esse assunto profundamente, com atenção e interesse. Foi
> >> > justamente assim, com estudos, tentativas de replicação, etc, que a
> >> > fusão a frio apresentada por Martin Fleischmann e por Stanley Pons
> >> > foi demonstrada irreal.
> >> > >
> >> > > O que pode acontecer é que em listas de discussão de leigos, e
> >> > de interessados em ciência, nem todo mundo seja "maluco" a
> >> > ponto de correr atrás de unicórnios mágicos o tempo todo.:-) E
> >> > isso é correto, precisa convencer, apresentar as evidências de um
> >> > estudo ou conclusão, a especialistas, em revistas científicas
> >> > indexadas, e que podem, com rigor e cuidado, analisar cada ponto.
> >> > >
> >> > > E elas existem, muitas delas. Tentar convencer os participantes de uma
> >> > lista de discussão, chamando os que pedem evidências mais
> >> > sólidas, de "mente fechada", não é razoável.
> >> > >
> >> > > Hal: "Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo
> >> > é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto.
> >> > Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último. "
> >> > >
> >> > > Saber que é um crente já ajuda muito. Agora precisa entender que
> >> > todo crente sofre de viés de confirmação (até não crentes
> >> > sofrem.:- ), e isso pode dificultar mais a você ver a realidade, que
> >> > a seus críticos. A mente aberta está do outro lado, não do lado
> >> > do crente (é isso que significa ser crente).
> >> > >
> >> > > E sabemos que o tempo, e as evidências acumuladas, é que
> >> > darão a última palavra.:- ) Mas deve também saber que na maior
> >> > parte das vezes, é a crença que é refutada, não os
> >> > céticos. Por isso a ciência, eu, etc, escolhe o ceticismo, por ser
> >> > mais seguro. Não "ganha" sempre, mas "ganha" mais
> >> > vezes, e o que procuramos é isso, confiabilidade.
> >> > >
> >> > > Entre as muitas teorias sobre a geologia do nosso planeta, apenas a
> >> > deriva dos continentes sobreviveu (e não a Terra Oca, por exemplo).
> >> > Mas cada crente de cada teoria espantosa sobre a Terra (e a deriva era
> >> > também espantosa na época), pensava exatamente como você, que o
> >> > tempo provaria que ele estava certo. Mas erraram. Riram de Galileu, mas
> >> > riram do Bozo também.
> >> > >
> >> > > Ficarei muito feliz se você, ou qualquer pessoa, demonstrar que a
> >> > fusão a frio é real e possivel. Muito mesmo. Se for você a
> >> > fazer isso, mais ainda, pois poderei dizer que conheço o cara que,
> >> > além de ganhar um Nobel de física, resolveu o problemas de energia
> >> > do planeta! Mas estou disposto a "arriscar" e esperar que o
> >> > tempo (e a história) demonstrem com confiabilidade isso, e não
> >> > apenas ser mais um "crente".
> >> > >
> >> > > E eu não rirei de você, nem agora, nem depois, se falhar. Embora
> >> > tenha certeza de que vai falhar, devido as leis da física (no que diz
> >> > respeito ao moto-perpétuo, não a fusão), não rio de você.
> >> > Não é essa a questão.
> >> > >
> >> > > Hal: "E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
> >> > sintonia com a minha."
> >> > >
> >> > > E como isso vai acrescentar algo a você, em sua busca? Eu prefiro
> >> > conversar com quem discorda, pois aprendo muito mais dessa forma.
> >> > Entender as refutações, as discordâncias, as evidências
> >> > contrárias, é parte importante, fundamental, de qualquer pesquisa
> >> > científica. Parte do rigor do método, que defende, encontre suas
> >> > falhas, ou outros as encontrarão.
> >> > >
> >> > > Hal: "Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente",
> >> > tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório.
> >> > Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão
> >> > completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência
> >> > como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre."
> >> > >
> >> > > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> >> > Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> >> > Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua verdade
> >> > escondida preferida.
> >> > >
> >> > > Cientistas podem replicar a fusão a quente, e uma bomba de
> >> > hidrogênio é exatamente isso, e funciona com a "fusão"
> >> > de poucos átomos de hidrogêncio, formando hélio e gerando toda
> >> > energia da explosão. Tanta energia que, sim, é muito difícil
> >> > fazer isso em um laboratório e controlar a energia resultante.
> >> > >
> >> > > Se os "modelos" da física fossem "completamente
> >> > equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> >> > cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu
> >> > celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
> >> > >
> >> > > Esconder as falhas, erros, e falta de evidências de uma alegação
> >> > extraordinária, em uma Grande Conspiração Mundial, é uma fuga
> >> > comum, mas tola. Ingenua, na verdade. Não existem segredos, em um
> >> > mundo como o nosso, e serviços secretos não conseguem esconder nem
> >> > uma pulada de cerca de um presidente americano com a estagiária,
> >> > quanto mais o que você parece acreditar, um controle mundial
> >> > maléfico e malvado.:- )
> >> > >
> >> > > Hal: "Quem tiver olhos para ver, que veja."
> >> > >
> >> > > Ou seja, vocês são tolos, pobres iludidos, e eu sou um iluminado
> >> > que "sabe a verdade".:- ) Não sabe quantas vezes nós, eu,
> >> > ouvi ou li isso.:- ) Eu concordo, quem viver verá, a história
> >> > mostrará, etc, etc.
> >> > >
> >> > > Mas quanto tempo teremos de esperar pela revelação? A vinda de
> >> > Cristo estamos esperando há 2 mil anos, embora seus adeptos crentes
> >> > digam que ele "já está quase aí", os ETs e as "provas
> >> > incontestáveis" esperam por mais de 70 anos, o moto perpétuo
> >> > tem seus bons séculos sem resultados, o Pé Grande está para
> >> > "ser capturado" logo logo, e a fusão a frio esperamos há
> >> > algumas décadas.
> >> > >
> >> > > Quando exatamente suas evidências matadoras nos farão ficar
> >> > boquiabertos e sem fala? Tem algum prazo, espectativa, etc?
> >> > >
> >> > > Um abraço.
> >> > >
> >> > > Homero
> >> > >
> >> > > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência,
> >> > dados, estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > From: Hal Freeman
> >> > > Sent: Thursday, June 20, 2013 7:23 AM
> >> > > To: ciencialist
> >> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> >> > exclusivamente pela gravidade
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!!
> >> > >
> >> > > Moto-perpétuo não existe, segundo as leis da termodinâmica.
> >> > Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um
> >> > moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando essas
> >> > leis. E se o sistema for aberto!? Entendam a diferença entre COP e
> >> > eficiência, moto-contínuo e máquinas com COP>1 (a eficiência
> >> > é SEMPRE <1 e as leis da termodinâmica permanecem - mais ou menos
> >> > - aonde estão). Eu particularmente não apostaria no RAR, mas
> >> > alguém com muita grana, ligado ao setor de soja, apostou. Acredito
> >> > que não há sistemas fechados na natureza. Vocês estão tão
> >> > ocupados estudando o maistream que não tem tempo de pesquisar com a
> >> > mente aberta o que está fora dele. Não tenho saco pra discutir com
> >> > descrentes, por isso 99% do tempo fico calado aqui. Sei que sou um
> >> > CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o
> >> > ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só a
> >> > história dirá quem ri por último.
> >> > > Não discuto. Procuro EMBASAR meus argumentos o máximo
> >> > possível. Quem quiser argumentar comigo, faça diretamente, não
> >> > através da lista. Não com o objetivo de me doutrinar, isso eu
> >> > não quero. Mas pode ser que me ajude a refinar minha argumentação.
> >> > Não é de todo ruim. Mas eu estou mais ocupado divulgando todo um
> >> > arsenal de idéias que nada decente existe escrito em português. E
> >> > pretendo me tornar referência no assunto, apesar de falar para o
> >> > público leigo. E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
> >> > sintonia com a minha.
> >> > > Ciência pode (até) não ser RELIGIÃO para os cientistas.
> >> > (é para o povo - ainda mais agora que a física é o novo rock
> >> > and roll). Mas é POLÍTICA. Quem decide para onde vão os
> >> > bilhões de dólares é um levantar de mãos de uma "elite
> >> > intelecual" viciada e doutrinada, incapaz de pensar fora da caixa.
> >> > Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando
> >> > reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não
> >> > conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente
> >> > equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como
> >> > manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.
> >> > >
> >> > > Quem tiver olhos para ver, que veja.
> >> > >
> >> > > abraço
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > Em 9 de maio de 2013 16:57, Pesky Bee peskybee2@ escreveu:
> >>
> >> > >
> >> > >
> >> > > Porto Alegre? Eu sabia que isso era coisa de boiola...
> >> > >
> >> > > *PB*
> >> > >
> >> > >
> >> > > From: Tipoalgo
> >> > > Sent: Thursday, May 09, 2013 3:39 PM
> >> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> >> > exclusivamente pela gravidade
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > >Em 9 de maio de 2013 15:19, Luis Brudna luisbrudna@ escreveu:
> >>
> >> > > > Fiquei impressionado com o tamanho da estrutura. Quando fica
> >> > pronta? :-)
> >> > > >
> >> > >
> >> > > >Até
> >> > > >Luís Brudna
> >> > >
> >> > >
> >> > > Alguém mais próximo do endereço:
> >> > >
> >> > > Avenida Pátria nº 195, Bairro São Geraldo, Porto Alegre-RS
> >> > > Telefone (51) 3337-0025
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Elétron, ou a saga de um metido, que está em tudo. Como God.
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2013 20:45

From: JVictor
Sent: Tuesday, July 02, 2013 1:21 PM
 
Subject: [ciencialist] Elétron, ou a saga de um metido, que está em tudo. Como God.
 
> Victor:
> Olá,
> A seguir um belo artigo-quase tributo-à sua majestade, o elétron,
> por um competente da área. "Deve-se a Lorentz as primeiras
> letras do alfabeto para a correta leitura do elétron."
> Frank Wilczek
 
Olá Victor
 
Alguns comentários:
 
Lá pelas tantas o autor do texto diz:
 
Autor do texto: << Ele (Maxwell) simplesmente decidiu resumir, matematicamente, tudo o que era conhecido sobre eletricidade e magnetismo. Em sua apresentação, equações fundamentais se misturam a fenomenologia improvisada.>>
 
Alberto: Digamos que a esta altura Maxwell optou por seguir um aforismo newtoniano, <<Hypotheses no fingo>>, a significar <<Não invento hipóteses>>.
 
Autor do texto: << A conquista de Lorentz foi purificar a mensagem das equações de Maxwell – separar o sinal do ruído. O sinal: quatro equações que governam a maneira como os campos elétricos e magnéticos respondem à carga elétrica e seu movimento, além de uma equação que especifica a força que esses campos exercem sobre a carga. O ruído? todo o resto.>>
 
Alberto: Digamos então que, sob esse aspecto, Lorentz conseguiu melhorar o resumo matemático que o autor atribui (vide acima) a Maxwell.
 
Autor do texto: << Com as equações definidas para o comportamento de pequenos corpos com massa e carga específicas seria possível usá-las para reconstruir a descrição da matéria sobre uma nova fundação, começando a partir dos idealizados “átomos” da carga? Esse foi o fardo da teoria do elétron de Lorentz. >>
 
Alberto: Aqui começa a invenção de hipóteses. Ou seja, Lorentz <<inventou>> um elétron que a seu ver seria idêntico a uma carga elétrica coulombiana. E os físicos entraram na onda, o que acabou dando origem a esdrúxula física <<moderna>>. Quando as coisas começam a dar crepe <<inventam-se>> novas hipóteses, como por exemplo aquela a assumir o spin do elétron (uma característica não verificável nas cargas macroscópicas). [Nada contra o spin. Digo apenas que isso vai contra a suposição inicial a admitir que o eletron é uma carga elétrica coulombiana]
 
Bem, isso é tudo o que eu tinha a dizer sobre o artigo. Note novamente (citei isso em msg recente) que há uma diferença fenomenal (ainda que pequena) entre o que podemos chamar teoria de Maxwell e aquilo que chamamos de teoria de Maxwell-Lorentz. Esta última sim, é uma teoria <<relativista>> como você gosta de afirmar e dotada de todos os defeitos inerentes à TR.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: Entrevista com Suzana Herculano na Folha de SP em 10/06/2013
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2013 17:00

Não me lembro se a entrevista abaixo já circulou por aqui:

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2013/06/1291345-leia-na-integra-entrevista-com-a-neurocientista-suzana-herculano-houzel.shtml


Aproveito para enviar novamente o link de mais uma entrevista (no Roda
Viva), caso algum interessado tenha perdido:

http://tvcultura.cmais.com.br/rodaviva/roda-viva-entrevista-suzana-herculano-houzel



Paulo


SUBJECT: RES: [ciencialist] Elétron, ou a saga de um metido, que está em tudo. Como God.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/07/2013 10:33

Alberto,

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: quarta-feira, 3 de julho de 2013 20:45
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Elétron, ou a saga de um metido, que está em tudo. Como God.

 

 

From: JVictor

Sent: Tuesday, July 02, 2013 1:21 PM

 

Subject: [ciencialist] Elétron, ou a saga de um metido, que está em tudo. Como God.

 

> Victor:

> Olá,

> A seguir um belo artigo-quase tributo-à sua majestade, o elétron,

> por um competente da área. "Deve-se a Lorentz as primeiras

> letras do alfabeto para a correta leitura do elétron."

> Frank Wilczek

 

Olá Victor

 

Alguns comentários:

 

Lá pelas tantas o autor do texto diz:

 

Autor do texto: << Ele (Maxwell) simplesmente decidiu resumir, matematicamente, tudo o que era conhecido sobre eletricidade e magnetismo. Em sua apresentação, equações fundamentais se misturam a fenomenologia improvisada.>>

 

Alberto: Digamos que a esta altura Maxwell optou por seguir um aforismo newtoniano, <<Hypotheses no fingo>>, a significar <<Não invento hipóteses>>.

 

Victor: Não só resumiu, mas o mais importante, deu ao conjunto uma significação que, em separado, não havia.  Unificou conceitos, enfim. E preparou o caminho para Einstein, mais tarde. Pois suas equações dizem muito mais que a grafia nelas usadas.

Maxwell teve a visão macro do que os resultados dos trabalhos de Faraday, Coulomb, etc., representavam, ainda que isoladamente. Mas o grande gool foi o vislumbre do que elas significariam, tomadas em conjunto.  Sua genialidade está concretizada nesta ideia de conjunto, de unidade.

 Ao  incluir a ideia de corrente de deslocamento  no contexto, resolveu as pendências teóricas associadas, garantindo, com isso, que as leis então existentes pudessem ser englobadas num conjunto coeso e consistente. Que são as famosas equações que dão corpo à teoria eletromagnética.  O sucesso de sua teoria não poderia, então, ser outro.

Hipóteses são essenciais em qualquer teoria. Agora, “hypoteses no fingo” devem se referir àquelas ad hoc, ou remendos de ocasião. Não seria isso que quis expressar?

Em seus estudos, afinal, e em total acordo com o pensamento científico de todas as gentes de então, julgou que era preciso um meio elástico para transportar, com suas vibrações, as ondas que suas equações revelavam. Imaginou, sim, um meio, chamado  éter. Uma hipótese “ad hoc”, no sentido desse termo latino?  Ainda que meio fantasmagórico, era  aceito e adotado por pessoas não menos que Planck, Lorentz, Poincaré, Sommerfeld, entre todos os demais. Não digo que inventou, pois, afinal, a ideia, numa outra forma, já grassava os mares do Universo desde Descartes. Ao adotar a ideia, associou a ela  estrutura mecânica associada(maluca e tudo o mais), tal que pudesse fazer sentido em suas equações de onda. Pois era assim que o pensamento científico de então funcionava. Na cabeça dele, era o único caminho.  Errado, está certo!..  mas que deu certo, isso lá é vero.

 

 

Autor do texto: << A conquista de Lorentz foi purificar a mensagem das equações de Maxwell – separar o sinal do ruído. O sinal: quatro equações que governam a maneira como os campos elétricos e magnéticos respondem à carga elétrica e seu movimento, além de uma equação que especifica a força que esses campos exercem sobre a carga. O ruído? todo o resto.>>

 

Alberto: Digamos então que, sob esse aspecto, Lorentz conseguiu melhorar o resumo matemático que o autor atribui (vide acima) a Maxwell.

 

Victor:  De certa forma, sim. Mas o  que Lorentz fez  estudar a teoria aplicada ao mundo microscópico. Considerava o elétron, ligado ao núcleo, como estrutura básica da matéria.  Na teoria dos elétrons, que desenvolveu, e considerando um átomo simples,  com um núcleo e um elétron, e a partir de argumentos de  conservação de energia, determinou A equação de movimento do elétron ligado ao núcleo, que descreve seu comportamento não só em presença das forças que o ligam o núcelo, como, também, devido a forças de origem externa. Tal equação de movimento permite estudar, com êxito, coisas  fundamentais como: difusão de uma onda por um elétron ou como se comporta, ante a presença de uma onda monocromática,e certos parâmetros associados a um meio qualquer, como os velhos conhecidos de guerra, entre outras coisas: condutividade, permissividade e permeabilidade do meio material.

Entre suas outras magistrais contribuições, está outra: sua famosa equação da força resultante que age sobre uma partícula com velocidade v, sujeita, simultâneamente, a um campo elétrico e a um campo magnético. Esta, compõe e completa,  o grupo de equações que ancora a TEM.

 

Contudo, uma equação semelhante já era conhecida antes, inclusive do próprio Maxwell. E não é difícil de ser obtida, até por “argumentos plausíveis de montagem”:  uma carga em movimento num campo elétrico fica sujeita a uma força elétrica Fe e a uma força magnética Fm. Se são simultâneas, agem sobre a tal ao mesmo tempo, num mesmo ponto do espaço,  e sendo vetoriais, a força resultante é a soma vetorial:

 

F=Fe + Fm, com  Fe = qEm e Fm = q v x B  (Na verdade, a forma original da F. de Lorentz, segundo definido pelo próprio, é f = dF/dV.  Ou seja, é definida como uma densidade volumar de força. Para um volume V, a integração dá o F  acima).

 

Letras em negrito referem-se a representações vetoriais.

 

Esta, uma maneira “caseira” de lembrar da estrutura.

 

A equação surge, também, de maneira rigorosa, pela aplicação do princípio variacional, e o decorrente uso das equações de Lagrange(que estão imersas em toda a física, seja moderna, antiquada, capenga). Aí, sim, vê-se a generalidade do conceito.

 

Contudo, em geral, ela não obedece à 3ª Lei de Newton. Devido ao caráter de Fm, dependente de um referencial(Isto já foi discutido por aqui, há uns anos.Mas  não lembro se houve consenso quanto a isso.). Mas isto não é impedimento, nem óbice, nem nada. É Irrelevante. Newton estaria de acordo;  pois uma força eletromagnética não tem a estrutura das forças Newtonianas, que se referem, exclusivamente, a forças de interação entre corpos.

 

 

Autor do texto: << Com as equações definidas para o comportamento de pequenos corpos com massa e carga específicas seria possível usá-las para reconstruir a descrição da matéria sobre uma nova fundação, começando a partir dos idealizados “átomos” da carga? Esse foi o fardo da teoria do elétron de Lorentz. >>

 

Alberto: Aqui começa a invenção de hipóteses. Ou seja, Lorentz <<inventou>> um elétron que a seu ver seria idêntico a uma carga elétrica coulombiana. E os físicos entraram na onda, o que acabou dando origem a esdrúxula física <<moderna>>. Quando as coisas começam a dar crepe <<inventam-se>> novas hipóteses, como por exemplo aquela a assumir o spin do elétron (uma característica não verificável nas cargas macroscópicas). [Nada contra o spin. Digo apenas que isso vai contra a suposição inicial a admitir que o eletron é uma carga elétrica coulombiana]

 

Victor:  Como você sabe, discordo do amigo nesse mister. Continuo achando que a hipótese foi correta, os resultados obtidos descreveram e descrevem a realidade observável e tudo mais. Na época, não se sabia o que realmente era um elétron. Se tinha estrutura, se não tinha, enfim. Como ainda hoje não se sabe. O que se sabe é como usar o conceito e extrair dele todas as incidências científicas e tecnológicas. Afinal, o mundo e feito dos rodopios do elétron. Teorias mais avançadas, como sabe, foram imaginadas e desenvolvidas, umas delas com previsões de coisas novas-que se concretizaram, como a de Dirac . Não sei se a sua teoria do elétron pode levar a outros avanços. Infelizmente não tive condições, apesar de todos esses anos, de estudá-la como merece.  Apesar de haver prometido.

A verdade é que, para  mim, as teorias existentes são satisfatórias, até onde pude chegar no conhecimento delas.  Mas não considero que tenha a proficiência necessária em cada uma delas para voos maiores, como alguns de vocês devem ter. Você, principalmente.

 

De qualquer maneira, voltando ao início, o que acho é  que para Lorentz e os demais cientistas de então, não havia como imaginar coisa diversa do que usou para montar sua teoria.

 

 

Bem, isso é tudo o que eu tinha a dizer sobre o artigo. Note novamente (citei isso em msg recente) que há uma diferença fenomenal (ainda que pequena) entre o que podemos chamar teoria de Maxwell e aquilo que chamamos de teoria de Maxwell-Lorentz. Esta última sim, é uma teoria <<relativista>> como você gosta de afirmar e dotada de todos os defeitos inerentes à TR.

 

Victor:  Bem, certamente a TR tem lá suas limitações, não defeitos, é vero. E a TEM, sim, é, essencialmente, relativista. Sendo este o mote principal do poema escrito por Einstein.

 

Obs.: Só para constar: a equações da TEM são tão importantes, que na busca de uma teoria unificada, algumas teorias passaram a considerar que elas são mais fundamentais que as próprias equações de campo de Einstein !  Que estas seriam um subproduto daquelas...  O cara-pálida aqui, em sua infinitésima sabedoria aloprada, acha isso um sonho de uma noite de verão. Contudo,ainda estou empenhado na busca pincelar dessas coisas esdrúxulas, como diria o Mesquita que, acho, você conhece...

 

Desculpe aí o tom “enfático” que sempre imprimo a questões relacionadas. Mas é para não ficar tão no sério. E ficando...

 

Sds,

Victor.

 

 

[ ]´s

Alberto

Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica

coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Doença de Alzheimer revertida pela primeira vez
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/07/2013 15:38

SUBJECT: RES: [ciencialist] Doença de Alzheimer revertida pela primeira vez
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/07/2013 16:06

O dinheiro investido, quanto mais melhor,  em pesquisas do Tipo não é Algo que se questione...

Brincadeirinha.

Em minha opinião, pesquisas envolvendo essa doença,  câncer, Parkinson, depressão, espondilite aquilosante, entre outras, cujas causas ainda são desconhecidas, ou ao menos não tão bem conhecidas, deveriam consumir a maior parte de qualquer orçamento de todos os países. Acho mais  importante até do que gastar verdinhas para saber se nos cafundós do Juda, lá dos confins do Universo, tem gente.   Sério. Nada há mais importante que a curta vida que a Natureza, em sua crueldade compulsória – fundamental, diria Asimov – nos impõe.  Portanto, uma notícia dessas, e ainda mais com uma conotação verdadeiramente  científica,

Os cientistas admitem, no entanto, que a técnica ainda não é conclusiva e que necessita de mais investigação. A equipa vai agora iniciar um novo teste que envolve 50 pessoas.”, como é requerido pelo método científico”. Sempre para a frente, deve ser a tônica.”,

 

 

Bem, a parte negra dessa história é que o INSS pode não gostar muito não, de ter que sustentar tanta gente danada de longeva e saudável, que nada produz para os seus cofres, só venha a nós o vosso dinheirinho, que é bom e eu goisto!..

 E assim faltar dinheiro para os políticos destas paragens..

 

Duas grandes maldades, eis o que fiz...

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Tipoalgo
Enviada em: sábado, 6 de julho de 2013 15:38
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Doença de Alzheimer revertida pela primeira vez

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Elétron, ou a saga de um metido, que está em tudo. Como God.
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/07/2013 17:24

From: JVictor
Sent: Saturday, July 06, 2013 10:33 AM
Subject: RES: [ciencialist] Elétron, ou a saga de um metido, que está em
tudo. Como God.

> > Autor do texto: << Ele (Maxwell) simplesmente decidiu resumir,
> > matematicamente, tudo o que era conhecido sobre eletricidade e
> > magnetismo. Em sua apresentação, equações fundamentais se misturam a
> > fenomenologia improvisada.>>
> > Alberto: Digamos que a esta altura Maxwell optou por seguir um
> > aforismo newtoniano, <<Hypotheses no fingo>>, a significar <<Não
> > invento hipóteses>>.

Alberto: Apenas uma correção: <<Hypotheses non fingo>>

> Victor: Não só resumiu, mas o mais importante, deu ao conjunto uma
> significação que, em separado, não havia. Unificou conceitos, enfim.
> E preparou o caminho para Einstein, mais tarde. Pois suas equações
> dizem muito mais que a grafia nelas usadas. Maxwell teve a visão macro
> do que os resultados dos trabalhos de Faraday, Coulomb, etc.,
> representavam, ainda que isoladamente. Mas o grande gool foi o
> vislumbre do que elas significariam, tomadas em conjunto. Sua
> genialidade está concretizada nesta ideia de conjunto, de unidade.

OK. Além de resumir matematicamente o trabalho de Maxwell, Lorentz foi
além da visão macro dando ao conjunto um significado microscópico. Mas
isso eu cheguei a afirmar mais abaixo na minha mensagem. E a minha
crítica começa exatamente aí, pois não havia, como ainda não há,
justificativa experimental a justificar as hipóteses que foram aí
embutidas.

> Victor: Ao incluir a ideia de corrente de deslocamento no contexto,
> resolveu as pendências teóricas associadas, garantindo, com isso, que
> as leis então existentes pudessem ser englobadas num conjunto coeso e
> consistente. Que são as famosas equações que dão corpo à teoria
> eletromagnética. O sucesso de sua teoria não poderia, então, ser
> outro.

Alberto: A idéia de corrente de deslocamento é de Maxwell, de 1861. A
essa altura Lorentz tinha apenas 8 anos de idade. Muito mais tarde, e a
partir de um trabalho de Thompson, corrigido por Heaviside, Lorentz
conseguiu expressar a <<força de Lorentz>> (que a rigor é de Thompson)
da maneira como é hoje utilizada. A partir daí, e adotando-se a hipótese
a confundir um elétron com uma carga elétrica coulombiana, é possível se
reinterpretar microscopicamente a corrente de deslocamento à moda
Lorentz.

> Victor: Hipóteses são essenciais em qualquer teoria. Agora, “hypoteses
> no fingo” devem se referir àquelas ad hoc, ou remendos de ocasião. Não
> seria isso que quis expressar?

Alberto: De fato. <<Hypotheses non fingo>> tem esse significado e o
termo inventar (esse tradução latina deve-se a Cohen) idem. Mesmo porque
não creio que exista na literatura algum cientista que tenha levantado
mais hipóteses do que Newton. Apenas ele deixou a seus leitores a idéia
de sufragá-las ou não, à medida que as experiências fossem sendo
efetuadas. Seus livros estão repletos de questionamentos e quase todos
com respostas para que sejam avaliadas por seus leitores futuros. Não
obstante, em nenhum momento ele utilizou-se dessas respostas para
consagrar este ou aquele princípio de suas teorias. Caso tivesse feito
(coisa que hoje se faz adoidadamente), aí sim, ele teria <<inventado>>
hipóteses, ou melhor dizendo, teria criado hipóteses ad hoc (aquelas que
tem como única finalidade salvar uma teoria ou um princípio desta
teoria).

> Victor: Em seus estudos, afinal, e em total acordo com o pensamento
> científico de todas as gentes de então, julgou que era preciso um meio
> elástico para transportar, com suas vibrações, as ondas que suas
> equações revelavam. Imaginou, sim, um meio, chamado éter. Uma
> hipótese “ad hoc”, no sentido desse termo latino? Ainda que meio
> fantasmagórico, era aceito e adotado por pessoas não menos que Planck,
> Lorentz, Poincaré, Sommerfeld, entre todos os demais. Não digo que
> inventou, pois, afinal, a ideia, numa outra forma, já grassava os
> mares do Universo desde Descartes. Ao adotar a ideia, associou a ela
> estrutura mecânica associada(maluca e tudo o mais), tal que pudesse
> fazer sentido em suas equações de onda. Pois era assim que o
> pensamento científico de então funcionava. Na cabeça dele, era o único
> caminho. Errado, está certo!.. mas que deu certo, isso lá é vero.

Alberto: Essas são outras hipóteses e nem creio que tão deletérias
quanto a primeira. Sob esse aspecto concordo com Einstein quando deixou
a idéia de éter ao sabor dos filósofos. Se o éter existe ou não, esta é
uma pergunta que ainda está no ar ;-) A meu ver não existe, mas,
filosoficamente falando, respeito os que pensam o contrário. Não
obstante, o éter da TR, este sim, não cheira nem fede. Em dúvida
consulte um artigo de Einstein a respeito (provavelmente você o
conhece).

> Autor do texto: << A conquista de Lorentz foi purificar a mensagem das
> equações de Maxwell – separar o sinal do ruído. O sinal: quatro
> equações que governam a maneira como os campos elétricos e magnéticos
> respondem à carga elétrica e seu movimento, além de uma equação que
> especifica a força que esses campos exercem sobre a carga. O ruído?
> todo o resto.>>
> Alberto: Digamos então que, sob esse aspecto, Lorentz conseguiu
> melhorar o resumo matemático que o autor atribui (vide acima) a
> Maxwell.

> Victor: De certa forma, sim. Mas o que Lorentz fez estudar a teoria
> aplicada ao mundo microscópico. Considerava o elétron, ligado ao
> núcleo, como estrutura básica da matéria. Na teoria dos elétrons, que
> desenvolveu, e considerando um átomo simples, com um núcleo e um
> elétron, e a partir de argumentos de conservação de energia,
> determinou A equação de movimento do elétron ligado ao núcleo, que
> descreve seu comportamento não só em presença das forças que o ligam o
> núcelo, como, também, devido a forças de origem externa. Tal equação
> de movimento permite estudar, com êxito, coisas fundamentais como:
> difusão de uma onda por um elétron ou como se comporta, ante a
> presença de uma onda monocromática, e certos parâmetros associados a
> um meio qualquer, como os velhos conhecidos de guerra, entre outras
> coisas: condutividade, permissividade e permeabilidade do meio
> material.

Alberto: OK, ele fez tudo isso, mas assumiu uma hipótese que a meu ver
ainda não se justificou, qual seja, a de que um elétron (ou um próton)
seria idêntico a uma carga elétrica coulombiana. Se algum dia conseguir
se provar o contrário, toda a sua obra terá sido construída em vão.

> Victor: Entre suas outras magistrais contribuições, está outra: sua
> famosa equação da força resultante que age sobre uma partícula com
> velocidade v, sujeita, simultâneamente, a um campo elétrico e a um
> campo magnético. Esta, compõe e completa, o grupo de equações que
> ancora a TEM.

Alberto: OK, mas que partícula seria esta? Se for uma pequena carga
macroscópica, tudo bem, estamos no terreno maxwelliano e utilizando as
equações de Lorentz. Se for um elétron (ou um próton) estamos no terreno
lorentziano e assumindo como verdadeira a hipótese ad hoc <<inventada>>
por Lorentz.

> Victor: Contudo, uma equação semelhante já era conhecida antes,
> inclusive do próprio Maxwell. E não é difícil de ser obtida, até por
> “argumentos plausíveis de montagem”: uma carga em movimento num campo
> elétrico fica sujeita a uma força elétrica Fe e a uma força magnética
> Fm. Se são simultâneas, agem sobre a tal ao mesmo tempo, num mesmo
> ponto do espaço, e sendo vetoriais, a força resultante é a soma
> vetorial:
> F=Fe + Fm, com Fe = qEm e Fm = q v x B (Na verdade, a forma original
> da F. de Lorentz, segundo definido pelo próprio, é f = dF/dV. Ou
> seja, é definida como uma densidade volumar de força. Para um volume
> V, a integração dá o F acima). Letras em negrito referem-se a
> representações vetoriais. Esta, uma maneira “caseira” de lembrar da
> estrutura.
> A equação surge, também, de maneira rigorosa, pela aplicação do
> princípio variacional, e o decorrente uso das equações de Lagrange
> (que estão imersas em toda a física, seja moderna, antiquada,
> capenga). Aí, sim, vê-se a generalidade do conceito.

Alberto: Tudo muito bonito e, como você diz, tudo isso já era conhecido
por Maxwell. O que não era conhecido por Maxwell era a idéia de Lorentz
a confundir carga elétrica com agentes da carga elétrica (elétrons e
prótons).

> Victor: Contudo, em geral, ela não obedece à 3ª Lei de Newton. Devido
> ao caráter de Fm, dependente de um referencial(Isto já foi discutido
> por aqui, há uns anos.Mas não lembro se houve consenso quanto a
> isso.). Mas isto não é impedimento, nem óbice, nem nada. É
> Irrelevante. Newton estaria de acordo; pois uma força eletromagnética
> não tem a estrutura das forças Newtonianas, que se referem,
> exclusivamente, a forças de interação entre corpos.

Alberto: Digamos que estamos analisando consequências oriundas de uma
teoria construída, a meu ver, através de pelo menos uma hipótese não
justificada experimentalmente. Assim fica difícil chegar-se a um
consenso, a menos que optemos por aceitar esta hipótese como absoluta.
Mas aí não estaremos mais brincando de ciência.

> > Autor do texto: << Com as equações definidas para o comportamento de
> > pequenos corpos com massa e carga específicas seria possível usá-las
> > para reconstruir a descrição da matéria sobre uma nova fundação,
> > começando a partir dos idealizados “átomos” da carga? Esse foi o
> > fardo da teoria do elétron de Lorentz. >>
> > Alberto: Aqui começa a invenção de hipóteses. Ou seja, Lorentz
> > <<inventou>> um elétron que a seu ver seria idêntico a uma carga
> > elétrica coulombiana. E os físicos entraram na onda, o que acabou
> > dando origem a esdrúxula física <<moderna>>. Quando as coisas
> > começam a dar crepe <<inventam-se>> novas hipóteses, como por
> > exemplo aquela a assumir o spin do elétron (uma característica não
> > verificável nas cargas macroscópicas). [Nada contra o spin. Digo
> > apenas que isso vai contra a suposição inicial a admitir que o
> > eletron é uma carga elétrica coulombiana]

> Victor: Como você sabe, discordo do amigo nesse mister. Continuo
> achando que a hipótese foi correta, os resultados obtidos descreveram
> e descrevem a realidade observável e tudo mais.

Alberto: OK, nada contra o pragmatismo, mesmo porque isto é de aceitação
universal. Acho apenas que ciência é muito mais do que isso.

> Victor: Na época, não se sabia o que realmente era um elétron. Se
> tinha estrutura, se não tinha, enfim. Como ainda hoje não se sabe. O
> que se sabe é como usar o conceito e extrair dele todas as incidências
> científicas e tecnológicas. Afinal, o mundo e feito dos rodopios do
> elétron. Teorias mais avançadas, como sabe, foram imaginadas e
> desenvolvidas, umas delas com previsões de coisas novas-que se
> concretizaram, como a de Dirac . Não sei se a sua teoria do elétron
> pode levar a outros avanços. Infelizmente não tive condições, apesar
> de todos esses anos, de estudá-la como merece. Apesar de haver
> prometido. A verdade é que, para mim, as teorias existentes são
> satisfatórias, até onde pude chegar no conhecimento delas. Mas não
> considero que tenha a proficiência necessária em cada uma delas para
> voos maiores, como alguns de vocês devem ter. Você, principalmente. De
> qualquer maneira, voltando ao início, o que acho é que para Lorentz e
> os demais cientistas de então, não havia como imaginar coisa diversa
> do que usou para montar sua teoria.

Alberto: Assim como na antiguidade não havia como imaginar coisa diversa
dos epiciclos ptolomaicos, ou então como se imaginar, na idade média, a
Terra movendo-se ao redor do Sol. É nesse sentido que eu costumo dizer
que a história se repetirá. ;-)

>> Alberto: Bem, isso é tudo o que eu tinha a dizer sobre o artigo. Note
>> novamente (citei isso em msg recente) que há uma diferença fenomenal
>> (ainda que pequena) entre o que podemos chamar teoria de Maxwell e
>> aquilo que chamamos de teoria de Maxwell-Lorentz. Esta última sim, é
>> uma teoria <<relativista>> como você gosta de afirmar e dotada de
>> todos os defeitos inerentes à TR.

> Victor: Bem, certamente a TR tem lá suas limitações, não defeitos, é
> vero. E a TEM, sim, é, essencialmente, relativista. Sendo este o mote
> principal do poema escrito por Einstein.
> Obs.: Só para constar: a equações da TEM são tão importantes, que na
> busca de uma teoria unificada, algumas teorias passaram a considerar
> que elas são mais fundamentais que as próprias equações de campo de
> Einstein ! Que estas seriam um subproduto daquelas... O cara-pálida
> aqui, em sua infinitésima sabedoria aloprada, acha isso um sonho de
> uma noite de verão. Contudo,ainda estou empenhado na busca pincelar
> dessas coisas esdrúxulas, como diria o Mesquita que, acho, você
> conhece... Desculpe aí o tom “enfático” que sempre imprimo a questões
> relacionadas. Mas é para não ficar tão no sério. E ficando...

Alberto: Está desculpado. ;-)


[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
FROM: Marcos <manguimas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2013 20:27

Boa noite

Acho que ofensas desse tipo a algum membro da lista devia ser
punida com expulsão


Atenciosamente

Marcos A. Nascimento

On 7/3/13, Hal Freeman <pontozero36@gmail.com> wrote:
> Victor
>
> Victor: Pode ser. Afinal, mesmo segundo um viés com o qual não concordo,
> você pensa, por si próprio, dá para ver. E não tenho dúvidas de que você
> poderá fazer algum mestrado ou doutorado, ou mesmo, até, levar um Nobel.
> Mas lhe digo uma coisa: noutra área! Desculpe a franqueza...e a
> crueldade.
>
> *N*ã*o, não desculpo. Você não me conhece. Desde moleque, desde o primário
> até o curso superior, sempre estive entre os melhores da turma. E fazia
> isso com tal despreocupação e sem esforço, que chegava a causar admiração e
> inveja nos colegas. Todos os meus professores sempre me elogiaram. Tenho
> certeza que as portas da universidade estarão abertas para mim, assim que
> eu quiser voltar.**
>
> *
> *Infelizmente a faculdade de engenharia não me ensinou Hamiltonianos,
> Lagrangeanos, cálculo tensorial, spinores e outros bichos. Estou esbarrando
> nestas dificuladdes conforme tento ler artigos desta pesquisa que vocês
> tanto desdenham (mas que existe e está aí,. eu não sou o único a
> argumentar). Estou tentando me auto-educar nesas coisas, mas infelizmente
> me falta tempo, e, principalmente, FOCO. Mas já entendi os Lagrangeanos e
> Hamiltoneanos e não vejo mistério algum. Claro que não é a mesma coisa que
> cursar uma disciplina e ter que fazer toneladas de exercícios para passar
> numa prova. Mas sou capaz SOZINHO de entender os conceitos.
>
> *
> *Física sempre foi a minha PAIXÃO desde o segundo grau (ensino médio) e
> você me dizer que eu não levo jeito para essa área foi uma ofensa. Muito
> grave.
>
> *
> *Isso tudo porque defendo uma idéia, que, sim, desejo que seja real. Tenho
> total consciêmncia disso, e tenho total consciência que contradiz o
> conhecimento atual. Sim, eu sei que sou movido por esse desejo (90%), mas
> ainda guardo a minha objetividade científica e ceticismo (10%). Mas minhas
> estranhas me movem a isso, e vou perseguir essa idéia obcessivamente até
> que eu mesmo me convença que estou errado ou esfregue na cara da ciência o
> erro dela. E isso tudo só porque minha intuição e imaginação percorrem
> caminhos fora da caixa que a sua mera capacidade de reprodução de
> conhecimentos não alcança.
> *
> *
> *
> *Por isso, me calo, de uma vez por todas, e para sempre, até que eu tenha
> provas experimentais para ESFREGAR NESSA TUA CARA FEIA.
>
> *
> *E o Murilo tem razão, é uma perda de tempo discutir com BABACAS como você.
>
> *
> *PASSAR BEM*
>
>
> Em 3 de julho de 2013 10:05, Hal Freeman <pontozero36@gmail.com> escreveu:
>
>> Meu caro Homero,
>>
>> Porque o cara parou de pesquisar, não sei. Acredito que por falta de
>> financiamento. Acredito que se tivesse descoberto que os resultados
>> POSITIVOS que tinha chegado eram equivocados, teria se retratado, ou
>> deixado honestamente referência para os estudos que apontaram seus
>> equívocos. Acho realmente que se ele não estivesse certo do que fez, não
>> teria deixado a pesquisa disponível na net.
>>
>> Quanto à evolução da ciência, acho que vocês não estão conseguindo
>> entender algo bem básico que estou expondo aqui. Por exemplo, vocês citam
>> tanto a Teoria da Relatividade. Vamos lá, acompanhe meu raciocínio.
>> Sabemos
>> que a cinemática Newtoniana é um caso especial da relatividade, ou seja,
>> quando a velocidade que estamos lidando é muito inferior à da luz, não há
>> efeito de "dilatação do tempo", e o tempo core no seu ritmo "normal".
>> Basta
>> fazer as devidas aproximações nas equações da relatividade, e, pronto,
>> temos a equação clássica.
>>
>> Da mesma forma, ao longo do desenvolvimento da Mecânica Quântica,
>> houveram
>> várias teorias que iam incorporando umas às outras, cada uma mais
>> abrangente, sendo a antecedente um caso especial da sucessora. Eu fiz um
>> trabalho na faculdade sobre isso, na disciplina de história da ciência,
>> agora não me recordo os detalhes, ok? Sei que o professor gostou muito.
>> Aliás, ele deve ter essa apresentação até hoje, se é que eu não tenho nos
>> meus backups jurássicos.
>>
>> É isso que eu quero dizer. Só que no caso da eletrodinâmica clássica, o
>> caminho não foi evolutivo, foi involutivo. Ao invés de se caminhar do
>> particular para o geral, simplificaram as equações caminhando do geral
>> para
>> o particular.
>>
>> Equações são equações, física é física. Física não é matemática.
>> Matemática é apenas uma ferramenta, e não a REALIDADE fisica. Esta
>> última,
>> temos que sempre que considerar DESCONHECIDA, se queremos que a ciência
>> de
>> fato evolua. É sempre possível re-interpretar as equações em termos de
>> CONCEITOS FÍSICOS completamente diferentes e revolucionários. Não estou
>> dizendo que vamos invalidar tudo o que já sabemos, apenas EXPANDIR para
>> coisas que antes eram imnimagináveis.
>>
>> É isso. Cansei dessa discussão. Só estou ainda me dando ao trabalho de te
>> responder porque sua argumentação foi EDUCADA. Mas o JVictor me tirou do
>> sério. Vou responder ele agora.
>>
>>
>> Em 1 de julho de 2013 12:08, Homero <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
>>
>> **
>>>
>>>
>>> Olá Hal
>>>
>>> *Hal: "P.S2 - Como você descobriu esse nome Leoz?"*
>>>
>>> Bem, a última mensagemn que respondi, tinha este remetente - "leozp36"
>>> <pontozero36@". Até pensei que era outro comentando nossa troca de
>>> mensagens. Se não é você, ou se me enganei peço desculpas.
>>>
>>> *Hal: "Simples. A resposta está na história da ciência. As equações de
>>> Maxwell que*
>>> *> estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações
>>> feitas
>>> > posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz). Maxwell estava
>>> > mais
>>> *
>>> *> certo na época dele do que nós estamos hoje. "*
>>>
>>> Não exatamente. O que temos na história, e que ocorre cada vez menos,
>>> são
>>> ajustes, muitas vezes de grande porte, mas que a cada passo, ficam
>>> menores,
>>> mais reduzidos, e menos impactantes. Não pode comparar a mudança de
>>> heliocentrismo com geocentrismo, com os ajustes que virem depois, sobre
>>> o
>>> heliocentrismo.
>>>
>>> Um texto que sem´pré recomendo é A Relatividade do Errado, de Asimov.
>>> Ajuda a colocar essa "história da ciência" em uma perspectiva mais
>>> realista.:-)
>>>
>>> http://ateus.net/artigos/ceticismo/a-relatividade-do-errado/
>>>
>>> Os ajustes as equações de Maxwell, por exemplo, melhoram a compreensão,
>>> e
>>> consequentemente nossa capacidade de usar as mesmas em desdobramentos
>>> tecnoógicos, mas não são uma evidência de que, amanhã, alguém refutara
>>> toda
>>> física eletromagnética, e a substituirá por algo completamente
>>> diferente,
>>> revolucionário, e que ainda assim, seja equivalente ao que sabemos hoje
>>> sobre isso.
>>>
>>> O eletromagnetismo é, a teoria eletromagnética em sua matemática e
>>> física, sólida o suficiente para que isso não vá ocorrer tão cedo. Se há
>>> algo que a história da ciência ensina, é que o conhecimento aumenta a
>>> pequenos passos, não grandes saltos (embora para leigos sempre pareça
>>> dessa
>>> forma).
>>>
>>> A ideia de '"altos" inclusive é tão disseminada que sustenta "teorias
>>> conspiratórias" sobre como os USA criaram sua "tecnologia de ponta" a
>>> partir do estudo de naves espaciais alienígenas capturadas. Afinal, de
>>> onde
>>> você acha que vem o CD, o micro-ondas, etc, etc?.:-). A história da
>>> ciência, por outro lado, permite que se acompanhe cada passo que levou a
>>> essas invenções e tecnologias, muito humanas e terrestres.
>>>
>>> Pense em como seria se a relatividade não existisse, a teoria da
>>> relatividade. Não apenas a órbita de Mercúrio ainda não teria
>>> explicação,
>>> mas cada tentativa de criar sistemas de GPSs falharia, sem que
>>> soubéssemos
>>> o motivo. Os relógios nunca estariam precisos, e por mais que
>>> tentássemos
>>> ajustar com tecnologia baseada em física newtoniana, não daria certo.
>>> Haveria "algo" impedindo isso.
>>>
>>> *Hal: "> Isto ainda vai me render um mestrado ou doutorado em história
>>> da ciência.*
>>> *> Me aguarde mais alguns anos. Agora não estou conseguindo estudar,
>>> porque
>>> *
>>> *> estou ocupado demais sobrevivendo."*
>>>
>>> Eu torço por você, e para que consiga escrever sua tese. E que tenha
>>> tempo de estudar, Mas acho, sinceramente, que esse estudo vai levar você
>>> a
>>> conclusões diferentes das que apresenta no momento, especialmente se
>>> fizer
>>> isso de mente aberta, tentando escapar do viés de confirmação que todos
>>> nós
>>> temos.
>>>
>>> Um abraço.
>>>
>>> Homero
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hal Freeman escreveu
>>> >
>>> > *Homero: Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e
>>>
>>> > cálculos, e leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem
>>> > "matematicamente equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a
>>> ponto
>>> > de permitir que meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem
>>> > corretamente?.:-)*
>>>
>>> >
>>> > Simples. A resposta está na história da ciência. As equações de
>>> > Maxwell
>>> que
>>> > estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações
>>> feitas
>>> > posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz). Maxwell estava
>>> > mais
>>> > certo na época dele do que nós estamos hoje. É claro que hoje
>>> conseguimos
>>> > fazer toda sorte de "geringonças", o que não significa que tenhamos
>>> > entendido toda a eletrodinâmica e que podemos dá-la como capítulo
>>> encerrado
>>> > da física.
>>> >
>>> > Isto ainda vai me render um mestrado ou doutorado em história da
>>> ciência.
>>> > Me aguarde mais alguns anos. Agora não estou conseguindo estudar,
>>> > porque
>>> > estou ocupado demais sobrevivendo.
>>> >
>>> > P.S - Para os inimigos do famigerado éter, as equações de Maxwell
>>> > foram
>>> > desenvolvidas sobre a tese de que o mesmo existia.
>>> > P.S2 - Como você descobriu esse nome Leoz?
>>> >
>>> > Um abraço,
>>> >
>>> > HAL FREEMAN
>>> >
>>> >
>>> > Em 30 de junho de 2013 21:48, Hal Freeman pontozero36@... escreveu:
>>>
>>> >
>>> > > O pdf do link está em inglês!!!!
>>> > >
>>> > >
>>> > > Em 29 de junho de 2013 12:53, Homero oraculo@... escreveu:
>>> > >
>>> > > **
>>>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >> Olá Leoz
>>> > >>
>>> > >> Temos algumas concordâncias e algumas discordâncias então.:- )
>>> > >> Vamos
>>> as
>>> > >> discordâncias, que são mais úteis e produtivas em geral.
>>> > >>
>>> > >> *Leoz: " Não acredito que vá *
>>> > >> *> funcionar, mas existe uma pequena chance, não!?"*
>>>
>>> > >>
>>> > >> Não. Infelizmente, não. A gravidade não pode ser a única fonte de
>>> > >> energia, em um dispositivo. Já temos sistemas de geração de energia
>>> por
>>> > >> gravidade, se chamam hidroelétricas.:-) Usam a gravidade, a queda
>>> > >> de
>>> > >> grandes volumes de água, para gerar enormes quantidades de energia
>>> (meu
>>> > >> computador, e o seu, usam essa eletricidade neste momento).
>>> > >>
>>> > >> Mas algo, alguém, precisa levar essa água "para cima". Quem faz
>>> > >> isso
>>> para
>>> > >> nós, no momento, é o Sol, e a energia brutal que despeja em nosso
>>> planeta
>>> > >> todos os dias. Aquecendo os mares, e gerando vapor de água, que
>>> depois caem
>>> > >> em forma de chuva, se acumulam em lagos, descem em rios, que usamos
>>> para
>>> > >> gerar eletricidade.
>>> > >>
>>> > >> A conta não fecha, se usarmos apenas gravidade, pois ela é neutra,
>>> não
>>> > >> gera nada. Apenas a energia potencial pode ser utilizada, e para
>>> isso é
>>> > >> preciso primeiro "acumular" energia de alguma outra origem.
>>> > >>
>>> > >> São limitações da física deste universo, não conspirações, nem
>>> "regras de
>>> > >> malvados cientistas" ou de "empresas que não querem que você saiba
>>> > >> disso".:-)
>>> > >>
>>> > >> *Leoz: "De qualquer forma, os*
>>> > >> *> caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
>>>
>>> > >> > não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
>>> > >> > sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
>>> > >> > flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
>>> > >> > éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
>>> > >> *
>>> > >> *> exótico, não totalmente compreendido pela ciência."*
>>>
>>> > >>
>>> > >> Primeiro, não é bem assim, muitos acabam prejudicados nesses
>>> "projetos"
>>> > >> impossíveis, e quase sempre são motivados justamente pela
>>> > >> capacidade
>>> de
>>> > >> 'tirar dinheiro" de quem se ilude. Como médiuns "que apenas ajudam
>>> > >> e
>>> nada
>>> > >> cobram", quase nunca é exatamente assim. Uns livros aqui, umas
>>> palestras
>>> > >> ali, umas doações de quem foi "ajudado", e um enorme fluxo de
>>> dinheiro é
>>> > >> gerado por esse trabalho "gratuito".
>>> > >>
>>> > >> Em segundo, essa "energia do vácuo", da forma como proposta por
>>> > >> defensores da 'energia livre", não existe, nem teoricamente, nem
>>> > >> praticamente. É um pseudo-jargão, que tem por objetivo parecer
>>> científico,
>>> > >> e convencer leigos, e entusiastas, não físicos reais. O Efeito
>>> Casimir
>>> > >> existe, sim, mas não serve como "fonte de energia" para nada. E
>>> existem
>>> > >> explicações alternativas para esse efeito, que não envolvem energia
>>> do
>>> > >> vácuo.
>>> > >>
>>> > >> Não sou físico suficiente para explicar essa questão, mas tenho
>>> certeza
>>> > >> de que o pessoal da lista pode ajudar com isso.
>>> > >>
>>> > >> O que nos leva a seu cientista e seu pdf. Em alemão.:-)
>>> > >>
>>> > >> Um consenso científico implica que a maior parte dos especialistas
>>> > >> em
>>> > >> determinada área, estudaram, analisaram, e chegaram a um acordo.
>>> > >> Não
>>> > >> significa que não se possa encontrar, se procurar bem, que
>>> > >> discorde,
>>> e
>>> > >> mesmo quem tenha teorias malucas a torto e a direito. Não digo que
>>> > >> é
>>> o caso
>>> > >> do cientista que citou, apenas que existe essa possibilidade, e seu
>>> viés
>>> > >> pessoal, que procura confirmação para algo que deseja que seja
>>> > >> real,
>>> acaba
>>> > >> encontrando essa confirmação.
>>> > >>
>>> > >> O cientista que menciona alega que, sim, foi capaz de verificar que
>>> seu
>>> > >> dispositivo funciona em laboratório, mas que parou de trabalhar com
>>> isso.
>>> > >> Veja, equivale a um cientista na área de medicina alegar que, sim,
>>> > >> descobriu a cura para todos os tipos de câncer, sem custo e de
>>> > >> forma
>>> > >> rápida, e verificou que funciona em laboratório (em estudos
>>> controlados
>>> > >> dentro do rigor do método), mas resolveu "parar de trabalhar com
>>> isso".
>>> > >>
>>> > >> Qual a chance?!
>>> > >>
>>> > >> Ele é capaz de criar um dispositivo que retira energia do vácuo, e
>>> que
>>> > >> funciona dentro de condições controladas, mas em vez de requere
>>> validação,
>>> > >> replicação, e seu Premio Nobel, desistiu e foi fazer outra coisa.
>>> Entendo
>>> > >> (ou não muito.:-).
>>> > >>
>>> > >> *Leoz: "A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente
>>> > >> aí.*
>>> > >> *> Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é
>>> > >> ou
>>>
>>> > >> > não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
>>> > >> > entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
>>> > >> > replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
>>> > >> *
>>> > >> *> dinheiro!"*
>>>
>>> > >>
>>> > >> Aqui nossa maior discordância.:-) Sem uma Grande Conspiração
>>> > >> Mundial
>>> Etc
>>> > >> Etc, qualquer um que tivesse um dispositivo funcional de geração de
>>> energia
>>> > >> do vácuo, receberia MILHÕES em recursos, de todos os lados.:-)
>>> Sério, se
>>> > >> tem gente disposta a colocar dinheiro em trambiques de todo tipo,
>>> porque
>>> > >> não em um que fosse real? Carros movidos "a água", misturas que
>>> "curam
>>> > >> câncer", equipamentos que "devolvem eletricidade" para a rede
>>> elétrica,
>>> > >> etc, etc, tudo tem financiadores dispostos e benevolentes.
>>> > >>
>>> > >> Menos equipamentos reais, a quem faltam recursos de replicação e
>>> > >> desenvolvimento.:-)
>>> > >>
>>> > >> Eu não tento "replicar", porque não tenho conhecimento. E os que
>>> tem, e
>>> > >> tentaram, não encontraram nada. É essa a questão, não uma
>>> > >> conspiração
>>> > >> mundial de qualquer tipo.
>>> > >>
>>> > >> E não são "autoridades" que decidem isso, é a razão, a lógica, as
>>> leis da
>>> > >> física, etc. Alegações extraordinárias exigem evidências
>>> extraordinárias,
>>> > >> inclusive para receber dinheiro e atenção. Se seu amigo pede
>>> > >> algumas
>>> > >> dezenas de milhares de doláres para investir em um novo
>>> desenvolvimento
>>> > >> científico/tecnológico, vai querer algumas garantias. Mas se ele
>>> pede esse
>>> > >> dinheiro para investir em um sistema de geração de energia que foi
>>> dado a
>>> > >> ele por aliens de Alpha-Centauri, imagino que vá querer muito mais
>>> > >> evidências antes de colocar sua grana em risco, não?.:-)
>>> > >>
>>> > >> *Leoz: "> Não concordo. Podem estar equivocados mas serem
>>> matematicamente
>>> > >> *
>>> > >> *> equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
>>>
>>> > >> > talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
>>> > >> *
>>> > >> *> estava antes que se explorasse a TR e a MQ."*
>>>
>>> > >>
>>> > >> Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e cálculos,
>>> > >> e
>>> > >> leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem "matematicamente
>>> > >> equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a ponto de
>>> permitir que
>>> > >> meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem corretamente?.:-)
>>> > >>
>>> > >> Acho que isso exige mais "fé" até mesmo que as Grandes Conspirações
>>> > >> Etc.:-)
>>> > >>
>>> > >> Claro que estão incompletos, toda teoria científica, todo
>>> conhecimento
>>> > >> científico está, mas a cada passo, a incompletude é menor, e mais
>>> confiável
>>> > >> é o conhecimento. Não vamos descobrir amanhã, ou em algum momento
>>> > >> do
>>> > >> futuro, que a Terra apenas 'parece" ser uma esfera, mas é chata na
>>> verdade,
>>> > >> apenas "se comporta como se fosse" uma esfera.;-)
>>> > >>
>>> > >> Enfim, levamos muito tempo desenvolvendo os mecanismos, rigores, e
>>> > >> ferramentas de validação, que nos permitiu entender melhor o mundo,
>>> > >> e
>>> > >> chegar até aqui. A não ser que possa apresentar um bom motivo, um
>>> realmente
>>> > >> bom (e não em alemão, por favor.:-), não acho razoável abandonar
>>> tudo isso
>>> > >> e perseguir unicórnios e motos perpétuos.:-)
>>> > >>
>>> > >> Um abraço.
>>> > >>
>>> > >> Homero
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "leozp36" escreveu
>>> > >> >
>>> > >> > Homero: Então não seria um moto perpétuo, por definição. E
>>> > >> > não haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com
>>> > >> > construir dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é
>>> > >> > assim,
>>> > >> > um dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba
>>> > >> > energia
>>> > >> > "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
>>> > >> > construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
>>> > >> > sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
>>> > >> > energia de fora". O que a física impede, teórica e
>>> > >> > praticamente, é justamente construir algo que funcione, se mova,
>>> > >> > eternamente sem receber energia extra. E um dispositivo
>>> > >> > "ideal", sem atrito, sem perda, etc, podería, em tese,
>>> > >> > funcionar sem parar, apenas não produziria trabalho, nem serviria
>>> > >> > para nada. Planetas girando no espaço profundo, por exemplo, são
>>> > >> > de alguma forma "motos perpétuos".
>>> > >> >
>>> > >> > Homero, Tenho que concordar com você. O problema é que em geral,
>>> > >> > quando se fala de um sistema aberto que tira energia de alguma
>>> fonte
>>> > >> > "exótica" as pessoas logo clasificam como "moto-perpétuo". Eu
>>> > >> > acredito que poderemos vencer o paradigma energético atual, mas
>>> isso
>>> > >> > não se fará com moto-perpétuos nem com dispositivos "ideias",
>>> > >> > "sem perdas", pois, faço coro com você, eles não existem. E eu
>>> > >> > não defendo particularmente a geringonça da RAR Energia, pois
>>> > >> > não faço idéia de como funcionaria, mas, se tira energia de
>>> > >> > algum lugar (da gravidade), não é um moto-perpétuo, e os caras
>>> > >> > deram um tiro no pé dizendo isso. Não acredito que vá
>>> > >> > funcionar, mas existe uma pequena chance, não!? De qualquer
>>> > >> > forma,
>>> os
>>> > >> > caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
>>> > >> > não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
>>> > >> > sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
>>> > >> > flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
>>> > >> > éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
>>> > >> > exótico, não totalmente compreendido pela ciência.
>>> > >> >
>>> > >> > Homero: Não, não parece. Não existem estes dados, que parece
>>> > >> > ver "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em
>>> > >> > que seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem
>>> > >> > em alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.(...)
>>> > >> > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
>>> > >> > Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
>>> > >> > Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua
>>> > >> > verdade escondida preferida.
>>> > >> > (...)
>>> > >> >
>>> > >> > A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.
>>> > >> > Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é
>>> > >> > ou
>>> > >> > não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
>>> > >> > entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
>>> > >> > replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
>>> > >> > dinheiro!
>>> > >> >
>>> > >> > Se os "modelos" da física fossem "completamente
>>> > >> > equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
>>> > >> > cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem
>>> seu
>>> > >> > celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
>>> > >> >
>>> > >> > Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
>>> > >> > equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
>>> > >> > talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
>>> > >> > estava antes que se explorasse a TR e a MQ.
>>> > >> >
>>> > >> > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência, dados,
>>> > >> > estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
>>> > >> >
>>> > >> > Sim, tenho feito meu dever de casa há anos. Sugiro que dê uma
>>> > >> > olhada neste cientista
>>> > >> > ,
>>> > >> > particularmente neste pdf
>>> > >> > > /Schrift_03f_englisch.pdf> .
>>> > >> > Isto só para citar um. Há muitos outros.
>>> > >> >
>>> > >> > Abraço
>>> > >> >
>>> > >> >
>>> > >> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, escreveu
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!! "
>>> > >> > >
>>> > >> > > É bom ver um pouco de autocrítica de vez em quando.:- )
>>> > >> > >
>>> > >> > > Agora sem brincadeira, há tantos e tão diversos erros, enganos
>>> > >> > > e
>>> > >> > má compreensão dos problema que nem sei por onde começar.
>>> > >> > Não é pessoal, por favor, mas está tão vastamente enganado,
>>> > >> > que poderíamos, citando Wolfgang Pauli, dizer que não está nem
>>> > >> > mesmo errado.:- )
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas
>>> > >> > fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria
>>> mesmo
>>> > >> > quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? "
>>> > >> > >
>>> > >> > > Então não seria um moto perpétuo, por definição. E não
>>> > >> > haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com
>>> > >> > construir
>>> > >> > dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim, um
>>> > >> > dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
>>> > >> > "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
>>> > >> > construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
>>> > >> > sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
>>> > >> > energia de fora".
>>> > >> > >
>>> > >> > > É como dizer, "bem, um gafanhoto não é uma vaca, porque
>>> > >> > vacas são mamiferos, mas e se vacas não forem mamíferos, posso
>>> > >> > chamar um gafanhoto de vaca então!".:-)
>>> > >> > >
>>> > >> > > O que a física impede, teórica e praticamente, é justamente
>>> > >> > construir algo que funcione, se mova, eternamente sem receber
>>> energia
>>> > >> > extra. E um dispositivo "ideal", sem atrito, sem perda, etc,
>>> > >> > podería, em tese, funcionar sem parar, apenas não produziria
>>> > >> > trabalho, nem serviria para nada. Planetas girando no espaço
>>> > >> > profundo, por exemplo, são de alguma forma "motos
>>> > >> > perpétuos".
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "PS - Parece que a fusão à frio chegou pra ficar e
>>> > >> > está aí. Em pouco tempo a montanha de dados experimentais não
>>> > >> > vai mais permitir que vocês neguem."
>>> > >> > >
>>> > >> > > Não, não parece. Não existem estes dados, que parece ver
>>> > >> > "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em que
>>> > >> > seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem em
>>> > >> > alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.
>>> > >> > >
>>> > >> > > E não negamos, apenas não vemos evidências que justifiquem a
>>> > >> > crença nessa afirmação que você, entre outros, defende.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "PS2 - Alguém já tentou COM A MENTE ABERTA separar o
>>> > >> > joio do trigo na eterna querela termodinâmica vs
>>> > >> > "moto-contínuos"??? Vai ter que mergulhar em MUITA COISA. É, eu
>>> > >> > sei. Ninguém tem tempo pra isso...."
>>> > >> > >
>>> > >> > > Na verdade, esse é outro erro muito comum, e recorrente. Muita
>>> > >> > gente tem sim tempo, disposição, capacidade, etc, etc, e tem
>>> > >> > examinado esse assunto profundamente, com atenção e interesse.
>>> > >> > Foi
>>> > >> > justamente assim, com estudos, tentativas de replicação, etc, que
>>> > >> > a
>>> > >> > fusão a frio apresentada por Martin Fleischmann e por Stanley
>>> > >> > Pons
>>> > >> > foi demonstrada irreal.
>>> > >> > >
>>> > >> > > O que pode acontecer é que em listas de discussão de leigos, e
>>> > >> > de interessados em ciência, nem todo mundo seja "maluco" a
>>> > >> > ponto de correr atrás de unicórnios mágicos o tempo todo.:-) E
>>> > >> > isso é correto, precisa convencer, apresentar as evidências de um
>>> > >> > estudo ou conclusão, a especialistas, em revistas científicas
>>> > >> > indexadas, e que podem, com rigor e cuidado, analisar cada ponto.
>>> > >> > >
>>> > >> > > E elas existem, muitas delas. Tentar convencer os participantes
>>> de uma
>>> > >> > lista de discussão, chamando os que pedem evidências mais
>>> > >> > sólidas, de "mente fechada", não é razoável.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que
>>> algo
>>> > >> > é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto.
>>> > >> > Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último. "
>>> > >> > >
>>> > >> > > Saber que é um crente já ajuda muito. Agora precisa entender
>>> > >> > > que
>>> > >> > todo crente sofre de viés de confirmação (até não crentes
>>> > >> > sofrem.:- ), e isso pode dificultar mais a você ver a realidade,
>>> que
>>> > >> > a seus críticos. A mente aberta está do outro lado, não do lado
>>> > >> > do crente (é isso que significa ser crente).
>>> > >> > >
>>> > >> > > E sabemos que o tempo, e as evidências acumuladas, é que
>>> > >> > darão a última palavra.:- ) Mas deve também saber que na maior
>>> > >> > parte das vezes, é a crença que é refutada, não os
>>> > >> > céticos. Por isso a ciência, eu, etc, escolhe o ceticismo, por
>>> > >> > ser
>>> > >> > mais seguro. Não "ganha" sempre, mas "ganha" mais
>>> > >> > vezes, e o que procuramos é isso, confiabilidade.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Entre as muitas teorias sobre a geologia do nosso planeta,
>>> apenas a
>>> > >> > deriva dos continentes sobreviveu (e não a Terra Oca, por
>>> > >> > exemplo).
>>> > >> > Mas cada crente de cada teoria espantosa sobre a Terra (e a
>>> > >> > deriva
>>> era
>>> > >> > também espantosa na época), pensava exatamente como você, que o
>>> > >> > tempo provaria que ele estava certo. Mas erraram. Riram de
>>> Galileu, mas
>>> > >> > riram do Bozo também.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Ficarei muito feliz se você, ou qualquer pessoa, demonstrar que
>>> > >> > > a
>>> > >> > fusão a frio é real e possivel. Muito mesmo. Se for você a
>>> > >> > fazer isso, mais ainda, pois poderei dizer que conheço o cara
>>> > >> > que,
>>> > >> > além de ganhar um Nobel de física, resolveu o problemas de
>>> > >> > energia
>>> > >> > do planeta! Mas estou disposto a "arriscar" e esperar que o
>>> > >> > tempo (e a história) demonstrem com confiabilidade isso, e não
>>> > >> > apenas ser mais um "crente".
>>> > >> > >
>>> > >> > > E eu não rirei de você, nem agora, nem depois, se falhar.
>>> > >> > > Embora
>>> > >> > tenha certeza de que vai falhar, devido as leis da física (no que
>>> diz
>>> > >> > respeito ao moto-perpétuo, não a fusão), não rio de você.
>>> > >> > Não é essa a questão.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
>>> > >> > sintonia com a minha."
>>> > >> > >
>>> > >> > > E como isso vai acrescentar algo a você, em sua busca? Eu
>>> > >> > > prefiro
>>> > >> > conversar com quem discorda, pois aprendo muito mais dessa forma.
>>> > >> > Entender as refutações, as discordâncias, as evidências
>>> > >> > contrárias, é parte importante, fundamental, de qualquer pesquisa
>>> > >> > científica. Parte do rigor do método, que defende, encontre suas
>>> > >> > falhas, ou outros as encontrarão.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente",
>>> > >> > tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório.
>>> > >> > Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão
>>> > >> > completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a
>>> ciência
>>> > >> > como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre."
>>> > >> > >
>>> > >> > > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
>>> > >> > Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
>>> > >> > Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua
>>> verdade
>>> > >> > escondida preferida.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Cientistas podem replicar a fusão a quente, e uma bomba de
>>> > >> > hidrogênio é exatamente isso, e funciona com a "fusão"
>>> > >> > de poucos átomos de hidrogêncio, formando hélio e gerando toda
>>> > >> > energia da explosão. Tanta energia que, sim, é muito difícil
>>> > >> > fazer isso em um laboratório e controlar a energia resultante.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Se os "modelos" da física fossem "completamente
>>> > >> > equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
>>> > >> > cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem
>>> seu
>>> > >> > celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Esconder as falhas, erros, e falta de evidências de uma
>>> > >> > > alegação
>>> > >> > extraordinária, em uma Grande Conspiração Mundial, é uma fuga
>>> > >> > comum, mas tola. Ingenua, na verdade. Não existem segredos, em um
>>> > >> > mundo como o nosso, e serviços secretos não conseguem esconder
>>> > >> > nem
>>> > >> > uma pulada de cerca de um presidente americano com a estagiária,
>>> > >> > quanto mais o que você parece acreditar, um controle mundial
>>> > >> > maléfico e malvado.:- )
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "Quem tiver olhos para ver, que veja."
>>> > >> > >
>>> > >> > > Ou seja, vocês são tolos, pobres iludidos, e eu sou um
>>> > >> > > iluminado
>>> > >> > que "sabe a verdade".:- ) Não sabe quantas vezes nós, eu,
>>> > >> > ouvi ou li isso.:- ) Eu concordo, quem viver verá, a história
>>> > >> > mostrará, etc, etc.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Mas quanto tempo teremos de esperar pela revelação? A vinda de
>>> > >> > Cristo estamos esperando há 2 mil anos, embora seus adeptos
>>> > >> > crentes
>>> > >> > digam que ele "já está quase aí", os ETs e as "provas
>>> > >> > incontestáveis" esperam por mais de 70 anos, o moto perpétuo
>>> > >> > tem seus bons séculos sem resultados, o Pé Grande está para
>>> > >> > "ser capturado" logo logo, e a fusão a frio esperamos há
>>> > >> > algumas décadas.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Quando exatamente suas evidências matadoras nos farão ficar
>>> > >> > boquiabertos e sem fala? Tem algum prazo, espectativa, etc?
>>> > >> > >
>>> > >> > > Um abraço.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Homero
>>> > >> > >
>>> > >> > > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência,
>>> > >> > dados, estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que
>>> > >> > afirma?
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > From: Hal Freeman
>>> > >> > > Sent: Thursday, June 20, 2013 7:23 AM
>>> > >> > > To: ciencialist
>>> > >> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
>>> > >> > exclusivamente pela gravidade
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!!
>>> > >> > >
>>> > >> > > Moto-perpétuo não existe, segundo as leis da termodinâmica.
>>> > >> > Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um
>>> > >> > moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando
>>> essas
>>> > >> > leis. E se o sistema for aberto!? Entendam a diferença entre COP
>>> > >> > e
>>> > >> > eficiência, moto-contínuo e máquinas com COP>1 (a eficiência
>>> > >> > é SEMPRE <1 e as leis da termodinâmica permanecem - mais ou menos
>>> > >> > - aonde estão). Eu particularmente não apostaria no RAR, mas
>>> > >> > alguém com muita grana, ligado ao setor de soja, apostou.
>>> > >> > Acredito
>>> > >> > que não há sistemas fechados na natureza. Vocês estão tão
>>> > >> > ocupados estudando o maistream que não tem tempo de pesquisar com
>>> > >> > a
>>> > >> > mente aberta o que está fora dele. Não tenho saco pra discutir
>>> > >> > com
>>> > >> > descrentes, por isso 99% do tempo fico calado aqui. Sei que sou
>>> > >> > um
>>> > >> > CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o
>>> > >> > ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só
>>> > >> > a
>>> > >> > história dirá quem ri por último.
>>> > >> > > Não discuto. Procuro EMBASAR meus argumentos o máximo
>>> > >> > possível. Quem quiser argumentar comigo, faça diretamente, não
>>> > >> > através da lista. Não com o objetivo de me doutrinar, isso eu
>>> > >> > não quero. Mas pode ser que me ajude a refinar minha
>>> > >> > argumentação.
>>> > >> > Não é de todo ruim. Mas eu estou mais ocupado divulgando todo um
>>> > >> > arsenal de idéias que nada decente existe escrito em português. E
>>> > >> > pretendo me tornar referência no assunto, apesar de falar para o
>>> > >> > público leigo. E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
>>> > >> > sintonia com a minha.
>>> > >> > > Ciência pode (até) não ser RELIGIÃO para os cientistas.
>>> > >> > (é para o povo - ainda mais agora que a física é o novo rock
>>> > >> > and roll). Mas é POLÍTICA. Quem decide para onde vão os
>>> > >> > bilhões de dólares é um levantar de mãos de uma "elite
>>> > >> > intelecual" viciada e doutrinada, incapaz de pensar fora da
>>> > >> > caixa.
>>> > >> > Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando
>>> > >> > reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não
>>> > >> > conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente
>>> > >> > equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como
>>> > >> > manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Quem tiver olhos para ver, que veja.
>>> > >> > >
>>> > >> > > abraço
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > Em 9 de maio de 2013 16:57, Pesky Bee peskybee2@ escreveu:
>>> > >>
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > Porto Alegre? Eu sabia que isso era coisa de boiola...
>>> > >> > >
>>> > >> > > *PB*
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > From: Tipoalgo
>>> > >> > > Sent: Thursday, May 09, 2013 3:39 PM
>>> > >> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>> > >> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
>>> > >> > exclusivamente pela gravidade
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > >Em 9 de maio de 2013 15:19, Luis Brudna luisbrudna@ escreveu:
>>> > >>
>>> > >> > > > Fiquei impressionado com o tamanho da estrutura. Quando fica
>>> > >> > pronta? :-)
>>> > >> > > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > >Até
>>> > >> > > >Luís Brudna
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > Alguém mais próximo do endereço:
>>> > >> > >
>>> > >> > > Avenida Pátria nº 195, Bairro São Geraldo, Porto Alegre-RS
>>> > >> > > Telefone (51) 3337-0025
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > teria essa e outras informações?
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > Abraços Tipoalgo.
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > Nenhum vírus encontrado nessa mensagem.
>>> > >> > > Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
>>> > >> > > Versão: 2013.0.2904 / Banco de dados de vírus: 3199/6424 - Data
>>> > >> > de Lançamento: 06/19/13
>>> > >> > >
>>> > >> >
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >
>>> > >
>>> >
>>>
>>>
>>>
>>
>>
>


SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2013 21:43

Aceito suas não desculpas. Talvez eu tenha merecido a bronca.

 

Mas não era minha intenção ofender.  

 

Bem,  quando disse “... noutra área! “ estava me referindo à própria área de engenharia ou mesmo a física; como disse, você é um cara que pensa, tem ideias próprias, ainda que diferentes. E isto eu respeito. O que ninguém aceita é que você(falo em termos genéricos, você ou qq outro) queira impor essas coisas que julga verdadeiras, desqualificando quem considera  “marginalizado”, do lado de cá, da velha e boa ciência atual...

 

Em suma: a área que repudio e à qual  me referi, especificamente, embora não deixasse explícito, é aquela de qual tira-se  energia do nada...Sem pagar imposto nem nada...

 

Particularmente acho que você, inteligente como é, poderia produzir muito mais, após conhecer as leis da física, as teorias atuais, com a profundidade requerida para começar a questioná-las e, eventualmente, mudá-las.

Exceto pelo fato de tirar leite de pedra, você poderá ter sucesso nesta vida de meu deus...

 

Você disse: “..., e tenho total consciência que contradiz o conhecimento atual”.

 

Então, se tem essa consciência, vá em frente, mostre que as leis da física estão erradas. Nada tenho, ninguém tem, absolutamente nada contra suas opções. É um problema seu.  Só que, o que parece é que, quem não concorda com você, com suas ideias, é babaca, ou coisa do tipo. E, parece, essa é uma postura recorrente e comum a todos os que pensam nessa linha.

 

E, certamente, nesse viés, o mundo científico está cheio de babacas...

Quanto ao resto do que você disse, achar que os outros são babacas, por destoarem de suas idéias, isto é um problema seu. Nada se pode fazer a respeito.

Contudo, sinceramente, não considero  que você seja um babaca, ou mal intencionado.

O que acho, sinceramente, que está equivocado quanto ao que a Natureza quer dizer com suas leis, que são inequívocas.

E isto tenho o direito de escrever. Se o fiz de maneira que entendeu pejorativa, desrespeitosa,  paciência, peço minhas desculpas; e bola prá frente que atrás vem gente.

 

Ah!, e, sim. Sem um aporte de conhecimento profundo  dos vários formalismos matemáticos existentes, ninguém chegará a coisa alguma em física. Esta,  sem a matemática, sua linguagem natural e indispensável,  nada é mais que nada mesmo...

Um cientista, nessa área, deve ter a matemática incorporada a ele, como se fora uma segunda identidade. Se você tem capacidade para isso, e acho que tem, um dia concluirá o mesmo.  Aí poderá ser feliz, como merece...

 

Passar bem, você também.

 

Victor.

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hal Freeman
Enviada em: quarta-feira, 3 de julho de 2013 10:23
Para: ciencialist
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade

 

 

Victor

Victor:  Pode ser. Afinal, mesmo segundo um viés com o qual não concordo, você pensa, por si próprio, dá para ver. E não tenho dúvidas de que você poderá fazer algum mestrado ou doutorado, ou mesmo, até, levar um Nobel.

Mas lhe digo  uma coisa: noutra área!   Desculpe a franqueza...e a crueldade.

Não, não desculpo. Você não me conhece. Desde moleque, desde o primário até o curso superior, sempre estive entre os melhores da turma. E fazia isso com tal despreocupação e sem esforço, que chegava a causar admiração e inveja nos colegas. Todos os meus professores sempre me elogiaram. Tenho certeza que as portas da universidade estarão abertas para mim, assim que eu quiser voltar.

Infelizmente a faculdade de engenharia não me ensinou Hamiltonianos, Lagrangeanos, cálculo tensorial, spinores e outros bichos. Estou esbarrando nestas dificuladdes conforme tento ler artigos desta pesquisa que vocês tanto desdenham (mas que existe e está aí,. eu não sou o único a argumentar). Estou tentando me auto-educar nesas coisas, mas infelizmente me falta tempo, e, principalmente, FOCO. Mas já entendi os Lagrangeanos e Hamiltoneanos e não vejo mistério algum. Claro que não é a mesma coisa que cursar uma disciplina e ter que fazer toneladas de exercícios para passar numa prova. Mas sou capaz SOZINHO de entender os conceitos.

Física sempre foi a minha PAIXÃO desde o segundo grau (ensino médio) e você me dizer que eu não levo jeito para essa área foi uma ofensa. Muito grave.

Isso tudo porque defendo uma idéia, que, sim, desejo que seja real. Tenho total consciêmncia disso, e tenho total consciência que contradiz o conhecimento atual. Sim, eu sei que sou movido por esse desejo (90%), mas ainda guardo a minha objetividade científica e ceticismo (10%). Mas minhas estranhas me movem a isso, e vou perseguir essa idéia obcessivamente até que eu mesmo me convença que estou errado ou esfregue na cara da ciência o erro dela. E isso tudo só porque minha intuição e imaginação percorrem caminhos fora da caixa que a sua mera capacidade de reprodução de conhecimentos não alcança.

 

Por isso, me calo, de uma vez por todas, e para sempre, até que eu tenha provas experimentais para ESFREGAR NESSA TUA CARA FEIA.

E o Murilo tem razão, é uma perda de tempo discutir com BABACAS como você.

PASSAR BEM

 

Em 3 de julho de 2013 10:05, Hal Freeman <pontozero36@gmail.com> escreveu:

Meu caro Homero,

Porque o cara parou de pesquisar, não sei. Acredito que por falta de financiamento. Acredito que se tivesse descoberto que os resultados POSITIVOS que tinha chegado eram equivocados, teria se retratado, ou deixado honestamente referência para os estudos que apontaram seus equívocos. Acho realmente que se ele não estivesse certo do que fez, não teria deixado a pesquisa disponível na net.

Quanto à evolução da ciência, acho que vocês não estão conseguindo entender algo bem básico que estou expondo aqui. Por exemplo, vocês citam tanto a Teoria da Relatividade. Vamos lá, acompanhe meu raciocínio. Sabemos que a cinemática Newtoniana é um caso especial da relatividade, ou seja, quando a velocidade que estamos lidando é muito inferior à da luz, não há efeito de "dilatação do tempo", e o tempo core no seu ritmo "normal". Basta fazer as devidas aproximações nas equações da relatividade, e, pronto, temos a equação clássica.

Da mesma forma, ao longo do desenvolvimento da Mecânica Quântica, houveram várias teorias que iam incorporando umas às outras, cada uma mais abrangente, sendo a antecedente um caso especial da sucessora. Eu fiz um trabalho na faculdade sobre isso, na disciplina de história da ciência, agora não me recordo os detalhes, ok? Sei que o professor gostou muito. Aliás, ele deve ter essa apresentação até hoje, se é que eu não tenho nos meus backups jurássicos.

É isso que eu quero dizer. Só que no caso da eletrodinâmica clássica, o caminho não foi evolutivo, foi involutivo. Ao invés de se caminhar do particular para o geral, simplificaram as equações caminhando do geral para o particular.

Equações são equações, física é física. Física não é matemática. Matemática é apenas uma ferramenta, e não a REALIDADE fisica. Esta última, temos que sempre que considerar DESCONHECIDA, se queremos que a ciência de fato evolua. É sempre possível re-interpretar as equações em termos de CONCEITOS FÍSICOS completamente diferentes e revolucionários. Não estou dizendo que vamos invalidar tudo o que já sabemos, apenas EXPANDIR para coisas que antes eram imnimagináveis.

É isso. Cansei dessa discussão. Só estou ainda me dando ao trabalho de te responder porque sua argumentação foi EDUCADA. Mas o JVictor me tirou do sério. Vou responder ele agora.

 

Em 1 de julho de 2013 12:08, Homero <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:

 

 

Olá Hal

 

Hal: "P.S2 - Como você descobriu esse nome Leoz?"

 

Bem, a última mensagemn que respondi, tinha este remetente - "leozp36" <pontozero36@". Até pensei que era outro comentando nossa troca de mensagens. Se não é você, ou se me enganei peço desculpas.

 

Hal: "Simples. A resposta está na história da ciência. As equações de Maxwell que

> estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações feitas
> posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz). Maxwell estava mais

> certo na época dele do que nós estamos hoje. "

 

Não exatamente. O que temos na história, e que ocorre cada vez menos, são ajustes, muitas vezes de grande porte, mas que a cada passo, ficam menores, mais reduzidos, e menos impactantes. Não pode comparar a mudança de heliocentrismo com geocentrismo, com os ajustes que virem depois, sobre o heliocentrismo. 

 

Um texto que sem´pré recomendo é A Relatividade do Errado, de Asimov. Ajuda a colocar essa "história da ciência" em uma perspectiva mais realista.:-)

 

 

Os ajustes as equações de Maxwell, por exemplo, melhoram a compreensão, e consequentemente nossa capacidade de usar as mesmas em desdobramentos tecnoógicos, mas não são uma evidência de que, amanhã, alguém refutara toda física eletromagnética, e a substituirá por algo completamente diferente, revolucionário, e que ainda assim, seja equivalente ao que sabemos hoje sobre isso. 

 

O eletromagnetismo é, a teoria eletromagnética em sua matemática e física, sólida o suficiente para que isso não vá ocorrer tão cedo. Se há algo que a história da ciência ensina, é que o conhecimento aumenta a pequenos passos, não grandes saltos (embora para leigos sempre pareça dessa forma). 

 

A ideia de '"altos" inclusive é tão disseminada que sustenta "teorias conspiratórias" sobre como os USA criaram sua "tecnologia de ponta" a partir do estudo de naves espaciais alienígenas capturadas. Afinal, de onde você acha que vem o CD, o micro-ondas, etc, etc?.:-). A história da ciência, por outro lado, permite que se acompanhe cada passo que levou a essas invenções e tecnologias, muito humanas e terrestres.

 

Pense em como seria se a relatividade não existisse, a teoria da relatividade. Não apenas a órbita de Mercúrio ainda não teria explicação, mas cada tentativa de criar sistemas de GPSs falharia, sem que soubéssemos o motivo. Os relógios nunca estariam precisos, e por mais que tentássemos ajustar com tecnologia baseada em física newtoniana, não daria certo. Haveria "algo" impedindo isso.

 

Hal: "> Isto ainda vai me render um mestrado ou doutorado em história da ciência.

> Me aguarde mais alguns anos. Agora não estou conseguindo estudar, porque

> estou ocupado demais sobrevivendo."

 

Eu torço por você, e para que consiga escrever sua tese. E que tenha tempo de estudar, Mas acho, sinceramente, que esse estudo vai levar você a conclusões diferentes das que apresenta no momento, especialmente se fizer isso de mente aberta, tentando escapar do viés de confirmação que todos nós temos.

 

Um abraço.

 

Homero

 

 

 

 

 

 

 


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hal Freeman escreveu
>
> *Homero: Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e


> cálculos, e leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem
> "matematicamente equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a ponto
> de permitir que meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem

> corretamente?.:-)*


>
> Simples. A resposta está na história da ciência. As equações de Maxwell que
> estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações feitas
> posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz). Maxwell estava mais
> certo na época dele do que nós estamos hoje. É claro que hoje conseguimos
> fazer toda sorte de "geringonças", o que não significa que tenhamos
> entendido toda a eletrodinâmica e que podemos dá-la como capítulo encerrado
> da física.
>
> Isto ainda vai me render um mestrado ou doutorado em história da ciência.
> Me aguarde mais alguns anos. Agora não estou conseguindo estudar, porque
> estou ocupado demais sobrevivendo.
>
> P.S - Para os inimigos do famigerado éter, as equações de Maxwell foram
> desenvolvidas sobre a tese de que o mesmo existia.
> P.S2 - Como você descobriu esse nome Leoz?
>
> Um abraço,
>
> HAL FREEMAN
>
>

> Em 30 de junho de 2013 21:48, Hal Freeman pontozero36@... escreveu:


>
> > O pdf do link está em inglês!!!!
> >
> >

> > Em 29 de junho de 2013 12:53, Homero oraculo@... escreveu:
> >
> > **


> >>
> >>
> >> Olá Leoz
> >>
> >> Temos algumas concordâncias e algumas discordâncias então.:- ) Vamos as
> >> discordâncias, que são mais úteis e produtivas em geral.
> >>

> >> *Leoz: " Não acredito que vá *

> >> *> funcionar, mas existe uma pequena chance, não!?"*


> >>
> >> Não. Infelizmente, não. A gravidade não pode ser a única fonte de
> >> energia, em um dispositivo. Já temos sistemas de geração de energia por
> >> gravidade, se chamam hidroelétricas.:-) Usam a gravidade, a queda de
> >> grandes volumes de água, para gerar enormes quantidades de energia (meu
> >> computador, e o seu, usam essa eletricidade neste momento).
> >>
> >> Mas algo, alguém, precisa levar essa água "para cima". Quem faz isso para
> >> nós, no momento, é o Sol, e a energia brutal que despeja em nosso planeta
> >> todos os dias. Aquecendo os mares, e gerando vapor de água, que depois caem
> >> em forma de chuva, se acumulam em lagos, descem em rios, que usamos para
> >> gerar eletricidade.
> >>
> >> A conta não fecha, se usarmos apenas gravidade, pois ela é neutra, não
> >> gera nada. Apenas a energia potencial pode ser utilizada, e para isso é
> >> preciso primeiro "acumular" energia de alguma outra origem.
> >>
> >> São limitações da física deste universo, não conspirações, nem "regras de
> >> malvados cientistas" ou de "empresas que não querem que você saiba
> >> disso".:-)
> >>

> >> *Leoz: "De qualquer forma, os*

> >> *> caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu


> >> > não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> >> > sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> >> > flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> >> > éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda

> >> *
> >> *> exótico, não totalmente compreendido pela ciência."*


> >>
> >> Primeiro, não é bem assim, muitos acabam prejudicados nesses "projetos"
> >> impossíveis, e quase sempre são motivados justamente pela capacidade de
> >> 'tirar dinheiro" de quem se ilude. Como médiuns "que apenas ajudam e nada
> >> cobram", quase nunca é exatamente assim. Uns livros aqui, umas palestras
> >> ali, umas doações de quem foi "ajudado", e um enorme fluxo de dinheiro é
> >> gerado por esse trabalho "gratuito".
> >>
> >> Em segundo, essa "energia do vácuo", da forma como proposta por
> >> defensores da 'energia livre", não existe, nem teoricamente, nem
> >> praticamente. É um pseudo-jargão, que tem por objetivo parecer científico,
> >> e convencer leigos, e entusiastas, não físicos reais. O Efeito Casimir
> >> existe, sim, mas não serve como "fonte de energia" para nada. E existem
> >> explicações alternativas para esse efeito, que não envolvem energia do
> >> vácuo.
> >>
> >> Não sou físico suficiente para explicar essa questão, mas tenho certeza
> >> de que o pessoal da lista pode ajudar com isso.
> >>
> >> O que nos leva a seu cientista e seu pdf. Em alemão.:-)
> >>
> >> Um consenso científico implica que a maior parte dos especialistas em
> >> determinada área, estudaram, analisaram, e chegaram a um acordo. Não
> >> significa que não se possa encontrar, se procurar bem, que discorde, e
> >> mesmo quem tenha teorias malucas a torto e a direito. Não digo que é o caso
> >> do cientista que citou, apenas que existe essa possibilidade, e seu viés
> >> pessoal, que procura confirmação para algo que deseja que seja real, acaba
> >> encontrando essa confirmação.
> >>
> >> O cientista que menciona alega que, sim, foi capaz de verificar que seu
> >> dispositivo funciona em laboratório, mas que parou de trabalhar com isso.
> >> Veja, equivale a um cientista na área de medicina alegar que, sim,
> >> descobriu a cura para todos os tipos de câncer, sem custo e de forma
> >> rápida, e verificou que funciona em laboratório (em estudos controlados
> >> dentro do rigor do método), mas resolveu "parar de trabalhar com isso".
> >>
> >> Qual a chance?!
> >>
> >> Ele é capaz de criar um dispositivo que retira energia do vácuo, e que
> >> funciona dentro de condições controladas, mas em vez de requere validação,
> >> replicação, e seu Premio Nobel, desistiu e foi fazer outra coisa. Entendo
> >> (ou não muito.:-).
> >>

> >> *Leoz: "A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.*
> >> *> Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou


> >> > não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> >> > entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> >> > replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e

> >> *
> >> *> dinheiro!"*


> >>
> >> Aqui nossa maior discordância.:-) Sem uma Grande Conspiração Mundial Etc
> >> Etc, qualquer um que tivesse um dispositivo funcional de geração de energia
> >> do vácuo, receberia MILHÕES em recursos, de todos os lados.:-) Sério, se
> >> tem gente disposta a colocar dinheiro em trambiques de todo tipo, porque
> >> não em um que fosse real? Carros movidos "a água", misturas que "curam
> >> câncer", equipamentos que "devolvem eletricidade" para a rede elétrica,
> >> etc, etc, tudo tem financiadores dispostos e benevolentes.
> >>
> >> Menos equipamentos reais, a quem faltam recursos de replicação e
> >> desenvolvimento.:-)
> >>
> >> Eu não tento "replicar", porque não tenho conhecimento. E os que tem, e
> >> tentaram, não encontraram nada. É essa a questão, não uma conspiração
> >> mundial de qualquer tipo.
> >>
> >> E não são "autoridades" que decidem isso, é a razão, a lógica, as leis da
> >> física, etc. Alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias,
> >> inclusive para receber dinheiro e atenção. Se seu amigo pede algumas
> >> dezenas de milhares de doláres para investir em um novo desenvolvimento
> >> científico/tecnológico, vai querer algumas garantias. Mas se ele pede esse
> >> dinheiro para investir em um sistema de geração de energia que foi dado a
> >> ele por aliens de Alpha-Centauri, imagino que vá querer muito mais
> >> evidências antes de colocar sua grana em risco, não?.:-)
> >>

> >> *Leoz: "> Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
> >> *
> >> *> equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou


> >> > talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana

> >> *
> >> *> estava antes que se explorasse a TR e a MQ."*


> >>
> >> Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e cálculos, e
> >> leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem "matematicamente
> >> equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a ponto de permitir que
> >> meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem corretamente?.:-)
> >>
> >> Acho que isso exige mais "fé" até mesmo que as Grandes Conspirações
> >> Etc.:-)
> >>
> >> Claro que estão incompletos, toda teoria científica, todo conhecimento
> >> científico está, mas a cada passo, a incompletude é menor, e mais confiável
> >> é o conhecimento. Não vamos descobrir amanhã, ou em algum momento do
> >> futuro, que a Terra apenas 'parece" ser uma esfera, mas é chata na verdade,
> >> apenas "se comporta como se fosse" uma esfera.;-)
> >>
> >> Enfim, levamos muito tempo desenvolvendo os mecanismos, rigores, e
> >> ferramentas de validação, que nos permitiu entender melhor o mundo, e
> >> chegar até aqui. A não ser que possa apresentar um bom motivo, um realmente
> >> bom (e não em alemão, por favor.:-), não acho razoável abandonar tudo isso
> >> e perseguir unicórnios e motos perpétuos.:-)
> >>
> >> Um abraço.
> >>
> >> Homero
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "leozp36" escreveu
> >> >
> >> > Homero: Então não seria um moto perpétuo, por definição. E
> >> > não haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com
> >> > construir dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim,
> >> > um dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
> >> > "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> >> > construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> >> > sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> >> > energia de fora". O que a física impede, teórica e
> >> > praticamente, é justamente construir algo que funcione, se mova,
> >> > eternamente sem receber energia extra. E um dispositivo
> >> > "ideal", sem atrito, sem perda, etc, podería, em tese,
> >> > funcionar sem parar, apenas não produziria trabalho, nem serviria
> >> > para nada. Planetas girando no espaço profundo, por exemplo, são
> >> > de alguma forma "motos perpétuos".
> >> >
> >> > Homero, Tenho que concordar com você. O problema é que em geral,
> >> > quando se fala de um sistema aberto que tira energia de alguma fonte
> >> > "exótica" as pessoas logo clasificam como "moto-perpétuo". Eu
> >> > acredito que poderemos vencer o paradigma energético atual, mas isso
> >> > não se fará com moto-perpétuos nem com dispositivos "ideias",
> >> > "sem perdas", pois, faço coro com você, eles não existem. E eu
> >> > não defendo particularmente a geringonça da RAR Energia, pois
> >> > não faço idéia de como funcionaria, mas, se tira energia de
> >> > algum lugar (da gravidade), não é um moto-perpétuo, e os caras
> >> > deram um tiro no pé dizendo isso. Não acredito que vá
> >> > funcionar, mas existe uma pequena chance, não!? De qualquer forma, os
> >> > caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
> >> > não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> >> > sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> >> > flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> >> > éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
> >> > exótico, não totalmente compreendido pela ciência.
> >> >
> >> > Homero: Não, não parece. Não existem estes dados, que parece
> >> > ver "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em
> >> > que seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem
> >> > em alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.(...)
> >> > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> >> > Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> >> > Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua
> >> > verdade escondida preferida.
> >> > (...)
> >> >
> >> > A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.
> >> > Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou
> >> > não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> >> > entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> >> > replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
> >> > dinheiro!
> >> >
> >> > Se os "modelos" da física fossem "completamente
> >> > equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> >> > cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu
> >> > celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
> >> >
> >> > Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
> >> > equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
> >> > talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
> >> > estava antes que se explorasse a TR e a MQ.
> >> >
> >> > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência, dados,
> >> > estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
> >> >
> >> > Sim, tenho feito meu dever de casa há anos. Sugiro que dê uma
> >> > olhada neste cientista
> >> > ,
> >> > particularmente neste pdf
> >> > > /Schrift_03f_englisch.pdf> .
> >> > Isto só para citar um. Há muitos outros.
> >> >
> >> > Abraço
> >> >
> >> >
> >> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, escreveu
> >> > >
> >> > > Hal: "kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!! "
> >> > >
> >> > > É bom ver um pouco de autocrítica de vez em quando.:- )
> >> > >
> >> > > Agora sem brincadeira, há tantos e tão diversos erros, enganos e
> >> > má compreensão dos problema que nem sei por onde começar.
> >> > Não é pessoal, por favor, mas está tão vastamente enganado,
> >> > que poderíamos, citando Wolfgang Pauli, dizer que não está nem
> >> > mesmo errado.:- )
> >> > >
> >> > > Hal: "Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas
> >> > fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo
> >> > quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? "
> >> > >
> >> > > Então não seria um moto perpétuo, por definição. E não
> >> > haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com construir
> >> > dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim, um
> >> > dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
> >> > "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> >> > construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> >> > sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> >> > energia de fora".
> >> > >
> >> > > É como dizer, "bem, um gafanhoto não é uma vaca, porque
> >> > vacas são mamiferos, mas e se vacas não forem mamíferos, posso
> >> > chamar um gafanhoto de vaca então!".:-)
> >> > >
> >> > > O que a física impede, teórica e praticamente, é justamente
> >> > construir algo que funcione, se mova, eternamente sem receber energia
> >> > extra. E um dispositivo "ideal", sem atrito, sem perda, etc,
> >> > podería, em tese, funcionar sem parar, apenas não produziria
> >> > trabalho, nem serviria para nada. Planetas girando no espaço
> >> > profundo, por exemplo, são de alguma forma "motos
> >> > perpétuos".
> >> > >
> >> > > Hal: "PS - Parece que a fusão à frio chegou pra ficar e
> >> > está aí. Em pouco tempo a montanha de dados experimentais não
> >> > vai mais permitir que vocês neguem."
> >> > >
> >> > > Não, não parece. Não existem estes dados, que parece ver
> >> > "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em que
> >> > seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem em
> >> > alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.
> >> > >
> >> > > E não negamos, apenas não vemos evidências que justifiquem a
> >> > crença nessa afirmação que você, entre outros, defende.
> >> > >
> >> > > Hal: "PS2 - Alguém já tentou COM A MENTE ABERTA separar o
> >> > joio do trigo na eterna querela termodinâmica vs
> >> > "moto-contínuos"??? Vai ter que mergulhar em MUITA COISA. É, eu
> >> > sei. Ninguém tem tempo pra isso...."
> >> > >
> >> > > Na verdade, esse é outro erro muito comum, e recorrente. Muita
> >> > gente tem sim tempo, disposição, capacidade, etc, etc, e tem
> >> > examinado esse assunto profundamente, com atenção e interesse. Foi
> >> > justamente assim, com estudos, tentativas de replicação, etc, que a
> >> > fusão a frio apresentada por Martin Fleischmann e por Stanley Pons
> >> > foi demonstrada irreal.
> >> > >
> >> > > O que pode acontecer é que em listas de discussão de leigos, e
> >> > de interessados em ciência, nem todo mundo seja "maluco" a
> >> > ponto de correr atrás de unicórnios mágicos o tempo todo.:-) E
> >> > isso é correto, precisa convencer, apresentar as evidências de um
> >> > estudo ou conclusão, a especialistas, em revistas científicas
> >> > indexadas, e que podem, com rigor e cuidado, analisar cada ponto.
> >> > >
> >> > > E elas existem, muitas delas. Tentar convencer os participantes de uma
> >> > lista de discussão, chamando os que pedem evidências mais
> >> > sólidas, de "mente fechada", não é razoável.
> >> > >
> >> > > Hal: "Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo
> >> > é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto.
> >> > Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último. "
> >> > >
> >> > > Saber que é um crente já ajuda muito. Agora precisa entender que
> >> > todo crente sofre de viés de confirmação (até não crentes
> >> > sofrem.:- ), e isso pode dificultar mais a você ver a realidade, que
> >> > a seus críticos. A mente aberta está do outro lado, não do lado
> >> > do crente (é isso que significa ser crente).
> >> > >
> >> > > E sabemos que o tempo, e as evidências acumuladas, é que
> >> > darão a última palavra.:- ) Mas deve também saber que na maior
> >> > parte das vezes, é a crença que é refutada, não os
> >> > céticos. Por isso a ciência, eu, etc, escolhe o ceticismo, por ser
> >> > mais seguro. Não "ganha" sempre, mas "ganha" mais
> >> > vezes, e o que procuramos é isso, confiabilidade.
> >> > >
> >> > > Entre as muitas teorias sobre a geologia do nosso planeta, apenas a
> >> > deriva dos continentes sobreviveu (e não a Terra Oca, por exemplo).
> >> > Mas cada crente de cada teoria espantosa sobre a Terra (e a deriva era
> >> > também espantosa na época), pensava exatamente como você, que o
> >> > tempo provaria que ele estava certo. Mas erraram. Riram de Galileu, mas
> >> > riram do Bozo também.
> >> > >
> >> > > Ficarei muito feliz se você, ou qualquer pessoa, demonstrar que a
> >> > fusão a frio é real e possivel. Muito mesmo. Se for você a
> >> > fazer isso, mais ainda, pois poderei dizer que conheço o cara que,
> >> > além de ganhar um Nobel de física, resolveu o problemas de energia
> >> > do planeta! Mas estou disposto a "arriscar" e esperar que o
> >> > tempo (e a história) demonstrem com confiabilidade isso, e não
> >> > apenas ser mais um "crente".
> >> > >
> >> > > E eu não rirei de você, nem agora, nem depois, se falhar. Embora
> >> > tenha certeza de que vai falhar, devido as leis da física (no que diz
> >> > respeito ao moto-perpétuo, não a fusão), não rio de você.
> >> > Não é essa a questão.
> >> > >
> >> > > Hal: "E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
> >> > sintonia com a minha."
> >> > >
> >> > > E como isso vai acrescentar algo a você, em sua busca? Eu prefiro
> >> > conversar com quem discorda, pois aprendo muito mais dessa forma.
> >> > Entender as refutações, as discordâncias, as evidências
> >> > contrárias, é parte importante, fundamental, de qualquer pesquisa
> >> > científica. Parte do rigor do método, que defende, encontre suas
> >> > falhas, ou outros as encontrarão.
> >> > >
> >> > > Hal: "Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente",
> >> > tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório.
> >> > Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão
> >> > completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência
> >> > como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre."
> >> > >
> >> > > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> >> > Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> >> > Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua verdade
> >> > escondida preferida.
> >> > >
> >> > > Cientistas podem replicar a fusão a quente, e uma bomba de
> >> > hidrogênio é exatamente isso, e funciona com a "fusão"
> >> > de poucos átomos de hidrogêncio, formando hélio e gerando toda
> >> > energia da explosão. Tanta energia que, sim, é muito difícil
> >> > fazer isso em um laboratório e controlar a energia resultante.
> >> > >
> >> > > Se os "modelos" da física fossem "completamente
> >> > equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> >> > cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu
> >> > celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
> >> > >
> >> > > Esconder as falhas, erros, e falta de evidências de uma alegação
> >> > extraordinária, em uma Grande Conspiração Mundial, é uma fuga
> >> > comum, mas tola. Ingenua, na verdade. Não existem segredos, em um
> >> > mundo como o nosso, e serviços secretos não conseguem esconder nem
> >> > uma pulada de cerca de um presidente americano com a estagiária,
> >> > quanto mais o que você parece acreditar, um controle mundial
> >> > maléfico e malvado.:- )
> >> > >
> >> > > Hal: "Quem tiver olhos para ver, que veja."
> >> > >
> >> > > Ou seja, vocês são tolos, pobres iludidos, e eu sou um iluminado
> >> > que "sabe a verdade".:- ) Não sabe quantas vezes nós, eu,
> >> > ouvi ou li isso.:- ) Eu concordo, quem viver verá, a história
> >> > mostrará, etc, etc.
> >> > >
> >> > > Mas quanto tempo teremos de esperar pela revelação? A vinda de
> >> > Cristo estamos esperando há 2 mil anos, embora seus adeptos crentes
> >> > digam que ele "já está quase aí", os ETs e as "provas
> >> > incontestáveis" esperam por mais de 70 anos, o moto perpétuo
> >> > tem seus bons séculos sem resultados, o Pé Grande está para
> >> > "ser capturado" logo logo, e a fusão a frio esperamos há
> >> > algumas décadas.
> >> > >
> >> > > Quando exatamente suas evidências matadoras nos farão ficar
> >> > boquiabertos e sem fala? Tem algum prazo, espectativa, etc?
> >> > >
> >> > > Um abraço.
> >> > >
> >> > > Homero
> >> > >
> >> > > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência,
> >> > dados, estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > From: Hal Freeman
> >> > > Sent: Thursday, June 20, 2013 7:23 AM
> >> > > To: ciencialist
> >> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> >> > exclusivamente pela gravidade
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!!
> >> > >
> >> > > Moto-perpétuo não existe, segundo as leis da termodinâmica.
> >> > Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um
> >> > moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando essas
> >> > leis. E se o sistema for aberto!? Entendam a diferença entre COP e
> >> > eficiência, moto-contínuo e máquinas com COP>1 (a eficiência
> >> > é SEMPRE <1 e as leis da termodinâmica permanecem - mais ou menos
> >> > - aonde estão). Eu particularmente não apostaria no RAR, mas
> >> > alguém com muita grana, ligado ao setor de soja, apostou. Acredito
> >> > que não há sistemas fechados na natureza. Vocês estão tão
> >> > ocupados estudando o maistream que não tem tempo de pesquisar com a
> >> > mente aberta o que está fora dele. Não tenho saco pra discutir com
> >> > descrentes, por isso 99% do tempo fico calado aqui. Sei que sou um
> >> > CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o
> >> > ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só a
> >> > história dirá quem ri por último.
> >> > > Não discuto. Procuro EMBASAR meus argumentos o máximo
> >> > possível. Quem quiser argumentar comigo, faça diretamente, não
> >> > através da lista. Não com o objetivo de me doutrinar, isso eu
> >> > não quero. Mas pode ser que me ajude a refinar minha argumentação.
> >> > Não é de todo ruim. Mas eu estou mais ocupado divulgando todo um
> >> > arsenal de idéias que nada decente existe escrito em português. E
> >> > pretendo me tornar referência no assunto, apesar de falar para o
> >> > público leigo. E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
> >> > sintonia com a minha.
> >> > > Ciência pode (até) não ser RELIGIÃO para os cientistas.
> >> > (é para o povo - ainda mais agora que a física é o novo rock
> >> > and roll). Mas é POLÍTICA. Quem decide para onde vão os
> >> > bilhões de dólares é um levantar de mãos de uma "elite
> >> > intelecual" viciada e doutrinada, incapaz de pensar fora da caixa.
> >> > Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando
> >> > reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não
> >> > conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente
> >> > equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como
> >> > manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.
> >> > >
> >> > > Quem tiver olhos para ver, que veja.
> >> > >
> >> > > abraço
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > Em 9 de maio de 2013 16:57, Pesky Bee peskybee2@ escreveu:
> >>
> >> > >
> >> > >
> >> > > Porto Alegre? Eu sabia que isso era coisa de boiola...
> >> > >
> >> > > *PB*
> >> > >
> >> > >
> >> > > From: Tipoalgo
> >> > > Sent: Thursday, May 09, 2013 3:39 PM
> >> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> >> > exclusivamente pela gravidade
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > >Em 9 de maio de 2013 15:19, Luis Brudna luisbrudna@ escreveu:
> >>
> >> > > > Fiquei impressionado com o tamanho da estrutura. Quando fica
> >> > pronta? :-)
> >> > > >
> >> > >
> >> > > >Até
> >> > > >Luís Brudna
> >> > >
> >> > >
> >> > > Alguém mais próximo do endereço:
> >> > >
> >> > > Avenida Pátria nº 195, Bairro São Geraldo, Porto Alegre-RS
> >> > > Telefone (51) 3337-0025
> >> > >
> >> > >
> >> > > teria essa e outras informações?
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > Abraços Tipoalgo.
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > Nenhum vírus encontrado nessa mensagem.
> >> > > Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
> >> > > Versão: 2013.0.2904 / Banco de dados de vírus: 3199/6424 - Data
> >> > de Lançamento: 06/19/13
> >> > >
> >> >
> >>
> >>
> >>
> >
> >
>

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2013 22:04

Só uma coisa não ficou bem clara para mim. Hal Freeman é o mentor do aparato movido a gravidade? Em uma das mensagens ele diz não acreditar muito nesse tipo de mecanismo e que prefere a energia do ponto zero.

[],s

Belmiro


De: Hal Freeman <pontozero36@gmail.com>
Para: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Quarta-feira, 3 de Julho de 2013 10:05
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade

 
Meu caro Homero,

Porque o cara parou de pesquisar, não sei. Acredito que por falta de financiamento. Acredito que se tivesse descoberto que os resultados POSITIVOS que tinha chegado eram equivocados, teria se retratado, ou deixado honestamente referência para os estudos que apontaram seus equívocos. Acho realmente que se ele não estivesse certo do que fez, não teria deixado a pesquisa disponível na net.

Quanto à evolução da ciência, acho que vocês não estão conseguindo entender algo bem básico que estou expondo aqui. Por exemplo, vocês citam tanto a Teoria da Relatividade. Vamos lá, acompanhe meu raciocínio. Sabemos que a cinemática Newtoniana é um caso especial da relatividade, ou seja, quando a velocidade que estamos lidando é muito inferior à da luz, não há efeito de "dilatação do tempo", e o tempo core no seu ritmo "normal". Basta fazer as devidas aproximações nas equações da relatividade, e, pronto, temos a equação clássica.

Da mesma forma, ao longo do desenvolvimento da Mecânica Quântica, houveram várias teorias que iam incorporando umas às outras, cada uma mais abrangente, sendo a antecedente um caso especial da sucessora. Eu fiz um trabalho na faculdade sobre isso, na disciplina de história da ciência, agora não me recordo os detalhes, ok? Sei que o professor gostou muito. Aliás, ele deve ter essa apresentação até hoje, se é que eu não tenho nos meus backups jurássicos.

É isso que eu quero dizer. Só que no caso da eletrodinâmica clássica, o caminho não foi evolutivo, foi involutivo. Ao invés de se caminhar do particular para o geral, simplificaram as equações caminhando do geral para o particular.

Equações são equações, física é física. Física não é matemática. Matemática é apenas uma ferramenta, e não a REALIDADE fisica. Esta última, temos que sempre que considerar DESCONHECIDA, se queremos que a ciência de fato evolua. É sempre possível re-interpretar as equações em termos de CONCEITOS FÍSICOS completamente diferentes e revolucionários. Não estou dizendo que vamos invalidar tudo o que já sabemos, apenas EXPANDIR para coisas que antes eram imnimagináveis.

É isso. Cansei dessa discussão. Só estou ainda me dando ao trabalho de te responder porque sua argumentação foi EDUCADA. Mas o JVictor me tirou do sério. Vou responder ele agora.


Em 1 de julho de 2013 12:08, Homero <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
 
Olá Hal

Hal: "P.S2 - Como você descobriu esse nome Leoz?"

Bem, a última mensagemn que respondi, tinha este remetente - "leozp36" <pontozero36@". Até pensei que era outro comentando nossa troca de mensagens. Se não é você, ou se me enganei peço desculpas.

Hal: "Simples. A resposta está na história da ciência. As equações de Maxwell que
> estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações feitas
> posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz). Maxwell estava mais
> certo na época dele do que nós estamos hoje. "

Não exatamente. O que temos na história, e que ocorre cada vez menos, são ajustes, muitas vezes de grande porte, mas que a cada passo, ficam menores, mais reduzidos, e menos impactantes. Não pode comparar a mudança de heliocentrismo com geocentrismo, com os ajustes que virem depois, sobre o heliocentrismo. 

Um texto que sem´pré recomendo é A Relatividade do Errado, de Asimov. Ajuda a colocar essa "história da ciência" em uma perspectiva mais realista.:-)


Os ajustes as equações de Maxwell, por exemplo, melhoram a compreensão, e consequentemente nossa capacidade de usar as mesmas em desdobramentos tecnoógicos, mas não são uma evidência de que, amanhã, alguém refutara toda física eletromagnética, e a substituirá por algo completamente diferente, revolucionário, e que ainda assim, seja equivalente ao que sabemos hoje sobre isso. 

O eletromagnetismo é, a teoria eletromagnética em sua matemática e física, sólida o suficiente para que isso não vá ocorrer tão cedo. Se há algo que a história da ciência ensina, é que o conhecimento aumenta a pequenos passos, não grandes saltos (embora para leigos sempre pareça dessa forma). 

A ideia de '"altos" inclusive é tão disseminada que sustenta "teorias conspiratórias" sobre como os USA criaram sua "tecnologia de ponta" a partir do estudo de naves espaciais alienígenas capturadas. Afinal, de onde você acha que vem o CD, o micro-ondas, etc, etc?.:-). A história da ciência, por outro lado, permite que se acompanhe cada passo que levou a essas invenções e tecnologias, muito humanas e terrestres.

Pense em como seria se a relatividade não existisse, a teoria da relatividade. Não apenas a órbita de Mercúrio ainda não teria explicação, mas cada tentativa de criar sistemas de GPSs falharia, sem que soubéssemos o motivo. Os relógios nunca estariam precisos, e por mais que tentássemos ajustar com tecnologia baseada em física newtoniana, não daria certo. Haveria "algo" impedindo isso.

Hal: "> Isto ainda vai me render um mestrado ou doutorado em história da ciência.
> Me aguarde mais alguns anos. Agora não estou conseguindo estudar, porque
> estou ocupado demais sobrevivendo."

Eu torço por você, e para que consiga escrever sua tese. E que tenha tempo de estudar, Mas acho, sinceramente, que esse estudo vai levar você a conclusões diferentes das que apresenta no momento, especialmente se fizer isso de mente aberta, tentando escapar do viés de confirmação que todos nós temos.

Um abraço.

Homero








--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hal Freeman escreveu
>
> *Homero: Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e

> cálculos, e leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem
> "matematicamente equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a ponto
> de permitir que meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem
> corretamente?.:-)*

>
> Simples. A resposta está na história da ciência. As equações de Maxwell que
> estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações feitas
> posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz). Maxwell estava mais
> certo na época dele do que nós estamos hoje. É claro que hoje conseguimos
> fazer toda sorte de "geringonças", o que não significa que tenhamos
> entendido toda a eletrodinâmica e que podemos dá-la como capítulo encerrado
> da física.
>
> Isto ainda vai me render um mestrado ou doutorado em história da ciência.
> Me aguarde mais alguns anos. Agora não estou conseguindo estudar, porque
> estou ocupado demais sobrevivendo.
>
> P.S - Para os inimigos do famigerado éter, as equações de Maxwell foram
> desenvolvidas sobre a tese de que o mesmo existia.
> P.S2 - Como você descobriu esse nome Leoz?
>
> Um abraço,
>
> HAL FREEMAN
>
>
> Em 30 de junho de 2013 21:48, Hal Freeman pontozero36@... escreveu:

>
> > O pdf do link está em inglês!!!!
> >
> >
> > Em 29 de junho de 2013 12:53, Homero oraculo@... escreveu:
> >
> > **

> >>
> >>
> >> Olá Leoz
> >>
> >> Temos algumas concordâncias e algumas discordâncias então.:- ) Vamos as
> >> discordâncias, que são mais úteis e produtivas em geral.
> >>
> >> *Leoz: " Não acredito que vá *
> >> *> funcionar, mas existe uma pequena chance, não!?"*

> >>
> >> Não. Infelizmente, não. A gravidade não pode ser a única fonte de
> >> energia, em um dispositivo. Já temos sistemas de geração de energia por
> >> gravidade, se chamam hidroelétricas.:-) Usam a gravidade, a queda de
> >> grandes volumes de água, para gerar enormes quantidades de energia (meu
> >> computador, e o seu, usam essa eletricidade neste momento).
> >>
> >> Mas algo, alguém, precisa levar essa água "para cima". Quem faz isso para
> >> nós, no momento, é o Sol, e a energia brutal que despeja em nosso planeta
> >> todos os dias. Aquecendo os mares, e gerando vapor de água, que depois caem
> >> em forma de chuva, se acumulam em lagos, descem em rios, que usamos para
> >> gerar eletricidade.
> >>
> >> A conta não fecha, se usarmos apenas gravidade, pois ela é neutra, não
> >> gera nada. Apenas a energia potencial pode ser utilizada, e para isso é
> >> preciso primeiro "acumular" energia de alguma outra origem.
> >>
> >> São limitações da física deste universo, não conspirações, nem "regras de
> >> malvados cientistas" ou de "empresas que não querem que você saiba
> >> disso".:-)
> >>
> >> *Leoz: "De qualquer forma, os*
> >> *> caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu

> >> > não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> >> > sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> >> > flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> >> > éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
> >> *
> >> *> exótico, não totalmente compreendido pela ciência."*

> >>
> >> Primeiro, não é bem assim, muitos acabam prejudicados nesses "projetos"
> >> impossíveis, e quase sempre são motivados justamente pela capacidade de
> >> 'tirar dinheiro" de quem se ilude. Como médiuns "que apenas ajudam e nada
> >> cobram", quase nunca é exatamente assim. Uns livros aqui, umas palestras
> >> ali, umas doações de quem foi "ajudado", e um enorme fluxo de dinheiro é
> >> gerado por esse trabalho "gratuito".
> >>
> >> Em segundo, essa "energia do vácuo", da forma como proposta por
> >> defensores da 'energia livre", não existe, nem teoricamente, nem
> >> praticamente. É um pseudo-jargão, que tem por objetivo parecer científico,
> >> e convencer leigos, e entusiastas, não físicos reais. O Efeito Casimir
> >> existe, sim, mas não serve como "fonte de energia" para nada. E existem
> >> explicações alternativas para esse efeito, que não envolvem energia do
> >> vácuo.
> >>
> >> Não sou físico suficiente para explicar essa questão, mas tenho certeza
> >> de que o pessoal da lista pode ajudar com isso.
> >>
> >> O que nos leva a seu cientista e seu pdf. Em alemão.:-)
> >>
> >> Um consenso científico implica que a maior parte dos especialistas em
> >> determinada área, estudaram, analisaram, e chegaram a um acordo. Não
> >> significa que não se possa encontrar, se procurar bem, que discorde, e
> >> mesmo quem tenha teorias malucas a torto e a direito. Não digo que é o caso
> >> do cientista que citou, apenas que existe essa possibilidade, e seu viés
> >> pessoal, que procura confirmação para algo que deseja que seja real, acaba
> >> encontrando essa confirmação.
> >>
> >> O cientista que menciona alega que, sim, foi capaz de verificar que seu
> >> dispositivo funciona em laboratório, mas que parou de trabalhar com isso.
> >> Veja, equivale a um cientista na área de medicina alegar que, sim,
> >> descobriu a cura para todos os tipos de câncer, sem custo e de forma
> >> rápida, e verificou que funciona em laboratório (em estudos controlados
> >> dentro do rigor do método), mas resolveu "parar de trabalhar com isso".
> >>
> >> Qual a chance?!
> >>
> >> Ele é capaz de criar um dispositivo que retira energia do vácuo, e que
> >> funciona dentro de condições controladas, mas em vez de requere validação,
> >> replicação, e seu Premio Nobel, desistiu e foi fazer outra coisa. Entendo
> >> (ou não muito.:-).
> >>
> >> *Leoz: "A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.*
> >> *> Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou

> >> > não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> >> > entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> >> > replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
> >> *
> >> *> dinheiro!"*

> >>
> >> Aqui nossa maior discordância.:-) Sem uma Grande Conspiração Mundial Etc
> >> Etc, qualquer um que tivesse um dispositivo funcional de geração de energia
> >> do vácuo, receberia MILHÕES em recursos, de todos os lados.:-) Sério, se
> >> tem gente disposta a colocar dinheiro em trambiques de todo tipo, porque
> >> não em um que fosse real? Carros movidos "a água", misturas que "curam
> >> câncer", equipamentos que "devolvem eletricidade" para a rede elétrica,
> >> etc, etc, tudo tem financiadores dispostos e benevolentes.
> >>
> >> Menos equipamentos reais, a quem faltam recursos de replicação e
> >> desenvolvimento.:-)
> >>
> >> Eu não tento "replicar", porque não tenho conhecimento. E os que tem, e
> >> tentaram, não encontraram nada. É essa a questão, não uma conspiração
> >> mundial de qualquer tipo.
> >>
> >> E não são "autoridades" que decidem isso, é a razão, a lógica, as leis da
> >> física, etc. Alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias,
> >> inclusive para receber dinheiro e atenção. Se seu amigo pede algumas
> >> dezenas de milhares de doláres para investir em um novo desenvolvimento
> >> científico/tecnológico, vai querer algumas garantias. Mas se ele pede esse
> >> dinheiro para investir em um sistema de geração de energia que foi dado a
> >> ele por aliens de Alpha-Centauri, imagino que vá querer muito mais
> >> evidências antes de colocar sua grana em risco, não?.:-)
> >>
> >> *Leoz: "> Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
> >> *
> >> *> equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou

> >> > talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
> >> *
> >> *> estava antes que se explorasse a TR e a MQ."*

> >>
> >> Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e cálculos, e
> >> leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem "matematicamente
> >> equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a ponto de permitir que
> >> meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem corretamente?.:-)
> >>
> >> Acho que isso exige mais "fé" até mesmo que as Grandes Conspirações
> >> Etc.:-)
> >>
> >> Claro que estão incompletos, toda teoria científica, todo conhecimento
> >> científico está, mas a cada passo, a incompletude é menor, e mais confiável
> >> é o conhecimento. Não vamos descobrir amanhã, ou em algum momento do
> >> futuro, que a Terra apenas 'parece" ser uma esfera, mas é chata na verdade,
> >> apenas "se comporta como se fosse" uma esfera.;-)
> >>
> >> Enfim, levamos muito tempo desenvolvendo os mecanismos, rigores, e
> >> ferramentas de validação, que nos permitiu entender melhor o mundo, e
> >> chegar até aqui. A não ser que possa apresentar um bom motivo, um realmente
> >> bom (e não em alemão, por favor.:-), não acho razoável abandonar tudo isso
> >> e perseguir unicórnios e motos perpétuos.:-)
> >>
> >> Um abraço.
> >>
> >> Homero
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "leozp36" escreveu
> >> >
> >> > Homero: Então não seria um moto perpétuo, por definição. E
> >> > não haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com
> >> > construir dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim,
> >> > um dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
> >> > "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> >> > construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> >> > sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> >> > energia de fora". O que a física impede, teórica e
> >> > praticamente, é justamente construir algo que funcione, se mova,
> >> > eternamente sem receber energia extra. E um dispositivo
> >> > "ideal", sem atrito, sem perda, etc, podería, em tese,
> >> > funcionar sem parar, apenas não produziria trabalho, nem serviria
> >> > para nada. Planetas girando no espaço profundo, por exemplo, são
> >> > de alguma forma "motos perpétuos".
> >> >
> >> > Homero, Tenho que concordar com você. O problema é que em geral,
> >> > quando se fala de um sistema aberto que tira energia de alguma fonte
> >> > "exótica" as pessoas logo clasificam como "moto-perpétuo". Eu
> >> > acredito que poderemos vencer o paradigma energético atual, mas isso
> >> > não se fará com moto-perpétuos nem com dispositivos "ideias",
> >> > "sem perdas", pois, faço coro com você, eles não existem. E eu
> >> > não defendo particularmente a geringonça da RAR Energia, pois
> >> > não faço idéia de como funcionaria, mas, se tira energia de
> >> > algum lugar (da gravidade), não é um moto-perpétuo, e os caras
> >> > deram um tiro no pé dizendo isso. Não acredito que vá
> >> > funcionar, mas existe uma pequena chance, não!? De qualquer forma, os
> >> > caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
> >> > não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> >> > sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> >> > flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> >> > éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
> >> > exótico, não totalmente compreendido pela ciência.
> >> >
> >> > Homero: Não, não parece. Não existem estes dados, que parece
> >> > ver "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em
> >> > que seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem
> >> > em alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.(...)
> >> > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> >> > Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> >> > Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua
> >> > verdade escondida preferida.
> >> > (...)
> >> >
> >> > A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.
> >> > Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou
> >> > não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> >> > entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> >> > replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
> >> > dinheiro!
> >> >
> >> > Se os "modelos" da física fossem "completamente
> >> > equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> >> > cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu
> >> > celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
> >> >
> >> > Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
> >> > equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
> >> > talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
> >> > estava antes que se explorasse a TR e a MQ.
> >> >
> >> > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência, dados,
> >> > estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
> >> >
> >> > Sim, tenho feito meu dever de casa há anos. Sugiro que dê uma
> >> > olhada neste cientista
> >> > ,
> >> > particularmente neste pdf
> >> > > /Schrift_03f_englisch.pdf> .
> >> > Isto só para citar um. Há muitos outros.
> >> >
> >> > Abraço
> >> >
> >> >
> >> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, escreveu
> >> > >
> >> > > Hal: "kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!! "
> >> > >
> >> > > É bom ver um pouco de autocrítica de vez em quando.:- )
> >> > >
> >> > > Agora sem brincadeira, há tantos e tão diversos erros, enganos e
> >> > má compreensão dos problema que nem sei por onde começar.
> >> > Não é pessoal, por favor, mas está tão vastamente enganado,
> >> > que poderíamos, citando Wolfgang Pauli, dizer que não está nem
> >> > mesmo errado.:- )
> >> > >
> >> > > Hal: "Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas
> >> > fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo
> >> > quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? "
> >> > >
> >> > > Então não seria um moto perpétuo, por definição. E não
> >> > haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com construir
> >> > dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim, um
> >> > dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
> >> > "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> >> > construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> >> > sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> >> > energia de fora".
> >> > >
> >> > > É como dizer, "bem, um gafanhoto não é uma vaca, porque
> >> > vacas são mamiferos, mas e se vacas não forem mamíferos, posso
> >> > chamar um gafanhoto de vaca então!".:-)
> >> > >
> >> > > O que a física impede, teórica e praticamente, é justamente
> >> > construir algo que funcione, se mova, eternamente sem receber energia
> >> > extra. E um dispositivo "ideal", sem atrito, sem perda, etc,
> >> > podería, em tese, funcionar sem parar, apenas não produziria
> >> > trabalho, nem serviria para nada. Planetas girando no espaço
> >> > profundo, por exemplo, são de alguma forma "motos
> >> > perpétuos".
> >> > >
> >> > > Hal: "PS - Parece que a fusão à frio chegou pra ficar e
> >> > está aí. Em pouco tempo a montanha de dados experimentais não
> >> > vai mais permitir que vocês neguem."
> >> > >
> >> > > Não, não parece. Não existem estes dados, que parece ver
> >> > "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em que
> >> > seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem em
> >> > alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.
> >> > >
> >> > > E não negamos, apenas não vemos evidências que justifiquem a
> >> > crença nessa afirmação que você, entre outros, defende.
> >> > >
> >> > > Hal: "PS2 - Alguém já tentou COM A MENTE ABERTA separar o
> >> > joio do trigo na eterna querela termodinâmica vs
> >> > "moto-contínuos"??? Vai ter que mergulhar em MUITA COISA. É, eu
> >> > sei. Ninguém tem tempo pra isso...."
> >> > >
> >> > > Na verdade, esse é outro erro muito comum, e recorrente. Muita
> >> > gente tem sim tempo, disposição, capacidade, etc, etc, e tem
> >> > examinado esse assunto profundamente, com atenção e interesse. Foi
> >> > justamente assim, com estudos, tentativas de replicação, etc, que a
> >> > fusão a frio apresentada por Martin Fleischmann e por Stanley Pons
> >> > foi demonstrada irreal.
> >> > >
> >> > > O que pode acontecer é que em listas de discussão de leigos, e
> >> > de interessados em ciência, nem todo mundo seja "maluco" a
> >> > ponto de correr atrás de unicórnios mágicos o tempo todo.:-) E
> >> > isso é correto, precisa convencer, apresentar as evidências de um
> >> > estudo ou conclusão, a especialistas, em revistas científicas
> >> > indexadas, e que podem, com rigor e cuidado, analisar cada ponto.
> >> > >
> >> > > E elas existem, muitas delas. Tentar convencer os participantes de uma
> >> > lista de discussão, chamando os que pedem evidências mais
> >> > sólidas, de "mente fechada", não é razoável.
> >> > >
> >> > > Hal: "Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo
> >> > é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto.
> >> > Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último. "
> >> > >
> >> > > Saber que é um crente já ajuda muito. Agora precisa entender que
> >> > todo crente sofre de viés de confirmação (até não crentes
> >> > sofrem.:- ), e isso pode dificultar mais a você ver a realidade, que
> >> > a seus críticos. A mente aberta está do outro lado, não do lado
> >> > do crente (é isso que significa ser crente).
> >> > >
> >> > > E sabemos que o tempo, e as evidências acumuladas, é que
> >> > darão a última palavra.:- ) Mas deve também saber que na maior
> >> > parte das vezes, é a crença que é refutada, não os
> >> > céticos. Por isso a ciência, eu, etc, escolhe o ceticismo, por ser
> >> > mais seguro. Não "ganha" sempre, mas "ganha" mais
> >> > vezes, e o que procuramos é isso, confiabilidade.
> >> > >
> >> > > Entre as muitas teorias sobre a geologia do nosso planeta, apenas a
> >> > deriva dos continentes sobreviveu (e não a Terra Oca, por exemplo).
> >> > Mas cada crente de cada teoria espantosa sobre a Terra (e a deriva era
> >> > também espantosa na época), pensava exatamente como você, que o
> >> > tempo provaria que ele estava certo. Mas erraram. Riram de Galileu, mas
> >> > riram do Bozo também.
> >> > >
> >> > > Ficarei muito feliz se você, ou qualquer pessoa, demonstrar que a
> >> > fusão a frio é real e possivel. Muito mesmo. Se for você a
> >> > fazer isso, mais ainda, pois poderei dizer que conheço o cara que,
> >> > além de ganhar um Nobel de física, resolveu o problemas de energia
> >> > do planeta! Mas estou disposto a "arriscar" e esperar que o
> >> > tempo (e a história) demonstrem com confiabilidade isso, e não
> >> > apenas ser mais um "crente".
> >> > >
> >> > > E eu não rirei de você, nem agora, nem depois, se falhar. Embora
> >> > tenha certeza de que vai falhar, devido as leis da física (no que diz
> >> > respeito ao moto-perpétuo, não a fusão), não rio de você.
> >> > Não é essa a questão.
> >> > >
> >> > > Hal: "E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
> >> > sintonia com a minha."
> >> > >
> >> > > E como isso vai acrescentar algo a você, em sua busca? Eu prefiro
> >> > conversar com quem discorda, pois aprendo muito mais dessa forma.
> >> > Entender as refutações, as discordâncias, as evidências
> >> > contrárias, é parte importante, fundamental, de qualquer pesquisa
> >> > científica. Parte do rigor do método, que defende, encontre suas
> >> > falhas, ou outros as encontrarão.
> >> > >
> >> > > Hal: "Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente",
> >> > tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório.
> >> > Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão
> >> > completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência
> >> > como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre."
> >> > >
> >> > > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> >> > Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> >> > Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua verdade
> >> > escondida preferida.
> >> > >
> >> > > Cientistas podem replicar a fusão a quente, e uma bomba de
> >> > hidrogênio é exatamente isso, e funciona com a "fusão"
> >> > de poucos átomos de hidrogêncio, formando hélio e gerando toda
> >> > energia da explosão. Tanta energia que, sim, é muito difícil
> >> > fazer isso em um laboratório e controlar a energia resultante.
> >> > >
> >> > > Se os "modelos" da física fossem "completamente
> >> > equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> >> > cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu
> >> > celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
> >> > >
> >> > > Esconder as falhas, erros, e falta de evidências de uma alegação
> >> > extraordinária, em uma Grande Conspiração Mundial, é uma fuga
> >> > comum, mas tola. Ingenua, na verdade. Não existem segredos, em um
> >> > mundo como o nosso, e serviços secretos não conseguem esconder nem
> >> > uma pulada de cerca de um presidente americano com a estagiária,
> >> > quanto mais o que você parece acreditar, um controle mundial
> >> > maléfico e malvado.:- )
> >> > >
> >> > > Hal: "Quem tiver olhos para ver, que veja."
> >> > >
> >> > > Ou seja, vocês são tolos, pobres iludidos, e eu sou um iluminado
> >> > que "sabe a verdade".:- ) Não sabe quantas vezes nós, eu,
> >> > ouvi ou li isso.:- ) Eu concordo, quem viver verá, a história
> >> > mostrará, etc, etc.
> >> > >
> >> > > Mas quanto tempo teremos de esperar pela revelação? A vinda de
> >> > Cristo estamos esperando há 2 mil anos, embora seus adeptos crentes
> >> > digam que ele "já está quase aí", os ETs e as "provas
> >> > incontestáveis" esperam por mais de 70 anos, o moto perpétuo
> >> > tem seus bons séculos sem resultados, o Pé Grande está para
> >> > "ser capturado" logo logo, e a fusão a frio esperamos há
> >> > algumas décadas.
> >> > >
> >> > > Quando exatamente suas evidências matadoras nos farão ficar
> >> > boquiabertos e sem fala? Tem algum prazo, espectativa, etc?
> >> > >
> >> > > Um abraço.
> >> > >
> >> > > Homero
> >> > >
> >> > > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência,
> >> > dados, estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > From: Hal Freeman
> >> > > Sent: Thursday, June 20, 2013 7:23 AM
> >> > > To: ciencialist
> >> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> >> > exclusivamente pela gravidade
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!!
> >> > >
> >> > > Moto-perpétuo não existe, segundo as leis da termodinâmica.
> >> > Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um
> >> > moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando essas
> >> > leis. E se o sistema for aberto!? Entendam a diferença entre COP e
> >> > eficiência, moto-contínuo e máquinas com COP>1 (a eficiência
> >> > é SEMPRE <1 e as leis da termodinâmica permanecem - mais ou menos
> >> > - aonde estão). Eu particularmente não apostaria no RAR, mas
> >> > alguém com muita grana, ligado ao setor de soja, apostou. Acredito
> >> > que não há sistemas fechados na natureza. Vocês estão tão
> >> > ocupados estudando o maistream que não tem tempo de pesquisar com a
> >> > mente aberta o que está fora dele. Não tenho saco pra discutir com
> >> > descrentes, por isso 99% do tempo fico calado aqui. Sei que sou um
> >> > CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o
> >> > ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só a
> >> > história dirá quem ri por último.
> >> > > Não discuto. Procuro EMBASAR meus argumentos o máximo
> >> > possível. Quem quiser argumentar comigo, faça diretamente, não
> >> > através da lista. Não com o objetivo de me doutrinar, isso eu
> >> > não quero. Mas pode ser que me ajude a refinar minha argumentação.
> >> > Não é de todo ruim. Mas eu estou mais ocupado divulgando todo um
> >> > arsenal de idéias que nada decente existe escrito em português. E
> >> > pretendo me tornar referência no assunto, apesar de falar para o
> >> > público leigo. E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
> >> > sintonia com a minha.
> >> > > Ciência pode (até) não ser RELIGIÃO para os cientistas.
> >> > (é para o povo - ainda mais agora que a física é o novo rock
> >> > and roll). Mas é POLÍTICA. Quem decide para onde vão os
> >> > bilhões de dólares é um levantar de mãos de uma "elite
> >> > intelecual" viciada e doutrinada, incapaz de pensar fora da caixa.
> >> > Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando
> >> > reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não
> >> > conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente
> >> > equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como
> >> > manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.
> >> > >
> >> > > Quem tiver olhos para ver, que veja.
> >> > >
> >> > > abraço
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > Em 9 de maio de 2013 16:57, Pesky Bee peskybee2@ escreveu:
> >>
> >> > >
> >> > >
> >> > > Porto Alegre? Eu sabia que isso era coisa de boiola...
> >> > >
> >> > > *PB*
> >> > >
> >> > >
> >> > > From: Tipoalgo
> >> > > Sent: Thursday, May 09, 2013 3:39 PM
> >> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> >> > exclusivamente pela gravidade
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > >Em 9 de maio de 2013 15:19, Luis Brudna luisbrudna@ escreveu:
> >>
> >> > > > Fiquei impressionado com o tamanho da estrutura. Quando fica
> >> > pronta? :-)
> >> > > >
> >> > >
> >> > > >Até
> >> > > >Luís Brudna
> >> > >
> >> > >
> >> > > Alguém mais próximo do endereço:
> >> > >
> >> > > Avenida Pátria nº 195, Bairro São Geraldo, Porto Alegre-RS
> >> > > Telefone (51) 3337-0025
> >> > >
> >> > >
> >> > > teria essa e outras informações?
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > Abraços Tipoalgo.
> >> > >
> >> > >
> >> > >
> >> > > Nenhum vírus encontrado nessa mensagem.
> >> > > Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
> >> > > Versão: 2013.0.2904 / Banco de dados de vírus: 3199/6424 - Data
> >> > de Lançamento: 06/19/13
> >> > >
> >> >
> >>
> >>
> >>
> >
> >
>




SUBJECT: Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2013 22:44

Olá HAl

Hal: "Porque o cara parou de pesquisar, não sei. Acredito que por falta de financiamento. "

Não, não pode fugir assim.:-) Tem maluco colocando grana em motos perpétuos que claramente não são viáveis, e em todo tipo de alegação espantosa, fantástica, etc, até na Telexfree tem gente investindo, mas o cara, um físico, que PROVOU em laboratório que pode gerar energia do vácuo, ficou sem financiamento.:-)

Não dá para engolir, é preciso realmente muita, mas muita fé ou credulidade (ou a Grande Conspiração Mundial de Cientistas Malvados que Não Querem Que Você Saiba Etc".:-)

Como o pesquisador que descobriu "a cura de todos os canceres mas resolveu para de trabalhar com  isso", ou o pescador que pegou "um lambari de 4 metros mas resolveu devolver para o lago", essa alegação não faz o menor sentido. A não ser que de forma muito humana, sua mente tenha preferido "parar de trabalhar com isso", ao descobrir que não funciona, do que admitir que não funciona. Isso é muito, muito humano.

Hal: "Acredito que se tivesse descoberto que os resultados
> POSITIVOS que tinha chegado eram equivocados, teria se retratado, ou
> deixado honestamente referência para os estudos que apontaram seus
> equívocos."

Desculpe, não tome como pessoal, mas o que você "acredita" é totalmente irrelevante em um debate, discussão, racional. É preciso embasar o que acredita com elementos de convicção. Sem isso, deve entender, temos o caos.:-) Todo mundo acredita em algo, e gosta de suas próprias posições, e ficaríamos eternamente debatendo sem ri a lugar algum: eu acredito nisso, ele acredita naquilo, etc, etc.

O que estou perguntando é simples: o que leva um cientista, um pesquisador, que faz a maior e mais importante descoberta dos últimos 1000 anos, que pode não apenas dar a ele o Prêmio Nobel, mas também solucionar a crise de energia humana, melhorar a vida de toda humanidade, modificar a nossa compreensão da física, entre outras coisas fantásticas, decidir que "não quer mais trabalhar com isso", depois de "provar" em laboratório que o que afirma é real.

Dizer "acho que ficou sem financiamento" simplesmente não é razoável ou minimamente lógico.:-) É uma saída a lá Leão da Montanha, pela direita, uma fuga triste.

Hal: "Quanto à evolução da ciência, acho que vocês não estão conseguindo entender
> algo bem básico que estou expondo aqui. "

Não, estamos entendendo sim, em algum grau. Sim, sabemos que há discordâncias e coisa a descobrir em qualquer área da ciência. Mas você parece não entender que lacunas, incompletude, não significa revolução, mudança completa, ou pouca confiabilidade no que se sabe atualmente.

E parece não levar em conta a complexidade do que sabemos, e pensar que é possível "dar palpite" de fora, sem estudar muito, sem uma profunda compreensão do que já sabemos, do conhecimento atual.

Veja este link. É a tese de PhD de Paul Dirak. Tente entender, digamos, a primeira página.:-)


E tente compreender, sem entender algo parecido com isso, qualquer palpite será totalmente impreciso, do ponto de vista da física, da ciência envolvida. Como leigo, eu tento entender isso, que a complexidade desse conhecimento, especialmente em física, está tão distante de minha capacidade, que a chance de eu "refutar Einstein" ou "provar que a relatividade está errada" é muito, mas muito reduzida.:-)

E tento ter em mente que, ela precisa ser próxima da realidade, para que meu computador, e a rede mundial, e os satélites, e meu automóvel, e tudo o mais, funcione como funcionam.

Hal: "Eu fiz um trabalho na faculdade sobre isso, na disciplina de história da ciência,
> agora não me recordo os detalhes, ok?"

História da ciência é legal, bacana, mas não é física. Nem chega perto.:-) Seu professor gostou NÃO é um argumento ou evidência valida para suas alegações sobre física, e quantica.

Hal: "Não estou dizendo que
> vamos invalidar tudo o que já sabemos, apenas EXPANDIR para coisas que
> antes eram imnimagináveis.

> É isso. Cansei dessa discussão. Só estou ainda me dando ao trabalho de te
> responder porque sua argumentação foi EDUCADA. "

Só vamos expandir SE nos mantivermos dentro do rigor que nos trouxe até aqui. Não podemos expandir apelando para alegações sem comprovação, por mais agradáveis e atrativas que sejam, por mais que desejemos que seja assim, por mais úteis que seriam, caso fossem reais. 

Nem tudo que podemos imaginar é possível. Essa é uma alegação recorrente, mas falsa. Algo para nos animar, mas descolada da realidade. O que é impossível, continuará impossível, por mais que "esperneemos".:-)

Eu acredito, ou melhor, eu sei que descobriremos coisas fantásticas no futuro, e que desenvolveremos coisas impressionantes. Mas dentro dos limites que o universo apresenta, dentro de suas regras, não nossas.:-)

Eu tento ser sempre educado, porque acho que a discordância ão é ofensiva, mas, pelo contrário, muito mais útil que a concordância. Nos leva mais longe, e nos faz pensar com mais clareza e profundidade sobre o que se discute.

Mas não tome os debates, mesmo os mais incisivos ou mais contendentes, como pessoais.:-) O Vitor está tentando ajudar, e esclarecer, mesmo que com alguma agressividade. Não é pessoal, não é com relação a você, mas as colocações que apresentou.

Um abraço.

Homero








--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hal Freeman escreveu
>
> Meu caro Homero,
>
> Porque o cara parou de pesquisar, não sei. Acredito que por falta de
> financiamento. Acredito que se tivesse descoberto que os resultados
> POSITIVOS que tinha chegado eram equivocados, teria se retratado, ou
> deixado honestamente referência para os estudos que apontaram seus
> equívocos. Acho realmente que se ele não estivesse certo do que fez, não
> teria deixado a pesquisa disponível na net.
>
> Quanto à evolução da ciência, acho que vocês não estão conseguindo entender
> algo bem básico que estou expondo aqui. Por exemplo, vocês citam tanto a
> Teoria da Relatividade. Vamos lá, acompanhe meu raciocínio. Sabemos que a
> cinemática Newtoniana é um caso especial da relatividade, ou seja, quando a
> velocidade que estamos lidando é muito inferior à da luz, não há efeito de
> "dilatação do tempo", e o tempo core no seu ritmo "normal". Basta fazer as
> devidas aproximações nas equações da relatividade, e, pronto, temos a
> equação clássica.
>
> Da mesma forma, ao longo do desenvolvimento da Mecânica Quântica, houveram
> várias teorias que iam incorporando umas às outras, cada uma mais
> abrangente, sendo a antecedente um caso especial da sucessora. Eu fiz um
> trabalho na faculdade sobre isso, na disciplina de história da ciência,
> agora não me recordo os detalhes, ok? Sei que o professor gostou muito.
> Aliás, ele deve ter essa apresentação até hoje, se é que eu não tenho nos
> meus backups jurássicos.
>
> É isso que eu quero dizer. Só que no caso da eletrodinâmica clássica, o
> caminho não foi evolutivo, foi involutivo. Ao invés de se caminhar do
> particular para o geral, simplificaram as equações caminhando do geral para
> o particular.
>
> Equações são equações, física é física. Física não é matemática. Matemática
> é apenas uma ferramenta, e não a REALIDADE fisica. Esta última, temos que
> sempre que considerar DESCONHECIDA, se queremos que a ciência de fato
> evolua. É sempre possível re-interpretar as equações em termos de CONCEITOS
> FÍSICOS completamente diferentes e revolucionários. Não estou dizendo que
> vamos invalidar tudo o que já sabemos, apenas EXPANDIR para coisas que
> antes eram imnimagináveis.
>
> É isso. Cansei dessa discussão. Só estou ainda me dando ao trabalho de te
> responder porque sua argumentação foi EDUCADA. Mas o JVictor me tirou do
> sério. Vou responder ele agora.
>
>
> Em 1 de julho de 2013 12:08, Homero oraculo@... escreveu:
>
> > **
> >
> >
> > Olá Hal
> >
> > *Hal: "P.S2 - Como você descobriu esse nome Leoz?"*
> >
> > Bem, a última mensagemn que respondi, tinha este remetente - "leozp36"
> > > > mensagens. Se não é você, ou se me enganei peço desculpas.
> >
> > *Hal: "Simples. A resposta está na história da ciência. As equações de
> > Maxwell que*
> > *> estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações
> > feitas
> > > posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz). Maxwell estava mais
> > *
> > *> certo na época dele do que nós estamos hoje. "*
> >
> > Não exatamente. O que temos na história, e que ocorre cada vez menos, são
> > ajustes, muitas vezes de grande porte, mas que a cada passo, ficam menores,
> > mais reduzidos, e menos impactantes. Não pode comparar a mudança de
> > heliocentrismo com geocentrismo, com os ajustes que virem depois, sobre o
> > heliocentrismo.
> >
> > Um texto que sem´pré recomendo é A Relatividade do Errado, de Asimov.
> > Ajuda a colocar essa "história da ciência" em uma perspectiva mais
> > realista.:-)
> >
> > http://ateus.net/artigos/ceticismo/a-relatividade-do-errado/
> >
> > Os ajustes as equações de Maxwell, por exemplo, melhoram a compreensão, e
> > consequentemente nossa capacidade de usar as mesmas em desdobramentos
> > tecnoógicos, mas não são uma evidência de que, amanhã, alguém refutara toda
> > física eletromagnética, e a substituirá por algo completamente diferente,
> > revolucionário, e que ainda assim, seja equivalente ao que sabemos hoje
> > sobre isso.
> >
> > O eletromagnetismo é, a teoria eletromagnética em sua matemática e física,
> > sólida o suficiente para que isso não vá ocorrer tão cedo. Se há algo que a
> > história da ciência ensina, é que o conhecimento aumenta a pequenos passos,
> > não grandes saltos (embora para leigos sempre pareça dessa forma).
> >
> > A ideia de '"altos" inclusive é tão disseminada que sustenta "teorias
> > conspiratórias" sobre como os USA criaram sua "tecnologia de ponta" a
> > partir do estudo de naves espaciais alienígenas capturadas. Afinal, de onde
> > você acha que vem o CD, o micro-ondas, etc, etc?.:-). A história da
> > ciência, por outro lado, permite que se acompanhe cada passo que levou a
> > essas invenções e tecnologias, muito humanas e terrestres.
> >
> > Pense em como seria se a relatividade não existisse, a teoria da
> > relatividade. Não apenas a órbita de Mercúrio ainda não teria explicação,
> > mas cada tentativa de criar sistemas de GPSs falharia, sem que soubéssemos
> > o motivo. Os relógios nunca estariam precisos, e por mais que tentássemos
> > ajustar com tecnologia baseada em física newtoniana, não daria certo.
> > Haveria "algo" impedindo isso.
> >
> > *Hal: "> Isto ainda vai me render um mestrado ou doutorado em história da
> > ciência.*
> > *> Me aguarde mais alguns anos. Agora não estou conseguindo estudar,
> > porque
> > *
> > *> estou ocupado demais sobrevivendo."*
> >
> > Eu torço por você, e para que consiga escrever sua tese. E que tenha tempo
> > de estudar, Mas acho, sinceramente, que esse estudo vai levar você a
> > conclusões diferentes das que apresenta no momento, especialmente se fizer
> > isso de mente aberta, tentando escapar do viés de confirmação que todos nós
> > temos.
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hal Freeman escreveu
> > >
> > > *Homero: Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e
> >
> > > cálculos, e leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem
> > > "matematicamente equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a
> > ponto
> > > de permitir que meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem
> > > corretamente?.:-)*
> >
> > >
> > > Simples. A resposta está na história da ciência. As equações de Maxwell
> > que
> > > estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações
> > feitas
> > > posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz). Maxwell estava mais
> > > certo na época dele do que nós estamos hoje. É claro que hoje conseguimos
> > > fazer toda sorte de "geringonças", o que não significa que tenhamos
> > > entendido toda a eletrodinâmica e que podemos dá-la como capítulo
> > encerrado
> > > da física.
> > >
> > > Isto ainda vai me render um mestrado ou doutorado em história da ciência.
> > > Me aguarde mais alguns anos. Agora não estou conseguindo estudar, porque
> > > estou ocupado demais sobrevivendo.
> > >
> > > P.S - Para os inimigos do famigerado éter, as equações de Maxwell foram
> > > desenvolvidas sobre a tese de que o mesmo existia.
> > > P.S2 - Como você descobriu esse nome Leoz?
> > >
> > > Um abraço,
> > >
> > > HAL FREEMAN
> > >
> > >
> > > Em 30 de junho de 2013 21:48, Hal Freeman pontozero36@ escreveu:
> >
> > >
> > > > O pdf do link está em inglês!!!!
> > > >
> > > >
> > > > Em 29 de junho de 2013 12:53, Homero oraculo@ escreveu:
> > > >
> > > > **
> >
> > > >>
> > > >>
> > > >> Olá Leoz
> > > >>
> > > >> Temos algumas concordâncias e algumas discordâncias então.:- ) Vamos
> > as
> > > >> discordâncias, que são mais úteis e produtivas em geral.
> > > >>
> > > >> *Leoz: " Não acredito que vá *
> > > >> *> funcionar, mas existe uma pequena chance, não!?"*
> >
> > > >>
> > > >> Não. Infelizmente, não. A gravidade não pode ser a única fonte de
> > > >> energia, em um dispositivo. Já temos sistemas de geração de energia
> > por
> > > >> gravidade, se chamam hidroelétricas.:-) Usam a gravidade, a queda de
> > > >> grandes volumes de água, para gerar enormes quantidades de energia
> > (meu
> > > >> computador, e o seu, usam essa eletricidade neste momento).
> > > >>
> > > >> Mas algo, alguém, precisa levar essa água "para cima". Quem faz isso
> > para
> > > >> nós, no momento, é o Sol, e a energia brutal que despeja em nosso
> > planeta
> > > >> todos os dias. Aquecendo os mares, e gerando vapor de água, que
> > depois caem
> > > >> em forma de chuva, se acumulam em lagos, descem em rios, que usamos
> > para
> > > >> gerar eletricidade.
> > > >>
> > > >> A conta não fecha, se usarmos apenas gravidade, pois ela é neutra, não
> > > >> gera nada. Apenas a energia potencial pode ser utilizada, e para isso
> > é
> > > >> preciso primeiro "acumular" energia de alguma outra origem.
> > > >>
> > > >> São limitações da física deste universo, não conspirações, nem
> > "regras de
> > > >> malvados cientistas" ou de "empresas que não querem que você saiba
> > > >> disso".:-)
> > > >>
> > > >> *Leoz: "De qualquer forma, os*
> > > >> *> caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
> >
> > > >> > não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> > > >> > sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> > > >> > flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> > > >> > éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
> > > >> *
> > > >> *> exótico, não totalmente compreendido pela ciência."*
> >
> > > >>
> > > >> Primeiro, não é bem assim, muitos acabam prejudicados nesses
> > "projetos"
> > > >> impossíveis, e quase sempre são motivados justamente pela capacidade
> > de
> > > >> 'tirar dinheiro" de quem se ilude. Como médiuns "que apenas ajudam e
> > nada
> > > >> cobram", quase nunca é exatamente assim. Uns livros aqui, umas
> > palestras
> > > >> ali, umas doações de quem foi "ajudado", e um enorme fluxo de
> > dinheiro é
> > > >> gerado por esse trabalho "gratuito".
> > > >>
> > > >> Em segundo, essa "energia do vácuo", da forma como proposta por
> > > >> defensores da 'energia livre", não existe, nem teoricamente, nem
> > > >> praticamente. É um pseudo-jargão, que tem por objetivo parecer
> > científico,
> > > >> e convencer leigos, e entusiastas, não físicos reais. O Efeito Casimir
> > > >> existe, sim, mas não serve como "fonte de energia" para nada. E
> > existem
> > > >> explicações alternativas para esse efeito, que não envolvem energia do
> > > >> vácuo.
> > > >>
> > > >> Não sou físico suficiente para explicar essa questão, mas tenho
> > certeza
> > > >> de que o pessoal da lista pode ajudar com isso.
> > > >>
> > > >> O que nos leva a seu cientista e seu pdf. Em alemão.:-)
> > > >>
> > > >> Um consenso científico implica que a maior parte dos especialistas em
> > > >> determinada área, estudaram, analisaram, e chegaram a um acordo. Não
> > > >> significa que não se possa encontrar, se procurar bem, que discorde, e
> > > >> mesmo quem tenha teorias malucas a torto e a direito. Não digo que é
> > o caso
> > > >> do cientista que citou, apenas que existe essa possibilidade, e seu
> > viés
> > > >> pessoal, que procura confirmação para algo que deseja que seja real,
> > acaba
> > > >> encontrando essa confirmação.
> > > >>
> > > >> O cientista que menciona alega que, sim, foi capaz de verificar que
> > seu
> > > >> dispositivo funciona em laboratório, mas que parou de trabalhar com
> > isso.
> > > >> Veja, equivale a um cientista na área de medicina alegar que, sim,
> > > >> descobriu a cura para todos os tipos de câncer, sem custo e de forma
> > > >> rápida, e verificou que funciona em laboratório (em estudos
> > controlados
> > > >> dentro do rigor do método), mas resolveu "parar de trabalhar com
> > isso".
> > > >>
> > > >> Qual a chance?!
> > > >>
> > > >> Ele é capaz de criar um dispositivo que retira energia do vácuo, e que
> > > >> funciona dentro de condições controladas, mas em vez de requere
> > validação,
> > > >> replicação, e seu Premio Nobel, desistiu e foi fazer outra coisa.
> > Entendo
> > > >> (ou não muito.:-).
> > > >>
> > > >> *Leoz: "A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.*
> > > >> *> Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou
> >
> > > >> > não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> > > >> > entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> > > >> > replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
> > > >> *
> > > >> *> dinheiro!"*
> >
> > > >>
> > > >> Aqui nossa maior discordância.:-) Sem uma Grande Conspiração Mundial
> > Etc
> > > >> Etc, qualquer um que tivesse um dispositivo funcional de geração de
> > energia
> > > >> do vácuo, receberia MILHÕES em recursos, de todos os lados.:-) Sério,
> > se
> > > >> tem gente disposta a colocar dinheiro em trambiques de todo tipo,
> > porque
> > > >> não em um que fosse real? Carros movidos "a água", misturas que "curam
> > > >> câncer", equipamentos que "devolvem eletricidade" para a rede
> > elétrica,
> > > >> etc, etc, tudo tem financiadores dispostos e benevolentes.
> > > >>
> > > >> Menos equipamentos reais, a quem faltam recursos de replicação e
> > > >> desenvolvimento.:-)
> > > >>
> > > >> Eu não tento "replicar", porque não tenho conhecimento. E os que tem,
> > e
> > > >> tentaram, não encontraram nada. É essa a questão, não uma conspiração
> > > >> mundial de qualquer tipo.
> > > >>
> > > >> E não são "autoridades" que decidem isso, é a razão, a lógica, as
> > leis da
> > > >> física, etc. Alegações extraordinárias exigem evidências
> > extraordinárias,
> > > >> inclusive para receber dinheiro e atenção. Se seu amigo pede algumas
> > > >> dezenas de milhares de doláres para investir em um novo
> > desenvolvimento
> > > >> científico/tecnológico, vai querer algumas garantias. Mas se ele pede
> > esse
> > > >> dinheiro para investir em um sistema de geração de energia que foi
> > dado a
> > > >> ele por aliens de Alpha-Centauri, imagino que vá querer muito mais
> > > >> evidências antes de colocar sua grana em risco, não?.:-)
> > > >>
> > > >> *Leoz: "> Não concordo. Podem estar equivocados mas serem
> > matematicamente
> > > >> *
> > > >> *> equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
> >
> > > >> > talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
> > > >> *
> > > >> *> estava antes que se explorasse a TR e a MQ."*
> >
> > > >>
> > > >> Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e cálculos, e
> > > >> leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem "matematicamente
> > > >> equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a ponto de
> > permitir que
> > > >> meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem corretamente?.:-)
> > > >>
> > > >> Acho que isso exige mais "fé" até mesmo que as Grandes Conspirações
> > > >> Etc.:-)
> > > >>
> > > >> Claro que estão incompletos, toda teoria científica, todo conhecimento
> > > >> científico está, mas a cada passo, a incompletude é menor, e mais
> > confiável
> > > >> é o conhecimento. Não vamos descobrir amanhã, ou em algum momento do
> > > >> futuro, que a Terra apenas 'parece" ser uma esfera, mas é chata na
> > verdade,
> > > >> apenas "se comporta como se fosse" uma esfera.;-)
> > > >>
> > > >> Enfim, levamos muito tempo desenvolvendo os mecanismos, rigores, e
> > > >> ferramentas de validação, que nos permitiu entender melhor o mundo, e
> > > >> chegar até aqui. A não ser que possa apresentar um bom motivo, um
> > realmente
> > > >> bom (e não em alemão, por favor.:-), não acho razoável abandonar tudo
> > isso
> > > >> e perseguir unicórnios e motos perpétuos.:-)
> > > >>
> > > >> Um abraço.
> > > >>
> > > >> Homero
> > > >>
> > > >>
> > > >>
> > > >>
> > > >>
> > > >>
> > > >>
> > > >>
> > > >> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "leozp36" escreveu
> > > >> >
> > > >> > Homero: Então não seria um moto perpétuo, por definição. E
> > > >> > não haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com
> > > >> > construir dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim,
> > > >> > um dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
> > > >> > "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> > > >> > construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> > > >> > sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> > > >> > energia de fora". O que a física impede, teórica e
> > > >> > praticamente, é justamente construir algo que funcione, se mova,
> > > >> > eternamente sem receber energia extra. E um dispositivo
> > > >> > "ideal", sem atrito, sem perda, etc, podería, em tese,
> > > >> > funcionar sem parar, apenas não produziria trabalho, nem serviria
> > > >> > para nada. Planetas girando no espaço profundo, por exemplo, são
> > > >> > de alguma forma "motos perpétuos".
> > > >> >
> > > >> > Homero, Tenho que concordar com você. O problema é que em geral,
> > > >> > quando se fala de um sistema aberto que tira energia de alguma fonte
> > > >> > "exótica" as pessoas logo clasificam como "moto-perpétuo". Eu
> > > >> > acredito que poderemos vencer o paradigma energético atual, mas isso
> > > >> > não se fará com moto-perpétuos nem com dispositivos "ideias",
> > > >> > "sem perdas", pois, faço coro com você, eles não existem. E eu
> > > >> > não defendo particularmente a geringonça da RAR Energia, pois
> > > >> > não faço idéia de como funcionaria, mas, se tira energia de
> > > >> > algum lugar (da gravidade), não é um moto-perpétuo, e os caras
> > > >> > deram um tiro no pé dizendo isso. Não acredito que vá
> > > >> > funcionar, mas existe uma pequena chance, não!? De qualquer forma,
> > os
> > > >> > caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
> > > >> > não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> > > >> > sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> > > >> > flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> > > >> > éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
> > > >> > exótico, não totalmente compreendido pela ciência.
> > > >> >
> > > >> > Homero: Não, não parece. Não existem estes dados, que parece
> > > >> > ver "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em
> > > >> > que seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem
> > > >> > em alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.(...)
> > > >> > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> > > >> > Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> > > >> > Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua
> > > >> > verdade escondida preferida.
> > > >> > (...)
> > > >> >
> > > >> > A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.
> > > >> > Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é ou
> > > >> > não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> > > >> > entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> > > >> > replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
> > > >> > dinheiro!
> > > >> >
> > > >> > Se os "modelos" da física fossem "completamente
> > > >> > equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> > > >> > cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu
> > > >> > celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
> > > >> >
> > > >> > Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
> > > >> > equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
> > > >> > talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
> > > >> > estava antes que se explorasse a TR e a MQ.
> > > >> >
> > > >> > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência, dados,
> > > >> > estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
> > > >> >
> > > >> > Sim, tenho feito meu dever de casa há anos. Sugiro que dê uma
> > > >> > olhada neste cientista
> > > >> > ,
> > > >> > particularmente neste pdf
> > > >> > > /Schrift_03f_englisch.pdf> .
> > > >> > Isto só para citar um. Há muitos outros.
> > > >> >
> > > >> > Abraço
> > > >> >
> > > >> >
> > > >> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, escreveu
> > > >> > >
> > > >> > > Hal: "kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!! "
> > > >> > >
> > > >> > > É bom ver um pouco de autocrítica de vez em quando.:- )
> > > >> > >
> > > >> > > Agora sem brincadeira, há tantos e tão diversos erros, enganos e
> > > >> > má compreensão dos problema que nem sei por onde começar.
> > > >> > Não é pessoal, por favor, mas está tão vastamente enganado,
> > > >> > que poderíamos, citando Wolfgang Pauli, dizer que não está nem
> > > >> > mesmo errado.:- )
> > > >> > >
> > > >> > > Hal: "Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas
> > > >> > fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria
> > mesmo
> > > >> > quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? "
> > > >> > >
> > > >> > > Então não seria um moto perpétuo, por definição. E não
> > > >> > haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com construir
> > > >> > dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim, um
> > > >> > dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
> > > >> > "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> > > >> > construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> > > >> > sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> > > >> > energia de fora".
> > > >> > >
> > > >> > > É como dizer, "bem, um gafanhoto não é uma vaca, porque
> > > >> > vacas são mamiferos, mas e se vacas não forem mamíferos, posso
> > > >> > chamar um gafanhoto de vaca então!".:-)
> > > >> > >
> > > >> > > O que a física impede, teórica e praticamente, é justamente
> > > >> > construir algo que funcione, se mova, eternamente sem receber
> > energia
> > > >> > extra. E um dispositivo "ideal", sem atrito, sem perda, etc,
> > > >> > podería, em tese, funcionar sem parar, apenas não produziria
> > > >> > trabalho, nem serviria para nada. Planetas girando no espaço
> > > >> > profundo, por exemplo, são de alguma forma "motos
> > > >> > perpétuos".
> > > >> > >
> > > >> > > Hal: "PS - Parece que a fusão à frio chegou pra ficar e
> > > >> > está aí. Em pouco tempo a montanha de dados experimentais não
> > > >> > vai mais permitir que vocês neguem."
> > > >> > >
> > > >> > > Não, não parece. Não existem estes dados, que parece ver
> > > >> > "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em que
> > > >> > seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem em
> > > >> > alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.
> > > >> > >
> > > >> > > E não negamos, apenas não vemos evidências que justifiquem a
> > > >> > crença nessa afirmação que você, entre outros, defende.
> > > >> > >
> > > >> > > Hal: "PS2 - Alguém já tentou COM A MENTE ABERTA separar o
> > > >> > joio do trigo na eterna querela termodinâmica vs
> > > >> > "moto-contínuos"??? Vai ter que mergulhar em MUITA COISA. É, eu
> > > >> > sei. Ninguém tem tempo pra isso...."
> > > >> > >
> > > >> > > Na verdade, esse é outro erro muito comum, e recorrente. Muita
> > > >> > gente tem sim tempo, disposição, capacidade, etc, etc, e tem
> > > >> > examinado esse assunto profundamente, com atenção e interesse. Foi
> > > >> > justamente assim, com estudos, tentativas de replicação, etc, que a
> > > >> > fusão a frio apresentada por Martin Fleischmann e por Stanley Pons
> > > >> > foi demonstrada irreal.
> > > >> > >
> > > >> > > O que pode acontecer é que em listas de discussão de leigos, e
> > > >> > de interessados em ciência, nem todo mundo seja "maluco" a
> > > >> > ponto de correr atrás de unicórnios mágicos o tempo todo.:-) E
> > > >> > isso é correto, precisa convencer, apresentar as evidências de um
> > > >> > estudo ou conclusão, a especialistas, em revistas científicas
> > > >> > indexadas, e que podem, com rigor e cuidado, analisar cada ponto.
> > > >> > >
> > > >> > > E elas existem, muitas delas. Tentar convencer os participantes
> > de uma
> > > >> > lista de discussão, chamando os que pedem evidências mais
> > > >> > sólidas, de "mente fechada", não é razoável.
> > > >> > >
> > > >> > > Hal: "Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo
> > > >> > é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto.
> > > >> > Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último. "
> > > >> > >
> > > >> > > Saber que é um crente já ajuda muito. Agora precisa entender que
> > > >> > todo crente sofre de viés de confirmação (até não crentes
> > > >> > sofrem.:- ), e isso pode dificultar mais a você ver a realidade, que
> > > >> > a seus críticos. A mente aberta está do outro lado, não do lado
> > > >> > do crente (é isso que significa ser crente).
> > > >> > >
> > > >> > > E sabemos que o tempo, e as evidências acumuladas, é que
> > > >> > darão a última palavra.:- ) Mas deve também saber que na maior
> > > >> > parte das vezes, é a crença que é refutada, não os
> > > >> > céticos. Por isso a ciência, eu, etc, escolhe o ceticismo, por ser
> > > >> > mais seguro. Não "ganha" sempre, mas "ganha" mais
> > > >> > vezes, e o que procuramos é isso, confiabilidade.
> > > >> > >
> > > >> > > Entre as muitas teorias sobre a geologia do nosso planeta, apenas
> > a
> > > >> > deriva dos continentes sobreviveu (e não a Terra Oca, por exemplo).
> > > >> > Mas cada crente de cada teoria espantosa sobre a Terra (e a deriva
> > era
> > > >> > também espantosa na época), pensava exatamente como você, que o
> > > >> > tempo provaria que ele estava certo. Mas erraram. Riram de Galileu,
> > mas
> > > >> > riram do Bozo também.
> > > >> > >
> > > >> > > Ficarei muito feliz se você, ou qualquer pessoa, demonstrar que a
> > > >> > fusão a frio é real e possivel. Muito mesmo. Se for você a
> > > >> > fazer isso, mais ainda, pois poderei dizer que conheço o cara que,
> > > >> > além de ganhar um Nobel de física, resolveu o problemas de energia
> > > >> > do planeta! Mas estou disposto a "arriscar" e esperar que o
> > > >> > tempo (e a história) demonstrem com confiabilidade isso, e não
> > > >> > apenas ser mais um "crente".
> > > >> > >
> > > >> > > E eu não rirei de você, nem agora, nem depois, se falhar. Embora
> > > >> > tenha certeza de que vai falhar, devido as leis da física (no que
> > diz
> > > >> > respeito ao moto-perpétuo, não a fusão), não rio de você.
> > > >> > Não é essa a questão.
> > > >> > >
> > > >> > > Hal: "E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
> > > >> > sintonia com a minha."
> > > >> > >
> > > >> > > E como isso vai acrescentar algo a você, em sua busca? Eu prefiro
> > > >> > conversar com quem discorda, pois aprendo muito mais dessa forma.
> > > >> > Entender as refutações, as discordâncias, as evidências
> > > >> > contrárias, é parte importante, fundamental, de qualquer pesquisa
> > > >> > científica. Parte do rigor do método, que defende, encontre suas
> > > >> > falhas, ou outros as encontrarão.
> > > >> > >
> > > >> > > Hal: "Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente",
> > > >> > tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório.
> > > >> > Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão
> > > >> > completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a
> > ciência
> > > >> > como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre."
> > > >> > >
> > > >> > > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> > > >> > Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> > > >> > Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua verdade
> > > >> > escondida preferida.
> > > >> > >
> > > >> > > Cientistas podem replicar a fusão a quente, e uma bomba de
> > > >> > hidrogênio é exatamente isso, e funciona com a "fusão"
> > > >> > de poucos átomos de hidrogêncio, formando hélio e gerando toda
> > > >> > energia da explosão. Tanta energia que, sim, é muito difícil
> > > >> > fazer isso em um laboratório e controlar a energia resultante.
> > > >> > >
> > > >> > > Se os "modelos" da física fossem "completamente
> > > >> > equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> > > >> > cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem seu
> > > >> > celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
> > > >> > >
> > > >> > > Esconder as falhas, erros, e falta de evidências de uma alegação
> > > >> > extraordinária, em uma Grande Conspiração Mundial, é uma fuga
> > > >> > comum, mas tola. Ingenua, na verdade. Não existem segredos, em um
> > > >> > mundo como o nosso, e serviços secretos não conseguem esconder nem
> > > >> > uma pulada de cerca de um presidente americano com a estagiária,
> > > >> > quanto mais o que você parece acreditar, um controle mundial
> > > >> > maléfico e malvado.:- )
> > > >> > >
> > > >> > > Hal: "Quem tiver olhos para ver, que veja."
> > > >> > >
> > > >> > > Ou seja, vocês são tolos, pobres iludidos, e eu sou um iluminado
> > > >> > que "sabe a verdade".:- ) Não sabe quantas vezes nós, eu,
> > > >> > ouvi ou li isso.:- ) Eu concordo, quem viver verá, a história
> > > >> > mostrará, etc, etc.
> > > >> > >
> > > >> > > Mas quanto tempo teremos de esperar pela revelação? A vinda de
> > > >> > Cristo estamos esperando há 2 mil anos, embora seus adeptos crentes
> > > >> > digam que ele "já está quase aí", os ETs e as "provas
> > > >> > incontestáveis" esperam por mais de 70 anos, o moto perpétuo
> > > >> > tem seus bons séculos sem resultados, o Pé Grande está para
> > > >> > "ser capturado" logo logo, e a fusão a frio esperamos há
> > > >> > algumas décadas.
> > > >> > >
> > > >> > > Quando exatamente suas evidências matadoras nos farão ficar
> > > >> > boquiabertos e sem fala? Tem algum prazo, espectativa, etc?
> > > >> > >
> > > >> > > Um abraço.
> > > >> > >
> > > >> > > Homero
> > > >> > >
> > > >> > > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência,
> > > >> > dados, estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > > From: Hal Freeman
> > > >> > > Sent: Thursday, June 20, 2013 7:23 AM
> > > >> > > To: ciencialist
> > > >> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> > > >> > exclusivamente pela gravidade
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > > kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!!
> > > >> > >
> > > >> > > Moto-perpétuo não existe, segundo as leis da termodinâmica.
> > > >> > Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um
> > > >> > moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando
> > essas
> > > >> > leis. E se o sistema for aberto!? Entendam a diferença entre COP e
> > > >> > eficiência, moto-contínuo e máquinas com COP>1 (a eficiência
> > > >> > é SEMPRE <1 e as leis da termodinâmica permanecem - mais ou menos
> > > >> > - aonde estão). Eu particularmente não apostaria no RAR, mas
> > > >> > alguém com muita grana, ligado ao setor de soja, apostou. Acredito
> > > >> > que não há sistemas fechados na natureza. Vocês estão tão
> > > >> > ocupados estudando o maistream que não tem tempo de pesquisar com a
> > > >> > mente aberta o que está fora dele. Não tenho saco pra discutir com
> > > >> > descrentes, por isso 99% do tempo fico calado aqui. Sei que sou um
> > > >> > CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o
> > > >> > ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só a
> > > >> > história dirá quem ri por último.
> > > >> > > Não discuto. Procuro EMBASAR meus argumentos o máximo
> > > >> > possível. Quem quiser argumentar comigo, faça diretamente, não
> > > >> > através da lista. Não com o objetivo de me doutrinar, isso eu
> > > >> > não quero. Mas pode ser que me ajude a refinar minha argumentação.
> > > >> > Não é de todo ruim. Mas eu estou mais ocupado divulgando todo um
> > > >> > arsenal de idéias que nada decente existe escrito em português. E
> > > >> > pretendo me tornar referência no assunto, apesar de falar para o
> > > >> > público leigo. E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
> > > >> > sintonia com a minha.
> > > >> > > Ciência pode (até) não ser RELIGIÃO para os cientistas.
> > > >> > (é para o povo - ainda mais agora que a física é o novo rock
> > > >> > and roll). Mas é POLÍTICA. Quem decide para onde vão os
> > > >> > bilhões de dólares é um levantar de mãos de uma "elite
> > > >> > intelecual" viciada e doutrinada, incapaz de pensar fora da caixa.
> > > >> > Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando
> > > >> > reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não
> > > >> > conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente
> > > >> > equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como
> > > >> > manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.
> > > >> > >
> > > >> > > Quem tiver olhos para ver, que veja.
> > > >> > >
> > > >> > > abraço
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > > Em 9 de maio de 2013 16:57, Pesky Bee peskybee2@ escreveu:
> > > >>
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > > Porto Alegre? Eu sabia que isso era coisa de boiola...
> > > >> > >
> > > >> > > *PB*
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > > From: Tipoalgo
> > > >> > > Sent: Thursday, May 09, 2013 3:39 PM
> > > >> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > >> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> > > >> > exclusivamente pela gravidade
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > > >Em 9 de maio de 2013 15:19, Luis Brudna luisbrudna@ escreveu:
> > > >>
> > > >> > > > Fiquei impressionado com o tamanho da estrutura. Quando fica
> > > >> > pronta? :-)
> > > >> > > >
> > > >> > >
> > > >> > > >Até
> > > >> > > >Luís Brudna
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > > Alguém mais próximo do endereço:
> > > >> > >
> > > >> > > Avenida Pátria nº 195, Bairro São Geraldo, Porto Alegre-RS
> > > >> > > Telefone (51) 3337-0025
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > > teria essa e outras informações?
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > > Abraços Tipoalgo.
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > >
> > > >> > > Nenhum vírus encontrado nessa mensagem.
> > > >> > > Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
> > > >> > > Versão: 2013.0.2904 / Banco de dados de vírus: 3199/6424 - Data
> > > >> > de Lançamento: 06/19/13
> > > >> > >
> > > >> >
> > > >>
> > > >>
> > > >>
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>

SUBJECT: Aquecedor infravermelho
FROM: "mauro" <bombaspr@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2013 17:56


Não sei se off topic, mas...

http://junodobrasil.com.br/aquecedores_ambiente_1500.php

Alguem sabe dizer como isso funciona?
Quer dizer, aquecer tudo bem. Minha dúvida na verdade seria quais os possiveis benefícios para saúde:
"O maior grau de calor radiado por infravermelho proporciona benefícios de saúde não alcançados com outras fontes de calor"
http://junodobrasil.com.br/infravermelho.php

Inté+
Mauro



SUBJECT: Re: Aquecedor infravermelho
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2013 19:21

Não consigo encontrar uma meta-análise sobre uso terapêutico de infravermelho.

Tem esta revisão velhinha - de 1991 - ao qual não tenho acesso:
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0031940610617439
-----------

Os estudos que encontro, na maioria, são suspeitosamente de autores chineses. Os efeitos provavelmente são similar a qualquer aplicação de calor: compressas de água quente, cera quente, aquecimento por micro-ondas... Possivelmente, por meio da vasodilatação superficial.

==========
Para tratamento de fístula arteriovenosa:
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1726490109700358

Inflamação endotelial:
http://atvb.ahajournals.org/content/28/4/739.short

Dor lombar:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2539004/

Rinite alérgica:
http://ieeexplore.ieee.org/xpl/login.jsp?tp=&arnumber=4352580
==========

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "mauro" <bombaspr@...> escreveu
>
>
> Não sei se off topic, mas...
>
> http://junodobrasil.com.br/aquecedores_ambiente_1500.php
>
> Alguem sabe dizer como isso funciona?
> Quer dizer, aquecer tudo bem. Minha dúvida na verdade seria quais os possiveis benefícios para saúde:
> "O maior grau de calor radiado por infravermelho proporciona benefícios de saúde não alcançados com outras fontes de calor"
> http://junodobrasil.com.br/infravermelho.php
>
> Inté+
> Mauro
>



SUBJECT: Sistema Saude no Brasil...não é saudável.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/07/2013 05:37

Olá,

 

Sei que  notícia está em todos os meios de comunicação, e que todos vocês já a leram. Mesmo assim, replico-a aquí, devido à pertinência deste objetivo e não polêmico tema, tão crucial à vidado  brasileiros:

 

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/07/1308362-surpreendidas-entidades-medicas-dizem-que-medidas-sao-arbitrarias.shtml

 

Que precisamos de mais médicos, certamente precisamos.  E venham de onde vierem.  Sobretudo nas regiões mais inóspitas e carentes.

 

Mas, mais importante que a quantidade de médicos são as condições estruturais na área da saude, que existem, mas precariamente.

 

E isto é de conhecimento de todo brasileiro. Principalmente dos que dependem, e são milhões, do sistema de saude brasileiro.

 

O único decreto que poderia funcionar e resolver essa questão seria: a partir da assinatura desta ordem de serviço obrigatória o serviços de saude serão reformulados, com verbas especiais, de modo a que:

 

a)- todos os hospitais e postos de saude do País sejam equipados com equipamentos de trabalho adequados, de modo a proporcionar exames rápidos e eficientes;

b) -todos esses exames sejam analisados igualmente de modo rápido, com acompanhamento dos tratamentos prescritos;

c) -caso o hospital não disponha de algum equipamento mais sofisticado para um dado exame, que seja encaminhado à rede particular, para realização dos mesmos(para o que deve haver convênio justo e compensador para a rede particular);

d) -que haja disponibilidade de remédios na rede pública de saude, sobretudo aqueles mais caros e longe do poder aquisitivo do trabalhador remunerado pelo salário mínimo. Que neste país é muito menos que o mínimo necessário;

e) para fazer frente ao item b), retro, as condições e estrutura do ensino básico devem ser adaptadas, nos moldes finlândicos, de modo a que:

e.1) -  o médicos e enfermeiors  possam passar em concurso público com nota superior a 7; que médicos estrangeiros, tenham seus conhecimentos reciclados segundo as diretrizes brasileiras e que, também, submetam-se a concursos públicos, em condições de legítima igualdade com nossos patrícios;

e.2) -    as receitas possam ser escritas em língua portuguesa, legível, dessas que até algum ex-presidente consiga ler, pelo que, por este Decreto, ficam abolidos, definitavamente,   os hieróglifos, antigos ou modernos;

e.3) - o Estado promoverá, periodicamente, cursos de atualização de médica, seminários, e/ou outros meios que permitam aos médicos da Rede Pública permanente identificação com a evolução dos conhecimentos e descobertas na área;

e.4) - O Estado promoverá, periodicamente, cursos e treinamentos para médicos especialistas em cirurgia, de modo que, sempre, sejam lembrados de:

e.4.1) - não esquecerem tesouras, pinças ou gases na barriga dos pacientes;

e.4.2) -não cortarem a perna esquerda, quando  o que deve ser operado é o braço direito;

e.4.3) -  saibam fazer a diferença entre uma simples gripe e um mal maior, como tuberculose;

e.4.4) - não apressem a morte de pacientes terminais-ou não - com o fito de desocupação de leitos em UTI´s;

 

f)- o número de médicos e enfermeiros, espalhados por todo o Território Nacional seja adequamento dimensionado, segundo Normas da Organização Mundial de Saude(se é que haja uma; se não houver, que seja criada, ora!);

g) que os salários e carga horária de cada um desses profissionais sejam adequado às funções respectivas, de modo a garantir-lhes tranquilidade para exercer, eficientemente, suas funções; tudo previsto em um Plano de Cargos e Salários, de modo a atender às necessidades das categorias;

 

h) Finalmente,e isto  é ponto de honra deste Decreto que as verbas que serão alocadas, para fazer frente aos itens retro mencionados, não sejam desviados, nem por:

 

h.1) licitações fraudulentas a nível municipal, estadual ou federal;

h.1.1 ) - Que seja criada, no MS, uma tropa de choque anti-corrupção, com poderes para monitorar, investigar e prender, tudo na forma da lei; e que os componentes dessa tropa de choque sejam muito bem remunerados, para terem tranquilidade na função dos seus cargos,  para que, também,  não sejam tentados a participar das panelinhas...que muitos brasileiros, quando entram na política, deixam de ser de ferro...

h.2) -transportes em cuecas ou outros meios "mais criativos" ;

 

i)- Aceitam-se sugestões para engordar o presente Decreto

 

j)- Revogam-se as disposições em contrário.

 

 

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 

 


SUBJECT: E-mails presos na rede.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/07/2013 05:44

Senhores,

 

Estou com, pelo menos, dois e-mails presos, creio,  pelo Yahoo.

Alguém mais está com esse prolblema?

 

Sds,

Victor


SUBJECT: Seriado sobre comportamento político.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/07/2013 09:58

Olá,

 

O que vem a seguir é off-topic, mas creio que muitos gostam ou gostarão. É sobre filmes.

Em forma de seriado. Trata-se de Boss.

Comecei a assistí-lo sem nenhuma expectativa.

Mas agora posso emitir a seguinte opinião: quem quiser sasber o que é a política e como os políticos, em todos os níveis, agem,

está tudo lá, no seriado;

 uma boa aproximação da realidade nossa de cada dia. Para menos. Pois, na realidade, inclusive por  aquí, as coisas são bem piores.

 

Sds,

 

Victor

 

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] Sistema Saude no Brasil...não é saudável.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/07/2013 10:00

Artigo g), do "Decreto".

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 9 de julho de 2013 16:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Sistema Saude no Brasil...não é saudável.

 

 

Querem médicos para o SUS ? Paguem salários dignos da profissão que terão aos milhares!!!

Acho essa medida um ABSURDO!!! Mas nenhuma surpresa vinda do partido que veio.....

 

 


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 9 de Julho de 2013 5:37
Assunto: [ciencialist] Sistema Saude no Brasil...não é saudável.

 

 

Olá,

 

Sei que  notícia está em todos os meios de comunicação, e que todos vocês já a leram. Mesmo assim, replico-a aquí, devido à pertinência deste objetivo e não polêmico tema, tão crucial à vidado  brasileiros:

 

 

Que precisamos de mais médicos, certamente precisamos.  E venham de onde vierem.  Sobretudo nas regiões mais inóspitas e carentes.

 

Mas, mais importante que a quantidade de médicos são as condições estruturais na área da saude, que existem, mas precariamente.

 

E isto é de conhecimento de todo brasileiro. Principalmente dos que dependem, e são milhões, do sistema de saude brasileiro.

 

O único decreto que poderia funcionar e resolver essa questão seria: a partir da assinatura desta ordem de serviço obrigatória o serviços de saude serão reformulados, com verbas especiais, de modo a que:

 

a)- todos os hospitais e postos de saude do País sejam equipados com equipamentos de trabalho adequados, de modo a proporcionar exames rápidos e eficientes;

b) -todos esses exames sejam analisados igualmente de modo rápido, com acompanhamento dos tratamentos prescritos;

c) -caso o hospital não disponha de algum equipamento mais sofisticado para um dado exame, que seja encaminhado à rede particular, para realização dos mesmos(para o que deve haver convênio justo e compensador para a rede particular);

d) -que haja disponibilidade de remédios na rede pública de saude, sobretudo aqueles mais caros e longe do poder aquisitivo do trabalhador remunerado pelo salário mínimo. Que neste país é muito menos que o mínimo necessário;

e) para fazer frente ao item b), retro, as condições e estrutura do ensino básico devem ser adaptadas, nos moldes finlândicos, de modo a que:

e.1) -  o médicos e enfermeiors  possam passar em concurso público com nota superior a 7; que médicos estrangeiros, tenham seus conhecimentos reciclados segundo as diretrizes brasileiras e que, também, submetam-se a concursos públicos, em condições de legítima igualdade com nossos patrícios;

e.2) -    as receitas possam ser escritas em língua portuguesa, legível, dessas que até algum ex-presidente consiga ler, pelo que, por este Decreto, ficam abolidos, definitavamente,   os hieróglifos, antigos ou modernos;

e.3) - o Estado promoverá, periodicamente, cursos de atualização de médica, seminários, e/ou outros meios que permitam aos médicos da Rede Pública permanente identificação com a evolução dos conhecimentos e descobertas na área;

e.4) - O Estado promoverá, periodicamente, cursos e treinamentos para médicos especialistas em cirurgia, de modo que, sempre, sejam lembrados de:

e.4.1) - não esquecerem tesouras, pinças ou gases na barriga dos pacientes;

e.4.2) -não cortarem a perna esquerda, quando  o que deve ser operado é o braço direito;

e.4.3) -  saibam fazer a diferença entre uma simples gripe e um mal maior, como tuberculose;

e.4.4) - não apressem a morte de pacientes terminais-ou não - com o fito de desocupação de leitos em UTI´s;

 

f)- o número de médicos e enfermeiros, espalhados por todo o Território Nacional seja adequamento dimensionado, segundo Normas da Organização Mundial de Saude(se é que haja uma; se não houver, que seja criada, ora!);

g) que os salários e carga horária de cada um desses profissionais sejam adequado às funções respectivas, de modo a garantir-lhes tranquilidade para exercer, eficientemente, suas funções; tudo previsto em um Plano de Cargos e Salários, de modo a atender às necessidades das categorias;

 

h) Finalmente,e isto  é ponto de honra deste Decreto que as verbas que serão alocadas, para fazer frente aos itens retro mencionados, não sejam desviados, nem por:

 

h.1) licitações fraudulentas a nível municipal, estadual ou federal;

h.1.1 ) - Que seja criada, no MS, uma tropa de choque anti-corrupção, com poderes para monitorar, investigar e prender, tudo na forma da lei; e que os componentes dessa tropa de choque sejam muito bem remunerados, para terem tranquilidade na função dos seus cargos,  para que, também,  não sejam tentados a participar das panelinhas...que muitos brasileiros, quando entram na política, deixam de ser de ferro...

h.2) -transportes em cuecas ou outros meios "mais criativos" ;

 

i)- Aceitam-se sugestões para engordar o presente Decreto

 

j)- Revogam-se as disposições em contrário.

 

 

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 

 

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: E-mails presos na rede.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/07/2013 10:06

E ainda mais, Homero, que uma delas é um pedido formal de desculpas ao Leoz, por um infeliz comentário que fiz no e-mail que postei para ele.

Podem segurar todas as demais, minhas. Mas liberem aquela!

Que é para o rapaz não ficar pensando que o cara que vejo no espelho todo dia é, afinal, gente boa prá mais da conta.

E não gosta de ferir ninguém.

 

sds,

 

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Homero
Enviada em: terça-feira, 9 de julho de 2013 14:51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: E-mails presos na rede.

 

 

Olá moderadores

Eu também estou com uma mensagem presa, o Yahoo realmente não vai com a minha cara.:-)

Um abraço.

Homero

PS: é interessante notar que em geral são respostas que ficam presas, mensagens novas são liberadas normalmente.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "JVictor" <j.victor.neto@...> escreveu
>
> Senhores,
>
>
>
> Estou com, pelo menos, dois e-mails presos, creio, pelo Yahoo.
>
> Alguém mais está com esse prolblema?
>
>
>
> Sds,
>
> Victor
>


SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Sistema Saude no Brasil...não é saudável.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/07/2013 10:22

" Em alguns casos, de vida e morte. E esperar que, um dia, as condições mudem, e os recursos surjam, para depois ter médicos, não é muito razoável."

 

Não, não é mesmo razoável.  Por isso, "gambiarras" precisam ser feitas, de imediato. Melhor funcionar capengando, que de maneira alguma. A população mas carente dirá obrigado.  Disso sei, e disso temos plena consciência.

Mas, enquanto isso, medidas de reforma radical das estruturas têm que ser feitas, e não se pode mais esperar décadas de discussões enfocando argmento pró e contra.  Parece que uma situação análoga já existe: a história das famosas cotas...que são decorrentes de uma estrutura deficiente no ensino básico. Ou estarei enganado? Onde estão os  projetos apontando para reformas do tipo? Se há, estão em votação ou engavetadas?

A sociedade está tendo conhecimento?

Estruturas. Há que se pensar nas estruturas e todos os seus links internos.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Homero
Enviada em: terça-feira, 9 de julho de 2013 17:57
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Sistema Saude no Brasil...não é saudável.

 

 

Olá Luiz

Luiz: "Acho essa medida um ABSURDO!!!"

Calma Luiz! Muita "hora nessa calma".:-) Problemas complexos quase nunca tem respostas simples, e o problema da saúde é do tipo extremamente complexo.

Todos concordamos, em boa medida, que soluções "mágicas" não são soluções reais, mas a questão de trazer médicos tem mais de um angulo para ser analisado.

Há uma discussão neste link que pode ajudar com isso:

http://kikacastro.wordpress.com/2013/07/08/a-polemica-dos-medicos-estrangeiros/
http://kikacastro.wordpress.com/2013/07/09/a-polemica-dos-medicos-estrangeiros-parte-2/

As críticas, muitas dela, são corretas, a necessidade de ter recursos além do médico, a questão da má remuneração dos médicos, e muitas outras. Outras perdem o foco (só podia ser desse partido, por exemplo, é um "ad hominem" que não ajuda muito o debate).

Por exemplo, sabe qual é a justificativa do projeto para não "validar" os diplomas dos médicos estrangeiros? Inicialmente eu achei um absurdo, não parecia haver nenhuma razão para isso, e me parecia que desprestigiava os nossos profissionais. Mas a razão alegada era, uma vez validados, os médico estrangeiros poderiam clinicar e trabalhar em qualquer lugar, como a Avenida Paulista, e certamente seriam tentados a deixar os locais onde seriam mais necessários (como os médicos brasileiros).

Não sei se é uma justificativa real ou mesmo válida, ainda estou lendo mais para entender tudo, mas me pareceu pelo menos razoável, se o objetivo é levar médicos a locais ermos e sem atrativos.

Mas uma questão importante é, para quem não tem nada, ter pelo menos um médico, faz muita diferença. Enorme. Conhecimento básico de prevenção, por exemplo, triagem de casos para encaminhamento (mesmo que para regiões distantes), atendimento emergencial, e mais um monte de coisas que um médico, até um menos capaz, pode fazer.

Ter acesso a um médico, nessas circunstâncias, faz diferença. Em alguns casos, de vida e morte. E esperar que, um dia, as condições mudem, e os recursos surjam, para depois ter médicos, não é muito razoável.

Por favor, de uma lida nos links, que tem posições e análises de ambos os lados. Não tome "partido" de forma apenas emocional, sem entender melhor todos os lados do problema, nunca é tão simples assim.:-) Veja que Portugal tem feito isso, saiba sobre o projeto cubano (não, não gosto de Cuba, do sistema cubano, nem acho que é um paraíso socialista.:-) que tem enviado médicos para ajudar em regiões remotas há décadas, como os médicos sem fronteira fazem, e mais um bocado de coisas que eu mesmo não sabia inicialmente. Que pouca gente sabe ou se preocupa em saber antes de dar palpite no problema, complexo problema.

Eu, pessoalmente, ainda estou tentando entender melhor, ter mais dados, pois não acho possível que boas e honestas pessoas estejam de ambos os lados sem terem bons motivos para tanto. Pagar bem é uma parte, mas não a única parte, do problema. Entre ganhar bem, e viver em São Paulo ou Curitiba, e ganhar bem, e viver nos cafundós do Acre, muitos, e acho que eu também, escolheriam os primeiros locais.

E acho que devemos evitar pensar com "o fígado", e cair no mesmo erro da analise ideológica, se é coisa do "inimigo" então é ruim e pronto.

Um abraço.

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> Querem médicos para o SUS ? Paguem salários dignos da profissão que terão aos milhares!!!
>
> Acho essa medida um ABSURDO!!! Mas nenhuma surpresa vinda do partido que veio.....
>
>
>
>
> ________________________________
> De: JVictor <j.victor.neto@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Terça-feira, 9 de Julho de 2013 5:37
> Assunto: [ciencialist] Sistema Saude no Brasil...não é saudável.
>
>
>
>  
> Olá,
>  
> Sei que  notícia está em todos os meios de comunicação, e que todos vocês já a leram. Mesmo assim, replico-a aquí, devido à pertinência deste objetivo e não polêmico tema, tão crucial à vidado  brasileiros:
>  
> http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/07/1308362-surpreendidas-entidades-medicas-dizem-que-medidas-sao-arbitrarias.shtml
>  
> Que precisamos de mais médicos, certamente precisamos.  E venham de onde vierem.  Sobretudo nas regiões mais inóspitas e carentes.
>  
> Mas, mais importante que a quantidade de médicos são as condições estruturais na área da saude, que existem, mas precariamente.
>  
> E isto é de conhecimento de todo brasileiro. Principalmente dos que dependem, e são milhões, do sistema de saude brasileiro.
>  
> O único decreto que poderia funcionar e resolver essa questão seria: a partir da assinatura desta ordem de serviço obrigatória o serviços de saude serão reformulados, com verbas especiais, de modo a que:
>  
> a)- todos os hospitais e postos de saude do País sejam equipados com equipamentos de trabalho adequados, de modo a proporcionar exames rápidos e eficientes;
> b) -todos esses exames sejam analisados igualmente de modo rápido, com acompanhamento dos tratamentos prescritos;
> c) -caso o hospital não disponha de algum equipamento mais sofisticado para um dado exame, que seja encaminhado à rede particular, para realização dos mesmos(para o que deve haver convênio justo e compensador para a rede particular);
> d) -que haja disponibilidade de remédios na rede pública de saude, sobretudo aqueles mais caros e longe do poder aquisitivo do trabalhador remunerado pelo salário mínimo. Que neste país é muito menos que o mínimo necessário;
> e) para fazer frente ao item b), retro, as condições e estrutura do ensino básico devem ser adaptadas, nos moldes finlândicos, de modo a que:
> e.1) -  o médicos e enfermeiors  possam passar em concurso público com nota superior a 7; que médicos estrangeiros, tenham seus conhecimentos reciclados segundo as diretrizes brasileiras e que, também, submetam-se a concursos públicos, em condições de legítima igualdade com nossos patrícios;
> e.2) -    as receitas possam ser escritas em língua portuguesa, legível, dessas que até algum ex-presidente consiga ler, pelo que, por este Decreto, ficam abolidos, definitavamente,   os hieróglifos, antigos ou modernos;
> e.3) - o Estado promoverá, periodicamente, cursos de atualização de médica, seminários, e/ou outros meios que permitam aos médicos da Rede Pública permanente identificação com a evolução dos conhecimentos e descobertas na área;
> e.4) - O Estado promoverá, periodicamente, cursos e treinamentos para médicos especialistas em cirurgia, de modo que, sempre, sejam lembrados de:
> e.4.1) - não esquecerem tesouras, pinças ou gases na barriga dos pacientes;
> e.4.2) -não cortarem a perna esquerda, quando  o que deve ser operado é o braço direito;
> e.4.3) -  saibam fazer a diferença entre uma simples gripe e um mal maior, como tuberculose;
> e.4.4) - não apressem a morte de pacientes terminais-ou não - com o fito de desocupação de leitos em UTI´s;
>  
> f)- o número de médicos e enfermeiros, espalhados por todo o Território Nacional seja adequamento dimensionado, segundo Normas da Organização Mundial de Saude(se é que haja uma; se não houver, que seja criada, ora!);
> g) que os salários e carga horária de cada um desses profissionais sejam adequado às funções respectivas, de modo a garantir-lhes tranquilidade para exercer, eficientemente, suas funções; tudo previsto em um Plano de Cargos e Salários, de modo a atender às necessidades das categorias;
>  
> h) Finalmente,e isto  é ponto de honra deste Decreto que as verbas que serão alocadas, para fazer frente aos itens retro mencionados, não sejam desviados, nem por:
>  
> h.1) licitações fraudulentas a nível municipal, estadual ou federal;
> h.1.1 ) - Que seja criada, no MS, uma tropa de choque anti-corrupção, com poderes para monitorar, investigar e prender, tudo na forma da lei; e que os componentes dessa tropa de choque sejam muito bem remunerados, para terem tranquilidade na função dos seus cargos,  para que, também,  não sejam tentados a participar das panelinhas...que muitos brasileiros, quando entram na política, deixam de ser de ferro...
> h.2) -transportes em cuecas ou outros meios "mais criativos" ;
>  
> i)- Aceitam-se sugestões para engordar o presente Decreto
>  
> j)- Revogam-se as disposições em contrário.
>  
>  
>  
> Sds,
> Victor.
>  
>  
>  
>  
>  
>


SUBJECT: Re: E-mails presos na rede.
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/07/2013 10:51

Olá moderadores

Eu também estou com uma mensagem presa, o Yahoo realmente não vai com a minha cara.:-)

Um abraço.

Homero

PS: é interessante notar que em geral são respostas que ficam presas, mensagens novas são liberadas normalmente.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "JVictor" <j.victor.neto@...> escreveu
>
> Senhores,
>
>
>
> Estou com, pelo menos, dois e-mails presos, creio, pelo Yahoo.
>
> Alguém mais está com esse prolblema?
>
>
>
> Sds,
>
> Victor
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Sistema Saude no Brasil...não é saudável.
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/07/2013 12:09

Querem médicos para o SUS ? Paguem salários dignos da profissão que terão aos milhares!!!

Acho essa medida um ABSURDO!!! Mas nenhuma surpresa vinda do partido que veio.....



De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 9 de Julho de 2013 5:37
Assunto: [ciencialist] Sistema Saude no Brasil...não é saudável.

 
Olá,
 
Sei que  notícia está em todos os meios de comunicação, e que todos vocês já a leram. Mesmo assim, replico-a aquí, devido à pertinência deste objetivo e não polêmico tema, tão crucial à vidado  brasileiros:
 
 
Que precisamos de mais médicos, certamente precisamos.  E venham de onde vierem.  Sobretudo nas regiões mais inóspitas e carentes.
 
Mas, mais importante que a quantidade de médicos são as condições estruturais na área da saude, que existem, mas precariamente.
 
E isto é de conhecimento de todo brasileiro. Principalmente dos que dependem, e são milhões, do sistema de saude brasileiro.
 
O único decreto que poderia funcionar e resolver essa questão seria: a partir da assinatura desta ordem de serviço obrigatória o serviços de saude serão reformulados, com verbas especiais, de modo a que:
 
a)- todos os hospitais e postos de saude do País sejam equipados com equipamentos de trabalho adequados, de modo a proporcionar exames rápidos e eficientes;
b) -todos esses exames sejam analisados igualmente de modo rápido, com acompanhamento dos tratamentos prescritos;
c) -caso o hospital não disponha de algum equipamento mais sofisticado para um dado exame, que seja encaminhado à rede particular, para realização dos mesmos(para o que deve haver convênio justo e compensador para a rede particular);
d) -que haja disponibilidade de remédios na rede pública de saude, sobretudo aqueles mais caros e longe do poder aquisitivo do trabalhador remunerado pelo salário mínimo. Que neste país é muito menos que o mínimo necessário;
e) para fazer frente ao item b), retro, as condições e estrutura do ensino básico devem ser adaptadas, nos moldes finlândicos, de modo a que:
e.1) -  o médicos e enfermeiors  possam passar em concurso público com nota superior a 7; que médicos estrangeiros, tenham seus conhecimentos reciclados segundo as diretrizes brasileiras e que, também, submetam-se a concursos públicos, em condições de legítima igualdade com nossos patrícios;
e.2) -    as receitas possam ser escritas em língua portuguesa, legível, dessas que até algum ex-presidente consiga ler, pelo que, por este Decreto, ficam abolidos, definitavamente,   os hieróglifos, antigos ou modernos;
e.3) - o Estado promoverá, periodicamente, cursos de atualização de médica, seminários, e/ou outros meios que permitam aos médicos da Rede Pública permanente identificação com a evolução dos conhecimentos e descobertas na área;
e.4) - O Estado promoverá, periodicamente, cursos e treinamentos para médicos especialistas em cirurgia, de modo que, sempre, sejam lembrados de:
e.4.1) - não esquecerem tesouras, pinças ou gases na barriga dos pacientes;
e.4.2) -não cortarem a perna esquerda, quando  o que deve ser operado é o braço direito;
e.4.3) -  saibam fazer a diferença entre uma simples gripe e um mal maior, como tuberculose;
e.4.4) - não apressem a morte de pacientes terminais-ou não - com o fito de desocupação de leitos em UTI´s;
 
f)- o número de médicos e enfermeiros, espalhados por todo o Território Nacional seja adequamento dimensionado, segundo Normas da Organização Mundial de Saude(se é que haja uma; se não houver, que seja criada, ora!);
g) que os salários e carga horária de cada um desses profissionais sejam adequado às funções respectivas, de modo a garantir-lhes tranquilidade para exercer, eficientemente, suas funções; tudo previsto em um Plano de Cargos e Salários, de modo a atender às necessidades das categorias;
 
h) Finalmente,e isto  é ponto de honra deste Decreto que as verbas que serão alocadas, para fazer frente aos itens retro mencionados, não sejam desviados, nem por:
 
h.1) licitações fraudulentas a nível municipal, estadual ou federal;
h.1.1 ) - Que seja criada, no MS, uma tropa de choque anti-corrupção, com poderes para monitorar, investigar e prender, tudo na forma da lei; e que os componentes dessa tropa de choque sejam muito bem remunerados, para terem tranquilidade na função dos seus cargos,  para que, também,  não sejam tentados a participar das panelinhas...que muitos brasileiros, quando entram na política, deixam de ser de ferro...
h.2) -transportes em cuecas ou outros meios "mais criativos" ;
 
i)- Aceitam-se sugestões para engordar o presente Decreto
 
j)- Revogam-se as disposições em contrário.
 
 
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
 



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/07/2013 12:46

Marcus,

 

Já que chamou para si o dever de uma punição exemplar, com direito a pescoço  separado do corpo, vou lhe responder, enfocando aquilo que você deveria ter lido com mais atenção, e refletidio,  antes dessa tirada de defensor de pobres e oprimidos.

 

Bem, alinhemos o que é ofensa e o que não é.  Só para alumiar idéias.

 

Victor, antes:  Pode ser. Afinal, mesmo segundo um viés com o qual não concordo,
você pensa, por si próprio, dá para ver. E não tenho dúvidas de que você

poderá fazer algum mestrado ou doutorado, ou mesmo, até, levar um Nobel.

 

Victor, agora: E não estava debochando ou qq outra coisa, quando escrevi o negritado acima.

 

Victor, antes:  Mas lhe digo uma coisa: noutra área! Desculpe a franqueza...e a
crueldade.

 

Victor, agora:  Esta, a única afirmação que gerou o desconforto no Leoz.  Aquí, só expressei o que acho sobre conseguir tais intentos nesse particular mister, usando os conceitos que usa e defende.

Não o desqualifiquei, em termos pessoais - mas desqualifico sua linha de abordagem, seus argumentos. Seu pensamento está equivocado,  apesar de haver sido um excelente aluno, como disse. No que, até acredito.E expressei essa opinião no início do texto. Aliás, Poincaré foi um gênio do mesmo quilate de Einstein, mas, simplesmente, não compreendeu  o real significado dos postulados da Relatividade, no que tange a algumas consequências cruciais daqueles postulados!. Ding foi um astrônomo inglês, autor de algumas obras sobre ciência(e aconselho não se aventurar a ler nenhuma daquelas porcarias), aliás, chegou a ser astrônomo cacique do Observatório Inglês, escrevia sobre relatividade, dava "aulas" sobre relatividade, participava de seminários e congresos sobre relatividade, e sabe o que entendia de relatividade? Isto: nada. Absolutamente nada. 

No entanto, era o arauto dos contrários à TR. Com direito a um séquito aplaudidor e tudo o mais. Mas nem a um cara assim me senti à vontade para chamar de imbecil. E poderia citar muitos outros casos, sem que isto torne menor a importância das personagens no contexto da ciência, ou os transforme em asnos. Mach debochava da existência do átomo;  ainda hoje há pessoas que acreditam na existência de um éter lumífero, à moda de Lorentz e Maxwell. Apesar de todo o conhecimento que existe sobre o assunto, tanto téorico quanto experimental. Há muitos teóricos de valor que não acreditam ou não aceitam que o famoso "paradoxo dos gêmeos"  não seja realmente um paradoxo. Alguns, até, que o efeito seja papo furado. Mesmo ante a enormidade de provas experimentais em torno do assunto. And so on.

 

Agora, o Leoz:

 

1-Leoz:  *N*ã*o, não desculpo. Você não me conhece.

 

Victor, agora, agora: Tudo bem, como disse antes. É um problema do Leoz, não meu.

 

2-Leoz:  *Por isso, me calo, de uma vez por todas, e para sempre, até que eu tenha
provas experimentais para ESFREGAR NESSA TUA CARA FEIA.

 

Victor, agora:  Tudo bem, é uma opção sua. Só não conseguirá, pelos motivos científicos a que já me referi.

 

Bem, aquí está uma declaração de que quem não concordar como  Leoz, ou emitir opinião contrária, pode ser ruim para a beleza...


3-Leoz:  *E o Murilo tem razão, é uma perda de tempo discutir com BABACAS como você.

Victor: Se estiver se referindo a Lumiro, nunca lí sobre ele lançar mão de uma indelicadeza imbecil e agressiva desse tipo, colocando as plavras acima em sua boca, aliás em seus dedos...

 

Claro que uma postura acima é característica de quem tem argumentos de menos e coisas demais para aprender, ainda. Por isso, minha estranheza quanto ao autor.   

 

Em qualquer discussão, em minha opinião, deve-se combater, atacar, os argumentos, não as pessoas que os proferem.

 

Obs.: Estou com uma vontade danada de dar umas foiçadas e uns tiros de canhão. Mas, educado e comedido como sou, me contenho.

 

No momento, a única coisa que posso fazer é rir.

O que estou fazendo.

 

Aliás, deu para fazer a diferença entre o que é ofensa e o que não é?

 

Sds,

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Marcos
Enviada em: segunda-feira, 8 de julho de 2013 00:28
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade

 

 

Boa noite

Acho que ofensas desse tipo a algum membro da lista devia ser
punida com expulsão

Atenciosamente

Marcos A. Nascimento

On 7/3/13, Hal Freeman <pontozero36@gmail.com> wrote:
> Victor
>
> Victor: Pode ser. Afinal, mesmo segundo um viés com o qual não concordo,
> você pensa, por si próprio, dá para ver. E não tenho dúvidas de que você
> poderá fazer algum mestrado ou doutorado, ou mesmo, até, levar um Nobel.
> Mas lhe digo uma coisa: noutra área! Desculpe a franqueza...e a
> crueldade.
>
> *N*ã*o, não desculpo. Você não me conhece. Desde moleque, desde o primário
> até o curso superior, sempre estive entre os melhores da turma. E fazia
> isso com tal despreocupação e sem esforço, que chegava a causar admiração e
> inveja nos colegas. Todos os meus professores sempre me elogiaram. Tenho
> certeza que as portas da universidade estarão abertas para mim, assim que
> eu quiser voltar.**
>
> *
> *Infelizmente a faculdade de engenharia não me ensinou Hamiltonianos,
> Lagrangeanos, cálculo tensorial, spinores e outros bichos. Estou esbarrando
> nestas dificuladdes conforme tento ler artigos desta pesquisa que vocês
> tanto desdenham (mas que existe e está aí,. eu não sou o único a
> argumentar). Estou tentando me auto-educar nesas coisas, mas infelizmente
> me falta tempo, e, principalmente, FOCO. Mas já entendi os Lagrangeanos e
> Hamiltoneanos e não vejo mistério algum. Claro que não é a mesma coisa que
> cursar uma disciplina e ter que fazer toneladas de exercícios para passar
> numa prova. Mas sou capaz SOZINHO de entender os conceitos.
>
> *
> *Física sempre foi a minha PAIXÃO desde o segundo grau (ensino médio) e
> você me dizer que eu não levo jeito para essa área foi uma ofensa. Muito
> grave.
>
> *
> *Isso tudo porque defendo uma idéia, que, sim, desejo que seja real. Tenho
> total consciêmncia disso, e tenho total consciência que contradiz o
> conhecimento atual. Sim, eu sei que sou movido por esse desejo (90%), mas
> ainda guardo a minha objetividade científica e ceticismo (10%). Mas minhas
> estranhas me movem a isso, e vou perseguir essa idéia obcessivamente até
> que eu mesmo me convença que estou errado ou esfregue na cara da ciência o
> erro dela. E isso tudo só porque minha intuição e imaginação percorrem
> caminhos fora da caixa que a sua mera capacidade de reprodução de
> conhecimentos não alcança.
> *
> *
> *
> *Por isso, me calo, de uma vez por todas, e para sempre, até que eu tenha
> provas experimentais para ESFREGAR NESSA TUA CARA FEIA.
>
> *
> *E o Murilo tem razão, é uma perda de tempo discutir com BABACAS como você.
>
> *
> *PASSAR BEM*
>
>
> Em 3 de julho de 2013 10:05, Hal Freeman <pontozero36@gmail.com> escreveu:
>
>> Meu caro Homero,
>>
>> Porque o cara parou de pesquisar, não sei. Acredito que por falta de
>> financiamento. Acredito que se tivesse descoberto que os resultados
>> POSITIVOS que tinha chegado eram equivocados, teria se retratado, ou
>> deixado honestamente referência para os estudos que apontaram seus
>> equívocos. Acho realmente que se ele não estivesse certo do que fez, não
>> teria deixado a pesquisa disponível na net.
>>
>> Quanto à evolução da ciência, acho que vocês não estão conseguindo
>> entender algo bem básico que estou expondo aqui. Por exemplo, vocês citam
>> tanto a Teoria da Relatividade. Vamos lá, acompanhe meu raciocínio.
>> Sabemos
>> que a cinemática Newtoniana é um caso especial da relatividade, ou seja,
>> quando a velocidade que estamos lidando é muito inferior à da luz, não há
>> efeito de "dilatação do tempo", e o tempo core no seu ritmo "normal".
>> Basta
>> fazer as devidas aproximações nas equações da relatividade, e, pronto,
>> temos a equação clássica.
>>
>> Da mesma forma, ao longo do desenvolvimento da Mecânica Quântica,
>> houveram
>> várias teorias que iam incorporando umas às outras, cada uma mais
>> abrangente, sendo a antecedente um caso especial da sucessora. Eu fiz um
>> trabalho na faculdade sobre isso, na disciplina de história da ciência,
>> agora não me recordo os detalhes, ok? Sei que o professor gostou muito.
>> Aliás, ele deve ter essa apresentação até hoje, se é que eu não tenho nos
>> meus backups jurássicos.
>>
>> É isso que eu quero dizer. Só que no caso da eletrodinâmica clássica, o
>> caminho não foi evolutivo, foi involutivo. Ao invés de se caminhar do
>> particular para o geral, simplificaram as equações caminhando do geral
>> para
>> o particular.
>>
>> Equações são equações, física é física. Física não é matemática.
>> Matemática é apenas uma ferramenta, e não a REALIDADE fisica. Esta
>> última,
>> temos que sempre que considerar DESCONHECIDA, se queremos que a ciência
>> de
>> fato evolua. É sempre possível re-interpretar as equações em termos de
>> CONCEITOS FÍSICOS completamente diferentes e revolucionários. Não estou
>> dizendo que vamos invalidar tudo o que já sabemos, apenas EXPANDIR para
>> coisas que antes eram imnimagináveis.
>>
>> É isso. Cansei dessa discussão. Só estou ainda me dando ao trabalho de te
>> responder porque sua argumentação foi EDUCADA. Mas o JVictor me tirou do
>> sério. Vou responder ele agora.
>>
>>
>> Em 1 de julho de 2013 12:08, Homero <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
>>
>> **
>>>
>>>
>>> Olá Hal
>>>
>>> *Hal: "P.S2 - Como você descobriu esse nome Leoz?"*
>>>
>>> Bem, a última mensagemn que respondi, tinha este remetente - "leozp36"
>>> <pontozero36@". Até pensei que era outro comentando nossa troca de
>>> mensagens. Se não é você, ou se me enganei peço desculpas.
>>>
>>> *Hal: "Simples. A resposta está na história da ciência. As equações de
>>> Maxwell que*
>>> *> estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações
>>> feitas
>>> > posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz). Maxwell estava
>>> > mais
>>> *
>>> *> certo na época dele do que nós estamos hoje. "*
>>>
>>> Não exatamente. O que temos na história, e que ocorre cada vez menos,
>>> são
>>> ajustes, muitas vezes de grande porte, mas que a cada passo, ficam
>>> menores,
>>> mais reduzidos, e menos impactantes. Não pode comparar a mudança de
>>> heliocentrismo com geocentrismo, com os ajustes que virem depois, sobre
>>> o
>>> heliocentrismo.
>>>
>>> Um texto que sem´pré recomendo é A Relatividade do Errado, de Asimov.
>>> Ajuda a colocar essa "história da ciência" em uma perspectiva mais
>>> realista.:-)
>>>
>>> http://ateus.net/artigos/ceticismo/a-relatividade-do-errado/
>>>
>>> Os ajustes as equações de Maxwell, por exemplo, melhoram a compreensão,
>>> e
>>> consequentemente nossa capacidade de usar as mesmas em desdobramentos
>>> tecnoógicos, mas não são uma evidência de que, amanhã, alguém refutara
>>> toda
>>> física eletromagnética, e a substituirá por algo completamente
>>> diferente,
>>> revolucionário, e que ainda assim, seja equivalente ao que sabemos hoje
>>> sobre isso.
>>>
>>> O eletromagnetismo é, a teoria eletromagnética em sua matemática e
>>> física, sólida o suficiente para que isso não vá ocorrer tão cedo. Se há
>>> algo que a história da ciência ensina, é que o conhecimento aumenta a
>>> pequenos passos, não grandes saltos (embora para leigos sempre pareça
>>> dessa
>>> forma).
>>>
>>> A ideia de '"altos" inclusive é tão disseminada que sustenta "teorias
>>> conspiratórias" sobre como os USA criaram sua "tecnologia de ponta" a
>>> partir do estudo de naves espaciais alienígenas capturadas. Afinal, de
>>> onde
>>> você acha que vem o CD, o micro-ondas, etc, etc?.:-). A história da
>>> ciência, por outro lado, permite que se acompanhe cada passo que levou a
>>> essas invenções e tecnologias, muito humanas e terrestres.
>>>
>>> Pense em como seria se a relatividade não existisse, a teoria da
>>> relatividade. Não apenas a órbita de Mercúrio ainda não teria
>>> explicação,
>>> mas cada tentativa de criar sistemas de GPSs falharia, sem que
>>> soubéssemos
>>> o motivo. Os relógios nunca estariam precisos, e por mais que
>>> tentássemos
>>> ajustar com tecnologia baseada em física newtoniana, não daria certo.
>>> Haveria "algo" impedindo isso.
>>>
>>> *Hal: "> Isto ainda vai me render um mestrado ou doutorado em história
>>> da ciência.*
>>> *> Me aguarde mais alguns anos. Agora não estou conseguindo estudar,
>>> porque
>>> *
>>> *> estou ocupado demais sobrevivendo."*
>>>
>>> Eu torço por você, e para que consiga escrever sua tese. E que tenha
>>> tempo de estudar, Mas acho, sinceramente, que esse estudo vai levar você
>>> a
>>> conclusões diferentes das que apresenta no momento, especialmente se
>>> fizer
>>> isso de mente aberta, tentando escapar do viés de confirmação que todos
>>> nós
>>> temos.
>>>
>>> Um abraço.
>>>
>>> Homero
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hal Freeman escreveu
>>> >
>>> > *Homero: Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e
>>>
>>> > cálculos, e leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem
>>> > "matematicamente equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a
>>> ponto
>>> > de permitir que meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem
>>> > corretamente?.:-)*
>>>
>>> >
>>> > Simples. A resposta está na história da ciência. As equações de
>>> > Maxwell
>>> que
>>> > estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações
>>> feitas
>>> > posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz). Maxwell estava
>>> > mais
>>> > certo na época dele do que nós estamos hoje. É claro que hoje
>>> conseguimos
>>> > fazer toda sorte de "geringonças", o que não significa que tenhamos
>>> > entendido toda a eletrodinâmica e que podemos dá-la como capítulo
>>> encerrado
>>> > da física.
>>> >
>>> > Isto ainda vai me render um mestrado ou doutorado em história da
>>> ciência.
>>> > Me aguarde mais alguns anos. Agora não estou conseguindo estudar,
>>> > porque
>>> > estou ocupado demais sobrevivendo.
>>> >
>>> > P.S - Para os inimigos do famigerado éter, as equações de Maxwell
>>> > foram
>>> > desenvolvidas sobre a tese de que o mesmo existia.
>>> > P.S2 - Como você descobriu esse nome Leoz?
>>> >
>>> > Um abraço,
>>> >
>>> > HAL FREEMAN
>>> >
>>> >
>>> > Em 30 de junho de 2013 21:48, Hal Freeman pontozero36@... escreveu:
>>>
>>> >
>>> > > O pdf do link está em inglês!!!!
>>> > >
>>> > >
>>> > > Em 29 de junho de 2013 12:53, Homero oraculo@... escreveu:
>>> > >
>>> > > **
>>>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >> Olá Leoz
>>> > >>
>>> > >> Temos algumas concordâncias e algumas discordâncias então.:- )
>>> > >> Vamos
>>> as
>>> > >> discordâncias, que são mais úteis e produtivas em geral.
>>> > >>
>>> > >> *Leoz: " Não acredito que vá *
>>> > >> *> funcionar, mas existe uma pequena chance, não!?"*
>>>
>>> > >>
>>> > >> Não. Infelizmente, não. A gravidade não pode ser a única fonte de
>>> > >> energia, em um dispositivo. Já temos sistemas de geração de energia
>>> por
>>> > >> gravidade, se chamam hidroelétricas.:-) Usam a gravidade, a queda
>>> > >> de
>>> > >> grandes volumes de água, para gerar enormes quantidades de energia
>>> (meu
>>> > >> computador, e o seu, usam essa eletricidade neste momento).
>>> > >>
>>> > >> Mas algo, alguém, precisa levar essa água "para cima". Quem faz
>>> > >> isso
>>> para
>>> > >> nós, no momento, é o Sol, e a energia brutal que despeja em nosso
>>> planeta
>>> > >> todos os dias. Aquecendo os mares, e gerando vapor de água, que
>>> depois caem
>>> > >> em forma de chuva, se acumulam em lagos, descem em rios, que usamos
>>> para
>>> > >> gerar eletricidade.
>>> > >>
>>> > >> A conta não fecha, se usarmos apenas gravidade, pois ela é neutra,
>>> não
>>> > >> gera nada. Apenas a energia potencial pode ser utilizada, e para
>>> isso é
>>> > >> preciso primeiro "acumular" energia de alguma outra origem.
>>> > >>
>>> > >> São limitações da física deste universo, não conspirações, nem
>>> "regras de
>>> > >> malvados cientistas" ou de "empresas que não querem que você saiba
>>> > >> disso".:-)
>>> > >>
>>> > >> *Leoz: "De qualquer forma, os*
>>> > >> *> caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
>>>
>>> > >> > não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
>>> > >> > sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
>>> > >> > flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
>>> > >> > éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
>>> > >> *
>>> > >> *> exótico, não totalmente compreendido pela ciência."*
>>>
>>> > >>
>>> > >> Primeiro, não é bem assim, muitos acabam prejudicados nesses
>>> "projetos"
>>> > >> impossíveis, e quase sempre são motivados justamente pela
>>> > >> capacidade
>>> de
>>> > >> 'tirar dinheiro" de quem se ilude. Como médiuns "que apenas ajudam
>>> > >> e
>>> nada
>>> > >> cobram", quase nunca é exatamente assim. Uns livros aqui, umas
>>> palestras
>>> > >> ali, umas doações de quem foi "ajudado", e um enorme fluxo de
>>> dinheiro é
>>> > >> gerado por esse trabalho "gratuito".
>>> > >>
>>> > >> Em segundo, essa "energia do vácuo", da forma como proposta por
>>> > >> defensores da 'energia livre", não existe, nem teoricamente, nem
>>> > >> praticamente. É um pseudo-jargão, que tem por objetivo parecer
>>> científico,
>>> > >> e convencer leigos, e entusiastas, não físicos reais. O Efeito
>>> Casimir
>>> > >> existe, sim, mas não serve como "fonte de energia" para nada. E
>>> existem
>>> > >> explicações alternativas para esse efeito, que não envolvem energia
>>> do
>>> > >> vácuo.
>>> > >>
>>> > >> Não sou físico suficiente para explicar essa questão, mas tenho
>>> certeza
>>> > >> de que o pessoal da lista pode ajudar com isso.
>>> > >>
>>> > >> O que nos leva a seu cientista e seu pdf. Em alemão.:-)
>>> > >>
>>> > >> Um consenso científico implica que a maior parte dos especialistas
>>> > >> em
>>> > >> determinada área, estudaram, analisaram, e chegaram a um acordo.
>>> > >> Não
>>> > >> significa que não se possa encontrar, se procurar bem, que
>>> > >> discorde,
>>> e
>>> > >> mesmo quem tenha teorias malucas a torto e a direito. Não digo que
>>> > >> é
>>> o caso
>>> > >> do cientista que citou, apenas que existe essa possibilidade, e seu
>>> viés
>>> > >> pessoal, que procura confirmação para algo que deseja que seja
>>> > >> real,
>>> acaba
>>> > >> encontrando essa confirmação.
>>> > >>
>>> > >> O cientista que menciona alega que, sim, foi capaz de verificar que
>>> seu
>>> > >> dispositivo funciona em laboratório, mas que parou de trabalhar com
>>> isso.
>>> > >> Veja, equivale a um cientista na área de medicina alegar que, sim,
>>> > >> descobriu a cura para todos os tipos de câncer, sem custo e de
>>> > >> forma
>>> > >> rápida, e verificou que funciona em laboratório (em estudos
>>> controlados
>>> > >> dentro do rigor do método), mas resolveu "parar de trabalhar com
>>> isso".
>>> > >>
>>> > >> Qual a chance?!
>>> > >>
>>> > >> Ele é capaz de criar um dispositivo que retira energia do vácuo, e
>>> que
>>> > >> funciona dentro de condições controladas, mas em vez de requere
>>> validação,
>>> > >> replicação, e seu Premio Nobel, desistiu e foi fazer outra coisa.
>>> Entendo
>>> > >> (ou não muito.:-).
>>> > >>
>>> > >> *Leoz: "A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente
>>> > >> aí.*
>>> > >> *> Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é
>>> > >> ou
>>>
>>> > >> > não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
>>> > >> > entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
>>> > >> > replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
>>> > >> *
>>> > >> *> dinheiro!"*
>>>
>>> > >>
>>> > >> Aqui nossa maior discordância.:-) Sem uma Grande Conspiração
>>> > >> Mundial
>>> Etc
>>> > >> Etc, qualquer um que tivesse um dispositivo funcional de geração de
>>> energia
>>> > >> do vácuo, receberia MILHÕES em recursos, de todos os lados.:-)
>>> Sério, se
>>> > >> tem gente disposta a colocar dinheiro em trambiques de todo tipo,
>>> porque
>>> > >> não em um que fosse real? Carros movidos "a água", misturas que
>>> "curam
>>> > >> câncer", equipamentos que "devolvem eletricidade" para a rede
>>> elétrica,
>>> > >> etc, etc, tudo tem financiadores dispostos e benevolentes.
>>> > >>
>>> > >> Menos equipamentos reais, a quem faltam recursos de replicação e
>>> > >> desenvolvimento.:-)
>>> > >>
>>> > >> Eu não tento "replicar", porque não tenho conhecimento. E os que
>>> tem, e
>>> > >> tentaram, não encontraram nada. É essa a questão, não uma
>>> > >> conspiração
>>> > >> mundial de qualquer tipo.
>>> > >>
>>> > >> E não são "autoridades" que decidem isso, é a razão, a lógica, as
>>> leis da
>>> > >> física, etc. Alegações extraordinárias exigem evidências
>>> extraordinárias,
>>> > >> inclusive para receber dinheiro e atenção. Se seu amigo pede
>>> > >> algumas
>>> > >> dezenas de milhares de doláres para investir em um novo
>>> desenvolvimento
>>> > >> científico/tecnológico, vai querer algumas garantias. Mas se ele
>>> pede esse
>>> > >> dinheiro para investir em um sistema de geração de energia que foi
>>> dado a
>>> > >> ele por aliens de Alpha-Centauri, imagino que vá querer muito mais
>>> > >> evidências antes de colocar sua grana em risco, não?.:-)
>>> > >>
>>> > >> *Leoz: "> Não concordo. Podem estar equivocados mas serem
>>> matematicamente
>>> > >> *
>>> > >> *> equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
>>>
>>> > >> > talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
>>> > >> *
>>> > >> *> estava antes que se explorasse a TR e a MQ."*
>>>
>>> > >>
>>> > >> Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e cálculos,
>>> > >> e
>>> > >> leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem "matematicamente
>>> > >> equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a ponto de
>>> permitir que
>>> > >> meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem corretamente?.:-)
>>> > >>
>>> > >> Acho que isso exige mais "fé" até mesmo que as Grandes Conspirações
>>> > >> Etc.:-)
>>> > >>
>>> > >> Claro que estão incompletos, toda teoria científica, todo
>>> conhecimento
>>> > >> científico está, mas a cada passo, a incompletude é menor, e mais
>>> confiável
>>> > >> é o conhecimento. Não vamos descobrir amanhã, ou em algum momento
>>> > >> do
>>> > >> futuro, que a Terra apenas 'parece" ser uma esfera, mas é chata na
>>> verdade,
>>> > >> apenas "se comporta como se fosse" uma esfera.;-)
>>> > >>
>>> > >> Enfim, levamos muito tempo desenvolvendo os mecanismos, rigores, e
>>> > >> ferramentas de validação, que nos permitiu entender melhor o mundo,
>>> > >> e
>>> > >> chegar até aqui. A não ser que possa apresentar um bom motivo, um
>>> realmente
>>> > >> bom (e não em alemão, por favor.:-), não acho razoável abandonar
>>> tudo isso
>>> > >> e perseguir unicórnios e motos perpétuos.:-)
>>> > >>
>>> > >> Um abraço.
>>> > >>
>>> > >> Homero
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "leozp36" escreveu
>>> > >> >
>>> > >> > Homero: Então não seria um moto perpétuo, por definição. E
>>> > >> > não haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com
>>> > >> > construir dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é
>>> > >> > assim,
>>> > >> > um dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba
>>> > >> > energia
>>> > >> > "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
>>> > >> > construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
>>> > >> > sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
>>> > >> > energia de fora". O que a física impede, teórica e
>>> > >> > praticamente, é justamente construir algo que funcione, se mova,
>>> > >> > eternamente sem receber energia extra. E um dispositivo
>>> > >> > "ideal", sem atrito, sem perda, etc, podería, em tese,
>>> > >> > funcionar sem parar, apenas não produziria trabalho, nem serviria
>>> > >> > para nada. Planetas girando no espaço profundo, por exemplo, são
>>> > >> > de alguma forma "motos perpétuos".
>>> > >> >
>>> > >> > Homero, Tenho que concordar com você. O problema é que em geral,
>>> > >> > quando se fala de um sistema aberto que tira energia de alguma
>>> fonte
>>> > >> > "exótica" as pessoas logo clasificam como "moto-perpétuo". Eu
>>> > >> > acredito que poderemos vencer o paradigma energético atual, mas
>>> isso
>>> > >> > não se fará com moto-perpétuos nem com dispositivos "ideias",
>>> > >> > "sem perdas", pois, faço coro com você, eles não existem. E eu
>>> > >> > não defendo particularmente a geringonça da RAR Energia, pois
>>> > >> > não faço idéia de como funcionaria, mas, se tira energia de
>>> > >> > algum lugar (da gravidade), não é um moto-perpétuo, e os caras
>>> > >> > deram um tiro no pé dizendo isso. Não acredito que vá
>>> > >> > funcionar, mas existe uma pequena chance, não!? De qualquer
>>> > >> > forma,
>>> os
>>> > >> > caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
>>> > >> > não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
>>> > >> > sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
>>> > >> > flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
>>> > >> > éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
>>> > >> > exótico, não totalmente compreendido pela ciência.
>>> > >> >
>>> > >> > Homero: Não, não parece. Não existem estes dados, que parece
>>> > >> > ver "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em
>>> > >> > que seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem
>>> > >> > em alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.(...)
>>> > >> > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
>>> > >> > Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
>>> > >> > Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua
>>> > >> > verdade escondida preferida.
>>> > >> > (...)
>>> > >> >
>>> > >> > A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.
>>> > >> > Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é
>>> > >> > ou
>>> > >> > não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
>>> > >> > entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
>>> > >> > replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
>>> > >> > dinheiro!
>>> > >> >
>>> > >> > Se os "modelos" da física fossem "completamente
>>> > >> > equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
>>> > >> > cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem
>>> seu
>>> > >> > celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
>>> > >> >
>>> > >> > Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
>>> > >> > equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
>>> > >> > talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
>>> > >> > estava antes que se explorasse a TR e a MQ.
>>> > >> >
>>> > >> > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência, dados,
>>> > >> > estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
>>> > >> >
>>> > >> > Sim, tenho feito meu dever de casa há anos. Sugiro que dê uma
>>> > >> > olhada neste cientista
>>> > >> > ,
>>> > >> > particularmente neste pdf
>>> > >> > > /Schrift_03f_englisch.pdf> .
>>> > >> > Isto só para citar um. Há muitos outros.
>>> > >> >
>>> > >> > Abraço
>>> > >> >
>>> > >> >
>>> > >> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, escreveu
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!! "
>>> > >> > >
>>> > >> > > É bom ver um pouco de autocrítica de vez em quando.:- )
>>> > >> > >
>>> > >> > > Agora sem brincadeira, há tantos e tão diversos erros, enganos
>>> > >> > > e
>>> > >> > má compreensão dos problema que nem sei por onde começar.
>>> > >> > Não é pessoal, por favor, mas está tão vastamente enganado,
>>> > >> > que poderíamos, citando Wolfgang Pauli, dizer que não está nem
>>> > >> > mesmo errado.:- )
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas
>>> > >> > fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria
>>> mesmo
>>> > >> > quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? "
>>> > >> > >
>>> > >> > > Então não seria um moto perpétuo, por definição. E não
>>> > >> > haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com
>>> > >> > construir
>>> > >> > dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim, um
>>> > >> > dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
>>> > >> > "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
>>> > >> > construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
>>> > >> > sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
>>> > >> > energia de fora".
>>> > >> > >
>>> > >> > > É como dizer, "bem, um gafanhoto não é uma vaca, porque
>>> > >> > vacas são mamiferos, mas e se vacas não forem mamíferos, posso
>>> > >> > chamar um gafanhoto de vaca então!".:-)
>>> > >> > >
>>> > >> > > O que a física impede, teórica e praticamente, é justamente
>>> > >> > construir algo que funcione, se mova, eternamente sem receber
>>> energia
>>> > >> > extra. E um dispositivo "ideal", sem atrito, sem perda, etc,
>>> > >> > podería, em tese, funcionar sem parar, apenas não produziria
>>> > >> > trabalho, nem serviria para nada. Planetas girando no espaço
>>> > >> > profundo, por exemplo, são de alguma forma "motos
>>> > >> > perpétuos".
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "PS - Parece que a fusão à frio chegou pra ficar e
>>> > >> > está aí. Em pouco tempo a montanha de dados experimentais não
>>> > >> > vai mais permitir que vocês neguem."
>>> > >> > >
>>> > >> > > Não, não parece. Não existem estes dados, que parece ver
>>> > >> > "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em que
>>> > >> > seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem em
>>> > >> > alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.
>>> > >> > >
>>> > >> > > E não negamos, apenas não vemos evidências que justifiquem a
>>> > >> > crença nessa afirmação que você, entre outros, defende.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "PS2 - Alguém já tentou COM A MENTE ABERTA separar o
>>> > >> > joio do trigo na eterna querela termodinâmica vs
>>> > >> > "moto-contínuos"??? Vai ter que mergulhar em MUITA COISA. É, eu
>>> > >> > sei. Ninguém tem tempo pra isso...."
>>> > >> > >
>>> > >> > > Na verdade, esse é outro erro muito comum, e recorrente. Muita
>>> > >> > gente tem sim tempo, disposição, capacidade, etc, etc, e tem
>>> > >> > examinado esse assunto profundamente, com atenção e interesse.
>>> > >> > Foi
>>> > >> > justamente assim, com estudos, tentativas de replicação, etc, que
>>> > >> > a
>>> > >> > fusão a frio apresentada por Martin Fleischmann e por Stanley
>>> > >> > Pons
>>> > >> > foi demonstrada irreal.
>>> > >> > >
>>> > >> > > O que pode acontecer é que em listas de discussão de leigos, e
>>> > >> > de interessados em ciência, nem todo mundo seja "maluco" a
>>> > >> > ponto de correr atrás de unicórnios mágicos o tempo todo.:-) E
>>> > >> > isso é correto, precisa convencer, apresentar as evidências de um
>>> > >> > estudo ou conclusão, a especialistas, em revistas científicas
>>> > >> > indexadas, e que podem, com rigor e cuidado, analisar cada ponto.
>>> > >> > >
>>> > >> > > E elas existem, muitas delas. Tentar convencer os participantes
>>> de uma
>>> > >> > lista de discussão, chamando os que pedem evidências mais
>>> > >> > sólidas, de "mente fechada", não é razoável.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que
>>> algo
>>> > >> > é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto.
>>> > >> > Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último. "
>>> > >> > >
>>> > >> > > Saber que é um crente já ajuda muito. Agora precisa entender
>>> > >> > > que
>>> > >> > todo crente sofre de viés de confirmação (até não crentes
>>> > >> > sofrem.:- ), e isso pode dificultar mais a você ver a realidade,
>>> que
>>> > >> > a seus críticos. A mente aberta está do outro lado, não do lado
>>> > >> > do crente (é isso que significa ser crente).
>>> > >> > >
>>> > >> > > E sabemos que o tempo, e as evidências acumuladas, é que
>>> > >> > darão a última palavra.:- ) Mas deve também saber que na maior
>>> > >> > parte das vezes, é a crença que é refutada, não os
>>> > >> > céticos. Por isso a ciência, eu, etc, escolhe o ceticismo, por
>>> > >> > ser
>>> > >> > mais seguro. Não "ganha" sempre, mas "ganha" mais
>>> > >> > vezes, e o que procuramos é isso, confiabilidade.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Entre as muitas teorias sobre a geologia do nosso planeta,
>>> apenas a
>>> > >> > deriva dos continentes sobreviveu (e não a Terra Oca, por
>>> > >> > exemplo).
>>> > >> > Mas cada crente de cada teoria espantosa sobre a Terra (e a
>>> > >> > deriva
>>> era
>>> > >> > também espantosa na época), pensava exatamente como você, que o
>>> > >> > tempo provaria que ele estava certo. Mas erraram. Riram de
>>> Galileu, mas
>>> > >> > riram do Bozo também.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Ficarei muito feliz se você, ou qualquer pessoa, demonstrar que
>>> > >> > > a
>>> > >> > fusão a frio é real e possivel. Muito mesmo. Se for você a
>>> > >> > fazer isso, mais ainda, pois poderei dizer que conheço o cara
>>> > >> > que,
>>> > >> > além de ganhar um Nobel de física, resolveu o problemas de
>>> > >> > energia
>>> > >> > do planeta! Mas estou disposto a "arriscar" e esperar que o
>>> > >> > tempo (e a história) demonstrem com confiabilidade isso, e não
>>> > >> > apenas ser mais um "crente".
>>> > >> > >
>>> > >> > > E eu não rirei de você, nem agora, nem depois, se falhar.
>>> > >> > > Embora
>>> > >> > tenha certeza de que vai falhar, devido as leis da física (no que
>>> diz
>>> > >> > respeito ao moto-perpétuo, não a fusão), não rio de você.
>>> > >> > Não é essa a questão.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
>>> > >> > sintonia com a minha."
>>> > >> > >
>>> > >> > > E como isso vai acrescentar algo a você, em sua busca? Eu
>>> > >> > > prefiro
>>> > >> > conversar com quem discorda, pois aprendo muito mais dessa forma.
>>> > >> > Entender as refutações, as discordâncias, as evidências
>>> > >> > contrárias, é parte importante, fundamental, de qualquer pesquisa
>>> > >> > científica. Parte do rigor do método, que defende, encontre suas
>>> > >> > falhas, ou outros as encontrarão.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente",
>>> > >> > tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório.
>>> > >> > Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão
>>> > >> > completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a
>>> ciência
>>> > >> > como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre."
>>> > >> > >
>>> > >> > > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
>>> > >> > Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
>>> > >> > Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua
>>> verdade
>>> > >> > escondida preferida.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Cientistas podem replicar a fusão a quente, e uma bomba de
>>> > >> > hidrogênio é exatamente isso, e funciona com a "fusão"
>>> > >> > de poucos átomos de hidrogêncio, formando hélio e gerando toda
>>> > >> > energia da explosão. Tanta energia que, sim, é muito difícil
>>> > >> > fazer isso em um laboratório e controlar a energia resultante.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Se os "modelos" da física fossem "completamente
>>> > >> > equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
>>> > >> > cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem
>>> seu
>>> > >> > celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Esconder as falhas, erros, e falta de evidências de uma
>>> > >> > > alegação
>>> > >> > extraordinária, em uma Grande Conspiração Mundial, é uma fuga
>>> > >> > comum, mas tola. Ingenua, na verdade. Não existem segredos, em um
>>> > >> > mundo como o nosso, e serviços secretos não conseguem esconder
>>> > >> > nem
>>> > >> > uma pulada de cerca de um presidente americano com a estagiária,
>>> > >> > quanto mais o que você parece acreditar, um controle mundial
>>> > >> > maléfico e malvado.:- )
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "Quem tiver olhos para ver, que veja."
>>> > >> > >
>>> > >> > > Ou seja, vocês são tolos, pobres iludidos, e eu sou um
>>> > >> > > iluminado
>>> > >> > que "sabe a verdade".:- ) Não sabe quantas vezes nós, eu,
>>> > >> > ouvi ou li isso.:- ) Eu concordo, quem viver verá, a história
>>> > >> > mostrará, etc, etc.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Mas quanto tempo teremos de esperar pela revelação? A vinda de
>>> > >> > Cristo estamos esperando há 2 mil anos, embora seus adeptos
>>> > >> > crentes
>>> > >> > digam que ele "já está quase aí", os ETs e as "provas
>>> > >> > incontestáveis" esperam por mais de 70 anos, o moto perpétuo
>>> > >> > tem seus bons séculos sem resultados, o Pé Grande está para
>>> > >> > "ser capturado" logo logo, e a fusão a frio esperamos há
>>> > >> > algumas décadas.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Quando exatamente suas evidências matadoras nos farão ficar
>>> > >> > boquiabertos e sem fala? Tem algum prazo, espectativa, etc?
>>> > >> > >
>>> > >> > > Um abraço.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Homero
>>> > >> > >
>>> > >> > > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência,
>>> > >> > dados, estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que
>>> > >> > afirma?
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > From: Hal Freeman
>>> > >> > > Sent: Thursday, June 20, 2013 7:23 AM
>>> > >> > > To: ciencialist
>>> > >> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
>>> > >> > exclusivamente pela gravidade
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!!
>>> > >> > >
>>> > >> > > Moto-perpétuo não existe, segundo as leis da termodinâmica.
>>> > >> > Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um
>>> > >> > moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando
>>> essas
>>> > >> > leis. E se o sistema for aberto!? Entendam a diferença entre COP
>>> > >> > e
>>> > >> > eficiência, moto-contínuo e máquinas com COP>1 (a eficiência
>>> > >> > é SEMPRE <1 e as leis da termodinâmica permanecem - mais ou menos
>>> > >> > - aonde estão). Eu particularmente não apostaria no RAR, mas
>>> > >> > alguém com muita grana, ligado ao setor de soja, apostou.
>>> > >> > Acredito
>>> > >> > que não há sistemas fechados na natureza. Vocês estão tão
>>> > >> > ocupados estudando o maistream que não tem tempo de pesquisar com
>>> > >> > a
>>> > >> > mente aberta o que está fora dele. Não tenho saco pra discutir
>>> > >> > com
>>> > >> > descrentes, por isso 99% do tempo fico calado aqui. Sei que sou
>>> > >> > um
>>> > >> > CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o
>>> > >> > ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só
>>> > >> > a
>>> > >> > história dirá quem ri por último.
>>> > >> > > Não discuto. Procuro EMBASAR meus argumentos o máximo
>>> > >> > possível. Quem quiser argumentar comigo, faça diretamente, não
>>> > >> > através da lista. Não com o objetivo de me doutrinar, isso eu
>>> > >> > não quero. Mas pode ser que me ajude a refinar minha
>>> > >> > argumentação.
>>> > >> > Não é de todo ruim. Mas eu estou mais ocupado divulgando todo um
>>> > >> > arsenal de idéias que nada decente existe escrito em português. E
>>> > >> > pretendo me tornar referência no assunto, apesar de falar para o
>>> > >> > público leigo. E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
>>> > >> > sintonia com a minha.
>>> > >> > > Ciência pode (até) não ser RELIGIÃO para os cientistas.
>>> > >> > (é para o povo - ainda mais agora que a física é o novo rock
>>> > >> > and roll). Mas é POLÍTICA. Quem decide para onde vão os
>>> > >> > bilhões de dólares é um levantar de mãos de uma "elite
>>> > >> > intelecual" viciada e doutrinada, incapaz de pensar fora da
>>> > >> > caixa.
>>> > >> > Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando
>>> > >> > reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não
>>> > >> > conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente
>>> > >> > equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como
>>> > >> > manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Quem tiver olhos para ver, que veja.
>>> > >> > >
>>> > >> > > abraço
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > Em 9 de maio de 2013 16:57, Pesky Bee peskybee2@ escreveu:
>>> > >>
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > Porto Alegre? Eu sabia que isso era coisa de boiola...
>>> > >> > >
>>> > >> > > *PB*
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > From: Tipoalgo
>>> > >> > > Sent: Thursday, May 09, 2013 3:39 PM
>>> > >> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>> > >> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
>>> > >> > exclusivamente pela gravidade
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > >Em 9 de maio de 2013 15:19, Luis Brudna luisbrudna@ escreveu:
>>> > >>
>>> > >> > > > Fiquei impressionado com o tamanho da estrutura. Quando fica
>>> > >> > pronta? :-)
>>> > >> > > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > >Até
>>> > >> > > >Luís Brudna
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > Alguém mais próximo do endereço:
>>> > >> > >
>>> > >> > > Avenida Pátria nº 195, Bairro São Geraldo, Porto Alegre-RS
>>> > >> > > Telefone (51) 3337-0025
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > teria essa e outras informações?
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > Abraços Tipoalgo.
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > Nenhum vírus encontrado nessa mensagem.
>>> > >> > > Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
>>> > >> > > Versão: 2013.0.2904 / Banco de dados de vírus: 3199/6424 - Data
>>> > >> > de Lançamento: 06/19/13
>>> > >> > >
>>> > >> >
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >
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>>>
>>
>>
>


SUBJECT: Re: Sistema Saude no Brasil...não é saudável.
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/07/2013 13:56

Olá Luiz

Luiz: "Acho essa medida um ABSURDO!!!"

Calma Luiz! Muita "hora nessa calma".:-) Problemas complexos quase nunca tem respostas simples, e o problema da saúde é do tipo extremamente complexo.

Todos concordamos, em boa medida, que soluções "mágicas" não são soluções reais, mas a questão de trazer médicos tem mais de um angulo para ser analisado.

Há uma discussão neste link que pode ajudar com isso:

http://kikacastro.wordpress.com/2013/07/08/a-polemica-dos-medicos-estrangeiros/
http://kikacastro.wordpress.com/2013/07/09/a-polemica-dos-medicos-estrangeiros-parte-2/

As críticas, muitas dela, são corretas, a necessidade de ter recursos além do médico, a questão da má remuneração dos médicos, e muitas outras. Outras perdem o foco (só podia ser desse partido, por exemplo, é um "ad hominem" que não ajuda muito o debate).

Por exemplo, sabe qual é a justificativa do projeto para não "validar" os diplomas dos médicos estrangeiros? Inicialmente eu achei um absurdo, não parecia haver nenhuma razão para isso, e me parecia que desprestigiava os nossos profissionais. Mas a razão alegada era, uma vez validados, os médico estrangeiros poderiam clinicar e trabalhar em qualquer lugar, como a Avenida Paulista, e certamente seriam tentados a deixar os locais onde seriam mais necessários (como os médicos brasileiros).

Não sei se é uma justificativa real ou mesmo válida, ainda estou lendo mais para entender tudo, mas me pareceu pelo menos razoável, se o objetivo é levar médicos a locais ermos e sem atrativos.

Mas uma questão importante é, para quem não tem nada, ter pelo menos um médico, faz muita diferença. Enorme. Conhecimento básico de prevenção, por exemplo, triagem de casos para encaminhamento (mesmo que para regiões distantes), atendimento emergencial, e mais um monte de coisas que um médico, até um menos capaz, pode fazer.

Ter acesso a um médico, nessas circunstâncias, faz diferença. Em alguns casos, de vida e morte. E esperar que, um dia, as condições mudem, e os recursos surjam, para depois ter médicos, não é muito razoável.

Por favor, de uma lida nos links, que tem posições e análises de ambos os lados. Não tome "partido" de forma apenas emocional, sem entender melhor todos os lados do problema, nunca é tão simples assim.:-) Veja que Portugal tem feito isso, saiba sobre o projeto cubano (não, não gosto de Cuba, do sistema cubano, nem acho que é um paraíso socialista.:-) que tem enviado médicos para ajudar em regiões remotas há décadas, como os médicos sem fronteira fazem, e mais um bocado de coisas que eu mesmo não sabia inicialmente. Que pouca gente sabe ou se preocupa em saber antes de dar palpite no problema, complexo problema.

Eu, pessoalmente, ainda estou tentando entender melhor, ter mais dados, pois não acho possível que boas e honestas pessoas estejam de ambos os lados sem terem bons motivos para tanto. Pagar bem é uma parte, mas não a única parte, do problema. Entre ganhar bem, e viver em São Paulo ou Curitiba, e ganhar bem, e viver nos cafundós do Acre, muitos, e acho que eu também, escolheriam os primeiros locais.

E acho que devemos evitar pensar com "o fígado", e cair no mesmo erro da analise ideológica, se é coisa do "inimigo" então é ruim e pronto.

Um abraço.

Homero



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> Querem médicos para o SUS ? Paguem salários dignos da profissão que terão aos milhares!!!
>
> Acho essa medida um ABSURDO!!! Mas nenhuma surpresa vinda do partido que veio.....
>
>
>
>
> ________________________________
> De: JVictor <j.victor.neto@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Terça-feira, 9 de Julho de 2013 5:37
> Assunto: [ciencialist] Sistema Saude no Brasil...não é saudável.
>
>
>
>  
> Olá,
>  
> Sei que  notícia está em todos os meios de comunicação, e que todos vocês já a leram. Mesmo assim, replico-a aquí, devido à pertinência deste objetivo e não polêmico tema, tão crucial à vidado  brasileiros:
>  
> http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/07/1308362-surpreendidas-entidades-medicas-dizem-que-medidas-sao-arbitrarias.shtml
>  
> Que precisamos de mais médicos, certamente precisamos.  E venham de onde vierem.  Sobretudo nas regiões mais inóspitas e carentes.
>  
> Mas, mais importante que a quantidade de médicos são as condições estruturais na área da saude, que existem, mas precariamente.
>  
> E isto é de conhecimento de todo brasileiro. Principalmente dos que dependem, e são milhões, do sistema de saude brasileiro.
>  
> O único decreto que poderia funcionar e resolver essa questão seria: a partir da assinatura desta ordem de serviço obrigatória o serviços de saude serão reformulados, com verbas especiais, de modo a que:
>  
> a)- todos os hospitais e postos de saude do País sejam equipados com equipamentos de trabalho adequados, de modo a proporcionar exames rápidos e eficientes;
> b) -todos esses exames sejam analisados igualmente de modo rápido, com acompanhamento dos tratamentos prescritos;
> c) -caso o hospital não disponha de algum equipamento mais sofisticado para um dado exame, que seja encaminhado à rede particular, para realização dos mesmos(para o que deve haver convênio justo e compensador para a rede particular);
> d) -que haja disponibilidade de remédios na rede pública de saude, sobretudo aqueles mais caros e longe do poder aquisitivo do trabalhador remunerado pelo salário mínimo. Que neste país é muito menos que o mínimo necessário;
> e) para fazer frente ao item b), retro, as condições e estrutura do ensino básico devem ser adaptadas, nos moldes finlândicos, de modo a que:
> e.1) -  o médicos e enfermeiors  possam passar em concurso público com nota superior a 7; que médicos estrangeiros, tenham seus conhecimentos reciclados segundo as diretrizes brasileiras e que, também, submetam-se a concursos públicos, em condições de legítima igualdade com nossos patrícios;
> e.2) -    as receitas possam ser escritas em língua portuguesa, legível, dessas que até algum ex-presidente consiga ler, pelo que, por este Decreto, ficam abolidos, definitavamente,   os hieróglifos, antigos ou modernos;
> e.3) - o Estado promoverá, periodicamente, cursos de atualização de médica, seminários, e/ou outros meios que permitam aos médicos da Rede Pública permanente identificação com a evolução dos conhecimentos e descobertas na área;
> e.4) - O Estado promoverá, periodicamente, cursos e treinamentos para médicos especialistas em cirurgia, de modo que, sempre, sejam lembrados de:
> e.4.1) - não esquecerem tesouras, pinças ou gases na barriga dos pacientes;
> e.4.2) -não cortarem a perna esquerda, quando  o que deve ser operado é o braço direito;
> e.4.3) -  saibam fazer a diferença entre uma simples gripe e um mal maior, como tuberculose;
> e.4.4) - não apressem a morte de pacientes terminais-ou não - com o fito de desocupação de leitos em UTI´s;
>  
> f)- o número de médicos e enfermeiros, espalhados por todo o Território Nacional seja adequamento dimensionado, segundo Normas da Organização Mundial de Saude(se é que haja uma; se não houver, que seja criada, ora!);
> g) que os salários e carga horária de cada um desses profissionais sejam adequado às funções respectivas, de modo a garantir-lhes tranquilidade para exercer, eficientemente, suas funções; tudo previsto em um Plano de Cargos e Salários, de modo a atender às necessidades das categorias;
>  
> h) Finalmente,e isto  é ponto de honra deste Decreto que as verbas que serão alocadas, para fazer frente aos itens retro mencionados, não sejam desviados, nem por:
>  
> h.1) licitações fraudulentas a nível municipal, estadual ou federal;
> h.1.1 ) - Que seja criada, no MS, uma tropa de choque anti-corrupção, com poderes para monitorar, investigar e prender, tudo na forma da lei; e que os componentes dessa tropa de choque sejam muito bem remunerados, para terem tranquilidade na função dos seus cargos,  para que, também,  não sejam tentados a participar das panelinhas...que muitos brasileiros, quando entram na política, deixam de ser de ferro...
> h.2) -transportes em cuecas ou outros meios "mais criativos" ;
>  
> i)- Aceitam-se sugestões para engordar o presente Decreto
>  
> j)- Revogam-se as disposições em contrário.
>  
>  
>  
> Sds,
> Victor.
>  
>  
>  
>  
>  
>



SUBJECT: Re: Aquecedor infravermelho
FROM: "mauro" <bombaspr@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/07/2013 14:17



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> Não consigo encontrar uma meta-análise sobre uso terapêutico de infravermelho.
>
> Tem esta revisão velhinha - de 1991 - ao qual não tenho acesso:
> http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0031940610617439

Sempre gentil, prestativo e com seu sistema de busca que deixa o Google no chinelo.
Obrigado pelas informações.

Inté+
Mauro



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Aquecedor infravermelho
FROM: Neville <villem99@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/07/2013 14:53

Caro Mauro.

Veja "Forno de Bier" no Google. Alguns fabricantes proclamam as virtudes no tratamento de sinusite com esse equipamento. O aquecimento de luxações e inflamações com lâmpadas de infravermelho também foi muito usado.
Antigamente (muito antes da invenção do micro-ondas), havia equipamentos hospitalares geradores de alta frequência para aquecer o interior do corpo. Acho que era a Siemens que fabricava.

NM
======== 

Em 9 de julho de 2013 14:17, mauro <bombaspr@hotmail.com> escreveu:


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> Não consigo encontrar uma meta-análise sobre uso terapêutico de infravermelho.
>
> Tem esta revisão velhinha - de 1991 - ao qual não tenho acesso:
> http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0031940610617439

Sempre gentil, prestativo e com seu sistema de busca que deixa o Google no chinelo.
Obrigado pelas informações.

Inté+
Mauro



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Sistema Saude no Brasil...não é saudável.
FROM: Neville <villem99@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/07/2013 15:29

Homero. congratulações !

É um dos poucos comentários sensatos que vejo entre as dezenas que surgem a todo momento. (Que Deus nos proteja da mídia !). 
Dois pontos que raramente mencionados são o evidente corporativismo da classe e a gestão incompetente - quando não fraudulenta - das clinicas públicas (particulares, idem).  

A Secretaria da Receita Federal talvez pudesse contribuir com estatísticas interessantes nessa área.

NM
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Em 9 de julho de 2013 13:56, Homero <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
Olá Luiz

Luiz: "Acho essa medida um ABSURDO!!!"

Calma Luiz! Muita "hora nessa calma".:-) Problemas complexos quase nunca tem respostas simples, e o problema da saúde é do tipo extremamente complexo.

Todos concordamos, em boa medida, que soluções "mágicas" não são soluções reais, mas a questão de trazer médicos tem mais de um angulo para ser analisado.

Há uma discussão neste link que pode ajudar com isso:

http://kikacastro.wordpress.com/2013/07/08/a-polemica-dos-medicos-estrangeiros/
http://kikacastro.wordpress.com/2013/07/09/a-polemica-dos-medicos-estrangeiros-parte-2/

As críticas, muitas dela, são corretas, a necessidade de ter recursos além do médico, a questão da má remuneração dos médicos, e muitas outras. Outras perdem o foco (só podia ser desse partido, por exemplo, é um "ad hominem" que não ajuda muito o debate).

Por exemplo, sabe qual é a justificativa do projeto para não "validar" os diplomas dos médicos estrangeiros? Inicialmente eu achei um absurdo, não parecia haver nenhuma razão para isso, e me parecia que desprestigiava os nossos profissionais. Mas a razão alegada era, uma vez validados, os médico estrangeiros poderiam clinicar e trabalhar em qualquer lugar, como a Avenida Paulista, e certamente seriam tentados a deixar os locais onde seriam mais necessários (como os médicos brasileiros).

Não sei se é uma justificativa real ou mesmo válida, ainda estou lendo mais para entender tudo, mas me pareceu pelo menos razoável, se o objetivo é levar médicos a locais ermos e sem atrativos.

Mas uma questão importante é, para quem não tem nada, ter pelo menos um médico, faz muita diferença. Enorme. Conhecimento básico de prevenção, por exemplo, triagem de casos para encaminhamento (mesmo que para regiões distantes), atendimento emergencial, e mais um monte de coisas que um médico, até um menos capaz, pode fazer.

Ter acesso a um médico, nessas circunstâncias, faz diferença. Em alguns casos, de vida e morte. E esperar que, um dia, as condições mudem, e os recursos surjam, para depois ter médicos, não é muito razoável.

Por favor, de uma lida nos links, que tem posições e análises de ambos os lados. Não tome "partido" de forma apenas emocional, sem entender melhor todos os lados do problema, nunca é tão simples assim.:-) Veja que Portugal tem feito isso, saiba sobre o projeto cubano (não, não gosto de Cuba, do sistema cubano, nem acho que é um paraíso socialista.:-) que tem enviado médicos para ajudar em regiões remotas há décadas, como os médicos sem fronteira fazem, e mais um bocado de coisas que eu mesmo não sabia inicialmente. Que pouca gente sabe ou se preocupa em saber antes de dar palpite no problema, complexo problema.

Eu, pessoalmente, ainda estou tentando entender melhor, ter mais dados, pois não acho possível que boas e honestas pessoas estejam de ambos os lados sem terem bons motivos para tanto. Pagar bem é uma parte, mas não a única parte, do problema. Entre ganhar bem, e viver em São Paulo ou Curitiba, e ganhar bem, e viver nos cafundós do Acre, muitos, e acho que eu também, escolheriam os primeiros locais.

E acho que devemos evitar pensar com "o fígado", e cair no mesmo erro da analise ideológica, se é coisa do "inimigo" então é ruim e pronto.

Um abraço.

Homero



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> Querem médicos para o SUS ? Paguem salários dignos da profissão que terão aos milhares!!!
>
> Acho essa medida um ABSURDO!!! Mas nenhuma surpresa vinda do partido que veio.....
>
>
>
>
> ________________________________
>  De: JVictor <j.victor.neto@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Terça-feira, 9 de Julho de 2013 5:37
> Assunto: [ciencialist] Sistema Saude no Brasil...não é saudável.
>
>
>
>  
> Olá,
>  
> Sei que  notícia está em todos os meios de comunicação, e que todos vocês já a leram. Mesmo assim, replico-a aquí, devido à pertinência deste objetivo e não polêmico tema, tão crucial à vidado  brasileiros:
>  
> http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/07/1308362-surpreendidas-entidades-medicas-dizem-que-medidas-sao-arbitrarias.shtml
>  
> Que precisamos de mais médicos, certamente precisamos.  E venham de onde vierem.  Sobretudo nas regiões mais inóspitas e carentes.
>  
> Mas, mais importante que a quantidade de médicos são as condições estruturais na área da saude, que existem, mas precariamente.
>  
> E isto é de conhecimento de todo brasileiro. Principalmente dos que dependem, e são milhões, do sistema de saude brasileiro.
>  
> O único decreto que poderia funcionar e resolver essa questão seria: a partir da assinatura desta ordem de serviço obrigatória o serviços de saude serão reformulados, com verbas especiais, de modo a que:
>  
> a)- todos os hospitais e postos de saude do País sejam equipados com equipamentos de trabalho adequados, de modo a proporcionar exames rápidos e eficientes;
> b) -todos esses exames sejam analisados igualmente de modo rápido, com acompanhamento dos tratamentos prescritos;
> c) -caso o hospital não disponha de algum equipamento mais sofisticado para um dado exame, que seja encaminhado à rede particular, para realização dos mesmos(para o que deve haver convênio justo e compensador para a rede particular);
> d) -que haja disponibilidade de remédios na rede pública de saude, sobretudo aqueles mais caros e longe do poder aquisitivo do trabalhador remunerado pelo salário mínimo. Que neste país é muito menos que o mínimo necessário;
> e) para fazer frente ao item b), retro, as condições e estrutura do ensino básico devem ser adaptadas, nos moldes finlândicos, de modo a que:
> e.1) -  o médicos e enfermeiors  possam passar em concurso público com nota superior a 7; que médicos estrangeiros, tenham seus conhecimentos reciclados segundo as diretrizes brasileiras e que, também, submetam-se a concursos públicos, em condições de legítima igualdade com nossos patrícios;
> e.2) -    as receitas possam ser escritas em língua portuguesa, legível, dessas que até algum ex-presidente consiga ler, pelo que, por este Decreto, ficam abolidos, definitavamente,   os hieróglifos, antigos ou modernos;
> e.3) - o Estado promoverá, periodicamente, cursos de atualização de médica, seminários, e/ou outros meios que permitam aos médicos da Rede Pública permanente identificação com a evolução dos conhecimentos e descobertas na área;
> e.4) - O Estado promoverá, periodicamente, cursos e treinamentos para médicos especialistas em cirurgia, de modo que, sempre, sejam lembrados de:
> e.4.1) - não esquecerem tesouras, pinças ou gases na barriga dos pacientes;
> e.4.2) -não cortarem a perna esquerda, quando  o que deve ser operado é o braço direito;
> e.4.3) -  saibam fazer a diferença entre uma simples gripe e um mal maior, como tuberculose;
> e.4.4) - não apressem a morte de pacientes terminais-ou não - com o fito de desocupação de leitos em UTI´s;
>  
> f)- o número de médicos e enfermeiros, espalhados por todo o Território Nacional seja adequamento dimensionado, segundo Normas da Organização Mundial de Saude(se é que haja uma; se não houver, que seja criada, ora!);
> g) que os salários e carga horária de cada um desses profissionais sejam adequado às funções respectivas, de modo a garantir-lhes tranquilidade para exercer, eficientemente, suas funções; tudo previsto em um Plano de Cargos e Salários, de modo a atender às necessidades das categorias;
>  
> h) Finalmente,e isto  é ponto de honra deste Decreto que as verbas que serão alocadas, para fazer frente aos itens retro mencionados, não sejam desviados, nem por:
>  
> h.1) licitações fraudulentas a nível municipal, estadual ou federal;
> h.1.1 ) - Que seja criada, no MS, uma tropa de choque anti-corrupção, com poderes para monitorar, investigar e prender, tudo na forma da lei; e que os componentes dessa tropa de choque sejam muito bem remunerados, para terem tranquilidade na função dos seus cargos,  para que, também,  não sejam tentados a participar das panelinhas...que muitos brasileiros, quando entram na política, deixam de ser de ferro...
> h.2) -transportes em cuecas ou outros meios "mais criativos" ;
>  
> i)- Aceitam-se sugestões para engordar o presente Decreto
>  
> j)- Revogam-se as disposições em contrário.
>  
>  
>  
> Sds,
> Victor.
>  
>  
>  
>  
>  
>



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SUBJECT: ponte-etc(2NaturezaMat) 97
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/07/2013 21:43

Olá,

 

Em anexo, um artigo relacionado à questão que postei há umas semanas, “Matemática é invenção ou descoberta?” A  seguir, forneço o link que lhe levará até o documento. (O anexo é só para o caso de o link não funcionar.)

 

www.google.com/search?q=ponte-etc(2NaturezaMat)97.doc&hl=pt-BR&sourceid=gd&rlz=1Q1GGLD_pt-BRBR528BR529

 

Eu não sabia que posso estar  incluído no rol do que estudiosos identificam como platonistas.

Mas aviso que  não tenho culpa alguma nessa história...

 

O artigo é bom,  em minha visão, claro.  A secção 2 expressa, de certa forma, o  que penso, nesse particular;  mas não toca em certo atrevimento de minha parte, sobre o que deixarei para falar em outra oportunidade.  Talvez os filósofos e os muito intelectualizados do grupo continuem achando que não, que é besteira e coisas que tais. 

 

Boa leitura.

 

Sds,

 

Victor.

 

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
FROM: Hal Freeman <pontozero36@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/07/2013 08:35

Ok, pessoas, me deculpem, quando li o Victor escrever "outra área" entendi que estava me desqualificando para física.

Peço perdão pela exaltação. Não há necessidade de expulsão nem nada. Afinal, fico a maior parte do tempo calado mesmo.


Em 7 de julho de 2013 20:27, Marcos <manguimas@gmail.com> escreveu:
 

Boa noite

Acho que ofensas desse tipo a algum membro da lista devia ser
punida com expulsão

Atenciosamente

Marcos A. Nascimento



On 7/3/13, Hal Freeman <pontozero36@gmail.com> wrote:
> Victor
>
> Victor: Pode ser. Afinal, mesmo segundo um viés com o qual não concordo,
> você pensa, por si próprio, dá para ver. E não tenho dúvidas de que você
> poderá fazer algum mestrado ou doutorado, ou mesmo, até, levar um Nobel.
> Mas lhe digo uma coisa: noutra área! Desculpe a franqueza...e a
> crueldade.
>
> *N*ã*o, não desculpo. Você não me conhece. Desde moleque, desde o primário

> até o curso superior, sempre estive entre os melhores da turma. E fazia
> isso com tal despreocupação e sem esforço, que chegava a causar admiração e
> inveja nos colegas. Todos os meus professores sempre me elogiaram. Tenho
> certeza que as portas da universidade estarão abertas para mim, assim que
> eu quiser voltar.**
>
> *
> *Infelizmente a faculdade de engenharia não me ensinou Hamiltonianos,

> Lagrangeanos, cálculo tensorial, spinores e outros bichos. Estou esbarrando
> nestas dificuladdes conforme tento ler artigos desta pesquisa que vocês
> tanto desdenham (mas que existe e está aí,. eu não sou o único a
> argumentar). Estou tentando me auto-educar nesas coisas, mas infelizmente
> me falta tempo, e, principalmente, FOCO. Mas já entendi os Lagrangeanos e
> Hamiltoneanos e não vejo mistério algum. Claro que não é a mesma coisa que
> cursar uma disciplina e ter que fazer toneladas de exercícios para passar
> numa prova. Mas sou capaz SOZINHO de entender os conceitos.
>
> *
> *Física sempre foi a minha PAIXÃO desde o segundo grau (ensino médio) e

> você me dizer que eu não levo jeito para essa área foi uma ofensa. Muito
> grave.
>
> *
> *Isso tudo porque defendo uma idéia, que, sim, desejo que seja real. Tenho

> total consciêmncia disso, e tenho total consciência que contradiz o
> conhecimento atual. Sim, eu sei que sou movido por esse desejo (90%), mas
> ainda guardo a minha objetividade científica e ceticismo (10%). Mas minhas
> estranhas me movem a isso, e vou perseguir essa idéia obcessivamente até
> que eu mesmo me convença que estou errado ou esfregue na cara da ciência o
> erro dela. E isso tudo só porque minha intuição e imaginação percorrem
> caminhos fora da caixa que a sua mera capacidade de reprodução de
> conhecimentos não alcança.
> *
> *
> *
> *Por isso, me calo, de uma vez por todas, e para sempre, até que eu tenha

> provas experimentais para ESFREGAR NESSA TUA CARA FEIA.
>
> *
> *E o Murilo tem razão, é uma perda de tempo discutir com BABACAS como você.
>
> *
> *PASSAR BEM*

>
>
> Em 3 de julho de 2013 10:05, Hal Freeman <pontozero36@gmail.com> escreveu:
>
>> Meu caro Homero,
>>
>> Porque o cara parou de pesquisar, não sei. Acredito que por falta de
>> financiamento. Acredito que se tivesse descoberto que os resultados
>> POSITIVOS que tinha chegado eram equivocados, teria se retratado, ou
>> deixado honestamente referência para os estudos que apontaram seus
>> equívocos. Acho realmente que se ele não estivesse certo do que fez, não
>> teria deixado a pesquisa disponível na net.
>>
>> Quanto à evolução da ciência, acho que vocês não estão conseguindo
>> entender algo bem básico que estou expondo aqui. Por exemplo, vocês citam
>> tanto a Teoria da Relatividade. Vamos lá, acompanhe meu raciocínio.
>> Sabemos
>> que a cinemática Newtoniana é um caso especial da relatividade, ou seja,
>> quando a velocidade que estamos lidando é muito inferior à da luz, não há
>> efeito de "dilatação do tempo", e o tempo core no seu ritmo "normal".
>> Basta
>> fazer as devidas aproximações nas equações da relatividade, e, pronto,
>> temos a equação clássica.
>>
>> Da mesma forma, ao longo do desenvolvimento da Mecânica Quântica,
>> houveram
>> várias teorias que iam incorporando umas às outras, cada uma mais
>> abrangente, sendo a antecedente um caso especial da sucessora. Eu fiz um
>> trabalho na faculdade sobre isso, na disciplina de história da ciência,
>> agora não me recordo os detalhes, ok? Sei que o professor gostou muito.
>> Aliás, ele deve ter essa apresentação até hoje, se é que eu não tenho nos
>> meus backups jurássicos.
>>
>> É isso que eu quero dizer. Só que no caso da eletrodinâmica clássica, o
>> caminho não foi evolutivo, foi involutivo. Ao invés de se caminhar do
>> particular para o geral, simplificaram as equações caminhando do geral
>> para
>> o particular.
>>
>> Equações são equações, física é física. Física não é matemática.
>> Matemática é apenas uma ferramenta, e não a REALIDADE fisica. Esta
>> última,
>> temos que sempre que considerar DESCONHECIDA, se queremos que a ciência
>> de
>> fato evolua. É sempre possível re-interpretar as equações em termos de
>> CONCEITOS FÍSICOS completamente diferentes e revolucionários. Não estou
>> dizendo que vamos invalidar tudo o que já sabemos, apenas EXPANDIR para
>> coisas que antes eram imnimagináveis.
>>
>> É isso. Cansei dessa discussão. Só estou ainda me dando ao trabalho de te
>> responder porque sua argumentação foi EDUCADA. Mas o JVictor me tirou do
>> sério. Vou responder ele agora.
>>
>>
>> Em 1 de julho de 2013 12:08, Homero <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
>>
>> **
>>>
>>>
>>> Olá Hal
>>>
>>> *Hal: "P.S2 - Como você descobriu esse nome Leoz?"*

>>>
>>> Bem, a última mensagemn que respondi, tinha este remetente - "leozp36"
>>> <pontozero36@". Até pensei que era outro comentando nossa troca de
>>> mensagens. Se não é você, ou se me enganei peço desculpas.
>>>
>>> *Hal: "Simples. A resposta está na história da ciência. As equações de
>>> Maxwell que*
>>> *> estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações

>>> feitas
>>> > posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz). Maxwell estava
>>> > mais
>>> *
>>> *> certo na época dele do que nós estamos hoje. "*

>>>
>>> Não exatamente. O que temos na história, e que ocorre cada vez menos,
>>> são
>>> ajustes, muitas vezes de grande porte, mas que a cada passo, ficam
>>> menores,
>>> mais reduzidos, e menos impactantes. Não pode comparar a mudança de
>>> heliocentrismo com geocentrismo, com os ajustes que virem depois, sobre
>>> o
>>> heliocentrismo.
>>>
>>> Um texto que sem´pré recomendo é A Relatividade do Errado, de Asimov.
>>> Ajuda a colocar essa "história da ciência" em uma perspectiva mais
>>> realista.:-)
>>>
>>> http://ateus.net/artigos/ceticismo/a-relatividade-do-errado/
>>>
>>> Os ajustes as equações de Maxwell, por exemplo, melhoram a compreensão,
>>> e
>>> consequentemente nossa capacidade de usar as mesmas em desdobramentos
>>> tecnoógicos, mas não são uma evidência de que, amanhã, alguém refutara
>>> toda
>>> física eletromagnética, e a substituirá por algo completamente
>>> diferente,
>>> revolucionário, e que ainda assim, seja equivalente ao que sabemos hoje
>>> sobre isso.
>>>
>>> O eletromagnetismo é, a teoria eletromagnética em sua matemática e
>>> física, sólida o suficiente para que isso não vá ocorrer tão cedo. Se há
>>> algo que a história da ciência ensina, é que o conhecimento aumenta a
>>> pequenos passos, não grandes saltos (embora para leigos sempre pareça
>>> dessa
>>> forma).
>>>
>>> A ideia de '"altos" inclusive é tão disseminada que sustenta "teorias
>>> conspiratórias" sobre como os USA criaram sua "tecnologia de ponta" a
>>> partir do estudo de naves espaciais alienígenas capturadas. Afinal, de
>>> onde
>>> você acha que vem o CD, o micro-ondas, etc, etc?.:-). A história da
>>> ciência, por outro lado, permite que se acompanhe cada passo que levou a
>>> essas invenções e tecnologias, muito humanas e terrestres.
>>>
>>> Pense em como seria se a relatividade não existisse, a teoria da
>>> relatividade. Não apenas a órbita de Mercúrio ainda não teria
>>> explicação,
>>> mas cada tentativa de criar sistemas de GPSs falharia, sem que
>>> soubéssemos
>>> o motivo. Os relógios nunca estariam precisos, e por mais que
>>> tentássemos
>>> ajustar com tecnologia baseada em física newtoniana, não daria certo.
>>> Haveria "algo" impedindo isso.
>>>
>>> *Hal: "> Isto ainda vai me render um mestrado ou doutorado em história
>>> da ciência.*
>>> *> Me aguarde mais alguns anos. Agora não estou conseguindo estudar,
>>> porque

>>> *
>>> *> estou ocupado demais sobrevivendo."*
>>>
>>> Eu torço por você, e para que consiga escrever sua tese. E que tenha
>>> tempo de estudar, Mas acho, sinceramente, que esse estudo vai levar você
>>> a
>>> conclusões diferentes das que apresenta no momento, especialmente se
>>> fizer
>>> isso de mente aberta, tentando escapar do viés de confirmação que todos
>>> nós
>>> temos.
>>>
>>> Um abraço.
>>>
>>> Homero
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hal Freeman escreveu
>>> >
>>> > *Homero: Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e
>>>
>>> > cálculos, e leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem
>>> > "matematicamente equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a
>>> ponto
>>> > de permitir que meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem
>>> > corretamente?.:-)*
>>>
>>> >
>>> > Simples. A resposta está na história da ciência. As equações de
>>> > Maxwell
>>> que
>>> > estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações
>>> feitas
>>> > posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz). Maxwell estava
>>> > mais
>>> > certo na época dele do que nós estamos hoje. É claro que hoje
>>> conseguimos
>>> > fazer toda sorte de "geringonças", o que não significa que tenhamos
>>> > entendido toda a eletrodinâmica e que podemos dá-la como capítulo
>>> encerrado
>>> > da física.
>>> >
>>> > Isto ainda vai me render um mestrado ou doutorado em história da
>>> ciência.
>>> > Me aguarde mais alguns anos. Agora não estou conseguindo estudar,
>>> > porque
>>> > estou ocupado demais sobrevivendo.
>>> >
>>> > P.S - Para os inimigos do famigerado éter, as equações de Maxwell
>>> > foram
>>> > desenvolvidas sobre a tese de que o mesmo existia.
>>> > P.S2 - Como você descobriu esse nome Leoz?
>>> >
>>> > Um abraço,
>>> >
>>> > HAL FREEMAN
>>> >
>>> >
>>> > Em 30 de junho de 2013 21:48, Hal Freeman pontozero36@... escreveu:
>>>
>>> >
>>> > > O pdf do link está em inglês!!!!
>>> > >
>>> > >
>>> > > Em 29 de junho de 2013 12:53, Homero oraculo@... escreveu:
>>> > >
>>> > > **
>>>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >> Olá Leoz
>>> > >>
>>> > >> Temos algumas concordâncias e algumas discordâncias então.:- )
>>> > >> Vamos
>>> as
>>> > >> discordâncias, que são mais úteis e produtivas em geral.
>>> > >>
>>> > >> *Leoz: " Não acredito que vá *
>>> > >> *> funcionar, mas existe uma pequena chance, não!?"*
>>>
>>> > >>
>>> > >> Não. Infelizmente, não. A gravidade não pode ser a única fonte de
>>> > >> energia, em um dispositivo. Já temos sistemas de geração de energia
>>> por
>>> > >> gravidade, se chamam hidroelétricas.:-) Usam a gravidade, a queda
>>> > >> de
>>> > >> grandes volumes de água, para gerar enormes quantidades de energia
>>> (meu
>>> > >> computador, e o seu, usam essa eletricidade neste momento).
>>> > >>
>>> > >> Mas algo, alguém, precisa levar essa água "para cima". Quem faz
>>> > >> isso
>>> para
>>> > >> nós, no momento, é o Sol, e a energia brutal que despeja em nosso
>>> planeta
>>> > >> todos os dias. Aquecendo os mares, e gerando vapor de água, que
>>> depois caem
>>> > >> em forma de chuva, se acumulam em lagos, descem em rios, que usamos
>>> para
>>> > >> gerar eletricidade.
>>> > >>
>>> > >> A conta não fecha, se usarmos apenas gravidade, pois ela é neutra,
>>> não
>>> > >> gera nada. Apenas a energia potencial pode ser utilizada, e para
>>> isso é
>>> > >> preciso primeiro "acumular" energia de alguma outra origem.
>>> > >>
>>> > >> São limitações da física deste universo, não conspirações, nem
>>> "regras de
>>> > >> malvados cientistas" ou de "empresas que não querem que você saiba
>>> > >> disso".:-)
>>> > >>
>>> > >> *Leoz: "De qualquer forma, os*
>>> > >> *> caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
>>>
>>> > >> > não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
>>> > >> > sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
>>> > >> > flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
>>> > >> > éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
>>> > >> *
>>> > >> *> exótico, não totalmente compreendido pela ciência."*
>>>
>>> > >>
>>> > >> Primeiro, não é bem assim, muitos acabam prejudicados nesses
>>> "projetos"
>>> > >> impossíveis, e quase sempre são motivados justamente pela
>>> > >> capacidade
>>> de
>>> > >> 'tirar dinheiro" de quem se ilude. Como médiuns "que apenas ajudam
>>> > >> e
>>> nada
>>> > >> cobram", quase nunca é exatamente assim. Uns livros aqui, umas
>>> palestras
>>> > >> ali, umas doações de quem foi "ajudado", e um enorme fluxo de
>>> dinheiro é
>>> > >> gerado por esse trabalho "gratuito".
>>> > >>
>>> > >> Em segundo, essa "energia do vácuo", da forma como proposta por
>>> > >> defensores da 'energia livre", não existe, nem teoricamente, nem
>>> > >> praticamente. É um pseudo-jargão, que tem por objetivo parecer
>>> científico,
>>> > >> e convencer leigos, e entusiastas, não físicos reais. O Efeito
>>> Casimir
>>> > >> existe, sim, mas não serve como "fonte de energia" para nada. E
>>> existem
>>> > >> explicações alternativas para esse efeito, que não envolvem energia
>>> do
>>> > >> vácuo.
>>> > >>
>>> > >> Não sou físico suficiente para explicar essa questão, mas tenho
>>> certeza
>>> > >> de que o pessoal da lista pode ajudar com isso.
>>> > >>
>>> > >> O que nos leva a seu cientista e seu pdf. Em alemão.:-)
>>> > >>
>>> > >> Um consenso científico implica que a maior parte dos especialistas
>>> > >> em
>>> > >> determinada área, estudaram, analisaram, e chegaram a um acordo.
>>> > >> Não
>>> > >> significa que não se possa encontrar, se procurar bem, que
>>> > >> discorde,
>>> e
>>> > >> mesmo quem tenha teorias malucas a torto e a direito. Não digo que
>>> > >> é
>>> o caso
>>> > >> do cientista que citou, apenas que existe essa possibilidade, e seu
>>> viés
>>> > >> pessoal, que procura confirmação para algo que deseja que seja
>>> > >> real,
>>> acaba
>>> > >> encontrando essa confirmação.
>>> > >>
>>> > >> O cientista que menciona alega que, sim, foi capaz de verificar que
>>> seu
>>> > >> dispositivo funciona em laboratório, mas que parou de trabalhar com
>>> isso.
>>> > >> Veja, equivale a um cientista na área de medicina alegar que, sim,
>>> > >> descobriu a cura para todos os tipos de câncer, sem custo e de
>>> > >> forma
>>> > >> rápida, e verificou que funciona em laboratório (em estudos
>>> controlados
>>> > >> dentro do rigor do método), mas resolveu "parar de trabalhar com
>>> isso".
>>> > >>
>>> > >> Qual a chance?!
>>> > >>
>>> > >> Ele é capaz de criar um dispositivo que retira energia do vácuo, e
>>> que
>>> > >> funciona dentro de condições controladas, mas em vez de requere
>>> validação,
>>> > >> replicação, e seu Premio Nobel, desistiu e foi fazer outra coisa.
>>> Entendo
>>> > >> (ou não muito.:-).
>>> > >>
>>> > >> *Leoz: "A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente
>>> > >> aí.*
>>> > >> *> Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é
>>> > >> ou
>>>
>>> > >> > não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
>>> > >> > entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
>>> > >> > replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
>>> > >> *
>>> > >> *> dinheiro!"*
>>>
>>> > >>
>>> > >> Aqui nossa maior discordância.:-) Sem uma Grande Conspiração
>>> > >> Mundial
>>> Etc
>>> > >> Etc, qualquer um que tivesse um dispositivo funcional de geração de
>>> energia
>>> > >> do vácuo, receberia MILHÕES em recursos, de todos os lados.:-)
>>> Sério, se
>>> > >> tem gente disposta a colocar dinheiro em trambiques de todo tipo,
>>> porque
>>> > >> não em um que fosse real? Carros movidos "a água", misturas que
>>> "curam
>>> > >> câncer", equipamentos que "devolvem eletricidade" para a rede
>>> elétrica,
>>> > >> etc, etc, tudo tem financiadores dispostos e benevolentes.
>>> > >>
>>> > >> Menos equipamentos reais, a quem faltam recursos de replicação e
>>> > >> desenvolvimento.:-)
>>> > >>
>>> > >> Eu não tento "replicar", porque não tenho conhecimento. E os que
>>> tem, e
>>> > >> tentaram, não encontraram nada. É essa a questão, não uma
>>> > >> conspiração
>>> > >> mundial de qualquer tipo.
>>> > >>
>>> > >> E não são "autoridades" que decidem isso, é a razão, a lógica, as
>>> leis da
>>> > >> física, etc. Alegações extraordinárias exigem evidências
>>> extraordinárias,
>>> > >> inclusive para receber dinheiro e atenção. Se seu amigo pede
>>> > >> algumas
>>> > >> dezenas de milhares de doláres para investir em um novo
>>> desenvolvimento
>>> > >> científico/tecnológico, vai querer algumas garantias. Mas se ele
>>> pede esse
>>> > >> dinheiro para investir em um sistema de geração de energia que foi
>>> dado a
>>> > >> ele por aliens de Alpha-Centauri, imagino que vá querer muito mais
>>> > >> evidências antes de colocar sua grana em risco, não?.:-)
>>> > >>
>>> > >> *Leoz: "> Não concordo. Podem estar equivocados mas serem
>>> matematicamente
>>> > >> *
>>> > >> *> equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
>>>
>>> > >> > talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
>>> > >> *
>>> > >> *> estava antes que se explorasse a TR e a MQ."*
>>>
>>> > >>
>>> > >> Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e cálculos,
>>> > >> e
>>> > >> leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem "matematicamente
>>> > >> equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a ponto de
>>> permitir que
>>> > >> meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem corretamente?.:-)
>>> > >>
>>> > >> Acho que isso exige mais "fé" até mesmo que as Grandes Conspirações
>>> > >> Etc.:-)
>>> > >>
>>> > >> Claro que estão incompletos, toda teoria científica, todo
>>> conhecimento
>>> > >> científico está, mas a cada passo, a incompletude é menor, e mais
>>> confiável
>>> > >> é o conhecimento. Não vamos descobrir amanhã, ou em algum momento
>>> > >> do
>>> > >> futuro, que a Terra apenas 'parece" ser uma esfera, mas é chata na
>>> verdade,
>>> > >> apenas "se comporta como se fosse" uma esfera.;-)
>>> > >>
>>> > >> Enfim, levamos muito tempo desenvolvendo os mecanismos, rigores, e
>>> > >> ferramentas de validação, que nos permitiu entender melhor o mundo,
>>> > >> e
>>> > >> chegar até aqui. A não ser que possa apresentar um bom motivo, um
>>> realmente
>>> > >> bom (e não em alemão, por favor.:-), não acho razoável abandonar
>>> tudo isso
>>> > >> e perseguir unicórnios e motos perpétuos.:-)
>>> > >>
>>> > >> Um abraço.
>>> > >>
>>> > >> Homero
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "leozp36" escreveu
>>> > >> >
>>> > >> > Homero: Então não seria um moto perpétuo, por definição. E
>>> > >> > não haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com
>>> > >> > construir dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é
>>> > >> > assim,
>>> > >> > um dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba
>>> > >> > energia
>>> > >> > "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
>>> > >> > construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
>>> > >> > sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
>>> > >> > energia de fora". O que a física impede, teórica e
>>> > >> > praticamente, é justamente construir algo que funcione, se mova,
>>> > >> > eternamente sem receber energia extra. E um dispositivo
>>> > >> > "ideal", sem atrito, sem perda, etc, podería, em tese,
>>> > >> > funcionar sem parar, apenas não produziria trabalho, nem serviria
>>> > >> > para nada. Planetas girando no espaço profundo, por exemplo, são
>>> > >> > de alguma forma "motos perpétuos".
>>> > >> >
>>> > >> > Homero, Tenho que concordar com você. O problema é que em geral,
>>> > >> > quando se fala de um sistema aberto que tira energia de alguma
>>> fonte
>>> > >> > "exótica" as pessoas logo clasificam como "moto-perpétuo". Eu
>>> > >> > acredito que poderemos vencer o paradigma energético atual, mas
>>> isso
>>> > >> > não se fará com moto-perpétuos nem com dispositivos "ideias",
>>> > >> > "sem perdas", pois, faço coro com você, eles não existem. E eu
>>> > >> > não defendo particularmente a geringonça da RAR Energia, pois
>>> > >> > não faço idéia de como funcionaria, mas, se tira energia de
>>> > >> > algum lugar (da gravidade), não é um moto-perpétuo, e os caras
>>> > >> > deram um tiro no pé dizendo isso. Não acredito que vá
>>> > >> > funcionar, mas existe uma pequena chance, não!? De qualquer
>>> > >> > forma,
>>> os
>>> > >> > caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
>>> > >> > não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
>>> > >> > sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
>>> > >> > flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
>>> > >> > éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
>>> > >> > exótico, não totalmente compreendido pela ciência.
>>> > >> >
>>> > >> > Homero: Não, não parece. Não existem estes dados, que parece
>>> > >> > ver "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em
>>> > >> > que seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem
>>> > >> > em alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.(...)
>>> > >> > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
>>> > >> > Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
>>> > >> > Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua
>>> > >> > verdade escondida preferida.
>>> > >> > (...)
>>> > >> >
>>> > >> > A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.
>>> > >> > Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é
>>> > >> > ou
>>> > >> > não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
>>> > >> > entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
>>> > >> > replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
>>> > >> > dinheiro!
>>> > >> >
>>> > >> > Se os "modelos" da física fossem "completamente
>>> > >> > equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
>>> > >> > cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem
>>> seu
>>> > >> > celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
>>> > >> >
>>> > >> > Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
>>> > >> > equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
>>> > >> > talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
>>> > >> > estava antes que se explorasse a TR e a MQ.
>>> > >> >
>>> > >> > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência, dados,
>>> > >> > estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
>>> > >> >
>>> > >> > Sim, tenho feito meu dever de casa há anos. Sugiro que dê uma
>>> > >> > olhada neste cientista
>>> > >> > ,
>>> > >> > particularmente neste pdf
>>> > >> > > /Schrift_03f_englisch.pdf> .
>>> > >> > Isto só para citar um. Há muitos outros.
>>> > >> >
>>> > >> > Abraço
>>> > >> >
>>> > >> >
>>> > >> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, escreveu
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!! "
>>> > >> > >
>>> > >> > > É bom ver um pouco de autocrítica de vez em quando.:- )
>>> > >> > >
>>> > >> > > Agora sem brincadeira, há tantos e tão diversos erros, enganos
>>> > >> > > e
>>> > >> > má compreensão dos problema que nem sei por onde começar.
>>> > >> > Não é pessoal, por favor, mas está tão vastamente enganado,
>>> > >> > que poderíamos, citando Wolfgang Pauli, dizer que não está nem
>>> > >> > mesmo errado.:- )
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas
>>> > >> > fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria
>>> mesmo
>>> > >> > quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? "
>>> > >> > >
>>> > >> > > Então não seria um moto perpétuo, por definição. E não
>>> > >> > haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com
>>> > >> > construir
>>> > >> > dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim, um
>>> > >> > dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
>>> > >> > "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
>>> > >> > construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
>>> > >> > sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
>>> > >> > energia de fora".
>>> > >> > >
>>> > >> > > É como dizer, "bem, um gafanhoto não é uma vaca, porque
>>> > >> > vacas são mamiferos, mas e se vacas não forem mamíferos, posso
>>> > >> > chamar um gafanhoto de vaca então!".:-)
>>> > >> > >
>>> > >> > > O que a física impede, teórica e praticamente, é justamente
>>> > >> > construir algo que funcione, se mova, eternamente sem receber
>>> energia
>>> > >> > extra. E um dispositivo "ideal", sem atrito, sem perda, etc,
>>> > >> > podería, em tese, funcionar sem parar, apenas não produziria
>>> > >> > trabalho, nem serviria para nada. Planetas girando no espaço
>>> > >> > profundo, por exemplo, são de alguma forma "motos
>>> > >> > perpétuos".
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "PS - Parece que a fusão à frio chegou pra ficar e
>>> > >> > está aí. Em pouco tempo a montanha de dados experimentais não
>>> > >> > vai mais permitir que vocês neguem."
>>> > >> > >
>>> > >> > > Não, não parece. Não existem estes dados, que parece ver
>>> > >> > "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em que
>>> > >> > seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem em
>>> > >> > alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.
>>> > >> > >
>>> > >> > > E não negamos, apenas não vemos evidências que justifiquem a
>>> > >> > crença nessa afirmação que você, entre outros, defende.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "PS2 - Alguém já tentou COM A MENTE ABERTA separar o
>>> > >> > joio do trigo na eterna querela termodinâmica vs
>>> > >> > "moto-contínuos"??? Vai ter que mergulhar em MUITA COISA. É, eu
>>> > >> > sei. Ninguém tem tempo pra isso...."
>>> > >> > >
>>> > >> > > Na verdade, esse é outro erro muito comum, e recorrente. Muita
>>> > >> > gente tem sim tempo, disposição, capacidade, etc, etc, e tem
>>> > >> > examinado esse assunto profundamente, com atenção e interesse.
>>> > >> > Foi
>>> > >> > justamente assim, com estudos, tentativas de replicação, etc, que
>>> > >> > a
>>> > >> > fusão a frio apresentada por Martin Fleischmann e por Stanley
>>> > >> > Pons
>>> > >> > foi demonstrada irreal.
>>> > >> > >
>>> > >> > > O que pode acontecer é que em listas de discussão de leigos, e
>>> > >> > de interessados em ciência, nem todo mundo seja "maluco" a
>>> > >> > ponto de correr atrás de unicórnios mágicos o tempo todo.:-) E
>>> > >> > isso é correto, precisa convencer, apresentar as evidências de um
>>> > >> > estudo ou conclusão, a especialistas, em revistas científicas
>>> > >> > indexadas, e que podem, com rigor e cuidado, analisar cada ponto.
>>> > >> > >
>>> > >> > > E elas existem, muitas delas. Tentar convencer os participantes
>>> de uma
>>> > >> > lista de discussão, chamando os que pedem evidências mais
>>> > >> > sólidas, de "mente fechada", não é razoável.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que
>>> algo
>>> > >> > é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto.
>>> > >> > Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último. "
>>> > >> > >
>>> > >> > > Saber que é um crente já ajuda muito. Agora precisa entender
>>> > >> > > que
>>> > >> > todo crente sofre de viés de confirmação (até não crentes
>>> > >> > sofrem.:- ), e isso pode dificultar mais a você ver a realidade,
>>> que
>>> > >> > a seus críticos. A mente aberta está do outro lado, não do lado
>>> > >> > do crente (é isso que significa ser crente).
>>> > >> > >
>>> > >> > > E sabemos que o tempo, e as evidências acumuladas, é que
>>> > >> > darão a última palavra.:- ) Mas deve também saber que na maior
>>> > >> > parte das vezes, é a crença que é refutada, não os
>>> > >> > céticos. Por isso a ciência, eu, etc, escolhe o ceticismo, por
>>> > >> > ser
>>> > >> > mais seguro. Não "ganha" sempre, mas "ganha" mais
>>> > >> > vezes, e o que procuramos é isso, confiabilidade.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Entre as muitas teorias sobre a geologia do nosso planeta,
>>> apenas a
>>> > >> > deriva dos continentes sobreviveu (e não a Terra Oca, por
>>> > >> > exemplo).
>>> > >> > Mas cada crente de cada teoria espantosa sobre a Terra (e a
>>> > >> > deriva
>>> era
>>> > >> > também espantosa na época), pensava exatamente como você, que o
>>> > >> > tempo provaria que ele estava certo. Mas erraram. Riram de
>>> Galileu, mas
>>> > >> > riram do Bozo também.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Ficarei muito feliz se você, ou qualquer pessoa, demonstrar que
>>> > >> > > a
>>> > >> > fusão a frio é real e possivel. Muito mesmo. Se for você a
>>> > >> > fazer isso, mais ainda, pois poderei dizer que conheço o cara
>>> > >> > que,
>>> > >> > além de ganhar um Nobel de física, resolveu o problemas de
>>> > >> > energia
>>> > >> > do planeta! Mas estou disposto a "arriscar" e esperar que o
>>> > >> > tempo (e a história) demonstrem com confiabilidade isso, e não
>>> > >> > apenas ser mais um "crente".
>>> > >> > >
>>> > >> > > E eu não rirei de você, nem agora, nem depois, se falhar.
>>> > >> > > Embora
>>> > >> > tenha certeza de que vai falhar, devido as leis da física (no que
>>> diz
>>> > >> > respeito ao moto-perpétuo, não a fusão), não rio de você.
>>> > >> > Não é essa a questão.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
>>> > >> > sintonia com a minha."
>>> > >> > >
>>> > >> > > E como isso vai acrescentar algo a você, em sua busca? Eu
>>> > >> > > prefiro
>>> > >> > conversar com quem discorda, pois aprendo muito mais dessa forma.
>>> > >> > Entender as refutações, as discordâncias, as evidências
>>> > >> > contrárias, é parte importante, fundamental, de qualquer pesquisa
>>> > >> > científica. Parte do rigor do método, que defende, encontre suas
>>> > >> > falhas, ou outros as encontrarão.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente",
>>> > >> > tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório.
>>> > >> > Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão
>>> > >> > completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a
>>> ciência
>>> > >> > como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre."
>>> > >> > >
>>> > >> > > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
>>> > >> > Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
>>> > >> > Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua
>>> verdade
>>> > >> > escondida preferida.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Cientistas podem replicar a fusão a quente, e uma bomba de
>>> > >> > hidrogênio é exatamente isso, e funciona com a "fusão"
>>> > >> > de poucos átomos de hidrogêncio, formando hélio e gerando toda
>>> > >> > energia da explosão. Tanta energia que, sim, é muito difícil
>>> > >> > fazer isso em um laboratório e controlar a energia resultante.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Se os "modelos" da física fossem "completamente
>>> > >> > equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
>>> > >> > cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem
>>> seu
>>> > >> > celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Esconder as falhas, erros, e falta de evidências de uma
>>> > >> > > alegação
>>> > >> > extraordinária, em uma Grande Conspiração Mundial, é uma fuga
>>> > >> > comum, mas tola. Ingenua, na verdade. Não existem segredos, em um
>>> > >> > mundo como o nosso, e serviços secretos não conseguem esconder
>>> > >> > nem
>>> > >> > uma pulada de cerca de um presidente americano com a estagiária,
>>> > >> > quanto mais o que você parece acreditar, um controle mundial
>>> > >> > maléfico e malvado.:- )
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "Quem tiver olhos para ver, que veja."
>>> > >> > >
>>> > >> > > Ou seja, vocês são tolos, pobres iludidos, e eu sou um
>>> > >> > > iluminado
>>> > >> > que "sabe a verdade".:- ) Não sabe quantas vezes nós, eu,
>>> > >> > ouvi ou li isso.:- ) Eu concordo, quem viver verá, a história
>>> > >> > mostrará, etc, etc.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Mas quanto tempo teremos de esperar pela revelação? A vinda de
>>> > >> > Cristo estamos esperando há 2 mil anos, embora seus adeptos
>>> > >> > crentes
>>> > >> > digam que ele "já está quase aí", os ETs e as "provas
>>> > >> > incontestáveis" esperam por mais de 70 anos, o moto perpétuo
>>> > >> > tem seus bons séculos sem resultados, o Pé Grande está para
>>> > >> > "ser capturado" logo logo, e a fusão a frio esperamos há
>>> > >> > algumas décadas.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Quando exatamente suas evidências matadoras nos farão ficar
>>> > >> > boquiabertos e sem fala? Tem algum prazo, espectativa, etc?
>>> > >> > >
>>> > >> > > Um abraço.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Homero
>>> > >> > >
>>> > >> > > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência,
>>> > >> > dados, estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que
>>> > >> > afirma?
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > From: Hal Freeman
>>> > >> > > Sent: Thursday, June 20, 2013 7:23 AM
>>> > >> > > To: ciencialist
>>> > >> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
>>> > >> > exclusivamente pela gravidade
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!!
>>> > >> > >
>>> > >> > > Moto-perpétuo não existe, segundo as leis da termodinâmica.
>>> > >> > Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um
>>> > >> > moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando
>>> essas
>>> > >> > leis. E se o sistema for aberto!? Entendam a diferença entre COP
>>> > >> > e
>>> > >> > eficiência, moto-contínuo e máquinas com COP>1 (a eficiência
>>> > >> > é SEMPRE <1 e as leis da termodinâmica permanecem - mais ou menos
>>> > >> > - aonde estão). Eu particularmente não apostaria no RAR, mas
>>> > >> > alguém com muita grana, ligado ao setor de soja, apostou.
>>> > >> > Acredito
>>> > >> > que não há sistemas fechados na natureza. Vocês estão tão
>>> > >> > ocupados estudando o maistream que não tem tempo de pesquisar com
>>> > >> > a
>>> > >> > mente aberta o que está fora dele. Não tenho saco pra discutir
>>> > >> > com
>>> > >> > descrentes, por isso 99% do tempo fico calado aqui. Sei que sou
>>> > >> > um
>>> > >> > CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o
>>> > >> > ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só
>>> > >> > a
>>> > >> > história dirá quem ri por último.
>>> > >> > > Não discuto. Procuro EMBASAR meus argumentos o máximo
>>> > >> > possível. Quem quiser argumentar comigo, faça diretamente, não
>>> > >> > através da lista. Não com o objetivo de me doutrinar, isso eu
>>> > >> > não quero. Mas pode ser que me ajude a refinar minha
>>> > >> > argumentação.
>>> > >> > Não é de todo ruim. Mas eu estou mais ocupado divulgando todo um
>>> > >> > arsenal de idéias que nada decente existe escrito em português. E
>>> > >> > pretendo me tornar referência no assunto, apesar de falar para o
>>> > >> > público leigo. E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
>>> > >> > sintonia com a minha.
>>> > >> > > Ciência pode (até) não ser RELIGIÃO para os cientistas.
>>> > >> > (é para o povo - ainda mais agora que a física é o novo rock
>>> > >> > and roll). Mas é POLÍTICA. Quem decide para onde vão os
>>> > >> > bilhões de dólares é um levantar de mãos de uma "elite
>>> > >> > intelecual" viciada e doutrinada, incapaz de pensar fora da
>>> > >> > caixa.
>>> > >> > Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando
>>> > >> > reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não
>>> > >> > conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente
>>> > >> > equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como
>>> > >> > manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Quem tiver olhos para ver, que veja.
>>> > >> > >
>>> > >> > > abraço
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > Em 9 de maio de 2013 16:57, Pesky Bee peskybee2@ escreveu:
>>> > >>
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > Porto Alegre? Eu sabia que isso era coisa de boiola...
>>> > >> > >
>>> > >> > > *PB*
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > From: Tipoalgo
>>> > >> > > Sent: Thursday, May 09, 2013 3:39 PM
>>> > >> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>> > >> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
>>> > >> > exclusivamente pela gravidade
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > >Em 9 de maio de 2013 15:19, Luis Brudna luisbrudna@ escreveu:
>>> > >>
>>> > >> > > > Fiquei impressionado com o tamanho da estrutura. Quando fica
>>> > >> > pronta? :-)
>>> > >> > > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > >Até
>>> > >> > > >Luís Brudna
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > Alguém mais próximo do endereço:
>>> > >> > >
>>> > >> > > Avenida Pátria nº 195, Bairro São Geraldo, Porto Alegre-RS
>>> > >> > > Telefone (51) 3337-0025
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > teria essa e outras informações?
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > Abraços Tipoalgo.
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > Nenhum vírus encontrado nessa mensagem.
>>> > >> > > Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
>>> > >> > > Versão: 2013.0.2904 / Banco de dados de vírus: 3199/6424 - Data
>>> > >> > de Lançamento: 06/19/13
>>> > >> > >
>>> > >> >
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >
>>> > >
>>> >
>>>
>>>
>>>
>>
>>
>



SUBJECT: Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/07/2013 18:15

Olá Hal

Não se preocupe, isso acontece, a comunicação escrita, ainda mais na Internet, tem desses problemas, nem sempre entendemos corretamente a intenção de quem escreve, e mal-entendidos são comuns.:-)

Por isso não é bom adotar a emoção como conselheira, e dar sempre um desconto ao que se lê, para evitar essas situações.

Por exemplo, o Marcos me parece ter sugerido a sua, Hal, expulsão (e acho que você entendeu isso também), mas o Vitor pensou que foi sobre ele, e já "desancou" a sugestão do Marcos, explicando suas alegações.:- )

Mais um pouco, se a calma não for restaurada, tá todo mundo de peixeira na mão em uma enorme batalha por nada.:-)

Um abraço.

Homero



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hal Freeman <pontozero36@...> escreveu
>
> Ok, pessoas, me deculpem, quando li o Victor escrever "outra área" entendi
> que estava me desqualificando para física.
>
> Peço perdão pela exaltação. Não há necessidade de expulsão nem nada.
> Afinal, fico a maior parte do tempo calado mesmo.
>
>
> Em 7 de julho de 2013 20:27, Marcos <manguimas@...> escreveu:
>
> > **
> >
> >
> > Boa noite
> >
> > Acho que ofensas desse tipo a algum membro da lista devia ser
> > punida com expulsão
> >
> > Atenciosamente
> >
> > Marcos A. Nascimento
> >
> >
> > On 7/3/13, Hal Freeman <pontozero36@...> wrote:
> > > Victor
> > >
> > > Victor: Pode ser. Afinal, mesmo segundo um viés com o qual não concordo,
> > > você pensa, por si próprio, dá para ver. E não tenho dúvidas de que você
> > > poderá fazer algum mestrado ou doutorado, ou mesmo, até, levar um Nobel.
> > > Mas lhe digo uma coisa: noutra área! Desculpe a franqueza...e a
> > > crueldade.
> > >
> > > *N*ã*o, não desculpo. Você não me conhece. Desde moleque, desde o
> > primário
> >
> > > até o curso superior, sempre estive entre os melhores da turma. E fazia
> > > isso com tal despreocupação e sem esforço, que chegava a causar
> > admiração e
> > > inveja nos colegas. Todos os meus professores sempre me elogiaram. Tenho
> > > certeza que as portas da universidade estarão abertas para mim, assim que
> > > eu quiser voltar.**
> > >
> > > *
> > > *Infelizmente a faculdade de engenharia não me ensinou Hamiltonianos,
> >
> > > Lagrangeanos, cálculo tensorial, spinores e outros bichos. Estou
> > esbarrando
> > > nestas dificuladdes conforme tento ler artigos desta pesquisa que vocês
> > > tanto desdenham (mas que existe e está aí,. eu não sou o único a
> > > argumentar). Estou tentando me auto-educar nesas coisas, mas infelizmente
> > > me falta tempo, e, principalmente, FOCO. Mas já entendi os Lagrangeanos e
> > > Hamiltoneanos e não vejo mistério algum. Claro que não é a mesma coisa
> > que
> > > cursar uma disciplina e ter que fazer toneladas de exercícios para passar
> > > numa prova. Mas sou capaz SOZINHO de entender os conceitos.
> > >
> > > *
> > > *Física sempre foi a minha PAIXÃO desde o segundo grau (ensino médio) e
> >
> > > você me dizer que eu não levo jeito para essa área foi uma ofensa. Muito
> > > grave.
> > >
> > > *
> > > *Isso tudo porque defendo uma idéia, que, sim, desejo que seja real.
> > Tenho
> >
> > > total consciêmncia disso, e tenho total consciência que contradiz o
> > > conhecimento atual. Sim, eu sei que sou movido por esse desejo (90%), mas
> > > ainda guardo a minha objetividade científica e ceticismo (10%). Mas
> > minhas
> > > estranhas me movem a isso, e vou perseguir essa idéia obcessivamente até
> > > que eu mesmo me convença que estou errado ou esfregue na cara da ciência
> > o
> > > erro dela. E isso tudo só porque minha intuição e imaginação percorrem
> > > caminhos fora da caixa que a sua mera capacidade de reprodução de
> > > conhecimentos não alcança.
> > > *
> > > *
> > > *
> > > *Por isso, me calo, de uma vez por todas, e para sempre, até que eu tenha
> >
> > > provas experimentais para ESFREGAR NESSA TUA CARA FEIA.
> > >
> > > *
> > > *E o Murilo tem razão, é uma perda de tempo discutir com BABACAS como
> > você.
> > >
> > > *
> > > *PASSAR BEM*
> >
> > >
> > >
> > > Em 3 de julho de 2013 10:05, Hal Freeman <pontozero36@...>
> > escreveu:
> > >
> > >> Meu caro Homero,
> > >>
> > >> Porque o cara parou de pesquisar, não sei. Acredito que por falta de
> > >> financiamento. Acredito que se tivesse descoberto que os resultados
> > >> POSITIVOS que tinha chegado eram equivocados, teria se retratado, ou
> > >> deixado honestamente referência para os estudos que apontaram seus
> > >> equívocos. Acho realmente que se ele não estivesse certo do que fez, não
> > >> teria deixado a pesquisa disponível na net.
> > >>
> > >> Quanto à evolução da ciência, acho que vocês não estão conseguindo
> > >> entender algo bem básico que estou expondo aqui. Por exemplo, vocês
> > citam
> > >> tanto a Teoria da Relatividade. Vamos lá, acompanhe meu raciocínio.
> > >> Sabemos
> > >> que a cinemática Newtoniana é um caso especial da relatividade, ou seja,
> > >> quando a velocidade que estamos lidando é muito inferior à da luz, não
> > há
> > >> efeito de "dilatação do tempo", e o tempo core no seu ritmo "normal".
> > >> Basta
> > >> fazer as devidas aproximações nas equações da relatividade, e, pronto,
> > >> temos a equação clássica.
> > >>
> > >> Da mesma forma, ao longo do desenvolvimento da Mecânica Quântica,
> > >> houveram
> > >> várias teorias que iam incorporando umas às outras, cada uma mais
> > >> abrangente, sendo a antecedente um caso especial da sucessora. Eu fiz um
> > >> trabalho na faculdade sobre isso, na disciplina de história da ciência,
> > >> agora não me recordo os detalhes, ok? Sei que o professor gostou muito.
> > >> Aliás, ele deve ter essa apresentação até hoje, se é que eu não tenho
> > nos
> > >> meus backups jurássicos.
> > >>
> > >> É isso que eu quero dizer. Só que no caso da eletrodinâmica clássica, o
> > >> caminho não foi evolutivo, foi involutivo. Ao invés de se caminhar do
> > >> particular para o geral, simplificaram as equações caminhando do geral
> > >> para
> > >> o particular.
> > >>
> > >> Equações são equações, física é física. Física não é matemática.
> > >> Matemática é apenas uma ferramenta, e não a REALIDADE fisica. Esta
> > >> última,
> > >> temos que sempre que considerar DESCONHECIDA, se queremos que a ciência
> > >> de
> > >> fato evolua. É sempre possível re-interpretar as equações em termos de
> > >> CONCEITOS FÍSICOS completamente diferentes e revolucionários. Não estou
> > >> dizendo que vamos invalidar tudo o que já sabemos, apenas EXPANDIR para
> > >> coisas que antes eram imnimagináveis.
> > >>
> > >> É isso. Cansei dessa discussão. Só estou ainda me dando ao trabalho de
> > te
> > >> responder porque sua argumentação foi EDUCADA. Mas o JVictor me tirou do
> > >> sério. Vou responder ele agora.
> > >>
> > >>
> > >> Em 1 de julho de 2013 12:08, Homero <oraculo@...> escreveu:
> > >>
> > >> **
> > >>>
> > >>>
> > >>> Olá Hal
> > >>>
> > >>> *Hal: "P.S2 - Como você descobriu esse nome Leoz?"*
> >
> > >>>
> > >>> Bem, a última mensagemn que respondi, tinha este remetente - "leozp36"
> > >>> <pontozero36@". Até pensei que era outro comentando nossa troca de
> > >>> mensagens. Se não é você, ou se me enganei peço desculpas.
> > >>>
> > >>> *Hal: "Simples. A resposta está na história da ciência. As equações de
> > >>> Maxwell que*
> > >>> *> estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações
> >
> > >>> feitas
> > >>> > posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz). Maxwell estava
> > >>> > mais
> > >>> *
> > >>> *> certo na época dele do que nós estamos hoje. "*
> >
> > >>>
> > >>> Não exatamente. O que temos na história, e que ocorre cada vez menos,
> > >>> são
> > >>> ajustes, muitas vezes de grande porte, mas que a cada passo, ficam
> > >>> menores,
> > >>> mais reduzidos, e menos impactantes. Não pode comparar a mudança de
> > >>> heliocentrismo com geocentrismo, com os ajustes que virem depois, sobre
> > >>> o
> > >>> heliocentrismo.
> > >>>
> > >>> Um texto que sem´pré recomendo é A Relatividade do Errado, de Asimov.
> > >>> Ajuda a colocar essa "história da ciência" em uma perspectiva mais
> > >>> realista.:-)
> > >>>
> > >>> http://ateus.net/artigos/ceticismo/a-relatividade-do-errado/
> > >>>
> > >>> Os ajustes as equações de Maxwell, por exemplo, melhoram a compreensão,
> > >>> e
> > >>> consequentemente nossa capacidade de usar as mesmas em desdobramentos
> > >>> tecnoógicos, mas não são uma evidência de que, amanhã, alguém refutara
> > >>> toda
> > >>> física eletromagnética, e a substituirá por algo completamente
> > >>> diferente,
> > >>> revolucionário, e que ainda assim, seja equivalente ao que sabemos hoje
> > >>> sobre isso.
> > >>>
> > >>> O eletromagnetismo é, a teoria eletromagnética em sua matemática e
> > >>> física, sólida o suficiente para que isso não vá ocorrer tão cedo. Se
> > há
> > >>> algo que a história da ciência ensina, é que o conhecimento aumenta a
> > >>> pequenos passos, não grandes saltos (embora para leigos sempre pareça
> > >>> dessa
> > >>> forma).
> > >>>
> > >>> A ideia de '"altos" inclusive é tão disseminada que sustenta "teorias
> > >>> conspiratórias" sobre como os USA criaram sua "tecnologia de ponta" a
> > >>> partir do estudo de naves espaciais alienígenas capturadas. Afinal, de
> > >>> onde
> > >>> você acha que vem o CD, o micro-ondas, etc, etc?.:-). A história da
> > >>> ciência, por outro lado, permite que se acompanhe cada passo que levou
> > a
> > >>> essas invenções e tecnologias, muito humanas e terrestres.
> > >>>
> > >>> Pense em como seria se a relatividade não existisse, a teoria da
> > >>> relatividade. Não apenas a órbita de Mercúrio ainda não teria
> > >>> explicação,
> > >>> mas cada tentativa de criar sistemas de GPSs falharia, sem que
> > >>> soubéssemos
> > >>> o motivo. Os relógios nunca estariam precisos, e por mais que
> > >>> tentássemos
> > >>> ajustar com tecnologia baseada em física newtoniana, não daria certo.
> > >>> Haveria "algo" impedindo isso.
> > >>>
> > >>> *Hal: "> Isto ainda vai me render um mestrado ou doutorado em história
> > >>> da ciência.*
> > >>> *> Me aguarde mais alguns anos. Agora não estou conseguindo estudar,
> > >>> porque
> >
> > >>> *
> > >>> *> estou ocupado demais sobrevivendo."*
> > >>>
> > >>> Eu torço por você, e para que consiga escrever sua tese. E que tenha
> > >>> tempo de estudar, Mas acho, sinceramente, que esse estudo vai levar
> > você
> > >>> a
> > >>> conclusões diferentes das que apresenta no momento, especialmente se
> > >>> fizer
> > >>> isso de mente aberta, tentando escapar do viés de confirmação que todos
> > >>> nós
> > >>> temos.
> > >>>
> > >>> Um abraço.
> > >>>
> > >>> Homero
> > >>>
> > >>>
> > >>>
> > >>>
> > >>>
> > >>>
> > >>>
> > >>>
> > >>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hal Freeman escreveu
> > >>> >
> > >>> > *Homero: Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e
> > >>>
> > >>> > cálculos, e leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem
> > >>> > "matematicamente equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a
> > >>> ponto
> > >>> > de permitir que meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem
> > >>> > corretamente?.:-)*
> > >>>
> > >>> >
> > >>> > Simples. A resposta está na história da ciência. As equações de
> > >>> > Maxwell
> > >>> que
> > >>> > estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações
> > >>> feitas
> > >>> > posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz). Maxwell estava
> > >>> > mais
> > >>> > certo na época dele do que nós estamos hoje. É claro que hoje
> > >>> conseguimos
> > >>> > fazer toda sorte de "geringonças", o que não significa que tenhamos
> > >>> > entendido toda a eletrodinâmica e que podemos dá-la como capítulo
> > >>> encerrado
> > >>> > da física.
> > >>> >
> > >>> > Isto ainda vai me render um mestrado ou doutorado em história da
> > >>> ciência.
> > >>> > Me aguarde mais alguns anos. Agora não estou conseguindo estudar,
> > >>> > porque
> > >>> > estou ocupado demais sobrevivendo.
> > >>> >
> > >>> > P.S - Para os inimigos do famigerado éter, as equações de Maxwell
> > >>> > foram
> > >>> > desenvolvidas sobre a tese de que o mesmo existia.
> > >>> > P.S2 - Como você descobriu esse nome Leoz?
> > >>> >
> > >>> > Um abraço,
> > >>> >
> > >>> > HAL FREEMAN
> > >>> >
> > >>> >
> > >>> > Em 30 de junho de 2013 21:48, Hal Freeman pontozero36@ escreveu:
> > >>>
> > >>> >
> > >>> > > O pdf do link está em inglês!!!!
> > >>> > >
> > >>> > >
> > >>> > > Em 29 de junho de 2013 12:53, Homero oraculo@ escreveu:
> > >>> > >
> > >>> > > **
> > >>>
> > >>> > >>
> > >>> > >>
> > >>> > >> Olá Leoz
> > >>> > >>
> > >>> > >> Temos algumas concordâncias e algumas discordâncias então.:- )
> > >>> > >> Vamos
> > >>> as
> > >>> > >> discordâncias, que são mais úteis e produtivas em geral.
> > >>> > >>
> > >>> > >> *Leoz: " Não acredito que vá *
> > >>> > >> *> funcionar, mas existe uma pequena chance, não!?"*
> > >>>
> > >>> > >>
> > >>> > >> Não. Infelizmente, não. A gravidade não pode ser a única fonte de
> > >>> > >> energia, em um dispositivo. Já temos sistemas de geração de
> > energia
> > >>> por
> > >>> > >> gravidade, se chamam hidroelétricas.:-) Usam a gravidade, a queda
> > >>> > >> de
> > >>> > >> grandes volumes de água, para gerar enormes quantidades de energia
> > >>> (meu
> > >>> > >> computador, e o seu, usam essa eletricidade neste momento).
> > >>> > >>
> > >>> > >> Mas algo, alguém, precisa levar essa água "para cima". Quem faz
> > >>> > >> isso
> > >>> para
> > >>> > >> nós, no momento, é o Sol, e a energia brutal que despeja em nosso
> > >>> planeta
> > >>> > >> todos os dias. Aquecendo os mares, e gerando vapor de água, que
> > >>> depois caem
> > >>> > >> em forma de chuva, se acumulam em lagos, descem em rios, que
> > usamos
> > >>> para
> > >>> > >> gerar eletricidade.
> > >>> > >>
> > >>> > >> A conta não fecha, se usarmos apenas gravidade, pois ela é neutra,
> > >>> não
> > >>> > >> gera nada. Apenas a energia potencial pode ser utilizada, e para
> > >>> isso é
> > >>> > >> preciso primeiro "acumular" energia de alguma outra origem.
> > >>> > >>
> > >>> > >> São limitações da física deste universo, não conspirações, nem
> > >>> "regras de
> > >>> > >> malvados cientistas" ou de "empresas que não querem que você saiba
> > >>> > >> disso".:-)
> > >>> > >>
> > >>> > >> *Leoz: "De qualquer forma, os*
> > >>> > >> *> caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
> > >>>
> > >>> > >> > não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> > >>> > >> > sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> > >>> > >> > flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> > >>> > >> > éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
> > >>> > >> *
> > >>> > >> *> exótico, não totalmente compreendido pela ciência."*
> > >>>
> > >>> > >>
> > >>> > >> Primeiro, não é bem assim, muitos acabam prejudicados nesses
> > >>> "projetos"
> > >>> > >> impossíveis, e quase sempre são motivados justamente pela
> > >>> > >> capacidade
> > >>> de
> > >>> > >> 'tirar dinheiro" de quem se ilude. Como médiuns "que apenas ajudam
> > >>> > >> e
> > >>> nada
> > >>> > >> cobram", quase nunca é exatamente assim. Uns livros aqui, umas
> > >>> palestras
> > >>> > >> ali, umas doações de quem foi "ajudado", e um enorme fluxo de
> > >>> dinheiro é
> > >>> > >> gerado por esse trabalho "gratuito".
> > >>> > >>
> > >>> > >> Em segundo, essa "energia do vácuo", da forma como proposta por
> > >>> > >> defensores da 'energia livre", não existe, nem teoricamente, nem
> > >>> > >> praticamente. É um pseudo-jargão, que tem por objetivo parecer
> > >>> científico,
> > >>> > >> e convencer leigos, e entusiastas, não físicos reais. O Efeito
> > >>> Casimir
> > >>> > >> existe, sim, mas não serve como "fonte de energia" para nada. E
> > >>> existem
> > >>> > >> explicações alternativas para esse efeito, que não envolvem
> > energia
> > >>> do
> > >>> > >> vácuo.
> > >>> > >>
> > >>> > >> Não sou físico suficiente para explicar essa questão, mas tenho
> > >>> certeza
> > >>> > >> de que o pessoal da lista pode ajudar com isso.
> > >>> > >>
> > >>> > >> O que nos leva a seu cientista e seu pdf. Em alemão.:-)
> > >>> > >>
> > >>> > >> Um consenso científico implica que a maior parte dos especialistas
> > >>> > >> em
> > >>> > >> determinada área, estudaram, analisaram, e chegaram a um acordo.
> > >>> > >> Não
> > >>> > >> significa que não se possa encontrar, se procurar bem, que
> > >>> > >> discorde,
> > >>> e
> > >>> > >> mesmo quem tenha teorias malucas a torto e a direito. Não digo que
> > >>> > >> é
> > >>> o caso
> > >>> > >> do cientista que citou, apenas que existe essa possibilidade, e
> > seu
> > >>> viés
> > >>> > >> pessoal, que procura confirmação para algo que deseja que seja
> > >>> > >> real,
> > >>> acaba
> > >>> > >> encontrando essa confirmação.
> > >>> > >>
> > >>> > >> O cientista que menciona alega que, sim, foi capaz de verificar
> > que
> > >>> seu
> > >>> > >> dispositivo funciona em laboratório, mas que parou de trabalhar
> > com
> > >>> isso.
> > >>> > >> Veja, equivale a um cientista na área de medicina alegar que, sim,
> > >>> > >> descobriu a cura para todos os tipos de câncer, sem custo e de
> > >>> > >> forma
> > >>> > >> rápida, e verificou que funciona em laboratório (em estudos
> > >>> controlados
> > >>> > >> dentro do rigor do método), mas resolveu "parar de trabalhar com
> > >>> isso".
> > >>> > >>
> > >>> > >> Qual a chance?!
> > >>> > >>
> > >>> > >> Ele é capaz de criar um dispositivo que retira energia do vácuo, e
> > >>> que
> > >>> > >> funciona dentro de condições controladas, mas em vez de requere
> > >>> validação,
> > >>> > >> replicação, e seu Premio Nobel, desistiu e foi fazer outra coisa.
> > >>> Entendo
> > >>> > >> (ou não muito.:-).
> > >>> > >>
> > >>> > >> *Leoz: "A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente
> > >>> > >> aí.*
> > >>> > >> *> Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é
> > >>> > >> ou
> > >>>
> > >>> > >> > não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> > >>> > >> > entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> > >>> > >> > replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
> > >>> > >> *
> > >>> > >> *> dinheiro!"*
> > >>>
> > >>> > >>
> > >>> > >> Aqui nossa maior discordância.:-) Sem uma Grande Conspiração
> > >>> > >> Mundial
> > >>> Etc
> > >>> > >> Etc, qualquer um que tivesse um dispositivo funcional de geração
> > de
> > >>> energia
> > >>> > >> do vácuo, receberia MILHÕES em recursos, de todos os lados.:-)
> > >>> Sério, se
> > >>> > >> tem gente disposta a colocar dinheiro em trambiques de todo tipo,
> > >>> porque
> > >>> > >> não em um que fosse real? Carros movidos "a água", misturas que
> > >>> "curam
> > >>> > >> câncer", equipamentos que "devolvem eletricidade" para a rede
> > >>> elétrica,
> > >>> > >> etc, etc, tudo tem financiadores dispostos e benevolentes.
> > >>> > >>
> > >>> > >> Menos equipamentos reais, a quem faltam recursos de replicação e
> > >>> > >> desenvolvimento.:-)
> > >>> > >>
> > >>> > >> Eu não tento "replicar", porque não tenho conhecimento. E os que
> > >>> tem, e
> > >>> > >> tentaram, não encontraram nada. É essa a questão, não uma
> > >>> > >> conspiração
> > >>> > >> mundial de qualquer tipo.
> > >>> > >>
> > >>> > >> E não são "autoridades" que decidem isso, é a razão, a lógica, as
> > >>> leis da
> > >>> > >> física, etc. Alegações extraordinárias exigem evidências
> > >>> extraordinárias,
> > >>> > >> inclusive para receber dinheiro e atenção. Se seu amigo pede
> > >>> > >> algumas
> > >>> > >> dezenas de milhares de doláres para investir em um novo
> > >>> desenvolvimento
> > >>> > >> científico/tecnológico, vai querer algumas garantias. Mas se ele
> > >>> pede esse
> > >>> > >> dinheiro para investir em um sistema de geração de energia que foi
> > >>> dado a
> > >>> > >> ele por aliens de Alpha-Centauri, imagino que vá querer muito mais
> > >>> > >> evidências antes de colocar sua grana em risco, não?.:-)
> > >>> > >>
> > >>> > >> *Leoz: "> Não concordo. Podem estar equivocados mas serem
> > >>> matematicamente
> > >>> > >> *
> > >>> > >> *> equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
> > >>>
> > >>> > >> > talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
> > >>> > >> *
> > >>> > >> *> estava antes que se explorasse a TR e a MQ."*
> > >>>
> > >>> > >>
> > >>> > >> Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e
> > cálculos,
> > >>> > >> e
> > >>> > >> leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem "matematicamente
> > >>> > >> equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a ponto de
> > >>> permitir que
> > >>> > >> meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem corretamente?.:-)
> > >>> > >>
> > >>> > >> Acho que isso exige mais "fé" até mesmo que as Grandes
> > Conspirações
> > >>> > >> Etc.:-)
> > >>> > >>
> > >>> > >> Claro que estão incompletos, toda teoria científica, todo
> > >>> conhecimento
> > >>> > >> científico está, mas a cada passo, a incompletude é menor, e mais
> > >>> confiável
> > >>> > >> é o conhecimento. Não vamos descobrir amanhã, ou em algum momento
> > >>> > >> do
> > >>> > >> futuro, que a Terra apenas 'parece" ser uma esfera, mas é chata na
> > >>> verdade,
> > >>> > >> apenas "se comporta como se fosse" uma esfera.;-)
> > >>> > >>
> > >>> > >> Enfim, levamos muito tempo desenvolvendo os mecanismos, rigores, e
> > >>> > >> ferramentas de validação, que nos permitiu entender melhor o
> > mundo,
> > >>> > >> e
> > >>> > >> chegar até aqui. A não ser que possa apresentar um bom motivo, um
> > >>> realmente
> > >>> > >> bom (e não em alemão, por favor.:-), não acho razoável abandonar
> > >>> tudo isso
> > >>> > >> e perseguir unicórnios e motos perpétuos.:-)
> > >>> > >>
> > >>> > >> Um abraço.
> > >>> > >>
> > >>> > >> Homero
> > >>> > >>
> > >>> > >>
> > >>> > >>
> > >>> > >>
> > >>> > >>
> > >>> > >>
> > >>> > >>
> > >>> > >>
> > >>> > >> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "leozp36" escreveu
> > >>> > >> >
> > >>> > >> > Homero: Então não seria um moto perpétuo, por definição. E
> > >>> > >> > não haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com
> > >>> > >> > construir dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é
> > >>> > >> > assim,
> > >>> > >> > um dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba
> > >>> > >> > energia
> > >>> > >> > "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> > >>> > >> > construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> > >>> > >> > sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> > >>> > >> > energia de fora". O que a física impede, teórica e
> > >>> > >> > praticamente, é justamente construir algo que funcione, se mova,
> > >>> > >> > eternamente sem receber energia extra. E um dispositivo
> > >>> > >> > "ideal", sem atrito, sem perda, etc, podería, em tese,
> > >>> > >> > funcionar sem parar, apenas não produziria trabalho, nem
> > serviria
> > >>> > >> > para nada. Planetas girando no espaço profundo, por exemplo, são
> > >>> > >> > de alguma forma "motos perpétuos".
> > >>> > >> >
> > >>> > >> > Homero, Tenho que concordar com você. O problema é que em geral,
> > >>> > >> > quando se fala de um sistema aberto que tira energia de alguma
> > >>> fonte
> > >>> > >> > "exótica" as pessoas logo clasificam como "moto-perpétuo". Eu
> > >>> > >> > acredito que poderemos vencer o paradigma energético atual, mas
> > >>> isso
> > >>> > >> > não se fará com moto-perpétuos nem com dispositivos "ideias",
> > >>> > >> > "sem perdas", pois, faço coro com você, eles não existem. E eu
> > >>> > >> > não defendo particularmente a geringonça da RAR Energia, pois
> > >>> > >> > não faço idéia de como funcionaria, mas, se tira energia de
> > >>> > >> > algum lugar (da gravidade), não é um moto-perpétuo, e os caras
> > >>> > >> > deram um tiro no pé dizendo isso. Não acredito que vá
> > >>> > >> > funcionar, mas existe uma pequena chance, não!? De qualquer
> > >>> > >> > forma,
> > >>> os
> > >>> > >> > caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
> > >>> > >> > não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
> > >>> > >> > sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
> > >>> > >> > flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
> > >>> > >> > éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
> > >>> > >> > exótico, não totalmente compreendido pela ciência.
> > >>> > >> >
> > >>> > >> > Homero: Não, não parece. Não existem estes dados, que parece
> > >>> > >> > ver "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em
> > >>> > >> > que seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos.
> > Existem
> > >>> > >> > em alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.(...)
> > >>> > >> > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> > >>> > >> > Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> > >>> > >> > Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua
> > >>> > >> > verdade escondida preferida.
> > >>> > >> > (...)
> > >>> > >> >
> > >>> > >> > A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.
> > >>> > >> > Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é
> > >>> > >> > ou
> > >>> > >> > não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
> > >>> > >> > entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
> > >>> > >> > replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
> > >>> > >> > dinheiro!
> > >>> > >> >
> > >>> > >> > Se os "modelos" da física fossem "completamente
> > >>> > >> > equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> > >>> > >> > cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem
> > >>> seu
> > >>> > >> > celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
> > >>> > >> >
> > >>> > >> > Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
> > >>> > >> > equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
> > >>> > >> > talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
> > >>> > >> > estava antes que se explorasse a TR e a MQ.
> > >>> > >> >
> > >>> > >> > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência,
> > dados,
> > >>> > >> > estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
> > >>> > >> >
> > >>> > >> > Sim, tenho feito meu dever de casa há anos. Sugiro que dê uma
> > >>> > >> > olhada neste cientista
> > >>> > >> > ,
> > >>> > >> > particularmente neste pdf
> > >>> > >> > > /Schrift_03f_englisch.pdf> .
> > >>> > >> > Isto só para citar um. Há muitos outros.
> > >>> > >> >
> > >>> > >> > Abraço
> > >>> > >> >
> > >>> > >> >
> > >>> > >> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, escreveu
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Hal: "kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!! "
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > É bom ver um pouco de autocrítica de vez em quando.:- )
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Agora sem brincadeira, há tantos e tão diversos erros, enganos
> > >>> > >> > > e
> > >>> > >> > má compreensão dos problema que nem sei por onde começar.
> > >>> > >> > Não é pessoal, por favor, mas está tão vastamente enganado,
> > >>> > >> > que poderíamos, citando Wolfgang Pauli, dizer que não está nem
> > >>> > >> > mesmo errado.:- )
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Hal: "Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas
> > >>> > >> > fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria
> > >>> mesmo
> > >>> > >> > quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? "
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Então não seria um moto perpétuo, por definição. E não
> > >>> > >> > haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com
> > >>> > >> > construir
> > >>> > >> > dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim, um
> > >>> > >> > dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
> > >>> > >> > "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
> > >>> > >> > construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
> > >>> > >> > sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
> > >>> > >> > energia de fora".
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > É como dizer, "bem, um gafanhoto não é uma vaca, porque
> > >>> > >> > vacas são mamiferos, mas e se vacas não forem mamíferos, posso
> > >>> > >> > chamar um gafanhoto de vaca então!".:-)
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > O que a física impede, teórica e praticamente, é justamente
> > >>> > >> > construir algo que funcione, se mova, eternamente sem receber
> > >>> energia
> > >>> > >> > extra. E um dispositivo "ideal", sem atrito, sem perda, etc,
> > >>> > >> > podería, em tese, funcionar sem parar, apenas não produziria
> > >>> > >> > trabalho, nem serviria para nada. Planetas girando no espaço
> > >>> > >> > profundo, por exemplo, são de alguma forma "motos
> > >>> > >> > perpétuos".
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Hal: "PS - Parece que a fusão à frio chegou pra ficar e
> > >>> > >> > está aí. Em pouco tempo a montanha de dados experimentais não
> > >>> > >> > vai mais permitir que vocês neguem."
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Não, não parece. Não existem estes dados, que parece ver
> > >>> > >> > "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em que
> > >>> > >> > seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem em
> > >>> > >> > alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > E não negamos, apenas não vemos evidências que justifiquem a
> > >>> > >> > crença nessa afirmação que você, entre outros, defende.
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Hal: "PS2 - Alguém já tentou COM A MENTE ABERTA separar o
> > >>> > >> > joio do trigo na eterna querela termodinâmica vs
> > >>> > >> > "moto-contínuos"??? Vai ter que mergulhar em MUITA COISA. É, eu
> > >>> > >> > sei. Ninguém tem tempo pra isso...."
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Na verdade, esse é outro erro muito comum, e recorrente. Muita
> > >>> > >> > gente tem sim tempo, disposição, capacidade, etc, etc, e tem
> > >>> > >> > examinado esse assunto profundamente, com atenção e interesse.
> > >>> > >> > Foi
> > >>> > >> > justamente assim, com estudos, tentativas de replicação, etc,
> > que
> > >>> > >> > a
> > >>> > >> > fusão a frio apresentada por Martin Fleischmann e por Stanley
> > >>> > >> > Pons
> > >>> > >> > foi demonstrada irreal.
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > O que pode acontecer é que em listas de discussão de leigos, e
> > >>> > >> > de interessados em ciência, nem todo mundo seja "maluco" a
> > >>> > >> > ponto de correr atrás de unicórnios mágicos o tempo todo.:-) E
> > >>> > >> > isso é correto, precisa convencer, apresentar as evidências de
> > um
> > >>> > >> > estudo ou conclusão, a especialistas, em revistas científicas
> > >>> > >> > indexadas, e que podem, com rigor e cuidado, analisar cada
> > ponto.
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > E elas existem, muitas delas. Tentar convencer os
> > participantes
> > >>> de uma
> > >>> > >> > lista de discussão, chamando os que pedem evidências mais
> > >>> > >> > sólidas, de "mente fechada", não é razoável.
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Hal: "Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que
> > >>> algo
> > >>> > >> > é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto.
> > >>> > >> > Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último. "
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Saber que é um crente já ajuda muito. Agora precisa entender
> > >>> > >> > > que
> > >>> > >> > todo crente sofre de viés de confirmação (até não crentes
> > >>> > >> > sofrem.:- ), e isso pode dificultar mais a você ver a realidade,
> > >>> que
> > >>> > >> > a seus críticos. A mente aberta está do outro lado, não do lado
> > >>> > >> > do crente (é isso que significa ser crente).
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > E sabemos que o tempo, e as evidências acumuladas, é que
> > >>> > >> > darão a última palavra.:- ) Mas deve também saber que na maior
> > >>> > >> > parte das vezes, é a crença que é refutada, não os
> > >>> > >> > céticos. Por isso a ciência, eu, etc, escolhe o ceticismo, por
> > >>> > >> > ser
> > >>> > >> > mais seguro. Não "ganha" sempre, mas "ganha" mais
> > >>> > >> > vezes, e o que procuramos é isso, confiabilidade.
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Entre as muitas teorias sobre a geologia do nosso planeta,
> > >>> apenas a
> > >>> > >> > deriva dos continentes sobreviveu (e não a Terra Oca, por
> > >>> > >> > exemplo).
> > >>> > >> > Mas cada crente de cada teoria espantosa sobre a Terra (e a
> > >>> > >> > deriva
> > >>> era
> > >>> > >> > também espantosa na época), pensava exatamente como você, que o
> > >>> > >> > tempo provaria que ele estava certo. Mas erraram. Riram de
> > >>> Galileu, mas
> > >>> > >> > riram do Bozo também.
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Ficarei muito feliz se você, ou qualquer pessoa, demonstrar
> > que
> > >>> > >> > > a
> > >>> > >> > fusão a frio é real e possivel. Muito mesmo. Se for você a
> > >>> > >> > fazer isso, mais ainda, pois poderei dizer que conheço o cara
> > >>> > >> > que,
> > >>> > >> > além de ganhar um Nobel de física, resolveu o problemas de
> > >>> > >> > energia
> > >>> > >> > do planeta! Mas estou disposto a "arriscar" e esperar que o
> > >>> > >> > tempo (e a história) demonstrem com confiabilidade isso, e não
> > >>> > >> > apenas ser mais um "crente".
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > E eu não rirei de você, nem agora, nem depois, se falhar.
> > >>> > >> > > Embora
> > >>> > >> > tenha certeza de que vai falhar, devido as leis da física (no
> > que
> > >>> diz
> > >>> > >> > respeito ao moto-perpétuo, não a fusão), não rio de você.
> > >>> > >> > Não é essa a questão.
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Hal: "E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
> > >>> > >> > sintonia com a minha."
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > E como isso vai acrescentar algo a você, em sua busca? Eu
> > >>> > >> > > prefiro
> > >>> > >> > conversar com quem discorda, pois aprendo muito mais dessa
> > forma.
> > >>> > >> > Entender as refutações, as discordâncias, as evidências
> > >>> > >> > contrárias, é parte importante, fundamental, de qualquer
> > pesquisa
> > >>> > >> > científica. Parte do rigor do método, que defende, encontre suas
> > >>> > >> > falhas, ou outros as encontrarão.
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Hal: "Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente",
> > >>> > >> > tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no
> > laboratório.
> > >>> > >> > Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão
> > >>> > >> > completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a
> > >>> ciência
> > >>> > >> > como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre."
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
> > >>> > >> > Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
> > >>> > >> > Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua
> > >>> verdade
> > >>> > >> > escondida preferida.
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Cientistas podem replicar a fusão a quente, e uma bomba de
> > >>> > >> > hidrogênio é exatamente isso, e funciona com a "fusão"
> > >>> > >> > de poucos átomos de hidrogêncio, formando hélio e gerando toda
> > >>> > >> > energia da explosão. Tanta energia que, sim, é muito difícil
> > >>> > >> > fazer isso em um laboratório e controlar a energia resultante.
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Se os "modelos" da física fossem "completamente
> > >>> > >> > equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
> > >>> > >> > cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem
> > >>> seu
> > >>> > >> > celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Esconder as falhas, erros, e falta de evidências de uma
> > >>> > >> > > alegação
> > >>> > >> > extraordinária, em uma Grande Conspiração Mundial, é uma fuga
> > >>> > >> > comum, mas tola. Ingenua, na verdade. Não existem segredos, em
> > um
> > >>> > >> > mundo como o nosso, e serviços secretos não conseguem esconder
> > >>> > >> > nem
> > >>> > >> > uma pulada de cerca de um presidente americano com a estagiária,
> > >>> > >> > quanto mais o que você parece acreditar, um controle mundial
> > >>> > >> > maléfico e malvado.:- )
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Hal: "Quem tiver olhos para ver, que veja."
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Ou seja, vocês são tolos, pobres iludidos, e eu sou um
> > >>> > >> > > iluminado
> > >>> > >> > que "sabe a verdade".:- ) Não sabe quantas vezes nós, eu,
> > >>> > >> > ouvi ou li isso.:- ) Eu concordo, quem viver verá, a história
> > >>> > >> > mostrará, etc, etc.
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Mas quanto tempo teremos de esperar pela revelação? A vinda de
> > >>> > >> > Cristo estamos esperando há 2 mil anos, embora seus adeptos
> > >>> > >> > crentes
> > >>> > >> > digam que ele "já está quase aí", os ETs e as "provas
> > >>> > >> > incontestáveis" esperam por mais de 70 anos, o moto perpétuo
> > >>> > >> > tem seus bons séculos sem resultados, o Pé Grande está para
> > >>> > >> > "ser capturado" logo logo, e a fusão a frio esperamos há
> > >>> > >> > algumas décadas.
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Quando exatamente suas evidências matadoras nos farão ficar
> > >>> > >> > boquiabertos e sem fala? Tem algum prazo, espectativa, etc?
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Um abraço.
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Homero
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência,
> > >>> > >> > dados, estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que
> > >>> > >> > afirma?
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > From: Hal Freeman
> > >>> > >> > > Sent: Thursday, June 20, 2013 7:23 AM
> > >>> > >> > > To: ciencialist
> > >>> > >> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> > >>> > >> > exclusivamente pela gravidade
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!!
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Moto-perpétuo não existe, segundo as leis da termodinâmica.
> > >>> > >> > Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um
> > >>> > >> > moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando
> > >>> essas
> > >>> > >> > leis. E se o sistema for aberto!? Entendam a diferença entre COP
> > >>> > >> > e
> > >>> > >> > eficiência, moto-contínuo e máquinas com COP>1 (a eficiência
> > >>> > >> > é SEMPRE <1 e as leis da termodinâmica permanecem - mais ou
> > menos
> > >>> > >> > - aonde estão). Eu particularmente não apostaria no RAR, mas
> > >>> > >> > alguém com muita grana, ligado ao setor de soja, apostou.
> > >>> > >> > Acredito
> > >>> > >> > que não há sistemas fechados na natureza. Vocês estão tão
> > >>> > >> > ocupados estudando o maistream que não tem tempo de pesquisar
> > com
> > >>> > >> > a
> > >>> > >> > mente aberta o que está fora dele. Não tenho saco pra discutir
> > >>> > >> > com
> > >>> > >> > descrentes, por isso 99% do tempo fico calado aqui. Sei que sou
> > >>> > >> > um
> > >>> > >> > CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o
> > >>> > >> > ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só
> > >>> > >> > a
> > >>> > >> > história dirá quem ri por último.
> > >>> > >> > > Não discuto. Procuro EMBASAR meus argumentos o máximo
> > >>> > >> > possível. Quem quiser argumentar comigo, faça diretamente, não
> > >>> > >> > através da lista. Não com o objetivo de me doutrinar, isso eu
> > >>> > >> > não quero. Mas pode ser que me ajude a refinar minha
> > >>> > >> > argumentação.
> > >>> > >> > Não é de todo ruim. Mas eu estou mais ocupado divulgando todo um
> > >>> > >> > arsenal de idéias que nada decente existe escrito em português.
> > E
> > >>> > >> > pretendo me tornar referência no assunto, apesar de falar para o
> > >>> > >> > público leigo. E prefiro conversar com aqueles que tem opinião
> > em
> > >>> > >> > sintonia com a minha.
> > >>> > >> > > Ciência pode (até) não ser RELIGIÃO para os cientistas.
> > >>> > >> > (é para o povo - ainda mais agora que a física é o novo rock
> > >>> > >> > and roll). Mas é POLÍTICA. Quem decide para onde vão os
> > >>> > >> > bilhões de dólares é um levantar de mãos de uma "elite
> > >>> > >> > intelecual" viciada e doutrinada, incapaz de pensar fora da
> > >>> > >> > caixa.
> > >>> > >> > Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando
> > >>> > >> > reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não
> > >>> > >> > conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente
> > >>> > >> > equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como
> > >>> > >> > manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Quem tiver olhos para ver, que veja.
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > abraço
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Em 9 de maio de 2013 16:57, Pesky Bee peskybee2@ escreveu:
> > >>> > >>
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Porto Alegre? Eu sabia que isso era coisa de boiola...
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > *PB*
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > From: Tipoalgo
> > >>> > >> > > Sent: Thursday, May 09, 2013 3:39 PM
> > >>> > >> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > >>> > >> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
> > >>> > >> > exclusivamente pela gravidade
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > >Em 9 de maio de 2013 15:19, Luis Brudna luisbrudna@escreveu:
> > >>> > >>
> > >>> > >> > > > Fiquei impressionado com o tamanho da estrutura. Quando fica
> > >>> > >> > pronta? :-)
> > >>> > >> > > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > >Até
> > >>> > >> > > >Luís Brudna
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Alguém mais próximo do endereço:
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Avenida Pátria nº 195, Bairro São Geraldo, Porto Alegre-RS
> > >>> > >> > > Telefone (51) 3337-0025
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > teria essa e outras informações?
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Abraços Tipoalgo.
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> > > Nenhum vírus encontrado nessa mensagem.
> > >>> > >> > > Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
> > >>> > >> > > Versão: 2013.0.2904 / Banco de dados de vírus: 3199/6424 -
> > Data
> > >>> > >> > de Lançamento: 06/19/13
> > >>> > >> > >
> > >>> > >> >
> > >>> > >>
> > >>> > >>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
FROM: Hal Freeman <pontozero36@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/07/2013 18:27

Tem mais é que rir mesmo. Foi uma reação ridícula, num dia em que eu não estava de bom humor, baseada em uma má interpretação minha sobre o que você havia escrito.

E não estou dizendo isso porque me ameaçaram de expulsão. Estou sinceramente reconhecendo meu erro.

No mais, sobre a discussão em si, me calo. Sei que é impossível prosseguir sem melhores argumentos, sejam históricos, epistemológicos ou experimentais. O melhor argumento que eu tive, o trabalho de C. W. Turtur, foi desqualificado. O melhor argumento mesmo seria o experimental (que o referido cientista alega ter conseguido). Mas, enquanto não aumento meu arsenal de argumentos, melhor não entrar em guerra com o status quo.

Que a Paz de Deus esteja convosco


Em 9 de julho de 2013 12:46, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 

Marcus,

 

Já que chamou para si o dever de uma punição exemplar, com direito a pescoço  separado do corpo, vou lhe responder, enfocando aquilo que você deveria ter lido com mais atenção, e refletidio,  antes dessa tirada de defensor de pobres e oprimidos.

 

Bem, alinhemos o que é ofensa e o que não é.  Só para alumiar idéias.

 

Victor, antes:  Pode ser. Afinal, mesmo segundo um viés com o qual não concordo,


você pensa, por si próprio, dá para ver. E não tenho dúvidas de que você

poderá fazer algum mestrado ou doutorado, ou mesmo, até, levar um Nobel.

 

Victor, agora: E não estava debochando ou qq outra coisa, quando escrevi o negritado acima.

 

Victor, antes:  Mas lhe digo uma coisa: noutra área! Desculpe a franqueza...e a
crueldade.

 

Victor, agora:  Esta, a única afirmação que gerou o desconforto no Leoz.  Aquí, só expressei o que acho sobre conseguir tais intentos nesse particular mister, usando os conceitos que usa e defende.

Não o desqualifiquei, em termos pessoais - mas desqualifico sua linha de abordagem, seus argumentos. Seu pensamento está equivocado,  apesar de haver sido um excelente aluno, como disse. No que, até acredito.E expressei essa opinião no início do texto. Aliás, Poincaré foi um gênio do mesmo quilate de Einstein, mas, simplesmente, não compreendeu  o real significado dos postulados da Relatividade, no que tange a algumas consequências cruciais daqueles postulados!. Ding foi um astrônomo inglês, autor de algumas obras sobre ciência(e aconselho não se aventurar a ler nenhuma daquelas porcarias), aliás, chegou a ser astrônomo cacique do Observatório Inglês, escrevia sobre relatividade, dava "aulas" sobre relatividade, participava de seminários e congresos sobre relatividade, e sabe o que entendia de relatividade? Isto: nada. Absolutamente nada. 

No entanto, era o arauto dos contrários à TR. Com direito a um séquito aplaudidor e tudo o mais. Mas nem a um cara assim me senti à vontade para chamar de imbecil. E poderia citar muitos outros casos, sem que isto torne menor a importância das personagens no contexto da ciência, ou os transforme em asnos. Mach debochava da existência do átomo;  ainda hoje há pessoas que acreditam na existência de um éter lumífero, à moda de Lorentz e Maxwell. Apesar de todo o conhecimento que existe sobre o assunto, tanto téorico quanto experimental. Há muitos teóricos de valor que não acreditam ou não aceitam que o famoso "paradoxo dos gêmeos"  não seja realmente um paradoxo. Alguns, até, que o efeito seja papo furado. Mesmo ante a enormidade de provas experimentais em torno do assunto. And so on.

 

Agora, o Leoz:

 

1-Leoz:  *N*ã*o, não desculpo. Você não me conhece.

 

Victor, agora, agora: Tudo bem, como disse antes. É um problema do Leoz, não meu.

 

2-Leoz:  *Por isso, me calo, de uma vez por todas, e para sempre, até que eu tenha


provas experimentais para ESFREGAR NESSA TUA CARA FEIA.

 

Victor, agora:  Tudo bem, é uma opção sua. Só não conseguirá, pelos motivos científicos a que já me referi.

 

Bem, aquí está uma declaração de que quem não concordar como  Leoz, ou emitir opinião contrária, pode ser ruim para a beleza...


3-Leoz:  *E o Murilo tem razão, é uma perda de tempo discutir com BABACAS como você.

Victor: Se estiver se referindo a Lumiro, nunca lí sobre ele lançar mão de uma indelicadeza imbecil e agressiva desse tipo, colocando as plavras acima em sua boca, aliás em seus dedos...

 

Claro que uma postura acima é característica de quem tem argumentos de menos e coisas demais para aprender, ainda. Por isso, minha estranheza quanto ao autor.   

 

Em qualquer discussão, em minha opinião, deve-se combater, atacar, os argumentos, não as pessoas que os proferem.

 

Obs.: Estou com uma vontade danada de dar umas foiçadas e uns tiros de canhão. Mas, educado e comedido como sou, me contenho.

 

No momento, a única coisa que posso fazer é rir.

O que estou fazendo.

 

Aliás, deu para fazer a diferença entre o que é ofensa e o que não é?

 

Sds,

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Marcos
Enviada em: segunda-feira, 8 de julho de 2013 00:28
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade

 

 

Boa noite

Acho que ofensas desse tipo a algum membro da lista devia ser
punida com expulsão

Atenciosamente

Marcos A. Nascimento

On 7/3/13, Hal Freeman <pontozero36@gmail.com> wrote:
> Victor
>
> Victor: Pode ser. Afinal, mesmo segundo um viés com o qual não concordo,
> você pensa, por si próprio, dá para ver. E não tenho dúvidas de que você
> poderá fazer algum mestrado ou doutorado, ou mesmo, até, levar um Nobel.
> Mas lhe digo uma coisa: noutra área! Desculpe a franqueza...e a
> crueldade.
>
> *N*ã*o, não desculpo. Você não me conhece. Desde moleque, desde o primário
> até o curso superior, sempre estive entre os melhores da turma. E fazia
> isso com tal despreocupação e sem esforço, que chegava a causar admiração e
> inveja nos colegas. Todos os meus professores sempre me elogiaram. Tenho
> certeza que as portas da universidade estarão abertas para mim, assim que
> eu quiser voltar.**
>
> *
> *Infelizmente a faculdade de engenharia não me ensinou Hamiltonianos,
> Lagrangeanos, cálculo tensorial, spinores e outros bichos. Estou esbarrando
> nestas dificuladdes conforme tento ler artigos desta pesquisa que vocês
> tanto desdenham (mas que existe e está aí,. eu não sou o único a
> argumentar). Estou tentando me auto-educar nesas coisas, mas infelizmente
> me falta tempo, e, principalmente, FOCO. Mas já entendi os Lagrangeanos e
> Hamiltoneanos e não vejo mistério algum. Claro que não é a mesma coisa que
> cursar uma disciplina e ter que fazer toneladas de exercícios para passar
> numa prova. Mas sou capaz SOZINHO de entender os conceitos.
>
> *
> *Física sempre foi a minha PAIXÃO desde o segundo grau (ensino médio) e
> você me dizer que eu não levo jeito para essa área foi uma ofensa. Muito
> grave.
>
> *
> *Isso tudo porque defendo uma idéia, que, sim, desejo que seja real. Tenho
> total consciêmncia disso, e tenho total consciência que contradiz o
> conhecimento atual. Sim, eu sei que sou movido por esse desejo (90%), mas
> ainda guardo a minha objetividade científica e ceticismo (10%). Mas minhas
> estranhas me movem a isso, e vou perseguir essa idéia obcessivamente até
> que eu mesmo me convença que estou errado ou esfregue na cara da ciência o
> erro dela. E isso tudo só porque minha intuição e imaginação percorrem
> caminhos fora da caixa que a sua mera capacidade de reprodução de
> conhecimentos não alcança.
> *
> *
> *
> *Por isso, me calo, de uma vez por todas, e para sempre, até que eu tenha
> provas experimentais para ESFREGAR NESSA TUA CARA FEIA.
>
> *
> *E o Murilo tem razão, é uma perda de tempo discutir com BABACAS como você.
>
> *
> *PASSAR BEM*
>
>
> Em 3 de julho de 2013 10:05, Hal Freeman <pontozero36@gmail.com> escreveu:
>
>> Meu caro Homero,
>>
>> Porque o cara parou de pesquisar, não sei. Acredito que por falta de
>> financiamento. Acredito que se tivesse descoberto que os resultados
>> POSITIVOS que tinha chegado eram equivocados, teria se retratado, ou
>> deixado honestamente referência para os estudos que apontaram seus
>> equívocos. Acho realmente que se ele não estivesse certo do que fez, não
>> teria deixado a pesquisa disponível na net.
>>
>> Quanto à evolução da ciência, acho que vocês não estão conseguindo
>> entender algo bem básico que estou expondo aqui. Por exemplo, vocês citam
>> tanto a Teoria da Relatividade. Vamos lá, acompanhe meu raciocínio.
>> Sabemos
>> que a cinemática Newtoniana é um caso especial da relatividade, ou seja,
>> quando a velocidade que estamos lidando é muito inferior à da luz, não há
>> efeito de "dilatação do tempo", e o tempo core no seu ritmo "normal".
>> Basta
>> fazer as devidas aproximações nas equações da relatividade, e, pronto,
>> temos a equação clássica.
>>
>> Da mesma forma, ao longo do desenvolvimento da Mecânica Quântica,
>> houveram
>> várias teorias que iam incorporando umas às outras, cada uma mais
>> abrangente, sendo a antecedente um caso especial da sucessora. Eu fiz um
>> trabalho na faculdade sobre isso, na disciplina de história da ciência,
>> agora não me recordo os detalhes, ok? Sei que o professor gostou muito.
>> Aliás, ele deve ter essa apresentação até hoje, se é que eu não tenho nos
>> meus backups jurássicos.
>>
>> É isso que eu quero dizer. Só que no caso da eletrodinâmica clássica, o
>> caminho não foi evolutivo, foi involutivo. Ao invés de se caminhar do
>> particular para o geral, simplificaram as equações caminhando do geral
>> para
>> o particular.
>>
>> Equações são equações, física é física. Física não é matemática.
>> Matemática é apenas uma ferramenta, e não a REALIDADE fisica. Esta
>> última,
>> temos que sempre que considerar DESCONHECIDA, se queremos que a ciência
>> de
>> fato evolua. É sempre possível re-interpretar as equações em termos de
>> CONCEITOS FÍSICOS completamente diferentes e revolucionários. Não estou
>> dizendo que vamos invalidar tudo o que já sabemos, apenas EXPANDIR para
>> coisas que antes eram imnimagináveis.
>>
>> É isso. Cansei dessa discussão. Só estou ainda me dando ao trabalho de te
>> responder porque sua argumentação foi EDUCADA. Mas o JVictor me tirou do
>> sério. Vou responder ele agora.
>>
>>
>> Em 1 de julho de 2013 12:08, Homero <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
>>
>> **
>>>
>>>
>>> Olá Hal
>>>
>>> *Hal: "P.S2 - Como você descobriu esse nome Leoz?"*
>>>
>>> Bem, a última mensagemn que respondi, tinha este remetente - "leozp36"
>>> <pontozero36@". Até pensei que era outro comentando nossa troca de
>>> mensagens. Se não é você, ou se me enganei peço desculpas.
>>>
>>> *Hal: "Simples. A resposta está na história da ciência. As equações de
>>> Maxwell que*
>>> *> estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações
>>> feitas
>>> > posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz). Maxwell estava
>>> > mais
>>> *
>>> *> certo na época dele do que nós estamos hoje. "*
>>>
>>> Não exatamente. O que temos na história, e que ocorre cada vez menos,
>>> são
>>> ajustes, muitas vezes de grande porte, mas que a cada passo, ficam
>>> menores,
>>> mais reduzidos, e menos impactantes. Não pode comparar a mudança de
>>> heliocentrismo com geocentrismo, com os ajustes que virem depois, sobre
>>> o
>>> heliocentrismo.
>>>
>>> Um texto que sem´pré recomendo é A Relatividade do Errado, de Asimov.
>>> Ajuda a colocar essa "história da ciência" em uma perspectiva mais
>>> realista.:-)
>>>
>>> http://ateus.net/artigos/ceticismo/a-relatividade-do-errado/
>>>
>>> Os ajustes as equações de Maxwell, por exemplo, melhoram a compreensão,
>>> e
>>> consequentemente nossa capacidade de usar as mesmas em desdobramentos
>>> tecnoógicos, mas não são uma evidência de que, amanhã, alguém refutara
>>> toda
>>> física eletromagnética, e a substituirá por algo completamente
>>> diferente,
>>> revolucionário, e que ainda assim, seja equivalente ao que sabemos hoje
>>> sobre isso.
>>>
>>> O eletromagnetismo é, a teoria eletromagnética em sua matemática e
>>> física, sólida o suficiente para que isso não vá ocorrer tão cedo. Se há
>>> algo que a história da ciência ensina, é que o conhecimento aumenta a
>>> pequenos passos, não grandes saltos (embora para leigos sempre pareça
>>> dessa
>>> forma).
>>>
>>> A ideia de '"altos" inclusive é tão disseminada que sustenta "teorias
>>> conspiratórias" sobre como os USA criaram sua "tecnologia de ponta" a
>>> partir do estudo de naves espaciais alienígenas capturadas. Afinal, de
>>> onde
>>> você acha que vem o CD, o micro-ondas, etc, etc?.:-). A história da
>>> ciência, por outro lado, permite que se acompanhe cada passo que levou a
>>> essas invenções e tecnologias, muito humanas e terrestres.
>>>
>>> Pense em como seria se a relatividade não existisse, a teoria da
>>> relatividade. Não apenas a órbita de Mercúrio ainda não teria
>>> explicação,
>>> mas cada tentativa de criar sistemas de GPSs falharia, sem que
>>> soubéssemos
>>> o motivo. Os relógios nunca estariam precisos, e por mais que
>>> tentássemos
>>> ajustar com tecnologia baseada em física newtoniana, não daria certo.
>>> Haveria "algo" impedindo isso.
>>>
>>> *Hal: "> Isto ainda vai me render um mestrado ou doutorado em história
>>> da ciência.*
>>> *> Me aguarde mais alguns anos. Agora não estou conseguindo estudar,
>>> porque
>>> *
>>> *> estou ocupado demais sobrevivendo."*
>>>
>>> Eu torço por você, e para que consiga escrever sua tese. E que tenha
>>> tempo de estudar, Mas acho, sinceramente, que esse estudo vai levar você
>>> a
>>> conclusões diferentes das que apresenta no momento, especialmente se
>>> fizer
>>> isso de mente aberta, tentando escapar do viés de confirmação que todos
>>> nós
>>> temos.
>>>
>>> Um abraço.
>>>
>>> Homero
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hal Freeman escreveu
>>> >
>>> > *Homero: Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e
>>>
>>> > cálculos, e leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem
>>> > "matematicamente equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a
>>> ponto
>>> > de permitir que meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem
>>> > corretamente?.:-)*
>>>
>>> >
>>> > Simples. A resposta está na história da ciência. As equações de
>>> > Maxwell
>>> que
>>> > estudamos hoje não foram as equações originais, foram simplificações
>>> feitas
>>> > posteriormente à ele (Poynting, Heaviside, Lorentz). Maxwell estava
>>> > mais
>>> > certo na época dele do que nós estamos hoje. É claro que hoje
>>> conseguimos
>>> > fazer toda sorte de "geringonças", o que não significa que tenhamos
>>> > entendido toda a eletrodinâmica e que podemos dá-la como capítulo
>>> encerrado
>>> > da física.
>>> >
>>> > Isto ainda vai me render um mestrado ou doutorado em história da
>>> ciência.
>>> > Me aguarde mais alguns anos. Agora não estou conseguindo estudar,
>>> > porque
>>> > estou ocupado demais sobrevivendo.
>>> >
>>> > P.S - Para os inimigos do famigerado éter, as equações de Maxwell
>>> > foram
>>> > desenvolvidas sobre a tese de que o mesmo existia.
>>> > P.S2 - Como você descobriu esse nome Leoz?
>>> >
>>> > Um abraço,
>>> >
>>> > HAL FREEMAN
>>> >
>>> >
>>> > Em 30 de junho de 2013 21:48, Hal Freeman pontozero36@... escreveu:
>>>
>>> >
>>> > > O pdf do link está em inglês!!!!
>>> > >
>>> > >
>>> > > Em 29 de junho de 2013 12:53, Homero oraculo@... escreveu:
>>> > >
>>> > > **
>>>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >> Olá Leoz
>>> > >>
>>> > >> Temos algumas concordâncias e algumas discordâncias então.:- )
>>> > >> Vamos
>>> as
>>> > >> discordâncias, que são mais úteis e produtivas em geral.
>>> > >>
>>> > >> *Leoz: " Não acredito que vá *
>>> > >> *> funcionar, mas existe uma pequena chance, não!?"*
>>>
>>> > >>
>>> > >> Não. Infelizmente, não. A gravidade não pode ser a única fonte de
>>> > >> energia, em um dispositivo. Já temos sistemas de geração de energia
>>> por
>>> > >> gravidade, se chamam hidroelétricas.:-) Usam a gravidade, a queda
>>> > >> de
>>> > >> grandes volumes de água, para gerar enormes quantidades de energia
>>> (meu
>>> > >> computador, e o seu, usam essa eletricidade neste momento).
>>> > >>
>>> > >> Mas algo, alguém, precisa levar essa água "para cima". Quem faz
>>> > >> isso
>>> para
>>> > >> nós, no momento, é o Sol, e a energia brutal que despeja em nosso
>>> planeta
>>> > >> todos os dias. Aquecendo os mares, e gerando vapor de água, que
>>> depois caem
>>> > >> em forma de chuva, se acumulam em lagos, descem em rios, que usamos
>>> para
>>> > >> gerar eletricidade.
>>> > >>
>>> > >> A conta não fecha, se usarmos apenas gravidade, pois ela é neutra,
>>> não
>>> > >> gera nada. Apenas a energia potencial pode ser utilizada, e para
>>> isso é
>>> > >> preciso primeiro "acumular" energia de alguma outra origem.
>>> > >>
>>> > >> São limitações da física deste universo, não conspirações, nem
>>> "regras de
>>> > >> malvados cientistas" ou de "empresas que não querem que você saiba
>>> > >> disso".:-)
>>> > >>
>>> > >> *Leoz: "De qualquer forma, os*
>>> > >> *> caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
>>>
>>> > >> > não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
>>> > >> > sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
>>> > >> > flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
>>> > >> > éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
>>> > >> *
>>> > >> *> exótico, não totalmente compreendido pela ciência."*
>>>
>>> > >>
>>> > >> Primeiro, não é bem assim, muitos acabam prejudicados nesses
>>> "projetos"
>>> > >> impossíveis, e quase sempre são motivados justamente pela
>>> > >> capacidade
>>> de
>>> > >> 'tirar dinheiro" de quem se ilude. Como médiuns "que apenas ajudam
>>> > >> e
>>> nada
>>> > >> cobram", quase nunca é exatamente assim. Uns livros aqui, umas
>>> palestras
>>> > >> ali, umas doações de quem foi "ajudado", e um enorme fluxo de
>>> dinheiro é
>>> > >> gerado por esse trabalho "gratuito".
>>> > >>
>>> > >> Em segundo, essa "energia do vácuo", da forma como proposta por
>>> > >> defensores da 'energia livre", não existe, nem teoricamente, nem
>>> > >> praticamente. É um pseudo-jargão, que tem por objetivo parecer
>>> científico,
>>> > >> e convencer leigos, e entusiastas, não físicos reais. O Efeito
>>> Casimir
>>> > >> existe, sim, mas não serve como "fonte de energia" para nada. E
>>> existem
>>> > >> explicações alternativas para esse efeito, que não envolvem energia
>>> do
>>> > >> vácuo.
>>> > >>
>>> > >> Não sou físico suficiente para explicar essa questão, mas tenho
>>> certeza
>>> > >> de que o pessoal da lista pode ajudar com isso.
>>> > >>
>>> > >> O que nos leva a seu cientista e seu pdf. Em alemão.:-)
>>> > >>
>>> > >> Um consenso científico implica que a maior parte dos especialistas
>>> > >> em
>>> > >> determinada área, estudaram, analisaram, e chegaram a um acordo.
>>> > >> Não
>>> > >> significa que não se possa encontrar, se procurar bem, que
>>> > >> discorde,
>>> e
>>> > >> mesmo quem tenha teorias malucas a torto e a direito. Não digo que
>>> > >> é
>>> o caso
>>> > >> do cientista que citou, apenas que existe essa possibilidade, e seu
>>> viés
>>> > >> pessoal, que procura confirmação para algo que deseja que seja
>>> > >> real,
>>> acaba
>>> > >> encontrando essa confirmação.
>>> > >>
>>> > >> O cientista que menciona alega que, sim, foi capaz de verificar que
>>> seu
>>> > >> dispositivo funciona em laboratório, mas que parou de trabalhar com
>>> isso.
>>> > >> Veja, equivale a um cientista na área de medicina alegar que, sim,
>>> > >> descobriu a cura para todos os tipos de câncer, sem custo e de
>>> > >> forma
>>> > >> rápida, e verificou que funciona em laboratório (em estudos
>>> controlados
>>> > >> dentro do rigor do método), mas resolveu "parar de trabalhar com
>>> isso".
>>> > >>
>>> > >> Qual a chance?!
>>> > >>
>>> > >> Ele é capaz de criar um dispositivo que retira energia do vácuo, e
>>> que
>>> > >> funciona dentro de condições controladas, mas em vez de requere
>>> validação,
>>> > >> replicação, e seu Premio Nobel, desistiu e foi fazer outra coisa.
>>> Entendo
>>> > >> (ou não muito.:-).
>>> > >>
>>> > >> *Leoz: "A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente
>>> > >> aí.*
>>> > >> *> Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é
>>> > >> ou
>>>
>>> > >> > não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
>>> > >> > entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
>>> > >> > replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
>>> > >> *
>>> > >> *> dinheiro!"*
>>>
>>> > >>
>>> > >> Aqui nossa maior discordância.:-) Sem uma Grande Conspiração
>>> > >> Mundial
>>> Etc
>>> > >> Etc, qualquer um que tivesse um dispositivo funcional de geração de
>>> energia
>>> > >> do vácuo, receberia MILHÕES em recursos, de todos os lados.:-)
>>> Sério, se
>>> > >> tem gente disposta a colocar dinheiro em trambiques de todo tipo,
>>> porque
>>> > >> não em um que fosse real? Carros movidos "a água", misturas que
>>> "curam
>>> > >> câncer", equipamentos que "devolvem eletricidade" para a rede
>>> elétrica,
>>> > >> etc, etc, tudo tem financiadores dispostos e benevolentes.
>>> > >>
>>> > >> Menos equipamentos reais, a quem faltam recursos de replicação e
>>> > >> desenvolvimento.:-)
>>> > >>
>>> > >> Eu não tento "replicar", porque não tenho conhecimento. E os que
>>> tem, e
>>> > >> tentaram, não encontraram nada. É essa a questão, não uma
>>> > >> conspiração
>>> > >> mundial de qualquer tipo.
>>> > >>
>>> > >> E não são "autoridades" que decidem isso, é a razão, a lógica, as
>>> leis da
>>> > >> física, etc. Alegações extraordinárias exigem evidências
>>> extraordinárias,
>>> > >> inclusive para receber dinheiro e atenção. Se seu amigo pede
>>> > >> algumas
>>> > >> dezenas de milhares de doláres para investir em um novo
>>> desenvolvimento
>>> > >> científico/tecnológico, vai querer algumas garantias. Mas se ele
>>> pede esse
>>> > >> dinheiro para investir em um sistema de geração de energia que foi
>>> dado a
>>> > >> ele por aliens de Alpha-Centauri, imagino que vá querer muito mais
>>> > >> evidências antes de colocar sua grana em risco, não?.:-)
>>> > >>
>>> > >> *Leoz: "> Não concordo. Podem estar equivocados mas serem
>>> matematicamente
>>> > >> *
>>> > >> *> equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
>>>
>>> > >> > talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
>>> > >> *
>>> > >> *> estava antes que se explorasse a TR e a MQ."*
>>>
>>> > >>
>>> > >> Qual a chance, Leoz? Qual a chance de todas as equações e cálculos,
>>> > >> e
>>> > >> leis, que embasam a teoria eletromagnética, serem "matematicamente
>>> > >> equivalentes" (o que quer que isso signifique.:-), a ponto de
>>> permitir que
>>> > >> meu computador, satélites, GPSs, etc, funcionem corretamente?.:-)
>>> > >>
>>> > >> Acho que isso exige mais "fé" até mesmo que as Grandes Conspirações
>>> > >> Etc.:-)
>>> > >>
>>> > >> Claro que estão incompletos, toda teoria científica, todo
>>> conhecimento
>>> > >> científico está, mas a cada passo, a incompletude é menor, e mais
>>> confiável
>>> > >> é o conhecimento. Não vamos descobrir amanhã, ou em algum momento
>>> > >> do
>>> > >> futuro, que a Terra apenas 'parece" ser uma esfera, mas é chata na
>>> verdade,
>>> > >> apenas "se comporta como se fosse" uma esfera.;-)
>>> > >>
>>> > >> Enfim, levamos muito tempo desenvolvendo os mecanismos, rigores, e
>>> > >> ferramentas de validação, que nos permitiu entender melhor o mundo,
>>> > >> e
>>> > >> chegar até aqui. A não ser que possa apresentar um bom motivo, um
>>> realmente
>>> > >> bom (e não em alemão, por favor.:-), não acho razoável abandonar
>>> tudo isso
>>> > >> e perseguir unicórnios e motos perpétuos.:-)
>>> > >>
>>> > >> Um abraço.
>>> > >>
>>> > >> Homero
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >>
>>> > >> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "leozp36" escreveu
>>> > >> >
>>> > >> > Homero: Então não seria um moto perpétuo, por definição. E
>>> > >> > não haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com
>>> > >> > construir dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é
>>> > >> > assim,
>>> > >> > um dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba
>>> > >> > energia
>>> > >> > "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
>>> > >> > construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
>>> > >> > sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
>>> > >> > energia de fora". O que a física impede, teórica e
>>> > >> > praticamente, é justamente construir algo que funcione, se mova,
>>> > >> > eternamente sem receber energia extra. E um dispositivo
>>> > >> > "ideal", sem atrito, sem perda, etc, podería, em tese,
>>> > >> > funcionar sem parar, apenas não produziria trabalho, nem serviria
>>> > >> > para nada. Planetas girando no espaço profundo, por exemplo, são
>>> > >> > de alguma forma "motos perpétuos".
>>> > >> >
>>> > >> > Homero, Tenho que concordar com você. O problema é que em geral,
>>> > >> > quando se fala de um sistema aberto que tira energia de alguma
>>> fonte
>>> > >> > "exótica" as pessoas logo clasificam como "moto-perpétuo". Eu
>>> > >> > acredito que poderemos vencer o paradigma energético atual, mas
>>> isso
>>> > >> > não se fará com moto-perpétuos nem com dispositivos "ideias",
>>> > >> > "sem perdas", pois, faço coro com você, eles não existem. E eu
>>> > >> > não defendo particularmente a geringonça da RAR Energia, pois
>>> > >> > não faço idéia de como funcionaria, mas, se tira energia de
>>> > >> > algum lugar (da gravidade), não é um moto-perpétuo, e os caras
>>> > >> > deram um tiro no pé dizendo isso. Não acredito que vá
>>> > >> > funcionar, mas existe uma pequena chance, não!? De qualquer
>>> > >> > forma,
>>> os
>>> > >> > caras são ricos, e o prejuízo acho que é deles mesmos. Eu
>>> > >> > não aposto em sistemas movidos à gravidade, mas aposto em
>>> > >> > sistemas eletromagnéticos abertos que extraem energia das
>>> > >> > flutuações quânticas do vácuo, da energia ponto zero, do
>>> > >> > éter ou qualquer que seja o nome que se dê, é algo ainda
>>> > >> > exótico, não totalmente compreendido pela ciência.
>>> > >> >
>>> > >> > Homero: Não, não parece. Não existem estes dados, que parece
>>> > >> > ver "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em
>>> > >> > que seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem
>>> > >> > em alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.(...)
>>> > >> > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
>>> > >> > Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
>>> > >> > Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua
>>> > >> > verdade escondida preferida.
>>> > >> > (...)
>>> > >> >
>>> > >> > A "conspiração" (ou melhor, o problema) está justamente aí.
>>> > >> > Ter que aceitar alguma "autoridade" capaz de determinar o que é
>>> > >> > ou
>>> > >> > não publicado, o que é ou não financiado... Porque não
>>> > >> > entra em um desses grupos alternativos e não tenta ocê mesmo
>>> > >> > replicar... Já sei, tem o mesmo problema que eu, falta tempo e
>>> > >> > dinheiro!
>>> > >> >
>>> > >> > Se os "modelos" da física fossem "completamente
>>> > >> > equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
>>> > >> > cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem
>>> seu
>>> > >> > celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
>>> > >> >
>>> > >> > Não concordo. Podem estar equivocados mas serem matematicamente
>>> > >> > equivalentes a outro com interpretações físicas diferentes. Ou
>>> > >> > talvez estejam somente incompletos, como a mecânica newtoniana
>>> > >> > estava antes que se explorasse a TR e a MQ.
>>> > >> >
>>> > >> > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência, dados,
>>> > >> > estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que afirma?
>>> > >> >
>>> > >> > Sim, tenho feito meu dever de casa há anos. Sugiro que dê uma
>>> > >> > olhada neste cientista
>>> > >> > ,
>>> > >> > particularmente neste pdf
>>> > >> > > /Schrift_03f_englisch.pdf> .
>>> > >> > Isto só para citar um. Há muitos outros.
>>> > >> >
>>> > >> > Abraço
>>> > >> >
>>> > >> >
>>> > >> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, escreveu
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!! "
>>> > >> > >
>>> > >> > > É bom ver um pouco de autocrítica de vez em quando.:- )
>>> > >> > >
>>> > >> > > Agora sem brincadeira, há tantos e tão diversos erros, enganos
>>> > >> > > e
>>> > >> > má compreensão dos problema que nem sei por onde começar.
>>> > >> > Não é pessoal, por favor, mas está tão vastamente enganado,
>>> > >> > que poderíamos, citando Wolfgang Pauli, dizer que não está nem
>>> > >> > mesmo errado.:- )
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas
>>> > >> > fechados. Se um moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria
>>> mesmo
>>> > >> > quebrando essas leis. E se o sistema for aberto!? "
>>> > >> > >
>>> > >> > > Então não seria um moto perpétuo, por definição. E não
>>> > >> > haveria nenhum problema com as leis da física, e nem com
>>> > >> > construir
>>> > >> > dispositivos dessa forma. Na verdade, todo motor é assim, um
>>> > >> > dispositivo que se moverá eternamente, desde que receba energia
>>> > >> > "de fora", como um sistema não-fechado. E cada vez mais
>>> > >> > construímos motores mais eficientes. O motor de seu carro é um
>>> > >> > sistema aberto, não pode chamar de "moto perpétuo que recebe
>>> > >> > energia de fora".
>>> > >> > >
>>> > >> > > É como dizer, "bem, um gafanhoto não é uma vaca, porque
>>> > >> > vacas são mamiferos, mas e se vacas não forem mamíferos, posso
>>> > >> > chamar um gafanhoto de vaca então!".:-)
>>> > >> > >
>>> > >> > > O que a física impede, teórica e praticamente, é justamente
>>> > >> > construir algo que funcione, se mova, eternamente sem receber
>>> energia
>>> > >> > extra. E um dispositivo "ideal", sem atrito, sem perda, etc,
>>> > >> > podería, em tese, funcionar sem parar, apenas não produziria
>>> > >> > trabalho, nem serviria para nada. Planetas girando no espaço
>>> > >> > profundo, por exemplo, são de alguma forma "motos
>>> > >> > perpétuos".
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "PS - Parece que a fusão à frio chegou pra ficar e
>>> > >> > está aí. Em pouco tempo a montanha de dados experimentais não
>>> > >> > vai mais permitir que vocês neguem."
>>> > >> > >
>>> > >> > > Não, não parece. Não existem estes dados, que parece ver
>>> > >> > "em todo lugar", pelo menos não dentro do ambiente em que
>>> > >> > seriam confiaveis, revistas e periódicos científicos. Existem em
>>> > >> > alegações nunca comprovadas, e nunca replicadas.
>>> > >> > >
>>> > >> > > E não negamos, apenas não vemos evidências que justifiquem a
>>> > >> > crença nessa afirmação que você, entre outros, defende.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "PS2 - Alguém já tentou COM A MENTE ABERTA separar o
>>> > >> > joio do trigo na eterna querela termodinâmica vs
>>> > >> > "moto-contínuos"??? Vai ter que mergulhar em MUITA COISA. É, eu
>>> > >> > sei. Ninguém tem tempo pra isso...."
>>> > >> > >
>>> > >> > > Na verdade, esse é outro erro muito comum, e recorrente. Muita
>>> > >> > gente tem sim tempo, disposição, capacidade, etc, etc, e tem
>>> > >> > examinado esse assunto profundamente, com atenção e interesse.
>>> > >> > Foi
>>> > >> > justamente assim, com estudos, tentativas de replicação, etc, que
>>> > >> > a
>>> > >> > fusão a frio apresentada por Martin Fleischmann e por Stanley
>>> > >> > Pons
>>> > >> > foi demonstrada irreal.
>>> > >> > >
>>> > >> > > O que pode acontecer é que em listas de discussão de leigos, e
>>> > >> > de interessados em ciência, nem todo mundo seja "maluco" a
>>> > >> > ponto de correr atrás de unicórnios mágicos o tempo todo.:-) E
>>> > >> > isso é correto, precisa convencer, apresentar as evidências de um
>>> > >> > estudo ou conclusão, a especialistas, em revistas científicas
>>> > >> > indexadas, e que podem, com rigor e cuidado, analisar cada ponto.
>>> > >> > >
>>> > >> > > E elas existem, muitas delas. Tentar convencer os participantes
>>> de uma
>>> > >> > lista de discussão, chamando os que pedem evidências mais
>>> > >> > sólidas, de "mente fechada", não é razoável.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "Sei que sou um CRENTE. Entendo que, se quero provar que
>>> algo
>>> > >> > é possível, o ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto.
>>> > >> > Por enquanto. Só a história dirá quem ri por último. "
>>> > >> > >
>>> > >> > > Saber que é um crente já ajuda muito. Agora precisa entender
>>> > >> > > que
>>> > >> > todo crente sofre de viés de confirmação (até não crentes
>>> > >> > sofrem.:- ), e isso pode dificultar mais a você ver a realidade,
>>> que
>>> > >> > a seus críticos. A mente aberta está do outro lado, não do lado
>>> > >> > do crente (é isso que significa ser crente).
>>> > >> > >
>>> > >> > > E sabemos que o tempo, e as evidências acumuladas, é que
>>> > >> > darão a última palavra.:- ) Mas deve também saber que na maior
>>> > >> > parte das vezes, é a crença que é refutada, não os
>>> > >> > céticos. Por isso a ciência, eu, etc, escolhe o ceticismo, por
>>> > >> > ser
>>> > >> > mais seguro. Não "ganha" sempre, mas "ganha" mais
>>> > >> > vezes, e o que procuramos é isso, confiabilidade.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Entre as muitas teorias sobre a geologia do nosso planeta,
>>> apenas a
>>> > >> > deriva dos continentes sobreviveu (e não a Terra Oca, por
>>> > >> > exemplo).
>>> > >> > Mas cada crente de cada teoria espantosa sobre a Terra (e a
>>> > >> > deriva
>>> era
>>> > >> > também espantosa na época), pensava exatamente como você, que o
>>> > >> > tempo provaria que ele estava certo. Mas erraram. Riram de
>>> Galileu, mas
>>> > >> > riram do Bozo também.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Ficarei muito feliz se você, ou qualquer pessoa, demonstrar que
>>> > >> > > a
>>> > >> > fusão a frio é real e possivel. Muito mesmo. Se for você a
>>> > >> > fazer isso, mais ainda, pois poderei dizer que conheço o cara
>>> > >> > que,
>>> > >> > além de ganhar um Nobel de física, resolveu o problemas de
>>> > >> > energia
>>> > >> > do planeta! Mas estou disposto a "arriscar" e esperar que o
>>> > >> > tempo (e a história) demonstrem com confiabilidade isso, e não
>>> > >> > apenas ser mais um "crente".
>>> > >> > >
>>> > >> > > E eu não rirei de você, nem agora, nem depois, se falhar.
>>> > >> > > Embora
>>> > >> > tenha certeza de que vai falhar, devido as leis da física (no que
>>> diz
>>> > >> > respeito ao moto-perpétuo, não a fusão), não rio de você.
>>> > >> > Não é essa a questão.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
>>> > >> > sintonia com a minha."
>>> > >> > >
>>> > >> > > E como isso vai acrescentar algo a você, em sua busca? Eu
>>> > >> > > prefiro
>>> > >> > conversar com quem discorda, pois aprendo muito mais dessa forma.
>>> > >> > Entender as refutações, as discordâncias, as evidências
>>> > >> > contrárias, é parte importante, fundamental, de qualquer pesquisa
>>> > >> > científica. Parte do rigor do método, que defende, encontre suas
>>> > >> > falhas, ou outros as encontrarão.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente",
>>> > >> > tentando reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório.
>>> > >> > Não conseguiram (será que é porque seus modelos estão
>>> > >> > completamente equivocados?). E as elites mundiais manipulam a
>>> ciência
>>> > >> > como manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre."
>>> > >> > >
>>> > >> > > Aqui temos o núcleo de seu problema, a "Grande Teoria
>>> > >> > Conspiratória Dos Malvados Cientistas Que Não Querem Que Você
>>> > >> > Saiba De .....". Preencha os pontinhos como desejar, com sua
>>> verdade
>>> > >> > escondida preferida.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Cientistas podem replicar a fusão a quente, e uma bomba de
>>> > >> > hidrogênio é exatamente isso, e funciona com a "fusão"
>>> > >> > de poucos átomos de hidrogêncio, formando hélio e gerando toda
>>> > >> > energia da explosão. Tanta energia que, sim, é muito difícil
>>> > >> > fazer isso em um laboratório e controlar a energia resultante.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Se os "modelos" da física fossem "completamente
>>> > >> > equivocadas", nada do que se constrói baseado nesses modelos,
>>> > >> > cálculos, etc, funcionaria. Nem seu computador, nem seu GPS, nem
>>> seu
>>> > >> > celular, nem mesmo as lampadas de sua casa ou seu automóvel.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Esconder as falhas, erros, e falta de evidências de uma
>>> > >> > > alegação
>>> > >> > extraordinária, em uma Grande Conspiração Mundial, é uma fuga
>>> > >> > comum, mas tola. Ingenua, na verdade. Não existem segredos, em um
>>> > >> > mundo como o nosso, e serviços secretos não conseguem esconder
>>> > >> > nem
>>> > >> > uma pulada de cerca de um presidente americano com a estagiária,
>>> > >> > quanto mais o que você parece acreditar, um controle mundial
>>> > >> > maléfico e malvado.:- )
>>> > >> > >
>>> > >> > > Hal: "Quem tiver olhos para ver, que veja."
>>> > >> > >
>>> > >> > > Ou seja, vocês são tolos, pobres iludidos, e eu sou um
>>> > >> > > iluminado
>>> > >> > que "sabe a verdade".:- ) Não sabe quantas vezes nós, eu,
>>> > >> > ouvi ou li isso.:- ) Eu concordo, quem viver verá, a história
>>> > >> > mostrará, etc, etc.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Mas quanto tempo teremos de esperar pela revelação? A vinda de
>>> > >> > Cristo estamos esperando há 2 mil anos, embora seus adeptos
>>> > >> > crentes
>>> > >> > digam que ele "já está quase aí", os ETs e as "provas
>>> > >> > incontestáveis" esperam por mais de 70 anos, o moto perpétuo
>>> > >> > tem seus bons séculos sem resultados, o Pé Grande está para
>>> > >> > "ser capturado" logo logo, e a fusão a frio esperamos há
>>> > >> > algumas décadas.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Quando exatamente suas evidências matadoras nos farão ficar
>>> > >> > boquiabertos e sem fala? Tem algum prazo, espectativa, etc?
>>> > >> > >
>>> > >> > > Um abraço.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Homero
>>> > >> > >
>>> > >> > > PS: Sempre que faz afirmações esperamos alguma referência,
>>> > >> > dados, estudos, etc. Poderia apresentar alguns sobre o que
>>> > >> > afirma?
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > From: Hal Freeman
>>> > >> > > Sent: Thursday, June 20, 2013 7:23 AM
>>> > >> > > To: ciencialist
>>> > >> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
>>> > >> > exclusivamente pela gravidade
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > kkkkkkkk EU SOU MALUCO E NÃO DESISTO NUNCA!!!!
>>> > >> > >
>>> > >> > > Moto-perpétuo não existe, segundo as leis da termodinâmica.
>>> > >> > Mas as leis da termodinâmica valem para sistemas fechados. Se um
>>> > >> > moto-perpetuo fosse um sistema fechado, estaria mesmo quebrando
>>> essas
>>> > >> > leis. E se o sistema for aberto!? Entendam a diferença entre COP
>>> > >> > e
>>> > >> > eficiência, moto-contínuo e máquinas com COP>1 (a eficiência
>>> > >> > é SEMPRE <1 e as leis da termodinâmica permanecem - mais ou menos
>>> > >> > - aonde estão). Eu particularmente não apostaria no RAR, mas
>>> > >> > alguém com muita grana, ligado ao setor de soja, apostou.
>>> > >> > Acredito
>>> > >> > que não há sistemas fechados na natureza. Vocês estão tão
>>> > >> > ocupados estudando o maistream que não tem tempo de pesquisar com
>>> > >> > a
>>> > >> > mente aberta o que está fora dele. Não tenho saco pra discutir
>>> > >> > com
>>> > >> > descrentes, por isso 99% do tempo fico calado aqui. Sei que sou
>>> > >> > um
>>> > >> > CRENTE. Entendo que, se quero provar que algo é possível, o
>>> > >> > ônus da prova CABE A MIM. Por isso fico quieto. Por enquanto. Só
>>> > >> > a
>>> > >> > história dirá quem ri por último.
>>> > >> > > Não discuto. Procuro EMBASAR meus argumentos o máximo
>>> > >> > possível. Quem quiser argumentar comigo, faça diretamente, não
>>> > >> > através da lista. Não com o objetivo de me doutrinar, isso eu
>>> > >> > não quero. Mas pode ser que me ajude a refinar minha
>>> > >> > argumentação.
>>> > >> > Não é de todo ruim. Mas eu estou mais ocupado divulgando todo um
>>> > >> > arsenal de idéias que nada decente existe escrito em português. E
>>> > >> > pretendo me tornar referência no assunto, apesar de falar para o
>>> > >> > público leigo. E prefiro conversar com aqueles que tem opinião em
>>> > >> > sintonia com a minha.
>>> > >> > > Ciência pode (até) não ser RELIGIÃO para os cientistas.
>>> > >> > (é para o povo - ainda mais agora que a física é o novo rock
>>> > >> > and roll). Mas é POLÍTICA. Quem decide para onde vão os
>>> > >> > bilhões de dólares é um levantar de mãos de uma "elite
>>> > >> > intelecual" viciada e doutrinada, incapaz de pensar fora da
>>> > >> > caixa.
>>> > >> > Gastaram bilhões de dólares na "fusão à quente", tentando
>>> > >> > reproduzir uma estrela em pequena escala no laboratório. Não
>>> > >> > conseguiram (será que é porque seus modelos estão completamente
>>> > >> > equivocados?). E as elites mundiais manipulam a ciência como
>>> > >> > manipulam a mídia, em busca de LUCRO, como sempre.
>>> > >> > >
>>> > >> > > Quem tiver olhos para ver, que veja.
>>> > >> > >
>>> > >> > > abraço
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > Em 9 de maio de 2013 16:57, Pesky Bee peskybee2@ escreveu:
>>> > >>
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > Porto Alegre? Eu sabia que isso era coisa de boiola...
>>> > >> > >
>>> > >> > > *PB*
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > From: Tipoalgo
>>> > >> > > Sent: Thursday, May 09, 2013 3:39 PM
>>> > >> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>> > >> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado
>>> > >> > exclusivamente pela gravidade
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > >Em 9 de maio de 2013 15:19, Luis Brudna luisbrudna@ escreveu:
>>> > >>
>>> > >> > > > Fiquei impressionado com o tamanho da estrutura. Quando fica
>>> > >> > pronta? :-)
>>> > >> > > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > >Até
>>> > >> > > >Luís Brudna
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > Alguém mais próximo do endereço:
>>> > >> > >
>>> > >> > > Avenida Pátria nº 195, Bairro São Geraldo, Porto Alegre-RS
>>> > >> > > Telefone (51) 3337-0025
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > teria essa e outras informações?
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > Abraços Tipoalgo.
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > >
>>> > >> > > Nenhum vírus encontrado nessa mensagem.
>>> > >> > > Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
>>> > >> > > Versão: 2013.0.2904 / Banco de dados de vírus: 3199/6424 - Data
>>> > >> > de Lançamento: 06/19/13
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SUBJECT: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
FROM: Hal Freeman <pontozero36@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/07/2013 18:32

A pedido do Murilo, leiam o histórico.

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: murilo luciano filho <avalanchedrive@hotmail.com>
Data: 10 de julho de 2013 18:24
Assunto: RE: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
Para: Hal Freeman <pontozero36@gmail.com>


Oi!
Gostaria muito que vc enviasse pra lista o meu texto abaixo sobre 'babacas'.
Melhor do que ficarem imaginando... apesar de me darem pouca importancia.
Pode dizer que eu lhe pedi isso.
obr/abr
Murilo


Date: Wed, 10 Jul 2013 18:19:58 -0300

Subject: Re: [ciencialist] Re: Gerador de energia alimentado exclusivamente pela gravidade
From: pontozero36@gmail.com
To: avalanchedrive@hotmail.com


Pensei que tinha enviado esta msg para a lista, não vi que era pro meu e-mail, pela forma como o gmail organiza as conversas. Me desculpe ter metido vc nesta história.

Não estava lá de bom humor no dia que li a resposta do Victor, acabei perdendo a cabeça.

Abraços


Em 20 de junho de 2013 16:00, murilo luciano filho <avalanchedrive@hotmail.com> escreveu:
LEO,
VC ESTA' PERDENDO SEU TEMPO C/ESSES BABACAS, OK?
ABRAÇO!
MURILO - RENEGADO E CONFEDERADO!  8(





SUBJECT: Re: [ciencialist] Sistema Saude no Brasil...não é saudável.
FROM: Luiz Claudio <luizcla@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/07/2013 20:36

É inconstitucional. A única profissão que deve ser cumprida compulsoriamente é a de militar.

Em 9 de julho de 2013 12:09, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:
 

Querem médicos para o SUS ? Paguem salários dignos da profissão que terão aos milhares!!!

Acho essa medida um ABSURDO!!! Mas nenhuma surpresa vinda do partido que veio.....



De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 9 de Julho de 2013 5:37
Assunto: [ciencialist] Sistema Saude no Brasil...não é saudável.

 
Olá,
 
Sei que  notícia está em todos os meios de comunicação, e que todos vocês já a leram. Mesmo assim, replico-a aquí, devido à pertinência deste objetivo e não polêmico tema, tão crucial à vidado  brasileiros:
 
 
Que precisamos de mais médicos, certamente precisamos.  E venham de onde vierem.  Sobretudo nas regiões mais inóspitas e carentes.
 
Mas, mais importante que a quantidade de médicos são as condições estruturais na área da saude, que existem, mas precariamente.
 
E isto é de conhecimento de todo brasileiro. Principalmente dos que dependem, e são milhões, do sistema de saude brasileiro.
 
O único decreto que poderia funcionar e resolver essa questão seria: a partir da assinatura desta ordem de serviço obrigatória o serviços de saude serão reformulados, com verbas especiais, de modo a que:
 
a)- todos os hospitais e postos de saude do País sejam equipados com equipamentos de trabalho adequados, de modo a proporcionar exames rápidos e eficientes;
b) -todos esses exames sejam analisados igualmente de modo rápido, com acompanhamento dos tratamentos prescritos;
c) -caso o hospital não disponha de algum equipamento mais sofisticado para um dado exame, que seja encaminhado à rede particular, para realização dos mesmos(para o que deve haver convênio justo e compensador para a rede particular);
d) -que haja disponibilidade de remédios na rede pública de saude, sobretudo aqueles mais caros e longe do poder aquisitivo do trabalhador remunerado pelo salário mínimo. Que neste país é muito menos que o mínimo necessário;
e) para fazer frente ao item b), retro, as condições e estrutura do ensino básico devem ser adaptadas, nos moldes finlândicos, de modo a que:
e.1) -  o médicos e enfermeiors  possam passar em concurso público com nota superior a 7; que médicos estrangeiros, tenham seus conhecimentos reciclados segundo as diretrizes brasileiras e que, também, submetam-se a concursos públicos, em condições de legítima igualdade com nossos patrícios;
e.2) -    as receitas possam ser escritas em língua portuguesa, legível, dessas que até algum ex-presidente consiga ler, pelo que, por este Decreto, ficam abolidos, definitavamente,   os hieróglifos, antigos ou modernos;
e.3) - o Estado promoverá, periodicamente, cursos de atualização de médica, seminários, e/ou outros meios que permitam aos médicos da Rede Pública permanente identificação com a evolução dos conhecimentos e descobertas na área;
e.4) - O Estado promoverá, periodicamente, cursos e treinamentos para médicos especialistas em cirurgia, de modo que, sempre, sejam lembrados de:
e.4.1) - não esquecerem tesouras, pinças ou gases na barriga dos pacientes;
e.4.2) -não cortarem a perna esquerda, quando  o que deve ser operado é o braço direito;
e.4.3) -  saibam fazer a diferença entre uma simples gripe e um mal maior, como tuberculose;
e.4.4) - não apressem a morte de pacientes terminais-ou não - com o fito de desocupação de leitos em UTI´s;
 
f)- o número de médicos e enfermeiros, espalhados por todo o Território Nacional seja adequamento dimensionado, segundo Normas da Organização Mundial de Saude(se é que haja uma; se não houver, que seja criada, ora!);
g) que os salários e carga horária de cada um desses profissionais sejam adequado às funções respectivas, de modo a garantir-lhes tranquilidade para exercer, eficientemente, suas funções; tudo previsto em um Plano de Cargos e Salários, de modo a atender às necessidades das categorias;
 
h) Finalmente,e isto  é ponto de honra deste Decreto que as verbas que serão alocadas, para fazer frente aos itens retro mencionados, não sejam desviados, nem por:
 
h.1) licitações fraudulentas a nível municipal, estadual ou federal;
h.1.1 ) - Que seja criada, no MS, uma tropa de choque anti-corrupção, com poderes para monitorar, investigar e prender, tudo na forma da lei; e que os componentes dessa tropa de choque sejam muito bem remunerados, para terem tranquilidade na função dos seus cargos,  para que, também,  não sejam tentados a participar das panelinhas...que muitos brasileiros, quando entram na política, deixam de ser de ferro...
h.2) -transportes em cuecas ou outros meios "mais criativos" ;
 
i)- Aceitam-se sugestões para engordar o presente Decreto
 
j)- Revogam-se as disposições em contrário.
 
 
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
 




SUBJECT: Re: [ciencialist] Sistema Saude no Brasil...não é saudável.
FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/07/2013 23:51

É inconstitucional, por certo, mas é uma cláusula pétrea? (não que eu concorde com a medida...).

[ ]s

Alvaro Augusto


Em 10/07/2013 20:36, Luiz Claudio escreveu:
É inconstitucional. A única profissão que deve ser cumprida compulsoriamente é a de militar.

Em 9 de julho de 2013 12:09, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:
 
Querem médicos para o SUS ? Paguem salários dignos da profissão que terão aos milhares!!!

Acho essa medida um ABSURDO!!! Mas nenhuma surpresa vinda do partido que veio.....



De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 9 de Julho de 2013 5:37
Assunto: [ciencialist] Sistema Saude no Brasil...não é saudável.

 
Olá,
 
Sei que  notícia está em todos os meios de comunicação, e que todos vocês já a leram. Mesmo assim, replico-a aquí, devido à pertinência deste objetivo e não polêmico tema, tão crucial à vidado  brasileiros:
 
 
Que precisamos de mais médicos, certamente precisamos.  E venham de onde vierem.  Sobretudo nas regiões mais inóspitas e carentes.
 
Mas, mais importante que a quantidade de médicos são as condições estruturais na área da saude, que existem, mas precariamente.
 
E isto é de conhecimento de todo brasileiro. Principalmente dos que dependem, e são milhões, do sistema de saude brasileiro.
 
O único decreto que poderia funcionar e resolver essa questão seria: a partir da assinatura desta ordem de serviço obrigatória o serviços de saude serão reformulados, com verbas especiais, de modo a que:
 
a)- todos os hospitais e postos de saude do País sejam equipados com equipamentos de trabalho adequados, de modo a proporcionar exames rápidos e eficientes;
b) -todos esses exames sejam analisados igualmente de modo rápido, com acompanhamento dos tratamentos prescritos;
c) -caso o hospital não disponha de algum equipamento mais sofisticado para um dado exame, que seja encaminhado à rede particular, para realização dos mesmos(para o que deve haver convênio justo e compensador para a rede particular);
d) -que haja disponibilidade de remédios na rede pública de saude, sobretudo aqueles mais caros e longe do poder aquisitivo do trabalhador remunerado pelo salário mínimo. Que neste país é muito menos que o mínimo necessário;
e) para fazer frente ao item b), retro, as condições e estrutura do ensino básico devem ser adaptadas, nos moldes finlândicos, de modo a que:
e.1) -  o médicos e enfermeiors  possam passar em concurso público com nota superior a 7; que médicos estrangeiros, tenham seus conhecimentos reciclados segundo as diretrizes brasileiras e que, também, submetam-se a concursos públicos, em condições de legítima igualdade com nossos patrícios;
e.2) -    as receitas possam ser escritas em língua portuguesa, legível, dessas que até algum ex-presidente consiga ler, pelo que, por este Decreto, ficam abolidos, definitavamente,   os hieróglifos, antigos ou modernos;
e.3) - o Estado promoverá, periodicamente, cursos de atualização de médica, seminários, e/ou outros meios que permitam aos médicos da Rede Pública permanente identificação com a evolução dos conhecimentos e descobertas na área;
e.4) - O Estado promoverá, periodicamente, cursos e treinamentos para médicos especialistas em cirurgia, de modo que, sempre, sejam lembrados de:
e.4.1) - não esquecerem tesouras, pinças ou gases na barriga dos pacientes;
e.4.2) -não cortarem a perna esquerda, quando  o que deve ser operado é o braço direito;
e.4.3) -  saibam fazer a diferença entre uma simples gripe e um mal maior, como tuberculose;
e.4.4) - não apressem a morte de pacientes terminais-ou não - com o fito de desocupação de leitos em UTI´s;
 
f)- o número de médicos e enfermeiros, espalhados por todo o Território Nacional seja adequamento dimensionado, segundo Normas da Organização Mundial de Saude(se é que haja uma; se não houver, que seja criada, ora!);
g) que os salários e carga horária de cada um desses profissionais sejam adequado às funções respectivas, de modo a garantir-lhes tranquilidade para exercer, eficientemente, suas funções; tudo previsto em um Plano de Cargos e Salários, de modo a atender às necessidades das categorias;
 
h) Finalmente,e isto  é ponto de honra deste Decreto que as verbas que serão alocadas, para fazer frente aos itens retro mencionados, não sejam desviados, nem por:
 
h.1) licitações fraudulentas a nível municipal, estadual ou federal;
h.1.1 ) - Que seja criada, no MS, uma tropa de choque anti-corrupção, com poderes para monitorar, investigar e prender, tudo na forma da lei; e que os componentes dessa tropa de choque sejam muito bem remunerados, para terem tranquilidade na função dos seus cargos,  para que, também,  não sejam tentados a participar das panelinhas...que muitos brasileiros, quando entram na política, deixam de ser de ferro...
h.2) -transportes em cuecas ou outros meios "mais criativos" ;
 
i)- Aceitam-se sugestões para engordar o presente Decreto
 
j)- Revogam-se as disposições em contrário.
 
 
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
 





SUBJECT: Sistema de ensino e de Professores no Brezilzil
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2013 07:11

Olá,

 

Uma denúncia, entre muitas, sobre essa realidade, sobre a qual temos pincelado uma ou outraopinião por aquí.

 

https://www.youtube.com/watch?v=RDc0-To4JoQ

 

Estruturas, estruturas; deficientes, falidas e sem perspectiva de mudança a médio prazo.

 

Sds,

Victor.

 

 


SUBJECT: Médicos cubanos, a salvação da pátria. Salvação?
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2013 07:23

Olá,

 

Às vezes dá vontade de elaborar alguma teoriazinha de conspiração!

 

Em vista desta notícia,

http://www.brasildefato.com.br/node/12908

 

cujo objeto tem gás para se concretizar, fiquei pensando, num momento de impostura e maldade,

se muitos desses médicos, lá para as brenhas para onde irão,não aproveitarão a deixa para fazer a cabeça

de nossas crianças, nos moldes cubanos, rumo a uma sociedade comunista. Numa tentativa de ressuscitar esse sistema falido e ineficente de governo e gestão. Como comprovado com documento passado em cartório e tudo o mais. E muitas vidas de inocentes.

Terão muito tempo para preparar, novamente, a cama.

Que,  parece, o PT, apoia e gohista.

 

Espero que seja apenas maldade de minha parte mesmo, e que essa teoria não resista ao menor teste.

Será?

 

Sds,

Victor.

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] Sistema Saude no Brasil...não é saudável.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2013 07:37

Luiz,

 

Só há um problema.

O Problema é que "milhares ou muitos milhares" de médicos, venham de onde vierem, nadica de nada  resolverão  o caos atual.

É preciso uma estrutrura de gerenciamento e operação, eficiente e consistente,  que dê suporte a cada um dos médicos, a cada uma das unidades onde servirão.

 

Ora, falta-nos a estrutura básica eficiente até para o mínimo de que dispomos! Ou seja, há muita conversa prá boi dormir na parada.

Não lembro se já enviei a "bronca' abaixo, que escaneia a realidade dos fatos, nesse particular e crucial mister.

Se já mandei, fará bem ao juizo e à pele rever.

 

http://www.youtube.com/watch?v=bxeRyQpbnxs

 

O deputado Mandetta disserta direitinho sobre as coisas da saude, como as coisas da saude são.

 

É por aí.

 

Sds,

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 9 de julho de 2013 16:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Sistema Saude no Brasil...não é saudável.

 

 

Querem médicos para o SUS ? Paguem salários dignos da profissão que terão aos milhares!!!

Acho essa medida um ABSURDO!!! Mas nenhuma surpresa vinda do partido que veio.....

 

 


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 9 de Julho de 2013 5:37
Assunto: [ciencialist] Sistema Saude no Brasil...não é saudável.

 

 

Olá,

 

Sei que  notícia está em todos os meios de comunicação, e que todos vocês já a leram. Mesmo assim, replico-a aquí, devido à pertinência deste objetivo e não polêmico tema, tão crucial à vidado  brasileiros:

 

 

Que precisamos de mais médicos, certamente precisamos.  E venham de onde vierem.  Sobretudo nas regiões mais inóspitas e carentes.

 

Mas, mais importante que a quantidade de médicos são as condições estruturais na área da saude, que existem, mas precariamente.

 

E isto é de conhecimento de todo brasileiro. Principalmente dos que dependem, e são milhões, do sistema de saude brasileiro.

 

O único decreto que poderia funcionar e resolver essa questão seria: a partir da assinatura desta ordem de serviço obrigatória o serviços de saude serão reformulados, com verbas especiais, de modo a que:

 

a)- todos os hospitais e postos de saude do País sejam equipados com equipamentos de trabalho adequados, de modo a proporcionar exames rápidos e eficientes;

b) -todos esses exames sejam analisados igualmente de modo rápido, com acompanhamento dos tratamentos prescritos;

c) -caso o hospital não disponha de algum equipamento mais sofisticado para um dado exame, que seja encaminhado à rede particular, para realização dos mesmos(para o que deve haver convênio justo e compensador para a rede particular);

d) -que haja disponibilidade de remédios na rede pública de saude, sobretudo aqueles mais caros e longe do poder aquisitivo do trabalhador remunerado pelo salário mínimo. Que neste país é muito menos que o mínimo necessário;

e) para fazer frente ao item b), retro, as condições e estrutura do ensino básico devem ser adaptadas, nos moldes finlândicos, de modo a que:

e.1) -  o médicos e enfermeiors  possam passar em concurso público com nota superior a 7; que médicos estrangeiros, tenham seus conhecimentos reciclados segundo as diretrizes brasileiras e que, também, submetam-se a concursos públicos, em condições de legítima igualdade com nossos patrícios;

e.2) -    as receitas possam ser escritas em língua portuguesa, legível, dessas que até algum ex-presidente consiga ler, pelo que, por este Decreto, ficam abolidos, definitavamente,   os hieróglifos, antigos ou modernos;

e.3) - o Estado promoverá, periodicamente, cursos de atualização de médica, seminários, e/ou outros meios que permitam aos médicos da Rede Pública permanente identificação com a evolução dos conhecimentos e descobertas na área;

e.4) - O Estado promoverá, periodicamente, cursos e treinamentos para médicos especialistas em cirurgia, de modo que, sempre, sejam lembrados de:

e.4.1) - não esquecerem tesouras, pinças ou gases na barriga dos pacientes;

e.4.2) -não cortarem a perna esquerda, quando  o que deve ser operado é o braço direito;

e.4.3) -  saibam fazer a diferença entre uma simples gripe e um mal maior, como tuberculose;

e.4.4) - não apressem a morte de pacientes terminais-ou não - com o fito de desocupação de leitos em UTI´s;

 

f)- o número de médicos e enfermeiros, espalhados por todo o Território Nacional seja adequamento dimensionado, segundo Normas da Organização Mundial de Saude(se é que haja uma; se não houver, que seja criada, ora!);

g) que os salários e carga horária de cada um desses profissionais sejam adequado às funções respectivas, de modo a garantir-lhes tranquilidade para exercer, eficientemente, suas funções; tudo previsto em um Plano de Cargos e Salários, de modo a atender às necessidades das categorias;

 

h) Finalmente,e isto  é ponto de honra deste Decreto que as verbas que serão alocadas, para fazer frente aos itens retro mencionados, não sejam desviados, nem por:

 

h.1) licitações fraudulentas a nível municipal, estadual ou federal;

h.1.1 ) - Que seja criada, no MS, uma tropa de choque anti-corrupção, com poderes para monitorar, investigar e prender, tudo na forma da lei; e que os componentes dessa tropa de choque sejam muito bem remunerados, para terem tranquilidade na função dos seus cargos,  para que, também,  não sejam tentados a participar das panelinhas...que muitos brasileiros, quando entram na política, deixam de ser de ferro...

h.2) -transportes em cuecas ou outros meios "mais criativos" ;

 

i)- Aceitam-se sugestões para engordar o presente Decreto

 

j)- Revogam-se as disposições em contrário.

 

 

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 

 

 


SUBJECT: Outra "bronca", agora sobre educação.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2013 07:52

 

Discusso muito corajoso e objetivo. Concordo com ela, mas o professor do ensino básico, em geral, tem a preparação adequada, tem um acompanhamento adequado? Não tem. Salário, está certo, não resolve o problema. Ela tem razão. Mas salários aviltantes, que não dão tranquilidade ao Professor, de modo que possa focar, num percentual maior, no ensino e na educação do aluno, é um problema maior ainda.

 

Em resumo: a Deputada tem razão.  

 

https://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=tFttsITRMkw&NR=1

 

Mais uma vez a questão da estrutura, sobre o que tenho chiado por aquí.

 

Sds.

 

Victor.


SUBJECT: Re: Aquecedor infravermelho
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/07/2013 08:34

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "mauro" <bombaspr@...> escreveu
> Sempre gentil, prestativo e com seu sistema de busca que deixa o
> Google no chinelo.

Na verdade o resultado é do próprio Google, rere. O único "serviço" que adiciono é o filtro patenteado Takata.

> Obrigado pelas informações.

Não por isso.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Sistema Saude no Brasil...não é saudável.
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/07/2013 08:38

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> Querem médicos para o SUS ? Paguem salários dignos da profissão que
> terão aos milhares!!!

O Provab paga R$ 8.000/mês. 40% dos municípios nordestinos que solicitaram não atraíram nem mesmo um candidato.

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1855
---------

Roberto Takata



SUBJECT: um velho médico não seria menos pior ?
FROM: "Luiz Eduardo" <luizeduardo.ufrj@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2013 09:01

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> Querem médicos para o SUS ? Paguem salários dignos da profissão que
> terão aos milhares!!!

O Provab paga R$ 8.000/mês. 40% dos municípios nordestinos que solicitaram não atraíram nem mesmo um candidato.

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1855
---------

Roberto Takata

 

 

 

Que tal pagar não 8, mas 28 mil...

para médicos com mais de 30 anos de experiência ?

 

Um médico experiente... poderia ficar apenas um ano.

E o atendimento seria muitíssimo mais seguro.

L.E.

 

=====================================================


SUBJECT: RES: [ciencialist] Médicos cubanos, a salvação da pátria. Salvação?
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2013 10:05

Tenho de admitir que este é um temor, que assola meu juizo...

 

Bem, razões? Algumas. Lembram das agressões contra aquela dissidente cubana, que aportou por aquí há pouco tempo. E que foi hostilizada, descaradamente, por certos grupos do PT, em diversas ocasiões?

Pois é, não sei vocês, mas vejo um sinal de que não estamos muito livres não, de coisas do tipo. Há uma empatia simbiótica aloprada entre o partido que desgoverna e as gentes e sistemas del cuba libre.  Fidel, Fidel, se te pego do jeito que tô pensando!...diriam os seus admiradores do lado de cá. Querer dizer: o pensamento aguerrido e idolatrador continua forte, sadio e virulento, como dantes, no quatrel de abrantes.

 

Aliás, dizem os teóricos e admiradores do regime que o sistema de saude cubano é um dos melhores que se conhece. Que há certos tratamentos que só se faz lá.  Mas dizem as más linguas que lá tem poucos doentes. Pois os que adoecem morrem rapidinho, rapidinho... Bem, isto é fofoca. Mas, por desencargo de consciência, It is true?  Êta linguinha!...

 

Sds,

Victor

 

Sds,

 

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: quinta-feira, 11 de julho de 2013 16:56
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Médicos cubanos, a salvação da pátria. Salvação?

 

 

Isso se não forem guerrilheiros se passando por médicos!! hehehe

 

 


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quinta-feira, 11 de Julho de 2013 7:23
Assunto: [ciencialist] Médicos cubanos, a salvação da pátria. Salvação?

 

 

Olá,

 

Às vezes dá vontade de elaborar alguma teoriazinha de conspiração!

 

Em vista desta notícia,

 

cujo objeto tem gás para se concretizar, fiquei pensando, num momento de impostura e maldade,

se muitos desses médicos, lá para as brenhas para onde irão,não aproveitarão a deixa para fazer a cabeça

de nossas crianças, nos moldes cubanos, rumo a uma sociedade comunista. Numa tentativa de ressuscitar esse sistema falido e ineficente de governo e gestão. Como comprovado com documento passado em cartório e tudo o mais. E muitas vidas de inocentes.

Terão muito tempo para preparar, novamente, a cama.

Que,  parece, o PT, apoia e gohista.

 

Espero que seja apenas maldade de minha parte mesmo, e que essa teoria não resista ao menor teste.

Será?

 

Sds,

Victor.

 

 


SUBJECT: Sistema de saude.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2013 10:28

Uma opinião de um  bom e experiente jornalista.

 

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/janiodefreitas/2013/07/1309309-de-galinhas-e-medicina.shtml

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: Re: [ciencialist] M�dicos cubanos, a salva��o da p�tria. Salva��o?
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2013 12:02

Um trechinho do supracitado link, pego aleatoriamente:
 
  "O processo saúde/doença de uma sociedade é determinado
   socialmente, e assim pelas relações de classe existentes
   em um modo de produção específico."
 
"saúde/doença determinado socialmente"? "Relações de Classe"?
"Modo de produção"?
 
Pois outro dia eu estava limpando a minha bunda, depois de
uma solene ca!#!$%$gada, e li no papel higiênico uma mensagem
com muito mais bom-senso do que o trecho acima. Vem-me à
cachola a ideia de que esse pessoal comunistóide/socialistóide
deve estar sob o efeito de um vírus no cérebro muito pior
do que o da vaca louca.
 
E agora com licença, que me deu uma vontade de "escrever"
nova mensagem no papel higiênico, hahahahaha
 
*PB*
 
 
 
 
From: JVictor
Sent: Thursday, July 11, 2013 7:23 AM
Subject: [ciencialist] Médicos cubanos, a salvação da pátria. Salvação?
 


Olá,

 

Às vezes dá vontade de elaborar alguma teoriazinha de conspiração!

 

Em vista desta notícia,

http://www.brasildefato.com.br/node/12908

 

cujo objeto tem gás para se concretizar, fiquei pensando, num momento de impostura e maldade,

se muitos desses médicos, lá para as brenhas para onde irão,não aproveitarão a deixa para fazer a cabeça

de nossas crianças, nos moldes cubanos, rumo a uma sociedade comunista. Numa tentativa de ressuscitar esse sistema falido e ineficente de governo e gestão. Como comprovado com documento passado em cartório e tudo o mais. E muitas vidas de inocentes.

Terão muito tempo para preparar, novamente, a cama.

Que,  parece, o PT, apoia e gohista.

 

Espero que seja apenas maldade de minha parte mesmo, e que essa teoria não resista ao menor teste.

Será?

 

Sds,

Victor.

 


SUBJECT: Re: Sistema Saude no Brasil...não é saudável.
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/07/2013 12:03

Mais desdobramentos dos artigos que postei na mensagem sobre médicos e o sistema de saúde. Agora são dois depoimentos de médicos, um contra e outro favorável de modo geral a proposta de médicos de fora e sobre a exigência do SUS.
Vale a pena acompanhar.

http://kikacastro.wordpress.com/2013/07/11/a-polemica-dos-medicos-estrangeiros-parte-3-a-resposta-dos-medicos/

O que notei foi que a médica recém formada tem uma visão mais contrária, mais focada em recursos disponíveis, enquanto a que já trabalhou com o problema tem outra visão, que me pareceu mais ampla e mais bem embasada, focada em atendimento e encaminhamento.

Homero

PS: Espero que não fique presa a mensagem no spam, já tem uma lá aguardando ser liberada.:-)

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@>
> > Querem médicos para o SUS ? Paguem salários dignos da profissão que
> > terão aos milhares!!!
>
> O Provab paga R$ 8.000/mês. 40% dos municípios nordestinos que solicitaram não atraíram nem mesmo um candidato.
>
> http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1855
> ---------
>
> Roberto Takata
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Médicos cubanos, a salvação da pátria. Salvação?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2013 12:56

Isso se não forem guerrilheiros se passando por médicos!! hehehe



De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quinta-feira, 11 de Julho de 2013 7:23
Assunto: [ciencialist] Médicos cubanos, a salvação da pátria. Salvação?

 
Olá,
 
Às vezes dá vontade de elaborar alguma teoriazinha de conspiração!
 
Em vista desta notícia,
 
cujo objeto tem gás para se concretizar, fiquei pensando, num momento de impostura e maldade,
se muitos desses médicos, lá para as brenhas para onde irão,não aproveitarão a deixa para fazer a cabeça
de nossas crianças, nos moldes cubanos, rumo a uma sociedade comunista. Numa tentativa de ressuscitar esse sistema falido e ineficente de governo e gestão. Como comprovado com documento passado em cartório e tudo o mais. E muitas vidas de inocentes.
Terão muito tempo para preparar, novamente, a cama.
Que,  parece, o PT, apoia e gohista.
 
Espero que seja apenas maldade de minha parte mesmo, e que essa teoria não resista ao menor teste.
Será?
 
Sds,
Victor.
 



SUBJECT: Seres humanos são hibridos?
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/07/2013 13:02

Olá pessoal

Como teorias malucas sempre dão uma boa discussão aqui na lista, acho que está vai longe.:-)

http://www.macroevolution.net/human-origins.html#.Ud7J1TtwrE0

A "hipótese" do pesquisador, seres humanos são híbridos de chimpanzés e.... Não, não vou contar, é mais divertido ler o texto e descobrir sozinho.:-)

Um abraço.

Homero



SUBJECT: Enc: [ciencialist] Seres humanos são hibridos?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2013 13:42

Com Aliens ? Acertei ?

----- Mensagem encaminhada -----
De: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quinta-feira, 11 de Julho de 2013 13:02
Assunto: [ciencialist] Seres humanos são hibridos?

 
Olá pessoal

Como teorias malucas sempre dão uma boa discussão aqui na lista, acho que está vai longe.:-)

http://www.macroevolution.net/human-origins.html#.Ud7J1TtwrE0

A "hipótese" do pesquisador, seres humanos são híbridos de chimpanzés e.... Não, não vou contar, é mais divertido ler o texto e descobrir sozinho.:-)

Um abraço.

Homero




SUBJECT: Re: [ciencialist] Seres humanos são hibridos?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2013 13:44

hahah...a pergunta que não quer calar : quem comeu quem ?



De: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quinta-feira, 11 de Julho de 2013 13:02
Assunto: [ciencialist] Seres humanos são hibridos?

 
Olá pessoal

Como teorias malucas sempre dão uma boa discussão aqui na lista, acho que está vai longe.:-)

http://www.macroevolution.net/human-origins.html#.Ud7J1TtwrE0

A "hipótese" do pesquisador, seres humanos são híbridos de chimpanzés e.... Não, não vou contar, é mais divertido ler o texto e descobrir sozinho.:-)

Um abraço.

Homero




SUBJECT: Re: [ciencialist] Outra "bronca", agora sobre educação.
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2013 14:11

O problema é que no Brasil só são realizadas "soluções" paleativas; o que deveria ter caráter provisório, acaba ficando como muleta, para "escorar" o problema . E claro que neste tipo de "solução" quem paga são os que já pagam os impostos!!! É isso que me deixa PUTO!

As cotas já estão aí faz quanto tempo ? O que tem sido feito para a real melhoria da educação no país? A Coreia do Sul, em 10 anos, praticamente solucionou seu problema educacional, e hoje é a potência que é!

Abs
Felipe



De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quinta-feira, 11 de Julho de 2013 7:52
Assunto: [ciencialist] Outra "bronca", agora sobre educação.

 
 
Discusso muito corajoso e objetivo. Concordo com ela, mas o professor do ensino básico, em geral, tem a preparação adequada, tem um acompanhamento adequado? Não tem. Salário, está certo, não resolve o problema. Ela tem razão. Mas salários aviltantes, que não dão tranquilidade ao Professor, de modo que possa focar, num percentual maior, no ensino e na educação do aluno, é um problema maior ainda.
 
Em resumo: a Deputada tem razão.  
 
 
Mais uma vez a questão da estrutura, sobre o que tenho chiado por aquí.
 
Sds.
 
Victor.



SUBJECT: RE: [ciencialist] Médicos cubanos, a salvação da pátria. Salvação?
FROM: Cacildo <cacildokrebs@uol.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2013 14:58

Interessante. Passou a mesma coisa pela minha cabeça. Será que tem mais brasileiros que pensam assim?

De: luiz silva
Enviada em: 11/07/2013 12:56
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Médicos cubanos, a salvação da pátria. Salvação?

 

Isso se não forem guerrilheiros se passando por médicos!! hehehe



De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quinta-feira, 11 de Julho de 2013 7:23
Assunto: [ciencialist] Médicos cubanos, a salvação da pátria. Salvação?

 
Olá,
 
Às vezes dá vontade de elaborar alguma teoriazinha de conspiração!
 
Em vista desta notícia,
 
cujo objeto tem gás para se concretizar, fiquei pensando, num momento de impostura e maldade,
se muitos desses médicos, lá para as brenhas para onde irão,não aproveitarão a deixa para fazer a cabeça
de nossas crianças, nos moldes cubanos, rumo a uma sociedade comunista. Numa tentativa de ressuscitar esse sistema falido e ineficente de governo e gestão. Como comprovado com documento passado em cartório e tudo o mais. E muitas vidas de inocentes.
Terão muito tempo para preparar, novamente, a cama.
Que,  parece, o PT, apoia e gohista.
 
Espero que seja apenas maldade de minha parte mesmo, e que essa teoria não resista ao menor teste.
Será?
 
Sds,
Victor.
 


.


[A mensagem original inteira não está incluída.]

SUBJECT: Re: [ciencialist] Seres humanos s�o hibridos?
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2013 16:09

Pô Homerão, mas que sacanagem tu fez não revelando
quem é o nosso parente híbrido, hahahaha. Tive que melecar
os zóios naquele textófilo do sujeito para descobrir.
 
Vou ser sacana também e não vou revelar quem é o nosso
"parente" mais próximo, de acordo com a teoria malucóide
desse sujeito. Só digo que, assim como a teoria desse
descabelado mano véio, isso tudo não passa de uma
porcariada fenomenal, hahahahaha
 
Vou procurar o autor desse texto para vender um terreno
que tenho lá na Lua, é uma ótima propriedade, de frente para
o mar da tranquilidade, um excelente negócio, hahahahaha
 
*PB*
 
 
 
-----Mensagem Original-----
From: Homero
Sent: Thursday, July 11, 2013 1:02 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Seres humanos são hibridos?
 
Olá pessoal
 
Como teorias malucas sempre dão uma boa discussão aqui na lista, acho que está vai longe.:-)
 
http://www.macroevolution.net/human-origins.html#.Ud7J1TtwrE0
 
A "hipótese" do pesquisador, seres humanos são híbridos de chimpanzés e....  Não, não vou contar, é mais divertido ler o texto e descobrir sozinho.:-)
 
Um abraço.
 
Homero
 
 

SUBJECT: RES: [ciencialist] Ciência médica.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/07/2013 13:07

Com os 83,52%  quis gerar mesmo um debate ou uma enxurrada de informações por aqui.  Claro que tal percentual pode ser exagerado, mas expressa claramente o quanto de importância atribuo ao tema(perceberam o 0,52% ?- nem perguntem que não digo como cheguei a ele...).

 

E vocês têm plena razão. Há uma boa dose de exagero na proposição: o tal   0,52 , que assustou, talvez esteja demais...

 

Bem, voltando ao real. É claro que tudo em ciência é importante;  uma coisa puxa a outra e a outra puxa uma. Há  uma verdadeira e produtiva simbiose entre ciência e tecnologia. È uma  relação biunívoca, uma retroalimentando a outra. Os avanços da ciência conduzem a avanços na tecnologia; esta permite avançar a ciência. And so on.  Então, os investimentos precisam ser máximo e  equilibrados.

Hoje, diferentemente de séculos atrás, a ciência pode ter seus nacos de atuação focada na medicina e nas demais áreas. Sabemos o que fazer com um produto radioativo e direcioná-lo.

A única limitação está na criatividade dos inventores,  cientistas, tecnólogos; teóricos, enfim.

 

Sds,

 

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luis Brudna
Enviada em: sexta-feira, 12 de julho de 2013 19:37
Para: ciencialist
Assunto: Re: [ciencialist] Ciência médica.

 

 

O que é importante também é a organização de uma pesquisa pura minimamente estruturada. Pesquisar apenas para publicar e entupir o Lattes não é algo muito sensato. 

Observando o fomento científico no Brasil vemos muitas pesquisas retalhadas, com objetivo de produzir artigos, sem muito nexo. Sei pq já trabalhei em uma pesquisa assim. Entendo que aquilo era mais um treinamento, para me deixar apto para futuras pesquisas; mas eu poderia ter sido melhor aproveitado naquele momento, já trabalhando em um projeto com mais corpo. 

Certo, é passado e aprendi com ele.

 

Até

Luís Brudna

 

 

2013/7/12 <oraculo@atibaia.com.br>

 

Luiz: “O problema é que com essa proporção de investimento, como seriam desenvolvidos os microscópios eletrônicos, os exames de ressonância e outras tecnologias indispensaveis...?

 

Exato, é uma questão fundamental. Não é possivel saber, “a priori”, que conhecimento, informação, descoberta, será ou não útil, nem onde ou de que forma. Muito do que hoje é usado em medicina, não foi desenvolvido, ou estudado, com essa finalidade em mente.

 

A própria eletricidade era inicialmente uma brincadeira de salão, uma novidade sem nenhuma utilidade ou função, e muitos defendiam isso, que pesquisadores “sérios” deveriam se ocupar de outras coisas, mais importantes.

 

A pesquisa pura é algo importante, e mesmo o que parece sem finalidade ou sentido, pode se revelar algo extremamente útil no futuro.

 

Um abraço.

 

Homero

 

From: luiz silva

Sent: Friday, July 12, 2013 3:27 PM

Subject: Re: [ciencialist] Ciência médica.

 

 

O problema é que com essa proporção de investimento, como seriam desenvolvidos os microscópios eletrônicos, os exames de ressonância e outras tecnologias indispensaveis...?

Abs
Felipe

 

 


De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 12 de Julho de 2013 14:27
Assunto: [ciencialist] Ciência médica.

 

 

Querem saber?

 

A ciência atinge seu grau máximo de utilidade na medicina, buscando compreender a constituição do corpo, compreendê-la e desenvolver processos de correção e cura.

 

Chego a pensar que de toda a verba destinada à ciência, 83,52% deveria ser exclusivamente para pesquisas na área médica e em equipamentos de exames.

 

 

 

A genética é um dos caminhos. Talvez o mais importante, é minha impressão.

 

Sds,

Victor

 

 

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SUBJECT: A bizarrice do criador e sua criação bizarra.
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/07/2013 14:14

 

Ok, ok! Nariz muito longo, com mais sensores, para sentir o jantar.

 

http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/album/2013/01/23/especies-bizarras.htm#fotoNav=35ice

 

Agora, uma feiúra de dar dó! O que as eventuais presas podem fazer, ante um quadro desses?

Só uma coisa: chispar mundo afora, pernas prá que te quero, de tanto medo que a feiúra causa.

 

Sds,

 

Vcitor.

 

 

 


SUBJECT: Ciência médica.
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/07/2013 14:27

Querem saber?

 

A ciência atinge seu grau máximo de utilidade na medicina, buscando compreender a constituição do corpo, compreendê-la e desenvolver processos de correção e cura.

 

Chego a pensar que de toda a verba destinada à ciência, 83,52% deveria ser exclusivamente para pesquisas na área médica e em equipamentos de exames.

 

 

http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/bbc/2013/07/12/terapia-genetica-cura-criancas-impedidas-de-andar-e-falar.htm

 

A genética é um dos caminhos. Talvez o mais importante, é minha impressão.

 

Sds,

Victor

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Ciência médica.
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/07/2013 15:27

O problema é que com essa proporção de investimento, como seriam desenvolvidos os microscópios eletrônicos, os exames de ressonância e outras tecnologias indispensaveis...?

Abs
Felipe



De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 12 de Julho de 2013 14:27
Assunto: [ciencialist] Ciência médica.

 
Querem saber?
 
A ciência atinge seu grau máximo de utilidade na medicina, buscando compreender a constituição do corpo, compreendê-la e desenvolver processos de correção e cura.
 
Chego a pensar que de toda a verba destinada à ciência, 83,52% deveria ser exclusivamente para pesquisas na área médica e em equipamentos de exames.
 
 
 
A genética é um dos caminhos. Talvez o mais importante, é minha impressão.
 
Sds,
Victor
 



SUBJECT: Re: [ciencialist] Ciência médica.
FROM: <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/07/2013 15:32

Luiz: “O problema é que com essa proporção de investimento, como seriam desenvolvidos os microscópios eletrônicos, os exames de ressonância e outras tecnologias indispensaveis...?
 
Exato, é uma questão fundamental. Não é possivel saber, “a priori”, que conhecimento, informação, descoberta, será ou não útil, nem onde ou de que forma. Muito do que hoje é usado em medicina, não foi desenvolvido, ou estudado, com essa finalidade em mente.
 
A própria eletricidade era inicialmente uma brincadeira de salão, uma novidade sem nenhuma utilidade ou função, e muitos defendiam isso, que pesquisadores “sérios” deveriam se ocupar de outras coisas, mais importantes.
 
A pesquisa pura é algo importante, e mesmo o que parece sem finalidade ou sentido, pode se revelar algo extremamente útil no futuro.
 
Um abraço.
 
Homero
 
From: luiz silva
Sent: Friday, July 12, 2013 3:27 PM
Subject: Re: [ciencialist] Ciência médica.
 
 

O problema é que com essa proporção de investimento, como seriam desenvolvidos os microscópios eletrônicos, os exames de ressonância e outras tecnologias indispensaveis...?

Abs
Felipe

 

De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 12 de Julho de 2013 14:27
Assunto: [ciencialist] Ciência médica.
 
 
Querem saber?
 
A ciência atinge seu grau máximo de utilidade na medicina, buscando compreender a constituição do corpo, compreendê-la e desenvolver processos de correção e cura.
 
Chego a pensar que de toda a verba destinada à ciência, 83,52% deveria ser exclusivamente para pesquisas na área médica e em equipamentos de exames.
 
 
 
A genética é um dos caminhos. Talvez o mais importante, é minha impressão.
 
Sds,
Victor
 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Ciência médica.
FROM: Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/07/2013 15:36

O que é importante também é a organização de uma pesquisa pura minimamente estruturada. Pesquisar apenas para publicar e entupir o Lattes não é algo muito sensato. 
Observando o fomento científico no Brasil vemos muitas pesquisas retalhadas, com objetivo de produzir artigos, sem muito nexo. Sei pq já trabalhei em uma pesquisa assim. Entendo que aquilo era mais um treinamento, para me deixar apto para futuras pesquisas; mas eu poderia ter sido melhor aproveitado naquele momento, já trabalhando em um projeto com mais corpo. 
Certo, é passado e aprendi com ele.

Até
Luís Brudna



2013/7/12 <oraculo@atibaia.com.br>
 

Luiz: “O problema é que com essa proporção de investimento, como seriam desenvolvidos os microscópios eletrônicos, os exames de ressonância e outras tecnologias indispensaveis...?
 
Exato, é uma questão fundamental. Não é possivel saber, “a priori”, que conhecimento, informação, descoberta, será ou não útil, nem onde ou de que forma. Muito do que hoje é usado em medicina, não foi desenvolvido, ou estudado, com essa finalidade em mente.
 
A própria eletricidade era inicialmente uma brincadeira de salão, uma novidade sem nenhuma utilidade ou função, e muitos defendiam isso, que pesquisadores “sérios” deveriam se ocupar de outras coisas, mais importantes.
 
A pesquisa pura é algo importante, e mesmo o que parece sem finalidade ou sentido, pode se revelar algo extremamente útil no futuro.
 
Um abraço.
 
Homero
 
From: luiz silva
Sent: Friday, July 12, 2013 3:27 PM
Subject: Re: [ciencialist] Ciência médica.
 
 

O problema é que com essa proporção de investimento, como seriam desenvolvidos os microscópios eletrônicos, os exames de ressonância e outras tecnologias indispensaveis...?

Abs
Felipe

 

De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 12 de Julho de 2013 14:27
Assunto: [ciencialist] Ciência médica.
 
 
Querem saber?
 
A ciência atinge seu grau máximo de utilidade na medicina, buscando compreender a constituição do corpo, compreendê-la e desenvolver processos de correção e cura.
 
Chego a pensar que de toda a verba destinada à ciência, 83,52% deveria ser exclusivamente para pesquisas na área médica e em equipamentos de exames.
 
 
 
A genética é um dos caminhos. Talvez o mais importante, é minha impressão.
 
Sds,
Victor
 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Ciência médica.
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/07/2013 16:23

Co-corroborando o que o Homerão disse, existem áreas da
ciência que podem não parecer ter muito a contribuir
com a medicina, mas que ultimamente já o tem feito.
 
Um exemplo cabal é a disciplina relativamente recente da
"Evolutionary Medicine", que usando pesquisa evolutiva
básica busca entender as origens evolutivas de certos
problemas médicos. Quem tiver interesse nessa área dá
uma googleada em "Randolph Nesse", um dos principais
pesquisadores dessa área.
 
E agora com licença, hoje é sexta-feira e preciso preparar
a minha goela para encher a cara de manguáça, hahahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Friday, July 12, 2013 3:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] Ciência médica.
 


Luiz: “O problema é que com essa proporção de investimento, como seriam desenvolvidos os microscópios eletrônicos, os exames de ressonância e outras tecnologias indispensaveis...?
 
Exato, é uma questão fundamental. Não é possivel saber, “a priori”, que conhecimento, informação, descoberta, será ou não útil, nem onde ou de que forma. Muito do que hoje é usado em medicina, não foi desenvolvido, ou estudado, com essa finalidade em mente.
 
A própria eletricidade era inicialmente uma brincadeira de salão, uma novidade sem nenhuma utilidade ou função, e muitos defendiam isso, que pesquisadores “sérios” deveriam se ocupar de outras coisas, mais importantes.
 
A pesquisa pura é algo importante, e mesmo o que parece sem finalidade ou sentido, pode se revelar algo extremamente útil no futuro.
 
Um abraço.
 
Homero
 
From: luiz silva
Sent: Friday, July 12, 2013 3:27 PM
Subject: Re: [ciencialist] Ciência médica.
 
 

O problema é que com essa proporção de investimento, como seriam desenvolvidos os microscópios eletrônicos, os exames de ressonância e outras tecnologias indispensaveis...?

Abs
Felipe

 

De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 12 de Julho de 2013 14:27
Assunto: [ciencialist] Ciência médica.
 
 
Querem saber?
 
A ciência atinge seu grau máximo de utilidade na medicina, buscando compreender a constituição do corpo, compreendê-la e desenvolver processos de correção e cura.
 
Chego a pensar que de toda a verba destinada à ciência, 83,52% deveria ser exclusivamente para pesquisas na área médica e em equipamentos de exames.
 
 
 
A genética é um dos caminhos. Talvez o mais importante, é minha impressão.
 
Sds,
Victor
 


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SUBJECT: Cocô de minhoca enlatado.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/07/2013 10:59

Olá.

 

Na Natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. Só faltou Lavoisier dizer isto:   pistas do crime permanecem.

Até numa @#%&** inocente e compulsória.

 

Eis o que os detetives da ciência estão informando:

 

http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/bbc/2013/07/11/fezes-de-minhoca-podem-conter-a-chave-para-entender-o-clima-no-planeta.htm

 

Agora haja buscar dejetos de minhocas, no mundo inteiro, para desenhar o espectro de temperaturas ao longo das eras.

Deve dar muito emprego a recém formados na área.

 

Claro, se tudo que a reportagem diz é, de fato, vero.

 

Sds,

 

Victor.


SUBJECT: Do quê falam?
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/07/2013 18:53

 

Brincadeira, isso.

 

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2013/07/14/numero-de-medicos-nao-segue-avanco-de-infraestrutura.htm

 

Avanço na estrutura?

 

Realmente, querem enganar mesmo. E estão.

 

Sds,

Victor.

 

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Do quê falam?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/07/2013 00:40

From: José Victor
Sent: Sunday, July 14, 2013 6:53 PM
Subject: [ciencialist] Do quê falam?
 
> Brincadeira, isso.
> http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2013/07/14/numero-de-medicos-nao-segue-avanco-de-infraestrutura.htm
> Avanço na estrutura?
 
Digamos que significaria avanço em uma estrutura desestruturada. ;-)
 
> Realmente, querem enganar mesmo. E estão.
 
Realmente, sim.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: Bizarrices, bizarrices prá que vos quero?
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/07/2013 13:39

 

Se pensam que apenas na MQuântica e nas teorias de tirar energia do nada há bizarrices, enganam-se. E redondamente. Só que esta que lerão a seguir é permitida pelas leis da Física. Melhor dizendo: pela RG!

 

Em tempos não muito distantes, já falamos sobre estas coisas por aquí. Quando pude emitir minha pouco abalizada opinião a respeito.

Agora, o Mário Novello, mostra como é chover no molhado.

 

http://www.cosmosecontexto.org.br/?p=2391

 

Só para informação adicional: Gödel imaginou, inicialmente, um universo 4-dimensional, composto de matéria (gás de poeira), como nos modelos atuais. Com a diferença de que tal universo rotação, tem  velocidades angulares arbitrárias, os movimentos tendo direito a té a vórtices. Ou seja, uma doideira.!...

Então, resolvendo as equações de campo de Einstein, o matemático  encontrou uma métrica para suas visões à la Salvador Dali...

Mas, apesar de essa métrica, em verdade, não corresponder a algum universo viável, real, o trabalho matemático do homem acendeu o interêsse por estudos do tipo. Ainda mais que a métrica, a exemplo daquela que Schwarzschild encontrou, para uma massa central, simétrica e homogênea, era uma solução exata daquele sistema de equações, não lineares, por natureza. Mas até onde sonha nossa prosopéia pobre de Jó, tal universo certamente não existe. De forma que os resultados matemáticos só servem para especulações e, em trabalhos do tipo, darem de cara com  descobertas matemáticas talvez  nem tão bizarras assim.  Afinal, a matemática é cheinha de surpresas. Mas sabendo, que, afinal, a Natureza é sábia.  Não destorce fatos.

A restrição é:  se  aalguma coisa revelada puder ser medida, inequívocamente,  com réguas e relógios, bem vinda ao mundo dos vivos; do contrário, lixeira!  E entre mortos e feridos, todos escaparemos com vida.

 

Ocorreu-me, agora, fazer essa pergunta. E antes que dela desista, escrivinho: Quem tem, aí, uma resposta, simples, inteligivel, accessível a todos, para os conceitos de:  métrica e tensor métrico?

 

Prometo comentar. Juro!

 

Sds,

Victor.

 


SUBJECT: RE: [ciencialist] Do quê falam?
FROM: Thiago Guimarães <guimaraesbsb@hotmail.com>
TO: Neville Mastrocola Martins <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/07/2013 14:09


Houve avanços: aumentaram os gastos públicos,
construíram mais hospitais, adquiriram vários
equipamentos e importaram outros, entre outros "avanços".

Mas sabe o que realmente isso significa?
Nada, em princípio  : ))

Porque nós sabemos que as intenções, digamos,
obtusas desses companheiros de nação não 
refletem as realidades locais desse país.

Thiago



To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: albmesq@uol.com.br
Date: Mon, 15 Jul 2013 00:40:40 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Do quê falam?

 

From: José Victor
Sent: Sunday, July 14, 2013 6:53 PM
Subject: [ciencialist] Do quê falam?
 
> Brincadeira, isso.
> http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2013/07/14/numero-de-medicos-nao-segue-avanco-de-infraestrutura.htm
> Avanço na estrutura?
 
Digamos que significaria avanço em uma estrutura desestruturada. ;-)
 
> Realmente, querem enganar mesmo. E estão.
 
Realmente, sim.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Filme: Madame Curie
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/07/2013 19:46

No link abaixo, um filme de 1943 sobre Marie e Pierre Curie.

A parte inicial (até o casamento dos dois) é um pouco na linha "água com
açúcar",
mas depois fica interessante, quando começam a descrever o trabalho duro
que tiveram que realizar para isolar o elemento "Rádio" (desconhecido
até então) .

Foram 4 anos de trabalho duro - literalmente "braçal" - além dos
efeitos nocivos da radioatividade
sobre a saúde de Marie.

http://www.youtube.com/watch?v=VAOE5SHYIkM

Paulo


SUBJECT: E quem não revidaria, ora?
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2013 07:13

Se alguém quiser reclamar da coitada da cobra, fique no lugar dela, fique!

 

http://noticias.uol.com.br/tabloide/ultimas-noticias/tabloideanas/2013/07/15/homem-tem-penis-picado-por-cobra-enquanto-estava-sentado-em-vaso-sanitario.htm

 

Não sei a razão frodiana, mas fico  imaginando o papa, em toda sua santidade, numa situação dessas! Uau!

Lembrei-me do homem, pois em Recife, hoje, é feriado de Padroeira, o que afeta um pouco meu trabalho.

Daí a vingança cruel, de pô-lo lá.

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: Um exemplo bonito
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2013 11:01

Um professor,  que não desistiu de ser Professor.

 

http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/07/12/professor-usou-barco-lancha-e-aviao-para-poder-concluir-mestrado.htm

 

Este tem tudo para fazer uma baita diferença.

 

Sds,

 

Victor.


SUBJECT: Notícias científicos em fotos
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2013 12:03

 

 

Eis uma variedade bem grande de fotos científicas. Astronomia, medicina, arqueologia. Tudo num combo só. De grátis.

 

Quem ainda não viu, eis a oportunidade de ver e armazenar a riqueza.

 

http://noticias.uol.com.br/ciencia/album/2013/07/01/imagens-do-mes-julho2013.htm?abrefoto=35#fotoNav=24

 

Sds,

 

Victor.


SUBJECT: RE: [ciencialist] Sistema Saude no Brasil...não é saudável.
FROM: Verner Stranz <verner64@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2013 19:01

Um assunto tão importante deveria ser tratado com maior seriedade, não misturando ideias desejáveis com ironia de adolescente. Podemos dialogar sobre este e outros assuntos sem apelar para baixaria político-parrtidária. [ ]s,verner.


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: alvaro@lunabay.com.br
Date: Wed, 10 Jul 2013 23:51:33 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Sistema Saude no Brasil...não é saudável.

 

É inconstitucional, por certo, mas é uma cláusula pétrea? (não que eu concorde com a medida...).

[ ]s

Alvaro Augusto


Em 10/07/2013 20:36, Luiz Claudio escreveu:
É inconstitucional. A única profissão que deve ser cumprida compulsoriamente é a de militar.

Em 9 de julho de 2013 12:09, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:
 
Querem médicos para o SUS ? Paguem salários dignos da profissão que terão aos milhares!!!

Acho essa medida um ABSURDO!!! Mas nenhuma surpresa vinda do partido que veio.....



De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 9 de Julho de 2013 5:37
Assunto: [ciencialist] Sistema Saude no Brasil...não é saudável.

 
Olá,
 
Sei que  notícia está em todos os meios de comunicação, e que todos vocês já a leram. Mesmo assim, replico-a aquí, devido à pertinência deste objetivo e não polêmico tema, tão crucial à vidado  brasileiros:
 
 
Que precisamos de mais médicos, certamente precisamos.  E venham de onde vierem.  Sobretudo nas regiões mais inóspitas e carentes.
 
Mas, mais importante que a quantidade de médicos são as condições estruturais na área da saude, que existem, mas precariamente.
 
E isto é de conhecimento de todo brasileiro. Principalmente dos que dependem, e são milhões, do sistema de saude brasileiro.
 
O único decreto que poderia funcionar e resolver essa questão seria: a partir da assinatura desta ordem de serviço obrigatória o serviços de saude serão reformulados, com verbas especiais, de modo a que:
 
a)- todos os hospitais e postos de saude do País sejam equipados com equipamentos de trabalho adequados, de modo a proporcionar exames rápidos e eficientes;
b) -todos esses exames sejam analisados igualmente de modo rápido, com acompanhamento dos tratamentos prescritos;
c) -caso o hospital não disponha de algum equipamento mais sofisticado para um dado exame, que seja encaminhado à rede particular, para realização dos mesmos(para o que deve haver convênio justo e compensador para a rede particular);
d) -que haja disponibilidade de remédios na rede pública de saude, sobretudo aqueles mais caros e longe do poder aquisitivo do trabalhador remunerado pelo salário mínimo. Que neste país é muito menos que o mínimo necessário;
e) para fazer frente ao item b), retro, as condições e estrutura do ensino básico devem ser adaptadas, nos moldes finlândicos, de modo a que:
e.1) -  o médicos e enfermeiors  possam passar em concurso público com nota superior a 7; que médicos estrangeiros, tenham seus conhecimentos reciclados segundo as diretrizes brasileiras e que, também, submetam-se a concursos públicos, em condições de legítima igualdade com nossos patrícios;
e.2) -    as receitas possam ser escritas em língua portuguesa, legível, dessas que até algum ex-presidente consiga ler, pelo que, por este Decreto, ficam abolidos, definitavamente,   os hieróglifos, antigos ou modernos;
e.3) - o Estado promoverá, periodicamente, cursos de atualização de médica, seminários, e/ou outros meios que permitam aos médicos da Rede Pública permanente identificação com a evolução dos conhecimentos e descobertas na área;
e.4) - O Estado promoverá, periodicamente, cursos e treinamentos para médicos especialistas em cirurgia, de modo que, sempre, sejam lembrados de:
e.4.1) - não esquecerem tesouras, pinças ou gases na barriga dos pacientes;
e.4.2) -não cortarem a perna esquerda, quando  o que deve ser operado é o braço direito;
e.4.3) -  saibam fazer a diferença entre uma simples gripe e um mal maior, como tuberculose;
e.4.4) - não apressem a morte de pacientes terminais-ou não - com o fito de desocupação de leitos em UTI´s;
 
f)- o número de médicos e enfermeiros, espalhados por todo o Território Nacional seja adequamento dimensionado, segundo Normas da Organização Mundial de Saude(se é que haja uma; se não houver, que seja criada, ora!);
g) que os salários e carga horária de cada um desses profissionais sejam adequado às funções respectivas, de modo a garantir-lhes tranquilidade para exercer, eficientemente, suas funções; tudo previsto em um Plano de Cargos e Salários, de modo a atender às necessidades das categorias;
 
h) Finalmente,e isto  é ponto de honra deste Decreto que as verbas que serão alocadas, para fazer frente aos itens retro mencionados, não sejam desviados, nem por:
 
h.1) licitações fraudulentas a nível municipal, estadual ou federal;
h.1.1 ) - Que seja criada, no MS, uma tropa de choque anti-corrupção, com poderes para monitorar, investigar e prender, tudo na forma da lei; e que os componentes dessa tropa de choque sejam muito bem remunerados, para terem tranquilidade na função dos seus cargos,  para que, também,  não sejam tentados a participar das panelinhas...que muitos brasileiros, quando entram na política, deixam de ser de ferro...
h.2) -transportes em cuecas ou outros meios "mais criativos" ;
 
i)- Aceitam-se sugestões para engordar o presente Decreto
 
j)- Revogam-se as disposições em contrário.
 
 
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
 






SUBJECT: Afinal, é só uma Ponte-Tecnologia a serviço de...corruption
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/07/2013 21:08

 

Mas só no Brasil.  Afinal, é só uma Ponte. Merreca.

 

Esses matemáticos e suas continhas...

 

Sinto muito pelo offtopismo, mas não resisti.

 

(Não deixe de ler... até o fim)

Sds,

 

Victor. 


cid:1.3297639888@web141406.mail.bf1.yahoo.com

 

 

VEJAM COMO A MATEMÁTICA PODE SER CRUEL..

 

cid:2.3297639888@web141406.mail.bf1.yahoo.com
Há uma semana, o governo da China inaugurou a ponte da baía de Jiaodhou, que liga o porto de Qingdao à ilha de Huangdao. Construído em 4 anos, o colosso sobre o mar tem 42quilômetros de extensão e custou o equivalente a R$2,4 bilhões.

Há uma semana, o DNIT escolheu o projeto da nova ponte do Guaíba, em Ponte Alegre , uma das mais vistosas promessas da candidata Dilma Rousseff.  
Confiado ao Ministério dos Transportes, o colosso sobre o rio deverá ficar pronto em quatro anos.   Com 2,9 quilômetros de extensão, vai engolir R$ 1,16 bilhões.

Intrigado, o matemático gaúcho Gilberto Flach resolveu estabelecer algumas comparações entre a ponte do Guaíba e a chinesa.  
Na edição desta segunda-feira, o jornal Zero Hora publicou o espantoso confronto númerico resumido no quadro abaixo:
cid:3.3297639888@web141406.mail.bf1.yahoo.com

Os números informam que, se o Guaíba ficasse na China,  
a obra seria concluída em 102 dias, ao preço de R$ 170 milhões. Se a baía de Jiadhou ficasse no Brasil, a ponte não teria prazo para terminar e seu custo poderia ser calculado em trilhões.   Como o Ministério dos Transportes está arrendado ao PR, financiado por propinas, barganhas e permutas ilegais,   o País do Carnaval abrigaria o partido mais rico do mundo.

Corruptos existem nos dois países, mas só o Brasil institucionalizou a impunidade. Se tentasse fazer na China uma ponte como a do Guaíba, Alfredo Nascimento daria graças aos deuses se o castigo se limitasse à demissão.

Dia 19/07/11, o Tribunal chinês sentenciou a execução de dois prefeitos que estavam envolvidos em desvio de verba pública.

(Adotada esta prática no Brasil, teríamos que eleger um Congresso por ano)


Vamos fazer esta mensagem chegar aos Brasileiros.

 é revoltante, mas afinal o brasileiro é acomodado e tudo bem!

 

 

 














  
  
   

 

 


SUBJECT: Decapitated Worms Regrow Heads, Keep Old Memories
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/07/2013 22:20

http://newswatch.nationalgeographic.com/2013/07/16/decapitated-worms-regrow-heads-keep-old-memories/
--------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Decapitated Worms Regrow Heads, Keep Old Memories
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/07/2013 12:25

Sinistro!!

Não sei se vou falar uma grande besteira, mas assumindo que a memória está associada a padrões de ligação entre celulas nervosas, o caso não é somente de memória estar gravada no corpo e ser passada pelo cérebro: é a memória do corpo direcionar a formação do novo órgão, de modo que tenha o mesmo padrão de ligações neurais que o cérebro anterior, ou seja, funcionar como uma espécie de "código genético".

Abs
Felipe



De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quarta-feira, 17 de Julho de 2013 22:20
Assunto: [ciencialist] Decapitated Worms Regrow Heads, Keep Old Memories

SUBJECT: Re: Decapitated Worms Regrow Heads, Keep Old Memories
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/07/2013 23:11

Não tive acesso ao estudo. Mas como ocorre ainda não se sabe. (Uma das possibilidades é da desacreditada ideia que foi discutida há pouco aqui na lista dos experimentos de McConnell com planárias alimentadas com carne de outras planárias e a suposta transferência de memória - via mARNs.)

De todo modo não é um padrão de comportamento tão complexo - apenas fototactismo positivo ou negativo. Nesse sentido até plantas e bactérias podem ter memórias.

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> Sinistro!!
>
> Não sei se vou falar uma grande besteira, mas assumindo que a memória está associada a padrões de ligação entre celulas nervosas, o caso não é somente de memória estar gravada no corpo e ser passada pelo cérebro: é a memória do corpo direcionar a formação do novo órgão, de modo que tenha o mesmo padrão de ligações neurais que o cérebro anterior, ou seja, funcionar como uma espécie de "código genético".
>
> Abs
> Felipe



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Motivos Pelos Quais Nunca Faremos o Upload de Uma Mente
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/07/2013 00:52

Ola Homero,

Achei esta msg no rascunho :

"O argumento 4, vou me abster de comentar.:-) É esotérico demais pra mim, e não vejo uma única evidência que me levaria sequer a considerar a possibilidade. A consciência como propriedade do "cosmos" é demais.:-)"

Bom,

Citando Dawkins, este agumento de incredulidade não vale :-)

Além disso, Bohr, Bohm, Heisenberg, Planck, Wigner, Pauling (esse nao tenho ceteza), Haggelin, Linde, etc  - estes, mais pela MQ, Godell, Eddington, Weyl, etc  - estes, mas pela RG, discordariam de vc. :-)

Além disso, e creio que vc deveria considerar isto como um alerta, as duas teorias mais bem sucedidas da história levam a este tipo de reflexão dualista/idealista da natureza e papel da consciência :

  • Relatividade Geral - Aquela reflexão que fiz, e que vc "desceu a lenha" :-) Após isso (e a falta de resposta do Victor - Victor, não é cobrança!!! :-) ), pesquisei muito na net (artigos e correspondencia com alguns físicos e neurocientistas) e descobri que esta reflexão já acompanha a relatividade desde da sua criação (Eddington e Weyl) e feita de forma muito semelhante a que fiz. A questão do "Block Universe" é um problema para a explicação da consciência. 

  • Mecânica Quantica - Além da MQ de Bohm e sua filosofia, temos a questão da função de onda do universo, muito bem explicado no link abaixo pelo Andrei Linde

Em anexo, segue um artigo expeculativo do John Smythies (trabalha com o Ramachandran, e foi com ele com quem me correspondi) e um outro - na verdade, capitulos de um livro - do físico Vasselin Petkov (que também me correspondi). , além de uma versão mais atual do meu argumento, que foi a que enviei para os fisicos e o neurocientista que contactei.

Abs
Felipe

SUBJECT: Função de Onda do Universo
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/07/2013 00:58

Ola pessoal,

No email que enviei anteriormente, tem o link de uma entrevista com Andrei Linde, onde ele explica a questão da FO do Universo : é independente do tempo; não evolui.

A RG não prevê isso? Ou seja, a função de onda do Universo (considerando o Block Universe) tem que ser independente do tempo, dado que este Block Universe não muda?

Abs
Felipe



SUBJECT: Re: Motivos Pelos Quais Nunca Faremos o Upload de Uma Mente
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/07/2013 01:28

Olá Luiz

Vamos lá então, mais uma vez.:-) Eu até admiro sua persistência em defender qualquer coisa que possa ajudar a manter sua fé pessoal, na dualidade (deseja, muito, ter uma alma me parece) mas tende a tornar um pouco circular nosso debate.:-)

Luiz: "Citando Dawkins, este agumento de incredulidade não vale :-)"

Não, não é assim que funciona.:-) A incredulidade que "não vale" é a que se baseia na própria incredulidade. Se é baseada na falta de evidências, evidências dentro da grandeza necessária (alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias), é perfeitamente válida.

Descarto a "hipótese a consciência é parte do cosmos" (o que quer que essa alegação, genérica e elusiva signifique) da mesma forma como descartaria a "hipótese", quem me salvou do acidente de trem foi um "unicórnio mágico que surgiu de outra dimensão".:-)

Luiz: "Além disso, Bohr, Bohm, Heisenberg, Planck, Wigner, Pauling (esse nao tenho ceteza), Haggelin, Linde, etc  - estes, mais pela MQ, Godell, Eddington, Weyl, etc  - estes, mas pela RG, discordariam de vc. :-)"

Não, não discordariam. Esta tentando usar o complexo e complicado discurso desses autores, sobre física avançada, para esconder uma alegação que não seria defendida por nenhum deles. Apenas usa a alegação genérica "a consciência é parte do cosmos", sem mencionar onde qualquer um deles alegou, e demonstrou, essa possibilidade. Você vê o que deseja ver, no que lê, em especial no que lê, como eu, sem compreender muito bem devido a complexidade envolvida. Alguns dos mencionados até teriam alguns palpites nesse sentido, mas seriam o mesmo, e valeriam o mesmo, que qualquer palpite, de qualquer pessoa.:-)

Repetindo, a frase "a consciência é propriedade do cosmos" nada significa. Lembra demais os muitos livros de enganação "quantica" que são publicados todos os anos, que usam a física quantica, complexa e difícil de compreender até para especialistas, para explicar "tudo" e mais alguma coisa. E como disse Christopher Hitchens : Arguments that explain everything... explain nothing. 

 E nenhuma evidência de que a consciência não seja apenas um fenômeno cerebral, material, existe ou foi apresentada.

Vou tentar mais uma vez ler os links e assistir os videos que apresenta, mas temo que tenham apenas mais do mesmo, muita conversa, muita especulação, muitos "eu acredito, eu penso", e nada de evidências. E se me permite, deve ter percebido que Andrei Linde coloca o ponto central de minha posição com relação a tudo isso ai dizer, reconhecer, que "consciência não é exatamente a minha área, minha especialidade". Ou seja, ele está "dando palpite", e sobre o que não domina ou entende.

Dessa forma, citar fontes e argumentos de pessoas como o famigerado Amit Goswami, não ajudam muito a esclarecer a questão.:-) Ou o "cientista" que descobriu que a água tem "sentimentos".:-)  (não que você tenha feito isso, são apenas exemplos ad absurdum).

Não menciono esses extremos por gozação, pelo menos não apenas, mas para lembrar que não há maneira de separar essas "hipóteses extremas", de qualquer outra hipótese que igualmente não apresente evidências. 

Artigos especulativos não são também evidências de nada. São interessantes, são até divertidos, e podem inspirar livros de ficção científica ou fantasia, mas não são algo a ser considerado como teoria minimamente confiável.

E é essa a questão básica, podemos criar quase qualquer coisa a partir de nossa imaginação, de nossos desejos íntimos, de nossas esperanças e crenças. Mas a realidade é outra coisa, e não liga para nada disso.:-)

Se deseja defender a hipótese da dualidade mente cérebro, precisa de evidências que sustentem essa hipótese, não de especulação sem base. Por mais que queira que seja assim, que exista "algo mais" além do cérebro, que exista um propósito para tudo isso, isso não é suficiente. Pelo menos não em termos de ciência e de debate lógico.

Traga evidências, Luiz, e não especulação, e o debate se encerra, e passo a concluir pela dualidade. Até lá, prefiro a confiabilidade do que sabemos, a ilusão do que não sabemos.

Um abraço.

Homero



SUBJECT: Re: Função de Onda do Universo
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/07/2013 09:44

1) A RG *não* prevê função de onda alguma. Ela é determinista.
2) A função de onda do universo é independente de tempo por causa da limitação do tamanho do universo - são ondas estacionárias, com nós nas extremidades.

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> Ola pessoal,
>
> No email que enviei anteriormente, tem o link de uma entrevista com Andrei Linde, onde ele explica a questão da FO do Universo : é independente do tempo; não evolui.
>
> A RG não prevê isso? Ou seja, a função de onda do Universo (considerando o Block Universe) tem que ser independente do tempo, dado que este Block Universe não muda?
>
> Abs
> Felipe
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Motivos Pelos Quais Nunca Faremos o Upload de Uma Mente
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/07/2013 13:10

Ola Homero,

“Vamos lá então, mais uma vez.:-) Eu até admiro sua persistência em defender qualquer coisa que possa ajudar a manter sua fé pessoal, na dualidade (deseja, muito, ter uma alma me parece) mas tende a tornar um pouco circular nosso debate.:-)”
 
Vc está ignorando todas as consequências da física moderna; até mesmo quando apresentada pelos próprios físicos :-) !!!! Ao invés de colocar isso, porque não contra argumenta a questão do Block Universe vs Consciência? Ou da função de onda atemporal/surgimento da dependência temporal vs consciência?
 
“Não, não é assim que funciona.:-) A incredulidade que "não vale" é a que se baseia na própria incredulidade. Se é baseada na falta de evidências, evidências dentro da grandeza necessária (alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias), é perfeitamente válida.
 
Descarto a "hipótese a consciência é parte do cosmos" (o que quer que essa alegação, genérica e elusiva signifique) da mesma forma como descartaria a "hipótese", quem me salvou do acidente de trem foi um "unicórnio mágico que surgiu de outra dimensão".:-)”
 
Vc descarta esta hipótese, porque ignora as consequências filosóficas  apresentadas pela física moderna. Não tem nada na física moderna que sugira que unicórnio te salvou. Este tipo de analogia não tem o menor sentido.

“Não, não discordariam. Esta tentando usar o complexo e complicado discurso desses autores, sobre física avançada, para esconder uma alegação que não seria defendida por nenhum deles. Apenas usa a alegação genérica "a consciência é parte do cosmos", sem mencionar onde qualquer um deles alegou, e demonstrou, essa possibilidade. Você vê o que deseja ver, no que lê, em especial no que lê, como eu, sem compreender muito bem devido a complexidade envolvida. Alguns dos mencionados até teriam alguns palpites nesse sentido, mas seriam o mesmo, e valeriam o mesmo, que qualquer palpite, de qualquer pessoa.:-)”
 
Vc já viu entrevistas, citações, livros sobre o pensamento filosófico (não palpitológicos :-) ) destes citados  ? Veja o livro do Heisenberg, onde ele cita todos os seus debates com Bohr e outros sobre esta questão. Veja as entrevistas de David Bohm (youtube), veja as declarações de Planck; a intepretação da MQ de Wigner e Bohr.
 
Não estou alegando que a consciência SEJA parte do cosmos. Estou (eu não, os que realmente entendem dos conceitos físicos, da matemática) demonstrando que a física moderna (os nossos dois pilares de conhecimento atual) tem consequências que SUGEREM esta possibilidade; o que por si só, já é uma justificativa para pesquisas nesta direção, como a do Linde.
 
Vc criticou a minha reflexão sobre a RG, por eu não saber da matemática complexa, supostamente estar entendendo mal o conceito  (que não foi o caso). Usar o mesmo argumento para falar que uma análise filosófica destes, sobre teorias que conhecem a fundo, são como um palpite de qualquer um,  acho que é bem exagerado. Até porque, o discurso deles não é um discurso complexo e complicado sobre física avançada; é sobre as concequencias filosóficas da física avançada.
 
“Repetindo, a frase "a consciência é propriedade do cosmos" nada significa. Lembra demais os muitos livros de enganação "quantica" que são publicados todos os anos, que usam a física quantica, complexa e difícil de compreender até para especialistas, para explicar "tudo" e mais alguma coisa. E como disse Christopher Hitchens : Arguments that explain everything... explain nothing. “
 
Tem significado se for uma conclusão legitimada pelo conhecimento físico atual, não importando o que os filósofos da mente acham sobre isso, ou o que a neurociência fala sobre isso.
 
“E nenhuma evidência de que a consciência não seja apenas um fenômeno cerebral, material, existe ou foi apresentada.”
 
Novamente vc ignora totalmente o que a física está nos dizendo.
 
“Vou tentar mais uma vez ler os links e assistir os videos que apresenta, mas temo que tenham apenas mais do mesmo, muita conversa, muita especulação, muitos "eu acredito, eu penso", e nada de evidências. E se me permite, deve ter percebido que Andrei Linde coloca o ponto central de minha posição com relação a tudo isso ai dizer, reconhecer, que "consciência não é exatamente a minha área, minha especialidade". Ou seja, ele está "dando palpite", e sobre o que não domina ou entende.”
 
E quem entende alguma coisa sobre consciência? O que a neurociência tem a nos dizer sobre a consciência?
 
O ponto central, que vc não está percebendo é: não importa o quanto a neurociência pesquisa sobre consciência ou ache que saiba sobre a consciência, quantos correlatos encontre no cérebro, o quanto a filosofia da mente filosofa sobre a consciência; não importa o quanto Linde sabe ou não sobre a consciência, dentro de uma visão neurocientífica. Se a realidade mostrada pela física que ele pesquisa, for contra as bases sobre a qual se construiu este conhecimento da consciência (filosófico ou neurocientifico), acabou-se.
 
 “Dessa forma, citar fontes e argumentos de pessoas como o famigerado Amit Goswami, não ajudam muito a esclarecer a questão.:-) Ou o "cientista" que descobriu que a água tem "sentimentos".:-)  (não que você tenha feito isso, são apenas exemplos ad absurdum).
 
Não menciono esses extremos por gozação, pelo menos não apenas, mas para lembrar que não há maneira de separar essas "hipóteses extremas", de qualquer outra hipótese que igualmente não apresente evidências.” 
 
Idem.
 
“Artigos especulativos não são também evidências de nada. São interessantes, são até divertidos, e podem inspirar livros de ficção científica ou fantasia, mas não são algo a ser considerado como teoria minimamente confiável.”
 
Depende. A parte não especulativa é totalmente confiável; a partir deste ponto, ou seja, a partir de eliminar uma possibilidade par explicação do fenômeno, vem a expeculação sobre o que pode ser; nesta sim, o que vc falou é aplicável.
 “E é essa a questão básica, podemos criar quase qualquer coisa a partir de nossa imaginação, de nossos desejos íntimos, de nossas esperanças e crenças. Mas a realidade é outra coisa, e não liga para nada disso.:-)”
 
Podemo, mas não é o caso que está sendo discutido aqui.
 
“Se deseja defender a hipótese da dualidade mente cérebro, precisa de evidências que sustentem essa hipótese, não de especulação sem base. Por mais que queira que seja assim, que exista "algo mais" além do cérebro, que exista um propósito para tudo isso, isso não é suficiente. Pelo menos não em termos de ciência e de debate lógico.”
 
Traga evidências, Luiz, e não especulação, e o debate se encerra, e passo a concluir pela dualidade. Até lá, prefiro a confiabilidade do que sabemos, a ilusão do que não sabemos.”
 
Como sem base ? A base é a própria MQ e a própria RG! Se vc não acha o debate em torno do Universe Block e sobre a questão que o Linde colocou  lógico; que demanda uma busca científica, realmente estamos correndo atrás do rabo.
 
Abs
Felipe

De: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 19 de Julho de 2013 1:28
Assunto: [ciencialist] Re: Motivos Pelos Quais Nunca Faremos o Upload de Uma Mente

 
Olá Luiz

Vamos lá então, mais uma vez.:-) Eu até admiro sua persistência em defender qualquer coisa que possa ajudar a manter sua fé pessoal, na dualidade (deseja, muito, ter uma alma me parece) mas tende a tornar um pouco circular nosso debate.:-)

Luiz: "Citando Dawkins, este agumento de incredulidade não vale :-)"

Não, não é assim que funciona.:-) A incredulidade que "não vale" é a que se baseia na própria incredulidade. Se é baseada na falta de evidências, evidências dentro da grandeza necessária (alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias), é perfeitamente válida.

Descarto a "hipótese a consciência é parte do cosmos" (o que quer que essa alegação, genérica e elusiva signifique) da mesma forma como descartaria a "hipótese", quem me salvou do acidente de trem foi um "unicórnio mágico que surgiu de outra dimensão".:-)

Luiz: "Além disso, Bohr, Bohm, Heisenberg, Planck, Wigner, Pauling (esse nao tenho ceteza), Haggelin, Linde, etc  - estes, mais pela MQ, Godell, Eddington, Weyl, etc  - estes, mas pela RG, discordariam de vc. :-)"

Não, não discordariam. Esta tentando usar o complexo e complicado discurso desses autores, sobre física avançada, para esconder uma alegação que não seria defendida por nenhum deles. Apenas usa a alegação genérica "a consciência é parte do cosmos", sem mencionar onde qualquer um deles alegou, e demonstrou, essa possibilidade. Você vê o que deseja ver, no que lê, em especial no que lê, como eu, sem compreender muito bem devido a complexidade envolvida. Alguns dos mencionados até teriam alguns palpites nesse sentido, mas seriam o mesmo, e valeriam o mesmo, que qualquer palpite, de qualquer pessoa.:-)

Repetindo, a frase "a consciência é propriedade do cosmos" nada significa. Lembra demais os muitos livros de enganação "quantica" que são publicados todos os anos, que usam a física quantica, complexa e difícil de compreender até para especialistas, para explicar "tudo" e mais alguma coisa. E como disse Christopher Hitchens : Arguments that explain everything... explain nothing. 

 E nenhuma evidência de que a consciência não seja apenas um fenômeno cerebral, material, existe ou foi apresentada.

Vou tentar mais uma vez ler os links e assistir os videos que apresenta, mas temo que tenham apenas mais do mesmo, muita conversa, muita especulação, muitos "eu acredito, eu penso", e nada de evidências. E se me permite, deve ter percebido que Andrei Linde coloca o ponto central de minha posição com relação a tudo isso ai dizer, reconhecer, que "consciência não é exatamente a minha área, minha especialidade". Ou seja, ele está "dando palpite", e sobre o que não domina ou entende.

Dessa forma, citar fontes e argumentos de pessoas como o famigerado Amit Goswami, não ajudam muito a esclarecer a questão.:-) Ou o "cientista" que descobriu que a água tem "sentimentos".:-)  (não que você tenha feito isso, são apenas exemplos ad absurdum).

Não menciono esses extremos por gozação, pelo menos não apenas, mas para lembrar que não há maneira de separar essas "hipóteses extremas", de qualquer outra hipótese que igualmente não apresente evidências. 

Artigos especulativos não são também evidências de nada. São interessantes, são até divertidos, e podem inspirar livros de ficção científica ou fantasia, mas não são algo a ser considerado como teoria minimamente confiável.

E é essa a questão básica, podemos criar quase qualquer coisa a partir de nossa imaginação, de nossos desejos íntimos, de nossas esperanças e crenças. Mas a realidade é outra coisa, e não liga para nada disso.:-)

Se deseja defender a hipótese da dualidade mente cérebro, precisa de evidências que sustentem essa hipótese, não de especulação sem base. Por mais que queira que seja assim, que exista "algo mais" além do cérebro, que exista um propósito para tudo isso, isso não é suficiente. Pelo menos não em termos de ciência e de debate lógico.

Traga evidências, Luiz, e não especulação, e o debate se encerra, e passo a concluir pela dualidade. Até lá, prefiro a confiabilidade do que sabemos, a ilusão do que não sabemos.

Um abraço.

Homero





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Função de Onda do Universo
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/07/2013 13:15

Ola Takata,

O que quis dizer é que pensando no universo como um Block Universe, faz todo sentido que a função de onda seja independente do tempo, pois neste cenário o universo não muda; não evolui.

A função de onda é calculada dessa forma, ou para uma fatia do espaço-tempo ?

ps : a função de onda também não é determinística ?

Abs
Felipe


De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 19 de Julho de 2013 9:44
Assunto: [ciencialist] Re: Função de Onda do Universo

 
1) A RG *não* prevê função de onda alguma. Ela é determinista.
2) A função de onda do universo é independente de tempo por causa da limitação do tamanho do universo - são ondas estacionárias, com nós nas extremidades.

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> Ola pessoal,
>
> No email que enviei anteriormente, tem o link de uma entrevista com Andrei Linde, onde ele explica a questão da FO do Universo : é independente do tempo; não evolui.
>
> A RG não prevê isso? Ou seja, a função de onda do Universo (considerando o Block Universe) tem que ser independente do tempo, dado que este Block Universe não muda?
>
> Abs
> Felipe
>




SUBJECT: Lessons From a Block Universe
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/07/2013 13:21

Ola Pessoal,

Segeu um artigo interessante sobre a questão do Block Universe. Neste artigo o autor aborda também a questão da aderência da MQ a RG, colocando uma outra reflexão que fiz aqui na lista, com relação a MQ de Bohm e a reltatividade.

http://www.fqxi.org/data/essay-contest-files/Wharton_Wharton_Essay.pdf

Victor,

Acho que vc vai gostar desse artigo!

Abs
Felipe


SUBJECT: Re: Motivos Pelos Quais Nunca Faremos o Upload de Uma Mente
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/07/2013 16:47

Olá Luiz

Luiz: "Vc está ignorando
> todas as consequências da física moderna; até mesmo quando apresentada pelos
> próprios físicos :-) !!!! Ao invés de colocar isso,
> porque não contra argumenta a questão do Block Universe vs Consciência? Ou da
> função de onda atemporal/surgimento da dependência temporal vs consciência?"

Não, não estou. Físicos falam sobre física, e as vezes tentam "desdobrar" isso dando palpites em outras áreas, filosofando, fazendo especulações, etc. Mas em geral, são cuidadosos com isso, mas os que "pegam" esses ganchos, e escrevem livros distorcendo as ideias e conhecimentos, como "O Universo Auto-Consciente", não tem tanto puder assim.:- ) Luiz, uma conversa informal, com um entrevistador de TV, dificilmente é uma boa base para ciência real, para argumentos e evidências sólidas. É só uma conversa, especulativa e divertida, nada mais.

Em alguns filmes, como "!@!$@#!@#", os físicos entrevistados ficaram furiosos com o uso distorcido do que disseram, de boa fé, para os produtores do mesmo.

Então, Block Universe x Consciência é apenas uma, mais uma especulação sem evidências, base ou forma de validar ou invalidar o que se discute. Masturbação mental, se me permite o termo mais divertido.:-)

Luiz: "Vc descarta esta hipótese, porque ignora as
> consequências filosóficas  apresentadas
> pela física moderna. Não tem nada na física moderna que sugira que unicórnio te
> salvou. Este tipo de analogia não tem o menor sentido."

Os defensores do "Unicórnio Quantico" discordam veementemente de você.:-) Sério, defensores de universos paralelos quanticos defendem que unicórnios, e outros seres sobrenaturais, podem ser (devem ser, tudo indica que sejam.:- ) "escapes" de energia desses universos, através de fendas espaço/temporais, e mais um monte de "evidências". Procure na rede, é bem divertido e interessante.

Repetindo, não há evidências de que a física moderna sustente o que alega, a dualidade mente cérebro. Nenhuma que se possa tratar como evidência. Consequências filosóficas NÃO são evidência de nada. Nem mesmo a lógica pura é.

Eu já vi, boa parte, não tem nada lá, a não ser muitas vezes um discurso complexo, que nem todo mundo entende, e que permite que se "interprete" do jeito que se preferir. Inclusive escrevendo livros sobre o Universo e sua Consciência. Nada disso tem qualquer evidência, apresenta qualquer evidência. Você gosta, deseja, e portanto a especulação é suficiente para você. Desde que pareça implicar em uma confirmação do que já acredita, ótimo.

Para mim não funciona assim. Preciso, espero, evidências, sólidas, materiais, não especulação ou viagens de imaginação. Sem isso, unicórnios de universos paralelos, e mentes cósmicas, dá na mesma. 

A física quantica tem ajudado a validar "tudo" que nossa imaginação deseja, que pode criar, todo tipo de especulação e ideia. Filtrar essas ideias é, sempre foi, a tarefa da ciência, da pesquisa, para gerar conhecimento confiável, seguro. É só isso, Luiz, apresente evidências, não filosofia ou eu acho de autoridades, e muda tudo.

Luiz: "Não estou alegando que a consciência SEJA parte do
> cosmos. Estou (eu não, os que realmente entendem dos conceitos físicos, da
> matemática) demonstrando que a física moderna (os nossos dois pilares de
> conhecimento atual) tem consequências que SUGEREM esta possibilidade; o que por
> si só, já é uma justificativa para pesquisas nesta direção, como a do Linde."

Como tenho insistido, sugestões temos aos montes, e baseada na complexidade e dificuldade de ser compreendida por nossa mente, da física quantica, mais ainda. A consciência é, em alguma medida, "parte do cosmos", simplesmente porque tudo é parte do cosmos. Se ela é mais que isso, em um sentido mais, digamos, transcendental, é isso que precisa ser provado. Por exemplo, eu estou sugerindo que a consciência não é parte do cosmos, mas algo externo a ele, inserido em nosso cérebro por aliens extradimencionais super-avançados por motivos desconhecidos. Prove o contrário.:-)

Veja, nem mesmo compreendemos de modo satisfatório a consciência, como "sugerir" qualquer coisa que a "explique" através da física quantica, que também não compreendemos completamente (embora compreendamos mais que a consciência)? Essas sugestões não diferem das dadas por religiosos ou misticos. Algo como, acho que é assim, penso que essa coisa estranha da quantica, explica essa outra coisa estranha da consciência, embora não possa dizer como ou porque.:-)

O Linde faz um belo discurso, interessante, mas não muito mais que isso. São pensamentos "filosóficos" e não estou usando o termo de forma pejorativa, mas apenas para ressaltar que é uma conversa, não uma argumentação, muito menos uma baseada em evidências.

Luiz: "> Tem
> significado se for uma conclusão legitimada pelo conhecimento físico atual, não
> importando o que os filósofos da mente acham sobre isso, ou o que a
> neurociência fala sobre isso."

Pois é, acontece que não é legitimada.:-) É especulação, palpite, sugestão, chame como preferir, mas dificilmente seria correto dizer que é conclusão, e muito menos legitimada. E é muito mais importante o que a neurociência diz, sobre cérebros e consciência, que físicos, químicos, padeiros, filósofos, engraxates, matemáticos, etc. É um erro comum, muito cometido nesse tipo de debate, confundir algo que um cientista disse com algo científico ou legitimado. O Goswami é toda hora "esfregado" em minha cara por ser um "cientista que demonstrou a existência do espírito".

Ele afirmou, claro, mas dificilmente demonstrou essa existência.:- )

CLARO que uma análise mais completa DEVE utilizar especialistas de diversas áreas, em conjunto, mas isso é diferente de ter um físico dando palpite sobre a mente, baseada em quantica e imaginação.

Luiz: ""> Novamente vc ignora totalmente o que a física está nos dizendo."

Não, acho que é você que vê "mais" do que está lá, no que a física está nos dizendo, movido pelo desejo de que exista mais do que podemos ver ou dizer. Nada, na física, está "nos dizendo" que a mente é separado do cérebro, vive sem ele, não é um fenômeno natural do fluxo de sinais nos neurônios, nem nada como isso. São elucubrações baseadas na falta de compreensão, uma estranheza da física avançada, para nossas mentes humanas, usadas para validar desejos e ideias pessoais. Não é porque elétrons são "partícula e onda" que somos "matéria e espírito". Não é uma conclusão válida, decorrente, lógica. É desejo pessoal.

A física nos diz muita coisa, mas certamente não diz que somos matéria e espírito, nem que a mente é separada do cérebro. Se ela dissesse, como um fruto da ciência e do método, deveria provar, mostrar evidências, e não suposições e sugestões, ou filosofia ou "é lógico". Evidências.

Luiz: "> Como sem
> base ? A base é a própria MQ e a própria RG! Se vc não acha o debate em torno
> do Universe Block e sobre a questão que o Linde colocou  lógico; que demanda uma busca científica, realmente
> estamos correndo atrás do rabo. "

Não, não acho. É especulação baseada em palpite, baseados em suposições, baseados em falta de compreensão e lacunas de dados e explicações. Não é uma base para nada, a não ser para livros de ficção científica e fantasia. Lembra, demais, a "busca científica de fantasmas".:-) Procuramos algo que não tem evidências de existir, baseados em eventos que não podemos explicar, e concluindo por algo que "já sabiamos que iriamos encontrar" antes de começar a procura.

A RG nada diz sobre a consciência ou a mente, muito menos sobre o cérebro. A FQ idem. A MQ, nada. Alegar coisas como "a mente pode ser uma flutuação quantica de campos que não entendemos" não é um argumento ou base para um debate, é apenas ficção, pelo menos neste momento. E não explica nada, uma vez que "não entendemos a mente, a consciência ou a quantica" o suficiente para avaliar ou testar essa "explicação".

A mente é melhor explicada, neste momento, como epifenômeno do cérebro, o fluxo de sinais do mesmo, e não precisa, a esta altura, de "algo mais" para determinar sua natureza. SE em algum momento for preciso, ENTÃO devemos procurar essa explicação, ou refutar a necessidade. Até lá, procurar a consciência 'fora" do cérebro, na quantica, no cosmos, na alma colocada por deus, etc, é prematuro e sem sentido, como procurar por fantasmas.

Não significa que, gostando do assunto, e desejando reforçar crenças e expectativas pessoais, nãos e possa conversar e se interessar pelo assunto. Mas isso é diferente de debater, cientificamente, ou mesmo logicamente, essas sugestões e especulações. Daria no mesmo debater as pesquisas de detecção de fantasmas, os equipamentos de detecção de ectoplasma, as muitas "evidências" de fenômenos estranhos e sinais nos aparelhos de detecção, em casas mal-assombradas, etc, etc. Divertido, certamente. Científico, dificilmente.

Um abraço.

Homero














--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva escreveu
>
> Ola Homero,
>
>
> “Vamos lá então, mais uma vez.:-) Eu até admiro sua persistência em
> defender qualquer coisa que possa ajudar a manter sua fé pessoal, na dualidade
> (deseja, muito, ter uma alma me parece) mas tende a tornar um pouco circular
> nosso debate.:-)”
>  
> Vc está ignorando
> todas as consequências da física moderna; até mesmo quando apresentada pelos
> próprios físicos :-) !!!! Ao invés de colocar isso,
> porque não contra argumenta a questão do Block Universe vs Consciência? Ou da
> função de onda atemporal/surgimento da dependência temporal vs consciência?
>  
> “Não, não é assim que funciona.:-) A incredulidade que "não
> vale" é a que se baseia na própria incredulidade. Se é baseada na falta de
> evidências, evidências dentro da grandeza necessária (alegações extraordinárias
> exigem evidências extraordinárias), é perfeitamente válida.
>  
> Descarto a "hipótese a consciência é parte do cosmos" (o que
> quer que essa alegação, genérica e elusiva signifique) da mesma forma como
> descartaria a "hipótese", quem me salvou do acidente de trem foi um
> "unicórnio mágico que surgiu de outra dimensão".:-)”
>  
> Vc descarta esta hipótese, porque ignora as
> consequências filosóficas  apresentadas
> pela física moderna. Não tem nada na física moderna que sugira que unicórnio te
> salvou. Este tipo de analogia não tem o menor sentido.
>
>
> “Não, não discordariam. Esta tentando usar o complexo e complicado
> discurso desses autores, sobre física avançada, para esconder uma alegação que
> não seria defendida por nenhum deles. Apenas usa a alegação genérica "a
> consciência é parte do cosmos", sem mencionar onde qualquer um deles
> alegou, e demonstrou, essa possibilidade. Você vê o que deseja ver, no que lê,
> em especial no que lê, como eu, sem compreender muito bem devido a complexidade
> envolvida. Alguns dos mencionados até teriam alguns palpites nesse sentido, mas
> seriam o mesmo, e valeriam o mesmo, que qualquer palpite, de qualquer
> pessoa.:-)”
>  
> Vc já viu entrevistas, citações, livros sobre o
> pensamento filosófico (não palpitológicos :-) )
> destes citados  ? Veja o livro do
> Heisenberg, onde ele cita todos os seus debates com Bohr e outros sobre esta
> questão. Veja as entrevistas de David Bohm (youtube), veja as declarações de
> Planck; a intepretação da MQ de Wigner e Bohr.
>  
> Não estou alegando que a consciência SEJA parte do
> cosmos. Estou (eu não, os que realmente entendem dos conceitos físicos, da
> matemática) demonstrando que a física moderna (os nossos dois pilares de
> conhecimento atual) tem consequências que SUGEREM esta possibilidade; o que por
> si só, já é uma justificativa para pesquisas nesta direção, como a do Linde.
>  
> Vc criticou a minha reflexão sobre a RG, por eu não saber da matemática
> complexa, supostamente estar entendendo mal o conceito  (que não foi o caso). Usar o mesmo argumento para falar que uma análise filosófica
> destes, sobre teorias que conhecem a fundo, são como um palpite de qualquer um,  acho que é bem exagerado. Até porque, o discurso deles não é um discurso complexo e complicado sobre física avançada; é sobre as concequencias filosóficas da física avançada.
>  
> “Repetindo, a frase "a consciência é propriedade do cosmos"
> nada significa. Lembra demais os muitos livros de enganação
> "quantica" que são publicados todos os anos, que usam a física
> quantica, complexa e difícil de compreender até para especialistas, para
> explicar "tudo" e mais alguma coisa. E como disse Christopher
> Hitchens : Arguments that explain
> everything... explain nothing. “
>  
> Tem
> significado se for uma conclusão legitimada pelo conhecimento físico atual, não
> importando o que os filósofos da mente acham sobre isso, ou o que a
> neurociência fala sobre isso.
>  
> “E nenhuma evidência de que a consciência não seja apenas um fenômeno
> cerebral, material, existe ou foi apresentada.”
>  
> Novamente
> vc ignora totalmente o que a física está nos dizendo.
>  
> “Vou tentar mais uma vez ler os links e assistir os videos que
> apresenta, mas temo que tenham apenas mais do mesmo, muita conversa, muita
> especulação, muitos "eu acredito, eu penso", e nada de evidências. E
> se me permite, deve ter percebido que Andrei Linde coloca o ponto central de
> minha posição com relação a tudo isso ai dizer, reconhecer, que "consciência
> não é exatamente a minha área, minha especialidade". Ou seja, ele está
> "dando palpite", e sobre o que não domina ou entende.”
>  
> E quem entende
> alguma coisa sobre consciência? O que a neurociência tem a nos dizer sobre a
> consciência?
>  
> O ponto
> central, que vc não está percebendo é: não importa o quanto a neurociência pesquisa
> sobre consciência ou ache que saiba sobre a consciência, quantos correlatos encontre no cérebro, o quanto a filosofia
> da mente filosofa sobre a consciência; não importa o quanto Linde sabe ou não
> sobre a consciência, dentro de uma visão neurocientífica. Se a realidade mostrada
> pela física que ele pesquisa, for contra as bases sobre a qual se construiu
> este conhecimento da consciência (filosófico ou neurocientifico), acabou-se.
>  
>  “Dessa forma, citar fontes e argumentos de
> pessoas como o famigerado Amit Goswami, não ajudam muito a esclarecer a
> questão.:-) Ou o "cientista" que descobriu que a água tem
> "sentimentos".:-)  (não que você tenha feito isso, são apenas
> exemplos ad absurdum).
>  
> Não
> menciono esses extremos por gozação, pelo menos não apenas, mas para lembrar
> que não há maneira de separar essas "hipóteses extremas", de qualquer
> outra hipótese que igualmente não apresente evidências.” 
>  
> Idem.
>  
> “Artigos
> especulativos não são também evidências de nada. São interessantes, são até
> divertidos, e podem inspirar livros de ficção científica ou fantasia, mas não
> são algo a ser considerado como teoria minimamente confiável.”
>  
> Depende.
> A parte não especulativa é totalmente confiável; a partir deste ponto, ou seja,
> a partir de eliminar uma possibilidade par explicação do fenômeno, vem a
> expeculação sobre o que pode ser; nesta sim, o que vc falou é aplicável.
>  “E é essa a questão básica, podemos criar
> quase qualquer coisa a partir de nossa imaginação, de nossos desejos íntimos,
> de nossas esperanças e crenças. Mas a realidade é outra coisa, e não liga para
> nada disso.:-)”
>  
> Podemo,
> mas não é o caso que está sendo discutido aqui.
>  
> “Se
> deseja defender a hipótese da dualidade mente cérebro, precisa de evidências
> que sustentem essa hipótese, não de especulação sem base. Por mais que queira
> que seja assim, que exista "algo mais" além do cérebro, que exista um
> propósito para tudo isso, isso não é suficiente. Pelo menos não em termos de
> ciência e de debate lógico.”
>  
> Traga
> evidências, Luiz, e não especulação, e o debate se encerra, e passo a concluir
> pela dualidade. Até lá, prefiro a confiabilidade do que sabemos, a ilusão do
> que não sabemos.”
>  
> Como sem
> base ? A base é a própria MQ e a própria RG! Se vc não acha o debate em torno
> do Universe Block e sobre a questão que o Linde colocou  lógico; que demanda uma busca científica, realmente
> estamos correndo atrás do rabo.
>  
> Abs
> Felipe
>
> ________________________________
> De: Homero oraculo@...
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Sexta-feira, 19 de Julho de 2013 1:28
> Assunto: [ciencialist] Re: Motivos Pelos Quais Nunca Faremos o Upload de Uma Mente
>
>
>
>  
> Olá Luiz
>
> Vamos lá então, mais uma vez.:-) Eu até admiro sua persistência em defender qualquer coisa que possa ajudar a manter sua fé pessoal, na dualidade (deseja, muito, ter uma alma me parece) mas tende a tornar um pouco circular nosso debate.:-)
>
> Luiz: "Citando Dawkins, este agumento de incredulidade não vale :-)"
>
> Não, não é assim que funciona.:-) A incredulidade que "não vale" é a que se baseia na própria incredulidade. Se é baseada na falta de evidências, evidências dentro da grandeza necessária (alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias), é perfeitamente válida.
>
> Descarto a "hipótese a consciência é parte do cosmos" (o que quer que essa alegação, genérica e elusiva signifique) da mesma forma como descartaria a "hipótese", quem me salvou do acidente de trem foi um "unicórnio mágico que surgiu de outra dimensão".:-)
>
> Luiz: "Além disso, Bohr, Bohm, Heisenberg, Planck, Wigner, Pauling (esse nao tenho ceteza), Haggelin, Linde, etc  - estes, mais pela MQ, Godell, Eddington, Weyl, etc  - estes, mas pela RG, discordariam de vc. :-)"
>
> Não, não discordariam. Esta tentando usar o complexo e complicado discurso desses autores, sobre física avançada, para esconder uma alegação que não seria defendida por nenhum deles. Apenas usa a alegação genérica "a consciência é parte do cosmos", sem mencionar onde qualquer um deles alegou, e demonstrou, essa possibilidade. Você vê o que deseja ver, no que lê, em especial no que lê, como eu, sem compreender muito bem devido a complexidade envolvida. Alguns dos mencionados até teriam alguns palpites nesse sentido, mas seriam o mesmo, e valeriam o mesmo, que qualquer palpite, de qualquer pessoa.:-)
>
> Repetindo, a frase "a consciência é propriedade do cosmos" nada significa. Lembra demais os muitos livros de enganação "quantica" que são publicados todos os anos, que usam a física quantica, complexa e difícil de compreender até para especialistas, para explicar "tudo" e mais alguma coisa. E como disse Christopher Hitchens : Arguments that explain everything... explain nothing. 
>
>  E nenhuma evidência de que a consciência não seja apenas um fenômeno cerebral, material, existe ou foi apresentada.
>
> Vou tentar mais uma vez ler os links e assistir os videos que apresenta, mas temo que tenham apenas mais do mesmo, muita conversa, muita especulação, muitos "eu acredito, eu penso", e nada de evidências. E se me permite, deve ter percebido que Andrei Linde coloca o ponto central de minha posição com relação a tudo isso ai dizer, reconhecer, que "consciência não é exatamente a minha área, minha especialidade". Ou seja, ele está "dando palpite", e sobre o que não domina ou entende.
>
> Dessa forma, citar fontes e argumentos de pessoas como o famigerado Amit Goswami, não ajudam muito a esclarecer a questão.:-) Ou o "cientista" que descobriu que a água tem "sentimentos".:-)  (não que você tenha feito isso, são apenas exemplos ad absurdum).
>
> Não menciono esses extremos por gozação, pelo menos não apenas, mas para lembrar que não há maneira de separar essas "hipóteses extremas", de qualquer outra hipótese que igualmente não apresente evidências. 
>
> Artigos especulativos não são também evidências de nada. São interessantes, são até divertidos, e podem inspirar livros de ficção científica ou fantasia, mas não são algo a ser considerado como teoria minimamente confiável.
>
> E é essa a questão básica, podemos criar quase qualquer coisa a partir de nossa imaginação, de nossos desejos íntimos, de nossas esperanças e crenças. Mas a realidade é outra coisa, e não liga para nada disso.:-)
>
> Se deseja defender a hipótese da dualidade mente cérebro, precisa de evidências que sustentem essa hipótese, não de especulação sem base. Por mais que queira que seja assim, que exista "algo mais" além do cérebro, que exista um propósito para tudo isso, isso não é suficiente. Pelo menos não em termos de ciência e de debate lógico.
>
> Traga evidências, Luiz, e não especulação, e o debate se encerra, e passo a concluir pela dualidade. Até lá, prefiro a confiabilidade do que sabemos, a ilusão do que não sabemos.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>

SUBJECT: Mensagem bloqueada (não é um UniversoBlock, infelizmente.:-)
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/07/2013 16:54

Olá moderadores, tenho outra mensagem presa, provavelmente no spam, podem por favor verificar?

Um abraço.

Homero



SUBJECT: Re: [ciencialist] Mensagem bloqueada (não é um UniversoBlock, infelizmente.:-)
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/07/2013 16:57

É o YahooBlock!! Onde nada ocorre...:-)


De: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 19 de Julho de 2013 16:54
Assunto: [ciencialist] Mensagem bloqueada (não é um UniversoBlock, infelizmente.:-)

 
Olá moderadores, tenho outra mensagem presa, provavelmente no spam, podem por favor verificar?

Um abraço.

Homero




SUBJECT: Re: Mensagem bloqueada (não é um UniversoBlock, infelizmente.:-)
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/07/2013 17:05

Ha ha ha, deve ser isso, um BlockYahoo específico para minha pessoa.:- )
Acho que é pessoal, só pode ser, ou está determinado quanticamente que meus emails serão presos.:- )

O estranho é que não há um padrão, as vezes prende, as vezes não. Parece que as respostas tendem mais a ficar presas que novas mensagens. Por exemplo, quando escrevo uma nova mensagem, sobre a mensagem anterior presa, ela vai sem problemas.

Acho que é uma mistura de flutuações quanticas com um grande atrator fora de lugar.:-)

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> É o YahooBlock!! Onde nada ocorre...:-)
>
>
>
>
> ________________________________
> De: Homero <oraculo@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Sexta-feira, 19 de Julho de 2013 16:54
> Assunto: [ciencialist] Mensagem bloqueada (não é um UniversoBlock, infelizmente.:-)
>
>
>
>  
> Olá moderadores, tenho outra mensagem presa, provavelmente no spam, podem por favor verificar?
>
> Um abraço.
>
> Homero
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Mensagem bloqueada (não é um UniversoBlock, infelizmente.:-)
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/07/2013 17:08

Homero,

Eu já tentei entender, mas desisti. Tinha msg minha que se eu tentasse enviar para a lista clicando no responder do meu email, não ia. Se redigitasse tudo em um novo email, ia; se fosse direto pelo site da clist ia......

É o maior mistério da lista no momento!! O que está acontecendo neste mundo "internético"?

Abs
Felipe



De: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 19 de Julho de 2013 17:05
Assunto: [ciencialist] Re: Mensagem bloqueada (não é um UniversoBlock, infelizmente.:-)

 
Ha ha ha, deve ser isso, um BlockYahoo específico para minha pessoa.:- )
Acho que é pessoal, só pode ser, ou está determinado quanticamente que meus emails serão presos.:- )

O estranho é que não há um padrão, as vezes prende, as vezes não. Parece que as respostas tendem mais a ficar presas que novas mensagens. Por exemplo, quando escrevo uma nova mensagem, sobre a mensagem anterior presa, ela vai sem problemas.

Acho que é uma mistura de flutuações quanticas com um grande atrator fora de lugar.:-)

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> É o YahooBlock!! Onde nada ocorre...:-)
>
>
>
>
> ________________________________
> De: Homero <oraculo@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Sexta-feira, 19 de Julho de 2013 16:54
> Assunto: [ciencialist] Mensagem bloqueada (não é um UniversoBlock, infelizmente.:-)
>
>
>
>  
> Olá moderadores, tenho outra mensagem presa, provavelmente no spam, podem por favor verificar?
>
> Um abraço.
>
> Homero
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Mensagem bloqueada (n�o � um UniversoBlock, infelizmente.:-)
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/07/2013 17:45

Sugestão de alguém que está quase entrando no bar
para encher a cara: tenta retirar o "rabo" das
mensagens (aquelas porcariadas que o Yahhósta coloca
no final dos emails). Tenho a impressão de que o
Yahoo não gosta do rabo que ele mesmo coloca.
 
Outra alternativa é pedir auxílio para o Obama, que
nos escuta no momento.
 
    Dear Mr. Obama, I would like to politely ask you to
    intervene in our behalf regarding this annoying
    feature of this crappy service of Yahoo. Please,
    do not be restrained to send these sons-of-bitches
    to shove their fingers up their asses and smell it.
    Best regards, from the bee of Brazil.
 
*PB*
 
 
 
 
-----Mensagem Original-----
From: Homero
Sent: Friday, July 19, 2013 5:05 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Re: Mensagem bloqueada (não é um UniversoBlock, infelizmente.:-)
 
Ha ha ha, deve ser isso, um BlockYahoo específico para minha pessoa.:- )
Acho que é pessoal, só pode ser, ou está determinado quanticamente que meus emails serão presos.:- )
 
O estranho é que não há um padrão, as vezes prende, as vezes não. Parece que as respostas tendem mais a ficar presas que novas mensagens. Por exemplo, quando escrevo uma nova mensagem, sobre a mensagem anterior presa, ela vai sem problemas.
 
Acho que é uma mistura de flutuações quanticas com um grande atrator fora de lugar.:-)
 
Homero
 
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> É o YahooBlock!! Onde nada ocorre...:-)
>
>
>
>
> ________________________________
>  De: Homero <oraculo@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Sexta-feira, 19 de Julho de 2013 16:54
> Assunto: [ciencialist] Mensagem bloqueada (não é um UniversoBlock, infelizmente.:-)
>
>
>  
> Olá moderadores, tenho outra mensagem presa, provavelmente no spam, podem por favor verificar?
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
 
 
 
 
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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Mensagem bloqueada (não é um UniversoBlock, infelizmente.:-)
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/07/2013 19:33

Há umas duas, minhas. Que tomaram doril.

 

 

Sds,

 

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Homero
Enviada em: sexta-feira, 19 de julho de 2013 17:06
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Mensagem bloqueada (não é um UniversoBlock, infelizmente.:-)

 

 

Ha ha ha, deve ser isso, um BlockYahoo específico para minha pessoa.:- )
Acho que é pessoal, só pode ser, ou está determinado quanticamente que meus emails serão presos.:- )

O estranho é que não há um padrão, as vezes prende, as vezes não. Parece que as respostas tendem mais a ficar presas que novas mensagens. Por exemplo, quando escrevo uma nova mensagem, sobre a mensagem anterior presa, ela vai sem problemas.

Acho que é uma mistura de flutuações quanticas com um grande atrator fora de lugar.:-)

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> É o YahooBlock!! Onde nada ocorre...:-)
>
>
>
>
> ________________________________
> De: Homero <oraculo@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Sexta-feira, 19 de Julho de 2013 16:54
> Assunto: [ciencialist] Mensagem bloqueada (não é um UniversoBlock, infelizmente.:-)
>
>
>
>  
> Olá moderadores, tenho outra mensagem presa, provavelmente no spam, podem por favor verificar?
>
> Um abraço.
>
> Homero
>


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: Mensagem bloqueada (não é um UniversoBlock, infelizmente.:-)
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/07/2013 22:06


Olá Homero,

Sugestão "bruta" : reescreva sua resposta, e envie um novo email . :-)

Abs|
Felipe
r>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 19 de Julho de 2013 19:33
Assunto: RES: [ciencialist] Re: Mensagem bloqueada (não é um UniversoBlock, infelizmente.:-)

 
Há umas duas, minhas. Que tomaram doril.
 
 
Sds,
 
Victor.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Homero
Enviada em: sexta-feira, 19 de julho de 2013 17:06
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Mensagem bloqueada (não é um UniversoBlock, infelizmente.:-)
 
 
Ha ha ha, deve ser isso, um BlockYahoo específico para minha pessoa.:- )
Acho que é pessoal, só pode ser, ou está determinado quanticamente que meus emails serão presos.:- )

O estranho é que não há um padrão, as vezes prende, as vezes não. Parece que as respostas tendem mais a ficar presas que novas mensagens. Por exemplo, quando escrevo uma nova mensagem, sobre a mensagem anterior presa, ela vai sem problemas.

Acho que é uma mistura de flutuações quanticas com um grande atrator fora de lugar.:-)

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> É o YahooBlock!! Onde nada ocorre...:-)
>
>
>
>
> ________________________________
> De: Homero <oraculo@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Sexta-feira, 19 de Julho de 2013 16:54
> Assunto: [ciencialist] Mensagem bloqueada (não é um UniversoBlock, infelizmente.:-)
>
>
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>  
> Olá moderadores, tenho outra mensagem presa, provavelmente no spam, podem por favor verificar?
>
> Um abraço.
>
> Homero
>



SUBJECT: Nova mensagem sobre Porque nunca faremos upload de uma mente (p/ Luiz)
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/07/2013 22:13

Olá Luiz

Aceitando sua sugestão, criei novo email e estou repetindo a resposta que ficou presa, espero que agora chegue.:-)

Homero
_______________________________________________

Olá Luiz

 

Luiz: "Vc está ignorando

> todas as consequências da física moderna; até mesmo quando apresentada pelos

> próprios físicos :-) !!!! Ao invés de colocar isso,

> porque não contra argumenta a questão do Block Universe vs Consciência? Ou da> função de onda atemporal/surgimento da dependência temporal vs consciência?"

 

Não, não estou. Físicos falam sobre física, e as vezes tentam "desdobrar" isso dando palpites em outras áreas, filosofando, fazendo especulações, etc. Mas em geral, são cuidadosos com isso, mas os que "pegam" esses ganchos, e escrevem livros distorcendo as ideias e conhecimentos, como "O Universo Auto-Consciente", não tem tanto puder assim.:- ) Luiz, uma conversa informal, com um entrevistador de TV, dificilmente é uma boa base para ciência real, para argumentos e evidências sólidas. É só uma conversa, especulativa e divertida, nada mais.

 

Em alguns filmes, como "!@!$@#!@#", os físicos entrevistados ficaram furiosos com o uso distorcido do que disseram, de boa fé, para os produtores do mesmo.

 

Então, Block Universe x Consciência é apenas uma, mais uma especulação sem evidências, base ou forma de validar ou invalidar o que se discute. Masturbação mental, se me permite o termo mais divertido.:-)

 

Luiz: "Vc descarta esta hipótese, porque ignora as

> consequências filosóficas  apresentadas

> pela física moderna. Não tem nada na física moderna que sugira que unicórnio te

> salvou. Este tipo de analogia não tem o menor sentido."

 

Os defensores do "Unicórnio Quantico" discordam veementemente de você.:-) Sério, defensores de universos paralelos quanticos defendem que unicórnios, e outros seres sobrenaturais, podem ser (devem ser, tudo indica que sejam.:- ) "escapes" de energia desses universos, através de fendas espaço/temporais, e mais um monte de "evidências". Procure na rede, é bem divertido e interessante.

 

Repetindo, não há evidências de que a física moderna sustente o que alega, a dualidade mente cérebro. Nenhuma que se possa tratar como evidência. Consequências filosóficas NÃO são evidência de nada. Nem mesmo a lógica pura é.

 

Eu já vi, boa parte, não tem nada lá, a não ser muitas vezes um discurso complexo, que nem todo mundo entende, e que permite que se "interprete" do jeito que se preferir. Inclusive escrevendo livros sobre o Universo e sua Consciência. Nada disso tem qualquer evidência, apresenta qualquer evidência. Você gosta, deseja, e portanto a especulação é suficiente para você. Desde que pareça implicar em uma confirmação do que já acredita, ótimo.

 

Para mim não funciona assim. Preciso, espero, evidências, sólidas, materiais, não especulação ou viagens de imaginação. Sem isso, unicórnios de universos paralelos, e mentes cósmicas, dá na mesma.

 

A física quantica tem ajudado a validar "tudo" que nossa imaginação deseja, que pode criar, todo tipo de especulação e ideia. Filtrar essas ideias é, sempre foi, a tarefa da ciência, da pesquisa, para gerar conhecimento confiável, seguro. É só isso, Luiz, apresente evidências, não filosofia ou eu acho de autoridades, e muda tudo.

 

Luiz: "Não estou alegando que a consciência SEJA parte do

> cosmos. Estou (eu não, os que realmente entendem dos conceitos físicos, da

> matemática) demonstrando que a física moderna (os nossos dois pilares de

> conhecimento atual) tem consequências que SUGEREM esta possibilidade; o que por> si só, já é uma justificativa para pesquisas nesta direção, como a do Linde."

 

Como tenho insistido, sugestões temos aos montes, e baseada na complexidade e dificuldade de ser compreendida por nossa mente, da física quantica, mais ainda. A consciência é, em alguma medida, "parte do cosmos", simplesmente porque tudo é parte do cosmos. Se ela é mais que isso, em um sentido mais, digamos, transcendental, é isso que precisa ser provado. Por exemplo, eu estou sugerindo que a consciência não é parte do cosmos, mas algo externo a ele, inserido em nosso cérebro por aliens extradimencionais super-avançados por motivos desconhecidos. Prove o contrário.:-)

 

Veja, nem mesmo compreendemos de modo satisfatório a consciência, como "sugerir" qualquer coisa que a "explique" através da física quantica, que também não compreendemos completamente (embora compreendamos mais que a consciência)? Essas sugestões não diferem das dadas por religiosos ou misticos. Algo como, acho que é assim, penso que essa coisa estranha da quantica, explica essa outra coisa estranha da consciência, embora não possa dizer como ou porque.:-)

 

O Linde faz um belo discurso, interessante, mas não muito mais que isso. São pensamentos "filosóficos" e não estou usando o termo de forma pejorativa, mas apenas para ressaltar que é uma conversa, não uma argumentação, muito menos uma baseada em evidências.

 

Luiz: "> Tem

> significado se for uma conclusão legitimada pelo conhecimento físico atual, não

> importando o que os filósofos da mente acham sobre isso, ou o que a> neurociência fala sobre isso."

 

Pois é, acontece que não é legitimada.:-) É especulação, palpite, sugestão, chame como preferir, mas dificilmente seria correto dizer que é conclusão, e muito menos legitimada. E é muito mais importante o que a neurociência diz, sobre cérebros e consciência, que físicos, químicos, padeiros, filósofos, engraxates, matemáticos, etc. É um erro comum, muito cometido nesse tipo de debate, confundir algo que um cientista disse com algo científico ou legitimado. O Goswami é toda hora "esfregado" em minha cara por ser um "cientista que demonstrou a existência do espírito".

 

Ele afirmou, claro, mas dificilmente demonstrou essa existência.:- )

 

CLARO que uma análise mais completa DEVE utilizar especialistas de diversas áreas, em conjunto, mas isso é diferente de ter um físico dando palpite sobre a mente, baseada em quantica e imaginação.

 

Luiz: ""> Novamente vc ignora totalmente o que a física está nos dizendo."

 

Não, acho que é você que vê "mais" do que está lá, no que a física está nos dizendo, movido pelo desejo de que exista mais do que podemos ver ou dizer. Nada, na física, está "nos dizendo" que a mente é separado do cérebro, vive sem ele, não é um fenômeno natural do fluxo de sinais nos neurônios, nem nada como isso. São elucubrações baseadas na falta de compreensão, uma estranheza da física avançada, para nossas mentes humanas, usadas para validar desejos e ideias pessoais. Não é porque elétrons são "partícula e onda" que somos "matéria e espírito". Não é uma conclusão válida, decorrente, lógica. É desejo pessoal.

 

A física nos diz muita coisa, mas certamente não diz que somos matéria e espírito, nem que a mente é separada do cérebro. Se ela dissesse, como um fruto da ciência e do método, deveria provar, mostrar evidências, e não suposições e sugestões, ou filosofia ou "é lógico". Evidências.

 

Luiz: "> Como sem

> base ? A base é a própria MQ e a própria RG! Se vc não acha o debate em torno

> do Universe Block e sobre a questão que o Linde colocou  lógico; que demanda uma busca científica, realmente> estamos correndo atrás do rabo. "

 

Não, não acho. É especulação baseada em palpite, baseados em suposições, baseados em falta de compreensão e lacunas de dados e explicações. Não é uma base para nada, a não ser para livros de ficção científica e fantasia. Lembra, demais, a "busca científica de fantasmas".:-) Procuramos algo que não tem evidências de existir, baseados em eventos que não podemos explicar, e concluindo por algo que "já sabiamos que iriamos encontrar" antes de começar a procura.

 

A RG nada diz sobre a consciência ou a mente, muito menos sobre o cérebro. A FQ idem. A MQ, nada. Alegar coisas como "a mente pode ser uma flutuação quantica de campos que não entendemos" não é um argumento ou base para um debate, é apenas ficção, pelo menos neste momento. E não explica nada, uma vez que "não entendemos a mente, a consciência ou a quantica" o suficiente para avaliar ou testar essa "explicação".

 

A mente é melhor explicada, neste momento, como epifenômeno do cérebro, o fluxo de sinais do mesmo, e não precisa, a esta altura, de "algo mais" para determinar sua natureza. SE em algum momento for preciso, ENTÃO devemos procurar essa explicação, ou refutar a necessidade. Até lá, procurar a consciência 'fora" do cérebro, na quantica, no cosmos, na alma colocada por deus, etc, é prematuro e sem sentido, como procurar por fantasmas.

 

Não significa que, gostando do assunto, e desejando reforçar crenças e expectativas pessoais, nãos e possa conversar e se interessar pelo assunto. Mas isso é diferente de debater, cientificamente, ou mesmo logicamente, essas sugestões e especulações. Daria no mesmo debater as pesquisas de detecção de fantasmas, os equipamentos de detecção de ectoplasma, as muitas "evidências" de fenômenos estranhos e sinais nos aparelhos de detecção, em casas mal-assombradas, etc, etc. Divertido, certamente. Científico, dificilmente.

 

Um abraço.

 

Homero



SUBJECT: Re: [ciencialist] Nova mensagem sobre Porque nunca faremos upload de uma mente (p/ Luiz)
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/07/2013 22:20

Tá vendo só!! Já aprendi a contornar o YahooBlock!!! :-)


De: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 19 de Julho de 2013 22:13
Assunto: [ciencialist] Nova mensagem sobre Porque nunca faremos upload de uma mente (p/ Luiz)

 
Olá Luiz

Aceitando sua sugestão, criei novo email e estou repetindo a resposta que ficou presa, espero que agora chegue.:-)

Homero
_______________________________________________
Olá Luiz
 
Luiz: "Vc está ignorando
> todas as consequências da física moderna; até mesmo quando apresentada pelos
> próprios físicos :-) !!!! Ao invés de colocar isso,
> porque não contra argumenta a questão do Block Universe vs Consciência? Ou da> função de onda atemporal/surgimento da dependência temporal vs consciência?"
 
Não, não estou. Físicos falam sobre física, e as vezes tentam "desdobrar" isso dando palpites em outras áreas, filosofando, fazendo especulações, etc. Mas em geral, são cuidadosos com isso, mas os que "pegam" esses ganchos, e escrevem livros distorcendo as ideias e conhecimentos, como "O Universo Auto-Consciente", não tem tanto puder assim.:- ) Luiz, uma conversa informal, com um entrevistador de TV, dificilmente é uma boa base para ciência real, para argumentos e evidências sólidas. É só uma conversa, especulativa e divertida, nada mais.
 
Em alguns filmes, como "!@!$@#!@#", os físicos entrevistados ficaram furiosos com o uso distorcido do que disseram, de boa fé, para os produtores do mesmo.
 
Então, Block Universe x Consciência é apenas uma, mais uma especulação sem evidências, base ou forma de validar ou invalidar o que se discute. Masturbação mental, se me permite o termo mais divertido.:-)
 
Luiz: "Vc descarta esta hipótese, porque ignora as
> consequências filosóficas  apresentadas
> pela física moderna. Não tem nada na física moderna que sugira que unicórnio te
> salvou. Este tipo de analogia não tem o menor sentido."
 
Os defensores do "Unicórnio Quantico" discordam veementemente de você.:-) Sério, defensores de universos paralelos quanticos defendem que unicórnios, e outros seres sobrenaturais, podem ser (devem ser, tudo indica que sejam.:- ) "escapes" de energia desses universos, através de fendas espaço/temporais, e mais um monte de "evidências". Procure na rede, é bem divertido e interessante.
 
Repetindo, não há evidências de que a física moderna sustente o que alega, a dualidade mente cérebro. Nenhuma que se possa tratar como evidência. Consequências filosóficas NÃO são evidência de nada. Nem mesmo a lógica pura é.
 
Eu já vi, boa parte, não tem nada lá, a não ser muitas vezes um discurso complexo, que nem todo mundo entende, e que permite que se "interprete" do jeito que se preferir. Inclusive escrevendo livros sobre o Universo e sua Consciência. Nada disso tem qualquer evidência, apresenta qualquer evidência. Você gosta, deseja, e portanto a especulação é suficiente para você. Desde que pareça implicar em uma confirmação do que já acredita, ótimo.
 
Para mim não funciona assim. Preciso, espero, evidências, sólidas, materiais, não especulação ou viagens de imaginação. Sem isso, unicórnios de universos paralelos, e mentes cósmicas, dá na mesma.
 
A física quantica tem ajudado a validar "tudo" que nossa imaginação deseja, que pode criar, todo tipo de especulação e ideia. Filtrar essas ideias é, sempre foi, a tarefa da ciência, da pesquisa, para gerar conhecimento confiável, seguro. É só isso, Luiz, apresente evidências, não filosofia ou eu acho de autoridades, e muda tudo.
 
Luiz: "Não estou alegando que a consciência SEJA parte do
> cosmos. Estou (eu não, os que realmente entendem dos conceitos físicos, da
> matemática) demonstrando que a física moderna (os nossos dois pilares de
> conhecimento atual) tem consequências que SUGEREM esta possibilidade; o que por> si só, já é uma justificativa para pesquisas nesta direção, como a do Linde."
 
Como tenho insistido, sugestões temos aos montes, e baseada na complexidade e dificuldade de ser compreendida por nossa mente, da física quantica, mais ainda. A consciência é, em alguma medida, "parte do cosmos", simplesmente porque tudo é parte do cosmos. Se ela é mais que isso, em um sentido mais, digamos, transcendental, é isso que precisa ser provado. Por exemplo, eu estou sugerindo que a consciência não é parte do cosmos, mas algo externo a ele, inserido em nosso cérebro por aliens extradimencionais super-avançados por motivos desconhecidos. Prove o contrário.:-)
 
Veja, nem mesmo compreendemos de modo satisfatório a consciência, como "sugerir" qualquer coisa que a "explique" através da física quantica, que também não compreendemos completamente (embora compreendamos mais que a consciência)? Essas sugestões não diferem das dadas por religiosos ou misticos. Algo como, acho que é assim, penso que essa coisa estranha da quantica, explica essa outra coisa estranha da consciência, embora não possa dizer como ou porque.:-)
 
O Linde faz um belo discurso, interessante, mas não muito mais que isso. São pensamentos "filosóficos" e não estou usando o termo de forma pejorativa, mas apenas para ressaltar que é uma conversa, não uma argumentação, muito menos uma baseada em evidências.
 
Luiz: "> Tem
> significado se for uma conclusão legitimada pelo conhecimento físico atual, não
> importando o que os filósofos da mente acham sobre isso, ou o que a> neurociência fala sobre isso."
 
Pois é, acontece que não é legitimada.:-) É especulação, palpite, sugestão, chame como preferir, mas dificilmente seria correto dizer que é conclusão, e muito menos legitimada. E é muito mais importante o que a neurociência diz, sobre cérebros e consciência, que físicos, químicos, padeiros, filósofos, engraxates, matemáticos, etc. É um erro comum, muito cometido nesse tipo de debate, confundir algo que um cientista disse com algo científico ou legitimado. O Goswami é toda hora "esfregado" em minha cara por ser um "cientista que demonstrou a existência do espírito".
 
Ele afirmou, claro, mas dificilmente demonstrou essa existência.:- )
 
CLARO que uma análise mais completa DEVE utilizar especialistas de diversas áreas, em conjunto, mas isso é diferente de ter um físico dando palpite sobre a mente, baseada em quantica e imaginação.
 
Luiz: ""> Novamente vc ignora totalmente o que a física está nos dizendo."
 
Não, acho que é você que vê "mais" do que está lá, no que a física está nos dizendo, movido pelo desejo de que exista mais do que podemos ver ou dizer. Nada, na física, está "nos dizendo" que a mente é separado do cérebro, vive sem ele, não é um fenômeno natural do fluxo de sinais nos neurônios, nem nada como isso. São elucubrações baseadas na falta de compreensão, uma estranheza da física avançada, para nossas mentes humanas, usadas para validar desejos e ideias pessoais. Não é porque elétrons são "partícula e onda" que somos "matéria e espírito". Não é uma conclusão válida, decorrente, lógica. É desejo pessoal.
 
A física nos diz muita coisa, mas certamente não diz que somos matéria e espírito, nem que a mente é separada do cérebro. Se ela dissesse, como um fruto da ciência e do método, deveria provar, mostrar evidências, e não suposições e sugestões, ou filosofia ou "é lógico". Evidências.
 
Luiz: "> Como sem
> base ? A base é a própria MQ e a própria RG! Se vc não acha o debate em torno
> do Universe Block e sobre a questão que o Linde colocou  lógico; que demanda uma busca científica, realmente> estamos correndo atrás do rabo. "
 
Não, não acho. É especulação baseada em palpite, baseados em suposições, baseados em falta de compreensão e lacunas de dados e explicações. Não é uma base para nada, a não ser para livros de ficção científica e fantasia. Lembra, demais, a "busca científica de fantasmas".:-) Procuramos algo que não tem evidências de existir, baseados em eventos que não podemos explicar, e concluindo por algo que "já sabiamos que iriamos encontrar" antes de começar a procura.
 
A RG nada diz sobre a consciência ou a mente, muito menos sobre o cérebro. A FQ idem. A MQ, nada. Alegar coisas como "a mente pode ser uma flutuação quantica de campos que não entendemos" não é um argumento ou base para um debate, é apenas ficção, pelo menos neste momento. E não explica nada, uma vez que "não entendemos a mente, a consciência ou a quantica" o suficiente para avaliar ou testar essa "explicação".
 
A mente é melhor explicada, neste momento, como epifenômeno do cérebro, o fluxo de sinais do mesmo, e não precisa, a esta altura, de "algo mais" para determinar sua natureza. SE em algum momento for preciso, ENTÃO devemos procurar essa explicação, ou refutar a necessidade. Até lá, procurar a consciência 'fora" do cérebro, na quantica, no cosmos, na alma colocada por deus, etc, é prematuro e sem sentido, como procurar por fantasmas.
 
Não significa que, gostando do assunto, e desejando reforçar crenças e expectativas pessoais, nãos e possa conversar e se interessar pelo assunto. Mas isso é diferente de debater, cientificamente, ou mesmo logicamente, essas sugestões e especulações. Daria no mesmo debater as pesquisas de detecção de fantasmas, os equipamentos de detecção de ectoplasma, as muitas "evidências" de fenômenos estranhos e sinais nos aparelhos de detecção, em casas mal-assombradas, etc, etc. Divertido, certamente. Científico, dificilmente.
 
Um abraço.
 
Homero




SUBJECT: Re: [ciencialist] Nova mensagem sobre Porque nunca faremos upload de uma mente (p/ Luiz)
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/07/2013 23:52

Ola Homero,

Me apresente uma evidência que de respaldo  a teoria memética, que vc leva a sério. Me fale o que se sabe, em toda a ciência, sobre a consciência, que legitime uma ou outra abordagem como preferencial.

"Não, não estou. Físicos falam sobre física, e as vezes tentam "desdobrar" isso dando palpites em outras áreas, filosofando, fazendo especulações, etc. Mas em geral, são cuidadosos com isso, mas os que "pegam" esses ganchos, e escrevem livros distorcendo as ideias e conhecimentos, como "O Universo Auto-Consciente", não tem tanto puder assim.:- ) Luiz, uma conversa informal, com um entrevistador de TV, dificilmente é uma boa base para ciência real, para argumentos e evidências sólidas. É só uma conversa, especulativa e divertida, nada mais.
 
Em alguns filmes, como "!@!$@#!@#", os físicos entrevistados ficaram furiosos com o uso distorcido do que disseram, de boa fé, para os produtores do mesmo.
 
Então, Block Universe x Consciência é apenas uma, mais uma especulação sem evidências, base ou forma de validar ou invalidar o que se discute. Masturbação mental, se me permite o termo mais divertido.:-)"

Físicos criam teorias, com equações e tentam entender o significado das mesmas. Isto é filosofia, é entender os conceitos, seus desdobramentos, das equações,  da teoria. É lógica pura. E como vc já falou algumas vezes, as consequências lógicas tem muita importância, principalmente se a teoria está "bem estabelecida".
Na realidade, o único físco/filosofo que ficou P da vida com o filme @#$#@, foi o David Albert; o mesmo que desceu a lenha no Laurence Krauss e no Hawking.
E não, a questão do Block Universe não é expeculação filosófica, masturbation :-) é uma consequência direta da RG; uma teoria muito bem testada com relação a descrição do espaço-tempo. Como disse Penrose : "Temos que leva-lo bem a sério" (se referindo ao BU). 
O que não podemos é falar que a teoria é bem estabelecida, mas não aceitamos o Block Universe E suas consequências para outros ramos da ciência*, pois vão contra as nossas crenças, definindo arbitratiamente o limite de validade da teoria. Neste caso, o mais racional é "abraçar" o que a teoria diz, dado o seu sucesso; pelo menos até que algo surja sugerindo o contrário.
*pense na TE dentro deste cenário.
"Os defensores do "Unicórnio Quantico" discordam veementemente de você.:-) Sério, defensores de universos paralelos quanticos defendem que unicórnios, e outros seres sobrenaturais, podem ser (devem ser, tudo indica que sejam.:- ) "escapes" de energia desses universos, através de fendas espaço/temporais, e mais um monte de "evidências". Procure na rede, é bem divertido e interessante.
Novamente, este exemplo não tem sentido, e a resposta para isto é simples : dado o conhecimento cientifico atual e seus desdobramentos (que é o que está sendo usando), estes universos não podem se comunicar. 

Repetindo, não há evidências de que a física moderna sustente o que alega, a dualidade mente cérebro. Nenhuma que se possa tratar como evidência. Consequências filosóficas NÃO são evidência de nada. Nem mesmo a lógica pura é."
Evidência direta, concordo que não há. Como não existem evidências diretas para materia/energia escura, para o átomo, etc. O que exsite são "sinalizações" de que, talvez, tenhamos que incluir a consciência dentro do modelo, para termos uma descrição melhor da realidade.

"Eu já vi, boa parte, não tem nada lá, a não ser muitas vezes um discurso complexo, que nem todo mundo entende, e que permite que se "interprete" do jeito que se preferir. Inclusive escrevendo livros sobre o Universo e sua Consciência. Nada disso tem qualquer evidência, apresenta qualquer evidência. Você gosta, deseja, e portanto a especulação é suficiente para você. Desde que pareça implicar em uma confirmação do que já acredita, ótimo.

Que nem todo mundo entende não importa. Com relação a evidencia, já respondi. Vc age reativamente pelo mesmo motivo.

"Para mim não funciona assim. Preciso, espero, evidências, sólidas, materiais, não especulação ou viagens de imaginação. Sem isso, unicórnios de universos paralelos, e mentes cósmicas, dá na mesma."
Acho justo vc clamar por isso, inclusive para a teoria dos Memes :-). Só não acho que vc deva ser tão reativo às possibilidades apresentadas, dadas as teorias atuais; muito menos equiparar pejorativamente "mentes cósmicas" aos unicórnios, pelo que falei anteriormente.
 
A física quantica tem ajudado a validar "tudo" que nossa imaginação deseja, que pode criar, todo tipo de especulação e ideia. Filtrar essas ideias é, sempre foi, a tarefa da ciência, da pesquisa, para gerar conhecimento confiável, seguro. É só isso, Luiz, apresente evidências, não filosofia ou eu acho de autoridades, e muda tudo."
Ajuda a validar Tudo, mas nem tudo da forma como colocada . Isso, o conhecimento confiável, seguro, so será atingido, fazendo-se as pergutnas que estao sendo feitas. 

"Como tenho insistido, sugestões temos aos montes, e baseada na complexidade e dificuldade de ser compreendida por nossa mente, da física quantica, mais ainda. A consciência é, em alguma medida, "parte do cosmos", simplesmente porque tudo é parte do cosmos. Se ela é mais que isso, em um sentido mais, digamos, transcendental, é isso que precisa ser provado. Por exemplo, eu estou sugerindo que a consciência não é parte do cosmos, mas algo externo a ele, inserido em nosso cérebro por aliens extradimencionais super-avançados por motivos desconhecidos. Prove o contrário.:-)
 
Veja, nem mesmo compreendemos de modo satisfatório a consciência, como "sugerir" qualquer coisa que a "explique" através da física quantica, que também não compreendemos completamente (embora compreendamos mais que a consciência)? Essas sugestões não diferem das dadas por religiosos ou misticos. Algo como, acho que é assim, penso que essa coisa estranha da quantica, explica essa outra coisa estranha da consciência, embora não possa dizer como ou porque.:-)"

Este é o ponto. Podemos estar mal compreendendo a consciência exatamente pela abordagem que está sendo utilizada. Resumindo, o que falei foi :

1 - O Block Universe coloca grandíííííííííssimas dificuldades na explicação da consciência pela forma como percebemos o mundo (para a neurociência);
2 - A questão da FO do Universo pode sugerir que a consciência tenha papel central na questão da existência;
3 - Que pesquisas como a que Andrei Linde está fazendo são perfeitamente justificaveis neste contexto.

"O Linde faz um belo discurso, interessante, mas não muito mais que isso. São pensamentos "filosóficos" e não estou usando o termo de forma pejorativa, mas apenas para ressaltar que é uma conversa, não uma argumentação, muito menos uma baseada em evidências."

Homero, me responda qual era a evidência que Einstein tinha que o espaço "se curvava", para propor a RG? O que ele está fazendo é um início de pesquisa, pois "algo" não está fechando a conta para que o universo exista. O entendimento, evidências são consequências desta pesquisa, não pre-requisitos.

"Não, acho que é você que vê "mais" do que está lá, no que a física está nos dizendo, movido pelo desejo de que exista mais do que podemos ver ou dizer. Nada, na física, está "nos dizendo" que a mente é separado do cérebro, vive sem ele, não é um fenômeno natural do fluxo de sinais nos neurônios, nem nada como isso. São elucubrações baseadas na falta de compreensão, uma estranheza da física avançada, para nossas mentes humanas, usadas para validar desejos e ideias pessoais. Não é porque elétrons são "partícula e onda" que somos "matéria e espírito". Não é uma conclusão válida, decorrente, lógica. É desejo pessoal.
 
A física nos diz muita coisa, mas certamente não diz que somos matéria e espírito, nem que a mente é separada do cérebro. Se ela dissesse, como um fruto da ciência e do método, deveria provar, mostrar evidências, e não suposições e sugestões, ou filosofia ou "é lógico". Evidências."

Vc só está se esquecendo que a ciência pode nos mostrar que determinada visão da realidade é absurda; justificando uma busca/inclusão de novas entidades básicas.
Repito :

"O ponto central, que vc não está percebendo é: não importa o quanto a neurociência pesquise sobre consciência ou ache que saiba sobre a consciência, quantos correlatos encontre no cérebro, o quanto a filosofia da mente filosofa sobre a consciência; não importa o quanto Linde sabe ou não sobre a consciência, dentro de uma visão neurocientífica. Se a realidade mostrada pela física que ele pesquisa, for contra as bases os conceitos sobre os quais se construiu este conhecimento da consciência (filosófico ou neurocientifico), acabou-se. "


"Não, não acho. É especulação baseada em palpite, baseados em suposições, baseados em falta de compreensão e lacunas de dados e explicações. Não é uma base para nada, a não ser para livros de ficção científica e fantasia. Lembra, demais, a "busca científica de fantasmas".:-) Procuramos algo que não tem evidências de existir, baseados em eventos que não podemos explicar, e concluindo por algo que "já sabiamos que iriamos encontrar" antes de começar a procura.
 A RG nada diz sobre a consciência ou a mente, muito menos sobre o cérebro. A FQ idem. A MQ, nada. Alegar coisas como "a mente pode ser uma flutuação quantica de campos que não entendemos" não é um argumento ou base para um debate, é apenas ficção, pelo menos neste momento. E não explica nada, uma vez que "não entendemos a mente, a consciência ou a quantica" o suficiente para avaliar ou testar essa "explicação".
 
A mente é melhor explicada, neste momento, como epifenômeno do cérebro, o fluxo de sinais do mesmo, e não precisa, a esta altura, de "algo mais" para determinar sua natureza. SE em algum momento for preciso, ENTÃO devemos procurar essa explicação, ou refutar a necessidade. Até lá, procurar a consciência 'fora" do cérebro, na quantica, no cosmos, na alma colocada por deus, etc, é prematuro e sem sentido, como procurar por fantasmas.
 
Não significa que, gostando do assunto, e desejando reforçar crenças e expectativas pessoais, nãos e possa conversar e se interessar pelo assunto. Mas isso é diferente de debater, cientificamente, ou mesmo logicamente, essas sugestões e especulações. Daria no mesmo debater as pesquisas de detecção de fantasmas, os equipamentos de detecção de ectoplasma, as muitas "evidências" de fenômenos estranhos e sinais nos aparelhos de detecção, em casas mal-assombradas, etc, etc. Divertido, certamente. Científico, dificilmente."

A RG não nos diz nada a cerca da natureza da consciência, concordo 100%. Muito menos os sinais indo e vindo explicam os Qualia (claro, negá-los é o caminho mais fácil); mas a RG nos diz muito como ela não pode ser explicada. E impulsos indo e vindo com certeza não é o caminho, dada a questão do BU.

Abs
Felipe

De: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 19 de Julho de 2013 22:13
Assunto: [ciencialist] Nova mensagem sobre Porque nunca faremos upload de uma mente (p/ Luiz)

 
Olá Luiz

Aceitando sua sugestão, criei novo email e estou repetindo a resposta que ficou presa, espero que agora chegue.:-)

Homero
_______________________________________________
Olá Luiz
 
Luiz: "Vc está ignorando
> todas as consequências da física moderna; até mesmo quando apresentada pelos
> próprios físicos :-) !!!! Ao invés de colocar isso,
> porque não contra argumenta a questão do Block Universe vs Consciência? Ou da> função de onda atemporal/surgimento da dependência temporal vs consciência?"
 
Não estou. Físicos falam sobre física, e as vezes tentam "desdobrar" isso dando palpites em outras áreas, filosofando, fazendo especulações, etc. Mas em geral, são cuidadosos com isso, mas os que "pegam" esses ganchos, e escrevem livros distorcendo as ideias e conhecimentos, como "O Universo Auto-Consciente", não tem tanto puder assim.:- ) Luiz, uma conversa informal, com um entrevistador de TV, dificilmente é uma boa base para ciência real, para argumentos e evidências sólidas. É só uma conversa, especulativa e divertida, nada mais.
 Em alguns filmes, como "!@!$@#!@#", os físicos entrevistados ficaram furiosos com o uso distorcido do que disseram, de boa fé, para os produtores do mesmo.
 Então, Block Universe x Consciência é apenas uma, mais uma especulação sem evidências, base ou forma de validar ou invalidar o que se discute. Masturbação mental, se me permite o termo mais divertido.:-)

Os defensores do "Unicórnio Quantico" discordam veementemente de você.:-) Sério, defensores de universos paralelos quanticos defendem que unicórnios, e outros seres sobrenaturais, podem ser (devem ser, tudo indica que sejam.:- ) "escapes" de energia desses universos, através de fendas espaço/temporais, e mais um monte de "evidências". Procure na rede, é bem divertido e interessante.
 
Repetindo, não há evidências de que a física moderna sustente o que alega, a dualidade mente cérebro. Nenhuma que se possa tratar como evidência. Consequências filosóficas NÃO são evidência de nada. Nem mesmo a lógica pura é.
 
Eu já vi, boa parte, não tem nada lá, a não ser muitas vezes um discurso complexo, que nem todo mundo entende, e que permite que se "interprete" do jeito que se preferir. Inclusive escrevendo livros sobre o Universo e sua Consciência. Nada disso tem qualquer evidência, apresenta qualquer evidência. Você gosta, deseja, e portanto a especulação é suficiente para você. Desde que pareça implicar em uma confirmação do que já acredita, ótimo.
 
Para mim não funciona assim. Preciso, espero, evidências, sólidas, materiais, não especulação ou viagens de imaginação. Sem isso, unicórnios de universos paralelos, e mentes cósmicas, dá na mesma.
 
A física quantica tem ajudado a validar "tudo" que nossa imaginação deseja, que pode criar, todo tipo de especulação e ideia. Filtrar essas ideias é, sempre foi, a tarefa da ciência, da pesquisa, para gerar conhecimento confiável, seguro. É só isso, Luiz, apresente evidências, não filosofia ou eu acho de autoridades, e muda tudo.
 
Luiz: "Não estou alegando que a consciência SEJA parte do
> cosmos. Estou (eu não, os que realmente entendem dos conceitos físicos, da
> matemática) demonstrando que a física moderna (os nossos dois pilares de
> conhecimento atual) tem consequências que SUGEREM esta possibilidade; o que por> si só, já é uma justificativa para pesquisas nesta direção, como a do Linde."
 
Como tenho insistido, sugestões temos aos montes, e baseada na complexidade e dificuldade de ser compreendida por nossa mente, da física quantica, mais ainda. A consciência é, em alguma medida, "parte do cosmos", simplesmente porque tudo é parte do cosmos. Se ela é mais que isso, em um sentido mais, digamos, transcendental, é isso que precisa ser provado. Por exemplo, eu estou sugerindo que a consciência não é parte do cosmos, mas algo externo a ele, inserido em nosso cérebro por aliens extradimencionais super-avançados por motivos desconhecidos. Prove o contrário.:-)
 
Veja, nem mesmo compreendemos de modo satisfatório a consciência, como "sugerir" qualquer coisa que a "explique" através da física quantica, que também não compreendemos completamente (embora compreendamos mais que a consciência)? Essas sugestões não diferem das dadas por religiosos ou misticos. Algo como, acho que é assim, penso que essa coisa estranha da quantica, explica essa outra coisa estranha da consciência, embora não possa dizer como ou porque.:-)
 
O Linde faz um belo discurso, interessante, mas não muito mais que isso. São pensamentos "filosóficos" e não estou usando o termo de forma pejorativa, mas apenas para ressaltar que é uma conversa, não uma argumentação, muito menos uma baseada em evidências.
"Pois é, acontece que não é legitimada.:-) É especulação, palpite, sugestão, chame como preferir, mas dificilmente seria correto dizer que é conclusão, e muito 'menos legitimada. E é muito mais importante o que a neurociência diz, sobre cérebros e consciência, que físicos, químicos, padeiros, filósofos, engraxates, matemáticos, etc. É um erro comum, muito cometido nesse tipo de debate, confundir algo que um cientista disse com algo científico ou legitimado. O Goswami é toda hora "esfregado" em minha cara por ser um "cientista que demonstrou a existência do espírito".
 
Ele afirmou, claro, mas dificilmente demonstrou essa existência.:- )
 
CLARO que uma análise mais completa DEVE utilizar especialistas de diversas áreas, em conjunto, mas isso é diferente de ter um físico dando palpite sobre a mente, baseada em quantica e imaginação."
 
A Neurociência faz uso de conceitos físicos mais fundamentais para explicar a consciência; então, como falei acima, se estes conceitos não estiverem aderentes aos conceitos apresentados pela física, então o que a neurociencia nos fala sobre a consciência não tem a menor importância. 
Luiz: "> Tem
> significado se for uma conclusão legitimada pelo conhecimento físico atual, não
> importando o que os filósofos da mente acham sobre isso, ou o que a> neurociência fala sobre isso."
 
Pois é, acontece que não é legitimada.:-) É especulação, palpite, sugestão, chame como preferir, mas dificilmente seria correto dizer que é conclusão, e muito menos legitimada. E é muito mais importante o que a neurociência diz, sobre cérebros e consciência, que físicos, químicos, padeiros, filósofos, engraxates, matemáticos, etc. É um erro comum, muito cometido nesse tipo de debate, confundir algo que um cientista disse com algo científico ou legitimado. O Goswami é toda hora "esfregado" em minha cara por ser um "cientista que demonstrou a existência do espírito".
 
Ele afirmou, claro, mas dificilmente demonstrou essa existência.:- )
 
CLARO que uma análise mais completa DEVE utilizar especialistas de diversas áreas, em conjunto, mas isso é diferente de ter um físico dando palpite sobre a mente, baseada em quantica e imaginação.
 
Luiz: ""> Novamente vc ignora totalmente o que a física está nos dizendo."
 
Não, acho que é você que vê "mais" do que está lá, no que a física está nos dizendo, movido pelo desejo de que exista mais do que podemos ver ou dizer. Nada, na física, está "nos dizendo" que a mente é separado do cérebro, vive sem ele, não é um fenômeno natural do fluxo de sinais nos neurônios, nem nada como isso. São elucubrações baseadas na falta de compreensão, uma estranheza da física avançada, para nossas mentes humanas, usadas para validar desejos e ideias pessoais. Não é porque elétrons são "partícula e onda" que somos "matéria e espírito". Não é uma conclusão válida, decorrente, lógica. É desejo pessoal.
 
A física nos diz muita coisa, mas certamente não diz que somos matéria e espírito, nem que a mente é separada do cérebro. Se ela dissesse, como um fruto da ciência e do método, deveria provar, mostrar evidências, e não suposições e sugestões, ou filosofia ou "é lógico". Evidências.
 
Luiz: "> Como sem
> base ? A base é a própria MQ e a própria RG! Se vc não acha o debate em torno
> do Universe Block e sobre a questão que o Linde colocou  lógico; que demanda uma busca científica, realmente> estamos correndo atrás do rabo. "
 
Não, não acho. É especulação baseada em palpite, baseados em suposições, baseados em falta de compreensão e lacunas de dados e explicações. Não é uma base para nada, a não ser para livros de ficção científica e fantasia. Lembra, demais, a "busca científica de fantasmas".:-) Procuramos algo que não tem evidências de existir, baseados em eventos que não podemos explicar, e concluindo por algo que "já sabiamos que iriamos encontrar" antes de começar a procura.
 
A RG nada diz sobre a consciência ou a mente, muito menos sobre o cérebro. A FQ idem. A MQ, nada. Alegar coisas como "a mente pode ser uma flutuação quantica de campos que não entendemos" não é um argumento ou base para um debate, é apenas ficção, pelo menos neste momento. E não explica nada, uma vez que "não entendemos a mente, a consciência ou a quantica" o suficiente para avaliar ou testar essa "explicação".
 
A mente é melhor explicada, neste momento, como epifenômeno do cérebro, o fluxo de sinais do mesmo, e não precisa, a esta altura, de "algo mais" para determinar sua natureza. SE em algum momento for preciso, ENTÃO devemos procurar essa explicação, ou refutar a necessidade. Até lá, procurar a consciência 'fora" do cérebro, na quantica, no cosmos, na alma colocada por deus, etc, é prematuro e sem sentido, como procurar por fantasmas.
 
Não significa que, gostando do assunto, e desejando reforçar crenças e expectativas pessoais, nãos e possa conversar e se interessar pelo assunto. Mas isso é diferente de debater, cientificamente, ou mesmo logicamente, essas sugestões e especulações. Daria no mesmo debater as pesquisas de detecção de fantasmas, os equipamentos de detecção de ectoplasma, as muitas "evidências" de fenômenos estranhos e sinais nos aparelhos de detecção, em casas mal-assombradas, etc, etc. Divertido, certamente. Científico, dificilmente.
 
Um abraço.
 
Homero




SUBJECT: Agora foi a MInha Vez
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2013 00:30

PQP!! Acho que essas coisas de copiar e colar para responder da M!!!

Homero,

Amanha vou usar a brutalidade para te enviar a resposta...

SUBJECT: Enc: [ciencialist] Nova mensagem sobre Porque nunca faremos upload de uma mente (p/ Luiz)
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2013 00:37


----- Mensagem encaminhada -----
De: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Sexta-feira, 19 de Julho de 2013 23:52
Assunto: Re: [ciencialist] Nova mensagem sobre Porque nunca faremos upload de uma mente (p/ Luiz)

Ola Homero,

Me apresente uma evidência que de respaldo  a teoria memética, que vc leva a sério. Me fale o que se sabe, em toda a ciência, sobre a consciência, que legitime uma ou outra abordagem como preferencial.

"Não, não estou. Físicos falam sobre física, e as vezes tentam "desdobrar" isso dando palpites em outras áreas, filosofando, fazendo especulações, etc. Mas em geral, são cuidadosos com isso, mas os que "pegam" esses ganchos, e escrevem livros distorcendo as ideias e conhecimentos, como "O Universo Auto-Consciente", não tem tanto puder assim.:- ) Luiz, uma conversa informal, com um entrevistador de TV, dificilmente é uma boa base para ciência real, para argumentos e evidências sólidas. É só uma conversa, especulativa e divertida, nada mais.
 
Em alguns filmes, como "!@!$@#!@#", os físicos entrevistados ficaram furiosos com o uso distorcido do que disseram, de boa fé, para os produtores do mesmo.
 
Então, Block Universe x Consciência é apenas uma, mais uma especulação sem evidências, base ou forma de validar ou invalidar o que se discute. Masturbação mental, se me permite o termo mais divertido.:-)"

Físicos criam teorias, com equações e tentam entender o significado das mesmas. Isto é filosofia, é entender os conceitos, seus desdobramentos, das equações,  da teoria. É lógica pura. E como vc já falou algumas vezes, as consequências lógicas tem muita importância, principalmente se a teoria está "bem estabelecida".
Na realidade, o único físco/filosofo que ficou P da vida com o filme @#$#@, foi o David Albert; o mesmo que desceu a lenha no Laurence Krauss e no Hawking.
E não, a questão do Block Universe não é expeculação filosófica, masturbation :-) é uma consequência direta da RG; uma teoria muito bem testada com relação a descrição do espaço-tempo. Como disse Penrose : "Temos que leva-lo bem a sério" (se referindo ao BU). 
O que não podemos é falar que a teoria é bem estabelecida, mas não aceitamos o Block Universe E suas consequências para outros ramos da ciência*, pois vão contra as nossas crenças, definindo arbitratiamente o limite de validade da teoria. Neste caso, o mais racional é "abraçar" o que a teoria diz, dado o seu sucesso; pelo menos até que algo surja sugerindo o contrário.
*pense na TE dentro deste cenário.
"Os defensores do "Unicórnio Quantico" discordam veementemente de você.:-) Sério, defensores de universos paralelos quanticos defendem que unicórnios, e outros seres sobrenaturais, podem ser (devem ser, tudo indica que sejam.:- ) "escapes" de energia desses universos, através de fendas espaço/temporais, e mais um monte de "evidências". Procure na rede, é bem divertido e interessante.
Novamente, este exemplo não tem sentido, e a resposta para isto é simples : dado o conhecimento cientifico atual e seus desdobramentos (que é o que está sendo usando), estes universos não podem se comunicar. 

Repetindo, não há evidências de que a física moderna sustente o que alega, a dualidade mente cérebro. Nenhuma que se possa tratar como evidência. Consequências filosóficas NÃO são evidência de nada. Nem mesmo a lógica pura é."
Evidência direta, concordo que não há. Como não existem evidências diretas para materia/energia escura, para o átomo, etc. O que exsite são "sinalizações" de que, talvez, tenhamos que incluir a consciência dentro do modelo, para termos uma descrição melhor da realidade.

"Eu já vi, boa parte, não tem nada lá, a não ser muitas vezes um discurso complexo, que nem todo mundo entende, e que permite que se "interprete" do jeito que se preferir. Inclusive escrevendo livros sobre o Universo e sua Consciência. Nada disso tem qualquer evidência, apresenta qualquer evidência. Você gosta, deseja, e portanto a especulação é suficiente para você. Desde que pareça implicar em uma confirmação do que já acredita, ótimo.

Que nem todo mundo entende não importa. Com relação a evidencia, já respondi. Vc age reativamente pelo mesmo motivo.

"Para mim não funciona assim. Preciso, espero, evidências, sólidas, materiais, não especulação ou viagens de imaginação. Sem isso, unicórnios de universos paralelos, e mentes cósmicas, dá na mesma."
Acho justo vc clamar por isso, inclusive para a teoria dos Memes :-). Só não acho que vc deva ser tão reativo às possibilidades apresentadas, dadas as teorias atuais; muito menos equiparar pejorativamente "mentes cósmicas" aos unicórnios, pelo que falei anteriormente.
 
A física quantica tem ajudado a validar "tudo" que nossa imaginação deseja, que pode criar, todo tipo de especulação e ideia. Filtrar essas ideias é, sempre foi, a tarefa da ciência, da pesquisa, para gerar conhecimento confiável, seguro. É só isso, Luiz, apresente evidências, não filosofia ou eu acho de autoridades, e muda tudo."
Ajuda a validar Tudo, mas nem tudo da forma como colocada . Isso, o conhecimento confiável, seguro, so será atingido, fazendo-se as pergutnas que estao sendo feitas. 

"Como tenho insistido, sugestões temos aos montes, e baseada na complexidade e dificuldade de ser compreendida por nossa mente, da física quantica, mais ainda. A consciência é, em alguma medida, "parte do cosmos", simplesmente porque tudo é parte do cosmos. Se ela é mais que isso, em um sentido mais, digamos, transcendental, é isso que precisa ser provado. Por exemplo, eu estou sugerindo que a consciência não é parte do cosmos, mas algo externo a ele, inserido em nosso cérebro por aliens extradimencionais super-avançados por motivos desconhecidos. Prove o contrário.:-)
 
Veja, nem mesmo compreendemos de modo satisfatório a consciência, como "sugerir" qualquer coisa que a "explique" através da física quantica, que também não compreendemos completamente (embora compreendamos mais que a consciência)? Essas sugestões não diferem das dadas por religiosos ou misticos. Algo como, acho que é assim, penso que essa coisa estranha da quantica, explica essa outra coisa estranha da consciência, embora não possa dizer como ou porque.:-)"

Este é o ponto. Podemos estar mal compreendendo a consciência exatamente pela abordagem que está sendo utilizada. Resumindo, o que falei foi :

1 - O Block Universe coloca grandíííííííííssimas dificuldades na explicação da consciência pela forma como percebemos o mundo (para a neurociência);
2 - A questão da FO do Universo pode sugerir que a consciência tenha papel central na questão da existência;
3 - Que pesquisas como a que Andrei Linde está fazendo são perfeitamente justificaveis neste contexto.

"O Linde faz um belo discurso, interessante, mas não muito mais que isso. São pensamentos "filosóficos" e não estou usando o termo de forma pejorativa, mas apenas para ressaltar que é uma conversa, não uma argumentação, muito menos uma baseada em evidências."

Homero, me responda qual era a evidência que Einstein tinha que o espaço "se curvava", para propor a RG? O que ele está fazendo é um início de pesquisa, pois "algo" não está fechando a conta para que o universo exista. O entendimento, evidências são consequências desta pesquisa, não pre-requisitos.

"Não, acho que é você que vê "mais" do que está lá, no que a física está nos dizendo, movido pelo desejo de que exista mais do que podemos ver ou dizer. Nada, na física, está "nos dizendo" que a mente é separado do cérebro, vive sem ele, não é um fenômeno natural do fluxo de sinais nos neurônios, nem nada como isso. São elucubrações baseadas na falta de compreensão, uma estranheza da física avançada, para nossas mentes humanas, usadas para validar desejos e ideias pessoais. Não é porque elétrons são "partícula e onda" que somos "matéria e espírito". Não é uma conclusão válida, decorrente, lógica. É desejo pessoal.
 
A física nos diz muita coisa, mas certamente não diz que somos matéria e espírito, nem que a mente é separada do cérebro. Se ela dissesse, como um fruto da ciência e do método, deveria provar, mostrar evidências, e não suposições e sugestões, ou filosofia ou "é lógico". Evidências."

Vc só está se esquecendo que a ciência pode nos mostrar que determinada visão da realidade é absurda; justificando uma busca/inclusão de novas entidades básicas.
Repito :

"O ponto central, que vc não está percebendo é: não importa o quanto a neurociência pesquise sobre consciência ou ache que saiba sobre a consciência, quantos correlatos encontre no cérebro, o quanto a filosofia da mente filosofa sobre a consciência; não importa o quanto Linde sabe ou não sobre a consciência, dentro de uma visão neurocientífica. Se a realidade mostrada pela física que ele pesquisa, for contra as bases os conceitos sobre os quais se construiu este conhecimento da consciência (filosófico ou neurocientifico), acabou-se. "


"Não, não acho. É especulação baseada em palpite, baseados em suposições, baseados em falta de compreensão e lacunas de dados e explicações. Não é uma base para nada, a não ser para livros de ficção científica e fantasia. Lembra, demais, a "busca científica de fantasmas".:-) Procuramos algo que não tem evidências de existir, baseados em eventos que não podemos explicar, e concluindo por algo que "já sabiamos que iriamos encontrar" antes de começar a procura.
 A RG nada diz sobre a consciência ou a mente, muito menos sobre o cérebro. A FQ idem. A MQ, nada. Alegar coisas como "a mente pode ser uma flutuação quantica de campos que não entendemos" não é um argumento ou base para um debate, é apenas ficção, pelo menos neste momento. E não explica nada, uma vez que "não entendemos a mente, a consciência ou a quantica" o suficiente para avaliar ou testar essa "explicação".
 
A mente é melhor explicada, neste momento, como epifenômeno do cérebro, o fluxo de sinais do mesmo, e não precisa, a esta altura, de "algo mais" para determinar sua natureza. SE em algum momento for preciso, ENTÃO devemos procurar essa explicação, ou refutar a necessidade. Até lá, procurar a consciência 'fora" do cérebro, na quantica, no cosmos, na alma colocada por deus, etc, é prematuro e sem sentido, como procurar por fantasmas.
 
Não significa que, gostando do assunto, e desejando reforçar crenças e expectativas pessoais, nãos e possa conversar e se interessar pelo assunto. Mas isso é diferente de debater, cientificamente, ou mesmo logicamente, essas sugestões e especulações. Daria no mesmo debater as pesquisas de detecção de fantasmas, os equipamentos de detecção de ectoplasma, as muitas "evidências" de fenômenos estranhos e sinais nos aparelhos de detecção, em casas mal-assombradas, etc, etc. Divertido, certamente. Científico, dificilmente."

A RG não nos diz nada a cerca da natureza da consciência, concordo 100%. Muito menos os sinais indo e vindo explicam os Qualia (claro, negá-los é o caminho mais fácil); mas a RG nos diz muito como ela não pode ser explicada. E impulsos indo e vindo com certeza não é o caminho, dada a questão do BU.

Abs
Felipe

De: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 19 de Julho de 2013 22:13
Assunto: [ciencialist] Nova mensagem sobre Porque nunca faremos upload de uma mente (p/ Luiz)

 
Olá Luiz

Aceitando sua sugestão, criei novo email e estou repetindo a resposta que ficou presa, espero que agora chegue.:-)

Homero
_______________________________________________
Olá Luiz
 
Luiz: "Vc está ignorando
> todas as consequências da física moderna; até mesmo quando apresentada pelos
> próprios físicos :-) !!!! Ao invés de colocar isso,
> porque não contra argumenta a questão do Block Universe vs Consciência? Ou da> função de onda atemporal/surgimento da dependência temporal vs consciência?"
 
Não estou. Físicos falam sobre física, e as vezes tentam "desdobrar" isso dando palpites em outras áreas, filosofando, fazendo especulações, etc. Mas em geral, são cuidadosos com isso, mas os que "pegam" esses ganchos, e escrevem livros distorcendo as ideias e conhecimentos, como "O Universo Auto-Consciente", não tem tanto puder assim.:- ) Luiz, uma conversa informal, com um entrevistador de TV, dificilmente é uma boa base para ciência real, para argumentos e evidências sólidas. É só uma conversa, especulativa e divertida, nada mais.
 Em alguns filmes, como "!@!$@#!@#", os físicos entrevistados ficaram furiosos com o uso distorcido do que disseram, de boa fé, para os produtores do mesmo.
 Então, Block Universe x Consciência é apenas uma, mais uma especulação sem evidências, base ou forma de validar ou invalidar o que se discute. Masturbação mental, se me permite o termo mais divertido.:-)

Os defensores do "Unicórnio Quantico" discordam veementemente de você.:-) Sério, defensores de universos paralelos quanticos defendem que unicórnios, e outros seres sobrenaturais, podem ser (devem ser, tudo indica que sejam.:- ) "escapes" de energia desses universos, através de fendas espaço/temporais, e mais um monte de "evidências". Procure na rede, é bem divertido e interessante.
 
Repetindo, não há evidências de que a física moderna sustente o que alega, a dualidade mente cérebro. Nenhuma que se possa tratar como evidência. Consequências filosóficas NÃO são evidência de nada. Nem mesmo a lógica pura é.
 
Eu já vi, boa parte, não tem nada lá, a não ser muitas vezes um discurso complexo, que nem todo mundo entende, e que permite que se "interprete" do jeito que se preferir. Inclusive escrevendo livros sobre o Universo e sua Consciência. Nada disso tem qualquer evidência, apresenta qualquer evidência. Você gosta, deseja, e portanto a especulação é suficiente para você. Desde que pareça implicar em uma confirmação do que já acredita, ótimo.
 
Para mim não funciona assim. Preciso, espero, evidências, sólidas, materiais, não especulação ou viagens de imaginação. Sem isso, unicórnios de universos paralelos, e mentes cósmicas, dá na mesma.
 
A física quantica tem ajudado a validar "tudo" que nossa imaginação deseja, que pode criar, todo tipo de especulação e ideia. Filtrar essas ideias é, sempre foi, a tarefa da ciência, da pesquisa, para gerar conhecimento confiável, seguro. É só isso, Luiz, apresente evidências, não filosofia ou eu acho de autoridades, e muda tudo.
 
Luiz: "Não estou alegando que a consciência SEJA parte do
> cosmos. Estou (eu não, os que realmente entendem dos conceitos físicos, da
> matemática) demonstrando que a física moderna (os nossos dois pilares de
> conhecimento atual) tem consequências que SUGEREM esta possibilidade; o que por> si só, já é uma justificativa para pesquisas nesta direção, como a do Linde."
 
Como tenho insistido, sugestões temos aos montes, e baseada na complexidade e dificuldade de ser compreendida por nossa mente, da física quantica, mais ainda. A consciência é, em alguma medida, "parte do cosmos", simplesmente porque tudo é parte do cosmos. Se ela é mais que isso, em um sentido mais, digamos, transcendental, é isso que precisa ser provado. Por exemplo, eu estou sugerindo que a consciência não é parte do cosmos, mas algo externo a ele, inserido em nosso cérebro por aliens extradimencionais super-avançados por motivos desconhecidos. Prove o contrário.:-)
 
Veja, nem mesmo compreendemos de modo satisfatório a consciência, como "sugerir" qualquer coisa que a "explique" através da física quantica, que também não compreendemos completamente (embora compreendamos mais que a consciência)? Essas sugestões não diferem das dadas por religiosos ou misticos. Algo como, acho que é assim, penso que essa coisa estranha da quantica, explica essa outra coisa estranha da consciência, embora não possa dizer como ou porque.:-)
 
O Linde faz um belo discurso, interessante, mas não muito mais que isso. São pensamentos "filosóficos" e não estou usando o termo de forma pejorativa, mas apenas para ressaltar que é uma conversa, não uma argumentação, muito menos uma baseada em evidências.
"Pois é, acontece que não é legitimada.:-) É especulação, palpite, sugestão, chame como preferir, mas dificilmente seria correto dizer que é conclusão, e muito 'menos legitimada. E é muito mais importante o que a neurociência diz, sobre cérebros e consciência, que físicos, químicos, padeiros, filósofos, engraxates, matemáticos, etc. É um erro comum, muito cometido nesse tipo de debate, confundir algo que um cientista disse com algo científico ou legitimado. O Goswami é toda hora "esfregado" em minha cara por ser um "cientista que demonstrou a existência do espírito".
 
Ele afirmou, claro, mas dificilmente demonstrou essa existência.:- )
 
CLARO que uma análise mais completa DEVE utilizar especialistas de diversas áreas, em conjunto, mas isso é diferente de ter um físico dando palpite sobre a mente, baseada em quantica e imaginação."
 
A Neurociência faz uso de conceitos físicos mais fundamentais para explicar a consciência; então, como falei acima, se estes conceitos não estiverem aderentes aos conceitos apresentados pela física, então o que a neurociencia nos fala sobre a consciência não tem a menor importância. 
Luiz: "> Tem
> significado se for uma conclusão legitimada pelo conhecimento físico atual, não
> importando o que os filósofos da mente acham sobre isso, ou o que a> neurociência fala sobre isso."
 
Pois é, acontece que não é legitimada.:-) É especulação, palpite, sugestão, chame como preferir, mas dificilmente seria correto dizer que é conclusão, e muito menos legitimada. E é muito mais importante o que a neurociência diz, sobre cérebros e consciência, que físicos, químicos, padeiros, filósofos, engraxates, matemáticos, etc. É um erro comum, muito cometido nesse tipo de debate, confundir algo que um cientista disse com algo científico ou legitimado. O Goswami é toda hora "esfregado" em minha cara por ser um "cientista que demonstrou a existência do espírito".
 
Ele afirmou, claro, mas dificilmente demonstrou essa existência.:- )
 
CLARO que uma análise mais completa DEVE utilizar especialistas de diversas áreas, em conjunto, mas isso é diferente de ter um físico dando palpite sobre a mente, baseada em quantica e imaginação.
 
Luiz: ""> Novamente vc ignora totalmente o que a física está nos dizendo."
 
Não, acho que é você que vê "mais" do que está lá, no que a física está nos dizendo, movido pelo desejo de que exista mais do que podemos ver ou dizer. Nada, na física, está "nos dizendo" que a mente é separado do cérebro, vive sem ele, não é um fenômeno natural do fluxo de sinais nos neurônios, nem nada como isso. São elucubrações baseadas na falta de compreensão, uma estranheza da física avançada, para nossas mentes humanas, usadas para validar desejos e ideias pessoais. Não é porque elétrons são "partícula e onda" que somos "matéria e espírito". Não é uma conclusão válida, decorrente, lógica. É desejo pessoal.
 
A física nos diz muita coisa, mas certamente não diz que somos matéria e espírito, nem que a mente é separada do cérebro. Se ela dissesse, como um fruto da ciência e do método, deveria provar, mostrar evidências, e não suposições e sugestões, ou filosofia ou "é lógico". Evidências.
 
Luiz: "> Como sem
> base ? A base é a própria MQ e a própria RG! Se vc não acha o debate em torno
> do Universe Block e sobre a questão que o Linde colocou  lógico; que demanda uma busca científica, realmente> estamos correndo atrás do rabo. "
 
Não, não acho. É especulação baseada em palpite, baseados em suposições, baseados em falta de compreensão e lacunas de dados e explicações. Não é uma base para nada, a não ser para livros de ficção científica e fantasia. Lembra, demais, a "busca científica de fantasmas".:-) Procuramos algo que não tem evidências de existir, baseados em eventos que não podemos explicar, e concluindo por algo que "já sabiamos que iriamos encontrar" antes de começar a procura.
 
A RG nada diz sobre a consciência ou a mente, muito menos sobre o cérebro. A FQ idem. A MQ, nada. Alegar coisas como "a mente pode ser uma flutuação quantica de campos que não entendemos" não é um argumento ou base para um debate, é apenas ficção, pelo menos neste momento. E não explica nada, uma vez que "não entendemos a mente, a consciência ou a quantica" o suficiente para avaliar ou testar essa "explicação".
 
A mente é melhor explicada, neste momento, como epifenômeno do cérebro, o fluxo de sinais do mesmo, e não precisa, a esta altura, de "algo mais" para determinar sua natureza. SE em algum momento for preciso, ENTÃO devemos procurar essa explicação, ou refutar a necessidade. Até lá, procurar a consciência 'fora" do cérebro, na quantica, no cosmos, na alma colocada por deus, etc, é prematuro e sem sentido, como procurar por fantasmas.
 
Não significa que, gostando do assunto, e desejando reforçar crenças e expectativas pessoais, nãos e possa conversar e se interessar pelo assunto. Mas isso é diferente de debater, cientificamente, ou mesmo logicamente, essas sugestões e especulações. Daria no mesmo debater as pesquisas de detecção de fantasmas, os equipamentos de detecção de ectoplasma, as muitas "evidências" de fenômenos estranhos e sinais nos aparelhos de detecção, em casas mal-assombradas, etc, etc. Divertido, certamente. Científico, dificilmente.
 
Um abraço.
 
Homero






SUBJECT: Re: [ciencialist] Nova mensagem sobre Porque nunca faremos upload de uma mente (p/ Luiz)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2013 09:13

Olá Homero
 
Há um editorial meu (Física Quântica e Psicologia) que se relaciona sobre alguns aspectos com aquilo que vocês estão discutindo. Caso haja interesse ele pode ser lido em http://ecientificocultural.com.br/ECC3/editor43.htm
 
<<Tirante>> a minha maneira herege de interpretar a física <<moderna>>, creio que muito do que digo lá se aproxima do que você expôs nesta última mensagem.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
**********************************
From: Homero
Sent: Friday, July 19, 2013 10:13 PM
Subject: [ciencialist] Nova mensagem sobre Porque nunca faremos upload de uma mente (p/ Luiz)
 

Olá Luiz
Aceitando sua sugestão, criei novo email e estou repetindo a resposta que ficou presa, espero que agora chegue.:-)
 
Homero
_______________________________________________

Olá Luiz

 

Luiz: "Vc está ignorando

> todas as consequências da física moderna; até mesmo quando apresentada pelos

> próprios físicos :-) !!!! Ao invés de colocar isso,

> porque não contra argumenta a questão do Block Universe vs Consciência? Ou da> função de onda atemporal/surgimento da dependência temporal vs consciência?"

 

Não, não estou. Físicos falam sobre física, e as vezes tentam "desdobrar" isso dando palpites em outras áreas, filosofando, fazendo especulações, etc. Mas em geral, são cuidadosos com isso, mas os que "pegam" esses ganchos, e escrevem livros distorcendo as ideias e conhecimentos, como "O Universo Auto-Consciente", não tem tanto puder assim.:- ) Luiz, uma conversa informal, com um entrevistador de TV, dificilmente é uma boa base para ciência real, para argumentos e evidências sólidas. É só uma conversa, especulativa e divertida, nada mais.

 

Em alguns filmes, como "!@!$@#!@#", os físicos entrevistados ficaram furiosos com o uso distorcido do que disseram, de boa fé, para os produtores do mesmo.

 

Então, Block Universe x Consciência é apenas uma, mais uma especulação sem evidências, base ou forma de validar ou invalidar o que se discute. Masturbação mental, se me permite o termo mais divertido.:-)

 

Luiz: "Vc descarta esta hipótese, porque ignora as

> consequências filosóficas  apresentadas

> pela física moderna. Não tem nada na física moderna que sugira que unicórnio te

> salvou. Este tipo de analogia não tem o menor sentido."

 

Os defensores do "Unicórnio Quantico" discordam veementemente de você.:-) Sério, defensores de universos paralelos quanticos defendem que unicórnios, e outros seres sobrenaturais, podem ser (devem ser, tudo indica que sejam.:- ) "escapes" de energia desses universos, através de fendas espaço/temporais, e mais um monte de "evidências". Procure na rede, é bem divertido e interessante.

 

Repetindo, não há evidências de que a física moderna sustente o que alega, a dualidade mente cérebro. Nenhuma que se possa tratar como evidência. Consequências filosóficas NÃO são evidência de nada. Nem mesmo a lógica pura é.

 

Eu já vi, boa parte, não tem nada lá, a não ser muitas vezes um discurso complexo, que nem todo mundo entende, e que permite que se "interprete" do jeito que se preferir. Inclusive escrevendo livros sobre o Universo e sua Consciência. Nada disso tem qualquer evidência, apresenta qualquer evidência. Você gosta, deseja, e portanto a especulação é suficiente para você. Desde que pareça implicar em uma confirmação do que já acredita, ótimo.

 

Para mim não funciona assim. Preciso, espero, evidências, sólidas, materiais, não especulação ou viagens de imaginação. Sem isso, unicórnios de universos paralelos, e mentes cósmicas, dá na mesma.

 

A física quantica tem ajudado a validar "tudo" que nossa imaginação deseja, que pode criar, todo tipo de especulação e ideia. Filtrar essas ideias é, sempre foi, a tarefa da ciência, da pesquisa, para gerar conhecimento confiável, seguro. É só isso, Luiz, apresente evidências, não filosofia ou eu acho de autoridades, e muda tudo.

 

Luiz: "Não estou alegando que a consciência SEJA parte do

> cosmos. Estou (eu não, os que realmente entendem dos conceitos físicos, da

> matemática) demonstrando que a física moderna (os nossos dois pilares de

> conhecimento atual) tem consequências que SUGEREM esta possibilidade; o que por> si só, já é uma justificativa para pesquisas nesta direção, como a do Linde."

 

Como tenho insistido, sugestões temos aos montes, e baseada na complexidade e dificuldade de ser compreendida por nossa mente, da física quantica, mais ainda. A consciência é, em alguma medida, "parte do cosmos", simplesmente porque tudo é parte do cosmos. Se ela é mais que isso, em um sentido mais, digamos, transcendental, é isso que precisa ser provado. Por exemplo, eu estou sugerindo que a consciência não é parte do cosmos, mas algo externo a ele, inserido em nosso cérebro por aliens extradimencionais super-avançados por motivos desconhecidos. Prove o contrário.:-)

 

Veja, nem mesmo compreendemos de modo satisfatório a consciência, como "sugerir" qualquer coisa que a "explique" através da física quantica, que também não compreendemos completamente (embora compreendamos mais que a consciência)? Essas sugestões não diferem das dadas por religiosos ou misticos. Algo como, acho que é assim, penso que essa coisa estranha da quantica, explica essa outra coisa estranha da consciência, embora não possa dizer como ou porque.:-)

 

O Linde faz um belo discurso, interessante, mas não muito mais que isso. São pensamentos "filosóficos" e não estou usando o termo de forma pejorativa, mas apenas para ressaltar que é uma conversa, não uma argumentação, muito menos uma baseada em evidências.

 

Luiz: "> Tem

> significado se for uma conclusão legitimada pelo conhecimento físico atual, não

> importando o que os filósofos da mente acham sobre isso, ou o que a> neurociência fala sobre isso."

 

Pois é, acontece que não é legitimada.:-) É especulação, palpite, sugestão, chame como preferir, mas dificilmente seria correto dizer que é conclusão, e muito menos legitimada. E é muito mais importante o que a neurociência diz, sobre cérebros e consciência, que físicos, químicos, padeiros, filósofos, engraxates, matemáticos, etc. É um erro comum, muito cometido nesse tipo de debate, confundir algo que um cientista disse com algo científico ou legitimado. O Goswami é toda hora "esfregado" em minha cara por ser um "cientista que demonstrou a existência do espírito".

 

Ele afirmou, claro, mas dificilmente demonstrou essa existência.:- )

 

CLARO que uma análise mais completa DEVE utilizar especialistas de diversas áreas, em conjunto, mas isso é diferente de ter um físico dando palpite sobre a mente, baseada em quantica e imaginação.

 

Luiz: ""> Novamente vc ignora totalmente o que a física está nos dizendo."

 

Não, acho que é você que vê "mais" do que está lá, no que a física está nos dizendo, movido pelo desejo de que exista mais do que podemos ver ou dizer. Nada, na física, está "nos dizendo" que a mente é separado do cérebro, vive sem ele, não é um fenômeno natural do fluxo de sinais nos neurônios, nem nada como isso. São elucubrações baseadas na falta de compreensão, uma estranheza da física avançada, para nossas mentes humanas, usadas para validar desejos e ideias pessoais. Não é porque elétrons são "partícula e onda" que somos "matéria e espírito". Não é uma conclusão válida, decorrente, lógica. É desejo pessoal.

 

A física nos diz muita coisa, mas certamente não diz que somos matéria e espírito, nem que a mente é separada do cérebro. Se ela dissesse, como um fruto da ciência e do método, deveria provar, mostrar evidências, e não suposições e sugestões, ou filosofia ou "é lógico". Evidências.

 

Luiz: "> Como sem

> base ? A base é a própria MQ e a própria RG! Se vc não acha o debate em torno

> do Universe Block e sobre a questão que o Linde colocou  lógico; que demanda uma busca científica, realmente> estamos correndo atrás do rabo. "

 

Não, não acho. É especulação baseada em palpite, baseados em suposições, baseados em falta de compreensão e lacunas de dados e explicações. Não é uma base para nada, a não ser para livros de ficção científica e fantasia. Lembra, demais, a "busca científica de fantasmas".:-) Procuramos algo que não tem evidências de existir, baseados em eventos que não podemos explicar, e concluindo por algo que "já sabiamos que iriamos encontrar" antes de começar a procura.

 

A RG nada diz sobre a consciência ou a mente, muito menos sobre o cérebro. A FQ idem. A MQ, nada. Alegar coisas como "a mente pode ser uma flutuação quantica de campos que não entendemos" não é um argumento ou base para um debate, é apenas ficção, pelo menos neste momento. E não explica nada, uma vez que "não entendemos a mente, a consciência ou a quantica" o suficiente para avaliar ou testar essa "explicação".

 

A mente é melhor explicada, neste momento, como epifenômeno do cérebro, o fluxo de sinais do mesmo, e não precisa, a esta altura, de "algo mais" para determinar sua natureza. SE em algum momento for preciso, ENTÃO devemos procurar essa explicação, ou refutar a necessidade. Até lá, procurar a consciência 'fora" do cérebro, na quantica, no cosmos, na alma colocada por deus, etc, é prematuro e sem sentido, como procurar por fantasmas.

 

Não significa que, gostando do assunto, e desejando reforçar crenças e expectativas pessoais, nãos e possa conversar e se interessar pelo assunto. Mas isso é diferente de debater, cientificamente, ou mesmo logicamente, essas sugestões e especulações. Daria no mesmo debater as pesquisas de detecção de fantasmas, os equipamentos de detecção de ectoplasma, as muitas "evidências" de fenômenos estranhos e sinais nos aparelhos de detecção, em casas mal-assombradas, etc, etc. Divertido, certamente. Científico, dificilmente.

 

Um abraço.

 

Homero


SUBJECT: Re: [ciencialist] Nova mensagem sobre Porque nunca faremos upload de uma mente (p/ Luiz)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2013 09:19

> From: Homero
> Sent: Friday, July 19, 2013 10:13 PM
> Subject: [ciencialist] Nova mensagem sobre Porque nunca
> faremos upload de uma mente (p/ Luiz)
 
Olá Homero
 
Há um editorial meu (Física Quântica e Psicologia) que se relaciona sobre alguns aspectos com aquilo que vocês estão discutindo. Caso haja interesse ele pode ser lido em http://ecientificocultural.com.br/ECC3/editor43.htm
 
<<Tirante>> a minha maneira herege de interpretar a física <<moderna>>, creio que muito do que digo lá se aproxima do que você expôs nesta última mensagem.
 
[ ]´s
Alberto
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 

SUBJECT: Re: Nova mensagem sobre Porque nunca faremos upload de uma mente (p/ Luiz)
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/07/2013 12:08

Olá Alberto

Já estou lendo.:) Apesar de seu estilo "herege" eu gosto muito de seus textos.

Um abraço.

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@...> escreveu
>
> > From: Homero
> > Sent: Friday, July 19, 2013 10:13 PM
> > Subject: [ciencialist] Nova mensagem sobre Porque nunca
> > faremos upload de uma mente (p/ Luiz)
>
> Olá Homero
>
> Há um editorial meu (Física Quântica e Psicologia) que se relaciona sobre alguns aspectos com aquilo que vocês estão discutindo. Caso haja interesse ele pode ser lido em http://ecientificocultural.com.br/ECC3/editor43.htm
>
> <<Tirante>> a minha maneira herege de interpretar a física <<moderna>>, creio que muito do que digo lá se aproxima do que você expôs nesta última mensagem.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com.br
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>




SUBJECT: Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2013 13:55

Ola Homero,
 
Me apresente uma evidência que de respaldo  a teoria memética, que vc leva a sério. Me fale o que se sabe, em toda a ciência, sobre a consciência, que legitime uma ou outra abordagem como preferencial.
 
"Não, não estou. Físicos falam sobre física, e as vezes tentam "desdobrar" isso dando palpites em outras áreas, filosofando, fazendo especulações, etc. Mas em geral, são cuidadosos com isso, mas os que "pegam" esses ganchos, e escrevem livros distorcendo as ideias e conhecimentos, como "O Universo Auto-Consciente", não tem tanto puder assim.:- ) Luiz, uma conversa informal, com um entrevistador de TV, dificilmente é uma boa base para ciência real, para argumentos e evidências sólidas. É só uma conversa, especulativa e divertida, nada mais.
 
Em alguns filmes, como "!@!$@#!@#", os físicos entrevistados ficaram furiosos com o uso distorcido do que disseram, de boa fé, para os produtores do mesmo.
 
Então, Block Universe x Consciência é apenas uma, mais uma especulação sem evidências, base ou forma de validar ou invalidar o que se discute. Masturbação mental, se me permite o termo mais divertido.:-)"
 
Físicos criam teorias, com equações e tentam entender o significado das mesmas. Isto é,  entender os conceitos, seus desdobramentos, das equações,  da teoria. É lógica pura. E como vc já falou algumas vezes, as consequências lógicas tem muita importância, principalmente se a teoria está "bem estabelecida".
 
Na realidade, o único físco/filosofo que ficou P da vida com o filme @#$#@, foi o David Albert; o mesmo que desceu a lenha no Laurence Krauss e no Hawking.
 
E não, a questão do Block Universe não é especulação filosófica, masturbation :-) é uma consequência direta da RG; uma teoria muito bem testada com relação a descrição do espaço-tempo. Como disse Penrose : "Temos que leva-lo bem a sério" (se referindo ao BU). O que não podemos é falar que a teoria é bem estabelecida, mas não aceitamos o Block Universe E suas consequências para outros ramos da ciência*, pois vão contra as nossas crenças, definindo arbitrariamente o limite de validade da teoria. Neste caso, o mais racional é "abraçar" o que a teoria diz, dado o seu sucesso; pelo menos até que algo surja sugerindo o contrário.
 
"Os defensores do "Unicórnio Quantico" discordam veementemente de você.:-) Sério, defensores de universos paralelos quanticos defendem que unicórnios, e outros seres sobrenaturais, podem ser (devem ser, tudo indica que sejam.:- ) "escapes" de energia desses universos, através de fendas espaço/temporais, e mais um monte de "evidências". Procure na rede, é bem divertido e interessante.”
 
Novamente, este exemplo não tem sentido, e a resposta para isto é simples : dado o conhecimento cientifico atual e seus desdobramentos (que é o que está sendo usando), NÃO existe nada que indique que unicórnios quânticos possam exsitir, muito menos sair de um universo bolha para outro (em alguns modelos, nem cominicação entre estes universos e possível). São situações completamente distintas. O Blcok Universe inviabiliza uma explicação neurocientifica para a consciência; a MQ pode requerer o observador consciente para que o universo existe e evolua. Percebe a diferença?
 
 “Repetindo, não há evidências de que a física moderna sustente o que alega, a dualidade mente cérebro. Nenhuma que se possa tratar como evidência. Consequências filosóficas NÃO são evidência de nada. Nem mesmo a lógica pura é."
 
Evidência direta, concordo que não há. Como não existem evidências diretas para materia/energia escura, para o átomo, etc. O que exsite são "sinalizações" de que, talvez, tenhamos que incluir a consciência dentro do modelo, para termos uma descrição melhor da realidade. Não existe sinalzação de que tenhamos que incluir unicórnios.
 
"Eu já vi, boa parte, não tem nada lá, a não ser muitas vezes um discurso complexo, que nem todo mundo entende, e que permite que se "interprete" do jeito que se preferir. Inclusive escrevendo livros sobre o Universo e sua Consciência. Nada disso tem qualquer evidência, apresenta qualquer evidência. Você gosta, deseja, e portanto a especulação é suficiente para você. Desde que pareça implicar em uma confirmação do que já acredita, ótimo.”
 
Que nem todo mundo entende não importa, não á argumento. Com relação a evidencia, já respondi. Vc age reativamente pelo mesmo motivo.
 
"Para mim não funciona assim. Preciso, espero, evidências, sólidas, materiais, não especulação ou viagens de imaginação. Sem isso, unicórnios de universos paralelos, e mentes cósmicas, dá na mesma."
 
Acho justo vc clamar por isso, inclusive para a teoria dos Memes :-). Só não acho que vc deva ser tão reativo às possibilidades apresentadas, dadas as teorias atuais; muito menos equiparar pejorativamente "mentes cósmicas" aos unicórnios, pelo que falei anteriormente.
 
“A física quantica tem ajudado a validar "tudo" que nossa imaginação deseja, que pode criar, todo tipo de especulação e ideia. Filtrar essas ideias é, sempre foi, a tarefa da ciência, da pesquisa, para gerar conhecimento confiável, seguro. É só isso, Luiz, apresente evidências, não filosofia ou eu acho de autoridades, e muda tudo."”
 
Ajuda a validar Tudo, mas nem tudo é o que está sendo discutido.
 
"Como tenho insistido, sugestões temos aos montes, e baseada na complexidade e dificuldade de ser compreendida por nossa mente, da física quantica, mais ainda. A consciência é, em alguma medida, "parte do cosmos", simplesmente porque tudo é parte do cosmos. Se ela é mais que isso, em um sentido mais, digamos, transcendental, é isso que precisa ser provado. Por exemplo, eu estou sugerindo que a consciência não é parte do cosmos, mas algo externo a ele, inserido em nosso cérebro por aliens extradimencionais super-avançados por motivos desconhecidos. Prove o contrário.:-)
 
Veja, nem mesmo compreendemos de modo satisfatório a consciência, como "sugerir" qualquer coisa que a "explique" através da física quantica, que também não compreendemos completamente (embora compreendamos mais que a consciência)? Essas sugestões não diferem das dadas por religiosos ou misticos. Algo como, acho que é assim, penso que essa coisa estranha da quantica, explica essa outra coisa estranha da consciência, embora não possa dizer como ou porque.:-)"
 
Este é o ponto. Podemos estar mal compreendendo a consciência exatamente pela abordagem que está sendo utilizada.. Resumindo, o que falei foi :
 
1 - O Block Universe coloca uma dificuldade "congelante" :-) na explicação da consciência pela forma como percebemos o mundo (fluxos e processos);
2 - A questão da FO do Universo pode sugerir que a consciência tenha papel central na questão da existência;
3 - Que pesquisas como a que Andrei Linde está fazendo são perfeitamente justificaveis neste contexto.
 
"O Linde faz um belo discurso, interessante, mas não muito mais que isso. São pensamentos "filosóficos" e não estou usando o termo de forma pejorativa, mas apenas para ressaltar que é uma conversa, não uma argumentação, muito menos uma baseada em evidências."
 
Homero, me responda qual era a evidência que Einstein tinha que o espaço "se curvava", para propor a RG? O que ele está fazendo é um início de pesquisa, pois "algo" não está fechando a conta para que o universo exista e evolua. O entendimento, evidências são consequências desta pesquisa, não pre-requisitos. E com relação ao BU, é uma consequência direta de uma teoria muito bem estabelecida.
 
"Não, acho que é você que vê "mais" do que está lá, no que a física está nos dizendo, movido pelo desejo de que exista mais do que podemos ver ou dizer. Nada, na física, está "nos dizendo" que a mente é separado do cérebro, vive sem ele, não é um fenômeno natural do fluxo de sinais nos neurônios, nem nada como isso. São elucubrações baseadas na falta de compreensão, uma estranheza da física avançada, para nossas mentes humanas, usadas para validar desejos e ideias pessoais. Não é porque elétrons são "partícula e onda" que somos "matéria e espírito". Não é uma conclusão válida, decorrente, lógica. É desejo pessoal.
 
A física nos diz muita coisa, mas certamente não diz que somos matéria e espírito, nem que a mente é separada do cérebro. Se ela dissesse, como um fruto da ciência e do método, deveria provar, mostrar evidências, e não suposições e sugestões, ou filosofia ou "é lógico". Evidências."
 
Vc só está se esquecendo que a ciência pode nos mostrar que determinada visão da realidade é absurda; justificando uma busca/inclusão de novas entidades básicas.
Repito :
 
"O ponto central, que vc não está percebendo é: não importa o quanto a neurociência pesquise sobre consciência ou ache que saiba sobre a consciência, quantos correlatos encontre no cérebro, o quanto a filosofia da mente filosofa sobre a consciência; não importa o quanto Linde sabe ou não sobre a consciência, dentro de uma visão neurocientífica. Se a realidade mostrada pela física que ele pesquisa ou que a RG determina, for contra as bases, os conceitos sobre os quais se construiu este conhecimento da consciência (filosófico ou neurocientifico), acabou-se. "
 
"Não, não acho. É especulação baseada em palpite, baseados em suposições, baseados em falta de compreensão e lacunas de dados e explicações. Não é uma base para nada, a não ser para livros de ficção científica e fantasia. Lembra, demais, a "busca científica de fantasmas".:-) Procuramos algo que não tem evidências de existir, baseados em eventos que não podemos explicar, e concluindo por algo que "já sabiamos que iriamos encontrar" antes de começar a procura.
 
A RG nada diz sobre a consciência ou a mente, muito menos sobre o cérebro. A FQ idem. A MQ, nada. Alegar coisas como "a mente pode ser uma flutuação quantica de campos que não entendemos" não é um argumento ou base para um debate, é apenas ficção, pelo menos neste momento. E não explica nada, uma vez que "não entendemos a mente, a consciência ou a quantica" o suficiente para avaliar ou testar essa "explicação".
 
A mente é melhor explicada, neste momento, como epifenômeno do cérebro, o fluxo de sinais do mesmo, e não precisa, a esta altura, de "algo mais" para determinar sua natureza. SE em algum momento for preciso, ENTÃO devemos procurar essa explicação, ou refutar a necessidade. Até lá, procurar a consciência 'fora" do cérebro, na quantica, no cosmos, na alma colocada por deus, etc, é prematuro e sem sentido, como procurar por fantasmas.
 
Não significa que, gostando do assunto, e desejando reforçar crenças e expectativas pessoais, nãos e possa conversar e se interessar pelo assunto. Mas isso é diferente de debater, cientificamente, ou mesmo logicamente, essas sugestões e especulações. Daria no mesmo debater as pesquisas de detecção de fantasmas, os equipamentos de detecção de ectoplasma, as muitas "evidências" de fenômenos estranhos e sinais nos aparelhos de detecção, em casas mal-assombradas, etc, etc. Divertido, certamente. Científico, dificilmente."
 
A mente é melhor explicada pelo fluxo de sinais ? Por favor, me de esta explicação da consciência, gostaria de saber :-) Aliás, to ansioso por isso :-)
 
A RG não nos diz nada a cerca da natureza da consciência (o que é; uma explicação direta), isto é óbvio e não é isto que estou (Eddignton, Weyls, e outros) falando. Como muito menos os sinais indo e vindo explicam os Qualia (claro, negá-los é o caminho mais fácil); mas a RG nos diz muito como ela não pode ser explicada. E impulsos indo e vindo com certeza não é o caminho, em uma realidade como a do BU. Isto pode não te agradar, mas a RG ainda pode ser falseada. Não perca as esperanças :-)
 
Abs
Felipe

SUBJECT: Continuação - Fisica e Consciência
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2013 14:00

Ola Homero,

Acho que achei uma solução um pouquinho melhor (copiar o que se escreveu e enviar em um .doc).

Abs
Felipe

SUBJECT: Continuação - Fisica e Consciência - resposta ao DOC
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/07/2013 18:22

Olá Luis

Vamos lá, por partes.:-)

Luiz: "Me apresente uma evidência que de respaldo  a teoria memética, que vc leva a sério. Me fale o que se sabe, em toda a ciência, sobre a consciência, que legitime uma ou outra abordagem como preferencial."

Falácia chamada "tu quoque". Mesmo que fosse verdade, que a teoria memética não tem evidências (e ela tem, mas é irrelevante para este debate, neste momento, podemos discutir isso em outra oportunidade.:-), isso em nada modifica meu argumento: suas alegações e dos links que postou são especulativas e sem base. Mesmo que pudesse apontar que eu também defendo ideias igualmente sem base, seria totalmente irrelevante para nossa discussão.

O que importa é apresentar evidências que sustentem o que você alega, o que alguns físicos, segundo você, alegam, sobre a física validar a ideia de que a consciência é algo separado do cérebro (ou que a física impede que a consciência exista sem ser separada do cérebro, etc). Sem isso, a questão de ter a memética, ou não, evidências, é sem sentido. Uma forma de sair pela tangente, tipo leão da Montanha (alguém ainda lembra do Leão da Montanha e sua saída pela direita?.:-).

Se quiser, podemos gerar uma nova thread para discutir a memética, uma ideia muito interessante, e que não precisa da física quantica para ser analisada.:-)

Luiz: ""Físicos criam teorias, com equações e tentam entender o significado das mesmas. Isto é,  entender os conceitos, seus desdobramentos, das equações,  da teoria. É lógica pura. E como vc já falou algumas vezes, as consequências lógicas tem muita importância, principalmente se a teoria está "bem estabelecida".
 
Não, não é bem assim. E lógica pura não é suficiente, em termos de validade argumentativa, pelo menos em ciência, no sentido que estamos debatendo, sobre evidências. Precisa de mais que lógica, ou matemática, precisa de evidências materiais, confiáveis. Os desdobramentos da física, mesmo da quantica, não atingem a filosofia nem a consciência. Precisa demonstrar isso de alguma outra forma, além da "lógica pura".

Luiz: "Na realidade, o único físco/filosofo que ficou P da vida com o filme @#$#@, foi o David Albert; o mesmo que desceu a lenha no Laurence Krauss e no Hawking."

Não apenas ele, mas o importante é que físicos, falando sobre coisas fora de sua alçada, não são mais autoridades, ou melhor, especialistas, e não dão mais peso ao que dizem que eu ou você. E que quem tem uma crença forte, tende a distorcer as coisas para se ajustar a elas. Esse filme é um exemplo clássico, distorção do começo ao fim, e desonestidade total.

Uma lista da desonestidade total do filme:

Luiz: "Novamente, este exemplo não tem sentido, e a resposta para isto é simples : dado o conhecimento cientifico atual e seus desdobramentos (que é o que está sendo usando), NÃO existe nada que indique que unicórnios quânticos possam exsitir, muito menos sair de um universo bolha para outro (em alguns modelos, nem cominicação entre estes universos e possível). São situações completamente distintas."

Essa é a parte que você realmente não consegue absorver. Para você é assim, para defensores de seres que viajam entre universos transdimencionais, e que são vistos por nós como unicórnios ou outro ser extraordinário, não é dessa forma. Eles alegam exatamente o mesmo que você, que a física e a mecânica quantica validam suas alegações e especulações. Em "alguns modelos" isso não é possível, o que significa que "em outros modelos" isso é possível.:-)

Minhas discussões com eles é, para todos os efeitos, identica a que estamos tendo, eu e você. Sem tirar nem por.

A diferença é que você quer encontrar, deseja, acredita previamente, em uma consciência separada do cerebro, um "algo mais", e não em unicórnios. Outros querem, desejam, acreditam previamente, em seres extradimencionais, e estão procurando por qualquer coisa que valide essa crença. E usam a física quantica, ainda complexa, desconhecida, e difícil de entender, como base para sustentar suas alegações. E esqueça o unicórnio, se preferir, pense apenas em "seres extradimencionais" atravessando singularidades entre universos.:-)

Luiz: "O Blcok Universe inviabiliza uma explicação neurocientifica para a consciência; a MQ pode requerer o observador consciente para que o universo existe e evolua. Percebe a diferença?"

Não, Luiz, ele NÃO faz isso! Você alega que sim, deseja que sim, torce para que sim, e criou, junto com outros, todo um arcabouço especulativo, baseado no fato de que NÃO compreendemos nem de longe questões fundamentais deste universo, para tentar justificar essa crença. Não temos evidência, além de especulação baseada em lacunas de compreensão e informação, que seja como alega.

Está "preso" ao desejo pessoal, e só vê o que deseja ver, de todo discurso especulativo, confuso, pouco compreensível, sobre essa questão. Para começar, nem mesmo há evidências de que o universo seja dessa forma! Até isso é uma especulação baseado no fato de que NÃO compreendemos o universo se não de forma limitada e primitiva. E devem levar séculos para sairmos dessa situação.:-)

E você deseja tirar conclusões baseado nessas especulação, baseadas em lacunas, baseada em uma dificuldade de compreensão de nossa mente humana e primitiva. É demais, inseguro demais, frágil demais. 

Você leu o texto do Alberto? Leia, é muio interessante.:-)

Veja, vou tentar um exemplo que considera que a física quantica, a mecânica quantica, seja "verdadeira". Se ela é, então a luz é onda E partícula. Mas isso simplesmente não pode ser compreendido por nossa mente humana. Provavelmente, é uma limitação desta, derivado da forma como ela evoluiu, e não importa quanto seja explicado, ou se aprofunde nisso, sua mente, nossa mente, não pode compreender ou aceitar, sem esforço, que algo seja "duas coisas" ao mesmo tempo. Podemos tentar "ajustar" isso, chaveando em nossa mente essas duas condições, pensando em partícula em um momento, e em onda outro. Mas não conseguimos pensar em algo sendo AS DUAS COISAS ao mesmo tempo.:-)

Mas se a quantica é real, é assim e pronto.:-) Para nossa mente, algo ou é particula, material, definida, contida em um espaço bem determinado, ou é 'onda", algo que não existe materialmente, mas apenas como fluxo no tempo. Mesmo assim, o universo não liga para nossa dificuldade, e é assim que luz, elétrons, etc, são.

Então, um universo block pode perfeitamente admitir uma consciência neurológica, e uma evolução, MESMO em um universo estático. Ilógico, você diria? Estranho? Impossível de imaginar como isso ocorre? E daí?.:-) Sua presunção de que nossa mente pode entender tudo a respeito desse universo, e compreender hoje, depois de não mais que 100, 150 anos de estudo dirigido a essas questões, é bastante improvável.:-)

Você está fazendo tantas ilações, especulando, dando palpite, tudo tentando "direcionar" as respostas e as conclusões, para que se adequem ao que deseja, que fica complicado explicar o problema com toda essa viagem. Nem mesmo os físicos que as propõem levam à sério dessa forma, e entendem, a maioria deles, que é mais uma conversa divertida para ter com um entrevistador de TV, para um programa informal, não ciência real, ou conclusões de qualquer tipo.

E não me entenda mal, eu também gosto dessas viagens de imaginação, dessas conversas malucas.:-) Paradoxos de tempo, a questão sobre ser possível prever  futuro, como uma escolha afetas eventos nas linhas do tempo, como a onisciência é impossível em um universo não determinístico, etc, e tudo o mais. Eu realmente gosto disso tudo.:-)

Mas sem perder o pé na realidade: não sabemos o suficiente, nem sobre física, nem sobre o universo, nem sobre a consciência, para tentar juntar ambas e tirar qualquer conclusão baseada no que NÃO sabemos, apenas usando bom senso, lógica pura, especulações, etc.

Luiz: "Evidência direta, concordo que não há. "

Acaba, ou deveria acabar aqui nossa discussão. Poderíamos continuar como diversão, sobre especulações e ideias para histórias de FC, mas como debate científico, deveria acabar aqui. Mas não acaba não é?.:-)

Luiz: "Como não existem evidências diretas para materia/energia escura, para o átomo, etc. O que exsite são "sinalizações" de que, talvez, tenhamos que incluir a consciência dentro do modelo, para termos uma descrição melhor da realidade. Não existe sinalzação de que tenhamos que incluir unicórnios."

Não, Luiz, existem evidências sim de matéria escura, etc. São evidências mensuráveis, que podem ser detectadas, como a velocidade de giro de uma galáxia. E para o átomo, nem se fala.:-) Até fotos já tiraram do bicho.:-) E se para você unicórnios não precisam ou não tem evidência, para os que veem os mesmo, os que tem sinais que "só podem ser explicados" se unicórnios existirem, é diferente. Ou fantasmas, espíritos, etc, etc. A crença do outro sempre parece menos real ou válida que a nossa, é da natureza humana.

Luiz: "Acho justo vc clamar por isso, inclusive para a teoria dos Memes :-). Só não acho que vc deva ser tão reativo às possibilidades apresentadas, dadas as teorias atuais; muito menos equiparar pejorativamente "mentes cósmicas" aos unicórnios, pelo que falei anteriormente."

Não é pejorativo, você vê assim porque pensa em unicórnios de forma diferente do que pensa em almas ou espíritos. Troque por fantasmas se preferir, mas o que importa é que para os que usam a física quantica para demonstrar as "evidências" e a "lógica pura" que leva a suas próprias conclusões, dá no mesmo. Eu acho que deveria conversar com um espirita, e ver como a argumentação dele, sobre muitas vidas eentre outras, é muito parecida com o que está fazendo com nosso debate.

Para um espírita, só pode ser como ele acredita que seja, justamente porque as evidências se baseiam em lógica pura e tudo o mais.

Quem defende que seres extraordinários, criptozoólogos por exemplo, são "escapes" de dimensões paralelas, acha a sua posição pejorativa. Não querem ser comparados a esses "supersticiosos" que creem nessas tolices, estão argumentando de forma séria e honesta, e eu não deveria comparar uma coisa com a outra.

E eu não vejo como a hipótese "uma alma ou espírito entra em nosso cérebro em algum momento, e o UniversoBlock prova isso" seja menos extraordinária do que "seres de dimensões paralelas as vezes podem ser vislumbrados em nosso universo". Mas entendo que cada defensor de uma das hipóteses tende a considerar a outra como tolice, e se sentir ofendido se comparadas as duas.

Católicos sempre s ofendem quando eu comparo seus mitos com os mitos de mórmons, por exemplo, e seu chapéu mágico.

Luiz: "Homero, me responda qual era a evidência que Einstein tinha que o espaço "se curvava", para propor a RG? "

Não, Luiz, não vá por aí.:-) Alegar que "Einstein isso, Einstein aquilo" é uma furada, não funciona como argumento. Não importa o quanto especulativo Einstein foi, ele deu duro para demonstrar que a especulação era mais que isso. Ele e dezenas de outros depois dele. riram de Galileu, mas riram do Bozo também.;-)

De toda forma Einstein não disse que o espaço se curvava, mas que deveria, caso a física que ele desenvolvia, a teoria em que trabalhava, fosse correta. A curvatura não era uma alegação, ou mesmo uma especulação, era uma consequência. E mesmo assim precisou de dados concretos, observações, e medição, para ser confirmada e aceita.

Passe por isso, demonstre, primeiro, que o universo é como diz ser, e em segundo, que a consciência tem alguma relação com isso. Sem isso, é apenas uma conversa divertida sobre ficção científica.

Luiz: "A mente é melhor explicada pelo fluxo de sinais ? Por favor, me de esta explicação da consciência, gostaria de saber :-) Aliás, to ansioso por isso :-)"

Eu sugiro Damasio, entre outros. Os livros de Oliver Sacks também são bem legais e divertidos de se ler. Mas não vai encontrar o que procura neles, porque sua predisposição é outra. Vai, é meu palpite, se apegar em toda lacuna,  o que não sabemos hoje sobre a mente e o cérebro, para recusar qualquer explicação contida nesses livros. 

Se tiver disposição, entretanto, sugiro todos estes do Damásio. Não explica tudo, calro, nem é a última palavra, mas é o que sabemos no momento, e até que alguma eviência contrária apareça, é como eu disse, a melhor explicação que temos para a mente, sem precisar da quantica ou de mistérios misteriosos.:-)

O Erro de Descartes
The Feeling of What Happens: Body and Emotion in the Making of Consciousness)
Looking for Spinoza: Joy, Sorrow, and the Feeling Brain
António Rosa Damásio: Perturbações neurológicas da linguagem e de outras funções simbólicas: contribuição do estudo clínico e laboratorial das afasias, apraxias e outras disfunções da actividade nervosa superior, para o conhecimento da semiologia e da fisiopatologia do sistema nervoso
E o Cérebro criou o Homem
O Livro da Consciência

Pode começar pelo Erro de Descartes e depois ir direto para O Cérebro Criou o Homem.

Luiz: "Isto pode não te agradar, mas a RG ainda pode ser falseada. Não perca as esperanças :-)"

Eu nunca perco.:-) Mas meus padrões para aceitar explicações ou alegações é um tanto rígido mesmo.:-)

Luiz, eu posso entender seu ponto, e a atração que uma ideia querida tem. E posso eu mesmo criar uma explicação lógica, especulativa, coerente, etc, baseado no que não sabemos. Por exemplo, posso alegar que o universo é mesmo estático, que tudo que acontece, aconteceu ou acontecerá já existe, neste momento, espalhado na dimensão "tempo". Cada estrela já nasceu, vai nascer, já morreu, vai morrer, cada átomo e partícula está em todos os seus estados.

E a nossa consciência é algo inserido por aliens extradimencionais, para testar o comportamento de cada um de nós, em uma supersimulação, onde não importa o que fazemos ou que aparentemente escolhemos, está tudo determinado previamente, e apenas seguimos nos movendo através desse universo estático, experimentando uma vida toda sem controle. Depois, os aliens nos inserem em outra linha de movimento, e vivemos outra vida, e depois outra, e depois outra, tudo no mesmo universo estático.

Em algum momento, inclusive, eu estarei vivendo a "sua " linha de tempo, e talvez você a minha, e estaremos em lados opostos deste debate.:-) Não seria interessante? 

Mas, qual a probabilidade de ser mesmo desa forma? Que evidências eu posso apresentar, além do fato de que isso explicaria "tudo" de forma interessante?

Um abraço.

Homero

SUBJECT: RES: [ciencialist] Continuação - Fisica e Consciência - resposta ao DOC
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2013 19:36

Homero/Luiz,

 

A discussão que vocês tão inteligentemente conduzem dá um novo gás ao fórum.   Não tenho entrado nelas para não estragar o que estou achando um bem bom.

 

Mas sobre esta postagem, em particular, gostaria de fazer um pequeno aparte, só a título de esclarecimentos.  Selecionei o texto abaixo para uns comentários que, em nada, tirará o  brilhantismo do debate.

 

 

“Luiz: "Homero, me responda qual era a evidência que Einstein tinha que o espaço "se curvava", para propor a RG? "

 

Victor:  Uma evidência, bem clara. E que  se conhecia desde Galileu;  aliás, foi ele que levantou a questão. Depois Newton. Mas só Einstein enxergou o que estava por atrás da cortina de poeira: 1) todos os corpos em queda livre caem com a mesma aceleração! 2) Os corpos em queda livre não sentem o seu próprio peso; esta foi a conclusão genial de Einstein. Uma consequência direta, inexorável, do fator observável 1.

 

Daí para o Princípio da Equivalência, sobre o qual a RG estruturada,  foi menos que um pulo.

 

Quero enfatizar  que Einstein trabalhou com base num dado factível, incontestável, digamos assim, mensurável  com réguas e relógios. Nada de mera especulação.

 

O que ele fez, a partir de sua “mais feliz conclusão”, foi encontrar uma maneira de expressar tudo numa forma matemática adequada, da qual, aí sim, decorreram outras conclusões, mesmo sem a contrapartida observacional.  Que logo depois foram confirmadas, no entanto.

Aliás, coisa comum em toda a história da física clássica: a matemática poder revelar certos aspectos de algum fenômeno físico, dando-lhe uma melhor compreensão.

Sobre a curvatura do espaço, ingrediente básico da RG, o insight está visceralmente ligado ao dado acima que, associado ao fato de a queda, se correr somente sob a ação gravitacional, independer de atributos do corpo como forma, tamanho, composição química, cor, ou o que mais seja, só poderia levar à ideia igualmente genial, e igualmente fortuita, de que as características da queda livre só poderiam depender de uma coisa: das propriedades do próprio espaço ou seja, de sua geometria. Todos os argumentos acima justificam o que Homero bem sintetizou:  “...A curvatura não era uma alegação, ou mesmo uma especulação, era uma consequência. E mesmo assim precisou de dados concretos, observações, e medição, para ser confirmada e aceita.”

 

Um registro: o artigo do Mesquita, o indicado por ele,  esclarece muito do que se conversa por aqui. Já o conhecia,  e, ontem, havia até pensando em sugerir a leitura a vocês. Mas, eis que, num processo de transmissimento de pensação extraquântico, ele adivinhou minhas intenções e adiantou-se!...

 

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Homero
Enviada em: sábado, 20 de julho de 2013 18:22
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Continuação - Fisica e Consciência - resposta ao DOC

 

 

Olá Luis

 

Vamos lá, por partes.:-)

 

Luiz: "Me apresente uma evidência que de respaldo  a teoria memética, que vc leva a sério. Me fale o que se sabe, em toda a ciência, sobre a consciência, que legitime uma ou outra abordagem como preferencial."

 

Falácia chamada "tu quoque". Mesmo que fosse verdade, que a teoria memética não tem evidências (e ela tem, mas é irrelevante para este debate, neste momento, podemos discutir isso em outra oportunidade.:-), isso em nada modifica meu argumento: suas alegações e dos links que postou são especulativas e sem base. Mesmo que pudesse apontar que eu também defendo ideias igualmente sem base, seria totalmente irrelevante para nossa discussão.

 

O que importa é apresentar evidências que sustentem o que você alega, o que alguns físicos, segundo você, alegam, sobre a física validar a ideia de que a consciência é algo separado do cérebro (ou que a física impede que a consciência exista sem ser separada do cérebro, etc). Sem isso, a questão de ter a memética, ou não, evidências, é sem sentido. Uma forma de sair pela tangente, tipo leão da Montanha (alguém ainda lembra do Leão da Montanha e sua saída pela direita?.:-).

 

Se quiser, podemos gerar uma nova thread para discutir a memética, uma ideia muito interessante, e que não precisa da física quantica para ser analisada.:-)

 

Luiz: ""Físicos criam teorias, com equações e tentam entender o significado das mesmas. Isto é,  entender os conceitos, seus desdobramentos, das equações,  da teoria. É lógica pura. E como vc já falou algumas vezes, as consequências lógicas tem muita importância, principalmente se a teoria está "bem estabelecida".

 

Não, não é bem assim. E lógica pura não é suficiente, em termos de validade argumentativa, pelo menos em ciência, no sentido que estamos debatendo, sobre evidências. Precisa de mais que lógica, ou matemática, precisa de evidências materiais, confiáveis. Os desdobramentos da física, mesmo da quantica, não atingem a filosofia nem a consciência. Precisa demonstrar isso de alguma outra forma, além da "lógica pura".

 

Luiz: "Na realidade, o único físco/filosofo que ficou P da vida com o filme @#$#@, foi o David Albert; o mesmo que desceu a lenha no Laurence Krauss e no Hawking."

 

Não apenas ele, mas o importante é que físicos, falando sobre coisas fora de sua alçada, não são mais autoridades, ou melhor, especialistas, e não dão mais peso ao que dizem que eu ou você. E que quem tem uma crença forte, tende a distorcer as coisas para se ajustar a elas. Esse filme é um exemplo clássico, distorção do começo ao fim, e desonestidade total.

 

Uma lista da desonestidade total do filme:

 

Luiz: "Novamente, este exemplo não tem sentido, e a resposta para isto é simples : dado o conhecimento cientifico atual e seus desdobramentos (que é o que está sendo usando), NÃO existe nada que indique que unicórnios quânticos possam exsitir, muito menos sair de um universo bolha para outro (em alguns modelos, nem cominicação entre estes universos e possível). São situações completamente distintas."

 

Essa é a parte que você realmente não consegue absorver. Para você é assim, para defensores de seres que viajam entre universos transdimencionais, e que são vistos por nós como unicórnios ou outro ser extraordinário, não é dessa forma. Eles alegam exatamente o mesmo que você, que a física e a mecânica quantica validam suas alegações e especulações. Em "alguns modelos" isso não é possível, o que significa que "em outros modelos" isso é possível.:-)

 

Minhas discussões com eles é, para todos os efeitos, identica a que estamos tendo, eu e você. Sem tirar nem por.

 

A diferença é que você quer encontrar, deseja, acredita previamente, em uma consciência separada do cerebro, um "algo mais", e não em unicórnios. Outros querem, desejam, acreditam previamente, em seres extradimencionais, e estão procurando por qualquer coisa que valide essa crença. E usam a física quantica, ainda complexa, desconhecida, e difícil de entender, como base para sustentar suas alegações. E esqueça o unicórnio, se preferir, pense apenas em "seres extradimencionais" atravessando singularidades entre universos.:-)

 

Luiz: "O Blcok Universe inviabiliza uma explicação neurocientifica para a consciência; a MQ pode requerer o observador consciente para que o universo existe e evolua. Percebe a diferença?"

 

Não, Luiz, ele NÃO faz isso! Você alega que sim, deseja que sim, torce para que sim, e criou, junto com outros, todo um arcabouço especulativo, baseado no fato de que NÃO compreendemos nem de longe questões fundamentais deste universo, para tentar justificar essa crença. Não temos evidência, além de especulação baseada em lacunas de compreensão e informação, que seja como alega.

 

Está "preso" ao desejo pessoal, e só vê o que deseja ver, de todo discurso especulativo, confuso, pouco compreensível, sobre essa questão. Para começar, nem mesmo há evidências de que o universo seja dessa forma! Até isso é uma especulação baseado no fato de que NÃO compreendemos o universo se não de forma limitada e primitiva. E devem levar séculos para sairmos dessa situação.:-)

 

E você deseja tirar conclusões baseado nessas especulação, baseadas em lacunas, baseada em uma dificuldade de compreensão de nossa mente humana e primitiva. É demais, inseguro demais, frágil demais. 

 

Você leu o texto do Alberto? Leia, é muio interessante.:-)

 

Veja, vou tentar um exemplo que considera que a física quantica, a mecânica quantica, seja "verdadeira". Se ela é, então a luz é onda E partícula. Mas isso simplesmente não pode ser compreendido por nossa mente humana. Provavelmente, é uma limitação desta, derivado da forma como ela evoluiu, e não importa quanto seja explicado, ou se aprofunde nisso, sua mente, nossa mente, não pode compreender ou aceitar, sem esforço, que algo seja "duas coisas" ao mesmo tempo. Podemos tentar "ajustar" isso, chaveando em nossa mente essas duas condições, pensando em partícula em um momento, e em onda outro. Mas não conseguimos pensar em algo sendo AS DUAS COISAS ao mesmo tempo.:-)

 

Mas se a quantica é real, é assim e pronto.:-) Para nossa mente, algo ou é particula, material, definida, contida em um espaço bem determinado, ou é 'onda", algo que não existe materialmente, mas apenas como fluxo no tempo. Mesmo assim, o universo não liga para nossa dificuldade, e é assim que luz, elétrons, etc, são.

 

Então, um universo block pode perfeitamente admitir uma consciência neurológica, e uma evolução, MESMO em um universo estático. Ilógico, você diria? Estranho? Impossível de imaginar como isso ocorre? E daí?.:-) Sua presunção de que nossa mente pode entender tudo a respeito desse universo, e compreender hoje, depois de não mais que 100, 150 anos de estudo dirigido a essas questões, é bastante improvável.:-)

 

Você está fazendo tantas ilações, especulando, dando palpite, tudo tentando "direcionar" as respostas e as conclusões, para que se adequem ao que deseja, que fica complicado explicar o problema com toda essa viagem. Nem mesmo os físicos que as propõem levam à sério dessa forma, e entendem, a maioria deles, que é mais uma conversa divertida para ter com um entrevistador de TV, para um programa informal, não ciência real, ou conclusões de qualquer tipo.

 

E não me entenda mal, eu também gosto dessas viagens de imaginação, dessas conversas malucas.:-) Paradoxos de tempo, a questão sobre ser possível prever  futuro, como uma escolha afetas eventos nas linhas do tempo, como a onisciência é impossível em um universo não determinístico, etc, e tudo o mais. Eu realmente gosto disso tudo.:-)

 

Mas sem perder o pé na realidade: não sabemos o suficiente, nem sobre física, nem sobre o universo, nem sobre a consciência, para tentar juntar ambas e tirar qualquer conclusão baseada no que NÃO sabemos, apenas usando bom senso, lógica pura, especulações, etc.

 

Luiz: "Evidência direta, concordo que não há. "

 

Acaba, ou deveria acabar aqui nossa discussão. Poderíamos continuar como diversão, sobre especulações e ideias para histórias de FC, mas como debate científico, deveria acabar aqui. Mas não acaba não é?.:-)

 

Luiz: "Como não existem evidências diretas para materia/energia escura, para o átomo, etc. O que exsite são "sinalizações" de que, talvez, tenhamos que incluir a consciência dentro do modelo, para termos uma descrição melhor da realidade. Não existe sinalzação de que tenhamos que incluir unicórnios."

 

Não, Luiz, existem evidências sim de matéria escura, etc. São evidências mensuráveis, que podem ser detectadas, como a velocidade de giro de uma galáxia. E para o átomo, nem se fala.:-) Até fotos já tiraram do bicho.:-) E se para você unicórnios não precisam ou não tem evidência, para os que veem os mesmo, os que tem sinais que "só podem ser explicados" se unicórnios existirem, é diferente. Ou fantasmas, espíritos, etc, etc. A crença do outro sempre parece menos real ou válida que a nossa, é da natureza humana.

 

Luiz: "Acho justo vc clamar por isso, inclusive para a teoria dos Memes :-). Só não acho que vc deva ser tão reativo às possibilidades apresentadas, dadas as teorias atuais; muito menos equiparar pejorativamente "mentes cósmicas" aos unicórnios, pelo que falei anteriormente."

 

Não é pejorativo, você vê assim porque pensa em unicórnios de forma diferente do que pensa em almas ou espíritos. Troque por fantasmas se preferir, mas o que importa é que para os que usam a física quantica para demonstrar as "evidências" e a "lógica pura" que leva a suas próprias conclusões, dá no mesmo. Eu acho que deveria conversar com um espirita, e ver como a argumentação dele, sobre muitas vidas eentre outras, é muito parecida com o que está fazendo com nosso debate.

 

Para um espírita, só pode ser como ele acredita que seja, justamente porque as evidências se baseiam em lógica pura e tudo o mais.

 

Quem defende que seres extraordinários, criptozoólogos por exemplo, são "escapes" de dimensões paralelas, acha a sua posição pejorativa. Não querem ser comparados a esses "supersticiosos" que creem nessas tolices, estão argumentando de forma séria e honesta, e eu não deveria comparar uma coisa com a outra.

 

E eu não vejo como a hipótese "uma alma ou espírito entra em nosso cérebro em algum momento, e o UniversoBlock prova isso" seja menos extraordinária do que "seres de dimensões paralelas as vezes podem ser vislumbrados em nosso universo". Mas entendo que cada defensor de uma das hipóteses tende a considerar a outra como tolice, e se sentir ofendido se comparadas as duas.

 

Católicos sempre s ofendem quando eu comparo seus mitos com os mitos de mórmons, por exemplo, e seu chapéu mágico.

 

Luiz: "Homero, me responda qual era a evidência que Einstein tinha que o espaço "se curvava", para propor a RG? "

 

Não, Luiz, não vá por aí.:-) Alegar que "Einstein isso, Einstein aquilo" é uma furada, não funciona como argumento. Não importa o quanto especulativo Einstein foi, ele deu duro para demonstrar que a especulação era mais que isso. Ele e dezenas de outros depois dele. riram de Galileu, mas riram do Bozo também.;-)

 

De toda forma Einstein não disse que o espaço se curvava, mas que deveria, caso a física que ele desenvolvia, a teoria em que trabalhava, fosse correta. A curvatura não era uma alegação, ou mesmo uma especulação, era uma consequência. E mesmo assim precisou de dados concretos, observações, e medição, para ser confirmada e aceita.

 

Passe por isso, demonstre, primeiro, que o universo é como diz ser, e em segundo, que a consciência tem alguma relação com isso. Sem isso, é apenas uma conversa divertida sobre ficção científica.

 

Luiz: "A mente é melhor explicada pelo fluxo de sinais ? Por favor, me de esta explicação da consciência, gostaria de saber :-) Aliás, to ansioso por isso :-)"

 

Eu sugiro Damasio, entre outros. Os livros de Oliver Sacks também são bem legais e divertidos de se ler. Mas não vai encontrar o que procura neles, porque sua predisposição é outra. Vai, é meu palpite, se apegar em toda lacuna,  o que não sabemos hoje sobre a mente e o cérebro, para recusar qualquer explicação contida nesses livros. 

 

Se tiver disposição, entretanto, sugiro todos estes do Damásio. Não explica tudo, calro, nem é a última palavra, mas é o que sabemos no momento, e até que alguma eviência contrária apareça, é como eu disse, a melhor explicação que temos para a mente, sem precisar da quantica ou de mistérios misteriosos.:-)

 

O Erro de Descartes

The Feeling of What Happens: Body and Emotion in the Making of Consciousness)

Looking for Spinoza: Joy, Sorrow, and the Feeling Brain

António Rosa Damásio: Perturbações neurológicas da linguagem e de outras funções simbólicas: contribuição do estudo clínico e laboratorial das afasias, apraxias e outras disfunções da actividade nervosa superior, para o conhecimento da semiologia e da fisiopatologia do sistema nervoso

E o Cérebro criou o Homem

O Livro da Consciência

 

Pode começar pelo Erro de Descartes e depois ir direto para O Cérebro Criou o Homem.

 

Luiz: "Isto pode não te agradar, mas a RG ainda pode ser falseada. Não perca as esperanças :-)"

 

Eu nunca perco.:-) Mas meus padrões para aceitar explicações ou alegações é um tanto rígido mesmo.:-)

 

Luiz, eu posso entender seu ponto, e a atração que uma ideia querida tem. E posso eu mesmo criar uma explicação lógica, especulativa, coerente, etc, baseado no que não sabemos. Por exemplo, posso alegar que o universo é mesmo estático, que tudo que acontece, aconteceu ou acontecerá já existe, neste momento, espalhado na dimensão "tempo". Cada estrela já nasceu, vai nascer, já morreu, vai morrer, cada átomo e partícula está em todos os seus estados.

 

E a nossa consciência é algo inserido por aliens extradimencionais, para testar o comportamento de cada um de nós, em uma supersimulação, onde não importa o que fazemos ou que aparentemente escolhemos, está tudo determinado previamente, e apenas seguimos nos movendo através desse universo estático, experimentando uma vida toda sem controle. Depois, os aliens nos inserem em outra linha de movimento, e vivemos outra vida, e depois outra, e depois outra, tudo no mesmo universo estático.

 

Em algum momento, inclusive, eu estarei vivendo a "sua " linha de tempo, e talvez você a minha, e estaremos em lados opostos deste debate.:-) Não seria interessante? 

 

Mas, qual a probabilidade de ser mesmo desa forma? Que evidências eu posso apresentar, além do fato de que isso explicaria "tudo" de forma interessante?

 

Um abraço.

 

Homero


SUBJECT: Monarquia Constitucional
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2013 08:32

Não resisto ao offtopic.

 

Simpatizo com esse sistema de governo. É mais civilizado, e não tem uma figura central, com poderes para tudo, até para ser deus, que manda, desmanda e comanda o que os eleitores “devem querer”.

A Bélgica, que está mudando de figura decorativa máxima, o que é benéfico para o país, é,  realmente comandado pelo povo, através do Parlamento. Onde o conceito de que tudo emana do povo, funciona.  Gosto disso.

Não tem caudilhos, não tem deuses, não tem salvadores da pátria(aqueles que emergem do caos,  galantes, honestos e simpáticos, com o fito de limpar a sujeira, os resultados da incompetência e as roubalheiras dos galantes anteriores.  E alguns até matemáticos poderosos são, de aalto níiivel, com direito a prova de teoremas dificílimos(tomara que perguntem sobre, tomara...) e tudo o mais.

 

Vida longa ao novo Rei da Bélgica e parabéns a seu povo, por manter seus parlamentares na linha e garantir que o caos político e a instabilidade não tenham uma “nesguinha”  de vez por lá.

 

Até parece com um país que conheço...

 

http://noticias.uol.com.br/album/album-do-dia/2013/07/21/imagens-do-dia---21-de-julho-de-2013.htm?abrefoto=12

 

 

Sds,

 

Victor


SUBJECT: Ceticismo que faz à saude.
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2013 21:30

Olá,

 

Quem ainda não conhece e se interessa pelo assunto, eis um belo cardápio cultural.

 

http://coletivoacidocetico.blogspot.com.br/2013/05/dirac-e-estetica-na-matematica-e-fisica.html

 

 

Sds,

 

Victor.


SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Motivos Pelos Quais Nunca Faremos o Upload de Uma Mente [3 Anexos]
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2013 11:05

Felipe,

 

  • Relatividade Geral - Aquela reflexão que fiz, e que vc "desceu a lenha" :-) Após isso (e a falta de resposta do Victor - Victor, não é cobrança!!! :-) ), pesquisei muito na net (artigos e correspondencia com alguns físicos e neurocientistas) e descobri que esta reflexão já acompanha a relatividade desde da sua criação (Eddington e Weyl) e feita de forma muito semelhante a que fiz. A questão do "Block Universe" é um problema para a explicação da consciência. 

Sei que não é cobrança.  

Em verdade, cheguei a escrever um texto dizendo o que penso a respeito de tempo. E sobre essa história de "block universe", como explicação para alguma coisa, e sobretudo,  consciência, não passa de especulação das grandes, independentemente de quem especule. Conheço outras vertentes, como  a de considerar o universo como um sólido deformável, que têm uma estruturação matemática elegante e coerente. Seria um "sólido formado por linhas de mundo, ou geodésicas temporais. Mas são, também, especulações, que carecem de comprovação experimental. Ora, não temos, ainda, comprovação experimental sequer para a cosmologia relativista, cujo melhor modelo é bastante simples( baseia-se em hipóteses muito simples ,e em pequena quantidade)!

Mas acabou ficando grande e, certamente, chato. Pois, para mim, essas coisas só têm sentido quando se encontra um maneira de mensurar. Então, o que fiz? Uma exposição do que possa significar tempo, dentro do conceito de "tempo pode ser considerado como  uma medida da modificação das coisas"(que considero o melhor viés, pois está conforme o que o espelho nos mostra no dia a dia...), como premissa,  considerando sua relação com os conceitos de energia, fluxos de energia, espaçotempo e, obviamente, tocando, mais ou menos de leve, nas relações matemáticas,  aplicáveis ao espaçotempo, que "embutem" essa idéia.  A verdade é que após a escrita do tal, fiquei de reler e eliminar as coisas muito técnicas, gorduras, enfim,  não só  para aliviar o tamanho do texto, como para não enfadar o os amigos, que se empenham em compreender um mínimo dessas coisas "cabeludas"...  e, também, para não parecer pedante demais para muitos.

Acabei não fazendo nenhuma coisa nem outra. Mas dei atenção sim, aos seus argumentos. Como merece.

No que tange à consciência, sua relação com a relatividade, com o espaço, com as coisas de física quânticas, ou o que seja, não tenho como tratar disso, pois está fora de meu quadro de referências científicas. O que não é passível de medição, em hipótese alguma, com réguas e relógios, para mim está fora.  Especulações, achismos e filosofias associadas, não cabem no meu bau de paciência.  Desculpe o casca grossa. As discussões descambam, invariavelmente, para o eu penso e eu acho, e para crenças, ainda que veladas, no sobrenatural e coisas associadas.

 

Com relação, ainda,  à consciência,  minha impressão é que sempre será um assunto pendente. Não tenho dúvidas de  que nossa mente não tem  ferramentas para tangenciar as essencialidades - se é que exista alguma - associadas a esse atributo da mente humana, e que nos diferencia, inexoravelmente. Agora, há uma vertente que, com certeza não se aplica: alguma relação, de qq espécie - com "intenções", planos "transcendentais", e bobagens do tipo. Ponho a coisa do seguinte modo: apenas, no momento, ainda não sabemos, não temos os elementos relevantes, para tratar objetivamente do assunto. Só isso. Qualquer explicação que for encontrada para ser válida, certamente, deverá ter base objetiva, centrada no funcionamento das engrenagens da Mente. E só.

 

Sei que a Neurociência tem se empenhado em deslindar tudo isso. Mas não creio que algo de objetivo, um dia, venha à tona, no que tange à consciência.

 

Deixa-me brincar, agora:  já pensou a gente saber tudo, na ponta da lingua, não haver nenhum misteriozinho de meu deus para incomodar? Deve ser chato prá "dedéu". Também não sei o que é "dedéu".

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: sexta-feira, 19 de julho de 2013 04:53
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Motivos Pelos Quais Nunca Faremos o Upload de Uma Mente [3 Anexos]

 

 

[Anexos de luiz silva incluídos abaixo]

Ola Homero,

 

Achei esta msg no rascunho :

 

"O argumento 4, vou me abster de comentar.:-) É esotérico demais pra mim, e não vejo uma única evidência que me levaria sequer a considerar a possibilidade. A consciência como propriedade do "cosmos" é demais.:-)"

 

Bom,

 

Citando Dawkins, este agumento de incredulidade não vale :-)

 

Além disso, Bohr, Bohm, Heisenberg, Planck, Wigner, Pauling (esse nao tenho ceteza), Haggelin, Linde, etc  - estes, mais pela MQ, Godell, Eddington, Weyl, etc  - estes, mas pela RG, discordariam de vc. :-)

 

Além disso, e creio que vc deveria considerar isto como um alerta, as duas teorias mais bem sucedidas da história levam a este tipo de reflexão dualista/idealista da natureza e papel da consciência :

 

  • Relatividade Geral - Aquela reflexão que fiz, e que vc "desceu a lenha" :-) Após isso (e a falta de resposta do Victor - Victor, não é cobrança!!! :-) ), pesquisei muito na net (artigos e correspondencia com alguns físicos e neurocientistas) e descobri que esta reflexão já acompanha a relatividade desde da sua criação (Eddington e Weyl) e feita de forma muito semelhante a que fiz. A questão do "Block Universe" é um problema para a explicação da consciência. 

 

  • Mecânica Quantica - Além da MQ de Bohm e sua filosofia, temos a questão da função de onda do universo, muito bem explicado no link abaixo pelo Andrei Linde

 

Em anexo, segue um artigo expeculativo do John Smythies (trabalha com o Ramachandran, e foi com ele com quem me correspondi) e um outro - na verdade, capitulos de um livro - do físico Vasselin Petkov (que também me correspondi). , além de uma versão mais atual do meu argumento, que foi a que enviei para os fisicos e o neurocientista que contactei.

 

Abs

Felipe


SUBJECT: Re: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2013 16:00

Para variar, acabei não lendo essas trocas de mensagens,
mas mesmo assim não me furtarei de introduzir o meu imenso
narigão nessa saborosa discussão.
 
O que falarei a seguir poderá certamente se enquadrar na
categoria de "ideia estranhafúrdia" (estranha + estapafúrdia).
 
Se entendo bem alguma coisinha de mecânica quântica, certos
estados quânticos só são definidos quando um observador
vê (mede) a tal da coisa. Sem observar, não existe definição do
estado quântico. Pois levo essa ideia bem para frente, bastante
mesmo (bem mais do que tu, leitor, está pensando agora).
 
Digo (enlouquecidamente, admito) que existem tantos universos
quantos seres sencientes. Cada ser senciente cria o seu
universo, que vai se sofisticando conforme esse ser vai
"montando" imagens mentais, construídas através daquilo que
recebe pelos seus sentidos.
 
Pega uma mosquinha da fruta que vive lá na casa de um pobrão
do interior do Ceará. Esse péste de bichinho só conhece as
cercanias bem próximas de onde está (creio que não
mais do que 10 metros quadrados). Então para essa mosquinha,
não existe o Taj Mahal. Nem a muralha da China. Nem o rio
Amazonas. Nem o umbigo da girafa gay lá do sul da Somália.
 
Agora pega um ricaço bon-vivant. Ele conhece todos esses
locais turísticos. Mas não conhece aquele fiapo da manga
que a mosquinha está lambendo agora mesmo. E nunca vai
conhecer. Então, para o ricáço, esse fiapo não existe.
 
Quando um ser senciente morre, o universo inteiro dele
também morre. E ninguém, nunca, terá como restaurar esse
universo dele, é algo totalmente privado e "inviolável".
Da mesma forma, ninguém pode ter acesso ao "universo real",
só há acesso a esses universos privados, construídos
dentro de nossos cerebrinhos, e que se vai assim que
nossa cachola deixa de funcionar.
 
E se em um universo não houver mais nenhum ser senciente,
então esse universo inteiro passa a não existir mais.
Estranhamente, ninguém conseguirá desprovar essa minha
"teoria" (embora eu também não consiga corroborá-la).
Então, até que essa pu!#$!%#taria mental toda bem que
poderia ser verdade!
 
Como diria um nortista: "Êta lasqueira da porra".
 
*PB*
 
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Saturday, July 20, 2013 1:55 PM
Subject: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência
 


Ola Homero,
 
Me apresente uma evidência que de respaldo  a teoria memética, que vc leva a sério. Me fale o que se sabe, em toda a ciência, sobre a consciência, que legitime uma ou outra abordagem como preferencial.
 
"Não, não estou. Físicos falam sobre física, e as vezes tentam "desdobrar" isso dando palpites em outras áreas, filosofando, fazendo especulações, etc. Mas em geral, são cuidadosos com isso, mas os que "pegam" esses ganchos, e escrevem livros distorcendo as ideias e conhecimentos, como "O Universo Auto-Consciente", não tem tanto puder assim.:- ) Luiz, uma conversa informal, com um entrevistador de TV, dificilmente é uma boa base para ciência real, para argumentos e evidências sólidas. É só uma conversa, especulativa e divertida, nada mais.
 
Em alguns filmes, como "!@!$@#!@#", os físicos entrevistados ficaram furiosos com o uso distorcido do que disseram, de boa fé, para os produtores do mesmo.
 
Então, Block Universe x Consciência é apenas uma, mais uma especulação sem evidências, base ou forma de validar ou invalidar o que se discute. Masturbação mental, se me permite o termo mais divertido.:-)"
 
Físicos criam teorias, com equações e tentam entender o significado das mesmas. Isto é,  entender os conceitos, seus desdobramentos, das equações,  da teoria. É lógica pura. E como vc já falou algumas vezes, as consequências lógicas tem muita importância, principalmente se a teoria está "bem estabelecida".
 
Na realidade, o único físco/filosofo que ficou P da vida com o filme @#$#@, foi o David Albert; o mesmo que desceu a lenha no Laurence Krauss e no Hawking.
 
E não, a questão do Block Universe não é especulação filosófica, masturbation :-) é uma consequência direta da RG; uma teoria muito bem testada com relação a descrição do espaço-tempo. Como disse Penrose : "Temos que leva-lo bem a sério" (se referindo ao BU). O que não podemos é falar que a teoria é bem estabelecida, mas não aceitamos o Block Universe E suas consequências para outros ramos da ciência*, pois vão contra as nossas crenças, definindo arbitrariamente o limite de validade da teoria. Neste caso, o mais racional é "abraçar" o que a teoria diz, dado o seu sucesso; pelo menos até que algo surja sugerindo o contrário.
 
"Os defensores do "Unicórnio Quantico" discordam veementemente de você.:-) Sério, defensores de universos paralelos quanticos defendem que unicórnios, e outros seres sobrenaturais, podem ser (devem ser, tudo indica que sejam.:- ) "escapes" de energia desses universos, através de fendas espaço/temporais, e mais um monte de "evidências". Procure na rede, é bem divertido e interessante.”
 
Novamente, este exemplo não tem sentido, e a resposta para isto é simples : dado o conhecimento cientifico atual e seus desdobramentos (que é o que está sendo usando), NÃO existe nada que indique que unicórnios quânticos possam exsitir, muito menos sair de um universo bolha para outro (em alguns modelos, nem cominicação entre estes universos e possível). São situações completamente distintas. O Blcok Universe inviabiliza uma explicação neurocientifica para a consciência; a MQ pode requerer o observador consciente para que o universo existe e evolua. Percebe a diferença?
 
“Repetindo, não há evidências de que a física moderna sustente o que alega, a dualidade mente cérebro. Nenhuma que se possa tratar como evidência. Consequências filosóficas NÃO são evidência de nada. Nem mesmo a lógica pura é."
 
Evidência direta, concordo que não há. Como não existem evidências diretas para materia/energia escura, para o átomo, etc. O que exsite são "sinalizações" de que, talvez, tenhamos que incluir a consciência dentro do modelo, para termos uma descrição melhor da realidade. Não existe sinalzação de que tenhamos que incluir unicórnios.
 
"Eu já vi, boa parte, não tem nada lá, a não ser muitas vezes um discurso complexo, que nem todo mundo entende, e que permite que se "interprete" do jeito que se preferir. Inclusive escrevendo livros sobre o Universo e sua Consciência. Nada disso tem qualquer evidência, apresenta qualquer evidência. Você gosta, deseja, e portanto a especulação é suficiente para você. Desde que pareça implicar em uma confirmação do que já acredita, ótimo.”
 
Que nem todo mundo entende não importa, não á argumento. Com relação a evidencia, já respondi. Vc age reativamente pelo mesmo motivo.
 
"Para mim não funciona assim. Preciso, espero, evidências, sólidas, materiais, não especulação ou viagens de imaginação. Sem isso, unicórnios de universos paralelos, e mentes cósmicas, dá na mesma."
 
Acho justo vc clamar por isso, inclusive para a teoria dos Memes :-). Só não acho que vc deva ser tão reativo às possibilidades apresentadas, dadas as teorias atuais; muito menos equiparar pejorativamente "mentes cósmicas" aos unicórnios, pelo que falei anteriormente.
 
“A física quantica tem ajudado a validar "tudo" que nossa imaginação deseja, que pode criar, todo tipo de especulação e ideia. Filtrar essas ideias é, sempre foi, a tarefa da ciência, da pesquisa, para gerar conhecimento confiável, seguro. É só isso, Luiz, apresente evidências, não filosofia ou eu acho de autoridades, e muda tudo."”
 
Ajuda a validar Tudo, mas nem tudo é o que está sendo discutido.
 
"Como tenho insistido, sugestões temos aos montes, e baseada na complexidade e dificuldade de ser compreendida por nossa mente, da física quantica, mais ainda. A consciência é, em alguma medida, "parte do cosmos", simplesmente porque tudo é parte do cosmos. Se ela é mais que isso, em um sentido mais, digamos, transcendental, é isso que precisa ser provado. Por exemplo, eu estou sugerindo que a consciência não é parte do cosmos, mas algo externo a ele, inserido em nosso cérebro por aliens extradimencionais super-avançados por motivos desconhecidos. Prove o contrário.:-)
 
Veja, nem mesmo compreendemos de modo satisfatório a consciência, como "sugerir" qualquer coisa que a "explique" através da física quantica, que também não compreendemos completamente (embora compreendamos mais que a consciência)? Essas sugestões não diferem das dadas por religiosos ou misticos. Algo como, acho que é assim, penso que essa coisa estranha da quantica, explica essa outra coisa estranha da consciência, embora não possa dizer como ou porque.:-)"
 
Este é o ponto. Podemos estar mal compreendendo a consciência exatamente pela abordagem que está sendo utilizada.. Resumindo, o que falei foi :
 
1 - O Block Universe coloca uma dificuldade "congelante" :-) na explicação da consciência pela forma como percebemos o mundo (fluxos e processos);
2 - A questão da FO do Universo pode sugerir que a consciência tenha papel central na questão da existência;
3 - Que pesquisas como a que Andrei Linde está fazendo são perfeitamente justificaveis neste contexto.
 
"O Linde faz um belo discurso, interessante, mas não muito mais que isso. São pensamentos "filosóficos" e não estou usando o termo de forma pejorativa, mas apenas para ressaltar que é uma conversa, não uma argumentação, muito menos uma baseada em evidências."
 
Homero, me responda qual era a evidência que Einstein tinha que o espaço "se curvava", para propor a RG? O que ele está fazendo é um início de pesquisa, pois "algo" não está fechando a conta para que o universo exista e evolua. O entendimento, evidências são consequências desta pesquisa, não pre-requisitos. E com relação ao BU, é uma consequência direta de uma teoria muito bem estabelecida.
 
"Não, acho que é você que vê "mais" do que está lá, no que a física está nos dizendo, movido pelo desejo de que exista mais do que podemos ver ou dizer. Nada, na física, está "nos dizendo" que a mente é separado do cérebro, vive sem ele, não é um fenômeno natural do fluxo de sinais nos neurônios, nem nada como isso. São elucubrações baseadas na falta de compreensão, uma estranheza da física avançada, para nossas mentes humanas, usadas para validar desejos e ideias pessoais. Não é porque elétrons são "partícula e onda" que somos "matéria e espírito". Não é uma conclusão válida, decorrente, lógica. É desejo pessoal.
 
A física nos diz muita coisa, mas certamente não diz que somos matéria e espírito, nem que a mente é separada do cérebro. Se ela dissesse, como um fruto da ciência e do método, deveria provar, mostrar evidências, e não suposições e sugestões, ou filosofia ou "é lógico". Evidências."
 
Vc só está se esquecendo que a ciência pode nos mostrar que determinada visão da realidade é absurda; justificando uma busca/inclusão de novas entidades básicas.
Repito :
 
"O ponto central, que vc não está percebendo é: não importa o quanto a neurociência pesquise sobre consciência ou ache que saiba sobre a consciência, quantos correlatos encontre no cérebro, o quanto a filosofia da mente filosofa sobre a consciência; não importa o quanto Linde sabe ou não sobre a consciência, dentro de uma visão neurocientífica. Se a realidade mostrada pela física que ele pesquisa ou que a RG determina, for contra as bases, os conceitos sobre os quais se construiu este conhecimento da consciência (filosófico ou neurocientifico), acabou-se. "
 
"Não, não acho. É especulação baseada em palpite, baseados em suposições, baseados em falta de compreensão e lacunas de dados e explicações. Não é uma base para nada, a não ser para livros de ficção científica e fantasia. Lembra, demais, a "busca científica de fantasmas".:-) Procuramos algo que não tem evidências de existir, baseados em eventos que não podemos explicar, e concluindo por algo que "já sabiamos que iriamos encontrar" antes de começar a procura.
 
A RG nada diz sobre a consciência ou a mente, muito menos sobre o cérebro. A FQ idem. A MQ, nada. Alegar coisas como "a mente pode ser uma flutuação quantica de campos que não entendemos" não é um argumento ou base para um debate, é apenas ficção, pelo menos neste momento. E não explica nada, uma vez que "não entendemos a mente, a consciência ou a quantica" o suficiente para avaliar ou testar essa "explicação".
 
A mente é melhor explicada, neste momento, como epifenômeno do cérebro, o fluxo de sinais do mesmo, e não precisa, a esta altura, de "algo mais" para determinar sua natureza. SE em algum momento for preciso, ENTÃO devemos procurar essa explicação, ou refutar a necessidade. Até lá, procurar a consciência 'fora" do cérebro, na quantica, no cosmos, na alma colocada por deus, etc, é prematuro e sem sentido, como procurar por fantasmas.
 
Não significa que, gostando do assunto, e desejando reforçar crenças e expectativas pessoais, nãos e possa conversar e se interessar pelo assunto. Mas isso é diferente de debater, cientificamente, ou mesmo logicamente, essas sugestões e especulações. Daria no mesmo debater as pesquisas de detecção de fantasmas, os equipamentos de detecção de ectoplasma, as muitas "evidências" de fenômenos estranhos e sinais nos aparelhos de detecção, em casas mal-assombradas, etc, etc. Divertido, certamente. Científico, dificilmente."
 
A mente é melhor explicada pelo fluxo de sinais ? Por favor, me de esta explicação da consciência, gostaria de saber :-) Aliás, to ansioso por isso :-)
 
A RG não nos diz nada a cerca da natureza da consciência (o que é; uma explicação direta), isto é óbvio e não é isto que estou (Eddignton, Weyls, e outros) falando. Como muito menos os sinais indo e vindo explicam os Qualia (claro, negá-los é o caminho mais fácil); mas a RG nos diz muito como ela não pode ser explicada. E impulsos indo e vindo com certeza não é o caminho, em uma realidade como a do BU. Isto pode não te agradar, mas a RG ainda pode ser falseada. Não perca as esperanças :-)
 
Abs
Felipe

 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Nova mensagem sobre Porque nunca faremos upload de uma mente (p/ Luiz)
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2013 16:37

Esta estava perdida por ai.


De: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Sexta-feira, 19 de Julho de 2013 23:52
Assunto: Re: [ciencialist] Nova mensagem sobre Porque nunca faremos upload de uma mente (p/ Luiz)

 
Ola Homero,

Me apresente uma evidência que de respaldo  a teoria memética, que vc leva a sério. Me fale o que se sabe, em toda a ciência, sobre a consciência, que legitime uma ou outra abordagem como preferencial.

"Não, não estou. Físicos falam sobre física, e as vezes tentam "desdobrar" isso dando palpites em outras áreas, filosofando, fazendo especulações, etc. Mas em geral, são cuidadosos com isso, mas os que "pegam" esses ganchos, e escrevem livros distorcendo as ideias e conhecimentos, como "O Universo Auto-Consciente", não tem tanto puder assim.:- ) Luiz, uma conversa informal, com um entrevistador de TV, dificilmente é uma boa base para ciência real, para argumentos e evidências sólidas. É só uma conversa, especulativa e divertida, nada mais.
 
Em alguns filmes, como "!@!$@#!@#", os físicos entrevistados ficaram furiosos com o uso distorcido do que disseram, de boa fé, para os produtores do mesmo.
 
Então, Block Universe x Consciência é apenas uma, mais uma especulação sem evidências, base ou forma de validar ou invalidar o que se discute. Masturbação mental, se me permite o termo mais divertido.:-)"

Físicos criam teorias, com equações e tentam entender o significado das mesmas. Isto é filosofia, é entender os conceitos, seus desdobramentos, das equações,  da teoria. É lógica pura. E como vc já falou algumas vezes, as consequências lógicas tem muita importância, principalmente se a teoria está "bem estabelecida".
Na realidade, o único físco/filosofo que ficou P da vida com o filme @#$#@, foi o David Albert; o mesmo que desceu a lenha no Laurence Krauss e no Hawking.
E não, a questão do Block Universe não é expeculação filosófica, masturbation :-) é uma consequência direta da RG; uma teoria muito bem testada com relação a descrição do espaço-tempo. Como disse Penrose : "Temos que leva-lo bem a sério" (se referindo ao BU). 
O que não podemos é falar que a teoria é bem estabelecida, mas não aceitamos o Block Universe E suas consequências para outros ramos da ciência*, pois vão contra as nossas crenças, definindo arbitratiamente o limite de validade da teoria. Neste caso, o mais racional é "abraçar" o que a teoria diz, dado o seu sucesso; pelo menos até que algo surja sugerindo o contrário.
*pense na TE dentro deste cenário.
"Os defensores do "Unicórnio Quantico" discordam veementemente de você.:-) Sério, defensores de universos paralelos quanticos defendem que unicórnios, e outros seres sobrenaturais, podem ser (devem ser, tudo indica que sejam.:- ) "escapes" de energia desses universos, através de fendas espaço/temporais, e mais um monte de "evidências". Procure na rede, é bem divertido e interessante.
Novamente, este exemplo não tem sentido, e a resposta para isto é simples : dado o conhecimento cientifico atual e seus desdobramentos (que é o que está sendo usando), estes universos não podem se comunicar. 

Repetindo, não há evidências de que a física moderna sustente o que alega, a dualidade mente cérebro. Nenhuma que se possa tratar como evidência. Consequências filosóficas NÃO são evidência de nada. Nem mesmo a lógica pura é."
Evidência direta, concordo que não há. Como não existem evidências diretas para materia/energia escura, para o átomo, etc. O que exsite são "sinalizações" de que, talvez, tenhamos que incluir a consciência dentro do modelo, para termos uma descrição melhor da realidade.

"Eu já vi, boa parte, não tem nada lá, a não ser muitas vezes um discurso complexo, que nem todo mundo entende, e que permite que se "interprete" do jeito que se preferir. Inclusive escrevendo livros sobre o Universo e sua Consciência. Nada disso tem qualquer evidência, apresenta qualquer evidência. Você gosta, deseja, e portanto a especulação é suficiente para você. Desde que pareça implicar em uma confirmação do que já acredita, ótimo.

Que nem todo mundo entende não importa. Com relação a evidencia, já respondi. Vc age reativamente pelo mesmo motivo.

"Para mim não funciona assim. Preciso, espero, evidências, sólidas, materiais, não especulação ou viagens de imaginação. Sem isso, unicórnios de universos paralelos, e mentes cósmicas, dá na mesma."
Acho justo vc clamar por isso, inclusive para a teoria dos Memes :-). Só não acho que vc deva ser tão reativo às possibilidades apresentadas, dadas as teorias atuais; muito menos equiparar pejorativamente "mentes cósmicas" aos unicórnios, pelo que falei anteriormente.
 
A física quantica tem ajudado a validar "tudo" que nossa imaginação deseja, que pode criar, todo tipo de especulação e ideia. Filtrar essas ideias é, sempre foi, a tarefa da ciência, da pesquisa, para gerar conhecimento confiável, seguro. É só isso, Luiz, apresente evidências, não filosofia ou eu acho de autoridades, e muda tudo."
Ajuda a validar Tudo, mas nem tudo da forma como colocada . Isso, o conhecimento confiável, seguro, so será atingido, fazendo-se as pergutnas que estao sendo feitas. 

"Como tenho insistido, sugestões temos aos montes, e baseada na complexidade e dificuldade de ser compreendida por nossa mente, da física quantica, mais ainda. A consciência é, em alguma medida, "parte do cosmos", simplesmente porque tudo é parte do cosmos. Se ela é mais que isso, em um sentido mais, digamos, transcendental, é isso que precisa ser provado. Por exemplo, eu estou sugerindo que a consciência não é parte do cosmos, mas algo externo a ele, inserido em nosso cérebro por aliens extradimencionais super-avançados por motivos desconhecidos. Prove o contrário.:-)
 
Veja, nem mesmo compreendemos de modo satisfatório a consciência, como "sugerir" qualquer coisa que a "explique" através da física quantica, que também não compreendemos completamente (embora compreendamos mais que a consciência)? Essas sugestões não diferem das dadas por religiosos ou misticos. Algo como, acho que é assim, penso que essa coisa estranha da quantica, explica essa outra coisa estranha da consciência, embora não possa dizer como ou porque.:-)"

Este é o ponto. Podemos estar mal compreendendo a consciência exatamente pela abordagem que está sendo utilizada. Resumindo, o que falei foi :

1 - O Block Universe coloca grandíííííííííssimas dificuldades na explicação da consciência pela forma como percebemos o mundo (para a neurociência);
2 - A questão da FO do Universo pode sugerir que a consciência tenha papel central na questão da existência;
3 - Que pesquisas como a que Andrei Linde está fazendo são perfeitamente justificaveis neste contexto.

"O Linde faz um belo discurso, interessante, mas não muito mais que isso. São pensamentos "filosóficos" e não estou usando o termo de forma pejorativa, mas apenas para ressaltar que é uma conversa, não uma argumentação, muito menos uma baseada em evidências."

Homero, me responda qual era a evidência que Einstein tinha que o espaço "se curvava", para propor a RG? O que ele está fazendo é um início de pesquisa, pois "algo" não está fechando a conta para que o universo exista. O entendimento, evidências são consequências desta pesquisa, não pre-requisitos.

"Não, acho que é você que vê "mais" do que está lá, no que a física está nos dizendo, movido pelo desejo de que exista mais do que podemos ver ou dizer. Nada, na física, está "nos dizendo" que a mente é separado do cérebro, vive sem ele, não é um fenômeno natural do fluxo de sinais nos neurônios, nem nada como isso. São elucubrações baseadas na falta de compreensão, uma estranheza da física avançada, para nossas mentes humanas, usadas para validar desejos e ideias pessoais. Não é porque elétrons são "partícula e onda" que somos "matéria e espírito". Não é uma conclusão válida, decorrente, lógica. É desejo pessoal.
 
A física nos diz muita coisa, mas certamente não diz que somos matéria e espírito, nem que a mente é separada do cérebro. Se ela dissesse, como um fruto da ciência e do método, deveria provar, mostrar evidências, e não suposições e sugestões, ou filosofia ou "é lógico". Evidências."

Vc só está se esquecendo que a ciência pode nos mostrar que determinada visão da realidade é absurda; justificando uma busca/inclusão de novas entidades básicas.
Repito :

"O ponto central, que vc não está percebendo é: não importa o quanto a neurociência pesquise sobre consciência ou ache que saiba sobre a consciência, quantos correlatos encontre no cérebro, o quanto a filosofia da mente filosofa sobre a consciência; não importa o quanto Linde sabe ou não sobre a consciência, dentro de uma visão neurocientífica. Se a realidade mostrada pela física que ele pesquisa, for contra as bases os conceitos sobre os quais se construiu este conhecimento da consciência (filosófico ou neurocientifico), acabou-se. "


"Não, não acho. É especulação baseada em palpite, baseados em suposições, baseados em falta de compreensão e lacunas de dados e explicações. Não é uma base para nada, a não ser para livros de ficção científica e fantasia. Lembra, demais, a "busca científica de fantasmas".:-) Procuramos algo que não tem evidências de existir, baseados em eventos que não podemos explicar, e concluindo por algo que "já sabiamos que iriamos encontrar" antes de começar a procura.
 A RG nada diz sobre a consciência ou a mente, muito menos sobre o cérebro. A FQ idem. A MQ, nada. Alegar coisas como "a mente pode ser uma flutuação quantica de campos que não entendemos" não é um argumento ou base para um debate, é apenas ficção, pelo menos neste momento. E não explica nada, uma vez que "não entendemos a mente, a consciência ou a quantica" o suficiente para avaliar ou testar essa "explicação".
 
A mente é melhor explicada, neste momento, como epifenômeno do cérebro, o fluxo de sinais do mesmo, e não precisa, a esta altura, de "algo mais" para determinar sua natureza. SE em algum momento for preciso, ENTÃO devemos procurar essa explicação, ou refutar a necessidade. Até lá, procurar a consciência 'fora" do cérebro, na quantica, no cosmos, na alma colocada por deus, etc, é prematuro e sem sentido, como procurar por fantasmas.
 
Não significa que, gostando do assunto, e desejando reforçar crenças e expectativas pessoais, nãos e possa conversar e se interessar pelo assunto. Mas isso é diferente de debater, cientificamente, ou mesmo logicamente, essas sugestões e especulações. Daria no mesmo debater as pesquisas de detecção de fantasmas, os equipamentos de detecção de ectoplasma, as muitas "evidências" de fenômenos estranhos e sinais nos aparelhos de detecção, em casas mal-assombradas, etc, etc. Divertido, certamente. Científico, dificilmente."

A RG não nos diz nada a cerca da natureza da consciência, concordo 100%. Muito menos os sinais indo e vindo explicam os Qualia (claro, negá-los é o caminho mais fácil); mas a RG nos diz muito como ela não pode ser explicada. E impulsos indo e vindo com certeza não é o caminho, dada a questão do BU.

Abs
Felipe

De: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 19 de Julho de 2013 22:13
Assunto: [ciencialist] Nova mensagem sobre Porque nunca faremos upload de uma mente (p/ Luiz)

 
Olá Luiz

Aceitando sua sugestão, criei novo email e estou repetindo a resposta que ficou presa, espero que agora chegue.:-)

Homero
_______________________________________________
Olá Luiz
 
Luiz: "Vc está ignorando
> todas as consequências da física moderna; até mesmo quando apresentada pelos
> próprios físicos :-) !!!! Ao invés de colocar isso,
> porque não contra argumenta a questão do Block Universe vs Consciência? Ou da> função de onda atemporal/surgimento da dependência temporal vs consciência?"
 
Não estou. Físicos falam sobre física, e as vezes tentam "desdobrar" isso dando palpites em outras áreas, filosofando, fazendo especulações, etc. Mas em geral, são cuidadosos com isso, mas os que "pegam" esses ganchos, e escrevem livros distorcendo as ideias e conhecimentos, como "O Universo Auto-Consciente", não tem tanto puder assim.:- ) Luiz, uma conversa informal, com um entrevistador de TV, dificilmente é uma boa base para ciência real, para argumentos e evidências sólidas. É só uma conversa, especulativa e divertida, nada mais.
 Em alguns filmes, como "!@!$@#!@#", os físicos entrevistados ficaram furiosos com o uso distorcido do que disseram, de boa fé, para os produtores do mesmo.
 Então, Block Universe x Consciência é apenas uma, mais uma especulação sem evidências, base ou forma de validar ou invalidar o que se discute. Masturbação mental, se me permite o termo mais divertido.:-)

Os defensores do "Unicórnio Quantico" discordam veementemente de você.:-) Sério, defensores de universos paralelos quanticos defendem que unicórnios, e outros seres sobrenaturais, podem ser (devem ser, tudo indica que sejam.:- ) "escapes" de energia desses universos, através de fendas espaço/temporais, e mais um monte de "evidências". Procure na rede, é bem divertido e interessante.
 
Repetindo, não há evidências de que a física moderna sustente o que alega, a dualidade mente cérebro. Nenhuma que se possa tratar como evidência. Consequências filosóficas NÃO são evidência de nada. Nem mesmo a lógica pura é.
 
Eu já vi, boa parte, não tem nada lá, a não ser muitas vezes um discurso complexo, que nem todo mundo entende, e que permite que se "interprete" do jeito que se preferir. Inclusive escrevendo livros sobre o Universo e sua Consciência. Nada disso tem qualquer evidência, apresenta qualquer evidência. Você gosta, deseja, e portanto a especulação é suficiente para você. Desde que pareça implicar em uma confirmação do que já acredita, ótimo.
 
Para mim não funciona assim. Preciso, espero, evidências, sólidas, materiais, não especulação ou viagens de imaginação. Sem isso, unicórnios de universos paralelos, e mentes cósmicas, dá na mesma.
 
A física quantica tem ajudado a validar "tudo" que nossa imaginação deseja, que pode criar, todo tipo de especulação e ideia. Filtrar essas ideias é, sempre foi, a tarefa da ciência, da pesquisa, para gerar conhecimento confiável, seguro. É só isso, Luiz, apresente evidências, não filosofia ou eu acho de autoridades, e muda tudo.
 
Luiz: "Não estou alegando que a consciência SEJA parte do
> cosmos. Estou (eu não, os que realmente entendem dos conceitos físicos, da
> matemática) demonstrando que a física moderna (os nossos dois pilares de
> conhecimento atual) tem consequências que SUGEREM esta possibilidade; o que por> si só, já é uma justificativa para pesquisas nesta direção, como a do Linde."
 
Como tenho insistido, sugestões temos aos montes, e baseada na complexidade e dificuldade de ser compreendida por nossa mente, da física quantica, mais ainda. A consciência é, em alguma medida, "parte do cosmos", simplesmente porque tudo é parte do cosmos. Se ela é mais que isso, em um sentido mais, digamos, transcendental, é isso que precisa ser provado. Por exemplo, eu estou sugerindo que a consciência não é parte do cosmos, mas algo externo a ele, inserido em nosso cérebro por aliens extradimencionais super-avançados por motivos desconhecidos. Prove o contrário.:-)
 
Veja, nem mesmo compreendemos de modo satisfatório a consciência, como "sugerir" qualquer coisa que a "explique" através da física quantica, que também não compreendemos completamente (embora compreendamos mais que a consciência)? Essas sugestões não diferem das dadas por religiosos ou misticos. Algo como, acho que é assim, penso que essa coisa estranha da quantica, explica essa outra coisa estranha da consciência, embora não possa dizer como ou porque.:-)
 
O Linde faz um belo discurso, interessante, mas não muito mais que isso. São pensamentos "filosóficos" e não estou usando o termo de forma pejorativa, mas apenas para ressaltar que é uma conversa, não uma argumentação, muito menos uma baseada em evidências.
"Pois é, acontece que não é legitimada.:-) É especulação, palpite, sugestão, chame como preferir, mas dificilmente seria correto dizer que é conclusão, e muito 'menos legitimada. E é muito mais importante o que a neurociência diz, sobre cérebros e consciência, que físicos, químicos, padeiros, filósofos, engraxates, matemáticos, etc. É um erro comum, muito cometido nesse tipo de debate, confundir algo que um cientista disse com algo científico ou legitimado. O Goswami é toda hora "esfregado" em minha cara por ser um "cientista que demonstrou a existência do espírito".
 
Ele afirmou, claro, mas dificilmente demonstrou essa existência.:- )
 
CLARO que uma análise mais completa DEVE utilizar especialistas de diversas áreas, em conjunto, mas isso é diferente de ter um físico dando palpite sobre a mente, baseada em quantica e imaginação."
 
A Neurociência faz uso de conceitos físicos mais fundamentais para explicar a consciência; então, como falei acima, se estes conceitos não estiverem aderentes aos conceitos apresentados pela física, então o que a neurociencia nos fala sobre a consciência não tem a menor importância. 
Luiz: "> Tem
> significado se for uma conclusão legitimada pelo conhecimento físico atual, não
> importando o que os filósofos da mente acham sobre isso, ou o que a> neurociência fala sobre isso."
 
Pois é, acontece que não é legitimada.:-) É especulação, palpite, sugestão, chame como preferir, mas dificilmente seria correto dizer que é conclusão, e muito menos legitimada. E é muito mais importante o que a neurociência diz, sobre cérebros e consciência, que físicos, químicos, padeiros, filósofos, engraxates, matemáticos, etc. É um erro comum, muito cometido nesse tipo de debate, confundir algo que um cientista disse com algo científico ou legitimado. O Goswami é toda hora "esfregado" em minha cara por ser um "cientista que demonstrou a existência do espírito".
 
Ele afirmou, claro, mas dificilmente demonstrou essa existência.:- )
 
CLARO que uma análise mais completa DEVE utilizar especialistas de diversas áreas, em conjunto, mas isso é diferente de ter um físico dando palpite sobre a mente, baseada em quantica e imaginação.
 
Luiz: ""> Novamente vc ignora totalmente o que a física está nos dizendo."
 
Não, acho que é você que vê "mais" do que está lá, no que a física está nos dizendo, movido pelo desejo de que exista mais do que podemos ver ou dizer. Nada, na física, está "nos dizendo" que a mente é separado do cérebro, vive sem ele, não é um fenômeno natural do fluxo de sinais nos neurônios, nem nada como isso. São elucubrações baseadas na falta de compreensão, uma estranheza da física avançada, para nossas mentes humanas, usadas para validar desejos e ideias pessoais. Não é porque elétrons são "partícula e onda" que somos "matéria e espírito". Não é uma conclusão válida, decorrente, lógica. É desejo pessoal.
 
A física nos diz muita coisa, mas certamente não diz que somos matéria e espírito, nem que a mente é separada do cérebro. Se ela dissesse, como um fruto da ciência e do método, deveria provar, mostrar evidências, e não suposições e sugestões, ou filosofia ou "é lógico". Evidências.
 
Luiz: "> Como sem
> base ? A base é a própria MQ e a própria RG! Se vc não acha o debate em torno
> do Universe Block e sobre a questão que o Linde colocou  lógico; que demanda uma busca científica, realmente> estamos correndo atrás do rabo. "
 
Não, não acho. É especulação baseada em palpite, baseados em suposições, baseados em falta de compreensão e lacunas de dados e explicações. Não é uma base para nada, a não ser para livros de ficção científica e fantasia. Lembra, demais, a "busca científica de fantasmas".:-) Procuramos algo que não tem evidências de existir, baseados em eventos que não podemos explicar, e concluindo por algo que "já sabiamos que iriamos encontrar" antes de começar a procura.
 
A RG nada diz sobre a consciência ou a mente, muito menos sobre o cérebro. A FQ idem. A MQ, nada. Alegar coisas como "a mente pode ser uma flutuação quantica de campos que não entendemos" não é um argumento ou base para um debate, é apenas ficção, pelo menos neste momento. E não explica nada, uma vez que "não entendemos a mente, a consciência ou a quantica" o suficiente para avaliar ou testar essa "explicação".
 
A mente é melhor explicada, neste momento, como epifenômeno do cérebro, o fluxo de sinais do mesmo, e não precisa, a esta altura, de "algo mais" para determinar sua natureza. SE em algum momento for preciso, ENTÃO devemos procurar essa explicação, ou refutar a necessidade. Até lá, procurar a consciência 'fora" do cérebro, na quantica, no cosmos, na alma colocada por deus, etc, é prematuro e sem sentido, como procurar por fantasmas.
 
Não significa que, gostando do assunto, e desejando reforçar crenças e expectativas pessoais, nãos e possa conversar e se interessar pelo assunto. Mas isso é diferente de debater, cientificamente, ou mesmo logicamente, essas sugestões e especulações. Daria no mesmo debater as pesquisas de detecção de fantasmas, os equipamentos de detecção de ectoplasma, as muitas "evidências" de fenômenos estranhos e sinais nos aparelhos de detecção, em casas mal-assombradas, etc, etc. Divertido, certamente. Científico, dificilmente.
 
Um abraço.
 
Homero






SUBJECT: Re: [ciencialist] Continuação - Fisica e Consciência - resposta ao DOC
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2013 19:12

Ola Homero,

"Falácia chamada "tu quoque". Mesmo que fosse verdade, que a teoria memética não tem evidências (e ela tem, mas é irrelevante para este debate, neste momento, podemos discutir isso em outra oportunidade.:-), isso em nada modifica meu argumento: suas alegações e dos links que postou são especulativas e sem base. Mesmo que pudesse apontar que eu também defendo ideias igualmente sem base, seria totalmente irrelevante para nossa discussão.

O que importa é apresentar evidências que sustentem o que você alega, o que alguns físicos, segundo você*, alegam, sobre a física validar a ideia de que a consciência é algo separado do cérebro (ou que a física impede que a consciência exista sem ser separada do cérebro, etc). Sem isso, a questão de ter a memética, ou não, evidências, é sem sentido. Uma forma de sair pela tangente, tipo leão da Montanha (alguém ainda lembra do Leão da Montanha e sua saída pela direita?.:-).

Se quiser, podemos gerar uma nova thread para discutir a memética, uma ideia muito interessante, e que não precisa da física quantica para ser analisada.:-)"

Vc sabe que isto é uma brincadeira/provocação :-) que faço com vc, sempre que surge a questão da evidência e a questão de rigor adotado. Somente para mostrar como vc filtra o que vale ou nao a pena "acreditar". É relevante para a discussão, no sentido de mostrar que o que vc tenta deixar evidente (sua postura racional, oposta a minha, emocional) não é exatamente da forma como voce coloca.

E por favor, não me venha com "evidências" :-) meméticas do tipo : algumas pessoas compartilham ideias, comportamentos, outras não; modismos, imitações, etc. 

Quanto a questão do Leão da Montanha : "Saída Covarde, pela Direita!", ainda vamos falar nisso.

* Quanto aos físicos qeu eu alego dizerem isso ou aquilo, eu já passei os nomes e alguns artigos. É só pesquisar na rede.

"Não, não é bem assim. E lógica pura não é suficiente, em termos de validade argumentativa, pelo menos em ciência, no sentido que estamos debatendo, sobre evidências. Precisa de mais que lógica, ou matemática, precisa de evidências materiais, confiáveis. Os desdobramentos da física, mesmo da quantica, não atingem a filosofia nem a consciência. Precisa demonstrar isso de alguma outra forma, além da "lógica pura"."

É, é assim :-) !!  Se a teoria que temos validada experimentalmente (veja os textos que coloquei "Lessons From the Block Universe" e o do Petkov: o block universe é a única opção de descrição do universo que é compativel com a teoria e com os experimentos realizados da TR)* nos diz que não existem processos , que o tempo não flui, que nosso universo é "blocado", o neurocientista, o filósofo não pode explicar a cosnciência em termos de processos, de fluxos físicos neste universo. Simples! 

A física é hierarquicamente superior à biologia e a neurociência; é ela quem define "o quadro" de realidade na qual uma ou outra explicação pode ser conscturida; é ela quem nos diz o que pode ou não acontecer. Por exemplo, voce acredita na impossibilidade que a termodinâmica coloca com relação a moto-perpétuos?

* a continuidade da discussão deixou alguns pontos importantes para tras, pois no meu "artigo"(antes de pesquisar) eu deixo muito claro na premissa : SE a RG está correta com relação ao BU, então.....

"Não apenas ele, mas o importante é que físicos, falando sobre coisas fora de sua alçada, não são mais autoridades, ou melhor, especialistas, e não dão mais peso ao que dizem que eu ou você. E que quem tem uma crença forte, tende a distorcer as coisas para se ajustar a elas. Esse filme é um exemplo clássico, distorção do começo ao fim, e desonestidade total.""

Novamente, depende de como estão falando; se estivessem falando sobre forma de processamento, correlatos neurais, etc; realmente suas opiniões seriam irrelevantes; porém, se estão falando de um quadro de realidade mais básico, onde a consciência apareça como uma entidade necessária para "fechar" o modelo , eles tem TODA a autoridade; caberá aos neurocientistas adequarem suas explicações a este novo quadro.

"Essa é a parte que você realmente não consegue absorver. Para você é assim, para defensores de seres que viajam entre universos transdimencionais, e que são vistos por nós como unicórnios ou outro ser extraordinário, não é dessa forma. Eles alegam exatamente o mesmo que você, que a física e a mecânica quantica validam suas alegações e especulações. Em "alguns modelos" isso não é possível, o que significa que "em outros modelos" isso é possível.:-)

Minhas discussões com eles é, para todos os efeitos, identica a que estamos tendo, eu e você. Sem tirar nem por.

A diferença é que você quer encontrar, deseja, acredita previamente, em uma consciência separada do cerebro, um "algo mais", e não em unicórnios. Outros querem, desejam, acreditam previamente, em seres extradimencionais, e estão procurando por qualquer coisa que valide essa crença. E usam a física quantica, ainda complexa, desconhecida, e difícil de entender, como base para sustentar suas alegações. E esqueça o unicórnio, se preferir, pense apenas em "seres extradimencionais" atravessando singularidades entre universos.:-)"

Não Homero, vc é quem não está percebendo a diferença. Não faço alegações onde a cada contestação eu possa acrescentar mais um ad hoc e manter a salvo "meus" unicórnios :-) ; apresento algo muito específico; uma impossibilidade  :

A) Coloco que existem 2 principais correntes filosóficas com relação a consciência : materialista (neurociencia) e não-materialista (idealista e dualista);

B) Coloco como premissa que a RG está correta com relação ao BU (e pelo que li, é a única descrição do universo compativel com a teoria e com os experimentos que ja foram feitos);

C) Mostro que a RG impossibilita a explicação da consciência como a que nos é dada pela filosofia materialista e pela neurociência; 

D) Observo que temos evidência de que somos conscientes, e que percebemos o fluxo do tempo;

E) De A, B , C e D concluo que a filosofia materialista é falsa como opção para explicar o universo que vivemos, onde a consciência ocorre.

Me fale o que demonstrar uma impossibilidade tem a ver com propor a EXISTENCIA de unicornios, MEVs e afins?

O Linde está fazendo uma alegação de necessidade; a consciência pode ser necessária para que tenhamos um universo. Caberá a ele desenvolver sua pesquisa e conseguir provar isto; ou não.

"Não, Luiz, ele NÃO faz isso! Você alega que sim, deseja que sim, torce para que sim, e criou, junto com outros, todo um arcabouço especulativo, baseado no fato de que NÃO compreendemos nem de longe questões fundamentais deste universo, para tentar justificar essa crença. Não temos evidência, além de especulação baseada em lacunas de compreensão e informação, que seja como alega."

Homero, ficar batendo o pé não vai fazer vc correto :-). 

Até o momento não vi vc apresentar uma contra-argumentação ao que escrevi  e ao que outros importantes físicos colocaram; num primeiro momento, vc falou que o problema era que eu não conhecia dos conceitos e da matemática complicada, que só os especialistas poderiam se pronunciar; agora vc fala que a ciência nem de longe* conhece estas questões fundamentais (e uma coisa muito bem conhecida/estabelecida na TR é justamente a questão do espaço-tempo; se ela pode estar errada, é outra coisa); vc falou que não sabemos nem o que é consciência ainda, depois vc colocou que Damazio e outros já explicaram bastante (na realidade, já li alguns papers dele,e não vi uma explicação sequer sobre a consciência). 

* e esta colocação creio ir contra o seu discurso geral, quando analisamos a questão do nosso entendimento do universo.

Eu estou discutindo com um dos físicos com qual me correspondi, e que tem a posição de que o BU é totalmente compativel com a consciência; que a consciência são eventos "congelados" no espaço-tempo (e neste cenário a filosofia materialista teria que se reinventar). Porém, chegamos num ponto em que não teremos avanço, pois ele tem duas premissas :

1) Não existem qualia;
2) Não percebemos o fluxo de tempo, pois não temos como perceber o que não existe.

"Está "preso" ao desejo pessoal, e só vê o que deseja ver, de todo discurso especulativo, confuso, pouco compreensível, sobre essa questão. Para começar, nem mesmo há evidências de que o universo seja dessa forma! Até isso é uma especulação baseado no fato de que NÃO compreendemos o universo se não de forma limitada e primitiva. E devem levar séculos para sairmos dessa situação.:-)"

E você deseja tirar conclusões baseado nessas especulação, baseadas em lacunas, baseada em uma dificuldade de compreensão de nossa mente humana e primitiva. É demais, inseguro demais, frágil demais. "

Novamente, usei o conhecimento atualmente válido para mostrar a impossibilidade de uma explicação para um fenômeno; somente isso. Se este cenário vai mudar, é outra coisa. Talvez realmente mude, talvez tudo seja somente consciência, e so iremos saber disso no futuro :-).

Com relação a Linde, somente coloquei que ele está desenvolvendo uma linha de pesquisa para verificar se a consciência é básica ou não! O futuro dirá.

"Você leu o texto do Alberto? Leia, é muio interessante.:-)"

Li. Sou frequentador do site dele. Mas o texto dele não se aplica a discussão, a não ser que a MQ e a TRG estejam erradas (o que para mim seria maravilhoso)

"Veja, vou tentar um exemplo que considera que a física quantica, a mecânica quantica, seja "verdadeira". Se ela é, então a luz é onda E partícula. Mas isso simplesmente não pode ser compreendido por nossa mente humana. Provavelmente, é uma limitação desta, derivado da forma como ela evoluiu, e não importa quanto seja explicado, ou se aprofunde nisso, sua mente, nossa mente, não pode compreender ou aceitar, sem esforço, que algo seja "duas coisas" ao mesmo tempo. Podemos tentar "ajustar" isso, chaveando em nossa mente essas duas condições, pensando em partícula em um momento, e em onda outro. Mas não conseguimos pensar em algo sendo AS DUAS COISAS ao mesmo tempo.:-)

Mas se a quantica é real, é assim e pronto.:-) Para nossa mente, algo ou é particula, material, definida, contida em um espaço bem determinado, ou é 'onda", algo que não existe materialmente, mas apenas como fluxo no tempo. Mesmo assim, o universo não liga para nossa dificuldade, e é assim que luz, elétrons, etc, são."

Não vejo a dificuldade que vc colocou com relação a esta interpretação : o eletron e onda-partícula até ser observado. Ou, na teoria de Bohm, ele é particula com uma onda piloto (acho que é isso). E tb não vejo relevância disso para nossa discussão. 

A TR não é real ? O espaço-tempo não é "arrastado" pela Terra em rotação? A massa não distorce o espaço-tempo? O passado, presente e futuro não estão todos aí?


"Então, um universo block pode perfeitamente admitir uma consciência neurológica, e uma evolução, MESMO em um universo estático. Ilógico, você diria? Estranho? Impossível de imaginar como isso ocorre? E daí?.:-) Sua presunção de que nossa mente pode entender tudo a respeito desse universo, e compreender hoje, depois de não mais que 100, 150 anos de estudo dirigido a essas questões, é bastante improvável.:-)"

Non sequitur!!!!

Me pareceu até que vc estava até falando sobre a possibilidade de unicórnios :-)


"Você está fazendo tantas ilações, especulando, dando palpite, tudo tentando "direcionar" as respostas e as conclusões, para que se adequem ao que deseja, que fica complicado explicar o problema com toda essa viagem. Nem mesmo os físicos que as propõem levam à sério dessa forma, e entendem, a maioria deles, que é mais uma conversa divertida para ter com um entrevistador de TV, para um programa informal, não ciência real, ou conclusões de qualquer tipo."

Homero, porque vc não foca na análise feita; aponte os erros cometidos ao inves de ficar dando uma Leão da Montanha :-).

"E não me entenda mal, eu também gosto dessas viagens de imaginação, dessas conversas malucas.:-) Paradoxos de tempo, a questão sobre ser possível prever  futuro, como uma escolha afetas eventos nas linhas do tempo, como a onisciência é impossível em um universo não determinístico, etc, e tudo o mais. Eu realmente gosto disso tudo.:-)

Mas sem perder o pé na realidade: não sabemos o suficiente, nem sobre física, nem sobre o universo, nem sobre a consciência, para tentar juntar ambas e tirar qualquer conclusão baseada no que NÃO sabemos, apenas usando bom senso, lógica pura, especulações, etc."

Não. A conclusão foi tirada baseado naquilo que sabemos!! 

"Acaba, ou deveria acabar aqui nossa discussão. Poderíamos continuar como diversão, sobre especulações e ideias para histórias de FC, mas como debate científico, deveria acabar aqui. Mas não acaba não é?.:-)"

Claro que não; a discussão apenas começou, através da impossibilidade da cosnciência como propriedade emergente de fluxos e processos.

"Não, Luiz, existem evidências sim de matéria escura, etc. São evidências mensuráveis, que podem ser detectadas, como a velocidade de giro de uma galáxia. E para o átomo, nem se fala.:-) Até fotos já tiraram do bicho.:-) E se para você unicórnios não precisam ou não tem evidência, para os que veem os mesmo, os que tem sinais que "só podem ser explicados" se unicórnios existirem, é diferente. Ou fantasmas, espíritos, etc, etc. A crença do outro sempre parece menos real ou válida que a nossa, é da natureza humana."

Ou que podem apontar algum problema no modelo, como apontam alguns cosmólogos. Com relação ao átomo eu coloquei este exemplo, pois lembro de ter vista alguma contestação com relação as fotos, e ao que estes microscópios efetivamente nos mostram (mas tenho que pesquisar).

"Não é pejorativo, você vê assim porque pensa em unicórnios de forma diferente do que pensa em almas ou espíritos. Troque por fantasmas se preferir, mas o que importa é que para os que usam a física quantica para demonstrar as "evidências" e a "lógica pura" que leva a suas próprias conclusões, dá no mesmo. Eu acho que deveria conversar com um espirita, e ver como a argumentação dele, sobre muitas vidas eentre outras, é muito parecida com o que está fazendo com nosso debate.

Para um espírita, só pode ser como ele acredita que seja, justamente porque as evidências se baseiam em lógica pura e tudo o mais.

Quem defende que seres extraordinários, criptozoólogos por exemplo, são "escapes" de dimensões paralelas, acha a sua posição pejorativa. Não querem ser comparados a esses "supersticiosos" que creem nessas tolices, estão argumentando de forma séria e honesta, e eu não deveria comparar uma coisa com a outra.

E eu não vejo como a hipótese "uma alma ou espírito entra em nosso cérebro em algum momento, e o UniversoBlock prova isso" seja menos extraordinária do que "seres de dimensões paralelas as vezes podem ser vislumbrados em nosso universo". Mas entendo que cada defensor de uma das hipóteses tende a considerar a outra como tolice, e se sentir ofendido se comparadas as duas."

Homero, o que foi mostrado é que temos 2 possibilidades explicativas para a consciência e que uma delas é impossível dentro de um BU; com base nisso, e usando a navalha de occam, a cosnciência foi incluida no modelo para que o mesmo ficasse aderente à realidade a qual se propoõe descrever.

"Não, Luiz, não vá por aí.:-) Alegar que "Einstein isso, Einstein aquilo" é uma furada, não funciona como argumento. Não importa o quanto especulativo Einstein foi, ele deu duro para demonstrar que a especulação era mais que isso. Ele e dezenas de outros depois dele. riram de Galileu, mas riram do Bozo também.;-)"

Vc esta´descontextualizando o que coloquei, e colocando um pouco de espantalho junto:

"O Linde faz um belo discurso, interessante, mas não muito mais que isso. São pensamentos "filosóficos" e não estou usando o termo de forma pejorativa, mas apenas para ressaltar que é uma conversa, não uma argumentação, muito menos uma baseada em evidências."
 
Homero, me responda qual era a evidência que Einstein tinha que o espaço "se curvava", para propor a RG? O que ele está fazendo é um início de pesquisa, pois "algo" não está fechando a conta para que o universo exista e evolua. O entendimento, evidências são consequências desta pesquisa, não pre-requisitos. E com relação ao BU, é uma consequência direta de uma teoria muito bem estabelecida."

Só justifiquei a pesquisa do Linde, pois ele tem uma evidência de que, para a FO evoluir, é necessário um observador . Agora é com ele seguir o caminho; ter sucesso ou "fracasso" em sua busca, conseguir evidências, fazer predições, etc (em nenhum momento falei que ele não deveria dar duro para consequir seu sucesso).

"Eu sugiro Damasio, entre outros. Os livros de Oliver Sacks também são bem legais e divertidos de se ler. Mas não vai encontrar o que procura neles, porque sua predisposição é outra. Vai, é meu palpite, se apegar em toda lacuna,  o que não sabemos hoje sobre a mente e o cérebro, para recusar qualquer explicação contida nesses livros. 

Se tiver disposição, entretanto, sugiro todos estes do Damásio. Não explica tudo, calro, nem é a última palavra, mas é o que sabemos no momento, e até que alguma eviência contrária apareça, é como eu disse, a melhor explicação que temos para a mente, sem precisar da quantica ou de mistérios misteriosos.:-)

O Erro de Descartes
The Feeling of What Happens: Body and Emotion in the Making of Consciousness)
Looking for Spinoza: Joy, Sorrow, and the Feeling Brain
António Rosa Damásio: Perturbações neurológicas da linguagem e de outras funções simbólicas: contribuição do estudo clínico e laboratorial das afasias, apraxias e outras disfunções da actividade nervosa superior, para o conhecimento da semiologia e da fisiopatologia do sistema nervoso
E o Cérebro criou o Homem
O Livro da Consciência

Pode começar pelo Erro de Descartes e depois ir direto para O Cérebro Criou o Homem."

Homero, eu já li alguns artigos e parte do livro do Damasio. Não existe nada explicando a consciência ali; não vi nada sobre o Hard Problema; agora, se vc é negacionista (e ainda fala em Leão da Montanha :-) ), então a conversa passa a não ter mais sentido.

"Luiz, eu posso entender seu ponto, e a atração que uma ideia querida tem. E posso eu mesmo criar uma explicação lógica, especulativa, coerente, etc, baseado no que não sabemos. Por exemplo, posso alegar que o universo é mesmo estático, que tudo que acontece, aconteceu ou acontecerá já existe, neste momento, espalhado na dimensão "tempo". Cada estrela já nasceu, vai nascer, já morreu, vai morrer, cada átomo e partícula está em todos os seus estados.

E a nossa consciência é algo inserido por aliens extradimencionais, para testar o comportamento de cada um de nós, em uma supersimulação, onde não importa o que fazemos ou que aparentemente escolhemos, está tudo determinado previamente, e apenas seguimos nos movendo através desse universo estático, experimentando uma vida toda sem controle. Depois, os aliens nos inserem em outra linha de movimento, e vivemos outra vida, e depois outra, e depois outra, tudo no mesmo universo estático.

Em algum momento, inclusive, eu estarei vivendo a "sua " linha de tempo, e talvez você a minha, e estaremos em lados opostos deste debate.:-) Não seria interessante? 

Mas, qual a probabilidade de ser mesmo desa forma? Que evidências eu posso apresentar, além do fato de que isso explicaria "tudo" de forma interessante?"

Se acharmos uma nave espacial na lua, então a melhor explicação, mais lógica, será que algum outro ser deixou o artefato ali; se este ser é extra dimensional, é da terra oca, de dentro da lua, de alfa centauro,  seu uncórnio ou o MEV,  etc, isto não irá eliminar a explicação de que este artefato é feito por outro ser, como sendo a melhor explicação possível.

ps : a sua idéia é até criativa, mas não é coerente. Vc colocou como premissa um universo estático, pre-determinado e falou em "teste" de comportamento; não se testa o que já se está pre determinado. A não ser que vc responda um questionário, ao deixar uma das linhas de tempo.

Abs
Felipe

De: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sábado, 20 de Julho de 2013 18:22
Assunto: [ciencialist] Continuação - Fisica e Consciência - resposta ao DOC

 
Olá Luis

Vamos lá, por partes.:-)

Luiz: "Me apresente uma evidência que de respaldo  a teoria memética, que vc leva a sério. Me fale o que se sabe, em toda a ciência, sobre a consciência, que legitime uma ou outra abordagem como preferencial."

Falácia chamada "tu quoque". Mesmo que fosse verdade, que a teoria memética não tem evidências (e ela tem, mas é irrelevante para este debate, neste momento, podemos discutir isso em outra oportunidade.:-), isso em nada modifica meu argumento: suas alegações e dos links que postou são especulativas e sem base. Mesmo que pudesse apontar que eu também defendo ideias igualmente sem base, seria totalmente irrelevante para nossa discussão.

O que importa é apresentar evidências que sustentem o que você alega, o que alguns físicos, segundo você, alegam, sobre a física validar a ideia de que a consciência é algo separado do cérebro (ou que a física impede que a consciência exista sem ser separada do cérebro, etc). Sem isso, a questão de ter a memética, ou não, evidências, é sem sentido. Uma forma de sair pela tangente, tipo leão da Montanha (alguém ainda lembra do Leão da Montanha e sua saída pela direita?.:-).

Se quiser, podemos gerar uma nova thread para discutir a memética, uma ideia muito interessante, e que não precisa da física quantica para ser analisada.:-)

Luiz: ""Físicos criam teorias, com equações e tentam entender o significado das mesmas. Isto é,  entender os conceitos, seus desdobramentos, das equações,  da teoria. É lógica pura. E como vc já falou algumas vezes, as consequências lógicas tem muita importância, principalmente se a teoria está "bem estabelecida".
 
Não, não é bem assim. E lógica pura não é suficiente, em termos de validade argumentativa, pelo menos em ciência, no sentido que estamos debatendo, sobre evidências. Precisa de mais que lógica, ou matemática, precisa de evidências materiais, confiáveis. Os desdobramentos da física, mesmo da quantica, não atingem a filosofia nem a consciência. Precisa demonstrar isso de alguma outra forma, além da "lógica pura".

Luiz: "Na realidade, o único físco/filosofo que ficou P da vida com o filme @#$#@, foi o David Albert; o mesmo que desceu a lenha no Laurence Krauss e no Hawking."

Não apenas ele, mas o importante é que físicos, falando sobre coisas fora de sua alçada, não são mais autoridades, ou melhor, especialistas, e não dão mais peso ao que dizem que eu ou você. E que quem tem uma crença forte, tende a distorcer as coisas para se ajustar a elas. Esse filme é um exemplo clássico, distorção do começo ao fim, e desonestidade total.

Uma lista da desonestidade total do filme:

Luiz: "Novamente, este exemplo não tem sentido, e a resposta para isto é simples : dado o conhecimento cientifico atual e seus desdobramentos (que é o que está sendo usando), NÃO existe nada que indique que unicórnios quânticos possam exsitir, muito menos sair de um universo bolha para outro (em alguns modelos, nem cominicação entre estes universos e possível). São situações completamente distintas."

Essa é a parte que você realmente não consegue absorver. Para você é assim, para defensores de seres que viajam entre universos transdimencionais, e que são vistos por nós como unicórnios ou outro ser extraordinário, não é dessa forma. Eles alegam exatamente o mesmo que você, que a física e a mecânica quantica validam suas alegações e especulações. Em "alguns modelos" isso não é possível, o que significa que "em outros modelos" isso é possível.:-)

Minhas discussões com eles é, para todos os efeitos, identica a que estamos tendo, eu e você. Sem tirar nem por.

A diferença é que você quer encontrar, deseja, acredita previamente, em uma consciência separada do cerebro, um "algo mais", e não em unicórnios. Outros querem, desejam, acreditam previamente, em seres extradimencionais, e estão procurando por qualquer coisa que valide essa crença. E usam a física quantica, ainda complexa, desconhecida, e difícil de entender, como base para sustentar suas alegações. E esqueça o unicórnio, se preferir, pense apenas em "seres extradimencionais" atravessando singularidades entre universos.:-)

Luiz: "O Blcok Universe inviabiliza uma explicação neurocientifica para a consciência; a MQ pode requerer o observador consciente para que o universo existe e evolua. Percebe a diferença?"

Não, Luiz, ele NÃO faz isso! Você alega que sim, deseja que sim, torce para que sim, e criou, junto com outros, todo um arcabouço especulativo, baseado no fato de que NÃO compreendemos nem de longe questões fundamentais deste universo, para tentar justificar essa crença. Não temos evidência, além de especulação baseada em lacunas de compreensão e informação, que seja como alega.

Está "preso" ao desejo pessoal, e só vê o que deseja ver, de todo discurso especulativo, confuso, pouco compreensível, sobre essa questão. Para começar, nem mesmo há evidências de que o universo seja dessa forma! Até isso é uma especulação baseado no fato de que NÃO compreendemos o universo se não de forma limitada e primitiva. E devem levar séculos para sairmos dessa situação.:-)

E você deseja tirar conclusões baseado nessas especulação, baseadas em lacunas, baseada em uma dificuldade de compreensão de nossa mente humana e primitiva. É demais, inseguro demais, frágil demais. 

Você leu o texto do Alberto? Leia, é muio interessante.:-)

Veja, vou tentar um exemplo que considera que a física quantica, a mecânica quantica, seja "verdadeira". Se ela é, então a luz é onda E partícula. Mas isso simplesmente não pode ser compreendido por nossa mente humana. Provavelmente, é uma limitação desta, derivado da forma como ela evoluiu, e não importa quanto seja explicado, ou se aprofunde nisso, sua mente, nossa mente, não pode compreender ou aceitar, sem esforço, que algo seja "duas coisas" ao mesmo tempo. Podemos tentar "ajustar" isso, chaveando em nossa mente essas duas condições, pensando em partícula em um momento, e em onda outro. Mas não conseguimos pensar em algo sendo AS DUAS COISAS ao mesmo tempo.:-)

Mas se a quantica é real, é assim e pronto.:-) Para nossa mente, algo ou é particula, material, definida, contida em um espaço bem determinado, ou é 'onda", algo que não existe materialmente, mas apenas como fluxo no tempo. Mesmo assim, o universo não liga para nossa dificuldade, e é assim que luz, elétrons, etc, são.

Então, um universo block pode perfeitamente admitir uma consciência neurológica, e uma evolução, MESMO em um universo estático. Ilógico, você diria? Estranho? Impossível de imaginar como isso ocorre? E daí?.:-) Sua presunção de que nossa mente pode entender tudo a respeito desse universo, e compreender hoje, depois de não mais que 100, 150 anos de estudo dirigido a essas questões, é bastante improvável.:-)

Você está fazendo tantas ilações, especulando, dando palpite, tudo tentando "direcionar" as respostas e as conclusões, para que se adequem ao que deseja, que fica complicado explicar o problema com toda essa viagem. Nem mesmo os físicos que as propõem levam à sério dessa forma, e entendem, a maioria deles, que é mais uma conversa divertida para ter com um entrevistador de TV, para um programa informal, não ciência real, ou conclusões de qualquer tipo.

E não me entenda mal, eu também gosto dessas viagens de imaginação, dessas conversas malucas.:-) Paradoxos de tempo, a questão sobre ser possível prever  futuro, como uma escolha afetas eventos nas linhas do tempo, como a onisciência é impossível em um universo não determinístico, etc, e tudo o mais. Eu realmente gosto disso tudo.:-)

Mas sem perder o pé na realidade: não sabemos o suficiente, nem sobre física, nem sobre o universo, nem sobre a consciência, para tentar juntar ambas e tirar qualquer conclusão baseada no que NÃO sabemos, apenas usando bom senso, lógica pura, especulações, etc.

Luiz: "Evidência direta, concordo que não há. "

Acaba, ou deveria acabar aqui nossa discussão. Poderíamos continuar como diversão, sobre especulações e ideias para histórias de FC, mas como debate científico, deveria acabar aqui. Mas não acaba não é?.:-)

Luiz: "Como não existem evidências diretas para materia/energia escura, para o átomo, etc. O que exsite são "sinalizações" de que, talvez, tenhamos que incluir a consciência dentro do modelo, para termos uma descrição melhor da realidade. Não existe sinalzação de que tenhamos que incluir unicórnios."

Não, Luiz, existem evidências sim de matéria escura, etc. São evidências mensuráveis, que podem ser detectadas, como a velocidade de giro de uma galáxia. E para o átomo, nem se fala.:-) Até fotos já tiraram do bicho.:-) E se para você unicórnios não precisam ou não tem evidência, para os que veem os mesmo, os que tem sinais que "só podem ser explicados" se unicórnios existirem, é diferente. Ou fantasmas, espíritos, etc, etc. A crença do outro sempre parece menos real ou válida que a nossa, é da natureza humana.

Luiz: "Acho justo vc clamar por isso, inclusive para a teoria dos Memes :-). Só não acho que vc deva ser tão reativo às possibilidades apresentadas, dadas as teorias atuais; muito menos equiparar pejorativamente "mentes cósmicas" aos unicórnios, pelo que falei anteriormente."

Não é pejorativo, você vê assim porque pensa em unicórnios de forma diferente do que pensa em almas ou espíritos. Troque por fantasmas se preferir, mas o que importa é que para os que usam a física quantica para demonstrar as "evidências" e a "lógica pura" que leva a suas próprias conclusões, dá no mesmo. Eu acho que deveria conversar com um espirita, e ver como a argumentação dele, sobre muitas vidas eentre outras, é muito parecida com o que está fazendo com nosso debate.

Para um espírita, só pode ser como ele acredita que seja, justamente porque as evidências se baseiam em lógica pura e tudo o mais.

Quem defende que seres extraordinários, criptozoólogos por exemplo, são "escapes" de dimensões paralelas, acha a sua posição pejorativa. Não querem ser comparados a esses "supersticiosos" que creem nessas tolices, estão argumentando de forma séria e honesta, e eu não deveria comparar uma coisa com a outra.

E eu não vejo como a hipótese "uma alma ou espírito entra em nosso cérebro em algum momento, e o UniversoBlock prova isso" seja menos extraordinária do que "seres de dimensões paralelas as vezes podem ser vislumbrados em nosso universo". Mas entendo que cada defensor de uma das hipóteses tende a considerar a outra como tolice, e se sentir ofendido se comparadas as duas.

Católicos sempre s ofendem quando eu comparo seus mitos com os mitos de mórmons, por exemplo, e seu chapéu mágico.

Luiz: "Homero, me responda qual era a evidência que Einstein tinha que o espaço "se curvava", para propor a RG? "

Não, Luiz, não vá por aí.:-) Alegar que "Einstein isso, Einstein aquilo" é uma furada, não funciona como argumento. Não importa o quanto especulativo Einstein foi, ele deu duro para demonstrar que a especulação era mais que isso. Ele e dezenas de outros depois dele. riram de Galileu, mas riram do Bozo também.;-)

De toda forma Einstein não disse que o espaço se curvava, mas que deveria, caso a física que ele desenvolvia, a teoria em que trabalhava, fosse correta. A curvatura não era uma alegação, ou mesmo uma especulação, era uma consequência. E mesmo assim precisou de dados concretos, observações, e medição, para ser confirmada e aceita.

Passe por isso, demonstre, primeiro, que o universo é como diz ser, e em segundo, que a consciência tem alguma relação com isso. Sem isso, é apenas uma conversa divertida sobre ficção científica.

Luiz: "A mente é melhor explicada pelo fluxo de sinais ? Por favor, me de esta explicação da consciência, gostaria de saber :-) Aliás, to ansioso por isso :-)"

Eu sugiro Damasio, entre outros. Os livros de Oliver Sacks também são bem legais e divertidos de se ler. Mas não vai encontrar o que procura neles, porque sua predisposição é outra. Vai, é meu palpite, se apegar em toda lacuna,  o que não sabemos hoje sobre a mente e o cérebro, para recusar qualquer explicação contida nesses livros. 

Se tiver disposição, entretanto, sugiro todos estes do Damásio. Não explica tudo, calro, nem é a última palavra, mas é o que sabemos no momento, e até que alguma eviência contrária apareça, é como eu disse, a melhor explicação que temos para a mente, sem precisar da quantica ou de mistérios misteriosos.:-)

O Erro de Descartes
The Feeling of What Happens: Body and Emotion in the Making of Consciousness)
Looking for Spinoza: Joy, Sorrow, and the Feeling Brain
António Rosa Damásio: Perturbações neurológicas da linguagem e de outras funções simbólicas: contribuição do estudo clínico e laboratorial das afasias, apraxias e outras disfunções da actividade nervosa superior, para o conhecimento da semiologia e da fisiopatologia do sistema nervoso
E o Cérebro criou o Homem
O Livro da Consciência

Pode começar pelo Erro de Descartes e depois ir direto para O Cérebro Criou o Homem.

Luiz: "Isto pode não te agradar, mas a RG ainda pode ser falseada. Não perca as esperanças :-)"

Eu nunca perco.:-) Mas meus padrões para aceitar explicações ou alegações é um tanto rígido mesmo.:-)

Luiz, eu posso entender seu ponto, e a atração que uma ideia querida tem. E posso eu mesmo criar uma explicação lógica, especulativa, coerente, etc, baseado no que não sabemos. Por exemplo, posso alegar que o universo é mesmo estático, que tudo que acontece, aconteceu ou acontecerá já existe, neste momento, espalhado na dimensão "tempo". Cada estrela já nasceu, vai nascer, já morreu, vai morrer, cada átomo e partícula está em todos os seus estados.

E a nossa consciência é algo inserido por aliens extradimencionais, para testar o comportamento de cada um de nós, em uma supersimulação, onde não importa o que fazemos ou que aparentemente escolhemos, está tudo determinado previamente, e apenas seguimos nos movendo através desse universo estático, experimentando uma vida toda sem controle. Depois, os aliens nos inserem em outra linha de movimento, e vivemos outra vida, e depois outra, e depois outra, tudo no mesmo universo estático.

Em algum momento, inclusive, eu estarei vivendo a "sua " linha de tempo, e talvez você a minha, e estaremos em lados opostos deste debate.:-) Não seria interessante? 

Mas, qual a probabilidade de ser mesmo desa forma? Que evidências eu posso apresentar, além do fato de que isso explicaria "tudo" de forma interessante?

Um abraço.

Homero



SUBJECT: Continuação - Fisica e Consciência - Novo DOC
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2013 20:42

Ola Homero/Pessoal,

Novamente, tenho que enviar via DOC.

Abs
Felipe

SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: Motivos Pelos Quais Nunca Faremos o Upload de Uma Mente
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2013 21:08

Ola Victor,

Acho que a questão básica fica : neste modelo, existe fluxo de tempo ? Ele é consistente com a RG e os experimentos que já a confirmaram ? Pergunto isso, pois ja li algo sobre Growing Block Universe e, pelo que vi, este modelo acaba entrando em contradição com a TR.

A questão toda está muito mais em mostrar que determinada filosofia, abordagem para explicação, entre duas existentes, não é válida em determinado cenário.
 
E a questão de sobre natural e natural só depende da forma como vemos. Se a consciência acabar sendo comprovadamente uma entidade tão fundamental qto qqer outra, teremos uma explicação tão natural qto outra qqer.

Eu aposto com quem quiser, que o hard problem não será resolvido no ambito da neurociência; dentro de uma filosofia materialista da consciência.

Abs
Felipe


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 22 de Julho de 2013 11:05
Assunto: RES: [ciencialist] Re: Motivos Pelos Quais Nunca Faremos o Upload de Uma Mente

 
Felipe,
 
  • Relatividade Geral - Aquela reflexão que fiz, e que vc "desceu a lenha" :-) Após isso (e a falta de resposta do Victor - Victor, não é cobrança!!! :-) ), pesquisei muito na net (artigos e correspondencia com alguns físicos e neurocientistas) e descobri que esta reflexão já acompanha a relatividade desde da sua criação (Eddington e Weyl) e feita de forma muito semelhante a que fiz. A questão do "Block Universe" é um problema para a explicação da consciência. 
Sei que não é cobrança.  
Em verdade, cheguei a escrever um texto dizendo o que penso a respeito de tempo. E sobre essa história de "block universe", como explicação para alguma coisa, e sobretudo,  consciência, não passa de especulação das grandes, independentemente de quem especule. Conheço outras vertentes, como  a de considerar o universo como um sólido deformável, que têm uma estruturação matemática elegante e coerente. Seria um "sólido formado por linhas de mundo, ou geodésicas temporais. Mas são, também, especulações, que carecem de comprovação experimental. Ora, não temos, ainda, comprovação experimental sequer para a cosmologia relativista, cujo melhor modelo é bastante simples( baseia-se em hipóteses muito simples ,e em pequena quantidade)!
Mas acabou ficando grande e, certamente, chato. Pois, para mim, essas coisas só têm sentido quando se encontra um maneira de mensurar. Então, o que fiz? Uma exposição do que possa significar tempo, dentro do conceito de "tempo pode ser considerado como  uma medida da modificação das coisas"(que considero o melhor viés, pois está conforme o que o espelho nos mostra no dia a dia...), como premissa,  considerando sua relação com os conceitos de energia, fluxos de energia, espaçotempo e, obviamente, tocando, mais ou menos de leve, nas relações matemáticas,  aplicáveis ao espaçotempo, que "embutem" essa idéia.  A verdade é que após a escrita do tal, fiquei de reler e eliminar as coisas muito técnicas, gorduras, enfim,  não só  para aliviar o tamanho do texto, como para não enfadar o os amigos, que se empenham em compreender um mínimo dessas coisas "cabeludas"...  e, também, para não parecer pedante demais para muitos.
Acabei não fazendo nenhuma coisa nem outra. Mas dei atenção sim, aos seus argumentos. Como merece.
No que tange à consciência, sua relação com a relatividade, com o espaço, com as coisas de física quânticas, ou o que seja, não tenho como tratar disso, pois está fora de meu quadro de referências científicas. O que não é passível de medição, em hipótese alguma, com réguas e relógios, para mim está fora.  Especulações, achismos e filosofias associadas, não cabem no meu bau de paciência.  Desculpe o casca grossa. As discussões descambam, invariavelmente, para o eu penso e eu acho, e para crenças, ainda que veladas, no sobrenatural e coisas associadas.
 
Com relação, ainda,  à consciência,  minha impressão é que sempre será um assunto pendente. Não tenho dúvidas de  que nossa mente não tem  ferramentas para tangenciar as essencialidades - se é que exista alguma - associadas a esse atributo da mente humana, e que nos diferencia, inexoravelmente. Agora, há uma vertente que, com certeza não se aplica: alguma relação, de qq espécie - com "intenções", planos "transcendentais", e bobagens do tipo. Ponho a coisa do seguinte modo: apenas, no momento, ainda não sabemos, não temos os elementos relevantes, para tratar objetivamente do assunto. Só isso. Qualquer explicação que for encontrada para ser válida, certamente, deverá ter base objetiva, centrada no funcionamento das engrenagens da Mente. E só.
 
Sei que a Neurociência tem se empenhado em deslindar tudo isso. Mas não creio que algo de objetivo, um dia, venha à tona, no que tange à consciência.
 
Deixa-me brincar, agora:  já pensou a gente saber tudo, na ponta da lingua, não haver nenhum misteriozinho de meu deus para incomodar? Deve ser chato prá "dedéu". Também não sei o que é "dedéu".
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: sexta-feira, 19 de julho de 2013 04:53
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Motivos Pelos Quais Nunca Faremos o Upload de Uma Mente [3 Anexos]
 
 
[Anexos de luiz silva incluídos abaixo]
Ola Homero,
 
Achei esta msg no rascunho :
 
"O argumento 4, vou me abster de comentar.:-) É esotérico demais pra mim, e não vejo uma única evidência que me levaria sequer a considerar a possibilidade. A consciência como propriedade do "cosmos" é demais.:-)"
 
Bom,
 
Citando Dawkins, este agumento de incredulidade não vale :-)
 
Além disso, Bohr, Bohm, Heisenberg, Planck, Wigner, Pauling (esse nao tenho ceteza), Haggelin, Linde, etc  - estes, mais pela MQ, Godell, Eddington, Weyl, etc  - estes, mas pela RG, discordariam de vc. :-)
 
Além disso, e creio que vc deveria considerar isto como um alerta, as duas teorias mais bem sucedidas da história levam a este tipo de reflexão dualista/idealista da natureza e papel da consciência :
 
  • Relatividade Geral - Aquela reflexão que fiz, e que vc "desceu a lenha" :-) Após isso (e a falta de resposta do Victor - Victor, não é cobrança!!! :-) ), pesquisei muito na net (artigos e correspondencia com alguns físicos e neurocientistas) e descobri que esta reflexão já acompanha a relatividade desde da sua criação (Eddington e Weyl) e feita de forma muito semelhante a que fiz. A questão do "Block Universe" é um problema para a explicação da consciência. 
 
  • Mecânica Quantica - Além da MQ de Bohm e sua filosofia, temos a questão da função de onda do universo, muito bem explicado no link abaixo pelo Andrei Linde
 
Em anexo, segue um artigo expeculativo do John Smythies (trabalha com o Ramachandran, e foi com ele com quem me correspondi) e um outro - na verdade, capitulos de um livro - do físico Vasselin Petkov (que também me correspondi). , além de uma versão mais atual do meu argumento, que foi a que enviei para os fisicos e o neurocientista que contactei.
 
Abs
Felipe



SUBJECT: Re: Continuação - Fisica e Consciência - Novo DOC
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/07/2013 22:32

Olá Luiz

Ando sem tempo, então vai apenas uma resposta curta, sobre o ps.:-)

Luiz: "ps : a sua idéia é até criativa, mas não é coerente. Vc colocou como premissa um universo estático, pre-determinado e falou em "teste" de comportamento; não se testa o que já se está pre determinado. A não ser que vc responda um questionário, ao deixar uma das linhas de tempo."

Não, o teste é válido, uma vez que a "mente", a consciência, está "fora" do universo predeterminado, e é "lida" pelos aliens, também de "fora". O que eles testam é o que você (ou eu) "pensa" em cada situação, não importa se acredita que "escolheu" agir assim ou não.

Experimentos mostram, ou parecem mostrar, que a 'decisão" é tomada, cerebralmente, "antes" da decisão consciente. Ou seja, é o que pensamos sobre o que "aparentemente" escolhemos (só que não) que interessa a nossos examinadores extra-dimensionais.:-)

É uma "explicação" tão boa quanto uma alma enfiada no cérebro por um ser divino, que testa pessoas para ver se merecem ir para o céu ou para o inferno.;-)

E mais, até mesmo isso, responder a um teste depois de ser "retirado" do universo, é uma explicação válida! Talvez este universo, cada vida nele, seja um cósmico parque de diversões, colônia de férias, para mentes de outras dimensões, que vem aqui "viver" uma experiência qualquer (Total Recall) e depois voltam para contar aos amigos como foi.

Um abraço.

Homero
Nesse caso, estamos mais próximos das explicações espíritas.:-)



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Continuação - Fisica e Consciência - Novo DOC
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2013 22:43

Ola Homero,

Claro que tb são; é só colocarmos mais ad hocs, como falei.

Experimentos envolvendo atenção sustentada (Libet e outros).E as interpretações não levam em conta que  os individuos já haviam sido informados sobre a ação que deveriam fazer. Isto já foi discutido aqui, não sei se lembra.

Claro, isto não significa que existam ações incosncientes, da mesma forma que estes experimentos não demonstrem que só exsitem ações "inconscientes".

Abs
Felipe


De: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 22 de Julho de 2013 22:32
Assunto: [ciencialist] Re: Continuação - Fisica e Consciência - Novo DOC

 
Olá Luiz

Ando sem tempo, então vai apenas uma resposta curta, sobre o ps.:-)

Luiz: "ps : a sua idéia é até criativa, mas não é coerente. Vc colocou como premissa um universo estático, pre-determinado e falou em "teste" de comportamento; não se testa o que já se está pre determinado. A não ser que vc responda um questionário, ao deixar uma das linhas de tempo."

Não, o teste é válido, uma vez que a "mente", a consciência, está "fora" do universo predeterminado, e é "lida" pelos aliens, também de "fora". O que eles testam é o que você (ou eu) "pensa" em cada situação, não importa se acredita que "escolheu" agir assim ou não.

Experimentos mostram, ou parecem mostrar, que a 'decisão" é tomada, cerebralmente, "antes" da decisão consciente. Ou seja, é o que pensamos sobre o que "aparentemente" escolhemos (só que não) que interessa a nossos examinadores extra-dimensionais.:-)

É uma "explicação" tão boa quanto uma alma enfiada no cérebro por um ser divino, que testa pessoas para ver se merecem ir para o céu ou para o inferno.;-)

E mais, até mesmo isso, responder a um teste depois de ser "retirado" do universo, é uma explicação válida! Talvez este universo, cada vida nele, seja um cósmico parque de diversões, colônia de férias, para mentes de outras dimensões, que vem aqui "viver" uma experiência qualquer (Total Recall) e depois voltam para contar aos amigos como foi.

Um abraço.

Homero
Nesse caso, estamos mais próximos das explicações espíritas.:-)




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Continuação - Fisica e Consciência - Novo DOC
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2013 09:55

Para variar, acabei não lendo essas trocas de mensagens,
mas mesmo assim não me furtarei de introduzir o meu imenso
narigão nessa saborosa discussão.
 
O que falarei a seguir poderá certamente se enquadrar na
categoria de "ideia estranhafúrdia" (estranha + estapafúrdia).
 
Se entendo bem alguma coisinha de mecânica quântica, certos
estados quânticos só são definidos quando um observador
vê (mede) a tal da coisa. Sem observar, não existe definição do
estado quântico. Pois levo essa ideia bem para frente, bastante
mesmo (bem mais do que tu, leitor, está pensando agora).
 
Digo (enlouquecidamente, admito) que existem tantos universos
quantos seres sencientes. Cada ser senciente cria o seu
universo, que vai se sofisticando conforme esse ser vai
"montando" imagens mentais, construídas através daquilo que
recebe pelos seus sentidos.
 
Pega uma mosquinha da fruta que vive lá na casa de um pobrão
do interior do Ceará. Esse péste de bichinho só conhece as
cercanias bem próximas de onde está (creio que não
mais do que 10 metros quadrados). Então para essa mosquinha,
não existe o Taj Mahal. Nem a muralha da China. Nem o rio
Amazonas. Nem o umbigo da girafa gay lá do sul da Somália.
 
Agora pega um ricaço bon-vivant. Ele conhece todos esses
locais turísticos. Mas não conhece aquele fiapo da manga
que a mosquinha está lambendo agora mesmo. E nunca vai
conhecer. Então, para o ricáço, esse fiapo não existe.
 
Quando um ser senciente morre, o universo inteiro dele
também morre. E ninguém, nunca, terá como restaurar esse
universo dele, é algo totalmente privado e "inviolável".
Da mesma forma, ninguém pode ter acesso ao "universo real",
só há acesso a esses universos privados, construídos
dentro de nossos cerebrinhos, e que se vai assim que
nossa cachola deixa de funcionar.
 
E se em um universo não houver mais nenhum ser senciente,
então esse universo inteiro passa a não existir mais.
Estranhamente, ninguém conseguirá desprovar essa minha
"teoria" (embora eu também não consiga corroborá-la).
Então, até que essa pu!#$!%#taria mental toda bem que
poderia ser verdade!
 
Como diria um nortista: "Êta lasqueira da porra".
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Monday, July 22, 2013 10:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Continuação - Fisica e Consciência - Novo DOC
 


Ola Homero,

Claro que tb são; é só colocarmos mais ad hocs, como falei.

Experimentos envolvendo atenção sustentada (Libet e outros).E as interpretações não levam em conta que  os individuos já haviam sido informados sobre a ação que deveriam fazer. Isto já foi discutido aqui, não sei se lembra.
 
Claro, isto não significa que existam ações incosncientes, da mesma forma que estes experimentos não demonstrem que só exsitem ações "inconscientes".
 
Abs
Felipe
 

SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Continuação - Fisica e Consciência - Novo DOC
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2013 12:17

Dr. Froidi me contou o seguinte:

 

Olha, o Pinel começa com clientes que começaram com idéias do tipo...

 

Com relação a

 

Se entendo bem alguma coisinha de mecânica quântica, certos

estados quânticos só são definidos quando um observador

vê (mede) a tal da coisa. Sem observar, não existe definição do

estado quântico.”

 

você abiscoitou corretamente a idéia relevante.

 

Os problemas mesmo só aparecem quando

 

“... levo essa ideia bem para frente, bastante

mesmo (bem mais do que tu, leitor, está pensando agora).”,

 

 

Já, com respeito às demais ilações, a gente volta a discutir...lá no Pinel.

 

 

Sds

 

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Pesky Bee
Enviada em: terça-feira, 23 de julho de 2013 09:55
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Continuação - Fisica e Consciência - Novo DOC

 

 

Para variar, acabei não lendo essas trocas de mensagens,

mas mesmo assim não me furtarei de introduzir o meu imenso

narigão nessa saborosa discussão.

 

O que falarei a seguir poderá certamente se enquadrar na

categoria de "ideia estranhafúrdia" (estranha + estapafúrdia).

 

Se entendo bem alguma coisinha de mecânica quântica, certos

estados quânticos só são definidos quando um observador

vê (mede) a tal da coisa. Sem observar, não existe definição do

estado quântico. Pois levo essa ideia bem para frente, bastante

mesmo (bem mais do que tu, leitor, está pensando agora).

 

Digo (enlouquecidamente, admito) que existem tantos universos

quantos seres sencientes. Cada ser senciente cria o seu

universo, que vai se sofisticando conforme esse ser vai

"montando" imagens mentais, construídas através daquilo que

recebe pelos seus sentidos.

 

Pega uma mosquinha da fruta que vive lá na casa de um pobrão

do interior do Ceará. Esse péste de bichinho só conhece as

cercanias bem próximas de onde está (creio que não

mais do que 10 metros quadrados). Então para essa mosquinha,

não existe o Taj Mahal. Nem a muralha da China. Nem o rio

Amazonas. Nem o umbigo da girafa gay lá do sul da Somália.

 

Agora pega um ricaço bon-vivant. Ele conhece todos esses

locais turísticos. Mas não conhece aquele fiapo da manga

que a mosquinha está lambendo agora mesmo. E nunca vai

conhecer. Então, para o ricáço, esse fiapo não existe.

 

Quando um ser senciente morre, o universo inteiro dele

também morre. E ninguém, nunca, terá como restaurar esse

universo dele, é algo totalmente privado e "inviolável".

Da mesma forma, ninguém pode ter acesso ao "universo real",

só há acesso a esses universos privados, construídos

dentro de nossos cerebrinhos, e que se vai assim que

nossa cachola deixa de funcionar.

 

E se em um universo não houver mais nenhum ser senciente,

então esse universo inteiro passa a não existir mais.

Estranhamente, ninguém conseguirá desprovar essa minha

"teoria" (embora eu também não consiga corroborá-la).

Então, até que essa pu!#$!%#taria mental toda bem que

poderia ser verdade!

 

Como diria um nortista: "Êta lasqueira da porra".

 

*PB*

 

 

 

From: luiz silva

Sent: Monday, July 22, 2013 10:43 PM

Subject: Re: [ciencialist] Re: Continuação - Fisica e Consciência - Novo DOC

 




Ola Homero,

 

Claro que tb são; é só colocarmos mais ad hocs, como falei.

 

Experimentos envolvendo atenção sustentada (Libet e outros).E as interpretações não levam em conta que  os individuos já haviam sido informados sobre a ação que deveriam fazer. Isto já foi discutido aqui, não sei se lembra.

 

Claro, isto não significa que existam ações incosncientes, da mesma forma que estes experimentos não demonstrem que só exsitem ações "inconscientes".

 

Abs

Felipe

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Continuação - Fisica e Consciência - Novo DOC
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2013 12:35

Zé Vitão, eu avisei que era maluquice mental. Mas isso
é algo que dá outro assunto bom prá daná: a necessidade
de (de vez em quando!) deixarmos a cachola fluir por
mares nunca d'antes navegados. Sem restrição.
 
Prostitutaria mental mesmo. Mas sem exagerar, claro.
Veja-se o caso do coitado do Georg Cantor, que de
tanto se envolver com os assuntos matemáticos com
os quais lidava (e também por causa de uma depressão,
alimentada por criticas ao seu trabalho) acabou morrendo
sozinho em um sanatório. Triste história. Mas que nos ensina
a praticar prostitutaria mental com bom-senso (se isso
não for uma intrínseca contradição, hahahahaha, mais uma
prostitutaria mental).
 
*PB*
 
 
 
Sent: Tuesday, July 23, 2013 12:17 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Continuação - Fisica e Consciência - Novo DOC
 


Dr. Froidi me contou o seguinte:

 

Olha, o Pinel começa com clientes que começaram com idéias do tipo...

 

Com relação a

 

Se entendo bem alguma coisinha de mecânica quântica, certos

estados quânticos só são definidos quando um observador

vê (mede) a tal da coisa. Sem observar, não existe definição do

estado quântico.”

 

você abiscoitou corretamente a idéia relevante.

 

Os problemas mesmo só aparecem quando

 

“... levo essa ideia bem para frente, bastante

mesmo (bem mais do que tu, leitor, está pensando agora).”,

 

 

Já, com respeito às demais ilações, a gente volta a discutir...lá no Pinel.

 

 

Sds

 

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Pesky Bee
Enviada em: terça-feira, 23 de julho de 2013 09:55
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Continuação - Fisica e Consciência - Novo DOC

 

 

Para variar, acabei não lendo essas trocas de mensagens,

mas mesmo assim não me furtarei de introduzir o meu imenso

narigão nessa saborosa discussão.

 

O que falarei a seguir poderá certamente se enquadrar na

categoria de "ideia estranhafúrdia" (estranha + estapafúrdia).

 

Se entendo bem alguma coisinha de mecânica quântica, certos

estados quânticos só são definidos quando um observador

vê (mede) a tal da coisa. Sem observar, não existe definição do

estado quântico. Pois levo essa ideia bem para frente, bastante

mesmo (bem mais do que tu, leitor, está pensando agora).

 

Digo (enlouquecidamente, admito) que existem tantos universos

quantos seres sencientes. Cada ser senciente cria o seu

universo, que vai se sofisticando conforme esse ser vai

"montando" imagens mentais, construídas através daquilo que

recebe pelos seus sentidos.

 

Pega uma mosquinha da fruta que vive lá na casa de um pobrão

do interior do Ceará. Esse péste de bichinho só conhece as

cercanias bem próximas de onde está (creio que não

mais do que 10 metros quadrados). Então para essa mosquinha,

não existe o Taj Mahal. Nem a muralha da China. Nem o rio

Amazonas. Nem o umbigo da girafa gay lá do sul da Somália.

 

Agora pega um ricaço bon-vivant. Ele conhece todos esses

locais turísticos. Mas não conhece aquele fiapo da manga

que a mosquinha está lambendo agora mesmo. E nunca vai

conhecer. Então, para o ricáço, esse fiapo não existe.

 

Quando um ser senciente morre, o universo inteiro dele

também morre. E ninguém, nunca, terá como restaurar esse

universo dele, é algo totalmente privado e "inviolável".

Da mesma forma, ninguém pode ter acesso ao "universo real",

só há acesso a esses universos privados, construídos

dentro de nossos cerebrinhos, e que se vai assim que

nossa cachola deixa de funcionar.

 

E se em um universo não houver mais nenhum ser senciente,

então esse universo inteiro passa a não existir mais.

Estranhamente, ninguém conseguirá desprovar essa minha

"teoria" (embora eu também não consiga corroborá-la).

Então, até que essa pu!#$!%#taria mental toda bem que

poderia ser verdade!

 

Como diria um nortista: "Êta lasqueira da porra".

 

*PB*

 

 


SUBJECT: RE: [ciencialist] Monarquia Constitucional
FROM: Verner Stranz <verner64@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2013 13:06

É, J.Victor, lamento que estejamos a muitos anos-luz de distância... []s,verner.
 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: j.victor.neto@uol.com.br
Date: Sun, 21 Jul 2013 08:32:58 -0300
Subject: [ciencialist] Monarquia Constitucional

 

Não resisto ao offtopic.

 

Simpatizo com esse sistema de governo. É mais civilizado, e não tem uma figura central, com poderes para tudo, até para ser deus, que manda, desmanda e comanda o que os eleitores “devem querer”.

A Bélgica, que está mudando de figura decorativa máxima, o que é benéfico para o país, é,  realmente comandado pelo povo, através do Parlamento. Onde o conceito de que tudo emana do povo, funciona.  Gosto disso.

Não tem caudilhos, não tem deuses, não tem salvadores da pátria(aqueles que emergem do caos,  galantes, honestos e simpáticos, com o fito de limpar a sujeira, os resultados da incompetência e as roubalheiras dos galantes anteriores.  E alguns até matemáticos poderosos são, de aalto níiivel, com direito a prova de teoremas dificílimos(tomara que perguntem sobre, tomara...) e tudo o mais.

 

Vida longa ao novo Rei da Bélgica e parabéns a seu povo, por manter seus parlamentares na linha e garantir que o caos político e a instabilidade não tenham uma “nesguinha”  de vez por lá.

 

Até parece com um país que conheço...

 

http://noticias.uol.com.br/album/album-do-dia/2013/07/21/imagens-do-dia---21-de-julho-de-2013.htm?abrefoto=12

 

 

Sds,

 

Victor



SUBJECT: RES: [ciencialist] Monarquia Constitucional
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2013 13:48

Bem, já que foi offtopic, e ninguém chiou. Também ninguém perguntou quem provou um imporante teorema, vou responder assim mesmo.

 

Teorema:  "Se A for um sucesso na vida, então A iguala X mais Y mais Z. O trabalho é X, Y é o desempenho; e Z é manter a boca fechada, nem que a tampa voe."  (O itálico negritado é minha genial contribuição, e complementação, a este "Teorema", de autoria de...

Alberto Einstein.)

 

Quem provou o Teorema:  Lulla da Silva, mantendo a boca fechada... Que burro não é.

CQD.

 

Espero que a pauleira sobre o cara pálida aquí não seja muito grande...

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Verner Stranz
Enviada em: terça-feira, 23 de julho de 2013 17:06
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RE: [ciencialist] Monarquia Constitucional

 

 

É, J.Victor, lamento que estejamos a muitos anos-luz de distância... []s,verner.
 


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: j.victor.neto@uol.com.br
Date: Sun, 21 Jul 2013 08:32:58 -0300
Subject: [ciencialist] Monarquia Constitucional

 

Não resisto ao offtopic.

 

Simpatizo com esse sistema de governo. É mais civilizado, e não tem uma figura central, com poderes para tudo, até para ser deus, que manda, desmanda e comanda o que os eleitores “devem querer”.

A Bélgica, que está mudando de figura decorativa máxima, o que é benéfico para o país, é,  realmente comandado pelo povo, através do Parlamento. Onde o conceito de que tudo emana do povo, funciona.  Gosto disso.

Não tem caudilhos, não tem deuses, não tem salvadores da pátria(aqueles que emergem do caos,  galantes, honestos e simpáticos, com o fito de limpar a sujeira, os resultados da incompetência e as roubalheiras dos galantes anteriores.  E alguns até matemáticos poderosos são, de aalto níiivel, com direito a prova de teoremas dificílimos(tomara que perguntem sobre, tomara...) e tudo o mais.

 

Vida longa ao novo Rei da Bélgica e parabéns a seu povo, por manter seus parlamentares na linha e garantir que o caos político e a instabilidade não tenham uma “nesguinha”  de vez por lá.

 

Até parece com um país que conheço...

 

http://noticias.uol.com.br/album/album-do-dia/2013/07/21/imagens-do-dia---21-de-julho-de-2013.htm?abrefoto=12

 

 

Sds,

 

Victor

 


SUBJECT: Filtro de spam do Yahoo
FROM: "brudna" <brudna@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2013 15:05

O filtro automático de spams do Yahoo Grupos é bem ruim. Parece que a tecnologia não foi mais aprimorada nos últimos 10 anos.
Acho que eles filtram por histórico de uso de algumas palavras chave; quem usa acaba caindo no filtro. Nada muito inteligente. :-(

Peço desculpas pela demora na liberação das mensagens e pela confusão que isso causa.

Até
Luís Brudna



SUBJECT: Re: [ciencialist] Monarquia Constitucional
FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
CC: Verner Stranz <verner64@hotmail.com>
DATE: 24/07/2013 15:22

Claro que cabe a menção que a Bélgica é um país de 11 milhões de habitantes (aproximadamente a mesma da cidade de São Paulo) cercado de vizinhos super-civilizados. Provavelmente qualquer sistema de governo daria certo lá, exceto ditaduras.

[ ]s

Alvaro Augusto


Em 23/07/2013 13:06, Verner Stranz escreveu:
É, J.Victor, lamento que estejamos a muitos anos-luz de distância... []s,verner.
 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: j.victor.neto@uol.com.br
Date: Sun, 21 Jul 2013 08:32:58 -0300
Subject: [ciencialist] Monarquia Constitucional

 

Não resisto ao offtopic.

 

Simpatizo com esse sistema de governo. É mais civilizado, e não tem uma figura central, com poderes para tudo, até para ser deus, que manda, desmanda e comanda o que os eleitores “devem querer”.

A Bélgica, que está mudando de figura decorativa máxima, o que é benéfico para o país, é,  realmente comandado pelo povo, através do Parlamento. Onde o conceito de que tudo emana do povo, funciona.  Gosto disso.

Não tem caudilhos, não tem deuses, não tem salvadores da pátria(aqueles que emergem do caos,  galantes, honestos e simpáticos, com o fito de limpar a sujeira, os resultados da incompetência e as roubalheiras dos galantes anteriores.  E alguns até matemáticos poderosos são, de aalto níiivel, com direito a prova de teoremas dificílimos(tomara que perguntem sobre, tomara...) e tudo o mais.

 

Vida longa ao novo Rei da Bélgica e parabéns a seu povo, por manter seus parlamentares na linha e garantir que o caos político e a instabilidade não tenham uma “nesguinha”  de vez por lá.

 

Até parece com um país que conheço...

 

http://noticias.uol.com.br/album/album-do-dia/2013/07/21/imagens-do-dia---21-de-julho-de-2013.htm?abrefoto=12

 

 

Sds,

 

Victor



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Matrizes de Heisenberg da MQ e a palmatória.
FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2013 15:28

Caro Victor,

Obrigado pela dica. Já comprei o livro na Livraria da Física (um buraco negro de dinheiro gasto em livros) e estou só esperando chegar.

[ ]s

Alvaro Augusto


Em 09/06/2013 17:14, JVictor escreveu:

Recentemente comprei um livro, escrito pelo competentíssimo Professor Bassalo em parceria com outro autor, Francisco Caruso. Trata-se de um relato, organizado, das contribuições de Dirac à física e à matemática. O livro, tipo de bolso, tem 110 páginas. O texto biográfico é muito  mais que um simples  extrato de os “Nascimentos da Física”, do primeiro autor. Comprei-o, inclusive,   para manter completa minha coleção de livros desse grande físico brasileiro.

 Bassalo traça a trajetória científica de Dirac, acompanhando a linha de mundo do cientista. Acrescenta algumas curiosidades e algumas rejeições que sofreu, uma delas sabem por quem? Digo:  CNPq velho de guerra. Imbecis tem em todo lugar, inclusive lá. Não deveria, mas teve. E não sei se tem, agora. Mas foi o seguinte, segundo Bassalo:

No final dos anos 70 o físico brasileiro Mário Novello convidou o físico austríaco Leopold Halpern, que foi um dos últimos colaboradores de Dirac, para visitar o CNPFísicas, no Rio de Janeiro. Aproveitando o ensejo, Novello também convidou Dirac. Mas precisava que o convite fosse oficial. Então, reccoreu ao CNPq, pedindo auxílio. Afinal, seria necessário cobrir as despesas do importante evento. E havia dúvidas se Dirac viria. Mas a idiotice de um certo “cientistocrata”, resolveu a questão:  para autorizar a realização do evento, com a vinda de Dirac, o cientistocrata”  solicitou que Dirac enviasse o seu curriculum vitae.  Dirac respondeu o seguinte:  Recebeu o Prêmio de Física de 1933, escreveu um livro sobre Mecânica Quântica, e deu  algumas condtribuições ao desenvolvmento da Física.  O semovente, digo,  o cientistocrata”, indeferiu a vinda de Dirac, porque seu currículo era muito sumário!!!

 

Um lamentável episódio. Êitáa....E bota lamentável nisso.

 

Na internet, Seara da Física, há um texto muito bom sobre Dirac, com alguns aspectos não registrados na obra.

 

Obs.: Um dos grandes trunfos de Dirac radica, em minha opinião, no fato de ele ser um extraordinário matemático. Dominando-a e manipulando-a com uma visão diferente daqueles que sabem deduzir muitos teoremas e resolver muitos problemas, e detendo todo o conhecimento matemático do momento:  a visão de um gênio, que não vê um piano apenas como um móvel de madeira, com umas cordas para fazer som.

 

O livreto é barato (R$ 18,00) , de leitura fácil e rápida. Mas uma boa fonte de consultas.

 

Sds  

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de roberto
Enviada em: domingo, 9 de junho de 2013 16:02
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Matrizes de Heisenberg da MQ e a palmatória.

 

 

Ainda bem que Paul Dirac percebeu que as matrizes de Heisenberg eram equivalentes às equações de Schrödinger (bem, o próprio Schrödinger havia estabelecido a equivalência tb).

As matrizes não são propriamente difíceis, são apenas complexas. Dá uma dezena de equações pra resolver - e se muda uma coisinha de uma passagem para a outra, ferra tudo.

Mas até aí cada passagem de integração da equação diferencial parcial de Schrödinger tb comporta oportunidade de erros.

Aqui tem um breve histórico:
http://www-history.mcs.st-and.ac.uk/HistTopics/Wave_matrix.html
------

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "JVictor" <j.victor.neto@...> escreveu
>
> Olá,
>
>
>
> Para os mais curiosos, uma descrição sucinta do que sejam as matrizes da MQ,
> como formuladas por Heisenberg. Dá uma pálida ideia do que sejam. Já tentei
> uma vez entender esse negócio, mas enjoei, em face de minha condição de mero
> humano limitado: capitulei, e sai correndo, sem medo de ser feliz; já
> que, num momento de lucidez, descobri que não havia dado um dentada na
> perna de minha mãe para merecer tal suplício. Mas o negócio é muito bom
> para Profs. Orientadores que queiram castigar seus estudantes de
> pós-graduação, na falta de palmatória: cometer-lhes a tarefa de estudar e
> calcular as tais matrizes. Os cálculos devem ser manuais, do contrário a
> perde-se a graça e algum percentual de masoquismo do Professor ficará
> prejudicado...
>
>
>
> Contribuição "de grátis" à causa.
>
>
>
> Vejam se não tenho razão.
>
>
>
> http://plato.if.usp.br/1-2003/fmt0405d/apostila/quantum7/node5.html
>
>
>
> Sds,
>
>
>
> Victor.
>



SUBJECT: RE: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência
FROM: Verner Stranz <verner64@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2013 15:53

Entrando também de carona, lembro q o bispo Berkeley já abordou essa temática, e no século passado houve muita especulação em torno de multiversos, universos paralelos e afins. Também entendo q quando eu morrer, o mundo morrerá comigo, mas somente para mim, para os demais viventes ele continuará. E vejo como exagero existir um universo só para mim, além de exagero seria um desperdício imenso. [ ]s quânticos, verner.


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Mon, 22 Jul 2013 16:00:34 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência

 

Para variar, acabei não lendo essas trocas de mensagens,
mas mesmo assim não me furtarei de introduzir o meu imenso
narigão nessa saborosa discussão.
 
O que falarei a seguir poderá certamente se enquadrar na
categoria de "ideia estranhafúrdia" (estranha + estapafúrdia).
 
Se entendo bem alguma coisinha de mecânica quântica, certos
estados quânticos só são definidos quando um observador
vê (mede) a tal da coisa. Sem observar, não existe definição do
estado quântico. Pois levo essa ideia bem para frente, bastante
mesmo (bem mais do que tu, leitor, está pensando agora).
 
Digo (enlouquecidamente, admito) que existem tantos universos
quantos seres sencientes. Cada ser senciente cria o seu
universo, que vai se sofisticando conforme esse ser vai
"montando" imagens mentais, construídas através daquilo que
recebe pelos seus sentidos.
 
Pega uma mosquinha da fruta que vive lá na casa de um pobrão
do interior do Ceará. Esse péste de bichinho só conhece as
cercanias bem próximas de onde está (creio que não
mais do que 10 metros quadrados). Então para essa mosquinha,
não existe o Taj Mahal. Nem a muralha da China. Nem o rio
Amazonas. Nem o umbigo da girafa gay lá do sul da Somália.
 
Agora pega um ricaço bon-vivant. Ele conhece todos esses
locais turísticos. Mas não conhece aquele fiapo da manga
que a mosquinha está lambendo agora mesmo. E nunca vai
conhecer. Então, para o ricáço, esse fiapo não existe.
 
Quando um ser senciente morre, o universo inteiro dele
também morre. E ninguém, nunca, terá como restaurar esse
universo dele, é algo totalmente privado e "inviolável".
Da mesma forma, ninguém pode ter acesso ao "universo real",
só há acesso a esses universos privados, construídos
dentro de nossos cerebrinhos, e que se vai assim que
nossa cachola deixa de funcionar.
 
E se em um universo não houver mais nenhum ser senciente,
então esse universo inteiro passa a não existir mais.
Estranhamente, ninguém conseguirá desprovar essa minha
"teoria" (embora eu também não consiga corroborá-la).
Então, até que essa pu!#$!%#taria mental toda bem que
poderia ser verdade!
 
Como diria um nortista: "Êta lasqueira da porra".
 
*PB*
 
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Saturday, July 20, 2013 1:55 PM
Subject: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência
 


Ola Homero,
 
Me apresente uma evidência que de respaldo  a teoria memética, que vc leva a sério. Me fale o que se sabe, em toda a ciência, sobre a consciência, que legitime uma ou outra abordagem como preferencial.
 
"Não, não estou. Físicos falam sobre física, e as vezes tentam "desdobrar" isso dando palpites em outras áreas, filosofando, fazendo especulações, etc. Mas em geral, são cuidadosos com isso, mas os que "pegam" esses ganchos, e escrevem livros distorcendo as ideias e conhecimentos, como "O Universo Auto-Consciente", não tem tanto puder assim.:- ) Luiz, uma conversa informal, com um entrevistador de TV, dificilmente é uma boa base para ciência real, para argumentos e evidências sólidas. É só uma conversa, especulativa e divertida, nada mais.
 
Em alguns filmes, como "!@!$@#!@#", os físicos entrevistados ficaram furiosos com o uso distorcido do que disseram, de boa fé, para os produtores do mesmo.
 
Então, Block Universe x Consciência é apenas uma, mais uma especulação sem evidências, base ou forma de validar ou invalidar o que se discute. Masturbação mental, se me permite o termo mais divertido.:-)"
 
Físicos criam teorias, com equações e tentam entender o significado das mesmas. Isto é,  entender os conceitos, seus desdobramentos, das equações,  da teoria. É lógica pura. E como vc já falou algumas vezes, as consequências lógicas tem muita importância, principalmente se a teoria está "bem estabelecida".
 
Na realidade, o único físco/filosofo que ficou P da vida com o filme @#$#@, foi o David Albert; o mesmo que desceu a lenha no Laurence Krauss e no Hawking.
 
E não, a questão do Block Universe não é especulação filosófica, masturbation :-) é uma consequência direta da RG; uma teoria muito bem testada com relação a descrição do espaço-tempo. Como disse Penrose : "Temos que leva-lo bem a sério" (se referindo ao BU). O que não podemos é falar que a teoria é bem estabelecida, mas não aceitamos o Block Universe E suas consequências para outros ramos da ciência*, pois vão contra as nossas crenças, definindo arbitrariamente o limite de validade da teoria. Neste caso, o mais racional é "abraçar" o que a teoria diz, dado o seu sucesso; pelo menos até que algo surja sugerindo o contrário.
 
"Os defensores do "Unicórnio Quantico" discordam veementemente de você.:-) Sério, defensores de universos paralelos quanticos defendem que unicórnios, e outros seres sobrenaturais, podem ser (devem ser, tudo indica que sejam.:- ) "escapes" de energia desses universos, através de fendas espaço/temporais, e mais um monte de "evidências". Procure na rede, é bem divertido e interessante.”
 
Novamente, este exemplo não tem sentido, e a resposta para isto é simples : dado o conhecimento cientifico atual e seus desdobramentos (que é o que está sendo usando), NÃO existe nada que indique que unicórnios quânticos possam exsitir, muito menos sair de um universo bolha para outro (em alguns modelos, nem cominicação entre estes universos e possível). São situações completamente distintas. O Blcok Universe inviabiliza uma explicação neurocientifica para a consciência; a MQ pode requerer o observador consciente para que o universo existe e evolua. Percebe a diferença?
 
“Repetindo, não há evidências de que a física moderna sustente o que alega, a dualidade mente cérebro. Nenhuma que se possa tratar como evidência. Consequências filosóficas NÃO são evidência de nada. Nem mesmo a lógica pura é."
 
Evidência direta, concordo que não há. Como não existem evidências diretas para materia/energia escura, para o átomo, etc. O que exsite são "sinalizações" de que, talvez, tenhamos que incluir a consciência dentro do modelo, para termos uma descrição melhor da realidade. Não existe sinalzação de que tenhamos que incluir unicórnios.
 
"Eu já vi, boa parte, não tem nada lá, a não ser muitas vezes um discurso complexo, que nem todo mundo entende, e que permite que se "interprete" do jeito que se preferir. Inclusive escrevendo livros sobre o Universo e sua Consciência. Nada disso tem qualquer evidência, apresenta qualquer evidência. Você gosta, deseja, e portanto a especulação é suficiente para você. Desde que pareça implicar em uma confirmação do que já acredita, ótimo.”
 
Que nem todo mundo entende não importa, não á argumento. Com relação a evidencia, já respondi. Vc age reativamente pelo mesmo motivo.
 
"Para mim não funciona assim. Preciso, espero, evidências, sólidas, materiais, não especulação ou viagens de imaginação. Sem isso, unicórnios de universos paralelos, e mentes cósmicas, dá na mesma."
 
Acho justo vc clamar por isso, inclusive para a teoria dos Memes :-). Só não acho que vc deva ser tão reativo às possibilidades apresentadas, dadas as teorias atuais; muito menos equiparar pejorativamente "mentes cósmicas" aos unicórnios, pelo que falei anteriormente.
 
“A física quantica tem ajudado a validar "tudo" que nossa imaginação deseja, que pode criar, todo tipo de especulação e ideia. Filtrar essas ideias é, sempre foi, a tarefa da ciência, da pesquisa, para gerar conhecimento confiável, seguro. É só isso, Luiz, apresente evidências, não filosofia ou eu acho de autoridades, e muda tudo."”
 
Ajuda a validar Tudo, mas nem tudo é o que está sendo discutido.
 
"Como tenho insistido, sugestões temos aos montes, e baseada na complexidade e dificuldade de ser compreendida por nossa mente, da física quantica, mais ainda. A consciência é, em alguma medida, "parte do cosmos", simplesmente porque tudo é parte do cosmos. Se ela é mais que isso, em um sentido mais, digamos, transcendental, é isso que precisa ser provado. Por exemplo, eu estou sugerindo que a consciência não é parte do cosmos, mas algo externo a ele, inserido em nosso cérebro por aliens extradimencionais super-avançados por motivos desconhecidos. Prove o contrário.:-)
 
Veja, nem mesmo compreendemos de modo satisfatório a consciência, como "sugerir" qualquer coisa que a "explique" através da física quantica, que também não compreendemos completamente (embora compreendamos mais que a consciência)? Essas sugestões não diferem das dadas por religiosos ou misticos. Algo como, acho que é assim, penso que essa coisa estranha da quantica, explica essa outra coisa estranha da consciência, embora não possa dizer como ou porque.:-)"
 
Este é o ponto. Podemos estar mal compreendendo a consciência exatamente pela abordagem que está sendo utilizada.. Resumindo, o que falei foi :
 
1 - O Block Universe coloca uma dificuldade "congelante" :-) na explicação da consciência pela forma como percebemos o mundo (fluxos e processos);
2 - A questão da FO do Universo pode sugerir que a consciência tenha papel central na questão da existência;
3 - Que pesquisas como a que Andrei Linde está fazendo são perfeitamente justificaveis neste contexto.
 
"O Linde faz um belo discurso, interessante, mas não muito mais que isso. São pensamentos "filosóficos" e não estou usando o termo de forma pejorativa, mas apenas para ressaltar que é uma conversa, não uma argumentação, muito menos uma baseada em evidências."
 
Homero, me responda qual era a evidência que Einstein tinha que o espaço "se curvava", para propor a RG? O que ele está fazendo é um início de pesquisa, pois "algo" não está fechando a conta para que o universo exista e evolua. O entendimento, evidências são consequências desta pesquisa, não pre-requisitos. E com relação ao BU, é uma consequência direta de uma teoria muito bem estabelecida.
 
"Não, acho que é você que vê "mais" do que está lá, no que a física está nos dizendo, movido pelo desejo de que exista mais do que podemos ver ou dizer. Nada, na física, está "nos dizendo" que a mente é separado do cérebro, vive sem ele, não é um fenômeno natural do fluxo de sinais nos neurônios, nem nada como isso. São elucubrações baseadas na falta de compreensão, uma estranheza da física avançada, para nossas mentes humanas, usadas para validar desejos e ideias pessoais. Não é porque elétrons são "partícula e onda" que somos "matéria e espírito". Não é uma conclusão válida, decorrente, lógica. É desejo pessoal.
 
A física nos diz muita coisa, mas certamente não diz que somos matéria e espírito, nem que a mente é separada do cérebro. Se ela dissesse, como um fruto da ciência e do método, deveria provar, mostrar evidências, e não suposições e sugestões, ou filosofia ou "é lógico". Evidências."
 
Vc só está se esquecendo que a ciência pode nos mostrar que determinada visão da realidade é absurda; justificando uma busca/inclusão de novas entidades básicas.
Repito :
 
"O ponto central, que vc não está percebendo é: não importa o quanto a neurociência pesquise sobre consciência ou ache que saiba sobre a consciência, quantos correlatos encontre no cérebro, o quanto a filosofia da mente filosofa sobre a consciência; não importa o quanto Linde sabe ou não sobre a consciência, dentro de uma visão neurocientífica. Se a realidade mostrada pela física que ele pesquisa ou que a RG determina, for contra as bases, os conceitos sobre os quais se construiu este conhecimento da consciência (filosófico ou neurocientifico), acabou-se. "
 
"Não, não acho. É especulação baseada em palpite, baseados em suposições, baseados em falta de compreensão e lacunas de dados e explicações. Não é uma base para nada, a não ser para livros de ficção científica e fantasia. Lembra, demais, a "busca científica de fantasmas".:-) Procuramos algo que não tem evidências de existir, baseados em eventos que não podemos explicar, e concluindo por algo que "já sabiamos que iriamos encontrar" antes de começar a procura.
 
A RG nada diz sobre a consciência ou a mente, muito menos sobre o cérebro. A FQ idem. A MQ, nada. Alegar coisas como "a mente pode ser uma flutuação quantica de campos que não entendemos" não é um argumento ou base para um debate, é apenas ficção, pelo menos neste momento. E não explica nada, uma vez que "não entendemos a mente, a consciência ou a quantica" o suficiente para avaliar ou testar essa "explicação".
 
A mente é melhor explicada, neste momento, como epifenômeno do cérebro, o fluxo de sinais do mesmo, e não precisa, a esta altura, de "algo mais" para determinar sua natureza. SE em algum momento for preciso, ENTÃO devemos procurar essa explicação, ou refutar a necessidade. Até lá, procurar a consciência 'fora" do cérebro, na quantica, no cosmos, na alma colocada por deus, etc, é prematuro e sem sentido, como procurar por fantasmas.
 
Não significa que, gostando do assunto, e desejando reforçar crenças e expectativas pessoais, nãos e possa conversar e se interessar pelo assunto. Mas isso é diferente de debater, cientificamente, ou mesmo logicamente, essas sugestões e especulações. Daria no mesmo debater as pesquisas de detecção de fantasmas, os equipamentos de detecção de ectoplasma, as muitas "evidências" de fenômenos estranhos e sinais nos aparelhos de detecção, em casas mal-assombradas, etc, etc. Divertido, certamente. Científico, dificilmente."
 
A mente é melhor explicada pelo fluxo de sinais ? Por favor, me de esta explicação da consciência, gostaria de saber :-) Aliás, to ansioso por isso :-)
 
A RG não nos diz nada a cerca da natureza da consciência (o que é; uma explicação direta), isto é óbvio e não é isto que estou (Eddignton, Weyls, e outros) falando. Como muito menos os sinais indo e vindo explicam os Qualia (claro, negá-los é o caminho mais fácil); mas a RG nos diz muito como ela não pode ser explicada. E impulsos indo e vindo com certeza não é o caminho, em uma realidade como a do BU. Isto pode não te agradar, mas a RG ainda pode ser falseada. Não perca as esperanças :-)
 
Abs
Felipe

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Continuação - Fisica e Consciência - resposta ao DOC
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2013 16:26

Mais uma que ficou presa no BY!!!



De: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 22 de Julho de 2013 19:12
Assunto: Re: [ciencialist] Continuação - Fisica e Consciência - resposta ao DOC

 
Ola Homero,

"Falácia chamada "tu quoque". Mesmo que fosse verdade, que a teoria memética não tem evidências (e ela tem, mas é irrelevante para este debate, neste momento, podemos discutir isso em outra oportunidade.:-), isso em nada modifica meu argumento: suas alegações e dos links que postou são especulativas e sem base. Mesmo que pudesse apontar que eu também defendo ideias igualmente sem base, seria totalmente irrelevante para nossa discussão.

O que importa é apresentar evidências que sustentem o que você alega, o que alguns físicos, segundo você*, alegam, sobre a física validar a ideia de que a consciência é algo separado do cérebro (ou que a física impede que a consciência exista sem ser separada do cérebro, etc). Sem isso, a questão de ter a memética, ou não, evidências, é sem sentido. Uma forma de sair pela tangente, tipo leão da Montanha (alguém ainda lembra do Leão da Montanha e sua saída pela direita?.:-).

Se quiser, podemos gerar uma nova thread para discutir a memética, uma ideia muito interessante, e que não precisa da física quantica para ser analisada.:-)"

Vc sabe que isto é uma brincadeira/provocação :-) que faço com vc, sempre que surge a questão da evidência e a questão de rigor adotado. Somente para mostrar como vc filtra o que vale ou nao a pena "acreditar". É relevante para a discussão, no sentido de mostrar que o que vc tenta deixar evidente (sua postura racional, oposta a minha, emocional) não é exatamente da forma como voce coloca.

E por favor, não me venha com "evidências" :-) meméticas do tipo : algumas pessoas compartilham ideias, comportamentos, outras não; modismos, imitações, etc. 

Quanto a questão do Leão da Montanha : "Saída Covarde, pela Direita!", ainda vamos falar nisso.

* Quanto aos físicos qeu eu alego dizerem isso ou aquilo, eu já passei os nomes e alguns artigos. É só pesquisar na rede.

"Não, não é bem assim. E lógica pura não é suficiente, em termos de validade argumentativa, pelo menos em ciência, no sentido que estamos debatendo, sobre evidências. Precisa de mais que lógica, ou matemática, precisa de evidências materiais, confiáveis. Os desdobramentos da física, mesmo da quantica, não atingem a filosofia nem a consciência. Precisa demonstrar isso de alguma outra forma, além da "lógica pura"."

É, é assim :-) !!  Se a teoria que temos validada experimentalmente (veja os textos que coloquei "Lessons From the Block Universe" e o do Petkov: o block universe é a única opção de descrição do universo que é compativel com a teoria e com os experimentos realizados da TR)* nos diz que não existem processos , que o tempo não flui, que nosso universo é "blocado", o neurocientista, o filósofo não pode explicar a cosnciência em termos de processos, de fluxos físicos neste universo. Simples! 

A física é hierarquicamente superior à biologia e a neurociência; é ela quem define "o quadro" de realidade na qual uma ou outra explicação pode ser conscturida; é ela quem nos diz o que pode ou não acontecer. Por exemplo, voce acredita na impossibilidade que a termodinâmica coloca com relação a moto-perpétuos?

* a continuidade da discussão deixou alguns pontos importantes para tras, pois no meu "artigo"(antes de pesquisar) eu deixo muito claro na premissa : SE a RG está correta com relação ao BU, então.....

"Não apenas ele, mas o importante é que físicos, falando sobre coisas fora de sua alçada, não são mais autoridades, ou melhor, especialistas, e não dão mais peso ao que dizem que eu ou você. E que quem tem uma crença forte, tende a distorcer as coisas para se ajustar a elas. Esse filme é um exemplo clássico, distorção do começo ao fim, e desonestidade total.""

Novamente, depende de como estão falando; se estivessem falando sobre forma de processamento, correlatos neurais, etc; realmente suas opiniões seriam irrelevantes; porém, se estão falando de um quadro de realidade mais básico, onde a consciência apareça como uma entidade necessária para "fechar" o modelo , eles tem TODA a autoridade; caberá aos neurocientistas adequarem suas explicações a este novo quadro.

"Essa é a parte que você realmente não consegue absorver. Para você é assim, para defensores de seres que viajam entre universos transdimencionais, e que são vistos por nós como unicórnios ou outro ser extraordinário, não é dessa forma. Eles alegam exatamente o mesmo que você, que a física e a mecânica quantica validam suas alegações e especulações. Em "alguns modelos" isso não é possível, o que significa que "em outros modelos" isso é possível.:-)

Minhas discussões com eles é, para todos os efeitos, identica a que estamos tendo, eu e você. Sem tirar nem por.

A diferença é que você quer encontrar, deseja, acredita previamente, em uma consciência separada do cerebro, um "algo mais", e não em unicórnios. Outros querem, desejam, acreditam previamente, em seres extradimencionais, e estão procurando por qualquer coisa que valide essa crença. E usam a física quantica, ainda complexa, desconhecida, e difícil de entender, como base para sustentar suas alegações. E esqueça o unicórnio, se preferir, pense apenas em "seres extradimencionais" atravessando singularidades entre universos.:-)"

Não Homero, vc é quem não está percebendo a diferença. Não faço alegações onde a cada contestação eu possa acrescentar mais um ad hoc e manter a salvo "meus" unicórnios :-) ; apresento algo muito específico; uma impossibilidade  :

A) Coloco que existem 2 principais correntes filosóficas com relação a consciência : materialista (neurociencia) e não-materialista (idealista e dualista);

B) Coloco como premissa que a RG está correta com relação ao BU (e pelo que li, é a única descrição do universo compativel com a teoria e com os experimentos que ja foram feitos);

C) Mostro que a RG impossibilita a explicação da consciência como a que nos é dada pela filosofia materialista e pela neurociência; 

D) Observo que temos evidência de que somos conscientes, e que percebemos o fluxo do tempo;

E) De A, B , C e D concluo que a filosofia materialista é falsa como opção para explicar o universo que vivemos, onde a consciência ocorre.

Me fale o que demonstrar uma impossibilidade tem a ver com propor a EXISTENCIA de unicornios, MEVs e afins?

O Linde está fazendo uma alegação de necessidade; a consciência pode ser necessária para que tenhamos um universo. Caberá a ele desenvolver sua pesquisa e conseguir provar isto; ou não.

"Não, Luiz, ele NÃO faz isso! Você alega que sim, deseja que sim, torce para que sim, e criou, junto com outros, todo um arcabouço especulativo, baseado no fato de que NÃO compreendemos nem de longe questões fundamentais deste universo, para tentar justificar essa crença. Não temos evidência, além de especulação baseada em lacunas de compreensão e informação, que seja como alega."

Homero, ficar batendo o pé não vai fazer vc correto :-). 

Até o momento não vi vc apresentar uma contra-argumentação ao que escrevi  e ao que outros importantes físicos colocaram; num primeiro momento, vc falou que o problema era que eu não conhecia dos conceitos e da matemática complicada, que só os especialistas poderiam se pronunciar; agora vc fala que a ciência nem de longe* conhece estas questões fundamentais (e uma coisa muito bem conhecida/estabelecida na TR é justamente a questão do espaço-tempo; se ela pode estar errada, é outra coisa); vc falou que não sabemos nem o que é consciência ainda, depois vc colocou que Damazio e outros já explicaram bastante (na realidade, já li alguns papers dele,e não vi uma explicação sequer sobre a consciência). 

* e esta colocação creio ir contra o seu discurso geral, quando analisamos a questão do nosso entendimento do universo.

Eu estou discutindo com um dos físicos com qual me correspondi, e que tem a posição de que o BU é totalmente compativel com a consciência; que a consciência são eventos "congelados" no espaço-tempo (e neste cenário a filosofia materialista teria que se reinventar). Porém, chegamos num ponto em que não teremos avanço, pois ele tem duas premissas :

1) Não existem qualia;
2) Não percebemos o fluxo de tempo, pois não temos como perceber o que não existe.

"Está "preso" ao desejo pessoal, e só vê o que deseja ver, de todo discurso especulativo, confuso, pouco compreensível, sobre essa questão. Para começar, nem mesmo há evidências de que o universo seja dessa forma! Até isso é uma especulação baseado no fato de que NÃO compreendemos o universo se não de forma limitada e primitiva. E devem levar séculos para sairmos dessa situação.:-)"

E você deseja tirar conclusões baseado nessas especulação, baseadas em lacunas, baseada em uma dificuldade de compreensão de nossa mente humana e primitiva. É demais, inseguro demais, frágil demais. "

Novamente, usei o conhecimento atualmente válido para mostrar a impossibilidade de uma explicação para um fenômeno; somente isso. Se este cenário vai mudar, é outra coisa. Talvez realmente mude, talvez tudo seja somente consciência, e so iremos saber disso no futuro :-).

Com relação a Linde, somente coloquei que ele está desenvolvendo uma linha de pesquisa para verificar se a consciência é básica ou não! O futuro dirá.

"Você leu o texto do Alberto? Leia, é muio interessante.:-)"

Li. Sou frequentador do site dele. Mas o texto dele não se aplica a discussão, a não ser que a MQ e a TRG estejam erradas (o que para mim seria maravilhoso)

"Veja, vou tentar um exemplo que considera que a física quantica, a mecânica quantica, seja "verdadeira". Se ela é, então a luz é onda E partícula. Mas isso simplesmente não pode ser compreendido por nossa mente humana. Provavelmente, é uma limitação desta, derivado da forma como ela evoluiu, e não importa quanto seja explicado, ou se aprofunde nisso, sua mente, nossa mente, não pode compreender ou aceitar, sem esforço, que algo seja "duas coisas" ao mesmo tempo. Podemos tentar "ajustar" isso, chaveando em nossa mente essas duas condições, pensando em partícula em um momento, e em onda outro. Mas não conseguimos pensar em algo sendo AS DUAS COISAS ao mesmo tempo.:-)

Mas se a quantica é real, é assim e pronto.:-) Para nossa mente, algo ou é particula, material, definida, contida em um espaço bem determinado, ou é 'onda", algo que não existe materialmente, mas apenas como fluxo no tempo. Mesmo assim, o universo não liga para nossa dificuldade, e é assim que luz, elétrons, etc, são."

Não vejo a dificuldade que vc colocou com relação a esta interpretação : o eletron e onda-partícula até ser observado. Ou, na teoria de Bohm, ele é particula com uma onda piloto (acho que é isso). E tb não vejo relevância disso para nossa discussão. 

A TR não é real ? O espaço-tempo não é "arrastado" pela Terra em rotação? A massa não distorce o espaço-tempo? O passado, presente e futuro não estão todos aí?


"Então, um universo block pode perfeitamente admitir uma consciência neurológica, e uma evolução, MESMO em um universo estático. Ilógico, você diria? Estranho? Impossível de imaginar como isso ocorre? E daí?.:-) Sua presunção de que nossa mente pode entender tudo a respeito desse universo, e compreender hoje, depois de não mais que 100, 150 anos de estudo dirigido a essas questões, é bastante improvável.:-)"

Non sequitur!!!!

Me pareceu até que vc estava até falando sobre a possibilidade de unicórnios :-)


"Você está fazendo tantas ilações, especulando, dando palpite, tudo tentando "direcionar" as respostas e as conclusões, para que se adequem ao que deseja, que fica complicado explicar o problema com toda essa viagem. Nem mesmo os físicos que as propõem levam à sério dessa forma, e entendem, a maioria deles, que é mais uma conversa divertida para ter com um entrevistador de TV, para um programa informal, não ciência real, ou conclusões de qualquer tipo."

Homero, porque vc não foca na análise feita; aponte os erros cometidos ao inves de ficar dando uma Leão da Montanha :-).

"E não me entenda mal, eu também gosto dessas viagens de imaginação, dessas conversas malucas.:-) Paradoxos de tempo, a questão sobre ser possível prever  futuro, como uma escolha afetas eventos nas linhas do tempo, como a onisciência é impossível em um universo não determinístico, etc, e tudo o mais. Eu realmente gosto disso tudo.:-)

Mas sem perder o pé na realidade: não sabemos o suficiente, nem sobre física, nem sobre o universo, nem sobre a consciência, para tentar juntar ambas e tirar qualquer conclusão baseada no que NÃO sabemos, apenas usando bom senso, lógica pura, especulações, etc."

Não. A conclusão foi tirada baseado naquilo que sabemos!! 

"Acaba, ou deveria acabar aqui nossa discussão. Poderíamos continuar como diversão, sobre especulações e ideias para histórias de FC, mas como debate científico, deveria acabar aqui. Mas não acaba não é?.:-)"

Claro que não; a discussão apenas começou, através da impossibilidade da cosnciência como propriedade emergente de fluxos e processos.

"Não, Luiz, existem evidências sim de matéria escura, etc. São evidências mensuráveis, que podem ser detectadas, como a velocidade de giro de uma galáxia. E para o átomo, nem se fala.:-) Até fotos já tiraram do bicho.:-) E se para você unicórnios não precisam ou não tem evidência, para os que veem os mesmo, os que tem sinais que "só podem ser explicados" se unicórnios existirem, é diferente. Ou fantasmas, espíritos, etc, etc. A crença do outro sempre parece menos real ou válida que a nossa, é da natureza humana."

Ou que podem apontar algum problema no modelo, como apontam alguns cosmólogos. Com relação ao átomo eu coloquei este exemplo, pois lembro de ter vista alguma contestação com relação as fotos, e ao que estes microscópios efetivamente nos mostram (mas tenho que pesquisar).

"Não é pejorativo, você vê assim porque pensa em unicórnios de forma diferente do que pensa em almas ou espíritos. Troque por fantasmas se preferir, mas o que importa é que para os que usam a física quantica para demonstrar as "evidências" e a "lógica pura" que leva a suas próprias conclusões, dá no mesmo. Eu acho que deveria conversar com um espirita, e ver como a argumentação dele, sobre muitas vidas eentre outras, é muito parecida com o que está fazendo com nosso debate.

Para um espírita, só pode ser como ele acredita que seja, justamente porque as evidências se baseiam em lógica pura e tudo o mais.

Quem defende que seres extraordinários, criptozoólogos por exemplo, são "escapes" de dimensões paralelas, acha a sua posição pejorativa. Não querem ser comparados a esses "supersticiosos" que creem nessas tolices, estão argumentando de forma séria e honesta, e eu não deveria comparar uma coisa com a outra.

E eu não vejo como a hipótese "uma alma ou espírito entra em nosso cérebro em algum momento, e o UniversoBlock prova isso" seja menos extraordinária do que "seres de dimensões paralelas as vezes podem ser vislumbrados em nosso universo". Mas entendo que cada defensor de uma das hipóteses tende a considerar a outra como tolice, e se sentir ofendido se comparadas as duas."

Homero, o que foi mostrado é que temos 2 possibilidades explicativas para a consciência e que uma delas é impossível dentro de um BU; com base nisso, e usando a navalha de occam, a cosnciência foi incluida no modelo para que o mesmo ficasse aderente à realidade a qual se propoõe descrever.

"Não, Luiz, não vá por aí.:-) Alegar que "Einstein isso, Einstein aquilo" é uma furada, não funciona como argumento. Não importa o quanto especulativo Einstein foi, ele deu duro para demonstrar que a especulação era mais que isso. Ele e dezenas de outros depois dele. riram de Galileu, mas riram do Bozo também.;-)"

Vc esta´descontextualizando o que coloquei, e colocando um pouco de espantalho junto:

"O Linde faz um belo discurso, interessante, mas não muito mais que isso. São pensamentos "filosóficos" e não estou usando o termo de forma pejorativa, mas apenas para ressaltar que é uma conversa, não uma argumentação, muito menos uma baseada em evidências."
 
Homero, me responda qual era a evidência que Einstein tinha que o espaço "se curvava", para propor a RG? O que ele está fazendo é um início de pesquisa, pois "algo" não está fechando a conta para que o universo exista e evolua. O entendimento, evidências são consequências desta pesquisa, não pre-requisitos. E com relação ao BU, é uma consequência direta de uma teoria muito bem estabelecida."

Só justifiquei a pesquisa do Linde, pois ele tem uma evidência de que, para a FO evoluir, é necessário um observador . Agora é com ele seguir o caminho; ter sucesso ou "fracasso" em sua busca, conseguir evidências, fazer predições, etc (em nenhum momento falei que ele não deveria dar duro para consequir seu sucesso).

"Eu sugiro Damasio, entre outros. Os livros de Oliver Sacks também são bem legais e divertidos de se ler. Mas não vai encontrar o que procura neles, porque sua predisposição é outra. Vai, é meu palpite, se apegar em toda lacuna,  o que não sabemos hoje sobre a mente e o cérebro, para recusar qualquer explicação contida nesses livros. 

Se tiver disposição, entretanto, sugiro todos estes do Damásio. Não explica tudo, calro, nem é a última palavra, mas é o que sabemos no momento, e até que alguma eviência contrária apareça, é como eu disse, a melhor explicação que temos para a mente, sem precisar da quantica ou de mistérios misteriosos.:-)

O Erro de Descartes
The Feeling of What Happens: Body and Emotion in the Making of Consciousness)
Looking for Spinoza: Joy, Sorrow, and the Feeling Brain
António Rosa Damásio: Perturbações neurológicas da linguagem e de outras funções simbólicas: contribuição do estudo clínico e laboratorial das afasias, apraxias e outras disfunções da actividade nervosa superior, para o conhecimento da semiologia e da fisiopatologia do sistema nervoso
E o Cérebro criou o Homem
O Livro da Consciência

Pode começar pelo Erro de Descartes e depois ir direto para O Cérebro Criou o Homem."

Homero, eu já li alguns artigos e parte do livro do Damasio. Não existe nada explicando a consciência ali; não vi nada sobre o Hard Problema; agora, se vc é negacionista (e ainda fala em Leão da Montanha :-) ), então a conversa passa a não ter mais sentido.

"Luiz, eu posso entender seu ponto, e a atração que uma ideia querida tem. E posso eu mesmo criar uma explicação lógica, especulativa, coerente, etc, baseado no que não sabemos. Por exemplo, posso alegar que o universo é mesmo estático, que tudo que acontece, aconteceu ou acontecerá já existe, neste momento, espalhado na dimensão "tempo". Cada estrela já nasceu, vai nascer, já morreu, vai morrer, cada átomo e partícula está em todos os seus estados.

E a nossa consciência é algo inserido por aliens extradimencionais, para testar o comportamento de cada um de nós, em uma supersimulação, onde não importa o que fazemos ou que aparentemente escolhemos, está tudo determinado previamente, e apenas seguimos nos movendo através desse universo estático, experimentando uma vida toda sem controle. Depois, os aliens nos inserem em outra linha de movimento, e vivemos outra vida, e depois outra, e depois outra, tudo no mesmo universo estático.

Em algum momento, inclusive, eu estarei vivendo a "sua " linha de tempo, e talvez você a minha, e estaremos em lados opostos deste debate.:-) Não seria interessante? 

Mas, qual a probabilidade de ser mesmo desa forma? Que evidências eu posso apresentar, além do fato de que isso explicaria "tudo" de forma interessante?"

Se acharmos uma nave espacial na lua, então a melhor explicação, mais lógica, será que algum outro ser deixou o artefato ali; se este ser é extra dimensional, é da terra oca, de dentro da lua, de alfa centauro,  seu uncórnio ou o MEV,  etc, isto não irá eliminar a explicação de que este artefato é feito por outro ser, como sendo a melhor explicação possível.

ps : a sua idéia é até criativa, mas não é coerente. Vc colocou como premissa um universo estático, pre-determinado e falou em "teste" de comportamento; não se testa o que já se está pre determinado. A não ser que vc responda um questionário, ao deixar uma das linhas de tempo.

Abs
Felipe

De: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sábado, 20 de Julho de 2013 18:22
Assunto: [ciencialist] Continuação - Fisica e Consciência - resposta ao DOC

 
Olá Luis

Vamos lá, por partes.:-)

Luiz: "Me apresente uma evidência que de respaldo  a teoria memética, que vc leva a sério. Me fale o que se sabe, em toda a ciência, sobre a consciência, que legitime uma ou outra abordagem como preferencial."

Falácia chamada "tu quoque". Mesmo que fosse verdade, que a teoria memética não tem evidências (e ela tem, mas é irrelevante para este debate, neste momento, podemos discutir isso em outra oportunidade.:-), isso em nada modifica meu argumento: suas alegações e dos links que postou são especulativas e sem base. Mesmo que pudesse apontar que eu também defendo ideias igualmente sem base, seria totalmente irrelevante para nossa discussão.

O que importa é apresentar evidências que sustentem o que você alega, o que alguns físicos, segundo você, alegam, sobre a física validar a ideia de que a consciência é algo separado do cérebro (ou que a física impede que a consciência exista sem ser separada do cérebro, etc). Sem isso, a questão de ter a memética, ou não, evidências, é sem sentido. Uma forma de sair pela tangente, tipo leão da Montanha (alguém ainda lembra do Leão da Montanha e sua saída pela direita?.:-).

Se quiser, podemos gerar uma nova thread para discutir a memética, uma ideia muito interessante, e que não precisa da física quantica para ser analisada.:-)

Luiz: ""Físicos criam teorias, com equações e tentam entender o significado das mesmas. Isto é,  entender os conceitos, seus desdobramentos, das equações,  da teoria. É lógica pura. E como vc já falou algumas vezes, as consequências lógicas tem muita importância, principalmente se a teoria está "bem estabelecida".
 
Não, não é bem assim. E lógica pura não é suficiente, em termos de validade argumentativa, pelo menos em ciência, no sentido que estamos debatendo, sobre evidências. Precisa de mais que lógica, ou matemática, precisa de evidências materiais, confiáveis. Os desdobramentos da física, mesmo da quantica, não atingem a filosofia nem a consciência. Precisa demonstrar isso de alguma outra forma, além da "lógica pura".

Luiz: "Na realidade, o único físco/filosofo que ficou P da vida com o filme @#$#@, foi o David Albert; o mesmo que desceu a lenha no Laurence Krauss e no Hawking."

Não apenas ele, mas o importante é que físicos, falando sobre coisas fora de sua alçada, não são mais autoridades, ou melhor, especialistas, e não dão mais peso ao que dizem que eu ou você. E que quem tem uma crença forte, tende a distorcer as coisas para se ajustar a elas. Esse filme é um exemplo clássico, distorção do começo ao fim, e desonestidade total.

Uma lista da desonestidade total do filme:

Luiz: "Novamente, este exemplo não tem sentido, e a resposta para isto é simples : dado o conhecimento cientifico atual e seus desdobramentos (que é o que está sendo usando), NÃO existe nada que indique que unicórnios quânticos possam exsitir, muito menos sair de um universo bolha para outro (em alguns modelos, nem cominicação entre estes universos e possível). São situações completamente distintas."

Essa é a parte que você realmente não consegue absorver. Para você é assim, para defensores de seres que viajam entre universos transdimencionais, e que são vistos por nós como unicórnios ou outro ser extraordinário, não é dessa forma. Eles alegam exatamente o mesmo que você, que a física e a mecânica quantica validam suas alegações e especulações. Em "alguns modelos" isso não é possível, o que significa que "em outros modelos" isso é possível.:-)

Minhas discussões com eles é, para todos os efeitos, identica a que estamos tendo, eu e você. Sem tirar nem por.

A diferença é que você quer encontrar, deseja, acredita previamente, em uma consciência separada do cerebro, um "algo mais", e não em unicórnios. Outros querem, desejam, acreditam previamente, em seres extradimencionais, e estão procurando por qualquer coisa que valide essa crença. E usam a física quantica, ainda complexa, desconhecida, e difícil de entender, como base para sustentar suas alegações. E esqueça o unicórnio, se preferir, pense apenas em "seres extradimencionais" atravessando singularidades entre universos.:-)

Luiz: "O Blcok Universe inviabiliza uma explicação neurocientifica para a consciência; a MQ pode requerer o observador consciente para que o universo existe e evolua. Percebe a diferença?"

Não, Luiz, ele NÃO faz isso! Você alega que sim, deseja que sim, torce para que sim, e criou, junto com outros, todo um arcabouço especulativo, baseado no fato de que NÃO compreendemos nem de longe questões fundamentais deste universo, para tentar justificar essa crença. Não temos evidência, além de especulação baseada em lacunas de compreensão e informação, que seja como alega.

Está "preso" ao desejo pessoal, e só vê o que deseja ver, de todo discurso especulativo, confuso, pouco compreensível, sobre essa questão. Para começar, nem mesmo há evidências de que o universo seja dessa forma! Até isso é uma especulação baseado no fato de que NÃO compreendemos o universo se não de forma limitada e primitiva. E devem levar séculos para sairmos dessa situação.:-)

E você deseja tirar conclusões baseado nessas especulação, baseadas em lacunas, baseada em uma dificuldade de compreensão de nossa mente humana e primitiva. É demais, inseguro demais, frágil demais. 

Você leu o texto do Alberto? Leia, é muio interessante.:-)

Veja, vou tentar um exemplo que considera que a física quantica, a mecânica quantica, seja "verdadeira". Se ela é, então a luz é onda E partícula. Mas isso simplesmente não pode ser compreendido por nossa mente humana. Provavelmente, é uma limitação desta, derivado da forma como ela evoluiu, e não importa quanto seja explicado, ou se aprofunde nisso, sua mente, nossa mente, não pode compreender ou aceitar, sem esforço, que algo seja "duas coisas" ao mesmo tempo. Podemos tentar "ajustar" isso, chaveando em nossa mente essas duas condições, pensando em partícula em um momento, e em onda outro. Mas não conseguimos pensar em algo sendo AS DUAS COISAS ao mesmo tempo.:-)

Mas se a quantica é real, é assim e pronto.:-) Para nossa mente, algo ou é particula, material, definida, contida em um espaço bem determinado, ou é 'onda", algo que não existe materialmente, mas apenas como fluxo no tempo. Mesmo assim, o universo não liga para nossa dificuldade, e é assim que luz, elétrons, etc, são.

Então, um universo block pode perfeitamente admitir uma consciência neurológica, e uma evolução, MESMO em um universo estático. Ilógico, você diria? Estranho? Impossível de imaginar como isso ocorre? E daí?.:-) Sua presunção de que nossa mente pode entender tudo a respeito desse universo, e compreender hoje, depois de não mais que 100, 150 anos de estudo dirigido a essas questões, é bastante improvável.:-)

Você está fazendo tantas ilações, especulando, dando palpite, tudo tentando "direcionar" as respostas e as conclusões, para que se adequem ao que deseja, que fica complicado explicar o problema com toda essa viagem. Nem mesmo os físicos que as propõem levam à sério dessa forma, e entendem, a maioria deles, que é mais uma conversa divertida para ter com um entrevistador de TV, para um programa informal, não ciência real, ou conclusões de qualquer tipo.

E não me entenda mal, eu também gosto dessas viagens de imaginação, dessas conversas malucas.:-) Paradoxos de tempo, a questão sobre ser possível prever  futuro, como uma escolha afetas eventos nas linhas do tempo, como a onisciência é impossível em um universo não determinístico, etc, e tudo o mais. Eu realmente gosto disso tudo.:-)

Mas sem perder o pé na realidade: não sabemos o suficiente, nem sobre física, nem sobre o universo, nem sobre a consciência, para tentar juntar ambas e tirar qualquer conclusão baseada no que NÃO sabemos, apenas usando bom senso, lógica pura, especulações, etc.

Luiz: "Evidência direta, concordo que não há. "

Acaba, ou deveria acabar aqui nossa discussão. Poderíamos continuar como diversão, sobre especulações e ideias para histórias de FC, mas como debate científico, deveria acabar aqui. Mas não acaba não é?.:-)

Luiz: "Como não existem evidências diretas para materia/energia escura, para o átomo, etc. O que exsite são "sinalizações" de que, talvez, tenhamos que incluir a consciência dentro do modelo, para termos uma descrição melhor da realidade. Não existe sinalzação de que tenhamos que incluir unicórnios."

Não, Luiz, existem evidências sim de matéria escura, etc. São evidências mensuráveis, que podem ser detectadas, como a velocidade de giro de uma galáxia. E para o átomo, nem se fala.:-) Até fotos já tiraram do bicho.:-) E se para você unicórnios não precisam ou não tem evidência, para os que veem os mesmo, os que tem sinais que "só podem ser explicados" se unicórnios existirem, é diferente. Ou fantasmas, espíritos, etc, etc. A crença do outro sempre parece menos real ou válida que a nossa, é da natureza humana.

Luiz: "Acho justo vc clamar por isso, inclusive para a teoria dos Memes :-). Só não acho que vc deva ser tão reativo às possibilidades apresentadas, dadas as teorias atuais; muito menos equiparar pejorativamente "mentes cósmicas" aos unicórnios, pelo que falei anteriormente."

Não é pejorativo, você vê assim porque pensa em unicórnios de forma diferente do que pensa em almas ou espíritos. Troque por fantasmas se preferir, mas o que importa é que para os que usam a física quantica para demonstrar as "evidências" e a "lógica pura" que leva a suas próprias conclusões, dá no mesmo. Eu acho que deveria conversar com um espirita, e ver como a argumentação dele, sobre muitas vidas eentre outras, é muito parecida com o que está fazendo com nosso debate.

Para um espírita, só pode ser como ele acredita que seja, justamente porque as evidências se baseiam em lógica pura e tudo o mais.

Quem defende que seres extraordinários, criptozoólogos por exemplo, são "escapes" de dimensões paralelas, acha a sua posição pejorativa. Não querem ser comparados a esses "supersticiosos" que creem nessas tolices, estão argumentando de forma séria e honesta, e eu não deveria comparar uma coisa com a outra.

E eu não vejo como a hipótese "uma alma ou espírito entra em nosso cérebro em algum momento, e o UniversoBlock prova isso" seja menos extraordinária do que "seres de dimensões paralelas as vezes podem ser vislumbrados em nosso universo". Mas entendo que cada defensor de uma das hipóteses tende a considerar a outra como tolice, e se sentir ofendido se comparadas as duas.

Católicos sempre s ofendem quando eu comparo seus mitos com os mitos de mórmons, por exemplo, e seu chapéu mágico.

Luiz: "Homero, me responda qual era a evidência que Einstein tinha que o espaço "se curvava", para propor a RG? "

Não, Luiz, não vá por aí.:-) Alegar que "Einstein isso, Einstein aquilo" é uma furada, não funciona como argumento. Não importa o quanto especulativo Einstein foi, ele deu duro para demonstrar que a especulação era mais que isso. Ele e dezenas de outros depois dele. riram de Galileu, mas riram do Bozo também.;-)

De toda forma Einstein não disse que o espaço se curvava, mas que deveria, caso a física que ele desenvolvia, a teoria em que trabalhava, fosse correta. A curvatura não era uma alegação, ou mesmo uma especulação, era uma consequência. E mesmo assim precisou de dados concretos, observações, e medição, para ser confirmada e aceita.

Passe por isso, demonstre, primeiro, que o universo é como diz ser, e em segundo, que a consciência tem alguma relação com isso. Sem isso, é apenas uma conversa divertida sobre ficção científica.

Luiz: "A mente é melhor explicada pelo fluxo de sinais ? Por favor, me de esta explicação da consciência, gostaria de saber :-) Aliás, to ansioso por isso :-)"

Eu sugiro Damasio, entre outros. Os livros de Oliver Sacks também são bem legais e divertidos de se ler. Mas não vai encontrar o que procura neles, porque sua predisposição é outra. Vai, é meu palpite, se apegar em toda lacuna,  o que não sabemos hoje sobre a mente e o cérebro, para recusar qualquer explicação contida nesses livros. 

Se tiver disposição, entretanto, sugiro todos estes do Damásio. Não explica tudo, calro, nem é a última palavra, mas é o que sabemos no momento, e até que alguma eviência contrária apareça, é como eu disse, a melhor explicação que temos para a mente, sem precisar da quantica ou de mistérios misteriosos.:-)

O Erro de Descartes
The Feeling of What Happens: Body and Emotion in the Making of Consciousness)
Looking for Spinoza: Joy, Sorrow, and the Feeling Brain
António Rosa Damásio: Perturbações neurológicas da linguagem e de outras funções simbólicas: contribuição do estudo clínico e laboratorial das afasias, apraxias e outras disfunções da actividade nervosa superior, para o conhecimento da semiologia e da fisiopatologia do sistema nervoso
E o Cérebro criou o Homem
O Livro da Consciência

Pode começar pelo Erro de Descartes e depois ir direto para O Cérebro Criou o Homem.

Luiz: "Isto pode não te agradar, mas a RG ainda pode ser falseada. Não perca as esperanças :-)"

Eu nunca perco.:-) Mas meus padrões para aceitar explicações ou alegações é um tanto rígido mesmo.:-)

Luiz, eu posso entender seu ponto, e a atração que uma ideia querida tem. E posso eu mesmo criar uma explicação lógica, especulativa, coerente, etc, baseado no que não sabemos. Por exemplo, posso alegar que o universo é mesmo estático, que tudo que acontece, aconteceu ou acontecerá já existe, neste momento, espalhado na dimensão "tempo". Cada estrela já nasceu, vai nascer, já morreu, vai morrer, cada átomo e partícula está em todos os seus estados.

E a nossa consciência é algo inserido por aliens extradimencionais, para testar o comportamento de cada um de nós, em uma supersimulação, onde não importa o que fazemos ou que aparentemente escolhemos, está tudo determinado previamente, e apenas seguimos nos movendo através desse universo estático, experimentando uma vida toda sem controle. Depois, os aliens nos inserem em outra linha de movimento, e vivemos outra vida, e depois outra, e depois outra, tudo no mesmo universo estático.

Em algum momento, inclusive, eu estarei vivendo a "sua " linha de tempo, e talvez você a minha, e estaremos em lados opostos deste debate.:-) Não seria interessante? 

Mas, qual a probabilidade de ser mesmo desa forma? Que evidências eu posso apresentar, além do fato de que isso explicaria "tudo" de forma interessante?

Um abraço.

Homero





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Continuação - Fisica e Consciência - Novo DOC
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2013 20:24

   Caraca!!

   Como diria o saudoso Léo: Viajou bem na Helmmann's!

   [],s
   
   Belmiro







De: Pesky Bee <peskybee2@gmail.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 23 de Julho de 2013 9:55
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Continuação - Fisica e Consciência - Novo DOC

 
Para variar, acabei não lendo essas trocas de mensagens,
mas mesmo assim não me furtarei de introduzir o meu imenso
narigão nessa saborosa discussão.
 
O que falarei a seguir poderá certamente se enquadrar na
categoria de "ideia estranhafúrdia" (estranha + estapafúrdia).
 
Se entendo bem alguma coisinha de mecânica quântica, certos
estados quânticos só são definidos quando um observador
vê (mede) a tal da coisa. Sem observar, não existe definição do
estado quântico. Pois levo essa ideia bem para frente, bastante
mesmo (bem mais do que tu, leitor, está pensando agora).
 
Digo (enlouquecidamente, admito) que existem tantos universos
quantos seres sencientes. Cada ser senciente cria o seu
universo, que vai se sofisticando conforme esse ser vai
"montando" imagens mentais, construídas através daquilo que
recebe pelos seus sentidos.
 
Pega uma mosquinha da fruta que vive lá na casa de um pobrão
do interior do Ceará. Esse péste de bichinho só conhece as
cercanias bem próximas de onde está (creio que não
mais do que 10 metros quadrados). Então para essa mosquinha,
não existe o Taj Mahal. Nem a muralha da China. Nem o rio
Amazonas. Nem o umbigo da girafa gay lá do sul da Somália.
 
Agora pega um ricaço bon-vivant. Ele conhece todos esses
locais turísticos. Mas não conhece aquele fiapo da manga
que a mosquinha está lambendo agora mesmo. E nunca vai
conhecer. Então, para o ricáço, esse fiapo não existe.
 
Quando um ser senciente morre, o universo inteiro dele
também morre. E ninguém, nunca, terá como restaurar esse
universo dele, é algo totalmente privado e "inviolável".
Da mesma forma, ninguém pode ter acesso ao "universo real",
só há acesso a esses universos privados, construídos
dentro de nossos cerebrinhos, e que se vai assim que
nossa cachola deixa de funcionar.
 
E se em um universo não houver mais nenhum ser senciente,
então esse universo inteiro passa a não existir mais.
Estranhamente, ninguém conseguirá desprovar essa minha
"teoria" (embora eu também não consiga corroborá-la).
Então, até que essa pu!#$!%#taria mental toda bem que
poderia ser verdade!
 
Como diria um nortista: "Êta lasqueira da porra".
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Monday, July 22, 2013 10:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Continuação - Fisica e Consciência - Novo DOC
 


Ola Homero,

Claro que tb são; é só colocarmos mais ad hocs, como falei.

Experimentos envolvendo atenção sustentada (Libet e outros).E as interpretações não levam em conta que  os individuos já haviam sido informados sobre a ação que deveriam fazer. Isto já foi discutido aqui, não sei se lembra.
 
Claro, isto não significa que existam ações incosncientes, da mesma forma que estes experimentos não demonstrem que só exsitem ações "inconscientes".
 
Abs
Felipe
 



SUBJECT: Re: [ciencialist] Continua��o - Discuss�o Sobre F�sica e Consci�ncia
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2013 16:23

> Também entendo q quando eu morrer, o mundo morrerá comigo, mas
> somente para mim, para os demais viventes ele continuará
 
Mas aí é que está a gorda pulga atrás da zoréia, Vernerzão.
O teu universo morrerá contigo, mas o que continuará
com os demais viventes será apenas o universo particular
de cada um deles. Sim, esses universos todos certamente
são "reflexos" de um universo geral, mas sempre será
apenas isso, um reflexo. Tanto é que esse universo real
pode ser apenas uma construção fictícia (um supercomputador
extra-galático imensamente gigantesco) que roda uma
simulação que é no que se baseia nossos universos privados.
Em resumo, é o cão chupando manga!
 
*PB*
 
 
 
Sent: Wednesday, July 24, 2013 3:53 PM
Subject: RE: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência
 


Entrando também de carona, lembro q o bispo Berkeley já abordou essa temática, e no século passado houve muita especulação em torno de multiversos, universos paralelos e afins. Também entendo q quando eu morrer, o mundo morrerá comigo, mas somente para mim, para os demais viventes ele continuará. E vejo como exagero existir um universo só para mim, além de exagero seria um desperdício imenso. [ ]s quânticos, verner.


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Mon, 22 Jul 2013 16:00:34 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência

 
 
Para variar, acabei não lendo essas trocas de mensagens,
mas mesmo assim não me furtarei de introduzir o meu imenso
narigão nessa saborosa discussão.
 
O que falarei a seguir poderá certamente se enquadrar na
categoria de "ideia estranhafúrdia" (estranha + estapafúrdia).
 
Se entendo bem alguma coisinha de mecânica quântica, certos
estados quânticos só são definidos quando um observador
vê (mede) a tal da coisa. Sem observar, não existe definição do
estado quântico. Pois levo essa ideia bem para frente, bastante
mesmo (bem mais do que tu, leitor, está pensando agora).
 
Digo (enlouquecidamente, admito) que existem tantos universos
quantos seres sencientes. Cada ser senciente cria o seu
universo, que vai se sofisticando conforme esse ser vai
"montando" imagens mentais, construídas através daquilo que
recebe pelos seus sentidos.
 
Pega uma mosquinha da fruta que vive lá na casa de um pobrão
do interior do Ceará. Esse péste de bichinho só conhece as
cercanias bem próximas de onde está (creio que não
mais do que 10 metros quadrados). Então para essa mosquinha,
não existe o Taj Mahal. Nem a muralha da China. Nem o rio
Amazonas. Nem o umbigo da girafa gay lá do sul da Somália.
 
Agora pega um ricaço bon-vivant. Ele conhece todos esses
locais turísticos. Mas não conhece aquele fiapo da manga
que a mosquinha está lambendo agora mesmo. E nunca vai
conhecer. Então, para o ricáço, esse fiapo não existe.
 
Quando um ser senciente morre, o universo inteiro dele
também morre. E ninguém, nunca, terá como restaurar esse
universo dele, é algo totalmente privado e "inviolável".
Da mesma forma, ninguém pode ter acesso ao "universo real",
só há acesso a esses universos privados, construídos
dentro de nossos cerebrinhos, e que se vai assim que
nossa cachola deixa de funcionar.
 
E se em um universo não houver mais nenhum ser senciente,
então esse universo inteiro passa a não existir mais.
Estranhamente, ninguém conseguirá desprovar essa minha
"teoria" (embora eu também não consiga corroborá-la).
Então, até que essa pu!#$!%#taria mental toda bem que
poderia ser verdade!
 
Como diria um nortista: "Êta lasqueira da porra".
 
*PB*
 
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Saturday, July 20, 2013 1:55 PM
Subject: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência
 


Ola Homero,
 
Me apresente uma evidência que de respaldo  a teoria memética, que vc leva a sério. Me fale o que se sabe, em toda a ciência, sobre a consciência, que legitime uma ou outra abordagem como preferencial.
 
"Não, não estou. Físicos falam sobre física, e as vezes tentam "desdobrar" isso dando palpites em outras áreas, filosofando, fazendo especulações, etc. Mas em geral, são cuidadosos com isso, mas os que "pegam" esses ganchos, e escrevem livros distorcendo as ideias e conhecimentos, como "O Universo Auto-Consciente", não tem tanto puder assim.:- ) Luiz, uma conversa informal, com um entrevistador de TV, dificilmente é uma boa base para ciência real, para argumentos e evidências sólidas. É só uma conversa, especulativa e divertida, nada mais.
 
Em alguns filmes, como "!@!$@#!@#", os físicos entrevistados ficaram furiosos com o uso distorcido do que disseram, de boa fé, para os produtores do mesmo.
 
Então, Block Universe x Consciência é apenas uma, mais uma especulação sem evidências, base ou forma de validar ou invalidar o que se discute. Masturbação mental, se me permite o termo mais divertido.:-)"
 
Físicos criam teorias, com equações e tentam entender o significado das mesmas. Isto é,  entender os conceitos, seus desdobramentos, das equações,  da teoria. É lógica pura. E como vc já falou algumas vezes, as consequências lógicas tem muita importância, principalmente se a teoria está "bem estabelecida".
 
Na realidade, o único físco/filosofo que ficou P da vida com o filme @#$#@, foi o David Albert; o mesmo que desceu a lenha no Laurence Krauss e no Hawking.
 
E não, a questão do Block Universe não é especulação filosófica, masturbation :-) é uma consequência direta da RG; uma teoria muito bem testada com relação a descrição do espaço-tempo. Como disse Penrose : "Temos que leva-lo bem a sério" (se referindo ao BU). O que não podemos é falar que a teoria é bem estabelecida, mas não aceitamos o Block Universe E suas consequências para outros ramos da ciência*, pois vão contra as nossas crenças, definindo arbitrariamente o limite de validade da teoria. Neste caso, o mais racional é "abraçar" o que a teoria diz, dado o seu sucesso; pelo menos até que algo surja sugerindo o contrário.
 
"Os defensores do "Unicórnio Quantico" discordam veementemente de você.:-) Sério, defensores de universos paralelos quanticos defendem que unicórnios, e outros seres sobrenaturais, podem ser (devem ser, tudo indica que sejam.:- ) "escapes" de energia desses universos, através de fendas espaço/temporais, e mais um monte de "evidências". Procure na rede, é bem divertido e interessante.”
 
Novamente, este exemplo não tem sentido, e a resposta para isto é simples : dado o conhecimento cientifico atual e seus desdobramentos (que é o que está sendo usando), NÃO existe nada que indique que unicórnios quânticos possam exsitir, muito menos sair de um universo bolha para outro (em alguns modelos, nem cominicação entre estes universos e possível). São situações completamente distintas. O Blcok Universe inviabiliza uma explicação neurocientifica para a consciência; a MQ pode requerer o observador consciente para que o universo existe e evolua. Percebe a diferença?
 
“Repetindo, não há evidências de que a física moderna sustente o que alega, a dualidade mente cérebro. Nenhuma que se possa tratar como evidência. Consequências filosóficas NÃO são evidência de nada. Nem mesmo a lógica pura é."
 
Evidência direta, concordo que não há. Como não existem evidências diretas para materia/energia escura, para o átomo, etc. O que exsite são "sinalizações" de que, talvez, tenhamos que incluir a consciência dentro do modelo, para termos uma descrição melhor da realidade. Não existe sinalzação de que tenhamos que incluir unicórnios.
 
"Eu já vi, boa parte, não tem nada lá, a não ser muitas vezes um discurso complexo, que nem todo mundo entende, e que permite que se "interprete" do jeito que se preferir. Inclusive escrevendo livros sobre o Universo e sua Consciência. Nada disso tem qualquer evidência, apresenta qualquer evidência. Você gosta, deseja, e portanto a especulação é suficiente para você. Desde que pareça implicar em uma confirmação do que já acredita, ótimo.”
 
Que nem todo mundo entende não importa, não á argumento. Com relação a evidencia, já respondi. Vc age reativamente pelo mesmo motivo.
 
"Para mim não funciona assim. Preciso, espero, evidências, sólidas, materiais, não especulação ou viagens de imaginação. Sem isso, unicórnios de universos paralelos, e mentes cósmicas, dá na mesma."
 
Acho justo vc clamar por isso, inclusive para a teoria dos Memes :-). Só não acho que vc deva ser tão reativo às possibilidades apresentadas, dadas as teorias atuais; muito menos equiparar pejorativamente "mentes cósmicas" aos unicórnios, pelo que falei anteriormente.
 
“A física quantica tem ajudado a validar "tudo" que nossa imaginação deseja, que pode criar, todo tipo de especulação e ideia. Filtrar essas ideias é, sempre foi, a tarefa da ciência, da pesquisa, para gerar conhecimento confiável, seguro. É só isso, Luiz, apresente evidências, não filosofia ou eu acho de autoridades, e muda tudo."”
 
Ajuda a validar Tudo, mas nem tudo é o que está sendo discutido.
 
"Como tenho insistido, sugestões temos aos montes, e baseada na complexidade e dificuldade de ser compreendida por nossa mente, da física quantica, mais ainda. A consciência é, em alguma medida, "parte do cosmos", simplesmente porque tudo é parte do cosmos. Se ela é mais que isso, em um sentido mais, digamos, transcendental, é isso que precisa ser provado. Por exemplo, eu estou sugerindo que a consciência não é parte do cosmos, mas algo externo a ele, inserido em nosso cérebro por aliens extradimencionais super-avançados por motivos desconhecidos. Prove o contrário.:-)
 
Veja, nem mesmo compreendemos de modo satisfatório a consciência, como "sugerir" qualquer coisa que a "explique" através da física quantica, que também não compreendemos completamente (embora compreendamos mais que a consciência)? Essas sugestões não diferem das dadas por religiosos ou misticos. Algo como, acho que é assim, penso que essa coisa estranha da quantica, explica essa outra coisa estranha da consciência, embora não possa dizer como ou porque.:-)"
 
Este é o ponto. Podemos estar mal compreendendo a consciência exatamente pela abordagem que está sendo utilizada.. Resumindo, o que falei foi :
 
1 - O Block Universe coloca uma dificuldade "congelante" :-) na explicação da consciência pela forma como percebemos o mundo (fluxos e processos);
2 - A questão da FO do Universo pode sugerir que a consciência tenha papel central na questão da existência;
3 - Que pesquisas como a que Andrei Linde está fazendo são perfeitamente justificaveis neste contexto.
 
"O Linde faz um belo discurso, interessante, mas não muito mais que isso. São pensamentos "filosóficos" e não estou usando o termo de forma pejorativa, mas apenas para ressaltar que é uma conversa, não uma argumentação, muito menos uma baseada em evidências."
 
Homero, me responda qual era a evidência que Einstein tinha que o espaço "se curvava", para propor a RG? O que ele está fazendo é um início de pesquisa, pois "algo" não está fechando a conta para que o universo exista e evolua. O entendimento, evidências são consequências desta pesquisa, não pre-requisitos. E com relação ao BU, é uma consequência direta de uma teoria muito bem estabelecida.
 
"Não, acho que é você que vê "mais" do que está lá, no que a física está nos dizendo, movido pelo desejo de que exista mais do que podemos ver ou dizer. Nada, na física, está "nos dizendo" que a mente é separado do cérebro, vive sem ele, não é um fenômeno natural do fluxo de sinais nos neurônios, nem nada como isso. São elucubrações baseadas na falta de compreensão, uma estranheza da física avançada, para nossas mentes humanas, usadas para validar desejos e ideias pessoais. Não é porque elétrons são "partícula e onda" que somos "matéria e espírito". Não é uma conclusão válida, decorrente, lógica. É desejo pessoal.
 
A física nos diz muita coisa, mas certamente não diz que somos matéria e espírito, nem que a mente é separada do cérebro. Se ela dissesse, como um fruto da ciência e do método, deveria provar, mostrar evidências, e não suposições e sugestões, ou filosofia ou "é lógico". Evidências."
 
Vc só está se esquecendo que a ciência pode nos mostrar que determinada visão da realidade é absurda; justificando uma busca/inclusão de novas entidades básicas.
Repito :
 
"O ponto central, que vc não está percebendo é: não importa o quanto a neurociência pesquise sobre consciência ou ache que saiba sobre a consciência, quantos correlatos encontre no cérebro, o quanto a filosofia da mente filosofa sobre a consciência; não importa o quanto Linde sabe ou não sobre a consciência, dentro de uma visão neurocientífica. Se a realidade mostrada pela física que ele pesquisa ou que a RG determina, for contra as bases, os conceitos sobre os quais se construiu este conhecimento da consciência (filosófico ou neurocientifico), acabou-se. "
 
"Não, não acho. É especulação baseada em palpite, baseados em suposições, baseados em falta de compreensão e lacunas de dados e explicações. Não é uma base para nada, a não ser para livros de ficção científica e fantasia. Lembra, demais, a "busca científica de fantasmas".:-) Procuramos algo que não tem evidências de existir, baseados em eventos que não podemos explicar, e concluindo por algo que "já sabiamos que iriamos encontrar" antes de começar a procura.
 
A RG nada diz sobre a consciência ou a mente, muito menos sobre o cérebro. A FQ idem. A MQ, nada. Alegar coisas como "a mente pode ser uma flutuação quantica de campos que não entendemos" não é um argumento ou base para um debate, é apenas ficção, pelo menos neste momento. E não explica nada, uma vez que "não entendemos a mente, a consciência ou a quantica" o suficiente para avaliar ou testar essa "explicação".
 
A mente é melhor explicada, neste momento, como epifenômeno do cérebro, o fluxo de sinais do mesmo, e não precisa, a esta altura, de "algo mais" para determinar sua natureza. SE em algum momento for preciso, ENTÃO devemos procurar essa explicação, ou refutar a necessidade. Até lá, procurar a consciência 'fora" do cérebro, na quantica, no cosmos, na alma colocada por deus, etc, é prematuro e sem sentido, como procurar por fantasmas.
 
Não significa que, gostando do assunto, e desejando reforçar crenças e expectativas pessoais, nãos e possa conversar e se interessar pelo assunto. Mas isso é diferente de debater, cientificamente, ou mesmo logicamente, essas sugestões e especulações. Daria no mesmo debater as pesquisas de detecção de fantasmas, os equipamentos de detecção de ectoplasma, as muitas "evidências" de fenômenos estranhos e sinais nos aparelhos de detecção, em casas mal-assombradas, etc, etc. Divertido, certamente. Científico, dificilmente."
 
A mente é melhor explicada pelo fluxo de sinais ? Por favor, me de esta explicação da consciência, gostaria de saber :-) Aliás, to ansioso por isso :-)
 
A RG não nos diz nada a cerca da natureza da consciência (o que é; uma explicação direta), isto é óbvio e não é isto que estou (Eddignton, Weyls, e outros) falando. Como muito menos os sinais indo e vindo explicam os Qualia (claro, negá-los é o caminho mais fácil); mas a RG nos diz muito como ela não pode ser explicada. E impulsos indo e vindo com certeza não é o caminho, em uma realidade como a do BU. Isto pode não te agradar, mas a RG ainda pode ser falseada. Não perca as esperanças :-)
 
Abs
Felipe
 
 
 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Monarquia Constitucional
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2013 16:23

Estou com uma dúvida crucial acerca das equações
diferenciais a derivadas parciais relativas à
topologia multidimensional da questão "nem que a
tampa voe". O fator 1/(1 – v2/c2) está contemplado
nisso ou devo inferir que não estou entendendo
patavina desse assunto? ;-)
 
*PB*
 
 
 
From: JVictor
Sent: Wednesday, July 24, 2013 1:48 PM
Subject: RES: [ciencialist] Monarquia Constitucional
 


Bem, já que foi offtopic, e ninguém chiou. Também ninguém perguntou quem provou um imporante teorema, vou responder assim mesmo.

 

Teorema:  "Se A for um sucesso na vida, então A iguala X mais Y mais Z. O trabalho é X, Y é o desempenho; e Z é manter a boca fechada, nem que a tampa voe."  (O itálico negritado é minha genial contribuição, e complementação, a este "Teorema", de autoria de...

Alberto Einstein.)

 

Quem provou o Teorema:  Lulla da Silva, mantendo a boca fechada... Que burro não é.

CQD.

 

Espero que a pauleira sobre o cara pálida aquí não seja muito grande...

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Verner Stranz
Enviada em: terça-feira, 23 de julho de 2013 17:06
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RE: [ciencialist] Monarquia Constitucional

 

 

É, J.Victor, lamento que estejamos a muitos anos-luz de distância... []s,verner.
 


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: j.victor.neto@uol.com.br
Date: Sun, 21 Jul 2013 08:32:58 -0300
Subject: [ciencialist] Monarquia Constitucional

 

Não resisto ao offtopic.

 

Simpatizo com esse sistema de governo. É mais civilizado, e não tem uma figura central, com poderes para tudo, até para ser deus, que manda, desmanda e comanda o que os eleitores “devem querer”.

A Bélgica, que está mudando de figura decorativa máxima, o que é benéfico para o país, é,  realmente comandado pelo povo, através do Parlamento. Onde o conceito de que tudo emana do povo, funciona.  Gosto disso.

Não tem caudilhos, não tem deuses, não tem salvadores da pátria(aqueles que emergem do caos,  galantes, honestos e simpáticos, com o fito de limpar a sujeira, os resultados da incompetência e as roubalheiras dos galantes anteriores.  E alguns até matemáticos poderosos são, de aalto níiivel, com direito a prova de teoremas dificílimos(tomara que perguntem sobre, tomara...) e tudo o mais.

 

Vida longa ao novo Rei da Bélgica e parabéns a seu povo, por manter seus parlamentares na linha e garantir que o caos político e a instabilidade não tenham uma “nesguinha”  de vez por lá.

 

Até parece com um país que conheço...

 

http://noticias.uol.com.br/album/album-do-dia/2013/07/21/imagens-do-dia---21-de-julho-de-2013.htm?abrefoto=12

 

 

Sds,

 

Victor

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Continua��o - Discuss�o Sobre F�sica e Consci�ncia
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2013 17:08

> Também entendo q quando eu morrer, o mundo morrerá comigo, mas
> somente para mim, para os demais viventes ele continuará
 
Mas aí é que está a gorda pulga atrás da zoréia, Vernerzão.
O teu universo morrerá contigo, mas o que continuará
com os demais viventes será apenas o universo particular
de cada um deles. Sim, esses universos todos certamente
são "reflexos" de um universo geral, mas sempre será
apenas isso, um reflexo. Tanto é que esse universo real
pode ser apenas uma construção fictícia (um supercomputador
extra-galático imensamente gigantesco) que roda uma
simulação que é no que se baseia nossos universos privados.
Em resumo, é o cão chupando manga!
 
*PB*
 
 
 
Sent: Wednesday, July 24, 2013 3:53 PM
Subject: RE: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência
 


Entrando também de carona, lembro q o bispo Berkeley já abordou essa temática, e no século passado houve muita especulação em torno de multiversos, universos paralelos e afins. Também entendo q quando eu morrer, o mundo morrerá comigo, mas somente para mim, para os demais viventes ele continuará. E vejo como exagero existir um universo só para mim, além de exagero seria um desperdício imenso. [ ]s quânticos, verner.


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Mon, 22 Jul 2013 16:00:34 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência

 
 
Para variar, acabei não lendo essas trocas de mensagens,
mas mesmo assim não me furtarei de introduzir o meu imenso
narigão nessa saborosa discussão.
 
O que falarei a seguir poderá certamente se enquadrar na
categoria de "ideia estranhafúrdia" (estranha + estapafúrdia).
 
Se entendo bem alguma coisinha de mecânica quântica, certos
estados quânticos só são definidos quando um observador
vê (mede) a tal da coisa. Sem observar, não existe definição do
estado quântico. Pois levo essa ideia bem para frente, bastante
mesmo (bem mais do que tu, leitor, está pensando agora).
 
Digo (enlouquecidamente, admito) que existem tantos universos
quantos seres sencientes. Cada ser senciente cria o seu
universo, que vai se sofisticando conforme esse ser vai
"montando" imagens mentais, construídas através daquilo que
recebe pelos seus sentidos.
 
Pega uma mosquinha da fruta que vive lá na casa de um pobrão
do interior do Ceará. Esse péste de bichinho só conhece as
cercanias bem próximas de onde está (creio que não
mais do que 10 metros quadrados). Então para essa mosquinha,
não existe o Taj Mahal. Nem a muralha da China. Nem o rio
Amazonas. Nem o umbigo da girafa gay lá do sul da Somália.
 
Agora pega um ricaço bon-vivant. Ele conhece todos esses
locais turísticos. Mas não conhece aquele fiapo da manga
que a mosquinha está lambendo agora mesmo. E nunca vai
conhecer. Então, para o ricáço, esse fiapo não existe.
 
Quando um ser senciente morre, o universo inteiro dele
também morre. E ninguém, nunca, terá como restaurar esse
universo dele, é algo totalmente privado e "inviolável".
Da mesma forma, ninguém pode ter acesso ao "universo real",
só há acesso a esses universos privados, construídos
dentro de nossos cerebrinhos, e que se vai assim que
nossa cachola deixa de funcionar.
 
E se em um universo não houver mais nenhum ser senciente,
então esse universo inteiro passa a não existir mais.
Estranhamente, ninguém conseguirá desprovar essa minha
"teoria" (embora eu também não consiga corroborá-la).
Então, até que essa pu!#$!%#taria mental toda bem que
poderia ser verdade!
 
Como diria um nortista: "Êta lasqueira da porra".
 
*PB*
 

SUBJECT: Fotons, ai se não fossem vocês!
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2013 19:20

Eis o que os pesquisadores dizem a você:

 

http://physicsworld.com/cws/article/news/2013/jul/24/what-is-the-lifetime-of-a-photon

 

 

E você, o que diz?

 

Sds,

Victor.

 

 

 


SUBJECT: 77 Idéias para melhorar o desempenho escolar do seu filho (Editora Abril)
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/07/2013 17:38

A quem possa interessar:

http://educarparacrescer.abril.com.br/guias-da-educacao/escola-particular/flip-page/index.html

Paulo


SUBJECT: RE: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência
FROM: Verner Stranz <verner64@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/07/2013 08:40

Estarei vislumbrando Platão travestido de PB???!!!!  abraçosdacaverna, verner.


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Thu, 25 Jul 2013 17:08:45 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência

 

> Também entendo q quando eu morrer, o mundo morrerá comigo, mas
> somente para mim, para os demais viventes ele continuará
 
Mas aí é que está a gorda pulga atrás da zoréia, Vernerzão.
O teu universo morrerá contigo, mas o que continuará
com os demais viventes será apenas o universo particular
de cada um deles. Sim, esses universos todos certamente
são "reflexos" de um universo geral, mas sempre será
apenas isso, um reflexo. Tanto é que esse universo real
pode ser apenas uma construção fictícia (um supercomputador
extra-galático imensamente gigantesco) que roda uma
simulação que é no que se baseia nossos universos privados.
Em resumo, é o cão chupando manga!
 
*PB*
 
 
 
Sent: Wednesday, July 24, 2013 3:53 PM
Subject: RE: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência
 


Entrando também de carona, lembro q o bispo Berkeley já abordou essa temática, e no século passado houve muita especulação em torno de multiversos, universos paralelos e afins. Também entendo q quando eu morrer, o mundo morrerá comigo, mas somente para mim, para os demais viventes ele continuará. E vejo como exagero existir um universo só para mim, além de exagero seria um desperdício imenso. [ ]s quânticos, verner.


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Mon, 22 Jul 2013 16:00:34 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência

 
 
Para variar, acabei não lendo essas trocas de mensagens,
mas mesmo assim não me furtarei de introduzir o meu imenso
narigão nessa saborosa discussão.
 
O que falarei a seguir poderá certamente se enquadrar na
categoria de "ideia estranhafúrdia" (estranha + estapafúrdia).
 
Se entendo bem alguma coisinha de mecânica quântica, certos
estados quânticos só são definidos quando um observador
vê (mede) a tal da coisa. Sem observar, não existe definição do
estado quântico. Pois levo essa ideia bem para frente, bastante
mesmo (bem mais do que tu, leitor, está pensando agora).
 
Digo (enlouquecidamente, admito) que existem tantos universos
quantos seres sencientes. Cada ser senciente cria o seu
universo, que vai se sofisticando conforme esse ser vai
"montando" imagens mentais, construídas através daquilo que
recebe pelos seus sentidos.
 
Pega uma mosquinha da fruta que vive lá na casa de um pobrão
do interior do Ceará. Esse péste de bichinho só conhece as
cercanias bem próximas de onde está (creio que não
mais do que 10 metros quadrados). Então para essa mosquinha,
não existe o Taj Mahal. Nem a muralha da China. Nem o rio
Amazonas. Nem o umbigo da girafa gay lá do sul da Somália.
 
Agora pega um ricaço bon-vivant. Ele conhece todos esses
locais turísticos. Mas não conhece aquele fiapo da manga
que a mosquinha está lambendo agora mesmo. E nunca vai
conhecer. Então, para o ricáço, esse fiapo não existe.
 
Quando um ser senciente morre, o universo inteiro dele
também morre. E ninguém, nunca, terá como restaurar esse
universo dele, é algo totalmente privado e "inviolável".
Da mesma forma, ninguém pode ter acesso ao "universo real",
só há acesso a esses universos privados, construídos
dentro de nossos cerebrinhos, e que se vai assim que
nossa cachola deixa de funcionar.
 
E se em um universo não houver mais nenhum ser senciente,
então esse universo inteiro passa a não existir mais.
Estranhamente, ninguém conseguirá desprovar essa minha
"teoria" (embora eu também não consiga corroborá-la).
Então, até que essa pu!#$!%#taria mental toda bem que
poderia ser verdade!
 
Como diria um nortista: "Êta lasqueira da porra".
 
*PB*
 


SUBJECT: RES: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/07/2013 08:20

Caro Verner,

 

Sempre há hipóteses do tipo. A FQ, em uma de suas interpretações, aponta para esse tipo de coisa.  Sou daqueles que entende que a teoria quântica está correta, e muito bem ancorada em suas bases conceituais e matemáticas. Contudo, resta a questão de certas interpretações, que existem umas 5 ou seis.  A interpretação de Copenhague, encabeçada por Bohr, escapuliu de seu pensamento filosófico, e tirou isso da filosofia de um intelectual da época, cujo nome tem a grafia parecida com Kiergärd(não a lembro corretamente, agora),  da época.  Einstein não estava doido nem fora da realidade quando emitia a idéia de que faltava a ela, teoria quântica, um elemento de realidade.  (E esta foi uma postura muito combatida, e desbancada, diversas vezes, competentemente, pelo próprio Bohr. Coisas não existem apenas quando observo, que é o que, em miúdos, é extraído da equação de Newton da FQ, que é a eq.  de Schrödinger. Esta equação, em sua interpretação canônica(e não há outra, ainda) basicamente atribui à  matéria características de onda e, depois, faz a descrição de como a onda se propaga mundo afora.   

Nuvens de probabilidades de existência de fenômenos lá no mundo do átomo parecem ser reais devido, apenas,  às dimensões dos parâmetros envolvidos, que são clara e inteiramente mascarados e não perceptíveis, cá de nosso ponto de vista macroscópico.  Simples assim, em minha cachola. Se é verdade, como diziam alguns luminares ilustres da ciência, que quem não fica de “queixo caído”  e os oinhos esbugalhados, de admiração e espanto, com as coisas da FQ, então, realmente, não a entendeu.  É o meu caso, definitivamente.Mas nem sempre foi assim. Quando saí da universidade, inocente puro e besta(como dizia Raul, o impagável Seixas), não tinha a menor dúvida de nada do que preconizava a teoria.  Com o tempo, fui emburrecendo, e hoje estou tateando, em busca de uma interpretação que conduza ao elemento que falta, para fazer sentido e recolocar  tudo em nossa perspectiva.  

 

 

Agostinho, um sábio e filósofo da antiquidade, que você conhece e que todos dizem que foi santo, outra coisa sem sentido, dizia, muito sabiamente: “ o lugar do universo é ele mesmo e não há sentido algum em se falar do exterior do cosmos”.

 

Quanto à vossa informação, “E vejo como exagero existir um universo só para mim, além de exagero seria um desperdício imenso”, permita-me um comentário:  minha convicção  é a de que não temos a menor importância no universo.

Não há outros universos, multiuniversos, ou qualquer coisa parecida.  Ainda que tais idéias malucas seja paridas de algum formalismo matemático que suporta a teoria, ou  novas teorias,  linkadas ao espaçotempo.

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Há que se separar o joio do trigo, como diria o senhor Yeshua, em suas lições alopradas.

 

Objetivamente, para mim, a única diferença entre nós, um grão de areia, ou um molusco, é que pensamos. E não existimos porque pensamos.  Pois a Natureza não privilegia nada, em circunstância alguma.

Para mim, isto é mais que um simples assim.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 

 

 

   

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Verner Stranz
Enviada em: quarta-feira, 24 de julho de 2013 15:53
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RE: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência

 

 

Entrando também de carona, lembro q o bispo Berkeley já abordou essa temática, e no século passado houve muita especulação em torno de multiversos, universos paralelos e afins. Também entendo q quando eu morrer, o mundo morrerá comigo, mas somente para mim, para os demais viventes ele continuará. E vejo como exagero existir um universo só para mim, além de exagero seria um desperdício imenso. [ ]s quânticos, verner.


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Mon, 22 Jul 2013 16:00:34 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência

 

 

Para variar, acabei não lendo essas trocas de mensagens,

mas mesmo assim não me furtarei de introduzir o meu imenso

narigão nessa saborosa discussão.

 

O que falarei a seguir poderá certamente se enquadrar na

categoria de "ideia estranhafúrdia" (estranha + estapafúrdia).

 

Se entendo bem alguma coisinha de mecânica quântica, certos

estados quânticos só são definidos quando um observador

vê (mede) a tal da coisa. Sem observar, não existe definição do

estado quântico. Pois levo essa ideia bem para frente, bastante

mesmo (bem mais do que tu, leitor, está pensando agora).

 

Digo (enlouquecidamente, admito) que existem tantos universos

quantos seres sencientes. Cada ser senciente cria o seu

universo, que vai se sofisticando conforme esse ser vai

"montando" imagens mentais, construídas através daquilo que

recebe pelos seus sentidos.

 

Pega uma mosquinha da fruta que vive lá na casa de um pobrão

do interior do Ceará. Esse péste de bichinho só conhece as

cercanias bem próximas de onde está (creio que não

mais do que 10 metros quadrados). Então para essa mosquinha,

não existe o Taj Mahal. Nem a muralha da China. Nem o rio

Amazonas. Nem o umbigo da girafa gay lá do sul da Somália.

 

Agora pega um ricaço bon-vivant. Ele conhece todos esses

locais turísticos. Mas não conhece aquele fiapo da manga

que a mosquinha está lambendo agora mesmo. E nunca vai

conhecer. Então, para o ricáço, esse fiapo não existe.

 

Quando um ser senciente morre, o universo inteiro dele

também morre. E ninguém, nunca, terá como restaurar esse

universo dele, é algo totalmente privado e "inviolável".

Da mesma forma, ninguém pode ter acesso ao "universo real",

só há acesso a esses universos privados, construídos

dentro de nossos cerebrinhos, e que se vai assim que

nossa cachola deixa de funcionar.

 

E se em um universo não houver mais nenhum ser senciente,

então esse universo inteiro passa a não existir mais.

Estranhamente, ninguém conseguirá desprovar essa minha

"teoria" (embora eu também não consiga corroborá-la).

Então, até que essa pu!#$!%#taria mental toda bem que

poderia ser verdade!

 

Como diria um nortista: "Êta lasqueira da porra".

 

*PB*

 

 

 

 

From: luiz silva

Sent: Saturday, July 20, 2013 1:55 PM

Subject: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência

 

 

Ola Homero,

 

Me apresente uma evidência que de respaldo  a teoria memética, que vc leva a sério. Me fale o que se sabe, em toda a ciência, sobre a consciência, que legitime uma ou outra abordagem como preferencial.

 

"Não, não estou. Físicos falam sobre física, e as vezes tentam "desdobrar" isso dando palpites em outras áreas, filosofando, fazendo especulações, etc. Mas em geral, são cuidadosos com isso, mas os que "pegam" esses ganchos, e escrevem livros distorcendo as ideias e conhecimentos, como "O Universo Auto-Consciente", não tem tanto puder assim.:- ) Luiz, uma conversa informal, com um entrevistador de TV, dificilmente é uma boa base para ciência real, para argumentos e evidências sólidas. É só uma conversa, especulativa e divertida, nada mais.

 

Em alguns filmes, como "!@!$@#!@#", os físicos entrevistados ficaram furiosos com o uso distorcido do que disseram, de boa fé, para os produtores do mesmo.

 

Então, Block Universe x Consciência é apenas uma, mais uma especulação sem evidências, base ou forma de validar ou invalidar o que se discute. Masturbação mental, se me permite o termo mais divertido.:-)"

 

Físicos criam teorias, com equações e tentam entender o significado das mesmas. Isto é,  entender os conceitos, seus desdobramentos, das equações,  da teoria. É lógica pura. E como vc já falou algumas vezes, as consequências lógicas tem muita importância, principalmente se a teoria está "bem estabelecida".

 

Na realidade, o único físco/filosofo que ficou P da vida com o filme @#$#@, foi o David Albert; o mesmo que desceu a lenha no Laurence Krauss e no Hawking.

 

E não, a questão do Block Universe não é especulação filosófica, masturbation :-) é uma consequência direta da RG; uma teoria muito bem testada com relação a descrição do espaço-tempo. Como disse Penrose : "Temos que leva-lo bem a sério" (se referindo ao BU). O que não podemos é falar que a teoria é bem estabelecida, mas não aceitamos o Block Universe E suas consequências para outros ramos da ciência*, pois vão contra as nossas crenças, definindo arbitrariamente o limite de validade da teoria. Neste caso, o mais racional é "abraçar" o que a teoria diz, dado o seu sucesso; pelo menos até que algo surja sugerindo o contrário.

 

"Os defensores do "Unicórnio Quantico" discordam veementemente de você.:-) Sério, defensores de universos paralelos quanticos defendem que unicórnios, e outros seres sobrenaturais, podem ser (devem ser, tudo indica que sejam.:- ) "escapes" de energia desses universos, através de fendas espaço/temporais, e mais um monte de "evidências". Procure na rede, é bem divertido e interessante.”

 

Novamente, este exemplo não tem sentido, e a resposta para isto é simples : dado o conhecimento cientifico atual e seus desdobramentos (que é o que está sendo usando), NÃO existe nada que indique que unicórnios quânticos possam exsitir, muito menos sair de um universo bolha para outro (em alguns modelos, nem cominicação entre estes universos e possível). São situações completamente distintas. O Blcok Universe inviabiliza uma explicação neurocientifica para a consciência; a MQ pode requerer o observador consciente para que o universo existe e evolua. Percebe a diferença?

 

“Repetindo, não há evidências de que a física moderna sustente o que alega, a dualidade mente cérebro. Nenhuma que se possa tratar como evidência. Consequências filosóficas NÃO são evidência de nada. Nem mesmo a lógica pura é."

 

Evidência direta, concordo que não há. Como não existem evidências diretas para materia/energia escura, para o átomo, etc. O que exsite são "sinalizações" de que, talvez, tenhamos que incluir a consciência dentro do modelo, para termos uma descrição melhor da realidade. Não existe sinalzação de que tenhamos que incluir unicórnios.

 

"Eu já vi, boa parte, não tem nada lá, a não ser muitas vezes um discurso complexo, que nem todo mundo entende, e que permite que se "interprete" do jeito que se preferir. Inclusive escrevendo livros sobre o Universo e sua Consciência. Nada disso tem qualquer evidência, apresenta qualquer evidência. Você gosta, deseja, e portanto a especulação é suficiente para você. Desde que pareça implicar em uma confirmação do que já acredita, ótimo.”

 

Que nem todo mundo entende não importa, não á argumento. Com relação a evidencia, já respondi. Vc age reativamente pelo mesmo motivo.

 

"Para mim não funciona assim. Preciso, espero, evidências, sólidas, materiais, não especulação ou viagens de imaginação. Sem isso, unicórnios de universos paralelos, e mentes cósmicas, dá na mesma."

 

Acho justo vc clamar por isso, inclusive para a teoria dos Memes :-). Só não acho que vc deva ser tão reativo às possibilidades apresentadas, dadas as teorias atuais; muito menos equiparar pejorativamente "mentes cósmicas" aos unicórnios, pelo que falei anteriormente.

 

“A física quantica tem ajudado a validar "tudo" que nossa imaginação deseja, que pode criar, todo tipo de especulação e ideia. Filtrar essas ideias é, sempre foi, a tarefa da ciência, da pesquisa, para gerar conhecimento confiável, seguro. É só isso, Luiz, apresente evidências, não filosofia ou eu acho de autoridades, e muda tudo."”

 

Ajuda a validar Tudo, mas nem tudo é o que está sendo discutido.

 

"Como tenho insistido, sugestões temos aos montes, e baseada na complexidade e dificuldade de ser compreendida por nossa mente, da física quantica, mais ainda. A consciência é, em alguma medida, "parte do cosmos", simplesmente porque tudo é parte do cosmos. Se ela é mais que isso, em um sentido mais, digamos, transcendental, é isso que precisa ser provado. Por exemplo, eu estou sugerindo que a consciência não é parte do cosmos, mas algo externo a ele, inserido em nosso cérebro por aliens extradimencionais super-avançados por motivos desconhecidos. Prove o contrário.:-)

 

Veja, nem mesmo compreendemos de modo satisfatório a consciência, como "sugerir" qualquer coisa que a "explique" através da física quantica, que também não compreendemos completamente (embora compreendamos mais que a consciência)? Essas sugestões não diferem das dadas por religiosos ou misticos. Algo como, acho que é assim, penso que essa coisa estranha da quantica, explica essa outra coisa estranha da consciência, embora não possa dizer como ou porque.:-)"

 

Este é o ponto. Podemos estar mal compreendendo a consciência exatamente pela abordagem que está sendo utilizada.. Resumindo, o que falei foi :

 

1 - O Block Universe coloca uma dificuldade "congelante" :-) na explicação da consciência pela forma como percebemos o mundo (fluxos e processos);

2 - A questão da FO do Universo pode sugerir que a consciência tenha papel central na questão da existência;

3 - Que pesquisas como a que Andrei Linde está fazendo são perfeitamente justificaveis neste contexto.

 

"O Linde faz um belo discurso, interessante, mas não muito mais que isso. São pensamentos "filosóficos" e não estou usando o termo de forma pejorativa, mas apenas para ressaltar que é uma conversa, não uma argumentação, muito menos uma baseada em evidências."

 

Homero, me responda qual era a evidência que Einstein tinha que o espaço "se curvava", para propor a RG? O que ele está fazendo é um início de pesquisa, pois "algo" não está fechando a conta para que o universo exista e evolua. O entendimento, evidências são consequências desta pesquisa, não pre-requisitos. E com relação ao BU, é uma consequência direta de uma teoria muito bem estabelecida.

 

"Não, acho que é você que vê "mais" do que está lá, no que a física está nos dizendo, movido pelo desejo de que exista mais do que podemos ver ou dizer. Nada, na física, está "nos dizendo" que a mente é separado do cérebro, vive sem ele, não é um fenômeno natural do fluxo de sinais nos neurônios, nem nada como isso. São elucubrações baseadas na falta de compreensão, uma estranheza da física avançada, para nossas mentes humanas, usadas para validar desejos e ideias pessoais. Não é porque elétrons são "partícula e onda" que somos "matéria e espírito". Não é uma conclusão válida, decorrente, lógica. É desejo pessoal.

 

A física nos diz muita coisa, mas certamente não diz que somos matéria e espírito, nem que a mente é separada do cérebro. Se ela dissesse, como um fruto da ciência e do método, deveria provar, mostrar evidências, e não suposições e sugestões, ou filosofia ou "é lógico". Evidências."

 

Vc só está se esquecendo que a ciência pode nos mostrar que determinada visão da realidade é absurda; justificando uma busca/inclusão de novas entidades básicas.

Repito :

 

"O ponto central, que vc não está percebendo é: não importa o quanto a neurociência pesquise sobre consciência ou ache que saiba sobre a consciência, quantos correlatos encontre no cérebro, o quanto a filosofia da mente filosofa sobre a consciência; não importa o quanto Linde sabe ou não sobre a consciência, dentro de uma visão neurocientífica. Se a realidade mostrada pela física que ele pesquisa ou que a RG determina, for contra as bases, os conceitos sobre os quais se construiu este conhecimento da consciência (filosófico ou neurocientifico), acabou-se. "

 

"Não, não acho. É especulação baseada em palpite, baseados em suposições, baseados em falta de compreensão e lacunas de dados e explicações. Não é uma base para nada, a não ser para livros de ficção científica e fantasia. Lembra, demais, a "busca científica de fantasmas".:-) Procuramos algo que não tem evidências de existir, baseados em eventos que não podemos explicar, e concluindo por algo que "já sabiamos que iriamos encontrar" antes de começar a procura.

 

A RG nada diz sobre a consciência ou a mente, muito menos sobre o cérebro. A FQ idem. A MQ, nada. Alegar coisas como "a mente pode ser uma flutuação quantica de campos que não entendemos" não é um argumento ou base para um debate, é apenas ficção, pelo menos neste momento. E não explica nada, uma vez que "não entendemos a mente, a consciência ou a quantica" o suficiente para avaliar ou testar essa "explicação".

 

A mente é melhor explicada, neste momento, como epifenômeno do cérebro, o fluxo de sinais do mesmo, e não precisa, a esta altura, de "algo mais" para determinar sua natureza. SE em algum momento for preciso, ENTÃO devemos procurar essa explicação, ou refutar a necessidade. Até lá, procurar a consciência 'fora" do cérebro, na quantica, no cosmos, na alma colocada por deus, etc, é prematuro e sem sentido, como procurar por fantasmas.

 

Não significa que, gostando do assunto, e desejando reforçar crenças e expectativas pessoais, nãos e possa conversar e se interessar pelo assunto. Mas isso é diferente de debater, cientificamente, ou mesmo logicamente, essas sugestões e especulações. Daria no mesmo debater as pesquisas de detecção de fantasmas, os equipamentos de detecção de ectoplasma, as muitas "evidências" de fenômenos estranhos e sinais nos aparelhos de detecção, em casas mal-assombradas, etc, etc. Divertido, certamente. Científico, dificilmente."

 

A mente é melhor explicada pelo fluxo de sinais ? Por favor, me de esta explicação da consciência, gostaria de saber :-) Aliás, to ansioso por isso :-)

 

A RG não nos diz nada a cerca da natureza da consciência (o que é; uma explicação direta), isto é óbvio e não é isto que estou (Eddignton, Weyls, e outros) falando. Como muito menos os sinais indo e vindo explicam os Qualia (claro, negá-los é o caminho mais fácil); mas a RG nos diz muito como ela não pode ser explicada. E impulsos indo e vindo com certeza não é o caminho, em uma realidade como a do BU. Isto pode não te agradar, mas a RG ainda pode ser falseada. Não perca as esperanças :-)

 

Abs

Felipe

 

 

 


SUBJECT: O futuro do ensino da matemática
FROM: Hal Freeman <pontozero36@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/07/2013 23:25

SUBJECT: Pesquisa: Visão do Brasileiro sobre Ciência, Sociedade e Tecnologia
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2013 03:06

Ajude a divulgar a pesquisa:
http://genereporter.blogspot.com.br/2013/06/pesquisa-gene-reporter-visao-do.html

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] O futuro do ensino da matemática
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2013 09:51

Caro Freeman,

 

Belo post.

 

Não sou educador. Mas expresso minha opinião baseado em experiência própria. E sei que nem todos podem concordar. O que é natural.

 

Wolfram é um gênio da matemática e da computação. Sua idéia de como ensinar matemática, através de computadores, realmente é útil e parece funcionar. Mas tenho dúvidas. Sou daqueles que entende que não se aprende matemática contemplativamente - há que ralar, buscar, primeiro, o entendimento do que as equações querem dizer, o que significam as variáveis, as relações entre elas e os parâmetros associados, formando termos que expressam significados físicos. Ler uma equação é saber traduzir, em palavras, o que ela está dizendo a respeito do fenômeno a que se refere. Para chegar a esse nível temos - acho que até gênios - de passar por toda uma fase de trabalho manual,intensa, de modo que aquilo se torne uma segunda realidade.  É na resolução de problemas sobre um dado tema, digamos, qualquer etapa eletromagnetismo, que você sedimenta a união entre a compreensão e o aprendizado, dando aprendizado propriamente dito.

 

É verdade que o computador incrementa inexoravelmente  a compreensão do que significam os termos de uma equação, de qualquer ordem. Mas se você usa um programa como o Mathematica para fazer um gráfico da equação, bi  ou tri-dimensional, então, visualmente, você observa como, variando os coeficientes dos termos, por exemplo, o que acontece com a curva ou a superfície! E isto é incomparável. Mas, o básico, há que se aprender na pauleira mesmo.

 

Bem, é só um comentário, e irei rever aquela palestra mais vezes.

 

 

Grato pelo post.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hal Freeman
Enviada em: segunda-feira, 29 de julho de 2013 03:25
Para: ciencialist
Assunto: [ciencialist] O futuro do ensino da matemática

 

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2013 11:14

PB,

 

Ora, amigo, deixe-se de cerimônias. Você está entre amigos, e pode confessar.

Ninguém vai sair por aí espalhando esse segredinho!.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Pesky Bee
Enviada em: segunda-feira, 29 de julho de 2013 16:48
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência

 

 

> Estarei vislumbrando Platão travestido de PB???!!!! 

 

Vernerzão, só agora me dei conta de que minhas malfadadas

linhas podem sim dar essa impressão. Mas na realidade,

sou um antiplatonista de carteirinha. Porque o Platãozão

imaginava um universo que continha esses objetos ideais,

cubos, pirâmides, políticos honestos, e outras coisitas.

Já eu acho que tudo isso é obra de nossa imaginação.

Estou mais para nihilista do que platonista.

 

*PB*

 

 

 

Sent: Saturday, July 27, 2013 8:40 AM

Subject: RE: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência

 




Estarei vislumbrando Platão travestido de PB???!!!!  abraçosdacaverna, verner.


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Thu, 25 Jul 2013 17:08:45 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência

 

 

> Também entendo q quando eu morrer, o mundo morrerá comigo, mas

> somente para mim, para os demais viventes ele continuará

 

Mas aí é que está a gorda pulga atrás da zoréia, Vernerzão.

O teu universo morrerá contigo, mas o que continuará

com os demais viventes será apenas o universo particular

de cada um deles. Sim, esses universos todos certamente

são "reflexos" de um universo geral, mas sempre será

apenas isso, um reflexo. Tanto é que esse universo real

pode ser apenas uma construção fictícia (um supercomputador

extra-galático imensamente gigantesco) que roda uma

simulação que é no que se baseia nossos universos privados.

Em resumo, é o cão chupando manga!

 

*PB*

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Continua��o - Discuss�o Sobre F�sica e Consci�ncia
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2013 12:47

> Estarei vislumbrando Platão travestido de PB???!!!! 
 
Vernerzão, só agora me dei conta de que minhas malfadadas
linhas podem sim dar essa impressão. Mas na realidade,
sou um antiplatonista de carteirinha. Porque o Platãozão
imaginava um universo que continha esses objetos ideais,
cubos, pirâmides, políticos honestos, e outras coisitas.
Já eu acho que tudo isso é obra de nossa imaginação.
Estou mais para nihilista do que platonista.
 
*PB*
 
 
 
Sent: Saturday, July 27, 2013 8:40 AM
Subject: RE: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência
 


Estarei vislumbrando Platão travestido de PB???!!!!  abraçosdacaverna, verner.


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Thu, 25 Jul 2013 17:08:45 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência

 
 
> Também entendo q quando eu morrer, o mundo morrerá comigo, mas
> somente para mim, para os demais viventes ele continuará
 
Mas aí é que está a gorda pulga atrás da zoréia, Vernerzão.
O teu universo morrerá contigo, mas o que continuará
com os demais viventes será apenas o universo particular
de cada um deles. Sim, esses universos todos certamente
são "reflexos" de um universo geral, mas sempre será
apenas isso, um reflexo. Tanto é que esse universo real
pode ser apenas uma construção fictícia (um supercomputador
extra-galático imensamente gigantesco) que roda uma
simulação que é no que se baseia nossos universos privados.
Em resumo, é o cão chupando manga!
 
*PB*
 
 

SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2013 13:35

Ola Victor,

Saiu na Sciam reportagem sobre o ou a  QBism; é uma nova formulação da MQ que, pelo que entendi, tenta acabar com os  paradoxos quanticos, usando com base, se não me engano a estatistica bayesiana. Coloca a questão da probabilidade como uma crença subjetiva que pode ser atualizada com a disponibilidade de mais informações (o que a estatistica bayesiana permite); aplica isto a função de onda e acabam com os mistéiros da MQ tradicional (segundo seus defensores).

Porém, esta abordagem não consegue explicar todos os fenomenos explicados pela MQ "tradicional". Além disso, o que seria esta subjetividade, esta crença "mental" a luz da própria MQ?

Com relação aos multiversos, pelo que ja li e vi, existem razões teóricas para a sua existencia : inflação eterna, a questão do "ajuste fino", etc.

Abs
Felipe

De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 28 de Julho de 2013 8:20
Assunto: RES: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência

 
Caro Verner,
 
Sempre há hipóteses do tipo. A FQ, em uma de suas interpretações, aponta para esse tipo de coisa.  Sou daqueles que entende que a teoria quântica está correta, e muito bem ancorada em suas bases conceituais e matemáticas. Contudo, resta a questão de certas interpretações, que existem umas 5 ou seis.  A interpretação de Copenhague, encabeçada por Bohr, escapuliu de seu pensamento filosófico, e tirou isso da filosofia de um intelectual da época, cujo nome tem a grafia parecida com Kiergärd(não a lembro corretamente, agora),  da época.  Einstein não estava doido nem fora da realidade quando emitia a idéia de que faltava a ela, teoria quântica, um elemento de realidade.  (E esta foi uma postura muito combatida, e desbancada, diversas vezes, competentemente, pelo próprio Bohr. Coisas não existem apenas quando observo, que é o que, em miúdos, é extraído da equação de Newton da FQ, que é a eq.  de Schrödinger. Esta equação, em sua interpretação canônica(e não há outra, ainda) basicamente atribui à  matéria características de onda e, depois, faz a descrição de como a onda se propaga mundo afora.   
Nuvens de probabilidades de existência de fenômenos lá no mundo do átomo parecem ser reais devido, apenas,  às dimensões dos parâmetros envolvidos, que são clara e inteiramente mascarados e não perceptíveis, cá de nosso ponto de vista macroscópico.  Simples assim, em minha cachola. Se é verdade, como diziam alguns luminares ilustres da ciência, que quem não fica de “queixo caído”  e os oinhos esbugalhados, de admiração e espanto, com as coisas da FQ, então, realmente, não a entendeu.  É o meu caso, definitivamente.Mas nem sempre foi assim. Quando saí da universidade, inocente puro e besta(como dizia Raul, o impagável Seixas), não tinha a menor dúvida de nada do que preconizava a teoria.  Com o tempo, fui emburrecendo, e hoje estou tateando, em busca de uma interpretação que conduza ao elemento que falta, para fazer sentido e recolocar  tudo em nossa perspectiva.  
 
 
Agostinho, um sábio e filósofo da antiquidade, que você conhece e que todos dizem que foi santo, outra coisa sem sentido, dizia, muito sabiamente: “ o lugar do universo é ele mesmo e não há sentido algum em se falar do exterior do cosmos”.
 
Quanto à vossa informação, “E vejo como exagero existir um universo só para mim, além de exagero seria um desperdício imenso”, permita-me um comentário:  minha convicção  é a de que não temos a menor importância no universo.
Não há outros universos, multiuniversos, ou qualquer coisa parecida.  Ainda que tais idéias malucas seja paridas de algum formalismo matemático que suporta a teoria, ou  novas teorias,  linkadas ao espaçotempo.
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Há que se separar o joio do trigo, como diria o senhor Yeshua, em suas lições alopradas.
 
Objetivamente, para mim, a única diferença entre nós, um grão de areia, ou um molusco, é que pensamos. E não existimos porque pensamos.  Pois a Natureza não privilegia nada, em circunstância alguma.
Para mim, isto é mais que um simples assim.
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
 
 
   
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Verner Stranz
Enviada em: quarta-feira, 24 de julho de 2013 15:53
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RE: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência
 
 
Entrando também de carona, lembro q o bispo Berkeley já abordou essa temática, e no século passado houve muita especulação em torno de multiversos, universos paralelos e afins. Também entendo q quando eu morrer, o mundo morrerá comigo, mas somente para mim, para os demais viventes ele continuará. E vejo como exagero existir um universo só para mim, além de exagero seria um desperdício imenso. [ ]s quânticos, verner.

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Mon, 22 Jul 2013 16:00:34 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência

 
 
Para variar, acabei não lendo essas trocas de mensagens,
mas mesmo assim não me furtarei de introduzir o meu imenso
narigão nessa saborosa discussão.
 
O que falarei a seguir poderá certamente se enquadrar na
categoria de "ideia estranhafúrdia" (estranha + estapafúrdia).
 
Se entendo bem alguma coisinha de mecânica quântica, certos
estados quânticos só são definidos quando um observador
vê (mede) a tal da coisa. Sem observar, não existe definição do
estado quântico. Pois levo essa ideia bem para frente, bastante
mesmo (bem mais do que tu, leitor, está pensando agora).
 
Digo (enlouquecidamente, admito) que existem tantos universos
quantos seres sencientes. Cada ser senciente cria o seu
universo, que vai se sofisticando conforme esse ser vai
"montando" imagens mentais, construídas através daquilo que
recebe pelos seus sentidos.
 
Pega uma mosquinha da fruta que vive lá na casa de um pobrão
do interior do Ceará. Esse péste de bichinho só conhece as
cercanias bem próximas de onde está (creio que não
mais do que 10 metros quadrados). Então para essa mosquinha,
não existe o Taj Mahal. Nem a muralha da China. Nem o rio
Amazonas. Nem o umbigo da girafa gay lá do sul da Somália.
 
Agora pega um ricaço bon-vivant. Ele conhece todos esses
locais turísticos. Mas não conhece aquele fiapo da manga
que a mosquinha está lambendo agora mesmo. E nunca vai
conhecer. Então, para o ricáço, esse fiapo não existe.
 
Quando um ser senciente morre, o universo inteiro dele
também morre. E ninguém, nunca, terá como restaurar esse
universo dele, é algo totalmente privado e "inviolável".
Da mesma forma, ninguém pode ter acesso ao "universo real",
só há acesso a esses universos privados, construídos
dentro de nossos cerebrinhos, e que se vai assim que
nossa cachola deixa de funcionar.
 
E se em um universo não houver mais nenhum ser senciente,
então esse universo inteiro passa a não existir mais.
Estranhamente, ninguém conseguirá desprovar essa minha
"teoria" (embora eu também não consiga corroborá-la).
Então, até que essa pu!#$!%#taria mental toda bem que
poderia ser verdade!
 
Como diria um nortista: "Êta lasqueira da porra".
 
*PB*
 
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Saturday, July 20, 2013 1:55 PM
Subject: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência
 
 
Ola Homero,
 
Me apresente uma evidência que de respaldo  a teoria memética, que vc leva a sério. Me fale o que se sabe, em toda a ciência, sobre a consciência, que legitime uma ou outra abordagem como preferencial.
 
"Não, não estou. Físicos falam sobre física, e as vezes tentam "desdobrar" isso dando palpites em outras áreas, filosofando, fazendo especulações, etc. Mas em geral, são cuidadosos com isso, mas os que "pegam" esses ganchos, e escrevem livros distorcendo as ideias e conhecimentos, como "O Universo Auto-Consciente", não tem tanto puder assim.:- ) Luiz, uma conversa informal, com um entrevistador de TV, dificilmente é uma boa base para ciência real, para argumentos e evidências sólidas. É só uma conversa, especulativa e divertida, nada mais.
 
Em alguns filmes, como "!@!$@#!@#", os físicos entrevistados ficaram furiosos com o uso distorcido do que disseram, de boa fé, para os produtores do mesmo.
 
Então, Block Universe x Consciência é apenas uma, mais uma especulação sem evidências, base ou forma de validar ou invalidar o que se discute. Masturbação mental, se me permite o termo mais divertido.:-)"
 
Físicos criam teorias, com equações e tentam entender o significado das mesmas. Isto é,  entender os conceitos, seus desdobramentos, das equações,  da teoria. É lógica pura. E como vc já falou algumas vezes, as consequências lógicas tem muita importância, principalmente se a teoria está "bem estabelecida".
 
Na realidade, o único físco/filosofo que ficou P da vida com o filme @#$#@, foi o David Albert; o mesmo que desceu a lenha no Laurence Krauss e no Hawking.
 
E não, a questão do Block Universe não é especulação filosófica, masturbation :-) é uma consequência direta da RG; uma teoria muito bem testada com relação a descrição do espaço-tempo. Como disse Penrose : "Temos que leva-lo bem a sério" (se referindo ao BU). O que não podemos é falar que a teoria é bem estabelecida, mas não aceitamos o Block Universe E suas consequências para outros ramos da ciência*, pois vão contra as nossas crenças, definindo arbitrariamente o limite de validade da teoria. Neste caso, o mais racional é "abraçar" o que a teoria diz, dado o seu sucesso; pelo menos até que algo surja sugerindo o contrário.
 
"Os defensores do "Unicórnio Quantico" discordam veementemente de você.:-) Sério, defensores de universos paralelos quanticos defendem que unicórnios, e outros seres sobrenaturais, podem ser (devem ser, tudo indica que sejam.:- ) "escapes" de energia desses universos, através de fendas espaço/temporais, e mais um monte de "evidências". Procure na rede, é bem divertido e interessante.”
 
Novamente, este exemplo não tem sentido, e a resposta para isto é simples : dado o conhecimento cientifico atual e seus desdobramentos (que é o que está sendo usando), NÃO existe nada que indique que unicórnios quânticos possam exsitir, muito menos sair de um universo bolha para outro (em alguns modelos, nem cominicação entre estes universos e possível). São situações completamente distintas. O Blcok Universe inviabiliza uma explicação neurocientifica para a consciência; a MQ pode requerer o observador consciente para que o universo existe e evolua. Percebe a diferença?
 
“Repetindo, não há evidências de que a física moderna sustente o que alega, a dualidade mente cérebro. Nenhuma que se possa tratar como evidência. Consequências filosóficas NÃO são evidência de nada. Nem mesmo a lógica pura é."
 
Evidência direta, concordo que não há. Como não existem evidências diretas para materia/energia escura, para o átomo, etc. O que exsite são "sinalizações" de que, talvez, tenhamos que incluir a consciência dentro do modelo, para termos uma descrição melhor da realidade. Não existe sinalzação de que tenhamos que incluir unicórnios.
 
"Eu já vi, boa parte, não tem nada lá, a não ser muitas vezes um discurso complexo, que nem todo mundo entende, e que permite que se "interprete" do jeito que se preferir. Inclusive escrevendo livros sobre o Universo e sua Consciência. Nada disso tem qualquer evidência, apresenta qualquer evidência. Você gosta, deseja, e portanto a especulação é suficiente para você. Desde que pareça implicar em uma confirmação do que já acredita, ótimo.”
 
Que nem todo mundo entende não importa, não á argumento. Com relação a evidencia, já respondi. Vc age reativamente pelo mesmo motivo.
 
"Para mim não funciona assim. Preciso, espero, evidências, sólidas, materiais, não especulação ou viagens de imaginação. Sem isso, unicórnios de universos paralelos, e mentes cósmicas, dá na mesma."
 
Acho justo vc clamar por isso, inclusive para a teoria dos Memes :-). Só não acho que vc deva ser tão reativo às possibilidades apresentadas, dadas as teorias atuais; muito menos equiparar pejorativamente "mentes cósmicas" aos unicórnios, pelo que falei anteriormente.
 
“A física quantica tem ajudado a validar "tudo" que nossa imaginação deseja, que pode criar, todo tipo de especulação e ideia. Filtrar essas ideias é, sempre foi, a tarefa da ciência, da pesquisa, para gerar conhecimento confiável, seguro. É só isso, Luiz, apresente evidências, não filosofia ou eu acho de autoridades, e muda tudo."”
 
Ajuda a validar Tudo, mas nem tudo é o que está sendo discutido.
 
"Como tenho insistido, sugestões temos aos montes, e baseada na complexidade e dificuldade de ser compreendida por nossa mente, da física quantica, mais ainda. A consciência é, em alguma medida, "parte do cosmos", simplesmente porque tudo é parte do cosmos. Se ela é mais que isso, em um sentido mais, digamos, transcendental, é isso que precisa ser provado. Por exemplo, eu estou sugerindo que a consciência não é parte do cosmos, mas algo externo a ele, inserido em nosso cérebro por aliens extradimencionais super-avançados por motivos desconhecidos. Prove o contrário.:-)
 
Veja, nem mesmo compreendemos de modo satisfatório a consciência, como "sugerir" qualquer coisa que a "explique" através da física quantica, que também não compreendemos completamente (embora compreendamos mais que a consciência)? Essas sugestões não diferem das dadas por religiosos ou misticos. Algo como, acho que é assim, penso que essa coisa estranha da quantica, explica essa outra coisa estranha da consciência, embora não possa dizer como ou porque.:-)"
 
Este é o ponto. Podemos estar mal compreendendo a consciência exatamente pela abordagem que está sendo utilizada.. Resumindo, o que falei foi :
 
1 - O Block Universe coloca uma dificuldade "congelante" :-) na explicação da consciência pela forma como percebemos o mundo (fluxos e processos);
2 - A questão da FO do Universo pode sugerir que a consciência tenha papel central na questão da existência;
3 - Que pesquisas como a que Andrei Linde está fazendo são perfeitamente justificaveis neste contexto.
 
"O Linde faz um belo discurso, interessante, mas não muito mais que isso. São pensamentos "filosóficos" e não estou usando o termo de forma pejorativa, mas apenas para ressaltar que é uma conversa, não uma argumentação, muito menos uma baseada em evidências."
 
Homero, me responda qual era a evidência que Einstein tinha que o espaço "se curvava", para propor a RG? O que ele está fazendo é um início de pesquisa, pois "algo" não está fechando a conta para que o universo exista e evolua. O entendimento, evidências são consequências desta pesquisa, não pre-requisitos. E com relação ao BU, é uma consequência direta de uma teoria muito bem estabelecida.
 
"Não, acho que é você que vê "mais" do que está lá, no que a física está nos dizendo, movido pelo desejo de que exista mais do que podemos ver ou dizer. Nada, na física, está "nos dizendo" que a mente é separado do cérebro, vive sem ele, não é um fenômeno natural do fluxo de sinais nos neurônios, nem nada como isso. São elucubrações baseadas na falta de compreensão, uma estranheza da física avançada, para nossas mentes humanas, usadas para validar desejos e ideias pessoais. Não é porque elétrons são "partícula e onda" que somos "matéria e espírito". Não é uma conclusão válida, decorrente, lógica. É desejo pessoal.
 
A física nos diz muita coisa, mas certamente não diz que somos matéria e espírito, nem que a mente é separada do cérebro. Se ela dissesse, como um fruto da ciência e do método, deveria provar, mostrar evidências, e não suposições e sugestões, ou filosofia ou "é lógico". Evidências."
 
Vc só está se esquecendo que a ciência pode nos mostrar que determinada visão da realidade é absurda; justificando uma busca/inclusão de novas entidades básicas.
Repito :
 
"O ponto central, que vc não está percebendo é: não importa o quanto a neurociência pesquise sobre consciência ou ache que saiba sobre a consciência, quantos correlatos encontre no cérebro, o quanto a filosofia da mente filosofa sobre a consciência; não importa o quanto Linde sabe ou não sobre a consciência, dentro de uma visão neurocientífica. Se a realidade mostrada pela física que ele pesquisa ou que a RG determina, for contra as bases, os conceitos sobre os quais se construiu este conhecimento da consciência (filosófico ou neurocientifico), acabou-se. "
 
"Não, não acho. É especulação baseada em palpite, baseados em suposições, baseados em falta de compreensão e lacunas de dados e explicações. Não é uma base para nada, a não ser para livros de ficção científica e fantasia. Lembra, demais, a "busca científica de fantasmas".:-) Procuramos algo que não tem evidências de existir, baseados em eventos que não podemos explicar, e concluindo por algo que "já sabiamos que iriamos encontrar" antes de começar a procura.
 
A RG nada diz sobre a consciência ou a mente, muito menos sobre o cérebro. A FQ idem. A MQ, nada. Alegar coisas como "a mente pode ser uma flutuação quantica de campos que não entendemos" não é um argumento ou base para um debate, é apenas ficção, pelo menos neste momento. E não explica nada, uma vez que "não entendemos a mente, a consciência ou a quantica" o suficiente para avaliar ou testar essa "explicação".
 
A mente é melhor explicada, neste momento, como epifenômeno do cérebro, o fluxo de sinais do mesmo, e não precisa, a esta altura, de "algo mais" para determinar sua natureza. SE em algum momento for preciso, ENTÃO devemos procurar essa explicação, ou refutar a necessidade. Até lá, procurar a consciência 'fora" do cérebro, na quantica, no cosmos, na alma colocada por deus, etc, é prematuro e sem sentido, como procurar por fantasmas.
 
Não significa que, gostando do assunto, e desejando reforçar crenças e expectativas pessoais, nãos e possa conversar e se interessar pelo assunto. Mas isso é diferente de debater, cientificamente, ou mesmo logicamente, essas sugestões e especulações. Daria no mesmo debater as pesquisas de detecção de fantasmas, os equipamentos de detecção de ectoplasma, as muitas "evidências" de fenômenos estranhos e sinais nos aparelhos de detecção, em casas mal-assombradas, etc, etc. Divertido, certamente. Científico, dificilmente."
 
A mente é melhor explicada pelo fluxo de sinais ? Por favor, me de esta explicação da consciência, gostaria de saber :-) Aliás, to ansioso por isso :-)
 
A RG não nos diz nada a cerca da natureza da consciência (o que é; uma explicação direta), isto é óbvio e não é isto que estou (Eddignton, Weyls, e outros) falando. Como muito menos os sinais indo e vindo explicam os Qualia (claro, negá-los é o caminho mais fácil); mas a RG nos diz muito como ela não pode ser explicada. E impulsos indo e vindo com certeza não é o caminho, em uma realidade como a do BU. Isto pode não te agradar, mas a RG ainda pode ser falseada. Não perca as esperanças :-)
 
Abs
Felipe
 
 
 



SUBJECT: Mensagem Presa
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2013 14:55

Moderadores,
 
Acho que uma msg minha ficou presa....
 
Abs
Felipe

SUBJECT: Re: [ciencialist] Mensagem Presa
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2013 15:09

Se eu fosse um sujeito bem intrometido, eu diria que
talvez fosse mais interessante desligar (se isso for
possível) o tal do coletor de spam do Yahoo. Mas isso
tudo eu só falaria se eu fosse intrometido (olha aí
a superposição quântica de estados em ação, hahahahaha)
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Monday, July 29, 2013 2:55 PM
Subject: [ciencialist] Mensagem Presa
 


Moderadores,
 
Acho que uma msg minha ficou presa....
 
Abs
Felipe

SUBJECT: Re: [ciencialist] Mensagem Presa
FROM: <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2013 15:53

Pelo amor de Darwin, não façam isso!.:-) Se desligar, a lista vai ser afogada em centenas, talvez milhares, de emails POR DIA, de malucos diversos, com todo tipo de proposta indecente, esquemas, e trambiques.
 
Ruim com, muito, mas muito pior sem.
 
Homero
 
From: Pesky Bee
Sent: Monday, July 29, 2013 3:09 PM
Subject: Re: [ciencialist] Mensagem Presa
 
 

Se eu fosse um sujeito bem intrometido, eu diria que
talvez fosse mais interessante desligar (se isso for
possível) o tal do coletor de spam do Yahoo. Mas isso
tudo eu só falaria se eu fosse intrometido (olha aí
a superposição quântica de estados em ação, hahahahaha)
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Monday, July 29, 2013 2:55 PM
Subject: [ciencialist] Mensagem Presa
 


Moderadores,
 
Acho que uma msg minha ficou presa....
 
Abs
Felipe

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Continua��o - Discuss�o Sobre F�sica e Consci�ncia
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2013 15:56

Victorzão, o único Platão que eu gosto é platão de comida.
E olha só a resposta que um antiplatonista dá a esse
questionamento: oras, a distinção platonista/empirista
é obra apenas de nossa imaginação!
 
Mas se vocês prometerem não ficar estupefatos comigo,
posso considerar falar mais umas coisinhas sobre esse
desgraçadamente pentelhoso assunto. Por enquanto, fica
só isto: aquele furacão ali, que está derrubando as
casas e levando vacas para dar uma voltinha no ar,
esse furacão é obra de nossa imaginação! Porque na
realidade, aquilo não é furacao coisa nenhuma, é
apenas um tresloucado movimento de quarks, múons
e gluons (consolidados sob a forma de átomos e moléculas)
em desesperada agitação. Nossos zóios é que observam
aquilo tudo e, desprezando todo esse "nível inferior"
de análise, fixamos nossa atenção nesse nível "macro",
onde a figura do furacão parece existir. Mas não se
enganem! Ela só existe como concepção abstrata em nossas
cacholas! E agora chega, senão vocês vão me dar um pontapé
no traseiro.
 
*PB*
 
 
 
 
From: JVictor
Sent: Monday, July 29, 2013 11:14 AM
Subject: RES: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência
 


PB,

 

Ora, amigo, deixe-se de cerimônias. Você está entre amigos, e pode confessar.

Ninguém vai sair por aí espalhando esse segredinho!.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Pesky Bee
Enviada em: segunda-feira, 29 de julho de 2013 16:48
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência

 

 

> Estarei vislumbrando Platão travestido de PB???!!!! 

 

Vernerzão, só agora me dei conta de que minhas malfadadas

linhas podem sim dar essa impressão. Mas na realidade,

sou um antiplatonista de carteirinha. Porque o Platãozão

imaginava um universo que continha esses objetos ideais,

cubos, pirâmides, políticos honestos, e outras coisitas.

Já eu acho que tudo isso é obra de nossa imaginação.

Estou mais para nihilista do que platonista.

 

*PB*


SUBJECT: Re: [ciencialist] Mensagem Presa
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2013 16:43

Homerão, longe de mim duvidar de vossas assertivas,
mas cá com meus botões a impressão que tenho é que
os spams seriam exceção da exceção, já que o spameiro
precisaria se filiar ao grupo antes de postar suas
mensagens excrementais, e como tal seria facilmente
descartado. Minha referência é o grupo Acropolis_ em
que se tem muitíssimo poucos spams.
 
Mas como bons cientistas que somos, que tal fazer uma
experiência? Libera-se a coisa durante uma semana, se
houver mais do que 1 mensagem de spam por dia então
fecha-se novamente. Aposto uma rodada de pinga para
todo mundo que não se chegará a esses números. Mas se
eu estiver errado, pelo menos todos conhecerão aquele
ótimo método para aumentar a pi!#$%!roca, hahahahaha.
 
*PB*
 
 
 
Sent: Monday, July 29, 2013 3:53 PM
Subject: Re: [ciencialist] Mensagem Presa
 


Pelo amor de Darwin, não façam isso!.:-) Se desligar, a lista vai ser afogada em centenas, talvez milhares, de emails POR DIA, de malucos diversos, com todo tipo de proposta indecente, esquemas, e trambiques.
 
Ruim com, muito, mas muito pior sem.
 
Homero
 
From: Pesky Bee
Sent: Monday, July 29, 2013 3:09 PM
Subject: Re: [ciencialist] Mensagem Presa
 
 

Se eu fosse um sujeito bem intrometido, eu diria que
talvez fosse mais interessante desligar (se isso for
possível) o tal do coletor de spam do Yahoo. Mas isso
tudo eu só falaria se eu fosse intrometido (olha aí
a superposição quântica de estados em ação, hahahahaha)
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Monday, July 29, 2013 2:55 PM
Subject: [ciencialist] Mensagem Presa
 


Moderadores,
 
Acho que uma msg minha ficou presa....
 
Abs
Felipe
 

SUBJECT: RES: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2013 17:02

Você não vai levar esse pontapé!.

 

Ora, não existe o site para concretizar a ação.

Afinal,    “... um pontapé no traseiro.” só se colapsará neste último se ele existir.

Mas como o tal é fruto somente da imaginação, dessa se livrou.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Pesky Bee
Enviada em: segunda-feira, 29 de julho de 2013 15:57
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência

 

 

Victorzão, o único Platão que eu gosto é platão de comida.

E olha só a resposta que um antiplatonista dá a esse

questionamento: oras, a distinção platonista/empirista

é obra apenas de nossa imaginação!

 

Mas se vocês prometerem não ficar estupefatos comigo,

posso considerar falar mais umas coisinhas sobre esse

desgraçadamente pentelhoso assunto. Por enquanto, fica

só isto: aquele furacão ali, que está derrubando as

casas e levando vacas para dar uma voltinha no ar,

esse furacão é obra de nossa imaginação! Porque na

realidade, aquilo não é furacao coisa nenhuma, é

apenas um tresloucado movimento de quarks, múons

e gluons (consolidados sob a forma de átomos e moléculas)

em desesperada agitação. Nossos zóios é que observam

aquilo tudo e, desprezando todo esse "nível inferior"

de análise, fixamos nossa atenção nesse nível "macro",

onde a figura do furacão parece existir. Mas não se

enganem! Ela só existe como concepção abstrata em nossas

cacholas! E agora chega, senão vocês vão me dar um pontapé

no traseiro.

 

*PB*

 

 

 

 

From: JVictor

Sent: Monday, July 29, 2013 11:14 AM

Subject: RES: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência

 




PB,

 

Ora, amigo, deixe-se de cerimônias. Você está entre amigos, e pode confessar.

Ninguém vai sair por aí espalhando esse segredinho!.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Pesky Bee
Enviada em: segunda-feira, 29 de julho de 2013 16:48
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Continuação - Discussão Sobre Física e Consciência

 

 

> Estarei vislumbrando Platão travestido de PB???!!!! 

 

Vernerzão, só agora me dei conta de que minhas malfadadas

linhas podem sim dar essa impressão. Mas na realidade,

sou um antiplatonista de carteirinha. Porque o Platãozão

imaginava um universo que continha esses objetos ideais,

cubos, pirâmides, políticos honestos, e outras coisitas.

Já eu acho que tudo isso é obra de nossa imaginação.

Estou mais para nihilista do que platonista.

 

*PB*


SUBJECT: spam e liberdade de expressão
FROM: "Luiz Eduardo" <luizeduardo.ufrj@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2013 17:43

 

Se eu fosse um sujeito bem intrometido, eu diria que

talvez fosse mais interessante desligar (se isso for

possível) o tal do coletor de spam do Yahoo. Mas isso

tudo eu só falaria se eu fosse intrometido (olha aí

a superposição quântica de estados em ação, hahahahaha)

 

*PB*

 

 

 

 

 

Tô só esperando a suspensão do anti-spam...

Pra poder voltar a participar das discussões

Eu...

e o Ferrari

(risos)

 

L.E.

 

 

 

 

 

 

 

===================================================================


SUBJECT: Re: [ciencialist] O futuro do ensino da matemática
FROM: Hal Freeman <pontozero36@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2013 12:54

Valeu Victor,

Respeito sua opinião neste quesito. Tenho tino e quero ser educador, mas também tenho minhas duvidas sobre o que o vídeo diz. Mas o que concordo é que, a matemática está a tal ponto avançada que entender os conceitos é mais importante do que fazer os cálculos na mão. Até porque, uma vez entendido, eu divudo que alguém volte e fique fazendo, ao invés de usar o computador. O que me questiono é o quanto entender os conceitos tem a ver com fazer os cálculos à mão, ou se talvez dependa somente da capacidade de abstração de cada um. Esta sim é uma característica importante a ser trabalhada, juntamente com a intuição e a imaginação.

Em toda minha vida no estudo de matemática, muitas vezes eu só conseguia chegar ao resultado de um problema porque vizualizava intuitivamente o resultado antes mesmo de conseguir formalizar o cálculo. É como enxergar a resposta antes de obtê-la. Muitas vezes, inclusive, percebi que a dificuldade dos colegas era exatamente esta. Precisavam "martelar" a coisa baseado em exercícios... Reconheço que os mesmos são importantes, mas dependendo da capacidade de abstração da pessoa, ela pode absorver o mesmo conteúdo com maior ou menor quantidade de exercícios. E como se desenvolveria e se estimularia esta capacidade de abstração? Será que menos trabalho "braçal" e mais interatividade não ajudaria?

Bem, não estou endossando a teoria de Wolfram. Apenas a experiência daria a resposta...
 Postei mesmo só para compartilhar.

Saudações,


Em 29 de julho de 2013 09:51, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 

Caro Freeman,

 

Belo post.

 

Não sou educador. Mas expresso minha opinião baseado em experiência própria. E sei que nem todos podem concordar. O que é natural.

 

Wolfram é um gênio da matemática e da computação. Sua idéia de como ensinar matemática, através de computadores, realmente é útil e parece funcionar. Mas tenho dúvidas. Sou daqueles que entende que não se aprende matemática contemplativamente - há que ralar, buscar, primeiro, o entendimento do que as equações querem dizer, o que significam as variáveis, as relações entre elas e os parâmetros associados, formando termos que expressam significados físicos. Ler uma equação é saber traduzir, em palavras, o que ela está dizendo a respeito do fenômeno a que se refere. Para chegar a esse nível temos - acho que até gênios - de passar por toda uma fase de trabalho manual,intensa, de modo que aquilo se torne uma segunda realidade.  É na resolução de problemas sobre um dado tema, digamos, qualquer etapa eletromagnetismo, que você sedimenta a união entre a compreensão e o aprendizado, dando aprendizado propriamente dito.

 

É verdade que o computador incrementa inexoravelmente  a compreensão do que significam os termos de uma equação, de qualquer ordem. Mas se você usa um programa como o Mathematica para fazer um gráfico da equação, bi  ou tri-dimensional, então, visualmente, você observa como, variando os coeficientes dos termos, por exemplo, o que acontece com a curva ou a superfície! E isto é incomparável. Mas, o básico, há que se aprender na pauleira mesmo.

 

Bem, é só um comentário, e irei rever aquela palestra mais vezes.

 

 

Grato pelo post.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hal Freeman
Enviada em: segunda-feira, 29 de julho de 2013 03:25
Para: ciencialist
Assunto: [ciencialist] O futuro do ensino da matemática



SUBJECT: Creationists are wrong. Science is actually concerned with the truth.
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2013 23:27

http://blogs.scientificamerican.com/the-curious-wavefunction/2013/07/19/creationists-are-wrong-science-is-actually-concerned-with-the-truth/

Sobre ciência, realidade e verdade.

Homero



SUBJECT: RES: [ciencialist] Creationists are wrong. Science is actually concerned with the truth.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/08/2013 07:50

"I would rather live exploring the hard road to these timeless truths which are all too real rather than bask in the false glow of ones whose reality can never be demonstrated."

 

Eu também.

 

Mas, pelo andar da carruagem, os crentes e suas crendices aumentam;  com suas mentes blindadas ante argumentos mais que razoáveis e evidências poderosas. Nada penetra. Veja nesse evento papal de agora que a maioria está longe, infinitamente distante, de reconhecer a inutilidade e a perda de tempo que é os esforços para chegar ao céu. O inegável carisma de Francisco, suas posturas ante os desmando de malucos da igreja,  farão dele, e da igreja, os marcos, em torno dos quais os seguidores rodopiarão. Espanta-me o crescimento dessa população. Que aumenta,  sempre;  como a entropia.  Só que está última aponta para um final nem tão muito bom...

 

Os criacionistas, todos, torcerão o nariz para mais um comentário equilibrado, como o do autor.

 

E assim caminha a humanidade, que criou essas estruturas religiosas, filosóficas e mais não sei o quê, por um motivo:

o medo da morte. Eis a culpada de todas essas mazelas da vida. Que, além de fazer muito mal à saude(como descobriu F.Sabino), ainda tem isso, de quebra...

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Homero
Enviada em: quarta-feira, 31 de julho de 2013 23:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Creationists are wrong. Science is actually concerned with the truth.

 

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] Creationists are wrong. Science is actually concerned with the truth.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/08/2013 09:30

Essa, não deixo passar: ... que é os esforços. Cruel. 

 

Leia-se: ...que são os esforços.

 

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de JVictor
Enviada em: quinta-feira, 1 de agosto de 2013 11:50
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: [ciencialist] Creationists are wrong. Science is actually concerned with the truth.

 

 

"I would rather live exploring the hard road to these timeless truths which are all too real rather than bask in the false glow of ones whose reality can never be demonstrated."

 

Eu também.

 

Mas, pelo andar da carruagem, os crentes e suas crendices aumentam;  com suas mentes blindadas ante argumentos mais que razoáveis e evidências poderosas. Nada penetra. Veja nesse evento papal de agora que a maioria está longe, infinitamente distante, de reconhecer a inutilidade e a perda de tempo que é os esforços para chegar ao céu. O inegável carisma de Francisco, suas posturas ante os desmando de malucos da igreja,  farão dele, e da igreja, os marcos, em torno dos quais os seguidores rodopiarão. Espanta-me o crescimento dessa população. Que aumenta,  sempre;  como a entropia.  Só que está última aponta para um final nem tão muito bom...

 

Os criacionistas, todos, torcerão o nariz para mais um comentário equilibrado, como o do autor.

 

E assim caminha a humanidade, que criou essas estruturas religiosas, filosóficas e mais não sei o quê, por um motivo:

o medo da morte. Eis a culpada de todas essas mazelas da vida. Que, além de fazer muito mal à saude(como descobriu F.Sabino), ainda tem isso, de quebra...

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Homero
Enviada em: quarta-feira, 31 de julho de 2013 23:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Creationists are wrong. Science is actually concerned with the truth.

 

 


SUBJECT: Documentário: O Cérebro Inconsciente
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2013 21:42

1/2) http://www.youtube.com/watch?v=cthix070SA8

2/2) http://www.youtube.com/watch?v=znDgWDVsfK0

Paulo




SUBJECT: O Idiota, de Dostoiévsk, que não era idiota.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/08/2013 22:30

 

 

Não sei onde reside a maior estupidez: se no jornalista e jornal que, por falta de assunto e de coisas realmente importantes, produziram e publicaram a "notícia" abaixo, ou nos próprios deuses juizes dos tribunais.

 

Ah, seu fosse dono da editora! O editor e o jornalista estariam em maus lençóis.  

 

PutzGrilla(o q quer que isso signifique)!

 

http://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2013/08/03/dostoievski-e-processado-131-anos-apos-morte.htm

 

Sds,

Victor.

 

 


SUBJECT: Educação
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2013 16:01

Olá,

 

Sobre educação, em vista do que se tem comentado nestas paragens fóricas.

 

http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2013/08/1321237-formacao-do-professor-tem-muita-teoria-e-pouca-pratica.shtml

 

Ontem almocei com alguns amigos de longas datas, colegas dos cursos da universidade;  entre eles, professores universitários.  Nem toda conversa foi sobre relembrar o passado, fofocas associadas, maluquices,  quem fez o quê, e outras  coisas engraçadas daquelas eras, que não voltam mais.  O tema educação, ensino básico e seguintes, frequentemente surgia.  

Hoje, a UOL publica o artigo acima,  sobre o mesmo assunto. O link  é como uma continuação, que repasso aos mestres e educadores do grupo.

 

Um deles, um professor de engenharia mecânica da UFPE,  me surpreendeu em relação a comentários negativos sobre Cristovam Buarque, enquanto M da Edcuação, o que foi surpresa para mim. Mas o colega relatou tratativas pessoais com o tal, sobre o assunto.  Pode "senti-lo" no olho no olho, sobre uma proposta de projeto para educação universitaria, elaborada por seu grupo, com o apoio do Reitor. E necas de nada. Sequer deu atenção, ou atendeu-os com respeito, segundo ele.  O que o decepcionou.

Bem, eu tinha uma impressão contrária. Mas fiquei convencido da veracidade das alegações do amigo. Mas, quer saber?, o Cristovão deve estar é se lixando para opiniões do tipo. Como é próprio dos  políticos.

 

E assim caminha a humanidade.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Creationists are wrong. Science is actually concerned with the truth.
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2013 22:28

Gostei da frase de Richard Feynman: "I think it's much more interesting to live not knowing than to have answers which might be wrong".

;-)

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "JVictor" <j.victor.neto@...> escreveu
>
> Essa, não deixo passar: ... que é os esforços. Cruel.
>
>
>
> Leia-se: ...que são os esforços.
>
>
>
>
>
> Sds,
>
> Victor.
>
>
>
>
>
>
>
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> Em nome de JVictor
> Enviada em: quinta-feira, 1 de agosto de 2013 11:50
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: RES: [ciencialist] Creationists are wrong. Science is actually
> concerned with the truth.
>
>
>
>
>
> "I would rather live exploring the hard road to these timeless truths which
> are all too real rather than bask in the false glow of ones whose reality
> can never be demonstrated."
>
>
>
> Eu também.
>
>
>
> Mas, pelo andar da carruagem, os crentes e suas crendices aumentam; com
> suas mentes blindadas ante argumentos mais que razoáveis e evidências
> poderosas. Nada penetra. Veja nesse evento papal de agora que a maioria está
> longe, infinitamente distante, de reconhecer a inutilidade e a perda de
> tempo que é os esforços para chegar ao céu. O inegável carisma de Francisco,
> suas posturas ante os desmando de malucos da igreja, farão dele, e da
> igreja, os marcos, em torno dos quais os seguidores rodopiarão. Espanta-me o
> crescimento dessa população. Que aumenta, sempre; como a entropia. Só que
> está última aponta para um final nem tão muito bom...
>
>
>
> Os criacionistas, todos, torcerão o nariz para mais um comentário
> equilibrado, como o do autor.
>
>
>
> E assim caminha a humanidade, que criou essas estruturas religiosas,
> filosóficas e mais não sei o quê, por um motivo:
>
> o medo da morte. Eis a culpada de todas essas mazelas da vida. Que, além de
> fazer muito mal à saude(como descobriu F.Sabino), ainda tem isso, de
> quebra...
>
>
>
> Sds,
>
> Victor.
>
>
>
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> Em nome de Homero
> Enviada em: quarta-feira, 31 de julho de 2013 23:27
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: [ciencialist] Creationists are wrong. Science is actually concerned
> with the truth.
>
>
>
>
>
> http://blogs.scientificamerican.com/the-curious-wavefunction/2013/07/19/crea
> tionists-are-wrong-science-is-actually-concerned-with-the-truth/
>
> Sobre ciência, realidade e verdade.
>
> Homero
>



SUBJECT: Video Nr 4 com as Engenhocas do Tipoalgo
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2013 22:28

Olá a todos.

Algumas ideias são úteis, outras nem tanto!

Abraços Tipoalgo.

SUBJECT: David Chalmers - Emergência
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/08/2013 10:35

Pessoal,
 
Segue entrevista do Chalmers sobre o conceito de emergência, que para mim sempre pareceu uma explicação semelhante ao "Deus das Lacunas". Muito claro em sua explanação. Vale a pena assistir (para quem quiser mais posições sobre o tema, só entrar no site do Close to Truth).
 
 
Abs
Felipe
 

SUBJECT: Re: David Chalmers - Emergência
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/08/2013 19:19

Olá Luiz

Em geral tenho um certo receio de filósofos dando palpite em áreas da ciência, especialmente filósofos "puros", sem nenhuma formação ou trabalho fora da filosofia.

Mas acho Chalmers bem interessante, a as hipóteses dele muito bem defendidas, ainda que, devido ao pouco que sabemos na verdade sobre muitos dos aspectos da questão, sejam bastante especulativas.

Este é um texto de apresentação das hipóteses do Chalmers que acho que vai gostar:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-65641997000200006&script=sci_arttext

Um abraço.

Homero




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: David Chalmers - Emergência
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/08/2013 20:15

Ola Homero,
 
Pelo que ando lendo, mesmo entre os cientistas isto não é muito bem resolvido. E creio que a questão é exatamente a abordada por ele : emergencismo forte x fraco (creio que os físicos são "mais chegados" ao emergencismo fraco).
 
Mas lá no Close to Truth tem uma série de entrevistas sobre este mesmo tema com outros, com opiniões divergentes. Aliás, vale a pena visitar o site, bem organizado e com bastante conteúdo interessante.
 
Abs
Felipe

De: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 6 de Agosto de 2013 19:19
Assunto: [ciencialist] Re: David Chalmers - Emergência

 
Olá Luiz

Em geral tenho um certo receio de filósofos dando palpite em áreas da ciência, especialmente filósofos "puros", sem nenhuma formação ou trabalho fora da filosofia.

Mas acho Chalmers bem interessante, a as hipóteses dele muito bem defendidas, ainda que, devido ao pouco que sabemos na verdade sobre muitos dos aspectos da questão, sejam bastante especulativas.

Este é um texto de apresentação das hipóteses do Chalmers que acho que vai gostar:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-65641997000200006&script=sci_arttext

Um abraço.

Homero




SUBJECT: Debate Sobre Consciência - Close to Truth
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/08/2013 23:07

Hahahahaha....

E eu achando que só aqui discordávamos assim :-)!


Abs
Felipe

SUBJECT: Close to Truth : A Consciência é Fundamental ? Leonard Mlodinow
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2013 00:32

Realmente o assunto faz gente grande "se perder" na argumentação e acabar derrapando um pouco; no final ele se acha dentro do que achava :-), mas quase concordou/foi levado a achar que a consciência poderia ser fundamental.


Abs
Felipe

SUBJECT: Robô didático por R$ 40
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2013 05:43

Sonhos eletrônicos de papelão
Projeto desenvolvido por pesquisadores do Rio Grande do Norte promete introduzir robôs de baixíssimo custo na rede pública de ensino do Brasil. Premiada na África, iniciativa contará, em breve, com 100 protótipos nas escolas de ensino médio potiguares.
http://cienciahoje.uol.com.br/alo-professor/intervalo/2013/08/sonhos-eletronicos-de-papelao
--------------

Fantástico!

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Dúvida: bobina Tesla
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2013 05:58

Engenheirose elétricos, sabem se é possível se usar um transformador eletrônico de alta tensão para um projeto de bobina Tesla?

http://br.groups.yahoo.com/group/profleo/message/2265
---------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] Close to Truth : A Consciência é Fundamental ? Leonard Mlodinow
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2013 07:20

Pena que meus ouvidos têm um martelete que não bate em sincronia com as demais pecinhas!...Daí que a identificação entre o som das palavras, e o significado destas, fica prejudicado. E eu a ver navios.

Precisaria de uma  bendita legendinha, ainda que inglês, já. Infelizmente.

 

Contudo, sempre foi minha convicção de que a consciência é fundamental.  É o único atributo que me distingue dos demais semoventes...

 

Sobre o conjunto de fenômenos que caracterizam a problemática ensejada pelo tema consciência, elencado no texto postado por Homero-aliás, excelente texto, para

 

"... Chalmers nenhum destes fenômenos - nem tampouco seu conjunto -caracteriza o verdadeiro problema da consciência: eles constituem apenas os aspectos funcionais da experiência consciente."

 

Em minha concepção de "casca grossa", concordo com a idéia acima.  

 

Ainda, sobre uma opinião do texto:

 

"Isto significa dizer que, em última análise, estes fenômenos podem vir a ser explicados cientificamente. Em outras palavras, nada impede que algum dia eles possam vir a ser explicados seja através de um modelo computacional seja através da descoberta de mecanismos neurais."

 

Certamente, a ciência marcha para esses objetivos. Mas a consciência, em si, não será simulada por um robô. Somente nos aspectos que estiverem impressos em forma de uns e zeros nas unidades de memória e programação.  Um robô não provará um teorema, se os dados de uma dado teorema não estiverem lá. Não será capaz de escrever um livro erótico, ou produzir um poema ou uma música com a criatividade de um Catulo da Paixão Cearense Mozart, por exemplo.

Já não digo o mesmo em relação à criatividade de um Martinho da Vila. Que um dia fez uma música de samba e depois lascou letras nela, até hoje...Sem maldade.

 

Saindo...

 

Sds,

Victor.

 

 

 



 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: quarta-feira, 7 de agosto de 2013 00:32
Para: ListadeCiência
Assunto: [ciencialist] Close to Truth : A Consciência é Fundamental ? Leonard Mlodinow

 

 

Realmente o assunto faz gente grande "se perder" na argumentação e acabar derrapando um pouco; no final ele se acha dentro do que achava :-), mas quase concordou/foi levado a achar que a consciência poderia ser fundamental.

 

 

Abs

Felipe


SUBJECT: Sistema de "saude" no pais de Cabral. Não o do Rio.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2013 12:35

Eis aí uma amostra do que sempre dizem, e o que sempre digo.

 

http://tvuol.uol.com.br/assistir.htm?video=medico-que-denunciou-condicoes-precarias-e-demitido-0402CD9B3564C8B14326&tagIds=1793&orderBy=mais-recentes&edFilter=editorial&time=all&

 

Espero que o ato “punitivo” contra a “transgressão” do corajoso médico não iniba outros.

 

Há inúmeras reclamações contra tais centros de “saúde”.  O link acima mostra algo a respeito.

 

Pode até ser que  aqui, acolá, se precise de mais médicos. Mas o de que o sistema  precisa mesmo é de vergonha na cara, bons administradores -  honestos e competentes -  para administrar o caos oferecido pelo Governo. Traduzindo: infraestrutura funcional e administrativa, antes de qualquer coisa.

 

Não condeno os médicos que se recusam a participam de concursos para o preenchimento de vagas que inexistem...

 

E que foram criadas, no tapa, para tapar o sol com a peneira e enganar os eleitores.

 

Aceito visitas na cadeia.

 

Sds,

Victor.

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Dúvida: bobina Tesla
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2013 13:16

A bobina de ignição que ele cita na mensagem pode ser utilizada, mas sem o dimmer. O detalhe é que a bobina de ignição é para 12 VCC. Será necessário diminuir a tensão na entrada. Se ele dispuser de um transformador de 110/24V poderia utilizar a saída de 24VCA. (Mas como 24V se a tensão da bobina de ignição é 12V? É que, como disse, a bobina de ignição é para tensão contínua na entrada. Em se tratando de alternada, pode ser utilizado um valor maior pois esta apresentará uma impedância maior em CA do que em CC). Ou então, colocando em série com a bobina de ignição  um limitador, talvez uma lâmpada de 150W/110V, por exemplo. Teria que testar e fazer as adaptações necessárias, especialmente no centelhador. Possível é, mas requer certa habilidade e paciência para chegar no resultado desejado. E também muito cuidado com as altas tensões.

    [],s

    Belmiro


De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quarta-feira, 7 de Agosto de 2013 5:58
Assunto: [ciencialist] Dúvida: bobina Tesla

 
Engenheirose elétricos, sabem se é possível se usar um transformador eletrônico de alta tensão para um projeto de bobina Tesla?

http://br.groups.yahoo.com/group/profleo/message/2265
---------

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Motor Keppe
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2013 13:57


     Baseado no livro "A nova Física da Metafísica Desinvertida", finalmente um quase motoperpétuo que funciona. Bem, ao menos segundo seus autores.

 Tem até ventiladores comerciais usando a tecnologia revolucionária, com economia de energia de 90%. .http://www.keppemotor.com/pt/kmventiladores.php Só não entendi porque a humanidade ainda não aderiu ao projeto, que já é meio antigo, creio que antes de 2010.

     [],s

     Belmiro

SUBJECT: Re: Dúvida: bobina Tesla
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2013 14:19

Wolski,

Obrigado pela resposta.

Mas e pra 12 mil V de saída?

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...> escreveu
>
> A bobina de ignição que ele cita na mensagem pode ser utilizada, mas sem o dimmer. O detalhe é que a bobina de ignição é para 12 VCC. Será necessário diminuir a tensão na entrada. Se ele dispuser de um transformador de 110/24V poderia utilizar a saída de 24VCA. (Mas como 24V se a tensão da bobina de ignição é 12V? É que, como disse, a bobina de ignição é para tensão contínua na entrada. Em se tratando de alternada, pode ser utilizado um valor maior pois esta apresentará uma impedância maior em CA do que em CC). Ou então, colocando em série com a bobina de ignição  um limitador, talvez uma lâmpada de 150W/110V, por exemplo. Teria que testar e fazer as adaptações necessárias, especialmente no centelhador. Possível é, mas requer certa habilidade e paciência para chegar no resultado desejado. E também muito cuidado com as altas tensões.
>
>     [],s
>
>     Belmiro



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dúvida: bobina Tesla
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2013 14:35

As bobinas de ignição variam sua saída desde 18kV até mais ou menos 25kV,  depende do fabricante e modelo. Mas este é o pico de tensão quando o  circuito do primário da bobina é interrompido pelo platinado. Em se tratando de tensão alternada aplicada ao primário, tudo muda e não sei qual será a tensão eficaz ou mesmo a tensão de pico da senoide. Se for conhecida a relação de espiras fica fácil, mas não sei se esse dado é disponível.Tudo teria que ser alvo de testes e com um pouco de habilidade como disse antes, pois corre-se o risco de queimar a bobina. São muitos parâmetros envolvidos e uma pessoa experiente pode chegar a bons resultados com segurança. Já um novato, também pode chegar lá, mas o risco de queimar alguma coisa é maior.

[ ],s


Belmiro

De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quarta-feira, 7 de Agosto de 2013 14:19
Assunto: [ciencialist] Re: Dúvida: bobina Tesla

 
Wolski,

Obrigado pela resposta.

Mas e pra 12 mil V de saída?

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...> escreveu
>
> A bobina de ignição que ele cita na mensagem pode ser utilizada, mas sem o dimmer. O detalhe é que a bobina de ignição é para 12 VCC. Será necessário diminuir a tensão na entrada. Se ele dispuser de um transformador de 110/24V poderia utilizar a saída de 24VCA. (Mas como 24V se a tensão da bobina de ignição é 12V? É que, como disse, a bobina de ignição é para tensão contínua na entrada. Em se tratando de alternada, pode ser utilizado um valor maior pois esta apresentará uma impedância maior em CA do que em CC). Ou então, colocando em série com a bobina de ignição  um limitador, talvez uma lâmpada de 150W/110V, por exemplo. Teria que testar e fazer as adaptações necessárias, especialmente no centelhador. Possível é, mas requer certa habilidade e paciência para chegar no resultado desejado. E também muito cuidado com as altas tensões.
>
>     [],s
>
>     Belmiro




SUBJECT: RES: [ciencialist] Robô didático por R$ 40
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2013 18:47

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de roberto
Enviada em: quarta-feira, 7 de agosto de 2013 05:43
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Robô didático por R$ 40

 

 

Sonhos eletrônicos de papelão
Projeto desenvolvido por pesquisadores do Rio Grande do Norte promete introduzir robôs de baixíssimo custo na rede pública de ensino do Brasil. Premiada na África, iniciativa contará, em breve, com 100 protótipos nas escolas de ensino médio potiguares.
http://cienciahoje.uol.com.br/alo-professor/intervalo/2013/08/sonhos-eletronicos-de-papelao
--------------

Fantástico!

[]s,

Roberto Takata


SUBJECT: Re: Dúvida: bobina Tesla
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2013 18:47

Obrigado de novo, Wolski,

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...> escreveu
>
> As bobinas de ignição variam sua saída desde 18kV até mais ou menos 25kV,  depende do fabricante e modelo. Mas este é o pico de tensão quando o  circuito do primário da bobina é interrompido pelo platinado. Em se tratando de tensão alternada aplicada ao primário, tudo muda e não sei qual será a tensão eficaz ou mesmo a tensão de pico da senoide. Se for conhecida a relação de espiras fica fácil, mas não sei se esse dado é disponível.Tudo teria que ser alvo de testes e com um pouco de habilidade como disse antes, pois corre-se o risco de queimar a bobina. São muitos parâmetros envolvidos e uma pessoa experiente pode chegar a bons resultados com segurança. Já um novato, também pode chegar lá, mas o risco de queimar alguma coisa é maior.
>
> [ ],s
>
>
> Belmiro




SUBJECT: Einstein & Eddigton.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2013 21:27

Caro Álvaro,

Só agora assisti ao filme, objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.

 

http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html

 

Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de Einstein, na época enfocada.

 

Agora, não notei  "aquelas" características a que alude, sobre Eddigton.  Minha percepção não chegou a tanto...

Eddington foi, certamente, o principal agente da ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck. Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na teoria, e  moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem  no limbo. E a ciência também.   Desta última, tenho plena certeza.

 

Vi, também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos, é muito grande.  Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa, que devem tomar bastante tempo.

Então, pergunto:  em que instante, fora das 24 horas/dia em que está tão ocupado, você dorme e tem um pouco de lazer?

 

Parabéns pelo trabalho no blog.

 

Sds,

Victor.

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Einstein & Eddigton.
FROM: alvaro@lunabay.com.br
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2013 22:22

Olá Victor,

 

Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.

 

Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe, afastando-o da guerra e do alistamento.

 

Quanto à minha "atividade intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica", muito mais provavelmente) que tenho de  estudar e insiste em não dar os resultados corretos...

Abraços,

 

Alvaro

 

 

On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59 -0300, JVictor wrote:



Caro Álvaro,

Só agora assisti ao filme, objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.

 

http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html

 

Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de Einstein, na época enfocada.

 

Agora, não notei  "aquelas" características a que alude, sobre Eddigton.  Minha percepção não chegou a tanto...

Eddington foi, certamente, o principal agente da ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck. Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na teoria, e  moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem  no limbo. E a ciência também.   Desta última, tenho plena certeza.

 

Vi, também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos, é muito grande.  Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa, que devem tomar bastante tempo.

Então, pergunto:  em que instante, fora das 24 horas/dia em que está tão ocupado, você dorme e tem um pouco de lazer?

 

Parabéns pelo trabalho no blog.

 

Sds,

Victor.

 

 



 

 

 

SUBJECT: RES: [ciencialist] Einstein & Eddigton.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2013 07:28

Você tem razão. Deixe-me corrigir.  Só depois de Enviar é que ví que a "Minha percepção não chegou a tanto..." precisava de um remendo: faltou escrever após os três pontinhos que a percepção era do geral, do que sei daquele gênio, e que, mesmo com a "escapada" justa da imbecilidade de expor a cabeça a uma bala,  não me passou a idéia de que tal fosse o motivo. O filme exacerba tal coisa, que em nada denigre o cientista e seu trabalho.  Bem...

Sds,

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de alvaro@lunabay.com.br
Enviada em: quarta-feira, 7 de agosto de 2013 22:22
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein & Eddigton.

 

Olá Victor,

 

Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.

 

Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe, afastando-o da guerra e do alistamento.

 

Quanto à minha "atividade intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica", muito mais provavelmente) que tenho de  estudar e insiste em não dar os resultados corretos...

Abraços,

 

Alvaro

 

 

On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59 -0300, JVictor wrote:

 

Caro Álvaro,

Só agora assisti ao filme, objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.

 

http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html

 

Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de Einstein, na época enfocada.

 

Agora, não notei  "aquelas" características a que alude, sobre Eddigton.  Minha percepção não chegou a tanto...

Eddington foi, certamente, o principal agente da ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck. Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na teoria, e  moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem  no limbo. E a ciência também.   Desta última, tenho plena certeza.

 

Vi, também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos, é muito grande.  Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa, que devem tomar bastante tempo.

Então, pergunto:  em que instante, fora das 24 horas/dia em que está tão ocupado, você dorme e tem um pouco de lazer?

 

Parabéns pelo trabalho no blog.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Sistema de "saude" no pais de Cabral. Não o do Rio.
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2013 09:29

Mas a solução para isso o governo já arrumou : contratar "médicos" cubanos e promover o serviço obrigatório....rs



De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quarta-feira, 7 de Agosto de 2013 12:35
Assunto: [ciencialist] Sistema de "saude" no pais de Cabral. Não o do Rio.

 
Eis aí uma amostra do que sempre dizem, e o que sempre digo.
 
 
Espero que o ato “punitivo” contra a “transgressão” do corajoso médico não iniba outros.
 
Há inúmeras reclamações contra tais centros de “saúde”.  O link acima mostra algo a respeito.
 
Pode até ser que  aqui, acolá, se precise de mais médicos. Mas o de que o sistema  precisa mesmo é de vergonha na cara, bons administradores -  honestos e competentes -  para administrar o caos oferecido pelo Governo. Traduzindo: infraestrutura funcional e administrativa, antes de qualquer coisa.
 
Não condeno os médicos que se recusam a participam de concursos para o preenchimento de vagas que inexistem...
 
E que foram criadas, no tapa, para tapar o sol com a peneira e enganar os eleitores.
 
Aceito visitas na cadeia.
 
Sds,
Victor.
 
 



SUBJECT: Teoria M
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2013 07:51

A Teoria M, em míseros 100 segundos.

 

http://physicsworld.com/cws/article/multimedia/2013/may/17/what-is-m-theory

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/08/2013 22:36

Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).

O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.

E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)

(*) Einstein inclusive, antes de
incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
A biografia
de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.

Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:

http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm

uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
gravitacao de Newton. (***)

Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
equivalente de um foton.

O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
em 1916.

Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
*exatamente* metade.

(***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
seu forte...)

;-)

Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
didatico, comparando os dois calculos em:

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf


(**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.

Abs,
Eduardo Torres


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, alvaro@... escreveu
>
>
>
> Olá Victor,
>
> Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
>
>
> Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> afastando-o da guerra e do alistamento.
>
> Quanto à minha "atividade
> intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> resultados corretos...
>
> Abraços,
>
> Alvaro
>
> On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> -0300, JVictor wrote:
>
> > Caro Álvaro,
> >
> > Só agora assisti ao filme,
> objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> >
> >
> http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> [1]
> >
> > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> Einstein, na época enfocada.
> >
> > Agora, não notei "aquelas"
> características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> a tanto...
> >
> > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> >
> > Vi,
> também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> que devem tomar bastante tempo.
> >
> > Então, pergunto: em que instante,
> _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> pouco de lazer?
> >
> > Parabéns pelo trabalho no blog.
> >
> > Sds,
> >
> >
> Victor.
> >
> >
>
>
>
>
> Links:
> ------
> [1]
> http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> [2]
> http://www.ciencialist.com
> [3]
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> [4]
> mailto:ciencialist-digest@yahoogrupos.com.br?subject=EmailDelivery:Digest
> [5]
> mailto:ciencialist-fullfeatured@yahoogrupos.com.br?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> [6]
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> [7]
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
> [8]
> mailto:ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br?subject=Unsubscribe
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: alvaro@lunabay.com.br
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2013 22:53

Bem lembrado. Felizmente, ninguém conseguiu comprovar ou refutar a previsão de 1911. Primeiro, uma expedição a Passa Quatro (MG), foi frustrada por causa da chuva e do céu nublado. Pouco depois, uma expedição à Crimeia, na Rússia, foi cancelada por causa do início da primeira guerra. Caso uma dessas expedições tivesse sido levada a cabo, as previsões de Einstein teriam sido refutadas e, mesmo que ele "consertasse" a teoria depois, e que esta viesse a ser comprovada, o impacto junto à mídia não teria sido o mesmo. Se isso seria melhor ou pior para Einstein, nunca saberemos.

Abraços,

Alvaro

 

On Sat, 10 Aug 2013 01:36:31 -0000, Eduardo Torres wrote:

Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*). 

O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme. 

E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)

(*) Einstein inclusive, antes de
incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto. 
A biografia
de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.

Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:

http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm

uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
gravitacao de Newton. (***)

Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
equivalente de um foton. 

O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
em 1916. 

Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
*exatamente* metade.

(***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
seu forte...)

;-)

Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
didatico, comparando os dois calculos em:

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf


(**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919. 
Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington. 

Abs,
Eduardo Torres


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, alvaro@... escreveu
Olá Victor, Obrigado por seus comentários, gentis como sempre. Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe, afastando-o da guerra e do alistamento. Quanto à minha "atividade intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica", muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os resultados corretos... Abraços, Alvaro On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59 -0300, JVictor wrote:
Caro Álvaro, Só agora assisti ao filme,
objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html[1]
Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de Einstein, na época enfocada.
Agora, não notei "aquelas"
características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou a tanto...
Eddington foi, certamente, o principal agente da
ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck. Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
Vi,
também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos, é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa, que devem tomar bastante tempo.
Então, pergunto: em que instante,
_fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um pouco de lazer?
Parabéns pelo trabalho no blog. Sds,
Victor. Links: ------ [1] http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html [2] http://www.ciencialist.com [3] http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ- [4] mailto:ciencialist-digest@yahoogrupos.com.br?subject=EmailDelivery:Digest [5] mailto:ciencialist-fullfeatured@yahoogrupos.com.br?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo [6] http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0 [7] http://br.yahoo.com/info/utos.html [8] mailto:ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br?subject=Unsubscribe

------------------------------------

#####   #####   #####

Página de apoio
http://www.ciencialist.com


#####   #####   #####   #####Links do Yahoo! Grupos

 Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
    http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/

 Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
    ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br

 O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos:
    http://br.yahoo.com/info/utos.html


 

 

 

SUBJECT: Surto psicótico?
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2013 02:48

Todos nós temos nossas horas de lazer...e de surtos psicóticos!

 

Sempre que estamos nos braços de Orfeu.

 

http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/08/05/sonhando-acordado/

 

Chistes à parte, as percepções do pesquisador parecem corresponder à realidade que vivenciamos no noite a noite.

 

Mas, então, parece que dormir "acordado" pode fazer aos outros!...

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: Asteróides querendo Terra, já.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2013 10:31

Amigos,

 

Não credito que qualquer desses meliantes espaciais vá escolher logo nossa terrinha para acoplar-se.

Phil Plait simula os efeitos de um eventual choque com nossa terrinha.

 

http://tvuol.uol.com.br/assistir.htm?video=video-mostra-como-queda-de-asteroide-pode-acabar-com-a-terra-04020E19316CC8B14326

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: RE: [ciencialist] Asteróides querendo Terra, já.
FROM: Cacildo <cacildokrebs@uol.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2013 11:48

Interessante, mas há pouco tempo na Rússia tivemos a queda de um desses e bem registrado. As chances muitas vezes são poucas, mas existem.

De: JVictor
Enviada em: 11/08/2013 10:31
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Asteróides querendo Terra, já.

 

Amigos,

 

Não credito que qualquer desses meliantes espaciais vá escolher logo nossa terrinha para acoplar-se.

Phil Plait simula os efeitos de um eventual choque com nossa terrinha.

 

http://tvuol.uol.com.br/assistir.htm?video=video-mostra-como-queda-de-asteroide-pode-acabar-com-a-terra-04020E19316CC8B14326

 

Sds,

Victor.


[A mensagem original inteira não está incluída.]

SUBJECT: Einstein-Documentário completo.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/08/2013 18:54

Amigos,

 

Não lembro se já postei este vídeo: comentários de vários cientistas.

De qualquer maneira, aí vai:

 

http://www.youtube.com/watch?v=UnSA27a00To&hd=1

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/08/2013 19:22

Oi Eduardo,

O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.

Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.

Da onde ele tirou este 2 mágico????

Hélio


De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 
Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).

O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.

E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)

(*) Einstein inclusive, antes de
incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
A biografia
de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.

Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:

http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm

uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
gravitacao de Newton. (***)

Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
equivalente de um foton.

O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
em 1916.

Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
*exatamente* metade.

(***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
seu forte...)

;-)

Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
didatico, comparando os dois calculos em:

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf

(**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, alvaro@... escreveu
>
>
>
> Olá Victor,
>
> Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
>
>
> Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> afastando-o da guerra e do alistamento.
>
> Quanto à minha "atividade
> intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> resultados corretos...
>
> Abraços,
>
> Alvaro
>
> On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> -0300, JVictor wrote:
>
> > Caro Álvaro,
> >
> > Só agora assisti ao filme,
> objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> >
> >
> http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> [1]
> >
> > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> Einstein, na época enfocada.
> >
> > Agora, não notei "aquelas"
> características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> a tanto...
> >
> > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> >
> > Vi,
> também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> que devem tomar bastante tempo.
> >
> > Então, pergunto: em que instante,
> _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> pouco de lazer?
> >
> > Parabéns pelo trabalho no blog.
> >
> > Sds,
> >
> >
> Victor.
> >
> >
>
>
>
>
> Links:
> ------
> [1]
> http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> [2]
> http://www.ciencialist.com
> [3]
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> [4]
> mailto:ciencialist-digest@yahoogrupos.com.br?subject=EmailDelivery:Digest
> [5]
> mailto:ciencialist-fullfeatured@yahoogrupos.com.br?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> [6]
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> [7]
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
> [8]
> mailto:ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br?subject=Unsubscribe
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/08/2013 19:29

Pq o PE e a curvatura são a mesma coisa ?
 
Abs
Felipe

De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 12 de Agosto de 2013 19:22
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 
Oi Eduardo,

O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.

Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.

Da onde ele tirou este 2 mágico????

Hélio

De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 
Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).

O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.

E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)

(*) Einstein inclusive, antes de
incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
A biografia
de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.

Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:

http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm

uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
gravitacao de Newton. (***)

Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
equivalente de um foton.

O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
em 1916.

Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
*exatamente* metade.

(***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
seu forte...)

;-)

Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
didatico, comparando os dois calculos em:

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf

(**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.

Abs,
Eduardo Torres

--- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br, alvaro@... escreveu
>
>
>
> Olá Victor,
>
> Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
>
>
> Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> afastando-o da guerra e do alistamento.
>
> Quanto à minha "atividade
> intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> resultados corretos...
>
> Abraços,
>
> Alvaro
>
> On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> -0300, JVictor wrote:
>
> > Caro Álvaro,
> >
> > Só agora assisti ao filme,
> objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> >
> >
> http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> [1]
> >
> > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> Einstein, na época enfocada.
> >
> > Agora, não notei "aquelas"
> características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> a tanto...
> >
> > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> >
> > Vi,
> também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> que devem tomar bastante tempo.
> >
> > Então, pergunto: em que instante,
> _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> pouco de lazer?
> >
> > Parabéns pelo trabalho no blog.
> >
> > Sds,
> >
> >
> Victor.
> >
> >
>
>
>
>
> Links:
> ------
> [1]
> http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> [2]
> http://www.ciencialist.com/
> [3]
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> [4]
> mailto:mailto:ciencialist-digest%40yahoogrupos.com.br?subject=EmailDelivery:Digest
> [5]
> mailto:mailto:ciencialist-fullfeatured%40yahoogrupos.com.br?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> [6]
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> [7]
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
> [8]
> mailto:mailto:ciencialist-unsubscribe%40yahoogrupos.com.br?subject=Unsubscribe
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2013 19:32

De onde tirou? Fazendo, digamos assim, uma "reforma de base".

[ ]s

Alvaro Augusto


Em 12/08/2013 19:22, Hélio Carvalho escreveu:
Oi Eduardo,

O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.

Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.

Da onde ele tirou este 2 mágico????

Hélio


De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 
Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).

O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.

E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)

(*) Einstein inclusive, antes de
incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
A biografia
de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.

Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:

http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm

uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
gravitacao de Newton. (***)

Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
equivalente de um foton.

O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
em 1916.

Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
*exatamente* metade.

(***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
seu forte...)

;-)

Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
didatico, comparando os dois calculos em:

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf

(**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, alvaro@... escreveu
>
>
>
> Olá Victor,
>
> Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
>
>
> Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> afastando-o da guerra e do alistamento.
>
> Quanto à minha "atividade
> intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> resultados corretos...
>
> Abraços,
>
> Alvaro
>
> On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> -0300, JVictor wrote:
>
> > Caro Álvaro,
> >
> > Só agora assisti ao filme,
> objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> >
> >
> http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> [1]
> >
> > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> Einstein, na época enfocada.
> >
> > Agora, não notei "aquelas"
> características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> a tanto...
> >
> > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> >
> > Vi,
> também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> que devem tomar bastante tempo.
> >
> > Então, pergunto: em que instante,
> _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> pouco de lazer?
> >
> > Parabéns pelo trabalho no blog.
> >
> > Sds,
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> >
> Victor.
> >
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>
>
>
> Links:
> ------
> [1]
> http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> [2]
> http://www.ciencialist.com
> [3]
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> [4]
> mailto:ciencialist-digest@yahoogrupos.com.br?subject=EmailDelivery:Digest
> [5]
> mailto:ciencialist-fullfeatured@yahoogrupos.com.br?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> [6]
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> [7]
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
> [8]
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SUBJECT: ENC: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2013 05:36

 

 

Hélio,

 

O que sei, a respeito, a seguir.

 

 

 

De: JVictor [mailto:j.victor.neto@uol.com.br]
Enviada em: terça-feira, 13 de agosto de 2013 07:31
Para: 'jvoneto1@gmail.com'
Cc: 'j.victor.neto@uol.com.br'
Assunto: RES: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

Hélio,

1) Primeiro, a segunda pergunta.

 

Eduardo Torres lembrou uma coisa boa, a propósito da curvatura da luz ao passar por perto de alguma massa grande, como o sol: que todos já sabiam, ou desconfiavam, que a luz curvava, ao passar pelo Sol, pois,  segundo o próprio Newton, a luz ao passar pelo Sol se curva, de uma forma tal que  o desvio é de 0,875 segundos de arco.  Mas essa percepção foi uma decorrência do modelo corpuscular da luz, que Newton adotava. Ele mesmo não chegou a calcular esse valor(até onde eu sei).  Na verdade, ele deixou a idéia, fazendo uma pergunta(entre outras, para outras coisas), considerando naturalmente sua Lei de Gravitação: "Corpos não agem sobre a luz à distância e por sua ação curvam seus raios? Esta ação não é mais forte a uma distância menor?"  Isto é, segundo a teoria corpuscular tal desvio  deveria mesmo  acontecer.

 

Baseado em suas leis e levando em conta a sua teoria corpuscular era claro que tal coisa deveria acontecer. Só podia ser.

 

Astrônomos, em sequência, aplicaram a 2ª Lei, a Lei da Gravitação e considerações  de energia cinética e potencial em volta de uma massa central e deduziram que um raio de luz passando a uma distância r de uma grande massa esférica,  teria sua direção desviada de acordo com a seguinte equação, obtida após uma série de simplificações,  plausíveis:

 

ângulo de desvio  aprox. igual a = 2m/r, onde m é a massa do corpo central. Para o Sol, a massa m, em unidades geométricas, vale 1475 metros.

 

Para um raio de luz passando a uma distancia r de cerca de 7x108 metros do Sol,  a substituição desses valores na fórmula prévia,

dá como resultado o valor  0,875 segundos de arco, como já informado mais acima.

 

Segundo as conjeturas  de Newton impõe, acordo com sua  Teoria Corpuscular, as partículas de luz seriam aceleradas e desaleradas, como qualquer outra partícula de massa m, segundo suas leis de movimento. Ora, para a luz,  isso  não é assim., de maneira alguma.  E isto é um problema para os cálculos Newtonianos.  Então maneira correta seria um sistema que não usasse tais premissas. Ninguém encontrou como fazer isso, exceto Einstein.

 

Bem, é verdade que o cálculo desse desvio usando a relatividade é laborioso, muito laborioso, se forem usadas as equações de campo, diretamente. Ao invés, os cientistas usam a solução de Schwarzschild, que é uma métrica que serve para praticamente tudo em relatividade - ela é muito competente, e é a grande responsável  pelo sucesso da RG! . É o elemento de linha para pontos fora de uma massa central, esférica e homogênea, sem rotação,  como já tive oportunidade, uma vezinha na vida, de expor essa solução aquí mesmo no fórum. Não chegamos a discutí-la em vista de não ter havido interêsse. Ibope zero. Quase igual ao de Dilma, dentro de mais uns meses...Bem, vamos ao que interessa agora.

 

Após trabalhar a métrica do homem, fazer considerações plausíveis acerca das variáveis angulares, eliminando uma delas, depois calculando as componentes do tensor métrico respectivo, o que permite calcular os símbolos de Christoffer, pode-se obter, finalmente, o que interessa: as equações de movimento que descrevem o trajeto de uma raio em um campo gravitacional  como o produzido pelo Sol. Isto é, as equações de movimento que descrevem eventuais desvios do  trajeto original de um raio de luz, não devido a uma inexistente atração da massa solar sobre as partículas do feixe luminoso, mas à  descrição desse trajeto devido à curvatura imposta ao espaço exterior,  pela massa central.  E que o raio de luz, bem mandado e obediente que é, segue essa curvatura. Numa boa!

Pois bem, a calculeira é grande e laboriosa, mas não enfadonha demais;  eu mesmo já a a executei algumas vezes na munheca mesmo , e hoje a preguiça tomou conta e não faço mais.  Foi a maneira que usei para entendê-la:   indo lá.

Bem, ao fim e ao cabo, e para encurtar a conversa, o desvio real que o raio de luz sofre é dado pelo seguinte resultado da calculeira acima comentada:

 

ângulo de desvio = 4(m/r) + [(15/4) *π - 4)](m/r)² + [(15/2) π - 122/3)](m/r)³ + ....

 

onde m e r têm o mesmo significado acima descrito. Substituindo tais valores na fórmula dada, tem-se o seguinte valor, segundo a visão de Einstein:

 

ângulo de desvio = 2 * 0,875 de segundos de arco. =  1,750 segundos de arco.

 

Assim, respondendo à sua pergunta, o 2, finalmente, não caiu” de lugar algum, mas dos princípio relativistas  e,  consequentemente  e de maneira  fortuita -, das equações de campo da relatividade geral, através de sua mais profícua e útil solução, que é a do elemento de linha, ds², encontrada pelo  alemão extraordinariamente talentoso acima mencionado.

 

Se quiser, posso detalhar como se chega à fórmula acima, ou indicar onde encontrar os meios que lhe permitam checar você mesmo tal coisa.

 

Pois bem, feitos esses cálculos, encontra-se tal valor teórico relativista, como se vê, substancialmente diferente da previsão Newtoniana.  Para verificar a  validade, ou não,   desse novo resultado,  Eddington e outros moveram mares e montanhas.

Sob a batuta  daquele astrônomo inglês, os pesquisadores obtiveram resultados não tão próximos do valor teórico, e que serviram de munição para  alguns  críticos, que  diziam que não foram conclusivo, e essa conversa toda de quem olhou para o bonde passando, não deu os descontos justos,  e não viu a garota linda, lá no banco de trás, chamando. Se viram, viram ela dando tchau...

De qualquer maneira, os cientistas, ao longo das décadas seguintes, trabalharam para completar o dever de casa.

E o completaram. É o que mostro a seguir, com dados experimentais resultante dos esforços daqueles profissionais, realizados ao longo das décadas que se seguiram.

Também  comentaremos um pouco sobre as diferenças encontradas, e as causas disso, fortuitas e incontornáveis na época, eu diria.

 

 

Método de pesquisa:   Medida da deflexão da luz de estrelas por ocasião de eclipes.

 

Local-Data:                                   Valor medido:

Sobral - 29.05.1919                   1,98 ± 0,16

Ilha do Princípe                          1,16 ± 0,40

Austrália 21.9.1922                  1,77 ± 0,40

Austrália                                    1,42±2,16

Austrália                                    1,72±0,15

Austrália                                    1,82±0,20

Sumatra - 9.5.1929                  2,44 ± 0,10

URSS - 19.6.1936                      2,73±0,31

Japão                                        1,28±0,13

Brasil - 20.5.1847                     2,01±0,27

Sudão - 25.2.1952                    1,70±0,10

Mauritânia - 30.6.1973            1,66±0,19    

 

Bem, é inegável que os resultados acima mostram que há muitas discrepâncias entre os resultados medidos e o valor teórico. 

Realmente, alguns não resultaram mesmo  tão próximos de 1,75 - caso, principalmente dos de Eddington e outros, como os do Brasil,  Russia, Sumatra, que então resultaram bastante afastados. As margens de erro não são tão grandes,é verdade,  mas, em alguns casos, não tão pequenas que calem... Por isso, muita “torceção” de nariz...

 

Há  algumas razões que justificam o fato, entre elas aponto o seguinte:  Dificuldades atmosféricas, principalmente, que, associadas ao método usado, seguidas de recursos tecnológicos próprios daquela época não podiam dar coisas melhores.  É relativamente fácil perceber que os experimentos foram, todos, muito difíceis de serem realizados. 

 

Sem as chances das indispensáveis repetições, em busca da diminuição de diferenças.

 

Veja, agora, os resultados  que os experimentalistas e teóricos passaram a usar a partir dos anos 60,  do século passado - ou seja, "um dia desses", praticamente - aproveitando ondas de rádio, emitidas naturalmente,  pelas estrelas, que descartam a viabilidade, em temos de precisão, das medidas precedentes, pela  deflexão óptica: problemática, cara e chata. O sucesso dessa nova abordagem fica cristalino, como exposto pelos números  resultantes dos experimentos.

E sem precisar que ninguém fique escondido, por trás do Sol.

Com essa nova metodologia, os eclipses perderam seu emprego. Eram desnecessários.

 

Enfim,  revelou-se que aquelas técnicas eram prá lá de sofríveis. Coisas da ciência.

 

Como a luz é apenas uma forma de radiação eletromagnética, que em nada difere das demais, em termos de propriedades, a não ser pela faixa de frequências, o seu uso trouxe resultados bem mais próximos das predições da RG, confirmando-a soberbamente. Aí, a pergunta que não queria calar, calou. Tomou doril.  Como devia ser.

A seguir, ponho a preguiça de bandinha e listo outra  das tabelas que tenho aquí.

 

Os resultados são dados, agora, como a taxa entre o ângulo medido e o da predição, 1,75 segundos de arco. E ficam, todos,  no entorno confortável de  1. O que mostra que a teoria não é besta não. Veio para ficar.

 

Vejamos.

 

Método de pesquisa:   Uso da radiação eletromagnética na faixa de freqüência das ondas de rádio.

                                          

 

 

Resp.pela Pesq. Data    (valor =  razão entre desvio.medido / desvio previsto)

Owens  1970                                                   1,01 ± 0,11

Goldstone 1970                                              1,04 ± 0,13

National RAO  1971                                        0,90 ± 0,05

Mullard RAO 1971                                          1,07 ± 0,17

Cambridge 1973                                             1,04 ± 0,8

Westerbork 1974                                             0,96± 0,05

Haystack / National 1974                               0,99 ± 0,3

National RAO 1975                                         1,015 ± 0,011

Westerbork 1975                                            1,04±0,03

National RAO 1976                                        1,007 ± 0,009

VBLI     1984                                                    1,004 ±0,002

VBLI 1991                                                         1,0001 ± 0,0001

 

Detalhe: As medições VBLI,  sigla para Very Long Baseline Interferometry,  são feitas de vários

observatórios diferentes, que trabalham como um único, ao mesmo tempo. Daí a grande precisão

das medições apresentadas.

 

Quando falam de Eddington, acusando-o de haver manipulado resultados, etc., deveriam, antes, aprofundar mais um pouquinho e olhar mais atentamente para o bonde que passa...

 

Mas que foi uma sorte de Einstein ter um pitbull como Eddington, cujas competência técnica e influência científica eram notáveis, isso lá foi.

 

 É fora de dúvida que se houvesse, na época, as condições tecnológicas  disponíveis  hoje,  certamente muita gente não teria perdido tanto tempo dizendo besteiras, e coisa e tal...

 

Então, Hélio, se os dados acima, e a explanação que fiz não lhe satisfizerem, ou se julgar que está tudo errado, gostaria de ler seu argumentos de físico experimentalista.

 

 

 

2) Segundo, a primeira pergunta.

 

O PE e curvatura são duas coisas diferentes. O PE é um princípio, linkado às propriedades geométricas do espaçotempo que, sob a ação de massa e energia, curva-se.  

 

A curvatura do espaço é  uma conseqüência.   Em síntese, o PE, entre outras coisas, afirma que gravitação e inércia  são uma coisa só, pois têm a mesma gênese: aceleração. 

 

Muito mais poderia ser dito e discutido a respeito, mas isto daria umas trocentas palavras, mas ficamos por aqui mesmo, por ora.

O PE é como o Verbo, o começo de tudo...

 

Em outras palavras, o PE é, assim, uma declaração de que o espaçotempo deve ser curvo, o que é evidenciado quando  massa/energia estão presentes.

Como na discussão precedente.

 

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: segunda-feira, 12 de agosto de 2013 19:22
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Oi Eduardo,

 

O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.

 

Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.

 

Da onde ele tirou este 2 mágico????

 

Hélio

 


De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).

O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.

E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)

(*) Einstein inclusive, antes de
incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
A biografia
de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.

Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:

http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm

uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
gravitacao de Newton. (***)

Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
equivalente de um foton.

O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
em 1916.

Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
*exatamente* metade.

(***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
seu forte...)

;-)

Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
didatico, comparando os dois calculos em:

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf

(**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, alvaro@... escreveu
>
>
>
> Olá Victor,
>
> Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
>
>
> Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> afastando-o da guerra e do alistamento.
>
> Quanto à minha "atividade
> intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> resultados corretos...
>
> Abraços,
>
> Alvaro
>
> On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> -0300, JVictor wrote:
>
> > Caro Álvaro,
> >
> > Só agora assisti ao filme,
> objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> >
> >
> http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> [1]
> >
> > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> Einstein, na época enfocada.
> >
> > Agora, não notei "aquelas"
> características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> a tanto...
> >
> > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> >
> > Vi,
> também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> que devem tomar bastante tempo.
> >
> > Então, pergunto: em que instante,
> _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> pouco de lazer?
> >
> > Parabéns pelo trabalho no blog.
> >
> > Sds,
> >
> >
> Victor.
> >
> >
>
>
>
>
> Links:
> ------
> [1]
>
http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> [2]
>
http://www.ciencialist.com
> [3]
>
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> [4]
> mailto:
ciencialist-digest@yahoogrupos.com.br?subject=EmailDelivery:Digest
> [5]
> mailto:
ciencialist-fullfeatured@yahoogrupos.com.br?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> [6]
>
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> [7]
>
http://br.yahoo.com/info/utos.html
> [8]
> mailto:
ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br?subject=Unsubscribe
>

 


SUBJECT: Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2013 18:53

Bom, qdo Einstein primeiro pensou no PE, ele nao pensou no espaco-tempo curvo, tanto q calculou a curvatura da luz pela gravitacao newtoniana aplicando o PE ao foton.

So' depois ele chegou aa conclusao de q o espaco-tempo e' curvado pela materia.

A explicacao do 'numero magico 2' esta' naquele artigo q citei em:

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf

Abs,
Eduardo Torres


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Oi Eduardo,
>
> O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.
>
> Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.
>
> Da onde ele tirou este 2 mágico????
>
> Hélio
>
>
>
> ________________________________
> De: Eduardo Torres <dudutorres@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
> Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>  
> Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).
>
> O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.
>
> E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)
>
> (*) Einstein inclusive, antes de
> incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
> resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
> circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
> proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
> se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
> num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
> calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
> por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
> A biografia
> de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.
>
> Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:
>
> http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm
>
> uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
> buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
> sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
> foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
> gravitacao de Newton. (***)
>
> Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
> da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
> massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
> equivalente de um foton.
>
> O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
> espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
> em 1916.
>
> Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
> eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
> *exatamente* metade.
>
> (***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
> contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
> seu forte...)
>
> ;-)
>
> Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
> didatico, comparando os dois calculos em:
>
> http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
>
> (**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
> valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
> mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
> muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
> anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
> Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
> bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
> resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
> erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
> resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, alvaro@ escreveu
> >
> >
> >
> > Olá Victor,
> >
> > Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
> >
> >
> > Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> > no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> > que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> > faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> > que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> > roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> > Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> > Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> > condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> > vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> > tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> > afastando-o da guerra e do alistamento.
> >
> > Quanto à minha "atividade
> > intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> > satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> > muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> > resultados corretos...
> >
> > Abraços,
> >
> > Alvaro
> >
> > On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> > -0300, JVictor wrote:
> >
> > > Caro Álvaro,
> > >
> > > Só agora assisti ao filme,
> > objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> > agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> > >
> > >
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [1]
> > >
> > > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> > excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> > Einstein, na época enfocada.
> > >
> > > Agora, não notei "aquelas"
> > características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> > a tanto...
> > >
> > > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> > ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> > Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> > teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> > segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> > limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> > >
> > > Vi,
> > também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> > qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> > é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> > que devem tomar bastante tempo.
> > >
> > > Então, pergunto: em que instante,
> > _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> > pouco de lazer?
> > >
> > > Parabéns pelo trabalho no blog.
> > >
> > > Sds,
> > >
> > >
> > Victor.
> > >
> > >
> >
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> > [1]
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [2]
> > http://www.ciencialist.com
> > [3]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> > [4]
> > mailto:ciencialist-digest@yahoogrupos.com.br?subject=EmailDelivery:Digest
> > [5]
> > mailto:ciencialist-fullfeatured@yahoogrupos.com.br?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> > [6]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> > [7]
> > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> > [8]
> > mailto:ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br?subject=Unsubscribe
> >
>



SUBJECT: Hyperloop
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2013 19:14

Alternativa tecnologica ao Trem-Bala?

http://www.teslamotors.com/sites/default/files/blog_images/hyperloop-alpha.pdf

E o MagLev, ninguem mais fala dele?

Abs,
Eduardo Torres



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2013 19:42

Como que na física de newton o sol provoca curvatura na luz? Ele supos alguma massa para a luz? Se sim, baseado em que ? E pq o PE tem isto como consequência?


De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 18:53
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 
Bom, qdo Einstein primeiro pensou no PE, ele nao pensou no espaco-tempo curvo, tanto q calculou a curvatura da luz pela gravitacao newtoniana aplicando o PE ao foton.

So' depois ele chegou aa conclusao de q o espaco-tempo e' curvado pela materia.

A explicacao do 'numero magico 2' esta' naquele artigo q citei em:

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Oi Eduardo,
>
> O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.
>
> Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.
>
> Da onde ele tirou este 2 mágico????
>
> Hélio
>
>
>
> ________________________________
> De: Eduardo Torres <dudutorres@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
> Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>  
> Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).
>
> O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.
>
> E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)
>
> (*) Einstein inclusive, antes de
> incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
> resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
> circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
> proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
> se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
> num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
> calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
> por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
> A biografia
> de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.
>
> Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:
>
> http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm
>
> uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
> buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
> sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
> foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
> gravitacao de Newton. (***)
>
> Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
> da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
> massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
> equivalente de um foton.
>
> O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
> espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
> em 1916.
>
> Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
> eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
> *exatamente* metade.
>
> (***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
> contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
> seu forte...)
>
> ;-)
>
> Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
> didatico, comparando os dois calculos em:
>
> http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
>
> (**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
> valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
> mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
> muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
> anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
> Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
> bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
> resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
> erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
> resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, alvaro@ escreveu
> >
> >
> >
> > Olá Victor,
> >
> > Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
> >
> >
> > Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> > no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> > que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> > faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> > que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> > roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> > Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> > Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> > condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> > vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> > tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> > afastando-o da guerra e do alistamento.
> >
> > Quanto à minha "atividade
> > intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> > satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> > muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> > resultados corretos...
> >
> > Abraços,
> >
> > Alvaro
> >
> > On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> > -0300, JVictor wrote:
> >
> > > Caro Álvaro,
> > >
> > > Só agora assisti ao filme,
> > objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> > agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> > >
> > >
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [1]
> > >
> > > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> > excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> > Einstein, na época enfocada.
> > >
> > > Agora, não notei "aquelas"
> > características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> > a tanto...
> > >
> > > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> > ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> > Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> > teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> > segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> > limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> > >
> > > Vi,
> > também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> > qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> > é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> > que devem tomar bastante tempo.
> > >
> > > Então, pergunto: em que instante,
> > _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> > pouco de lazer?
> > >
> > > Parabéns pelo trabalho no blog.
> > >
> > > Sds,
> > >
> > >
> > Victor.
> > >
> > >
> >
> >
> >
> >
> > Links:
> > ------
> > [1]
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [2]
> > http://www.ciencialist.com
> > [3]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> > [4]
> > mailto:ciencialist-digest@yahoogrupos.com.br?subject=EmailDelivery:Digest
> > [5]
> > mailto:ciencialist-fullfeatured@yahoogrupos.com.br?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> > [6]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> > [7]
> > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> > [8]
> > mailto:ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br?subject=Unsubscribe
> >
>




SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2013 20:11

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 13 de agosto de 2013 19:42

Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Como que na física de newton o sol provoca curvatura na luz? Ele supos alguma massa para a luz? Se sim, baseado em que ?

 

Victor: A teoria de Newton era corpuscular. Esta, a razão. Mas, ainda hoje, enviei e-mail bem detalhado, envolvendo todas as informações pertinentes a este assunto. Infelizmente ainda não foi postada.

Deve ter parado  por aí, para descansar.

 

 

E pq o PE tem isto como consequência?

 

Victor: Já fiz umas duas ou três explanações, bem detalhada, a a respeito disso.

Acho que no meio de debates com o Mestre Mesquita

Se você não encontrar em "Arquivos, verei se acho por aquí e te mando.

.

 

Sds

Victor.

 



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2013 20:20

Usou a maquina do filme queridas, encolhi as crianças?


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 20:11
Assunto: RES: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 13 de agosto de 2013 19:42

Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
 
 
Como que na física de newton o sol provoca curvatura na luz? Ele supos alguma massa para a luz? Se sim, baseado em que ?
 
Victor: A teoria de Newton era corpuscular. Esta, a razão. Mas, ainda hoje, enviei e-mail bem detalhado, envolvendo todas as informações pertinentes a este assunto. Infelizmente ainda não foi postada.
Deve ter parado  por aí, para descansar.
 
 
E pq o PE tem isto como consequência?
 
Victor: Já fiz umas duas ou três explanações, bem detalhada, a a respeito disso.
Acho que no meio de debates com o Mestre Mesquita
Se você não encontrar em "Arquivos, verei se acho por aquí e te mando.
.
 
Sds
Victor.
 




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2013 21:06

Oi Eduardo,

Vamos ver se dá para entender...

Especulando a respeito dos pensamentos de Newton (colocando na boca, ou no livro, dele declarações que não estão lá), a luz deflexiona da mesma forma que um meteorito que vem de muito longe e passa perto da Terra e que faz uma curvatura e escapa novamente.
No caso do meteorito o ângulo de deflexão é:

delta_N = pi - 2*arccos(G*M_T/(v²*R))

que é a eq 10 do artigo que você postou (http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf) mas sem as aproximações de R = CS e v=c.
Neste caso, R é a soma do raio da Terra com a altura mínima dele, quando está no vértice da hipérbole (ver fig. 1) e v é a velocidade neste ponto.

Sabemos que, neste caso, o ângulo encontrado é
delta_N e não o dobro deste valor (mesmo se colocarmos o Sol no lugar da Terra neste exemplo), e isto vem do mesmo raciocínio que vale não só para este meteorito mas para todo planeta em órbita do Sol.

Einstein disse que a gravidade não é uma força mas "a massa da Terra 'diz' como o espaço se curva e a curvatura do espaço 'diz' como uma pedra (Ein Stein) se movimenta para o solo da Terra". E "descobriu" isto quando pensou que, em queda livre, não se sente o próprio peso (PE). Ou seja isto é uma "descoberta" só e não duas;

Se fosse assim, "ein Stein" de Einstein cairia com o dobro da aceleração que "one stone" de Newton. Mas não, tanto na Alemanha como na Inglaterra e no Brasil, as pedras caem obedecendo Newton (ou um meio Einstein).

:-)


Hélio




De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 18:53
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 
Bom, qdo Einstein primeiro pensou no PE, ele nao pensou no espaco-tempo curvo, tanto q calculou a curvatura da luz pela gravitacao newtoniana aplicando o PE ao foton.

So' depois ele chegou aa conclusao de q o espaco-tempo e' curvado pela materia.

A explicacao do 'numero magico 2' esta' naquele artigo q citei em:

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Oi Eduardo,
>
> O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.
>
> Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.
>
> Da onde ele tirou este 2 mágico????
>
> Hélio
>
>
>
> ________________________________
> De: Eduardo Torres <dudutorres@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
> Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>  
> Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).
>
> O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.
>
> E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)
>
> (*) Einstein inclusive, antes de
> incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
> resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
> circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
> proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
> se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
> num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
> calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
> por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
> A biografia
> de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.
>
> Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:
>
> http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm
>
> uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
> buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
> sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
> foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
> gravitacao de Newton. (***)
>
> Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
> da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
> massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
> equivalente de um foton.
>
> O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
> espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
> em 1916.
>
> Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
> eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
> *exatamente* metade.
>
> (***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
> contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
> seu forte...)
>
> ;-)
>
> Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
> didatico, comparando os dois calculos em:
>
> http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
>
> (**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
> valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
> mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
> muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
> anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
> Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
> bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
> resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
> erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
> resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, alvaro@ escreveu
> >
> >
> >
> > Olá Victor,
> >
> > Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
> >
> >
> > Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> > no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> > que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> > faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> > que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> > roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> > Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> > Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> > condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> > vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> > tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> > afastando-o da guerra e do alistamento.
> >
> > Quanto à minha "atividade
> > intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> > satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> > muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> > resultados corretos...
> >
> > Abraços,
> >
> > Alvaro
> >
> > On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> > -0300, JVictor wrote:
> >
> > > Caro Álvaro,
> > >
> > > Só agora assisti ao filme,
> > objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> > agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> > >
> > >
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [1]
> > >
> > > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> > excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> > Einstein, na época enfocada.
> > >
> > > Agora, não notei "aquelas"
> > características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> > a tanto...
> > >
> > > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> > ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> > Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> > teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> > segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> > limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> > >
> > > Vi,
> > também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> > qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> > é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> > que devem tomar bastante tempo.
> > >
> > > Então, pergunto: em que instante,
> > _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> > pouco de lazer?
> > >
> > > Parabéns pelo trabalho no blog.
> > >
> > > Sds,
> > >
> > >
> > Victor.
> > >
> > >
> >
> >
> >
> >
> > Links:
> > ------
> > [1]
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [2]
> > http://www.ciencialist.com
> > [3]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> > [4]
> > mailto:ciencialist-digest@yahoogrupos.com.br?subject=EmailDelivery:Digest
> > [5]
> > mailto:ciencialist-fullfeatured@yahoogrupos.com.br?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> > [6]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> > [7]
> > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> > [8]
> > mailto:ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br?subject=Unsubscribe
> >
>




SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2013 00:55

 

Até parece que sim.

Estou vendo que o texto quase sumiu.

Deve ter sido alguma alteração, involuntária, nas conf. do Outlook.

Estou procurando, mas não sei o que é. A  Formatação Texto o zoom está em 100%

 

Enquanto não corrijo isso, peço que aumente o texto, usando as opções Aumentar/Diminuir, ao lado da janela que indica o tamanho da letra.

Desculpem.

 

Vejamos se este texto chega legal.

 

Sds,

Victor

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 13 de agosto de 2013 20:20
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Usou a maquina do filme queridas, encolhi as crianças?

 


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 20:11
Assunto: RES: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 13 de agosto de 2013 19:42

Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Como que na física de newton o sol provoca curvatura na luz? Ele supos alguma massa para a luz? Se sim, baseado em que ?

 

Victor: A teoria de Newton era corpuscular. Esta, a razão. Mas, ainda hoje, enviei e-mail bem detalhado, envolvendo todas as informações pertinentes a este assunto. Infelizmente ainda não foi postada.

Deve ter parado  por aí, para descansar.

 

 

E pq o PE tem isto como consequência?

 

Victor: Já fiz umas duas ou três explanações, bem detalhada, a a respeito disso.

Acho que no meio de debates com o Mestre Mesquita

Se você não encontrar em "Arquivos, verei se acho por aquí e te mando.

.

 

Sds

Victor.

 


 


SUBJECT: ENC: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2013 07:26

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: terça-feira, 13 de agosto de 2013 21:07
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Oi Eduardo,

Vamos ver se dá para entender...

Hélio: Especulando a respeito dos pensamentos de Newton (colocando na boca, ou no livro, dele declarações que não estão lá), a luz deflexiona da mesma forma que um meteorito que vem de muito longe e passa perto da Terra e que faz uma curvatura e escapa novamente.

 

Victor: Ninguém botou nada na boca de Newton.  Está tudo lá, na sua obra.  O fato é uma decorrência de seu modelo corpuscular da luz.


Hélio: No caso do meteorito o ângulo de deflexão é:

delta_N = pi - 2*arccos(G*M_T/(v²*R))

que é a eq 10 do artigo que você postou (http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf) mas sem as aproximações de R = CS e v=c.
Neste caso, R é a soma do raio da Terra com a altura mínima dele, quando está no vértice da hipérbole (ver fig. 1) e v é a velocidade neste ponto.

Sabemos que, neste caso, o ângulo encontrado é delta_N e não o dobro deste valor (mesmo se colocarmos o Sol no lugar da Terra neste exemplo), e isto vem do mesmo raciocínio que vale não só para este meteorito mas para todo planeta em órbita do Sol.

 

Victor: Mas isto não vale para a luz! Portanto, o raciocínio e o consequente está equivocado.



Helio: Einstein disse que a gravidade não é uma força mas "a massa da Terra 'diz' como o espaço se curva e a curvatura do espaço 'diz' como uma pedra (Ein Stein) se movimenta para o solo da Terra". E "descobriu" isto quando pensou que, em queda livre, não se sente o próprio peso (PE). Ou seja isto é uma "descoberta" só e não duas;

 

Victor: "Força de Gravidade" não é força, mas  não em virtude de Einstein haver dito. Einstein apenas descobriu isso.

Helio: Se fosse assim, "ein Stein" de Einstein cairia com o dobro da aceleração que "one stone" de Newton. Mas não, tanto na Alemanha como na Inglaterra e no Brasil, as pedras caem obedecendo Newton (ou um meio Einstein).

 

Victor:  Mas é assim mesmo!  Pedras caem obedecendo à leis de Newton e, com mais razão, às de Einstein!  Mas estamos falando de pedras, do tipo que malucos jogam nos outros, só para ouvir o aí do outro...  Só que, para a luz em movimento,  isto não funciona.  Por isso, os argumentos usados , usando aTeoria Corpuscular de Newton, são  equivocados.  Além disso, todas as leis de Newton são reproduzíveis pela RG, como casos particulares, quando o campo é pequeno e as velocidades envolvidas são pequenas, comparadas à das radiações eletromagnéticas, das quais a luz é um mero componente do espectro.  Só que, as fórmulas Newtonianas, decorrentes da aplicação da RG, emergem sob premissas diferentes  daquelas que Newton usou. Totalmente diferentes. Simples assim.

 

Mas só estou dizendo como lembrete, pois, hoje, todo mundo sabe dessas coisas.

 

Uma outra coisa:  os resultados da RG, nesse particular mister, estão fartamente comprovados, e recomprovado, pela...experiência.

 

Num e-mail que fiz como retorno a um posto do Luiz, ontem,  fiz um arrazoado a respeito; aproveitei e listei relações de experimentos feitos, desde o trabalho de  Addington fins do século anterior.

 

(Ai, ai, quando a gente começa a falar em "século que passou", e no qual vivemos, isto começa a ter um gostinho ruim: de que já podemos ser considerados "antiguidades"...No século passado eu ...).

 

Sds,

Victor.



:-)

Hélio

 

 


De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 18:53
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Bom, qdo Einstein primeiro pensou no PE, ele nao pensou no espaco-tempo curvo, tanto q calculou a curvatura da luz pela gravitacao newtoniana aplicando o PE ao foton.

So' depois ele chegou aa conclusao de q o espaco-tempo e' curvado pela materia.

A explicacao do 'numero magico 2' esta' naquele artigo q citei em:

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Oi Eduardo,
>
> O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.
>
> Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.
>
> Da onde ele tirou este 2 mágico????
>
> Hélio
>
>
>
> ________________________________
> De: Eduardo Torres <dudutorres@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
> Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>  
> Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).
>
> O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.
>
> E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)
>
> (*) Einstein inclusive, antes de
> incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
> resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
> circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
> proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
> se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
> num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
> calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
> por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
> A biografia
> de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.
>
> Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:
>
> http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm
>
> uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
> buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
> sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
> foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
> gravitacao de Newton. (***)
>
> Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
> da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
> massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
> equivalente de um foton.
>
> O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
> espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
> em 1916.
>
> Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
> eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
> *exatamente* metade.
>
> (***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
> contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
> seu forte...)
>
> ;-)
>
> Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
> didatico, comparando os dois calculos em:
>
> http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
>
> (**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
> valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
> mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
> muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
> anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
> Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
> bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
> resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
> erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
> resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, alvaro@ escreveu
> >
> >
> >
> > Olá Victor,
> >
> > Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
> >
> >
> > Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> > no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> > que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> > faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> > que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> > roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> > Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> > Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> > condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> > vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> > tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> > afastando-o da guerra e do alistamento.
> >
> > Quanto à minha "atividade
> > intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> > satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> > muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> > resultados corretos...
> >
> > Abraços,
> >
> > Alvaro
> >
> > On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> > -0300, JVictor wrote:
> >
> > > Caro Álvaro,
> > >
> > > Só agora assisti ao filme,
> > objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> > agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> > >
> > >
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [1]
> > >
> > > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> > excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> > Einstein, na época enfocada.
> > >
> > > Agora, não notei "aquelas"
> > características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> > a tanto...
> > >
> > > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> > ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> > Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> > teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> > segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> > limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> > >
> > > Vi,
> > também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> > qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> > é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> > que devem tomar bastante tempo.
> > >
> > > Então, pergunto: em que instante,
> > _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> > pouco de lazer?
> > >
> > > Parabéns pelo trabalho no blog.
> > >
> > > Sds,
> > >
> > >
> > Victor.
> > >
> > >
> >
> >
> >
> >
> > Links:
> > ------
> > [1]
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [2]
> > http://www.ciencialist.com
> > [3]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> > [4]
> > mailto:ciencialist-digest@yahoogrupos.com.br?subject=EmailDelivery:Digest
> > [5]
> > mailto:ciencialist-fullfeatured@yahoogrupos.com.br?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> > [6]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> > [7]
> > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> > [8]
> > mailto:ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br?subject=Unsubscribe
> >
>

 


SUBJECT: explica pra eu ?
FROM: "Luiz Eduardo" <luizeduardo.ufrj@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2013 08:02

 

======================

 

 

Paula e Flávia moram juntas e ambas trabalham na mesma loja e no mesmo horário. Elas caminham para o trabalho todos os dias e na mesma direção, de modo a chegarem no horário do início do trabalho. Flávia leva 10

 

minutos a menos do que Paula para chegar à loja exatamente no horário do início do trabalho. Um dia, por motivos particulares, Paula sai de casa com o objetivo de chegar à loja 10 minutos antes do início do trabalho.

 

Nesse mesmo dia, após 5 minutos de Paula ter saído, Flávia começa a caminhar para a loja. Desse modo, sabendo que ambas caminham sempre na mesma direção, o tempo que Flávia levará para alcançar Paula, antes

 

do início do trabalho é, em minutos, igual a:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

================


SUBJECT: Sobre o livro "Calculus Made Easy" - de Silvanus P. Thompson
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2013 08:47

Quem é professor de Matemática (especialmente de Cálculo), talvez
se interesse pelo que segue:

- Em sua edição 31 (agosto/2013), a revista "Cálculo" (editora Segmento),
facilmente encontrável nas bancas, passou a publicar (mensalmente) a
tradução de
trechos do livro "Calculus Made Easy", do físico inglês Silvanus P.
Thompson, de 1914 - hoje essa obra
é de domínio público.

- Segue abaixo a nota inicial que aparece no artigo da revista, e dois
links para fazer
o download da obra.

- O primeiro link é do livro "escaneado" do original, e por isso o
arquivo é maior (11,5 Mb).
- O segundo link é do livro "digitado" em Latex, com arquivo menor (1,8 Mb).

Obs.: Tive dificuldades de baixar pelo Internet Explorer. Sugiro tentar
primeiramente pelo Firefox
e depois pelo Chrome (este último avisa que o arquivo pode "danificar
seu computador", mas é
um alarme falso - ambos são arquivos PDF).

- Há uma edição "nova" do livro, da St. Martin's Press, com participação
de Martin Gardner,
mas esta é "paga". Pelo que entendi, essa nova edição incluiu uma parte
"preliminar" ao estudo do Cálculo,
começando com "funções" e outros tópicos adicionais, que o autor
(Silvanus P. Thompson) originalmente não tinha
incluído. Não sei se foi o próprio Gardner quem escreveu toda essa
parte preliminar, mas parece que pelo menos o
prefácio é dele.

---------------------------------------------------------------
Nota inicial do artigo (página 22 da revista):

Esta é uma adaptação livre da segunda edição do livro "Calculus Made
Easy", do físico inglês Silvanus P. Thompson, publicada
pela editora Macmillan em 1914. Foi um sucesso ao longo do século 20, e
ainda faz sucesso até hoje, em parte graças ao
tom bem-humorado. (O original em inglês está disponível na Internet,
pois já caiu em domínio público.) Dizia o autor
já na página de rosto: "Sendo uma muito simples introdução àqueles belos
métodos de computação que são geralmente chamados
pelos temíveis nomes de cálculo diferencial e cálculo integral." A
partir desta edição, vamos publicar uma parte do
livro todo mês.
---------------------------------------------------------------

Eis os links para download:

Edição escaneada do original (arquivo maior - 11,5 Mb):
http://www.mediafire.com/download/6lodl9jmend91c9/Calculus_Made_Easy_Silvanus_Thompson_Escaneado.pdf

Edição "digitada" (1,8 Mb):
http://www.mediafire.com/download/gcvc84kaj1lb88q/Calculus_Made_Easy_Silvanus_Thompson_Projeto_Gutenberg.pdf

Edição "nova", ampliada (e paga), com prefácio de Martin Gardner:
http://www.amazon.com/Calculus-Made-Easy-Silvanus-Thompson/dp/0312185480


Paulo


SUBJECT: Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2013 13:11

De tudo q li sobre Einstein e seu lento processo de desenvolvimento da RG, a PE em si *nao* implicaria num espaco-tempo curvo.

Ou pelo menos Einstein inicialmente nao percebeu isso.

Caso contrario, nao teria calculado a curvatura da luz pela gravitacao newtoniana, q, como vc bem registrou, nada tem a ver com a curvatura do espaco-tempo tal como descrita pela RG.

Nessa epoca (entre 1911 e 1913) Einstein ainda nao tinha concebido o conceito de geodesicas no espaco-tempo.

No entanto, pra jogar mais lenha nessa 'fogueira gravitacional', vou trazer um dado novo a essa discussao, q de quebra pode explicar o 'erro' de Einstein em 'calcular' em 1911 o desvio newtoniano da luz em 0,84 sec arc, em vez do valor correto de 0,875 sec arc.

Muitos disseram depois q Einstein na realidade nao calculou esse numero ele mesmo, apenas resgatou o trabalho do fisico alemao Johann Georg von Soldner, esse sim o verdadeiro pioneiro nesse calculo, q fez em 1801 e publicou em 1804. Foi Soldner quem calculou (hoje sabe-se q erradamente) 0,84 sec arc para o desvio. E Einstein teria republicado esse numero errado sem sequer checar.

Detalhe: Em seu artigo, Soldner, tb de modo pioneiro, propos q esse desvio poderia ser observado em estrelas fixas cuja luz passasse tangenciando o Sol, qdo no futuro houvesse equipamentos de medicao mais precisos (inexistentes no inicio do sec. 19 para lidar com um desvio tao pequeno).

Nisso Einstein tb nao foi o primeiro...

;-)

Mas ja' basta ter concebido a RG, praticamente 'do zero', nao?

;-)

Interessante como Soldner e seu trabalho sao poucos conhecidos hoje, mesmo por fisicos profissionais.

:-(

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Oi Eduardo,
>
> Vamos ver se dá para entender...
>
> Especulando a respeito dos pensamentos de Newton (colocando na boca, ou no livro, dele declarações que não estão lá), a luz deflexiona da mesma forma queum meteorito que vem de muito longe e passa perto da Terra e que faz uma curvatura e escapa novamente.
> No caso do meteorito o ângulo de deflexão é:
>
> delta_N = pi - 2*arccos(G*M_T/(v²*R))
>
> que é a eq 10 do artigo que você postou (http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf) mas sem as aproximações de R =CS e v=c.
> Neste caso, R é a soma do raio da Terra com a altura mínima dele, quando está no vértice da hipérbole (ver fig. 1) e v é a velocidade neste ponto.
>
> Sabemos que, neste caso, o ângulo encontrado é delta_N e nãoo dobro deste valor (mesmo se colocarmos o Sol no lugar da Terra neste exemplo), e isto vem do mesmo raciocínio que vale não só para este meteorito mas para todo planeta em órbita do Sol.
>
> Einstein disse que a gravidade não é uma força mas "a massa daTerra 'diz' como o espaço se curva e a curvatura do espaço 'diz' como uma pedra (Ein Stein) se movimenta para o solo da Terra". E "descobriu" isto quando pensou que, em queda livre, não se sente o próprio peso (PE). Ou seja isto é uma "descoberta" só e não duas;
>
> Se fosse assim, "ein Stein" de Einstein cairia com o dobro da aceleração que "one stone" de Newton. Mas não, tanto na Alemanha como na Inglaterra e no Brasil, as pedras caem obedecendo Newton (ou um meio Einstein).
>
> :-)
>
> Hélio
>
>
>
>
> ________________________________
> De: Eduardo Torres <dudutorres@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 18:53
> Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>  
> Bom, qdo Einstein primeiro pensou no PE, ele nao pensou no espaco-tempo curvo, tanto q calculou a curvatura da luz pela gravitacao newtoniana aplicando o PE ao foton.
>
> So' depois ele chegou aa conclusao de q o espaco-tempo e' curvado pela materia.
>
> A explicacao do 'numero magico 2' esta' naquele artigo q citei em:
>
> http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@> escreveu
> >
> > Oi Eduardo,
> >
> > O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.
> >
> > Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.
> >
> > Da onde ele tirou este 2 mágico????
> >
> > Hélio
> >
> >
> >
> > ________________________________
> > De: Eduardo Torres <dudutorres@>
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
> > Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
> >
> >
> >
> >  
> > Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).
> >
> > O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.
> >
> > E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)
> >
> > (*) Einstein inclusive, antes de
> > incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
> > resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
> > circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
> > proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
> > se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
> > num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
> > calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
> > por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
> > A biografia
> > de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.
> >
> > Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:
> >
> > http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm
> >
> > uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
> > buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
> > sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
> > foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
> > gravitacao de Newton. (***)
> >
> > Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
> > da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
> > massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
> > equivalente de um foton.
> >
> > O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
> > espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
> > em 1916.
> >
> > Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
> > eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
> > *exatamente* metade.
> >
> > (***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
> > contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
> > seu forte...)
> >
> > ;-)
> >
> > Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
> > didatico, comparando os dois calculos em:
> >
> > http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
> >
> > (**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
> > valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
> > mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
> > muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
> > anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
> > Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
> > bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
> > resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
> > erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
> > resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.
> >
> > Abs,
> > Eduardo Torres
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, alvaro@ escreveu
> > >
> > >
> > >
> > > Olá Victor,
> > >
> > > Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
> > >
> > >
> > > Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> > > no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> > > que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> > > faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> > > que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> > > roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> > > Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> > > Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> > > condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> > > vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> > > tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> > > afastando-o da guerra e do alistamento.
> > >
> > > Quanto à minha "atividade
> > > intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> > > satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> > > muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> > > resultados corretos...
> > >
> > > Abraços,
> > >
> > > Alvaro
> > >
> > > On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> > > -0300, JVictor wrote:
> > >
> > > > Caro Álvaro,
> > > >
> > > > Só agora assisti ao filme,
> > > objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> > > agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> > > >
> > > >
> > > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > > [1]
> > > >
> > > > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> > > excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> > > Einstein, na época enfocada.
> > > >
> > > > Agora, não notei "aquelas"
> > > características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> > > a tanto...
> > > >
> > > > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> > > ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> > > Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> > > teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> > > segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> > > limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> > > >
> > > > Vi,
> > > também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> > > qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> > > é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> > > que devem tomar bastante tempo.
> > > >
> > > > Então, pergunto: em que instante,
> > > _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> > > pouco de lazer?
> > > >
> > > > Parabéns pelo trabalho no blog.
> > > >
> > > > Sds,
> > > >
> > > >
> > > Victor.
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> > > Links:
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> > > [1]
> > > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > > [2]
> > > http://www.ciencialist.com
> > > [3]
> > > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> > > [4]
> > > mailto:ciencialist-digest@yahoogrupos.com.br?subject=EmailDelivery:Digest
> > > [5]
> > > mailto:ciencialist-fullfeatured@yahoogrupos.com.br?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> > > [6]
> > > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> > > [7]
> > > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> > > [8]
> > > mailto:ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br?subject=Unsubscribe
> > >
> >
>




SUBJECT: Em tempo: Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2013 14:02

Em tempo:

Para quem domina o nobre idioma teutonico, o artigo original de Einstein sobre a curvatura da luz pela gravitacao newtoniana ('Über den Einfluß der Schwerkraft auf die Ausbreitung des Lichtes'), publicado originalmente em alemao no Annalen der Physik, 35, pp. 898-908, 1911, pode ser lido e/ou downloadado em:

http://www.itp.kit.edu/~sahlmann/pdfs/propagation%20of%20light.pdf

A traducao inglesa do artigo ('On the Infuence of Gravitation on the Propagation of Light') pode ser lida e/ou downloadada em:

http://www.relativitycalculator.com/pdfs/On_the_influence_of_Gravitation_on_the_Propagation_of_Light_English.pdf

Nesse artigo Einstein calcula (nao sei se usando ou nao como base o artigo de Soldner de 1904) a curvatura da luz segundo Newton.

(Respondendo uma pergunta do thread: Einstein calculou a massa do foton pela equacao E = mc2, donde m = E/c2).

Surpreendentemente, chegou ao valor de 0,83 sec arc (diferente do 0,84 de Soldner, q foi o valor q depois usou na sua famosa 'carta aos astronomos' de 1913).

E, como vimos, errado. O valor correto e' 0,875 sec arc.

Por que^? Nao sei.

Uma possivel explicacao seria q, no artigo de 1911 (como Soldner no artigo de 1804), Einstein usou uma aproximacao reta da luz antes e depois da aproximacao do Sol. Um calculo mais rigoroso (segundo a gravitacao newtoniana) seria considerar uma trajetoria hiperbolica.

Mas isso explicaria achar 0,84 ou 0,83 em lugar de 0,875, mas nao 0,83 no lugar de 0,84.

Erro de calculo de Einstein?

Erro de calculo de Soldner?

Erro de calculo de ambos?

Erro de aproximacao?

Algum historiador da fisica a bordo?

;-)

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres" <dudutorres@...> escreveu
>
> De tudo q li sobre Einstein e seu lento processo de desenvolvimento da RG, a PE em si *nao* implicaria num espaco-tempo curvo.
>
> Ou pelo menos Einstein inicialmente nao percebeu isso.
>
> Caso contrario, nao teria calculado a curvatura da luz pela gravitacao newtoniana, q, como vc bem registrou, nada tem a ver com a curvatura do espaco-tempo tal como descrita pela RG.
>
> Nessa epoca (entre 1911 e 1913) Einstein ainda nao tinha concebido o conceito de geodesicas no espaco-tempo.
>
> No entanto, pra jogar mais lenha nessa 'fogueira gravitacional', vou trazer um dado novo a essa discussao, q de quebra pode explicar o 'erro' de Einstein em 'calcular' em 1911 o desvio newtoniano da luz em 0,84 sec arc, em vez do valor correto de 0,875 sec arc.
>
> Muitos disseram depois q Einstein na realidade nao calculou esse numero ele mesmo, apenas resgatou o trabalho do fisico alemao Johann Georg von Soldner, esse sim o verdadeiro pioneiro nesse calculo, q fez em 1801 e publicou em 1804. Foi Soldner quem calculou (hoje sabe-se q erradamente) 0,84 sec arc para o desvio. E Einstein teria republicado esse numero errado sem sequer checar.
>
> Detalhe: Em seu artigo, Soldner, tb de modo pioneiro, propos q esse desvio poderia ser observado em estrelas fixas cuja luz passasse tangenciando o Sol, qdo no futuro houvesse equipamentos de medicao mais precisos (inexistentes no inicio do sec. 19 para lidar com um desvio tao pequeno).
>
> Nisso Einstein tb nao foi o primeiro...
>
> ;-)
>
> Mas ja' basta ter concebido a RG, praticamente 'do zero', nao?
>
> ;-)
>
> Interessante como Soldner e seu trabalho sao poucos conhecidos hoje, mesmo por fisicos profissionais.
>
> :-(
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@> escreveu
> >
> > Oi Eduardo,
> >
> > Vamos ver se dá para entender...
> >
> > Especulando a respeito dos pensamentos de Newton (colocando na boca, ou no livro, dele declarações que não estão lá), a luz deflexiona da mesma forma queum meteorito que vem de muito longe e passa perto da Terra e que faz uma curvatura e escapa novamente.
> > No caso do meteorito o ângulo de deflexão é:
> >
> > delta_N = pi - 2*arccos(G*M_T/(v²*R))
> >
> > que é a eq 10 do artigo que você postou (http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf) mas sem as aproximações de R =CS e v=c.
> > Neste caso, R é a soma do raio da Terra com a altura mínima dele, quando está no vértice da hipérbole (ver fig. 1) e v é a velocidade neste ponto.
> >
> > Sabemos que, neste caso, o ângulo encontrado é delta_N e nãoo dobro deste valor (mesmo se colocarmos o Sol no lugar da Terra neste exemplo), e isto vem do mesmo raciocínio que vale não só para este meteorito mas para todo planeta em órbita do Sol.
> >
> > Einstein disse que a gravidade não é uma força mas "a massa daTerra 'diz' como o espaço se curva e a curvatura do espaço 'diz' como uma pedra (Ein Stein) se movimenta para o solo da Terra". E "descobriu" isto quando pensou que, em queda livre, não se sente o próprio peso (PE). Ou seja isto é uma "descoberta" só e não duas;
> >
> > Se fosse assim, "ein Stein" de Einstein cairia com o dobro da aceleração que "one stone" de Newton. Mas não, tanto na Alemanha como na Inglaterra e no Brasil, as pedras caem obedecendo Newton (ou um meio Einstein).
> >
> > :-)
> >
> > Hélio
> >
> >
> >
> >
> > ________________________________
> > De: Eduardo Torres <dudutorres@>
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 18:53
> > Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
> >
> >
> >
> >  
> > Bom, qdo Einstein primeiro pensou no PE, ele nao pensou no espaco-tempo curvo, tanto q calculou a curvatura da luz pela gravitacao newtoniana aplicando o PE ao foton.
> >
> > So' depois ele chegou aa conclusao de q o espaco-tempo e' curvado pela materia.
> >
> > A explicacao do 'numero magico 2' esta' naquele artigo q citei em:
> >
> > http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
> >
> > Abs,
> > Eduardo Torres
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@> escreveu
> > >
> > > Oi Eduardo,
> > >
> > > O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.
> > >
> > > Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.
> > >
> > > Da onde ele tirou este 2 mágico????
> > >
> > > Hélio
> > >
> > >
> > >
> > > ________________________________
> > > De: Eduardo Torres <dudutorres@>
> > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
> > > Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
> > >
> > >
> > >
> > >  
> > > Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).
> > >
> > > O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.
> > >
> > > E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)
> > >
> > > (*) Einstein inclusive, antes de
> > > incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
> > > resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
> > > circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
> > > proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
> > > se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
> > > num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
> > > calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
> > > por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
> > > A biografia
> > > de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.
> > >
> > > Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:
> > >
> > > http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm
> > >
> > > uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
> > > buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
> > > sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
> > > foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
> > > gravitacao de Newton. (***)
> > >
> > > Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
> > > da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
> > > massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
> > > equivalente de um foton.
> > >
> > > O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
> > > espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
> > > em 1916.
> > >
> > > Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
> > > eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
> > > *exatamente* metade.
> > >
> > > (***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
> > > contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
> > > seu forte...)
> > >
> > > ;-)
> > >
> > > Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
> > > didatico, comparando os dois calculos em:
> > >
> > > http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
> > >
> > > (**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
> > > valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
> > > mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
> > > muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
> > > anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
> > > Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
> > > bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
> > > resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
> > > erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
> > > resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.
> > >
> > > Abs,
> > > Eduardo Torres
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, alvaro@ escreveu
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > Olá Victor,
> > > >
> > > > Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
> > > >
> > > >
> > > > Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> > > > no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> > > > que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> > > > faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> > > > que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> > > > roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> > > > Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> > > > Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> > > > condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> > > > vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> > > > tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> > > > afastando-o da guerra e do alistamento.
> > > >
> > > > Quanto à minha "atividade
> > > > intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> > > > satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> > > > muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> > > > resultados corretos...
> > > >
> > > > Abraços,
> > > >
> > > > Alvaro
> > > >
> > > > On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> > > > -0300, JVictor wrote:
> > > >
> > > > > Caro Álvaro,
> > > > >
> > > > > Só agora assisti ao filme,
> > > > objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> > > > agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> > > > >
> > > > >
> > > > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > > > [1]
> > > > >
> > > > > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> > > > excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> > > > Einstein, na época enfocada.
> > > > >
> > > > > Agora, não notei "aquelas"
> > > > características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> > > > a tanto...
> > > > >
> > > > > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> > > > ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> > > > Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> > > > teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> > > > segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> > > > limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> > > > >
> > > > > Vi,
> > > > também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> > > > qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> > > > é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> > > > que devem tomar bastante tempo.
> > > > >
> > > > > Então, pergunto: em que instante,
> > > > _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> > > > pouco de lazer?
> > > > >
> > > > > Parabéns pelo trabalho no blog.
> > > > >
> > > > > Sds,
> > > > >
> > > > >
> > > > Victor.
> > > > >
> > > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > Links:
> > > > ------
> > > > [1]
> > > > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > > > [2]
> > > > http://www.ciencialist.com
> > > > [3]
> > > > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> > > > [4]
> > > > mailto:ciencialist-digest@yahoogrupos.com.br?subject=EmailDelivery:Digest
> > > > [5]
> > > > mailto:ciencialist-fullfeatured@yahoogrupos.com.br?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> > > > [6]
> > > > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> > > > [7]
> > > > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> > > > [8]
> > > > mailto:ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br?subject=Unsubscribe
> > > >
> > >
> >
>




SUBJECT: Filmes diversos-gigantes da física.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2013 17:25

Álvaro, Eduardo e demais:

 

Filme interessante(pena que legendado em inglês, somente): espíritos(numa alegoria que achei inteligente, até onde ví) de Bohr e esposa zazando por Coppenhagen, à de Werner. Não assití todo.   Mas irei.

Na sequência, outros links sobre física, etc.

 

 

 

http://www.youtube.com/watch?v=FrwhDHYxPls

 

Certamente irão tirar proveito.

 

Sds,

 

Victor.


SUBJECT: Heisenberg x responsabilidade com a construção da bomba atômica
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2013 17:47

O Videira tenta justificar o  papel de Heisenberg na chefia do programa nazista para construção da bomba.

 

Qual a opinião de vocês?

 

O que quer que tenha acontecido, jamais saberemos a verdade.

 

Mas não creio no papel de Heisenberg fingindo tocar o barco para diante, boicotando o programa, essas coisas.

 

Mas pode ser apenas maldade de minha parte.

 

O vídeo tem quase vinte minutos e é bom.

 

Na página que abrir, há outros links interessantes sobre ciência, ou seja, física...

 

http://www.youtube.com/watch?v=3-66DIdm_es

 

Sds,

 

Victor.


SUBJECT: Enc: livro sobre Stephen Gray e a Descoberta dos Condutores e Isolantes
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: "Prof. Andre Koch Torres de Assis" <assis@ifi.unicamp.br>
DATE: 14/08/2013 17:55


----- Mensagem encaminhada -----
De: ""Prof. André Koch Torres Assis"" <assis@ifi.unicamp.br>
Para: Prof. Andre Koch Torres Assis <assis@ifi.unicamp.br>
Enviadas: Quarta-feira, 14 de Agosto de 2013 14:09
Assunto: livro sobre Stephen Gray e a Descoberta dos Condutores e Isolantes

Prezados Colegas,

Venho por meio desta informar da publicação do seguinte livro:

S. L. B. Boss, A. K. T. Assis e J. J. Caluzi,
"Stephen Gray e a Descoberta dos Condutores e Isolantes:
Tradução Comentada de Seus Artigos sobre Eletricidade e Reprodução de Seus Principais Experimentos"
(Editora Cultura Acadêmica da Unesp, São Paulo, 2012), 458 páginas, ISBN: 978-85-7983-374-8.

Ele está disponível para download gratuito (3 Mb) em:

http://www.culturaacademica.com.br/catalogo-detalhe.asp?ctl_id=354

O livro trata da vida e da obra de Stephen Gray (1666-1736) e de sua principal
descoberta, os condutores e isolantes de eletricidade. O fato de que o âmbar
atritado atrai corpos leves já era conhecido desde os gregos antigos. Durante
mais de 2.000 anos este efeito não passou de uma curiosidade científica.
Hoje em dia todos associam os metais aos fenômenos elétricos, seja nas tomadas
e fiações das residências, nos motores, nas linhas de transmissão ou no para-raios.
Porém, por mais de 2.000 anos ninguém havia conseguido com que os metais
demonstrassem propriedades elétricas, tais como atrair corpos leves em suas
proximidades, por mais que os metais fossem atritados, martelados ou aquecidos.
Gray descobriu os condutores e isolantes elétricos. Ao isolar eletricamente os condutores da terra,
conseguiu fazer com que atraíssem corpos leves colocados em suas proximidades. Para isto
aproximava um corpo eletrizado de uma extremidade do condutor, fazendo com que a outra extremidade
do condutor atraísse corpos leves. Este fenômeno é conhecido hoje em dia como indução ou
polarização elétrica. Entre os condutores que Gray conseguiu eletrizar desta forma estavam
os metais e o corpo humano. Ele também descobriu as principais propriedades dos condutores
e isolantes. Seu principal artigo sobre o tema foi publicado em 1731, após a morte de
Isaac Newton (1642-1727).

A descoberta feita por Gray dos condutores e isolantes é uma das mais importantes de toda a
história da eletricidade. Esta descoberta tardia abriu as portas para todas as aplicações da eletricidade.
Logo foram inventados diversos instrumentos elétricos, tais como o pêndulo elétrico, o
eletroscópio e o eletrômetro. Charles Du Fay, seguindo as pesquisas de Gray, descobre em
1733 os dois tipos de eletricidade, denominados hoje em dia de cargas positivas e negativas.
Todas estas são descobertas muito recentes na história da ciência quando comparadas com o
conhecimento da astronomia, da mecânica, da óptica ou da gravitação.

Gray foi também o pioneiro na criação de eletretos, substâncias que apresentam uma eletrização
de longa duração (alguns minutos, horas, dias ou meses). Ou seja, mostrou como preservar temporalmente a
eletrização dos corpos.

O livro apresenta uma biografia de Gray, que tem uma história fascinante. Sua profissão foi de tintureiro,
sendo também um cientista amador. Nunca cursou uma universidade. Quando fez suas principais descobertas
estava com mais de 60 anos, aposentado, vivendo em uma instituição de caridade mantida por alguns aristocratas.
O livro contém também uma tradução completa e comentada de seus 10 artigos
sobre eletricidade. Seus experimentos são contextualizados, ilustrados com figuras didáticas e
explicados com base nos conhecimentos atuais de física. O livro mostra também como reproduzir
suas principais experiências com materiais de baixo custo. Tudo isto permite que este material
possa ser utilizado com proveito em salas de aula a nível de ensino médio ou universitário.

A versão impressa pode ser adquirida no seguinte site:

https://book7.com.br/products/Stephen-Gray-e-a-descoberta-dos-condutores-e-isolantes-9788579833748.html

Um abraço, André Assis

-- Andre Koch Torres Assis
Homepage: http://www.ifi.unicamp.br/~assis
Institute of Physics
University of Campinas
13083-859 Campinas, SP
Brazil
Email: assis@ifi.unicamp.br
Telephone: (++55) (19) 35215515
Fax: (++55) (19) 35215512




SUBJECT: ENC: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2013 21:56

Olá,

 

Estou replicando um post que está retido pelo Yhaoo, acho.

Um retorno aos comentários do Hélio.

 

Sds,

Victor.

 

Hélio,

 

1) Primeiro, a segunda pergunta.

 

Eduardo Torres lembrou uma coisa boa, a propósito da curvatura da luz ao passar por perto de alguma massa grande, como o sol: que todos já sabiam, ou desconfiavam, que a luz curvava, ao passar pelo Sol, pois,  segundo o próprio Newton, a luz ao passar pelo Sol se curva, de uma forma tal que  o desvio é de 0,875 segundos de arco.  Mas essa percepção foi uma decorrência do modelo corpuscular da luz, que Newton adotava. Ele mesmo não chegou a calcular esse valor(até onde eu sei).  Na verdade, ele deixou a idéia, fazendo uma pergunta(entre outras, para outras coisas), considerando naturalmente sua Lei de Gravitação: "Corpos não agem sobre a luz à distância e por sua ação curvam seus raios? Esta ação não é mais forte a uma distância menor?"  Isto é, segundo a teoria corpuscular tal deveria acontecer. Baseado em suas leis e levando em conta a sua teoria corpuscular era claro que tal coisa deveria acontecer. Só podia ser.

Astrônomos(Soldner), em sequência, aplicaram a 2ª Lei, a Lei da Gravitação e considerações  de energia cinética e potencial em volta de uma massa central e deduziram que um raio de luz passando a uma distância r de uma grande massa esférica,  teria sua direção variada de acordo com a seguinte equação, obtida após uma série de simplificações plausíveis:

 

 

ângulo de desvio  aprox. igual a = 2m/r, onde m é a massa do corpo central. Para o Sol, a massa m em unidades geométricas, vale 1475 metros.

Para um raio de luz passando a uma distancia de cerca de 6,95x108 metros, a substituição desses valores na fórmula prévia,

dá como resultado o valor 0,875 segundos de arco, como já informado mais acima.

 

Segundo as conjeturas  de  Newton , de acordo com sua  Teoria Corpuscular, as partículas de luz seriam aceleradas e desaceleradas, como qualquer outra partícula de massa m, segundo suas leis de movimento. Ora, para a luz,  isso  não é assim., de maneira alguma.  E isto é um problema para os cálculos Newtonianos.  Então maneira correta seria um sistema que não usasse tais premissas. Ninguém encontrou como fazer isso, exceto Einstein.

 

Bem, é verdade que o cálculo desse desvio usando a relatividade é laborioso, muito laborioso, se forem usadas as equações de campo, diretamente. Ao invés, os cientistas usam a solução de Schwarzschild, que é uma métrica que serve para praticamente tudo em relatividade - ela é muito competente, e é a grande responsável  pelo sucesso da RG! . É o elemento de linha para pontos fora de uma massa central, esférica e homogênea, sem rotação,  como já tive oportunidade, uma vezinha na vida, de expor essa solução aquí mesmo no fórum. Não chegamos a discutí-la em vista de não ter havido interêsse. Ibope zero. Quase igual ao de Dilma, dentro de mais uns meses...Bem, vamos ao que interessa agora.

 

Após trabalhar a métrica do homem, fazer considerações plausíveis acerca das variáveis angulares, eliminando uma delas, depois calculando as componentes do tensor métrico respectivo, o que permite calcular os símbolos de Christoffer, pode-se obter, finalmente, o que interessa: as equações de movimento que descrevem o trajeto de um  raio de luz  em um campo gravitacional  como o produzido pelo Sol. Isto é, as equações de movimento que descrevem eventuais desvios do  trajeto original de um raio de luz, não devido a uma inexistente atração da massa solar sobre as partículas do feixe luminoso, mas à  descrição desse trajeto devido à curvatura imposta ao espaço exterior,  pela massa central.  É que o raio de luz, bem mandado e obediente que é, segue essa curvatura. Numa boa!

Pois bem, a calculeira é grande e laboriosa, mas não enfadonha demais;  eu mesmo já a  executei algumas vezes na munheca mesmo, e hoje a preguiça tomou conta e não faço mais.  Foi a maneira que usei para entendê-la:   indo lá.

Bem, ao fim e ao cabo, e para encurtar a conversa, o desvio real que o raio de luz sofre é dado pelo seguinte resultado da calculeira acima comentada:

 

ângulo de desvio = 4(m/r) + [(15/4) *π - 4)](m/r)² + [(15/2) π - 122/3)](m/r)³ + ....

 

onde m e r têm o mesmo significado acima descrito. Substituindo tais valores na fórmula dada, tem-se o valor, segundo a visão de Einstein:

 

ângulo de desvio = 2 * 0,875 de segundos de arco. =  1,750 segundos de arco.

 

Assim, respondendo à sua pergunta, o 2  "caiu " , finalmente, não caiu do céu, mas dos princípio relativistas  e,  consequentemente - e de maneira  fortuita -, das equações de campo da relatividade geral, através de sua mais profícua e útil solução, que é a do elemento de linha, encontrada pelo  alemão extraordinariamente talentoso acima mencionado.

Se quiser, posso detalhar como se chega à fórmula acima, ou indicar onde encontrar os meios que lhe permitam tal coisa.

 

Pois bem, feitos esses cálculos, encontra-se tal valor, como se vê, diferente substancialmente da previsão de Newton. A previsão agora é a de Einstein.  Para verificar a  validade  desse novo resultado, restava ir para a enxada, o trabalho ardente, para obter tal resultado na prática. Era o que Eddington desejava.  E conseguiu, embora com uma margem que, hoje, alguns  estudiosos dizem que não foi conclusivo, e essa conversa toda de quem olhou para o bonde passando e não viu a garota linda, lá no banco de trás, dando tchau.  De qualquer maneira, os cientístas, ao longo das décadas, trabalharam para completar o dever de casa. Listarei abaixo alguns resultados experimentais, para que comentemos a diferenças encontradas, e as razões, fortuitas, eu diria.

 

 

Método de pesquisa:   Medida da deflexão da luz de estrelas por ocasião de eclipes.

 

Local-Data:                                   Valor medido:

Sobral - 29.05.1919                          1,98 ± 0,16

Ilha do Princípe                       1,16 ± 0,40

Austrália 21.9.1922                1,77 ± 0,40

Austrália                                  1,42±2,16

Austrália                                 1,72±0,15

Austrália                                 1,82±0,20

Sumatra - 9.5.1929                  2,44 ± 0,10

URSS - 19.6.1936                      2,73±0,31

Japão                                        1,28±2,13

Brasil - 20.5.1847                     2,01±0,27

Sudão - 25.2.1952                    1,70±0,10

Mauritânia - 30.6.1973            1,66±0,19    

 

Pelos resultados acima, vê-se que há muitas discordâncias. E, realmente, alguns não resultaram tão próximos de 1,75 - caso, principalmente dos de Eddington e outros, como os do Brasil e Russia,

não são tão próximos. As margens de erro não são tão grandes, mas, em alguns casos, não tão pequenas que calem...

Razões:  Dificuldades atmosféricas, principalmente, seguidas de recursos tecnológicos próprios daquela época.

Não é dificil perceber que os experimentos foram, todos, muito difíceis de serem realizados.  Sem as chances das indispensáveis repetições, em busca da diminuição de diferenças.

 

Mas veja, agora, os resultados que listo a seguir, que os experimentalistas e teóricos passaram a usar a partir dos anos 60 do século passado - ou seja, "um dia desses", praticamente - aproveitando ondas de rádio, emitidas naturalmente pelas estrelas, e que poderiam, pois, descartar a tal da medida da deflexão óptica, problemática, cara e chata. O que fez,  com o sucesso,  exposto nos algarismos resultantes.

Com essa nova abordagem, os eclipses perderam seu emprego. Eram desnecessários. As técnicas revelarem-se absoletas.

Como a luz é apenas uma forma de radiação eletromagnética, que em nada difere das demais, a não ser pela faixa de frequências e, consequentemente, comprimentos de onda, o seu uso trouxe resultados bem mais próximos das predições da RG, confirmando-a soberbamente. Aí, a pergunta que não calar, calou.

A seguir, ponho a preguiça de bandinha e listo uma das tabelas que tenho aquí.

 

Os resultados são dados, agora, como a taxa entre o ângulo medido e o da predição, 1,75 segundos de arco. E ficam, todos,  no entorno confortável de  1. O que mostra que a teoria não é besta não. Veio para ficar.

 

Vejamos.

 

Resp.pela Pesq. Data    valor =  razão entre desvio.medido / desvio previsto

Owens  1970                                                  1,01 ± 0,11

Goldstone 1970                                             1,04 ± 0,13

National RAO  1971                                       0,90 ± 0,05

Mullard RAO 1971                                          1,07 ± 0,17

Cambridge 1973                                             1,04 ± 0,8

Westerbork 1974                                            0,96± 0,05

Haystack / National 1974                               0,99 ± 0,3

National RAO 1975                                         1,015 ± 0,011

Westerbork 1975                                            1,04±0,03

National RAO 1976                                         1,007 ± 0,009

VBLI     1984                                                    1,004 ±0,002

VBLI 1991                                                         1,0001 ± 0,0001

 

Detalhe: As medições VBLI(Very Long Baseline Interferometry) são feitas de vários

observatórios diferentes, que trabalham como um único. Daí a grande precisão

das medições apresentadas.

 

Quando falam de Eddington, acusando-o de haver manipulado resultados, etc., deveriam, antes, aprofundar mais um pouquinho e olhar por outros ângulos.

 

Mas que foi uma sorte de Einstein ter um pitbull como Eddington, cuja influência científica era notável, isso lá foi. É fora de dúvida que se houvesse, na época, as condições tecnológicas  como as acima listadas, certamente muita gente não teria perdido tanto tempo dizendo besteiras, e coisa e tal...

 

Então, Hélio, se os dados acima, e a explanação que fiz não lhe satisfizerem, ou se julgar que está tudo errado, gostaria de ler seu argumentos de físico experimentalista.

 

 

 

2) Segundo, a primeira pergunta.

 

O PE e curvatura são duas coisas diferentes. O PE é uma propriedade geométrica do espaço tempo que, sob a ação de massa e energia, curva-se.  A curvatura do espaço é  uma resposta à presença de massa e energia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: segunda-feira, 12 de agosto de 2013 19:22
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Oi Eduardo,

 

O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.

 

Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.

 

Da onde ele tirou este 2 mágico????

 

Hélio

 


De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).

O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.

E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)

(*) Einstein inclusive, antes de
incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
A biografia
de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.

Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:

http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm

uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
gravitacao de Newton. (***)

Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
equivalente de um foton.

O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
em 1916.

Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
*exatamente* metade.

(***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
seu forte...)

;-)

Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
didatico, comparando os dois calculos em:

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf

(**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, alvaro@... escreveu
>
>
>
> Olá Victor,
>
> Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
>
>
> Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> afastando-o da guerra e do alistamento.
>
> Quanto à minha "atividade
> intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> resultados corretos...
>
> Abraços,
>
> Alvaro
>
> On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> -0300, JVictor wrote:
>
> > Caro Álvaro,
> >
> > Só agora assisti ao filme,
> objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> >
> >
> http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> [1]
> >
> > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> Einstein, na época enfocada.
> >
> > Agora, não notei "aquelas"
> características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> a tanto...
> >
> > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> >
> > Vi,
> também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> que devem tomar bastante tempo.
> >
> > Então, pergunto: em que instante,
> _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> pouco de lazer?
> >
> > Parabéns pelo trabalho no blog.
> >

> > Sds,
> >
> >
> Victor.
> >
> >
>
>
>
>
> Links:
> ------
> [1]
>
http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> [2]
>
http://www.ciencialist.com
> [3]
>
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> [4]
> mailto:
ciencialist-digest@yahoogrupos.com.br?subject=EmailDelivery:Digest
> [5]
> mailto:
ciencialist-fullfeatured@yahoogrupos.com.br?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> [6]
>
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> [7]
>
http://br.yahoo.com/info/utos.html
> [8]
> mailto:
ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br?subject=Unsubscribe
>

 


SUBJECT: ENC: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2013 22:05

 

 

Uma pequena correção no texto.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: terça-feira, 13 de agosto de 2013 21:07
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Oi Eduardo,

Vamos ver se dá para entender...

Hélio: Especulando a respeito dos pensamentos de Newton (colocando na boca, ou no livro, dele declarações que não estão lá), a luz deflexiona da mesma forma que um meteorito que vem de muito longe e passa perto da Terra e que faz uma curvatura e escapa novamente.

 

Victor: Ninguém botou nada na boca de Newton.  Está tudo lá, na sua obra.  O fato é uma decorrência de seu modelo corpuscular da luz.


Hélio: No caso do meteorito o ângulo de deflexão é:

delta_N = pi - 2*arccos(G*M_T/(v²*R))

que é a eq 10 do artigo que você postou (http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf) mas sem as aproximações de R = CS e v=c.
Neste caso, R é a soma do raio da Terra com a altura mínima dele, quando está no vértice da hipérbole (ver fig. 1) e v é a velocidade neste ponto.

Sabemos que, neste caso, o ângulo encontrado é delta_N e não o dobro deste valor (mesmo se colocarmos o Sol no lugar da Terra neste exemplo), e isto vem do mesmo raciocínio que vale não só para este meteorito mas para todo planeta em órbita do Sol.

 

Victor: Mas isto não vale para a luz! Portanto, o raciocínio e o consequente está equivocado.



Helio: Einstein disse que a gravidade não é uma força mas "a massa da Terra 'diz' como o espaço se curva e a curvatura do espaço 'diz' como uma pedra (Ein Stein) se movimenta para o solo da Terra". E "descobriu" isto quando pensou que, em queda livre, não se sente o próprio peso (PE). Ou seja isto é uma "descoberta" só e não duas;

Victor: "Força de Gravidade" não é força, mas  não em virtude de Einstein haver dito. Einstein apenas descobriu isso.

Helio: Se fosse assim, "ein Stein" de Einstein cairia com o dobro da aceleração que "one stone" de Newton. Mas não, tanto na Alemanha como na Inglaterra e no Brasil, as pedras caem obedecendo Newton (ou um meio Einstein).

Victor:  Mas é assim mesmo!  Pedras caem obedecendo à leis de Newton e, com mais razão, às de Einstein!  Mas estamos falando de pedras, do tipo que malucos jogam nos outros, só para ouvir o aí do outro...  Só que, para a luz em movimento,  isto não funciona.  Por isso, os argumentos usados , usando aTeoria Corpuscular de Newton, são  equivocados.  Além disso, todas as leis de Newton são reproduzíveis pela RG, como casos particulares, quando o campo é pequeno e as velocidades envolvidas são pequenas, comparadas à das radiações eletromagnéticas, das quais a luz é um mero componente do espectro.  As fórmulas Newtonianas, digo, Einsteinianas, decorrentes da aplicação da RG, emergem sob premissas diferentes  daquelas que Newton usou. Totalmente diferentes. Simples assim.

Mas só estou dizendo como lembrete, pois, hoje, todo mundo sabe dessas coisas.

Uma outra coisa:  os resultados da RG, nesse particular mister, estão fartamente comprovados, e recomprovado, pela...experiência.

Num e-mail que fiz como retorno a um posto do Luiz, ontem,  fiz um arrazoado a respeito; aproveitei e listei relações de experimentos feitos, desde o trabalho de  Addington fins do século anterior.

(Ai, ai, quando a gente começa a falar em "século que passou", e no qual vivemos, isto começa a ter um gostinho ruim: de que já podemos ser considerados "antiguidades"...No século passado eu ...).

 

Sds,

Victor.



:-)

Hélio

 

 


De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 18:53
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Bom, qdo Einstein primeiro pensou no PE, ele nao pensou no espaco-tempo curvo, tanto q calculou a curvatura da luz pela gravitacao newtoniana aplicando o PE ao foton.

So' depois ele chegou aa conclusao de q o espaco-tempo e' curvado pela materia.

A explicacao do 'numero magico 2' esta' naquele artigo q citei em:

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Oi Eduardo,
>
> O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.
>
> Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.
>
> Da onde ele tirou este 2 mágico????
>
> Hélio
>
>
>
> ________________________________
> De: Eduardo Torres <dudutorres@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
> Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>  
> Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).
>
> O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.
>
> E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)
>
> (*) Einstein inclusive, antes de
> incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
> resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
> circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
> proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
> se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
> num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
> calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
> por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
> A biografia
> de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.
>
> Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:
>
> http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm
>
> uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
> buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
> sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
> foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
> gravitacao de Newton. (***)
>
> Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
> da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
> massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
> equivalente de um foton.
>
> O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
> espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
> em 1916.
>
> Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
> eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
> *exatamente* metade.
>
> (***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
> contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
> seu forte...)
>
> ;-)
>
> Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
> didatico, comparando os dois calculos em:
>
> http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
>
> (**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
> valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
> mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
> muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
> anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
> Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
> bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
> resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
> erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
> resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, alvaro@ escreveu
> >
> >
> >
> > Olá Victor,
> >
> > Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
> >
> >
> > Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> > no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> > que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> > faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> > que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> > roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> > Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> > Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> > condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> > vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> > tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> > afastando-o da guerra e do alistamento.
> >
> > Quanto à minha "atividade
> > intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> > satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> > muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> > resultados corretos...
> >
> > Abraços,
> >
> > Alvaro
> >
> > On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> > -0300, JVictor wrote:
> >
> > > Caro Álvaro,
> > >
> > > Só agora assisti ao filme,
> > objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> > agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> > >
> > >
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [1]
> > >
> > > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> > excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> > Einstein, na época enfocada.
> > >
> > > Agora, não notei "aquelas"
> > características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> > a tanto...
> > >
> > > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> > ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> > Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> > teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> > segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> > limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> > >
> > > Vi,
> > também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> > qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> > é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> > que devem tomar bastante tempo.
> > >
> > > Então, pergunto: em que instante,
> > _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> > pouco de lazer?
> > >
> > > Parabéns pelo trabalho no blog.
> > >
> > > Sds,
> > >
> > >
> > Victor.
> > >
> > >
> >
> >
> >
> >
> > Links:
> > ------
> > [1]
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [2]
> > http://www.ciencialist.com
> > [3]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> > [4]
> > mailto:ciencialist-digest@yahoogrupos.com.br?subject=EmailDelivery:Digest
> > [5]
> > mailto:ciencialist-fullfeatured@yahoogrupos.com.br?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> > [6]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> > [7]
> > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> > [8]
> > mailto:ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br?subject=Unsubscribe
> >
>

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] Orbitreco
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/08/2013 05:42

Caro TipoAlgo,

Coloquei um pequeno comentário no blog.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Tipoalgo
Enviada em: quinta-feira, 15 de agosto de 2013 11:21
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Orbitreco

 

 

Olá a todos.

 

Fiz mais uma adaptação na bicicleta ergométrica.

 

O movimento se aproxima ao de uma corrida.

 

Abraços Tipoalgo.

 


SUBJECT: Orbitreco
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2013 07:21

Olá a todos.

Fiz mais uma adaptação na bicicleta ergométrica.

O movimento se aproxima ao de uma corrida.

Abraços Tipoalgo.


SUBJECT: ENC: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2013 08:08

Nao sei se ficou claro: A curvatura da luz segundo Newton *nao* ocorre. Esse calculo *nao* tem base fisica. Hoje e' considerado apenas uma curiosidade matematica, embora com valor historico (pois foi por algum tempo levado a serio por ninguem menos q Einstein).

O calculo se baseia na premissa (errada) q os fotons seriam atraidos por campos gravitacionais (no sentido newtoniano) tal como outras massas quaisquer (hipotese levantada por Newton em seu Principia, supondo uma explicacao corpuscular para a luz, embora nao tenha calculado esse desvio).

Se isso fosse verdade, a luz seria acelerada e desacelerada ao passar junto a grandes massas, numa violacao direta da Relatividade Restrita (o q torna ainda mais incompreensivel Einstein ter levado a serio esse calculo, feito [e publicado!] por ele 6 anos apo's ter divulgado a RR).

Para nao deixar qq duvida: A unica curvatura q de fato ocorre para a trajetoria da luz ao passar proxima a grandes massas e' a prevista pela Relatividade Geral de Einstein.

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "JVictor" <j.victor.neto@...> escreveu
>
>
>
>
>
> Uma pequena correção no texto.
>
>
>
> Sds,
>
> Victor.
>
>
>
>
>
>
>
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
> Enviada em: terça-feira, 13 de agosto de 2013 21:07
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>
>
> Oi Eduardo,
>
> Vamos ver se dá para entender...
>
> Hélio: Especulando a respeito dos pensamentos de Newton (colocando na boca, ou no livro, dele declarações que não estão lá), a luz deflexiona da mesma forma que um meteorito que vem de muito longe e passa perto da Terra e que faz uma curvatura e escapa novamente.
>
>
>
> Victor: Ninguém botou nada na boca de Newton. Está tudo lá, na sua obra. O fato é uma decorrência de seu modelo corpuscular da luz.
>
>
> Hélio: No caso do meteorito o ângulo de deflexão é:
>
> delta_N = pi - 2*arccos(G*M_T/(v²*R))
>
> que é a eq 10 do artigo que você postou (http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf) mas sem as aproximações de R = CS e v=c.
> Neste caso, R é a soma do raio da Terra com a altura mínima dele, quando está no vértice da hipérbole (ver fig. 1) e v é a velocidade neste ponto.
>
> Sabemos que, neste caso, o ângulo encontrado é delta_N e não o dobro deste valor (mesmo se colocarmos o Sol no lugar da Terra neste exemplo), e isto vem do mesmo raciocínio que vale não só para este meteorito mas para todo planeta em órbita do Sol.
>
>
>
> Victor: Mas isto não vale para a luz! Portanto, o raciocínio e o consequente está equivocado.
>
>
>
> Helio: Einstein disse que a gravidade não é uma força mas "a massa da Terra 'diz' como o espaço se curva e a curvatura do espaço 'diz' como uma pedra (Ein Stein) se movimenta para o solo da Terra". E "descobriu" isto quando pensou que, em queda livre, não se sente o próprio peso (PE). Ou seja isto é uma "descoberta" só e não duas;
>
> Victor: "Força de Gravidade" não é força, mas não em virtude de Einstein haver dito. Einstein apenas descobriu isso.
>
> Helio: Se fosse assim, "ein Stein" de Einstein cairia com o dobro da aceleração que "one stone" de Newton. Mas não, tanto na Alemanha como na Inglaterra e no Brasil, as pedras caem obedecendo Newton (ou um meio Einstein).
>
> Victor: Mas é assim mesmo! Pedras caem obedecendo à leis de Newton e, com mais razão, às de Einstein! Mas estamos falando de pedras, do tipo que malucos jogam nos outros, só para ouvir o aí do outro... Só que, para a luz em movimento, isto não funciona. Por isso, os argumentos usados , usando aTeoria Corpuscular de Newton, são equivocados. Além disso, todas as leis de Newton são reproduzíveis pela RG, como casos particulares, quando o campo é pequeno e as velocidades envolvidas são pequenas, comparadas à das radiações eletromagnéticas, das quais a luz é um mero componente do espectro. As fórmulas Newtonianas, digo, Einsteinianas, decorrentes da aplicação da RG, emergem sob premissas diferentes daquelas que Newton usou. Totalmente diferentes. Simples assim.
>
> Mas só estou dizendo como lembrete, pois, hoje, todo mundo sabe dessas coisas.
>
> Uma outra coisa: os resultados da RG, nesse particular mister, estão fartamente comprovados, e recomprovado, pela...experiência.
>
> Num e-mail que fiz como retorno a um posto do Luiz, ontem, fiz um arrazoado a respeito; aproveitei e listei relações de experimentos feitos, desde o trabalho de Addington fins do século anterior.
>
> (Ai, ai, quando a gente começa a falar em "século que passou", e no qual vivemos, isto começa a ter um gostinho ruim: de que já podemos ser considerados "antiguidades"...No século passado eu ...).
>
>
>
> Sds,
>
> Victor.
>
>
>
> :-)
>
> Hélio
>
>
>
>
>
> _____
>
> De: Eduardo Torres <dudutorres@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 18:53
> Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>
>
> Bom, qdo Einstein primeiro pensou no PE, ele nao pensou no espaco-tempo curvo, tanto q calculou a curvatura da luz pela gravitacao newtoniana aplicando o PE ao foton.
>
> So' depois ele chegou aa conclusao de q o espaco-tempo e' curvado pela materia.
>
> A explicacao do 'numero magico 2' esta' naquele artigo q citei em:
>
> http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> , Hélio Carvalho <helicar_br@> escreveu
> >
> > Oi Eduardo,
> >
> > O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.
> >
> > Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.
> >
> > Da onde ele tirou este 2 mágico????
> >
> > Hélio
> >
> >
> >
> > ________________________________
> > De: Eduardo Torres <dudutorres@>
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
> > Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
> >
> >
> >
> >
> > Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).
> >
> > O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.
> >
> > E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)
> >
> > (*) Einstein inclusive, antes de
> > incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
> > resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
> > circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
> > proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
> > se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
> > num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
> > calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
> > por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
> > A biografia
> > de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.
> >
> > Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:
> >
> > http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm
> >
> > uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
> > buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
> > sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
> > foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
> > gravitacao de Newton. (***)
> >
> > Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
> > da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
> > massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
> > equivalente de um foton.
> >
> > O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
> > espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
> > em 1916.
> >
> > Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
> > eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
> > *exatamente* metade.
> >
> > (***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
> > contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
> > seu forte...)
> >
> > ;-)
> >
> > Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
> > didatico, comparando os dois calculos em:
> >
> > http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
> >
> > (**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
> > valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
> > mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
> > muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
> > anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
> > Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
> > bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
> > resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
> > erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
> > resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.
> >
> > Abs,
> > Eduardo Torres
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> , alvaro@ escreveu
> > >
> > >
> > >
> > > Olá Victor,
> > >
> > > Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
> > >
> > >
> > > Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> > > no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> > > que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> > > faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> > > que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> > > roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> > > Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> > > Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> > > condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> > > vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> > > tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> > > afastando-o da guerra e do alistamento.
> > >
> > > Quanto à minha "atividade
> > > intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> > > satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> > > muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> > > resultados corretos...
> > >
> > > Abraços,
> > >
> > > Alvaro
> > >
> > > On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> > > -0300, JVictor wrote:
> > >
> > > > Caro Álvaro,
> > > >
> > > > Só agora assisti ao filme,
> > > objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> > > agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> > > >
> > > >
> > > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > > [1]
> > > >
> > > > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> > > excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> > > Einstein, na época enfocada.
> > > >
> > > > Agora, não notei "aquelas"
> > > características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> > > a tanto...
> > > >
> > > > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> > > ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> > > Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> > > teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> > > segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> > > limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> > > >
> > > > Vi,
> > > também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> > > qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> > > é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> > > que devem tomar bastante tempo.
> > > >
> > > > Então, pergunto: em que instante,
> > > _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> > > pouco de lazer?
> > > >
> > > > Parabéns pelo trabalho no blog.
> > > >
> > > > Sds,
> > > >
> > > >
> > > Victor.
> > > >
> > > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > Links:
> > > ------
> > > [1]
> > > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > > [2]
> > > http://www.ciencialist.com <http://www.ciencialist.com/>
> > > [3]
> > > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> > > [4]
> > > mailto:ciencialist-digest@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist-digest%40yahoogrupos.com.br> ?subject=EmailDelivery:Digest
> > > [5]
> > > mailto:ciencialist-fullfeatured@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist-fullfeatured%40yahoogrupos.com.br> ?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> > > [6]
> > > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> > > [7]
> > > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> > > [8]
> > > mailto:ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist-unsubscribe%40yahoogrupos.com.br> ?subject=Unsubscribe
> > >
> >
>




SUBJECT: RE: [ciencialist] Hyperloop
FROM: Thiago Guimarães <guimaraesbsb@hotmail.com>
TO: Neville Mastrocola Martins <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/08/2013 08:12


 
Problemas de Know-how relacionados tornariam
o projeto muito ambicioso para o padrão brasileiro.
 
No entanto, na Alemanha, por exemplo, existem projetos
bastante inovadores à altura. As novas tecnologias pós-
combustíveis fósseis estão a todo vapor. É o futuro.
 
Thiago
 
 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: dudutorres@yahoo.com
Date: Tue, 13 Aug 2013 22:14:28 +0000
Subject: [ciencialist] Hyperloop

 
Alternativa tecnologica ao Trem-Bala?

http://www.teslamotors.com/sites/default/files/blog_images/hyperloop-alpha.pdf

E o MagLev, ninguem mais fala dele?

Abs,
Eduardo Torres



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/08/2013 10:45

Oi Eduardo,
Vamos lá.
Vou tentar mostrar o que eu entendi do entendimento de Newton quando faz aqueles comentários em forma de questionamentos.
1- Ele não estava pensando em curvatura da luz ao passar por um planeta ou estrela;
2- Na cabeça dele estava o mistério da difração (depois que a luz passa por uma fenda ou furo num anteparo);
3- Como ele não entendia isto e "não fazia hipóteses", ele especulava em forma de perguntas para não correr risco de comprometer a sua física; :-)
4- Os seus ("malditos") seguidores não tiveram o mesmo cuidado que ele: extrapolaram suas especulações como se fossem hipóteses e suas aproximações como se fossem exatas;
5- A expressão da força gravitacional é uma aproximação - Newton fala com muita ênfase que NÃO acreditava em ação a distância instantânea sem mediação de algo, logo aquilo é somente uma aproximação (Walter Ritz seguiu Newton da forma correta e fez cálculos com menos aproximações);
6- (Hélio especulando diria que) as partículas de luz são tão pequenas que, quando ela passa próximo, não há interação entre sua massa e a massa de planetas e estrelas (a expressão da força da gravitação universal não vale para a luz);
7- (Hélio especulando diria que) a massa das partículas que formam a luz são as mesmas que agem na gravitação que são as mesmas das forças elétrica e da chamada força magnética a diferença é seu arranjo;
8- (Hélio especulando diria que) a massa destas partículas são ~10^(100) vezes menores que a massa do elétron ou que a massa deste monstro que chamam de fóton;
Mas tudo isto são especulações do Hélio. Não são hipóteses e muito menos a física do Hélio.
:-)
:-)
:-)
:-)
 
Hélio
PS.: Tanto a tal "curvatura", como a difração se devem à absorção e depois re-emissão das partículas da luz nas partículas, elétrons, ions, átomos, moléculas etc do meio (mais uma especulação do Hélio).

De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quinta-feira, 15 de Agosto de 2013 8:08
Assunto: ENC: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 
Nao sei se ficou claro: A curvatura da luz segundo Newton *nao* ocorre. Esse calculo *nao* tem base fisica. Hoje e' considerado apenas uma curiosidade matematica, embora com valor historico (pois foi por algum tempo levado a serio por ninguem menos q Einstein).

O calculo se baseia na premissa (errada) q os fotons seriam atraidos por campos gravitacionais (no sentido newtoniano) tal como outras massas quaisquer (hipotese levantada por Newton em seu Principia, supondo uma explicacao corpuscular para a luz, embora nao tenha calculado esse desvio).

Se isso fosse verdade, a luz seria acelerada e desacelerada ao passar junto a grandes massas, numa violacao direta da Relatividade Restrita (o q torna ainda mais incompreensivel Einstein ter levado a serio esse calculo, feito [e publicado!] por ele 6 anos apo's ter divulgado a RR).

Para nao deixar qq duvida: A unica curvatura q de fato ocorre para a trajetoria da luz ao passar proxima a grandes massas e' a prevista pela Relatividade Geral de Einstein.

Abs,
Eduardo Torres

--- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br, "JVictor" <j.victor.neto@...> escreveu
>
>
>
>
>
> Uma pequena correção no texto.
>
>
>
> Sds,
>
> Victor.
>
>
>
>
>
>
>
> De: mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br [mailto:mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
> Enviada em: terça-feira, 13 de agosto de 2013 21:07
> Para: mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>
>
> Oi Eduardo,
>
> Vamos ver se dá para entender...
>
> Hélio: Especulando a respeito dos pensamentos de Newton (colocando na boca, ou no livro, dele declarações que não estão lá), a luz deflexiona da mesma forma que um meteorito que vem de muito longe e passa perto da Terra e que faz uma curvatura e escapa novamente.
>
>
>
> Victor: Ninguém botou nada na boca de Newton. Está tudo lá, na sua obra. O fato é uma decorrência de seu modelo corpuscular da luz.
>
>
> Hélio: No caso do meteorito o ângulo de deflexão é:
>
> delta_N = pi - 2*arccos(G*M_T/(v²*R))
>
> que é a eq 10 do artigo que você postou (http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf) mas sem as aproximações de R = CS e v=c.
> Neste caso, R é a soma do raio da Terra com a altura mínima dele, quando está no vértice da hipérbole (ver fig. 1) e v é a velocidade neste ponto.
>
> Sabemos que, neste caso, o ângulo encontrado é delta_N e não o dobro deste valor (mesmo se colocarmos o Sol no lugar da Terra neste exemplo), e isto vem do mesmo raciocínio que vale não só para este meteorito mas para todo planeta em órbita do Sol.
>
>
>
> Victor: Mas isto não vale para a luz! Portanto, o raciocínio e o consequente está equivocado.
>
>
>
> Helio: Einstein disse que a gravidade não é uma força mas "a massa da Terra 'diz' como o espaço se curva e a curvatura do espaço 'diz' como uma pedra (Ein Stein) se movimenta para o solo da Terra". E "descobriu" isto quando pensou que, em queda livre, não se sente o próprio peso (PE). Ou seja isto é uma "descoberta" só e não duas;
>
> Victor: "Força de Gravidade" não é força, mas não em virtude de Einstein haver dito. Einstein apenas descobriu isso.
>
> Helio: Se fosse assim, "ein Stein" de Einstein cairia com o dobro da aceleração que "one stone" de Newton. Mas não, tanto na Alemanha como na Inglaterra e no Brasil, as pedras caem obedecendo Newton (ou um meio Einstein).
>
> Victor: Mas é assim mesmo! Pedras caem obedecendo à leis de Newton e, com mais razão, às de Einstein! Mas estamos falando de pedras, do tipo que malucos jogam nos outros, só para ouvir o aí do outro... Só que, para a luz em movimento, isto não funciona. Por isso, os argumentos usados , usando aTeoria Corpuscular de Newton, são equivocados. Além disso, todas as leis de Newton são reproduzíveis pela RG, como casos particulares, quando o campo é pequeno e as velocidades envolvidas são pequenas, comparadas à das radiações eletromagnéticas, das quais a luz é um mero componente do espectro. As fórmulas Newtonianas, digo, Einsteinianas, decorrentes da aplicação da RG, emergem sob premissas diferentes daquelas que Newton usou. Totalmente diferentes. Simples assim.
>
> Mas só estou dizendo como lembrete, pois, hoje, todo mundo sabe dessas coisas.
>
> Uma outra coisa: os resultados da RG, nesse particular mister, estão fartamente comprovados, e recomprovado, pela...experiência.
>
> Num e-mail que fiz como retorno a um posto do Luiz, ontem, fiz um arrazoado a respeito; aproveitei e listei relações de experimentos feitos, desde o trabalho de Addington fins do século anterior.
>
> (Ai, ai, quando a gente começa a falar em "século que passou", e no qual vivemos, isto começa a ter um gostinho ruim: de que já podemos ser considerados "antiguidades"...No século passado eu ...).
>
>
>
> Sds,
>
> Victor.
>
>
>
> :-)
>
> Hélio
>
>
>
>
>
> _____
>
> De: Eduardo Torres <dudutorres@...>
> Para: mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 18:53
> Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>
>
> Bom, qdo Einstein primeiro pensou no PE, ele nao pensou no espaco-tempo curvo, tanto q calculou a curvatura da luz pela gravitacao newtoniana aplicando o PE ao foton.
>
> So' depois ele chegou aa conclusao de q o espaco-tempo e' curvado pela materia.
>
> A explicacao do 'numero magico 2' esta' naquele artigo q citei em:
>
> http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> , Hélio Carvalho <helicar_br@> escreveu
> >
> > Oi Eduardo,
> >
> > O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.
> >
> > Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.
> >
> > Da onde ele tirou este 2 mágico????
> >
> > Hélio
> >
> >
> >
> > ________________________________
> > De: Eduardo Torres <dudutorres@>
> > Para: mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
> > Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
> >
> >
> >
> >
> > Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).
> >
> > O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.
> >
> > E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)
> >
> > (*) Einstein inclusive, antes de
> > incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
> > resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
> > circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
> > proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
> > se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
> > num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
> > calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
> > por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
> > A biografia
> > de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.
> >
> > Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:
> >
> > http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm
> >
> > uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
> > buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
> > sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
> > foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
> > gravitacao de Newton. (***)
> >
> > Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
> > da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
> > massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
> > equivalente de um foton.
> >
> > O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
> > espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
> > em 1916.
> >
> > Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
> > eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
> > *exatamente* metade.
> >
> > (***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
> > contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
> > seu forte...)
> >
> > ;-)
> >
> > Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
> > didatico, comparando os dois calculos em:
> >
> > http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
> >
> > (**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
> > valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
> > mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
> > muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
> > anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
> > Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
> > bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
> > resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
> > erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
> > resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.
> >
> > Abs,
> > Eduardo Torres
> >
> > --- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> , alvaro@ escreveu
> > >
> > >
> > >
> > > Olá Victor,
> > >
> > > Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
> > >
> > >
> > > Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> > > no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> > > que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> > > faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> > > que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> > > roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> > > Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> > > Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> > > condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> > > vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> > > tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> > > afastando-o da guerra e do alistamento.
> > >
> > > Quanto à minha "atividade
> > > intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> > > satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> > > muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> > > resultados corretos...
> > >
> > > Abraços,
> > >
> > > Alvaro
> > >
> > > On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> > > -0300, JVictor wrote:
> > >
> > > > Caro Álvaro,
> > > >
> > > > Só agora assisti ao filme,
> > > objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> > > agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> > > >
> > > >
> > > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > > [1]
> > > >
> > > > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> > > excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> > > Einstein, na época enfocada.
> > > >
> > > > Agora, não notei "aquelas"
> > > características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> > > a tanto...
> > > >
> > > > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> > > ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> > > Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> > > teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> > > segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> > > limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> > > >
> > > > Vi,
> > > também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> > > qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> > > é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> > > que devem tomar bastante tempo.
> > > >
> > > > Então, pergunto: em que instante,
> > > _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> > > pouco de lazer?
> > > >
> > > > Parabéns pelo trabalho no blog.
> > > >
> > > > Sds,
> > > >
> > > >
> > > Victor.
> > > >
> > > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > Links:
> > > ------
> > > [1]
> > > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > > [2]
> > > http://www.ciencialist.com/ <http://www.ciencialist.com/>
> > > [3]
> > > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> > > [4]
> > > mailto:mailto:ciencialist-digest%40yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist-digest%40yahoogrupos.com.br> ?subject=EmailDelivery:Digest
> > > [5]
> > > mailto:mailto:ciencialist-fullfeatured%40yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist-fullfeatured%40yahoogrupos.com.br> ?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> > > [6]
> > > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> > > [7]
> > > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> > > [8]
> > > mailto:mailto:ciencialist-unsubscribe%40yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist-unsubscribe%40yahoogrupos.com.br> ?subject=Unsubscribe
> > >
> >
>



 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Orbitreco
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2013 10:50

Olá Mestre Victor.
Não encontrei o vosso comentário lá no blog.
Acho que para o comentário ser aceito é necessário uma confirmação que pode passar despercebido pelo comentarista.
É sempre um prazer receber a vossa atenção, obrigado Mestre.
Se o comentário insistir em não aparecer, por favor envie-o pra cá que eu colo lá, rsrsrsr.
Abraços Tipoalgo.


Em 15 de agosto de 2013 05:42, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 

Caro TipoAlgo,

Coloquei um pequeno comentário no blog.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Tipoalgo
Enviada em: quinta-feira, 15 de agosto de 2013 11:21
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Orbitreco

 

 

Olá a todos.

 

Fiz mais uma adaptação na bicicleta ergométrica.

 

O movimento se aproxima ao de uma corrida.

 

Abraços Tipoalgo.

 



SUBJECT: Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2013 23:55



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Oi Eduardo,
> Vamos lá.
> Vou tentar mostrar o que eu entendi do entendimento de
> Newton quando faz aqueles comentários em forma de questionamentos.
> 1- Ele não estava pensando em curvatura da luz ao passar por
> um planeta ou estrela;

>>>>Acho q estava. Na conclusão de seu tratado sobre Optica em 1704, qdo tinha 62 anos, Newton lamentou que ja' nao pudesse desenvolver ele mesmo varias de suas ideias, e se contentava em deixa-las para consideracao de seus leitores. Uma delas foi:
 
'Do not bodies act upon light at a distance, and by their action bend its rays, and is not this action strongest at the least distance?'

Algo como: 'Os corpos nao agem sobre a luz aa distancia, e por sua acao curvam seus raios, e nao e' essa acao mais forte a menor distancia?'


> 2- Na cabeça dele estava o mistério da difração (depois que
> a luz passa por uma fenda ou furo num anteparo);

>>>Bom, a difracao pressupoe q luz como onda. A luz pode tb ser suposta como corpuscular. A curvatura da luz especulada por Newton foi pensada nesse segundo caso.

> 3- Como ele não entendia isto e "não fazia
> hipóteses", ele especulava em forma de perguntas para não correr risco de
> comprometer a sua física; :-)

>>>>E' possivel. Mas deixou a ideia.


> 4- Os seus ("malditos") seguidores não tiveram o
> mesmo cuidado que ele: extrapolaram suas especulações como se fossem hipóteses
> e suas aproximações como se fossem exatas;

>>>Esse calculo da curvatura newtoniana da luz impressionou ate' Einstein...

;-)


> 5- A expressão da força gravitacional é uma aproximação -
> Newton fala com muita ênfase que NÃO acreditava em ação a distância instantânea
> sem mediação de algo, logo aquilo é somente uma aproximação (Walter Ritz seguiu
> Newton da forma correta e fez cálculos com menos aproximações);

>>>Ele pode ter pensado isso, mas sua teoria da gravitacao tinha como pressuposto essa instantaneidade da acao aa distancia.


> 6- (Hélio especulando diria que) as partículas de luz são
> tão pequenas que, quando ela passa próximo, não há interação entre sua massa e
> a massa de planetas e estrelas (a expressão da força da gravitação universal
> não vale para a luz);

>>>Pela teoria newtoniana, qq objeto material sofreria essa curvatura na sua trajetoria. O problema e' q a massa do foton e' zero. Se nao fosse, seria um objeto material q se moveria aa velocidade da luz, numa violacao direta da Relatividade Restrita.

> 7- (Hélio especulando diria que) a massa das partículas que
> formam a luz são as mesmas que agem na gravitação que são as mesmas das forças
> elétrica e da chamada força magnética a diferença é seu arranjo;

>>>Fotons teem energia. Por E=mc2, ha' uma 'massa equivalente' do foton, mas essa em tese nao e' a massa gravitacional no sentido newtoniano.


> 8- (Hélio especulando diria que) a massa destas partículas
> são ~10^(100) vezes menores que a massa do elétron ou que a massa deste monstro
> que chamam de fóton;
> Mas tudo isto são especulações do Hélio. Não são hipóteses e
> muito menos a física do Hélio.
> :-)
> :-)
> :-)
> :-)
>  
> Hélio
> PS.: Tanto a tal "curvatura", como a difração se devem à absorção e depois re-emissão das partículas da luz nas partículas, elétrons, ions, átomos, moléculas etc do meio (mais uma especulação do Hélio).


>>>>Huuuummmm... Nao. A difracao nao depende disso...

Abs,
Eduardo Torres



>
>
> ________________________________
> De: Eduardo Torres <dudutorres@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Quinta-feira, 15 de Agosto de 2013 8:08
> Assunto: ENC: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>  
>
> Nao sei se ficou claro: A curvatura da luz segundo Newton *nao* ocorre. Esse calculo *nao* tem base fisica. Hoje e' considerado apenas uma curiosidade matematica, embora com valor historico (pois foi por algum tempo levado a serio por ninguem menos q Einstein).
>
> O calculo se baseia na premissa (errada) q os fotons seriam atraidos por campos gravitacionais (no sentido newtoniano) tal como outras massas quaisquer (hipotese levantada por Newton em seu Principia, supondo uma explicacao corpuscular para a luz, embora nao tenha calculado esse desvio).
>
> Se isso fosse verdade, a luz seria acelerada e desacelerada ao passar junto a grandes massas, numa violacao direta da Relatividade Restrita (o q torna ainda mais incompreensivel Einstein ter levado a serio esse calculo, feito [e publicado!] por ele 6 anos apo's ter divulgado a RR).
>
> Para nao deixar qq duvida: A unica curvatura q de fato ocorre para a trajetoria da luz ao passar proxima a grandes massas e' a prevista pela Relatividade Geral de Einstein.
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br, "JVictor" <j.victor.neto@> escreveu
> >
> >
> >
> >
> >
> > Uma pequena correção no texto.
> >
> >
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br [mailto:mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
> > Enviada em: terça-feira, 13 de agosto de 2013 21:07
> > Para: mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Oi Eduardo,
> >
> > Vamos ver se dá para entender...
> >
> > Hélio: Especulando a respeito dos pensamentos de Newton (colocando na boca, ou no livro, dele declarações que não estão lá), a luz deflexiona da mesma forma que um meteorito que vem de muito longe e passa perto da Terra e que faz uma curvatura e escapa novamente.
> >
> >
> >
> > Victor: Ninguém botou nada na boca de Newton. Está tudo lá, na sua obra. O fato é uma decorrência de seu modelo corpuscular da luz.
> >
> >
> > Hélio: No caso do meteorito o ângulo de deflexão é:
> >
> > delta_N = pi - 2*arccos(G*M_T/(v²*R))
> >
> > que é a eq 10 do artigo que você postou (http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf) mas sem as aproximações de R = CS e v=c.
> > Neste caso, R é a soma do raio da Terra com a altura mínima dele, quando está no vértice da hipérbole (ver fig. 1) e v é a velocidade neste ponto.
> >
> > Sabemos que, neste caso, o ângulo encontrado é delta_N e não o dobro deste valor (mesmo se colocarmos o Sol no lugar da Terra neste exemplo), e isto vem do mesmo raciocínio que vale não só para este meteorito mas para todo planeta em órbita do Sol.
> >
> >
> >
> > Victor: Mas isto não vale para a luz! Portanto, o raciocínio e o consequente está equivocado.
> >
> >
> >
> > Helio: Einstein disse que a gravidade não é uma força mas "a massa da Terra 'diz' como o espaço se curva e a curvatura do espaço 'diz' como uma pedra (Ein Stein) se movimenta para o solo da Terra". E "descobriu" isto quando pensou que, em queda livre, não se sente o próprio peso (PE). Ou seja isto é uma "descoberta" só e não duas;
> >
> > Victor: "Força de Gravidade" não é força, mas não em virtude de Einstein haver dito. Einstein apenas descobriu isso.
> >
> > Helio: Se fosse assim, "ein Stein" de Einstein cairia com o dobro da aceleração que "one stone" de Newton. Mas não, tanto na Alemanha como na Inglaterra e no Brasil, as pedras caem obedecendo Newton (ou um meio Einstein).
> >
> > Victor: Mas é assim mesmo! Pedras caem obedecendo à leis de Newton e, com mais razão, às de Einstein! Mas estamos falando de pedras, do tipo que malucos jogam nos outros, só para ouvir o aí do outro... Só que, para a luz em movimento, isto não funciona. Por isso, os argumentos usados , usando aTeoria Corpuscular de Newton, são equivocados. Além disso, todas as leis de Newton são reproduzíveis pela RG, como casos particulares, quando o campo é pequeno e as velocidades envolvidas são pequenas, comparadas à das radiações eletromagnéticas, das quais a luz é um mero componente do espectro. As fórmulas Newtonianas, digo, Einsteinianas, decorrentes da aplicação da RG, emergem sob premissas diferentes daquelas que Newton usou. Totalmente diferentes. Simples assim.
> >
> > Mas só estou dizendo como lembrete, pois, hoje, todo mundo sabe dessas coisas.
> >
> > Uma outra coisa: os resultados da RG, nesse particular mister, estão fartamente comprovados, e recomprovado, pela...experiência.
> >
> > Num e-mail que fiz como retorno a um posto do Luiz, ontem, fiz um arrazoado a respeito; aproveitei e listei relações de experimentos feitos, desde o trabalho de Addington fins do século anterior.
> >
> > (Ai, ai, quando a gente começa a falar em "século que passou", e no qual vivemos, isto começa a ter um gostinho ruim: de que já podemos ser considerados "antiguidades"...No século passado eu ...).
> >
> >
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> >
> >
> >
> > :-)
> >
> > Hélio
> >
> >
> >
> >
> >
> > _____
> >
> > De: Eduardo Torres <dudutorres@>
> > Para: mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br
> > Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 18:53
> > Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Bom, qdo Einstein primeiro pensou no PE, ele nao pensou no espaco-tempo curvo, tanto q calculou a curvatura da luz pela gravitacao newtoniana aplicando o PE ao foton.
> >
> > So' depois ele chegou aa conclusao de q o espaco-tempo e' curvado pela materia.
> >
> > A explicacao do 'numero magico 2' esta' naquele artigo q citei em:
> >
> > http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
> >
> > Abs,
> > Eduardo Torres
> >
> > --- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> , Hélio Carvalho <helicar_br@> escreveu
> > >
> > > Oi Eduardo,
> > >
> > > O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.
> > >
> > > Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.
> > >
> > > Da onde ele tirou este 2 mágico????
> > >
> > > Hélio
> > >
> > >
> > >
> > > ________________________________
> > > De: Eduardo Torres <dudutorres@>
> > > Para: mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
> > > Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).
> > >
> > > O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.
> > >
> > > E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)
> > >
> > > (*) Einstein inclusive, antes de
> > > incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
> > > resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
> > > circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
> > > proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
> > > se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
> > > num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
> > > calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
> > > por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
> > > A biografia
> > > de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.
> > >
> > > Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:
> > >
> > > http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm
> > >
> > > uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
> > > buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
> > > sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
> > > foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
> > > gravitacao de Newton. (***)
> > >
> > > Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
> > > da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
> > > massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
> > > equivalente de um foton.
> > >
> > > O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
> > > espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
> > > em 1916.
> > >
> > > Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
> > > eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
> > > *exatamente* metade.
> > >
> > > (***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
> > > contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
> > > seu forte...)
> > >
> > > ;-)
> > >
> > > Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
> > > didatico, comparando os dois calculos em:
> > >
> > > http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
> > >
> > > (**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
> > > valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
> > > mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
> > > muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
> > > anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
> > > Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
> > > bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
> > > resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
> > > erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
> > > resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.
> > >
> > > Abs,
> > > Eduardo Torres
> > >
> > > --- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> , alvaro@ escreveu
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > Olá Victor,
> > > >
> > > > Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
> > > >
> > > >
> > > > Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> > > > no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> > > > que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> > > > faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> > > > que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> > > > roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> > > > Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> > > > Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> > > > condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> > > > vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> > > > tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> > > > afastando-o da guerra e do alistamento.
> > > >
> > > > Quanto à minha "atividade
> > > > intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> > > > satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> > > > muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> > > > resultados corretos...
> > > >
> > > > Abraços,
> > > >
> > > > Alvaro
> > > >
> > > > On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> > > > -0300, JVictor wrote:
> > > >
> > > > > Caro Álvaro,
> > > > >
> > > > > Só agora assisti ao filme,
> > > > objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> > > > agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> > > > >
> > > > >
> > > > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > > > [1]
> > > > >
> > > > > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> > > > excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> > > > Einstein, na época enfocada.
> > > > >
> > > > > Agora, não notei "aquelas"
> > > > características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> > > > a tanto...
> > > > >
> > > > > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> > > > ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> > > > Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> > > > teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> > > > segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> > > > limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> > > > >
> > > > > Vi,
> > > > também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> > > > qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> > > > é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> > > > que devem tomar bastante tempo.
> > > > >
> > > > > Então, pergunto: em que instante,
> > > > _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> > > > pouco de lazer?
> > > > >
> > > > > Parabéns pelo trabalho no blog.
> > > > >
> > > > > Sds,
> > > > >
> > > > >
> > > > Victor.
> > > > >
> > > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > Links:
> > > > ------
> > > > [1]
> > > > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > > > [2]
> > > > http://www.ciencialist.com/ <http://www.ciencialist.com/>
> > > > [3]
> > > > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> > > > [4]
> > > > mailto:mailto:ciencialist-digest%40yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist-digest%40yahoogrupos.com.br> ?subject=EmailDelivery:Digest
> > > > [5]
> > > > mailto:mailto:ciencialist-fullfeatured%40yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist-fullfeatured%40yahoogrupos.com.br> ?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> > > > [6]
> > > > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> > > > [7]
> > > > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> > > > [8]
> > > > mailto:mailto:ciencialist-unsubscribe%40yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist-unsubscribe%40yahoogrupos.com.br> ?subject=Unsubscribe
> > > >
> > >
> >
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/08/2013 01:05

Eduardo,

Acho que neste primeiro questionamento, a preocupação de Newton era a difração
(como você diz logo depois) e a refração (inclua a "misteriosa refração" na minha mensagem anterior).
Não passava na cabeça dele raios de luz de outras estrelas passando próximo do Sol.

Você e muita gente boa, mesmo depois de ler mil vezes o que Newton declarou sobre ação instantânea a distância, insiste em não ver o que está claro: Ele NÃO era adepto disto.
É obvio que a expressão que dá a força gravitacional de Newton é uma aproximação (como todas são,
aliás). E é óbvio que a força gravitacional é proporcional às massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância. Isto é muito óbvio, é a lei de Gauss. Lembrando que a área da superficial de uma esfera aumenta com o quadrado do raio. Mas se as massas estão em movimento (uma em relação à outra), o tempo de propagação dos agentes pode gerar distorções (os famosos potenciais retardados de Walter Ritz). Newton sabia disto, mas não precisava se preocupar muito com isto pois sua aproximação era extremamente exata para os propósitos da sua época. Mas ele sabia que no futuro este aprimoramento seria necessário e isto ele deixou para as futuras gerações. Mais uma vez: Este "deixar para as futuras gerações" está explícito na fala dele.

Você diz:
>Pela teoria newtoniana, qq objeto material sofreria essa curvatura na sua trajetoria.

Pelas especulações dele percebemos que Newton achava que a luz também sofria uma certa curvatura, mas parece que ele tinha dúvidas se poderia  usar, para a luz a mesma aproximação (F=GMm/d²) que usava para os corpos maiores.
Por isto, ele não calculou. Pois aí estaria "fazendo hipóteses" sem o mínimo de indícios.

Quanto às minhas especulações, é charo que são diferentes das de Newton. Afinal o tempo passou.

Hélio



De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quinta-feira, 15 de Agosto de 2013 23:55
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Oi Eduardo,
> Vamos lá.
> Vou tentar mostrar o que eu entendi do entendimento de
> Newton quando faz aqueles comentários em forma de questionamentos.
> 1- Ele não estava pensando em curvatura da luz ao passar por
> um planeta ou estrela;

>>>>Acho q estava. Na conclusão de seu tratado sobre Optica em 1704, qdo tinha 62 anos, Newton lamentou que ja' nao pudesse desenvolver ele mesmo varias de suas ideias, e se contentava em deixa-las para consideracao de seus leitores. Uma delas foi:
 
'Do not bodies act upon light at a distance, and by their action bend its rays, and is not this action strongest at the least distance?'

Algo como: 'Os corpos nao agem sobre a luz aa distancia, e por sua acao curvam seus raios, e nao e' essa acao mais forte a menor distancia?'

> 2- Na cabeça dele estava o mistério da difração (depois que
> a luz passa por uma fenda ou furo num anteparo);

>>>Bom, a difracao pressupoe q luz como onda. A luz pode tb ser suposta como corpuscular. A curvatura da luz especulada por Newton foi pensada nesse segundo caso.

> 3- Como ele não entendia isto e "não fazia
> hipóteses", ele especulava em forma de perguntas para não correr risco de
> comprometer a sua física; :-)

>>>>E' possivel. Mas deixou a ideia.

> 4- Os seus ("malditos") seguidores não tiveram o
> mesmo cuidado que ele: extrapolaram suas especulações como se fossem hipóteses
> e suas aproximações como se fossem exatas;

>>>Esse calculo da curvatura newtoniana da luz impressionou ate' Einstein...

;-)

> 5- A expressão da força gravitacional é uma aproximação -
> Newton fala com muita ênfase que NÃO acreditava em ação a distância instantânea
> sem mediação de algo, logo aquilo é somente uma aproximação (Walter Ritz seguiu
> Newton da forma correta e fez cálculos com menos aproximações);

>>>Ele pode ter pensado isso, mas sua teoria da gravitacao tinha como pressuposto essa instantaneidade da acao aa distancia.

> 6- (Hélio especulando diria que) as partículas de luz são
> tão pequenas que, quando ela passa próximo, não há interação entre sua massa e
> a massa de planetas e estrelas (a expressão da força da gravitação universal
> não vale para a luz);

>>>Pela teoria newtoniana, qq objeto material sofreria essa curvatura na sua trajetoria. O problema e' q a massa do foton e' zero. Se nao fosse, seria um objeto material q se moveria aa velocidade da luz, numa violacao direta da Relatividade Restrita.

> 7- (Hélio especulando diria que) a massa das partículas que
> formam a luz são as mesmas que agem na gravitação que são as mesmas das forças
> elétrica e da chamada força magnética a diferença é seu arranjo;

>>>Fotons teem energia. Por E=mc2, ha' uma 'massa equivalente' do foton, mas essa em tese nao e' a massa gravitacional no sentido newtoniano.

> 8- (Hélio especulando diria que) a massa destas partículas
> são ~10^(100) vezes menores que a massa do elétron ou que a massa deste monstro
> que chamam de fóton;
> Mas tudo isto são especulações do Hélio. Não são hipóteses e
> muito menos a física do Hélio.
> :-)
> :-)
> :-)
> :-)
>  
> Hélio
> PS.: Tanto a tal "curvatura", como a difração se devem à absorção e depois re-emissão das partículas da luz nas partículas, elétrons, ions, átomos, moléculas etc do meio (mais uma especulação do Hélio).

>>>>Huuuummmm... Nao. A difracao nao depende disso...

Abs,
Eduardo Torres

>
>
> ________________________________
> De: Eduardo Torres <dudutorres@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Quinta-feira, 15 de Agosto de 2013 8:08
> Assunto: ENC: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>  
>
> Nao sei se ficou claro: A curvatura da luz segundo Newton *nao* ocorre. Esse calculo *nao* tem base fisica. Hoje e' considerado apenas uma curiosidade matematica, embora com valor historico (pois foi por algum tempo levado a serio por ninguem menos q Einstein).
>
> O calculo se baseia na premissa (errada) q os fotons seriam atraidos por campos gravitacionais (no sentido newtoniano) tal como outras massas quaisquer (hipotese levantada por Newton em seu Principia, supondo uma explicacao corpuscular para a luz, embora nao tenha calculado esse desvio).
>
> Se isso fosse verdade, a luz seria acelerada e desacelerada ao passar junto a grandes massas, numa violacao direta da Relatividade Restrita (o q torna ainda mais incompreensivel Einstein ter levado a serio esse calculo, feito [e publicado!] por ele 6 anos apo's ter divulgado a RR).
>
> Para nao deixar qq duvida: A unica curvatura q de fato ocorre para a trajetoria da luz ao passar proxima a grandes massas e' a prevista pela Relatividade Geral de Einstein.
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br, "JVictor" <j.victor.neto@> escreveu
> >
> >
> >
> >
> >
> > Uma pequena correção no texto.
> >
> >
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br [mailto:mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
> > Enviada em: terça-feira, 13 de agosto de 2013 21:07
> > Para: mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Oi Eduardo,
> >
> > Vamos ver se dá para entender...
> >
> > Hélio: Especulando a respeito dos pensamentos de Newton (colocando na boca, ou no livro, dele declarações que não estão lá), a luz deflexiona da mesma forma que um meteorito que vem de muito longe e passa perto da Terra e que faz uma curvatura e escapa novamente.
> >
> >
> >
> > Victor: Ninguém botou nada na boca de Newton. Está tudo lá, na sua obra. O fato é uma decorrência de seu modelo corpuscular da luz.
> >
> >
> > Hélio: No caso do meteorito o ângulo de deflexão é:
> >
> > delta_N = pi - 2*arccos(G*M_T/(v²*R))
> >
> > que é a eq 10 do artigo que você postou (http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf) mas sem as aproximações de R = CS e v=c.
> > Neste caso, R é a soma do raio da Terra com a altura mínima dele, quando está no vértice da hipérbole (ver fig. 1) e v é a velocidade neste ponto.
> >
> > Sabemos que, neste caso, o ângulo encontrado é delta_N e não o dobro deste valor (mesmo se colocarmos o Sol no lugar da Terra neste exemplo), e isto vem do mesmo raciocínio que vale não só para este meteorito mas para todo planeta em órbita do Sol.
> >
> >
> >
> > Victor: Mas isto não vale para a luz! Portanto, o raciocínio e o consequente está equivocado.
> >
> >
> >
> > Helio: Einstein disse que a gravidade não é uma força mas "a massa da Terra 'diz' como o espaço se curva e a curvatura do espaço 'diz' como uma pedra (Ein Stein) se movimenta para o solo da Terra". E "descobriu" isto quando pensou que, em queda livre, não se sente o próprio peso (PE). Ou seja isto é uma "descoberta" só e não duas;
> >
> > Victor: "Força de Gravidade" não é força, mas não em virtude de Einstein haver dito. Einstein apenas descobriu isso.
> >
> > Helio: Se fosse assim, "ein Stein" de Einstein cairia com o dobro da aceleração que "one stone" de Newton. Mas não, tanto na Alemanha como na Inglaterra e no Brasil, as pedras caem obedecendo Newton (ou um meio Einstein).
> >
> > Victor: Mas é assim mesmo! Pedras caem obedecendo à leis de Newton e, com mais razão, às de Einstein! Mas estamos falando de pedras, do tipo que malucos jogam nos outros, só para ouvir o aí do outro... Só que, para a luz em movimento, isto não funciona. Por isso, os argumentos usados , usando aTeoria Corpuscular de Newton, são equivocados. Além disso, todas as leis de Newton são reproduzíveis pela RG, como casos particulares, quando o campo é pequeno e as velocidades envolvidas são pequenas, comparadas à das radiações eletromagnéticas, das quais a luz é um mero componente do espectro. As fórmulas Newtonianas, digo, Einsteinianas, decorrentes da aplicação da RG, emergem sob premissas diferentes daquelas que Newton usou. Totalmente diferentes. Simples assim.
> >
> > Mas só estou dizendo como lembrete, pois, hoje, todo mundo sabe dessas coisas.
> >
> > Uma outra coisa: os resultados da RG, nesse particular mister, estão fartamente comprovados, e recomprovado, pela...experiência.
> >
> > Num e-mail que fiz como retorno a um posto do Luiz, ontem, fiz um arrazoado a respeito; aproveitei e listei relações de experimentos feitos, desde o trabalho de Addington fins do século anterior.
> >
> > (Ai, ai, quando a gente começa a falar em "século que passou", e no qual vivemos, isto começa a ter um gostinho ruim: de que já podemos ser considerados "antiguidades"...No século passado eu ...).
> >
> >
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> >
> >
> >
> > :-)
> >
> > Hélio
> >
> >
> >
> >
> >
> > _____
> >
> > De: Eduardo Torres <dudutorres@>
> > Para: mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br
> > Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 18:53
> > Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Bom, qdo Einstein primeiro pensou no PE, ele nao pensou no espaco-tempo curvo, tanto q calculou a curvatura da luz pela gravitacao newtoniana aplicando o PE ao foton.
> >
> > So' depois ele chegou aa conclusao de q o espaco-tempo e' curvado pela materia.
> >
> > A explicacao do 'numero magico 2' esta' naquele artigo q citei em:
> >
> > http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
> >
> > Abs,
> > Eduardo Torres
> >
> > --- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> , Hélio Carvalho <helicar_br@> escreveu
> > >
> > > Oi Eduardo,
> > >
> > > O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.
> > >
> > > Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.
> > >
> > > Da onde ele tirou este 2 mágico????
> > >
> > > Hélio
> > >
> > >
> > >
> > > ________________________________
> > > De: Eduardo Torres <dudutorres@>
> > > Para: mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
> > > Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).
> > >
> > > O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.
> > >
> > > E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)
> > >
> > > (*) Einstein inclusive, antes de
> > > incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
> > > resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
> > > circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
> > > proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
> > > se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
> > > num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
> > > calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
> > > por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
> > > A biografia
> > > de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.
> > >
> > > Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:
> > >
> > > http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm
> > >
> > > uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
> > > buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
> > > sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
> > > foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
> > > gravitacao de Newton. (***)
> > >
> > > Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
> > > da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
> > > massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
> > > equivalente de um foton.
> > >
> > > O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
> > > espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
> > > em 1916.
> > >
> > > Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
> > > eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
> > > *exatamente* metade.
> > >
> > > (***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
> > > contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
> > > seu forte...)
> > >
> > > ;-)
> > >
> > > Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
> > > didatico, comparando os dois calculos em:
> > >
> > > http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
> > >
> > > (**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
> > > valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
> > > mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
> > > muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
> > > anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
> > > Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
> > > bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
> > > resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
> > > erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
> > > resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.
> > >
> > > Abs,
> > > Eduardo Torres
> > >
> > > --- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> , alvaro@ escreveu
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > Olá Victor,
> > > >
> > > > Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
> > > >
> > > >
> > > > Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> > > > no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> > > > que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> > > > faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> > > > que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> > > > roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> > > > Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> > > > Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> > > > condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> > > > vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> > > > tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> > > > afastando-o da guerra e do alistamento.
> > > >
> > > > Quanto à minha "atividade
> > > > intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> > > > satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> > > > muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> > > > resultados corretos...
> > > >
> > > > Abraços,
> > > >
> > > > Alvaro
> > > >
> > > > On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> > > > -0300, JVictor wrote:
> > > >
> > > > > Caro Álvaro,
> > > > >
> > > > > Só agora assisti ao filme,
> > > > objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> > > > agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> > > > >
> > > > >
> > > > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > > > [1]
> > > > >
> > > > > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> > > > excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> > > > Einstein, na época enfocada.
> > > > >
> > > > > Agora, não notei "aquelas"
> > > > características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> > > > a tanto...
> > > > >
> > > > > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> > > > ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> > > > Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> > > > teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> > > > segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> > > > limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> > > > >
> > > > > Vi,
> > > > também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> > > > qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> > > > é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> > > > que devem tomar bastante tempo.
> > > > >
> > > > > Então, pergunto: em que instante,
> > > > _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> > > > pouco de lazer?
> > > > >
> > > > > Parabéns pelo trabalho no blog.
> > > > >
> > > > > Sds,
> > > > >
> > > > >
> > > > Victor.
> > > > >
> > > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > Links:
> > > > ------
> > > > [1]
> > > > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > > > [2]
> > > > http://www.ciencialist.com/ <http://www.ciencialist.com/>
> > > > [3]
> > > > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> > > > [4]
> > > > mailto:mailto:ciencialist-digest%40yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist-digest%40yahoogrupos.com.br> ?subject=EmailDelivery:Digest
> > > > [5]
> > > > mailto:mailto:ciencialist-fullfeatured%40yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist-fullfeatured%40yahoogrupos.com.br> ?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> > > > [6]
> > > > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> > > > [7]
> > > > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> > > > [8]
> > > > mailto:mailto:ciencialist-unsubscribe%40yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist-unsubscribe%40yahoogrupos.com.br> ?subject=Unsubscribe
> > > >
> > >
> >
>




SUBJECT: Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/08/2013 11:16



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Eduardo,
>
> Acho que neste primeiro questionamento, a preocupação de Newton era a difração (como você diz logo depois) e a refração (inclua a "misteriosa refração" na minha mensagem anterior).
> Não passava na cabeça dele raios de luz de outras estrelas passando próximo do Sol.

>>>>Acho q a frase q o proprio Newton escreveu no ultimo volume do seu Opticks, q eu reproduzi na msg anterior, esclarece em definitivo o assunto: Era exatamente isso q passava na cabeca dele.

;-)

No entanto, essa sua referencia a curvatura de raios de luz estando de algum modo ligada a refracao me deixou com uma pulga atras da orelha.

Estaria vc se referindo a uma insolita possivel explicacao desse fenomeno diferente tanto da gravitacao newtoniana qto da gravitacao einsteiniana?

Estaria vc talvez se referindo a Lei da Refracao de Snell como explicacao (iconoclasta) da curvatura da luz?

Encontrei um interessante artigo sobre isso em:

http://www.colutron.com/download_files/Bend.pdf

Recomendo especialmente nesse artigo a Equacao (6), onde o exato valor obtido pela Relatividade Geral para o desvio da luz passando proxima ao Sol e' calculado pelo autor usando a Lei de Snell!

:-O

Para outros artigos iconoclastas do Lars Wåhlin, ver:

http://www.colutron.com/products/cosmos.html

Vc tb e' iconoclasta, Helio?

;-)

Abs,
Eduardo Torres




SUBJECT: Em tempo: Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/08/2013 16:04

Em tempo:

Rebate falso.

A Equacao 4 'deduzida' por Wahlin vem da Equacao de Shapiro, desenvolvida em 1964.

Q por sua vez e' baseada na Relatividade Geral de Einstein.

E' inclusive um dos testes classicos da RG no Sistema Solar.

Ele usou a equacao de Shapiro na Lei de Snell, tb usada no calculo de lentes gravitacionais.

Tudo certo, mas nada de novo no front gravitacional.

E tudo tendo como fonte a RG.

Q e' a unica explicacao consistente para a gravidade, e qq fenomeno a ela relacionado, inclusive a curvatura da luz.

E' como dizem os relativistas: Se numa equacao aparecem termos do tipo G sobre c ao quadrado, eles vêm das equações de Einstein...

;-)

Abs,
Eduardo Torres


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres" <dudutorres@...> escreveu
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@> escreveu
> >
> > Eduardo,
> >
> > Acho que neste primeiro questionamento, a preocupação de Newton era a difração (como você diz logo depois) e a refração (inclua a "misteriosa refração" na minha mensagem anterior).
> > Não passava na cabeça dele raios de luz de outras estrelas passando próximo do Sol.
>
> >>>>Acho q a frase q o proprio Newton escreveu no ultimo volume do seu Opticks, q eu reproduzi na msg anterior, esclarece em definitivo o assunto: Era exatamente isso q passava na cabeca dele.
>
> ;-)
>
> No entanto, essa sua referencia a curvatura de raios de luz estando de algum modo ligada a refracao me deixou com uma pulga atras da orelha.
>
> Estaria vc se referindo a uma insolita possivel explicacao desse fenomeno diferente tanto da gravitacao newtoniana qto da gravitacao einsteiniana?
>
> Estaria vc talvez se referindo a Lei da Refracao de Snell como explicacao (iconoclasta) da curvatura da luz?
>
> Encontrei um interessante artigo sobre isso em:
>
> http://www.colutron.com/download_files/Bend.pdf
>
> Recomendo especialmente nesse artigo a Equacao (6), onde o exato valor obtido pela Relatividade Geral para o desvio da luz passando proxima ao Sol e' calculado pelo autor usando a Lei de Snell!
>
> :-O
>
> Para outros artigos iconoclastas do Lars Wåhlin, ver:
>
> http://www.colutron.com/products/cosmos.html
>
> Vc tb e' iconoclasta, Helio?
>
> ;-)
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Heisenberg x responsabilidade com a construção da bomba atômica
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/08/2013 19:45

Victor:

a) Grato pelo vídeo

b) Abaixo, links para uma palestra que trata do assunto:

Programa Nuclear Nazista (palestra de Johnny Ferraz Dias, professor
do Instituto de Física da UFRGS):

1/3) http://www.youtube.com/watch?v=7mpheCH_Sb4
2/3) http://www.youtube.com/watch?v=THzbHj3-uH8
3/3) http://www.youtube.com/watch?v=oDzaNpuHsnY


Paulo


SUBJECT: César Lattes e José Leite Lopes
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/08/2013 20:02

Por falar em documentários sobre físicos, eis alguns de físicos brasileiros:

a) Sobre César Lattes e José Leite Lopes (55 minutos):

http://www.youtube.com/watch?v=DB3PzzIrRTc


b) Sobre Mário Schenberg:

http://www.youtube.com/watch?v=1a60jbWKR78

http://www.youtube.com/watch?v=7Y9XoTNeuuY



c) Sobre César Lattes:
http://www.youtube.com/watch?v=i6nqu-UEalU

Paulo




SUBJECT: Médicos, prá que vos quero?
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/08/2013 07:37


Amigos,

O Governo realmente está implementando a insistente idéia: contratar e
trazer médicos de fora. Para quê, para quê?
Enganar a quem?

Minhas críticas a essa medida molusqueira e nada inteligente, está centrada
no fato observável, portanto mensurável com réguas de relógios!:

o sistema de saude deste país de políticos reprováveis (e eleitores
deslumbrados com conversa bonita e eleitoreira, e agora, ainda mais, com os
famosos e convenientes 80 "mi réis" por mês, dádivas dos reis, às nossas
custas, os tolos pagadores de impostos), está falido e não tem estrutura
operacional, em todos os sentidos, de maneira geral, para permitir que,
sequer -e não mais que sequer -, a maioria dos médicos brasileiros, na
enorme maioria dos hospitais e postos de saude da rede, possam atuar com
eficiência e prontidão.

Quem disser que há leviandade nessas posturas, que não corresponde à
verdade, que prove o contrário, conteste os levantamentos e as reportagens
feitas diariamente, Brasil afora, mostrando a miséria que impera nas casas
que deveriam ser de saude. E que acabam sendo repositórios de pesadelos,
como é o caso, na prática.

O vídeo anexo não é montagem, com o fito de denegrir os governantes e suas
ações.
Estas, por sí, já dizem quem são, sobretudo no item competência. Não precisa
ninguém ficar apontando.

Outra ocasião contei algo que eu próprio presenciei, num dos grandes
hospitais públicos, aquí do Recife.

E não sei para que, num domingo chuvoso com este, fui acessar a cx.de msgs e
abrir o vídeo que ora posto, sem querer, com isso, que muitos de vocês
fiquem intranquilos durante o resto do domingo, talvez por aí ensolarado.
Aquí, nem praia tem mais. Vez ou outra, mais vez que outra, alguém pode
servir de almoço para algum tubarãozinho que "zanza" por lá.

Olha, são muitos óbices à vida decente. Antonio Marinho, poeta de cordel,
inteligente e famoso, de uma cidade do sertão pernambucano diria: "tá co´a
gôta"...

Sds,
Victor.


SUBJECT: Amigos, o Teorema de Pitágoras para ciencialislt
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/08/2013 10:01

Amigos,

 

Recentemente adquirí a nova de Ian Stewart, as 17 Equações que mudaram o mundo.

E resolví fazer uma resenha para vocês, mais uns comentários, sobre minhas impressões, que resenhista não sou.

Acabou que, falastrão incorrígivel, como sou, como já bronqueou o Hélio,

nessa empreitada, só enfocando o primeiro capítulo, foram 18 páginas do world.

Então, adaptei para caber no fórum, mesmo assim ficaram 9 páginas.

Por isso, que anexei.

Espero que leiam, comentem, e quem sabe, iniciemos uma fase de discussão científica propriamente dita.

O atrativo é que a obra consta de belíssimas histórias sobre cada equação fundamental. Com o bônus de Ian

garantir que você entenderá tudinho. Um primor.

Mas gostaria de ler comentários.

 

Sds,

 

Victor.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Amigos, o Teorema de Pitágoras para ciencialislt [1 Anexo]
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/08/2013 17:55

Victor,

O teorema de Pitágoras (dizem que ele (o Pitágoras) nunca existiu) nada mais é do que a semelhança de triângulos. O ouro vem da joia (usando a analogia de Kepler).

Definição de "média e extrema razão" tirada da página: http://geometrias.blogspot.com.br/2010/02/m-e-extrema-raz.html
Supõe-se que o conceito de média e extrema razão se deve à escola pitagórica como resultado do seu afã de descobrir relações numéricas que exprimissem as harmonias da natureza. Foi através dos Elementos de Euclides que o conceito chegou aos nossos dias.
Dado o segmento AB, pretende-se dividi-lo em “duas partes desiguais tal que a parte menor e a maior estejam na mesma razão que entre a maior e o todo."

Que é um procedimento muito próximo do que se faz para deduzir o teorema de Pitágoras.


Victor disse no seu anexo:
... Dito tudo isto, termino esta parte dizendo que, realmente, os  conceitos de espaço e tempo, interpendentes, têm como pano de fundo um porto seguro, que  é,  nada mais, nada menos, que o chamado... Teorema de Pitágoras!  Inclusive em sua relação com a relatividade, como dito no item c), retro,  que é,  digamos, visceral.  Sério mesmo! Está certo que essa relação matemática/geométrica, maravilhosa, é aplicável ao plano Euclideano,  somente. Também ninguém é de ferro... Mas, pera lá, e se eu tentar aplicá-la ao um plano e verificar que a relação entre os lados adjacentes e a hipotenusa não se verifica, que falha?
Resposta:
Das duas uma,
1) ou eu errei nos cálculos, ou...
2) o espaço onde desenhei meu triângulo retângulo não é plano. É curvo.
Ou seja, fornece, também, um critério qualitativo para definir como é o quê.
É mole ou quer mais?
Espero comentários.
Sds,

O teorema de Pitágoras só funciona no espaço Euclidiano, então fiz aí embaixo uma linha de raciocínio.

O teorema de Pitágoras só funciona no espaço Euclidiano;
O teorema de Pitágoras foi usado como base na relatividade de Einstein;
A relatividade de Einstein diz que o espaço é curvo;
Logo, o teorema de Pitágoras deixa de ser válido;
Logo, o teorema de Pitágoras não pode ser usado como base da relatividade de Einstein;
Logo, a relatividade de Einstein furou;
Logo, o espaço não é curvo;
Logo, o teorema de Pitágoras volta a ser válido;
Logo, o teorema de Pitágoras pode ser usado como base da relatividade de Einstein;
Logo, a relatividade de Einstein volta a ser válida;
Logo, o espaço volta a ser curvo;
Logo, o teorema de Pitágoras volta a não ser válido;
Logo, o teorema de Pitágoras não pode ser usado como base da relatividade de Einstein;
....

:-)
:-)
:-)

Hélio

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 18 de Agosto de 2013 10:01
Assunto: [ciencialist] Amigos, o Teorema de Pitágoras para ciencialislt [1 Anexo]

 
Amigos,
 
Recentemente adquirí a nova de Ian Stewart, as 17 Equações que mudaram o mundo.
E resolví fazer uma resenha para vocês, mais uns comentários, sobre minhas impressões, que resenhista não sou.
Acabou que, falastrão incorrígivel, como sou, como já bronqueou o Hélio,
nessa empreitada, só enfocando o primeiro capítulo, foram 18 páginas do world.
Então, adaptei para caber no fórum, mesmo assim ficaram 9 páginas.
Por isso, que anexei.
Espero que leiam, comentem, e quem sabe, iniciemos uma fase de discussão científica propriamente dita.
O atrativo é que a obra consta de belíssimas histórias sobre cada equação fundamental. Com o bônus de Ian
garantir que você entenderá tudinho. Um primor.
Mas gostaria de ler comentários.
 
Sds,
 
Victor.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/08/2013 19:26

Eduardo,
 
Está ficando confuso, mas vamos ver se não perdemos o foco.
 
A frase do Newton que você colocou numa mensagem anterior:
'Do not bodies act upon light at a distance, and by their action bend its rays, and is not this action strongest at the least distance?'
Os "bodies" que ele fala são os anteparos na região das fendas ou a superfície de um vidro no qual incide um "raio" de luz.
 
Não passava, creio eu, na cabeça dele coisas estratosféricas.

TODO (ou 99,9999999999%) do OPTICKS é sobre comportamentos da luz aqui (a maioria são experiências realizadas - experiências físicas e não "de pensamento"). Reflexão, refração, decomposição em cores, birrefringência, difração etc. A fonte é geralmente o Sol. No caso da refração e difração, no OPTICKS, a luz passa por furos ou fendas num anteparo ou atravessa obliquamente a interface entre meios de índice de refração diferentes (ar-vidro, ar-cristal, ar-água).

O motivo de parte destes fenômenos, ele não chega a dizer que descobriu, mas especula que podem ser gravitacionais.

Bem hoje eu sei que estes fenômenos elencados acima não são (pelo menos diretamente) ligados a gravitação. Mas, saber isto só aumenta a admiração por Newton por ele, mesmo sem conhecer como funciona o átomo e tendo tanto sucesso na sua gravitação, preferir ser cauteloso e não colocar esta especulação na sua física. Hoje, vemos que ele estava certo nesta cautela.

Existe o
OPTICKS completo na internet, eu o encontrei em:
http://www.gutenberg.org/files/33504/33504-h/33504-h.htm
Esta quarta edição foi publicada depois de sua morte (logo, fico com o dedinho do pé atrás).

Logo no início, e mostrando o quanto ele era cuidadoso

In this Second Edition of these Opticks I have omitted the Mathematical Tracts publish'd at the End of the former Edition, as not belonging to the Subject. And at the End of the Third Book I have added some Questions. And to shew that I do not take Gravity for an essential Property of Bodies, I have added one Question concerning its Cause, chusing to propose it by way of a Question, because I am not yet satisfied about it for want of Experiments.
I. N. July 16, 1717.

Toda esta discussão já foi feita várias vezes aqui:
Encontrei na página do nosso Alberto Mesquita uma de 1999:
http://www.ecientificocultural.com/ECC3/dialogos03.htm
Veja!!!
Ninguém melhor que o Alberto Mesquita para falar de forma correta do que vai na cabeça de Newton.
Apesar de eu achar que em alguns detalhes (poucos) Newton pensava um pouco diferente do que o Alberto diz que ele pensava, eu reconheço que ele é muito mais especialista em Newton que eu e provavelmente eu estou errado. (Oi Alberto, lembro que já falamos sobre isto aqui no passado).

Como estou com preguiça de escrever tudo que eu acho sobre o assunto, veja esta página do Alberto que eu acho que é uma análise (quase) perfeita do que passava pela cabeça de Newton.

Agora vou voltar a falar a frase que Alberto sempre coloca aqui e está na página citada acima:
É inconcebível que a matéria bruta inanimada possa, sem a mediação de alguma coisa, que não é material, atuar sobre, e afetar outra matéria sem contato mútuo, como deve ser, se a gravitação no sentido de Epicuro for essencial e inerente a ela. E esta é uma razão pela qual desejo não me seja atribuída a gravidade inata.

Que a gravidade seja inata, inerente e essencial à matéria, de modo que um corpo possa atuar sobre outro a distância, através do vácuo, sem a mediação de mais nenhuma coisa, pela qual e através da qual sua ação e sua força fosse transportada de um até outro, é para mim absurdo tão grande que acredito que homem algum que tenha em questões filosóficas competente faculdade de pensar, possa cair nele.

A gravidade deve ser causada por um agente que atua constantemente, de acordo com certas leis; mas deixo à consideração de meus leitores se este agente é material ou imaterial.

Sir Isaac Newton

Agora vai uma parte do OPTICKS que pode dar muuuuuito "panos pra manga".

Now, that the fix'd Stars, by reason of their immense Distance, appear like Points, unless so far as their Light is dilated by Refraction, may appear from hence; that when the Moon passes over them and eclipses them, their Light vanishes, not gradually like that of the Planets, but all at once; and in the end of the Eclipse it returns into Sight all at once, or certainly in less time than the second of a Minute; the Refraction of the Moon's Atmosphere a little protracting the time in which the Light of the Star first vanishes, and afterwards returns into Sight.

Moon's Atmosphere ???????

Cuidado, se existe o efeito comentado por Newton neste trecho, creio que não se deve ter pressa em dizer que é devido a relatividade de Einstein.
????

Apesar de dar panos pra manga eu quis mostrar, com esta parte, que Newton quase não fala de curvatura de luz no espaço extraterrestre e no único trecho que menciona isto, Newton não usa o argumento de "bodies act upon light at a distance". Ele prefere falar em "Moon's Atmosphere".

Ou seja, para Newton, o efeito é devido a refração na atmosfera da lua e esta refração se deve a "bodies act upon light at a distance" mas este "bodies" não é a lua (mesmo porque está no plural), são os elementos do ar na "atmosfera da lua".

:-)

Sobre o link que colocou:
Eu li muito rápido o artigo e acho que ele é interessante mas não dá para analisar melhor agora.

E sobre sua pregunta:
Vc tb e' iconoclasta, Helio?

Eu tive que apelar para o pai dos burros modernos (Wikipédia) para lembrar o significado de iconoclasta.
Você está querendo dizer que eu quero quebrar a imagem de Einstein???
Não é bem isto mas ...
A imagem de Einstein não é Einstein assim como a imagem de Newton não é Newton.
Logo, seria bom até mesmo para eles, que estas falsas imagens sejam quebradas (ih, estou falando como um iconoclasta!!!)
:-)
:-)

Mais uma de Einstein:
"Por que ninguém me entende mas todos gostam de mim???".

Hélio

De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 16 de Agosto de 2013 11:16
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Eduardo,
>
> Acho que neste primeiro questionamento, a preocupação de Newton era a difração (como você diz logo depois) e a refração (inclua a "misteriosa refração" na minha mensagem anterior).
> Não passava na cabeça dele raios de luz de outras estrelas passando próximo do Sol.

>>>>Acho q a frase q o proprio Newton escreveu no ultimo volume do seu Opticks, q eu reproduzi na msg anterior, esclarece em definitivo o assunto: Era exatamente isso q passava na cabeca dele.

;-)

No entanto, essa sua referencia a curvatura de raios de luz estando de algum modo ligada a refracao me deixou com uma pulga atras da orelha.

Estaria vc se referindo a uma insolita possivel explicacao desse fenomeno diferente tanto da gravitacao newtoniana qto da gravitacao einsteiniana?

Estaria vc talvez se referindo a Lei da Refracao de Snell como explicacao (iconoclasta) da curvatura da luz?

Encontrei um interessante artigo sobre isso em:

http://www.colutron.com/download_files/Bend.pdf

Recomendo especialmente nesse artigo a Equacao (6), onde o exato valor obtido pela Relatividade Geral para o desvio da luz passando proxima ao Sol e' calculado pelo autor usando a Lei de Snell!

:-O

Para outros artigos iconoclastas do Lars Wåhlin, ver:

http://www.colutron.com/products/cosmos.html

Vc tb e' iconoclasta, Helio?

;-)

Abs,
Eduardo Torres




SUBJECT: RES: [ciencialist] Amigos, o Teorema de Pitágoras para ciencialislt
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/08/2013 20:17

Hélio,

 

A relatividade de Einstein diz que o espaço é curvo;

Logo, o teorema de Pitágoras deixa de ser válido;

 

Victor: Claro, ele só é válido para o espaço plano. O que enfatizei foi:

 

a relação pitagórica fornece um meio qualitativo de dizer se tal ou qual espaço é plano ou não.

 

Logo, o teorema de Pitágoras não pode ser usado como base da relatividade de Einstein

 

 

Victor: Claro,  mas há uma ligação visceral, mesmo assim, e o caso eu conto como o caso é, a seguir.

Segundo os argumentos aloprados de meu texto, é claro que não podemos sair de b²+c² e chegar às equações de campo. Óbvio e ululante que não. Mas vou espichar mais um pouquinho essa conversa, para chegar ao ponto onde as similaridades se impõem por si só. Vejamos a qual ponto cara pálida querer chegar.

 

Para isso preciso torrar sua paciência com um pouco de formalismo matemático, embora simples e que não espanta.

(Isto é mais com vistas à aqueles que não são da área e precisam saber de que diabos estamos falando, comnpreendendo.)

 

Comecemos do começo.

Escrevendo o teorema de Pitágoras na forma diferencial, ao invés de a² = b² + c²,

temos: ds² = dx² + dy², onde dx²,  dy² e ds², são referidos ao plano Cartesiano e representam a distância entre dois pontos, com uma origem comum.

 

Assim, as diferenciais ao quadrado representam, respectivamente, b, c e a, cada um ao quadrado. Nada demais, até aí.

É a generalidade a que isso conduz que deve ser enfatizada.

 

Então, no plano Cartesiano, a distância entre dois pontos é escrita como acima, que  é o bonito e lindão Teorema de Pitágoras. 

Que, como bônus, além dos que listei no e-mail que teve a gentilieza de ler,apresenta  o fato notável de associar a geometria à matemática. E esta é outra façanha que compõe o conjunto de essencialidades  que lhe são atribuídas.

 

Pois bem, é aquí que começa o rosário de propriedades e sutilezas interessantes.

 

A relação ds² = dx² + dy², define, no espaço plano, a distância entre dois pontos infinitesialmente próximos.

E permite, de lambuja, calcular ângulos entre os comprimentos envolvidos.

 

Ora, ora, mas o que representam as informações acima?

Simplesmente tudo de que se precisa para dar prosseguimento a estudos mais avançados dentro da RG!

Pelo seguinte:

A relação ds² = dx² + dy², define a métrica do espaço  em questão, que é plano e bidimensional, de maneira total e sem restrições. Está tudo alí. E não só a métrica, conforme segue.

 

Na relação ds² = dx² + dy² ainda precisamos considerar os coeficientes das diferenciais, que são o terno (1,1).

 

Ou seja: ds² = dx² + dy² =  1.dx² + 1. dy².  Tais coeficientes não são apenas importantes, são cruciais. Variando-os, não temos mais a validade do Teorema de Pitágoras, mas a relação resultante pode informar o tipo de espaço descrito, que não é mais Euclideano. Ou seja, o  teorema discrimina entre quem pode ser quem.

 

Na verdade, para as coordenadas x e y, ds², que é o comprimento ao quadrado, ou elemento de linha, no jargão matemático,  poderia ser obtida por uma relação mais geral, e ainda encontrar-se dentro do "espírito" Pitagórico.

Assim, temos:

 

ds² =  g11 dxdx + g12 dx dy + g21 dy dx +g22 dy dy é um caso geral, onde os coeficientes incluem também os de termos cruzados; os tais  são representados pela letra g afetada de dois subíndices, que indicam as variáveis dos monômios a que se referem. (Daí por que escrevi dx² = dx dx, idem para dy², para que tudo isto fique claro.)

 

Fazendo x = x1 e y = x2, a relação acima é escrita de forma bastante compacta:

 

ds² = gij dx1 dx2,  com i, j = 1,2.

 

Para expandir esta última expressão, é simples: Fixa-se um índice e varia-se o outro, para todos os valores de sua faixa de variação; depois, pega-se cada um dos monômios da primeira expansão, fixa-se cada índice já concretizado e varia-se o outro, que não foi variado da primeira vez. Pronto, aí está a relação que antecede esta última. Se o espaço for plano ou não, com i,j  variando de 1 a 3, 1 a 4, 0 a 3, ou mais, a regra é mesma, e a expressão é a mesma. E a maneira de expandir é mesma. Casos em que as expansões resultantes terão 9 ou 16 termos, ao invés de apenas 4, como mais acima, para o espaço bi-dimensional. Os monômios das expansões podem ser colocadas em matrizes, 2x2, 3x3 ou 4x4, conforme seja o caso. E como geralmente é feito.

 

(Obs.: No processo acima, está embutida uma famosa e genial regrinha de Einstein, que se refere a chatos e enfadonhos somatórios).

 

Pois bem, vamos ao ponto, onde quero chegar.

O conjunto de  coeficientes dos termos da métrica, representados pelos gij , postos sob a forma de matrizes, formam uma figura geométrica a que dão o nome de tensor. No caso particular, o conjunto de coeficientes das métricas chama-se:

 

Tensor Métrico. Então gij , que representa o tal conjunto, é uma matriz chamada de tensor métrico.

 

(Um passant: Um tensor é sempre expresso como uma matriz, mas nem sempre uma matriz configura um tensor. É preciso que a matriz funcione como um certo operador, com certas propriedades matemáticas, que fazem com que o que é valido num referencial, seja válido em qualquer outro. Por isso que um tensor é o objeto matemático adequado para descrever fenômenos físicos. Um tensor é como um vetor, só que mais gordinho, com 9, 16 ou mais componentes, ao invés das 3 de um vetor, velho conhecido de guerra. Um escalar também é um tensor, que tem um unico componente: ele próprio. Nada demais, pois).

 

A expressão ds² =  g11 dxdx + g12 dx dy + g21 dy dx +g22 dy dy já permite que a matriz correspondente aos g´s seja montada.

(Explicitei os produtos entre as diferenciais das variáveis para tornar clara a relação entre os subíndices de g e as variáveis). Igualmente, para 3 ou mais dimensões. Vou me restringir às duas somente, para facilitar a escrita e pelo fato de tudo que for dito para ela é válido para todas as demais, sem excessão.

 

Assim, a matriz dos coeficientes da métrica acima, é   [ gij ] =   ,  onde g11= 1, g12 = 0, g21 = 0 e g22 = 1,

que  dá, como resultado:

 

ds² =  g11 dxdx + g12 dx dy + g21 dy dx +g22 dy dy =   1. dxdx +  0.dx dy + 0.dy dx +1. dy dy = dx² + dy² !!! Pitágoras, em toda sua pujança!

 

O mesmo acontece se se considerar o espaço 3-dimensional, 4-dimensional, ou mais que seja.

 

Ora, isto é o tipo de coisas que se estuda em relatividade: a métrica e o respectivo tensor métrico. Este último sendo o elemento fundamental, de que dependem, e só dele, todas as quantidades que entram nas Equações de Campo, na Equação das Geodésicas, e na expressão de um operador chamado Derivada Covariante. E estes últimos são  ingredientes sem quais a RG não existiria.

Alías, essas três mocinhas aí são o próprio cerne da RG. Tudo gira à sua volta. Mas vivem na dependência absoluta do tensor métrico, que acabamos de ver como é, que não tem mistérios e sua conceituação é simples.

 

Então, como o Teorema de Pitágoras não é um verdadeiro o "cão chupando manga"?  Partimos dele e chegamos aos conceitos mais caros e poderosos da própria RG!

É nesse sentido que fiz os comentários, pois é como percebo.

 

Repito: tudo o que disse acima é válido em qualquer outra situação. Qualquer que seja o espaço e qualquer que sejam as dimensões.

Para falar mais, e não aumentar mais ainda essa conversa, farei apenas mais um comentário, complementando minha irascível defesa de nosso herói.

 

Veja bem, apenas por permitir que conceitos tão importantes e tão caros à RG, como é o caso de métrica e tensor métrico  sejam inferidos facilmente, desmistificando-os, já dá a esse singelo formalismo ua posição de destaque ímpar na Corte de Deuses, Reis e Rainhas.  No que Ian tem plena razão ante os arrazoados que faz, nesse mesmo sentido.

Finalmente, na relatividade restrita, a métrica é da forma:

ds² = c² dt² - (dx² + dy² + dz²), que é da forma: X02 + y2. Portanto, tem a forma pitagórica.  Esse espaço é também plano, mas o sinal de menos, antes da soma dos quadrados das coordenadas espaciais, ou antes do termo temporal, X0 (nesse caso com os termos espaciais positivos), confere a ele certas propriedades e peculiaridades inexistentes no espaço plano Euclideano. É, por isso, tido como quase-Euclideano. O conceito de distância, agora, como sabe, é diferente.

 

And so on.

 

Logo, deixo de comentar tuas proposições abaixo.

 

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: domingo, 18 de agosto de 2013 17:55
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Amigos, o Teorema de Pitágoras para ciencialislt

 

 

Victor,

O teorema de Pitágoras (dizem que ele (o Pitágoras) nunca existiu) nada mais é do que a semelhança de triângulos. O ouro vem da joia (usando a analogia de Kepler).

 

Definição de "média e extrema razão" tirada da página: http://geometrias.blogspot.com.br/2010/02/m-e-extrema-raz.html

Supõe-se que o conceito de média e extrema razão se deve à escola pitagórica como resultado do seu afã de descobrir relações numéricas que exprimissem as harmonias da natureza. Foi através dos Elementos de Euclides que o conceito chegou aos nossos dias.
Dado o segmento AB, pretende-se dividi-lo em “duas partes desiguais tal que a parte menor e a maior estejam na mesma razão que entre a maior e o todo."

 

Que é um procedimento muito próximo do que se faz para deduzir o teorema de Pitágoras.



Victor disse no seu anexo:
... Dito tudo isto, termino esta parte dizendo que, realmente, os  conceitos de espaço e tempo, interpendentes, têm como pano de fundo um porto seguro, que  é,  nada mais, nada menos, que o chamado... Teorema de Pitágoras!  Inclusive em sua relação com a relatividade, como dito no item c), retro,  que é,  digamos, visceral.  Sério mesmo! Está certo que essa relação matemática/geométrica, maravilhosa, é aplicável ao plano Euclideano,  somente. Também ninguém é de ferro... Mas, pera lá, e se eu tentar aplicá-la ao um plano e verificar que a relação entre os lados adjacentes e a hipotenusa não se verifica, que falha?

Resposta:

Das duas uma,

1) ou eu errei nos cálculos, ou...

2) o espaço onde desenhei meu triângulo retângulo não é plano. É curvo.

Ou seja, fornece, também, um critério qualitativo para definir como é o quê.

É mole ou quer mais?

Espero comentários.

Sds,

 

O teorema de Pitágoras só funciona no espaço Euclidiano, então fiz aí embaixo uma linha de raciocínio.

 

O teorema de Pitágoras só funciona no espaço Euclidiano;

O teorema de Pitágoras foi usado como base na relatividade de Einstein;

A relatividade de Einstein diz que o espaço é curvo;

Logo, o teorema de Pitágoras deixa de ser válido;

Logo, o teorema de Pitágoras não pode ser usado como base da relatividade de Einstein;

Logo, a relatividade de Einstein furou;

Logo, o espaço não é curvo;

Logo, o teorema de Pitágoras volta a ser válido;

Logo, o teorema de Pitágoras pode ser usado como base da relatividade de Einstein;

Logo, a relatividade de Einstein volta a ser válida;

Logo, o espaço volta a ser curvo;

Logo, o teorema de Pitágoras volta a não ser válido;

Logo, o teorema de Pitágoras não pode ser usado como base da relatividade de Einstein;

....

 

:-)

:-)

:-)

 

Hélio


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 18 de Agosto de 2013 10:01
Assunto: [ciencialist] Amigos, o Teorema de Pitágoras para ciencialislt [1 Anexo]

 

 

Amigos,

 

Recentemente adquirí a nova de Ian Stewart, as 17 Equações que mudaram o mundo.

E resolví fazer uma resenha para vocês, mais uns comentários, sobre minhas impressões, que resenhista não sou.

Acabou que, falastrão incorrígivel, como sou, como já bronqueou o Hélio,

nessa empreitada, só enfocando o primeiro capítulo, foram 18 páginas do world.

Então, adaptei para caber no fórum, mesmo assim ficaram 9 páginas.

Por isso, que anexei.

Espero que leiam, comentem, e quem sabe, iniciemos uma fase de discussão científica propriamente dita.

O atrativo é que a obra consta de belíssimas histórias sobre cada equação fundamental. Com o bônus de Ian

garantir que você entenderá tudinho. Um primor.

Mas gostaria de ler comentários.

 

Sds,

 

Victor.

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] Amigos, o Teorema de Pitágoras para ciencialislt
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/08/2013 20:39

 

A matriz saiu bagunçada. Mas é do tipo 1 0 primeira linha e 0 1 a segunda.

 

Sds,

Victor.

 

Hélio,

 

A relatividade de Einstein diz que o espaço é curvo;

Logo, o teorema de Pitágoras deixa de ser válido;

 

Victor: Claro, ele só é válido para o espaço plano. O que enfatizei foi:

 

a relação pitagórica fornece um meio qualitativo de dizer se tal ou qual espaço é plano ou não.

 

Logo, o teorema de Pitágoras não pode ser usado como base da relatividade de Einstein

 

 

Victor: Claro,  mas há uma ligação visceral, mesmo assim, e o caso eu conto como o caso é, a seguir.

Segundo os argumentos aloprados de meu texto, é claro que não podemos sair de b²+c² e chegar às equações de campo. Óbvio e ululante que não. Mas vou espichar mais um pouquinho essa conversa, para chegar ao ponto onde as similaridades se impõem por si só. Vejamos a qual ponto cara pálida querer chegar.

 

Para isso preciso torrar sua paciência com um pouco de formalismo matemático, embora simples e que não espanta.

(Isto é mais com vistas à aqueles que não são da área e precisam saber de que diabos estamos falando, comnpreendendo.)

 

Comecemos do começo.

Escrevendo o teorema de Pitágoras na forma diferencial, ao invés de a² = b² + c²,

temos: ds² = dx² + dy², onde dx²,  dy² e ds², são referidos ao plano Cartesiano e representam a distância entre dois pontos, com uma origem comum.

 

Assim, as diferenciais ao quadrado representam, respectivamente, b, c e a, cada um ao quadrado. Nada demais, até aí.

É a generalidade a que isso conduz que deve ser enfatizada.

 

Então, no plano Cartesiano, a distância entre dois pontos é escrita como acima, que  é o bonito e lindão Teorema de Pitágoras. 

Que, como bônus, além dos que listei no e-mail que teve a gentilieza de ler,apresenta  o fato notável de associar a geometria à matemática. E esta é outra façanha que compõe o conjunto de essencialidades  que lhe são atribuídas.

 

Pois bem, é aquí que começa o rosário de propriedades e sutilezas interessantes.

 

A relação ds² = dx² + dy², define, no espaço plano, a distância entre dois pontos infinitesialmente próximos.

E permite, de lambuja, calcular ângulos entre os comprimentos envolvidos.

 

Ora, ora, mas o que representam as informações acima?

Simplesmente tudo de que se precisa para dar prosseguimento a estudos mais avançados dentro da RG!

Pelo seguinte:

A relação ds² = dx² + dy², define a métrica do espaço  em questão, que é plano e bidimensional, de maneira total e sem restrições. Está tudo alí. E não só a métrica, conforme segue.

 

Na relação ds² = dx² + dy² ainda precisamos considerar os coeficientes das diferenciais, que são o terno (1,1).

 

Ou seja: ds² = dx² + dy² =  1.dx² + 1. dy².  Tais coeficientes não são apenas importantes, são cruciais. Variando-os, não temos mais a validade do Teorema de Pitágoras, mas a relação resultante pode informar o tipo de espaço descrito, que não é mais Euclideano. Ou seja, o  teorema discrimina entre quem pode ser quem.

 

Na verdade, para as coordenadas x e y, ds², que é o comprimento ao quadrado, ou elemento de linha, no jargão matemático,  poderia ser obtida por uma relação mais geral, e ainda encontrar-se dentro do "espírito" Pitagórico.

Assim, temos:

 

ds² =  g11 dxdx + g12 dx dy + g21 dy dx +g22 dy dy é um caso geral, onde os coeficientes incluem também os de termos cruzados; os tais  são representados pela letra g afetada de dois subíndices, que indicam as variáveis dos monômios a que se referem. (Daí por que escrevi dx² = dx dx, idem para dy², para que tudo isto fique claro.)

 

Fazendo x = x1 e y = x2, a relação acima é escrita de forma bastante compacta:

 

ds² = gij dx1 dx2,  com i, j = 1,2.

 

Para expandir esta última expressão, é simples: Fixa-se um índice e varia-se o outro, para todos os valores de sua faixa de variação; depois, pega-se cada um dos monômios da primeira expansão, fixa-se cada índice já concretizado e varia-se o outro, que não foi variado da primeira vez. Pronto, aí está a relação que antecede esta última. Se o espaço for plano ou não, com i,j  variando de 1 a 3, 1 a 4, 0 a 3, ou mais, a regra é mesma, e a expressão é a mesma. E a maneira de expandir é mesma. Casos em que as expansões resultantes terão 9 ou 16 termos, ao invés de apenas 4, como mais acima, para o espaço bi-dimensional. Os monômios das expansões podem ser colocadas em matrizes, 2x2, 3x3 ou 4x4, conforme seja o caso. E como geralmente é feito.

 

(Obs.: No processo acima, está embutida uma famosa e genial regrinha de Einstein, que se refere a chatos e enfadonhos somatórios).

 

Pois bem, vamos ao ponto, onde quero chegar.

O conjunto de  coeficientes dos termos da métrica, representados pelos gij , postos sob a forma de matrizes, formam uma figura geométrica a que dão o nome de tensor. No caso particular, o conjunto de coeficientes das métricas chama-se:

 

Tensor Métrico. Então gij , que representa o tal conjunto, é uma matriz chamada de tensor métrico.

 

(Um passant: Um tensor é sempre expresso como uma matriz, mas nem sempre uma matriz configura um tensor. É preciso que a matriz funcione como um certo operador, com certas propriedades matemáticas, que fazem com que o que é valido num referencial, seja válido em qualquer outro. Por isso que um tensor é o objeto matemático adequado para descrever fenômenos físicos. Um tensor é como um vetor, só que mais gordinho, com 9, 16 ou mais componentes, ao invés das 3 de um vetor, velho conhecido de guerra. Um escalar também é um tensor, que tem um unico componente: ele próprio. Nada demais, pois).

 

A expressão ds² =  g11 dxdx + g12 dx dy + g21 dy dx +g22 dy dy já permite que a matriz correspondente aos g´s seja montada.

(Explicitei os produtos entre as diferenciais das variáveis para tornar clara a relação entre os subíndices de g e as variáveis). Igualmente, para 3 ou mais dimensões. Vou me restringir às duas somente, para facilitar a escrita e pelo fato de tudo que for dito para ela é válido para todas as demais, sem excessão.

 

Assim, a matriz dos coeficientes da métrica acima, é   [ gij ] =  1001 ,  onde g11= 1, g12 = 0, g21 = 0 e g22 = 1,

que  dá, como resultado:

 

ds² =  g11 dxdx + g12 dx dy + g21 dy dx +g22 dy dy =   1. dxdx +  0.dx dy + 0.dy dx +1. dy dy = dx² + dy² !!! Pitágoras, em toda sua pujança!

 

O mesmo acontece se se considerar o espaço 3-dimensional, 4-dimensional, ou mais que seja.

 

Ora, isto é o tipo de coisas que se estuda em relatividade: a métrica e o respectivo tensor métrico. Este último sendo o elemento fundamental, de que dependem, e só dele, todas as quantidades que entram nas Equações de Campo, na Equação das Geodésicas, e na expressão de um operador chamado Derivada Covariante. E estes últimos são  ingredientes sem quais a RG não existiria.

Alías, essas três mocinhas aí são o próprio cerne da RG. Tudo gira à sua volta. Mas vivem na dependência absoluta do tensor métrico, que acabamos de ver como é, que não tem mistérios e sua conceituação é simples.

 

Então, como o Teorema de Pitágoras não é um verdadeiro o "cão chupando manga"?  Partimos dele e chegamos aos conceitos mais caros e poderosos da própria RG!

É nesse sentido que fiz os comentários, pois é como percebo.

 

Repito: tudo o que disse acima é válido em qualquer outra situação. Qualquer que seja o espaço e qualquer que sejam as dimensões.

Para falar mais, e não aumentar mais ainda essa conversa, farei apenas mais um comentário, complementando minha irascível defesa de nosso herói.

 

Veja bem, apenas por permitir que conceitos tão importantes e tão caros à RG, como é o caso de métrica e tensor métrico  sejam inferidos facilmente, desmistificando-os, já dá a esse singelo formalismo ua posição de destaque ímpar na Corte de Deuses, Reis e Rainhas.  No que Ian tem plena razão ante os arrazoados que faz, nesse mesmo sentido.

Finalmente, na relatividade restrita, a métrica é da forma:

ds² = c² dt² - (dx² + dy² + dz²), que é da forma: X02 + y2. Portanto, tem a forma pitagórica.  Esse espaço é também plano, mas o sinal de menos, antes da soma dos quadrados das coordenadas espaciais, ou antes do termo temporal, X0 (nesse caso com os termos espaciais positivos), confere a ele certas propriedades e peculiaridades inexistentes no espaço plano Euclideano. É, por isso, tido como quase-Euclideano. O conceito de distância, agora, como sabe, é diferente.

 

And so on.

 

Logo, deixo de comentar tuas proposições abaixo.

 

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: domingo, 18 de agosto de 2013 17:55
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Amigos, o Teorema de Pitágoras para ciencialislt

 

 

Victor,

O teorema de Pitágoras (dizem que ele (o Pitágoras) nunca existiu) nada mais é do que a semelhança de triângulos. O ouro vem da joia (usando a analogia de Kepler).

 

Definição de "média e extrema razão" tirada da página: http://geometrias.blogspot.com.br/2010/02/m-e-extrema-raz.html

Supõe-se que o conceito de média e extrema razão se deve à escola pitagórica como resultado do seu afã de descobrir relações numéricas que exprimissem as harmonias da natureza. Foi através dos Elementos de Euclides que o conceito chegou aos nossos dias.
Dado o segmento AB, pretende-se dividi-lo em “duas partes desiguais tal que a parte menor e a maior estejam na mesma razão que entre a maior e o todo."

 

Que é um procedimento muito próximo do que se faz para deduzir o teorema de Pitágoras.



Victor disse no seu anexo:
... Dito tudo isto, termino esta parte dizendo que, realmente, os  conceitos de espaço e tempo, interpendentes, têm como pano de fundo um porto seguro, que  é,  nada mais, nada menos, que o chamado... Teorema de Pitágoras!  Inclusive em sua relação com a relatividade, como dito no item c), retro,  que é,  digamos, visceral.  Sério mesmo! Está certo que essa relação matemática/geométrica, maravilhosa, é aplicável ao plano Euclideano,  somente. Também ninguém é de ferro... Mas, pera lá, e se eu tentar aplicá-la ao um plano e verificar que a relação entre os lados adjacentes e a hipotenusa não se verifica, que falha?

Resposta:

Das duas uma,

1) ou eu errei nos cálculos, ou...

2) o espaço onde desenhei meu triângulo retângulo não é plano. É curvo.

Ou seja, fornece, também, um critério qualitativo para definir como é o quê.

É mole ou quer mais?

Espero comentários.

Sds,

 

O teorema de Pitágoras só funciona no espaço Euclidiano, então fiz aí embaixo uma linha de raciocínio.

 

O teorema de Pitágoras só funciona no espaço Euclidiano;

O teorema de Pitágoras foi usado como base na relatividade de Einstein;

A relatividade de Einstein diz que o espaço é curvo;

Logo, o teorema de Pitágoras deixa de ser válido;

Logo, o teorema de Pitágoras não pode ser usado como base da relatividade de Einstein;

Logo, a relatividade de Einstein furou;

Logo, o espaço não é curvo;

Logo, o teorema de Pitágoras volta a ser válido;

Logo, o teorema de Pitágoras pode ser usado como base da relatividade de Einstein;

Logo, a relatividade de Einstein volta a ser válida;

Logo, o espaço volta a ser curvo;

Logo, o teorema de Pitágoras volta a não ser válido;

Logo, o teorema de Pitágoras não pode ser usado como base da relatividade de Einstein;

....

 

:-)

:-)

:-)

 

Hélio


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 18 de Agosto de 2013 10:01
Assunto: [ciencialist] Amigos, o Teorema de Pitágoras para ciencialislt [1 Anexo]

 

 

Amigos,

 

Recentemente adquirí a nova de Ian Stewart, as 17 Equações que mudaram o mundo.

E resolví fazer uma resenha para vocês, mais uns comentários, sobre minhas impressões, que resenhista não sou.

Acabou que, falastrão incorrígivel, como sou, como já bronqueou o Hélio,

nessa empreitada, só enfocando o primeiro capítulo, foram 18 páginas do world.

Então, adaptei para caber no fórum, mesmo assim ficaram 9 páginas.

Por isso, que anexei.

Espero que leiam, comentem, e quem sabe, iniciemos uma fase de discussão científica propriamente dita.

O atrativo é que a obra consta de belíssimas histórias sobre cada equação fundamental. Com o bônus de Ian

garantir que você entenderá tudinho. Um primor.

Mas gostaria de ler comentários.

 

Sds,

 

Victor.

 


SUBJECT: Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/08/2013 21:53

Newton e' autor dos tres textos.

O sobre o 'bodies act upon light at a distance' e' do Opticks (mesmo nada tendo a ver com Otica nem Refracao). E' uma das 'questoes gerais' q ele deixou no final dessa obra.

A sobre a 'Light is dilated by Refraction' tb e' do Opticks.

A sobre 'um corpo possa atuar sobre outro a distância, através do vácuo', acho q e' o proprio Principia.

Sobre a primeira ('bodies act upon light at a distance'), nao ha' duvida q se refere aa curvatura da luz causada pela atracao gravitacional. Nada a ver nesse caso com refracao. Nesses exemplos ele falou da refracao ao falar da 'refraction dilation', comparando o desaparecimento e reaparecimento de planetas qdo a Lua passa na frente deles com o desaparecimento e reaparecimento de estrelas fixas na mesma situacao.

Ver esse trecho do artigo citado em msg anterior em:

http://arxiv.org/pdf/physics/0508030.pdf

...Isaac Newton's Opticks [2] — whose last edition, the
fourth, was published in 1730 — is entirely dedicated
to the description of experiments in optics. The subtitle reads "A Treatise of the Re&#64258;ections, Refractions,
In&#64258;ections & Colours of Light". It is composed by three
Books. Book One synthesizes the previous knowledge on
the properties of light and is presented as a series of de&#64257;-
nitions, axioms and propositions. Books Two and Three
are devoted to Newton's experiments and to the many
discoveries he made therefrom. Book Three ends with a
series of 31 queries. In Newton's words: "When I made
the foregoing Observations, I design'd to repeat most of
them with more care and exactness, (...) But I was then
interrupted, and cannot now think of taking these things
into farther Consideration. (...) I shall conclude with
proposing only some Queries, in order to a farther search
to be made by others." [3].
The modern concept of the gravitational de&#64258;ection of
light is very much an Einsteinian idea [4, 5], though traces
of the idea can be found in Newton's Query 1, namely,
"Do not Bodies act upon Light at a distance, and by
their action bend its Rays, and is not this action (cæteris
paribus) strongest at the least distance?". In conjunction
with its corpuscular model of light, which is explicitly
stated in Query 29 as "Are not the Rays of Light very
small Bodies emitted from shining Substances?", one has
the whole scenario for a Newtonian calculation of the
gravitational de&#64258;ection of light by a massive body...

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Eduardo,
>  
> Está ficando confuso, mas vamos ver se não perdemos o foco.
>  
> A frase do Newton que você colocou numa mensagem anterior:
> 'Do not bodies act upon light at a distance, and by their action bend its rays, and is not this action strongest at the least distance?'
>
> Os "bodies" que ele fala são os anteparos na região das fendas ou a superfície de um vidro no qual incide um "raio" de luz.
>  
> Não passava, creio eu, na cabeça dele coisas estratosféricas.
>
> TODO (ou 99,9999999999%) do OPTICKS é sobre comportamentos da luz aqui (a maioria são experiências realizadas - experiências físicas e não "de pensamento"). Reflexão, refração, decomposição em cores, birrefringência, difração etc. A fonte é geralmente o Sol. No caso da refração e difração, no OPTICKS, a luz passa por furos ou fendas num anteparo ou atravessa obliquamente a interface entre meios de índice de refração diferentes (ar-vidro, ar-cristal, ar-água).
>
> O motivo de parte destes fenômenos, ele não chega a dizer que descobriu, mas especula que podem ser gravitacionais.
>
> Bem hoje eu sei que estes
> fenômenos elencados acima não são (pelo menos diretamente) ligados a gravitação. Mas, saber isto só aumenta a admiração por Newton por ele, mesmo sem conhecer como funciona o átomo e tendo tanto sucesso na sua gravitação, preferir ser cauteloso e não colocar esta especulação na sua física. Hoje, vemos que ele estava certo nesta cautela.
>
> Existe o OPTICKS completo na internet, eu o encontrei em:
> http://www.gutenberg.org/files/33504/33504-h/33504-h.htm
> Esta quarta edição foi publicada depois de sua morte (logo, fico com o dedinho do pé atrás).
>
> Logo no início, e mostrando o quanto ele era cuidadoso
>
>
> In this Second Edition of these Opticks I have omitted the Mathematical
> Tracts publish'd at the End of the former Edition, as not belonging to
> the Subject. And at the End of the Third Book I have added some
> Questions. And to shew that I do not take Gravity for an essential
> Property of Bodies, I have added one Question concerning its Cause,
> chusing to propose it by way of a Question, because I am not yet
> satisfied about it for want of Experiments.
> I. N. July 16, 1717.
>
> Toda esta discussão já foi feita várias vezes aqui:
> Encontrei na página do nosso Alberto Mesquita uma de 1999:
> http://www.ecientificocultural.com/ECC3/dialogos03.htm
> Veja!!!
> Ninguém melhor que o Alberto Mesquita para falar de forma correta do que vai na cabeça de Newton.
> Apesar de eu achar que em alguns detalhes (poucos) Newton pensava um pouco diferente do que o Alberto diz que ele pensava, eu reconheço que ele é muito mais especialista em Newton que eu e provavelmente eu estou errado. (Oi Alberto, lembro que já falamos sobre isto aqui no passado).
>
> Como estou com preguiça de escrever tudo que eu acho sobre o assunto, veja esta página do Alberto que eu acho que é uma análise (quase) perfeita do que passava pela cabeça de Newton.
>
> Agora vou voltar a falar a frase que Alberto sempre coloca aqui e está na página citada acima:
> É inconcebível que a matéria bruta inanimada possa, sem a mediação de
> alguma coisa, que não é material, atuar sobre, e afetar outra matéria
> sem contato mútuo, como deve ser, se a gravitação no sentido de Epicuro
> for essencial e inerente a ela. E esta é uma razão pela qual desejo não
> me seja atribuída a gravidade inata.
>
> Que a gravidade seja inata, inerente e essencial à matéria, de modo que
> um corpo possa atuar sobre outro a distância, através do vácuo, sem a
> mediação de mais nenhuma coisa, pela qual e através da qual sua ação e
> sua força fosse transportada de um até outro, é para mim absurdo tão
> grande que acredito que homem algum que tenha em questões filosóficas
> competente faculdade de pensar, possa cair nele.
>
> A gravidade deve ser causada por um agente que atua constantemente, de
> acordo com certas leis; mas deixo à consideração de meus leitores se
> este agente é material ou imaterial.
>
> Sir Isaac Newton
>
> Agora vai uma parte do OPTICKS que pode dar muuuuuito "panos pra manga".
>
>
> Now, that the fix'd Stars, by reason of their immense Distance, appear
> like Points, unless so far as their Light is dilated by Refraction, may
> appear from hence; that when the Moon passes over them and eclipses
> them, their Light vanishes, not gradually like that of the Planets, but
> all at once; and in the end of the Eclipse it returns into Sight all at
> once, or certainly in less time than the second of a Minute; the
> Refraction of the Moon's Atmosphere a little protracting the time in
> which the Light of the Star first vanishes, and afterwards returns into
> Sight.
>
> Moon's Atmosphere ???????
>
> Cuidado, se existe o efeito comentado por Newton neste trecho, creio que não se deve ter pressa em dizer que é devido a relatividade de Einstein.
> ????
>
> Apesar de dar panos pra manga eu quis mostrar, com esta parte, que Newton quase não fala de curvatura de luz no espaço extraterrestre e no único trecho que menciona isto, Newton não usa o argumento de "bodies act upon light at a distance". Ele prefere falar em "Moon's Atmosphere".
>
> Ou seja, para Newton, o efeito é devido a refração na atmosfera da lua e esta refração se deve a "bodies act upon light at a distance" mas este "bodies" não é a lua (mesmo porque está no plural), são os elementos do ar na "atmosfera da lua".
>
> :-)
>
> Sobre o link que colocou:
> Eu li muito rápido o artigo e acho que ele é interessante mas não dá para analisar melhor agora.
>
> E sobre sua pregunta:
> Vc tb e' iconoclasta, Helio?
>
> Eu tive que apelar para o pai dos burros modernos (Wikipédia) para lembrar o significado de iconoclasta.
> Você está querendo dizer que eu quero quebrar a imagem de Einstein???
> Não é bem isto mas ...
> A imagem de Einstein não é Einstein assim como a imagem de Newton não é Newton.
> Logo, seria bom até mesmo para eles, que estas falsas imagens sejam quebradas (ih, estou falando como um iconoclasta!!!)
> :-)
> :-)
>
> Mais uma de Einstein:
> "Por que ninguém me entende mas todos gostam de mim???".
>
> Hélio
>
>
> De: Eduardo Torres <dudutorres@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Sexta-feira, 16 de Agosto de 2013 11:16
> Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>  
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@> escreveu
> >
> > Eduardo,
> >
> > Acho que neste primeiro questionamento, a preocupação de Newton era a difração (como você diz logo depois) e a refração (inclua a "misteriosa refração" na minha mensagem anterior).
> > Não passava na cabeça dele raios de luz de outras estrelas passando próximo do Sol.
>
> >>>>Acho q a frase q o proprio Newton escreveu no ultimo volume do seu Opticks, q eu reproduzi na msg anterior, esclarece em definitivo o assunto: Era exatamente isso q passava na cabeca dele.
>
> ;-)
>
> No entanto, essa sua referencia a curvatura de raios de luz estando de algum modo ligada a refracao me deixou com uma pulga atras da orelha.
>
> Estaria vc se referindo a uma insolita possivel explicacao desse fenomeno diferente tanto da gravitacao newtoniana qto da gravitacao einsteiniana?
>
> Estaria vc talvez se referindo a Lei da Refracao de Snell como explicacao (iconoclasta) da curvatura da luz?
>
> Encontrei um interessante artigo sobre isso em:
>
> http://www.colutron.com/download_files/Bend.pdf
>
> Recomendo especialmente nesse artigo a Equacao (6), onde o exato valor obtido pela Relatividade Geral para o desvio da luz passando proxima ao Sol e' calculado pelo autor usando a Lei de Snell!
>
> :-O
>
> Para outros artigos iconoclastas do Lars Wåhlin, ver:
>
> http://www.colutron.com/products/cosmos.html
>
> Vc tb e' iconoclasta, Helio?
>
> ;-)
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>



SUBJECT: Re: Amigos, o Teorema de Pitágoras para ciencialislt
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/08/2013 21:54

Falando em Teorema de Pitagoras, uma interessante demonstracao 'hidraulica':

http://sorisomail.com/partilha/337239.html

;-)

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "JVictor" <j.victor.neto@...> escreveu
>
> Amigos,
>
>
>
> Recentemente adquirí a nova de Ian Stewart, as 17 Equações que mudaram o
> mundo.
>
> E resolví fazer uma resenha para vocês, mais uns comentários, sobre minhas
> impressões, que resenhista não sou.
>
> Acabou que, falastrão incorrígivel, como sou, como já bronqueou o Hélio,
>
> nessa empreitada, só enfocando o primeiro capítulo, foram 18 páginas do
> world.
>
> Então, adaptei para caber no fórum, mesmo assim ficaram 9 páginas.
>
> Por isso, que anexei.
>
> Espero que leiam, comentem, e quem sabe, iniciemos uma fase de discussão
> científica propriamente dita.
>
> O atrativo é que a obra consta de belíssimas histórias sobre cada equação
> fundamental. Com o bônus de Ian
>
> garantir que você entenderá tudinho. Um primor.
>
> Mas gostaria de ler comentários.
>
>
>
> Sds,
>
>
>
> Victor.
>



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Amigos, o Teorema de Pitágoras para ciencialislt
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2013 13:28

O que há para saber sobre Teorema é muito mais do que cabe numa exposiçãzinha tipo a que fiz, ou mesmo que a feita, e cheia de informações históricas, por Ian Stewart, no livro que comentei.

Muitos livros de história da matemática, ao menos os que lí até hoje, tratam do assunto de um ponto de vista mais técnico, enfocando apenas poucos tópicos históricos. Já outros, como em As grandes Equações, de Robert P.Crease, filósofo e historiador da ciência, são mais generosos; até mesmo mais que Ian. Esmiuçam e expõem mais. Uma riqueza!

Sobre as provas do Teorema de Pitágoras, ele discorre sobre uma verdadeira saga, em busca da prova mais perfeita e mais geral.  São centenas de caminhos diferentes, ao longo dos séculos, nessa busca.  Já, aí, não tenho paciência para ir a detalhes.   Mas historiadores verdadeiros têm.  Cita os principais envolvidos com o Teorema, de maneira positiva ou negativa. Por exemplo, ele comenta que Schopenhauer, criticava severamente São Euclides pela prova que fez e publicou. Comparava a prova de Euclides a uma ratoeira, pois, "a prova atraia o leitor e depois "disparava" uma armadilha sobre ele", e " acrescentava que era logicamente correta, mas complicada demais",  pois dizia que nem todos os "passos seguidos por Euclides eram intuitivos". O que o deixava p da vida, imagino. Sujeito raivoso, aquele.  Mas o pior é que, a reboque dessa sua avaliação, afirmava, ainda, " que a prova de Euclides era um caso clássico de demonstração enganosa"... Para ele, a prova do Teorema, feita por Eulcides, "simbolizava tudo o que havia de errado na filosofia de seu tempo". Era um lógico e enfatizava que era isso que deveria prevalecer sobre a intuição!... Eitcháaa! Ah!, os filosófos...

Mas deixa estar que ele não se meteu apenas com São Euclides. Outro filósofo famoso, Hegel, tinha um sistema filosófico que era considerado por Schopenhauer como: "...um pouco mais que um ratoeira conceitual".

E por aí vai. Também recomendo a leitura dessa obra.

 

Ah!, ia esquecendo. Crease relata também qual a razão da morte de Sócrates, que reconto, meio a meu modo:  Mênon, um seu aluno, insuflado por um tal de Anito, disse que Sócrates o havia enganado, quando ensinava como provar o Teorema de Pitágoras! Daí que os senhores da verdade de então julgaram isso como crime e disseram: ei, cara, toma aquí um golinho dessa saborosa bebida, toma. Era cicuta. Sócrates tomou, revirou os zoinhos e nunca mais ensinou essas coisas a ninguém.  Mênon era um dos acusadores, o ingrato!   Grande aluno, aquele...

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Eduardo Torres
Enviada em: domingo, 18 de agosto de 2013 21:55
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Amigos, o Teorema de Pitágoras para ciencialislt

 

 

Falando em Teorema de Pitagoras, uma interessante demonstracao 'hidraulica':

http://sorisomail.com/partilha/337239.html

;-)

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "JVictor" <j.victor.neto@...> escreveu
>
> Amigos,
>
>
>
> Recentemente adquirí a nova de Ian Stewart, as 17 Equações que mudaram o
> mundo.
>
> E resolví fazer uma resenha para vocês, mais uns comentários, sobre minhas
> impressões, que resenhista não sou.
>
> Acabou que, falastrão incorrígivel, como sou, como já bronqueou o Hélio,
>
> nessa empreitada, só enfocando o primeiro capítulo, foram 18 páginas do
> world.
>
> Então, adaptei para caber no fórum, mesmo assim ficaram 9 páginas.
>
> Por isso, que anexei.
>
> Espero que leiam, comentem, e quem sabe, iniciemos uma fase de discussão
> científica propriamente dita.
>
> O atrativo é que a obra consta de belíssimas histórias sobre cada equação
> fundamental. Com o bônus de Ian
>
> garantir que você entenderá tudinho. Um primor.
>
> Mas gostaria de ler comentários.
>
>
>
> Sds,
>
>
>
> Victor.
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2013 16:42

Eduardo,

Os "bodies" que atuam sobre a luz para Newton são a superfície do vidro e os elementos do ar (as definições atuais de átomos e moléculas não existiam).

Não se trata de escolher entre "bodies act upon light at a distance" e refração. O primeiro é a explicação do segundo para Newton.

Eu vou especular dizendo que provavelmente Newton não usou a expressão da gravitação universal tradicional neste momento por achar que esta atração da luz por estes tipos de corpos era de mais curto alcance. Um indício disto é o fato dele desprezar o efeito da massa da lua e levar em conta a sua atmosfera!!

Como introdução a série de questões, logo depois de relatar uma série de experiências relativas a refração e difração (para ele, inflexão da luz nas proximidades dos corpos), ele diz:
When I made the foregoing Observations, I design'd to repeat most of them with more care and exactness, and to make some new ones for determining the manner how the Rays of Light are bent in their passage by Bodies, for making the Fringes of Colours with the dark lines between them. But I was then interrupted, and cannot now think of taking these things into farther Consideration. And since I have not finish'd this part of my Design, I shall conclude with proposing only some Queries, in order to a farther search to be made by others.

"How the Rays of Light are bent in their passage by Bodies" significa: Como os raios de luz se curvam na sua passagem pelos vidros, água ar atmosférico etc.

Ou seja, nas questões ele ainda está no mesmo assunto: refração e cia.

Hélio


De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 18 de Agosto de 2013 21:53
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 
Newton e' autor dos tres textos.

O sobre o 'bodies act upon light at a distance' e' do Opticks (mesmo nada tendo a ver com Otica nem Refracao). E' uma das 'questoes gerais' q ele deixou no final dessa obra.

A sobre a 'Light is dilated by Refraction' tb e' do Opticks.

A sobre 'um corpo possa atuar sobre outro a distância, através do vácuo', acho q e' o proprio Principia.

Sobre a primeira ('bodies act upon light at a distance'), nao ha' duvida q se refere aa curvatura da luz causada pela atracao gravitacional. Nada a ver nesse caso com refracao. Nesses exemplos ele falou da refracao ao falar da 'refraction dilation', comparando o desaparecimento e reaparecimento de planetas qdo a Lua passa na frente deles com o desaparecimento e reaparecimento de estrelas fixas na mesma situacao.

Ver esse trecho do artigo citado em msg anterior em:

http://arxiv.org/pdf/physics/0508030.pdf

...Isaac Newton's Opticks [2] — whose last edition, the
fourth, was published in 1730 — is entirely dedicated
to the description of experiments in optics. The subtitle reads "A Treatise of the Reflections, Refractions,
Inflections & Colours of Light". It is composed by three
Books. Book One synthesizes the previous knowledge on
the properties of light and is presented as a series of defi-
nitions, axioms and propositions. Books Two and Three
are devoted to Newton's experiments and to the many
discoveries he made therefrom. Book Three ends with a
series of 31 queries. In Newton's words: "When I made
the foregoing Observations, I design'd to repeat most of
them with more care and exactness, (...) But I was then
interrupted, and cannot now think of taking these things
into farther Consideration. (...) I shall conclude with
proposing only some Queries, in order to a farther search
to be made by others." [3].
The modern concept of the gravitational deflection of
light is very much an Einsteinian idea [4, 5], though traces
of the idea can be found in Newton's Query 1, namely,
"Do not Bodies act upon Light at a distance, and by
their action bend its Rays, and is not this action (cæteris
paribus) strongest at the least distance?". In conjunction
with its corpuscular model of light, which is explicitly
stated in Query 29 as "Are not the Rays of Light very
small Bodies emitted from shining Substances?", one has
the whole scenario for a Newtonian calculation of the
gravitational deflection of light by a massive body...

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Eduardo,
>  
> Está ficando confuso, mas vamos ver se não perdemos o foco.
>  
> A frase do Newton que você colocou numa mensagem anterior:
> 'Do not bodies act upon light at a distance, and by their action bend its rays, and is not this action strongest at the least distance?'
>
> Os "bodies" que ele fala são os anteparos na região das fendas ou a superfície de um vidro no qual incide um "raio" de luz.
>  
> Não passava, creio eu, na cabeça dele coisas estratosféricas.
>
> TODO (ou 99,9999999999%) do OPTICKS é sobre comportamentos da luz aqui (a maioria são experiências realizadas - experiências físicas e não "de pensamento"). Reflexão, refração, decomposição em cores, birrefringência, difração etc. A fonte é geralmente o Sol. No caso da refração e difração, no OPTICKS, a luz passa por furos ou fendas num anteparo ou atravessa obliquamente a interface entre meios de índice de refração diferentes (ar-vidro, ar-cristal, ar-água).
>
> O motivo de parte destes fenômenos, ele não chega a dizer que descobriu, mas especula que podem ser gravitacionais.
>
> Bem hoje eu sei que estes
> fenômenos elencados acima não são (pelo menos diretamente) ligados a gravitação. Mas, saber isto só aumenta a admiração por Newton por ele, mesmo sem conhecer como funciona o átomo e tendo tanto sucesso na sua gravitação, preferir ser cauteloso e não colocar esta especulação na sua física. Hoje, vemos que ele estava certo nesta cautela.
>
> Existe o OPTICKS completo na internet, eu o encontrei em:
> http://www.gutenberg.org/files/33504/33504-h/33504-h.htm
> Esta quarta edição foi publicada depois de sua morte (logo, fico com o dedinho do pé atrás).
>
> Logo no início, e mostrando o quanto ele era cuidadoso
>
>
> In this Second Edition of these Opticks I have omitted the Mathematical
> Tracts publish'd at the End of the former Edition, as not belonging to
> the Subject. And at the End of the Third Book I have added some
> Questions. And to shew that I do not take Gravity for an essential
> Property of Bodies, I have added one Question concerning its Cause,
> chusing to propose it by way of a Question, because I am not yet
> satisfied about it for want of Experiments.
> I. N. July 16, 1717.
>
> Toda esta discussão já foi feita várias vezes aqui:
> Encontrei na página do nosso Alberto Mesquita uma de 1999:
> http://www.ecientificocultural.com/ECC3/dialogos03.htm
> Veja!!!
> Ninguém melhor que o Alberto Mesquita para falar de forma correta do que vai na cabeça de Newton.
> Apesar de eu achar que em alguns detalhes (poucos) Newton pensava um pouco diferente do que o Alberto diz que ele pensava, eu reconheço que ele é muito mais especialista em Newton que eu e provavelmente eu estou errado. (Oi Alberto, lembro que já falamos sobre isto aqui no passado).
>
> Como estou com preguiça de escrever tudo que eu acho sobre o assunto, veja esta página do Alberto que eu acho que é uma análise (quase) perfeita do que passava pela cabeça de Newton.
>
> Agora vou voltar a falar a frase que Alberto sempre coloca aqui e está na página citada acima:
> É inconcebível que a matéria bruta inanimada possa, sem a mediação de
> alguma coisa, que não é material, atuar sobre, e afetar outra matéria
> sem contato mútuo, como deve ser, se a gravitação no sentido de Epicuro
> for essencial e inerente a ela. E esta é uma razão pela qual desejo não
> me seja atribuída a gravidade inata.
>
> Que a gravidade seja inata, inerente e essencial à matéria, de modo que
> um corpo possa atuar sobre outro a distância, através do vácuo, sem a
> mediação de mais nenhuma coisa, pela qual e através da qual sua ação e
> sua força fosse transportada de um até outro, é para mim absurdo tão
> grande que acredito que homem algum que tenha em questões filosóficas
> competente faculdade de pensar, possa cair nele.
>
> A gravidade deve ser causada por um agente que atua constantemente, de
> acordo com certas leis; mas deixo à consideração de meus leitores se
> este agente é material ou imaterial.
>
> Sir Isaac Newton
>
> Agora vai uma parte do OPTICKS que pode dar muuuuuito "panos pra manga".
>
>
> Now, that the fix'd Stars, by reason of their immense Distance, appear
> like Points, unless so far as their Light is dilated by Refraction, may
> appear from hence; that when the Moon passes over them and eclipses
> them, their Light vanishes, not gradually like that of the Planets, but
> all at once; and in the end of the Eclipse it returns into Sight all at
> once, or certainly in less time than the second of a Minute; the
> Refraction of the Moon's Atmosphere a little protracting the time in
> which the Light of the Star first vanishes, and afterwards returns into
> Sight.
>
> Moon's Atmosphere ???????
>
> Cuidado, se existe o efeito comentado por Newton neste trecho, creio que não se deve ter pressa em dizer que é devido a relatividade de Einstein.
> ????
>
> Apesar de dar panos pra manga eu quis mostrar, com esta parte, que Newton quase não fala de curvatura de luz no espaço extraterrestre e no único trecho que menciona isto, Newton não usa o argumento de "bodies act upon light at a distance". Ele prefere falar em "Moon's Atmosphere".
>
> Ou seja, para Newton, o efeito é devido a refração na atmosfera da lua e esta refração se deve a "bodies act upon light at a distance" mas este "bodies" não é a lua (mesmo porque está no plural), são os elementos do ar na "atmosfera da lua".
>
> :-)
>
> Sobre o link que colocou:
> Eu li muito rápido o artigo e acho que ele é interessante mas não dá para analisar melhor agora.
>
> E sobre sua pregunta:
> Vc tb e' iconoclasta, Helio?
>
> Eu tive que apelar para o pai dos burros modernos (Wikipédia) para lembrar o significado de iconoclasta.
> Você está querendo dizer que eu quero quebrar a imagem de Einstein???
> Não é bem isto mas ...
> A imagem de Einstein não é Einstein assim como a imagem de Newton não é Newton.
> Logo, seria bom até mesmo para eles, que estas falsas imagens sejam quebradas (ih, estou falando como um iconoclasta!!!)
> :-)
> :-)
>
> Mais uma de Einstein:
> "Por que ninguém me entende mas todos gostam de mim???".
>
> Hélio
>
>
> De: Eduardo Torres <dudutorres@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Sexta-feira, 16 de Agosto de 2013 11:16
> Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>  
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@> escreveu
> >
> > Eduardo,
> >
> > Acho que neste primeiro questionamento, a preocupação de Newton era a difração (como você diz logo depois) e a refração (inclua a "misteriosa refração" na minha mensagem anterior).
> > Não passava na cabeça dele raios de luz de outras estrelas passando próximo do Sol.
>
> >>>>Acho q a frase q o proprio Newton escreveu no ultimo volume do seu Opticks, q eu reproduzi na msg anterior, esclarece em definitivo o assunto: Era exatamente isso q passava na cabeca dele.
>
> ;-)
>
> No entanto, essa sua referencia a curvatura de raios de luz estando de algum modo ligada a refracao me deixou com uma pulga atras da orelha.
>
> Estaria vc se referindo a uma insolita possivel explicacao desse fenomeno diferente tanto da gravitacao newtoniana qto da gravitacao einsteiniana?
>
> Estaria vc talvez se referindo a Lei da Refracao de Snell como explicacao (iconoclasta) da curvatura da luz?
>
> Encontrei um interessante artigo sobre isso em:
>
> http://www.colutron.com/download_files/Bend.pdf
>
> Recomendo especialmente nesse artigo a Equacao (6), onde o exato valor obtido pela Relatividade Geral para o desvio da luz passando proxima ao Sol e' calculado pelo autor usando a Lei de Snell!
>
> :-O
>
> Para outros artigos iconoclastas do Lars Wåhlin, ver:
>
> http://www.colutron.com/products/cosmos.html
>
> Vc tb e' iconoclasta, Helio?
>
> ;-)
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>




SUBJECT: Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2013 17:12

Desculpe, Helio, mas pra mim, e pra uma infinidade de fisicos, esta' absolutamente claro q com 'bodies' Newton se referia a 'celestial bodies'.

No exemplo da Lua ele nao se referia aa curvatura da luz por efeito da gravidade, mas ao desaparecimento e reaparecimento de planetas e estrelas ao terem a Lua passando aa sua frente p/ observadores terrestres.

Nada a ver com refracao csusando curvatura da luz.

Ele fala dos desvios da luz ao passar por objetos transparentes (um dos temas de Opticks) de modo inteiramente diferente do q fala ao especular sobre a possivel curvatura da luz por efeito gravitacional.

Pra ele, seriam dois fenomenos inteiramente diferentes.

Como de fato sao.

O desvio otico da luz ele explicou bem.

Sobre a possivel curvatura da luz sob efeito gravitacional, ele deixou aquela pergunta no final do Opticks.

Simples, assim.

Assuntos diferentes tratados por Newton de forma diferente.

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Eduardo,
>
> Os "bodies" que atuam sobre a luz para Newton são a superfície do vidro e os elementos do ar (as definições atuais de átomos e moléculas não existiam).
>
> Não se trata de escolher entre "bodiesactuponlightat a distance" e refração. O primeiro é a explicação do segundo para Newton.
>
> Eu vou especular dizendo que provavelmente Newton não usou a expressão da gravitação universal tradicional neste momento por achar que esta atração da luz por estes tipos de corpos era de mais curto alcance. Um indício disto é o fato dele desprezar o efeito da massa da lua e levar em conta a sua atmosfera!!
>
> Como introdução a série de questões, logo depois de relatar uma série de experiências relativas a refração e difração (para ele, inflexão da luz nas proximidades dos corpos), ele diz:
> When I madetheforegoingObservations, I design'd torepeatmostofthemwith more careandexactness, andtomake some newones for determiningthemannerhowtheRaysofLight are bentintheirpassagebyBodies, for makingtheFringesofColourswiththedarklinesbetweenthem. But I wastheninterrupted, andcannotnowthinkoftakingthesethingsintofartherConsideration. Andsince I havenotfinish'd thispartofmyDesign, I shallconcludewithproposingonly some Queries, inorderto a farthersearchtobemadebyothers.
>
> "HowtheRaysofLight are bentintheirpassagebyBodies" significa: Como os raios de luz se curvam na sua passagem pelos vidros, água ar atmosférico etc.
>
> Ou seja, nas questões ele ainda está no mesmo assunto:refração e cia.
>
> Hélio
>
>
>
> ________________________________
> De: Eduardo Torres <dudutorres@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Domingo, 18 de Agosto de 2013 21:53
> Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>  
> Newton e' autor dos tres textos.
>
> O sobre o 'bodiesactuponlightat a distance' e' do Opticks (mesmo nada tendo a ver com Otica nem Refracao). E' uma das 'questoes gerais' q ele deixou no final dessa obra.
>
> A sobre a 'LightisdilatedbyRefraction' tb e' do Opticks.
>
> A sobre 'um corpo possa atuar sobre outro a distância, através do vácuo', acho q e' o proprio Principia.
>
> Sobre a primeira ('bodiesactuponlightat a distance'), naoha' duvida q se refere aa curvatura da luz causada pela atracaogravitacional. Nada a ver nesse caso com refracao. Nesses exemplos ele falou da refracao ao falar da 'refractiondilation', comparando o desaparecimento e reaparecimento de planetas qdo a Lua passa na frente deles com o desaparecimento e reaparecimento de estrelas fixas na mesma situacao.
>
> Ver esse trecho do artigo citado em msg anterior em:
>
> http://arxiv.org/pdf/physics/0508030.pdf
>
> ...Isaac Newton's Opticks [2] â€" whoselastedition, the
> fourth, waspublishedin 1730 â€" isentirelydedicated
> tothedescriptionofexperimentsinoptics. Thesubtitlereads "A TreatiseoftheReflections, Refractions,
> Inflections & ColoursofLight". Itiscomposedbythree
> Books. BookOnesynthesizesthepreviousknowledgeon
> thepropertiesoflightandispresented as a series ofdefi-
> nitions, axiomsandpropositions. BooksTwoandThree
> are devotedto Newton's experimentsandtothemany
> discoverieshemadetherefrom. BookThreeendswith a
> series of 31 queries. In Newton's words: "When I made
> theforegoingObservations, I design'd torepeatmostof
> themwith more careandexactness, (...) But I wasthen
> interrupted, andcannotnowthinkoftakingthesethings
> intofartherConsideration. (...) I shallconcludewith
> proposingonly some Queries, inorderto a farthersearch
> tobemadebyothers." [3].
> Themodernconceptofthegravitationaldeflectionof
> lightisverymuchanEinsteinianidea [4, 5], though traces
> oftheideacanbefoundin Newton's Query 1, namely,
> "Do notBodiesactuponLightat a distance, andby
> theiractionbenditsRays, andisnotthisaction (cæteris
> paribus) strongestattheleastdistance?". Inconjunction
> withitscorpuscularmodeloflight, whichisexplicitly
> statedinQuery 29 as "Are nottheRaysofLightvery
> smallBodiesemittedfromshiningSubstances?", onehas
> thewholescenario for a Newtoniancalculationofthe
> gravitationaldeflectionoflightby a massivebody...
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@> escreveu
> >
> > Eduardo,
> >  
> > Está ficando confuso, mas vamos ver se não perdemos o foco.
> >  
> > A frase do Newton que você colocou numa mensagem anterior:
> > 'Do notbodiesactuponlightat a distance, andbytheiractionbenditsrays, andisnotthisactionstrongestattheleastdistance?'
> >
> > Os "bodies" que ele fala são os anteparos na região das fendas ou a superfície de um vidro no qual incide um "raio" de luz.
> >  
> > Não passava, creio eu, na cabeça dele coisas estratosféricas.
> >
> > TODO (ou 99,9999999999%) do OPTICKS é sobre comportamentos da luz aqui (a maioria são experiências realizadas - experiências físicas e não "de pensamento"). Reflexão, refração, decomposição em cores, birrefringência, difração etc. A fonte é geralmente o Sol. No caso da refração e difração, no OPTICKS, a luz passa por furos ou fendas num anteparo ou atravessa obliquamente a interface entre meios de índice de refração diferentes (ar-vidro, ar-cristal, ar-água).
> >
> > O motivo de parte destes fenômenos, ele não chega a dizer que descobriu, mas especula que podem ser gravitacionais.
> >
> > Bem hoje eu sei que estes
> > fenômenos elencados acima não são (pelo menos diretamente) ligados a gravitação. Mas, saber isto só aumenta a admiração por Newton por ele, mesmo sem conhecer como funciona o átomo e tendo tanto sucesso na sua gravitação, preferir ser cauteloso e não colocar esta especulação na sua física. Hoje, vemos que ele estava certo nesta cautela.
> >
> > Existe o OPTICKS completo na internet, eu o encontrei em:
> > http://www.gutenberg.org/files/33504/33504-h/33504-h.htm
> > Esta quarta edição foi publicada depois de sua morte (logo, fico com o dedinho do pé atrás).
> >
> > Logo no início, e mostrando o quanto ele era cuidadoso
> >
> >
> > InthisSecondEditionoftheseOpticks I haveomittedtheMathematical
> > Tractspublish'd attheEndoftheformerEdition, as notbelongingto
> > theSubject. AndattheEndoftheThirdBook I haveadded some
> > Questions. Andtoshewthat I do nottakeGravity for anessential
> > PropertyofBodies, I haveaddedoneQuestionconcerningits Cause,
> > chusingtoproposeitbywayof a Question, because I amnotyet
> > satisfiedaboutit for wantofExperiments.
> > I. N. July 16, 1717.
> >
> > Toda esta discussão já foi feita várias vezes aqui:
> > Encontrei na página do nosso Alberto Mesquita uma de 1999:
> > http://www.ecientificocultural.com/ECC3/dialogos03.htm
> > Veja!!!
> > Ninguém melhor que o Alberto Mesquita para falar de forma correta do que vai na cabeça de Newton.
> > Apesar de eu achar que em alguns detalhes (poucos) Newton pensava um pouco diferente do que o Alberto diz que ele pensava, eu reconheço que ele é muito mais especialista em Newton que eu e provavelmente eu estou errado. (Oi Alberto, lembro que já falamos sobre isto aqui no passado).
> >
> > Como estou com preguiça de escrever tudo que eu acho sobre o assunto, veja esta página do Alberto que eu acho que é uma análise (quase) perfeita do que passava pela cabeça de Newton.
> >
> > Agora vou voltar a falar a frase que Alberto sempre coloca aqui e está na página citada acima:
> > É inconcebível que a matéria bruta inanimada possa, sem a mediação de
> > alguma coisa, que não é material, atuar sobre, e afetar outra matéria
> > sem contato mútuo, como deve ser, se a gravitação no sentido de Epicuro
> > for essencial e inerente a ela. E esta é uma razão pela qual desejo não
> > me seja atribuída a gravidade inata.
> >
> > Que a gravidade seja inata, inerente e essencial à matéria, de modo que
> > um corpo possa atuar sobre outro a distância, através do vácuo, sem a
> > mediação de mais nenhuma coisa, pela qual e através da qual sua ação e
> > sua força fosse transportada de um até outro, é para mim absurdo tão
> > grande que acredito que homem algum que tenha em questões filosóficas
> > competente faculdade de pensar, possa cair nele.
> >
> > A gravidade deve ser causada por um agente que atua constantemente, de
> > acordo com certas leis; mas deixo à consideração de meus leitores se
> > este agente é material ou imaterial.
> >
> > SirIsaac Newton
> >
> > Agora vai uma parte do OPTICKS que pode dar muuuuuito "panos pra manga".
> >
> >
> > Now, thatthefix'd Stars, byreasonoftheirimmenseDistance, appear
> > likePoints, unlesssofar as theirLightisdilatedbyRefraction, may
> > appearfromhence; thatwhentheMoon passes overthemand eclipses
> > them, theirLightvanishes, notgraduallylikethatofthePlanets, but
> > allatonce; andintheendofthe Eclipse itreturnsintoSightallat
> > once, orcertainlyinless time thanthesecondof a Minute; the
> > RefractionoftheMoon's Atmosphere a littleprotractingthe time in
> > whichtheLightoftheStarfirstvanishes, andafterwardsreturnsinto
> > Sight.
> >
> > Moon's Atmosphere ???????
> >
> > Cuidado, se existe o efeito comentado por Newton neste trecho, creio que não se deve ter pressa em dizer que é devido a relatividade de Einstein.
> > ????
> >
> > Apesar de dar panos pra manga eu quis mostrar, com esta parte, que Newton quase não fala de curvatura de luz no espaço extraterrestre e no único trecho que menciona isto, Newton não usa o argumento de "bodiesactuponlightat a distance". Ele prefere falar em "Moon's Atmosphere".
> >
> > Ou seja, para Newton, o efeito é devido a refração na atmosfera da lua e esta refração se deve a "bodiesactuponlightat a distance" mas este "bodies" não é a lua (mesmo porque está no plural), são os elementos do ar na "atmosfera da lua".
> >
> > :-)
> >
> > Sobre o link que colocou:
> > Eu li muito rápido o artigo e acho que ele é interessante mas não dá para analisar melhor agora.
> >
> > E sobre sua pregunta:
> > Vctb e' iconoclasta, Helio?
> >
> > Eu tive que apelar para o pai dos burros modernos (Wikipédia) para lembrar o significado de iconoclasta.
> > Você está querendo dizer que eu quero quebrar a imagem de Einstein???
> > Não é bem isto mas ...
> > A imagem de Einstein não é Einstein assim como a imagem de Newton não é Newton.
> > Logo, seria bom até mesmo para eles, que estas falsas imagens sejam quebradas (ih, estou falando como um iconoclasta!!!)
> > :-)
> > :-)
> >
> > Mais uma de Einstein:
> > "Por que ninguém me entende mas todos gostam de mim???".
> >
> > Hélio
> >
> >
> > De: Eduardo Torres <dudutorres@>
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Enviadas: Sexta-feira, 16 de Agosto de 2013 11:16
> > Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
> >
> >
> >
> >  
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@> escreveu
> > >
> > > Eduardo,
> > >
> > > Acho que neste primeiro questionamento, a preocupação de Newton era a difração (como você diz logo depois) e a refração (inclua a "misteriosa refração" na minha mensagem anterior).
> > > Não passava na cabeça dele raios de luz de outras estrelas passando próximo do Sol.
> >
> > >>>>Acho q a frase q o proprio Newton escreveu no ultimo volume do seu Opticks, q eu reproduzi na msg anterior, esclarece em definitivo o assunto: Era exatamente isso q passava na cabeca dele.
> >
> > ;-)
> >
> > No entanto, essa sua referencia a curvatura de raios de luz estando de algum modo ligada a refracao me deixou com uma pulga atras da orelha.
> >
> > Estaria vc se referindo a uma insolitapossivelexplicacao desse fenomeno diferente tanto da gravitacao newtoniana qto da gravitacaoeinsteiniana?
> >
> > Estaria vc talvez se referindo a Lei da Refracao de Snell como explicacao (iconoclasta) da curvatura da luz?
> >
> > Encontrei um interessante artigo sobre isso em:
> >
> > http://www.colutron.com/download_files/Bend.pdf
> >
> > Recomendo especialmente nesse artigo a Equacao (6), onde o exato valor obtido pela Relatividade Geral para o desvio da luz passando proxima ao Sol e' calculado pelo autor usando a Lei de Snell!
> >
> > :-O
> >
> > Para outros artigos iconoclastas do LarsWåhlin, ver:
> >
> > http://www.colutron.com/products/cosmos.html
> >
> > Vctb e' iconoclasta, Helio?
> >
> > ;-)
> >
> > Abs,
> > Eduardo Torres
> >
>




SUBJECT: Ecos do Big Bang, ainda mostrando as garras.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2013 17:31


SUBJECT: Cardano e suas desventuras.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2013 20:44

E assim morreu um grande matemático.

Um filho desnaturado dedurou-o aos psicopatas da inquisição.

 

É quem tem um filho nem precisa de inimigos. Já está bem servido!.

Vejam a contribuição do homem, para a matemática.

 

Mais um crônica maravilhosa do Mestre Bassalo.

 

Sds,

Victor.

 

O Pobre Final de Ge(i)rolamo Cardano

 

Segundo um de seus biógrafos, Mario Gliozzi [Dicionário de Biografias Científicas I (Contraponto, 2007)], o físico, filósofo, matemático e médico italiano Ge(i)rolamo Cardano (Jerome Cardan) (1501-1576) iniciou seus estudos de medicina na Universidade de Pávia, em 1520, e completou-os com o doutoramento naUniversidade de Pádua, em 1526. Em 1534, foi indicado por amigos para ser professor de matemática nas escolas Piattinas de Milão, que haviam sido fundadas com recursos doados por Tommaso Piatti (  - 1502). Além de professor, ele exercia nessa cidade italiana a medicina com tal sucesso, que logo foi invejado por seus colegas médicos. Em vista disso ele escreveu, em 1536, o livro intitulado De malorecentiorum medicorum usu libellus (“Libelo do mau uso dos médicos mais recentes”).

                   Como professor de matemática, Cardano logo começou a escrever livros sobre essa disciplina. Assim, em 1537 e 1539, escreveu Pratica arithmetice et mensurandi singularis (“Prática aritmética e simples mensuração”) e Pratica arithmetice (“Prática aritmética”), respectivamente. Enquanto Cardano aguardava a publicação deste último livro, o matemático italiano Niccolò FontanaTartaglia (1500-1557) comunicou-lhe que havia descoberto um método para resolver equações ordinárias do terceiro grau. Mais tarde, ao ter conhecimento que o mesmo já havia sido descoberto, por volta de 1515, pelo matemático italiano Scipione del Ferro (1465-1526), porém sem a publicá-la, Cardanoresolveu apresentá-la no livro denominado Artis magnae sive de regulis algebraicis liber unus (“Livro único da grande arte, ou das regras algébricas”), conhecido como Ars magna publicado em 1545. Embora ele haja dado crédito a Scipione e a Tartaglia sobre o método (Arnaldo Masotti, Dicionário de Biografias Científicas I, op. cit.), sua publicação enraiveceu Tartaglia a ponto de acusá-lo de plagiador em seu livro Quesiti et inventioni diverse (“Questões e invenções diversa”), publicado no ano seguinte (1546), e de novo no livro General trattato di numeri et misure (“Tratado geral dos números e medidas”), escrito entre 1556 e 1560. Como esta obra ficou muito conhecida entre os matemáticos, ela contribuiu para a má reputação de Cardano na posteridade (Gliozzi, op. cit.).

                   Cardano dizia que nenhuma área do conhecimento era inacessível, daí haver escrito mais de 300 textos (entre livros e manuscritos) que versavam sobre medicina, física, filosofia, religião, astrologia, astronomia, retórica, ciência natural [De subtilitate libri XXI (“Vinte e um livros sobre a sutileza”), publicado em 1550], geologia, ética, dialética, música e, principalmente, matemática, alguns deles reunidos no livro Opera omnia (“Obras completas”), em 10 volumes, organizado por Charles Sponi, e publicado em 1663. Por exemplo, em física, foi o primeiro a fazer a distinção entre os fenômenos elétricos e magnéticos; tentou medir a densidade do ar e de alguns corpos; em seus estudos sobre a alavanca e o plano inclinado chegou a usar o conceito de momento de uma força, assim como descreveu vários dispositivos mecânicos, dentre eles a hoje famosa suspensão de Cardano (eixocardan), muito usada em automobilismo. Além dos livros citados acima que escreveu sobre matemática, ele escreveu o livro Liber de ludo aleae (“Livro do jogo de dados”), publicado depois de sua morte, em 1663, no qual há uma primeira tentativa de construir uma teoria das probabilidades, baseada na premissa filosófica de que, além da sorte, nos jogos (dados, cartas, xadrez etc) há um conjunto de leis e regras que o jogador viciado, como ele, deve conhecer para ter sucesso.

                   É oportuno destacar que Cardano resolveu a seguinte equação cúbica (em notação atual): 6x3 – 4 x2 = 34 x + 24, por intermédio do seguinte artifício: ele adicionou aos dois termos dessa equação, os termos 6 x3 + 20 x2 e depois de um pequeno algebrismo (a fatoração do termo 3x + 4), encontrou uma equação quadrática, para cuja solução continuou a usar o artifício da fatoração, da seguinte maneira:  

 

x2   2 x - 3 = x2 – 3 x + x – 3 = x (x - 3) + (x – 3) = (x – 3) (x + 1) = 0,

 

cujas soluções são: x = 3 e x = - 1. Em outras equações cúbicas e quárticas, ele chegou a encontrar soluções imaginárias (raiz quadrada de números negativos). Desse modo, ele se antecipou à descoberta dos números complexos, bem como reconheceu a validade dos números negativos (www.dec.ufcg.edu.br/biografias/GirolCar; Gliozzi, op. cit.).   

                   Depois de ensinar medicina nas Universidades de Pávia e de Bolonha, Cardano foi preso, em 1570, pela Inquisição, acusado de heresia, principalmente por haver desenhado o mapa astral de Cristo, denunciado por um de seus filhos que, em virtude disso, tornou-se torturador da Inquisição. Nos anos que anteciparam a sua morte, ocorrida em 1576, Cardano perambulava nas ruas de Roma como um mendigo, gritando e gesticulando sem, contudo, ser notado. Antes de morrer, ele queimou 170 de seus manuscritos. [Leonard Mlodinov, O Andar do Bêbado (Zahar, 2009)].

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] Cardano e suas desventuras.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2013 06:12

Correções de no texto, onde enfatizado em amarelo.

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de JVictor
Enviada em: segunda-feira, 19 de agosto de 2013 20:44
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Cardano e suas desventuras.

 

 

E assim morreu um grande matemático.

Um filho desnaturado dedurou-o aos psicopatas da inquisição.

 

É.  Quem tem um filho desses nem precisa de inimigos. Já está bem servido!.

Vejam a contribuição do homem, para a matemática.

 

Mais um crônica maravilhosa do Mestre Bassalo.

 

Sds,

Victor.

 

O Pobre Final de Ge(i)rolamo Cardano

 

Segundo um de seus biógrafos, Mario Gliozzi [Dicionário de Biografias Científicas I (Contraponto, 2007)], o físico, filósofo, matemático e médico italiano Ge(i)rolamo Cardano (Jerome Cardan) (1501-1576) iniciou seus estudos de medicina na Universidade de Pávia, em 1520, e completou-os com o doutoramento naUniversidade de Pádua, em 1526. Em 1534, foi indicado por amigos para ser professor de matemática nas escolas Piattinas de Milão, que haviam sido fundadas com recursos doados por Tommaso Piatti (  - 1502). Além de professor, ele exercia nessa cidade italiana a medicina com tal sucesso, que logo foi invejado por seus colegas médicos. Em vista disso ele escreveu, em 1536, o livro intitulado De malorecentiorum medicorum usu libellus (“Libelo do mau uso dos médicos mais recentes”).

                   Como professor de matemática, Cardano logo começou a escrever livros sobre essa disciplina. Assim, em 1537 e 1539, escreveu Pratica arithmetice et mensurandi singularis (“Prática aritmética e simples mensuração”) e Pratica arithmetice (“Prática aritmética”), respectivamente. Enquanto Cardano aguardava a publicação deste último livro, o matemático italiano Niccolò FontanaTartaglia (1500-1557) comunicou-lhe que havia descoberto um método para resolver equações ordinárias do terceiro grau. Mais tarde, ao ter conhecimento que o mesmo já havia sido descoberto, por volta de 1515, pelo matemático italiano Scipione del Ferro (1465-1526), porém sem a publicá-la, Cardanoresolveu apresentá-la no livro denominado Artis magnae sive de regulis algebraicis liber unus (“Livro único da grande arte, ou das regras algébricas”), conhecido como Ars magna publicado em 1545. Embora ele haja dado crédito a Scipione e a Tartaglia sobre o método (Arnaldo Masotti, Dicionário de Biografias Científicas I, op. cit.), sua publicação enraiveceu Tartaglia a ponto de acusá-lo de plagiador em seu livro Quesiti et inventioni diverse (“Questões e invenções diversa”), publicado no ano seguinte (1546), e de novo no livro General trattato di numeri et misure (“Tratado geral dos números e medidas”), escrito entre 1556 e 1560. Como esta obra ficou muito conhecida entre os matemáticos, ela contribuiu para a má reputação de Cardano na posteridade (Gliozzi, op. cit.).

                   Cardano dizia que nenhuma área do conhecimento era inacessível, daí haver escrito mais de 300 textos (entre livros e manuscritos) que versavam sobre medicina, física, filosofia, religião, astrologia, astronomia, retórica, ciência natural [De subtilitate libri XXI (“Vinte e um livros sobre a sutileza”), publicado em 1550], geologia, ética, dialética, música e, principalmente, matemática, alguns deles reunidos no livro Opera omnia (“Obras completas”), em 10 volumes, organizado por Charles Sponi, e publicado em 1663. Por exemplo, em física, foi o primeiro a fazer a distinção entre os fenômenos elétricos e magnéticos; tentou medir a densidade do ar e de alguns corpos; em seus estudos sobre a alavanca e o plano inclinado chegou a usar o conceito de momento de uma força, assim como descreveu vários dispositivos mecânicos, dentre eles a hoje famosa suspensão de Cardano (eixocardan), muito usada em automobilismo. Além dos livros citados acima que escreveu sobre matemática, ele escreveu o livro Liber de ludo aleae (“Livro do jogo de dados”), publicado depois de sua morte, em 1663, no qual há uma primeira tentativa de construir uma teoria das probabilidades, baseada na premissa filosófica de que, além da sorte, nos jogos (dados, cartas, xadrez etc) há um conjunto de leis e regras que o jogador viciado, como ele, deve conhecer para ter sucesso.

                   É oportuno destacar que Cardano resolveu a seguinte equação cúbica (em notação atual): 6x3 – 4 x2 = 34 x + 24, por intermédio do seguinte artifício: ele adicionou aos dois termos dessa equação, os termos 6 x3 + 20 x2 e depois de um pequeno algebrismo (a fatoração do termo 3x + 4), encontrou uma equação quadrática, para cuja solução continuou a usar o artifício da fatoração, da seguinte maneira:  

 

x2   2 x - 3 = x2 – 3 x + x – 3 = x (x - 3) + (x – 3) = (x – 3) (x + 1) = 0,

 

cujas soluções são: x = 3 e x = - 1. Em outras equações cúbicas e quárticas, ele chegou a encontrar soluções imaginárias (raiz quadrada de números negativos). Desse modo, ele se antecipou à descoberta dos números complexos, bem como reconheceu a validade dos números negativos (www.dec.ufcg.edu.br/biografias/GirolCar; Gliozzi, op. cit.).   

                   Depois de ensinar medicina nas Universidades de Pávia e de Bolonha, Cardano foi preso, em 1570, pela Inquisição, acusado de heresia, principalmente por haver desenhado o mapa astral de Cristo, denunciado por um de seus filhos que, em virtude disso, tornou-se torturador da Inquisição. Nos anos que anteciparam a sua morte, ocorrida em 1576, Cardano perambulava nas ruas de Roma como um mendigo, gritando e gesticulando sem, contudo, ser notado. Antes de morrer, ele queimou 170 de seus manuscritos. [Leonard Mlodinov, O Andar do Bêbado (Zahar, 2009)].

 


SUBJECT: Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "Helio Carvalho" <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2013 20:13

Desculpe, Eduardo, mas para mim, e pra outros bons físicos [:-)], está relativamente [:-)] claro que com "bodies" Newton NÃO se referia a "celestial bodies"...

No exemplo da Lua, ele diz que a estrela desaparece um pouco depois do momento esperado, e diz claramente (mais absolutamente claro seria impossível) que isto se deve à refração na atmosfera da Lua.

Releia com atenção!

Concordo que são fenômenos diferentes mas nesta discussão não está importando o que eu nem o que você acha sobre a natureza. Estamos falando do que o Newton achava sobre a natureza.

Ele explica qualquer curvatura da luz com o mesmo fundamento (bodies act upon light). E estes corpos (bodies) são os que hoje chamamos de átomos, moléculas etc.

Hélio



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres" <dudutorres@...> escreveu
>
> Desculpe, Helio, mas pra mim, e pra uma infinidade de fisicos, esta' absolutamente claro q com 'bodies' Newton se referia a 'celestial bodies'.
>
> No exemplo da Lua ele nao se referia aa curvatura da luz por efeito da gravidade, mas ao desaparecimento e reaparecimento de planetas e estrelas ao terem a Lua passando aa sua frente p/ observadores terrestres.
>
> Nada a ver com refracao csusando curvatura da luz.
>
> Ele fala dos desvios da luz ao passar por objetos transparentes (um dos temas de Opticks) de modo inteiramente diferente do q fala ao especular sobre a possivel curvatura da luz por efeito gravitacional.
>
> Pra ele, seriam dois fenomenos inteiramente diferentes.
>
> Como de fato sao.
>
> O desvio otico da luz ele explicou bem.
>
> Sobre a possivel curvatura da luz sob efeito gravitacional, ele deixou aquela pergunta no final do Opticks.
>
> Simples, assim.
>
> Assuntos diferentes tratados por Newton de forma diferente.
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@> escreveu
> >
> > Eduardo,
> >
> > Os "bodies" que atuam sobre a luz para Newton são a superfície do vidro e os elementos do ar (as definições atuais de átomos e moléculas não existiam).
> >
> > Não se trata de escolher entre "bodies act upon light at a distance" e refração. O primeiro é a explicação do segundo para Newton.
> >
> > Eu vou especular dizendo que provavelmente Newton não usou a expressão da gravitação universal tradicional neste momento por achar que esta atração da luz por estes tipos de corpos era de mais curto alcance. Um indício disto é o fato dele desprezar o efeito da massa da lua e levar em conta a sua atmosfera!!
> >
> > Como introdução a série de questões, logo depois de relatar uma série de experiências relativas a refração e difração (para ele, inflexão da luz nas proximidades dos corpos), ele diz:
> > When I madetheforegoingObservations, I design'd torepeatmostofthemwith more careandexactness, andtomake some newones for determiningthemannerhowtheRaysofLight are bentintheirpassagebyBodies, for makingtheFringesofColourswiththedarklinesbetweenthem. But I wastheninterrupted, andcannotnowthinkoftakingthesethingsintofartherConsideration. Andsince I havenotfinish'd thispartofmyDesign, I shallconcludewithproposingonly some Queries, inorderto a farthersearchtobemadebyothers.
> >
> > "HowtheRaysofLight are bentintheirpassagebyBodies" significa: Como os raios de luz se curvam na sua passagem pelos vidros, água ar atmosférico etc.
> >
> > Ou seja, nas questões ele ainda está no mesmo assunto:refração e cia.
> >
> > Hélio
> >
> >
> >
> > ________________________________
> > De: Eduardo Torres <dudutorres@>
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Enviadas: Domingo, 18 de Agosto de 2013 21:53
> > Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
> >
> >
> >
> >  
> > Newton e' autor dos tres textos.
> >
> > O sobre o 'bodiesactuponlightat a distance' e' do Opticks (mesmo nada tendo a ver com Otica nem Refracao). E' uma das 'questoes gerais' q ele deixou no final dessa obra.
> >
> > A sobre a 'LightisdilatedbyRefraction' tb e' do Opticks.
> >
> > A sobre 'um corpo possa atuar sobre outro a distância, através do vácuo', acho q e' o proprio Principia.
> >
> > Sobre a primeira ('bodiesactuponlightat a distance'), naoha' duvida q se refere aa curvatura da luz causada pela atracaogravitacional. Nada a ver nesse caso com refracao. Nesses exemplos ele falou da refracao ao falar da 'refractiondilation', comparando o desaparecimento e reaparecimento de planetas qdo a Lua passa na frente deles com o desaparecimento e reaparecimento de estrelas fixas na mesma situacao.
> >
> > Ver esse trecho do artigo citado em msg anterior em:
> >
> > http://arxiv.org/pdf/physics/0508030.pdf
> >
> > ...Isaac Newton's Opticks [2] â€" whoselastedition, the
> > fourth, waspublishedin 1730 â€" isentirelydedicated
> > tothedescriptionofexperimentsinoptics. Thesubtitlereads "A TreatiseoftheReflections, Refractions,
> > Inflections & ColoursofLight". Itiscomposedbythree
> > Books. BookOnesynthesizesthepreviousknowledgeon
> > thepropertiesoflightandispresented as a series ofdefi-
> > nitions, axiomsandpropositions. BooksTwoandThree
> > are devotedto Newton's experimentsandtothemany
> > discoverieshemadetherefrom. BookThreeendswith a
> > series of 31 queries. In Newton's words: "When I made
> > theforegoingObservations, I design'd torepeatmostof
> > themwith more careandexactness, (...) But I wasthen
> > interrupted, andcannotnowthinkoftakingthesethings
> > intofartherConsideration. (...) I shallconcludewith
> > proposingonly some Queries, inorderto a farthersearch
> > tobemadebyothers." [3].
> > Themodernconceptofthegravitationaldeflectionof
> > lightisverymuchanEinsteinianidea [4, 5], though traces
> > oftheideacanbefoundin Newton's Query 1, namely,
> > "Do notBodiesactuponLightat a distance, andby
> > theiractionbenditsRays, andisnotthisaction (cæteris
> > paribus) strongestattheleastdistance?". Inconjunction
> > withitscorpuscularmodeloflight, whichisexplicitly
> > statedinQuery 29 as "Are nottheRaysofLightvery
> > smallBodiesemittedfromshiningSubstances?", onehas
> > thewholescenario for a Newtoniancalculationofthe
> > gravitationaldeflectionoflightby a massivebody...
> >
> > Abs,
> > Eduardo Torres
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@> escreveu
> > >
> > > Eduardo,
> > >  
> > > Está ficando confuso, mas vamos ver se não perdemos o foco.
> > >  
> > > A frase do Newton que você colocou numa mensagem anterior:
> > > 'Do notbodiesactuponlightat a distance, andbytheiractionbenditsrays, andisnotthisactionstrongestattheleastdistance?'
> > >
> > > Os "bodies" que ele fala são os anteparos na região das fendas ou a superfície de um vidro no qual incide um "raio" de luz.
> > >  
> > > Não passava, creio eu, na cabeça dele coisas estratosféricas.
> > >
> > > TODO (ou 99,9999999999%) do OPTICKS é sobre comportamentos da luz aqui (a maioria são experiências realizadas - experiências físicas e não "de pensamento"). Reflexão, refração, decomposição em cores, birrefringência, difração etc. A fonte é geralmente o Sol. No caso da refração e difração, no OPTICKS, a luz passa por furos ou fendas num anteparo ou atravessa obliquamente a interface entre meios de índice de refração diferentes (ar-vidro, ar-cristal, ar-água).
> > >
> > > O motivo de parte destes fenômenos, ele não chega a dizer que descobriu, mas especula que podem ser gravitacionais.
> > >
> > > Bem hoje eu sei que estes
> > > fenômenos elencados acima não são (pelo menos diretamente) ligados a gravitação. Mas, saber isto só aumenta a admiração por Newton por ele, mesmo sem conhecer como funciona o átomo e tendo tanto sucesso na sua gravitação, preferir ser cauteloso e não colocar esta especulação na sua física. Hoje, vemos que ele estava certo nesta cautela.
> > >
> > > Existe o OPTICKS completo na internet, eu o encontrei em:
> > > http://www.gutenberg.org/files/33504/33504-h/33504-h.htm
> > > Esta quarta edição foi publicada depois de sua morte (logo, fico com o dedinho do pé atrás).
> > >
> > > Logo no início, e mostrando o quanto ele era cuidadoso
> > >
> > >
> > > InthisSecondEditionoftheseOpticks I haveomittedtheMathematical
> > > Tractspublish'd attheEndoftheformerEdition, as notbelongingto
> > > theSubject. AndattheEndoftheThirdBook I haveadded some
> > > Questions. Andtoshewthat I do nottakeGravity for anessential
> > > PropertyofBodies, I haveaddedoneQuestionconcerningits Cause,
> > > chusingtoproposeitbywayof a Question, because I amnotyet
> > > satisfiedaboutit for wantofExperiments.
> > > I. N. July 16, 1717.
> > >
> > > Toda esta discussão já foi feita várias vezes aqui:
> > > Encontrei na página do nosso Alberto Mesquita uma de 1999:
> > > http://www.ecientificocultural.com/ECC3/dialogos03.htm
> > > Veja!!!
> > > Ninguém melhor que o Alberto Mesquita para falar de forma correta do que vai na cabeça de Newton.
> > > Apesar de eu achar que em alguns detalhes (poucos) Newton pensava um pouco diferente do que o Alberto diz que ele pensava, eu reconheço que ele é muito mais especialista em Newton que eu e provavelmente eu estou errado. (Oi Alberto, lembro que já falamos sobre isto aqui no passado).
> > >
> > > Como estou com preguiça de escrever tudo que eu acho sobre o assunto, veja esta página do Alberto que eu acho que é uma análise (quase) perfeita do que passava pela cabeça de Newton.
> > >
> > > Agora vou voltar a falar a frase que Alberto sempre coloca aqui e está na página citada acima:
> > > É inconcebível que a matéria bruta inanimada possa, sem a mediação de
> > > alguma coisa, que não é material, atuar sobre, e afetar outra matéria
> > > sem contato mútuo, como deve ser, se a gravitação no sentido de Epicuro
> > > for essencial e inerente a ela. E esta é uma razão pela qual desejo não
> > > me seja atribuída a gravidade inata.
> > >
> > > Que a gravidade seja inata, inerente e essencial à matéria, de modo que
> > > um corpo possa atuar sobre outro a distância, através do vácuo, sem a
> > > mediação de mais nenhuma coisa, pela qual e através da qual sua ação e
> > > sua força fosse transportada de um até outro, é para mim absurdo tão
> > > grande que acredito que homem algum que tenha em questões filosóficas
> > > competente faculdade de pensar, possa cair nele.
> > >
> > > A gravidade deve ser causada por um agente que atua constantemente, de
> > > acordo com certas leis; mas deixo à consideração de meus leitores se
> > > este agente é material ou imaterial.
> > >
> > > SirIsaac Newton
> > >
> > > Agora vai uma parte do OPTICKS que pode dar muuuuuito "panos pra manga".
> > >
> > >
> > > Now, thatthefix'd Stars, byreasonoftheirimmenseDistance, appear
> > > likePoints, unlesssofar as theirLightisdilatedbyRefraction, may
> > > appearfromhence; thatwhentheMoon passes overthemand eclipses
> > > them, theirLightvanishes, notgraduallylikethatofthePlanets, but
> > > allatonce; andintheendofthe Eclipse itreturnsintoSightallat
> > > once, orcertainlyinless time thanthesecondof a Minute; the
> > > RefractionoftheMoon's Atmosphere a littleprotractingthe time in
> > > whichtheLightoftheStarfirstvanishes, andafterwardsreturnsinto
> > > Sight.
> > >
> > > Moon's Atmosphere ???????
> > >
> > > Cuidado, se existe o efeito comentado por Newton neste trecho, creio que não se deve ter pressa em dizer que é devido a relatividade de Einstein.
> > > ????
> > >
> > > Apesar de dar panos pra manga eu quis mostrar, com esta parte, que Newton quase não fala de curvatura de luz no espaço extraterrestre e no único trecho que menciona isto, Newton não usa o argumento de "bodiesactuponlightat a distance". Ele prefere falar em "Moon's Atmosphere".
> > >
> > > Ou seja, para Newton, o efeito é devido a refração na atmosfera da lua e esta refração se deve a "bodiesactuponlightat a distance" mas este "bodies" não é a lua (mesmo porque está no plural), são os elementos do ar na "atmosfera da lua".
> > >
> > > :-)
> > >
> > > Sobre o link que colocou:
> > > Eu li muito rápido o artigo e acho que ele é interessante mas não dá para analisar melhor agora.
> > >
> > > E sobre sua pregunta:
> > > Vctb e' iconoclasta, Helio?
> > >
> > > Eu tive que apelar para o pai dos burros modernos (Wikipédia) para lembrar o significado de iconoclasta.
> > > Você está querendo dizer que eu quero quebrar a imagem de Einstein???
> > > Não é bem isto mas ...
> > > A imagem de Einstein não é Einstein assim como a imagem de Newton não é Newton.
> > > Logo, seria bom até mesmo para eles, que estas falsas imagens sejam quebradas (ih, estou falando como um iconoclasta!!!)
> > > :-)
> > > :-)
> > >
> > > Mais uma de Einstein:
> > > "Por que ninguém me entende mas todos gostam de mim???".
> > >
> > > Hélio
> > >
> > >
> > > De: Eduardo Torres <dudutorres@>
> > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > Enviadas: Sexta-feira, 16 de Agosto de 2013 11:16
> > > Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
> > >
> > >
> > >
> > >  
> > >
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@> escreveu
> > > >
> > > > Eduardo,
> > > >
> > > > Acho que neste primeiro questionamento, a preocupação de Newton era a difração (como você diz logo depois) e a refração (inclua a "misteriosa refração" na minha mensagem anterior).
> > > > Não passava na cabeça dele raios de luz de outras estrelas passando próximo do Sol.
> > >
> > > >>>>Acho q a frase q o proprio Newton escreveu no ultimo volume do seu Opticks, q eu reproduzi na msg anterior, esclarece em definitivo o assunto: Era exatamente isso q passava na cabeca dele.
> > >
> > > ;-)
> > >
> > > No entanto, essa sua referencia a curvatura de raios de luz estando de algum modo ligada a refracao me deixou com uma pulga atras da orelha.
> > >
> > > Estaria vc se referindo a uma insolitapossivelexplicacao desse fenomeno diferente tanto da gravitacao newtoniana qto da gravitacaoeinsteiniana?
> > >
> > > Estaria vc talvez se referindo a Lei da Refracao de Snell como explicacao (iconoclasta) da curvatura da luz?
> > >
> > > Encontrei um interessante artigo sobre isso em:
> > >
> > > http://www.colutron.com/download_files/Bend.pdf
> > >
> > > Recomendo especialmente nesse artigo a Equacao (6), onde o exato valor obtido pela Relatividade Geral para o desvio da luz passando proxima ao Sol e' calculado pelo autor usando a Lei de Snell!
> > >
> > > :-O
> > >
> > > Para outros artigos iconoclastas do LarsWåhlin, ver:
> > >
> > > http://www.colutron.com/products/cosmos.html
> > >
> > > Vctb e' iconoclasta, Helio?
> > >
> > > ;-)
> > >
> > > Abs,
> > > Eduardo Torres
> > >
> >
>




SUBJECT: Pós-modernismo e física quântica
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2013 19:11

Somos pós-modernos?
http://neveraskedquestions.blogspot.com.br/2013/08/somos-pos-modernos.html

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2013 11:46

O q possso dizer?

Pra mim o texto do Optiks e' auto-explicativo.

Pro autor do artigo:

'Newtonian gravitational de&#64258;ection of light revisited'

em:

http://arxiv.org/pdf/physics/0508030.pdf

e

http://xxx.if.usp.br/abs/physics/0508030

e a meu ver pra qq um q se debruce sobre o assunto objetivamente esta' absolutamente claro q, nesse comentario, Newton *nao* se referia a *refracao*, mas a *desvio gravitacional* da luz.

Destaco esse excerto do artigo citado:

-------------

...Books Two and Three [of Opticks]
are devoted to Newton's experiments and to the many
discoveries he made therefrom. Book Three ends with a
series of 31 queries. In Newton's words: "When I made
the foregoing Observations, I design'd to repeat most of
them with more care and exactness, (...) But I was then
interrupted, and cannot now think of taking these things
into farther Consideration. (...) I shall conclude with
proposing only some Queries, in order to a farther search
to be made by others." [3].

The modern concept of the gravitational de&#64258;ection of
light is very much an Einsteinian idea [4, 5], though traces
of the idea can be found in Newton's Query 1, namely,
"Do not Bodies act upon Light at a distance, and by
their action bend its Rays, and is not this action (cæteris
paribus) strongest at the least distance?". In conjunction
with its corpuscular model of light, which is explicitly
stated in Query 29 as "Are not the Rays of Light very
small Bodies emitted from shining Substances?", one has
the whole scenario for a Newtonian calculation of the
gravitational de&#64258;ection of light by a massive body...

----------

Tem outro artigo cientifico sobre o tema em:

http://www.mathpages.com/rr/s6-03/6-03.htm

q trata do assunto do mesmo modo.

Soldner tb tratou esse comentario de Newton assim.

Todo mundo.

Eu diria q a vasta maioria dos fisicos, se nao sua totalidade, entenderam assim esse comentario de Newton, q obviamente se referia a um possivel desvio *gravitacional* da luz sob a acao *gravitacional* de corpos (bodies) com *massa*.

Celestial bodies.

Luas.

Planetas.

Estrelas.

Nao atomos.

Nem moleculas.

Refracao?

So' vc esta' interpretando esse comentario de Newton dessa maneira.

O comentario esta' de fato no Opticks, mas num anexo ad hoc.

Nada a ver com refracao.

Nada a ver com optica.

Gravidade.

E gravidade no sentido newtoniano.

Realmente nao vejo outra interpretacao possivel.

Abs,
Eduardo Torres



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Helio Carvalho" <helicar_br@...> escreveu
>
> Desculpe, Eduardo, mas para mim, e pra outros bons físicos [:-)], está relativamente [:-)] claro que com "bodies" Newton NÃO se referia a "celestial bodies"...
>
> No exemplo da Lua, ele diz que a estrela desaparece um pouco depois do momento esperado, e diz claramente (mais absolutamente claro seria impossível) que isto se deve à refração na atmosfera da Lua.
>
> Releia com atenção!
>
> Concordo que são fenômenos diferentes mas nesta discussão não está importando o que eu nem o que você acha sobre a natureza. Estamos falando do que o Newton achava sobre a natureza.
>
> Ele explica qualquer curvatura da luz com o mesmo fundamento (bodies act upon light). E estes corpos (bodies) são os que hoje chamamos de átomos, moléculas etc.
>
> Hélio
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres" <dudutorres@> escreveu
> >
> > Desculpe, Helio, mas pra mim, e pra uma infinidade de fisicos, esta' absolutamente claro q com 'bodies' Newton se referia a 'celestial bodies'.
> >
> > No exemplo da Lua ele nao se referia aa curvatura da luz por efeito da gravidade, mas ao desaparecimento e reaparecimento de planetas e estrelas ao terem a Lua passando aa sua frente p/ observadores terrestres.
> >
> > Nada a ver com refracao csusando curvatura da luz.
> >
> > Ele fala dos desvios da luz ao passar por objetos transparentes (um dos temas de Opticks) de modo inteiramente diferente do q fala ao especular sobre a possivel curvatura da luz por efeito gravitacional.
> >
> > Pra ele, seriam dois fenomenos inteiramente diferentes.
> >
> > Como de fato sao.
> >
> > O desvio otico da luz ele explicou bem.
> >
> > Sobre a possivel curvatura da luz sob efeito gravitacional, ele deixou aquela pergunta no final do Opticks.
> >
> > Simples, assim.
> >
> > Assuntos diferentes tratados por Newton de forma diferente.
> >
> > Abs,
> > Eduardo Torres
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@> escreveu
> > >
> > > Eduardo,
> > >
> > > Os "bodies" que atuam sobre a luz para Newton são a superfície do vidro e os elementos do ar (as definições atuais de átomos e moléculas não existiam).
> > >
> > > Não se trata de escolher entre "bodies act upon light at a distance" e refração. O primeiro é a explicação do segundo para Newton.
> > >
> > > Eu vou especular dizendo que provavelmente Newton não usou a expressão da gravitação universal tradicional neste momento por achar que esta atração da luz por estes tipos de corpos era de mais curto alcance. Um indício disto é o fato dele desprezar o efeito da massa da lua e levar em conta a sua atmosfera!!
> > >
> > > Como introdução a série de questões, logo depois de relatar uma série de experiências relativas a refração e difração (para ele, inflexão da luz nas proximidades dos corpos), ele diz:
> > > When I madetheforegoingObservations, I design'd torepeatmostofthemwith more careandexactness, andtomake some newones for determiningthemannerhowtheRaysofLight are bentintheirpassagebyBodies, for makingtheFringesofColourswiththedarklinesbetweenthem. But I wastheninterrupted, andcannotnowthinkoftakingthesethingsintofartherConsideration. Andsince I havenotfinish'd thispartofmyDesign, I shallconcludewithproposingonly some Queries, inorderto a farthersearchtobemadebyothers.
> > >
> > > "HowtheRaysofLight are bentintheirpassagebyBodies" significa: Como os raios de luz se curvam na sua passagem pelos vidros, água ar atmosférico etc.
> > >
> > > Ou seja, nas questões ele ainda está no mesmo assunto:refração e cia.
> > >
> > > Hélio
> > >
> > >
> > >
> > > ________________________________
> > > De: Eduardo Torres <dudutorres@>
> > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > Enviadas: Domingo, 18 de Agosto de 2013 21:53
> > > Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
> > >
> > >
> > >
> > >  
> > > Newton e' autor dos tres textos.
> > >
> > > O sobre o 'bodiesactuponlightat a distance' e' do Opticks (mesmo nada tendo a ver com Otica nem Refracao). E' uma das 'questoes gerais' q ele deixou no final dessa obra.
> > >
> > > A sobre a 'LightisdilatedbyRefraction' tb e' do Opticks.
> > >
> > > A sobre 'um corpo possa atuar sobre outro a distância, através do vácuo', acho q e' o proprio Principia.
> > >
> > > Sobre a primeira ('bodiesactuponlightat a distance'), naoha' duvida q se refere aa curvatura da luz causada pela atracaogravitacional. Nada a ver nesse caso com refracao. Nesses exemplos ele falou da refracao ao falar da 'refractiondilation', comparando o desaparecimento e reaparecimento de planetas qdo a Lua passa na frente deles com o desaparecimento e reaparecimento de estrelas fixas na mesma situacao.
> > >
> > > Ver esse trecho do artigo citado em msg anterior em:
> > >
> > > http://arxiv.org/pdf/physics/0508030.pdf
> > >
> > > ...Isaac Newton's Opticks [2] â€" whoselastedition, the
> > > fourth, waspublishedin 1730 â€" isentirelydedicated
> > > tothedescriptionofexperimentsinoptics. Thesubtitlereads "A TreatiseoftheReflections, Refractions,
> > > Inflections & ColoursofLight". Itiscomposedbythree
> > > Books. BookOnesynthesizesthepreviousknowledgeon
> > > thepropertiesoflightandispresented as a series ofdefi-
> > > nitions, axiomsandpropositions. BooksTwoandThree
> > > are devotedto Newton's experimentsandtothemany
> > > discoverieshemadetherefrom. BookThreeendswith a
> > > series of 31 queries. In Newton's words: "When I made
> > > theforegoingObservations, I design'd torepeatmostof
> > > themwith more careandexactness, (...) But I wasthen
> > > interrupted, andcannotnowthinkoftakingthesethings
> > > intofartherConsideration. (...) I shallconcludewith
> > > proposingonly some Queries, inorderto a farthersearch
> > > tobemadebyothers." [3].
> > > Themodernconceptofthegravitationaldeflectionof
> > > lightisverymuchanEinsteinianidea [4, 5], though traces
> > > oftheideacanbefoundin Newton's Query 1, namely,
> > > "Do notBodiesactuponLightat a distance, andby
> > > theiractionbenditsRays, andisnotthisaction (cæteris
> > > paribus) strongestattheleastdistance?". Inconjunction
> > > withitscorpuscularmodeloflight, whichisexplicitly
> > > statedinQuery 29 as "Are nottheRaysofLightvery
> > > smallBodiesemittedfromshiningSubstances?", onehas
> > > thewholescenario for a Newtoniancalculationofthe
> > > gravitationaldeflectionoflightby a massivebody...
> > >
> > > Abs,
> > > Eduardo Torres
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@> escreveu
> > > >
> > > > Eduardo,
> > > >  
> > > > Está ficando confuso, mas vamos ver se não perdemos o foco.
> > > >  
> > > > A frase do Newton que você colocou numa mensagem anterior:
> > > > 'Do notbodiesactuponlightat a distance, andbytheiractionbenditsrays, andisnotthisactionstrongestattheleastdistance?'
> > > >
> > > > Os "bodies" que ele fala são os anteparos na região das fendas ou a superfície de um vidro no qual incide um "raio" de luz.
> > > >  
> > > > Não passava, creio eu, na cabeça dele coisas estratosféricas.
> > > >
> > > > TODO (ou 99,9999999999%) do OPTICKS é sobre comportamentos da luz aqui (a maioria são experiências realizadas - experiências físicas e não "de pensamento"). Reflexão, refração, decomposição em cores, birrefringência, difração etc. A fonte é geralmente o Sol. No caso da refração e difração, no OPTICKS, a luz passa por furos ou fendas num anteparo ou atravessa obliquamente a interface entre meios de índice de refração diferentes (ar-vidro, ar-cristal, ar-água).
> > > >
> > > > O motivo de parte destes fenômenos, ele não chega a dizer que descobriu, mas especula que podem ser gravitacionais.
> > > >
> > > > Bem hoje eu sei que estes
> > > > fenômenos elencados acima não são (pelo menos diretamente) ligados a gravitação. Mas, saber isto só aumenta a admiração por Newton por ele, mesmo sem conhecer como funciona o átomo e tendo tanto sucesso na sua gravitação, preferir ser cauteloso e não colocar esta especulação na sua física. Hoje, vemos que ele estava certo nesta cautela.
> > > >
> > > > Existe o OPTICKS completo na internet, eu o encontrei em:
> > > > http://www.gutenberg.org/files/33504/33504-h/33504-h.htm
> > > > Esta quarta edição foi publicada depois de sua morte (logo, fico com o dedinho do pé atrás).
> > > >
> > > > Logo no início, e mostrando o quanto ele era cuidadoso
> > > >
> > > >
> > > > InthisSecondEditionoftheseOpticks I haveomittedtheMathematical
> > > > Tractspublish'd attheEndoftheformerEdition, as notbelongingto
> > > > theSubject. AndattheEndoftheThirdBook I haveadded some
> > > > Questions. Andtoshewthat I do nottakeGravity for anessential
> > > > PropertyofBodies, I haveaddedoneQuestionconcerningits Cause,
> > > > chusingtoproposeitbywayof a Question, because I amnotyet
> > > > satisfiedaboutit for wantofExperiments.
> > > > I. N. July 16, 1717.
> > > >
> > > > Toda esta discussão já foi feita várias vezes aqui:
> > > > Encontrei na página do nosso Alberto Mesquita uma de 1999:
> > > > http://www.ecientificocultural.com/ECC3/dialogos03.htm
> > > > Veja!!!
> > > > Ninguém melhor que o Alberto Mesquita para falar de forma correta do que vai na cabeça de Newton.
> > > > Apesar de eu achar que em alguns detalhes (poucos) Newton pensava um pouco diferente do que o Alberto diz que ele pensava, eu reconheço que ele é muito mais especialista em Newton que eu e provavelmente eu estou errado. (Oi Alberto, lembro que já falamos sobre isto aqui no passado).
> > > >
> > > > Como estou com preguiça de escrever tudo que eu acho sobre o assunto, veja esta página do Alberto que eu acho que é uma análise (quase) perfeita do que passava pela cabeça de Newton.
> > > >
> > > > Agora vou voltar a falar a frase que Alberto sempre coloca aqui e está na página citada acima:
> > > > É inconcebível que a matéria bruta inanimada possa, sem a mediação de
> > > > alguma coisa, que não é material, atuar sobre, e afetar outra matéria
> > > > sem contato mútuo, como deve ser, se a gravitação no sentido de Epicuro
> > > > for essencial e inerente a ela. E esta é uma razão pela qual desejo não
> > > > me seja atribuída a gravidade inata.
> > > >
> > > > Que a gravidade seja inata, inerente e essencial à matéria, de modo que
> > > > um corpo possa atuar sobre outro a distância, através do vácuo, sem a
> > > > mediação de mais nenhuma coisa, pela qual e através da qual sua ação e
> > > > sua força fosse transportada de um até outro, é para mim absurdo tão
> > > > grande que acredito que homem algum que tenha em questões filosóficas
> > > > competente faculdade de pensar, possa cair nele.
> > > >
> > > > A gravidade deve ser causada por um agente que atua constantemente, de
> > > > acordo com certas leis; mas deixo à consideração de meus leitores se
> > > > este agente é material ou imaterial.
> > > >
> > > > SirIsaac Newton
> > > >
> > > > Agora vai uma parte do OPTICKS que pode dar muuuuuito "panos pra manga".
> > > >
> > > >
> > > > Now, thatthefix'd Stars, byreasonoftheirimmenseDistance, appear
> > > > likePoints, unlesssofar as theirLightisdilatedbyRefraction, may
> > > > appearfromhence; thatwhentheMoon passes overthemand eclipses
> > > > them, theirLightvanishes, notgraduallylikethatofthePlanets, but
> > > > allatonce; andintheendofthe Eclipse itreturnsintoSightallat
> > > > once, orcertainlyinless time thanthesecondof a Minute; the
> > > > RefractionoftheMoon's Atmosphere a littleprotractingthe time in
> > > > whichtheLightoftheStarfirstvanishes, andafterwardsreturnsinto
> > > > Sight.
> > > >
> > > > Moon's Atmosphere ???????
> > > >
> > > > Cuidado, se existe o efeito comentado por Newton neste trecho, creio que não se deve ter pressa em dizer que é devido a relatividade de Einstein.
> > > > ????
> > > >
> > > > Apesar de dar panos pra manga eu quis mostrar, com esta parte, que Newton quase não fala de curvatura de luz no espaço extraterrestre e no único trecho que menciona isto, Newton não usa o argumento de "bodiesactuponlightat a distance". Ele prefere falar em "Moon's Atmosphere".
> > > >
> > > > Ou seja, para Newton, o efeito é devido a refração na atmosfera da lua e esta refração se deve a "bodiesactuponlightat a distance" mas este "bodies" não é a lua (mesmo porque está no plural), são os elementos do ar na "atmosfera da lua".
> > > >
> > > > :-)
> > > >
> > > > Sobre o link que colocou:
> > > > Eu li muito rápido o artigo e acho que ele é interessante mas não dá para analisar melhor agora.
> > > >
> > > > E sobre sua pregunta:
> > > > Vctb e' iconoclasta, Helio?
> > > >
> > > > Eu tive que apelar para o pai dos burros modernos (Wikipédia) para lembrar o significado de iconoclasta.
> > > > Você está querendo dizer que eu quero quebrar a imagem de Einstein???
> > > > Não é bem isto mas ...
> > > > A imagem de Einstein não é Einstein assim como a imagem de Newton não é Newton.
> > > > Logo, seria bom até mesmo para eles, que estas falsas imagens sejam quebradas (ih, estou falando como um iconoclasta!!!)
> > > > :-)
> > > > :-)
> > > >
> > > > Mais uma de Einstein:
> > > > "Por que ninguém me entende mas todos gostam de mim???".
> > > >
> > > > Hélio
> > > >
> > > >
> > > > De: Eduardo Torres <dudutorres@>
> > > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > > Enviadas: Sexta-feira, 16 de Agosto de 2013 11:16
> > > > Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >  
> > > >
> > > >
> > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@> escreveu
> > > > >
> > > > > Eduardo,
> > > > >
> > > > > Acho que neste primeiro questionamento, a preocupação de Newton era a difração (como você diz logo depois) e a refração (inclua a "misteriosa refração" na minha mensagem anterior).
> > > > > Não passava na cabeça dele raios de luz de outras estrelas passando próximo do Sol.
> > > >
> > > > >>>>Acho q a frase q o proprio Newton escreveu no ultimo volume do seu Opticks, q eu reproduzi na msg anterior, esclarece em definitivo o assunto: Era exatamente isso q passava na cabeca dele.
> > > >
> > > > ;-)
> > > >
> > > > No entanto, essa sua referencia a curvatura de raios de luz estando de algum modo ligada a refracao me deixou com uma pulga atras da orelha.
> > > >
> > > > Estaria vc se referindo a uma insolitapossivelexplicacao desse fenomeno diferente tanto da gravitacao newtoniana qto da gravitacaoeinsteiniana?
> > > >
> > > > Estaria vc talvez se referindo a Lei da Refracao de Snell como explicacao (iconoclasta) da curvatura da luz?
> > > >
> > > > Encontrei um interessante artigo sobre isso em:
> > > >
> > > > http://www.colutron.com/download_files/Bend.pdf
> > > >
> > > > Recomendo especialmente nesse artigo a Equacao (6), onde o exato valor obtido pela Relatividade Geral para o desvio da luz passando proxima ao Sol e' calculado pelo autor usando a Lei de Snell!
> > > >
> > > > :-O
> > > >
> > > > Para outros artigos iconoclastas do LarsWåhlin, ver:
> > > >
> > > > http://www.colutron.com/products/cosmos.html
> > > >
> > > > Vctb e' iconoclasta, Helio?
> > > >
> > > > ;-)
> > > >
> > > > Abs,
> > > > Eduardo Torres
> > > >
> > >
> >
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2013 17:30

From: Eduardo Torres
Sent: Thursday, August 22, 2013 11:46 AM
Subject: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

> Destaco esse excerto do artigo citado:

Olá Eduardo

Vou apenas comentar algo a respeito da questão 29. O excerto que você
apresentou diz o seguinte:

> [...] In conjunction with its corpuscular model of light, which is
> explicitly stated in Query 29 as "Are not the Rays of Light very small
> Bodies emitted from shining Substances?", one has the whole scenario
> for a Newtonian calculation of the gravitational deflection of light by
> a massive body...

Creio que o autor está interpretando a questão 29 totalmente fora do
contexto, mesmo porque a questão 29 é bastante ampla e não fala nada
sobre gravitação, mas focaliza os seguintes aspectos:

1) Esses corpúsculos de luz (small bodies) atravessam meios uniformes em
linha reta.
2) São capazes de conservar várias de suas propriedades inalteradas ao
passarem através de vários meios.
3) Substâncias transparentes agem sobre os raios de luz à distancia,
refratando, refletindo e infletindo-os, e os raios agitam as partes
dessas substancias à distância, aquecendo-as; e esta ação e reação à
distância relembra em muito uma força atrativa entre os corpos.
4) Os raios de luz ao irem do vidro para o vácuo, são curvados para o
vidro e totalmente refletidos; e esta reflexão não pode ser devida a uma
resistência de um vácuo absoluto, mas deve ser causada pela ação do
vidro atraindo-os quando estes, já no vácuo, afastam-se do vidro,
resultando no retorno dos raios (para trás) [Isto relaciona-se
sutilmente ao que em física moderna é chamado efeito tunel].

Bem, o assunto é bastante mas complexo, pois Newton fala também dos
"lados" dos raios de luz (a explicar a dupla refração no cristal da
Islândia, em propriedades magnéticas desses raios, etc. Conclui o tópico
dizendo que ele complementa as questões 18, 19 e 20, as quais também em
nenhum momento citam a gravitação e estão totalmente dentro dos contexto
da reflexão, refração e inflexão de raios de luz ocasionadas quando
atravessam meios vidro-vácuo.

Ou seja, a única imagem relacionada à gravitação, pelo menos nestas
questões do Optiks, é que estas ações e reações à distância relembram em
muito uma força atrativa entre os corpos. Mas isso não significa nada,
pois o eletromagnetismo também comporta tais analogias. A rigor, Newton
está tentando introduzir uma ação a distância relacionada ao movimento
da matéria (corpúsculos), algo que ele comenta discretamente no artigo
intitulado De Aere et Aethere, escrito por volta de 1679 e que também
não tem nada a ver com gravitação, se bem que possa se pensar como algo
comum tanto a campos gravitacionais como a campos eletromagnéticos
[seria então algo a propiciar um retorno à ideia de uma unificação dos
campos. Este movimento da matéria seria o fator comum].

> Eu diria q a vasta maioria dos fisicos, se nao sua totalidade,
> entenderam assim esse comentario de Newton, q obviamente se referia a
> um possivel desvio *gravitacional* da luz sob a acao *gravitacional*
> de corpos (bodies) com *massa*.

Se isto for verdade, eu diria que esta vasta maioria dos físicos está
assumindo uma atitude infantilmente precipitada, para não dizer
desonesta. Não se pode interpretar um texto de várias páginas
valorizando unicamente uma das frases aí contida.

> So' vc esta' interpretando esse comentario de Newton dessa maneira.

Não, ele [o Hélio} não está interpretando. Ele simplesmente está sendo
coerente com o texto da maneira que foi escrito.

> O comentario esta' de fato no Opticks, mas num anexo ad hoc. Nada a
> ver com refracao. Nada a ver com optica. Gravidade. E gravidade no
> sentido newtoniano. Realmente nao vejo outra interpretacao possivel.

Seja então mais explícito. Sem dúvida Newton deve ter pensado em uma
ação dos corpos celestes sobre a luz, mas não da maneira como estão
infantilmente tentando interpretar.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2013 23:11

Valeu Alberto,

Agora, com o seu aval, eu fico mais tranquilo. aumenta minha certeza que eu estou lendo bem o inglês e a física de Newton (mais precisamente, a óptica de Newton).

-------------------------------
Eduardo,

Num momento da discussão como este NÃO podemos nos basear em textos de um sujeito que está interpretando Newton através do seu (dele) filtro. Nós temos o texto do próprio Newton, então vamos lê-lo diretamente.

Como já indiquei antes, este original está em:
http://www.gutenberg.org/files/33504/33504-h/33504-h.htm


É relativamente fácil cair na armadilha de querer (ou mesmo sem querer) ler o texto original de Newton com o pré-conceito da lei da "gravitação universal" (a mesma e com a mesma expressão usada por ele mesmo tanto para a maçã como para as órbitas etc.). Mas ler o Óptica com este pré-conceito na cabeça prejudica o seu perfeito entendimento.

Sim, concordo que, em primeira aproximação, fica estranho ver Newton tratar os "corpúsculos de luz" de forma diferente que uma maçã ou um planeta.
Mas é exatamente isto que Newton faz. Se não fosse assim ele não falaria em "refração na atmosfera lunar" para justificar um possível atraso no desaparecer da luz da estrela.

Para Newton, existe um tipo de atração entre corpos (partículas do ar ou partículas dos objetos) e luz e é isto que explica a refração, difração, decomposição e vários outros fenômenos ópticos. Mas, ele não acha que seja a mesma gravitação.

Leia no original esquecendo por um tempo estes interpretadores.
Depois, faça você mesmo sua interpretação. Não é porque um físico famoso falou isto ou aquilo que você tem a obrigação de pensar o mesmo.

Agora, eu vou fazer a minha interpretação (levemente especulativa) baseado no que eu li no original: Newton achava que os "corpúsculos de luz" eram atraídos pelos outros corpos mas não chegou a descobrir a expressão matemática que modelava melhor esta atração (deixou isto para as futuras gerações). Ele sabia que esta atração NÃO era igual a sua gravitação e a diferença estava provavelmente no fato de os "corpúsculos de luz" serem "very small bodies", muuuuuuuuito pequenos mesmo. Ainda especulando um pouco, eu diria que ele achava que esta pequinês levava a uma atração de curto alcance a ponto de ser aferado mais pela atmosfera do que pela massa do planeta (tornando este segundo efeito, desprezível).

Mas de onde eu tirei isto? Ora, está (entre outros lugares) na Q31 que se relaciona com o que o Alberto lembou quando disse na última mensagem:
>"Ou seja, a única imagem relacionada à gravitação,
> pelo menos nestas questões do Optiks, é que estas
> ações e reações à distância relembram em muito uma
> força atrativa entre os corpos. Mas isso não significa
> nada, pois o eletromagnetismo também comporta tais
> analogias. A rigor, Newton está tentando introduzir
> uma ação a distância relacionada ao movimento
> da matéria (corpúsculos) ..."

No primeiro parágrafo da Q31 ele fala claramente que os corpos não agem só sobre a luz (com um tipo de força ainda a ser melhor estudada) mas também sobre outros corpos por atração gravitacional, magnética, eletrica etc. Ou seja, não é porque é atrativa que tem que ser gravitacional (modelada com a mesma expressão). Já conhecemos outras forças atrativas diferentes. Ele só está propondo uma de outro tipo. Mas como ela seria? Veja no final deste primeiro parágrafo da Q31:
"As atrações da gravidade, magnetismo e eletricidade, atingem a distâncias perceptíveis (a palavra "sensible" aqui significa grande pois está em oposição ao que vem depois), e por isso têm sido observados a olhos nus,
e pode existir outras que só atingem tão curta distância que, até hoje, escapa a nossa observação ..."
Quem disse isto foi o Sir Isaac Newton, não sou somente eu.
Se duvida, ou duvida da tradução, leia no original!
:-)

Em outras partes ele menciona a gravitação, mas é sempre somente como exemplo de um dos tipos de força atrativa que existem e trata esta da luz como algo diferente. E e esta que explica os fenômenos ópticos.

Conclusão:

O título do livro é:

OPTICKS

e o subtítulo é:

A

TREATISE

OF THE

Reflections, Refractions,
Inflections and Colours

OF

LIGHT

e Newton não foge do assunto.

Hélio




De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quinta-feira, 22 de Agosto de 2013 17:30
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 
From: Eduardo Torres
Sent: Thursday, August 22, 2013 11:46 AM
Subject: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

> Destaco esse excerto do artigo citado:

Olá Eduardo

Vou apenas comentar algo a respeito da questão 29. O excerto que você
apresentou diz o seguinte:

> [...] In conjunction with its corpuscular model of light, which is
> explicitly stated in Query 29 as "Are not the Rays of Light very small
> Bodies emitted from shining Substances?", one has the whole scenario
> for a Newtonian calculation of the gravitational deflection of light by
> a massive body...

Creio que o autor está interpretando a questão 29 totalmente fora do
contexto, mesmo porque a questão 29 é bastante ampla e não fala nada
sobre gravitação, mas focaliza os seguintes aspectos:

1) Esses corpúsculos de luz (small bodies) atravessam meios uniformes em
linha reta.
2) São capazes de conservar várias de suas propriedades inalteradas ao
passarem através de vários meios.
3) Substâncias transparentes agem sobre os raios de luz à distancia,
refratando, refletindo e infletindo-os, e os raios agitam as partes
dessas substancias à distância, aquecendo-as; e esta ação e reação à
distância relembra em muito uma força atrativa entre os corpos.
4) Os raios de luz ao irem do vidro para o vácuo, são curvados para o
vidro e totalmente refletidos; e esta reflexão não pode ser devida a uma
resistência de um vácuo absoluto, mas deve ser causada pela ação do
vidro atraindo-os quando estes, já no vácuo, afastam-se do vidro,
resultando no retorno dos raios (para trás) [Isto relaciona-se
sutilmente ao que em física moderna é chamado efeito tunel].

Bem, o assunto é bastante mas complexo, pois Newton fala também dos
"lados" dos raios de luz (a explicar a dupla refração no cristal da
Islândia, em propriedades magnéticas desses raios, etc. Conclui o tópico
dizendo que ele complementa as questões 18, 19 e 20, as quais também em
nenhum momento citam a gravitação e estão totalmente dentro dos contexto
da reflexão, refração e inflexão de raios de luz ocasionadas quando
atravessam meios vidro-vácuo.

Ou seja, a única imagem relacionada à gravitação, pelo menos nestas
questões do Optiks, é que estas ações e reações à distância relembram em
muito uma força atrativa entre os corpos. Mas isso não significa nada,
pois o eletromagnetismo também comporta tais analogias. A rigor, Newton
está tentando introduzir uma ação a distância relacionada ao movimento
da matéria (corpúsculos), algo que ele comenta discretamente no artigo
intitulado De Aere et Aethere, escrito por volta de 1679 e que também
não tem nada a ver com gravitação, se bem que possa se pensar como algo
comum tanto a campos gravitacionais como a campos eletromagnéticos
[seria então algo a propiciar um retorno à ideia de uma unificação dos
campos. Este movimento da matéria seria o fator comum].

> Eu diria q a vasta maioria dos fisicos, se nao sua totalidade,
> entenderam assim esse comentario de Newton, q obviamente se referia a
> um possivel desvio *gravitacional* da luz sob a acao *gravitacional*
> de corpos (bodies) com *massa*.

Se isto for verdade, eu diria que esta vasta maioria dos físicos está
assumindo uma atitude infantilmente precipitada, para não dizer
desonesta. Não se pode interpretar um texto de várias páginas
valorizando unicamente uma das frases aí contida.

> So' vc esta' interpretando esse comentario de Newton dessa maneira.

Não, ele [o Hélio} não está interpretando. Ele simplesmente está sendo
coerente com o texto da maneira que foi escrito.

> O comentario esta' de fato no Opticks, mas num anexo ad hoc. Nada a
> ver com refracao. Nada a ver com optica. Gravidade. E gravidade no
> sentido newtoniano. Realmente nao vejo outra interpretacao possivel.

Seja então mais explícito. Sem dúvida Newton deve ter pensado em uma
ação dos corpos celestes sobre a luz, mas não da maneira como estão
infantilmente tentando interpretar.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/08/2013 16:43

Olá Eduardo e Hélio.
 
Complementando minha mensagem anterior (85139), tenho a dizer o seguinte:
 
 
Segundo Newton haveria, na superfície dos corpos materiais, um campo capaz de atrair a luz. A experiência a justificar a idéia está relatada na Óptica de Newton (1) [Newton constata e observa, de maneira mais refinada, um efeito que teria sido primeiramente observado e descrito por Grimaldi] e a dinâmica do processo é discutida em detalhes nos Principia (2).
 
O objeto escolhido por Newton foi uma lâmina de faca afiada e colocada de tal maneira a interceptar parcialmente um pequeno feixe de luz solar, como mostra a figura 1. A sombra da faca observada no anteparo denota a existência de algumas franjas projetadas para dentro da sombra. Na figura 1 vemos três raios, b, c e d curvando-se para dentro da sombra. Um pequeno halo cor de rosa, em torno da lâmina, presta-se a representar onde estaria situado o campo de atração. Há também um raio e, a interceptar o objeto de estudo e que tanto pode ser refletido quanto absorvido ou ainda transmitido se houver refração, na dependência da natureza do objeto. No caso considerado trata-se de uma lâmina metálica, representada em cinza, logo não há refração. Na figura 1 vê-se também um raio a incidindo no anteparo no limite superior da sombra, e relacionado ao fenômeno difração (neste caso haveria também um campo de repulsão associado).
 
clip_image001
Figura 1: Curvatura dos raios de luz (b, c, d) ao passarem próximos de um objeto (cinza).
Em rosa está representada a área onde existiria um possível campo capaz de atrair
corpúsculos de luz. O raio e incide sobre o objeto podendo ser refletido, absorvido ou
transmitido (após refração) na dependência da natureza do objeto considerado. O raio a
sofre uma curvatura oposta a dos raios b, c e d (relacionada ao fenômeno difração).
Se a figura não estiver visível, clique aqui.
 
Poderíamos chamar este campo atrativo por «campo refrator», haja vista ser o mesmo campo utilizado por Newton para explicar a refração da luz na transição entre meios transparentes (exemplo: vácuo/vidro).
 
Um aspecto interessante diz respeito ao fato de o «campo refrator» estar relacionado não à massa, mas à densidade da matéria que o dá origem (3). Esta é uma característica sui generis e a se constituir num desafio à teorização. Uma possível solução seria admitir que a mesma partícula que gera o campo refrator presta-se como agente impermeabilizador do campo gerado por suas semelhantes. Em outras palavras, o campo não seria capaz de atravessar essas partículas, ao contrário do que acontece com o campo gravitacional. Nestas condições, o campo refrator de uma lâmina de vidro, mostrada na figura 2, e a se manifestar em sua vizinhança (exteriormente ao vidro), seria a somatória do campo produzido pelas partículas mais periféricas (situadas na zona representada em vermelho na figura 2), pois o campo das partículas restantes estaria sendo bloqueado pelas partículas dessa própria película geradora do campo.
 
clip_image002
Figura 2: O campo refrator gerado por uma lâmina
de vidro seria produzido por uma camada periférica
(em vermelho) e a depender da densidade dessa
camada (que não deve diferir substancialmente da
densidade do vidro).
Se a figura não estiver visível, clique aqui.
 
No que diz respeito à intensidade do campo refrator, nota-se um caráter ambíguo: por um lado, o campo é bem mais intenso do que o campo gravitacional; por outro, o efeito bloqueador, ou impermeabilizante, faz com que a “carga” atrativa, quando no seio da matéria, não atinja mais um caráter acumulativo, a partir de certos limites. Em decorrência disso o campo refrator manifesta-se, de maneira significativa, apenas em fenômenos que ocorrem em curtíssima distância (4)
 
O campo refrator, ou campo da interação tipo I (atração), mostrou-se necessário como uma das possíveis maneiras de justificar a luz corpuscular, ou seja, luz constituída por matéria. Não deixa de ser tentador, sob esse prisma, pensar que estamos frente ao provérbio matéria atrai matéria, o que via de regra é dito quando se está se referindo ao campo gravitacional. A esse respeito algumas considerações fazem-se necessárias:

 

Nos dias atuais aceita-se a idéia de que o campo gravitacional exerce um efeito sobre a luz. Por exemplo, Einstein (5), ao se referir à curvatura dos raios de luz que passam próximos ao Sol (6), estima que metade da deflexão encontrada seria produzida pelo campo gravitacional, interpretado segundo a mecânica newtoniana. Para o caso em consideração, metade dessa deflexão seria algo da ordem de 0,83”. Este valor angular é praticamente desprezível quando comparado ao desvio sofrido pela luz refratada por uma minúscula lâmina de vidro de massa desprezível quando comparada com a massa solar. No caso solar nada obsta que a outra metade da deflexão seja decorrente de um campo refrator (7) e não associada a efeitos relativísticos [como é aceito consensualmente (8)]. Mas não há como aceitar que o responsável pela refração. provocada pela minúscula lâmina de vidro, seja o campo gravitacional, mesmo porque esse campo é desprezível. Há de se notar também que vidros iguais com massas diferentes promovem o mesmo desvio entre os ângulos de incidência e de refração. O desvio, como Newton demonstrou, relaciona-se de alguma maneira à densidade do vidro (9) e não à massa.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

 

Citações:
 

(1) Newton, I, 1730 (fourth edition), Opticks, Dover Publications Inc. (1979), New York, Book Three, Part 1, Obs. 5, p. 325-7.

(2) Newton, I (1726), op. cit., Book I, Section 14, p. 622-9. O título da Seção 14 é: The motion of minimally small bodies that are acted on by centripetal forces tending toward each of the individual parts of some great body.

(3) Os livros didáticos costumam utilizar a variação dessa propriedade dos meios (densidade) para justificar a curvatura de raios de luz por uma atmosfera de densidade não uniforme: ora enfatizando os deslocamentos da posição do Sol, da Lua ou das estrelas (posição aparente), ora chamando a atenção para aquela falsa impressão de pista molhada relatada pelos motoristas (dias de intenso calor) e ora para a produção de miragens no deserto.

(4) Nada obsta que aquela parcela de deflexão da luz provocada pelo sol, e considerada como relativística, seja decorrente de um campo refrator. Neste caso a ação manifestar-se-ia a uma distância considerável, porém de maneira contínua e num percurso da luz da ordem de milhares de quilômetros. Guardadas as devidas proporções, a deflexão seria bem semelhante àquela apresentada na figura 1.

(5) Einstein, A. (1916), Relativity: The Special and General Theory, Appendix III-b, Methuen & Co Ltd.: http://www.marxists.org/reference/archive/einstein/works/1910s/relative/relativity.pdf

(6)  Este efeito pode ser observado indiretamente através da análise da posição das estrelas próximas à coroa solar durante os eclipses.

(7) Guardadas as devidas proporções, a situação seria bem semelhante àquela apresentada na figura 3.

(8) Aceita-se, consensualmente, a natureza relativística para este efeito, ainda que alguns discordam da interpretação, enquanto outros duvidam da existência do efeito, havendo ainda aqueles que atribuem explicações clássicas para o fenômeno, que seria decorrente da passagem dos raios de luz pela coroa solar. Vide, por exemplo, Relativistic deflection of light near the sun using radio signals and visible light. P. Marmet and C. Couture,  Physics Department, University of Ottawa, Ottawa, Canada, in http://www.newtonphysics.on.ca/ECLIPSE/Eclipse.html (este site foi desativado).

(9) Newton, I, 1730, op. cit., p. 270-3.

 

 

 

 

 

 

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/08/2013 17:30

Ola Alberto,
 
MUITO BOM!! Ao longo dessa discussão eu estava a me perguntar : como, por diabos, Newton observou essa curvatura da luz. E vc vem com este experimento ULTRACOMPLEXO, que resolve a questão (e aparentemente, deixa outras coisas em aberto)
 
Abs
Felipe

De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 23 de Agosto de 2013 16:43
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 
Olá Eduardo e Hélio.
 
Complementando minha mensagem anterior (85139), tenho a dizer o seguinte:
 
 
Segundo Newton haveria, na superfície dos corpos materiais, um campo capaz de atrair a luz. A experiência a justificar a idéia está relatada na Óptica de Newton (1) [Newton constata e observa, de maneira mais refinada, um efeito que teria sido primeiramente observado e descrito por Grimaldi] e a dinâmica do processo é discutida em detalhes nos Principia (2).
 
O objeto escolhido por Newton foi uma lâmina de faca afiada e colocada de tal maneira a interceptar parcialmente um pequeno feixe de luz solar, como mostra a figura 1. A sombra da faca observada no anteparo denota a existência de algumas franjas projetadas para dentro da sombra. Na figura 1 vemos três raios, b, c e d curvando-se para dentro da sombra. Um pequeno halo cor de rosa, em torno da lâmina, presta-se a representar onde estaria situado o campo de atração. Há também um raio e, a interceptar o objeto de estudo e que tanto pode ser refletido quanto absorvido ou ainda transmitido se houver refração, na dependência da natureza do objeto. No caso considerado trata-se de uma lâmina metálica, representada em cinza, logo não há refração. Na figura 1 vê-se também um raio a incidindo no anteparo no limite superior da sombra, e relacionado ao fenômeno difração (neste caso haveria também um campo de repulsão associado).
 
clip_image001
Figura 1: Curvatura dos raios de luz (b, c, d) ao passarem próximos de um objeto (cinza).
Em rosa está representada a área onde existiria um possível campo capaz de atrair
corpúsculos de luz. O raio e incide sobre o objeto podendo ser refletido, absorvido ou
transmitido (após refração) na dependência da natureza do objeto considerado. O raio a
sofre uma curvatura oposta a dos raios b, c e d (relacionada ao fenômeno difração).
Se a figura não estiver visível, clique aqui.
 
Poderíamos chamar este campo atrativo por «campo refrator», haja vista ser o mesmo campo utilizado por Newton para explicar a refração da luz na transição entre meios transparentes (exemplo: vácuo/vidro).
 
Um aspecto interessante diz respeito ao fato de o «campo refrator» estar relacionado não à massa, mas à densidade da matéria que o dá origem (3). Esta é uma característica sui generis e a se constituir num desafio à teorização. Uma possível solução seria admitir que a mesma partícula que gera o campo refrator presta-se como agente impermeabilizador do campo gerado por suas semelhantes. Em outras palavras, o campo não seria capaz de atravessar essas partículas, ao contrário do que acontece com o campo gravitacional. Nestas condições, o campo refrator de uma lâmina de vidro, mostrada na figura 2, e a se manifestar em sua vizinhança (exteriormente ao vidro), seria a somatória do campo produzido pelas partículas mais periféricas (situadas na zona representada em vermelho na figura 2), pois o campo das partículas restantes estaria sendo bloqueado pelas partículas dessa própria película geradora do campo.
 
clip_image002
Figura 2: O campo refrator gerado por uma lâmina
de vidro seria produzido por uma camada periférica
(em vermelho) e a depender da densidade dessa
camada (que não deve diferir substancialmente da
densidade do vidro).
Se a figura não estiver visível, clique aqui.
 
No que diz respeito à intensidade do campo refrator, nota-se um caráter ambíguo: por um lado, o campo é bem mais intenso do que o campo gravitacional; por outro, o efeito bloqueador, ou impermeabilizante, faz com que a “carga” atrativa, quando no seio da matéria, não atinja mais um caráter acumulativo, a partir de certos limites. Em decorrência disso o campo refrator manifesta-se, de maneira significativa, apenas em fenômenos que ocorrem em curtíssima distância (4)
 
O campo refrator, ou campo da interação tipo I (atração), mostrou-se necessário como uma das possíveis maneiras de justificar a luz corpuscular, ou seja, luz constituída por matéria. Não deixa de ser tentador, sob esse prisma, pensar que estamos frente ao provérbio matéria atrai matéria, o que via de regra é dito quando se está se referindo ao campo gravitacional. A esse respeito algumas considerações fazem-se necessárias:
 
Nos dias atuais aceita-se a idéia de que o campo gravitacional exerce um efeito sobre a luz. Por exemplo, Einstein (5), ao se referir à curvatura dos raios de luz que passam próximos ao Sol (6), estima que metade da deflexão encontrada seria produzida pelo campo gravitacional, interpretado segundo a mecânica newtoniana. Para o caso em consideração, metade dessa deflexão seria algo da ordem de 0,83”. Este valor angular é praticamente desprezível quando comparado ao desvio sofrido pela luz refratada por uma minúscula lâmina de vidro de massa desprezível quando comparada com a massa solar. No caso solar nada obsta que a outra metade da deflexão seja decorrente de um campo refrator (7) e não associada a efeitos relativísticos [como é aceito consensualmente (8)]. Mas não há como aceitar que o responsável pela refração. provocada pela minúscula lâmina de vidro, seja o campo gravitacional, mesmo porque esse campo é desprezível. Há de se notar também que vidros iguais com massas diferentes promovem o mesmo desvio entre os ângulos de incidência e de refração. O desvio, como Newton demonstrou, relaciona-se de alguma maneira à densidade do vidro (9) e não à massa.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br/
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

 
Citações:
 
(1) Newton, I, 1730 (fourth edition), Opticks, Dover Publications Inc. (1979), New York, Book Three, Part 1, Obs. 5, p. 325-7.
(2) Newton, I (1726), op. cit., Book I, Section 14, p. 622-9. O título da Seção 14 é: The motion of minimally small bodies that are acted on by centripetal forces tending toward each of the individual parts of some great body.
(3) Os livros didáticos costumam utilizar a variação dessa propriedade dos meios (densidade) para justificar a curvatura de raios de luz por uma atmosfera de densidade não uniforme: ora enfatizando os deslocamentos da posição do Sol, da Lua ou das estrelas (posição aparente), ora chamando a atenção para aquela falsa impressão de pista molhada relatada pelos motoristas (dias de intenso calor) e ora para a produção de miragens no deserto.
(4) Nada obsta que aquela parcela de deflexão da luz provocada pelo sol, e considerada como relativística, seja decorrente de um campo refrator. Neste caso a ação manifestar-se-ia a uma distância considerável, porém de maneira contínua e num percurso da luz da ordem de milhares de quilômetros. Guardadas as devidas proporções, a deflexão seria bem semelhante àquela apresentada na figura 1.
(5) Einstein, A. (1916), Relativity: The Special and General Theory, Appendix III-b, Methuen & Co Ltd.: http://www.marxists.org/reference/archive/einstein/works/1910s/relative/relativity.pdf
(6)  Este efeito pode ser observado indiretamente através da análise da posição das estrelas próximas à coroa solar durante os eclipses.
(7) Guardadas as devidas proporções, a situação seria bem semelhante àquela apresentada na figura 3.
(8) Aceita-se, consensualmente, a natureza relativística para este efeito, ainda que alguns discordam da interpretação, enquanto outros duvidam da existência do efeito, havendo ainda aqueles que atribuem explicações clássicas para o fenômeno, que seria decorrente da passagem dos raios de luz pela coroa solar. Vide, por exemplo, Relativistic deflection of light near the sun using radio signals and visible light. P. Marmet and C. Couture,  Physics Department, University of Ottawa, Ottawa, Canada, in http://www.newtonphysics.on.ca/ECLIPSE/Eclipse.html (este site foi desativado).
(9) Newton, I, 1730, op. cit., p. 270-3.
 
 
 
 
 
 
 
 



SUBJECT: A obra de divulgação científica de Carl Sagan - envie sua pergunta
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2013 04:41

O GR irá entrevistar o jornalista de Ciências Danilo Nogueira Albergaria Pereira, do blogue O Ex-Pálido, que, recentemente, defendeu sua dissertação de mestrado em que analisa a visão de Ciências presente nas obras de divulgação científica do astrônomo americano Carl Sagan.

http://genereporter.blogspot.com.br/2013/08/a-obra-de-divulgacao-cientifica-de-carl.html
===============

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: Oscilador Trifásico e BarraPet 8.0
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2013 16:57

SUBJECT: Blog do Belisário, um reposítório científico bom para o juizo..
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2013 17:33

 

 

Amigos,

 

No blog a seguir, o artigo referenciado faz resenhas de alguns bons livros de divulgação científica( e até mais que isso, como no estonteante Física e Filosofia, de W.Heisenberg).

Autor: o competente físico/jornalista científico R. Belisário, que,  numa época nem tão remota,  teve brilhante passagem pelo Ciencialist, nas belas discussões entre Mesquita e ele, sobre física moderna, quântica no cardápio, e os que tais pertinentes.  

Atualmente, seu blog já se configura, em minha avaliação, como uma obra de divulgação científica de porte.  Sendo mais preciso: Já É.

Belisário, em seus textos, não se perde em inutilidades, vai direto ao ponto, sempre num estilo accessível e agradável, próprio de quem noticia coisas de que entende com a profundidade e a precisão requeridas.

 

Bem, mas a questão é o sobre os livros resenhados,  que, tecnicamente, recomendo. Sobretudo os que já li( o primeiro da lista está fora, mas parece ser muito bom).

As resenhas dizem a que vieram as obras, fidelizam o que pretendem ser.  Em ordem de prioridade, recomendaria começar por:  Física Moderna, de Ivan Oliveira e Física e Filosofia, de W.Heisenberg(esta foi uma das obras que mais me impressionaram, até hoje).

 

http://cienciaseadjacencias.blogspot.com.br/search/label/Livros%20e%20textos

 

Bom final de semana. Que a outra começa logo depois!

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2013 21:25

Alberto,

Brilhante como sempre!

Newton também!!!

Eu ainda estou aguardando que minhas mensagens apareçam aqui desde quinta (22/8).

O teu trecho:

"Uma possível solução seria admitir que a mesma partícula que gera o campo refrator presta-se como agente impermeabilizador do campo gerado por suas semelhantes. Em outras palavras, o campo não seria capaz de atravessar essas partículas, ao contrário do que acontece com o campo gravitacional"

é muito interessante. Esta deve ser uma das diferenças entre esta ação na luz e a da gravitação.

Hélio



De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 23 de Agosto de 2013 16:43
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 
Olá Eduardo e Hélio.
 
Complementando minha mensagem anterior (85139), tenho a dizer o seguinte:
 
 
Segundo Newton haveria, na superfície dos corpos materiais, um campo capaz de atrair a luz. A experiência a justificar a idéia está relatada na Óptica de Newton (1) [Newton constata e observa, de maneira mais refinada, um efeito que teria sido primeiramente observado e descrito por Grimaldi] e a dinâmica do processo é discutida em detalhes nos Principia (2).
 
O objeto escolhido por Newton foi uma lâmina de faca afiada e colocada de tal maneira a interceptar parcialmente um pequeno feixe de luz solar, como mostra a figura 1. A sombra da faca observada no anteparo denota a existência de algumas franjas projetadas para dentro da sombra. Na figura 1 vemos três raios, b, c e d curvando-se para dentro da sombra. Um pequeno halo cor de rosa, em torno da lâmina, presta-se a representar onde estaria situado o campo de atração. Há também um raio e, a interceptar o objeto de estudo e que tanto pode ser refletido quanto absorvido ou ainda transmitido se houver refração, na dependência da natureza do objeto. No caso considerado trata-se de uma lâmina metálica, representada em cinza, logo não há refração. Na figura 1 vê-se também um raio a incidindo no anteparo no limite superior da sombra, e relacionado ao fenômeno difração (neste caso haveria também um campo de repulsão associado).
 
clip_image001
Figura 1: Curvatura dos raios de luz (b, c, d) ao passarem próximos de um objeto (cinza).
Em rosa está representada a área onde existiria um possível campo capaz de atrair
corpúsculos de luz. O raio e incide sobre o objeto podendo ser refletido, absorvido ou
transmitido (após refração) na dependência da natureza do objeto considerado. O raio a
sofre uma curvatura oposta a dos raios b, c e d (relacionada ao fenômeno difração).
Se a figura não estiver visível, clique aqui.
 
Poderíamos chamar este campo atrativo por «campo refrator», haja vista ser o mesmo campo utilizado por Newton para explicar a refração da luz na transição entre meios transparentes (exemplo: vácuo/vidro).
 
Um aspecto interessante diz respeito ao fato de o «campo refrator» estar relacionado não à massa, mas à densidade da matéria que o dá origem (3). Esta é uma característica sui generis e a se constituir num desafio à teorização. Uma possível solução seria admitir que a mesma partícula que gera o campo refrator presta-se como agente impermeabilizador do campo gerado por suas semelhantes. Em outras palavras, o campo não seria capaz de atravessar essas partículas, ao contrário do que acontece com o campo gravitacional. Nestas condições, o campo refrator de uma lâmina de vidro, mostrada na figura 2, e a se manifestar em sua vizinhança (exteriormente ao vidro), seria a somatória do campo produzido pelas partículas mais periféricas (situadas na zona representada em vermelho na figura 2), pois o campo das partículas restantes estaria sendo bloqueado pelas partículas dessa própria película geradora do campo.
 
clip_image002
Figura 2: O campo refrator gerado por uma lâmina
de vidro seria produzido por uma camada periférica
(em vermelho) e a depender da densidade dessa
camada (que não deve diferir substancialmente da
densidade do vidro).
Se a figura não estiver visível, clique aqui.
 
No que diz respeito à intensidade do campo refrator, nota-se um caráter ambíguo: por um lado, o campo é bem mais intenso do que o campo gravitacional; por outro, o efeito bloqueador, ou impermeabilizante, faz com que a “carga” atrativa, quando no seio da matéria, não atinja mais um caráter acumulativo, a partir de certos limites. Em decorrência disso o campo refrator manifesta-se, de maneira significativa, apenas em fenômenos que ocorrem em curtíssima distância (4)
 
O campo refrator, ou campo da interação tipo I (atração), mostrou-se necessário como uma das possíveis maneiras de justificar a luz corpuscular, ou seja, luz constituída por matéria. Não deixa de ser tentador, sob esse prisma, pensar que estamos frente ao provérbio matéria atrai matéria, o que via de regra é dito quando se está se referindo ao campo gravitacional. A esse respeito algumas considerações fazem-se necessárias:
 
Nos dias atuais aceita-se a idéia de que o campo gravitacional exerce um efeito sobre a luz. Por exemplo, Einstein (5), ao se referir à curvatura dos raios de luz que passam próximos ao Sol (6), estima que metade da deflexão encontrada seria produzida pelo campo gravitacional, interpretado segundo a mecânica newtoniana. Para o caso em consideração, metade dessa deflexão seria algo da ordem de 0,83”. Este valor angular é praticamente desprezível quando comparado ao desvio sofrido pela luz refratada por uma minúscula lâmina de vidro de massa desprezível quando comparada com a massa solar. No caso solar nada obsta que a outra metade da deflexão seja decorrente de um campo refrator (7) e não associada a efeitos relativísticos [como é aceito consensualmente (8)]. Mas não há como aceitar que o responsável pela refração. provocada pela minúscula lâmina de vidro, seja o campo gravitacional, mesmo porque esse campo é desprezível. Há de se notar também que vidros iguais com massas diferentes promovem o mesmo desvio entre os ângulos de incidência e de refração. O desvio, como Newton demonstrou, relaciona-se de alguma maneira à densidade do vidro (9) e não à massa.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

 

Citações:
 
(1) Newton, I, 1730 (fourth edition), Opticks, Dover Publications Inc. (1979), New York, Book Three, Part 1, Obs. 5, p. 325-7.
(2) Newton, I (1726), op. cit., Book I, Section 14, p. 622-9. O título da Seção 14 é: The motion of minimally small bodies that are acted on by centripetal forces tending toward each of the individual parts of some great body.
(3) Os livros didáticos costumam utilizar a variação dessa propriedade dos meios (densidade) para justificar a curvatura de raios de luz por uma atmosfera de densidade não uniforme: ora enfatizando os deslocamentos da posição do Sol, da Lua ou das estrelas (posição aparente), ora chamando a atenção para aquela falsa impressão de pista molhada relatada pelos motoristas (dias de intenso calor) e ora para a produção de miragens no deserto.
(4) Nada obsta que aquela parcela de deflexão da luz provocada pelo sol, e considerada como relativística, seja decorrente de um campo refrator. Neste caso a ação manifestar-se-ia a uma distância considerável, porém de maneira contínua e num percurso da luz da ordem de milhares de quilômetros. Guardadas as devidas proporções, a deflexão seria bem semelhante àquela apresentada na figura 1.
(5) Einstein, A. (1916), Relativity: The Special and General Theory, Appendix III-b, Methuen & Co Ltd.: http://www.marxists.org/reference/archive/einstein/works/1910s/relative/relativity.pdf
(6)  Este efeito pode ser observado indiretamente através da análise da posição das estrelas próximas à coroa solar durante os eclipses.
(7) Guardadas as devidas proporções, a situação seria bem semelhante àquela apresentada na figura 3.
(8) Aceita-se, consensualmente, a natureza relativística para este efeito, ainda que alguns discordam da interpretação, enquanto outros duvidam da existência do efeito, havendo ainda aqueles que atribuem explicações clássicas para o fenômeno, que seria decorrente da passagem dos raios de luz pela coroa solar. Vide, por exemplo, Relativistic deflection of light near the sun using radio signals and visible light. P. Marmet and C. Couture,  Physics Department, University of Ottawa, Ottawa, Canada, in http://www.newtonphysics.on.ca/ECLIPSE/Eclipse.html (este site foi desativado).
(9) Newton, I, 1730, op. cit., p. 270-3.
 
 
 
 
 
 
 
 



SUBJECT: Compartilhe com todos os meus amigos
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: C-List <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2013 21:26

Oh Yahoo,

Eu sei que minhas mensagens são boas.
Mas não guarde elas só para você, compartilhe com todos os MEUS amigos da C-list.

:-)
:-)

Hélio

SUBJECT: Re: [ciencialist] Compartilhe com todos os meus amigos
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2013 21:44

Que estranho!!

As minhas mensagens na thraed "Einstein & Eddigton" estão sendo atrasadas pelo Yahoo mas esta "brincadeira" que eu fiz com ele (o Yahoo) apareceu imediatamente. (??????)

Vou colocar aí embaixo as mensagens atrasadas que julgo importante.
Vamos ver se, com isto eu adianto a postagem.

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Sábado, 24 de Agosto de 2013 8:45
Assunto: Enc: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.


A minha última mensagem enviada na Quinta-feira (22/8) ainda não apareceu.
Se esta aparecer antes, veja a anterior aí embaixo.

Nela eu disse:
 
"Ainda especulando um pouco, eu diria que ele achava que esta pequinês levava a uma atração de curto alcance a ponto de ser afetado mais pela atmosfera do que pela massa do planeta (tornando este segundo efeito, desprezível)."
Eu errei, na verdade acho que Newton não achava que a atração gravitacional (F=Mm/d^2) nos (e dos) "corpúsculos de luz" era desprezível; ele achava que era identicamente ZERO pois a atração que existe na luz, segundo Newton, era de outra natureza (não modelada pela expressão acima).
 
E isto aconteceria não por ser a massa dos "corpúsculos de luz" igual a zero (a massa deles não é zero) mas por não ser aplicável a expressão acima quando "m" é tão pequena.

Hélio

----- Mensagem encaminhada -----
De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Quinta-feira, 22 de Agosto de 2013 23:11
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

Valeu Alberto,

Agora, com o seu aval, eu fico mais tranquilo. aumenta minha certeza que eu estou lendo bem o inglês e a física de Newton (mais precisamente, a óptica de Newton).

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Eduardo,

Num momento da discussão como este NÃO podemos nos basear em textos de um sujeito que está interpretando Newton através do seu (dele) filtro. Nós temos o texto do próprio Newton, então vamos lê-lo diretamente.

Como já indiquei antes, este original está em:
http://www.gutenberg.org/files/33504/33504-h/33504-h.htm


É relativamente fácil cair na armadilha de querer (ou mesmo sem querer) ler o texto original de Newton com o pré-conceito da lei da "gravitação universal" (a mesma e com a mesma expressão usada por ele mesmo tanto para a maçã como para as órbitas etc.). Mas ler o Óptica com este pré-conceito na cabeça prejudica o seu perfeito entendimento.

Sim, concordo que, em primeira aproximação, fica estranho ver Newton tratar os "corpúsculos de luz" de forma diferente que uma maçã ou um planeta.
Mas é exatamente isto que Newton faz. Se não fosse assim ele não falaria em "refração na atmosfera lunar" para justificar um possível atraso no desaparecer da luz da estrela.

Para Newton, existe um tipo de atração entre corpos (partículas do ar ou partículas dos objetos) e luz e é isto que explica a refração, difração, decomposição e vários outros fenômenos ópticos. Mas, ele não acha que seja a mesma gravitação.

Leia no original esquecendo por um tempo estes interpretadores.
Depois, faça você mesmo sua interpretação. Não é porque um físico famoso falou isto ou aquilo que você tem a obrigação de pensar o mesmo.

Agora, eu vou fazer a minha interpretação (levemente especulativa) baseado no que eu li no original: Newton achava que os "corpúsculos de luz" eram atraídos pelos outros corpos mas não chegou a descobrir a expressão matemática que modelava melhor esta atração (deixou isto para as futuras gerações). Ele sabia que esta atração NÃO era igual a sua gravitação e a diferença estava provavelmente no fato de os "corpúsculos de luz" serem "very small bodies", muuuuuuuuito pequenos mesmo. Ainda especulando um pouco, eu diria que ele achava que esta pequinês levava a uma atração de curto alcance a ponto de ser aferado mais pela atmosfera do que pela massa do planeta (tornando este segundo efeito, desprezível).

Mas de onde eu tirei isto? Ora, está (entre outros lugares) na Q31 que se relaciona com o que o Alberto lembou quando disse na última mensagem:
>"Ou seja, a única imagem relacionada à gravitação,
> pelo menos nestas questões do Optiks, é que estas
> ações e reações à distância relembram em muito uma
> força atrativa entre os corpos. Mas isso não significa
> nada, pois o eletromagnetismo também comporta tais
> analogias. A rigor, Newton está tentando introduzir
> uma ação a distância relacionada ao movimento
> da matéria (corpúsculos) ..."

No primeiro parágrafo da Q31 ele fala claramente que os corpos não agem só sobre a luz (com um tipo de força ainda a ser melhor estudada) mas também sobre outros corpos por atração gravitacional, magnética, eletrica etc. Ou seja, não é porque é atrativa que tem que ser gravitacional (modelada com a mesma expressão). Já conhecemos outras forças atrativas diferentes. Ele só está propondo uma de outro tipo. Mas como ela seria? Veja no final deste primeiro parágrafo da Q31:
"As atrações da gravidade, magnetismo e eletricidade, atingem a distâncias perceptíveis (a palavra "sensible" aqui significa grande pois está em oposição ao que vem depois), e por isso têm sido observados a olhos nus,
e pode existir outras que só atingem tão curta distância que, até hoje, escapa a nossa observação ..."
Quem disse isto foi o Sir Isaac Newton, não sou somente eu.
Se duvida, ou duvida da tradução, leia no original!
:-)

Em outras partes ele menciona a gravitação, mas é sempre somente como exemplo de um dos tipos de força atrativa que existem e trata esta da luz como algo diferente. E e esta que explica os fenômenos ópticos.

Conclusão:

O título do livro é:

OPTICKS

e o subtítulo é:

A

TREATISE

OF THE

Reflections, Refractions,
Inflections and Colours

OF

LIGHT

e Newton não foge do assunto.

Hélio









De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: C-List <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Sábado, 24 de Agosto de 2013 21:26
Assunto: [ciencialist] Compartilhe com todos os meus amigos

 
Oh Yahoo,

Eu sei que minhas mensagens são boas.
Mas não guarde elas só para você, compartilhe com todos os MEUS amigos da C-list.

:-)
:-)

Hélio



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/08/2013 11:47

Olá, Hélio e Alberto

 

A seguir um pequeno comentário sobre um tópico discutido pelo Alberto, no local.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: sábado, 24 de agosto de 2013 21:26
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

Alberto,

Brilhante como sempre!

Newton também!!!

Eu ainda estou aguardando que minhas mensagens apareçam aqui desde quinta (22/8).

O teu trecho:

"Uma possível solução seria admitir que a mesma partícula que gera o campo refrator presta-se como agente impermeabilizador do campo gerado por suas semelhantes. Em outras palavras, o campo não seria capaz de atravessar essas partículas, ao contrário do que acontece com o campo gravitacional"

é muito interessante. Esta deve ser uma das diferenças entre esta ação na luz e a da gravitação.

Hélio

 

 


De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 23 de Agosto de 2013 16:43
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Olá Eduardo e Hélio.

 

Complementando minha mensagem anterior (85139), tenho a dizer o seguinte:

 

 

Segundo Newton haveria, na superfície dos corpos materiais, um campo capaz de atrair a luz. A experiência a justificar a idéia está relatada na Óptica de Newton (1) [Newton constata e observa, de maneira mais refinada, um efeito que teria sido primeiramente observado e descrito por Grimaldi] e a dinâmica do processo é discutida em detalhes nos Principia (2).

 

O objeto escolhido por Newton foi uma lâmina de faca afiada e colocada de tal maneira a interceptar parcialmente um pequeno feixe de luz solar, como mostra a figura 1. A sombra da faca observada no anteparo denota a existência de algumas franjas projetadas para dentro da sombra. Na figura 1 vemos três raios, b, c e d curvando-se para dentro da sombra. Um pequeno halo cor de rosa, em torno da lâmina, presta-se a representar onde estaria situado o campo de atração. Há também um raio e, a interceptar o objeto de estudo e que tanto pode ser refletido quanto absorvido ou ainda transmitido se houver refração, na dependência da natureza do objeto. No caso considerado trata-se de uma lâmina metálica, representada em cinza, logo não há refração. Na figura 1 vê-se também um raio a incidindo no anteparo no limite superior da sombra, e relacionado ao fenômeno difração (neste caso haveria também um campo de repulsão associado).

 

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Figura 1: Curvatura dos raios de luz (b, c, d) ao passarem próximos de um objeto (cinza).

Em rosa está representada a área onde existiria um possível campo capaz de atrair

corpúsculos de luz. O raio e incide sobre o objeto podendo ser refletido, absorvido ou

transmitido (após refração) na dependência da natureza do objeto considerado. O raio a

sofre uma curvatura oposta a dos raios b, c e d (relacionada ao fenômeno difração).

Se a figura não estiver visível, clique aqui.

 

Alberto: Poderíamos chamar este campo atrativo por «campo refrator», haja vista ser o mesmo campo utilizado por Newton para explicar a refração da luz na transição entre meios transparentes (exemplo: vácuo/vidro).

 

Victor: Newton, para explicar essas coisas, usou o seu modelo corpuscular da luz. Todo o seu raciocínio centra-se nesse modelo. Mas o modelo corpuscular falha no que tange à refração, no seguintes aspectos:

1- O tal campo a que alude teria a mania de atrair a partícula de luz, faz com que cada partícula do feixe fique sujeita a uma força perpendicular à superfície na qual incide, força esta que não altera a direção da componente horizontal da velocidade, mas altera a direção da componente vertical, de tal forma que o feixe refratado aproxime-se do eixo normal à superfície, se o segundo meio é mais refringente que o primeiro, sendo o processo simétrico. A  consequência disso é que  o ângulo de refração fica  menor que o de incidência. Assim, de maneira fortuita, à luz da teoria corpuscular:

1 - não ocorrerá a reflexão total, como decorrência do pressuposto;  e  sabemos que esta ocorre.

2- a velocidade da luz no meio mais refringente é maior que a velocidade da luz no meio menos refringente, como decorrência, igualmente, do pressuposto;  e sabemos, precisamente,  que é o contrário(mas isto não ficou assim evidente até 1862, quando Foucault acabou com a festa...):  a velocidade da luz num meio mais refringente é menor  que sua velocidade num menos refringente. Exemplo:  car > cágua

3 - a lei de Snell surge como decorrência do modêlo. E sabemos que este resultado está ok. É válido.

 

Assim, a explicação acima, de Newton, à luz da teoria corpuscular, não corresponde à realidade observada;  portanto está equivocada, neste específico quesito.

 

A teoria corpuscular simplesmente não explica ou justifica tais aspectos inerentes ao fenômeno da refração. Por mais bonitos e engenhosos que  tenham sido os caminhos usados por Newton, para apoiar seu pensamento.

 

Só aproveitando o gancho e voltando aos 1,75" da RG;  apesar de eu já haver feito comentários com a exposição de dados experimentais, vou adicionar mais uns comentários, que julgo pertinentes nesta contexto.

Os cálculos feitos por Soldner e outros levaram em conta a teoria corpuscular da luz, em que  outros fenômenos físicos associados ao processo enfrentado pelo raio luminoso entre a estrela (do eclipse) e a Terra, passando rente ao Sol, não foram considerados, quais sejam:

 

1 - o "índice de refração" gravitacional, revelado pela métrica de Schwarzschild, conforme já expuz aquí e cuja maneira de calcular repíto aquì:

n = c/v = (1 + 2GM/rc² ), onde G é a constante gravitacional Newtoniana, M é a massa do Sol(ou do corpo próximo a quem o feixe passa), r é a distância do ponto de passagem ao centro do corpo(Sol, no caso), c é a velocidade da luz no vácuo, v é a velocidade do feixe no meio que atravessa). Para vossas simulações, se acreditam na reza acima, para o Sol, GM/c² é muito próximo de 1 km. Dito isto, verão que quanto mais perto do Sol o feixe passar mais ser curvará devido ao esse efeito "refringente".

2 - Outro efeito, também associado ao índice de refração, é devido a que o feixe luminoso, até chegar ao telescópio atravessa inúmeras camadas atmosféricas, cada uma com indice de refração diferente da anterior. Em consequência, o feixe não vai sem em linha reta, mas segundo um curva(não devido a efeitos gravitacionais, desprezíveis aquí), que obedece à seguinte equação de movimento, chamada de equação diferencial do feixe:

 

(d/ds)[n (dx/ds) ] = grad n, onde: x representa o vetor de posição de uma partícula, ds, um parâmetro da curva s, em relação ao qual a variação da  posição é referida, n é o índice de refração do meio considerado, no ponto x  considerado. E grad é o operador vetorial gradiente.

 

No que tange à difração, que o fenômeno descrito e explicado por Alberto, a teoria corpuscular não a explica, sob nenhum aspecto. Pelo seguinte:

Só relembrando, para os que só têm isso, hoje, apenas como notícia distante no tempo e no espaço(...):   dá-se o nome difração ao encurvamento e ao  espalhamento que a luz sofre, quando contorna obstáculos em sua trajetória, transpondo-os.  Tais efeitos podem ocorrem em maior ou menor grau, a depender das dimensões dos obstáculos postos em sua trajetória.

Assim, se as dimensões dos obstáculos forem muito pequenas, ocorre esse fenômeno. Digamos que temos um orifício muito pequeno, de diâmetro d.

Um feixe luminoso, ao atravessá-lo, pode apresentar-se  na saida encurvado e espalhado.

Agora, se a luz é formada de partículas, conforme preconiza a teoria corpuscular, que pode acontecer?

Uma das coisas que aconteceria, à luz da teoria corpuscular, é que se o diâmetro linear, d, do orifício no obstáculo, for menor que o diâmetro dessas partículas, simplesmente não veríamos nada do outro lado. O fenômeno da difração não ocorreria! Claro, como é que um bola de diâmetro D vai passar num buraco de diâmetro d, menor?

Então uma teoria corpuscular da luz não pode explicar por que há difração, como se verifica experimentalmente,  quando não deveria haver, segundo seus próprios pressupostos!

Já uma teoria ondulatória explica. Sem o tal campo refrator, sem forças geradas por esse ente, sem nada.

As explicações de Newton, simplesmente, nesses aspectos, não correspondem às realidades observadas experimentalmente.

 

Alberto: Um aspecto interessante diz respeito ao fato de o «campo refrator» estar relacionado não à massa, mas à densidade da matéria que o dá origem (3). Esta é uma característica sui generis e a se constituir num desafio à teorização.

 

Uma possível solução seria admitir que a mesma partícula que gera o campo refrator presta-se como agente impermeabilizador do campo gerado por suas semelhantes. Em outras palavras, o campo não seria capaz de atravessar essas partículas, ao contrário do que acontece com o campo gravitacional. Nestas condições, o campo refrator de uma lâmina de vidro, mostrada na figura 2, e a se manifestar em sua vizinhança (exteriormente ao vidro), seria a somatória do campo produzido pelas partículas mais periféricas (situadas na zona representada em vermelho na figura 2), pois o campo das partículas restantes estaria sendo bloqueado pelas partículas dessa própria película geradora do campo.

 

clip_image002

Figura 2: O campo refrator gerado por uma lâmina
de vidro seria produzido por uma camada periférica
(em vermelho) e a depender da densidade dessa
camada (que não deve diferir substancialmente da
densidade do vidro).

Se a figura não estiver visível, clique aqui.

 

No que diz respeito à intensidade do campo refrator, nota-se um caráter ambíguo: por um lado, o campo é bem mais intenso do que o campo gravitacional; por outro, o efeito bloqueador, ou impermeabilizante, faz com que a “carga” atrativa, quando no seio da matéria, não atinja mais um caráter acumulativo, a partir de certos limites. Em decorrência disso o campo refrator manifesta-se, de maneira significativa, apenas em fenômenos que ocorrem em curtíssima distância (4)

 

O campo refrator, ou campo da interação tipo I (atração), mostrou-se necessário como uma das possíveis maneiras de justificar a luz corpuscular, ou seja, luz constituída por matéria. Não deixa de ser tentador, sob esse prisma, pensar que estamos frente ao provérbio matéria atrai matéria, o que via de regra é dito quando se está se referindo ao campo gravitacional. A esse respeito algumas considerações fazem-se necessárias:

 

Victor: É tentador comentar o tópico acima. Mas minhas respostas estariam centradas em variações dos aspectos do primeiro comentário;  que seriam repetições dos argumentos iniciais, que pode lhe enfadar e aos demais leitores. Talvez, numa próxima.

 

Alberto: Nos dias atuais aceita-se a idéia de que o campo gravitacional exerce um efeito sobre a luz. Por exemplo, Einstein (5), ao se referir à curvatura dos raios de luz que passam próximos ao Sol (6), estima que metade da deflexão encontrada seria produzida pelo campo gravitacional, interpretado segundo a mecânica newtoniana. Para o caso em consideração, metade dessa deflexão seria algo da ordem de 0,83”. Este valor angular é praticamente desprezível quando comparado ao desvio sofrido pela luz refratada por uma minúscula lâmina de vidro de massa desprezível quando comparada com a massa solar.

 

Victor:  Sim, a outra metade está explicita nos argumentos que fiz, mais acima.

 

Infelizmente não alcancei até quer chegar com

”Este valor angular é praticamente desprezível quando comparado ao desvio sofrido pela luz refratada por uma minúscula lâmina de vidro de massa desprezível quando comparada com a massa solar."

Pois, não se está falando aí da mesma coisa, mas de fenômenos inteiramente diferentes!  

 

Alberto: No caso solar nada obsta que a outra metade da deflexão seja decorrente de um campo refrator (7) e não associada a efeitos relativísticos [como é aceito consensualmente (8)].

 

Victor:   Só conheço os resultados proporcionados pela RG e pela TN.  É até possível que outros teóricos tenha encontrado outros caminhos, talvez como sua Ref[8].  Mas duvido que não tenha sido à custa de alguns "ad hoc" aloprados.  A RG considera os efeitos que suas equações de campo revelaram, que embutem, de maneira natural, os parâmetros geométricos(como já exposto aquí outras vez) associados ao fenômeno e os efeitos expressos pelas equações da RG e da teoria Newtoniana, que escreví mais acima, ainda que de maneira simplificada, e chega ao valor correto.  Simplesmente  chega.

Resumindo: A RG encontra os valores corretos, observáveis, de maneira direta e natural. Incluindo tudo que tem direito: cabelo, barba e bigode. 

E, sim, definitivamente, a teoria corpuscular não dá conta desse recado.

Por mais engenhosos e inteligentes que sejam os argumentos e esquemas para mostrar o contrário.

 

Alberto: Mas não há como aceitar que o responsável pela refração. provocada pela minúscula lâmina de vidro, seja o campo gravitacional, mesmo porque esse campo é desprezível. Há de se notar também que vidros iguais com massas diferentes promovem o mesmo desvio entre os ângulos de incidência e de refração. O desvio, como Newton demonstrou, relaciona-se de alguma maneira à densidade do vidro (9) e não à massa.

 

Victor:  Mas o campo gravitacional nada tem a ver com a refração em uma lâmina de vidro! Um efeito gravitacional cuja ação seja equivalente a um meio de refração n só é apreciável se a massa M, do corpo central, for muito, muito grande. Tipo sol.  Na justa medida do que está expresso  equação relativista acima.

Sim, o desvio está relacionado à densidade do corpo atravessado pelo feixe. Se o corpo tem densidade constante, o índice n é constante, e o feixe, dentro do meio, segue uma linha reta. Se variar, a trajetória obedece, necessariamente, à equação diferencial da trajetória do raio, também dada mais acima. And so on.

Sds,

Victor.

 

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


 


Citações:

 

(1) Newton, I, 1730 (fourth edition), Opticks, Dover Publications Inc. (1979), New York, Book Three, Part 1, Obs. 5, p. 325-7.

(2) Newton, I (1726), op. cit., Book I, Section 14, p. 622-9. O título da Seção 14 é: The motion of minimally small bodies that are acted on by centripetal forces tending toward each of the individual parts of some great body.

(3) Os livros didáticos costumam utilizar a variação dessa propriedade dos meios (densidade) para justificar a curvatura de raios de luz por uma atmosfera de densidade não uniforme: ora enfatizando os deslocamentos da posição do Sol, da Lua ou das estrelas (posição aparente), ora chamando a atenção para aquela falsa impressão de pista molhada relatada pelos motoristas (dias de intenso calor) e ora para a produção de miragens no deserto.

(4) Nada obsta que aquela parcela de deflexão da luz provocada pelo sol, e considerada como relativística, seja decorrente de um campo refrator. Neste caso a ação manifestar-se-ia a uma distância considerável, porém de maneira contínua e num percurso da luz da ordem de milhares de quilômetros. Guardadas as devidas proporções, a deflexão seria bem semelhante àquela apresentada na figura 1.

(5) Einstein, A. (1916), Relativity: The Special and General Theory, Appendix III-b, Methuen & Co Ltd.: http://www.marxists.org/reference/archive/einstein/works/1910s/relative/relativity.pdf

(6)  Este efeito pode ser observado indiretamente através da análise da posição das estrelas próximas à coroa solar durante os eclipses.

(7) Guardadas as devidas proporções, a situação seria bem semelhante àquela apresentada na figura 3.

(8) Aceita-se, consensualmente, a natureza relativística para este efeito, ainda que alguns discordam da interpretação, enquanto outros duvidam da existência do efeito, havendo ainda aqueles que atribuem explicações clássicas para o fenômeno, que seria decorrente da passagem dos raios de luz pela coroa solar. Vide, por exemplo, Relativistic deflection of light near the sun using radio signals and visible light. P. Marmet and C. Couture,  Physics Department, University of Ottawa, Ottawa, Canada, in http://www.newtonphysics.on.ca/ECLIPSE/Eclipse.html (este site foi desativado).

(9) Newton, I, 1730, op. cit., p. 270-3.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


SUBJECT: Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/08/2013 20:37



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@...> escreveu>
>
> Olá Eduardo
>
> Vou apenas comentar algo a respeito da questão 29. O excerto que você
> apresentou diz o seguinte:
>
> > [...] In conjunction with its corpuscular model of light, which is
> > explicitly stated in Query 29 as "Are not the Rays of Light very small
> > Bodies emitted from shining Substances?", one has the whole scenario
> > for a Newtonian calculation of the gravitational deflection of light by
> > a massive body...
>
> Creio que o autor está interpretando a questão 29 totalmente fora do
> contexto, mesmo porque a questão 29 é bastante ampla e não fala nada
> sobre gravitação, mas focaliza os seguintes aspectos:

(...)


>>>>>Alberto,

Entendo q o autor nao esta' focando sua interpretacao na Query 29.

O foco e' a Query 1.

Ele citou a Query 29 apenas como 'in conjunction', especificamente sobre o modelo corpuscular da luz de Newton.

A Query 1 fala da atracao aa distancia de corpos sobre a luz.

A Query 29 descreve a luz como corpusculos, portanto, nessa interpretacao, sujeitos a essa atracao segundo a lei da gravitacao de Newton.

Relembrando a Query 1, ja' citada:

'Do not Bodies act upon Light at a distance, and by
their action bend its Rays, and is not this action (cteris
paribus) strongest at the least distance?'

No entanto, pesquisando mais sobre o tema, descobri q, se no's lermos a introducao completa de Newton aas suas Queries (reproduzida apenas parcialmente no artigo do pesquisador da UFMG citado), temos um texto q de fato pode levar a uma interpretacao diferente:

'When I made the foregoing Observations, I design'd to repeat most of them with more care and exactness, and to make some new ones for determining the manner how the Rays of Light are bent in their passage by Bodies, for making the Fringes of Colours with the dark lines between them. But I was then interrupted, and cannot now think of taking these things into farther Consideration. And since I have not finish'd this part of my Design, I shall conclude with proposing only some Queries, in order to a farther search to be made by others.'

Notamos q o artigo do autor da UFMG cita apenas alguns excertos desse mesmo trecho do Opticks:

'When I made the foregoing Observations, I design'd to repeat most of
them with more care and exactness, (...) But I was then interrupted, and cannot now think of taking these things into farther Consideration. (...) I shall conclude with proposing only some Queries, in order to a farther search to be made by others.'

Da' pra notar q o autor especificamente omitiu a referencia a '...for making the Fringes of Colours with the dark lines between them...', q e' exatamente o fenomeno da difracao.

Reconheco q o texto completo nao parece tao 'obvio' qto a se referir aa gravidade, em vez de aa difracao.

Tem uma apresentacao muito interessante sobre lentes gravitacionais, resgatando a historia cientifica desse fenomeno, onde o autor (David Valls–Gabaud, do Canada–France–Hawaii Telescope, em Kamuela, Estados Unidos, e do CNRS, Observatoire Midi-Pyrenees, em Toulouse, Franca), fala justamente em alguns trechos desse debate interpretativo Gravidade x Difracao q envolve a Query 1 de Newton.

A apresentacao esta' em:

http://www.einstein2005.obspm.fr/parallel/Philosophy_History/VALLSGABAUD_origin.pdf

E ele concorda com o Helio e o Alberto.

E portanto discorda dos autores q citei nas msgs anteriores.

Assim, no minimo tenho q reconhecer q parece ainda haver um debate sobre o tema nos meios cientificos.

Pode ser q a 'interpretacao gravitacional' da Query 1 de Newton no Opticks nao seja tao esmagadoramente majoritaria nos meios fisicos em relacao aa 'interpretacao difrativa' como eu pensei.

Alguem tem mais referencias especificas sobre esse tema?

Abs,
Eduardo Torres



SUBJECT: Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/08/2013 20:41

Sim, essa mesma experiencia e' mostrada na apresentacao de David Valls–Gabaud q citei.

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@...> escreveu
>
> Olá Eduardo e Hélio.
>
> Complementando minha mensagem anterior (85139), tenho a dizer o seguinte:
>
>
> Segundo Newton haveria, na superfície dos corpos materiais, um campo capaz de atrair a luz. A experiência a justificar a idéia está relatada na Óptica de Newton (1) [Newton constata e observa, de maneira mais refinada, um efeito que teria sido primeiramente observado e descrito por Grimaldi] e a dinâmica do processo é discutida em detalhes nos Principia (2).
>
> O objeto escolhido por Newton foi uma lâmina de faca afiada e colocada de tal maneira a interceptar parcialmente um pequeno feixe de luz solar, como mostra a figura 1. A sombra da faca observada no anteparo denota a existência de algumas franjas projetadas para dentro da sombra. Na figura 1 vemos três raios, b, c e d curvando-se para dentro da sombra. Um pequeno halo cor de rosa, em torno da lâmina, presta-se a representar onde estaria situado o campo de atração. Há também um raio e, a interceptar o objeto de estudo e que tanto pode ser refletido quanto absorvido ou ainda transmitido se houver refração, na dependência da natureza do objeto. No caso considerado trata-se de uma lâmina metálica, representada em cinza, logo não há refração. Na figura 1 vê-se também um raio a incidindo no anteparo no limite superior da sombra, e relacionado ao fenômeno difração (neste caso haveria também um campo de repulsão associado).
>
>
> Figura 1: Curvatura dos raios de luz (b, c, d) ao passarem próximos de um objeto (cinza).
> Em rosa está representada a área onde existiria um possível campo capaz de atrair
> corpúsculos de luz. O raio e incide sobre o objeto podendo ser refletido, absorvido ou
> transmitido (após refração) na dependência da natureza do objeto considerado. O raio a
> sofre uma curvatura oposta a dos raios b, c e d (relacionada ao fenômeno difração).
> Se a figura não estiver visível, clique aqui.
>
> Poderíamos chamar este campo atrativo por «campo refrator», haja vista ser o mesmo campo utilizado por Newton para explicar a refração da luz na transição entre meios transparentes (exemplo: vácuo/vidro).
>
> Um aspecto interessante diz respeito ao fato de o «campo refrator» estar relacionado não à massa, mas à densidade da matéria que o dá origem (3). Esta é uma característica sui generis e a se constituir num desafio à teorização. Uma possível solução seria admitir que a mesma partícula que gera o campo refrator presta-se como agente impermeabilizador do campo gerado por suas semelhantes. Em outras palavras, o campo não seria capaz de atravessar essas partículas, ao contrário do que acontece com o campo gravitacional. Nestas condições, o campo refrator de uma lâmina de vidro, mostrada na figura 2, e a se manifestar em sua vizinhança (exteriormente ao vidro), seria a somatória do campo produzido pelas partículas mais periféricas (situadas na zona representada em vermelho na figura 2), pois o campo das partículas restantes estaria sendo bloqueado pelas partículas dessa própria película geradora do campo.
>
>
> Figura 2: O campo refrator gerado por uma lâmina
> de vidro seria produzido por uma camada periférica
> (em vermelho) e a depender da densidade dessa
> camada (que não deve diferir substancialmente da
> densidade do vidro).
> Se a figura não estiver visível, clique aqui.
>
> No que diz respeito à intensidade do campo refrator, nota-se um caráter ambíguo: por um lado, o campo é bem mais intenso do que o campo gravitacional; por outro, o efeito bloqueador, ou impermeabilizante, faz com que a “carga” atrativa, quando no seio da matéria, não atinja mais um caráter acumulativo, a partir de certos limites. Em decorrência disso o campo refrator manifesta-se, de maneira significativa, apenas em fenômenos que ocorrem em curtíssima distância (4)
>
> O campo refrator, ou campo da interação tipo I (atração), mostrou-se necessário como uma das possíveis maneiras de justificar a luz corpuscular, ou seja, luz constituída por matéria. Não deixa de ser tentador, sob esse prisma, pensar que estamos frente ao provérbio matéria atrai matéria, o que via de regra é dito quando se está se referindo ao campo gravitacional. A esse respeito algumas considerações fazem-se necessárias:
>
>
> Nos dias atuais aceita-se a idéia de que o campo gravitacional exerce um efeito sobre a luz. Por exemplo, Einstein (5), ao se referir à curvatura dos raios de luz que passam próximos ao Sol (6), estima que metade da deflexão encontrada seria produzida pelo campo gravitacional, interpretado segundo a mecânica newtoniana. Para o caso em consideração, metade dessa deflexão seria algo da ordem de 0,83”. Este valor angular é praticamente desprezível quando comparado ao desvio sofrido pela luz refratada por uma minúscula lâmina de vidro de massa desprezível quando comparada com a massa solar. No caso solar nada obsta que a outra metade da deflexão seja decorrente de um campo refrator (7) e não associada a efeitos relativísticos [como é aceito consensualmente (8)]. Mas não há como aceitar que o responsável pela refração. provocada pela minúscula lâmina de vidro, seja o campo gravitacional, mesmo porque esse campo é desprezível. Há de se notar também que vidros iguais com massas diferentes promovem o mesmo desvio entre os ângulos de incidência e de refração. O desvio, como Newton demonstrou, relaciona-se de alguma maneira à densidade do vidro (9) e não à massa.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com.br
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>
>
> --------------------------------------------------------------------------------
>
> Citações:
>
> (1) Newton, I, 1730 (fourth edition), Opticks, Dover Publications Inc. (1979), New York, Book Three, Part 1, Obs. 5, p. 325-7.
>
> (2) Newton, I (1726), op. cit., Book I, Section 14, p. 622-9. O título da Seção 14 é: The motion of minimally small bodies that are acted on by centripetal forces tending toward each of the individual parts of some great body.
>
> (3) Os livros didáticos costumam utilizar a variação dessa propriedade dos meios (densidade) para justificar a curvatura de raios de luz por uma atmosfera de densidade não uniforme: ora enfatizando os deslocamentos da posição do Sol, da Lua ou das estrelas (posição aparente), ora chamando a atenção para aquela falsa impressão de pista molhada relatada pelos motoristas (dias de intenso calor) e ora para a produção de miragens no deserto.
>
> (4) Nada obsta que aquela parcela de deflexão da luz provocada pelo sol, e considerada como relativística, seja decorrente de um campo refrator. Neste caso a ação manifestar-se-ia a uma distância considerável, porém de maneira contínua e num percurso da luz da ordem de milhares de quilômetros. Guardadas as devidas proporções, a deflexão seria bem semelhante àquela apresentada na figura 1.
>
> (5) Einstein, A. (1916), Relativity: The Special and General Theory, Appendix III-b, Methuen & Co Ltd.: http://www.marxists.org/reference/archive/einstein/works/1910s/relative/relativity.pdf
>
> (6) Este efeito pode ser observado indiretamente através da análise da posição das estrelas próximas à coroa solar durante os eclipses.
>
> (7) Guardadas as devidas proporções, a situação seria bem semelhante àquela apresentada na figura 3.
>
> (8) Aceita-se, consensualmente, a natureza relativística para este efeito, ainda que alguns discordam da interpretação, enquanto outros duvidam da existência do efeito, havendo ainda aqueles que atribuem explicações clássicas para o fenômeno, que seria decorrente da passagem dos raios de luz pela coroa solar. Vide, por exemplo, Relativistic deflection of light near the sun using radio signals and visible light. P. Marmet and C. Couture, Physics Department, University of Ottawa, Ottawa, Canada, in http://www.newtonphysics.on.ca/ECLIPSE/Eclipse.html (este site foi desativado).
>
> (9) Newton, I, 1730, op. cit., p. 270-3.
>



SUBJECT: Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/08/2013 20:54

Como disse, reconheci q de fato a interpretacao gravitacional nao e' a unica, nem totalmente consensual.

Reconheco q a interpretacao difrativa existe, e tem boas bases.

No entanto, nao estamos falando de um ou outro autor defendendo a interpretacao gravitacional.

Se vc clicar em 'Newton light bending' no Google vai achar mais de 7 milhoes de sites, uns 90% deles falando de curvatura da luz por efeito da gravidade segundo Newton. E desses pelo menos 1/3 de entidades cientificas (incluindo o Caltech). So' uns 10% dos links falam de difracao/refracao.

No minimo, a interpretacao gravitacional da Query 1 me parece ter um significativo numero de defensores no meio cientifico.

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Valeu Alberto,
>
> Agora, com o seu aval, eu fico mais tranquilo. aumenta minha certeza que eu estou lendo bem o inglês e a física de Newton (mais precisamente, a óptica de Newton).
>
> -------------------------------
> Eduardo,
>
> Num momento da discussão como este NÃO podemos nos basear em textos de um sujeito que está interpretando Newton através do seu (dele) filtro. Nós temos o texto do próprio Newton, então vamos lê-lo diretamente.
>
> Como já indiquei antes, este original está em:
> http://www.gutenberg.org/files/33504/33504-h/33504-h.htm
>
> É relativamente fácil cair na armadilha de querer (ou mesmo sem querer) ler o texto original de Newton com o pré-conceito da lei da "gravitação universal" (a mesma e com a mesma expressão usada por ele mesmo tanto para a maçã como para as órbitas etc.). Mas ler o Óptica com este pré-conceito na cabeça prejudica o seu perfeito entendimento.
>
> Sim, concordo que, em primeira aproximação, fica estranho ver Newton tratar os "corpúsculos de luz" de forma diferente que uma maçã ou um planeta.
> Mas é exatamente isto que Newton faz. Se não fosse assim ele não falaria em "refração na atmosfera lunar" para justificar um possível atraso no desaparecer da luz da estrela.
>
> Para Newton, existe um tipo de atração entre corpos (partículas do ar ou partículas dos objetos) e luz e é isto que explica a refração, difração, decomposição e vários outros fenômenos ópticos. Mas, ele não acha que seja a mesma gravitação.
>
> Leia no original esquecendo por um tempo estes interpretadores.
> Depois, faça você mesmo sua interpretação. Não é porque um físico famoso falou isto ou aquilo que você tem a obrigação de pensar o mesmo.
>
> Agora, eu vou fazer a minha interpretação (levemente especulativa) baseado no que eu li no original: Newton achava que os "corpúsculos de luz" eram atraídos pelos outros corpos mas não chegou a descobrir a expressão matemática que modelava melhor esta atração (deixou isto para as futuras gerações). Ele sabia que esta atração NÃO era igual a sua gravitação e a diferença estava provavelmente no fato de os "corpúsculos de luz" serem "very small bodies", muuuuuuuuito pequenos mesmo. Ainda especulando um pouco, eu diria que ele achava que esta pequinês levava a uma atração de curto alcance a ponto de ser aferado mais pela atmosfera do que pela massa do planeta (tornando este segundo efeito, desprezível).
>
> Mas de onde eu tirei isto? Ora, está (entre outros lugares) na Q31 que se relaciona com o que o Alberto lembou quando disse na última mensagem:
> >"Ou seja, a única imagem relacionada à gravitação,
> > pelo menos nestas questões do Optiks, é que estas
> > ações e reações à distância relembram em muito uma
> > força atrativa entre os corpos. Mas isso não significa
> > nada, pois o eletromagnetismo também comporta tais
> > analogias. A rigor, Newton está tentando introduzir
> > uma ação a distância relacionada ao movimento
> > da matéria (corpúsculos) ..."
>
> No primeiro parágrafo da Q31 ele fala claramente que os corpos não agem só sobre a luz (com um tipo de força ainda a ser melhor estudada) mas também sobre outros corpos por atração gravitacional, magnética, eletrica etc. Ou seja, não é porque é atrativa que tem que ser gravitacional (modelada com a mesma expressão). Já conhecemos outras forças atrativas diferentes. Ele só está propondo uma de outro tipo. Mas como ela seria? Veja no final deste primeiro parágrafo da Q31:
> "As atrações da gravidade, magnetismo e eletricidade, atingem a distâncias
> perceptíveis (a palavra "sensible" aqui significa grande pois está em oposição ao que vem depois), e por isso têm sido observados a olhos nus, e pode existir outras que só atingem tão curta distância que, até hoje, escapa a nossa observação ..."
> Quem disse isto foi o Sir Isaac Newton, não sou somente eu.
> Se duvida, ou duvida da tradução, leia no original!
> :-)
>
> Em outras partes ele menciona a gravitação, mas é sempre somente como exemplo de um dos tipos de força atrativa que existem e trata esta da luz como algo diferente. E e esta que explica os fenômenos ópticos.
>
> Conclusão:
>
> O título do livro é:
>
> OPTICKS
> e o subtítulo é:
> A
> TREATISE
> OF THE
> Reflections, Refractions,
> Inflections and Colours
> OF
> LIGHT
> e Newton não foge do assunto.
>
> Hélio
>
>
>
>
>
> ________________________________
> De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Quinta-feira, 22 de Agosto de 2013 17:30
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>  
> From: Eduardo Torres
> Sent: Thursday, August 22, 2013 11:46 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
> > Destaco esse excerto do artigo citado:
>
> Olá Eduardo
>
> Vou apenas comentar algo a respeito da questão 29. O excerto que você
> apresentou diz o seguinte:
>
> > [...] In conjunction with its corpuscular model of light, which is
> > explicitly stated in Query 29 as "Are not the Rays of Light very small
> > Bodies emitted from shining Substances?", one has the whole scenario
> > for a Newtonian calculation of the gravitational deflection of light by
> > a massive body...
>
> Creio que o autor está interpretando a questão 29 totalmente fora do
> contexto, mesmo porque a questão 29 é bastante ampla e não fala nada
> sobre gravitação, mas focaliza os seguintes aspectos:
>
> 1) Esses corpúsculos de luz (small bodies) atravessam meios uniformes em
> linha reta.
> 2) São capazes de conservar várias de suas propriedades inalteradas ao
> passarem através de vários meios.
> 3) Substâncias transparentes agem sobre os raios de luz à distancia,
> refratando, refletindo e infletindo-os, e os raios agitam as partes
> dessas substancias à distância, aquecendo-as; e esta ação e reação à
> distância relembra em muito uma força atrativa entre os corpos.
> 4) Os raios de luz ao irem do vidro para o vácuo, são curvados para o
> vidro e totalmente refletidos; e esta reflexão não pode ser devida a uma
> resistência de um vácuo absoluto, mas deve ser causada pela ação do
> vidro atraindo-os quando estes, já no vácuo, afastam-se do vidro,
> resultando no retorno dos raios (para trás) [Isto relaciona-se
> sutilmente ao que em física moderna é chamado efeito tunel].
>
> Bem, o assunto é bastante mas complexo, pois Newton fala também dos
> "lados" dos raios de luz (a explicar a dupla refração no cristal da
> Islândia, em propriedades magnéticas desses raios, etc. Conclui o tópico
> dizendo que ele complementa as questões 18, 19 e 20, as quais também em
> nenhum momento citam a gravitação e estão totalmente dentro dos contexto
> da reflexão, refração e inflexão de raios de luz ocasionadas quando
> atravessam meios vidro-vácuo.
>
> Ou seja, a única imagem relacionada à gravitação, pelo menos nestas
> questões do Optiks, é que estas ações e reações à distância relembram em
> muito uma força atrativa entre os corpos. Mas isso não significa nada,
> pois o eletromagnetismo também comporta tais analogias. A rigor, Newton
> está tentando introduzir uma ação a distância relacionada ao movimento
> da matéria (corpúsculos), algo que ele comenta discretamente no artigo
> intitulado De Aere et Aethere, escrito por volta de 1679 e que também
> não tem nada a ver com gravitação, se bem que possa se pensar como algo
> comum tanto a campos gravitacionais como a campos eletromagnéticos
> [seria então algo a propiciar um retorno à ideia de uma unificação dos
> campos. Este movimento da matéria seria o fator comum].
>
> > Eu diria q a vasta maioria dos fisicos, se nao sua totalidade,
> > entenderam assim esse comentario de Newton, q obviamente se referia a
> > um possivel desvio *gravitacional* da luz sob a acao *gravitacional*
> > de corpos (bodies) com *massa*.
>
> Se isto for verdade, eu diria que esta vasta maioria dos físicos está
> assumindo uma atitude infantilmente precipitada, para não dizer
> desonesta. Não se pode interpretar um texto de várias páginas
> valorizando unicamente uma das frases aí contida.
>
> > So' vc esta' interpretando esse comentario de Newton dessa maneira.
>
> Não, ele [o Hélio} não está interpretando. Ele simplesmente está sendo
> coerente com o texto da maneira que foi escrito.
>
> > O comentario esta' de fato no Opticks, mas num anexo ad hoc. Nada a
> > ver com refracao. Nada a ver com optica. Gravidade. E gravidade no
> > sentido newtoniano. Realmente nao vejo outra interpretacao possivel.
>
> Seja então mais explícito. Sem dúvida Newton deve ter pensado em uma
> ação dos corpos celestes sobre a luz, mas não da maneira como estão
> infantilmente tentando interpretar.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com.br
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/08/2013 22:52

Olá Victor

    Sua mensagem 85149 [http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85149] trata de muitos assuntos e vou tentar respondê-la, no seitido da clareza, obedecendo a uma ordem racional. Vamos então verificar como o problema da refração poderia ser encarado sob o ponto de vista mecânico.

    Inicialmente vamos esquecer que estamos falando sobre luz, ou seja, deixemos a luz de lado por ora. Vamos pensar em possíveis campos genéricos agindo sobre pequenos corpos que os atravessam. Seria o caso, por exemplo, de uma região do espaço de espessura h, limitada por dois planos A e B, e tal que qualquer corpo pequeno que por aí passe fique sujeito a uma força F perpendicular a esses planos limítrofes, e constante em toda a região (figura 1). Estes pequenos corpos ficarão sujeitos a acelerações a constantes durante todo o seu trajeto pela região considerada. A situação não difere em muito daquela observada com um corpo em queda livre (atração gravitacional, no caso) através de uma distância h não muito grande e tal que possamos considerar g constante.

figura1
Figura 1: Região do espaço dotada de um campo (em rosa)
capaz de agir sobre pequenos corpos como descrito no texto.

Se a figura não estiver visível clique aqui.

    Seja v1 o módulo da velocidade inicial ou de entrada do corpo na região considerada e seja i o ângulo que a trajetória (inicialmente retilínea) desse pequeno corpo forma com a perpendicular ao plano A no ponto de entrada, como mostra a figura 1. A trajetória na região do campo se mostrará encurvada pois a velocidade irá se modificando tanto em módulo quanto em direção enquanto o pequeno objeto estiver percorrendo a região onde existir o campo. Vamos tentar analisar como v2 e r se relacionam com v1 e i, sendo v2 o módulo da velocidade com que o pequeno corpo sai da região indicada e r o ângulo que a trajetória, a partir desse ponto, forma com a perpendicular ao plano B no ponto de saída. Esse problema é apresentado na Seção 14 do Livro I dos Principia  e a solução será aqui obtida utilizando-se uma linguagem matemática modernizada, se bem que não difira em essência da resolução original.

O movimento pode ser decomposto em outros dois, segundo os eixos x e y. Como a aceleração é constante e sempre na direção de y, teremos um MRU segundo x e um MRUV segundo y. Sendo vx constante (MRU), temos:

[Se uma ou mais das equações abaixo não estiver visível ou legível clique aqui]

 

 

vx = v1 seni = v2 senr


(1)

Portanto:

        

    eq2


(2)

                                                          

Aplicando a equação v2 = vo2 + 2a(s – so) para o movimento segundo o eixo y (MRUV) e observando que h = - (yr - yi) temos:

 

eq3


(3)

e como

 

 

eq4


(4)

 

e

 

eq5


(5)

 

temos:

 

v22 = v12 sen2i + v12 cos2i - 2ah


(6)

ou

 

V22 = v12 - 2ah


(7)

e

 

eq8


(8)

 

    Sendo a e h constantes do campo [a = f(F) e h = espessura do campo], segue-se que n é apenas função de v1 (ou do módulo da velocidade com que a partícula entrou no campo). Observar também que no caso representado na figura 1 a é negativo (a aceleração está dirigida no sentido oposto ao eixo positivo dos y), logo n > 1.

De (1) e (7) conclui-se que

 

eq9


(9)

 

     Podemos evoluir agora para um campo ainda genérico e um pouco mais complexo. Vamos admitir que a região do espaço ocupada pelo campo acima considerado possa ser dividida em camadas formadas pelos planos A, B, C, D, E..., como mostra a figura 2. Em cada uma dessas camadas a força é uniforme e orientada segundo o eixo y, mas de intensidade variável de camada para camada, sendo então F1, F2, ... Fn.

figura2
Figura 2: Trajetória de um pequeno objeto atravessando
seqüencialmente quatro campos
f1, f2, f3 e f4
 uniformes
com características apresentadas no texto.
Se a figura não estiver visível clique aqui.

Nestas condições, e para cada camada, torna-se válida a solução encontrada anteriormente, qual seja:

 

   eq10 


(10)

    Multiplicando as expressões membro a membro e simplificando o resultado, lembrando que v21 = v12 ... e r1 = i2 ..., e fazendo v11 = v1 (velocidade de entrada no primeiro campo), v2n = v2, (velocidade de saída no último campo), i1 = i, rn = r e o produto n1n2...nn = n, chegamos na expressão 

 

 eq11,


(11)

[Se uma ou mais das equações acima não estiver visível ou legível clique aqui]

que é a mesma expressão encontrada anteriormente para o campo uniforme em toda a extensão. Concluímos com Newton que se a distância entre os planos for diminuída e o número de camadas aumentado indefinidamente, a lei observada pela expressão 11 torna-se contínua. Consequentemente, a relação entre o seno do ângulo de incidência sobre o primeiro plano e o seno do ângulo de emergência no último plano continuará sendo dada por essa expressão 11.

 

    No seu email (msg 85149) você diz o seguinte: «a lei de Snell surge como decorrência do modêlo. E sabemos que este resultado está ok. É válido.»

 

    Veja bem: a equação (11) NÃO É a lei de Snell!!!!!!! A lei de Snell não surge como decorrência do modelo corpuscular e sim como decorrência da experimentação e é ligeiramente diferente da equação 11. Note bem as posições ocupadas pelas variáveis v2 e v1. Elas estão invertidas!!!!! A equação 11 poderia, quando muito, ser chamada como uma lei secundária da mecânica e válida para corpos viajando através de campos conservativos. Esse é um erro crasso comumente flagrado entre aqueles que querem, de maneira apaixonada, defender a luz ondulatória, sabe-se lá se de maneira infantil ou então a tentar confundir o leitor e, neste caso, de maneira desonesta.

    Vamos evoluir no sentido de adaptar as conclusões mecânicas encontradas acima à luz corpuscular de Newton.

    A primeira coisa a se notar é que o campo refrator está no meio 1, apesar de ser produzido pelo meio 2 (o meio 1 poderia ser o vácuo). Neste caso a luz se curvaria quando no meio 1 e um pouco antes de entrar no meio 2 (Newton chega a afirmar enfaticamente este fato em sua Óptica).

    Pensando-se agora naquele campo refrator como descrito na msg  http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85140 verificamos que, ao utilizar este modelo mecânico, a velocidade com que a luz viaja no meio 2 é, realmente, superior à velocidade com que a luz viaja no meio 1. A esse respeito você (Victor) afirma que «A teoria corpuscular simplesmente não explica ou justifica tais aspectos inerentes ao fenômeno da refração.» Segundo você (e a grande maioria dos físicos modernos) Foucault teria «acabado com a festa» ao demonstrar experimentalmente que as velocidades observadas no modelo mecânico não satisfazem a experimentação.

    Realmente não satisfazem, mas agora eu pergunto: O que é que os físicos estão medindo? Seria a velocidade real da luz existente no meio 2? Ou seria uma velocidade média e relacionada ao fato de que em qualquer meio transparente a luz ser absorvida e reemitida pelas moléculas do meio, havendo portanto um pequeno intervalo de tempo em que a luz ficaria retida (ou estacionada) por estas (ou nestas) moléculas? A esta absorção seguida de emissão logo a seguir eu costumo chamar por interação luz-matéria do tipo IV (a interação de tipo III seria aquela observada na formação de raios extraordinários e relacionada à polarização da luz).

    Mas se isto for verdade, e tudo indica que é, quem fica em maus lençóis não é o modelo corpuscular da luz e sim o modelo ondulatório clássico, como já demonstrei nas msgs 56057 e 56072. Até mesmo os físicos modernos aceitam essa ideia da velocidade medida (ou a velocidade média) ser decorrente do fenômeno absorção/reemissão. Curiosamente fecham-se em copas quando questionados sobre como a teoria ondulatória clássica explicaria este fato, pois ela já assume de antemão que a mudança no módulo da velocidade ocorre na superfície que separa os meios e não dentro do meio em que a luz se propaga.

    Uma dúvida que persiste seria a de explicar como a teoria corpuscular justificaria o encontro de uma relação v2/v1 = n (em que v2 e v1 seriam as velocidades reais no meio e não as velocidades medidas) idêntica à relação v1m/v2m = n (velocidades medidas ou médias) da expressão de Snell-Descartes. Pensemos no meio 1 como sendo o vácuo e portanto v1 = c. Neste caso teríamos v2/c = c/v2m, ou v2.v2m = c2 = constante.

    Ou seja, independente de qual seja o meio 2, o produto da velocidade real v pela velocidade medida vm seria constante. Pensemos então nos fatores que afetam v (campo refrator) e vm (características do meio). v será tanto maior quanto maior for o campo refrator. Por outro lado, já mostrei em msg anterior que o campo refrator será tanto maior quanto maior for a densidade do meio 2. Por outro lado, quanto maior for a densidade do meio 2, menor será o caminho livre médio entre duas interações luz-matéria (aquele fator que retarda a propagação da luz no meio 2). Logo, menor será a velocidade medida vm (ou velocidade média, se preferir). Resta apenas demonstrar a possibilidade dessas proporcionalidades serem do tipo  tal que v.vm = constante. E este é um trabalho que deixo para os teorizadores, deixando apenas a dica de que já está demonstrado em muitos casos que o índice de refração de um material é diretamente proporcional à densidade [n = kd + 1 e tal que para o vácuo teríamos n = 1].

    Continuando:     

    No início de suas críticas você afirma que «não ocorrerá a reflexão total, como decorrência do pressuposto e sabemos que esta ocorre». Meu caro, você está totalmente equivocado. Esta foi uma das mais brilhantes explicações que Newton efetuou em sua Óptica e a relacionar-se com algo que ele expôs nos Principia.

    A demonstração que expus acima é de Newton (Princípia, Book I, Section 14) com uma ligeira diferença. Newton analisa não a entrada no meio mais refringente, mas a saída do meio 2 para o meio 1 [pense em uma lamina de vidro (meio 2) imersa no ar ou no vacuo (meio 1)]. E demonstra que em certas condições o corpúsculo pode ser refletido, quando já está no meio 1 (no campo refrator de saída), sendo então atraído pelo meio 2 e retornando para a lâmina de vidro (meio 2) e a seguir retornando ao meio 1 pelo mesmo lado em que entrou no meio 2 (reflexão total). Este fenômeno tem sido descrito pelos físicos modernos como de explicação clássica impossível (obviamente pensando-se em luz ondulatória) e, segundo eles, seria explicado somente pela teoria quântica através do que chamam efeito túnel (haveria um salto quântico dos fotons em um poço de potencial). Não obstante, Newton conseguiu explicá-lo através de sua teoria corpuscular e sem apelar para os estratosféricos saltos quânticos (efeito túnel).

    Vamos agora trabalhar em cima das demais questões. Vou deixar de lado as questões relacionadas à física moderna mesmo porque, a meu ver, ela está errada em seus princípios e não no que se segue. O que você afirma estará correto desde que, e apenas se, você assumir como verdadeiras algumas hipóteses absurdas, logo não há o que comentar a respeito. Curta os seus absurdos e tire bom proveito deles, mesmo porque você irá aprender bastante matemática através desta curtição.

    Quanto ao que você diz sobre a difração (a que eu chamo por interação luz-matéria do tipo II) fica muito difícil     comentar pois o seu texto denota uma visão por demais infantil a respeito do que seria a luz corpuscular. Supor a existência de um orifício em um obstáculo e que seja menor do que o diâmetro de um hipotético corpúsculo de luz «é para mim absurdo tão grande, que acredito que homem algum que tenha em questões filosóficas competente faculdade de pensar, possa cair nele». Pensando-se unicamente em termos do tamanho desses hipotéticos corpúsculos de luz, eles seriam capazes de atravessar quaisquer obstáculos por mais opacos que fossem. Se você tentar (supondo-se ser possível) construir um material desse tipo (com a distância entre átomos e moléculas menores que um corpúsculo de luz) quero crer que o objeto explodirá muito antes de você atingir o objetivo.

    Lá pelas tantas você afirma:

 

********** início da citação*************
Infelizmente não alcancei até quer chegar com
”Este valor angular é praticamente desprezível quando comparado ao desvio sofrido pela luz refratada por uma minúscula lâmina de vidro de massa desprezível quando comparada com a massa solar."
Pois, não se está falando aí da mesma coisa, mas de fenômenos inteiramente diferentes!
********** final da citação *************

    De fato são fenômenos inteiramente diferentes e é exatamente isso que eu pretendi dizer: Que provavelmente existe uma coisa (atração gravitacional da luz) e existe também a outra coisa (refração da luz) e esta última quiçá explique a metade deixada de lado por Einstein ao interpretar classicamente o desvio.
 
    Com relação ao seu comentário «duvido que não tenha sido à custa de alguns ad hoc aloprados» eu só tenho a dizer que este é um artifício que entrou na moda com o advento da física moderna. Anteriormente os físicos eram mais cuidadosos (hipothesis non fingo – não invento hipóteses) e justificavam suas ideias teóricas através de artifícios sérios, como aquele apresentado acima (que volto a dizer, é de Newton, apenas tendo sido adaptado àos costumes modernos).
    Vou parar por aqui para não ser redundante, se bem que muitos aspectos interessantes e relacionados à luz corpuscular de Newton deixaram de ser comentados. Mesmo porque, e para tanto, eu teria que escrever um livro e não uma mensagem.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Compartilhe com todos os meus amigos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/08/2013 23:01

Pois é, Hélio.
 
Estou tendo o mesmo problema com o Yahoo. Escrevi hoje uma msg em resposta àquela do Victor e pelo visto o Yahoo gostou tanto que resolveu ficar com ela. Vamos ver quanto tempo vão levar para liberá-la.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
Sent: Saturday, August 24, 2013 9:26 PM
To: C-List
Subject: [ciencialist] Compartilhe com todos os meus amigos
 
 

Oh Yahoo,
 
Eu sei que minhas mensagens são boas.
Mas não guarde elas só para você, compartilhe com todos os MEUS amigos da C-list.
 
:-)
:-)
 
Hélio

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/08/2013 00:41

Oi Eduardo,

Com o atraso do Yahoo, fica parecendo que eu fiquei insistindo em marcar minha posição mesmo depois de você ter flexibilizado um pouco a tua.
Mas eu só vi estas tuas 3 últimas mensagens agora.

É isto aí, assim como em uma turma só 10% dos alunos se interessam pela aula, o mesmo acontece com os cientistas: 90% tem preguiça de buscar na fonte e segue os pseudos seguidores que já mastigaram  de acordo com seus pré-conceitos.

Vou repetir: Não acho que a natureza é exatamente como Newton achava que era. Mas acho que ele estava muuuuito a frente de sua época e será necessário voltar a ele (não aos seus seguidores) para avançar corretamente. Assim, nossos filhos ou netos poderão ser finalmente as "futuras gerações" que Newton tanto esperava mas que ainda não chegou (exceção para Ritz e poucos outros).

Daqui a pouco vou voltar a falar de "Einstein & Eddigton" que é o tema original desta thread.

Hélio



De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 25 de Agosto de 2013 20:54
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 
Como disse, reconheci q de fato a interpretacao gravitacional nao e' a unica, nem totalmente consensual.

Reconheco q a interpretacao difrativa existe, e tem boas bases.

No entanto, nao estamos falando de um ou outro autor defendendo a interpretacao gravitacional.

Se vc clicar em 'Newton light bending' no Google vai achar mais de 7 milhoes de sites, uns 90% deles falando de curvatura da luz por efeito da gravidade segundo Newton. E desses pelo menos 1/3 de entidades cientificas (incluindo o Caltech). So' uns 10% dos links falam de difracao/refracao.

No minimo, a interpretacao gravitacional da Query 1 me parece ter um significativo numero de defensores no meio cientifico.

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Valeu Alberto,
>
> Agora, com o seu aval, eu fico mais tranquilo. aumenta minha certeza que eu estou lendo bem o inglês e a física de Newton (mais precisamente, a óptica de Newton).
>
> -------------------------------
> Eduardo,
>
> Num momento da discussão como este NÃO podemos nos basear em textos de um sujeito que está interpretando Newton através do seu (dele) filtro. Nós temos o texto do próprio Newton, então vamos lê-lo diretamente.
>
> Como já indiquei antes, este original está em:
> http://www.gutenberg.org/files/33504/33504-h/33504-h.htm
>
> É relativamente fácil cair na armadilha de querer (ou mesmo sem querer) ler o texto original de Newton com o pré-conceito da lei da "gravitação universal" (a mesma e com a mesma expressão usada por ele mesmo tanto para a maçã como para as órbitas etc.). Mas ler o Óptica com este pré-conceito na cabeça prejudica o seu perfeito entendimento.
>
> Sim, concordo que, em primeira aproximação, fica estranho ver Newton tratar os "corpúsculos de luz" de forma diferente que uma maçã ou um planeta.
> Mas é exatamente isto que Newton faz. Se não fosse assim ele não falaria em "refração na atmosfera lunar" para justificar um possível atraso no desaparecer da luz da estrela.
>
> Para Newton, existe um tipo de atração entre corpos (partículas do ar ou partículas dos objetos) e luz e é isto que explica a refração, difração, decomposição e vários outros fenômenos ópticos. Mas, ele não acha que seja a mesma gravitação.
>
> Leia no original esquecendo por um tempo estes interpretadores.
> Depois, faça você mesmo sua interpretação. Não é porque um físico famoso falou isto ou aquilo que você tem a obrigação de pensar o mesmo.
>
> Agora, eu vou fazer a minha interpretação (levemente especulativa) baseado no que eu li no original: Newton achava que os "corpúsculos de luz" eram atraídos pelos outros corpos mas não chegou a descobrir a expressão matemática que modelava melhor esta atração (deixou isto para as futuras gerações). Ele sabia que esta atração NÃO era igual a sua gravitação e a diferença estava provavelmente no fato de os "corpúsculos de luz" serem "very small bodies", muuuuuuuuito pequenos mesmo. Ainda especulando um pouco, eu diria que ele achava que esta pequinês levava a uma atração de curto alcance a ponto de ser aferado mais pela atmosfera do que pela massa do planeta (tornando este segundo efeito, desprezível).
>
> Mas de onde eu tirei isto? Ora, está (entre outros lugares) na Q31 que se relaciona com o que o Alberto lembou quando disse na última mensagem:
> >"Ou seja, a única imagem relacionada à gravitação,
> > pelo menos nestas questões do Optiks, é que estas
> > ações e reações à distância relembram em muito uma
> > força atrativa entre os corpos. Mas isso não significa
> > nada, pois o eletromagnetismo também comporta tais
> > analogias. A rigor, Newton está tentando introduzir
> > uma ação a distância relacionada ao movimento
> > da matéria (corpúsculos) ..."
>
> No primeiro parágrafo da Q31 ele fala claramente que os corpos não agem só sobre a luz (com um tipo de força ainda a ser melhor estudada) mas também sobre outros corpos por atração gravitacional, magnética, eletrica etc. Ou seja, não é porque é atrativa que tem que ser gravitacional (modelada com a mesma expressão). Já conhecemos outras forças atrativas diferentes. Ele só está propondo uma de outro tipo. Mas como ela seria? Veja no final deste primeiro parágrafo da Q31:
> "As atrações da gravidade, magnetismo e eletricidade, atingem a distâncias
> perceptíveis (a palavra "sensible" aqui significa grande pois está em oposição ao que vem depois), e por isso têm sido observados a olhos nus, e pode existir outras que só atingem tão curta distância que, até hoje, escapa a nossa observação ..."
> Quem disse isto foi o Sir Isaac Newton, não sou somente eu.
> Se duvida, ou duvida da tradução, leia no original!
> :-)
>
> Em outras partes ele menciona a gravitação, mas é sempre somente como exemplo de um dos tipos de força atrativa que existem e trata esta da luz como algo diferente. E e esta que explica os fenômenos ópticos.
>
> Conclusão:
>
> O título do livro é:
>
> OPTICKS
> e o subtítulo é:
> A
> TREATISE
> OF THE
> Reflections, Refractions,
> Inflections and Colours
> OF
> LIGHT
> e Newton não foge do assunto.
>
> Hélio
>
>
>
>
>
> ________________________________
> De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Quinta-feira, 22 de Agosto de 2013 17:30
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>  
> From: Eduardo Torres
> Sent: Thursday, August 22, 2013 11:46 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
> > Destaco esse excerto do artigo citado:
>
> Olá Eduardo
>
> Vou apenas comentar algo a respeito da questão 29. O excerto que você
> apresentou diz o seguinte:
>
> > [...] In conjunction with its corpuscular model of light, which is
> > explicitly stated in Query 29 as "Are not the Rays of Light very small
> > Bodies emitted from shining Substances?", one has the whole scenario
> > for a Newtonian calculation of the gravitational deflection of light by
> > a massive body...
>
> Creio que o autor está interpretando a questão 29 totalmente fora do
> contexto, mesmo porque a questão 29 é bastante ampla e não fala nada
> sobre gravitação, mas focaliza os seguintes aspectos:
>
> 1) Esses corpúsculos de luz (small bodies) atravessam meios uniformes em
> linha reta.
> 2) São capazes de conservar várias de suas propriedades inalteradas ao
> passarem através de vários meios.
> 3) Substâncias transparentes agem sobre os raios de luz à distancia,
> refratando, refletindo e infletindo-os, e os raios agitam as partes
> dessas substancias à distância, aquecendo-as; e esta ação e reação à
> distância relembra em muito uma força atrativa entre os corpos.
> 4) Os raios de luz ao irem do vidro para o vácuo, são curvados para o
> vidro e totalmente refletidos; e esta reflexão não pode ser devida a uma
> resistência de um vácuo absoluto, mas deve ser causada pela ação do
> vidro atraindo-os quando estes, já no vácuo, afastam-se do vidro,
> resultando no retorno dos raios (para trás) [Isto relaciona-se
> sutilmente ao que em física moderna é chamado efeito tunel].
>
> Bem, o assunto é bastante mas complexo, pois Newton fala também dos
> "lados" dos raios de luz (a explicar a dupla refração no cristal da
> Islândia, em propriedades magnéticas desses raios, etc. Conclui o tópico
> dizendo que ele complementa as questões 18, 19 e 20, as quais também em
> nenhum momento citam a gravitação e estão totalmente dentro dos contexto
> da reflexão, refração e inflexão de raios de luz ocasionadas quando
> atravessam meios vidro-vácuo.
>
> Ou seja, a única imagem relacionada à gravitação, pelo menos nestas
> questões do Optiks, é que estas ações e reações à distância relembram em
> muito uma força atrativa entre os corpos. Mas isso não significa nada,
> pois o eletromagnetismo também comporta tais analogias. A rigor, Newton
> está tentando introduzir uma ação a distância relacionada ao movimento
> da matéria (corpúsculos), algo que ele comenta discretamente no artigo
> intitulado De Aere et Aethere, escrito por volta de 1679 e que também
> não tem nada a ver com gravitação, se bem que possa se pensar como algo
> comum tanto a campos gravitacionais como a campos eletromagnéticos
> [seria então algo a propiciar um retorno à ideia de uma unificação dos
> campos. Este movimento da matéria seria o fator comum].
>
> > Eu diria q a vasta maioria dos fisicos, se nao sua totalidade,
> > entenderam assim esse comentario de Newton, q obviamente se referia a
> > um possivel desvio *gravitacional* da luz sob a acao *gravitacional*
> > de corpos (bodies) com *massa*.
>
> Se isto for verdade, eu diria que esta vasta maioria dos físicos está
> assumindo uma atitude infantilmente precipitada, para não dizer
> desonesta. Não se pode interpretar um texto de várias páginas
> valorizando unicamente uma das frases aí contida.
>
> > So' vc esta' interpretando esse comentario de Newton dessa maneira.
>
> Não, ele [o Hélio} não está interpretando. Ele simplesmente está sendo
> coerente com o texto da maneira que foi escrito.
>
> > O comentario esta' de fato no Opticks, mas num anexo ad hoc. Nada a
> > ver com refracao. Nada a ver com optica. Gravidade. E gravidade no
> > sentido newtoniano. Realmente nao vejo outra interpretacao possivel.
>
> Seja então mais explícito. Sem dúvida Newton deve ter pensado em uma
> ação dos corpos celestes sobre a luz, mas não da maneira como estão
> infantilmente tentando interpretar.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com.br
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>




SUBJECT:
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/08/2013 06:40

 

Entre as milhões de doenças criadas pelo a mygoodgod, esta é uma das mais terríveis.

 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_do_sono

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: O Paradoxo da Flecha
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/08/2013 14:17

Pessoal,

Vcs consiceram este paradoxo resolvido ?

. O paradoxo da flecha*

Para um objeto se mover, sua posição no espaço deve mudar, certo? Pois bem, esse paradoxo do filósofo grego Zeno de Eleia (495 a.C 430 a.C) diz que os objetos não se movem. Considere um instante como uma fotografia, cada espaço de tempo é uma fotografia na qual o objeto está parado. O exemplo usado por Zeno é o de uma flecha voando pelo ar. Se pudéssemos pegar o máximo de fotografias possíveis durante o movimento, em todas elas o objeto está parado, ou seja, ele jamais se moveu.


*retirado do site BuleVoador.

Abs
Felipe

SUBJECT: Re: O Paradoxo da Flecha
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/08/2013 14:58

Para velocidade constante, nao ha' paradoxo.
Por definicao a velocidade em cada ponto e' a mesma e igual a delta L total / delta t total.
Para velocidades variaveis, esse paradoxo foi resolvido com o conceito de limite e de derivada.
A velocidade em cada ponto e' o limite de (S2-S1)/(t2-t1) qdo (t2-t1) tende a zero, o q e' a derivada de uma funcao S=f(t) (ponto no espaco a cada t).
Isto e', conhecida uma funcao S=f(t) (por exemplo, no caso de uma flecha lancada no espaco, uma parabola), pode-se calcular a velocidade instantanea em cada ponto da trajetoria derivando-se a funcao naquele ponto.
Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> Pessoal,
>
> Vcs consiceram este paradoxo resolvido ?
>
> . O paradoxo da flecha*
> Para um objeto se mover, sua posição no
> espaço deve mudar, certo? Pois bem, esse paradoxo do filósofo grego Zeno de Eleia (495 a.C 430 a.C) diz que os objetos não se movem. Considere um instante como uma fotografia, cada espaço de tempo é uma fotografia
> na qual o objeto está parado. O exemplo usado por Zeno é o de uma flecha voando pelo ar. Se pudéssemos pegar o máximo de fotografias possíveis
> durante o movimento, em todas elas o objeto está parado, ou seja, ele
> jamais se moveu.
>
> *retirado do site BuleVoador.
>
> Abs
> Felipe
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/08/2013 16:15

Felipe,
 
Este e outros similares foram resolvidos por Newton com seus fluxões e fluxões inversos.
 
:-)
 
Hélio

De: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Para: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 26 de Agosto de 2013 14:17
Assunto: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha

 
Pessoal,

Vcs consiceram este paradoxo resolvido ?

. O paradoxo da flecha*

Para um objeto se mover, sua posição no espaço deve mudar, certo? Pois bem, esse paradoxo do filósofo grego Zeno de Eleia (495 a.C 430 a.C) diz que os objetos não se movem. Considere um instante como uma fotografia, cada espaço de tempo é uma fotografia na qual o objeto está parado. O exemplo usado por Zeno é o de uma flecha voando pelo ar. Se pudéssemos pegar o máximo de fotografias possíveis durante o movimento, em todas elas o objeto está parado, ou seja, ele jamais se moveu.


*retirado do site BuleVoador.

Abs
Felipe



SUBJECT: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/08/2013 17:02

Ola Hélio,

É tudo relativo:-); tudo depende da relatividade.
 
Existe uma grande discussão com relação às consequências filosóficas das Teorias da Relatividade. As “maiores” consequências são a inexistência do fluxo de tempo (apesar da questão da seta de tempo ser preservada) e, como consequência, a visão do universo como um “Block Universe”, onde todos os acontecimentos que já ocorreram, estão ocorrendo e irão ocorrer já existem, em “pé de igualdade”, neste universo “Blocado”. As coisas não acontecem, são eventos estáticos neste block universe; o tempo não flui.

Alguns argumentam que somente a TRR já teria como consequência o BU (procure algo sobre o paradoxo de andromeda na internet); outros que isto vem da “junção” do espaço e do tempo na  métrica de Minkowski. O fato é que a maioria dos relativistas concorda com a questão do Block Universe; alguns defendem que a não compatibilidade da MQ com a TR é consequência do desenvolvimento da MQ, sem levar em consideração que vivemos em um BU (ou seja, a MQ deve se adaptar ao BU).

Com isso, creio o entendimento do Paradoxo da Flecha virá, na realidade, de um melhor entendimento do nosso universo e suas entidades básicas (espaço e/-tempo). Pois, a flecha pode efetivamente não estar em movimento (que será decorrência de vivermos em um universo blocado), e aí não temos o paradoxo ou ela estará em movimento (que será decorrência de vivermos em um universo “em construção”).

Ps > isto foi o cerne de meu debate com o Homero sobre TR e Consciência.

Abs
Felipe

De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 26 de Agosto de 2013 16:15
Assunto: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha

 
Felipe,
 
Este e outros similares foram resolvidos por Newton com seus fluxões e fluxões inversos.
 
:-)
 
Hélio

De: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Para: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 26 de Agosto de 2013 14:17
Assunto: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha

 
Pessoal,

Vcs consiceram este paradoxo resolvido ?

. O paradoxo da flecha*

Para um objeto se mover, sua posição no espaço deve mudar, certo? Pois bem, esse paradoxo do filósofo grego Zeno de Eleia (495 a.C 430 a.C) diz que os objetos não se movem. Considere um instante como uma fotografia, cada espaço de tempo é uma fotografia na qual o objeto está parado. O exemplo usado por Zeno é o de uma flecha voando pelo ar. Se pudéssemos pegar o máximo de fotografias possíveis durante o movimento, em todas elas o objeto está parado, ou seja, ele jamais se moveu.


*retirado do site BuleVoador.

Abs
Felipe





SUBJECT: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/08/2013 18:58

       Ai, ai, BU. Vou sair rapidinho debaixo da minha stone. A minha consciência, meus pensamentos, se negam a serem fragmentados na transição entre os blocks.

      [],s

      Belmiro

      P.S

      Já voltei.


De: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 26 de Agosto de 2013 17:02
Assunto: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha

 
Ola Hélio,

É tudo relativo:-); tudo depende da relatividade.
 
Existe uma grande discussão com relação às consequências filosóficas das Teorias da Relatividade. As “maiores” consequências são a inexistência do fluxo de tempo (apesar da questão da seta de tempo ser preservada) e, como consequência, a visão do universo como um “Block Universe”, onde todos os acontecimentos que já ocorreram, estão ocorrendo e irão ocorrer já existem, em “pé de igualdade”, neste universo “Blocado”. As coisas não acontecem, são eventos estáticos neste block universe; o tempo não flui.

Alguns argumentam que somente a TRR já teria como consequência o BU (procure algo sobre o paradoxo de andromeda na internet); outros que isto vem da “junção” do espaço e do tempo na  métrica de Minkowski. O fato é que a maioria dos relativistas concorda com a questão do Block Universe; alguns defendem que a não compatibilidade da MQ com a TR é consequência do desenvolvimento da MQ, sem levar em consideração que vivemos em um BU (ou seja, a MQ deve se adaptar ao BU).

Com isso, creio o entendimento do Paradoxo da Flecha virá, na realidade, de um melhor entendimento do nosso universo e suas entidades básicas (espaço e/-tempo). Pois, a flecha pode efetivamente não estar em movimento (que será decorrência de vivermos em um universo blocado), e aí não temos o paradoxo ou ela estará em movimento (que será decorrência de vivermos em um universo “em construção”).

Ps > isto foi o cerne de meu debate com o Homero sobre TR e Consciência.

Abs
Felipe

De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 26 de Agosto de 2013 16:15
Assunto: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha

 
Felipe,
 
Este e outros similares foram resolvidos por Newton com seus fluxões e fluxões inversos.
 
:-)
 
Hélio

De: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Para: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 26 de Agosto de 2013 14:17
Assunto: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha

 
Pessoal,

Vcs consiceram este paradoxo resolvido ?

. O paradoxo da flecha*

Para um objeto se mover, sua posição no espaço deve mudar, certo? Pois bem, esse paradoxo do filósofo grego Zeno de Eleia (495 a.C 430 a.C) diz que os objetos não se movem. Considere um instante como uma fotografia, cada espaço de tempo é uma fotografia na qual o objeto está parado. O exemplo usado por Zeno é o de uma flecha voando pelo ar. Se pudéssemos pegar o máximo de fotografias possíveis durante o movimento, em todas elas o objeto está parado, ou seja, ele jamais se moveu.


*retirado do site BuleVoador.

Abs
Felipe







SUBJECT: Educação na Libéria, etc.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/08/2013 03:59

 

 

A estrutura de ensino na Libéria deve ser muito deficiente, mas muito deficiente,  devido,  principalmente, aos efeitos das guerras por lá, é o que alegam para justificar o fato relatado na reportarem do link abaixo.  Mas as contendas civis, contudo,  terminaram há coisa de 10 anos. Explica, mas não justifica.

 

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2013/08/26/universidade-reprova-todos-os-candidatos-em-vestibular-na-liberia.htm

 

Destaco trechos onde se afirmam coisas a serem consideradas, antes de dar créditos aos gestores envolvidos nessa bagunça, isto sim, uma bagunça maior que a atribuída às guerras civis:

 

"1) Em muitas escolas, falta material e os professores são pouco qualificados, segundo o correspondente da BBC Jonathan Paye-Layleh na capital, Monrovia.

2) No entanto, de acordo com Paye-Layleh, essa é a primeira vez que cada um dos estudantes â"€ que pagaram cerca de US$ 25 (R$ 59) pela inscrição â"€ falhou.

3) Isso significa que a universidade, atualmente superlotada, não terá nenhum aluno do primeiro semestre no próximo ano acadêmico, que começa no mês que vem."

 

O item 1 certamente é verdadeiro, trem um fundo de verdade, incontestável, está certo.  Mas, convenhamos,  10 anos já é um intervalo de tempo razoável para uma reestruturação de base, sobretudo num assunto prioritário como a educação. Bem, de qq maneira, há outros fatores a serem considerados, levando em conta tudo o que guerras imbecis e criminosas - todas o são - produzem  para os que ficam.

 

O item 2 simplesmente é uma declaração de que é quase impossível uma ocorrência do tipo. Mas não sei de outros eventos do tipo, em parte nenhuma do mundo. A não ser nos testes de avaliação para o ingresso em orgãos como a OAB, assim mesmo não chega a ser zero; só coisas como 90% de reprovação... É um caso onde  algo diferente de zero é, efetivamente, zero!...

 

O 3 item, no entanto, é chocante pela contradição abissal e pela burrice da afirmação. O detalhe: atualmente superlotada!

 

Há um "cheirinho", bem afastado de alguma teoria de conspiração, de conveniência planejada na obtenção desse resultado.

 

Ou seja, como iriam acomodar, sequer um percentual mínimo de êxito, se não cabe sequer um só vestibulando, por mais 'magrinho" que seja?

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/08/2013 06:58

Olá, Pesky

 

Viajou não.

A questão é que a fotografia só registra a coisa considerando  sua posição no espaço, em dado instante.

Não considera o tempo e as posições em instantes consecutivos.

Uma reflexão entre os significados físicos das métricas Eclideana(somente espacial) e a do espaçotempo, de Minkowsky(que considera o tempo, e o movimento no tempo) pode esclarecer esse paradoxo. Mas a culpa eu digo de quem a culpa é:  de quem se meteu com filósofos. Só da nisso, um nó!

Mas, sempre considerei esse paradoxo Zenon uma tremenda de uma besteira. Coisa de filósofo mesmo. (Desculpem-me ai meu amigo filósofo Thiago e demais sofredores, digo, amantes desse ramo da sabedoria).

 

Sds,

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Pesky Bee
Enviada em: terça-feira, 27 de agosto de 2013 13:54
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha

 

 

Hum... não sei se enxergo o paradoxo disso. Afinal, o que

a fotografia registra é o fluxo de fótons que foram

emitidos pela flecha em resposta aos fótons que a

atingiram.

 

Então, a fotografia é apenas um registro de uma

condição física particular da desgraçada da flecha,

e não o movimento da própria bichinha. Viajei muito

na maionese?

 

*PB*

 

 

 

From: luiz silva

Sent: Monday, August 26, 2013 2:17 PM

Subject: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha

 




Pessoal,

 

Vcs consiceram este paradoxo resolvido ?

 

. O paradoxo da flecha*

Para um objeto se mover, sua posição no espaço deve mudar, certo? Pois bem, esse paradoxo do filósofo grego Zeno de Eleia (495 a.C 430 a.C) diz que os objetos não se movem. Considere um instante como uma fotografia, cada espaço de tempo é uma fotografia na qual o objeto está parado. O exemplo usado por Zeno é o de uma flecha voando pelo ar. Se pudéssemos pegar o máximo de fotografias possíveis durante o movimento, em todas elas o objeto está parado, ou seja, ele jamais se moveu.

 

*retirado do site BuleVoador.

 

Abs

Felipe


SUBJECT: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/08/2013 09:53

Hum... não sei se enxergo o paradoxo disso. Afinal, o que
a fotografia registra é o fluxo de fótons que foram
emitidos pela flecha em resposta aos fótons que a
atingiram.
 
Então, a fotografia é apenas um registro de uma
condição física particular da desgraçada da flecha,
e não o movimento da própria bichinha. Viajei muito
na maionese?
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Monday, August 26, 2013 2:17 PM
Subject: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha
 


Pessoal,

Vcs consiceram este paradoxo resolvido ?

. O paradoxo da flecha*

Para um objeto se mover, sua posição no espaço deve mudar, certo? Pois bem, esse paradoxo do filósofo grego Zeno de Eleia (495 a.C 430 a.C) diz que os objetos não se movem. Considere um instante como uma fotografia, cada espaço de tempo é uma fotografia na qual o objeto está parado. O exemplo usado por Zeno é o de uma flecha voando pelo ar. Se pudéssemos pegar o máximo de fotografias possíveis durante o movimento, em todas elas o objeto está parado, ou seja, ele jamais se moveu.

 
*retirado do site BuleVoador.
 
Abs
Felipe

SUBJECT: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/08/2013 10:53

> Este e outros similares foram resolvidos por Newton
> com seus fluxões e fluxões inversos
 
Aprendi cedo essas coisas. Na escola (há muuuuuitas
décadas atrás) eu era um muleque bem arteiro, e as
professoras viviam me dando fluxões na orelha. Naquela
época podia, hoje em dia não mais.
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Monday, August 26, 2013 4:15 PM
Subject: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha
 


Felipe,
 
Este e outros similares foram resolvidos por Newton com seus fluxões e fluxões inversos.
 
:-)
 
Hélio
 
De: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Para: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 26 de Agosto de 2013 14:17
Assunto: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha
 
 
Pessoal,

Vcs consiceram este paradoxo resolvido ?

. O paradoxo da flecha*

Para um objeto se mover, sua posição no espaço deve mudar, certo? Pois bem, esse paradoxo do filósofo grego Zeno de Eleia (495 a.C 430 a.C) diz que os objetos não se movem. Considere um instante como uma fotografia, cada espaço de tempo é uma fotografia na qual o objeto está parado. O exemplo usado por Zeno é o de uma flecha voando pelo ar. Se pudéssemos pegar o máximo de fotografias possíveis durante o movimento, em todas elas o objeto está parado, ou seja, ele jamais se moveu.

 
*retirado do site BuleVoador.
 
Abs
Felipe



SUBJECT: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/08/2013 18:42

Olá Victor
 
Vou concordar parcialmente contigo. É coisa de filósofo mesmo. Mas paro por aí, pois admiro e muito a filosofia e não consigo admitir besteira alguma em seus objetos de reflexão. Filosofar é exercitar a reflexão e isso os filósofos fazem melhor do que ninguém. Aliás, TODOS os grandes teorizadores da física filosofaram e muito, e graças a isso conseguiram desenvolver suas teorias. Sem duvida alguma, há um momento no desenvolvimento dessas teorias em que deve-se separar o que é física e o que é filosofia pura. Aí sim talvez caiba a máxima que você gosta de citar, a de que só pertence à ciência aquilo que pode ser medido com uma régua ou com um relógio (se bem que eu veja um pouco de exagero nesta máxima).
 
Concordo também contigo quando diz que a culpa é de quem se meteu com filósofos. Mesmo porque, e para se meter com filósofos sem sair machucado é preciso conhecer muito a prática de teorizar (algo que eu costumo zombeteiramente chamar por teorexis pois seria o antagônico complementar da praxis). Uma coisa é conhecer, e bem, uma dada teoria. Outra coisa é saber desenvolver teorias e para tanto filosofar (exercitar a reflexão) é algo importantíssimo. Newton, Einstein, Heisenberg e tantos outros que o digam.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
***************************************
 
From: JVictor
Sent: Tuesday, August 27, 2013 6:58 AM
Subject: RES: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha
 
 

Olá, Pesky

Viajou não.

A questão é que a fotografia só registra a coisa considerando  sua posição no espaço, em dado instante.

Não considera o tempo e as posições em instantes consecutivos.

Uma reflexão entre os significados físicos das métricas Eclideana(somente espacial) e a do espaçotempo, de Minkowsky(que considera o tempo, e o movimento no tempo) pode esclarecer esse paradoxo. Mas a culpa eu digo de quem a culpa é:  de quem se meteu com filósofos. Só da nisso, um nó!

Mas, sempre considerei esse paradoxo Zenon uma tremenda de uma besteira. Coisa de filósofo mesmo. (Desculpem-me ai meu amigo filósofo Thiago e demais sofredores, digo, amantes desse ramo da sabedoria).

Sds,

Victor.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Pesky Bee
Enviada em: terça-feira, 27 de agosto de 2013 13:54
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha

 

Hum... não sei se enxergo o paradoxo disso. Afinal, o que

a fotografia registra é o fluxo de fótons que foram

emitidos pela flecha em resposta aos fótons que a

atingiram.

Então, a fotografia é apenas um registro de uma

condição física particular da desgraçada da flecha,

e não o movimento da própria bichinha. Viajei muito

na maionese?

*PB*

From: luiz silva

Sent: Monday, August 26, 2013 2:17 PM

Subject: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha




Pessoal,

Vcs consiceram este paradoxo resolvido ?

. O paradoxo da flecha*

Para um objeto se mover, sua posição no espaço deve mudar, certo? Pois bem, esse paradoxo do filósofo grego Zeno de Eleia (495 a.C 430 a.C) diz que os objetos não se movem. Considere um instante como uma fotografia, cada espaço de tempo é uma fotografia na qual o objeto está parado. O exemplo usado por Zeno é o de uma flecha voando pelo ar. Se pudéssemos pegar o máximo de fotografias possíveis durante o movimento, em todas elas o objeto está parado, ou seja, ele jamais se moveu.

*retirado do site BuleVoador.

Abs

Felipe


SUBJECT: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/08/2013 20:11

Na msg anterior onde digo:
 
«isso os filósofos fazem melhor do que ninguém»
 
leia-se:
 
«isso ninguém faz melhor do que os filósofos»
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
*****************************************
 
Sent: Tuesday, August 27, 2013 6:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha
 
 

Olá Victor
 
Vou concordar parcialmente contigo. É coisa de filósofo mesmo. Mas paro por aí, pois admiro e muito a filosofia e não consigo admitir besteira alguma em seus objetos de reflexão. Filosofar é exercitar a reflexão e isso os filósofos fazem melhor do que ninguém. Aliás, TODOS os grandes teorizadores da física filosofaram e muito, e graças a isso conseguiram desenvolver suas teorias. Sem duvida alguma, há um momento no desenvolvimento dessas teorias em que deve-se separar o que é física e o que é filosofia pura. Aí sim talvez caiba a máxima que você gosta de citar, a de que só pertence à ciência aquilo que pode ser medido com uma régua ou com um relógio (se bem que eu veja um pouco de exagero nesta máxima).
 
Concordo também contigo quando diz que a culpa é de quem se meteu com filósofos. Mesmo porque, e para se meter com filósofos sem sair machucado é preciso conhecer muito a prática de teorizar (algo que eu costumo zombeteiramente chamar por teorexis pois seria o antagônico complementar da praxis). Uma coisa é conhecer, e bem, uma dada teoria. Outra coisa é saber desenvolver teorias e para tanto filosofar (exercitar a reflexão) é algo importantíssimo. Newton, Einstein, Heisenberg e tantos outros que o digam.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
***************************************
 
From: JVictor
Sent: Tuesday, August 27, 2013 6:58 AM
Subject: RES: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha
 
 

Olá, Pesky

Viajou não.

A questão é que a fotografia só registra a coisa considerando  sua posição no espaço, em dado instante.

Não considera o tempo e as posições em instantes consecutivos.

Uma reflexão entre os significados físicos das métricas Eclideana(somente espacial) e a do espaçotempo, de Minkowsky(que considera o tempo, e o movimento no tempo) pode esclarecer esse paradoxo. Mas a culpa eu digo de quem a culpa é:  de quem se meteu com filósofos. Só da nisso, um nó!

Mas, sempre considerei esse paradoxo Zenon uma tremenda de uma besteira. Coisa de filósofo mesmo. (Desculpem-me ai meu amigo filósofo Thiago e demais sofredores, digo, amantes desse ramo da sabedoria).

Sds,

Victor.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Pesky Bee
Enviada em: terça-feira, 27 de agosto de 2013 13:54
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha

 

Hum... não sei se enxergo o paradoxo disso. Afinal, o que

a fotografia registra é o fluxo de fótons que foram

emitidos pela flecha em resposta aos fótons que a

atingiram.

Então, a fotografia é apenas um registro de uma

condição física particular da desgraçada da flecha,

e não o movimento da própria bichinha. Viajei muito

na maionese?

*PB*

From: luiz silva

Sent: Monday, August 26, 2013 2:17 PM

Subject: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha




Pessoal,

Vcs consiceram este paradoxo resolvido ?

. O paradoxo da flecha*

Para um objeto se mover, sua posição no espaço deve mudar, certo? Pois bem, esse paradoxo do filósofo grego Zeno de Eleia (495 a.C 430 a.C) diz que os objetos não se movem. Considere um instante como uma fotografia, cada espaço de tempo é uma fotografia na qual o objeto está parado. O exemplo usado por Zeno é o de uma flecha voando pelo ar. Se pudéssemos pegar o máximo de fotografias possíveis durante o movimento, em todas elas o objeto está parado, ou seja, ele jamais se moveu.

*retirado do site BuleVoador.

Abs

Felipe


SUBJECT: Memoria e Entropia
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/08/2013 00:57

Pessoal,

Achei este texto na internet, que reponde o porque de lembrarmos o passado e não o futuro e estou com uma dúvida bem idiota: não podemos encarar as previsões que fazemos (tipo, enviar um homem a Lua, a passagem de um cometa, o comportamento estatístico de um grupo de particulas) como uma lembrança do futuro? O que diferencia essa previsões das memórias do passado?

Abs
Felipe

"How does this relate to time?

Hawking argued that the first two notions of time are the same.  Our brains (at the very least computers) are made up of pairs of neurons.  Memories are formed by these pairs of neurons orienting themselves in a particular way.  In order to create a memory, i.e. to cause our neurons to orient in a particular fashion, requires energy which results in our body heating up a little bit.  And so the total entropy increases.  Thus our memory increases only when entropy increases, and so the two arrows must point in the same direction."



SUBJECT: Re: Memoria e Entropia
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/08/2013 09:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> Achei este texto na internet, que reponde o porque de lembrarmos o
> passado e não o futuro e estou com uma dúvida bem idiota: não
> podemos encarar as previsões que fazemos (tipo, enviar um homem a
> Lua, a passagem de um cometa, o comportamento estatístico de um
> grupo de particulas) como uma lembrança do futuro? O que diferencia
> essa previsões das memórias do passado?

Pra haver memória do futuro, informação do futuro teria que viajar no tempo até o presente.

Uma projeção não é uma memória do futuro. Usa informação do passado.

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Memoria e Entropia
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/08/2013 10:04

> ...não podemos encarar as previsões que fazemos (tipo, enviar um
> homem a Lua, a passagem de um cometa, o comportamento estatístico
> de um grupo de particulas) como uma lembrança do futuro?
 
Poder, podemos. Mas as consequências são estranhas...
 
Imagina um sujeito que ganhou na megasena. Poderíamos dizer
que esse mané tem uma ótima memória futura. Mas aí esse zé
resolve gastar essa grana toda sem pensar em poupar. Nesse
momento, o infeliz demonstrou ter uma péssima memória
futura (amnésia futura?).
 
Já o caso do Eike Batistófilo é de doer: esse josé tem uma
péssima memória futura. Mas se ele se recuperar, "terá tido"
uma ótima memória futura.
 
O que temos que fazer, como cientistas que somos, é comparar
esse tipo de explanação acima com a que temos que é apenas
a memória do passado mais as predições do futuro. Em termos
de consistência científica, essa última forma explanatória
é bem mais agradável.
 
E agora minha memória futura está gritando aqui algo que
compartilho com vocês: daqui a dois anos, o Marco Feliciano
confessará publicamente que é gay até o último fio do cabelinho
do c..., digo, da orelha.
 
*PB*
 
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Wednesday, August 28, 2013 12:57 AM
Subject: [ciencialist] Memoria e Entropia
 


Pessoal,
 
Achei este texto na internet, que reponde o porque de lembrarmos o passado e não o futuro e estou com uma dúvida bem idiota: não podemos encarar as previsões que fazemos (tipo, enviar um homem a Lua, a passagem de um cometa, o comportamento estatístico de um grupo de particulas) como uma lembrança do futuro? O que diferencia essa previsões das memórias do passado?
 
Abs
Felipe
 
"How does this relate to time?

Hawking argued that the first two notions of time are the same.  Our brains (at the very least computers) are made up of pairs of neurons.  Memories are formed by these pairs of neurons orienting themselves in a particular way.  In order to create a memory, i.e. to cause our neurons to orient in a particular fashion, requires energy which results in our body heating up a little bit.  And so the total entropy increases.  Thus our memory increases only when entropy increases, and so the two arrows must point in the same direction."

 

SUBJECT: Documentário: Gênios da Grã-Bretanha:
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/08/2013 12:05

A quem possa interessar:

Como o título indica, o documentário "Gênios da Grã-Bretanha" (com
legendas em português)
faz um resumo da obra dos principais gênios britânicos (no campo das
ciências, no caso).
Há passagens muito interessantes, como os extraordinários desenhos
feitos por Robert Hook,
pioneiro no uso de microscópios.

Há também relatos de "causar arrepios", como o experimento de
Christopher Wren que,
para provar que o "baço" não era tão essencial à vida (como se
acreditava até então),
extraiu esse órgão de um cãozinho "vivo" (sem anestesia, que não
existia na época), que
sobreviveu à operação. Ou como o experimento em que Newton enfiou uma
peça metálica
pontuda no próprio globo ocular, para entender que efeitos a deformação
(temporária) no
seu olho causariam à sua visão.

Eis os links:

1/5) http://www.youtube.com/watch?v=sYK0-7h_3z4
2/5) http://www.youtube.com/watch?v=rxq3BKCJZl4
3/5) http://www.youtube.com/watch?v=4eP0ZnyNtK0
4/5) http://www.youtube.com/watch?v=1YtOlS7HvJM
5/5) http://www.youtube.com/watch?v=qo9auVVO7Q8

Paulo


SUBJECT: Brasileiros candidatos ao "Oscar" da Matemática
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/08/2013 12:18


http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/candidatos-ao-oscar

Obs.: No título da matéria, já que é inevitável a comparação,
eu trocaria o termo "Oscar" por "Nobel". Pelo menos, ficaria mais
"científico" :)


Paulo


SUBJECT: Compartilhe com todos os meus amigos
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/08/2013 15:50

Esta Msg já está com mais de 2 dias de atraso enquanto outras aparecem rápido.
Qual é o critério do Yahoo??????
 
As mensagens desta thread sobre a curvatura da luz estão atrasando. As outras threads não estão. Por que???
 
Veja mensagem atrasada aí embaixo:
 
De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 26 de Agosto de 2013 0:41
 

Oi Eduardo,

Com o atraso do Yahoo, fica parecendo que eu fiquei insistindo em marcar minha posição mesmo depois de você ter flexibilizado um pouco a tua.
Mas eu só vi estas tuas 3 últimas mensagens agora.

É isto aí, assim como em uma turma só 10% dos alunos se interessam pela aula, o mesmo acontece com os cientistas: 90% tem preguiça de buscar na fonte e segue os pseudos seguidores que já mastigaram  de acordo com seus pré-conceitos.

Vou repetir: Não acho que a natureza é exatamente como Newton achava que era. Mas acho que ele estava muuuuito a frente de sua época e será necessário voltar a ele (não aos seus seguidores) para avançar corretamente. Assim, nossos filhos ou netos poderão ser finalmente as "futuras gerações" que Newton tanto esperava mas que ainda não chegou (exceção para Ritz e poucos outros).

Daqui a pouco vou voltar a falar de do tema original desta thread.

Hélio


De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
 

 
Como disse, reconheci q de fato a interpretacao gravitacional nao e' a unica, nem totalmente consensual.

Reconheco q a interpretacao difrativa existe, e tem boas bases.

No entanto, nao estamos falando de um ou outro autor defendendo a interpretacao gravitacional.

Se vc clicar em 'Newton light bending' no Google vai achar mais de 7 milhoes de sites, uns 90% deles falando de curvatura da luz por efeito da gravidade segundo Newton. E desses pelo menos 1/3 de entidades cientificas (incluindo o Caltech). So' uns 10% dos links falam de difracao/refracao.

No minimo, a interpretacao gravitacional da Query 1 me parece ter um significativo numero de defensores no meio cientifico.

Abs,
Eduardo Torres

--- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Valeu Alberto,
>
> Agora, com o seu aval, eu fico mais tranquilo. aumenta minha certeza que eu estou lendo bem o inglês e a física de Newton (mais precisamente, a óptica de Newton).
>
> -------------------------------
> Eduardo,
>
> Num momento da discussão como este NÃO podemos nos basear em textos de um sujeito que está interpretando Newton através do seu (dele) filtro. Nós temos o texto do próprio Newton, então vamos lê-lo diretamente.
>
> Como já indiquei antes, este original está em:
> http://www.gutenberg.org/files/33504/33504-h/33504-h.htm
>
> É relativamente fácil cair na armadilha de querer (ou mesmo sem querer) ler o texto original de Newton com o pré-conceito da lei da "gravitação universal" (a mesma e com a mesma expressão usada por ele mesmo tanto para a maçã como para as órbitas etc.). Mas ler o Óptica com este pré-conceito na cabeça prejudica o seu perfeito entendimento.
>
> Sim, concordo que, em primeira aproximação, fica estranho ver Newton tratar os "corpúsculos de luz" de forma diferente que uma maçã ou um planeta.
> Mas é exatamente isto que Newton faz. Se não fosse assim ele não falaria em "refração na atmosfera lunar" para justificar um possível atraso no desaparecer da luz da estrela.
>
> Para Newton, existe um tipo de atração entre corpos (partículas do ar ou partículas dos objetos) e luz e é isto que explica a refração, difração, decomposição e vários outros fenômenos ópticos. Mas, ele não acha que seja a mesma gravitação.
>
> Leia no original esquecendo por um tempo estes interpretadores.
> Depois, faça você mesmo sua interpretação. Não é porque um físico famoso falou isto ou aquilo que você tem a obrigação de pensar o mesmo.
>
> Agora, eu vou fazer a minha interpretação (levemente especulativa) baseado no que eu li no original: Newton achava que os "corpúsculos de luz" eram atraídos pelos outros corpos mas não chegou a descobrir a expressão matemática que modelava melhor esta atração (deixou isto para as futuras gerações). Ele sabia que esta atração NÃO era igual a sua gravitação e a diferença estava provavelmente no fato de os "corpúsculos de luz" serem "very small bodies", muuuuuuuuito pequenos mesmo. Ainda especulando um pouco, eu diria que ele achava que esta pequinês levava a uma atração de curto alcance a ponto de ser aferado mais pela atmosfera do que pela massa do planeta (tornando este segundo efeito, desprezível).
>
> Mas de onde eu tirei isto? Ora, está (entre outros lugares) na Q31 que se relaciona com o que o Alberto lembou quando disse na última mensagem:
> >"Ou seja, a única imagem relacionada à gravitação,
> > pelo menos nestas questões do Optiks, é que estas
> > ações e reações à distância relembram em muito uma
> > força atrativa entre os corpos. Mas isso não significa
> > nada, pois o eletromagnetismo também comporta tais
> > analogias. A rigor, Newton está tentando introduzir
> > uma ação a distância relacionada ao movimento
> > da matéria (corpúsculos) ..."
>
> No primeiro parágrafo da Q31 ele fala claramente que os corpos não agem só sobre a luz (com um tipo de força ainda a ser melhor estudada) mas também sobre outros corpos por atração gravitacional, magnética, eletrica etc. Ou seja, não é porque é atrativa que tem que ser gravitacional (modelada com a mesma expressão). Já conhecemos outras forças atrativas diferentes. Ele só está propondo uma de outro tipo. Mas como ela seria? Veja no final deste primeiro parágrafo da Q31:
> "As atrações da gravidade, magnetismo e eletricidade, atingem a distâncias
> perceptíveis (a palavra "sensible" aqui significa grande pois está em oposição ao que vem depois), e por isso têm sido observados a olhos nus, e pode existir outras que só atingem tão curta distância que, até hoje, escapa a nossa observação ..."
> Quem disse isto foi o Sir Isaac Newton, não sou somente eu.
> Se duvida, ou duvida da tradução, leia no original!
> :-)
>
> Em outras partes ele menciona a gravitação, mas é sempre somente como exemplo de um dos tipos de força atrativa que existem e trata esta da luz como algo diferente. E e esta que explica os fenômenos ópticos.
>
> Conclusão:
>
> O título do livro é:
>
> OPTICKS
> e o subtítulo é:
> A
> TREATISE
> OF THE
> Reflections, Refractions,
> Inflections and Colours
> OF
> LIGHT
> e Newton não foge do assunto.
>
> Hélio
>
>
>
>





SUBJECT: Irmão mui irmão, do Sol.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/08/2013 07:06

 

Para os que não recebem extratos das publicações científicas da Fapesp, ofereço a seguir um link que lhe remete

à notícias de uma estrela de 8,2 bi de anos, mais velha que o Sol, objeto de importantes pesquisas atuais.

 

Querem ganhar um tablet?

 

Para lhe dar um apelido light, os organizadores lançam um concurso: propor um novo nome, ainda que fantasia, e contar uma história sobre a estrela, seu nascimento, evolução, e que tais. Pode ser ficcional.

 

http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/08/28/o-sol-amanha/

 

Muito bom os de imaginação fértil.

 

Sds,

Victor.

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/08/2013 11:22

Oi Felipe,
 
Dizer que o tempo flui e dizer que pasado, presente e futuro estão aí, "tudo ao mesmo tempo" [:-)], são apenas modos diferentes de se referenciar ao tempo. A ""confirmação"" de uma visão não destroi a outra. Mesmo porque é impossível confirmar isto.
 
Eu prefiro dizer que o TEMPO é o todo e os eventos estão em pontos dele. O TEMPO não flui. Nós (e todas as coisas) é que estamos localizados em uma (pequena) parte dele (um ponto é uma linha).
 
Mas isto é apenas a minha forma de ver.
 
Hélio 

De: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 26 de Agosto de 2013 17:02
Assunto: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha

 
Ola Hélio,

É tudo relativo:-); tudo depende da relatividade.
 
Existe uma grande discussão com relação às consequências filosóficas das Teorias da Relatividade. As “maiores” consequências são a inexistência do fluxo de tempo (apesar da questão da seta de tempo ser preservada) e, como consequência, a visão do universo como um “Block Universe”, onde todos os acontecimentos que já ocorreram, estão ocorrendo e irão ocorrer já existem, em “pé de igualdade”, neste universo “Blocado”. As coisas não acontecem, são eventos estáticos neste block universe; o tempo não flui.

Alguns argumentam que somente a TRR já teria como consequência o BU (procure algo sobre o paradoxo de andromeda na internet); outros que isto vem da “junção” do espaço e do tempo na  métrica de Minkowski. O fato é que a maioria dos relativistas concorda com a questão do Block Universe; alguns defendem que a não compatibilidade da MQ com a TR é consequência do desenvolvimento da MQ, sem levar em consideração que vivemos em um BU (ou seja, a MQ deve se adaptar ao BU).

Com isso, creio o entendimento do Paradoxo da Flecha virá, na realidade, de um melhor entendimento do nosso universo e suas entidades básicas (espaço e/-tempo). Pois, a flecha pode efetivamente não estar em movimento (que será decorrência de vivermos em um universo blocado), e aí não temos o paradoxo ou ela estará em movimento (que será decorrência de vivermos em um universo “em construção”).

Ps > isto foi o cerne de meu debate com o Homero sobre TR e Consciência.

Abs
Felipe
De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 26 de Agosto de 2013 16:15
Assunto: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha

 
Felipe,
 
Este e outros similares foram resolvidos por Newton com seus fluxões e fluxões inversos.
 
:-)
 
Hélio

De: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Para: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 26 de Agosto de 2013 14:17
Assunto: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha

 
Pessoal,

Vcs consiceram este paradoxo resolvido ?

. O paradoxo da flecha*

Para um objeto se mover, sua posição no espaço deve mudar, certo? Pois bem, esse paradoxo do filósofo grego Zeno de Eleia (495 a.C 430 a.C) diz que os objetos não se movem. Considere um instante como uma fotografia, cada espaço de tempo é uma fotografia na qual o objeto está parado. O exemplo usado por Zeno é o de uma flecha voando pelo ar. Se pudéssemos pegar o máximo de fotografias possíveis durante o movimento, em todas elas o objeto está parado, ou seja, ele jamais se moveu.


*retirado do site BuleVoador.

Abs
Felipe







SUBJECT: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/08/2013 11:34

Felipe,
 
Só mais uma obs.:
Quando você usa a palavra "relatividade" vejo que você quer dizer "Relatividade de Einstein".
 
Então veja na minha MSG anterior que esta visão "globalizada" do TEMPO não é propriedade da "Relatividade de Einstein".
 
A "Relatividade de Einstein" diz que é possível duas pessoas estarem no mesmo lugar e no mesmo instante e estarem em tempo diferentes. O que parece ser uma contradição ao BU!
 
Hélio
De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Quinta-feira, 29 de Agosto de 2013 11:22
Assunto: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha

 
Oi Felipe,
 
Dizer que o tempo flui e dizer que pasado, presente e futuro estão aí, "tudo ao mesmo tempo" [:-)], são apenas modos diferentes de se referenciar ao tempo. A ""confirmação"" de uma visão não destroi a outra. Mesmo porque é impossível confirmar isto.
 
Eu prefiro dizer que o TEMPO é o todo e os eventos estão em pontos dele. O TEMPO não flui. Nós (e todas as coisas) é que estamos localizados em uma (pequena) parte dele (um ponto é uma linha).
 
Mas isto é apenas a minha forma de ver.
 
Hélio 

De: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 26 de Agosto de 2013 17:02
Assunto: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha

 
Ola Hélio,

É tudo relativo:-); tudo depende da relatividade.
 
Existe uma grande discussão com relação às consequências filosóficas das Teorias da Relatividade. As “maiores” consequências são a inexistência do fluxo de tempo (apesar da questão da seta de tempo ser preservada) e, como consequência, a visão do universo como um “Block Universe”, onde todos os acontecimentos que já ocorreram, estão ocorrendo e irão ocorrer já existem, em “pé de igualdade”, neste universo “Blocado”. As coisas não acontecem, são eventos estáticos neste block universe; o tempo não flui.

Alguns argumentam que somente a TRR já teria como consequência o BU (procure algo sobre o paradoxo de andromeda na internet); outros que isto vem da “junção” do espaço e do tempo na  métrica de Minkowski. O fato é que a maioria dos relativistas concorda com a questão do Block Universe; alguns defendem que a não compatibilidade da MQ com a TR é consequência do desenvolvimento da MQ, sem levar em consideração que vivemos em um BU (ou seja, a MQ deve se adaptar ao BU).

Com isso, creio o entendimento do Paradoxo da Flecha virá, na realidade, de um melhor entendimento do nosso universo e suas entidades básicas (espaço e/-tempo). Pois, a flecha pode efetivamente não estar em movimento (que será decorrência de vivermos em um universo blocado), e aí não temos o paradoxo ou ela estará em movimento (que será decorrência de vivermos em um universo “em construção”).

Ps > isto foi o cerne de meu debate com o Homero sobre TR e Consciência.

Abs
Felipe
De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 26 de Agosto de 2013 16:15
Assunto: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha

 
Felipe,
 
Este e outros similares foram resolvidos por Newton com seus fluxões e fluxões inversos.
 
:-)
 
Hélio

De: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Para: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 26 de Agosto de 2013 14:17
Assunto: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha

 
Pessoal,

Vcs consiceram este paradoxo resolvido ?

. O paradoxo da flecha*

Para um objeto se mover, sua posição no espaço deve mudar, certo? Pois bem, esse paradoxo do filósofo grego Zeno de Eleia (495 a.C 430 a.C) diz que os objetos não se movem. Considere um instante como uma fotografia, cada espaço de tempo é uma fotografia na qual o objeto está parado. O exemplo usado por Zeno é o de uma flecha voando pelo ar. Se pudéssemos pegar o máximo de fotografias possíveis durante o movimento, em todas elas o objeto está parado, ou seja, ele jamais se moveu.


*retirado do site BuleVoador.

Abs
Felipe









SUBJECT: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/08/2013 14:31

Sr. Abelha,
 
Se fluxões na orelhadoí, imagine um fluxão inverso!
 
:-)
 
Hélio

De: Pesky Bee <peskybee2@gmail.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 27 de Agosto de 2013 10:53
Assunto: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha

 
> Este e outros similares foram resolvidos por Newton
> com seus fluxões e fluxões inversos
 
Aprendi cedo essas coisas. Na escola (há muuuuuitas
décadas atrás) eu era um muleque bem arteiro, e as
professoras viviam me dando fluxões na orelha. Naquela
época podia, hoje em dia não mais.
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Monday, August 26, 2013 4:15 PM
Subject: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha
 


Felipe,
 
Este e outros similares foram resolvidos por Newton com seus fluxões e fluxões inversos.
 
:-)
 
Hélio
 
De: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Para: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 26 de Agosto de 2013 14:17
Assunto: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha
 
 
Pessoal,

Vcs consiceram este paradoxo resolvido ?

. O paradoxo da flecha*

Para um objeto se mover, sua posição no espaço deve mudar, certo? Pois bem, esse paradoxo do filósofo grego Zeno de Eleia (495 a.C 430 a.C) diz que os objetos não se movem. Considere um instante como uma fotografia, cada espaço de tempo é uma fotografia na qual o objeto está parado. O exemplo usado por Zeno é o de uma flecha voando pelo ar. Se pudéssemos pegar o máximo de fotografias possíveis durante o movimento, em todas elas o objeto está parado, ou seja, ele jamais se moveu.

 
*retirado do site BuleVoador.
 
Abs
Felipe




 

SUBJECT: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/08/2013 16:27

O sujeito, deitado na cama, ao receber um fluxão inverso,
certamente irá sugar o lençol pelo rabo. E agora deixa eu
parar, senão vocês me botam para fora daqui, hahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Thursday, August 29, 2013 2:31 PM
Subject: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha
 


Sr. Abelha,
 
Se fluxões na orelhadoí, imagine um fluxão inverso!
 
:-)
 
Hélio
 
De: Pesky Bee <peskybee2@gmail.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 27 de Agosto de 2013 10:53
Assunto: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha
 
 
> Este e outros similares foram resolvidos por Newton
> com seus fluxões e fluxões inversos
 
Aprendi cedo essas coisas. Na escola (há muuuuuitas
décadas atrás) eu era um muleque bem arteiro, e as
professoras viviam me dando fluxões na orelha. Naquela
época podia, hoje em dia não mais.
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Monday, August 26, 2013 4:15 PM
Subject: Re: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha
 


Felipe,
 
Este e outros similares foram resolvidos por Newton com seus fluxões e fluxões inversos.
 
:-)
 
Hélio
 
De: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Para: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 26 de Agosto de 2013 14:17
Assunto: [ciencialist] O Paradoxo da Flecha
 
 
Pessoal,

Vcs consiceram este paradoxo resolvido ?

. O paradoxo da flecha*

Para um objeto se mover, sua posição no espaço deve mudar, certo? Pois bem, esse paradoxo do filósofo grego Zeno de Eleia (495 a.C 430 a.C) diz que os objetos não se movem. Considere um instante como uma fotografia, cada espaço de tempo é uma fotografia na qual o objeto está parado. O exemplo usado por Zeno é o de uma flecha voando pelo ar. Se pudéssemos pegar o máximo de fotografias possíveis durante o movimento, em todas elas o objeto está parado, ou seja, ele jamais se moveu.

 
*retirado do site BuleVoador.
 
Abs
Felipe




 

SUBJECT: Médicos do Brasiiiiil! Xou!, Xou!
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/08/2013 07:09

Amigos,

 

Eis, já, algo estrondosamente inusitado! Os médicos brasileiros, que ousaram nos interiores, agora, recebem o troco: demissão, em favor dos médicos do programa altamente governamental dilmistalullista!

Briquem com prefeitos, brinquem! Tem que sobrar mais um dinheiro para...deixa prá lá.  Que não são bestas e gostam assim.

 

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/08/1334262-prefeituras-vao-demitir-medicos-para-receber-equipes-do-governo.shtml

 

só quero mesmo saber se vai ser assim mesmo.

 

O tal do prg acabou sendo um tiro no pé...dos médicos brasileiros, em todos os sentidos.

 

Vou é embora prá Parsárgada, que lá tem disso não!

 

Além da estupidez do prg, mais esta dose. É dose!....

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Médicos do Brasiiiiil! Xou!, Xou!
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/08/2013 10:38

Fora o pagamento para o estado de Cuba que, muito provavelmente virá, via caixa 2, financiar o atual projeto de poder.

Pergunta : quem aqui conhece o Foro de São Paulo ?

Abs
Felipe



De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013 7:09
Assunto: [ciencialist] Médicos do Brasiiiiil! Xou!, Xou!

 
Amigos,
 
Eis, já, algo estrondosamente inusitado! Os médicos brasileiros, que ousaram nos interiores, agora, recebem o troco: demissão, em favor dos médicos do programa altamente governamental dilmistalullista!
Briquem com prefeitos, brinquem! Tem que sobrar mais um dinheiro para...deixa prá lá.  Que não são bestas e gostam assim.
 
 
só quero mesmo saber se vai ser assim mesmo.
 
O tal do prg acabou sendo um tiro no pé...dos médicos brasileiros, em todos os sentidos.
 
Vou é embora prá Parsárgada, que lá tem disso não!
 
Além da estupidez do prg, mais esta dose. É dose!....
 
Sds,
Victor.



SUBJECT: Einstein Errado - Será ?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/08/2013 11:02

Pessoal,
 
Acabei de achar este artigo no NYT . Ainda não li, mas uma frase me chamou a atenção :
 
"This time, they say, Einstein might really be wrong."
 
O título do artifo é : A Black Hole Mystery Wrapped in a Firewall Paradox
 
 
E aí Victor, será ? rs
 
Abs
Felipe

SUBJECT: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
FROM: <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/08/2013 12:20

Luiz, acho que seria uma experiência interessante procurar nos arquivos dos jornais on line, a expressão “agora Einstein estava mesmo errado”, só para ver quantas manchetes assim encontraríamos.:- )
 
Não significa que ele não possa estar, e ele mesmo dizia que se nunca descobrissem algum erro em seu trabalho, haveria algo de errado coma física, mas, a chance dessa manchete ser desmentida, e a chance de “dessa vez” refutarem suas teorias, acho que são um tanto diferentes.
 
Um abraço.
 
Homero
 
From: luiz silva
Sent: Friday, August 30, 2013 11:02 AM
Subject: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 

Pessoal,
 
Acabei de achar este artigo no NYT . Ainda não li, mas uma frase me chamou a atenção :
 
"This time, they say, Einstein might really be wrong."
 
O título do artifo é : A Black Hole Mystery Wrapped in a Firewall Paradox
 
 
E aí Victor, será ? rs
 
Abs
Felipe

Nenhum vírus encontrado nessa mensagem.
Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
Versão: 2013.0.3392 / Banco de dados de vírus: 3211/6620 - Data de Lançamento: 08/29/13


SUBJECT: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/08/2013 12:36

Ola Homero,

Não sei se vc leu o texto, mas acho que o título é um tanto equivocado.O que estas pesquisas estão indicando é que muito provavelmente teremos que abrir mão : ou  princípio da conservação da informação, ou da MQ ou do princípio da equivalência. Claro que falar que Einstein estava errado dá mais Ibope a reportagem.

Mas o ponto é que talvez estejamos observando uma daquelas revoluções na física.

Abs
Felipe



De: "oraculo@atibaia.com.br" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013 12:20
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?

 
Luiz, acho que seria uma experiência interessante procurar nos arquivos dos jornais on line, a expressão “agora Einstein estava mesmo errado”, só para ver quantas manchetes assim encontraríamos.:- )
 
Não significa que ele não possa estar, e ele mesmo dizia que se nunca descobrissem algum erro em seu trabalho, haveria algo de errado coma física, mas, a chance dessa manchete ser desmentida, e a chance de “dessa vez” refutarem suas teorias, acho que são um tanto diferentes.
 
Um abraço.
 
Homero
 
From: luiz silva
Sent: Friday, August 30, 2013 11:02 AM
Subject: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 
Pessoal,
 
Acabei de achar este artigo no NYT . Ainda não li, mas uma frase me chamou a atenção :
 
"This time, they say, Einstein might really be wrong."
 
O título do artifo é : A Black Hole Mystery Wrapped in a Firewall Paradox
 
 
E aí Victor, será ? rs
 
Abs
Felipe
Nenhum vírus encontrado nessa mensagem.
Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
Versão: 2013.0.3392 / Banco de dados de vírus: 3211/6620 - Data de Lançamento: 08/29/13



SUBJECT: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/08/2013 12:38

Outra coisa : a qeustão agora não é experimental, mas sim a "junção" das teorias/princípios que temos atualmente, aplicados ao buraco negro.

Vale a pena ler o texto.

Abs
Felipe



De: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013 12:36
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?

 
Ola Homero,

Não sei se vc leu o texto, mas acho que o título é um tanto equivocado.O que estas pesquisas estão indicando é que muito provavelmente teremos que abrir mão : ou  princípio da conservação da informação, ou da MQ ou do princípio da equivalência. Claro que falar que Einstein estava errado dá mais Ibope a reportagem.

Mas o ponto é que talvez estejamos observando uma daquelas revoluções na física.

Abs
Felipe



De: "oraculo@atibaia.com.br" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013 12:20
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?

 
Luiz, acho que seria uma experiência interessante procurar nos arquivos dos jornais on line, a expressão “agora Einstein estava mesmo errado”, só para ver quantas manchetes assim encontraríamos.:- )
 
Não significa que ele não possa estar, e ele mesmo dizia que se nunca descobrissem algum erro em seu trabalho, haveria algo de errado coma física, mas, a chance dessa manchete ser desmentida, e a chance de “dessa vez” refutarem suas teorias, acho que são um tanto diferentes.
 
Um abraço.
 
Homero
 
From: luiz silva
Sent: Friday, August 30, 2013 11:02 AM
Subject: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 
Pessoal,
 
Acabei de achar este artigo no NYT . Ainda não li, mas uma frase me chamou a atenção :
 
"This time, they say, Einstein might really be wrong."
 
O título do artifo é : A Black Hole Mystery Wrapped in a Firewall Paradox
 
 
E aí Victor, será ? rs
 
Abs
Felipe
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
FROM: <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/08/2013 12:44

Olá Luiz
 
Sim, eu estava apenas brincando com você, justamente porque sabemos o quanto manchetes costumam ser, digamos, um tanto “melhoradas” e pouco precisas, na tentativa de “pegar” algum leitor desavisado.:- )
 
Eu não penso muito em termos de “revolução” em descobertas científicas, e mais em ajustes e melhorias. Claro que para quem está envolvido é sempre algo que desperta entusiasmo descobrir algo novo, em especial em áreas tão profundas e difíceis quanto a física. Mas em geral o resultado, para a vida das pessoas, não é tão impactante assim, pelo menos a curto e médio prazo.
 
Nem mesmo a mudança de geocentrismo para heliocentrismo foi tão revolucionária assim, como o texto, excelente, de Asimov mostra: A Relatividade do Errado - http://ateus.net/artigos/ceticismo/a-relatividade-do-errado/.
 
Revolução, eu vejo poucas, como a própria teoria da Evolução, e a idéia de que em vez de criados prontos magicamente, evoluímos com todos os seres vivos de um ancestral em comum. Isso, para mim, é revolucionário.:- )
 
Um abraço.
 
Homero
 
 
From: luiz silva
Sent: Friday, August 30, 2013 12:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 

Ola Homero,

Não sei se vc leu o texto, mas acho que o título é um tanto equivocado.O que estas pesquisas estão indicando é que muito provavelmente teremos que abrir mão : ou  princípio da conservação da informação, ou da MQ ou do princípio da equivalência. Claro que falar que Einstein estava errado dá mais Ibope a reportagem.

Mas o ponto é que talvez estejamos observando uma daquelas revoluções na física.

Abs
Felipe

 

De: "oraculo@atibaia.com.br" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013 12:20
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 
Luiz, acho que seria uma experiência interessante procurar nos arquivos dos jornais on line, a expressão “agora Einstein estava mesmo errado”, só para ver quantas manchetes assim encontraríamos.:- )
 
Não significa que ele não possa estar, e ele mesmo dizia que se nunca descobrissem algum erro em seu trabalho, haveria algo de errado coma física, mas, a chance dessa manchete ser desmentida, e a chance de “dessa vez” refutarem suas teorias, acho que são um tanto diferentes.
 
Um abraço.
 
Homero
 
From: luiz silva
Sent: Friday, August 30, 2013 11:02 AM
Subject: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 
Pessoal,
 
Acabei de achar este artigo no NYT . Ainda não li, mas uma frase me chamou a atenção :
 
"This time, they say, Einstein might really be wrong."
 
O título do artifo é : A Black Hole Mystery Wrapped in a Firewall Paradox
 
 
E aí Victor, será ? rs
 
Abs
Felipe
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/08/2013 13:17

Ola Homero,

Temos visões diferentes.Eu gosto de revoluções, de mudanças bruscas nos entendimento, principalmente de coisas "básicas"; talvez por isso veja a "revolução" de Darwin em uma situação inferior ao que ocorreu com a MQ, com as TR's e com o que pode, possivelmente, sair desta nova encruzilhada.

Abs
Felipe



De: "oraculo@atibaia.com.br" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013 12:44
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?

 
Olá Luiz
 
Sim, eu estava apenas brincando com você, justamente porque sabemos o quanto manchetes costumam ser, digamos, um tanto “melhoradas” e pouco precisas, na tentativa de “pegar” algum leitor desavisado.:- )
 
Eu não penso muito em termos de “revolução” em descobertas científicas, e mais em ajustes e melhorias. Claro que para quem está envolvido é sempre algo que desperta entusiasmo descobrir algo novo, em especial em áreas tão profundas e difíceis quanto a física. Mas em geral o resultado, para a vida das pessoas, não é tão impactante assim, pelo menos a curto e médio prazo.
 
Nem mesmo a mudança de geocentrismo para heliocentrismo foi tão revolucionária assim, como o texto, excelente, de Asimov mostra: A Relatividade do Errado - http://ateus.net/artigos/ceticismo/a-relatividade-do-errado/.
 
Revolução, eu vejo poucas, como a própria teoria da Evolução, e a idéia de que em vez de criados prontos magicamente, evoluímos com todos os seres vivos de um ancestral em comum. Isso, para mim, é revolucionário.:- )
 
Um abraço.
 
Homero
 
 
From: luiz silva
Sent: Friday, August 30, 2013 12:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 
Ola Homero,

Não sei se vc leu o texto, mas acho que o título é um tanto equivocado.O que estas pesquisas estão indicando é que muito provavelmente teremos que abrir mão : ou  princípio da conservação da informação, ou da MQ ou do princípio da equivalência. Claro que falar que Einstein estava errado dá mais Ibope a reportagem.

Mas o ponto é que talvez estejamos observando uma daquelas revoluções na física.

Abs
Felipe

 

De: "oraculo@atibaia.com.br" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013 12:20
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 
Luiz, acho que seria uma experiência interessante procurar nos arquivos dos jornais on line, a expressão “agora Einstein estava mesmo errado”, só para ver quantas manchetes assim encontraríamos.:- )
 
Não significa que ele não possa estar, e ele mesmo dizia que se nunca descobrissem algum erro em seu trabalho, haveria algo de errado coma física, mas, a chance dessa manchete ser desmentida, e a chance de “dessa vez” refutarem suas teorias, acho que são um tanto diferentes.
 
Um abraço.
 
Homero
 
From: luiz silva
Sent: Friday, August 30, 2013 11:02 AM
Subject: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 
Pessoal,
 
Acabei de achar este artigo no NYT . Ainda não li, mas uma frase me chamou a atenção :
 
"This time, they say, Einstein might really be wrong."
 
O título do artifo é : A Black Hole Mystery Wrapped in a Firewall Paradox
 
 
E aí Victor, será ? rs
 
Abs
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/08/2013 14:03

Gostar de revoluções e vê-las onde não existem são coisas diferentes. O fato é que existem mais de 40 teorias concorrentes à relatividade geral (teorias sérias, publicadas em revistas de física). Nenhuma delas tem o poder de previsão da relatividade.

Abraços,

Alvaro


Em 30/08/2013 13:17, luiz silva escreveu:
Ola Homero,

Temos visões diferentes.Eu gosto de revoluções, de mudanças bruscas nos entendimento, principalmente de coisas "básicas"; talvez por isso veja a "revolução" de Darwin em uma situação inferior ao que ocorreu com a MQ, com as TR's e com o que pode, possivelmente, sair desta nova encruzilhada.

Abs
Felipe



De: "oraculo@atibaia.com.br" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013 12:44
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?

 
Olá Luiz
 
Sim, eu estava apenas brincando com você, justamente porque sabemos o quanto manchetes costumam ser, digamos, um tanto “melhoradas” e pouco precisas, na tentativa de “pegar” algum leitor desavisado.:- )
 
Eu não penso muito em termos de “revolução” em descobertas científicas, e mais em ajustes e melhorias. Claro que para quem está envolvido é sempre algo que desperta entusiasmo descobrir algo novo, em especial em áreas tão profundas e difíceis quanto a física. Mas em geral o resultado, para a vida das pessoas, não é tão impactante assim, pelo menos a curto e médio prazo.
 
Nem mesmo a mudança de geocentrismo para heliocentrismo foi tão revolucionária assim, como o texto, excelente, de Asimov mostra: A Relatividade do Errado - http://ateus.net/artigos/ceticismo/a-relatividade-do-errado/.
 
Revolução, eu vejo poucas, como a própria teoria da Evolução, e a idéia de que em vez de criados prontos magicamente, evoluímos com todos os seres vivos de um ancestral em comum. Isso, para mim, é revolucionário.:- )
 
Um abraço.
 
Homero
 
 
From: luiz silva
Sent: Friday, August 30, 2013 12:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 
Ola Homero,

Não sei se vc leu o texto, mas acho que o título é um tanto equivocado.O que estas pesquisas estão indicando é que muito provavelmente teremos que abrir mão : ou  princípio da conservação da informação, ou da MQ ou do princípio da equivalência. Claro que falar que Einstein estava errado dá mais Ibope a reportagem.

Mas o ponto é que talvez estejamos observando uma daquelas revoluções na física.

Abs
Felipe

 

De: "oraculo@atibaia.com.br" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013 12:20
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 
Luiz, acho que seria uma experiência interessante procurar nos arquivos dos jornais on line, a expressão “agora Einstein estava mesmo errado”, só para ver quantas manchetes assim encontraríamos.:- )
 
Não significa que ele não possa estar, e ele mesmo dizia que se nunca descobrissem algum erro em seu trabalho, haveria algo de errado coma física, mas, a chance dessa manchete ser desmentida, e a chance de “dessa vez” refutarem suas teorias, acho que são um tanto diferentes.
 
Um abraço.
 
Homero
 
From: luiz silva
Sent: Friday, August 30, 2013 11:02 AM
Subject: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 
Pessoal,
 
Acabei de achar este artigo no NYT . Ainda não li, mas uma frase me chamou a atenção :
 
"This time, they say, Einstein might really be wrong."
 
O título do artifo é : A Black Hole Mystery Wrapped in a Firewall Paradox
 
 
E aí Victor, será ? rs
 
Abs
Felipe
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/08/2013 14:14

Ola Alvaro,

Não sei se vc leu o artigo, mas o problema agora está no campo teórico, não experimental. Como disse, um dos tres pilares abaixo parece que vai "cair" e, com certeza a queda de qqer um deles será revolucionária.

Abs
Felipe


De: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013 14:03
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?

 
Gostar de revoluções e vê-las onde não existem são coisas diferentes. O fato é que existem mais de 40 teorias concorrentes à relatividade geral (teorias sérias, publicadas em revistas de física). Nenhuma delas tem o poder de previsão da relatividade.

Abraços,

Alvaro


Em 30/08/2013 13:17, luiz silva escreveu:
Ola Homero,

Temos visões diferentes.Eu gosto de revoluções, de mudanças bruscas nos entendimento, principalmente de coisas "básicas"; talvez por isso veja a "revolução" de Darwin em uma situação inferior ao que ocorreu com a MQ, com as TR's e com o que pode, possivelmente, sair desta nova encruzilhada.

Abs
Felipe



De: "oraculo@atibaia.com.br" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013 12:44
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?

 
Olá Luiz
 
Sim, eu estava apenas brincando com você, justamente porque sabemos o quanto manchetes costumam ser, digamos, um tanto “melhoradas” e pouco precisas, na tentativa de “pegar” algum leitor desavisado.:- )
 
Eu não penso muito em termos de “revolução” em descobertas científicas, e mais em ajustes e melhorias. Claro que para quem está envolvido é sempre algo que desperta entusiasmo descobrir algo novo, em especial em áreas tão profundas e difíceis quanto a física. Mas em geral o resultado, para a vida das pessoas, não é tão impactante assim, pelo menos a curto e médio prazo.
 
Nem mesmo a mudança de geocentrismo para heliocentrismo foi tão revolucionária assim, como o texto, excelente, de Asimov mostra: A Relatividade do Errado - http://ateus.net/artigos/ceticismo/a-relatividade-do-errado/.
 
Revolução, eu vejo poucas, como a própria teoria da Evolução, e a idéia de que em vez de criados prontos magicamente, evoluímos com todos os seres vivos de um ancestral em comum. Isso, para mim, é revolucionário.:- )
 
Um abraço.
 
Homero
 
 
From: luiz silva
Sent: Friday, August 30, 2013 12:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 
Ola Homero,

Não sei se vc leu o texto, mas acho que o título é um tanto equivocado.O que estas pesquisas estão indicando é que muito provavelmente teremos que abrir mão : ou  princípio da conservação da informação, ou da MQ ou do princípio da equivalência. Claro que falar que Einstein estava errado dá mais Ibope a reportagem.

Mas o ponto é que talvez estejamos observando uma daquelas revoluções na física.

Abs
Felipe

 

De: "oraculo@atibaia.com.br" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013 12:20
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 
Luiz, acho que seria uma experiência interessante procurar nos arquivos dos jornais on line, a expressão “agora Einstein estava mesmo errado”, só para ver quantas manchetes assim encontraríamos.:- )
 
Não significa que ele não possa estar, e ele mesmo dizia que se nunca descobrissem algum erro em seu trabalho, haveria algo de errado coma física, mas, a chance dessa manchete ser desmentida, e a chance de “dessa vez” refutarem suas teorias, acho que são um tanto diferentes.
 
Um abraço.
 
Homero
 
From: luiz silva
Sent: Friday, August 30, 2013 11:02 AM
Subject: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 
Pessoal,
 
Acabei de achar este artigo no NYT . Ainda não li, mas uma frase me chamou a atenção :
 
"This time, they say, Einstein might really be wrong."
 
O título do artifo é : A Black Hole Mystery Wrapped in a Firewall Paradox
 
 
E aí Victor, será ? rs
 
Abs
Felipe
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Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
Versão: 2013.0.3392 / Banco de dados de vírus: 3211/6620 - Data de Lançamento: 08/29/13


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SUBJECT: Defense of BU
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/08/2013 16:28

http://www.fqxi.org/data/forum-attachments/RoSandBlockworld.pdf

SUBJECT: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/08/2013 19:52

Olá Álvaro
 
Vou aproveitar o gancho para comentar algo relacionado ao capítulo 6 do livro de Thomas Kuhn. O título do capítulo é «As crises e a emergência das teorias científicas» e o título do livro é «A estrutura das revoluções científicas». Como já referi inúmeras vezes, não gosto do Thomas Kuhn filósofo mas admiro em muito a sua capacidade de historiador e é sobre esta sua característica de historiador que vou me ater nestas considerações.
 
Por mais que possa parecer o contrário, uma revolução, seja em ciência, seja em política, não se faz de um dia para outro. É muito difícil, para quem vive o processo, saber se estamos realmente ou não em meio a uma revolução no sentido global do termo ou então se estamos caminhando para uma revolução (para os que adotam a expressão em um sentido mais restrito). Digo isto baseado no seu argumento «vê-las (as revoluções) onde não existem». Ou seja, é tão difícil «vê-las» quanto saber se «existem» ou não.
 
Num sentido global considera-se como revolução a mudança em si e também a crise que a precede e é esta crise que é difícil de ser visualizada. Com respeito a esta crise Thomas Kuhn assim se manifesta:
 
********** início da citação **********
A emergência de novas teorias é geralmente precedida por um período de insegurança profissional pronunciada, pois exige a destruição em larga escala de paradigmas e grandes alterações nos problemas e técnicas da ciência normal. Como seria de esperar, essa insegurança é gerada pelo fracasso constante dos quebra-cabeças da ciência normal em produzir os resultados esperados. O fracasso das regras existentes é o prelúdio para uma busca de novas regras.
********** final da citação **********
 
Parece-me que era sobre isto que o Felipe e o Homero estavam discutindo: Sobre o «prelúdio para uma busca de novas regras», seja através de «mudanças bruscas nos entendimentos de coisas básicas» [Felipe] versus «ajustes e melhorias» [Homero] frente ao «fracasso das regras existentes» [Kuhn].
 
Voltemos ao pensamento do historiador Thomas Kuhn e sobre algo que ele diz talvez no sentido de tornar um pouco mais visível a existência dessas crises para quem as vive (quem dissocia a crise da revolução poderia chamá-la por crise pré-revolucionária). Lá pelas tantas, e no mesmo capítulo citado acima lê-se:
 
********** início da citação **********
Quando, a partir de 1770, Lavoisier iniciou suas experiências com o ar, havia tantas versões da teoria do flogisto como químicos pneumáticos. Essa proliferação de versões de uma teoria é um sintoma muito usual de crise. Em seu prefácio Copérnico queixou-se disso.
********** início da citação **********
 
Leia agora parte do seu texto e veja se não estamos frente a uma situação muito parecida! Você afirma: «existem mais de 40 teorias concorrentes à relatividade geral (teorias sérias, publicadas em revistas de física)»
 
E você fala em 40 pelo fato de estar sendo bem mais exigente do que Thomas Kuhn, pois não seria nenhum absurdo dizer que existem quase tantas teorias relativistas + quânticas quanto o número de físicos «modernos» teorizadores. Essa insatisfação realmente existe e é compartilhada por quase todos os físicos «modernos» teorizadores e só não enxerga quem não quer. Se a revolução irá se completar ou não, ninguém pode dizer mas, a meu ver, tudo indica que sim.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
PS: Estou com uma msg (resposta ao Victor) presa na quarentena do Yahoo desde o dia 25/agosto, e hoje é dia 30. Reenviei a mesma (ligeiramente modificada) no dia 26 e ela também foi parar na quarentena.
 
***********************************
 
From: Alvaro Augusto
Sent: Friday, August 30, 2013 2:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?

Gostar de revoluções e vê-las onde não existem são coisas diferentes. O fato é que existem mais de 40 teorias concorrentes à relatividade geral (teorias sérias, publicadas em revistas de física). Nenhuma delas tem o poder de previsão da relatividade.

Abraços,

Alvaro

Em 30/08/2013 13:17, luiz silva escreveu:
Ola Homero,

Temos visões diferentes.Eu gosto de revoluções, de mudanças bruscas nos entendimento, principalmente de coisas "básicas"; talvez por isso veja a "revolução" de Darwin em uma situação inferior ao que ocorreu com a MQ, com as TR's e com o que pode, possivelmente, sair desta nova encruzilhada.

Abs
Felipe

De: mailto:oraculo@atibaia.com.br mailto:oraculo@atibaia.com.br
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013 12:44
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
Olá Luiz
 
Sim, eu estava apenas brincando com você, justamente porque sabemos o quanto manchetes costumam ser, digamos, um tanto “melhoradas” e pouco precisas, na tentativa de “pegar” algum leitor desavisado.:- )
 
Eu não penso muito em termos de “revolução” em descobertas científicas, e mais em ajustes e melhorias. Claro que para quem está envolvido é sempre algo que desperta entusiasmo descobrir algo novo, em especial em áreas tão profundas e difíceis quanto a física. Mas em geral o resultado, para a vida das pessoas, não é tão impactante assim, pelo menos a curto e médio prazo.
 
Nem mesmo a mudança de geocentrismo para heliocentrismo foi tão revolucionária assim, como o texto, excelente, de Asimov mostra: A Relatividade do Errado - http://ateus.net/artigos/ceticismo/a-relatividade-do-errado/.
 
Revolução, eu vejo poucas, como a própria teoria da Evolução, e a idéia de que em vez de criados prontos magicamente, evoluímos com todos os seres vivos de um ancestral em comum. Isso, para mim, é revolucionário.:- )
 
Um abraço.
 
Homero
 
From: luiz silva
Sent: Friday, August 30, 2013 12:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 Ola Homero,

Não sei se vc leu o texto, mas acho que o título é um tanto equivocado.O que estas pesquisas estão indicando é que muito provavelmente teremos que abrir mão : ou  princípio da conservação da informação, ou da MQ ou do princípio da equivalência. Claro que falar que Einstein estava errado dá mais Ibope a reportagem.

Mas o ponto é que talvez estejamos observando uma daquelas revoluções na física.

Abs
Felipe
 

De: mailto:oraculo@atibaia.com.br mailto:oraculo@atibaia.com.br
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013 12:20
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
Luiz, acho que seria uma experiência interessante procurar nos arquivos dos jornais on line, a expressão “agora Einstein estava mesmo errado”, só para ver quantas manchetes assim encontraríamos.:- )
 
Não significa que ele não possa estar, e ele mesmo dizia que se nunca descobrissem algum erro em seu trabalho, haveria algo de errado coma física, mas, a chance dessa manchete ser desmentida, e a chance de “dessa vez” refutarem suas teorias, acho que são um tanto diferentes.
 
Um abraço.
 
Homero
 
From: luiz silva
Sent: Friday, August 30, 2013 11:02 AM
Subject: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 
Pessoal,
 
Acabei de achar este artigo no NYT . Ainda não li, mas uma frase me chamou a atenção :
 
"This time, they say, Einstein might really be wrong."
 
O título do artifo é : A Black Hole Mystery Wrapped in a Firewall Paradox
 
 
E aí Victor, será ? rs
 
Abs
Felipe
.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/08/2013 00:04

Você se refere ao princípio da equivalência? Bem, esta é uma das partes mais controversas da física gravitacional e apenas uma aproximação da TRG. Ehrenfest já sabia disso, assim como Eddington, que escreveu, em 1922:

"O princípio da equivalência teve um grande papel como guia da construção original da teoria da relatividade; mas agora que chegamos a uma nova visão da natureza do mundo, ele se tornou menos necessário".

 J.L. Synge escreveu coisa semelhante, em 1960:

"O princípio da equivalência desempenhou o papel essencial de parteira da teoria da relatividade. Mas, como Einstein salientou, a criança nunca teria ido além de suas roupas de adolescente não fosse pelo conceito [de espaço-tempo] de Minkowski. Eu sugiro que a parteira seja agora enterrada com as honras apropriadas e os fatos do espaço-tempo absoluto encarados".

Parece que esse "pilar" pode ser tranquilamente demolido sem que a física gravitacional do espaço-tempo sofra danos.

Abrços,

Alvaro Augusto



Em 30/08/2013 14:14, luiz silva escreveu:
Ola Alvaro,

Não sei se vc leu o artigo, mas o problema agora está no campo teórico, não experimental. Como disse, um dos tres pilares abaixo parece que vai "cair" e, com certeza a queda de qqer um deles será revolucionária.

Abs
Felipe


De: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013 14:03
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?

 
Gostar de revoluções e vê-las onde não existem são coisas diferentes. O fato é que existem mais de 40 teorias concorrentes à relatividade geral (teorias sérias, publicadas em revistas de física). Nenhuma delas tem o poder de previsão da relatividade.

Abraços,

Alvaro


Em 30/08/2013 13:17, luiz silva escreveu:
Ola Homero,

Temos visões diferentes.Eu gosto de revoluções, de mudanças bruscas nos entendimento, principalmente de coisas "básicas"; talvez por isso veja a "revolução" de Darwin em uma situação inferior ao que ocorreu com a MQ, com as TR's e com o que pode, possivelmente, sair desta nova encruzilhada.

Abs
Felipe



De: "oraculo@atibaia.com.br" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013 12:44
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?

 
Olá Luiz
 
Sim, eu estava apenas brincando com você, justamente porque sabemos o quanto manchetes costumam ser, digamos, um tanto “melhoradas” e pouco precisas, na tentativa de “pegar” algum leitor desavisado.:- )
 
Eu não penso muito em termos de “revolução” em descobertas científicas, e mais em ajustes e melhorias. Claro que para quem está envolvido é sempre algo que desperta entusiasmo descobrir algo novo, em especial em áreas tão profundas e difíceis quanto a física. Mas em geral o resultado, para a vida das pessoas, não é tão impactante assim, pelo menos a curto e médio prazo.
 
Nem mesmo a mudança de geocentrismo para heliocentrismo foi tão revolucionária assim, como o texto, excelente, de Asimov mostra: A Relatividade do Errado - http://ateus.net/artigos/ceticismo/a-relatividade-do-errado/.
 
Revolução, eu vejo poucas, como a própria teoria da Evolução, e a idéia de que em vez de criados prontos magicamente, evoluímos com todos os seres vivos de um ancestral em comum. Isso, para mim, é revolucionário.:- )
 
Um abraço.
 
Homero
 
 
From: luiz silva
Sent: Friday, August 30, 2013 12:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 
Ola Homero,

Não sei se vc leu o texto, mas acho que o título é um tanto equivocado.O que estas pesquisas estão indicando é que muito provavelmente teremos que abrir mão : ou  princípio da conservação da informação, ou da MQ ou do princípio da equivalência. Claro que falar que Einstein estava errado dá mais Ibope a reportagem.

Mas o ponto é que talvez estejamos observando uma daquelas revoluções na física.

Abs
Felipe

 

De: "oraculo@atibaia.com.br" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013 12:20
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 
Luiz, acho que seria uma experiência interessante procurar nos arquivos dos jornais on line, a expressão “agora Einstein estava mesmo errado”, só para ver quantas manchetes assim encontraríamos.:- )
 
Não significa que ele não possa estar, e ele mesmo dizia que se nunca descobrissem algum erro em seu trabalho, haveria algo de errado coma física, mas, a chance dessa manchete ser desmentida, e a chance de “dessa vez” refutarem suas teorias, acho que são um tanto diferentes.
 
Um abraço.
 
Homero
 
From: luiz silva
Sent: Friday, August 30, 2013 11:02 AM
Subject: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 
Pessoal,
 
Acabei de achar este artigo no NYT . Ainda não li, mas uma frase me chamou a atenção :
 
"This time, they say, Einstein might really be wrong."
 
O título do artifo é : A Black Hole Mystery Wrapped in a Firewall Paradox
 
 
E aí Victor, será ? rs
 
Abs
Felipe
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Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
Versão: 2013.0.3392 / Banco de dados de vírus: 3211/6620 - Data de Lançamento: 08/29/13


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Versão: 2013.0.3392 / Banco de dados de vírus: 3211/6622 - Data de Lançamento: 08/30/13







SUBJECT: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/08/2013 00:16

Olá Alberto,

Eu gostaria muito de ver a TRG ser substituída por uma teoria maior e mais "explicativa". Sério. O problema é que isso só acontecerá quando surgir algum fenômeno experimental que a TRG não consiga explicar. E, por enquanto, os únicos fenômenos que a TRG não consegue explicar são aqueles que ocorrem no interior de buracos negros, região onde a teoria entra em colapso, por não ser renormalizável. E buracos negros não são exatamente uma área experimental, não é?

Mas algum dia, quem sabe...

Abraços,

Alvaro


Em 30/08/2013 19:52, Alberto Mesquita Filho escreveu:
Olá Álvaro
 
Vou aproveitar o gancho para comentar algo relacionado ao capítulo 6 do livro de Thomas Kuhn. O título do capítulo é «As crises e a emergência das teorias científicas» e o título do livro é «A estrutura das revoluções científicas». Como já referi inúmeras vezes, não gosto do Thomas Kuhn filósofo mas admiro em muito a sua capacidade de historiador e é sobre esta sua característica de historiador que vou me ater nestas considerações.
 
Por mais que possa parecer o contrário, uma revolução, seja em ciência, seja em política, não se faz de um dia para outro. É muito difícil, para quem vive o processo, saber se estamos realmente ou não em meio a uma revolução no sentido global do termo ou então se estamos caminhando para uma revolução (para os que adotam a expressão em um sentido mais restrito). Digo isto baseado no seu argumento «vê-las (as revoluções) onde não existem». Ou seja, é tão difícil «vê-las» quanto saber se «existem» ou não.
 
Num sentido global considera-se como revolução a mudança em si e também a crise que a precede e é esta crise que é difícil de ser visualizada. Com respeito a esta crise Thomas Kuhn assim se manifesta:
 
********** início da citação **********
A emergência de novas teorias é geralmente precedida por um período de insegurança profissional pronunciada, pois exige a destruição em larga escala de paradigmas e grandes alterações nos problemas e técnicas da ciência normal. Como seria de esperar, essa insegurança é gerada pelo fracasso constante dos quebra-cabeças da ciência normal em produzir os resultados esperados. O fracasso das regras existentes é o prelúdio para uma busca de novas regras.
********** final da citação **********
 
Parece-me que era sobre isto que o Felipe e o Homero estavam discutindo: Sobre o «prelúdio para uma busca de novas regras», seja através de «mudanças bruscas nos entendimentos de coisas básicas» [Felipe] versus «ajustes e melhorias» [Homero] frente ao «fracasso das regras existentes» [Kuhn].
 
Voltemos ao pensamento do historiador Thomas Kuhn e sobre algo que ele diz talvez no sentido de tornar um pouco mais visível a existência dessas crises para quem as vive (quem dissocia a crise da revolução poderia chamá-la por crise pré-revolucionária). Lá pelas tantas, e no mesmo capítulo citado acima lê-se:
 
********** início da citação **********
Quando, a partir de 1770, Lavoisier iniciou suas experiências com o ar, havia tantas versões da teoria do flogisto como químicos pneumáticos. Essa proliferação de versões de uma teoria é um sintoma muito usual de crise. Em seu prefácio Copérnico queixou-se disso.
********** início da citação **********
 
Leia agora parte do seu texto e veja se não estamos frente a uma situação muito parecida! Você afirma: «existem mais de 40 teorias concorrentes à relatividade geral (teorias sérias, publicadas em revistas de física)»
 
E você fala em 40 pelo fato de estar sendo bem mais exigente do que Thomas Kuhn, pois não seria nenhum absurdo dizer que existem quase tantas teorias relativistas + quânticas quanto o número de físicos «modernos» teorizadores. Essa insatisfação realmente existe e é compartilhada por quase todos os físicos «modernos» teorizadores e só não enxerga quem não quer. Se a revolução irá se completar ou não, ninguém pode dizer mas, a meu ver, tudo indica que sim.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
PS: Estou com uma msg (resposta ao Victor) presa na quarentena do Yahoo desde o dia 25/agosto, e hoje é dia 30. Reenviei a mesma (ligeiramente modificada) no dia 26 e ela também foi parar na quarentena.
 
***********************************
 
From: Alvaro Augusto
Sent: Friday, August 30, 2013 2:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?

Gostar de revoluções e vê-las onde não existem são coisas diferentes. O fato é que existem mais de 40 teorias concorrentes à relatividade geral (teorias sérias, publicadas em revistas de física). Nenhuma delas tem o poder de previsão da relatividade.

Abraços,

Alvaro

Em 30/08/2013 13:17, luiz silva escreveu:
Ola Homero,

Temos visões diferentes.Eu gosto de revoluções, de mudanças bruscas nos entendimento, principalmente de coisas "básicas"; talvez por isso veja a "revolução" de Darwin em uma situação inferior ao que ocorreu com a MQ, com as TR's e com o que pode, possivelmente, sair desta nova encruzilhada.

Abs
Felipe

De: mailto:oraculo@atibaia.com.br mailto:oraculo@atibaia.com.br
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013 12:44
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
Olá Luiz
 
Sim, eu estava apenas brincando com você, justamente porque sabemos o quanto manchetes costumam ser, digamos, um tanto “melhoradas” e pouco precisas, na tentativa de “pegar” algum leitor desavisado.:- )
 
Eu não penso muito em termos de “revolução” em descobertas científicas, e mais em ajustes e melhorias. Claro que para quem está envolvido é sempre algo que desperta entusiasmo descobrir algo novo, em especial em áreas tão profundas e difíceis quanto a física. Mas em geral o resultado, para a vida das pessoas, não é tão impactante assim, pelo menos a curto e médio prazo.
 
Nem mesmo a mudança de geocentrismo para heliocentrismo foi tão revolucionária assim, como o texto, excelente, de Asimov mostra: A Relatividade do Errado - http://ateus.net/artigos/ceticismo/a-relatividade-do-errado/.
 
Revolução, eu vejo poucas, como a própria teoria da Evolução, e a idéia de que em vez de criados prontos magicamente, evoluímos com todos os seres vivos de um ancestral em comum. Isso, para mim, é revolucionário.:- )
 
Um abraço.
 
Homero
 
From: luiz silva
Sent: Friday, August 30, 2013 12:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 Ola Homero,

Não sei se vc leu o texto, mas acho que o título é um tanto equivocado.O que estas pesquisas estão indicando é que muito provavelmente teremos que abrir mão : ou  princípio da conservação da informação, ou da MQ ou do princípio da equivalência. Claro que falar que Einstein estava errado dá mais Ibope a reportagem.

Mas o ponto é que talvez estejamos observando uma daquelas revoluções na física.

Abs
Felipe
 

De: mailto:oraculo@atibaia.com.br mailto:oraculo@atibaia.com.br
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013 12:20
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
Luiz, acho que seria uma experiência interessante procurar nos arquivos dos jornais on line, a expressão “agora Einstein estava mesmo errado”, só para ver quantas manchetes assim encontraríamos.:- )
 
Não significa que ele não possa estar, e ele mesmo dizia que se nunca descobrissem algum erro em seu trabalho, haveria algo de errado coma física, mas, a chance dessa manchete ser desmentida, e a chance de “dessa vez” refutarem suas teorias, acho que são um tanto diferentes.
 
Um abraço.
 
Homero
 
From: luiz silva
Sent: Friday, August 30, 2013 11:02 AM
Subject: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 
Pessoal,
 
Acabei de achar este artigo no NYT . Ainda não li, mas uma frase me chamou a atenção :
 
"This time, they say, Einstein might really be wrong."
 
O título do artifo é : A Black Hole Mystery Wrapped in a Firewall Paradox
 
 
E aí Victor, será ? rs
 
Abs
Felipe
.



SUBJECT: Re: Einstein Errado - Será ?
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/08/2013 00:36

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Alvaro Augusto <alvaro@...>
> O problema é que isso só acontecerá quando surgir algum fenômeno
> experimental que a TRG não consiga explicar.

Tipo, os fenômenos quânticos. O duro é testar a(s) teoria(s)-M. O LHC deu cabo de algumas variantes.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Einstein Errado - Será ?
FROM: "mauro" <bombaspr@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/08/2013 11:04



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Alvaro Augusto <alvaro@...> escreveu
>
> Olá Alberto,
>
> Eu gostaria muito de ver a TRG ser substituída por uma teoria maior e
> mais "explicativa". Sério. O problema é que isso só acontecerá quando
> surgir algum fenômeno experimental que a TRG não consiga explicar. E,
> por enquanto, os únicos fenômenos que a TRG não consegue explicar são
> aqueles que ocorrem no interior de buracos negros, região onde a teoria
> entra em colapso, por não ser renormalizável.

Mauro: Também podemos colocar neste saco a expansão acelerada do universo.

Inté+
Mauro



SUBJECT: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/08/2013 11:05

Alberto,

Só vou comentar o teu PS.

PS do Alberto: Estou com uma msg (resposta ao Victor) presa na quarentena do Yahoo desde o dia 25/agosto, e hoje é dia 30. Reenviei a mesma (ligeiramente modificada) no dia 26 e ela também foi parar na quarentena.
 
Eu também tenho MSGs desta época presas. Uma (ou duas) da discussão sobre a curvatura da luz.
Metido a experto, coloquei o texto de uma no corpo de outra de outra discussão.
Não adiantou, foi presa também.

Precisamos saber qual é o critério!!!

Hélio


De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013 19:52
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?

 
Olá Álvaro
 
Vou aproveitar o gancho para comentar algo relacionado ao capítulo 6 do livro de Thomas Kuhn. O título do capítulo é «As crises e a emergência das teorias científicas» e o título do livro é «A estrutura das revoluções científicas». Como já referi inúmeras vezes, não gosto do Thomas Kuhn filósofo mas admiro em muito a sua capacidade de historiador e é sobre esta sua característica de historiador que vou me ater nestas considerações.
 
Por mais que possa parecer o contrário, uma revolução, seja em ciência, seja em política, não se faz de um dia para outro. É muito difícil, para quem vive o processo, saber se estamos realmente ou não em meio a uma revolução no sentido global do termo ou então se estamos caminhando para uma revolução (para os que adotam a expressão em um sentido mais restrito). Digo isto baseado no seu argumento «vê-las (as revoluções) onde não existem». Ou seja, é tão difícil «vê-las» quanto saber se «existem» ou não.
 
Num sentido global considera-se como revolução a mudança em si e também a crise que a precede e é esta crise que é difícil de ser visualizada. Com respeito a esta crise Thomas Kuhn assim se manifesta:
 
********** início da citação **********
A emergência de novas teorias é geralmente precedida por um período de insegurança profissional pronunciada, pois exige a destruição em larga escala de paradigmas e grandes alterações nos problemas e técnicas da ciência normal. Como seria de esperar, essa insegurança é gerada pelo fracasso constante dos quebra-cabeças da ciência normal em produzir os resultados esperados. O fracasso das regras existentes é o prelúdio para uma busca de novas regras.
********** final da citação **********
 
Parece-me que era sobre isto que o Felipe e o Homero estavam discutindo: Sobre o «prelúdio para uma busca de novas regras», seja através de «mudanças bruscas nos entendimentos de coisas básicas» [Felipe] versus «ajustes e melhorias» [Homero] frente ao «fracasso das regras existentes» [Kuhn].
 
Voltemos ao pensamento do historiador Thomas Kuhn e sobre algo que ele diz talvez no sentido de tornar um pouco mais visível a existência dessas crises para quem as vive (quem dissocia a crise da revolução poderia chamá-la por crise pré-revolucionária). Lá pelas tantas, e no mesmo capítulo citado acima lê-se:
 
********** início da citação **********
Quando, a partir de 1770, Lavoisier iniciou suas experiências com o ar, havia tantas versões da teoria do flogisto como químicos pneumáticos. Essa proliferação de versões de uma teoria é um sintoma muito usual de crise. Em seu prefácio Copérnico queixou-se disso.
********** início da citação **********
 
Leia agora parte do seu texto e veja se não estamos frente a uma situação muito parecida! Você afirma: «existem mais de 40 teorias concorrentes à relatividade geral (teorias sérias, publicadas em revistas de física)»
 
E você fala em 40 pelo fato de estar sendo bem mais exigente do que Thomas Kuhn, pois não seria nenhum absurdo dizer que existem quase tantas teorias relativistas + quânticas quanto o número de físicos «modernos» teorizadores. Essa insatisfação realmente existe e é compartilhada por quase todos os físicos «modernos» teorizadores e só não enxerga quem não quer. Se a revolução irá se completar ou não, ninguém pode dizer mas, a meu ver, tudo indica que sim.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
PS: Estou com uma msg (resposta ao Victor) presa na quarentena do Yahoo desde o dia 25/agosto, e hoje é dia 30. Reenviei a mesma (ligeiramente modificada) no dia 26 e ela também foi parar na quarentena.
 
***********************************
 
From: Alvaro Augusto
Sent: Friday, August 30, 2013 2:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
Gostar de revoluções e vê-las onde não existem são coisas diferentes. O fato é que existem mais de 40 teorias concorrentes à relatividade geral (teorias sérias, publicadas em revistas de física). Nenhuma delas tem o poder de previsão da relatividade.

Abraços,

Alvaro

Em 30/08/2013 13:17, luiz silva escreveu:
Ola Homero,

Temos visões diferentes.Eu gosto de revoluções, de mudanças bruscas nos entendimento, principalmente de coisas "básicas"; talvez por isso veja a "revolução" de Darwin em uma situação inferior ao que ocorreu com a MQ, com as TR's e com o que pode, possivelmente, sair desta nova encruzilhada.

Abs
Felipe

De: mailto:oraculo@atibaia.com.br mailto:oraculo@atibaia.com.br
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013 12:44
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
Olá Luiz
 
Sim, eu estava apenas brincando com você, justamente porque sabemos o quanto manchetes costumam ser, digamos, um tanto “melhoradas” e pouco precisas, na tentativa de “pegar” algum leitor desavisado.:- )
 
Eu não penso muito em termos de “revolução” em descobertas científicas, e mais em ajustes e melhorias. Claro que para quem está envolvido é sempre algo que desperta entusiasmo descobrir algo novo, em especial em áreas tão profundas e difíceis quanto a física. Mas em geral o resultado, para a vida das pessoas, não é tão impactante assim, pelo menos a curto e médio prazo.
 
Nem mesmo a mudança de geocentrismo para heliocentrismo foi tão revolucionária assim, como o texto, excelente, de Asimov mostra: A Relatividade do Errado - http://ateus.net/artigos/ceticismo/a-relatividade-do-errado/.
 
Revolução, eu vejo poucas, como a própria teoria da Evolução, e a idéia de que em vez de criados prontos magicamente, evoluímos com todos os seres vivos de um ancestral em comum. Isso, para mim, é revolucionário.:- )
 
Um abraço.
 
Homero
 
From: luiz silva
Sent: Friday, August 30, 2013 12:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 Ola Homero,

Não sei se vc leu o texto, mas acho que o título é um tanto equivocado.O que estas pesquisas estão indicando é que muito provavelmente teremos que abrir mão : ou  princípio da conservação da informação, ou da MQ ou do princípio da equivalência. Claro que falar que Einstein estava errado dá mais Ibope a reportagem.

Mas o ponto é que talvez estejamos observando uma daquelas revoluções na física.

Abs
Felipe
 

De: mailto:oraculo@atibaia.com.br mailto:oraculo@atibaia.com.br
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013 12:20
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
Luiz, acho que seria uma experiência interessante procurar nos arquivos dos jornais on line, a expressão “agora Einstein estava mesmo errado”, só para ver quantas manchetes assim encontraríamos.:- )
 
Não significa que ele não possa estar, e ele mesmo dizia que se nunca descobrissem algum erro em seu trabalho, haveria algo de errado coma física, mas, a chance dessa manchete ser desmentida, e a chance de “dessa vez” refutarem suas teorias, acho que são um tanto diferentes.
 
Um abraço.
 
Homero
 
From: luiz silva
Sent: Friday, August 30, 2013 11:02 AM
Subject: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 
Pessoal,
 
Acabei de achar este artigo no NYT . Ainda não li, mas uma frase me chamou a atenção :
 
"This time, they say, Einstein might really be wrong."
 
O título do artifo é : A Black Hole Mystery Wrapped in a Firewall Paradox
 
 
E aí Victor, será ? rs
 
Abs
Felipe
.




SUBJECT: Artigo: Para que serve a Matemática ? (por Underwood Dudley)
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/09/2013 00:43

Em anexo, o artigo "Para que serve a Matemática ?", do professor estadunidense Underwood Dudley,
no qual ele questiona se a matemática ensinada na escola realmente é necessária, ou melhor, se os motivos
"alegados"  para se ensinar matemática são realmente os mais adequados.

Segundo a revista "Cálculo", edição 31 (agosto/2013), no qual o artigo foi publicado:

-----------------
Underwood Dudley  é matemático americano, aposentado pela Universidade DePauw.  Publicou este artigo (“What is Mathematics For ?”) em maio de 2010, na revista Notices of the American Mathematical Society, volume 57, número 5, páginas 608 a 613.  É um dos artigos mais lidos e comentados no website da Sociedade Americana de Matemática.
-----------------


O link para o texto original, em inglês, é:

http://www.maths.usyd.edu.au/u/UG/SM/MATH3075/r/Dudley_2010.pdf


Paulo

SUBJECT: RES: [ciencialist] Artigo: Para que serve a Matemática ? (por Underwood Dudley) [1 Anexo]
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <irenos@hotmail.com>
DATE: 01/09/2013 08:02

Olá, Paulo e demais,

 

Belo artigo.

Sinceramente, surpreendi-me com a idéia do autor, de enfocar o assunto na linha que apresentou.

Muita criatividade, muito inteligente e mostra que o Professor parece  não ser apenas um mero "ensinador" de como se soma 1+1.  Ele está vendo muito além da madeira, das cordas e do teclado do piano.

 

Terá sido em razão de ser expert em matemática?

 

O resto poderá vir  a reboque. Mas não necessariamente.

Mas uma coisa é certa:

Para ter sucesso na vida, não é preciso matemática.

Aliás, até mesmo nem muito conhecimento, desses que se aprendem na escola ou nos livros.

Por isso,   certamente,  é dizer demais que, sem a matemática, o sucesso não viria.

Nos primeiros estágios da formação, tanto a matemática como a leitura e interpretação de textos, o aprendizado de um língua, ou xadrez, se fosse incluído na grade curricular, além do "algum" conhecimento que permanece, entre outras atividades, são essenciais e servem principalmente para isto: 

aquecer a máquina mental, permitindo que os neurônios fiquem mais expertos.

 

Isto é o mesmo que dizer, como na citação na parte final do artigo:

 

"É para isso que o ensino da matemática serve e

para isso que sempre serviu: para que aprendamos

a raciocinar, em geral por meio  de problemas

bobinhos."

 

É disto que se trata.

 

E , sim, também entendo que a enorme gama de atividades do dia a dia nosso de cada dia, a grande maioria das pessoas sequer lembra que existe esse negócio de matemática.

 

Agora, já se alguém quer saber como o mundo funciona, estiver interessado na  descrição do comportamento da Natureza, aí, sim, ou aprende matemática, ou é melhor continuar com os 99% das atividades que não precisam disso.

 

Mas isso é só um detalhe nessa história.

 

Sds,

 

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de psdias2
Enviada em: domingo, 1 de setembro de 2013 00:43
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Artigo: Para que serve a Matemática ? (por Underwood Dudley) [1 Anexo]

 

 

[Anexos de psdias2 incluídos abaixo]

Em anexo, o artigo "Para que serve a Matemática ?", do professor estadunidense Underwood Dudley,
no qual ele questiona se a matemática ensinada na escola realmente é necessária, ou melhor, se os motivos
"alegados"  para se ensinar matemática são realmente os mais adequados.

Segundo a revista "Cálculo", edição 31 (agosto/2013), no qual o artigo foi publicado:

-----------------
Underwood Dudley  é matemático americano, aposentado pela Universidade DePauw.  Publicou este artigo (“What is Mathematics For ?”) em maio de 2010, na revista Notices of the American Mathematical Society, volume 57, número 5, páginas 608 a 613.  É um dos artigos mais lidos e comentados no website da Sociedade Americana de Matemática.
-----------------


O link para o texto original, em inglês, é:

http://www.maths.usyd.edu.au/u/UG/SM/MATH3075/r/Dudley_2010.pdf


Paulo


SUBJECT: Debate sobre médicos.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/09/2013 12:11

Eis uma opinião equilibrada de um jornalista, dos melhores deste País.

Minha crítica não é contra os médicos cubanos, enquanto profissionais.

Minha crítica é contra  o descaso do Governo que, ao invés de cuidar de arrumar nossa Casa, dando-lhe uma estrutura que dispense intervenções externas, não, tapa o sol com a peneira.

Surpreendí-me com as posturas de alguns médicos, que, como muitos, não aceitam a medida.

Agora, dai partir para o descaso, a retaliação sobre aqueles que precisam dos cuidados, paciência, paciência. É demais.  Costumo confiar nas opiniões do Dimenstein. É um jornalista sério e cuidadoso nas informações que presta à população.

Já que os Cubanos médicos estão aquí, devemos é respeitá-los, dá-lhes o voto de confiança merecido. Ou seja, já que tá..., deixe....

Sei que não farão muita coisa. Mas isso será por razões alheias à vontade deles. Que disso sabemos. Isto, sim, também, é uma vergonha. Talvez, mesmo, até se queimem por causa da estrutura que lhes faltarão, como falta para os médicos daquí. Então, os críticos deverão massacrar os coitados.  Os que devem ser responsabilizados, contudo,  são outros; estão por trás de suas portentosas mesas de trabalho, escondidos em suas portentosas incompetências, dando umas portentosas bananas para o povo.

 

 

 

 

Folha de São Paulo de 27.08.2013

Debate sobre os médicos me dá vergonha

REPASSANDO - É UMA VERDADE  

 

O perfil dos médicos cubanos é o seguinte: em geral, eles têm mais de uma década de formados, passaram por missões em outros países, fizeram residência, parte deles ( 20%) cursaram mestrado e 40% obtiveram mais que uma especialização.

Para quem está preocupado com o cidadão e não apenas com a corporação, a pergunta essencial é: essa formação é suficiente?

Aproveito essa pergunta para apontar o que vejo como uma absurda incoerência - uma incoerência pouca conhecida da população - de dirigentes de associações médicas. Um dos dirigentes, aliás, disse publicamente que um médico brasileiro não deveria prestar socorro (veja só) se um paciente for vítima de um médico estrangeiro. Deixa morrer. Bela ética.

Provas têm demonstrado que uma boa parte dos alunos formados nos cursos de medicina no Brasil não está apta a exercer a profissão. Não vou aqui discutir de quem é a culpa, se da escola ou do aluno. Até porque para a eventual vítima tanto faz.

Mesmo sendo reprovados nos testes, os estudantes ganham autorização para trabalhar.

Por que essas mesmas associações, tão furiosas em atacar médicos estrangeiros, não fazem barulho para denunciar alunos comprovadamente despreparados?

A resposta encontra-se na moléstia do corporativismo.

Se os brasileiros querem tanto essas vagas por que não se candidataram?

Será que preferem que o pobre se dane apenas para que um outro médico não possa trabalhar?

Sinceramente, sinto vergonha por médicos que agem colocando a vida de um paciente abaixo de seus interesses.

Gilberto Dimenstein

Gilberto Dimenstein ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores. Integra uma incubadora de projetos de Harvard (Advanced Leadership Initiative). Desenvolve o Catraca Livre, eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela Deutsche Welle. É morador da Vila Madalena.

 


SUBJECT: [ciencialist] Debate sobre médicos.
FROM: "Luiz Eduardo" <luizeduardo.ufrj@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/09/2013 12:24

DEU NO ESTADÃO:

 

Senhora Greenhalgh:
         Tenho 92 anos de idade, sou formado em medicina desde o ano de 1945, exerci-a seguidamente durante 50 anos, conheço em profundidade a verdadeira situação de descalabro em que se encontra a prática médica no interior do país. O que não é o seu caso. Por isso não consigo esconder o espanto, quase estupefação, com que terminei de ler o seu artigo de hoje, 31,  no "Estado", caderno 2. Não entendo o que tem a ver a fabulosa figura do "Doutor Preto" com os médicos cubanos. Não há nenhum sentimento xenofóbico ou preconceituoso dos colegas brasileiros contra os vindos do exterior, senão uma profunda indignação sobre a manobra política que foi mantida em torno dessa prática indecente de colaboração da quadrilheira que dirige os nossos destinos com seu "camarada" e mestre Fidel Castro, no sentido de encher-lhe as burras com a compra da mão-de-obra prostituída dos pobres médicos daquela ilha.
         Há mais de um ano os acordos vêm sendo mantidos entre nossos governos à sorrelfa.
         A vinda desses pobres diabos agride as leis brasileiras, contraria tudo que está estabelecido sobre o ingresso de médicos formados fora do Brasil no tocante aos exames de revalidação, Passa por fora das leis trabalhistas em vigor no Brasil, Terceiriza a compra de mão-de-obra, remunerando não aos prestadores de serviço mas a seu empresário bolchevista que absorve a maior parte dos proventos, além de manter reféns em Cuba os familiares dos mesmos.
         E agora, e principalmente, aquilo que a distinta colunista ignora. Imagine-se vivendo numa dessas cidades desprovidas de tudo no interior do país. Procure um desses profissionais que, de material de trabalho, dispõe apenas de um aparelho de pressão e dos dedos. Pede um exame de sangue: não tem laboratório. Pede um exame radiográfico: não tem aparelhos de Raios X. Precisa de realizar uma pequena intervenção: não tem luvas nem agulhas nem fios de sutura. Precisa internar um paciente para observá-lo: não tem onde nem como. Pensa, finalmente em removê-lo para uma cidade vizinha: não conta com ambulância.
         O problema, como vê, senhora, não é de falta de médicos nacionais; é de gestão, de infra-estrutura, de construção de pequenos ambulatórios onde possamos nós, médicos brasileiros, trabalhar com um mínimo de dignidade e possibilidades de boa prática profissional.
         Não era, portanto, às pessoas físicas dos médicos cubanos que os colegas do norte estavam vaiando; protestava-se, sim, contra a cubanização do Brasil, que tanto interessa aos "camaradas",bolchevistas e petistas que tomaram de assalto este país.
         Contando com o lamentável beneplácito da imprensa brasileira.
         Queira receber, senhora Greenhalgh, as afetuosas saudações deste velho e decepcionado médico patrício.h
 
Osmard Andrade Faria
Rua Luis Pasteur, 80
88036-100, Florianópolis, SC.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de JVictor
Enviada em: domingo, 1 de setembro de 2013 12:11
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Debate sobre médicos.

 

 

Eis uma opinião equilibrada de um jornalista, dos melhores deste País.

Minha crítica não é contra os médicos cubanos, enquanto profissionais.

Minha crítica é contra  o descaso do Governo que, ao invés de cuidar de arrumar nossa Casa, dando-lhe uma estrutura que dispense intervenções externas, não, tapa o sol com a peneira.

Surpreendí-me com as posturas de alguns médicos, que, como muitos, não aceitam a medida.

Agora, dai partir para o descaso, a retaliação sobre aqueles que precisam dos cuidados, paciência, paciência. É demais.  Costumo confiar nas opiniões do Dimenstein. É um jornalista sério e cuidadoso nas informações que presta à população.

Já que os Cubanos médicos estão aquí, devemos é respeitá-los, dá-lhes o voto de confiança merecido. Ou seja, já que tá..., deixe....

Sei que não farão muita coisa. Mas isso será por razões alheias à vontade deles. Que disso sabemos. Isto, sim, também, é uma vergonha. Talvez, mesmo, até se queimem por causa da estrutura que lhes faltarão, como falta para os médicos daquí. Então, os críticos deverão massacrar os coitados.  Os que devem ser responsabilizados, contudo,  são outros; estão por trás de suas portentosas mesas de trabalho, escondidos em suas portentosas incompetências, dando umas portentosas bananas para o povo.

 

 

 

 

Folha de São Paulo de 27.08.2013

Debate sobre os médicos me dá vergonha

REPASSANDO - É UMA VERDADE  

 

O perfil dos médicos cubanos é o seguinte: em geral, eles têm mais de uma década de formados, passaram por missões em outros países, fizeram residência, parte deles ( 20%) cursaram mestrado e 40% obtiveram mais que uma especialização.

Para quem está preocupado com o cidadão e não apenas com a corporação, a pergunta essencial é: essa formação é suficiente?

Aproveito essa pergunta para apontar o que vejo como uma absurda incoerência - uma incoerência pouca conhecida da população - de dirigentes de associações médicas. Um dos dirigentes, aliás, disse publicamente que um médico brasileiro não deveria prestar socorro (veja só) se um paciente for vítima de um médico estrangeiro. Deixa morrer. Bela ética.

Provas têm demonstrado que uma boa parte dos alunos formados nos cursos de medicina no Brasil não está apta a exercer a profissão. Não vou aqui discutir de quem é a culpa, se da escola ou do aluno. Até porque para a eventual vítima tanto faz.

Mesmo sendo reprovados nos testes, os estudantes ganham autorização para trabalhar.

Por que essas mesmas associações, tão furiosas em atacar médicos estrangeiros, não fazem barulho para denunciar alunos comprovadamente despreparados?

A resposta encontra-se na moléstia do corporativismo.

Se os brasileiros querem tanto essas vagas por que não se candidataram?

Será que preferem que o pobre se dane apenas para que um outro médico não possa trabalhar?

Sinceramente, sinto vergonha por médicos que agem colocando a vida de um paciente abaixo de seus interesses.

Gilberto Dimenstein

Gilberto Dimenstein ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores. Integra uma incubadora de projetos de Harvard (Advanced Leadership Initiative). Desenvolve o Catraca Livre, eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela Deutsche Welle. É morador da Vila Madalena.

 


SUBJECT: Fwd: FW: PENDULUM WAVES. Una curiosa maravilha - ler primeiro
FROM: Franklin D S <franklinds@gmail.com>
TO: Franklin D S <franklinds@gmail.com>, profissionaishomeopatas@yahoogrupos.com.br, shomeopatiape@yahoo.com.br, homeopatasnordeste@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/09/2013 14:13



Esse tema tem relações com : oscilação, frequência, ressonância, frequência natural de um sistema, similimum, similar...  etc etc  
[]s

PENDULUM WAVES. Una curiosa maravilha - ler primeiro



MUITO INTERESSANTE!

Este vídeo é simples mas bonito. A Universidade de Harvard mostra quinze
pêndulos de comprimento crescente a balançar para lá e para cá.
Às vezes, eles parecem estar em sincronia, em outras vezes, não.
Aqui está a explicação:

"O período de um ciclo completo da dança é de 60 segundos. O comprimento do
pêndulo maior foi ajustado de modo que ele executa 51 oscilações no período
de 60 segundos. O comprimento de cada pêndulo, sequencialmente menor, é
cuidadosamente ajustado de forma que ele executa uma oscilação adicional
nesse período. Assim, o 15º pêndulo
(omenor) executa 65 oscilações. Os 15 pêndulos, que iniciam as oscilações ao
mesmo tempo, depressa deixam de estar em sincronia. No entanto, após 60
segundos de oscilações, todos eles estarão de volta à sincronia, prontos
para r

    

SUBJECT: Alzheimer, um túnel sem uma luz no fim.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/09/2013 14:15


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Einstein Errado - Será ?
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/09/2013 21:13

Em 31/08/2013 00:36, roberto escreveu:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Alvaro Augusto <alvaro@...>
>> O problema é que isso só acontecerá quando surgir algum fenômeno
>> experimental que a TRG não consiga explicar.
> Tipo, os fenômenos quânticos. O duro é testar a(s) teoria(s)-M. O LHC deu cabo de algumas variantes.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>

A TRG nunca pretendeu explicar os fenômenos quânticos. Então, não se
pode culpá-la por não poder explicá-los. Quanto ao LHC, é mais provável
que ele comprove alguns aspectos da supersimetria, sem necessariamente
ter comprovado aspectos da(s) teorias(s)-M.

[ ]s

Alvaro


SUBJECT: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/09/2013 12:54

Ola Alvaro,

Então pq tanto alvorosso entre os físicos ? Seria mais pelos outros dois ?

Seria possível a construção de uma TR sem o PE ?

Abs
Felipe



De: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sábado, 31 de Agosto de 2013 0:04
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?

 
Você se refere ao princípio da equivalência? Bem, esta é uma das partes mais controversas da física gravitacional e apenas uma aproximação da TRG. Ehrenfest já sabia disso, assim como Eddington, que escreveu, em 1922:

"O princípio da equivalência teve um grande papel como guia da construção original da teoria da relatividade; mas agora que chegamos a uma nova visão da natureza do mundo, ele se tornou menos necessário".

 J.L. Synge escreveu coisa semelhante, em 1960:

"O princípio da equivalência desempenhou o papel essencial de parteira da teoria da relatividade. Mas, como Einstein salientou, a criança nunca teria ido além de suas roupas de adolescente não fosse pelo conceito [de espaço-tempo] de Minkowski. Eu sugiro que a parteira seja agora enterrada com as honras apropriadas e os fatos do espaço-tempo absoluto encarados".

Parece que esse "pilar" pode ser tranquilamente demolido sem que a física gravitacional do espaço-tempo sofra danos.

Abrços,

Alvaro Augusto



Em 30/08/2013 14:14, luiz silva escreveu:
Ola Alvaro,

Não sei se vc leu o artigo, mas o problema agora está no campo teórico, não experimental. Como disse, um dos tres pilares abaixo parece que vai "cair" e, com certeza a queda de qqer um deles será revolucionária.

Abs
Felipe


De: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013 14:03
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?

 
Gostar de revoluções e vê-las onde não existem são coisas diferentes. O fato é que existem mais de 40 teorias concorrentes à relatividade geral (teorias sérias, publicadas em revistas de física). Nenhuma delas tem o poder de previsão da relatividade.

Abraços,

Alvaro


Em 30/08/2013 13:17, luiz silva escreveu:
Ola Homero,

Temos visões diferentes.Eu gosto de revoluções, de mudanças bruscas nos entendimento, principalmente de coisas "básicas"; talvez por isso veja a "revolução" de Darwin em uma situação inferior ao que ocorreu com a MQ, com as TR's e com o que pode, possivelmente, sair desta nova encruzilhada.

Abs
Felipe



De: "oraculo@atibaia.com.br" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013 12:44
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?

 
Olá Luiz
 
Sim, eu estava apenas brincando com você, justamente porque sabemos o quanto manchetes costumam ser, digamos, um tanto “melhoradas” e pouco precisas, na tentativa de “pegar” algum leitor desavisado.:- )
 
Eu não penso muito em termos de “revolução” em descobertas científicas, e mais em ajustes e melhorias. Claro que para quem está envolvido é sempre algo que desperta entusiasmo descobrir algo novo, em especial em áreas tão profundas e difíceis quanto a física. Mas em geral o resultado, para a vida das pessoas, não é tão impactante assim, pelo menos a curto e médio prazo.
 
Nem mesmo a mudança de geocentrismo para heliocentrismo foi tão revolucionária assim, como o texto, excelente, de Asimov mostra: A Relatividade do Errado - http://ateus.net/artigos/ceticismo/a-relatividade-do-errado/.
 
Revolução, eu vejo poucas, como a própria teoria da Evolução, e a idéia de que em vez de criados prontos magicamente, evoluímos com todos os seres vivos de um ancestral em comum. Isso, para mim, é revolucionário.:- )
 
Um abraço.
 
Homero
 
 
From: luiz silva
Sent: Friday, August 30, 2013 12:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 
Ola Homero,

Não sei se vc leu o texto, mas acho que o título é um tanto equivocado.O que estas pesquisas estão indicando é que muito provavelmente teremos que abrir mão : ou  princípio da conservação da informação, ou da MQ ou do princípio da equivalência. Claro que falar que Einstein estava errado dá mais Ibope a reportagem.

Mas o ponto é que talvez estejamos observando uma daquelas revoluções na física.

Abs
Felipe

 

De: "oraculo@atibaia.com.br" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013 12:20
Assunto: Re: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 
Luiz, acho que seria uma experiência interessante procurar nos arquivos dos jornais on line, a expressão “agora Einstein estava mesmo errado”, só para ver quantas manchetes assim encontraríamos.:- )
 
Não significa que ele não possa estar, e ele mesmo dizia que se nunca descobrissem algum erro em seu trabalho, haveria algo de errado coma física, mas, a chance dessa manchete ser desmentida, e a chance de “dessa vez” refutarem suas teorias, acho que são um tanto diferentes.
 
Um abraço.
 
Homero
 
From: luiz silva
Sent: Friday, August 30, 2013 11:02 AM
Subject: [ciencialist] Einstein Errado - Será ?
 
 
Pessoal,
 
Acabei de achar este artigo no NYT . Ainda não li, mas uma frase me chamou a atenção :
 
"This time, they say, Einstein might really be wrong."
 
O título do artifo é : A Black Hole Mystery Wrapped in a Firewall Paradox
 
 
E aí Victor, será ? rs
 
Abs
Felipe
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SUBJECT: RES: [ciencialist] Debate sobre médicos.
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/09/2013 13:18

O Dr. Osmard

 

Radiografa, com precisão, a coisa como a coisa está. Mesmo sem ser médico, como eu, é possível concluir que o  descalabro grassa nessas sendas de mygoodgod. Enquanto gra$$am  as oportunidades,  para entrar mais um dinheirinho, “oportunistas”, dos prefeitos dos interiores afora! Com a demissão de médicos brasileiros.   O dinheiro que é usado para cobrir despesas com os profissionais cubanos bem poderia ser usado para arrumar a casa, dando-lhe a estrutura que lhe falta, conforme Dr.Osmard bem enfatiza.

 

 Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Eduardo
Enviada em: domingo, 1 de setembro de 2013 12:24
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Debate sobre médicos.

 

 

DEU NO ESTADÃO:

 

Senhora Greenhalgh:
         Tenho 92 anos de idade, sou formado em medicina desde o ano de 1945, exerci-a seguidamente durante 50 anos, conheço em profundidade a verdadeira situação de descalabro em que se encontra a prática médica no interior do país. O que não é o seu caso. Por isso não consigo esconder o espanto, quase estupefação, com que terminei de ler o seu artigo de hoje, 31,  no "Estado", caderno 2. Não entendo o que tem a ver a fabulosa figura do "Doutor Preto" com os médicos cubanos. Não há nenhum sentimento xenofóbico ou preconceituoso dos colegas brasileiros contra os vindos do exterior, senão uma profunda indignação sobre a manobra política que foi mantida em torno dessa prática indecente de colaboração da quadrilheira que dirige os nossos destinos com seu "camarada" e mestre Fidel Castro, no sentido de encher-lhe as burras com a compra da mão-de-obra prostituída dos pobres médicos daquela ilha.
         Há mais de um ano os acordos vêm sendo mantidos entre nossos governos à sorrelfa.
         A vinda desses pobres diabos agride as leis brasileiras, contraria tudo que está estabelecido sobre o ingresso de médicos formados fora do Brasil no tocante aos exames de revalidação, Passa por fora das leis trabalhistas em vigor no Brasil, Terceiriza a compra de mão-de-obra, remunerando não aos prestadores de serviço mas a seu empresário bolchevista que absorve a maior parte dos proventos, além de manter reféns em Cuba os familiares dos mesmos.
         E agora, e principalmente, aquilo que a distinta colunista ignora. Imagine-se vivendo numa dessas cidades desprovidas de tudo no interior do país. Procure um desses profissionais que, de material de trabalho, dispõe apenas de um aparelho de pressão e dos dedos. Pede um exame de sangue: não tem laboratório. Pede um exame radiográfico: não tem aparelhos de Raios X. Precisa de realizar uma pequena intervenção: não tem luvas nem agulhas nem fios de sutura. Precisa internar um paciente para observá-lo: não tem onde nem como. Pensa, finalmente em removê-lo para uma cidade vizinha: não conta com ambulância.
         O problema, como vê, senhora, não é de falta de médicos nacionais; é de gestão, de infra-estrutura, de construção de pequenos ambulatórios onde possamos nós, médicos brasileiros, trabalhar com um mínimo de dignidade e possibilidades de boa prática profissional.
         Não era, portanto, às pessoas físicas dos médicos cubanos que os colegas do norte estavam vaiando; protestava-se, sim, contra a cubanização do Brasil, que tanto interessa aos "camaradas",bolchevistas e petistas que tomaram de assalto este país.
         Contando com o lamentável beneplácito da imprensa brasileira.
         Queira receber, senhora Greenhalgh, as afetuosas saudações deste velho e decepcionado médico patrício.h
 
Osmard Andrade Faria
Rua Luis Pasteur, 80
88036-100, Florianópolis, SC.

 


 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de JVictor
Enviada em: domingo, 1 de setembro de 2013 12:11
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Debate sobre médicos.

 

 

Eis uma opinião equilibrada de um jornalista, dos melhores deste País.

Minha crítica não é contra os médicos cubanos, enquanto profissionais.

Minha crítica é contra  o descaso do Governo que, ao invés de cuidar de arrumar nossa Casa, dando-lhe uma estrutura que dispense intervenções externas, não, tapa o sol com a peneira.

Surpreendí-me com as posturas de alguns médicos, que, como muitos, não aceitam a medida.

Agora, dai partir para o descaso, a retaliação sobre aqueles que precisam dos cuidados, paciência, paciência. É demais.  Costumo confiar nas opiniões do Dimenstein. É um jornalista sério e cuidadoso nas informações que presta à população.

Já que os Cubanos médicos estão aquí, devemos é respeitá-los, dá-lhes o voto de confiança merecido. Ou seja, já que tá..., deixe....

Sei que não farão muita coisa. Mas isso será por razões alheias à vontade deles. Que disso sabemos. Isto, sim, também, é uma vergonha. Talvez, mesmo, até se queimem por causa da estrutura que lhes faltarão, como falta para os médicos daquí. Então, os críticos deverão massacrar os coitados.  Os que devem ser responsabilizados, contudo,  são outros; estão por trás de suas portentosas mesas de trabalho, escondidos em suas portentosas incompetências, dando umas portentosas bananas para o povo.

 

 

 

 

Folha de São Paulo de 27.08.2013

Debate sobre os médicos me dá vergonha

REPASSANDO - É UMA VERDADE  

 

O perfil dos médicos cubanos é o seguinte: em geral, eles têm mais de uma década de formados, passaram por missões em outros países, fizeram residência, parte deles ( 20%) cursaram mestrado e 40% obtiveram mais que uma especialização.

Para quem está preocupado com o cidadão e não apenas com a corporação, a pergunta essencial é: essa formação é suficiente?

Aproveito essa pergunta para apontar o que vejo como uma absurda incoerência - uma incoerência pouca conhecida da população - de dirigentes de associações médicas. Um dos dirigentes, aliás, disse publicamente que um médico brasileiro não deveria prestar socorro (veja só) se um paciente for vítima de um médico estrangeiro. Deixa morrer. Bela ética.

Provas têm demonstrado que uma boa parte dos alunos formados nos cursos de medicina no Brasil não está apta a exercer a profissão. Não vou aqui discutir de quem é a culpa, se da escola ou do aluno. Até porque para a eventual vítima tanto faz.

Mesmo sendo reprovados nos testes, os estudantes ganham autorização para trabalhar.

Por que essas mesmas associações, tão furiosas em atacar médicos estrangeiros, não fazem barulho para denunciar alunos comprovadamente despreparados?

A resposta encontra-se na moléstia do corporativismo.

Se os brasileiros querem tanto essas vagas por que não se candidataram?

Será que preferem que o pobre se dane apenas para que um outro médico não possa trabalhar?

Sinceramente, sinto vergonha por médicos que agem colocando a vida de um paciente abaixo de seus interesses.

Gilberto Dimenstein

Gilberto Dimenstein ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores. Integra uma incubadora de projetos de Harvard (Advanced Leadership Initiative). Desenvolve o Catraca Livre, eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela Deutsche Welle. É morador da Vila Madalena.

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/09/2013 15:01

Oi Eduardo, Álvaro e Victor.

Agora, parece que o Yahoo está desentupindo a passagem desta discussão.
Então vou continuar nela.

Eu questionava a razão de 1,75 ser exatamente o dobro de 0,875.

Einstein disse em seu livro para quase leigos:
"...Devemos acrescentar que metade deste desvio, segundo a teoria, deve-se ao campo de atração (newtoniano) do Sol e matade à modificação geométrica do espaço ("curvatura") provocada pelo Sol."

Pg 104 do livro "A teoria da relatividade especial e geral"; apêndice 3 item b.
(ou na ref [5] da MSG do Alberto http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85140)
Título original:
"Über die spezielle und die allgemeine Relativitätstheorie"
Traduzido por Carlos Almeida Pereira
Revisão:
Ildeu de Castro Moreira (IF-UFRJ)

Como uma parte poderia ser devido a Newton se a relatividade de Einstein veio substituir a de Newton?????

No entanto, outros dizem que a primeira parte não é devido a Newton mas devido a dilatação temporal e outros dizem que ela é devido ao PE...

Aí entra o que apresentei na msg de 13/8/13:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85098
aí embaixo.

Se "Uma Pedra" vier com velocidade c/2 de muito longe e passar a uma distância de 1,05 Rs do seu centro (onde Rs é o raio do Sol):
1- Qual será o desvio total?
2- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?
3- Que parte será "devido a Einstein"?
4- Continua sendo metade cada um?

Se a luz agora sofre um desvio por passar rente a uma estrela com massa 10 vezes maior que o sol e R=Rs/2:
5- Qual será o desvio total?
6- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?
7- Que parte será "devido a Einstein"?
8- Continua sendo metade cada um?

Se o "raio" de luz agora sofre um desvio por passar próximo do sol a uma distância de 5 Rs:
9- Qual será o desvio total?
10- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?
11- Que parte será "devido a Einstein"?
12- Continua sendo metade cada um?


Pesquisando na web encontrei isto:
http://astro.caltech.edu/~rse/lensing_rs.doc

Cujo título é:
"Gravitational Lensing: An Unique Probe of Dark Matter and Dark Energy"

Como assim???
Não é ao contrário?

Afinal as experiências comprovam a curvatura de Einstein? ou ...
se as experiências não comprovarem a curvatura de Einstein, é por que, "com certeza", tem matéria aí que nós não estamos vendo.
Traduzindo "Ad hoc".


Hélio



De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 21:06
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 
Oi Eduardo,

Vamos ver se dá para entender...

Especulando a respeito dos pensamentos de Newton (colocando na boca, ou no livro, dele declarações que não estão lá), a luz deflexiona da mesma forma que um meteorito que vem de muito longe e passa perto da Terra
e que faz uma curvatura e escapa novamente.
No caso do meteorito o ângulo de deflexão é:

delta_N = pi - 2*arccos(G*M_T/(v²*R))

que é a eq 10 do artigo que você postou (http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf) mas sem as aproximações de R = CS e v=c.
Neste caso, R é a soma do raio da Terra com a altura mínima dele, quando está no vértice da hipérbole (ver fig. 1) e v é a velocidade neste ponto.

Sabemos que, neste caso, o ângulo encontrado é
delta_N e não o dobro deste valor (mesmo se colocarmos o Sol no lugar da Terra neste exemplo), e isto vem do mesmo raciocínio que vale não só para este meteorito mas para todo planeta em órbita do Sol.

Einstein disse que a gravidade não é uma força mas "a massa da Terra 'diz' como o espaço se curva e a curvatura do espaço 'diz' como uma pedra (Ein Stein) se movimenta para o solo da Terra". E "descobriu" isto quando pensou que, em queda livre, não se sente o próprio peso (PE). Ou seja isto é uma "descoberta" só e não duas;

Se fosse assim, "ein Stein" de Einstein cairia com o dobro da aceleração que "one stone" de Newton. Mas não, tanto na Alemanha como na Inglaterra e no Brasil, as pedras caem obedecendo Newton (ou um meio Einstein).

:-)


Hélio




De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 18:53
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 
Bom, qdo Einstein primeiro pensou no PE, ele nao pensou no espaco-tempo curvo, tanto q calculou a curvatura da luz pela gravitacao newtoniana aplicando o PE ao foton.

So' depois ele chegou aa conclusao de q o espaco-tempo e' curvado pela materia.

A explicacao do 'numero magico 2' esta' naquele artigo q citei em:

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Oi Eduardo,
>
> O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.
>
> Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.
>
> Da onde ele tirou este 2 mágico????
>
> Hélio
>
>
>
> ________________________________
> De: Eduardo Torres <dudutorres@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
> Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>  
> Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).
>
> O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.
>
> E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)
>
> (*) Einstein inclusive, antes de
> incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
> resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
> circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
> proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
> se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
> num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
> calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
> por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
> A biografia
> de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.
>
> Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:
>
> http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm
>
> uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
> buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
> sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
> foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
> gravitacao de Newton. (***)
>
> Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
> da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
> massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
> equivalente de um foton.
>
> O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
> espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
> em 1916.
>
> Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
> eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
> *exatamente* metade.
>
> (***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
> contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
> seu forte...)
>
> ;-)
>
> Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
> didatico, comparando os dois calculos em:
>
> http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
>
> (**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
> valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
> mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
> muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
> anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
> Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
> bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
> resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
> erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
> resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, alvaro@ escreveu
> >
> >
> >
> > Olá Victor,
> >
> > Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
> >
> >
> > Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> > no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> > que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> > faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> > que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> > roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> > Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> > Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> > condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> > vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> > tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> > afastando-o da guerra e do alistamento.
> >
> > Quanto à minha "atividade
> > intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> > satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> > muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> > resultados corretos...
> >
> > Abraços,
> >
> > Alvaro
> >
> > On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> > -0300, JVictor wrote:
> >
> > > Caro Álvaro,
> > >
> > > Só agora assisti ao filme,
> > objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> > agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> > >
> > >
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [1]
> > >
> > > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> > excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> > Einstein, na época enfocada.
> > >
> > > Agora, não notei "aquelas"
> > características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> > a tanto...
> > >
> > > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> > ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> > Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> > teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> > segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> > limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> > >
> > > Vi,
> > também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> > qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> > é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> > que devem tomar bastante tempo.
> > >
> > > Então, pergunto: em que instante,
> > _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> > pouco de lazer?
> > >
> > > Parabéns pelo trabalho no blog.
> > >
> > > Sds,
> > >
> > >
> > Victor.
> > >
> > >
> >
> >
> >
> >
> > Links:
> > ------
> > [1]
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [2]
> > http://www.ciencialist.com
> > [3]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> > [4]
> > mailto:ciencialist-digest@yahoogrupos.com.br?subject=EmailDelivery:Digest
> > [5]
> > mailto:ciencialist-fullfeatured@yahoogrupos.com.br?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> > [6]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> > [7]
> > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> > [8]
> > mailto:ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br?subject=Unsubscribe
> >
>






SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/09/2013 20:42

Olá, Hélio,

 

Tuas questões  creio foram respondidas em dois e-mails que enviei. Lá, coloquei todas as razões extraídas da relatividade bem como dados experimentais, fartos,  que comprovam as previsões.

É tudo quanto sei a respeito. Responder este e-mail seria um mero exercício de repetição.

Por isso, passo, desta vez.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: segunda-feira, 2 de setembro de 2013 15:02
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Oi Eduardo, Álvaro e Victor.

Agora, parece que o Yahoo está desentupindo a passagem desta discussão.
Então vou continuar nela.

Eu questionava a razão de 1,75 ser exatamente o dobro de 0,875.

Einstein disse em seu livro para quase leigos:
"...Devemos acrescentar que metade deste desvio, segundo a teoria, deve-se ao campo de atração (newtoniano) do Sol e matade à modificação geométrica do espaço ("curvatura") provocada pelo Sol."

Pg 104 do livro "A teoria da relatividade especial e geral"; apêndice 3 item b.
(ou na ref [5] da MSG do Alberto http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85140)
Título original:
"Über die spezielle und die allgemeine Relativitätstheorie"

Traduzido por Carlos Almeida Pereira

Revisão:

Ildeu de Castro Moreira (IF-UFRJ)

 

Como uma parte poderia ser devido a Newton se a relatividade de Einstein veio substituir a de Newton?????

No entanto, outros dizem que a primeira parte não é devido a Newton mas devido a dilatação temporal e outros dizem que ela é devido ao PE...

 

Aí entra o que apresentei na msg de 13/8/13:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85098

aí embaixo.

 

Se "Uma Pedra" vier com velocidade c/2 de muito longe e passar a uma distância de 1,05 Rs do seu centro (onde Rs é o raio do Sol):

1- Qual será o desvio total?

2- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?

3- Que parte será "devido a Einstein"?

4- Continua sendo metade cada um?

 

Se a luz agora sofre um desvio por passar rente a uma estrela com massa 10 vezes maior que o sol e R=Rs/2:

5- Qual será o desvio total?

6- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?

7- Que parte será "devido a Einstein"?

8- Continua sendo metade cada um?

 

Se o "raio" de luz agora sofre um desvio por passar próximo do sol a uma distância de 5 Rs:

9- Qual será o desvio total?

10- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?

11- Que parte será "devido a Einstein"?

12- Continua sendo metade cada um?

 

 

Pesquisando na web encontrei isto:
http://astro.caltech.edu/~rse/lensing_rs.doc

Cujo título é:

"Gravitational Lensing: An Unique Probe of Dark Matter and Dark Energy"

 

Como assim???

Não é ao contrário?

 

Afinal as experiências comprovam a curvatura de Einstein? ou ...

se as experiências não comprovarem a curvatura de Einstein, é por que, "com certeza", tem matéria aí que nós não estamos vendo.

Traduzindo "Ad hoc".

 

 

Hélio

 


De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 21:06
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Oi Eduardo,

Vamos ver se dá para entender...

Especulando a respeito dos pensamentos de Newton (colocando na boca, ou no livro, dele declarações que não estão lá), a luz deflexiona da mesma forma que um meteorito que vem de muito longe e passa perto da Terra
e que faz uma curvatura e escapa novamente.
No caso do meteorito o ângulo de deflexão é:

delta_N = pi - 2*arccos(G*M_T/(v²*R))

que é a eq 10 do artigo que você postou (http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf) mas sem as aproximações de R = CS e v=c.
Neste caso, R é a soma do raio da Terra com a altura mínima dele, quando está no vértice da hipérbole (ver fig. 1) e v é a velocidade neste ponto.

Sabemos que, neste caso, o ângulo encontrado é
delta_N e não o dobro deste valor (mesmo se colocarmos o Sol no lugar da Terra neste exemplo), e isto vem do mesmo raciocínio que vale não só para este meteorito mas para todo planeta em órbita do Sol.

Einstein disse que a gravidade não é uma força mas "a massa da Terra 'diz' como o espaço se curva e a curvatura do espaço 'diz' como uma pedra (Ein Stein) se movimenta para o solo da Terra". E "descobriu" isto quando pensou que, em queda livre, não se sente o próprio peso (PE). Ou seja isto é uma "descoberta" só e não duas;

Se fosse assim, "ein Stein" de Einstein cairia com o dobro da aceleração que "one stone" de Newton. Mas não, tanto na Alemanha como na Inglaterra e no Brasil, as pedras caem obedecendo Newton (ou um meio Einstein).

:-)

Hélio

 

 


De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 18:53
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Bom, qdo Einstein primeiro pensou no PE, ele nao pensou no espaco-tempo curvo, tanto q calculou a curvatura da luz pela gravitacao newtoniana aplicando o PE ao foton.

So' depois ele chegou aa conclusao de q o espaco-tempo e' curvado pela materia.

A explicacao do 'numero magico 2' esta' naquele artigo q citei em:

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Oi Eduardo,
>
> O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.
>
> Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.
>
> Da onde ele tirou este 2 mágico????
>
> Hélio
>
>
>
> ________________________________
> De: Eduardo Torres <dudutorres@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
> Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>  
> Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).
>
> O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.
>
> E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)
>
> (*) Einstein inclusive, antes de
> incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
> resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
> circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
> proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
> se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
> num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
> calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
> por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
> A biografia
> de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.
>
> Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:
>
> http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm
>
> uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
> buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
> sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
> foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
> gravitacao de Newton. (***)
>
> Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
> da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
> massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
> equivalente de um foton.
>
> O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
> espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
> em 1916.
>
> Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
> eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
> *exatamente* metade.
>
> (***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
> contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
> seu forte...)
>
> ;-)
>
> Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
> didatico, comparando os dois calculos em:
>
> http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
>
> (**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
> valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
> mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
> muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
> anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
> Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
> bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
> resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
> erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
> resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, alvaro@ escreveu
> >
> >
> >
> > Olá Victor,
> >
> > Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
> >
> >
> > Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> > no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> > que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> > faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> > que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> > roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> > Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> > Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> > condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> > vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> > tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> > afastando-o da guerra e do alistamento.
> >
> > Quanto à minha "atividade
> > intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> > satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> > muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> > resultados corretos...
> >
> > Abraços,
> >
> > Alvaro
> >
> > On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> > -0300, JVictor wrote:
> >
> > > Caro Álvaro,
> > >
> > > Só agora assisti ao filme,
> > objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> > agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> > >
> > >
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [1]
> > >
> > > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> > excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> > Einstein, na época enfocada.
> > >
> > > Agora, não notei "aquelas"
> > características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> > a tanto...
> > >
> > > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> > ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> > Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> > teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> > segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> > limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> > >
> > > Vi,
> > também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> > qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> > é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> > que devem tomar bastante tempo.
> > >
> > > Então, pergunto: em que instante,
> > _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> > pouco de lazer?
> > >
> > > Parabéns pelo trabalho no blog.
> > >
> > > Sds,
> > >
> > >
> > Victor.
> > >
> > >
> >
> >
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> >
> > Links:
> > ------
> > [1]
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [2]
> > http://www.ciencialist.com
> > [3]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> > [4]
> > mailto:ciencialist-digest@yahoogrupos.com.br?subject=EmailDelivery:Digest
> > [5]
> > mailto:ciencialist-fullfeatured@yahoogrupos.com.br?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> > [6]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> > [7]
> > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> > [8]
> > mailto:ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br?subject=Unsubscribe
> >
>

 

 


SUBJECT: Mapa-Mundi do IBGE
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/09/2013 00:21

A quem possa interessar:

No link abaixo, um mapa-mundi "pesquisável", lançado recentemente
pelo IBGE (pelo menos, foi a informação que me deram).

Bom para consultas rápidas, a respeito de algumas características de países.

http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php

Obs.: Sugiro clicar no ícone "?" e ler as instruções, para saber como
consultar o mapa.

Paulo


SUBJECT: Re: Mapa-Mundi do IBGE
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/09/2013 10:39

É muito bom. Só não é recente o lançamento. Tem vários anos já que esá no ar.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, psdias2 <psdias2@...> escreveu
>
> A quem possa interessar:
>
> No link abaixo, um mapa-mundi "pesquisável", lançado recentemente
> pelo IBGE (pelo menos, foi a informação que me deram).
>
> Bom para consultas rápidas, a respeito de algumas características de países.
>
> http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php
>
> Obs.: Sugiro clicar no ícone "?" e ler as instruções, para saber como
> consultar o mapa.
>
> Paulo
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Mapa-Mundi do IBGE
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/09/2013 11:03

 

É muito bom. Só não é recente o lançamento. Tem vários anos já que esá no ar.


Ok, Takata.

Grato pelo esclarecimento.

Paulo

SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/09/2013 12:40

Olá, Alberto.

 

 

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: domingo, 25 de agosto de 2013 22:53
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Olá Victor

    Sua mensagem 85149 [http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85149] trata de muitos assuntos e vou tentar respondê-la, no seitido da clareza, obedecendo a uma ordem racional. Vamos então verificar como o problema da refração poderia ser encarado sob o ponto de vista mecânico.

 Alberto:    Inicialmente vamos esquecer que estamos falando sobre luz, ou seja, deixemos a luz de lado por ora. Vamos pensar em possíveis campos genéricos agindo sobre pequenos corpos que os atravessam. Seria o caso, por exemplo, de uma região do espaço de espessura h, limitada por dois planos A e B, e tal que qualquer corpo pequeno que por aí passe fique sujeito a uma força F perpendicular a esses planos limítrofes, e constante em toda a região (figura 1). Estes pequenos corpos ficarão sujeitos a acelerações a constantes durante todo o seu trajeto pela região considerada. A situação não difere em muito daquela observada com um corpo em queda livre (atração gravitacional, no caso) através de uma distância h não muito grande e tal que possamos considerar g constante.

figura1
Figura 1: Região do espaço dotada de um campo (em rosa)
capaz de agir sobre pequenos corpos como descrito no texto.

Se a figura não estiver visível clique aqui.

    Seja v1 o módulo da velocidade inicial ou de entrada do corpo na região considerada e seja i o ângulo que a trajetória (inicialmente retilínea) desse pequeno corpo forma com a perpendicular ao plano A no ponto de entrada, como mostra a figura 1. A trajetória na região do campo se mostrará encurvada pois a velocidade irá se modificando tanto em módulo quanto em direção enquanto o pequeno objeto estiver percorrendo a região onde existir o campo. Vamos tentar analisar como v2 e r se relacionam com v1 e i, sendo v2 o módulo da velocidade com que o pequeno corpo sai da região indicada e r o ângulo que a trajetória, a partir desse ponto, forma com a perpendicular ao plano B no ponto de saída. Esse problema é apresentado na Seção 14 do Livro I dos Principia  e a solução será aqui obtida utilizando-se uma linguagem matemática modernizada, se bem que não difira em essência da resolução original.

O movimento pode ser decomposto em outros dois, segundo os eixos x e y. Como a aceleração é constante e sempre na direção de y, teremos um MRU segundo x e um MRUV segundo y. Sendo vx constante (MRU), temos:

[Se uma ou mais das equações abaixo não estiver visível ou legível clique aqui]

 

 

vx = v1 seni = v2 senr


(1)

Portanto:

        

    eq2


(2)

Victor:  Matematicamente, ok. É o que Newton fez, com base em sua tese, conforme você enfatiza. Tudo bem.

As componentes horizontais, nos respectivos meios,  da suposta força são iguais,  o que é expresso por (1). E isto está de acordo com o abservado. Não há mesmo espalhamentos horizontais. Então parece ser razoável, isso.

Agora,  o segundo membro de (2) é o que a teoria prevê para índice de refração, e dá conta, extamente, do seguinte:  o ângulo de refração é menor que o de incidência; disto decorre que,  para um para par de meios,  como ar e água,  a razão entre os senos  é maior que 1.  Contudo,  o primeiro  membro, que resulta, também,  do pressuposto,  e que expressa a razão entre as velocidades, conforme a Eq. (1),  é  menor do que 1!     

Então, o que você deduziu, na adaptação que fez, resulta, claramente,  do pressuposto da existência de uma força, a "puxar"  o feixe de partículas para mais perto da normal.  E o “para mais perto da normal”, ocorre  na realidade. O ângulo de refração, no meio mais refringente, é mesmo menor que o anterior. Qualquer copo com água e uma colher atesta isso.  Até aí, nada demais.

Resulta claro, então, da teoria corpuscular, o  seguinte detalhe:

a velocidade do feixe no meio mais denso é maior que no meio menos refringente.

O que, diga-se, é coerente com o pressuposto:  consideração feita acerca de uma força vertical, como resultado de “... possíveis campos genéricos agindo sobre pequenos corpos que os atravessam”.

Agora, se usar uma frente de onda, e aplicar as receitas de Huyghens, chegaremos,  como sabe, aos mesmos resultados dados pela teoria corpuscular: o ângulo de refração é menor que o de incidência.  A força  – e ela é ad hoc - alí considerada dá como resultado esse fato.  Contudo, com a teoria ondulatória, obtém-se a previsão correta para a velocidade da luz no meio mais denso, contráriamente  ao que preconiza a corpuscular.

E isto  tudo sem ser  preciso imaginar força alguma,  gerada por uma estranha fronteira, de espessura h, com esses poderes:  de puxar a partícula, forçando-a a sair num ângulo que verifique a lei  Snell, da refração. Como se verifica. 

Particularmente, e não me leve a mal, pois é só uma questão pessoal:  a hipótese adotada é coerente com o que se observa na prática,  mas... no sentido de um tudo se passa como se assim fosse. E dá certo, ao menos nesse aspecto; descreve bem o fenômeno da refração, exceto no que tange à velocidade da luz no meio mais denso, opticamente falando.  Mas, a bem de expor minha ignorância, acho isso muito complexo, para dizer a verdade. Ninguém achou e mediu essa tal fronteira, com tais propriedades à moda Newtoniana,  até onde sei. Mas, evidentemente, Newton, e isto é culpa de sua época,  sabia que a luz tinha velocidade finita, mas não sabia em que meio era maior ou menor. E, seguramente,  nem tinha como saber.

Já,  se soubesse... De qq maneira, seus argumentos eram muito fortes, poderosos e eloquentes.

Daí que a teoria ondulatória, proposta por Huyghens, simplesmente não convenceu. E foi, também por culpa da época e do clima em torno de Newton, que foi relegada a menos que um segundo plano. Poucos a levaram a sério. Até que Foucalt mostrou que, em verdade, a velocidade da luz na água era menor que no ar. A partir de então, escantearem a corpuscular, da maneira que acho injusta, cfe. comentado mais acima.

Bem, a vingança é que a teoria corpuscular acabou voltando para o seu lugar, nas mãos de Einstein, uns cniquenta e poucos anos depois. Pois, afinal, a teoria ondulatória também não conseguia explicar, de maneira alguma,  coisas como absorção e emissão(exemplo, no efeito foto-elétrico). Mas as duas, juntas, conseguem tudo, até agora. Ou seja, esse "nó" da dualidade sempre esteve presente nesse marzão do inconsciente científico. Só que luzes piscando não são vistas por todo mundo, se é que entendem o que quero dizer.

(Um parêntesis: muitos historiadores da física, físicos importantes(como Mário Schomberg) advogam que Newton, de certa maneira,  previra a dualidade, exposta por Einstein e pelos desdobramentos que resultaram na Mecânica Quântica. Sobretudo, mas não apenas,  em relação aos experimentos envolvendo difração, como na história dos anéis de Newton; que, em diversas oportunidades, deu a entender que a teoria ondulatória poderia ser uma opção, etc.

Outros acham que não, que isso é fruto de interpretações objetivando puxar a sardinha para suas brasas, etc. Alegam que Newton era muito seguro- o que é verdadeiro -  daquilo que imaginava representar suas teorias;  não vacilava - era como Einstein, nesse sentido- e, além disso, parece, não se dava bem com o holandês. Particularmente, em minha ignorância, tendo a ficar com estes últimos. Não creio que Newton, conscientemente, cedesse um milímetro em  suas convicções científicas. Mas precisaria ler mais a respeito da própria obra de Newton, seus comentários acerca de alguns experimentos com a luz, que é de onde partem as fofocas.

Certamente, você, especialista na área, poderá disponibilizar informações complementares a esse respeito.

Fechando parêntesis.)

 

Alberto:   Aplicando a equação v2 = vo2 + 2a(s – so) para o movimento segundo o eixo y (MRUV) e observando que h = - (yr - yi) temos:

 

eq3


(3)

e como

 

 

eq4


(4)

 

e

 

eq5


(5)

 

temos:

 

v22 = v12 sen2i + v12 cos2i - 2ah


(6)

ou

 

V22 = v12 - 2ah


(7)

e

 

eq8


(8)

 

    Sendo a e h constantes do campo [a = f(F) e h = espessura do campo], segue-se que n é apenas função de v1 (ou do módulo da velocidade com que a partícula entrou no campo). Observar também que no caso representado na figura 1 a é negativo (a aceleração está dirigida no sentido oposto ao eixo positivo dos y), logo n > 1.

De (1) e (7) conclui-se que

 

eq9


(9)

     Podemos evoluir agora para um campo ainda genérico e um pouco mais complexo. Vamos admitir que a região do espaço ocupada pelo campo acima considerado possa ser dividida em camadas formadas pelos planos A, B, C, D, E..., como mostra a figura 2. Em cada uma dessas camadas a força é uniforme e orientada segundo o eixo y, mas de intensidade variável de camada para camada, sendo então F1, F2, ... Fn.

figura2
Figura 2: Trajetória de um pequeno objeto atravessando
seqüencialmente quatro campos
f1, f2, f3 e f4 uniformes
com características apresentadas no texto.
Se a figura não estiver visível clique aqui.

Nestas condições, e para cada camada, torna-se válida a solução encontrada anteriormente, qual seja:

 

   eq10 


(10)

    Multiplicando as expressões membro a membro e simplificando o resultado, lembrando que v21 = v12 ... e r1 = i2 ..., e fazendo v11 = v1 (velocidade de entrada no primeiro campo), v2n = v2, (velocidade de saída no último campo), i1 = i, rn = r e o produto n1n2...nn = n, chegamos na expressão 

 

 eq11,


(11)

[Se uma ou mais das equações acima não estiver visível ou legível clique aqui]

que é a mesma expressão encontrada anteriormente para o campo uniforme em toda a extensão. Concluímos com Newton que se a distância entre os planos for diminuída e o número de camadas aumentado indefinidamente, a lei observada pela expressão 11 torna-se contínua. Consequentemente, a relação entre o seno do ângulo de incidência sobre o primeiro plano e o seno do ângulo de emergência no último plano continuará sendo dada por essa expressão 11.

 Victor:  Sim, é esta outra maneira de corroborar a hipótese inicial.

 Supondo verdadeiras, claro, as premissas dos "fits" e  “propriedades” de fronteiras de altura h, envolvidas na história.

Confirma, por outro caminho, mas mantendo a aceleração de fronteira(que é a hipótese inicial), que culmina com resultado (2).

Alberto:     No seu email (msg 85149) você diz o seguinte: «a lei de Snell surge como decorrência do modêlo. E sabemos que este resultado está ok. É válido.»

   Veja bem: a equação (11) NÃO É a lei de Snell!!!!!!! A lei de Snell não surge como decorrência do modelo corpuscular e sim como decorrência da experimentação e é ligeiramente diferente da equação 11. Note bem as posições ocupadas pelas variáveis v2 e v1. Elas estão invertidas!!!!! A equação 11 poderia, quando muito, ser chamada como uma lei secundária da mecânica e válida para corpos viajando através de campos conservativos. Esse é um erro crasso comumente flagrado entre aqueles que querem, de maneira apaixonada, defender a luz ondulatória, sabe-se lá se de maneira infantil ou então a tentar confundir o leitor e, neste caso, de maneira desonesta.

Victor:  Sim, claro que não é. Conforme mostram os cálculos usando a teoria ondulatória.  Nesta, a relação entre as velocidades aparece correta, e dando conta do fato de ser a velocidade da luz menor no meio mais denso. Como era para ser.

Desculpe-me, mas  discordo dessa afirmação, “Esse é um erro crasso comumente flagrado entre aqueles que querem, de maneira apaixonada, defender a luz ondulatória, sabe-se lá se de maneira infantil ou então a tentar confundir o leitor e, neste caso, de maneira desonesta.”

Não acredito que, em ciência,  possa haver isso, de paixão, a ponto de ensejar  defesas, pró ou contra, a qq custo, inclusas coisas como infantilidade ou desonestidade.  Sobretudo quando  há fatos suficientes para corroborar aquilo qu se defende, como no caso em foco.  O que se deve fazer é olhar, também, a estrutura matemática que ancora os ditos, para que não ditos possam ser contraditados ou não, quando forem ditos... quando confrontados com resultados experimentais.

É inegável o sucesso estrondoso da teoria corpuscular, na maioria das coisas que abarca, por exemplo, no ramo óptica geométrica, inteiramente compatível com a teoria corpuscular.  A tecnologia que dela surgiu abrange um leque enorme.

E dessa tecnologia, decorrem aprimoramentos da ciência, como é de se esperar mesmo, uma retroalimentado a outra.  Acho mesmo que os físicos, após Young(e tudo parece ter começado com este médico e físico) e Foucalt,  não deveriam ter ter torcido o nariz para a teoria corpuscular. Foi precipitado e, aí sim, alguma paixão e ransos incompreensíveis podem ter influído. Fresnel foi o primeiro a dar uma estrutura matemática bonita, elegante e significativa para a teoria ondulatória. Talvez as consistências do novo formalismo tenham atraído e aumentado as apostas, sucessivamente ganhas pelos êxitos que advieram.  A teoria corpuscular explica, e bem, muita coisa. Embora, algumas vezes,  com pressupostos fortemente discutíveis, como é o caso de que ora tratamos. E, sim, acaba,  inegavelmente,  não explicando também outros fenômenos, como a difração, por exemplo. Com respeito à difração, a teoria corpuscular não descreve  nada, com ou sem pressupostos ad hoc´s. E Newton mesmo, nem outro de sua época,  não chegou a considerar a passagem da luz por uns furinhos tão pequeninos quanto possível, menores que o diâmetro de uma suposta partícula, rígida, de luz! Senão, amigo, teria perdido aquela bela cabeleira que tinha, e ficado quase careca!...Fico por aqui.

 Alberto:   Vamos evoluir no sentido de adaptar as conclusões mecânicas encontradas acima à luz corpuscular de Newton.

    A primeira coisa a se notar é que o campo refrator está no meio 1, apesar de ser produzido pelo meio 2 (o meio 1 poderia ser o vácuo). Neste caso a luz se curvaria quando no meio 1 e um pouco antes de entrar no meio 2 (Newton chega a afirmar enfaticamente este fato em sua Óptica).

Victor:   Acho que os comentários prévios já dizem o que eu poderia acrescentar sobre este tópico. Por isso, passo.

Alberto:    Pensando-se agora naquele campo refrator como descrito na msg  http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85140 verificamos que, ao utilizar este modelo mecânico, a velocidade com que a luz viaja no meio 2 é, realmente, superior à velocidade com que a luz viaja no meio 1. A esse respeito você (Victor) afirma que «A teoria corpuscular simplesmente não explica ou justifica tais aspectos inerentes ao fenômeno da refração.» Segundo você (e a grande maioria dos físicos modernos) Foucault teria «acabado com a festa» ao demonstrar experimentalmente que as velocidades observadas no modelo mecânico não satisfazem a experimentação.

Victor: O com a festa foi mais um aforismosinho, que ninguém é de ferro.  E, sim, Foucault mostrou experimentalmente, pela primeira vez que a luz anda menols rápido num meio mais denso, como água, que noutro, como o ar ou vácuo.  E de lá para cá muitos experimentos foram feitos. Não há como fugir disso. É resultado experimental.

Ora,  se a teoria corpuscular é incompleta, como experimentos mostram - e você, parece, acha que não -  a ondulatória por sua vez diz “arreda...”,  também é incompleta, e, claramente, não explica todos os fenômeno ópticos.  Mas, só a descoberta de coisas assim já representa um tremendo ganho para os bolsos da ciência. Que progrediu vertiginosamente, após isso. Não sei se concorda comigo, nesse mister.

Alberto:     Realmente não satisfazem, mas agoa eu pergunto: O que é que os físicos estão medindo? Seria a velocidade real da luz existente no meio 2? Ou seria uma velocidade média e relacionada ao fato de que em qualquer meio transparente a luz ser absorvida e reemitida pelas moléculas do meio, havendo portanto um pequeno intervalo de tempo em que a luz ficaria retida (ou estacionada) por estas (ou nestas) moléculas?

Victor: Olha, Alberto, o que acontece em um meio homogêneo - estamos falando de meios homogênos - é  o que acontece em qualquer meio homogêneo:  em tais  meios,  assim caracterizados,  a luz tem uma velocidade constante e se move em linha reta. Com a diferença de que, em cada desses meios, essa velocidade é diferente daquela em outro meio de densidade óptica diferente, na justa medida dos respectivos índices de refração. Seja esse meio material ou gravitacional. Um índice de refração existe para caracterizá-lo, e este é o acelerador ou desacelerador da luz.  Isto de absorvida, retida, reemitida, é o que deve acontecer. Mas é circunstancial. Para o que medidos com réguas e relógios, e da maneira como as teorias - da relatividade, especificamente -fazem,  isto não tem a menor importância, em nada impacta. Não destroi ou cria nada, em termos de novidades observacionais.

Por outro lado, dizer que um índice de refração caracteriza um material, opticamente falando, até onde sei, só tem amparo que justifique na própria mecânica quântica. Mas um índice de refração, por si só, parece não apenas isto. Pois, por igual forma,  um campo gravitacional pode ser caracterizado – e age de acordo -   com respeito à luz ou outra radiação qualquer. Conforme se pode extrair da teoria da relatividade geral.

Mas aí é que está:  um campo gravitacional não  é  feito de matéria! Daí que é preciso pesquisar mais a respeito – eu, pelo menos. Pois não sei dizer a que se deve o uso do mesmo conceito, sendo os objetos a serem caracterizados tão diferentes entre si.

Alberto: A esta absorção seguida de emissão logo a seguir eu costumo chamar por interação luz-matéria do tipo IV (a interação de tipo III seria aquela observada na formação de raios extraordinários e relacionada à polarização da luz).

Victor: Ok.  Comentei levemente mais acima.

 Alberto:    Mas se isto for verdade, e tudo indica que é, quem fica em maus lençóis não é o modelo corpuscular da luz e sim o modelo ondulatório clássico, como já demonstrei nas msgs 56057 e 56072. Até mesmo os físicos modernos aceitam essa ideia da velocidade medida (ou a velocidade média) ser decorrente do fenômeno absorção/reemissão. Curiosamente fecham-se em copas quando questionados sobre como a teoria ondulatória clássica explicaria este fato, pois ela já assume de antemão que a mudança no módulo da velocidade ocorre na superfície que separa os meios e não dentro do meio em que a luz se propaga.

Victor:  Não entendí  o "fecham-se em copas".  Creio que há algum equívoco ai. Corrija-me, se for o caso.

Todos os físicos sabem de uma coisa fundamental:  a teoria  ondulatória não dá,  mesmo, conta de absorções e reemissões!  Absorção  e  reemissão, que ocorrem tão instantâneamente quanto é possível.

A teoria ondulatória falha nas considerações desse fenômenos. Simplesmente não explica coisas do tipo. 

Agora, já a teoria corpuscular explica tudo ist com os os pés nas costas, como você costuma dizer, vez ou outra.

Foi assim que Einstein faturou um Nobelzinho, quando explicou o efeito foto-elétrico. E ressucitou a teoria corpuscular.

 Alberto:    Uma dúvida que persiste seria a de explicar como a teoria corpuscular justificaria o encontro de uma relação v2/v1 = n (em que v2 e v1 seriam as velocidades reais no meio e não as velocidades medidas) idêntica à relação v1m/v2m = n (velocidades medidas ou médias) da expressão de Snell-Descartes. Pensemos no meio 1 como sendo o vácuo e portanto v1 = c. Neste caso teríamos v2/c = c/v2m, ou v2.v2m = c2 = constante.

Victor:  Vou me permitir especular vossa proposição.  Entendo que as supostas velocidades reais são consideradas as teóricas, obtidas das equações da teorias. As reais, claro, são as medidas. Como Foucalt e outros fizeram.

A teoria ondulatória diz que V2/V1 = n21; a corpuscular diz que V1/V2 = n21.  Mas este sãoresultados inversos um do outro!  A relação acima, como escreveu,  v2/c = c/v2m, ou v2.v2m = c2 , parece-me, simplesmente, sem sentido, pois cada relação é inversa da outra. É o mesmo que multiplicar 5 com 1/5. O que dá 1 = 25. No caso, em unidades em c=G=1, tem-se:  V2. V2m = 1

   Alberto: Ou seja, independente de qual seja o meio 2, o produto da velocidade real v pela velocidade medida vm seria constante. Pensemos então nos fatores que afetam v (campo refrator) e vm (características do meio). v será tanto maior quanto maior for o campo refrator. Por outro lado, já mostrei em msg anterior que o campo refrator será tanto maior quanto maior for a densidade do meio 2. Por outro lado, quanto maior for a densidade do meio 2, menor será o caminho livre médio entre duas interações luz-matéria (aquele fator que retarda a propagação da luz no meio 2). Logo, menor será a velocidade medida vm (ou velocidade média, se preferir). Resta apenas demonstrar a possibilidade dessas proporcionalidades serem do tipo  tal que v.vm = constante. E este é um trabalho que deixo para os teorizadores, deixando apenas a dica de que já está demonstrado em muitos casos que o índice de refração de um material é diretamente proporcional à densidade [n = kd + 1 e tal que para o vácuo teríamos n = 1].

    Continuando:     

    No início de suas críticas você afirma que «não ocorrerá a reflexão total, como decorrência do pressuposto e sabemos que esta ocorre». Meu caro, você está totalmente equivocado. Esta foi uma das mais brilhantes explicações que Newton efetuou em sua Óptica e a relacionar-se com algo que ele expôs nos Principia.

Victor: Até o momento creio que não estou equivocado. Talvez nem tanto quanto quanto pensa.  Mas, sinceramente,  gostaria de ler suas explicações de como Newton explicou esse  efeito( é neste efeito que fenômenos quânticos surgem mais “acintosamente”, como no tunelamente, ou reflexão total frustrada. Particularmente, acho este um dos tópicos do mais difíceis. De forma que precisarei dfazer uma baita revisão.)  Após isso, voltarei a este tema; expor minhas idéias agora, nesse mister, só iria fazer crescer este texto, que já está num tamanho que você não gosta.  Ok?

  Alberto:   A demonstração que expus acima é de Newton (Princípia, Book I, Section 14) com uma ligeira diferença. Newton analisa não a entrada no meio mais refringente, mas a saída do meio 2 para o meio 1 [pense em uma lamina de vidro (meio 2) imersa no ar ou no vacuo (meio 1)]. E demonstra que em certas condições o corpúsculo pode ser refletido, quando já está no meio 1 (no campo refrator de saída), sendo então atraído pelo meio 2 e retornando para a lâmina de vidro (meio 2) e a seguir retornando ao meio 1 pelo mesmo lado em que entrou no meio 2 (reflexão total). Este fenômeno tem sido descrito pelos físicos modernos como de explicação clássica impossível (obviamente pensando-se em luz ondulatória) e, segundo eles, seria explicado somente pela teoria quântica através do que chamam efeito túnel (haveria um salto quântico dos fotons em um poço de potencial). Não obstante, Newton conseguiu explicá-lo através de sua teoria corpuscular e sem apelar para os estratosféricos saltos quânticos (efeito túnel).

    Vamos agora trabalhar em cima das demais questões. Vou deixar de lado as questões relacionadas à física moderna mesmo porque, a meu ver, ela está errada em seus princípios e não no que se segue. O que você afirma estará correto desde que, e apenas se, você assumir como verdadeiras algumas hipóteses absurdas, logo não há o que comentar a respeito. Curta os seus absurdos e tire bom proveito deles, mesmo porque você irá aprender bastante matemática através desta curtição.

Victor: Passo, também.

    Alberto: Quanto ao que você diz sobre a difração (a que eu chamo por interação luz-matéria do tipo II) fica muito difícil     comentar pois o seu texto denota uma visão por demais infantil a respeito do que seria a luz corpuscular. Supor a existência de um orifício em um obstáculo e que seja menor do que o diâmetro de um hipotético corpúsculo de luz «é para mim absurdo tão grande, que acredito que homem algum que tenha em questões filosóficas competente faculdade de pensar, possa cair nele». Pensando-se unicamente em termos do tamanho desses hipotéticos corpúsculos de luz, eles seriam capazes de atravessar quaisquer obstáculos por mais opacos que fossem. Se você tentar (supondo-se ser possível) construir um material desse tipo (com a distância entre átomos e moléculas menores que um corpúsculo de luz) quero crer que o objeto explodirá muito antes de você atingir o objetivo.

Victor: Bem, deixe-me dizer-lhe que você tem razão, exceto quanto ao infantil.

Em verdade, sequer sabemos o que é luz corpuscular. Mas se fosse como você pensa que é, o que afirmei, que gerou o termo infantil (Há!, quem me dera!), não deixa de ter razão. Pensa direitinho. Como será esse corpúsculo, suas dimensões, sua estrutura, é rígido, flexível como uma bola murcha, ou o quê? Algo inescapável: numa teoria corpuscular é preciso especificar dimensões, ou não? O que fiz, e disse de maneira meio do meu jeitão, foi imaginar o óbvio; um dimensão linear, diâmetro, D,  digamos assim, supondo que o tal seja uma esfera. Então, o que é mais inescapável ainda é verificar as dimensões lineares do buraco. E como estamos falando em coisas do tipo, temos que admitir que o diâmetro D do tal corpúsculo - cuja estrutura estamos imaginando rígida e esférica - pode ser maior, menor ou igual à maior dimensãoL do buraco, por onde querem que a corpúsculo passe.  Pois bem, se a maior dimensão L do  furo for menor que D, a partícula passará? Só se, ao chegar perto, diga, êpa, deixa eu "chochar" um pouquinho aquí!  Encolhe-se e passa, numa boa.

Mas isso é querer demais também, não é?

Foi nesses termos que puz a coisa. Mas, falando mais sério, o que acontece na realidade é o seguinte:

o corpúsculo “passa”, pois dá indicações disso numa tela à frente! Acaba “passando”, de um jeito ou de outro!  É aquela velha experiência que mostra que os corpúsculos comportam-se como ondas, pois  formam padrões de interferência à semelhança de ondas, ao atravessarem os respectivos furos, cujos resultados já deu muito nó no juízo das pessoas, inclusivo no vosso – mas nem tanto, pois não acredita nestas “besteiradas”  de resultados quânticos. Pois é disto, precisamente, de que se trata, amigo.

Bem, vou parar por aquí, antes que diga que é besteira de mais para vossa paciência.

 

  Alberto:  Lá pelas tantas você afirma:

 

********** início da citação*************
Infelizmente não alcancei até quer chegar com
”Este valor angular é praticamente desprezível quando comparado ao desvio sofrido pela luz refratada por uma minúscula lâmina de vidro de massa desprezível quando comparada com a massa solar."
Pois, não se está falando aí da mesma coisa, mas de fenômenos inteiramente diferentes!
********** final da citação *************

    De fato são fenômenos inteiramente diferentes e é exatamente isso que eu pretendi dizer: Que provavelmente existe uma coisa (atração gravitacional da luz) e existe também a outra coisa (refração da luz) e esta última quiçá explique a metade deixada de lado por Einstein ao interpretar classicamente o desvio.

 

    Com relação ao seu comentário «duvido que não tenha sido à custa de alguns ad hoc aloprados» eu só tenho a dizer que este é um artifício que entrou na moda com o advento da física moderna. Anteriormente os físicos eram mais cuidadosos (hipothesis non fingo – não invento hipóteses) e justificavam suas ideias teóricas através de artifícios sérios, como aquele apresentado acima (que volto a dizer, é de Newton, apenas tendo sido adaptado àos costumes modernos).

    Vou parar por aqui para não ser redundante, se bem que muitos aspectos interessantes e relacionados à luz corpuscular de Newton deixaram de ser comentados. Mesmo porque, e para tanto, eu teria que escrever um livro e não uma mensagem.

 

Victor: Ok, bela reflexão, Alberto.

 

Espero que não se  aborreça com meu jeito de ver ( e o modo de dizer ) coisas do tipo.

Mas gostei, principalmente, de ter se dado ao trabalho de ler minhas poucas e mal traçadas linhas do e-mail e postados suas

sempre bem vindas considerações.

 

Sds,

Victor.

 

 

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

 


SUBJECT: Re: Mapa-Mundi do IBGE
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/09/2013 14:06

O serviço foi lançado em 2007:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u114532.shtml
---

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, psdias2 <psdias2@...> escreveu
> > É muito bom. Só não é recente o lançamento. Tem vários anos já que
> > esá no ar.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/09/2013 08:55

Continuando...
 
O problema é que, geralmente, quando existe duas contribuições para um determinado efeito, estas aparecem em forma de soma na expressão que modela este efeito.
Poderia ser uma soma simples ou quadrática ou uma soma de funções. Esta soma poderia estar dentro do argumento de um operador qualquer mas seria uma soma (a menos que fosse dentro do argumento de um log em que uma multiplicação representaria uma soma, mas seria uma multiplicação de semelhantes e isto não é o caso).
Quando simplesmente se multiplica por 2, significa que estamos somando dois termos exatamente iguais.
A expressão de Einstein para o desvio não é o um caso de, por alguma coincidência, ter valores iguais para expressões diferentes.
A expressão que é usada para obter a contribuição devido ao PE é exatamente a mesma que é usada para obter a contribuição devido à curvatura.
A soma das duas é 2 vezes esta expressão.
??????
?:-(
Hélio

De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 2 de Setembro de 2013 15:01
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 
Oi Eduardo, Álvaro e Victor.

Agora, parece que o Yahoo está desentupindo a passagem desta discussão.
Então vou continuar nela.

Eu questionava a razão de 1,75 ser exatamente o dobro de 0,875.

Einstein disse em seu livro para quase leigos:
"...Devemos acrescentar que metade deste desvio, segundo a teoria, deve-se ao campo de atração (newtoniano) do Sol e matade à modificação geométrica do espaço ("curvatura") provocada pelo Sol."

Pg 104 do livro "A teoria da relatividade especial e geral"; apêndice 3 item b.
(ou na ref [5] da MSG do Alberto http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85140)
Título original:
"Über die spezielle und die allgemeine Relativitätstheorie"
Traduzido por Carlos Almeida Pereira
Revisão:
Ildeu de Castro Moreira (IF-UFRJ)

Como uma parte poderia ser devido a Newton se a relatividade de Einstein veio substituir a de Newton?????

No entanto, outros dizem que a primeira parte não é devido a Newton mas devido a dilatação temporal e outros dizem que ela é devido ao PE...

Aí entra o que apresentei na msg de 13/8/13:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85098
aí embaixo.

Se "Uma Pedra" vier com velocidade c/2 de muito longe e passar a uma distância de 1,05 Rs do seu centro (onde Rs é o raio do Sol):
1- Qual será o desvio total?
2- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?
3- Que parte será "devido a Einstein"?
4- Continua sendo metade cada um?

Se a luz agora sofre um desvio por passar rente a uma estrela com massa 10 vezes maior que o sol e R=Rs/2:
5- Qual será o desvio total?
6- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?
7- Que parte será "devido a Einstein"?
8- Continua sendo metade cada um?

Se o "raio" de luz agora sofre um desvio por passar próximo do sol a uma distância de 5 Rs:
9- Qual será o desvio total?
10- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?
11- Que parte será "devido a Einstein"?
12- Continua sendo metade cada um?


Pesquisando na web encontrei isto:
http://astro.caltech.edu/~rse/lensing_rs.doc

Cujo título é:
"Gravitational Lensing: An Unique Probe of Dark Matter and Dark Energy"

Como assim???
Não é ao contrário?

Afinal as experiências comprovam a curvatura de Einstein? ou ...
se as experiências não comprovarem a curvatura de Einstein, é por que, "com certeza", tem matéria aí que nós não estamos vendo.
Traduzindo "Ad hoc".


Hélio


De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 21:06
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 
Oi Eduardo,

Vamos ver se dá para entender...

Especulando a respeito dos pensamentos de Newton (colocando na boca, ou no livro, dele declarações que não estão lá), a luz deflexiona da mesma forma que um meteorito que vem de muito longe e passa perto da Terra
e que faz uma curvatura e escapa novamente.
No caso do meteorito o ângulo de deflexão é:

delta_N = pi - 2*arccos(G*M_T/(v²*R))

que é a eq 10 do artigo que você postou (http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf) mas sem as aproximações de R = CS e v=c.
Neste caso, R é a soma do raio da Terra com a altura mínima dele, quando está no vértice da hipérbole (ver fig. 1) e v é a velocidade neste ponto.

Sabemos que, neste caso, o ângulo encontrado é
delta_N e não o dobro deste valor (mesmo se colocarmos o Sol no lugar da Terra neste exemplo), e isto vem do mesmo raciocínio que vale não só para este meteorito mas para todo planeta em órbita do Sol.

Einstein disse que a gravidade não é uma força mas "a massa da Terra 'diz' como o espaço se curva e a curvatura do espaço 'diz' como uma pedra (Ein Stein) se movimenta para o solo da Terra". E "descobriu" isto quando pensou que, em queda livre, não se sente o próprio peso (PE). Ou seja isto é uma "descoberta" só e não duas;

Se fosse assim, "ein Stein" de Einstein cairia com o dobro da aceleração que "one stone" de Newton. Mas não, tanto na Alemanha como na Inglaterra e no Brasil, as pedras caem obedecendo Newton (ou um meio Einstein).

:-)


Hélio



De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 18:53
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 
Bom, qdo Einstein primeiro pensou no PE, ele nao pensou no espaco-tempo curvo, tanto q calculou a curvatura da luz pela gravitacao newtoniana aplicando o PE ao foton.

So' depois ele chegou aa conclusao de q o espaco-tempo e' curvado pela materia.

A explicacao do 'numero magico 2' esta' naquele artigo q citei em:

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf

Abs,
Eduardo Torres

--- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Oi Eduardo,
>
> O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.
>
> Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.
>
> Da onde ele tirou este 2 mágico????
>
> Hélio
>
>
>
> ________________________________
> De: Eduardo Torres <dudutorres@...>
> Para: mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
> Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>  
> Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).
>
> O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.
>
> E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)
>
> (*) Einstein inclusive, antes de
> incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
> resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
> circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
> proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
> se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
> num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
> calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
> por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
> A biografia
> de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.
>
> Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:
>
> http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm
>
> uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
> buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
> sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
> foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
> gravitacao de Newton. (***)
>
> Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
> da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
> massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
> equivalente de um foton.
>
> O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
> espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
> em 1916.
>
> Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
> eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
> *exatamente* metade.
>
> (***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
> contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
> seu forte...)
>
> ;-)
>
> Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
> didatico, comparando os dois calculos em:
>
> http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
>
> (**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
> valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
> mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
> muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
> anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
> Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
> bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
> resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
> erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
> resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br, alvaro@ escreveu
> >
> >
> >
> > Olá Victor,
> >
> > Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
> >
> >
> > Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> > no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> > que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> > faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> > que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> > roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> > Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> > Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> > condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> > vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> > tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> > afastando-o da guerra e do alistamento.
> >
> > Quanto à minha "atividade
> > intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> > satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> > muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> > resultados corretos...
> >
> > Abraços,
> >
> > Alvaro
> >
> > On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> > -0300, JVictor wrote:
> >
> > > Caro Álvaro,
> > >
> > > Só agora assisti ao filme,
> > objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> > agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> > >
> > >
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [1]
> > >
> > > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> > excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> > Einstein, na época enfocada.
> > >
> > > Agora, não notei "aquelas"
> > características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> > a tanto...
> > >
> > > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> > ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> > Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> > teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> > segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> > limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> > >
> > > Vi,
> > também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> > qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> > é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> > que devem tomar bastante tempo.
> > >
> > > Então, pergunto: em que instante,
> > _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> > pouco de lazer?
> > >
> > > Parabéns pelo trabalho no blog.
> > >
> > > Sds,
> > >
> > >
> > Victor.
> > >
> > >
> >
> >
> >
> >
> > Links:
> > ------
> > [1]
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [2]
> > http://www.ciencialist.com/
> > [3]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> > [4]
> > mailto:mailto:ciencialist-digest%40yahoogrupos.com.br?subject=EmailDelivery:Digest
> > [5]
> > mailto:mailto:ciencialist-fullfeatured%40yahoogrupos.com.br?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> > [6]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> > [7]
> > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> > [8]
> > mailto:mailto:ciencialist-unsubscribe%40yahoogrupos.com.br?subject=Unsubscribe
> >
>








SUBJECT: Desvio da Luz - Newton
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/09/2013 09:17

Prezados,

O Alberto postou aqui algo que eu desconhecia totalmente; este fenomeno de desvio da luz - conhecido por Newton - sem ser por meios gravitacionais.
Existe alguma explicação satisfatória para isso ?

Abs
Felipe


SUBJECT: Cursos online da Coursera - com legendas em português
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/09/2013 10:30

Recebi e repasso, para o caso de alguém desta lista se interessar:

Foram lançadas legendas em português para dois cursos do site "Coursera"
(https://www.coursera.org/).

Um dos cursos é o "Introdução ao Pensamento Matemático", com o
matemático/lógico
Keith Devlin, autor de vários livros de divulgação da Matemática
(Matemática: a Ciência dos Padrões; O Instinto Matemático; Adeus Descartes;
O Gene da Matemática; Os problemas do milênio, etc.)

Mais detalhes sobre o curso, e instruções sobre como criar uma conta e
participar, podem ser lidos aqui:

http://fundacaolemann.org.br/blog/cursos-do-coursera-em-portugues-entram-no-ar-em-setembro


Paulo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Cursos online da Coursera - com legendas em português
FROM: Luís Junior <jrcarpediem@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/09/2013 10:39

Valeu pela dica Paulo. Curto bastantes seus posts nessa lista.


2013/9/4 psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
 

Recebi e repasso, para o caso de alguém desta lista se interessar:

Foram lançadas legendas em português para dois cursos do site "Coursera"
(https://www.coursera.org/).

Um dos cursos é o "Introdução ao Pensamento Matemático", com o
matemático/lógico
Keith Devlin, autor de vários livros de divulgação da Matemática
(Matemática: a Ciência dos Padrões; O Instinto Matemático; Adeus Descartes;
O Gene da Matemática; Os problemas do milênio, etc.)

Mais detalhes sobre o curso, e instruções sobre como criar uma conta e
participar, podem ser lidos aqui:

http://fundacaolemann.org.br/blog/cursos-do-coursera-em-portugues-entram-no-ar-em-setembro

Paulo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Desvio da Luz - Newton
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/09/2013 11:09

Felipe,
 
Toda explicação, por quem realmente entende do assunto, está naquele link que eu já passei:
 
:-)
 
Hélio
 
PS.: Se quiser uma outra explicação veja a msg do Alberto:
 
 
 

De: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Para: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Quarta-feira, 4 de Setembro de 2013 9:17
Assunto: [ciencialist] Desvio da Luz - Newton

 
Prezados,

O Alberto postou aqui algo que eu desconhecia totalmente; este fenomeno de desvio da luz - conhecido por Newton - sem ser por meios gravitacionais.
Existe alguma explicação satisfatória para isso ?

Abs
Felipe




SUBJECT: RES: [ciencialist] Desvio da Luz - Newton
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/09/2013 11:13

Olá, Felipe.

 

Chama-se refração a esse  fenômeno. É aquele que faz com que seu pé pareça estar noutro canto dentro da piscina, ou uma colher pareça entortada dentro de um copo d'água.  Deve-se à propriedades dos materiais, todas englobadas num parâmetro chamado índice  de refração. Cada material transparente tem o seu.  O fenômeno é explicado  pela teoria corpuscular(com pequenos senões, que não a invalidam)  e/ou  pela teoria ondulatória da luz.

Quando a luz passa de um material como  o ar para outro, como o vidro ou água, ou outro,  transparente, o feixe de luz muda sua direção original, se o segundo material tem índice de refração diferente do primeiro. Se, por exemplo, tivermos inúmeras camadas justapostas, de espessuras tão pequenas quanto se possa imaginar, cada uma com índices de refração diferentes e continuamente crescentes, então ao passar de um para o outro a luz se curva, aproximando-se da normal à superfície, no ponto de incidência entre cada par. Ao fim e ao cabo, vemos, na região dessas camadas, a luz realizar um trajeto curvo, cujo raio de curvatura pode ser mensurado. A  região de espessura H, envolvendo as infinitas camadas, cada uma com índice de refração diferente, constitui o que se identifica como um meio não homogêneo, ou inomogêneo.  Há inúmeros fenômenos, comuns no dia a dia, que podem ser explicados a partir destes conceitos.

No espaço também acontece o mesmo fenômeno, mas agora devido a campos gravitacionais. Se a luz sai de uma região e entra noutra onde o campo gravitacional é diferente, digamos, maior,  ela se curva também, na mesma medida da relação c/v, que define o índice de refração para os meios materiais.

Adicionalmente, e para aguçar curiosidades, há uma bela analogia óptico-mecânica,  desenvolvida por Hamilton, usando a teoria corpuscular(que explica toda a óptica geométrica) e os conceitos da  física clássica , e partir do que obteve a equação de movimento da luz num meio assim. Que dá, exatamente, os mesmos resultados obtidos pelo formalismo exclusivo da mecânica Newtoniana, base da  física clássica. 

É consenso entre os estudiosos  que foi a partir desse maravilhoso trabalho que surgiram as famosas equações de Hamilton, que têm, hoje, cadeira cativa permanente e insubstituível, em todos os ramos da física, principalmente, e sobretudo,  na física quântica. O Alberto, de uma maneira simples,  mostrou como é a trajetória, usando os conceitos que Newton usou para explicar a refração(suposição de um certa "força"  atratora, na superfície de separação, que garante a mudança de direção).

 

A física clásica obtém a equação diferencial do movimento por  aplicação da 2ª Lei de Newton, de maneira bastante simples. Como deve ser.

 

Na analogia de Hamilton, a  abordagem é simples...e genial:  compara a trajetória do feixe luminoso num meio não homogêneo, cujos índices individuais, contínuos, são representados por um único parâmetro, como função contínua de x ,  n(x)-que especifica n como dependente da posição -,  com aquela trajetória descrita por uma partícula idêntica movendo-se num campo de forças conservativas. Pronto, feita a bagaceira luminosa!  E, então, aplicando as leis de Newton, simplesmente obtém algo mais genérico e esclarecedor. Como toda a obra genial do genial Hamilton. Nãos se fazem mais destes como nos antigamentes!...

Esse estudo pertence ao ramo da mecânica, muito mais geral e abrangente, chamado Mecânica Analítica. Há uma obra, de brasileiro, Nivaldo A.Lemos, que dá um tratamento simples e objetivo a esse importante formulação da mecânica. A obra é própria para quem quer aprender  sem sentir dores. Há uns insights do Nivaldo, em algumas deduções, que vale a pena estudá-las. Infelizmente, o freguês tem que ter a uma base mínima em cálculo(ao menos do ciclo básico de graduação em engenharia. Mas não precisa ser o "cão chupando manga" em tudo.  A obra também supre algumas lacunas. Muito didática.

Bem, fica aí a sugestão.

 

Obs.: Deveria ter deixado para o Alberto responder, vez que ele trata disso melhor que eu.  É só olhar no seu site. Mas, como recentemente andei respondendo a uns questionamentos que fez, sobre esse mesmo assunto, ao ler teu post, a "coceira" foi maior que a rapidez em debelá-la.  Mas, ele poderá fazer os complementos que se fizerem necessários.

 

Sds,

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: quarta-feira, 4 de setembro de 2013 09:17
Para: ListadeCiência
Assunto: [ciencialist] Desvio da Luz - Newton

 

 

Prezados,

O Alberto postou aqui algo que eu desconhecia totalmente; este fenomeno de desvio da luz - conhecido por Newton - sem ser por meios gravitacionais.
Existe alguma explicação satisfatória para isso ?

Abs
Felipe

 


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Desvio da Luz - Newton
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/09/2013 11:20

Ola Victor,

Talvez eu tenha entendido errado o que o Alberto postou. O fenomeno da refração eu já conhecia (não com todos estes detalhes apresentados por vc, é claro).

Eu tinha entendido no post do Albertto que mesmo corpos opacos faziam a luz se curvar, gerando uma área iluminada dentro da sombra produzida pelo objeto.

Isso ocorre ou não ?

Abs
Felipe



De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quarta-feira, 4 de Setembro de 2013 11:13
Assunto: RES: [ciencialist] Desvio da Luz - Newton

 
Olá, Felipe.
 
Chama-se refração a esse  fenômeno. É aquele que faz com que seu pé pareça estar noutro canto dentro da piscina, ou uma colher pareça entortada dentro de um copo d'água.  Deve-se à propriedades dos materiais, todas englobadas num parâmetro chamado índice  de refração. Cada material transparente tem o seu.  O fenômeno é explicado  pela teoria corpuscular(com pequenos senões, que não a invalidam)  e/ou  pela teoria ondulatória da luz.
Quando a luz passa de um material como  o ar para outro, como o vidro ou água, ou outro,  transparente, o feixe de luz muda sua direção original, se o segundo material tem índice de refração diferente do primeiro. Se, por exemplo, tivermos inúmeras camadas justapostas, de espessuras tão pequenas quanto se possa imaginar, cada uma com índices de refração diferentes e continuamente crescentes, então ao passar de um para o outro a luz se curva, aproximando-se da normal à superfície, no ponto de incidência entre cada par. Ao fim e ao cabo, vemos, na região dessas camadas, a luz realizar um trajeto curvo, cujo raio de curvatura pode ser mensurado. A  região de espessura H, envolvendo as infinitas camadas, cada uma com índice de refração diferente, constitui o que se identifica como um meio não homogêneo, ou inomogêneo.  Há inúmeros fenômenos, comuns no dia a dia, que podem ser explicados a partir destes conceitos.
No espaço também acontece o mesmo fenômeno, mas agora devido a campos gravitacionais. Se a luz sai de uma região e entra noutra onde o campo gravitacional é diferente, digamos, maior,  ela se curva também, na mesma medida da relação c/v, que define o índice de refração para os meios materiais.
Adicionalmente, e para aguçar curiosidades, há uma bela analogia óptico-mecânica,  desenvolvida por Hamilton, usando a teoria corpuscular(que explica toda a óptica geométrica) e os conceitos da  física clássica , e partir do que obteve a equação de movimento da luz num meio assim. Que dá, exatamente, os mesmos resultados obtidos pelo formalismo exclusivo da mecânica Newtoniana, base da  física clássica. 
É consenso entre os estudiosos  que foi a partir desse maravilhoso trabalho que surgiram as famosas equações de Hamilton, que têm, hoje, cadeira cativa permanente e insubstituível, em todos os ramos da física, principalmente, e sobretudo,  na física quântica. O Alberto, de uma maneira simples,  mostrou como é a trajetória, usando os conceitos que Newton usou para explicar a refração(suposição de um certa "força"  atratora, na superfície de separação, que garante a mudança de direção).
 
A física clásica obtém a equação diferencial do movimento por  aplicação da 2ª Lei de Newton, de maneira bastante simples. Como deve ser.
 
Na analogia de Hamilton, a  abordagem é simples...e genial:  compara a trajetória do feixe luminoso num meio não homogêneo, cujos índices individuais, contínuos, são representados por um único parâmetro, como função contínua de x ,  n(x)-que especifica n como dependente da posição -,  com aquela trajetória descrita por uma partícula idêntica movendo-se num campo de forças conservativas. Pronto, feita a bagaceira luminosa!  E, então, aplicando as leis de Newton, simplesmente obtém algo mais genérico e esclarecedor. Como toda a obra genial do genial Hamilton. Nãos se fazem mais destes como nos antigamentes!...
Esse estudo pertence ao ramo da mecânica, muito mais geral e abrangente, chamado Mecânica Analítica. Há uma obra, de brasileiro, Nivaldo A.Lemos, que dá um tratamento simples e objetivo a esse importante formulação da mecânica. A obra é própria para quem quer aprender  sem sentir dores. Há uns insights do Nivaldo, em algumas deduções, que vale a pena estudá-las. Infelizmente, o freguês tem que ter a uma base mínima em cálculo(ao menos do ciclo básico de graduação em engenharia. Mas não precisa ser o "cão chupando manga" em tudo.  A obra também supre algumas lacunas. Muito didática.
Bem, fica aí a sugestão.
 
Obs.: Deveria ter deixado para o Alberto responder, vez que ele trata disso melhor que eu.  É só olhar no seu site. Mas, como recentemente andei respondendo a uns questionamentos que fez, sobre esse mesmo assunto, ao ler teu post, a "coceira" foi maior que a rapidez em debelá-la.  Mas, ele poderá fazer os complementos que se fizerem necessários.
 
Sds,
Victor.
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: quarta-feira, 4 de setembro de 2013 09:17
Para: ListadeCiência
Assunto: [ciencialist] Desvio da Luz - Newton
 
 
Prezados,

O Alberto postou aqui algo que eu desconhecia totalmente; este fenomeno de desvio da luz - conhecido por Newton - sem ser por meios gravitacionais.
Existe alguma explicação satisfatória para isso ?

Abs
Felipe
 



SUBJECT: RES: [ciencialist] Cursos online da Coursera - com legendas em português
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/09/2013 11:30

Paulo,

 

Gostei do post.

Desse jeito, com as dicas que tem postado, se não tiver cuidado..., vou acabar aprendendo alguma coisa mesmo.

 

Gostaria de explorar essa sua habilidade "fuçativa" para ver se encontro a seguinte obra, de Landau e Lifshits, que é uma obra didática que discorre, ao jeito de Landau, sobre o que acontece a uma estrela cuja massa superou sua capacidade de lhe resistir ao próprio peso:  Statistical Physics, Edição Soviética, ano 1951.

 

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de psdias2
Enviada em: quarta-feira, 4 de setembro de 2013 10:30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Cursos online da Coursera - com legendas em português

 

 

Recebi e repasso, para o caso de alguém desta lista se interessar:

Foram lançadas legendas em português para dois cursos do site "Coursera"
(https://www.coursera.org/).

Um dos cursos é o "Introdução ao Pensamento Matemático", com o
matemático/lógico
Keith Devlin, autor de vários livros de divulgação da Matemática
(Matemática: a Ciência dos Padrões; O Instinto Matemático; Adeus Descartes;
O Gene da Matemática; Os problemas do milênio, etc.)

Mais detalhes sobre o curso, e instruções sobre como criar uma conta e
participar, podem ser lidos aqui:

http://fundacaolemann.org.br/blog/cursos-do-coursera-em-portugues-entram-no-ar-em-setembro

Paulo


SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] Desvio da Luz - Newton
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/09/2013 14:05

Acho que eu é que não entendi bem sua pergunta. Mas sobre o que pergunta agora, o fenômeno existe e se chama difração. E é característico do modelo ondulatório. Pode ocorrer de o feixe contornar as bordas de um obstáculo, adentrando na área que seria só de sombra, conforme previsto pelo modelo corpuscular; ou este fenômeno ocorre, com resultados bem interessantes quando o feixe luminoso encontra uma fenda ou orifício num obstáculo. Se as dimensões lineares dos "furos" forem maior que o comprimento de onda do feixe incidente, não se observa, em geral, qualquer difração, isto é, mudança de direção do feixe original, a nível das bordas do furo; se o comprimento de onda for maior que a largura da fenda ou ao diâmetro do furo, então o feixe tem direções diferentes da original, na saída. E se for captado numa tela, à frente, figuras de interferências, próprias de coisas com frequência e comprimento de onda, ocorrem.

 

Não sei se é  sobre isto que pergunta.

 

Bem, e com o modelo corpuscular, isto ocorre?

 

Ocorre. E experimentos neste sentido forneceram munição pesada para....a teoria quântica.

 

E no  primeiro dia fez-se a  dualidade onda-matéria, e muita gente pirou; ficando o sétimo dia para desatar os nós mentais que isto produziu... Até hoje.

 

Como mygoodgod planejou... e ainda está rindo disso tudo.

 

Sds,

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: quarta-feira, 4 de setembro de 2013 11:21
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Desvio da Luz - Newton

 

Ola Victor,

Talvez eu tenha entendido errado o que o Alberto postou. O fenomeno da refração eu já conhecia (não com todos estes detalhes apresentados por vc, é claro).

Eu tinha entendido no post do Albertto que mesmo corpos opacos faziam a luz se curvar, gerando uma área iluminada dentro da sombra produzida pelo objeto.

Isso ocorre ou não ?

Abs
Felipe

 

 


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quarta-feira, 4 de Setembro de 2013 11:13
Assunto: RES: [ciencialist] Desvio da Luz - Newton

 

 

Olá, Felipe.

 

Chama-se refração a esse  fenômeno. É aquele que faz com que seu pé pareça estar noutro canto dentro da piscina, ou uma colher pareça entortada dentro de um copo d'água.  Deve-se à propriedades dos materiais, todas englobadas num parâmetro chamado índice  de refração. Cada material transparente tem o seu.  O fenômeno é explicado  pela teoria corpuscular(com pequenos senões, que não a invalidam)  e/ou  pela teoria ondulatória da luz.

Quando a luz passa de um material como  o ar para outro, como o vidro ou água, ou outro,  transparente, o feixe de luz muda sua direção original, se o segundo material tem índice de refração diferente do primeiro. Se, por exemplo, tivermos inúmeras camadas justapostas, de espessuras tão pequenas quanto se possa imaginar, cada uma com índices de refração diferentes e continuamente crescentes, então ao passar de um para o outro a luz se curva, aproximando-se da normal à superfície, no ponto de incidência entre cada par. Ao fim e ao cabo, vemos, na região dessas camadas, a luz realizar um trajeto curvo, cujo raio de curvatura pode ser mensurado. A  região de espessura H, envolvendo as infinitas camadas, cada uma com índice de refração diferente, constitui o que se identifica como um meio não homogêneo, ou inomogêneo.  Há inúmeros fenômenos, comuns no dia a dia, que podem ser explicados a partir destes conceitos.

No espaço também acontece o mesmo fenômeno, mas agora devido a campos gravitacionais. Se a luz sai de uma região e entra noutra onde o campo gravitacional é diferente, digamos, maior,  ela se curva também, na mesma medida da relação c/v, que define o índice de refração para os meios materiais.

Adicionalmente, e para aguçar curiosidades, há uma bela analogia óptico-mecânica,  desenvolvida por Hamilton, usando a teoria corpuscular(que explica toda a óptica geométrica) e os conceitos da  física clássica , e partir do que obteve a equação de movimento da luz num meio assim. Que dá, exatamente, os mesmos resultados obtidos pelo formalismo exclusivo da mecânica Newtoniana, base da  física clássica. 

É consenso entre os estudiosos  que foi a partir desse maravilhoso trabalho que surgiram as famosas equações de Hamilton, que têm, hoje, cadeira cativa permanente e insubstituível, em todos os ramos da física, principalmente, e sobretudo,  na física quântica. O Alberto, de uma maneira simples,  mostrou como é a trajetória, usando os conceitos que Newton usou para explicar a refração(suposição de um certa "força"  atratora, na superfície de separação, que garante a mudança de direção).

 

A física clásica obtém a equação diferencial do movimento por  aplicação da 2ª Lei de Newton, de maneira bastante simples. Como deve ser.

 

Na analogia de Hamilton, a  abordagem é simples...e genial:  compara a trajetória do feixe luminoso num meio não homogêneo, cujos índices individuais, contínuos, são representados por um único parâmetro, como função contínua de x ,  n(x)-que especifica n como dependente da posição -,  com aquela trajetória descrita por uma partícula idêntica movendo-se num campo de forças conservativas. Pronto, feita a bagaceira luminosa!  E, então, aplicando as leis de Newton, simplesmente obtém algo mais genérico e esclarecedor. Como toda a obra genial do genial Hamilton. Nãos se fazem mais destes como nos antigamentes!...

Esse estudo pertence ao ramo da mecânica, muito mais geral e abrangente, chamado Mecânica Analítica. Há uma obra, de brasileiro, Nivaldo A.Lemos, que dá um tratamento simples e objetivo a esse importante formulação da mecânica. A obra é própria para quem quer aprender  sem sentir dores. Há uns insights do Nivaldo, em algumas deduções, que vale a pena estudá-las. Infelizmente, o freguês tem que ter a uma base mínima em cálculo(ao menos do ciclo básico de graduação em engenharia. Mas não precisa ser o "cão chupando manga" em tudo.  A obra também supre algumas lacunas. Muito didática.

Bem, fica aí a sugestão.

 

Obs.: Deveria ter deixado para o Alberto responder, vez que ele trata disso melhor que eu.  É só olhar no seu site. Mas, como recentemente andei respondendo a uns questionamentos que fez, sobre esse mesmo assunto, ao ler teu post, a "coceira" foi maior que a rapidez em debelá-la.  Mas, ele poderá fazer os complementos que se fizerem necessários.

 

Sds,

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: quarta-feira, 4 de setembro de 2013 09:17
Para: ListadeCiência
Assunto: [ciencialist] Desvio da Luz - Newton

 

 

Prezados,

O Alberto postou aqui algo que eu desconhecia totalmente; este fenomeno de desvio da luz - conhecido por Newton - sem ser por meios gravitacionais.
Existe alguma explicação satisfatória para isso ?

Abs
Felipe

 


SUBJECT: Erro do Arquitetoe ou do Engenheiro?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/09/2013 18:26

Vcs não acham que eles deveriam prever que uma estrutura espelhada concava poderia concentrar os raios do sol em algum ponto especifico ?

http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2013/09/predio-derrete-jaguar-com-reflexo-do-sol-na-inglaterra.html

Abs
Felipe


SUBJECT: Livro do Landau (Statistical Physics)
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
CC: Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
DATE: 04/09/2013 20:08

> Gostaria de explorar essa sua habilidade "fuçativa" para ver se encontro a seguinte obra, de Landau e Lifshits, que é uma obra didática que
> discorre, ao jeito de Landau, sobre o que acontece a uma estrela cuja massa superou sua capacidade de lhe resistir ao próprio peso:  Statistical
> Physics, Edição Soviética, ano 1951.
  
Olá, Victor !

Enviarei essa mensagem para a lista, pois talvez haja mais pessoas que não conheçam o funcionamento do site que
menciono abaixo (como o livro mencionado pelo Victor é bem antigo, creio que as versões existentes na Internet não
incorram em violações de direitos autorais).


a) Lembrei-me do site http://es.scribd.com/,  e fiz uma pesquisa por lá.

Apareceu o seguinte (veja se é o que você quer):

Parte 1 (volume 5)
http://es.scribd.com/doc/85798904/L-D-Landau-Statistical-Physics-Part-1-Course-of-Theoretical-Physics-Vol-5-Pergamon-Pr-1969

Parte 2 (volume 9 - não sei porque saltaram o assunto, do volume 5 para o 9):

http://es.scribd.com/doc/52780386/Landau-LD-and-EM-Lifshitz-Course-of-Theoretical-Physics-Vol-9-Statistical-Physics-Part-2


b) Você pode ler online, ou fazer o download.

Para fazer o download (vou citar "de memória", e resumidamente, pois faz muito tempo que
eu fiz os procedimentos abaixo):

1) Clique no botão "Descargar o imprimir", ou no botão "Download".
Vai aparecer uma mensagem pedindo para você criar uma conta.
Se não me engano, basta informar um e-mail e uma senha - não me lembro bem.
Acho que vão  lhe enviar um e-mail com um link para você clicar e confirmar que deseja criar a conta.

2) Depois de se logar, vai aparecer uma mensagem (às vezes em espanhol, às vezes em inglês)
pedindo para você "pagar uma taxa"  OU "fazer o upload de um arquivo de sua autoria".
Clique em fazer o upload (ou "subir", se estiver em espanhol), e você será levado a uma  tela em que haverá um botão "Seleccionar archivos".
Clique nesse botão e escolha algum texto de sua autoria (em PDF, ou DOC, etc.).  Pode ser um trabalho de faculdade, um artigo, um resumo de aula,
ou qualquer texto que você acha que poderá ser útil aos visitantes do site.

3) Aparecerá uma tela onde você deverá digitar um título, uma descrição e uma categoria (Trabalho Escolar, Artigo Científico, etc.) para o arquivo.
Há mais campos a preencher, mas são facultativos.

4) Depois de preencher os dados do arquivo, e clicar no botão "Subir" (ou algo parecido), aparecerá uma mensagem de "Felicitaciones"  e um
link logo abaixo, onde deverá clicar para (finalmente) fazer o download do arquivo desejado (atenção:  esse link de download é bem discreto - começará
com a palavra "Retornar a <nome do livro> ...".


c) Para quem tem um iPad, sugiro baixar um aplicativo do escribd, na loja da Apple, pois é muito mais fácil ler os livros ou fazer downloads
(pelo aplicativo, não exigem o upload de arquivos, nem o pagamento de taxas).

Paulo





SUBJECT: Software científico muito bacana demais prá demais da conta.
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/09/2013 20:11

Amigos,

 

Encontrei, hoje, o seguinte software: Modellus.

 É dedicado ao estudo de modelos de fenômenos físicos. Faz o seguinte:  você entre com uma equação que descreve o fenômeno físico e o prg te devolve o resultado em gráficos, inclusive com animações, se quiser.  Então, você pode mexer à vontade com as variáveis e verificar o comportamento da resposta.  Há muitas opções para você explorar o modelo e entender o que se passa físicamente, sendo este o principal objetivo, ficando a matemática em segundo plano.   Um espetáculo. Tenho certeza de que irão gostar. 

De imediato vi uma oportunidade para os pais orientarem os filhos, sem espantar, como se fosse um jogo, de que tanto gostam.

 Mas serve também para os pais revisarem, sem sofrimento, coisas que viram há anos!

Não o conhecia, encontrei por acaso, numa pesquisa que nada tinha a ver.

É free. E a internet disponibiliza muitos bons tutoriais, em portuga;  se bem que o próprio prg ensina o caminho das pedras. Só que em inglês.

 

Mas não sei ainda se o Outlook aceita os documentos (objetos gráficos) que produz, sem bagunçar muito.

Se sim, será uma boa ferramenta para você expor, de maneira fácil, coisas que careçam de equações, gráficos, etc.

Espero superar minha incompetência nessa área usando o Modellus. Se não conseguir, paciência. Não já sobreveví até agora? Posso muito bem agüentar mais 50 anos.

 

Eis o nome do mágico de Oz:   escreva as palavra mágica Modellus,  no Google, e prontinho da silva, a porta da caverna se abrirá.

 

Bem, aproveitei que não fui trabalhar hoje e passei boa parte da tarde...brincando com ele.

 

 

Espera aí que vou voltar para ele.

 

Sds,

Victor   


SUBJECT: Exemplos simples para aprender o Modellus
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/09/2013 20:24

 

No link a seguir, uma coleção de fenômenos físicos, de modelagem muito simples, e que mostra como o Modellus funciona.

É uma boa pedida. Como o autor diz, o objetivo principal é muito mais a idéia de compreender a parte física, sem  se importar com o entendimento da matemática. Isto pode ficar bem para depois.

 

http://www.fisica.ufpb.br/~romero/port/modellus.htm

 

Bom divertimento.

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: RES: [ciencialist] Erro do Arquitetoe ou do Engenheiro?
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/09/2013 20:37

A impressão que tenho éque  houve um erro na instalação das superfícies espelhadas, que deveriam ser planas ou ligeiramente convexas, para não permitir concentração alguma de energia luminosa. Ou pode também ter sido um erro de projeto. Mas o construtor se obriga a detectar erros no que está fazendo, estando em  projeto ou não. Se não o fez, é co-responsável.  A indenização que o dono do jaguar irá receber fará com que corrijam o mal feito, o que  é bem feito...

No tempo da inquisição, isto viria a calhar. Pois a igreja teria lugar certo, gratuito, sem fumaça,  para “purificar” os pecadores, em local e hora certos.   A única coisa ruim seria o cheiro de churrasco humano.... Mas isto seria apenas um mero detalhe.

 

Sds,

Victor

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: quarta-feira, 4 de setembro de 2013 18:26
Para: ListadeCiência
Assunto: [ciencialist] Erro do Arquitetoe ou do Engenheiro?

 

 

Vcs não acham que eles deveriam prever que uma estrutura espelhada concava poderia concentrar os raios do sol em algum ponto especifico ?

http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2013/09/predio-derrete-jaguar-com-reflexo-do-sol-na-inglaterra.html

Abs
Felipe

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Compartilhe com todos os meus amigos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/09/2013 02:18

Acho que o critério atual do Yahoo está em acordo com a física «moderna». Qualquer comentário contrário à TR ou à MQ fará com que a msg sofra uma reflexão total (salto quântico ou efeito túnel). Aliás, enviei hoje uma msg em resposta ao Felipe e ela sofreu reflexão total (consta apenas da minha pasta “Itens enviados”).
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
*************************************
Sent: Wednesday, August 28, 2013 3:50 PM
Subject: [ciencialist] Compartilhe com todos os meus amigos
 
 

Esta Msg já está com mais de 2 dias de atraso enquanto outras aparecem rápido.
Qual é o critério do Yahoo??????
 
As mensagens desta thread sobre a curvatura da luz estão atrasando. As outras threads não estão. Por que???
 
Veja mensagem atrasada aí embaixo:
De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 26 de Agosto de 2013 0:41
 

Oi Eduardo,

Com o atraso do Yahoo, fica parecendo que eu fiquei insistindo em marcar minha posição mesmo depois de você ter flexibilizado um pouco a tua.
Mas eu só vi estas tuas 3 últimas mensagens agora.

É isto aí, assim como em uma turma só 10% dos alunos se interessam pela aula, o mesmo acontece com os cientistas: 90% tem preguiça de buscar na fonte e segue os pseudos seguidores que já mastigaram  de acordo com seus pré-conceitos.

Vou repetir: Não acho que a natureza é exatamente como Newton achava que era. Mas acho que ele estava muuuuito a frente de sua época e será necessário voltar a ele (não aos seus seguidores) para avançar corretamente. Assim, nossos filhos ou netos poderão ser finalmente as "futuras gerações" que Newton tanto esperava mas que ainda não chegou (exceção para Ritz e poucos outros).

Daqui a pouco vou voltar a falar de do tema original desta thread.

Hélio

 

SUBJECT: Sobre a natureza da luz
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/09/2013 23:16

 
Na msg 85198 - http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85198 - expus a maneira como Newton encarou a refração da luz através de um análogo mecânico, assumindo a existência daquilo que eu chamei por campo refrator (este campo foi apresentado na mensagem 85140 - http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85140).
 
Vejamos agora como outros grandes físicos do século XVII (Descartes e Huygens) chegaram a encarar o mesmo problema.
 
Ação mecânica de uma superfície sobre a trajetória de uma bola, segundo Descartes
 
Descartes, em seu livro A Dióptrica [Discursos I a VIII, Scientiae Studia, São Paulo, v. 8, n. 3, p. 451-66, 2010 – vide http://www.revistas.usp.br/ss/article/view/11212/12980], procura estabelecer a analogia entre a propagação de corpúsculos de luz entre dois meios [na hipótese da luz ser corpuscular –> trata-se de um exercício de pensamento e não da aceitação da hipótese] e a ação mecânica exercida por uma superfície de separação de dois meios (ar e água, por exemplo) sobre a trajetória de uma bola. A bola é lançada em grande velocidade (por exemplo, com uma raquete de tênis) e tal que possa ser desprezada a curvatura da trajetória pelo efeito gravitacional.
 
Seja então a bola viajando em um aparente MRU entre dois pontos A e B de um meio homogêneo 1. Ao atingir a superfície de separação deste meio 1 com outro meio homogêneo 2, suponha que a ação da superfície sobre a bola fosse equivalente à bola ter recebido uma raquetada e tal que o impulso fosse perpendicular a esta superfície. Se o impulso for no sentido do meio 1 para o meio 2, a trajetória da bola se aproximará da normal à superfície no ponto B, como mostra a figura 1. Caso contrário a trajetória se afastará desta normal (figura 2). Vamos então verificar como as trajetórias foram construídas nestas figuras (método adotado pela primeira vez por Descartes).
 

Figura 4

 

Figura 1: Conforme apresentado no texto, a bola sofreria um impulso em B dirigido na vertical e para baixo   Figura 2: Conforme apresentado no texto, a bola sofreria um impulso em B dirigido na vertical e para cima

  Se as figuras não estiverem visíveis clique nos links –> Figura 1 ou Figura 2

No primeiro caso (figura 1) a velocidade v da bola aumenta após a bola atravessar a superfície de separação entre os dois meios. Vamos admitir que o impulso foi tal que o módulo da velocidade foi dobrado: v(2) = 2v(1). Como o impulso foi na vertical, é de se esperar que o aumento da velocidade decorra apenas de sua componente vy e que vx permaneça constante. Vamos então construir a circunferência (verde na figura) com centro em B e passando por A.

Como v(2) = 2v(1), é de se esperar que a bola, após passar por B, atinja esta circunferência verde no meio 2 na metade do tempo que gastou no meio 1 (para ir de A até B). E como vx = constante, nesta metade de tempo a bola viaja, na direção x, a metade da distância AH (ou CB) que havia viajado quando estava no meio 1. Vamos então construir HF = ½ AH e traçar uma vertical que cruze a superfície de separação dos meios no ponto E e a circunferência no ponto I. A trajetória da bola terá então a direção do segmento BI. O ponto D está na figura a representar por onde passaria a bola caso a superfície de separação entre os meios não exercesse nenhum efeito sobre o movimento da bola.

No segundo caso (figura 2) supondo que o impulso (raquetada) tenha sido tal que v(2) = ½ v(1), verifica-se facilmente que a construção será semelhante, apenas com HF = 2 AH.

Vamos agora analisar o comportamento dos ângulos i e r (i = ângulo de incidência e r = ângulo de refração). No triângulo ABH temos seni = AH/AB e no triângulo BGI temos senr = GI/BI. Como AB = BI (raios da circunferência) e AH = 2 GI (por construção e para o caso da figura 1), temos:

equação Descartes

Se a equação não estiver visível clique aqui.

A primeira igualdade está em acordo com o que poderíamos chamar lei de Snell-Descartes para o caso em que o índice de refração n do meio 2 em relação ao do meio 1 (n2/n1) fosse igual a 2. A segunda igualdade não está em acordo com a lei de Snell-Descartes quando interpretada em termos das velocidades medidas para a luz nos meios transparentes. Quando muito podemos dizer que a expressão v2/v1 = n retrataria o que poderíamos chamar «esperança» de Descartes para o caso da luz ser corpuscular. Há de se notar que o próprio Descartes notou uma ambiguidade com relação a refração de uma bola [objeto mecânico relacionado à obtenção da equação acima] e a refração dos raios de luz, expressa com as seguintes palavras: Mas, talvez, vós vos surpreendereis, ao realizar essas experiências, de encontrar que os raios da luz inclinam-se mais no ar do que na água, sobre as superfícies onde ocorre sua refração, [...] ao contrário de uma bola que se inclina mais na água do que no ar. Para que não fique dúvida na interpretação desse texto de Descartes, pense nessa inclinação como o afastamento da normal no ponto de incidência. Desta forma, ao passar do ar para a água, a luz se comportaria como mostrado na figura 1 (raquetada para baixo), enquanto a bola se comportaria como mostrado na figura 2 (raquetada para cima).

A equivalência entre a equação acima, do modelo de Descartes, e a equação (11), do modelo newtoniano (vide msg 85198), associada à demonstração da existência do campo refrator (experiência com a faca mostrada na msg 85140), sugere que o impulso imaginado por Descartes como uma raquetada poderia muito bem ter sido provocado por um campo delgado (no caso o campo refrator) e situado ora na superfície dos corpos, ora envolvendo a superfície de separação entre os dois meios transparentes e da maneira ilustrada nas figuras apresentadas nessas msgs (85198 e 85140). A instantaneidade dos dois efeitos justifica esta suposição e a raquete é totalmente dispensável.

A refração segundo o modelo ondulatório de Huygens

A refração segundo Huygens está descrita em seu livro Tratado da Luz (Edição Kindle – http://www.amazon.com/). Modificarei ligeiramente, e por razões didáticas, a maneira de apresentar, mas os méritos da apresentação são todos de Huygens.

Seja um feixe de luz viajando em um meio 1 e em direção à superfície de separação com um meio 2, como mostra a figura 3. Vamos dividir este feixe em quatro feixes menores (o número poderia ser maior ou menor sem afetar as conclusões) e vamos representar na figura 4 os cinco raios de luz que delimitam esses quatro feixes. Sejam A e B os pontos em que os raios de luz 1 e 5 cruzam a superfície de separação entre os dois meios. Os demais raios (2, 3 e 4) cruzam esta superfície em pontos genericamente chamados por K.

Figura 4   Figura 5

Figura 3: Explicação no texto
 

Figura 4: Explicação no texto

Se as figuras não estiverem visíveis clique nos links –> Figura 3 ou Figura 4


No ponto A traçamos uma perpendicular AC aos raios de luz e outra perpendicular AE à superfície de separação entre os dois meios. Os pontos de AC correspondentes aos raios 2, 3 e 4 são chamados genericamente por H. No raio 1 determinamos o ponto D tal que DA = CB.

AC pode ser pensado como uma frente de onda que em um instante anterior (-Dt) ocupava uma posição representada na figura pelo ponto D (raio 1) e pelos demais pontos que acompanham D na figura, pontos estes que não foram denominados (correspondendo aos raios 2 a 5). É fácil imaginar que em um instante posterior e igual a +Dt o ponto desta frente de onda AC que estava ocupando C terá se deslocado para a posição B, exatamente na superfície de separação entre os dois meios [pois DA = CB]. Os demais pontos da frente de onda já terão ultrapassado esta superfície (estarão além de A e dos genéricos K’s). O objetivo de nosso estudo sera agora o de encontrar as posições desses pontos, determinando-se assim as trajetórias dos raios 1 a 4 e também do raio 5 a partir desse instante (+Dt).

Todos os pontos aqui batizados correspondem àqueles que são apresentados, com o mesmo nome, nas figuras do livro de Huygens.

Vamos supor agora que conhecemos a relação entre as velocidades da luz nos meios 1 e 2. Este é então o nosso ponto de partida na esperança de que, se a suposição estiver correta, consigamos obter uma trajetória para o feixe de luz compatível com o que é observado experimentalmente. Digamos então, e por facilidade de raciocínio e de esquematização, que a velocidade no meio 2 é a metade da velocidade no meio 1, ou seja, v(2) = ½ v(1).

Se não houvesse o meio 2, a frente de onda AC, que também pode ser chamada por AHHHC, viajaria toda ela na velocidade v(1) e após o intervalo de tempo Dt ocuparia a posição GMMMB mostrada na figura 5. Não obstante o meio 2 existe e v(2) = ½ v(1), logo a frente de onda deve estar em outro local. Sabemos que o ponto A viajou todo esse intervalo de tempo no meio 2, logo deve ter percorrido uma distância igual à metade do segmento AG (que, por construção, é igual a DA). Podemos então traçar uma circunferência com centro em A e raio = ½ AG. O ponto do raio 1, a ser chamado por N, estará em algum lugar dessa circunferência. Neste mesmo intervalo de tempo os pontos dos raios 2, 3 e 4 que ocupavam as posições H’s terão viajado a distância HK na velocidade v(1) e a partir de K terão viajado uma distância igual à metade dos respectivos KM’s [pois estarão agora com a velocidade v(2) = ½ v(1)]. Para cada um desses raios podemos então traçar a circunferência com centro no respectivo K e raio igual a ½ KM. E neste mesmo intervalo de tempo o ponto do raio 5 que ocupava a posição C, viaja até B na velocidade v(1), logo o ponto B da nova posição da frente de onda já está determinado. Basta agora verificar a possibilidade de se traçar pelo ponto B uma tangente a todas essas circunferências e verificar que todas serão representadas pela mesma reta (se a figura for bem construída). A frente de onda estará então nesta reta e os pontos de tangência coincidirão com as posições dos raios 1 a 4, o que é mostrado na figura 6. Chamaremos de N o ponto correspondente ao raio 1. Basta agora traçar, a partir da superfície de separação entre os meios, os raios 1 a 5 correspondentes a estes pontos e o feixe de luz estará determinado no meio 2. 

 

Figura 5: Explicação no texto
 

Figura 6: Explicação no texto

Se as figuras não estiverem visíveis clique nos links –> Figura 5 ou Figura 6

Vamos agora analisar o gráfico apresentado na figura 6. O ângulo de incidência i é o ângulo DAE e o ângulo de refração r é o ângulo NAF. Observar na figura que o ângulo DAE é igual ao ângulo BAC (AE é perpendicular a AB e DA é perpendicular a AC) e o ângulo ABN é igual a NAF (AN é perpendicular a BN e AF é perpendicular a BA). Portanto i = DAE = BAC e r = NAF = ABN. Do triângulo retângulo ABC obtemos sen BAC = sen i = CB/AB e do triângulo retângulo ABN obtemos sen ABN = sen r = AN/AB. Dividindo sen i por sen r temos: sen i/sen r = CB/AN. Mas CB = v(1).Dt e AN = v(2).Dt. Como os Dt’s são os mesmos, chegamos à expressão

equação Huygens

Se a equação não estiver visível clique aqui.

Compare agora esta expressão com aquela obtida anteriormente através do método de Descartes para uma luz supostamente corpuscular. O 2 é um caso particular e válido para a condição considerada. Experimentalmente o que se tem é sen i/sen r = n = n(2)/n(1) [Lei de Snell-Descartes] em que n é o índice de refração do meio 2 em relação ao meio 1 e n(1) e n(2) são índices de refração do respectivo meio (1 ou 2) em relação ao vácuo. Esta relação é observada seja para a luz corpuscular, seja para a luz ondulatória. Há não obstante a discrepância relacionada às velocidades, ou seja, quando tentamos expandir a lei de Snell-Descartes no sentido que abranja também as velocidades. Segundo a «esperança» de Descartes, para o caso de a luz ser corpuscular (lembrar que Descartes não acreditava nesta hipótese) deveríamos ter n = v(2)/v(1) e segundo a «esperança» de Huygens, para o caso de a luz ser ondulatória, deveríamos ter n = v(1)/v(2). É interessante notar que apesar de trocados, os v’s têm o mesmo valor numérico para um mesmo n.

Alguns comentários sobre a discrepância encontrada

Segundo muitos o veredicto teria sido dado por Foucault em 1850. Afirmam estes que Foucault teria demonstrado experimentalmente que a luz viaja mais lentamente na água do que no ar e de maneira a concordar com o que chamei acima por «esperança» de Huygens. A pergunta que surge é: O que é que efetivamente foi medido por Foucault? Já comentei isso em outras mensagens fazendo uma certa analogia com a velocidade média de um automóvel mas vou modificar um pouco esta analogia procurando torná-la um pouco mais convincente.

Suponha um carteiro com velocidade de marcha igual a 1m/s ao atravessar um quarteirão com 5 casas cada uma com uma largura de 20m (figura 7). Ele para em todas as casas e gasta exatamente 20s em cada uma para fazer a entrega das cartas. Alguém se propõe a medir a velocidade do carteiro mas só tem a visão do mesmo quando ele passa por A (início do quarteirão) e novamente quando passa por B (final do quarteirão). Constata então, através de seu cronômetro, que o carteiro gasta 200 segundos para ir de A até B. Sabendo que que o quarteirão tem 100m, calcula a velocidade do carteiro através da equação v = Ds / Dt = 100 / 200 = 0,5m/s. Pergunto: Que velocidade é essa? Porque esta velocidade é diferente da velocidade de marcha do carteiro (1 m/s)?



Figura 7: Explicação no texto.

Se a figura não estiver visível clique aqui.

Ou seja, existem duas velocidades em jogo. A velocidade de marcha (1 m/s), que não leva em consideração o tempo gasto quando o carteiro está entregando as cartas; e a velocidade medida por alguém que visualiza apenas as passagens do carteiro pelos pontos A e B e imagina que ele esteve o tempo todo em movimento. Esta segunda velocidade pode ser chamada velocidade média e, neste caso específico, seria a média entre a 1m/s (velocidade de marcha) e 0m/s (velocidade quando parado), pois a soma do tempo gasto nas duas condições (repouso e movimento) é igual a 100s.

A pergunta que faço a seguir é: Que velocidade Foucault realmente mediu como sendo a velocidade da luz na água? Digamos que ele tenha constatado a luz gastou um certo tempo para ir de um ponto A da água até outro ponto B e que conhecia a distância entre esses pontos [a rigor a experiência é bem mais sofisticada, mas isso não invalida o argumento apresentado]. Não obstante ele não tinha, em 1850, nenhuma informação sobre o que estava ocorrendo em nível microscópico. Ou seja, ele não sabia se a luz estava ou não interagindo com os elementos do meio que estava sendo atravessado (assim como, no caso análogo, o medidor não sabia se o carteiro estava ou não interagindo com os moradores das casas). Hoje sabe-se, quase que com certeza absoluta, que alguma interação realmente ocorre e promove um retardo na velocidade real da luz ao atravessar o meio água. Só não se sabe, a menos de conjecturas absolutistas a meu ver mal fundamentadas (postulado 1 da TRE de Einstein), se esta velocidade real da luz seria superior a c (algo a falar a favor da explicação mecânica dada por Newton e/ou da «esperança» de Descartes para o caso da luz ser corpuscular) ou então se seria igual a c (o que falaria a favor da  «esperança» mecânico-ondulatória de Huygens).

Será que frente ao que expus acima poderíamos honestamente repetir o que está escrito na Wikipédia sobre a experiência de Foucault: «Tal experimento foi visto como o último prego no caixão na teoria corpuscular da luz, de Newton, pois mostrou que a luz viaja mais lentamente na água que no ar.» [vide http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Bernard_L%C3%A9on_Foucault] Embora a imensa maioria dos físicos «modernos» propale este absurdo de maneira quixotesca, eu prefiro repetir um pensamento de Einstein, ainda que tenha sido proferido num contexto um pouco diferente:

********** início da citação **********
«A história da busca de uma teoria da luz não está de modo algum concluída. O veredicto do século XIX não foi final e definitivo. Todo o problema de decidir entre corpúsculos e ondas ainda existe para a Física moderna, desta vez de uma forma muito mais profunda e intrincada. Aceitemos a derrota da teoria corpuscular da luz até reconhecermos a natureza problemática da vitória da teoria ondulatória.»
Em A. Einstein e L. Infeld, A Evolução da Física, Zahar Ed., Rio de Janeiro, 1980, p. 98.
********** final da citação **********

Bem, vou parar por aqui pois a msg já está de bom tamanho mas ficou faltando muita coisa e não só a respeito da discrepância assinalada. Lembro que segundo Newton existem 5 tipos de interação luz-matéria e eu mal consegui tocar na superfície dos conhecimentos relacionados à interação de tipo I e que seria aquela associada com o que chamei por campo refrator. Quiçá eu volte com novas idéias, seja para complementar o assunto, seja para responder a possíveis comentários.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: ENC: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/09/2013 05:07

Alberto e demais,

 

Em 3.9 enviei o e-mail abaixo, em resposta a um post de Alberto.

 Mas até agora não o vi publicado.

Vejamos se agora os filtros do Yhaoo deixam passar.

 

Sds,

Victor.

 

De: JVictor [mailto:j.victor.neto@uol.com.br]
Enviada em: terça-feira, 3 de setembro de 2013 16:40
Para: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Assunto: RES: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

Olá, Alberto.

 

 

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: domingo, 25 de agosto de 2013 22:53
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Olá Victor

    Sua mensagem 85149 [http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85149] trata de muitos assuntos e vou tentar respondê-la, no seitido da clareza, obedecendo a uma ordem racional. Vamos então verificar como o problema da refração poderia ser encarado sob o ponto de vista mecânico.

 Alberto:    Inicialmente vamos esquecer que estamos falando sobre luz, ou seja, deixemos a luz de lado por ora. Vamos pensar em possíveis campos genéricos agindo sobre pequenos corpos que os atravessam. Seria o caso, por exemplo, de uma região do espaço de espessura h, limitada por dois planos A e B, e tal que qualquer corpo pequeno que por aí passe fique sujeito a uma força F perpendicular a esses planos limítrofes, e constante em toda a região (figura 1). Estes pequenos corpos ficarão sujeitos a acelerações a constantes durante todo o seu trajeto pela região considerada. A situação não difere em muito daquela observada com um corpo em queda livre (atração gravitacional, no caso) através de uma distância h não muito grande e tal que possamos considerar g constante.

figura1
Figura 1: Região do espaço dotada de um campo (em rosa)
capaz de agir sobre pequenos corpos como descrito no texto.

Se a figura não estiver visível clique aqui.

    Seja v1 o módulo da velocidade inicial ou de entrada do corpo na região considerada e seja i o ângulo que a trajetória (inicialmente retilínea) desse pequeno corpo forma com a perpendicular ao plano A no ponto de entrada, como mostra a figura 1. A trajetória na região do campo se mostrará encurvada pois a velocidade irá se modificando tanto em módulo quanto em direção enquanto o pequeno objeto estiver percorrendo a região onde existir o campo. Vamos tentar analisar como v2 e r se relacionam com v1 e i, sendo v2 o módulo da velocidade com que o pequeno corpo sai da região indicada e r o ângulo que a trajetória, a partir desse ponto, forma com a perpendicular ao plano B no ponto de saída. Esse problema é apresentado na Seção 14 do Livro I dos Principia  e a solução será aqui obtida utilizando-se uma linguagem matemática modernizada, se bem que não difira em essência da resolução original.

O movimento pode ser decomposto em outros dois, segundo os eixos x e y. Como a aceleração é constante e sempre na direção de y, teremos um MRU segundo x e um MRUV segundo y. Sendo vx constante (MRU), temos:

[Se uma ou mais das equações abaixo não estiver visível ou legível clique aqui]

 

 

vx = v1 seni = v2 senr


(1)

Portanto:

        

    eq2


(2)

Victor:  Matematicamente, ok. É o que Newton fez, com base em sua tese, conforme você enfatiza. Tudo bem.

As componentes horizontais, nos respectivos meios,  da suposta força são iguais,  o que é expresso por (1). E isto está de acordo com o abservado. Não há mesmo espalhamentos horizontais. Então parece ser razoável, isso.

Agora,  o segundo membro de (2) é o que a teoria prevê para índice de refração, e dá conta, extamente, do seguinte:  o ângulo de refração é menor que o de incidência; disto decorre que,  para um para par de meios,  como ar e água,  a razão entre os senos  é maior que 1.  Contudo,  o primeiro  membro, que resulta, também,  do pressuposto,  e que expressa a razão entre as velocidades, conforme a Eq. (1),  é  menor do que 1!     

Então, o que você deduziu, na adaptação que fez, resulta, claramente,  do pressuposto da existência de uma força, a "puxar"  o feixe de partículas para mais perto da normal.  E o “para mais perto da normal”, ocorre  na realidade. O ângulo de refração, no meio mais refringente, é mesmo menor que o anterior. Qualquer copo com água e uma colher atesta isso.  Até aí, nada demais.

Resulta claro, então, da teoria corpuscular, o  seguinte detalhe:

a velocidade do feixe no meio mais denso é maior que no meio menos refringente.

O que, diga-se, é coerente com o pressuposto:  consideração feita acerca de uma força vertical, como resultado de “... possíveis campos genéricos agindo sobre pequenos corpos que os atravessam”.

Agora, se usar uma frente de onda, e aplicar as receitas de Huyghens, chegaremos,  como sabe, aos mesmos resultados dados pela teoria corpuscular: o ângulo de refração é menor que o de incidência.  A força  – e ela é ad hoc - alí considerada dá como resultado esse fato.  Contudo, com a teoria ondulatória, obtém-se a previsão correta para a velocidade da luz no meio mais denso, contráriamente  ao que preconiza a corpuscular.

E isto  tudo sem ser  preciso imaginar força alguma,  gerada por uma estranha fronteira, de espessura h, com esses poderes:  de puxar a partícula, forçando-a a sair num ângulo que verifique a lei  Snell, da refração. Como se verifica. 

Particularmente, e não me leve a mal, pois é só uma questão pessoal:  a hipótese adotada é coerente com o que se observa na prática,  mas... no sentido de um tudo se passa como se assim fosse. E dá certo, ao menos nesse aspecto; descreve bem o fenômeno da refração, exceto no que tange à velocidade da luz no meio mais denso, opticamente falando.  Mas, a bem de expor minha ignorância, acho isso muito complexo, para dizer a verdade. Ninguém achou e mediu essa tal fronteira, com tais propriedades à moda Newtoniana,  até onde sei. Mas, evidentemente, Newton, e isto é culpa de sua época,  sabia que a luz tinha velocidade finita, mas não sabia em que meio era maior ou menor. E, seguramente,  nem tinha como saber.

Já,  se soubesse... De qq maneira, seus argumentos eram muito fortes, poderosos e eloquentes.

Daí que a teoria ondulatória, proposta por Huyghens, simplesmente não convenceu. E foi, também por culpa da época e do clima em torno de Newton, que foi relegada a menos que um segundo plano. Poucos a levaram a sério. Até que Foucalt mostrou que, em verdade, a velocidade da luz na água era menor que no ar. A partir de então, escantearem a corpuscular, da maneira que acho injusta, cfe. comentado mais acima.

Bem, a vingança é que a teoria corpuscular acabou voltando para o seu lugar, nas mãos de Einstein, uns cniquenta e poucos anos depois. Pois, afinal, a teoria ondulatória também não conseguia explicar, de maneira alguma,  coisas como absorção e emissão(exemplo, no efeito foto-elétrico). Mas as duas, juntas, conseguem tudo, até agora. Ou seja, esse "nó" da dualidade sempre esteve presente nesse marzão do inconsciente científico. Só que luzes piscando não são vistas por todo mundo, se é que entendem o que quero dizer.

(Um parêntesis: muitos historiadores da física, físicos importantes(como Mário Schomberg) advogam que Newton, de certa maneira,  previra a dualidade, exposta por Einstein e pelos desdobramentos que resultaram na Mecânica Quântica. Sobretudo, mas não apenas,  em relação aos experimentos envolvendo difração, como na história dos anéis de Newton; que, em diversas oportunidades, deu a entender que a teoria ondulatória poderia ser uma opção, etc.

Outros acham que não, que isso é fruto de interpretações objetivando puxar a sardinha para suas brasas, etc. Alegam que Newton era muito seguro- o que é verdadeiro -  daquilo que imaginava representar suas teorias;  não vacilava - era como Einstein, nesse sentido- e, além disso, parece, não se dava bem com o holandês. Particularmente, em minha ignorância, tendo a ficar com estes últimos. Não creio que Newton, conscientemente, cedesse um milímetro em  suas convicções científicas. Mas precisaria ler mais a respeito da própria obra de Newton, seus comentários acerca de alguns experimentos com a luz, que é de onde partem as fofocas.

Certamente, você, especialista na área, poderá disponibilizar informações complementares a esse respeito.

Fechando parêntesis.)

 

Alberto:   Aplicando a equação v2 = vo2 + 2a(s – so) para o movimento segundo o eixo y (MRUV) e observando que h = - (yr - yi) temos:

 

eq3


(3)

e como

 

 

eq4


(4)

 

e

 

eq5


(5)

 

temos:

 

v22 = v12 sen2i + v12 cos2i - 2ah


(6)

ou

 

V22 = v12 - 2ah


(7)

e

 

eq8


(8)

 

    Sendo a e h constantes do campo [a = f(F) e h = espessura do campo], segue-se que n é apenas função de v1 (ou do módulo da velocidade com que a partícula entrou no campo). Observar também que no caso representado na figura 1 a é negativo (a aceleração está dirigida no sentido oposto ao eixo positivo dos y), logo n > 1.

De (1) e (7) conclui-se que

 

eq9


(9)

     Podemos evoluir agora para um campo ainda genérico e um pouco mais complexo. Vamos admitir que a região do espaço ocupada pelo campo acima considerado possa ser dividida em camadas formadas pelos planos A, B, C, D, E..., como mostra a figura 2. Em cada uma dessas camadas a força é uniforme e orientada segundo o eixo y, mas de intensidade variável de camada para camada, sendo então F1, F2, ... Fn.

figura2
Figura 2: Trajetória de um pequeno objeto atravessando
seqüencialmente quatro campos
f1, f2, f3 e f4 uniformes
com características apresentadas no texto.
Se a figura não estiver visível clique aqui.

Nestas condições, e para cada camada, torna-se válida a solução encontrada anteriormente, qual seja:

 

   eq10 


(10)

    Multiplicando as expressões membro a membro e simplificando o resultado, lembrando que v21 = v12 ... e r1 = i2 ..., e fazendo v11 = v1 (velocidade de entrada no primeiro campo), v2n = v2, (velocidade de saída no último campo), i1 = i, rn = r e o produto n1n2...nn = n, chegamos na expressão 

 

 eq11,


(11)

[Se uma ou mais das equações acima não estiver visível ou legível clique aqui]

que é a mesma expressão encontrada anteriormente para o campo uniforme em toda a extensão. Concluímos com Newton que se a distância entre os planos for diminuída e o número de camadas aumentado indefinidamente, a lei observada pela expressão 11 torna-se contínua. Consequentemente, a relação entre o seno do ângulo de incidência sobre o primeiro plano e o seno do ângulo de emergência no último plano continuará sendo dada por essa expressão 11.

 Victor:  Sim, é esta outra maneira de corroborar a hipótese inicial.

 Supondo verdadeiras, claro, as premissas dos "fits" e  “propriedades” de fronteiras de altura h, envolvidas na história.

Confirma, por outro caminho, mas mantendo a aceleração de fronteira(que é a hipótese inicial), que culmina com resultado (2).

Alberto:     No seu email (msg 85149) você diz o seguinte: «a lei de Snell surge como decorrência do modêlo. E sabemos que este resultado está ok. É válido.»

   Veja bem: a equação (11) NÃO É a lei de Snell!!!!!!! A lei de Snell não surge como decorrência do modelo corpuscular e sim como decorrência da experimentação e é ligeiramente diferente da equação 11. Note bem as posições ocupadas pelas variáveis v2 e v1. Elas estão invertidas!!!!! A equação 11 poderia, quando muito, ser chamada como uma lei secundária da mecânica e válida para corpos viajando através de campos conservativos. Esse é um erro crasso comumente flagrado entre aqueles que querem, de maneira apaixonada, defender a luz ondulatória, sabe-se lá se de maneira infantil ou então a tentar confundir o leitor e, neste caso, de maneira desonesta.

Victor:  Sim, claro que não é. Conforme mostram os cálculos usando a teoria ondulatória.  Nesta, a relação entre as velocidades aparece correta, e dando conta do fato de ser a velocidade da luz menor no meio mais denso. Como era para ser.

Desculpe-me, mas  discordo dessa afirmação, “Esse é um erro crasso comumente flagrado entre aqueles que querem, de maneira apaixonada, defender a luz ondulatória, sabe-se lá se de maneira infantil ou então a tentar confundir o leitor e, neste caso, de maneira desonesta.”

Não acredito que, em ciência,  possa haver isso, de paixão, a ponto de ensejar  defesas, pró ou contra, a qq custo, inclusas coisas como infantilidade ou desonestidade.  Sobretudo quando  há fatos suficientes para corroborar aquilo qu se defende, como no caso em foco.  O que se deve fazer é olhar, também, a estrutura matemática que ancora os ditos, para que não ditos possam ser contraditados ou não, quando forem ditos... quando confrontados com resultados experimentais.

É inegável o sucesso estrondoso da teoria corpuscular, na maioria das coisas que abarca, por exemplo, no ramo óptica geométrica, inteiramente compatível com a teoria corpuscular.  A tecnologia que dela surgiu abrange um leque enorme.

E dessa tecnologia, decorrem aprimoramentos da ciência, como é de se esperar mesmo, uma retroalimentado a outra.  Acho mesmo que os físicos, após Young(e tudo parece ter começado com este médico e físico) e Foucalt,  não deveriam ter ter torcido o nariz para a teoria corpuscular. Foi precipitado e, aí sim, alguma paixão e ransos incompreensíveis podem ter influído. Fresnel foi o primeiro a dar uma estrutura matemática bonita, elegante e significativa para a teoria ondulatória. Talvez as consistências do novo formalismo tenham atraído e aumentado as apostas, sucessivamente ganhas pelos êxitos que advieram.  A teoria corpuscular explica, e bem, muita coisa. Embora, algumas vezes,  com pressupostos fortemente discutíveis, como é o caso de que ora tratamos. E, sim, acaba,  inegavelmente,  não explicando também outros fenômenos, como a difração, por exemplo. Com respeito à difração, a teoria corpuscular não descreve  nada, com ou sem pressupostos ad hoc´s. E Newton mesmo, nem outro de sua época,  não chegou a considerar a passagem da luz por uns furinhos tão pequeninos quanto possível, menores que o diâmetro de uma suposta partícula, rígida, de luz! Senão, amigo, teria perdido aquela bela cabeleira que tinha, e ficado quase careca!...Fico por aqui.

 Alberto:   Vamos evoluir no sentido de adaptar as conclusões mecânicas encontradas acima à luz corpuscular de Newton.

    A primeira coisa a se notar é que o campo refrator está no meio 1, apesar de ser produzido pelo meio 2 (o meio 1 poderia ser o vácuo). Neste caso a luz se curvaria quando no meio 1 e um pouco antes de entrar no meio 2 (Newton chega a afirmar enfaticamente este fato em sua Óptica).

Victor:   Acho que os comentários prévios já dizem o que eu poderia acrescentar sobre este tópico. Por isso, passo.

Alberto:    Pensando-se agora naquele campo refrator como descrito na msg  http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85140 verificamos que, ao utilizar este modelo mecânico, a velocidade com que a luz viaja no meio 2 é, realmente, superior à velocidade com que a luz viaja no meio 1. A esse respeito você (Victor) afirma que «A teoria corpuscular simplesmente não explica ou justifica tais aspectos inerentes ao fenômeno da refração.» Segundo você (e a grande maioria dos físicos modernos) Foucault teria «acabado com a festa» ao demonstrar experimentalmente que as velocidades observadas no modelo mecânico não satisfazem a experimentação.

Victor: O com a festa foi mais um aforismosinho, que ninguém é de ferro.  E, sim, Foucault mostrou experimentalmente, pela primeira vez que a luz anda menols rápido num meio mais denso, como água, que noutro, como o ar ou vácuo.  E de lá para cá muitos experimentos foram feitos. Não há como fugir disso. É resultado experimental.

Ora,  se a teoria corpuscular é incompleta, como experimentos mostram - e você, parece, acha que não -  a ondulatória por sua vez diz “arreda...”,  também é incompleta, e, claramente, não explica todos os fenômeno ópticos.  Mas, só a descoberta de coisas assim já representa um tremendo ganho para os bolsos da ciência. Que progrediu vertiginosamente, após isso. Não sei se concorda comigo, nesse mister.

Alberto:     Realmente não satisfazem, mas agoa eu pergunto: O que é que os físicos estão medindo? Seria a velocidade real da luz existente no meio 2? Ou seria uma velocidade média e relacionada ao fato de que em qualquer meio transparente a luz ser absorvida e reemitida pelas moléculas do meio, havendo portanto um pequeno intervalo de tempo em que a luz ficaria retida (ou estacionada) por estas (ou nestas) moléculas?

Victor: Olha, Alberto, o que acontece em um meio homogêneo - estamos falando de meios homogênos - é  o que acontece em qualquer meio homogêneo:  em tais  meios,  assim caracterizados,  a luz tem uma velocidade constante e se move em linha reta. Com a diferença de que, em cada desses meios, essa velocidade é diferente daquela em outro meio de densidade óptica diferente, na justa medida dos respectivos índices de refração. Seja esse meio material ou gravitacional. Um índice de refração existe para caracterizá-lo, e este é o acelerador ou desacelerador da luz.  Isto de absorvida, retida, reemitida, é o que deve acontecer. Mas é circunstancial. Para o que medidos com réguas e relógios, e da maneira como as teorias - da relatividade, especificamente -fazem,  isto não tem a menor importância, em nada impacta. Não destroi ou cria nada, em termos de novidades observacionais.

Por outro lado, dizer que um índice de refração caracteriza um material, opticamente falando, até onde sei, só tem amparo que justifique na própria mecânica quântica. Mas um índice de refração, por si só, parece não apenas isto. Pois, por igual forma,  um campo gravitacional pode ser caracterizado – e age de acordo -   com respeito à luz ou outra radiação qualquer. Conforme se pode extrair da teoria da relatividade geral.

Mas aí é que está:  um campo gravitacional não  é  feito de matéria! Daí que é preciso pesquisar mais a respeito – eu, pelo menos. Pois não sei dizer a que se deve o uso do mesmo conceito, sendo os objetos a serem caracterizados tão diferentes entre si.

Alberto: A esta absorção seguida de emissão logo a seguir eu costumo chamar por interação luz-matéria do tipo IV (a interação de tipo III seria aquela observada na formação de raios extraordinários e relacionada à polarização da luz).

Victor: Ok.  Comentei levemente mais acima.

 Alberto:    Mas se isto for verdade, e tudo indica que é, quem fica em maus lençóis não é o modelo corpuscular da luz e sim o modelo ondulatório clássico, como já demonstrei nas msgs 56057 e 56072. Até mesmo os físicos modernos aceitam essa ideia da velocidade medida (ou a velocidade média) ser decorrente do fenômeno absorção/reemissão. Curiosamente fecham-se em copas quando questionados sobre como a teoria ondulatória clássica explicaria este fato, pois ela já assume de antemão que a mudança no módulo da velocidade ocorre na superfície que separa os meios e não dentro do meio em que a luz se propaga.

Victor:  Não entendí  o "fecham-se em copas".  Creio que há algum equívoco ai. Corrija-me, se for o caso.

Todos os físicos sabem de uma coisa fundamental:  a teoria  ondulatória não dá,  mesmo, conta de absorções e reemissões!  Absorção  e  reemissão, que ocorrem tão instantâneamente quanto é possível.

A teoria ondulatória falha nas considerações desse fenômenos. Simplesmente não explica coisas do tipo. 

Agora, já a teoria corpuscular explica tudo ist com os os pés nas costas, como você costuma dizer, vez ou outra.

Foi assim que Einstein faturou um Nobelzinho, quando explicou o efeito foto-elétrico. E ressucitou a teoria corpuscular.

 Alberto:    Uma dúvida que persiste seria a de explicar como a teoria corpuscular justificaria o encontro de uma relação v2/v1 = n (em que v2 e v1 seriam as velocidades reais no meio e não as velocidades medidas) idêntica à relação v1m/v2m = n (velocidades medidas ou médias) da expressão de Snell-Descartes. Pensemos no meio 1 como sendo o vácuo e portanto v1 = c. Neste caso teríamos v2/c = c/v2m, ou v2.v2m = c2 = constante.

Victor:  Vou me permitir especular vossa proposição.  Entendo que as supostas velocidades reais são consideradas as teóricas, obtidas das equações da teorias. As reais, claro, são as medidas. Como Foucalt e outros fizeram.

A teoria ondulatória diz que V2/V1 = n21; a corpuscular diz que V1/V2 = n21.  Mas este sãoresultados inversos um do outro!  A relação acima, como escreveu,  v2/c = c/v2m, ou v2.v2m = c2 , parece-me, simplesmente, sem sentido, pois cada relação é inversa da outra. É o mesmo que multiplicar 5 com 1/5. O que dá 1 = 25. No caso, em unidades em c=G=1, tem-se:  V2. V2m = 1

   Alberto: Ou seja, independente de qual seja o meio 2, o produto da velocidade real v pela velocidade medida vm seria constante. Pensemos então nos fatores que afetam v (campo refrator) e vm (características do meio). v será tanto maior quanto maior for o campo refrator. Por outro lado, já mostrei em msg anterior que o campo refrator será tanto maior quanto maior for a densidade do meio 2. Por outro lado, quanto maior for a densidade do meio 2, menor será o caminho livre médio entre duas interações luz-matéria (aquele fator que retarda a propagação da luz no meio 2). Logo, menor será a velocidade medida vm (ou velocidade média, se preferir). Resta apenas demonstrar a possibilidade dessas proporcionalidades serem do tipo  tal que v.vm = constante. E este é um trabalho que deixo para os teorizadores, deixando apenas a dica de que já está demonstrado em muitos casos que o índice de refração de um material é diretamente proporcional à densidade [n = kd + 1 e tal que para o vácuo teríamos n = 1].

    Continuando:     

    No início de suas críticas você afirma que «não ocorrerá a reflexão total, como decorrência do pressuposto e sabemos que esta ocorre». Meu caro, você está totalmente equivocado. Esta foi uma das mais brilhantes explicações que Newton efetuou em sua Óptica e a relacionar-se com algo que ele expôs nos Principia.

Victor: Até o momento creio que não estou equivocado. Talvez nem tanto quanto quanto pensa.  Mas, sinceramente,  gostaria de ler suas explicações de como Newton explicou esse  efeito( é neste efeito que fenômenos quânticos surgem mais “acintosamente”, como no tunelamente, ou reflexão total frustrada. Particularmente, acho este um dos tópicos do mais difíceis. De forma que precisarei dfazer uma baita revisão.)  Após isso, voltarei a este tema; expor minhas idéias agora, nesse mister, só iria fazer crescer este texto, que já está num tamanho que você não gosta.  Ok?

  Alberto:   A demonstração que expus acima é de Newton (Princípia, Book I, Section 14) com uma ligeira diferença. Newton analisa não a entrada no meio mais refringente, mas a saída do meio 2 para o meio 1 [pense em uma lamina de vidro (meio 2) imersa no ar ou no vacuo (meio 1)]. E demonstra que em certas condições o corpúsculo pode ser refletido, quando já está no meio 1 (no campo refrator de saída), sendo então atraído pelo meio 2 e retornando para a lâmina de vidro (meio 2) e a seguir retornando ao meio 1 pelo mesmo lado em que entrou no meio 2 (reflexão total). Este fenômeno tem sido descrito pelos físicos modernos como de explicação clássica impossível (obviamente pensando-se em luz ondulatória) e, segundo eles, seria explicado somente pela teoria quântica através do que chamam efeito túnel (haveria um salto quântico dos fotons em um poço de potencial). Não obstante, Newton conseguiu explicá-lo através de sua teoria corpuscular e sem apelar para os estratosféricos saltos quânticos (efeito túnel).

    Vamos agora trabalhar em cima das demais questões. Vou deixar de lado as questões relacionadas à física moderna mesmo porque, a meu ver, ela está errada em seus princípios e não no que se segue. O que você afirma estará correto desde que, e apenas se, você assumir como verdadeiras algumas hipóteses absurdas, logo não há o que comentar a respeito. Curta os seus absurdos e tire bom proveito deles, mesmo porque você irá aprender bastante matemática através desta curtição.

Victor: Passo, também.

    Alberto: Quanto ao que você diz sobre a difração (a que eu chamo por interação luz-matéria do tipo II) fica muito difícil     comentar pois o seu texto denota uma visão por demais infantil a respeito do que seria a luz corpuscular. Supor a existência de um orifício em um obstáculo e que seja menor do que o diâmetro de um hipotético corpúsculo de luz «é para mim absurdo tão grande, que acredito que homem algum que tenha em questões filosóficas competente faculdade de pensar, possa cair nele». Pensando-se unicamente em termos do tamanho desses hipotéticos corpúsculos de luz, eles seriam capazes de atravessar quaisquer obstáculos por mais opacos que fossem. Se você tentar (supondo-se ser possível) construir um material desse tipo (com a distância entre átomos e moléculas menores que um corpúsculo de luz) quero crer que o objeto explodirá muito antes de você atingir o objetivo.

Victor: Bem, deixe-me dizer-lhe que você tem razão, exceto quanto ao infantil.

Em verdade, sequer sabemos o que é luz corpuscular. Mas se fosse como você pensa que é, o que afirmei, que gerou o termo infantil (Há!, quem me dera!), não deixa de ter razão. Pensa direitinho. Como será esse corpúsculo, suas dimensões, sua estrutura, é rígido, flexível como uma bola murcha, ou o quê? Algo inescapável: numa teoria corpuscular é preciso especificar dimensões, ou não? O que fiz, e disse de maneira meio do meu jeitão, foi imaginar o óbvio; um dimensão linear, diâmetro, D,  digamos assim, supondo que o tal seja uma esfera. Então, o que é mais inescapável ainda é verificar as dimensões lineares do buraco. E como estamos falando em coisas do tipo, temos que admitir que o diâmetro D do tal corpúsculo - cuja estrutura estamos imaginando rígida e esférica - pode ser maior, menor ou igual à maior dimensãoL do buraco, por onde querem que a corpúsculo passe.  Pois bem, se a maior dimensão L do  furo for menor que D, a partícula passará? Só se, ao chegar perto, diga, êpa, deixa eu "chochar" um pouquinho aquí!  Encolhe-se e passa, numa boa.

Mas isso é querer demais também, não é?

Foi nesses termos que puz a coisa. Mas, falando mais sério, o que acontece na realidade é o seguinte:

o corpúsculo “passa”, pois dá indicações disso numa tela à frente! Acaba “passando”, de um jeito ou de outro!  É aquela velha experiência que mostra que os corpúsculos comportam-se como ondas, pois  formam padrões de interferência à semelhança de ondas, ao atravessarem os respectivos furos, cujos resultados já deu muito nó no juízo das pessoas, inclusivo no vosso – mas nem tanto, pois não acredita nestas “besteiradas”  de resultados quânticos. Pois é disto, precisamente, de que se trata, amigo.

Bem, vou parar por aquí, antes que diga que é besteira de mais para vossa paciência.

 

  Alberto:  Lá pelas tantas você afirma:

 

********** início da citação*************
Infelizmente não alcancei até quer chegar com
”Este valor angular é praticamente desprezível quando comparado ao desvio sofrido pela luz refratada por uma minúscula lâmina de vidro de massa desprezível quando comparada com a massa solar."
Pois, não se está falando aí da mesma coisa, mas de fenômenos inteiramente diferentes!
********** final da citação *************

    De fato são fenômenos inteiramente diferentes e é exatamente isso que eu pretendi dizer: Que provavelmente existe uma coisa (atração gravitacional da luz) e existe também a outra coisa (refração da luz) e esta última quiçá explique a metade deixada de lado por Einstein ao interpretar classicamente o desvio.

 

    Com relação ao seu comentário «duvido que não tenha sido à custa de alguns ad hoc aloprados» eu só tenho a dizer que este é um artifício que entrou na moda com o advento da física moderna. Anteriormente os físicos eram mais cuidadosos (hipothesis non fingo – não invento hipóteses) e justificavam suas ideias teóricas através de artifícios sérios, como aquele apresentado acima (que volto a dizer, é de Newton, apenas tendo sido adaptado àos costumes modernos).

    Vou parar por aqui para não ser redundante, se bem que muitos aspectos interessantes e relacionados à luz corpuscular de Newton deixaram de ser comentados. Mesmo porque, e para tanto, eu teria que escrever um livro e não uma mensagem.

 

Victor: Ok, bela reflexão, Alberto.

 

Espero que não se  aborreça com meu jeito de ver ( e o modo de dizer ) coisas do tipo.

Mas gostei, principalmente, de ter se dado ao trabalho de ler minhas poucas e mal traçadas linhas do e-mail e postados suas

sempre bem vindas considerações.

 

Sds,

Victor.

 

 

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

 


SUBJECT: FO do Universo e TR
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/09/2013 13:01

Ola Pessoal,

Já tivemos algumas discussões aqui envolvendo MQ, TR. Faz um tempo, coloquei a seguinte questão : sendo a relatividade totalmente deterministica, não seria somente a MQ de Bohm, compatível com a TR ? Na conversa com o Takata, se não me engano, ele colocou que não. Dando uma resposta curta : Teorema de Bell.

Depois, coloquei a questão do BU (defendida pelos relativistas) e consciência; postando também um vídeo do Close to Truth onde o Andrei Linde falava sobre uma possível relação entre a FO do Universo e a consciência.

A questão é : a FO do Universo é independente do tempo, o que vai totalmente contra nossa percepção de um universo em constante evolução.

Fazendo um "balaio de gato" destas conversas :

O fato da FO do universo não depender do tempo não é exatamente o que se esperaria dentro de um universo blocado. Ou seja, como qualquer fatia deste universo (e todo o Universo Blocado) é estática, então não  é de se esperar que sua FO correspondente reflita este caráter estático? Dessa forma, não podemos considerar este "estranho" resultado da MQ uma corroboração da visão relativista do Universo Blocado?

Podemos levantar a objeção, falando que na MQ prevê passado e futuro em aberto, não determinísticos, o que não seria compatível com um Universo Blocado. Porém, se pensarmos que todos os experimentos e medições quanticas já estão realizados, e na verdade só os acessamos na medida em que avançamos dentro do BU, não bastaria que os resultados que fossemos encontrando ao longo de nossa "caminhada" respeitassem o Teorema de Bell?

Abs
Felipe


SUBJECT: Testando, testando...
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/09/2013 04:31

A lista parou ou o Yahoo está censurando todas as mensagens?
 
[ ]´s
Alberto
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Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: RES: [ciencialist] Testando, testando...
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/09/2013 06:15

Olá, Alberto,

 

Em 3.9 retornei comentários à sua mensagem 85198.  Mas até agora não vi "cair" em nenhuma de minhas cxs.msg(pc esc, nb e pc em casa). Ontem, reportei o fato,  ao tempo em que a repliquei.  O fato de ter ficado bastante grande(pois comentei muitos parágrafos interessantes-o que o engordou mais ainda) não deve ser, pois meus e-mails geralmente têm letras demais.  Só pode ser mistério. Aguardarei mais um pouco.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: sábado, 7 de setembro de 2013 04:31
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Testando, testando...

 

 

A lista parou ou o Yahoo está censurando todas as mensagens?

 

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Alberto
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Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Re: FO do Universo e TR
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/09/2013 10:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> A questão é : a FO do Universo é independente do tempo, o que vai
> totalmente contra nossa percepção de um universo em constante
> evolução.

A função de onda do universo (se corretamente construída e interpretada) vai exatamente dizer a probabilidade do universo estar um determinado estado - digamos, sua geometria - em um determinado tempo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Para quando viajar por aí, galáxias afora.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/09/2013 09:48

Quando resolver viajar para outras galáxias, em algum fim de semana desses, eis um Java que lhe mostra como as rugas irão aparecendo: bem vagarosamente;  e a depender da velocidade da nave.

 

http://www.if.ufrgs.br/~maikida/appletdilatacaotempo.htm

 

Se deixar a namorada, esposa e filhos, por aquí, quando voltar...já eram.

 

Então, pense duas vezes antes da ventura aloprada.

 

Quem avisa, amigo é.

 

Sd,

Victor.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Testando, testando...
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/09/2013 10:31

OK, aguardarei. Também estou com uma msg presa em resposta à msg 85210 do Felipe.
 
Apenas uma correção (se bem que você já respondeu, mas fica aqui documentado o meu deslize). A ideia é mantida, apenas o objeto de estudo é outro.
 
Na msg 85149, onde está escrito lâmina de vidro substitua por prisma de vidro. No caso da lâmina de faces paralelas não haveria a reflexão total na condição considerada, ou seja, com índice de refração do meio 2 superior ao do meio 1, pois o ângulo de incidência nesta segunda face não atingiria a condição limite. O parágrafo todo ficaria assim:
 
A demonstração que expus acima é de Newton (Princípia, Book I, Section 14) com uma ligeira diferença. Newton analisa não a entrada no meio mais refringente, mas a saída do meio 2 para o meio 1 [pense em um prisma de vidro (meio 2) imerso no ar ou no vacuo (meio 1)]. E demonstra que em certas condições o corpúsculo pode ser refletido na segunda face, quando já está no meio 1 (no campo refrator de saída), sendo então atraído pelo meio 2 (prisma) e retornando para o interior do prisma (reflexão total se o ângulo de incidência nesta face for maior que o ângulo limite de refração). Este fenômeno tem sido descrito pelos físicos modernos como de explicação clássica impossível (obviamente pensando-se em luz ondulatória) e, segundo eles, seria explicado somente pela teoria quântica através do que chamam efeito túnel (haveria um salto quântico dos fotons em um poço de potencial). Não obstante, Newton conseguiu explicá-lo através de sua teoria corpuscular e sem apelar para os estratosféricos saltos quânticos (efeito túnel).
 
From: JVictor
Sent: Saturday, September 7, 2013 6:15 AM
Subject: RES: [ciencialist] Testando, testando...
 
 

Olá, Alberto,

Em 3.9 retornei comentários à sua mensagem 85198.  Mas até agora não vi "cair" em nenhuma de minhas cxs.msg(pc esc, nb e pc em casa). Ontem, reportei o fato,  ao tempo em que a repliquei.  O fato de ter ficado bastante grande(pois comentei muitos parágrafos interessantes-o que o engordou mais ainda) não deve ser, pois meus e-mails geralmente têm letras demais.  Só pode ser mistério. Aguardarei mais um pouco.

Sds,

Victor.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: sábado, 7 de setembro de 2013 04:31
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Testando, testando...

 

A lista parou ou o Yahoo está censurando todas as mensagens?

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/09/2013 14:53

Hélio:   A expressão que é usada para obter a contribuição devido ao PE é exatamente a mesma que é usada para obter a contribuição devido à curvatura.

A soma das duas é 2 vezes esta expressão.??????

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: quarta-feira, 4 de setembro de 2013 08:56
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Continuando...

 

O problema é que, geralmente, quando existe duas contribuições para um determinado efeito, estas aparecem em forma de soma na expressão que modela este efeito.

Poderia ser uma soma simples ou quadrática ou uma soma de funções. Esta soma poderia estar dentro do argumento de um operador qualquer mas seria uma soma (a menos que fosse dentro do argumento de um log em que uma multiplicação representaria uma soma, mas seria uma multiplicação de semelhantes e isto não é o caso).

Quando simplesmente se multiplica por 2, significa que estamos somando dois termos exatamente iguais.

A expressão de Einstein para o desvio não é o um caso de, por alguma coincidência, ter valores iguais para expressões diferentes.

A expressão que é usada para obter a contribuição devido ao PE é exatamente a mesma que é usada para obter a contribuição devido à curvatura.

A soma das duas é 2 vezes esta expressão.

??????

?:-(

Hélio

 

De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 2 de Setembro de 2013 15:01
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Oi Eduardo, Álvaro e Victor.

Agora, parece que o Yahoo está desentupindo a passagem desta discussão.
Então vou continuar nela.

Eu questionava a razão de 1,75 ser exatamente o dobro de 0,875.

Einstein disse em seu livro para quase leigos:
"...Devemos acrescentar que metade deste desvio, segundo a teoria, deve-se ao campo de atração (newtoniano) do Sol e matade à modificação geométrica do espaço ("curvatura") provocada pelo Sol."

Pg 104 do livro "A teoria da relatividade especial e geral"; apêndice 3 item b.
(ou na ref [5] da MSG do Alberto http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85140)
Título original:
"Über die spezielle und die allgemeine Relativitätstheorie"

Traduzido por Carlos Almeida Pereira

Revisão:

Ildeu de Castro Moreira (IF-UFRJ)

 

Como uma parte poderia ser devido a Newton se a relatividade de Einstein veio substituir a de Newton?????

No entanto, outros dizem que a primeira parte não é devido a Newton mas devido a dilatação temporal e outros dizem que ela é devido ao PE...

 

Aí entra o que apresentei na msg de 13/8/13:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85098

aí embaixo.

 

Se "Uma Pedra" vier com velocidade c/2 de muito longe e passar a uma distância de 1,05 Rs do seu centro (onde Rs é o raio do Sol):

1- Qual será o desvio total?

2- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?

3- Que parte será "devido a Einstein"?

4- Continua sendo metade cada um?

 

Se a luz agora sofre um desvio por passar rente a uma estrela com massa 10 vezes maior que o sol e R=Rs/2:

5- Qual será o desvio total?

6- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?

7- Que parte será "devido a Einstein"?

8- Continua sendo metade cada um?

 

Se o "raio" de luz agora sofre um desvio por passar próximo do sol a uma distância de 5 Rs:

9- Qual será o desvio total?

10- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?

11- Que parte será "devido a Einstein"?

12- Continua sendo metade cada um?

 

 

Pesquisando na web encontrei isto:
http://astro.caltech.edu/~rse/lensing_rs.doc

Cujo título é:

"Gravitational Lensing: An Unique Probe of Dark Matter and Dark Energy"

 

Como assim???

Não é ao contrário?

 

Afinal as experiências comprovam a curvatura de Einstein? ou ...

se as experiências não comprovarem a curvatura de Einstein, é por que, "com certeza", tem matéria aí que nós não estamos vendo.

Traduzindo "Ad hoc".

 

 

Hélio

 

De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 21:06
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Oi Eduardo,

Vamos ver se dá para entender...

Especulando a respeito dos pensamentos de Newton (colocando na boca, ou no livro, dele declarações que não estão lá), a luz deflexiona da mesma forma que um meteorito que vem de muito longe e passa perto da Terra
e que faz uma curvatura e escapa novamente.
No caso do meteorito o ângulo de deflexão é:

delta_N = pi - 2*arccos(G*M_T/(v²*R))

que é a eq 10 do artigo que você postou (http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf) mas sem as aproximações de R = CS e v=c.
Neste caso, R é a soma do raio da Terra com a altura mínima dele, quando está no vértice da hipérbole (ver fig. 1) e v é a velocidade neste ponto.

Sabemos que, neste caso, o ângulo encontrado é
delta_N e não o dobro deste valor (mesmo se colocarmos o Sol no lugar da Terra neste exemplo), e isto vem do mesmo raciocínio que vale não só para este meteorito mas para todo planeta em órbita do Sol.

Einstein disse que a gravidade não é uma força mas "a massa da Terra 'diz' como o espaço se curva e a curvatura do espaço 'diz' como uma pedra (Ein Stein) se movimenta para o solo da Terra". E "descobriu" isto quando pensou que, em queda livre, não se sente o próprio peso (PE). Ou seja isto é uma "descoberta" só e não duas;

Se fosse assim, "ein Stein" de Einstein cairia com o dobro da aceleração que "one stone" de Newton. Mas não, tanto na Alemanha como na Inglaterra e no Brasil, as pedras caem obedecendo Newton (ou um meio Einstein).

:-)

Hélio

 

 

De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 18:53
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Bom, qdo Einstein primeiro pensou no PE, ele nao pensou no espaco-tempo curvo, tanto q calculou a curvatura da luz pela gravitacao newtoniana aplicando o PE ao foton.

So' depois ele chegou aa conclusao de q o espaco-tempo e' curvado pela materia.

A explicacao do 'numero magico 2' esta' naquele artigo q citei em:

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf

Abs,
Eduardo Torres

--- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Oi Eduardo,
>
> O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.
>
> Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.
>
> Da onde ele tirou este 2 mágico????
>
> Hélio
>
>
>
> ________________________________
> De: Eduardo Torres <dudutorres@...>
> Para: mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
> Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>  
> Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).
>
> O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.
>
> E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)
>
> (*) Einstein inclusive, antes de
> incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
> resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
> circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
> proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
> se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
> num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
> calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
> por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
> A biografia
> de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.
>
> Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:
>
> http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm
>
> uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
> buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
> sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
> foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
> gravitacao de Newton. (***)
>
> Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
> da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
> massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
> equivalente de um foton.
>
> O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
> espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
> em 1916.
>
> Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
> eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
> *exatamente* metade.
>
> (***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
> contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
> seu forte...)
>
> ;-)
>
> Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
> didatico, comparando os dois calculos em:
>
> http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
>
> (**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
> valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
> mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
> muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
> anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
> Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
> bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
> resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
> erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
> resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br, alvaro@ escreveu
> >
> >
> >
> > Olá Victor,
> >
> > Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
> >
> >
> > Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> > no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> > que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> > faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> > que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> > roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> > Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> > Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> > condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> > vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> > tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> > afastando-o da guerra e do alistamento.
> >
> > Quanto à minha "atividade
> > intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> > satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> > muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> > resultados corretos...
> >
> > Abraços,
> >
> > Alvaro
> >
> > On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> > -0300, JVictor wrote:
> >
> > > Caro Álvaro,
> > >
> > > Só agora assisti ao filme,
> > objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> > agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> > >
> > >
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [1]
> > >
> > > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> > excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> > Einstein, na época enfocada.
> > >
> > > Agora, não notei "aquelas"
> > características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> > a tanto...
> > >
> > > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> > ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> > Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> > teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> > segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> > limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> > >
> > > Vi,
> > também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> > qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> > é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> > que devem tomar bastante tempo.
> > >
> > > Então, pergunto: em que instante,
> > _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> > pouco de lazer?
> > >
> > > Parabéns pelo trabalho no blog.
> > >
> > > Sds,
> > >
> > >
> > Victor.
> > >
> > >
> >
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> >
> >
> > Links:
> > ------
> > [1]
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [2]
> > http://www.ciencialist.com/
> > [3]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> > [4]
> > mailto:mailto:ciencialist-digest%40yahoogrupos.com.br?subject=EmailDelivery:Digest
> > [5]
> > mailto:mailto:ciencialist-fullfeatured%40yahoogrupos.com.br?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> > [6]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> > [7]
> > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> > [8]
> > mailto:mailto:ciencialist-unsubscribe%40yahoogrupos.com.br?subject=Unsubscribe
> >
>

 

 

 


SUBJECT: ENC: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/09/2013 16:04

Olá, Helio

 

 

 

Hélio:   A expressão que é usada para obter a contribuição devido ao PE é exatamente a mesma que é usada para obter a contribuição devido à curvatura.

A soma das duas é 2 vezes esta expressão.??????

 

Victor:  Sim.  Primeiro o feixe deflexiona num valor 0,875" e depois mais uma deflexão no mesmo valor. Mas, agora, devido à curvatura do espaço próximo ao Sol, que tem este mesmo valor,  por coincidência, conforme explico a seguir. A relatividade geral mostra através de uma fórmula direta, que embute tudo, que as coisas não são assim, tão diretas.

Noutro e-mail, ao comentar essas coisas e associar ao fato de a TN haver considerado o modelo corpuscular, talvez eu tenha dado a entender-não lembro e não estou com aquele  e-mail nesta máquina, só o verei amanhã -  que o modelo corpuscular não era o caminho. Mas o que não explica de maneira alguma o fenômeno é...o modelo ondulatório!  Como o corpuscular só dá a metade, também não satisfaz. é Preciso considerar a curvatura do espaço, que, naquela região, mede  os 0,875".

Um mais o outro, pronto: os 1,75" que tanta celeuma já provocou.

É de se notar o seguinte. O desvio é dado, simplesmente, pela mecânica de Newton :

 

Desvio(seg-arco) =  2GM/yc², onde y representa a distância do ponto de passagem ao centro do Sol. Quando o raio passa rente ao sol, y=Rsol, o que dá os 0,8765".

Repetí a fórmula, na forma acima, para enfatizar o seguinte:  O desvio não depende da massa do corpúsculo da feixe!  O corpúsculo poderia ter qualquer massa e, ainda, assim, o  cálculo dá os 0,875"!  Como numa queda livre, onde vale o princípio de  equivalência dito fraco(mi = mg).

 

Agora, o fato de o resultado relativístico ser duas vêzes o Newtoniano, isto é meramente  incidental. Em verdade, os cálculos apresentados ainda são muito aproximados, são resultados em primeira ordem somente(numa expansão em série de Taylor).  As fórmulas obtidas da RG são mais complexas e levam a resultados mais precisos, não pelo fato de serem  mais complexas, mas, sobrtetudo, por estarem corretas e levarem em conta os parâmetros relevantes.  

 

Ou seja, isto não significa que, para outras situações, os resultados relativísticos devam ser, sempre, o dobro dos Newtonianos.

Este o reparo que queria fazer.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: quarta-feira, 4 de setembro de 2013 08:56
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Continuando...

 

O problema é que, geralmente, quando existe duas contribuições para um determinado efeito, estas aparecem em forma de soma na expressão que modela este efeito.

Poderia ser uma soma simples ou quadrática ou uma soma de funções. Esta soma poderia estar dentro do argumento de um operador qualquer mas seria uma soma (a menos que fosse dentro do argumento de um log em que uma multiplicação representaria uma soma, mas seria uma multiplicação de semelhantes e isto não é o caso).

Quando simplesmente se multiplica por 2, significa que estamos somando dois termos exatamente iguais.

A expressão de Einstein para o desvio não é o um caso de, por alguma coincidência, ter valores iguais para expressões diferentes.

A expressão que é usada para obter a contribuição devido ao PE é exatamente a mesma que é usada para obter a contribuição devido à curvatura.

A soma das duas é 2 vezes esta expressão.

??????

?:-(

Hélio

 

De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 2 de Setembro de 2013 15:01
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Oi Eduardo, Álvaro e Victor.

Agora, parece que o Yahoo está desentupindo a passagem desta discussão.
Então vou continuar nela.

Eu questionava a razão de 1,75 ser exatamente o dobro de 0,875.

Einstein disse em seu livro para quase leigos:
"...Devemos acrescentar que metade deste desvio, segundo a teoria, deve-se ao campo de atração (newtoniano) do Sol e matade à modificação geométrica do espaço ("curvatura") provocada pelo Sol."

Pg 104 do livro "A teoria da relatividade especial e geral"; apêndice 3 item b.
(ou na ref [5] da MSG do Alberto http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85140)
Título original:
"Über die spezielle und die allgemeine Relativitätstheorie"

Traduzido por Carlos Almeida Pereira

Revisão:

Ildeu de Castro Moreira (IF-UFRJ)

 

Como uma parte poderia ser devido a Newton se a relatividade de Einstein veio substituir a de Newton?????

No entanto, outros dizem que a primeira parte não é devido a Newton mas devido a dilatação temporal e outros dizem que ela é devido ao PE...

 

Aí entra o que apresentei na msg de 13/8/13:

aí embaixo.

 

Se "Uma Pedra" vier com velocidade c/2 de muito longe e passar a uma distância de 1,05 Rs do seu centro (onde Rs é o raio do Sol):

1- Qual será o desvio total?

2- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?

3- Que parte será "devido a Einstein"?

4- Continua sendo metade cada um?

 

Se a luz agora sofre um desvio por passar rente a uma estrela com massa 10 vezes maior que o sol e R=Rs/2:

5- Qual será o desvio total?

6- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?

7- Que parte será "devido a Einstein"?

8- Continua sendo metade cada um?

 

Se o "raio" de luz agora sofre um desvio por passar próximo do sol a uma distância de 5 Rs:

9- Qual será o desvio total?

10- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?

11- Que parte será "devido a Einstein"?

12- Continua sendo metade cada um?

 

 

Pesquisando na web encontrei isto:
http://astro.caltech.edu/~rse/lensing_rs.doc

Cujo título é:

"Gravitational Lensing: An Unique Probe of Dark Matter and Dark Energy"

 

Como assim???

Não é ao contrário?

 

Afinal as experiências comprovam a curvatura de Einstein? ou ...

se as experiências não comprovarem a curvatura de Einstein, é por que, "com certeza", tem matéria aí que nós não estamos vendo.

Traduzindo "Ad hoc".

 

 

Hélio

 

De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 21:06
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Oi Eduardo,

Vamos ver se dá para entender...

Especulando a respeito dos pensamentos de Newton (colocando na boca, ou no livro, dele declarações que não estão lá), a luz deflexiona da mesma forma que um meteorito que vem de muito longe e passa perto da Terra
e que faz uma curvatura e escapa novamente.
No caso do meteorito o ângulo de deflexão é:

delta_N = pi - 2*arccos(G*M_T/(v²*R))

que é a eq 10 do artigo que você postou (http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf) mas sem as aproximações de R = CS e v=c.
Neste caso, R é a soma do raio da Terra com a altura mínima dele, quando está no vértice da hipérbole (ver fig. 1) e v é a velocidade neste ponto.

Sabemos que, neste caso, o ângulo encontrado é
delta_N e não o dobro deste valor (mesmo se colocarmos o Sol no lugar da Terra neste exemplo), e isto vem do mesmo raciocínio que vale não só para este meteorito mas para todo planeta em órbita do Sol.

Einstein disse que a gravidade não é uma força mas "a massa da Terra 'diz' como o espaço se curva e a curvatura do espaço 'diz' como uma pedra (Ein Stein) se movimenta para o solo da Terra". E "descobriu" isto quando pensou que, em queda livre, não se sente o próprio peso (PE). Ou seja isto é uma "descoberta" só e não duas;

Se fosse assim, "ein Stein" de Einstein cairia com o dobro da aceleração que "one stone" de Newton. Mas não, tanto na Alemanha como na Inglaterra e no Brasil, as pedras caem obedecendo Newton (ou um meio Einstein).

:-)

Hélio

 

 

De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 18:53
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Bom, qdo Einstein primeiro pensou no PE, ele nao pensou no espaco-tempo curvo, tanto q calculou a curvatura da luz pela gravitacao newtoniana aplicando o PE ao foton.

So' depois ele chegou aa conclusao de q o espaco-tempo e' curvado pela materia.

A explicacao do 'numero magico 2' esta' naquele artigo q citei em:

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf

Abs,
Eduardo Torres

--- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Oi Eduardo,
>
> O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.
>
> Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.
>
> Da onde ele tirou este 2 mágico????
>
> Hélio
>
>
>
> ________________________________
> De: Eduardo Torres <dudutorres@...>
> Para: mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
> Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>  
> Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).
>
> O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.
>
> E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)
>
> (*) Einstein inclusive, antes de
> incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
> resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
> circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
> proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
> se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
> num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
> calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
> por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
> A biografia
> de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.
>
> Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:
>
> http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm
>
> uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
> buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
> sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
> foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
> gravitacao de Newton. (***)
>
> Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
> da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
> massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
> equivalente de um foton.
>
> O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
> espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
> em 1916.
>
> Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
> eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
> *exatamente* metade.
>
> (***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
> contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
> seu forte...)
>
> ;-)
>
> Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
> didatico, comparando os dois calculos em:
>
> http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
>
> (**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
> valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
> mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
> muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
> anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
> Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
> bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
> resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
> erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
> resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br, alvaro@ escreveu
> >
> >
> >
> > Olá Victor,
> >
> > Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
> >
> >
> > Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> > no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> > que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> > faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> > que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> > roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> > Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> > Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> > condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> > vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> > tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> > afastando-o da guerra e do alistamento.
> >
> > Quanto à minha "atividade
> > intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> > satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> > muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> > resultados corretos...
> >
> > Abraços,
> >
> > Alvaro
> >
> > On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> > -0300, JVictor wrote:
> >
> > > Caro Álvaro,
> > >
> > > Só agora assisti ao filme,
> > objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> > agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> > >
> > >
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [1]
> > >
> > > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> > excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> > Einstein, na época enfocada.
> > >
> > > Agora, não notei "aquelas"
> > características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> > a tanto...
> > >
> > > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> > ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> > Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> > teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> > segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> > limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> > >
> > > Vi,
> > também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> > qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> > é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> > que devem tomar bastante tempo.
> > >
> > > Então, pergunto: em que instante,
> > _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> > pouco de lazer?
> > >
> > > Parabéns pelo trabalho no blog.
> > >
> > > Sds,
> > >
> > >
> > Victor.
> > >
> > >
> >
> >
> >
> >
> > Links:
> > ------
> > [1]
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [2]
> > http://www.ciencialist.com/
> > [3]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
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> > [7]
> > http://br.yahoo.com/info/utos.html
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> > mailto:mailto:ciencialist-unsubscribe%40yahoogrupos.com.br?subject=Unsubscribe
> >
>

 

 

 


SUBJECT: Medicina é a última etapa na luta pela Saúde
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/09/2013 17:43

A respeito dos conceitos de saúde ( e falta de estrutura ), como entendido pelos governantes.

 

 

O que eu digo é o que sempre digo . Concordo inteiramente com as posturas abaixo:

 

“MEXENDO NO PROBLEMA ERRADO

 

Por CARLOS BRICKMANN

 

Não é questão de nacionalidade: um dos maiores médicos do Brasil foi um ucraniano, Noel Nutels, que levou a saúde pública às áreas indígenas da Amazônia. A questão é outra: é que o Governo criou uma enorme polêmica por achar que Saúde é Medicina. E não é: Medicina é a última etapa na luta pela Saúde.

 

A Saúde começa pela engenharia ─ saneamento básico. A água potável e os esgotos reduzem o número de doentes (e derrubam a mortalidade infantil).

Educação é o segundo passo: quem lava as mãos e cuida da higiene básica, mantém o mosquito da dengue à distância, assegura a limpeza dos animais domésticos e cuida de seu lixo tem mais condições de evitar doenças.

Condições de vida são importantes: roupas e calçados minimamente adequados, alimentação suficiente, moradia saudável fazem milagres. Se uma pessoa educada, com acesso a saneamento básico, alimentação e moradia, devidamente vacinada, mesmo assim fica doente, então cabe à Medicina cumprir seu nobre e insubstituível papel de cura.

 

Em resumo, não adianta trazer grandes especialistas mundiais sem que a população tenha condições adequadas de vida. Tem? Não, não tem. E não falemos de periferias: Guarulhos, na Grande São Paulo, segunda maior cidade do Estado, 13ª do país, com 1,2 milhão de habitantes, onde está o maior aeroporto internacional do país, não trata nem metade dos esgotos que lança no rio Tietê.

 

A propósito: sem seringas, termômetro, um medidor de pressão, um medidor de glicemia, alguns remédios, que é que se espera de um médico? Milagres?

 

Lembre-se sempre:

 

"Embora ninguém possa voltar atrás e  fazer um novo começo, qualquer um pode  começar agora e fazer um novo fim".

 

Esta é uma comunicação oficial do Instituto Endireita Brasil. Reenvie imediatamente esta mensagem para toda a sua lista, o Brasil agradece.”

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: FO do Universo e TR
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/09/2013 21:28

Ola Takata,

Não entendi. O Linde e outros falam que ele mostra um universo estatico.

Abs
Felipe


De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sábado, 7 de Setembro de 2013 10:03
Assunto: [ciencialist] Re: FO do Universo e TR

 
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> A questão é : a FO do Universo é independente do tempo, o que vai
> totalmente contra nossa percepção de um universo em constante
> evolução.

A função de onda do universo (se corretamente construída e interpretada) vai exatamente dizer a probabilidade do universo estar um determinado estado - digamos, sua geometria - em um determinado tempo.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: FO do Universo e TR
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/09/2013 22:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> Não entendi. O Linde e outros falam que ele mostra um universo
> estatico.

Sim, qdo vc observa o tempo como um tipo de dimensão espacial.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: FO do Universo e TR
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/09/2013 07:22

Teorias de conspiração!...É o que é.

O que existe mesmo são:  matéria e movimento de matéria,  e as mudanças contínuas esta sofre, mudanças medidas por um relógio. Alguém chamou a isso de...tempo.

Nada é estático neste mundo de mygoodgod.

Mas há uma exceção:   a estupidez dos políticos e nossa incompetência em mudar isso.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: domingo, 8 de setembro de 2013 21:29
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: FO do Universo e TR

 

 

Ola Takata,

 

Não entendi. O Linde e outros falam que ele mostra um universo estatico.

 

Abs

Felipe

 


De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sábado, 7 de Setembro de 2013 10:03
Assunto: [ciencialist] Re: FO do Universo e TR

 

 

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> A questão é : a FO do Universo é independente do tempo, o que vai
> totalmente contra nossa percepção de um universo em constante
> evolução.

A função de onda do universo (se corretamente construída e interpretada) vai exatamente dizer a probabilidade do universo estar um determinado estado - digamos, sua geometria - em um determinado tempo.

[]s,

Roberto Takata

 


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: FO do Universo e TR
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/09/2013 09:08

Ola Victor,

A Função de Onda do universo independe exatamente destas mudanças medidas por relógios, que chamamos de tempo.

Abs
Felipe



De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 9 de Setembro de 2013 7:22
Assunto: RES: [ciencialist] Re: FO do Universo e TR

 
Teorias de conspiração!...É o que é.
O que existe mesmo são:  matéria e movimento de matéria,  e as mudanças contínuas esta sofre, mudanças medidas por um relógio. Alguém chamou a isso de...tempo.
Nada é estático neste mundo de mygoodgod.
Mas há uma exceção:   a estupidez dos políticos e nossa incompetência em mudar isso.
 
Sds,
Victor.
 
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: domingo, 8 de setembro de 2013 21:29
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: FO do Universo e TR
 
 
Ola Takata,
 
Não entendi. O Linde e outros falam que ele mostra um universo estatico.
 
Abs
Felipe
 

De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sábado, 7 de Setembro de 2013 10:03
Assunto: [ciencialist] Re: FO do Universo e TR
 
 
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> A questão é : a FO do Universo é independente do tempo, o que vai
> totalmente contra nossa percepção de um universo em constante
> evolução.

A função de onda do universo (se corretamente construída e interpretada) vai exatamente dizer a probabilidade do universo estar um determinado estado - digamos, sua geometria - em um determinado tempo.

[]s,

Roberto Takata
 



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: FO do Universo e TR
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/09/2013 10:23

Victor,
 
Apenas para recapitular  :
 
 
Abs
Felipe

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 9 de Setembro de 2013 7:22
Assunto: RES: [ciencialist] Re: FO do Universo e TR

 
Teorias de conspiração!...É o que é.
O que existe mesmo são:  matéria e movimento de matéria,  e as mudanças contínuas esta sofre, mudanças medidas por um relógio. Alguém chamou a isso de...tempo.
Nada é estático neste mundo de mygoodgod.
Mas há uma exceção:   a estupidez dos políticos e nossa incompetência em mudar isso.
 
Sds,
Victor.
 
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: domingo, 8 de setembro de 2013 21:29
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: FO do Universo e TR
 
 
Ola Takata,
 
Não entendi. O Linde e outros falam que ele mostra um universo estatico.
 
Abs
Felipe
 
De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sábado, 7 de Setembro de 2013 10:03
Assunto: [ciencialist] Re: FO do Universo e TR
 
 
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> A questão é : a FO do Universo é independente do tempo, o que vai
> totalmente contra nossa percepção de um universo em constante
> evolução.

A função de onda do universo (se corretamente construída e interpretada) vai exatamente dizer a probabilidade do universo estar um determinado estado - digamos, sua geometria - em um determinado tempo.

[]s,

Roberto Takata
 



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: FO do Universo e TR
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/09/2013 14:03

Ola Takata,

Masa MQ e a Relatividade Geral tratam o tempo de forma deiferente. A MQ e a TRE "veem" um tempo mais "newtoniano", ou seja, um universo em construção, com fluxo de tempo; a TRG ve o tempo como mais uma dimensão; enxerga, na realidade o espaço-tempo. Dái vem a minha colocação :

- Tanto a TRE como a MQ, em princípio, tratam o tempo de forma newtoniana. Porém, a TRE, através do paradoxo de andrômeda, já nos mostra um cenário de Block Universe; e a MQ, ao se considerar a FO do universo, nos leva, novamente, a um universo estático.

Ou seja, duas teorias que "partem" de um universo onde temos algo como o fluxo de tempo, acabam nos levando ao cenário defendido pelos relativistas (universo estatico, blocado). Será isso uma coincidência ou um indício de que realmente vivemos em um BU?

Abs
Felipe



De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 8 de Setembro de 2013 22:08
Assunto: [ciencialist] Re: FO do Universo e TR

 
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> Não entendi. O Linde e outros falam que ele mostra um universo
> estatico.

Sim, qdo vc observa o tempo como um tipo de dimensão espacial.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Sobre a reflexão total - Resposta ao JVictor
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/09/2013 18:00

Olá JVictor
 
Por ora vou responder apenas a uma das questões de sua msg, http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85238, relacionada à reflexão total, que você enfatizou em amarelo e disse que gostaria de ler minhas explicações de como Newton explicou esse efeito. Então vamos lá:
 
A reflexão total segundo Newton
 
Um efeito bastante interessante e relacionado à refração diz respeito à passagem dos raios de luz dos meios transparentes mais densos para os menos densos, como na passagem do vidro para o ar. Se a luz incidir em um ângulo acima do chamado ângulo crítico, toda essa luz será refletida. A Figura 1 mostra como seria a reflexão segundo a teoria do campo refrator.
 


Figura 1: Refração (à esquerda) e reflexão total da luz (à direita),
na dependência do ângulo de incidência ser inferior ou superior
ao ângulo crítico.
(A figura acentua curvaturas que não seriam visíveis a olho nu.)

Este fenômeno foi descrito por Newton com as seguintes palavras:
 
Os raios de luz passando pelo vidro para um vácuo são curvados em direção ao vidro; e se eles incidem muito obliquamente ao vácuo, eles são curvados para trás no vidro, e totalmente refletidos; e esta reflexão não pode ser atribuída à resistência de um vácuo absoluto, mas deve ser causada pelo poder do vidro, atraindo os raios em sua passagem por ele para o vácuo, e trazendo-os de volta [Newton, I, 1730 (fourth edition), Opticks, Dover Publications Inc. (1979), New York,, p. 371.].
 
Estamos frente a uma situação em que o campo refrator seria o responsável não pela refração, mas sim pela reflexão total. Mas isso não deve ser generalizado, pois a reflexão comum (aquela observada nos espelhos, por exemplo) se processaria graças a um mecanismo diferente.
 
Newton observou ainda que a reflexão total poderia ser anulada umedecendo-se a superfície distal do vidro com água, óleo claro ou mel; ou ainda colocando-se um segundo vidro em contato com o primeiro como mostra a Figura 2. Conclui então que nestes casos a atração do vidro é contrabalançada e tornada ineficaz pela atração contrária do líquido ou do segundo vidro. Este fenômeno não tem explicação para os adeptos da teoria ondulatória clássica, a não ser lançando mão de um artifício engendrado pela física quântica e a que se deu o nome de tunelamento ou efeito túnel. É importante enfatizar que, se pensarmos em termos de teoria do campo refrator, não existe tunelamento algum, e a explicação poderia ser a mesma proposta por Newton há mais de 300 anos, ao assumir o desvio dos raios de luz provocado pela refração como consequente à atração da luz pela matéria.
 


Figura 2: Anulação da reflexão provocada no vidro 1 graças
à presença do vidro 2. Em cinza o raio refletido que seria
obtido pelo efeito apenas do vidro 1 (vide Figura 1).
(A figura acentua curvaturas que não seriam visíveis a olho nu.)

Bem, por ora é isso.
 
Você poderá repetir seus questionamentos anteriores dizendo que se o que eu afirmei acima (na realidade quem afirmou foi Newton) fosse verdade, a velocidade da luz no vidro seria maior do que no ar (ou no vácuo) e eu já cansei de afirmar que realmente seria, como de fato deve ser na minha maneira de interpretar a luz corpuscular: esta velocidade que é superior a c [talvez seja isto que o incomode ;-)] é a velocidade efetiva, ou velocidade de marcha [vide o exemplo do carteiro na msg http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85223], aquela velocidade que não leva em consideração os atrasos que a luz vai sofrendo entre uma parada e outra nos elétrons das moléculas do meio). Não obstante, se formos medir esta velocidade (o que foi feito por Foucault) iremos encontrar um valor menor no vidro do que no ar (ou no vácuo), pois esta velocidade experimental utiliza um Dt que engloba esses atrasos, ou seja, é uma velocidade média.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/09/2013 20:27

Oi Victor,

Vou fazer apenas algumas observações e questionamentos EM VERDE no seu texto.



De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 8 de Setembro de 2013 16:04
Assunto: ENC: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 
Olá, Helio
Hélio:   A expressão que é usada para obter a contribuição devido ao PE é exatamente a mesma que é usada para obter a contribuição devido à curvatura.
A soma das duas é 2 vezes esta expressão.??????
Victor:  Sim.  Primeiro o feixe deflexiona num valor 0,875" e depois mais uma deflexão no mesmo valor. Mas, agora, devido à curvatura do espaço próximo ao Sol, que tem este mesmo valor,  por coincidência, conforme explico a seguir. A relatividade geral mostra através de uma fórmula direta, que embute tudo, que as coisas não são assim, tão diretas.
Hélio: Esta coincidência acontece sempre ou só no caso do sol??

Noutro e-mail, ao comentar essas coisas e associar ao fato de a TN haver considerado o modelo corpuscular, talvez eu tenha dado a entender-não lembro e não estou com aquele  e-mail nesta máquina, só o verei amanhã -  que o modelo corpuscular não era o caminho. Mas o que não explica de maneira alguma o fenômeno é...o modelo ondulatório!  Como o corpuscular só dá a metade, também não satisfaz. é Preciso considerar a curvatura do espaço, que, naquela região, mede  os 0,875".
Um mais o outro, pronto: os 1,75" que tanta celeuma já provocou.
É de se notar o seguinte. O desvio é dado, simplesmente, pela mecânica de Newton :
Desvio(seg-arco) =  2GM/yc², onde y representa a distância do ponto de passagem ao centro do Sol. Quando o raio passa rente ao sol, y=Rsol, o que dá os 0,8765".
Repetí a fórmula, na forma acima, para enfatizar o seguinte:  O desvio não depende da massa do corpúsculo da feixe!  O corpúsculo poderia ter qualquer massa e, ainda, assim, o  cálculo dá os 0,875"!  Como numa queda livre, onde vale o princípio de  equivalência dito fraco(mi = mg).
Hélio: O corpúsculo poderia ter qualquer massa???????
E se a massa do corpúsculo fosse a metade da massa do sol????
E e se fosse igual a massa do sol?????
E se fosse 10 vezes a massa do sol???
:-)

Agora, o fato de o resultado relativístico ser duas vêzes o Newtoniano, isto é meramente  incidental. Em verdade, os cálculos apresentados ainda são muito aproximados, são resultados em primeira ordem somente(numa expansão em série de Taylor).  As fórmulas obtidas da RG são mais complexas e levam a resultados mais precisos, não pelo fato de serem  mais complexas, mas, sobrtetudo, por estarem corretas e levarem em conta os parâmetros relevantes.  
Hélio: Sim! Pois a expressão 4GM/yc² não explicita as duas contribuições para o desvio.
Mas o que vejo é que esta "expressão aproximada" (4GM/yc²) é usada em qualquer situação (qualquer estrela ou galáxia defletindo a luz).
E nas expressões mais complicadas (que encontrei) eu não consigo identificar as duas contribuições.
Ou não são duas contribuições?
Se são duas contribuições, quais são?
a) Curvatura e PE?
b) Curvatura e dilatação temporal (time delay)?
c) Curvatura e Newton (como disse Albert)?
d) ...

Ou seja, isto não significa que, para outras situações, os resultados relativísticos devam ser, sempre, o dobro dos Newtonianos.
Este o reparo que queria fazer.
Hélio: Qual seria então o desvio da luz ao passar rente a um planeta como a terra, por exemplo?

Hélio
 
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: quarta-feira, 4 de setembro de 2013 08:56
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
 
 
Continuando...
 
O problema é que, geralmente, quando existe duas contribuições para um determinado efeito, estas aparecem em forma de soma na expressão que modela este efeito.
Poderia ser uma soma simples ou quadrática ou uma soma de funções. Esta soma poderia estar dentro do argumento de um operador qualquer mas seria uma soma (a menos que fosse dentro do argumento de um log em que uma multiplicação representaria uma soma, mas seria uma multiplicação de semelhantes e isto não é o caso).
Quando simplesmente se multiplica por 2, significa que estamos somando dois termos exatamente iguais.
A expressão de Einstein para o desvio não é o um caso de, por alguma coincidência, ter valores iguais para expressões diferentes.
A expressão que é usada para obter a contribuição devido ao PE é exatamente a mesma que é usada para obter a contribuição devido à curvatura.
A soma das duas é 2 vezes esta expressão.
??????
?:-(
Hélio
 
De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 2 de Setembro de 2013 15:01
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
 
 
Oi Eduardo, Álvaro e Victor.

Agora, parece que o Yahoo está desentupindo a passagem desta discussão.
Então vou continuar nela.

Eu questionava a razão de 1,75 ser exatamente o dobro de 0,875.

Einstein disse em seu livro para quase leigos:
"...Devemos acrescentar que metade deste desvio, segundo a teoria, deve-se ao campo de atração (newtoniano) do Sol e matade à modificação geométrica do espaço ("curvatura") provocada pelo Sol."

Pg 104 do livro "A teoria da relatividade especial e geral"; apêndice 3 item b.
(ou na ref [5] da MSG do Alberto http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85140)
Título original:
"Über die spezielle und die allgemeine Relativitätstheorie"
Traduzido por Carlos Almeida Pereira
Revisão:
Ildeu de Castro Moreira (IF-UFRJ)
 
Como uma parte poderia ser devido a Newton se a relatividade de Einstein veio substituir a de Newton?????

No entanto, outros dizem que a primeira parte não é devido a Newton mas devido a dilatação temporal e outros dizem que ela é devido ao PE...
 
Aí entra o que apresentei na msg de 13/8/13:
aí embaixo.
 
Se "Uma Pedra" vier com velocidade c/2 de muito longe e passar a uma distância de 1,05 Rs do seu centro (onde Rs é o raio do Sol):
1- Qual será o desvio total?
2- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?
3- Que parte será "devido a Einstein"?
4- Continua sendo metade cada um?
 
Se a luz agora sofre um desvio por passar rente a uma estrela com massa 10 vezes maior que o sol e R=Rs/2:
5- Qual será o desvio total?
6- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?
7- Que parte será "devido a Einstein"?
8- Continua sendo metade cada um?
 
Se o "raio" de luz agora sofre um desvio por passar próximo do sol a uma distância de 5 Rs:
9- Qual será o desvio total?
10- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?
11- Que parte será "devido a Einstein"?
12- Continua sendo metade cada um?
 
 
Pesquisando na web encontrei isto:
http://astro.caltech.edu/~rse/lensing_rs.doc

Cujo título é:
"Gravitational Lensing: An Unique Probe of Dark Matter and Dark Energy"
 
Como assim???
Não é ao contrário?
 
Afinal as experiências comprovam a curvatura de Einstein? ou ...
se as experiências não comprovarem a curvatura de Einstein, é por que, "com certeza", tem matéria aí que nós não estamos vendo.
Traduzindo "Ad hoc".
 
 
Hélio
 
De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 21:06
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
 
 
Oi Eduardo,

Vamos ver se dá para entender...

Especulando a respeito dos pensamentos de Newton (colocando na boca, ou no livro, dele declarações que não estão lá), a luz deflexiona da mesma forma que um meteorito que vem de muito longe e passa perto da Terra
e que faz uma curvatura e escapa novamente.
No caso do meteorito o ângulo de deflexão é:

delta_N = pi - 2*arccos(G*M_T/(v²*R))

que é a eq 10 do artigo que você postou (http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf) mas sem as aproximações de R = CS e v=c.
Neste caso, R é a soma do raio da Terra com a altura mínima dele, quando está no vértice da hipérbole (ver fig. 1) e v é a velocidade neste ponto.

Sabemos que, neste caso, o ângulo encontrado é
delta_N e não o dobro deste valor (mesmo se colocarmos o Sol no lugar da Terra neste exemplo), e isto vem do mesmo raciocínio que vale não só para este meteorito mas para todo planeta em órbita do Sol.

Einstein disse que a gravidade não é uma força mas "a massa da Terra 'diz' como o espaço se curva e a curvatura do espaço 'diz' como uma pedra (Ein Stein) se movimenta para o solo da Terra". E "descobriu" isto quando pensou que, em queda livre, não se sente o próprio peso (PE). Ou seja isto é uma "descoberta" só e não duas;

Se fosse assim, "ein Stein" de Einstein cairia com o dobro da aceleração que "one stone" de Newton. Mas não, tanto na Alemanha como na Inglaterra e no Brasil, as pedras caem obedecendo Newton (ou um meio Einstein).

:-)

Hélio
 
 
De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 18:53
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
 
 
Bom, qdo Einstein primeiro pensou no PE, ele nao pensou no espaco-tempo curvo, tanto q calculou a curvatura da luz pela gravitacao newtoniana aplicando o PE ao foton.

So' depois ele chegou aa conclusao de q o espaco-tempo e' curvado pela materia.

A explicacao do 'numero magico 2' esta' naquele artigo q citei em:

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf

Abs,
Eduardo Torres

--- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Oi Eduardo,
>
> O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.
>
> Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.
>
> Da onde ele tirou este 2 mágico????
>
> Hélio
>
>
>
> ________________________________
> De: Eduardo Torres <dudutorres@...>
> Para: mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
> Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>  
> Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).
>
> O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.
>
> E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)
>
> (*) Einstein inclusive, antes de
> incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
> resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
> circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
> proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
> se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
> num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
> calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
> por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
> A biografia
> de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.
>
> Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:
>
> http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm
>
> uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
> buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
> sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
> foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
> gravitacao de Newton. (***)
>
> Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
> da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
> massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
> equivalente de um foton.
>
> O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
> espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
> em 1916.
>
> Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
> eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
> *exatamente* metade.
>
> (***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
> contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
> seu forte...)
>
> ;-)
>
> Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
> didatico, comparando os dois calculos em:
>
> http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
>
> (**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
> valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
> mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
> muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
> anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
> Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
> bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
> resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
> erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
> resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br, alvaro@ escreveu
> >
> >
> >
> > Olá Victor,
> >
> > Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
> >
> >
> > Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> > no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> > que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> > faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> > que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> > roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> > Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> > Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> > condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> > vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> > tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> > afastando-o da guerra e do alistamento.
> >
> > Quanto à minha "atividade
> > intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> > satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> > muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> > resultados corretos...
> >
> > Abraços,
> >
> > Alvaro
> >
> > On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> > -0300, JVictor wrote:
> >
> > > Caro Álvaro,
> > >
> > > Só agora assisti ao filme,
> > objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> > agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> > >
> > >
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [1]
> > >
> > > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> > excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> > Einstein, na época enfocada.
> > >
> > > Agora, não notei "aquelas"
> > características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> > a tanto...
> > >
> > > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> > ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> > Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> > teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> > segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> > limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> > >
> > > Vi,
> > também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> > qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> > é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> > que devem tomar bastante tempo.
> > >
> > > Então, pergunto: em que instante,
> > _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> > pouco de lazer?
> > >
> > > Parabéns pelo trabalho no blog.
> > >
> > > Sds,
> > >
> > >
> > Victor.
> > >
> > >
> >
> >
> >
> >
> > Links:
> > ------
> > [1]
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [2]
> > http://www.ciencialist.com/
> > [3]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> > [4]
> > mailto:mailto:ciencialist-digest%40yahoogrupos.com.br?subject=EmailDelivery:Digest
> > [5]
> > mailto:mailto:ciencialist-fullfeatured%40yahoogrupos.com.br?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> > [6]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> > [7]
> > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> > [8]
> > mailto:mailto:ciencialist-unsubscribe%40yahoogrupos.com.br?subject=Unsubscribe
> >
>
 
 
 



SUBJECT: Re: FO do Universo e TR
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/09/2013 00:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> Masa MQ e a Relatividade Geral tratam o tempo de forma deiferente. A
> MQ e a TRE "veem" um tempo mais "newtoniano", ou seja, um universo
> em construção, com fluxo de tempo; a TRG ve o tempo como mais uma
> dimensão; enxerga, na realidade o espaço-tempo. Dái vem a minha

Deve-se ter em mente que há uma variação das formulações da FQ. Além disso, um tempo imaginário é uma dimensão essencialmente espacial, por exemplo.E tem a teoria das cordas.

A gravidade quântica tb pode ser incompatível com o presenteísmo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/09/2013 02:00

Hélio,

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: segunda-feira, 9 de setembro de 2013 20:28
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

Oi Victor,

Vou fazer apenas algumas observações e questionamentos
EM VERDE no seu texto.

 


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 8 de Setembro de 2013 16:04
Assunto: ENC: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Olá, Helio

Hélio:   A expressão que é usada para obter a contribuição devido ao PE é exatamente a mesma que é usada para obter a contribuição devido à curvatura.

A soma das duas é 2 vezes esta expressão.??????

Victor:  Sim.  Primeiro o feixe deflexiona num valor 0,875" e depois mais uma deflexão no mesmo valor. Mas, agora, devido à curvatura do espaço próximo ao Sol, que tem este mesmo valor,  por coincidência, conforme explico a seguir. A relatividade geral mostra através de uma fórmula direta, que embute tudo, que as coisas não são assim, tão diretas.

Hélio: Esta coincidência acontece sempre ou só no caso do sol??

 

Victor: Veja a equação dada pela RG, que postei num dos últimos e-mails. Como disse antes, e digo mais a seguir: a duplicação é uma mera coincidência.

 

Noutro e-mail, ao comentar essas coisas e associar ao fato de a TN haver considerado o modelo corpuscular, talvez eu tenha dado a entender-não lembro e não estou com aquele  e-mail nesta máquina, só o verei amanhã -  que o modelo corpuscular não era o caminho. Mas o que não explica de maneira alguma o fenômeno é...o modelo ondulatório!  Como o corpuscular só dá a metade, também não satisfaz. é Preciso considerar a curvatura do espaço, que, naquela região, mede  os 0,875".

Um mais o outro, pronto: os 1,75" que tanta celeuma já provocou.

É de se notar o seguinte. O desvio é dado, simplesmente, pela mecânica de Newton :

Desvio(seg-arco) =  2GM/yc², onde y representa a distância do ponto de passagem ao centro do Sol. Quando o raio passa rente ao sol, y=Rsol, o que dá os 0,8765".

Repetí a fórmula, na forma acima, para enfatizar o seguinte:  O desvio não depende da massa do corpúsculo da feixe!  O corpúsculo poderia ter qualquer massa e, ainda, assim, o  cálculo dá os 0,875"!  Como numa queda livre, onde vale o princípio de  equivalência dito fraco(mi = mg).

 

Hélio: O corpúsculo poderia ter qualquer massa???????

E se a massa do corpúsculo fosse a metade da massa do sol????

E e se fosse igual a massa do sol?????

E se fosse 10 vezes a massa do sol???

 

Victor: O desvio segundo a Mecânica Newtoniana é:  δ = GM/Rc².

Nada há nela que se refira ao corpúsculo.  O resultado é independente da massa ou de qualquer outra propriedade do tal. O segundo membro só diz respeito às propriedades da massa central, no caso o Sol.

 

Este desvio decorre do fato de massa inercial ser igual a massa gravitacional. Ou seja, do Princípio de Equivalência fraco, ou de Galileu-Newton. Não está incluída a curvatura do espaço.  A métrica de Schwarszchild, que é um solução exata das equações de campo da RG, devidamente adaptada para solução do problema, cuja expressão postei num dos últimos e-mails, já leva em conta, também, a curvatura. Por isso,  os 1,75".

 

 

Agora, o fato de o resultado relativístico ser duas vêzes o Newtoniano, isto é meramente  incidental. Em verdade, os cálculos apresentados ainda são muito aproximados, são resultados em primeira ordem somente(numa expansão em série de Taylor).  As fórmulas obtidas da RG são mais complexas e levam a resultados mais precisos, não pelo fato de serem  mais complexas, mas, sobrtetudo, por estarem corretas e levarem em conta os parâmetros relevantes.

 

 

Hélio: Sim! Pois a expressão 4GM/yc² não explicita as duas contribuições para o desvio.

 

Victor:  Não explicíta o PE fraco. Mas é uma decorrência dele.  E nada diz sobre curvaturas, em fase nenhuma de sua dedução.;

 

Hélio: Mas o que vejo é que esta "expressão aproximada" (4GM/yc²) é usada em qualquer situação (qualquer estrela ou galáxia defletindo a luz).

Victor:  Do ponto de vista Newtoniano, a expressão não é aproximada. O que não faz é dar o valor correto do desvio. Mas ninguém sabia disso, até a RG.  Mas, ao menos, já aponta para o fato de que, em não dependendo  das características do corpúsculo, o efeito só pode estar associado às propriedades geométricas do espaço.

 

Hélio: E nas expressões mais complicadas (que encontrei) eu não consigo identificar as duas contribuições.

 

Victor: A razão é que elas são ingredientes indispensáveis na dedução da expressão final, conforme postado anteriormente. São condições a serem impostas na expressão da primeira solução exata das equações de campo, que é a métrica encontrada por Schwarszchild.  Só se pode ver isso acompanhando, passo a passo, os caminhos que levam àquela métrica. E, depois, à maneira como se chega ao desvio relativístico. Que não são, reconheço, lá muito fáceis ou imediatos.  Dói um pouco, no juizo... A expressão final é obtida por considerações de simplificação da  própria métrica, que em nada interferem no resultado final, por serem tais considerações que obedecem à geometria(simetrias) da questão. Um mero detalhe técnico.

 

Ou não são duas contribuições?

Se são duas contribuições, quais são?

a) Curvatura e PE?

b) Curvatura e dilatação temporal (time delay)?

c) Curvatura e Newton (como disse Albert)?

d) ...

Victor: Sim para o item a); O item b) embute o a), mas a segunda parte não é necessária. O item c) não cabe na história.

 

 

Ou seja, isto não significa que, para outras situações, os resultados relativísticos devam ser, sempre, o dobro dos Newtonianos.

Este o reparo que queria fazer.

Hélio: Qual seria então o desvio da luz ao passar rente a um planeta como a terra, por exemplo?

 

Victor: É simples. Basta usar a equação relativística que postei antes. Eu mesmo não farei.  Pode usar ou o Máxima(gratuito e facílimo de usar) e tão bom quanto o Mathematica(também facílimo de usar, mas...pago), que obtém tudo direitinho. Mas de uma coisa tenho certeza: praticamente não haverá desvio. Devido ao tamanho da massa da Terra, muito, mas muito mesmo, menor que o do Sol. Mesmo sendo R menor, ainda assim, o desvio será muito pequeno,  << que o ao passar pelo Sol. Mas agradeceria se você tivesse paciência para realizar os cálculos  e nos informasse o que encontrou. Só para comparar com os 1,75".  

(Se vai fazer, só um lembrete, desnecessário, mas não que custa lembrar: os resultados, da expressão, são obtidos em radianos. É preciso convertê-los para segundos de graus. Mas sei que esta não é a razão de não encontrar os valores esperados).

Em tempo: talvez, mais à frente, quando sobrar mais tempo, faça esse trabalho usando o Modellus, aquele programinha que postei para vocês, recentemente. Aliás, programinha, não; programão!

 

Espero ter esclarecido.

 

Victor.

 

Hélio

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: quarta-feira, 4 de setembro de 2013 08:56
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Continuando...

 

O problema é que, geralmente, quando existe duas contribuições para um determinado efeito, estas aparecem em forma de soma na expressão que modela este efeito.

Poderia ser uma soma simples ou quadrática ou uma soma de funções. Esta soma poderia estar dentro do argumento de um operador qualquer mas seria uma soma (a menos que fosse dentro do argumento de um log em que uma multiplicação representaria uma soma, mas seria uma multiplicação de semelhantes e isto não é o caso).

Quando simplesmente se multiplica por 2, significa que estamos somando dois termos exatamente iguais.

A expressão de Einstein para o desvio não é o um caso de, por alguma coincidência, ter valores iguais para expressões diferentes.

A expressão que é usada para obter a contribuição devido ao PE é exatamente a mesma que é usada para obter a contribuição devido à curvatura.

A soma das duas é 2 vezes esta expressão.

??????

?:-(

Hélio

 

De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 2 de Setembro de 2013 15:01
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Oi Eduardo, Álvaro e Victor.

Agora, parece que o Yahoo está desentupindo a passagem desta discussão.
Então vou continuar nela.

Eu questionava a razão de 1,75 ser exatamente o dobro de 0,875.

Einstein disse em seu livro para quase leigos:
"...Devemos acrescentar que metade deste desvio, segundo a teoria, deve-se ao campo de atração (newtoniano) do Sol e matade à modificação geométrica do espaço ("curvatura") provocada pelo Sol."

Pg 104 do livro "A teoria da relatividade especial e geral"; apêndice 3 item b.
(ou na ref [5] da MSG do Alberto http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85140)
Título original:
"Über die spezielle und die allgemeine Relativitätstheorie"

Traduzido por Carlos Almeida Pereira

Revisão:

Ildeu de Castro Moreira (IF-UFRJ)

 

Como uma parte poderia ser devido a Newton se a relatividade de Einstein veio substituir a de Newton?????

No entanto, outros dizem que a primeira parte não é devido a Newton mas devido a dilatação temporal e outros dizem que ela é devido ao PE...

 

Aí entra o que apresentei na msg de 13/8/13:

aí embaixo.

 

Se "Uma Pedra" vier com velocidade c/2 de muito longe e passar a uma distância de 1,05 Rs do seu centro (onde Rs é o raio do Sol):

1- Qual será o desvio total?

2- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?

3- Que parte será "devido a Einstein"?

4- Continua sendo metade cada um?

 

Se a luz agora sofre um desvio por passar rente a uma estrela com massa 10 vezes maior que o sol e R=Rs/2:

5- Qual será o desvio total?

6- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?

7- Que parte será "devido a Einstein"?

8- Continua sendo metade cada um?

 

Se o "raio" de luz agora sofre um desvio por passar próximo do sol a uma distância de 5 Rs:

9- Qual será o desvio total?

10- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?

11- Que parte será "devido a Einstein"?

12- Continua sendo metade cada um?

 

 

Pesquisando na web encontrei isto:
http://astro.caltech.edu/~rse/lensing_rs.doc

Cujo título é:

"Gravitational Lensing: An Unique Probe of Dark Matter and Dark Energy"

 

Como assim???

Não é ao contrário?

 

Afinal as experiências comprovam a curvatura de Einstein? ou ...

se as experiências não comprovarem a curvatura de Einstein, é por que, "com certeza", tem matéria aí que nós não estamos vendo.

Traduzindo "Ad hoc".

 

 

Hélio

 

De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 21:06
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Oi Eduardo,

Vamos ver se dá para entender...

Especulando a respeito dos pensamentos de Newton (colocando na boca, ou no livro, dele declarações que não estão lá), a luz deflexiona da mesma forma que um meteorito que vem de muito longe e passa perto da Terra e que faz uma curvatura e escapa novamente.
No caso do meteorito o ângulo de deflexão é:

delta_N = pi - 2*arccos(G*M_T/(v²*R))

que é a eq 10 do artigo que você postou (http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf) mas sem as aproximações de R = CS e v=c.
Neste caso, R é a soma do raio da Terra com a altura mínima dele, quando está no vértice da hipérbole (ver fig. 1) e v é a velocidade neste ponto.

Sabemos que, neste caso, o ângulo encontrado é delta_N e não o dobro deste valor (mesmo se colocarmos o Sol no lugar da Terra neste exemplo), e isto vem do mesmo raciocínio que vale não só para este meteorito mas para todo planeta em órbita do Sol.

Einstein disse que a gravidade não é uma força mas "a massa da Terra 'diz' como o espaço se curva e a curvatura do espaço 'diz' como uma pedra (Ein Stein) se movimenta para o solo da Terra". E "descobriu" isto quando pensou que, em queda livre, não se sente o próprio peso (PE). Ou seja isto é uma "descoberta" só e não duas;

Se fosse assim, "ein Stein" de Einstein cairia com o dobro da aceleração que "one stone" de Newton. Mas não, tanto na Alemanha como na Inglaterra e no Brasil, as pedras caem obedecendo Newton (ou um meio Einstein).

:-)

Hélio

 

 

De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 18:53
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Bom, qdo Einstein primeiro pensou no PE, ele nao pensou no espaco-tempo curvo, tanto q calculou a curvatura da luz pela gravitacao newtoniana aplicando o PE ao foton.

So' depois ele chegou aa conclusao de q o espaco-tempo e' curvado pela materia.

A explicacao do 'numero magico 2' esta' naquele artigo q citei em:

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf

Abs,
Eduardo Torres

--- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Oi Eduardo,
>
> O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.
>
> Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.
>
> Da onde ele tirou este 2 mágico????
>
> Hélio
>
>
>
> ________________________________
> De: Eduardo Torres <dudutorres@...>
> Para: mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
> Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>  
> Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).
>
> O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.
>
> E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)
>
> (*) Einstein inclusive, antes de
> incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
> resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
> circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
> proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
> se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
> num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
> calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
> por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
> A biografia
> de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.
>
> Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:
>
> http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm
>
> uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
> buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
> sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
> foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
> gravitacao de Newton. (***)
>
> Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
> da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
> massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
> equivalente de um foton.
>
> O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
> espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
> em 1916.
>
> Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
> eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
> *exatamente* metade.
>
> (***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
> contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
> seu forte...)
>
> ;-)
>
> Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
> didatico, comparando os dois calculos em:
>
> http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
>
> (**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
> valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
> mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
> muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
> anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
> Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
> bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
> resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
> erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
> resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br, alvaro@ escreveu
> >
> >
> >
> > Olá Victor,
> >
> > Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
> >
> >
> > Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> > no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> > que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> > faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> > que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> > roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> > Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> > Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> > condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> > vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> > tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> > afastando-o da guerra e do alistamento.
> >
> > Quanto à minha "atividade
> > intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> > satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> > muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> > resultados corretos...
> >
> > Abraços,
> >
> > Alvaro
> >
> > On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> > -0300, JVictor wrote:
> >
> > > Caro Álvaro,
> > >
> > > Só agora assisti ao filme,
> > objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> > agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> > >
> > >
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [1]
> > >
> > > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> > excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> > Einstein, na época enfocada.
> > >
> > > Agora, não notei "aquelas"
> > características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> > a tanto...
> > >
> > > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> > ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> > Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> > teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> > segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> > limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> > >
> > > Vi,
> > também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> > qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> > é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> > que devem tomar bastante tempo.
> > >
> > > Então, pergunto: em que instante,
> > _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> > pouco de lazer?
> > >
> > > Parabéns pelo trabalho no blog.
> > >
> > > Sds,
> > >
> > >
> > Victor.
> > >
> > >
> >
> >
> >
> >
> > Links:
> > ------
> > [1]
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [2]
> > http://www.ciencialist.com/
> > [3]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> > [4]
> > mailto:mailto:ciencialist-digest%40yahoogrupos.com.br?subject=EmailDelivery:Digest
> > [5]
> > mailto:mailto:ciencialist-fullfeatured%40yahoogrupos.com.br?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> > [6]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> > [7]
> > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> > [8]
> > mailto:mailto:ciencialist-unsubscribe%40yahoogrupos.com.br?subject=Unsubscribe
> >
>

 

 

 


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/09/2013 09:28

Victor,
 
Porque você tem acesso às mensagens bloqueadas do Yahoo antes de nós, reles mortais???
 
Você está respondendo minha MSG antes dela aparecer.
 
Hélio

 
De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 10 de Setembro de 2013 2:00
Assunto: RES: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 
Hélio,
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: segunda-feira, 9 de setembro de 2013 20:28
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
 
Oi Victor,

Vou fazer apenas algumas observações e questionamentos
EM VERDE no seu texto.
 
De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 8 de Setembro de 2013 16:04
Assunto: ENC: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
 
 
Olá, Helio
Hélio:   A expressão que é usada para obter a contribuição devido ao PE é exatamente a mesma que é usada para obter a contribuição devido à curvatura.
A soma das duas é 2 vezes esta expressão.??????
Victor:  Sim.  Primeiro o feixe deflexiona num valor 0,875" e depois mais uma deflexão no mesmo valor. Mas, agora, devido à curvatura do espaço próximo ao Sol, que tem este mesmo valor,  por coincidência, conforme explico a seguir. A relatividade geral mostra através de uma fórmula direta, que embute tudo, que as coisas não são assim, tão diretas.
Hélio: Esta coincidência acontece sempre ou só no caso do sol??
 
Victor: Veja a equação dada pela RG, que postei num dos últimos e-mails. Como disse antes, e digo mais a seguir: a duplicação é uma mera coincidência.
 
Noutro e-mail, ao comentar essas coisas e associar ao fato de a TN haver considerado o modelo corpuscular, talvez eu tenha dado a entender-não lembro e não estou com aquele  e-mail nesta máquina, só o verei amanhã -  que o modelo corpuscular não era o caminho. Mas o que não explica de maneira alguma o fenômeno é...o modelo ondulatório!  Como o corpuscular só dá a metade, também não satisfaz. é Preciso considerar a curvatura do espaço, que, naquela região, mede  os 0,875".
Um mais o outro, pronto: os 1,75" que tanta celeuma já provocou.
É de se notar o seguinte. O desvio é dado, simplesmente, pela mecânica de Newton :
Desvio(seg-arco) =  2GM/yc², onde y representa a distância do ponto de passagem ao centro do Sol. Quando o raio passa rente ao sol, y=Rsol, o que dá os 0,8765".
Repetí a fórmula, na forma acima, para enfatizar o seguinte:  O desvio não depende da massa do corpúsculo da feixe!  O corpúsculo poderia ter qualquer massa e, ainda, assim, o  cálculo dá os 0,875"!  Como numa queda livre, onde vale o princípio de  equivalência dito fraco(mi = mg).
 
Hélio: O corpúsculo poderia ter qualquer massa???????
E se a massa do corpúsculo fosse a metade da massa do sol????
E e se fosse igual a massa do sol?????
E se fosse 10 vezes a massa do sol???
 
Victor: O desvio segundo a Mecânica Newtoniana é:  δ = GM/Rc².
Nada há nela que se refira ao corpúsculo.  O resultado é independente da massa ou de qualquer outra propriedade do tal. O segundo membro só diz respeito às propriedades da massa central, no caso o Sol.
 
Este desvio decorre do fato de massa inercial ser igual a massa gravitacional. Ou seja, do Princípio de Equivalência fraco, ou de Galileu-Newton. Não está incluída a curvatura do espaço.  A métrica de Schwarszchild, que é um solução exata das equações de campo da RG, devidamente adaptada para solução do problema, cuja expressão postei num dos últimos e-mails, já leva em conta, também, a curvatura. Por isso,  os 1,75".
 
 
Agora, o fato de o resultado relativístico ser duas vêzes o Newtoniano, isto é meramente  incidental. Em verdade, os cálculos apresentados ainda são muito aproximados, são resultados em primeira ordem somente(numa expansão em série de Taylor).  As fórmulas obtidas da RG são mais complexas e levam a resultados mais precisos, não pelo fato de serem  mais complexas, mas, sobrtetudo, por estarem corretas e levarem em conta os parâmetros relevantes.
 
 
Hélio: Sim! Pois a expressão 4GM/yc² não explicita as duas contribuições para o desvio.
 
Victor:  Não explicíta o PE fraco. Mas é uma decorrência dele.  E nada diz sobre curvaturas, em fase nenhuma de sua dedução.;
 
Hélio: Mas o que vejo é que esta "expressão aproximada" (4GM/yc²) é usada em qualquer situação (qualquer estrela ou galáxia defletindo a luz).
Victor:  Do ponto de vista Newtoniano, a expressão não é aproximada. O que não faz é dar o valor correto do desvio. Mas ninguém sabia disso, até a RG.  Mas, ao menos, já aponta para o fato de que, em não dependendo  das características do corpúsculo, o efeito só pode estar associado às propriedades geométricas do espaço.
 
Hélio: E nas expressões mais complicadas (que encontrei) eu não consigo identificar as duas contribuições.
 
Victor: A razão é que elas são ingredientes indispensáveis na dedução da expressão final, conforme postado anteriormente. São condições a serem impostas na expressão da primeira solução exata das equações de campo, que é a métrica encontrada por Schwarszchild.  Só se pode ver isso acompanhando, passo a passo, os caminhos que levam àquela métrica. E, depois, à maneira como se chega ao desvio relativístico. Que não são, reconheço, lá muito fáceis ou imediatos.  Dói um pouco, no juizo... A expressão final é obtida por considerações de simplificação da  própria métrica, que em nada interferem no resultado final, por serem tais considerações que obedecem à geometria(simetrias) da questão. Um mero detalhe técnico.
 
Ou não são duas contribuições?
Se são duas contribuições, quais são?
a) Curvatura e PE?
b) Curvatura e dilatação temporal (time delay)?
c) Curvatura e Newton (como disse Albert)?
d) ...
Victor: Sim para o item a); O item b) embute o a), mas a segunda parte não é necessária. O item c) não cabe na história.
 
 
Ou seja, isto não significa que, para outras situações, os resultados relativísticos devam ser, sempre, o dobro dos Newtonianos.
Este o reparo que queria fazer.
Hélio: Qual seria então o desvio da luz ao passar rente a um planeta como a terra, por exemplo?
 
Victor: É simples. Basta usar a equação relativística que postei antes. Eu mesmo não farei.  Pode usar ou o Máxima(gratuito e facílimo de usar) e tão bom quanto o Mathematica(também facílimo de usar, mas...pago), que obtém tudo direitinho. Mas de uma coisa tenho certeza: praticamente não haverá desvio. Devido ao tamanho da massa da Terra, muito, mas muito mesmo, menor que o do Sol. Mesmo sendo R menor, ainda assim, o desvio será muito pequeno,  << que o ao passar pelo Sol. Mas agradeceria se você tivesse paciência para realizar os cálculos  e nos informasse o que encontrou. Só para comparar com os 1,75".  
(Se vai fazer, só um lembrete, desnecessário, mas não que custa lembrar: os resultados, da expressão, são obtidos em radianos. É preciso convertê-los para segundos de graus. Mas sei que esta não é a razão de não encontrar os valores esperados).
Em tempo: talvez, mais à frente, quando sobrar mais tempo, faça esse trabalho usando o Modellus, aquele programinha que postei para vocês, recentemente. Aliás, programinha, não; programão!
 
Espero ter esclarecido.
 
Victor.
 
Hélio
 
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: quarta-feira, 4 de setembro de 2013 08:56
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
 
 
Continuando...
 
O problema é que, geralmente, quando existe duas contribuições para um determinado efeito, estas aparecem em forma de soma na expressão que modela este efeito.
Poderia ser uma soma simples ou quadrática ou uma soma de funções. Esta soma poderia estar dentro do argumento de um operador qualquer mas seria uma soma (a menos que fosse dentro do argumento de um log em que uma multiplicação representaria uma soma, mas seria uma multiplicação de semelhantes e isto não é o caso).
Quando simplesmente se multiplica por 2, significa que estamos somando dois termos exatamente iguais.
A expressão de Einstein para o desvio não é o um caso de, por alguma coincidência, ter valores iguais para expressões diferentes.
A expressão que é usada para obter a contribuição devido ao PE é exatamente a mesma que é usada para obter a contribuição devido à curvatura.
A soma das duas é 2 vezes esta expressão.
??????
?:-(
Hélio
 
De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 2 de Setembro de 2013 15:01
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
 
 
Oi Eduardo, Álvaro e Victor.

Agora, parece que o Yahoo está desentupindo a passagem desta discussão.
Então vou continuar nela.

Eu questionava a razão de 1,75 ser exatamente o dobro de 0,875.

Einstein disse em seu livro para quase leigos:
"...Devemos acrescentar que metade deste desvio, segundo a teoria, deve-se ao campo de atração (newtoniano) do Sol e matade à modificação geométrica do espaço ("curvatura") provocada pelo Sol."

Pg 104 do livro "A teoria da relatividade especial e geral"; apêndice 3 item b.
(ou na ref [5] da MSG do Alberto http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85140)
Título original:
"Über die spezielle und die allgemeine Relativitätstheorie"
Traduzido por Carlos Almeida Pereira
Revisão:
Ildeu de Castro Moreira (IF-UFRJ)
 
Como uma parte poderia ser devido a Newton se a relatividade de Einstein veio substituir a de Newton?????

No entanto, outros dizem que a primeira parte não é devido a Newton mas devido a dilatação temporal e outros dizem que ela é devido ao PE...
 
Aí entra o que apresentei na msg de 13/8/13:
aí embaixo.
 
Se "Uma Pedra" vier com velocidade c/2 de muito longe e passar a uma distância de 1,05 Rs do seu centro (onde Rs é o raio do Sol):
1- Qual será o desvio total?
2- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?
3- Que parte será "devido a Einstein"?
4- Continua sendo metade cada um?
 
Se a luz agora sofre um desvio por passar rente a uma estrela com massa 10 vezes maior que o sol e R=Rs/2:
5- Qual será o desvio total?
6- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?
7- Que parte será "devido a Einstein"?
8- Continua sendo metade cada um?
 
Se o "raio" de luz agora sofre um desvio por passar próximo do sol a uma distância de 5 Rs:
9- Qual será o desvio total?
10- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?
11- Que parte será "devido a Einstein"?
12- Continua sendo metade cada um?
 
 
Pesquisando na web encontrei isto:
http://astro.caltech.edu/~rse/lensing_rs.doc

Cujo título é:
"Gravitational Lensing: An Unique Probe of Dark Matter and Dark Energy"
 
Como assim???
Não é ao contrário?
 
Afinal as experiências comprovam a curvatura de Einstein? ou ...
se as experiências não comprovarem a curvatura de Einstein, é por que, "com certeza", tem matéria aí que nós não estamos vendo.
Traduzindo "Ad hoc".
 
 
Hélio
 
De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 21:06
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
 
 
Oi Eduardo,

Vamos ver se dá para entender...

Especulando a respeito dos pensamentos de Newton (colocando na boca, ou no livro, dele declarações que não estão lá), a luz deflexiona da mesma forma que um meteorito que vem de muito longe e passa perto da Terra e que faz uma curvatura e escapa novamente.
No caso do meteorito o ângulo de deflexão é:

delta_N = pi - 2*arccos(G*M_T/(v²*R))

que é a eq 10 do artigo que você postou (http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf) mas sem as aproximações de R = CS e v=c.
Neste caso, R é a soma do raio da Terra com a altura mínima dele, quando está no vértice da hipérbole (ver fig. 1) e v é a velocidade neste ponto.

Sabemos que, neste caso, o ângulo encontrado é delta_N e não o dobro deste valor (mesmo se colocarmos o Sol no lugar da Terra neste exemplo), e isto vem do mesmo raciocínio que vale não só para este meteorito mas para todo planeta em órbita do Sol.

Einstein disse que a gravidade não é uma força mas "a massa da Terra 'diz' como o espaço se curva e a curvatura do espaço 'diz' como uma pedra (Ein Stein) se movimenta para o solo da Terra". E "descobriu" isto quando pensou que, em queda livre, não se sente o próprio peso (PE). Ou seja isto é uma "descoberta" só e não duas;

Se fosse assim, "ein Stein" de Einstein cairia com o dobro da aceleração que "one stone" de Newton. Mas não, tanto na Alemanha como na Inglaterra e no Brasil, as pedras caem obedecendo Newton (ou um meio Einstein).

:-)

Hélio
 
 
De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 18:53
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
 
 
Bom, qdo Einstein primeiro pensou no PE, ele nao pensou no espaco-tempo curvo, tanto q calculou a curvatura da luz pela gravitacao newtoniana aplicando o PE ao foton.

So' depois ele chegou aa conclusao de q o espaco-tempo e' curvado pela materia.

A explicacao do 'numero magico 2' esta' naquele artigo q citei em:

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf

Abs,
Eduardo Torres

--- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Oi Eduardo,
>
> O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.
>
> Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.
>
> Da onde ele tirou este 2 mágico????
>
> Hélio
>
>
>
> ________________________________
> De: Eduardo Torres <dudutorres@...>
> Para: mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
> Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>  
> Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).
>
> O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.
>
> E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)
>
> (*) Einstein inclusive, antes de
> incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
> resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
> circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
> proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
> se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
> num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
> calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
> por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
> A biografia
> de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.
>
> Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:
>
> http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm
>
> uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
> buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
> sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
> foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
> gravitacao de Newton. (***)
>
> Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
> da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
> massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
> equivalente de um foton.
>
> O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
> espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
> em 1916.
>
> Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
> eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
> *exatamente* metade.
>
> (***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
> contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
> seu forte...)
>
> ;-)
>
> Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
> didatico, comparando os dois calculos em:
>
> http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
>
> (**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
> valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
> mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
> muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
> anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
> Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
> bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
> resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
> erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
> resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br, alvaro@ escreveu
> >
> >
> >
> > Olá Victor,
> >
> > Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
> >
> >
> > Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> > no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> > que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> > faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> > que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> > roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> > Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> > Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> > condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> > vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> > tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> > afastando-o da guerra e do alistamento.
> >
> > Quanto à minha "atividade
> > intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> > satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> > muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> > resultados corretos...
> >
> > Abraços,
> >
> > Alvaro
> >
> > On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> > -0300, JVictor wrote:
> >
> > > Caro Álvaro,
> > >
> > > Só agora assisti ao filme,
> > objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> > agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> > >
> > >
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [1]
> > >
> > > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> > excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> > Einstein, na época enfocada.
> > >
> > > Agora, não notei "aquelas"
> > características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> > a tanto...
> > >
> > > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> > ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> > Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> > teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> > segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> > limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> > >
> > > Vi,
> > também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> > qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> > é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> > que devem tomar bastante tempo.
> > >
> > > Então, pergunto: em que instante,
> > _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> > pouco de lazer?
> > >
> > > Parabéns pelo trabalho no blog.
> > >
> > > Sds,
> > >
> > >
> > Victor.
> > >
> > >
> >
> >
> >
> >
> > Links:
> > ------
> > [1]
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [2]
> > http://www.ciencialist.com/
> > [3]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> > [4]
> > mailto:mailto:ciencialist-digest%40yahoogrupos.com.br?subject=EmailDelivery:Digest
> > [5]
> > mailto:mailto:ciencialist-fullfeatured%40yahoogrupos.com.br?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> > [6]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> > [7]
> > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> > [8]
> > mailto:mailto:ciencialist-unsubscribe%40yahoogrupos.com.br?subject=Unsubscribe
> >
>
 
 
 



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/09/2013 10:28

Victor,
 
Sua resposta está muito desorganizada!
 
Está difícil entende-la!
Cores diferentes, conceitos embaralhados etc.
 
Mas vou tentar responder alguma coisa:
 
Você disse: O desvio segundo a Mecânica Newtoniana é: δ = GM/Rc².
 
Primeiro é 2GM/Rc^2 e, segundo, não é de Newton mas de seus (pseudos) seguidores.
 
Você disse: Este desvio decorre do fato de massa inercial ser igual a massa gravitacional.
 
Dar nomes diferentes com conceitos diferentes para massa também não é coisa de Newton.
Para Newton (acho eu) massa é (proporcional à) quantidade de matéria e não muda devido a situação que ela está submetida.
 
Você disse em relação a expressão 4GM/Rc^2: Do ponto de vista Newtoniano, a expressão não é aproximada. O que não faz é dar o valor correto do desvio. Mas ninguém sabia disso, até a RG. Mas, ao menos, já aponta para o fato de que, em não dependendo das características do corpúsculo, o efeito só pode estar associado às propriedades geométricas do espaço.
 
Isto não dá nem para comentar. Que resposta é esta? Que coisa mais nonsense!!!
 
Victor disse em relação ao desvio da luz ao passar rente a um planeta como a terra: É simples. Basta usar a equação relativística que postei antes.
 
Qual? 
A 4GM/Rc^2 que você escreveu, considerando G=c=1 [:-(], como 4(m/R) (mais termos de valores muito menores que não justificariam aumento significativos nos resultados, muito menos duplicação ou divisão por 2)???
No fundo dá o quase mesmo (não o dobro nem a metade) que a 4GM/Rc^2 dá!
 
 
No final Victor disse: Espero ter esclarecido.
 
:-)
:-)
Acho que você sabe que não esclareceu.
:-)
:-)
 
Hélio

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 10 de Setembro de 2013 2:00
Assunto: RES: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 
Hélio,
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: segunda-feira, 9 de setembro de 2013 20:28
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
 
Oi Victor,

Vou fazer apenas algumas observações e questionamentos
EM VERDE no seu texto.
 
De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 8 de Setembro de 2013 16:04
Assunto: ENC: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
 
 
Olá, Helio
Hélio:   A expressão que é usada para obter a contribuição devido ao PE é exatamente a mesma que é usada para obter a contribuição devido à curvatura.
A soma das duas é 2 vezes esta expressão.??????
Victor:  Sim.  Primeiro o feixe deflexiona num valor 0,875" e depois mais uma deflexão no mesmo valor. Mas, agora, devido à curvatura do espaço próximo ao Sol, que tem este mesmo valor,  por coincidência, conforme explico a seguir. A relatividade geral mostra através de uma fórmula direta, que embute tudo, que as coisas não são assim, tão diretas.
Hélio: Esta coincidência acontece sempre ou só no caso do sol??
 
Victor: Veja a equação dada pela RG, que postei num dos últimos e-mails. Como disse antes, e digo mais a seguir: a duplicação é uma mera coincidência.
 
Noutro e-mail, ao comentar essas coisas e associar ao fato de a TN haver considerado o modelo corpuscular, talvez eu tenha dado a entender-não lembro e não estou com aquele  e-mail nesta máquina, só o verei amanhã -  que o modelo corpuscular não era o caminho. Mas o que não explica de maneira alguma o fenômeno é...o modelo ondulatório!  Como o corpuscular só dá a metade, também não satisfaz. é Preciso considerar a curvatura do espaço, que, naquela região, mede  os 0,875".
Um mais o outro, pronto: os 1,75" que tanta celeuma já provocou.
É de se notar o seguinte. O desvio é dado, simplesmente, pela mecânica de Newton :
Desvio(seg-arco) =  2GM/yc², onde y representa a distância do ponto de passagem ao centro do Sol. Quando o raio passa rente ao sol, y=Rsol, o que dá os 0,8765".
Repetí a fórmula, na forma acima, para enfatizar o seguinte:  O desvio não depende da massa do corpúsculo da feixe!  O corpúsculo poderia ter qualquer massa e, ainda, assim, o  cálculo dá os 0,875"!  Como numa queda livre, onde vale o princípio de  equivalência dito fraco(mi = mg).
 
Hélio: O corpúsculo poderia ter qualquer massa???????
E se a massa do corpúsculo fosse a metade da massa do sol????
E e se fosse igual a massa do sol?????
E se fosse 10 vezes a massa do sol???
 
Victor: O desvio segundo a Mecânica Newtoniana é:  δ = GM/Rc².
Nada há nela que se refira ao corpúsculo.  O resultado é independente da massa ou de qualquer outra propriedade do tal. O segundo membro só diz respeito às propriedades da massa central, no caso o Sol.
 
Este desvio decorre do fato de massa inercial ser igual a massa gravitacional. Ou seja, do Princípio de Equivalência fraco, ou de Galileu-Newton. Não está incluída a curvatura do espaço.  A métrica de Schwarszchild, que é um solução exata das equações de campo da RG, devidamente adaptada para solução do problema, cuja expressão postei num dos últimos e-mails, já leva em conta, também, a curvatura. Por isso,  os 1,75".
 
 
Agora, o fato de o resultado relativístico ser duas vêzes o Newtoniano, isto é meramente  incidental. Em verdade, os cálculos apresentados ainda são muito aproximados, são resultados em primeira ordem somente(numa expansão em série de Taylor).  As fórmulas obtidas da RG são mais complexas e levam a resultados mais precisos, não pelo fato de serem  mais complexas, mas, sobrtetudo, por estarem corretas e levarem em conta os parâmetros relevantes.
 
 
Hélio: Sim! Pois a expressão 4GM/yc² não explicita as duas contribuições para o desvio.
 
Victor:  Não explicíta o PE fraco. Mas é uma decorrência dele.  E nada diz sobre curvaturas, em fase nenhuma de sua dedução.;
 
Hélio: Mas o que vejo é que esta "expressão aproximada" (4GM/yc²) é usada em qualquer situação (qualquer estrela ou galáxia defletindo a luz).
Victor:  Do ponto de vista Newtoniano, a expressão não é aproximada. O que não faz é dar o valor correto do desvio. Mas ninguém sabia disso, até a RG.  Mas, ao menos, já aponta para o fato de que, em não dependendo  das características do corpúsculo, o efeito só pode estar associado às propriedades geométricas do espaço.
 
Hélio: E nas expressões mais complicadas (que encontrei) eu não consigo identificar as duas contribuições.
 
Victor: A razão é que elas são ingredientes indispensáveis na dedução da expressão final, conforme postado anteriormente. São condições a serem impostas na expressão da primeira solução exata das equações de campo, que é a métrica encontrada por Schwarszchild.  Só se pode ver isso acompanhando, passo a passo, os caminhos que levam àquela métrica. E, depois, à maneira como se chega ao desvio relativístico. Que não são, reconheço, lá muito fáceis ou imediatos.  Dói um pouco, no juizo... A expressão final é obtida por considerações de simplificação da  própria métrica, que em nada interferem no resultado final, por serem tais considerações que obedecem à geometria(simetrias) da questão. Um mero detalhe técnico.
 
Ou não são duas contribuições?
Se são duas contribuições, quais são?
a) Curvatura e PE?
b) Curvatura e dilatação temporal (time delay)?
c) Curvatura e Newton (como disse Albert)?
d) ...
Victor: Sim para o item a); O item b) embute o a), mas a segunda parte não é necessária. O item c) não cabe na história.
 
 
Ou seja, isto não significa que, para outras situações, os resultados relativísticos devam ser, sempre, o dobro dos Newtonianos.
Este o reparo que queria fazer.
Hélio: Qual seria então o desvio da luz ao passar rente a um planeta como a terra, por exemplo?
 
Victor: É simples. Basta usar a equação relativística que postei antes. Eu mesmo não farei.  Pode usar ou o Máxima(gratuito e facílimo de usar) e tão bom quanto o Mathematica(também facílimo de usar, mas...pago), que obtém tudo direitinho. Mas de uma coisa tenho certeza: praticamente não haverá desvio. Devido ao tamanho da massa da Terra, muito, mas muito mesmo, menor que o do Sol. Mesmo sendo R menor, ainda assim, o desvio será muito pequeno,  << que o ao passar pelo Sol. Mas agradeceria se você tivesse paciência para realizar os cálculos  e nos informasse o que encontrou. Só para comparar com os 1,75".  
(Se vai fazer, só um lembrete, desnecessário, mas não que custa lembrar: os resultados, da expressão, são obtidos em radianos. É preciso convertê-los para segundos de graus. Mas sei que esta não é a razão de não encontrar os valores esperados).
Em tempo: talvez, mais à frente, quando sobrar mais tempo, faça esse trabalho usando o Modellus, aquele programinha que postei para vocês, recentemente. Aliás, programinha, não; programão!
 
Espero ter esclarecido.
 
Victor.
 
Hélio
 
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: quarta-feira, 4 de setembro de 2013 08:56
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
 
 
Continuando...
 
O problema é que, geralmente, quando existe duas contribuições para um determinado efeito, estas aparecem em forma de soma na expressão que modela este efeito.
Poderia ser uma soma simples ou quadrática ou uma soma de funções. Esta soma poderia estar dentro do argumento de um operador qualquer mas seria uma soma (a menos que fosse dentro do argumento de um log em que uma multiplicação representaria uma soma, mas seria uma multiplicação de semelhantes e isto não é o caso).
Quando simplesmente se multiplica por 2, significa que estamos somando dois termos exatamente iguais.
A expressão de Einstein para o desvio não é o um caso de, por alguma coincidência, ter valores iguais para expressões diferentes.
A expressão que é usada para obter a contribuição devido ao PE é exatamente a mesma que é usada para obter a contribuição devido à curvatura.
A soma das duas é 2 vezes esta expressão.
??????
?:-(
Hélio
 
De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 2 de Setembro de 2013 15:01
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
 
 
Oi Eduardo, Álvaro e Victor.

Agora, parece que o Yahoo está desentupindo a passagem desta discussão.
Então vou continuar nela.

Eu questionava a razão de 1,75 ser exatamente o dobro de 0,875.

Einstein disse em seu livro para quase leigos:
"...Devemos acrescentar que metade deste desvio, segundo a teoria, deve-se ao campo de atração (newtoniano) do Sol e matade à modificação geométrica do espaço ("curvatura") provocada pelo Sol."

Pg 104 do livro "A teoria da relatividade especial e geral"; apêndice 3 item b.
(ou na ref [5] da MSG do Alberto http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85140)
Título original:
"Über die spezielle und die allgemeine Relativitätstheorie"
Traduzido por Carlos Almeida Pereira
Revisão:
Ildeu de Castro Moreira (IF-UFRJ)
 
Como uma parte poderia ser devido a Newton se a relatividade de Einstein veio substituir a de Newton?????

No entanto, outros dizem que a primeira parte não é devido a Newton mas devido a dilatação temporal e outros dizem que ela é devido ao PE...
 
Aí entra o que apresentei na msg de 13/8/13:
aí embaixo.
 
Se "Uma Pedra" vier com velocidade c/2 de muito longe e passar a uma distância de 1,05 Rs do seu centro (onde Rs é o raio do Sol):
1- Qual será o desvio total?
2- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?
3- Que parte será "devido a Einstein"?
4- Continua sendo metade cada um?
 
Se a luz agora sofre um desvio por passar rente a uma estrela com massa 10 vezes maior que o sol e R=Rs/2:
5- Qual será o desvio total?
6- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?
7- Que parte será "devido a Einstein"?
8- Continua sendo metade cada um?
 
Se o "raio" de luz agora sofre um desvio por passar próximo do sol a uma distância de 5 Rs:
9- Qual será o desvio total?
10- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?
11- Que parte será "devido a Einstein"?
12- Continua sendo metade cada um?
 
 
Pesquisando na web encontrei isto:
http://astro.caltech.edu/~rse/lensing_rs.doc

Cujo título é:
"Gravitational Lensing: An Unique Probe of Dark Matter and Dark Energy"
 
Como assim???
Não é ao contrário?
 
Afinal as experiências comprovam a curvatura de Einstein? ou ...
se as experiências não comprovarem a curvatura de Einstein, é por que, "com certeza", tem matéria aí que nós não estamos vendo.
Traduzindo "Ad hoc".
 
 
Hélio
 
De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 21:06
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
 
 
Oi Eduardo,

Vamos ver se dá para entender...

Especulando a respeito dos pensamentos de Newton (colocando na boca, ou no livro, dele declarações que não estão lá), a luz deflexiona da mesma forma que um meteorito que vem de muito longe e passa perto da Terra e que faz uma curvatura e escapa novamente.
No caso do meteorito o ângulo de deflexão é:

delta_N = pi - 2*arccos(G*M_T/(v²*R))

que é a eq 10 do artigo que você postou (http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf) mas sem as aproximações de R = CS e v=c.
Neste caso, R é a soma do raio da Terra com a altura mínima dele, quando está no vértice da hipérbole (ver fig. 1) e v é a velocidade neste ponto.

Sabemos que, neste caso, o ângulo encontrado é delta_N e não o dobro deste valor (mesmo se colocarmos o Sol no lugar da Terra neste exemplo), e isto vem do mesmo raciocínio que vale não só para este meteorito mas para todo planeta em órbita do Sol.

Einstein disse que a gravidade não é uma força mas "a massa da Terra 'diz' como o espaço se curva e a curvatura do espaço 'diz' como uma pedra (Ein Stein) se movimenta para o solo da Terra". E "descobriu" isto quando pensou que, em queda livre, não se sente o próprio peso (PE). Ou seja isto é uma "descoberta" só e não duas;

Se fosse assim, "ein Stein" de Einstein cairia com o dobro da aceleração que "one stone" de Newton. Mas não, tanto na Alemanha como na Inglaterra e no Brasil, as pedras caem obedecendo Newton (ou um meio Einstein).

:-)

Hélio
 
 
De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 18:53
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
 
 
Bom, qdo Einstein primeiro pensou no PE, ele nao pensou no espaco-tempo curvo, tanto q calculou a curvatura da luz pela gravitacao newtoniana aplicando o PE ao foton.

So' depois ele chegou aa conclusao de q o espaco-tempo e' curvado pela materia.

A explicacao do 'numero magico 2' esta' naquele artigo q citei em:

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf

Abs,
Eduardo Torres

--- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Oi Eduardo,
>
> O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.
>
> Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.
>
> Da onde ele tirou este 2 mágico????
>
> Hélio
>
>
>
> ________________________________
> De: Eduardo Torres <dudutorres@...>
> Para: mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
> Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>  
> Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).
>
> O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.
>
> E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)
>
> (*) Einstein inclusive, antes de
> incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
> resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
> circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
> proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
> se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
> num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
> calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
> por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
> A biografia
> de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.
>
> Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:
>
> http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm
>
> uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
> buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
> sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
> foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
> gravitacao de Newton. (***)
>
> Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
> da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
> massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
> equivalente de um foton.
>
> O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
> espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
> em 1916.
>
> Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
> eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
> *exatamente* metade.
>
> (***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
> contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
> seu forte...)
>
> ;-)
>
> Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
> didatico, comparando os dois calculos em:
>
> http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
>
> (**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
> valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
> mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
> muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
> anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
> Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
> bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
> resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
> erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
> resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br, alvaro@ escreveu
> >
> >
> >
> > Olá Victor,
> >
> > Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
> >
> >
> > Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> > no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> > que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> > faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> > que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> > roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> > Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> > Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> > condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> > vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> > tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> > afastando-o da guerra e do alistamento.
> >
> > Quanto à minha "atividade
> > intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> > satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> > muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> > resultados corretos...
> >
> > Abraços,
> >
> > Alvaro
> >
> > On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> > -0300, JVictor wrote:
> >
> > > Caro Álvaro,
> > >
> > > Só agora assisti ao filme,
> > objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> > agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> > >
> > >
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [1]
> > >
> > > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> > excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> > Einstein, na época enfocada.
> > >
> > > Agora, não notei "aquelas"
> > características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> > a tanto...
> > >
> > > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> > ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> > Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> > teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> > segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> > limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> > >
> > > Vi,
> > também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> > qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> > é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> > que devem tomar bastante tempo.
> > >
> > > Então, pergunto: em que instante,
> > _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> > pouco de lazer?
> > >
> > > Parabéns pelo trabalho no blog.
> > >
> > > Sds,
> > >
> > >
> > Victor.
> > >
> > >
> >
> >
> >
> >
> > Links:
> > ------
> > [1]
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [2]
> > http://www.ciencialist.com/
> > [3]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> > [4]
> > mailto:mailto:ciencialist-digest%40yahoogrupos.com.br?subject=EmailDelivery:Digest
> > [5]
> > mailto:mailto:ciencialist-fullfeatured%40yahoogrupos.com.br?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> > [6]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> > [7]
> > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> > [8]
> > mailto:mailto:ciencialist-unsubscribe%40yahoogrupos.com.br?subject=Unsubscribe
> >
>
 
 
 



SUBJECT: ENC: RES: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/09/2013 11:22

 

Hélio,

 

Cores diferentes, sim.

 

Conceitos embaralhados, nope.

 

De qq maneira, comentarei suas considerações. No local.  Como sempre, após sua proposição, coloco o meu nome.

Sem adicionar cores às letras...

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: terça-feira, 10 de setembro de 2013 14:29
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

Victor,

 

Sua resposta está muito desorganizada!

 

Está difícil entende-la!

Cores diferentes, conceitos embaralhados etc.

 

Mas vou tentar responder alguma coisa:

 

Você disse: O desvio segundo a Mecânica Newtoniana é: δ = GM/Rc².

 

Hélio: Primeiro é 2GM/Rc^2 e, segundo, não é de Newton mas de seus (pseudos) seguidores.

 

Victor:  E quem disse que era diferente?  O desvio Newtoniano é dado pela expressão acima. E foi a ele que me referi. Se saiu diferente, culpe a dedografia. 

Segundo, em minha opinião, não são pseudos seguidores. Os físicos que lhe seguiram(a Newton), e que você os chama assim, simplesmente, e com convicção, usaram os pressupostos de sua teoria(de Newton), sem passar nem faltar. Portanto, isto de pseudos é um delírio e até uma injustiça. Com relação à expressão acima, ainda,  talvez esteja confundindo com o m que inclui anteriormente. Este m é chamado de massa geométrica e tem a finalidade, única e exclusiva, de simplificar as equações. Para o Sol, ela é igual a  GM/c², que é uma constante.   Para outras estrelas, evidentemente que o m será outro.

 

Você disse: Este desvio decorre do fato de massa inercial ser igual a massa gravitacional.

 

Dar nomes diferentes com conceitos diferentes para massa também não é coisa de Newton.

Para Newton (acho eu) massa é (proporcional à) quantidade de matéria e não muda devido a situação que ela está submetida.

 

Victor:  ??

Deixe-me explicar o que  Este desvio decorre do fato de massa inercial ser igual a massa gravitacional “  quer dizer. Veja que, como na queda livre, o efeito não depende da matéria de que é feito o corpúsculo! Isto está lá, nas equações.  E o valor não ser o certo, sendo menor, decorre do fato de Soldner e demais “seguidores aloprados”, conforme você diz, de maneira indevida, haverem considerado o corpúsculo luminoso como uma partícula qualquer.  Que acelera e desacelera com o impacto, como uma qualquer.  Para a luz não é assim.  Considerar o PE fraco, que é o que a expressão acima significa, que é o de Newton-Galileu, é mais coerente do que considerar um corpúsculo desses, que bate e dói. 

 

Os físicos que cuidaram disso não atentaram para este fato. Simples assim, pelo menos achamos que é simples, agora...

 

 

Você disse em relação a expressão 4GM/Rc^2: Do ponto de vista Newtoniano, a expressão não é aproximada. O que não faz é dar o valor correto do desvio. Mas ninguém sabia disso, até a RG. Mas, ao menos, já aponta para o fato de que, em não dependendo das características do corpúsculo, o efeito só pode estar associado às propriedades geométricas do espaço.

 

Isto não dá nem para comentar. Que resposta é esta? Que coisa mais nonsense!!!

 

Victor:   Sinto muito, amigo, mas conteúdo do comentário está correto, física e matemática falando.  Nada há  de estranho ali.  E não  é uma reposta, é um constatação, em vista de tudo quanto a TR quer dizer. “Nonsense”, palavra bonita e exótica, mas, no caso de seu comentário, significa  mesmo “nonsense”...

 

Voltemos ao seu comentário anterior.

“Hélio: Mas o que vejo é que esta "expressão aproximada" (4GM/yc²) é usada em qualquer situação (qualquer estrela ou galáxia defletindo a luz).”

 

Vejo que causou um pouco de confusão, talvez por culpa minha mesmo; por isso, vou refazer meu comentário.Eu não disso isso, de aproximada, em relação à expressão Newtoniana. 

 

É evidente que 4GM/Rc^2 é o dobro do valor Newtoniano. A expressão Newtoniana, obtida segundo as premissas Newtonianas, 2GM/Rc^2, não leva em conta apoximações.

 

E não há como obter termos de 2ª ordem , ou  maior, por expansão em série de potências. Já a expressão decorrente da RG, posta na forma 4GM/Rc^2 é de primeira ordem, e dá os 1,75” obtidos na prática, e tudo o mais.Ou seja, o  4GM/Rc^2  obtido pela RG, é diferente do 4GM/Rc^2  obtido pela a partir da TN, com o artifício de uma mera duplicação do valor Newtoniana original. Deu para perceber? Foi isso que quis expressar.

 

Contudo, expando mais ainda o meu comentário prévio, dizendo que ele levou em conta os seguintes fatos, por trás dele(os cálculos detalhados poderá encontrar no Misner, Weinberg, ou outro mais atual):

 

Após cerca de 1km de cálculos, partindo da métrica de Schwarszchild, com o cálculo correto dos parâmetros envolvidos(como os coeficientes de conexão-que são os coeficientes dos termos quadráticos da métrica e conjuntamente formam  o tensor métrico),  chega-se a uma expressão bem mais genérica do que apresentei antes. Mas, no duro, no duro, em primeira ordem, ela se reduz ao seguinte:

 

Desvio(arco-segundos) = (2 m/r)* (Integral) (desde ϱ=0  a  ϱ= 1 ) [(1 – ϱ³)/(1 – ϱ²)3/2], onde ϱ = r/R(variável em r. ϱ, assim definido,  é só um parâmetro para ajudar nas contas).

 

Desvio  =  (2 m/r) * integral (com ϱ variando de 0 a 1) de [ (1 – ϱ³)/(1 – ϱ²)3/2 ]

 

Ou, na formatação matemática, usando os recursos do Word:

 

,

 

onde ϱ varia de 0 a 1.

 

(Se o Outlook bagunçar, espero que a a descrição da equação, como fiz acima, resulte clara para reescrever a encrenca).

 

(Detalhes, se precisar, e acho que não precisa, poderei fornecer em pvt. Mas estão em algumas das obras acima mencionadas).

 

Pois bem, amigo, quando você calcula a integral do segundo membro, e passa aos limites indicados, sabe no que resulta?

 

Resposta: no fator 2!  A integral, todinha, nos limites acima, é 2. É esse o fator que aparece dobrando o resultado Newtoniano, para dar o certo, juramentado e registrado em cartório, 1,75” !

 

Então, para a primeira  ordem, somente para primeira ordem, temos o valor duplicado, encontrado por Einstein:

 

 

Então, como vê, o 2 duplicador não apareceu gratuitamente, de maneira ad hoc. É uma conseqüência, fortuita da teoria. E a explanação acima justifica outra resposta que lhe dei, a respeito se era válido para as demais estrelas.

 

Agora, mais uma informação, que julgo relevante nesta altura:

 

A expressão que forneci antes, obtida por uma expansão em série de Taylor, que estendi até a terceira ordem, se não me engano, já começava com... (4 m/r) !.. Que é precisamente o tal  termo de primeira ordem considerado nessas histórias todas.

 

Isto significa que o valor do desvio, se for para considerar estaspossibilidades matemáticas, é maior ainda que os 1,75” !...And so on.

Mas isto não importa.

 

Victor disse em relação ao desvio da luz ao passar rente a um planeta como a terra: É simples. Basta usar a equação relativística que postei antes.

 

Qual? 

A 4GM/Rc^2 que você escreveu, considerando G=c=1 [:-(], como 4(m/R) (mais termos de valores muito menores que não justificariam aumento significativos nos resultados, muito menos duplicação ou divisão por 2)???

No fundo dá o quase mesmo (não o dobro nem a metade) que a 4GM/Rc^2 dá!

 

Victor:  Está enganado.  Não é assim. Entendo que o que expuz já suficiente para os esclarecimentos.

 

Hélio: No final Victor disse: Espero ter esclarecido.

 

Acho que você sabe que não esclareceu.

 

Victor:  o que sei é que era para ter esclarecido. Afinal, usei argumentos que não têm contraditórios, que são os matemáticos, que dão suporte à teoria. O que fiz neste e-mail foi uma nova tentativa de, em comentando suas proposições, esclarecer melhor.

Se, ainda assim, não conseguí, paciência.

 

Só sei expor da maneira acima.

 

 

Um bônus para você e para os que quiserem brincar com o Modellus ou Máxima(ou mesmo-mais que suficiente e mais simples- o velho Excel de guerra...):  Os valores abaixo são encontrados em qualquer manual da área. Use-os você mesmo nas equações e verifique você mesmo.

 

G

6,67E-11

m³/k.s²

Msol

1,99E+30

kg

Rsol

6,96E+08

m

8,99E+16

m²/s²

GM/Rc²

1,48E+03

m

 

 

M(massa geométrica,em metros)

1475

m

R=Rsol

6,95E+08

2m/r

4,24E-06

radianos

=0,87596

Sec.arco

m/r

0,43798

(m/r)²

1,92E-01

(m/r)³

8,40E-02

Desvio -3ª ordem:

1,81E+00

 

Maior que o de 1ª, 1,75”, conforme já havia dito.  

 

Sds,

 

Victor. 

 

Hélio

 

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 10 de Setembro de 2013 2:00
Assunto: RES: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Hélio,

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: segunda-feira, 9 de setembro de 2013 20:28
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

Oi Victor,

Vou fazer apenas algumas observações e questionamentos
EM VERDE no seu texto.

 

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 8 de Setembro de 2013 16:04
Assunto: ENC: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Olá, Helio

Hélio:   A expressão que é usada para obter a contribuição devido ao PE é exatamente a mesma que é usada para obter a contribuição devido à curvatura.

A soma das duas é 2 vezes esta expressão.??????

Victor:  Sim.  Primeiro o feixe deflexiona num valor 0,875" e depois mais uma deflexão no mesmo valor. Mas, agora, devido à curvatura do espaço próximo ao Sol, que tem este mesmo valor,  por coincidência, conforme explico a seguir. A relatividade geral mostra através de uma fórmula direta, que embute tudo, que as coisas não são assim, tão diretas.

Hélio: Esta coincidência acontece sempre ou só no caso do sol??

 

Victor: Veja a equação dada pela RG, que postei num dos últimos e-mails. Como disse antes, e digo mais a seguir: a duplicação é uma mera coincidência.

 

Noutro e-mail, ao comentar essas coisas e associar ao fato de a TN haver considerado o modelo corpuscular, talvez eu tenha dado a entender-não lembro e não estou com aquele  e-mail nesta máquina, só o verei amanhã -  que o modelo corpuscular não era o caminho. Mas o que não explica de maneira alguma o fenômeno é...o modelo ondulatório!  Como o corpuscular só dá a metade, também não satisfaz. é Preciso considerar a curvatura do espaço, que, naquela região, mede  os 0,875".

Um mais o outro, pronto: os 1,75" que tanta celeuma já provocou.

É de se notar o seguinte. O desvio é dado, simplesmente, pela mecânica de Newton :

Desvio(seg-arco) =  2GM/yc², onde y representa a distância do ponto de passagem ao centro do Sol. Quando o raio passa rente ao sol, y=Rsol, o que dá os 0,8765".

Repetí a fórmula, na forma acima, para enfatizar o seguinte:  O desvio não depende da massa do corpúsculo da feixe!  O corpúsculo poderia ter qualquer massa e, ainda, assim, o  cálculo dá os 0,875"!  Como numa queda livre, onde vale o princípio de  equivalência dito fraco(mi = mg).

 

Hélio: O corpúsculo poderia ter qualquer massa???????

E se a massa do corpúsculo fosse a metade da massa do sol????

E e se fosse igual a massa do sol?????

E se fosse 10 vezes a massa do sol???

 

Victor: O desvio segundo a Mecânica Newtoniana é:  δ = GM/Rc².

Nada há nela que se refira ao corpúsculo.  O resultado é independente da massa ou de qualquer outra propriedade do tal. O segundo membro só diz respeito às propriedades da massa central, no caso o Sol.

 

Este desvio decorre do fato de massa inercial ser igual a massa gravitacional. Ou seja, do Princípio de Equivalência fraco, ou de Galileu-Newton. Não está incluída a curvatura do espaço.  A métrica de Schwarszchild, que é um solução exata das equações de campo da RG, devidamente adaptada para solução do problema, cuja expressão postei num dos últimos e-mails, já leva em conta, também, a curvatura. Por isso,  os 1,75".

 

 

Agora, o fato de o resultado relativístico ser duas vêzes o Newtoniano, isto é meramente  incidental. Em verdade, os cálculos apresentados ainda são muito aproximados, são resultados em primeira ordem somente(numa expansão em série de Taylor).  As fórmulas obtidas da RG são mais complexas e levam a resultados mais precisos, não pelo fato de serem  mais complexas, mas, sobrtetudo, por estarem corretas e levarem em conta os parâmetros relevantes.

 

 

Hélio: Sim! Pois a expressão 4GM/yc² não explicita as duas contribuições para o desvio.

 

Victor:  Não explicíta o PE fraco. Mas é uma decorrência dele.  E nada diz sobre curvaturas, em fase nenhuma de sua dedução.;

 

Hélio: Mas o que vejo é que esta "expressão aproximada" (4GM/yc²) é usada em qualquer situação (qualquer estrela ou galáxia defletindo a luz).

 

Victor:  Do ponto de vista Newtoniano, a expressão não é aproximada. O que não faz é dar o valor correto do desvio. Mas ninguém sabia disso, até a RG.  Mas, ao menos, já aponta para o fato de que, em não dependendo  das características do corpúsculo, o efeito só pode estar associado às propriedades geométricas do espaço.

 

Hélio: E nas expressões mais complicadas (que encontrei) eu não consigo identificar as duas contribuições.

 

Victor: A razão é que elas são ingredientes indispensáveis na dedução da expressão final, conforme postado anteriormente. São condições a serem impostas na expressão da primeira solução exata das equações de campo, que é a métrica encontrada por Schwarszchild.  Só se pode ver isso acompanhando, passo a passo, os caminhos que levam àquela métrica. E, depois, à maneira como se chega ao desvio relativístico. Que não são, reconheço, lá muito fáceis ou imediatos.  Dói um pouco, no juizo... A expressão final é obtida por considerações de simplificação da  própria métrica, que em nada interferem no resultado final, por serem tais considerações que obedecem à geometria(simetrias) da questão. Um mero detalhe técnico.

 

Ou não são duas contribuições?

Se são duas contribuições, quais são?

a) Curvatura e PE?

b) Curvatura e dilatação temporal (time delay)?

c) Curvatura e Newton (como disse Albert)?

d) ...

Victor: Sim para o item a); O item b) embute o a), mas a segunda parte não é necessária. O item c) não cabe na história.

 

 

Ou seja, isto não significa que, para outras situações, os resultados relativísticos devam ser, sempre, o dobro dos Newtonianos.

Este o reparo que queria fazer.

Hélio: Qual seria então o desvio da luz ao passar rente a um planeta como a terra, por exemplo?

 

Victor: É simples. Basta usar a equação relativística que postei antes. Eu mesmo não farei.  Pode usar ou o Máxima(gratuito e facílimo de usar) e tão bom quanto o Mathematica(também facílimo de usar, mas...pago), que obtém tudo direitinho. Mas de uma coisa tenho certeza: praticamente não haverá desvio. Devido ao tamanho da massa da Terra, muito, mas muito mesmo, menor que o do Sol. Mesmo sendo R menor, ainda assim, o desvio será muito pequeno,  << que o ao passar pelo Sol. Mas agradeceria se você tivesse paciência para realizar os cálculos  e nos informasse o que encontrou. Só para comparar com os 1,75".  

(Se vai fazer, só um lembrete, desnecessário, mas não que custa lembrar: os resultados, da expressão, são obtidos em radianos. É preciso convertê-los para segundos de graus. Mas sei que esta não é a razão de não encontrar os valores esperados).

Em tempo: talvez, mais à frente, quando sobrar mais tempo, faça esse trabalho usando o Modellus, aquele programinha que postei para vocês, recentemente. Aliás, programinha, não; programão!

 

Espero ter esclarecido.

 

Victor.

 

Hélio

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: quarta-feira, 4 de setembro de 2013 08:56
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Continuando...

 

O problema é que, geralmente, quando existe duas contribuições para um determinado efeito, estas aparecem em forma de soma na expressão que modela este efeito.

Poderia ser uma soma simples ou quadrática ou uma soma de funções. Esta soma poderia estar dentro do argumento de um operador qualquer mas seria uma soma (a menos que fosse dentro do argumento de um log em que uma multiplicação representaria uma soma, mas seria uma multiplicação de semelhantes e isto não é o caso).

Quando simplesmente se multiplica por 2, significa que estamos somando dois termos exatamente iguais.

A expressão de Einstein para o desvio não é o um caso de, por alguma coincidência, ter valores iguais para expressões diferentes.

A expressão que é usada para obter a contribuição devido ao PE é exatamente a mesma que é usada para obter a contribuição devido à curvatura.

A soma das duas é 2 vezes esta expressão.

??????

?:-(

Hélio

 

De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 2 de Setembro de 2013 15:01
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Oi Eduardo, Álvaro e Victor.

Agora, parece que o Yahoo está desentupindo a passagem desta discussão.
Então vou continuar nela.

Eu questionava a razão de 1,75 ser exatamente o dobro de 0,875.

Einstein disse em seu livro para quase leigos:
"...Devemos acrescentar que metade deste desvio, segundo a teoria, deve-se ao campo de atração (newtoniano) do Sol e matade à modificação geométrica do espaço ("curvatura") provocada pelo Sol."

Pg 104 do livro "A teoria da relatividade especial e geral"; apêndice 3 item b.
(ou na ref [5] da MSG do Alberto http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85140)
Título original:
"Über die spezielle und die allgemeine Relativitätstheorie"

Traduzido por Carlos Almeida Pereira

Revisão:

Ildeu de Castro Moreira (IF-UFRJ)

 

Como uma parte poderia ser devido a Newton se a relatividade de Einstein veio substituir a de Newton?????

No entanto, outros dizem que a primeira parte não é devido a Newton mas devido a dilatação temporal e outros dizem que ela é devido ao PE...

 

Aí entra o que apresentei na msg de 13/8/13:

aí embaixo.

 

Se "Uma Pedra" vier com velocidade c/2 de muito longe e passar a uma distância de 1,05 Rs do seu centro (onde Rs é o raio do Sol):

1- Qual será o desvio total?

2- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?

3- Que parte será "devido a Einstein"?

4- Continua sendo metade cada um?

 

Se a luz agora sofre um desvio por passar rente a uma estrela com massa 10 vezes maior que o sol e R=Rs/2:

5- Qual será o desvio total?

6- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?

7- Que parte será "devido a Einstein"?

8- Continua sendo metade cada um?

 

Se o "raio" de luz agora sofre um desvio por passar próximo do sol a uma distância de 5 Rs:

9- Qual será o desvio total?

10- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou à dilatação temporal ou ao PE)?

11- Que parte será "devido a Einstein"?

12- Continua sendo metade cada um?

 

 

Pesquisando na web encontrei isto:
http://astro.caltech.edu/~rse/lensing_rs.doc

Cujo título é:

"Gravitational Lensing: An Unique Probe of Dark Matter and Dark Energy"

 

Como assim???

Não é ao contrário?

 

Afinal as experiências comprovam a curvatura de Einstein? ou ...

se as experiências não comprovarem a curvatura de Einstein, é por que, "com certeza", tem matéria aí que nós não estamos vendo.

Traduzindo "Ad hoc".

 

 

Hélio

 

De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 21:06
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Oi Eduardo,

Vamos ver se dá para entender...

Especulando a respeito dos pensamentos de Newton (colocando na boca, ou no livro, dele declarações que não estão lá), a luz deflexiona da mesma forma que um meteorito que vem de muito longe e passa perto da Terra e que faz uma curvatura e escapa novamente.
No caso do meteorito o ângulo de deflexão é:

delta_N = pi - 2*arccos(G*M_T/(v²*R))

que é a eq 10 do artigo que você postou (http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf) mas sem as aproximações de R = CS e v=c.
Neste caso, R é a soma do raio da Terra com a altura mínima dele, quando está no vértice da hipérbole (ver fig. 1) e v é a velocidade neste ponto.

Sabemos que, neste caso, o ângulo encontrado é delta_N e não o dobro deste valor (mesmo se colocarmos o Sol no lugar da Terra neste exemplo), e isto vem do mesmo raciocínio que vale não só para este meteorito mas para todo planeta em órbita do Sol.

Einstein disse que a gravidade não é uma força mas "a massa da Terra 'diz' como o espaço se curva e a curvatura do espaço 'diz' como uma pedra (Ein Stein) se movimenta para o solo da Terra". E "descobriu" isto quando pensou que, em queda livre, não se sente o próprio peso (PE). Ou seja isto é uma "descoberta" só e não duas;

Se fosse assim, "ein Stein" de Einstein cairia com o dobro da aceleração que "one stone" de Newton. Mas não, tanto na Alemanha como na Inglaterra e no Brasil, as pedras caem obedecendo Newton (ou um meio Einstein).

:-)

Hélio

 

 

De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 13 de Agosto de 2013 18:53
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Bom, qdo Einstein primeiro pensou no PE, ele nao pensou no espaco-tempo curvo, tanto q calculou a curvatura da luz pela gravitacao newtoniana aplicando o PE ao foton.

So' depois ele chegou aa conclusao de q o espaco-tempo e' curvado pela materia.

A explicacao do 'numero magico 2' esta' naquele artigo q citei em:

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf

Abs,
Eduardo Torres

--- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@...> escreveu
>
> Oi Eduardo,
>
> O PE e a curvatura são a mesma coisa. O segundo deriva do primeiro.
>
> Logo, Einstein apenas multiplicou por 2.
>
> Da onde ele tirou este 2 mágico????
>
> Hélio
>
>
>
> ________________________________
> De: Eduardo Torres <dudutorres@...>
> Para: mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013 22:36
> Assunto: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
>
>
>
>  
> Tem outro lance meio 'forcado' no filme (ou certa ignorancia do roteirista): Na verdade, ja' se sabia q a luz iria se curvar. A gravitacao de Newton permitia calcular o valor da curvatura. Einstein inclusive chegou a usar o numero 'de Newton' antes de concluir a matematica da Relatividade Geral (*).
>
> O q Eddington queria mostrar na verdade era q o desvio seria *o dobro* do previsto pela gravitacao newtoniana, nao q simplesmente haveria um desvio, como mostrado no filme.
>
> E a diferenca em segundos de arco era pequena, muito proxima da margem de erro da medicao. Muitos dizem q outro 'medidor' poderia concluir q as medidas obtidas por Eddington eram inconclusivas. (**)
>
> (*) Einstein inclusive, antes de
> incluir a curvatura do espaco-tempo no desenvolvimento da RG, tinha chegado ao
> resultado newtoniano da deflexao da luz. Em 1913, o anunciou (felizmente so' em
> circulos cientificos) e tinha pedido a astronomos q medissem o desvio da luz no
> proximo eclipse q ocorreria em 1914. Felizmente pra ele, a primeira tentativa de
> se medir o desvio (cuja previsao de Einstein era a newtoniana de 0,875 segundos de arco)
> num eclipse falhou por causa do inicio da 1a. Guerra. Apo's isso ele revisou os
> calculos e expos a RG certa em 1915. Qdo do eclipse de 1919, o desvio previsto
> por Einstein (1,75 segundos de arco) era o correto.
> A biografia
> de Einstein 'Sutil e' o Senhor' de Pais citada pelo Alvaro conta essa historia em mais detalhes.
>
> Aproveitando o ensejo: Pode-se ver na web em:
>
> http://www.aip.org/history/einstein/ae24.htm
>
> uma imagem da (hoje famosa) carta de Einstein de 1913 pedindo q os astronomos
> buscassem medir a deflexao da luz de estrelas no eclipse solar de 1914. E, mesmo
> sem entender alemao, da' pra ver claramente q o valor da deflexao q ele calculou
> foi de 0,84" (segundos de arco). Pouco menor q o calculado pela lei de
> gravitacao de Newton. (***)
>
> Na verdade Einstein ja' havia feito esse calculo em 1911. Ele calculou o desvio
> da luz usando o Principio da Equivalencia (como sabemos, a premissa inicial da RG, q diz q a
> massa inercial e' igual aa massa gravitacional) aplicando-o aa massa-energia
> equivalente de um foton.
>
> O segundo calculo, q incluiu o efeito da curvatura
> espaco-tempo previsto na forma definitiva da RG anunciada em 1915, so' foi feito
> em 1916.
>
> Foi esse ultimo calculo q teria q ser confirmado experimentalmente por Eddington no
> eclipse de 1919. O desvio do primeiro era metade do do segundo. Na verdade
> *exatamente* metade.
>
> (***) (Por q Einstein *nao* achou exatamente a metade em 1911? Provavelmente errou nas
> contas, o q nao era de surpreender. Ele mesmo reconhecia q matematica nao era o
> seu forte...)
>
> ;-)
>
> Tem um interessante artigo de um fisico brasileiro (em ingles), ate' bem
> didatico, comparando os dois calculos em:
>
> http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/deflight/deflight.pdf
>
> (**) Nao muito tempo depois outras medicoes melhores reconfirmaram o fenomeno em
> valores q batiam certinho com a Relatividade Geral dentro de margens de erro
> mais aceitaveis. E de qq modo, so' o fato das medicoes na media se aproximarem
> muito mais das previsoes de Einstein q de Newton ja' justificaria o resultado
> anunciado por Edington na famosa sessao da Royal Society de novembro de 1919.
> Em 1979 as chapas originais das expedicoes aa Ilha Principe e a Sobral,
> bem como os telescopios originais, foram reexaminados com metodos modernos e os
> resultados corrigidos para reduzir as margens de erro (inclusive corrigindo os
> erros devidos a um problema otico no telescopio usado em Sobral). O novo
> resultado revelou-se conclusivo a favor da RG, apoiando Edington.
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br, alvaro@ escreveu
> >
> >
> >
> > Olá Victor,
> >
> > Obrigado por seus comentários, gentis como sempre.
> >
> >
> > Quanto à homossexualidade de Eddington, ela fica bem clara, ao menos
> > no filme, de um diálogo que ele tem com a irmã, no qual ela recomenda
> > que ele revele ao amigo o que sente. Não tenho ideia de como Eddington
> > faria isso e nunca teremos, pois ele não consegue alcançar o amigo antes
> > que este saia para a guerra na qual seria morto. Imagino que o
> > roteirista tenha incluído essa parte para citar o poço emocional em que
> > Eddington deve ter vivido nessa época, sendo homossexual em uma
> > Inglaterra na qual isso era crime, pertencendo a uma religião que
> > condenava a homossexualidade e proibia o alistamento militar, que cada
> > vez se aproximava mais dele. Felizmente, os diretores de Cambridge
> > tiveram a ideia de enviar Eddington para a expedição a Porto Príncipe,
> > afastando-o da guerra e do alistamento.
> >
> > Quanto à minha "atividade
> > intelectual", ah, que bom se fosse verdade! No momento já me darei por
> > satisfeito se conseguir me desenrolar da rede neural (ou "neurótica",
> > muito mais provavelmente) que tenho de estudar e insiste em não dar os
> > resultados corretos...
> >
> > Abraços,
> >
> > Alvaro
> >
> > On Wed, 7 Aug 2013 21:27:59
> > -0300, JVictor wrote:
> >
> > > Caro Álvaro,
> > >
> > > Só agora assisti ao filme,
> > objeto de teus comentários, postados no link a seguir, que também só li
> > agora. Mais um editorial cheinho de conteudo para dar.
> > >
> > >
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [1]
> > >
> > > Concordo com você quando diz que a produção nem é ruim nem
> > excelente. Mas peca pelo exageros na caracterização comportamental de
> > Einstein, na época enfocada.
> > >
> > > Agora, não notei "aquelas"
> > características a que alude, sobre Eddigton. Minha percepção não chegou
> > a tanto...
> > >
> > > Eddington foi, certamente, o principal agente da
> > ascensão de Einstein à fama e ao reconhecimento mundial. Ele, e Planck.
> > Mas, se não fosse Eddington, que estudou, absorveu e acreditou na
> > teoria, e moveu lagos e montanhas para realizar os testes, com muita
> > segurança e tenacidade, talvez Einstein e sua teoria ainda estivessem no
> > limbo. E a ciência também. Desta última, tenho plena certeza.
> > >
> > > Vi,
> > também, que tua atividade intelectual, o que é refletido na excelente
> > qualidado blog, com a leitura de tantos livros, com temas tão diversos,
> > é muito grande. Sem contar as atividades na Universidade, na Empresa,
> > que devem tomar bastante tempo.
> > >
> > > Então, pergunto: em que instante,
> > _fora das 24 horas/dia_ em que está tão ocupado, você dorme e tem um
> > pouco de lazer?
> > >
> > > Parabéns pelo trabalho no blog.
> > >
> > > Sds,
> > >
> > >
> > Victor.
> > >
> > >
> >
> >
> >
> >
> > Links:
> > ------
> > [1]
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com.br/2012/07/einstein-and-eddington-o-filme.html
> > [2]
> > http://www.ciencialist.com/
> > [3]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZWNhbnM5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEzNzU5MjE2ODQ-
> > [4]
> > mailto:mailto:ciencialist-digest%40yahoogrupos.com.br?subject=EmailDelivery:Digest
> > [5]
> > mailto:mailto:ciencialist-fullfeatured%40yahoogrupos.com.br?subject=Alterarformatodedistribuição:Completo
> > [6]
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkcnR2OGl2BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMzc1OTIxNjg0
> > [7]
> > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> > [8]
> > mailto:mailto:ciencialist-unsubscribe%40yahoogrupos.com.br?subject=Unsubscribe
> >
>

 

 

 

 


SUBJECT: Resposta ao Felipe
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/09/2013 07:26

Esta mensagem está sendo reenviada após 6 dias e também após outras tentativas frustradas
Resposta à msg do Felipe: http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85210
Saí da thread para ver se funciona
 
Olá Felipe
 
A explicação foi dada por Newton através de uma experiência que está reproduzida na msg 85140 - http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85140 [conforme o Hélio comentou]. Com base nesta experiência de Newton vou tentar combinar os dois efeiros (gravitacional + refração) para que possamos entender melhor aquela história da curvatura da luz produzida pelo Sol.
 
Seja uma fonte de luz F, um corpo massivo C e um observador O localizados no espaço como mostra a figura abaixo. A figura mostra o comportamento de três raios de luz (1, 2 e 3) emitidos pela fonte F. Os efeitos foram exagerados na figura (não está em escala real) para facilitar a visualização.
 

Se a figura não estiver visível clique aqui.
 
O raio 1 curva-se devido ao campo gravitacional de C e de tal forma que incide sobre C. O raio 3 curva-se devido ao campo gravitacional de C e não incide sobre C. O raio 2 também não incide sobre C, mas passa rente a C e dentro de uma fina camada (verde na figura) a representar o campo refrator. Se o campo refrator não existisse, este raio sairia segundo a linha em azul na figura, atingindo O’. Não obstante o campo refrator, seguindo a receita apresentada por Newton e exposta na msg 85140 [a expressão campo refrator não é de Newton], curva ainda mais este raio, de maneira que ele sai segundo a trajetória em vermelho (raio 2, à direita) mostrada na figura, atingindo o observador O. Para o observador O tudo se passa como se a fonte F estivesse na posição F’.
 
Segundo Einstein, e para o caso de estrelas observadas durante eclipses solares totais, metade do ângulo FOF’ poderia ser justificado graças à atração gravitacional e o desvio todo somente teria explicação apelando-se para as suas encucações relativísticas [Nas palavras de Einstein: It may be added that, according to the theory, half of this deflection is produced by the Newtonian field of attraction of the sun, and the other half by the geometrical modification (" curvature ") of space caused by the sun – vide http://www.marxists.org/reference/archive/einstein/works/1910s/relative/relativity.pdf, página 109].
 
Em nenhum momento Einstein fala em outro campo que não o gravitacional (o que ele chama de modificação ou curvatura do espaço é atribuído a um efeito relativístico do campo gravitacional sobre o espaço circunvizinho ao Sol), muito embora a existência de um campo refrator de natureza não gravitacional tenha sido demonstrada experimentalmente no século XVII, conforme expus na msg 85140.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: Resposta à msg 85244 do JVictor
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/09/2013 12:07

From: JVictor
Sent: Friday, September 6, 2013 5:07 AM
Subject: ENC: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
 
Olá Victor
 
Cortei muita coisa e respondi apenas o que achei necessário. Em dúvida deixei o link da msg original acima.
Mudei a thread pois todas as msgs que mando para esta thread Einstein & Eddigton têm caído na quarentena.
Vou de roxo.
 
 
Victor:  Resulta claro, então, da teoria corpuscular, o  seguinte detalhe: a velocidade do feixe no meio mais denso é maior que no meio menos refringente.
 
Alberto: Sem dúvida. Nenhum defensor da teoria corpuscular diria o contrário. E nenhum defensor da teoria corpuscular duvida que a velocidade da luz no vidro é superior à velocidade da luz no vácuo, independentemente do que Einstein tenha suposto (c = constante absoluta e a desafiar a lógica galileana de mudanças de referenciais - mesmo porque para Einstein a luz era de natureza eletromagnética e não mecânica). E independentemente também do que Foucault tenha medido. Sabe-se hoje que Foucault não mediu a velocidade efetiva da luz entre duas moléculas do meio transparente e sim a velocidade média ao percorrer todo o material, ou seja, aquela velocidade a levar em conta no Dt (de v = Ds/Dt) os atrasos que a luz sofre a cada vez que percorre uma distância igual ao caminho livre médio. Já disse isso inúmeras vezes e você insiste com a mesma argumentação. Então não há mais o que dizer a respeito.
 
Victor:  A força [que atrai os corpúsculos na refração]  – e ela é ad hoc - alí considerada dá como resultado esse fato.
 
Alberto: Não, não é ad hoc [Hypotheses non fingo = Não invento hipóteses].  Apoia-se em experiências efetuadas por Newton e a mais sugestiva já foi aqui apresentada. Vide msg 85140. Já disse isso inúmeras vezes e você insiste com a mesma argumentação. Então não há mais o que dizer a respeito.
 
Victor:  Contudo, com a teoria ondulatória, obtém-se a previsão correta para a velocidade da luz no meio mais denso, contráriamente  ao que preconiza a corpuscular. [...]
 
Alberto: Este contrariamente (no sentido de que vai contra a experimentação) caracteriza a sua insistencia em repetir a mesma argumentação a despeito do que já expus aqui inúmeras vezes e você não questionou uma vez sequer, a não ser para dizer, nas entrelinhas, que não concorda com o que eu digo porque vai contra suas crenças. Então não há mais o que dizer a respeito.
 
Victor:  [...] (Um parêntesis: muitos historiadores da física, físicos importantes(como Mário Schomberg) advogam que Newton, de certa maneira,  previra a dualidade, exposta por Einstein e pelos desdobramentos que resultaram na Mecânica Quântica. [...] Outros acham que não, que isso é fruto de interpretações objetivando puxar a sardinha para suas brasas, etc. [...] Mas precisaria ler mais a respeito da própria obra de Newton, seus comentários acerca de alguns experimentos com a luz, que é de onde partem as fofocas. Certamente, você, especialista na área, poderá disponibilizar informações complementares a esse respeito.
Fechando parêntesis.)
 
Alberto: Eu acho que não. A meu ver não há lugar na obra newtoniana para nada que se assemelhe às absurdas TR e MQ. Sim, tem muita coisa que Newton sabia ser diferente de seu modelo de três leis que dava certo em condições limites. Mas ao ler seus escritos não vejo expectativa e/ou esperança nenhuma de que as soluções, além desses limites, passassem por imagens gnomológicas tais como a dualidade corpusculo-onda, a velocidade absoluta da luz (a independer do referencial), a curvatura do espaço, os saltos quânticos etc.
 
Victor:  E Newton mesmo, nem outro de sua época,  não chegou a considerar a passagem da luz por uns furinhos tão pequeninos quanto possível, menores que o diâmetro de uma suposta partícula, rígida, de luz! Senão, amigo, teria perdido aquela bela cabeleira que tinha, e ficado quase careca!...Fico por aqui.
 
Alberto: Perdoai-o Newton, ele não sabe o que fala. Não leu a sua obra e repete absurdos que ouviu falar, nem sabe onde. Também fico por aqui, pois não há mais o que dizer a respeito.
 
Victor:  Ora,  se a teoria corpuscular é incompleta, como experimentos mostram - e você, parece, acha que não -  a ondulatória por sua vez diz “arreda...”,  também é incompleta, e, claramente, não explica todos os fenômeno ópticos.  Mas, só a descoberta de coisas assim já representa um tremendo ganho para os bolsos da ciência. Que progrediu vertiginosamente, após isso. Não sei se concorda comigo, nesse mister.
 
Alberto: Com a conclusão, talvez. Quanto à(s) premissa(s) creio que elas estão muito confusas e teriam que ser reescritas para que eu pudesse opinar.
 
Alberto (msg anterior): Uma dúvida que persiste seria a de explicar como a teoria corpuscular justificaria o encontro de uma relação v2/v1 = n (em que v2 e v1 seriam as velocidades reais no meio e não as velocidades medidas) idêntica à relação v1m/v2m = n (velocidades medidas ou médias) da expressão de Snell-Descartes. Pensemos no meio 1 como sendo o vácuo e portanto v1 = c. Neste caso teríamos v2/c = c/v2m, ou v2.v2m = c2 = constante.
 
Victor:  Vou me permitir especular vossa proposição.  Entendo que as supostas velocidades reais são consideradas as teóricas, obtidas das equações da teorias. As reais, claro, são as medidas. Como Foucalt e outros fizeram.
 
Alberto: Talvez real não seja o termo apropriado e no que diz respeito ao linguajar, mas apenas nisso, talvez lhe dê razão. Quiçá caísse melhor o termo velocidade efetiva, ou, e aqui vai algo à primeira vista redundante, velocidade de movimento. O importante não é o nome, mas perceber que estamos considerando a existência de duas velocidades, sendo que uma é, sem dúvida, a velocidade média. Pois foi esta que Foucault mediu e sabe-se hoje que não é esta aquela prevista pela teoria corpuscular de Newton.
 
Victor: A teoria ondulatória diz que V2/V1 = n21; a corpuscular diz que V1/V2 = n21.  Mas este sãoresultados inversos um do outro!  A relação acima, como escreveu,  v2/c = c/v2m, ou v2.v2m = c2 , parece-me, simplesmente, sem sentido, pois cada relação é inversa da outra. É o mesmo que multiplicar 5 com 1/5. O que dá 1 = 25. No caso, em unidades em c=G=1, tem-se:  V2. V2m = 1
 
Alberto: Você não entendeu a coisa desde o princípio, logo fica difícil responder. Se tivesse entendido teria percebido que eu me esforcei por explicar: que o v1 e o v2 deveriam ser diferentes nas duas teorias para que ambas pudessem justificar a experiência de Foucault.
 
Alberto (msg anterior): No início de suas críticas você afirma que «não ocorrerá a reflexão total, como decorrência do pressuposto e sabemos que esta ocorre». Meu caro, você está totalmente equivocado. Esta foi uma das mais brilhantes explicações que Newton efetuou em sua Óptica e a relacionar-se com algo que ele expôs nos Principia.
 
Victor: Até o momento creio que não estou equivocado. Talvez nem tanto quanto quanto pensa.  Mas, sinceramente,  gostaria de ler suas explicações de como Newton explicou esse  efeito( é neste efeito que fenômenos quânticos surgem mais “acintosamente”, como no tunelamente, ou reflexão total frustrada. Particularmente, acho este um dos tópicos do mais difíceis. De forma que precisarei dfazer uma baita revisão.)  Após isso, voltarei a este tema; expor minhas idéias agora, nesse mister, só iria fazer crescer este texto, que já está num tamanho que você não gosta.  Ok?
 
 
Victor: Espero que não se  aborreça com meu jeito de ver (e o modo de dizer) coisas do tipo. Mas gostei, principalmente, de ter se dado ao trabalho de ler minhas poucas e mal traçadas linhas do e-mail e postados suas sempre bem vindas considerações.
 
Alberto: De maneira alguma eu iria me aborrecer. Respondi apenas o que eu achei necessário e cortei o resto. Se alguém quiser rever a sua msg para conhecer este resto é só clicar aqui: http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85244.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: Re: [ciencialist] Compartilhe com todos os meus amigos
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/09/2013 09:06

Agora travou tudo!!!
 
A última mensagem do Alberto que apareceu no C-list:
 
não veio para minha caixa de entrada do e-mail Yahoo.
 
Apesar de eu ser já da velha guarda, já estou pensando em propor a migração do C-List para algo mais moderno. Desde que preserve a caracteristica de grupo de discussão científico.
 
Hélio.

De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quinta-feira, 5 de Setembro de 2013 2:18
Assunto: Re: [ciencialist] Compartilhe com todos os meus amigos

 
Acho que o critério atual do Yahoo está em acordo com a física «moderna». Qualquer comentário contrário à TR ou à MQ fará com que a msg sofra uma reflexão total (salto quântico ou efeito túnel). Aliás, enviei hoje uma msg em resposta ao Felipe e ela sofreu reflexão total (consta apenas da minha pasta “Itens enviados”).
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br/
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
*************************************
Sent: Wednesday, August 28, 2013 3:50 PM
Subject: [ciencialist] Compartilhe com todos os meus amigos
 
 
Esta Msg já está com mais de 2 dias de atraso enquanto outras aparecem rápido.
Qual é o critério do Yahoo??????
 
As mensagens desta thread sobre a curvatura da luz estão atrasando. As outras threads não estão. Por que???
 
Veja mensagem atrasada aí embaixo:
De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 26 de Agosto de 2013 0:41
 

Oi Eduardo,

Com o atraso do Yahoo, fica parecendo que eu fiquei insistindo em marcar minha posição mesmo depois de você ter flexibilizado um pouco a tua.
Mas eu só vi estas tuas 3 últimas mensagens agora.

É isto aí, assim como em uma turma só 10% dos alunos se interessam pela aula, o mesmo acontece com os cientistas: 90% tem preguiça de buscar na fonte e segue os pseudos seguidores que já mastigaram  de acordo com seus pré-conceitos.

Vou repetir: Não acho que a natureza é exatamente como Newton achava que era. Mas acho que ele estava muuuuito a frente de sua época e será necessário voltar a ele (não aos seus seguidores) para avançar corretamente. Assim, nossos filhos ou netos poderão ser finalmente as "futuras gerações" que Newton tanto esperava mas que ainda não chegou (exceção para Ritz e poucos outros).

Daqui a pouco vou voltar a falar de do tema original desta thread.

Hélio

 



SUBJECT: As Feynman Lectures on Physics online
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2013 14:10

Finalmente, após 50 anos, as Feynman Lectures on Physics online:
http://feynmanlectures.caltech.edu/ (por enquanto, só o volume 1).

Abraços,

Alvaro Augusto


SUBJECT: Re: As Feynman Lectures on Physics online
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2013 22:16

Melhor notícia.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Alvaro Augusto <alvaro@...> escreveu
>
> Finalmente, após 50 anos, as Feynman Lectures on Physics online:
> http://feynmanlectures.caltech.edu/ (por enquanto, só o volume 1).
>
> Abraços,
>
> Alvaro Augusto
>




SUBJECT: 3D sem óculos e ilusão auditiva
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2013 22:17

Um vídeo legal com ilusão auditiva (o áudio tem que ser deixado no máximo) e estereoscopia sem óculos.

http://www.youtube.com/watch?v=0f1cZ5WqdUE
----

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Engrenagens naturais
FROM: jeff@jeff.com.br
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/09/2013 11:15

SUBJECT: TRR versus Princípio de Mach
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/09/2013 23:01

Olá,

O mundo dá mesmo muitas voltas. Einstein, que juntou um bocado de idéias de Mach, a respeito de espaço e interações entre massas, no que  chamou de Princípio de Mach, e em torno do qual baseou sua TRG- ao menos nas primeiras fases de seu trabalho -  acabou, algum tempo depois, não sem uma certa relutância, dando marcha a ré e abandonando-o.

Mach, por sua vez, não acreditava na existência do átomo, que Einstein descobriu ser uma realidade. Mas a experiência tem mostrado que o Princípio de Mach persiste, de maneira evidente no mundo atômico. 

Agora, o gool: o Princípio de Mach é necessário para o estudo de órbitas relativísticas do elétron em torno dos núcleos dos átomos...justificando certas  discrepâncias nas energias de ligação entre eles e os respectivos núcleos!...

Quer dizer: Mach não acreditava em átomos;  Einstein não acreditava no Princípio de Mach. Ironia: o estudo de aspectos dos átomos, em que Mach não acreditava,  carece do Princípio de Mach, em que Einstein deixou de acreditar. 

E aí? Agora, cada um está usando, de mansinho, as torcidas de nariz do outro. Como diria Santa Hebe Camargo: não é um graciiinha!? 

Bem,  ao menos  esta é a conclusão a que Lars Wählin chegou,  em seu belo artigo  “Einstein´s Special Relativity Theory and Mach´s Principle”:

http://aflb.ensmp.fr/AFLB-361/aflb361m657.pdf

Muitos defendem que o PM é desnecessário, aliás, que sequer é um resposta. Outros, que é, ou pode ser.  A verdade é que essa questão não está resolvida. Há algumas aspectos, nele, que incomodam. Por outro lado, há outros, fortes, que indicam que Mach não era tão besta não. De qualquer maneira, ninguém pode negar que sua linha de argumentos é extremamente poderosa e rica em significado.  Sobretudo na maneira com Einstein organizou tudo. Mas Einstein recuou, quando das soluções de suas equações de campo envolvendo  universos  sem massa, vazios.   Mas, hoje, e não por causa do artigo do Lars, minha opinião é que ele agiu de maneira meio açodada. O PM tem um quê de estranho, mas tem outros que arrepiam muito menos. Também ninguém é de ferro.

Assis, cientista da Unicamp, como sabem, defende que a RG não implementa o PM. Então, após "escangalhar" com ela, faz sua implementação, no que chamou de Mundo Novo.  Mas há estudiosos da área que  mostram como a RG incorpora o PM. Esses estudos foram decisivos para que minhas "certezas" se transformassem em... dúvidas cabeludas.  Do  simples estudo da métrica em um sistema acelerado - e sua conexão com um não acelerado, inercial -  vê-se que, devido ao  P. da Equiv.,  não é complicado estabelecer umas inferências nesse sentido. Fortes e significativas...e lógicas. E de maneira muito mais contundente que as que Lars faz no artigo acima, usando a mecânica gravitacional Newtoniana.   A seguir, faço um brevíssimo resumo da parte inicial do trabalho no artigo citado.

Dado um corpo de massa m , em órbita em torno de uma massa, como a Terra, o Sol, ou outra, é imediato inferir o seguinte:

Energias potencial e cinética do corpo, em órbita(em módulo) de raio R: 

Ep = GM/r;   e,

Ec = GMm/2r (onde r pode ser também o eixo maior da elipse).

Com estes dois conceitos, conclui-se que o potencial  a que m fica sujeita, em cada ponto da órbita, é dado por

U(r) = Ep / m,

e tendo em conta que a energia cinética, em termos da velocidade orbital é Ec = 1/2 mv², chega-se  à seguinte expressão para o potencial(diferença de potencial, ou tensão, do planeta num dado ponto da órbita):

U(r) = v², onde v é a velocidade orbital!

Ampliando o leque, pode-se considerar agora um ponto  qualquer do Universo, distante R de seu centro de massa, toda a massa dentro desse raio R cria, naquele ponto um potencial gravitacional dado por:

U(R)universo = c² !!!!   (supondo um corpo com velocidade muito grande. Digamos, uma partícula luminosa.

E eis que, Newtonianamente falando, esta é a maneira de expressar o PM. Ou implementar no jargão mais técnico.

A partir dai, virão as demais consequências, outras  fórmulas mais convenientes ao tipo de parâmetros inerentes à  abordagem. Lars aplicou tudo isto a órbitas...atômicas, processo esse descrito de maneira bem "light"  no artigo do link, que é bem explicativo, como verão.

Finalmente,  Lars refaz os cálculos para as energias de órbitas atômicas para os átomos de Z desde 1(H)  até 29(Cobre), usando:  TRR, PM e as relações de de Broglie.

Comparando os resultados com os dados tabelados( Handbook of Chemistry and Physics), o veredito:

os resultados mais próximos - com erros muito, muito menores -  decorreram do uso do PM, aplicado a esses domínios!

Se bem que, tanto a TRR como as relações de de Broglie dão resultados muito bons, também. Mas, ao menos,  o PM mostrou que não pode ser descartado assim, sem mais nem menos.

Bem, o artigo é muito, muito interessante. Vale ao menos um pouco mais de  atenção a mais...

Isto, claro, de meu pontos de vista.

Mas, sinceramente, gostaria de "ouvir" as opiniões de vocês.

sds,

Victor.

 


SUBJECT: ENC: TRR versus Princípio de Mach
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/09/2013 23:12

Um reparo:  disse que "... , devido ao  P. da Equiv".

Informação indevida. Usando um estudo com a métrica do espaçotempo não é preciso o PE, para se obter a  conexão  desejada.

Sds,

Victor.

 

De: JVictor [mailto:j.victor.neto@uol.com.br]
Enviada em: domingo, 15 de setembro de 2013 23:02
Para: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Assunto: TRR versus Princípio de Mach

 

Olá,

O mundo dá mesmo muitas voltas. Einstein, que juntou um bocado de idéias de Mach, a respeito de espaço e interações entre massas, no que  chamou de Princípio de Mach, e em torno do qual baseou sua TRG- ao menos nas primeiras fases de seu trabalho -  acabou, algum tempo depois, não sem uma certa relutância, dando marcha a ré e abandonando-o.

Mach, por sua vez, não acreditava na existência do átomo, que Einstein descobriu ser uma realidade. Mas a experiência tem mostrado que o Princípio de Mach persiste, de maneira evidente no mundo atômico. 

Agora, o gool: o Princípio de Mach é necessário para o estudo de órbitas relativísticas do elétron em torno dos núcleos dos átomos...justificando certas  discrepâncias nas energias de ligação entre eles e os respectivos núcleos!...

Quer dizer: Mach não acreditava em átomos;  Einstein não acreditava no Princípio de Mach. Ironia: o estudo de aspectos dos átomos, em que Mach não acreditava,  carece do Princípio de Mach, em que Einstein deixou de acreditar. 

E aí? Agora, cada um está usando, de mansinho, as torcidas de nariz do outro. Como diria Santa Hebe Camargo: não é um graciiinha!? 

Bem,  ao menos  esta é a conclusão a que Lars Wählin chegou,  em seu belo artigo  “Einstein´s Special Relativity Theory and Mach´s Principle”:

http://aflb.ensmp.fr/AFLB-361/aflb361m657.pdf

Muitos defendem que o PM é desnecessário, aliás, que sequer é um resposta. Outros, que é, ou pode ser.  A verdade é que essa questão não está resolvida. Há algumas aspectos, nele, que incomodam. Por outro lado, há outros, fortes, que indicam que Mach não era tão besta não. De qualquer maneira, ninguém pode negar que sua linha de argumentos é extremamente poderosa e rica em significado.  Sobretudo na maneira com Einstein organizou tudo. Mas Einstein recuou, quando das soluções de suas equações de campo envolvendo  universos  sem massa, vazios.   Mas, hoje, e não por causa do artigo do Lars, minha opinião é que ele agiu de maneira meio açodada. O PM tem um quê de estranho, mas tem outros que arrepiam muito menos. Também ninguém é de ferro.

Assis, cientista da Unicamp, como sabem, defende que a RG não implementa o PM. Então, após "escangalhar" com ela, faz sua implementação, no que chamou de Mundo Novo.  Mas há estudiosos da área que  mostram como a RG incorpora o PM. Esses estudos foram decisivos para que minhas "certezas" se transformassem em... dúvidas cabeludas.  Do  simples estudo da métrica em um sistema acelerado - e sua conexão com um não acelerado, inercial -  vê-se que, devido ao  P. da Equiv.,  não é complicado estabelecer umas inferências nesse sentido. Fortes e significativas...e lógicas. E de maneira muito mais contundente que as que Lars faz no artigo acima, usando a mecânica gravitacional Newtoniana.   A seguir, faço um brevíssimo resumo da parte inicial do trabalho no artigo citado.

Dado um corpo de massa m , em órbita em torno de uma massa, como a Terra, o Sol, ou outra, é imediato inferir o seguinte:

Energias potencial e cinética do corpo, em órbita(em módulo) de raio R: 

Ep = GM/r;   e,

Ec = GMm/2r (onde r pode ser também o eixo maior da elipse).

Com estes dois conceitos, conclui-se que o potencial  a que m fica sujeita, em cada ponto da órbita, é dado por

U(r) = Ep / m,

e tendo em conta que a energia cinética, em termos da velocidade orbital é Ec = 1/2 mv², chega-se  à seguinte expressão para o potencial(diferença de potencial, ou tensão, do planeta num dado ponto da órbita):

U(r) = v², onde v é a velocidade orbital!

Ampliando o leque, pode-se considerar agora um ponto  qualquer do Universo, distante R de seu centro de massa, toda a massa dentro desse raio R cria, naquele ponto um potencial gravitacional dado por:

U(R)universo = c² !!!!   (supondo um corpo com velocidade muito grande. Digamos, uma partícula luminosa.

E eis que, Newtonianamente falando, esta é a maneira de expressar o PM. Ou implementar no jargão mais técnico.

A partir dai, virão as demais consequências, outras  fórmulas mais convenientes ao tipo de parâmetros inerentes à  abordagem. Lars aplicou tudo isto a órbitas...atômicas, processo esse descrito de maneira bem "light"  no artigo do link, que é bem explicativo, como verão.

Finalmente,  Lars refaz os cálculos para as energias de órbitas atômicas para os átomos de Z desde 1(H)  até 29(Cobre), usando:  TRR, PM e as relações de de Broglie.

Comparando os resultados com os dados tabelados( Handbook of Chemistry and Physics), o veredito:

os resultados mais próximos - com erros muito, muito menores -  decorreram do uso do PM, aplicado a esses domínios!

Se bem que, tanto a TRR como as relações de de Broglie dão resultados muito bons, também. Mas, ao menos,  o PM mostrou que não pode ser descartado assim, sem mais nem menos.

Bem, o artigo é muito, muito interessante. Vale ao menos um pouco mais de  atenção a mais...

Isto, claro, de meu pontos de vista.

Mas, sinceramente, gostaria de "ouvir" as opiniões de vocês.

sds,

Victor.

 


SUBJECT: Meteoros, como castigo de mygoodgod
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/09/2013 08:14

Quando relatei este acontecimento, minha tia-avó disparou, com o dedo em riste: olha, essa que pedra que jogou na gente,  meu filho, isto é uma aviso de Deus. Ele diz que, se não andarmos nas linhas que riscou, mais pedras serão atiradas prás bandas de cá. O melhor esconderijo é não pecar.

...Mas se fizer, faça bem feito. Quem sabe, Ele não descobre e você fica com um "galo" na cabeça a menos...

 

http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/09/12/a-estufa-de-araguainha/

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: Re: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/09/2013 09:45

Victor,
 
Como você disse "e em torno do qual (Princípio de Mach) baseou sua TRG".
 
Sim! a relatividade de Einstein está baseada no PM, se o PM é falso -> implica em -> relatividade de Einstein ser falsa.
 
O Princípio de Mach é a astrologia disfarçada de ciência.
 
O Princípio de Mach diz que estrelas (muuuuuito) distantes influenciam instantaneamente na vida de cada objeto no universo.
 
:-)
 
Hélio

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 15 de Setembro de 2013 23:01
Assunto: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 
Olá,
O mundo dá mesmo muitas voltas. Einstein, que juntou um bocado de idéias de Mach, a respeito de espaço e interações entre massas, no que  chamou de Princípio de Mach, e em torno do qual baseou sua TRG- ao menos nas primeiras fases de seu trabalho -  acabou, algum tempo depois, não sem uma certa relutância, dando marcha a e abandonando-o.
Mach, por sua vez, não acreditava na existência do átomo, que Einstein descobriu ser uma realidade. Mas a experiência tem mostrado que o Princípio de Mach persiste, de maneira evidente no mundo atômico. 
Agora, o gool: o Princípio de Mach é necessário para o estudo de órbitas relativísticas do elétron em torno dos núcleos dos átomos...justificando certas  discrepâncias nas energias de ligação entre eles e os respectivos núcleos!...
Quer dizer: Mach não acreditava em átomos;  Einstein não acreditava no Princípio de Mach. Ironia: o estudo de aspectos dos átomos, em que Mach não acreditava,  carece do Princípio de Mach, em que Einstein deixou de acreditar. 
E aí? Agora, cada um está usando, de mansinho, as torcidas de nariz do outro. Como diria Santa Hebe Camargo: não é um graciiinha!? 
Bem,  ao menos  esta é a conclusão a que Lars Wählin chegou,  em seu belo artigo  Einstein´s Special Relativity Theory and Mach´s Principle”:
Muitos defendem que o PM é desnecessário, aliás, que sequer é um resposta. Outros, que é, ou pode ser.  A verdade é que essa questão não está resolvida. Há algumas aspectos, nele, que incomodam. Por outro lado, há outros, fortes, que indicam que Mach não era tão besta não. De qualquer maneira, ninguém pode negar que sua linha de argumentos é extremamente poderosa e rica em significado.  Sobretudo na maneira com Einstein organizou tudo. Mas Einstein recuou, quando das soluções de suas equações de campo envolvendo  universos  sem massa, vazios.   Mas, hoje, e não por causa do artigo do Lars, minha opinião é que ele agiu de maneira meio açodada. O PM tem um quê de estranho, mas tem outros que arrepiam muito menos. Também ninguém é de ferro.
Assis, cientista da Unicamp, como sabem, defende que a RG não implementa o PM. Então, após "escangalhar" com ela, faz sua implementação, no que chamou de Mundo Novo.  Mas há estudiosos da área que  mostram como a RG incorpora o PM. Esses estudos foram decisivos para que minhas "certezas" se transformassem em... dúvidas cabeludas.  Do  simples estudo da métrica em um sistema acelerado - e sua conexão com um não acelerado, inercial -  vê-se que, devido ao  P. da Equiv.,  não é complicado estabelecer umas inferências nesse sentido. Fortes e significativas...e lógicas. E de maneira muito mais contundente que as que Lars faz no artigo acima, usando a mecânica gravitacional Newtoniana.   A seguir, faço um brevíssimo resumo da parte inicial do trabalho no artigo citado.
Dado um corpo de massa m , em órbita em torno de uma massa, como a Terra, o Sol, ou outra, é imediato inferir o seguinte:
Energias potencial e cinética do corpo, em órbita(em módulo) de raio R: 
Ep = GM/r;   e,
Ec = GMm/2r (onde r pode ser também o eixo maior da elipse).
Com estes dois conceitos, conclui-se que o potencial  a que m fica sujeita, em cada ponto da órbita, é dado por
U(r) = Ep / m,
e tendo em conta que a energia cinética, em termos da velocidade orbital é Ec = 1/2 mv², chega-se  à seguinte expressão para o potencial(diferença de potencial, ou tensão, do planeta num dado ponto da órbita):
U(r) = v², onde v é a velocidade orbital!
Ampliando o leque, pode-se considerar agora um ponto  qualquer do Universo, distante R de seu centro de massa, toda a massa dentro desse raio R cria, naquele ponto um potencial gravitacional dado por:
U(R)universo = c² !!!!   (supondo um corpo com velocidade muito grande. Digamos, uma partícula luminosa.
E eis que, Newtonianamente falando, esta é a maneira de expressar o PM. Ou implementar no jargão mais técnico.
A partir dai, virão as demais consequências, outras  fórmulas mais convenientes ao tipo de parâmetros inerentes à  abordagem. Lars aplicou tudo isto a órbitas...atômicas, processo esse descrito de maneira bem "light"  no artigo do link, que é bem explicativo, como verão.
Finalmente,  Lars refaz os cálculos para as energias de órbitas atômicas para os átomos de Z desde 1(H)  até 29(Cobre), usando:  TRR, PM e as relações de de Broglie.
Comparando os resultados com os dados tabelados( Handbook of Chemistry and Physics), o veredito:
os resultados mais próximos - com erros muito, muito menores -  decorreram do uso do PM, aplicado a esses domínios!
Se bem que, tanto a TRR como as relações de de Broglie dão resultados muito bons, também. Mas, ao menos,  o PM mostrou que não pode ser descartado assim, sem mais nem menos.
Bem, o artigo é muito, muito interessante. Vale ao menos um pouco mais de  atenção a mais...
Isto, claro, de meu pontos de vista.
Mas, sinceramente, gostaria de "ouvir" as opiniões de vocês.
sds,
Victor.
 


 

SUBJECT: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/09/2013 12:17

Hélio,

 

Olha, pode ser qualquer outra coisa; agora,  “O Princípio de Mach é a astrologia disfarçada de ciência.”,com certeza não é.

Não mesmo.

 

Só uma pergunta, sem querer ser chato, apenas ver se dá para continuar uma eventual discussão nessa linha:

 

Você chegou a ler, com atenção,  o artigo de Lars, acompanhando  a sobremesa matemática que, até onde ele discutiu, não saiu do escopo Newtoniano?  É preciso que se prove que tudo aquilo lá está errado da  silva oliveira. Como dei a entender, eu próprio, e você deve lembrar, já lancei cobras e lagartos sobre o pobre do PM. Mas descobri, que, em verdade, não entendera bem o que tudo aquilo quer dizer.  E pensava que sim.  E, hoje, alguns anos depois, ainda sobram bastante dúvidas.  A verdade, meu caro, é que a RG não serve para invalidar o PM; nem este pode infirmar a RG. O fato de a RG não haver implementado, completamente, a RG pode até significar que dela não precisa, para fazer o que faz. Mas não se pode inferir, daí, que a RG ou PM. Qual mesmo o aspecto discutido no artigo, e nos meus comentários, que você joga na lixeira? O texto de Lars, o desenvolvimento da matemática relevante para o que discute, ou a tabela de resultados experimentais, conforme também informei? Talvez fosse útil discutir isso.

Mas até que tudo esteja esclarecido, e, creio, dificilmente estará(mesmo depois de mais 100 anos, a querela continha), os que estudam física, e que têm interesse em saber o que é que pode estar mais perto da realidade, ou do que se entende por realidade, devem continuar alimentando suas dúvidas, no sentido de que se transformem, ao menos, em dúvidas razoáveis. Como você discorda da linha Einsteiniana de pensar, a esse respeito, deveria buscar outras linhas de pensamento de fora, como a mecânica relacional, desenvolvida pelo Prof. Assis. Lá, usando a expressão de força de Weber, e mais alguns postulados que lança, ele chega a implementar o PM, em todos os quatros aspectos como organizados por Einstein. Eu mesmo acho aquele caminho muito complicado e difícil, além de não concordar com alguns pressupostos que o Assis usa, para dar continuidade à sua linha de pensamento, que, dentro desses pressupostos, é de uma coerência, que virgem  Maria! Dá gosto de ver! Mas isso não quer dizer que os procedimentos usados joguem a RG na lixeira e elevem o PM aos píncaros da glória amém.

Não. Para mim, trata-se apenas de uma postura científica diferente que, diga-se, a comunidade científica também não entende como válida.  Não só a maioria, mas a imensa maioria!  Bem, mas essa conversa é para outra ocasião.

 

E se eu lhe disser que, do ponto de vista da métrica do espaçotempo, os resultados são bem mais interessantes que do ponto de vista de  Newton, conforme comentei a respeito do artigo?

 

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: segunda-feira, 16 de setembro de 2013 13:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

 

Victor,

 

Como você disse "e em torno do qual (Princípio de Mach) baseou sua TRG".

 

Sim! a relatividade de Einstein está baseada no PM, se o PM é falso -> implica em -> relatividade de Einstein ser falsa.

 

O Princípio de Mach é a astrologia disfarçada de ciência.

 

O Princípio de Mach diz que estrelas (muuuuuito) distantes influenciam instantaneamente na vida de cada objeto no universo.

 

:-)

 

Hélio

 

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 15 de Setembro de 2013 23:01
Assunto: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

 

Olá,

O mundo dá mesmo muitas voltas. Einstein, que juntou um bocado de idéias de Mach, a respeito de espaço e interações entre massas, no que  chamou de Princípio de Mach, e em torno do qual baseou sua TRG- ao menos nas primeiras fases de seu trabalho -  acabou, algum tempo depois, não sem uma certa relutância, dando marcha a e abandonando-o.

Mach, por sua vez, não acreditava na existência do átomo, que Einstein descobriu ser uma realidade. Mas a experiência tem mostrado que o Princípio de Mach persiste, de maneira evidente no mundo atômico. 

Agora, o gool: o Princípio de Mach é necessário para o estudo de órbitas relativísticas do elétron em torno dos núcleos dos átomos...justificando certas  discrepâncias nas energias de ligação entre eles e os respectivos núcleos!...

Quer dizer: Mach não acreditava em átomos;  Einstein não acreditava no Princípio de Mach. Ironia: o estudo de aspectos dos átomos, em que Mach não acreditava,  carece do Princípio de Mach, em que Einstein deixou de acreditar. 

E aí? Agora, cada um está usando, de mansinho, as torcidas de nariz do outro. Como diria Santa Hebe Camargo: não é um graciiinha!? 

Bem,  ao menos  esta é a conclusão a que Lars Wählin chegou,  em seu belo artigo  Einstein´s Special Relativity Theory and Mach´s Principle”:

Muitos defendem que o PM é desnecessário, aliás, que sequer é um resposta. Outros, que é, ou pode ser.  A verdade é que essa questão não está resolvida. Há algumas aspectos, nele, que incomodam. Por outro lado, há outros, fortes, que indicam que Mach não era tão besta não. De qualquer maneira, ninguém pode negar que sua linha de argumentos é extremamente poderosa e rica em significado.  Sobretudo na maneira com Einstein organizou tudo. Mas Einstein recuou, quando das soluções de suas equações de campo envolvendo  universos  sem massa, vazios.   Mas, hoje, e não por causa do artigo do Lars, minha opinião é que ele agiu de maneira meio açodada. O PM tem um quê de estranho, mas tem outros que arrepiam muito menos. Também ninguém é de ferro.

Assis, cientista da Unicamp, como sabem, defende que a RG não implementa o PM. Então, após "escangalhar" com ela, faz sua implementação, no que chamou de Mundo Novo.  Mas há estudiosos da área que  mostram como a RG incorpora o PM. Esses estudos foram decisivos para que minhas "certezas" se transformassem em... dúvidas cabeludas.  Do  simples estudo da métrica em um sistema acelerado - e sua conexão com um não acelerado, inercial -  vê-se que, devido ao  P. da Equiv.,  não é complicado estabelecer umas inferências nesse sentido. Fortes e significativas...e lógicas. E de maneira muito mais contundente que as que Lars faz no artigo acima, usando a mecânica gravitacional Newtoniana.   A seguir, faço um brevíssimo resumo da parte inicial do trabalho no artigo citado.

Dado um corpo de massa m , em órbita em torno de uma massa, como a Terra, o Sol, ou outra, é imediato inferir o seguinte:

Energias potencial e cinética do corpo, em órbita(em módulo) de raio R: 

Ep = GM/r;   e,

Ec = GMm/2r (onde r pode ser também o eixo maior da elipse).

Com estes dois conceitos, conclui-se que o potencial  a que m fica sujeita, em cada ponto da órbita, é dado por

U(r) = Ep / m,

e tendo em conta que a energia cinética, em termos da velocidade orbital é Ec = 1/2 mv², chega-se  à seguinte expressão para o potencial(diferença de potencial, ou tensão, do planeta num dado ponto da órbita):

U(r) = v², onde v é a velocidade orbital!

Ampliando o leque, pode-se considerar agora um ponto  qualquer do Universo, distante R de seu centro de massa, toda a massa dentro desse raio R cria, naquele ponto um potencial gravitacional dado por:

U(R)universo = c² !!!!   (supondo um corpo com velocidade muito grande. Digamos, uma partícula luminosa.

E eis que, Newtonianamente falando, esta é a maneira de expressar o PM. Ou implementar no jargão mais técnico.

A partir dai, virão as demais consequências, outras  fórmulas mais convenientes ao tipo de parâmetros inerentes à  abordagem. Lars aplicou tudo isto a órbitas...atômicas, processo esse descrito de maneira bem "light"  no artigo do link, que é bem explicativo, como verão.

Finalmente,  Lars refaz os cálculos para as energias de órbitas atômicas para os átomos de Z desde 1(H)  até 29(Cobre), usando:  TRR, PM e as relações de de Broglie.

Comparando os resultados com os dados tabelados( Handbook of Chemistry and Physics), o veredito:

os resultados mais próximos - com erros muito, muito menores -  decorreram do uso do PM, aplicado a esses domínios!

Se bem que, tanto a TRR como as relações de de Broglie dão resultados muito bons, também. Mas, ao menos,  o PM mostrou que não pode ser descartado assim, sem mais nem menos.

Bem, o artigo é muito, muito interessante. Vale ao menos um pouco mais de  atenção a mais...

Isto, claro, de meu pontos de vista.

Mas, sinceramente, gostaria de "ouvir" as opiniões de vocês.

sds,

Victor.

 

 

 


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/09/2013 18:29

Oi Victor, 
Existem aqui (nesta nova thread) dois princípios(teorias) envolvidos.
Se fosse só um teriam os "contra" e os "a favor". Logo 2 possibilidades.
Mas como são dois (o A e o B) temos:
- pessoas que são "a favor" dos 2;
- pessoas que são "a favor" do A e "contra" o B;
- pessoas que são "a favor" do B e "contra" o A;
- pessoas que são "contra" os 2 (eu estou aqui).
Logo 4 possibilidades. 
Se fossem 3 princípios(teorias) envolvidos seriam 8 grupos diferentes debatendo.
Se fossem n princípios(teorias) envolvidos seriam 2^n grupos diferentes debatendo. 
Logo, eu não posso ser "a favor" do Assis só por que ele está questionando o Albert.
Sou "contra" os dois!!!
(Veja as aspas nas palavras "contra" e "a favor". Não é direcionado às pessoas mas às teorias)
:-)
ATENÇÃO:
O conceito de energia foi criado no século XIX.
Logo, chamar de Newtoniano algo que usa e abusa deste conceito é difamar o Newton!
:-)
Eu já disse aqui várias vezes:
Energia, como algo "per se", não existe!! 
Energia é apenas uma das formas de quantificar o movimento da matéria ("Energia cinética").
Energia é muito relativa.
Ela se conserva artificialmente quando se apela para a quantificação também da possibilidade futura de movimento da matéria ("Energia potencial").
O conceito de egergia surge quando alguém resolve multiplicar por m/2 a Equação de Torricelli.
A equação de Torricelli, a princípio, vale para o MRUV.
Mas, usando os Fluxões (e Fluxões inversos) de Newton (ou seja, o cálculo diferencial e integral, para quem não entendeu), podemos modelar qualquer movimento com uma série infinita de pedacinhos infinitesimais de MRUV.
Não seria válido (fisicamente) dividir um movimento qualquer em vários MRUs. Pois o espaço é relativo, a velocidade é relativa mas a aceleração é absoluta. E é isto que Newton provou com sua experiência do balde.
Este é um balde e água fria em cima do Princípio de Mach.
:-)
Hélio
 
De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 16 de Setembro de 2013 12:17
Assunto: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 
Hélio,
 
Olha, pode ser qualquer outra coisa; agora,  “O Princípio de Mach é a astrologia disfarçada de ciência.”,com certeza não é.
Não mesmo.
 
Só uma pergunta, sem querer ser chato, apenas ver se dá para continuar uma eventual discussão nessa linha:
 
Você chegou a ler, com atenção,  o artigo de Lars, acompanhando  a sobremesa matemática que, até onde ele discutiu, não saiu do escopo Newtoniano?  É preciso que se prove que tudo aquilo lá está errado da  silva oliveira. Como dei a entender, eu próprio, e você deve lembrar, já lancei cobras e lagartos sobre o pobre do PM. Mas descobri, que, em verdade, não entendera bem o que tudo aquilo quer dizer.  E pensava que sim.  E, hoje, alguns anos depois, ainda sobram bastante dúvidas.  A verdade, meu caro, é que a RG não serve para invalidar o PM; nem este pode infirmar a RG. O fato de a RG não haver implementado, completamente, a RG pode até significar que dela não precisa, para fazer o que faz. Mas não se pode inferir, daí, que a RG ou PM. Qual mesmo o aspecto discutido no artigo, e nos meus comentários, que você joga na lixeira? O texto de Lars, o desenvolvimento da matemática relevante para o que discute, ou a tabela de resultados experimentais, conforme também informei? Talvez fosse útil discutir isso.
Mas até que tudo esteja esclarecido, e, creio, dificilmente estará(mesmo depois de mais 100 anos, a querela continha), os que estudam física, e que têm interesse em saber o que é que pode estar mais perto da realidade, ou do que se entende por realidade, devem continuar alimentando suas dúvidas, no sentido de que se transformem, ao menos, em dúvidas razoáveis. Como você discorda da linha Einsteiniana de pensar, a esse respeito, deveria buscar outras linhas de pensamento de fora, como a mecânica relacional, desenvolvida pelo Prof. Assis. Lá, usando a expressão de força de Weber, e mais alguns postulados que lança, ele chega a implementar o PM, em todos os quatros aspectos como organizados por Einstein. Eu mesmo acho aquele caminho muito complicado e difícil, além de não concordar com alguns pressupostos que o Assis usa, para dar continuidade à sua linha de pensamento, que, dentro desses pressupostos, é de uma coerência, que virgem  Maria! Dá gosto de ver! Mas isso não quer dizer que os procedimentos usados joguem a RG na lixeira e elevem o PM aos píncaros da glória amém.
Não. Para mim, trata-se apenas de uma postura científica diferente que, diga-se, a comunidade científica também não entende como válida.  Não só a maioria, mas a imensa maioria!  Bem, mas essa conversa é para outra ocasião.
 
E se eu lhe disser que, do ponto de vista da métrica do espaçotempo, os resultados são bem mais interessantes que do ponto de vista de  Newton, conforme comentei a respeito do artigo?
 
 
Sds,
Victor.
 
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: segunda-feira, 16 de setembro de 2013 13:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach
 
 
Victor,
 
Como você disse "e em torno do qual (Princípio de Mach) baseou sua TRG".
 
Sim! a relatividade de Einstein está baseada no PM, se o PM é falso -> implica em -> relatividade de Einstein ser falsa.
 
O Princípio de Mach é a astrologia disfarçada de ciência.
 
O Princípio de Mach diz que estrelas (muuuuuito) distantes influenciam instantaneamente na vida de cada objeto no universo.
 
:-)
 
Hélio
 
De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 15 de Setembro de 2013 23:01
Assunto: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach
 
 
Olá,
O mundo dá mesmo muitas voltas. Einstein, que juntou um bocado de idéias de Mach, a respeito de espaço e interações entre massas, no que  chamou de Princípio de Mach, e em torno do qual baseou sua TRG- ao menos nas primeiras fases de seu trabalho -  acabou, algum tempo depois, não sem uma certa relutância, dando marcha a e abandonando-o.
Mach, por sua vez, não acreditava na existência do átomo, que Einstein descobriu ser uma realidade. Mas a experiência tem mostrado que o Princípio de Mach persiste, de maneira evidente no mundo atômico. 
Agora, o gool: o Princípio de Mach é necessário para o estudo de órbitas relativísticas do elétron em torno dos núcleos dos átomos...justificando certas  discrepâncias nas energias de ligação entre eles e os respectivos núcleos!...
Quer dizer: Mach não acreditava em átomos;  Einstein não acreditava no Princípio de Mach. Ironia: o estudo de aspectos dos átomos, em que Mach não acreditava,  carece do Princípio de Mach, em que Einstein deixou de acreditar. 
E aí? Agora, cada um está usando, de mansinho, as torcidas de nariz do outro. Como diria Santa Hebe Camargo: não é um graciiinha!? 
Bem,  ao menos  esta é a conclusão a que Lars Wählin chegou,  em seu belo artigo  Einstein´s Special Relativity Theory and Mach´s Principle”:
Muitos defendem que o PM é desnecessário, aliás, que sequer é um resposta. Outros, que é, ou pode ser.  A verdade é que essa questão não está resolvida. Há algumas aspectos, nele, que incomodam. Por outro lado, há outros, fortes, que indicam que Mach não era tão besta não. De qualquer maneira, ninguém pode negar que sua linha de argumentos é extremamente poderosa e rica em significado.  Sobretudo na maneira com Einstein organizou tudo. Mas Einstein recuou, quando das soluções de suas equações de campo envolvendo  universos  sem massa, vazios.   Mas, hoje, e não por causa do artigo do Lars, minha opinião é que ele agiu de maneira meio açodada. O PM tem um quê de estranho, mas tem outros que arrepiam muito menos. Também ninguém é de ferro.
Assis, cientista da Unicamp, como sabem, defende que a RG não implementa o PM. Então, após "escangalhar" com ela, faz sua implementação, no que chamou de Mundo Novo.  Mas há estudiosos da área que  mostram como a RG incorpora o PM. Esses estudos foram decisivos para que minhas "certezas" se transformassem em... dúvidas cabeludas.  Do  simples estudo da métrica em um sistema acelerado - e sua conexão com um não acelerado, inercial -  vê-se que, devido ao  P. da Equiv.,  não é complicado estabelecer umas inferências nesse sentido. Fortes e significativas...e lógicas. E de maneira muito mais contundente que as que Lars faz no artigo acima, usando a mecânica gravitacional Newtoniana.   A seguir, faço um brevíssimo resumo da parte inicial do trabalho no artigo citado.
Dado um corpo de massa m , em órbita em torno de uma massa, como a Terra, o Sol, ou outra, é imediato inferir o seguinte:
Energias potencial e cinética do corpo, em órbita(em módulo) de raio R: 
Ep = GM/r;   e,
Ec = GMm/2r (onde r pode ser também o eixo maior da elipse).
Com estes dois conceitos, conclui-se que o potencial  a que m fica sujeita, em cada ponto da órbita, é dado por
U(r) = Ep / m,
e tendo em conta que a energia cinética, em termos da velocidade orbital é Ec = 1/2 mv², chega-se  à seguinte expressão para o potencial(diferença de potencial, ou tensão, do planeta num dado ponto da órbita):
U(r) = v², onde v é a velocidade orbital!
Ampliando o leque, pode-se considerar agora um ponto  qualquer do Universo, distante R de seu centro de massa, toda a massa dentro desse raio R cria, naquele ponto um potencial gravitacional dado por:
U(R)universo = c² !!!!   (supondo um corpo com velocidade muito grande. Digamos, uma partícula luminosa.
E eis que, Newtonianamente falando, esta é a maneira de expressar o PM. Ou implementar no jargão mais técnico.
A partir dai, virão as demais consequências, outras  fórmulas mais convenientes ao tipo de parâmetros inerentes à  abordagem. Lars aplicou tudo isto a órbitas...atômicas, processo esse descrito de maneira bem "light"  no artigo do link, que é bem explicativo, como verão.
Finalmente,  Lars refaz os cálculos para as energias de órbitas atômicas para os átomos de Z desde 1(H)  até 29(Cobre), usando:  TRR, PM e as relações de de Broglie.
Comparando os resultados com os dados tabelados( Handbook of Chemistry and Physics), o veredito:
os resultados mais próximos - com erros muito, muito menores -  decorreram do uso do PM, aplicado a esses domínios!
Se bem que, tanto a TRR como as relações de de Broglie dão resultados muito bons, também. Mas, ao menos,  o PM mostrou que não pode ser descartado assim, sem mais nem menos.
Bem, o artigo é muito, muito interessante. Vale ao menos um pouco mais de  atenção a mais...
Isto, claro, de meu pontos de vista.
Mas, sinceramente, gostaria de "ouvir" as opiniões de vocês.
sds,
Victor.
 
 
 


 

SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/09/2013 20:15

Olá, Hélio.

 

Não entendi  esses seus argumentos.

Mas não posso deixar de fazer algumas observações sobre a declaração:

 

" Logo, eu não posso ser "a favor" do Assis só por que ele está questionando o Albert. Sou "contra" os dois!!!"

 

Não disse que você era "a favor" ou contra Assis.  Não se trata de coisa pessoal, de ser contra a A ou a B, ou a A e a B. Mas, tudo bem que se discorde ou não  se, de maneira cientificamente correta, se possa contra-argumentar com as mesmas armas das respectivas. Em  minha avaliação, não há outra maneira para se atingir a objetividade. requerida para o trato  com as coisas da ciência.  O que menos é o que eu acho, o que eu penso, quer eu estampe isso em inteligentíssimas frases de efeito, e coisas do tipo. A Natureza está é se lixando para isso.

Opinões pessoais, baseadas sei lá em quê, não valem em ciência.  Se valessem, seríamos deuses. Pois bastaria eu entender que algo não deveria ser com A preconizou, e pronto. Assunto morrido, mal pago e enterrado.

Como a história da ciência é useira e vezeira em demonstrar.

Ah, desculpe-me a burrice, mas não entendi patavinas sua conceituação sobre energia!   Não sei os demais, mas é bastante estranha e...inusitada. Você pensa mesmo daquele jeito, ou quer apenas espantar?

Noutra oportunidade talvez eu tente entender isso, da maneira como diz. Não acho que irei conseguir, não. Pois é contrário a tudo quando já li, estudei, meditei e a aprendi a respeito. Deixa prá lá, então.

 

Isto posto, gostgaria  estender um pouco o assunto deste e-mail, para mostrar o que realmente está por trás de minhas afirmações que, aliás, nem são minhas: são o resultado das leituras que tenho feito livros afora, digo, vida a fora,  na guerra para entender um pouco como funciona dona Natureza.

Mas,  deixa-me te perguntar uma coisa:

 

A expressão matemática,para o potencial gravitacional, ou a "pressão gravitacional", extraída da própria teoria da gravitação Newtoniana, para um ponto em uma órbita em torno do sol, dada por

 

U = v², onde v é a velocidade orbital, qualquer que seja ela, parece significar para você absolutamente nada, pelo que disse neste e-mail.

 

E eu disse que gostaria de "ouvir" alguns de vocês, sobre quaisquer aspectos do artigo do Lars, inclusive sobre o que realmente acham que significa, objetivamente, coisas como a equação acima, que é geral, e bastante rica(em minha avaliação) em recados certeiros para dar. Para mim,  aquela simples igualdade encerra, de alguma maneira, como o universo se conecta com o resto de suas partes... PM à vista?

 

Você discorda?

 

Repetindo: o objetivo da pergunta é só para orientar uma possível resposta e dar andamente numa possível thread.

(Como se o cara pálida aquí tivesse todo o tempo do mundo para essas conversas...)

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: segunda-feira, 16 de setembro de 2013 18:30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

 

Oi Victor, 

Existem aqui (nesta nova thread) dois princípios(teorias) envolvidos.

Se fosse só um teriam os "contra" e os "a favor". Logo 2 possibilidades.

Mas como são dois (o A e o B) temos:

- pessoas que são "a favor" dos 2;

- pessoas que são "a favor" do A e "contra" o B;

- pessoas que são "a favor" do B e "contra" o A;

- pessoas que são "contra" os 2 (eu estou aqui).

Logo 4 possibilidades. 

Se fossem 3 princípios(teorias) envolvidos seriam 8 grupos diferentes debatendo.

Se fossem n princípios(teorias) envolvidos seriam 2^n grupos diferentes debatendo. 

Logo, eu não posso ser "a favor" do Assis só por que ele está questionando o Albert.

Sou "contra" os dois!!!

(Veja as aspas nas palavras "contra" e "a favor". Não é direcionado às pessoas mas às teorias)

:-)

ATENÇÃO:

O conceito de energia foi criado no século XIX.

Logo, chamar de Newtoniano algo que usa e abusa deste conceito é difamar o Newton!

:-)

Eu já disse aqui várias vezes:

Energia, como algo "per se", não existe!! 

Energia é apenas uma das formas de quantificar o movimento da matéria ("Energia cinética").

Energia é muito relativa.

Ela se conserva artificialmente quando se apela para a quantificação também da possibilidade futura de movimento da matéria ("Energia potencial").

O conceito de egergia surge quando alguém resolve multiplicar por m/2 a Equação de Torricelli.

A equação de Torricelli, a princípio, vale para o MRUV.

Mas, usando os Fluxões (e Fluxões inversos) de Newton (ou seja, o cálculo diferencial e integral, para quem não entendeu), podemos modelar qualquer movimento com uma série infinita de pedacinhos infinitesimais de MRUV.

Não seria válido (fisicamente) dividir um movimento qualquer em vários MRUs. Pois o espaço é relativo, a velocidade é relativa mas a aceleração é absoluta. E é isto que Newton provou com sua experiência do balde.

Este é um balde e água fria em cima do Princípio de Mach.

:-)

Hélio

 

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 16 de Setembro de 2013 12:17
Assunto: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

 

Hélio,

 

Olha, pode ser qualquer outra coisa; agora,  “O Princípio de Mach é a astrologia disfarçada de ciência.”,com certeza não é.

Não mesmo.

 

Só uma pergunta, sem querer ser chato, apenas ver se dá para continuar uma eventual discussão nessa linha:

 

Você chegou a ler, com atenção,  o artigo de Lars, acompanhando  a sobremesa matemática que, até onde ele discutiu, não saiu do escopo Newtoniano?  É preciso que se prove que tudo aquilo lá está errado da  silva oliveira. Como dei a entender, eu próprio, e você deve lembrar, já lancei cobras e lagartos sobre o pobre do PM. Mas descobri, que, em verdade, não entendera bem o que tudo aquilo quer dizer.  E pensava que sim.  E, hoje, alguns anos depois, ainda sobram bastante dúvidas.  A verdade, meu caro, é que a RG não serve para invalidar o PM; nem este pode infirmar a RG. O fato de a RG não haver implementado, completamente, a RG pode até significar que dela não precisa, para fazer o que faz. Mas não se pode inferir, daí, que a RG ou PM. Qual mesmo o aspecto discutido no artigo, e nos meus comentários, que você joga na lixeira? O texto de Lars, o desenvolvimento da matemática relevante para o que discute, ou a tabela de resultados experimentais, conforme também informei? Talvez fosse útil discutir isso.

Mas até que tudo esteja esclarecido, e, creio, dificilmente estará(mesmo depois de mais 100 anos, a querela continha), os que estudam física, e que têm interesse em saber o que é que pode estar mais perto da realidade, ou do que se entende por realidade, devem continuar alimentando suas dúvidas, no sentido de que se transformem, ao menos, em dúvidas razoáveis. Como você discorda da linha Einsteiniana de pensar, a esse respeito, deveria buscar outras linhas de pensamento de fora, como a mecânica relacional, desenvolvida pelo Prof. Assis. Lá, usando a expressão de força de Weber, e mais alguns postulados que lança, ele chega a implementar o PM, em todos os quatros aspectos como organizados por Einstein. Eu mesmo acho aquele caminho muito complicado e difícil, além de não concordar com alguns pressupostos que o Assis usa, para dar continuidade à sua linha de pensamento, que, dentro desses pressupostos, é de uma coerência, que virgem  Maria! Dá gosto de ver! Mas isso não quer dizer que os procedimentos usados joguem a RG na lixeira e elevem o PM aos píncaros da glória amém.

Não. Para mim, trata-se apenas de uma postura científica diferente que, diga-se, a comunidade científica também não entende como válida.  Não só a maioria, mas a imensa maioria!  Bem, mas essa conversa é para outra ocasião.

 

E se eu lhe disser que, do ponto de vista da métrica do espaçotempo, os resultados são bem mais interessantes que do ponto de vista de  Newton, conforme comentei a respeito do artigo?

 

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: segunda-feira, 16 de setembro de 2013 13:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

 

Victor,

 

Como você disse "e em torno do qual (Princípio de Mach) baseou sua TRG".

 

Sim! a relatividade de Einstein está baseada no PM, se o PM é falso -> implica em -> relatividade de Einstein ser falsa.

 

O Princípio de Mach é a astrologia disfarçada de ciência.

 

O Princípio de Mach diz que estrelas (muuuuuito) distantes influenciam instantaneamente na vida de cada objeto no universo.

 

:-)

 

Hélio

 

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 15 de Setembro de 2013 23:01
Assunto: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

 

Olá,

O mundo dá mesmo muitas voltas. Einstein, que juntou um bocado de idéias de Mach, a respeito de espaço e interações entre massas, no que  chamou de Princípio de Mach, e em torno do qual baseou sua TRG- ao menos nas primeiras fases de seu trabalho -  acabou, algum tempo depois, não sem uma certa relutância, dando marcha a e abandonando-o.

Mach, por sua vez, não acreditava na existência do átomo, que Einstein descobriu ser uma realidade. Mas a experiência tem mostrado que o Princípio de Mach persiste, de maneira evidente no mundo atômico. 

Agora, o gool: o Princípio de Mach é necessário para o estudo de órbitas relativísticas do elétron em torno dos núcleos dos átomos...justificando certas  discrepâncias nas energias de ligação entre eles e os respectivos núcleos!...

Quer dizer: Mach não acreditava em átomos;  Einstein não acreditava no Princípio de Mach. Ironia: o estudo de aspectos dos átomos, em que Mach não acreditava,  carece do Princípio de Mach, em que Einstein deixou de acreditar. 

E aí? Agora, cada um está usando, de mansinho, as torcidas de nariz do outro. Como diria Santa Hebe Camargo: não é um graciiinha!? 

Bem,  ao menos  esta é a conclusão a que Lars Wählin chegou,  em seu belo artigo  Einstein´s Special Relativity Theory and Mach´s Principle”:

Muitos defendem que o PM é desnecessário, aliás, que sequer é um resposta. Outros, que é, ou pode ser.  A verdade é que essa questão não está resolvida. Há algumas aspectos, nele, que incomodam. Por outro lado, há outros, fortes, que indicam que Mach não era tão besta não. De qualquer maneira, ninguém pode negar que sua linha de argumentos é extremamente poderosa e rica em significado.  Sobretudo na maneira com Einstein organizou tudo. Mas Einstein recuou, quando das soluções de suas equações de campo envolvendo  universos  sem massa, vazios.   Mas, hoje, e não por causa do artigo do Lars, minha opinião é que ele agiu de maneira meio açodada. O PM tem um quê de estranho, mas tem outros que arrepiam muito menos. Também ninguém é de ferro.

Assis, cientista da Unicamp, como sabem, defende que a RG não implementa o PM. Então, após "escangalhar" com ela, faz sua implementação, no que chamou de Mundo Novo.  Mas há estudiosos da área que  mostram como a RG incorpora o PM. Esses estudos foram decisivos para que minhas "certezas" se transformassem em... dúvidas cabeludas.  Do  simples estudo da métrica em um sistema acelerado - e sua conexão com um não acelerado, inercial -  vê-se que, devido ao  P. da Equiv.,  não é complicado estabelecer umas inferências nesse sentido. Fortes e significativas...e lógicas. E de maneira muito mais contundente que as que Lars faz no artigo acima, usando a mecânica gravitacional Newtoniana.   A seguir, faço um brevíssimo resumo da parte inicial do trabalho no artigo citado.

Dado um corpo de massa m , em órbita em torno de uma massa, como a Terra, o Sol, ou outra, é imediato inferir o seguinte:

Energias potencial e cinética do corpo, em órbita(em módulo) de raio R: 

Ep = GM/r;   e,

Ec = GMm/2r (onde r pode ser também o eixo maior da elipse).

Com estes dois conceitos, conclui-se que o potencial  a que m fica sujeita, em cada ponto da órbita, é dado por

U(r) = Ep / m,

e tendo em conta que a energia cinética, em termos da velocidade orbital é Ec = 1/2 mv², chega-se  à seguinte expressão para o potencial(diferença de potencial, ou tensão, do planeta num dado ponto da órbita):

U(r) = v², onde v é a velocidade orbital!

Ampliando o leque, pode-se considerar agora um ponto  qualquer do Universo, distante R de seu centro de massa, toda a massa dentro desse raio R cria, naquele ponto um potencial gravitacional dado por:

U(R)universo = c² !!!!   (supondo um corpo com velocidade muito grande. Digamos, uma partícula luminosa.

E eis que, Newtonianamente falando, esta é a maneira de expressar o PM. Ou implementar no jargão mais técnico.

A partir dai, virão as demais consequências, outras  fórmulas mais convenientes ao tipo de parâmetros inerentes à  abordagem. Lars aplicou tudo isto a órbitas...atômicas, processo esse descrito de maneira bem "light"  no artigo do link, que é bem explicativo, como verão.

Finalmente,  Lars refaz os cálculos para as energias de órbitas atômicas para os átomos de Z desde 1(H)  até 29(Cobre), usando:  TRR, PM e as relações de de Broglie.

Comparando os resultados com os dados tabelados( Handbook of Chemistry and Physics), o veredito:

os resultados mais próximos - com erros muito, muito menores -  decorreram do uso do PM, aplicado a esses domínios!

Se bem que, tanto a TRR como as relações de de Broglie dão resultados muito bons, também. Mas, ao menos,  o PM mostrou que não pode ser descartado assim, sem mais nem menos.

Bem, o artigo é muito, muito interessante. Vale ao menos um pouco mais de  atenção a mais...

Isto, claro, de meu pontos de vista.

Mas, sinceramente, gostaria de "ouvir" as opiniões de vocês.

sds,

Victor.

 

 

 

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/09/2013 01:21

Olá Hélio
 
Acho que o YahooGroup está com sérios problemas. O principal são as msgs que vão para a quarentena. Outro é que às vezes mesmo as msgs que não vão para a quarentena (pois são publicadas nas páginas web do grupo) não são remetidas aos usuários ou para alguns usuários aleatórios.
 
Por exemplo: Mandei uma resposta ao JVictor em 11 de setembro e ela entrou imediatamente em página web: Está em http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85252 . Não obstante, até agora eu não recebi esta msg (85252) e não sei se alguém a recebeu.
 
Aquela que você está se queixando eu recebi na ordem correta.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
From: Hélio Carvalho
Sent: Tuesday, September 10, 2013 9:28 AM
Subject: Re: RES: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
 
Victor,
 
Porque você tem acesso às mensagens bloqueadas do Yahoo antes de nós, reles mortais???
 
Você está respondendo minha MSG antes dela aparecer.
 
Hélio

 
 

SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/09/2013 06:42

Alberto,

 

Tem razão, eu também não recebi seu retorno à mensagem 85252.

 

De qualquer maneira, poderia replicar, inclusive em pvt?

 

(j.victor.neto@uol.com.br)

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: terça-feira, 17 de setembro de 2013 01:21
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

 

Olá Hélio

 

Acho que o YahooGroup está com sérios problemas. O principal são as msgs que vão para a quarentena. Outro é que às vezes mesmo as msgs que não vão para a quarentena (pois são publicadas nas páginas web do grupo) não são remetidas aos usuários ou para alguns usuários aleatórios.

 

Por exemplo: Mandei uma resposta ao JVictor em 11 de setembro e ela entrou imediatamente em página web: Está em http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85252 . Não obstante, até agora eu não recebi esta msg (85252) e não sei se alguém a recebeu.

 

Aquela que você está se queixando eu recebi na ordem correta.

 

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

 

From: Hélio Carvalho

Sent: Tuesday, September 10, 2013 9:28 AM

Subject: Re: RES: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

Victor,

 

Porque você tem acesso às mensagens bloqueadas do Yahoo antes de nós, reles mortais???

 

Você está respondendo minha MSG antes dela aparecer.

 

Hélio


 

 


SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/09/2013 08:44

Victor,
 
Não sei se você fez de propósito ou foi só distração sua (como sempre).
 
Leia minha mensagem novamente.
Lá eu disse:
 
(Veja as aspas nas palavras "contra" e "a favor". Não é direcionado às pessoas mas às teorias)
:-)
 
 
Sobre o resto, só tenho tempo de falar uma coisa.
 
Se Phi_solar=GM_sol/r=v^2 (onde v é a velocidade da terra na sua órbita),
E Phi_universo=GM_universo/R_universo=c^2 -->
Então todos os objetos do universo estão na velocidade da luz.
 
--> O Alberto Mesquita que vai adorar isto!
 
Sobre isto, vou falar o mesmo que você:
"...desculpe-me a burrice, mas não entendi patavinas sua (e do tal Lars) conceituação sobre o tal Phi do universo ( = c^2)! Não sei os demais, mas é bastante estranha e...inusitada. Você pensa mesmo daquele jeito, ou quer apenas espantar?"
 
:-)
 
Hélio
 
De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 16 de Setembro de 2013 20:15
Assunto: RES: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 
Olá, Hélio.
 
Não entendi  esses seus argumentos.
Mas não posso deixar de fazer algumas observações sobre a declaração:
 
" Logo, eu não posso ser "a favor" do Assis só por que ele está questionando o Albert. Sou "contra" os dois!!!"
 
Não disse que você era "a favor" ou contra Assis.  Não se trata de coisa pessoal, de ser contra a A ou a B, ou a A e a B. Mas, tudo bem que se discorde ou não  se, de maneira cientificamente correta, se possa contra-argumentar com as mesmas armas das respectivas. Em  minha avaliação, não há outra maneira para se atingir a objetividade. requerida para o trato  com as coisas da ciência.  O que menos é o que eu acho, o que eu penso, quer eu estampe isso em inteligentíssimas frases de efeito, e coisas do tipo. A Natureza está é se lixando para isso.
Opinões pessoais, baseadas sei lá em quê, não valem em ciência.  Se valessem, seríamos deuses. Pois bastaria eu entender que algo não deveria ser com A preconizou, e pronto. Assunto morrido, mal pago e enterrado.
Como a história da ciência é useira e vezeira em demonstrar.
Ah, desculpe-me a burrice, mas não entendi patavinas sua conceituação sobre energia!   Não sei os demais, mas é bastante estranha e...inusitada. Você pensa mesmo daquele jeito, ou quer apenas espantar?
Noutra oportunidade talvez eu tente entender isso, da maneira como diz. Não acho que irei conseguir, não. Pois é contrário a tudo quando já li, estudei, meditei e a aprendi a respeito. Deixa prá lá, então.
 
Isto posto, gostgaria  estender um pouco o assunto deste e-mail, para mostrar o que realmente está por trás de minhas afirmações que, aliás, nem são minhas: são o resultado das leituras que tenho feito livros afora, digo, vida a fora,  na guerra para entender um pouco como funciona dona Natureza.
Mas,  deixa-me te perguntar uma coisa:
 
A expressão matemática,para o potencial gravitacional, ou a "pressão gravitacional", extraída da própria teoria da gravitação Newtoniana, para um ponto em uma órbita em torno do sol, dada por
 
U = v², onde v é a velocidade orbital, qualquer que seja ela, parece significar para você absolutamente nada, pelo que disse neste e-mail.
 
E eu disse que gostaria de "ouvir" alguns de vocês, sobre quaisquer aspectos do artigo do Lars, inclusive sobre o que realmente acham que significa, objetivamente, coisas como a equação acima, que é geral, e bastante rica(em minha avaliação) em recados certeiros para dar. Para mim,  aquela simples igualdade encerra, de alguma maneira, como o universo se conecta com o resto de suas partes... PM à vista?
 
Você discorda?
 
Repetindo: o objetivo da pergunta é só para orientar uma possível resposta e dar andamente numa possível thread.
(Como se o cara pálida aquí tivesse todo o tempo do mundo para essas conversas...)
 
Sds,
Victor.
 
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: segunda-feira, 16 de setembro de 2013 18:30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach
 
 
Oi Victor, 
Existem aqui (nesta nova thread) dois princípios(teorias) envolvidos.
Se fosse só um teriam os "contra" e os "a favor". Logo 2 possibilidades.
Mas como são dois (o A e o B) temos:
- pessoas que são "a favor" dos 2;
- pessoas que são "a favor" do A e "contra" o B;
- pessoas que são "a favor" do B e "contra" o A;
- pessoas que são "contra" os 2 (eu estou aqui).
Logo 4 possibilidades. 
Se fossem 3 princípios(teorias) envolvidos seriam 8 grupos diferentes debatendo.
Se fossem n princípios(teorias) envolvidos seriam 2^n grupos diferentes debatendo. 
Logo, eu não posso ser "a favor" do Assis só por que ele está questionando o Albert.
Sou "contra" os dois!!!
(Veja as aspas nas palavras "contra" e "a favor". Não é direcionado às pessoas mas às teorias)
:-)
ATENÇÃO:
O conceito de energia foi criado no século XIX.
Logo, chamar de Newtoniano algo que usa e abusa deste conceito é difamar o Newton!
:-)
Eu já disse aqui várias vezes:
Energia, como algo "per se", não existe!! 
Energia é apenas uma das formas de quantificar o movimento da matéria ("Energia cinética").
Energia é muito relativa.
Ela se conserva artificialmente quando se apela para a quantificação também da possibilidade futura de movimento da matéria ("Energia potencial").
O conceito de egergia surge quando alguém resolve multiplicar por m/2 a Equação de Torricelli.
A equação de Torricelli, a princípio, vale para o MRUV.
Mas, usando os Fluxões (e Fluxões inversos) de Newton (ou seja, o cálculo diferencial e integral, para quem não entendeu), podemos modelar qualquer movimento com uma série infinita de pedacinhos infinitesimais de MRUV.
Não seria válido (fisicamente) dividir um movimento qualquer em vários MRUs. Pois o espaço é relativo, a velocidade é relativa mas a aceleração é absoluta. E é isto que Newton provou com sua experiência do balde.
Este é um balde e água fria em cima do Princípio de Mach.
:-)
Hélio
 
De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 16 de Setembro de 2013 12:17
Assunto: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach
 
 
Hélio,
 
Olha, pode ser qualquer outra coisa; agora,  “O Princípio de Mach é a astrologia disfarçada de ciência.”,com certeza não é.
Não mesmo.
 
Só uma pergunta, sem querer ser chato, apenas ver se dá para continuar uma eventual discussão nessa linha:
 
Você chegou a ler, com atenção,  o artigo de Lars, acompanhando  a sobremesa matemática que, até onde ele discutiu, não saiu do escopo Newtoniano?  É preciso que se prove que tudo aquilo lá está errado da  silva oliveira. Como dei a entender, eu próprio, e você deve lembrar, já lancei cobras e lagartos sobre o pobre do PM. Mas descobri, que, em verdade, não entendera bem o que tudo aquilo quer dizer.  E pensava que sim.  E, hoje, alguns anos depois, ainda sobram bastante dúvidas.  A verdade, meu caro, é que a RG não serve para invalidar o PM; nem este pode infirmar a RG. O fato de a RG não haver implementado, completamente, a RG pode até significar que dela não precisa, para fazer o que faz. Mas não se pode inferir, daí, que a RG ou PM. Qual mesmo o aspecto discutido no artigo, e nos meus comentários, que você joga na lixeira? O texto de Lars, o desenvolvimento da matemática relevante para o que discute, ou a tabela de resultados experimentais, conforme também informei? Talvez fosse útil discutir isso.
Mas até que tudo esteja esclarecido, e, creio, dificilmente estará(mesmo depois de mais 100 anos, a querela continha), os que estudam física, e que têm interesse em saber o que é que pode estar mais perto da realidade, ou do que se entende por realidade, devem continuar alimentando suas dúvidas, no sentido de que se transformem, ao menos, em dúvidas razoáveis. Como você discorda da linha Einsteiniana de pensar, a esse respeito, deveria buscar outras linhas de pensamento de fora, como a mecânica relacional, desenvolvida pelo Prof. Assis. Lá, usando a expressão de força de Weber, e mais alguns postulados que lança, ele chega a implementar o PM, em todos os quatros aspectos como organizados por Einstein. Eu mesmo acho aquele caminho muito complicado e difícil, além de não concordar com alguns pressupostos que o Assis usa, para dar continuidade à sua linha de pensamento, que, dentro desses pressupostos, é de uma coerência, que virgem  Maria! Dá gosto de ver! Mas isso não quer dizer que os procedimentos usados joguem a RG na lixeira e elevem o PM aos píncaros da glória amém.
Não. Para mim, trata-se apenas de uma postura científica diferente que, diga-se, a comunidade científica também não entende como válida.  Não só a maioria, mas a imensa maioria!  Bem, mas essa conversa é para outra ocasião.
 
E se eu lhe disser que, do ponto de vista da métrica do espaçotempo, os resultados são bem mais interessantes que do ponto de vista de  Newton, conforme comentei a respeito do artigo?
 
 
Sds,
Victor.
 
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: segunda-feira, 16 de setembro de 2013 13:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach
 
 
Victor,
 
Como você disse "e em torno do qual (Princípio de Mach) baseou sua TRG".
 
Sim! a relatividade de Einstein está baseada no PM, se o PM é falso -> implica em -> relatividade de Einstein ser falsa.
 
O Princípio de Mach é a astrologia disfarçada de ciência.
 
O Princípio de Mach diz que estrelas (muuuuuito) distantes influenciam instantaneamente na vida de cada objeto no universo.
 
:-)
 
Hélio
 
De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 15 de Setembro de 2013 23:01
Assunto: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach
 
 
Olá,
O mundo dá mesmo muitas voltas. Einstein, que juntou um bocado de idéias de Mach, a respeito de espaço e interações entre massas, no que  chamou de Princípio de Mach, e em torno do qual baseou sua TRG- ao menos nas primeiras fases de seu trabalho -  acabou, algum tempo depois, não sem uma certa relutância, dando marcha a e abandonando-o.
Mach, por sua vez, não acreditava na existência do átomo, que Einstein descobriu ser uma realidade. Mas a experiência tem mostrado que o Princípio de Mach persiste, de maneira evidente no mundo atômico. 
Agora, o gool: o Princípio de Mach é necessário para o estudo de órbitas relativísticas do elétron em torno dos núcleos dos átomos...justificando certas  discrepâncias nas energias de ligação entre eles e os respectivos núcleos!...
Quer dizer: Mach não acreditava em átomos;  Einstein não acreditava no Princípio de Mach. Ironia: o estudo de aspectos dos átomos, em que Mach não acreditava,  carece do Princípio de Mach, em que Einstein deixou de acreditar. 
E aí? Agora, cada um está usando, de mansinho, as torcidas de nariz do outro. Como diria Santa Hebe Camargo: não é um graciiinha!? 
Bem,  ao menos  esta é a conclusão a que Lars Wählin chegou,  em seu belo artigo  Einstein´s Special Relativity Theory and Mach´s Principle”:
Muitos defendem que o PM é desnecessário, aliás, que sequer é um resposta. Outros, que é, ou pode ser.  A verdade é que essa questão não está resolvida. Há algumas aspectos, nele, que incomodam. Por outro lado, há outros, fortes, que indicam que Mach não era tão besta não. De qualquer maneira, ninguém pode negar que sua linha de argumentos é extremamente poderosa e rica em significado.  Sobretudo na maneira com Einstein organizou tudo. Mas Einstein recuou, quando das soluções de suas equações de campo envolvendo  universos  sem massa, vazios.   Mas, hoje, e não por causa do artigo do Lars, minha opinião é que ele agiu de maneira meio açodada. O PM tem um quê de estranho, mas tem outros que arrepiam muito menos. Também ninguém é de ferro.
Assis, cientista da Unicamp, como sabem, defende que a RG não implementa o PM. Então, após "escangalhar" com ela, faz sua implementação, no que chamou de Mundo Novo.  Mas há estudiosos da área que  mostram como a RG incorpora o PM. Esses estudos foram decisivos para que minhas "certezas" se transformassem em... dúvidas cabeludas.  Do  simples estudo da métrica em um sistema acelerado - e sua conexão com um não acelerado, inercial -  vê-se que, devido ao  P. da Equiv.,  não é complicado estabelecer umas inferências nesse sentido. Fortes e significativas...e lógicas. E de maneira muito mais contundente que as que Lars faz no artigo acima, usando a mecânica gravitacional Newtoniana.   A seguir, faço um brevíssimo resumo da parte inicial do trabalho no artigo citado.
Dado um corpo de massa m , em órbita em torno de uma massa, como a Terra, o Sol, ou outra, é imediato inferir o seguinte:
Energias potencial e cinética do corpo, em órbita(em módulo) de raio R: 
Ep = GM/r;   e,
Ec = GMm/2r (onde r pode ser também o eixo maior da elipse).
Com estes dois conceitos, conclui-se que o potencial  a que m fica sujeita, em cada ponto da órbita, é dado por
U(r) = Ep / m,
e tendo em conta que a energia cinética, em termos da velocidade orbital é Ec = 1/2 mv², chega-se  à seguinte expressão para o potencial(diferença de potencial, ou tensão, do planeta num dado ponto da órbita):
U(r) = v², onde v é a velocidade orbital!
Ampliando o leque, pode-se considerar agora um ponto  qualquer do Universo, distante R de seu centro de massa, toda a massa dentro desse raio R cria, naquele ponto um potencial gravitacional dado por:
U(R)universo = c² !!!!   (supondo um corpo com velocidade muito grande. Digamos, uma partícula luminosa.
E eis que, Newtonianamente falando, esta é a maneira de expressar o PM. Ou implementar no jargão mais técnico.
A partir dai, virão as demais consequências, outras  fórmulas mais convenientes ao tipo de parâmetros inerentes à  abordagem. Lars aplicou tudo isto a órbitas...atômicas, processo esse descrito de maneira bem "light"  no artigo do link, que é bem explicativo, como verão.
Finalmente,  Lars refaz os cálculos para as energias de órbitas atômicas para os átomos de Z desde 1(H)  até 29(Cobre), usando:  TRR, PM e as relações de de Broglie.
Comparando os resultados com os dados tabelados( Handbook of Chemistry and Physics), o veredito:
os resultados mais próximos - com erros muito, muito menores -  decorreram do uso do PM, aplicado a esses domínios!
Se bem que, tanto a TRR como as relações de de Broglie dão resultados muito bons, também. Mas, ao menos,  o PM mostrou que não pode ser descartado assim, sem mais nem menos.
Bem, o artigo é muito, muito interessante. Vale ao menos um pouco mais de  atenção a mais...
Isto, claro, de meu pontos de vista.
Mas, sinceramente, gostaria de "ouvir" as opiniões de vocês.
sds,
Victor.
 
 
 
 
 


 

SUBJECT: 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/09/2013 08:53

From: JVictor
Sent: Friday, September 6, 2013 5:07 AM
Subject: ENC: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
 
Olá Victor
 
Cortei muita coisa e respondi apenas o que achei necessário. Em dúvida deixei o link da msg original acima.
Mudei a thread pois todas as msgs que mando para esta thread Einstein & Eddigton têm caído na quarentena.
Vou de roxo.
 
 
Victor:  Resulta claro, então, da teoria corpuscular, o  seguinte detalhe: a velocidade do feixe no meio mais denso é maior que no meio menos refringente.
 
Alberto: Sem dúvida. Nenhum defensor da teoria corpuscular diria o contrário. E nenhum defensor da teoria corpuscular duvida que a velocidade da luz no vidro é superior à velocidade da luz no vácuo, independentemente do que Einstein tenha suposto (c = constante absoluta e a desafiar a lógica galileana de mudanças de referenciais - mesmo porque para Einstein a luz era de natureza eletromagnética e não mecânica). E independentemente também do que Foucault tenha medido. Sabe-se hoje que Foucault não mediu a velocidade efetiva da luz entre duas moléculas do meio transparente e sim a velocidade média ao percorrer todo o material, ou seja, aquela velocidade a levar em conta no Dt (de v = Ds/Dt) os atrasos que a luz sofre a cada vez que percorre uma distância igual ao caminho livre médio. Já disse isso inúmeras vezes e você insiste com a mesma argumentação. Então não há mais o que dizer a respeito.
 
Victor:  A força [que atrai os corpúsculos na refração]  – e ela é ad hoc - alí considerada dá como resultado esse fato.
 
Alberto: Não, não é ad hoc [Hypotheses non fingo = Não invento hipóteses].  Apoia-se em experiências efetuadas por Newton e a mais sugestiva já foi aqui apresentada. Vide msg 85140. Já disse isso inúmeras vezes e você insiste com a mesma argumentação. Então não há mais o que dizer a respeito.
 
Victor:  Contudo, com a teoria ondulatória, obtém-se a previsão correta para a velocidade da luz no meio mais denso, contráriamente  ao que preconiza a corpuscular. [...]
 
Alberto: Este contrariamente (no sentido de que vai contra a experimentação) caracteriza a sua insistencia em repetir a mesma argumentação a despeito do que já expus aqui inúmeras vezes e você não questionou uma vez sequer, a não ser para dizer, nas entrelinhas, que não concorda com o que eu digo porque vai contra suas crenças. Então não há mais o que dizer a respeito.
 
Victor:  [...] (Um parêntesis: muitos historiadores da física, físicos importantes(como Mário Schomberg) advogam que Newton, de certa maneira,  previra a dualidade, exposta por Einstein e pelos desdobramentos que resultaram na Mecânica Quântica. [...] Outros acham que não, que isso é fruto de interpretações objetivando puxar a sardinha para suas brasas, etc. [...] Mas precisaria ler mais a respeito da própria obra de Newton, seus comentários acerca de alguns experimentos com a luz, que é de onde partem as fofocas. Certamente, você, especialista na área, poderá disponibilizar informações complementares a esse respeito.
Fechando parêntesis.)
 
Alberto: Eu acho que não. A meu ver não há lugar na obra newtoniana para nada que se assemelhe às absurdas TR e MQ. Sim, tem muita coisa que Newton sabia ser diferente de seu modelo de três leis que dava certo em condições limites. Mas ao ler seus escritos não vejo expectativa e/ou esperança nenhuma de que as soluções, além desses limites, passassem por imagens gnomológicas tais como a dualidade corpusculo-onda, a velocidade absoluta da luz (a independer do referencial), a curvatura do espaço, os saltos quânticos etc.
 
Victor:  E Newton mesmo, nem outro de sua época,  não chegou a considerar a passagem da luz por uns furinhos tão pequeninos quanto possível, menores que o diâmetro de uma suposta partícula, rígida, de luz! Senão, amigo, teria perdido aquela bela cabeleira que tinha, e ficado quase careca!...Fico por aqui.
 
Alberto: Perdoai-o Newton, ele não sabe o que fala. Não leu a sua obra e repete absurdos que ouviu falar, nem sabe onde. Também fico por aqui, pois não há mais o que dizer a respeito.
 
Victor:  Ora,  se a teoria corpuscular é incompleta, como experimentos mostram - e você, parece, acha que não -  a ondulatória por sua vez diz “arreda...”,  também é incompleta, e, claramente, não explica todos os fenômeno ópticos.  Mas, só a descoberta de coisas assim já representa um tremendo ganho para os bolsos da ciência. Que progrediu vertiginosamente, após isso. Não sei se concorda comigo, nesse mister.
 
Alberto: Com a conclusão, talvez. Quanto à(s) premissa(s) creio que elas estão muito confusas e teriam que ser reescritas para que eu pudesse opinar.
 
Alberto (msg anterior): Uma dúvida que persiste seria a de explicar como a teoria corpuscular justificaria o encontro de uma relação v2/v1 = n (em que v2 e v1 seriam as velocidades reais no meio e não as velocidades medidas) idêntica à relação v1m/v2m = n (velocidades medidas ou médias) da expressão de Snell-Descartes. Pensemos no meio 1 como sendo o vácuo e portanto v1 = c. Neste caso teríamos v2/c = c/v2m, ou v2.v2m = c2 = constante.
 
Victor:  Vou me permitir especular vossa proposição.  Entendo que as supostas velocidades reais são consideradas as teóricas, obtidas das equações da teorias. As reais, claro, são as medidas. Como Foucalt e outros fizeram.
 
Alberto: Talvez real não seja o termo apropriado e no que diz respeito ao linguajar, mas apenas nisso, talvez lhe dê razão. Quiçá caísse melhor o termo velocidade efetiva, ou, e aqui vai algo à primeira vista redundante, velocidade de movimento. O importante não é o nome, mas perceber que estamos considerando a existência de duas velocidades, sendo que uma é, sem dúvida, a velocidade média. Pois foi esta que Foucault mediu e sabe-se hoje que não é esta aquela prevista pela teoria corpuscular de Newton.
 
Victor: A teoria ondulatória diz que V2/V1 = n21; a corpuscular diz que V1/V2 = n21.  Mas este sãoresultados inversos um do outro!  A relação acima, como escreveu,  v2/c = c/v2m, ou v2.v2m = c2 , parece-me, simplesmente, sem sentido, pois cada relação é inversa da outra. É o mesmo que multiplicar 5 com 1/5. O que dá 1 = 25. No caso, em unidades em c=G=1, tem-se:  V2. V2m = 1
 
Alberto: Você não entendeu a coisa desde o princípio, logo fica difícil responder. Se tivesse entendido teria percebido que eu me esforcei por explicar: que o v1 e o v2 deveriam ser diferentes nas duas teorias para que ambas pudessem justificar a experiência de Foucault.
 
Alberto (msg anterior): No início de suas críticas você afirma que «não ocorrerá a reflexão total, como decorrência do pressuposto e sabemos que esta ocorre». Meu caro, você está totalmente equivocado. Esta foi uma das mais brilhantes explicações que Newton efetuou em sua Óptica e a relacionar-se com algo que ele expôs nos Principia.
 
Victor: Até o momento creio que não estou equivocado. Talvez nem tanto quanto quanto pensa.  Mas, sinceramente,  gostaria de ler suas explicações de como Newton explicou esse  efeito( é neste efeito que fenômenos quânticos surgem mais “acintosamente”, como no tunelamente, ou reflexão total frustrada. Particularmente, acho este um dos tópicos do mais difíceis. De forma que precisarei dfazer uma baita revisão.)  Após isso, voltarei a este tema; expor minhas idéias agora, nesse mister, só iria fazer crescer este texto, que já está num tamanho que você não gosta.  Ok?
 
 
Victor: Espero que não se  aborreça com meu jeito de ver (e o modo de dizer) coisas do tipo. Mas gostei, principalmente, de ter se dado ao trabalho de ler minhas poucas e mal traçadas linhas do e-mail e postados suas sempre bem vindas considerações.
 
Alberto: De maneira alguma eu iria me aborrecer. Respondi apenas o que eu achei necessário e cortei o resto. Se alguém quiser rever a sua msg para conhecer este resto é só clicar aqui: http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85244.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: Sobre o «campo refrator» e as cores da luz
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/09/2013 10:18

Sobre o «campo refrator» e as cores da luz
 
Na msg 85140 [http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85140] eu expus uma das experiências de Newton e caracterizei o que poderíamos chamar por «campo refrator» [o termo campo parece ter sido cunhado por Faraday no século XIX]. Apesar da expressão «refrator», nesta experiência não está ocorrendo refração e sim a inflexão de raios de luz ao passarem próximos de um objeto. Esta inflexão também foi objeto da msg 85251 [http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85251] e para o caso em que o objeto em consideração seria o Sol.
 
Na msg 85198 [http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85198], mostrei como esse «campo refrator» agiria durante a refração propriamente dita, quando os raios de luz passam de um meio transparente para outro (por exemplo, ar/vidro ou vácuo/vidro). Utilizei para tanto uma analogia mecânica descrita pelo próprio Newton. Na figura abaixo está representado este campo gerado pelo vidro mas situado exteriormente ao mesmo, ou seja, no vácuo. A curvatura da luz ocorreria, segundo Newton, antes do raio de luz atingir o vidro, ou seja, enquanto está no vácuo. Os raios seriam as trajetórias de corpúsculos de luz.
 
 
 
Notar que, para um mesmo campo, esta trajetória depende apenas da direção original dos raios e da velocidade escalar v1 (velocidade da luz no vácuo). Em outras palavras, depende apenas do vetor velocidade v1. Isso está descrito na msg 85198 e é o que ocorre em campos conservativos como o gravitacional. O exemplo mais simples é aquele a mostrar que todos os corpos caem igualmente, independentemente de suas massas.
 
Como então, no caso da luz, e assumindo-a corpuscular, poderíamos ter trajetórias diferentes para raios de cores diferentes, sabendo-se que v1 = c é o mesmo para todas as cores? Este é um dado importante e que não chegou a ser comentado nas réplicas às minhas msgs. Pelo visto os ciencialisteiros contrários à luz corpuscular estão mais preocupados em repetir as baboseiras que ouvem nas universidades (por exemplo, que Foucault teria «acabado com a festa» ao demonstrar experimentalmente que as velocidades observadas no modelo mecânico não satisfazem a experimentação) do que raciocinar um pouquinho e verificar que, a primeira vista, o modelo é incompatível com a lógica newtoniana.
 
Sim, mas eu disse «a primeira vista». Como torná-lo então compatível? Será que os corpos realmente caem igualmente em um campo gravitacional? Será que isto seria realmente válido para 100% dos casos? A experiência diz que sim, mas em que casos esta experiência foi feita?
 
Deixo o caso para reflexão dos amigos.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/09/2013 19:17

É Alberto, aprendi a lição.
Agora vou procurar na web da C-list antes de fazer este tipo de comentário.
Desculpe por esta, Victor!

Hélio


De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 17 de Setembro de 2013 1:21
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 
Olá Hélio
 
Acho que o YahooGroup está com sérios problemas. O principal são as msgs que vão para a quarentena. Outro é que às vezes mesmo as msgs que não vão para a quarentena (pois são publicadas nas páginas web do grupo) não são remetidas aos usuários ou para alguns usuários aleatórios.
 
Por exemplo: Mandei uma resposta ao JVictor em 11 de setembro e ela entrou imediatamente em página web: Está em http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85252 . Não obstante, até agora eu não recebi esta msg (85252) e não sei se alguém a recebeu.
 
Aquela que você está se queixando eu recebi na ordem correta.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
From: Hélio Carvalho
Sent: Tuesday, September 10, 2013 9:28 AM
Subject: Re: RES: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
 
Victor,
 
Porque você tem acesso às mensagens bloqueadas do Yahoo antes de nós, reles mortais???
 
Você está respondendo minha MSG antes dela aparecer.
 
Hélio

 
 



SUBJECT: A Ciencialist está bichada?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/09/2013 20:48

Acho que a Ciencialist excedeu a sua quota e é porisso que as msgs estão indo ou para a quarentena ou não são enviadas para os usuários.
 
No passado isto já aconteceu com outras listas, como a Acrópolis (em 2007) e a Noosfera (em 2003).
 
A saída seria criar uma Ciencialist2 ou algo equivalente e transferir todos os usuários para lá.
 
Se isto for feito, as msgs antigas poderão ser acessadas no endereço atual da Ciencialist (página Web) e que passaria a ser o endereço antigo.
 
Hoje mandei duas msgs que não foram publicadas, talvez pelo tamanho.
 
Certo ou errado, a Ciencialist está bichada e alguma coisa deve ser feita.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 

SUBJECT: RES: [ciencialist] A Ciencialist está bichada?
FROM: "Luiz Eduardo" <luizeduardo.ufrj@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/09/2013 21:21

 

 

 

 

 

Esqueçam yahoo.

Há que se fazer com GOOGLEGROUPS.

 

L.E

 

 

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: terça-feira, 17 de setembro de 2013 20:48
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] A Ciencialist está bichada?

 

 

Acho que a Ciencialist excedeu a sua quota e é porisso que as msgs estão indo ou para a quarentena ou não são enviadas para os usuários.

 

No passado isto já aconteceu com outras listas, como a Acrópolis (em 2007) e a Noosfera (em 2003).

 

A saída seria criar uma Ciencialist2 ou algo equivalente e transferir todos os usuários para lá.

 

Se isto for feito, as msgs antigas poderão ser acessadas no endereço atual da Ciencialist (página Web) e que passaria a ser o endereço antigo.

 

Hoje mandei duas msgs que não foram publicadas, talvez pelo tamanho.

 

Certo ou errado, a Ciencialist está bichada e alguma coisa deve ser feita.

 

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

 


SUBJECT: ENC: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/09/2013 06:04

 

 

 

Alberto,

 

Li com atenção seu retorno.

 

Usarei uma cor e um tipo diferentes, que é esta deste texto.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: terça-feira, 17 de setembro de 2013 12:54
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor

 

 

From: JVictor

Sent: Friday, September 6, 2013 5:07 AM

Subject: ENC: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

 

Olá Victor

 

Cortei muita coisa e respondi apenas o que achei necessário. Em dúvida deixei o link da msg original acima.

Mudei a thread pois todas as msgs que mando para esta thread Einstein & Eddigton têm caído na quarentena.

Vou de roxo.

 

 

Victor:  Resulta claro, então, da teoria corpuscular, o  seguinte detalhe: a velocidade do feixe no meio mais denso é maior que no meio menos refringente.

 

Alberto: Sem dúvida. Nenhum defensor da teoria corpuscular diria o contrário. E nenhum defensor da teoria corpuscular duvida que a velocidade da luz no vidro é superior à velocidade da luz no vácuo, independentemente do que Einstein tenha suposto (c = constante absoluta e a desafiar a lógica galileana de mudanças de referenciais - mesmo porque para Einstein a luz era de natureza eletromagnética e não mecânica).

 

Victor:  Mas isto não é um contrasenso?  Pois, desde aqueles tempos,  que a experiência só tem mostrado que a velocidade da luz  na água, ou no meio refringente, é menor  que no vácuo.  No mesmo tamanho do que a teoria ondulatória prevê, contrária à previsão da teoria corpuscular.

 A Tecnologia da Indústria óptica usa exatamente esse importante fato, na construção de seus artefatos ópticos, seja para usos medicinais, industriais ou científicos.

 O índice de refração de um material homogêneo, o qual é uma propriedade física dos materiais,  é definido, tendo como parâmetros as velocidades da luz no interior do material e  no vácuo, dá, ao mesmo tempo, uma indicação de quanto a velocidade da luz no meio é menor do que no vácuo.

 

Ninguém está dizendo que a teoria corpuscular está errada. Do mesmo modo, ninguém  que conheça um pouco dessas coisas, está dizendo que a teoria ondulatória é 100 correta!   Ninguém.

 

Em verdade, nenhuma das duas está errada. Apenas são diferentes. Este é um fato, sob essa ótica. E me permito repetir algumas coisas, que você detesta. Mas estou visando quem lembra pouco dessas encrencas, e quer revisar.

 

O que acontece é que há fenômenos ópticos que a teoria corpuscular explica e outros que não explica!   Idem,para a teoria ondulatória.  

Uma completa a outra, onde esta falha. Vice-Versa.   Não vejo problemas nisso.  

A ciência, em si, convive muito bem com essa dualidade.

Sinceramente, gostaria muito de saber quais os problemas que você e outros enxergam em coisas tão evidentes como essas?

 

Alberto: E independentemente também do que Foucault tenha medido. Sabe-se hoje que Foucault não mediu a velocidade efetiva da luz entre duas moléculas do meio transparente e sim a velocidade média ao percorrer todo o material, ou seja, aquela velocidade a levar em conta no Dt (de v = Ds/Dt) os atrasos que a luz sofre a cada vez que percorre uma distância igual ao caminho livre médio. Já disse isso inúmeras vezes e você insiste com a mesma argumentação. Então não há mais o que dizer a respeito.

 

Victor:  Sim. Mas do ponto de vista macroscópico, que é o de que se trata, isto não tem a menor importância. Há que se considerar, contudo, que:

primeiro que nem haveria condições tecnológicas para isso naquela altura;   e, segundo, se houvesse, isso seria absolutamente desnecessário.

O que está em jogo é o fato de a luz chegar à outra extremidade com uma velocidade menor e ao passar para o meio original ter sua velocidade restaurada.

E é isso que interessa à tecnologia.  O que é relevante é o resultado que mediu, pois.

Só uma pergunta. Imagine uma lâmina de espessura E, de um material como o vidro,  de algum tipo, mas que seja  homogêneo, tal que n, o índice de refração esteja definido para todo o material. O índice de refração, assim definido, é extremamente útil e significativo. Além de permitir que as óticas construam corretamente minhas lentes corretivas, também permite jogar uma pá de cal em teorias como o éter(do tipo de Lorentz, Descartes ou Maxwell).

Agora imagine que a tal lâmina acima, de espessura E, seja dividida em outras lâminas, tão finas quanto possível, digamos na espessura e, da ordem de grandeza de um átomo. Se realmente ocorrem tais atrasos e avanços, isto deve ocorrer entre uma lâmina e outra, quaisquer.  

Considere duas camadas contíguas, formando uma só,  de espessura e. E esqueça o restante. Então, nessa camada, a luz deveria ter uma velocidade diferente das camadas anteriores e/ou posteriores. Assim, o índice de refração, para essa fatia seria diferente do tabelado, para aquele tipo.E assim sucessivamente. E então? Ou seja, a depender da espessura, e para cada espessura, teríamos um valor do índice de refração diferente!  Isto é estranho, pois o fato de eu seccionar uma lâmina de vidro, de espessura L, não faz com que as propriedades físicas e químicas das fatias sejam diferentes da lâmina original! Uma outra coisa estranha seria: qq que seja o material transparente, desde que homogêneo, o feixo luminoso de saída sempre é paralelo ao original, se as faces são paralelas. Então, se, se, um pouco de “tocar” a face inferior, o raio “soubesse” que logo após iria para o meio original e resolvesse se “endireitar” tal que sua direção seja exatamente a mesma do raio incidente, na  primeira face.  Pode até ser que essas absorções e emissões ocorram. Pode ser. Mas então deve-se explicar os fatos acima.

Sem falar no seguinte: segundo seus argumentos, a velocidade da luz no meio mais refringente é maior que no vácuo. Então, tudo bem. Mas, é maior, o quanto?  Como, nesse contexto, nada há de especial em, digamos, 1,65c, segue-se que essa velocidade, em algum desses meios possa ser tão maior que c quanto desejável. Podendo até ser infinita. Ou não! Bem mas, em tal mundo tão refringente, o que eventuais habitantes poderiam observar com a única arma que nos permite tomar conhecimento do entorno-que é a luz -, do passado, das formas, das distâncias e movimentos?

Seguramente, ao menos até onde conheço,  a experiência e as teorias vigentes não prevêem esse tipo de coisa que você (e o Hélio) defendem.

Nem a tecnologia pertinente.

 

Uma coisa, contudo, é certa. O meio refringente, como um todo, impõe à luz um efeito frenador. E suspeito que isto aconteça no exato instante quem o feixe atinge a superfície de separação, mantendo-se o feixe inalterado, após isso, até o contato posterior, na face de baixo. De forma que, na saída tenha-se o que, efetivamente se observa.

 

Eu acho, amigo, que, por essa e por outras, há muito mais o que dizer, sim.

 

Victor:  A força [que atrai os corpúsculos na refração]  – e ela é ad hoc - alí considerada dá como resultado esse fato.

 

Alberto: Não, não é ad hoc [Hypotheses non fingo = Não invento hipóteses].  Apoia-se em experiências efetuadas por Newton e a mais sugestiva já foi aqui apresentada. Vide msg 85140. Já disse isso inúmeras vezes e você insiste com a mesma argumentação. Então não há mais o que dizer a respeito.

 

Victor:  Em minha opinião, o fato de quem quer que seja  dizer que algo está certo ou errado não significa, necessariamente,  que esteja certo ou errado.

 Por qual razão deveria ser diferente com Newton? Só os dados experimentais é que têm  o poder de decidir, inequivocamente.

As explicações que Newton deu, para algumas coisas –poucas, é verdade – e não só na óptica, simplesmente,  não correspondem à realidade dos fatos experimentais, como verificamos todos os dias.  

O mais irônico, segundo penso, é que a obra pela qual Newton teve maior parcela de sua fama foi exatamente a óptica, a despeito disso tudo. A mecânica que, dentro de seus limites, revelou-se soberana e guia para a ciência e a tecnologia, até hoje, não teve tanta recepção- no sentido de fama, ou de causar tanto rebuliço nos meios científicos!

 

Victor:  Contudo, com a teoria ondulatória, obtém-se a previsão correta para a velocidade da luz no meio mais denso, contráriamente  ao que preconiza a corpuscular. [...]

 

Alberto: Este contrariamente (no sentido de que vai contra a experimentação) caracteriza a sua insistencia em repetir a mesma argumentação a despeito do que já expus aqui inúmeras vezes e você não questionou uma vez sequer, a não ser para dizer, nas entrelinhas, que não concorda com o que eu digo porque vai contra suas crenças. Então não há mais o que dizer a respeito.

 

Victor:  Ora, Alberto, você comete um equívoco, um julgamento açodado. Não é assim. As vezes que você discorreu sobre o assunto, até onde vi, você usou os argumentos de Newton, a teoria corpuscular. E, dentro daqueles pressupostos,  o discurso é coerente. Então, que intervenção alguém poderia fazer? Elogiar, mostrar que, do ponto de vista de outra teoria, a coisa é diferente? Não creio que, naqueles contextos a que se refere, isto tenha tido algum resultado. Não houve nenhum outro motivo que não este.  É preferível, assim, como estamos fazendo. Que, de resto, engloba tudo.

Voltando ao item, como qualquer cara que busca a verdade científica, as crenças a que me atribue estão apoiadas em resultados experimentais, no histórico científico de como ocorreram. E no arcabouço teórico da teoria.  É isto que tenho tentado deixar claro em minhas conversas com você.  E, hoje, tenho a plena convicção de que nenhuma teoria é soberana e explica tudo. Todas elas têm limitações e falhas. A diferença é que, em muitos casos,  alguns não reconhecem a pertinência do primeiro atributo, o que põe uma venda quando as falhas surgem.

Tanto é que essas discordâncias não se estabelecem apenas entre mim e você.

 

Victor:  [...] (Um parêntesis: muitos historiadores da física, físicos importantes(como Mário Schomberg) advogam que Newton, de certa maneira,  previra a dualidade, exposta por Einstein e pelos desdobramentos que resultaram na Mecânica Quântica. [...] Outros acham que não, que isso é fruto de interpretações objetivando puxar a sardinha para suas brasas, etc. [...] Mas precisaria ler mais a respeito da própria obra de Newton, seus comentários acerca de alguns experimentos com a luz, que é de onde partem as fofocas. Certamente, você, especialista na área, poderá disponibilizar informações complementares a esse respeito.

Fechando parêntesis.)

 

Alberto: Eu acho que não. A meu ver não há lugar na obra newtoniana para nada que se assemelhe às absurdas TR e MQ.

 

Victor:  É claro que ninguém, do meio científico de hoje, pode concordar com coisas essas que diz, a respeito da TR e da MQ  Estas não precisam que amadores como eu,ou qualquer outro, mesmo não o sendo, saia por ai, como D.Quixote, para provar a validade de ambas.

A tecnologia e resultados experimentais á fazem isso.

Nunca li que alguém tenha lançado cobras e lagartos contra a TN. Ela continua soberana, respeitda e até venerada, indevidamente, diga-se,  e funcionando, dentro de seus limites, que são bastante claros e definidos, tanto na óptica quanto na mecânica.

Todo mundo sabe disso.

E, realmente,  vou até concordar com o amigo:   não há nada “ na obra newtoniana”, que se assemelhe à TR e à MQ... 

Mas há um porém,  por um motivo simples e claro:   estas duas teorias, TR e MQ,  são diferentes mesmo.  Nada têm a ver com os pressupostos basilares Newtonianos. Nada.  Por isso é que são diferentes!

E foi ao se reconhecer as limitações da TN que as duas  surgiram.  

O que se tem que fazer, em minha opinião, é:  

simplesmente encarar cada uma dentro de suas faixas de atuação, no âmbito de seus domínios.

 

Querer que a TN explique o que a TR e MQ explicam é querer que ela faça o que jamais pode fazer!

É isto o quanto posso dizer a esse repeito.

  

Alberto: Sim, tem muita coisa que Newton sabia ser diferente de seu modelo de três leis que dava certo em condições limites. Mas ao ler seus escritos não vejo expectativa e/ou esperança nenhuma de que as soluções, além desses limites, passassem por imagens gnomológicas tais como a dualidade corpusculo-onda, a velocidade absoluta da luz (a independer do referencial), a curvatura do espaço, os saltos quânticos etc

 

Victor:  E nem poderia, Alberto.  As imagens “gnomológicas” a que se refere nunca poderiam mesmo passar pelo escopo da TN,suas limitações não permitem que as tais imagens a que se refere se revelem, pois falta-lhe a estrutura conceitual adequada; sim, pois elas existem na Natureza. As duas teorias  não foram criadas para gerar as tais imagens. Elas surgiram, exatamente, por efeito contrário, para explicá-las, e colocar tudo num contexto científico lógico e satisfatório, do ponto de vista da observação.

 

Victor:  E Newton mesmo, nem outro de sua época,  não chegou a considerar a passagem da luz por uns furinhos tão pequeninos quanto possível, menores que o diâmetro de uma suposta partícula, rígida, de luz! Senão, amigo, teria perdido aquela bela cabeleira que tinha, e ficado quase careca!...Fico por aqui.

 

Alberto: Perdoai-o Newton, ele não sabe o que fala. Não leu a sua obra e repete absurdos que ouviu falar, nem sabe onde. Também fico por aqui, pois não há mais o que dizer a respeito.

 

Victor:  Eu continuo achando que há muito o que dizer a respeito.

O fato de alegar que não li sua obra não vem,  em absoluto,  ao caso. Não é o fato de haver lido ou não que vai mudar a essência do que estamos discutindo, não é?  Quanto aos “furinhos” a que se refere, não é preciso ter lido ou ouvido a respeito – e até pode ter acontecido, pela elementariedade associada à questão, então nada demais – para inferir algo tão elementar como a imagem que fiz, e que justifiquei. Se outros fizeram, também nada é demais. Só revela que enxergam as coisas pelo prisma correto, que é o observacional.    Em suma, é a maneira mais clara, entre tantas evidências, de expor que a teoria corpuscular não tem elementos para explicar a difração.  Bom seria que pudesse. Mas não tem.
Simplesmente não explica. E aquela imagem que, embora seja até jocosa,só  expressa o seguinte: 

a fragilidade da teoria corpuscular neste item, chamado difração. Explica a refração, está certo, em termos do ângulo refração menor, mas, de bate-pronto, diz que, para  isto, a velocidade da luz na água tem que maior que no ar.  E isto está errado. Muito errado! Simples assim.

Então, devido às suas limitações,  não explica a refração.   Embora alguns livros textos didáticos acabem dizendo que sim.

Apenas por uma coincidência, a razão entre os ângulos aparece na ordem correta em um lado da equação; do outro lado, endoida, vira ponta-cabeça....

Já a teoria ondulatória explica os dois aspectos observacionais, de maneira completa, e sem dubiedades.

Uma maneira mais lúcida e correta de mostrar essas leis da óptica, e que sequer faz qualquer referência a respeito da natureza da luz,  se é onda ou corpúsculo, reside no Princípio de Fermat. Outra maneira, outro caminho, para mostrar que os caminhos da teoria corpuscular, ou mesmo da ondulatória, no máximo se complementam, no que você discorda, numa conveniente  dualidade onda-partícula. 

 

Por isso, acho que nada estou dizendo demais, que possa denegrir uma teoria que não pode ser jogada na lixeira, sob pena de jogar-se a outra também.  Descubra uma que faça, sozinha,  tudo que as duas fazem, que unifique os procedimentos, e tudo bem.  Enquanto isso, há que se conviver, sem constrangimentos, com as duas,  dê-se ao conjunto o nome que se quiser.

 

Victor:  Ora,  se a teoria corpuscular é incompleta, como experimentos mostram - e você, parece, acha que não -  a ondulatória por sua vez diz “arreda...”,  também é incompleta, e, claramente, não explica todos os fenômeno ópticos.  Mas, só a descoberta de coisas assim já representa um tremendo ganho para os bolsos da ciência. Que progrediu vertiginosamente, após isso. Não sei se concorda comigo, nesse mister.

 

Alberto: Com a conclusão, talvez. Quanto à(s) premissa(s) creio que elas estão muito confusas e teriam que ser reescritas para que eu pudesse opinar.

 

Victor: Sem comentários.

 

Alberto (msg anterior): Uma dúvida que persiste seria a de explicar como a teoria corpuscular justificaria o encontro de uma relação v2/v1 = n (em que v2 e v1 seriam as velocidades reais no meio e não as velocidades medidas) idêntica à relação v1m/v2m = n (velocidades medidas ou médias) da expressão de Snell-Descartes. Pensemos no meio 1 como sendo o vácuo e portanto v1 = c. Neste caso teríamos v2/c = c/v2m, ou v2.v2m = c2 = constante.

 

Victor:  Vou me permitir especular vossa proposição.  Entendo que as supostas velocidades reais são consideradas as teóricas, obtidas das equações da teorias. As reais, claro, são as medidas. Como Foucalt e outros fizeram.

 

Alberto: Talvez real não seja o termo apropriado e no que diz respeito ao linguajar, mas apenas nisso, talvez lhe dê razão. Quiçá caísse melhor o termo velocidade efetiva, ou, e aqui vai algo à primeira vista redundante, velocidade de movimento. O importante não é o nome, mas perceber que estamos considerando a existência de duas velocidades, sendo que uma é, sem dúvida, a velocidade média. Pois foi esta que Foucault mediu e sabe-se hoje que não é esta aquela prevista pela teoria corpuscular de Newton.

 

Victor: Sem comentários, em vista do que imagino a respeito, conforme expuz mais acima, que mantenho.

 

Victor: A teoria ondulatória diz que V2/V1 = n21; a corpuscular diz que V1/V2 = n21.  Mas este sãoresultados inversos um do outro!  A relação acima, como escreveu,  v2/c = c/v2m, ou v2.v2m = c2 , parece-me, simplesmente, sem sentido, pois cada relação é inversa da outra. É o mesmo que multiplicar 5 com 1/5. O que dá 1 = 25. No caso, em unidades em c=G=1, tem-se:  V2. V2m = 1

 

Alberto: Você não entendeu a coisa desde o princípio, logo fica difícil responder. Se tivesse entendido teria percebido que eu me esforcei por explicar: que o v1 e o v2 deveriam ser diferentes nas duas teorias para que ambas pudessem justificar a experiência de Foucault.

 

Victor:  Ora, Alberto. Claro que entendi, e expressei a coisa de acordo.  Mesmo as velocidades sendo diferentes, estarão em razões inversas, segundo já discutido!  E é isto que as duas teorias mostram. E a comparação entre as tais relações, assim, perde o sentido. Então, o argumento acima não altera meus argumentos  anteriores, que você descarta agora.

 

 

Alberto (msg anterior): No início de suas críticas você afirma que «não ocorrerá a reflexão total, como decorrência do pressuposto e sabemos que esta ocorre». Meu caro, você está totalmente equivocado. Esta foi uma das mais brilhantes explicações que Newton efetuou em sua Óptica e a relacionar-se com algo que ele expôs nos Principia.

 

Victor: Até o momento creio que não estou equivocado. Talvez nem tanto quanto quanto pensa.  Mas, sinceramente,  gostaria de ler suas explicações de como Newton explicou esse  efeito( é neste efeito que fenômenos quânticos surgem mais “acintosamente”, como no tunelamente, ou reflexão total frustrada. Particularmente, acho este um dos tópicos do mais difíceis. De forma que precisarei dfazer uma baita revisão.)  Após isso, voltarei a este tema; expor minhas idéias agora, nesse mister, só iria fazer crescer este texto, que já está num tamanho que você não gosta.  Ok?

 

Alberto: Já respondi na msg http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85243

 

Vcitor:  Ok.  Outra hora irei lá, para rever.

 

Victor: Espero que não se  aborreça com meu jeito de ver (e o modo de dizer) coisas do tipo. Mas gostei, principalmente, de ter se dado ao trabalho de ler minhas poucas e mal traçadas linhas do e-mail e postados suas sempre bem vindas considerações.

 

Alberto: De maneira alguma eu iria me aborrecer. Respondi apenas o que eu achei necessário e cortei o resto. Se alguém quiser rever a sua msg para conhecer este resto é só clicar aqui: http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85244.

 

Victor: ok.

 

Sds,

Victor.

 

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: ENC: COSMOS: a procura da energia escura
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/09/2013 10:04

A seguir, um comunicado do Prof. Domingos Soares.

Empreeendimento científico que dá gosto.

 

Sds,

Victor.

 

De: Domingos SL Soares [mailto:dsoares@fisica.ufmg.br]
Enviada em: terça-feira, 17 de setembro de 2013 20:48
Assunto: COSMOS: a procura da energia escura

 

 


_____________________________________________17 de setembro de 2013

Caros Amigos da Cosmologia,

O Boletim Eletrônico da Sociedade Astronômica Brasileira No. 639, de 16/09/2013, publicou uma nota, comunicada pelo astrônomo Luiz Nicolaci da Costa, do Observatório Nacional, RJ, a respeito de um extraordinário empreendimento científico que objetiva a procura pela energia escura. Passo então a palavra ao eminente colega:

“ Após 10 anos de planejamento, levantamento de recursos, construção da Dark Energy Camera (DECam, colocada no 4m do CTIO), desenvolvimento de software de redução e validação dos dados, entre outras atividades, finalmente o Dark Energy Survey (DES) iniciou, em 31/8/2013, seu período de 5 anos de coleta de dados. O projeto vai cobrir aproximadamente 5000 graus do céu austral nas bandas grizY. Fotometria será obtida para aproximadamente 300 milhões de galáxias e 100 milhões de estrelas, além de 100.000 aglomerados de galáxias, 1 milhão de QSOs, milhares de arcos gravitacionais, objetos raros, objetos do Sistema Solar, entre outros. O objetivo principal do DES é estabelecer vínculos mais precisos sobre a equação de estado do componente responsável pela expansão acelerada do Universo. Para isso serão usadas 4 ferramentas fundamentais: contagens de aglomerados de galáxias, supernovas, estrutura em grande escala e lenteamento gravitacional. O início do levantamento vem a compensar o esforço colaborativo de mais de 150 cientistas e tecnologistas de 6 países dos dois lados do Oceano Atlântico. O DES tem forte participação brasileira, através do grupo DES-Brazil, gerenciado pelo Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia (LIneA). O LIneA inclusive tem o compromisso de servir como sítio terciário do DES e de disponibilizar os dados do levantamento de acordo com cronograma definido pela colaboração internacional.

Para mais informações: http://www.linea.gov.br/2013/09/tem-inicio-as-observacoes-do-levantamento-dark-energy-survey/

Algumas observações a seguir sobre o levantamento (survey) DES.

1- O “4m do CTIO” é o telescópio de 4 metros de abertura do Cerro Tololo Inter-American Observatory, localizado nos Andes chilenos.

2- A área do céu coberta será de 5.000 graus quadrados. A esfera celeste possui uma área total de 4π radianos quadrados (ou, um ângulo sólido de 4π estereorradianos). Ou seja, em graus quadrados, a área total do céu é de 4π(180/π)² ≈ 40.000 graus quadrados. Portanto, o levantamento cobrirá cerca de 1/8 de todo o céu, uma região em torno do polo sul celeste.

3- As observações utilizarão uma câmera CCD, a DEC Camera, ou DECam, um mosaico de 62 CCDs, totalizando 570 megapixels!

4- As observações fotométricas serão feitas nas bandas grizY. As bandas fotométricas são definidas por filtros ópticos — em geral, construídos pela combinação de vidros especiais — , os quais permitem a passagem da luz apenas em determinadas faixas de comprimento de onda. Assim os 5 filtros g + r + i + z + Y do Levantamento DES representam 5 bandas estreitas que vão desde os 400 nm até 1.050 nm, ou seja, desde o violeta até o infravermelho próximo.

5- A energia escura é um componente teórico do universo constituindo cerca de 75% de toda a matéria e energia existentes. O Levantamento DES não objetiva a detecção direta da energia escura mas sim a indicação indireta de sua existência através dos vários fenômenos envolvidos na sua postulação teórica. Para isto será feita então a observação de milhões de galáxias, dezenas de milhares de aglomerados de galáxias, centenas de milhares de quasares (QSOs), etc. A propósito da “escuridão” cosmológica leiam o meu artigo Cosmologia moderna: tateando no escuro.

Encontrando ou não a energia escura, o Levantamento DES prestará um serviço notável para o conhecimento do universo em que vivemos.

Um abraço a todos.

Saudações Cosmológicas,

Domingos

=========================
Domingos Sávio de Lima Soares
http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/
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SUBJECT: Re: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/09/2013 16:20

Olá Victor
Vou de verde
 
From: JVictor
Sent: Wednesday, September 18, 2013 6:04 AM
Subject: ENC: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor

Alberto,

Li com atenção seu retorno.

Usarei uma cor e um tipo diferentes, que é esta deste texto.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: terça-feira, 17 de setembro de 2013 12:54
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor

From: JVictor

Sent: Friday, September 6, 2013 5:07 AM

Subject: ENC: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

Olá Victor

Cortei muita coisa e respondi apenas o que achei necessário. Em dúvida deixei o link da msg original acima.

Mudei a thread pois todas as msgs que mando para esta thread Einstein & Eddigton têm caído na quarentena.

Vou de roxo.

Victor:  Resulta claro, então, da teoria corpuscular, o  seguinte detalhe: a velocidade do feixe no meio mais denso é maior que no meio menos refringente.

Alberto: Sem dúvida. Nenhum defensor da teoria corpuscular diria o contrário. E nenhum defensor da teoria corpuscular duvida que a velocidade da luz no vidro é superior à velocidade da luz no vácuo, independentemente do que Einstein tenha suposto (c = constante absoluta e a desafiar a lógica galileana de mudanças de referenciais - mesmo porque para Einstein a luz era de natureza eletromagnética e não mecânica).

Victor:  Mas isto não é um contrasenso?  Pois, desde aqueles tempos,  que a experiência só tem mostrado que a velocidade da luz  na água, ou no meio refringente, é menor  que no vácuo.  No mesmo tamanho do que a teoria ondulatória prevê, contrária à previsão da teoria corpuscular.

Alberto: Não, não é um contrasenso. A teoria corpuscular não assume que a VELOCIDADE MÉDIA da luz na água é superior à velocidade da luz no vácuo (c) e sim que a velocidade da luz no meio água deve ser superior à velocidade c. Não obstante, se no meio do caminho a luz resolver parar para fazer xixi dentro de uma molécula de água, obviamente isto irá afetar a velocidade média, mas isto de maneira alguma fala contra a previsão da teoria pois a velocidade prevista pela teoria não foi medida.

A Tecnologia da Indústria óptica usa exatamente esse importante fato, na construção de seus artefatos ópticos, seja para usos medicinais, industriais ou científicos.

Alberto: Sim, porque o que importa para a tecnologia, nestes casos, é o tempo que a luz gasta para atravessar o material, independentemente de a luz parar ou não parar para fazer xixi nas moléculas do material.

 O índice de refração de um material homogêneo, o qual é uma propriedade física dos materiais,  é definido, tendo como parâmetros as velocidades da luz no interior do material e  no vácuo, dá, ao mesmo tempo, uma indicação de quanto a velocidade da luz no meio é menor do que no vácuo.

Alberto: Sim, mas por uma coincidência notável, do tipo daquela que Einstein gostava de citar (massa inercial e massa gravitacional), a relação v1/v2 da teoria corpuscular é exatamente igual, e na ordem inversa, à relação entre as velocidades médias nos dois meios (aquela velocidade medida por Foucault e que leva em consideração o tempo que a luz gasta para fazer xixi).

Por outro lado, lembro que o índice de refração foi definido no século XVII como n = seni/senr e não como n = c/v, mesmo porque nesta época os valores c e v eram pouquíssimo conhecidos. Hoje pode-se aceitar a sua afirmação mas, rigorosamente falando, não seria a definição.

Ninguém está dizendo que a teoria corpuscular está errada. Do mesmo modo, ninguém que conheça um pouco dessas coisas, está dizendo que a teoria ondulatória é 100 correta!  Ninguém.

Em verdade, nenhuma das duas está errada. Apenas são diferentes. Este é um fato, sob essa ótica. E me permito repetir algumas coisas, que você detesta. Mas estou visando quem lembra pouco dessas encrencas, e quer revisar.

O que acontece é que há fenômenos ópticos que a teoria corpuscular explica e outros que não explica!  Idem,para a teoria ondulatória. 

Uma completa a outra, onde esta falha. Vice-Versa.  Não vejo problemas nisso. 

A ciência, em si, convive muito bem com essa dualidade.

Sinceramente, gostaria muito de saber quais os problemas que você e outros enxergam em coisas tão evidentes como essas?

Alberto: Eu diria que são problemas de natureza epistemológica. Como você denota não gostar desses assuntos é melhor deixar pra lá.

Alberto: E independentemente também do que Foucault tenha medido. Sabe-se hoje que Foucault não mediu a velocidade efetiva da luz entre duas moléculas do meio transparente e sim a velocidade média ao percorrer todo o material, ou seja, aquela velocidade a levar em conta no Dt (de v = Ds/Dt) os atrasos que a luz sofre a cada vez que percorre uma distância igual ao caminho livre médio. Já disse isso inúmeras vezes e você insiste com a mesma argumentação. Então não há mais o que dizer a respeito.

Victor:  Sim. Mas do ponto de vista macroscópico, que é o de que se trata, isto não tem a menor importância. Há que se considerar, contudo, que:

primeiro que nem haveria condições tecnológicas para isso naquela altura;   e, segundo, se houvesse, isso seria absolutamente desnecessário.

O que está em jogo é o fato de a luz chegar à outra extremidade com uma velocidade menor e ao passar para o meio original ter sua velocidade restaurada.

E é isso que interessa à tecnologia.  O que é relevante é o resultado que mediu, pois.

Alberto: OK. Digamos então que segundo a sua «tecnologia» é pouco importante saber se a luz para ou não para para fazer xixi quando atravessa o meio. E digamos que segundo a minha «epistemologia» este é um dado bastante importante ou até mesmo fundamental. Que mais dizer?

Só uma pergunta. Imagine uma lâmina de espessura E, de um material como o vidro,  de algum tipo, mas que seja homogêneo, tal que n, o índice de refração esteja definido para todo o material. O índice de refração, assim definido, é extremamente útil e significativo. Além de permitir que as óticas construam corretamente minhas lentes corretivas, também permite jogar uma pá de cal em teorias como o éter(do tipo de Lorentz, Descartes ou Maxwell).

Agora imagine que a tal lâmina acima, de espessura E, seja dividida em outras lâminas, tão finas quanto possível, digamos na espessura e, da ordem de grandeza de um átomo. Se realmente ocorrem tais atrasos e avanços, isto deve ocorrer entre uma lâmina e outra, quaisquer

Considere duas camadas contíguas, formando uma só,  de espessura e. E esqueça o restante. Então, nessa camada, a luz deveria ter uma velocidade diferente das camadas anteriores e/ou posteriores. Assim, o índice de refração, para essa fatia seria diferente do tabelado, para aquele tipo.E assim sucessivamente. E então? Ou seja, a depender da espessura, e para cada espessura, teríamos um valor do índice de refração diferente!  Isto é estranho, pois o fato de eu seccionar uma lâmina de vidro, de espessura L, não faz com que as propriedades físicas e químicas das fatias sejam diferentes da lâmina original! Uma outra coisa estranha seria: qq que seja o material transparente, desde que homogêneo, o feixo luminoso de saída sempre é paralelo ao original, se as faces são paralelas. Então, se, se, um pouco de “tocar” a face inferior, o raio “soubesse” que logo após iria para o meio original e resolvesse se “endireitar” tal que sua direção seja exatamente a mesma do raio incidente, na  primeira face.  Pode até ser que essas absorções e emissões ocorram. Pode ser. Mas então deve-se explicar os fatos acima.

Alberto: Não consegui entender onde você quer chegar com essas encucações ou em que isso afeta o que estamos discutindo. Por outro lado, se o meio não é homogêneo, fica difícil aceitar esta sua afirmação de que ao seccionar esta lâmina heterogênea suas metades teriam as mesmas propriedades físicas e químicas. Acho que não entendi seu procedimento.

Sem falar no seguinte: segundo seus argumentos, a velocidade da luz no meio mais refringente é maior que no vácuo. Então, tudo bem. Mas, é maior, o quanto?

Alberto: v/c = n. [v neste caso é a velocidade efetiva entre duas moléculas do meio sem levar em consideração o tempo que a luz para para fazer xixi, c é a velocidade da luz no vácuo e n = seni/senr]

Como, nesse contexto, nada há de especial em, digamos, 1,65c, segue-se que essa velocidade, em algum desses meios possa ser tão maior que c quanto desejável. Podendo até ser infinita. Ou não!

Alberto: Seria infinita se, para um ângulo de incidência diferente de zero tivéssemos um ângulo de refração igual a zero. Mas isso não ocorre na prática.

Bem mas, em tal mundo tão refringente, o que eventuais habitantes poderiam observar com a única arma que nos permite tomar conhecimento do entorno-que é a luz -, do passado, das formas, das distâncias e movimentos?

Seguramente, ao menos até onde conheço, a experiência e as teorias vigentes não prevêem esse tipo de coisa que você (e o Hélio) defendem.

Nem a tecnologia pertinente.

Uma coisa, contudo, é certa. O meio refringente, como um todo, impõe à luz um efeito frenador. E suspeito que isto aconteça no exato instante quem o feixe atinge a superfície de separação, mantendo-se o feixe inalterado, após isso, até o contato posterior, na face de baixo. De forma que, na saída tenha-se o que, efetivamente se observa.

Eu acho, amigo, que, por essa e por outras, há muito mais o que dizer, sim.

Alberto: Sem dúvida há, mas a meu ver pertencem à seara da epistemologia. Como, por exemplo, saber: 1) Porque motivo a luz precisa parar para fazer xixi? Ou então: 2) Onde ela faz xixi quando está viajando no vácuo? etc. Como você não se interessa por assuntos deste tipo, nestas condições não há muito mais o que dizer.

Victor:  A força [que atrai os corpúsculos na refração]  – e ela é ad hoc - alí considerada dá como resultado esse fato.

Alberto: Não, não é ad hoc [Hypotheses non fingo = Não invento hipóteses].  Apoia-se em experiências efetuadas por Newton e a mais sugestiva já foi aqui apresentada. Vide msg 85140. Já disse isso inúmeras vezes e você insiste com a mesma argumentação. Então não há mais o que dizer a respeito.

Victor: Em minha opinião, o fato de quem quer que seja dizer que algo está certo ou errado não significa, necessariamente, que esteja certo ou errado.

Por qual razão deveria ser diferente com Newton? Só os dados experimentais é que têm  o poder de decidir, inequivocamente.

As explicações que Newton deu, para algumas coisas –poucas, é verdade – e não só na óptica, simplesmente, não correspondem à realidade dos fatos experimentais, como verificamos todos os dias.  

O mais irônico, segundo penso, é que a obra pela qual Newton teve maior parcela de sua fama foi exatamente a óptica, a despeito disso tudo. A mecânica que, dentro de seus limites, revelou-se soberana e guia para a ciência e a tecnologia, até hoje, não teve tanta recepção- no sentido de fama, ou de causar tanto rebuliço nos meios científicos!

Victor:  Contudo, com a teoria ondulatória, obtém-se a previsão correta para a velocidade da luz no meio mais denso, contráriamente  ao que preconiza a corpuscular. [...]

Alberto: Este contrariamente (no sentido de que vai contra a experimentação) caracteriza a sua insistencia em repetir a mesma argumentação a despeito do que já expus aqui inúmeras vezes e você não questionou uma vez sequer, a não ser para dizer, nas entrelinhas, que não concorda com o que eu digo porque vai contra suas crenças. Então não há mais o que dizer a respeito.

Victor:  Ora, Alberto, você comete um equívoco, um julgamento açodado. Não é assim. As vezes que você discorreu sobre o assunto, até onde vi, você usou os argumentos de Newton, a teoria corpuscular. E, dentro daqueles pressupostos,  o discurso é coerente. Então, que intervenção alguém poderia fazer? Elogiar, mostrar que, do ponto de vista de outra teoria, a coisa é diferente? Não creio que, naqueles contextos a que se refere, isto tenha tido algum resultado. Não houve nenhum outro motivo que não este.  É preferível, assim, como estamos fazendo. Que, de resto, engloba tudo.

Voltando ao item, como qualquer cara que busca a verdade científica, as crenças a que me atribue estão apoiadas em resultados experimentais, no histórico científico de como ocorreram.

Alberto: Digamos que estão apoiadas em «interpretações» de resultados experimentais. Por exemplo, em nenhum momento eu neguei os resultados experimentais de Foucault. Não obstante interpretei esses resultados de maneira totalmente diversa da sua interpretação.

E no arcabouço teórico da teoria.  É isto que tenho tentado deixar claro em minhas conversas com você.  E, hoje, tenho a plena convicção de que nenhuma teoria é soberana e explica tudo. Todas elas têm limitações e falhas. A diferença é que, em muitos casos,  alguns não reconhecem a pertinência do primeiro atributo, o que põe uma venda quando as falhas surgem.

Tanto é que essas discordâncias não se estabelecem apenas entre mim e você.

Victor:  [...] (Um parêntesis: muitos historiadores da física, físicos importantes(como Mário Schomberg) advogam que Newton, de certa maneira,  previra a dualidade, exposta por Einstein e pelos desdobramentos que resultaram na Mecânica Quântica. [...] Outros acham que não, que isso é fruto de interpretações objetivando puxar a sardinha para suas brasas, etc. [...] Mas precisaria ler mais a respeito da própria obra de Newton, seus comentários acerca de alguns experimentos com a luz, que é de onde partem as fofocas. Certamente, você, especialista na área, poderá disponibilizar informações complementares a esse respeito.

Fechando parêntesis.)

Alberto: Eu acho que não. A meu ver não há lugar na obra newtoniana para nada que se assemelhe às absurdas TR e MQ.

Victor:  É claro que ninguém, do meio científico de hoje, pode concordar com coisas essas que diz, a respeito da TR e da MQ Estas não precisam que amadores como eu,ou qualquer outro, mesmo não o sendo, saia por ai, como D.Quixote, para provar a validade de ambas.

A tecnologia e resultados experimentais á fazem isso.

Nunca li que alguém tenha lançado cobras e lagartos contra a TN. Ela continua soberana, respeitda e até venerada, indevidamente, diga-se,  e funcionando, dentro de seus limites, que são bastante claros e definidos, tanto na óptica quanto na mecânica.

Todo mundo sabe disso.

E, realmente,  vou até concordar com o amigo:   não há nada “ na obra newtoniana”, que se assemelhe à TR e à MQ... 

Mas há um porém, por um motivo simples e claro:  estas duas teorias, TR e MQ, são diferentes mesmo.  Nada têm a ver com os pressupostos basilares Newtonianos. Nada.  Por isso é que são diferentes!

E foi ao se reconhecer as limitações da TN que as duas  surgiram. 

O que se tem que fazer, em minha opinião, é: 

simplesmente encarar cada uma dentro de suas faixas de atuação, no âmbito de seus domínios.

Querer que a TN explique o que a TR e MQ explicam é querer que ela faça o que jamais pode fazer!

É isto o quanto posso dizer a esse repeito.

Alberto: Sim, tem muita coisa que Newton sabia ser diferente de seu modelo de três leis que dava certo em condições limites. Mas ao ler seus escritos não vejo expectativa e/ou esperança nenhuma de que as soluções, além desses limites, passassem por imagens gnomológicas tais como a dualidade corpusculo-onda, a velocidade absoluta da luz (a independer do referencial), a curvatura do espaço, os saltos quânticos etc

Victor:  E nem poderia, Alberto.  As imagens “gnomológicas” a que se refere nunca poderiam mesmo passar pelo escopo da TN,suas limitações não permitem que as tais imagens a que se refere se revelem, pois falta-lhe a estrutura conceitual adequada; sim, pois elas existem na Natureza. As duas teorias  não foram criadas para gerar as tais imagens. Elas surgiram, exatamente, por efeito contrário, para explicá-las, e colocar tudo num contexto científico lógico e satisfatório, do ponto de vista da observação.

Victor:  E Newton mesmo, nem outro de sua época,  não chegou a considerar a passagem da luz por uns furinhos tão pequeninos quanto possível, menores que o diâmetro de uma suposta partícula, rígida, de luz! Senão, amigo, teria perdido aquela bela cabeleira que tinha, e ficado quase careca!...Fico por aqui.

Alberto: Perdoai-o Newton, ele não sabe o que fala. Não leu a sua obra e repete absurdos que ouviu falar, nem sabe onde. Também fico por aqui, pois não há mais o que dizer a respeito.

Victor:  Eu continuo achando que há muito o que dizer a respeito.

O fato de alegar que não li sua obra não vem,  em absoluto, ao caso. Não é o fato de haver lido ou não que vai mudar a essência do que estamos discutindo, não é?  Quanto aos “furinhos” a que se refere, não é preciso ter lido ou ouvido a respeito – e até pode ter acontecido, pela elementariedade associada à questão, então nada demais – para inferir algo tão elementar como a imagem que fiz, e que justifiquei. Se outros fizeram, também nada é demais. Só revela que enxergam as coisas pelo prisma correto, que é o observacional.    Em suma, é a maneira mais clara, entre tantas evidências, de expor que a teoria corpuscular não tem elementos para explicar a difração.  Bom seria que pudesse. Mas não tem.
Simplesmente não explica. E aquela imagem que, embora seja até jocosa,só  expressa o seguinte: 

a fragilidade da teoria corpuscular neste item, chamado difração. Explica a refração, está certo, em termos do ângulo refração menor, mas, de bate-pronto, diz que, para  isto, a velocidade da luz na água tem que maior que no ar.  E isto está errado. Muito errado! Simples assim.

Alberto: Ainda não começamos a discutir a difração. Quando digo que não há muito o que dizer a respeito, refiro-me ao que já foi discutido sem que você tivesse aceitado e sequer apresentado argumentos convincentes para esta não aceitação. Agora, sem mais nem menos, você aparenta estar aceitando (ao dizer que «Explica a refração») e sutilmente está tentando mudar de assunto. É a difração que você quer discutir? Tudo bem, eu posso aceitar o desafio mas não diga bobagens antes de começarmos a discussão. Que fragilidade é essa? Aponte, argumente e não fique repetindo bobagens que ouviu sabe-se lá onde!

Então, devido às suas limitações,  não explica a refração.   Embora alguns livros textos didáticos acabem dizendo que sim.

Alberto: Afinal, explica ou não explica a refração? Ora diz que sim, ora diz que não. É nesse sentido que eu dou a entender que não dá para discutir e digo que não há mais o que dizer a respeito.

Apenas por uma coincidência, a razão entre os ângulos aparece na ordem correta em um lado da equação; do outro lado, endoida, vira ponta-cabeça....

Já a teoria ondulatória explica os dois aspectos observacionais, de maneira completa, e sem dubiedades.

Uma maneira mais lúcida e correta de mostrar essas leis da óptica, e que sequer faz qualquer referência a respeito da natureza da luz,  se é onda ou corpúsculo, reside no Princípio de Fermat. Outra maneira, outro caminho, para mostrar que os caminhos da teoria corpuscular, ou mesmo da ondulatória, no máximo se complementam, no que você discorda, numa conveniente  dualidade onda-partícula. 

Por isso, acho que nada estou dizendo demais, que possa denegrir uma teoria que não pode ser jogada na lixeira, sob pena de jogar-se a outra também.  Descubra uma que faça, sozinha, tudo que as duas fazem, que unifique os procedimentos, e tudo bem.  Enquanto isso, há que se conviver, sem constrangimentos, com as duas,  dê-se ao conjunto o nome que se quiser.

Victor:  Ora,  se a teoria corpuscular é incompleta, como experimentos mostram - e você, parece, acha que não -  a ondulatória por sua vez diz “arreda...”,  também é incompleta, e, claramente, não explica todos os fenômeno ópticos.  Mas, só a descoberta de coisas assim já representa um tremendo ganho para os bolsos da ciência. Que progrediu vertiginosamente, após isso. Não sei se concorda comigo, nesse mister.

Alberto: Com a conclusão, talvez. Quanto à(s) premissa(s) creio que elas estão muito confusas e teriam que ser reescritas para que eu pudesse opinar.

Victor: Sem comentários.

Alberto (msg anterior): Uma dúvida que persiste seria a de explicar como a teoria corpuscular justificaria o encontro de uma relação v2/v1 = n (em que v2 e v1 seriam as velocidades reais no meio e não as velocidades medidas) idêntica à relação v1m/v2m = n (velocidades medidas ou médias) da expressão de Snell-Descartes. Pensemos no meio 1 como sendo o vácuo e portanto v1 = c. Neste caso teríamos v2/c = c/v2m, ou v2.v2m = c2 = constante.

Victor:  Vou me permitir especular vossa proposição.  Entendo que as supostas velocidades reais são consideradas as teóricas, obtidas das equações da teorias. As reais, claro, são as medidas. Como Foucalt e outros fizeram.

Alberto: Talvez real não seja o termo apropriado e no que diz respeito ao linguajar, mas apenas nisso, talvez lhe dê razão. Quiçá caísse melhor o termo velocidade efetiva, ou, e aqui vai algo à primeira vista redundante, velocidade de movimento. O importante não é o nome, mas perceber que estamos considerando a existência de duas velocidades, sendo que uma é, sem dúvida, a velocidade média. Pois foi esta que Foucault mediu e sabe-se hoje que não é esta aquela prevista pela teoria corpuscular de Newton.

Victor: Sem comentários, em vista do que imagino a respeito, conforme expuz mais acima, que mantenho.

Victor: A teoria ondulatória diz que V2/V1 = n21; a corpuscular diz que V1/V2 = n21.  Mas este sãoresultados inversos um do outro!  A relação acima, como escreveu,  v2/c = c/v2m, ou v2.v2m = c2 , parece-me, simplesmente, sem sentido, pois cada relação é inversa da outra. É o mesmo que multiplicar 5 com 1/5. O que dá 1 = 25. No caso, em unidades em c=G=1, tem-se:  V2. V2m = 1

Alberto: Você não entendeu a coisa desde o princípio, logo fica difícil responder. Se tivesse entendido teria percebido que eu me esforcei por explicar: que o v1 e o v2 deveriam ser diferentes nas duas teorias para que ambas pudessem justificar a experiência de Foucault.

Victor:  Ora, Alberto. Claro que entendi, e expressei a coisa de acordo.  Mesmo as velocidades sendo diferentes, estarão em razões inversas, segundo já discutido!  E é isto que as duas teorias mostram. E a comparação entre as tais relações, assim, perde o sentido. Então, o argumento acima não altera meus argumentos anteriores, que você descarta agora.

Alberto: Digamos que o fato de v1/v2 da teoria corpuscular ser  igual a v2/v1 da teoria ondulatória (e que na realidade seria vm2/vm1 com vm = velocidade média) é uma coincidência notável, mas não tanto se pensarmos que os fatores que afetam v1 e v2 da teoria corpuscular são os mesmos que afetam, e em sentido inverso, a velocidade média (aquela que leva em conta o fato da luz parar para fazer xixi). Aliás creio que já expus isso em outras mensagens e não lembro de ter recebido nenhum comentário a respeito.

Bem, vou parar por aqui.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

Alberto (msg anterior): No início de suas críticas você afirma que «não ocorrerá a reflexão total, como decorrência do pressuposto e sabemos que esta ocorre». Meu caro, você está totalmente equivocado. Esta foi uma das mais brilhantes explicações que Newton efetuou em sua Óptica e a relacionar-se com algo que ele expôs nos Principia.

Victor: Até o momento creio que não estou equivocado. Talvez nem tanto quanto quanto pensa.  Mas, sinceramente,  gostaria de ler suas explicações de como Newton explicou esse  efeito( é neste efeito que fenômenos quânticos surgem mais “acintosamente”, como no tunelamente, ou reflexão total frustrada. Particularmente, acho este um dos tópicos do mais difíceis. De forma que precisarei dfazer uma baita revisão.)  Após isso, voltarei a este tema; expor minhas idéias agora, nesse mister, só iria fazer crescer este texto, que já está num tamanho que você não gosta.  Ok?

Alberto: Já respondi na msg http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85243

Vcitor:  Ok.  Outra hora irei lá, para rever.

Victor: Espero que não se  aborreça com meu jeito de ver (e o modo de dizer) coisas do tipo. Mas gostei, principalmente, de ter se dado ao trabalho de ler minhas poucas e mal traçadas linhas do e-mail e postados suas sempre bem vindas considerações.

Alberto: De maneira alguma eu iria me aborrecer. Respondi apenas o que eu achei necessário e cortei o resto. Se alguém quiser rever a sua msg para conhecer este resto é só clicar aqui: http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85244.

Victor: ok.

Sds,

Victor.


SUBJECT: RES: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/09/2013 18:23

Alberto,

 

Ok.

Sem mais comentários, por ora.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: quarta-feira, 18 de setembro de 2013 16:20
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor

 

 

Olá Victor

Vou de verde

 

From: JVictor

Sent: Wednesday, September 18, 2013 6:04 AM

Subject: ENC: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor

Alberto,

Li com atenção seu retorno.

Usarei uma cor e um tipo diferentes, que é esta deste texto.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: terça-feira, 17 de setembro de 2013 12:54
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor

From: JVictor

Sent: Friday, September 6, 2013 5:07 AM

Subject: ENC: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

Olá Victor

Cortei muita coisa e respondi apenas o que achei necessário. Em dúvida deixei o link da msg original acima.

Mudei a thread pois todas as msgs que mando para esta thread Einstein & Eddigton têm caído na quarentena.

Vou de roxo.

Victor:  Resulta claro, então, da teoria corpuscular, o  seguinte detalhe: a velocidade do feixe no meio mais denso é maior que no meio menos refringente.

Alberto: Sem dúvida. Nenhum defensor da teoria corpuscular diria o contrário. E nenhum defensor da teoria corpuscular duvida que a velocidade da luz no vidro é superior à velocidade da luz no vácuo, independentemente do que Einstein tenha suposto (c = constante absoluta e a desafiar a lógica galileana de mudanças de referenciais - mesmo porque para Einstein a luz era de natureza eletromagnética e não mecânica).

Victor:  Mas isto não é um contrasenso?  Pois, desde aqueles tempos,  que a experiência só tem mostrado que a velocidade da luz  na água, ou no meio refringente, é menor  que no vácuo.  No mesmo tamanho do que a teoria ondulatória prevê, contrária à previsão da teoria corpuscular.

Alberto: Não, não é um contrasenso. A teoria corpuscular não assume que a VELOCIDADE MÉDIA da luz na água é superior à velocidade da luz no vácuo (c) e sim que a velocidade da luz no meio água deve ser superior à velocidade c. Não obstante, se no meio do caminho a luz resolver parar para fazer xixi dentro de uma molécula de água, obviamente isto irá afetar a velocidade média, mas isto de maneira alguma fala contra a previsão da teoria pois a velocidade prevista pela teoria não foi medida.

A Tecnologia da Indústria óptica usa exatamente esse importante fato, na construção de seus artefatos ópticos, seja para usos medicinais, industriais ou científicos.

Alberto: Sim, porque o que importa para a tecnologia, nestes casos, é o tempo que a luz gasta para atravessar o material, independentemente de a luz parar ou não parar para fazer xixi nas moléculas do material.

 O índice de refração de um material homogêneo, o qual é uma propriedade física dos materiais,  é definido, tendo como parâmetros as velocidades da luz no interior do material e  no vácuo, dá, ao mesmo tempo, uma indicação de quanto a velocidade da luz no meio é menor do que no vácuo.

Alberto: Sim, mas por uma coincidência notável, do tipo daquela que Einstein gostava de citar (massa inercial e massa gravitacional), a relação v1/v2 da teoria corpuscular é exatamente igual, e na ordem inversa, à relação entre as velocidades médias nos dois meios (aquela velocidade medida por Foucault e que leva em consideração o tempo que a luz gasta para fazer xixi).

Por outro lado, lembro que o índice de refração foi definido no século XVII como n = seni/senr e não como n = c/v, mesmo porque nesta época os valores c e v eram pouquíssimo conhecidos. Hoje pode-se aceitar a sua afirmação mas, rigorosamente falando, não seria a definição.

Ninguém está dizendo que a teoria corpuscular está errada. Do mesmo modo, ninguém que conheça um pouco dessas coisas, está dizendo que a teoria ondulatória é 100 correta!  Ninguém.

Em verdade, nenhuma das duas está errada. Apenas são diferentes. Este é um fato, sob essa ótica. E me permito repetir algumas coisas, que você detesta. Mas estou visando quem lembra pouco dessas encrencas, e quer revisar.

O que acontece é que há fenômenos ópticos que a teoria corpuscular explica e outros que não explica!  Idem,para a teoria ondulatória. 

Uma completa a outra, onde esta falha. Vice-Versa.  Não vejo problemas nisso. 

A ciência, em si, convive muito bem com essa dualidade.

Sinceramente, gostaria muito de saber quais os problemas que você e outros enxergam em coisas tão evidentes como essas?

Alberto: Eu diria que são problemas de natureza epistemológica. Como você denota não gostar desses assuntos é melhor deixar pra lá.

Alberto: E independentemente também do que Foucault tenha medido. Sabe-se hoje que Foucault não mediu a velocidade efetiva da luz entre duas moléculas do meio transparente e sim a velocidade média ao percorrer todo o material, ou seja, aquela velocidade a levar em conta no Dt (de v = Ds/Dt) os atrasos que a luz sofre a cada vez que percorre uma distância igual ao caminho livre médio. Já disse isso inúmeras vezes e você insiste com a mesma argumentação. Então não há mais o que dizer a respeito.

Victor:  Sim. Mas do ponto de vista macroscópico, que é o de que se trata, isto não tem a menor importância. Há que se considerar, contudo, que:

primeiro que nem haveria condições tecnológicas para isso naquela altura;   e, segundo, se houvesse, isso seria absolutamente desnecessário.

O que está em jogo é o fato de a luz chegar à outra extremidade com uma velocidade menor e ao passar para o meio original ter sua velocidade restaurada.

E é isso que interessa à tecnologia.  O que é relevante é o resultado que mediu, pois.

Alberto: OK. Digamos então que segundo a sua «tecnologia» é pouco importante saber se a luz para ou não para para fazer xixi quando atravessa o meio. E digamos que segundo a minha «epistemologia» este é um dado bastante importante ou até mesmo fundamental. Que mais dizer?

Só uma pergunta. Imagine uma lâmina de espessura E, de um material como o vidro,  de algum tipo, mas que seja homogêneo, tal que n, o índice de refração esteja definido para todo o material. O índice de refração, assim definido, é extremamente útil e significativo. Além de permitir que as óticas construam corretamente minhas lentes corretivas, também permite jogar uma pá de cal em teorias como o éter(do tipo de Lorentz, Descartes ou Maxwell).

Agora imagine que a tal lâmina acima, de espessura E, seja dividida em outras lâminas, tão finas quanto possível, digamos na espessura e, da ordem de grandeza de um átomo. Se realmente ocorrem tais atrasos e avanços, isto deve ocorrer entre uma lâmina e outra, quaisquer. 

Considere duas camadas contíguas, formando uma só,  de espessura e. E esqueça o restante. Então, nessa camada, a luz deveria ter uma velocidade diferente das camadas anteriores e/ou posteriores. Assim, o índice de refração, para essa fatia seria diferente do tabelado, para aquele tipo.E assim sucessivamente. E então? Ou seja, a depender da espessura, e para cada espessura, teríamos um valor do índice de refração diferente!  Isto é estranho, pois o fato de eu seccionar uma lâmina de vidro, de espessura L, não faz com que as propriedades físicas e químicas das fatias sejam diferentes da lâmina original! Uma outra coisa estranha seria: qq que seja o material transparente, desde que homogêneo, o feixo luminoso de saída sempre é paralelo ao original, se as faces são paralelas. Então, se, se, um pouco de “tocar” a face inferior, o raio “soubesse” que logo após iria para o meio original e resolvesse se “endireitar” tal que sua direção seja exatamente a mesma do raio incidente, na  primeira face.  Pode até ser que essas absorções e emissões ocorram. Pode ser. Mas então deve-se explicar os fatos acima.

Alberto: Não consegui entender onde você quer chegar com essas encucações ou em que isso afeta o que estamos discutindo. Por outro lado, se o meio não é homogêneo, fica difícil aceitar esta sua afirmação de que ao seccionar esta lâmina heterogênea suas metades teriam as mesmas propriedades físicas e químicas. Acho que não entendi seu procedimento.

Sem falar no seguinte: segundo seus argumentos, a velocidade da luz no meio mais refringente é maior que no vácuo. Então, tudo bem. Mas, é maior, o quanto?

Alberto: v/c = n. [v neste caso é a velocidade efetiva entre duas moléculas do meio sem levar em consideração o tempo que a luz para para fazer xixi, c é a velocidade da luz no vácuo e n = seni/senr]

Como, nesse contexto, nada há de especial em, digamos, 1,65c, segue-se que essa velocidade, em algum desses meios possa ser tão maior que c quanto desejável. Podendo até ser infinita. Ou não!

Alberto: Seria infinita se, para um ângulo de incidência diferente de zero tivéssemos um ângulo de refração igual a zero. Mas isso não ocorre na prática.

Bem mas, em tal mundo tão refringente, o que eventuais habitantes poderiam observar com a única arma que nos permite tomar conhecimento do entorno-que é a luz -, do passado, das formas, das distâncias e movimentos?

Seguramente, ao menos até onde conheço, a experiência e as teorias vigentes não prevêem esse tipo de coisa que você (e o Hélio) defendem.

Nem a tecnologia pertinente.

Uma coisa, contudo, é certa. O meio refringente, como um todo, impõe à luz um efeito frenador. E suspeito que isto aconteça no exato instante quem o feixe atinge a superfície de separação, mantendo-se o feixe inalterado, após isso, até o contato posterior, na face de baixo. De forma que, na saída tenha-se o que, efetivamente se observa.

Eu acho, amigo, que, por essa e por outras, há muito mais o que dizer, sim.

Alberto: Sem dúvida há, mas a meu ver pertencem à seara da epistemologia. Como, por exemplo, saber: 1) Porque motivo a luz precisa parar para fazer xixi? Ou então: 2) Onde ela faz xixi quando está viajando no vácuo? etc. Como você não se interessa por assuntos deste tipo, nestas condições não há muito mais o que dizer.

Victor:  A força [que atrai os corpúsculos na refração]  – e ela é ad hoc - alí considerada dá como resultado esse fato.

Alberto: Não, não é ad hoc [Hypotheses non fingo = Não invento hipóteses].  Apoia-se em experiências efetuadas por Newton e a mais sugestiva já foi aqui apresentada. Vide msg 85140. Já disse isso inúmeras vezes e você insiste com a mesma argumentação. Então não há mais o que dizer a respeito.

Victor: Em minha opinião, o fato de quem quer que seja dizer que algo está certo ou errado não significa, necessariamente, que esteja certo ou errado.

Por qual razão deveria ser diferente com Newton? Só os dados experimentais é que têm  o poder de decidir, inequivocamente.

As explicações que Newton deu, para algumas coisas –poucas, é verdade – e não só na óptica, simplesmente, não correspondem à realidade dos fatos experimentais, como verificamos todos os dias.  

O mais irônico, segundo penso, é que a obra pela qual Newton teve maior parcela de sua fama foi exatamente a óptica, a despeito disso tudo. A mecânica que, dentro de seus limites, revelou-se soberana e guia para a ciência e a tecnologia, até hoje, não teve tanta recepção- no sentido de fama, ou de causar tanto rebuliço nos meios científicos!

Victor:  Contudo, com a teoria ondulatória, obtém-se a previsão correta para a velocidade da luz no meio mais denso, contráriamente  ao que preconiza a corpuscular. [...]

Alberto: Este contrariamente (no sentido de que vai contra a experimentação) caracteriza a sua insistencia em repetir a mesma argumentação a despeito do que já expus aqui inúmeras vezes e você não questionou uma vez sequer, a não ser para dizer, nas entrelinhas, que não concorda com o que eu digo porque vai contra suas crenças. Então não há mais o que dizer a respeito.

Victor:  Ora, Alberto, você comete um equívoco, um julgamento açodado. Não é assim. As vezes que você discorreu sobre o assunto, até onde vi, você usou os argumentos de Newton, a teoria corpuscular. E, dentro daqueles pressupostos,  o discurso é coerente. Então, que intervenção alguém poderia fazer? Elogiar, mostrar que, do ponto de vista de outra teoria, a coisa é diferente? Não creio que, naqueles contextos a que se refere, isto tenha tido algum resultado. Não houve nenhum outro motivo que não este.  É preferível, assim, como estamos fazendo. Que, de resto, engloba tudo.

Voltando ao item, como qualquer cara que busca a verdade científica, as “crenças”  a que me atribue estão apoiadas em resultados experimentais, no histórico científico de como ocorreram.

Alberto: Digamos que estão apoiadas em «interpretações» de resultados experimentais. Por exemplo, em nenhum momento eu neguei os resultados experimentais de Foucault. Não obstante interpretei esses resultados de maneira totalmente diversa da sua interpretação.

E no arcabouço teórico da teoria.  É isto que tenho tentado deixar claro em minhas conversas com você.  E, hoje, tenho a plena convicção de que nenhuma teoria é soberana e explica tudo. Todas elas têm limitações e falhas. A diferença é que, em muitos casos,  alguns não reconhecem a pertinência do primeiro atributo, o que põe uma venda quando as falhas surgem.

Tanto é que essas discordâncias não se estabelecem apenas entre mim e você.

Victor:  [...] (Um parêntesis: muitos historiadores da física, físicos importantes(como Mário Schomberg) advogam que Newton, de certa maneira,  previra a dualidade, exposta por Einstein e pelos desdobramentos que resultaram na Mecânica Quântica. [...] Outros acham que não, que isso é fruto de interpretações objetivando puxar a sardinha para suas brasas, etc. [...] Mas precisaria ler mais a respeito da própria obra de Newton, seus comentários acerca de alguns experimentos com a luz, que é de onde partem as fofocas. Certamente, você, especialista na área, poderá disponibilizar informações complementares a esse respeito.

Fechando parêntesis.)

Alberto: Eu acho que não. A meu ver não há lugar na obra newtoniana para nada que se assemelhe às absurdas TR e MQ.

Victor:  É claro que ninguém, do meio científico de hoje, pode concordar com coisas essas que diz, a respeito da TR e da MQ Estas não precisam que amadores como eu,ou qualquer outro, mesmo não o sendo, saia por ai, como D.Quixote, para provar a validade de ambas.

A tecnologia e resultados experimentais á fazem isso.

Nunca li que alguém tenha lançado cobras e lagartos contra a TN. Ela continua soberana, respeitda e até venerada, indevidamente, diga-se,  e funcionando, dentro de seus limites, que são bastante claros e definidos, tanto na óptica quanto na mecânica.

Todo mundo sabe disso.

E, realmente,  vou até concordar com o amigo:   não há nada “ na obra newtoniana”, que se assemelhe à TR e à MQ... 

Mas há um porém, por um motivo simples e claro:  estas duas teorias, TR e MQ, são diferentes mesmo.  Nada têm a ver com os pressupostos basilares Newtonianos. Nada.  Por isso é que são diferentes!

E foi ao se reconhecer as limitações da TN que as duas  surgiram. 

O que se tem que fazer, em minha opinião, é: 

simplesmente encarar cada uma dentro de suas faixas de atuação, no âmbito de seus domínios.

Querer que a TN explique o que a TR e MQ explicam é querer que ela faça o que jamais pode fazer!

É isto o quanto posso dizer a esse repeito.

Alberto: Sim, tem muita coisa que Newton sabia ser diferente de seu modelo de três leis que dava certo em condições limites. Mas ao ler seus escritos não vejo expectativa e/ou esperança nenhuma de que as soluções, além desses limites, passassem por imagens gnomológicas tais como a dualidade corpusculo-onda, a velocidade absoluta da luz (a independer do referencial), a curvatura do espaço, os saltos quânticos etc

Victor:  E nem poderia, Alberto.  As imagens “gnomológicas” a que se refere nunca poderiam mesmo passar pelo escopo da TN,suas limitações não permitem que as tais imagens a que se refere se revelem, pois falta-lhe a estrutura conceitual adequada; sim, pois elas existem na Natureza. As duas teorias  não foram criadas para gerar as tais imagens. Elas surgiram, exatamente, por efeito contrário, para explicá-las, e colocar tudo num contexto científico lógico e satisfatório, do ponto de vista da observação.

Victor:  E Newton mesmo, nem outro de sua época,  não chegou a considerar a passagem da luz por uns furinhos tão pequeninos quanto possível, menores que o diâmetro de uma suposta partícula, rígida, de luz! Senão, amigo, teria perdido aquela bela cabeleira que tinha, e ficado quase careca!...Fico por aqui.

Alberto: Perdoai-o Newton, ele não sabe o que fala. Não leu a sua obra e repete absurdos que ouviu falar, nem sabe onde. Também fico por aqui, pois não há mais o que dizer a respeito.

Victor:  Eu continuo achando que há muito o que dizer a respeito.

O fato de alegar que não li sua obra não vem,  em absoluto, ao caso. Não é o fato de haver lido ou não que vai mudar a essência do que estamos discutindo, não é?  Quanto aos “furinhos” a que se refere, não é preciso ter lido ou ouvido a respeito – e até pode ter acontecido, pela elementariedade associada à questão, então nada demais – para inferir algo tão elementar como a imagem que fiz, e que justifiquei. Se outros fizeram, também nada é demais. Só revela que enxergam as coisas pelo prisma correto, que é o observacional.    Em suma, é a maneira mais clara, entre tantas evidências, de expor que a teoria corpuscular não tem elementos para explicar a difração.  Bom seria que pudesse. Mas não tem.
Simplesmente não explica. E aquela imagem que, embora seja até jocosa,só  expressa o seguinte: 

a fragilidade da teoria corpuscular neste item, chamado difração. Explica a refração, está certo, em termos do ângulo refração menor, mas, de bate-pronto, diz que, para  isto, a velocidade da luz na água tem que maior que no ar.  E isto está errado. Muito errado! Simples assim.

Alberto: Ainda não começamos a discutir a difração. Quando digo que não há muito o que dizer a respeito, refiro-me ao que já foi discutido sem que você tivesse aceitado e sequer apresentado argumentos convincentes para esta não aceitação. Agora, sem mais nem menos, você aparenta estar aceitando (ao dizer que «Explica a refração») e sutilmente está tentando mudar de assunto. É a difração que você quer discutir? Tudo bem, eu posso aceitar o desafio mas não diga bobagens antes de começarmos a discussão. Que fragilidade é essa? Aponte, argumente e não fique repetindo bobagens que ouviu sabe-se lá onde!

Então, devido às suas limitações,  não explica a refração.   Embora alguns livros textos didáticos acabem dizendo que sim.

Alberto: Afinal, explica ou não explica a refração? Ora diz que sim, ora diz que não. É nesse sentido que eu dou a entender que não dá para discutir e digo que não há mais o que dizer a respeito.

Apenas por uma coincidência, a razão entre os ângulos aparece na ordem correta em um lado da equação; do outro lado, endoida, vira ponta-cabeça....

Já a teoria ondulatória explica os dois aspectos observacionais, de maneira completa, e sem dubiedades.

Uma maneira mais lúcida e correta de mostrar essas leis da óptica, e que sequer faz qualquer referência a respeito da natureza da luz,  se é onda ou corpúsculo, reside no Princípio de Fermat. Outra maneira, outro caminho, para mostrar que os caminhos da teoria corpuscular, ou mesmo da ondulatória, no máximo se complementam, no que você discorda, numa conveniente  dualidade onda-partícula. 

Por isso, acho que nada estou dizendo demais, que possa denegrir uma teoria que não pode ser jogada na lixeira, sob pena de jogar-se a outra também.  Descubra uma que faça, sozinha, tudo que as duas fazem, que unifique os procedimentos, e tudo bem.  Enquanto isso, há que se conviver, sem constrangimentos, com as duas,  dê-se ao conjunto o nome que se quiser.

Victor:  Ora,  se a teoria corpuscular é incompleta, como experimentos mostram - e você, parece, acha que não -  a ondulatória por sua vez diz “arreda...”,  também é incompleta, e, claramente, não explica todos os fenômeno ópticos.  Mas, só a descoberta de coisas assim já representa um tremendo ganho para os bolsos da ciência. Que progrediu vertiginosamente, após isso. Não sei se concorda comigo, nesse mister.

Alberto: Com a conclusão, talvez. Quanto à(s) premissa(s) creio que elas estão muito confusas e teriam que ser reescritas para que eu pudesse opinar.

Victor: Sem comentários.

Alberto (msg anterior): Uma dúvida que persiste seria a de explicar como a teoria corpuscular justificaria o encontro de uma relação v2/v1 = n (em que v2 e v1 seriam as velocidades reais no meio e não as velocidades medidas) idêntica à relação v1m/v2m = n (velocidades medidas ou médias) da expressão de Snell-Descartes. Pensemos no meio 1 como sendo o vácuo e portanto v1 = c. Neste caso teríamos v2/c = c/v2m, ou v2.v2m = c2 = constante.

Victor:  Vou me permitir especular vossa proposição.  Entendo que as supostas velocidades reais são consideradas as teóricas, obtidas das equações da teorias. As reais, claro, são as medidas. Como Foucalt e outros fizeram.

Alberto: Talvez real não seja o termo apropriado e no que diz respeito ao linguajar, mas apenas nisso, talvez lhe dê razão. Quiçá caísse melhor o termo velocidade efetiva, ou, e aqui vai algo à primeira vista redundante, velocidade de movimento. O importante não é o nome, mas perceber que estamos considerando a existência de duas velocidades, sendo que uma é, sem dúvida, a velocidade média. Pois foi esta que Foucault mediu e sabe-se hoje que não é esta aquela prevista pela teoria corpuscular de Newton.

Victor: Sem comentários, em vista do que imagino a respeito, conforme expuz mais acima, que mantenho.

Victor: A teoria ondulatória diz que V2/V1 = n21; a corpuscular diz que V1/V2 = n21.  Mas este sãoresultados inversos um do outro!  A relação acima, como escreveu,  v2/c = c/v2m, ou v2.v2m = c2 , parece-me, simplesmente, sem sentido, pois cada relação é inversa da outra. É o mesmo que multiplicar 5 com 1/5. O que dá 1 = 25. No caso, em unidades em c=G=1, tem-se:  V2. V2m = 1

Alberto: Você não entendeu a coisa desde o princípio, logo fica difícil responder. Se tivesse entendido teria percebido que eu me esforcei por explicar: que o v1 e o v2 deveriam ser diferentes nas duas teorias para que ambas pudessem justificar a experiência de Foucault.

Victor:  Ora, Alberto. Claro que entendi, e expressei a coisa de acordo.  Mesmo as velocidades sendo diferentes, estarão em razões inversas, segundo já discutido!  E é isto que as duas teorias mostram. E a comparação entre as tais relações, assim, perde o sentido. Então, o argumento acima não altera meus argumentos anteriores, que você descarta agora.

Alberto: Digamos que o fato de v1/v2 da teoria corpuscular ser  igual a v2/v1 da teoria ondulatória (e que na realidade seria vm2/vm1 com vm = velocidade média) é uma coincidência notável, mas não tanto se pensarmos que os fatores que afetam v1 e v2 da teoria corpuscular são os mesmos que afetam, e em sentido inverso, a velocidade média (aquela que leva em conta o fato da luz parar para fazer xixi). Aliás creio que já expus isso em outras mensagens e não lembro de ter recebido nenhum comentário a respeito.

Bem, vou parar por aqui.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

Alberto (msg anterior): No início de suas críticas você afirma que «não ocorrerá a reflexão total, como decorrência do pressuposto e sabemos que esta ocorre». Meu caro, você está totalmente equivocado. Esta foi uma das mais brilhantes explicações que Newton efetuou em sua Óptica e a relacionar-se com algo que ele expôs nos Principia.

Victor: Até o momento creio que não estou equivocado. Talvez nem tanto quanto quanto pensa.  Mas, sinceramente,  gostaria de ler suas explicações de como Newton explicou esse  efeito( é neste efeito que fenômenos quânticos surgem mais “acintosamente”, como no tunelamente, ou reflexão total frustrada. Particularmente, acho este um dos tópicos do mais difíceis. De forma que precisarei dfazer uma baita revisão.)  Após isso, voltarei a este tema; expor minhas idéias agora, nesse mister, só iria fazer crescer este texto, que já está num tamanho que você não gosta.  Ok?

Alberto: Já respondi na msg http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85243

Vcitor:  Ok.  Outra hora irei lá, para rever.

Victor: Espero que não se  aborreça com meu jeito de ver (e o modo de dizer) coisas do tipo. Mas gostei, principalmente, de ter se dado ao trabalho de ler minhas poucas e mal traçadas linhas do e-mail e postados suas sempre bem vindas considerações.

Alberto: De maneira alguma eu iria me aborrecer. Respondi apenas o que eu achei necessário e cortei o resto. Se alguém quiser rever a sua msg para conhecer este resto é só clicar aqui: http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85244.

Victor: ok.

Sds,

Victor.


SUBJECT: Copenhagen e coisas do além...
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/09/2013 18:41

Não lembro se já enviei o filme abaixo para vocês.

Os espíritos de Bohr e Heisenberg num papo que dá gosto.

Legendas em inglês.

 

 

http://www.youtube.com/watch?v=FrwhDHYxPls

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: Re: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/09/2013 00:09

Oi Alberto e Victor,

Eu já falei aqui (em outros tempos) e vou repetir.

Não vejo onde está a lógica de dizer que:

Se a luz é mais lenta em meio mais denso ---> logo ela é ondulatória!
Com que ela foi comparada para seguir esta lógica doida????

O fenômeno sabidamente ondulatório na época era o som e o som é mais rápido em meio mais denso!!!

Comparado então, a luz (ou, generalizando, as radiações EM) tem comportamento totalmente diferente do que era sabidamente ondulatório (o som e todos os outros fenômenos ondulatórios conhecidos na época).

Que lógica doida foi esta????????

Hélio



De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quarta-feira, 18 de Setembro de 2013 16:20
Assunto: Re: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor

 
Olá Victor
Vou de verde
 
From: JVictor
Sent: Wednesday, September 18, 2013 6:04 AM
Subject: ENC: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor
Alberto,
Li com atenção seu retorno.
Usarei uma cor e um tipo diferentes, que é esta deste texto.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: terça-feira, 17 de setembro de 2013 12:54
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor
From: JVictor
Sent: Friday, September 6, 2013 5:07 AM
Subject: ENC: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
Olá Victor
Cortei muita coisa e respondi apenas o que achei necessário. Em dúvida deixei o link da msg original acima.
Mudei a thread pois todas as msgs que mando para esta thread Einstein & Eddigton têm caído na quarentena.
Vou de roxo.
Victor:  Resulta claro, então, da teoria corpuscular, o  seguinte detalhe: a velocidade do feixe no meio mais denso é maior que no meio menos refringente.
Alberto: Sem dúvida. Nenhum defensor da teoria corpuscular diria o contrário. E nenhum defensor da teoria corpuscular duvida que a velocidade da luz no vidro é superior à velocidade da luz no vácuo, independentemente do que Einstein tenha suposto (c = constante absoluta e a desafiar a lógica galileana de mudanças de referenciais - mesmo porque para Einstein a luz era de natureza eletromagnética e não mecânica).
Victor:  Mas isto não é um contrasenso?  Pois, desde aqueles tempos,  que a experiência só tem mostrado que a velocidade da luz  na água, ou no meio refringente, é menor  que no vácuo.  No mesmo tamanho do que a teoria ondulatória prevê, contrária à previsão da teoria corpuscular.
Alberto: Não, não é um contrasenso. A teoria corpuscular não assume que a VELOCIDADE MÉDIA da luz na água é superior à velocidade da luz no vácuo (c) e sim que a velocidade da luz no meio água deve ser superior à velocidade c. Não obstante, se no meio do caminho a luz resolver parar para fazer xixi dentro de uma molécula de água, obviamente isto irá afetar a velocidade média, mas isto de maneira alguma fala contra a previsão da teoria pois a velocidade prevista pela teoria não foi medida.
A Tecnologia da Indústria óptica usa exatamente esse importante fato, na construção de seus artefatos ópticos, seja para usos medicinais, industriais ou científicos.
Alberto: Sim, porque o que importa para a tecnologia, nestes casos, é o tempo que a luz gasta para atravessar o material, independentemente de a luz parar ou não parar para fazer xixi nas moléculas do material.
 O índice de refração de um material homogêneo, o qual é uma propriedade física dos materiais,  é definido, tendo como parâmetros as velocidades da luz no interior do material e  no vácuo, dá, ao mesmo tempo, uma indicação de quanto a velocidade da luz no meio é menor do que no vácuo.
Alberto: Sim, mas por uma coincidência notável, do tipo daquela que Einstein gostava de citar (massa inercial e massa gravitacional), a relação v1/v2 da teoria corpuscular é exatamente igual, e na ordem inversa, à relação entre as velocidades médias nos dois meios (aquela velocidade medida por Foucault e que leva em consideração o tempo que a luz gasta para fazer xixi).
Por outro lado, lembro que o índice de refração foi definido no século XVII como n = seni/senr e não como n = c/v, mesmo porque nesta época os valores c e v eram pouquíssimo conhecidos. Hoje pode-se aceitar a sua afirmação mas, rigorosamente falando, não seria a definição.
Ninguém está dizendo que a teoria corpuscular está errada. Do mesmo modo, ninguém que conheça um pouco dessas coisas, está dizendo que a teoria ondulatória é 100 correta!  Ninguém.
Em verdade, nenhuma das duas está errada. Apenas são diferentes. Este é um fato, sob essa ótica. E me permito repetir algumas coisas, que você detesta. Mas estou visando quem lembra pouco dessas encrencas, e quer revisar.
O que acontece é que há fenômenos ópticos que a teoria corpuscular explica e outros que não explica!  Idem,para a teoria ondulatória. 
Uma completa a outra, onde esta falha. Vice-Versa.  Não vejo problemas nisso. 
A ciência, em si, convive muito bem com essa dualidade.
Sinceramente, gostaria muito de saber quais os problemas que você e outros enxergam em coisas tão evidentes como essas?
Alberto: Eu diria que são problemas de natureza epistemológica. Como você denota não gostar desses assuntos é melhor deixar pra lá.
Alberto: E independentemente também do que Foucault tenha medido. Sabe-se hoje que Foucault não mediu a velocidade efetiva da luz entre duas moléculas do meio transparente e sim a velocidade média ao percorrer todo o material, ou seja, aquela velocidade a levar em conta no Dt (de v = Ds/Dt) os atrasos que a luz sofre a cada vez que percorre uma distância igual ao caminho livre médio. Já disse isso inúmeras vezes e você insiste com a mesma argumentação. Então não há mais o que dizer a respeito.
Victor:  Sim. Mas do ponto de vista macroscópico, que é o de que se trata, isto não tem a menor importância. Há que se considerar, contudo, que:
primeiro que nem haveria condições tecnológicas para isso naquela altura;   e, segundo, se houvesse, isso seria absolutamente desnecessário.
O que está em jogo é o fato de a luz chegar à outra extremidade com uma velocidade menor e ao passar para o meio original ter sua velocidade restaurada.
E é isso que interessa à tecnologia.  O que é relevante é o resultado que mediu, pois.
Alberto: OK. Digamos então que segundo a sua «tecnologia» é pouco importante saber se a luz para ou não para para fazer xixi quando atravessa o meio. E digamos que segundo a minha «epistemologia» este é um dado bastante importante ou até mesmo fundamental. Que mais dizer?
Só uma pergunta. Imagine uma lâmina de espessura E, de um material como o vidro,  de algum tipo, mas que seja homogêneo, tal que n, o índice de refração esteja definido para todo o material. O índice de refração, assim definido, é extremamente útil e significativo. Além de permitir que as óticas construam corretamente minhas lentes corretivas, também permite jogar uma pá de cal em teorias como o éter(do tipo de Lorentz, Descartes ou Maxwell).
Agora imagine que a tal lâmina acima, de espessura E, seja dividida em outras lâminas, tão finas quanto possível, digamos na espessura e, da ordem de grandeza de um átomo. Se realmente ocorrem tais atrasos e avanços, isto deve ocorrer entre uma lâmina e outra, quaisquer
Considere duas camadas contíguas, formando uma só,  de espessura e. E esqueça o restante. Então, nessa camada, a luz deveria ter uma velocidade diferente das camadas anteriores e/ou posteriores. Assim, o índice de refração, para essa fatia seria diferente do tabelado, para aquele tipo.E assim sucessivamente. E então? Ou seja, a depender da espessura, e para cada espessura, teríamos um valor do índice de refração diferente!  Isto é estranho, pois o fato de eu seccionar uma lâmina de vidro, de espessura L, não faz com que as propriedades físicas e químicas das fatias sejam diferentes da lâmina original! Uma outra coisa estranha seria: qq que seja o material transparente, desde que homogêneo, o feixo luminoso de saída sempre é paralelo ao original, se as faces são paralelas. Então, se, se, um pouco de “tocar” a face inferior, o raio “soubesse” que logo após iria para o meio original e resolvesse se “endireitar” tal que sua direção seja exatamente a mesma do raio incidente, na  primeira face.  Pode até ser que essas absorções e emissões ocorram. Pode ser. Mas então deve-se explicar os fatos acima.
Alberto: Não consegui entender onde você quer chegar com essas encucações ou em que isso afeta o que estamos discutindo. Por outro lado, se o meio não é homogêneo, fica difícil aceitar esta sua afirmação de que ao seccionar esta lâmina heterogênea suas metades teriam as mesmas propriedades físicas e químicas. Acho que não entendi seu procedimento.
Sem falar no seguinte: segundo seus argumentos, a velocidade da luz no meio mais refringente é maior que no vácuo. Então, tudo bem. Mas, é maior, o quanto?
Alberto: v/c = n. [v neste caso é a velocidade efetiva entre duas moléculas do meio sem levar em consideração o tempo que a luz para para fazer xixi, c é a velocidade da luz no vácuo e n = seni/senr]
Como, nesse contexto, nada há de especial em, digamos, 1,65c, segue-se que essa velocidade, em algum desses meios possa ser tão maior que c quanto desejável. Podendo até ser infinita. Ou não!
Alberto: Seria infinita se, para um ângulo de incidência diferente de zero tivéssemos um ângulo de refração igual a zero. Mas isso não ocorre na prática.
Bem mas, em tal mundo tão refringente, o que eventuais habitantes poderiam observar com a única arma que nos permite tomar conhecimento do entorno-que é a luz -, do passado, das formas, das distâncias e movimentos?
Seguramente, ao menos até onde conheço, a experiência e as teorias vigentes não prevêem esse tipo de coisa que você (e o Hélio) defendem.
Nem a tecnologia pertinente.
Uma coisa, contudo, é certa. O meio refringente, como um todo, impõe à luz um efeito frenador. E suspeito que isto aconteça no exato instante quem o feixe atinge a superfície de separação, mantendo-se o feixe inalterado, após isso, até o contato posterior, na face de baixo. De forma que, na saída tenha-se o que, efetivamente se observa.
Eu acho, amigo, que, por essa e por outras, há muito mais o que dizer, sim.
Alberto: Sem dúvida há, mas a meu ver pertencem à seara da epistemologia. Como, por exemplo, saber: 1) Porque motivo a luz precisa parar para fazer xixi? Ou então: 2) Onde ela faz xixi quando está viajando no vácuo? etc. Como você não se interessa por assuntos deste tipo, nestas condições não há muito mais o que dizer.
Victor:  A força [que atrai os corpúsculos na refração]  – e ela é ad hoc - alí considerada dá como resultado esse fato.
Alberto: Não, não é ad hoc [Hypotheses non fingo = Não invento hipóteses].  Apoia-se em experiências efetuadas por Newton e a mais sugestiva já foi aqui apresentada. Vide msg 85140. Já disse isso inúmeras vezes e você insiste com a mesma argumentação. Então não há mais o que dizer a respeito.
Victor: Em minha opinião, o fato de quem quer que seja dizer que algo está certo ou errado não significa, necessariamente, que esteja certo ou errado.
Por qual razão deveria ser diferente com Newton? Só os dados experimentais é que têm  o poder de decidir, inequivocamente.
As explicações que Newton deu, para algumas coisas –poucas, é verdade – e não só na óptica, simplesmente, não correspondem à realidade dos fatos experimentais, como verificamos todos os dias.  
O mais irônico, segundo penso, é que a obra pela qual Newton teve maior parcela de sua fama foi exatamente a óptica, a despeito disso tudo. A mecânica que, dentro de seus limites, revelou-se soberana e guia para a ciência e a tecnologia, até hoje, não teve tanta recepção- no sentido de fama, ou de causar tanto rebuliço nos meios científicos!
Victor:  Contudo, com a teoria ondulatória, obtém-se a previsão correta para a velocidade da luz no meio mais denso, contráriamente  ao que preconiza a corpuscular. [...]
Alberto: Este contrariamente (no sentido de que vai contra a experimentação) caracteriza a sua insistencia em repetir a mesma argumentação a despeito do que já expus aqui inúmeras vezes e você não questionou uma vez sequer, a não ser para dizer, nas entrelinhas, que não concorda com o que eu digo porque vai contra suas crenças. Então não há mais o que dizer a respeito.
Victor:  Ora, Alberto, você comete um equívoco, um julgamento açodado. Não é assim. As vezes que você discorreu sobre o assunto, até onde vi, você usou os argumentos de Newton, a teoria corpuscular. E, dentro daqueles pressupostos,  o discurso é coerente. Então, que intervenção alguém poderia fazer? Elogiar, mostrar que, do ponto de vista de outra teoria, a coisa é diferente? Não creio que, naqueles contextos a que se refere, isto tenha tido algum resultado. Não houve nenhum outro motivo que não este.  É preferível, assim, como estamos fazendo. Que, de resto, engloba tudo.
Voltando ao item, como qualquer cara que busca a verdade científica, as crenças a que me atribue estão apoiadas em resultados experimentais, no histórico científico de como ocorreram.
Alberto: Digamos que estão apoiadas em «interpretações» de resultados experimentais. Por exemplo, em nenhum momento eu neguei os resultados experimentais de Foucault. Não obstante interpretei esses resultados de maneira totalmente diversa da sua interpretação.
E no arcabouço teórico da teoria.  É isto que tenho tentado deixar claro em minhas conversas com você.  E, hoje, tenho a plena convicção de que nenhuma teoria é soberana e explica tudo. Todas elas têm limitações e falhas. A diferença é que, em muitos casos,  alguns não reconhecem a pertinência do primeiro atributo, o que põe uma venda quando as falhas surgem.
Tanto é que essas discordâncias não se estabelecem apenas entre mim e você.
Victor:  [...] (Um parêntesis: muitos historiadores da física, físicos importantes(como Mário Schomberg) advogam que Newton, de certa maneira,  previra a dualidade, exposta por Einstein e pelos desdobramentos que resultaram na Mecânica Quântica. [...] Outros acham que não, que isso é fruto de interpretações objetivando puxar a sardinha para suas brasas, etc. [...] Mas precisaria ler mais a respeito da própria obra de Newton, seus comentários acerca de alguns experimentos com a luz, que é de onde partem as fofocas. Certamente, você, especialista na área, poderá disponibilizar informações complementares a esse respeito.
Fechando parêntesis.)
Alberto: Eu acho que não. A meu ver não há lugar na obra newtoniana para nada que se assemelhe às absurdas TR e MQ.
Victor:  É claro que ninguém, do meio científico de hoje, pode concordar com coisas essas que diz, a respeito da TR e da MQ Estas não precisam que amadores como eu,ou qualquer outro, mesmo não o sendo, saia por ai, como D.Quixote, para provar a validade de ambas.
A tecnologia e resultados experimentais á fazem isso.
Nunca li que alguém tenha lançado cobras e lagartos contra a TN. Ela continua soberana, respeitda e até venerada, indevidamente, diga-se,  e funcionando, dentro de seus limites, que são bastante claros e definidos, tanto na óptica quanto na mecânica.
Todo mundo sabe disso.
E, realmente,  vou até concordar com o amigo:   não há nada “ na obra newtoniana”, que se assemelhe à TR e à MQ... 
Mas há um porém, por um motivo simples e claro:  estas duas teorias, TR e MQ, são diferentes mesmo.  Nada têm a ver com os pressupostos basilares Newtonianos. Nada.  Por isso é que são diferentes!
E foi ao se reconhecer as limitações da TN que as duas  surgiram. 
O que se tem que fazer, em minha opinião, é: 
simplesmente encarar cada uma dentro de suas faixas de atuação, no âmbito de seus domínios.
Querer que a TN explique o que a TR e MQ explicam é querer que ela faça o que jamais pode fazer!
É isto o quanto posso dizer a esse repeito.
Alberto: Sim, tem muita coisa que Newton sabia ser diferente de seu modelo de três leis que dava certo em condições limites. Mas ao ler seus escritos não vejo expectativa e/ou esperança nenhuma de que as soluções, além desses limites, passassem por imagens gnomológicas tais como a dualidade corpusculo-onda, a velocidade absoluta da luz (a independer do referencial), a curvatura do espaço, os saltos quânticos etc
Victor:  E nem poderia, Alberto.  As imagens “gnomológicas” a que se refere nunca poderiam mesmo passar pelo escopo da TN,suas limitações não permitem que as tais imagens a que se refere se revelem, pois falta-lhe a estrutura conceitual adequada; sim, pois elas existem na Natureza. As duas teorias  não foram criadas para gerar as tais imagens. Elas surgiram, exatamente, por efeito contrário, para explicá-las, e colocar tudo num contexto científico lógico e satisfatório, do ponto de vista da observação.
Victor:  E Newton mesmo, nem outro de sua época,  não chegou a considerar a passagem da luz por uns furinhos tão pequeninos quanto possível, menores que o diâmetro de uma suposta partícula, rígida, de luz! Senão, amigo, teria perdido aquela bela cabeleira que tinha, e ficado quase careca!...Fico por aqui.
Alberto: Perdoai-o Newton, ele não sabe o que fala. Não leu a sua obra e repete absurdos que ouviu falar, nem sabe onde. Também fico por aqui, pois não há mais o que dizer a respeito.
Victor:  Eu continuo achando que há muito o que dizer a respeito.
O fato de alegar que não li sua obra não vem,  em absoluto, ao caso. Não é o fato de haver lido ou não que vai mudar a essência do que estamos discutindo, não é?  Quanto aos “furinhos” a que se refere, não é preciso ter lido ou ouvido a respeito – e até pode ter acontecido, pela elementariedade associada à questão, então nada demais – para inferir algo tão elementar como a imagem que fiz, e que justifiquei. Se outros fizeram, também nada é demais. Só revela que enxergam as coisas pelo prisma correto, que é o observacional.    Em suma, é a maneira mais clara, entre tantas evidências, de expor que a teoria corpuscular não tem elementos para explicar a difração.  Bom seria que pudesse. Mas não tem.
Simplesmente não explica. E aquela imagem que, embora seja até jocosa,só  expressa o seguinte: 
a fragilidade da teoria corpuscular neste item, chamado difração. Explica a refração, está certo, em termos do ângulo refração menor, mas, de bate-pronto, diz que, para  isto, a velocidade da luz na água tem que maior que no ar.  E isto está errado. Muito errado! Simples assim.
Alberto: Ainda não começamos a discutir a difração. Quando digo que não há muito o que dizer a respeito, refiro-me ao que já foi discutido sem que você tivesse aceitado e sequer apresentado argumentos convincentes para esta não aceitação. Agora, sem mais nem menos, você aparenta estar aceitando (ao dizer que «Explica a refração») e sutilmente está tentando mudar de assunto. É a difração que você quer discutir? Tudo bem, eu posso aceitar o desafio mas não diga bobagens antes de começarmos a discussão. Que fragilidade é essa? Aponte, argumente e não fique repetindo bobagens que ouviu sabe-se lá onde!
Então, devido às suas limitações,  não explica a refração.   Embora alguns livros textos didáticos acabem dizendo que sim.
Alberto: Afinal, explica ou não explica a refração? Ora diz que sim, ora diz que não. É nesse sentido que eu dou a entender que não dá para discutir e digo que não há mais o que dizer a respeito.
Apenas por uma coincidência, a razão entre os ângulos aparece na ordem correta em um lado da equação; do outro lado, endoida, vira ponta-cabeça....
Já a teoria ondulatória explica os dois aspectos observacionais, de maneira completa, e sem dubiedades.
Uma maneira mais lúcida e correta de mostrar essas leis da óptica, e que sequer faz qualquer referência a respeito da natureza da luz,  se é onda ou corpúsculo, reside no Princípio de Fermat. Outra maneira, outro caminho, para mostrar que os caminhos da teoria corpuscular, ou mesmo da ondulatória, no máximo se complementam, no que você discorda, numa conveniente  dualidade onda-partícula. 
Por isso, acho que nada estou dizendo demais, que possa denegrir uma teoria que não pode ser jogada na lixeira, sob pena de jogar-se a outra também.  Descubra uma que faça, sozinha, tudo que as duas fazem, que unifique os procedimentos, e tudo bem.  Enquanto isso, há que se conviver, sem constrangimentos, com as duas,  dê-se ao conjunto o nome que se quiser.
Victor:  Ora,  se a teoria corpuscular é incompleta, como experimentos mostram - e você, parece, acha que não -  a ondulatória por sua vez diz “arreda...”,  também é incompleta, e, claramente, não explica todos os fenômeno ópticos.  Mas, só a descoberta de coisas assim já representa um tremendo ganho para os bolsos da ciência. Que progrediu vertiginosamente, após isso. Não sei se concorda comigo, nesse mister.
Alberto: Com a conclusão, talvez. Quanto à(s) premissa(s) creio que elas estão muito confusas e teriam que ser reescritas para que eu pudesse opinar.
Victor: Sem comentários.
Alberto (msg anterior): Uma dúvida que persiste seria a de explicar como a teoria corpuscular justificaria o encontro de uma relação v2/v1 = n (em que v2 e v1 seriam as velocidades reais no meio e não as velocidades medidas) idêntica à relação v1m/v2m = n (velocidades medidas ou médias) da expressão de Snell-Descartes. Pensemos no meio 1 como sendo o vácuo e portanto v1 = c. Neste caso teríamos v2/c = c/v2m, ou v2.v2m = c2 = constante.
Victor:  Vou me permitir especular vossa proposição.  Entendo que as supostas velocidades reais são consideradas as teóricas, obtidas das equações da teorias. As reais, claro, são as medidas. Como Foucalt e outros fizeram.
Alberto: Talvez real não seja o termo apropriado e no que diz respeito ao linguajar, mas apenas nisso, talvez lhe dê razão. Quiçá caísse melhor o termo velocidade efetiva, ou, e aqui vai algo à primeira vista redundante, velocidade de movimento. O importante não é o nome, mas perceber que estamos considerando a existência de duas velocidades, sendo que uma é, sem dúvida, a velocidade média. Pois foi esta que Foucault mediu e sabe-se hoje que não é esta aquela prevista pela teoria corpuscular de Newton.
Victor: Sem comentários, em vista do que imagino a respeito, conforme expuz mais acima, que mantenho.
Victor: A teoria ondulatória diz que V2/V1 = n21; a corpuscular diz que V1/V2 = n21.  Mas este sãoresultados inversos um do outro!  A relação acima, como escreveu,  v2/c = c/v2m, ou v2.v2m = c2 , parece-me, simplesmente, sem sentido, pois cada relação é inversa da outra. É o mesmo que multiplicar 5 com 1/5. O que dá 1 = 25. No caso, em unidades em c=G=1, tem-se:  V2. V2m = 1
Alberto: Você não entendeu a coisa desde o princípio, logo fica difícil responder. Se tivesse entendido teria percebido que eu me esforcei por explicar: que o v1 e o v2 deveriam ser diferentes nas duas teorias para que ambas pudessem justificar a experiência de Foucault.
Victor:  Ora, Alberto. Claro que entendi, e expressei a coisa de acordo.  Mesmo as velocidades sendo diferentes, estarão em razões inversas, segundo já discutido!  E é isto que as duas teorias mostram. E a comparação entre as tais relações, assim, perde o sentido. Então, o argumento acima não altera meus argumentos anteriores, que você descarta agora.
Alberto: Digamos que o fato de v1/v2 da teoria corpuscular ser  igual a v2/v1 da teoria ondulatória (e que na realidade seria vm2/vm1 com vm = velocidade média) é uma coincidência notável, mas não tanto se pensarmos que os fatores que afetam v1 e v2 da teoria corpuscular são os mesmos que afetam, e em sentido inverso, a velocidade média (aquela que leva em conta o fato da luz parar para fazer xixi). Aliás creio que já expus isso em outras mensagens e não lembro de ter recebido nenhum comentário a respeito.
Bem, vou parar por aqui.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
Alberto (msg anterior): No início de suas críticas você afirma que «não ocorrerá a reflexão total, como decorrência do pressuposto e sabemos que esta ocorre». Meu caro, você está totalmente equivocado. Esta foi uma das mais brilhantes explicações que Newton efetuou em sua Óptica e a relacionar-se com algo que ele expôs nos Principia.
Victor: Até o momento creio que não estou equivocado. Talvez nem tanto quanto quanto pensa.  Mas, sinceramente,  gostaria de ler suas explicações de como Newton explicou esse  efeito( é neste efeito que fenômenos quânticos surgem mais “acintosamente”, como no tunelamente, ou reflexão total frustrada. Particularmente, acho este um dos tópicos do mais difíceis. De forma que precisarei dfazer uma baita revisão.)  Após isso, voltarei a este tema; expor minhas idéias agora, nesse mister, só iria fazer crescer este texto, que já está num tamanho que você não gosta.  Ok?
Vcitor:  Ok.  Outra hora irei lá, para rever.
Victor: Espero que não se  aborreça com meu jeito de ver (e o modo de dizer) coisas do tipo. Mas gostei, principalmente, de ter se dado ao trabalho de ler minhas poucas e mal traçadas linhas do e-mail e postados suas sempre bem vindas considerações.
Alberto: De maneira alguma eu iria me aborrecer. Respondi apenas o que eu achei necessário e cortei o resto. Se alguém quiser rever a sua msg para conhecer este resto é só clicar aqui: http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85244.
Victor: ok.
Sds,
Victor.



SUBJECT: Re: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/09/2013 00:36

Só completando a MSG anterior:

A lógica correta seria:

Se a luz é mais lenta em meio mais denso ---> logo ela NÃO é ondulatória!

Só algo que para nos átomos ("para fazer xixi") pode ser mais lento quando tem mais átomos para fazer os pipi stops.

Logo só a luz corpuscular pode fazer isto.
Ondas seriam os próprios átomos "ondulando" e transmitindo esta ondulações para os vizinhos. E esta transmissão é mais rápida se os vizinhos estiverem mais próximos.

Resumindo:

Corpúsculos andam mais lentos em meio mais densos pois neste meios tem mais átomos para estes corpúsculos pararem um pouco ("para fazer xixi").

Ondas se propagam mais rápido em meio mais densos pois neste meios as distâncias entre os átomos são menores facilitando a transmissão do movimento de um átomo para o seu vizinho.

Esta sim é uma lógica correta!!!!

Hélio


De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Quinta-feira, 19 de Setembro de 2013 0:09
Assunto: Re: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor

 
Oi Alberto e Victor,

Eu já falei aqui (em outros tempos) e vou repetir.

Não vejo onde está a lógica de dizer que:

Se a luz é mais lenta em meio mais denso ---> logo ela é ondulatória!
Com que ela foi comparada para seguir esta lógica doida????

O fenômeno sabidamente ondulatório na época era o som e o som é mais rápido em meio mais denso!!!

Comparado então, a luz (ou, generalizando, as radiações EM) tem comportamento totalmente diferente do que era sabidamente ondulatório (o som e todos os outros fenômenos ondulatórios conhecidos na época).

Que lógica doida foi esta????????

Hélio



De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quarta-feira, 18 de Setembro de 2013 16:20
Assunto: Re: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor

 
Olá Victor
Vou de verde
 
From: JVictor
Sent: Wednesday, September 18, 2013 6:04 AM
Subject: ENC: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor
Alberto,
Li com atenção seu retorno.
Usarei uma cor e um tipo diferentes, que é esta deste texto.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: terça-feira, 17 de setembro de 2013 12:54
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor
From: JVictor
Sent: Friday, September 6, 2013 5:07 AM
Subject: ENC: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.
Olá Victor
Cortei muita coisa e respondi apenas o que achei necessário. Em dúvida deixei o link da msg original acima.
Mudei a thread pois todas as msgs que mando para esta thread Einstein & Eddigton têm caído na quarentena.
Vou de roxo.
Victor:  Resulta claro, então, da teoria corpuscular, o  seguinte detalhe: a velocidade do feixe no meio mais denso é maior que no meio menos refringente.
Alberto: Sem dúvida. Nenhum defensor da teoria corpuscular diria o contrário. E nenhum defensor da teoria corpuscular duvida que a velocidade da luz no vidro é superior à velocidade da luz no vácuo, independentemente do que Einstein tenha suposto (c = constante absoluta e a desafiar a lógica galileana de mudanças de referenciais - mesmo porque para Einstein a luz era de natureza eletromagnética e não mecânica).
Victor:  Mas isto não é um contrasenso?  Pois, desde aqueles tempos,  que a experiência só tem mostrado que a velocidade da luz  na água, ou no meio refringente, é menor  que no vácuo.  No mesmo tamanho do que a teoria ondulatória prevê, contrária à previsão da teoria corpuscular.
Alberto: Não, não é um contrasenso. A teoria corpuscular não assume que a VELOCIDADE MÉDIA da luz na água é superior à velocidade da luz no vácuo (c) e sim que a velocidade da luz no meio água deve ser superior à velocidade c. Não obstante, se no meio do caminho a luz resolver parar para fazer xixi dentro de uma molécula de água, obviamente isto irá afetar a velocidade média, mas isto de maneira alguma fala contra a previsão da teoria pois a velocidade prevista pela teoria não foi medida.
A Tecnologia da Indústria óptica usa exatamente esse importante fato, na construção de seus artefatos ópticos, seja para usos medicinais, industriais ou científicos.
Alberto: Sim, porque o que importa para a tecnologia, nestes casos, é o tempo que a luz gasta para atravessar o material, independentemente de a luz parar ou não parar para fazer xixi nas moléculas do material.
 O índice de refração de um material homogêneo, o qual é uma propriedade física dos materiais,  é definido, tendo como parâmetros as velocidades da luz no interior do material e  no vácuo, dá, ao mesmo tempo, uma indicação de quanto a velocidade da luz no meio é menor do que no vácuo.
Alberto: Sim, mas por uma coincidência notável, do tipo daquela que Einstein gostava de citar (massa inercial e massa gravitacional), a relação v1/v2 da teoria corpuscular é exatamente igual, e na ordem inversa, à relação entre as velocidades médias nos dois meios (aquela velocidade medida por Foucault e que leva em consideração o tempo que a luz gasta para fazer xixi).
Por outro lado, lembro que o índice de refração foi definido no século XVII como n = seni/senr e não como n = c/v, mesmo porque nesta época os valores c e v eram pouquíssimo conhecidos. Hoje pode-se aceitar a sua afirmação mas, rigorosamente falando, não seria a definição.
Ninguém está dizendo que a teoria corpuscular está errada. Do mesmo modo, ninguém que conheça um pouco dessas coisas, está dizendo que a teoria ondulatória é 100 correta!  Ninguém.
Em verdade, nenhuma das duas está errada. Apenas são diferentes. Este é um fato, sob essa ótica. E me permito repetir algumas coisas, que você detesta. Mas estou visando quem lembra pouco dessas encrencas, e quer revisar.
O que acontece é que há fenômenos ópticos que a teoria corpuscular explica e outros que não explica!  Idem,para a teoria ondulatória. 
Uma completa a outra, onde esta falha. Vice-Versa.  Não vejo problemas nisso. 
A ciência, em si, convive muito bem com essa dualidade.
Sinceramente, gostaria muito de saber quais os problemas que você e outros enxergam em coisas tão evidentes como essas?
Alberto: Eu diria que são problemas de natureza epistemológica. Como você denota não gostar desses assuntos é melhor deixar pra lá.
Alberto: E independentemente também do que Foucault tenha medido. Sabe-se hoje que Foucault não mediu a velocidade efetiva da luz entre duas moléculas do meio transparente e sim a velocidade média ao percorrer todo o material, ou seja, aquela velocidade a levar em conta no Dt (de v = Ds/Dt) os atrasos que a luz sofre a cada vez que percorre uma distância igual ao caminho livre médio. Já disse isso inúmeras vezes e você insiste com a mesma argumentação. Então não há mais o que dizer a respeito.
Victor:  Sim. Mas do ponto de vista macroscópico, que é o de que se trata, isto não tem a menor importância. Há que se considerar, contudo, que:
primeiro que nem haveria condições tecnológicas para isso naquela altura;   e, segundo, se houvesse, isso seria absolutamente desnecessário.
O que está em jogo é o fato de a luz chegar à outra extremidade com uma velocidade menor e ao passar para o meio original ter sua velocidade restaurada.
E é isso que interessa à tecnologia.  O que é relevante é o resultado que mediu, pois.
Alberto: OK. Digamos então que segundo a sua «tecnologia» é pouco importante saber se a luz para ou não para para fazer xixi quando atravessa o meio. E digamos que segundo a minha «epistemologia» este é um dado bastante importante ou até mesmo fundamental. Que mais dizer?
Só uma pergunta. Imagine uma lâmina de espessura E, de um material como o vidro,  de algum tipo, mas que seja homogêneo, tal que n, o índice de refração esteja definido para todo o material. O índice de refração, assim definido, é extremamente útil e significativo. Além de permitir que as óticas construam corretamente minhas lentes corretivas, também permite jogar uma pá de cal em teorias como o éter(do tipo de Lorentz, Descartes ou Maxwell).
Agora imagine que a tal lâmina acima, de espessura E, seja dividida em outras lâminas, tão finas quanto possível, digamos na espessura e, da ordem de grandeza de um átomo. Se realmente ocorrem tais atrasos e avanços, isto deve ocorrer entre uma lâmina e outra, quaisquer
Considere duas camadas contíguas, formando uma só,  de espessura e. E esqueça o restante. Então, nessa camada, a luz deveria ter uma velocidade diferente das camadas anteriores e/ou posteriores. Assim, o índice de refração, para essa fatia seria diferente do tabelado, para aquele tipo.E assim sucessivamente. E então? Ou seja, a depender da espessura, e para cada espessura, teríamos um valor do índice de refração diferente!  Isto é estranho, pois o fato de eu seccionar uma lâmina de vidro, de espessura L, não faz com que as propriedades físicas e químicas das fatias sejam diferentes da lâmina original! Uma outra coisa estranha seria: qq que seja o material transparente, desde que homogêneo, o feixo luminoso de saída sempre é paralelo ao original, se as faces são paralelas. Então, se, se, um pouco de “tocar” a face inferior, o raio “soubesse” que logo após iria para o meio original e resolvesse se “endireitar” tal que sua direção seja exatamente a mesma do raio incidente, na  primeira face.  Pode até ser que essas absorções e emissões ocorram. Pode ser. Mas então deve-se explicar os fatos acima.
Alberto: Não consegui entender onde você quer chegar com essas encucações ou em que isso afeta o que estamos discutindo. Por outro lado, se o meio não é homogêneo, fica difícil aceitar esta sua afirmação de que ao seccionar esta lâmina heterogênea suas metades teriam as mesmas propriedades físicas e químicas. Acho que não entendi seu procedimento.
Sem falar no seguinte: segundo seus argumentos, a velocidade da luz no meio mais refringente é maior que no vácuo. Então, tudo bem. Mas, é maior, o quanto?
Alberto: v/c = n. [v neste caso é a velocidade efetiva entre duas moléculas do meio sem levar em consideração o tempo que a luz para para fazer xixi, c é a velocidade da luz no vácuo e n = seni/senr]
Como, nesse contexto, nada há de especial em, digamos, 1,65c, segue-se que essa velocidade, em algum desses meios possa ser tão maior que c quanto desejável. Podendo até ser infinita. Ou não!
Alberto: Seria infinita se, para um ângulo de incidência diferente de zero tivéssemos um ângulo de refração igual a zero. Mas isso não ocorre na prática.
Bem mas, em tal mundo tão refringente, o que eventuais habitantes poderiam observar com a única arma que nos permite tomar conhecimento do entorno-que é a luz -, do passado, das formas, das distâncias e movimentos?
Seguramente, ao menos até onde conheço, a experiência e as teorias vigentes não prevêem esse tipo de coisa que você (e o Hélio) defendem.
Nem a tecnologia pertinente.
Uma coisa, contudo, é certa. O meio refringente, como um todo, impõe à luz um efeito frenador. E suspeito que isto aconteça no exato instante quem o feixe atinge a superfície de separação, mantendo-se o feixe inalterado, após isso, até o contato posterior, na face de baixo. De forma que, na saída tenha-se o que, efetivamente se observa.
Eu acho, amigo, que, por essa e por outras, há muito mais o que dizer, sim.
Alberto: Sem dúvida há, mas a meu ver pertencem à seara da epistemologia. Como, por exemplo, saber: 1) Porque motivo a luz precisa parar para fazer xixi? Ou então: 2) Onde ela faz xixi quando está viajando no vácuo? etc. Como você não se interessa por assuntos deste tipo, nestas condições não há muito mais o que dizer.
Victor:  A força [que atrai os corpúsculos na refração]  – e ela é ad hoc - alí considerada dá como resultado esse fato.
Alberto: Não, não é ad hoc [Hypotheses non fingo = Não invento hipóteses].  Apoia-se em experiências efetuadas por Newton e a mais sugestiva já foi aqui apresentada. Vide msg 85140. Já disse isso inúmeras vezes e você insiste com a mesma argumentação. Então não há mais o que dizer a respeito.
Victor: Em minha opinião, o fato de quem quer que seja dizer que algo está certo ou errado não significa, necessariamente, que esteja certo ou errado.
Por qual razão deveria ser diferente com Newton? Só os dados experimentais é que têm  o poder de decidir, inequivocamente.
As explicações que Newton deu, para algumas coisas –poucas, é verdade – e não só na óptica, simplesmente, não correspondem à realidade dos fatos experimentais, como verificamos todos os dias.  
O mais irônico, segundo penso, é que a obra pela qual Newton teve maior parcela de sua fama foi exatamente a óptica, a despeito disso tudo. A mecânica que, dentro de seus limites, revelou-se soberana e guia para a ciência e a tecnologia, até hoje, não teve tanta recepção- no sentido de fama, ou de causar tanto rebuliço nos meios científicos!
Victor:  Contudo, com a teoria ondulatória, obtém-se a previsão correta para a velocidade da luz no meio mais denso, contráriamente  ao que preconiza a corpuscular. [...]
Alberto: Este contrariamente (no sentido de que vai contra a experimentação) caracteriza a sua insistencia em repetir a mesma argumentação a despeito do que já expus aqui inúmeras vezes e você não questionou uma vez sequer, a não ser para dizer, nas entrelinhas, que não concorda com o que eu digo porque vai contra suas crenças. Então não há mais o que dizer a respeito.
Victor:  Ora, Alberto, você comete um equívoco, um julgamento açodado. Não é assim. As vezes que você discorreu sobre o assunto, até onde vi, você usou os argumentos de Newton, a teoria corpuscular. E, dentro daqueles pressupostos,  o discurso é coerente. Então, que intervenção alguém poderia fazer? Elogiar, mostrar que, do ponto de vista de outra teoria, a coisa é diferente? Não creio que, naqueles contextos a que se refere, isto tenha tido algum resultado. Não houve nenhum outro motivo que não este.  É preferível, assim, como estamos fazendo. Que, de resto, engloba tudo.
Voltando ao item, como qualquer cara que busca a verdade científica, as crenças a que me atribue estão apoiadas em resultados experimentais, no histórico científico de como ocorreram.
Alberto: Digamos que estão apoiadas em «interpretações» de resultados experimentais. Por exemplo, em nenhum momento eu neguei os resultados experimentais de Foucault. Não obstante interpretei esses resultados de maneira totalmente diversa da sua interpretação.
E no arcabouço teórico da teoria.  É isto que tenho tentado deixar claro em minhas conversas com você.  E, hoje, tenho a plena convicção de que nenhuma teoria é soberana e explica tudo. Todas elas têm limitações e falhas. A diferença é que, em muitos casos,  alguns não reconhecem a pertinência do primeiro atributo, o que põe uma venda quando as falhas surgem.
Tanto é que essas discordâncias não se estabelecem apenas entre mim e você.
Victor:  [...] (Um parêntesis: muitos historiadores da física, físicos importantes(como Mário Schomberg) advogam que Newton, de certa maneira,  previra a dualidade, exposta por Einstein e pelos desdobramentos que resultaram na Mecânica Quântica. [...] Outros acham que não, que isso é fruto de interpretações objetivando puxar a sardinha para suas brasas, etc. [...] Mas precisaria ler mais a respeito da própria obra de Newton, seus comentários acerca de alguns experimentos com a luz, que é de onde partem as fofocas. Certamente, você, especialista na área, poderá disponibilizar informações complementares a esse respeito.
Fechando parêntesis.)
Alberto: Eu acho que não. A meu ver não há lugar na obra newtoniana para nada que se assemelhe às absurdas TR e MQ.
Victor:  É claro que ninguém, do meio científico de hoje, pode concordar com coisas essas que diz, a respeito da TR e da MQ Estas não precisam que amadores como eu,ou qualquer outro, mesmo não o sendo, saia por ai, como D.Quixote, para provar a validade de ambas.
A tecnologia e resultados experimentais á fazem isso.
Nunca li que alguém tenha lançado cobras e lagartos contra a TN. Ela continua soberana, respeitda e até venerada, indevidamente, diga-se,  e funcionando, dentro de seus limites, que são bastante claros e definidos, tanto na óptica quanto na mecânica.
Todo mundo sabe disso.
E, realmente,  vou até concordar com o amigo:   não há nada “ na obra newtoniana”, que se assemelhe à TR e à MQ... 
Mas há um porém, por um motivo simples e claro:  estas duas teorias, TR e MQ, são diferentes mesmo.  Nada têm a ver com os pressupostos basilares Newtonianos. Nada.  Por isso é que são diferentes!
E foi ao se reconhecer as limitações da TN que as duas  surgiram. 
O que se tem que fazer, em minha opinião, é: 
simplesmente encarar cada uma dentro de suas faixas de atuação, no âmbito de seus domínios.
Querer que a TN explique o que a TR e MQ explicam é querer que ela faça o que jamais pode fazer!
É isto o quanto posso dizer a esse repeito.
Alberto: Sim, tem muita coisa que Newton sabia ser diferente de seu modelo de três leis que dava certo em condições limites. Mas ao ler seus escritos não vejo expectativa e/ou esperança nenhuma de que as soluções, além desses limites, passassem por imagens gnomológicas tais como a dualidade corpusculo-onda, a velocidade absoluta da luz (a independer do referencial), a curvatura do espaço, os saltos quânticos etc
Victor:  E nem poderia, Alberto.  As imagens “gnomológicas” a que se refere nunca poderiam mesmo passar pelo escopo da TN,suas limitações não permitem que as tais imagens a que se refere se revelem, pois falta-lhe a estrutura conceitual adequada; sim, pois elas existem na Natureza. As duas teorias  não foram criadas para gerar as tais imagens. Elas surgiram, exatamente, por efeito contrário, para explicá-las, e colocar tudo num contexto científico lógico e satisfatório, do ponto de vista da observação.
Victor:  E Newton mesmo, nem outro de sua época,  não chegou a considerar a passagem da luz por uns furinhos tão pequeninos quanto possível, menores que o diâmetro de uma suposta partícula, rígida, de luz! Senão, amigo, teria perdido aquela bela cabeleira que tinha, e ficado quase careca!...Fico por aqui.
Alberto: Perdoai-o Newton, ele não sabe o que fala. Não leu a sua obra e repete absurdos que ouviu falar, nem sabe onde. Também fico por aqui, pois não há mais o que dizer a respeito.
Victor:  Eu continuo achando que há muito o que dizer a respeito.
O fato de alegar que não li sua obra não vem,  em absoluto, ao caso. Não é o fato de haver lido ou não que vai mudar a essência do que estamos discutindo, não é?  Quanto aos “furinhos” a que se refere, não é preciso ter lido ou ouvido a respeito – e até pode ter acontecido, pela elementariedade associada à questão, então nada demais – para inferir algo tão elementar como a imagem que fiz, e que justifiquei. Se outros fizeram, também nada é demais. Só revela que enxergam as coisas pelo prisma correto, que é o observacional.    Em suma, é a maneira mais clara, entre tantas evidências, de expor que a teoria corpuscular não tem elementos para explicar a difração.  Bom seria que pudesse. Mas não tem.
Simplesmente não explica. E aquela imagem que, embora seja até jocosa,só  expressa o seguinte: 
a fragilidade da teoria corpuscular neste item, chamado difração. Explica a refração, está certo, em termos do ângulo refração menor, mas, de bate-pronto, diz que, para  isto, a velocidade da luz na água tem que maior que no ar.  E isto está errado. Muito errado! Simples assim.
Alberto: Ainda não começamos a discutir a difração. Quando digo que não há muito o que dizer a respeito, refiro-me ao que já foi discutido sem que você tivesse aceitado e sequer apresentado argumentos convincentes para esta não aceitação. Agora, sem mais nem menos, você aparenta estar aceitando (ao dizer que «Explica a refração») e sutilmente está tentando mudar de assunto. É a difração que você quer discutir? Tudo bem, eu posso aceitar o desafio mas não diga bobagens antes de começarmos a discussão. Que fragilidade é essa? Aponte, argumente e não fique repetindo bobagens que ouviu sabe-se lá onde!
Então, devido às suas limitações,  não explica a refração.   Embora alguns livros textos didáticos acabem dizendo que sim.
Alberto: Afinal, explica ou não explica a refração? Ora diz que sim, ora diz que não. É nesse sentido que eu dou a entender que não dá para discutir e digo que não há mais o que dizer a respeito.
Apenas por uma coincidência, a razão entre os ângulos aparece na ordem correta em um lado da equação; do outro lado, endoida, vira ponta-cabeça....
Já a teoria ondulatória explica os dois aspectos observacionais, de maneira completa, e sem dubiedades.
Uma maneira mais lúcida e correta de mostrar essas leis da óptica, e que sequer faz qualquer referência a respeito da natureza da luz,  se é onda ou corpúsculo, reside no Princípio de Fermat. Outra maneira, outro caminho, para mostrar que os caminhos da teoria corpuscular, ou mesmo da ondulatória, no máximo se complementam, no que você discorda, numa conveniente  dualidade onda-partícula. 
Por isso, acho que nada estou dizendo demais, que possa denegrir uma teoria que não pode ser jogada na lixeira, sob pena de jogar-se a outra também.  Descubra uma que faça, sozinha, tudo que as duas fazem, que unifique os procedimentos, e tudo bem.  Enquanto isso, há que se conviver, sem constrangimentos, com as duas,  dê-se ao conjunto o nome que se quiser.
Victor:  Ora,  se a teoria corpuscular é incompleta, como experimentos mostram - e você, parece, acha que não -  a ondulatória por sua vez diz “arreda...”,  também é incompleta, e, claramente, não explica todos os fenômeno ópticos.  Mas, só a descoberta de coisas assim já representa um tremendo ganho para os bolsos da ciência. Que progrediu vertiginosamente, após isso. Não sei se concorda comigo, nesse mister.
Alberto: Com a conclusão, talvez. Quanto à(s) premissa(s) creio que elas estão muito confusas e teriam que ser reescritas para que eu pudesse opinar.
Victor: Sem comentários.
Alberto (msg anterior): Uma dúvida que persiste seria a de explicar como a teoria corpuscular justificaria o encontro de uma relação v2/v1 = n (em que v2 e v1 seriam as velocidades reais no meio e não as velocidades medidas) idêntica à relação v1m/v2m = n (velocidades medidas ou médias) da expressão de Snell-Descartes. Pensemos no meio 1 como sendo o vácuo e portanto v1 = c. Neste caso teríamos v2/c = c/v2m, ou v2.v2m = c2 = constante.
Victor:  Vou me permitir especular vossa proposição.  Entendo que as supostas velocidades reais são consideradas as teóricas, obtidas das equações da teorias. As reais, claro, são as medidas. Como Foucalt e outros fizeram.
Alberto: Talvez real não seja o termo apropriado e no que diz respeito ao linguajar, mas apenas nisso, talvez lhe dê razão. Quiçá caísse melhor o termo velocidade efetiva, ou, e aqui vai algo à primeira vista redundante, velocidade de movimento. O importante não é o nome, mas perceber que estamos considerando a existência de duas velocidades, sendo que uma é, sem dúvida, a velocidade média. Pois foi esta que Foucault mediu e sabe-se hoje que não é esta aquela prevista pela teoria corpuscular de Newton.
Victor: Sem comentários, em vista do que imagino a respeito, conforme expuz mais acima, que mantenho.
Victor: A teoria ondulatória diz que V2/V1 = n21; a corpuscular diz que V1/V2 = n21.  Mas este sãoresultados inversos um do outro!  A relação acima, como escreveu,  v2/c = c/v2m, ou v2.v2m = c2 , parece-me, simplesmente, sem sentido, pois cada relação é inversa da outra. É o mesmo que multiplicar 5 com 1/5. O que dá 1 = 25. No caso, em unidades em c=G=1, tem-se:  V2. V2m = 1
Alberto: Você não entendeu a coisa desde o princípio, logo fica difícil responder. Se tivesse entendido teria percebido que eu me esforcei por explicar: que o v1 e o v2 deveriam ser diferentes nas duas teorias para que ambas pudessem justificar a experiência de Foucault.
Victor:  Ora, Alberto. Claro que entendi, e expressei a coisa de acordo.  Mesmo as velocidades sendo diferentes, estarão em razões inversas, segundo já discutido!  E é isto que as duas teorias mostram. E a comparação entre as tais relações, assim, perde o sentido. Então, o argumento acima não altera meus argumentos anteriores, que você descarta agora.
Alberto: Digamos que o fato de v1/v2 da teoria corpuscular ser  igual a v2/v1 da teoria ondulatória (e que na realidade seria vm2/vm1 com vm = velocidade média) é uma coincidência notável, mas não tanto se pensarmos que os fatores que afetam v1 e v2 da teoria corpuscular são os mesmos que afetam, e em sentido inverso, a velocidade média (aquela que leva em conta o fato da luz parar para fazer xixi). Aliás creio que já expus isso em outras mensagens e não lembro de ter recebido nenhum comentário a respeito.
Bem, vou parar por aqui.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
Alberto (msg anterior): No início de suas críticas você afirma que «não ocorrerá a reflexão total, como decorrência do pressuposto e sabemos que esta ocorre». Meu caro, você está totalmente equivocado. Esta foi uma das mais brilhantes explicações que Newton efetuou em sua Óptica e a relacionar-se com algo que ele expôs nos Principia.
Victor: Até o momento creio que não estou equivocado. Talvez nem tanto quanto quanto pensa.  Mas, sinceramente,  gostaria de ler suas explicações de como Newton explicou esse  efeito( é neste efeito que fenômenos quânticos surgem mais “acintosamente”, como no tunelamente, ou reflexão total frustrada. Particularmente, acho este um dos tópicos do mais difíceis. De forma que precisarei dfazer uma baita revisão.)  Após isso, voltarei a este tema; expor minhas idéias agora, nesse mister, só iria fazer crescer este texto, que já está num tamanho que você não gosta.  Ok?
Vcitor:  Ok.  Outra hora irei lá, para rever.
Victor: Espero que não se  aborreça com meu jeito de ver (e o modo de dizer) coisas do tipo. Mas gostei, principalmente, de ter se dado ao trabalho de ler minhas poucas e mal traçadas linhas do e-mail e postados suas sempre bem vindas considerações.
Alberto: De maneira alguma eu iria me aborrecer. Respondi apenas o que eu achei necessário e cortei o resto. Se alguém quiser rever a sua msg para conhecer este resto é só clicar aqui: http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85244.
Victor: ok.
Sds,
Victor.





SUBJECT: Re: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/09/2013 01:45

Olá Hélio
Vou de verde
 
From: Hélio Carvalho
Sent: Thursday, September 19, 2013 12:09 AM
Subject: Re: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor
 

Oi Alberto e Victor,
Eu já falei aqui (em outros tempos) e vou repetir.
Não vejo onde está a lógica de dizer que:
Se a luz é mais lenta em meio mais denso ---> logo ela é ondulatória!
Com que ela foi comparada para seguir esta lógica doida????
O fenômeno sabidamente ondulatório na época era o som e o som é mais rápido em meio mais denso!!!
 
Alberto: De fato, a lógica não é essa, muito embora ouça-se essa baboseira nos meios acadêmicos ao lado de inúmeras outras.
 
A lógica correta resulta da interpretação ondulatória do que é observado experimentalmente. O que observou-se experimentalmente no século XVII foi a lei de Snell-Descartes, ou seja, seni/senr = n2/n1. Esta lei só poderia ser explicada através da mecânica ondulatória no caso da velocidade no meio de maior n (que também é o meio mais denso, pois n e r estão interligados) ser inferior à velocidade no meio de menor n.
 
Eu cheguei a expor isso na msg http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85223 ao tentar reproduzir o raciocínio de Huygens: «Vamos supor agora que conhecemos a relação entre as velocidades da luz nos meios 1 e 2. Este é então o nosso ponto de partida na esperança de que, se a suposição estiver correta, consigamos obter uma trajetória para o feixe de luz compatível com o que é observado experimentalmente. Digamos então, e por facilidade de raciocínio e de esquematização, que a velocidade no meio 2 é a metade da velocidade no meio 1, ou seja, v(2) = ½ v(1).»
 
Por outro lado, se a velocidade no meio 2 fosse superior à do meio 1, a construção de Huygens nos levaria a um ângulo de refração maior do que o ângulo de incidência e em desacordo com o que é observado na prática.
 
De qualquer forma, a sua colocação é pertinente, haja vista chamar a atenção para o fato de que para a luz ser ondulatória ela deve se caracterizar como uma exceção à regra.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

Comparado então, a luz (ou, generalizando, as radiações EM) tem comportamento totalmente diferente do que era sabidamente ondulatório (o som e todos os outros fenômenos ondulatórios conhecidos na época).
Que lógica doida foi esta????????
Hélio

SUBJECT: Re: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/09/2013 02:05

Olá Hélio
 
Gostei mais da sua lógica, mas quando ela chegou eu já tinha enviado a minha msg anterior.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
From: Hélio Carvalho
Sent: Thursday, September 19, 2013 12:36 AM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor
 
 

Só completando a MSG anterior:

A lógica correta seria:

Se a luz é mais lenta em meio mais denso ---> logo ela NÃO é ondulatória!

Só algo que para nos átomos ("para fazer xixi") pode ser mais lento quando tem mais átomos para fazer os pipi stops.

Logo só a luz corpuscular pode fazer isto.
Ondas seriam os próprios átomos "ondulando" e transmitindo esta ondulações para os vizinhos. E esta transmissão é mais rápida se os vizinhos estiverem mais próximos.

Resumindo:

Corpúsculos andam mais lentos em meio mais densos pois neste meios tem mais átomos para estes corpúsculos pararem um pouco ("para fazer xixi").

Ondas se propagam mais rápido em meio mais densos pois neste meios as distâncias entre os átomos são menores facilitando a transmissão do movimento de um átomo para o seu vizinho.

Esta sim é uma lógica correta!!!!

Hélio

SUBJECT: Resposta ao Hélio - 2a Via
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/09/2013 02:29

Olá Hélio
 
Gostei mais da sua lógica, mas quando ela chegou eu já tinha enviado a minha msg anterior.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: RES: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/09/2013 07:18

Ora, a resposta está no que disse abaixo, só que não a ampliou:

 

" Comparado então, a luz (ou, generalizando, as radiações EM) tem comportamento totalmente diferente do que era sabidamente ondulatório (o som e todos os outros fenômenos ondulatórios conhecidos na época).",

 

só que é preciso ir mais além, e acrescentar que:

 

a luz não precisa de um meio para se propagar. Comporta-se como onda(com seu próprio suporte, a contrário de outras formas, que disso prescindem) e como matéria. A física clássica não tem elementos para explicar esse comportamento extremamente diferenciado.

Simplesmente, isto: não tem.

 

Mas você pode até arguir: ok, mas a maneira de medir os parâmetros associados é exatamente a mesma usada para as demais formas ondulatórias, basicamente todas...e agora? Se o fizer, minha resposta será: e daí?

 

Enquanto coisas assim não forem reconhecidas, mesmo ante tantas evidências experimentais e teóricas, o caminho da luz permanecerá "obnubilado" e chegar ao Nirvana ficará mais difícil. Tô avisando, tô avisando...

 

É estranho? É.

Sabemos a razão para isso? Não.

Saberemos, um dia, algo sobre as essencialidades envolvidas nesses processos? Muitíssimo pouco provável, em cerca de 10259,86 anos, talvez! E olhe, olhe.

 

E isto, de essencialidades,  importa à física? Não, que a Física não trata disso dos fenômenos da Natureza com tais objetivos.  Deixa para outros ramos do conhecimento as encucações dos pensadores. Exemplo. Parodiando Didi: que que passou avoando, um arubu ou avião?

Seria bom que soubéssemos? Claro.

Mas... que isto deveria ser muito chato, isto lá é verdade. Pois nem estaríamos aquí, "jogando luz"  para todo lado!

 

Mas quando chegarmos lá, saberemos...

 

Sds,

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: quinta-feira, 19 de setembro de 2013 00:10
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor

 

 

Oi Alberto e Victor,

Eu já falei aqui (em outros tempos) e vou repetir.

Não vejo onde está a lógica de dizer que:

Se a luz é mais lenta em meio mais denso ---> logo ela é ondulatória!
Com que ela foi comparada para seguir esta lógica doida????

O fenômeno sabidamente ondulatório na época era o som e o som é mais rápido em meio mais denso!!!

Comparado então, a luz (ou, generalizando, as radiações EM) tem comportamento totalmente diferente do que era sabidamente ondulatório (o som e todos os outros fenômenos ondulatórios conhecidos na época).

Que lógica doida foi esta????????

Hélio

 

 


De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quarta-feira, 18 de Setembro de 2013 16:20
Assunto: Re: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor

 

 

Olá Victor

Vou de verde

 

From: JVictor

Sent: Wednesday, September 18, 2013 6:04 AM

Subject: ENC: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor

Alberto,

Li com atenção seu retorno.

Usarei uma cor e um tipo diferentes, que é esta deste texto.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: terça-feira, 17 de setembro de 2013 12:54
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor

From: JVictor

Sent: Friday, September 6, 2013 5:07 AM

Subject: ENC: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

Olá Victor

Cortei muita coisa e respondi apenas o que achei necessário. Em dúvida deixei o link da msg original acima.

Mudei a thread pois todas as msgs que mando para esta thread Einstein & Eddigton têm caído na quarentena.

Vou de roxo.

Victor:  Resulta claro, então, da teoria corpuscular, o  seguinte detalhe: a velocidade do feixe no meio mais denso é maior que no meio menos refringente.

Alberto: Sem dúvida. Nenhum defensor da teoria corpuscular diria o contrário. E nenhum defensor da teoria corpuscular duvida que a velocidade da luz no vidro é superior à velocidade da luz no vácuo, independentemente do que Einstein tenha suposto (c = constante absoluta e a desafiar a lógica galileana de mudanças de referenciais - mesmo porque para Einstein a luz era de natureza eletromagnética e não mecânica).

Victor:  Mas isto não é um contrasenso?  Pois, desde aqueles tempos,  que a experiência só tem mostrado que a velocidade da luz  na água, ou no meio refringente, é menor  que no vácuo.  No mesmo tamanho do que a teoria ondulatória prevê, contrária à previsão da teoria corpuscular.

Alberto: Não, não é um contrasenso. A teoria corpuscular não assume que a VELOCIDADE MÉDIA da luz na água é superior à velocidade da luz no vácuo (c) e sim que a velocidade da luz no meio água deve ser superior à velocidade c. Não obstante, se no meio do caminho a luz resolver parar para fazer xixi dentro de uma molécula de água, obviamente isto irá afetar a velocidade média, mas isto de maneira alguma fala contra a previsão da teoria pois a velocidade prevista pela teoria não foi medida.

A Tecnologia da Indústria óptica usa exatamente esse importante fato, na construção de seus artefatos ópticos, seja para usos medicinais, industriais ou científicos.

Alberto: Sim, porque o que importa para a tecnologia, nestes casos, é o tempo que a luz gasta para atravessar o material, independentemente de a luz parar ou não parar para fazer xixi nas moléculas do material.

 O índice de refração de um material homogêneo, o qual é uma propriedade física dos materiais,  é definido, tendo como parâmetros as velocidades da luz no interior do material e  no vácuo, dá, ao mesmo tempo, uma indicação de quanto a velocidade da luz no meio é menor do que no vácuo.

Alberto: Sim, mas por uma coincidência notável, do tipo daquela que Einstein gostava de citar (massa inercial e massa gravitacional), a relação v1/v2 da teoria corpuscular é exatamente igual, e na ordem inversa, à relação entre as velocidades médias nos dois meios (aquela velocidade medida por Foucault e que leva em consideração o tempo que a luz gasta para fazer xixi).

Por outro lado, lembro que o índice de refração foi definido no século XVII como n = seni/senr e não como n = c/v, mesmo porque nesta época os valores c e v eram pouquíssimo conhecidos. Hoje pode-se aceitar a sua afirmação mas, rigorosamente falando, não seria a definição.

Ninguém está dizendo que a teoria corpuscular está errada. Do mesmo modo, ninguém que conheça um pouco dessas coisas, está dizendo que a teoria ondulatória é 100 correta!  Ninguém.

Em verdade, nenhuma das duas está errada. Apenas são diferentes. Este é um fato, sob essa ótica. E me permito repetir algumas coisas, que você detesta. Mas estou visando quem lembra pouco dessas encrencas, e quer revisar.

O que acontece é que há fenômenos ópticos que a teoria corpuscular explica e outros que não explica!  Idem,para a teoria ondulatória. 

Uma completa a outra, onde esta falha. Vice-Versa.  Não vejo problemas nisso. 

A ciência, em si, convive muito bem com essa dualidade.

Sinceramente, gostaria muito de saber quais os problemas que você e outros enxergam em coisas tão evidentes como essas?

Alberto: Eu diria que são problemas de natureza epistemológica. Como você denota não gostar desses assuntos é melhor deixar pra lá.

Alberto: E independentemente também do que Foucault tenha medido. Sabe-se hoje que Foucault não mediu a velocidade efetiva da luz entre duas moléculas do meio transparente e sim a velocidade média ao percorrer todo o material, ou seja, aquela velocidade a levar em conta no Dt (de v = Ds/Dt) os atrasos que a luz sofre a cada vez que percorre uma distância igual ao caminho livre médio. Já disse isso inúmeras vezes e você insiste com a mesma argumentação. Então não há mais o que dizer a respeito.

Victor:  Sim. Mas do ponto de vista macroscópico, que é o de que se trata, isto não tem a menor importância. Há que se considerar, contudo, que:

primeiro que nem haveria condições tecnológicas para isso naquela altura;   e, segundo, se houvesse, isso seria absolutamente desnecessário.

O que está em jogo é o fato de a luz chegar à outra extremidade com uma velocidade menor e ao passar para o meio original ter sua velocidade restaurada.

E é isso que interessa à tecnologia.  O que é relevante é o resultado que mediu, pois.

Alberto: OK. Digamos então que segundo a sua «tecnologia» é pouco importante saber se a luz para ou não para para fazer xixi quando atravessa o meio. E digamos que segundo a minha «epistemologia» este é um dado bastante importante ou até mesmo fundamental. Que mais dizer?

Só uma pergunta. Imagine uma lâmina de espessura E, de um material como o vidro,  de algum tipo, mas que seja homogêneo, tal que n, o índice de refração esteja definido para todo o material. O índice de refração, assim definido, é extremamente útil e significativo. Além de permitir que as óticas construam corretamente minhas lentes corretivas, também permite jogar uma pá de cal em teorias como o éter(do tipo de Lorentz, Descartes ou Maxwell).

Agora imagine que a tal lâmina acima, de espessura E, seja dividida em outras lâminas, tão finas quanto possível, digamos na espessura e, da ordem de grandeza de um átomo. Se realmente ocorrem tais atrasos e avanços, isto deve ocorrer entre uma lâmina e outra, quaisquer. 

Considere duas camadas contíguas, formando uma só,  de espessura e. E esqueça o restante. Então, nessa camada, a luz deveria ter uma velocidade diferente das camadas anteriores e/ou posteriores. Assim, o índice de refração, para essa fatia seria diferente do tabelado, para aquele tipo.E assim sucessivamente. E então? Ou seja, a depender da espessura, e para cada espessura, teríamos um valor do índice de refração diferente!  Isto é estranho, pois o fato de eu seccionar uma lâmina de vidro, de espessura L, não faz com que as propriedades físicas e químicas das fatias sejam diferentes da lâmina original! Uma outra coisa estranha seria: qq que seja o material transparente, desde que homogêneo, o feixo luminoso de saída sempre é paralelo ao original, se as faces são paralelas. Então, se, se, um pouco de “tocar” a face inferior, o raio “soubesse” que logo após iria para o meio original e resolvesse se “endireitar” tal que sua direção seja exatamente a mesma do raio incidente, na  primeira face.  Pode até ser que essas absorções e emissões ocorram. Pode ser. Mas então deve-se explicar os fatos acima.

Alberto: Não consegui entender onde você quer chegar com essas encucações ou em que isso afeta o que estamos discutindo. Por outro lado, se o meio não é homogêneo, fica difícil aceitar esta sua afirmação de que ao seccionar esta lâmina heterogênea suas metades teriam as mesmas propriedades físicas e químicas. Acho que não entendi seu procedimento.

Sem falar no seguinte: segundo seus argumentos, a velocidade da luz no meio mais refringente é maior que no vácuo. Então, tudo bem. Mas, é maior, o quanto?

Alberto: v/c = n. [v neste caso é a velocidade efetiva entre duas moléculas do meio sem levar em consideração o tempo que a luz para para fazer xixi, c é a velocidade da luz no vácuo e n = seni/senr]

Como, nesse contexto, nada há de especial em, digamos, 1,65c, segue-se que essa velocidade, em algum desses meios possa ser tão maior que c quanto desejável. Podendo até ser infinita. Ou não!

Alberto: Seria infinita se, para um ângulo de incidência diferente de zero tivéssemos um ângulo de refração igual a zero. Mas isso não ocorre na prática.

Bem mas, em tal mundo tão refringente, o que eventuais habitantes poderiam observar com a única arma que nos permite tomar conhecimento do entorno-que é a luz -, do passado, das formas, das distâncias e movimentos?

Seguramente, ao menos até onde conheço, a experiência e as teorias vigentes não prevêem esse tipo de coisa que você (e o Hélio) defendem.

Nem a tecnologia pertinente.

Uma coisa, contudo, é certa. O meio refringente, como um todo, impõe à luz um efeito frenador. E suspeito que isto aconteça no exato instante quem o feixe atinge a superfície de separação, mantendo-se o feixe inalterado, após isso, até o contato posterior, na face de baixo. De forma que, na saída tenha-se o que, efetivamente se observa.

Eu acho, amigo, que, por essa e por outras, há muito mais o que dizer, sim.

Alberto: Sem dúvida há, mas a meu ver pertencem à seara da epistemologia. Como, por exemplo, saber: 1) Porque motivo a luz precisa parar para fazer xixi? Ou então: 2) Onde ela faz xixi quando está viajando no vácuo? etc. Como você não se interessa por assuntos deste tipo, nestas condições não há muito mais o que dizer.

Victor:  A força [que atrai os corpúsculos na refração]  – e ela é ad hoc - alí considerada dá como resultado esse fato.

Alberto: Não, não é ad hoc [Hypotheses non fingo = Não invento hipóteses].  Apoia-se em experiências efetuadas por Newton e a mais sugestiva já foi aqui apresentada. Vide msg 85140. Já disse isso inúmeras vezes e você insiste com a mesma argumentação. Então não há mais o que dizer a respeito.

Victor: Em minha opinião, o fato de quem quer que seja dizer que algo está certo ou errado não significa, necessariamente, que esteja certo ou errado.

Por qual razão deveria ser diferente com Newton? Só os dados experimentais é que têm  o poder de decidir, inequivocamente.

As explicações que Newton deu, para algumas coisas –poucas, é verdade – e não só na óptica, simplesmente, não correspondem à realidade dos fatos experimentais, como verificamos todos os dias.  

O mais irônico, segundo penso, é que a obra pela qual Newton teve maior parcela de sua fama foi exatamente a óptica, a despeito disso tudo. A mecânica que, dentro de seus limites, revelou-se soberana e guia para a ciência e a tecnologia, até hoje, não teve tanta recepção- no sentido de fama, ou de causar tanto rebuliço nos meios científicos!

Victor:  Contudo, com a teoria ondulatória, obtém-se a previsão correta para a velocidade da luz no meio mais denso, contráriamente  ao que preconiza a corpuscular. [...]

Alberto: Este contrariamente (no sentido de que vai contra a experimentação) caracteriza a sua insistencia em repetir a mesma argumentação a despeito do que já expus aqui inúmeras vezes e você não questionou uma vez sequer, a não ser para dizer, nas entrelinhas, que não concorda com o que eu digo porque vai contra suas crenças. Então não há mais o que dizer a respeito.

Victor:  Ora, Alberto, você comete um equívoco, um julgamento açodado. Não é assim. As vezes que você discorreu sobre o assunto, até onde vi, você usou os argumentos de Newton, a teoria corpuscular. E, dentro daqueles pressupostos,  o discurso é coerente. Então, que intervenção alguém poderia fazer? Elogiar, mostrar que, do ponto de vista de outra teoria, a coisa é diferente? Não creio que, naqueles contextos a que se refere, isto tenha tido algum resultado. Não houve nenhum outro motivo que não este.  É preferível, assim, como estamos fazendo. Que, de resto, engloba tudo.

Voltando ao item, como qualquer cara que busca a verdade científica, as “crenças”  a que me atribue estão apoiadas em resultados experimentais, no histórico científico de como ocorreram.

Alberto: Digamos que estão apoiadas em «interpretações» de resultados experimentais. Por exemplo, em nenhum momento eu neguei os resultados experimentais de Foucault. Não obstante interpretei esses resultados de maneira totalmente diversa da sua interpretação.

E no arcabouço teórico da teoria.  É isto que tenho tentado deixar claro em minhas conversas com você.  E, hoje, tenho a plena convicção de que nenhuma teoria é soberana e explica tudo. Todas elas têm limitações e falhas. A diferença é que, em muitos casos,  alguns não reconhecem a pertinência do primeiro atributo, o que põe uma venda quando as falhas surgem.

Tanto é que essas discordâncias não se estabelecem apenas entre mim e você.

Victor:  [...] (Um parêntesis: muitos historiadores da física, físicos importantes(como Mário Schomberg) advogam que Newton, de certa maneira,  previra a dualidade, exposta por Einstein e pelos desdobramentos que resultaram na Mecânica Quântica. [...] Outros acham que não, que isso é fruto de interpretações objetivando puxar a sardinha para suas brasas, etc. [...] Mas precisaria ler mais a respeito da própria obra de Newton, seus comentários acerca de alguns experimentos com a luz, que é de onde partem as fofocas. Certamente, você, especialista na área, poderá disponibilizar informações complementares a esse respeito.

Fechando parêntesis.)

Alberto: Eu acho que não. A meu ver não há lugar na obra newtoniana para nada que se assemelhe às absurdas TR e MQ.

Victor:  É claro que ninguém, do meio científico de hoje, pode concordar com coisas essas que diz, a respeito da TR e da MQ Estas não precisam que amadores como eu,ou qualquer outro, mesmo não o sendo, saia por ai, como D.Quixote, para provar a validade de ambas.

A tecnologia e resultados experimentais á fazem isso.

Nunca li que alguém tenha lançado cobras e lagartos contra a TN. Ela continua soberana, respeitda e até venerada, indevidamente, diga-se,  e funcionando, dentro de seus limites, que são bastante claros e definidos, tanto na óptica quanto na mecânica.

Todo mundo sabe disso.

E, realmente,  vou até concordar com o amigo:   não há nada “ na obra newtoniana”, que se assemelhe à TR e à MQ... 

Mas há um porém, por um motivo simples e claro:  estas duas teorias, TR e MQ, são diferentes mesmo.  Nada têm a ver com os pressupostos basilares Newtonianos. Nada.  Por isso é que são diferentes!

E foi ao se reconhecer as limitações da TN que as duas  surgiram. 

O que se tem que fazer, em minha opinião, é: 

simplesmente encarar cada uma dentro de suas faixas de atuação, no âmbito de seus domínios.

Querer que a TN explique o que a TR e MQ explicam é querer que ela faça o que jamais pode fazer!

É isto o quanto posso dizer a esse repeito.

Alberto: Sim, tem muita coisa que Newton sabia ser diferente de seu modelo de três leis que dava certo em condições limites. Mas ao ler seus escritos não vejo expectativa e/ou esperança nenhuma de que as soluções, além desses limites, passassem por imagens gnomológicas tais como a dualidade corpusculo-onda, a velocidade absoluta da luz (a independer do referencial), a curvatura do espaço, os saltos quânticos etc

Victor:  E nem poderia, Alberto.  As imagens “gnomológicas” a que se refere nunca poderiam mesmo passar pelo escopo da TN,suas limitações não permitem que as tais imagens a que se refere se revelem, pois falta-lhe a estrutura conceitual adequada; sim, pois elas existem na Natureza. As duas teorias  não foram criadas para gerar as tais imagens. Elas surgiram, exatamente, por efeito contrário, para explicá-las, e colocar tudo num contexto científico lógico e satisfatório, do ponto de vista da observação.

Victor:  E Newton mesmo, nem outro de sua época,  não chegou a considerar a passagem da luz por uns furinhos tão pequeninos quanto possível, menores que o diâmetro de uma suposta partícula, rígida, de luz! Senão, amigo, teria perdido aquela bela cabeleira que tinha, e ficado quase careca!...Fico por aqui.

Alberto: Perdoai-o Newton, ele não sabe o que fala. Não leu a sua obra e repete absurdos que ouviu falar, nem sabe onde. Também fico por aqui, pois não há mais o que dizer a respeito.

Victor:  Eu continuo achando que há muito o que dizer a respeito.

O fato de alegar que não li sua obra não vem,  em absoluto, ao caso. Não é o fato de haver lido ou não que vai mudar a essência do que estamos discutindo, não é?  Quanto aos “furinhos” a que se refere, não é preciso ter lido ou ouvido a respeito – e até pode ter acontecido, pela elementariedade associada à questão, então nada demais – para inferir algo tão elementar como a imagem que fiz, e que justifiquei. Se outros fizeram, também nada é demais. Só revela que enxergam as coisas pelo prisma correto, que é o observacional.    Em suma, é a maneira mais clara, entre tantas evidências, de expor que a teoria corpuscular não tem elementos para explicar a difração.  Bom seria que pudesse. Mas não tem.
Simplesmente não explica. E aquela imagem que, embora seja até jocosa,só  expressa o seguinte: 

a fragilidade da teoria corpuscular neste item, chamado difração. Explica a refração, está certo, em termos do ângulo refração menor, mas, de bate-pronto, diz que, para  isto, a velocidade da luz na água tem que maior que no ar.  E isto está errado. Muito errado! Simples assim.

Alberto: Ainda não começamos a discutir a difração. Quando digo que não há muito o que dizer a respeito, refiro-me ao que já foi discutido sem que você tivesse aceitado e sequer apresentado argumentos convincentes para esta não aceitação. Agora, sem mais nem menos, você aparenta estar aceitando (ao dizer que «Explica a refração») e sutilmente está tentando mudar de assunto. É a difração que você quer discutir? Tudo bem, eu posso aceitar o desafio mas não diga bobagens antes de começarmos a discussão. Que fragilidade é essa? Aponte, argumente e não fique repetindo bobagens que ouviu sabe-se lá onde!

Então, devido às suas limitações,  não explica a refração.   Embora alguns livros textos didáticos acabem dizendo que sim.

Alberto: Afinal, explica ou não explica a refração? Ora diz que sim, ora diz que não. É nesse sentido que eu dou a entender que não dá para discutir e digo que não há mais o que dizer a respeito.

Apenas por uma coincidência, a razão entre os ângulos aparece na ordem correta em um lado da equação; do outro lado, endoida, vira ponta-cabeça....

Já a teoria ondulatória explica os dois aspectos observacionais, de maneira completa, e sem dubiedades.

Uma maneira mais lúcida e correta de mostrar essas leis da óptica, e que sequer faz qualquer referência a respeito da natureza da luz,  se é onda ou corpúsculo, reside no Princípio de Fermat. Outra maneira, outro caminho, para mostrar que os caminhos da teoria corpuscular, ou mesmo da ondulatória, no máximo se complementam, no que você discorda, numa conveniente  dualidade onda-partícula. 

Por isso, acho que nada estou dizendo demais, que possa denegrir uma teoria que não pode ser jogada na lixeira, sob pena de jogar-se a outra também.  Descubra uma que faça, sozinha, tudo que as duas fazem, que unifique os procedimentos, e tudo bem.  Enquanto isso, há que se conviver, sem constrangimentos, com as duas,  dê-se ao conjunto o nome que se quiser.

Victor:  Ora,  se a teoria corpuscular é incompleta, como experimentos mostram - e você, parece, acha que não -  a ondulatória por sua vez diz “arreda...”,  também é incompleta, e, claramente, não explica todos os fenômeno ópticos.  Mas, só a descoberta de coisas assim já representa um tremendo ganho para os bolsos da ciência. Que progrediu vertiginosamente, após isso. Não sei se concorda comigo, nesse mister.

Alberto: Com a conclusão, talvez. Quanto à(s) premissa(s) creio que elas estão muito confusas e teriam que ser reescritas para que eu pudesse opinar.

Victor: Sem comentários.

Alberto (msg anterior): Uma dúvida que persiste seria a de explicar como a teoria corpuscular justificaria o encontro de uma relação v2/v1 = n (em que v2 e v1 seriam as velocidades reais no meio e não as velocidades medidas) idêntica à relação v1m/v2m = n (velocidades medidas ou médias) da expressão de Snell-Descartes. Pensemos no meio 1 como sendo o vácuo e portanto v1 = c. Neste caso teríamos v2/c = c/v2m, ou v2.v2m = c2 = constante.

Victor:  Vou me permitir especular vossa proposição.  Entendo que as supostas velocidades reais são consideradas as teóricas, obtidas das equações da teorias. As reais, claro, são as medidas. Como Foucalt e outros fizeram.

Alberto: Talvez real não seja o termo apropriado e no que diz respeito ao linguajar, mas apenas nisso, talvez lhe dê razão. Quiçá caísse melhor o termo velocidade efetiva, ou, e aqui vai algo à primeira vista redundante, velocidade de movimento. O importante não é o nome, mas perceber que estamos considerando a existência de duas velocidades, sendo que uma é, sem dúvida, a velocidade média. Pois foi esta que Foucault mediu e sabe-se hoje que não é esta aquela prevista pela teoria corpuscular de Newton.

Victor: Sem comentários, em vista do que imagino a respeito, conforme expuz mais acima, que mantenho.

Victor: A teoria ondulatória diz que V2/V1 = n21; a corpuscular diz que V1/V2 = n21.  Mas este sãoresultados inversos um do outro!  A relação acima, como escreveu,  v2/c = c/v2m, ou v2.v2m = c2 , parece-me, simplesmente, sem sentido, pois cada relação é inversa da outra. É o mesmo que multiplicar 5 com 1/5. O que dá 1 = 25. No caso, em unidades em c=G=1, tem-se:  V2. V2m = 1

Alberto: Você não entendeu a coisa desde o princípio, logo fica difícil responder. Se tivesse entendido teria percebido que eu me esforcei por explicar: que o v1 e o v2 deveriam ser diferentes nas duas teorias para que ambas pudessem justificar a experiência de Foucault.

Victor:  Ora, Alberto. Claro que entendi, e expressei a coisa de acordo.  Mesmo as velocidades sendo diferentes, estarão em razões inversas, segundo já discutido!  E é isto que as duas teorias mostram. E a comparação entre as tais relações, assim, perde o sentido. Então, o argumento acima não altera meus argumentos anteriores, que você descarta agora.

Alberto: Digamos que o fato de v1/v2 da teoria corpuscular ser  igual a v2/v1 da teoria ondulatória (e que na realidade seria vm2/vm1 com vm = velocidade média) é uma coincidência notável, mas não tanto se pensarmos que os fatores que afetam v1 e v2 da teoria corpuscular são os mesmos que afetam, e em sentido inverso, a velocidade média (aquela que leva em conta o fato da luz parar para fazer xixi). Aliás creio que já expus isso em outras mensagens e não lembro de ter recebido nenhum comentário a respeito.

Bem, vou parar por aqui.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

Alberto (msg anterior): No início de suas críticas você afirma que «não ocorrerá a reflexão total, como decorrência do pressuposto e sabemos que esta ocorre». Meu caro, você está totalmente equivocado. Esta foi uma das mais brilhantes explicações que Newton efetuou em sua Óptica e a relacionar-se com algo que ele expôs nos Principia.

Victor: Até o momento creio que não estou equivocado. Talvez nem tanto quanto quanto pensa.  Mas, sinceramente,  gostaria de ler suas explicações de como Newton explicou esse  efeito( é neste efeito que fenômenos quânticos surgem mais “acintosamente”, como no tunelamente, ou reflexão total frustrada. Particularmente, acho este um dos tópicos do mais difíceis. De forma que precisarei dfazer uma baita revisão.)  Após isso, voltarei a este tema; expor minhas idéias agora, nesse mister, só iria fazer crescer este texto, que já está num tamanho que você não gosta.  Ok?

Vcitor:  Ok.  Outra hora irei lá, para rever.

Victor: Espero que não se  aborreça com meu jeito de ver (e o modo de dizer) coisas do tipo. Mas gostei, principalmente, de ter se dado ao trabalho de ler minhas poucas e mal traçadas linhas do e-mail e postados suas sempre bem vindas considerações.

Alberto: De maneira alguma eu iria me aborrecer. Respondi apenas o que eu achei necessário e cortei o resto. Se alguém quiser rever a sua msg para conhecer este resto é só clicar aqui: http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85244.

Victor: ok.

Sds,

Victor.