SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2009 15:15

Foi Papai Noel que disse que NÃO!

Ou agora vc vai dizer que Noel não existe e é impossível?!

:-)
Até
Luís Brudna


2009/11/13 Amauri Jr A <amaurijunior23@zoho.com>
>
>
>
> Quem disse que não?
>
> sds
> Amauri


SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: Amauri Jr A <amaurijunior23@zoho.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2009 15:23

Quem ta dizendo isso é vcs Brudna...:-)

sds
Amauri

Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.

Pierre-Joseph Proudhon

http://twitter.com/Amaurijr23

http://masterofdarkness.multiply.com
http://serumdeficiente.wordpress.com/
http://methodossophia.wordpress.com/


---- Ligado Sex, 13 Nov 2009 09:15:35 -0800 Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com> escreveu ----

Foi Papai Noel que disse que NÃO!

Ou agora vc vai dizer que Noel não existe e é impossível?!

:-)
Até
Luís Brudna

2009/11/13 Amauri Jr A <amaurijunior23@zoho.com>
>
>
>
> Quem disse que não?
>
> sds
> Amauri



SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2009 15:25

Amauri: "Quem disse que não?"

He, he, he..:-) Já vi esse filme antes, isso vai longe..:-) Se precisar
de alguém para manter uma conversa totalmente circular, "ad nauseum", já
sabe quem chamar..:-)

Homero


SUBJECT: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2009 15:31

Senhores,

 

Com esta encerro minha participação nessa thread. Já gastei tempo demais nisso e tenho toneladas de coisas para fazer antes do Natal. Se surgir outro assunto, tudo bem, mas este deu pra mim.

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

alvaro@lunabay.com.br

http://www.lunabay.com.br/

http://twitter.com/alvaro_augusto

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Amauri Jr A
Enviada em: sexta-feira, 13 de novembro de 2009 15:23
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país

 



Quem ta dizendo isso é vcs Brudna...:-)

sds

Amauri

 

Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.

Pierre-Joseph Proudhon

http://twitter.com/Amaurijr23

 



---- Ligado Sex, 13 Nov 2009 09:15:35 -0800 Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com> escreveu ----

Foi Papai Noel que disse que NÃO!

Ou agora vc vai dizer que Noel não existe e é impossível?!

:-)
Até
Luís Brudna

2009/11/13 Amauri Jr A <amaurijunior23@zoho.com>
>
>
>
> Quem disse que não?
>
> sds
> Amauri






SUBJECT: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2009 15:31

Bem, se você precisa fazer essa pergunta, então não importa qual resposta eu dê, pois você não ficará satisfeito.

 

Mas, se você acha que é possível ultrapassar a velocidade da luz ou criar energia, então prove!

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

alvaro@lunabay.com.br

http://www.lunabay.com.br/

http://twitter.com/alvaro_augusto

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Amauri Jr A
Enviada em: sexta-feira, 13 de novembro de 2009 15:02
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país

 



Quem disse que não?

sds

Amauri

 

Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.

Pierre-Joseph Proudhon

http://twitter.com/Amaurijr23

 



---- Ligado Sex, 13 Nov 2009 08:48:23 -0800 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu ----

Não, nem tudo é possível. Viajar mais rápido que a luz, por exemplo, não é possível. Destruir ou criar energia também não é possível.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Amauri Jr A
Enviada em: sexta-feira, 13 de novembro de 2009 13:47
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país



O problema Algusto é que vc ta fechando a questão, tudo é possivel, por que não? Nem mesmo a ciência fecha a coisas como vc fez

sds

Amauri

Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.

Pierre-Joseph Proudhon

http://twitter.com/Amaurijr23



---- Ligado Sex, 13 Nov 2009 06:40:32 -0800 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu ----

Ai Jesus, tá difícil! Eu não estou calculando probabilidades de nada. Apenas fiz um cálculo que ilustra a dimensão do problema e que mostra que, mesmo que a vida inteligente no universo seja improvável, ela deve ser abundante. E, se ela é abundante, por que ainda não apareceu por aqui? Algumas respostas possíveis, sem cair na tentação da diretriz primeira (que nada mais é do que uma das inúmeras versões do argumento do dragão na garagem), são:

1. A viagem interestelar não é possível ou não é viável.

2. Qualquer civilização avançada o suficiente para alcançar as estrelas acaba por se destruir antes de fazê-lo.

Mas, no final, tudo o que interessa, repito, é a pergunta de Fermi: onde estão eles? Se eles estão aqui, mostrem-nos. Se não estão, então essa é a resposta: não estão aqui. É só isso que interessa.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de marcelleandro2009
Enviada em: sexta-feira, 13 de novembro de 2009 11:55
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país





Alvaro,

"...Quando à origem do argumento da extinção, simples novamente: a história do nosso planeta mostra que 95% de todas as espécies que já existiram estão hoje extintas. Por que seria a nossa a primeira a durar para sempre? Tem certeza que sou eu quem está usando argumentos antropocêntricos?..."

Estes dados estatísticos sendo considerados assim arrepiam até o bigode...Este é um simples exemplo do problema que citei ao Homero em um e-mail anterior.

Vocês quererem definir a probabilidade de um contexto só olhando-o superficialmente (ou sobre uma muito regra básica), rodeados de lacunas que no fim das contas, no seu resultado, podem ser verdadeiros abismos, não passa de masturbação mental.

Quantas espécies às quais você conhece foram extintas que conseguiam ao menos *lavar uma batata antes de come-la?

**(auto preservação/flexibilidade de adaptação/inteligência / aprendizado, etc)

Você não pode acreditar que nossas condições de sobrevivência, ou se espécies inteligentes, são equivalentes a "estes" 95%. Não é simples assim...!! Estas avaliações de probabilidade, mais conhecida por orelhadas, vai para o ralo quando feita desta forma.

Marcel


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@...> escreveu
>
> Felipe,
>
>
>
> Obviamente que as premissas não podem ser comprovadas! Eu apenas apontei que SE existir apenas uma estrela por galáxia com condições de abrigar vida inteligente, então devem existir uns 100 bilhões de civilizações inteligentes no universo. Simples assim. Apenas uma hipótese que leva a uma conclusão embasada no nosso conhecimento do número de galáxias no universo.
>
>
>
> O resto é com você. É você que deve mostrar que, sendo o universo tão vasto e sendo o número mínimo de civilizações inteligentes tão grande, porque eles não estão aqui. Se você não gosta de 100 bilhões, divida por 10, multiplique por 20, tanto faz. Só não use o argumento de civilizações avançadíssimas escondidas por trás de um tipo de diretriz primeira.
>
>
>
> Quando à origem do argumento da extinção, simples novamente: a história do nosso planeta mostra que 95% de todas as espécies que já existiram estão hoje extintas. Por que seria a nossa a primeira a durar para sempre? Tem certeza que sou eu quem está usando argumentos antropocêntricos?
>
>
>
> [ ]s
>
>
>
> Alvaro Augusto
>
> alvaro@...
>
> http://www.lunabay.com.br/
>
> http://twitter.com/alvaro_augusto
>
>
>
>
>
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
> Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 18:33
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Ola Alvaro,
>
>
>
> O problema são as probabilidades........todas feitas com premissas que nem de longe podem ser provadas como verdadeiras........por exemplo, de onde surgiu este no. mágico...apresente o raciocínio, o desenvolvimento que leva a esta probabilidade.....vamos analisar estas contas....
>
>
>
> As conclusões tb são antropocêntricas....de onde tiraram este argumento de extinção....olhando para os nossos problemas ?....
>
>
>
> Onde estão eles ? Talvez sendo classificados como anomalias em eqtos, reflexos, etc...Ainda assim, esta questão deste falso paradoxo já foi discutida na lista.......e é nada mais que isso, um falso paradoxo...
>
>
>
> Abs
>
> Felipe
>
> --- Em qui, 12/11/09, Alvaro Augusto (L) alvaro@... escreveu:
>
>
> De: Alvaro Augusto (L) alvaro@...
> Assunto: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009, 13:53
>
>
>
> Sei bem a que o Marcelo Gleiser se refere. “Improvável†não significa “impossível†. Por exemplo, o número de estrelas por galáxia deve ser de 100 bilhões e existem mais de 100 bilhões de galáxias no universo. Se apenas uma estrela por galáxia contiver um planeta com vida inteligente, isso significa que devem existir 100 bilhões de civilizações inteligentes por aí, mas a probabilidade disso é menor do que 1e-11. Pouquíssimo provável, mas infinitamente distante de “impossível†. Contudo, tais civilizações estariam tão distantes umas das outras que fatalmente se extinguiriam antes de qualquer possível “primeiro contato†.
>
>
>
> É claro que podem existir civilizações “sortudas†, surgidas nos primórdios do universo, que conseguiram sobreviver a todas as tragédias e desenvolvidas a ponto de dominarem viagens interestelares, intergalácticas, etc. Ainda assim, resta a pergunta de Fermi: onde estão elas?
>
>
>
> [ ]s
>
>
>
> Alvaro Augusto
>
> alvaro@lunabay. com.br <http://br.mc657.mail.yahoo.com/mc/compose?to=alvaro@...
>
> http://www.lunabay. com.br/ <http://www.lunabay.com.br/>
>
> http://twitter. <http://twitter.com/alvaro_augusto> com/alvaro_ augusto
>
>
>
>
>
> De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist @yahoogrupos. com.br] Em nome de luiz silva
> Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 12:42
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Ola João,
>
>
>
> Outro dia eu estava vendo o History ou Discovery, e apareceu o Marcelo Glaiser, falando sobre possibilidades de vida extra-terrestre e visitas de ETs......Vamos ao que ele disse :
>
>
>
> A vida simples é provável no universo;
>
> A vida complexa, pouco provável;
>
> A vida inteligente, muito improvável;
>
> ETs que visitam a terra, quase impossível.
>
>
>
> Interessante os "bicos" com relação a possibilidade disso ou daquilo....Basta lembramos que em passado pouco distante, aminoácidos fora da terra era uma coisa impensável, muito improvável, quase impossível... .e hj sabemos que eles estão espalhados por todo o universo, em cometas, etc......Basta lembrarmos que a pouco tempo a existência de planetas fora do sistema solar era tida como pouco provável....e, atualmente, estima-se que os planetas estão presente em abundância em nosso universo.... .Ou seja, o que significa pouco provável ou impossível em ciência...será que significa nossa própria limitação tecnológica ou científica ou crenças ???
>
>
>
> Com relação a possibilidade de visita extra-terrestre, o mais interessante foram os motivos apresentados pelo Marcelo: estes seres teriam as mesmas dificuldades para fazer viagens interplanetárias que nós enfrentamos. ..Ou seja, tamanho do universo, energia etc....etc.. .
>
>
>
> Ora, a civilização humana existe a uns milhares de anos, e estamos no nível tecnológico atual....... será tão absurdo achar que num universo de 14 bilhões da anos de idade, zilhões de galaxias, estrelas e planetas nao possa existir uma civilização com alguns milhões de anos e com uma tecnologia alguns milhões de anos a nossa frente??
>
>
>
> Resumo : a sua análise é correta, dentro de uma visão antropocêntrica do universo.Este argumento do cadê eles, pq não falam conosco....novament e reflete todo o antropocentrismo presente em sua visão de mundo....
>
>
>
> Agora pense: se num futuro distante acharmos uma civilização ainda em estado embrionário de desenvolvimento, vc acha que realmente vamos interagir diretamente com esta civilização, ou a estudaremos e acompanharemos o seu desenvolvimento? ?
>
>
>
> Abs
>
> Felipe
>
>
>
> --- Em qui, 12/11/09, J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br> escreveu:
>
>
> De: J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
> Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Data: Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009, 11:23
>
>
>
> E outra pergunta, ainda:
>
>
>
> Qual a razão de, apesar de tantas "aparições", ao longo dos séculos, "documentadas" e tudo o mais, os condutores dos OVNI´s nunca quiseram nos dar o ar da graça de suas eventualmente majestosas figuras. Sequer para um cafezinho rápido.
>
> Qual o motivo, ou os motivos? Teriam medo de nós? Se sim, vieram até cá para quê?
>
>
>
> Já sei, já sei, devem ser tão feios, ante nossa monumental beleza, que, inteligentes como são, têm uma vergonha... Então, "aparecem", tomam um chá de nossa
>
> beleza, e, vapt vupt, somem rapidinho, fogem, chispam, à velocidade da luz-deltac, deixando-nos com água na boca e os olhos esbulhagados, de ansiedade e vontade de ver. Isto é assim desde que começaram
>
> a escrever a bíblia, ao longo dos cerca de 1400 anos que durou sua montagem. E muitos relatos alí, que alguns identificam com o mister, talvez incrementem as certezas
>
> de alguns, na crença disso que sequer chega a ser mito. Como deuses, duendes, espíritos. Tudo farinha do mesmo saco, se saco houvesse para encher de nada.
>
>
>
> Ou talvez sejam honestos demais, e não queiram se misturar com muitos de nossos políticos. Que não são bestas.
>
>
>
> Sds,
>
> Victor.
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
>
> From: Alvaro Augusto (L) <http://br.mc657.mail.yahoo.com/mc/compose?to=alvaro@...
>
> To: ciencialist@ yahoogrupos. <http://br.mc657.mail.yahoo.com/mc/compose?to=ciencialist@yahoogrupos.com.br com.br
>
> Sent: Thursday, November 12, 2009 9:28 AM
>
> Subject: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
>
>
>
>
>
> UFOs não me interessam. Na antiguidade eles eram identificados com anjos e deuses, na Idade Média, com bruxas e, hoje, são identificados com espaçonaves extraterrestres. Como disse Jung, nada mais do que um mito moderno.
>
> A única pergunta que interessa é: se os ETs existem, onde estão eles?
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
> alvaro@lunabay. com.br <http://br.mc657.mail.yahoo.com/mc/compose?to=alvaro@...
>
> http://www.lunabay. <http://www.lunabay.com.br/> com.br/
>
> http://twitter. <http://twitter.com/alvaro_augusto> com/alvaro_ augusto
>
> De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist @yahoogrupos. com.br] Em nome de Fabricio Braga
> Enviada em: terça-feira, 10 de novembro de 2009 16:55
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
>
>
>
> Marcel,
>
> O documento apenas relata as anomalias nos radares - que acontecem todos os dias aqui e no mundo. Pular daí para "seres de outras galáxias e naves", é um salto lógico absurdo e sem sentido.
>
> Onde estão as provas?
>
> []s
>
> 2009/11/10 marcelleandro2009 <marcelleandro2009@ yahoo.com. br <http://br.mc657.mail.yahoo.com/mc/compose?to=marcelleandro2009@... >
>
>
>
> Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates Monteiro faz espantosas declarações sobre a ação de UFOs no país
>
> http://www.ufo.. . com.br/index. php?arquivo= <http://www.ufo.com.br/index.php?arquivo=notComp.php&id=4545> notComp.php&id=4545
>
>
> Mais um militar graduado apóia a campanha UFOs: Liberdade de Informação Já
> No domingo, 25 de outubro, a Revista UFO entrevistou com exclusividade o ex-ministro da Aeronáutica do Governo Fernando Collor no período de 1990-1992, o tenente-brigadeiro Sócrates da Costa Monteiro. A entrevista se deu em sua residência no Rio de Janeiro e foi conduzida pelo editor A. J. Gevaerd, pelo co-editor Marco Antonio Petit e pelos consultores Francisco Pires de Campos, de Barueri, e Arthur Ferreira Neto, do Rio de Janeiro. Foram mais de duas horas de conversa extremamente interessante e proveitosa, em que o militar sentiu-se a vontade e sem qualquer constrangimento para falar sobre Ufologia, como alguns outros oficiais que também já prestaram depoimento à Revista UFO.. Monteiro está na reserva da Força Aérea Brasileira (FAB) há anos, mas mantém vínculos com militares na ativa de vários setores do oficialato brasileiro. Tem memória extremamente lúcida de fatos marcantes sobre suas atividades da Aeronáutica e â€" de especial interesse para a Ufologia Brasileira â€" sobre como o país lidou com a questão durante o tempo em que ele esteve na ativa. Como outros ministros, antes e depois dele, Monteiro também teve acesso a informações graves sobre a manifestação de outras espécies cósmicas em nosso país, relatando-nos alguns casos. Ele foi piloto de várias aeronaves, inclusive de caça, nas quais tem mais de cinco mil horas de vôo.
>
> Tecnologia muito mais avançada do que a nossa - O militar foi comandante do I Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), em Brasília, fase em que esteve à frente do registro de ocorrências ufológicas em todo o país, em especial na área do Distrito Federal e Região Sudeste... Ele revelou que as observações de objetos voadores não identificados eram constantes nas telas de radar do órgão, bem antes dele assumir seu comando, e que todos os casos eram meticulosamente anotados, sendo que alguns eram investigados pela Força Aérea Brasileira (FAB). Naquela ocasião ainda não se empregava o termo Tráfego Hotel para designar UFOs. Monteiro descreveu uma situação em que a estação de radar do Cindacta no Gama (DF) foi sobrevoada a baixa altitude por um objeto discóide de grandes proporções, e que seus homens, sem saber o que fazer, abriram fogo contra no intruso. Ao saber disso, Monteiro deu-lhes ordens expressas para interromperem o tiroteio imediatamente. "Eles têm uma tecnologia muito mais avançada do que a nossa e não sabemos com o reagiriam à nossa ação", disse referindo-se aos tripulantes do veículo, informando ainda que esta era a doutrina adotada na época, ou seja, não agredir para não sofrer as conseqüências.
>
> O entrevistado também foi comandante do IV Comando Aéreo Regional (COMAR), em São Paulo, órgão que controla o espaço aéreo da Região Sudeste, durante a famosa Noite Oficial dos UFOs no Brasil, em 19 de maio de 1986, quando a área ficou inundada com o aparecimento de mais de 20 esferas voadoras de mais de 100 m de diâmetro cada, que foram perseguidas por sete caças F-5E e Mirage da FAB, enviados das bases aéreas de Santa Cruz (RJ) e Anápolis (GO). Este é um dos casos ufológicos mais importantes do país, que contou com a participação do então presidente da Embraer Ozires Silva, a bordo de um avião Xingu que seguia de Brasília para São José dos Campos. Silva teve um avistamento dos objetos e chegou a persegui-lo sobre o estado de São Paulo. Como se sabe, o então ministro da Aeronáutica brigadeiro Octávio Moreira Lima chegou a ir à TV em rede nacional, no dia seguinte, para admitir a "invasão" do espaço aéreo brasileiro por UFOs. Ambos, Silva e Moreira Lima, são amigos de Monteiro e o primeiro lhe confidenciou detalhes de seu avistamento. Silva está neste instante sendo contatado pelo Revista UFO para novos esclarecimentos.. .
>
> O entrevistado examina documentos oficiais liberados pelo Governo
>
> Noite Oficial dos UFOs no Brasil - Como se sabe, o Governo acaba de liberar um documento importantíssimo sobre a referida Noite Oficial dos UFOs no Brasil, em que admite que os objetos observados eram "sólidos e refletem certa forma de inteligência" , além de realizarem manobras espantosas. O documento pode ser acessado neste link: http://www.ufo. <http://www.ufo.com.br/documentos/night/> com.br/documento s/night/. Com esta liberação, o assunto central da entrevista, naturalmente, foi a ocorrência de 19 de maio de 1986, que foi confirmada de diversas formas por Monteiro, inclusive com detalhes até então desconhecidos. A ele são atribuídas algumas contundentes declarações sobre os fatos, prestadas na época. Por exemplo, o militar teria dito que "há muitos anos esses casos vêm sendo registrados pela Aeronáutica" e que os UFOs "passaram de 250 para 1.500 km/h em frações de segundo". Monteiro também teria dito que "A FAB filmou todo o evento em vídeotapes". Estes fatos são agora complementados por ele... Referindo-se sempre ao termo anomalias eletrônicas, "na falta de uma explicação melhor para o que eram aqueles objetos", segundo Monteiro, o entrevistado disse que a velocidade dos UFOs era realmente estarrecedora e que os caças conseguiam se aproximar deles apenas por alguns instantes, porque em seguida os artefatos disparavam a altíssima velocidade. "Não havia como nos aproximarmos deles e então acabamos abandonando as buscas. Que duraram muitas horas naquela madrugada". Há referência de que os UFOs chegaram a atingir a velocidade de Mach 15, ou seja, 15 vezes a velocidade som, o que Monteiro disse ser possível, embora os instrumentos tivessem chegado a medir apenas perto de 3.500 km/h, "pois depois disso podem ter sofrido distorções naturais de leitura"... Quanto à Força Aérea Brasileira (FAB) ter gravado os fatos em videotapes, disse que, na verdade, o órgão â€" em especial o Cindacta â€" sempre anotava o que ocorria nas telas de radar, e que tudo aquilo foi registrado em gravações apropriadas feitas a partir daqueles instrumentos. Mas disse que a cada 30 dias as fitas são apagadas e reutilizadas.
>
> Visitados por outras espécies cósmicas - O entrevistado foi cauteloso o tempo todo. Mas, inicialmente fechado, foi cedendo à pressão dos entrevistadores e deixando logo claro que, assim como outros militares graduados do país, também tem nítida noção de que estamos sendo visitados por outras espécies cósmicas. Mesmo que no início tenha se referido aos UFOs como anomalias eletrônicas, aos poucos foi falando em "eles", para designar seus tripulantes, e em "naves" para efetivamente descrever o que eram seus veículos, mencionando também sua "tecnologia" . Também se referiu abertamente às inteligências por trás do fenômeno, dando a clara noção de que estamos diante de civilizações superiores. Esta foi uma afirmação mais contundente, que ele deu ao final da entrevista, quando voltou a se referir ao caso em que seus homens atiravam num disco voador no Gama, e que ele teve que intervir imediatamente, pois "a reação deles poderia ser trágica para nós". Para tanto, usou como analogia o Caso Mantell, ocorrido nos Estados Unidos em 1948, em que um piloto encontrou a morte e seu avião foi destroçado após uma perseguição a um UFO. "Por isso, os caças, quando perseguiam tais `anomalias eletrônicas', o faziam com cautela". Já ao fim da conversa, quando estava mais à vontade com os entrevistadores, se referia às tais anomalias quase praticamente rindo de sua própria interpretação do fenômeno e admitindo que apenas usava a expressão "por não ter um UFO nas mãos pra poder dizer exatamente o que é".
>
> Descreve o proheto Sivam/Sipam, de vigilância da Amazônia, que ele implantou
>
> Apoio à campanha pela liberdade de informação - Enfim, o tenente-brigadeiro Sócrates da Costa Monteiro é mais um homem do meio militar brasileiro que, reconhecendo a séria missão dos ufólogos da Revista UFO em levantar estas questões, apóia a campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, conduzida pela Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) através da publicação. Ele, como seus colegas anteriormente entrevistados, entre eles o brigadeiro José Carlos Pereira e os coronéis Uyrangê Hollanda e Antonio Celente Videira, admitem a seriedade da manifestação ufológica e a necessidade de se tratar dela de forma transparente. E declarou: "Os arquivos devem ser abertos e vocês devem continuar sua ação junto ao Governo, para garantir que isso ocorra".
>
>
>
> _____
>
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/> - Celebridades <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/celebridades/> - Música <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo..com/m%C3%BAsica/> - Esportes <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/esportes/>
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SUBJECT: Suspensão ad aeternum de Amauri Nolasco Jr
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2009 15:45

O membro Amauri Nolasco Sanches Jr. foi suspenso definitivamente da lista por reiterada manifestação de atitudes de troll.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de U
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2009 16:40

Amauri,

 

Para que o tempo de viagem fosse encurtado de 10 anos para um segundo seria necessária uma velocidade praticamente igual à da luz. Você tem ideia da energia necessária para acelerar um corpo a essa velocidade?

 

Mas, no fim, não estou dizendo que viagens interestelares são impossíveis. Estou apenas perguntando que, se tais viagens são possíveis, onde estão os ETs? Por que eles viajariam tanto só para brincar de dragões invisíveis e indetectáveis?

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

alvaro@lunabay.com.br

http://www.lunabay.com.br/

http://twitter.com/alvaro_augusto

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Amauri Jr A
Enviada em: sexta-feira, 13 de novembro de 2009 14:00
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de U

 



Olá Alvaro (desculpe, sempre esqueço que vc prefere Alvaro)

Estou aqui lendo sobre o padoxo dos gemeos e não tem nada o que vc disse. Veja, esse paradoxo foi para mostrar que não existe tempo unico para todos os seres, assim, cada ser vivo tem esse tempo relativo aquilo que se observa. Se a nave demorar dez anos para ele vai ser um segundo, graças a velocidade da luz, isso incurtaria a viagem muito. Ao meu ver vamos pensar que civilizações extraterrestres podem ter desenvolvido tecnologia para isso, por que não?

Não lembro de ter dito que meu pensamento e independente, disse que não fico preso em conceitos de livros e tiro minhas conclusões.

 

sds

Amauri

 

Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.

Pierre-Joseph Proudhon

http://twitter.com/Amaurijr23

 



---- Ligado Sex, 13 Nov 2009 05:21:32 -0800 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu ----

Caro Amauri,

O paradoxo dos gêmeos só surge quando os gêmeos são recolocados em contato após a viagem. Para o irmão que viajou, o tempo é sempre o tempo local. Por exemplo, se a nave demorar 10 anos para chegar a outro planeta, ele terá envelhecido 10 anos, não importa a velocidade da nave. Infelizmente há muita confusão em torno do paradoxo dos gêmeos, em parte por causa das apropriações feitas por alguns filmes de ficção científica.

Eu não somente “acho” que você não inventou essa história de pensamento independente, como tenho certeza. Isso é mais velho do que as pirâmides.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Amauri Jr A
Enviada em: sexta-feira, 13 de novembro de 2009 10:35
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de U



Olá Algusto

>>>>Confesso que tenho dificuldades em discutir com alguém que afirma que a teoria da relatividade nos faz pensar que uma viagem “galáctica” (sic) é possível, quando todos sabemos que é exatamente o contrário.<<<

Garotão, Albert Einstein não imaginou a paradoxo do gemeos, que diz que se uns deles viajar em grande velocidade numa nave, isso reduziria seu envelhecimento e voltaria mais novo que seu irmão? Por quue não imaginarmos que grandes velocidades estabilizam o tempo de tal maneira, que retardaria nossa velhice e assim, seria possivel as viagens galacticas?

>>>Você pode até afirmar que é independente e não segue ninguém, mas isso não é verdade. Por exemplo, eu aposto que a ideia de que não é preciso seguir ninguém não é sua, né?<<<



Por que vc "acha" isso?

sds

Amauri

Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.

Pierre-Joseph Proudhon

http://twitter.com/Amaurijr23



---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 18:11:54 -0800 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu ----

Caro Amauri,

Confesso que tenho dificuldades em discutir com alguém que afirma que a teoria da relatividade nos faz pensar que uma viagem “galáctica” (sic) é possível, quando todos sabemos que é exatamente o contrário.

Você pode até afirmar que é independente e não segue ninguém, mas isso não é verdade. Por exemplo, eu aposto que a ideia de que não é preciso seguir ninguém não é sua, né?

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Amauri Jr A
Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 18:20
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de U



Homero, vamos a restropectiva

Homero San: São perguntas irrespondíveis sim..:-) Mas absolutamente irrelevantes e sem sentido. A energia nuclear, embora tenha relação com a relatividade, não é um problema relacionado a velocidades da luz, e nada na relatividade diz algo sobre "velocidades determinadas para cada corpo" (que nem sei o que significa, a não ser em questões de vestibular de física/dinâmica de corpos..:-)

Amauri: se vc prestou atenção entre a minha conversa com o Alvaro, o Alvaro disse: "Talvez eu esteja enganado, mas a teoria da relatividade não é aquela que diz existe uma velocidade máxima para corpos materiais? De que maneira isso torna possível viagens intergalácticas? Eu só fiz perguntar as perguntas relevantes a isso que ele escreveu, que não tem nada a ver com "sem pé e nem cabeça"...:-)

Homero: "Aparentemente, não entendeu muita coisa dos livros que leu, sobre ciência. Não é pecado, muita gente não entende, mas você parece não ter entendido que não entendeu, e por isso cria essas "perguntas" sem pé nem cabeça."

Amauri: Unica coisa que não entendo é por qual razão tenho que ser dogmatico perante os livros de ciência? Eu posso ler e ter entendido numa outra forma que não é a forma que vc entendeu, portanto irrelevante ao debate dos OVINIS ou de outra coisa, que a maioria diz não ser verdade. Aliás, qual é a verdade? Num Universo de bilhóes ou mais de galaxia, seria muita arrogancia humana fixar um determinado limite dentro do universo o que seria ou não, verdadeiro.


Homero: "Não sou seu inimigo, Amauri, e deveria confiar um pouco em mim, todo mundo ri escondido quando escreve coisas assim, sem pé nem cabeça"

Amauri: Não penso que vc é meu inimigo, muito pelo ao contrario, gosto muito de debater contigo...:-) Mas acho que vc não entendeu que não sigo ninguém, não escrevo igual a nenhuma cartilha, apenas tenho minhas idéias...:-)


Homero: "Faça um esforço, tente elaborar mais o que deseja perguntar, explicar o que está causando confusão em sua mente. Sem isso, só pode dar em piada mesmo, e as vezes, involuntária."

Amauri: Por qual razão uma viagem interplanetaria é inviavel? Agora alguem pode responder, já que elaborei a pergunta...:-)


Homero: "Começa por entender a diferença entre ser uma "teoria", do ponto de vista do uso leigo do termo (palpite) e Teoria Científica, que é outra coisa bem diferente e mais sólida e confiável."

Amauri: Pode ser confiavel, sólida jamais!


sds

Amauri

Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.

Pierre-Joseph Proudhon

http://twitter.com/Amaurijr23



---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 10:28:05 -0800 oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu ----

Amauri: "Tenho livros cientificos Alvaro, só fiz uma ou duas perguntas, que aliás, não foram respondidas "

Não porque não se saiba como responde-las, mas por não fazer sentido como perguntas. Sei que deve pensar que são "perguntas importantes", mas na verdade não tem nenhum significado racional, e não podem ser respondidas por isso. Apenas por isso.

Aparentemente, não entendeu muita coisa dos livros que leu, sobre ciência. Não é pecado, muita gente não entende, mas você parece não ter entendido que não entendeu, e por isso cria essas "perguntas" sem pé nem cabeça.

Veja o que escreveu:

Amauri: "Se a lei da relatividade trás velocidades deterninadas para cada corpo, como você explica que graças a ela, temos a energia nuclear operando como uma alternativa de energia e tambem para destruição em massa? E por outro lado, como voc~e explica a teoria dos gemeos?"

São perguntas irrespondíveis sim..:-) Mas absolutamente irrelevantes e sem sentido. A energia nuclear, embora tenha relação com a relatividade, não é um problema relacionado a velocidades da luz, e nada na relatividade diz algo sobre "velocidades determinadas para cada corpo" (que nem sei o que significa, a não ser em questões de vestibular de física/dinâmica de corpos..:-)

E a teoria dos gêmeos, que NÃO é uma teoria, mas um exemplo usado por Einstein para facilitar o entendimento de sua teoria física, tem menos ainda com isso..:-)

Não sou seu inimigo, Amauri, e deveria confiar um pouco em mim, todo mundo ri escondido quando escreve coisas assim, sem pé nem cabeça.

Suas "perguntas" são como a repimboca da parafuseta que não encaixa no pino da grampola, infelizmente.

Faça um esforço, tente elaborar mais o que deseja perguntar, explicar o que está causando confusão em sua mente. Sem isso, só pode dar em piada mesmo, e as vezes, involuntária.

Começa por entender a diferença entre ser uma "teoria", do ponto de vista do uso leigo do termo (palpite) e Teoria Científica, que é outra coisa bem diferente e mais sólida e confiável.

Um abraço.

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Amauri Jr A <amaurijunior23@...> escreveu
>
> Tenho livros cientificos Alvaro, só fiz uma ou duas perguntas, que aliás, não foram respondidas
>
> sds
> Amauri
>
> Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> Pierre-Joseph Proudhon
>
> http://twitter.com/Amaurijr23
> http://masterofdarkness.multiply.com
> http://serumdeficiente.wordpress.com/
> http://methodossophia.wordpress.com/
>
>
>
> ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 09:35:24 -0800 Alvaro Augusto (L) alvaro@... escreveu ----
>
>
> Eu gostaria de ganhar um dólar cada vez que alguém me diz que isso ou aquilo é “apenas uma teoria†(na verdade, eu gostaria de ganhar um milhão de dólares a cada vez, mas um dólar já éstaria bom)...
>
> Mais uma confusão, dessa vez entre os significados leigo e científico do conceito de teoria. Praticamente um estelionato semântico.
>
> Sugiro estudar mais (e bastante).
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
> alvaro@...
> http://www.lunabay.com.br/
> http://twitter.com/alvaro_augusto
>
>
>
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Amauri Jr A
> Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 15:04
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
>
>
>
>
>
> Quem garante que é uma verdade absoluta Alvaro? Nem mesmo a ciencia diz isso, é e somente, uma teoria.
> sds
>
> Amauri
>
>
> Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> Pierre-Joseph Proudhon
>
> http://twitter.com/Amaurijr23
>
> http://masterofdarkness.multiply.com
>
> http://serumdeficiente.wordpress.com/
>
> http://methodossophia.wordpress.com/
>
>
>
>
> ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 08:47:35 -0800 Alvaro Augusto (L) alvaro@... escreveu ----
> É claro que há verdades absolutas, ao menos em física. A segunda lei da termodinâmica, por exemplo.
> [ ]s
> Alvaro Augusto
> alvaro@...
> http://www.lunabay.com.br/
> http://twitter.com/alvaro_augusto
>
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Amauri Jr A
> Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 14:33
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
>
>
>
>
> Que saco Marcel? Não há fatos eterno e não há verdades absolutas.
> sds
>
> Amauri
>
> Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> Pierre-Joseph Proudhon
>
> http://twitter.com/Amaurijr23
> http://masterofdarkness.multiply.com
>
> http://serumdeficiente.wordpress.com/
>
> http://methodossophia.wordpress.com/
>
>
>
>
> ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 08:29:29 -0800 marcelleandro2009 marcelleandro2009@... escreveu ----
>
> A garantia irrefutável e confiante vem "daquele" mesmo saco... :o)
>
> Marcel
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Amauri Jr A amaurijunior23@
> escreveu
> &gt;
> &gt; Quem garante tudo que vc falou Alvaro? A mais facinante descoberta do
> ser humano é a Teorias tanto quantica, quanto da relatividade que nos
> faz pensar que uma viagem galactica é possivel...até mesmo
> podemos, digamos assim, viajar na maionese e dizer que existem
> civilizações que podem (não disse ser verdade), dominar a viagem
> no hiperespaço. Até mesmo civilizações, segundo uma teoria de
> um cara que esqueci o nome, que passariam de organicas para inorganicas
> que tivessem tecnologia quantica de se transformar naquilo que
> precisassem para se adaptar como os Transformers.
> &gt;
> &gt;
> &gt; sds
> &gt; Amauri
> &gt;
> &gt; Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um
> usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> &gt; Pierre-Joseph Proudhon
> &gt;
> &gt; http://twitter.com/Amaurijr23
> &gt; http://masterofdarkness.multiply.com
> &gt; http://serumdeficiente.wordpress.com/
> &gt; http://methodossophia.wordpress.com/
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt; ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 07:53:56 -0800 Alvaro Augusto (L)
> &amp;lt;alvaro@&amp;gt; escreveu ----
> &gt;
> &gt;
> &gt; Sei bem a que o Marcelo Gleiser se refere.
> â€Å"Improvável†não significa
> â€Å"impossível†. Por exemplo, o número de estrelas por
> galáxia deve ser de 100 bilhões e existem mais de 100 bilhões
> de galáxias no universo. Se apenas uma estrela por galáxia
> contiver um planeta com vida inteligente, isso significa que devem
> existir 100 bilhões de civilizações inteligentes por aí, mas a
> probabilidade disso é menor do que 1e-11. Pouquíssimo provável,
> mas infinitamente distante de â€Å"impossível†. Contudo,
> tais civilizações estariam tão distantes umas das outras que
> fatalmente se extinguiriam antes de qualquer possível
> â€Å"primeiro contato†.
> &gt;
> &gt; É claro que podem existir civilizações â€Å"sortudas†,
> surgidas nos primórdios do universo, que conseguiram sobreviver a
> todas as tragédias e desenvolvidas a ponto de dominarem viagens
> interestelares, intergalácticas, etc. Ainda assim, resta a pergunta
> de Fermi: onde estão elas?
> &gt;
> &gt; [ ]s
> &gt;
> &gt; Alvaro Augusto
> &gt; alvaro@
> &gt; http://www.lunabay.com.br/
> &gt; http://twitter.com/alvaro_augusto
> &gt;
> &gt;
> &gt; De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
> &gt; Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 12:42
> &gt; Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> &gt; Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates -
> ação de UFOs no país
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt; Ola João,
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt; Outro dia eu estava vendo o History ou Discovery, e apareceu o Marcelo
> Glaiser, falando sobre possibilidades de vida extra-terrestre e visitas
> de ETs......Vamos ao que ele disse :
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt; A vida simples é provável no universo;
> &gt;
> &gt; A vida complexa, pouco provável;
> &gt;
> &gt; A vida inteligente, muito improvável;
> &gt;
> &gt; ETs que visitam a terra, quase impossível.
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt; Interessante os "bicos" com relação a possibilidade disso ou
> daquilo....Basta lembramos que em passado pouco distante, aminoácidos
> fora da terra era uma coisa impensável, muito improvável, quase
> impossível....e hj sabemos que eles estão espalhados por todo o
> universo, em cometas, etc......Basta lembrarmos que a pouco tempo a
> existência de planetas fora do sistema solar era tida como pouco
> provável....e, atualmente, estima-se que os planetas estão
> presente em abundância em nosso universo.....Ou seja, o que significa
> pouco provável ou impossível em ciência...será que significa
> nossa própria limitação tecnológica ou científica ou
> crenças ???
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt; Com relação a possibilidade de visita extra-terrestre, o mais
> interessante foram os motivos apresentados pelo Marcelo: estes seres
> teriam as mesmas dificuldades para fazer viagens interplanetárias que
> nós enfrentamos...Ou seja, tamanho do universo, energia etc....etc...
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt; Ora, a civilização humana existe a uns milhares de anos, e estamos
> no nível tecnológico atual.......será tão absurdo achar que
> num universo de 14 bilhões da anos de idade, zilhões de galaxias,
> estrelas e planetas nao possa existir uma civilização com alguns
> milhões de anos e com uma tecnologia alguns milhões de anos a
> nossa frente??
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt; Resumo : a sua análise é correta, dentro de uma visão
> antropocêntrica do universo.Este argumento do cadê eles, pq não
> falam conosco....novamente reflete todo o antropocentrismo presente em
> sua visão de mundo....
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt; Agora pense: se num futuro distante acharmos uma civilização ainda
> em estado embrionário de desenvolvimento, vc acha que realmente vamos
> interagir diretamente com esta civilização, ou a estudaremos e
> acompanharemos o seu desenvolvimento??
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt; Abs
> &gt;
> &gt; Felipe
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt; --- Em qui, 12/11/09, J.Victor &amp;lt;j.victor.neto@&amp;gt; escreveu:
> &gt;
> &gt;
> &gt; De: J.Victor &amp;lt;j.victor.neto@&amp;gt;
> &gt; Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates -
> ação de UFOs no país
> &gt; Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> &gt; Data: Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009, 11:23
> &gt;
> &gt; E outra pergunta, ainda:
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt; Qual a razão de, apesar de tantas "aparições", ao longo dos
> séculos, "documentadas" e tudo o mais, os condutores dos OVNI´s
> nunca quiseram nos dar o ar da graça de suas eventualmente majestosas
> figuras. Sequer para um cafezinho rápido.
> &gt;
> &gt; Qual o motivo, ou os motivos? Teriam medo de nós? Se sim, vieram
> até cá para quê?
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt; Já sei, já sei, devem ser tão feios, ante nossa monumental
> beleza, que, inteligentes como são, têm uma vergonha... Então,
> "aparecem", tomam um chá de nossa
> &gt;
> &gt; beleza, e, vapt vupt, somem rapidinho, fogem, chispam, à velocidade
> da luz-deltac, deixando-nos com água na boca e os olhos esbulhagados,
> de ansiedade e vontade de ver. Isto é assim desde que começaram
> &gt;
> &gt; a escrever a bíblia, ao longo dos cerca de 1400 anos que durou sua
> montagem. E muitos relatos alí, que alguns identificam com o mister,
> talvez incrementem as certezas
> &gt;
> &gt; de alguns, na crença disso que sequer chega a ser mito. Como
> deuses, duendes, espíritos. Tudo farinha do mesmo saco, se saco
> houvesse para encher de nada.
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt; Ou talvez sejam honestos demais, e não queiram se misturar com
> muitos de nossos políticos. Que não são bestas.
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt; Sds,
> &gt;
> &gt; Victor.
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt; ----- Original Message -----
> &gt;
> &gt; From: Alvaro Augusto (L)
> &gt;
> &gt; To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> &gt;
> &gt; Sent: Thursday, November 12, 2009 9:28 AM
> &gt;
> &gt; Subject: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates
> - ação de UFOs no país
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt; UFOs não me interessam. Na antiguidade eles eram identificados com
> anjos e deuses, na Idade Média, com bruxas e, hoje, são
> identificados com espaçonaves extraterrestres. Como disse Jung, nada
> mais do que um mito moderno.
> &gt;
> &gt;
> &gt; A única pergunta que interessa é: se os ETs existem, onde
> estão eles?
> &gt;
> &gt; [ ]s
> &gt;
> &gt;
> &gt; Alvaro Augusto
> &gt;
> &gt; alvaro@lunabay. com.br
> &gt;
> &gt; http://www.lunabay.com.br/
> &gt; http://twitter.com/alvaro_augusto
> &gt; De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist @yahoogrupos.
> com.br] Em nome de Fabricio Braga
> &gt; Enviada em: terça-feira, 10 de novembro de 2009 16:55
> &gt; Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> &gt; Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates -
> ação de UFOs no país
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt; Marcel,
> &gt;
> &gt; O documento apenas relata as anomalias nos radares - que acontecem
> todos os dias aqui e no mundo. Pular daí para "seres de outras
> galáxias e naves", é um salto lógico absurdo e sem sentido.
> &gt;
> &gt; Onde estão as provas?
> &gt; []s
> &gt;
> &gt; 2009/11/10 marcelleandro2009 &amp;lt;marcelleandro2009@ yahoo.com. br&amp;gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt; Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates Monteiro faz espantosas
> declarações sobre a ação de UFOs no país
> &gt;
> &gt; http://www.ufo.com.br/index.php?arquivo=notComp.php&id=4545
> &gt;
> &gt;
> &gt; Mais um militar graduado apóia a campanha UFOs: Liberdade de
> Informação Já
> &gt; No domingo, 25 de outubro, a Revista UFO entrevistou com exclusividade
> o ex-ministro da Aeronáutica do Governo Fernando Collor no período
> de 1990-1992, o tenente-brigadeiro Sócrates da Costa Monteiro. A
> entrevista se deu em sua residência no Rio de Janeiro e foi conduzida
> pelo editor A. J. Gevaerd, pelo co-editor Marco Antonio Petit e pelos
> consultores Francisco Pires de Campos, de Barueri, e Arthur Ferreira
> Neto, do Rio de Janeiro. Foram mais de duas horas de conversa
> extremamente interessante e proveitosa, em que o militar sentiu-se a
> vontade e sem qualquer constrangimento para falar sobre Ufologia, como
> alguns outros oficiais que também já prestaram depoimento à
> Revista UFO. Monteiro está na reserva da Força Aérea Brasileira
> (FAB) há anos, mas mantém vínculos com militares na ativa de
> vários setores do oficialato brasileiro. Tem memória extremamente
> lúcida de fatos marcantes sobre suas atividades da Aeronáutica e
> â€" de especial interesse para a Ufologia Brasileira â€" sobre
> como o país lidou com a questão durante o tempo em que ele esteve
> na ativa. Como outros ministros, antes e depois dele, Monteiro também
> teve acesso a informações graves sobre a manifestação de outras
> espécies cósmicas em nosso país, relatando-nos alguns casos.
> Ele foi piloto de várias aeronaves, inclusive de caça, nas quais
> tem mais de cinco mil horas de vôo.
> &gt;
> &gt; Tecnologia muito mais avançada do que a nossa - O militar foi
> comandante do I Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de
> Tráfego Aéreo (Cindacta), em Brasília, fase em que esteve à
> frente do registro de ocorrências ufológicas em todo o país, em
> especial na área do Distrito Federal e Região Sudeste.. Ele
> revelou que as observações de objetos voadores não identificados
> eram constantes nas telas de radar do órgão, bem antes dele
> assumir seu comando, e que todos os casos eram meticulosamente anotados,
> sendo que alguns eram investigados pela Força Aérea Brasileira
> (FAB). Naquela ocasião ainda não se empregava o termo Tráfego
> Hotel para designar UFOs. Monteiro descreveu uma situação em que a
> estação de radar do Cindacta no Gama (DF) foi sobrevoada a baixa
> altitude por um objeto discóide de grandes proporções, e que seus
> homens, sem saber o que fazer, abriram fogo contra no intruso. Ao saber
> disso, Monteiro deu-lhes ordens expressas para interromperem o tiroteio
> imediatamente. "Eles têm uma tecnologia muito mais avançada do que
> a nossa e não sabemos com o reagiriam à nossa ação", disse
> referindo-se aos tripulantes do veículo, informando ainda que esta
> era a doutrina adotada na época, ou seja, não agredir para não
> sofrer as conseqüências.
> &gt;
> &gt; O entrevistado também foi comandante do IV Comando Aéreo
> Regional (COMAR), em São Paulo, órgão que controla o espaço
> aéreo da Região Sudeste, durante a famosa Noite Oficial dos UFOs
> no Brasil, em 19 de maio de 1986, quando a área ficou inundada com o
> aparecimento de mais de 20 esferas voadoras de mais de 100 m de
> diâmetro cada, que foram perseguidas por sete caças F-5E e Mirage
> da FAB, enviados das bases aéreas de Santa Cruz (RJ) e Anápolis
> (GO). Este é um dos casos ufológicos mais importantes do país,
> que contou com a participação do então presidente da Embraer
> Ozires Silva, a bordo de um avião Xingu que seguia de Brasília
> para São José dos Campos. Silva teve um avistamento dos objetos e
> chegou a persegui-lo sobre o estado de São Paulo. Como se sabe, o
> então ministro da Aeronáutica brigadeiro Octávio Moreira Lima
> chegou a ir à TV em rede nacional, no dia seguinte, para admitir a
> "invasão" do espaço aéreo brasileiro por UFOs. Ambos, Silva e
> Moreira Lima, são amigos de Monteiro e o primeiro lhe confidenciou
> detalhes de seu avistamento. Silva está neste instante sendo
> contatado pelo Revista UFO para novos esclarecimentos..
> &gt;
> &gt; O entrevistado examina documentos oficiais liberados pelo Governo
> &gt;
> &gt; Noite Oficial dos UFOs no Brasil - Como se sabe, o Governo acaba de
> liberar um documento importantíssimo sobre a referida Noite Oficial
> dos UFOs no Brasil, em que admite que os objetos observados eram
> "sólidos e refletem certa forma de inteligência" , além de
> realizarem manobras espantosas. O documento pode ser acessado neste
> link: http://www.ufo.com.br/documentos/night/ Com esta liberação, o
> assunto central da entrevista, naturalmente, foi a ocorrência de 19
> de maio de 1986, que foi confirmada de diversas formas por Monteiro,
> inclusive com detalhes até então desconhecidos. A ele são
> atribuídas algumas contundentes declarações sobre os fatos,
> prestadas na época. Por exemplo, o militar teria dito que "há
> muitos anos esses casos vêm sendo registrados pela Aeronáutica" e
> que os UFOs "passaram de 250 para 1.500 km/h em frações de segundo".
> Monteiro também teria dito que "A FAB filmou todo o evento em
> vídeotapes". Estes fatos são agora complementados por ele..
> Referindo-se sempre ao termo anomalias eletrônicas, "na falta de uma
> explicação melhor para o que eram aqueles objetos", segundo Monteiro,
> o entrevistado disse que a velocidade dos UFOs era realmente
> estarrecedora e que os caças conseguiam se aproximar deles apenas por
> alguns instantes, porque em seguida os artefatos disparavam a
> altíssima velocidade. "Não havia como nos aproximarmos deles e
> então acabamos abandonando as buscas. Que duraram muitas horas
> naquela madrugada". Há referência de que os UFOs chegaram a
> atingir a velocidade de Mach 15, ou seja, 15 vezes a velocidade som, o
> que Monteiro disse ser possível, embora os instrumentos tivessem
> chegado a medir apenas perto de 3.500 km/h, "pois depois disso podem ter
> sofrido distorções naturais de leitura".. Quanto à Força
> Aérea Brasileira (FAB) ter gravado os fatos em videotapes, disse que,
> na verdade, o órgão â€" em especial o Cindacta â€"
> sempre anotava o que ocorria nas telas de radar, e que tudo aquilo foi
> registrado em gravações apropriadas feitas a partir daqueles
> instrumentos. Mas disse que a cada 30 dias as fitas são apagadas e
> reutilizadas.
> &gt;
> &gt; Visitados por outras espécies cósmicas - O entrevistado foi
> cauteloso o tempo todo. Mas, inicialmente fechado, foi cedendo à
> pressão dos entrevistadores e deixando logo claro que, assim como
> outros militares graduados do país, também tem nítida noção
> de que estamos sendo visitados por outras espécies cósmicas. Mesmo
> que no início tenha se referido aos UFOs como anomalias
> eletrônicas, aos poucos foi falando em "eles", para designar seus
> tripulantes, e em "naves" para efetivamente descrever o que eram seus
> veículos, mencionando também sua "tecnologia" . Também se
> referiu abertamente às inteligências por trás do fenômeno,
> dando a clara noção de que estamos diante de civilizações
> superiores. Esta foi uma afirmação mais contundente, que ele deu ao
> final da entrevista, quando voltou a se referir ao caso em que seus
> homens atiravam num disco voador no Gama, e que ele teve que intervir
> imediatamente, pois "a reação deles poderia ser trágica para
> nós". Para tanto, usou como analogia o Caso Mantell, ocorrido nos
> Estados Unidos em 1948, em que um piloto encontrou a morte e seu
> avião foi destroçado após uma perseguição a um UFO. "Por
> isso, os caças, quando perseguiam tais `anomalias eletrônicas', o
> faziam com cautela". Já ao fim da conversa, quando estava mais à
> vontade com os entrevistadores, se referia às tais anomalias quase
> praticamente rindo de sua própria interpretação do fenômeno e
> admitindo que apenas usava a expressão "por não ter um UFO nas
> mãos pra poder dizer exatamente o que é".
> &gt;
> &gt; Descreve o proheto Sivam/Sipam, de vigilância da Amazônia, que
> ele implantou
> &gt;
> &gt; Apoio à campanha pela liberdade de informação - Enfim, o
> tenente-brigadeiro Sócrates da Costa Monteiro é mais um homem do
> meio militar brasileiro que, reconhecendo a séria missão dos
> ufólogos da Revista UFO em levantar estas questões, apóia a
> campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, conduzida pela
> Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) através da publicação.
> Ele, como seus colegas anteriormente entrevistados, entre eles o
> brigadeiro José Carlos Pereira e os coronéis Uyrangê Hollanda e
> Antonio Celente Videira, admitem a seriedade da manifestação
> ufológica e a necessidade de se tratar dela de forma transparente. E
> declarou: "Os arquivos devem ser abertos e vocês devem continuar sua
> ação junto ao Governo, para garantir que isso ocorra".
> &gt;
> &gt;
> &gt;
> &gt;
>

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SUBJECT: hortensias e o ph do solo
FROM: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2009 17:37

Olá! Mais uma vez venho aqui pedir SOCORROOO!
 
Li em vários sites que um dos fatores na coloração das hortensias é o pH do solo, no qual em pH ácido teremos flores azuis e em pH alcalinos teremos a cor rosa. E aí esta a minha dúvida, o que é que ocorre quimicamente?
 
Help me, please!!  
 

[ ]'s

Aline



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SUBJECT: Water on the moon!
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2009 17:59


SUBJECT: Re: hortensias e o ph do solo
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2009 19:17

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Aline Santos
> Li em vários sites que um dos fatores na coloração das hortensias é o
> pH do solo, no qual em pH ácido teremos flores azuis e em pH
> alcalinos teremos a cor rosa. E aí esta a minha dúvida, o que é que
> ocorre quimicamente?

Uma protonação ou desprotonação. Suficiente para fazer uma variedade de antocianina mudar de cor. Funciona com suco de repolho roxo tb.

http://www.howstuffworks.com/experiment1.htm
---------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: O Extraterrestre AMOCO
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 14/11/2009 02:11

O Extraterrestre AMOCO

image

É um imagem impressionante. Com uma origem nada impressionante: mesmo crédulos e vendedores de falsos mistérios irão lhe informar, corretamente, que veio de um anúncio publicitário no fim dos anos 1980:

"Em novembro de 1989, AMOCO [American Oil Company] publicou um anúncio de páginas inteiras na revista Aviation Week & Space Technology com a chamada ‘Tecnologia tão avançada que lhe ajudará a responder algumas grandes questões’. No verso havia uma fotografia colorida preenchendo toda a página de um alienígena com sua mão de quatro dedos erguida em um gesto de amizade". [Donald M. Ware]

A foto do alienígena foi publicada mais precisamente na página 51. Como vimos, no entanto, o fato de que uma imagem tenha uma origem muito prosaica não é nenhum grande obstáculo para que entre no folclore ufológico como um mistério. Mesmo quando alguns ufólogos sabem desde o início o que é e de onde veio. Este caso não foi diferente: a imagem não podia ser simplesmente uma criação publicitária. Isto seria muito entediante.

AUFORN cita três histórias relacionadas à foto. A primeira, a mais selvagem, é a mais conhecida:

"Explicação 1: Em um vídeo em uma conferência OVNI o palestrante, o falecido William Cooper, diz que ‘a explicação oficial era de que esta fotografia era de uma estátua de bronze. Como pode ser bronze? Se você olhar atentamente verá os poros da pele, pequenos pêlos do lado do pescoço e umidade nos olhos e narinas. Linda Moulton Howe diz que viu a estátua, mas ela não estava segura se era a coisa vista nesta imagem".

Não é surpresa que esta seja a explicação promovida por Jaime Maussán. No clipe abaixo vemos sua "análise".

Assista ao vídeo

Bob Dean (de quem você talvez se lembre) dá uma versão levemente diferente:

"Explicação 2: Em outro vídeo, desta vez de uma conferência OVNI em Brisbane em 1996, Robert Dean mostra a mesma imagem mas tem uma história diferente. Ele diz que a imagem é ’supostamente’ de um modelo de argila. E o artista, desta vez é uma mulher… que foi perguntada se venderia o modelo por U$100.000. Ela nunca mostrou o ‘busto’ para a venda. Dean então diz que não acha que a figura seja de um modelo, e exibe uma foto de um crânio antigo, que lembra o formato da imagem do alienígena… especialmente a parte posterior e superior da cabeça".

E finalmente, para a explicação mais plausível:

"Explicação 3: Quando esta fotografia foi enviada à lista de discussão AUFORN, recebi muitos emails de membros da lista interessados. Um era de um americano que trabalha para a indústria cinematográfica, com efeitos especiais. Ele disse que a imagem era de um modelo… desta vez por outro artista… chamado William Bosco. Ele disse que poderia prová-lo além de dúvida, que sua filha teria fotos do modelo alienígena no estúdio do artista e que me enviaria cópias das imagens. Nada jamais chegou e isso me surpreendeu porque este sujeito estava tão seguro em sua forma de explicar o que ’sabia’ a respeito".

Este é um caso que deveria dispensar maiores comentários. Em resumo, algumas pessoas afirmam, ou especulam, que uma imagem publicada em um anúncio para uma companhia petrolífera nos EUA parece muito realística para ser falsa. E é só. Não há origens misteriosas, histórias sobre quedas de discos voadores… nada. É uma propaganda em uma revista, e parece real. Deve ser real, especulam.

Por certo, os que vendem a idéia de que um alienígena de verdade posaria para uma foto que circularia em um anúncio são figuras tarimbadas como Bill Cooper, notório paranóico morto depois de atirar e ferir policiais; Bob Dean, que promoveu um alienígena do filme Intruders como uma entidade real; e Jaime Maussán, que recentemente vem divulgando um macaco despelado como extraterrestre (sendo esta apenas a mais recente de suas peripécias).

De nossa parte, não pensamos que a figura do anúncio seja feita de bronze, como Cooper informou ser a "explicação oficial". Cooper não é uma fonte muito confiável. Moldes de bronze podem ter sido usados no processo de criação, mas a figura não deve ser de bronze.

Ela poderia ser de argila, como sugerido por Dean, mas nossa sugestão é de que seja feita de látex.

É uma escultura altamente detalhada, que exibe detalhes da pele indo de poros a rugas e veias. Mas então, mesmo o E.T. de Steven Spielberg exibia tais detalhamentos:

etpores

E este E.T. era animatrônico, se movia. Possuía até um dedo que brilhava.

O principal elemento da mística do extraterrestre AMOCO é sua iluminação, que em verdade deixa muito à própria imaginação do leitor.

Diz-se que o anúncio não alavancou as vendas da AMOCO, mas receberam muitas ligações perguntando sobre o alienígena. [via ATS, com agradecimentos a internos e Luis Noguez!] Blog Widget by LinkWithin

Categoria: Extraterrestres

Endereço desta página: http://fotos.ceticismoaberto.com/extraterrestres/o-extraterrestre-amoco/




SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócra
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2009 11:55

Olá, Achei este livro: "The Einstein Conspiracy" de Roger Anderson, ainda nao li (nem sei se vou), mas, basicamente, ele diz que "a velocidade da luz nao é constante" e etc, e que Einstein, antes de morrer, na verdade completou a teoria do campo unificado junto com um certo cientista russo (um certo Baranski), e logo depois morreu. Vejam aí...
http://members.iimetro.com.au/~hubbca/einstein-conspiracy.htm

http://www.jrbooksonline.com/PDF_Books/EinsteinConspiracy.pdf

Science is unable to be reconciled into one unified theory -- which hasn't always been the case. Somewhere along the way, some theories became misinterpreted leading to corruption. Roger Anderton explains how this happened.

The Einstein Conspiracy
http://www.jrbooksonline.com/PDF_Books/
EinsteinConspiracy.pdf

Supplementary information at www.einsteinconspiracy.co.uk

Marcelo



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@...> escreveu
>
> Amauri,
>
>
>
> Para que o tempo de viagem fosse encurtado de 10 anos para um segundo seria necessária uma velocidade praticamente igual à da luz. Você tem ideia da energia necessária para acelerar um corpo a essa velocidade?
>
>
>
> Mas, no fim, não estou dizendo que viagens interestelares são impossíveis. Estou apenas perguntando que, se tais viagens são possíveis, onde estão os ETs? Por que eles viajariam tanto só para brincar de dragões invisíveis e indetectáveis?
>
>
>
> [ ]s
>
>
>
> Alvaro Augusto
>
> alvaro@...
>
> http://www.lunabay.com.br/
>
> http://twitter.com/alvaro_augusto
>
>
>
>
>
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Amauri Jr A
> Enviada em: sexta-feira, 13 de novembro de 2009 14:00
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de U
>
>
>
>
>
> Olá Alvaro (desculpe, sempre esqueço que vc prefere Alvaro)
>
> Estou aqui lendo sobre o padoxo dos gemeos e não tem nada o que vc disse. Veja, esse paradoxo foi para mostrar que não existe tempo unico para todos os seres, assim, cada ser vivo tem esse tempo relativo aquilo que se observa. Se a nave demorar dez anos para ele vai ser um segundo, graças a velocidade da luz, isso incurtaria a viagem muito. Ao meu ver vamos pensar que civilizações extraterrestres podem ter desenvolvido tecnologia para isso, por que não?
>
> Não lembro de ter dito que meu pensamento e independente, disse que não fico preso em conceitos de livros e tiro minhas conclusões.
>
>
>
> sds
>
> Amauri
>
>
>
> Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
>
> Pierre-Joseph <http://www.pensador.info/autor/Pierre-Joseph_Proudhon/> Proudhon
>
> http://twitter.com/Amaurijr23
>
>
>
> http://masterofdarkness.multiply.com
>
> http://serumdeficiente.wordpress.com/
>
> http://methodossophia.wordpress.com/
>
>
>
> ---- Ligado Sex, 13 Nov 2009 05:21:32 -0800 Alvaro Augusto (L) <alvaro@...> escreveu ----
>
> Caro Amauri,
>
> O paradoxo dos gêmeos só surge quando os gêmeos são recolocados em contato após a viagem. Para o irmão que viajou, o tempo é sempre o tempo local. Por exemplo, se a nave demorar 10 anos para chegar a outro planeta, ele terá envelhecido 10 anos, não importa a velocidade da nave. Infelizmente há muita confusão em torno do paradoxo dos gêmeos, em parte por causa das apropriações feitas por alguns filmes de ficção científica.
>
> Eu não somente “acho” que você não inventou essa história de pensamento independente, como tenho certeza. Isso é mais velho do que as pirâmides.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
> alvaro@...
>
> http://www.lunabay.com.br/
>
> http://twitter.com/alvaro_augusto
>
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Amauri Jr A
> Enviada em: sexta-feira, 13 de novembro de 2009 10:35
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de U
>
>
>
> Olá Algusto
>
> >>>>Confesso que tenho dificuldades em discutir com alguém que afirma que a teoria da relatividade nos faz pensar que uma viagem “galáctica” (sic) é possível, quando todos sabemos que é exatamente o contrário.<<<
>
> Garotão, Albert Einstein não imaginou a paradoxo do gemeos, que diz que se uns deles viajar em grande velocidade numa nave, isso reduziria seu envelhecimento e voltaria mais novo que seu irmão? Por quue não imaginarmos que grandes velocidades estabilizam o tempo de tal maneira, que retardaria nossa velhice e assim, seria possivel as viagens galacticas?
>
> >>>Você pode até afirmar que é independente e não segue ninguém, mas isso não é verdade. Por exemplo, eu aposto que a ideia de que não é preciso seguir ninguém não é sua, né?<<<
>
>
>
> Por que vc "acha" isso?
>
> sds
>
> Amauri
>
> Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
>
> Pierre-Joseph <http://www.pensador.info/autor/Pierre-Joseph_Proudhon/> Proudhon
>
> http://twitter.com/Amaurijr23
>
> http://masterofdarkness.multiply.com
>
> http://serumdeficiente.wordpress.com/
>
> http://methodossophia.wordpress.com/
>
>
>
> ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 18:11:54 -0800 Alvaro Augusto (L) <alvaro@...> escreveu ----
>
> Caro Amauri,
>
> Confesso que tenho dificuldades em discutir com alguém que afirma que a teoria da relatividade nos faz pensar que uma viagem “galáctica” (sic) é possível, quando todos sabemos que é exatamente o contrário.
>
> Você pode até afirmar que é independente e não segue ninguém, mas isso não é verdade. Por exemplo, eu aposto que a ideia de que não é preciso seguir ninguém não é sua, né?
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
> alvaro@...
>
> http://www.lunabay.com.br/
>
> http://twitter.com/alvaro_augusto
>
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Amauri Jr A
> Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 18:20
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de U
>
>
>
> Homero, vamos a restropectiva
>
> Homero San: São perguntas irrespondíveis sim..:-) Mas absolutamente irrelevantes e sem sentido. A energia nuclear, embora tenha relação com a relatividade, não é um problema relacionado a velocidades da luz, e nada na relatividade diz algo sobre "velocidades determinadas para cada corpo" (que nem sei o que significa, a não ser em questões de vestibular de física/dinâmica de corpos..:-)
>
> Amauri: se vc prestou atenção entre a minha conversa com o Alvaro, o Alvaro disse: "Talvez eu esteja enganado, mas a teoria da relatividade não é aquela que diz existe uma velocidade máxima para corpos materiais? De que maneira isso torna possível viagens intergalácticas? Eu só fiz perguntar as perguntas relevantes a isso que ele escreveu, que não tem nada a ver com "sem pé e nem cabeça"...:-)
>
> Homero: "Aparentemente, não entendeu muita coisa dos livros que leu, sobre ciência. Não é pecado, muita gente não entende, mas você parece não ter entendido que não entendeu, e por isso cria essas "perguntas" sem pé nem cabeça."
>
> Amauri: Unica coisa que não entendo é por qual razão tenho que ser dogmatico perante os livros de ciência? Eu posso ler e ter entendido numa outra forma que não é a forma que vc entendeu, portanto irrelevante ao debate dos OVINIS ou de outra coisa, que a maioria diz não ser verdade. Aliás, qual é a verdade? Num Universo de bilhóes ou mais de galaxia, seria muita arrogancia humana fixar um determinado limite dentro do universo o que seria ou não, verdadeiro.
>
>
> Homero: "Não sou seu inimigo, Amauri, e deveria confiar um pouco em mim, todo mundo ri escondido quando escreve coisas assim, sem pé nem cabeça"
>
> Amauri: Não penso que vc é meu inimigo, muito pelo ao contrario, gosto muito de debater contigo...:-) Mas acho que vc não entendeu que não sigo ninguém, não escrevo igual a nenhuma cartilha, apenas tenho minhas idéias...:-)
>
>
> Homero: "Faça um esforço, tente elaborar mais o que deseja perguntar, explicar o que está causando confusão em sua mente. Sem isso, só pode dar em piada mesmo, e as vezes, involuntária."
>
> Amauri: Por qual razão uma viagem interplanetaria é inviavel? Agora alguem pode responder, já que elaborei a pergunta...:-)
>
>
> Homero: "Começa por entender a diferença entre ser uma "teoria", do ponto de vista do uso leigo do termo (palpite) e Teoria Científica, que é outra coisa bem diferente e mais sólida e confiável."
>
> Amauri: Pode ser confiavel, sólida jamais!
>
>
>
>
> sds
>
> Amauri
>
> Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
>
> Pierre-Joseph <http://www.pensador.info/autor/Pierre-Joseph_Proudhon/> Proudhon
>
> http://twitter.com/Amaurijr23
>
> http://masterofdarkness.multiply.com
>
> http://serumdeficiente.wordpress.com/
>
> http://methodossophia.wordpress.com/
>
>
>
> ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 10:28:05 -0800 oraculo333 <oraculo@...> escreveu ----
>
> Amauri: "Tenho livros cientificos Alvaro, só fiz uma ou duas perguntas, que aliás, não foram respondidas "
>
> Não porque não se saiba como responde-las, mas por não fazer sentido como perguntas. Sei que deve pensar que são "perguntas importantes", mas na verdade não tem nenhum significado racional, e não podem ser respondidas por isso. Apenas por isso.
>
> Aparentemente, não entendeu muita coisa dos livros que leu, sobre ciência. Não é pecado, muita gente não entende, mas você parece não ter entendido que não entendeu, e por isso cria essas "perguntas" sem pé nem cabeça.
>
> Veja o que escreveu:
>
> Amauri: "Se a lei da relatividade trás velocidades deterninadas para cada corpo, como você explica que graças a ela, temos a energia nuclear operando como uma alternativa de energia e tambem para destruição em massa? E por outro lado, como voc~e explica a teoria dos gemeos?"
>
> São perguntas irrespondíveis sim..:-) Mas absolutamente irrelevantes e sem sentido. A energia nuclear, embora tenha relação com a relatividade, não é um problema relacionado a velocidades da luz, e nada na relatividade diz algo sobre "velocidades determinadas para cada corpo" (que nem sei o que significa, a não ser em questões de vestibular de física/dinâmica de corpos..:-)
>
> E a teoria dos gêmeos, que NÃO é uma teoria, mas um exemplo usado por Einstein para facilitar o entendimento de sua teoria física, tem menos ainda com isso..:-)
>
> Não sou seu inimigo, Amauri, e deveria confiar um pouco em mim, todo mundo ri escondido quando escreve coisas assim, sem pé nem cabeça.
>
> Suas "perguntas" são como a repimboca da parafuseta que não encaixa no pino da grampola, infelizmente.
>
> Faça um esforço, tente elaborar mais o que deseja perguntar, explicar o que está causando confusão em sua mente. Sem isso, só pode dar em piada mesmo, e as vezes, involuntária.
>
> Começa por entender a diferença entre ser uma "teoria", do ponto de vista do uso leigo do termo (palpite) e Teoria Científica, que é outra coisa bem diferente e mais sólida e confiável.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> , Amauri Jr A <amaurijunior23@> escreveu
> >
> > Tenho livros cientificos Alvaro, só fiz uma ou duas perguntas, que aliás, não foram respondidas
> >
> > sds
> > Amauri
> >
> > Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> > Pierre-Joseph Proudhon
> >
> > http://twitter.com/Amaurijr23
> > http://masterofdarkness.multiply.com
> > http://serumdeficiente.wordpress.com/
> > http://methodossophia.wordpress.com/
> >
> >
> >
> > ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 09:35:24 -0800 Alvaro Augusto (L) alvaro@ escreveu ----
> >
> >
> > Eu gostaria de ganhar um dólar cada vez que alguém me diz que isso ou aquilo é â€Å"apenas uma teoria†(na verdade, eu gostaria de ganhar um milhão de dólares a cada vez, mas um dólar já éstaria bom)...
> >
> > Mais uma confusão, dessa vez entre os significados leigo e científico do conceito de teoria. Praticamente um estelionato semântico.
> >
> > Sugiro estudar mais (e bastante).
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> > alvaro@
> > http://www.lunabay.com.br/
> > http://twitter.com/alvaro_augusto
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> ] Em nome de Amauri Jr A
> > Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 15:04
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
> >
> >
> >
> >
> >
> > Quem garante que é uma verdade absoluta Alvaro? Nem mesmo a ciencia diz isso, é e somente, uma teoria.
> > sds
> >
> > Amauri
> >
> >
> > Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> > Pierre-Joseph Proudhon
> >
> > http://twitter.com/Amaurijr23
> >
> > http://masterofdarkness.multiply.com
> >
> > http://serumdeficiente.wordpress.com/
> >
> > http://methodossophia.wordpress.com/
> >
> >
> >
> >
> > ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 08:47:35 -0800 Alvaro Augusto (L) alvaro@ escreveu ----
> > É claro que há verdades absolutas, ao menos em física. A segunda lei da termodinâmica, por exemplo.
> > [ ]s
> > Alvaro Augusto
> > alvaro@
> > http://www.lunabay.com.br/
> > http://twitter.com/alvaro_augusto
> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> ] Em nome de Amauri Jr A
> > Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 14:33
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > Assunto: Re: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
> >
> >
> >
> >
> > Que saco Marcel? Não há fatos eterno e não há verdades absolutas.
> > sds
> >
> > Amauri
> >
> > Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> > Pierre-Joseph Proudhon
> >
> > http://twitter.com/Amaurijr23
> > http://masterofdarkness.multiply.com
> >
> > http://serumdeficiente.wordpress.com/
> >
> > http://methodossophia.wordpress.com/
> >
> >
> >
> >
> > ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 08:29:29 -0800 marcelleandro2009 marcelleandro2009@ escreveu ----
> >
> > A garantia irrefutável e confiante vem "daquele" mesmo saco... :o)
> >
> > Marcel
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> , Amauri Jr A amaurijunior23@
> > escreveu
> > &gt;
> > &gt; Quem garante tudo que vc falou Alvaro? A mais facinante descoberta do
> > ser humano é a Teorias tanto quantica, quanto da relatividade que nos
> > faz pensar que uma viagem galactica é possivel...até mesmo
> > podemos, digamos assim, viajar na maionese e dizer que existem
> > civilizações que podem (não disse ser verdade), dominar a viagem
> > no hiperespaço. Até mesmo civilizações, segundo uma teoria de
> > um cara que esqueci o nome, que passariam de organicas para inorganicas
> > que tivessem tecnologia quantica de se transformar naquilo que
> > precisassem para se adaptar como os Transformers.
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; sds
> > &gt; Amauri
> > &gt;
> > &gt; Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um
> > usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> > &gt; Pierre-Joseph Proudhon
> > &gt;
> > &gt; http://twitter.com/Amaurijr23
> > &gt; http://masterofdarkness.multiply.com
> > &gt; http://serumdeficiente.wordpress.com/
> > &gt; http://methodossophia.wordpress.com/
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 07:53:56 -0800 Alvaro Augusto (L)
> > &amp;lt;alvaro@&amp;gt; escreveu ----
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Sei bem a que o Marcelo Gleiser se refere.
> > â€Å"Improvável†não significa
> > â€Å"impossível†. Por exemplo, o número de estrelas por
> > galáxia deve ser de 100 bilhões e existem mais de 100 bilhões
> > de galáxias no universo. Se apenas uma estrela por galáxia
> > contiver um planeta com vida inteligente, isso significa que devem
> > existir 100 bilhões de civilizações inteligentes por aí, mas a
> > probabilidade disso é menor do que 1e-11. Pouquíssimo provável,
> > mas infinitamente distante de â€Å"impossível†. Contudo,
> > tais civilizações estariam tão distantes umas das outras que
> > fatalmente se extinguiriam antes de qualquer possível
> > â€Å"primeiro contato†.
> > &gt;
> > &gt; É claro que podem existir civilizações â€Å"sortudas†,
> > surgidas nos primórdios do universo, que conseguiram sobreviver a
> > todas as tragédias e desenvolvidas a ponto de dominarem viagens
> > interestelares, intergalácticas, etc. Ainda assim, resta a pergunta
> > de Fermi: onde estão elas?
> > &gt;
> > &gt; [ ]s
> > &gt;
> > &gt; Alvaro Augusto
> > &gt; alvaro@
> > &gt; http://www.lunabay.com.br/
> > &gt; http://twitter.com/alvaro_augusto
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; De: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> ] Em nome de luiz silva
> > &gt; Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 12:42
> > &gt; Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > &gt; Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates -
> > ação de UFOs no país
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Ola João,
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Outro dia eu estava vendo o History ou Discovery, e apareceu o Marcelo
> > Glaiser, falando sobre possibilidades de vida extra-terrestre e visitas
> > de ETs......Vamos ao que ele disse :
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; A vida simples é provável no universo;
> > &gt;
> > &gt; A vida complexa, pouco provável;
> > &gt;
> > &gt; A vida inteligente, muito improvável;
> > &gt;
> > &gt; ETs que visitam a terra, quase impossível.
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Interessante os "bicos" com relação a possibilidade disso ou
> > daquilo....Basta lembramos que em passado pouco distante, aminoácidos
> > fora da terra era uma coisa impensável, muito improvável, quase
> > impossível....e hj sabemos que eles estão espalhados por todo o
> > universo, em cometas, etc......Basta lembrarmos que a pouco tempo a
> > existência de planetas fora do sistema solar era tida como pouco
> > provável....e, atualmente, estima-se que os planetas estão
> > presente em abundância em nosso universo.....Ou seja, o que significa
> > pouco provável ou impossível em ciência...será que significa
> > nossa própria limitação tecnológica ou científica ou
> > crenças ???
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Com relação a possibilidade de visita extra-terrestre, o mais
> > interessante foram os motivos apresentados pelo Marcelo: estes seres
> > teriam as mesmas dificuldades para fazer viagens interplanetárias que
> > nós enfrentamos...Ou seja, tamanho do universo, energia etc....etc...
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Ora, a civilização humana existe a uns milhares de anos, e estamos
> > no nível tecnológico atual.......será tão absurdo achar que
> > num universo de 14 bilhões da anos de idade, zilhões de galaxias,
> > estrelas e planetas nao possa existir uma civilização com alguns
> > milhões de anos e com uma tecnologia alguns milhões de anos a
> > nossa frente??
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Resumo : a sua análise é correta, dentro de uma visão
> > antropocêntrica do universo.Este argumento do cadê eles, pq não
> > falam conosco....novamente reflete todo o antropocentrismo presente em
> > sua visão de mundo....
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Agora pense: se num futuro distante acharmos uma civilização ainda
> > em estado embrionário de desenvolvimento, vc acha que realmente vamos
> > interagir diretamente com esta civilização, ou a estudaremos e
> > acompanharemos o seu desenvolvimento??
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Abs
> > &gt;
> > &gt; Felipe
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; --- Em qui, 12/11/09, J.Victor &amp;lt;j.victor.neto@&amp;gt; escreveu:
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; De: J.Victor &amp;lt;j.victor.neto@&amp;gt;
> > &gt; Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates -
> > ação de UFOs no país
> > &gt; Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > &gt; Data: Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009, 11:23
> > &gt;
> > &gt; E outra pergunta, ainda:
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Qual a razão de, apesar de tantas "aparições", ao longo dos
> > séculos, "documentadas" e tudo o mais, os condutores dos OVNI´s
> > nunca quiseram nos dar o ar da graça de suas eventualmente majestosas
> > figuras. Sequer para um cafezinho rápido.
> > &gt;
> > &gt; Qual o motivo, ou os motivos? Teriam medo de nós? Se sim, vieram
> > até cá para quê?
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Já sei, já sei, devem ser tão feios, ante nossa monumental
> > beleza, que, inteligentes como são, têm uma vergonha... Então,
> > "aparecem", tomam um chá de nossa
> > &gt;
> > &gt; beleza, e, vapt vupt, somem rapidinho, fogem, chispam, à velocidade
> > da luz-deltac, deixando-nos com água na boca e os olhos esbulhagados,
> > de ansiedade e vontade de ver. Isto é assim desde que começaram
> > &gt;
> > &gt; a escrever a bíblia, ao longo dos cerca de 1400 anos que durou sua
> > montagem. E muitos relatos alí, que alguns identificam com o mister,
> > talvez incrementem as certezas
> > &gt;
> > &gt; de alguns, na crença disso que sequer chega a ser mito. Como
> > deuses, duendes, espíritos. Tudo farinha do mesmo saco, se saco
> > houvesse para encher de nada.
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Ou talvez sejam honestos demais, e não queiram se misturar com
> > muitos de nossos políticos. Que não são bestas.
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Sds,
> > &gt;
> > &gt; Victor.
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; ----- Original Message -----
> > &gt;
> > &gt; From: Alvaro Augusto (L)
> > &gt;
> > &gt; To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > &gt;
> > &gt; Sent: Thursday, November 12, 2009 9:28 AM
> > &gt;
> > &gt; Subject: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates
> > - ação de UFOs no país
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; UFOs não me interessam. Na antiguidade eles eram identificados com
> > anjos e deuses, na Idade Média, com bruxas e, hoje, são
> > identificados com espaçonaves extraterrestres. Como disse Jung, nada
> > mais do que um mito moderno.
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; A única pergunta que interessa é: se os ETs existem, onde
> > estão eles?
> > &gt;
> > &gt; [ ]s
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Alvaro Augusto
> > &gt;
> > &gt; alvaro@lunabay. com.br
> > &gt;
> > &gt; http://www.lunabay.com.br/
> > &gt; http://twitter.com/alvaro_augusto
> > &gt; De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist @yahoogrupos.
> > com.br] Em nome de Fabricio Braga
> > &gt; Enviada em: terça-feira, 10 de novembro de 2009 16:55
> > &gt; Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > &gt; Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates -
> > ação de UFOs no país
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Marcel,
> > &gt;
> > &gt; O documento apenas relata as anomalias nos radares - que acontecem
> > todos os dias aqui e no mundo. Pular daí para "seres de outras
> > galáxias e naves", é um salto lógico absurdo e sem sentido.
> > &gt;
> > &gt; Onde estão as provas?
> > &gt; []s
> > &gt;
> > &gt; 2009/11/10 marcelleandro2009 &amp;lt;marcelleandro2009@ yahoo.com. br&amp;gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates Monteiro faz espantosas
> > declarações sobre a ação de UFOs no país
> > &gt;
> > &gt; http://www.ufo.com.br/index.php?arquivo=notComp.php <http://www.ufo.com.br/index.php?arquivo=notComp.php&id=4545> &id=4545
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Mais um militar graduado apóia a campanha UFOs: Liberdade de
> > Informação Já
> > &gt; No domingo, 25 de outubro, a Revista UFO entrevistou com exclusividade
> > o ex-ministro da Aeronáutica do Governo Fernando Collor no período
> > de 1990-1992, o tenente-brigadeiro Sócrates da Costa Monteiro. A
> > entrevista se deu em sua residência no Rio de Janeiro e foi conduzida
> > pelo editor A. J. Gevaerd, pelo co-editor Marco Antonio Petit e pelos
> > consultores Francisco Pires de Campos, de Barueri, e Arthur Ferreira
> > Neto, do Rio de Janeiro. Foram mais de duas horas de conversa
> > extremamente interessante e proveitosa, em que o militar sentiu-se a
> > vontade e sem qualquer constrangimento para falar sobre Ufologia, como
> > alguns outros oficiais que também já prestaram depoimento à
> > Revista UFO. Monteiro está na reserva da Força Aérea Brasileira
> > (FAB) há anos, mas mantém vínculos com militares na ativa de
> > vários setores do oficialato brasileiro. Tem memória extremamente
> > lúcida de fatos marcantes sobre suas atividades da Aeronáutica e
> > â€" de especial interesse para a Ufologia Brasileira â€" sobre
> > como o país lidou com a questão durante o tempo em que ele esteve
> > na ativa. Como outros ministros, antes e depois dele, Monteiro também
> > teve acesso a informações graves sobre a manifestação de outras
> > espécies cósmicas em nosso país, relatando-nos alguns casos.
> > Ele foi piloto de várias aeronaves, inclusive de caça, nas quais
> > tem mais de cinco mil horas de vôo.
> > &gt;
> > &gt; Tecnologia muito mais avançada do que a nossa - O militar foi
> > comandante do I Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de
> > Tráfego Aéreo (Cindacta), em Brasília, fase em que esteve à
> > frente do registro de ocorrências ufológicas em todo o país, em
> > especial na área do Distrito Federal e Região Sudeste.. Ele
> > revelou que as observações de objetos voadores não identificados
> > eram constantes nas telas de radar do órgão, bem antes dele
> > assumir seu comando, e que todos os casos eram meticulosamente anotados,
> > sendo que alguns eram investigados pela Força Aérea Brasileira
> > (FAB). Naquela ocasião ainda não se empregava o termo Tráfego
> > Hotel para designar UFOs. Monteiro descreveu uma situação em que a
> > estação de radar do Cindacta no Gama (DF) foi sobrevoada a baixa
> > altitude por um objeto discóide de grandes proporções, e que seus
> > homens, sem saber o que fazer, abriram fogo contra no intruso. Ao saber
> > disso, Monteiro deu-lhes ordens expressas para interromperem o tiroteio
> > imediatamente. "Eles têm uma tecnologia muito mais avançada do que
> > a nossa e não sabemos com o reagiriam à nossa ação", disse
> > referindo-se aos tripulantes do veículo, informando ainda que esta
> > era a doutrina adotada na época, ou seja, não agredir para não
> > sofrer as conseqüências.
> > &gt;
> > &gt; O entrevistado também foi comandante do IV Comando Aéreo
> > Regional (COMAR), em São Paulo, órgão que controla o espaço
> > aéreo da Região Sudeste, durante a famosa Noite Oficial dos UFOs
> > no Brasil, em 19 de maio de 1986, quando a área ficou inundada com o
> > aparecimento de mais de 20 esferas voadoras de mais de 100 m de
> > diâmetro cada, que foram perseguidas por sete caças F-5E e Mirage
> > da FAB, enviados das bases aéreas de Santa Cruz (RJ) e Anápolis
> > (GO). Este é um dos casos ufológicos mais importantes do país,
> > que contou com a participação do então presidente da Embraer
> > Ozires Silva, a bordo de um avião Xingu que seguia de Brasília
> > para São José dos Campos. Silva teve um avistamento dos objetos e
> > chegou a persegui-lo sobre o estado de São Paulo. Como se sabe, o
> > então ministro da Aeronáutica brigadeiro Octávio Moreira Lima
> > chegou a ir à TV em rede nacional, no dia seguinte, para admitir a
> > "invasão" do espaço aéreo brasileiro por UFOs. Ambos, Silva e
> > Moreira Lima, são amigos de Monteiro e o primeiro lhe confidenciou
> > detalhes de seu avistamento. Silva está neste instante sendo
> > contatado pelo Revista UFO para novos esclarecimentos..
> > &gt;
> > &gt; O entrevistado examina documentos oficiais liberados pelo Governo
> > &gt;
> > &gt; Noite Oficial dos UFOs no Brasil - Como se sabe, o Governo acaba de
> > liberar um documento importantíssimo sobre a referida Noite Oficial
> > dos UFOs no Brasil, em que admite que os objetos observados eram
> > "sólidos e refletem certa forma de inteligência" , além de
> > realizarem manobras espantosas. O documento pode ser acessado neste
> > link: http://www.ufo.com.br/documentos/night/ Com esta liberação, o
> > assunto central da entrevista, naturalmente, foi a ocorrência de 19
> > de maio de 1986, que foi confirmada de diversas formas por Monteiro,
> > inclusive com detalhes até então desconhecidos. A ele são
> > atribuídas algumas contundentes declarações sobre os fatos,
> > prestadas na época. Por exemplo, o militar teria dito que "há
> > muitos anos esses casos vêm sendo registrados pela Aeronáutica" e
> > que os UFOs "passaram de 250 para 1.500 km/h em frações de segundo".
> > Monteiro também teria dito que "A FAB filmou todo o evento em
> > vídeotapes". Estes fatos são agora complementados por ele..
> > Referindo-se sempre ao termo anomalias eletrônicas, "na falta de uma
> > explicação melhor para o que eram aqueles objetos", segundo Monteiro,
> > o entrevistado disse que a velocidade dos UFOs era realmente
> > estarrecedora e que os caças conseguiam se aproximar deles apenas por
> > alguns instantes, porque em seguida os artefatos disparavam a
> > altíssima velocidade. "Não havia como nos aproximarmos deles e
> > então acabamos abandonando as buscas. Que duraram muitas horas
> > naquela madrugada". Há referência de que os UFOs chegaram a
> > atingir a velocidade de Mach 15, ou seja, 15 vezes a velocidade som, o
> > que Monteiro disse ser possível, embora os instrumentos tivessem
> > chegado a medir apenas perto de 3.500 km/h, "pois depois disso podem ter
> > sofrido distorções naturais de leitura".. Quanto à Força
> > Aérea Brasileira (FAB) ter gravado os fatos em videotapes, disse que,
> > na verdade, o órgão â€" em especial o Cindacta â€"
> > sempre anotava o que ocorria nas telas de radar, e que tudo aquilo foi
> > registrado em gravações apropriadas feitas a partir daqueles
> > instrumentos. Mas disse que a cada 30 dias as fitas são apagadas e
> > reutilizadas.
> > &gt;
> > &gt; Visitados por outras espécies cósmicas - O entrevistado foi
> > cauteloso o tempo todo. Mas, inicialmente fechado, foi cedendo à
> > pressão dos entrevistadores e deixando logo claro que, assim como
> > outros militares graduados do país, também tem nítida noção
> > de que estamos sendo visitados por outras espécies cósmicas. Mesmo
> > que no início tenha se referido aos UFOs como anomalias
> > eletrônicas, aos poucos foi falando em "eles", para designar seus
> > tripulantes, e em "naves" para efetivamente descrever o que eram seus
> > veículos, mencionando também sua "tecnologia" . Também se
> > referiu abertamente às inteligências por trás do fenômeno,
> > dando a clara noção de que estamos diante de civilizações
> > superiores. Esta foi uma afirmação mais contundente, que ele deu ao
> > final da entrevista, quando voltou a se referir ao caso em que seus
> > homens atiravam num disco voador no Gama, e que ele teve que intervir
> > imediatamente, pois "a reação deles poderia ser trágica para
> > nós". Para tanto, usou como analogia o Caso Mantell, ocorrido nos
> > Estados Unidos em 1948, em que um piloto encontrou a morte e seu
> > avião foi destroçado após uma perseguição a um UFO. "Por
> > isso, os caças, quando perseguiam tais `anomalias eletrônicas', o
> > faziam com cautela". Já ao fim da conversa, quando estava mais à
> > vontade com os entrevistadores, se referia às tais anomalias quase
> > praticamente rindo de sua própria interpretação do fenômeno e
> > admitindo que apenas usava a expressão "por não ter um UFO nas
> > mãos pra poder dizer exatamente o que é".
> > &gt;
> > &gt; Descreve o proheto Sivam/Sipam, de vigilância da Amazônia, que
> > ele implantou
> > &gt;
> > &gt; Apoio à campanha pela liberdade de informação - Enfim, o
> > tenente-brigadeiro Sócrates da Costa Monteiro é mais um homem do
> > meio militar brasileiro que, reconhecendo a séria missão dos
> > ufólogos da Revista UFO em levantar estas questões, apóia a
> > campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, conduzida pela
> > Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) através da publicação.
> > Ele, como seus colegas anteriormente entrevistados, entre eles o
> > brigadeiro José Carlos Pereira e os coronéis Uyrangê Hollanda e
> > Antonio Celente Videira, admitem a seriedade da manifestação
> > ufológica e a necessidade de se tratar dela de forma transparente. E
> > declarou: "Os arquivos devem ser abertos e vocês devem continuar sua
> > ação junto ao Governo, para garantir que isso ocorra".
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> >
>
> ##### ##### ##### #####
>
> http://geo.yahoo.com/serv?s=97490435/grpId=1044856/grpspId=2137111528/msgId=75347/stime=1258128059
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SUBJECT: El Silbo, agora o mundo acaba
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 14/11/2009 13:23

El Silbo, agora o mundo acaba

elsilbo

Com vocês, o esquema para o fim do mundo, a gênese do juízo final, a espada do Armageddon. Ou alguma coisa assim. Em tese. Explico.

É apenas o circuito criado por Michael J. Rainey para “El Silbo”, um adorável rádio-transmissor movido unicamente pela energia da voz do operador. Nada de baterias, nem mesmo manivelas, basta falar e a energia das ondas sonoras é convertida em pequenos sinais elétricos que por sua vez se transformam em sinais de rádio, com potência variando de 5 a picos de 15 mW.

silbo02

Pode ser muito pouco, mas Rainey diz ter conseguido usar seu “El Silbo” para falar com outros rádio-amadores a uma distância de até 160 km! É a energia de uma voz humana, cruzando distâncias literalmente muito além do horizonte, graças à engenhosidade do cérebro humano.

O próprio nome “El Silbo” é uma referência à Silbo Gomero, uma linguagem assobiada – !!! – falada por habitantes de La Gomera nas Ilhas Canárias – acredite se quiser, ou leia na BBC e em trabalhos acadêmicos. Aproveitando-se do relevo montanhoso, e com seus altos assobios, a linguagem Silbo aparentemente permtiria conversas com interlocutores a pouco mais de três quilômetros de distância. Fascinante como possa ser, o “El Silbo” eletrônico multiplicou em dezenas de vezes o melhor que a biologia pôde nos oferecer. Nenhum assobio humano deve chegar a 160 km de distância.

Assista ao vídeo

A parte rápida e curiosa do post acaba aqui… caso queira adentrar uma longa divagação sobre como isso se relaciona com o Apocalipse, continue lendo. Explico.


SUBJECT: Leite de soja natural na sua casa
FROM: Milenar PR <millenarpr@yahoo.com.br>
TO: undisclosed recipients: ;
DATE: 14/11/2009 13:40

Melhore sua saúde e economize com leite de soja natural

Agora você não precisa mais comprar leite de soja nos mercados, a preços exorbitantes, nem beber leite de soja cheio de produtos químicos (conservantes, corantes, etc.).

Produto importado, com pronta-entrega em todo Brasil.

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■ Faz 1,5 litro de leite de soja por apenas R$ 0,25

Benefícios do Leite de Soja

■ Diminui o mau colesterol e aumenta os níveis do bom, podendo reduzir o risco de doenças coronarianas;
■ Controle da Hipertensão;
■ Pode ajudar no tratamento de anêmicos (contém ferro, nutriente não encontrado no leite de vaca);
■ Pode ajudar no tratamento de diabéticos (por conter baixo teor de açucar);
■ Pode ajudar nos pós-operatórios (por não produzir gases);
■ Possui ação antioxidante, ou seja, combate o envelhecimento, e atua também na redução da acne;
■ É indicado para o controle dos efeitos da TPM e da menopausa e no tratamento de alguns tipos de câncer.

O que o Leite de Soja Natural NÃO TEM

■ Aromatizantes
■ Estabilizantes
■ Corantess
■ Emulsificantes
■ Espessantes

Beba saúde. Beba leite de soja feito em casa.

Para mais informações acesse:

http://piramidalcwb.wordpress.com/2009/10/16/soyquick-maquina-de-leite-de-soja


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SUBJECT: RES: RES: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócra
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/11/2009 14:19

Bobagem dupla. Todas as evidências empíricas atestam a constância da velocidade da luz no vácuo e, mesmo que Einstein tivesse acabado sua teoria do campo unificado, ela não seria realmente unificada, pois deixava de fora as interações nucleares forte e fraca.

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay.com.br
http://www.lunabay.com.br/
http://twitter.com/alvaro_augusto


-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de marcelomjr
Enviada em: sábado, 14 de novembro de 2009 11:55
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócra

Olá, Achei este livro: "The Einstein Conspiracy" de Roger Anderson, ainda nao li (nem sei se vou), mas, basicamente, ele diz que "a velocidade da luz nao é constante" e etc, e que Einstein, antes de morrer, na verdade completou a teoria do campo unificado junto com um certo cientista russo (um certo Baranski), e logo depois morreu. Vejam aí...
http://members.iimetro.com.au/~hubbca/einstein-conspiracy.htm

http://www.jrbooksonline.com/PDF_Books/EinsteinConspiracy.pdf

Science is unable to be reconciled into one unified theory -- which hasn't always been the case. Somewhere along the way, some theories became misinterpreted leading to corruption. Roger Anderton explains how this happened.

The Einstein Conspiracy
http://www.jrbooksonline.com/PDF_Books/
EinsteinConspiracy.pdf

Supplementary information at www.einsteinconspiracy.co.uk

Marcelo



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@...> escreveu
>
> Amauri,
>
>
>
> Para que o tempo de viagem fosse encurtado de 10 anos para um segundo seria necessária uma velocidade praticamente igual à da luz. Você tem ideia da energia necessária para acelerar um corpo a essa velocidade?
>
>
>
> Mas, no fim, não estou dizendo que viagens interestelares são impossíveis. Estou apenas perguntando que, se tais viagens são possíveis, onde estão os ETs? Por que eles viajariam tanto só para brincar de dragões invisíveis e indetectáveis?
>
>
>
> [ ]s
>
>
>
> Alvaro Augusto
>
> alvaro@...
>
> http://www.lunabay.com.br/
>
> http://twitter.com/alvaro_augusto
>
>
>
>
>
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Amauri Jr A
> Enviada em: sexta-feira, 13 de novembro de 2009 14:00
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de U
>
>
>
>
>
> Olá Alvaro (desculpe, sempre esqueço que vc prefere Alvaro)
>
> Estou aqui lendo sobre o padoxo dos gemeos e não tem nada o que vc disse. Veja, esse paradoxo foi para mostrar que não existe tempo unico para todos os seres, assim, cada ser vivo tem esse tempo relativo aquilo que se observa. Se a nave demorar dez anos para ele vai ser um segundo, graças a velocidade da luz, isso incurtaria a viagem muito. Ao meu ver vamos pensar que civilizações extraterrestres podem ter desenvolvido tecnologia para isso, por que não?
>
> Não lembro de ter dito que meu pensamento e independente, disse que não fico preso em conceitos de livros e tiro minhas conclusões.
>
>
>
> sds
>
> Amauri
>
>
>
> Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
>
> Pierre-Joseph <http://www.pensador.info/autor/Pierre-Joseph_Proudhon/> Proudhon
>
> http://twitter.com/Amaurijr23
>
>
>
> http://masterofdarkness.multiply.com
>
> http://serumdeficiente.wordpress.com/
>
> http://methodossophia.wordpress.com/
>
>
>
> ---- Ligado Sex, 13 Nov 2009 05:21:32 -0800 Alvaro Augusto (L) <alvaro@...> escreveu ----
>
> Caro Amauri,
>
> O paradoxo dos gêmeos só surge quando os gêmeos são recolocados em contato após a viagem. Para o irmão que viajou, o tempo é sempre o tempo local. Por exemplo, se a nave demorar 10 anos para chegar a outro planeta, ele terá envelhecido 10 anos, não importa a velocidade da nave. Infelizmente há muita confusão em torno do paradoxo dos gêmeos, em parte por causa das apropriações feitas por alguns filmes de ficção científica.
>
> Eu não somente “acho” que você não inventou essa história de pensamento independente, como tenho certeza. Isso é mais velho do que as pirâmides.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
> alvaro@...
>
> http://www.lunabay.com.br/
>
> http://twitter.com/alvaro_augusto
>
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Amauri Jr A
> Enviada em: sexta-feira, 13 de novembro de 2009 10:35
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de U
>
>
>
> Olá Algusto
>
> >>>>Confesso que tenho dificuldades em discutir com alguém que afirma que a teoria da relatividade nos faz pensar que uma viagem “galáctica” (sic) é possível, quando todos sabemos que é exatamente o contrário.<<<
>
> Garotão, Albert Einstein não imaginou a paradoxo do gemeos, que diz que se uns deles viajar em grande velocidade numa nave, isso reduziria seu envelhecimento e voltaria mais novo que seu irmão? Por quue não imaginarmos que grandes velocidades estabilizam o tempo de tal maneira, que retardaria nossa velhice e assim, seria possivel as viagens galacticas?
>
> >>>Você pode até afirmar que é independente e não segue ninguém, mas isso não é verdade. Por exemplo, eu aposto que a ideia de que não é preciso seguir ninguém não é sua, né?<<<
>
>
>
> Por que vc "acha" isso?
>
> sds
>
> Amauri
>
> Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
>
> Pierre-Joseph <http://www.pensador.info/autor/Pierre-Joseph_Proudhon/> Proudhon
>
> http://twitter.com/Amaurijr23
>
> http://masterofdarkness.multiply.com
>
> http://serumdeficiente.wordpress.com/
>
> http://methodossophia.wordpress.com/
>
>
>
> ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 18:11:54 -0800 Alvaro Augusto (L) <alvaro@...> escreveu ----
>
> Caro Amauri,
>
> Confesso que tenho dificuldades em discutir com alguém que afirma que a teoria da relatividade nos faz pensar que uma viagem “galáctica” (sic) é possível, quando todos sabemos que é exatamente o contrário.
>
> Você pode até afirmar que é independente e não segue ninguém, mas isso não é verdade. Por exemplo, eu aposto que a ideia de que não é preciso seguir ninguém não é sua, né?
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
> alvaro@...
>
> http://www.lunabay.com.br/
>
> http://twitter.com/alvaro_augusto
>
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Amauri Jr A
> Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 18:20
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de U
>
>
>
> Homero, vamos a restropectiva
>
> Homero San: São perguntas irrespondíveis sim..:-) Mas absolutamente irrelevantes e sem sentido. A energia nuclear, embora tenha relação com a relatividade, não é um problema relacionado a velocidades da luz, e nada na relatividade diz algo sobre "velocidades determinadas para cada corpo" (que nem sei o que significa, a não ser em questões de vestibular de física/dinâmica de corpos..:-)
>
> Amauri: se vc prestou atenção entre a minha conversa com o Alvaro, o Alvaro disse: "Talvez eu esteja enganado, mas a teoria da relatividade não é aquela que diz existe uma velocidade máxima para corpos materiais? De que maneira isso torna possível viagens intergalácticas? Eu só fiz perguntar as perguntas relevantes a isso que ele escreveu, que não tem nada a ver com "sem pé e nem cabeça"...:-)
>
> Homero: "Aparentemente, não entendeu muita coisa dos livros que leu, sobre ciência. Não é pecado, muita gente não entende, mas você parece não ter entendido que não entendeu, e por isso cria essas "perguntas" sem pé nem cabeça."
>
> Amauri: Unica coisa que não entendo é por qual razão tenho que ser dogmatico perante os livros de ciência? Eu posso ler e ter entendido numa outra forma que não é a forma que vc entendeu, portanto irrelevante ao debate dos OVINIS ou de outra coisa, que a maioria diz não ser verdade. Aliás, qual é a verdade? Num Universo de bilhóes ou mais de galaxia, seria muita arrogancia humana fixar um determinado limite dentro do universo o que seria ou não, verdadeiro.
>
>
> Homero: "Não sou seu inimigo, Amauri, e deveria confiar um pouco em mim, todo mundo ri escondido quando escreve coisas assim, sem pé nem cabeça"
>
> Amauri: Não penso que vc é meu inimigo, muito pelo ao contrario, gosto muito de debater contigo...:-) Mas acho que vc não entendeu que não sigo ninguém, não escrevo igual a nenhuma cartilha, apenas tenho minhas idéias...:-)
>
>
> Homero: "Faça um esforço, tente elaborar mais o que deseja perguntar, explicar o que está causando confusão em sua mente. Sem isso, só pode dar em piada mesmo, e as vezes, involuntária."
>
> Amauri: Por qual razão uma viagem interplanetaria é inviavel? Agora alguem pode responder, já que elaborei a pergunta...:-)
>
>
> Homero: "Começa por entender a diferença entre ser uma "teoria", do ponto de vista do uso leigo do termo (palpite) e Teoria Científica, que é outra coisa bem diferente e mais sólida e confiável."
>
> Amauri: Pode ser confiavel, sólida jamais!
>
>
>
>
> sds
>
> Amauri
>
> Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
>
> Pierre-Joseph <http://www.pensador.info/autor/Pierre-Joseph_Proudhon/> Proudhon
>
> http://twitter.com/Amaurijr23
>
> http://masterofdarkness.multiply.com
>
> http://serumdeficiente.wordpress.com/
>
> http://methodossophia.wordpress.com/
>
>
>
> ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 10:28:05 -0800 oraculo333 <oraculo@...> escreveu ----
>
> Amauri: "Tenho livros cientificos Alvaro, só fiz uma ou duas perguntas, que aliás, não foram respondidas "
>
> Não porque não se saiba como responde-las, mas por não fazer sentido como perguntas. Sei que deve pensar que são "perguntas importantes", mas na verdade não tem nenhum significado racional, e não podem ser respondidas por isso. Apenas por isso.
>
> Aparentemente, não entendeu muita coisa dos livros que leu, sobre ciência. Não é pecado, muita gente não entende, mas você parece não ter entendido que não entendeu, e por isso cria essas "perguntas" sem pé nem cabeça.
>
> Veja o que escreveu:
>
> Amauri: "Se a lei da relatividade trás velocidades deterninadas para cada corpo, como você explica que graças a ela, temos a energia nuclear operando como uma alternativa de energia e tambem para destruição em massa? E por outro lado, como voc~e explica a teoria dos gemeos?"
>
> São perguntas irrespondíveis sim..:-) Mas absolutamente irrelevantes e sem sentido. A energia nuclear, embora tenha relação com a relatividade, não é um problema relacionado a velocidades da luz, e nada na relatividade diz algo sobre "velocidades determinadas para cada corpo" (que nem sei o que significa, a não ser em questões de vestibular de física/dinâmica de corpos..:-)
>
> E a teoria dos gêmeos, que NÃO é uma teoria, mas um exemplo usado por Einstein para facilitar o entendimento de sua teoria física, tem menos ainda com isso..:-)
>
> Não sou seu inimigo, Amauri, e deveria confiar um pouco em mim, todo mundo ri escondido quando escreve coisas assim, sem pé nem cabeça.
>
> Suas "perguntas" são como a repimboca da parafuseta que não encaixa no pino da grampola, infelizmente.
>
> Faça um esforço, tente elaborar mais o que deseja perguntar, explicar o que está causando confusão em sua mente. Sem isso, só pode dar em piada mesmo, e as vezes, involuntária.
>
> Começa por entender a diferença entre ser uma "teoria", do ponto de vista do uso leigo do termo (palpite) e Teoria Científica, que é outra coisa bem diferente e mais sólida e confiável.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> , Amauri Jr A <amaurijunior23@> escreveu
> >
> > Tenho livros cientificos Alvaro, só fiz uma ou duas perguntas, que aliás, não foram respondidas
> >
> > sds
> > Amauri
> >
> > Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> > Pierre-Joseph Proudhon
> >
> > http://twitter.com/Amaurijr23
> > http://masterofdarkness.multiply.com
> > http://serumdeficiente.wordpress.com/
> > http://methodossophia.wordpress.com/
> >
> >
> >
> > ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 09:35:24 -0800 Alvaro Augusto (L) alvaro@ escreveu ----
> >
> >
> > Eu gostaria de ganhar um dólar cada vez que alguém me diz que isso ou aquilo é â€Å"apenas uma teoria†(na verdade, eu gostaria de ganhar um milhão de dólares a cada vez, mas um dólar já éstaria bom)...
> >
> > Mais uma confusão, dessa vez entre os significados leigo e científico do conceito de teoria. Praticamente um estelionato semântico.
> >
> > Sugiro estudar mais (e bastante).
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> > alvaro@
> > http://www.lunabay.com.br/
> > http://twitter.com/alvaro_augusto
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> ] Em nome de Amauri Jr A
> > Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 15:04
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
> >
> >
> >
> >
> >
> > Quem garante que é uma verdade absoluta Alvaro? Nem mesmo a ciencia diz isso, é e somente, uma teoria.
> > sds
> >
> > Amauri
> >
> >
> > Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> > Pierre-Joseph Proudhon
> >
> > http://twitter.com/Amaurijr23
> >
> > http://masterofdarkness.multiply.com
> >
> > http://serumdeficiente.wordpress.com/
> >
> > http://methodossophia.wordpress.com/
> >
> >
> >
> >
> > ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 08:47:35 -0800 Alvaro Augusto (L) alvaro@ escreveu ----
> > É claro que há verdades absolutas, ao menos em física. A segunda lei da termodinâmica, por exemplo.
> > [ ]s
> > Alvaro Augusto
> > alvaro@
> > http://www.lunabay.com.br/
> > http://twitter.com/alvaro_augusto
> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> ] Em nome de Amauri Jr A
> > Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 14:33
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > Assunto: Re: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
> >
> >
> >
> >
> > Que saco Marcel? Não há fatos eterno e não há verdades absolutas.
> > sds
> >
> > Amauri
> >
> > Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> > Pierre-Joseph Proudhon
> >
> > http://twitter.com/Amaurijr23
> > http://masterofdarkness.multiply.com
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> > http://methodossophia.wordpress.com/
> >
> >
> >
> >
> > ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 08:29:29 -0800 marcelleandro2009 marcelleandro2009@ escreveu ----
> >
> > A garantia irrefutável e confiante vem "daquele" mesmo saco... :o)
> >
> > Marcel
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> , Amauri Jr A amaurijunior23@
> > escreveu
> > &gt;
> > &gt; Quem garante tudo que vc falou Alvaro? A mais facinante descoberta do
> > ser humano é a Teorias tanto quantica, quanto da relatividade que nos
> > faz pensar que uma viagem galactica é possivel...até mesmo
> > podemos, digamos assim, viajar na maionese e dizer que existem
> > civilizações que podem (não disse ser verdade), dominar a viagem
> > no hiperespaço. Até mesmo civilizações, segundo uma teoria de
> > um cara que esqueci o nome, que passariam de organicas para inorganicas
> > que tivessem tecnologia quantica de se transformar naquilo que
> > precisassem para se adaptar como os Transformers.
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; sds
> > &gt; Amauri
> > &gt;
> > &gt; Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um
> > usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> > &gt; Pierre-Joseph Proudhon
> > &gt;
> > &gt; http://twitter.com/Amaurijr23
> > &gt; http://masterofdarkness.multiply.com
> > &gt; http://serumdeficiente.wordpress.com/
> > &gt; http://methodossophia.wordpress.com/
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 07:53:56 -0800 Alvaro Augusto (L)
> > &amp;lt;alvaro@&amp;gt; escreveu ----
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Sei bem a que o Marcelo Gleiser se refere.
> > â€Å"Improvável†não significa
> > â€Å"impossível†. Por exemplo, o número de estrelas por
> > galáxia deve ser de 100 bilhões e existem mais de 100 bilhões
> > de galáxias no universo. Se apenas uma estrela por galáxia
> > contiver um planeta com vida inteligente, isso significa que devem
> > existir 100 bilhões de civilizações inteligentes por aí, mas a
> > probabilidade disso é menor do que 1e-11. Pouquíssimo provável,
> > mas infinitamente distante de â€Å"impossível†. Contudo,
> > tais civilizações estariam tão distantes umas das outras que
> > fatalmente se extinguiriam antes de qualquer possível
> > â€Å"primeiro contato†.
> > &gt;
> > &gt; É claro que podem existir civilizações â€Å"sortudas†,
> > surgidas nos primórdios do universo, que conseguiram sobreviver a
> > todas as tragédias e desenvolvidas a ponto de dominarem viagens
> > interestelares, intergalácticas, etc. Ainda assim, resta a pergunta
> > de Fermi: onde estão elas?
> > &gt;
> > &gt; [ ]s
> > &gt;
> > &gt; Alvaro Augusto
> > &gt; alvaro@
> > &gt; http://www.lunabay.com.br/
> > &gt; http://twitter.com/alvaro_augusto
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; De: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> ] Em nome de luiz silva
> > &gt; Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 12:42
> > &gt; Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > &gt; Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates -
> > ação de UFOs no país
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Ola João,
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Outro dia eu estava vendo o History ou Discovery, e apareceu o Marcelo
> > Glaiser, falando sobre possibilidades de vida extra-terrestre e visitas
> > de ETs......Vamos ao que ele disse :
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; A vida simples é provável no universo;
> > &gt;
> > &gt; A vida complexa, pouco provável;
> > &gt;
> > &gt; A vida inteligente, muito improvável;
> > &gt;
> > &gt; ETs que visitam a terra, quase impossível.
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Interessante os "bicos" com relação a possibilidade disso ou
> > daquilo....Basta lembramos que em passado pouco distante, aminoácidos
> > fora da terra era uma coisa impensável, muito improvável, quase
> > impossível....e hj sabemos que eles estão espalhados por todo o
> > universo, em cometas, etc......Basta lembrarmos que a pouco tempo a
> > existência de planetas fora do sistema solar era tida como pouco
> > provável....e, atualmente, estima-se que os planetas estão
> > presente em abundância em nosso universo.....Ou seja, o que significa
> > pouco provável ou impossível em ciência...será que significa
> > nossa própria limitação tecnológica ou científica ou
> > crenças ???
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Com relação a possibilidade de visita extra-terrestre, o mais
> > interessante foram os motivos apresentados pelo Marcelo: estes seres
> > teriam as mesmas dificuldades para fazer viagens interplanetárias que
> > nós enfrentamos...Ou seja, tamanho do universo, energia etc....etc...
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Ora, a civilização humana existe a uns milhares de anos, e estamos
> > no nível tecnológico atual.......será tão absurdo achar que
> > num universo de 14 bilhões da anos de idade, zilhões de galaxias,
> > estrelas e planetas nao possa existir uma civilização com alguns
> > milhões de anos e com uma tecnologia alguns milhões de anos a
> > nossa frente??
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Resumo : a sua análise é correta, dentro de uma visão
> > antropocêntrica do universo.Este argumento do cadê eles, pq não
> > falam conosco....novamente reflete todo o antropocentrismo presente em
> > sua visão de mundo....
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Agora pense: se num futuro distante acharmos uma civilização ainda
> > em estado embrionário de desenvolvimento, vc acha que realmente vamos
> > interagir diretamente com esta civilização, ou a estudaremos e
> > acompanharemos o seu desenvolvimento??
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Abs
> > &gt;
> > &gt; Felipe
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; --- Em qui, 12/11/09, J.Victor &amp;lt;j.victor.neto@&amp;gt; escreveu:
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; De: J.Victor &amp;lt;j.victor.neto@&amp;gt;
> > &gt; Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates -
> > ação de UFOs no país
> > &gt; Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > &gt; Data: Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009, 11:23
> > &gt;
> > &gt; E outra pergunta, ainda:
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Qual a razão de, apesar de tantas "aparições", ao longo dos
> > séculos, "documentadas" e tudo o mais, os condutores dos OVNI´s
> > nunca quiseram nos dar o ar da graça de suas eventualmente majestosas
> > figuras. Sequer para um cafezinho rápido.
> > &gt;
> > &gt; Qual o motivo, ou os motivos? Teriam medo de nós? Se sim, vieram
> > até cá para quê?
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Já sei, já sei, devem ser tão feios, ante nossa monumental
> > beleza, que, inteligentes como são, têm uma vergonha... Então,
> > "aparecem", tomam um chá de nossa
> > &gt;
> > &gt; beleza, e, vapt vupt, somem rapidinho, fogem, chispam, à velocidade
> > da luz-deltac, deixando-nos com água na boca e os olhos esbulhagados,
> > de ansiedade e vontade de ver. Isto é assim desde que começaram
> > &gt;
> > &gt; a escrever a bíblia, ao longo dos cerca de 1400 anos que durou sua
> > montagem. E muitos relatos alí, que alguns identificam com o mister,
> > talvez incrementem as certezas
> > &gt;
> > &gt; de alguns, na crença disso que sequer chega a ser mito. Como
> > deuses, duendes, espíritos. Tudo farinha do mesmo saco, se saco
> > houvesse para encher de nada.
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Ou talvez sejam honestos demais, e não queiram se misturar com
> > muitos de nossos políticos. Que não são bestas.
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Sds,
> > &gt;
> > &gt; Victor.
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; ----- Original Message -----
> > &gt;
> > &gt; From: Alvaro Augusto (L)
> > &gt;
> > &gt; To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > &gt;
> > &gt; Sent: Thursday, November 12, 2009 9:28 AM
> > &gt;
> > &gt; Subject: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates
> > - ação de UFOs no país
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; UFOs não me interessam. Na antiguidade eles eram identificados com
> > anjos e deuses, na Idade Média, com bruxas e, hoje, são
> > identificados com espaçonaves extraterrestres. Como disse Jung, nada
> > mais do que um mito moderno.
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; A única pergunta que interessa é: se os ETs existem, onde
> > estão eles?
> > &gt;
> > &gt; [ ]s
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Alvaro Augusto
> > &gt;
> > &gt; alvaro@lunabay. com.br
> > &gt;
> > &gt; http://www.lunabay.com.br/
> > &gt; http://twitter.com/alvaro_augusto
> > &gt; De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist @yahoogrupos.
> > com.br] Em nome de Fabricio Braga
> > &gt; Enviada em: terça-feira, 10 de novembro de 2009 16:55
> > &gt; Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > &gt; Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates -
> > ação de UFOs no país
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Marcel,
> > &gt;
> > &gt; O documento apenas relata as anomalias nos radares - que acontecem
> > todos os dias aqui e no mundo. Pular daí para "seres de outras
> > galáxias e naves", é um salto lógico absurdo e sem sentido.
> > &gt;
> > &gt; Onde estão as provas?
> > &gt; []s
> > &gt;
> > &gt; 2009/11/10 marcelleandro2009 &amp;lt;marcelleandro2009@ yahoo.com. br&amp;gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates Monteiro faz espantosas
> > declarações sobre a ação de UFOs no país
> > &gt;
> > &gt; http://www.ufo.com.br/index.php?arquivo=notComp.php <http://www.ufo.com.br/index.php?arquivo=notComp.php&id=4545> &id=4545
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt; Mais um militar graduado apóia a campanha UFOs: Liberdade de
> > Informação Já
> > &gt; No domingo, 25 de outubro, a Revista UFO entrevistou com exclusividade
> > o ex-ministro da Aeronáutica do Governo Fernando Collor no período
> > de 1990-1992, o tenente-brigadeiro Sócrates da Costa Monteiro. A
> > entrevista se deu em sua residência no Rio de Janeiro e foi conduzida
> > pelo editor A. J. Gevaerd, pelo co-editor Marco Antonio Petit e pelos
> > consultores Francisco Pires de Campos, de Barueri, e Arthur Ferreira
> > Neto, do Rio de Janeiro. Foram mais de duas horas de conversa
> > extremamente interessante e proveitosa, em que o militar sentiu-se a
> > vontade e sem qualquer constrangimento para falar sobre Ufologia, como
> > alguns outros oficiais que também já prestaram depoimento à
> > Revista UFO. Monteiro está na reserva da Força Aérea Brasileira
> > (FAB) há anos, mas mantém vínculos com militares na ativa de
> > vários setores do oficialato brasileiro. Tem memória extremamente
> > lúcida de fatos marcantes sobre suas atividades da Aeronáutica e
> > â€" de especial interesse para a Ufologia Brasileira â€" sobre
> > como o país lidou com a questão durante o tempo em que ele esteve
> > na ativa. Como outros ministros, antes e depois dele, Monteiro também
> > teve acesso a informações graves sobre a manifestação de outras
> > espécies cósmicas em nosso país, relatando-nos alguns casos.
> > Ele foi piloto de várias aeronaves, inclusive de caça, nas quais
> > tem mais de cinco mil horas de vôo.
> > &gt;
> > &gt; Tecnologia muito mais avançada do que a nossa - O militar foi
> > comandante do I Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de
> > Tráfego Aéreo (Cindacta), em Brasília, fase em que esteve à
> > frente do registro de ocorrências ufológicas em todo o país, em
> > especial na área do Distrito Federal e Região Sudeste.. Ele
> > revelou que as observações de objetos voadores não identificados
> > eram constantes nas telas de radar do órgão, bem antes dele
> > assumir seu comando, e que todos os casos eram meticulosamente anotados,
> > sendo que alguns eram investigados pela Força Aérea Brasileira
> > (FAB). Naquela ocasião ainda não se empregava o termo Tráfego
> > Hotel para designar UFOs. Monteiro descreveu uma situação em que a
> > estação de radar do Cindacta no Gama (DF) foi sobrevoada a baixa
> > altitude por um objeto discóide de grandes proporções, e que seus
> > homens, sem saber o que fazer, abriram fogo contra no intruso. Ao saber
> > disso, Monteiro deu-lhes ordens expressas para interromperem o tiroteio
> > imediatamente. "Eles têm uma tecnologia muito mais avançada do que
> > a nossa e não sabemos com o reagiriam à nossa ação", disse
> > referindo-se aos tripulantes do veículo, informando ainda que esta
> > era a doutrina adotada na época, ou seja, não agredir para não
> > sofrer as conseqüências.
> > &gt;
> > &gt; O entrevistado também foi comandante do IV Comando Aéreo
> > Regional (COMAR), em São Paulo, órgão que controla o espaço
> > aéreo da Região Sudeste, durante a famosa Noite Oficial dos UFOs
> > no Brasil, em 19 de maio de 1986, quando a área ficou inundada com o
> > aparecimento de mais de 20 esferas voadoras de mais de 100 m de
> > diâmetro cada, que foram perseguidas por sete caças F-5E e Mirage
> > da FAB, enviados das bases aéreas de Santa Cruz (RJ) e Anápolis
> > (GO). Este é um dos casos ufológicos mais importantes do país,
> > que contou com a participação do então presidente da Embraer
> > Ozires Silva, a bordo de um avião Xingu que seguia de Brasília
> > para São José dos Campos. Silva teve um avistamento dos objetos e
> > chegou a persegui-lo sobre o estado de São Paulo. Como se sabe, o
> > então ministro da Aeronáutica brigadeiro Octávio Moreira Lima
> > chegou a ir à TV em rede nacional, no dia seguinte, para admitir a
> > "invasão" do espaço aéreo brasileiro por UFOs. Ambos, Silva e
> > Moreira Lima, são amigos de Monteiro e o primeiro lhe confidenciou
> > detalhes de seu avistamento. Silva está neste instante sendo
> > contatado pelo Revista UFO para novos esclarecimentos..
> > &gt;
> > &gt; O entrevistado examina documentos oficiais liberados pelo Governo
> > &gt;
> > &gt; Noite Oficial dos UFOs no Brasil - Como se sabe, o Governo acaba de
> > liberar um documento importantíssimo sobre a referida Noite Oficial
> > dos UFOs no Brasil, em que admite que os objetos observados eram
> > "sólidos e refletem certa forma de inteligência" , além de
> > realizarem manobras espantosas. O documento pode ser acessado neste
> > link: http://www.ufo.com.br/documentos/night/ Com esta liberação, o
> > assunto central da entrevista, naturalmente, foi a ocorrência de 19
> > de maio de 1986, que foi confirmada de diversas formas por Monteiro,
> > inclusive com detalhes até então desconhecidos. A ele são
> > atribuídas algumas contundentes declarações sobre os fatos,
> > prestadas na época. Por exemplo, o militar teria dito que "há
> > muitos anos esses casos vêm sendo registrados pela Aeronáutica" e
> > que os UFOs "passaram de 250 para 1.500 km/h em frações de segundo".
> > Monteiro também teria dito que "A FAB filmou todo o evento em
> > vídeotapes". Estes fatos são agora complementados por ele..
> > Referindo-se sempre ao termo anomalias eletrônicas, "na falta de uma
> > explicação melhor para o que eram aqueles objetos", segundo Monteiro,
> > o entrevistado disse que a velocidade dos UFOs era realmente
> > estarrecedora e que os caças conseguiam se aproximar deles apenas por
> > alguns instantes, porque em seguida os artefatos disparavam a
> > altíssima velocidade. "Não havia como nos aproximarmos deles e
> > então acabamos abandonando as buscas. Que duraram muitas horas
> > naquela madrugada". Há referência de que os UFOs chegaram a
> > atingir a velocidade de Mach 15, ou seja, 15 vezes a velocidade som, o
> > que Monteiro disse ser possível, embora os instrumentos tivessem
> > chegado a medir apenas perto de 3.500 km/h, "pois depois disso podem ter
> > sofrido distorções naturais de leitura".. Quanto à Força
> > Aérea Brasileira (FAB) ter gravado os fatos em videotapes, disse que,
> > na verdade, o órgão â€" em especial o Cindacta â€"
> > sempre anotava o que ocorria nas telas de radar, e que tudo aquilo foi
> > registrado em gravações apropriadas feitas a partir daqueles
> > instrumentos. Mas disse que a cada 30 dias as fitas são apagadas e
> > reutilizadas.
> > &gt;
> > &gt; Visitados por outras espécies cósmicas - O entrevistado foi
> > cauteloso o tempo todo. Mas, inicialmente fechado, foi cedendo à
> > pressão dos entrevistadores e deixando logo claro que, assim como
> > outros militares graduados do país, também tem nítida noção
> > de que estamos sendo visitados por outras espécies cósmicas. Mesmo
> > que no início tenha se referido aos UFOs como anomalias
> > eletrônicas, aos poucos foi falando em "eles", para designar seus
> > tripulantes, e em "naves" para efetivamente descrever o que eram seus
> > veículos, mencionando também sua "tecnologia" . Também se
> > referiu abertamente às inteligências por trás do fenômeno,
> > dando a clara noção de que estamos diante de civilizações
> > superiores. Esta foi uma afirmação mais contundente, que ele deu ao
> > final da entrevista, quando voltou a se referir ao caso em que seus
> > homens atiravam num disco voador no Gama, e que ele teve que intervir
> > imediatamente, pois "a reação deles poderia ser trágica para
> > nós". Para tanto, usou como analogia o Caso Mantell, ocorrido nos
> > Estados Unidos em 1948, em que um piloto encontrou a morte e seu
> > avião foi destroçado após uma perseguição a um UFO. "Por
> > isso, os caças, quando perseguiam tais `anomalias eletrônicas', o
> > faziam com cautela". Já ao fim da conversa, quando estava mais à
> > vontade com os entrevistadores, se referia às tais anomalias quase
> > praticamente rindo de sua própria interpretação do fenômeno e
> > admitindo que apenas usava a expressão "por não ter um UFO nas
> > mãos pra poder dizer exatamente o que é".
> > &gt;
> > &gt; Descreve o proheto Sivam/Sipam, de vigilância da Amazônia, que
> > ele implantou
> > &gt;
> > &gt; Apoio à campanha pela liberdade de informação - Enfim, o
> > tenente-brigadeiro Sócrates da Costa Monteiro é mais um homem do
> > meio militar brasileiro que, reconhecendo a séria missão dos
> > ufólogos da Revista UFO em levantar estas questões, apóia a
> > campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, conduzida pela
> > Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) através da publicação.
> > Ele, como seus colegas anteriormente entrevistados, entre eles o
> > brigadeiro José Carlos Pereira e os coronéis Uyrangê Hollanda e
> > Antonio Celente Videira, admitem a seriedade da manifestação
> > ufológica e a necessidade de se tratar dela de forma transparente. E
> > declarou: "Os arquivos devem ser abertos e vocês devem continuar sua
> > ação junto ao Governo, para garantir que isso ocorra".
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> > &gt;
> >
>
> ##### ##### ##### #####
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SUBJECT: Re: Leite de soja natural na sua casa
FROM: "brudna" <brudna@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2009 14:46


Banido por spam.

Até
Luís Brudna
luisbrudna@gmail.com


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Milenar PR <millenarpr@...> escreveu
>
> Melhore sua saúde e economize com leite de soja
> natural
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] El Silbo, agora o mundo acaba
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/11/2009 19:32

Caro Mori,
 
Parabéns pelo artigo. Parabéns mesmo. Mais um trabalho de nível e cheio de conteudo util.
 
Sds,
Victor.
 
 
----- Original Message -----
From: Kentaro Mori
To: undisclosed-recipients:
Sent: Saturday, November 14, 2009 12:23 PM
Subject: [ciencialist] El Silbo, agora o mundo acaba

 

El Silbo, agora o mundo acaba

elsilbo

Com vocês, o esquema para o fim do mundo, a gênese do juízo final, a espada do Armageddon. Ou alguma coisa assim. Em tese. Explico.

É apenas o circuito criado por Michael J. Rainey para “El Silbo”, um adorável rádio-transmissor movido unicamente pela energia da voz do operador. Nada de baterias, nem mesmo manivelas, basta falar e a energia das ondas sonoras é convertida em pequenos sinais elétricos que por sua vez se transformam em sinais de rádio, com potência variando de 5 a picos de 15 mW.

silbo02

Pode ser muito pouco, mas Rainey diz ter conseguido usar seu “El Silbo” para falar com outros rádio-amadores a uma distância de até 160 km! É a energia de uma voz humana, cruzando distâncias literalmente muito além do horizonte, graças à engenhosidade do cérebro humano.

O próprio nome “El Silbo” é uma referência à Silbo Gomero, uma linguagem assobiada – !!! – falada por habitantes de La Gomera nas Ilhas Canárias – acredite se quiser, ou leia na BBC e em trabalhos acadêmicos. Aproveitando-se do relevo montanhoso, e com seus altos assobios, a linguagem Silbo aparentemente permtiria conversas com interlocutores a pouco mais de três quilômetros de distância. Fascinante como possa ser, o “El Silbo” eletrônico multiplicou em dezenas de vezes o melhor que a biologia pôde nos oferecer. Nenhum assobio humano deve chegar a 160 km de distância.

Assista ao vídeo

A parte rápida e curiosa do post acaba aqui… caso queira adentrar uma longa divagação sobre como isso se relaciona com o Apocalipse, continue lendo. Explico.



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SUBJECT: RE: [ciencialist] Filtro de garrafa PET e esponjas
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/11/2009 11:57

Tipo, oi...
Tudo certim?
Tem uma coisa que eu nao saquei em seu filtro.
A conexao das garrafas com os elementos filtradores nao deveria estar em SERIE com a saida?
Um fluido sempre vai seguir o caminho da menor resistencia.
Quero dizer, cada garrafa com uma entrada e uma saida, em serie com o consumo final.
Perdi alguma coisa?
Gadaum, braçaum.
Murilo


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: tipoalgo@gmail.com
Date: Thu, 12 Nov 2009 16:48:56 -0200
Subject: [ciencialist] Filtro de garrafa PET e esponjas



Olá a todos.

Fiz um filtro de garrafa PET e esponjas.

As fotos que indicam  como replicá-lo podem ser vistas em http://picasaweb.google.com.br/tipoalgo/Diversos#

Abraços
Tipoalgo





SUBJECT: Re: [ciencialist] Filtro de garrafa PET e esponjas
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/11/2009 19:26

Olá Mestre Murilo.

Acho que você está se referindo aos filtros anteriores (um contendo pedra e outro esponjas).
Em cada um desses dois filtros existe uma mangueira interna que faz a captação da água na base da garrafa e a conduz para fora da garrafa, ou seja, a água entra no centro do "tê" e entra na garrafa, passa pelo elemento filtrante de cima para baixo e entra na mangueira pela parte de baixo para sair da garrafa.

Não cheguei a detalhar esse sistema porque apesar de funcional, o achei "complexo".

O motivo desse tópico foi divulgar a nova versão (http://picasaweb.google.com.br/tipoalgo/Diversos#5402251460660028818). Aqui não tem segredo, a água entra em uma extremidade, passa pelas esponjas e sai na outra extremidade.

No momento estou usando esse filtro no lugar dos outros e a água manteve a qualidade anterior. Lembrando tratar-se de água captada da chuva (água pesada) para uso em lavagem de piso, descarga de vaso, lavar carro, tapetes etc.

Se for necessário maior pureza na água outro filtro pode ser colocado em série, como você observou, inclusive um filtro com carvão.

Abraços
Tipoalgo


2009/11/15 murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
 

Tipo, oi...
Tudo certim?
Tem uma coisa que eu nao saquei em seu filtro.
A conexao das garrafas com os elementos filtradores nao deveria estar em SERIE com a saida?
Um fluido sempre vai seguir o caminho da menor resistencia.
Quero dizer, cada garrafa com uma entrada e uma saida, em serie com o consumo final.
Perdi alguma coisa?
Gadaum, braçaum.
Murilo
,_._,___


SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/11/2009 10:39

Oá Alvaro,

Não tinha visto antes este e-mail e já até saiu do contexto, mas...
Dentre as espécies "inteligentes" (batatas & Cia) 0,001%(ZERO) de extinção. Para quem não entendeu, quiz dizer que a proporção de extinção geral das espécies não se aplica para este "nicho" de espécies.

Marcel

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@...> escreveu
>
> 0,001% de sobrevivência ou de extinção?
>
>
>
> [ ]s
>
>
>
> Alvaro Augusto
>
> alvaro@...
>
> http://www.lunabay.com.br/
>
> http://twitter.com/alvaro_augusto
>
>
>
>
>
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de marcelleandro2009
> Enviada em: sexta-feira, 13 de novembro de 2009 12:05
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
>
>
>
>
>
>
>
>
> Álvaro,
>
> " ...O processo detalhado da evolução em outro planeta certamente será diferente do da Terra, mas as leis fundamentais são as mesmas..."
>
> Sim, mas mesmo assim desconsideramos os "seus" 95%, certo? Para uma espécie que consiga ir além de "lavar a batata" talvez este valor caia para 0,001%.
>
>
>
> Marcel
>
>
>
>
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@> escreveu
> >
> > Você não entendeu ainda. É claro que as contas não são simples. É por isso que meu texto começa com um â€Å"SE”.
> >
> >
> > Qualquer espécie viva, aqui ou em qualquer lugar, está sujeita à extinção, pois as leis da termodinâmica são universais. O processo detalhado da evolução em outro planeta certamente será diferente do da Terra, mas as leis fundamentais são as mesmas.
> >
> >
> >
> > [ ]s
> >
> >
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@
> >
> > http://www.lunabay.com.br/
> >
> > http://twitter.com/alvaro_augusto
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
> > Enviada em: sexta-feira, 13 de novembro de 2009 10:36
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Ola Alvaro,
> >
> >
> >
> > Como já falei, eles podem estar sendo classificados como OVNIS, como fenômenos meteorológicos, etc...
> >
> >
> >
> > Alem disso, com relação as contas....não sao tao simples (email q enviei para o Homero).
> >
> >
> >
> > Qto a extinção, nada simples...pq a vida em outro planeta tem que evoluir de forma semelhante (qto a extinções de espécies) que na terra ??
> >
> >
> >
> > Abs
> >
> > Felipe
> >
> > --- Em sex, 13/11/09, Alvaro Augusto (L) alvaro@ escreveu:
> >
> >
> > De: Alvaro Augusto (L) alvaro@
> > Assunto: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Data: Sexta-feira, 13 de Novembro de 2009, 0:11
> >
> >
> >
> > Felipe,
> >
> >
> >
> > Obviamente que as premissas não podem ser comprovadas! Eu apenas apontei que SE existir apenas uma estrela por galáxia com condições de abrigar vida inteligente, então devem existir uns 100 bilhões de civilizações inteligentes no universo. Simples assim. Apenas uma hipótese que leva a uma conclusão embasada no nosso conhecimento do número de galáxias no universo.
> >
> >
> >
> > O resto é com você. É você que deve mostrar que, sendo o universo tão vasto e sendo o número mínimo de civilizações inteligentes tão grande, porque eles não estão aqui. Se você não gosta de 100 bilhões, divida por 10, multiplique por 20, tanto faz. Só não use o argumento de civilizações avançadíssimas escondidas por trás de um tipo de diretriz primeira.
> >
> >
> >
> > Quando à origem do argumento da extinção, simples novamente: a história do nosso planeta mostra que 95% de todas as espécies que já existiram estão hoje extintas. Por que seria a nossa a primeira a durar para sempre? Tem certeza que sou eu quem está usando argumentos antropocêntricos?
> >
> >
> >
> > [ ]s
> >
> >
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@lunabay. com.br <http://br.mc657.mail.yahoo.com/mc/compose?to=alvaro@
> >
> > http://www.lunabay. com.br/ <http://www.lunabay.com.br/>
> >
> > http://twitter. <http://twitter.com/alvaro_augusto> com/alvaro_ augusto
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist @yahoogrupos. com.br] Em nome de luiz silva
> > Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 18:33
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Assunto: Re: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Ola Alvaro,
> >
> >
> >
> > O problema são as probabilidades. .......todas feitas com premissas que nem de longe podem ser provadas como verdadeiras. ........por exemplo, de onde surgiu este no. mágico...apresente o raciocínio, o desenvolvimento que leva a esta probabilidade. ....vamos analisar estas contas....
> >
> >
> >
> > As conclusões tb são antropocêntricas. ....de onde tiraram este argumento de extinção....olhando para os nossos problemas ?....
> >
> >
> >
> > Onde estão eles ? Talvez sendo classificados como anomalias em eqtos, reflexos, etc...Ainda assim, esta questão deste falso paradoxo já foi discutida na lista....... e é nada mais que isso, um falso paradoxo...
> >
> >
> >
> > Abs
> >
> > Felipe
> >
> > --- Em qui, 12/11/09, Alvaro Augusto (L) alvaro@lunabay. com.br> escreveu:
> >
> >
> > De: Alvaro Augusto (L) alvaro@lunabay. com.br>
> > Assunto: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Data: Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009, 13:53
> >
> >
> >
> > Sei bem a que o Marcelo Gleiser se refere. â€Å"Improvável” não significa â€Å"impossível”. Por exemplo, o número de estrelas por galáxia deve ser de 100 bilhões e existem mais de 100 bilhões de galáxias no universo. Se apenas uma estrela por galáxia contiver um planeta com vida inteligente, isso significa que devem existir 100 bilhões de civilizações inteligentes por aí, mas a probabilidade disso é menor do que 1e-11. Pouquíssimo provável, mas infinitamente distante de â€Å"impossível”. Contudo, tais civilizações estariam tão distantes umas das outras que fatalmente se extinguiriam antes de qualquer possível â€Å"primeiro contato”.
> >
> >
> >
> > É claro que podem existir civilizações â€Å"sortudas”, surgidas nos primórdios do universo, que conseguiram sobreviver a todas as tragédias e desenvolvidas a ponto de dominarem viagens interestelares, intergalácticas, etc. Ainda assim, resta a pergunta de Fermi: onde estão elas?
> >
> >
> >
> > [ ]s
> >
> >
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@lunabay. com.br <http://br.mc657.mail.yahoo.com/mc/compose?to=alvaro@
> >
> > http://www.lunabay. <http://www.lunabay.com.br/> com.br/
> >
> > http://twitter. <http://twitter.com/alvaro_augusto> com/alvaro_ augusto
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist @yahoogrupos. com.br] Em nome de luiz silva
> > Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 12:42
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Ola João,
> >
> >
> >
> > Outro dia eu estava vendo o History ou Discovery, e apareceu o Marcelo Glaiser, falando sobre possibilidades de vida extra-terrestre e visitas de ETs......Vamos ao que ele disse :
> >
> >
> >
> > A vida simples é provável no universo;
> >
> > A vida complexa, pouco provável;
> >
> > A vida inteligente, muito improvável;
> >
> > ETs que visitam a terra, quase impossível.
> >
> >
> >
> > Interessante os "bicos" com relação a possibilidade disso ou daquilo....Basta lembramos que em passado pouco distante, aminoácidos fora da terra era uma coisa impensável, muito improvável, quase impossível... .e hj sabemos que eles estão espalhados por todo o universo, em cometas, etc......Basta lembrarmos que a pouco tempo a existência de planetas fora do sistema solar era tida como pouco provável....e, atualmente, estima-se que os planetas estão presente em abundância em nosso universo.... .Ou seja, o que significa pouco provável ou impossível em ciência...será que significa nossa própria limitação tecnológica ou científica ou crenças ???
> >
> >
> >
> > Com relação a possibilidade de visita extra-terrestre, o mais interessante foram os motivos apresentados pelo Marcelo: estes seres teriam as mesmas dificuldades para fazer viagens interplanetárias que nós enfrentamos. ..Ou seja, tamanho do universo, energia etc....etc.. .
> >
> >
> >
> > Ora, a civilização humana existe a uns milhares de anos, e estamos no nível tecnológico atual....... será tão absurdo achar que num universo de 14 bilhões da anos de idade, zilhões de galaxias, estrelas e planetas nao possa existir uma civilização com alguns milhões de anos e com uma tecnologia alguns milhões de anos a nossa frente??
> >
> >
> >
> > Resumo : a sua análise é correta, dentro de uma visão antropocêntrica do universo.Este argumento do cadê eles, pq não falam conosco....novament e reflete todo o antropocentrismo presente em sua visão de mundo....
> >
> >
> >
> > Agora pense: se num futuro distante acharmos uma civilização ainda em estado embrionário de desenvolvimento, vc acha que realmente vamos interagir diretamente com esta civilização, ou a estudaremos e acompanharemos o seu desenvolvimento? ?
> >
> >
> >
> > Abs
> >
> > Felipe
> >
> >
> >
> > --- Em qui, 12/11/09, J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br> escreveu:
> >
> >
> > De: J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
> > Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Data: Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009, 11:23
> >
> >
> >
> > E outra pergunta, ainda:
> >
> >
> >
> > Qual a razão de, apesar de tantas "aparições", ao longo dos séculos, "documentadas" e tudo o mais, os condutores dos OVNI´s nunca quiseram nos dar o ar da graça de suas eventualmente majestosas figuras. Sequer para um cafezinho rápido.
> >
> > Qual o motivo, ou os motivos? Teriam medo de nós? Se sim, vieram até cá para quê?
> >
> >
> >
> > Já sei, já sei, devem ser tão feios, ante nossa monumental beleza, que, inteligentes como são, têm uma vergonha... Então, "aparecem", tomam um chá de nossa
> >
> > beleza, e, vapt vupt, somem rapidinho, fogem, chispam, à velocidade da luz-deltac, deixando-nos com água na boca e os olhos esbulhagados, de ansiedade e vontade de ver. Isto é assim desde que começaram
> >
> > a escrever a bíblia, ao longo dos cerca de 1400 anos que durou sua montagem. E muitos relatos alí, que alguns identificam com o mister, talvez incrementem as certezas
> >
> > de alguns, na crença disso que sequer chega a ser mito. Como deuses, duendes, espíritos. Tudo farinha do mesmo saco, se saco houvesse para encher de nada.
> >
> >
> >
> > Ou talvez sejam honestos demais, e não queiram se misturar com muitos de nossos políticos. Que não são bestas.
> >
> >
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> >
> >
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> >
> > From: Alvaro Augusto (L) <http://br.mc657.mail.yahoo.com/mc/compose?to=alvaro@
> >
> > To: ciencialist@ <http://br.mc657.mail.yahoo.com/mc/compose?to=ciencialist@yahoogrupos.com.br yahoogrupos. com.br
> >
> > Sent: Thursday, November 12, 2009 9:28 AM
> >
> > Subject: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
> >
> >
> >
> >
> >
> > UFOs não me interessam. Na antiguidade eles eram identificados com anjos e deuses, na Idade Média, com bruxas e, hoje, são identificados com espaçonaves extraterrestres. Como disse Jung, nada mais do que um mito moderno.
> >
> > A única pergunta que interessa é: se os ETs existem, onde estão eles?
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@lunabay. com.br <http://br.mc657.mail.yahoo.com/mc/compose?to=alvaro@
> >
> > http://www.lunabay. <http://www.lunabay.com.br/> com.br/
> >
> > http://twitter. <http://twitter.com/alvaro_augusto> com/alvaro_ augusto
> >
> > De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist @yahoogrupos. com.br] Em nome de Fabricio Braga
> > Enviada em: terça-feira, 10 de novembro de 2009 16:55
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
> >
> >
> >
> > Marcel,
> >
> > O documento apenas relata as anomalias nos radares - que acontecem todos os dias aqui e no mundo. Pular daí para "seres de outras galáxias e naves", é um salto lógico absurdo e sem sentido.
> >
> > Onde estão as provas?
> >
> > []s
> >
> > 2009/11/10 marcelleandro2009 <marcelleandro2009@ yahoo.com. br <http://br.mc657.mail.yahoo.com/mc/compose?to=marcelleandro2009@ >
> >
> >
> >
> > Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates Monteiro faz espantosas declarações sobre a ação de UFOs no país
> >
> > http://www.ufo.. . . com.br/index. php?arquivo= notComp.php <http://www.ufo.com.br/index.php?arquivo=notComp.php&id=4545> &id=4545
> >
> >
> > Mais um militar graduado apóia a campanha UFOs: Liberdade de Informação Já
> > No domingo, 25 de outubro, a Revista UFO entrevistou com exclusividade o ex-ministro da Aeronáutica do Governo Fernando Collor no período de 1990-1992, o tenente-brigadeiro Sócrates da Costa Monteiro. A entrevista se deu em sua residência no Rio de Janeiro e foi conduzida pelo editor A. J. Gevaerd, pelo co-editor Marco Antonio Petit e pelos consultores Francisco Pires de Campos, de Barueri, e Arthur Ferreira Neto, do Rio de Janeiro. Foram mais de duas horas de conversa extremamente interessante e proveitosa, em que o militar sentiu-se a vontade e sem qualquer constrangimento para falar sobre Ufologia, como alguns outros oficiais que também já prestaram depoimento à Revista UFO.. Monteiro está na reserva da Força Aérea Brasileira (FAB) há anos, mas mantém vínculos com militares na ativa de vários setores do oficialato brasileiro. Tem memória extremamente lúcida de fatos marcantes sobre suas atividades da Aeronáutica e â€" de especial interesse para a Ufologia Brasileira â€" sobre como o país lidou com a questão durante o tempo em que ele esteve na ativa. Como outros ministros, antes e depois dele, Monteiro também teve acesso a informações graves sobre a manifestação de outras espécies cósmicas em nosso país, relatando-nos alguns casos. Ele foi piloto de várias aeronaves, inclusive de caça, nas quais tem mais de cinco mil horas de vôo.
> >
> > Tecnologia muito mais avançada do que a nossa - O militar foi comandante do I Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), em Brasília, fase em que esteve à frente do registro de ocorrências ufológicas em todo o país, em especial na área do Distrito Federal e Região Sudeste... Ele revelou que as observações de objetos voadores não identificados eram constantes nas telas de radar do órgão, bem antes dele assumir seu comando, e que todos os casos eram meticulosamente anotados, sendo que alguns eram investigados pela Força Aérea Brasileira (FAB). Naquela ocasião ainda não se empregava o termo Tráfego Hotel para designar UFOs. Monteiro descreveu uma situação em que a estação de radar do Cindacta no Gama (DF) foi sobrevoada a baixa altitude por um objeto discóide de grandes proporções, e que seus homens, sem saber o que fazer, abriram fogo contra no intruso. Ao saber disso, Monteiro deu-lhes ordens expressas para interromperem o tiroteio imediatamente. "Eles têm uma tecnologia muito mais avançada do que a nossa e não sabemos com o reagiriam à nossa ação", disse referindo-se aos tripulantes do veículo, informando ainda que esta era a doutrina adotada na época, ou seja, não agredir para não sofrer as conseqüências.
> >
> > O entrevistado também foi comandante do IV Comando Aéreo Regional (COMAR), em São Paulo, órgão que controla o espaço aéreo da Região Sudeste, durante a famosa Noite Oficial dos UFOs no Brasil, em 19 de maio de 1986, quando a área ficou inundada com o aparecimento de mais de 20 esferas voadoras de mais de 100 m de diâmetro cada, que foram perseguidas por sete caças F-5E e Mirage da FAB, enviados das bases aéreas de Santa Cruz (RJ) e Anápolis (GO). Este é um dos casos ufológicos mais importantes do país, que contou com a participação do então presidente da Embraer Ozires Silva, a bordo de um avião Xingu que seguia de Brasília para São José dos Campos. Silva teve um avistamento dos objetos e chegou a persegui-lo sobre o estado de São Paulo. Como se sabe, o então ministro da Aeronáutica brigadeiro Octávio Moreira Lima chegou a ir à TV em rede nacional, no dia seguinte, para admitir a "invasão" do espaço aéreo brasileiro por UFOs. Ambos, Silva e Moreira Lima, são amigos de Monteiro e o primeiro lhe confidenciou detalhes de seu avistamento. Silva está neste instante sendo contatado pelo Revista UFO para novos esclarecimentos. . .
> >
> > O entrevistado examina documentos oficiais liberados pelo Governo
> >
> > Noite Oficial dos UFOs no Brasil - Como se sabe, o Governo acaba de liberar um documento importantíssimo sobre a referida Noite Oficial dos UFOs no Brasil, em que admite que os objetos observados eram "sólidos e refletem certa forma de inteligência" , além de realizarem manobras espantosas. O documento pode ser acessado neste link: http://www.ufo. <http://www.ufo.com.br/documentos/night/> com.br/documento s/night/. Com esta liberação, o assunto central da entrevista, naturalmente, foi a ocorrência de 19 de maio de 1986, que foi confirmada de diversas formas por Monteiro, inclusive com detalhes até então desconhecidos. A ele são atribuídas algumas contundentes declarações sobre os fatos, prestadas na época. Por exemplo, o militar teria dito que "há muitos anos esses casos vêm sendo registrados pela Aeronáutica" e que os UFOs "passaram de 250 para 1.500 km/h em frações de segundo". Monteiro também teria dito que "A FAB filmou todo o evento em vídeotapes". Estes fatos são agora complementados por ele... Referindo-se sempre ao termo anomalias eletrônicas, "na falta de uma explicação melhor para o que eram aqueles objetos", segundo Monteiro, o entrevistado disse que a velocidade dos UFOs era realmente estarrecedora e que os caças conseguiam se aproximar deles apenas por alguns instantes, porque em seguida os artefatos disparavam a altíssima velocidade. "Não havia como nos aproximarmos deles e então acabamos abandonando as buscas. Que duraram muitas horas naquela madrugada". Há referência de que os UFOs chegaram a atingir a velocidade de Mach 15, ou seja, 15 vezes a velocidade som, o que Monteiro disse ser possível, embora os instrumentos tivessem chegado a medir apenas perto de 3.500 km/h, "pois depois disso podem ter sofrido distorções naturais de leitura"... Quanto à Força Aérea Brasileira (FAB) ter gravado os fatos em videotapes, disse que, na verdade, o órgão â€" em especial o Cindacta â€" sempre anotava o que ocorria nas telas de radar, e que tudo aquilo foi registrado em gravações apropriadas feitas a partir daqueles instrumentos. Mas disse que a cada 30 dias as fitas são apagadas e reutilizadas.
> >
> > Visitados por outras espécies cósmicas - O entrevistado foi cauteloso o tempo todo. Mas, inicialmente fechado, foi cedendo à pressão dos entrevistadores e deixando logo claro que, assim como outros militares graduados do país, também tem nítida noção de que estamos sendo visitados por outras espécies cósmicas. Mesmo que no início tenha se referido aos UFOs como anomalias eletrônicas, aos poucos foi falando em "eles", para designar seus tripulantes, e em "naves" para efetivamente descrever o que eram seus veículos, mencionando também sua "tecnologia" . Também se referiu abertamente às inteligências por trás do fenômeno, dando a clara noção de que estamos diante de civilizações superiores. Esta foi uma afirmação mais contundente, que ele deu ao final da entrevista, quando voltou a se referir ao caso em que seus homens atiravam num disco voador no Gama, e que ele teve que intervir imediatamente, pois "a reação deles poderia ser trágica para nós". Para tanto, usou como analogia o Caso Mantell, ocorrido nos Estados Unidos em 1948, em que um piloto encontrou a morte e seu avião foi destroçado após uma perseguição a um UFO. "Por isso, os caças, quando perseguiam tais `anomalias eletrônicas', o faziam com cautela". Já ao fim da conversa, quando estava mais à vontade com os entrevistadores, se referia às tais anomalias quase praticamente rindo de sua própria interpretação do fenômeno e admitindo que apenas usava a expressão "por não ter um UFO nas mãos pra poder dizer exatamente o que é".
> >
> > Descreve o proheto Sivam/Sipam, de vigilância da Amazônia, que ele implantou
> >
> > Apoio à campanha pela liberdade de informação - Enfim, o tenente-brigadeiro Sócrates da Costa Monteiro é mais um homem do meio militar brasileiro que, reconhecendo a séria missão dos ufólogos da Revista UFO em levantar estas questões, apóia a campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, conduzida pela Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) através da publicação.. Ele, como seus colegas anteriormente entrevistados, entre eles o brigadeiro José Carlos Pereira e os coronéis Uyrangê Hollanda e Antonio Celente Videira, admitem a seriedade da manifestação ufológica e a necessidade de se tratar dela de forma transparente. E declarou: "Os arquivos devem ser abertos e vocês devem continuar sua ação junto ao Governo, para garantir que isso ocorra".
> >
> >
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> > _____
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SUBJECT: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/11/2009 11:21

Marcel,

Essa sua estimativa de 0,001% de extinção para espécies inteligentes inclui
também o fato de que tais espécies podem vir a desenvolver armas de
destruição em massa?

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay.com.br
http://www.lunabay.com.br/
http://twitter.com/alvaro_augusto


-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de marcelleandro2009
Enviada em: segunda-feira, 16 de novembro de 2009 10:40
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica
Sócrates - ação de UFOs no país

Oá Alvaro,

Não tinha visto antes este e-mail e já até saiu do contexto, mas...
Dentre as espécies "inteligentes" (batatas & Cia) 0,001%(ZERO) de extinção.
Para quem não entendeu, quiz dizer que a proporção de extinção geral das
espécies não se aplica para este "nicho" de espécies.

Marcel

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@...>
escreveu
>
> 0,001% de sobrevivência ou de extinção?
>
>
>
> [ ]s
>
>
>
> Alvaro Augusto
>
> alvaro@...
>
> http://www.lunabay.com.br/
>
> http://twitter.com/alvaro_augusto
>
>
>
>
>
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de marcelleandro2009
> Enviada em: sexta-feira, 13 de novembro de 2009 12:05
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica
Sócrates - ação de UFOs no país
>
>
>
>
>
>
>
>
> Álvaro,
>
> " ...O processo detalhado da evolução em outro planeta certamente será
diferente do da Terra, mas as leis fundamentais são as mesmas..."
>
> Sim, mas mesmo assim desconsideramos os "seus" 95%, certo? Para uma
espécie que consiga ir além de "lavar a batata" talvez este valor caia para
0,001%.
>
>
>
> Marcel
>
>
>
>
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@>
escreveu
> >
> > Você não entendeu ainda. É claro que as contas não são simples. É por
isso que meu texto começa com um â€Å"SE”.
> >
> >
> > Qualquer espécie viva, aqui ou em qualquer lugar, está sujeita à
extinção, pois as leis da termodinâmica são universais. O processo detalhado
da evolução em outro planeta certamente será diferente do da Terra, mas as
leis fundamentais são as mesmas.
> >
> >
> >
> > [ ]s
> >
> >
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@
> >
> > http://www.lunabay.com.br/
> >
> > http://twitter.com/alvaro_augusto
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
> > Enviada em: sexta-feira, 13 de novembro de 2009 10:36
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates
- ação de UFOs no país
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Ola Alvaro,
> >
> >
> >
> > Como já falei, eles podem estar sendo classificados como OVNIS, como
fenômenos meteorológicos, etc...
> >
> >
> >
> > Alem disso, com relação as contas....não sao tao simples (email q enviei
para o Homero).
> >
> >
> >
> > Qto a extinção, nada simples...pq a vida em outro planeta tem que
evoluir de forma semelhante (qto a extinções de espécies) que na terra ??
> >
> >
> >
> > Abs
> >
> > Felipe
> >
> > --- Em sex, 13/11/09, Alvaro Augusto (L) alvaro@ escreveu:
> >
> >
> > De: Alvaro Augusto (L) alvaro@
> > Assunto: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates -
ação de UFOs no país
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Data: Sexta-feira, 13 de Novembro de 2009, 0:11
> >
> >
> >
> > Felipe,
> >
> >
> >
> > Obviamente que as premissas não podem ser comprovadas! Eu apenas apontei
que SE existir apenas uma estrela por galáxia com condições de abrigar vida
inteligente, então devem existir uns 100 bilhões de civilizações
inteligentes no universo. Simples assim. Apenas uma hipótese que leva a uma
conclusão embasada no nosso conhecimento do número de galáxias no universo.
> >
> >
> >
> > O resto é com você. É você que deve mostrar que, sendo o universo tão
vasto e sendo o número mínimo de civilizações inteligentes tão grande,
porque eles não estão aqui. Se você não gosta de 100 bilhões, divida por 10,
multiplique por 20, tanto faz. Só não use o argumento de civilizações
avançadíssimas escondidas por trás de um tipo de diretriz primeira.
> >
> >
> >
> > Quando à origem do argumento da extinção, simples novamente: a história
do nosso planeta mostra que 95% de todas as espécies que já existiram estão
hoje extintas. Por que seria a nossa a primeira a durar para sempre? Tem
certeza que sou eu quem está usando argumentos antropocêntricos?
> >
> >
> >
> > [ ]s
> >
> >
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@lunabay. com.br
<http://br.mc657.mail.yahoo.com/mc/compose?to=alvaro@
> >
> > http://www.lunabay. com.br/ <http://www.lunabay.com.br/>
> >
> > http://twitter. <http://twitter.com/alvaro_augusto> com/alvaro_ augusto
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist @yahoogrupos.
com.br] Em nome de luiz silva
> > Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 18:33
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Assunto: Re: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates -
ação de UFOs no país
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Ola Alvaro,
> >
> >
> >
> > O problema são as probabilidades. .......todas feitas com premissas que
nem de longe podem ser provadas como verdadeiras. ........por exemplo, de
onde surgiu este no. mágico...apresente o raciocínio, o desenvolvimento que
leva a esta probabilidade. ....vamos analisar estas contas....
> >
> >
> >
> > As conclusões tb são antropocêntricas. ....de onde tiraram este
argumento de extinção....olhando para os nossos problemas ?....
> >
> >
> >
> > Onde estão eles ? Talvez sendo classificados como anomalias em eqtos,
reflexos, etc...Ainda assim, esta questão deste falso paradoxo já foi
discutida na lista....... e é nada mais que isso, um falso paradoxo...
> >
> >
> >
> > Abs
> >
> > Felipe
> >
> > --- Em qui, 12/11/09, Alvaro Augusto (L) alvaro@lunabay. com.br>
escreveu:
> >
> >
> > De: Alvaro Augusto (L) alvaro@lunabay. com.br>
> > Assunto: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação
de UFOs no país
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Data: Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009, 13:53
> >
> >
> >
> > Sei bem a que o Marcelo Gleiser se refere. â€Å"Improvável” não
significa â€Å"impossível”. Por exemplo, o número de estrelas por
galáxia deve ser de 100 bilhões e existem mais de 100 bilhões de galáxias no
universo. Se apenas uma estrela por galáxia contiver um planeta com vida
inteligente, isso significa que devem existir 100 bilhões de civilizações
inteligentes por aí, mas a probabilidade disso é menor do que 1e-11.
Pouquíssimo provável, mas infinitamente distante de
â€Å"impossível”. Contudo, tais civilizações estariam tão distantes
umas das outras que fatalmente se extinguiriam antes de qualquer possível
â€Å"primeiro contato”.
> >
> >
> >
> > É claro que podem existir civilizações â€Å"sortudas”, surgidas
nos primórdios do universo, que conseguiram sobreviver a todas as tragédias
e desenvolvidas a ponto de dominarem viagens interestelares,
intergalácticas, etc. Ainda assim, resta a pergunta de Fermi: onde estão
elas?
> >
> >
> >
> > [ ]s
> >
> >
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@lunabay. com.br
<http://br.mc657.mail.yahoo.com/mc/compose?to=alvaro@
> >
> > http://www.lunabay. <http://www.lunabay.com.br/> com.br/
> >
> > http://twitter. <http://twitter.com/alvaro_augusto> com/alvaro_ augusto
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist @yahoogrupos.
com.br] Em nome de luiz silva
> > Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 12:42
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de
UFOs no país
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Ola João,
> >
> >
> >
> > Outro dia eu estava vendo o History ou Discovery, e apareceu o Marcelo
Glaiser, falando sobre possibilidades de vida extra-terrestre e visitas de
ETs......Vamos ao que ele disse :
> >
> >
> >
> > A vida simples é provável no universo;
> >
> > A vida complexa, pouco provável;
> >
> > A vida inteligente, muito improvável;
> >
> > ETs que visitam a terra, quase impossível.
> >
> >
> >
> > Interessante os "bicos" com relação a possibilidade disso ou
daquilo....Basta lembramos que em passado pouco distante, aminoácidos fora
da terra era uma coisa impensável, muito improvável, quase impossível... .e
hj sabemos que eles estão espalhados por todo o universo, em cometas,
etc......Basta lembrarmos que a pouco tempo a existência de planetas fora do
sistema solar era tida como pouco provável....e, atualmente, estima-se que
os planetas estão presente em abundância em nosso universo.... .Ou seja, o
que significa pouco provável ou impossível em ciência...será que significa
nossa própria limitação tecnológica ou científica ou crenças ???
> >
> >
> >
> > Com relação a possibilidade de visita extra-terrestre, o mais
interessante foram os motivos apresentados pelo Marcelo: estes seres teriam
as mesmas dificuldades para fazer viagens interplanetárias que nós
enfrentamos. ..Ou seja, tamanho do universo, energia etc....etc.. .
> >
> >
> >
> > Ora, a civilização humana existe a uns milhares de anos, e estamos no
nível tecnológico atual....... será tão absurdo achar que num universo de 14
bilhões da anos de idade, zilhões de galaxias, estrelas e planetas nao possa
existir uma civilização com alguns milhões de anos e com uma tecnologia
alguns milhões de anos a nossa frente??
> >
> >
> >
> > Resumo : a sua análise é correta, dentro de uma visão antropocêntrica do
universo.Este argumento do cadê eles, pq não falam conosco....novament e
reflete todo o antropocentrismo presente em sua visão de mundo....
> >
> >
> >
> > Agora pense: se num futuro distante acharmos uma civilização ainda em
estado embrionário de desenvolvimento, vc acha que realmente vamos interagir
diretamente com esta civilização, ou a estudaremos e acompanharemos o seu
desenvolvimento? ?
> >
> >
> >
> > Abs
> >
> > Felipe
> >
> >
> >
> > --- Em qui, 12/11/09, J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br> escreveu:
> >
> >
> > De: J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
> > Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de
UFOs no país
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Data: Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009, 11:23
> >
> >
> >
> > E outra pergunta, ainda:
> >
> >
> >
> > Qual a razão de, apesar de tantas "aparições", ao longo dos séculos,
"documentadas" e tudo o mais, os condutores dos OVNI´s nunca quiseram nos
dar o ar da graça de suas eventualmente majestosas figuras. Sequer para um
cafezinho rápido.
> >
> > Qual o motivo, ou os motivos? Teriam medo de nós? Se sim, vieram até cá
para quê?
> >
> >
> >
> > Já sei, já sei, devem ser tão feios, ante nossa monumental beleza, que,
inteligentes como são, têm uma vergonha... Então, "aparecem", tomam um chá
de nossa
> >
> > beleza, e, vapt vupt, somem rapidinho, fogem, chispam, à velocidade da
luz-deltac, deixando-nos com água na boca e os olhos esbulhagados, de
ansiedade e vontade de ver. Isto é assim desde que começaram
> >
> > a escrever a bíblia, ao longo dos cerca de 1400 anos que durou sua
montagem. E muitos relatos alí, que alguns identificam com o mister, talvez
incrementem as certezas
> >
> > de alguns, na crença disso que sequer chega a ser mito. Como deuses,
duendes, espíritos. Tudo farinha do mesmo saco, se saco houvesse para encher
de nada.
> >
> >
> >
> > Ou talvez sejam honestos demais, e não queiram se misturar com muitos de
nossos políticos. Que não são bestas.
> >
> >
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> >
> >
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> >
> > From: Alvaro Augusto (L)
<http://br.mc657.mail.yahoo.com/mc/compose?to=alvaro@
> >
> > To: ciencialist@
<http://br.mc657.mail.yahoo.com/mc/compose?to=ciencialist@yahoogrupos.com.br
yahoogrupos. com.br
> >
> > Sent: Thursday, November 12, 2009 9:28 AM
> >
> > Subject: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação
de UFOs no país
> >
> >
> >
> >
> >
> > UFOs não me interessam. Na antiguidade eles eram identificados com anjos
e deuses, na Idade Média, com bruxas e, hoje, são identificados com
espaçonaves extraterrestres. Como disse Jung, nada mais do que um mito
moderno.
> >
> > A única pergunta que interessa é: se os ETs existem, onde estão eles?
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@lunabay. com.br
<http://br.mc657.mail.yahoo.com/mc/compose?to=alvaro@
> >
> > http://www.lunabay. <http://www.lunabay.com.br/> com.br/
> >
> > http://twitter. <http://twitter.com/alvaro_augusto> com/alvaro_ augusto
> >
> > De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist @yahoogrupos.
com.br] Em nome de Fabricio Braga
> > Enviada em: terça-feira, 10 de novembro de 2009 16:55
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de
UFOs no país
> >
> >
> >
> > Marcel,
> >
> > O documento apenas relata as anomalias nos radares - que acontecem todos
os dias aqui e no mundo. Pular daí para "seres de outras galáxias e naves",
é um salto lógico absurdo e sem sentido.
> >
> > Onde estão as provas?
> >
> > []s
> >
> > 2009/11/10 marcelleandro2009 <marcelleandro2009@ yahoo.com. br
<http://br.mc657.mail.yahoo.com/mc/compose?to=marcelleandro2009@ >
> >
> >
> >
> > Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates Monteiro faz espantosas declarações
sobre a ação de UFOs no país
> >
> > http://www.ufo.. . . com.br/index. php?arquivo= notComp.php
<http://www.ufo.com.br/index.php?arquivo=notComp.php&id=4545> &id=4545
> >
> >
> > Mais um militar graduado apóia a campanha UFOs: Liberdade de Informação

> > No domingo, 25 de outubro, a Revista UFO entrevistou com exclusividade o
ex-ministro da Aeronáutica do Governo Fernando Collor no período de
1990-1992, o tenente-brigadeiro Sócrates da Costa Monteiro. A entrevista se
deu em sua residência no Rio de Janeiro e foi conduzida pelo editor A. J.
Gevaerd, pelo co-editor Marco Antonio Petit e pelos consultores Francisco
Pires de Campos, de Barueri, e Arthur Ferreira Neto, do Rio de Janeiro.
Foram mais de duas horas de conversa extremamente interessante e proveitosa,
em que o militar sentiu-se a vontade e sem qualquer constrangimento para
falar sobre Ufologia, como alguns outros oficiais que também já prestaram
depoimento à Revista UFO.. Monteiro está na reserva da Força Aérea
Brasileira (FAB) há anos, mas mantém vínculos com militares na ativa de
vários setores do oficialato brasileiro. Tem memória extremamente lúcida de
fatos marcantes sobre suas atividades da Aeronáutica e â€" de especial
interesse para a Ufologia Brasileira â€" sobre como o país lidou com a
questão durante o tempo em que ele esteve na ativa. Como outros ministros,
antes e depois dele, Monteiro também teve acesso a informações graves sobre
a manifestação de outras espécies cósmicas em nosso país, relatando-nos
alguns casos. Ele foi piloto de várias aeronaves, inclusive de caça, nas
quais tem mais de cinco mil horas de vôo.
> >
> > Tecnologia muito mais avançada do que a nossa - O militar foi comandante
do I Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo
(Cindacta), em Brasília, fase em que esteve à frente do registro de
ocorrências ufológicas em todo o país, em especial na área do Distrito
Federal e Região Sudeste... Ele revelou que as observações de objetos
voadores não identificados eram constantes nas telas de radar do órgão, bem
antes dele assumir seu comando, e que todos os casos eram meticulosamente
anotados, sendo que alguns eram investigados pela Força Aérea Brasileira
(FAB). Naquela ocasião ainda não se empregava o termo Tráfego Hotel para
designar UFOs. Monteiro descreveu uma situação em que a estação de radar do
Cindacta no Gama (DF) foi sobrevoada a baixa altitude por um objeto discóide
de grandes proporções, e que seus homens, sem saber o que fazer, abriram
fogo contra no intruso. Ao saber disso, Monteiro deu-lhes ordens expressas
para interromperem o tiroteio imediatamente. "Eles têm uma tecnologia muito
mais avançada do que a nossa e não sabemos com o reagiriam à nossa ação",
disse referindo-se aos tripulantes do veículo, informando ainda que esta era
a doutrina adotada na época, ou seja, não agredir para não sofrer as
conseqüências.
> >
> > O entrevistado também foi comandante do IV Comando Aéreo Regional
(COMAR), em São Paulo, órgão que controla o espaço aéreo da Região Sudeste,
durante a famosa Noite Oficial dos UFOs no Brasil, em 19 de maio de 1986,
quando a área ficou inundada com o aparecimento de mais de 20 esferas
voadoras de mais de 100 m de diâmetro cada, que foram perseguidas por sete
caças F-5E e Mirage da FAB, enviados das bases aéreas de Santa Cruz (RJ) e
Anápolis (GO). Este é um dos casos ufológicos mais importantes do país, que
contou com a participação do então presidente da Embraer Ozires Silva, a
bordo de um avião Xingu que seguia de Brasília para São José dos Campos.
Silva teve um avistamento dos objetos e chegou a persegui-lo sobre o estado
de São Paulo. Como se sabe, o então ministro da Aeronáutica brigadeiro
Octávio Moreira Lima chegou a ir à TV em rede nacional, no dia seguinte,
para admitir a "invasão" do espaço aéreo brasileiro por UFOs. Ambos, Silva e
Moreira Lima, são amigos de Monteiro e o primeiro lhe confidenciou detalhes
de seu avistamento. Silva está neste instante sendo contatado pelo Revista
UFO para novos esclarecimentos. . .
> >
> > O entrevistado examina documentos oficiais liberados pelo Governo
> >
> > Noite Oficial dos UFOs no Brasil - Como se sabe, o Governo acaba de
liberar um documento importantíssimo sobre a referida Noite Oficial dos UFOs
no Brasil, em que admite que os objetos observados eram "sólidos e refletem
certa forma de inteligência" , além de realizarem manobras espantosas. O
documento pode ser acessado neste link: http://www.ufo.
<http://www.ufo.com.br/documentos/night/> com.br/documento s/night/. Com
esta liberação, o assunto central da entrevista, naturalmente, foi a
ocorrência de 19 de maio de 1986, que foi confirmada de diversas formas por
Monteiro, inclusive com detalhes até então desconhecidos. A ele são
atribuídas algumas contundentes declarações sobre os fatos, prestadas na
época. Por exemplo, o militar teria dito que "há muitos anos esses casos vêm
sendo registrados pela Aeronáutica" e que os UFOs "passaram de 250 para
1.500 km/h em frações de segundo". Monteiro também teria dito que "A FAB
filmou todo o evento em vídeotapes". Estes fatos são agora complementados
por ele... Referindo-se sempre ao termo anomalias eletrônicas, "na falta de
uma explicação melhor para o que eram aqueles objetos", segundo Monteiro, o
entrevistado disse que a velocidade dos UFOs era realmente estarrecedora e
que os caças conseguiam se aproximar deles apenas por alguns instantes,
porque em seguida os artefatos disparavam a altíssima velocidade. "Não havia
como nos aproximarmos deles e então acabamos abandonando as buscas. Que
duraram muitas horas naquela madrugada". Há referência de que os UFOs
chegaram a atingir a velocidade de Mach 15, ou seja, 15 vezes a velocidade
som, o que Monteiro disse ser possível, embora os instrumentos tivessem
chegado a medir apenas perto de 3.500 km/h, "pois depois disso podem ter
sofrido distorções naturais de leitura"... Quanto à Força Aérea Brasileira
(FAB) ter gravado os fatos em videotapes, disse que, na verdade, o órgão
â€" em especial o Cindacta â€" sempre anotava o que ocorria nas telas
de radar, e que tudo aquilo foi registrado em gravações apropriadas feitas a
partir daqueles instrumentos. Mas disse que a cada 30 dias as fitas são
apagadas e reutilizadas.
> >
> > Visitados por outras espécies cósmicas - O entrevistado foi cauteloso o
tempo todo. Mas, inicialmente fechado, foi cedendo à pressão dos
entrevistadores e deixando logo claro que, assim como outros militares
graduados do país, também tem nítida noção de que estamos sendo visitados
por outras espécies cósmicas. Mesmo que no início tenha se referido aos UFOs
como anomalias eletrônicas, aos poucos foi falando em "eles", para designar
seus tripulantes, e em "naves" para efetivamente descrever o que eram seus
veículos, mencionando também sua "tecnologia" . Também se referiu
abertamente às inteligências por trás do fenômeno, dando a clara noção de
que estamos diante de civilizações superiores. Esta foi uma afirmação mais
contundente, que ele deu ao final da entrevista, quando voltou a se referir
ao caso em que seus homens atiravam num disco voador no Gama, e que ele teve
que intervir imediatamente, pois "a reação deles poderia ser trágica para
nós". Para tanto, usou como analogia o Caso Mantell, ocorrido nos Estados
Unidos em 1948, em que um piloto encontrou a morte e seu avião foi
destroçado após uma perseguição a um UFO. "Por isso, os caças, quando
perseguiam tais `anomalias eletrônicas', o faziam com cautela". Já ao fim da
conversa, quando estava mais à vontade com os entrevistadores, se referia às
tais anomalias quase praticamente rindo de sua própria interpretação do
fenômeno e admitindo que apenas usava a expressão "por não ter um UFO nas
mãos pra poder dizer exatamente o que é".
> >
> > Descreve o proheto Sivam/Sipam, de vigilância da Amazônia, que ele
implantou
> >
> > Apoio à campanha pela liberdade de informação - Enfim, o
tenente-brigadeiro Sócrates da Costa Monteiro é mais um homem do meio
militar brasileiro que, reconhecendo a séria missão dos ufólogos da Revista
UFO em levantar estas questões, apóia a campanha UFOs: Liberdade de
Informação Já, conduzida pela Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) através
da publicação.. Ele, como seus colegas anteriormente entrevistados, entre
eles o brigadeiro José Carlos Pereira e os coronéis Uyrangê Hollanda e
Antonio Celente Videira, admitem a seriedade da manifestação ufológica e a
necessidade de se tratar dela de forma transparente. E declarou: "Os
arquivos devem ser abertos e vocês devem continuar sua ação junto ao
Governo, para garantir que isso ocorra".
> >
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SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/11/2009 12:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro2009"
> Dentre as espécies "inteligentes" (batatas & Cia) 0,001%(ZERO) de
> extinção.

Até o momento são conhecidos seis gêneros de hominina. Cinco dos quais extintos. Dentro do gênero Homo, provavelmente existiram algo como 7 espécies, 6 das quais extinguiram. Coexistiram com os H. sapiens ao menos duas outras espécies congenéricas, também extintas hoje em dia.

Na melhor das hipóteses, temos uma taxa de extinção de 2/3 = 66,67% em cerca de 250 mil anos.

Sua taxa de 0,001% é *muito* otimista.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] El Silbo, agora o mundo acaba
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/11/2009 12:14

Eu, particularmente, imprimi tal esquema e estou a estudá-lo. Estou fazendo umas continhas, levando em conta que o alto falante utilizado seja "excelente" e permita pelo menos 10% de conversão de energia sonora em energia elétrica. Não estou duvidando do alcance e sim da modulação do sinal.
Aguardem....
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: JVictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, November 14, 2009 7:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] El Silbo, agora o mundo acaba

 

Caro Mori,
 
Parabéns pelo artigo. Parabéns mesmo. Mais um trabalho de nível e cheio de conteudo util.
 
Sds,
Victor.
 
 
----- Original Message -----
Sent: Saturday, November 14, 2009 12:23 PM
Subject: [ciencialist] El Silbo, agora o mundo acaba

 

El Silbo, agora o mundo acaba

elsilbo

Com vocês, o esquema para o fim do mundo, a gênese do juízo final, a espada do Armageddon. Ou alguma coisa assim. Em tese. Explico.

É apenas o circuito criado por Michael J. Rainey para “El Silbo”, um adorável rádio-transmissor movido unicamente pela energia da voz do operador. Nada de baterias, nem mesmo manivelas, basta falar e a energia das ondas sonoras é convertida em pequenos sinais elétricos que por sua vez se transformam em sinais de rádio, com potência variando de 5 a picos de 15 mW.

silbo02

Pode ser muito pouco, mas Rainey diz ter conseguido usar seu “El Silbo” para falar com outros rádio-amadores a uma distância de até 160 km! É a energia de uma voz humana, cruzando distâncias literalmente muito além do horizonte, graças à engenhosidade do cérebro humano.

O próprio nome “El Silbo” é uma referência à Silbo Gomero, uma linguagem assobiada – !!! – falada por habitantes de La Gomera nas Ilhas Canárias – acredite se quiser, ou leia na BBC e em trabalhos acadêmicos. Aproveitando-se do relevo montanhoso, e com seus altos assobios, a linguagem Silbo aparentemente permtiria conversas com interlocutores a pouco mais de três quilômetros de distância. Fascinante como possa ser, o “El Silbo” eletrônico multiplicou em dezenas de vezes o melhor que a biologia pôde nos oferecer. Nenhum assobio humano deve chegar a 160 km de distância.

Assista ao vídeo

A parte rápida e curiosa do post acaba aqui… caso queira adentrar uma longa divagação sobre como isso se relaciona com o Apocalipse, continue lendo. Explico.



No virus found in this incoming message.
Checked by AVG - www.avg.com
Version: 8.5.425 / Virus Database: 270.14.65/2503 - Release Date: 11/13/09 18:22:00



No virus found in this incoming message.
Checked by AVG - www.avg.com
Version: 8.5.425 / Virus Database: 270.14.67/2506 - Release Date: 11/16/09 07:43:00

SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/11/2009 12:22

O problema é quantificar esta possibilidade de extinção...mesmo que se desenvolva armas de destruição em massa....
 
Abs
Felipe

--- Em seg, 16/11/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:

De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 16 de Novembro de 2009, 11:21

 
Marcel,

Essa sua estimativa de 0,001% de extinчуo para espщcies inteligentes inclui
tambщm o fato de que tais espщcies podem vir a desenvolver armas de
destruiчуo em massa?

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay. com.br
http://www.lunabay. com.br/
http://twitter. com/alvaro_ augusto

-----Mensagem original---- -
De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br]
Em nome de marcelleandro2009
Enviada em: segunda-feira, 16 de novembro de 2009 10:40
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica
Sѓcrates - aчуo de UFOs no paэs

Oс Alvaro,

Nуo tinha visto antes este e-mail e jс atщ saiu do contexto, mas...
Dentre as espщcies "inteligentes" (batatas & Cia) 0,001%(ZERO) de extinчуo.
Para quem nуo entendeu, quiz dizer que a proporчуo de extinчуo geral das
espщcies nуo se aplica para este "nicho" de espщcies.

Marcel

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@...>
escreveu
>
> 0,001% de sobrevivъncia ou de extinчуo?
>
>
>
> [ ]s
>
>
>
> Alvaro Augusto
>
> alvaro@...
>
> http://www.lunabay. com.br/
>
> http://twitter. com/alvaro_ augusto
>
>
>
>
>
> De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br]
Em nome de marcelleandro2009
> Enviada em: sexta-feira, 13 de novembro de 2009 12:05
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica
Sѓcrates - aчуo de UFOs no paэs
>
>
>
>
>
>
>
>
> Сlvaro,
>
> " ...O processo detalhado da evoluчуo em outro planeta certamente serс
diferente do da Terra, mas as leis fundamentais sуo as mesmas..."
>
> Sim, mas mesmo assim desconsideramos os "seus" 95%, certo? Para uma
espщcie que consiga ir alщm de "lavar a batata" talvez este valor caia para
0,001%.
>
>
>
> Marcel
>
>
>
>
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@>
escreveu
> >
> > Vocъ nуo entendeu ainda. Щ claro que as contas nуo sуo simples. Щ por
isso que meu texto comeчa com um УЂтЌХ"SEУЂтЌТ.
> >
> >
> > Qualquer espщcie viva, aqui ou em qualquer lugar, estс sujeita р
extinчуo, pois as leis da termodinтmica sуo universais. O processo detalhado
da evoluчуo em outro planeta certamente serс diferente do da Terra, mas as
leis fundamentais sуo as mesmas.
> >
> >
> >
> > [ ]s
> >
> >
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@
> >
> > http://www.lunabay. com.br/
> >
> > http://twitter. com/alvaro_ augusto
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
[mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br] Em nome de luiz silva
> > Enviada em: sexta-feira, 13 de novembro de 2009 10:36
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates
- aчуo de UFOs no paэs
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Ola Alvaro,
> >
> >
> >
> > Como jс falei, eles podem estar sendo classificados como OVNIS, como
fenєmenos meteorolѓgicos, etc...
> >
> >
> >
> > Alem disso, com relaчуo as contas....nуo sao tao simples (email q enviei
para o Homero).
> >
> >
> >
> > Qto a extinчуo, nada simples...pq a vida em outro planeta tem que
evoluir de forma semelhante (qto a extinчѕes de espщcies) que na terra ??
> >
> >
> >
> > Abs
> >
> > Felipe
> >
> > --- Em sex, 13/11/09, Alvaro Augusto (L) alvaro@ escreveu:
> >
> >
> > De: Alvaro Augusto (L) alvaro@
> > Assunto: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates -
aчуo de UFOs no paэs
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Data: Sexta-feira, 13 de Novembro de 2009, 0:11
> >
> >
> >
> > Felipe,
> >
> >
> >
> > Obviamente que as premissas nуo podem ser comprovadas! Eu apenas apontei
que SE existir apenas uma estrela por galсxia com condiчѕes de abrigar vida
inteligente, entуo devem existir uns 100 bilhѕes de civilizaчѕes
inteligentes no universo. Simples assim. Apenas uma hipѓtese que leva a uma
conclusуo embasada no nosso conhecimento do nњmero de galсxias no universo.
> >
> >
> >
> > O resto щ com vocъ. Щ vocъ que deve mostrar que, sendo o universo tуo
vasto e sendo o nњmero mэnimo de civilizaчѕes inteligentes tуo grande,
porque eles nуo estуo aqui. Se vocъ nуo gosta de 100 bilhѕes, divida por 10,
multiplique por 20, tanto faz. Sѓ nуo use o argumento de civilizaчѕes
avanчadэssimas escondidas por trсs de um tipo de diretriz primeira.
> >
> >
> >
> > Quando р origem do argumento da extinчуo, simples novamente: a histѓria
do nosso planeta mostra que 95% de todas as espщcies que jс existiram estуo
hoje extintas. Por que seria a nossa a primeira a durar para sempre? Tem
certeza que sou eu quem estс usando argumentos antropocъntricos?
> >
> >
> >
> > [ ]s
> >
> >
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@lunabay. com.br
<http://br.mc657. mail.yahoo. com/mc/compose? to=alvaro@
> >
> > http://www.lunabay. com.br/ <http://www.lunabay. com.br/>
> >
> > http://twitter. <http://twitter. com/alvaro_ augusto> com/alvaro_ augusto
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist @yahoogrupos.
com.br] Em nome de luiz silva
> > Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 18:33
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Assunto: Re: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates -
aчуo de UFOs no paэs
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Ola Alvaro,
> >
> >
> >
> > O problema sуo as probabilidades. .......todas feitas com premissas que
nem de longe podem ser provadas como verdadeiras. ........por exemplo, de
onde surgiu este no. mсgico...apresente o raciocэnio, o desenvolvimento que
leva a esta probabilidade. ....vamos analisar estas contas....
> >
> >
> >
> > As conclusѕes tb sуo antropocъntricas. ....de onde tiraram este
argumento de extinчуo....olhando para os nossos problemas ?....
> >
> >
> >
> > Onde estуo eles ? Talvez sendo classificados como anomalias em eqtos,
reflexos, etc...Ainda assim, esta questуo deste falso paradoxo jс foi
discutida na lista....... e щ nada mais que isso, um falso paradoxo...
> >
> >
> >
> > Abs
> >
> > Felipe
> >
> > --- Em qui, 12/11/09, Alvaro Augusto (L) alvaro@lunabay. com.br>
escreveu:
> >
> >
> > De: Alvaro Augusto (L) alvaro@lunabay. com.br>
> > Assunto: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates - aчуo
de UFOs no paэs
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Data: Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009, 13:53
> >
> >
> >
> > Sei bem a que o Marcelo Gleiser se refere. УЂтЌХ"ImprovсvelУЂтЌТ nуo
significa УЂтЌХ"impossэvelУЂтЌТ. Por exemplo, o nњmero de estrelas por
galсxia deve ser de 100 bilhѕes e existem mais de 100 bilhѕes de galсxias no
universo. Se apenas uma estrela por galсxia contiver um planeta com vida
inteligente, isso significa que devem existir 100 bilhѕes de civilizaчѕes
inteligentes por aэ, mas a probabilidade disso щ menor do que 1e-11.
Pouquэssimo provсvel, mas infinitamente distante de
УЂтЌХ"impossэvelУЂтЌТ. Contudo, tais civilizaчѕes estariam tуo distantes
umas das outras que fatalmente se extinguiriam antes de qualquer possэvel
УЂтЌХ"primeiro contatoУЂтЌТ.
> >
> >
> >
> > Щ claro que podem existir civilizaчѕes УЂтЌХ"sortudasУЂтЌТ, surgidas
nos primѓrdios do universo, que conseguiram sobreviver a todas as tragщdias
e desenvolvidas a ponto de dominarem viagens interestelares,
intergalсcticas, etc. Ainda assim, resta a pergunta de Fermi: onde estуo
elas?
> >
> >
> >
> > [ ]s
> >
> >
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@lunabay. com.br
<http://br.mc657. mail.yahoo. com/mc/compose? to=alvaro@
> >
> > http://www.lunabay. <http://www.lunabay. com.br/> com.br/
> >
> > http://twitter. <http://twitter. com/alvaro_ augusto> com/alvaro_ augusto
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist @yahoogrupos.
com.br] Em nome de luiz silva
> > Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 12:42
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates - aчуo de
UFOs no paэs
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Ola Joуo,
> >
> >
> >
> > Outro dia eu estava vendo o History ou Discovery, e apareceu o Marcelo
Glaiser, falando sobre possibilidades de vida extra-terrestre e visitas de
ETs......Vamos ao que ele disse :
> >
> >
> >
> > A vida simples щ provсvel no universo;
> >
> > A vida complexa, pouco provсvel;
> >
> > A vida inteligente, muito improvсvel;
> >
> > ETs que visitam a terra, quase impossэvel.
> >
> >
> >
> > Interessante os "bicos" com relaчуo a possibilidade disso ou
daquilo....Basta lembramos que em passado pouco distante, aminoсcidos fora
da terra era uma coisa impensсvel, muito improvсvel, quase impossэvel... .e
hj sabemos que eles estуo espalhados por todo o universo, em cometas,
etc......Basta lembrarmos que a pouco tempo a existъncia de planetas fora do
sistema solar era tida como pouco provсvel....e, atualmente, estima-se que
os planetas estуo presente em abundтncia em nosso universo.... .Ou seja, o
que significa pouco provсvel ou impossэvel em ciъncia...serс que significa
nossa prѓpria limitaчуo tecnolѓgica ou cientэfica ou crenчas ???
> >
> >
> >
> > Com relaчуo a possibilidade de visita extra-terrestre, o mais
interessante foram os motivos apresentados pelo Marcelo: estes seres teriam
as mesmas dificuldades para fazer viagens interplanetсrias que nѓs
enfrentamos. ..Ou seja, tamanho do universo, energia etc....etc.. .
> >
> >
> >
> > Ora, a civilizaчуo humana existe a uns milhares de anos, e estamos no
nэvel tecnolѓgico atual........ serс tуo absurdo achar que num universo de 14
bilhѕes da anos de idade, zilhѕes de galaxias, estrelas e planetas nao possa
existir uma civilizaчуo com alguns milhѕes de anos e com uma tecnologia
alguns milhѕes de anos a nossa frente??
> >
> >
> >
> > Resumo : a sua anсlise щ correta, dentro de uma visуo antropocъntrica do
universo.Este argumento do cadъ eles, pq nуo falam conosco....novament e
reflete todo o antropocentrismo presente em sua visуo de mundo....
> >
> >
> >
> > Agora pense: se num futuro distante acharmos uma civilizaчуo ainda em
estado embrionсrio de desenvolvimento, vc acha que realmente vamos interagir
diretamente com esta civilizaчуo, ou a estudaremos e acompanharemos o seu
desenvolvimento? ?
> >
> >
> >
> > Abs
> >
> > Felipe
> >
> >
> >
> > --- Em qui, 12/11/09, J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br> escreveu:
> >
> >
> > De: J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
> > Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates - aчуo de
UFOs no paэs
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Data: Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009, 11:23
> >
> >
> >
> > E outra pergunta, ainda:
> >
> >
> >
> > Qual a razуo de, apesar de tantas "apariчѕes", ao longo dos sщculos,
"documentadas" e tudo o mais, os condutores dos OVNIДs nunca quiseram nos
dar o ar da graчa de suas eventualmente majestosas figuras. Sequer para um
cafezinho rсpido.
> >
> > Qual o motivo, ou os motivos? Teriam medo de nѓs? Se sim, vieram atщ cс
para quъ?
> >
> >
> >
> > Jс sei, jс sei, devem ser tуo feios, ante nossa monumental beleza, que,
inteligentes como sуo, tъm uma vergonha... Entуo, "aparecem", tomam um chс
de nossa
> >
> > beleza, e, vapt vupt, somem rapidinho, fogem, chispam, р velocidade da
luz-deltac, deixando-nos com сgua na boca e os olhos esbulhagados, de
ansiedade e vontade de ver. Isto щ assim desde que comeчaram
> >
> > a escrever a bэblia, ao longo dos cerca de 1400 anos que durou sua
montagem. E muitos relatos alэ, que alguns identificam com o mister, talvez
incrementem as certezas
> >
> > de alguns, na crenчa disso que sequer chega a ser mito. Como deuses,
duendes, espэritos. Tudo farinha do mesmo saco, se saco houvesse para encher
de nada.
> >
> >
> >
> > Ou talvez sejam honestos demais, e nуo queiram se misturar com muitos de
nossos polэticos. Que nуo sуo bestas.
> >
> >
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> >
> >
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> >
> > From: Alvaro Augusto (L)
<http://br.mc657. mail.yahoo. com/mc/compose? to=alvaro@
> >
> > To: ciencialist@
<http://br.mc657. mail.yahoo. com/mc/compose? to=ciencialist@ yahoogrupos. com.br
yahoogrupos. com.br
> >
> > Sent: Thursday, November 12, 2009 9:28 AM
> >
> > Subject: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates - aчуo
de UFOs no paэs
> >
> >
> >
> >
> >
> > UFOs nуo me interessam. Na antiguidade eles eram identificados com anjos
e deuses, na Idade Mщdia, com bruxas e, hoje, sуo identificados com
espaчonaves extraterrestres. Como disse Jung, nada mais do que um mito
moderno.
> >
> > A њnica pergunta que interessa щ: se os ETs existem, onde estуo eles?
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@lunabay. com.br
<http://br.mc657. mail.yahoo. com/mc/compose? to=alvaro@
> >
> > http://www.lunabay. <http://www.lunabay. com.br/> com.br/
> >
> > http://twitter. <http://twitter. com/alvaro_ augusto> com/alvaro_ augusto
> >
> > De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist @yahoogrupos.
com.br] Em nome de Fabricio Braga
> > Enviada em: terчa-feira, 10 de novembro de 2009 16:55
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates - aчуo de
UFOs no paэs
> >
> >
> >
> > Marcel,
> >
> > O documento apenas relata as anomalias nos radares - que acontecem todos
os dias aqui e no mundo. Pular daэ para "seres de outras galсxias e naves",
щ um salto lѓgico absurdo e sem sentido.
> >
> > Onde estуo as provas?
> >
> > []s
> >
> > 2009/11/10 marcelleandro2009 <marcelleandro2009@ yahoo.com. br
<http://br.mc657. mail.yahoo. com/mc/compose? to=marcelleandro 2009@ >
> >
> >
> >
> > Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates Monteiro faz espantosas declaraчѕes
sobre a aчуo de UFOs no paэs
> >
> > http://www.ufo. . . . com.br/index. php?arquivo= notComp.php
<http://www.ufo. com.br/index. php?arquivo= notComp.php& id=4545> &id=4545
> >
> >
> > Mais um militar graduado apѓia a campanha UFOs: Liberdade de Informaчуo

> > No domingo, 25 de outubro, a Revista UFO entrevistou com exclusividade o
ex-ministro da Aeronсutica do Governo Fernando Collor no perэodo de
1990-1992, o tenente-brigadeiro Sѓcrates da Costa Monteiro. A entrevista se
deu em sua residъncia no Rio de Janeiro e foi conduzida pelo editor A. J.
Gevaerd, pelo co-editor Marco Antonio Petit e pelos consultores Francisco
Pires de Campos, de Barueri, e Arthur Ferreira Neto, do Rio de Janeiro.
Foram mais de duas horas de conversa extremamente interessante e proveitosa,
em que o militar sentiu-se a vontade e sem qualquer constrangimento para
falar sobre Ufologia, como alguns outros oficiais que tambщm jс prestaram
depoimento р Revista UFO.. Monteiro estс na reserva da Forчa Aщrea
Brasileira (FAB) hс anos, mas mantщm vэnculos com militares na ativa de
vсrios setores do oficialato brasileiro. Tem memѓria extremamente lњcida de
fatos marcantes sobre suas atividades da Aeronсutica e УЂтЌ" de especial
interesse para a Ufologia Brasileira УЂтЌ" sobre como o paэs lidou com a
questуo durante o tempo em que ele esteve na ativa. Como outros ministros,
antes e depois dele, Monteiro tambщm teve acesso a informaчѕes graves sobre
a manifestaчуo de outras espщcies cѓsmicas em nosso paэs, relatando-nos
alguns casos. Ele foi piloto de vсrias aeronaves, inclusive de caчa, nas
quais tem mais de cinco mil horas de vєo.
> >
> > Tecnologia muito mais avanчada do que a nossa - O militar foi comandante
do I Centro Integrado de Defesa Aщrea e Controle de Trсfego Aщreo
(Cindacta), em Brasэlia, fase em que esteve р frente do registro de
ocorrъncias ufolѓgicas em todo o paэs, em especial na сrea do Distrito
Federal e Regiуo Sudeste... Ele revelou que as observaчѕes de objetos
voadores nуo identificados eram constantes nas telas de radar do ѓrgуo, bem
antes dele assumir seu comando, e que todos os casos eram meticulosamente
anotados, sendo que alguns eram investigados pela Forчa Aщrea Brasileira
(FAB). Naquela ocasiуo ainda nуo se empregava o termo Trсfego Hotel para
designar UFOs. Monteiro descreveu uma situaчуo em que a estaчуo de radar do
Cindacta no Gama (DF) foi sobrevoada a baixa altitude por um objeto discѓide
de grandes proporчѕes, e que seus homens, sem saber o que fazer, abriram
fogo contra no intruso. Ao saber disso, Monteiro deu-lhes ordens expressas
para interromperem o tiroteio imediatamente. "Eles tъm uma tecnologia muito
mais avanчada do que a nossa e nуo sabemos com o reagiriam р nossa aчуo",
disse referindo-se aos tripulantes do veэculo, informando ainda que esta era
a doutrina adotada na щpoca, ou seja, nуo agredir para nуo sofrer as
conseqќъncias.
> >
> > O entrevistado tambщm foi comandante do IV Comando Aщreo Regional
(COMAR), em Sуo Paulo, ѓrgуo que controla o espaчo aщreo da Regiуo Sudeste,
durante a famosa Noite Oficial dos UFOs no Brasil, em 19 de maio de 1986,
quando a сrea ficou inundada com o aparecimento de mais de 20 esferas
voadoras de mais de 100 m de diтmetro cada, que foram perseguidas por sete
caчas F-5E e Mirage da FAB, enviados das bases aщreas de Santa Cruz (RJ) e
Anсpolis (GO). Este щ um dos casos ufolѓgicos mais importantes do paэs, que
contou com a participaчуo do entуo presidente da Embraer Ozires Silva, a
bordo de um aviуo Xingu que seguia de Brasэlia para Sуo Josщ dos Campos.
Silva teve um avistamento dos objetos e chegou a persegui-lo sobre o estado
de Sуo Paulo. Como se sabe, o entуo ministro da Aeronсutica brigadeiro
Octсvio Moreira Lima chegou a ir р TV em rede nacional, no dia seguinte,
para admitir a "invasуo" do espaчo aщreo brasileiro por UFOs. Ambos, Silva e
Moreira Lima, sуo amigos de Monteiro e o primeiro lhe confidenciou detalhes
de seu avistamento. Silva estс neste instante sendo contatado pelo Revista
UFO para novos esclarecimentos. . .
> >
> > O entrevistado examina documentos oficiais liberados pelo Governo
> >
> > Noite Oficial dos UFOs no Brasil - Como se sabe, o Governo acaba de
liberar um documento importantэssimo sobre a referida Noite Oficial dos UFOs
no Brasil, em que admite que os objetos observados eram "sѓlidos e refletem
certa forma de inteligъncia" , alщm de realizarem manobras espantosas. O
documento pode ser acessado neste link: http://www.ufo.
<http://www.ufo. com.br/documento s/night/> com.br/documento s/night/. Com
esta liberaчуo, o assunto central da entrevista, naturalmente, foi a
ocorrъncia de 19 de maio de 1986, que foi confirmada de diversas formas por
Monteiro, inclusive com detalhes atщ entуo desconhecidos. A ele sуo
atribuэdas algumas contundentes declaraчѕes sobre os fatos, prestadas na
щpoca. Por exemplo, o militar teria dito que "hс muitos anos esses casos vъm
sendo registrados pela Aeronсutica" e que os UFOs "passaram de 250 para
1.500 km/h em fraчѕes de segundo". Monteiro tambщm teria dito que "A FAB
filmou todo o evento em vэdeotapes". Estes fatos sуo agora complementados
por ele... Referindo-se sempre ao termo anomalias eletrєnicas, "na falta de
uma explicaчуo melhor para o que eram aqueles objetos", segundo Monteiro, o
entrevistado disse que a velocidade dos UFOs era realmente estarrecedora e
que os caчas conseguiam se aproximar deles apenas por alguns instantes,
porque em seguida os artefatos disparavam a altэssima velocidade. "Nуo havia
como nos aproximarmos deles e entуo acabamos abandonando as buscas. Que
duraram muitas horas naquela madrugada". Hс referъncia de que os UFOs
chegaram a atingir a velocidade de Mach 15, ou seja, 15 vezes a velocidade
som, o que Monteiro disse ser possэvel, embora os instrumentos tivessem
chegado a medir apenas perto de 3.500 km/h, "pois depois disso podem ter
sofrido distorчѕes naturais de leitura"... Quanto р Forчa Aщrea Brasileira
(FAB) ter gravado os fatos em videotapes, disse que, na verdade, o ѓrgуo
УЂтЌ" em especial o Cindacta УЂтЌ" sempre anotava o que ocorria nas telas
de radar, e que tudo aquilo foi registrado em gravaчѕes apropriadas feitas a
partir daqueles instrumentos. Mas disse que a cada 30 dias as fitas sуo
apagadas e reutilizadas.
> >
> > Visitados por outras espщcies cѓsmicas - O entrevistado foi cauteloso o
tempo todo. Mas, inicialmente fechado, foi cedendo р pressуo dos
entrevistadores e deixando logo claro que, assim como outros militares
graduados do paэs, tambщm tem nэtida noчуo de que estamos sendo visitados
por outras espщcies cѓsmicas. Mesmo que no inэcio tenha se referido aos UFOs
como anomalias eletrєnicas, aos poucos foi falando em "eles", para designar
seus tripulantes, e em "naves" para efetivamente descrever o que eram seus
veэculos, mencionando tambщm sua "tecnologia" . Tambщm se referiu
abertamente рs inteligъncias por trсs do fenєmeno, dando a clara noчуo de
que estamos diante de civilizaчѕes superiores. Esta foi uma afirmaчуo mais
contundente, que ele deu ao final da entrevista, quando voltou a se referir
ao caso em que seus homens atiravam num disco voador no Gama, e que ele teve
que intervir imediatamente, pois "a reaчуo deles poderia ser trсgica para
nѓs". Para tanto, usou como analogia o Caso Mantell, ocorrido nos Estados
Unidos em 1948, em que um piloto encontrou a morte e seu aviуo foi
destroчado apѓs uma perseguiчуo a um UFO. "Por isso, os caчas, quando
perseguiam tais `anomalias eletrєnicas', o faziam com cautela". Jс ao fim da
conversa, quando estava mais р vontade com os entrevistadores, se referia рs
tais anomalias quase praticamente rindo de sua prѓpria interpretaчуo do
fenєmeno e admitindo que apenas usava a expressуo "por nуo ter um UFO nas
mуos pra poder dizer exatamente o que щ".
> >
> > Descreve o proheto Sivam/Sipam, de vigilтncia da Amazєnia, que ele
implantou
> >
> > Apoio р campanha pela liberdade de informaчуo - Enfim, o
tenente-brigadeiro Sѓcrates da Costa Monteiro щ mais um homem do meio
militar brasileiro que, reconhecendo a sщria missуo dos ufѓlogos da Revista
UFO em levantar estas questѕes, apѓia a campanha UFOs: Liberdade de
Informaчуo Jс, conduzida pela Comissуo Brasileira de Ufѓlogos (CBU) atravщs
da publicaчуo.. Ele, como seus colegas anteriormente entrevistados, entre
eles o brigadeiro Josщ Carlos Pereira e os coronщis Uyrangъ Hollanda e
Antonio Celente Videira, admitem a seriedade da manifestaчуo ufolѓgica e a
necessidade de se tratar dela de forma transparente. E declarou: "Os
arquivos devem ser abertos e vocъs devem continuar sua aчуo junto ao
Governo, para garantir que isso ocorra".
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SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/11/2009 12:27

Ola Takata,
 
Somente espécies inteligentes....a situação proposta é a probabilidade de uma civilização como a nossa se extinguir......
 
Abs
Felipe

--- Em seg, 16/11/09, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:

De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 16 de Novembro de 2009, 12:07

 
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "marcelleandro2009"
> Dentre as espécies "inteligentes" (batatas & Cia) 0,001%(ZERO) de
> extinção.

Até o momento são conhecidos seis gêneros de hominina. Cinco dos quais extintos. Dentro do gênero Homo, provavelmente existiram algo como 7 espécies, 6 das quais extinguiram. Coexistiram com os H. sapiens ao menos duas outras espécies congenéricas, também extintas hoje em dia.

Na melhor das hipóteses, temos uma taxa de extinção de 2/3 = 66,67% em cerca de 250 mil anos.

Sua taxa de 0,001% é *muito* otimista.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] El Silbo, agora o mundo acaba
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/11/2009 12:51

Léo, confira a página:
http://mjrainey.googlepages.com/elsilbo
Lá há duas gravações do sinal do El Silbo captados por outras
estações. A primeira é um sinal que mal é inteligível... a segunda, em
que ele usou um microfone de eletretos com picos de 100mW, já é mais
compreensível.

Aproveitando para agradecer a gentileza do Victor, dá ânimo de
continuar escrevendo essas bobagens :-)

[]s

Mori

2009/11/16 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
>
>
>
> Eu, particularmente, imprimi tal esquema e estou a estudá-lo. Estou fazendo umas continhas, levando em conta que o alto falante utilizado seja "excelente" e permita pelo menos 10% de conversão de energia sonora em energia elétrica. Não estou duvidando do alcance e sim da modulação do sinal.
> Aguardem....
>
> []´
>      ===========================
>             Luiz Ferraz Netto [Léo]
>         leo@feiradeciencias.com.br
>            leobarretos@uol.com.br
>          luizferraz.netto@gmail.com
>      http://www.feiradeciencias.com.br
>      ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: JVictor
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, November 14, 2009 7:32 PM
> Subject: Re: [ciencialist] El Silbo, agora o mundo acaba
>
>
> Caro Mori,
>
> Parabéns pelo artigo. Parabéns mesmo. Mais um trabalho de nível e cheio de conteudo util.
>
> Sds,
> Victor.
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Kentaro Mori
> To: undisclosed-recipients:
> Sent: Saturday, November 14, 2009 12:23 PM
> Subject: [ciencialist] El Silbo, agora o mundo acaba
>
>
> El Silbo, agora o mundo acaba
>
> Com vocês, o esquema para o fim do mundo, a gênese do juízo final, a espada do Armageddon. Ou alguma coisa assim. Em tese. Explico.
>
> É apenas o circuito criado por Michael J. Rainey para “El Silbo”, um adorável rádio-transmissor movido unicamente pela energia da voz do operador. Nada de baterias, nem mesmo manivelas, basta falar e a energia das ondas sonoras é convertida em pequenos sinais elétricos que por sua vez se transformam em sinais de rádio, com potência variando de 5 a picos de 15 mW.
>
> Pode ser muito pouco, mas Rainey diz ter conseguido usar seu “El Silbo” para falar com outros rádio-amadores a uma distância de até 160 km! É a energia de uma voz humana, cruzando distâncias literalmente muito além do horizonte, graças à engenhosidade do cérebro humano.
>
> O próprio nome “El Silbo” é uma referência à Silbo Gomero, uma linguagem assobiada – !!! – falada por habitantes de La Gomera nas Ilhas Canárias – acredite se quiser, ou leia na BBC e em trabalhos acadêmicos. Aproveitando-se do relevo montanhoso, e com seus altos assobios, a linguagem Silbo aparentemente permtiria conversas com interlocutores a pouco mais de três quilômetros de distância. Fascinante como possa ser, o “El Silbo” eletrônico multiplicou em dezenas de vezes o melhor que a biologia pôde nos oferecer. Nenhum assobio humano deve chegar a 160 km de distância.
>
> Assista ao vídeo
>
> A parte rápida e curiosa do post acaba aqui… caso queira adentrar uma longa divagação sobre como isso se relaciona com o Apocalipse, continue lendo. Explico.
>
> Continue lendo »
>
> ________________________________
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG - www.avg.com
> Version: 8.5.425 / Virus Database: 270.14.65/2503 - Release Date: 11/13/09 18:22:00
>
> ________________________________
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG - www.avg.com
> Version: 8.5.425 / Virus Database: 270.14.67/2506 - Release Date: 11/16/09 07:43:00
>
>


SUBJECT: Documentário History - Operação Prato
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/11/2009 12:58

Ola Kentaro,
 
Ontem passou um documentário sobre a operação prato no History Channel....Vc tem algum material sobre este assunto, alguma opinião formada ?
 
Ps: Uma  outra questão : Uma vez, ocorreu um acidente com um tucano da Fab onde, analisando-se o vídeo em camera lenta, percebe-se uma esfera escura passando pela asa do avião, aparentemente no local onde ocorreu a ruptura da asa....Vc tem algum mateiral sobre este caso...alguma possível explicação ?
 
Desde já, agradeço.
Abs
Felipe


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SUBJECT: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/11/2009 12:59

QED, hehe...

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay.com.br
http://www.lunabay.com.br/
http://twitter.com/alvaro_augusto



-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de roberto
Enviada em: segunda-feira, 16 de novembro de 2009 12:07
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica
Sócrates - ação de UFOs no país

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro2009"
> Dentre as espécies "inteligentes" (batatas & Cia) 0,001%(ZERO) de
> extinção.

Até o momento são conhecidos seis gêneros de hominina. Cinco dos quais
extintos. Dentro do gênero Homo, provavelmente existiram algo como 7
espécies, 6 das quais extinguiram. Coexistiram com os H. sapiens ao menos
duas outras espécies congenéricas, também extintas hoje em dia.

Na melhor das hipóteses, temos uma taxa de extinção de 2/3 = 66,67% em cerca
de 250 mil anos.

Sua taxa de 0,001% é *muito* otimista.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: RES: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/11/2009 12:59

Simples. Basta chamar de Nt o número total de espécies inteligentes no universo e de Ne o número de espécies inteligentes extintas por armas de destruição em massa. A probabilidade procurada será Ne/Nt. O resto são detalhes...

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

alvaro@lunabay.com.br

http://www.lunabay.com.br/

http://twitter.com/alvaro_augusto

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: segunda-feira, 16 de novembro de 2009 12:22
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país

 




O problema é quantificar esta possibilidade de extinção...mesmo que se desenvolva armas de destruição em massa....

 

Abs

Felipe

--- Em seg, 16/11/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:


De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 16 de Novembro de 2009, 11:21

 

Marcel,

Essa sua estimativa de 0,001% de extinчуo para espщcies inteligentes inclui
tambщm o fato de que tais espщcies podem vir a desenvolver armas de
destruiчуo em massa?

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay. com.br
http://www.lunabay. com.br/
http://twitter. com/alvaro_ augusto

-----Mensagem original---- -
De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br]
Em nome de marcelleandro2009
Enviada em: segunda-feira, 16 de novembro de 2009 10:40
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica
Sѓcrates - aчуo de UFOs no paэs

Oс Alvaro,

Nуo tinha visto antes este e-mail e jс atщ saiu do contexto, mas...
Dentre as espщcies "inteligentes" (batatas & Cia) 0,001%(ZERO) de extinчуo.
Para quem nуo entendeu, quiz dizer que a proporчуo de extinчуo geral das
espщcies nуo se aplica para este "nicho" de espщcies.

Marcel

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@...>
escreveu
>
> 0,001% de sobrevivъncia ou de extinчуo?
>
>
>
> [ ]s
>
>
>
> Alvaro Augusto
>
> alvaro@...
>
> http://www.lunabay. com.br/
>
> http://twitter. com/alvaro_ augusto
>
>
>
>
>
> De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br]
Em nome de marcelleandro2009
> Enviada em: sexta-feira, 13 de novembro de 2009 12:05
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica
Sѓcrates - aчуo de UFOs no paэs
>
>
>
>
>
>
>
>
> Сlvaro,
>
> " ...O processo detalhado da evoluчуo em outro planeta certamente serс
diferente do da Terra, mas as leis fundamentais sуo as mesmas..."
>
> Sim, mas mesmo assim desconsideramos os "seus" 95%, certo? Para uma
espщcie que consiga ir alщm de "lavar a batata" talvez este valor caia para
0,001%.
>
>
>
> Marcel
>
>
>
>
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@>
escreveu
> >
> > Vocъ nуo entendeu ainda. Щ claro que as contas nуo sуo simples. Щ por
isso que meu texto comeчa com um УЂтЌХ"SEУЂтЌТ.
> >
> >
> > Qualquer espщcie viva, aqui ou em qualquer lugar, estс sujeita р
extinчуo, pois as leis da termodinтmica sуo universais. O processo detalhado
da evoluчуo em outro planeta certamente serс diferente do da Terra, mas as
leis fundamentais sуo as mesmas.
> >
> >
> >
> > [ ]s
> >
> >
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@
> >
> > http://www.lunabay. com.br/
> >
> > http://twitter. com/alvaro_ augusto
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
[mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br] Em nome de luiz silva
> > Enviada em: sexta-feira, 13 de novembro de 2009 10:36
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates
- aчуo de UFOs no paэs
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Ola Alvaro,
> >
> >
> >
> > Como jс falei, eles podem estar sendo classificados como OVNIS, como
fenєmenos meteorolѓgicos, etc...
> >
> >
> >
> > Alem disso, com relaчуo as contas....nуo sao tao simples (email q enviei
para o Homero).
> >
> >
> >
> > Qto a extinчуo, nada simples...pq a vida em outro planeta tem que
evoluir de forma semelhante (qto a extinчѕes de espщcies) que na terra ??
> >
> >
> >
> > Abs
> >
> > Felipe
> >
> > --- Em sex, 13/11/09, Alvaro Augusto (L) alvaro@ escreveu:
> >
> >
> > De: Alvaro Augusto (L) alvaro@
> > Assunto: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates -
aчуo de UFOs no paэs
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Data: Sexta-feira, 13 de Novembro de 2009, 0:11
> >
> >
> >
> > Felipe,
> >
> >
> >
> > Obviamente que as premissas nуo podem ser comprovadas! Eu apenas apontei
que SE existir apenas uma estrela por galсxia com condiчѕes de abrigar vida
inteligente, entуo devem existir uns 100 bilhѕes de civilizaчѕes
inteligentes no universo. Simples assim. Apenas uma hipѓtese que leva a uma
conclusуo embasada no nosso conhecimento do nњmero de galсxias no universo.
> >
> >
> >
> > O resto щ com vocъ. Щ vocъ que deve mostrar que, sendo o universo tуo
vasto e sendo o nњmero mэnimo de civilizaчѕes inteligentes tуo grande,
porque eles nуo estуo aqui. Se vocъ nуo gosta de 100 bilhѕes, divida por 10,
multiplique por 20, tanto faz. Sѓ nуo use o argumento de civilizaчѕes
avanчadэssimas escondidas por trсs de um tipo de diretriz primeira.
> >
> >
> >
> > Quando р origem do argumento da extinчуo, simples novamente: a histѓria
do nosso planeta mostra que 95% de todas as espщcies que jс existiram estуo
hoje extintas. Por que seria a nossa a primeira a durar para sempre? Tem
certeza que sou eu quem estс usando argumentos antropocъntricos?
> >
> >
> >
> > [ ]s
> >
> >
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@lunabay. com.br
<http://br.mc657. mail.yahoo. com/mc/compose? to=alvaro@
> >
> > http://www.lunabay. com.br/ <http://www.lunabay. com.br/>
> >
> > http://twitter. <http://twitter. com/alvaro_ augusto> com/alvaro_ augusto
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist @yahoogrupos.
com.br] Em nome de luiz silva
> > Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 18:33
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Assunto: Re: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates -
aчуo de UFOs no paэs
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Ola Alvaro,
> >
> >
> >
> > O problema sуo as probabilidades. .......todas feitas com premissas que
nem de longe podem ser provadas como verdadeiras. ........por exemplo, de
onde surgiu este no. mсgico...apresente o raciocэnio, o desenvolvimento que
leva a esta probabilidade. ....vamos analisar estas contas....
> >
> >
> >
> > As conclusѕes tb sуo antropocъntricas. ....de onde tiraram este
argumento de extinчуo....olhando para os nossos problemas ?....
> >
> >
> >
> > Onde estуo eles ? Talvez sendo classificados como anomalias em eqtos,
reflexos, etc...Ainda assim, esta questуo deste falso paradoxo jс foi
discutida na lista....... e щ nada mais que isso, um falso paradoxo...
> >
> >
> >
> > Abs
> >
> > Felipe
> >
> > --- Em qui, 12/11/09, Alvaro Augusto (L) alvaro@lunabay. com.br>
escreveu:
> >
> >
> > De: Alvaro Augusto (L) alvaro@lunabay. com.br>
> > Assunto: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates - aчуo
de UFOs no paэs
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Data: Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009, 13:53
> >
> >
> >
> > Sei bem a que o Marcelo Gleiser se refere. УЂтЌХ"ImprovсvelУЂтЌТ nуo
significa УЂтЌХ"impossэvelУЂтЌТ. Por exemplo, o nњmero de estrelas por
galсxia deve ser de 100 bilhѕes e existem mais de 100 bilhѕes de galсxias no
universo. Se apenas uma estrela por galсxia contiver um planeta com vida
inteligente, isso significa que devem existir 100 bilhѕes de civilizaчѕes
inteligentes por aэ, mas a probabilidade disso щ menor do que 1e-11.
Pouquэssimo provсvel, mas infinitamente distante de
УЂтЌХ"impossэvelУЂтЌТ. Contudo, tais civilizaчѕes estariam tуo distantes
umas das outras que fatalmente se extinguiriam antes de qualquer possэvel
УЂтЌХ"primeiro contatoУЂтЌТ.
> >
> >
> >
> > Щ claro que podem existir civilizaчѕes УЂтЌХ"sortudasУЂтЌТ, surgidas
nos primѓrdios do universo, que conseguiram sobreviver a todas as tragщdias
e desenvolvidas a ponto de dominarem viagens interestelares,
intergalсcticas, etc. Ainda assim, resta a pergunta de Fermi: onde estуo
elas?
> >
> >
> >
> > [ ]s
> >
> >
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@lunabay. com.br
<http://br.mc657. mail.yahoo. com/mc/compose? to=alvaro@
> >
> > http://www.lunabay. <http://www.lunabay. com.br/> com.br/
> >
> > http://twitter. <http://twitter. com/alvaro_ augusto> com/alvaro_ augusto
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist @yahoogrupos.
com.br] Em nome de luiz silva
> > Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 12:42
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates - aчуo de
UFOs no paэs
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Ola Joуo,
> >
> >
> >
> > Outro dia eu estava vendo o History ou Discovery, e apareceu o Marcelo
Glaiser, falando sobre possibilidades de vida extra-terrestre e visitas de
ETs......Vamos ao que ele disse :
> >
> >
> >
> > A vida simples щ provсvel no universo;
> >
> > A vida complexa, pouco provсvel;
> >
> > A vida inteligente, muito improvсvel;
> >
> > ETs que visitam a terra, quase impossэvel.
> >
> >
> >
> > Interessante os "bicos" com relaчуo a possibilidade disso ou
daquilo....Basta lembramos que em passado pouco distante, aminoсcidos fora
da terra era uma coisa impensсvel, muito improvсvel, quase impossэvel... .e
hj sabemos que eles estуo espalhados por todo o universo, em cometas,
etc......Basta lembrarmos que a pouco tempo a existъncia de planetas fora do
sistema solar era tida como pouco provсvel....e, atualmente, estima-se que
os planetas estуo presente em abundтncia em nosso universo.... .Ou seja, o
que significa pouco provсvel ou impossэvel em ciъncia...serс que significa
nossa prѓpria limitaчуo tecnolѓgica ou cientэfica ou crenчas ???
> >
> >
> >
> > Com relaчуo a possibilidade de visita extra-terrestre, o mais
interessante foram os motivos apresentados pelo Marcelo: estes seres teriam
as mesmas dificuldades para fazer viagens interplanetсrias que nѓs
enfrentamos. ..Ou seja, tamanho do universo, energia etc....etc.. .
> >
> >
> >
> > Ora, a civilizaчуo humana existe a uns milhares de anos, e estamos no
nэvel tecnolѓgico atual........ serс tуo absurdo achar que num universo de 14
bilhѕes da anos de idade, zilhѕes de galaxias, estrelas e planetas nao possa
existir uma civilizaчуo com alguns milhѕes de anos e com uma tecnologia
alguns milhѕes de anos a nossa frente??
> >
> >
> >
> > Resumo : a sua anсlise щ correta, dentro de uma visуo antropocъntrica do
universo.Este argumento do cadъ eles, pq nуo falam conosco....novament e
reflete todo o antropocentrismo presente em sua visуo de mundo....
> >
> >
> >
> > Agora pense: se num futuro distante acharmos uma civilizaчуo ainda em
estado embrionсrio de desenvolvimento, vc acha que realmente vamos interagir
diretamente com esta civilizaчуo, ou a estudaremos e acompanharemos o seu
desenvolvimento? ?
> >
> >
> >
> > Abs
> >
> > Felipe
> >
> >
> >
> > --- Em qui, 12/11/09, J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br> escreveu:
> >
> >
> > De: J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
> > Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates - aчуo de
UFOs no paэs
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Data: Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009, 11:23
> >
> >
> >
> > E outra pergunta, ainda:
> >
> >
> >
> > Qual a razуo de, apesar de tantas "apariчѕes", ao longo dos sщculos,
"documentadas" e tudo o mais, os condutores dos OVNIДs nunca quiseram nos
dar o ar da graчa de suas eventualmente majestosas figuras. Sequer para um
cafezinho rсpido.
> >
> > Qual o motivo, ou os motivos? Teriam medo de nѓs? Se sim, vieram atщ cс
para quъ?
> >
> >
> >
> > Jс sei, jс sei, devem ser tуo feios, ante nossa monumental beleza, que,
inteligentes como sуo, tъm uma vergonha... Entуo, "aparecem", tomam um chс
de nossa
> >
> > beleza, e, vapt vupt, somem rapidinho, fogem, chispam, р velocidade da
luz-deltac, deixando-nos com сgua na boca e os olhos esbulhagados, de
ansiedade e vontade de ver. Isto щ assim desde que comeчaram
> >
> > a escrever a bэblia, ao longo dos cerca de 1400 anos que durou sua
montagem. E muitos relatos alэ, que alguns identificam com o mister, talvez
incrementem as certezas
> >
> > de alguns, na crenчa disso que sequer chega a ser mito. Como deuses,
duendes, espэritos. Tudo farinha do mesmo saco, se saco houvesse para encher
de nada.
> >
> >
> >
> > Ou talvez sejam honestos demais, e nуo queiram se misturar com muitos de
nossos polэticos. Que nуo sуo bestas.
> >
> >
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> >
> >
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> >
> > From: Alvaro Augusto (L)
<http://br.mc657. mail.yahoo. com/mc/compose? to=alvaro@
> >
> > To: ciencialist@
<http://br.mc657. mail.yahoo. com/mc/compose? to=ciencialist@ yahoogrupos. com.br
yahoogrupos. com.br
> >
> > Sent: Thursday, November 12, 2009 9:28 AM
> >
> > Subject: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates - aчуo
de UFOs no paэs
> >
> >
> >
> >
> >
> > UFOs nуo me interessam. Na antiguidade eles eram identificados com anjos
e deuses, na Idade Mщdia, com bruxas e, hoje, sуo identificados com
espaчonaves extraterrestres. Como disse Jung, nada mais do que um mito
moderno.
> >
> > A њnica pergunta que interessa щ: se os ETs existem, onde estуo eles?
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@lunabay. com.br
<http://br.mc657. mail.yahoo. com/mc/compose? to=alvaro@
> >
> > http://www.lunabay. <http://www.lunabay. com.br/> com.br/
> >
> > http://twitter. <http://twitter. com/alvaro_ augusto> com/alvaro_ augusto
> >
> > De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist @yahoogrupos.
com.br] Em nome de Fabricio Braga
> > Enviada em: terчa-feira, 10 de novembro de 2009 16:55
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates - aчуo de
UFOs no paэs
> >
> >
> >
> > Marcel,
> >
> > O documento apenas relata as anomalias nos radares - que acontecem todos
os dias aqui e no mundo. Pular daэ para "seres de outras galсxias e naves",
щ um salto lѓgico absurdo e sem sentido.
> >
> > Onde estуo as provas?
> >
> > []s
> >
> > 2009/11/10 marcelleandro2009 <marcelleandro2009@ yahoo.com. br
<http://br.mc657. mail.yahoo. com/mc/compose? to=marcelleandro 2009@ >
> >
> >
> >
> > Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates Monteiro faz espantosas declaraчѕes
sobre a aчуo de UFOs no paэs
> >
> > http://www.ufo. . . . com.br/index. php?arquivo= notComp.php
<http://www.ufo. com.br/index. php?arquivo= notComp.php& id=4545> &id=4545
> >
> >
> > Mais um militar graduado apѓia a campanha UFOs: Liberdade de Informaчуo

> > No domingo, 25 de outubro, a Revista UFO entrevistou com exclusividade o
ex-ministro da Aeronсutica do Governo Fernando Collor no perэodo de
1990-1992, o tenente-brigadeiro Sѓcrates da Costa Monteiro. A entrevista se
deu em sua residъncia no Rio de Janeiro e foi conduzida pelo editor A. J.
Gevaerd, pelo co-editor Marco Antonio Petit e pelos consultores Francisco
Pires de Campos, de Barueri, e Arthur Ferreira Neto, do Rio de Janeiro.
Foram mais de duas horas de conversa extremamente interessante e proveitosa,
em que o militar sentiu-se a vontade e sem qualquer constrangimento para
falar sobre Ufologia, como alguns outros oficiais que tambщm jс prestaram
depoimento р Revista UFO.. Monteiro estс na reserva da Forчa Aщrea
Brasileira (FAB) hс anos, mas mantщm vэnculos com militares na ativa de
vсrios setores do oficialato brasileiro. Tem memѓria extremamente lњcida de
fatos marcantes sobre suas atividades da Aeronсutica e УЂтЌ" de especial
interesse para a Ufologia Brasileira УЂтЌ" sobre como o paэs lidou com a
questуo durante o tempo em que ele esteve na ativa. Como outros ministros,
antes e depois dele, Monteiro tambщm teve acesso a informaчѕes graves sobre
a manifestaчуo de outras espщcies cѓsmicas em nosso paэs, relatando-nos
alguns casos. Ele foi piloto de vсrias aeronaves, inclusive de caчa, nas
quais tem mais de cinco mil horas de vєo.
> >
> > Tecnologia muito mais avanчada do que a nossa - O militar foi comandante
do I Centro Integrado de Defesa Aщrea e Controle de Trсfego Aщreo
(Cindacta), em Brasэlia, fase em que esteve р frente do registro de
ocorrъncias ufolѓgicas em todo o paэs, em especial na сrea do Distrito
Federal e Regiуo Sudeste... Ele revelou que as observaчѕes de objetos
voadores nуo identificados eram constantes nas telas de radar do ѓrgуo, bem
antes dele assumir seu comando, e que todos os casos eram meticulosamente
anotados, sendo que alguns eram investigados pela Forчa Aщrea Brasileira
(FAB). Naquela ocasiуo ainda nуo se empregava o termo Trсfego Hotel para
designar UFOs. Monteiro descreveu uma situaчуo em que a estaчуo de radar do
Cindacta no Gama (DF) foi sobrevoada a baixa altitude por um objeto discѓide
de grandes proporчѕes, e que seus homens, sem saber o que fazer, abriram
fogo contra no intruso. Ao saber disso, Monteiro deu-lhes ordens expressas
para interromperem o tiroteio imediatamente. "Eles tъm uma tecnologia muito
mais avanчada do que a nossa e nуo sabemos com o reagiriam р nossa aчуo",
disse referindo-se aos tripulantes do veэculo, informando ainda que esta era
a doutrina adotada na щpoca, ou seja, nуo agredir para nуo sofrer as
conseqќъncias.
> >
> > O entrevistado tambщm foi comandante do IV Comando Aщreo Regional
(COMAR), em Sуo Paulo, ѓrgуo que controla o espaчo aщreo da Regiуo Sudeste,
durante a famosa Noite Oficial dos UFOs no Brasil, em 19 de maio de 1986,
quando a сrea ficou inundada com o aparecimento de mais de 20 esferas
voadoras de mais de 100 m de diтmetro cada, que foram perseguidas por sete
caчas F-5E e Mirage da FAB, enviados das bases aщreas de Santa Cruz (RJ) e
Anсpolis (GO). Este щ um dos casos ufolѓgicos mais importantes do paэs, que
contou com a participaчуo do entуo presidente da Embraer Ozires Silva, a
bordo de um aviуo Xingu que seguia de Brasэlia para Sуo Josщ dos Campos.
Silva teve um avistamento dos objetos e chegou a persegui-lo sobre o estado
de Sуo Paulo. Como se sabe, o entуo ministro da Aeronсutica brigadeiro
Octсvio Moreira Lima chegou a ir р TV em rede nacional, no dia seguinte,
para admitir a "invasуo" do espaчo aщreo brasileiro por UFOs. Ambos, Silva e
Moreira Lima, sуo amigos de Monteiro e o primeiro lhe confidenciou detalhes
de seu avistamento. Silva estс neste instante sendo contatado pelo Revista
UFO para novos esclarecimentos. . .
> >
> > O entrevistado examina documentos oficiais liberados pelo Governo
> >
> > Noite Oficial dos UFOs no Brasil - Como se sabe, o Governo acaba de
liberar um documento importantэssimo sobre a referida Noite Oficial dos UFOs
no Brasil, em que admite que os objetos observados eram "sѓlidos e refletem
certa forma de inteligъncia" , alщm de realizarem manobras espantosas. O
documento pode ser acessado neste link: http://www.ufo.
<http://www.ufo. com.br/documento s/night/> com.br/documento s/night/. Com
esta liberaчуo, o assunto central da entrevista, naturalmente, foi a
ocorrъncia de 19 de maio de 1986, que foi confirmada de diversas formas por
Monteiro, inclusive com detalhes atщ entуo desconhecidos. A ele sуo
atribuэdas algumas contundentes declaraчѕes sobre os fatos, prestadas na
щpoca. Por exemplo, o militar teria dito que "hс muitos anos esses casos vъm
sendo registrados pela Aeronсutica" e que os UFOs "passaram de 250 para
1.500 km/h em fraчѕes de segundo". Monteiro tambщm teria dito que "A FAB
filmou todo o evento em vэdeotapes". Estes fatos sуo agora complementados
por ele... Referindo-se sempre ao termo anomalias eletrєnicas, "na falta de
uma explicaчуo melhor para o que eram aqueles objetos", segundo Monteiro, o
entrevistado disse que a velocidade dos UFOs era realmente estarrecedora e
que os caчas conseguiam se aproximar deles apenas por alguns instantes,
porque em seguida os artefatos disparavam a altэssima velocidade. "Nуo havia
como nos aproximarmos deles e entуo acabamos abandonando as buscas. Que
duraram muitas horas naquela madrugada". Hс referъncia de que os UFOs
chegaram a atingir a velocidade de Mach 15, ou seja, 15 vezes a velocidade
som, o que Monteiro disse ser possэvel, embora os instrumentos tivessem
chegado a medir apenas perto de 3.500 km/h, "pois depois disso podem ter
sofrido distorчѕes naturais de leitura"... Quanto р Forчa Aщrea Brasileira
(FAB) ter gravado os fatos em videotapes, disse que, na verdade, o ѓrgуo
УЂтЌ" em especial o Cindacta УЂтЌ" sempre anotava o que ocorria nas telas
de radar, e que tudo aquilo foi registrado em gravaчѕes apropriadas feitas a
partir daqueles instrumentos. Mas disse que a cada 30 dias as fitas sуo
apagadas e reutilizadas.
> >
> > Visitados por outras espщcies cѓsmicas - O entrevistado foi cauteloso o
tempo todo. Mas, inicialmente fechado, foi cedendo р pressуo dos
entrevistadores e deixando logo claro que, assim como outros militares
graduados do paэs, tambщm tem nэtida noчуo de que estamos sendo visitados
por outras espщcies cѓsmicas. Mesmo que no inэcio tenha se referido aos UFOs
como anomalias eletrєnicas, aos poucos foi falando em "eles", para designar
seus tripulantes, e em "naves" para efetivamente descrever o que eram seus
veэculos, mencionando tambщm sua "tecnologia" . Tambщm se referiu
abertamente рs inteligъncias por trсs do fenєmeno, dando a clara noчуo de
que estamos diante de civilizaчѕes superiores. Esta foi uma afirmaчуo mais
contundente, que ele deu ao final da entrevista, quando voltou a se referir
ao caso em que seus homens atiravam num disco voador no Gama, e que ele teve
que intervir imediatamente, pois "a reaчуo deles poderia ser trсgica para
nѓs". Para tanto, usou como analogia o Caso Mantell, ocorrido nos Estados
Unidos em 1948, em que um piloto encontrou a morte e seu aviуo foi
destroчado apѓs uma perseguiчуo a um UFO. "Por isso, os caчas, quando
perseguiam tais `anomalias eletrєnicas', o faziam com cautela". Jс ao fim da
conversa, quando estava mais р vontade com os entrevistadores, se referia рs
tais anomalias quase praticamente rindo de sua prѓpria interpretaчуo do
fenєmeno e admitindo que apenas usava a expressуo "por nуo ter um UFO nas
mуos pra poder dizer exatamente o que щ".
> >
> > Descreve o proheto Sivam/Sipam, de vigilтncia da Amazєnia, que ele
implantou
> >
> > Apoio р campanha pela liberdade de informaчуo - Enfim, o
tenente-brigadeiro Sѓcrates da Costa Monteiro щ mais um homem do meio
militar brasileiro que, reconhecendo a sщria missуo dos ufѓlogos da Revista
UFO em levantar estas questѕes, apѓia a campanha UFOs: Liberdade de
Informaчуo Jс, conduzida pela Comissуo Brasileira de Ufѓlogos (CBU) atravщs
da publicaчуo.. Ele, como seus colegas anteriormente entrevistados, entre
eles o brigadeiro Josщ Carlos Pereira e os coronщis Uyrangъ Hollanda e
Antonio Celente Videira, admitem a seriedade da manifestaчуo ufolѓgica e a
necessidade de se tratar dela de forma transparente. E declarou: "Os
arquivos devem ser abertos e vocъs devem continuar sua aчуo junto ao
Governo, para garantir que isso ocorra".
> >
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SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/11/2009 13:09

rsrsr....exatamente!!!!


--- Em seg, 16/11/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:

De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: RES: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 16 de Novembro de 2009, 12:59

 

Simples. Basta chamar de Nt o número total de espécies inteligentes no universo e de Ne o número de espécies inteligentes extintas por armas de destruição em massa. A probabilidade procurada será Ne/Nt. O resto são detalhes...

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

alvaro@lunabay. com.br

http://www.lunabay. com.br/

http://twitter. com/alvaro_ augusto

 

 

De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist @yahoogrupos. com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: segunda-feira, 16 de novembro de 2009 12:22
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país

 




O problema é quantificar esta possibilidade de extinção...mesmo que se desenvolva armas de destruição em massa....

 

Abs

Felipe

--- Em seg, 16/11/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu:


De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Assunto: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Segunda-feira, 16 de Novembro de 2009, 11:21

 

Marcel,

Essa sua estimativa de 0,001% de extinчуo para espщcies inteligentes inclui
tambщm o fato de que tais espщcies podem vir a desenvolver armas de
destruiчуo em massa?

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay. com.br
http://www.lunabay. com.br/
http://twitter. com/alvaro_ augusto

-----Mensagem original---- -
De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br]
Em nome de marcelleandro2009
Enviada em: segunda-feira, 16 de novembro de 2009 10:40
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica
Sѓcrates - aчуo de UFOs no paэs

Oс Alvaro,

Nуo tinha visto antes este e-mail e jс atщ saiu do contexto, mas...
Dentre as espщcies "inteligentes" (batatas & Cia) 0,001%(ZERO) de extinчуo.
Para quem nуo entendeu, quiz dizer que a proporчуo de extinчуo geral das
espщcies nуo se aplica para este "nicho" de espщcies.

Marcel

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@...>
escreveu
>
> 0,001% de sobrevivъncia ou de extinчуo?
>
>
>
> [ ]s
>
>
>
> Alvaro Augusto
>
> alvaro@...
>
> http://www.lunabay. com.br/
>
> http://twitter. com/alvaro_ augusto
>
>
>
>
>
> De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br]
Em nome de marcelleandro2009
> Enviada em: sexta-feira, 13 de novembro de 2009 12:05
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica
Sѓcrates - aчуo de UFOs no paэs
>
>
>
>
>
>
>
>
> Сlvaro,
>
> " ...O processo detalhado da evoluчуo em outro planeta certamente serс
diferente do da Terra, mas as leis fundamentais sуo as mesmas..."
>
> Sim, mas mesmo assim desconsideramos os "seus" 95%, certo? Para uma
espщcie que consiga ir alщm de "lavar a batata" talvez este valor caia para
0,001%.
>
>
>
> Marcel
>
>
>
>
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@>
escreveu
> >
> > Vocъ nуo entendeu ainda. Щ claro que as contas nуo sуo simples. Щ por
isso que meu texto comeчa com um УЂтЌХ"SEУЂтЌТ.
> >
> >
> > Qualquer espщcie viva, aqui ou em qualquer lugar, estс sujeita р
extinчуo, pois as leis da termodinтmica sуo universais. O processo detalhado
da evoluчуo em outro planeta certamente serс diferente do da Terra, mas as
leis fundamentais sуo as mesmas.
> >
> >
> >
> > [ ]s
> >
> >
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@
> >
> > http://www.lunabay. com.br/
> >
> > http://twitter. com/alvaro_ augusto
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@ yahoogrupos. com..br
[mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br] Em nome de luiz silva
> > Enviada em: sexta-feira, 13 de novembro de 2009 10:36
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates
- aчуo de UFOs no paэs
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Ola Alvaro,
> >
> >
> >
> > Como jс falei, eles podem estar sendo classificados como OVNIS, como
fenєmenos meteorolѓgicos, etc...
> >
> >
> >
> > Alem disso, com relaчуo as contas.....nуo sao tao simples (email q enviei
para o Homero).
> >
> >
> >
> > Qto a extinчуo, nada simples...pq a vida em outro planeta tem que
evoluir de forma semelhante (qto a extinчѕes de espщcies) que na terra ??
> >
> >
> >
> > Abs
> >
> > Felipe
> >
> > --- Em sex, 13/11/09, Alvaro Augusto (L) alvaro@ escreveu:
> >
> >
> > De: Alvaro Augusto (L) alvaro@
> > Assunto: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates -
aчуo de UFOs no paэs
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Data: Sexta-feira, 13 de Novembro de 2009, 0:11
> >
> >
> >
> > Felipe,
> >
> >
> >
> > Obviamente que as premissas nуo podem ser comprovadas! Eu apenas apontei
que SE existir apenas uma estrela por galсxia com condiчѕes de abrigar vida
inteligente, entуo devem existir uns 100 bilhѕes de civilizaчѕes
inteligentes no universo. Simples assim. Apenas uma hipѓtese que leva a uma
conclusуo embasada no nosso conhecimento do nњmero de galсxias no universo.
> >
> >
> >
> > O resto щ com vocъ. Щ vocъ que deve mostrar que, sendo o universo tуo
vasto e sendo o nњmero mэnimo de civilizaчѕes inteligentes tуo grande,
porque eles nуo estуo aqui. Se vocъ nуo gosta de 100 bilhѕes, divida por 10,
multiplique por 20, tanto faz.. Sѓ nуo use o argumento de civilizaчѕes
avanчadэssimas escondidas por trсs de um tipo de diretriz primeira.
> >
> >
> >
> > Quando р origem do argumento da extinчуo, simples novamente: a histѓria
do nosso planeta mostra que 95% de todas as espщcies que jс existiram estуo
hoje extintas. Por que seria a nossa a primeira a durar para sempre? Tem
certeza que sou eu quem estс usando argumentos antropocъntricos?
> >
> >
> >
> > [ ]s
> >
> >
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@lunabay. com.br
<http://br.mc657. mail.yahoo. com/mc/compose? to=alvaro@
> >
> > http://www.lunabay. com.br/ <http://www.lunabay. com.br/>
> >
> > http://twitter. <http://twitter. com/alvaro_ augusto> com/alvaro_ augusto
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist @yahoogrupos..
com.br] Em nome de luiz silva
> > Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 18:33
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Assunto: Re: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates -
aчуo de UFOs no paэs
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Ola Alvaro,
> >
> >
> >
> > O problema sуo as probabilidades. ........todas feitas com premissas que
nem de longe podem ser provadas como verdadeiras. ........por exemplo, de
onde surgiu este no. mсgico...apresente o raciocэnio, o desenvolvimento que
leva a esta probabilidade. ....vamos analisar estas contas....
> >
> >
> >
> > As conclusѕes tb sуo antropocъntricas. ....de onde tiraram este
argumento de extinчуo....olhando para os nossos problemas ?....
> >
> >
> >
> > Onde estуo eles ? Talvez sendo classificados como anomalias em eqtos,
reflexos, etc...Ainda assim, esta questуo deste falso paradoxo jс foi
discutida na lista....... e щ nada mais que isso, um falso paradoxo...
> >
> >
> >
> > Abs
> >
> > Felipe
> >
> > --- Em qui, 12/11/09, Alvaro Augusto (L) alvaro@lunabay. com.br>
escreveu:
> >
> >
> > De: Alvaro Augusto (L) alvaro@lunabay. com.br>
> > Assunto: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates - aчуo
de UFOs no paэs
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Data: Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009, 13:53
> >
> >
> >
> > Sei bem a que o Marcelo Gleiser se refere. УЂтЌХ"ImprovсvelУЂтЌТ nуo
significa УЂтЌХ"impossэvelУЂтЌТ. Por exemplo, o nњmero de estrelas por
galсxia deve ser de 100 bilhѕes e existem mais de 100 bilhѕes de galсxias no
universo. Se apenas uma estrela por galсxia contiver um planeta com vida
inteligente, isso significa que devem existir 100 bilhѕes de civilizaчѕes
inteligentes por aэ, mas a probabilidade disso щ menor do que 1e-11.
Pouquэssimo provсvel, mas infinitamente distante de
УЂтЌХ"impossэvelУЂтЌТ. Contudo, tais civilizaчѕes estariam tуo distantes
umas das outras que fatalmente se extinguiriam antes de qualquer possэvel
УЂтЌХ"primeiro contatoУЂтЌТ.
> >
> >
> >
> > Щ claro que podem existir civilizaчѕes УЂтЌХ"sortudasУЂтЌТ, surgidas
nos primѓrdios do universo, que conseguiram sobreviver a todas as tragщdias
e desenvolvidas a ponto de dominarem viagens interestelares,
intergalсcticas, etc. Ainda assim, resta a pergunta de Fermi: onde estуo
elas?
> >
> >
> >
> > [ ]s
> >
> >
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@lunabay. com.br
<http://br.mc657. mail.yahoo. com/mc/compose? to=alvaro@
> >
> > http://www.lunabay. <http://www.lunabay. com.br/> com.br/
> >
> > http://twitter. <http://twitter. com/alvaro_ augusto> com/alvaro_ augusto
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist @yahoogrupos.
com.br] Em nome de luiz silva
> > Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 12:42
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates - aчуo de
UFOs no paэs
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Ola Joуo,
> >
> >
> >
> > Outro dia eu estava vendo o History ou Discovery, e apareceu o Marcelo
Glaiser, falando sobre possibilidades de vida extra-terrestre e visitas de
ETs......Vamos ao que ele disse :
> >
> >
> >
> > A vida simples щ provсvel no universo;
> >
> > A vida complexa, pouco provсvel;
> >
> > A vida inteligente, muito improvсvel;
> >
> > ETs que visitam a terra, quase impossэvel.
> >
> >
> >
> > Interessante os "bicos" com relaчуo a possibilidade disso ou
daquilo....Basta lembramos que em passado pouco distante, aminoсcidos fora
da terra era uma coisa impensсvel, muito improvсvel, quase impossэvel... .e
hj sabemos que eles estуo espalhados por todo o universo, em cometas,
etc.......Basta lembrarmos que a pouco tempo a existъncia de planetas fora do
sistema solar era tida como pouco provсvel....e, atualmente, estima-se que
os planetas estуo presente em abundтncia em nosso universo.... .Ou seja, o
que significa pouco provсvel ou impossэvel em ciъncia...serс que significa
nossa prѓpria limitaчуo tecnolѓgica ou cientэfica ou crenчas ???
> >
> >
> >
> > Com relaчуo a possibilidade de visita extra-terrestre, o mais
interessante foram os motivos apresentados pelo Marcelo: estes seres teriam
as mesmas dificuldades para fazer viagens interplanetсrias que nѓs
enfrentamos. ..Ou seja, tamanho do universo, energia etc....etc.. .
> >
> >
> >
> > Ora, a civilizaчуo humana existe a uns milhares de anos, e estamos no
nэvel tecnolѓgico atual....... . serс tуo absurdo achar que num universo de 14
bilhѕes da anos de idade, zilhѕes de galaxias, estrelas e planetas nao possa
existir uma civilizaчуo com alguns milhѕes de anos e com uma tecnologia
alguns milhѕes de anos a nossa frente??
> >
> >
> >
> > Resumo : a sua anсlise щ correta, dentro de uma visуo antropocъntrica do
universo.Este argumento do cadъ eles, pq nуo falam conosco....novament e
reflete todo o antropocentrismo presente em sua visуo de mundo....
> >
> >
> >
> > Agora pense: se num futuro distante acharmos uma civilizaчуo ainda em
estado embrionсrio de desenvolvimento, vc acha que realmente vamos interagir
diretamente com esta civilizaчуo, ou a estudaremos e acompanharemos o seu
desenvolvimento? ?
> >
> >
> >
> > Abs
> >
> > Felipe
> >
> >
> >
> > --- Em qui, 12/11/09, J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br> escreveu:
> >
> >
> > De: J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
> > Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates - aчуo de
UFOs no paэs
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Data: Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009, 11:23
> >
> >
> >
> > E outra pergunta, ainda:
> >
> >
> >
> > Qual a razуo de, apesar de tantas "apariчѕes", ao longo dos sщculos,
"documentadas" e tudo o mais, os condutores dos OVNIДs nunca quiseram nos
dar o ar da graчa de suas eventualmente majestosas figuras. Sequer para um
cafezinho rсpido.
> >
> > Qual o motivo, ou os motivos? Teriam medo de nѓs? Se sim, vieram atщ cс
para quъ?
> >
> >
> >
> > Jс sei, jс sei, devem ser tуo feios, ante nossa monumental beleza, que,
inteligentes como sуo, tъm uma vergonha... Entуo, "aparecem", tomam um chс
de nossa
> >
> > beleza, e, vapt vupt, somem rapidinho, fogem, chispam, р velocidade da
luz-deltac, deixando-nos com сgua na boca e os olhos esbulhagados, de
ansiedade e vontade de ver. Isto щ assim desde que comeчaram
> >
> > a escrever a bэblia, ao longo dos cerca de 1400 anos que durou sua
montagem. E muitos relatos alэ, que alguns identificam com o mister, talvez
incrementem as certezas
> >
> > de alguns, na crenчa disso que sequer chega a ser mito. Como deuses,
duendes, espэritos. Tudo farinha do mesmo saco, se saco houvesse para encher
de nada.
> >
> >
> >
> > Ou talvez sejam honestos demais, e nуo queiram se misturar com muitos de
nossos polэticos. Que nуo sуo bestas.
> >
> >
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> >
> >
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> >
> > From: Alvaro Augusto (L)
<http://br.mc657. mail.yahoo. com/mc/compose? to=alvaro@
> >
> > To: ciencialist@
<http://br.mc657. mail.yahoo. com/mc/compose? to=ciencialist@ yahoogrupos. com.br
yahoogrupos. com.br
> >
> > Sent: Thursday, November 12, 2009 9:28 AM
> >
> > Subject: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates - aчуo
de UFOs no paэs
> >
> >
> >
> >
> >
> > UFOs nуo me interessam. Na antiguidade eles eram identificados com anjos
e deuses, na Idade Mщdia, com bruxas e, hoje, sуo identificados com
espaчonaves extraterrestres. Como disse Jung, nada mais do que um mito
moderno.
> >
> > A њnica pergunta que interessa щ: se os ETs existem, onde estуo eles?
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@lunabay. com.br
<http://br.mc657. mail.yahoo. com/mc/compose? to=alvaro@
> >
> > http://www.lunabay. <http://www.lunabay. com.br/> com.br/
> >
> > http://twitter. <http://twitter. com/alvaro_ augusto> com/alvaro_ augusto
> >
> > De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist @yahoogrupos.
com.br] Em nome de Fabricio Braga
> > Enviada em: terчa-feira, 10 de novembro de 2009 16:55
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates - aчуo de
UFOs no paэs
> >
> >
> >
> > Marcel,
> >
> > O documento apenas relata as anomalias nos radares - que acontecem todos
os dias aqui e no mundo. Pular daэ para "seres de outras galсxias e naves",
щ um salto lѓgico absurdo e sem sentido.
> >
> > Onde estуo as provas?
> >
> > []s
> >
> > 2009/11/10 marcelleandro2009 <marcelleandro2009@ yahoo.com. br
<http://br.mc657. mail.yahoo. com/mc/compose? to=marcelleandro 2009@ >
> >
> >
> >
> > Ex-ministro da Aeronсutica Sѓcrates Monteiro faz espantosas declaraчѕes
sobre a aчуo de UFOs no paэs
> >
> > http://www.ufo. . . . com.br/index. php?arquivo= notComp.php
<http://www.ufo. com.br/index. php?arquivo= notComp.php& id=4545> &id=4545
> >
> >
> > Mais um militar graduado apѓia a campanha UFOs: Liberdade de Informaчуo

> > No domingo, 25 de outubro, a Revista UFO entrevistou com exclusividade o
ex-ministro da Aeronсutica do Governo Fernando Collor no perэodo de
1990-1992, o tenente-brigadeiro Sѓcrates da Costa Monteiro. A entrevista se
deu em sua residъncia no Rio de Janeiro e foi conduzida pelo editor A. J.
Gevaerd, pelo co-editor Marco Antonio Petit e pelos consultores Francisco
Pires de Campos, de Barueri, e Arthur Ferreira Neto, do Rio de Janeiro.
Foram mais de duas horas de conversa extremamente interessante e proveitosa,
em que o militar sentiu-se a vontade e sem qualquer constrangimento para
falar sobre Ufologia, como alguns outros oficiais que tambщm jс prestaram
depoimento р Revista UFO.. Monteiro estс na reserva da Forчa Aщrea
Brasileira (FAB) hс anos, mas mantщm vэnculos com militares na ativa de
vсrios setores do oficialato brasileiro. Tem memѓria extremamente lњcida de
fatos marcantes sobre suas atividades da Aeronсutica e УЂтЌ" de especial
interesse para a Ufologia Brasileira УЂтЌ" sobre como o paэs lidou com a
questуo durante o tempo em que ele esteve na ativa. Como outros ministros,
antes e depois dele, Monteiro tambщm teve acesso a informaчѕes graves sobre
a manifestaчуo de outras espщcies cѓsmicas em nosso paэs, relatando-nos
alguns casos. Ele foi piloto de vсrias aeronaves, inclusive de caчa, nas
quais tem mais de cinco mil horas de vєo.
> >
> > Tecnologia muito mais avanчada do que a nossa - O militar foi comandante
do I Centro Integrado de Defesa Aщrea e Controle de Trсfego Aщreo
(Cindacta), em Brasэlia, fase em que esteve р frente do registro de
ocorrъncias ufolѓgicas em todo o paэs, em especial na сrea do Distrito
Federal e Regiуo Sudeste... Ele revelou que as observaчѕes de objetos
voadores nуo identificados eram constantes nas telas de radar do ѓrgуo, bem
antes dele assumir seu comando, e que todos os casos eram meticulosamente
anotados, sendo que alguns eram investigados pela Forчa Aщrea Brasileira
(FAB). Naquela ocasiуo ainda nуo se empregava o termo Trсfego Hotel para
designar UFOs. Monteiro descreveu uma situaчуo em que a estaчуo de radar do
Cindacta no Gama (DF) foi sobrevoada a baixa altitude por um objeto discѓide
de grandes proporчѕes, e que seus homens, sem saber o que fazer, abriram
fogo contra no intruso. Ao saber disso, Monteiro deu-lhes ordens expressas
para interromperem o tiroteio imediatamente. "Eles tъm uma tecnologia muito
mais avanчada do que a nossa e nуo sabemos com o reagiriam р nossa aчуo",
disse referindo-se aos tripulantes do veэculo, informando ainda que esta era
a doutrina adotada na щpoca, ou seja, nуo agredir para nуo sofrer as
conseqќъncias.
> >
> > O entrevistado tambщm foi comandante do IV Comando Aщreo Regional
(COMAR), em Sуo Paulo, ѓrgуo que controla o espaчo aщreo da Regiуo Sudeste,
durante a famosa Noite Oficial dos UFOs no Brasil, em 19 de maio de 1986,
quando a сrea ficou inundada com o aparecimento de mais de 20 esferas
voadoras de mais de 100 m de diтmetro cada, que foram perseguidas por sete
caчas F-5E e Mirage da FAB, enviados das bases aщreas de Santa Cruz (RJ) e
Anсpolis (GO). Este щ um dos casos ufolѓgicos mais importantes do paэs, que
contou com a participaчуo do entуo presidente da Embraer Ozires Silva, a
bordo de um aviуo Xingu que seguia de Brasэlia para Sуo Josщ dos Campos.
Silva teve um avistamento dos objetos e chegou a persegui-lo sobre o estado
de Sуo Paulo. Como se sabe, o entуo ministro da Aeronсutica brigadeiro
Octсvio Moreira Lima chegou a ir р TV em rede nacional, no dia seguinte,
para admitir a "invasуo" do espaчo aщreo brasileiro por UFOs. Ambos, Silva e
Moreira Lima, sуo amigos de Monteiro e o primeiro lhe confidenciou detalhes
de seu avistamento. Silva estс neste instante sendo contatado pelo Revista
UFO para novos esclarecimentos. . .
> >
> > O entrevistado examina documentos oficiais liberados pelo Governo
> >
> > Noite Oficial dos UFOs no Brasil - Como se sabe, o Governo acaba de
liberar um documento importantэssimo sobre a referida Noite Oficial dos UFOs
no Brasil, em que admite que os objetos observados eram "sѓlidos e refletem
certa forma de inteligъncia" , alщm de realizarem manobras espantosas. O
documento pode ser acessado neste link: http://www.ufo.
<http://www.ufo. com.br/documento s/night/> com.br/documento s/night/. Com
esta liberaчуo, o assunto central da entrevista, naturalmente, foi a
ocorrъncia de 19 de maio de 1986, que foi confirmada de diversas formas por
Monteiro, inclusive com detalhes atщ entуo desconhecidos. A ele sуo
atribuэdas algumas contundentes declaraчѕes sobre os fatos, prestadas na
щpoca. Por exemplo, o militar teria dito que "hс muitos anos esses casos vъm
sendo registrados pela Aeronсutica" e que os UFOs "passaram de 250 para
1.500 km/h em fraчѕes de segundo". Monteiro tambщm teria dito que "A FAB
filmou todo o evento em vэdeotapes". Estes fatos sуo agora complementados
por ele... Referindo-se sempre ao termo anomalias eletrєnicas, "na falta de
uma explicaчуo melhor para o que eram aqueles objetos", segundo Monteiro, o
entrevistado disse que a velocidade dos UFOs era realmente estarrecedora e
que os caчas conseguiam se aproximar deles apenas por alguns instantes,
porque em seguida os artefatos disparavam a altэssima velocidade. "Nуo havia
como nos aproximarmos deles e entуo acabamos abandonando as buscas. Que
duraram muitas horas naquela madrugada". Hс referъncia de que os UFOs
chegaram a atingir a velocidade de Mach 15, ou seja, 15 vezes a velocidade
som, o que Monteiro disse ser possэvel, embora os instrumentos tivessem
chegado a medir apenas perto de 3.500 km/h, "pois depois disso podem ter
sofrido distorчѕes naturais de leitura"... Quanto р Forчa Aщrea Brasileira
(FAB) ter gravado os fatos em videotapes, disse que, na verdade, o ѓrgуo
УЂтЌ" em especial o Cindacta УЂтЌ" sempre anotava o que ocorria nas telas
de radar, e que tudo aquilo foi registrado em gravaчѕes apropriadas feitas a
partir daqueles instrumentos. Mas disse que a cada 30 dias as fitas sуo
apagadas e reutilizadas.
> >
> > Visitados por outras espщcies cѓsmicas - O entrevistado foi cauteloso o
tempo todo. Mas, inicialmente fechado, foi cedendo р pressуo dos
entrevistadores e deixando logo claro que, assim como outros militares
graduados do paэs, tambщm tem nэtida noчуo de que estamos sendo visitados
por outras espщcies cѓsmicas. Mesmo que no inэcio tenha se referido aos UFOs
como anomalias eletrєnicas, aos poucos foi falando em "eles", para designar
seus tripulantes, e em "naves" para efetivamente descrever o que eram seus
veэculos, mencionando tambщm sua "tecnologia" . Tambщm se referiu
abertamente рs inteligъncias por trсs do fenєmeno, dando a clara noчуo de
que estamos diante de civilizaчѕes superiores. Esta foi uma afirmaчуo mais
contundente, que ele deu ao final da entrevista, quando voltou a se referir
ao caso em que seus homens atiravam num disco voador no Gama, e que ele teve
que intervir imediatamente, pois "a reaчуo deles poderia ser trсgica para
nѓs". Para tanto, usou como analogia o Caso Mantell, ocorrido nos Estados
Unidos em 1948, em que um piloto encontrou a morte e seu aviуo foi
destroчado apѓs uma perseguiчуo a um UFO. "Por isso, os caчas, quando
perseguiam tais `anomalias eletrєnicas', o faziam com cautela". Jс ao fim da
conversa, quando estava mais р vontade com os entrevistadores, se referia рs
tais anomalias quase praticamente rindo de sua prѓpria interpretaчуo do
fenєmeno e admitindo que apenas usava a expressуo "por nуo ter um UFO nas
mуos pra poder dizer exatamente o que щ".
> >
> > Descreve o proheto Sivam/Sipam, de vigilтncia da Amazєnia, que ele
implantou
> >
> > Apoio р campanha pela liberdade de informaчуo - Enfim, o
tenente-brigadeiro Sѓcrates da Costa Monteiro щ mais um homem do meio
militar brasileiro que, reconhecendo a sщria missуo dos ufѓlogos da Revista
UFO em levantar estas questѕes, apѓia a campanha UFOs: Liberdade de
Informaчуo Jс, conduzida pela Comissуo Brasileira de Ufѓlogos (CBU) atravщs
da publicaчуo.. Ele, como seus colegas anteriormente entrevistados, entre
eles o brigadeiro Josщ Carlos Pereira e os coronщis Uyrangъ Hollanda e
Antonio Celente Videira, admitem a seriedade da manifestaчуo ufolѓgica e a
necessidade de se tratar dela de forma transparente. E declarou: "Os
arquivos devem ser abertos e vocъs devem continuar sua aчуo junto ao
Governo, para garantir que isso ocorra".
> >
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SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/11/2009 13:16

Roberto,

O contexto era de espécies inteligentes o suficente para civilização/tecnologia, mudo o exemplo de "lavar batatas" para "fritar batatas". :O)

Marcel

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro2009"
> > Dentre as espécies "inteligentes" (batatas & Cia) 0,001%(ZERO) de
> > extinção.
>
> Até o momento são conhecidos seis gêneros de hominina. Cinco dos quais extintos. Dentro do gênero Homo, provavelmente existiram algo como 7 espécies, 6 das quais extinguiram. Coexistiram com os H. sapiens ao menos duas outras espécies congenéricas, também extintas hoje em dia.
>
> Na melhor das hipóteses, temos uma taxa de extinção de 2/3 = 66,67% em cerca de 250 mil anos.
>
> Sua taxa de 0,001% é *muito* otimista.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Nível de água descoberto na Lua enche 12 baldes, diz Nasa
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/11/2009 16:08

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4099866-EI238,00-Nivel+de+agua+descoberto+na+Lua+enche+baldes+diz+Nasa.html

Nasa acha o equivalente a 12 baldes de água na Lua


Reduzir Normal Aumentar Imprimir A Nasa, agência espacial americana, confirmou nesta sexta-feira a existência de água congelada em uma cratera da Lua após a análise dos dados enviados pela sonda espacial LCROSS (Lunar Crater Observation and Sensing Satellite, em inglês), que se chocou com o satélite terrestre no último dia 9 de outubro. Segundo a agência, a quantidade do recurso natural encontrado no buraco, com profundidade de cerca de 20 m, é equivalente a 12 baldes de água.

Em comunicado, a agência espacial informou que a descoberta abre um novo capítulo na história que compreende a Lua. "Estamos descobrindo os mistérios do nosso vizinho mais próximo e, por consequência, do Sistema Solar", afirmou Michael Wargo, cientista-chefe da missão, na sede da Nasa, em Washington. "A lua abriga muitos segredos e a LCROSS acrescentou um novo ingrediente para nossa compreensão", disse.

Antes da colisão, a LCROSS lançou com sucesso um foguete sobre a cratera Cabeus A, que se encontra na região do pólo sul, na face oculta da Lua. O primeiro impacto do foguete vazio provocou uma coluna de poeira que subiu sobre o alto da cratera e foi seguido minutos depois pela sonda, que recolheu informação da esteira antes de cair.

Um porta-voz da Nasa explicou nesta sexta que "provavelmente a água está congelada e misturada a outras substâncias". "A água só foi vista após o impacto, o que indica que ela não estava disponível na superfície", disse. No entanto, o porta-voz afirmou que "ainda não é possível determinar que tipo de água é essa".

Segundo ele, o foco agora é em estudar as informações obtidas para atingir novas descobertas. "Agora temos que dar um passo para trás e pensar no que mais pode haver lá. A Lua é viva", acrescentou.

Os cientistas têm investigado há tempos a origem de quantidades significativas de hidrogênio que foram detectadas nos pólos lunares. De acordo com a agência, os dados coletados pela LCROSS podem indicar ainda uma quantidade de água maior do que se suspeitava anteriormente.

Se a água realmente se formou ou permaneceu em depósitos em bilhões de anos, isto seria a chave para os especialistas entenderem a história e a evolução do Sistema Solar. Além disso, a água e outros compostos são recursos potenciais que poderiam sustentar o sonho humano de fixar uma base no solo lunar futuramente.

A sonda espacial partiu da Terra em junho passado, a bordo de um foguete Atlas V, junto à sonda LRO (Lunar Reconaissance Orbiter). Os dois artefatos integram a primeira missão do programa Constellation, que prevê a volta do homem à Lua a partir de 2020.




SUBJECT: RE: [ciencialist] Filtro de garrafa PET e esponjas
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/11/2009 19:57

grande tipo...
agora sim. blz.
tamozai, sacome', direto e reto.
braço!
muliro  16/nov


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: tipoalgo@gmail.com
Date: Sun, 15 Nov 2009 19:26:10 -0200
Subject: Re: [ciencialist] Filtro de garrafa PET e esponjas



Olá Mestre Murilo.

Acho que você está se referindo aos filtros anteriores (um contendo pedra e outro esponjas).
Em cada um desses dois filtros existe uma mangueira interna que faz a captação da água na base da garrafa e a conduz para fora da garrafa, ou seja, a água entra no centro do "tê" e entra na garrafa, passa pelo elemento filtrante de cima para baixo e entra na mangueira pela parte de baixo para sair da garrafa.

Não cheguei a detalhar esse sistema porque apesar de funcional, o achei "complexo".

O motivo desse tópico foi divulgar a nova versão (http://picasaweb.google.com.br/tipoalgo/Diversos#5402251460660028818). Aqui não tem segredo, a água entra em uma extremidade, passa pelas esponjas e sai na outra extremidade.

No momento estou usando esse filtro no lugar dos outros e a água manteve a qualidade anterior. Lembrando tratar-se de água captada da chuva (água pesada) para uso em lavagem de piso, descarga de vaso, lavar carro, tapetes etc.

Se for necessário maior pureza na água outro filtro pode ser colocado em série, como você observou, inclusive um filtro com carvão.

Abraços
Tipoalgo


2009/11/15 murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
 

Tipo, oi...
Tudo certim?
Tem uma coisa que eu nao saquei em seu filtro.
A conexao das garrafas com os elementos filtradores nao deveria estar em SERIE com a saida?
Um fluido sempre vai seguir o caminho da menor resistencia.
Quero dizer, cada garrafa com uma entrada e uma saida, em serie com o consumo final.
Perdi alguma coisa?
Gadaum, braçaum.
Murilo
,_._,___




SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/11/2009 21:54

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> Somente espécies inteligentes....a situação proposta é a
> probabilidade de uma civilização como a nossa se extinguir.......

Espécies inteligentes =/= civilização. As duas espécies do gênero Homo extintas nos últimos 250 mil anos certamente eram inteligentes - a ponto de dominar o fogo e ter ferramentas de caça.

Em relação à civilizações. Temos uma taxa de extinção ainda mais acentuada. Egípcios, gregos, maias, babilônios, romanos...

Em relação à nossa civilização ocidental atual com sua tecnologia, a probabilidade de extinção pode ser calculada de dois modos. Um é vendo os eventos próximos de catástrofes já deflagrados ao longo de nossa curta história: como o episódio dos mísses cubanos e a atual ameaça das mudanças climáticas globais. O outro é valendo-se de um artifício estatístico que considera que não vivemos em um ponto mais importante do que qualquer outro ponto de toda a nossa história pregressa e futura: não estamos nem no ponto exato de início, nem no ponto exato do término de nossa civilização.

Nesse caso, considerando-se uma faixa de 95%, os 40 anos da era espacial podem representar os 5% iniciais de nossa história como civilização espacial ou 95% já passados. O que nos dá um intervalo de 42 a 800 anos de nossa civilização persistir - com 95% de probabilidade.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: [ciencialist] Filtro de garrafa PET e esponjas
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/11/2009 22:37

Peço perdao aa moderaçao!
Esta e' a segunda msg minha ao Tipoalgo que deveria ter sido feita em pvt.
E' a danada da pressa!
( moderaçao inteligente e moderada. :)
Sorry and thanx!  Murilo


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: avalanchedrive@hotmail.com
Date: Mon, 16 Nov 2009 19:57:50 -0200
Subject: RE: [ciencialist] Filtro de garrafa PET e esponjas



grande tipo...
agora sim. blz.
tamozai, sacome', direto e reto.
braço!
muliro  16/nov


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: tipoalgo@gmail.com
Date: Sun, 15 Nov 2009 19:26:10 -0200
Subject: Re: [ciencialist] Filtro de garrafa PET e esponjas



Olá Mestre Murilo.

Acho que você está se referindo aos filtros anteriores (um contendo pedra e outro esponjas).
Em cada um desses dois filtros existe uma mangueira interna que faz a captação da água na base da garrafa e a conduz para fora da garrafa, ou seja, a água entra no centro do "tê" e entra na garrafa, passa pelo elemento filtrante de cima para baixo e entra na mangueira pela parte de baixo para sair da garrafa.

Não cheguei a detalhar esse sistema porque apesar de funcional, o achei "complexo".

O motivo desse tópico foi divulgar a nova versão (http://picasaweb.google.com.br/tipoalgo/Diversos#5402251460660028818). Aqui não tem segredo, a água entra em uma extremidade, passa pelas esponjas e sai na outra extremidade.

No momento estou usando esse filtro no lugar dos outros e a água manteve a qualidade anterior. Lembrando tratar-se de água captada da chuva (água pesada) para uso em lavagem de piso, descarga de vaso, lavar carro, tapetes etc.

Se for necessário maior pureza na água outro filtro pode ser colocado em série, como você observou, inclusive um filtro com carvão.

Abraços
Tipoalgo


2009/11/15 murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
 

Tipo, oi...
Tudo certim?
Tem uma coisa que eu nao saquei em seu filtro.
A conexao das garrafas com os elementos filtradores nao deveria estar em SERIE com a saida?
Um fluido sempre vai seguir o caminho da menor resistencia.
Quero dizer, cada garrafa com uma entrada e uma saida, em serie com o consumo final.
Perdi alguma coisa?
Gadaum, braçaum.
Murilo
,_._,___






SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2009 11:29

Olá,
É, pode ser... De qualquer modo é sempre estimulante conhecer as opiniões, teorias e/ou sistemas de crenças diferentes das nossas; e ver como os outros se saem explicando coisas que ja sabemos, ou imaginamos saber, com absoluta certeza. Surgem algumas perolas (no bom sentido) como esta:

"We are as much in the dark as medieval man when faced with the Copernican theory. If Copernicus was correct, then nearly everything that medieval man believed was therefore wrong. Medieval science had been building upon one core central idea namely that the "earth was the centre of the universe". If you said this idea was wrong, then all the ideas that were developed from that idea were themselves wrong. It was too much a shock for medieval man. Is it too much of a shock for 21st century man to realise that the so-called rational scientific man of the 20th century, has built everything upon one `core central idea' that is wrong and hence lived a life of delusions?"
W Macneile Dixon
http://members.iimetro.com.au/~hubbca/ether.htm

ABraco,
Marcelo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@...> escreveu
>
> Bobagem dupla. Todas as evidências empíricas atestam a constância da velocidade da luz no vácuo e, mesmo que Einstein tivesse acabado sua teoria do campo unificado, ela não seria realmente unificada, pois deixava de fora as interações nucleares forte e fraca.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
> alvaro@...
> http://www.lunabay.com.br/
> http://twitter.com/alvaro_augusto
>
>
> -----Mensagem original-----
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de marcelomjr
> Enviada em: sábado, 14 de novembro de 2009 11:55
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócra
>
> Olá, Achei este livro: "The Einstein Conspiracy" de Roger Anderson, ainda nao li (nem sei se vou), mas, basicamente, ele diz que "a velocidade da luz nao é constante" e etc, e que Einstein, antes de morrer, na verdade completou a teoria do campo unificado junto com um certo cientista russo (um certo Baranski), e logo depois morreu. Vejam aí...
> http://members.iimetro.com.au/~hubbca/einstein-conspiracy.htm
>
> http://www.jrbooksonline.com/PDF_Books/EinsteinConspiracy.pdf
>
> Science is unable to be reconciled into one unified theory -- which hasn't always been the case. Somewhere along the way, some theories became misinterpreted leading to corruption. Roger Anderton explains how this happened.
>
> The Einstein Conspiracy
> http://www.jrbooksonline.com/PDF_Books/
> EinsteinConspiracy.pdf
>
> Supplementary information at www.einsteinconspiracy.co.uk
>
> Marcelo
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@> escreveu
> >
> > Amauri,
> >
> >
> >
> > Para que o tempo de viagem fosse encurtado de 10 anos para um segundo seria necessária uma velocidade praticamente igual à da luz. Você tem ideia da energia necessária para acelerar um corpo a essa velocidade?
> >
> >
> >
> > Mas, no fim, não estou dizendo que viagens interestelares são impossíveis. Estou apenas perguntando que, se tais viagens são possíveis, onde estão os ETs? Por que eles viajariam tanto só para brincar de dragões invisíveis e indetectáveis?
> >
> >
> >
> > [ ]s
> >
> >
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@
> >
> > http://www.lunabay.com.br/
> >
> > http://twitter.com/alvaro_augusto
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Amauri Jr A
> > Enviada em: sexta-feira, 13 de novembro de 2009 14:00
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de U
> >
> >
> >
> >
> >
> > Olá Alvaro (desculpe, sempre esqueço que vc prefere Alvaro)
> >
> > Estou aqui lendo sobre o padoxo dos gemeos e não tem nada o que vc disse. Veja, esse paradoxo foi para mostrar que não existe tempo unico para todos os seres, assim, cada ser vivo tem esse tempo relativo aquilo que se observa. Se a nave demorar dez anos para ele vai ser um segundo, graças a velocidade da luz, isso incurtaria a viagem muito. Ao meu ver vamos pensar que civilizações extraterrestres podem ter desenvolvido tecnologia para isso, por que não?
> >
> > Não lembro de ter dito que meu pensamento e independente, disse que não fico preso em conceitos de livros e tiro minhas conclusões.
> >
> >
> >
> > sds
> >
> > Amauri
> >
> >
> >
> > Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> >
> > Pierre-Joseph <http://www.pensador.info/autor/Pierre-Joseph_Proudhon/> Proudhon
> >
> > http://twitter.com/Amaurijr23
> >
> >
> >
> > http://masterofdarkness.multiply.com
> >
> > http://serumdeficiente.wordpress.com/
> >
> > http://methodossophia.wordpress.com/
> >
> >
> >
> > ---- Ligado Sex, 13 Nov 2009 05:21:32 -0800 Alvaro Augusto (L) <alvaro@> escreveu ----
> >
> > Caro Amauri,
> >
> > O paradoxo dos gêmeos só surge quando os gêmeos são recolocados em contato após a viagem. Para o irmão que viajou, o tempo é sempre o tempo local. Por exemplo, se a nave demorar 10 anos para chegar a outro planeta, ele terá envelhecido 10 anos, não importa a velocidade da nave. Infelizmente há muita confusão em torno do paradoxo dos gêmeos, em parte por causa das apropriações feitas por alguns filmes de ficção científica.
> >
> > Eu não somente â€Å"acho” que você não inventou essa história de pensamento independente, como tenho certeza. Isso é mais velho do que as pirâmides.
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@
> >
> > http://www.lunabay.com.br/
> >
> > http://twitter.com/alvaro_augusto
> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Amauri Jr A
> > Enviada em: sexta-feira, 13 de novembro de 2009 10:35
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de U
> >
> >
> >
> > Olá Algusto
> >
> > >>>>Confesso que tenho dificuldades em discutir com alguém que afirma que a teoria da relatividade nos faz pensar que uma viagem â€Å"galáctica” (sic) é possível, quando todos sabemos que é exatamente o contrário.<<<
> >
> > Garotão, Albert Einstein não imaginou a paradoxo do gemeos, que diz que se uns deles viajar em grande velocidade numa nave, isso reduziria seu envelhecimento e voltaria mais novo que seu irmão? Por quue não imaginarmos que grandes velocidades estabilizam o tempo de tal maneira, que retardaria nossa velhice e assim, seria possivel as viagens galacticas?
> >
> > >>>Você pode até afirmar que é independente e não segue ninguém, mas isso não é verdade. Por exemplo, eu aposto que a ideia de que não é preciso seguir ninguém não é sua, né?<<<
> >
> >
> >
> > Por que vc "acha" isso?
> >
> > sds
> >
> > Amauri
> >
> > Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> >
> > Pierre-Joseph <http://www.pensador.info/autor/Pierre-Joseph_Proudhon/> Proudhon
> >
> > http://twitter.com/Amaurijr23
> >
> > http://masterofdarkness.multiply.com
> >
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> > http://methodossophia.wordpress.com/
> >
> >
> >
> > ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 18:11:54 -0800 Alvaro Augusto (L) <alvaro@> escreveu ----
> >
> > Caro Amauri,
> >
> > Confesso que tenho dificuldades em discutir com alguém que afirma que a teoria da relatividade nos faz pensar que uma viagem â€Å"galáctica” (sic) é possível, quando todos sabemos que é exatamente o contrário.
> >
> > Você pode até afirmar que é independente e não segue ninguém, mas isso não é verdade. Por exemplo, eu aposto que a ideia de que não é preciso seguir ninguém não é sua, né?
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@
> >
> > http://www.lunabay.com.br/
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> > http://twitter.com/alvaro_augusto
> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Amauri Jr A
> > Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 18:20
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de U
> >
> >
> >
> > Homero, vamos a restropectiva
> >
> > Homero San: São perguntas irrespondíveis sim..:-) Mas absolutamente irrelevantes e sem sentido. A energia nuclear, embora tenha relação com a relatividade, não é um problema relacionado a velocidades da luz, e nada na relatividade diz algo sobre "velocidades determinadas para cada corpo" (que nem sei o que significa, a não ser em questões de vestibular de física/dinâmica de corpos..:-)
> >
> > Amauri: se vc prestou atenção entre a minha conversa com o Alvaro, o Alvaro disse: "Talvez eu esteja enganado, mas a teoria da relatividade não é aquela que diz existe uma velocidade máxima para corpos materiais? De que maneira isso torna possível viagens intergalácticas? Eu só fiz perguntar as perguntas relevantes a isso que ele escreveu, que não tem nada a ver com "sem pé e nem cabeça"...:-)
> >
> > Homero: "Aparentemente, não entendeu muita coisa dos livros que leu, sobre ciência. Não é pecado, muita gente não entende, mas você parece não ter entendido que não entendeu, e por isso cria essas "perguntas" sem pé nem cabeça."
> >
> > Amauri: Unica coisa que não entendo é por qual razão tenho que ser dogmatico perante os livros de ciência? Eu posso ler e ter entendido numa outra forma que não é a forma que vc entendeu, portanto irrelevante ao debate dos OVINIS ou de outra coisa, que a maioria diz não ser verdade. Aliás, qual é a verdade? Num Universo de bilhóes ou mais de galaxia, seria muita arrogancia humana fixar um determinado limite dentro do universo o que seria ou não, verdadeiro.
> >
> >
> > Homero: "Não sou seu inimigo, Amauri, e deveria confiar um pouco em mim, todo mundo ri escondido quando escreve coisas assim, sem pé nem cabeça"
> >
> > Amauri: Não penso que vc é meu inimigo, muito pelo ao contrario, gosto muito de debater contigo...:-) Mas acho que vc não entendeu que não sigo ninguém, não escrevo igual a nenhuma cartilha, apenas tenho minhas idéias...:-)
> >
> >
> > Homero: "Faça um esforço, tente elaborar mais o que deseja perguntar, explicar o que está causando confusão em sua mente. Sem isso, só pode dar em piada mesmo, e as vezes, involuntária."
> >
> > Amauri: Por qual razão uma viagem interplanetaria é inviavel? Agora alguem pode responder, já que elaborei a pergunta...:-)
> >
> >
> > Homero: "Começa por entender a diferença entre ser uma "teoria", do ponto de vista do uso leigo do termo (palpite) e Teoria Científica, que é outra coisa bem diferente e mais sólida e confiável."
> >
> > Amauri: Pode ser confiavel, sólida jamais!
> >
> >
> >
> >
> > sds
> >
> > Amauri
> >
> > Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> >
> > Pierre-Joseph <http://www.pensador.info/autor/Pierre-Joseph_Proudhon/> Proudhon
> >
> > http://twitter.com/Amaurijr23
> >
> > http://masterofdarkness.multiply.com
> >
> > http://serumdeficiente.wordpress.com/
> >
> > http://methodossophia.wordpress.com/
> >
> >
> >
> > ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 10:28:05 -0800 oraculo333 <oraculo@> escreveu ----
> >
> > Amauri: "Tenho livros cientificos Alvaro, só fiz uma ou duas perguntas, que aliás, não foram respondidas "
> >
> > Não porque não se saiba como responde-las, mas por não fazer sentido como perguntas. Sei que deve pensar que são "perguntas importantes", mas na verdade não tem nenhum significado racional, e não podem ser respondidas por isso. Apenas por isso.
> >
> > Aparentemente, não entendeu muita coisa dos livros que leu, sobre ciência. Não é pecado, muita gente não entende, mas você parece não ter entendido que não entendeu, e por isso cria essas "perguntas" sem pé nem cabeça.
> >
> > Veja o que escreveu:
> >
> > Amauri: "Se a lei da relatividade trás velocidades deterninadas para cada corpo, como você explica que graças a ela, temos a energia nuclear operando como uma alternativa de energia e tambem para destruição em massa? E por outro lado, como voc~e explica a teoria dos gemeos?"
> >
> > São perguntas irrespondíveis sim..:-) Mas absolutamente irrelevantes e sem sentido. A energia nuclear, embora tenha relação com a relatividade, não é um problema relacionado a velocidades da luz, e nada na relatividade diz algo sobre "velocidades determinadas para cada corpo" (que nem sei o que significa, a não ser em questões de vestibular de física/dinâmica de corpos..:-)
> >
> > E a teoria dos gêmeos, que NÃO é uma teoria, mas um exemplo usado por Einstein para facilitar o entendimento de sua teoria física, tem menos ainda com isso..:-)
> >
> > Não sou seu inimigo, Amauri, e deveria confiar um pouco em mim, todo mundo ri escondido quando escreve coisas assim, sem pé nem cabeça.
> >
> > Suas "perguntas" são como a repimboca da parafuseta que não encaixa no pino da grampola, infelizmente.
> >
> > Faça um esforço, tente elaborar mais o que deseja perguntar, explicar o que está causando confusão em sua mente. Sem isso, só pode dar em piada mesmo, e as vezes, involuntária.
> >
> > Começa por entender a diferença entre ser uma "teoria", do ponto de vista do uso leigo do termo (palpite) e Teoria Científica, que é outra coisa bem diferente e mais sólida e confiável.
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> , Amauri Jr A <amaurijunior23@> escreveu
> > >
> > > Tenho livros cientificos Alvaro, só fiz uma ou duas perguntas, que aliás, não foram respondidas
> > >
> > > sds
> > > Amauri
> > >
> > > Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> > > Pierre-Joseph Proudhon
> > >
> > > http://twitter.com/Amaurijr23
> > > http://masterofdarkness.multiply.com
> > > http://serumdeficiente.wordpress.com/
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> > >
> > >
> > >
> > > ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 09:35:24 -0800 Alvaro Augusto (L) alvaro@ escreveu ----
> > >
> > >
> > > Eu gostaria de ganhar um dólar cada vez que alguém me diz que isso ou aquilo é â€Å"apenas uma teoria†(na verdade, eu gostaria de ganhar um milhão de dólares a cada vez, mas um dólar já éstaria bom)...
> > >
> > > Mais uma confusão, dessa vez entre os significados leigo e científico do conceito de teoria. Praticamente um estelionato semântico.
> > >
> > > Sugiro estudar mais (e bastante).
> > >
> > > [ ]s
> > >
> > > Alvaro Augusto
> > > alvaro@
> > > http://www.lunabay.com.br/
> > > http://twitter.com/alvaro_augusto
> > >
> > >
> > >
> > > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> ] Em nome de Amauri Jr A
> > > Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 15:04
> > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > Quem garante que é uma verdade absoluta Alvaro? Nem mesmo a ciencia diz isso, é e somente, uma teoria.
> > > sds
> > >
> > > Amauri
> > >
> > >
> > > Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> > > Pierre-Joseph Proudhon
> > >
> > > http://twitter.com/Amaurijr23
> > >
> > > http://masterofdarkness.multiply.com
> > >
> > > http://serumdeficiente.wordpress.com/
> > >
> > > http://methodossophia.wordpress.com/
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 08:47:35 -0800 Alvaro Augusto (L) alvaro@ escreveu ----
> > > É claro que há verdades absolutas, ao menos em física. A segunda lei da termodinâmica, por exemplo.
> > > [ ]s
> > > Alvaro Augusto
> > > alvaro@
> > > http://www.lunabay.com.br/
> > > http://twitter.com/alvaro_augusto
> > >
> > > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> ] Em nome de Amauri Jr A
> > > Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 14:33
> > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > Assunto: Re: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > Que saco Marcel? Não há fatos eterno e não há verdades absolutas.
> > > sds
> > >
> > > Amauri
> > >
> > > Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> > > Pierre-Joseph Proudhon
> > >
> > > http://twitter.com/Amaurijr23
> > > http://masterofdarkness.multiply.com
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> > > http://serumdeficiente.wordpress.com/
> > >
> > > http://methodossophia.wordpress.com/
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 08:29:29 -0800 marcelleandro2009 marcelleandro2009@ escreveu ----
> > >
> > > A garantia irrefutável e confiante vem "daquele" mesmo saco... :o)
> > >
> > > Marcel
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> , Amauri Jr A amaurijunior23@
> > > escreveu
> > > &gt;
> > > &gt; Quem garante tudo que vc falou Alvaro? A mais facinante descoberta do
> > > ser humano é a Teorias tanto quantica, quanto da relatividade que nos
> > > faz pensar que uma viagem galactica é possivel...até mesmo
> > > podemos, digamos assim, viajar na maionese e dizer que existem
> > > civilizações que podem (não disse ser verdade), dominar a viagem
> > > no hiperespaço. Até mesmo civilizações, segundo uma teoria de
> > > um cara que esqueci o nome, que passariam de organicas para inorganicas
> > > que tivessem tecnologia quantica de se transformar naquilo que
> > > precisassem para se adaptar como os Transformers.
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; sds
> > > &gt; Amauri
> > > &gt;
> > > &gt; Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um
> > > usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> > > &gt; Pierre-Joseph Proudhon
> > > &gt;
> > > &gt; http://twitter.com/Amaurijr23
> > > &gt; http://masterofdarkness.multiply.com
> > > &gt; http://serumdeficiente.wordpress.com/
> > > &gt; http://methodossophia.wordpress.com/
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 07:53:56 -0800 Alvaro Augusto (L)
> > > &amp;lt;alvaro@&amp;gt; escreveu ----
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Sei bem a que o Marcelo Gleiser se refere.
> > > ÃÆ'¢â‚¬Å"ImprovávelÃÆ'¢â‚¬ não significa
> > > ÃÆ'¢â‚¬Å"impossívelÃÆ'¢â‚¬ . Por exemplo, o número de estrelas por
> > > galáxia deve ser de 100 bilhões e existem mais de 100 bilhões
> > > de galáxias no universo. Se apenas uma estrela por galáxia
> > > contiver um planeta com vida inteligente, isso significa que devem
> > > existir 100 bilhões de civilizações inteligentes por aí, mas a
> > > probabilidade disso é menor do que 1e-11. Pouquíssimo provável,
> > > mas infinitamente distante de ÃÆ'¢â‚¬Å"impossívelÃÆ'¢â‚¬ . Contudo,
> > > tais civilizações estariam tão distantes umas das outras que
> > > fatalmente se extinguiriam antes de qualquer possível
> > > ÃÆ'¢â‚¬Å"primeiro contatoÃÆ'¢â‚¬ .
> > > &gt;
> > > &gt; É claro que podem existir civilizações ÃÆ'¢â‚¬Å"sortudasÃÆ'¢â‚¬ ,
> > > surgidas nos primórdios do universo, que conseguiram sobreviver a
> > > todas as tragédias e desenvolvidas a ponto de dominarem viagens
> > > interestelares, intergalácticas, etc. Ainda assim, resta a pergunta
> > > de Fermi: onde estão elas?
> > > &gt;
> > > &gt; [ ]s
> > > &gt;
> > > &gt; Alvaro Augusto
> > > &gt; alvaro@
> > > &gt; http://www.lunabay.com.br/
> > > &gt; http://twitter.com/alvaro_augusto
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; De: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> ] Em nome de luiz silva
> > > &gt; Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 12:42
> > > &gt; Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > &gt; Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates -
> > > ação de UFOs no país
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Ola João,
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Outro dia eu estava vendo o History ou Discovery, e apareceu o Marcelo
> > > Glaiser, falando sobre possibilidades de vida extra-terrestre e visitas
> > > de ETs......Vamos ao que ele disse :
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; A vida simples é provável no universo;
> > > &gt;
> > > &gt; A vida complexa, pouco provável;
> > > &gt;
> > > &gt; A vida inteligente, muito improvável;
> > > &gt;
> > > &gt; ETs que visitam a terra, quase impossível.
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Interessante os "bicos" com relação a possibilidade disso ou
> > > daquilo....Basta lembramos que em passado pouco distante, aminoácidos
> > > fora da terra era uma coisa impensável, muito improvável, quase
> > > impossível....e hj sabemos que eles estão espalhados por todo o
> > > universo, em cometas, etc......Basta lembrarmos que a pouco tempo a
> > > existência de planetas fora do sistema solar era tida como pouco
> > > provável....e, atualmente, estima-se que os planetas estão
> > > presente em abundância em nosso universo.....Ou seja, o que significa
> > > pouco provável ou impossível em ciência...será que significa
> > > nossa própria limitação tecnológica ou científica ou
> > > crenças ???
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Com relação a possibilidade de visita extra-terrestre, o mais
> > > interessante foram os motivos apresentados pelo Marcelo: estes seres
> > > teriam as mesmas dificuldades para fazer viagens interplanetárias que
> > > nós enfrentamos...Ou seja, tamanho do universo, energia etc....etc...
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Ora, a civilização humana existe a uns milhares de anos, e estamos
> > > no nível tecnológico atual.......será tão absurdo achar que
> > > num universo de 14 bilhões da anos de idade, zilhões de galaxias,
> > > estrelas e planetas nao possa existir uma civilização com alguns
> > > milhões de anos e com uma tecnologia alguns milhões de anos a
> > > nossa frente??
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Resumo : a sua análise é correta, dentro de uma visão
> > > antropocêntrica do universo.Este argumento do cadê eles, pq não
> > > falam conosco....novamente reflete todo o antropocentrismo presente em
> > > sua visão de mundo....
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Agora pense: se num futuro distante acharmos uma civilização ainda
> > > em estado embrionário de desenvolvimento, vc acha que realmente vamos
> > > interagir diretamente com esta civilização, ou a estudaremos e
> > > acompanharemos o seu desenvolvimento??
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Abs
> > > &gt;
> > > &gt; Felipe
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; --- Em qui, 12/11/09, J.Victor &amp;lt;j.victor.neto@&amp;gt; escreveu:
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; De: J.Victor &amp;lt;j.victor.neto@&amp;gt;
> > > &gt; Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates -
> > > ação de UFOs no país
> > > &gt; Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > &gt; Data: Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009, 11:23
> > > &gt;
> > > &gt; E outra pergunta, ainda:
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Qual a razão de, apesar de tantas "aparições", ao longo dos
> > > séculos, "documentadas" e tudo o mais, os condutores dos OVNI´s
> > > nunca quiseram nos dar o ar da graça de suas eventualmente majestosas
> > > figuras. Sequer para um cafezinho rápido.
> > > &gt;
> > > &gt; Qual o motivo, ou os motivos? Teriam medo de nós? Se sim, vieram
> > > até cá para quê?
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Já sei, já sei, devem ser tão feios, ante nossa monumental
> > > beleza, que, inteligentes como são, têm uma vergonha... Então,
> > > "aparecem", tomam um chá de nossa
> > > &gt;
> > > &gt; beleza, e, vapt vupt, somem rapidinho, fogem, chispam, à velocidade
> > > da luz-deltac, deixando-nos com água na boca e os olhos esbulhagados,
> > > de ansiedade e vontade de ver. Isto é assim desde que começaram
> > > &gt;
> > > &gt; a escrever a bíblia, ao longo dos cerca de 1400 anos que durou sua
> > > montagem. E muitos relatos alí, que alguns identificam com o mister,
> > > talvez incrementem as certezas
> > > &gt;
> > > &gt; de alguns, na crença disso que sequer chega a ser mito. Como
> > > deuses, duendes, espíritos. Tudo farinha do mesmo saco, se saco
> > > houvesse para encher de nada.
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Ou talvez sejam honestos demais, e não queiram se misturar com
> > > muitos de nossos políticos. Que não são bestas.
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Sds,
> > > &gt;
> > > &gt; Victor.
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; ----- Original Message -----
> > > &gt;
> > > &gt; From: Alvaro Augusto (L)
> > > &gt;
> > > &gt; To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > > &gt;
> > > &gt; Sent: Thursday, November 12, 2009 9:28 AM
> > > &gt;
> > > &gt; Subject: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates
> > > - ação de UFOs no país
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; UFOs não me interessam. Na antiguidade eles eram identificados com
> > > anjos e deuses, na Idade Média, com bruxas e, hoje, são
> > > identificados com espaçonaves extraterrestres. Como disse Jung, nada
> > > mais do que um mito moderno.
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; A única pergunta que interessa é: se os ETs existem, onde
> > > estão eles?
> > > &gt;
> > > &gt; [ ]s
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Alvaro Augusto
> > > &gt;
> > > &gt; alvaro@lunabay. com.br
> > > &gt;
> > > &gt; http://www.lunabay.com.br/
> > > &gt; http://twitter.com/alvaro_augusto
> > > &gt; De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist @yahoogrupos.
> > > com.br] Em nome de Fabricio Braga
> > > &gt; Enviada em: terça-feira, 10 de novembro de 2009 16:55
> > > &gt; Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > > &gt; Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates -
> > > ação de UFOs no país
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Marcel,
> > > &gt;
> > > &gt; O documento apenas relata as anomalias nos radares - que acontecem
> > > todos os dias aqui e no mundo. Pular daí para "seres de outras
> > > galáxias e naves", é um salto lógico absurdo e sem sentido.
> > > &gt;
> > > &gt; Onde estão as provas?
> > > &gt; []s
> > > &gt;
> > > &gt; 2009/11/10 marcelleandro2009 &amp;lt;marcelleandro2009@ yahoo.com. br&amp;gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates Monteiro faz espantosas
> > > declarações sobre a ação de UFOs no país
> > > &gt;
> > > &gt; http://www.ufo.com.br/index.php?arquivo=notComp.php <http://www.ufo.com.br/index.php?arquivo=notComp.php&id=4545> &id=4545
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Mais um militar graduado apóia a campanha UFOs: Liberdade de
> > > Informação Já
> > > &gt; No domingo, 25 de outubro, a Revista UFO entrevistou com exclusividade
> > > o ex-ministro da Aeronáutica do Governo Fernando Collor no período
> > > de 1990-1992, o tenente-brigadeiro Sócrates da Costa Monteiro. A
> > > entrevista se deu em sua residência no Rio de Janeiro e foi conduzida
> > > pelo editor A. J. Gevaerd, pelo co-editor Marco Antonio Petit e pelos
> > > consultores Francisco Pires de Campos, de Barueri, e Arthur Ferreira
> > > Neto, do Rio de Janeiro. Foram mais de duas horas de conversa
> > > extremamente interessante e proveitosa, em que o militar sentiu-se a
> > > vontade e sem qualquer constrangimento para falar sobre Ufologia, como
> > > alguns outros oficiais que também já prestaram depoimento à
> > > Revista UFO. Monteiro está na reserva da Força Aérea Brasileira
> > > (FAB) há anos, mas mantém vínculos com militares na ativa de
> > > vários setores do oficialato brasileiro. Tem memória extremamente
> > > lúcida de fatos marcantes sobre suas atividades da Aeronáutica e
> > > ÃÆ'¢â‚¬" de especial interesse para a Ufologia Brasileira ÃÆ'¢â‚¬" sobre
> > > como o país lidou com a questão durante o tempo em que ele esteve
> > > na ativa. Como outros ministros, antes e depois dele, Monteiro também
> > > teve acesso a informações graves sobre a manifestação de outras
> > > espécies cósmicas em nosso país, relatando-nos alguns casos.
> > > Ele foi piloto de várias aeronaves, inclusive de caça, nas quais
> > > tem mais de cinco mil horas de vôo.
> > > &gt;
> > > &gt; Tecnologia muito mais avançada do que a nossa - O militar foi
> > > comandante do I Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de
> > > Tráfego Aéreo (Cindacta), em Brasília, fase em que esteve à
> > > frente do registro de ocorrências ufológicas em todo o país, em
> > > especial na área do Distrito Federal e Região Sudeste.. Ele
> > > revelou que as observações de objetos voadores não identificados
> > > eram constantes nas telas de radar do órgão, bem antes dele
> > > assumir seu comando, e que todos os casos eram meticulosamente anotados,
> > > sendo que alguns eram investigados pela Força Aérea Brasileira
> > > (FAB). Naquela ocasião ainda não se empregava o termo Tráfego
> > > Hotel para designar UFOs. Monteiro descreveu uma situação em que a
> > > estação de radar do Cindacta no Gama (DF) foi sobrevoada a baixa
> > > altitude por um objeto discóide de grandes proporções, e que seus
> > > homens, sem saber o que fazer, abriram fogo contra no intruso. Ao saber
> > > disso, Monteiro deu-lhes ordens expressas para interromperem o tiroteio
> > > imediatamente. "Eles têm uma tecnologia muito mais avançada do que
> > > a nossa e não sabemos com o reagiriam à nossa ação", disse
> > > referindo-se aos tripulantes do veículo, informando ainda que esta
> > > era a doutrina adotada na época, ou seja, não agredir para não
> > > sofrer as conseqüências.
> > > &gt;
> > > &gt; O entrevistado também foi comandante do IV Comando Aéreo
> > > Regional (COMAR), em São Paulo, órgão que controla o espaço
> > > aéreo da Região Sudeste, durante a famosa Noite Oficial dos UFOs
> > > no Brasil, em 19 de maio de 1986, quando a área ficou inundada com o
> > > aparecimento de mais de 20 esferas voadoras de mais de 100 m de
> > > diâmetro cada, que foram perseguidas por sete caças F-5E e Mirage
> > > da FAB, enviados das bases aéreas de Santa Cruz (RJ) e Anápolis
> > > (GO). Este é um dos casos ufológicos mais importantes do país,
> > > que contou com a participação do então presidente da Embraer
> > > Ozires Silva, a bordo de um avião Xingu que seguia de Brasília
> > > para São José dos Campos. Silva teve um avistamento dos objetos e
> > > chegou a persegui-lo sobre o estado de São Paulo. Como se sabe, o
> > > então ministro da Aeronáutica brigadeiro Octávio Moreira Lima
> > > chegou a ir à TV em rede nacional, no dia seguinte, para admitir a
> > > "invasão" do espaço aéreo brasileiro por UFOs. Ambos, Silva e
> > > Moreira Lima, são amigos de Monteiro e o primeiro lhe confidenciou
> > > detalhes de seu avistamento. Silva está neste instante sendo
> > > contatado pelo Revista UFO para novos esclarecimentos..
> > > &gt;
> > > &gt; O entrevistado examina documentos oficiais liberados pelo Governo
> > > &gt;
> > > &gt; Noite Oficial dos UFOs no Brasil - Como se sabe, o Governo acaba de
> > > liberar um documento importantíssimo sobre a referida Noite Oficial
> > > dos UFOs no Brasil, em que admite que os objetos observados eram
> > > "sólidos e refletem certa forma de inteligência" , além de
> > > realizarem manobras espantosas. O documento pode ser acessado neste
> > > link: http://www.ufo.com.br/documentos/night/ Com esta liberação, o
> > > assunto central da entrevista, naturalmente, foi a ocorrência de 19
> > > de maio de 1986, que foi confirmada de diversas formas por Monteiro,
> > > inclusive com detalhes até então desconhecidos. A ele são
> > > atribuídas algumas contundentes declarações sobre os fatos,
> > > prestadas na época. Por exemplo, o militar teria dito que "há
> > > muitos anos esses casos vêm sendo registrados pela Aeronáutica" e
> > > que os UFOs "passaram de 250 para 1.500 km/h em frações de segundo".
> > > Monteiro também teria dito que "A FAB filmou todo o evento em
> > > vídeotapes". Estes fatos são agora complementados por ele..
> > > Referindo-se sempre ao termo anomalias eletrônicas, "na falta de uma
> > > explicação melhor para o que eram aqueles objetos", segundo Monteiro,
> > > o entrevistado disse que a velocidade dos UFOs era realmente
> > > estarrecedora e que os caças conseguiam se aproximar deles apenas por
> > > alguns instantes, porque em seguida os artefatos disparavam a
> > > altíssima velocidade. "Não havia como nos aproximarmos deles e
> > > então acabamos abandonando as buscas. Que duraram muitas horas
> > > naquela madrugada". Há referência de que os UFOs chegaram a
> > > atingir a velocidade de Mach 15, ou seja, 15 vezes a velocidade som, o
> > > que Monteiro disse ser possível, embora os instrumentos tivessem
> > > chegado a medir apenas perto de 3.500 km/h, "pois depois disso podem ter
> > > sofrido distorções naturais de leitura".. Quanto à Força
> > > Aérea Brasileira (FAB) ter gravado os fatos em videotapes, disse que,
> > > na verdade, o órgão ÃÆ'¢â‚¬" em especial o Cindacta ÃÆ'¢â‚¬"
> > > sempre anotava o que ocorria nas telas de radar, e que tudo aquilo foi
> > > registrado em gravações apropriadas feitas a partir daqueles
> > > instrumentos. Mas disse que a cada 30 dias as fitas são apagadas e
> > > reutilizadas.
> > > &gt;
> > > &gt; Visitados por outras espécies cósmicas - O entrevistado foi
> > > cauteloso o tempo todo. Mas, inicialmente fechado, foi cedendo à
> > > pressão dos entrevistadores e deixando logo claro que, assim como
> > > outros militares graduados do país, também tem nítida noção
> > > de que estamos sendo visitados por outras espécies cósmicas. Mesmo
> > > que no início tenha se referido aos UFOs como anomalias
> > > eletrônicas, aos poucos foi falando em "eles", para designar seus
> > > tripulantes, e em "naves" para efetivamente descrever o que eram seus
> > > veículos, mencionando também sua "tecnologia" . Também se
> > > referiu abertamente às inteligências por trás do fenômeno,
> > > dando a clara noção de que estamos diante de civilizações
> > > superiores. Esta foi uma afirmação mais contundente, que ele deu ao
> > > final da entrevista, quando voltou a se referir ao caso em que seus
> > > homens atiravam num disco voador no Gama, e que ele teve que intervir
> > > imediatamente, pois "a reação deles poderia ser trágica para
> > > nós". Para tanto, usou como analogia o Caso Mantell, ocorrido nos
> > > Estados Unidos em 1948, em que um piloto encontrou a morte e seu
> > > avião foi destroçado após uma perseguição a um UFO. "Por
> > > isso, os caças, quando perseguiam tais `anomalias eletrônicas', o
> > > faziam com cautela". Já ao fim da conversa, quando estava mais à
> > > vontade com os entrevistadores, se referia às tais anomalias quase
> > > praticamente rindo de sua própria interpretação do fenômeno e
> > > admitindo que apenas usava a expressão "por não ter um UFO nas
> > > mãos pra poder dizer exatamente o que é".
> > > &gt;
> > > &gt; Descreve o proheto Sivam/Sipam, de vigilância da Amazônia, que
> > > ele implantou
> > > &gt;
> > > &gt; Apoio à campanha pela liberdade de informação - Enfim, o
> > > tenente-brigadeiro Sócrates da Costa Monteiro é mais um homem do
> > > meio militar brasileiro que, reconhecendo a séria missão dos
> > > ufólogos da Revista UFO em levantar estas questões, apóia a
> > > campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, conduzida pela
> > > Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) através da publicação.
> > > Ele, como seus colegas anteriormente entrevistados, entre eles o
> > > brigadeiro José Carlos Pereira e os coronéis Uyrangê Hollanda e
> > > Antonio Celente Videira, admitem a seriedade da manifestação
> > > ufológica e a necessidade de se tratar dela de forma transparente. E
> > > declarou: "Os arquivos devem ser abertos e vocês devem continuar sua
> > > ação junto ao Governo, para garantir que isso ocorra".
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > >
> >
> > ##### ##### ##### #####
> >
> > http://geo.yahoo.com/serv?s=97490435/grpId=1044856/grpspId=2137111528/msgId=75347/stime=1258128059
> >
> > Suas configurações de e-mail: E-mail individual |Tradicional
> > Alterar <http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join;_ylc=X3oDMTJmZDJxOGVrBF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEyNTgxMjgwNTk-> configurações via web (Requer Yahoo! ID)
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> > Visite <http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist;_ylc=X3oDMTJkZjI1djYzBF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMjU4MTI4MDU5> seu grupo | Termos de Uso do <http://br.yahoo.com/info/utos.html> Yahoo! Grupos | Descadastrado <mailto:ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br?subject=Unsubscribe>
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>
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> http://www.ciencialist.com
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>




SUBJECT: RES: RES: RES: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2009 12:28

Essa comparação entre "ciência" medieval e ciência moderna é no mínimo estranha. Embora tenha existido tecnologia medieval, não existiu propriamente uma ciência medieval, pois naquela época não existia verificação experimental.

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay.com.br
http://www.lunabay.com.br/
http://twitter.com/alvaro_augusto


-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de marcelomjr
Enviada em: terça-feira, 17 de novembro de 2009 11:29
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica

Olá,
É, pode ser... De qualquer modo é sempre estimulante conhecer as opiniões, teorias e/ou sistemas de crenças diferentes das nossas; e ver como os outros se saem explicando coisas que ja sabemos, ou imaginamos saber, com absoluta certeza. Surgem algumas perolas (no bom sentido) como esta:

"We are as much in the dark as medieval man when faced with the Copernican theory. If Copernicus was correct, then nearly everything that medieval man believed was therefore wrong. Medieval science had been building upon one core central idea namely that the "earth was the centre of the universe". If you said this idea was wrong, then all the ideas that were developed from that idea were themselves wrong. It was too much a shock for medieval man. Is it too much of a shock for 21st century man to realise that the so-called rational scientific man of the 20th century, has built everything upon one `core central idea' that is wrong and hence lived a life of delusions?"
W Macneile Dixon
http://members.iimetro.com.au/~hubbca/ether.htm

ABraco,
Marcelo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@...> escreveu
>
> Bobagem dupla. Todas as evidências empíricas atestam a constância da velocidade da luz no vácuo e, mesmo que Einstein tivesse acabado sua teoria do campo unificado, ela não seria realmente unificada, pois deixava de fora as interações nucleares forte e fraca.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
> alvaro@...
> http://www.lunabay.com.br/
> http://twitter.com/alvaro_augusto
>
>
> -----Mensagem original-----
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de marcelomjr
> Enviada em: sábado, 14 de novembro de 2009 11:55
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócra
>
> Olá, Achei este livro: "The Einstein Conspiracy" de Roger Anderson, ainda nao li (nem sei se vou), mas, basicamente, ele diz que "a velocidade da luz nao é constante" e etc, e que Einstein, antes de morrer, na verdade completou a teoria do campo unificado junto com um certo cientista russo (um certo Baranski), e logo depois morreu. Vejam aí...
> http://members.iimetro.com.au/~hubbca/einstein-conspiracy.htm
>
> http://www.jrbooksonline.com/PDF_Books/EinsteinConspiracy.pdf
>
> Science is unable to be reconciled into one unified theory -- which hasn't always been the case. Somewhere along the way, some theories became misinterpreted leading to corruption. Roger Anderton explains how this happened.
>
> The Einstein Conspiracy
> http://www.jrbooksonline.com/PDF_Books/
> EinsteinConspiracy.pdf
>
> Supplementary information at www.einsteinconspiracy.co.uk
>
> Marcelo
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@> escreveu
> >
> > Amauri,
> >
> >
> >
> > Para que o tempo de viagem fosse encurtado de 10 anos para um segundo seria necessária uma velocidade praticamente igual à da luz. Você tem ideia da energia necessária para acelerar um corpo a essa velocidade?
> >
> >
> >
> > Mas, no fim, não estou dizendo que viagens interestelares são impossíveis. Estou apenas perguntando que, se tais viagens são possíveis, onde estão os ETs? Por que eles viajariam tanto só para brincar de dragões invisíveis e indetectáveis?
> >
> >
> >
> > [ ]s
> >
> >
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@
> >
> > http://www.lunabay.com.br/
> >
> > http://twitter.com/alvaro_augusto
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Amauri Jr A
> > Enviada em: sexta-feira, 13 de novembro de 2009 14:00
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de U
> >
> >
> >
> >
> >
> > Olá Alvaro (desculpe, sempre esqueço que vc prefere Alvaro)
> >
> > Estou aqui lendo sobre o padoxo dos gemeos e não tem nada o que vc disse. Veja, esse paradoxo foi para mostrar que não existe tempo unico para todos os seres, assim, cada ser vivo tem esse tempo relativo aquilo que se observa. Se a nave demorar dez anos para ele vai ser um segundo, graças a velocidade da luz, isso incurtaria a viagem muito. Ao meu ver vamos pensar que civilizações extraterrestres podem ter desenvolvido tecnologia para isso, por que não?
> >
> > Não lembro de ter dito que meu pensamento e independente, disse que não fico preso em conceitos de livros e tiro minhas conclusões.
> >
> >
> >
> > sds
> >
> > Amauri
> >
> >
> >
> > Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> >
> > Pierre-Joseph <http://www.pensador.info/autor/Pierre-Joseph_Proudhon/> Proudhon
> >
> > http://twitter.com/Amaurijr23
> >
> >
> >
> > http://masterofdarkness.multiply.com
> >
> > http://serumdeficiente.wordpress.com/
> >
> > http://methodossophia.wordpress.com/
> >
> >
> >
> > ---- Ligado Sex, 13 Nov 2009 05:21:32 -0800 Alvaro Augusto (L) <alvaro@> escreveu ----
> >
> > Caro Amauri,
> >
> > O paradoxo dos gêmeos só surge quando os gêmeos são recolocados em contato após a viagem. Para o irmão que viajou, o tempo é sempre o tempo local. Por exemplo, se a nave demorar 10 anos para chegar a outro planeta, ele terá envelhecido 10 anos, não importa a velocidade da nave. Infelizmente há muita confusão em torno do paradoxo dos gêmeos, em parte por causa das apropriações feitas por alguns filmes de ficção científica.
> >
> > Eu não somente â€Å"acho” que você não inventou essa história de pensamento independente, como tenho certeza. Isso é mais velho do que as pirâmides.
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@
> >
> > http://www.lunabay.com.br/
> >
> > http://twitter.com/alvaro_augusto
> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Amauri Jr A
> > Enviada em: sexta-feira, 13 de novembro de 2009 10:35
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de U
> >
> >
> >
> > Olá Algusto
> >
> > >>>>Confesso que tenho dificuldades em discutir com alguém que afirma que a teoria da relatividade nos faz pensar que uma viagem â€Å"galáctica” (sic) é possível, quando todos sabemos que é exatamente o contrário.<<<
> >
> > Garotão, Albert Einstein não imaginou a paradoxo do gemeos, que diz que se uns deles viajar em grande velocidade numa nave, isso reduziria seu envelhecimento e voltaria mais novo que seu irmão? Por quue não imaginarmos que grandes velocidades estabilizam o tempo de tal maneira, que retardaria nossa velhice e assim, seria possivel as viagens galacticas?
> >
> > >>>Você pode até afirmar que é independente e não segue ninguém, mas isso não é verdade. Por exemplo, eu aposto que a ideia de que não é preciso seguir ninguém não é sua, né?<<<
> >
> >
> >
> > Por que vc "acha" isso?
> >
> > sds
> >
> > Amauri
> >
> > Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> >
> > Pierre-Joseph <http://www.pensador.info/autor/Pierre-Joseph_Proudhon/> Proudhon
> >
> > http://twitter.com/Amaurijr23
> >
> > http://masterofdarkness.multiply.com
> >
> > http://serumdeficiente.wordpress.com/
> >
> > http://methodossophia.wordpress.com/
> >
> >
> >
> > ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 18:11:54 -0800 Alvaro Augusto (L) <alvaro@> escreveu ----
> >
> > Caro Amauri,
> >
> > Confesso que tenho dificuldades em discutir com alguém que afirma que a teoria da relatividade nos faz pensar que uma viagem â€Å"galáctica” (sic) é possível, quando todos sabemos que é exatamente o contrário.
> >
> > Você pode até afirmar que é independente e não segue ninguém, mas isso não é verdade. Por exemplo, eu aposto que a ideia de que não é preciso seguir ninguém não é sua, né?
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@
> >
> > http://www.lunabay.com.br/
> >
> > http://twitter.com/alvaro_augusto
> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Amauri Jr A
> > Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 18:20
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de U
> >
> >
> >
> > Homero, vamos a restropectiva
> >
> > Homero San: São perguntas irrespondíveis sim..:-) Mas absolutamente irrelevantes e sem sentido. A energia nuclear, embora tenha relação com a relatividade, não é um problema relacionado a velocidades da luz, e nada na relatividade diz algo sobre "velocidades determinadas para cada corpo" (que nem sei o que significa, a não ser em questões de vestibular de física/dinâmica de corpos..:-)
> >
> > Amauri: se vc prestou atenção entre a minha conversa com o Alvaro, o Alvaro disse: "Talvez eu esteja enganado, mas a teoria da relatividade não é aquela que diz existe uma velocidade máxima para corpos materiais? De que maneira isso torna possível viagens intergalácticas? Eu só fiz perguntar as perguntas relevantes a isso que ele escreveu, que não tem nada a ver com "sem pé e nem cabeça"...:-)
> >
> > Homero: "Aparentemente, não entendeu muita coisa dos livros que leu, sobre ciência. Não é pecado, muita gente não entende, mas você parece não ter entendido que não entendeu, e por isso cria essas "perguntas" sem pé nem cabeça."
> >
> > Amauri: Unica coisa que não entendo é por qual razão tenho que ser dogmatico perante os livros de ciência? Eu posso ler e ter entendido numa outra forma que não é a forma que vc entendeu, portanto irrelevante ao debate dos OVINIS ou de outra coisa, que a maioria diz não ser verdade. Aliás, qual é a verdade? Num Universo de bilhóes ou mais de galaxia, seria muita arrogancia humana fixar um determinado limite dentro do universo o que seria ou não, verdadeiro.
> >
> >
> > Homero: "Não sou seu inimigo, Amauri, e deveria confiar um pouco em mim, todo mundo ri escondido quando escreve coisas assim, sem pé nem cabeça"
> >
> > Amauri: Não penso que vc é meu inimigo, muito pelo ao contrario, gosto muito de debater contigo...:-) Mas acho que vc não entendeu que não sigo ninguém, não escrevo igual a nenhuma cartilha, apenas tenho minhas idéias...:-)
> >
> >
> > Homero: "Faça um esforço, tente elaborar mais o que deseja perguntar, explicar o que está causando confusão em sua mente. Sem isso, só pode dar em piada mesmo, e as vezes, involuntária."
> >
> > Amauri: Por qual razão uma viagem interplanetaria é inviavel? Agora alguem pode responder, já que elaborei a pergunta...:-)
> >
> >
> > Homero: "Começa por entender a diferença entre ser uma "teoria", do ponto de vista do uso leigo do termo (palpite) e Teoria Científica, que é outra coisa bem diferente e mais sólida e confiável."
> >
> > Amauri: Pode ser confiavel, sólida jamais!
> >
> >
> >
> >
> > sds
> >
> > Amauri
> >
> > Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> >
> > Pierre-Joseph <http://www.pensador.info/autor/Pierre-Joseph_Proudhon/> Proudhon
> >
> > http://twitter.com/Amaurijr23
> >
> > http://masterofdarkness.multiply.com
> >
> > http://serumdeficiente.wordpress.com/
> >
> > http://methodossophia.wordpress.com/
> >
> >
> >
> > ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 10:28:05 -0800 oraculo333 <oraculo@> escreveu ----
> >
> > Amauri: "Tenho livros cientificos Alvaro, só fiz uma ou duas perguntas, que aliás, não foram respondidas "
> >
> > Não porque não se saiba como responde-las, mas por não fazer sentido como perguntas. Sei que deve pensar que são "perguntas importantes", mas na verdade não tem nenhum significado racional, e não podem ser respondidas por isso. Apenas por isso.
> >
> > Aparentemente, não entendeu muita coisa dos livros que leu, sobre ciência. Não é pecado, muita gente não entende, mas você parece não ter entendido que não entendeu, e por isso cria essas "perguntas" sem pé nem cabeça.
> >
> > Veja o que escreveu:
> >
> > Amauri: "Se a lei da relatividade trás velocidades deterninadas para cada corpo, como você explica que graças a ela, temos a energia nuclear operando como uma alternativa de energia e tambem para destruição em massa? E por outro lado, como voc~e explica a teoria dos gemeos?"
> >
> > São perguntas irrespondíveis sim..:-) Mas absolutamente irrelevantes e sem sentido. A energia nuclear, embora tenha relação com a relatividade, não é um problema relacionado a velocidades da luz, e nada na relatividade diz algo sobre "velocidades determinadas para cada corpo" (que nem sei o que significa, a não ser em questões de vestibular de física/dinâmica de corpos..:-)
> >
> > E a teoria dos gêmeos, que NÃO é uma teoria, mas um exemplo usado por Einstein para facilitar o entendimento de sua teoria física, tem menos ainda com isso..:-)
> >
> > Não sou seu inimigo, Amauri, e deveria confiar um pouco em mim, todo mundo ri escondido quando escreve coisas assim, sem pé nem cabeça.
> >
> > Suas "perguntas" são como a repimboca da parafuseta que não encaixa no pino da grampola, infelizmente.
> >
> > Faça um esforço, tente elaborar mais o que deseja perguntar, explicar o que está causando confusão em sua mente. Sem isso, só pode dar em piada mesmo, e as vezes, involuntária.
> >
> > Começa por entender a diferença entre ser uma "teoria", do ponto de vista do uso leigo do termo (palpite) e Teoria Científica, que é outra coisa bem diferente e mais sólida e confiável.
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> , Amauri Jr A <amaurijunior23@> escreveu
> > >
> > > Tenho livros cientificos Alvaro, só fiz uma ou duas perguntas, que aliás, não foram respondidas
> > >
> > > sds
> > > Amauri
> > >
> > > Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> > > Pierre-Joseph Proudhon
> > >
> > > http://twitter.com/Amaurijr23
> > > http://masterofdarkness.multiply.com
> > > http://serumdeficiente.wordpress.com/
> > > http://methodossophia.wordpress.com/
> > >
> > >
> > >
> > > ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 09:35:24 -0800 Alvaro Augusto (L) alvaro@ escreveu ----
> > >
> > >
> > > Eu gostaria de ganhar um dólar cada vez que alguém me diz que isso ou aquilo é â€Å"apenas uma teoria†(na verdade, eu gostaria de ganhar um milhão de dólares a cada vez, mas um dólar já éstaria bom)...
> > >
> > > Mais uma confusão, dessa vez entre os significados leigo e científico do conceito de teoria. Praticamente um estelionato semântico.
> > >
> > > Sugiro estudar mais (e bastante).
> > >
> > > [ ]s
> > >
> > > Alvaro Augusto
> > > alvaro@
> > > http://www.lunabay.com.br/
> > > http://twitter.com/alvaro_augusto
> > >
> > >
> > >
> > > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> ] Em nome de Amauri Jr A
> > > Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 15:04
> > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > Quem garante que é uma verdade absoluta Alvaro? Nem mesmo a ciencia diz isso, é e somente, uma teoria.
> > > sds
> > >
> > > Amauri
> > >
> > >
> > > Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> > > Pierre-Joseph Proudhon
> > >
> > > http://twitter.com/Amaurijr23
> > >
> > > http://masterofdarkness.multiply.com
> > >
> > > http://serumdeficiente.wordpress.com/
> > >
> > > http://methodossophia.wordpress.com/
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 08:47:35 -0800 Alvaro Augusto (L) alvaro@ escreveu ----
> > > É claro que há verdades absolutas, ao menos em física. A segunda lei da termodinâmica, por exemplo.
> > > [ ]s
> > > Alvaro Augusto
> > > alvaro@
> > > http://www.lunabay.com.br/
> > > http://twitter.com/alvaro_augusto
> > >
> > > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> ] Em nome de Amauri Jr A
> > > Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 14:33
> > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > Assunto: Re: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > Que saco Marcel? Não há fatos eterno e não há verdades absolutas.
> > > sds
> > >
> > > Amauri
> > >
> > > Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> > > Pierre-Joseph Proudhon
> > >
> > > http://twitter.com/Amaurijr23
> > > http://masterofdarkness.multiply.com
> > >
> > > http://serumdeficiente.wordpress.com/
> > >
> > > http://methodossophia.wordpress.com/
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 08:29:29 -0800 marcelleandro2009 marcelleandro2009@ escreveu ----
> > >
> > > A garantia irrefutável e confiante vem "daquele" mesmo saco... :o)
> > >
> > > Marcel
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> , Amauri Jr A amaurijunior23@
> > > escreveu
> > > &gt;
> > > &gt; Quem garante tudo que vc falou Alvaro? A mais facinante descoberta do
> > > ser humano é a Teorias tanto quantica, quanto da relatividade que nos
> > > faz pensar que uma viagem galactica é possivel...até mesmo
> > > podemos, digamos assim, viajar na maionese e dizer que existem
> > > civilizações que podem (não disse ser verdade), dominar a viagem
> > > no hiperespaço. Até mesmo civilizações, segundo uma teoria de
> > > um cara que esqueci o nome, que passariam de organicas para inorganicas
> > > que tivessem tecnologia quantica de se transformar naquilo que
> > > precisassem para se adaptar como os Transformers.
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; sds
> > > &gt; Amauri
> > > &gt;
> > > &gt; Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um
> > > usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.
> > > &gt; Pierre-Joseph Proudhon
> > > &gt;
> > > &gt; http://twitter.com/Amaurijr23
> > > &gt; http://masterofdarkness.multiply.com
> > > &gt; http://serumdeficiente.wordpress.com/
> > > &gt; http://methodossophia.wordpress.com/
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; ---- Ligado Qui, 12 Nov 2009 07:53:56 -0800 Alvaro Augusto (L)
> > > &amp;lt;alvaro@&amp;gt; escreveu ----
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Sei bem a que o Marcelo Gleiser se refere.
> > > ÃÆ'¢â‚¬Å"ImprovávelÃÆ'¢â‚¬ não significa
> > > ÃÆ'¢â‚¬Å"impossívelÃÆ'¢â‚¬ . Por exemplo, o número de estrelas por
> > > galáxia deve ser de 100 bilhões e existem mais de 100 bilhões
> > > de galáxias no universo. Se apenas uma estrela por galáxia
> > > contiver um planeta com vida inteligente, isso significa que devem
> > > existir 100 bilhões de civilizações inteligentes por aí, mas a
> > > probabilidade disso é menor do que 1e-11. Pouquíssimo provável,
> > > mas infinitamente distante de ÃÆ'¢â‚¬Å"impossívelÃÆ'¢â‚¬ . Contudo,
> > > tais civilizações estariam tão distantes umas das outras que
> > > fatalmente se extinguiriam antes de qualquer possível
> > > ÃÆ'¢â‚¬Å"primeiro contatoÃÆ'¢â‚¬ .
> > > &gt;
> > > &gt; É claro que podem existir civilizações ÃÆ'¢â‚¬Å"sortudasÃÆ'¢â‚¬ ,
> > > surgidas nos primórdios do universo, que conseguiram sobreviver a
> > > todas as tragédias e desenvolvidas a ponto de dominarem viagens
> > > interestelares, intergalácticas, etc. Ainda assim, resta a pergunta
> > > de Fermi: onde estão elas?
> > > &gt;
> > > &gt; [ ]s
> > > &gt;
> > > &gt; Alvaro Augusto
> > > &gt; alvaro@
> > > &gt; http://www.lunabay.com.br/
> > > &gt; http://twitter.com/alvaro_augusto
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; De: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> ] Em nome de luiz silva
> > > &gt; Enviada em: quinta-feira, 12 de novembro de 2009 12:42
> > > &gt; Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > &gt; Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates -
> > > ação de UFOs no país
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Ola João,
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Outro dia eu estava vendo o History ou Discovery, e apareceu o Marcelo
> > > Glaiser, falando sobre possibilidades de vida extra-terrestre e visitas
> > > de ETs......Vamos ao que ele disse :
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; A vida simples é provável no universo;
> > > &gt;
> > > &gt; A vida complexa, pouco provável;
> > > &gt;
> > > &gt; A vida inteligente, muito improvável;
> > > &gt;
> > > &gt; ETs que visitam a terra, quase impossível.
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Interessante os "bicos" com relação a possibilidade disso ou
> > > daquilo....Basta lembramos que em passado pouco distante, aminoácidos
> > > fora da terra era uma coisa impensável, muito improvável, quase
> > > impossível....e hj sabemos que eles estão espalhados por todo o
> > > universo, em cometas, etc......Basta lembrarmos que a pouco tempo a
> > > existência de planetas fora do sistema solar era tida como pouco
> > > provável....e, atualmente, estima-se que os planetas estão
> > > presente em abundância em nosso universo.....Ou seja, o que significa
> > > pouco provável ou impossível em ciência...será que significa
> > > nossa própria limitação tecnológica ou científica ou
> > > crenças ???
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Com relação a possibilidade de visita extra-terrestre, o mais
> > > interessante foram os motivos apresentados pelo Marcelo: estes seres
> > > teriam as mesmas dificuldades para fazer viagens interplanetárias que
> > > nós enfrentamos...Ou seja, tamanho do universo, energia etc....etc...
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Ora, a civilização humana existe a uns milhares de anos, e estamos
> > > no nível tecnológico atual.......será tão absurdo achar que
> > > num universo de 14 bilhões da anos de idade, zilhões de galaxias,
> > > estrelas e planetas nao possa existir uma civilização com alguns
> > > milhões de anos e com uma tecnologia alguns milhões de anos a
> > > nossa frente??
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Resumo : a sua análise é correta, dentro de uma visão
> > > antropocêntrica do universo.Este argumento do cadê eles, pq não
> > > falam conosco....novamente reflete todo o antropocentrismo presente em
> > > sua visão de mundo....
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Agora pense: se num futuro distante acharmos uma civilização ainda
> > > em estado embrionário de desenvolvimento, vc acha que realmente vamos
> > > interagir diretamente com esta civilização, ou a estudaremos e
> > > acompanharemos o seu desenvolvimento??
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Abs
> > > &gt;
> > > &gt; Felipe
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; --- Em qui, 12/11/09, J.Victor &amp;lt;j.victor.neto@&amp;gt; escreveu:
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; De: J.Victor &amp;lt;j.victor.neto@&amp;gt;
> > > &gt; Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates -
> > > ação de UFOs no país
> > > &gt; Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > &gt; Data: Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009, 11:23
> > > &gt;
> > > &gt; E outra pergunta, ainda:
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Qual a razão de, apesar de tantas "aparições", ao longo dos
> > > séculos, "documentadas" e tudo o mais, os condutores dos OVNI´s
> > > nunca quiseram nos dar o ar da graça de suas eventualmente majestosas
> > > figuras. Sequer para um cafezinho rápido.
> > > &gt;
> > > &gt; Qual o motivo, ou os motivos? Teriam medo de nós? Se sim, vieram
> > > até cá para quê?
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Já sei, já sei, devem ser tão feios, ante nossa monumental
> > > beleza, que, inteligentes como são, têm uma vergonha... Então,
> > > "aparecem", tomam um chá de nossa
> > > &gt;
> > > &gt; beleza, e, vapt vupt, somem rapidinho, fogem, chispam, à velocidade
> > > da luz-deltac, deixando-nos com água na boca e os olhos esbulhagados,
> > > de ansiedade e vontade de ver. Isto é assim desde que começaram
> > > &gt;
> > > &gt; a escrever a bíblia, ao longo dos cerca de 1400 anos que durou sua
> > > montagem. E muitos relatos alí, que alguns identificam com o mister,
> > > talvez incrementem as certezas
> > > &gt;
> > > &gt; de alguns, na crença disso que sequer chega a ser mito. Como
> > > deuses, duendes, espíritos. Tudo farinha do mesmo saco, se saco
> > > houvesse para encher de nada.
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Ou talvez sejam honestos demais, e não queiram se misturar com
> > > muitos de nossos políticos. Que não são bestas.
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Sds,
> > > &gt;
> > > &gt; Victor.
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; ----- Original Message -----
> > > &gt;
> > > &gt; From: Alvaro Augusto (L)
> > > &gt;
> > > &gt; To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > > &gt;
> > > &gt; Sent: Thursday, November 12, 2009 9:28 AM
> > > &gt;
> > > &gt; Subject: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates
> > > - ação de UFOs no país
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; UFOs não me interessam. Na antiguidade eles eram identificados com
> > > anjos e deuses, na Idade Média, com bruxas e, hoje, são
> > > identificados com espaçonaves extraterrestres. Como disse Jung, nada
> > > mais do que um mito moderno.
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; A única pergunta que interessa é: se os ETs existem, onde
> > > estão eles?
> > > &gt;
> > > &gt; [ ]s
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Alvaro Augusto
> > > &gt;
> > > &gt; alvaro@lunabay. com.br
> > > &gt;
> > > &gt; http://www.lunabay.com.br/
> > > &gt; http://twitter.com/alvaro_augusto
> > > &gt; De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist @yahoogrupos.
> > > com.br] Em nome de Fabricio Braga
> > > &gt; Enviada em: terça-feira, 10 de novembro de 2009 16:55
> > > &gt; Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > > &gt; Assunto: Re: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates -
> > > ação de UFOs no país
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Marcel,
> > > &gt;
> > > &gt; O documento apenas relata as anomalias nos radares - que acontecem
> > > todos os dias aqui e no mundo. Pular daí para "seres de outras
> > > galáxias e naves", é um salto lógico absurdo e sem sentido.
> > > &gt;
> > > &gt; Onde estão as provas?
> > > &gt; []s
> > > &gt;
> > > &gt; 2009/11/10 marcelleandro2009 &amp;lt;marcelleandro2009@ yahoo.com. br&amp;gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates Monteiro faz espantosas
> > > declarações sobre a ação de UFOs no país
> > > &gt;
> > > &gt; http://www.ufo.com.br/index.php?arquivo=notComp.php <http://www.ufo.com.br/index.php?arquivo=notComp.php&id=4545> &id=4545
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt; Mais um militar graduado apóia a campanha UFOs: Liberdade de
> > > Informação Já
> > > &gt; No domingo, 25 de outubro, a Revista UFO entrevistou com exclusividade
> > > o ex-ministro da Aeronáutica do Governo Fernando Collor no período
> > > de 1990-1992, o tenente-brigadeiro Sócrates da Costa Monteiro. A
> > > entrevista se deu em sua residência no Rio de Janeiro e foi conduzida
> > > pelo editor A. J. Gevaerd, pelo co-editor Marco Antonio Petit e pelos
> > > consultores Francisco Pires de Campos, de Barueri, e Arthur Ferreira
> > > Neto, do Rio de Janeiro. Foram mais de duas horas de conversa
> > > extremamente interessante e proveitosa, em que o militar sentiu-se a
> > > vontade e sem qualquer constrangimento para falar sobre Ufologia, como
> > > alguns outros oficiais que também já prestaram depoimento à
> > > Revista UFO. Monteiro está na reserva da Força Aérea Brasileira
> > > (FAB) há anos, mas mantém vínculos com militares na ativa de
> > > vários setores do oficialato brasileiro. Tem memória extremamente
> > > lúcida de fatos marcantes sobre suas atividades da Aeronáutica e
> > > ÃÆ'¢â‚¬" de especial interesse para a Ufologia Brasileira ÃÆ'¢â‚¬" sobre
> > > como o país lidou com a questão durante o tempo em que ele esteve
> > > na ativa. Como outros ministros, antes e depois dele, Monteiro também
> > > teve acesso a informações graves sobre a manifestação de outras
> > > espécies cósmicas em nosso país, relatando-nos alguns casos.
> > > Ele foi piloto de várias aeronaves, inclusive de caça, nas quais
> > > tem mais de cinco mil horas de vôo.
> > > &gt;
> > > &gt; Tecnologia muito mais avançada do que a nossa - O militar foi
> > > comandante do I Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de
> > > Tráfego Aéreo (Cindacta), em Brasília, fase em que esteve à
> > > frente do registro de ocorrências ufológicas em todo o país, em
> > > especial na área do Distrito Federal e Região Sudeste.. Ele
> > > revelou que as observações de objetos voadores não identificados
> > > eram constantes nas telas de radar do órgão, bem antes dele
> > > assumir seu comando, e que todos os casos eram meticulosamente anotados,
> > > sendo que alguns eram investigados pela Força Aérea Brasileira
> > > (FAB). Naquela ocasião ainda não se empregava o termo Tráfego
> > > Hotel para designar UFOs. Monteiro descreveu uma situação em que a
> > > estação de radar do Cindacta no Gama (DF) foi sobrevoada a baixa
> > > altitude por um objeto discóide de grandes proporções, e que seus
> > > homens, sem saber o que fazer, abriram fogo contra no intruso. Ao saber
> > > disso, Monteiro deu-lhes ordens expressas para interromperem o tiroteio
> > > imediatamente. "Eles têm uma tecnologia muito mais avançada do que
> > > a nossa e não sabemos com o reagiriam à nossa ação", disse
> > > referindo-se aos tripulantes do veículo, informando ainda que esta
> > > era a doutrina adotada na época, ou seja, não agredir para não
> > > sofrer as conseqüências.
> > > &gt;
> > > &gt; O entrevistado também foi comandante do IV Comando Aéreo
> > > Regional (COMAR), em São Paulo, órgão que controla o espaço
> > > aéreo da Região Sudeste, durante a famosa Noite Oficial dos UFOs
> > > no Brasil, em 19 de maio de 1986, quando a área ficou inundada com o
> > > aparecimento de mais de 20 esferas voadoras de mais de 100 m de
> > > diâmetro cada, que foram perseguidas por sete caças F-5E e Mirage
> > > da FAB, enviados das bases aéreas de Santa Cruz (RJ) e Anápolis
> > > (GO). Este é um dos casos ufológicos mais importantes do país,
> > > que contou com a participação do então presidente da Embraer
> > > Ozires Silva, a bordo de um avião Xingu que seguia de Brasília
> > > para São José dos Campos. Silva teve um avistamento dos objetos e
> > > chegou a persegui-lo sobre o estado de São Paulo. Como se sabe, o
> > > então ministro da Aeronáutica brigadeiro Octávio Moreira Lima
> > > chegou a ir à TV em rede nacional, no dia seguinte, para admitir a
> > > "invasão" do espaço aéreo brasileiro por UFOs. Ambos, Silva e
> > > Moreira Lima, são amigos de Monteiro e o primeiro lhe confidenciou
> > > detalhes de seu avistamento. Silva está neste instante sendo
> > > contatado pelo Revista UFO para novos esclarecimentos..
> > > &gt;
> > > &gt; O entrevistado examina documentos oficiais liberados pelo Governo
> > > &gt;
> > > &gt; Noite Oficial dos UFOs no Brasil - Como se sabe, o Governo acaba de
> > > liberar um documento importantíssimo sobre a referida Noite Oficial
> > > dos UFOs no Brasil, em que admite que os objetos observados eram
> > > "sólidos e refletem certa forma de inteligência" , além de
> > > realizarem manobras espantosas. O documento pode ser acessado neste
> > > link: http://www.ufo.com.br/documentos/night/ Com esta liberação, o
> > > assunto central da entrevista, naturalmente, foi a ocorrência de 19
> > > de maio de 1986, que foi confirmada de diversas formas por Monteiro,
> > > inclusive com detalhes até então desconhecidos. A ele são
> > > atribuídas algumas contundentes declarações sobre os fatos,
> > > prestadas na época. Por exemplo, o militar teria dito que "há
> > > muitos anos esses casos vêm sendo registrados pela Aeronáutica" e
> > > que os UFOs "passaram de 250 para 1.500 km/h em frações de segundo".
> > > Monteiro também teria dito que "A FAB filmou todo o evento em
> > > vídeotapes". Estes fatos são agora complementados por ele..
> > > Referindo-se sempre ao termo anomalias eletrônicas, "na falta de uma
> > > explicação melhor para o que eram aqueles objetos", segundo Monteiro,
> > > o entrevistado disse que a velocidade dos UFOs era realmente
> > > estarrecedora e que os caças conseguiam se aproximar deles apenas por
> > > alguns instantes, porque em seguida os artefatos disparavam a
> > > altíssima velocidade. "Não havia como nos aproximarmos deles e
> > > então acabamos abandonando as buscas. Que duraram muitas horas
> > > naquela madrugada". Há referência de que os UFOs chegaram a
> > > atingir a velocidade de Mach 15, ou seja, 15 vezes a velocidade som, o
> > > que Monteiro disse ser possível, embora os instrumentos tivessem
> > > chegado a medir apenas perto de 3.500 km/h, "pois depois disso podem ter
> > > sofrido distorções naturais de leitura".. Quanto à Força
> > > Aérea Brasileira (FAB) ter gravado os fatos em videotapes, disse que,
> > > na verdade, o órgão ÃÆ'¢â‚¬" em especial o Cindacta ÃÆ'¢â‚¬"
> > > sempre anotava o que ocorria nas telas de radar, e que tudo aquilo foi
> > > registrado em gravações apropriadas feitas a partir daqueles
> > > instrumentos. Mas disse que a cada 30 dias as fitas são apagadas e
> > > reutilizadas.
> > > &gt;
> > > &gt; Visitados por outras espécies cósmicas - O entrevistado foi
> > > cauteloso o tempo todo. Mas, inicialmente fechado, foi cedendo à
> > > pressão dos entrevistadores e deixando logo claro que, assim como
> > > outros militares graduados do país, também tem nítida noção
> > > de que estamos sendo visitados por outras espécies cósmicas. Mesmo
> > > que no início tenha se referido aos UFOs como anomalias
> > > eletrônicas, aos poucos foi falando em "eles", para designar seus
> > > tripulantes, e em "naves" para efetivamente descrever o que eram seus
> > > veículos, mencionando também sua "tecnologia" . Também se
> > > referiu abertamente às inteligências por trás do fenômeno,
> > > dando a clara noção de que estamos diante de civilizações
> > > superiores. Esta foi uma afirmação mais contundente, que ele deu ao
> > > final da entrevista, quando voltou a se referir ao caso em que seus
> > > homens atiravam num disco voador no Gama, e que ele teve que intervir
> > > imediatamente, pois "a reação deles poderia ser trágica para
> > > nós". Para tanto, usou como analogia o Caso Mantell, ocorrido nos
> > > Estados Unidos em 1948, em que um piloto encontrou a morte e seu
> > > avião foi destroçado após uma perseguição a um UFO. "Por
> > > isso, os caças, quando perseguiam tais `anomalias eletrônicas', o
> > > faziam com cautela". Já ao fim da conversa, quando estava mais à
> > > vontade com os entrevistadores, se referia às tais anomalias quase
> > > praticamente rindo de sua própria interpretação do fenômeno e
> > > admitindo que apenas usava a expressão "por não ter um UFO nas
> > > mãos pra poder dizer exatamente o que é".
> > > &gt;
> > > &gt; Descreve o proheto Sivam/Sipam, de vigilância da Amazônia, que
> > > ele implantou
> > > &gt;
> > > &gt; Apoio à campanha pela liberdade de informação - Enfim, o
> > > tenente-brigadeiro Sócrates da Costa Monteiro é mais um homem do
> > > meio militar brasileiro que, reconhecendo a séria missão dos
> > > ufólogos da Revista UFO em levantar estas questões, apóia a
> > > campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, conduzida pela
> > > Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) através da publicação.
> > > Ele, como seus colegas anteriormente entrevistados, entre eles o
> > > brigadeiro José Carlos Pereira e os coronéis Uyrangê Hollanda e
> > > Antonio Celente Videira, admitem a seriedade da manifestação
> > > ufológica e a necessidade de se tratar dela de forma transparente. E
> > > declarou: "Os arquivos devem ser abertos e vocês devem continuar sua
> > > ação junto ao Governo, para garantir que isso ocorra".
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > > &gt;
> > >
> >




SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2009 12:33

Espécies inteligentes =/= civilização. As duas espécies do gênero Homo extintas nos últimos 250 mil anos certamente eram inteligentes - a ponto de dominar o fogo e ter ferramentas de caça

1° O contexto discutido se devia mais ao sucesso de sobrevivência da habilidade intelectual do que propriamente ao da espécie, como interpretação literária biológica. Estas espécies estão extintas sim aos olhos didáticos, no entanto, esta estrutura (maior parte) genética e habilidade está viva ainda hoje em nossa espécie. Ela não foi apagada da natureza por uma eventual inapropriação mas sim herdada e ligeiramente modificada , talvez mais pela seleção sexual do que por uma pressão da natureza. A habilidade intelectual se mostrou de grande valia para tornar nossa espécie mais genérica (clima, alimentos, defesa, território, etc)  e muito menos sensível a mudanças na natureza do que as outras espécies comparadas (discussão a vários e-mails atrás)

 2° Dominar o fogo e ferramentas de caça sim, mas não sobre a facilidade de proliferação de conhecimento e vínculos sociais mais amplos, por exemplo, que nos proporcionam menores chances de auto destruição ou extinção natural.

Correndo o risco de ser otimista, mas vejo a sociedade no ponto em que vivemos hoje propicia, através da tecnologia de comunicação / globalização, cada vez mais uma universalidade de idéias, dificultando que ações extremistas (guerra por ex) ganhem espaço em crenças de grupos isolados, como ocorria em gerações passadas. A tendência (TENDÊNCIA) é que estejamos mais perto de nos tornar um grande grupo homogêneo (cooperante) do que "tribos" isoladas lutando entre si por n fatores particulares a cada uma, como ocorria em tempos remotos.

Em relação à civilizações. Temos uma taxa de extinção ainda mais acentuada. Egípcios, gregos, maias, babilônios, romanos...

Tão somente pela coexistência de outras civilizações também humanas, não por outro motivo (de ordem natural por exemplo). Mas eles, os descendentes de boa parte, continuam lá vivos, com outros nomes, culturas, políticas, crenças e religiões, etc...

Em relação à nossa civilização ocidental atual com sua tecnologia, a probabilidade de extinção pode ser calculada de dois modos. Um é vendo os eventos próximos de catástrofes já deflagrados ao longo de nossa curta história: como o episódio dos misses cubanos e a atual ameaça das mudanças climáticas globais.

Falariamos aqui de extinção ou no máximo uma comum (grande talvez) desaceleração tecnológica e social? É dificil dizer...

 

O outro é valendo-se de um artifício estatístico que considera que não vivemos em um ponto mais importante do que qualquer outro ponto de toda a nossa história pregressa e futura: não estamos nem no ponto exato de início, nem no
ponto exato do término de nossa civilização.



É vago esta avaliação já que se obriga a desconsiderar o extremo de estar próximo do início, da era espacial por exemplo. E se estivéssemos conversando em 1972, sobre esta ótica nossa civilização já teria até partido para uma melhor  ou no máximo sobreviveria por mais esta geração, neste intervalo com os mesmos 95 % de probabilidade.

 

Marcel




 


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> > Somente espécies inteligentes....a situação proposta é a
> > probabilidade de uma civilização como a nossa se extinguir.......
>
> Espécies inteligentes =/= civilização. As duas espécies do gênero Homo extintas nos últimos 250 mil anos certamente eram inteligentes - a ponto de dominar o fogo e ter ferramentas de caça.
>
> Em relação à civilizações. Temos uma taxa de extinção ainda mais acentuada. Egípcios, gregos, maias, babilônios, romanos...
>
> Em relação à nossa civilização ocidental atual com sua tecnologia, a probabilidade de extinção pode ser calculada de dois modos. Um é vendo os eventos próximos de catástrofes já deflagrados ao longo de nossa curta história: como o episódio dos mísses cubanos e a atual ameaça das mudanças climáticas globais. O outro é valendo-se de um artifício estatístico que considera que não vivemos em um ponto mais importante do que qualquer outro ponto de toda a nossa história pregressa e futura: não estamos nem no ponto exato de início, nem no ponto exato do término de nossa civilização.
>
> Nesse caso, considerando-se uma faixa de 95%, os 40 anos da era espacial podem representar os 5% iniciais de nossa história como civilização espacial ou 95% já passados. O que nos dá um intervalo de 42 a 800 anos de nossa civilização persistir - com 95% de probabilidade.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>


SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2009 13:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro2009"
> no entanto, esta estrutura (maior parte) genética e habilidade está
> viva ainda hoje em nossa espécie.

Não. Essas espécies não são nossos ancestrais. Ela foram derivadas de ancestrais em comum conosco.

> 2° Dominar o fogo e ferramentas de caça sim, mas não sobre a
> facilidade de proliferação de conhecimento e vínculos sociais mais
> amplos, por exemplo, que nos proporcionam menores chances de auto
> destruição ou extinção natural.

Wishful thinking que temos menos chances de autodestruição ou extinção.

Cinco palavras: Al-Qaeda, Darfur e armamentos nucleares.

> É vago esta avaliação já que se obriga a desconsiderar o
> extremo de estar próximo do início, da era espacial por exemplo.

Ela considera o fato de estar próximo ao início: 5% iniciais.

O q ela desconsidera é estarmos no próprio início (ou no próprio fim).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Processo criativo-Matemática
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2009 16:18

Olá,
 
Em anexo, um texto de Henri Poincaré, sobre o
seu processo criativo em matemática. (peguei o texto
na internet, não pude averiguar se realmente é de sua
autoria. Mas creio que sim.)
 
Leitura de interêsse para quem, como eu, tem interêsse em saber a razão
pela qual alguns seres humanos têm  essa capacidade fantástica de criar,  
faculdade mental poderosa e rica em alguns, e paupérrima numa baita maioria.
Poincaré é considerado o último dos generalistas, homem de um conhecimento
gigantesco, e uma produção cioentífica igualmente giganstesca, tanto em matemática
como em física. É consenso que Poincaré é o único intelectual capaz de ombrear com
Einstein, em genialidade. Só não entendeu bem o que é Relatividade!....Ao menos, do ponto
de vista de Einstein, e do resto da comunidade científica que acordou do limbo....
Mas isso é só um detalhe. 
 
Sds,
Victor.

SUBJECT: Buzz no Brasil
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/11/2009 03:53

Que Madonna que nada. Buzz Aldrin visita o Brasil.

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1382057-5603,00.html
-------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Buzz no Brasil
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2009 08:18

Ele vem de Buss?
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: roberto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 18, 2009 3:53 AM
Subject: [ciencialist] Buzz no Brasil

 

Que Madonna que nada. Buzz Aldrin visita o Brasil.

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1382057-5603,00.html
-------------

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/11/2009 12:39

Não. Essas espécies não são nossos ancestrais. Ela foram derivadas de ancestrais em comum conosco.

Não afirmei isto! Eu disse que a estrutura biológica que compartilhamos em determinado período (um ancestral em comum não tão distante, como você falou), se manteve viva, mesmo que algumas "ramificações" tenham se perdido no caminho.

No entanto,  a maior parte dela (DNA), a mais eficiente em determinada espécie, conseguiu chegar até os dias de hoje sem "grandes" modificações.

Em suma (dentro do contexto), a seleção sexual nos casos de correlação genética ou o próprio confronto direto (mesmo nicho alimentar ou territorial) no caso de exclusa compatibilidade sexual, podem ser os grandes responsáveis pela extinção destas espécies. Neste caso, não seria o insucesso que a habilidade intelectual proporcionaria frente as dificuldades cotidianas da natureza, onde geraria o completo desaparecimento deste padrão genético.

 

Wishful thinking que temos menos chances de autodestruição ou extinção. Cinco palavras: Al-Qaeda, Darfur e armamentos nucleares.

 

Armas nucleares e extinção completa de nossa espécie? Imaginar que chegue a este ponto é se basear 100% no extremo do possível...

Tenho outras palavras de maior significância para o pensamento da maioria da civilização atual; ONU, Kyoto, Greenpeace, globalização, democracia, miscigenação, ecunemismo,e por ai vai.... 

 

Marcel


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro2009"
> > no entanto, esta estrutura (maior parte) genética e habilidade está
> > viva ainda hoje em nossa espécie.
>
> Não. Essas espécies não são nossos ancestrais. Ela foram derivadas de ancestrais em comum conosco.
>
> > 2° Dominar o fogo e ferramentas de caça sim, mas não sobre a
> > facilidade de proliferação de conhecimento e vínculos sociais mais
> > amplos, por exemplo, que nos proporcionam menores chances de auto
> > destruição ou extinção natural.
>
> Wishful thinking que temos menos chances de autodestruição ou extinção.
>
> Cinco palavras: Al-Qaeda, Darfur e armamentos nucleares.
>
> > É vago esta avaliação já que se obriga a desconsiderar o
> > extremo de estar próximo do início, da era espacial por exemplo.
>
> Ela considera o fato de estar próximo ao início: 5% iniciais.
>
> O q ela desconsidera é estarmos no próprio início (ou no próprio fim).
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>

SUBJECT: Os limites da condição humana - José Geraldo dos Reis Santos
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2009 13:07

 

[ A ciência e a tecnologia têm aumentado a nossa capacidade de ação, mas não se fazem acompanhar de aumento de capacidade de previsão e prevenção das consequências dessas ações científicas. ]

 

............................................................

 

Os limites da condição humana

 

José Geraldo dos Reis Santos

Sociólogo, diretor-geral da SEI e professor da

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

 

 

A possível confirmação da Nasa da existência de água na Lua é uma notícia alvissareira, mas requer uma reflexão para além do fato em si.

 

A filósofa alemã Hannah Arent lançou uma célebre obra A Condição Humana, em 1958, como um grande instrumento de reflexão sobre a vida humana na terra. Para a autora, a condição humana é diferente de natureza humana e se caracterizaria como a soma total das atividades e capacidades essenciais à própria existência humana e sem as quais essa existência deixaria de ser humano. Nesse sentido, os homens são seres condicionados não apenas pelos constrangimentos normais da natureza como também pelas coisas artificiais criadas. Trata-se do eterno esforço do homem para se afastar da sua condição de ser originário da natureza e de sobrepô-la mediante a cultura, a ciência e a técnica.

 

Algumas das expectativas de criações científicas que eram vistas como temerosas pela autora, como esforço do homem em romper os limites da condição humana, se tornaram realidade. O primeiro temor era a possibilidade da criação de vidas humanas em proveta, buscando, sobretudo, criar as condições para a longevidade acima dos 100 anos.

Outro temor da autora era a possibilidade do advento da automação, que deveria libertar a humanidade do seu mais antigo fardo, que é o trabalho. Como se sabe, a automação foi apenas um dos aspectos de aprofundamento da substituição do trabalho vivo pelo trabalho morto, entretanto, a fadiga e o sofrimento do processo produtivo apenas mudaram de forma.

 

Telemática, nanotecnologia, robótica, biotecnologia e inúmeros outros “milagres” da ciência não previstos pela autora continuam a expandir o limiar da condição humana. Nunca se duvidou da capacidade de criação do ser humano, da mesma forma como não se duvida da capacidade de destruição da vida da Terra. Para Arent, a “Terra é a própria quintessência da condição humana” por ser o único planeta conhecido até então com as condições propícias para a vida. E por isso a mudança mais radical da condição humana especulada pela autora seria a emigração dos homens para outro planeta. Ainda assim, continuaríamos humanos, porém cada vez mais condicionados pelas nossas criações artificiais.

 

Na realidade, a grande preocupação de Arent era com o descontrole da ciência e da técnica, sobretudo o possível divórcio definitivo entre know-how e pensamento, que poderia nos transformar em escravos desprovidos de raciocínio. Embora a reflexão da autora seja digna de registro em função da sua radicalidade, outros pensadores expressaram preocupações similares,s tais como: Weber, ao salientar o desencantamento do mundo e a tendência crescente de racionalização em todas as esferas; a “Escola de Frankfurt”, com a crítica à absolutização da “razão instrumental”; e Boa-ventura de Souza Santos, que aponta leituras de que a ciência moderna não é apenas caminho para solução dos nossos problemas, mas também parte deles, pois a ciência e a tecnologia têm aumentado a nossa capacidade de ação, mas não se fazem acompanhar de aumento de capacidade de previsão das consequências da ação científica.

 

O atual contexto indica que o processo civilizatório está entrando em fase de fechamento de um grande ciclo em nível planetário. O atual cenário requer uma grande concentração entre os mais diversos povos e nações na busca por uma transição para uma sociedade mais reiterativa na sua relação com a natureza. De acordo com Darcy Ribeiro, uma das formas de suicídio de uma determinada civilização é a saturação de tecnologias eficazes. Não é nenhuma novidade afirmar que os padrões de produção, consumo e fruição de bens materiais da atualidade colocam em cheque a sustentabilidade do planeta. Mas, apesar do reconhecimento das limitações do cientificismo e do paradigma cognitivo dominante, tudo indica que não temos com efetivar uma nova inflexão na relação homem e natureza se não com base no instrumental científico e tecnológico disponível. A recente missão da Nasa na Lua é um bom exemplo dessa dubiedade.

 

 

# Transcrito do jornal A TARDE de quarta-feira, 18.11.2009, OPINIÃO, pág. A2.


SUBJECT: Será um novo troll?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2009 13:16

Sei que estou pedindo demais ... mas, poderiam dar uma olhada e algum comentário de:
 
http://www.unintel.net/Volume-II/PDF/PT1-011.pdf
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================

SUBJECT: que Pais é êste?
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2009 13:28

Recuso-me a acreditar na seriedade da proposição. Seria uma mera gozação?

"Sem conseguir aprovar a convocação da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) para falar sobre o apagão elétrico no Congresso, a oposição quer levar agora ao Senado um vidente para dar explicações sobre o blecaute que atingiu 18 Estados na semana passada.

Líderes de governo e oposição partiram para o enfrentamento nesta quarta-feira na Comissão de Ciência e Tecnologia depois que o senador Roberto Cavalcantti (PRB-PB) tentou estender para a comissão os requerimentos aprovados pelas comissões de Infraestrutura e de Assuntos Econômicos que pedem que a ministra seja convidada para tratar do apagão.

Irritado com a estratégia governista de apresentar em todas as comissões do Senado um requerimento convidando Dilma, o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) ao lado de 18 técnicos do setor para evitar a exploração política do caso, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), pediu que fosse incluído no requerimento um convite para um representante da Fundação Cacique Cobra Coral, entidade científica esotérica, também apresentar suas análises sobre o problema."

(Deixo de copiar e colar o restante da "bomba" jornalísitca para não comprometer mais o senado; como se isto fosse possível. Ficar pior, impossível.

Lembro-me de Eça de Queiroz, em momentos assim, que pipocou a pérola: "Políticos e fraldas devem ser trocados frequentemente. E pelo mesmo motivo.!

Desconfio que já fui e não estou sabendo. Af!

Êta representantesinhos aloprados!

Sds,

Victor.

 

 

 

 


SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/11/2009 14:20

Ola Takata....
 
Estamos falando em extinção de civilizações inteligentes, mas a extinção é da espécie, não do "modo de vida"...Os exemplos citados foram de sociedades que deixaram de existir.....Os egípcios existem até hj, os gregos idem, etc...
 
Sei não..acho que o histórico de perigos, não serve como base matemática para o cálculo "estimado" de probabilidades....
 
Pq não  0,001%, 99,9999% ao invés de 5% ou 95% do tempo ??
 
Abs
Felipe

--- Em seg, 16/11/09, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:

De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 16 de Novembro de 2009, 21:54

 
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> Somente espécies inteligentes. ...a situação proposta é a
> probabilidade de uma civilização como a nossa se extinguir... ....

Espécies inteligentes =/= civilização. As duas espécies do gênero Homo extintas nos últimos 250 mil anos certamente eram inteligentes - a ponto de dominar o fogo e ter ferramentas de caça.

Em relação à civilizações. Temos uma taxa de extinção ainda mais acentuada. Egípcios, gregos, maias, babilônios, romanos...

Em relação à nossa civilização ocidental atual com sua tecnologia, a probabilidade de extinção pode ser calculada de dois modos. Um é vendo os eventos próximos de catástrofes já deflagrados ao longo de nossa curta história: como o episódio dos mísses cubanos e a atual ameaça das mudanças climáticas globais. O outro é valendo-se de um artifício estatístico que considera que não vivemos em um ponto mais importante do que qualquer outro ponto de toda a nossa história pregressa e futura: não estamos nem no ponto exato de início, nem no ponto exato do término de nossa civilização.

Nesse caso, considerando- se uma faixa de 95%, os 40 anos da era espacial podem representar os 5% iniciais de nossa história como civilização espacial ou 95% já passados. O que nos dá um intervalo de 42 a 800 anos de nossa civilização persistir - com 95% de probabilidade.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] que Pais é êste?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/11/2009 14:31

É o mesmo que o Cesar Maia convidava para não chover no Ano Novo...rs


--- Em qua, 18/11/09, J.Victor <j.victor.neto@uol.com..br> escreveu:

De: J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] que Pais é êste?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 18 de Novembro de 2009, 13:28

 
Recuso-me a acreditar na seriedade da proposição. Seria uma mera gozação?
"Sem conseguir aprovar a convocação da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) para falar sobre o apagão elétrico no Congresso, a oposição quer levar agora ao Senado um vidente para dar explicações sobre o blecaute que atingiu 18 Estados na semana passada.
Líderes de governo e oposição partiram para o enfrentamento nesta quarta-feira na Comissão de Ciência e Tecnologia depois que o senador Roberto Cavalcantti (PRB-PB) tentou estender para a comissão os requerimentos aprovados pelas comissões de Infraestrutura e de Assuntos Econômicos que pedem que a ministra seja convidada para tratar do apagão.
Irritado com a estratégia governista de apresentar em todas as comissões do Senado um requerimento convidando Dilma, o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) ao lado de 18 técnicos do setor para evitar a exploração política do caso, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), pediu que fosse incluído no requerimento um convite para um representante da Fundação Cacique Cobra Coral, entidade científica esotérica, também apresentar suas análises sobre o problema."
(Deixo de copiar e colar o restante da "bomba" jornalísitca para não comprometer mais o senado; como se isto fosse possível. Ficar pior, impossível.
Lembro-me de Eça de Queiroz, em momentos assim, que pipocou a pérola: "Políticos e fraldas devem ser trocados frequentemente. E pelo mesmo motivo.!
Desconfio que já fui e não estou sabendo. Af!
Êta representantesinhos aloprados!
Sds,
Victor.
 
 
 
 


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SUBJECT: Mandelbulb: Uma visualização tridimensional do fractal de Mandelbrot
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 18/11/2009 14:46

Mandelbulb: Uma visualização tridimensional do fractal de Mandelbrot

Category: artecuriosidadesmatemática
Posted on: novembro 18, 2009 1:41 PM, by Kentaro Mori

mandelbrot_set

Pode ter pouco mais de 30 anos, mas a representação do conjunto de Mandelbrot, lembrando uma espécie de coração (ou cardióide) cercada por infinitos detalhes já é uma das mais belas e celebradas imagens da matemática. A figura fractal inspirou desde paródias a visualizações com referências curiosamente religiosas. Seria possível explorar a imagem de outra forma?

“No final, é apenas bidimensional, plana, não há profundidade, sombras, perspectiva ou iluminação”, escreve Daniel White, que seguindo uma proposta original original de Marco Vernaglione está em busca da visualização definitiva do conjunto de Mandelbrot em três dimensões.

É uma tarefa difícil porque não existe um análogo verdadeiro do plano complexo em três dimensões, não há uma representação óbvia e ao mesmo tempo rica do conjunto a partir de sua definição. Essa tradução terá necessariamente que transformar características do conjunto de Mandelbrot em coordenadas tridimensionais através de alguma manipulação que permita que a riqueza de detalhes do fractal floresça nesta nova dimensão. Vernaglione, White e outros estão em busca dessa manipulação.

i8-10-BIG-small

A que encontraram até agora é a que gera o “Mandelbulb” visto acima. É um objeto fractal fabuloso, não deixe de clicar para uma viagem nos detalhes. Sem tanta surpresa, o objeto lembra organismos biológicos, e em particular as gravuras de Ernst Haeckel tão caras aos Sciblings do Discutindo Ecologia. [via girino]

Astrophyton-darwinium-3_full


SUBJECT: Re: [ciencialist] Será um novo troll?
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2009 15:08

Caro Léo,
 
Apesar de haver prometido a mim mesmo nunca mais perder tempo com essas "teorias" alternativas, conseguí chegar ao final
do "artigo" que você postou. Olha, chamá-lo de troll é elogio!. Mas, sequer é um troll, como  Pauli diria, simplesmente.
E eu digo: O "artigo" é muito bom...mas para a lixeira.
Já, se mandar para o Senado.... 
Perdí meu tempo. Bem feito prá mim.
 
Sds,
Victor.
 
 
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 18, 2009 12:16 PM
Subject: [ciencialist] Será um novo troll?

 

Sei que estou pedindo demais ... mas, poderiam dar uma olhada e algum comentário de:
 
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
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SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/11/2009 20:25

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> Os egípcios existem até hj, os gregos idem, etc...

Na verdade não. O nome é o mesmo, mas não são a mesma população. Ademais, é preciso fixar qual o ponto q vc está querendo defender. Que a nossa espécie não corre risco de extinção significativa? Outras espécies intimamente aparentadas a nós já deram adeus. Que a nossa civilização não corre o risco de desaparecer? Outras civilizações vieram e foram.

> Sei não..acho que o histórico de perigos, não serve como base
> matemática para o cálculo "estimado" de probabilidades....

Tanto serve que é a base dos cálculos atuariais. Do contrário, empresas de seguros e resseguros iriam à bancarrota a toda hora.

> Pq não  0,001%, 99,9999% ao invés de 5% ou 95% do tempo ??

Pode usar a faixa que quiser: só não pode ser de 0 a 100% por q vai dar problemas. A probabilidade associada varia de acordo - bem como a faixa de incerteza.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/11/2009 20:52

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro2009"
> Não afirmei isto! Eu disse que a estrutura biológica que
> compartilhamos em determinado período (um ancestral em comum não
> tão distante, como você falou), se manteve viva, mesmo que algumas
> "ramificações" tenham se perdido no caminho.

O que só faz a situação piorar para a tese de que temos um baixo risco de extinção. Se temos A, B, C, D... que estavam presentes nas espécies que se extinguiram, então A, B, C, D... já demonstraram *não* ser salvaguarda contra a extinção.

> Armas nucleares e extinção completa de nossa espécie? Imaginar que
> chegue a este ponto é se basear 100% no extremo do possível...

A doutrina do MAD - a destruição mútua garantida - torna o cenário da guerra nuclear um perigo seriíssimo - e não apenas para a nossa espécie.

> Tenho outras palavras de maior significância para o pensamento da
> maioria da civilização atual; ONU, Kyoto, Greenpeace,
> globalização, democracia, miscigenação, ecunemismo,e por ai
> vai....

Só ver em que sentido governos atuam diante das cinco outras. Pessoas abrem mão de democracia em nome de desenvolvimento econômico, da liberdade em nome da segurança, da cooperação em nome de ganhos pessoais.

Lamento - e lamento mesmo, de verdade -, mas sua visão não se casa bem com os dados.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] que Pais é êste?
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/11/2009 21:01

Esse cara é meio maluco.

Não é a primeira vez que faz uma coisa esquisita em reunião do plenário.

Eu acho a que segue mais engraçada:

http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL16083-5601-6017,00.html



Em Wed, 18 Nov 2009 12:28:37 -0300, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
escreveu:

> Recuso-me a acreditar na seriedade da proposição. Seria uma mera gozação?
>
> "Sem conseguir aprovar a convocação da ministra Dilma Rousseff (Casa
> Civil) para falar sobre o apagão elétrico no Congresso, a oposição quer
> levar agora ao Senado um vidente para dar explicações sobre o blecaute
> que atingiu 18 Estados na semana passada.
>
> Líderes de governo e oposição partiram para o enfrentamento nesta
> quarta-feira na Comissão de Ciência e Tecnologia depois que o senador
> Roberto Cavalcantti (PRB-PB) tentou estender para a comissão os
> requerimentos aprovados pelas comissões de Infraestrutura e de Assuntos
> Econômicos que pedem que a ministra seja convidada para tratar do apagão.
>
> Irritado com a estratégia governista de apresentar em todas as comissões
> do Senado um requerimento convidando Dilma, o ministro Edison Lobão
> (Minas e Energia) ao lado de 18 técnicos do setor para evitar a
> exploração política do caso, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM),
> pediu que fosse incluído no requerimento um convite para um
> representante da Fundação Cacique Cobra Coral, entidade científica
> esotérica, também apresentar suas análises sobre o problema."
>
> (Deixo de copiar e colar o restante da "bomba" jornalísitca para não
> comprometer mais o senado; como se isto fosse possível. Ficar pior,
> impossível.
>
> Lembro-me de Eça de Queiroz, em momentos assim, que pipocou a pérola:
> "Políticos e fraldas devem ser trocados frequentemente. E pelo mesmo
> motivo.!
>
> Desconfio que já fui e não estou sabendo. Af!
>
> Êta representantesinhos aloprados!
>
> Sds,
>
> Victor.
>
>
>
>
>
>
>



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SUBJECT: Asas e evolucionismo
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2009 01:44

Essa é pra descontrair:

Bom, como já estivemos até nos confins do universo essa semana;
acho que nao faz mal sugerir um assunto bastante livre, e facilmente
"especulável":

Vocês acham que as asas (essas mesmo!) são uma solução comum na natureza?
Quero dizer, considerando que a vida se instale e evolua em um planeta,
seria de se esperar que pelo menos uma parte das espécies adquirisse Asas?

Digo isso porque, observando nosso pobre e insignificante planetinha
judiado, vejo que existem diversos animais em diferentes ramos evolutivos
que desenvolveram asas como soluções também diferentes, estruturalmente.
Os insetos têm asas supereficientes. Os pássaros idem, desenvolvidos a
partir de ancestrais comuns aos répteis. Diabos, os mamíferos têm
representantes com asas! E, pra não falar dos parentes mais velhos, os
peixes! Alguns desenvolveram "coisas" bastante parecidas com asas.

Sendo assim, seria de se esperar que, em um longínquo planeta em que a
vida estivesse evoluindo aos trancos e barrancos, uma das "soluções" que
teriam mais probabilidades de surgir seriam as asas?

É isso. Viajei muito? que acham?


SUBJECT: Re: [ciencialist] Asas e evolucionismo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2009 10:19

Na espécie homini a evolução das asas física foi substituída pelas ?asas da
imaginação?, um fator bem sólido!

[]?
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leo@feiradeciencias.com.br
leobarretos@uol.com.br
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----- Original Message -----
From: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, November 19, 2009 1:44 AM
Subject: [ciencialist] Asas e evolucionismo


Essa é pra descontrair:

Bom, como já estivemos até nos confins do universo essa semana;
acho que nao faz mal sugerir um assunto bastante livre, e facilmente
"especulável":

Vocês acham que as asas (essas mesmo!) são uma solução comum na natureza?
Quero dizer, considerando que a vida se instale e evolua em um planeta,
seria de se esperar que pelo menos uma parte das espécies adquirisse Asas?

Digo isso porque, observando nosso pobre e insignificante planetinha
judiado, vejo que existem diversos animais em diferentes ramos evolutivos
que desenvolveram asas como soluções também diferentes, estruturalmente.
Os insetos têm asas supereficientes. Os pássaros idem, desenvolvidos a
partir de ancestrais comuns aos répteis. Diabos, os mamíferos têm
representantes com asas! E, pra não falar dos parentes mais velhos, os
peixes! Alguns desenvolveram "coisas" bastante parecidas com asas.

Sendo assim, seria de se esperar que, em um longínquo planeta em que a
vida estivesse evoluindo aos trancos e barrancos, uma das "soluções" que
teriam mais probabilidades de surgir seriam as asas?

É isso. Viajei muito? que acham?


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SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2009 12:58

Roberto,

O que só faz a situação piorar para a tese de que temos um baixo risco de
extinção. Se temos A, B, C, D... que estavam presentes nas espécies que se
extinguiram, então A, B, C, D... já demonstraram *não* ser salvaguarda contra a
extinção.

A questão é – baixo ou alto risco de extinção - sobre qual cenário? ABCD...no fundo tiveram o mesmo fim pois todos tiverem que sobreviver contra a mesma dificuldade. Não foi a natureza responsável pela extinção deles mas sim a exterminadora espécie humana e seus antecessores. Da mesma forma estamos acabando com tudo quanto é espécie em questão de poucas décadas, no caso do símios atuais, nossos "primos" ainda vivos, somos competentes em massacrá-los e o fim muito provavelmente será o mesmo.

Não podemos considerar a influência humana nesta avaliação pois logicamente ela distorce os números estatísticos de chances de sobrevivência contra qualquer outra espécie que entre em conflito (basta estar vivo) conosco, por mais competente que ela seja.

Novamente, estas espécies não se extinguiram por não conseguirem diversificar sua alimentação ou por não se adaptarem a mudanças climáticas como geralmente ocorrem em outras espécies (diferencial que nos torna uma espécie quase única), mas sim pelo choque direto para outra espécie tão exterminadora e inteligente quanto elas, primos próximos que ocupavam o mesmo nicho na natureza, se tornado inevitáveis concorrentes.

 

Armas nucleares e extinção completa de nossa espécie? Imaginar que chegue a este ponto é se basear 100% no extremo do possível...
A doutrina do MAD - a destruição mútua garantida - torna o cenário da guerra nuclear um perigo seriíssimo - e não apenas para a nossa espécie.

Mas no fundo este conceito busca por um equilíbrio, "minha morte é sua morte" como arma de evitar um futuro ataque ou ser subjugado frente um conflito. Ninguém (nenhum grupo por completo) tenta afogar alguém se afogando junto...ou ninguém coloca em posição de xeque-mate seu rei para tentar pegar o rei do oponente. Vai contra a nossa natureza a total descontinuidade genética...

Além de, talvez seja melhor do que apenas um pais tenha este tipo de armamento, ai sim, o desequilíbrio proporcionaria ações extremamente predatórias ou exploratórias.

 

 > Tenho outras palavras de maior significância para o pensamento da
> maioria da civilização atual; ONU, Kyoto, Greenpeace,
> globalização, democracia, miscigenação, ecunemismo,e por ai
> vai....
Só ver em que sentido governos atuam diante das cinco outras. Pessoas abrem mão
de democracia em nome de desenvolvimento econômico, da liberdade em nome da segurança, da cooperação em nome de ganhos pessoais.Lamento - e lamento mesmo, de verdade -, mas sua visão não se casa bem com os dados.

O inverso também vale, muitos abrem mão de suas próprias vidas para o benefício do próximo, entre as outras coisas citadas. O que vale é que espécies inteligentes tem junto a evolução tecnológica e armamentista, muito provavelmente, a evolução social, esta que tende (pela vontade de maioria) a buscar beneficiar o grupo, como um organismo só. É claro que há um processo até se chagar a tal, mas a direção é esta.

Em suma, é caótico demais para considerar estas questões de forma tão simples, projetando finais tão dramáticos. Ai a opinião e interpretação de cada tem um peso muito maior do que os dados extremamente abstratos...

 

Marcel


SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2009 19:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro2009"
> A questão é – baixo ou alto risco de extinção - sobre qual
> cenário? ABCD...no fundo tiveram o mesmo fim pois todos tiverem que
> sobreviver contra a mesma dificuldade.

Nope. Veja assim. Temos uma tropa A com paraquedas, fuzil, granadas e muita munição; temos uma outra tropa B sem paraquedas, fuzil, granadas em muita munição.

As duas tropas são lançadas de um avião de uma altura de 20 mil pés. A tropa A chega sã e salva ao chão. A tropa B se estrepa.

Não é lícito dizer que, como a tropa A tem granadas, fuzil e munição; assim como a tropa B; então granadas, fuzil e munição *ajudaram* na sobrevivência da tropa A no cenário com a presença de paraquedas.

> Ninguém (nenhum grupo por completo) tenta afogar alguém se afogando
> junto...

Engana-se aí também. Até pais matam os próprios filhos.

A única coisa que a doutrina MAD garante é que quem tem armamento nuclear irá se armar até os dentes - dentro de suas possibilidades materiais - para assegurar a destruição de todos. A doutrina MAD não garante a racionalidade dos agentes. Ao contrário, estudos psicológicos demonstram muito claramente que a irracionalidade é um componente importante no psiquismo humano. (Se não por outra coisa, basta pensar no recente episódio na Uniban.)

> O inverso também vale, muitos abrem mão de suas próprias vidas
> para o benefício do próximo, entre as outras coisas citadas.

Pense no seguinte: quantos homens-hora são necessários para se *construir* um edifício? E quantos são necessários para destruí-lo (não estou falando em demolição)?

Mesmo que fosse a maioria q atuasse em prol da coletividade - e os números indicam que são uma minoria - bastaria uma minoria sabotadora para fazer tudo desandar (atenção qdo digo que os que trabalham para a coletividade são uma minoria, não estou dizendo que a maioria seja sabotadora). Não é por outra razão que há fome no mundo mesmo sendo produzida duas vezes mais comida do que a necessária para alimentar a todos; não é outra razão que não se chega a um tratado climático global.

> O que vale é que espécies inteligentes tem junto a evolução
> tecnológica e armamentista, muito provavelmente, a evolução
> social, esta que tende (pela vontade de maioria) a buscar
> beneficiar o grupo, como um organismo só. É claro que há um
> processo até se chagar a tal, mas a direção é esta.

Na verdade não há muitos indicativos de que se esteja nessa direção. O comportamento social básico humano ainda é essencialmente tribal. O que você está chamando de "evolução social" é apenas uma transformação no modo de vida forçada por mudanças materiais: cidades foram crescendo porq indivíduos buscavam ali melhores condições - não há um aumento no sentimento de coletividade que faz com que se deixe pequenas tribos de 10 a 20 pessoas para formar aglomerados absurdos de milhões de almas em poucos quilômetros quadrados. Ao contrário, pesquisas psicológicas indicam que o "Homo urbanus" tem uma maior tendência de se sentir só (mesmo no meio da multidão). E, novamente, essa tendência não é um ponto necessário pelas leis da física e/ou da lógica: cidades surgem, cidades desaparecem.

Um mecanismo muito simples de desaparecimento de aglomerações urbanas é o espalhamento de uma peste: todo mundo debanda para o campo.

> Em suma, é caótico demais para considerar estas questões de
> forma tão simples, projetando finais tão dramáticos. Ai a
> opinião e interpretação de cada tem um peso muito maior do que os
> dados extremamente abstratos...

Veja que são pelo menos duas vias que apontam *contra* a sua esperança - de sobrevivência ad aeternum:
1) histórico/comparativo;
2) probabilístico/matemático.

Bom lembrar que estudos genéticos indicam que a humanidade passou por alguns gargalos severos: no mais recente é possível que não houvesse ao final muito mais do que 10 mil pessoas - que depois repovoaram o local e se dispersaram pelo planeta. A nossa civilização é, em grande medida, fruto de um breve intervalo na era glacial em que estamos - somente nos últimos 10 mil anos o clima mudou a ponto de permitir a sustentação de grandes campos agrícolas. Menos de 5 graus para mais ou para menos, tornam a nossa civilização insustentável.

E lembre-se tb de que, se o sistema é caótico, há *muito* mais maneiras de que se atinja um estado de equilíbrio - extinção - do que de não-equilíbrio.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Asas e evolucionismo
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2009 20:58

Bom, vá lá... fizemos até asas de metal :)

Em Thu, 19 Nov 2009 09:19:01 -0300, Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@uol.com.br> escreveu:

> Na espécie homini a evolução das asas física foi substituída pelas ?asas
> da
> imaginação?, um fator bem sólido!
>
> []?
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias.com.br
> leobarretos@uol.com.br
> luizferraz.netto@gmail.com
> http://www.feiradeciencias.com.br
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>
> ----- Original Message -----
> From: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Thursday, November 19, 2009 1:44 AM
> Subject: [ciencialist] Asas e evolucionismo
>
>
> Essa é pra descontrair:
>
> Bom, como já estivemos até nos confins do universo essa semana;
> acho que nao faz mal sugerir um assunto bastante livre, e facilmente
> "especulável":
>
> Vocês acham que as asas (essas mesmo!) são uma solução comum na natureza?
> Quero dizer, considerando que a vida se instale e evolua em um planeta,
> seria de se esperar que pelo menos uma parte das espécies adquirisse
> Asas?
>
> Digo isso porque, observando nosso pobre e insignificante planetinha
> judiado, vejo que existem diversos animais em diferentes ramos evolutivos
> que desenvolveram asas como soluções também diferentes, estruturalmente.
> Os insetos têm asas supereficientes. Os pássaros idem, desenvolvidos a
> partir de ancestrais comuns aos répteis. Diabos, os mamíferos têm
> representantes com asas! E, pra não falar dos parentes mais velhos, os
> peixes! Alguns desenvolveram "coisas" bastante parecidas com asas.
>
> Sendo assim, seria de se esperar que, em um longínquo planeta em que a
> vida estivesse evoluindo aos trancos e barrancos, uma das "soluções" que
> teriam mais probabilidades de surgir seriam as asas?
>
> É isso. Viajei muito? que acham?
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SUBJECT: Garrafa PET voltou (Ferrari voltar� ?)
FROM: Luiz Eduardo <luizeduardo.egroups@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/11/2009 03:06

Ô...da fisico-quimica MUITO mal-feita,

essa pergunta é séria ?

O que os teus alunos respondem ?

Nos EUA eles vendem uma pequena bomba de ar manual para atarrachar na PET 
e bombear ar para manter o gas. Voce poderia fabricar isso no BR.

====================
 
 
Eu não quero fabricar nada.
Mas só entender por que é que bombeando ar...
Você  haveria de manter o gas no liquido.
Explica pra mim.
Eu tenho alguma hipotese...
mas fala tu primeiro.
 
===========================
Se tirar todo o ar da PET meio vazia, cria pressão negativa dentro pq a PET tende a voltar a forma original,
isso faz o gas sair mais rápido do líquido.

Encher a PET de ar aumenta a pressão sobre a superfície do liquido dificultando a saída do gas.

CQD
 
 



Sim...

mas você não acha que isso tem que ser considerado gas a gas.

Ou seja...
o equilíbrio entre o CO2 dentro da Sprite...
e o CO2... na atmosfera dentro da garrafa  ?


Então...
se o espaço "gasoso" dentro da garrafa é menor (devido ao amassamento do PET)...
será necessário sair menos CO2 da Sprite... até alcançar o equilíbrio ?


SUBJECT: EM BUSCA DA ESTABILIDADE
FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br>
TO: alessandroloiola@yahoo.com.br
DATE: 20/11/2009 08:24

EM BUSCA DA ESTABILIDADE
 

© Dr. Alessandro Loiola

 
 
Vem se tornando mais comum a cada dia no consultório: pessoas infelizes e angustiadas porque não conseguem atingir a estabilidade. Querem casar, querem descasar. Querem um emprego, não querem mais o emprego. Querem tudo, não querem coisa alguma. Enveredam em uma cruzada de matéria e anti-matéria e terminam se perdendo em um mundo de ansiedade cega e, porque não dizer, completamente burra.
 
Desabam em um penhasco de desânimo porque queriam finalmente chegar em um porto de estabilidade, um mar sereno de coisas tranquilas, mas este destino é como o fim do arco-íris: quanto mais você persegue, mais ele se distancia.
 
- Por que nada parece dar certo, doutor? – e chora.
 
Fico pensando. Ofereço um lenço ou um daqueles chapéus bicudos dos filmes americanos escrito “donkey”?
 
Tsc tsc. Nada dá certo? Um brinde a todas as outras oportunidades que podem dar certo! A estabilidade nunca chega? Um brinde enorme ao fato de que tudo muda! Até porque, se você é daqueles que acha que só será feliz quando atingir a estabilidade, deixe-me lhe dizer algumas coisas:
 
A cada 3 meses, 10% do seu esqueleto se renova. Isso significa que, daqui a uns 3 anos, esses ossos que você tem aí não estarão mais aí. Serão outros ossos. Esses que sustentam seu corpo enquanto você lê este texto, bom, esses ossos serão um esqueleto do passado, urinado pelo seus rins e excretado em outros sais minerais nas suas fezes. Uma instabilidade contínua que se transforma em estabilidade cálcica e voilá!, você está andando. Andando e carregando uma pele que se renova a cada 30 dias, nutrida pelo sangue instável, que é trocado a cada 120 dias, mais ou menos.
 
Estabilidade?
 
Você está em um planeta que gira sobre seu próprio eixo mais rápido que a velocidade do som (1.669 km/h versus 1.200 km/h), enquanto brinca de pique correndo em torno do sol a inacreditáveis 100.000 km/h!
 
A matéria que constitui os planetas e estrelas responde por menos de 5% de toda a matéria no universo. Esta mesma matéria foi configurada para formar você, um aglomerado de moléculas baseadas em carbono que irá durar (estatisticamente) menos de 1 século.
 
Dentro deste século, você experimentará a tristeza, a fome, o ódio, a inveja e a arrogância, mas também tocará e será tocado pela alegria, pela satisfação, pelo amor, pelo conhecimento e pela generosidade. O animal que nós somos, não durará muito. Dentro de 150 anos, quem ainda recordava de nossa passagem por aqui também terá desaparecido, e a imensa maioria voltará para o limbo de esquecimento onde sempre esteve. Onde está a estabilidade?
 
Você não gosta de seu emprego desgastante mas prefere continuar nele porque lhe dá estabilidade? Ótimo. Assim você vai poder contar com uma renda fixa quando precisar cuidar daqueles problemas de saúde causados pelo desgaste no serviço estável. O mesmo vale para alguns casamentos.
 
Afinal de contas, quem disse que você tem que ser apenas uma única coisa a vida inteira? Se um dia não puder exercer sua profissão ou tiver que colocar uma pedra sobre aquele relacionamento, encare como um conselho de que seu papel neste filme acabou e é hora de viver um novo papel em uma nova película, quiçá mais divertida, engrandecedora e construtiva.
 
Acima de tudo, jamais venda sua consciência e motivação em troca de estabilidade. Não permita que a busca pela felicidade ideal deixe seus olhos cegos para toda a beleza que existe à sua volta.
 
Viva apenas com o mínimo (saudável) de medo, aproveite cada fração de cada segundo respeitando alguns princípios da Lei, encante-se!, e seja tudo que você puder ser considerando as limitações de sua carne - não adianta querer virar profissional da NBA tendo 1.60m de altura, mas existem bilhões e bilhões de coisas que você pode fazer neste mundo. Faça-as ontem! Faça-as todas.
 

---
Dr. Alessandro Loiola é médico, palestrante e escritor, autor de PARA ALÉM DA JUVENTUDE – GUIA PARA UMA MATURIDADE SAUDÁVEL (Ed. Leitura, 496 pág.) e VIDA E SAÚDE DA CRIANÇA (Ed. Natureza, 430 pág.). Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.



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SUBJECT: E se a Terra tivesse anéis como Saturno?
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 20/11/2009 15:04

terra_aneis_saturno

A visão do espaço seria um tanto familiar, afinal, nós conhecemos os anéis de Saturno. Agora, você pode adivinhar como esse anel em torno do planeta pareceria visto de Paris, próximo do Equador, ou pela Groenlândia? Qual seria sua aparência de dia ou à noite? Que cosmogonias poderia inspirar? Como as religiões teriam interpretado essa faixa no céu? Seria visto como o arco de sustentação da abóbada celeste?

Fabuloso exercício de imaginação por Roy Prol. Imaginação, mas não pura fantasia! Não temos anéis em torno de nosso planeta, mas bem poderíamos ter, e os anéis renderizados por Prol obedecem ao limite de Roche para a Terra.

Ainda mais curioso é que existem sugestões científicas sérias de que nosso planeta já pode ter tido anéis no passado, com consequências não muito agradáveis. O astrônomo John O’Keefe especulou que o planeta pode ter formado um anel parecido com o de Saturno por alguns milhões de anos durante o fim do período Eoceno.

Como se pode ver na animação, o anel – apesar de sua beleza – bloquearia parte da radiação solar, o que teria provocado um esfriamento global. Infelizmente não podemos nos empolgar muito com a beleza de tais anéis… ou seria esta a solução mais bela para o aquecimento global?

Clique para conferir um vídeo bônus – esse sim fantasioso, mas igualmente fascinante.


SUBJECT: Re: [ciencialist] E se a Terra tivesse anéis como Saturno?
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/11/2009 16:26

Belas animações.
 
O dispositivo que repele água já era de conhecimento dos antiiiiiigos!.
Está explicado, pois, como  Moisés empurrou as águas do mar, abrindo um longo corredor para salvar os escolhidos e afogar os perseguidores,
homens maus.
Bem feito para eles. Que eram bestas, pois afrontaram a ira do deus mosáico.
E tudo saído do cajado mágico do homem. Já não se faz ciência como naqueles tempos!
 
Sds,
Victor.
 
 
----- Original Message -----
From: Kentaro Mori
To: undisclosed-recipients:
Sent: Friday, November 20, 2009 2:04 PM
Subject: [ciencialist] E se a Terra tivesse anéis como Saturno?

 

terra_aneis_saturno

A visão do espaço seria um tanto familiar, afinal, nós conhecemos os anéis de Saturno. Agora, você pode adivinhar como esse anel em torno do planeta pareceria visto de Paris, próximo do Equador, ou pela Groenlândia? Qual seria sua aparência de dia ou à noite? Que cosmogonias poderia inspirar? Como as religiões teriam interpretado essa faixa no céu? Seria visto como o arco de sustentação da abóbada celeste?

Fabuloso exercício de imaginação por Roy Prol. Imaginação, mas não pura fantasia! Não temos anéis em torno de nosso planeta, mas bem poderíamos ter, e os anéis renderizados por Prol obedecem ao limite de Roche para a Terra.

Ainda mais curioso é que existem sugestões científicas sérias de que nosso planeta já pode ter tido anéis no passado, com consequências não muito agradáveis. O astrônomo John O’Keefe especulou que o planeta pode ter formado um anel parecido com o de Saturno por alguns milhões de anos durante o fim do período Eoceno.

Como se pode ver na animação, o anel – apesar de sua beleza – bloquearia parte da radiação solar, o que teria provocado um esfriamento global. Infelizmente não podemos nos empolgar muito com a beleza de tais anéis… ou seria esta a solução mais bela para o aquecimento global?

Clique para conferir um vídeo bônus – esse sim fantasioso, mas igualmente fascinante.


SUBJECT: Re: [ciencialist] que Pais é êste?
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/11/2009 17:33

   Pois é, e não chovia. Prá ver como o cara é bom... Viva o cacique!
 
   [],s
 
   Belmiro

--- Em qua, 18/11/09, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:

De: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] que Pais é êste?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 18 de Novembro de 2009, 16:31

 
É o mesmo que o Cesar Maia convidava para não chover no Ano Novo...rs


--- Em qua, 18/11/09, J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.. br> escreveu:

De: J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] que Pais é êste?
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Quarta-feira, 18 de Novembro de 2009, 13:28

 
Recuso-me a acreditar na seriedade da proposição. Seria uma mera gozação?
"Sem conseguir aprovar a convocação da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) para falar sobre o apagão elétrico no Congresso, a oposição quer levar agora ao Senado um vidente para dar explicações sobre o blecaute que atingiu 18 Estados na semana passada.
Líderes de governo e oposição partiram para o enfrentamento nesta quarta-feira na Comissão de Ciência e Tecnologia depois que o senador Roberto Cavalcantti (PRB-PB) tentou estender para a comissão os requerimentos aprovados pelas comissões de Infraestrutura e de Assuntos Econômicos que pedem que a ministra seja convidada para tratar do apagão.
Irritado com a estratégia governista de apresentar em todas as comissões do Senado um requerimento convidando Dilma, o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) ao lado de 18 técnicos do setor para evitar a exploração política do caso, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), pediu que fosse incluído no requerimento um convite para um representante da Fundação Cacique Cobra Coral, entidade científica esotérica, também apresentar suas análises sobre o problema."
(Deixo de copiar e colar o restante da "bomba" jornalísitca para não comprometer mais o senado; como se isto fosse possível. Ficar pior, impossível.
Lembro-me de Eça de Queiroz, em momentos assim, que pipocou a pérola: "Políticos e fraldas devem ser trocados frequentemente. E pelo mesmo motivo.!
Desconfio que já fui e não estou sabendo. Af!
Êta representantesinhos aloprados!
Sds,
Victor.
 
 
 
 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Asas e evolucionismo
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/11/2009 17:41

       Olá Gil.
 
       Já há tempos escrevi uma crônica sobre isto. Os evolucionistas vão me criticar dizendo que esta não seria a maneira pela qual o homem adquiriria asas. Eu sei disso, mas é só uma crônica. Espero que goste.
 
     [],s
 
     Belmiro

--- Em qui, 19/11/09, Gil <nanolink01@gmail.com> escreveu:

De: Gil <nanolink01@gmail.com>
Assunto: [ciencialist] Asas e evolucionismo
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Quinta-feira, 19 de Novembro de 2009, 3:44

Essa é pra descontrair:

Bom, como já estivemos até nos confins do universo essa semana;
acho que nao faz mal sugerir um assunto bastante livre, e facilmente
"especulável":

Vocês acham que as asas (essas mesmo!) são uma solução comum na natureza?
Quero dizer, considerando que a vida se instale e evolua em um planeta,
seria de se esperar que pelo menos uma parte das espécies adquirisse Asas?

Digo isso porque, observando nosso pobre e insignificante planetinha
judiado, vejo que existem diversos animais em diferentes ramos evolutivos
que desenvolveram asas como soluções também diferentes, estruturalmente.
Os insetos têm asas supereficientes. Os pássaros idem, desenvolvidos a
partir de ancestrais comuns aos répteis. Diabos, os mamíferos têm
representantes com asas! E, pra não falar dos parentes mais velhos, os
peixes! Alguns desenvolveram "coisas" bastante parecidas com asas.

Sendo assim, seria de se esperar que, em um longínquo planeta em que a
vida estivesse evoluindo aos trancos e barrancos, uma das "soluções" que
teriam mais probabilidades de surgir seriam as asas?

É isso. Viajei muito? que acham?


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Asas e evolucionismo [1 Anexo]
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/11/2009 22:26

Bacana a Crônica, Belmiro. Apesar de que, não sei se desenvolveríamos
algum tipo de tecnologia se pudéssemos caçar nossas presas facilmente
usando asas. Ou mesmo se não nos extinguiríamos mais rápido caso as
guerras fossem via aérea.

Uma coisa é certa: As casas não teriam mais portas e cadeiras, mas
clarabóias e puleiros.

E o medo de alturas seria desconhecido da nossa espécie :)

Em Fri, 20 Nov 2009 16:41:54 -0300, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
escreveu:

>        Olá Gil.
>  
>        Já há tempos escrevi uma crônica sobre isto. Os evolucionistas
> vão me criticar dizendo que esta não seria a maneira pela qual o homem
> adquiriria asas. Eu sei disso, mas é só uma crônica. Espero que goste.
>  
>      [],s
>  
>      Belmiro
>
> --- Em qui, 19/11/09, Gil <nanolink01@gmail.com> escreveu:
>
>
> De: Gil <nanolink01@gmail.com>
> Assunto: [ciencialist] Asas e evolucionismo
> Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Data: Quinta-feira, 19 de Novembro de 2009, 3:44
>
>
> Essa é pra descontrair:
>
> Bom, como já estivemos até nos confins do universo essa semana;
> acho que nao faz mal sugerir um assunto bastante livre, e facilmente
> "especulável":
>
> Vocês acham que as asas (essas mesmo!) são uma solução comum na natureza?
> Quero dizer, considerando que a vida se instale e evolua em um planeta,
> seria de se esperar que pelo menos uma parte das espécies adquirisse
> Asas?
>
> Digo isso porque, observando nosso pobre e insignificante planetinha
> judiado, vejo que existem diversos animais em diferentes ramos evolutivos
> que desenvolveram asas como soluções também diferentes, estruturalmente.
> Os insetos têm asas supereficientes. Os pássaros idem, desenvolvidos a
> partir de ancestrais comuns aos répteis. Diabos, os mamíferos têm
> representantes com asas! E, pra não falar dos parentes mais velhos, os
> peixes! Alguns desenvolveram "coisas" bastante parecidas com asas.
>
> Sendo assim, seria de se esperar que, em um longínquo planeta em que a
> vida estivesse evoluindo aos trancos e barrancos, uma das "soluções" que
> teriam mais probabilidades de surgir seriam as asas?
>
> É isso. Viajei muito? que acham?
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Asas e evolucionismo [1 Anexo]
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2009 12:48

Grande Belmiro,
 
Gostei da crônica. Leve e bem humorada.
Parabéns.
 
Victor.
 
 
 
----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 20, 2009 4:41 PM
Subject: Re: [ciencialist] Asas e evolucionismo [1 Anexo]

 

       Olá Gil.
 
       Já há tempos escrevi uma crônica sobre isto. Os evolucionistas vão me criticar dizendo que esta não seria a maneira pela qual o homem adquiriria asas. Eu sei disso, mas é só uma crônica. Espero que goste.
 
     [],s
 
     Belmiro

--- Em qui, 19/11/09, Gil <nanolink01@gmail.com> escreveu:

De: Gil <nanolink01@gmail.com>
Assunto: [ciencialist] Asas e evolucionismo
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Quinta-feira, 19 de Novembro de 2009, 3:44

Essa é pra descontrair:

Bom, como já estivemos até nos confins do universo essa semana;
acho que nao faz mal sugerir um assunto bastante livre, e facilmente
"especulável":

Vocês acham que as asas (essas mesmo!) são uma solução comum na natureza?
Quero dizer, considerando que a vida se instale e evolua em um planeta,
seria de se esperar que pelo menos uma parte das espécies adquirisse Asas?

Digo isso porque, observando nosso pobre e insignificante planetinha
judiado, vejo que existem diversos animais em diferentes ramos evolutivos
que desenvolveram asas como soluções também diferentes, estruturalmente.
Os insetos têm asas supereficientes. Os pássaros idem, desenvolvidos a
partir de ancestrais comuns aos répteis. Diabos, os mamíferos têm
representantes com asas! E, pra não falar dos parentes mais velhos, os
peixes! Alguns desenvolveram "coisas" bastante parecidas com asas.

Sendo assim, seria de se esperar que, em um longínquo planeta em que a
vida estivesse evoluindo aos trancos e barrancos, uma das "soluções" que
teriam mais probabilidades de surgir seriam as asas?

É isso. Viajei muito? que acham?


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Asas e evolucionismo
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/11/2009 18:12

"Uma coisa é certa: As casas não teriam mais portas e cadeiras, mas
clarabóias e puleiros."

Até que poderia ser. O ser homo-aladus poderia muito bem desenvolver asas
retrátreis;
uma vez no chão, elas se retrairiam e seriam conveniente "entocadas"...
Afinal, nem Super-Man nem o meu heroi Capitão Marvel e família têm asas. Vai
ver que escondem os abanadores de ar sob aquelas capas ridículas, para
escondê-las de nossos belos
olhos inquiridores!
Um heroi "fulero", o assim assim Batman da Robin, que só "voa" quando o
menina Robin está por perto, nem conseguiu avançar muito. A evolução olhou
para os dois e disse: êpa, prá lá garotas, aqui não! Vai que é por isso que
ficaram atrás das outras herois acima citados.
Mas se o homo-aladus voasse mesmo seria até bom, e poderia se vingar mais
facilmente de certos
políticos, bombardeando suas cabeças, em voos rasantes, com certos e
específicos materiais, exatamente como um desgraçado de um pombo fez comigo
antes de ontem! Ante o fato, fiz a única coisa sensata que alguém poderia
fazer em semelhante ocasião: rir. Vai ver me confundiu com um desses
senadores da vida. Bicho sabido.

Sds,
Victor.


----- Original Message -----
From: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, November 20, 2009 9:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Asas e evolucionismo


Bacana a Crônica, Belmiro. Apesar de que, não sei se desenvolveríamos
algum tipo de tecnologia se pudéssemos caçar nossas presas facilmente
usando asas. Ou mesmo se não nos extinguiríamos mais rápido caso as
guerras fossem via aérea.

Uma coisa é certa: As casas não teriam mais portas e cadeiras, mas
clarabóias e puleiros.

E o medo de alturas seria desconhecido da nossa espécie :)

Em Fri, 20 Nov 2009 16:41:54 -0300, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
escreveu:

> Olá Gil.
>
> Já há tempos escrevi uma crônica sobre isto. Os evolucionistas
> vão me criticar dizendo que esta não seria a maneira pela qual o homem
> adquiriria asas. Eu sei disso, mas é só uma crônica. Espero que goste.
>
> [],s
>
> Belmiro
>
> --- Em qui, 19/11/09, Gil <nanolink01@gmail.com> escreveu:
>
>
> De: Gil <nanolink01@gmail.com>
> Assunto: [ciencialist] Asas e evolucionismo
> Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Data: Quinta-feira, 19 de Novembro de 2009, 3:44
>
>
> Essa é pra descontrair:
>
> Bom, como já estivemos até nos confins do universo essa semana;
> acho que nao faz mal sugerir um assunto bastante livre, e facilmente
> "especulável":
>
> Vocês acham que as asas (essas mesmo!) são uma solução comum na natureza?
> Quero dizer, considerando que a vida se instale e evolua em um planeta,
> seria de se esperar que pelo menos uma parte das espécies adquirisse
> Asas?
>
> Digo isso porque, observando nosso pobre e insignificante planetinha
> judiado, vejo que existem diversos animais em diferentes ramos evolutivos
> que desenvolveram asas como soluções também diferentes, estruturalmente.
> Os insetos têm asas supereficientes. Os pássaros idem, desenvolvidos a
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>
> Sendo assim, seria de se esperar que, em um longínquo planeta em que a
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SUBJECT: O triste paradoxo da ciência gaúcha
FROM: Fernanda Poletto <fspoletto@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/11/2009 01:25

O triste paradoxo da ciência gaúcha

A ciência do Rio Grande do Sul vive um triste paradoxo. O Estado é o quarto maior produtor de ciência e tecnologia do Brasil, com um corpo de 915 pesquisadores que possuem bolsa de produtividade em pesquisa do CNPq. Temos universidades que figuram entre as melhores do país, de acordo com dados do Ministério de Educação (MEC). As empresas locais vêm se interessando cada vez mais em incorporar pesquisa tecnológica e inovação em suas atividades. Com tantos ótimos indicadores, onde está o paradoxo? No apoio do governo estadual à ciência, que é simplesmente pífio.

FAP é uma agência estadual de fomento, cuja sigla significa Fundação de Amparo à Pesquisa. A função de uma FAP é basicamente custear projetos de pesquisa com recursos do Tesouro do Estado, a fim de promover a inovação tecnológica, a divulgação científica e estimular a formação de recursos humanos. Ao contrário de órgãos federais como o CNPq, que priorizam interesses nacionais ao fomentar projetos, uma FAP deve prezar pelos interesses regionais. A primeira FAP a ser fundada no Brasil foi a gaúcha FAPERGS, em 1964. Desde então, vários estados criaram as suas próprias FAP, muitas extremamente atuantes, como a FAPESP (São Paulo), a FAPERJ (Rio de Janeiro) e a FAPEMIG (Minas Gerais).

A Lei Complementar n.º 9.103 (8/07-1990) destina 1,5% da receita líquida de impostos do Estado do Rio Grande do Sul à FAPERGS. No entanto, esse percentual nunca foi cumprido. Na prática, apenas cerca de 30 % desse valor era repassado. Mesmo assim, a FAPERGS figurava entre as principais FAP do Brasil na década de 1990. Nessa época, a agência lançou o primeiro edital de interação universidade-empresa do país, cujo modelo foi posteriormente adotado pela FAPESP (que hoje investe cerca de R$ 40 milhões apenas nesse projeto). A situação da FAP gaúcha tem se agravado a cada ano e nos últimos tempos ganhou tons de drama apocalíptico: um corte de 50 % nos repasses ocorreu entre 2005 e 2007. Em 2007, foram recebidos R$ 8,2 milhões ao invés dos R$156,7 milhões de reais determinados pela Constituição Estadual.

A FAPERGS tentou emplacar duas emendas com mais de 13 mil assinaturas de apoio em busca de recursos para a instituição no orçamento de 2010. Só que ciência não é prioridade na opinião da maioria dos nossos deputados estaduais, já que as emendas não foram aprovadas. Devido a isso, a fundação irá fechar o ano com gasto inferior a R$ 9 milhões e a previsão para 2010 é de aproximadamente R$ 10 milhões em caixa. Para fins de comparação, o orçamento da FAPEMIG é de R$ 250 milhões (Minas Gerais tem um número de doutores e de recursos investidos por agências federais semelhante ao do Rio Grande do Sul). A consequência? Boa parte dos recursos federais propostos para a pesquisa no Estado não serão mais recebidos, pois é exigida uma contrapartida, mesmo que simbólica, da FAPERGS. O sucateamento da FAPERGS vai na contramão do que é observado na esfera federal, cujo apoio a Ciência, Tecnologia e Inovação nunca foi tão efetivo.

Essa situação estimulou a professora Marcia Barbosa, Diretora do Instituto de Física da UFRGS, a organizar um levante. Os nomes dos ilustres deputados que votaram contra a emenda de aumento do orçamento da FAPERGS foram publicados no site do Instituto de Física da UFRGS como forma de protesto e de conclamação da comunidade acadêmica a se rebelar contra esse descaso governamental. Do texto publicado pela professora Márcia Barbosa (que recomendo a leitura), extraio um trecho para apreciação do leitor:

"A insuficiência e a instabilidade de recursos da FAPERGS inviabilizam o:
- atendimento continuado da demanda espontânea dos grupos de pesquisa;
- aproveitamento pleno dos recursos federais vinculados à contrapartida do Estado, como é o caso de vários programas da FINEP, CNPq e CAPES;
- financiamento de projetos induzidos em áreas consideradas prioritárias pelo Governo do Estado."

Quando estive em São Paulo para o lançamento do Photoprot, ouvi reiteradas vezes que o produto inovador e a empresa que o desenvolveu são motivo de orgulho para os paulistas. Ouvir isso me fez pensar... Ora, o investimento governamental em ciência e tecnologia é estratégico, pois estas últimas estão intrinsecamente atreladas à inovação feita pelo setor industrial, que por sua vez gera riqueza econômica e desenvolvimento. A concretização desse ciclo virtuoso só é possível se pesquisa científica for prioridade política.

Esse é um bom momento para os habitantes do Rio Grande do Sul (acadêmicos, políticos, empresários, população em geral, na próxima eleição) tomarem uma decisão sobre que tipo de Estado querem construir para as próximas décadas: um pampa que preza pela inovação e a utiliza como força geradora de riqueza e desenvolvimento, ou um deserto cada vez mais árido de idéias, iniciativa e (por que não?) orgulho.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Asas e evolucionismo
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/11/2009 17:08

 
 
      Perdoai o pombo, caro Victor. Ele não sabe o que faz. Se o soubesse, saberia que você não é senador nem deputado. Mas gostei dos vôos rasantes do homo-aladus. Soubesse antes, teria incluido na crônica.
 
     Saudações atleticanas (rubro-negra, claro)
 
     Belmiro

--- Em dom, 22/11/09, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Asas e evolucionismo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Domingo, 22 de Novembro de 2009, 20:12

"Uma coisa é certa: As casas não teriam mais portas e cadeiras, mas
clarabóias e puleiros."

Até que poderia ser. O ser homo-aladus poderia muito bem desenvolver asas
retrátreis;
uma vez no chão, elas se retrairiam e seriam conveniente "entocadas"...
Afinal, nem Super-Man nem o meu heroi Capitão Marvel e família têm asas. Vai
ver que escondem os abanadores de ar sob aquelas capas ridículas, para
escondê-las de nossos belos
olhos inquiridores!
Um heroi "fulero", o assim assim Batman da Robin, que só "voa" quando o
menina Robin está por perto, nem conseguiu avançar muito. A evolução olhou
para os dois e disse: êpa, prá lá garotas, aqui não! Vai que é por isso que
ficaram atrás das outras herois acima citados.
Mas se o homo-aladus voasse mesmo seria até bom, e poderia se vingar mais
facilmente de certos
políticos, bombardeando  suas cabeças,  em voos rasantes,  com certos e
específicos materiais, exatamente como um desgraçado de um pombo fez comigo
antes de ontem! Ante o fato, fiz a única coisa sensata que alguém poderia
fazer em semelhante ocasião: rir. Vai ver me confundiu com um desses
senadores da vida. Bicho sabido.

Sds,
Victor.


----- Original Message -----
From: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, November 20, 2009 9:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Asas e evolucionismo


Bacana a Crônica, Belmiro. Apesar de que, não sei se desenvolveríamos
algum tipo de tecnologia se pudéssemos caçar nossas presas facilmente
usando asas. Ou mesmo se não nos extinguiríamos mais rápido caso as
guerras fossem via aérea.

Uma coisa é certa: As casas não teriam mais portas e cadeiras, mas
clarabóias e puleiros.

E o medo de alturas seria desconhecido da nossa espécie :)

Em Fri, 20 Nov 2009 16:41:54 -0300, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
escreveu:

> Olá Gil.
>
> Já há tempos escrevi uma crônica sobre isto. Os evolucionistas
> vão me criticar dizendo que esta não seria a maneira pela qual o homem
> adquiriria asas. Eu sei disso, mas é só uma crônica. Espero que goste.
>
> [],s
>
> Belmiro
>
> --- Em qui, 19/11/09, Gil <nanolink01@gmail.com> escreveu:
>
>
> De: Gil <nanolink01@gmail.com>
> Assunto: [ciencialist] Asas e evolucionismo
> Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Data: Quinta-feira, 19 de Novembro de 2009, 3:44
>
>
> Essa é pra descontrair:
>
> Bom, como já estivemos até nos confins do universo essa semana;
> acho que nao faz mal sugerir um assunto bastante livre, e facilmente
> "especulável":
>
> Vocês acham que as asas (essas mesmo!) são uma solução comum na natureza?
> Quero dizer, considerando que a vida se instale e evolua em um planeta,
> seria de se esperar que pelo menos uma parte das espécies adquirisse
> Asas?
>
> Digo isso porque, observando nosso pobre e insignificante planetinha
> judiado, vejo que existem diversos animais em diferentes ramos evolutivos
> que desenvolveram asas como soluções também diferentes, estruturalmente.
> Os insetos têm asas supereficientes. Os pássaros idem, desenvolvidos a
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> representantes com asas! E, pra não falar dos parentes mais velhos, os
> peixes! Alguns desenvolveram "coisas" bastante parecidas com asas.
>
> Sendo assim, seria de se esperar que, em um longínquo planeta em que a
> vida estivesse evoluindo aos trancos e barrancos, uma das "soluções" que
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SUBJECT: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2009 22:42

Ciência e Saúde - Física - 23/11/09 - 16h33 - Atualizado em 23/11/09 - 18h04

Acelerador de partículas LHC já faz prótons circularem em sentido oposto

O experimento, no entanto, ainda é feito em baixa velocidade.
LHC recriará instantes posteriores ao 'Big Bang'.

Da EFE


O Centro Europeu de Física Nuclear (Cern) avaliou nesta segunda-feira (23) como "um grande êxito" que feixes de prótons já estejam circulando em direções opostas no maior acelerador de partículas do mundo, embora ainda se trate de testes em baixa velocidade.

"Podemos anunciar com grande entusiasmo que tudo está funcionando como previsto, em excelentes condições", afirmou em entrevista coletiva Steve Myers, um dos diretores responsáveis pelo acelerador, denominado Grande Colisor de Hádrons (LHC, em inglês).

"Fizemos medições que normalmente são feitas em aceleradores várias vezes testados", acrescentou.

O LHC voltou a funcionar na última sexta-feira (20), com o lançamento de feixes em uma só direção, depois de 14 meses paralisado.

  

Foto: Cern/Maximilien Brice

Na foto, seção do túnel circular em que será promovida a colisão de partículas para simular os instantes imediatamente posteriores ao Big Bang (Foto: Cern/Maximilien Brice)

 

 

  • Aspas

    Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos identificá-los com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger o acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro"

Durante esse tempo, foram reparados dois erros técnicos ocorridos em setembro de 2008, apenas nove dias depois da máquina entrar em operação em meio a uma grande expectativa da comunidade científica internacional.

O enorme acelerador, de 27 quilômetros de comprimento, está situado a 100 metros de profundidade no Cantão de Genebra (Suíça), na fronteira com a França.

"É o fim de 20 anos de esforços, e o princípio de outra nova e fascinante fase", afirmou Fabiola Gianotti, porta-voz do Atlas, um dos quatro detectores de partículas do acelerador.

"Demos um grande passo, e foi um grande êxito. Agora começa a segunda parte da viagem", disse, por sua vez, Tejinder Virdee, porta-voz do CMS.

 


Apesar dos dois feixes estarem circulando em sentidos opostos, por enquanto não se chocaram e não é esperado que isso aconteça a curto prazo



"Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos identificá-los com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger o acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro", explicou Myers.

 

'Big Bang'

"Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o LHC funciona perfeitamente. Faremos também as mudanças necessárias e, quando tivermos confiança total no acelerador, então faremos as colisões a alta velocidade", disse o diretor-geral do CERN, Rolf Heuer. 

 

 


Quando o LHC funcionar em plena capacidade, será possível recriar os instantes posteriores ao "Big Bang", o que dará informações chaves sobre a formação do universo e confirmará ou não a teoria da física, baseada no Bóson de Higgs



A existência dessa partícula, que deve seu nome ao cientista que há 30 anos previu sua existência, é considerada indispensável para explicar por que as partículas elementares têm massa e por que as massas são tão diferentes entre elas.

Myers especificou que a ideia é fazê-las alcançar uma velocidade de 1.2 TeV (teraelétron-Volts) nas próximas semanas. Apenas em meados do ano que vem ela chegaria a 3.5 TeV.

"Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda não temos certeza disso", afirmou Gianotti. 

 

  • Aspas

    Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o LHC funciona perfeitamente"

"Pode ser que a essa velocidade já possam ser abertas novas janelas para a ciência. É o que todos esperamos, mas não podemos garantir", acrescentou Heuer.

O passo seguinte seria fazer testes a 7 TeV por feixe.

"A natureza é mais elegante que as suposições dos humanos, vamos deixar que ela nos surpreenda", disse Gianotti. 

Para a construção do LHC foram investidos 12 anos de trabalho, cerca de 4 bilhões de euros, e o esforço combinado de 7 mil cientistas.

 

< http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1389246-5603,00-ACELERADOR+DE+PARTICULAS+LHC+JA+FAZ+PROTONS+CIRCULAREM+EM+SENTIDO+OPOSTO.html >


SUBJECT: CONVITE
FROM: "Lucimary Vargas-Obs.Monoceros" <observatorio.monoceros@gmail.com>
TO: <observatorio_monoceros@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2009 09:43

Prezados amigos,

 

 

Comemorando o Ano Internacional da Astronomia a

Ediora Brasil Seikyo e o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB)

Convidam para o lançamento do livro

 

 

 

Astronomia e Budismo

Ronaldo Rogério de Freitas Mourão e Daisaku Ikeda

 

 

Data: quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Horário: 17 horas

Local: Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro

Av. Augusto Severo, 8, Glória, Rio de Janeiro.

 

 

Com um grande abraço,

Ronaldo Rogério de Freitas Mourão.


SUBJECT: RES: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2009 10:41

Fiat lux!

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

alvaro@lunabay.com.br

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http://twitter.com/alvaro_augusto

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Jose Renato
Enviada em: segunda-feira, 23 de novembro de 2009 22:42
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade

 




Ciência e Saúde - Física - 23/11/09 - 16h33 - Atualizado em 23/11/09 - 18h04

Acelerador de partículas LHC já faz prótons circularem em sentido oposto

O experimento, no entanto, ainda é feito em baixa velocidade.
LHC recriará instantes posteriores ao 'Big Bang'.

Da EFE


O Centro Europeu de Física Nuclear (Cern) avaliou nesta segunda-feira (23) como "um grande êxito" que feixes de prótons já estejam circulando em direções opostas no maior acelerador de partículas do mundo, embora ainda se trate de testes em baixa velocidade.

"Podemos anunciar com grande entusiasmo que tudo está funcionando como previsto, em excelentes condições", afirmou em entrevista coletiva Steve Myers, um dos diretores responsáveis pelo acelerador, denominado Grande Colisor de Hádrons (LHC, em inglês).

"Fizemos medições que normalmente são feitas em aceleradores várias vezes testados", acrescentou.

O LHC voltou a funcionar na última sexta-feira (20), com o lançamento de feixes em uma só direção, depois de 14 meses paralisado.

  

Foto: Cern/Maximilien Brice

Na foto, seção do túnel circular em que será promovida a colisão de partículas para simular os instantes imediatamente posteriores ao Big Bang (Foto: Cern/Maximilien Brice)

 

 

  • Aspas

Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos identificá-los com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger o acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro"

Durante esse tempo, foram reparados dois erros técnicos ocorridos em setembro de 2008, apenas nove dias depois da máquina entrar em operação em meio a uma grande expectativa da comunidade científica internacional.

O enorme acelerador, de 27 quilômetros de comprimento, está situado a 100 metros de profundidade no Cantão de Genebra (Suíça), na fronteira com a França.

"É o fim de 20 anos de esforços, e o princípio de outra nova e fascinante fase", afirmou Fabiola Gianotti, porta-voz do Atlas, um dos quatro detectores de partículas do acelerador.

"Demos um grande passo, e foi um grande êxito. Agora começa a segunda parte da viagem", disse, por sua vez, Tejinder Virdee, porta-voz do CMS.

 


Apesar dos dois feixes estarem circulando em sentidos opostos, por enquanto não se chocaram e não é esperado que isso aconteça a curto prazo




"Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos identificá-los com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger o acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro", explicou Myers.

 

'Big Bang'

"Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o LHC funciona perfeitamente. Faremos também as mudanças necessárias e, quando tivermos confiança total no acelerador, então faremos as colisões a alta velocidade", disse o diretor-geral do CERN, Rolf Heuer. 

 

 


Quando o LHC funcionar em plena capacidade, será possível recriar os instantes posteriores ao "Big Bang", o que dará informações chaves sobre a formação do universo e confirmará ou não a teoria da física, baseada no Bóson de Higgs




A existência dessa partícula, que deve seu nome ao cientista que há 30 anos previu sua existência, é considerada indispensável para explicar por que as partículas elementares têm massa e por que as massas são tão diferentes entre elas.

Myers especificou que a ideia é fazê-las alcançar uma velocidade de 1.2 TeV (teraelétron-Volts) nas próximas semanas. Apenas em meados do ano que vem ela chegaria a 3.5 TeV.

"Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda não temos certeza disso", afirmou Gianotti. 

 

  • Aspas

Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o LHC funciona perfeitamente"

"Pode ser que a essa velocidade já possam ser abertas novas janelas para a ciência. É o que todos esperamos, mas não podemos garantir", acrescentou Heuer.

O passo seguinte seria fazer testes a 7 TeV por feixe.

"A natureza é mais elegante que as suposições dos humanos, vamos deixar que ela nos surpreenda", disse Gianotti. 

Para a construção do LHC foram investidos 12 anos de trabalho, cerca de 4 bilhões de euros, e o esforço combinado de 7 mil cientistas.

 

< http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1389246-5603,00-ACELERADOR+DE+PARTICULAS+LHC+JA+FAZ+PROTONS+CIRCULAREM+EM+SENTIDO+OPOSTO.html >





SUBJECT: Re: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: Luís Junior <jrcarpediem@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2009 12:38

"Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda não temos certeza disso", afirmou Gianotti.

Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão fazendo.

2009/11/24 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
 

Fiat lux!

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Jose Renato
Enviada em: segunda-feira, 23 de novembro de 2009 22:42
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade

 




Ciência e Saúde - Física - 23/11/09 - 16h33 - Atualizado em 23/11/09 - 18h04

Acelerador de partículas LHC já faz prótons circularem em sentido oposto

O experimento, no entanto, ainda é feito em baixa velocidade.
LHC recriará instantes posteriores ao 'Big Bang'.

Da EFE


O Centro Europeu de Física Nuclear (Cern) avaliou nesta segunda-feira (23) como "um grande êxito" que feixes de prótons já estejam circulando em direções opostas no maior acelerador de partículas do mundo, embora ainda se trate de testes em baixa velocidade.

"Podemos anunciar com grande entusiasmo que tudo está funcionando como previsto, em excelentes condições", afirmou em entrevista coletiva Steve Myers, um dos diretores responsáveis pelo acelerador, denominado Grande Colisor de Hádrons (LHC, em inglês).

"Fizemos medições que normalmente são feitas em aceleradores várias vezes testados", acrescentou.

O LHC voltou a funcionar na última sexta-feira (20), com o lançamento de feixes em uma só direção, depois de 14 meses paralisado.

  

Foto: Cern/Maximilien Brice

Na foto, seção do túnel circular em que será promovida a colisão de partículas para simular os instantes imediatamente posteriores ao Big Bang (Foto: Cern/Maximilien Brice)

 

 

  • Aspas

Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos identificá-los com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger o acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro"

Durante esse tempo, foram reparados dois erros técnicos ocorridos em setembro de 2008, apenas nove dias depois da máquina entrar em operação em meio a uma grande expectativa da comunidade científica internacional.

O enorme acelerador, de 27 quilômetros de comprimento, está situado a 100 metros de profundidade no Cantão de Genebra (Suíça), na fronteira com a França.

"É o fim de 20 anos de esforços, e o princípio de outra nova e fascinante fase", afirmou Fabiola Gianotti, porta-voz do Atlas, um dos quatro detectores de partículas do acelerador.

"Demos um grande passo, e foi um grande êxito. Agora começa a segunda parte da viagem", disse, por sua vez, Tejinder Virdee, porta-voz do CMS.

 


Apesar dos dois feixes estarem circulando em sentidos opostos, por enquanto não se chocaram e não é esperado que isso aconteça a curto prazo




"Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos identificá-los com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger o acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro", explicou Myers.

 

'Big Bang'

"Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o LHC funciona perfeitamente. Faremos também as mudanças necessárias e, quando tivermos confiança total no acelerador, então faremos as colisões a alta velocidade", disse o diretor-geral do CERN, Rolf Heuer. 

 

 


Quando o LHC funcionar em plena capacidade, será possível recriar os instantes posteriores ao "Big Bang", o que dará informações chaves sobre a formação do universo e confirmará ou não a teoria da física, baseada no Bóson de Higgs




A existência dessa partícula, que deve seu nome ao cientista que há 30 anos previu sua existência, é considerada indispensável para explicar por que as partículas elementares têm massa e por que as massas são tão diferentes entre elas.

Myers especificou que a ideia é fazê-las alcançar uma velocidade de 1.2 TeV (teraelétron-Volts) nas próximas semanas. Apenas em meados do ano que vem ela chegaria a 3.5 TeV.

"Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda não temos certeza disso", afirmou Gianotti. 

 

  • Aspas

Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o LHC funciona perfeitamente"

"Pode ser que a essa velocidade já possam ser abertas novas janelas para a ciência. É o que todos esperamos, mas não podemos garantir", acrescentou Heuer.

O passo seguinte seria fazer testes a 7 TeV por feixe.

"A natureza é mais elegante que as suposições dos humanos, vamos deixar que ela nos surpreenda", disse Gianotti. 

Para a construção do LHC foram investidos 12 anos de trabalho, cerca de 4 bilhões de euros, e o esforço combinado de 7 mil cientistas.

 

< http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1389246-5603,00-ACELERADOR+DE+PARTICULAS+LHC+JA+FAZ+PROTONS+CIRCULAREM+EM+SENTIDO+OPOSTO.html >






SUBJECT: Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2009 13:14

Luis: "Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão fazendo."

He, he, parece mesmo..:-) Mas tem de se lembrar que em ciência é assim mesmo, as conclusões vem DEPOIS dos dados e dos experimentos, não antes..:-)

Homero


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luís Junior <jrcarpediem@...> escreveu
>
> "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda não temos
> certeza disso", afirmou Gianotti.
>
> Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão fazendo.
>
> 2009/11/24 Alvaro Augusto (L) <alvaro@...>
>
> >
> >
> > Fiat lux!
> >
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> >
> > [ ]s
> >
> >
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@...
> >
> > http://www.lunabay.com.br/
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> > http://twitter.com/alvaro_augusto
> >
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> >
> >
> > *De:* ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:
> > ciencialist@yahoogrupos.com.br] *Em nome de *Jose Renato
> > *Enviada em:* segunda-feira, 23 de novembro de 2009 22:42
> > *Para:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > *Assunto:* [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Ciência e Saúde - Física - 23/11/09 - 16h33 - Atualizado em 23/11/09 -
> > 18h04
> > Acelerador de partículas LHC já faz prótons circularem em sentido oposto
> >
> > O experimento, no entanto, ainda é feito em baixa velocidade.
> > LHC recriará instantes posteriores ao 'Big Bang'.
> >
> > Da EFE
> > ------------------------------
> >
> > O Centro Europeu de Física Nuclear (Cern) avaliou nesta segunda-feira
> > (23) como "um grande êxito" que feixes de prótons já estejam circulando em
> > direções opostas no maior acelerador de partículas do mundo, embora ainda se
> > trate de testes em baixa velocidade.
> >
> > "Podemos anunciar com grande entusiasmo que tudo está funcionando como
> > previsto, em excelentes condições", afirmou em entrevista coletiva Steve
> > Myers, um dos diretores responsáveis pelo acelerador, denominado Grande
> > Colisor de Hádrons (LHC, em inglês).
> >
> > "Fizemos medições que normalmente são feitas em aceleradores várias vezes
> > testados", acrescentou.
> >
> > O LHC voltou a funcionar na última sexta-feira (20), com o lançamento de
> > feixes em uma só direção, depois de 14 meses paralisado.
> >
> >
> >
> > [image: Foto: Cern/Maximilien Brice]
> > Na foto, seção do túnel circular em que será promovida a colisão de
> > partículas para simular os instantes imediatamente posteriores ao Big Bang
> > (Foto: Cern/Maximilien Brice)
> >
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> > - [image: Aspas]
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> > Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos identificá-los
> > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger o
> > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro"
> >
> > Durante esse tempo, foram reparados dois erros técnicos ocorridos em
> > setembro de 2008, apenas nove dias depois da máquina entrar em operação em
> > meio a uma grande expectativa da comunidade científica internacional.
> >
> > O enorme acelerador, de 27 quilômetros de comprimento, está situado a 100
> > metros de profundidade no Cantão de Genebra (Suíça), na fronteira com a
> > França.
> >
> > "É o fim de 20 anos de esforços, e o princípio de outra nova e fascinante
> > fase", afirmou Fabiola Gianotti, porta-voz do Atlas, um dos quatro
> > detectores de partículas do acelerador.
> >
> > "Demos um grande passo, e foi um grande êxito. Agora começa a segunda parte
> > da viagem", disse, por sua vez, Tejinder Virdee, porta-voz do CMS.
> >
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> > Apesar dos dois feixes estarem circulando em sentidos opostos, por enquanto
> > não se chocaram e não é esperado que isso aconteça a curto prazo
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> > "Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos identificá-los
> > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger o
> > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro", explicou Myers.
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> > *'Big Bang'*
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> > "Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o LHC
> > funciona perfeitamente. Faremos também as mudanças necessárias e, quando
> > tivermos confiança total no acelerador, então faremos as colisões a alta
> > velocidade", disse o diretor-geral do CERN, Rolf Heuer.
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> > Quando o LHC funcionar em plena capacidade, será possível recriar os
> > instantes posteriores ao "Big Bang", o que dará informações chaves sobre a
> > formação do universo e confirmará ou não a teoria da física, baseada no
> > Bóson de Higgs
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> > A existência dessa partícula, que deve seu nome ao cientista que há 30 anos
> > previu sua existência, é considerada indispensável para explicar por que as
> > partículas elementares têm massa e por que as massas são tão diferentes
> > entre elas.
> >
> > Myers especificou que a ideia é fazê-las alcançar uma velocidade de 1.2 TeV
> > (teraelétron-Volts) nas próximas semanas. Apenas em meados do ano que vem
> > ela chegaria a 3.5 TeV.
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> > "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda não
> > temos certeza disso", afirmou Gianotti.
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> > Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o LHC
> > funciona perfeitamente"
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> > "Pode ser que a essa velocidade já possam ser abertas novas janelas para
> > a ciência. É o que todos esperamos, mas não podemos garantir", acrescentou
> > Heuer.
> >
> > O passo seguinte seria fazer testes a 7 TeV por feixe.
> >
> > "A natureza é mais elegante que as suposições dos humanos, vamos deixar que
> > ela nos surpreenda", disse Gianotti.
> >
> > Para a construção do LHC foram investidos 12 anos de trabalho, cerca de 4
> > bilhões de euros, e o esforço combinado de 7 mil cientistas.
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> > http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1389246-5603,00-ACELERADOR+DE+PARTICULAS+LHC+JA+FAZ+PROTONS+CIRCULAREM+EM+SENTIDO+OPOSTO.html
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: Luís Junior <jrcarpediem@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2009 13:33

Você tem toda razão e eu não fui claro suficientemente. Temo os resultados dos experimentos que podem ser catastróficos.

2009/11/24 oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
 

Luis: "Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão fazendo."

He, he, parece mesmo..:-) Mas tem de se lembrar que em ciência é assim mesmo, as conclusões vem DEPOIS dos dados e dos experimentos, não antes..:-)

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luís Junior <jrcarpediem@...> escreveu


>
> "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda não temos
> certeza disso", afirmou Gianotti.
>
> Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão fazendo.
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> 2009/11/24 Alvaro Augusto (L) <alvaro@...>

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> > Fiat lux!
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> > Alvaro Augusto
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> > alvaro@...

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> > http://www.lunabay.com.br/
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> > *De:* ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:
> > ciencialist@yahoogrupos.com.br] *Em nome de *Jose Renato
> > *Enviada em:* segunda-feira, 23 de novembro de 2009 22:42
> > *Para:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > *Assunto:* [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
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> > Ciência e Saúde - Física - 23/11/09 - 16h33 - Atualizado em 23/11/09 -
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> > Acelerador de partículas LHC já faz prótons circularem em sentido oposto
> >
> > O experimento, no entanto, ainda é feito em baixa velocidade.
> > LHC recriará instantes posteriores ao 'Big Bang'.
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> > Da EFE
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> > O Centro Europeu de Física Nuclear (Cern) avaliou nesta segunda-feira
> > (23) como "um grande êxito" que feixes de prótons já estejam circulando em
> > direções opostas no maior acelerador de partículas do mundo, embora ainda se
> > trate de testes em baixa velocidade.
> >
> > "Podemos anunciar com grande entusiasmo que tudo está funcionando como
> > previsto, em excelentes condições", afirmou em entrevista coletiva Steve
> > Myers, um dos diretores responsáveis pelo acelerador, denominado Grande
> > Colisor de Hádrons (LHC, em inglês).
> >
> > "Fizemos medições que normalmente são feitas em aceleradores várias vezes
> > testados", acrescentou.
> >
> > O LHC voltou a funcionar na última sexta-feira (20), com o lançamento de
> > feixes em uma só direção, depois de 14 meses paralisado.
> >
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> >
> > [image: Foto: Cern/Maximilien Brice]
> > Na foto, seção do túnel circular em que será promovida a colisão de
> > partículas para simular os instantes imediatamente posteriores ao Big Bang
> > (Foto: Cern/Maximilien Brice)
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> > - [image: Aspas]
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> > Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos identificá-los
> > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger o
> > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro"
> >
> > Durante esse tempo, foram reparados dois erros técnicos ocorridos em
> > setembro de 2008, apenas nove dias depois da máquina entrar em operação em
> > meio a uma grande expectativa da comunidade científica internacional.
> >
> > O enorme acelerador, de 27 quilômetros de comprimento, está situado a 100
> > metros de profundidade no Cantão de Genebra (Suíça), na fronteira com a
> > França.
> >
> > "É o fim de 20 anos de esforços, e o princípio de outra nova e fascinante
> > fase", afirmou Fabiola Gianotti, porta-voz do Atlas, um dos quatro
> > detectores de partículas do acelerador.
> >
> > "Demos um grande passo, e foi um grande êxito. Agora começa a segunda parte
> > da viagem", disse, por sua vez, Tejinder Virdee, porta-voz do CMS.
> >
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> > ------------------------------
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> > Apesar dos dois feixes estarem circulando em sentidos opostos, por enquanto
> > não se chocaram e não é esperado que isso aconteça a curto prazo
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> >
> > "Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos identificá-los
> > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger o
> > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro", explicou Myers.
> >
> >
> >
> > *'Big Bang'*
> >
> > "Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o LHC
> > funciona perfeitamente. Faremos também as mudanças necessárias e, quando
> > tivermos confiança total no acelerador, então faremos as colisões a alta
> > velocidade", disse o diretor-geral do CERN, Rolf Heuer.
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> > Quando o LHC funcionar em plena capacidade, será possível recriar os
> > instantes posteriores ao "Big Bang", o que dará informações chaves sobre a
> > formação do universo e confirmará ou não a teoria da física, baseada no
> > Bóson de Higgs
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> > A existência dessa partícula, que deve seu nome ao cientista que há 30 anos
> > previu sua existência, é considerada indispensável para explicar por que as
> > partículas elementares têm massa e por que as massas são tão diferentes
> > entre elas.
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> > Myers especificou que a ideia é fazê-las alcançar uma velocidade de 1.2 TeV
> > (teraelétron-Volts) nas próximas semanas. Apenas em meados do ano que vem
> > ela chegaria a 3.5 TeV.
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> > "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda não
> > temos certeza disso", afirmou Gianotti.
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> > Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o LHC
> > funciona perfeitamente"
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> > "Pode ser que a essa velocidade já possam ser abertas novas janelas para
> > a ciência. É o que todos esperamos, mas não podemos garantir", acrescentou
> > Heuer.
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> > O passo seguinte seria fazer testes a 7 TeV por feixe.
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> > "A natureza é mais elegante que as suposições dos humanos, vamos deixar que
> > ela nos surpreenda", disse Gianotti.
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> > Para a construção do LHC foram investidos 12 anos de trabalho, cerca de 4
> > bilhões de euros, e o esforço combinado de 7 mil cientistas.
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> > http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1389246-5603,00-ACELERADOR+DE+PARTICULAS+LHC+JA+FAZ+PROTONS+CIRCULAREM+EM+SENTIDO+OPOSTO.html
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SUBJECT: Re: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2009 13:46

Não Luis Junior, eles realmente não sabem ... se soubessem não precisaria gastar esta fortuna para reunir tantos cientistas e construir o LHC. Quando não se sabe algo é preciso pesquisar (função da Ciência) ou vc queria que eles fizessem o que? rezassem?! Promover uma reunião de padres? Acendessem velas? Ficar olhando para as rosas?
 
Aguarde, assim que a Ciência avançar mais um passo, os crentes vão querer utilizar desse passo para justificar alguma abobrinha mística. Crente apreciaria muito que a Ciência comprovasse aquilo em que eles acreditam ... é o pé do galo!
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Luís Junior
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 24, 2009 12:38 PM
Subject: Re: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade

 

"Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda não temos certeza disso", afirmou Gianotti.

Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão fazendo.

2009/11/24 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
 

Fiat lux!

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Jose Renato
Enviada em: segunda-feira, 23 de novembro de 2009 22:42
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade

 




Ciência e Saúde - Física - 23/11/09 - 16h33 - Atualizado em 23/11/09 - 18h04

Acelerador de partículas LHC já faz prótons circularem em sentido oposto

O experimento, no entanto, ainda é feito em baixa velocidade.
LHC recriará instantes posteriores ao 'Big Bang'.

Da EFE


O Centro Europeu de Física Nuclear (Cern) avaliou nesta segunda-feira (23) como "um grande êxito" que feixes de prótons já estejam circulando em direções opostas no maior acelerador de partículas do mundo, embora ainda se trate de testes em baixa velocidade.

"Podemos anunciar com grande entusiasmo que tudo está funcionando como previsto, em excelentes condições", afirmou em entrevista coletiva Steve Myers, um dos diretores responsáveis pelo acelerador, denominado Grande Colisor de Hádrons (LHC, em inglês).

"Fizemos medições que normalmente são feitas em aceleradores várias vezes testados", acrescentou.

O LHC voltou a funcionar na última sexta-feira (20), com o lançamento de feixes em uma só direção, depois de 14 meses paralisado.

  

Foto: Cern/Maximilien Brice

Na foto, seção do túnel circular em que será promovida a colisão de partículas para simular os instantes imediatamente posteriores ao Big Bang (Foto: Cern/Maximilien Brice)

 

 

  • Aspas

Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos identificá-los com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger o acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro"

Durante esse tempo, foram reparados dois erros técnicos ocorridos em setembro de 2008, apenas nove dias depois da máquina entrar em operação em meio a uma grande expectativa da comunidade científica internacional.

O enorme acelerador, de 27 quilômetros de comprimento, está situado a 100 metros de profundidade no Cantão de Genebra (Suíça), na fronteira com a França.

"É o fim de 20 anos de esforços, e o princípio de outra nova e fascinante fase", afirmou Fabiola Gianotti, porta-voz do Atlas, um dos quatro detectores de partículas do acelerador.

"Demos um grande passo, e foi um grande êxito. Agora começa a segunda parte da viagem", disse, por sua vez, Tejinder Virdee, porta-voz do CMS.

 


Apesar dos dois feixes estarem circulando em sentidos opostos, por enquanto não se chocaram e não é esperado que isso aconteça a curto prazo




"Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos identificá-los com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger o acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro", explicou Myers.

 

'Big Bang'

"Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o LHC funciona perfeitamente. Faremos também as mudanças necessárias e, quando tivermos confiança total no acelerador, então faremos as colisões a alta velocidade", disse o diretor-geral do CERN, Rolf Heuer. 

 

 


Quando o LHC funcionar em plena capacidade, será possível recriar os instantes posteriores ao "Big Bang", o que dará informações chaves sobre a formação do universo e confirmará ou não a teoria da física, baseada no Bóson de Higgs




A existência dessa partícula, que deve seu nome ao cientista que há 30 anos previu sua existência, é considerada indispensável para explicar por que as partículas elementares têm massa e por que as massas são tão diferentes entre elas.

Myers especificou que a ideia é fazê-las alcançar uma velocidade de 1.2 TeV (teraelétron-Volts) nas próximas semanas. Apenas em meados do ano que vem ela chegaria a 3.5 TeV.

"Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda não temos certeza disso", afirmou Gianotti. 

 

  • Aspas

Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o LHC funciona perfeitamente"

"Pode ser que a essa velocidade já possam ser abertas novas janelas para a ciência. É o que todos esperamos, mas não podemos garantir", acrescentou Heuer.

O passo seguinte seria fazer testes a 7 TeV por feixe.

"A natureza é mais elegante que as suposições dos humanos, vamos deixar que ela nos surpreenda", disse Gianotti. 

Para a construção do LHC foram investidos 12 anos de trabalho, cerca de 4 bilhões de euros, e o esforço combinado de 7 mil cientistas.

 

< http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1389246-5603,00-ACELERADOR+DE+PARTICULAS+LHC+JA+FAZ+PROTONS+CIRCULAREM+EM+SENTIDO+OPOSTO.html >







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SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2009 13:48

Roberto,

--- Em ciencialist@..., "marcelleandro2009"
> A questão é – baixo ou alto risco de extinção - sobre qual
> cenário? ABCD...no fundo tiveram o mesmo fim pois todos tiverem que
> sobreviver contra a mesma dificuldade.


Nope. Veja assim. Temos uma tropa A com paraquedas, fuzil, granadas e muita munição; temos uma outra tropa B sem paraquedas, fuzil, granadas em muita munição. As duas tropas são lançadas de um avião de uma altura de 20 mil pés. A tropa A chega sã e salva ao chão. A tropa B se estrepa. Não é lícito dizer que, como a tropa A tem granadas, fuzil e munição; assim como a tropa B; então granadas, fuzil e munição *ajudaram* na sobrevivência da tropa A no cenário com a presença de paraquedas.
"...apontam *contra* a sua esperança – de sobrevivência ad aeternum..."

 

Antes de darmos seqüência na discussão é importante enfatizarmos o posicionamento que realmente cada um está defendendo, algo que me parece estar se distorcendo um pouco no caminho.

Em momento algum eu disse que a raça humana viveria para sempre, eu apenas afirmei que a probabilidade de sucesso contra as dificuldades que a natureza nos impõe é superior aos demais espécies. Eu levantei, nas discussões, questões básicas que facilitam a sobrevivência de nossa espécie se comparada com outras;

1° Diversificação alimentar" sem igual.
2° Proteção contra qualquer predador bastando ter em mão um arcaica lança. Ferramentas.
3° Condições de sobreviver nas mais extremas temperaturas (possíveis a vida) deste planeta.
4° Território, nos adaptávamos a qualquer tipo de ambiente, seja caverna, savana ou neve. Estratégias.
5° Reprodução facilitada pelo longo período de fertilidade comparada às demais espécies. O sexo evoluiu com o cérebro.
6° Temos facilidade de vivermos em bando, o que facilita muito várias das questões acima. Comunicação desenvolvida.
7° Um inteligência sem igual na história deste planeta que nos proporciona uma característica única; adaptamos a natureza às nossas necessidades.

Você pode se utilizar de um argumento extremista como base para sua argumentação, como um sociopata sentado em frente ao computador apocalíptico prestes a destruir o mundo. Mas mesmo com este exemplo, mesmo assim, continuamos a ser menos sensíveis as mudanças naturais que a grande maioria das espécies vivas. Talvez não a nossa civilização como conhecemos, mas sim a nossa espécie e sua desenvoltura intelectual.

Não é lícito dizer que, como a tropa A tem granadas, fuzil e munição; assim como
a tropa B; então granadas, fuzil e munição *ajudaram* na sobrevivência da tropa
A no cenário com a presença de paraquedas.

Tentando aproveitar desta analogia; veja que só tinha para-quedas (recursos para sobrevivência)  para um dos grupos, o mais bem armado com granada, fuzil, etc (inteligente) provavelmente se deu melhor em conseguir. O conflito direto pelos mesmo recursos foi o grande causador...

> Ninguém (nenhum grupo por completo) tenta afogar alguém se afogando junto...
Engana-se aí também. Até pais matam os próprios filhos.

Me referi como estratégia pertinente à um grupo, e não um comportamento extremista de sociopatas. A idéia se desdobra melhor logo abaixo;

A única coisa que a doutrina MAD garante é que quem tem armamento nuclear irá se armar até os dentes - dentro de suas possibilidades materiais - para assegurar a destruição de todos. A doutrina MAD não garante a racionalidade dos agentes.

Não me refiro à razão ou conceito da doutrina, mas sim ao medo natural como conseqüência dela...A garantia de morte certa ou mesmo da morte de seus valores pessoais (pátria, família, bens, etc), em um conflito no mesmo pé de igualdade é desestimulante para qualquer um seguir adiante, como um grupo, volto a dizer. Agora se tiver um maluco a fim de acabar com todo mundo por puro prazer e ainda por cima tiver oportunidade de influenciar nestas decisões, ai já é outra estória.


> O inverso também vale, muitos abrem mão de suas próprias vidas para o benefício do próximo, entre as outras coisas citadas.

Pense no seguinte: quantos homens-hora são necessários para se *construir* um edifício? E quantos são necessários para destruí-lo (não estou falando em demolição)?
Mesmo que fosse a maioria q atuasse em prol da coletividade - e os números indicam que são uma minoria - bastaria uma minoria sabotadora para fazer tudo desandar (atenção qdo digo que os que trabalham para a coletividade são uma minoria, não estou dizendo que a maioria seja sabotadora). Não é por outra razão que há fome no mundo mesmo sendo produzida duas vezes mais comida do que a necessária para alimentar a todos; não é outra razão que não se chega a um tratado climático global.

Nesta questão de civilização concordo, bastaria uma minoria levar a maioria a apoiá-la no erro. Por outro lado, perceba que os conflitos por recursos já não são mais os mesmos. Lutas territoriais ou por recursos estão cada vez mais raras. A civilização humana está aprendendo a fazer muito mais política e muito menos guerra. Veja quantos pessoas morreram em combate nesta primeira década, e compare com a média de mortes da 2°metade do século passado, e  depois compare com a 1° metade. Compare a quantidade de países envolvidos em cada período.

.

> O que vale é que espécies inteligentes tem junto a evolução tecnológica e armamentista, muito provavelmente, a evolução social, esta que tende (pela vontade de maioria) a buscar beneficiar o grupo, como um organismo só. É claro que há um processo até se chagar a tal, mas a direção é esta.

Na verdade não há muitos indicativos de que se esteja nessa direção. O comportamento social básico humano ainda é essencialmente tribal. O que você está chamando de "evolução social" é apenas uma transformação no modo de vida forçada por mudanças materiais: cidades foram crescendo porq indivíduos buscavam ali melhores condições - não há um aumento no sentimento de coletividade que faz
com que se deixe pequenas tribos de 10 a 20 pessoas para formar aglomerados absurdos de milhões de almas em poucos quilômetros quadrados. Ao contrário, pesquisas psicológicas indicam que o "Homo urbanus" tem uma maior tendência de se sentir só (mesmo no meio da multidão). E, novamente, essa tendência não é um ponto necessário pelas leis da física e/ou da lógica: cidades surgem, cidades desaparecem.

Não me referi a nossa biologia, pois é claro; ela foi moldada no decorrer de milhões de anos para não ir tão além de um grupo familiar, e não é a toa que levamos anos para aprendermos, desde a infância, a viver bem na sociedade.
Entretanto, a nossa biologia atual propicia que aprendamos a viver satisfatoriamente desta forma (sociedade), onde acabamos fazendo parte de várias tribos interligadas que agem de forma muito parecida. Nossas tribos familiares se comportam como nossas tribos de academia, escolas, empregos, ônibus fretado, vizinhos, igreja, futebol, etc. Na grande maioria destas tribos a hegemonia é razoavelmente suficiente para que elas não entrem em conflitos com freqüência e sejam mutuamente influenciáveis como um grande e único grupo.



> Em suma, é caótico demais para considerar estas questões de forma tão simples, projetando finais tão dramáticos. Ai a
> opinião e interpretação de cada tem um peso muito maior do que os dados extremamente abstratos...

Bom lembrar que estudos genéticos indicam que a humanidade passou por alguns gargalos severos: no mais recente é possível que não houvesse ao final muito mais do que 10 mil pessoas - que depois repovoaram o local e se dispersaram pelo
planeta. A nossa civilização é, em grande medida, fruto de um breve intervalo na era glacial em que estamos - somente nos últimos 10 mil anos o clima mudou a ponto de permitir a sustentação de grandes campos agrícolas. Menos de 5 graus para mais ou para menos, tornam a nossa civilização insustentável.
E lembre-se tb de que, se o sistema é caótico, há *muito* mais maneiras de que se atinja um estado de equilíbrio - extinção - do que de não-equilíbrio.

 

Concordo totalmente em relação ao equilíbrio citado necessário para a sobrevivência na nossa civilização de 6 bilhões de pessoas. Mas a nossa tecnologia e modo de vida não tem uma relação tão direta ao tamanho de nossa civilização. Um sociedade global com 1 décimo da nossa provavelmente POUCO afetaria negativamente no potencial humano em desenvolver sua tecnologia. É justamente pelas conseqüências disto que hoje temos centenas de milhões de pessoas vivendo na mais extrema miséria.

Onde tínhamos centenas de camponeses hoje temos uma única máquina, onde tínhamos centenas de metalúrgicos hoje temos alguns poucos robôs, e daí para pior (ou melhor). A nossa necessidade numérica ficará cada vez menor com o desenvolvimento tecnológico (automatização), as bilhões de bocas famintas por gigantescas fazendas e campos agrícolas talvez se tornem alguns poucos milhões abastecidos por novos e mais eficientes métodos de cultivo alimentar....

E isto também vale para os recursos; como a necessidade de combustível será também completamente deflacionada com o passar do tempo com novas opções mais eficientes. Este equilíbrio tão grande não se fará tão necessário no futuro. Basta se manter por um pouco mais de tempo...e neste caso, o histórico comparativo e a matemática estão a nosso favor.

Marcel

 

 


SUBJECT: Colóquio Ceticismo e Iluminismo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2009 18:45

I COLÓQUIO INTERNACIONAL CETICISMO E ILUMINISMO

Universidade Sao Judas Tadeu em parceria com Université Sherbrooke do Canadá

São Paulo, December 2 - 4 de Dezembro de 2009 e
Quebec, 14-16 avril 2010

Informações: http://www.usjt.br/info/colloque.php
Programação: http://www.usjt.br/info/colloque.pdf
Inscrição (gratuita): http://www.usjt.br/eventos/wpessoa_ilogininternet.php

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.






SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2009 19:17

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro2009"
> Em momento algum eu disse que a raça humana viveria para sempre, eu
> apenas afirmei que a probabilidade de sucesso contra as
> dificuldades que a natureza nos impõe é superior aos demais
> espécies.

Vc falou mais do que isso: falou em 0,001% de extinção.
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/75342

> Você pode se utilizar de um argumento extremista como base para sua
> argumentação, como um sociopata sentado em frente ao computador
> apocalíptico prestes a destruir o mundo. Mas mesmo com este exemplo,
> mesmo assim, continuamos a ser menos sensíveis as mudanças
> naturais que a grande maioria das espécies vivas. Talvez não a
> nossa civilização como conhecemos, mas sim a nossa espécie e sua
> desenvoltura intelectual.

Não há extremismo quando sabemos a quantidade de ogivas nucleares que existem no mundo. Uma parte sobre as quais a Rússia perdeu o controle. Sem falar no Irã que vai desenvolver - com a ajuda da conversa mole do governo brazuca (não falo em governo Lula, porq. qq outro governo brazuca faria a mesma coisa).

> Tentando aproveitar desta analogia; veja que só tinha para-quedas
> (recursos para sobrevivência) para um dos grupos, o mais bem armado
> com granada, fuzil, etc (inteligente) provavelmente se deu melhor em
> conseguir. O conflito direto pelos mesmo recursos foi o grande
> causador...

Só que os recursos para a sobrevivência entre os Homo sapiens e Homo habilis são virtualmente idênticos. Vc precisa se fixar sobre o que está chamando de vantagem para sobrevivência. No começo era inteligência suficiente para lavar batatas. Depois passou para civilização...

> Não me refiro à razão ou conceito da doutrina, mas sim ao medo
> natural como conseqüência dela...A garantia de morte certa ou mesmo
> da morte de seus valores pessoais (pátria, família, bens, etc), em
> um conflito no mesmo pé de igualdade é desestimulante para
> qualquer um seguir adiante, como um grupo, volto a dizer.

Medo da morte não conta muito. Quem jogou os aviões contra as torres gêmeas, p.e., estava tranquilo qto a isso - o suficiente para seguir adiante com o plano pelo menos.

Mas de outro modo, o próprio medo da morte pode desencadear sequências desastrosas. Novamente, a crise dos mísseis cubanos é um bom exemplo.

> Lutas territoriais ou por recursos estão cada vez mais raras.

Historicamente vc está errado - e muito. E.g. o que é a guerra do Iraque senão uma guerra por recurso (petróleo)? O que foram as guerras civis africanas senão guerra por recursos: diamantes, petróleo, controle do poder? O que são as escaramuças entre Equador e Peru senão uma disputa por território? O que é o revanchismo boliviano em relação ao Acre?

Comparar a primeira metade do século 20, em que houve duas grandes guerras, com a segunda metade não é lícito.

> grande maioria destas tribos a hegemonia é razoavelmente suficiente
> para que elas não entrem em conflitos com freqüência e sejam
> mutuamente influenciáveis como um grande e único grupo.

Vc precisa ver as estatísticas de mortes violentas nos países...

> Mas a nossa tecnologia e modo de vida não tem uma relação
> tão direta ao tamanho de nossa civilização. Um sociedade global
> com 1 décimo da nossa provavelmente POUCO afetaria negativamente no
> potencial humano em desenvolver sua tecnologia. É justamente pelas
> conseqüências disto que hoje temos centenas de milhões de pessoas
> vivendo na mais extrema miséria.

Tem uma relação diretíssima na verdade. A parte ocidental do globo vive em sociedade de consumo de massa. Quase toda tecnociência é voltada na estruturação e manutenção dessa sociedade. E nem precisamos ir tão longe, basta fazer uma correlação entre número de habitantes de uma cidade e a diversidade e qualidade de serviços oferecidos: cinema, restaurantes, pontos de internet, etc.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2009 23:47

Olá! Como sempre, a história se repete para constatarmos o que existe na natureza e como ela promove o que chamamos de fenômenos físico-químico-biológico...
Colo abaixo um texto pertinente com o receio de Luís quanto aos experimentos iniciados no LHC.
[]s
José Renato
........................................................
 

A PONTE 

José Renato M. de Almeida*

 

Em uma região longínqua, havia uma ponte ligando as duas margens de um rio.

Com o passar dos anos algumas pessoas começaram a percebê-la e, imediatamente, a questionar sobre ela. Inicialmente, essas questões vinham sob um sorriso compreensivo, tolerante ou uma boa risada de deboche. Ora – diziam os mais apressados – ela está aí porque está! Porque sempre esteve! E o que antes nem era percebido passou a ser a curiosidade e o assunto de muitas conversas, lucubrações e motivo de muitos “causos”. Quem construiu essa bela ponte? De que ela é feita? Para que foi construída, se só agora há habitantes nas margens do rio?

Os mais antigos do lugar diziam que tinham ouvido seus avós contarem que, há muito tempo, chegou um exército numeroso de homens com cabeças resplandecentes, alguns empunhando espadas com o brilho do sol, escalando torres e escadas que alcançavam os céus. Foram eles que escavaram e cravaram grandes tubulões na terra. Durante dia e noite, construíram a ponte em meio a estranhos rugidos e estrondos de trovões.

Outros diziam que ela fora trazida dos céus já pronta e instalada ali mesmo por seres alados. Eram várias as lendas e histórias para explicar seu aparecimento, sua construção ou instalação. Lembramos mais algumas delas.

Uns diziam que foram as intempéries climáticas agindo nas rochas, que haviam moldado a ponte naquele formato, por mero acaso. Outros aventavam que uma enorme besta de carga havia sacudido a cangalha do lombo, a qual, atirada longe, foi se fincar justamente daquele jeito sobre o rio... E muitas outras explicações.

A Assembléia dos Pescadores a Molinete – APM proclamava aos seus seguidores que a ponte havia sido construída por um antigo senhor, muito bondoso, para que eles pudessem pescar com todo o conforto de cima da ponte, apreciando a brisa suave e o sol cálido. Já os da Congregação dos Pescadores de Tarrafa – CPT, afirmavam que ela fora construída para que eles pudessem pescar desfrutando a sombra e a água fresca sob a ponte.

Muitos não entravam nessas questões metafísicas ou utilitárias de menor relevância, mas arranjavam um jeito de cobrar pedágio e licenças daqueles que a atravessavam ou a usavam para pescar. 

Todas essas controvérsias, porém, não bastava aos mais curiosos. Um grupo deles reuniu-se para procurar responder as principais questões ainda pendentes. Depois de pesquisar externamente as superfícies e as formas da ponte, decidiram investigar sua estrutura interna. Houve algum receio e até protestos dos mais precavidos. Alguns acreditavam que, se a ponte fosse perscrutada - a fim de tirar amostras para análise dos materiais internos de que era constituída – ela poderia desabar, caso atingisse algum ponto crítico de sustentação. Convenhamos que isso seria uma grande catástrofe para os habitantes da região, já acostumados a andar pra lá e pra cá sobre ela. Mas eles não se intimidaram. Após muitas discussões decidiram remover, com equipamentos especiais projetados com esse objetivo, amostra do material de seu interior. Tiveram sucesso no projeto e divulgaram, com grande euforia, o resultado das análises a todos os habitantes.

Foi uma época de sucesso e vitória do conhecimento. Enfim, as respostas estavam dadas! Os componentes usados na edificação da ponte, aqueles que compunham sua estrutura, não eram mais nenhum mistério. 

Depois disso, fizeram vários corpos-de-prova na tentativa de obter compostos que proporcionassem resultados práticos semelhantes em resistência, flexibilidade e harmonia de formas aos pesquisadores e seus financiadores. Muitos fracassos foram ocultados e as experiências de sucesso passaram a ser registradas e vendidas, proporcionando grandes somas de dinheiro aos seus “descobridores”.

Mesmo assim ainda havia alguns pesquisadores insatisfeitos com todas aquelas maravilhosas descobertas. Esses, silenciosamente, passavam dias e dias pensando, refletindo e conjeturando, na tentativa de redesenhar o projeto original da ponte. Investiam em intensas pesquisas com ultra-som, raios-x, ressonância magnética, cálculos complicadíssimos, e muita, muita imaginação. 

A grande maioria dos habitantes achava perda de tempo essas tentativas de resgatar o projeto original ou, pelo menos, tentar elaborar um esboço dele. Afinal, dizia, a ponte já estava ali totalmente pronta e utilizável. Para que então se preocupar com isso? Esses malucos! Será que não têm o que fazer de mais útil?

O que de fato preocupa a nós outros, é que poucos estão empenhados em preservá-la. Poucos se dão conta de sua importância para a própria vida e à vida dos demais habitantes. Acreditamos que, se nada de concreto for acordado e algo de efetivo realizado, breve a ponte estará deteriorada, suja, contaminada e intransitável. A hora de agir já tarda. 

............................................................... 

NOTA

Esse artigo foi inspirado nas idéias do filósofo Baruc Spinoza (1569-1630) de que Deus é igual à natureza – Deus sive natura. Afirma, também, que a felicidade máxima do homem é o conhecimento de Deus e este é precisamente o fim ao qual a filosofia se propõe. Considera que Deus é a única substância existente. Com substância, Deus é a cadeia ou processo causal, a subjacente condição de todas as coisas, a lei e a estrutura do mundo. Esse concreto universo de modos e coisas está para Deus assim como uma ponte está para o seu projeto, sua estrutura, e as leis da matemática e da mecânica segundo as quais ela é construída; são estas as bases de sustentação, a condição subjacente, a substância da ponte; sem elas, ela cairia. (Tratado político-teológico)

*José Renato M. de Almeida

# As idéias não têm dono... Mas têm autoria!

...............................................................................................................

From: Luís Junior
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 24, 2009 12:33 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidadeVocê tem toda razão e eu não fui claro suficientemente. Temo os resultados dos experimentos que podem ser catastróficos.

2009/11/24 oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
 
Luis: "Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão fazendo."

He, he, parece mesmo..:-) Mas tem de se lembrar que em ciência é assim mesmo, as conclusões vem DEPOIS dos dados e dos experimentos, não antes..:-)

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luís Junior <jrcarpediem@...> escreveu

> "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda não temos
> certeza disso", afirmou Gianotti.
>
> Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão fazendo.
>
> 2009/11/24 Alvaro Augusto (L) <alvaro@...>
>
> >
> >
> > Fiat lux!
> >
> >
> > [ ]s
> >
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@...

> >
> > http://www.lunabay.com.br/
> >
> > http://twitter.com/alvaro_augusto
> >
> >
> > *De:* ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:
> > ciencialist@yahoogrupos.com.br] *Em nome de *Jose Renato
> > *Enviada em:* segunda-feira, 23 de novembro de 2009 22:42
> > *Para:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > *Assunto:* [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
> >
> >
> >
> > Ciência e Saúde - Física - 23/11/09 - 16h33 - Atualizado em 23/11/09 -
> > 18h04
> > Acelerador de partículas LHC já faz prótons circularem em sentido oposto
> >
> > O experimento, no entanto, ainda é feito em baixa velocidade.
> > LHC recriará instantes posteriores ao 'Big Bang'.
> >
> > Da EFE
> > ------------------------------
> >
> > O Centro Europeu de Física Nuclear (Cern) avaliou nesta segunda-feira
> > (23) como "um grande êxito" que feixes de prótons já estejam circulando em
> > direções opostas no maior acelerador de partículas do mundo, embora ainda se
> > trate de testes em baixa velocidade.
> >
> > "Podemos anunciar com grande entusiasmo que tudo está funcionando como
> > previsto, em excelentes condições", afirmou em entrevista coletiva Steve
> > Myers, um dos diretores responsáveis pelo acelerador, denominado Grande
> > Colisor de Hádrons (LHC, em inglês).
> >
> > "Fizemos medições que normalmente são feitas em aceleradores várias vezes
> > testados", acrescentou.
> >
> > O LHC voltou a funcionar na última sexta-feira (20), com o lançamento de
> > feixes em uma só direção, depois de 14 meses paralisado.
> >
> >
> > [image: Foto: Cern/Maximilien Brice]
> > Na foto, seção do túnel circular em que será promovida a colisão de
> > partículas para simular os instantes imediatamente posteriores ao Big Bang
> > (Foto: Cern/Maximilien Brice)
> >
> > Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos identificá-los
> > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger o
> > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro"
> >
> > Durante esse tempo, foram reparados dois erros técnicos ocorridos em
> > setembro de 2008, apenas nove dias depois da máquina entrar em operação em
> > meio a uma grande expectativa da comunidade científica internacional.
> >
> > O enorme acelerador, de 27 quilômetros de comprimento, está situado a 100
> > metros de profundidade no Cantão de Genebra (Suíça), na fronteira com a
> > França.
> >
> > "É o fim de 20 anos de esforços, e o princípio de outra nova e fascinante
> > fase", afirmou Fabiola Gianotti, porta-voz do Atlas, um dos quatro
> > detectores de partículas do acelerador.
> >
> > "Demos um grande passo, e foi um grande êxito. Agora começa a segunda parte
> > da viagem", disse, por sua vez, Tejinder Virdee, porta-voz do CMS.
> > ------------------------------
> >
> > Apesar dos dois feixes estarem circulando em sentidos opostos, por enquanto
> > não se chocaram e não é esperado que isso aconteça a curto prazo
> > ------------------------------
> >
> > "Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos identificá-los
> > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger o
> > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro", explicou Myers.
> >
> > *'Big Bang'*
> >
> > "Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o LHC
> > funciona perfeitamente. Faremos também as mudanças necessárias e, quando
> > tivermos confiança total no acelerador, então faremos as colisões a alta
> > velocidade", disse o diretor-geral do CERN, Rolf Heuer.
> > ------------------------------
> >
> > Quando o LHC funcionar em plena capacidade, será possível recriar os
> > instantes posteriores ao "Big Bang", o que dará informações chaves sobre a
> > formação do universo e confirmará ou não a teoria da física, baseada no
> > Bóson de Higgs
> > ------------------------------
> >
> >
> > A existência dessa partícula, que deve seu nome ao cientista que há 30 anos
> > previu sua existência, é considerada indispensável para explicar por que as
> > partículas elementares têm massa e por que as massas são tão diferentes
> > entre elas.
> >
> > Myers especificou que a ideia é fazê-las alcançar uma velocidade de 1.2 TeV
> > (teraelétron-Volts) nas próximas semanas. Apenas em meados do ano que vem
> > ela chegaria a 3.5 TeV.
> >
> > "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda não
> > temos certeza disso", afirmou Gianotti.
> >
> > Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o LHC
> > funciona perfeitamente"
> >
> > "Pode ser que a essa velocidade já possam ser abertas novas janelas para
> > a ciência. É o que todos esperamos, mas não podemos garantir", acrescentou
> > Heuer.
> >
> > O passo seguinte seria fazer testes a 7 TeV por feixe.
> >
> > "A natureza é mais elegante que as suposições dos humanos, vamos deixar que
> > ela nos surpreenda", disse Gianotti.
> >
> > Para a construção do LHC foram investidos 12 anos de trabalho, cerca de 4
> > bilhões de euros, e o esforço combinado de 7 mil cientistas.
> >
> >
> >
> > <
> > http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1389246-5603,00-ACELERADOR+DE+PARTICULAS+LHC+JA+FAZ+PROTONS+CIRCULAREM+EM+SENTIDO+OPOSTO.html
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Atualizado em 24/11/2009


SUBJECT: Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2009 00:09

Bem, já que estamos no "assunto", um conto edificante para compensar o do Renato.:-)

http://www.youtube.com/watch?v=_l2Z7VMmOtU

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Olá! Como sempre, a história se repete para constatarmos o que existe na natureza e como ela promove o que chamamos de fenômenos físico-químico-biológico...
> Colo abaixo um texto pertinente com o receio de Luís quanto aos experimentos iniciados no LHC.
> []s
> José Renato
> ........................................................
>
> A PONTE
>
> José Renato M. de Almeida*
>
>
>
> Em uma região longínqua, havia uma ponte ligando as duas margens de um rio.
>
> Com o passar dos anos algumas pessoas começaram a percebê-la e, imediatamente, a questionar sobre ela. Inicialmente, essas questões vinham sob um sorriso compreensivo, tolerante ou uma boa risada de deboche. Ora – diziam os mais apressados – ela está aí porque está! Porque sempre esteve! E o que antes nem era percebido passou a ser a curiosidade e o assunto de muitas conversas, lucubrações e motivo de muitos "causos". Quem construiu essa bela ponte? De que ela é feita? Para que foi construída, se só agora há habitantes nas margens do rio?
>
> Os mais antigos do lugar diziam que tinham ouvido seus avós contarem que, há muito tempo, chegou um exército numeroso de homens com cabeças resplandecentes, alguns empunhando espadas com o brilho do sol, escalando torres e escadas que alcançavam os céus. Foram eles que escavaram e cravaram grandes tubulões na terra. Durante dia e noite, construíram a ponte em meio a estranhos rugidos e estrondos de trovões.
>
> Outros diziam que ela fora trazida dos céus já pronta e instalada ali mesmo por seres alados. Eram várias as lendas e histórias para explicar seu aparecimento, sua construção ou instalação. Lembramos mais algumas delas.
>
> Uns diziam que foram as intempéries climáticas agindo nas rochas, que haviam moldado a ponte naquele formato, por mero acaso. Outros aventavam que uma enorme besta de carga havia sacudido a cangalha do lombo, a qual, atirada longe, foi se fincar justamente daquele jeito sobre o rio... E muitas outras explicações.
>
> A Assembléia dos Pescadores a Molinete – APM proclamava aos seus seguidores que a ponte havia sido construída por um antigo senhor, muito bondoso, para que eles pudessem pescar com todo o conforto de cima da ponte, apreciando a brisa suave e o sol cálido. Já os da Congregação dos Pescadores de Tarrafa – CPT, afirmavam que ela fora construída para que eles pudessem pescar desfrutando a sombra e a água fresca sob a ponte.
>
> Muitos não entravam nessas questões metafísicas ou utilitárias de menor relevância, mas arranjavam um jeito de cobrar pedágio e licenças daqueles que a atravessavam ou a usavam para pescar.
>
> Todas essas controvérsias, porém, não bastava aos mais curiosos. Um grupo deles reuniu-se para procurar responder as principais questões ainda pendentes. Depois de pesquisar externamente as superfícies e as formas da ponte, decidiram investigar sua estrutura interna. Houve algum receio e até protestos dos mais precavidos. Alguns acreditavam que, se a ponte fosse perscrutada - a fim de tirar amostras para análise dos materiais internos de que era constituída – ela poderia desabar, caso atingisse algum ponto crítico de sustentação. Convenhamos que isso seria uma grande catástrofe para os habitantes da região, já acostumados a andar pra lá e pra cá sobre ela. Mas eles não se intimidaram. Após muitas discussões decidiram remover, com equipamentos especiais projetados com esse objetivo, amostra do material de seu interior. Tiveram sucesso no projeto e divulgaram, com grande euforia, o resultado das análises a todos os habitantes.
>
> Foi uma época de sucesso e vitória do conhecimento. Enfim, as respostas estavam dadas! Os componentes usados na edificação da ponte, aqueles que compunham sua estrutura, não eram mais nenhum mistério.
>
> Depois disso, fizeram vários corpos-de-prova na tentativa de obter compostos que proporcionassem resultados práticos semelhantes em resistência, flexibilidade e harmonia de formas aos pesquisadores e seus financiadores. Muitos fracassos foram ocultados e as experiências de sucesso passaram a ser registradas e vendidas, proporcionando grandes somas de dinheiro aos seus "descobridores".
>
> Mesmo assim ainda havia alguns pesquisadores insatisfeitos com todas aquelas maravilhosas descobertas. Esses, silenciosamente, passavam dias e dias pensando, refletindo e conjeturando, na tentativa de redesenhar o projeto original da ponte. Investiam em intensas pesquisas com ultra-som, raios-x, ressonância magnética, cálculos complicadíssimos, e muita, muita imaginação.
>
> A grande maioria dos habitantes achava perda de tempo essas tentativas de resgatar o projeto original ou, pelo menos, tentar elaborar um esboço dele. Afinal, dizia, a ponte já estava ali totalmente pronta e utilizável. Para que então se preocupar com isso? Esses malucos! Será que não têm o que fazer de mais útil?
>
> O que de fato preocupa a nós outros, é que poucos estão empenhados em preservá-la. Poucos se dão conta de sua importância para a própria vida e à vida dos demais habitantes. Acreditamos que, se nada de concreto for acordado e algo de efetivo realizado, breve a ponte estará deteriorada, suja, contaminada e intransitável. A hora de agir já tarda.
>
> ...............................................................
>
> NOTA
>
> Esse artigo foi inspirado nas idéias do filósofo Baruc Spinoza (1569-1630) de que Deus é igual à natureza – Deus sive natura. Afirma, também, que a felicidade máxima do homem é o conhecimento de Deus e este é precisamente o fim ao qual a filosofia se propõe. Considera que Deus é a única substância existente. Com substância, Deus é a cadeia ou processo causal, a subjacente condição de todas as coisas, a lei e a estrutura do mundo. Esse concreto universo de modos e coisas está para Deus assim como uma ponte está para o seu projeto, sua estrutura, e as leis da matemática e da mecânica segundo as quais ela é construída; são estas as bases de sustentação, a condição subjacente, a substância da ponte; sem elas, ela cairia. (Tratado político-teológico)
>
> *José Renato M. de Almeida
>
> # As idéias não têm dono... Mas têm autoria!
>
> ...............................................................................................................
>
> From: Luís Junior
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, November 24, 2009 12:33 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
> Você tem toda razão e eu não fui claro suficientemente. Temo os resultados dos experimentos que podem ser catastróficos.
>
>
> 2009/11/24 oraculo333 <oraculo@...>
>
>
> Luis: "Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão fazendo."
>
> He, he, parece mesmo..:-) Mas tem de se lembrar que em ciência é assim mesmo, as conclusões vem DEPOIS dos dados e dos experimentos, não antes..:-)
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luís Junior <jrcarpediem@> escreveu
>
> > "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda não temos
> > certeza disso", afirmou Gianotti.
> >
> > Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão fazendo.
> >
>
> > 2009/11/24 Alvaro Augusto (L) <alvaro@>
> >
> > >
> > >
> > > Fiat lux!
> > >
> > >
> > > [ ]s
> > >
> > >
> > > Alvaro Augusto
> > >
>
> > > alvaro@
>
> > >
> > > http://www.lunabay.com.br/
> > >
> > > http://twitter.com/alvaro_augusto
> > >
> > >
> > > *De:* ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:
> > > ciencialist@yahoogrupos.com.br] *Em nome de *Jose Renato
> > > *Enviada em:* segunda-feira, 23 de novembro de 2009 22:42
> > > *Para:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > *Assunto:* [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
> > >
> > >
> > >
> > > Ciência e Saúde - Física - 23/11/09 - 16h33 - Atualizado em 23/11/09 -
> > > 18h04
> > > Acelerador de partículas LHC já faz prótons circularem em sentido oposto
> > >
> > > O experimento, no entanto, ainda é feito em baixa velocidade.
> > > LHC recriará instantes posteriores ao 'Big Bang'.
> > >
> > > Da EFE
> > > ------------------------------
> > >
> > > O Centro Europeu de Física Nuclear (Cern) avaliou nesta segunda-feira
> > > (23) como "um grande êxito" que feixes de prótons já estejam circulando em
> > > direções opostas no maior acelerador de partículas do mundo, embora ainda se
> > > trate de testes em baixa velocidade.
> > >
> > > "Podemos anunciar com grande entusiasmo que tudo está funcionando como
> > > previsto, em excelentes condições", afirmou em entrevista coletiva Steve
> > > Myers, um dos diretores responsáveis pelo acelerador, denominado Grande
> > > Colisor de Hádrons (LHC, em inglês).
> > >
> > > "Fizemos medições que normalmente são feitas em aceleradores várias vezes
> > > testados", acrescentou.
> > >
> > > O LHC voltou a funcionar na última sexta-feira (20), com o lançamento de
> > > feixes em uma só direção, depois de 14 meses paralisado.
> > >
> > >
> > > [image: Foto: Cern/Maximilien Brice]
> > > Na foto, seção do túnel circular em que será promovida a colisão de
> > > partículas para simular os instantes imediatamente posteriores ao Big Bang
> > > (Foto: Cern/Maximilien Brice)
> > >
> > > Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos identificá-los
> > > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger o
> > > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro"
> > >
> > > Durante esse tempo, foram reparados dois erros técnicos ocorridos em
> > > setembro de 2008, apenas nove dias depois da máquina entrar em operação em
> > > meio a uma grande expectativa da comunidade científica internacional.
> > >
> > > O enorme acelerador, de 27 quilômetros de comprimento, está situado a 100
> > > metros de profundidade no Cantão de Genebra (Suíça), na fronteira com a
> > > França.
> > >
> > > "É o fim de 20 anos de esforços, e o princípio de outra nova e fascinante
> > > fase", afirmou Fabiola Gianotti, porta-voz do Atlas, um dos quatro
> > > detectores de partículas do acelerador.
> > >
> > > "Demos um grande passo, e foi um grande êxito. Agora começa a segunda parte
> > > da viagem", disse, por sua vez, Tejinder Virdee, porta-voz do CMS.
> > > ------------------------------
> > >
> > > Apesar dos dois feixes estarem circulando em sentidos opostos, por enquanto
> > > não se chocaram e não é esperado que isso aconteça a curto prazo
> > > ------------------------------
> > >
> > > "Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos identificá-los
> > > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger o
> > > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro", explicou Myers.
> > >
> > > *'Big Bang'*
> > >
> > > "Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o LHC
> > > funciona perfeitamente. Faremos também as mudanças necessárias e, quando
> > > tivermos confiança total no acelerador, então faremos as colisões a alta
> > > velocidade", disse o diretor-geral do CERN, Rolf Heuer.
> > > ------------------------------
> > >
> > > Quando o LHC funcionar em plena capacidade, será possível recriar os
> > > instantes posteriores ao "Big Bang", o que dará informações chaves sobre a
> > > formação do universo e confirmará ou não a teoria da física, baseada no
> > > Bóson de Higgs
> > > ------------------------------
> > >
> > >
> > > A existência dessa partícula, que deve seu nome ao cientista que há 30 anos
> > > previu sua existência, é considerada indispensável para explicar por que as
> > > partículas elementares têm massa e por que as massas são tão diferentes
> > > entre elas.
> > >
> > > Myers especificou que a ideia é fazê-las alcançar uma velocidade de 1.2 TeV
> > > (teraelétron-Volts) nas próximas semanas. Apenas em meados do ano que vem
> > > ela chegaria a 3.5 TeV.
> > >
> > > "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda não
> > > temos certeza disso", afirmou Gianotti.
> > >
> > > Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o LHC
> > > funciona perfeitamente"
> > >
> > > "Pode ser que a essa velocidade já possam ser abertas novas janelas para
> > > a ciência. É o que todos esperamos, mas não podemos garantir", acrescentou
> > > Heuer.
> > >
> > > O passo seguinte seria fazer testes a 7 TeV por feixe.
> > >
> > > "A natureza é mais elegante que as suposições dos humanos, vamos deixar que
> > > ela nos surpreenda", disse Gianotti.
> > >
> > > Para a construção do LHC foram investidos 12 anos de trabalho, cerca de 4
> > > bilhões de euros, e o esforço combinado de 7 mil cientistas.
> > >
> > >
> > >
> > > <
> > > http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1389246-5603,00-ACELERADOR+DE+PARTICULAS+LHC+JA+FAZ+PROTONS+CIRCULAREM+EM+SENTIDO+OPOSTO.html
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> Atualizado em 24/11/2009
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SUBJECT: Experiencia de Tyndall
FROM: Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2009 09:25

Encontrei por acaso a experiência de Tyndall
http://www.agamenonquimica.com/docs/experiencias/experiencias_2ano.pdf
e percebi que a explicação pode estar incompleta.

Será que um fio de nylon teria o mesmo efeito? Desconfio que a
explicação não esta somente na influência da pressão no ponto de
fusão.

Veja também a
Questão 4
http://www.moderna.com.br/moderna/didaticos/em/fisica/fundamentos/testes/tp2_6.htm
E confira a resposta.

Até
Luís Brudna
-


SUBJECT: Re: Experiencia de Tyndall
FROM: "brudna" <brudna@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2009 09:49

Buenas...
Achei uma referência que confirma o que eu estava imaginando.

http://books.google.com.br/books?id=6EPud5Uan1oC&lpg=PA9&ots=MGoKQh8JCF&dq=tyndall%20regelation%20experiment&pg=PA10#v=onepage&q=tyndall%20regelation%20experiment&f=false

(ou pelo link http://bit.ly/68KYhu )

Até
Luís Brudna



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luis Brudna <luisbrudna@...> escreveu
>
> Encontrei por acaso a experiência de Tyndall
> http://www.agamenonquimica.com/docs/experiencias/experiencias_2ano.pdf
> e percebi que a explicação pode estar incompleta.
>
> Será que um fio de nylon teria o mesmo efeito? Desconfio que a
> explicação não esta somente na influência da pressão no ponto de
> fusão.
>
> Veja também a
> Questão 4
> http://www.moderna.com.br/moderna/didaticos/em/fisica/fundamentos/testes/tp2_6.htm
> E confira a resposta.
>
> Até
> Luís Brudna
> -
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2009 10:44

Olá, Homero e José Renato,
 
Mero exercício de retórica, que nada tem de objetivo. Não sei como um Einstein daqueles acreditava em bobagens do tipo.  
 
"....idéias do filósofo Baruc Spinoza (1569-1630) de que Deus é igual à natureza – Deus sive natura. Afirma, também, que a felicidade máxima do homem é o conhecimento de Deus e este é precisamente o fim ao qual a filosofia se propõe. Considera que Deus é a única substância existente. Com substância, Deus é a cadeia ou processo causal, a subjacente condição de todas as coisas, a lei e a estrutura do mundo. Esse concreto universo de modos e coisas está para Deus assim como uma ponte está para o seu projeto, sua estrutura, e as leis da matemática e da mecânica segundo as quais ela é construída; são estas as bases de sustentação, a condição subjacente, a substância da ponte; sem elas, ela cairia. (Tratado político-teológico)".
 
Mas quero mesmo é comentar sobre o filme,  focando Abraão e Isaac. Conheço outra versão do "fato". Segundo a Bíblia, Abraão, piegas e submisso, deitou Isaac sobre a mesa de sacrifícios, a se que sbmeteu entre intrigado, submisso e perplexo, de olhos arregalados de medo, e o desejo de obedecer ao paizão amoroso e temente a Deus. Foi devidamente imobilizado, mãos e pés. O moleque nem estrebuchava, mas sua cabeça estava a mil, procurando uma saida para a imbecilidade, da qual seria a vítima mais famosa. Assim, contrito e rezando,  Abraão iniciou os procedimentos para atender ao desafio de Deus, imolar o filhote para provar a Ele o seu love incondicional, etc. e tal. Enquanto isso, Isaac olhava, olhos esbugalhados, molhando-se de medo,  para a adaga levantada pelo pai o mui amigo, apontada para o seu coração. No instante em que o Patriarca descia a arma, ecoou nos ares, aqueles santos dizeres, em voz estrondosa  e grave : Abraão, Abraão, com tal gesto provas que realmente me amas, oh! filho meu. Libertai, pois, o Isaac, teu pobre e amado filho.  Quando o botão foi desligado e a voz silenciou, Abraão, de imediato, cortou as cordas, pelo que Isaac pulou da mesa de sacrifícios e... pernas prá que te quero, capoeira a dentro, batendo qualquer record de velocidade. Abraão gritou que ele estava salvo, "nada deveis temer, meu filho",   e que poderia voltar, que não levaria mais nenhuma facada santa.
Ao que, Isaac, respondeu(de longe...). Salvo o quê, ó Pai? Estás brincaaando!
E acrescentou: Se eu não fosse ventríloquo eu estaria era "torrado" e mal pago, isto sim! Ou seja: ****xxx??¹¹*****.
 
Sds,
 
Victor 
 
 
----- Original Message -----
From: oraculo333
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 24, 2009 11:09 PM
Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

 

Bem, já que estamos no "assunto", um conto edificante para compensar o do Renato.:-)

http://www.youtube.com/watch?v=_l2Z7VMmOtU

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Olá! Como sempre, a história se repete para constatarmos o que existe na natureza e como ela promove o que chamamos de fenômenos físico-químico-biológico...
> Colo abaixo um texto pertinente com o receio de Luís quanto aos experimentos iniciados no LHC.
> []s
> José Renato
> ........................................................
>
> A PONTE
>
> José Renato M. de Almeida*
>
>
>
> Em uma região longínqua, havia uma ponte ligando as duas margens de um rio.
>
> Com o passar dos anos algumas pessoas começaram a percebê-la e, imediatamente, a questionar sobre ela. Inicialmente, essas questões vinham sob um sorriso compreensivo, tolerante ou uma boa risada de deboche. Ora – diziam os mais apressados – ela está aí porque está! Porque sempre esteve! E o que antes nem era percebido passou a ser a curiosidade e o assunto de muitas conversas, lucubrações e motivo de muitos "causos". Quem construiu essa bela ponte? De que ela é feita? Para que foi construída, se só agora há habitantes nas margens do rio?
>
> Os mais antigos do lugar diziam que tinham ouvido seus avós contarem que, há muito tempo, chegou um exército numeroso de homens com cabeças resplandecentes, alguns empunhando espadas com o brilho do sol, escalando torres e escadas que alcançavam os céus. Foram eles que escavaram e cravaram grandes tubulões na terra. Durante dia e noite, construíram a ponte em meio a estranhos rugidos e estrondos de trovões.
>
> Outros diziam que ela fora trazida dos céus já pronta e instalada ali mesmo por seres alados. Eram várias as lendas e histórias para explicar seu aparecimento, sua construção ou instalação. Lembramos mais algumas delas.
>
> Uns diziam que foram as intempéries climáticas agindo nas rochas, que haviam moldado a ponte naquele formato, por mero acaso. Outros aventavam que uma enorme besta de carga havia sacudido a cangalha do lombo, a qual, atirada longe, foi se fincar justamente daquele jeito sobre o rio... E muitas outras explicações.
>
> A Assembléia dos Pescadores a Molinete – APM proclamava aos seus seguidores que a ponte havia sido construída por um antigo senhor, muito bondoso, para que eles pudessem pescar com todo o conforto de cima da ponte, apreciando a brisa suave e o sol cálido. Já os da Congregação dos Pescadores de Tarrafa – CPT, afirmavam que ela fora construída para que eles pudessem pescar desfrutando a sombra e a água fresca sob a ponte.
>
> Muitos não entravam nessas questões metafísicas ou utilitárias de menor relevância, mas arranjavam um jeito de cobrar pedágio e licenças daqueles que a atravessavam ou a usavam para pescar.
>
> Todas essas controvérsias, porém, não bastava aos mais curiosos. Um grupo deles reuniu-se para procurar responder as principais questões ainda pendentes. Depois de pesquisar externamente as superfícies e as formas da ponte, decidiram investigar sua estrutura interna. Houve algum receio e até protestos dos mais precavidos. Alguns acreditavam que, se a ponte fosse perscrutada - a fim de tirar amostras para análise dos materiais internos de que era constituída – ela poderia desabar, caso atingisse algum ponto crítico de sustentação. Convenhamos que isso seria uma grande catástrofe para os habitantes da região, já acostumados a andar pra lá e pra cá sobre ela. Mas eles não se intimidaram. Após muitas discussões decidiram remover, com equipamentos especiais projetados com esse objetivo, amostra do material de seu interior. Tiveram sucesso no projeto e divulgaram, com grande euforia, o resultado das análises a todos os habitantes.
>
> Foi uma época de sucesso e vitória do conhecimento. Enfim, as respostas estavam dadas! Os componentes usados na edificação da ponte, aqueles que compunham sua estrutura, não eram mais nenhum mistério.
>
> Depois disso, fizeram vários corpos-de-prova na tentativa de obter compostos que proporcionassem resultados práticos semelhantes em resistência, flexibilidade e harmonia de formas aos pesquisadores e seus financiadores. Muitos fracassos foram ocultados e as experiências de sucesso passaram a ser registradas e vendidas, proporcionando grandes somas de dinheiro aos seus "descobridores".
>
> Mesmo assim ainda havia alguns pesquisadores insatisfeitos com todas aquelas maravilhosas descobertas. Esses, silenciosamente, passavam dias e dias pensando, refletindo e conjeturando, na tentativa de redesenhar o projeto original da ponte. Investiam em intensas pesquisas com ultra-som, raios-x, ressonância magnética, cálculos complicadíssimos, e muita, muita imaginação.
>
> A grande maioria dos habitantes achava perda de tempo essas tentativas de resgatar o projeto original ou, pelo menos, tentar elaborar um esboço dele. Afinal, dizia, a ponte já estava ali totalmente pronta e utilizável. Para que então se preocupar com isso? Esses malucos! Será que não têm o que fazer de mais útil?
>
> O que de fato preocupa a nós outros, é que poucos estão empenhados em preservá-la. Poucos se dão conta de sua importância para a própria vida e à vida dos demais habitantes. Acreditamos que, se nada de concreto for acordado e algo de efetivo realizado, breve a ponte estará deteriorada, suja, contaminada e intransitável. A hora de agir já tarda.
>
> ...............................................................
>
> NOTA
>
> Esse artigo foi inspirado nas idéias do filósofo Baruc Spinoza (1569-1630) de que Deus é igual à natureza – Deus sive natura. Afirma, também, que a felicidade máxima do homem é o conhecimento de Deus e este é precisamente o fim ao qual a filosofia se propõe. Considera que Deus é a única substância existente. Com substância, Deus é a cadeia ou processo causal, a subjacente condição de todas as coisas, a lei e a estrutura do mundo. Esse concreto universo de modos e coisas está para Deus assim como uma ponte está para o seu projeto, sua estrutura, e as leis da matemática e da mecânica segundo as quais ela é construída; são estas as bases de sustentação, a condição subjacente, a substância da ponte; sem elas, ela cairia. (Tratado político-teológico)
>
> *José Renato M. de Almeida
>
> # As idéias não têm dono... Mas têm autoria!
>
> ...............................................................................................................
>
> From: Luís Junior
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, November 24, 2009 12:33 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
> Você tem toda razão e eu não fui claro suficientemente. Temo os resultados dos experimentos que podem ser catastróficos.
>
>
> 2009/11/24 oraculo333 <oraculo@...>
>
>
> Luis: "Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão fazendo."
>
> He, he, parece mesmo..:-) Mas tem de se lembrar que em ciência é assim mesmo, as conclusões vem DEPOIS dos dados e dos experimentos, não antes..:-)
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luís Junior <jrcarpediem@> escreveu
>
> > "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda não temos
> > certeza disso", afirmou Gianotti.
> >
> > Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão fazendo.
> >
>
> > 2009/11/24 Alvaro Augusto (L) <alvaro@>
> >
> > >
> > >
> > > Fiat lux!
> > >
> > >
> > > [ ]s
> > >
> > >
> > > Alvaro Augusto
> > >
>
> > > alvaro@
>
> > >
> > > http://www.lunabay.com.br/
> > >
> > > http://twitter.com/alvaro_augusto
> > >
> > >
> > > *De:* ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:
> > > ciencialist@yahoogrupos.com.br] *Em nome de *Jose Renato
> > > *Enviada em:* segunda-feira, 23 de novembro de 2009 22:42
> > > *Para:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > *Assunto:* [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
> > >
> > >
> > >
> > > Ciência e Saúde - Física - 23/11/09 - 16h33 - Atualizado em 23/11/09 -
> > > 18h04
> > > Acelerador de partículas LHC já faz prótons circularem em sentido oposto
> > >
> > > O experimento, no entanto, ainda é feito em baixa velocidade.
> > > LHC recriará instantes posteriores ao 'Big Bang'.
> > >
> > > Da EFE
> > > ------------------------------
> > >
> > > O Centro Europeu de Física Nuclear (Cern) avaliou nesta segunda-feira
> > > (23) como "um grande êxito" que feixes de prótons já estejam circulando em
> > > direções opostas no maior acelerador de partículas do mundo, embora ainda se
> > > trate de testes em baixa velocidade.
> > >
> > > "Podemos anunciar com grande entusiasmo que tudo está funcionando como
> > > previsto, em excelentes condições", afirmou em entrevista coletiva Steve
> > > Myers, um dos diretores responsáveis pelo acelerador, denominado Grande
> > > Colisor de Hádrons (LHC, em inglês).
> > >
> > > "Fizemos medições que normalmente são feitas em aceleradores várias vezes
> > > testados", acrescentou.
> > >
> > > O LHC voltou a funcionar na última sexta-feira (20), com o lançamento de
> > > feixes em uma só direção, depois de 14 meses paralisado.
> > >
> > >
> > > [image: Foto: Cern/Maximilien Brice]
> > > Na foto, seção do túnel circular em que será promovida a colisão de
> > > partículas para simular os instantes imediatamente posteriores ao Big Bang
> > > (Foto: Cern/Maximilien Brice)
> > >
> > > Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos identificá-los
> > > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger o
> > > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro"
> > >
> > > Durante esse tempo, foram reparados dois erros técnicos ocorridos em
> > > setembro de 2008, apenas nove dias depois da máquina entrar em operação em
> > > meio a uma grande expectativa da comunidade científica internacional.
> > >
> > > O enorme acelerador, de 27 quilômetros de comprimento, está situado a 100
> > > metros de profundidade no Cantão de Genebra (Suíça), na fronteira com a
> > > França.
> > >
> > > "É o fim de 20 anos de esforços, e o princípio de outra nova e fascinante
> > > fase", afirmou Fabiola Gianotti, porta-voz do Atlas, um dos quatro
> > > detectores de partículas do acelerador.
> > >
> > > "Demos um grande passo, e foi um grande êxito. Agora começa a segunda parte
> > > da viagem", disse, por sua vez, Tejinder Virdee, porta-voz do CMS.
> > > ------------------------------
> > >
> > > Apesar dos dois feixes estarem circulando em sentidos opostos, por enquanto
> > > não se chocaram e não é esperado que isso aconteça a curto prazo
> > > ------------------------------
> > >
> > > "Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos identificá-los
> > > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger o
> > > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro", explicou Myers.
> > >
> > > *'Big Bang'*
> > >
> > > "Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o LHC
> > > funciona perfeitamente. Faremos também as mudanças necessárias e, quando
> > > tivermos confiança total no acelerador, então faremos as colisões a alta
> > > velocidade", disse o diretor-geral do CERN, Rolf Heuer.
> > > ------------------------------
> > >
> > > Quando o LHC funcionar em plena capacidade, será possível recriar os
> > > instantes posteriores ao "Big Bang", o que dará informações chaves sobre a
> > > formação do universo e confirmará ou não a teoria da física, baseada no
> > > Bóson de Higgs
> > > ------------------------------
> > >
> > >
> > > A existência dessa partícula, que deve seu nome ao cientista que há 30 anos
> > > previu sua existência, é considerada indispensável para explicar por que as
> > > partículas elementares têm massa e por que as massas são tão diferentes
> > > entre elas.
> > >
> > > Myers especificou que a ideia é fazê-las alcançar uma velocidade de 1.2 TeV
> > > (teraelétron-Volts) nas próximas semanas. Apenas em meados do ano que vem
> > > ela chegaria a 3.5 TeV.
> > >
> > > "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda não
> > > temos certeza disso", afirmou Gianotti.
> > >
> > > Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o LHC
> > > funciona perfeitamente"
> > >
> > > "Pode ser que a essa velocidade já possam ser abertas novas janelas para
> > > a ciência. É o que todos esperamos, mas não podemos garantir", acrescentou
> > > Heuer.
> > >
> > > O passo seguinte seria fazer testes a 7 TeV por feixe.
> > >
> > > "A natureza é mais elegante que as suposições dos humanos, vamos deixar que
> > > ela nos surpreenda", disse Gianotti.
> > >
> > > Para a construção do LHC foram investidos 12 anos de trabalho, cerca de 4
> > > bilhões de euros, e o esforço combinado de 7 mil cientistas.
> > >
> > >
> > >
> > > <
> > > http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1389246-5603,00-ACELERADOR+DE+PARTICULAS+LHC+JA+FAZ+PROTONS+CIRCULAREM+EM+SENTIDO+OPOSTO.html
> > > >
> > >
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> Atualizado em 24/11/2009
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2009 12:09

Homero, segundo suas crenças de conclusões científicas, parece-me que os
papeis foram trocados no vídeo!
No lugar do deus-acaso cego-idiota e do sábio-perspicaz-intencional ser
humano, aparece o ser humano como idiota e o deus-acaso cheio de intenções
orientadoras para com sua cria...
[]s
José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, November 24, 2009 11:09 PM
Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade


Bem, já que estamos no "assunto", um conto edificante para compensar o do
Renato.:-)

http://www.youtube.com/watch?v=_l2Z7VMmOtU

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Olá! Como sempre, a história se repete para constatarmos o que existe na
> natureza e como ela promove o que chamamos de fenômenos
> físico-químico-biológico...
> Colo abaixo um texto pertinente com o receio de Luís quanto aos
> experimentos iniciados no LHC.
> []s
> José Renato
> ........................................................
>
> A PONTE
>
> José Renato M. de Almeida*
>
>
>
> Em uma região longínqua, havia uma ponte ligando as duas margens de um
> rio.
>
> Com o passar dos anos algumas pessoas começaram a percebê-la e,
> imediatamente, a questionar sobre ela. Inicialmente, essas questões vinham
> sob um sorriso compreensivo, tolerante ou uma boa risada de deboche. Ora -
> diziam os mais apressados - ela está aí porque está! Porque sempre esteve!
> E o que antes nem era percebido passou a ser a curiosidade e o assunto de
> muitas conversas, lucubrações e motivo de muitos "causos". Quem construiu
> essa bela ponte? De que ela é feita? Para que foi construída, se só agora
> há habitantes nas margens do rio?
>
> Os mais antigos do lugar diziam que tinham ouvido seus avós contarem que,
> há muito tempo, chegou um exército numeroso de homens com cabeças
> resplandecentes, alguns empunhando espadas com o brilho do sol, escalando
> torres e escadas que alcançavam os céus. Foram eles que escavaram e
> cravaram grandes tubulões na terra. Durante dia e noite, construíram a
> ponte em meio a estranhos rugidos e estrondos de trovões.
>
> Outros diziam que ela fora trazida dos céus já pronta e instalada ali
> mesmo por seres alados. Eram várias as lendas e histórias para explicar
> seu aparecimento, sua construção ou instalação. Lembramos mais algumas
> delas.
>
> Uns diziam que foram as intempéries climáticas agindo nas rochas, que
> haviam moldado a ponte naquele formato, por mero acaso. Outros aventavam
> que uma enorme besta de carga havia sacudido a cangalha do lombo, a qual,
> atirada longe, foi se fincar justamente daquele jeito sobre o rio... E
> muitas outras explicações.
>
> A Assembléia dos Pescadores a Molinete - APM proclamava aos seus
> seguidores que a ponte havia sido construída por um antigo senhor, muito
> bondoso, para que eles pudessem pescar com todo o conforto de cima da
> ponte, apreciando a brisa suave e o sol cálido. Já os da Congregação dos
> Pescadores de Tarrafa - CPT, afirmavam que ela fora construída para que
> eles pudessem pescar desfrutando a sombra e a água fresca sob a ponte.
>
> Muitos não entravam nessas questões metafísicas ou utilitárias de menor
> relevância, mas arranjavam um jeito de cobrar pedágio e licenças daqueles
> que a atravessavam ou a usavam para pescar.
>
> Todas essas controvérsias, porém, não bastava aos mais curiosos. Um grupo
> deles reuniu-se para procurar responder as principais questões ainda
> pendentes. Depois de pesquisar externamente as superfícies e as formas da
> ponte, decidiram investigar sua estrutura interna. Houve algum receio e
> até protestos dos mais precavidos. Alguns acreditavam que, se a ponte
> fosse perscrutada - a fim de tirar amostras para análise dos materiais
> internos de que era constituída - ela poderia desabar, caso atingisse
> algum ponto crítico de sustentação. Convenhamos que isso seria uma grande
> catástrofe para os habitantes da região, já acostumados a andar pra lá e
> pra cá sobre ela. Mas eles não se intimidaram. Após muitas discussões
> decidiram remover, com equipamentos especiais projetados com esse
> objetivo, amostra do material de seu interior. Tiveram sucesso no projeto
> e divulgaram, com grande euforia, o resultado das análises a todos os
> habitantes.
>
> Foi uma época de sucesso e vitória do conhecimento. Enfim, as respostas
> estavam dadas! Os componentes usados na edificação da ponte, aqueles que
> compunham sua estrutura, não eram mais nenhum mistério.
>
> Depois disso, fizeram vários corpos-de-prova na tentativa de obter
> compostos que proporcionassem resultados práticos semelhantes em
> resistência, flexibilidade e harmonia de formas aos pesquisadores e seus
> financiadores. Muitos fracassos foram ocultados e as experiências de
> sucesso passaram a ser registradas e vendidas, proporcionando grandes
> somas de dinheiro aos seus "descobridores".
>
> Mesmo assim ainda havia alguns pesquisadores insatisfeitos com todas
> aquelas maravilhosas descobertas. Esses, silenciosamente, passavam dias e
> dias pensando, refletindo e conjeturando, na tentativa de redesenhar o
> projeto original da ponte. Investiam em intensas pesquisas com ultra-som,
> raios-x, ressonância magnética, cálculos complicadíssimos, e muita, muita
> imaginação.
>
> A grande maioria dos habitantes achava perda de tempo essas tentativas de
> resgatar o projeto original ou, pelo menos, tentar elaborar um esboço
> dele. Afinal, dizia, a ponte já estava ali totalmente pronta e utilizável.
> Para que então se preocupar com isso? Esses malucos! Será que não têm o
> que fazer de mais útil?
>
> O que de fato preocupa a nós outros, é que poucos estão empenhados em
> preservá-la. Poucos se dão conta de sua importância para a própria vida e
> à vida dos demais habitantes. Acreditamos que, se nada de concreto for
> acordado e algo de efetivo realizado, breve a ponte estará deteriorada,
> suja, contaminada e intransitável. A hora de agir já tarda.
>
> ...............................................................
>
> NOTA
>
> Esse artigo foi inspirado nas idéias do filósofo Baruc Spinoza (1569-1630)
> de que Deus é igual à natureza - Deus sive natura. Afirma, também, que a
> felicidade máxima do homem é o conhecimento de Deus e este é precisamente
> o fim ao qual a filosofia se propõe. Considera que Deus é a única
> substância existente. Com substância, Deus é a cadeia ou processo causal,
> a subjacente condição de todas as coisas, a lei e a estrutura do mundo.
> Esse concreto universo de modos e coisas está para Deus assim como uma
> ponte está para o seu projeto, sua estrutura, e as leis da matemática e da
> mecânica segundo as quais ela é construída; são estas as bases de
> sustentação, a condição subjacente, a substância da ponte; sem elas, ela
> cairia. (Tratado político-teológico)
>
> *José Renato M. de Almeida
>
> # As idéias não têm dono... Mas têm autoria!
>
> ...............................................................................................................
>
> From: Luís Junior
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, November 24, 2009 12:33 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa
> velocidade
>
> Você tem toda razão e eu não fui claro suficientemente. Temo os
> resultados dos experimentos que podem ser catastróficos.
>
>
> 2009/11/24 oraculo333 <oraculo@...>
>
>
> Luis: "Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão
> fazendo."
>
> He, he, parece mesmo..:-) Mas tem de se lembrar que em ciência é assim
> mesmo, as conclusões vem DEPOIS dos dados e dos experimentos, não
> antes..:-)
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luís Junior <jrcarpediem@>
> escreveu
>
> > "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda
> não temos
> > certeza disso", afirmou Gianotti.
> >
> > Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão
> fazendo.
> >
>
> > 2009/11/24 Alvaro Augusto (L) <alvaro@>
> >
> > >
> > >
> > > Fiat lux!
> > >
> > >
> > > [ ]s
> > >
> > >
> > > Alvaro Augusto
> > >
>
> > > alvaro@
>
> > >
> > > http://www.lunabay.com.br/
> > >
> > > http://twitter.com/alvaro_augusto
> > >
> > >
> > > *De:* ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:
> > > ciencialist@yahoogrupos.com.br] *Em nome de *Jose Renato
> > > *Enviada em:* segunda-feira, 23 de novembro de 2009 22:42
> > > *Para:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > *Assunto:* [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa
> velocidade
> > >
> > >
> > >
> > > Ciência e Saúde - Física - 23/11/09 - 16h33 - Atualizado em
> 23/11/09 -
> > > 18h04
> > > Acelerador de partículas LHC já faz prótons circularem em sentido
> oposto
> > >
> > > O experimento, no entanto, ainda é feito em baixa velocidade.
> > > LHC recriará instantes posteriores ao 'Big Bang'.
> > >
> > > Da EFE
> > > ------------------------------
> > >
> > > O Centro Europeu de Física Nuclear (Cern) avaliou nesta
> segunda-feira
> > > (23) como "um grande êxito" que feixes de prótons já estejam
> circulando em
> > > direções opostas no maior acelerador de partículas do mundo,
> embora ainda se
> > > trate de testes em baixa velocidade.
> > >
> > > "Podemos anunciar com grande entusiasmo que tudo está funcionando
> como
> > > previsto, em excelentes condições", afirmou em entrevista coletiva
> Steve
> > > Myers, um dos diretores responsáveis pelo acelerador, denominado
> Grande
> > > Colisor de Hádrons (LHC, em inglês).
> > >
> > > "Fizemos medições que normalmente são feitas em aceleradores
> várias vezes
> > > testados", acrescentou.
> > >
> > > O LHC voltou a funcionar na última sexta-feira (20), com o
> lançamento de
> > > feixes em uma só direção, depois de 14 meses paralisado.
> > >
> > >
> > > [image: Foto: Cern/Maximilien Brice]
> > > Na foto, seção do túnel circular em que será promovida a colisão
> de
> > > partículas para simular os instantes imediatamente posteriores ao
> Big Bang
> > > (Foto: Cern/Maximilien Brice)
> > >
> > > Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos
> identificá-los
> > > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger
> o
> > > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro"
> > >
> > > Durante esse tempo, foram reparados dois erros técnicos ocorridos
> em
> > > setembro de 2008, apenas nove dias depois da máquina entrar em
> operação em
> > > meio a uma grande expectativa da comunidade científica
> internacional.
> > >
> > > O enorme acelerador, de 27 quilômetros de comprimento, está
> situado a 100
> > > metros de profundidade no Cantão de Genebra (Suíça), na fronteira
> com a
> > > França.
> > >
> > > "É o fim de 20 anos de esforços, e o princípio de outra nova e
> fascinante
> > > fase", afirmou Fabiola Gianotti, porta-voz do Atlas, um dos quatro
> > > detectores de partículas do acelerador.
> > >
> > > "Demos um grande passo, e foi um grande êxito. Agora começa a
> segunda parte
> > > da viagem", disse, por sua vez, Tejinder Virdee, porta-voz do CMS.
> > > ------------------------------
> > >
> > > Apesar dos dois feixes estarem circulando em sentidos opostos, por
> enquanto
> > > não se chocaram e não é esperado que isso aconteça a curto prazo
> > > ------------------------------
> > >
> > > "Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos
> identificá-los
> > > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger
> o
> > > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro",
> explicou Myers.
> > >
> > > *'Big Bang'*
> > >
> > > "Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o
> LHC
> > > funciona perfeitamente. Faremos também as mudanças necessárias e,
> quando
> > > tivermos confiança total no acelerador, então faremos as colisões
> a alta
> > > velocidade", disse o diretor-geral do CERN, Rolf Heuer.
> > > ------------------------------
> > >
> > > Quando o LHC funcionar em plena capacidade, será possível recriar
> os
> > > instantes posteriores ao "Big Bang", o que dará informações chaves
> sobre a
> > > formação do universo e confirmará ou não a teoria da física,
> baseada no
> > > Bóson de Higgs
> > > ------------------------------
> > >
> > >
> > > A existência dessa partícula, que deve seu nome ao cientista que
> há 30 anos
> > > previu sua existência, é considerada indispensável para explicar
> por que as
> > > partículas elementares têm massa e por que as massas são tão
> diferentes
> > > entre elas.
> > >
> > > Myers especificou que a ideia é fazê-las alcançar uma velocidade
> de 1.2 TeV
> > > (teraelétron-Volts) nas próximas semanas. Apenas em meados do ano
> que vem
> > > ela chegaria a 3.5 TeV.
> > >
> > > "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda
> não
> > > temos certeza disso", afirmou Gianotti.
> > >
> > > Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o
> LHC
> > > funciona perfeitamente"
> > >
> > > "Pode ser que a essa velocidade já possam ser abertas novas
> janelas para
> > > a ciência. É o que todos esperamos, mas não podemos garantir",
> acrescentou
> > > Heuer.
> > >
> > > O passo seguinte seria fazer testes a 7 TeV por feixe.
> > >
> > > "A natureza é mais elegante que as suposições dos humanos, vamos
> deixar que
> > > ela nos surpreenda", disse Gianotti.
> > >
> > > Para a construção do LHC foram investidos 12 anos de trabalho,
> cerca de 4
> > > bilhões de euros, e o esforço combinado de 7 mil cientistas.
> > >
> > >
> > >
> > > <
> > >
> http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1389246-5603,00-ACELERADOR+DE+PARTICULAS+LHC+JA+FAZ+PROTONS+CIRCULAREM+EM+SENTIDO+OPOSTO.html
> > > >
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SUBJECT: Lei da Gravidade Revisada
FROM: Raphael Santos Lapa <raphaelclarinete@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2009 13:06

Viram?

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=lei-gravidade-revisada-dispensar-materia-escura&id=010130091123


Uma equipe internacional de astrônomos descobriu uma conexão inesperada entre a misteriosa matéria escura e as estrelas visíveis e os gases que permeiam as galáxias.

O achado poderá revolucionar o nosso entendimento da força da gravidade.

Força desconhecida

Segundo o Dr. Hongsheng Zhao, um dos membros da equipe, parece haver uma força desconhecida agindo sobre a matéria escura.

Somente 4% do universo é composto dos elementos que conhecemos. Mas as estrelas e os gases nas galáxias movem-se tão rapidamente que os astrônomos especulam que a gravidade desses corpos celestes não seria suficiente para mantê-los agrupados.

Assim surgiu o conceito da matéria escura, um halo hipotético de um material desconhecido que seria responsável pela "gravidade faltante." Até o momento, contudo, não há qualquer evidência direta de sua real existência, e mesmo uma explicação mais sólida a seu respeito continua sendo procurada.

Gravidade modificada

Agora, o grupo de astrônomos propôs que as interações entre a matéria comum e a matéria escura podem ser mais significativas e mais complexas do que se acreditava.

Mais ainda, eles especulam que a matéria escura pode não existir e que os movimentos anômalos das estrelas nas galáxias poderiam dever-se a uma modificação na gravidade em escalas extragalácticas.

"A matéria escura parece 'saber' como a matéria visível é distribuída. Elas parecem conspirar uma contra a outra de tal forma que a matéria visível no raio característico desse halo escuro seja sempre a mesma," explica o Dr. Benoit Famaey, outro membro da equipe.

"Isto é extremamente surpreendente, uma vez que seria de se esperar que o equilíbrio entre a matéria escura e a matéria visível dependesse fortemente da história individual de cada galáxia," diz o pesquisador.

Quinta força

Segundo o Dr. Zhao, os dados revelam padrões absolutamente estranhos. "É como encontrar um zoológico com animais de todas as idades e tamanhos, mas com uma característica miraculosamente idêntica, digamos, a sua espinha dorsal ou alguma coisa do tipo."

A seguir, ele apresenta a ideia revolucionária. "É possível que uma quinta força, não-gravitacional, esteja controlando a matéria escura com uma 'mão invisível', deixando os mesmos rastros em todas as galáxias, independentemente de suas idades, formatos e tamanhos," diz o Dr. Zhao.

Uma força assim poderia resolver um mistério ainda maior, conhecido como energia escura - outro conceito teórico, sem evidências diretas, elaborado para explicar a aceleração da expansão do Universo.

Revisão da lei da gravidade

Uma solução mais radical seria uma revisão da lei da gravidade, desenvolvida por Isaac Newton em 1687 e refinada por Albert Einstein, em sua teoria da relatividade. Einstein nunca decidiu inteiramente se suas equações deveriam ou não adicionar uma constante onipresente, a constante cosmológica, agora chamada de energia escura.

"Se analisarmos nossas observações com uma lei da gravidade modificada, faz total sentido substituir a ação efetiva da matéria escura hipotética por uma força estreitamente relacionada com a distribuição da matéria visível," conclui Zhao.

Se aceita pela comunidade científica, tanto em termos conceituais e lógicos quanto em termos de checagem contra outros conjuntos de dados, esta pesquisa poderá alterar algumas das teorias científicas mais largamente aceitas sobre a história e a expansão do universo.


 

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De: Jose Renato <jrma@terra.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quarta-feira, 25 de Novembro de 2009 12:09:17
Assunto: Re: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade

 

Homero, segundo suas crenças de conclusões científicas, parece-me que os
papeis foram trocados no vídeo!
No lugar do deus-acaso cego-idiota e do sábio-perspicaz- intencional ser
humano, aparece o ser humano como idiota e o deus-acaso cheio de intenções
orientadoras para com sua cria...
[]s
José Renato
............ ......... ......... ......... ....

----- Original Message -----
From: "oraculo333" <oraculo@atibaia. com.br>
To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Sent: Tuesday, November 24, 2009 11:09 PM
Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

Bem, já que estamos no "assunto", um conto edificante para compensar o do
Renato.:-)

http://www.youtube. com/watch? v=_l2Z7VMmOtU

Homero

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Olá! Como sempre, a história se repete para constatarmos o que existe na
> natureza e como ela promove o que chamamos de fenômenos
> físico-químico- biológico. ..
> Colo abaixo um texto pertinente com o receio de Luís quanto aos
> experimentos iniciados no LHC.
> []s
> José Renato
> ............ ......... ......... ......... ......... ........
>
> A PONTE
>
> José Renato M. de Almeida*
>
>
>
> Em uma região longínqua, havia uma ponte ligando as duas margens de um
> rio.
>
> Com o passar dos anos algumas pessoas começaram a percebê-la e,
> imediatamente, a questionar sobre ela. Inicialmente, essas questões vinham
> sob um sorriso compreensivo, tolerante ou uma boa risada de deboche. Ora -
> diziam os mais apressados - ela está aí porque está! Porque sempre esteve!
> E o que antes nem era percebido passou a ser a curiosidade e o assunto de
> muitas conversas, lucubrações e motivo de muitos "causos". Quem construiu
> essa bela ponte? De que ela é feita? Para que foi construída, se só agora
> há habitantes nas margens do rio?
>
> Os mais antigos do lugar diziam que tinham ouvido seus avós contarem que,
> há muito tempo, chegou um exército numeroso de homens com cabeças
> resplandecentes, alguns empunhando espadas com o brilho do sol, escalando
> torres e escadas que alcançavam os céus. Foram eles que escavaram e
> cravaram grandes tubulões na terra. Durante dia e noite, construíram a
> ponte em meio a estranhos rugidos e estrondos de trovões.
>
> Outros diziam que ela fora trazida dos céus já pronta e instalada ali
> mesmo por seres alados. Eram várias as lendas e histórias para explicar
> seu aparecimento, sua construção ou instalação. Lembramos mais algumas
> delas.
>
> Uns diziam que foram as intempéries climáticas agindo nas rochas, que
> haviam moldado a ponte naquele formato, por mero acaso. Outros aventavam
> que uma enorme besta de carga havia sacudido a cangalha do lombo, a qual,
> atirada longe, foi se fincar justamente daquele jeito sobre o rio... E
> muitas outras explicações.
>
> A Assembléia dos Pescadores a Molinete - APM proclamava aos seus
> seguidores que a ponte havia sido construída por um antigo senhor, muito
> bondoso, para que eles pudessem pescar com todo o conforto de cima da
> ponte, apreciando a brisa suave e o sol cálido. Já os da Congregação dos
> Pescadores de Tarrafa - CPT, afirmavam que ela fora construída para que
> eles pudessem pescar desfrutando a sombra e a água fresca sob a ponte.
>
> Muitos não entravam nessas questões metafísicas ou utilitárias de menor
> relevância, mas arranjavam um jeito de cobrar pedágio e licenças daqueles
> que a atravessavam ou a usavam para pescar.
>
> Todas essas controvérsias, porém, não bastava aos mais curiosos. Um grupo
> deles reuniu-se para procurar responder as principais questões ainda
> pendentes. Depois de pesquisar externamente as superfícies e as formas da
> ponte, decidiram investigar sua estrutura interna. Houve algum receio e
> até protestos dos mais precavidos. Alguns acreditavam que, se a ponte
> fosse perscrutada - a fim de tirar amostras para análise dos materiais
> internos de que era constituída - ela poderia desabar, caso atingisse
> algum ponto crítico de sustentação. Convenhamos que isso seria uma grande
> catástrofe para os habitantes da região, já acostumados a andar pra lá e
> pra cá sobre ela. Mas eles não se intimidaram. Após muitas discussões
> decidiram remover, com equipamentos especiais projetados com esse
> objetivo, amostra do material de seu interior. Tiveram sucesso no projeto
> e divulgaram, com grande euforia, o resultado das análises a todos os
> habitantes.
>
> Foi uma época de sucesso e vitória do conhecimento. Enfim, as respostas
> estavam dadas! Os componentes usados na edificação da ponte, aqueles que
> compunham sua estrutura, não eram mais nenhum mistério.
>
> Depois disso, fizeram vários corpos-de-prova na tentativa de obter
> compostos que proporcionassem resultados práticos semelhantes em
> resistência, flexibilidade e harmonia de formas aos pesquisadores e seus
> financiadores. Muitos fracassos foram ocultados e as experiências de
> sucesso passaram a ser registradas e vendidas, proporcionando grandes
> somas de dinheiro aos seus "descobridores" .
>
> Mesmo assim ainda havia alguns pesquisadores insatisfeitos com todas
> aquelas maravilhosas descobertas. Esses, silenciosamente, passavam dias e
> dias pensando, refletindo e conjeturando, na tentativa de redesenhar o
> projeto original da ponte. Investiam em intensas pesquisas com ultra-som,
> raios-x, ressonância magnética, cálculos complicadíssimos, e muita, muita
> imaginação.
>
> A grande maioria dos habitantes achava perda de tempo essas tentativas de
> resgatar o projeto original ou, pelo menos, tentar elaborar um esboço
> dele. Afinal, dizia, a ponte já estava ali totalmente pronta e utilizável.
> Para que então se preocupar com isso? Esses malucos! Será que não têm o
> que fazer de mais útil?
>
> O que de fato preocupa a nós outros, é que poucos estão empenhados em
> preservá-la. Poucos se dão conta de sua importância para a própria vida e
> à vida dos demais habitantes. Acreditamos que, se nada de concreto for
> acordado e algo de efetivo realizado, breve a ponte estará deteriorada,
> suja, contaminada e intransitável. A hora de agir já tarda.
>
> ............ ......... ......... ......... ......... ......... ......
>
> NOTA
>
> Esse artigo foi inspirado nas idéias do filósofo Baruc Spinoza (1569-1630)
> de que Deus é igual à natureza - Deus sive natura. Afirma, também, que a
> felicidade máxima do homem é o conhecimento de Deus e este é precisamente
> o fim ao qual a filosofia se propõe. Considera que Deus é a única
> substância existente. Com substância, Deus é a cadeia ou processo causal,
> a subjacente condição de todas as coisas, a lei e a estrutura do mundo.
> Esse concreto universo de modos e coisas está para Deus assim como uma
> ponte está para o seu projeto, sua estrutura, e as leis da matemática e da
> mecânica segundo as quais ela é construída; são estas as bases de
> sustentação, a condição subjacente, a substância da ponte; sem elas, ela
> cairia. (Tratado político-teoló gico)
>
> *José Renato M. de Almeida
>
> # As idéias não têm dono... Mas têm autoria!
>
> ............ ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... .........
>
> From: Luís Junior
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Tuesday, November 24, 2009 12:33 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa
> velocidade
>
> Você tem toda razão e eu não fui claro suficientemente. Temo os
> resultados dos experimentos que podem ser catastróficos.
>
>
> 2009/11/24 oraculo333 <oraculo@... >
>
>
> Luis: "Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão
> fazendo."
>
> He, he, parece mesmo..:-) Mas tem de se lembrar que em ciência é assim
> mesmo, as conclusões vem DEPOIS dos dados e dos experimentos, não
> antes..:-)
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Luís Junior <jrcarpediem@ >
> escreveu
>
> > "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda
> não temos
> > certeza disso", afirmou Gianotti.
> >
> > Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão
> fazendo.
> >
>
> > 2009/11/24 Alvaro Augusto (L) <alvaro@>
> >
> > >
> > >
> > > Fiat lux!
> > >
> > >
> > > [ ]s
> > >
> > >
> > > Alvaro Augusto
> > >
>
> > > alvaro@
>
> > >
> > > http://www.lunabay. com.br/
> > >
> > > http://twitter. com/alvaro_ augusto
> > >
> > >
> > > *De:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:
> > > ciencialist@ yahoogrupos. com.br] *Em nome de *Jose Renato
> > > *Enviada em:* segunda-feira, 23 de novembro de 2009 22:42
> > > *Para:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > > *Assunto:* [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa
> velocidade
> > >
> > >
> > >
> > > Ciência e Saúde - Física - 23/11/09 - 16h33 - Atualizado em
> 23/11/09 -
> > > 18h04
> > > Acelerador de partículas LHC já faz prótons circularem em sentido
> oposto
> > >
> > > O experimento, no entanto, ainda é feito em baixa velocidade.
> > > LHC recriará instantes posteriores ao 'Big Bang'.
> > >
> > > Da EFE
> > > ------------ --------- ---------
> > >
> > > O Centro Europeu de Física Nuclear (Cern) avaliou nesta
> segunda-feira
> > > (23) como "um grande êxito" que feixes de prótons já estejam
> circulando em
> > > direções opostas no maior acelerador de partículas do mundo,
> embora ainda se
> > > trate de testes em baixa velocidade.
> > >
> > > "Podemos anunciar com grande entusiasmo que tudo está funcionando
> como
> > > previsto, em excelentes condições", afirmou em entrevista coletiva
> Steve
> > > Myers, um dos diretores responsáveis pelo acelerador, denominado
> Grande
> > > Colisor de Hádrons (LHC, em inglês).
> > >
> > > "Fizemos medições que normalmente são feitas em aceleradores
> várias vezes
> > > testados", acrescentou.
> > >
> > > O LHC voltou a funcionar na última sexta-feira (20), com o
> lançamento de
> > > feixes em uma só direção, depois de 14 meses paralisado.
> > >
> > >
> > > [image: Foto: Cern/Maximilien Brice]
> > > Na foto, seção do túnel circular em que será promovida a colisão
> de
> > > partículas para simular os instantes imediatamente posteriores ao
> Big Bang
> > > (Foto: Cern/Maximilien Brice)
> > >
> > > Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos
> identificá-los
> > > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger
> o
> > > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro"
> > >
> > > Durante esse tempo, foram reparados dois erros técnicos ocorridos
> em
> > > setembro de 2008, apenas nove dias depois da máquina entrar em
> operação em
> > > meio a uma grande expectativa da comunidade científica
> internacional.
> > >
> > > O enorme acelerador, de 27 quilômetros de comprimento, está
> situado a 100
> > > metros de profundidade no Cantão de Genebra (Suíça), na fronteira
> com a
> > > França.
> > >
> > > "É o fim de 20 anos de esforços, e o princípio de outra nova e
> fascinante
> > > fase", afirmou Fabiola Gianotti, porta-voz do Atlas, um dos quatro
> > > detectores de partículas do acelerador.
> > >
> > > "Demos um grande passo, e foi um grande êxito. Agora começa a
> segunda parte
> > > da viagem", disse, por sua vez, Tejinder Virdee, porta-voz do CMS.
> > > ------------ --------- ---------
> > >
> > > Apesar dos dois feixes estarem circulando em sentidos opostos, por
> enquanto
> > > não se chocaram e não é esperado que isso aconteça a curto prazo
> > > ------------ --------- ---------
> > >
> > > "Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos
> identificá-los
> > > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger
> o
> > > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro",
> explicou Myers.
> > >
> > > *'Big Bang'*
> > >
> > > "Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o
> LHC
> > > funciona perfeitamente. Faremos também as mudanças necessárias e,
> quando
> > > tivermos confiança total no acelerador, então faremos as colisões
> a alta
> > > velocidade", disse o diretor-geral do CERN, Rolf Heuer.
> > > ------------ --------- ---------
> > >
> > > Quando o LHC funcionar em plena capacidade, será possível recriar
> os
> > > instantes posteriores ao "Big Bang", o que dará informações chaves
> sobre a
> > > formação do universo e confirmará ou não a teoria da física,
> baseada no
> > > Bóson de Higgs
> > > ------------ --------- ---------
> > >
> > >
> > > A existência dessa partícula, que deve seu nome ao cientista que
> há 30 anos
> > > previu sua existência, é considerada indispensável para explicar
> por que as
> > > partículas elementares têm massa e por que as massas são tão
> diferentes
> > > entre elas.
> > >
> > > Myers especificou que a ideia é fazê-las alcançar uma velocidade
> de 1.2 TeV
> > > (teraelétron- Volts) nas próximas semanas. Apenas em meados do ano
> que vem
> > > ela chegaria a 3.5 TeV.
> > >
> > > "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda
> não
> > > temos certeza disso", afirmou Gianotti.
> > >
> > > Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o
> LHC
> > > funciona perfeitamente"
> > >
> > > "Pode ser que a essa velocidade já possam ser abertas novas
> janelas para
> > > a ciência. É o que todos esperamos, mas não podemos garantir",
> acrescentou
> > > Heuer.
> > >
> > > O passo seguinte seria fazer testes a 7 TeV por feixe.
> > >
> > > "A natureza é mais elegante que as suposições dos humanos, vamos
> deixar que
> > > ela nos surpreenda", disse Gianotti.
> > >
> > > Para a construção do LHC foram investidos 12 anos de trabalho,
> cerca de 4
> > > bilhões de euros, e o esforço combinado de 7 mil cientistas.
> > >
> > >
> > >
> > > <
> > >
> http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL1389246- 5603,00-ACELERAD OR+DE+PARTICULAS +LHC+JA+FAZ+ PROTONS+CIRCULAR EM+EM+SENTIDO+ OPOSTO.html
> > > >
> > >
> > >
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SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2009 13:21

Roberto,

--- Em ciencialist@..., "marcelleandro2009"
> Em momento algum eu disse que a raça humana viveria para sempre, eu
> apenas afirmei que a probabilidade de sucesso contra as
> dificuldades que a natureza nos impõe é superior aos demais
> espécies.
Vc falou mais do que isso: falou em 0,001% de extinção.
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/75342

Veja de novo, tem uma pequena sutileza onde fiz uma observação sobre a frase do Álvaro;

 "....Quando à origem do argumento da extinção, simples novamente: a história do nosso planeta mostra que 95% de todas as espécies que já existiram ESTÃO HOJE EXTINTAS ..." (Álvaro) / http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/75329

"...Sim, mas mesmo assim desconsideramos os "seus" 95%, certo? Para uma espécie que consiga ir além de "lavar a batata"  talvez este valor caia para 0,001%... (Marcel) / http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/75342

Eu afirmei que dentre as espécies que conseguem lavar batatas, zero (0,001) foi o número de extinção até o momento, e não que temos risco ZERO de sermos extintos amanhã.

A partir daí você incluiu dentre os lavadores de batatas mais outras espécies já extintas.  Levantei então duas questões;

1° "Lavar batatas" foi um artifício de linguagem com teor caricata, para ser engraçadinha mesmo. Na verdade o contexto da discussão apontava para chances de sobrevivência de uma civilização.

2° Afirmei que estas espécies que você citou tiveram suas extinções influenciadas diretamente por outra raça inteligente por se adequarem ao mesmo nicho na natureza, e não por causas naturais, como a maioria das outras espécies.
Não é correto concluir e eficácia de sobrevivência de uma espécie na natureza se nós humanos entramos no contexto remotamente com lanças, e hoje; com facões, rifles, tratores agrícolas, pesticidas, moda da pele, "troféus" empalhados, etc.  A estatística terá uma distorção tão grande quanto a extinção por um asteróide...neste caso, não tem lavador de batatas que sobreviva mesmo. Estatisticamente este marco, causados por nós humanos, tem que ser considerado também.


> Você pode se utilizar de um argumento extremista como base para sua
> argumentação, como um sociopata sentado em frente ao computador
> apocalíptico prestes a destruir o mundo. Mas mesmo com este exemplo,
> mesmo assim, continuamos a ser menos sensíveis as mudanças
> naturais que a grande maioria das espécies vivas. Talvez não a
> nossa civilização como conhecemos, mas sim a nossa espécie e sua
> desenvoltura intelectual.
Não há extremismo quando sabemos a quantidade de ogivas nucleares que existem no mundo. Uma parte sobre as quais a Rússia perdeu o controle. Sem falar no Irã que vai desenvolver - com a ajuda da conversa mole do governo brazuca (não falo em governo Lula, porq. qq outro governo brazuca faria a mesma coisa).

Levando-se em conta que estas ogivas não são vendidas em supermercados, concordo que há boas chances de algumas cidades irem para o beleléu em casos extremos ou estratégias terroristas. Mas disto pular para o fim de toda a nossa espécie já é um conjectura muito inflada para o que vimos na prática até os dias de hoje. Pode ocorrer, mas teríamos que chegar à um nível de irracionalidade descontrolada global, comum à vários líderes e governos, tão grande que iria beirar a loucura. NOVAMENTE não acho que seja impossível mas considero que temos boas chances de isto não ocorrer de forma tão dramática como você coloca.

> Tentando aproveitar desta analogia; veja que só tinha para-quedas
> (recursos para sobrevivência) para um dos grupos, o mais bem armado
> com granada, fuzil, etc (inteligente) provavelmente se deu melhor em
> conseguir. O conflito direto pelos mesmo recursos foi o grande
> causador...

Só que os recursos para a sobrevivência entre os Homo sapiens e Homo habilis são virtualmente idênticos. Vc precisa se fixar sobre o que está chamando de vantagem para sobrevivência. No começo era inteligência suficiente para lavar batatas. Depois passou para civilização...

Ambos tinham o "mesmo nível" de inteligência, mas os recursos que me refiro são os da natureza; território, água, alimentos, etc. Neste contexto há hostilidade natural que animais têm entre si quando ocupam os mesmos nichos na natureza.
Veja por exemplo, nas savanas africanas não coexistem grande felinos com características semelhantes. Leões imperam sozinhos, güepardos adultos são rápidos o bastante para não serem vítimas deles e os leopardos são especialistas em se esconder subindo em árvores ou rochedos, mas comumente seus filhotes são massacrados por leões por puro ódio (competição). A natureza esta repleta destes exemplos...No entanto, se leões tivessem um pouco mais de habilidade para escalar ou se fossem mais rápidos, estas outras espécies provavelmente já não existiriam mais.

Novamente, no nosso tema, por mais vantagens que a inteligência propiciava a estas espécies (nossos "primos") sobre as demais na natureza, contra os nossos ancestrais; ela não foi suficiente para evitar conflitos ou levar vantagem, e com o decorrer da história elas pereceram. Você parece desconsiderar completamente este fato...

 


> Não me refiro à razão ou conceito da doutrina, mas sim ao medo
> natural como conseqüência dela...A garantia de morte certa ou mesmo
> da morte de seus valores pessoais (pátria, família, bens, etc), em
> um conflito no mesmo pé de igualdade é desestimulante para
> qualquer um seguir adiante, como um grupo, volto a dizer.

Medo da morte não conta muito. Quem jogou os aviões contra as torres gêmeas,
p.e., estava tranquilo qto a isso - o suficiente para seguir adiante com o plano
pelo menos. Mas de outro modo, o próprio medo da morte pode desencadear sequências desastrosas. Novamente, a crise dos mísseis cubanos é um bom exemplo.

Nas torres "eles" tinham uma crença que este ato favoreceria indiretamente seu país, seus familiares e amigos. Mas como um grupo, que tem uma maior hegemonia e racionalidade de valores do que simplesmente alguns terroristas (tribos isoladas), colocar em risco eminente tudo o que é mais valorizado, por uma guerra fútil, o risco no mínimo, seria muito mais considerado.
Veja na prática, quantos países com armamento nuclear foram atacados e verá que o medo gerou sim o equilíbrio que citei anteriormente. Você acha que os EUA atacariam o Afeganistão ou Iraque, se ambos tivessem condições mínimas de aplicar ações militares (mísseis intercontinentais) nucleares em solo americano?

 

> Lutas territoriais ou por recursos estão cada vez mais raras.
Historicamente vc está errado - e muito. E.g. o que é a guerra do Iraque senão uma guerra por recurso (petróleo)? O que foram as guerras civis africanas senão guerra por recursos: diamantes, petróleo, controle do poder? O que são as escaramuças entre Equador e Peru senão uma disputa por território? O que é o revanchismo boliviano em relação ao Acre?


Ocorrem cada vez em proporções menores, conforme eu disse. Ideais de expansão territoriais, políticos ou "religiosos" ,que tinham forças em contextos isolados estão perdendo seu combustível e não são apoiados como no passado.
Mesmo os EUA tendo o seu "tiro no peito" (Torres) não conseguiram o apoio esperado nas suas empreitadas na "rota da seda". Além, que no Iraque ou Afeganistão o contexto não é tão simples assim, o motivo pode até ser este (recurso) mas a condição para tal teve outros influenciadores. Nenhum dos dois líderes atacados eram candidatos a prêmio Nobel, caso contrário (nem precisaria de tanto), a política seria sim a escolha utilizada, conforme já ocorre entre os EUA e outros países desta região rica em petróleo.

 

Comparar a primeira metade do século 20, em que houve duas grandes guerras, com
a segunda metade não é lícito.


Mas se a influencia da pacificação global (ideais homogêneos) se dá nesta proporção qual seria o problema? Estamos nos baseando em nosso histórico de conflitos, conforme você propôs anteriormente.
Você pode até refutar esta grande distorção nos números causado pelas duas guerras mundiais, mas este números não são fatos isolados atípicos, mas sim, um ápice que faz parte de um contexto desencadeado por questões menores ocorridas anteriormente, seja armamentista, social, política ou tecnológica. Não foram simplesmente 2 guerras que começaram e terminaram do nada.Veja por exemplo a guerra fria (2° metade) que foi conseqüência de pormenores da 2° guerra...
No fundo se resume a países participantes e quantidade de mortos em combate.

> grande maioria destas tribos a hegemonia é razoavelmente suficiente
> para que elas não entrem em conflitos com freqüência e sejam
> mutuamente influenciáveis como um grande e único grupo.
Vc precisa ver as estatísticas de mortes violentas nos países...

Com certeza é diferente proporcionalmente aos tempos onde assistir pessoas sendo queimadas, devoradas, empaladas ou crucificadas, era o entretenimento para criancinhas de família. Hoje nossas crianças são barradas no cinema, acho que tem uma diferença social no mínimo razoável.

> Mas a nossa tecnologia e modo de vida não tem uma relação
> tão direta ao tamanho de nossa civilização. Um sociedade global
> com 1 décimo da nossa provavelmente POUCO afetaria negativamente no
> potencial humano em desenvolver sua tecnologia. É justamente pelas
> conseqüências disto que hoje temos centenas de milhões de pessoas
> vivendo na mais extrema miséria.

Tem uma relação diretíssima na verdade. A parte ocidental do globo vive em
sociedade de consumo de massa. Quase toda tecnociência é voltada na estruturação
e manutenção dessa sociedade. E nem precisamos ir tão longe, basta fazer uma
correlação entre número de habitantes de uma cidade e a diversidade e qualidade
de serviços oferecidos: cinema, restaurantes, pontos de internet, etc.


Sim mas este padrão de vida (cinema, internet, etc) é secundário para a nossa sobrevivência. Tecnologia medicinal, agrícola, computacional, ou mesmo espacial, etc, ainda seguiriam adiante, mesmo que não tivéssemos tantas opções de cremes de beleza ou lanches fast-foods a nossa disposição. A tecnologia humana não vai retroceder se houver uma diminuição nos videogames, novelas, cosméticos, terapeutas, judôcas, biscoitos, carros, futebol, vestidos, etc.

Valeus,

 

Marcel


SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2009 15:40

Bem, lembremos que Einstein também acreditava no socialismo! Ele foi uma super-ultra-mega-autoridade em física, mas nas outras áreas não foi tão feliz. E nem precisava!

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

alvaro@lunabay.com.br

http://www.lunabay.com.br/

http://twitter.com/alvaro_augusto

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de J.Victor
Enviada em: quarta-feira, 25 de novembro de 2009 10:45
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

 




Olá, Homero e José Renato,

 

Mero exercício de retórica, que nada tem de objetivo. Não sei como um Einstein daqueles acreditava em bobagens do tipo.  

 

"....idéias do filósofo Baruc Spinoza (1569-1630) de que Deus é igual à natureza – Deus sive natura. Afirma, também, que a felicidade máxima do homem é o conhecimento de Deus e este é precisamente o fim ao qual a filosofia se propõe. Considera que Deus é a única substância existente. Com substância, Deus é a cadeia ou processo causal, a subjacente condição de todas as coisas, a lei e a estrutura do mundo. Esse concreto universo de modos e coisas está para Deus assim como uma ponte está para o seu projeto, sua estrutura, e as leis da matemática e da mecânica segundo as quais ela é construída; são estas as bases de sustentação, a condição subjacente, a substância da ponte; sem elas, ela cairia. (Tratado político-teológico)".

 

Mas quero mesmo é comentar sobre o filme,  focando Abraão e Isaac. Conheço outra versão do "fato". Segundo a Bíblia, Abraão, piegas e submisso, deitou Isaac sobre a mesa de sacrifícios, a se que sbmeteu entre intrigado, submisso e perplexo, de olhos arregalados de medo, e o desejo de obedecer ao paizão amoroso e temente a Deus. Foi devidamente imobilizado, mãos e pés. O moleque nem estrebuchava, mas sua cabeça estava a mil, procurando uma saida para a imbecilidade, da qual seria a vítima mais famosa. Assim, contrito e rezando,  Abraão iniciou os procedimentos para atender ao desafio de Deus, imolar o filhote para provar a Ele o seu love incondicional, etc. e tal. Enquanto isso, Isaac olhava, olhos esbugalhados, molhando-se de medo,  para a adaga levantada pelo pai o mui amigo, apontada para o seu coração. No instante em que o Patriarca descia a arma, ecoou nos ares, aqueles santos dizeres, em voz estrondosa  e grave : Abraão, Abraão, com tal gesto provas que realmente me amas, oh! filho meu. Libertai, pois, o Isaac, teu pobre e amado filho.  Quando o botão foi desligado e a voz silenciou, Abraão, de imediato, cortou as cordas, pelo que Isaac pulou da mesa de sacrifícios e... pernas prá que te quero, capoeira a dentro, batendo qualquer record de velocidade. Abraão gritou que ele estava salvo, "nada deveis temer, meu filho",   e que poderia voltar, que não levaria mais nenhuma facada santa.

Ao que, Isaac, respondeu(de longe...). Salvo o quê, ó Pai? Estás brincaaando!

E acrescentou: Se eu não fosse ventríloquo eu estaria era "torrado" e mal pago, isto sim! Ou seja: ****xxx??¹¹*****.

 

Sds,

 

Victor 

 

 

----- Original Message -----

From: oraculo333

Sent: Tuesday, November 24, 2009 11:09 PM

Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

 

 

Bem, já que estamos no "assunto", um conto edificante para compensar o do Renato.:-)

http://www.youtube.com/watch?v=_l2Z7VMmOtU

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Olá! Como sempre, a história se repete para constatarmos o que existe na natureza e como ela promove o que chamamos de fenômenos físico-químico-biológico...
> Colo abaixo um texto pertinente com o receio de Luís quanto aos experimentos iniciados no LHC.
> []s
> José Renato
> ........................................................
>
> A PONTE
>
> José Renato M. de Almeida*
>
>
>
> Em uma região longínqua, havia uma ponte ligando as duas margens de um rio.
>
> Com o passar dos anos algumas pessoas começaram a percebê-la e, imediatamente, a questionar sobre ela. Inicialmente, essas questões vinham sob um sorriso compreensivo, tolerante ou uma boa risada de deboche. Ora – diziam os mais apressados – ela está aí porque está! Porque sempre esteve! E o que antes nem era percebido passou a ser a curiosidade e o assunto de muitas conversas, lucubrações e motivo de muitos "causos". Quem construiu essa bela ponte? De que ela é feita? Para que foi construída, se só agora há habitantes nas margens do rio?
>
> Os mais antigos do lugar diziam que tinham ouvido seus avós contarem que, há muito tempo, chegou um exército numeroso de homens com cabeças resplandecentes, alguns empunhando espadas com o brilho do sol, escalando torres e escadas que alcançavam os céus. Foram eles que escavaram e cravaram grandes tubulões na terra. Durante dia e noite, construíram a ponte em meio a estranhos rugidos e estrondos de trovões.
>
> Outros diziam que ela fora trazida dos céus já pronta e instalada ali mesmo por seres alados. Eram várias as lendas e histórias para explicar seu aparecimento, sua construção ou instalação. Lembramos mais algumas delas.
>
> Uns diziam que foram as intempéries climáticas agindo nas rochas, que haviam moldado a ponte naquele formato, por mero acaso. Outros aventavam que uma enorme besta de carga havia sacudido a cangalha do lombo, a qual, atirada longe, foi se fincar justamente daquele jeito sobre o rio... E muitas outras explicações.
>
> A Assembléia dos Pescadores a Molinete – APM proclamava aos seus seguidores que a ponte havia sido construída por um antigo senhor, muito bondoso, para que eles pudessem pescar com todo o conforto de cima da ponte, apreciando a brisa suave e o sol cálido. Já os da Congregação dos Pescadores de Tarrafa – CPT, afirmavam que ela fora construída para que eles pudessem pescar desfrutando a sombra e a água fresca sob a ponte.
>
> Muitos não entravam nessas questões metafísicas ou utilitárias de menor relevância, mas arranjavam um jeito de cobrar pedágio e licenças daqueles que a atravessavam ou a usavam para pescar.
>
> Todas essas controvérsias, porém, não bastava aos mais curiosos. Um grupo deles reuniu-se para procurar responder as principais questões ainda pendentes. Depois de pesquisar externamente as superfícies e as formas da ponte, decidiram investigar sua estrutura interna. Houve algum receio e até protestos dos mais precavidos. Alguns acreditavam que, se a ponte fosse perscrutada - a fim de tirar amostras para análise dos materiais internos de que era constituída – ela poderia desabar, caso atingisse algum ponto crítico de sustentação. Convenhamos que isso seria uma grande catástrofe para os habitantes da região, já acostumados a andar pra lá e pra cá sobre ela. Mas eles não se intimidaram. Após muitas discussões decidiram remover, com equipamentos especiais projetados com esse objetivo, amostra do material de seu interior. Tiveram sucesso no projeto e divulgaram, com grande euforia, o resultado das análises a todos os habitantes.
>
> Foi uma época de sucesso e vitória do conhecimento. Enfim, as respostas estavam dadas! Os componentes usados na edificação da ponte, aqueles que compunham sua estrutura, não eram mais nenhum mistério.
>
> Depois disso, fizeram vários corpos-de-prova na tentativa de obter compostos que proporcionassem resultados práticos semelhantes em resistência, flexibilidade e harmonia de formas aos pesquisadores e seus financiadores. Muitos fracassos foram ocultados e as experiências de sucesso passaram a ser registradas e vendidas, proporcionando grandes somas de dinheiro aos seus "descobridores".
>
> Mesmo assim ainda havia alguns pesquisadores insatisfeitos com todas aquelas maravilhosas descobertas. Esses, silenciosamente, passavam dias e dias pensando, refletindo e conjeturando, na tentativa de redesenhar o projeto original da ponte. Investiam em intensas pesquisas com ultra-som, raios-x, ressonância magnética, cálculos complicadíssimos, e muita, muita imaginação.
>
> A grande maioria dos habitantes achava perda de tempo essas tentativas de resgatar o projeto original ou, pelo menos, tentar elaborar um esboço dele. Afinal, dizia, a ponte já estava ali totalmente pronta e utilizável. Para que então se preocupar com isso? Esses malucos! Será que não têm o que fazer de mais útil?
>
> O que de fato preocupa a nós outros, é que poucos estão empenhados em preservá-la. Poucos se dão conta de sua importância para a própria vida e à vida dos demais habitantes. Acreditamos que, se nada de concreto for acordado e algo de efetivo realizado, breve a ponte estará deteriorada, suja, contaminada e intransitável. A hora de agir já tarda.
>
> ...............................................................
>
> NOTA
>
> Esse artigo foi inspirado nas idéias do filósofo Baruc Spinoza (1569-1630) de que Deus é igual à natureza – Deus sive natura. Afirma, também, que a felicidade máxima do homem é o conhecimento de Deus e este é precisamente o fim ao qual a filosofia se propõe. Considera que Deus é a única substância existente. Com substância, Deus é a cadeia ou processo causal, a subjacente condição de todas as coisas, a lei e a estrutura do mundo. Esse concreto universo de modos e coisas está para Deus assim como uma ponte está para o seu projeto, sua estrutura, e as leis da matemática e da mecânica segundo as quais ela é construída; são estas as bases de sustentação, a condição subjacente, a substância da ponte; sem elas, ela cairia. (Tratado político-teológico)
>
> *José Renato M. de Almeida
>
> # As idéias não têm dono... Mas têm autoria!
>
> ...............................................................................................................
>
> From: Luís Junior
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, November 24, 2009 12:33 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
> Você tem toda razão e eu não fui claro suficientemente. Temo os resultados dos experimentos que podem ser catastróficos.
>
>
> 2009/11/24 oraculo333 <oraculo@...>
>
>
> Luis: "Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão fazendo."
>
> He, he, parece mesmo..:-) Mas tem de se lembrar que em ciência é assim mesmo, as conclusões vem DEPOIS dos dados e dos experimentos, não antes..:-)
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luís Junior <jrcarpediem@> escreveu
>
> > "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda não temos
> > certeza disso", afirmou Gianotti.
> >
> > Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão fazendo.
> >
>
> > 2009/11/24 Alvaro Augusto (L) <alvaro@>
> >
> > >
> > >
> > > Fiat lux!
> > >
> > >
> > > [ ]s
> > >
> > >
> > > Alvaro Augusto
> > >
>
> > > alvaro@
>
> > >
> > > http://www.lunabay.com.br/
> > >
> > > http://twitter.com/alvaro_augusto
> > >
> > >
> > > *De:* ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:
> > > ciencialist@yahoogrupos.com.br] *Em nome de *Jose Renato
> > > *Enviada em:* segunda-feira, 23 de novembro de 2009 22:42
> > > *Para:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > *Assunto:* [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
> > >
> > >
> > >
> > > Ciência e Saúde - Física - 23/11/09 - 16h33 - Atualizado em 23/11/09 -
> > > 18h04
> > > Acelerador de partículas LHC já faz prótons circularem em sentido oposto
> > >
> > > O experimento, no entanto, ainda é feito em baixa velocidade.
> > > LHC recriará instantes posteriores ao 'Big Bang'.
> > >
> > > Da EFE
> > > ------------------------------
> > >
> > > O Centro Europeu de Física Nuclear (Cern) avaliou nesta segunda-feira
> > > (23) como "um grande êxito" que feixes de prótons já estejam circulando em
> > > direções opostas no maior acelerador de partículas do mundo, embora ainda se
> > > trate de testes em baixa velocidade.
> > >
> > > "Podemos anunciar com grande entusiasmo que tudo está funcionando como
> > > previsto, em excelentes condições", afirmou em entrevista coletiva Steve
> > > Myers, um dos diretores responsáveis pelo acelerador, denominado Grande
> > > Colisor de Hádrons (LHC, em inglês).
> > >
> > > "Fizemos medições que normalmente são feitas em aceleradores várias vezes
> > > testados", acrescentou.
> > >
> > > O LHC voltou a funcionar na última sexta-feira (20), com o lançamento de
> > > feixes em uma só direção, depois de 14 meses paralisado.
> > >
> > >
> > > [image: Foto: Cern/Maximilien Brice]
> > > Na foto, seção do túnel circular em que será promovida a colisão de
> > > partículas para simular os instantes imediatamente posteriores ao Big Bang
> > > (Foto: Cern/Maximilien Brice)
> > >
> > > Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos identificá-los
> > > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger o
> > > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro"
> > >
> > > Durante esse tempo, foram reparados dois erros técnicos ocorridos em
> > > setembro de 2008, apenas nove dias depois da máquina entrar em operação em
> > > meio a uma grande expectativa da comunidade científica internacional.
> > >
> > > O enorme acelerador, de 27 quilômetros de comprimento, está situado a 100
> > > metros de profundidade no Cantão de Genebra (Suíça), na fronteira com a
> > > França.
> > >
> > > "É o fim de 20 anos de esforços, e o princípio de outra nova e fascinante
> > > fase", afirmou Fabiola Gianotti, porta-voz do Atlas, um dos quatro
> > > detectores de partículas do acelerador.
> > >
> > > "Demos um grande passo, e foi um grande êxito. Agora começa a segunda parte
> > > da viagem", disse, por sua vez, Tejinder Virdee, porta-voz do CMS.
> > > ------------------------------
> > >
> > > Apesar dos dois feixes estarem circulando em sentidos opostos, por enquanto
> > > não se chocaram e não é esperado que isso aconteça a curto prazo
> > > ------------------------------
> > >
> > > "Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos identificá-los
> > > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger o
> > > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro", explicou Myers.
> > >
> > > *'Big Bang'*
> > >
> > > "Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o LHC
> > > funciona perfeitamente. Faremos também as mudanças necessárias e, quando
> > > tivermos confiança total no acelerador, então faremos as colisões a alta
> > > velocidade", disse o diretor-geral do CERN, Rolf Heuer.
> > > ------------------------------
> > >
> > > Quando o LHC funcionar em plena capacidade, será possível recriar os
> > > instantes posteriores ao "Big Bang", o que dará informações chaves sobre a
> > > formação do universo e confirmará ou não a teoria da física, baseada no
> > > Bóson de Higgs
> > > ------------------------------
> > >
> > >
> > > A existência dessa partícula, que deve seu nome ao cientista que há 30 anos
> > > previu sua existência, é considerada indispensável para explicar por que as
> > > partículas elementares têm massa e por que as massas são tão diferentes
> > > entre elas.
> > >
> > > Myers especificou que a ideia é fazê-las alcançar uma velocidade de 1.2 TeV
> > > (teraelétron-Volts) nas próximas semanas. Apenas em meados do ano que vem
> > > ela chegaria a 3.5 TeV.
> > >
> > > "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda não
> > > temos certeza disso", afirmou Gianotti.
> > >
> > > Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o LHC
> > > funciona perfeitamente"
> > >
> > > "Pode ser que a essa velocidade já possam ser abertas novas janelas para
> > > a ciência. É o que todos esperamos, mas não podemos garantir", acrescentou
> > > Heuer.
> > >
> > > O passo seguinte seria fazer testes a 7 TeV por feixe.
> > >
> > > "A natureza é mais elegante que as suposições dos humanos, vamos deixar que
> > > ela nos surpreenda", disse Gianotti.
> > >
> > > Para a construção do LHC foram investidos 12 anos de trabalho, cerca de 4
> > > bilhões de euros, e o esforço combinado de 7 mil cientistas.
> > >
> > >
> > >
> > > <
> > > http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1389246-5603,00-ACELERADOR+DE+PARTICULAS+LHC+JA+FAZ+PROTONS+CIRCULAREM+EM+SENTIDO+OPOSTO.html
> > > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> >
>
>
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>
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> E-mail verificado pelo Terra Anti-Spam.
> Para classificar esta mensagem como spam ou não spam, clique aqui.
> Verifique periodicamente a pasta Spam para garantir que apenas mensagens
> indesejadas sejam classificadas como Spam.
>
>
> ----------------------------------------------------------
> Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
> Atualizado em 24/11/2009
>





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2009 17:58



--- Em qua, 25/11/09, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

De: J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 25 de Novembro de 2009, 12:44

    Que pecado, Victor! Zoando com as sagradas escrituras, tsc, tsc, tsc. Mas, sobre aquele papo de extinção e tal que rolou bastante por aí, quero tranquilizá-los. A humanidade ainda está muito longe da extinção. Me lembrei que Deus disse a Abraão que sua descendência seria tão numerosa quanto as estrelas do céu. Como só na nossa galáxia estima-se um número de estrelas entre 200 a 300 bilhões e um igual número de galáxias no universo, imagine quantos humanos faltam nascer. E quanto tempo levará para que isto aconteça. Ainda bem, né! Hajam planetas para colonizar!
 
    [],s
 
    Belmiro
 
 
 
Mas quero mesmo é comentar sobre o filme,  focando Abraão e Isaac. Conheço outra versão do "fato". Segundo a Bíblia, Abraão, piegas e submisso, deitou Isaac sobre a mesa de sacrifícios, a se que sbmeteu entre intrigado, submisso e perplexo, de olhos arregalados de medo, e o desejo de obedecer ao paizão amoroso e temente a Deus. Foi devidamente imobilizado, mãos e pés. O moleque nem estrebuchava, mas sua cabeça estava a mil, procurando uma saida para a imbecilidade, da qual seria a vítima mais famosa. Assim, contrito e rezando,  Abraão iniciou os procedimentos para atender ao desafio de Deus, imolar o filhote para provar a Ele o seu love incondicional, etc. e tal. Enquanto isso, Isaac olhava, olhos esbugalhados, molhando-se de medo,  para a adaga levantada pelo pai o mui amigo, apontada para o seu coração. No instante em que o Patriarca descia a arma, ecoou nos ares, aqueles santos dizeres, em voz estrondosa  e grave : Abraão, Abraão, com tal gesto provas que realmente me amas, oh! filho meu. Libertai, pois, o Isaac, teu pobre e amado filho.  Quando o botão foi desligado e a voz silenciou, Abraão, de imediato, cortou as cordas, pelo que Isaac pulou da mesa de sacrifícios e... pernas prá que te quero, capoeira a dentro, batendo qualquer record de velocidade. Abraão gritou que ele estava salvo, "nada deveis temer, meu filho",   e que poderia voltar, que não levaria mais nenhuma facada santa.
Ao que, Isaac, respondeu(de longe...). Salvo o quê, ó Pai? Estás brincaaando!
E acrescentou: Se eu não fosse ventríloquo eu estaria era "torrado" e mal pago, isto sim! Ou seja: ****xxx??¹¹*** **.
 
Sds,
 
Victor 
 
 
----- Original Message -----
From: oraculo333
Sent: Tuesday, November 24, 2009 11:09 PM
Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

 
Bem, já que estamos no "assunto", um conto edificante para compensar o do Renato.:-)

http://www.youtube. com/watch? v=_l2Z7VMmOtU

Homero

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Olá! Como sempre, a história se repete para constatarmos o que existe na natureza e como ela promove o que chamamos de fenômenos físico-químico- biológico. ..
> Colo abaixo um texto pertinente com o receio de Luís quanto aos experimentos iniciados no LHC.
> []s
> José Renato
> ............ ......... ......... ......... ......... ........
>
> A PONTE
>
> José Renato M. de Almeida*
>
>
>
> Em uma região longínqua, havia uma ponte ligando as duas margens de um rio.
>
> Com o passar dos anos algumas pessoas começaram a percebê-la e, imediatamente, a questionar sobre ela. Inicialmente, essas questões vinham sob um sorriso compreensivo, tolerante ou uma boa risada de deboche. Ora – diziam os mais apressados – ela está aí porque está! Porque sempre esteve! E o que antes nem era percebido passou a ser a curiosidade e o assunto de muitas conversas, lucubrações e motivo de muitos "causos". Quem construiu essa bela ponte? De que ela é feita? Para que foi construída, se só agora há habitantes nas margens do rio?
>
> Os mais antigos do lugar diziam que tinham ouvido seus avós contarem que, há muito tempo, chegou um exército numeroso de homens com cabeças resplandecentes, alguns empunhando espadas com o brilho do sol, escalando torres e escadas que alcançavam os céus. Foram eles que escavaram e cravaram grandes tubulões na terra. Durante dia e noite, construíram a ponte em meio a estranhos rugidos e estrondos de trovões.
>
> Outros diziam que ela fora trazida dos céus já pronta e instalada ali mesmo por seres alados. Eram várias as lendas e histórias para explicar seu aparecimento, sua construção ou instalação. Lembramos mais algumas delas.
>
> Uns diziam que foram as intempéries climáticas agindo nas rochas, que haviam moldado a ponte naquele formato, por mero acaso. Outros aventavam que uma enorme besta de carga havia sacudido a cangalha do lombo, a qual, atirada longe, foi se fincar justamente daquele jeito sobre o rio... E muitas outras explicações.
>
> A Assembléia dos Pescadores a Molinete – APM proclamava aos seus seguidores que a ponte havia sido construída por um antigo senhor, muito bondoso, para que eles pudessem pescar com todo o conforto de cima da ponte, apreciando a brisa suave e o sol cálido. Já os da Congregação dos Pescadores de Tarrafa – CPT, afirmavam que ela fora construída para que eles pudessem pescar desfrutando a sombra e a água fresca sob a ponte.
>
> Muitos não entravam nessas questões metafísicas ou utilitárias de menor relevância, mas arranjavam um jeito de cobrar pedágio e licenças daqueles que a atravessavam ou a usavam para pescar.
>
> Todas essas controvérsias, porém, não bastava aos mais curiosos. Um grupo deles reuniu-se para procurar responder as principais questões ainda pendentes. Depois de pesquisar externamente as superfícies e as formas da ponte, decidiram investigar sua estrutura interna. Houve algum receio e até protestos dos mais precavidos. Alguns acreditavam que, se a ponte fosse perscrutada - a fim de tirar amostras para análise dos materiais internos de que era constituída – ela poderia desabar, caso atingisse algum ponto crítico de sustentação. Convenhamos que isso seria uma grande catástrofe para os habitantes da região, já acostumados a andar pra lá e pra cá sobre ela. Mas eles não se intimidaram. Após muitas discussões decidiram remover, com equipamentos especiais projetados com esse objetivo, amostra do material de seu interior. Tiveram sucesso no projeto e divulgaram, com grande euforia, o resultado das análises a todos os habitantes.
>
> Foi uma época de sucesso e vitória do conhecimento. Enfim, as respostas estavam dadas! Os componentes usados na edificação da ponte, aqueles que compunham sua estrutura, não eram mais nenhum mistério.
>
> Depois disso, fizeram vários corpos-de-prova na tentativa de obter compostos que proporcionassem resultados práticos semelhantes em resistência, flexibilidade e harmonia de formas aos pesquisadores e seus financiadores. Muitos fracassos foram ocultados e as experiências de sucesso passaram a ser registradas e vendidas, proporcionando grandes somas de dinheiro aos seus "descobridores" .
>
> Mesmo assim ainda havia alguns pesquisadores insatisfeitos com todas aquelas maravilhosas descobertas. Esses, silenciosamente, passavam dias e dias pensando, refletindo e conjeturando, na tentativa de redesenhar o projeto original da ponte. Investiam em intensas pesquisas com ultra-som, raios-x, ressonância magnética, cálculos complicadíssimos, e muita, muita imaginação.
>
> A grande maioria dos habitantes achava perda de tempo essas tentativas de resgatar o projeto original ou, pelo menos, tentar elaborar um esboço dele. Afinal, dizia, a ponte já estava ali totalmente pronta e utilizável. Para que então se preocupar com isso? Esses malucos! Será que não têm o que fazer de mais útil?
>
> O que de fato preocupa a nós outros, é que poucos estão empenhados em preservá-la. Poucos se dão conta de sua importância para a própria vida e à vida dos demais habitantes. Acreditamos que, se nada de concreto for acordado e algo de efetivo realizado, breve a ponte estará deteriorada, suja, contaminada e intransitável. A hora de agir já tarda.
>
> ............ ......... ......... ......... ......... ......... ......
>
> NOTA
>
> Esse artigo foi inspirado nas idéias do filósofo Baruc Spinoza (1569-1630) de que Deus é igual à natureza – Deus sive natura. Afirma, também, que a felicidade máxima do homem é o conhecimento de Deus e este é precisamente o fim ao qual a filosofia se propõe. Considera que Deus é a única substância existente. Com substância, Deus é a cadeia ou processo causal, a subjacente condição de todas as coisas, a lei e a estrutura do mundo. Esse concreto universo de modos e coisas está para Deus assim como uma ponte está para o seu projeto, sua estrutura, e as leis da matemática e da mecânica segundo as quais ela é construída; são estas as bases de sustentação, a condição subjacente, a substância da ponte; sem elas, ela cairia. (Tratado político-teoló gico)
>
> *José Renato M. de Almeida
>
> # As idéias não têm dono... Mas têm autoria!
>
> ............ ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... .........
>
> From: Luís Junior
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Tuesday, November 24, 2009 12:33 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
> Você tem toda razão e eu não fui claro suficientemente. Temo os resultados dos experimentos que podem ser catastróficos.
>
>
> 2009/11/24 oraculo333 <oraculo@... >
>
>
> Luis: "Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão fazendo."
>
> He, he, parece mesmo..:-) Mas tem de se lembrar que em ciência é assim mesmo, as conclusões vem DEPOIS dos dados e dos experimentos, não antes..:-)
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Luís Junior <jrcarpediem@ > escreveu
>
> > "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda não temos
> > certeza disso", afirmou Gianotti.
> >
> > Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão fazendo.
> >
>
> > 2009/11/24 Alvaro Augusto (L) <alvaro@>
> >
> > >
> > >
> > > Fiat lux!
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> > > Alvaro Augusto
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> > > alvaro@
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> > > http://www.lunabay. com.br/
> > >
> > > http://twitter. com/alvaro_ augusto
> > >
> > >
> > > *De:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:
> > > ciencialist@ yahoogrupos. com.br] *Em nome de *Jose Renato
> > > *Enviada em:* segunda-feira, 23 de novembro de 2009 22:42
> > > *Para:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > > *Assunto:* [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
> > >
> > >
> > >
> > > Ciência e Saúde - Física - 23/11/09 - 16h33 - Atualizado em 23/11/09 -
> > > 18h04
> > > Acelerador de partículas LHC já faz prótons circularem em sentido oposto
> > >
> > > O experimento, no entanto, ainda é feito em baixa velocidade.
> > > LHC recriará instantes posteriores ao 'Big Bang'.
> > >
> > > Da EFE
> > > ------------ --------- ---------
> > >
> > > O Centro Europeu de Física Nuclear (Cern) avaliou nesta segunda-feira
> > > (23) como "um grande êxito" que feixes de prótons já estejam circulando em
> > > direções opostas no maior acelerador de partículas do mundo, embora ainda se
> > > trate de testes em baixa velocidade.
> > >
> > > "Podemos anunciar com grande entusiasmo que tudo está funcionando como
> > > previsto, em excelentes condições", afirmou em entrevista coletiva Steve
> > > Myers, um dos diretores responsáveis pelo acelerador, denominado Grande
> > > Colisor de Hádrons (LHC, em inglês).
> > >
> > > "Fizemos medições que normalmente são feitas em aceleradores várias vezes
> > > testados", acrescentou.
> > >
> > > O LHC voltou a funcionar na última sexta-feira (20), com o lançamento de
> > > feixes em uma só direção, depois de 14 meses paralisado.
> > >
> > >
> > > [image: Foto: Cern/Maximilien Brice]
> > > Na foto, seção do túnel circular em que será promovida a colisão de
> > > partículas para simular os instantes imediatamente posteriores ao Big Bang
> > > (Foto: Cern/Maximilien Brice)
> > >
> > > Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos identificá-los
> > > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger o
> > > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro"
> > >
> > > Durante esse tempo, foram reparados dois erros técnicos ocorridos em
> > > setembro de 2008, apenas nove dias depois da máquina entrar em operação em
> > > meio a uma grande expectativa da comunidade científica internacional.
> > >
> > > O enorme acelerador, de 27 quilômetros de comprimento, está situado a 100
> > > metros de profundidade no Cantão de Genebra (Suíça), na fronteira com a
> > > França.
> > >
> > > "É o fim de 20 anos de esforços, e o princípio de outra nova e fascinante
> > > fase", afirmou Fabiola Gianotti, porta-voz do Atlas, um dos quatro
> > > detectores de partículas do acelerador.
> > >
> > > "Demos um grande passo, e foi um grande êxito. Agora começa a segunda parte
> > > da viagem", disse, por sua vez, Tejinder Virdee, porta-voz do CMS.
> > > ------------ --------- ---------
> > >
> > > Apesar dos dois feixes estarem circulando em sentidos opostos, por enquanto
> > > não se chocaram e não é esperado que isso aconteça a curto prazo
> > > ------------ --------- ---------
> > >
> > > "Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos identificá-los
> > > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger o
> > > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro", explicou Myers.
> > >
> > > *'Big Bang'*
> > >
> > > "Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o LHC
> > > funciona perfeitamente. Faremos também as mudanças necessárias e, quando
> > > tivermos confiança total no acelerador, então faremos as colisões a alta
> > > velocidade", disse o diretor-geral do CERN, Rolf Heuer.
> > > ------------ --------- ---------
> > >
> > > Quando o LHC funcionar em plena capacidade, será possível recriar os
> > > instantes posteriores ao "Big Bang", o que dará informações chaves sobre a
> > > formação do universo e confirmará ou não a teoria da física, baseada no
> > > Bóson de Higgs
> > > ------------ --------- ---------
> > >
> > >
> > > A existência dessa partícula, que deve seu nome ao cientista que há 30 anos
> > > previu sua existência, é considerada indispensável para explicar por que as
> > > partículas elementares têm massa e por que as massas são tão diferentes
> > > entre elas.
> > >
> > > Myers especificou que a ideia é fazê-las alcançar uma velocidade de 1.2 TeV
> > > (teraelétron- Volts) nas próximas semanas. Apenas em meados do ano que vem
> > > ela chegaria a 3.5 TeV.
> > >
> > > "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda não
> > > temos certeza disso", afirmou Gianotti.
> > >
> > > Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o LHC
> > > funciona perfeitamente"
> > >
> > > "Pode ser que a essa velocidade já possam ser abertas novas janelas para
> > > a ciência. É o que todos esperamos, mas não podemos garantir", acrescentou
> > > Heuer.
> > >
> > > O passo seguinte seria fazer testes a 7 TeV por feixe.
> > >
> > > "A natureza é mais elegante que as suposições dos humanos, vamos deixar que
> > > ela nos surpreenda", disse Gianotti.
> > >
> > > Para a construção do LHC foram investidos 12 anos de trabalho, cerca de 4
> > > bilhões de euros, e o esforço combinado de 7 mil cientistas.
> > >
> > >
> > >
> > > <
> > > http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL1389246- 5603,00-ACELERAD OR+DE+PARTICULAS +LHC+JA+FAZ+ PROTONS+CIRCULAR EM+EM+SENTIDO+ OPOSTO.html
> > > >
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SUBJECT: Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2009 20:37

He, he, é uma piada, ironia, Renato, uma piada..:-) Baseada, claro, na absoluta tolice de muitas histórias edificantes biblico/sagradas..:-)

Uma piada.

Sim, o ser humano banca o idiota, na maioria das histórias edificantes, tentando obedecer uma divindade imaginária maluca e sem sentido, que ordena absurdos e tem ataques de insegurança e desequilíbrio mental. O vídeo apenas usa essa característica, de forma irônica, como piada.

Acho que sua obsessão com seu amigo imaginário está tomando proporções alarmantes, não consegue escrever nada sem tentar enfiar o sujeito no meio..:-)

Tente se lembrar, ciência, lista de ciência - superstições não se encaixam muito bem nas discussões aqui.

Um abraço.

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Homero, segundo suas crenças de conclusões científicas, parece-me que os
> papeis foram trocados no vídeo!
> No lugar do deus-acaso cego-idiota e do sábio-perspicaz-intencional ser
> humano, aparece o ser humano como idiota e o deus-acaso cheio de intenções
> orientadoras para com sua cria...
> []s
> José Renato
> ...........................................
>
> ----- Original Message -----
> From: "oraculo333" <oraculo@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, November 24, 2009 11:09 PM
> Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
>
> Bem, já que estamos no "assunto", um conto edificante para compensar o do
> Renato.:-)
>
> http://www.youtube.com/watch?v=_l2Z7VMmOtU
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@> escreveu
> >
> > Olá! Como sempre, a história se repete para constatarmos o que existe na
> > natureza e como ela promove o que chamamos de fenômenos
> > físico-químico-biológico...
> > Colo abaixo um texto pertinente com o receio de Luís quanto aos
> > experimentos iniciados no LHC.
> > []s
> > José Renato
> > ........................................................
> >
> > A PONTE
> >
> > José Renato M. de Almeida*
> >
> >
> >
> > Em uma região longínqua, havia uma ponte ligando as duas margens de um
> > rio.
> >
> > Com o passar dos anos algumas pessoas começaram a percebê-la e,
> > imediatamente, a questionar sobre ela. Inicialmente, essas questões vinham
> > sob um sorriso compreensivo, tolerante ou uma boa risada de deboche. Ora -
> > diziam os mais apressados - ela está aí porque está! Porque sempre esteve!
> > E o que antes nem era percebido passou a ser a curiosidade e o assunto de
> > muitas conversas, lucubrações e motivo de muitos "causos". Quem construiu
> > essa bela ponte? De que ela é feita? Para que foi construída, se só agora
> > há habitantes nas margens do rio?
> >
> > Os mais antigos do lugar diziam que tinham ouvido seus avós contarem que,
> > há muito tempo, chegou um exército numeroso de homens com cabeças
> > resplandecentes, alguns empunhando espadas com o brilho do sol, escalando
> > torres e escadas que alcançavam os céus. Foram eles que escavaram e
> > cravaram grandes tubulões na terra. Durante dia e noite, construíram a
> > ponte em meio a estranhos rugidos e estrondos de trovões.
> >
> > Outros diziam que ela fora trazida dos céus já pronta e instalada ali
> > mesmo por seres alados. Eram várias as lendas e histórias para explicar
> > seu aparecimento, sua construção ou instalação. Lembramos mais algumas
> > delas.
> >
> > Uns diziam que foram as intempéries climáticas agindo nas rochas, que
> > haviam moldado a ponte naquele formato, por mero acaso. Outros aventavam
> > que uma enorme besta de carga havia sacudido a cangalha do lombo, a qual,
> > atirada longe, foi se fincar justamente daquele jeito sobre o rio... E
> > muitas outras explicações.
> >
> > A Assembléia dos Pescadores a Molinete - APM proclamava aos seus
> > seguidores que a ponte havia sido construída por um antigo senhor, muito
> > bondoso, para que eles pudessem pescar com todo o conforto de cima da
> > ponte, apreciando a brisa suave e o sol cálido. Já os da Congregação dos
> > Pescadores de Tarrafa - CPT, afirmavam que ela fora construída para que
> > eles pudessem pescar desfrutando a sombra e a água fresca sob a ponte.
> >
> > Muitos não entravam nessas questões metafísicas ou utilitárias de menor
> > relevância, mas arranjavam um jeito de cobrar pedágio e licenças daqueles
> > que a atravessavam ou a usavam para pescar.
> >
> > Todas essas controvérsias, porém, não bastava aos mais curiosos. Um grupo
> > deles reuniu-se para procurar responder as principais questões ainda
> > pendentes. Depois de pesquisar externamente as superfícies e as formas da
> > ponte, decidiram investigar sua estrutura interna. Houve algum receio e
> > até protestos dos mais precavidos. Alguns acreditavam que, se a ponte
> > fosse perscrutada - a fim de tirar amostras para análise dos materiais
> > internos de que era constituída - ela poderia desabar, caso atingisse
> > algum ponto crítico de sustentação. Convenhamos que isso seria uma grande
> > catástrofe para os habitantes da região, já acostumados a andar pra lá e
> > pra cá sobre ela. Mas eles não se intimidaram. Após muitas discussões
> > decidiram remover, com equipamentos especiais projetados com esse
> > objetivo, amostra do material de seu interior. Tiveram sucesso no projeto
> > e divulgaram, com grande euforia, o resultado das análises a todos os
> > habitantes.
> >
> > Foi uma época de sucesso e vitória do conhecimento. Enfim, as respostas
> > estavam dadas! Os componentes usados na edificação da ponte, aqueles que
> > compunham sua estrutura, não eram mais nenhum mistério.
> >
> > Depois disso, fizeram vários corpos-de-prova na tentativa de obter
> > compostos que proporcionassem resultados práticos semelhantes em
> > resistência, flexibilidade e harmonia de formas aos pesquisadores e seus
> > financiadores. Muitos fracassos foram ocultados e as experiências de
> > sucesso passaram a ser registradas e vendidas, proporcionando grandes
> > somas de dinheiro aos seus "descobridores".
> >
> > Mesmo assim ainda havia alguns pesquisadores insatisfeitos com todas
> > aquelas maravilhosas descobertas. Esses, silenciosamente, passavam dias e
> > dias pensando, refletindo e conjeturando, na tentativa de redesenhar o
> > projeto original da ponte. Investiam em intensas pesquisas com ultra-som,
> > raios-x, ressonância magnética, cálculos complicadíssimos, e muita, muita
> > imaginação.
> >
> > A grande maioria dos habitantes achava perda de tempo essas tentativas de
> > resgatar o projeto original ou, pelo menos, tentar elaborar um esboço
> > dele. Afinal, dizia, a ponte já estava ali totalmente pronta e utilizável.
> > Para que então se preocupar com isso? Esses malucos! Será que não têm o
> > que fazer de mais útil?
> >
> > O que de fato preocupa a nós outros, é que poucos estão empenhados em
> > preservá-la. Poucos se dão conta de sua importância para a própria vida e
> > à vida dos demais habitantes. Acreditamos que, se nada de concreto for
> > acordado e algo de efetivo realizado, breve a ponte estará deteriorada,
> > suja, contaminada e intransitável. A hora de agir já tarda.
> >
> > ...............................................................
> >
> > NOTA
> >
> > Esse artigo foi inspirado nas idéias do filósofo Baruc Spinoza (1569-1630)
> > de que Deus é igual à natureza - Deus sive natura. Afirma, também, que a
> > felicidade máxima do homem é o conhecimento de Deus e este é precisamente
> > o fim ao qual a filosofia se propõe. Considera que Deus é a única
> > substância existente. Com substância, Deus é a cadeia ou processo causal,
> > a subjacente condição de todas as coisas, a lei e a estrutura do mundo.
> > Esse concreto universo de modos e coisas está para Deus assim como uma
> > ponte está para o seu projeto, sua estrutura, e as leis da matemática e da
> > mecânica segundo as quais ela é construída; são estas as bases de
> > sustentação, a condição subjacente, a substância da ponte; sem elas, ela
> > cairia. (Tratado político-teológico)
> >
> > *José Renato M. de Almeida
> >
> > # As idéias não têm dono... Mas têm autoria!
> >
> > ...............................................................................................................
> >
> > From: Luís Junior
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Tuesday, November 24, 2009 12:33 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa
> > velocidade
> >
> > Você tem toda razão e eu não fui claro suficientemente. Temo os
> > resultados dos experimentos que podem ser catastróficos.
> >
> >
> > 2009/11/24 oraculo333 <oraculo@>
> >
> >
> > Luis: "Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão
> > fazendo."
> >
> > He, he, parece mesmo..:-) Mas tem de se lembrar que em ciência é assim
> > mesmo, as conclusões vem DEPOIS dos dados e dos experimentos, não
> > antes..:-)
> >
> > Homero
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luís Junior <jrcarpediem@>
> > escreveu
> >
> > > "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda
> > não temos
> > > certeza disso", afirmou Gianotti.
> > >
> > > Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão
> > fazendo.
> > >
> >
> > > 2009/11/24 Alvaro Augusto (L) <alvaro@>
> > >
> > > >
> > > >
> > > > Fiat lux!
> > > >
> > > >
> > > > [ ]s
> > > >
> > > >
> > > > Alvaro Augusto
> > > >
> >
> > > > alvaro@
> >
> > > >
> > > > http://www.lunabay.com.br/
> > > >
> > > > http://twitter.com/alvaro_augusto
> > > >
> > > >
> > > > *De:* ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:
> > > > ciencialist@yahoogrupos.com.br] *Em nome de *Jose Renato
> > > > *Enviada em:* segunda-feira, 23 de novembro de 2009 22:42
> > > > *Para:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > > *Assunto:* [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa
> > velocidade
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > Ciência e Saúde - Física - 23/11/09 - 16h33 - Atualizado em
> > 23/11/09 -
> > > > 18h04
> > > > Acelerador de partículas LHC já faz prótons circularem em sentido
> > oposto
> > > >
> > > > O experimento, no entanto, ainda é feito em baixa velocidade.
> > > > LHC recriará instantes posteriores ao 'Big Bang'.
> > > >
> > > > Da EFE
> > > > ------------------------------
> > > >
> > > > O Centro Europeu de Física Nuclear (Cern) avaliou nesta
> > segunda-feira
> > > > (23) como "um grande êxito" que feixes de prótons já estejam
> > circulando em
> > > > direções opostas no maior acelerador de partículas do mundo,
> > embora ainda se
> > > > trate de testes em baixa velocidade.
> > > >
> > > > "Podemos anunciar com grande entusiasmo que tudo está funcionando
> > como
> > > > previsto, em excelentes condições", afirmou em entrevista coletiva
> > Steve
> > > > Myers, um dos diretores responsáveis pelo acelerador, denominado
> > Grande
> > > > Colisor de Hádrons (LHC, em inglês).
> > > >
> > > > "Fizemos medições que normalmente são feitas em aceleradores
> > várias vezes
> > > > testados", acrescentou.
> > > >
> > > > O LHC voltou a funcionar na última sexta-feira (20), com o
> > lançamento de
> > > > feixes em uma só direção, depois de 14 meses paralisado.
> > > >
> > > >
> > > > [image: Foto: Cern/Maximilien Brice]
> > > > Na foto, seção do túnel circular em que será promovida a colisão
> > de
> > > > partículas para simular os instantes imediatamente posteriores ao
> > Big Bang
> > > > (Foto: Cern/Maximilien Brice)
> > > >
> > > > Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos
> > identificá-los
> > > > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger
> > o
> > > > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro"
> > > >
> > > > Durante esse tempo, foram reparados dois erros técnicos ocorridos
> > em
> > > > setembro de 2008, apenas nove dias depois da máquina entrar em
> > operação em
> > > > meio a uma grande expectativa da comunidade científica
> > internacional.
> > > >
> > > > O enorme acelerador, de 27 quilômetros de comprimento, está
> > situado a 100
> > > > metros de profundidade no Cantão de Genebra (Suíça), na fronteira
> > com a
> > > > França.
> > > >
> > > > "É o fim de 20 anos de esforços, e o princípio de outra nova e
> > fascinante
> > > > fase", afirmou Fabiola Gianotti, porta-voz do Atlas, um dos quatro
> > > > detectores de partículas do acelerador.
> > > >
> > > > "Demos um grande passo, e foi um grande êxito. Agora começa a
> > segunda parte
> > > > da viagem", disse, por sua vez, Tejinder Virdee, porta-voz do CMS.
> > > > ------------------------------
> > > >
> > > > Apesar dos dois feixes estarem circulando em sentidos opostos, por
> > enquanto
> > > > não se chocaram e não é esperado que isso aconteça a curto prazo
> > > > ------------------------------
> > > >
> > > > "Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos
> > identificá-los
> > > > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger
> > o
> > > > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro",
> > explicou Myers.
> > > >
> > > > *'Big Bang'*
> > > >
> > > > "Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o
> > LHC
> > > > funciona perfeitamente. Faremos também as mudanças necessárias e,
> > quando
> > > > tivermos confiança total no acelerador, então faremos as colisões
> > a alta
> > > > velocidade", disse o diretor-geral do CERN, Rolf Heuer.
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> > > >
> > > > Quando o LHC funcionar em plena capacidade, será possível recriar
> > os
> > > > instantes posteriores ao "Big Bang", o que dará informações chaves
> > sobre a
> > > > formação do universo e confirmará ou não a teoria da física,
> > baseada no
> > > > Bóson de Higgs
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> > > > A existência dessa partícula, que deve seu nome ao cientista que
> > há 30 anos
> > > > previu sua existência, é considerada indispensável para explicar
> > por que as
> > > > partículas elementares têm massa e por que as massas são tão
> > diferentes
> > > > entre elas.
> > > >
> > > > Myers especificou que a ideia é fazê-las alcançar uma velocidade
> > de 1.2 TeV
> > > > (teraelétron-Volts) nas próximas semanas. Apenas em meados do ano
> > que vem
> > > > ela chegaria a 3.5 TeV.
> > > >
> > > > "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda
> > não
> > > > temos certeza disso", afirmou Gianotti.
> > > >
> > > > Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o
> > LHC
> > > > funciona perfeitamente"
> > > >
> > > > "Pode ser que a essa velocidade já possam ser abertas novas
> > janelas para
> > > > a ciência. É o que todos esperamos, mas não podemos garantir",
> > acrescentou
> > > > Heuer.
> > > >
> > > > O passo seguinte seria fazer testes a 7 TeV por feixe.
> > > >
> > > > "A natureza é mais elegante que as suposições dos humanos, vamos
> > deixar que
> > > > ela nos surpreenda", disse Gianotti.
> > > >
> > > > Para a construção do LHC foram investidos 12 anos de trabalho,
> > cerca de 4
> > > > bilhões de euros, e o esforço combinado de 7 mil cientistas.
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > <
> > > >
> > http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1389246-5603,00-ACELERADOR+DE+PARTICULAS+LHC+JA+FAZ+PROTONS+CIRCULAREM+EM+SENTIDO+OPOSTO.html
> > > > >
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SUBJECT: Re: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2009 01:19

Se vc não me fala, Homero, eu nem ia perceber que o vídeo é uma piada!

Agora, tente relembrar que Ciência é o que se faz, desde sempre, para o
entendimento da Realidade...
Se vc já conseguiu entender a Existência, perceber a Realidade e responder
as perguntas que todos continuamos a fazer, deixe de se omitir e nos revele.

Imaginar um Phisis criador-gerador da existência chamado Acaso, cego e
idiota, vc considera ciência, crença ou superstição?

[]s

José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, November 25, 2009 7:37 PM
Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade


He, he, é uma piada, ironia, Renato, uma piada..:-) Baseada, claro, na
absoluta tolice de muitas histórias edificantes biblico/sagradas..:-)

Uma piada.

Sim, o ser humano banca o idiota, na maioria das histórias edificantes,
tentando obedecer uma divindade imaginária maluca e sem sentido, que ordena
absurdos e tem ataques de insegurança e desequilíbrio mental. O vídeo apenas
usa essa característica, de forma irônica, como piada.

Acho que sua obsessão com seu amigo imaginário está tomando proporções
alarmantes, não consegue escrever nada sem tentar enfiar o sujeito no
meio..:-)

Tente se lembrar, ciência, lista de ciência - superstições não se encaixam
muito bem nas discussões aqui.

Um abraço.

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Homero, segundo suas crenças de conclusões científicas, parece-me que os
> papeis foram trocados no vídeo!
> No lugar do deus-acaso cego-idiota e do sábio-perspicaz-intencional ser
> humano, aparece o ser humano como idiota e o deus-acaso cheio de intenções
> orientadoras para com sua cria...
> []s
> José Renato
> ...........................................
>
> ----- Original Message -----
> From: "oraculo333" <oraculo@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, November 24, 2009 11:09 PM
> Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
>
> Bem, já que estamos no "assunto", um conto edificante para compensar o do
> Renato.:-)
>
> http://www.youtube.com/watch?v=_l2Z7VMmOtU
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@> escreveu
> >
> > Olá! Como sempre, a história se repete para constatarmos o que existe na
> > natureza e como ela promove o que chamamos de fenômenos
> > físico-químico-biológico...
> > Colo abaixo um texto pertinente com o receio de Luís quanto aos
> > experimentos iniciados no LHC.
> > []s
> > José Renato
> > ........................................................
> >
> > A PONTE
> >
> > José Renato M. de Almeida*
> >
> >
> >
> > Em uma região longínqua, havia uma ponte ligando as duas margens de um
> > rio.
> >
> > Com o passar dos anos algumas pessoas começaram a percebê-la e,
> > imediatamente, a questionar sobre ela. Inicialmente, essas questões
> > vinham
> > sob um sorriso compreensivo, tolerante ou uma boa risada de deboche.
> > Ora -
> > diziam os mais apressados - ela está aí porque está! Porque sempre
> > esteve!
> > E o que antes nem era percebido passou a ser a curiosidade e o assunto
> > de
> > muitas conversas, lucubrações e motivo de muitos "causos". Quem
> > construiu
> > essa bela ponte? De que ela é feita? Para que foi construída, se só
> > agora
> > há habitantes nas margens do rio?
> >
> > Os mais antigos do lugar diziam que tinham ouvido seus avós contarem
> > que,
> > há muito tempo, chegou um exército numeroso de homens com cabeças
> > resplandecentes, alguns empunhando espadas com o brilho do sol,
> > escalando
> > torres e escadas que alcançavam os céus. Foram eles que escavaram e
> > cravaram grandes tubulões na terra. Durante dia e noite, construíram a
> > ponte em meio a estranhos rugidos e estrondos de trovões.
> >
> > Outros diziam que ela fora trazida dos céus já pronta e instalada ali
> > mesmo por seres alados. Eram várias as lendas e histórias para explicar
> > seu aparecimento, sua construção ou instalação. Lembramos mais algumas
> > delas.
> >
> > Uns diziam que foram as intempéries climáticas agindo nas rochas, que
> > haviam moldado a ponte naquele formato, por mero acaso. Outros aventavam
> > que uma enorme besta de carga havia sacudido a cangalha do lombo, a
> > qual,
> > atirada longe, foi se fincar justamente daquele jeito sobre o rio... E
> > muitas outras explicações.
> >
> > A Assembléia dos Pescadores a Molinete - APM proclamava aos seus
> > seguidores que a ponte havia sido construída por um antigo senhor, muito
> > bondoso, para que eles pudessem pescar com todo o conforto de cima da
> > ponte, apreciando a brisa suave e o sol cálido. Já os da Congregação dos
> > Pescadores de Tarrafa - CPT, afirmavam que ela fora construída para que
> > eles pudessem pescar desfrutando a sombra e a água fresca sob a ponte.
> >
> > Muitos não entravam nessas questões metafísicas ou utilitárias de menor
> > relevância, mas arranjavam um jeito de cobrar pedágio e licenças
> > daqueles
> > que a atravessavam ou a usavam para pescar.
> >
> > Todas essas controvérsias, porém, não bastava aos mais curiosos. Um
> > grupo
> > deles reuniu-se para procurar responder as principais questões ainda
> > pendentes. Depois de pesquisar externamente as superfícies e as formas
> > da
> > ponte, decidiram investigar sua estrutura interna. Houve algum receio e
> > até protestos dos mais precavidos. Alguns acreditavam que, se a ponte
> > fosse perscrutada - a fim de tirar amostras para análise dos materiais
> > internos de que era constituída - ela poderia desabar, caso atingisse
> > algum ponto crítico de sustentação. Convenhamos que isso seria uma
> > grande
> > catástrofe para os habitantes da região, já acostumados a andar pra lá e
> > pra cá sobre ela. Mas eles não se intimidaram. Após muitas discussões
> > decidiram remover, com equipamentos especiais projetados com esse
> > objetivo, amostra do material de seu interior. Tiveram sucesso no
> > projeto
> > e divulgaram, com grande euforia, o resultado das análises a todos os
> > habitantes.
> >
> > Foi uma época de sucesso e vitória do conhecimento. Enfim, as respostas
> > estavam dadas! Os componentes usados na edificação da ponte, aqueles que
> > compunham sua estrutura, não eram mais nenhum mistério.
> >
> > Depois disso, fizeram vários corpos-de-prova na tentativa de obter
> > compostos que proporcionassem resultados práticos semelhantes em
> > resistência, flexibilidade e harmonia de formas aos pesquisadores e seus
> > financiadores. Muitos fracassos foram ocultados e as experiências de
> > sucesso passaram a ser registradas e vendidas, proporcionando grandes
> > somas de dinheiro aos seus "descobridores".
> >
> > Mesmo assim ainda havia alguns pesquisadores insatisfeitos com todas
> > aquelas maravilhosas descobertas. Esses, silenciosamente, passavam dias
> > e
> > dias pensando, refletindo e conjeturando, na tentativa de redesenhar o
> > projeto original da ponte. Investiam em intensas pesquisas com
> > ultra-som,
> > raios-x, ressonância magnética, cálculos complicadíssimos, e muita,
> > muita
> > imaginação.
> >
> > A grande maioria dos habitantes achava perda de tempo essas tentativas
> > de
> > resgatar o projeto original ou, pelo menos, tentar elaborar um esboço
> > dele. Afinal, dizia, a ponte já estava ali totalmente pronta e
> > utilizável.
> > Para que então se preocupar com isso? Esses malucos! Será que não têm o
> > que fazer de mais útil?
> >
> > O que de fato preocupa a nós outros, é que poucos estão empenhados em
> > preservá-la. Poucos se dão conta de sua importância para a própria vida
> > e
> > à vida dos demais habitantes. Acreditamos que, se nada de concreto for
> > acordado e algo de efetivo realizado, breve a ponte estará deteriorada,
> > suja, contaminada e intransitável. A hora de agir já tarda.
> >
> > ...............................................................
> >
> > NOTA
> >
> > Esse artigo foi inspirado nas idéias do filósofo Baruc Spinoza
> > (1569-1630)
> > de que Deus é igual à natureza - Deus sive natura. Afirma, também, que a
> > felicidade máxima do homem é o conhecimento de Deus e este é
> > precisamente
> > o fim ao qual a filosofia se propõe. Considera que Deus é a única
> > substância existente. Com substância, Deus é a cadeia ou processo
> > causal,
> > a subjacente condição de todas as coisas, a lei e a estrutura do mundo.
> > Esse concreto universo de modos e coisas está para Deus assim como uma
> > ponte está para o seu projeto, sua estrutura, e as leis da matemática e
> > da
> > mecânica segundo as quais ela é construída; são estas as bases de
> > sustentação, a condição subjacente, a substância da ponte; sem elas, ela
> > cairia. (Tratado político-teológico)
> >
> > *José Renato M. de Almeida
> >
> > # As idéias não têm dono... Mas têm autoria!
> >
> > ...............................................................................................................
> >
> > From: Luís Junior
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Tuesday, November 24, 2009 12:33 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa
> > velocidade
> >
> > Você tem toda razão e eu não fui claro suficientemente. Temo os
> > resultados dos experimentos que podem ser catastróficos.
> >
> >
> > 2009/11/24 oraculo333 <oraculo@>
> >
> >
> > Luis: "Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão
> > fazendo."
> >
> > He, he, parece mesmo..:-) Mas tem de se lembrar que em ciência é
> > assim
> > mesmo, as conclusões vem DEPOIS dos dados e dos experimentos, não
> > antes..:-)
> >
> > Homero
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luís Junior <jrcarpediem@>
> > escreveu
> >
> > > "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda
> > não temos
> > > certeza disso", afirmou Gianotti.
> > >
> > > Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão
> > fazendo.
> > >
> >
> > > 2009/11/24 Alvaro Augusto (L) <alvaro@>
> > >
> > > >
> > > >
> > > > Fiat lux!
> > > >
> > > >
> > > > [ ]s
> > > >
> > > >
> > > > Alvaro Augusto
> > > >
> >
> > > > alvaro@
> >
> > > >
> > > > http://www.lunabay.com.br/
> > > >
> > > > http://twitter.com/alvaro_augusto
> > > >
> > > >
> > > > *De:* ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:
> > > > ciencialist@yahoogrupos.com.br] *Em nome de *Jose Renato
> > > > *Enviada em:* segunda-feira, 23 de novembro de 2009 22:42
> > > > *Para:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > > *Assunto:* [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa
> > velocidade
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > Ciência e Saúde - Física - 23/11/09 - 16h33 - Atualizado em
> > 23/11/09 -
> > > > 18h04
> > > > Acelerador de partículas LHC já faz prótons circularem em
> > sentido
> > oposto
> > > >
> > > > O experimento, no entanto, ainda é feito em baixa velocidade.
> > > > LHC recriará instantes posteriores ao 'Big Bang'.
> > > >
> > > > Da EFE
> > > > ------------------------------
> > > >
> > > > O Centro Europeu de Física Nuclear (Cern) avaliou nesta
> > segunda-feira
> > > > (23) como "um grande êxito" que feixes de prótons já estejam
> > circulando em
> > > > direções opostas no maior acelerador de partículas do mundo,
> > embora ainda se
> > > > trate de testes em baixa velocidade.
> > > >
> > > > "Podemos anunciar com grande entusiasmo que tudo está
> > funcionando
> > como
> > > > previsto, em excelentes condições", afirmou em entrevista
> > coletiva
> > Steve
> > > > Myers, um dos diretores responsáveis pelo acelerador, denominado
> > Grande
> > > > Colisor de Hádrons (LHC, em inglês).
> > > >
> > > > "Fizemos medições que normalmente são feitas em aceleradores
> > várias vezes
> > > > testados", acrescentou.
> > > >
> > > > O LHC voltou a funcionar na última sexta-feira (20), com o
> > lançamento de
> > > > feixes em uma só direção, depois de 14 meses paralisado.
> > > >
> > > >
> > > > [image: Foto: Cern/Maximilien Brice]
> > > > Na foto, seção do túnel circular em que será promovida a colisão
> > de
> > > > partículas para simular os instantes imediatamente posteriores
> > ao
> > Big Bang
> > > > (Foto: Cern/Maximilien Brice)
> > > >
> > > > Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos
> > identificá-los
> > > > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos
> > proteger
> > o
> > > > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro"
> > > >
> > > > Durante esse tempo, foram reparados dois erros técnicos
> > ocorridos
> > em
> > > > setembro de 2008, apenas nove dias depois da máquina entrar em
> > operação em
> > > > meio a uma grande expectativa da comunidade científica
> > internacional.
> > > >
> > > > O enorme acelerador, de 27 quilômetros de comprimento, está
> > situado a 100
> > > > metros de profundidade no Cantão de Genebra (Suíça), na
> > fronteira
> > com a
> > > > França.
> > > >
> > > > "É o fim de 20 anos de esforços, e o princípio de outra nova e
> > fascinante
> > > > fase", afirmou Fabiola Gianotti, porta-voz do Atlas, um dos
> > quatro
> > > > detectores de partículas do acelerador.
> > > >
> > > > "Demos um grande passo, e foi um grande êxito. Agora começa a
> > segunda parte
> > > > da viagem", disse, por sua vez, Tejinder Virdee, porta-voz do
> > CMS.
> > > > ------------------------------
> > > >
> > > > Apesar dos dois feixes estarem circulando em sentidos opostos,
> > por
> > enquanto
> > > > não se chocaram e não é esperado que isso aconteça a curto prazo
> > > > ------------------------------
> > > >
> > > > "Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos
> > identificá-los
> > > > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos
> > proteger
> > o
> > > > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro",
> > explicou Myers.
> > > >
> > > > *'Big Bang'*
> > > >
> > > > "Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o
> > LHC
> > > > funciona perfeitamente. Faremos também as mudanças necessárias
> > e,
> > quando
> > > > tivermos confiança total no acelerador, então faremos as
> > colisões
> > a alta
> > > > velocidade", disse o diretor-geral do CERN, Rolf Heuer.
> > > > ------------------------------
> > > >
> > > > Quando o LHC funcionar em plena capacidade, será possível
> > recriar
> > os
> > > > instantes posteriores ao "Big Bang", o que dará informações
> > chaves
> > sobre a
> > > > formação do universo e confirmará ou não a teoria da física,
> > baseada no
> > > > Bóson de Higgs
> > > > ------------------------------
> > > >
> > > >
> > > > A existência dessa partícula, que deve seu nome ao cientista que
> > há 30 anos
> > > > previu sua existência, é considerada indispensável para explicar
> > por que as
> > > > partículas elementares têm massa e por que as massas são tão
> > diferentes
> > > > entre elas.
> > > >
> > > > Myers especificou que a ideia é fazê-las alcançar uma velocidade
> > de 1.2 TeV
> > > > (teraelétron-Volts) nas próximas semanas. Apenas em meados do
> > ano
> > que vem
> > > > ela chegaria a 3.5 TeV.
> > > >
> > > > "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas
> > ainda
> > não
> > > > temos certeza disso", afirmou Gianotti.
> > > >
> > > > Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o
> > LHC
> > > > funciona perfeitamente"
> > > >
> > > > "Pode ser que a essa velocidade já possam ser abertas novas
> > janelas para
> > > > a ciência. É o que todos esperamos, mas não podemos garantir",
> > acrescentou
> > > > Heuer.
> > > >
> > > > O passo seguinte seria fazer testes a 7 TeV por feixe.
> > > >
> > > > "A natureza é mais elegante que as suposições dos humanos, vamos
> > deixar que
> > > > ela nos surpreenda", disse Gianotti.
> > > >
> > > > Para a construção do LHC foram investidos 12 anos de trabalho,
> > cerca de 4
> > > > bilhões de euros, e o esforço combinado de 7 mil cientistas.
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > <
> > > >
> > http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1389246-5603,00-ACELERADOR+DE+PARTICULAS+LHC+JA+FAZ+PROTONS+CIRCULAREM+EM+SENTIDO+OPOSTO.html
> > > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
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SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2009 02:05

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro2009"
> A partir daí você incluiu dentre os lavadores de batatas mais
> outras espécies já extintas. Levantei então duas questões;

Se você não inclui outras espécies, então não foi 0,001 extinção que ocorreu. Foi 0. Só que o tamanho é 1. É o mesmo que dizer que o número de espécies Pan troglodytes extintas é 0.

Esse valor não traz nenhuma informação relevante.

> Não é correto concluir e eficácia de sobrevivência de uma
> espécie na natureza se nós humanos entramos no contexto
> remotamente com lanças, e hoje; com facões, rifles, tratores
> agrícolas, pesticidas, moda da pele, "troféus" empalhados,
> etc.

Na verdade é. O que se atribui é o poder de sobrevivência conferido pelas características biológicas. Mesmo uma extinção por asteróide pode ser contabilizada - já que temos um histórico de eventos de extinção atribuíveis à queda de bólidos celestes.

O valor adaptativo conferido pelas tecnologias tb pode ser estudado pelo estudo comparativo de civilizações e povoações exterminadas e sobreviventes que faziam uso de cada item.

> Levando-se em conta que estas ogivas não são vendidas em
> supermercados, concordo que há boas chances de algumas cidades irem
> para o beleléu em casos extremos ou estratégias terroristas. Mas
> disto pular para o fim de toda a nossa espécie já é um
> conjectura muito inflada para o que vimos na prática até os dias
> de hoje.

Nenhuma inflação. Em vez de se lembrar de Álamo, lembre-se de mísseis em Cuba. Veja um exemplo não inflado do que pode ocorrer: Hamas detona bomba em Tel Aviv. Israel varre Líbano do mapa e se prepara para detonar Irã. Irã avança sobre Israel. EUA entram na briga. Rússia também. E a China. Pronto. É um cenário apocalíptico perfeitamente possível de ocorrer.

A irracionalidade existe. Ela é uma condição humana, até maior do que a racionalidade. Não fora isso ninguém jogaria aviões contra prédios civis.

(Quanto a bomba não ser vendida em qualquer supermercado. Isso é apenas marginalmente verdadeiro. Embora não se compre no Carrefour, o mercado negro é capaz de abastecer um arsenal significativo. Esse arsenal por si só não destroi em escala global, mas tem força o suficiente para colocar os dois atores que têm poder para tal em rota de colisão. E, mais do que isso, cria uma tensão permanente para uma escalada nuclear. A faixa ou cinturão nuclear vai cercar a Zorópia em breve - de Pequim a Londres e Madrid. É um rastilho de pólvora - começa em um canto e acaba em outro.)

> Você parece desconsiderar completamente este fato...

Sim, desconsidero. Pois não há nenhum indício de que os Homo sapiens tenham exterminado as demais espécies Homo.

> simplesmente alguns terroristas (tribos isoladas), colocar em risco
> eminente tudo o que é mais valorizado, por uma guerra fútil, o
> risco no mínimo, seria muito mais considerado.

Não há risco. O paraíso está garantido.

> Veja na prática, quantos países com armamento nuclear foram
> atacados e verá que o medo gerou sim o equilíbrio que citei
> anteriormente. Você acha que os EUA atacariam o Afeganistão ou
> Iraque, se ambos tivessem condições mínimas de aplicar ações
> militares (mísseis intercontinentais) nucleares em solo americano?

Se o Afeganistão tivesse mísseis intercontinentais, os talebãs provavelmente já teriam feito a festa há muito tempo. E a Al Qaeda não teria atacado com aviões... Mas digamos que tivessem, os EUA sabendo que eles poderiam revidar com bombas nucleares, simplesmente lançariam mísseis nucleares que acabariam com quaisquer chance de sobrevivência e reação.

A doutrina MAD não está em ação aí, já que a destruição assegurada é unilateral e não mútua.

Vamos para o cenário em que a doutrina MAD se aplica. Novamente voltamos ao caso dos mísseis cubanos. Uma hesitação a mais e não estaríamos aqui discutindo a respeito da sobrevivência humana.

> Ocorrem cada vez em proporções menores, conforme eu disse.

Como eu disse, historicamente você está errado. Tudo isso que citei são eventos recentes.

> seda". Além, que no Iraque ou Afeganistão o contexto não
> é tão simples assim, o motivo pode até ser este (recurso) mas a
> condição para tal teve outros influenciadores.

No Afeganistão o motivo não é recurso. Mas outro que você descartou: a motivação político-religiosa: por parte da Al Qaeda.

Qto ao contexto, nunca é simples.

> Mas se a influencia da pacificação global (ideais homogêneos) se
> dá nesta proporção qual seria o problema?

Não influencia de modo duradouro. Não em uma escala que possamos considerar a espécie humana relativamente a salvo de uma extinção. Basta ver a volta da xenofobia e do ideário de extrema direita na zorópia. Os neonazis crescem.

> Você pode até refutar esta grande distorção nos números
> causado pelas duas guerras mundiais, mas este números não são
> fatos isolados atípicos, mas sim, um ápice que faz parte de um
> contexto desencadeado por questões menores ocorridas anteriormente,
> seja armamentista, social, política ou tecnológica. Não foram
> simplesmente 2 guerras que começaram e terminaram do nada.

Sim. Estou falando da comparação numérica de mortes em guerra. Quanto às condições que levaram à escalada, temos bons indícios de que não foram varridos do mapa - e, novamente, o caso dos neonazis, voltam.

> Com certeza é diferente proporcionalmente aos tempos onde assistir
> pessoas sendo queimadas, devoradas, empaladas ou crucificadas, era o
> entretenimento para criancinhas de família. Hoje nossas crianças
> são barradas no cinema, acho que tem uma diferença social no
> mínimo razoável.

Pode ter diferença social, mas numericamente a coisa não está melhor - em termos de mortes violentas. (Para mortes por doenças e quetais não se aplica.)

> Sim mas este padrão de vida (cinema, internet, etc) é
> secundário para a nossa sobrevivência.

Novamente, vc precisa se decidir se está falando em sobrevivência da humanidade ou da civilização.

Vc não pode usar argumentos a favor da sobrevivência da humanidade para contradizer fatores que afetam a sobrevivencia da civiização.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2009 06:44


É. Deus terá, então, um trabalhão para criar tantas almas para os novos , humanos. E haja truck-truck! Brincadeira, 200/300 bi de almas a mais!  Mesmo reciclando as existentes e reaplicando-as, ainda assim será uma cósmica tarefa. Mas, Deus é Deus. Pode tudo.
 
 Sds,
Victor.
 
 
----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 25, 2009 4:58 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

 



--- Em qua, 25/11/09, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

De: J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 25 de Novembro de 2009, 12:44

    Que pecado, Victor! Zoando com as sagradas escrituras, tsc, tsc, tsc. Mas, sobre aquele papo de extinção e tal que rolou bastante por aí, quero tranquilizá-los. A humanidade ainda está muito longe da extinção. Me lembrei que Deus disse a Abraão que sua descendência seria tão numerosa quanto as estrelas do céu. Como só na nossa galáxia estima-se um número de estrelas entre 200 a 300 bilhões e um igual número de galáxias no universo, imagine quantos humanos faltam nascer. E quanto tempo levará para que isto aconteça. Ainda bem, né! Hajam planetas para colonizar!
 
    [],s
 
    Belmiro
 
 
 
Mas quero mesmo é comentar sobre o filme,  focando Abraão e Isaac. Conheço outra versão do "fato". Segundo a Bíblia, Abraão, piegas e submisso, deitou Isaac sobre a mesa de sacrifícios, a se que sbmeteu entre intrigado, submisso e perplexo, de olhos arregalados de medo, e o desejo de obedecer ao paizão amoroso e temente a Deus. Foi devidamente imobilizado, mãos e pés. O moleque nem estrebuchava, mas sua cabeça estava a mil, procurando uma saida para a imbecilidade, da qual seria a vítima mais famosa. Assim, contrito e rezando,  Abraão iniciou os procedimentos para atender ao desafio de Deus, imolar o filhote para provar a Ele o seu love incondicional, etc. e tal. Enquanto isso, Isaac olhava, olhos esbugalhados, molhando-se de medo,  para a adaga levantada pelo pai o mui amigo, apontada para o seu coração. No instante em que o Patriarca descia a arma, ecoou nos ares, aqueles santos dizeres, em voz estrondosa  e grave : Abraão, Abraão, com tal gesto provas que realmente me amas, oh! filho meu. Libertai, pois, o Isaac, teu pobre e amado filho.  Quando o botão foi desligado e a voz silenciou, Abraão, de imediato, cortou as cordas, pelo que Isaac pulou da mesa de sacrifícios e... pernas prá que te quero, capoeira a dentro, batendo qualquer record de velocidade. Abraão gritou que ele estava salvo, "nada deveis temer, meu filho",   e que poderia voltar, que não levaria mais nenhuma facada santa.
Ao que, Isaac, respondeu(de longe...). Salvo o quê, ó Pai? Estás brincaaando!
E acrescentou: Se eu não fosse ventríloquo eu estaria era "torrado" e mal pago, isto sim! Ou seja: ****xxx??¹¹*** **.
 
Sds,
 
Victor 
 
 
----- Original Message -----
From: oraculo333
Sent: Tuesday, November 24, 2009 11:09 PM
Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

 
Bem, já que estamos no "assunto", um conto edificante para compensar o do Renato.:-)

http://www.youtube. com/watch? v=_l2Z7VMmOtU

Homero

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Olá! Como sempre, a história se repete para constatarmos o que existe na natureza e como ela promove o que chamamos de fenômenos físico-químico- biológico. ..
> Colo abaixo um texto pertinente com o receio de Luís quanto aos experimentos iniciados no LHC.
> []s
> José Renato
> ............ ......... ......... ......... ......... ........
>
> A PONTE
>
> José Renato M. de Almeida*
>
>
>
> Em uma região longínqua, havia uma ponte ligando as duas margens de um rio.
>
> Com o passar dos anos algumas pessoas começaram a percebê-la e, imediatamente, a questionar sobre ela. Inicialmente, essas questões vinham sob um sorriso compreensivo, tolerante ou uma boa risada de deboche. Ora – diziam os mais apressados – ela está aí porque está! Porque sempre esteve! E o que antes nem era percebido passou a ser a curiosidade e o assunto de muitas conversas, lucubrações e motivo de muitos "causos". Quem construiu essa bela ponte? De que ela é feita? Para que foi construída, se só agora há habitantes nas margens do rio?
>
> Os mais antigos do lugar diziam que tinham ouvido seus avós contarem que, há muito tempo, chegou um exército numeroso de homens com cabeças resplandecentes, alguns empunhando espadas com o brilho do sol, escalando torres e escadas que alcançavam os céus. Foram eles que escavaram e cravaram grandes tubulões na terra. Durante dia e noite, construíram a ponte em meio a estranhos rugidos e estrondos de trovões.
>
> Outros diziam que ela fora trazida dos céus já pronta e instalada ali mesmo por seres alados. Eram várias as lendas e histórias para explicar seu aparecimento, sua construção ou instalação. Lembramos mais algumas delas.
>
> Uns diziam que foram as intempéries climáticas agindo nas rochas, que haviam moldado a ponte naquele formato, por mero acaso. Outros aventavam que uma enorme besta de carga havia sacudido a cangalha do lombo, a qual, atirada longe, foi se fincar justamente daquele jeito sobre o rio... E muitas outras explicações.
>
> A Assembléia dos Pescadores a Molinete – APM proclamava aos seus seguidores que a ponte havia sido construída por um antigo senhor, muito bondoso, para que eles pudessem pescar com todo o conforto de cima da ponte, apreciando a brisa suave e o sol cálido. Já os da Congregação dos Pescadores de Tarrafa – CPT, afirmavam que ela fora construída para que eles pudessem pescar desfrutando a sombra e a água fresca sob a ponte.
>
> Muitos não entravam nessas questões metafísicas ou utilitárias de menor relevância, mas arranjavam um jeito de cobrar pedágio e licenças daqueles que a atravessavam ou a usavam para pescar.
>
> Todas essas controvérsias, porém, não bastava aos mais curiosos. Um grupo deles reuniu-se para procurar responder as principais questões ainda pendentes. Depois de pesquisar externamente as superfícies e as formas da ponte, decidiram investigar sua estrutura interna. Houve algum receio e até protestos dos mais precavidos. Alguns acreditavam que, se a ponte fosse perscrutada - a fim de tirar amostras para análise dos materiais internos de que era constituída – ela poderia desabar, caso atingisse algum ponto crítico de sustentação. Convenhamos que isso seria uma grande catástrofe para os habitantes da região, já acostumados a andar pra lá e pra cá sobre ela. Mas eles não se intimidaram. Após muitas discussões decidiram remover, com equipamentos especiais projetados com esse objetivo, amostra do material de seu interior. Tiveram sucesso no projeto e divulgaram, com grande euforia, o resultado das análises a todos os habitantes.
>
> Foi uma época de sucesso e vitória do conhecimento. Enfim, as respostas estavam dadas! Os componentes usados na edificação da ponte, aqueles que compunham sua estrutura, não eram mais nenhum mistério.
>
> Depois disso, fizeram vários corpos-de-prova na tentativa de obter compostos que proporcionassem resultados práticos semelhantes em resistência, flexibilidade e harmonia de formas aos pesquisadores e seus financiadores. Muitos fracassos foram ocultados e as experiências de sucesso passaram a ser registradas e vendidas, proporcionando grandes somas de dinheiro aos seus "descobridores" .
>
> Mesmo assim ainda havia alguns pesquisadores insatisfeitos com todas aquelas maravilhosas descobertas. Esses, silenciosamente, passavam dias e dias pensando, refletindo e conjeturando, na tentativa de redesenhar o projeto original da ponte. Investiam em intensas pesquisas com ultra-som, raios-x, ressonância magnética, cálculos complicadíssimos, e muita, muita imaginação.
>
> A grande maioria dos habitantes achava perda de tempo essas tentativas de resgatar o projeto original ou, pelo menos, tentar elaborar um esboço dele. Afinal, dizia, a ponte já estava ali totalmente pronta e utilizável. Para que então se preocupar com isso? Esses malucos! Será que não têm o que fazer de mais útil?
>
> O que de fato preocupa a nós outros, é que poucos estão empenhados em preservá-la. Poucos se dão conta de sua importância para a própria vida e à vida dos demais habitantes. Acreditamos que, se nada de concreto for acordado e algo de efetivo realizado, breve a ponte estará deteriorada, suja, contaminada e intransitável. A hora de agir já tarda.
>
> ............ ......... ......... ......... ......... ......... ......
>
> NOTA
>
> Esse artigo foi inspirado nas idéias do filósofo Baruc Spinoza (1569-1630) de que Deus é igual à natureza – Deus sive natura. Afirma, também, que a felicidade máxima do homem é o conhecimento de Deus e este é precisamente o fim ao qual a filosofia se propõe. Considera que Deus é a única substância existente. Com substância, Deus é a cadeia ou processo causal, a subjacente condição de todas as coisas, a lei e a estrutura do mundo. Esse concreto universo de modos e coisas está para Deus assim como uma ponte está para o seu projeto, sua estrutura, e as leis da matemática e da mecânica segundo as quais ela é construída; são estas as bases de sustentação, a condição subjacente, a substância da ponte; sem elas, ela cairia. (Tratado político-teoló gico)
>
> *José Renato M. de Almeida
>
> # As idéias não têm dono... Mas têm autoria!
>
> ............ ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... .........
>
> From: Luís Junior
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Tuesday, November 24, 2009 12:33 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
> Você tem toda razão e eu não fui claro suficientemente. Temo os resultados dos experimentos que podem ser catastróficos.
>
>
> 2009/11/24 oraculo333 <oraculo@... >
>
>
> Luis: "Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão fazendo."
>
> He, he, parece mesmo..:-) Mas tem de se lembrar que em ciência é assim mesmo, as conclusões vem DEPOIS dos dados e dos experimentos, não antes..:-)
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Luís Junior <jrcarpediem@ > escreveu
>
> > "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda não temos
> > certeza disso", afirmou Gianotti.
> >
> > Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão fazendo.
> >
>
> > 2009/11/24 Alvaro Augusto (L) <alvaro@>
> >
> > >
> > >
> > > Fiat lux!
> > >
> > >
> > > [ ]s
> > >
> > >
> > > Alvaro Augusto
> > >
>
> > > alvaro@
>
> > >
> > > http://www.lunabay. com.br/
> > >
> > > http://twitter. com/alvaro_ augusto
> > >
> > >
> > > *De:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:
> > > ciencialist@ yahoogrupos. com.br] *Em nome de *Jose Renato
> > > *Enviada em:* segunda-feira, 23 de novembro de 2009 22:42
> > > *Para:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > > *Assunto:* [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
> > >
> > >
> > >
> > > Ciência e Saúde - Física - 23/11/09 - 16h33 - Atualizado em 23/11/09 -
> > > 18h04
> > > Acelerador de partículas LHC já faz prótons circularem em sentido oposto
> > >
> > > O experimento, no entanto, ainda é feito em baixa velocidade.
> > > LHC recriará instantes posteriores ao 'Big Bang'.
> > >
> > > Da EFE
> > > ------------ --------- ---------
> > >
> > > O Centro Europeu de Física Nuclear (Cern) avaliou nesta segunda-feira
> > > (23) como "um grande êxito" que feixes de prótons já estejam circulando em
> > > direções opostas no maior acelerador de partículas do mundo, embora ainda se
> > > trate de testes em baixa velocidade.
> > >
> > > "Podemos anunciar com grande entusiasmo que tudo está funcionando como
> > > previsto, em excelentes condições", afirmou em entrevista coletiva Steve
> > > Myers, um dos diretores responsáveis pelo acelerador, denominado Grande
> > > Colisor de Hádrons (LHC, em inglês).
> > >
> > > "Fizemos medições que normalmente são feitas em aceleradores várias vezes
> > > testados", acrescentou.
> > >
> > > O LHC voltou a funcionar na última sexta-feira (20), com o lançamento de
> > > feixes em uma só direção, depois de 14 meses paralisado.
> > >
> > >
> > > [image: Foto: Cern/Maximilien Brice]
> > > Na foto, seção do túnel circular em que será promovida a colisão de
> > > partículas para simular os instantes imediatamente posteriores ao Big Bang
> > > (Foto: Cern/Maximilien Brice)
> > >
> > > Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos identificá-los
> > > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger o
> > > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro"
> > >
> > > Durante esse tempo, foram reparados dois erros técnicos ocorridos em
> > > setembro de 2008, apenas nove dias depois da máquina entrar em operação em
> > > meio a uma grande expectativa da comunidade científica internacional.
> > >
> > > O enorme acelerador, de 27 quilômetros de comprimento, está situado a 100
> > > metros de profundidade no Cantão de Genebra (Suíça), na fronteira com a
> > > França.
> > >
> > > "É o fim de 20 anos de esforços, e o princípio de outra nova e fascinante
> > > fase", afirmou Fabiola Gianotti, porta-voz do Atlas, um dos quatro
> > > detectores de partículas do acelerador.
> > >
> > > "Demos um grande passo, e foi um grande êxito. Agora começa a segunda parte
> > > da viagem", disse, por sua vez, Tejinder Virdee, porta-voz do CMS.
> > > ------------ --------- ---------
> > >
> > > Apesar dos dois feixes estarem circulando em sentidos opostos, por enquanto
> > > não se chocaram e não é esperado que isso aconteça a curto prazo
> > > ------------ --------- ---------
> > >
> > > "Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos identificá-los
> > > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger o
> > > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro", explicou Myers.
> > >
> > > *'Big Bang'*
> > >
> > > "Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o LHC
> > > funciona perfeitamente. Faremos também as mudanças necessárias e, quando
> > > tivermos confiança total no acelerador, então faremos as colisões a alta
> > > velocidade", disse o diretor-geral do CERN, Rolf Heuer.
> > > ------------ --------- ---------
> > >
> > > Quando o LHC funcionar em plena capacidade, será possível recriar os
> > > instantes posteriores ao "Big Bang", o que dará informações chaves sobre a
> > > formação do universo e confirmará ou não a teoria da física, baseada no
> > > Bóson de Higgs
> > > ------------ --------- ---------
> > >
> > >
> > > A existência dessa partícula, que deve seu nome ao cientista que há 30 anos
> > > previu sua existência, é considerada indispensável para explicar por que as
> > > partículas elementares têm massa e por que as massas são tão diferentes
> > > entre elas.
> > >
> > > Myers especificou que a ideia é fazê-las alcançar uma velocidade de 1.2 TeV
> > > (teraelétron- Volts) nas próximas semanas. Apenas em meados do ano que vem
> > > ela chegaria a 3.5 TeV.
> > >
> > > "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda não
> > > temos certeza disso", afirmou Gianotti.
> > >
> > > Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o LHC
> > > funciona perfeitamente"
> > >
> > > "Pode ser que a essa velocidade já possam ser abertas novas janelas para
> > > a ciência. É o que todos esperamos, mas não podemos garantir", acrescentou
> > > Heuer.
> > >
> > > O passo seguinte seria fazer testes a 7 TeV por feixe.
> > >
> > > "A natureza é mais elegante que as suposições dos humanos, vamos deixar que
> > > ela nos surpreenda", disse Gianotti.
> > >
> > > Para a construção do LHC foram investidos 12 anos de trabalho, cerca de 4
> > > bilhões de euros, e o esforço combinado de 7 mil cientistas.
> > >
> > >
> > >
> > > <
> > > http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL1389246- 5603,00-ACELERAD OR+DE+PARTICULAS +LHC+JA+FAZ+ PROTONS+CIRCULAR EM+EM+SENTIDO+ OPOSTO.html
> > > >
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SUBJECT: Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2009 12:31

Renato: "Se vc já conseguiu entender a Existência, perceber a Realidade e responder as perguntas que todos continuamos a fazer, deixe de se omitir e nos revele."

He, he, não posso Renato, não tenho todas as respostas (falácia do espantalho sobre a ciência, e os que a apoiam como ferramenta de compreensão do universo, afirmarem ter "todas as respostas"..:-), só quem pode, é claro, são os que, íntimos da divindade criadora, receberam as revelações dela (pessoalmente, ou por textos sagrados e maravilhosos, que mandam apedrejar filhos desobedientes até a morte, e sacrificar primogênitos para demonstrar "amor pelo pai eterno"..:-).

Infelizmente, embora sejam muitos os que estão nessa condição privilegiada, eles não concordam em nada sobre o que essa entidade deseja, ou quais são as respostas..:-). Vai ter de tirar no par ou ímpar para escolher uma (acho que já tirou, não?).

Desculpe a ironia, mas é quase impossível falar sério nessas questões.

Mais uma vez, de forma séria, não ter todas as respostas, reconhecer lacunas no conhecimento sobre o universo NÃO nos autoriza a inventar historinhas sobre amigos imaginários amorosos e malucos. Não é lógico ou racional agir dessa forma, pelo contrário.

A piada do filme, embora divertida, é profunda, um ser humano jamais poderia apresentar objeções a conceitos ou ordens originadas de uma entidade como deuses criadores cósmicos, e teria apenas de obedecer e achar maravilhoso. Se for desejo deste que ajude pobres, ajude, se for desejo que exploda ônibus escolares de infiéis, exploda, se for desejo deste que mate seu primogênito, mate, etc, etc. Ou, na fuga recorrente em relação aos absurdos que essa crença cega produz, "os mistérios de deus não podem ser compreendidos por simples seres humanos, então Ele deve ter um bom motivo, amoroso e benigno, para permitir ou causar um tsunami e 360 mil mortes e para permitir cancer em bebês, mortes de crianças em série por serial killers, e parasitas que devoram pessoas por dentro".

Não tenho todas as respostas, mas não decidi, por medo ou conforto pessoal (ou pressionado por genes de comportamento para religião..:-) escolher aleatoriamente uma superstição sem sentido para completar as lacunas do conhecimento humano. Não é razoável..:-)

É isso..:-)

Homero





--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Se vc não me fala, Homero, eu nem ia perceber que o vídeo é uma piada!
>
> Agora, tente relembrar que Ciência é o que se faz, desde sempre, para o
> entendimento da Realidade...
> Se vc já conseguiu entender a Existência, perceber a Realidade e responder
> as perguntas que todos continuamos a fazer, deixe de se omitir e nos revele.
>
> Imaginar um Phisis criador-gerador da existência chamado Acaso, cego e
> idiota, vc considera ciência, crença ou superstição?
>
> []s
>
> José Renato
> ...........................................
>
> ----- Original Message -----
> From: "oraculo333" <oraculo@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, November 25, 2009 7:37 PM
> Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
>
> He, he, é uma piada, ironia, Renato, uma piada..:-) Baseada, claro, na
> absoluta tolice de muitas histórias edificantes biblico/sagradas..:-)
>
> Uma piada.
>
> Sim, o ser humano banca o idiota, na maioria das histórias edificantes,
> tentando obedecer uma divindade imaginária maluca e sem sentido, que ordena
> absurdos e tem ataques de insegurança e desequilíbrio mental. O vídeo apenas
> usa essa característica, de forma irônica, como piada.
>
> Acho que sua obsessão com seu amigo imaginário está tomando proporções
> alarmantes, não consegue escrever nada sem tentar enfiar o sujeito no
> meio..:-)
>
> Tente se lembrar, ciência, lista de ciência - superstições não se encaixam
> muito bem nas discussões aqui.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@> escreveu
> >
> > Homero, segundo suas crenças de conclusões científicas, parece-me que os
> > papeis foram trocados no vídeo!
> > No lugar do deus-acaso cego-idiota e do sábio-perspicaz-intencional ser
> > humano, aparece o ser humano como idiota e o deus-acaso cheio de intenções
> > orientadoras para com sua cria...
> > []s
> > José Renato
> > ...........................................
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "oraculo333" <oraculo@>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Tuesday, November 24, 2009 11:09 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
> >
> >
> > Bem, já que estamos no "assunto", um conto edificante para compensar o do
> > Renato.:-)
> >
> > http://www.youtube.com/watch?v=_l2Z7VMmOtU
> >
> > Homero
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@> escreveu
> > >
> > > Olá! Como sempre, a história se repete para constatarmos o que existe na
> > > natureza e como ela promove o que chamamos de fenômenos
> > > físico-químico-biológico...
> > > Colo abaixo um texto pertinente com o receio de Luís quanto aos
> > > experimentos iniciados no LHC.
> > > []s
> > > José Renato
> > > ........................................................
> > >
> > > A PONTE
> > >
> > > José Renato M. de Almeida*
> > >
> > >
> > >
> > > Em uma região longínqua, havia uma ponte ligando as duas margens de um
> > > rio.
> > >
> > > Com o passar dos anos algumas pessoas começaram a percebê-la e,
> > > imediatamente, a questionar sobre ela. Inicialmente, essas questões
> > > vinham
> > > sob um sorriso compreensivo, tolerante ou uma boa risada de deboche.
> > > Ora -
> > > diziam os mais apressados - ela está aí porque está! Porque sempre
> > > esteve!
> > > E o que antes nem era percebido passou a ser a curiosidade e o assunto
> > > de
> > > muitas conversas, lucubrações e motivo de muitos "causos". Quem
> > > construiu
> > > essa bela ponte? De que ela é feita? Para que foi construída, se só
> > > agora
> > > há habitantes nas margens do rio?
> > >
> > > Os mais antigos do lugar diziam que tinham ouvido seus avós contarem
> > > que,
> > > há muito tempo, chegou um exército numeroso de homens com cabeças
> > > resplandecentes, alguns empunhando espadas com o brilho do sol,
> > > escalando
> > > torres e escadas que alcançavam os céus. Foram eles que escavaram e
> > > cravaram grandes tubulões na terra. Durante dia e noite, construíram a
> > > ponte em meio a estranhos rugidos e estrondos de trovões.
> > >
> > > Outros diziam que ela fora trazida dos céus já pronta e instalada ali
> > > mesmo por seres alados. Eram várias as lendas e histórias para explicar
> > > seu aparecimento, sua construção ou instalação. Lembramos mais algumas
> > > delas.
> > >
> > > Uns diziam que foram as intempéries climáticas agindo nas rochas, que
> > > haviam moldado a ponte naquele formato, por mero acaso. Outros aventavam
> > > que uma enorme besta de carga havia sacudido a cangalha do lombo, a
> > > qual,
> > > atirada longe, foi se fincar justamente daquele jeito sobre o rio... E
> > > muitas outras explicações.
> > >
> > > A Assembléia dos Pescadores a Molinete - APM proclamava aos seus
> > > seguidores que a ponte havia sido construída por um antigo senhor, muito
> > > bondoso, para que eles pudessem pescar com todo o conforto de cima da
> > > ponte, apreciando a brisa suave e o sol cálido. Já os da Congregação dos
> > > Pescadores de Tarrafa - CPT, afirmavam que ela fora construída para que
> > > eles pudessem pescar desfrutando a sombra e a água fresca sob a ponte.
> > >
> > > Muitos não entravam nessas questões metafísicas ou utilitárias de menor
> > > relevância, mas arranjavam um jeito de cobrar pedágio e licenças
> > > daqueles
> > > que a atravessavam ou a usavam para pescar.
> > >
> > > Todas essas controvérsias, porém, não bastava aos mais curiosos. Um
> > > grupo
> > > deles reuniu-se para procurar responder as principais questões ainda
> > > pendentes. Depois de pesquisar externamente as superfícies e as formas
> > > da
> > > ponte, decidiram investigar sua estrutura interna. Houve algum receio e
> > > até protestos dos mais precavidos. Alguns acreditavam que, se a ponte
> > > fosse perscrutada - a fim de tirar amostras para análise dos materiais
> > > internos de que era constituída - ela poderia desabar, caso atingisse
> > > algum ponto crítico de sustentação. Convenhamos que isso seria uma
> > > grande
> > > catástrofe para os habitantes da região, já acostumados a andar pra lá e
> > > pra cá sobre ela. Mas eles não se intimidaram. Após muitas discussões
> > > decidiram remover, com equipamentos especiais projetados com esse
> > > objetivo, amostra do material de seu interior. Tiveram sucesso no
> > > projeto
> > > e divulgaram, com grande euforia, o resultado das análises a todos os
> > > habitantes.
> > >
> > > Foi uma época de sucesso e vitória do conhecimento. Enfim, as respostas
> > > estavam dadas! Os componentes usados na edificação da ponte, aqueles que
> > > compunham sua estrutura, não eram mais nenhum mistério.
> > >
> > > Depois disso, fizeram vários corpos-de-prova na tentativa de obter
> > > compostos que proporcionassem resultados práticos semelhantes em
> > > resistência, flexibilidade e harmonia de formas aos pesquisadores e seus
> > > financiadores. Muitos fracassos foram ocultados e as experiências de
> > > sucesso passaram a ser registradas e vendidas, proporcionando grandes
> > > somas de dinheiro aos seus "descobridores".
> > >
> > > Mesmo assim ainda havia alguns pesquisadores insatisfeitos com todas
> > > aquelas maravilhosas descobertas. Esses, silenciosamente, passavam dias
> > > e
> > > dias pensando, refletindo e conjeturando, na tentativa de redesenhar o
> > > projeto original da ponte. Investiam em intensas pesquisas com
> > > ultra-som,
> > > raios-x, ressonância magnética, cálculos complicadíssimos, e muita,
> > > muita
> > > imaginação.
> > >
> > > A grande maioria dos habitantes achava perda de tempo essas tentativas
> > > de
> > > resgatar o projeto original ou, pelo menos, tentar elaborar um esboço
> > > dele. Afinal, dizia, a ponte já estava ali totalmente pronta e
> > > utilizável.
> > > Para que então se preocupar com isso? Esses malucos! Será que não têm o
> > > que fazer de mais útil?
> > >
> > > O que de fato preocupa a nós outros, é que poucos estão empenhados em
> > > preservá-la. Poucos se dão conta de sua importância para a própria vida
> > > e
> > > à vida dos demais habitantes. Acreditamos que, se nada de concreto for
> > > acordado e algo de efetivo realizado, breve a ponte estará deteriorada,
> > > suja, contaminada e intransitável. A hora de agir já tarda.
> > >
> > > ...............................................................
> > >
> > > NOTA
> > >
> > > Esse artigo foi inspirado nas idéias do filósofo Baruc Spinoza
> > > (1569-1630)
> > > de que Deus é igual à natureza - Deus sive natura. Afirma, também, que a
> > > felicidade máxima do homem é o conhecimento de Deus e este é
> > > precisamente
> > > o fim ao qual a filosofia se propõe. Considera que Deus é a única
> > > substância existente. Com substância, Deus é a cadeia ou processo
> > > causal,
> > > a subjacente condição de todas as coisas, a lei e a estrutura do mundo.
> > > Esse concreto universo de modos e coisas está para Deus assim como uma
> > > ponte está para o seu projeto, sua estrutura, e as leis da matemática e
> > > da
> > > mecânica segundo as quais ela é construída; são estas as bases de
> > > sustentação, a condição subjacente, a substância da ponte; sem elas, ela
> > > cairia. (Tratado político-teológico)
> > >
> > > *José Renato M. de Almeida
> > >
> > > # As idéias não têm dono... Mas têm autoria!
> > >
> > > ...............................................................................................................
> > >
> > > From: Luís Junior
> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > Sent: Tuesday, November 24, 2009 12:33 PM
> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa
> > > velocidade
> > >
> > > Você tem toda razão e eu não fui claro suficientemente. Temo os
> > > resultados dos experimentos que podem ser catastróficos.
> > >
> > >
> > > 2009/11/24 oraculo333 <oraculo@>
> > >
> > >
> > > Luis: "Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão
> > > fazendo."
> > >
> > > He, he, parece mesmo..:-) Mas tem de se lembrar que em ciência é
> > > assim
> > > mesmo, as conclusões vem DEPOIS dos dados e dos experimentos, não
> > > antes..:-)
> > >
> > > Homero
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luís Junior <jrcarpediem@>
> > > escreveu
> > >
> > > > "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda
> > > não temos
> > > > certeza disso", afirmou Gianotti.
> > > >
> > > > Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão
> > > fazendo.
> > > >
> > >
> > > > 2009/11/24 Alvaro Augusto (L) <alvaro@>
> > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > > Fiat lux!
> > > > >
> > > > >
> > > > > [ ]s
> > > > >
> > > > >
> > > > > Alvaro Augusto
> > > > >
> > >
> > > > > alvaro@
> > >
> > > > >
> > > > > http://www.lunabay.com.br/
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> > > > > http://twitter.com/alvaro_augusto
> > > > >
> > > > >
> > > > > *De:* ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:
> > > > > ciencialist@yahoogrupos.com.br] *Em nome de *Jose Renato
> > > > > *Enviada em:* segunda-feira, 23 de novembro de 2009 22:42
> > > > > *Para:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > > > *Assunto:* [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa
> > > velocidade
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > > Ciência e Saúde - Física - 23/11/09 - 16h33 - Atualizado em
> > > 23/11/09 -
> > > > > 18h04
> > > > > Acelerador de partículas LHC já faz prótons circularem em
> > > sentido
> > > oposto
> > > > >
> > > > > O experimento, no entanto, ainda é feito em baixa velocidade.
> > > > > LHC recriará instantes posteriores ao 'Big Bang'.
> > > > >
> > > > > Da EFE
> > > > > ------------------------------
> > > > >
> > > > > O Centro Europeu de Física Nuclear (Cern) avaliou nesta
> > > segunda-feira
> > > > > (23) como "um grande êxito" que feixes de prótons já estejam
> > > circulando em
> > > > > direções opostas no maior acelerador de partículas do mundo,
> > > embora ainda se
> > > > > trate de testes em baixa velocidade.
> > > > >
> > > > > "Podemos anunciar com grande entusiasmo que tudo está
> > > funcionando
> > > como
> > > > > previsto, em excelentes condições", afirmou em entrevista
> > > coletiva
> > > Steve
> > > > > Myers, um dos diretores responsáveis pelo acelerador, denominado
> > > Grande
> > > > > Colisor de Hádrons (LHC, em inglês).
> > > > >
> > > > > "Fizemos medições que normalmente são feitas em aceleradores
> > > várias vezes
> > > > > testados", acrescentou.
> > > > >
> > > > > O LHC voltou a funcionar na última sexta-feira (20), com o
> > > lançamento de
> > > > > feixes em uma só direção, depois de 14 meses paralisado.
> > > > >
> > > > >
> > > > > [image: Foto: Cern/Maximilien Brice]
> > > > > Na foto, seção do túnel circular em que será promovida a colisão
> > > de
> > > > > partículas para simular os instantes imediatamente posteriores
> > > ao
> > > Big Bang
> > > > > (Foto: Cern/Maximilien Brice)
> > > > >
> > > > > Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos
> > > identificá-los
> > > > > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos
> > > proteger
> > > o
> > > > > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro"
> > > > >
> > > > > Durante esse tempo, foram reparados dois erros técnicos
> > > ocorridos
> > > em
> > > > > setembro de 2008, apenas nove dias depois da máquina entrar em
> > > operação em
> > > > > meio a uma grande expectativa da comunidade científica
> > > internacional.
> > > > >
> > > > > O enorme acelerador, de 27 quilômetros de comprimento, está
> > > situado a 100
> > > > > metros de profundidade no Cantão de Genebra (Suíça), na
> > > fronteira
> > > com a
> > > > > França.
> > > > >
> > > > > "É o fim de 20 anos de esforços, e o princípio de outra nova e
> > > fascinante
> > > > > fase", afirmou Fabiola Gianotti, porta-voz do Atlas, um dos
> > > quatro
> > > > > detectores de partículas do acelerador.
> > > > >
> > > > > "Demos um grande passo, e foi um grande êxito. Agora começa a
> > > segunda parte
> > > > > da viagem", disse, por sua vez, Tejinder Virdee, porta-voz do
> > > CMS.
> > > > > ------------------------------
> > > > >
> > > > > Apesar dos dois feixes estarem circulando em sentidos opostos,
> > > por
> > > enquanto
> > > > > não se chocaram e não é esperado que isso aconteça a curto prazo
> > > > > ------------------------------
> > > > >
> > > > > "Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos
> > > identificá-los
> > > > > com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos
> > > proteger
> > > o
> > > > > acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro",
> > > explicou Myers.
> > > > >
> > > > > *'Big Bang'*
> > > > >
> > > > > "Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o
> > > LHC
> > > > > funciona perfeitamente. Faremos também as mudanças necessárias
> > > e,
> > > quando
> > > > > tivermos confiança total no acelerador, então faremos as
> > > colisões
> > > a alta
> > > > > velocidade", disse o diretor-geral do CERN, Rolf Heuer.
> > > > > ------------------------------
> > > > >
> > > > > Quando o LHC funcionar em plena capacidade, será possível
> > > recriar
> > > os
> > > > > instantes posteriores ao "Big Bang", o que dará informações
> > > chaves
> > > sobre a
> > > > > formação do universo e confirmará ou não a teoria da física,
> > > baseada no
> > > > > Bóson de Higgs
> > > > > ------------------------------
> > > > >
> > > > >
> > > > > A existência dessa partícula, que deve seu nome ao cientista que
> > > há 30 anos
> > > > > previu sua existência, é considerada indispensável para explicar
> > > por que as
> > > > > partículas elementares têm massa e por que as massas são tão
> > > diferentes
> > > > > entre elas.
> > > > >
> > > > > Myers especificou que a ideia é fazê-las alcançar uma velocidade
> > > de 1.2 TeV
> > > > > (teraelétron-Volts) nas próximas semanas. Apenas em meados do
> > > ano
> > > que vem
> > > > > ela chegaria a 3.5 TeV.
> > > > >
> > > > > "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas
> > > ainda
> > > não
> > > > > temos certeza disso", afirmou Gianotti.
> > > > >
> > > > > Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o
> > > LHC
> > > > > funciona perfeitamente"
> > > > >
> > > > > "Pode ser que a essa velocidade já possam ser abertas novas
> > > janelas para
> > > > > a ciência. É o que todos esperamos, mas não podemos garantir",
> > > acrescentou
> > > > > Heuer.
> > > > >
> > > > > O passo seguinte seria fazer testes a 7 TeV por feixe.
> > > > >
> > > > > "A natureza é mais elegante que as suposições dos humanos, vamos
> > > deixar que
> > > > > ela nos surpreenda", disse Gianotti.
> > > > >
> > > > > Para a construção do LHC foram investidos 12 anos de trabalho,
> > > cerca de 4
> > > > > bilhões de euros, e o esforço combinado de 7 mil cientistas.
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > > <
> > > > >
> > > http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1389246-5603,00-ACELERADOR+DE+PARTICULAS+LHC+JA+FAZ+PROTONS+CIRCULAREM+EM+SENTIDO+OPOSTO.html
> > > > > >
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SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2009 16:16

Roberto,

--- Em ciencialist@..., "marcelleandro2009"
> A partir daí você incluiu dentre os lavadores de batatas mais
> outras espécies já extintas. Levantei então duas questões;
Se você não inclui outras espécies, então não foi 0,001 extinção que ocorreu.
Foi 0. Só que o tamanho é 1. É o mesmo que dizer que o número de espécies Pan
troglodytes extintas é 0. Esse valor não traz nenhuma informação relevante.

Não se pode parametrizar de forma tão superficial! Foi o meu discurso...
Tem que haver um mínimo de segmentação para esta base de informações. É o mesmo que dizer que um escrivão da delegacia tem o mesmo índice de mortalidade que os policiais que trabalham na rua por todos fazerem parte do corpo militar. Na prática foi afirmado isto! Ficou ainda sub-entendido, dentro do contexto da discussão, que estamos falando de mortes por violência em serviço.
Ai você Roberto entra há história e afirma que houveram outros escrivões na delegacia antes deste que morreram e não foram computados. No entanto, morreram fora do horário de trabalho, mas você não quer considerar esta pequena sutileza. E ficamos discutindo se vale ou não incluir estes escrivãos anteriores (1), sobre a dúvida levantada sobre o horário fora do trabalho (2) ou as explicações (3) destas mortes.

1 - Outras espécies homo
2 -   Por influência humana - ou - extinção natural das espécies
3 -  Indícios das teorias do ítem 2
 


> Não é correto concluir e eficácia de sobrevivência de uma
> espécie na natureza se nós humanos entramos no contexto
> remotamente com lanças, e hoje; com facões, rifles, tratores
> agrícolas, pesticidas, moda da pele, "troféus" empalhados,
> etc.

Na verdade é. O que se atribui é o poder de sobrevivência conferido pelas
características biológicas. Mesmo uma extinção por asteróide pode ser
contabilizada - já que temos um histórico de eventos de extinção atribuíveis à
queda de bólidos celestes.

Não é bem assim...você diz como se estes grandes eventos ocorressem de forma padronizada pela simples relação com o passado. Veja, concordo que temos uma estatística de sobrevivência sobre a queda destes corpos celestes. No entanto, não podemos fazer uma projeção (é do que falamos) comportamental modelo destes mesmos corpos, baseando-se apenas nesta contagem histórica, como base para avaliarmos a probabilidade de futuras extinções.
Humm...cai um asteróide a cada XX milhões de anos então presumo que...

 

O valor adaptativo conferido pelas tecnologias tb pode ser estudado pelo estudo comparativo de civilizações e povoações exterminadas e sobreviventes que faziam uso de cada item.


Concordo...mas não jogando para debaixo do tapete o quanto a nossa espécie influenciou de forma não natural na extinção destas. Contabilizar é muiiiito diferente do que fazer uma projeção probabilística sobre um padrão comportamental (de novo ele) de cada cenário estudado, fechando os olhos para influenciadores que distorcem os números.

> Levando-se em conta que estas ogivas não são vendidas em
> supermercados, concordo que há boas chances de algumas cidades irem
> para o beleléu em casos extremos ou estratégias terroristas. Mas
> disto pular para o fim de toda a nossa espécie já é um
> conjectura muito inflada para o que vimos na prática até os dias
> de hoje.

Nenhuma inflação. Em vez de se lembrar de Álamo, lembre-se de mísseis em Cuba.
Veja um exemplo não inflado do que pode ocorrer: Hamas detona bomba em Tel Aviv.
Israel varre Líbano do mapa e se prepara para detonar Irã. Irã avança sobre
Israel. EUA entram na briga. Rússia também. E a China. Pronto. É um cenário
apocalíptico perfeitamente possível de ocorrer.


Pelo custos envolvidos prefiro acreditar que Israel teria uma reação mais estratégica, focalizada no alvo em questão, e menos "chuta balde". Pensando desta forma o EUA já teria explodido o Afeganistão e feito um grande parque de diversões radioativo, e não gastaria nem 1 milionésimo sobre o que vem gastando.

 

 

> Você parece desconsiderar completamente este fato...
Sim, desconsidero. Pois não há nenhum indício de que os Homo sapiens tenham
exterminado as demais espécies Homo.

Não há!?!...Não há provas concretas você quer dizer, certo?
Este tema está repleto de idéias controversas, até ao ponto provável de uma espécie nem sequer ter existido ao ser confundida com espécimes com má formações, mas de qualquer forma;


1° Viviam em desarmonia em uma competição interespecífica sobre o mesmo nicho na natureza, corroborado sobre a mais aceita teoria; o da origem africana (78% de acerto segundo modelos estatísticos) e a posterior migração para os demais locais, sobrepujando os lá existentes. Na natureza qualquer cenário neste perfil competitivo destina a espécie menos favorecida ao mesmo fim.
Nem precisaria de um contexto tão acirrado - espécies semelhantes brigando pelo mesmo território. Pegue como exemplo a extinção de boa parte da megafauna; extinção a qual não se exclui esta participação humana; ainda mais sobre base nos períodos de extinção de algumas espécies que viviam em ilhas, temporariamente protegidas de nós, serem posteriores aos espécimes viventes em continentes, e também coincidentes ao período da chegada humana – nestas mesmas ilhas.


2° Havendo uma mais estreita relação genética entre as espécies (em determinadas) a seleção sexual faria sua parte. Nem mesmo a espécie neandertal isto foi excluso, já que foi apontado através de estudos recentes em DNA uma estimativa (mesmo que bem pequena diante do razoável convívio entre estas espécies) de cruzamentos sexuais.


3° E naturalmente a própria evolução em se tratando de espécies antepassadas e não paralelas à nossa; homo erectus > sapiens. No entanto mesmo a seqüencia em paralelo a nossa, por parte de nossos ancestrais ,pode ser explicada por um TEMPORÁRIO isolamento regional .

Dentre influenciar fortemente a extinção destas espécies ou termos nos comportado complemente indiferentes a elas, podemos (não sou eu quem diz) dizer que o mais provável seja a 1° idéia.

 


> simplesmente alguns terroristas (tribos isoladas), colocar em risco
> eminente tudo o que é mais valorizado, por uma guerra fútil, o
> risco no mínimo, seria muito mais considerado.
Não há risco. O paraíso está garantido.


Você descontextualizou (editou) o meu texto ...rs. (eufemismo rasgado de minha parte..:o)
Texto completo abaixo;

"...Nas torres "eles"  (AQUI TERRORISTAS) tinham uma crença que este ato favoreceria indiretamente seu país, seus familiares e amigos. Mas como um grupo (PAISES NO CASO), que tem uma maior hegemonia e racionalidade de valores do que simplesmente alguns terroristas (tribos isoladas), colocar em risco eminente tudo o que é mais valorizado, por uma guerra fútil, o risco no mínimo, seria muito mais considerado..."

 

> Veja na prática, quantos países com armamento nuclear foram
> atacados e verá que o medo gerou sim o equilíbrio que citei
> anteriormente. Você acha que os EUA atacariam o Afeganistão ou
> Iraque, se ambos tivessem condições mínimas de aplicar ações
> militares (mísseis intercontinentais) nucleares em solo americano?
Se o Afeganistão tivesse mísseis intercontinentais, os talebãs provavelmente já
teriam feito a festa há muito tempo. E a Al Qaeda não teria atacado com
aviões...

Se ele tivessem este nível militar o relacionamento entre estes, prévio (década de 80 / 90) a tudo isto, já seria outro. O EUA ou URSS teriam tomado chá da tarde (diplomacia) com eles para acalmar os ânimos e chegarem a um consenso, ao invés de se envolverem diretamente nos conflitos internos de outros.


. e não discutindo.Mas digamos que tivessem, os EUA sabendo que eles poderiam revidar com
bombas nucleares, simplesmente lançariam mísseis nucleares que acabariam com
quaisquer chance de sobrevivência e reação.


Caso eles tivessem comprado a tal bomba e mísseis nestes dias atrás, concordo com você em parte. Acredito que haveria sim um ataque realmente muito forte em uma situação de exclusa diplomacia. Entretanto, não de armamentos nucleares devido à grande dispersão geográfica por parte do inimigo (de quem e o que realmente importa), mas sim, de alta inteligência associada a eficácia (objetiva) destrutiva em determinados pontos estratégicos.

 

 

A doutrina MAD não está em ação aí, já que a destruição assegurada é unilateral
e não mútua.

É disto que falo, caso tivesse a mão dupla a diplomacia já estaria em ação a muito tempo.

 

Vamos para o cenário em que a doutrina MAD se aplica. Novamente voltamos ao caso
dos mísseis cubanos. Uma hesitação a mais e não estaríamos aqui discutindo a
respeito da sobrevivência humana.


Sim e posteriormente houve o tal equilíbrio. Este momento foi ápice na apresentação das possibilidades armamentistas de ambos os países. Nada adiantaria o peso do argumento nuclear teórico se a distância entre os países amenizava de certa forma o efeito, então a postura americana sobre a Turquia e a URSS sobre Cuba mostraram que ambos tinham condições iguais armamentistas, e conseqüentemente a "diplomacia" ressurgiu como um raio de sol....O foco partiu para se confrontarem indiretamente em guerras de terceiros – Coréia, Vietnã e Afeganistão.

 

> Ocorrem cada vez em proporções menores, conforme eu disse.
Como eu disse, historicamente você está errado. Tudo isso que citei são eventos
recentes.


Estamos comparando períodos, ok? Se compararmos com século passado onde "quase todos" (menos a Jamaica..rs) os países participaram de conflitos, hoje vemos menos frentes abertas (realmente efetivas) de possibilidades de conflitos com intenções globais, civis, territoriais, étnicos ou de independência. A maior estabilidade política e inter-relação econômica pela abertura dos mercados nos últimos anos somados a outras questões amenizou um pouco os ânimos. Os países não são mais aquelas ilhas "independentes" e fechadas ao mercado global, hoje qualquer puladinha de cerca pode sair muito caro para um pais, colocando-o numa recessão por várias décadas.  Não esta proporção que você cita! Poderia ser mais específico na escala que estamos nos referindo...?

 

> seda". Além, que no Iraque ou Afeganistão o contexto não
> é tão simples assim, o motivo pode até ser este (recurso) mas a
> condição para tal teve outros influenciadores.
No Afeganistão o motivo não é recurso. Mas outro que você descartou: a motivação
político-religiosa: por parte da Al Qaeda.


Para o Afeganistão sim, para o EUA e a antiga URSS não...Sem precedentes que serviram de  pretexto para os URSS e EUA a simples busca por recurso não seria suficiente para tal repercussão.

 

 

Qto ao contexto, nunca é simples.


Sim, por isto gosto da frase " não é bem assim".

 

> Mas se a influencia da pacificação global (ideais homogêneos) se
> dá nesta proporção qual seria o problema?
Não influencia de modo duradouro. Não em uma escala que possamos considerar a
espécie humana relativamente a salvo de uma extinção. Basta ver a volta da
xenofobia e do ideário de extrema direita na zorópia. Os neonazis crescem.

Vejo isto como briga de irmãos; quando pequenos testam suas forças brigando por qualquer motivo e brinquedos, depois vão crescendo conhecendo seus limites e interesses em comum, quando há um dialogo aberto. Esquecem as magoas e muitas vezes acabam virando sócios ou grandes amigos, ou na pior das hipóteses se vêm com indiferença. Quando velhos competem por joguinhos de xadrez ou dominós nas pracinhas...

Estou brincando...tem irmãos que se matam por uma casa na praia.

Falando sério agora , há um estágio de maturação que a sociedade está vivendo, não se pode excluir a idéia que; "nem tudo será SEMPRE tratado da mesma forma a sobre as mesmas condutas", como se não houvesse um aprendizado ou aperfeiçoamento.

Acho que seja uma tendência e não uma regra, ok? A humanidade caminha para esta direção, mas é claro, não está  a salvo de tropeçar no caminho...só considero como cada vez menos provável de acontecer a tragédia apocalíptica, se considerarmos a troca de informações e valores mútuos que temos nos dias de hoje  - em total crescimento.

 


> Sim mas este padrão de vida (cinema, internet, etc) é
> secundário para a nossa sobrevivência.
Novamente, vc precisa se decidir se está falando em sobrevivência da humanidade
ou da civilização.
Vc não pode usar argumentos a favor da sobrevivência da humanidade para
contradizer fatores que afetam a sobrevivencia da civiização.

Roberto, quando falamos na continuidade da espécie humana, e na sua tecnologia, não podemos incluir no pacote a fragilidade dos adornos da nossa civilização como você o faz. A civilização pode sofrer algumas mudanças e ela vai continuar a ser uma civilização, talvez um pouco diferente mas seriam mudanças que não influenciam tanto no resultado final.

Veja por exemplo; poderíamos ter menos opções de papeis higiênicos que hoje (< 75 modelos), começaríamos descartando os azuis, rosas e bicolores, os com texturas horizontais e verticais para uma melhor eficiência, tem aqueles com odores de lavanda ou frutas, ou mesmo os (já tirei patente) com mensagens motivacionais ou notícias.

Este grande mercado consumista atual gera muito (coloca muito nisto...) das mesmas coisas, e acabamos mais andando para o lado do que para frente. Por isto se faz necessário sugarmos o nosso planeta até a última gota para sustentar nossos brinquedos. Temos milhões de pessoas envolvidas em campos que estão a abismos distantes de nossas necessidades ou de questões que favorecem o nosso crescimento intelectual, tecnológico, humano, ético e físico.


É como ter em casa um adolescente que só quer usar roupas de marca, tomar sorvete, repetir na escola particular, bater o carro que pegou escondido e gastar seu rico dinheirinho (recursos) usando drogas. Ele se torna pesado para sustentar, e você começa a querer a apertar o botão para ejetá-lo de casa, ou pelo contrário, você vai a falência se não ganhar na Mega-sena bem rápido. Mas um dia ele tem que levar um "basta" e aprender a viver com o que realmente é importante e de forma responsável.  Ele vai continuar a ser seu filho, mas com algumas mudanças para melhor.

Nós humanos inevitavelmente vamos para o mesmo caminho, menos bobagens, menos consumismos, e mais objetividade e responsabilidade. O nosso "basta" está a caminho...

 

Marcel


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DATE: 26/11/2009 19:27

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DATE: 26/11/2009 19:41

Ola a todos
mil desculpas
cliquei sem querer no invite do facebook e ele fez spam generalizado.
Minha idéia era só adicionar quem ja tivesse no meu email e não convidar todos que nao tinham facebook.
 
Abraços
Marcos

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SUBJECT: Relatividade
FROM: rebelofernandes@sapo.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2009 22:29


Existe um tema sobre relatividade que gostava de por ao grupo:
Quando se analisa os princípios da relatividade de Einstein depara-se
com a curvatura do tempo.
Ao ver com atenção conclui-se que a curvatura do tempo, e o seu valor
só é possível para um espaço não curvado.
Resumindo:
No referencial V
tv = 2L / C
2L = tv C
No referencial O
to = 2L/(C^2-V^2)^0.5
2L = to (C^2-V^2)^0.5
Em seguida é igualado o estaço em V com o espaço em O.
2L = 2L
tv C = to (C^2-V^2)^0.5
tv/to = (1-V^2/C^2)^0.5
É este o valor da curvatura do tempo.
Este valor só é possível com comprimentos iguais, 2L = 2l, ou seja com
espaços não curvados.
Se o espaço não curava então o que curva são as velocidades.
Quem quer abordar o assunto?
espero comentários.

Rebelo Fernandes


SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2009 00:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, rebelofernandes@... escreveu
> No referencial V
> tv = 2L / C

Não faz sentido dimensionalmente. tv corresponde a uma medida de espaço, em SI a análise de unidade dá: s.(m/s) = m. 2L/c corresponde a s, pois: m/(m/s) = s.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2009 00:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro2009"
> Não se pode parametrizar de forma tão superficial!

A "parametrização" é sua... O que ocorre é que vc está se apegando a características particulares da espécie humana e tentando associar isso com a capacidade de sobrevivência à extinção. Seu raciocínio está assim:

- a espécie humana tem a característica Y que lhe é exclusiva;
- a espécie humana não se extinguir (dããã)
- Logo a característica Y confere à espécie humana segurança contra a extinção

O que estou demonstrando é que esse silogismo é falso.

*qualquer* espécie possui uma característica que lhe é peculiar

Para tentar atribuir a Y uma proteção contra extinção, é preciso verificar todos os organismos que têm a característica Y e os que não possuem e verificar qual a taxa de extinção. Mas se você pega uma que é exclusiva de um grupo sobrevivente, você terá um correspondente à divisão por zero. Essa característica não é informativa.

Se você pega uma característica presente só em humanos, pode fazer a comparação entre grupos humanos que têm ou tiveram Y e ver como se deu a extinção e a sobrevivência desses grupos. Novamente, não poderá pegar um grupo atual ao qual a característica Y lhe seja exclusiva e falar que Y lhe dá proteção contra extinção.

Se você pegar um Y exclusivo de um grupo, você pode até *supor* que isso traz proteção. Mas não pode usar essa suposição como argumentação para sustentar a tese de que Y dá proteção - estará incorrendo em circularidade.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2009 04:22

----- Original Message -----
From: "roberto"
Sent: Friday, November 27, 2009 12:22 AM
Subject: [ciencialist] Re: Relatividade

Como estamos falando em "relatividade", começarei com dois "post-scripts"
:-)). Espero que os "fins" justifiquem o "meio" ;-)

PS1:. Os trabalhos do Rebelo podem ser lidos a partir de
http://rebelofernandes.com/

PS2:. Aproveito o ensejo para dar as boas vindas ao Rebelo com as seguintes
palavras: "Ao Rebelo, um grande abraço do "net-amigo" de "além-mar". Ainda
não tive tempo de analisar em profundidade o seu último trabalho mas deixo,
de público, os meus parabens pela conclusão".

Vamos agora ao que interessa:

Na msg supra citada, "roberto" escreveu:

> rebelofernandes@... escreveu
> > No referencial V
> > tv = 2L / C

> Não faz sentido dimensionalmente. tv corresponde a uma medida de espaço,
> em SI a análise de unidade dá: s.(m/s) = m. 2L/c corresponde a s, pois:
> m/(m/s) = s.

Creio que está havendo um atrito na comunicação. Conheço o trabalho do
Rebelo a ponto de saber que ele não cometeria um erro tão infantil ou tão
primário como está sendo interpretado por seu oponente atual.

No trabalho original do Rebelo, o que ele agora está expressando como tv, em
"texto sem formatação", corresponderia, em Rich Text (HTML) a "t sub-índice
V". Ou seja, "tv" é o "tempo no referencial V", logo tem a dimensão de
TEMPO e não de comprimento.

Moral da história: "Nem tudo o que é óbvio é certo, mas tudo o que é certo
tem um lado óbvio". [Não deixa de ser uma frase relativística, num lato
senso.]

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade
FROM: rebelofernandes@sapo.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2009 07:37


Olá.

Estás a cometer um qualquer erro.

2L  é comprimento - m
C é velocidade da luz - m/s

tv = (m)/(m/s) = s - segundo

Um abraço

Rebelo fernandes


Citando roberto <roberto.takata@bol.com.br>:

 

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, rebelofernandes@... escreveu
> No referencial V
> tv = 2L / C

Não faz sentido dimensionalmente. tv corresponde a uma medida de espaço, em SI a análise de unidade dá: s.(m/s) = m. 2L/c corresponde a s, pois: m/(m/s) = s.

[]s,

Roberto Takata

 


SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "rebelofernandes" <rebelofernandes@sapo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2009 07:54





Alberto muito obrigado pela sua atenção.
Há já algum tempo que queria saber de si.
Pelo que vejo está tudo bem.
No seguimento de algumas das suas interessantes conversas, com outros membros,é que resolvi aderir.
Gostavamuito que desse uma vista de olhos aos últimos desenvolvimentos do meu trabalho, xada vez é mais claro para mim o que o Alberto já sabe.
Um abraço, Até breve.
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>




SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "rebelofernandes" <rebelofernandes@sapo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2009 08:03




Vamos lá clarificar o assunto.
A curvatura do tempo na teoria de Einstein só é possível com um espaço não curvado.
Vamos lá voltar ao início pois o problema está na génese.
O resultado encontrado para a curvatura do tempo, resulta de se considerar o comprimento no referencial em movimento (V) com o cpmprimento do referencial parado (O).
Se assim é então como se pode considerar o espaço curvado?
É este o desafio.

Rebelo Fernandes




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rebelofernandes" <rebelofernandes@...> escreveu
>
>
>
>
>
> Alberto muito obrigado pela sua atenção.
> Há já algum tempo que queria saber de si.
> Pelo que vejo está tudo bem.
> No seguimento de algumas das suas interessantes conversas, com outros membros,é que resolvi aderir.
> Gostavamuito que desse uma vista de olhos aos últimos desenvolvimentos do meu trabalho, xada vez é mais claro para mim o que o Alberto já sabe.
> Um abraço, Até breve.
> > [ ]´s
> > Alberto
> > http://ecientificocultural.com/indice.htm
> > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> >
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2009 09:14

Renato: "Se vc já conseguiu entender a Existência, perceber a Realidade e responder as perguntas que todos continuamos a fazer, deixe de se omitir e nos revele."
Caro amigo Renato, antes de vc nascer havia muito mais perguntas sem respostas: (?) que é o Sol, que é o ar, que é a luz, que é o trovão, que é o raio, que é a onda, que é a chuva, que é quase tudo ...
Hoje vc não pergunta mais o que é o ar, nem o que é o trovão ... de onde vc acha que saíram estas respostas? Da bíblia? do alcorão? de algum congresso eucarístico?
Hoje temos novas perguntas, tais como de onde provém a massa das partículas, pergunta muito mais importante que aquelas que vc ingenuamente faz e, cuja resposta, tb não estará na bíblia, nem nos pronunciamentos públicos do design inteligente ... e pode mesmo não ser respondida pelo LHC! Isto não significa que "então a massa é uma obra divina", significa apenas que aquela experiência não corroborou a hipótese ... a Ciência tentará outra! Se hoje não temos a resposta, talvez amanhã a tenhamos!
O que vc acha que toda a comunidade científica estará fazendo entre hoje e amanhã ... lendo a bíblia para formular novas hipóteses? Ou orando, para ver se as respostas caem do céu? Ou aguardando alguém psicografá-las? Ou esperando que algum espírito com dotes de Física exponha a matemática disso tudo numa sessão solene?
 
A ingenuidade é boa na fase juvenil, já está na hora de vc passar à maturidade! Afinal, hoje se constroem pontes até com macarrão!
 
aquele abraço,
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: oraculo333
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 26, 2009 12:31 PM
Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

 

SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "Cesar G" <cesarakg@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2009 10:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@...> escreveu
>
>
> No trabalho original do Rebelo, o que ele agora está expressando como tv, em
> "texto sem formatação", corresponderia, em Rich Text (HTML) a "t sub-índice
> V". Ou seja, "tv" é o "tempo no referencial V", logo tem a dimensão de
> TEMPO e não de comprimento.

Uma sugestão para os colegas da ciencialist: utilizar equações formatadas segundo o LaTeX, um processador de textos.

Assim, a equação ficaria $t_v = \frac{2 \times L}{C}$

Quem usa o firefox e tem instalado o GreaseMonkey mais um dos scripts para exibir equações escritas em LaTeX (como o Display Latex), verá a equação bem bonitinha, como o "Rich Text" do colega Alberto Mesquita.

A equação pode ser editada em
http://www.codecogs.com/components/equationeditor/equationeditor.php

Outra opção é usar este mesmo editor de equações para gerar as equações, e postar um link para a imagem dela:

http://latex.codecogs.com/png.latex?t_v&space;=&space;\frac{2&space;\times&space;L}{C}

-oOo-

Alberto, não encontrei, no ECientificoCultural.com, nenhuma referência ao trabalho de de Sitter sobre a constância da velocidade da luz ( http://www.datasync.com/~rsf1/desit-1e.htm ). Gostaria de ver a sua análise deste trabalho, se não for muito incômodo - ele é citado pelo próprio Einstein no seu texto de divulgação sobre o que é a Teoria da Relatividade, como sendo a prova cabal da constância da velocidade da luz, se eu entendi direito...

[]s
--
César



SUBJECT: O ET de 1 de Abril
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 27/11/2009 11:58

O ET de 1 de Abril 11 novembro 2009

Análise e comentários

image

Em 1979, Barry Greenwood, de CAUS, obteve uma versão desta fotografia dos arquivos do FBI através do Freedom of Information Act (FOIA). Ela havia sido originalmente enviada ao birô por um informante desconhecido em maio de 1950, com a descrição de que seria um "marciano nos EUA". Ela logo acabou nas páginas do livro seminal "O Incidente Roswell (1980) de William Moore e Charles Berlitz.

wiesbaden_roswellincident

A explicação para esta foto foi rapidamente descoberta e reportada por James Oberg em seu livro de 1982. O pesquisador alemão Klaus Webner havia visto a imagem no livro de Moore e Berlitz e ficou surpreso porque já a tinha observado anteriormente nos arquivos do jornal Wiesbadener Tagblatt, de Wiesbaden, sua cidade natal.

O detalhe é que a fotografia foi publicada em 1 de abril de 1950.

Webner contatou o autor original da história, Wilhelm Sprunkel, bem como o fotógrafo, Hans Scheffler, e obteve confirmação de que esta era apenas uma brincadeira de primeiro de abril. De fato, a confirmação da brincadeira já havia sido publicada no mesmo jornal em 3 de abril de 1950.

Sprunkel disse que foi inspirado por uma história sobre discos voadores sobre a qual havia lido pouco antes. Era a história contada por Ray L. Dimmick, circulada no mês anterior. Ela faz referência a um "homem do tamanho de um pigmeu, com pouco mais de meio metro de altura", um "minúsculo visitante com cabeça grande e um corpo muito pequeno".

Com a idéia para a piada, eles contataram a base americana em Wiesbaden e incrivelmente conseguiram sua cooperação. Os soldados vistos nas imagens são mesmo americanos. Mas o alienígena? Era o filho de Scheffler, de 5 anos, Peter.

wiesbadenscheffler

Depois de colagem e aerografia, a foto da criança foi transformada em um extraterrestre de uma só perna sobre uma plataforma circular, com uma "cabeça grande e um corpo muito pequeno".

Diz-se que "Webner informou Moore sobre a natureza fraudulenta da imagem, mas Moore simplesmente respondeu ‘besteira!’, e publicou uma resposta azeda na revista suíça Ovni-Présence, reclamando que estava cansado de Klaus Webner".

Para qualquer um suspeitando que as fotos originais poderiam ser reais, como Luis Ruiz Noguez notou o tubo entre o alien e o soldado não possui sombra. Como se pode ver nas imagens originais do filho de Scheffler, isto ocorre porque o tubo foi desenhado na imagem.

1950-01-04-germany-kw1

Curiosamente, esta foto e a história de Dimmick referindo-se a visitantes do espaço do tamanho de pigmeus influenciaria o arquétipo alienígena do "Gray", Cinzento, que se definiria apenas décadas depois.

- – -

Fontes

Categoria: Extraterrestres

Endereço desta página: http://fotos.ceticismoaberto.com/extraterrestres/o-et-de-1-de-abril/



SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2009 13:02

> Para tentar atribuir a Y uma proteção contra extinção, é preciso verificar todos os organismos que têm a característica Y e os que não possuem e verificar qual a taxa de extinção. Mas se você pega uma que é exclusiva de um grupo sobrevivente, você terá um correspondente à divisão por zero. Essa característica não é informativa.
>  Se você pega uma característica presente só em humanos, pode fazer a comparação entre grupos humanos que têm ou tiveram Y e ver como se deu a extinção e a sobrevivência desses grupos. Novamente, não poderá pegar um grupo atual ao qual a característica Y lhe seja exclusiva e falar que Y lhe dá proteção contra extinção.

 

Claro!!! :o)

Roberto na verdade eu deixei em aberto o tema, é um pouco diferente do que concluir o mesmo - eu nunca estive neste ponto extremo que você diz. Ainda por cima deixei no ar algo do tipo "estas conclusões estatísticas arrepiam até o bigode...", ou coisa pior.

Quando disse;

"...pode (POOOOOooooooDE) ser 0,0001% (Zero o 1 a esq. entrou de "alegre" no caso se utilizar o n° computado para se fazer uma projeção)...",

tentei passar a idéia que a conclusão superficial (sem elementos e conjuntos pré-estipulados) ou mesmo em cenários reduzidos (com conjuntos e elementos incompletos) não se encaixavam tão bem ao que estava sendo discutido. Poderia supor isto ou aquilo dentro do tema (que fique bem claro), mas ir muito além seria bobagem....

Isto não significa que concordava completamente com as questões por mim levantadas, entenda bem, mas sim que eles também deveriam ser considerados pelos demais. Há uma sutileza imensa aqui...mas ela existe.

A saideira;

Veja, a principal questão da discussão era; as chances estatística de uma espécie inteligente (elemento 1) de sobreviver em situações NORMAIS (elemento 2) na natureza - isto não inclui lanças ou rifles. No entanto, vai e vem das discussões afloraram-se 3 pontos de vistas, não levando-se muito em consideração os elementos para a definição dos conjuntos...;

1° - Os 95% de extinção: estatística sobre todos as espécies já vivas. Extinção estatísticas sobre TODAS as espécies. (elementos 1 e 2 Desconsiderados)
Ex: Escriturário (1) de delegacia AVALIADO com o mesmo índice de morte por violência em trabalho (2) ou não, que os policiais de ruas. Todos do corpo militar...


2° - Os 66% de extinção (não lembro bem do n°) - proposto por você:
Extinção estatísticas APENAS sobre as espécies que tinham uma certa habilidade intelectual, estão incluídos nós e nossos "primos" já extintos. Este número é correto no que se refere ao índice de extinção de espécies "inteligentes" já ocorrido (elemento 1 considerado). No entanto, também não é conclusivo para quem quer saber a respeito de uma extinção natural (elemento 2 foi DESconsiderado).

Ex: Escriturário de delegacia com alto índice morte por violência (por motivos de trabalho ou não).

 

3° -  Extinção NATURAL 0% :
Estatística dentre as espécies que tinham uma certa habilidade intelectual (elemento 1 considerado), mas que somente foram extintas por causas naturais (elemento 2 considerado). Este número também é correto no que se refere ao índice de extinção de espécies "inteligentes" já ocorrido (elemento 1 considerado) e por extinção natural (elemento 2 considerado). No entanto como só tem um membro considerado, a conclusão não ajuda muito.

Ex: Escriturário de delegacia (1 único) com nenhum índice de morte por violência em trabalho. Apenas um membro avaliado, conclusão evasiva.

 

Em suma a ciência dispõe de ferramentas para concluirmos vários fatos, no entanto, o critério e metologia devem ser sempre ressaltados. Quando afirmamos isto ou aquilo é também interessante mostrarmos a fragilidade da argumentação, caso a saibamos. Mas quando alguém a mostra, a fragilidade, também não é valido declararmos o autor como estando no outro extremo da afirmação ou conclusão. Não concordar com uma idéia não significa concordar completamente com uma outra levantada.

 

Valeus,

 

Marcel

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2009 15:01

Olá,
 
Teorizador com idéias e concepções novas.
A quem interessar possa, em anexo, um artigo sobre uma teoria da gravitação. Lá, há referências sobre a "curvatura do tempo".
Creio que todos têm um leitor de pdf. Então, será fácil abrir.
Lí o artigo, mas só por alto. Ainda não dá para emitir juizo de valor, pois não aprofundei(falta-me tempo e...coragem para enfrentar a empreitada...);
se é que eu farei isso, um dia.
 
Sds,
 
Victor.
 
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
From: Cesar G
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 27, 2009 9:59 AM
Subject: [ciencialist] Re: Relatividade

 

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@...> escreveu
>
>
> No trabalho original do Rebelo, o que ele agora está expressando como tv, em
> "texto sem formatação", corresponderia, em Rich Text (HTML) a "t sub-índice
> V". Ou seja, "tv" é o "tempo no referencial V", logo tem a dimensão de
> TEMPO e não de comprimento.

Uma sugestão para os colegas da ciencialist: utilizar equações formatadas segundo o LaTeX, um processador de textos.

Assim, a equação ficaria $t_v = \frac{2 \times L}{C}$

Quem usa o firefox e tem instalado o GreaseMonkey mais um dos scripts para exibir equações escritas em LaTeX (como o Display Latex), verá a equação bem bonitinha, como o "Rich Text" do colega Alberto Mesquita.

A equação pode ser editada em
http://www.codecogs.com/components/equationeditor/equationeditor.php

Outra opção é usar este mesmo editor de equações para gerar as equações, e postar um link para a imagem dela:

http://latex.codecogs.com/png.latex?t_v&space;=&space;\frac{2&space;\times&space;L}{C}

-oOo-

Alberto, não encontrei, no ECientificoCultural.com, nenhuma referência ao trabalho de de Sitter sobre a constância da velocidade da luz ( http://www.datasync.com/~rsf1/desit-1e.htm ). Gostaria de ver a sua análise deste trabalho, se não for muito incômodo - ele é citado pelo próprio Einstein no seu texto de divulgação sobre o que é a Teoria da Relatividade, como sendo a prova cabal da constância da velocidade da luz, se eu entendi direito...

[]s
--
César


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2009 17:22

----- Original Message -----
From: "Cesar G"
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, November 27, 2009 10:59 AM
Subject: [ciencialist] Re: Relatividade

> Alberto, não encontrei, no ECientificoCultural.com, nenhuma referência ao
> trabalho de de Sitter sobre a constância da velocidade da luz
> (http://www.datasync.com/~rsf1/desit-1e.htm ). Gostaria de ver a sua
> análise deste trabalho, se não for muito incômodo - ele é citado pelo
> próprio Einstein no seu texto de divulgação sobre o que é a Teoria da
> Relatividade, como sendo a prova cabal da constância da velocidade da luz,
> se eu entendi direito...

Olá Cesar

Ficou-me a impressão de que este trabalho do de Sitter evolui pelas raias do
raciocínio tautológico. Ou seja, ele parte de uma suposta relatividade (além
de outros pressupostos assumidos aprioristicamente pelos relativistas) e
conclui pela relatividade: Ou seja: "Se A for igual a A, conclui-se que A é
igual a A." Tanto é que este trabalho ainda hoje não é reconhecido como
prova de nada. Aqueles que o citam apelam quase sempre para o critério de
autoridade (por ex., uma referência a Einstein, ou a Eddington, etc.).
Compreende-se: Ninguém quer assumir sozinho o risco de estar entrando num
raciocínio tautológico.

Se pensarmos numa física rigidamente newtoniana, e não apenas naquele
"modelo de três leis que dá certo na maioria dos casos", creio que essas
idéias do de Sitter ficarão a desejar.

A meu ver, Newton, em termos de física, estava uns 500 anos ou mais na
frente dos físicos comuns [Ainda chegaremos lá ;-)]. Nesta vanguarda ele
fala ora em referencial inercial, ora em movimento absoluto. Como os
seguidores de Newton acabaram por desprezar o movimento absoluto, o
referencial inercial, ainda que essencial, permaneceu como algo a incomodar
terrivelmente os adeptos do relativismo. Não foi à toa que Einstein chegou a
dizer que "a mecânica clássica flutua no ar".

Raciocinando em termos de física newtoniana, quero crer que uma fonte de luz
emite luz numa velocidade relacionada a seu "movimento absoluto" (pensado
como uma entidade escalar - poderia ser, por exemplo, o módulo da quantidade
absoluta de movimento). Velocidade esta que deve ser interpretada num
referencial inercial, ou se quiser raciocinar teleologicamente, no
referencial absoluto newtoniano, e que poderia ser o referencial onde
poderia ter acontecido, digamos, um big-bang *clássico*.

Ora, vivemos num referencial quase inercial. E neste referencial, o de
Sitter tenta interpretar a velocidade da luz de duas estrelas gêmeas e que,
como tal, estão sempre com o mesmo movimento absoluto em relação a nós. Não
importa se essa estrela está se afastando de nós, ou se aproximando de nós,
o importante é que as duas estão dotadas do mesmo movimento num sentido
absoluto (pois é este o escalar que intervém na origem da emissão da luz).
Logo a luz, vista por um referencial inercial em repouso em relação ao
centro de massa (CM) do sistema das estrelas gêmeas [e este CM, ao contrário
de cada estrela, também está no mesmo referencial quase inercial], terá a
mesma velocidade, não importa qual estrela esteja sendo considerada e nem
mesmo o sentido de seu movimento em relação a nós. Foi isso o que o de
Sitter encontrou e seria exatamente isso o que seria esperado por uma física
genuinamente newtoniana.

Ou seja, provar "cabalmente" que a velocidade da luz emitida por estrelas
gêmeas é a mesma, no nosso referencial, não significa provar cabalmente que
a velocidade da luz é independente do referencial, como querem crer os
relativistas mais fanáticos.

A situação seria ligeiramente diferente se as duas estrelas estivessem
viajando inercialmente, uma atrás da outra, e equidistantes no decorrer do
tempo (despreze efeitos gravitacionais). Neste caso e para um observador
situado *entre uma estrela e outra*, a velocidade somente seria a mesma se o
observador estivesse acompanhando as duas estrelas em sua viajem cósmica.
Perceba que neste caso particular o CM do sistema binário também estaria em
repouso do ponto de vista do observador.

Bem, é isso o que penso e lamento não citar este trabalho do de Sitter no
eCC, mas não costumo dar muito valor a raciocínios tautológicos.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Lula: estuprador e homossexual ?
FROM: Luiz Eduardo <luizeduardo.egroups@yahoo.com.br>
TO: veg-brasil@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br, agrisustentavel@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2009 17:40


27 de novembro de 2009
[]


ANÁLISE

Os filhos do Brasil
CÉSAR BENJAMIN

[]  
Cena do filme "Lula, o Filho do Brasil", do diretor Fábio Barreto,
que narra a trajetória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva




A PRISÃO na Polícia do Exército da Vila Militar, em setembro de 1971, era especialmente ruim: eu ficava nu em uma cela tão pequena que só conseguia me recostar no chão de ladrilhos usando a diagonal. A cela era nua também, sem nada, a menos de um buraco no chão que os militares chamavam de "boi"; a única água disponível era a da descarga do "boi". Permanecia em pé durante as noites, em inúteis tentativas de espantar o frio. Comia com as mãos. Tinha 17 anos de idade.

Um dia a equipe de plantão abriu a porta de bom humor. Conduziram-me por dois corredores e colocaram-me em uma cela maior onde estavam três criminosos comuns, Caveirinha, Português e Nelson, incentivados ali mesmo a me usar como bem entendessem. Os três, porém, foram gentis e solidários comigo. Ofereceram-me logo um lençol, com o qual me cobri, passando a usá-lo nos dias seguintes como uma toga troncha de senador romano.

Oriundos de São Paulo, Caveirinha e Português disseram-me que "estavam pedidos" pelo delegado Sérgio Fleury, que provavelmente iria matá-los. Nelson, um mulato escuro, passava o tempo cantando Beatles, fingindo que sabia inglês e pedindo nossa opinião sobre suas caprichadas interpretações. Repetia uma ideia, pensando alto: "O Brasil não dá mais. Aqui só tem gente esperta. Quando sair dessa, vou para o Senegal. Vou ser rei do Senegal".

Voltei para a solitária alguns dias depois. Ainda não sabia que começava então um longo período que me levou ao limite.
Vegetei em silêncio, sem contato humano, vendo só quatro paredes -"sobrevivendo a mim mesmo como um fósforo frio", para lembrar Fernando Pessoa- durante três anos e meio, em diferentes quartéis, sem saber o que acontecia fora das celas. Até que, num fim de tarde, abriram a porta e colocaram-me em um camburão. Eu estava sendo transferido para fora da Vila Militar. A caçamba do carro era dividida ao meio por uma chapa de ferro, de modo que duas pessoas podiam ser conduzidas sem que conseguissem se ver. A vedação, porém, não era completa. Por uma fresta de alguns centímetros, no canto inferior à minha direita, apareceram dedos que, pelo tato, percebi serem femininos.

Fiquei muito perturbado (preso vive de coisas pequenas). Há anos eu não via, muito menos tocava, uma mulher. Fui desembarcado em um dos presídios do complexo penitenciário de Bangu, para presos comuns, e colocado na galeria F, "de alta periculosia", como se dizia por lá. Havia 30 a 40 homens, sem superlotação, e três eram travestis, a Monique, a Neguinha e a Eva. Revivi o pesadelo de sofrer uma curra, mas, mais uma vez, nada ocorreu. Era Carnaval, e a direção do presídio, excepcionalmente, permitira a entrada de uma televisão para que os detentos pudessem assistir ao desfile.

Estavam todos ocupados, torcendo por suas escolas. Pude então, nessa noite, ter uma longa conversa com as lideranças do novo lugar: Sapo Lee, Sabichão, Neguinho Dois, Formigão, Ari dos Macacos (ou Ari Navalhada, por causa de uma imensa cicatriz que trazia no rosto) e Chinês. Quando o dia amanheceu éramos quase amigos, o que não impediu que, durante algum tempo, eu fosse submetido à tradicional série de "provas de fogo", situações armadas para testar a firmeza de cada novato.
Quando fui rebatizado, estava aceito. Passei a ser o Devagar. Aos poucos, aprendi a "língua de congo", o dialeto que os presos usam entre si para não serem entendidos pelos estranhos ao grupo.

Com a entrada de um novo diretor, mais liberal, consegui reativar as salas de aula do presídio para turmas de primeiro e de segundo grau. Além de dezenas de presos, de todas as galerias, guardas penitenciários e até o chefe de segurança se inscreveram para tentar um diploma do supletivo. Era o que eu faria, também: clandestino desde os 14 anos, preso desde os 17, já estava com 22 e não tinha o segundo grau. Tornei-me o professor de todas as matérias, mas faria as provas junto com eles.

Passei assim a maior parte dos quase dois anos que fiquei em Bangu. Nos intervalos das aulas, traduzia livros para mim mesmo, para aprender línguas, e escrevia petições para advogados dos presos ou cartas de amor que eles enviavam para namoradas reais, supostas ou apenas desejadas, algumas das quais presas no Talavera Bruce, ali ao lado. Quanto mais melosas, melhor.
Como não havia sido levado a julgamento, por causa da menoridade na época da prisão, não cumpria nenhuma pena específica. Por isso era mantido nesse confinamento semiclandestino, segregado dos demais presos políticos. Ignorava quanto tempo ainda permaneceria nessa situação.

Lembro-me com emoção -toda essa trajetória me emociona, a ponto de eu nunca tê-la compartilhado- do dia em que circulou a notícia de que eu seria transferido. Recebi dezenas de catataus, de todas as galerias, trazidos pelos próprios guardas. Catatau, em língua de congo, é uma espécie de bilhete de apresentação em que o signatário afiança a seus conhecidos que o portador é "sujeito-homem" e deve ser ajudado nos outros presídios por onde passar.

Alguns presos propuseram-se a organizar uma rebelião, temendo que a transferência fosse parte de um plano contra a minha vida. A essa altura, já haviam compreendido há muito quem eu era e o que era uma ditadura.

Eu os tranquilizei: na Frei Caneca, para onde iria, estavam os meus antigos companheiros de militância, que reencontraria tantos anos depois. Descumprindo o regulamento, os guardas permitiram que eu entrasse em todas as galerias para me despedir afetuosamente de alunos e amigos. O Devagar ia embora.

 []


São Paulo, 1994. Eu estava na casa que servia para a produção dos programas de televisão da campanha de Lula. Com o Plano Real, Fernando Henrique passara à frente, dificultando e confundindo a nossa campanha.

Nesse contexto, deixei trabalho e família no Rio e me instalei na produtora de TV, dormindo em um sofá, para tentar ajudar. Lá pelas tantas, recebi um presente de grego: um grupo de apoiadores trouxe dos Estados Unidos um renomado marqueteiro, cujo nome esqueci. Lula gravava os programas, mais ou menos, duas vezes por semana, de modo que convivi com o americano durante alguns dias sem que ele houvesse ainda visto o candidato.

Dizia-me da importância do primeiro encontro, em que tentaria formatar a psicologia de Lula, saber o que lhe passava na alma, quem era ele, conhecer suas opiniões sobre o Brasil e o momento da campanha, para então propor uma estratégia. Para mim, nada disso fazia sentido, mas eu não queria tratá-lo mal. O primeiro encontro foi no refeitório, durante um almoço.

Na mesa, estávamos eu, o americano ao meu lado, Lula e o publicitário Paulo de Tarso em frente e, nas cabeceiras, Espinoza (segurança de Lula) e outro publicitário brasileiro que trabalhava conosco, cujo nome também esqueci. Lula puxou conversa: "Você esteve preso, não é Cesinha?" "Estive." "Quanto tempo?" "Alguns anos...", desconversei (raramente falo nesse assunto). Lula continuou: "Eu não aguentaria. Não vivo sem boceta".

Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de "menino do MEP", em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do "menino", que frustrara a investida com cotoveladas e socos.

Foi um dos momentos mais kafkianos que vivi. Enquanto ouvia a narrativa do nosso candidato, eu relembrava as vezes em que poderia ter sido, digamos assim, o "menino do MEP" nas mãos de criminosos comuns considerados perigosos, condenados a penas longas, que, não obstante essas condições, sempre me respeitaram.

O marqueteiro americano me cutucava, impaciente, para que eu traduzisse o que Lula falava, dada a importância do primeiro encontro. Eu não sabia o que fazer. Não podia lhe dizer o que estava ouvindo. Depois do almoço, desconversei: Lula só havia dito generalidades sem importância. O americano achou que eu estava boicotando o seu trabalho. Ficou bravo e, felizmente, desapareceu.

 []


Dias depois de ter retornado para a solitária, ainda na PE da Vila Militar, alguém empurrou por baixo da porta um exemplar do jornal "O Dia". A matéria da primeira página, com direito a manchete principal, anunciava que Caveirinha e Português haviam sido localizados no bairro do Rio Comprido por uma equipe do delegado Fleury e mortos depois de intensa perseguição e tiroteio. Consumara-se o assassinato que eles haviam antevisto.

Nelson, que amava os Beatles, não conseguiu ser o rei do Senegal: transferido para o presídio de Água Santa, liderou uma greve de fome contra os espancamentos de presos e perseverou nela até morrer de inanição, cerca de 60 dias depois. Seu pai, guarda penitenciário, servia naquela unidade.

Neguinho Dois também morreu na prisão. Sapo Lee foi transferido para a Ilha Grande; perdi sua pista quando o presídio de lá foi desativado. Chinês foi solto e conseguiu ser contratado por uma empreiteira que o enviaria para trabalhar em uma obra na Arábia, mas a empresa mudou os planos e o mandou para o Alasca. Na última vez que falei com ele, há mais de 20 anos, estava animado com a perspectiva do embarque: "Arábia ou Alasca, Devagar, é tudo as mesmas Alemanhas!" Ele quis ir embora para escapar do destino de seu melhor amigo, o Sabichão, que também havia sido solto, novamente preso e dessa vez assassinado. Não sei o que aconteceu com o Formigão e o Ari Navalhada.

A todos, autênticos filhos do Brasil, tão castigados, presto homenagem, estejam onde estiverem, mortos ou vivos, pela maneira como trataram um jovem branco de classe média, na casa dos 20 anos, que lhes esteve ao alcance das mãos. Eu nunca soube quem é o "menino do MEP". Suponho que esteja vivo, pois a organização era formada por gente com o meu perfil. Nossa sobrevida, em geral, é bem maior do que a dos pobres e pretos.

O homem que me disse que o atacou é hoje presidente da República. É conciliador e, dizem, faz um bom governo. Ganhou projeção internacional. Afastei-me dele depois daquela conversa na produtora de televisão, mas desejo-lhe sorte, pelo bem do nosso país. Espero que tenha melhorado com o passar dos anos.

Mesmo assim, não pretendo assistir a "O Filho do Brasil", que exala o mau cheiro das mistificações. Li nos jornais que o filme mostra cenas dos 30 dias em que Lula esteve detido e lembrei das passagens que registrei neste texto, que está além da política. Não pretende acusar, rotular ou julgar, mas refletir sobre a complexidade da condição humana, justamente o que um filme assim, a serviço do culto à personalidade, tenta esconder.

CÉSAR BENJAMIN, 55, militou no movimento estudantil secundarista em 1968 e passou para a clandestinidade depois da decretação do Ato Institucional nº 5, em 13 de dezembro desse ano, juntando-se à resistência armada ao regime militar. Foi preso em meados de 1971, com 17 anos, e expulso do país no final de 1976. Retornou em 1978. Ajudou a fundar o PT, do qual se desfiliou em 1995. Em 2006 foi candidato a vice-presidente na chapa liderada pela senadora Heloísa Helena, do PSOL, do qual também se desfiliou. Trabalhou na Fundação Getulio Vargas, na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, na Prefeitura do Rio de Janeiro e na Editora Nova Fronteira. É editor da Editora Contraponto e colunista da Folha.



=============

Minha leitura é diferente disso.
Não acho que tenha ocorrido exatamente assim.

Na cela...
foi apenas uma brincadeira bruta e ignorante...
de gente bruta e ignorante.

No almoço...
foi apenas mais uma bravata...
de gente bruta, ignorante e bravateira.

Pior que ele...
muito pior que o Lula...
são as pessoas que...
precisam de Lulas...
inventam Lulas...
e acham que o pobre Luis Inácio é um Lula.

Ninguém é um Lula.
Somos todos vítimas da condição humana.
Uns pecadores.

Alguns de nós... contudo... pode contribuir melhor para um mundo melhor.
O Luis Inácio dá a contribuição que ele pode.
Isso a gente deve perdoar e aplaudir.

O que não dá pra perdoar e aplaudir...
são os mentirosos que constroem mitos.

Pior ainda quando dentro da universidade...
que se existe...
é exatamente para construir outros métodos para observar, descrever, explicar e compreender...
o mundo.

SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "Cesar G" <cesarakg@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2009 17:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@...> escreveu
>
> Compreende-se: Ninguém quer assumir sozinho o risco de estar entrando num
> raciocínio tautológico.

Tem certeza que é isto? De Sitter, se eu entendi direito, partiu do pressuposto que a velocidade da luz influencia na nossa percepção de estrelas binárias. Quer dizer, se estamos vendo duas estrelas orbitando uma a outra, e medimos a posição delas que percebemos, estamos na verdade tratando da luz que recebemos delas, e se é este o caso, então um observador distante não deveria observar movimento kepleriano, mas outro movimento, mais complexo (quem será que conseguiria fazer a simulação no computador do movimento visto se a velocidade da luz fosse influenciada pela velocidade da fonte?). Como o movimento percebido é kepleriano, então se conclui que a velocidade da luz não é afetada pela velocidade da estrela. Ele comparou milhares de pares de estrelas binárias para chegar a esta conclusão.

Um exemplo interessante: duas pessoas vem de bicicleta e se encontram em um cruzamento. Um observador está posicionado de tal forma que a bicicleta A vem na direção dele, e a bicicleta B vai passar no cruzamento, a 90º dele (digamos da esquerda para a direita). Supondo que a velocidade das bicicletas e sua posição é tal que as duas bicicletas chegam ao mesmo tempo no cruzamento. O resultado disto é uma colisão, não é? Se a bicicleta A vem em direção do observador, ele verá esta bicicleta chegar no cruzamento ANTES da bicicleta B, estou certo? E se é este o caso, o observador não entenderá como aconteceu a colisão, já que a bicicleta B teria chegado ao cruzamento depois da bicicleta A, pelo que o observador estava vendo, estou certo?

> Logo a luz, vista por um referencial inercial em repouso em relação ao
> centro de massa (CM) do sistema das estrelas gêmeas [e este CM, ao contrário
> de cada estrela, também está no mesmo referencial quase inercial], terá a
> mesma velocidade, não importa qual estrela esteja sendo considerada e nem
> mesmo o sentido de seu movimento em relação a nós. Foi isso o que o de
> Sitter encontrou e seria exatamente isso o que seria esperado por uma física
> genuinamente newtoniana.

De Sitter não estava medindo diretamente a velocidade da luz, pelo que eu entendi. Ele estava considerando que o que vemos não deveria seguir as leis de Kepler se a velocidade da luz depende da velocidade de sua origem. Em outras palavras, se estamos no mesmo plano da órbita das estrelas, ou muito próximo deles, veremos as estrelas orbitando um ponto, o baricentro do par de estrelas, mas este movimento não será percebido para nós como sendo kepleriano, ele não percorrerá a elipse do movimento com a velocidade tal que obedeça a lei das áreas.

Ou seja, na parte da órbita em que a estrela está viajando na nossa direção, ela parecerá estar vindo mais rápido, e na parte em que está viajando na direção oposta, parecerá estar indo mais devagar, mas sem seguir a lei das áreas de Kepler.

> Bem, é isso o que penso e lamento não citar este trabalho do de Sitter no
> eCC, mas não costumo dar muito valor a raciocínios tautológicos.

Eu não vi a tautologia ali. Será que estamos falando da mesma observação?



SUBJECT: A ci�ncia, o real, o mundo...
FROM: Luiz Eduardo <luizeduardo.egroups@yahoo.com.br>
TO: veg-brasil@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br, agrisustentavel@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2009 17:52





Defender a agro-sustentabilidade....

defender o meio ambiente e a vida animal...

defender um olhar "científico"...


tudo isso está diretamente associado com o artigo sobre o Lula, que enviei minutos atras.


Tudo isso tem a ver com a universidade e a visualização do "real"...


Explicado está.
Será preciso desenhar ?



L.E.



============================================

SUBJECT: Site com textos e idéias para ensino de ciências
FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2009 18:11

Não me lembro se alguém já divulgou este site aqui:
 

http://www.cienciamao.if.usp.br/index.php

 
Na página abaixo, por exemplo, há diversas propostas para o ensino de ciências:
http://www.cienciamao.if.usp.br/tudo/index.php?midia=lcn
 
 
Paulo

SUBJECT: Coleção "Explorando o Ensino"
FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2009 18:14

Se alguém se interessar, há uma coleção do MEC chamada "Explorando o Ensino", com textos
sobre Matemática, Físitca, Química, Biologia, etc.:
 
a) Portal do MEC
http://portal.mec..gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12583%3Aensino-medio&Itemid=859
 
Obs.: O volume 7 consta como BIOLOGIA, mas na verdade é de FÍSICA.   Porém, o link para esse volume não funciona.
Mas encontrei outro link para essa mesma obra, no site mencionado no item "b"
 

b) Volume 7 - Física pode ser baixado daqui:
http://www.cienciamao.if.usp.br/dados/cee/_fisicacapitulos.arquivo..pdf
 

c) O portal "Domínio Público" também é uma opção para download:
 
http://www.dominiopublico.gov.br/
 
- Em "Tipo de Mídia", selecionar: Texto
- No campo "Título", digitar: Explorando o Ensino
- Clicar em "Pesquisar"
 

Paulo

SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "rebelofernandes" <rebelofernandes@sapo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2009 19:25





Concordo consigo Alberto e atrevo-me a acrescentar:
Realmente existe uma velocidade da luz"aboluta" constante no Universo.
"Absoluta" só no conceito inverso de relativa, não dependente dos locais.
Por abstração imaginemos a existência de um tempo constante, por exemplo o nosso neste instante. Relativamente a este tempo, temos uma velocidade da luz constante em todo o universo. Mas que não é mais do que a visão (leitura) que temos dessa velocidade a partir do nosso tempo.
Se estivessemos noutro local teríamos um outro tempo e logo uma visão(leitura) diferente da velocidade da luz.
A forma clra de transmitir a minha ideia será talvez dizer o que deveria ser o 2º postulado da relatividade.

- A luz percorre o mesmo trajecto nos tempos curvados e simultâneos equivalentes de todos os referenciais. No nosso referencial a actual velocidade da luz é de 300.000 Km/s.

Ou seja:
No nosso tempo na unidade de tempo a luz percorre 300.000 km.
Num outro tempo tv= 0.5 to a luz percorre a mesma distância.
Nesse tempo a velocidade da luz será lida no valor Cv= 300.000/0.5=600.000 km/s.
Cv tv = Co to.
Que é o que se passa no estudo da curvatura do tempo proposto por Einstein.

tv/to = (1-V^2/C^2)^0.5
tv C = to (C^2-V^2)^0.5
tvCv = to Co.

Porque Einstein considerou que o nosso resultado era resultante de um outro posto em movimento:

Cv = C
Co = (C^2-V^2)^0.5

Conclui a curvatura do tempo com base em distâncias iguais:
tv C = Lv
to (C^2-V^2)^0.5 = Lo
Lv = Lo

Em seguida ele faz uma grande confusão, pois não tomou em linha de conta que a curvatura do tempo é independente da direcção do deslocamento.
A curvatura do tempo só depende da velocidade do referencial.

Ao estudar o tempo que a luz leva a percorrer a régua quando a luz é emitida no sentido de deslocamento e ao longo da régua, vaticinou a curvatura do espaço.
Não se percebe, pois se ele tivesse mantido o critério teria chegado a uma curvatura do tempo diferente:
tv/to = 1-V^2/C^2
O que não faria qualquer sentido, pois é uma impossibilidade.
O que ele devia ter feito é o que eu proponho, estudar a curvatura do tempo dependente do ângulo formado entre o raio de luz e o deslocamento e concluiria:
tv /to= (C^2-V^2)/(C(C^2-V^2*Sen(i))^2)^0.5
Esta é a expressão genérica.
Mas não pode ser assim, não podemos ter uma curvatura do tempo diferente para cada angulo i.
i define portanto a direcção do deslocamento.
Como vimos a curvatura do tempo não pode depender da direcção do deslocamento, donde sen(i) tem que ser eliminado da expressão, pois a curvatura do tempo não depende de i.
Logo genéricamente para qualquer que seja i, a direcção do deslocamento teremos genéricamente:

tv/to= (1 - V^2/C^2)^0.5

A curvatura do tempo a que chegou Einstein, mas agora válida para todas as direcções do deslocamento.

Não sei se consegui explicar convenientemente.

Penso estar muito melhor no artigo sobre a relatividade, no site que o Alberto publicitou e eu desde já agradeço:
http://rebelofernandes.com.

Um abraço e ao dispôr.





SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "rebelofernandes" <rebelofernandes@sapo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2009 19:30

César G

Fiquei sem saber a expressão que propoem.
Não fui capaz de extrair alguma.
É capaz de me dar uma ajuda?
Só posso responder se perceber.
Podemos ter suportes filosóficas,mas em física não passamos sem uma bela dedução matemática.
Um abraço



SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2009 19:37

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, rebelofernandes@... escreveu
> Este valor só é possível com comprimentos iguais, 2L = 2l, ou seja
> com espaços não curvados.

A conclusão não bate. Podemos fazer o mesmo raciocínio com base no tempo:

L<v> = t<v>.c
L<o> = t<v>.c/(1-V^2/c^2)^0,5
L<v>/L<o> = 1/(1-V^2/c^2)^-0,5

2L = 2L, mas 2L =/= 2l

O que você fez foi aplicar o fator de conversão.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "rebelofernandes" <rebelofernandes@sapo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2009 19:49



Lv = 2L
Lo = 2L

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, rebelofernandes@ escreveu
> > Este valor só é possível com comprimentos iguais, 2L = 2l, ou seja
> > com espaços não curvados.
>
> A conclusão não bate. Podemos fazer o mesmo raciocínio com base no tempo:
>
> L<v> = t<v>.c
> L<o> = t<v>.c/(1-V^2/c^2)^0,5
> L<v>/L<o> = 1/(1-V^2/c^2)^-0,5
>
> 2L = 2L, mas 2L =/= 2l
>
> O que você fez foi aplicar o fator de conversão.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Lula: estuprador e homossexual ?
FROM: Luiz Eduardo <luizeduardo.egroups@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2009 19:52


27 de novembro de 2009
[]


ANÁLISE

Os filhos do Brasil
CÉSAR BENJAMIN

[]  
Cena do filme "Lula, o Filho do Brasil", do diretor Fábio Barreto,
que narra a trajetória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva




A PRISÃO na Polícia do Exército da Vila Militar, em setembro de 1971, era especialmente ruim: eu ficava nu em uma cela tão pequena que só conseguia me recostar no chão de ladrilhos usando a diagonal. A cela era nua também, sem nada, a menos de um buraco no chão que os militares chamavam de "boi"; a única água disponível era a da descarga do "boi". Permanecia em pé durante as noites, em inúteis tentativas de espantar o frio. Comia com as mãos. Tinha 17 anos de idade.

Um dia a equipe de plantão abriu a porta de bom humor. Conduziram-me por dois corredores e colocaram-me em uma cela maior onde estavam três criminosos comuns, Caveirinha, Português e Nelson, incentivados ali mesmo a me usar como bem entendessem. Os três, porém, foram gentis e solidários comigo. Ofereceram-me logo um lençol, com o qual me cobri, passando a usá-lo nos dias seguintes como uma toga troncha de senador romano.

Oriundos de São Paulo, Caveirinha e Português disseram-me que "estavam pedidos" pelo delegado Sérgio Fleury, que provavelmente iria matá-los. Nelson, um mulato escuro, passava o tempo cantando Beatles, fingindo que sabia inglês e pedindo nossa opinião sobre suas caprichadas interpretações. Repetia uma ideia, pensando alto: "O Brasil não dá mais. Aqui só tem gente esperta. Quando sair dessa, vou para o Senegal. Vou ser rei do Senegal".

Voltei para a solitária alguns dias depois. Ainda não sabia que começava então um longo período que me levou ao limite.
Vegetei em silêncio, sem contato humano, vendo só quatro paredes -"sobrevivendo a mim mesmo como um fósforo frio", para lembrar Fernando Pessoa- durante três anos e meio, em diferentes quartéis, sem saber o que acontecia fora das celas. Até que, num fim de tarde, abriram a porta e colocaram-me em um camburão. Eu estava sendo transferido para fora da Vila Militar. A caçamba do carro era dividida ao meio por uma chapa de ferro, de modo que duas pessoas podiam ser conduzidas sem que conseguissem se ver. A vedação, porém, não era completa. Por uma fresta de alguns centímetros, no canto inferior à minha direita, apareceram dedos que, pelo tato, percebi serem femininos.

Fiquei muito perturbado (preso vive de coisas pequenas). Há anos eu não via, muito menos tocava, uma mulher. Fui desembarcado em um dos presídios do complexo penitenciário de Bangu, para presos comuns, e colocado na galeria F, "de alta periculosia", como se dizia por lá. Havia 30 a 40 homens, sem superlotação, e três eram travestis, a Monique, a Neguinha e a Eva. Revivi o pesadelo de sofrer uma curra, mas, mais uma vez, nada ocorreu. Era Carnaval, e a direção do presídio, excepcionalmente, permitira a entrada de uma televisão para que os detentos pudessem assistir ao desfile.

Estavam todos ocupados, torcendo por suas escolas. Pude então, nessa noite, ter uma longa conversa com as lideranças do novo lugar: Sapo Lee, Sabichão, Neguinho Dois, Formigão, Ari dos Macacos (ou Ari Navalhada, por causa de uma imensa cicatriz que trazia no rosto) e Chinês. Quando o dia amanheceu éramos quase amigos, o que não impediu que, durante algum tempo, eu fosse submetido à tradicional série de "provas de fogo", situações armadas para testar a firmeza de cada novato.
Quando fui rebatizado, estava aceito. Passei a ser o Devagar. Aos poucos, aprendi a "língua de congo", o dialeto que os presos usam entre si para não serem entendidos pelos estranhos ao grupo.

Com a entrada de um novo diretor, mais liberal, consegui reativar as salas de aula do presídio para turmas de primeiro e de segundo grau. Além de dezenas de presos, de todas as galerias, guardas penitenciários e até o chefe de segurança se inscreveram para tentar um diploma do supletivo. Era o que eu faria, também: clandestino desde os 14 anos, preso desde os 17, já estava com 22 e não tinha o segundo grau. Tornei-me o professor de todas as matérias, mas faria as provas junto com eles.

Passei assim a maior parte dos quase dois anos que fiquei em Bangu. Nos intervalos das aulas, traduzia livros para mim mesmo, para aprender línguas, e escrevia petições para advogados dos presos ou cartas de amor que eles enviavam para namoradas reais, supostas ou apenas desejadas, algumas das quais presas no Talavera Bruce, ali ao lado. Quanto mais melosas, melhor.
Como não havia sido levado a julgamento, por causa da menoridade na época da prisão, não cumpria nenhuma pena específica. Por isso era mantido nesse confinamento semiclandestino, segregado dos demais presos políticos. Ignorava quanto tempo ainda permaneceria nessa situação.

Lembro-me com emoção -toda essa trajetória me emociona, a ponto de eu nunca tê-la compartilhado- do dia em que circulou a notícia de que eu seria transferido. Recebi dezenas de catataus, de todas as galerias, trazidos pelos próprios guardas. Catatau, em língua de congo, é uma espécie de bilhete de apresentação em que o signatário afiança a seus conhecidos que o portador é "sujeito-homem" e deve ser ajudado nos outros presídios por onde passar.

Alguns presos propuseram-se a organizar uma rebelião, temendo que a transferência fosse parte de um plano contra a minha vida. A essa altura, já haviam compreendido há muito quem eu era e o que era uma ditadura.

Eu os tranquilizei: na Frei Caneca, para onde iria, estavam os meus antigos companheiros de militância, que reencontraria tantos anos depois. Descumprindo o regulamento, os guardas permitiram que eu entrasse em todas as galerias para me despedir afetuosamente de alunos e amigos. O Devagar ia embora.

 []


São Paulo, 1994. Eu estava na casa que servia para a produção dos programas de televisão da campanha de Lula. Com o Plano Real, Fernando Henrique passara à frente, dificultando e confundindo a nossa campanha.

Nesse contexto, deixei trabalho e família no Rio e me instalei na produtora de TV, dormindo em um sofá, para tentar ajudar. Lá pelas tantas, recebi um presente de grego: um grupo de apoiadores trouxe dos Estados Unidos um renomado marqueteiro, cujo nome esqueci. Lula gravava os programas, mais ou menos, duas vezes por semana, de modo que convivi com o americano durante alguns dias sem que ele houvesse ainda visto o candidato.

Dizia-me da importância do primeiro encontro, em que tentaria formatar a psicologia de Lula, saber o que lhe passava na alma, quem era ele, conhecer suas opiniões sobre o Brasil e o momento da campanha, para então propor uma estratégia. Para mim, nada disso fazia sentido, mas eu não queria tratá-lo mal. O primeiro encontro foi no refeitório, durante um almoço.

Na mesa, estávamos eu, o americano ao meu lado, Lula e o publicitário Paulo de Tarso em frente e, nas cabeceiras, Espinoza (segurança de Lula) e outro publicitário brasileiro que trabalhava conosco, cujo nome também esqueci. Lula puxou conversa: "Você esteve preso, não é Cesinha?" "Estive." "Quanto tempo?" "Alguns anos...", desconversei (raramente falo nesse assunto). Lula continuou: "Eu não aguentaria. Não vivo sem boceta".

Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de "menino do MEP", em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do "menino", que frustrara a investida com cotoveladas e socos.

Foi um dos momentos mais kafkianos que vivi. Enquanto ouvia a narrativa do nosso candidato, eu relembrava as vezes em que poderia ter sido, digamos assim, o "menino do MEP" nas mãos de criminosos comuns considerados perigosos, condenados a penas longas, que, não obstante essas condições, sempre me respeitaram.

O marqueteiro americano me cutucava, impaciente, para que eu traduzisse o que Lula falava, dada a importância do primeiro encontro. Eu não sabia o que fazer. Não podia lhe dizer o que estava ouvindo. Depois do almoço, desconversei: Lula só havia dito generalidades sem importância. O americano achou que eu estava boicotando o seu trabalho. Ficou bravo e, felizmente, desapareceu.

 []


Dias depois de ter retornado para a solitária, ainda na PE da Vila Militar, alguém empurrou por baixo da porta um exemplar do jornal "O Dia". A matéria da primeira página, com direito a manchete principal, anunciava que Caveirinha e Português haviam sido localizados no bairro do Rio Comprido por uma equipe do delegado Fleury e mortos depois de intensa perseguição e tiroteio. Consumara-se o assassinato que eles haviam antevisto.

Nelson, que amava os Beatles, não conseguiu ser o rei do Senegal: transferido para o presídio de Água Santa, liderou uma greve de fome contra os espancamentos de presos e perseverou nela até morrer de inanição, cerca de 60 dias depois. Seu pai, guarda penitenciário, servia naquela unidade.

Neguinho Dois também morreu na prisão. Sapo Lee foi transferido para a Ilha Grande; perdi sua pista quando o presídio de lá foi desativado. Chinês foi solto e conseguiu ser contratado por uma empreiteira que o enviaria para trabalhar em uma obra na Arábia, mas a empresa mudou os planos e o mandou para o Alasca. Na última vez que falei com ele, há mais de 20 anos, estava animado com a perspectiva do embarque: "Arábia ou Alasca, Devagar, é tudo as mesmas Alemanhas!" Ele quis ir embora para escapar do destino de seu melhor amigo, o Sabichão, que também havia sido solto, novamente preso e dessa vez assassinado. Não sei o que aconteceu com o Formigão e o Ari Navalhada.

A todos, autênticos filhos do Brasil, tão castigados, presto homenagem, estejam onde estiverem, mortos ou vivos, pela maneira como trataram um jovem branco de classe média, na casa dos 20 anos, que lhes esteve ao alcance das mãos. Eu nunca soube quem é o "menino do MEP". Suponho que esteja vivo, pois a organização era formada por gente com o meu perfil. Nossa sobrevida, em geral, é bem maior do que a dos pobres e pretos.

O homem que me disse que o atacou é hoje presidente da República. É conciliador e, dizem, faz um bom governo. Ganhou projeção internacional. Afastei-me dele depois daquela conversa na produtora de televisão, mas desejo-lhe sorte, pelo bem do nosso país. Espero que tenha melhorado com o passar dos anos.

Mesmo assim, não pretendo assistir a "O Filho do Brasil", que exala o mau cheiro das mistificações. Li nos jornais que o filme mostra cenas dos 30 dias em que Lula esteve detido e lembrei das passagens que registrei neste texto, que está além da política. Não pretende acusar, rotular ou julgar, mas refletir sobre a complexidade da condição humana, justamente o que um filme assim, a serviço do culto à personalidade, tenta esconder.

CÉSAR BENJAMIN, 55, militou no movimento estudantil secundarista em 1968 e passou para a clandestinidade depois da decretação do Ato Institucional nº 5, em 13 de dezembro desse ano, juntando-se à resistência armada ao regime militar. Foi preso em meados de 1971, com 17 anos, e expulso do país no final de 1976. Retornou em 1978. Ajudou a fundar o PT, do qual se desfiliou em 1995. Em 2006 foi candidato a vice-presidente na chapa liderada pela senadora Heloísa Helena, do PSOL, do qual também se desfiliou. Trabalhou na Fundação Getulio Vargas, na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, na Prefeitura do Rio de Janeiro e na Editora Nova Fronteira. É editor da Editora Contraponto e colunista da Folha.



=============

Minha leitura é diferente disso.
Não acho que tenha ocorrido exatamente assim.

Na cela...
foi apenas uma brincadeira bruta e ignorante...
de gente bruta e ignorante.

No almoço...
foi apenas mais uma bravata...
de gente bruta, ignorante e bravateira.

Pior que ele...
muito pior que o Lula...
são as pessoas que...
precisam de Lulas...
inventam Lulas...
e acham que o pobre Luis Inácio é um Lula.

Ninguém é um Lula.
Somos todos vítimas da condição humana.
Uns pecadores.

Alguns de nós... contudo... pode contribuir melhor para um mundo melhor.
O Luis Inácio dá a contribuição que ele pode.
Isso a gente deve perdoar e aplaudir.

O que não dá pra perdoar e aplaudir...
são os mentirosos que constroem mitos.

Pior ainda quando dentro da universidade...
que se existe...
é exatamente para construir outros métodos para observar, descrever, explicar e compreender...
o mundo.

SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "rebelofernandes" <rebelofernandes@sapo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2009 20:01

Vamos ver se nos entedemos:
Lv = tv C
Lo = to (C^2-V^2)^0.5
Lv = Lo
tv C = to (C^2-V^2)^0.5
tv/to = (1-v^2/C^2)^0.5
Não pode concluir. não vejo como:
Dê passo a passo pf para eu perceber.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, rebelofernandes@ escreveu
> > Este valor só é possível com comprimentos iguais, 2L = 2l, ou seja
> > com espaços não curvados.
>
> A conclusão não bate. Podemos fazer o mesmo raciocínio com base no tempo:
>
> L<v> = t<v>.c
> L<o> = t<v>.c/(1-V^2/c^2)^0,5
> L<v>/L<o> = 1/(1-V^2/c^2)^-0,5
>
> 2L = 2L, mas 2L =/= 2l
>
> O que você fez foi aplicar o fator de conversão.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "rebelofernandes" <rebelofernandes@sapo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2009 20:13

O que você queria dizer era:

Lv/Lo = tv C /(to (C^2-V^2)^.5)
Lv/Lo = tv/to (C^2/(C^2-V^2))^.5
Considerando a curvatura do tempo:
tv/to = (1-V^2/C^2)^0.5
Lv/Lo = 1
Lv = Lo

Tem que fazer as contas com mais atenção.

O que se calcula é a curvatura do tempo.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, rebelofernandes@ escreveu
> > Este valor só é possível com comprimentos iguais, 2L = 2l, ou seja
> > com espaços não curvados.
>
> A conclusão não bate. Podemos fazer o mesmo raciocínio com base no tempo:
>
> L<v> = t<v>.c
> L<o> = t<v>.c/(1-V^2/c^2)^0,5
> L<v>/L<o> = 1/(1-V^2/c^2)^-0,5
>
> 2L = 2L, mas 2L =/= 2l
>
> O que você fez foi aplicar o fator de conversão.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2009 23:18

Homero, um pouco de entendimento pode lhe fazer bem...

As obras escritas durante toda a história, em geral, são mantidas como foram
escritas. Inclusive as que podemos chamar de científicas como as de
Arquimedes, Aristóteles, Pitágoras, Hipócrates, Newton, Einstein, etc. Isso
é importante para as próximas gerações... Esse processo de desenvolvimento
do pensamento humanos foi utilizado por Freud em suas obras. Ele não
revisava o que escreveu, ele escrevia citando o que tinha dito e fazendo
novas considerações e ajustes no dito anteriormente, tipo assim: No tomo V,
cap. II escrevi aquilo, mas hoje entendo isso, por causa disso, etc...
Ninguém fica achando graça de Aristóteles ter afirmado que os bichos de
frutas têm geração espontânea... Nem vai fazer chacota por Galileu ter
afirmado que as trajetórias dos astros eram circulares... O ser humano desde
o princípio está buscando o entendimento da existência, da origem do
existir, normalmente denominado de Deus. Vale lembrar que os religiosos
foram os primeiros homens de ciência, mesmo sem o método hoje denominado de
científico... Fico imaginando que aquela pessoa que no grupo ou tribo mais
se preocupava e matutava por que as coisas acontecem desse jeito, eram
calmas e previdentes. Era a quem todos recorriam para acender suas
fogueiras, pois ele cuidava de manter sempre acesa em sua habitação uma
brasa, uma chama... Eram os proto-sacerdotes naturais... Chama que mais
tarde os sacerdotes dos templos continuaram a manter acesa.

As escrituras judaicas são mantidas integrais com muito esmero. Hoje,
entendemos um pouco do que os judeus praticavam há mais de três mil anos
quanto às purificações como lavar as mãos antes das refeições, tocar em
sangue, doentes, cadáveres, etc. E em plena Europa iluminista os doutores
médicos não lavavam as mãos depois de autopsiar, dar aulas de dissecação de
cadáveres ou participar de cirurgias e iam realizar partos na maternidade ao
lado... E só quando se observou um alto índice de mortalidade por febre
puerperal nas mulheres atendidas pelo médicos em relação ao baixo índice nas
mulheres atendidas por parteiras e enfermeiras que não participavam de
cirurgias, autópsias e dissecações antes dos partos.

Hoje, é moderno, profilático e higiênico remover o prepúcio do menino ao
nascer, mesmo que não seja diagnosticado uma possível fimose. Hoje, se sabe
que o esmegma que se deposita na glande gera câncer no pênis. Imagine isso
em uma área de deserto... Como será que Abraão soube disso? Dos egípcios?
Como eles souberam? Por que Abraão achou que era uma boa prática, a ser
copiada por toda sua descendência, por todos do seu povo? Por que outros
povos do oriente médio praticam a circuncisão até hoje? Nossa capacidade
intelectual não se restringe às boas práticas e descobertas. Isso qualquer
ser vivo faz. Já viu um pássaro buscar pedaços de pão, jogar na água para
atrair os peixes e pescá-los? Já imaginou os "cálculos" que um cão realiza
para apanhar uma bola de tênis jogada no ar? É como pousar o homem na Lua!
Essa é a parte fácil... A parte física de constatação experimental e
prática... O que precisamos de fato é saber o que fazer com isso para que
vivamos bem, em paz, felizes, plenamente.. O que falta para entendermos que
é fundamental interagir de maneira sábia e cuidadosa com a Realidade
Criadora e com o Próximo para que isso aconteça. Por que rir dessa coisas
que os menos atentos chamam de religiosidade e consideram algo de menor
importância para o ser humano?

Até hoje, muitos textos são escritos sobre a realidade com os conhecimentos
e reflexões da época. Os judeus tem o Talmude que não tem fim... Os cristãos
tem os textos diversos como as Epístolas, Encíclicas e Estudos escritos por
seus pastores mais importantes - ou que vieram a ser importantes exatamente
por seus escritos - com reflexões e interpretações que aprofundam os textos
básicos bíblicos. Vale lembrar que no Ocidente, os livros bíblicos foram e
são até hoje utilizados como referências por qualquer um que procure
conhecer um pouco da história da humanidade.

Abraços

José Renato
......................................................................
----- Original Message -----
From: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, November 26, 2009 11:31 AM
Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade


Renato: "Se vc já conseguiu entender a Existência, perceber a Realidade e
responder as perguntas que todos continuamos a fazer, deixe de se omitir e
nos revele."

He, he, não posso Renato, não tenho todas as respostas (falácia do
espantalho sobre a ciência, e os que a apoiam como ferramenta de compreensão
do universo, afirmarem ter "todas as respostas"..:-), só quem pode, é claro,
são os que, íntimos da divindade criadora, receberam as revelações dela
(pessoalmente, ou por textos sagrados e maravilhosos, que mandam apedrejar
filhos desobedientes até a morte, e sacrificar primogênitos para demonstrar
"amor pelo pai eterno"..:-).

Infelizmente, embora sejam muitos os que estão nessa condição privilegiada,
eles não concordam em nada sobre o que essa entidade deseja, ou quais são as
respostas..:-). Vai ter de tirar no par ou ímpar para escolher uma (acho que
já tirou, não?).

Desculpe a ironia, mas é quase impossível falar sério nessas questões.

Mais uma vez, de forma séria, não ter todas as respostas, reconhecer lacunas
no conhecimento sobre o universo NÃO nos autoriza a inventar historinhas
sobre amigos imaginários amorosos e malucos. Não é lógico ou racional agir
dessa forma, pelo contrário.

A piada do filme, embora divertida, é profunda, um ser humano jamais poderia
apresentar objeções a conceitos ou ordens originadas de uma entidade como
deuses criadores cósmicos, e teria apenas de obedecer e achar maravilhoso.
Se for desejo deste que ajude pobres, ajude, se for desejo que exploda
ônibus escolares de infiéis, exploda, se for desejo deste que mate seu
primogênito, mate, etc, etc. Ou, na fuga recorrente em relação aos absurdos
que essa crença cega produz, "os mistérios de deus não podem ser
compreendidos por simples seres humanos, então Ele deve ter um bom motivo,
amoroso e benigno, para permitir ou causar um tsunami e 360 mil mortes e
para permitir cancer em bebês, mortes de crianças em série por serial
killers, e parasitas que devoram pessoas por dentro".

Não tenho todas as respostas, mas não decidi, por medo ou conforto pessoal
(ou pressionado por genes de comportamento para religião..:-) escolher
aleatoriamente uma superstição sem sentido para completar as lacunas do
conhecimento humano. Não é razoável..:-)

É isso..:-)

Homero





--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Se vc não me fala, Homero, eu nem ia perceber que o vídeo é uma piada!
>
> Agora, tente relembrar que Ciência é o que se faz, desde sempre, para o
> entendimento da Realidade...
> Se vc já conseguiu entender a Existência, perceber a Realidade e responder
> as perguntas que todos continuamos a fazer, deixe de se omitir e nos
> revele.
>
> Imaginar um Phisis criador-gerador da existência chamado Acaso, cego e
> idiota, vc considera ciência, crença ou superstição?
>
> []s
>
> José Renato
> ...........................................
>
> ----- Original Message -----
> From: "oraculo333" <oraculo@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, November 25, 2009 7:37 PM
> Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
>
> He, he, é uma piada, ironia, Renato, uma piada..:-) Baseada, claro, na
> absoluta tolice de muitas histórias edificantes biblico/sagradas..:-)
>
> Uma piada.
>
> Sim, o ser humano banca o idiota, na maioria das histórias edificantes,
> tentando obedecer uma divindade imaginária maluca e sem sentido, que
> ordena
> absurdos e tem ataques de insegurança e desequilíbrio mental. O vídeo
> apenas
> usa essa característica, de forma irônica, como piada.
>
> Acho que sua obsessão com seu amigo imaginário está tomando proporções
> alarmantes, não consegue escrever nada sem tentar enfiar o sujeito no
> meio..:-)
>
> Tente se lembrar, ciência, lista de ciência - superstições não se encaixam
> muito bem nas discussões aqui.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@> escreveu
> >
> > Homero, segundo suas crenças de conclusões científicas, parece-me que os
> > papeis foram trocados no vídeo!
> > No lugar do deus-acaso cego-idiota e do sábio-perspicaz-intencional ser
> > humano, aparece o ser humano como idiota e o deus-acaso cheio de
> > intenções
> > orientadoras para com sua cria...
> > []s
> > José Renato
> > ...........................................
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "oraculo333" <oraculo@>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Tuesday, November 24, 2009 11:09 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
> >
> >
> > Bem, já que estamos no "assunto", um conto edificante para compensar o
> > do
> > Renato.:-)
> >
> > http://www.youtube.com/watch?v=_l2Z7VMmOtU
> >
> > Homero
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@> escreveu
> > >
> > > Olá! Como sempre, a história se repete para constatarmos o que existe
> > > na
> > > natureza e como ela promove o que chamamos de fenômenos
> > > físico-químico-biológico...
> > > Colo abaixo um texto pertinente com o receio de Luís quanto aos
> > > experimentos iniciados no LHC.
> > > []s
> > > José Renato
> > > ........................................................
> > >
> > > A PONTE
> > >
> > > José Renato M. de Almeida*
> > >
> > >
> > >
> > > Em uma região longínqua, havia uma ponte ligando as duas margens de um
> > > rio.
> > >
> > > Com o passar dos anos algumas pessoas começaram a percebê-la e,
> > > imediatamente, a questionar sobre ela. Inicialmente, essas questões
> > > vinham
> > > sob um sorriso compreensivo, tolerante ou uma boa risada de deboche.
> > > Ora -
> > > diziam os mais apressados - ela está aí porque está! Porque sempre
> > > esteve!
> > > E o que antes nem era percebido passou a ser a curiosidade e o assunto
> > > de
> > > muitas conversas, lucubrações e motivo de muitos "causos". Quem
> > > construiu
> > > essa bela ponte? De que ela é feita? Para que foi construída, se só
> > > agora
> > > há habitantes nas margens do rio?
> > >
> > > Os mais antigos do lugar diziam que tinham ouvido seus avós contarem
> > > que,
> > > há muito tempo, chegou um exército numeroso de homens com cabeças
> > > resplandecentes, alguns empunhando espadas com o brilho do sol,
> > > escalando
> > > torres e escadas que alcançavam os céus. Foram eles que escavaram e
> > > cravaram grandes tubulões na terra. Durante dia e noite, construíram a
> > > ponte em meio a estranhos rugidos e estrondos de trovões.
> > >
> > > Outros diziam que ela fora trazida dos céus já pronta e instalada ali
> > > mesmo por seres alados. Eram várias as lendas e histórias para
> > > explicar
> > > seu aparecimento, sua construção ou instalação. Lembramos mais algumas
> > > delas.
> > >
> > > Uns diziam que foram as intempéries climáticas agindo nas rochas, que
> > > haviam moldado a ponte naquele formato, por mero acaso. Outros
> > > aventavam
> > > que uma enorme besta de carga havia sacudido a cangalha do lombo, a
> > > qual,
> > > atirada longe, foi se fincar justamente daquele jeito sobre o rio... E
> > > muitas outras explicações.
> > >
> > > A Assembléia dos Pescadores a Molinete - APM proclamava aos seus
> > > seguidores que a ponte havia sido construída por um antigo senhor,
> > > muito
> > > bondoso, para que eles pudessem pescar com todo o conforto de cima da
> > > ponte, apreciando a brisa suave e o sol cálido. Já os da Congregação
> > > dos
> > > Pescadores de Tarrafa - CPT, afirmavam que ela fora construída para
> > > que
> > > eles pudessem pescar desfrutando a sombra e a água fresca sob a ponte.
> > >
> > > Muitos não entravam nessas questões metafísicas ou utilitárias de
> > > menor
> > > relevância, mas arranjavam um jeito de cobrar pedágio e licenças
> > > daqueles
> > > que a atravessavam ou a usavam para pescar.
> > >
> > > Todas essas controvérsias, porém, não bastava aos mais curiosos. Um
> > > grupo
> > > deles reuniu-se para procurar responder as principais questões ainda
> > > pendentes. Depois de pesquisar externamente as superfícies e as formas
> > > da
> > > ponte, decidiram investigar sua estrutura interna. Houve algum receio
> > > e
> > > até protestos dos mais precavidos. Alguns acreditavam que, se a ponte
> > > fosse perscrutada - a fim de tirar amostras para análise dos materiais
> > > internos de que era constituída - ela poderia desabar, caso atingisse
> > > algum ponto crítico de sustentação. Convenhamos que isso seria uma
> > > grande
> > > catástrofe para os habitantes da região, já acostumados a andar pra lá
> > > e
> > > pra cá sobre ela. Mas eles não se intimidaram. Após muitas discussões
> > > decidiram remover, com equipamentos especiais projetados com esse
> > > objetivo, amostra do material de seu interior. Tiveram sucesso no
> > > projeto
> > > e divulgaram, com grande euforia, o resultado das análises a todos os
> > > habitantes.
> > >
> > > Foi uma época de sucesso e vitória do conhecimento. Enfim, as
> > > respostas
> > > estavam dadas! Os componentes usados na edificação da ponte, aqueles
> > > que
> > > compunham sua estrutura, não eram mais nenhum mistério.
> > >
> > > Depois disso, fizeram vários corpos-de-prova na tentativa de obter
> > > compostos que proporcionassem resultados práticos semelhantes em
> > > resistência, flexibilidade e harmonia de formas aos pesquisadores e
> > > seus
> > > financiadores. Muitos fracassos foram ocultados e as experiências de
> > > sucesso passaram a ser registradas e vendidas, proporcionando grandes
> > > somas de dinheiro aos seus "descobridores".
> > >
> > > Mesmo assim ainda havia alguns pesquisadores insatisfeitos com todas
> > > aquelas maravilhosas descobertas. Esses, silenciosamente, passavam
> > > dias
> > > e
> > > dias pensando, refletindo e conjeturando, na tentativa de redesenhar o
> > > projeto original da ponte. Investiam em intensas pesquisas com
> > > ultra-som,
> > > raios-x, ressonância magnética, cálculos complicadíssimos, e muita,
> > > muita
> > > imaginação.
> > >
> > > A grande maioria dos habitantes achava perda de tempo essas tentativas
> > > de
> > > resgatar o projeto original ou, pelo menos, tentar elaborar um esboço
> > > dele. Afinal, dizia, a ponte já estava ali totalmente pronta e
> > > utilizável.
> > > Para que então se preocupar com isso? Esses malucos! Será que não têm
> > > o
> > > que fazer de mais útil?
> > >
> > > O que de fato preocupa a nós outros, é que poucos estão empenhados em
> > > preservá-la. Poucos se dão conta de sua importância para a própria
> > > vida
> > > e
> > > à vida dos demais habitantes. Acreditamos que, se nada de concreto for
> > > acordado e algo de efetivo realizado, breve a ponte estará
> > > deteriorada,
> > > suja, contaminada e intransitável. A hora de agir já tarda.
> > >
> > > ...............................................................
> > >
> > > NOTA
> > >
> > > Esse artigo foi inspirado nas idéias do filósofo Baruc Spinoza
> > > (1569-1630)
> > > de que Deus é igual à natureza - Deus sive natura. Afirma, também, que
> > > a
> > > felicidade máxima do homem é o conhecimento de Deus e este é
> > > precisamente
> > > o fim ao qual a filosofia se propõe. Considera que Deus é a única
> > > substância existente. Com substância, Deus é a cadeia ou processo
> > > causal,
> > > a subjacente condição de todas as coisas, a lei e a estrutura do
> > > mundo.
> > > Esse concreto universo de modos e coisas está para Deus assim como uma
> > > ponte está para o seu projeto, sua estrutura, e as leis da matemática
> > > e
> > > da
> > > mecânica segundo as quais ela é construída; são estas as bases de
> > > sustentação, a condição subjacente, a substância da ponte; sem elas,
> > > ela
> > > cairia. (Tratado político-teológico)
> > >
> > > *José Renato M. de Almeida
> > >
> > > # As idéias não têm dono... Mas têm autoria!
> > >
> > > ...............................................................................................................
> > >
> > > From: Luís Junior
> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > Sent: Tuesday, November 24, 2009 12:33 PM
> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa
> > > velocidade
> > >
> > > Você tem toda razão e eu não fui claro suficientemente. Temo os
> > > resultados dos experimentos que podem ser catastróficos.
> > >
> > >
> > > 2009/11/24 oraculo333 <oraculo@>
> > >
> > >
> > > Luis: "Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que
> > > estão
> > > fazendo."
> > >
> > > He, he, parece mesmo..:-) Mas tem de se lembrar que em ciência é
> > > assim
> > > mesmo, as conclusões vem DEPOIS dos dados e dos experimentos, não
> > > antes..:-)
> > >
> > > Homero
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luís Junior <jrcarpediem@>
> > > escreveu
> > >
> > > > "Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas
> > > ainda
> > > não temos
> > > > certeza disso", afirmou Gianotti.
> > > >
> > > > Dá pra perceber que eles estão beeeem por dentro do que estão
> > > fazendo.
> > > >
> > >
> > > > 2009/11/24 Alvaro Augusto (L) <alvaro@>
> > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > > Fiat lux!
> > > > >
> > > > >
> > > > > [ ]s
> > > > >
> > > > >
> > > > > Alvaro Augusto
> > > > >
> > >
> > > > > alvaro@
> > >
> > > > >
> > > > > http://www.lunabay.com.br/
> > > > >
> > > > > http://twitter.com/alvaro_augusto
> > > > >
> > > > >
> > > > > *De:* ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:
> > > > > ciencialist@yahoogrupos.com.br] *Em nome de *Jose Renato
> > > > > *Enviada em:* segunda-feira, 23 de novembro de 2009 22:42
> > > > > *Para:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > > > *Assunto:* [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa
> > > velocidade
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > > Ciência e Saúde - Física - 23/11/09 - 16h33 - Atualizado em
> > > 23/11/09 -
> > > > > 18h04
> > > > > Acelerador de partículas LHC já faz prótons circularem em
> > > sentido
> > > oposto
> > > > >
> > > > > O experimento, no entanto, ainda é feito em baixa velocidade.
> > > > > LHC recriará instantes posteriores ao 'Big Bang'.
> > > > >
> > > > > Da EFE
> > > > > ------------------------------
> > > > >
> > > > > O Centro Europeu de Física Nuclear (Cern) avaliou nesta
> > > segunda-feira
> > > > > (23) como "um grande êxito" que feixes de prótons já estejam
> > > circulando em
> > > > > direções opostas no maior acelerador de partículas do mundo,
> > > embora ainda se
> > > > > trate de testes em baixa velocidade.
(deletei o restante)



SUBJECT: Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2009 00:28

Renato: "Homero, um pouco de entendimento pode lhe fazer bem..."

Engraçado, penso exatamente o mesmo de você..:-)

Renato: "Ninguém fica achando graça de Aristóteles ter afirmado que os bichos de frutas têm geração espontânea..."

Eu certamente não faria isso, era o que ele podia fazer com o conhecimento da época. Mas também não vou criar uma "exegese" elaborada para defender que, embora ele tenha afirmado que bichos de fruta tem geração espontânea, não era bem o que ele queria dizer, mas sim algo mais profundo, divino, importante, maravilhoso, etc, e não uma bobagem sem tamanho.

Há limites para o "non sense"..:0)

Renato: "O ser humano desde o princípio está buscando o entendimento da existência, da origem do existir, normalmente denominado de Deus. Vale lembrar que os religiosos foram os primeiros homens de ciência, mesmo sem o método hoje denominado de científico..."

Não, Renato, os primeiros religiosos, bem em nosso passado evolutivo, apenas adoravam ancestrais, quando perceberam que sua identidade, seu self. E inventaram inúmeras histórias elaboradas, e totalmente falsas, para explicar o mundo a sua volta, histórias que se tornaram superstições e crenças arraigadas.

Podem ter sido úteis em alguma medida na época, mas são tão erradas quanto as moscas de frutas de Aristoteles.

Sem o método, sem uma forma de validar o que inventavam, tudo era válido, e nada era real, correto. Nenhum deus, nunca, foi encontrado no vulcão.

Renato: "Fico imaginando que aquela pessoa que no grupo ou tribo mais se preocupava e matutava por que as coisas acontecem desse jeito, eram calmas e previdentes. "

Sei..:0) Mais provavelmente, no lugar de calmo e pensativo, ele tomava drogas e alucinógenos, e "viajava na maionese" voltando depois para "contar" o que viu no "outro mundo"..:-)

Renato: "As escrituras judaicas são mantidas integrais com muito esmero. "

Ainda que fosse verdade, ainda estão cheia de "moscas de frutas que surgem expontâneamente", ou seja, tolices, histórias sem pé nem cabeça, erros crassos, e ignorância tribal ancestral de povos bárbaros.

Você ainda tem de criar "elaboradas tergiversações" para explicar porque não se deve apedrejar filhos desobedientes e mulheres adulteras, ou porque deus autorizou, exigiu na verdade, que israelitas massacrassem povos inimigos, estuprassem as mulheres, matassem as crianças e homens, etc, nos textos bíblicos.

Renato: "Hoje, entendemos um pouco do que os judeus praticavam há mais de três mil anos quanto às purificações como lavar as mãos antes das refeições, tocar em sangue, doentes, cadáveres, etc. E em plena Europa iluminista os doutores médicos não lavavam as mãos depois de autopsiar, dar aulas de dissecação de cadáveres ou participar de cirurgias e iam realizar partos na maternidade ao lado..."

Não pode estar falando sério..:-) Quer mesmo comparar um procedimento moderno como assepcia, com uma superstição judaica, que só acidentalmente parecem iguais? Fala sério..:-) Judeus não lavavam as mãos por saber que micróbios existiam, e não lavavam as mãos porque deus contou isso a eles antes dos outros!

Lavavam por motivos absurdos, como tudo o mais, como examinar "pintas" e manchas em vacas para saber se podiam ou não coma-las (e ainda o fazem)! Será que pode os dizer o que as pintas da vaca causam na saúde humana, se forem as "pintas erradas"???

É assim que pretende me dar algum "entendimento"?

Renato: "Hoje, é moderno, profilático e higiênico remover o prepúcio do menino ao nascer, mesmo que não seja diagnosticado uma possível fimose. "

Tem quem concorde, tem quem discorde, mas dai a alegar que isso representa "sabedoria" ancestral vai uma distância cósmica! O fato de que entre MILHARES de superstições, algumas acabem sendo úteis, é irrelevante. Tanto quanto os que alegam que os antigos chineses "sabiam" do big bang e da eletricidade, ying/yang, e outras tolices..:-) Ou que acupunturistas ancestrais "sabiam" que agulhas interferem na produção de prostaglandinas, que controlam as sensações dolorosas (e não que afirmavam que todas as doenças eram causadas por desequilíbrio de energias místicas indetectáveis de meridianos mágicos)!

Assim não dá, Renata, está "non sequitur" demais até para você.

Renato: "Como será que Abraão soube disso? "

Só pode estar de gozação!!! Ele NÃO SOUBE! Ele apenas repetia superstição inventada, não estava preocupado com cancer no penis, pelo amor de Darwin! Está mesmo alegando que deus, o todo poderoso, o rei da cocada preta, apareceu para Abraão, e entre um pedido de sacrificio humano (do próprio filho do cara) e outro disse, "ah, Abrão, sujeira no penis dá cancer, manda o pessoal cortar fora".

E posso até ver Abraão respondendo: "mas senhor, sabe que não temos antibióticos, e que cortes costumam infeccionar por aqui, sem chance de cura, acho que o risco de cancer é menor que o de infecção e septcemia"..:-)

Isso porque deus deve ter contado também sobre os micróbios, não Renato?

Assim fica complicado, eu até tento manter a seriedade, mas suas histórias estão ficando totalmente sem lógica, hilárias mesmo.

http://www.youtube.com/watch?v=_l2Z7VMmOtU

Renato: "Já viu um pássaro buscar pedaços de pão, jogar na água para atrair os peixes e pescá-los? Já imaginou os "cálculos" que um cão realiza para apanhar uma bola de tênis jogada no ar? É como pousar o homem na Lua! "

É, tá difícil mesmo..:-) São coisa iguais então, Renato, pegar uma bola e pousar na Lua?

Vamos lá, mais uma vez. Tire um filhote do ninho de um pardal ou outro pássaro. Os pais voltam, e ignoram o filhote a berrar ao lado do ninho. Seu programa cerebral não tem registro de ações para coisas fora do ninho. O pássaro que usa pães responde a um padrão, não a raciocínio elaborado.

Uma vespa icneumone captura e paralisa uma aranha caranguejeira. Leva a vítima cuidadosamente para a entrada da toca que cavou no chão. Coloca a vítima paralisada ao lado, entra na toca para verificar se está tudo certo, volta e leva a vítima para dentro. Coloca um ovo dentro do abdome da vítima, sai, fecha a entrada e vai procurar nova vítima.

Ações elaboradas e complexas (sem falar em cruéis e maléficas, para uma divindade criadora "todo-amor").

Mas, se você vir uma dessas agindo, faça um experimento simples. Quando a vespa entrar na toca, mova a aranha paralisada para um pouco depois da entrada. A vespa volta, pega a aranha, coloca na entrada, e vai verificar a toca. Repita, afaste a aranha. A vespa volta, coloca na entrada, e vai verificar a toca. Repita. A vespa volta, coloca a aranha na entrada, e vai verificar a toca. Repita. E repita.

Repita dezenas de vezes, quantas aguentar e a vespa repete o processo. Seu "programa" não tem escolha.

É espantoso o que um cão faz, sem pensar, automaticamente, ao pegar uma bola ou sobreviver na natureza. E dai? O que isso quer dizer afinal? Como se relaciona com superstições e tolices religiosas?

Renato: "O que precisamos de fato é saber o que fazer com isso para que vivamos bem, em paz, felizes, plenamente.. O que falta para entendermos que é fundamental interagir de maneira sábia e cuidadosa com a Realidade Criadora e com o Próximo para que isso aconteça. Por que rir dessa coisas que os menos atentos chamam de religiosidade e consideram algo de menor importância para o ser humano?"

Viver em paz, viver bem, escolhas humanas, ética, etc, NADA tem a ver com entender o universo físico. E nenhuma realidade depende desses aspectos subjetivos. A importância de algo, subjetivo, não tem nenhuma relação com a realidade de qualquer coisa. A ciência procura conhecer essa realidade, só isso. Se ela não tem evidências de seres imaginários, então não tem, e achar que eles podem "fazer falta" não muda isso, nem tem a menor importância.

Não existem evidências de nenhum amigo imaginário, "realidade criadora" (o que quer que isso signifique..:-) e unicórnios. E o problema com o próximo deve ser resolvido por seres humanos, por razões humanas, ética humana, e não por superstições sobre entidades imaginárias.

Não rio das pessoas, rio do absurdo que algumas dessas pessoas colocam e alegam. Rio de Abraão sendo avisado pelo amigo imaginário, o mesmo que ordenou que matasse seu filho, que esmegma dá câncer, e que deveriam, sem nenhuma noção de infecção, cortar o prepúcio fora. Isso é engraçado, e não é culpa minha.

E repito, porque insiste em discutir superstições em uma lista de ciências, com gente que não acredita nelas?

Renato: "Vale lembrar que no Ocidente, os livros bíblicos foram e são até hoje utilizados como referências por qualquer um que procure conhecer um pouco da história da humanidade."

Seriamente, apenas como informação antropologico/histórica, para conhecer as tribos, sociedades e povos, suas superstições e comportamentos. Não para validar idéias ou conceitos éticos (e muito menos milagres e mágicas de salvadores inventados..:-). Seria absurdo, seria preciso um enorme esforço de "reinterpretação" e tergiversação para ajustar superstições ancestrais ao conhecimento e a vida moderna, como por exemplo o apedrejamento de filhos desobedientes.

Ah é, já existe algo assim, se chama "teologia", "exegese" e que tais.

Eu li a Biblia, entre outros "textos sagrados". É um dos melhores livros para convencer as pessoas a se tornarem ateus, um grande estimulo ao abandono das superstições religiosas..:-)

Homero



SUBJECT: Bondade humana tem causas biológicas, mostram estudos
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2009 00:29

Bondade humana tem causas biológicas, mostram estudos

NATALIE ANGIER
do New York Times

Com a proximidade do festival de bondades obrigatórias que é o fim do ano, permita-me fazer algumas sugestões sobre o que, de fato, você deveria agradecer.

Agradeça porque, pelo menos uma vez, sua mãe não afastou seu pai com nunchakus (arma de artes marciais), mas, em vez disso, permitiu contato suficiente para facilitar sua feliz concepção. Agradeça porque, quando você vai comprar coisas pálidas que se parecem com aves, o moço do balcão aceita seu cartão de crédito de boa fé, e até o devolve chamando você pelo nome errado. Agradeça pelo funcionário compreensivo do balcão de passagens da United Airlines um dia após o Dia de Ação de Graças, que entende sua necessidade de sair da cidade hoje, neste minuto, caso contrário alguém de sua família vai usar os nunchakus.

Acima de tudo, agradeça pela oferta de oxitocina (ou ocitocina) do seu cérebro, o pequeno e famoso hormônio peptídeo que ajuda a lubrificar todas as trocas pró-sociais, os milhares de atos de bondade, bondade mais-ou-menos e o tipo de bondade não-tão-exposta-quanto-poderia-ter-sido, que tornam possível a sociedade humana.

Os cientistas há muito tempo sabem que o hormônio desempenha papéis fisiológicos essenciais durante o parto e a lactação. Estudos em animais mostram que a oxitocina também pode influenciar o comportamento, fazendo com que roedores abracem seus parceiros, por exemplo, ou limpem e confortem seus filhotes. Agora, várias novas pesquisas em humanos sugerem que a oxitocina está por trás dos dois pilares emocionais da vida civilizada: nossa capacidade de sentir empatia e de confiar no outro.

Em texto publicado neste mês no "The Proceedings of the National Academy of Sciences", cientistas descobriram que diferenças genéticas na capacidade de resposta das pessoas aos efeitos da oxitocina estavam ligadas a sua habilidade de "ler" rostos, deduzir as emoções dos outros, sofrer com as dificuldades alheias e até se identificar com personagens de um romance ou revista em quadrinhos. "Entrei nessa pesquisa com um grande ceticismo", disse Sarina M. Rodrigues, da Oregon State University, e autora do novo relatório, "mas os resultados me derrubaram".

A oxitocina também pode ser uma ferramenta capitalista. Em uma série de artigos publicados na "Nature", na "Neuron" e em outros periódicos, Ernst Fehr, diretor do Instituto de Pesquisas Empíricas de Economia, da Universidade de Zurique, e seus colegas mostraram que o hormônio tinha um efeito notável sobre a disposição das pessoas em confiar seu dinheiro a estranhos. No estudo publicado na "Nature", 58 estudantes saudáveis do sexo masculino receberam uma solução nasal de oxitocina ou placebo; 50 minutos depois, eles foram instruídos a jogar rodadas do Jogo da Confiança uns com os outros, usando unidades monetárias que poderiam ser investidas ou guardadas.

Os pesquisadores descobriram que os participantes que receberam oxitocina tiveram uma tendência significativamente maior a confiar em seus parceiros financeiros: enquanto 45% do grupo da oxitocina concordou em investir o máximo de dinheiro possível, apenas 21% do grupo-controle se mostrou não tão receptivo assim. Além disso, os pesquisadores mostraram que o aumento da oxitocina não fez com que os participantes simplesmente se tornassem mais dispostos a assumir riscos e desperdiçar dinheiro por aí. Quando os participantes souberam que estavam jogando contra um computador, e não com um ser humano, não houve diferença na estratégia de investimento entre os grupos. A confiança, ao que parece, é um assunto estritamente humano.

Mesmo assim, o hormônio não transforma a pessoa em um boboca. Na edição de 1º de novembro da "Biological Psychiatry", Simone Shamay-Tsoory, da Universidade de Haifa, e seus colegas relataram que, quando os participantes de um jogo de azar competiram com um jogador que eles consideravam arrogante, um spray nasal de oxitocina aumentou seus sentimentos de inveja quando o esnobe ganhava, e de satisfação malévola quando o oponente perdia.

No entanto, como regra, a oxitocina une as pessoas, não separa. Análogos dessa molécula são encontrados em peixes, talvez para facilitar a delicada questão da fertilização ao inibir uma tendência natural dos peixes a se afastarem uns dos outros. Quanto mais elaboradas se tornam as demandas sociais, mais papéis a oxitocina acaba assumindo, alcançando seu auge em mamíferos. Se você vai dar à luz uma ninhada de filhotes carentes, por que não deixar o mesmo sinal que ajudou a empurrar os chorões para fora dar dicas sobre como cuidar deles e alimentá-los? Se você é humano, inclinado a transformar tudo em uma questão de família, aqui está a oxitocina novamente, para animá-lo e controlá-lo remotamente.

C. Sue Carter, da Universidade de Illinois, em Chicago, pioneira no estudo da oxitocina, suspeita que a associação entre o hormônio e o nascimento de um bebê durante muito tempo fez com que os cientistas não a levassem a sério. "Mas, agora que ela está entrando no mundo da economia e das finanças, de repente virou moda", disse Carter.

Único receptor

A oxitocina age como um hormônio, viajando através da corrente sanguínea para chegar a órgãos longe de sua origem, no cérebro, como um tipo de neurotransmissor, permitindo a comunicação entre os neurônios. Ao contrário da maioria dos neurotransmissores, a oxitocina parece dar seu sinal através de apenas um receptor, uma proteína designada para reconhecer sua forma e tremer quando for abraçada; a dopamina e a serotonina, por sua vez, têm, cada uma, cinco ou mais receptores designados para cuidar delas. Ainda assim, os contornos precisos do receptor da oxitocina, que trabalha duro, variam entre indivíduos, o que causa um efeito aparentemente notável.

Em seu novo estudo, Rodrigues, Laura R. Saslow e Dacher Keltner, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, observaram como duas variantes no código genético para o receptor poderiam influenciar a capacidade de uma pessoa sentir empatia, conforme avaliações de um questionário padronizado de empatia ("Eu realmente me envolvo com os sentimentos dos personagens de um romance") e uma tarefa comportamental chamada "Lendo a mente nos olhos".

Nessa tarefa, os participantes olharam para 36 fotografias em preto-e-branco dos olhos de pessoas e foram instruídos a escolher a palavra que melhor descrevesse o estado emocional daquela pessoa. Apreensivo, desconfiado, pensativo, alegre? Em uma medição relacionada, sobre os possíveis efeitos calmantes da oxitocina, os participantes também foram avaliados quanto a sua reação ao estresse por ouvir uma série de sons bastante altos.

Em sua amostra de 192 universitários de ambos os sexos, os pesquisadores descobriram que os que traziam a chamada versão A do receptor de oxitocina (aos quais estudos anteriores tinham associado ao autismo e à falta de habilidade de ser pai/mãe), tiveram pontuação significativamente menor na tarefa de "ler os olhos" e maior no teste da tendência ao estresse, em comparação aos participantes portadores da variante G do receptor.

"Somos todos diferentes, e isso é bom", disse Rodrigues. "Se todos fossem melosos e sentimentais, o mundo seria detestável." Como a pesquisadora admitiu, brincando, ela é do tipo A.



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: Felipe Stauffer <fsjs365@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2009 01:03

há uma confusão. quando se toma "nomos" por "physis" tais erros costumam aparecer. além, usar como base teológica um povo que se diz escolhido por deus, mas que tem como escritor do pentateuco um príncipe egípcio é perder o melhor da história.

aliás, coisas fantásticas foram geradas por cosmogonias mitológicas, fatos que até hoje inspiram diversas eurekas pelo mundo.
a física teórica é uma grande mitologia, schodingeriana. aliás, a trindade como unidade geométrica foi outro fato que só lá pelos 230aC foi escrito, mas que já era dito mitologicamente desde alguns milênios antes. diz uma corrente que os sábios gregos gostavam também de se banhar no Nilo de vez em quando e trocar uma prosa com os anciãos daquela área. como uma pesquisa de mestrado.

não é porque falta vocabulário e os discursos costumavam ser fantasiosos que eles já não falassem de mecânica, ótica, dinâmica e eletromagnetismo. nem só discursos morais há nas mitologias afora. 




To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: oraculo@atibaia.com.br
Date: Sat, 28 Nov 2009 02:28:23 +0000
Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

 
Renato: "Homero, um pouco de entendimento pode lhe fazer bem..."

Engraçado, penso exatamente o mesmo de você..:-)

Renato: "Ninguém fica achando graça de Aristóteles ter afirmado que os bichos de frutas têm geração espontânea..."

Eu certamente não faria isso, era o que ele podia fazer com o conhecimento da época. Mas também não vou criar uma "exegese" elaborada para defender que, embora ele tenha afirmado que bichos de fruta tem geração espontânea, não era bem o que ele queria dizer, mas sim algo mais profundo, divino, importante, maravilhoso, etc, e não uma bobagem sem tamanho.

Há limites para o "non sense"..:0)

Renato: "O ser humano desde o princípio está buscando o entendimento da existência, da origem do existir, normalmente denominado de Deus. Vale lembrar que os religiosos foram os primeiros homens de ciência, mesmo sem o método hoje denominado de científico..."

Não, Renato, os primeiros religiosos, bem em nosso passado evolutivo, apenas adoravam ancestrais, quando perceberam que sua identidade, seu self. E inventaram inúmeras histórias elaboradas, e totalmente falsas, para explicar o mundo a sua volta, histórias que se tornaram superstições e crenças arraigadas.

Podem ter sido úteis em alguma medida na época, mas são tão erradas quanto as moscas de frutas de Aristoteles.

Sem o método, sem uma forma de validar o que inventavam, tudo era válido, e nada era real, correto. Nenhum deus, nunca, foi encontrado no vulcão.

Renato: "Fico imaginando que aquela pessoa que no grupo ou tribo mais se preocupava e matutava por que as coisas acontecem desse jeito, eram calmas e previdentes. "

Sei..:0) Mais provavelmente, no lugar de calmo e pensativo, ele tomava drogas e alucinógenos, e "viajava na maionese" voltando depois para "contar" o que viu no "outro mundo"..:-)

Renato: "As escrituras judaicas são mantidas integrais com muito esmero. "

Ainda que fosse verdade, ainda estão cheia de "moscas de frutas que surgem expontâneamente", ou seja, tolices, histórias sem pé nem cabeça, erros crassos, e ignorância tribal ancestral de povos bárbaros.

Você ainda tem de criar "elaboradas tergiversações" para explicar porque não se deve apedrejar filhos desobedientes e mulheres adulteras, ou porque deus autorizou, exigiu na verdade, que israelitas massacrassem povos inimigos, estuprassem as mulheres, matassem as crianças e homens, etc, nos textos bíblicos.

Renato: "Hoje, entendemos um pouco do que os judeus praticavam há mais de três mil anos quanto às purificações como lavar as mãos antes das refeições, tocar em sangue, doentes, cadáveres, etc. E em plena Europa iluminista os doutores médicos não lavavam as mãos depois de autopsiar, dar aulas de dissecação de cadáveres ou participar de cirurgias e iam realizar partos na maternidade ao lado..."

Não pode estar falando sério..:-) Quer mesmo comparar um procedimento moderno como assepcia, com uma superstição judaica, que só acidentalmente parecem iguais? Fala sério..:-) Judeus não lavavam as mãos por saber que micróbios existiam, e não lavavam as mãos porque deus contou isso a eles antes dos outros!

Lavavam por motivos absurdos, como tudo o mais, como examinar "pintas" e manchas em vacas para saber se podiam ou não coma-las (e ainda o fazem)! Será que pode os dizer o que as pintas da vaca causam na saúde humana, se forem as "pintas erradas"???

É assim que pretende me dar algum "entendimento"?

Renato: "Hoje, é moderno, profilático e higiênico remover o prepúcio do menino ao nascer, mesmo que não seja diagnosticado uma possível fimose. "

Tem quem concorde, tem quem discorde, mas dai a alegar que isso representa "sabedoria" ancestral vai uma distância cósmica! O fato de que entre MILHARES de superstições, algumas acabem sendo úteis, é irrelevante. Tanto quanto os que alegam que os antigos chineses "sabiam" do big bang e da eletricidade, ying/yang, e outras tolices..:-) Ou que acupunturistas ancestrais "sabiam" que agulhas interferem na produção de prostaglandinas, que controlam as sensações dolorosas (e não que afirmavam que todas as doenças eram causadas por desequilíbrio de energias místicas indetectáveis de meridianos mágicos)!

Assim não dá, Renata, está "non sequitur" demais até para você.

Renato: "Como será que Abraão soube disso? "

Só pode estar de gozação!!! Ele NÃO SOUBE! Ele apenas repetia superstição inventada, não estava preocupado com cancer no penis, pelo amor de Darwin! Está mesmo alegando que deus, o todo poderoso, o rei da cocada preta, apareceu para Abraão, e entre um pedido de sacrificio humano (do próprio filho do cara) e outro disse, "ah, Abrão, sujeira no penis dá cancer, manda o pessoal cortar fora".

E posso até ver Abraão respondendo: "mas senhor, sabe que não temos antibióticos, e que cortes costumam infeccionar por aqui, sem chance de cura, acho que o risco de cancer é menor que o de infecção e septcemia"..:-)

Isso porque deus deve ter contado também sobre os micróbios, não Renato?

Assim fica complicado, eu até tento manter a seriedade, mas suas histórias estão ficando totalmente sem lógica, hilárias mesmo.

http://www.youtube.com/watch?v=_l2Z7VMmOtU

Renato: "Já viu um pássaro buscar pedaços de pão, jogar na água para atrair os peixes e pescá-los? Já imaginou os "cálculos" que um cão realiza para apanhar uma bola de tênis jogada no ar? É como pousar o homem na Lua! "

É, tá difícil mesmo..:-) São coisa iguais então, Renato, pegar uma bola e pousar na Lua?

Vamos lá, mais uma vez. Tire um filhote do ninho de um pardal ou outro pássaro. Os pais voltam, e ignoram o filhote a berrar ao lado do ninho. Seu programa cerebral não tem registro de ações para coisas fora do ninho. O pássaro que usa pães responde a um padrão, não a raciocínio elaborado.

Uma vespa icneumone captura e paralisa uma aranha caranguejeira. Leva a vítima cuidadosamente para a entrada da toca que cavou no chão. Coloca a vítima paralisada ao lado, entra na toca para verificar se está tudo certo, volta e leva a vítima para dentro. Coloca um ovo dentro do abdome da vítima, sai, fecha a entrada e vai procurar nova vítima.

Ações elaboradas e complexas (sem falar em cruéis e maléficas, para uma divindade criadora "todo-amor").

Mas, se você vir uma dessas agindo, faça um experimento simples. Quando a vespa entrar na toca, mova a aranha paralisada para um pouco depois da entrada. A vespa volta, pega a aranha, coloca na entrada, e vai verificar a toca. Repita, afaste a aranha. A vespa volta, coloca na entrada, e vai verificar a toca. Repita. A vespa volta, coloca a aranha na entrada, e vai verificar a toca. Repita. E repita.

Repita dezenas de vezes, quantas aguentar e a vespa repete o processo. Seu "programa" não tem escolha.

É espantoso o que um cão faz, sem pensar, automaticamente, ao pegar uma bola ou sobreviver na natureza. E dai? O que isso quer dizer afinal? Como se relaciona com superstições e tolices religiosas?

Renato: "O que precisamos de fato é saber o que fazer com isso para que vivamos bem, em paz, felizes, plenamente.. O que falta para entendermos que é fundamental interagir de maneira sábia e cuidadosa com a Realidade Criadora e com o Próximo para que isso aconteça. Por que rir dessa coisas que os menos atentos chamam de religiosidade e consideram algo de menor importância para o ser humano?"

Viver em paz, viver bem, escolhas humanas, ética, etc, NADA tem a ver com entender o universo físico. E nenhuma realidade depende desses aspectos subjetivos. A importância de algo, subjetivo, não tem nenhuma relação com a realidade de qualquer coisa. A ciência procura conhecer essa realidade, só isso. Se ela não tem evidências de seres imaginários, então não tem, e achar que eles podem "fazer falta" não muda isso, nem tem a menor importância.

Não existem evidências de nenhum amigo imaginário, "realidade criadora" (o que quer que isso signifique..:-) e unicórnios. E o problema com o próximo deve ser resolvido por seres humanos, por razões humanas, ética humana, e não por superstições sobre entidades imaginárias.

Não rio das pessoas, rio do absurdo que algumas dessas pessoas colocam e alegam. Rio de Abraão sendo avisado pelo amigo imaginário, o mesmo que ordenou que matasse seu filho, que esmegma dá câncer, e que deveriam, sem nenhuma noção de infecção, cortar o prepúcio fora. Isso é engraçado, e não é culpa minha.

E repito, porque insiste em discutir superstições em uma lista de ciências, com gente que não acredita nelas?

Renato: "Vale lembrar que no Ocidente, os livros bíblicos foram e são até hoje utilizados como referências por qualquer um que procure conhecer um pouco da história da humanidade."

Seriamente, apenas como informação antropologico/histórica, para conhecer as tribos, sociedades e povos, suas superstições e comportamentos. Não para validar idéias ou conceitos éticos (e muito menos milagres e mágicas de salvadores inventados..:-). Seria absurdo, seria preciso um enorme esforço de "reinterpretação" e tergiversação para ajustar superstições ancestrais ao conhecimento e a vida moderna, como por exemplo o apedrejamento de filhos desobedientes.

Ah é, já existe algo assim, se chama "teologia", "exegese" e que tais.

Eu li a Biblia, entre outros "textos sagrados". É um dos melhores livros para convencer as pessoas a se tornarem ateus, um grande estimulo ao abandono das superstições religiosas..:-)

Homero




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2009 02:25

----- Original Message -----
From: "Cesar G"
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, November 27, 2009 5:51 PM
Subject: [ciencialist] Re: Relatividade

> > Compreende-se: Ninguém quer assumir sozinho o risco de estar entrando
> > num raciocínio tautológico.

> Como o movimento percebido é kepleriano, então se conclui que a velocidade
> da luz não é afetada pela velocidade da estrela. Ele [de Sitter] comparou
> milhares de pares de estrelas binárias para chegar a esta conclusão.

Então leia o que escrevi: "Foi isso o que o de Sitter encontrou e seria
exatamente isso o que seria esperado por uma física genuinamente
newtoniana."

Não confunda "física genuinamente newtoniana" com aquela física clássica que
você aprendeu na escola sob o nome de "física newtoniana". Uma física
clássica que alijou os principais fundamentos da física newtoniana, jamais
poderia ser chamada de física newtoniana.

Ao interpretar seus "milhares de achados" sob uma ótica "não newtoniana", de
Sitter conclui que seus achados somente seriam explicáveis através de uma
física não newtoniana. Se isso não é tautologia...!!!

> Um exemplo interessante: duas pessoas vem de bicicleta e se encontram em
> um cruzamento. [...]

Não entendi a dúvida. Parece-me estar havendo aí uma ligeira confusão na
interpretação dos termos localidade e/ou simultaneidade, ou então está se
confundindo localidade real com aquilo que eu chamo "localidade aparente ou
virtual". Se for este o caso, sugiro que leia pelo menos os dois primeiros
itens do meu artigo "O espaço curvo euclidiano e a relatividade galileana",
que está em http://ecientificocultural.com/Relat/espaco_curvo01.htm

> De Sitter não estava medindo diretamente a velocidade da luz, pelo que eu
> entendi. Ele estava considerando que o que vemos não deveria seguir as
> leis de Kepler se a velocidade da luz depende da velocidade de sua origem.

Partindo dos pressupostos que ele partiu, eu diria que ele acreditou estar
fazendo uma medição indireta. É exatamente aí que se encaixa a tautologia,
pois ele conclui por aquilo que assumiu de partida. Ou seja, *para ele*,
assim como para os demais relativistas, para que a física newtoniana
explicasse as leis de Kepler a velocidade da luz emitida por cada uma das
estrelas deveria ser diferente. Como as leis de Kepler foram verificadas
nessas milhares de observações (nessas milhares de medições indiretas, na
*visão dele*) ele conclui que as velocidades são iguais. Tautologia pura.

> Ou seja, na parte da órbita em que a estrela está viajando na nossa
> direção, ela parecerá estar vindo mais rápido, e na parte em que está
> viajando na direção oposta, parecerá estar indo mais devagar, mas sem
> seguir a lei das áreas de Kepler.

Mas... Quem foi que disse que, segundo a física newtoniana, a velocidade da
luz, observada por nós, seria diferente conforme a fonte estivesse situada
em uma ou na outra estrela? Certamente não foi Newton. Certamente não foi um
físico que entendeu corretamente a idéia de movimento absoluto observada por
Newton. Muito provavelmente foi um físico desses que andam as pencas por aí
afirmando que Newton assumia uma propagação instantânea para gravitação e
que, em decorrência disso, teria caído também em outra falha apontada por
Newton com as seguintes palavras:

"Que a gravitação seja inata, inerente e essencial à matéria, de modo que um
corpo possa atuar sobre outro a distância, através do vácuo, sem a mediação
de mais nenhuma outra coisa, pela qual e através da qual sua ação e sua
força fosse transportada de um até outro, é para mim absurdo tão grande, que
acredito que homem algum que tenha em questões filosóficas competente
faculdade de pensar, possa cair nele."

A física moderna foi toda ela construída por físicos que não deram a devida
atenção a esta advertência newtoniana. Ou quando deram, não se deram conta
de que existe uma física newtoniana muito mais profunda do que aquela que se
aprende na escola e não fundamentada quase que exclusivamente nas três leis
do "modelo newtoniano", modelo este construído para funcionar em condições
muito particulares, como aquelas observadas no nosso dia a dia.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2009 03:52

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rebelofernandes"
> O que você queria dizer era:
>
> Lv/Lo = tv C /(to (C^2-V^2)^.5)
> Lv/Lo = tv/to (C^2/(C^2-V^2))^.5
> Considerando a curvatura do tempo:
> tv/to = (1-V^2/C^2)^0.5
> Lv/Lo = 1
> Lv = Lo

Nope. Eu que eu quis dizer é o que eu escrevi.

L<v> = t<v>.c
L<o> = t<v>.c/(1-V^2/c^2)^0,5
L<v>/L<o> = 1/(1-V^2/c^2)^0,5

2L = 2L, mas 2L =/= 2l

O que você está chamando de "curvatura" na verdade é *contração* ou *dilatação*. Há contração do espaço - na direção do movimento - e dilatação do tempo: contração e dilatação em relação ao espaço e tempo medido no referencial dado.

L<v> =/= L<o> - e pelo fator gama - senão você não tem constância de c.

A curvatura propriamente dita só ocorre em movimento acelerado ou em região sob influência gravitacional.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2009 04:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro2009"
> "...pode (POOOOOooooooDE) ser 0,0001% (Zero o 1 a esq. entrou de
> "alegre" no caso se utilizar o n° computado para se fazer uma
> projeção)...",

Pode. Em um sentido muito próximo que pode ser que *vc* viva 700 anos. Mesmo não havendo ninguém desde os tempos bíblicos que tenha vivido esse tempo. Você poderia alegar que ninguém tem certas características que você possui.

> Em suma a ciência dispõe de ferramentas para concluirmos vários
> fatos, no entanto, o critério e metologia devem ser sempre
> ressaltados.

Claro.

> Mas quando alguém a mostra, a fragilidade, também não é valido
> declararmos o autor como estando no outro extremo da afirmação ou
> conclusão. Não concordar com uma idéia não significa
> concordar completamente com uma outra levantada.

Na conversação durante todo o tempo vc defendeu a probabilidade extremamente baixa. Mas independente de se vc crê ou não na possibilidade, os dados indicam que não se deve confiar muito na baixa probabilidade de extinção da humanidade - a longo prazo é tido como 100% certo que a humanidade seja extinta (na melhor das hipóteses junto com o universo conhecido).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Site com textos e idéias para ensino de ciências
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2009 07:52

Nestas páginas é interessante (também!) clicar no menu à esquerda sobre "Feira de Ciências". Muito interessante.
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Friday, November 27, 2009 6:11 PM
Subject: [ciencialist] Site com textos e idéias para ensino de ciências

 

Não me lembro se alguém já divulgou este site aqui:
 

 
Na página abaixo, por exemplo, há diversas propostas para o ensino de ciências:
 
 
Paulo



No virus found in this incoming message.
Checked by AVG - www.avg.com
Version: 8.5.426 / Virus Database: 270.14.84/2530 - Release Date: 11/27/09 07:58:00

SUBJECT: Re: [ciencialist] Lula: estuprador e homossexual ?
FROM: "Franklinds:." <franklinds@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2009 09:06

 
27/11/2009 - 11:00

O ataque de César Benjamin

Por José de Abreu

LN

Onde chega a desgraça humana. Por que na hora não encheu o Lula de porrada? Porque não saiu da campanha? Porque nunca disse nada? Por que dizer isso agora? Deus do céu, onde vamos parar?

Tirem as crianças da sala!

Comentário

A Folha não quis endossar a acusação de César Benjamin e transformar em reportagem. Sabe que o jornal não tem credibilidade para criar escândalos. Deixou, então, que o escândalo aparecesse em um parágrafo de um artigo assinado por César Benjamin. Nele, Benjamin narra sua militância revolucionária. No fundo, um baita nariz de cera como desculpa para o ponto central: uma conversa rápida com Lula, na frente de um marqueteiro americano, na qual ele lhe teria dito que, quando preso no DOPS da Frei Caneca, que abusara de um jovem militante.

Há pontos curiosos na história – que nem pode ser descartada nem endossada a priori. Benjamin não era da intimidade de Lula. Participou da campanha de 1994, mas nunca gozou de proximidade maior com Lula. Pessoas que convivem há trinta anos com Lula – como Ricardo Kotscho, com quem conversei agora – jamais ouviram falar de tal história. Outro militante da época com quem falei, contou ser comum, em conversa de metalúrgico, contar prosa, casos, exageros. Diz não ser possível acreditar que Lula tivesse feito aquilo. Poderia ter ocorrido na cela ou em outra cela, com outras pessoas? É possível que Lula tenha narrado o episódio em tom escrachado e Benjamin o tivesse como colocado como o algoz?  É possível, mas quem há de saber?

Sabendo, porque a denúncia não foi feita antes? Há a explicação de que denúncias que não são feitas no momento adequado, desaparecem. Mas porque esse episódio, de tal gravidade, não circulou sequer entre militantes, oposição e jornais ávidos por qualquer escândalo? O fato, se ocorreu, foi em uma cela com muitos presos se acotovelando. Se Lula contou para um quase desconhecido, porque não contaria em bares de São Bernardo, em outros ambientes. E, se contou, como entender que a informação não circulou?

Benjamin é, antes de tudo, um ser político. É evidente que o objetivo da suposta denúncia foi político.

Por Claudio

LN,

Fui condenado a 3 anos de prisão como dirigente do MEP, em 1977.

Jamais ouvi qualquer comentários similar a este do César Benjamim.

Cheguei ao texto do CB pelo seu site. Fiquei enojado.

Sinceramente? Cheguei a sentir vergonha de ter sido militante de esquerda, ter a mesma faixa etária e a mesma origem social e cultural do CB.

Testemunhei o esforço da esquerda marxista de classe média querendo cooptar o Lula e o sindicalismo do ABC.

Para sorte do Brasil, falhamos.

No auge da novela midiática do mensalão, quando CB deu o governo como favas contadas, chegou a caracterizar a excperiência de Lula Presidente como a maior derrota da esquerda!

Stálin,? Revolução Cultural Chinesa? Queda do Allende? Justiçamento da Garota? Submissão ao Comitern? Atentados contra a vida de inocentes? Não, nada disso mas sim o Governo Lula.

CB escreve bem, é estudioso, tem condições de contribuir com o debate político brasileiro, mais do que eu. A única vantagem que creio levar sobre CB é a de não ter me equivocado em relação à luta armada.

Qualquer opção sobre a tal da conversa do Lula é ruim para o CB.

1)Se mentira, é mais uma mentira do Cesinha em nome da sua causa política; ser O comissário do povo.

2) Se foi uma blague, um sarro, uma gozação do Lula, lembrar deste tipo de brincadeira como se fosse uma denúnica é mau caratismo ao estilo McCarthy.

3)Se foi uma fala à vera, retratando uma verdade, o silêncio do CB à época foi um ato de covardia; sua denúncia agora, mero oportunismo.

Esta denúncia repercutirá nos blogs da direita. Pululará nos correntes de emails da extrema direita. Não causará danos políticos.

Os engulhos que senti não vem daí. Vem da reflexão sobre o que motiva uma pessoa estudiosa, inteligente e de esquerda como o CB, tanto quando escreve sem inveja como quando dela é vítima

 
----- Original Message -----
Sent: Friday, November 27, 2009 4:40 PM
Subject: [ciencialist] Lula: estuprador e homossexual ?

 


27 de novembro de 2009
[]


ANÁLISE

Os filhos do Brasil
CÉSAR BENJAMIN

[]  
Cena do filme "Lula, o Filho do Brasil", do diretor Fábio Barreto,
que narra a trajetória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva




A PRISÃO na Polícia do Exército da Vila Militar, em setembro de 1971, era especialmente ruim: eu ficava nu em uma cela tão pequena que só conseguia me recostar no chão de ladrilhos usando a diagonal. A cela era nua também, sem nada, a menos de um buraco no chão que os militares chamavam de "boi"; a única água disponível era a da descarga do "boi". Permanecia em pé durante as noites, em inúteis tentativas de espantar o frio. Comia com as mãos. Tinha 17 anos de idade.

Um dia a equipe de plantão abriu a porta de bom humor. Conduziram-me por dois corredores e colocaram-me em uma cela maior onde estavam três criminosos comuns, Caveirinha, Português e Nelson, incentivados ali mesmo a me usar como bem entendessem. Os três, porém, foram gentis e solidários comigo. Ofereceram-me logo um lençol, com o qual me cobri, passando a usá-lo nos dias seguintes como uma toga troncha de senador romano.

Oriundos de São Paulo, Caveirinha e Português disseram-me que "estavam pedidos" pelo delegado Sérgio Fleury, que provavelmente iria matá-los. Nelson, um mulato escuro, passava o tempo cantando Beatles, fingindo que sabia inglês e pedindo nossa opinião sobre suas caprichadas interpretações. Repetia uma ideia, pensando alto: "O Brasil não dá mais. Aqui só tem gente esperta. Quando sair dessa, vou para o Senegal. Vou ser rei do Senegal".

Voltei para a solitária alguns dias depois. Ainda não sabia que começava então um longo período que me levou ao limite.
Vegetei em silêncio, sem contato humano, vendo só quatro paredes -"sobrevivendo a mim mesmo como um fósforo frio", para lembrar Fernando Pessoa- durante três anos e meio, em diferentes quartéis, sem saber o que acontecia fora das celas. Até que, num fim de tarde, abriram a porta e colocaram-me em um camburão. Eu estava sendo transferido para fora da Vila Militar. A caçamba do carro era dividida ao meio por uma chapa de ferro, de modo que duas pessoas podiam ser conduzidas sem que conseguissem se ver. A vedação, porém, não era completa. Por uma fresta de alguns centímetros, no canto inferior à minha direita, apareceram dedos que, pelo tato, percebi serem femininos.

Fiquei muito perturbado (preso vive de coisas pequenas). Há anos eu não via, muito menos tocava, uma mulher. Fui desembarcado em um dos presídios do complexo penitenciário de Bangu, para presos comuns, e colocado na galeria F, "de alta periculosia", como se dizia por lá. Havia 30 a 40 homens, sem superlotação, e três eram travestis, a Monique, a Neguinha e a Eva. Revivi o pesadelo de sofrer uma curra, mas, mais uma vez, nada ocorreu. Era Carnaval, e a direção do presídio, excepcionalmente, permitira a entrada de uma televisão para que os detentos pudessem assistir ao desfile.

Estavam todos ocupados, torcendo por suas escolas. Pude então, nessa noite, ter uma longa conversa com as lideranças do novo lugar: Sapo Lee, Sabichão, Neguinho Dois, Formigão, Ari dos Macacos (ou Ari Navalhada, por causa de uma imensa cicatriz que trazia no rosto) e Chinês. Quando o dia amanheceu éramos quase amigos, o que não impediu que, durante algum tempo, eu fosse submetido à tradicional série de "provas de fogo", situações armadas para testar a firmeza de cada novato.
Quando fui rebatizado, estava aceito. Passei a ser o Devagar. Aos poucos, aprendi a "língua de congo", o dialeto que os presos usam entre si para não serem entendidos pelos estranhos ao grupo.

Com a entrada de um novo diretor, mais liberal, consegui reativar as salas de aula do presídio para turmas de primeiro e de segundo grau. Além de dezenas de presos, de todas as galerias, guardas penitenciários e até o chefe de segurança se inscreveram para tentar um diploma do supletivo. Era o que eu faria, também: clandestino desde os 14 anos, preso desde os 17, já estava com 22 e não tinha o segundo grau. Tornei-me o professor de todas as matérias, mas faria as provas junto com eles.

Passei assim a maior parte dos quase dois anos que fiquei em Bangu. Nos intervalos das aulas, traduzia livros para mim mesmo, para aprender línguas, e escrevia petições para advogados dos presos ou cartas de amor que eles enviavam para namoradas reais, supostas ou apenas desejadas, algumas das quais presas no Talavera Bruce, ali ao lado. Quanto mais melosas, melhor.
Como não havia sido levado a julgamento, por causa da menoridade na época da prisão, não cumpria nenhuma pena específica. Por isso era mantido nesse confinamento semiclandestino, segregado dos demais presos políticos. Ignorava quanto tempo ainda permaneceria nessa situação.

Lembro-me com emoção -toda essa trajetória me emociona, a ponto de eu nunca tê-la compartilhado- do dia em que circulou a notícia de que eu seria transferido. Recebi dezenas de catataus, de todas as galerias, trazidos pelos próprios guardas. Catatau, em língua de congo, é uma espécie de bilhete de apresentação em que o signatário afiança a seus conhecidos que o portador é "sujeito-homem" e deve ser ajudado nos outros presídios por onde passar.

Alguns presos propuseram-se a organizar uma rebelião, temendo que a transferência fosse parte de um plano contra a minha vida. A essa altura, já haviam compreendido há muito quem eu era e o que era uma ditadura.

Eu os tranquilizei: na Frei Caneca, para onde iria, estavam os meus antigos companheiros de militância, que reencontraria tantos anos depois. Descumprindo o regulamento, os guardas permitiram que eu entrasse em todas as galerias para me despedir afetuosamente de alunos e amigos. O Devagar ia embora.

 []


São Paulo, 1994. Eu estava na casa que servia para a produção dos programas de televisão da campanha de Lula. Com o Plano Real, Fernando Henrique passara à frente, dificultando e confundindo a nossa campanha.

Nesse contexto, deixei trabalho e família no Rio e me instalei na produtora de TV, dormindo em um sofá, para tentar ajudar. Lá pelas tantas, recebi um presente de grego: um grupo de apoiadores trouxe dos Estados Unidos um renomado marqueteiro, cujo nome esqueci. Lula gravava os programas, mais ou menos, duas vezes por semana, de modo que convivi com o americano durante alguns dias sem que ele houvesse ainda visto o candidato.

Dizia-me da importância do primeiro encontro, em que tentaria formatar a psicologia de Lula, saber o que lhe passava na alma, quem era ele, conhecer suas opiniões sobre o Brasil e o momento da campanha, para então propor uma estratégia. Para mim, nada disso fazia sentido, mas eu não queria tratá-lo mal. O primeiro encontro foi no refeitório, durante um almoço.

Na mesa, estávamos eu, o americano ao meu lado, Lula e o publicitário Paulo de Tarso em frente e, nas cabeceiras, Espinoza (segurança de Lula) e outro publicitário brasileiro que trabalhava conosco, cujo nome também esqueci. Lula puxou conversa: "Você esteve preso, não é Cesinha?" "Estive." "Quanto tempo?" "Alguns anos...", desconversei (raramente falo nesse assunto). Lula continuou: "Eu não aguentaria. Não vivo sem boceta".

Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de "menino do MEP", em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do "menino", que frustrara a investida com cotoveladas e socos.

Foi um dos momentos mais kafkianos que vivi. Enquanto ouvia a narrativa do nosso candidato, eu relembrava as vezes em que poderia ter sido, digamos assim, o "menino do MEP" nas mãos de criminosos comuns considerados perigosos, condenados a penas longas, que, não obstante essas condições, sempre me respeitaram.

O marqueteiro americano me cutucava, impaciente, para que eu traduzisse o que Lula falava, dada a importância do primeiro encontro. Eu não sabia o que fazer. Não podia lhe dizer o que estava ouvindo. Depois do almoço, desconversei: Lula só havia dito generalidades sem importância. O americano achou que eu estava boicotando o seu trabalho. Ficou bravo e, felizmente, desapareceu.

 []


Dias depois de ter retornado para a solitária, ainda na PE da Vila Militar, alguém empurrou por baixo da porta um exemplar do jornal "O Dia". A matéria da primeira página, com direito a manchete principal, anunciava que Caveirinha e Português haviam sido localizados no bairro do Rio Comprido por uma equipe do delegado Fleury e mortos depois de intensa perseguição e tiroteio. Consumara-se o assassinato que eles haviam antevisto.

Nelson, que amava os Beatles, não conseguiu ser o rei do Senegal: transferido para o presídio de Água Santa, liderou uma greve de fome contra os espancamentos de presos e perseverou nela até morrer de inanição, cerca de 60 dias depois. Seu pai, guarda penitenciário, servia naquela unidade.

Neguinho Dois também morreu na prisão. Sapo Lee foi transferido para a Ilha Grande; perdi sua pista quando o presídio de lá foi desativado. Chinês foi solto e conseguiu ser contratado por uma empreiteira que o enviaria para trabalhar em uma obra na Arábia, mas a empresa mudou os planos e o mandou para o Alasca. Na última vez que falei com ele, há mais de 20 anos, estava animado com a perspectiva do embarque: "Arábia ou Alasca, Devagar, é tudo as mesmas Alemanhas!" Ele quis ir embora para escapar do destino de seu melhor amigo, o Sabichão, que também havia sido solto, novamente preso e dessa vez assassinado. Não sei o que aconteceu com o Formigão e o Ari Navalhada.

A todos, autênticos filhos do Brasil, tão castigados, presto homenagem, estejam onde estiverem, mortos ou vivos, pela maneira como trataram um jovem branco de classe média, na casa dos 20 anos, que lhes esteve ao alcance das mãos. Eu nunca soube quem é o "menino do MEP". Suponho que esteja vivo, pois a organização era formada por gente com o meu perfil. Nossa sobrevida, em geral, é bem maior do que a dos pobres e pretos.

O homem que me disse que o atacou é hoje presidente da República. É conciliador e, dizem, faz um bom governo. Ganhou projeção internacional. Afastei-me dele depois daquela conversa na produtora de televisão, mas desejo-lhe sorte, pelo bem do nosso país. Espero que tenha melhorado com o passar dos anos.

Mesmo assim, não pretendo assistir a "O Filho do Brasil", que exala o mau cheiro das mistificações. Li nos jornais que o filme mostra cenas dos 30 dias em que Lula esteve detido e lembrei das passagens que registrei neste texto, que está além da política. Não pretende acusar, rotular ou julgar, mas refletir sobre a complexidade da condição humana, justamente o que um filme assim, a serviço do culto à personalidade, tenta esconder.

CÉSAR BENJAMIN, 55, militou no movimento estudantil secundarista em 1968 e passou para a clandestinidade depois da decretação do Ato Institucional nº 5, em 13 de dezembro desse ano, juntando-se à resistência armada ao regime militar. Foi preso em meados de 1971, com 17 anos, e expulso do país no final de 1976. Retornou em 1978. Ajudou a fundar o PT, do qual se desfiliou em 1995. Em 2006 foi candidato a vice-presidente na chapa liderada pela senadora Heloísa Helena, do PSOL, do qual também se desfiliou. Trabalhou na Fundação Getulio Vargas, na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, na Prefeitura do Rio de Janeiro e na Editora Nova Fronteira. É editor da Editora Contraponto e colunista da Folha.



=============

Minha leitura é diferente disso.
Não acho que tenha ocorrido exatamente assim.

Na cela...
foi apenas uma brincadeira bruta e ignorante...
de gente bruta e ignorante.

No almoço...
foi apenas mais uma bravata...
de gente bruta, ignorante e bravateira.

Pior que ele...
muito pior que o Lula...
são as pessoas que...
precisam de Lulas...
inventam Lulas...
e acham que o pobre Luis Inácio é um Lula.

Ninguém é um Lula.
Somos todos vítimas da condição humana.
Uns pecadores.

Alguns de nós... contudo... pode contribuir melhor para um mundo melhor.
O Luis Inácio dá a contribuição que ele pode.
Isso a gente deve perdoar e aplaudir.

O que não dá pra perdoar e aplaudir...
são os mentirosos que constroem mitos.

Pior ainda quando dentro da universidade...
que se existe...
é exatamente para construir outros métodos para observar, descrever, explicar e compreender...
o mundo.


SUBJECT: O ET do FBI, KGB, SS…
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 28/11/2009 10:02

O ET do FBI, KGB, SS… 12 novembro 2009

Análise e comentários

image

"Uma das mais impressionantes fotos de suposta criatura extraterrestre resgatada de UFOs acidentados. Durante muitos anos pensou-se que a foto fosse originada de um acidente nos EUA, mas recentemente descobriu-se que foi feita na Alemanha, pouco antes da 2a. Grande Guerra. Os oficiais que seguram o ser são de altas-patentes da SS". [Revista UFO, N18, p18, dez 1991]

É uma das imagens mais icônicas de extraterrestres. Os homens de sobretudo já foram descritos como agentes do FBI, KGB ou mesmo, como na publicação brasileira, da SS. Nenhuma dessas descrições apontando para quase todas as agências de segurança pelo mundo é verdadeira.

Em verdade, a famosa fotografia chegou inicialmente aos círculos ufológicos quando foi publicada em um boletim da Força Aérea Americana em 1950:

"A edição de junho de 1950 do Talk of the Times reproduziu um par de fotos recebidas de Colônia, Alemanha, uma das quais era uma imagem retocada do modelo de disco voador do Dr. E.W. Kay que apareceu na imprensa em 11 de janeiro de 1950. A outra era de dois agentes segurando um pequeno humanóide de proporções similares a de um pequeno macaco. A legenda dizia: "Quando uma cápsula prateada se rompeu: o primeiro Marciano foi capturado! A testemunha ocular, McKenerich, de Phoenix (Arizona) relata: ‘Fiquei tomado pela importância desse grande momento. Pela primeira vez estava vendo um ser de outro mundo. Ao mesmo tempo fiquei igualmente surpreso pelo desespero desse Homem de Alumínio. Seu corpo estava coberto de uma fina camada de metal reluzente’. O observatório em Phoenix, Arizona, presume que isto seja para proteção contra raios cósmicos". [Varicose Brains, Part 3: Headhunt]

A história gerou certa agitação na época, e foi citada no livro de Donald Keyhoe, "Flying Saucers From Outer Space" (1954), mas aparentemente sem a foto da criatura, o que talvez explique por que esta fonte não seja muito conhecida. E nem mesmo Keyhoe deu crédito à história rocambolesca que remete à Guerra dos Mundos de H.G. Wells — que também tem marcianos surgindo de cápsulas caídas do espaço. Ninguém encontrou a "testemunha ocular" McKennerich, e o Observatório de Phoenix não sabia nada a respeito.

Tudo indicava ser uma história inventada, mas quem a criou? E quem teria criado a fotografia?

Quinze anos depois, a fotografia finalmente ganhou maior audiência quando circulou no "Interplanetary Intelligence Report", o boletim de um grupo ufológico crente na presença alienígena. Lá ela foi associada a ainda outra história, a de Ray Dimmick, razão pela qual a maior parte das fontes na ufologia a associou ao México, ainda que os homens e seus trajes não sejam muito coerentes com o país.

Todavia, como na maior parte das fotos de extraterrestres, de alguma forma o conhecimento de que a imagem era uma fraude original da Alemanha circulava porque em 1982, a revista "Contactos Extraterrestres" publicou o seguinte comentário de ninguém menos que J. Allen Hynek:

"A foto é uma fraude que tem circulado por muitos anos. É meu entendimento que se originou na Alemanha, e que o suposto piloto do OVNI acidentado seja de fato um macaco sem pêlos".

Macaco sem pêlos? Esse seria um detalhe novo. Como você, prezado leitor, pode se lembrar as coisas se tornam mais complicadas e confusas porque temos outra fotografia extraterrestre muito similar, que também vem da Alemanha, também de 1950. Não apenas isso: em 1953, houve um famoso trote pregado na Geórgia, EUA, onde os barbeiros locais Ed Watter e Tom Wilson, em conjunto com o açougueiro Arnold "Buddy" Pane agitaram a imprensa com um extraterrestre que nada mais era que… um macaco com os pêlos removidos e pintado de verde.

Não é surpresa que haja confusão. Fato é que a foto em si mesma é claramente duvidosa. Como citado por "Isaac Koi", Jenny Randles e Peter Hough em seu livro "Looking for the Aliens" (1991) apresentam uma análise muito interessante:

"Ole Henningsen relata várias pesquisas sobre a chamada fotografia do ‘homem-prateado’. Por exemplo, o artista comercial Claus Westh-Henrichsen a estudou em grande detalhe e descobriu diversos problemas. Ele nota, por exemplo, que as posições das mãos dos ‘homens de segurança’ indicam que estavam segurando um objeto rígido. Depois de conduzir testes, ele propõe que estavam em verdade empurrando um carrinho de bebê!

Da mesma forma, aparentemente ao examinar os pés dos dois agentes e do alienígena (não inteiramente visível na foto), transpira que o alien deveria estar flutuando acima do chão.

Por estas e várias outras razões, Westh-Henrichsen está certo de que a imagem é outra fraude, formada do amálgama de uma foto dos dois homens e o carrinho de bebê, com o alien sobreposto no lugar".

Seguindo a sugestão de Westh-Henrichsen, produzi sem muito esforço a montagem abaixo apenas para ilustrar como as mãos dos dois agentes estão de fato alinhadas horizontalmente e com os braços dobrados, em uma posição que sugere que estavam segurando um objeto rígido. Um carrinho de bebê é uma possibilidade muito coerente:

falchtpram

Compare a foto do ‘ET-prateado’ com a fraude anterior, em que dois soldados seguram os braços de um garoto:

falchtwiesbaden

A mais clara evidência de fraude, no entanto, foi notada por Hans-Werner Peiniger. Os autores do artigo original citado no Talk of The Times eram dados como G. Falcht e R. Logen. Isto se traduz do alemão literalmente como ‘Forjado‘ e "Faz-de-conta‘.

Ainda não se localizou o artigo original em Colônia, Alemanha, que provavelmente teria sido outra brincadeira de primeiro de abril, mas considerando que a primeira fonte conhecida — o Talk of the Times — preservou nos nomes dos autores os detalhes indicadores da verdadeira natureza desta fotografia, é surpreendente que por décadas ufólogos tenham especulado ou mesmo afirmado que ela seria autêntica.

- – -

Fontes

Categoria: Extraterrestres

Endereço desta página: http://fotos.ceticismoaberto.com/extraterrestres/o-et-do-fbi-kgb-ss/








SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "rebelofernandes" <rebelofernandes@sapo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2009 11:49


Não estamos a abordar o mesmo tema.
Eu estou ainda no 1º caso a curvatura do tempo, ou contracção ou dilatação, é tudo o memo.
O que eu disse é que o espaço perpendicularmente ao deslocamento não curva.
Você está a abordar a segunda parte do problema, a análise quando a direcção do raio de luz coincide com a do deslocamento.
No primeiro modelo foi estudo a curvatura do tempo.
No segundo modelo passa a estudar o espaço?
Quando não há alteração de princípios não deve haver alteração de métodos. Se no 1º caso estudamos a curvatura do tempo , no segindo também temos que estudar a curvatura do tempo.
Você diz. Não no segundo estudamos a curvatura do espaço.
Eu respondo:
Porque não ao contrário?
Porque não estudar a curvatura do tempo no modelo em que a raio é na mesma direcção do raio de luz e a curvatura do espaço no modelo em que o raio de luz seja perpendicular ao deslocamento?
Porque não uma situação intermédia qualquer?
pi/10, pi/3, etc, etc?
Pois é tem que haver critério.
Se no primeiro modelo estudamos a curvatura do tempo no segundo temos que estudar o mesmo.
E assim teremos:
tv/to = (c^2-V^2)/C^2
Temos portanto curvaturas do tempo diferentes para diferentes angulos formados entre a direcção do raio de luz e a direcção do deslocamento (i).
Agora sim se estudarmos a expressão genérica da curvatura do tempo concluímos:
tv/to = (C^2-V^2)/(C(C^2-V^2*(Sen(i))^2)^0.5)
mas como i corresponde´`a direcção do deslocamento e o tempo curvado não depende da direcção do deslocamento a parcela (Sen(i))^2 tem que ser eliminada na expressão:
Ficamos então para qualquer que seja (i):
tv/to = (1-V^2/C^2)
Como tal o espaço não curva.
O que curva são as velocidades.
Se quer saber melhor o que penso, só em:
http://rebelofernandes.com
Onde sou bastante mais claro.
E já agora o valor que apresenta para a curvatura do espaço só seria possível para o 1º modelo, o que contraria a constância dos comprimentos.
O espaço não pode curvar e não curvar ao mesmo tempo, conforme nos der jeito.
O que você faz é:
tvC = toC
o que contraria a curvatura do tempo:
tvC = to (C^2-V^2)^0.5
Se dividir uma pela outra:
1=(C^2/(C^2-V~2))^0.5
O que é uma impossibilidade.
No segundo modelo a que se refere, se for estudado o espaço o que é um absurdo, chegaria à expresão:
Lv=Lo/(1-V^2/C^2)
Que não é aquela que apresentou nem tão pouco aquela que posteriormente a relatividade de Einstein usa.
Aconselho a leitura do meu artigo.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rebelofernandes"
> > O que você queria dizer era:
> >
> > Lv/Lo = tv C /(to (C^2-V^2)^.5)
> > Lv/Lo = tv/to (C^2/(C^2-V^2))^.5
> > Considerando a curvatura do tempo:
> > tv/to = (1-V^2/C^2)^0.5
> > Lv/Lo = 1
> > Lv = Lo
>
> Nope. Eu que eu quis dizer é o que eu escrevi.
>
> L<v> = t<v>.c
> L<o> = t<v>.c/(1-V^2/c^2)^0,5
> L<v>/L<o> = 1/(1-V^2/c^2)^0,5
>
> 2L = 2L, mas 2L =/= 2l
>
> O que você está chamando de "curvatura" na verdade é *contração* ou *dilatação*. Há contração do espaço - na direção do movimento - e dilatação do tempo: contração e dilatação em relação ao espaço e tempo medido no referencial dado.
>
> L<v> =/= L<o> - e pelo fator gama - senão você não tem constância de c.
>
> A curvatura propriamente dita só ocorre em movimento acelerado ou em região sob influência gravitacional.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "Cesar G" <cesarakg@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2009 14:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@...> escreveu
>
> Então leia o que escrevi: "Foi isso o que o de Sitter encontrou e seria
> exatamente isso o que seria esperado por uma física genuinamente
> newtoniana."
>
> Não confunda "física genuinamente newtoniana" com aquela física clássica que
> você aprendeu na escola sob o nome de "física newtoniana". Uma física
> clássica que alijou os principais fundamentos da física newtoniana, jamais
> poderia ser chamada de física newtoniana.

Eu adoro quando as pessoas começam a usar palavras conhecidas com sentidos diferentes do resto do mundo... Parece uma boa maneira de jogar areia nos olhos dos outros...

> Ao interpretar seus "milhares de achados" sob uma ótica "não newtoniana", de
> Sitter conclui que seus achados somente seriam explicáveis através de uma
> física não newtoniana. Se isso não é tautologia...!!!

Ele não fez "milhares de achados".

> Não entendi a dúvida.

Não entendi por que você não entendeu. Tudo o que temos de eventos distantes é a luz que deles emana. E esta luz, segundo vocês, tem uma velocidade que depende da velocidade da fonte. Agora, se dois objetos estão viajando em trajetórias que se cruzam, e o sentido e velocidade e posição atual deles é tal que eles estarão no ponto de cruzamento ao mesmo tempo, isto não implica que um observador que não esteja sobre nenhum dos objetos tenha esta opinião. Se a luz viaja a uma velocidade c'=c+v, então o objeto que se aproxima de ti irá parecer para ti que viaja mais rápido que o outro que está em uma trajetória que o leva para longe de ti.

Não é isto?

Então, um observador que esteja observando atentamente os dois objetos, e estiver em uma posição tal que um dos corpos esteja viajando na direção deste observador, ele terá a impressão que este corpo está viajando mais rápido que o outro, por que é o que ele está vendo. Para o observador, os corpos não vão se encontrar no cruzamento de suas trajetórias.

> Como as leis de Kepler foram verificadas
> nessas milhares de observações (nessas milhares de medições indiretas, na
> *visão dele*) ele conclui que as velocidades são iguais. Tautologia pura.

E na sua opinião, qual o experimento que evidenciaria que c'=c+v? A meu ver, o que vocês estão afirmando é isto, que a velocidade da luz medida é afetada pela velocidade relativa da fonte com o observador, e que, para um corpo viajando em uma direção d, sentido s, a uma velocidade v, a velocidade da luz será c'=c+v no mesmo sentido de s, e c'=c-v, no sentido oposto de s.

> Mas... Quem foi que disse que, segundo a física newtoniana, a velocidade da
> luz, observada por nós, seria diferente conforme a fonte estivesse situada
> em uma ou na outra estrela?

Vocês que afirmam que c'=c+v. Que é um absurdo que a velocidade da luz seja constante para todos observadores em diferentes referenciais, e outras coisas.

> Certamente não foi Newton. Certamente não foi um
> físico que entendeu corretamente a idéia de movimento absoluto observada por
> Newton. Muito provavelmente foi um físico desses que andam as pencas por aí
> afirmando que Newton assumia uma propagação instantânea para gravitação e
> que, em decorrência disso, teria caído também em outra falha apontada por
> Newton com as seguintes palavras:

Mas o que é que tem a ver a velocidade da luz com a propagação da gravitação? Por que puxar este 'ad hominem' descabido? Que tal se ater com o problema em questão? Para mim parece claro: um observador de um sistema binário não tem outra forma de aferir a posição das estrelas senão observando-as, ou seja, vendo a luz por elas emitidas e a posição aparente delas.

Se é verdade que a velocidade da luz das estrelas é afetada pela velocidade delas, ou seja, c'=c+v, então o que a gente vê é diferente do que veria se a velocidade fosse a mesma, "c", não importando a velocidade da fonte. De Sitter não partiu de uma tautologia, mas de um raciocínio simples: se a velocidade da luz é constante, 'c', então a observação de um par de estrelas binárias deve apontar um comportamento anômalo, incompatível com as Leis de Kepler, mesmo que as estrelas estejam orbitando um baricentro de acordo com as Leis de Kepler. E isto é tão simples que até um sujeito obtuso como eu consegue perceber: realmente, se a velocidade da luz c'=c+v, então quando uma estrela está na parte da órbita em que ela se aproxima de nós, ela deve parecer viajar mais rápido do que quando ela está na parte em que ela se afasta de nós. Em outras palavras, ela se movendo segundo as leis de Kepler, ela não vai parecer estar fazendo tal.

Ou será que c'=c+v só pode ser percebido em condições que não podem ser observadas diretamente, ou mesmo indiretamente, e só podem ser apreciadas filosoficamente?

[]s
--



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2009 19:16

----- Original Message -----
From: "Cesar G"
Sent: Saturday, November 28, 2009 2:42 PM
Subject: [ciencialist] Re: Relatividade

> E esta luz, segundo vocês, tem uma velocidade que depende da velocidade da
> fonte.

Segundo "vocês" quem? Você se deu ao trabalho de ler minhas msgs anteriores?
Em qual dessas msgs eu cheguei a fazer alguma afirmação desse teor?
Sinceramente, essa não é a Ciencialist que eu conheci há 10 anos e na qual
participei de excelentes debates.

Vou parar por aqui pois do contrário iremos entrar naquela fase do "eu não
disse que o que você disse é o que eu não teria dito se eu dissesse que você
não disse o que disse quando disse o que eu não disse... ... ..."

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.




SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2009 23:33

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rebelofernandes"
> Não estamos a abordar o mesmo tema.
> Eu estou ainda no 1º caso a curvatura do tempo, ou contracção ou
> dilatação, é tudo o memo.

Na verdade não são a mesma coisa. A contração do espaço e dilatação do tempo é casa da relatividade estrita, com sistemas inerciais. A curvatura é o casa da relatividade geral, envolvendo aceleração.

Mas vamos lá. No caso do trem com espelho no teto e no piso em que um raio de luz reflete para cima e para baixo - visto por um passageiro no trem (que você chamou de referencial V) e por outra pessoa na estação (que você chamou de referencial O).

Vc chamou de L a distância entre o espelho no teto e o espalho no piso. O trem se desloca à velocidade v em relação à estação.

Para o passageiro no trem, a luz se desloca perpendicularmente ao comprimento da composição. O tempo t<v> de ida e volta é, como você calculou:

t<v> = 2L/c

Para o passageiro na estação, a luz *não* se desloca perpendicularmente ao comprimento da composição. Ela faz um zigue-zague. Aparentemente, você está considerando para este caso apenas a componente perpendicular da velocidade da luz - de fato, esta componente estará encurtada. Porém, ela *não* é a velocidade da luz. A velocidade da luz é a soma vetorial da componente perpendicular (c<y>) com a componente horizontal(paralela) (c<x>) - e ela continuará a dar 'c'.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: “Cientistas” búlgaros dizem que aliens estão na Terra
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 29/11/2009 01:17

duvidecircle

“Os cientistas búlgaros não têm dúvidas: os extraterrestres estão no nosso planeta e até se comunicam conosco. A conclusão veio de um estudo feito pelo Instituto de Pesquisas Espaciais, ligado ao governo da Bulgária. O trabalho decifrou uma série de conjuntos de símbolos. Segundo os cientistas, os aliens responderam 30 perguntas feitas a eles. Além disso, o instituto também analisou mais de 150 círculos supostamente feitos por alienígenas em plantações ao redor do mundo. O diretor do instituto Lachezar Filipov afirma que os aliens estão por aí, nos observando o tempo todo”. [R7: Orgão ligado ao governo conclui pesquisa sobre extraterrestres]

O portal R7 não cita suas fontes, mas não é difícil encontrá-las. O The Register britânico cita o Echo e Novinite (tradução aqui), e uma leitura mostra dois erros crassos. O primeiro é que Filipov não é diretor do instituto – título de Peter Gestov – e sim diretor associado de colaboração internacional. O segundo é que não é o Instituto de Pesquisas Espaciais, ou mesmo a Academia de Ciências da Bulgária que fizeram tais declarações, e sim Filipov, falando apenas em seu próprio nome.

“Em primeiro lugar, desejo esclarecer que o Instituto de Pesquisas Espaciais da ACB não está diretamente envolvida no experimento ‘Diálogo 2009’, em que eu e meus colegas participamos”, respondeu Filipov a uma consulta feita por um membro da GEOcomunidade.

Esclarecido isto, como exatamente os alienígenas teriam respondido às perguntas de Filipov e colegas?

“Neste ano, tive a oportunidade de reunir uma equipe de peritos em vários campos da ciência e vida. Trabalhamos juntos em um projeto baseado em nosso trabalho original com a senhora Vezneva, antiga arquiteta e membro IAI. A senhora Vezneva publicou livros contendo dicionários de símbolos universais de linguagem através dos quais ela declara como os pictogramas podem ser interpretados. Em seus livros, ela conversa sobre questões globais com os ‘criadores’ dos círculos nas plantações. è baseado na linguagem de símbolos universais, ie, psicometria e telepatia”.

Círculos nas plantações? Psicometria? Telepatia?

“O objetivo do experimento ‘Diálogo 2009’ é realizar um diálogo similar a respeito do uso de círculos nas plantações mas com participantes diferentes. Acreditamos que os círculos sejam formações reais de natureza inexplicada, e que contêm informação de origem extraterrestre. Já temos 36 respostas que estamos analisando. No momento há fatos confirmando nossa hipótese inicial, mencionada acima, mas só publicaremos nossos pensamentos finais depois de consideração cuidadosa por todos os membros da equipe”.

O italiano Francesco Grassi notou como o experimento anterior de Filipov e amigos com extraterrestres já teve seus resultados divulgados na rede. É curioso que Filipov não o tenha indicado na resposta padrão que envia por email. Esperaríamos que algum dos jornais, se não do Brasil, pelo menos do exterior forneceria esta informação valiosa aos leitores, mas aparentemente nenhum o fez.

Porque o experimento de comunicação com alienígenas de certa forma fala por si mesmo. A médium é Mariana Vezneva, que faz questão de dizer que não é uma médium, e sim “uma exploradora supersensória que foi treinada na linguagem cósmica dos símbolos por mais de 20 anos”.

mariana1

Os “cientistas” fazem então perguntas, como “há lugares na Terra que serão salvos do aquecimento global?” e a médium, ou exploradora supersensória, a senhora Vezneva escolhe alguns círculos, como estes:

2007-3

E então “decodifica” a mensagem dos “criadores” dos círculos extraterrenos, com a seguinte resposta:

“A vida será completamente alterada. Apenas aqueles em vilas sobreviverão, que aderem à mudança climática e as novas condições para existência. A mudança afetará tanto os mundos físico quanto espiritual. Nada será o mesmo durante o aquecimento global, bem como depois”.

Sim, toda essa mensagem foi decodificada pela senhora búlgara a partir desses simples desenhos geométricos. Esta não é uma caricatura do experimento, é um exemplo tomado diretamente das páginas de Vezneva. Outras respostas podem ser vistas aqui. É evidente que é apenas uma forma de adivinhação: ao invés de borra de café ou bolas de cristal, a vidente escolhe círculos em plantações e diz poder ler mensagens nos mesmos.

E os “cientistas” chamam a isto de experimento, com hipóteses e análises. As aspas são apropriadas porque o que quer que esteja sendo feito aqui, não é ciência. Mas então, “crédulos búlgaros dizem que acreditam em extraterrestres interpretados por médium” não daria uma boa manchete.

Ao que se pergunte como um diretor associado de um Instituto de Pesquisas Espaciais poderia embasar tamanha credulidade, uma resposta é que nem tudo que cientistas fazem em suas vidas é ciência, o que só torna mais importante diferenciar ciência de pseudociência. E, no contexto aqui, é relevante notar que recentemente a Academica de Ciências Búlgara esteve sob alvo de polêmica quando o ministro das finanças a acusou de ser um produto da era Stalinista, com “anciões feudais”.

Este episódio parece dar certo embasamento à crítica do ministro.

Comentando a moda de interpretar significado nos círculos ingleses por mensagens, Grassi nota como outra figura, Marina Morganti, chegou mesmo a interpretar este círculo:

morganti3

Que, como vários leitores podem reconhecer, é o símbolo do canal de TV History Channel. Foi pago pelo canal e criado em 2002. Dificilmente tem relação com a quinta dimensão e o “princípio cônico”.


SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "rebelofernandes" <rebelofernandes@sapo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/11/2009 09:41


A ideia foi de Einstein, não foi minha.
O que ele diz é que o nosso referencial que está em movimento (todos o referenciais estão em movimento, pois só no centro do universo é que o potencial gravítico seria 0)é resultante de um referencial em repouso O que foi posto em movimento.
O nosso referencial é V.
O referencial gerador do nosso tempo curvado é O.
Você tem razão.
O tempo em V é dado por tv= 2 L /c
Este tempo é o mesmo se você for dentro do comboio.
Se reparar quem for dentro do comboio assiste únicamente a uma velocidade da luz dada por (C^2-V^2)^0.5, mas como o seu tempo curvou, ele vai encontrar na mesma C, vai ser o referencial V.
O tempo em O, que é o tal que quem está na paragem vê o comboio a deslocar-se e por isso vê a luz a descrver um triangulo(chão-tecto-chão), se você calcular o tempo que a luz leva a percorrer o caminho terá to=2 L / (C^2-V^2)^0.5
É comparando estes tempos que Einstein chegou ao tempo curvado.
Manteve 2L igual a 2L em ambos os referenciais.
Obtendo tv/to=(1-V^2/C^2)^0.5
Este raciocínio não é meu é de Einstein.
Se tem algo de estranho foi proposto por Einstein.
Você está a cometer o mesmo erro que a velocidade da luz seja constante em todos os referenciais.
Quer ao memo tempo que:
tv C = to (C^2-V^2)^0.5 - Curvatura do tempo
tv C = to C - não sei o que é.
Se:
tv C = to C
então:
to C = to (C^2-V^2)^0.5
c = (C^2-V^2)^0.5
O que não pode ser.
É impossível a velocidade da luz ser igual em todos os referenciais.

O erro está precisamente em considerar que a velocidade da luz é igual em todos os referenciais.
Se fizer aquilo que é o raciocínio lógico:
tv Cv = to Co - Os comprimentos são o tempo x velocidade.
tv C = to (C^2-V^2)^0.5 - Curvatura do tempo.
Cv/C = Co /(C^2-V^2)^0.5
Cv = Co C /(C^2-V^2)^0.5
Cv = Co to/tv
Cv tv = Co to - os espaços são iguais.

O que é a luz?

Podemos dizer que o espaço percorrido pela luz em todos os tempos curvados equivalentes em todos os referenciais é constante.
A velocidade que cada um vai ler da luz será:
referencial V.
Cv = L / tv
referencial O
Co = L/to
referencial V2
Cv2 = L / tv2


Se deduzir a relatividade pelos métodos que proponho também chega a esta mesma conclusão.

O problema está mesmo naquela primeira afirmação que fiz:

A curvatura do tempo só é possível se o espaço não curvar.

O tempo é exclusivo da matéria.

Quando maior é o nivel de energia da matéria, maior será a sua frequência.
Como o período que é tempo é o inverso da frequência, podemos afirmar que o tempo próprio da matéria é inversamente proporcional ao seu nível de energia.
É isso mesmo, como o nivel de energia não depende só da velocidade, podemos alterar a energia da matéria sem o deslocar (aquecimento, arrefecimento(condensado de Bose-Einsten), por exemplo), e estamos a alterar o seu tempo próprio.

Lógico se aumentarmos a sua velocidade também aumentamos a sua energia e logo curvamos o seu tempo.

Tem que ler o artigo, senão vou repetir-me vezes sem conta.

Um abraço.








--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rebelofernandes"
> > Não estamos a abordar o mesmo tema.
> > Eu estou ainda no 1º caso a curvatura do tempo, ou contracção ou
> > dilatação, é tudo o memo.
>
> Na verdade não são a mesma coisa. A contração do espaço e dilatação do tempo é casa da relatividade estrita, com sistemas inerciais. A curvatura é o casa da relatividade geral, envolvendo aceleração.
>
> Mas vamos lá. No caso do trem com espelho no teto e no piso em que um raio de luz reflete para cima e para baixo - visto por um passageiro no trem (que você chamou de referencial V) e por outra pessoa na estação (que você chamou de referencial O).
>
> Vc chamou de L a distância entre o espelho no teto e o espalho no piso. O trem se desloca à velocidade v em relação à estação.
>
> Para o passageiro no trem, a luz se desloca perpendicularmente ao comprimento da composição. O tempo t<v> de ida e volta é, como você calculou:
>
> t<v> = 2L/c
>
> Para o passageiro na estação, a luz *não* se desloca perpendicularmente ao comprimento da composição. Ela faz um zigue-zague. Aparentemente, você está considerando para este caso apenas a componente perpendicular da velocidade da luz - de fato, esta componente estará encurtada. Porém, ela *não* é a velocidade da luz. A velocidade da luz é a soma vetorial da componente perpendicular (c<y>) com a componente horizontal(paralela) (c<x>) - e ela continuará a dar 'c'.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2009 00:29

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rebelofernandes"
> O que ele diz é que o nosso referencial que está em movimento
> (todos o referenciais estão em movimento, pois só no centro do
> universo é que o potencial gravítico seria 0)é resultante de um
> referencial em repouso O que foi posto em movimento.

Tá ligado que não existe centro do universo, não? Mas isso não tem importância agora.

> Você está a cometer o mesmo erro que a velocidade da luz seja
> constante em todos os referenciais.

Não há erro. Isso é experimentalmente verificado. P.e. no caso dos experimentos de Michaelson-Morley.

Qdo se aplica o fator gama (1-v^2/c^2) está a se assumir c como constante.

> É impossível a velocidade da luz ser igual em todos os referenciais.

É possível sim. Basta que haja tanto a dilatação do tempo quanto a correspondente contração do espaço na direção da velocidade relativa.

Vamos do início, vc concorda que o homem na estação vê a luz fazer um zigue-zague ao bater nos espelho do teto e no piso do vagão?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2009 07:28

 
"Este raciocínio não é meu é de Einstein.
Se tem algo de estranho foi proposto por Einstein.
Você está a cometer o mesmo erro que a velocidade da luz seja constante em todos os referenciais."
 
Esta é uma interpretação sua. Equivocada. Como o são suas concepções sobre o universo, conforme alguns dos seus artigos que lí. Aliás, bastante confusos.
Não vai aqui nenhum demérito à sua pessoa. Já ví, seguramente, umas 10 formulações alternativas à TR. Por isso,  nenhuma recebe a atenção dos meios acadêmicos.    Por que seria?
 
Resposta: certamente, os meio acadêmicos são idiotas e conspiram contra as muitas  alternativas à TR!
 
Mas, ao menos, numa coisa você acerta(Em seu artigo Física para o século XXI):
 
"As leis da física têm a mesma forma em qq referencial inercial."
 
O segundo postulado afirma, e isto é verdade, que a luz tem velocidade constante no vácuo e na ausência de concentração de massas, pois a luz, como tudo o mais,  é sensível à curvatura do espaço geradas por esses campos gravitacionais criados por essas concentrações.
Assim, em tais circunstâncias,  nada impede que a luz tenha velocidade variável, sem ferir quaisquer dos pressupostos relativistas. 
Você diz: "Você está a cometer o mesmo erro que a velocidade da luz seja constante em todos os referenciais" 
 
Mas comete um eqwuívoco lamentável.  A afirmação do Takata leva em conta que isso é assim em sistemas inerciais, o que  obviamente é correto segundo  os pressupostos da teoria.
 
Para finalizar: Não existe algo como curvatura do tempo;
em outro outro e-mail você fala em  centro do universo, mas isto não existe(a TR considera em seu arcabouço o óbvio: qq ponto do universo é tão bom como qq outro, e nenhum pode ser considerado o "centro do universo" - E não poderia ser de outra maneira. Parece-me que isto é bastante elementar.)  A TR preconiza e trata da curvatura do espaço tempo, como um todo indivisível. Não há, na TR, separação entre essas duas entidades.
Faz mais de 100 anos que isso tomou doril.
 
Enfim, definitivamente, você prega e discute coisas que nada têm a ver com a TR. Portanto, trata-se de
outra teoria.   
 
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Sunday, November 29, 2009 8:41 AM
Subject: [ciencialist] Re: Relatividade

 


A ideia foi de Einstein, não foi minha.
O que ele diz é que o nosso referencial que está em movimento (todos o referenciais estão em movimento, pois só no centro do universo é que o potencial gravítico seria 0)é resultante de um referencial em repouso O que foi posto em movimento.
O nosso referencial é V.
O referencial gerador do nosso tempo curvado é O.
Você tem razão.
O tempo em V é dado por tv= 2 L /c
Este tempo é o mesmo se você for dentro do comboio.
Se reparar quem for dentro do comboio assiste únicamente a uma velocidade da luz dada por (C^2-V^2)^0.5, mas como o seu tempo curvou, ele vai encontrar na mesma C, vai ser o referencial V.
O tempo em O, que é o tal que quem está na paragem vê o comboio a deslocar-se e por isso vê a luz a descrver um triangulo(chão-tecto-chão), se você calcular o tempo que a luz leva a percorrer o caminho terá to=2 L / (C^2-V^2)^0.5
É comparando estes tempos que Einstein chegou ao tempo curvado.
Manteve 2L igual a 2L em ambos os referenciais.
Obtendo tv/to=(1-V^2/C^2)^0.5
Este raciocínio não é meu é de Einstein.
Se tem algo de estranho foi proposto por Einstein.
Você está a cometer o mesmo erro que a velocidade da luz seja constante em todos os referenciais.
Quer ao memo tempo que:
tv C = to (C^2-V^2)^0.5 - Curvatura do tempo
tv C = to C - não sei o que é.
Se:
tv C = to C
então:
to C = to (C^2-V^2)^0.5
c = (C^2-V^2)^0.5
O que não pode ser.
É impossível a velocidade da luz ser igual em todos os referenciais.

O erro está precisamente em considerar que a velocidade da luz é igual em todos os referenciais.
Se fizer aquilo que é o raciocínio lógico:
tv Cv = to Co - Os comprimentos são o tempo x velocidade.
tv C = to (C^2-V^2)^0.5 - Curvatura do tempo.
Cv/C = Co /(C^2-V^2)^0.5
Cv = Co C /(C^2-V^2)^0.5
Cv = Co to/tv
Cv tv = Co to - os espaços são iguais.

O que é a luz?

Podemos dizer que o espaço percorrido pela luz em todos os tempos curvados equivalentes em todos os referenciais é constante.
A velocidade que cada um vai ler da luz será:
referencial V.
Cv = L / tv
referencial O
Co = L/to
referencial V2
Cv2 = L / tv2

Se deduzir a relatividade pelos métodos que proponho também chega a esta mesma conclusão.

O problema está mesmo naquela primeira afirmação que fiz:

A curvatura do tempo só é possível se o espaço não curvar.

O tempo é exclusivo da matéria.

Quando maior é o nivel de energia da matéria, maior será a sua frequência.
Como o período que é tempo é o inverso da frequência, podemos afirmar que o tempo próprio da matéria é inversamente proporcional ao seu nível de energia.
É isso mesmo, como o nivel de energia não depende só da velocidade, podemos alterar a energia da matéria sem o deslocar (aquecimento, arrefecimento(condensado de Bose-Einsten), por exemplo), e estamos a alterar o seu tempo próprio.

Lógico se aumentarmos a sua velocidade também aumentamos a sua energia e logo curvamos o seu tempo.

Tem que ler o artigo, senão vou repetir-me vezes sem conta.
'Um abraço.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rebelofernandes"
> > Não estamos a abordar o mesmo tema.
> > Eu estou ainda no 1º caso a curvatura do tempo, ou contracção ou
> > dilatação, é tudo o memo.
>
> Na verdade não são a mesma coisa. A contração do espaço e dilatação do tempo é casa da relatividade estrita, com sistemas inerciais. A curvatura é o casa da relatividade geral, envolvendo aceleração.
>
> Mas vamos lá. No caso do trem com espelho no teto e no piso em que um raio de luz reflete para cima e para baixo - visto por um passageiro no trem (que você chamou de referencial V) e por outra pessoa na estação (que você chamou de referencial O).
>
> Vc chamou de L a distância entre o espelho no teto e o espalho no piso. O trem se desloca à velocidade v em relação à estação.
>
> Para o passageiro no trem, a luz se desloca perpendicularmente ao comprimento da composição. O tempo t<v> de ida e volta é, como você calculou:
>
> t<v> = 2L/c
>
> Para o passageiro na estação, a luz *não* se desloca perpendicularmente ao comprimento da composição. Ela faz um zigue-zague. Aparentemente, você está considerando para este caso apenas a componente perpendicular da velocidade da luz - de fato, esta componente estará encurtada. Porém, ela *não* é a velocidade da luz. A velocidade da luz é a soma vetorial da componente perpendicular (c<y>) com a componente horizontal(paralela) (c<x>) - e ela continuará a dar 'c'.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>



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SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "rebelofernandes" <rebelofernandes@sapo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2009 08:22

Quanto ao centro do universo, se verá mais tarde.
Quem acredita no big-bang, terá que acreditar num centro.
Mas agora não interessa:
Einstein estudou dois modelos para análise e criação da relatividade.
1º modelo ele estudou a curvatura do tempo para a análise do modelo em que o deslocamento era perpendicular ao raio de luz.
Conclui atavés da igualdade do espaço (altura do chão ao tecto do comboio e chão novamente, 2L) que esse espaço não se alterava.
Em V:
tv=2L/C
2L= tv C
Em O:
to=2L/(C^2-V^2)^0.5
2L = to (C^2-V^2)^0.5
Iguala os espaços:
tv C = to to (C^2-V^2)^0.5
tv/to = ((C^2-V^2)/C^2))^0.5
tv/to = (1-V^2/C^2)^0.5
Conclui a curvatura do espaço considerando que o espaço não curva, 2L=2L
De seguida ele propoem pqrq o espaço:
Lv = tv C
Lo = to C
Lv= Lo tv/to
Só que agora ele utiliza a curvatura do tempo obtida no estudo anterior, em que o espaço não curva para concluir:
Lv=Lo*(1-V^2/C^2)^0.5
Que o espaço curva.
Isto não pode ser:
Não podemos usar uma curvatura do tempo em que o espaço não curva e de seguida concluir que o espaço curva.
Uma coisa não pode ser coisas diferentes ao mesmo tempo.
Esta curvatura do espaço é uma impossibilidade.
Como o espaço não curva:
Lv = tv Cv
Lo = to Co
tv Cv = to Co Um comprimento é o produto de V * t
tv C = to to (C^2-V^2)^0.5
Dividindo a primeira pela segunda:
Cv/C= Co/(C^2-V^2)^0.5
Cv = Co /(1-v^2/C^2)^0.5
O que curva é a velocidade da luz.

2º modelo em que a luz se propaga no mesmo sentido do raio de luz.
tv = 2L/C
to = 2LC/(C^2-V^2)
tv/to= (C^2-V^2)/ C^2
Se regressarmos a Einstein:
Lv = tv C
Lo = to C
Lv= Lo tv/to
Agora ele utiliza a curvatura do tempo obtida no estudo anterior, em que o espaço não curva para concluir:
Lv=Lo (C^2-V^2)/ C^2
O valor encontrado é uma impossibilidade.
O espaço não pode ao mesmo tempo curvar e não curvar.

Vamos agora dar oportunidade a Einstein e considerar que o espaço curva.
Lv= Lo x tv/to

Para o 1º modelo teriamos:
Em V.
tv = 2Lv/C
tv = 2Lo tv/(to C)
2Lo = to c
Em O.
to = 2Lo/(C^2-V^2)^0.5
to = to c/(C^2-V^2)^0.5
1 = c/(C^2-V^2)^0.5
c = (C^2-V^2)^0.5
O que é uma impossibilidade.

Para o 2º modelo
Em V.
tv = 2Lv/C
tv = 2Lo tv/(to C)
2Lo = to c
Em O.
to=2LoC/(C^2-V^2)
to=toCC/(C^2-V^2)
C^2 = (C^2-V^2)

Outra impossibilidade.

Perguntas:
Para a curvatura do tempo Einstein usou um 1º modelo em que o raio de luz era perpendicular ao deslocamento.
Posteriormente usou um 2º modelo em que o raio de luz se deslocava na mesma direcção do deslocamento.
Porque que é que ele não fez ao contrário?
Porque não estudou para angulos intermédios.

O que ele devia ter feito era ter estudado o caso genérico em que o angulo (i) entre a direcção do raio de luz e a direcção do deslocamento fosse uma vatiável.

Se o tivesse feito concluiria, tal como eu:
tv/to = (C^2-V^2)/(C(C^2-V^2*(Sen(i))^2)^0.5)
Teriamos ´soluções sem fim.
Só que se pensarmos bem, (i)´representa a direcção do deslocamento.
A curvatura do tempo não depende da direcção do deslocamento,não depende de (i).
Se não depende de (i), temos que eliminar a dependência de (i9 na expressão geral.
Ficamos então, para qualquer (i) ou seja para qualquer direcção:
tv/to = (1-V^2/C^2)^0.5
Agora podemos afirmar que para qualquer direcção é esta a curvatura do tempo.
Donde retiramos:
tv C = to (C^2-V^2)
Da noção de espaço percorrido em V e em O.
tv Cv = to Co
Se dividirmos a segunda pela primeira.
Cv/C=Co/(C^2-V^2)^0.5
Cv = Co/(1-V^2/C^2)^0.5
Cv = Co to/tv
A velocidade da luz é relativista.
O espaço percorrido pela luz nas unidades de tempo curvadas equivalentes de todos os referenciais é sempre igual.

Penso ter sido completamente claro.

Não acham?




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rebelofernandes"
> > O que ele diz é que o nosso referencial que está em movimento
> > (todos o referenciais estão em movimento, pois só no centro do
> > universo é que o potencial gravítico seria 0)é resultante de um
> > referencial em repouso O que foi posto em movimento.
>
> Tá ligado que não existe centro do universo, não? Mas isso não tem importância agora.
>
> > Você está a cometer o mesmo erro que a velocidade da luz seja
> > constante em todos os referenciais.
>
> Não há erro. Isso é experimentalmente verificado. P.e. no caso dos experimentos de Michaelson-Morley.
>
> Qdo se aplica o fator gama (1-v^2/c^2) está a se assumir c como constante.
>
> > É impossível a velocidade da luz ser igual em todos os referenciais.
>
> É possível sim. Basta que haja tanto a dilatação do tempo quanto a correspondente contração do espaço na direção da velocidade relativa.
>
> Vamos do início, vc concorda que o homem na estação vê a luz fazer um zigue-zague ao bater nos espelho do teto e no piso do vagão?
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "rebelofernandes" <rebelofernandes@sapo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2009 08:39


A experiência de Michaelson-Morley.

A minha teoria também diz que a velocidade da luz é constante em qualquer direcção do espaço neste instante.

O que eu digo é que a medição da velocidade da luz varia de referencial para referencial.

Mesmo na Terra, em que o tempo está a contrair devido ao aumento da variável gravítica no local, derivado da expansão do universo a velocidade da luz está a variar. Varia só porque o nosso tempo varia.
É precisamente uma das experi~encias que proponho.
A medição da velocidade da luz, que é o valor hoje considerado, foi feita em 1978 por um grupo de ingleses. A velocidade medida foi de 299.792.458.8 m/s com uma margem de erro de 0.2 m/s.
Segundo os meus cálculos, desde essa altura até agor a luz variou 0.31 m/s, já acima da margem de erro. Pelo que deveria ser repetida a experiência nas mesmas condições das de 1978, para não existir o argumento de mudança de método.
Já reparou que a física de hoje se baseia na velocidade da luz e nem sequer foi criado o modelo padrão da sua sistemática medição. O homem que sempre foi cuidadoso com as suas medidas, sempre criou as inidades padrão e em relação à luz tem sido de um desleixe imcompreensível.

Mas repare nas plataforma rotacionais.

O valor a que chega directamente na experiência é o resultado que obtem através da nova reletividade.

Negar os resultados observados directamente nas plataformas rotacionais é negar os princípios da relatividade.
A teoria de Einstein teve que se servir de transformações inerciais para se justificar, traindo assim os princípios fundadores da relatividade.



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rebelofernandes"
> > O que ele diz é que o nosso referencial que está em movimento
> > (todos o referenciais estão em movimento, pois só no centro do
> > universo é que o potencial gravítico seria 0)é resultante de um
> > referencial em repouso O que foi posto em movimento.
>
> Tá ligado que não existe centro do universo, não? Mas isso não tem importância agora.
>
> > Você está a cometer o mesmo erro que a velocidade da luz seja
> > constante em todos os referenciais.
>
> Não há erro. Isso é experimentalmente verificado. P.e. no caso dos experimentos de Michaelson-Morley.
>
> Qdo se aplica o fator gama (1-v^2/c^2) está a se assumir c como constante.
>
> > É impossível a velocidade da luz ser igual em todos os referenciais.
>
> É possível sim. Basta que haja tanto a dilatação do tempo quanto a correspondente contração do espaço na direção da velocidade relativa.
>
> Vamos do início, vc concorda que o homem na estação vê a luz fazer um zigue-zague ao bater nos espelho do teto e no piso do vagão?
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade
FROM: rebelofernandes@sapo.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2009 08:42

Toda a relatividade de Einstein é baseada em princípios.
Estou a falar da sua origem.
É na origem que deve estar a discussão.
Se concluirmos que os seus proncípios não são possiveis, como podemos aceitar a teoria?




Citando JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>:

 

 

 
"Este raciocínio não é meu é de Einstein.
Se tem algo de estranho foi proposto por Einstein.
Você está a cometer o mesmo erro que a velocidade da luz seja constante em todos os referenciais."
 
Esta é uma interpretação sua. Equivocada. Como o são suas concepções sobre o universo, conforme alguns dos seus artigos que lí. Aliás, bastante confusos.
Não vai aqui nenhum demérito à sua pessoa. Já ví, seguramente, umas 10 formulações alternativas à TR. Por isso,  nenhuma recebe a atenção dos meios acadêmicos.    Por que seria?
 
Resposta: certamente, os meio acadêmicos são idiotas e conspiram contra as muitas  alternativas à TR!
 
Mas, ao menos, numa coisa você acerta(Em seu artigo Física para o século XXI):
 
"As leis da física têm a mesma forma em qq referencial inercial."
 
O segundo postulado afirma, e isto é verdade, que a luz tem velocidade constante no vácuo e na ausência de concentração de massas, pois a luz, como tudo o mais,  é sensível à curvatura do espaço geradas por esses campos gravitacionais criados por essas concentrações.
Assim, em tais circunstâncias,  nada impede que a luz tenha velocidade variável, sem ferir quaisquer dos pressupostos relativistas. 
Você diz: "Você está a cometer o mesmo erro que a velocidade da luz seja constante em todos os referenciais" 
 
Mas comete um eqwuívoco lamentável.  A afirmação do Takata leva em conta que isso é assim em sistemas inerciais, o que  obviamente é correto segundo  os pressupostos da teoria.
 
Para finalizar: Não existe algo como curvatura do tempo;
em outro outro e-mail você fala em  centro do universo, mas isto não existe(a TR considera em seu arcabouço o óbvio: qq ponto do universo é tão bom como qq outro, e nenhum pode ser considerado o "centro do universo" - E não poderia ser de outra maneira. Parece-me que isto é bastante elementar.)  A TR preconiza e trata da curvatura do espaço tempo, como um todo indivisível. Não há, na TR, separação entre essas duas entidades.
Faz mais de 100 anos que isso tomou doril.
 
Enfim, definitivamente, você prega e discute coisas que nada têm a ver com a TR. Portanto, trata-se de
outra teoria.   
 
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Sunday, November 29, 2009 8:41 AM
Subject: [ciencialist] Re: Relatividade

 
 


A ideia foi de Einstein, não foi minha.
O que ele diz é que o nosso referencial que está em movimento (todos o referenciais estão em movimento, pois só no centro do universo é que o potencial gravítico seria 0)é resultante de um referencial em repouso O que foi posto em movimento.
O nosso referencial é V.
O referencial gerador do nosso tempo curvado é O.
Você tem razão.
O tempo em V é dado por tv= 2 L /c
Este tempo é o mesmo se você for dentro do comboio.
Se reparar quem for dentro do comboio assiste únicamente a uma velocidade da luz dada por (C^2-V^2)^0.5, mas como o seu tempo curvou, ele vai encontrar na mesma C, vai ser o referencial V.
O tempo em O, que é o tal que quem está na paragem vê o comboio a deslocar-se e por isso vê a luz a descrver um triangulo(chão-tecto-chão), se você calcular o tempo que a luz leva a percorrer o caminho terá to=2 L / (C^2-V^2)^0.5
É comparando estes tempos que Einstein chegou ao tempo curvado.
Manteve 2L igual a 2L em ambos os referenciais.
Obtendo tv/to=(1-V^2/C^2)^0.5
Este raciocínio não é meu é de Einstein.
Se tem algo de estranho foi proposto por Einstein.
Você está a cometer o mesmo erro que a velocidade da luz seja constante em todos os referenciais.
Quer ao memo tempo que:
tv C = to (C^2-V^2)^0.5 - Curvatura do tempo
tv C = to C - não sei o que é.
Se:
tv C = to C
então:
to C = to (C^2-V^2)^0.5
c = (C^2-V^2)^0.5
O que não pode ser.
É impossível a velocidade da luz ser igual em todos os referenciais.

O erro está precisamente em considerar que a velocidade da luz é igual em todos os referenciais.
Se fizer aquilo que é o raciocínio lógico:
tv Cv = to Co - Os comprimentos são o tempo x velocidade.
tv C = to (C^2-V^2)^0.5 - Curvatura do tempo.
Cv/C = Co /(C^2-V^2)^0.5
Cv = Co C /(C^2-V^2)^0.5
Cv = Co to/tv
Cv tv = Co to - os espaços são iguais.

O que é a luz?

Podemos dizer que o espaço percorrido pela luz em todos os tempos curvados equivalentes em todos os referenciais é constante.
A velocidade que cada um vai ler da luz será:
referencial V.
Cv = L / tv
referencial O
Co = L/to
referencial V2
Cv2 = L / tv2

Se deduzir a relatividade pelos métodos que proponho também chega a esta mesma conclusão.

O problema está mesmo naquela primeira afirmação que fiz:

A curvatura do tempo só é possível se o espaço não curvar.

O tempo é exclusivo da matéria.

Quando maior é o nivel de energia da matéria, maior será a sua frequência.
Como o período que é tempo é o inverso da frequência, podemos afirmar que o tempo próprio da matéria é inversamente proporcional ao seu nível de energia.
É isso mesmo, como o nivel de energia não depende só da velocidade, podemos alterar a energia da matéria sem o deslocar (aquecimento, arrefecimento(condensado de Bose-Einsten), por exemplo), e estamos a alterar o seu tempo próprio.

Lógico se aumentarmos a sua velocidade também aumentamos a sua energia e logo curvamos o seu tempo.

Tem que ler o artigo, senão vou repetir-me vezes sem conta.
'Um abraço.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rebelofernandes"
> > Não estamos a abordar o mesmo tema.
> > Eu estou ainda no 1º caso a curvatura do tempo, ou contracção ou
> > dilatação, é tudo o memo.
>
> Na verdade não são a mesma coisa. A contração do espaço e dilatação do tempo é casa da relatividade estrita, com sistemas inerciais. A curvatura é o casa da relatividade geral, envolvendo aceleração.
>
> Mas vamos lá. No caso do trem com espelho no teto e no piso em que um raio de luz reflete para cima e para baixo - visto por um passageiro no trem (que você chamou de referencial V) e por outra pessoa na estação (que você chamou de referencial O).
>
> Vc chamou de L a distância entre o espelho no teto e o espalho no piso. O trem se desloca à velocidade v em relação à estação.
>
> Para o passageiro no trem, a luz se desloca perpendicularmente ao comprimento da composição. O tempo t<v> de ida e volta é, como você calculou:
>
> t<v> = 2L/c
>
> Para o passageiro na estação, a luz *não* se desloca perpendicularmente ao comprimento da composição. Ela faz um zigue-zague. Aparentemente, você está considerando para este caso apenas a componente perpendicular da velocidade da luz - de fato, esta componente estará encurtada. Porém, ela *não* é a velocidade da luz. A velocidade da luz é a soma vetorial da componente perpendicular (c<y>) com a componente horizontal(paralela) (c<x>) - e ela continuará a dar 'c'.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>

 


 


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SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "Cesar G" <cesarakg@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2009 11:39

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@...> escreveu
>
> Vou parar por aqui pois do contrário iremos entrar naquela fase do "eu não
> disse que o que você disse é o que eu não teria dito se eu dissesse que você
> não disse o que disse quando disse o que eu não disse... ... ..."

Muito bem, perdoa então este pobre e miserável c-listeiro de memória curta e desafiado mentalmente, mas pelo menos me explica direito onde está a tautologia.

Eu não vi tautologia alguma no raciocínio do De Sitter. Ele simplesmente apontou que a observação de um objeto que emite luz, e está em órbita de outro objeto, é deduzida a partir da luz que chega dele, e que se a velocidade da luz depende da velocidade da fonte, então o movimento observado não irá seguir as Leis de Kepler, mesmo que o movimento, em si, siga estas leis. Com isto em mente ele partiu para determinar que tipo de movimento é observado, se a observação está de acordo com as leis de Kepler ou não.

Vejamos o que você apontou: "Ou seja, provar "cabalmente" que a velocidade da luz emitida por estrelas gêmeas é a mesma, no nosso referencial, não significa provar cabalmente que a velocidade da luz é independente do referencial, como querem crer os relativistas mais fanáticos."

Pelo que eu entendi, De Sitter não estava trabalhando com referenciais, mas com a demonstração empírica de que a velocidade da luz não é afetada pela velocidade da fonte. Ele não alterou os referenciais, não fez conversão alguma de referencial, e usou apenas o referencial do observador na Terra.

De onde estamos, do nosso ponto de observação, o que podemos ver? Duas estrelas, binárias, em órbita do baricentro do sistema binário. Como sabemos que existem estas estrelas? Pela luz que recebemos delas, exclusivamente (nada de gravidade, ou outras coisas, apenas a luz). Estas estrelas binárias servem para verificar se a velocidade da luz é afetada pela velocidade da fonte? Sim, por que elas estão se movendo, ora estão se aproximando, ora estão se afastando. Se a luz que é emitida por elas tem diferente velocidade quando elas estão se afastando de quando estão se aproximando, isto deve afetar a maneira que vemos elas? De Sitter achou que sim, e é aí que está o seu trabalho.

De Sitter achou que, se a velocidade da luz depende da velocidade da fonte em relação ao observador, então um observador em uma posição privilegiada ainda veria a estrela percorrer uma órbita elíptica em torno de um dos pontos focais de sua órbita, mas com velocidades diferentes da predita pelas leis de Kepler. Medindo este movimento, e comparando com o que seria esperado para um dos modelos, ele deve ser refutado ou confirmado.

A meu ver o raciocínio de De Sitter é perfeito, a única coisa que eu não tenho certeza é se ele realmente poderia medir as velocidades orbitais com a precisão necessária para determinar se a velocidade das estrelas estava afetando a velocidade da luz. Em outras palavras, a velocidade orbital dos pares binários determinada por De Sitter serve para verificar isto?

Você, pelo que eu entendi, acha que o problema está no raciocínio inicial de De Sitter, mas eu não consegui descobrir onde. Talvez eu mesmo não tenha entendido o objetivo do experimento de De Sitter, para mim ele estava a provar que a velocidade da luz não depende da velocidade da fonte, ou seja, não importa a velocidade com que um objeto esteja viajando em relação a um observador, a luz emitida por ele viajará sempre à velocidade "c", medido pelo observador. De Sitter estava então, como você argutamente observou, medindo a velocidade da luz, mas de uma maneira indireta, "sem medir" o valor da velocidade da luz, mas fazendo considerações sobre o que vemos.

O livro de divulgação da Relatividade, escrito por Einstein, no qual eu me refiro, diz:

"There is hardly a simpler law in physics than that according to which light is propagated in empty space. Every child at school knows, or believes he knows, that this propagation takes place in straight lines with a velocity c=300,000 km/sec. At all events we know with great exactness that this velocity is the same for all colours, because if this were not the case, the minimum of emission would not be observed simultaneously for different colours during the eclipse of a fixed star by its dark neighbour. By means of similar considerations based on observations of double stars, the Dutch astronomer De Sitter was also able to show that the velocity of propagation of light cannot depend on the velocity of motion of the body emitting the light. The assumption that this velocity of propagation is dependent on the direction "in space" is in itself improbable."

Albert Einstein, "Relativity: The Special and General Theory"
Part I: The Special Theory of Relativity - The Apparent Incompatibility of the Law of Propagation of Light with the Principle of Relativity

É só sobre isto que eu me refiro.

[]s



SUBJECT: Fw: gostaria que o senhro me reposndesse algumas perguntas sobre a fisica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2009 11:40

Querem participar?
 
Segue abaixo ....
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: xxxxxxx
Sent: Saturday, November 28, 2009 10:04 PM
Subject: gostaria que o senhro me reposndesse algumas perguntas sobre a fisica

1: explique o que ocorre quando fótons incidem sobre 1 átomo ?

2: qual é o valor da energia emitida por um átomo de hélio ionizado quando seu elétron decai da terceira para segunda camada?

3: por que o núcleo que contem partículas do mesmo sinal se matem unido?

4: qual partícula deve ser emitida para que se tenha o numero de massa mantido e diminua em uma unidade o numero atômico?justifique

5: o que é uma serie radioativa?

6: qual é o papel do nêutron na constituição nuclear?
AGRADEÇO DESDE JÁ MUITO OBRIGADO!!!!!!!


SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Ex-ministro da Aeronáutica Sócrates - ação de UFOs no país
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2009 11:45

> Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro2009"
> > "...pode (POOOOOooooooDE) ser 0,0001% (Zero o 1 a esq. entrou de
> > "alegre" no caso se utilizar o n° computado para se fazer uma
> > projeção)...",

> Pode. Em um sentido muito próximo que pode ser que *vc* viva 700 anos. Mesmo não havendo
> ninguém desde os tempos bíblicos que tenha vivido esse tempo. Você
alegar que ninguém tem
> certas características que você possui.

> "...longo prazo é tido como 100% certo que a humanidade seja extinta (na melhor das hipóteses junto com o universo conhecido)..."



 

Ok...quanto a interpretar a frase ao pé da letra , fora do contexto, e como uma PROJEÇÃO de ZERO chances de extinção para todo o sempre da eternidade, obvio que é uma grande bobagem. Concordo plenamente! Mas não era o caso. Estávamos falando de avanço de tecnologia espacial e depois misseis cubanos & Cia. Ok?

O caso se limitava a  *termos ou não tempo hábil para desenvolver-se tecnologicamente* para níveis dificilmente estimados pela nossa ciência. Vamos chutar...uns....1 milhão de anos de avanço da tecnologia espacial, por ex.

Este tempo é razoável para não sermos extintos, dentro dos números que conhecemos de outras espécies (e até da nossa junto aos nossos antepassados), e suficiente para haver algum avanço ABSURDAMENTE interessante para conseguirmos chegar de alguma forma ainda desconhecida aos exoplanetas. Estes planetas que ainda estamos conhecendo cada vez mais, mas com ferramentas ainda "rudimentares" que dificultam estimar números, características comuns e possibilidades próximas. Como exemplo; a pouca incidência de planetas menores encontrados, como a Terra, provavelmente se deve mais a nossa limitada tecnologia do que por ser uma regra comum ao Universo.

 

Valeus,

 

Marcel


SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "Cesar G" <cesarakg@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2009 12:25



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rebelofernandes" <rebelofernandes@...> escreveu
>
> Quanto ao centro do universo, se verá mais tarde.
> Quem acredita no big-bang, terá que acreditar num centro.

Não. A Teoria do Big Bang faz parte do Modelo Cosmológico Padrão, e um dos pressupostos deste Modelo e da própria Teoria é que em grande escala o Universo é isotrópico e homogêneo, e que não há um ponto de referência privilegiado: não há centro, nem bordas.

Por quê quem "acredita" no Big Bang, tem que "acreditar" num centro?

Big Bang para Principiantes
http://www.silvestre.eng.br/astronomia/artigos/bigbang/



SUBJECT: Fw: aquecimento global
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2009 12:29

Colaboração.
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Zezo
Sent: Saturday, November 28, 2009 12:04 PM
Subject: aquecimento global

professor  -o aquecimento global está de acordo com a máquina de carnot, ou seja, sempre se desprenderá energia , em forma de calor, resultante de todas as transformções naturais do universo - calor este em forma infinitesimal que vai se acumulando na eternidade do tempo e aumenta naturalmente a entropia  fazendo asim parte da dinâmica do cosmos -  mas     por outro lado  poderia ser compensado pelo esfriamento do sol e haveria equilibrio energético. Resumindo ; o aquecimento global é somente culpa do homem?



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade
FROM: rebelofernandes@sapo.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2009 13:36

Esse assunto é para ser discutido mais adiante.

Pois temos que começar do princípio.

Agora estamos na curvatura do espaço.

O assunto é:

1 - A curvatura do tempo só é possível com um espaço(comprimento), não curvado.(Modelo de Einstein)
2- Não é possivel calcular a curvatura do espaço com base no factor curvatura do tempo que é deduzido a partir de espaços iguais em ambos os referenciais, espaços não curvados.
Não é possível construir uma ciência com base numa charada.

Rebelo Fernandes

Citando Cesar G <cesarakg@gmail.com>:

 



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rebelofernandes" <rebelofernandes@...> escreveu
>
> Quanto ao centro do universo, se verá mais tarde.
> Quem acredita no big-bang, terá que acreditar num centro.

Não. A Teoria do Big Bang faz parte do Modelo Cosmológico Padrão, e um dos pressupostos deste Modelo e da própria Teoria é que em grande escala o Universo é isotrópico e homogêneo, e que não há um ponto de referência privilegiado: não há centro, nem bordas.

Por quê quem "acredita" no Big Bang, tem que "acreditar" num centro?

Big Bang para Principiantes
http://www.silvestre.eng.br/astronomia/artigos/bigbang/

 


SUBJECT: Re: Fw: aquecimento global
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2009 13:42

Há vários fatores. Mas segundo os melhores estudos a participação das atividades humanas tem grande importância: especialmente pela liberação dos chamados gases-estufa.

Não houvesse alteração da composição da atmosfera (e do albedo da Terra), a temperatura permaneceria mais ou menos estável: embora a energia luminosa fosse convertida em energia térmica, a Terra passaria a irradiar o calor proporcionalmente a sua temperatura média, até que a quantidade irradiada se tornasse igual à quantidade recebida do sol.

Com a alteração da composição, o equilíbrio é deslocado para uma temperatura média mais alta.

Mais detalhes:
http://genereporter.blogspot.com/2009/04/aquecimento-global-parte-1-de-3.html
http://genereporter.blogspot.com/2009/09/aquecimento-global-parte-2-de-3.html
http://genereporter.blogspot.com/2009/10/aquecimento-global-parte-3-de-3.html
-------------

[]s,

Roberto Takata


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"

> ----- Original Message -----
> From: Zezo
> Subject: aquecimento global
>
>
> professor -o aquecimento global está de acordo com a máquina de carnot, ou seja, sempre se desprenderá energia , em forma de calor, resultante de todas as transformções naturais do universo - calor este em forma infinitesimal que vai se acumulando na eternidade do tempo e aumenta naturalmente a entropia fazendo asim parte da dinâmica do cosmos - mas por outro lado poderia ser compensado pelo esfriamento do sol e haveria equilibrio energético. Resumindo ; o aquecimento global é somente culpa do homem?



SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2009 13:45

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, rebelofernandes@... escreveu
> Esse assunto é para ser discutido mais adiante.

Você concorda que, do ponto de vista do homem na estação, a luz faz um zigue-zague em sua trajetória de rebater nos espelhos?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade
FROM: rebelofernandes@sapo.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2009 15:02

Lógico que sim.
Daí:
to =2L/(C^2-V^2)^0.5

Citando roberto <roberto.takata@bol.com.br>:

 

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, rebelofernandes@... escreveu
> Esse assunto é para ser discutido mais adiante.

Você concorda que, do ponto de vista do homem na estação, a luz faz um zigue-zague em sua trajetória de rebater nos espelhos?

[]s,

Roberto Takata

 


SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2009 17:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, rebelofernandes@... escreveu
> Lógico que sim.
> Daí:
> to =2L/(C^2-V^2)^0.5

Ótimo. Então vc concorda que a velocidade da luz tem uma componente horizontal e uma vertical - do ponto de vista do observador na estação -, certo?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: gostaria que o senhro me reposndesse algumas perguntas sobre a fisica
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2009 17:44

 
 
         Mas que cara folgado!! Quer que resolva sua tarefa de casa!  Mande ele estudar.
 
 
         [],s
 
         Belmiro
 
 

--- Em seg, 30/11/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Fw: gostaria que o senhro me reposndesse algumas perguntas sobre a fisica
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009, 13:40

 
Querem participar?
 
Segue abaixo ....
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
From: xxxxxxx
Sent: Saturday, November 28, 2009 10:04 PM
Subject: gostaria que o senhro me reposndesse algumas perguntas sobre a fisica

1: explique o que ocorre quando fótons incidem sobre 1 átomo ?

2: qual é o valor da energia emitida por um átomo de hélio ionizado quando seu elétron decai da terceira para segunda camada?

3: por que o núcleo que contem partículas do mesmo sinal se matem unido?

4: qual partícula deve ser emitida para que se tenha o numero de massa mantido e diminua em uma unidade o numero atômico?justifique

5: o que é uma serie radioativa?

6: qual é o papel do nêutron na constituição nuclear?
AGRADEÇO DESDE JÁ MUITO OBRIGADO!!!! !!!


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2009 17:54

 
 
     Aconselho uma leitura mais atenta dos princípios da relatividade restrita e mais adiante, da geral. Você está fazendo muitas confusões. Toda a TRE está fundamentada em evidências experimentais de que a luz tem a mesma velocidade em qualquer referencial. Logo, se não acreditamos neste princípio, a curvatura do espaço ou o tempo curvo não fazem sentido.
    O tempo é curvo no sentido de que transcorre de forma diferente em diferentes referenciais inerciais. E o tempo é curvo também num espaço curvo.
 
    [],s
 
    Belmiro
--- Em seg, 30/11/09, rebelofernandes@sapo.pt <rebelofernandes@sapo.pt> escreveu:

De: rebelofernandes@sapo.pt <rebelofernandes@sapo.pt>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Relatividade
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009, 15:36

Esse assunto é para ser discutido mais adiante.

Pois temos que começar do princípio.

Agora estamos na curvatura do espaço.

O assunto é:

1 - A curvatura do tempo só é possível com um espaço(comprimento), não curvado.(Modelo de Einstein)
2- Não é possivel calcular a curvatura do espaço com base no factor curvatura do tempo que é deduzido a partir de espaços iguais em ambos os referenciais, espaços não curvados.
Não é possível construir uma ciência com base numa charada.

Rebelo Fernandes

Citando Cesar G <cesarakg@gmail.com>:
 


--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "rebelofernandes" <rebelofernandes@ ...> escreveu
>
> Quanto ao centro do universo, se verá mais tarde.
> Quem acredita no big-bang, terá que acreditar num centro.

Não. A Teoria do Big Bang faz parte do Modelo Cosmológico Padrão, e um dos pressupostos deste Modelo e da própria Teoria é que em grande escala o Universo é isotrópico e homogêneo, e que não há um ponto de referência privilegiado: não há centro, nem bordas.

Por quê quem "acredita" no Big Bang, tem que "acreditar" num centro?

Big Bang para Principiantes
http://www.silvestr e.eng.br/ astronomia/ artigos/bigbang/

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade
FROM: rebelofernandes@sapo.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2009 18:56

Sim, concordo.

Cx = V
Cy = (C^2-V^2)^0.5

Estas são a componentes segundo x e y.


Citando roberto <roberto.takata@bol.com.br>:

 

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, rebelofernandes@... escreveu
> Lógico que sim.
> Daí:
> to =2L/(C^2-V^2)^0.5

Ótimo. Então vc concorda que a velocidade da luz tem uma componente horizontal e uma vertical - do ponto de vista do observador na estação -, certo?

[]s,

Roberto Takata

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade
FROM: rebelofernandes@sapo.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2009 19:06


Isso de estar a fazer confusão logo se verá mais adiante.

O que estamos a abordar são os pribcípios fundadores da relatividade de Einstein.

Como não comenta com raciocínios lógicos expressos em apresentação matemática, o melhor é ficar no seu canto.
Ou venha a terreiro discutir o asunto mas com conhecimento de causa.

Como chegou Einstein à curvatura do tempo?
Como chegou Einstein à curvatura do espaço?

Essa de estar provada, não conheço comprovações indiscutíveis.
A própria Nasa lança satélites para comprovar.
O que dirão os homens do futuro das nossas teorias? Eu imagino.

O assunto de momento são os princípios fundadores da teoria da relatividade de EInstein, talvez tenha uma oportunidade para estudar o assunto e de explanar sobre ele.

Citando Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>:

 

 
 
     Aconselho uma leitura mais atenta dos princípios da relatividade restrita e mais adiante, da geral. Você está fazendo muitas confusões. Toda a TRE está fundamentada em evidências experimentais de que a luz tem a mesma velocidade em qualquer referencial. Logo, se não acreditamos neste princípio, a curvatura do espaço ou o tempo curvo não fazem sentido.
    O tempo é curvo no sentido de que transcorre de forma diferente em diferentes referenciais inerciais. E o tempo é curvo também num espaço curvo.
 
    [],s
 
    Belmiro
--- Em seg, 30/11/09, rebelofernandes@sapo.pt <rebelofernandes@sapo.pt> escreveu:
 

De: rebelofernandes@sapo.pt <rebelofernandes@sapo.pt>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Relatividade
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009, 15:36

Esse assunto é para ser discutido mais adiante.

Pois temos que começar do princípio.

Agora estamos na curvatura do espaço.

O assunto é:

1 - A curvatura do tempo só é possível com um espaço(comprimento), não curvado.(Modelo de Einstein)
2- Não é possivel calcular a curvatura do espaço com base no factor curvatura do tempo que é deduzido a partir de espaços iguais em ambos os referenciais, espaços não curvados.
Não é possível construir uma ciência com base numa charada.

Rebelo Fernandes

Citando Cesar G <cesarakg@gmail.com>:
 


--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "rebelofernandes" <rebelofernandes@ ...> escreveu
>
> Quanto ao centro do universo, se verá mais tarde.
> Quem acredita no big-bang, terá que acreditar num centro.

Não. A Teoria do Big Bang faz parte do Modelo Cosmológico Padrão, e um dos pressupostos deste Modelo e da própria Teoria é que em grande escala o Universo é isotrópico e homogêneo, e que não há um ponto de referência privilegiado: não há centro, nem bordas.

Por quê quem "acredita" no Big Bang, tem que "acreditar" num centro?

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2009 19:31

 
 
  Qual matemática? Aquela que se chega a conclusão de que:"é impossível a velocidade da luz ser igual em todos os referenciais"? O grande mérito de Einstein foi a audácia e a coragem de ir contra aquilo que chamamos de senso comum. E você quer usar seu senso comum para dizer esta pérola acima?
 
   [],s
 
   Belmiro

--- Em seg, 30/11/09, rebelofernandes@sapo.pt <rebelofernandes@sapo.pt> escreveu:

De: rebelofernandes@sapo.pt <rebelofernandes@sapo.pt>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Relatividade
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009, 21:06


Isso de estar a fazer confusão logo se verá mais adiante.

O que estamos a abordar são os pribcípios fundadores da relatividade de Einstein.

Como não comenta com raciocínios lógicos expressos em apresentação matemática, o melhor é ficar no seu canto.
Ou venha a terreiro discutir o asunto mas com conhecimento de causa.

Como chegou Einstein à curvatura do tempo?
Como chegou Einstein à curvatura do espaço?

Essa de estar provada, não conheço comprovações indiscutíveis.
A própria Nasa lança satélites para comprovar.
O que dirão os homens do futuro das nossas teorias? Eu imagino.

O assunto de momento são os princípios fundadores da teoria da relatividade de EInstein, talvez tenha uma oportunidade para estudar o assunto e de explanar sobre ele.

Citando Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>:
 
 
 
     Aconselho uma leitura mais atenta dos princípios da relatividade restrita e mais adiante, da geral. Você está fazendo muitas confusões. Toda a TRE está fundamentada em evidências experimentais de que a luz tem a mesma velocidade em qualquer referencial. Logo, se não acreditamos neste princípio, a curvatura do espaço ou o tempo curvo não fazem sentido.
    O tempo é curvo no sentido de que transcorre de forma diferente em diferentes referenciais inerciais. E o tempo é curvo também num espaço curvo.
 
    [],s
 
    Belmiro
--- Em seg, 30/11/09, rebelofernandes@ sapo.pt <rebelofernandes@ sapo.pt> escreveu:
 

De: rebelofernandes@ sapo.pt <rebelofernandes@ sapo.pt>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Relatividade
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009, 15:36

Esse assunto é para ser discutido mais adiante.

Pois temos que começar do princípio.

Agora estamos na curvatura do espaço.

O assunto é:

1 - A curvatura do tempo só é possível com um espaço(comprimento) , não curvado.(Modelo de Einstein)
2- Não é possivel calcular a curvatura do espaço com base no factor curvatura do tempo que é deduzido a partir de espaços iguais em ambos os referenciais, espaços não curvados.
Não é possível construir uma ciência com base numa charada.

Rebelo Fernandes

Citando Cesar G <cesarakg@gmail. com>:
 


--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "rebelofernandes" <rebelofernandes@ ...> escreveu
>
> Quanto ao centro do universo, se verá mais tarde.
> Quem acredita no big-bang, terá que acreditar num centro.

Não. A Teoria do Big Bang faz parte do Modelo Cosmológico Padrão, e um dos pressupostos deste Modelo e da própria Teoria é que em grande escala o Universo é isotrópico e homogêneo, e que não há um ponto de referência privilegiado: não há centro, nem bordas.

Por quê quem "acredita" no Big Bang, tem que "acreditar" num centro?

Big Bang para Principiantes
http://www.silvestr e.eng.br/ astronomia/ artigos/bigbang/

 
 
 
 


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SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2009 19:59

Rebelo: "Essa de estar provada, não conheço comprovações indiscutíveis. A própria Nasa lança satélites para comprovar. O que dirão os homens do futuro das nossas teorias? Eu imagino."

Desculpe, mas isso não é um argumento, é apenas a forma como a ciência, o método científico, funciona, sempre testando e re-testando teorias, ainda que bem estabelecidas e com alta certeza (não absoluta, não há absolutos em ciência, embora existam conclusões bem sólidas).

A NASA ou qualquer outro pesquisador ou cientista, se tiver oportunidade, fará novos testes, verificará o acerto de novas previsões, em especial aquelas que foram feitas antes de se ter tecnologia ou capacidade de testar.

Pelo que sei, até o momento dezenas (centenas, acho) de testes e experimentos foram feitos, alguns tentando inclusive refutar a teoria e a velocidade máxima da luz, e todos, sem exceção, deram resultado positivo para a teoria. A medida do desvio do raio de luz ao passar por um corpo de enorme massa, que ficou famoso em maio de 1919 durante uma eclipse, foi repetido outras vezes, inclusive com equipamentos em órbita se não me engano.

Acho que a própria experiência de Michelson-Morlye, para testar o eter, serviria para demonstrar que a velocidade da luz não varia, não importa em que direção seja medida (o experimento media a velocidade da luz alinhada ao movimento da Terra e perpendicular a este movimento).

Sobre o que dirão os cientistas do futuro sobre nossas atuais teorias não sei dizer. Mas imagino que algumas terão sido melhoradas, algumas ajustadas, e uma pouca, muito poucas mesmo, totalmente substituidas. Isso porque teorias científicas não coisas que "mudam a toda hora" de forma gratuita e sem direção. Sim, elas mudaram no passado, quando pouco sabiamos, mas hoje a tendência é cada vez mais serem ajustadas e melhoradas que substituidas.

Um bom texto para entender o porque disso é A Relatividade do Errado, de Isaac Asimov.

Vale a pena ler e reler de vez em quando (copio o texto logo abaixo).

Um abraço.

Homero

A Relatividade do Errado
Isaac Asimov

Outro dia eu recebi uma carta. Estava escrita à mão em uma letra ruim, tornando a leitura muito difícil. Não obstante, eu tentei devido à possibilidade de que fosse alguma coisa importante. Na primeira frase, o escritor me disse que estava se formando em literatura Inglesa, mas que sentia que precisava me ensinar ciência. (Eu suspirei levemente, pois conhecia muito poucos bacharéis em literatura inglesa equipados para me ensinar ciência, mas sou perfeitamente ciente do meu estado de vasta ignorância e estou preparado para aprender tanto quanto possa de qualquer um, então continuei lendo.)

Parece que em um de meus inúmeros ensaios, eu expressei certa felicidade em viver em um século em que finalmente entendemos o básico sobre o universo.

Eu não entrei em detalhes, mas o que eu queria dizer era que agora nós sabemos as regras básicas que governam o universo, assim como as inter-relações gravitacionais de seus grandes componentes, como mostrado na teoria da relatividade elaborada entre 1905 e 1916. Também conhecemos as regras básicas que governam as partículas subatômicas e suas inter-relações, pois elas foram descritas muito ordenadamente pela teoria quântica elaborada entre 1900 e 1930. E mais, nós descobrimos que as galáxias e os aglomerados de galáxias são as unidades básicas do universo físico, como descoberto entre 1920 e 1930.

Veja, essas são todas descobertas do século vinte.

O jovem especialista em literatura inglesa, depois de me citar, continuou me dando uma severa bronca a respeito do fato de que em todos os séculos as pessoas pensaram que finalmente haviam compreendido o universo, e em todos os séculos se provou que elas estavam erradas. Segue que a única coisa que nós podemos dizer sobre nosso "conhecimento" moderno é que está errado. O jovem citou então com aprovação o que Sócrates disse ao saber que o oráculo de Delfos o tinha proclamado o homem o mais sábio da Grécia: "se eu sou o homem o mais sábio", disse Sócrates, "é porque só eu sei que nada sei". A conseqüência era que eu era muito tolo porque tinha a impressão de saber bastante.

Minha resposta a ele foi esta: "John, quando as pessoas pensavam que a Terra era plana, elas estavam erradas. Quando pensaram que a Terra era esférica, elas estavam erradas. Mas se você acha que pensar que a Terra é esférica é tão errado quanto pensar que a Terra é plana, então sua visão é mais errada do que as duas juntas".

O problema básico é que as pessoas pensam que "certo" e "errado" são absolutos; que tudo que não é perfeitamente e completamente certo é totalmente e igualmente errado.

Entretanto, eu penso que não é assim. Parece-me que certo e errado são conceitos nebulosos, e eu devotarei este ensaio a explicar por que eu penso assim.

... Quando meu amigo, o perito em literatura inglesa, me disse que em todos os séculos os cientistas pensaram ter entendido o universo e estavam sempre errados, o que eu quero saber é quão errados estavam eles? Todos estão errados no mesmo grau? Vamos dar um exemplo.

Nos primeiros dias da civilização, a sensação geral era que a Terra era plana. Não porque as pessoas eram estúpidas, ou porque queriam acreditar em coisas estúpidas. Achavam que era plana por evidências sólidas. Não era só uma questão de "parece que é", porque a Terra não parece plana. Ela é caoticamente irregular, com montes, vales, ravinas, penhascos, e assim por diante.

Naturalmente há planícies onde, em áreas limitadas, a superfície da Terra parece relativamente plana. Uma dessas planícies está na área do Tigre/Eufrates, onde a primeira civilização histórica (com escrita) se desenvolveu, a dos Sumérios.

Talvez tenha sido a aparência da planície que convenceu os Sumérios inteligentes a aceitar a generalização de que a Terra era plana; que se você nivelasse de algum modo todas as elevações e depressões, sobraria uma superfície plana. Talvez tenha contribuído com essa noção o fato que as superfícies d'água (reservatórios e lagos) parecem bem planas em dias calmos.

Uma outra maneira de olhar é perguntar qual é a "curvatura" da superfície da terra ao longo de uma distância considerável, quanto a superfície se desvia (em média) do plano perfeito. A teoria da Terra plana diria que a superfície não se desvia em nada de uma forma chata, ou seja, que a curvatura é 0 (zero) por milha.

É claro que hoje em dia aprendemos que a teoria da Terra plana está errada; que está tudo errado, enormemente errado, certamente. Mas não está. A curvatura da terra é quase 0 (zero) por milha, de modo que embora a teoria da Terra plana esteja errada, está quase certa. É por isso que a teoria durou tanto tempo.

Havia razões, com certeza, para julgar insatisfatória a teoria da Terra plana e, por volta de 350 A.C., o filósofo grego Aristóteles as resumiu. Primeiro, algumas estrelas desapareciam para o hemisfério do sul quando se viajava para o norte, e desapareciam para o hemisfério norte quando se viajava para o sul. Segundo, a sombra da Terra na Lua durante um eclipse lunar era sempre o arco de um círculo. Em terceiro lugar, aqui na própria Terra, é sempre o casco dos navios que desaparece primeiro no horizonte, em quaisquer direções que viajem.

Todas as três observações não poderiam ser razoavelmente explicadas se a superfície da Terra fosse plana, mas poderiam ser explicadas supondo que a Terra fosse uma esfera.

E mais, Aristóteles acreditava que toda matéria sólida tendia a se mover para o centro comum, e se a matéria sólida fizesse isso, acabaria como uma esfera. Qualquer volume dado de matéria está, em média, mais perto de um centro comum se for uma esfera do que se for qualquer outra forma.

Cerca de um século após Aristóteles, o filósofo grego Eratóstenes notou que o Sol lançava sombras de comprimentos diferentes em latitudes diferentes (todas as sombras teriam o mesmo comprimento se a superfície da Terra fosse plana). Pela diferença no comprimento da sombra, calculou o tamanho da esfera terrestre, que teria 25.000 milhas (cerca de 40.000 km) de circunferência.

Tal esfera se encurva aproximadamente 0,000126 milhas por milha, uma quantidade muito perto de 0, como você pode ver, e que não seria facilmente mensurável pelas técnicas à disposição dos antigos. A minúscula diferença entre 0 e 0,000126 responde pelo fato de que passou tanto tempo para passar da Terra plana à Terra esférica.

Note que mesmo uma diferença minúscula, como aquela entre 0 e 0,000126, pode ser extremamente importante. Essa diferença vai se acumulando. A Terra não pode ser mapeada em grandes extensões com nenhuma exatidão se a diferença não for levada em conta e se a Terra não for considerada uma esfera e não uma superfície plana. Viagens longas pelo mar não podem ser empreendidas com alguma maneira razoável de encontrar sua própria posição no oceano a menos que a Terra seja considerada esférica e não plana.

Além disso, a Terra plana pressupõe a possibilidade de uma terra infinita, ou da existência de um "fim" da superfície. A Terra esférica, entretanto, postula que a Terra seja tanto sem fim como no entanto finita, e é este postulado que é consistente com todas as últimas descobertas.

Assim, embora a teoria da Terra plana esteja somente ligeiramente errada e seja um crédito a seus inventores, uma vez que se considere o quadro todo, é errada o suficiente para ser rejeitada em favor da teoria da Terra esférica.

Mas a Terra é uma esfera?

Não, ela não é uma esfera; não no sentido matemático estrito. Uma esfera tem determinadas propriedades matemáticas – por exemplo, todos os diâmetros (isto é, todas as linhas retas que passam de um ponto em sua superfície, através do centro, a um outro ponto em sua superfície) têm o mesmo comprimento.

Entretanto, isso não é verdadeiro na Terra. Diferentes diâmetros da Terra possuem comprimentos diferentes.

O que forneceu a idéia de que a Terra não era uma esfera verdadeira? Para começar, o Sol e a Lua têm formas que são círculos perfeitos dentro dos limites de medida nos primeiros dias do telescópio. Isso é consistente com a suposição de que o Sol e a Lua são perfeitamente esféricos.

Entretanto, quando Júpiter e Saturno foram observados por telescópio pela primeira vez, logo ficou claro que as formas daqueles planetas não eram círculos, mas claras elipses. Isso significava que Júpiter e Saturno não eram esferas de fato.

Isaac Newton, no fim do século dezessete, mostrou que um corpo de grande massa formaria uma esfera sob atração de forças gravitacionais (exatamente como Aristóteles tinha proposto), mas somente se não estivesse girando. Se girasse, aconteceria um efeito centrífugo que ergueria a massa do corpo contra a gravidade, e esse efeito seria tão maior quanto mais perto do equador. O efeito seria tão maior quanto mais rapidamente o objeto esférico girasse, e Júpiter e Saturno certamente giravam bem rapidamente.

A Terra gira muito mais lentamente do que Júpiter ou Saturno, portanto o efeito deveria ser menor, mas deveria estar lá. Medidas de fato da curvatura da Terra foram realizadas no século dezoito e provaram que Newton estava correto.

Em outras palavras, a Terra tem uma protuberância equatorial. É achatada nos pólos. É um "esferóide oblato" e não uma esfera. Isto significa que os vários diâmetros da terra diferem em comprimento. Os diâmetros mais longos são os que vão de um ponto no equador a outro ponto oposto no equador. Esse "diâmetro equatorial" é de 12.755 quilômetros (7.927 milhas). O diâmetro mais curto é do pólo norte ao pólo sul e este "diâmetro polar" é de 12.711 quilômetros (7.900 milhas).

A diferença entre o maior e o menor diâmetro é de 44 quilômetros (27 milhas), e isso significa que a "oblacidade" da Terra (sua diferença em relação à esfericidade verdadeira) é 44/12755, ou 0,0034. Isto dá 1/3 de 1%.

Em outras palavras, em uma superfície plana, a curvatura é 0 em todos os lugares. Na superfície esférica da Terra, a curvatura é de 0,000126 milhas por milha todos os lugares [ou 8 polegadas por milha (12,63cm/km)]. Na superfície esferóide oblata da Terra, a curvatura varia de 7,973 polegadas por milha (12,59cm/km) a 8,027 polegadas por milha (12,67cm/km).

A correção de esférico a esferóide oblato é muito menor do que de plano a esférico. Conseqüentemente, embora a noção da Terra como uma esfera seja errada, estritamente falando, não é tão errada quanto a noção da Terra plana.

Mesmo a noção esferóide oblata da Terra é errada, estritamente falando. Em 1958, quando o satélite Vanguard I foi posto em órbita sobre a Terra, ele mediu a força gravitacional local da Terra – e conseqüentemente sua forma – com precisão sem precedentes. No fim das contas, descobriu-se que a protuberância equatorial ao sul do equador era ligeiramente mais protuberante do que a protuberância ao norte do equador, e que o nível do mar do pólo sul estava ligeiramente mais próximo o centro da terra do que o nível do mar do pólo norte.

Não parecia haver nenhuma outra maneira de descrever isso senão que dizendo a Terra tinha o formato de uma pêra, e muitas pessoas decidiram que a Terra não se parecia em nada com uma esfera mas tinha a forma de uma pêra Bartlett dançando no espaço. Na verdade, o desvio do formato de pêra em relação ao esferóide oblato perfeito era uma questão de jardas e não de milhas, e o ajuste da curvatura estava na casa dos milionésimos de polegada por milha.

Em suma, meu amigo literado em inglês, viver em um mundo mental de certos e errados absolutos pode significar imaginar que uma vez que todas as teorias são erradas, podemos pensar que a Terra seja esférica hoje, cúbica no século seguinte, um icosaedro oco no seguinte e com formato de rosquinha no seguinte.

O que acontece na verdade é que uma vez os cientistas tomam um bom conceito, eles o refinam gradualmente e o estendem com sutileza crescente à medida que seus instrumentos de medida melhoram. As teorias não são tão erradas quanto incompletas.

Isto pode ser dito em muitos casos além da forma da Terra. Mesmo quando uma nova teoria parece representar uma revolução, ela geralmente surge de pequenos refinamentos. Se algo mais do que um pequeno refinamento fosse necessário, então a teoria anterior não teria resistido.

Copérnico mudou de um sistema planetário centrado na Terra para um centrado no Sol. Ao fazer isso, mudou de algo que era óbvio para algo que era aparentemente ridículo. Entretanto, era uma questão de encontrar melhores maneiras de calcular o movimento dos planetas no céu, e a teoria geocêntrica acabou sendo deixada para trás. Foi exatamente porque a teoria antiga dava resultados razoavelmente bons pelos padrões de medida da época que ela se manteve por tanto tempo.

Novamente, foi porque as formações geológicas da Terra mudam tão lentamente e as coisas vivas sobre ela evoluem tão lentamente que parecia razoável no início supor que não havia nenhuma mudança e que a Terra e a vida sempre existiram como hoje. Se isso fosse assim, não faria nenhuma diferença se a Terra e a vida tinham bilhões ou milhares de anos. Milhares eram mais fáceis de se entender.

Mas quando cuidadosas observações mostraram que a Terra e a vida estavam mudando a uma taxa que era minúscula mas não nula, a seguir tornou-se claro que a Terra e a vida tinham que ser muito antigas. A geologia moderna surgiu, e também a noção de evolução biológica.

Se a taxa de mudança fosse maior, a geologia e a evolução alcançariam seu estado moderno na Antigüidade. É somente porque a diferença entre as taxas de mudança em um universo estático e em um evolutivo estão entre zero e quase zero que os criacionistas continuam propagando suas loucuras.

Uma vez que os refinamentos na teoria ficam cada vez menores, mesmo teorias bem antigas devem ter estado suficientemente certas para permitir que avanços fossem feitos; avanços que não foram anulados por refinamentos subseqüentes.

Os Gregos introduziram a noção de latitude e longitude, por exemplo, e fizeram mapas razoáveis da bacia mediterrânea mesmo sem levar em conta a esfericidade, e nós usamos ainda hoje latitude e longitude.

Os Sumérios provavelmente foram os primeiros a estabelecer o princípio de que os movimentos planetários no céu são regulares e podem ser previstos, e tentaram achar maneiras de fazê-lo mesmo assumindo a Terra como o centro do universo. Suas medidas foram enormemente refinadas mas o princípio permanece.

Naturalmente, as teorias que temos hoje podem ser consideradas erradas no sentido simplista do meu correspondente bacharel em literatura inglesa, mas em um sentido muito mais verdadeiro e mais sutil, elas precisam somente ser consideradas incompletas.



SUBJECT: Blog sobre Ciência e Tecnologia
FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2009 20:12


No endereço abaixo, um blog sobre "políticas públicas" a respeito de Ciência e Tecnologia:
 
 
Paulo

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2009 21:16


Rebelo: "Toda a relatividade de Einstein é baseada em princípios."
 
Victor: Sim. E dos princípios os postulados e destes todo o arcabouço teórico que temos hoje.
Arcabouço clara e indubitavelmente ajustado a dados experimentais, sobre os quais não restam mais dúvidas. Ou restam? Se sim, quais?
 
E devo acrescentar que o que temos hoje é a soma de um sem número de contribuições teóricas e
experimentais, realizadas não só por auxiliares de Einstein como por muitos outros cientistas de diversas partes do globo, em sua época e de lá até hoje. A literatura técnica não é somente extensa. Ela é gigantesca. Não que uma literatura sobre um assunto seja, em si, garantia de validade. Assim, a literatura religiosa confirmaria as "verdades" preconizadas pela religião. O que, claramente, não acontece. Mas a literatura sobre a TR é fundamentada, tanto matemática como experimentalmente, com o rigor exigido pelo método cientíco. Não é blá, blá. Ou é? Se sim, diga onde. Repito que o que temos, hoje, assustaria o próprio Einstein. Mesmo com seus defeitos e imperfeições, como gostam de apregoar aqueles que enxergam  na TR apenas um conjunto de coisas sem pé nem cabeça e que tratam, por isso, de fazer as substituições pertinentes, etc, a luz se fez.   Talvez nem ele mesmo, hoje,  pudesse dominar tudo que foi extraído de sua teoria. Em nenhuma das obras sobre o mister existem os tais  "eu penso" e "eu acho", tão comuns em algumas novas postulações.  E tudo saido desses "princípios" a que você e outros teorizadores não dão valor. Mas eu afirmo o seguinte:
 
enquanto alguém não provar, primeiro experimentalmente, e, segundo, teoricamente, isto é, que toda a estrutura matemática que ancora a teoria está errada, que não é nada mais que palha seca, enquanto isso não acontecer, e acho muito difícil que aconteça, iremos ficando com a TR velha de guerra mesmo. Que funciona, descreve satisfatoriamente o comportamente da natureza e prevê infinitamente mais que todas as outras, é coerente e consistente matemática.
 
A propósito, devo lhe dizer também que estamos cientes de que Einstein não era de ferro nem foi infalível em algumas de suas postulações. Ele cometeu erros conceituais ao longo de sua vida,  reconheceu muitos, corrigiu-os, pediu  a estudantes seus que corrigissem outros(principalmente os oriundos de desenvolvimentos matemáticos), reconheceu mas não refinou alguns(outros o fizeram), mas uma coisa é certa: ele  esteve em muito mais das vezes no caminho certo do que o contrário. E não tinha fricotes em admitir suas "mancadas", publicando-as, inclusive. Aliás, até estas tiveram a totalidade das atenções dos mais proemintes cientistas e pensadores do mundo inteiro, ao longo de todo o tempo. E geraram desenvolvimentos importantes.
Até nas "meladas" seres com  Einstein revelam-se importantes.
Uma prova disto é o que o mundo científico tem de concreto: uma teoria bela, funcional e consistente, com aplicações em diversos ramos do conhecimento, parindo dela ramos como a cosmologia, astrofísica, enriquecimento dos procedimentos astronômicos, entre outras "benesses".
Como derrubar uma coisa assim com idéias malucas, sem sustentações, arcaicas, díspares, como as que pululam por aí?
Os chamados relativistas não são contra  teorias alternativas. De maneira alguma.
Agora, objetivamente, é preciso que os primeiros parágrafos dos textos "contra-revolucinários" façam um mínimo sentido. Que a estrutura matemática seja adequada e diga tudo o que, de outra maneira, seria impossível. É assim que funciona a ciência.
E, convenhamos, isto tem sido um bocado difícil de acontecer.
Tudo na ciência evoluiu, com o advento da relatividade. Inclusive seu arcabouço teórico, como  a ferramenta matemática relevante, que  evoluiu, modernizou-se, com vistas a novas idéias dentro da própria TR. Quanto à ciência e à tecnolocia, estas vieram a reboque. Simples assim.
Como exemplo, cito o próprio,  velho e bom  cálculo vetorial, e  sua natural extensão, o cálculo tensorial, que é o formalismo adequado à física, pois funciona como a única linguagem capaz de descrever  a natureza;  recebeu enormes avanços em sua estrutura, desde sua fundação até hoje. Há uma moderna concepção do cálculo tensorial, oriunda de sua versão mais simples, o cálculo vetorial, onde se introduziram objetos matemáticos como os tensores duais(antigos objetos chamados de covariantes) e sua relação com os tensores propriamente dito(antigos objetos chamados contravariantes), que revelaram a existência de propriedades que "zeram" as eventuais dubiedades da conceituação anterior.  E cada vez que a matemática se moderniza, avança em conceitos modernos, a TRE fica mais "rija", mais coerente e mais aproximada de uma descrição mais realista da natureza.
Hoje se conhece ao menos umas 4 maneiras de se chegar às equações de campo gravitacionais. O monstrengo oni-presente, o tensor momento-energia, que está sentado à direita de deus pai, digo, tensor de Einstein, que diz da curvatura do espaço provocada por ele, e que engloba tudo quanto for de energia e matéria pode também ser deduzido de diversas maneiras e por diversos caminhos, inclusive a partir só do cálculo tensorial(o que é surpreendente). Isto, em virtude de avanços nessas coisas. Hoje, um estudante do física que opte por esses caminhos, aprende a chegar às equações de maneira leve e sem dor. E, melhor, podendo extrair delas todas as incidências físicas associadas aos eventos. É este conhecimento básico que dá segurança aos estudiosos, e que lhes diz que por aquí está tudo bem. Outros caminhos, além de espinhosos, caso sequer sejam caminhos, certamente não conduzirão a nada.
As pessoas que criticam a teoria deveriam, primeiro, e já disse isso um bilhão de vezes, estudar obras sobre o assunto, aprender a matemática relevante, adquirir a familiaridade indispensável com o trato com essas ferramentas, para só depois, e somente depois, meter o pau na panela e deitar fora a feijoada. Só com notícias, isto é como tesão, não tem solução(Segundo o psicólogo inovador Roberto Freire-que nada tem a ver com o político pernambucano de mesmo nome, aviso).  
 
Rebelo: "Se concluirmos que os seus proncípios não são possiveis, como podemos aceitar a teoria?"
 
Victor:  Isto foi o que você concluiu. Não os profissionais da TR, que vivem essa atmosfera científica no seu dia a dia. Quero dizer que você não pode inferir um comportamento que terceiros deveriam ter em vista de algo que só pertence a você, que só você viu, e tomou o que viu como suas verdades essenciais. A acredita nelas-sem bem que acreditar não seja apropriado ao método científico, que é "estatuto" básico a ser seguido.  Felizmente ciência não é assim. Se fosse, seria como religião, onde as certezas do pastor da esquina, transformam-se nas certezas das ovelhas  do rebanho de meu deus.
 
Rebelo: "Estou a falar da sua origem.
É na origem que deve estar a discussão."
 
Victor: É do que estou tratando. Das origens. Tudo está como está precisamente por causa delas.
E elas não deixam dúvidas.
Finalizando: sinto muito que pessoas inteligentes acabem perdendo seu precioso tempo, que poderia ser usado em coisas mais produtivas. Aliás, sinto, mas não muito, para ser honesto.
 
Sds,
 
Victor.


----- Original Message -----
Sent: Monday, November 30, 2009 7:42 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Relatividade

Toda a relatividade de Einstein é baseada em princípios.
Estou a falar da sua origem.
É na origem que deve estar a discussão.
Se concluirmos que os seus proncípios não são possiveis, como podemos aceitar a teoria?




Citando JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>:

 

 

 
"Este raciocínio não é meu é de Einstein.
Se tem algo de estranho foi proposto por Einstein.
Você está a cometer o mesmo erro que a velocidade da luz seja constante em todos os referenciais."
 
Esta é uma interpretação sua. Equivocada. Como o são suas concepções sobre o universo, conforme alguns dos seus artigos que lí. Aliás, bastante confusos.
Não vai aqui nenhum demérito à sua pessoa. Já ví, seguramente, umas 10 formulações alternativas à TR. Por isso,  nenhuma recebe a atenção dos meios acadêmicos.    Por que seria?
 
Resposta: certamente, os meio acadêmicos são idiotas e conspiram contra as muitas  alternativas à TR!
 
Mas, ao menos, numa coisa você acerta(Em seu artigo Física para o século XXI):
 
"As leis da física têm a mesma forma em qq referencial inercial."
 
O segundo postulado afirma, e isto é verdade, que a luz tem velocidade constante no vácuo e na ausência de concentração de massas, pois a luz, como tudo o mais,  é sensível à curvatura do espaço geradas por esses campos gravitacionais criados por essas concentrações.
Assim, em tais circunstâncias,  nada impede que a luz tenha velocidade variável, sem ferir quaisquer dos pressupostos relativistas. 
Você diz: "Você está a cometer o mesmo erro que a velocidade da luz seja constante em todos os referenciais" 
 
Mas comete um eqwuívoco lamentável.  A afirmação do Takata leva em conta que isso é assim em sistemas inerciais, o que  obviamente é correto segundo  os pressupostos da teoria.
 
Para finalizar: Não existe algo como curvatura do tempo;
em outro outro e-mail você fala em  centro do universo, mas isto não existe(a TR considera em seu arcabouço o óbvio: qq ponto do universo é tão bom como qq outro, e nenhum pode ser considerado o "centro do universo" - E não poderia ser de outra maneira. Parece-me que isto é bastante elementar.)  A TR preconiza e trata da curvatura do espaço tempo, como um todo indivisível. Não há, na TR, separação entre essas duas entidades.
Faz mais de 100 anos que isso tomou doril.
 
Enfim, definitivamente, você prega e discute coisas que nada têm a ver com a TR. Portanto, trata-se de
outra teoria.   
 
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Sunday, November 29, 2009 8:41 AM
Subject: [ciencialist] Re: Relatividade

 
 


A ideia foi de Einstein, não foi minha.
O que ele diz é que o nosso referencial que está em movimento (todos o referenciais estão em movimento, pois só no centro do universo é que o potencial gravítico seria 0)é resultante de um referencial em repouso O que foi posto em movimento.
O nosso referencial é V.
O referencial gerador do nosso tempo curvado é O.
Você tem razão.
O tempo em V é dado por tv= 2 L /c
Este tempo é o mesmo se você for dentro do comboio.
Se reparar quem for dentro do comboio assiste únicamente a uma velocidade da luz dada por (C^2-V^2)^0.5, mas como o seu tempo curvou, ele vai encontrar na mesma C, vai ser o referencial V.
O tempo em O, que é o tal que quem está na paragem vê o comboio a deslocar-se e por isso vê a luz a descrver um triangulo(chão-tecto-chão), se você calcular o tempo que a luz leva a percorrer o caminho terá to=2 L / (C^2-V^2)^0.5
É comparando estes tempos que Einstein chegou ao tempo curvado.
Manteve 2L igual a 2L em ambos os referenciais.
Obtendo tv/to=(1-V^2/C^2)^0.5
Este raciocínio não é meu é de Einstein.
Se tem algo de estranho foi proposto por Einstein.
Você está a cometer o mesmo erro que a velocidade da luz seja constante em todos os referenciais.
Quer ao memo tempo que:
tv C = to (C^2-V^2)^0.5 - Curvatura do tempo
tv C = to C - não sei o que é.
Se:
tv C = to C
então:
to C = to (C^2-V^2)^0.5
c = (C^2-V^2)^0.5
O que não pode ser.
É impossível a velocidade da luz ser igual em todos os referenciais.

O erro está precisamente em considerar que a velocidade da luz é igual em todos os referenciais.
Se fizer aquilo que é o raciocínio lógico:
tv Cv = to Co - Os comprimentos são o tempo x velocidade.
tv C = to (C^2-V^2)^0.5 - Curvatura do tempo.
Cv/C = Co /(C^2-V^2)^0.5
Cv = Co C /(C^2-V^2)^0.5
Cv = Co to/tv
Cv tv = Co to - os espaços são iguais.

O que é a luz?

Podemos dizer que o espaço percorrido pela luz em todos os tempos curvados equivalentes em todos os referenciais é constante.
A velocidade que cada um vai ler da luz será:
referencial V.
Cv = L / tv
referencial O
Co = L/to
referencial V2
Cv2 = L / tv2

Se deduzir a relatividade pelos métodos que proponho também chega a esta mesma conclusão.

O problema está mesmo naquela primeira afirmação que fiz:

A curvatura do tempo só é possível se o espaço não curvar.

O tempo é exclusivo da matéria.

Quando maior é o nivel de energia da matéria, maior será a sua frequência.
Como o período que é tempo é o inverso da frequência, podemos afirmar que o tempo próprio da matéria é inversamente proporcional ao seu nível de energia.
É isso mesmo, como o nivel de energia não depende só da velocidade, podemos alterar a energia da matéria sem o deslocar (aquecimento, arrefecimento(condensado de Bose-Einsten), por exemplo), e estamos a alterar o seu tempo próprio.

Lógico se aumentarmos a sua velocidade também aumentamos a sua energia e logo curvamos o seu tempo.

Tem que ler o artigo, senão vou repetir-me vezes sem conta.
'Um abraço.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rebelofernandes"
> > Não estamos a abordar o mesmo tema.
> > Eu estou ainda no 1º caso a curvatura do tempo, ou contracção ou
> > dilatação, é tudo o memo.
>
> Na verdade não são a mesma coisa. A contração do espaço e dilatação do tempo é casa da relatividade estrita, com sistemas inerciais. A curvatura é o casa da relatividade geral, envolvendo aceleração.
>
> Mas vamos lá. No caso do trem com espelho no teto e no piso em que um raio de luz reflete para cima e para baixo - visto por um passageiro no trem (que você chamou de referencial V) e por outra pessoa na estação (que você chamou de referencial O).
>
> Vc chamou de L a distância entre o espelho no teto e o espalho no piso. O trem se desloca à velocidade v em relação à estação.
>
> Para o passageiro no trem, a luz se desloca perpendicularmente ao comprimento da composição. O tempo t<v> de ida e volta é, como você calculou:
>
> t<v> = 2L/c
>
> Para o passageiro na estação, a luz *não* se desloca perpendicularmente ao comprimento da composição. Ela faz um zigue-zague. Aparentemente, você está considerando para este caso apenas a componente perpendicular da velocidade da luz - de fato, esta componente estará encurtada. Porém, ela *não* é a velocidade da luz. A velocidade da luz é a soma vetorial da componente perpendicular (c<y>) com a componente horizontal(paralela) (c<x>) - e ela continuará a dar 'c'.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>

 


 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade
FROM: rebelofernandes@sapo.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2009 21:58

Que eu saiba toda a teoria da relatividade teve origem em Einstein.
Ele criou os princípios.
A curvatura do tempo e a curvatura do espaço.
Todo o que se criou entretanto é subsidiário destes princípios fundamentais.
Se existe um erro nestes princípios não sou capaz de discutir o que vem a seguir.
Começo a pensar que virou relegião. Como as religiões nunca bastaram espero que a verdade seja discutida e clarificada.
Será pedir muito.
Já deve ter lido o que escrevi.
O que tem de facto a contrapor.
- Eu afirmei que a curvatura do tempo só é possível com um espaço não curvado.

- Afirmei também que o espaço curvo de Einstein é obtido a partir de uma curvatura do tempo deduzida a partir de espaços não curvados i iguais.
- afirmo que isto é uma impossibilidade, é uma charada.

Há alguém que me diga o contrário de forma sustentada?

Blá, bláq , bla´já conheço tudos e mais alguns.

Isto é um jogo, mas real. A relatividade foi a grande ciência do século. XX.

Tanto faz? Não me interessa a opinião desses.


Citando JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>:

 



Rebelo: "Toda a relatividade de Einstein é baseada em princípios."
 
Victor: Sim. E dos princípios os postulados e destes todo o arcabouço teórico que temos hoje.
Arcabouço clara e indubitavelmente ajustado a dados experimentais, sobre os quais não restam mais dúvidas. Ou restam? Se sim, quais?
 
E devo acrescentar que o que temos hoje é a soma de um sem número de contribuições teóricas e
experimentais, realizadas não só por auxiliares de Einstein como por muitos outros cientistas de diversas partes do globo, em sua época e de lá até hoje. A literatura técnica não é somente extensa. Ela é gigantesca. Não que uma literatura sobre um assunto seja, em si, garantia de validade. Assim, a literatura religiosa confirmaria as "verdades" preconizadas pela religião. O que, claramente, não acontece. Mas a literatura sobre a TR é fundamentada, tanto matemática como experimentalmente, com o rigor exigido pelo método cientíco. Não é blá, blá. Ou é? Se sim, diga onde. Repito que o que temos, hoje, assustaria o próprio Einstein. Mesmo com seus defeitos e imperfeições, como gostam de apregoar aqueles que enxergam  na TR apenas um conjunto de coisas sem pé nem cabeça e que tratam, por isso, de fazer as substituições pertinentes, etc, a luz se fez.   Talvez nem ele mesmo, hoje,  pudesse dominar tudo que foi extraído de sua teoria. Em nenhuma das obras sobre o mister existem os tais  "eu penso" e "eu acho", tão comuns em algumas novas postulações.  E tudo saido desses "princípios" a que você e outros teorizadores não dão valor. Mas eu afirmo o seguinte:
 
enquanto alguém não provar, primeiro experimentalmente, e, segundo, teoricamente, isto é, que toda a estrutura matemática que ancora a teoria está errada, que não é nada mais que palha seca, enquanto isso não acontecer, e acho muito difícil que aconteça, iremos ficando com a TR velha de guerra mesmo. Que funciona, descreve satisfatoriamente o comportamente da natureza e prevê infinitamente mais que todas as outras, é coerente e consistente matemática.
 
A propósito, devo lhe dizer também que estamos cientes de que Einstein não era de ferro nem foi infalível em algumas de suas postulações. Ele cometeu erros conceituais ao longo de sua vida,  reconheceu muitos, corrigiu-os, pediu  a estudantes seus que corrigissem outros(principalmente os oriundos de desenvolvimentos matemáticos), reconheceu mas não refinou alguns(outros o fizeram), mas uma coisa é certa: ele  esteve em muito mais das vezes no caminho certo do que o contrário. E não tinha fricotes em admitir suas "mancadas", publicando-as, inclusive. Aliás, até estas tiveram a totalidade das atenções dos mais proemintes cientistas e pensadores do mundo inteiro, ao longo de todo o tempo. E geraram desenvolvimentos importantes.
Até nas "meladas" seres com  Einstein revelam-se importantes.
Uma prova disto é o que o mundo científico tem de concreto: uma teoria bela, funcional e consistente, com aplicações em diversos ramos do conhecimento, parindo dela ramos como a cosmologia, astrofísica, enriquecimento dos procedimentos astronômicos, entre outras "benesses".
Como derrubar uma coisa assim com idéias malucas, sem sustentações, arcaicas, díspares, como as que pululam por aí?
Os chamados relativistas não são contra  teorias alternativas. De maneira alguma.
Agora, objetivamente, é preciso que os primeiros parágrafos dos textos "contra-revolucinários" façam um mínimo sentido. Que a estrutura matemática seja adequada e diga tudo o que, de outra maneira, seria impossível. É assim que funciona a ciência.
E, convenhamos, isto tem sido um bocado difícil de acontecer.
Tudo na ciência evoluiu, com o advento da relatividade. Inclusive seu arcabouço teórico, como  a ferramenta matemática relevante, que  evoluiu, modernizou-se, com vistas a novas idéias dentro da própria TR. Quanto à ciência e à tecnolocia, estas vieram a reboque. Simples assim.
Como exemplo, cito o próprio,  velho e bom  cálculo vetorial, e  sua natural extensão, o cálculo tensorial, que é o formalismo adequado à física, pois funciona como a única linguagem capaz de descrever  a natureza;  recebeu enormes avanços em sua estrutura, desde sua fundação até hoje. Há uma moderna concepção do cálculo tensorial, oriunda de sua versão mais simples, o cálculo vetorial, onde se introduziram objetos matemáticos como os tensores duais(antigos objetos chamados de covariantes) e sua relação com os tensores propriamente dito(antigos objetos chamados contravariantes), que revelaram a existência de propriedades que "zeram" as eventuais dubiedades da conceituação anterior.  E cada vez que a matemática se moderniza, avança em conceitos modernos, a TRE fica mais "rija", mais coerente e mais aproximada de uma descrição mais realista da natureza.
Hoje se conhece ao menos umas 4 maneiras de se chegar às equações de campo gravitacionais. O monstrengo oni-presente, o tensor momento-energia, que está sentado à direita de deus pai, digo, tensor de Einstein, que diz da curvatura do espaço provocada por ele, e que engloba tudo quanto for de energia e matéria pode também ser deduzido de diversas maneiras e por diversos caminhos, inclusive a partir só do cálculo tensorial(o que é surpreendente). Isto, em virtude de avanços nessas coisas. Hoje, um estudante do física que opte por esses caminhos, aprende a chegar às equações de maneira leve e sem dor. E, melhor, podendo extrair delas todas as incidências físicas associadas aos eventos. É este conhecimento básico que dá segurança aos estudiosos, e que lhes diz que por aquí está tudo bem. Outros caminhos, além de espinhosos, caso sequer sejam caminhos, certamente não conduzirão a nada.
As pessoas que criticam a teoria deveriam, primeiro, e já disse isso um bilhão de vezes, estudar obras sobre o assunto, aprender a matemática relevante, adquirir a familiaridade indispensável com o trato com essas ferramentas, para só depois, e somente depois, meter o pau na panela e deitar fora a feijoada. Só com notícias, isto é como tesão, não tem solução(Segundo o psicólogo inovador Roberto Freire-que nada tem a ver com o político pernambucano de mesmo nome, aviso).  
 
Rebelo: "Se concluirmos que os seus proncípios não são possiveis, como podemos aceitar a teoria?"
 
Victor:  Isto foi o que você concluiu. Não os profissionais da TR, que vivem essa atmosfera científica no seu dia a dia. Quero dizer que você não pode inferir um comportamento que terceiros deveriam ter em vista de algo que só pertence a você, que só você viu, e tomou o que viu como suas verdades essenciais. A acredita nelas-sem bem que acreditar não seja apropriado ao método científico, que é "estatuto" básico a ser seguido.  Felizmente ciência não é assim. Se fosse, seria como religião, onde as certezas do pastor da esquina, transformam-se nas certezas das ovelhas  do rebanho de meu deus.
 
Rebelo: "Estou a falar da sua origem.
É na origem que deve estar a discussão."
 
Victor: É do que estou tratando. Das origens. Tudo está como está precisamente por causa delas.
E elas não deixam dúvidas.
Finalizando: sinto muito que pessoas inteligentes acabem perdendo seu precioso tempo, que poderia ser usado em coisas mais produtivas. Aliás, sinto, mas não muito, para ser honesto.
 
Sds,
 
Victor.


 
----- Original Message -----
Sent: Monday, November 30, 2009 7:42 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Relatividade

 

Toda a relatividade de Einstein é baseada em princípios.
Estou a falar da sua origem.
É na origem que deve estar a discussão.
Se concluirmos que os seus proncípios não são possiveis, como podemos aceitar a teoria?




Citando JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>:

 

 

 
"Este raciocínio não é meu é de Einstein.
Se tem algo de estranho foi proposto por Einstein.
Você está a cometer o mesmo erro que a velocidade da luz seja constante em todos os referenciais."
 
Esta é uma interpretação sua. Equivocada. Como o são suas concepções sobre o universo, conforme alguns dos seus artigos que lí. Aliás, bastante confusos.
Não vai aqui nenhum demérito à sua pessoa. Já ví, seguramente, umas 10 formulações alternativas à TR. Por isso,  nenhuma recebe a atenção dos meios acadêmicos.    Por que seria?
 
Resposta: certamente, os meio acadêmicos são idiotas e conspiram contra as muitas  alternativas à TR!
 
Mas, ao menos, numa coisa você acerta(Em seu artigo Física para o século XXI):
 
"As leis da física têm a mesma forma em qq referencial inercial."
 
O segundo postulado afirma, e isto é verdade, que a luz tem velocidade constante no vácuo e na ausência de concentração de massas, pois a luz, como tudo o mais,  é sensível à curvatura do espaço geradas por esses campos gravitacionais criados por essas concentrações.
Assim, em tais circunstâncias,  nada impede que a luz tenha velocidade variável, sem ferir quaisquer dos pressupostos relativistas. 
Você diz: "Você está a cometer o mesmo erro que a velocidade da luz seja constante em todos os referenciais" 
 
Mas comete um eqwuívoco lamentável.  A afirmação do Takata leva em conta que isso é assim em sistemas inerciais, o que  obviamente é correto segundo  os pressupostos da teoria.
 
Para finalizar: Não existe algo como curvatura do tempo;
em outro outro e-mail você fala em  centro do universo, mas isto não existe(a TR considera em seu arcabouço o óbvio: qq ponto do universo é tão bom como qq outro, e nenhum pode ser considerado o "centro do universo" - E não poderia ser de outra maneira. Parece-me que isto é bastante elementar.)  A TR preconiza e trata da curvatura do espaço tempo, como um todo indivisível. Não há, na TR, separação entre essas duas entidades.
Faz mais de 100 anos que isso tomou doril.
 
Enfim, definitivamente, você prega e discute coisas que nada têm a ver com a TR. Portanto, trata-se de
outra teoria.   
 
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Sunday, November 29, 2009 8:41 AM
Subject: [ciencialist] Re: Relatividade

 
 


A ideia foi de Einstein, não foi minha.
O que ele diz é que o nosso referencial que está em movimento (todos o referenciais estão em movimento, pois só no centro do universo é que o potencial gravítico seria 0)é resultante de um referencial em repouso O que foi posto em movimento.
O nosso referencial é V.
O referencial gerador do nosso tempo curvado é O.
Você tem razão.
O tempo em V é dado por tv= 2 L /c
Este tempo é o mesmo se você for dentro do comboio.
Se reparar quem for dentro do comboio assiste únicamente a uma velocidade da luz dada por (C^2-V^2)^0.5, mas como o seu tempo curvou, ele vai encontrar na mesma C, vai ser o referencial V.
O tempo em O, que é o tal que quem está na paragem vê o comboio a deslocar-se e por isso vê a luz a descrver um triangulo(chão-tecto-chão), se você calcular o tempo que a luz leva a percorrer o caminho terá to=2 L / (C^2-V^2)^0.5
É comparando estes tempos que Einstein chegou ao tempo curvado.
Manteve 2L igual a 2L em ambos os referenciais.
Obtendo tv/to=(1-V^2/C^2)^0.5
Este raciocínio não é meu é de Einstein.
Se tem algo de estranho foi proposto por Einstein.
Você está a cometer o mesmo erro que a velocidade da luz seja constante em todos os referenciais.
Quer ao memo tempo que:
tv C = to (C^2-V^2)^0.5 - Curvatura do tempo
tv C = to C - não sei o que é.
Se:
tv C = to C
então:
to C = to (C^2-V^2)^0.5
c = (C^2-V^2)^0.5
O que não pode ser.
É impossível a velocidade da luz ser igual em todos os referenciais.

O erro está precisamente em considerar que a velocidade da luz é igual em todos os referenciais.
Se fizer aquilo que é o raciocínio lógico:
tv Cv = to Co - Os comprimentos são o tempo x velocidade.
tv C = to (C^2-V^2)^0.5 - Curvatura do tempo.
Cv/C = Co /(C^2-V^2)^0.5
Cv = Co C /(C^2-V^2)^0.5
Cv = Co to/tv
Cv tv = Co to - os espaços são iguais.

O que é a luz?

Podemos dizer que o espaço percorrido pela luz em todos os tempos curvados equivalentes em todos os referenciais é constante.
A velocidade que cada um vai ler da luz será:
referencial V.
Cv = L / tv
referencial O
Co = L/to
referencial V2
Cv2 = L / tv2

Se deduzir a relatividade pelos métodos que proponho também chega a esta mesma conclusão.

O problema está mesmo naquela primeira afirmação que fiz:

A curvatura do tempo só é possível se o espaço não curvar.

O tempo é exclusivo da matéria.

Quando maior é o nivel de energia da matéria, maior será a sua frequência.
Como o período que é tempo é o inverso da frequência, podemos afirmar que o tempo próprio da matéria é inversamente proporcional ao seu nível de energia.
É isso mesmo, como o nivel de energia não depende só da velocidade, podemos alterar a energia da matéria sem o deslocar (aquecimento, arrefecimento(condensado de Bose-Einsten), por exemplo), e estamos a alterar o seu tempo próprio.

Lógico se aumentarmos a sua velocidade também aumentamos a sua energia e logo curvamos o seu tempo.

Tem que ler o artigo, senão vou repetir-me vezes sem conta.
'Um abraço.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rebelofernandes"
> > Não estamos a abordar o mesmo tema.
> > Eu estou ainda no 1º caso a curvatura do tempo, ou contracção ou
> > dilatação, é tudo o memo.
>
> Na verdade não são a mesma coisa. A contração do espaço e dilatação do tempo é casa da relatividade estrita, com sistemas inerciais. A curvatura é o casa da relatividade geral, envolvendo aceleração.
>
> Mas vamos lá. No caso do trem com espelho no teto e no piso em que um raio de luz reflete para cima e para baixo - visto por um passageiro no trem (que você chamou de referencial V) e por outra pessoa na estação (que você chamou de referencial O).
>
> Vc chamou de L a distância entre o espelho no teto e o espalho no piso. O trem se desloca à velocidade v em relação à estação.
>
> Para o passageiro no trem, a luz se desloca perpendicularmente ao comprimento da composição. O tempo t<v> de ida e volta é, como você calculou:
>
> t<v> = 2L/c
>
> Para o passageiro na estação, a luz *não* se desloca perpendicularmente ao comprimento da composição. Ela faz um zigue-zague. Aparentemente, você está considerando para este caso apenas a componente perpendicular da velocidade da luz - de fato, esta componente estará encurtada. Porém, ela *não* é a velocidade da luz. A velocidade da luz é a soma vetorial da componente perpendicular (c<y>) com a componente horizontal(paralela) (c<x>) - e ela continuará a dar 'c'.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>

 


 

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2009 23:28

Olá, Luiz, certamente vc não esqueceu que foram exatamente os que nasceram antes de nós que permitiram estarmos hoje com maior discernimento nos conhecimentos chamados de científicos? Foram exatamente os povos que souberam se organizar baseados em uma crença maior político-ético-religiosa.
 
A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. Observar que o desenvolvimento das ciências foram e ainda são realizadas por pessoas que acreditam além daquilo que é "comprovado cientificamente". Só assim, eles conseguem conhecer e comprovar o que ainda não era comprovado, entendeu?
 
Somos inteligentes o suficiente para perceber que não somos os criadores ou inventores das tecnologias... Apenas, utilizamos o que aí está na direção de interesses geralmente de poder e lucro. Basta perceber a estupidez de nós, com apenas 125 milhões de desenvolvimento intelectual humano, já nos consideramos os maiorais e dispensamos qualquer outro Fator que nos gerou e que promove a existência.
Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero. 
 
Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão-enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado...
 
Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa.
 
Entendo que só avançaremos de fato nos conhecimentos científicos essenciais se mantivermos os olhos para além das utilidades mais imediatas que Ciência nos proporciona. Principalmente no que tange a humanidade integrada em si mesma e ao ambiente, visto que: com todo o acervo científico e tecnológico já obtido ainda não conseguimos viver em um mundo de paz. Qual será o conhecimento específico, a ser utilizado com sabedoria, que ainda está faltando para que isso ocorra?
 
Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente".
Se vc parar para pensar, vai elencar muitas coisas que utilizamos por conhecermos minimamente como se comportam em determinadas situações, mas que não sabemos nada além das aparências.
A revista ISTOÉ parece estar acompanhando as reincidentes discussões sobre essa questão e apresenta, nesta semana, onze perguntas para as quais a Ciência ainda não tem resposta "comprovadas cientificamente".
 
Considero que ainda é muita presunção acharmos que somos conhecedores da Realidade, que estamos quase chegando lá, para criar um ser humano sábio a partir de condensação de energia, para formar átomos, moléculas simples e complexas, sistemas bioquímicos especializados... Enfim, criarmos o ser sábio humano ou não para então nos considerarmos deuses criadores!!!
 
Einstein considerava que duas coisas lhe pareciam não ter fim: o Universo e a estupidez humana. Sua proposta do Universo toroidal considerava que, pelo menos esse, não era infinito.
 
Abraços
 
José Renato
 
...........................................
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, November 27, 2009 8:14 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
Renato: "Se vc já conseguiu entender a Existência, perceber a Realidade e responder as perguntas que todos continuamos a fazer, deixe de se omitir e nos revele."
Caro amigo Renato, antes de vc nascer havia muito mais perguntas sem respostas: (?) que é o Sol, que é o ar, que é a luz, que é o trovão, que é o raio, que é a onda, que é a chuva, que é quase tudo ...
Hoje vc não pergunta mais o que é o ar, nem o que é o trovão ... de onde vc acha que saíram estas respostas? Da bíblia? do alcorão? de algum congresso eucarístico?
Hoje temos novas perguntas, tais como de onde provém a massa das partículas, pergunta muito mais importante que aquelas que vc ingenuamente faz e, cuja resposta, tb não estará na bíblia, nem nos pronunciamentos públicos do design inteligente ... e pode mesmo não ser respondida pelo LHC! Isto não significa que "então a massa é uma obra divina", significa apenas que aquela experiência não corroborou a hipótese ... a Ciência tentará outra! Se hoje não temos a resposta, talvez amanhã a tenhamos!
O que vc acha que toda a comunidade científica estará fazendo entre hoje e amanhã ... lendo a bíblia para formular novas hipóteses? Ou orando, para ver se as respostas caem do céu? Ou aguardando alguém psicografá-las? Ou esperando que algum espírito com dotes de Física exponha a matemática disso tudo numa sessão solene?
 
A ingenuidade é boa na fase juvenil, já está na hora de vc passar à maturidade! Afinal, hoje se constroem pontes até com macarrão!
 
aquele abraço,
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: oraculo333
Sent: Thursday, November 26, 2009 12:31 PM
Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

 


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Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
Atualizado em 27/11/2009


SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2009 23:42

Rebelo: "Que eu saiba toda a teoria da relatividade teve origem em Einstein. Ele criou os princípios. A curvatura do tempo e a curvatura do espaço."

Acho que há um problema de entendimento aqui. Ele não criou "princípios", mas hipóteses, e depois tentou descobrir as decorrências, caso essas hipóteses fossem reais.

A descoberta de que essas decorrências, previsões, existiam e se confirmavam, sustentam a hipótese e a transformam e teoria.

Para substituir a teoria vigente, da relatividade, não basta "não acreditar nela" e não basta "parecer impossível para mim". Muitas coisas são aparentemente impossíveis para nosso senso comum, e entretanto são reais neste universo. E certamente não basta "substituir os princípios" ou formular novas hipóteses.

SE a velocidade da luz é um limite, SE o espaço/tempo são curvos, ENTÃO temos todas as previsões decorrentes, que se confirmadas, validam a hipótese e a transformam em teoria.

Se a velocidade da luz não é um limite, se a massa não curva o espaço, etc, etc, tem de explicar porque a luz de estrelas parecem estar em outra posição quando passam ao lado de um corpo massivo como o Sol (previsão feita pela teoria da relatividade).

A teoria da relatividade, através de seus cálculos e equações explica porque é preciso corrigir os relógios de satélites em órbita. Sem essa correção, os GPS, entre outras coisas, erraria a posição. Essa correção parece ser exatamente a prevista na teoria.

Precisa explicar, mudando os "princípios" ou não, porque essa aparente precisão de uma teoria, que, segundo você, está errada (não apenas precisando de ajuste, mas totalmente errada).

Pode fazer isso?

Não é impossível refutar uma teoria científica, e certamente não é proibido refutar a relatividade. Mas não acho que isso pode ser feito encontrando um "erro crasso" de Einstein, que ninguém mais percebeu em um século de estudos e pesquisas. Acho que será preciso mais esforço e trabalho duro para isso..:-)

Homero





SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2009 23:56

Rebelo: "O que tem de facto a contrapor.
- Eu afirmei que a curvatura do tempo só é possível com um espaço não curvado.
- Afirmei também que o espaço curvo de Einstein é obtido a partir de uma curvatura do tempo deduzida a partir de espaços não curvados i iguais.
- afirmo que isto é uma impossibilidade, é uma charada.
Há alguém que me diga o contrário de forma sustentada?
Blá, bláq , bla´já conheço tudos e mais alguns."

Bem...

Eu afirmo que a curvatura do espaço tempo é possível com um espaço curvado.
Eu afirmo que Einstein está certo.
Eu afirmo que não é uma impossibilidade.

E????

Sim, nós também conhecemos uma enorme variedade de bla, bla, bla, quase sempre uma nova e revolucionaria teoria, que não apenas vai mostrar todos os erros de Einstein (e a estupidez de todos os físicos que vieram depois e não perceberam isso, como Feynman e Hawkings..:-), mas também dar o Premio Nobel para o autor, se a mente fechada dos cientistas não impedir, é claro.

Rebelo, desculpe a brincadeira (e um tanto de ironia..:-), mas não acha que deve haver mais que simplesmente uma "sensação" de impossibilidade em nossa mente para isso?

Sim, sabemos que a teoria é esquisita, viola nosso senso comum, confunde nossa mente, e aparentemente cria eventos difíceis de aceitar sem luta.

Mas essa luta já foi combatida, e centenas, talvez milhares, de físicos, e de físicos muito, muito capazes, tentaram refutar a teoria, justamente porque ela "parecia impossível".

Se ela é quase unanimimente aceita hoje, é porque essa luta rendeu mais evidências "a favor" da teoria, que contra.

Você pode refutar a relatividade, mas vai ter de fazer mais do que alegar "impossibilidades para o senso comum", vai ter que enfrentar a teoria de verdade, as equações, a física/matemática toda, e enfrentar os físicos, todos eles, que vieram antes, de forma profunda, dedicada, trabalhosa, e imagino, vai levar muito tempo. Afirmar que "é impossível" e que, mais ainda, é "evidentemente" impossível, não é suficiente.

Comece pela gravidade e o colapso dos buracos negros. É relativamente simples calcular a velocidade de escape da Terra, Lua, Marte, etc. Continue desse ponto, acrescente massa, diminua o tamanho, e calcule a velocidade de escape. Coloque mais massa, menor espaço, e calcule.

Eventualmente encontrará como resposta uma "velocidade de escape" maior que a velocidade da luz, e uma condição que só se pode chamar de buraco negro.

Nada de "princípios", mas de conclusões, me parece.

Homero



SUBJECT: Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2009 00:22

Renato: "A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. "

Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos.

Nenhuma contribuição superstições deram a nossa espécie, e mesmo religiões tiveram apenas o duvidoso mérito de "dar liga" a grupos para que combatessem outros grupos de forma mais eficiente.

Para entender o mundo, o universo, superstições só atrapalharam, e a religião cristão, mais do que a média, com sua "insistência criminosa e violenta" em que tudo que é verdade já estava na Biblia e qualquer contrariedade deveria ser ´punida com a morte na fogueira.

Elimine a fé cega, e o mundo a sua volta seria ainda muito parecido, seu computador ainda funcionaria, sua expectativa de vida ainda seria de mais de 80 anos. Elimine a ciência (por exemplo, com a ICAR tendo conseguido impedir o avanço do conhecimento, começando por matar Galileu), e o mundo a sua volta seria outro, muito, mas muito pior.

Cegueira tem limite, distorção da história tem limite, e tergiversação tem limite (ou deveriam ter, para não ficar ridículo).

Sim, os que nasceram antes de nós e "lutaram contra" as regras tolas e estúpidas das crenças e das religiões, não os que se submeteram, com "medo" de um amigo imaginário maluco que desanda a premiar e punir de acordo com seus "mistérios misteriosos".

Renato: "Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero. "

Não dá para esquecer, só existe este deus, que foi inventado por sociedades infantis e bárbaras. O que pensa ser "mais complexo", é apenas o resultado do esforço da teologia para "adaptar" o non sense deste deus original a maior complexidade e sofisticação das sociedades modernas.

Este deus "complexo", essa "força", caso existisse, não tem a menor idéia de sua existencia, não liga para sua vida sexual, não espera que seja "um bom cristão", e certamente, depois de criar um universo cósmico, de BILHÕES de galáxais, e esperar por 14 BILHÕES de anos, não se preocuparia com o que uma espécie de micróbio de planeta faz ou deixa de fazer.

Esse deus "complexo", vendido por teologos a pessoas mais sofisticadas (enquanto vendem o velho "deus infantil" nas igrejas e para as pessoas simples), não existe, apenas facilita manter as aparencias.

Não define a ética humana, não é fonte de moral, não tem respostas, nada. É só a velha superstição feita de medo e solidão, e da necessidade de se manter infantil e ter um "papai do céu" a cuidar de tudo (260 mil pessoas morreram no tsunami, mas Ele deve ter um bom e justo motivo para permitir isso).

Renato: "Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão-enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado..."

Ok, agora você "jogou a conversa no mato"..:-) Jacob "geneticista"?!?! Ele então "já sabia" sobre o DNA, como Abraao "já sabia"...

Ah, não dá, deve ser gozação, só pode ser gozação..:-) Nem o mais descontrolado "wishful think" conseguiria defender algo tão absurdo..:-)

Se a leitura literal da biblia não cola mais, tente uma versão "ficção científica" a lá R. Hubard (o fundador da cientologia, também dado a inventar histórias malucas para sustentar sua religião).

Renato: "Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa. "

Imagem e semelhança. Sei. Uma entidade com poder para gerar estrelas supermassivas e viver 14 BILHÕES de anos, deve mesmo ser "parecida" conosco, em forma e mente..:-)

E embora a "tergiversação teológica" moderna deixe de lado o evidente absurdo de sermos "imagem e semelhança física", isso nem sempre foi verdade. Deus era, até pouco tempo, homem e muito homem.

O que levou muitos teólogos a discussões delicadas, como "deus tem boca?". Se tem boca, tem esôfago? Se tem esôfago, tem estômago? Se tem estômago, tem intestino? Se tem intestino, tem... Bem, o que vem logo depois do intestino?..:-)

Gente foi queimada seguindo este "raciocínio". Outro ponto importante era se deus teria um penis. E se tivesse, qual seu uso, uma vez que a divindade maior não podia ter algo "inútil" em seu corpo.

Pode parecer ridículo hoje, mas foi uma preocupação real, séria, por muitos séculos.

Toda essa discussão é ridícula, em especial em uma lista de ciências. É como debater se o Ying e Yang dos chineses "previa" o positivo e negativo da eletricidade, ou se o "ovo cósmico" dos hindus era uma alegoria para o "big bang". É completamente maluco.

Renato: " Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente". "

Tem razão! De agora em diante dedicarei minha vida a adorar e entender o unicórnio sagrado, os duendes mágicos, a fada do dente, Odin e Zeus, todas as coisas ainda "não comprovadas científicamente", mas que podem ser reais e parte da "Realidade concretamente percebível".

Você me convenceu, agora eu vi a luz, pronto. Portanto não precisa mais vir a lista nos "evangelizar" e explicar "a verdade verdadeira", pode ir cuidar de seus afazeres, ok?..:-)

Estaremos sempre adorando a "realidade concretamente percebível mas ainda não comprovada cientificamente" do unicórnio mágico, não se preocupe mais..:-)

Desculpe, mas só dá para levar na brincadeira..:-)

Homero




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Olá, Luiz, certamente vc não esqueceu que foram exatamente os que nasceram antes de nós que permitiram estarmos hoje com maior discernimento nos conhecimentos chamados de científicos? Foram exatamente os povos que souberam se organizar baseados em uma crença maior político-ético-religiosa.
>
> A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. Observar que o desenvolvimento das ciências foram e ainda são realizadas por pessoas que acreditam além daquilo que é "comprovado cientificamente". Só assim, eles conseguem conhecer e comprovar o que ainda não era comprovado, entendeu?
>
> Somos inteligentes o suficiente para perceber que não somos os criadores ou inventores das tecnologias... Apenas, utilizamos o que aí está na direção de interesses geralmente de poder e lucro. Basta perceber a estupidez de nós, com apenas 125 milhões de desenvolvimento intelectual humano, já nos consideramos os maiorais e dispensamos qualquer outro Fator que nos gerou e que promove a existência.
> Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero.
>
> Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão-enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado...
>
> Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa.
>
> Entendo que só avançaremos de fato nos conhecimentos científicos essenciais se mantivermos os olhos para além das utilidades mais imediatas que Ciência nos proporciona. Principalmente no que tange a humanidade integrada em si mesma e ao ambiente, visto que: com todo o acervo científico e tecnológico já obtido ainda não conseguimos viver em um mundo de paz. Qual será o conhecimento específico, a ser utilizado com sabedoria, que ainda está faltando para que isso ocorra?
>
> Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente".
> Se vc parar para pensar, vai elencar muitas coisas que utilizamos por conhecermos minimamente como se comportam em determinadas situações, mas que não sabemos nada além das aparências.
> A revista ISTOÉ parece estar acompanhando as reincidentes discussões sobre essa questão e apresenta, nesta semana, onze perguntas para as quais a Ciência ainda não tem resposta "comprovadas cientificamente".
>
> Considero que ainda é muita presunção acharmos que somos conhecedores da Realidade, que estamos quase chegando lá, para criar um ser humano sábio a partir de condensação de energia, para formar átomos, moléculas simples e complexas, sistemas bioquímicos especializados... Enfim, criarmos o ser sábio humano ou não para então nos considerarmos deuses criadores!!!
>
> Einstein considerava que duas coisas lhe pareciam não ter fim: o Universo e a estupidez humana. Sua proposta do Universo toroidal considerava que, pelo menos esse, não era infinito.
>
> Abraços
>
> José Renato
>
> ...........................................
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, November 27, 2009 8:14 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
> Renato: "Se vc já conseguiu entender a Existência, perceber a Realidade e responder as perguntas que todos continuamos a fazer, deixe de se omitir e nos revele."
>
> Caro amigo Renato, antes de vc nascer havia muito mais perguntas sem respostas: (?) que é o Sol, que é o ar, que é a luz, que é o trovão, que é o raio, que é a onda, que é a chuva, que é quase tudo ...
> Hoje vc não pergunta mais o que é o ar, nem o que é o trovão ... de onde vc acha que saíram estas respostas? Da bíblia? do alcorão? de algum congresso eucarístico?
> Hoje temos novas perguntas, tais como de onde provém a massa das partículas, pergunta muito mais importante que aquelas que vc ingenuamente faz e, cuja resposta, tb não estará na bíblia, nem nos pronunciamentos públicos do design inteligente ... e pode mesmo não ser respondida pelo LHC! Isto não significa que "então a massa é uma obra divina", significa apenas que aquela experiência não corroborou a hipótese ... a Ciência tentará outra! Se hoje não temos a resposta, talvez amanhã a tenhamos!
> O que vc acha que toda a comunidade científica estará fazendo entre hoje e amanhã ... lendo a bíblia para formular novas hipóteses? Ou orando, para ver se as respostas caem do céu? Ou aguardando alguém psicografá-las? Ou esperando que algum espírito com dotes de Física exponha a matemática disso tudo numa sessão solene?
>
> A ingenuidade é boa na fase juvenil, já está na hora de vc passar à maturidade! Afinal, hoje se constroem pontes até com macarrão!
>
> aquele abraço,
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, November 26, 2009 12:31 PM
> Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
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> Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
> Atualizado em 27/11/2009
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: Luís Junior <jrcarpediem@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2009 00:51

Renato: "A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. "

Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos.

Renato tem razão. Quando se tem o equilíbrio no exercício dessa fé não há problemas. Mesmo no desequilíbrio isso não afeta apenas a fé e sim qualquer processo.

Olha, li todos os seus posts Homero. O tema principal é o LHC. Percebo claramente que nesta discussão seus comentários são uma perda de tempo. E isso fica mais óbvio á luz dos excelentes comentários do Renato.
Eu sou ateu também mas a forma com que vc trata do assunto (não apenas nesse tópico) revela um tom de intolerância. Se vc não consegue conviver com a diversidade me pergunto como vc deve educar os seus.
Mesmo o Renato tendo outra opnião e sendo extremamente polido e educado (sem ser sarcástico) espero que vc possa aprender com ele.
Ler, memorizar e acumular conhecimento de nada valem se vc não reflete. Penso que te falta isso.

2009/11/30 oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
 

Renato: "A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. "

Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos.

Nenhuma contribuição superstições deram a nossa espécie, e mesmo religiões tiveram apenas o duvidoso mérito de "dar liga" a grupos para que combatessem outros grupos de forma mais eficiente.

Para entender o mundo, o universo, superstições só atrapalharam, e a religião cristão, mais do que a média, com sua "insistência criminosa e violenta" em que tudo que é verdade já estava na Biblia e qualquer contrariedade deveria ser ´punida com a morte na fogueira.

Elimine a fé cega, e o mundo a sua volta seria ainda muito parecido, seu computador ainda funcionaria, sua expectativa de vida ainda seria de mais de 80 anos. Elimine a ciência (por exemplo, com a ICAR tendo conseguido impedir o avanço do conhecimento, começando por matar Galileu), e o mundo a sua volta seria outro, muito, mas muito pior.

Cegueira tem limite, distorção da história tem limite, e tergiversação tem limite (ou deveriam ter, para não ficar ridículo).

Sim, os que nasceram antes de nós e "lutaram contra" as regras tolas e estúpidas das crenças e das religiões, não os que se submeteram, com "medo" de um amigo imaginário maluco que desanda a premiar e punir de acordo com seus "mistérios misteriosos".

Renato: "Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero. "

Não dá para esquecer, só existe este deus, que foi inventado por sociedades infantis e bárbaras. O que pensa ser "mais complexo", é apenas o resultado do esforço da teologia para "adaptar" o non sense deste deus original a maior complexidade e sofisticação das sociedades modernas.

Este deus "complexo", essa "força", caso existisse, não tem a menor idéia de sua existencia, não liga para sua vida sexual, não espera que seja "um bom cristão", e certamente, depois de criar um universo cósmico, de BILHÕES de galáxais, e esperar por 14 BILHÕES de anos, não se preocuparia com o que uma espécie de micróbio de planeta faz ou deixa de fazer.

Esse deus "complexo", vendido por teologos a pessoas mais sofisticadas (enquanto vendem o velho "deus infantil" nas igrejas e para as pessoas simples), não existe, apenas facilita manter as aparencias.

Não define a ética humana, não é fonte de moral, não tem respostas, nada. É só a velha superstição feita de medo e solidão, e da necessidade de se manter infantil e ter um "papai do céu" a cuidar de tudo (260 mil pessoas morreram no tsunami, mas Ele deve ter um bom e justo motivo para permitir isso).

Renato: "Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão-enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado..."

Ok, agora você "jogou a conversa no mato"..:-) Jacob "geneticista"?!?! Ele então "já sabia" sobre o DNA, como Abraao "já sabia"...

Ah, não dá, deve ser gozação, só pode ser gozação..:-) Nem o mais descontrolado "wishful think" conseguiria defender algo tão absurdo..:-)

Se a leitura literal da biblia não cola mais, tente uma versão "ficção científica" a lá R. Hubard (o fundador da cientologia, também dado a inventar histórias malucas para sustentar sua religião).

Renato: "Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa. "

Imagem e semelhança. Sei. Uma entidade com poder para gerar estrelas supermassivas e viver 14 BILHÕES de anos, deve mesmo ser "parecida" conosco, em forma e mente..:-)

E embora a "tergiversação teológica" moderna deixe de lado o evidente absurdo de sermos "imagem e semelhança física", isso nem sempre foi verdade. Deus era, até pouco tempo, homem e muito homem.

O que levou muitos teólogos a discussões delicadas, como "deus tem boca?". Se tem boca, tem esôfago? Se tem esôfago, tem estômago? Se tem estômago, tem intestino? Se tem intestino, tem... Bem, o que vem logo depois do intestino?..:-)

Gente foi queimada seguindo este "raciocínio". Outro ponto importante era se deus teria um penis. E se tivesse, qual seu uso, uma vez que a divindade maior não podia ter algo "inútil" em seu corpo.

Pode parecer ridículo hoje, mas foi uma preocupação real, séria, por muitos séculos.

Toda essa discussão é ridícula, em especial em uma lista de ciências. É como debater se o Ying e Yang dos chineses "previa" o positivo e negativo da eletricidade, ou se o "ovo cósmico" dos hindus era uma alegoria para o "big bang". É completamente maluco.

Renato: " Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente". "

Tem razão! De agora em diante dedicarei minha vida a adorar e entender o unicórnio sagrado, os duendes mágicos, a fada do dente, Odin e Zeus, todas as coisas ainda "não comprovadas científicamente", mas que podem ser reais e parte da "Realidade concretamente percebível".

Você me convenceu, agora eu vi a luz, pronto. Portanto não precisa mais vir a lista nos "evangelizar" e explicar "a verdade verdadeira", pode ir cuidar de seus afazeres, ok?..:-)

Estaremos sempre adorando a "realidade concretamente percebível mas ainda não comprovada cientificamente" do unicórnio mágico, não se preocupe mais..:-)

Desculpe, mas só dá para levar na brincadeira..:-)



Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Olá, Luiz, certamente vc não esqueceu que foram exatamente os que nasceram antes de nós que permitiram estarmos hoje com maior discernimento nos conhecimentos chamados de científicos? Foram exatamente os povos que souberam se organizar baseados em uma crença maior político-ético-religiosa.
>
> A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. Observar que o desenvolvimento das ciências foram e ainda são realizadas por pessoas que acreditam além daquilo que é "comprovado cientificamente". Só assim, eles conseguem conhecer e comprovar o que ainda não era comprovado, entendeu?
>
> Somos inteligentes o suficiente para perceber que não somos os criadores ou inventores das tecnologias... Apenas, utilizamos o que aí está na direção de interesses geralmente de poder e lucro. Basta perceber a estupidez de nós, com apenas 125 milhões de desenvolvimento intelectual humano, já nos consideramos os maiorais e dispensamos qualquer outro Fator que nos gerou e que promove a existência.
> Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero.
>
> Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão-enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado...
>
> Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa.
>
> Entendo que só avançaremos de fato nos conhecimentos científicos essenciais se mantivermos os olhos para além das utilidades mais imediatas que Ciência nos proporciona. Principalmente no que tange a humanidade integrada em si mesma e ao ambiente, visto que: com todo o acervo científico e tecnológico já obtido ainda não conseguimos viver em um mundo de paz. Qual será o conhecimento específico, a ser utilizado com sabedoria, que ainda está faltando para que isso ocorra?
>
> Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente".
> Se vc parar para pensar, vai elencar muitas coisas que utilizamos por conhecermos minimamente como se comportam em determinadas situações, mas que não sabemos nada além das aparências.
> A revista ISTOÉ parece estar acompanhando as reincidentes discussões sobre essa questão e apresenta, nesta semana, onze perguntas para as quais a Ciência ainda não tem resposta "comprovadas cientificamente".
>
> Considero que ainda é muita presunção acharmos que somos conhecedores da Realidade, que estamos quase chegando lá, para criar um ser humano sábio a partir de condensação de energia, para formar átomos, moléculas simples e complexas, sistemas bioquímicos especializados... Enfim, criarmos o ser sábio humano ou não para então nos considerarmos deuses criadores!!!
>
> Einstein considerava que duas coisas lhe pareciam não ter fim: o Universo e a estupidez humana. Sua proposta do Universo toroidal considerava que, pelo menos esse, não era infinito.
>
> Abraços
>
> José Renato
>
> ...........................................
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, November 27, 2009 8:14 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
> Renato: "Se vc já conseguiu entender a Existência, perceber a Realidade e responder as perguntas que todos continuamos a fazer, deixe de se omitir e nos revele."
>
> Caro amigo Renato, antes de vc nascer havia muito mais perguntas sem respostas: (?) que é o Sol, que é o ar, que é a luz, que é o trovão, que é o raio, que é a onda, que é a chuva, que é quase tudo ...
> Hoje vc não pergunta mais o que é o ar, nem o que é o trovão ... de onde vc acha que saíram estas respostas? Da bíblia? do alcorão? de algum congresso eucarístico?
> Hoje temos novas perguntas, tais como de onde provém a massa das partículas, pergunta muito mais importante que aquelas que vc ingenuamente faz e, cuja resposta, tb não estará na bíblia, nem nos pronunciamentos públicos do design inteligente ... e pode mesmo não ser respondida pelo LHC! Isto não significa que "então a massa é uma obra divina", significa apenas que aquela experiência não corroborou a hipótese ... a Ciência tentará outra! Se hoje não temos a resposta, talvez amanhã a tenhamos!
> O que vc acha que toda a comunidade científica estará fazendo entre hoje e amanhã ... lendo a bíblia para formular novas hipóteses? Ou orando, para ver se as respostas caem do céu? Ou aguardando alguém psicografá-las? Ou esperando que algum espírito com dotes de Física exponha a matemática disso tudo numa sessão solene?
>
> A ingenuidade é boa na fase juvenil, já está na hora de vc passar à maturidade! Afinal, hoje se constroem pontes até com macarrão!
>
> aquele abraço,
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, November 26, 2009 12:31 PM
> Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
>
>
>
>
>
>
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> Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
> Atualizado em 27/11/2009
>



SUBJECT: P/ Luiz (era LHC já circula prótons em baixa velocidade)
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2009 01:20

Olá Luiz

Luiz: "Olha, li todos os seus posts Homero. O tema principal é o LHC. Percebo claramente que nesta discussão seus comentários são uma perda de tempo. E isso fica mais óbvio á luz dos excelentes comentários do Renato."

Bem, excelentes para você..:-) Eu e o Leo (e provavelmente alguns mais) achamos péssimos, religiosos e totalmente inadequados a uma lista que se chama, veja você, Ciencialist.

Fosse esta uma lista de teologia e eu não daria palpite, cada um acredita no que deseja, e não há mesmo nenhuma maneira de provar que uma crença é real ou não. Na verdade, eu nem estaria em uma lista de teologia..:-)

Fosse esta uma lista de filosofia (e nessa eu até estaria, gosto muito de filosofia, como forma de entender e discutir aspectos humanos), eu talvez ponderasse alguma coisa, mas terminaria logo em um impasse (um dos efeitos colaterais de discutir filosofia..:-) e pronto.

Mas esta é uma lista de ciências, e a insistência obsessiva do Renato em enfiar o amigo imaginário em toda conversa, provoca essas respostas.

O Renato acredita que, todo conhecimento "já estava na bíblia", como o "geneticista" Jacob. Fica complicado ler isso e ficar quieto..:-) Também acredita quem, cada passo no conhecimento humano sobre o universo, é algo relacionado com seu amigo imaginário, que estamos "entendendo deus". Eu acho bobagem, homérica, mas cada um tem o direito de ter a superstição que deseja.

Mas brandir as "lacunas" o tempo todo, a cada evento científico que NADA tem a ver com essa superstição ancestral, cansa. O LHC é uma conquista humana fabulosa, que NADA deve a religião, fé, ou crença. Os cientistas que o criaram, com base em conhecimento confiável e real, não "rezaram" para que os prótons e elétrons se comportassem "corretamente", para que a divindade não "interferisse" nos aparelhos de detecção, etc, etc. Nenhum dos criadores do LHC tem a menor crença em deuses malucos que se preocupam com seres humanos.

Se algum deles apresenta uma sutil esperança (mais que fé) em "algo mais" no universo, é algo como o deus de Spinoza, uma força natural que não dá a menor bola para nós e nossas vidas.

Como exatamente isso se relaciona com a divindade "todo-amor" do Renato e sua fé em um "Principio Ordenador e a Boa Nova Cristã"???

As mensagens dele parecem a você excelentes porque de alguma forma, em alguma medida, você tem essa esperança de que um amigo imaginário cuide de tudo. Tendemos a gostar de textos que confirmam nossas esperanças e crenças, ainda que saibamos falsas e irreais. Mas a ciência é justamente o esforço em evitar esse tipo de viés e não deixar esse "whishful think", pensamento mágico, atrapalhar e distorcer as conclusões.

Quer discutir filosofia? Ótimo, pode me escrever em PVT, será um prazer. Quer discutir teologia? Procure uma lista de teologia (e não me escreva em PVT, por favor..:-). Mas aqui debatemos ciência.

Luiz: "Renato tem razão. Quando se tem o equilíbrio no exercício dessa fé não há problemas."

E como pensa em fazer isso, Luiz, equilibrar essa "fé"? Como cientista, ao criar um experimento, vai rezar metade das vezes, para que a divindade que controla o universo e pode alterar qualquer aspecto de sua realidade não atrapalhe, e não rezar a outra metade?

Como vai decidir que partes dos muitos livros sagrados é verdade, e deve seguir, e que parte é errada, e pode ignorar?

Como vai verificar se Jacob sabia genética e sobre o DNA, mas Abraão deveria mesmo tentar matar seu filho por ordem de deus?

Luiz, já disse antes, você é boa pessoa e escolheria as opções "corretas" mesmo que não acreditasse em amigos imaginários e livros sagrados. Sua ética tem a mesma origem da minha, o pensamento racional, a analise critica baseada em conceitos humanos, em biologia humana, em comportamento evolutivo humano, influência social, familiar, etc, nada divino. Seu conceito de certo e errado é racional e relativo, como deve ser.

A fé causa dano, sempre. Se é contida muitas vezes é por causa da razão, e se seu efeito não é pior, é porque a maioria age de acordo com seus princípios humanos, mesmo que alegue pertencer a alguma religião.

Por isso a grande parte dos católicos ignora solenemente a "boa nova" e o Papa e age de acordo, usa camisinha, aborta, permite pesquisas com células-tronco embrionárias, faz sexo, etc.

Luiz: "Eu sou ateu também mas a forma com que vc trata do assunto (não apenas nesse tópico) revela um tom de intolerância. Se vc não consegue conviver com a diversidade me pergunto como vc deve educar os seus."

Você é ateu "com esperança" de estar errado..:-) E é claro que consigo viver com a diversidade, por isso existem as diversas listas de discussão, de ciência, de teologia, de química, de cidadania, etc.

Se um participante insistisse em discutir o Lula e a corrupção do DEM na lista, obsessivamente, seria tão cansativo quanto, e tão inadequado quanto. Se alguém aqui não está convivendo bem a diversidade, não sou eu, mas quem insiste em manter um discurso único e focado em fé, em uma lista que se dedica a outra coisa.

E não se preocupe, educo os meus muito bem, especialmente melhor e com mais liberdade que qualquer família religiosa, pois começo por não impor superstições e lendas ancestrais de povos ignorantes e bárbaros como se verdade fossem. Se um dos meus escolher, quando adulto, qualquer outra coisa, para mim tudo bem..:-) Agora, pense, o que acontece com os filhos de familias religiosas, se escolhem ser ateus ou mudar de religião?

Luiz, como eu disse, seria um prazer continuar a conversa com você em PVT. Mas aqui na lista, cansa o pessoal, é inadequado e sem propósito.

Um abraço.

Homero





SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Luiz (era LHC já circula prótons em baixa velocidade)
FROM: Luís Junior <jrcarpediem@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2009 01:33

Embora não concorde integralmente com vc peço desculpas pelo tom que usei no meu comentário. Não quis ser ofensivo. Percebo também que escolhi mal as palavras. Mil perdões!

2009/12/1 oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
 

Olá Luiz

Luiz: "Olha, li todos os seus posts Homero. O tema principal é o LHC. Percebo claramente que nesta discussão seus comentários são uma perda de tempo. E isso fica mais óbvio á luz dos excelentes comentários do Renato."

Bem, excelentes para você..:-) Eu e o Leo (e provavelmente alguns mais) achamos péssimos, religiosos e totalmente inadequados a uma lista que se chama, veja você, Ciencialist.

Fosse esta uma lista de teologia e eu não daria palpite, cada um acredita no que deseja, e não há mesmo nenhuma maneira de provar que uma crença é real ou não. Na verdade, eu nem estaria em uma lista de teologia..:-)

Fosse esta uma lista de filosofia (e nessa eu até estaria, gosto muito de filosofia, como forma de entender e discutir aspectos humanos), eu talvez ponderasse alguma coisa, mas terminaria logo em um impasse (um dos efeitos colaterais de discutir filosofia..:-) e pronto.

Mas esta é uma lista de ciências, e a insistência obsessiva do Renato em enfiar o amigo imaginário em toda conversa, provoca essas respostas.

O Renato acredita que, todo conhecimento "já estava na bíblia", como o "geneticista" Jacob. Fica complicado ler isso e ficar quieto..:-) Também acredita quem, cada passo no conhecimento humano sobre o universo, é algo relacionado com seu amigo imaginário, que estamos "entendendo deus". Eu acho bobagem, homérica, mas cada um tem o direito de ter a superstição que deseja.

Mas brandir as "lacunas" o tempo todo, a cada evento científico que NADA tem a ver com essa superstição ancestral, cansa. O LHC é uma conquista humana fabulosa, que NADA deve a religião, fé, ou crença. Os cientistas que o criaram, com base em conhecimento confiável e real, não "rezaram" para que os prótons e elétrons se comportassem "corretamente", para que a divindade não "interferisse" nos aparelhos de detecção, etc, etc. Nenhum dos criadores do LHC tem a menor crença em deuses malucos que se preocupam com seres humanos.

Se algum deles apresenta uma sutil esperança (mais que fé) em "algo mais" no universo, é algo como o deus de Spinoza, uma força natural que não dá a menor bola para nós e nossas vidas.

Como exatamente isso se relaciona com a divindade "todo-amor" do Renato e sua fé em um "Principio Ordenador e a Boa Nova Cristã"???

As mensagens dele parecem a você excelentes porque de alguma forma, em alguma medida, você tem essa esperança de que um amigo imaginário cuide de tudo. Tendemos a gostar de textos que confirmam nossas esperanças e crenças, ainda que saibamos falsas e irreais. Mas a ciência é justamente o esforço em evitar esse tipo de viés e não deixar esse "whishful think", pensamento mágico, atrapalhar e distorcer as conclusões.

Quer discutir filosofia? Ótimo, pode me escrever em PVT, será um prazer. Quer discutir teologia? Procure uma lista de teologia (e não me escreva em PVT, por favor..:-). Mas aqui debatemos ciência.

Luiz: "Renato tem razão. Quando se tem o equilíbrio no exercício dessa fé não há problemas."

E como pensa em fazer isso, Luiz, equilibrar essa "fé"? Como cientista, ao criar um experimento, vai rezar metade das vezes, para que a divindade que controla o universo e pode alterar qualquer aspecto de sua realidade não atrapalhe, e não rezar a outra metade?

Como vai decidir que partes dos muitos livros sagrados é verdade, e deve seguir, e que parte é errada, e pode ignorar?

Como vai verificar se Jacob sabia genética e sobre o DNA, mas Abraão deveria mesmo tentar matar seu filho por ordem de deus?

Luiz, já disse antes, você é boa pessoa e escolheria as opções "corretas" mesmo que não acreditasse em amigos imaginários e livros sagrados. Sua ética tem a mesma origem da minha, o pensamento racional, a analise critica baseada em conceitos humanos, em biologia humana, em comportamento evolutivo humano, influência social, familiar, etc, nada divino. Seu conceito de certo e errado é racional e relativo, como deve ser.

A fé causa dano, sempre. Se é contida muitas vezes é por causa da razão, e se seu efeito não é pior, é porque a maioria age de acordo com seus princípios humanos, mesmo que alegue pertencer a alguma religião.

Por isso a grande parte dos católicos ignora solenemente a "boa nova" e o Papa e age de acordo, usa camisinha, aborta, permite pesquisas com células-tronco embrionárias, faz sexo, etc.

Luiz: "Eu sou ateu também mas a forma com que vc trata do assunto (não apenas nesse tópico) revela um tom de intolerância. Se vc não consegue conviver com a diversidade me pergunto como vc deve educar os seus."

Você é ateu "com esperança" de estar errado..:-) E é claro que consigo viver com a diversidade, por isso existem as diversas listas de discussão, de ciência, de teologia, de química, de cidadania, etc.

Se um participante insistisse em discutir o Lula e a corrupção do DEM na lista, obsessivamente, seria tão cansativo quanto, e tão inadequado quanto. Se alguém aqui não está convivendo bem a diversidade, não sou eu, mas quem insiste em manter um discurso único e focado em fé, em uma lista que se dedica a outra coisa.

E não se preocupe, educo os meus muito bem, especialmente melhor e com mais liberdade que qualquer família religiosa, pois começo por não impor superstições e lendas ancestrais de povos ignorantes e bárbaros como se verdade fossem. Se um dos meus escolher, quando adulto, qualquer outra coisa, para mim tudo bem..:-) Agora, pense, o que acontece com os filhos de familias religiosas, se escolhem ser ateus ou mudar de religião?

Luiz, como eu disse, seria um prazer continuar a conversa com você em PVT. Mas aqui na lista, cansa o pessoal, é inadequado e sem propósito.

Um abraço.

Homero



SUBJECT: RE: [ciencialist] P/ Luiz (era LHC já circula prótons em baixa velocidade)
FROM: Felipe Stauffer <fsjs365@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/12/2009 02:13

meus interesses são maiores em ciências humanas; é espantoso contemplar o descaso com os aspectos sociológicos geradores da ciência. provavelmente sois experimentais, e assim entendo.

a ciência começa com suposições que beiram a mitologia e que lá se alimentam. mas nada disso interessa se o motivo é fazer ciência básica nos termos do Thomas Kuhn.

intelectuais pessimistas costumam tender ao fascismo. tal como fez a igreja dita católica.
 






To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: jrcarpediem@gmail.com
Date: Tue, 1 Dec 2009 00:33:20 -0300
Subject: Re: [ciencialist] P/ Luiz (era LHC já circula prótons em baixa velocidade)

 
Embora não concorde integralmente com vc peço desculpas pelo tom que usei no meu comentário. Não quis ser ofensivo. Percebo também que escolhi mal as palavras. Mil perdões!


2009/12/1 oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
 
Olá Luiz

Luiz: "Olha, li todos os seus posts Homero. O tema principal é o LHC. Percebo claramente que nesta discussão seus comentários são uma perda de tempo. E isso fica mais óbvio á luz dos excelentes comentários do Renato."

Bem, excelentes para você..:-) Eu e o Leo (e provavelmente alguns mais) achamos péssimos, religiosos e totalmente inadequados a uma lista que se chama, veja você, Ciencialist.

Fosse esta uma lista de teologia e eu não daria palpite, cada um acredita no que deseja, e não há mesmo nenhuma maneira de provar que uma crença é real ou não. Na verdade, eu nem estaria em uma lista de teologia..:-)

Fosse esta uma lista de filosofia (e nessa eu até estaria, gosto muito de filosofia, como forma de entender e discutir aspectos humanos), eu talvez ponderasse alguma coisa, mas terminaria logo em um impasse (um dos efeitos colaterais de discutir filosofia..:-) e pronto.

Mas esta é uma lista de ciências, e a insistência obsessiva do Renato em enfiar o amigo imaginário em toda conversa, provoca essas respostas.

O Renato acredita que, todo conhecimento "já estava na bíblia", como o "geneticista" Jacob. Fica complicado ler isso e ficar quieto..:-) Também acredita quem, cada passo no conhecimento humano sobre o universo, é algo relacionado com seu amigo imaginário, que estamos "entendendo deus". Eu acho bobagem, homérica, mas cada um tem o direito de ter a superstição que deseja.

Mas brandir as "lacunas" o tempo todo, a cada evento científico que NADA tem a ver com essa superstição ancestral, cansa. O LHC é uma conquista humana fabulosa, que NADA deve a religião, fé, ou crença. Os cientistas que o criaram, com base em conhecimento confiável e real, não "rezaram" para que os prótons e elétrons se comportassem "corretamente", para que a divindade não "interferisse" nos aparelhos de detecção, etc, etc. Nenhum dos criadores do LHC tem a menor crença em deuses malucos que se preocupam com seres humanos.

Se algum deles apresenta uma sutil esperança (mais que fé) em "algo mais" no universo, é algo como o deus de Spinoza, uma força natural que não dá a menor bola para nós e nossas vidas.

Como exatamente isso se relaciona com a divindade "todo-amor" do Renato e sua fé em um "Principio Ordenador e a Boa Nova Cristã"???

As mensagens dele parecem a você excelentes porque de alguma forma, em alguma medida, você tem essa esperança de que um amigo imaginário cuide de tudo. Tendemos a gostar de textos que confirmam nossas esperanças e crenças, ainda que saibamos falsas e irreais. Mas a ciência é justamente o esforço em evitar esse tipo de viés e não deixar esse "whishful think", pensamento mágico, atrapalhar e distorcer as conclusões.

Quer discutir filosofia? Ótimo, pode me escrever em PVT, será um prazer. Quer discutir teologia? Procure uma lista de teologia (e não me escreva em PVT, por favor..:-). Mas aqui debatemos ciência.

Luiz: "Renato tem razão. Quando se tem o equilíbrio no exercício dessa fé não há problemas."

E como pensa em fazer isso, Luiz, equilibrar essa "fé"? Como cientista, ao criar um experimento, vai rezar metade das vezes, para que a divindade que controla o universo e pode alterar qualquer aspecto de sua realidade não atrapalhe, e não rezar a outra metade?

Como vai decidir que partes dos muitos livros sagrados é verdade, e deve seguir, e que parte é errada, e pode ignorar?

Como vai verificar se Jacob sabia genética e sobre o DNA, mas Abraão deveria mesmo tentar matar seu filho por ordem de deus?

Luiz, já disse antes, você é boa pessoa e escolheria as opções "corretas" mesmo que não acreditasse em amigos imaginários e livros sagrados. Sua ética tem a mesma origem da minha, o pensamento racional, a analise critica baseada em conceitos humanos, em biologia humana, em comportamento evolutivo humano, influência social, familiar, etc, nada divino. Seu conceito de certo e errado é racional e relativo, como deve ser.

A fé causa dano, sempre. Se é contida muitas vezes é por causa da razão, e se seu efeito não é pior, é porque a maioria age de acordo com seus princípios humanos, mesmo que alegue pertencer a alguma religião.

Por isso a grande parte dos católicos ignora solenemente a "boa nova" e o Papa e age de acordo, usa camisinha, aborta, permite pesquisas com células-tronco embrionárias, faz sexo, etc.

Luiz: "Eu sou ateu também mas a forma com que vc trata do assunto (não apenas nesse tópico) revela um tom de intolerância. Se vc não consegue conviver com a diversidade me pergunto como vc deve educar os seus."

Você é ateu "com esperança" de estar errado..:-) E é claro que consigo viver com a diversidade, por isso existem as diversas listas de discussão, de ciência, de teologia, de química, de cidadania, etc.

Se um participante insistisse em discutir o Lula e a corrupção do DEM na lista, obsessivamente, seria tão cansativo quanto, e tão inadequado quanto. Se alguém aqui não está convivendo bem a diversidade, não sou eu, mas quem insiste em manter um discurso único e focado em fé, em uma lista que se dedica a outra coisa.

E não se preocupe, educo os meus muito bem, especialmente melhor e com mais liberdade que qualquer família religiosa, pois começo por não impor superstições e lendas ancestrais de povos ignorantes e bárbaros como se verdade fossem. Se um dos meus escolher, quando adulto, qualquer outra coisa, para mim tudo bem..:-) Agora, pense, o que acontece com os filhos de familias religiosas, se escolhem ser ateus ou mudar de religião?

Luiz, como eu disse, seria um prazer continuar a conversa com você em PVT. Mas aqui na lista, cansa o pessoal, é inadequado e sem propósito.

Um abraço.

Homero






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SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2009 09:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, rebelofernandes@... escreveu
> Cx = V
> Cy = (C^2-V^2)^0.5
>
> Estas são a componentes segundo x e y.

Aplicando Pitágoras, qual a velocidade vetorial da luz, medida pelo observador na estação?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2009 10:36

Olá Homero,
 
"Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos."
 
As coisas são de alguma forma.....o fato de se creditar isso a um criador, ou a natureza, ou  ao nada, em nada atrapalha a busca pelo conhecimento. Não entendi o impedimento que vc citou.
 
Abs
Felipe 
--- Em ter, 1/12/09, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:

De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009, 0:22

 
Renato: "A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. "

Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos.

Nenhuma contribuição superstições deram a nossa espécie, e mesmo religiões tiveram apenas o duvidoso mérito de "dar liga" a grupos para que combatessem outros grupos de forma mais eficiente.

Para entender o mundo, o universo, superstições só atrapalharam, e a religião cristão, mais do que a média, com sua "insistência criminosa e violenta" em que tudo que é verdade já estava na Biblia e qualquer contrariedade deveria ser ´punida com a morte na fogueira.

Elimine a fé cega, e o mundo a sua volta seria ainda muito parecido, seu computador ainda funcionaria, sua expectativa de vida ainda seria de mais de 80 anos. Elimine a ciência (por exemplo, com a ICAR tendo conseguido impedir o avanço do conhecimento, começando por matar Galileu), e o mundo a sua volta seria outro, muito, mas muito pior.

Cegueira tem limite, distorção da história tem limite, e tergiversação tem limite (ou deveriam ter, para não ficar ridículo).

Sim, os que nasceram antes de nós e "lutaram contra" as regras tolas e estúpidas das crenças e das religiões, não os que se submeteram, com "medo" de um amigo imaginário maluco que desanda a premiar e punir de acordo com seus "mistérios misteriosos" .

Renato: "Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero. "

Não dá para esquecer, só existe este deus, que foi inventado por sociedades infantis e bárbaras. O que pensa ser "mais complexo", é apenas o resultado do esforço da teologia para "adaptar" o non sense deste deus original a maior complexidade e sofisticação das sociedades modernas.

Este deus "complexo", essa "força", caso existisse, não tem a menor idéia de sua existencia, não liga para sua vida sexual, não espera que seja "um bom cristão", e certamente, depois de criar um universo cósmico, de BILHÕES de galáxais, e esperar por 14 BILHÕES de anos, não se preocuparia com o que uma espécie de micróbio de planeta faz ou deixa de fazer.

Esse deus "complexo", vendido por teologos a pessoas mais sofisticadas (enquanto vendem o velho "deus infantil" nas igrejas e para as pessoas simples), não existe, apenas facilita manter as aparencias.

Não define a ética humana, não é fonte de moral, não tem respostas, nada. É só a velha superstição feita de medo e solidão, e da necessidade de se manter infantil e ter um "papai do céu" a cuidar de tudo (260 mil pessoas morreram no tsunami, mas Ele deve ter um bom e justo motivo para permitir isso).

Renato: "Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão- enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado..."

Ok, agora você "jogou a conversa no mato"..:-) Jacob "geneticista" ?!?! Ele então "já sabia" sobre o DNA, como Abraao "já sabia"...

Ah, não dá, deve ser gozação, só pode ser gozação..:-) Nem o mais descontrolado "wishful think" conseguiria defender algo tão absurdo..:-)

Se a leitura literal da biblia não cola mais, tente uma versão "ficção científica" a lá R. Hubard (o fundador da cientologia, também dado a inventar histórias malucas para sustentar sua religião).

Renato: "Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa. "

Imagem e semelhança. Sei.. Uma entidade com poder para gerar estrelas supermassivas e viver 14 BILHÕES de anos, deve mesmo ser "parecida" conosco, em forma e mente..:-)

E embora a "tergiversação teológica" moderna deixe de lado o evidente absurdo de sermos "imagem e semelhança física", isso nem sempre foi verdade. Deus era, até pouco tempo, homem e muito homem.

O que levou muitos teólogos a discussões delicadas, como "deus tem boca?". Se tem boca, tem esôfago? Se tem esôfago, tem estômago? Se tem estômago, tem intestino? Se tem intestino, tem... Bem, o que vem logo depois do intestino?.. :-)

Gente foi queimada seguindo este "raciocínio". Outro ponto importante era se deus teria um penis. E se tivesse, qual seu uso, uma vez que a divindade maior não podia ter algo "inútil" em seu corpo.

Pode parecer ridículo hoje, mas foi uma preocupação real, séria, por muitos séculos.

Toda essa discussão é ridícula, em especial em uma lista de ciências. É como debater se o Ying e Yang dos chineses "previa" o positivo e negativo da eletricidade, ou se o "ovo cósmico" dos hindus era uma alegoria para o "big bang". É completamente maluco.

Renato: " Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente" . "

Tem razão! De agora em diante dedicarei minha vida a adorar e entender o unicórnio sagrado, os duendes mágicos, a fada do dente, Odin e Zeus, todas as coisas ainda "não comprovadas científicamente" , mas que podem ser reais e parte da "Realidade concretamente percebível".

Você me convenceu, agora eu vi a luz, pronto. Portanto não precisa mais vir a lista nos "evangelizar" e explicar "a verdade verdadeira", pode ir cuidar de seus afazeres, ok?..:-)

Estaremos sempre adorando a "realidade concretamente percebível mas ainda não comprovada cientificamente" do unicórnio mágico, não se preocupe mais..:-)

Desculpe, mas só dá para levar na brincadeira. .:-)

Homero

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Olá, Luiz, certamente vc não esqueceu que foram exatamente os que nasceram antes de nós que permitiram estarmos hoje com maior discernimento nos conhecimentos chamados de científicos? Foram exatamente os povos que souberam se organizar baseados em uma crença maior político-ético- religiosa.
>
> A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. Observar que o desenvolvimento das ciências foram e ainda são realizadas por pessoas que acreditam além daquilo que é "comprovado cientificamente" . Só assim, eles conseguem conhecer e comprovar o que ainda não era comprovado, entendeu?
>
> Somos inteligentes o suficiente para perceber que não somos os criadores ou inventores das tecnologias. .. Apenas, utilizamos o que aí está na direção de interesses geralmente de poder e lucro. Basta perceber a estupidez de nós, com apenas 125 milhões de desenvolvimento intelectual humano, já nos consideramos os maiorais e dispensamos qualquer outro Fator que nos gerou e que promove a existência.
> Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero.
>
> Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão- enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado...
>
> Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa.
>
> Entendo que só avançaremos de fato nos conhecimentos científicos essenciais se mantivermos os olhos para além das utilidades mais imediatas que Ciência nos proporciona. Principalmente no que tange a humanidade integrada em si mesma e ao ambiente, visto que: com todo o acervo científico e tecnológico já obtido ainda não conseguimos viver em um mundo de paz. Qual será o conhecimento específico, a ser utilizado com sabedoria, que ainda está faltando para que isso ocorra?
>
> Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente" .
> Se vc parar para pensar, vai elencar muitas coisas que utilizamos por conhecermos minimamente como se comportam em determinadas situações, mas que não sabemos nada além das aparências.
> A revista ISTOÉ parece estar acompanhando as reincidentes discussões sobre essa questão e apresenta, nesta semana, onze perguntas para as quais a Ciência ainda não tem resposta "comprovadas cientificamente" .
>
> Considero que ainda é muita presunção acharmos que somos conhecedores da Realidade, que estamos quase chegando lá, para criar um ser humano sábio a partir de condensação de energia, para formar átomos, moléculas simples e complexas, sistemas bioquímicos especializados. .. Enfim, criarmos o ser sábio humano ou não para então nos considerarmos deuses criadores!!!
>
> Einstein considerava que duas coisas lhe pareciam não ter fim: o Universo e a estupidez humana. Sua proposta do Universo toroidal considerava que, pelo menos esse, não era infinito.
>
> Abraços
>
> José Renato
>
> ............ ......... ......... ......... ....
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Friday, November 27, 2009 8:14 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
> Renato: "Se vc já conseguiu entender a Existência, perceber a Realidade e responder as perguntas que todos continuamos a fazer, deixe de se omitir e nos revele."
>
> Caro amigo Renato, antes de vc nascer havia muito mais perguntas sem respostas: (?) que é o Sol, que é o ar, que é a luz, que é o trovão, que é o raio, que é a onda, que é a chuva, que é quase tudo ...
> Hoje vc não pergunta mais o que é o ar, nem o que é o trovão ... de onde vc acha que saíram estas respostas? Da bíblia? do alcorão? de algum congresso eucarístico?
> Hoje temos novas perguntas, tais como de onde provém a massa das partículas, pergunta muito mais importante que aquelas que vc ingenuamente faz e, cuja resposta, tb não estará na bíblia, nem nos pronunciamentos públicos do design inteligente .... e pode mesmo não ser respondida pelo LHC! Isto não significa que "então a massa é uma obra divina", significa apenas que aquela experiência não corroborou a hipótese ... a Ciência tentará outra! Se hoje não temos a resposta, talvez amanhã a tenhamos!
> O que vc acha que toda a comunidade científica estará fazendo entre hoje e amanhã ... lendo a bíblia para formular novas hipóteses? Ou orando, para ver se as respostas caem do céu? Ou aguardando alguém psicografá-las? Ou esperando que algum espírito com dotes de Física exponha a matemática disso tudo numa sessão solene?
>
> A ingenuidade é boa na fase juvenil, já está na hora de vc passar à maturidade! Afinal, hoje se constroem pontes até com macarrão!
>
> aquele abraço,
>
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@ ...
> luizferraz.netto@ ...
> http://www.feiradec iencias.com. br
> ============ ========= ======
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Thursday, November 26, 2009 12:31 PM
> Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
>
>
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>
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> Atualizado em 27/11/2009
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: Thiago Stein Parra <seriall@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2009 11:06

O que ele quis dizer é que, se uma "sabedoria maior" determinou que "as cosias são assim" então não há por que buscar causas ou razões para estas coisas - elas seriam "assim" e pronto. Isso constitui um grande atraso para o progresso do conhecimento.

2009/12/1 luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
 

Olá Homero,
 
"Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos."
 
As coisas são de alguma forma.....o fato de se creditar isso a um criador, ou a natureza, ou  ao nada, em nada atrapalha a busca pelo conhecimento. Não entendi o impedimento que vc citou.
 
Abs
Felipe 
--- Em ter, 1/12/09, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:

De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidadeData: Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009, 0:22

 
Renato: "A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. "

Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos.

Nenhuma contribuição superstições deram a nossa espécie, e mesmo religiões tiveram apenas o duvidoso mérito de "dar liga" a grupos para que combatessem outros grupos de forma mais eficiente.

Para entender o mundo, o universo, superstições só atrapalharam, e a religião cristão, mais do que a média, com sua "insistência criminosa e violenta" em que tudo que é verdade já estava na Biblia e qualquer contrariedade deveria ser ´punida com a morte na fogueira.

Elimine a fé cega, e o mundo a sua volta seria ainda muito parecido, seu computador ainda funcionaria, sua expectativa de vida ainda seria de mais de 80 anos. Elimine a ciência (por exemplo, com a ICAR tendo conseguido impedir o avanço do conhecimento, começando por matar Galileu), e o mundo a sua volta seria outro, muito, mas muito pior.

Cegueira tem limite, distorção da história tem limite, e tergiversação tem limite (ou deveriam ter, para não ficar ridículo).

Sim, os que nasceram antes de nós e "lutaram contra" as regras tolas e estúpidas das crenças e das religiões, não os que se submeteram, com "medo" de um amigo imaginário maluco que desanda a premiar e punir de acordo com seus "mistérios misteriosos" .

Renato: "Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero. "

Não dá para esquecer, só existe este deus, que foi inventado por sociedades infantis e bárbaras. O que pensa ser "mais complexo", é apenas o resultado do esforço da teologia para "adaptar" o non sense deste deus original a maior complexidade e sofisticação das sociedades modernas.

Este deus "complexo", essa "força", caso existisse, não tem a menor idéia de sua existencia, não liga para sua vida sexual, não espera que seja "um bom cristão", e certamente, depois de criar um universo cósmico, de BILHÕES de galáxais, e esperar por 14 BILHÕES de anos, não se preocuparia com o que uma espécie de micróbio de planeta faz ou deixa de fazer.

Esse deus "complexo", vendido por teologos a pessoas mais sofisticadas (enquanto vendem o velho "deus infantil" nas igrejas e para as pessoas simples), não existe, apenas facilita manter as aparencias.

Não define a ética humana, não é fonte de moral, não tem respostas, nada. É só a velha superstição feita de medo e solidão, e da necessidade de se manter infantil e ter um "papai do céu" a cuidar de tudo (260 mil pessoas morreram no tsunami, mas Ele deve ter um bom e justo motivo para permitir isso).

Renato: "Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão- enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado..."

Ok, agora você "jogou a conversa no mato"..:-) Jacob "geneticista" ?!?! Ele então "já sabia" sobre o DNA, como Abraao "já sabia"...

Ah, não dá, deve ser gozação, só pode ser gozação..:-) Nem o mais descontrolado "wishful think" conseguiria defender algo tão absurdo..:-)

Se a leitura literal da biblia não cola mais, tente uma versão "ficção científica" a lá R. Hubard (o fundador da cientologia, também dado a inventar histórias malucas para sustentar sua religião).

Renato: "Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa. "

Imagem e semelhança. Sei.. Uma entidade com poder para gerar estrelas supermassivas e viver 14 BILHÕES de anos, deve mesmo ser "parecida" conosco, em forma e mente..:-)

E embora a "tergiversação teológica" moderna deixe de lado o evidente absurdo de sermos "imagem e semelhança física", isso nem sempre foi verdade. Deus era, até pouco tempo, homem e muito homem.

O que levou muitos teólogos a discussões delicadas, como "deus tem boca?". Se tem boca, tem esôfago? Se tem esôfago, tem estômago? Se tem estômago, tem intestino? Se tem intestino, tem... Bem, o que vem logo depois do intestino?.. :-)

Gente foi queimada seguindo este "raciocínio". Outro ponto importante era se deus teria um penis. E se tivesse, qual seu uso, uma vez que a divindade maior não podia ter algo "inútil" em seu corpo.

Pode parecer ridículo hoje, mas foi uma preocupação real, séria, por muitos séculos.

Toda essa discussão é ridícula, em especial em uma lista de ciências. É como debater se o Ying e Yang dos chineses "previa" o positivo e negativo da eletricidade, ou se o "ovo cósmico" dos hindus era uma alegoria para o "big bang". É completamente maluco.

Renato: " Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente" . "

Tem razão! De agora em diante dedicarei minha vida a adorar e entender o unicórnio sagrado, os duendes mágicos, a fada do dente, Odin e Zeus, todas as coisas ainda "não comprovadas científicamente" , mas que podem ser reais e parte da "Realidade concretamente percebível".

Você me convenceu, agora eu vi a luz, pronto. Portanto não precisa mais vir a lista nos "evangelizar" e explicar "a verdade verdadeira", pode ir cuidar de seus afazeres, ok?..:-)

Estaremos sempre adorando a "realidade concretamente percebível mas ainda não comprovada cientificamente" do unicórnio mágico, não se preocupe mais..:-)

Desculpe, mas só dá para levar na brincadeira. .:-)

Homero

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Olá, Luiz, certamente vc não esqueceu que foram exatamente os que nasceram antes de nós que permitiram estarmos hoje com maior discernimento nos conhecimentos chamados de científicos? Foram exatamente os povos que souberam se organizar baseados em uma crença maior político-ético- religiosa.
>
> A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. Observar que o desenvolvimento das ciências foram e ainda são realizadas por pessoas que acreditam além daquilo que é "comprovado cientificamente" . Só assim, eles conseguem conhecer e comprovar o que ainda não era comprovado, entendeu?
>
> Somos inteligentes o suficiente para perceber que não somos os criadores ou inventores das tecnologias. .. Apenas, utilizamos o que aí está na direção de interesses geralmente de poder e lucro. Basta perceber a estupidez de nós, com apenas 125 milhões de desenvolvimento intelectual humano, já nos consideramos os maiorais e dispensamos qualquer outro Fator que nos gerou e que promove a existência.
> Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero.
>
> Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão- enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado...
>
> Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa.
>
> Entendo que só avançaremos de fato nos conhecimentos científicos essenciais se mantivermos os olhos para além das utilidades mais imediatas que Ciência nos proporciona. Principalmente no que tange a humanidade integrada em si mesma e ao ambiente, visto que: com todo o acervo científico e tecnológico já obtido ainda não conseguimos viver em um mundo de paz. Qual será o conhecimento específico, a ser utilizado com sabedoria, que ainda está faltando para que isso ocorra?
>
> Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente" .
> Se vc parar para pensar, vai elencar muitas coisas que utilizamos por conhecermos minimamente como se comportam em determinadas situações, mas que não sabemos nada além das aparências.
> A revista ISTOÉ parece estar acompanhando as reincidentes discussões sobre essa questão e apresenta, nesta semana, onze perguntas para as quais a Ciência ainda não tem resposta "comprovadas cientificamente" .
>
> Considero que ainda é muita presunção acharmos que somos conhecedores da Realidade, que estamos quase chegando lá, para criar um ser humano sábio a partir de condensação de energia, para formar átomos, moléculas simples e complexas, sistemas bioquímicos especializados. .. Enfim, criarmos o ser sábio humano ou não para então nos considerarmos deuses criadores!!!
>
> Einstein considerava que duas coisas lhe pareciam não ter fim: o Universo e a estupidez humana. Sua proposta do Universo toroidal considerava que, pelo menos esse, não era infinito.
>
> Abraços
>
> José Renato
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> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Friday, November 27, 2009 8:14 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
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> Renato: "Se vc já conseguiu entender a Existência, perceber a Realidade e responder as perguntas que todos continuamos a fazer, deixe de se omitir e nos revele."
>
> Caro amigo Renato, antes de vc nascer havia muito mais perguntas sem respostas: (?) que é o Sol, que é o ar, que é a luz, que é o trovão, que é o raio, que é a onda, que é a chuva, que é quase tudo ...
> Hoje vc não pergunta mais o que é o ar, nem o que é o trovão ... de onde vc acha que saíram estas respostas? Da bíblia? do alcorão? de algum congresso eucarístico?
> Hoje temos novas perguntas, tais como de onde provém a massa das partículas, pergunta muito mais importante que aquelas que vc ingenuamente faz e, cuja resposta, tb não estará na bíblia, nem nos pronunciamentos públicos do design inteligente .... e pode mesmo não ser respondida pelo LHC! Isto não significa que "então a massa é uma obra divina", significa apenas que aquela experiência não corroborou a hipótese ... a Ciência tentará outra! Se hoje não temos a resposta, talvez amanhã a tenhamos!
> O que vc acha que toda a comunidade científica estará fazendo entre hoje e amanhã ... lendo a bíblia para formular novas hipóteses? Ou orando, para ver se as respostas caem do céu? Ou aguardando alguém psicografá-las? Ou esperando que algum espírito com dotes de Física exponha a matemática disso tudo numa sessão solene?
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> A ingenuidade é boa na fase juvenil, já está na hora de vc passar à maturidade! Afinal, hoje se constroem pontes até com macarrão!
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> aquele abraço,
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
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> From: oraculo333
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> Sent: Thursday, November 26, 2009 12:31 PM
> Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Lula: estuprador e homossexual ?
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/12/2009 11:28

 
 
Olá,
 
As acusações são, seguramente, oportunistas e descabidas.
Não acredito que Lula tenha feito o que diz o texto, no item forçar um
preso, etc.
 
Não sou petista, não votei ou votarei em membros deste governo.
(Aliás, no pleito Lula credo em cruz Collor, votei em Lula. Pois
pior que  Collor é impossível. Eu conhecia bem esta fera).
Mas de uma coisa meu achômetro tem certeza: Lula não faria
algo assim.
Creio que ele deveria processar o acusador e exigir deles as provas,
que, certamente,  inexistem.
 
Entretanto, e não mais que entretanto:
 
De uma coisa,  cara-pálida ter certeza:
 
mesmo que esta faceta negra do homem seja verdadeira(contra minhas expectativas),
 que o fato tenha realmente ocorrido, e se ocorreu uma vez, aconteceram outras,  
ainda que tudo esteja ancorado por provas a toda
prova, ainda assim o povão absorverá  o Lula. Sem dó nem piedade.
 
Quem continuar vivo verá.
 
Quem sabe mais a respeito?  
 
Sds,
Victor.  
 
 
 
 

 


27 de novembro de 2009
[]


ANÁLISE

Os filhos do Brasil
CÉSAR BENJAMIN

[]  
Cena do filme "Lula, o Filho do Brasil", do diretor Fábio Barreto,
que narra a trajetória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva




A PRISÃO na Polícia do Exército da Vila Militar, em setembro de 1971, era especialmente ruim: eu ficava nu em uma cela tão pequena que só conseguia me recostar no chão de ladrilhos usando a diagonal. A cela era nua também, sem nada, a menos de um buraco no chão que os militares chamavam de "boi"; a única água disponível era a da descarga do "boi". Permanecia em pé durante as noites, em inúteis tentativas de espantar o frio. Comia com as mãos. Tinha 17 anos de idade.

Um dia a equipe de plantão abriu a porta de bom humor. Conduziram-me por dois corredores e colocaram-me em uma cela maior onde estavam três criminosos comuns, Caveirinha, Português e Nelson, incentivados ali mesmo a me usar como bem entendessem. Os três, porém, foram gentis e solidários comigo. Ofereceram-me logo um lençol, com o qual me cobri, passando a usá-lo nos dias seguintes como uma toga troncha de senador romano.

Oriundos de São Paulo, Caveirinha e Português disseram-me que "estavam pedidos" pelo delegado Sérgio Fleury, que provavelmente iria matá-los. Nelson, um mulato escuro, passava o tempo cantando Beatles, fingindo que sabia inglês e pedindo nossa opinião sobre suas caprichadas interpretações. Repetia uma ideia, pensando alto: "O Brasil não dá mais. Aqui só tem gente esperta. Quando sair dessa, vou para o Senegal. Vou ser rei do Senegal".

Voltei para a solitária alguns dias depois. Ainda não sabia que começava então um longo período que me levou ao limite.
Vegetei em silêncio, sem contato humano, vendo só quatro paredes -"sobrevivendo a mim mesmo como um fósforo frio", para lembrar Fernando Pessoa- durante três anos e meio, em diferentes quartéis, sem saber o que acontecia fora das celas. Até que, num fim de tarde, abriram a porta e colocaram-me em um camburão. Eu estava sendo transferido para fora da Vila Militar. A caçamba do carro era dividida ao meio por uma chapa de ferro, de modo que duas pessoas podiam ser conduzidas sem que conseguissem se ver. A vedação, porém, não era completa. Por uma fresta de alguns centímetros, no canto inferior à minha direita, apareceram dedos que, pelo tato, percebi serem femininos.

Fiquei muito perturbado (preso vive de coisas pequenas). Há anos eu não via, muito menos tocava, uma mulher. Fui desembarcado em um dos presídios do complexo penitenciário de Bangu, para presos comuns, e colocado na galeria F, "de alta periculosia", como se dizia por lá. Havia 30 a 40 homens, sem superlotação, e três eram travestis, a Monique, a Neguinha e a Eva. Revivi o pesadelo de sofrer uma curra, mas, mais uma vez, nada ocorreu. Era Carnaval, e a direção do presídio, excepcionalmente, permitira a entrada de uma televisão para que os detentos pudessem assistir ao desfile.

Estavam todos ocupados, torcendo por suas escolas. Pude então, nessa noite, ter uma longa conversa com as lideranças do novo lugar: Sapo Lee, Sabichão, Neguinho Dois, Formigão, Ari dos Macacos (ou Ari Navalhada, por causa de uma imensa cicatriz que trazia no rosto) e Chinês. Quando o dia amanheceu éramos quase amigos, o que não impediu que, durante algum tempo, eu fosse submetido à tradicional série de "provas de fogo", situações armadas para testar a firmeza de cada novato.
Quando fui rebatizado, estava aceito. Passei a ser o Devagar. Aos poucos, aprendi a "língua de congo", o dialeto que os presos usam entre si para não serem entendidos pelos estranhos ao grupo.

Com a entrada de um novo diretor, mais liberal, consegui reativar as salas de aula do presídio para turmas de primeiro e de segundo grau. Além de dezenas de presos, de todas as galerias, guardas penitenciários e até o chefe de segurança se inscreveram para tentar um diploma do supletivo. Era o que eu faria, também: clandestino desde os 14 anos, preso desde os 17, já estava com 22 e não tinha o segundo grau. Tornei-me o professor de todas as matérias, mas faria as provas junto com eles.

Passei assim a maior parte dos quase dois anos que fiquei em Bangu. Nos intervalos das aulas, traduzia livros para mim mesmo, para aprender línguas, e escrevia petições para advogados dos presos ou cartas de amor que eles enviavam para namoradas reais, supostas ou apenas desejadas, algumas das quais presas no Talavera Bruce, ali ao lado. Quanto mais melosas, melhor.
Como não havia sido levado a julgamento, por causa da menoridade na época da prisão, não cumpria nenhuma pena específica. Por isso era mantido nesse confinamento semiclandestino, segregado dos demais presos políticos. Ignorava quanto tempo ainda permaneceria nessa situação.

Lembro-me com emoção -toda essa trajetória me emociona, a ponto de eu nunca tê-la compartilhado- do dia em que circulou a notícia de que eu seria transferido. Recebi dezenas de catataus, de todas as galerias, trazidos pelos próprios guardas. Catatau, em língua de congo, é uma espécie de bilhete de apresentação em que o signatário afiança a seus conhecidos que o portador é "sujeito-homem" e deve ser ajudado nos outros presídios por onde passar.

Alguns presos propuseram-se a organizar uma rebelião, temendo que a transferência fosse parte de um plano contra a minha vida. A essa altura, já haviam compreendido há muito quem eu era e o que era uma ditadura.

Eu os tranquilizei: na Frei Caneca, para onde iria, estavam os meus antigos companheiros de militância, que reencontraria tantos anos depois. Descumprindo o regulamento, os guardas permitiram que eu entrasse em todas as galerias para me despedir afetuosamente de alunos e amigos. O Devagar ia embora.

 []


São Paulo, 1994. Eu estava na casa que servia para a produção dos programas de televisão da campanha de Lula. Com o Plano Real, Fernando Henrique passara à frente, dificultando e confundindo a nossa campanha.

Nesse contexto, deixei trabalho e família no Rio e me instalei na produtora de TV, dormindo em um sofá, para tentar ajudar. Lá pelas tantas, recebi um presente de grego: um grupo de apoiadores trouxe dos Estados Unidos um renomado marqueteiro, cujo nome esqueci. Lula gravava os programas, mais ou menos, duas vezes por semana, de modo que convivi com o americano durante alguns dias sem que ele houvesse ainda visto o candidato.

Dizia-me da importância do primeiro encontro, em que tentaria formatar a psicologia de Lula, saber o que lhe passava na alma, quem era ele, conhecer suas opiniões sobre o Brasil e o momento da campanha, para então propor uma estratégia. Para mim, nada disso fazia sentido, mas eu não queria tratá-lo mal. O primeiro encontro foi no refeitório, durante um almoço.

Na mesa, estávamos eu, o americano ao meu lado, Lula e o publicitário Paulo de Tarso em frente e, nas cabeceiras, Espinoza (segurança de Lula) e outro publicitário brasileiro que trabalhava conosco, cujo nome também esqueci. Lula puxou conversa: "Você esteve preso, não é Cesinha?" "Estive." "Quanto tempo?" "Alguns anos...", desconversei (raramente falo nesse assunto). Lula continuou: "Eu não aguentaria. Não vivo sem boceta".

Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de "menino do MEP", em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do "menino", que frustrara a investida com cotoveladas e socos.

Foi um dos momentos mais kafkianos que vivi. Enquanto ouvia a narrativa do nosso candidato, eu relembrava as vezes em que poderia ter sido, digamos assim, o "menino do MEP" nas mãos de criminosos comuns considerados perigosos, condenados a penas longas, que, não obstante essas condições, sempre me respeitaram.

O marqueteiro americano me cutucava, impaciente, para que eu traduzisse o que Lula falava, dada a importância do primeiro encontro. Eu não sabia o que fazer. Não podia lhe dizer o que estava ouvindo. Depois do almoço, desconversei: Lula só havia dito generalidades sem importância. O americano achou que eu estava boicotando o seu trabalho. Ficou bravo e, felizmente, desapareceu.

 []


Dias depois de ter retornado para a solitária, ainda na PE da Vila Militar, alguém empurrou por baixo da porta um exemplar do jornal "O Dia". A matéria da primeira página, com direito a manchete principal, anunciava que Caveirinha e Português haviam sido localizados no bairro do Rio Comprido por uma equipe do delegado Fleury e mortos depois de intensa perseguição e tiroteio. Consumara-se o assassinato que eles haviam antevisto.

Nelson, que amava os Beatles, não conseguiu ser o rei do Senegal: transferido para o presídio de Água Santa, liderou uma greve de fome contra os espancamentos de presos e perseverou nela até morrer de inanição, cerca de 60 dias depois. Seu pai, guarda penitenciário, servia naquela unidade.

Neguinho Dois também morreu na prisão. Sapo Lee foi transferido para a Ilha Grande; perdi sua pista quando o presídio de lá foi desativado. Chinês foi solto e conseguiu ser contratado por uma empreiteira que o enviaria para trabalhar em uma obra na Arábia, mas a empresa mudou os planos e o mandou para o Alasca. Na última vez que falei com ele, há mais de 20 anos, estava animado com a perspectiva do embarque: "Arábia ou Alasca, Devagar, é tudo as mesmas Alemanhas!" Ele quis ir embora para escapar do destino de seu melhor amigo, o Sabichão, que também havia sido solto, novamente preso e dessa vez assassinado. Não sei o que aconteceu com o Formigão e o Ari Navalhada.

A todos, autênticos filhos do Brasil, tão castigados, presto homenagem, estejam onde estiverem, mortos ou vivos, pela maneira como trataram um jovem branco de classe média, na casa dos 20 anos, que lhes esteve ao alcance das mãos. Eu nunca soube quem é o "menino do MEP". Suponho que esteja vivo, pois a organização era formada por gente com o meu perfil. Nossa sobrevida, em geral, é bem maior do que a dos pobres e pretos.

O homem que me disse que o atacou é hoje presidente da República. É conciliador e, dizem, faz um bom governo. Ganhou projeção internacional. Afastei-me dele depois daquela conversa na produtora de televisão, mas desejo-lhe sorte, pelo bem do nosso país. Espero que tenha melhorado com o passar dos anos.

Mesmo assim, não pretendo assistir a "O Filho do Brasil", que exala o mau cheiro das mistificações. Li nos jornais que o filme mostra cenas dos 30 dias em que Lula esteve detido e lembrei das passagens que registrei neste texto, que está além da política. Não pretende acusar, rotular ou julgar, mas refletir sobre a complexidade da condição humana, justamente o que um filme assim, a serviço do culto à personalidade, tenta esconder.

CÉSAR BENJAMIN, 55, militou no movimento estudantil secundarista em 1968 e passou para a clandestinidade depois da decretação do Ato Institucional nº 5, em 13 de dezembro desse ano, juntando-se à resistência armada ao regime militar. Foi preso em meados de 1971, com 17 anos, e expulso do país no final de 1976. Retornou em 1978. Ajudou a fundar o PT, do qual se desfiliou em 1995. Em 2006 foi candidato a vice-presidente na chapa liderada pela senadora Heloísa Helena, do PSOL, do qual também se desfiliou. Trabalhou na Fundação Getulio Vargas, na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, na Prefeitura do Rio de Janeiro e na Editora Nova Fronteira. É editor da Editora Contraponto e colunista da Folha.



=============

Minha leitura é diferente disso.
Não acho que tenha ocorrido exatamente assim.

Na cela...
foi apenas uma brincadeira bruta e ignorante...
de gente bruta e ignorante.

No almoço...
foi apenas mais uma bravata...
de gente bruta, ignorante e bravateira.

Pior que ele...
muito pior que o Lula...
são as pessoas que...
precisam de Lulas...
inventam Lulas...
e acham que o pobre Luis Inácio é um Lula.

Ninguém é um Lula.
Somos todos vítimas da condição humana.
Uns pecadores.

Alguns de nós... contudo... pode contribuir melhor para um mundo melhor.
O Luis Inácio dá a contribuição que ele pode.
Isso a gente deve perdoar e aplaudir.

O que não dá pra perdoar e aplaudir...
são os mentirosos que constroem mitos.

Pior ainda quando dentro da universidade...
que se existe...
é exatamente para construir outros métodos para observar, descrever, explicar e compreender...
o mundo.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2009 12:46

Ola Stein,
 
Acho que isso é uma questão de interpretação, não uma consequência direta desta alegação, por isso questionei.
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 1/12/09, Thiago Stein Parra <seriall@gmail.com> escreveu:

De: Thiago Stein Parra <seriall@gmail.com>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009, 11:06

 
O que ele quis dizer é que, se uma "sabedoria maior" determinou que "as cosias são assim" então não há por que buscar causas ou razões para estas coisas - elas seriam "assim" e pronto. Isso constitui um grande atraso para o progresso do conhecimento.

2009/12/1 luiz silva <luizfelipecsrj@ yahoo.com. br>
 
Olá Homero,
 
"Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos."
 
As coisas são de alguma forma.....o fato de se creditar isso a um criador, ou a natureza, ou  ao nada, em nada atrapalha a busca pelo conhecimento. Não entendi o impedimento que vc citou.
 
Abs
Felipe 
--- Em ter, 1/12/09, oraculo333 <oraculo@atibaia. com.br> escreveu:

De: oraculo333 <oraculo@atibaia. com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade Data: Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009, 0:22

 
Renato: "A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. "

Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos.

Nenhuma contribuição superstições deram a nossa espécie, e mesmo religiões tiveram apenas o duvidoso mérito de "dar liga" a grupos para que combatessem outros grupos de forma mais eficiente.

Para entender o mundo, o universo, superstições só atrapalharam, e a religião cristão, mais do que a média, com sua "insistência criminosa e violenta" em que tudo que é verdade já estava na Biblia e qualquer contrariedade deveria ser ´punida com a morte na fogueira.

Elimine a fé cega, e o mundo a sua volta seria ainda muito parecido, seu computador ainda funcionaria, sua expectativa de vida ainda seria de mais de 80 anos. Elimine a ciência (por exemplo, com a ICAR tendo conseguido impedir o avanço do conhecimento, começando por matar Galileu), e o mundo a sua volta seria outro, muito, mas muito pior.

Cegueira tem limite, distorção da história tem limite, e tergiversação tem limite (ou deveriam ter, para não ficar ridículo).

Sim, os que nasceram antes de nós e "lutaram contra" as regras tolas e estúpidas das crenças e das religiões, não os que se submeteram, com "medo" de um amigo imaginário maluco que desanda a premiar e punir de acordo com seus "mistérios misteriosos" .

Renato: "Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero. "

Não dá para esquecer, só existe este deus, que foi inventado por sociedades infantis e bárbaras. O que pensa ser "mais complexo", é apenas o resultado do esforço da teologia para "adaptar" o non sense deste deus original a maior complexidade e sofisticação das sociedades modernas.

Este deus "complexo", essa "força", caso existisse, não tem a menor idéia de sua existencia, não liga para sua vida sexual, não espera que seja "um bom cristão", e certamente, depois de criar um universo cósmico, de BILHÕES de galáxais, e esperar por 14 BILHÕES de anos, não se preocuparia com o que uma espécie de micróbio de planeta faz ou deixa de fazer.

Esse deus "complexo", vendido por teologos a pessoas mais sofisticadas (enquanto vendem o velho "deus infantil" nas igrejas e para as pessoas simples), não existe, apenas facilita manter as aparencias.

Não define a ética humana, não é fonte de moral, não tem respostas, nada. É só a velha superstição feita de medo e solidão, e da necessidade de se manter infantil e ter um "papai do céu" a cuidar de tudo (260 mil pessoas morreram no tsunami, mas Ele deve ter um bom e justo motivo para permitir isso).

Renato: "Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão- enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado..."

Ok, agora você "jogou a conversa no mato"..:-) Jacob "geneticista" ?!?! Ele então "já sabia" sobre o DNA, como Abraao "já sabia"...

Ah, não dá, deve ser gozação, só pode ser gozação..:-) Nem o mais descontrolado "wishful think" conseguiria defender algo tão absurdo..:-)

Se a leitura literal da biblia não cola mais, tente uma versão "ficção científica" a lá R. Hubard (o fundador da cientologia, também dado a inventar histórias malucas para sustentar sua religião).

Renato: "Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa. "

Imagem e semelhança. Sei.. Uma entidade com poder para gerar estrelas supermassivas e viver 14 BILHÕES de anos, deve mesmo ser "parecida" conosco, em forma e mente..:-)

E embora a "tergiversação teológica" moderna deixe de lado o evidente absurdo de sermos "imagem e semelhança física", isso nem sempre foi verdade. Deus era, até pouco tempo, homem e muito homem.

O que levou muitos teólogos a discussões delicadas, como "deus tem boca?". Se tem boca, tem esôfago? Se tem esôfago, tem estômago? Se tem estômago, tem intestino? Se tem intestino, tem... Bem, o que vem logo depois do intestino?.. :-)

Gente foi queimada seguindo este "raciocínio". Outro ponto importante era se deus teria um penis. E se tivesse, qual seu uso, uma vez que a divindade maior não podia ter algo "inútil" em seu corpo.

Pode parecer ridículo hoje, mas foi uma preocupação real, séria, por muitos séculos.

Toda essa discussão é ridícula, em especial em uma lista de ciências. É como debater se o Ying e Yang dos chineses "previa" o positivo e negativo da eletricidade, ou se o "ovo cósmico" dos hindus era uma alegoria para o "big bang". É completamente maluco.

Renato: " Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente" . "

Tem razão! De agora em diante dedicarei minha vida a adorar e entender o unicórnio sagrado, os duendes mágicos, a fada do dente, Odin e Zeus, todas as coisas ainda "não comprovadas científicamente" , mas que podem ser reais e parte da "Realidade concretamente percebível".

Você me convenceu, agora eu vi a luz, pronto. Portanto não precisa mais vir a lista nos "evangelizar" e explicar "a verdade verdadeira", pode ir cuidar de seus afazeres, ok?..:-)

Estaremos sempre adorando a "realidade concretamente percebível mas ainda não comprovada cientificamente" do unicórnio mágico, não se preocupe mais..:-)

Desculpe, mas só dá para levar na brincadeira. .:-)

Homero

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Olá, Luiz, certamente vc não esqueceu que foram exatamente os que nasceram antes de nós que permitiram estarmos hoje com maior discernimento nos conhecimentos chamados de científicos? Foram exatamente os povos que souberam se organizar baseados em uma crença maior político-ético- religiosa.
>
> A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. Observar que o desenvolvimento das ciências foram e ainda são realizadas por pessoas que acreditam além daquilo que é "comprovado cientificamente" . Só assim, eles conseguem conhecer e comprovar o que ainda não era comprovado, entendeu?
>
> Somos inteligentes o suficiente para perceber que não somos os criadores ou inventores das tecnologias. .. Apenas, utilizamos o que aí está na direção de interesses geralmente de poder e lucro. Basta perceber a estupidez de nós, com apenas 125 milhões de desenvolvimento intelectual humano, já nos consideramos os maiorais e dispensamos qualquer outro Fator que nos gerou e que promove a existência.
> Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero.
>
> Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão- enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado...
>
> Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa.
>
> Entendo que só avançaremos de fato nos conhecimentos científicos essenciais se mantivermos os olhos para além das utilidades mais imediatas que Ciência nos proporciona. Principalmente no que tange a humanidade integrada em si mesma e ao ambiente, visto que: com todo o acervo científico e tecnológico já obtido ainda não conseguimos viver em um mundo de paz. Qual será o conhecimento específico, a ser utilizado com sabedoria, que ainda está faltando para que isso ocorra?
>
> Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente" .
> Se vc parar para pensar, vai elencar muitas coisas que utilizamos por conhecermos minimamente como se comportam em determinadas situações, mas que não sabemos nada além das aparências..
> A revista ISTOÉ parece estar acompanhando as reincidentes discussões sobre essa questão e apresenta, nesta semana, onze perguntas para as quais a Ciência ainda não tem resposta "comprovadas cientificamente" .
>
> Considero que ainda é muita presunção acharmos que somos conhecedores da Realidade, que estamos quase chegando lá, para criar um ser humano sábio a partir de condensação de energia, para formar átomos, moléculas simples e complexas, sistemas bioquímicos especializados. .. Enfim, criarmos o ser sábio humano ou não para então nos considerarmos deuses criadores!!!
>
> Einstein considerava que duas coisas lhe pareciam não ter fim: o Universo e a estupidez humana. Sua proposta do Universo toroidal considerava que, pelo menos esse, não era infinito.
>
> Abraços
>
> José Renato
>
> ............ .......... ......... ......... ....
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Friday, November 27, 2009 8:14 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
> Renato: "Se vc já conseguiu entender a Existência, perceber a Realidade e responder as perguntas que todos continuamos a fazer, deixe de se omitir e nos revele."
>
> Caro amigo Renato, antes de vc nascer havia muito mais perguntas sem respostas: (?) que é o Sol, que é o ar, que é a luz, que é o trovão, que é o raio, que é a onda, que é a chuva, que é quase tudo ...
> Hoje vc não pergunta mais o que é o ar, nem o que é o trovão ... de onde vc acha que saíram estas respostas? Da bíblia? do alcorão? de algum congresso eucarístico?
> Hoje temos novas perguntas, tais como de onde provém a massa das partículas, pergunta muito mais importante que aquelas que vc ingenuamente faz e, cuja resposta, tb não estará na bíblia, nem nos pronunciamentos públicos do design inteligente .... e pode mesmo não ser respondida pelo LHC! Isto não significa que "então a massa é uma obra divina", significa apenas que aquela experiência não corroborou a hipótese ... a Ciência tentará outra! Se hoje não temos a resposta, talvez amanhã a tenhamos!
> O que vc acha que toda a comunidade científica estará fazendo entre hoje e amanhã ... lendo a bíblia para formular novas hipóteses? Ou orando, para ver se as respostas caem do céu? Ou aguardando alguém psicografá-las? Ou esperando que algum espírito com dotes de Física exponha a matemática disso tudo numa sessão solene?
>
> A ingenuidade é boa na fase juvenil, já está na hora de vc passar à maturidade! Afinal, hoje se constroem pontes até com macarrão!
>
> aquele abraço,
>
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@ ...
> luizferraz.netto@ ....
> http://www.feiradec iencias.com. br

> ============ ========= ======
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Thursday, November 26, 2009 12:31 PM
> Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
>
>
>
>
>
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2009 15:02

Olá Luiz

Pense em um "geólogo" que acredita que a Terra tem apenas 6 mil anos, conforme a biblia. Como ele pode fazer ciência, experimentos, etc, se tem de lidar com a crença e as evidências contrárias?

Um abraço.

Homero

PS: Estou respondendo as outras mensagens em PVT, ok?

Em 01/12/2009 12:46, luiz silva escreveu:
 

Ola Stein,
 
Acho que isso é uma questão de interpretação, não uma consequência direta desta alegação, por isso questionei.
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 1/12/09, Thiago Stein Parra <seriall@gmail.com> escreveu:

De: Thiago Stein Parra <seriall@gmail.com>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009, 11:06

 
O que ele quis dizer é que, se uma "sabedoria maior" determinou que "as cosias são assim" então não há por que buscar causas ou razões para estas coisas - elas seriam "assim" e pronto. Isso constitui um grande atraso para o progresso do conhecimento.

2009/12/1 luiz silva <luizfelipecsrj@ yahoo.com. br>
 
Olá Homero,
 
"Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos."
 
As coisas são de alguma forma.....o fato de se creditar isso a um criador, ou a natureza, ou  ao nada, em nada atrapalha a busca pelo conhecimento. Não entendi o impedimento que vc citou.
 
Abs
Felipe 
--- Em ter, 1/12/09, oraculo333 <oraculo@atibaia. com.br> escreveu:

De: oraculo333 <oraculo@atibaia. com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade Data: Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009, 0:22

 
Renato: "A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. "

Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos.

Nenhuma contribuição superstições deram a nossa espécie, e mesmo religiões tiveram apenas o duvidoso mérito de "dar liga" a grupos para que combatessem outros grupos de forma mais eficiente.

Para entender o mundo, o universo, superstições só atrapalharam, e a religião cristão, mais do que a média, com sua "insistência criminosa e violenta" em que tudo que é verdade já estava na Biblia e qualquer contrariedade deveria ser ´punida com a morte na fogueira.

Elimine a fé cega, e o mundo a sua volta seria ainda muito parecido, seu computador ainda funcionaria, sua expectativa de vida ainda seria de mais de 80 anos. Elimine a ciência (por exemplo, com a ICAR tendo conseguido impedir o avanço do conhecimento, começando por matar Galileu), e o mundo a sua volta seria outro, muito, mas muito pior.

Cegueira tem limite, distorção da história tem limite, e tergiversação tem limite (ou deveriam ter, para não ficar ridículo).

Sim, os que nasceram antes de nós e "lutaram contra" as regras tolas e estúpidas das crenças e das religiões, não os que se submeteram, com "medo" de um amigo imaginário maluco que desanda a premiar e punir de acordo com seus "mistérios misteriosos" .

Renato: "Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero. "

Não dá para esquecer, só existe este deus, que foi inventado por sociedades infantis e bárbaras. O que pensa ser "mais complexo", é apenas o resultado do esforço da teologia para "adaptar" o non sense deste deus original a maior complexidade e sofisticação das sociedades modernas.

Este deus "complexo", essa "força", caso existisse, não tem a menor idéia de sua existencia, não liga para sua vida sexual, não espera que seja "um bom cristão", e certamente, depois de criar um universo cósmico, de BILHÕES de galáxais, e esperar por 14 BILHÕES de anos, não se preocuparia com o que uma espécie de micróbio de planeta faz ou deixa de fazer.

Esse deus "complexo", vendido por teologos a pessoas mais sofisticadas (enquanto vendem o velho "deus infantil" nas igrejas e para as pessoas simples), não existe, apenas facilita manter as aparencias.

Não define a ética humana, não é fonte de moral, não tem respostas, nada. É só a velha superstição feita de medo e solidão, e da necessidade de se manter infantil e ter um "papai do céu" a cuidar de tudo (260 mil pessoas morreram no tsunami, mas Ele deve ter um bom e justo motivo para permitir isso).

Renato: "Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão- enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado..."

Ok, agora você "jogou a conversa no mato"..:-) Jacob "geneticista" ?!?! Ele então "já sabia" sobre o DNA, como Abraao "já sabia"...

Ah, não dá, deve ser gozação, só pode ser gozação..:-) Nem o mais descontrolado "wishful think" conseguiria defender algo tão absurdo..:-)

Se a leitura literal da biblia não cola mais, tente uma versão "ficção científica" a lá R. Hubard (o fundador da cientologia, também dado a inventar histórias malucas para sustentar sua religião).

Renato: "Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa. "

Imagem e semelhança. Sei.. Uma entidade com poder para gerar estrelas supermassivas e viver 14 BILHÕES de anos, deve mesmo ser "parecida" conosco, em forma e mente..:-)

E embora a "tergiversação teológica" moderna deixe de lado o evidente absurdo de sermos "imagem e semelhança física", isso nem sempre foi verdade. Deus era, até pouco tempo, homem e muito homem.

O que levou muitos teólogos a discussões delicadas, como "deus tem boca?". Se tem boca, tem esôfago? Se tem esôfago, tem estômago? Se tem estômago, tem intestino? Se tem intestino, tem... Bem, o que vem logo depois do intestino?.. :-)

Gente foi queimada seguindo este "raciocínio". Outro ponto importante era se deus teria um penis. E se tivesse, qual seu uso, uma vez que a divindade maior não podia ter algo "inútil" em seu corpo.

Pode parecer ridículo hoje, mas foi uma preocupação real, séria, por muitos séculos.

Toda essa discussão é ridícula, em especial em uma lista de ciências. É como debater se o Ying e Yang dos chineses "previa" o positivo e negativo da eletricidade, ou se o "ovo cósmico" dos hindus era uma alegoria para o "big bang". É completamente maluco.

Renato: " Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente" . "

Tem razão! De agora em diante dedicarei minha vida a adorar e entender o unicórnio sagrado, os duendes mágicos, a fada do dente, Odin e Zeus, todas as coisas ainda "não comprovadas científicamente" , mas que podem ser reais e parte da "Realidade concretamente percebível".

Você me convenceu, agora eu vi a luz, pronto. Portanto não precisa mais vir a lista nos "evangelizar" e explicar "a verdade verdadeira", pode ir cuidar de seus afazeres, ok?..:-)

Estaremos sempre adorando a "realidade concretamente percebível mas ainda não comprovada cientificamente" do unicórnio mágico, não se preocupe mais..:-)

Desculpe, mas só dá para levar na brincadeira. .:-)

Homero

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Olá, Luiz, certamente vc não esqueceu que foram exatamente os que nasceram antes de nós que permitiram estarmos hoje com maior discernimento nos conhecimentos chamados de científicos? Foram exatamente os povos que souberam se organizar baseados em uma crença maior político-ético- religiosa.
>
> A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. Observar que o desenvolvimento das ciências foram e ainda são realizadas por pessoas que acreditam além daquilo que é "comprovado cientificamente" . Só assim, eles conseguem conhecer e comprovar o que ainda não era comprovado, entendeu?
>
> Somos inteligentes o suficiente para perceber que não somos os criadores ou inventores das tecnologias. .. Apenas, utilizamos o que aí está na direção de interesses geralmente de poder e lucro. Basta perceber a estupidez de nós, com apenas 125 milhões de desenvolvimento intelectual humano, já nos consideramos os maiorais e dispensamos qualquer outro Fator que nos gerou e que promove a existência.
> Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero.
>
> Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão- enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado...
>
> Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa.
>
> Entendo que só avançaremos de fato nos conhecimentos científicos essenciais se mantivermos os olhos para além das utilidades mais imediatas que Ciência nos proporciona. Principalmente no que tange a humanidade integrada em si mesma e ao ambiente, visto que: com todo o acervo científico e tecnológico já obtido ainda não conseguimos viver em um mundo de paz. Qual será o conhecimento específico, a ser utilizado com sabedoria, que ainda está faltando para que isso ocorra?
>
> Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente" .
> Se vc parar para pensar, vai elencar muitas coisas que utilizamos por conhecermos minimamente como se comportam em determinadas situações, mas que não sabemos nada além das aparências..
> A revista ISTOÉ parece estar acompanhando as reincidentes discussões sobre essa questão e apresenta, nesta semana, onze perguntas para as quais a Ciência ainda não tem resposta "comprovadas cientificamente" .
>
> Considero que ainda é muita presunção acharmos que somos conhecedores da Realidade, que estamos quase chegando lá, para criar um ser humano sábio a partir de condensação de energia, para formar átomos, moléculas simples e complexas, sistemas bioquímicos especializados. .. Enfim, criarmos o ser sábio humano ou não para então nos considerarmos deuses criadores!!!
>
> Einstein considerava que duas coisas lhe pareciam não ter fim: o Universo e a estupidez humana. Sua proposta do Universo toroidal considerava que, pelo menos esse, não era infinito.
>
> Abraços
>
> José Renato
>
> ............ .......... ......... ......... ....
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Friday, November 27, 2009 8:14 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
> Renato: "Se vc já conseguiu entender a Existência, perceber a Realidade e responder as perguntas que todos continuamos a fazer, deixe de se omitir e nos revele."
>
> Caro amigo Renato, antes de vc nascer havia muito mais perguntas sem respostas: (?) que é o Sol, que é o ar, que é a luz, que é o trovão, que é o raio, que é a onda, que é a chuva, que é quase tudo ...
> Hoje vc não pergunta mais o que é o ar, nem o que é o trovão ... de onde vc acha que saíram estas respostas? Da bíblia? do alcorão? de algum congresso eucarístico?
> Hoje temos novas perguntas, tais como de onde provém a massa das partículas, pergunta muito mais importante que aquelas que vc ingenuamente faz e, cuja resposta, tb não estará na bíblia, nem nos pronunciamentos públicos do design inteligente .... e pode mesmo não ser respondida pelo LHC! Isto não significa que "então a massa é uma obra divina", significa apenas que aquela experiência não corroborou a hipótese ... a Ciência tentará outra! Se hoje não temos a resposta, talvez amanhã a tenhamos!
> O que vc acha que toda a comunidade científica estará fazendo entre hoje e amanhã ... lendo a bíblia para formular novas hipóteses? Ou orando, para ver se as respostas caem do céu? Ou aguardando alguém psicografá-las? Ou esperando que algum espírito com dotes de Física exponha a matemática disso tudo numa sessão solene?
>
> A ingenuidade é boa na fase juvenil, já está na hora de vc passar à maturidade! Afinal, hoje se constroem pontes até com macarrão!
>
> aquele abraço,
>
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@ ...
> luizferraz.netto@ ....
> http://www.feiradec iencias.com. br

> ============ ========= ======
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Thursday, November 26, 2009 12:31 PM
> Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
>
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SUBJECT: Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2009 15:12

Olá Luiz

Pense em um "geólogo" que acredita que a Terra tem apenas 6 mil anos, conforme a biblia. Como ele pode fazer ciência, experimentos, etc, se tem de lidar com a crença e as evidências contrárias?

Um abraço.

Homero

PS: Estou respondendo as outras mensagens em PVT, ok?

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> Ola Stein,
>  
> Acho que isso é uma questão de interpretação, não uma consequência direta desta alegação, por isso questionei.
>  
> Abs
> Felipe
>
> --- Em ter, 1/12/09, Thiago Stein Parra <seriall@...> escreveu:
>
>
> De: Thiago Stein Parra <seriall@...>
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009, 11:06
>
>
>  
>
>
>
> O que ele quis dizer é que, se uma "sabedoria maior" determinou que "as cosias são assim" então não há por que buscar causas ou razões para estas coisas - elas seriam "assim" e pronto. Isso constitui um grande atraso para o progresso do conhecimento.
>
>
> 2009/12/1 luiz silva <luizfelipecsrj@ yahoo.com. br>
>
>
>  
>
>
>
>
>
>
>
>
> Olá Homero,
>
>  
> "Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos."
>  
> As coisas são de alguma forma.....o fato de se creditar isso a um criador, ou a natureza, ou  ao nada, em nada atrapalha a busca pelo conhecimento. Não entendi o impedimento que vc citou.
>  
> Abs
> Felipe 
> --- Em ter, 1/12/09, oraculo333 <oraculo@atibaia. com.br> escreveu:
>
>
> De: oraculo333 <oraculo@atibaia. com.br>
> Assunto: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Data: Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009, 0:22
>
>
>  
>
>
>
>
> Renato: "A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. "
>
> Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos.
>
> Nenhuma contribuição superstições deram a nossa espécie, e mesmo religiões tiveram apenas o duvidoso mérito de "dar liga" a grupos para que combatessem outros grupos de forma mais eficiente..
>
> Para entender o mundo, o universo, superstições só atrapalharam, e a religião cristão, mais do que a média, com sua "insistência criminosa e violenta" em que tudo que é verdade já estava na Biblia e qualquer contrariedade deveria ser ´punida com a morte na fogueira.
>
> Elimine a fé cega, e o mundo a sua volta seria ainda muito parecido, seu computador ainda funcionaria, sua expectativa de vida ainda seria de mais de 80 anos. Elimine a ciência (por exemplo, com a ICAR tendo conseguido impedir o avanço do conhecimento, começando por matar Galileu), e o mundo a sua volta seria outro, muito, mas muito pior.
>
> Cegueira tem limite, distorção da história tem limite, e tergiversação tem limite (ou deveriam ter, para não ficar ridículo).
>
> Sim, os que nasceram antes de nós e "lutaram contra" as regras tolas e estúpidas das crenças e das religiões, não os que se submeteram, com "medo" de um amigo imaginário maluco que desanda a premiar e punir de acordo com seus "mistérios misteriosos" .
>
> Renato: "Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero. "
>
> Não dá para esquecer, só existe este deus, que foi inventado por sociedades infantis e bárbaras. O que pensa ser "mais complexo", é apenas o resultado do esforço da teologia para "adaptar" o non sense deste deus original a maior complexidade e sofisticação das sociedades modernas.
>
> Este deus "complexo", essa "força", caso existisse, não tem a menor idéia de sua existencia, não liga para sua vida sexual, não espera que seja "um bom cristão", e certamente, depois de criar um universo cósmico, de BILHÕES de galáxais, e esperar por 14 BILHÕES de anos, não se preocuparia com o que uma espécie de micróbio de planeta faz ou deixa de fazer.
>
> Esse deus "complexo", vendido por teologos a pessoas mais sofisticadas (enquanto vendem o velho "deus infantil" nas igrejas e para as pessoas simples), não existe, apenas facilita manter as aparencias.
>
> Não define a ética humana, não é fonte de moral, não tem respostas, nada. É só a velha superstição feita de medo e solidão, e da necessidade de se manter infantil e ter um "papai do céu" a cuidar de tudo (260 mil pessoas morreram no tsunami, mas Ele deve ter um bom e justo motivo para permitir isso).
>
> Renato: "Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão- enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado..."
>
> Ok, agora você "jogou a conversa no mato"..:-) Jacob "geneticista" ?!?! Ele então "já sabia" sobre o DNA, como Abraao "já sabia"....
>
> Ah, não dá, deve ser gozação, só pode ser gozação..:-) Nem o mais descontrolado "wishful think" conseguiria defender algo tão absurdo..:-)
>
> Se a leitura literal da biblia não cola mais, tente uma versão "ficção científica" a lá R. Hubard (o fundador da cientologia, também dado a inventar histórias malucas para sustentar sua religião).
>
> Renato: "Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa. "
>
> Imagem e semelhança. Sei.. Uma entidade com poder para gerar estrelas supermassivas e viver 14 BILHÕES de anos, deve mesmo ser "parecida" conosco, em forma e mente..:-)
>
> E embora a "tergiversação teológica" moderna deixe de lado o evidente absurdo de sermos "imagem e semelhança física", isso nem sempre foi verdade. Deus era, até pouco tempo, homem e muito homem.
>
> O que levou muitos teólogos a discussões delicadas, como "deus tem boca?". Se tem boca, tem esôfago? Se tem esôfago, tem estômago? Se tem estômago, tem intestino? Se tem intestino, tem... Bem, o que vem logo depois do intestino?.. :-)
>
> Gente foi queimada seguindo este "raciocínio". Outro ponto importante era se deus teria um penis. E se tivesse, qual seu uso, uma vez que a divindade maior não podia ter algo "inútil" em seu corpo.
>
> Pode parecer ridículo hoje, mas foi uma preocupação real, séria, por muitos séculos.
>
> Toda essa discussão é ridícula, em especial em uma lista de ciências. É como debater se o Ying e Yang dos chineses "previa" o positivo e negativo da eletricidade, ou se o "ovo cósmico" dos hindus era uma alegoria para o "big bang". É completamente maluco.
>
> Renato: " Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente" . "
>
> Tem razão! De agora em diante dedicarei minha vida a adorar e entender o unicórnio sagrado, os duendes mágicos, a fada do dente, Odin e Zeus, todas as coisas ainda "não comprovadas científicamente" , mas que podem ser reais e parte da "Realidade concretamente percebível".
>
> Você me convenceu, agora eu vi a luz, pronto. Portanto não precisa mais vir a lista nos "evangelizar" e explicar "a verdade verdadeira", pode ir cuidar de seus afazeres, ok?..:-)
>
> Estaremos sempre adorando a "realidade concretamente percebível mas ainda não comprovada cientificamente" do unicórnio mágico, não se preocupe mais..:-)
>
> Desculpe, mas só dá para levar na brincadeira. .:-)
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Jose Renato" <jrma@> escreveu
> >
> > Olá, Luiz, certamente vc não esqueceu que foram exatamente os que nasceram antes de nós que permitiram estarmos hoje com maior discernimento nos conhecimentos chamados de científicos? Foram exatamente os povos que souberam se organizar baseados em uma crença maior político-ético- religiosa.
> >
> > A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. Observar que o desenvolvimento das ciências foram e ainda são realizadas por pessoas que acreditam além daquilo que é "comprovado cientificamente" . Só assim, eles conseguem conhecer e comprovar o que ainda não era comprovado, entendeu?
> >
> > Somos inteligentes o suficiente para perceber que não somos os criadores ou inventores das tecnologias. .. Apenas, utilizamos o que aí está na direção de interesses geralmente de poder e lucro. Basta perceber a estupidez de nós, com apenas 125 milhões de desenvolvimento intelectual humano, já nos consideramos os maiorais e dispensamos qualquer outro Fator que nos gerou e que promove a existência.
> > Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero.
> >
> > Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão- enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado...
> >
> > Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa.
> >
> > Entendo que só avançaremos de fato nos conhecimentos científicos essenciais se mantivermos os olhos para além das utilidades mais imediatas que Ciência nos proporciona. Principalmente no que tange a humanidade integrada em si mesma e ao ambiente, visto que: com todo o acervo científico e tecnológico já obtido ainda não conseguimos viver em um mundo de paz. Qual será o conhecimento específico, a ser utilizado com sabedoria, que ainda está faltando para que isso ocorra?
> >
> > Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente" .
> > Se vc parar para pensar, vai elencar muitas coisas que utilizamos por conhecermos minimamente como se comportam em determinadas situações, mas que não sabemos nada além das aparências.
> > A revista ISTOÉ parece estar acompanhando as reincidentes discussões sobre essa questão e apresenta, nesta semana, onze perguntas para as quais a Ciência ainda não tem resposta "comprovadas cientificamente" .
> >
> > Considero que ainda é muita presunção acharmos que somos conhecedores da Realidade, que estamos quase chegando lá, para criar um ser humano sábio a partir de condensação de energia, para formar átomos, moléculas simples e complexas, sistemas bioquímicos especializados. .. Enfim, criarmos o ser sábio humano ou não para então nos considerarmos deuses criadores!!!
> >
> > Einstein considerava que duas coisas lhe pareciam não ter fim: o Universo e a estupidez humana. Sua proposta do Universo toroidal considerava que, pelo menos esse, não era infinito.
> >
> > Abraços
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> > José Renato
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> > From: Luiz Ferraz Netto
> > To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Sent: Friday, November 27, 2009 8:14 AM
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
> >
> > Renato: "Se vc já conseguiu entender a Existência, perceber a Realidade e responder as perguntas que todos continuamos a fazer, deixe de se omitir e nos revele."
> >
> > Caro amigo Renato, antes de vc nascer havia muito mais perguntas sem respostas: (?) que é o Sol, que é o ar, que é a luz, que é o trovão, que é o raio, que é a onda, que é a chuva, que é quase tudo ...
> > Hoje vc não pergunta mais o que é o ar, nem o que é o trovão ... de onde vc acha que saíram estas respostas? Da bíblia? do alcorão? de algum congresso eucarístico?
> > Hoje temos novas perguntas, tais como de onde provém a massa das partículas, pergunta muito mais importante que aquelas que vc ingenuamente faz e, cuja resposta, tb não estará na bíblia, nem nos pronunciamentos públicos do design inteligente .... e pode mesmo não ser respondida pelo LHC! Isto não significa que "então a massa é uma obra divina", significa apenas que aquela experiência não corroborou a hipótese ... a Ciência tentará outra! Se hoje não temos a resposta, talvez amanhã a tenhamos!
> > O que vc acha que toda a comunidade científica estará fazendo entre hoje e amanhã ... lendo a bíblia para formular novas hipóteses? Ou orando, para ver se as respostas caem do céu? Ou aguardando alguém psicografá-las? Ou esperando que algum espírito com dotes de Física exponha a matemática disso tudo numa sessão solene?
> >
> > A ingenuidade é boa na fase juvenil, já está na hora de vc passar à maturidade! Afinal, hoje se constroem pontes até com macarrão!
> >
> > aquele abraço,
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> > From: oraculo333
> > To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Sent: Thursday, November 26, 2009 12:31 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
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SUBJECT: Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2009 15:34

Homero,

> Nenhuma contribuição superstições deram a nossa espécie, e mesmo religiões
tiveram apenas o duvidoso mérito de "dar liga" a grupos para que combatessem
outros grupos de forma mais eficiente.

Você está focando apenas em um dos vários pontos (...apenas o../...Liga.../...grupos que combatessem...) do contexto. Dentro deste critério seu poderíamos dizer que a ciência só nos trouxe luxuria e a possibilidade de auto-destruição, ou outras bobagens. Apresentar apenas os pontos negativos sobre o tema não determina que ele seja negativo mais sim que você só está vendo-o apenas parcialmente.



> Para entender o mundo, o universo, superstições só atrapalharam, e a religião
cristão, mais do que a média, com sua "insistência criminosa e violenta" em que
tudo que é verdade já estava na Biblia e qualquer contrariedade deveria ser
´punida com a morte na fogueira.
...tudo que é verdade já estava na Biblia...

Sobre um contexto, alguns dizem isto e outros não, mas ambos têm fé ou são religiosos.
Quanto a fogueira; líderes "políticos" assassinos e intolerantes a novas idéias se intitulavam como religiosos (até o Bush o faz), mas não podemos afirmar que haja uma causa e efeito neste processo ( de ter fé) ou mesmo um modelo de comportamento único como efeito. Proporcionalmente poucos religiosos *ao serem contestados* queimaram  (...ou outras condutas violentas) outras pessoas ou não o fazem atualmente, o que invalida sua afirmação de " fé / intolerância vioenta".



> Elimine a fé cega, e o mundo a sua volta seria ainda muito parecido, seu
computador ainda funcionaria, sua expectativa de vida ainda seria de mais de 80
anos. Elimine a ciência (por exemplo, com a ICAR tendo conseguido impedir o
avanço do conhecimento, começando por matar Galileu), e o mundo a sua volta
seria outro, muito, mas muito pior.

De qualquer forma a premissa que uma exclui a outra é uma crença sua, na pratica, salvo radicalismos, isto não procede como uma regra. O "pode ocorrer" a exclusão não significa "sempre ocorre". Muitos crédulos vêem a religião como uma intepretação humana da fé, e assimilam apenas alguns pontos ou os seus próprios. A fé continuaria viva e a religião apenas parcialmente ou nem mesmo existiria.



> Renato: "Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia
vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em
mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos
de Homero. "

> Não dá para esquecer, só existe este deus, que foi inventado por sociedades
infantis e bárbaras.

Ele é reinventado (ou visualizado) diariamente por milhões de pessoas, o fato destas não escreverem novos livros intitulados como sagrados não impede que o conceito se propague ou ganhe outras interpretações diversificadas.

 

> O que pensa ser "mais complexo", é apenas o resultado do
esforço da teologia para "adaptar" o non sense deste deus original a maior
complexidade e sofisticação das sociedades modernas.

Ambos não passam de interpretações, ou criações,  dEle (real ou não) cada qual com seu nível de didática cabível à sua época. A humanidade desenvolve sua interpretação tanto do Universo quanto do que ela acredita ser um Deus.

> Este deus "complexo", essa "força", caso existisse, não tem a menor idéia de sua
existencia, não liga para sua vida sexual, não espera que seja "um bom cristão",
e certamente, depois de criar um universo cósmico, de BILHÕES de galáxais, e
esperar por 14 BILHÕES de anos, não se preocuparia com o que uma espécie de
micróbio de planeta faz ou deixa de fazer.

 

Ligar ou não para vida sexual e etc é credulidade (lógica coerente à uma divindade) sendo refutada por credulidade. Uma crença é infalseável, e deve ser vista como tal – com indiferença. Não adianta insistir que Deus não existe pelo motivo de criancinhas morrerem assassinadas.

> Esse deus "complexo", vendido por teologos a pessoas mais sofisticadas (enquanto
vendem o velho "deus infantil" nas igrejas e para as pessoas simples), não
existe, apenas facilita manter as aparencias.

Continua sendo interpretações distintas, a fé não se baseia apenas na leitura que rodeia o tema. As experiências individuais, reais ou não, são o que dão o maior combustível à fé.

 

> Não define a ética humana, não é fonte de moral, não tem respostas, nada.

Tem um definição de ética própria, mas que varia de acordo com a crença ou mesmo pessoas. Não se pode descartar que haja uma certa influência, como você aponta. Muitas vezes é positiva...

 

 

> É só a velha superstição feita de medo e solidão, e da necessidade de se manter infantil e ter um "papai do céu" a cuidar de tudo

 

Esta é uma interpretação sua...pode ser parcialmente ou totalmente refutada caso seja cobrado maiores indicativos, além de deduções, que a sustente. Continuamos falando de fé, não adianta derrubar os pés que sustentam esta mesa pois ela vai flutuar sozinha. Não é este o caminho...

 

 

> (260 mil pessoas morreram no tsunami, mas Ele deve ter um bom e justo motivo para permitir isso).

Se formos conjecturar sobre esta credulidade vários motivos podem ser levantados, mas você terá uma resposta tão crédula quanto. Não acho que seja esta a idéia...

 

> Toda essa discussão é ridícula, em especial em uma lista de ciências. É como
debater se o Ying e Yang dos chineses "previa" o positivo e negativo da
eletricidade, ou se o "ovo cósmico" dos hindus era uma alegoria para o "big
bang". É completamente maluco.

Concordo, a neutralidade e indiferença seriam melhor aplicados.



 

> Renato: " Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da
realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato
de ainda não ter sido "comprovado cientificamente". "

> Tem razão! De agora em diante dedicarei minha vida a adorar e entender o
unicórnio sagrado, os duendes mágicos, a fada do dente, Odin e Zeus, todas as
coisas ainda "não comprovadas científicamente", mas que podem ser reais e parte
da "Realidade concretamente percebível".

O contexto não se limita dedicar ou não a sua vida, mas sim como você pinta este quadro. Muitas pessoas têm fé mas isto pouco influencia suas vidas, ou se influencia mais nem sempre é da forma negativa como você aponta. Existem muitas pessoas inteligentes e éticas que se dão ao direito de acreditar em algo mais alem do comprovadamente científico, mas nem por isto queimam pessoas ou saem impondo tolices por ai. O preconceito sempre poderá ser alimentado por exemplos extremos, ligados ou não diretamente ao tema, bastará você descartar os bons exemplos... mas ai nunca será nada além de preconceito. 

A postura correta da ciência ao meu ver é a neutralidade sobre o infalseável...desta forma o posconceito como regra de avaliação sempre será preservado quando formos pensar na variedades de temas que temos por ai a serem estudados.

 

Valeus,

 

Marcel





 

 

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2009 16:34

Olá Marcel

Marcel: "Você está focando apenas em um dos vários pontos (...apenas o../...Liga.../...grupos que combatessem...) do contexto. Dentro deste critério seu poderíamos dizer que a ciência só nos trouxe luxuria e a possibilidade de auto-destruição, ou outras bobagens. Apresentar apenas os pontos negativos sobre o tema não determina que ele seja negativo mais sim que você só está vendo-o apenas parcialmente."

Tem razão. Mas não seria possível debater a influência de crenças, religião, aspectos históricos, antropológicos, e mesmo filosóficos em uma curta mensagem de uma lista de discussão. E não era essa minha intenção, mas justamente o contrário, defender que estes assuntos, estas questões, por mais interessantes que sejam (e são, mesmo para mim, desde que não sejam tratadas como "verdades divinas" mas como entendimento de nossa espécie e cultura) não se adequa a esta lista, pelo menos não como ponto central de debate.

Veja, o seu debate com o Takata sobre aspectos da vida no universo é igualmente longo, complexo, interessante, mas totalmente adequado ao escopo da lista. Pode durar semanas, e eu irei acompanhar com atenção.

Mas a recorrente tentativa de "enfiar" uma divindade imaginária, e as 'boas novas cristãs" em toda mensagem que pareça (pareça) ameaçar a crença nesse amigo imaginário, é cansativa e fora de propósito. Talvez o LHC deva algo a filosofia, talvez deva algo a imaginação humana, talvez deva algo a filosofia da ciência e seus conehcimentos, mas certamente nada deve a religiões, qualquer uma, e a seres imaginários.

Marcel: "Sobre um contexto, alguns dizem isto e outros não, mas ambos têm fé ou são religiosos."

Desculpe, não entendi..:0) Quem diz isto ou aquilo?

Marcel: "Quanto a fogueira; líderes "políticos" assassinos e intolerantes a novas idéias se intitulavam como religiosos (até o Bush o faz), mas não podemos afirmar que haja uma causa e efeito neste processo ( de ter fé) ou mesmo um modelo de comportamento único como efeito. Proporcionalmente poucos religiosos *ao serem contestados* queimaram  (...ou outras condutas violentas) outras pessoas ou não o fazem atualmente, o que invalida sua afirmação de " fé / intolerância vioenta"."

Sim, tem razão (de novo..:-). Mas, eu perguntaria,  e daí? O que isso faz para absolver a religião de seus pecados? Como exatamente a existência de estupradores libera a culpa de assassinos?

Note que as religiões não abandoram as fogueiras e perseguições por vontade própria. Foi preciso muito esforço, começando pela separação igreja/estado, para que as coisas mudassem um pouco. Se hoje a ICAR não acende foguerias, não condena cientistas a prisão domiciliar, não bane livros, não é por ter "visto a luz", mas por ter perdido poder de agir assim. Suas manifestações contra filmes e livros, recentes, mostram isso claramente. Se pudessem, acenderiam as fogueiras novamente.

O comportamento fundamentalista bastante comum nas religiões é que é perigoso, e pode aparecer mesmo na ausencia destas, certamente. Mas tem sempre uma identidade estrutural com o sistema de religião, como imposição de dogmas, perseguição a ideias diferentes, ameaça a dissidentes, etc.

Marcel: "A fé continuaria viva e a religião apenas parcialmente ou nem mesmo existiria."

Para mim, tudo bem..:-) A fé, a crença, a esperança pessoal em "algo mais", em um sentido na vida, em outra chance em outra vida, sem a religião, quase nunca é perigosa ou daninha. É a estrutura que se forma para manter o poder, para evangelizar mais adeptos, para controlar a sociedade em que surge, é que causa dano, enorme dano.

Marcel: "Ele é reinventado (ou visualizado) diariamente por milhões de pessoas, o fato destas não escreverem novos livros intitulados como sagrados não impede que o conceito se propague ou ganhe outras interpretações diversificadas."

Eu nunca disse que o conceito não se propaga. Claro que se propaga, e esse é parte importante do problema (hey, preacher, leave the kid alone..:-). Mas a cada vez mais 'teologia" é necessária para ajustar absurdos ancestrais, baseado em pensamento mágico simplista, para a mente mais sofisticada do homem moderno. Nada disso torna um milimetro maior a realidade de seres sobrenaturais, deuses ou fadas.

Marcel: "Ambos não passam de interpretações, ou criações,  dEle (real ou não) cada qual com seu nível de didática cabível à sua época. A humanidade desenvolve sua interpretação tanto do Universo quanto do que ela acredita ser um Deus."

Sim, mas e daí? Como isso afeta a ciência de qualquer forma? Sim, eu sei, a filosofia da ciência, talvez, e os desdobramentos do conhecimento científico sobre as sociedades, mas o conhecimento científico propriamente dito, nada. O que sabemos sobre o Sol, seus elementos, suas forças, sua estrutura, sua idade, sua formação, etc, etc, não é afetado em absolutamente nada por estas questões, importantes, mas humanas e subjetivas.

E, o principal, estão totalmente fora do escopo de uma lista de ciências. Como eu disse ao Luiz, será um prazer continuar a conversa em PVT, e mesmo em uma lista de filosofia, mas acho que devemos manter uma linha central na lista. Nda muito redical, certamente, mas apenas para impedir a obsessão evangelista de ficar sempre batendo na mesma tecla.

Marcel: "Não adianta insistir que Deus não existe pelo motivo de criancinhas morrerem assassinadas. "

Deus de forma genérica e não definida (o que significa sem qualquer chance de fazer sentido), não, mas o deus-cristão (ou outro qualquer que sustenta religiões), baseado nas alegações de caracteristicas, propriedades, desejos e intenções do cristianismo, catolicismo, etc, não existe. Não é logicamente coerente com a morte de criancinhas, com tsunamis e 260 mil vítimas, com a aleatoriedade do mundo. Nada contra um deus tão espantosamente diferente de nós, que jamais entenderiamos nada sobre ele, que criou um universo e controla forças do Big Bang..:-) Mas qualquer coisa a "nossa imagem e semelhança", é absurdo..:-)

Marcel: "Tem um definição de ética própria, mas que varia de acordo com a crença ou mesmo pessoas. Não se pode descartar que haja uma certa influência, como você aponta. Muitas vezes é positiva..."

Muitas vezes não é. Para separar, filtrar, essas influências precisamos de mais que a própria religião, precisamos da razão. Assim, podemos "pular" um passo e passar direto ao estudo do positivo sem a religião para atrapalhar.

Marcel: "O contexto não se limita dedicar ou não a sua vida, mas sim como você pinta este quadro. Muitas pessoas têm fé mas isto pouco influencia suas vidas, ou se influencia mais nem sempre é da forma negativa como você aponta."

Como eu disse, não é que eu não ache o assunto fascinante, é que ele não se encaixa na lista, chamada CienciaList.

Recomendo a leitura deste texto, divertido e bem humorado, mas ainda assim esclarecedor sobre as decorrências e desdobramentos da crença:

Pessoas-que-acreditam-em-coisas
http://www.sobresites.com/alexcastro/artigos/pessoas.htm

Marcel: "A postura correta da ciência ao meu ver é a neutralidade sobre o infalseável...desta forma o posconceito como regra de avaliação sempre será preservado quando formos pensar na variedades de temas que temos por ai a serem estudados."

Essa é a minha posição. Não é, entretando, a de quem crê. Quem cre SABE que é verdade o que cre, e portanto não é neutra de nenhuma forma.

E o fato de ser neutro é relativo, não absoluto. Sou neutro sobre o que é infalseável, mas com restrições. Sou neutro quanto a, por exemplo, a fada do dente, infalseável, mas minha posição é a de que posso viver e agir e fazer escolhas "como se fadas do dente não existissem", sem muito risco, como escolha racional. E da mesma forma, sou neutro quanto a um ente sobrenatural que tenha poder (e desejo) de criar um universo que se pareça exatamente como se não tivesse criador ou entes sobrenaturais, mas posso agir e viver 'como se não existisse", pela falta de evidências e pelas evidências contrárias.

Se quiser continuar este interessante debate, por favor escreva para mim em PVT, ok?

Um abraço.

Homero


O contexto não se limita dedicar ou não a sua vida, mas sim como você pinta este quadro. Muitas pessoas têm fé mas isto pouco influencia suas vidas, ou se influencia mais nem sempre é da forma negativa como você aponta. Existem muitas pessoas inteligentes e éticas que se dão ao direito de acreditar em algo mais alem do comprovadamente científico, mas nem por isto queimam pessoas ou saem impondo tolices por ai. O preconceito sempre poderá ser alimentado por exemplos extremos, ligados ou não diretamente ao tema, bastará você descartar os bons exemplos... mas ai nunca será nada além de preconceito. 

A postura correta da ciência ao meu ver é a neutralidade sobre o infalseável...desta forma o posconceito como regra de avaliação sempre será preservado quando formos pensar na variedades de temas que temos por ai a serem estudados.

 

Valeus,

 

Marcel





 

 

 

 

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade
FROM: rebelofernandes@sapo.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2009 16:39

A última coisa que fiz, foi olhar para Einstein. Depoi de de esquecer o que tinha aprendido com ele.

Dizer que uma teoria tem problemas, não é dizer mal de quem a criou.

Se assim fosse tinhamos ficado na idade média.

Fica calado que os seguidores de A ou B vão ficar ofendidos.

Pode consultar o meu site e verá que há muito mais que Einstein.

Einstein foi a sobra que não batia certa.

Como já tinha concluido anteriormente qual era o erro foi fácil e directo ir lá.

Pode ver em :

http://rebelofernandes.com




Citando oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>:

 

Rebelo: "Que eu saiba toda a teoria da relatividade teve origem em Einstein. Ele criou os princípios. A curvatura do tempo e a curvatura do espaço."

Acho que há um problema de entendimento aqui. Ele não criou "princípios", mas hipóteses, e depois tentou descobrir as decorrências, caso essas hipóteses fossem reais.

A descoberta de que essas decorrências, previsões, existiam e se confirmavam, sustentam a hipótese e a transformam e teoria.

Para substituir a teoria vigente, da relatividade, não basta "não acreditar nela" e não basta "parecer impossível para mim". Muitas coisas são aparentemente impossíveis para nosso senso comum, e entretanto são reais neste universo. E certamente não basta "substituir os princípios" ou formular novas hipóteses.

SE a velocidade da luz é um limite, SE o espaço/tempo são curvos, ENTÃO temos todas as previsões decorrentes, que se confirmadas, validam a hipótese e a transformam em teoria.

Se a velocidade da luz não é um limite, se a massa não curva o espaço, etc, etc, tem de explicar porque a luz de estrelas parecem estar em outra posição quando passam ao lado de um corpo massivo como o Sol (previsão feita pela teoria da relatividade).

A teoria da relatividade, através de seus cálculos e equações explica porque é preciso corrigir os relógios de satélites em órbita. Sem essa correção, os GPS, entre outras coisas, erraria a posição. Essa correção parece ser exatamente a prevista na teoria.

Precisa explicar, mudando os "princípios" ou não, porque essa aparente precisão de uma teoria, que, segundo você, está errada (não apenas precisando de ajuste, mas totalmente errada).

Pode fazer isso?

Não é impossível refutar uma teoria científica, e certamente não é proibido refutar a relatividade. Mas não acho que isso pode ser feito encontrando um "erro crasso" de Einstein, que ninguém mais percebeu em um século de estudos e pesquisas. Acho que será preciso mais esforço e trabalho duro para isso..:-)

Homero

 


SUBJECT: Re: Lula: estuprador e homossexual ?
FROM: "brudna" <brudna@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2009 17:01

A mensagem original foi enviada indevidamente ao grupo.
Não faz parte do tema desta lista de discussão.

Mensagens sobre religião também estão ocupando um espaço maior do que o necessário nos debates atuais.
Sei que são decorrentes de debates em andamento, e que a sequência de respostas leva ao assunto, mas devemos evitar.

Até
Luís Brudna
luisbrudna@gmail.com


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...> escreveu
>
>
>
> Olá,
>
> As acusações são, seguramente, oportunistas e descabidas.
> Não acredito que Lula tenha feito o que diz o texto, no item forçar um
> preso, etc.
>
>



SUBJECT: Morre Marcelo Damy, pioneiro da Física no Brasil
FROM: "Cesar G" <cesarakg@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2009 17:05

Notícia do Terra
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4132084-EI238,00.html

Morre Marcelo Damy, pioneiro da Física no Brasil

O físico Marcelo Damy de Souza Santos morreu no último domingo, 29 de novembro, aos 95 anos, vítima de um acidente vascular cerebral sofrido há cerca de um ano.

Nascido em 1914 em Campinas, Damy começou o estudo de Engenharia na Escola Politécnica da Unievrsidade de São Paulo até ingressar na graduação em Física, a convite do reitor. Interessou-se pelos estudos de radioatividade e física nuclear, no qual veio a se destacar.

Como professor, Damy trabalhou no Instituto de Filosofia da USP, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e auxiliou na formação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Considerava o ensino e pesquisa de ciência atividades inseparáveis, o que o levou a se envolver com muitos projetos fora da sala de aula. Durante pós-graduação em Cambridge, desenvolveu um aparelho de medição de radiação cósmica durante, o qual proporcionou, no Brasil, a descoberta dos chuveiros penetrantes, um fenômeno dos raios cósmicos.

Sua busca pelo experimentalismo o levou a participar da instalação, em 1950, do Betatron, o primeiro acelerador de partículas a funcionar na América Latina. Também desenvolveu o primeiro reator nuclear brasileiro.

Marcelo Damy foi um dos fundadores do Instituto de Energia Atômica, atual Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), cuja superintendência ocupou de 1956 a 1961, e presidiu a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) de 1961 a 1964.

Damy é um dos principais nomes do desenvolvimento do ensino e da pesquisa em Física no Brasil, ao lado César Lattes, José Leite Lopes e Mário Schenberg.

Com informações da Agência Fapesp.

-oOo-



SUBJECT: Ouroboros ou "O sonho de Kekulé"
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2009 17:22

Cobra se confunde e engole o próprio rabo na Inglaterra
http://noticias.uol.com.br/bbc/2009/12/01/ult36u47439.jhtm
---------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Tópicos da c-list
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2009 18:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Eduardo
> E DISCO VOADOR FAZ, NÉ ?

Depende. A ufologia não faz. Uma análise científica do fenômeno, faz.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "Marcelo C. Pinto" <Marcelop2007@aol.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2009 18:34

Jose Renato escreveu:
 

Ciência e Saúde - Física - 23/11/09 - 16h33 - Atualizado em 23/11/09 - 18h04

Acelerador de partículas LHC já faz prótons circularem em sentido oposto

"Myers especificou que a ideia é fazê-las alcançar uma velocidade de 1.2 TeV (teraelétron-Volts) nas próximas semanas."

Está mal traduzido.
Teraelétron-Volts é unidade de energia. O certo seria por exemplo: ""O LHC se transformou, hoje, no mais potente acelerador de partículas, depois de ter acelerado esta manhã duas ondas de prótons a uma energia de 1,18 TeV (teraelétron-volts)", destaca um comunicado do Cern, que explora o instrumento físico com o objetivo de revelar os segredos da criação do universo." Retirado de outra fonte: http://j.mp/5tLcgX

abs,

Marcelo

SUBJECT: Lula: estuprador e homossexual ?
FROM: Luiz Eduardo <luizeduardo.egroups@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2009 19:12

At 19:01 1/12/2009 +0000, you wrote:
 

A mensagem original foi enviada indevidamente ao grupo.
Não faz parte do tema desta lista de discussão.

Mensagens sobre religião também estão ocupando um espaço maior do que o necessário nos debates atuais.
Sei que são decorrentes de debates em andamento, e que a sequência de respostas leva ao assunto, mas devemos evitar.

Até
Luís Brudna



E DISCO VOADOR FAZ, NÉ ?

Lamentavel.

O Ferrari tinha lá algumas razões, ah tinha.


L.E.


======================

SUBJECT: Círculos ingleses e o bom velhinho
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 02/12/2009 12:43

Círculos ingleses e o bom velhinho

2.dezembro.2009  –  Categorias: Ceticismo, Fortianismo

Assista ao vídeo

No vídeo acima, parte de um programa inglês de 1994, o “velhinho” Doug Bower cria em frente às câmeras um círculo na plantação “perfeito” (ou tão perfeito quanto qualquer outro) em alguns minutos.

Vilipendiado por aqueles que acreditam no “mistério” dos círculos nas plantações, Doug, em companhia de seu amigo Dave Chorley, são reconhecidos como os pioneiros na arte de amassar plantações pelos maiores fabricantes de círculos da atualidade. O que só irrita ainda mais os crentes.

“São apenas dois velhinhos, é ridículo imaginar que tenham criado todos os círculos"!”, pensam alguns.

Como o próprio Doug reconhece, é óbvio que eles não foram responsáveis por todos os círculos nas plantações: o que realmente lhes dá o título de pioneiros na área é o fato de que foram os primeiros. Há registros fotográficos de criações dos “dois velhinhos” – que não eram tão velhos assim quando começaram a brincadeira, há 40 anos atrás – muito antes que qualquer um, seja a mídia, sejam os “especialistas em círculos” que surgiram depois, sequer imaginassem que existisse algum mistério nas plantações. Por anos a dupla criou círculos na calada da noite, até que finalmente os jornais passaram a noticiar o caso no início dos anos 1980.

crop-circled

“Os círculos criados pelos velhinhos são ridículos! Incluindo esse do vídeo!”, diriam.

Hoje, comparadas às criações mais espetaculares, talvez o sejam. Mas em 1994, e principalmente, nos primórdios da área, os círculos dos dois velhinhos enganaram os mais famosos “especialistas” da área. Um deles, então muito famoso, Pat Delgado, chegou mesmo a afastar-se da área depois de declarar “autêntico” um círculo criado em frente às câmeras pelos supostamente incompetentes dois velhinhos.

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Mesmo o meteorologista Terence Meaden, muito citado ainda hoje por sua idéia de “vórtices de plasma” chegou a ser enganado pelas criações de Doug e Dave.

mowingdevil

“Mas círculos ocorrem desde a Idade Média”, retrucariam outros.

Sim e não. Não porque a evidência mais comumente citada da antiguidade do fenômeno, uma história a respeito de um “demônio ceifador”, é em verdade uma lição de moral que, ainda que fosse tomada literalmente como um acontecimento… envolveria plantas ceifadas. Muito diferente das plantas amassadas que conhecemos.

E sim porque círculos de plantas amassadas são sim um fenômeno antigo. No livro “The Field Guide”, de autoria dos circlemakers Rob Irving e John Lundberg, a mais adorável história retirada de um diário antigo – anterior à febre de círculos – conta sobre como um casal costumava fazer seu literal ninho de amor em meio às plantações. Para evitar que os círculos no meio da plantação os denunciassem, o cavalheiro ainda criava vários círculos em diferentes pontos. Exatamente como, décadas depois, os dois velhinhos fariam, com conotação alienígena ao invés de sexual.

Além de seres muito humanos amassando plantações, presumivelmente não só na Inglaterra, já há muito tempo, fenômenos meteorológicos, bem como relacionados a plantas e fungos, também podem criar imagens geométricas.

mudmanrobbertmudmand

“Há estudos científicos publicados sobre anomalias biológicas e físicas associadas aos círculos”, finalmente responderiam mais alguns.

A verdade é que os estudos “científicos” publicados e circulados sobre supostas anomalias são derivados da “equipe BLT”, um grupo envolvendo John Burke, William Levengood e Nacy Talbott. São pesquisas muito duvidosas. Levengood, o único com formação científica no grupo, viria posteriormente a declarar anômalo um lençol queimado associado à figura ainda mais duvidosa do brasileiro Urandir Oliveira, no que vários ufólogos concordam ter sido uma fraude tosca.

burntbed

Talbott promove ainda o médium holandês Robbert van den Broeke, conhecido por fotografar recortes de revistas e vendê-los como fotos de extraterrestres.

Nada disso significa necessariamente uma falha em seus estudos sobre círculos nas plantações, não fosse o fato de que Broeke é uma das principais testemunhas em vários destes estudos.

Além destes problemas, o francês Patrick Gross aponta diversos problemas metodológicos nos mesmos (em inglês). Em discussão com Nancy Talbott, este que escreve aqui também confirmou com a pesquisadora que não existe um critério objetivo para estabelecer se um círculo é autêntico ou não. Como conseguem ainda assim conduzir estudos sobre as anomalias presentes em círculos é uma questão central que Talbott não pôde responder – ou não pareceu sequer entender como um problema fundamental.

Aos interessados na história e em provas concretas sobre círculos ingleses, recomendo a leitura do já mencionado livro The Field Guide, escrito pela geração atual de circlemakers, com toda a história, as evidências, fotos e mesmo dicas de como se podem criar círculos.

Em português, temos mais detalhes da história de Doug e Dave: Fabricantes de círculos.

SUBJECT: Seria spam?
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2009 13:52

Uma consulta ao povo: seria spam eu fazer uma divulgação aqui do meu "livro"?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Seria spam?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2009 14:06

Claro que não...creio que os listeiros mais atuantes devem divulgar aqui seus trabalhos/livros/palestras, etc....etc...
 
Abs
Felipe

--- Em qua, 2/12/09, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:

De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Seria spam?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009, 13:52

 
Uma consulta ao povo: seria spam eu fazer uma divulgação aqui do meu "livro"?

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Seria spam?
FROM: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2009 14:23

Olá Takata

De modo algum! Bem, falando por mim, eu gostaria, muito, de saber sobre seu livro, e certamente de ter um exemplar. Volta e meia alguém recomenda um livro, de ciência ou não, na lista, penseo que um livro seu seria totalmente "on topic" (o primeiro livro escrito por uma IA planetária, fantástico..:-).

Um abraço.

Homero

Em 02/12/2009 13:52, roberto escreveu:
 

Uma consulta ao povo: seria spam eu fazer uma divulgação aqui do meu "livro"?

[]s,

Roberto Takata

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Seria spam?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2009 14:39

Só uma dúvida : Sobre o que é o livro ?
 
Abs
Felipe

--- Em qua, 2/12/09, Homero <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:

De: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Seria spam?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009, 14:23

 
Olá Takata

De modo algum! Bem, falando por mim, eu gostaria, muito, de saber sobre seu livro, e certamente de ter um exemplar. Volta e meia alguém recomenda um livro, de ciência ou não, na lista, penseo que um livro seu seria totalmente "on topic" (o primeiro livro escrito por uma IA planetária, fantástico..:-).

Um abraço.

Homero

Em 02/12/2009 13:52, roberto escreveu:
 
Uma consulta ao povo: seria spam eu fazer uma divulgação aqui do meu "livro"?

[]s,

Roberto Takata

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Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

SUBJECT: Re: Seria spam?
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2009 15:37

Ok, já tenho duas pessoas em quem botar a culpa.

http://neveraskedquestions.blogspot.com/2009/11/livro-gratis.html

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Seria spam?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2009 15:43

Ola Takata,
 
Infelizmente não consegui visualizar o que enviou, pois o site da minha empresa bloqueou.......se tiver o material para enviar, agradeço , se não, vejo em casa.
 
Abs
Felipe

--- Em qua, 2/12/09, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:

De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Seria spam?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com..br
Data: Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009, 15:37

 
Ok, já tenho duas pessoas em quem botar a culpa.

http://neveraskedqu estions.blogspot .com/2009/ 11/livro- gratis.html

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: RES: [ciencialist] Seria spam?
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2009 16:53

Claro que não seria spam. É praticamente uma obrigação que você divulgue
qualquer publicação sua nesta lista!

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay.com.br
http://www.lunabay.com.br/
http://twitter.com/alvaro_augusto



-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de roberto
Enviada em: quarta-feira, 2 de dezembro de 2009 13:53
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Seria spam?

Uma consulta ao povo: seria spam eu fazer uma divulgação aqui do meu
"livro"?

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Sorteio: The Greates Show on Earth - Dawkins
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2009 17:35

Para participar, só preencher o formulário:
http://genereporter.blogspot.com/2009/11/gene-reporter-ano-2.html
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[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Ajuda Off-Topic
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2009 17:35

Pessoal,
 
Que endereço é esse ?
 
d.yimg.com/kq/groups
 
Abs
Felipe


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SUBJECT: Re: Ajuda Off-Topic
FROM: "brudna" <brudna@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2009 17:41

Parece que esse Yimg é um endereço usado pelo Yahoo para guardar informações (vídeos... imagens).
Devem existir razões técnicas para essas separações.

Até
Luís Brudna



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> Pessoal,
>  
> Que endereço é esse ?
>  
> d.yimg.com/kq/groups
>  
> Abs
> Felipe
>
>
> ____________________________________________________________________________________
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> http://br.maisbuscados.yahoo.com
>




SUBJECT: Re: Ajuda Off-Topic
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2009 17:42

É da Mark Monitor, uma empresa que monitora o uso de marcas.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> Que endereço é esse ?
>  
> d.yimg.com/kq/groups



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ajuda Off-Topic
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2009 17:47

Eu pergutei pois achei, por acaso, neste endereço, um arquivo meu, que só foi enviado até o momento, por email.
Como eles podem ter tido acesso ?
Abs
Felipe

--- Em qua, 2/12/09, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:

De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Ajuda Off-Topic
Para: ciencialist@yahoogrupos..com.br
Data: Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009, 17:42

 
É da Mark Monitor, uma empresa que monitora o uso de marcas.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> Que endereço é esse ?
>  
> d.yimg.com/kq/ groups



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SUBJECT: Re: Ajuda Off-Topic
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2009 18:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> Eu pergutei pois achei, por acaso, neste endereço, um arquivo meu,
> que só foi enviado até o momento, por email.
> Como eles podem ter tido acesso ?

Pelo Yahoo. Como o Brudna disse, o Yahoo guarda nesse diretório vários arquivos que usa em suas páginas. É um tipo de segurança que eles têm - suponho que a empresa Mark Monitor consiga rastrear os arquivos e repassar as informações ao Yahoo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ajuda Off-Topic
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2009 19:08

Pessoal,
 
Obrigado pela ajuda.
 
Abs
Felipe

--- Em qua, 2/12/09, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:

De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Ajuda Off-Topic
Para: ciencialist@yahoogrupos..com.br
Data: Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009, 18:49

 
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> Eu pergutei pois achei, por acaso, neste endereço, um arquivo meu,
> que só foi enviado até o momento, por email.
> Como eles podem ter tido acesso ?

Pelo Yahoo. Como o Brudna disse, o Yahoo guarda nesse diretório vários arquivos que usa em suas páginas. É um tipo de segurança que eles têm - suponho que a empresa Mark Monitor consiga rastrear os arquivos e repassar as informações ao Yahoo.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Buracos negro podem "construir" galáxias
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2009 19:33

[ A observação sugere que as galáxias se desenvolvem a partir de nuvens de gás atingidas por jatos energéticos vindos de quasares. “Os dois objetos estão destinados a colidir e fundir-se no futuro”, diz Elbaz. “Embora o quasar ainda se encontre 'nu', ele será 'vestido' quando se fundir com sua companheira rica em estrelas. Assim, passará finalmente residir no interior de uma galáxia hospedeira, como todos os outros quasares.” ]
...............................................
 
CIÊNCIA & SAÚDE

02/12/2009 - 11h56

Buracos negros podem "construir" sua própria galáxia hospedeira, segundo astrônomos

Do UOL Ciência e Saúde*

O que vem primeiro, os buracos negros "supermassivos" que devoram matéria freneticamente, ou as enormes galáxias nas quais eles residem? Um novo cenário surgiu de um conjunto recente de observações feitas de um buraco negro sem "casa": os buracos negros podem “construir” a sua própria galáxia hospedeira. Este pode bem ser o elo perdido, há muito procurado pelos astrônomos, que explica por que as massas dos buracos negros são maiores em galáxias que contêm maior número de estrelas.

Crédito
Concepção artística mostra como um buraco negro poderia formar uma galáxia

Saber quem vem primeiro, a galáxia ou o seu buraco negro, é um dos assuntos mais debatidos pelos cientistas na astrofísica moderna, segundo o astrônomo David Elbaz, principal autor do estudo feito com o quasar HE0450-2958, a cerca de 5 bilhões de anos-luz de distância. Esse objeto peculiar, segundo os pesquisadores, não tem uma galáxia hospedeira.

Até agora especulava-se que a galáxia hospedeira do quasar estaria escondida por trás de grandes quantidades de poeira, e por isso os astrônomos utilizaram um instrumento de infravermelho do telescópio VLT (Very Large Telescope), do Observatório Europeu do Sul. 

Segundo Knud Jahnke, que liderou as observações feitas no VLT, não foi encontrada nenhuma poeira. No entanto, foi detectado que uma galáxia sem relação aparente, situada ao lado do quasar, produz estrelas a uma taxa elevadíssima, o equivalente a cerca de 350 Sóis por ano.

Observações anteriores já tinham mostrado que essa galáxia tem sido alvejada: o quasar vizinho liberta um jato de partículas altamente energéticas em sua direção, acompanhado por uma corrente de gás que se move a alta velocidade.

Essa injeção de matéria e energia na galáxia indica que o próprio quasar está induzindo a formação de estrelas e, portanto, está criando sua própria galáxia hospedeira.

A observação sugere que as galáxias se desenvolvem a partir de nuvens de gás atingidas por jatos energéticos vindos de quasares. “Os dois objetos estão destinados a colidir e fundir-se no futuro”, diz Elbaz. “Embora o quasar ainda se encontre 'nu', ele será 'vestido' quando se fundir com sua companheira rica em estrelas. Assim, passará finalmente residir no interior de uma galáxia hospedeira, como todos os outros quasares.”

Agora, a equipe pretende pesquisar objetos similares em outros sistemas.

*Com informações do Observatório Europeu do Sul

< http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultnot/2009/12/02/buracos-negros-podem-construir-sua-propria-galaxia-hospedeira.jhtm >


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Seria spam?
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2009 20:59

Três, então :)

Gil
Em Wed, 02 Dec 2009 14:37:01 -0300, roberto <roberto.takata@bol.com.br>
escreveu:

> Ok, já tenho duas pessoas em quem botar a culpa.
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> Roberto Takata
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Buracos negro podem "construir" galáxias
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2009 06:31

>

[ A observação sugere que as galáxias se desenvolvem a partir de nuvens de gás atingidas por jatos energéticos vindos de quasares. “Os dois objetos estão destinados a colidir e fundir-se no futuro”, diz Elbaz. “Embora o quasar ainda se encontre 'nu', ele será 'vestido' quando se fundir com sua companheira rica em estrelas. Assim, passará finalmente residir no interior de uma galáxia hospedeira, como todos os outros quasares.” ] <
 
Mas, "quem" destinou que no futuro estes dois pequenos objetos irão colidir e se fundir e, ainda, um servir maravilhosamente de roupa para o outro ... quem?  quem?
 
Ha ha! Uma divindade superior, um design inteligente! Ha  ha!
 
[]´
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Seria spam?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2009 06:33

Seria algo bem pior que um spam ... seria uma falta de consideração para com os colegas não nos brindar com esta obra!
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
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     ===========================
----- Original Message -----
From: roberto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 02, 2009 1:52 PM
Subject: [ciencialist] Seria spam?

 

Uma consulta ao povo: seria spam eu fazer uma divulgação aqui do meu "livro"?

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Equações e gráficos no corpo do outlouco.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2009 07:25

Olá,
 
Lembro que lí, aquí,  uma sugestão de escrever equações   dentro do próprio outlook usando a sintaxe do latex, etc.
Mas, há dois caminhos que dão as tais tais como devem ser apresentadas, sem necessitarem de
mais "traduções":
 1- as equações podem ser escritas primeiro no word, usando o Equation ou sua forma mais elaborada, existente na versão do MS 7.0. - Depois, é copiar e colar no texto do outlook;
 
2 - se forem muitas e mais complexas equações, e se você for impaciente como eu, o tempo de escrita será consideravelmente diminuido,  se você usar o software(shareware) Aurora, aceito pelo word. Depois, é só copiar e colar, como antes. Contudo, aquí é preciso você conhecer ao menos um pouquinho de latex, o que não é nada difícil.
 
Aprender esses comandos é útil, ao menos para ajudar a adiar o alzheimer. Aprender chinês ou russo também.
 
É que descobrí isto recentemente, achei útil e estou repassando.
 
De nada.
 
Sds,
 
Victor.
 
 

SUBJECT: Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 10:32

LONDRES (Reuters) - O diretor de um instituto britânico de pesquisas climáticas se afastou do seu cargo depois de ter sua correspondência eletrônica violada e usada por céticos como indício de que a questão do aquecimento global está sendo exagerada.

Phil Jones, diretor da Unidade de Pesquisa Climática (CRU) da Universidade de East Anglia, vai se afastar "até a conclusão de uma revisão independente" sobre o caso, disse a universidade em nota.

"É um passo importante para garantir que o CRU possa continuar operando normalmente", disse o vice-reitor Edward Acton após aceitar o afastamento de Jones.

Batizando o caso de "Climagate", alguns críticos das teorias sobre mudança climática aproveitaram os emails de Jones, alguns deles escritos há 13 anos, e acusaram o cientista do CRU de conluio para eliminar dados que poderiam prejudicar seus argumentos.

Nos Estados Unidos, alguns políticos republicanos contrários ao projeto de legislação climática que tramita no Congresso entraram na polêmica, afirmando que os esforços regulatórios da Agência de Proteção Ambiental norte-americana se baseiam em uma "ciência dúbia".

A administradora da agência, Lisa Jackson, afirmou que o trabalho será mantido. "A esta altura, não vi nada que indique que os cientistas (...) tenham mudado o seu consenso (de que as ações humanas contribuem para o aquecimento global)", afirmou ela.

"Esses emails podem ter demonstrando alguns maus comportamentos (...), mas o que temos de olhar constantemente é a ciência", acrescentou.

O governo de Barack Obama quer aprovar no Congresso regras rígidas para o controle das emissões de gases do efeito estufa, mas diz que vai regulamentar a questão por conta própria se o esforço legislativo fracassar.

Céticos apontam nos emails frases em que os cientistas falam em usar um "truque" para "esconder o declínio" das temperaturas. Segundo tais céticos, isso seria uma prova de que os cientistas ajustam dados para que se encaixem em suas teorias. O CRU nega qualquer manipulação.

Os alertas científicos sobre o aquecimento global servirão de base para a reunião de 7 a 18 de dezembro em Copenhague, na qual governos de todo o mundo discutirão um novo tratado climático mundial.

O chefe do Painel Intergovernamental da ONU sobre a Mudança Climática (IPCC), Rajendra Pachauri, disse na semana passada à Reuters que o vazamento de informações não afeta as conclusões de 2007 do grupo segundo as quais há mais de 90 por cento de certeza de que as ações humanas estão contribuindo decisivamente para o aquecimento global.

"Esta comunicação privada de forma alguma danifica a credibilidade (...) das descobertas", disse ele, acrescentando que todas as conclusões são submetidas a rigorosas avaliações




SUBJECT: Re: [ciencialist] Seria spam?
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 10:59

 
    Sede bem vindo ao milionário mundo dos escritores!
 
    [],s
 
    Belmiro
 
    P.S.
 
    O que é upideite? Que tal apideite?

--- Em qua, 2/12/09, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:

De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Seria spam?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009, 15:52

 
Uma consulta ao povo: seria spam eu fazer uma divulgação aqui do meu "livro"?

[]s,

Roberto Takata



Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

SUBJECT: Fw: foguete ...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2009 11:01

HELP!
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: xxxxxxxxx
To: leobarretos@uol.com.br
Sent: Tuesday, November 24, 2009 6:01 PM
Subject: foguete ...

Bom dia professor .

Meu nome é Diogo e gostaria muito de enviar um foguete a uma altura de pelo menos 2 ou 3 mil pés para que possa despejar uma quantidade de iodeto de prata e cloreto de potássio para tentar precipitar algumas nuvens será que teria como o Sr. Me ajudar?

 

Desde já grato.

 

xxxxxxxxxxx

TGA BIO.

 

 


SUBJECT: Fw: energia eolica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2009 11:13

[HELP]² !
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: xxxxxxxxx
To: leobarretos@uol.com.br
Sent: Wednesday, December 02, 2009 8:25 AM
Subject: energia eolica

Prezado Senhor Professor Luiz,
 
Ví o seu endereço de email na Internet.
 
Tenho uma idéia de como fazer veiculos serem movidos por energia eólica.
 
Moro em Vila Velha, Espírito Santo.
 
Estou precisando de ajuda para ver se a máquina funcionará.
 
Atenciosamente
 
xxxxxxxxxx   (Senhor)
 
triner@terra.com.br



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SUBJECT: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2009 11:18

Não entendo porque a palavra "cético" é usada de maneira pejorativa em meio
aos especialistas em mudança climática. A ciência não deveria ser sempre
cética? E se alguém levanta uma objeção contra a teoria do aquecimento
global, essa objeção não deveria ser investigada de maneira científica e
isenta em vez de atacada de maneira emocional e ideológica?

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay.com.br
http://www.lunabay.com.br/
http://twitter.com/alvaro_augusto


-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de marcelleandro2009
Enviada em: quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 10:33
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima
se afastar

LONDRES (Reuters) - O diretor de um instituto britânico de pesquisas
climáticas se afastou do seu cargo depois de ter sua correspondência
eletrônica violada e usada por céticos como indício de que a questão do
aquecimento global está sendo exagerada.

Phil Jones, diretor da Unidade de Pesquisa Climática (CRU) da Universidade
de East Anglia, vai se afastar "até a conclusão de uma revisão independente"
sobre o caso, disse a universidade em nota.

"É um passo importante para garantir que o CRU possa continuar operando
normalmente", disse o vice-reitor Edward Acton após aceitar o afastamento de
Jones.

Batizando o caso de "Climagate", alguns críticos das teorias sobre mudança
climática aproveitaram os emails de Jones, alguns deles escritos há 13 anos,
e acusaram o cientista do CRU de conluio para eliminar dados que poderiam
prejudicar seus argumentos.

Nos Estados Unidos, alguns políticos republicanos contrários ao projeto de
legislação climática que tramita no Congresso entraram na polêmica,
afirmando que os esforços regulatórios da Agência de Proteção Ambiental
norte-americana se baseiam em uma "ciência dúbia".

A administradora da agência, Lisa Jackson, afirmou que o trabalho será
mantido. "A esta altura, não vi nada que indique que os cientistas (...)
tenham mudado o seu consenso (de que as ações humanas contribuem para o
aquecimento global)", afirmou ela.

"Esses emails podem ter demonstrando alguns maus comportamentos (...), mas o
que temos de olhar constantemente é a ciência", acrescentou.

O governo de Barack Obama quer aprovar no Congresso regras rígidas para o
controle das emissões de gases do efeito estufa, mas diz que vai
regulamentar a questão por conta própria se o esforço legislativo fracassar.

Céticos apontam nos emails frases em que os cientistas falam em usar um
"truque" para "esconder o declínio" das temperaturas. Segundo tais céticos,
isso seria uma prova de que os cientistas ajustam dados para que se encaixem
em suas teorias. O CRU nega qualquer manipulação.

Os alertas científicos sobre o aquecimento global servirão de base para a
reunião de 7 a 18 de dezembro em Copenhague, na qual governos de todo o
mundo discutirão um novo tratado climático mundial.

O chefe do Painel Intergovernamental da ONU sobre a Mudança Climática
(IPCC), Rajendra Pachauri, disse na semana passada à Reuters que o vazamento
de informações não afeta as conclusões de 2007 do grupo segundo as quais há
mais de 90 por cento de certeza de que as ações humanas estão contribuindo
decisivamente para o aquecimento global.

"Esta comunicação privada de forma alguma danifica a credibilidade (...) das
descobertas", disse ele, acrescentando que todas as conclusões são
submetidas a rigorosas avaliações






SUBJECT: Re: Fw: foguete ...
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 11:36

http://www.foguete.org/definica.htm
--------

Não sei quanto aos tipos de autorização que é preciso obter. Acho que não é qualquer um que pode ter acesso aos propelentes.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> HELP!

> ----- Original Message -----
> From: xxxxxxxxx
> To: leobarretos@...
> Sent: Tuesday, November 24, 2009 6:01 PM
> Subject: foguete ...
>
> Meu nome é Diogo e gostaria muito de enviar um foguete a uma altura de pelo menos 2 ou 3 mil pés para que possa despejar uma quantidade de iodeto de prata e cloreto de potássio para tentar precipitar algumas nuvens será que teria como o Sr. Me ajudar?



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: energia eolica
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 11:39

 
    Qual é a idéia? Ventilador ligado na bateria soprando uma vela acoplada ao carro? Só a vela ao relento? Catavento do lado de fora, gerando energia para o banco de baterias que toca o veículo? Veículo movido a chucrute com ovo cozido (propulsão a flatulências)?
   Qual? Qual?
   [],s
 
   Belmiro

--- Em qui, 3/12/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Fw: energia eolica
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009, 13:13

 
[HELP]² !
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
From: xxxxxxxxx
Sent: Wednesday, December 02, 2009 8:25 AM
Subject: energia eolica

Prezado Senhor Professor Luiz,
 
Ví o seu endereço de email na Internet.
 
Tenho uma idéia de como fazer veiculos serem movidos por energia eólica.
 
Moro em Vila Velha, Espírito Santo.
 
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Atenciosamente
 
xxxxxxxxxx   (Senhor)
 


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SUBJECT: Re: Fw: energia eolica
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 11:40

Tem barco a vela...

E esculturas que se movem ao vento:
http://www.youtube.com/watch?v=WcR7U2tuNoY
-----------

Mas parece que o cara tem um projeto. Acho que só vendo o que ele fez...

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]

> ----- Original Message -----
> From: xxxxxxxxx
> To: leobarretos@...
> Sent: Wednesday, December 02, 2009 8:25 AM
> Subject: energia eolica
>
> Tenho uma idéia de como fazer veiculos serem movidos por energia eólica.



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 11:42

Olá Álvaro,
 
Exemplo claro de como um paradigma vigente impede o desenvolvimento de posições/teorias contrárias ao "senso comum".
 
Abs
Felipe

--- Em qui, 3/12/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:

De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009, 11:18

 
Não entendo porque a palavra "cético" é usada de maneira pejorativa em meio
aos especialistas em mudança climática. A ciência não deveria ser sempre
cética? E se alguém levanta uma objeção contra a teoria do aquecimento
global, essa objeção não deveria ser investigada de maneira científica e
isenta em vez de atacada de maneira emocional e ideológica?

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay. com.br
http://www.lunabay. com.br/
http://twitter. com/alvaro_ augusto

-----Mensagem original---- -
De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br]
Em nome de marcelleandro2009
Enviada em: quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 10:33
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Assunto: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima
se afastar

LONDRES (Reuters) - O diretor de um instituto britânico de pesquisas
climáticas se afastou do seu cargo depois de ter sua correspondência
eletrônica violada e usada por céticos como indício de que a questão do
aquecimento global está sendo exagerada.

Phil Jones, diretor da Unidade de Pesquisa Climática (CRU) da Universidade
de East Anglia, vai se afastar "até a conclusão de uma revisão independente"
sobre o caso, disse a universidade em nota.

"É um passo importante para garantir que o CRU possa continuar operando
normalmente" , disse o vice-reitor Edward Acton após aceitar o afastamento de
Jones.

Batizando o caso de "Climagate", alguns críticos das teorias sobre mudança
climática aproveitaram os emails de Jones, alguns deles escritos há 13 anos,
e acusaram o cientista do CRU de conluio para eliminar dados que poderiam
prejudicar seus argumentos.

Nos Estados Unidos, alguns políticos republicanos contrários ao projeto de
legislação climática que tramita no Congresso entraram na polêmica,
afirmando que os esforços regulatórios da Agência de Proteção Ambiental
norte-americana se baseiam em uma "ciência dúbia".

A administradora da agência, Lisa Jackson, afirmou que o trabalho será
mantido. "A esta altura, não vi nada que indique que os cientistas (...)
tenham mudado o seu consenso (de que as ações humanas contribuem para o
aquecimento global)", afirmou ela.

"Esses emails podem ter demonstrando alguns maus comportamentos (...), mas o
que temos de olhar constantemente é a ciência", acrescentou.

O governo de Barack Obama quer aprovar no Congresso regras rígidas para o
controle das emissões de gases do efeito estufa, mas diz que vai
regulamentar a questão por conta própria se o esforço legislativo fracassar.

Céticos apontam nos emails frases em que os cientistas falam em usar um
"truque" para "esconder o declínio" das temperaturas. Segundo tais céticos,
isso seria uma prova de que os cientistas ajustam dados para que se encaixem
em suas teorias. O CRU nega qualquer manipulação.

Os alertas científicos sobre o aquecimento global servirão de base para a
reunião de 7 a 18 de dezembro em Copenhague, na qual governos de todo o
mundo discutirão um novo tratado climático mundial.

O chefe do Painel Intergovernamental da ONU sobre a Mudança Climática
(IPCC), Rajendra Pachauri, disse na semana passada à Reuters que o vazamento
de informações não afeta as conclusões de 2007 do grupo segundo as quais há
mais de 90 por cento de certeza de que as ações humanas estão contribuindo
decisivamente para o aquecimento global.

"Esta comunicação privada de forma alguma danifica a credibilidade (...) das
descobertas" , disse ele, acrescentando que todas as conclusões são
submetidas a rigorosas avaliações



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SUBJECT: RES: [ciencialist] Seria spam?
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2009 11:45

Com uma licença do tipo Creative Commons, nem com reza braba! J

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

alvaro@lunabay.com.br

http://www.lunabay.com.br/

http://twitter.com/alvaro_augusto

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Belmiro Wolski
Enviada em: quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 11:00
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Seria spam?

 




 

    Sede bem vindo ao milionário mundo dos escritores!

 

    [],s

 

    Belmiro

 

    P.S.

 

    O que é upideite? Que tal apideite?

--- Em qua, 2/12/09, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:


De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Seria spam?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009, 15:52

 

Uma consulta ao povo: seria spam eu fazer uma divulgação aqui do meu "livro"?

[]s,

Roberto Takata

 


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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 11:45

"Cético" é como os negacionistas climáticos se denominam. É mais a imprensa que adota o termo "cético".

Se alguém levanta um objeção *embasada* claro que se deve investigar. Mas quase nunca é o caso dos negacionistas climáticos: considere-os um tipo de criacionistas (e nem estará tão longe, já que muitos criacionistas são negacionistas climáticos - embora alguns criacionistas apocalípticos tenham incorporado uma versão catastrofista das mudanças ambientais).

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Não entendo porque a palavra "cético" é usada de maneira pejorativa
> em meio aos especialistas em mudança climática. A ciência não
> deveria ser sempre cética? E se alguém levanta uma objeção contra a
> teoria do aquecimento global, essa objeção não deveria ser
> investigada de maneira científica e isenta em vez de atacada de
> maneira emocional e ideológica?




SUBJECT: Re: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2009 11:46

Entendo seu argumento.

Mas aposto que algumas objeções tem muitas características de troll. E
ninguém suporta um troll por muito tempo. :-)

Até
Luís brudna


2009/12/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
>
>
>
> Não entendo porque a palavra "cético" é usada de maneira pejorativa em meio
> aos especialistas em mudança climática. A ciência não deveria ser sempre
> cética? E se alguém levanta uma objeção contra a teoria do aquecimento
> global, essa objeção não deveria ser investigada de maneira científica e
> isenta em vez de atacada de maneira emocional e ideológica?
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
> alvaro@lunabay.com.br
> http://www.lunabay.com.br/
> http://twitter.com/alvaro_augusto
>


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 12:12

O que me preocupa é que há vários colegas, extremamente inteligentes, que são "céticos" quando não negadores do aquecimento global.

Esta vertente de "céticos" ou negadores do aquecimento global antropogênico têm tanto desconfiança (até certo ponto bem justificada) com relação ao movimento ambientalista, como uma enorme confiança em seu próprio julgamento e intuição (dizem, por exemplo, que presumem que a radiação solar deve ser a determinante do clima, que os argumentos de efeito estufa não convencem, etc).

A constante em todos esses céticos e negadores é ignorar uma olhada mais atenta aos argumentos e evidências oferecidos por climatologistas. E isto é preocupante: colegas altamente inteligentes acabam afirmando, explícita ou implicitamente, que toda uma área científica, incluindo periódicos como a Nature e Science, e praticamente todas as associações científicas do mundo estão simplesmente erradas, quando não são parte de uma conspiração organizada ou não para promover a tese do aquecimento global antropogênico.

E são exatamente os mesmos colegas, repito novamente, e sem sarcamos, extremamente inteligentes e cultos, que têm plena consciência das falácias Criacionistas, que defendem basicamente o mesmo -- que a biologia e outras áreas da ciência promovem uma conspiração para promover a tese da evolução das espécies como origem para todos os organismos.

Esse deve ser um fenômeno sociológico, porque não são casos isolados. Repetidamente vejo colegas entusiastas do racionalismo, ciência e ceticismo que no entanto negam o aquecimento global antropogênico.

Busquei, honestamente,descobrir se teriam razão. Porque a alternativa a este ser um fenômeno sociológico é que realmente a tese do AGW seja duvidosa. Mas repetidamente acabo descobrindo sim que os argumentos que oferecem para contestar as evidências do AGW são elas mesmas duvidosas, quando não facilmente refutáveis.


2009/12/3 roberto <roberto.takata@bol.com.br>
 

"Cético" é como os negacionistas climáticos se denominam. É mais a imprensa que adota o termo "cético".

Se alguém levanta um objeção *embasada* claro que se deve investigar. Mas quase nunca é o caso dos negacionistas climáticos: considere-os um tipo de criacionistas (e nem estará tão longe, já que muitos criacionistas são negacionistas climáticos - embora alguns criacionistas apocalípticos tenham incorporado uma versão catastrofista das mudanças ambientais).

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"

> Não entendo porque a palavra "cético" é usada de maneira pejorativa
> em meio aos especialistas em mudança climática. A ciência não
> deveria ser sempre cética? E se alguém levanta uma objeção contra a
> teoria do aquecimento global, essa objeção não deveria ser
> investigada de maneira científica e isenta em vez de atacada de
> maneira emocional e ideológica?



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 13:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> Exemplo claro de como um paradigma vigente impede o desenvolvimento
> de posições/teorias contrárias ao "senso comum".

Paradigma vigente????

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 14:13

 
Ola Takata,
 
Mera provocação........eu tb concordo que somos os principais responsaveis pelo aquecimento atual.
 
Mas existem pesquisadores sérios que não concordam, e são rotulados dessa forma. Por isso a questão de pardigma.
 
Abs
Felipe

--- Em qui, 3/12/09, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:

De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009, 13:03

 
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> Exemplo claro de como um paradigma vigente impede o desenvolvimento
> de posições/teorias contrárias ao "senso comum".

Paradigma vigente????

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 14:44

Olá Luiz

Luiz: "Exemplo claro de como um paradigma vigente impede o desenvolvimento de posições/teorias contrárias ao "senso comum"."

Não exatamente. Não sei bem como está usando o termo "paradigma" (um dos mais confusos e mal aplicados de toda histórios dos conceitos humanos..:-), mas é apenas um exmeplo de como até cientistas são seres humanos. E de como a questão do aquecimento é importante.

Para muitos a questão pode ser tão urgente, tão importante, tão séria, que qualquer esforço para começar a agir deve ser feito. E, do ponto de vista de alguns, a demora em aceitar a conclusão pode ser fatal, mortal, para o planeta e para nós mesmos. Isso não é novidade, e em outros momentos também as questões subjetivas superaram as objetivas.

Mas não é um "paradigma" sendo impost, é uma conclusão embasada, mas que pode ser revista ou analisada criticamente.

Eu, pessoalmetne, acho que todo esforço para diminuir gases, diminuir oluição, encontrar novas formas de energia, etc, são úteis e importantes, quer o aquecimento seja nossa culpa exclusiva, quer seja nossa culpa parcialmetne ou mesmo não seja nossa culpa de nenhuma forma, mas um ciclo natural do planeta.

Toda nova teoria, a favor ou contra, será duramente criticada. Não digo que se deva tomar as medidas desta noticia, perseguição e vigilância, claro, mas críticas sim, duras. Se especialistas acham que podem provar a não influência do ser humano no aquecimento (discutir que há um aquecimento me parece um tanto sem sentido), deve sobreviver a essa análise, por vezes extremamente rigorosa. E, se for real, vai sobreviver e se tornará conhecimento real, válido.

Um abraço.

Homero


Em 03/12/2009 11:42, luiz silva escreveu:
 

Olá Álvaro,
 
Exemplo claro de como um paradigma vigente impede o desenvolvimento de posições/teorias contrárias ao "senso comum".
 
Abs
Felipe

--- Em qui, 3/12/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:

De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009, 11:18

 
Não entendo porque a palavra "cético" é usada de maneira pejorativa em meio
aos especialistas em mudança climática. A ciência não deveria ser sempre
cética? E se alguém levanta uma objeção contra a teoria do aquecimento
global, essa objeção não deveria ser investigada de maneira científica e
isenta em vez de atacada de maneira emocional e ideológica?

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay. com.br
http://www.lunabay. com.br/
http://twitter. com/alvaro_ augusto

-----Mensagem original---- -
De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br]
Em nome de marcelleandro2009
Enviada em: quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 10:33
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Assunto: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima
se afastar

LONDRES (Reuters) - O diretor de um instituto britânico de pesquisas
climáticas se afastou do seu cargo depois de ter sua correspondência
eletrônica violada e usada por céticos como indício de que a questão do
aquecimento global está sendo exagerada.

Phil Jones, diretor da Unidade de Pesquisa Climática (CRU) da Universidade
de East Anglia, vai se afastar "até a conclusão de uma revisão independente"
sobre o caso, disse a universidade em nota.

"É um passo importante para garantir que o CRU possa continuar operando
normalmente" , disse o vice-reitor Edward Acton após aceitar o afastamento de
Jones.

Batizando o caso de "Climagate", alguns críticos das teorias sobre mudança
climática aproveitaram os emails de Jones, alguns deles escritos há 13 anos,
e acusaram o cientista do CRU de conluio para eliminar dados que poderiam
prejudicar seus argumentos.

Nos Estados Unidos, alguns políticos republicanos contrários ao projeto de
legislação climática que tramita no Congresso entraram na polêmica,
afirmando que os esforços regulatórios da Agência de Proteção Ambiental
norte-americana se baseiam em uma "ciência dúbia".

A administradora da agência, Lisa Jackson, afirmou que o trabalho será
mantido. "A esta altura, não vi nada que indique que os cientistas (...)
tenham mudado o seu consenso (de que as ações humanas contribuem para o
aquecimento global)", afirmou ela.

"Esses emails podem ter demonstrando alguns maus comportamentos (...), mas o
que temos de olhar constantemente é a ciência", acrescentou.

O governo de Barack Obama quer aprovar no Congresso regras rígidas para o
controle das emissões de gases do efeito estufa, mas diz que vai
regulamentar a questão por conta própria se o esforço legislativo fracassar.

Céticos apontam nos emails frases em que os cientistas falam em usar um
"truque" para "esconder o declínio" das temperaturas. Segundo tais céticos,
isso seria uma prova de que os cientistas ajustam dados para que se encaixem
em suas teorias. O CRU nega qualquer manipulação.

Os alertas científicos sobre o aquecimento global servirão de base para a
reunião de 7 a 18 de dezembro em Copenhague, na qual governos de todo o
mundo discutirão um novo tratado climático mundial.

O chefe do Painel Intergovernamental da ONU sobre a Mudança Climática
(IPCC), Rajendra Pachauri, disse na semana passada à Reuters que o vazamento
de informações não afeta as conclusões de 2007 do grupo segundo as quais há
mais de 90 por cento de certeza de que as ações humanas estão contribuindo
decisivamente para o aquecimento global.

"Esta comunicação privada de forma alguma danifica a credibilidade (...) das
descobertas" , disse ele, acrescentando que todas as conclusões são
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SUBJECT: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2009 14:53

Estou longe de ser especialista nesse tema e, por isso, quando um sujeito com Kary Mullis se posiciona contra o AGW, o mínimo que posso fazer é ficar em cima do muro. Além disso, me parece que a hipótese do AGW não se dá muito bem com o princípio da refutação de Popper.

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay.com.br
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-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luis Brudna
Enviada em: quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 11:46
Para: ciencialist
Assunto: Re: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar

Entendo seu argumento.

Mas aposto que algumas objeções tem muitas características de troll. E
ninguém suporta um troll por muito tempo. :-)

Até
Luís brudna


2009/12/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
>
>
>
> Não entendo porque a palavra "cético" é usada de maneira pejorativa em meio
> aos especialistas em mudança climática. A ciência não deveria ser sempre
> cética? E se alguém levanta uma objeção contra a teoria do aquecimento
> global, essa objeção não deveria ser investigada de maneira científica e
> isenta em vez de atacada de maneira emocional e ideológica?
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
> alvaro@lunabay.com.br
> http://www.lunabay.com.br/
> http://twitter.com/alvaro_augusto
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SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2009 14:53

Sei não. Esse “paradigma” do aquecimento global, se é a isso que você se refere, demorou muito tempo para substituir o “senso comum” de que as atividades humanas não poderiam afetar o clima do planeta. Mas não disso que estou falando. Minha posição é que a tese do aquecimento global, seja ela certa ou errada, deve ser criticada cientificamente, sem ideologias, sem emocionalismos.

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

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De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 11:42
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar

 




Olá Álvaro,

 

Exemplo claro de como um paradigma vigente impede o desenvolvimento de posições/teorias contrárias ao "senso comum".

 

Abs

Felipe

--- Em qui, 3/12/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:


De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009, 11:18

 

Não entendo porque a palavra "cético" é usada de maneira pejorativa em meio
aos especialistas em mudança climática. A ciência não deveria ser sempre
cética? E se alguém levanta uma objeção contra a teoria do aquecimento
global, essa objeção não deveria ser investigada de maneira científica e
isenta em vez de atacada de maneira emocional e ideológica?

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay. com.br
http://www.lunabay. com.br/
http://twitter. com/alvaro_ augusto

-----Mensagem original---- -
De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br]
Em nome de marcelleandro2009
Enviada em: quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 10:33
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Assunto: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima
se afastar

LONDRES (Reuters) - O diretor de um instituto britânico de pesquisas
climáticas se afastou do seu cargo depois de ter sua correspondência
eletrônica violada e usada por céticos como indício de que a questão do
aquecimento global está sendo exagerada.

Phil Jones, diretor da Unidade de Pesquisa Climática (CRU) da Universidade
de East Anglia, vai se afastar "até a conclusão de uma revisão independente"
sobre o caso, disse a universidade em nota.

"É um passo importante para garantir que o CRU possa continuar operando
normalmente" , disse o vice-reitor Edward Acton após aceitar o afastamento de
Jones.

Batizando o caso de "Climagate", alguns críticos das teorias sobre mudança
climática aproveitaram os emails de Jones, alguns deles escritos há 13 anos,
e acusaram o cientista do CRU de conluio para eliminar dados que poderiam
prejudicar seus argumentos.

Nos Estados Unidos, alguns políticos republicanos contrários ao projeto de
legislação climática que tramita no Congresso entraram na polêmica,
afirmando que os esforços regulatórios da Agência de Proteção Ambiental
norte-americana se baseiam em uma "ciência dúbia".

A administradora da agência, Lisa Jackson, afirmou que o trabalho será
mantido. "A esta altura, não vi nada que indique que os cientistas (...)
tenham mudado o seu consenso (de que as ações humanas contribuem para o
aquecimento global)", afirmou ela.

"Esses emails podem ter demonstrando alguns maus comportamentos (...), mas o
que temos de olhar constantemente é a ciência", acrescentou.

O governo de Barack Obama quer aprovar no Congresso regras rígidas para o
controle das emissões de gases do efeito estufa, mas diz que vai
regulamentar a questão por conta própria se o esforço legislativo fracassar.

Céticos apontam nos emails frases em que os cientistas falam em usar um
"truque" para "esconder o declínio" das temperaturas. Segundo tais céticos,
isso seria uma prova de que os cientistas ajustam dados para que se encaixem
em suas teorias. O CRU nega qualquer manipulação.

Os alertas científicos sobre o aquecimento global servirão de base para a
reunião de 7 a 18 de dezembro em Copenhague, na qual governos de todo o
mundo discutirão um novo tratado climático mundial.

O chefe do Painel Intergovernamental da ONU sobre a Mudança Climática
(IPCC), Rajendra Pachauri, disse na semana passada à Reuters que o vazamento
de informações não afeta as conclusões de 2007 do grupo segundo as quais há
mais de 90 por cento de certeza de que as ações humanas estão contribuindo
decisivamente para o aquecimento global.

"Esta comunicação privada de forma alguma danifica a credibilidade (...) das
descobertas" , disse ele, acrescentando que todas as conclusões são
submetidas a rigorosas avaliações

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: foguete ...
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2009 15:00

Olá Leo
 
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> HELP!

Mauro: Até onde eu sei eles são comumente usados no RS e SC em fazendas produtoras de maças. Chega-se a lançar 1800 por temporada.  http://galileu.globo.com/edic/97/hoje1.htm
 
Mas dê também a dica de uso de telas (que é mais barato) http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452002000300037
 
Inté+
Mauro

SUBJECT: Re: [ciencialist] Seria spam?
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2009 15:09

 
Takata,
 
Fui lá no blog e me inscrevi para obter o objeto da oferta.
Lá, só não diz quanto custa.
 
A proposta para não se usar o "apelido" darwinismo, pelas
tantas significações inadequadas que enseja, é muito boa. Entretanto,
por já ter caído da "boca do povo", creio que demorará bastante para que ocorra alguma mudança. A Teoria da Evolução,
resultado dos estudos e pesquisas de Darwin,  continuará sendo chamada desse
jeito mesmo: darwinismo.  É a lei dos  "usos e costumes".  E, parece, de falta de compreensão
a respeito das essencialidades embutidas em seu escopo.  
Einstein, após algum tempo, chegou a rejeitar  nome relatividade para sua teoria, pelo que  sugeriu que o nome
fosse mudado para Teoria dos Invariantes, pois  nisto está, basicamente, o cerne da questão.
Mas não colou. O nome se manteve. Até mesmo quem tem consciência de como deveria ser, ainda sabendo que o nome não é apropriado,
continua usando-o.
Teimosia, teimosia, para que vos quero.
 
Parabéns pelo livro. Estou certo de que somará.
Sds,
Victor. 
 
 
 
----- Original Message -----
From: Homero
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 02, 2009 1:23 PM
Subject: Re: [ciencialist] Seria spam?

 

Olá Takata

De modo algum! Bem, falando por mim, eu gostaria, muito, de saber sobre seu livro, e certamente de ter um exemplar. Volta e meia alguém recomenda um livro, de ciência ou não, na lista, penseo que um livro seu seria totalmente "on topic" (o primeiro livro escrito por uma IA planetária, fantástico..:-).

Um abraço.

Homero

Em 02/12/2009 13:52, roberto escreveu:

 

Uma consulta ao povo: seria spam eu fazer uma divulgação aqui do meu "livro"?

[]s,

Roberto Takata

Nenhum vírus encontrado nessa mensagem recebida. Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br Versão: 9.0.709 / Banco de dados de vírus: 270.14.88/2538 - Data de Lançamento: 12/01/09 05:59:00


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 15:12

O emocional fica por conta sobre o que está em jogo. A dedução que levaria a esperada prevenção talvez fosse mais segura neste caso do que aguardar pelo tão esperado argumento irrefutável...


Marcel

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@...> escreveu
>
> Não entendo porque a palavra "cético" é usada de maneira pejorativa em meio
> aos especialistas em mudança climática. A ciência não deveria ser sempre
> cética? E se alguém levanta uma objeção contra a teoria do aquecimento
> global, essa objeção não deveria ser investigada de maneira científica e
> isenta em vez de atacada de maneira emocional e ideológica?
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
> alvaro@...
> http://www.lunabay.com.br/
> http://twitter.com/alvaro_augusto
>
>
> -----Mensagem original-----
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> Em nome de marcelleandro2009
> Enviada em: quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 10:33
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima
> se afastar
>
> LONDRES (Reuters) - O diretor de um instituto britânico de pesquisas
> climáticas se afastou do seu cargo depois de ter sua correspondência
> eletrônica violada e usada por céticos como indício de que a questão do
> aquecimento global está sendo exagerada.
>
> Phil Jones, diretor da Unidade de Pesquisa Climática (CRU) da Universidade
> de East Anglia, vai se afastar "até a conclusão de uma revisão independente"
> sobre o caso, disse a universidade em nota.
>
> "É um passo importante para garantir que o CRU possa continuar operando
> normalmente", disse o vice-reitor Edward Acton após aceitar o afastamento de
> Jones.
>
> Batizando o caso de "Climagate", alguns críticos das teorias sobre mudança
> climática aproveitaram os emails de Jones, alguns deles escritos há 13 anos,
> e acusaram o cientista do CRU de conluio para eliminar dados que poderiam
> prejudicar seus argumentos.
>
> Nos Estados Unidos, alguns políticos republicanos contrários ao projeto de
> legislação climática que tramita no Congresso entraram na polêmica,
> afirmando que os esforços regulatórios da Agência de Proteção Ambiental
> norte-americana se baseiam em uma "ciência dúbia".
>
> A administradora da agência, Lisa Jackson, afirmou que o trabalho será
> mantido. "A esta altura, não vi nada que indique que os cientistas (...)
> tenham mudado o seu consenso (de que as ações humanas contribuem para o
> aquecimento global)", afirmou ela.
>
> "Esses emails podem ter demonstrando alguns maus comportamentos (...), mas o
> que temos de olhar constantemente é a ciência", acrescentou.
>
> O governo de Barack Obama quer aprovar no Congresso regras rígidas para o
> controle das emissões de gases do efeito estufa, mas diz que vai
> regulamentar a questão por conta própria se o esforço legislativo fracassar.
>
> Céticos apontam nos emails frases em que os cientistas falam em usar um
> "truque" para "esconder o declínio" das temperaturas. Segundo tais céticos,
> isso seria uma prova de que os cientistas ajustam dados para que se encaixem
> em suas teorias. O CRU nega qualquer manipulação.
>
> Os alertas científicos sobre o aquecimento global servirão de base para a
> reunião de 7 a 18 de dezembro em Copenhague, na qual governos de todo o
> mundo discutirão um novo tratado climático mundial.
>
> O chefe do Painel Intergovernamental da ONU sobre a Mudança Climática
> (IPCC), Rajendra Pachauri, disse na semana passada à Reuters que o vazamento
> de informações não afeta as conclusões de 2007 do grupo segundo as quais há
> mais de 90 por cento de certeza de que as ações humanas estão contribuindo
> decisivamente para o aquecimento global.
>
> "Esta comunicação privada de forma alguma danifica a credibilidade (...) das
> descobertas", disse ele, acrescentando que todas as conclusões são
> submetidas a rigorosas avaliações
>




SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 15:29

Um dos argumentos é realmente a elevação da temperatura solar, e o fato de que outros planetas do sistema solar estão sofrendo o mesmo fenômeno que na terra.
 
Abaixo um texto que consegui na net (informal, mas creio que expõe algumas coisas):
 
"Recentemente foi apresentado no Canal 4 do Reino Unido o documentário The Great Global Warming Swindle (A grande burla do aquecimento global) que afrontou o discurso político oficial de que o "aquecimento global" e as "alterações climáticas" são causados pelas actividades humanas. O documentário, com o testemunho de muitos cientistas e especialistas do clima, que crescem em número avassalador contra aquela teoria oficial, apresenta como causa principal das alterações climáticas as variações da actividade solar. É, apesar de tudo, uma teoria [que se contrapõe a outra, mas que não esgota o assunto]. Assim que se começou a dizer, estranhamente, que o "debate está concluído", porque em ciência o debate nunca está concluído, começaram a aparecer perguntas, que deviam ser respondidas, e a surgir novos temas que conduzem a avanços da ciência [climática].

Primeiramente, é muito importante considerar que a Terra não é o único planeta do nosso sistema solar que passa por um período de aquecimento. De facto, muitos astrónomos anunciaram que Plutão tem experimentado um aquecimento global que se trata de um fenómeno sazonal já que, como as variações das estações na Terra, alteraram as condições hemisféricas com a variação da inclinação em relação ao Sol. Devemos recordar que é o Sol que determina as nossas estações e que tem verdadeiramente o maior impacto no clima do que poderíamos alguma vez supor. Em Maio de 2006, um relatório revelou que ocorreu em Júpiter uma tempestade, semelhante a um furacão, que deve ter causado uma alteração climática no planeta com um aumento de temperatura de 10 graus Celsius. A National Geographic News publicou um relatório que afirma ser a simultaneidade dos aumentos de temperatura na Terra e em Marte uma indicação de um fenómeno climático natural em vez de provocado pelo Homem. O relatório acrescenta ter a NASA afirmado que os mantos gelados de dióxido de carbono de Marte derreteram há poucos anos.. Este fenómeno soa a algo familiar? Um observatório astronómico da Rússia declarou que "estes factos observados em Marte são uma prova de que o aquecimento global terrestre está a ser causado pelas alterações verificadas no Sol". Afirmou ainda que tanto Marte como a Terra, através das suas histórias, têm conhecido idades de gelo periódicas quando o clima muda de forma contínua. A NASA tem observado também tempestades maciças em Saturno que indicam alterações do clima que estão a acontecer naquele planeta. O telescópio espacial Hubble, da NASA, tem registado alterações climáticas maciças em Tritão , o maior satélite lunar de Neptuno. Tritão, cuja superfície já foi constituída por azoto gelado, roda agora envolvido em gás. A Associated Press relatou que os satélites [meteorológicos] que medem a temperatura solar têm registado um aumento da sua temperatura , significando que a radiação solar está a aumentar. O London Telegraph noticiou em 2004 que o aquecimento global era devido ao aumento da temperatura do Sol que está mais alta do que nunca desde há mil anos . A notícia referia que esta conclusão fora obtida em investigações conduzidas por cientistas alemães e suíços que afirmaram ser o aumento da radiação solar a causa das alterações climáticas.

Claude Allègre, cientista francês de nomeada [ex-ministro da Ciência], que foi dos primeiros cientistas a chamar a atenção da opinião pública para os perigos do aquecimento global, há 20 anos, afirma actualmente que "existem provas crescentes de que a principal causa do aquecimento global é originada por fenómenos da Natureza" . Allègre disse que "não existem quaisquer bases para afirmar, como faz uma maioria, que a «Ciência [do aquecimento global] está acabada» ". Está convencido que o aquecimento global é uma variação natural e não vê na ameaça anunciada de "grandes perigos" mais do que enormes exageros. Também, recentemente, o presidente da República Checa, Vaclav Klaus , ao falar sobre o relatório do IPCC [4º Sumário para os Decisores Políticos, do Intergovernmental Panel on Climate Change, aprovado em Fevereiro de 2007] considerou que " O aquecimento global é um falso mito como dizem [já] muitos cientistas e pessoas sérias. Não é correcto consultar o IPCC. O IPCC não é uma instituição científica: é uma organização política, uma espécie de organização não-governamental de cor verde. Não é um fórum de cientistas neutros nem um grupo equilibrado de cientistas. São cientistas politizados que atingem lugares cimeiros com uma opinião preconceituosa e um objectivo pré-definido." E ao perguntar-se-lhe qual a razão por que não aparece nenhum outro político a dizer o que ele afirma, Klaus respondeu que "outros políticos de alto nível não exprimem as suas dúvidas sobre o aquecimento global por que a disciplina politicamente correcta estrangula-lhes a voz". Nigel Calder, ex-editor da revista New Scientist, escreveu um artigo no Sunday Times, do Reino Unido, em que afirma: "quando os políticos e os jornalistas declaram que a ciência do aquecimento global está estabelecida [definitivamente] mostram uma ignorância lamentável sobre como se aplica o método científico". Disse ainda que "Há vinte anos que a investigação científica do clima se politizou a favor de uma hipótese particular." E, relativamente àqueles que os media consideram dissidentes da teoria oficial, Nigel disse: "Imagina-se que quem apresenta dúvidas acerca do aquecimento global deve estar a ser pago pelas companhias petrolíferas". Foi exactamente o que eu acreditei até investigar as suas verdadeiras razões. Acrescentou: "O alarmismo do medo do aquecimento global promove cabeçalhos [nas primeiras páginas] dos media sobre as ondas de calor, que têm origem diferente [do aquecimento global], e relega para páginas interiores, dedicadas à economia, os milhões de dólares perdidos nas colheitas de Inverno da Califórnia devido à geada anormal".

Para aqueles que viram o documentário de Al Gore, aquilo era muito convincente quanto à hipótese do aquecimento global ser um fenómeno desencadeado pelo Homem com o potencial de matar toda a gente e acabar com a humanidade. Apesar de tudo, o filme foi preenchido com gráficos e mapas, de modo a parecer verdadeiro. Comecemos por algo que é indiscutível. Al Gore não é um climatologista, meteorologista, astrónomo ou um cientista de qualquer ramo. Ele é um político. E como todos sabemos, os políticos dizem "sempre" a verdade. No entanto, como a popularidade de Al Gore cresceu com o recente prémio da Academia [de Hollywood] pelo seu filme, o tema subiu em espiral com um impulso forte para uma acção rápida e um debate acalorado, forçando muitos cientistas a falar e a questionar a política do status quo. Um grupo de cientistas disse recentemente que o que está por trás do filme de Al Gore, como o conceito do aquecimento global provocado pelos gases com efeito de estufa, era "uma fraude" . Afirmam, de facto, que existe uma prova muito fraca para sustentar aquela teoria e que a prova [forte] aponta actualmente para o aumento da actividade solar como causa das alterações climáticas. No filme de Al Gore apresenta-se a prova dos cilindros de gelo retirados do Antárctico como demonstrativa da teoria de ser o [aumento da concentração do] CO 2 a causa do aumento da temperatura. No entanto, este grupo de cientistas afirma que "períodos mais quentes na história da Terra sucederam 800 anos antes do aumento da concentração do dióxido de carbono", significando que o crescimento da concentração se atrasa em relação ao da temperatura. Isto é, as emissões [naturais] crescem com um atraso de 800 anos em relação ao aumento da temperatura. O grupo salienta também que "após a Segunda Guerra Mundial verificou-se um aumento significativo de emissões de dióxido de carbono [acompanhando a explosão económica da reconstrução europeia] e, contudo, a temperatura média global baixou durante [cerca de] quatro décadas seguidas, a partir de 1940." Chamam ainda a atenção para o facto de a ONU [IPCC] reivindicar a participação de 2000 cientistas líderes internacionais na redacção de um relatório [sumário editado em Fevereiro de 2007], o que é uma fraude, quando se sabe que a lista contém nomes de cientistas que pediram para serem retirados dela por não estarem de acordo com as conclusões [apresentadas publicamente].

Timothy Ball, um dos primeiros canadianos doutorados em climatologia, escreveu recentemente um artigo onde se admira de ninguém escutar os cientistas que afirmam que o aquecimento global NÃO É devido ao Homem . Começa por dizer "Acredite-se ou não, o aquecimento global não é devido à contribuição humana para a concentração atmosférica do dióxido de carbono. Estamos perante o maior erro da história da ciência." Continua "Desperdiçamos tempo, energia, e milhares de milhões de dólares e criamos medo e consternação desnecessários num tema sem justificação científica." Menciona os milhares de milhões gastos em propaganda pelo Departamento do Ambiente do Canadá que defende "uma posição científica indefensável, enquanto ao mesmo tempo fecha estações meteorológicas e falha na legislação de medidas contra a poluição". O Dr. Ball levanta uma questão interessante, que todos deveriam ter em consideração, quando há cerca de 30 anos, nos anos 1970, [os mesmos] falavam no "arrefecimento global", alarmavam com a implicação deste nas nossas vidas, nas de outras espécies, e na própria sobrevivência que estava ameaçada. É interessante como se parece com o actual alarido dos políticos canadianos. Ball continua a explicar que as alterações climáticas ocorrem como sempre ocorreram devido [essencialmente] às variações da temperatura do Sol. Explica que estamos ainda a sair do que se designa por Pequena Idade do Gelo e que a história da Terra é fértil em alterações do clima.. O que o clima faz actualmente é o que sempre fez, isto é, altera-se. O Dr. Ball afirma que "não há nada de incomum no que está a acontecer" e que "é contrário ao alarmismo que se anunciava com o arrefecimento global e ao que se anuncia agora com o aquecimento global."

O Dr. Timothy Ball escreveu mais tarde, ao comentar os problemas que se levantam aos cientistas que são contra o discurso oficial, que "Infelizmente, a minha experiência mostra que as universidades se tornaram dogmáticas e repressivas dentro da nossa sociedade. Esta posição tem-se vindo a tornar cada vez pior na medida em que elas recebem cada vez mais subsídios governamentais por defenderem o ponto de vista oficial". Menciona ainda que "foi acusado, pelo ambientalista canadiano David Suzuki, de ser pago pelas petrolíferas". Conclui apontando autores que se afirmam continuadamente contra o mito do aquecimento global de origem humana. É o caso de Michael Crichton [que se interessa também, embora médico, pela ciência climática] que escreveu o livro «Estado de Pânico» onde explica a imprecisão científica que está por de trás do mito. Um outro proeminente cientista apontado é Richard Lindzen, físico da atmosfera, professor de meteorologia do MIT, que fala frequentemente em público contra a teoria do aquecimento devido aos humanos mesmo que não o queiram escutar.

Um artigo do Washington Times, publicado em 12 de Fevereiro de 2007 discute como os cépticos do Aquecimento Global são tratados como "párias" . O artigo começa "Os cientistas cépticos das teorias do aquecimento global dizem que são cada vez mais alvo de ataques – tratamento de certos analistas a quem apresente visões que contrariam o efeito de estufa [antropogénico]". É citado um exemplo deste género ao referir um climatologista de Oregon ser descartado da sua posição pelo Governador ao falar [publicamente] contra as origens [invocadas] do aquecimento global. A maioria dos cépticos não afirma que o aquecimento global não esteja a acontecer. Eles discordam apenas quanto às causas. Mesmo assim são chamados de traidores. [Apesar de tudo], um estudo financiado pela NASA em 2003 afirma que "alterações no ciclo solar – e a radiação solar – são reconhecidas como causas possíveis de mudanças do clima na Terra, a curto prazo".

Numa tempestade de cientistas falando contra o filme de Al Gore, um Prof. [ Bob Carter ] australiano do Laboratório de Geofísica da Marinha afirmou publicamente que "Os argumentos circunstanciais de Al Gore são tão fracos que chegam mesmo a ser patéticos . É simplesmente inacreditável que tenham, juntamente com todo o filme, atraído atenção do público". Em resposta à utilização das imagens, no filme de Al Gore, sobre os glaciares que recuam, o Dr. Boris Winterhalter, Prof. de geologia marinha e antigo investigador da Marinha na Geological Survey da Finlândia, disse que "A parede do glaciar a quebrar [Perito Moreno, na Patagónia] é um fenómeno cíclico normal que ocorre devido ao avanço natural do glaciar [sobre um lago]".. Esse avanço tem sentido, como o passado histórico nos mostra, porque aquele glaciar se move continuamente, auxiliado pela inclinação do vale [devido à acção da gravidade], desde o final da última glaciação de há cerca de 10 mil anos. Talvez a minha memória não seja boa, mas penso que há 10 mil anos ainda não existiam SUV [Sport Utility Vehicle – jipe americano] … Um outro uso inteligente das imagens para manipulação dos factos é o do urso polar que parece atrapalhado com uma placa de gelo para indicar que os ursos polares estão em extinção por causa do aquecimento global. No entanto, existem coisas erradas nesta avaliação. Primeiramente, de acordo com um artigo publicado pelo Prof. Igor Poliakov , da Universidade do Alasca, "A região do Árctico onde se verificou uma subida da temperatura [parte oriental, devido às depressões que levam ar quente] que se supõe fazer perigar os ursos polares mostra flutuações desde 1940 sem nenhuma tendência marcada pela subida". Seguidamente, se os ursos polares estivessem em perigo, conforme Al Gore, como se justifica que uma avaliação recente feita pelo governo canadiano conclui que a espécie não está em declínio mas em número crescente ? Em terceiro lugar, a ideia apresentada de um urso polar aflito como argumento de Gore, é verdadeiramente peregrina pois eles são excelentes nadadores de acordo com a Sea World [cadeia de parques temáticos dos EUA] "capazes de nadar durante várias horas seguidas em distâncias que podem atingir cem quilómetros" . O Prof. Carter [referido anteriormente], falando sobre Al Gore e a sua cruzada pessoal, disse "O homem é um embaraço para a ciência dos EUA e os seus muitos assessores (esconderam-se no anonimato, mas são sobejamente conhecidos) ensinaram-lhe apenas junk-science [lixo científico] para a sua cruzada de propaganda". Mesmo que Al Gore dissesse verdades sobre causas do aumento da temperatura, ou das alterações climáticas, e a maior parte das provas que aponta não são verdadeiras, mas mesmo que fossem, ele não deixava de ser um hipócrita. Revelou-se recentemente que ele não pratica o que diz nos seus sermões, nem quanto ao que disse no discurso de aceitação do prémio da Academia [de Hollywood]: "Povo de todo o Mundo, necessitamos de resolver a crise do clima. Não é um assunto político; é um assunto moral". Bem, neste caso, um recente estudo do Tenesse Center for Policy Research mostra que Al Gore apenas numa das suas mansões consome 20 vezes mais energia do que a média dos americanos. Provou-se também que Al Gore consome mais electricidade num mês do que o americano médio num ano!

Ao verificarmos que existem mais provas de que as alterações climáticas estão mais relacionadas com o aumento da temperatura do Sol do que com o comportamento dos povos de todo o mundo, devemos perguntar porque são abafados os esforços para explicar que se trata de um mito e são atacados os que se esforçam nesta missão. De facto, são conhecidos casos de cientistas que receberam ameaças de morte [Telegraph] por se manifestarem contra a teoria oficial do efeito de estufa antropogénico.. Há mesmo a tentativa de relacionar aqueles que se manifestam contra o discurso oficial com os que negam a existência do Holocausto. Numa recente op-ed [opinião individual] do Boston Globe comentando o recente relatório emitido pela ONU [IPCC], Ellen Goodman escreveu "Digamos adequadamente que os negadores do aquecimento global estão a par dos autores do negacionismo [dissonância dos conceitos evolucionismo e criacionismo] do Holocausto, embora estes neguem o passado e aqueles neguem o presente e o futuro". Este comentário é muito perturbante, não somente porque existem razões científicas para duvidar da base teórica do aquecimento global, mas também porque é um vil ataque à liberdade de pensamento e de expressão que é o mais vital e importante de todos os direitos e liberdades do Homem.

Tal como o IPCC, os políticos ocidentais são rápidos a declarar que o debate está fechado e que a acção deve ser imediata. Qual é a acção que estes planeiam executar? O Chanceler do Tesouro do Reino Unido, Gordon Brown , previsto sucessor de Tony Blair, apelou publicamente a uma "nova ordem mundial" para combater a ameaça das alterações climáticas. Vejamos qual seria a "nova ordem mundial" a ser implementada para esse combate. Uma das medidas principais que se avança seria a imposição proposta pelo IPCC de uma taxa global de emissões de gases com efeito de estufa . A maioria dos povos ao ouvirem esta proposta pensam "bom, os poluidores que paguem a factura". Bem, isto significaria que quem conduz automóveis teria de pagar [mais] um imposto, já que, de acordo com Al Gore, ao se conduzir um veículo está-se a provocar o aquecimento global. Isto não é um gracejo, visto que um artigo do jornal Guardian do Reino Unido afirma já que "O governo está a preparar o lançamento de um plano em que os condutores seriam obrigados a pagar £ 1,30 por milha para serem autorizados a conduzir no Reino Unido nas estradas mais congestionadas". Significa aproximadamente USD 3,00 [€ 3] por milha. Um estudo conduzido por um especialista em transportes e infra-estruturas calculou que "Um viajante de Birmingham pode ter de pagar cerca de £ 1500 por ano para percorrer 19 mil milhas" . Isso equivale a aproximadamente USD 3000 [€ 3000] por ano [num percurso anual de 30 mil quilómetros]. Não sabemos o seu caso, mas não conhecemos muitos povos com recursos para pagarem aquele imposto. Na União Europeia, planeiam-se aumentos de impostos para o diesel . A Comissão Europeia propôs recentemente "aumentar os impostos para o diesel comercial até 20 % nos próximos sete anos". Seria, segundo ela, para proteger o ambiente porque actuaria como um entrave à mobilidade das pessoas. Esta é precisamente uma daquelas notícias excelentes porque qualquer um que tenha conduzido nos dois anos recentes sabe como os preços dos combustíveis líquidos estão demasiado baixos… Outra preocupação se levanta fora do conceito de aplicar impostos às pessoas que têm de se dirigir para paragens distantes. De acordo com a secretária dos Transportes do Reino Unido, "Todo veículo teria uma caixa negra para permitir que um sistema de satélites siga os movimentos das suas deslocações" . Esta ideia tem levantado grande celeuma no Reino Unido na perspectiva do aumento do uso da tecnologia Big Brother [controlo da movimentação dos indivíduos] nos programas governamentais.. No Canadá, as propostas actualmente em cima da mesa recomendam que "Os canadianos devem pagar um suplemento de 10 cêntimos por litro [€ 0,007/litro] de combustível abastecido na bomba de distribuição" , copiando os programas da União Europeia. O mayor de Toronto , no Canadá, pensa também na aplicação de portagens regionais para combater as alterações climáticas .

A União Europeia pensa banir as lâmpadas convencionais de filamento substituindo-as por lâmpadas de menor consumo. Esta substituição estaria completada dentro de dois anos, obrigando 490 milhões de cidadãos dos Estados-membros a efectuar a mudança. Entretanto alguns problemas se levam para este plano [faraónico] já que existem lâmpadas de menor consumo "com toxinas banidas e outras que não encaixam nos suportes que deveriam ser igualmente substituídos". Contudo, a Europa (e Gordon Brown) fala que as lâmpadas "verdes" têm de substituir todas as outras. O Daily Mail afirma que aquelas são 20 vezes mais caras do que as lâmpadas convencionais . Além disso, produzem uma luz mais áspera e descontínua, com uma cintilação de 50 períodos por segundo [frequência da rede eléctrica]. Estas lâmpadas "eficientes" também necessitam mais ventilação do que as normais, o que significa que não servem para ambientes fechados. Estou seguro que estes inconvenientes não incomodarão alguns dos 490 milhões de cidadãos que são forçados à substituição. No Canadá, discute-se se a proibição da utilização das lâmpadas convencionais está incluída na lei Stephen Harper da poluição atmosférica. Esta discussão foi recentemente levantada pelo facto de a Austrália proibir o uso de lâmpadas convencionais a partir de 2010. . Do mesmo modo, a Califórnia aprovou uma lei de proibição a aplicar apenas em 2012 tal como em Nova Jersey. A Royal Phillips Electronics, uma das principais multinacionais que produzem as lâmpadas de substituição, anunciou que vai deixar de produzir lâmpadas convencionais em 2016. Esta decisão vai provocar um custo elevado aos consumidores que deixarão de ter alternativas de utilização dos seus rendimentos [entre custos fixos e de exploração] para ajudar o ambiente. Terão esperança de sobrevivência sem comprar lâmpadas à espera que os governos o façam por si? Boa sorte. Um relatório recente apontava para o Reino Unido ter a pretensão, através de planos agressivos, de vir a ser a primeira economia "verde" do Mundo. Parte deste plano prevê que cada habitação do Reino Unido será "isenta de carbono" dentro de 10 anos, tornando-as em padrões "verdes" exemplares. O governo inglês prometeu fornecer as substituições, o que levou muitos a temerem que seja um método de espionar os donos das casas para garantir que eles se tornem "verdes". Blair Gibbs, membro da Taxpayer's Alliance [organização de contribuintes], crítico do programa governamental, afirmou "É bastante mau que os políticos queiram levar tanto dinheiro em impostos. É inaceitável que eles se queiram introduzir nas nossas casas para se habilitarem a penalizar ainda mais os contribuintes."

Não digo que não seja uma boa ideia tomar iniciativas para melhorar o ambiente. Mas peço-vos para terem em consideração o seguinte: se, de facto, a maioria dos dados científicos aponta para o Sol como causa do aquecimento global, um imposto de emissões de carbono ajudará a travá-la? Como é que nós que conduzimos veículos [na Terra] somos capazes de provocar alterações climáticas em Marte, Júpiter, Plutão, Neptuno e Tritão? Pode Al Gore, por favor, explicar-me isto? Se [a concentração] do CO 2 aumentar como RESULTADO do aumento da temperatura, podemos nós resolver alguma coisa com as taxas de emissões? Isso é o mesmo que tentar impedir o processo de embranquecimento dos cabelos dos seres humanos quando envelhecem. Não é o cabelo branco que causa o envelhecimento, ele é um efeito do envelhecimento. E não há nada a fazer para impedir o embranquecimento enquanto for vivo. Este é um processo natural que não pode ser evitado e que acontece sempre, acontece sempre. Tão certo como as alterações climáticas.

Parece inquietante que políticos estejam demasiado ansiosos para agarrar neste mito do aquecimento global antropogénico a fim de nos tornar receosos e culpados. Culpados bastante para o desejarmos mudá-lo e receosos bastante para abdicarmos da nossa liberdade e submetermo-nos a despesas financeiras maciças a fim de fazer o que eles pretendem. Deste modo, esta mentira empurra-nos para aceitarmos mais gastos de dinheiro e para aceitarmos governos maiores e mais fortes. É, na realidade, uma mentira conveniente para aqueles que querem exercer o controlo da nossa vida e do nosso dinheiro. No entanto, é uma mentira inconveniente para a quantidade maciça de povos que estão já a sofrer problemas de uma classe média em desvanecimento.

Se os problemas que nos estão a ser apresentados são baseados em mentiras, então que esperança temos de encontrar uma solução verdadeira para ajudar o ambiente? Um imposto global não limpará o óleo derramado pelo Exxon Valdez que ainda está a poluir as águas do Alasca 18 anos após o desastre. Um imposto global não impedirá que a Shell continue a fazer do delta do Níger um dos sítios mais perigosos do Mundo . Não. Temos de ser realistas em primeiro lugar. Maduros nos debates sobre os problemas que enfrentamos. Então, e somente então, podemos ter esperança de conseguir encontrar qualquer sorte de solução [que interesse a a todos]. "
 

--- Em qui, 3/12/09, Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> escreveu:

De: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009, 12:12

 
O que me preocupa é que há vários colegas, extremamente inteligentes, que são "céticos" quando não negadores do aquecimento global.

Esta vertente de "céticos" ou negadores do aquecimento global antropogênico têm tanto desconfiança (até certo ponto bem justificada) com relação ao movimento ambientalista, como uma enorme confiança em seu próprio julgamento e intuição (dizem, por exemplo, que presumem que a radiação solar deve ser a determinante do clima, que os argumentos de efeito estufa não convencem, etc).

A constante em todos esses céticos e negadores é ignorar uma olhada mais atenta aos argumentos e evidências oferecidos por climatologistas. E isto é preocupante: colegas altamente inteligentes acabam afirmando, explícita ou implicitamente, que toda uma área científica, incluindo periódicos como a Nature e Science, e praticamente todas as associações científicas do mundo estão simplesmente erradas, quando não são parte de uma conspiração organizada ou não para promover a tese do aquecimento global antropogênico.

E são exatamente os mesmos colegas, repito novamente, e sem sarcamos, extremamente inteligentes e cultos, que têm plena consciência das falácias Criacionistas, que defendem basicamente o mesmo -- que a biologia e outras áreas da ciência promovem uma conspiração para promover a tese da evolução das espécies como origem para todos os organismos.

Esse deve ser um fenômeno sociológico, porque não são casos isolados. Repetidamente vejo colegas entusiastas do racionalismo, ciência e ceticismo que no entanto negam o aquecimento global antropogênico.

Busquei, honestamente, descobrir se teriam razão. Porque a alternativa a este ser um fenômeno sociológico é que realmente a tese do AGW seja duvidosa. Mas repetidamente acabo descobrindo sim que os argumentos que oferecem para contestar as evidências do AGW são elas mesmas duvidosas, quando não facilmente refutáveis.


2009/12/3 roberto <roberto.takata@ bol.com.br>
 
"Cético" é como os negacionistas climáticos se denominam. É mais a imprensa que adota o termo "cético".

Se alguém levanta um objeção *embasada* claro que se deve investigar. Mas quase nunca é o caso dos negacionistas climáticos: considere-os um tipo de criacionistas (e nem estará tão longe, já que muitos criacionistas são negacionistas climáticos - embora alguns criacionistas apocalípticos tenham incorporado uma versão catastrofista das mudanças ambientais).

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Não entendo porque a palavra "cético" é usada de maneira pejorativa
> em meio aos especialistas em mudança climática. A ciência não
> deveria ser sempre cética? E se alguém levanta uma objeção contra a
> teoria do aquecimento global, essa objeção não deveria ser
> investigada de maneira científica e isenta em vez de atacada de
> maneira emocional e ideológica?




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SUBJECT: Magnetismo - 2a fase da fuvest
FROM: Emanuel Valente <emanuelvalente@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 15:43

Boa tarde, pessoal é o seguinte: Na letra B dessa questão, que postei
aqui em embaixo, o pessoal do objetivo não foi muito didático (ou não)
em explicar a letra b, pois não consegui visualizar o trajetória do
próton sendo uma circunferência de velocidade Voy.


http://www2.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/FUVEST/2001_2fase/4dia/10.gif

Obrigado desde já!

--
Emanuel


SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 16:08

"deve ser criticada cientificamente, sem ideologias, sem emocionalismos."
 
Qdo colocamos ideologias e emocionalismos, passamos a ter, efetivamente, um paradigma.........
 
Abs
Felipe


--- Em qui, 3/12/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:

De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: RES: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009, 14:53

 

Sei não. Esse “paradigma” do aquecimento global, se é a isso que você se refere, demorou muito tempo para substituir o “senso comum” de que as atividades humanas não poderiam afetar o clima do planeta. Mas não disso que estou falando. Minha posição é que a tese do aquecimento global, seja ela certa ou errada, deve ser criticada cientificamente, sem ideologias, sem emocionalismos.

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

alvaro@lunabay. com.br

http://www.lunabay. com.br/

http://twitter. com/alvaro_ augusto

 

 

De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist @yahoogrupos. com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 11:42
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar

 




Olá Álvaro,

 

Exemplo claro de como um paradigma vigente impede o desenvolvimento de posições/teorias contrárias ao "senso comum".

 

Abs

Felipe

--- Em qui, 3/12/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu:


De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Assunto: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009, 11:18

 

Não entendo porque a palavra "cético" é usada de maneira pejorativa em meio
aos especialistas em mudança climática. A ciência não deveria ser sempre
cética? E se alguém levanta uma objeção contra a teoria do aquecimento
global, essa objeção não deveria ser investigada de maneira científica e
isenta em vez de atacada de maneira emocional e ideológica?

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay. com.br
http://www.lunabay. com.br/
http://twitter. com/alvaro_ augusto

-----Mensagem original---- -
De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br]
Em nome de marcelleandro2009
Enviada em: quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 10:33
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Assunto: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima
se afastar

LONDRES (Reuters) - O diretor de um instituto britânico de pesquisas
climáticas se afastou do seu cargo depois de ter sua correspondência
eletrônica violada e usada por céticos como indício de que a questão do
aquecimento global está sendo exagerada.

Phil Jones, diretor da Unidade de Pesquisa Climática (CRU) da Universidade
de East Anglia, vai se afastar "até a conclusão de uma revisão independente"
sobre o caso, disse a universidade em nota.

"É um passo importante para garantir que o CRU possa continuar operando
normalmente" , disse o vice-reitor Edward Acton após aceitar o afastamento de
Jones.

Batizando o caso de "Climagate", alguns críticos das teorias sobre mudança
climática aproveitaram os emails de Jones, alguns deles escritos há 13 anos,
e acusaram o cientista do CRU de conluio para eliminar dados que poderiam
prejudicar seus argumentos.

Nos Estados Unidos, alguns políticos republicanos contrários ao projeto de
legislação climática que tramita no Congresso entraram na polêmica,
afirmando que os esforços regulatórios da Agência de Proteção Ambiental
norte-americana se baseiam em uma "ciência dúbia".

A administradora da agência, Lisa Jackson, afirmou que o trabalho será
mantido. "A esta altura, não vi nada que indique que os cientistas (...)
tenham mudado o seu consenso (de que as ações humanas contribuem para o
aquecimento global)", afirmou ela.

"Esses emails podem ter demonstrando alguns maus comportamentos (...), mas o
que temos de olhar constantemente é a ciência", acrescentou.

O governo de Barack Obama quer aprovar no Congresso regras rígidas para o
controle das emissões de gases do efeito estufa, mas diz que vai
regulamentar a questão por conta própria se o esforço legislativo fracassar.

Céticos apontam nos emails frases em que os cientistas falam em usar um
"truque" para "esconder o declínio" das temperaturas. Segundo tais céticos,
isso seria uma prova de que os cientistas ajustam dados para que se encaixem
em suas teorias. O CRU nega qualquer manipulação.

Os alertas científicos sobre o aquecimento global servirão de base para a
reunião de 7 a 18 de dezembro em Copenhague, na qual governos de todo o
mundo discutirão um novo tratado climático mundial.

O chefe do Painel Intergovernamental da ONU sobre a Mudança Climática
(IPCC), Rajendra Pachauri, disse na semana passada à Reuters que o vazamento
de informações não afeta as conclusões de 2007 do grupo segundo as quais há
mais de 90 por cento de certeza de que as ações humanas estão contribuindo
decisivamente para o aquecimento global.

"Esta comunicação privada de forma alguma danifica a credibilidade (....) das
descobertas" , disse ele, acrescentando que todas as conclusões são
submetidas a rigorosas avaliações

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2009 16:09

Kary Mullis?

Esse?
"Mullis changed the topic of his speech from PCR to his idea that HIV
does not cause AIDS, at the last minute. According to The New York
Times, his supporting slides were "photographs he had taken of naked
women with colored lights projected on their bodies.""
http://en.wikipedia.org/wiki/Kary_Mullis#AIDS_denialism

:-)

Até
Luís Brudna


2009/12/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
>
>
>
> Estou longe de ser especialista nesse tema e, por isso, quando um sujeito com Kary Mullis se posiciona contra o AGW, o mínimo que posso fazer é ficar em cima do muro. Além disso, me parece que a hipótese do AGW não se dá muito bem com o princípio da refutação de Popper.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
> alvaro@lunabay.com.br
> http://www.lunabay.com.br/
> http://twitter.com/alvaro_augusto
>


SUBJECT: Re: Seria spam?
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 16:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
> Fui lá no blog e me inscrevi para obter o objeto da oferta.
> Lá, só não diz quanto custa.

O custo é acessar o blogue e inscrever o email.

> Entretanto, por já ter caído da "boca do povo", creio que demorará
> bastante para que ocorra alguma mudança.

Se é q ocorrerá alguma. Um sexto motivo para não chamar de "darwinismo" é porque os criacionistas usam esse termo (o que nos remete à razão 1).

> Parabéns pelo livro. Estou certo de que somará.

Agradeço. Só espero que não some um número negativo. rere. Q seja pelo menos um número complexo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 16:40

Luiz (via texto): "Recentemente foi apresentado no Canal 4 do Reino Unido o documentário The Great Global Warming Swindle (A grande burla do aquecimento global) que afrontou o discurso político oficial de que o "aquecimento global" e as "alterações climáticas" são causados pelas actividades humanas."

Parte, importante, do problema de lidar com emoções e aspectos da natureza humana, é essa tendência a demonizar o "inimigo". Se os que defendem o aqueciemnto global devido a ação humana estiverem enganados, então estarão enganados. Se os que defendem que não é ação humana estiverem enganados, então estarão enganados. Mas uma "burla" pressupõe a intenção de enganar o outro, e supõe que quem age assim sabe que está errado, que é um engano.

E não me parece que seja dessa forma. A maior parte dos cientistas que defende a ação humana como responsável (ou parcialmente respnsável) pensa ter elementos e evidências para isso, da mesma forma como os que defendem o contrário. Colocar as coisas como uma "burla", uma conspiração para "enganar" o público, não ajuda a entender o problema, nem esclarece a questão (sei que não foi sua intenção, Luiz, estou analisando apenas o texto e o documentário mencionado).

Pode ser que existam organizações que, voluntariamente, distorcem dados e evidências, devido a uma agenda subjacente, contra a ação humana no aquecimento (como empresas poluidoras que tem lucros astronomicos com isso), ou a favor (entidades ambientalistas extremistas, que pensam que qualquer alerta, mesmo falso, é bom para sua causa politica/ambiental). Mas quando cientistas discutem e discordam, pelo menos a maioria, pensam ter evidências a embasas-los, a sustentar suas conclusões e afirmações.

Eu gostaria que o mundo agisse globalmente pela melhor qualidade de vida, com ou sem aquecimento global. É terrível ver áreas intereias do mar cheias de lixo, ver contaminação em florestas, ver chuva ácida destruindo ecologias inteiras, e tudo o mais. Não acho que vale a pena mentir para mudar isso, mas entendo quem pense assim.

Homero

Em 03/12/2009 15:29, luiz silva escreveu:
 

Um dos argumentos é realmente a elevação da temperatura solar, e o fato de que outros planetas do sistema solar estão sofrendo o mesmo fenômeno que na terra.
 
Abaixo um texto que consegui na net (informal, mas creio que expõe algumas coisas):
 
"Recentemente foi apresentado no Canal 4 do Reino Unido o documentário The Great Global Warming Swindle (A grande burla do aquecimento global) que afrontou o discurso político oficial de que o "aquecimento global" e as "alterações climáticas" são causados pelas actividades humanas. O documentário, com o testemunho de muitos cientistas e especialistas do clima, que crescem em número avassalador contra aquela teoria oficial, apresenta como causa principal das alterações climáticas as variações da actividade solar. É, apesar de tudo, uma teoria [que se contrapõe a outra, mas que não esgota o assunto]. Assim que se começou a dizer, estranhamente, que o "debate está concluído", porque em ciência o debate nunca está concluído, começaram a aparecer perguntas, que deviam ser respondidas, e a surgir novos temas que conduzem a avanços da ciência [climática].

Primeiramente, é muito importante considerar que a Terra não é o único planeta do nosso sistema solar que passa por um período de aquecimento. De facto, muitos astrónomos anunciaram que Plutão tem experimentado um aquecimento global que se trata de um fenómeno sazonal já que, como as variações das estações na Terra, alteraram as condições hemisféricas com a variação da inclinação em relação ao Sol. Devemos recordar que é o Sol que determina as nossas estações e que tem verdadeiramente o maior impacto no clima do que poderíamos alguma vez supor. Em Maio de 2006, um relatório revelou que ocorreu em Júpiter uma tempestade, semelhante a um furacão, que deve ter causado uma alteração climática no planeta com um aumento de temperatura de 10 graus Celsius. A National Geographic News publicou um relatório que afirma ser a simultaneidade dos aumentos de temperatura na Terra e em Marte uma indicação de um fenómeno climático natural em vez de provocado pelo Homem. O relatório acrescenta ter a NASA afirmado que os mantos gelados de dióxido de carbono de Marte derreteram há poucos anos.. Este fenómeno soa a algo familiar? Um observatório astronómico da Rússia declarou que "estes factos observados em Marte são uma prova de que o aquecimento global terrestre está a ser causado pelas alterações verificadas no Sol". Afirmou ainda que tanto Marte como a Terra, através das suas histórias, têm conhecido idades de gelo periódicas quando o clima muda de forma contínua. A NASA tem observado também tempestades maciças em Saturno que indicam alterações do clima que estão a acontecer naquele planeta. O telescópio espacial Hubble, da NASA, tem registado alterações climáticas maciças em Tritão , o maior satélite lunar de Neptuno. Tritão, cuja superfície já foi constituída por azoto gelado, roda agora envolvido em gás. A Associated Press relatou que os satélites [meteorológicos] que medem a temperatura solar têm registado um aumento da sua temperatura , significando que a radiação solar está a aumentar. O London Telegraph noticiou em 2004 que o aquecimento global era devido ao aumento da temperatura do Sol que está mais alta do que nunca desde há mil anos . A notícia referia que esta conclusão fora obtida em investigações conduzidas por cientistas alemães e suíços que afirmaram ser o aumento da radiação solar a causa das alterações climáticas.

Claude Allègre, cientista francês de nomeada [ex-ministro da Ciência], que foi dos primeiros cientistas a chamar a atenção da opinião pública para os perigos do aquecimento global, há 20 anos, afirma actualmente que "existem provas crescentes de que a principal causa do aquecimento global é originada por fenómenos da Natureza" . Allègre disse que "não existem quaisquer bases para afirmar, como faz uma maioria, que a «Ciência [do aquecimento global] está acabada» ". Está convencido que o aquecimento global é uma variação natural e não vê na ameaça anunciada de "grandes perigos" mais do que enormes exageros. Também, recentemente, o presidente da República Checa, Vaclav Klaus , ao falar sobre o relatório do IPCC [4º Sumário para os Decisores Políticos, do Intergovernmental Panel on Climate Change, aprovado em Fevereiro de 2007] considerou que " O aquecimento global é um falso mito como dizem [já] muitos cientistas e pessoas sérias. Não é correcto consultar o IPCC. O IPCC não é uma instituição científica: é uma organização política, uma espécie de organização não-governamental de cor verde. Não é um fórum de cientistas neutros nem um grupo equilibrado de cientistas. São cientistas politizados que atingem lugares cimeiros com uma opinião preconceituosa e um objectivo pré-definido." E ao perguntar-se-lhe qual a razão por que não aparece nenhum outro político a dizer o que ele afirma, Klaus respondeu que "outros políticos de alto nível não exprimem as suas dúvidas sobre o aquecimento global por que a disciplina politicamente correcta estrangula-lhes a voz". Nigel Calder, ex-editor da revista New Scientist, escreveu um artigo no Sunday Times, do Reino Unido, em que afirma: "quando os políticos e os jornalistas declaram que a ciência do aquecimento global está estabelecida [definitivamente] mostram uma ignorância lamentável sobre como se aplica o método científico". Disse ainda que "Há vinte anos que a investigação científica do clima se politizou a favor de uma hipótese particular." E, relativamente àqueles que os media consideram dissidentes da teoria oficial, Nigel disse: "Imagina-se que quem apresenta dúvidas acerca do aquecimento global deve estar a ser pago pelas companhias petrolíferas". Foi exactamente o que eu acreditei até investigar as suas verdadeiras razões. Acrescentou: "O alarmismo do medo do aquecimento global promove cabeçalhos [nas primeiras páginas] dos media sobre as ondas de calor, que têm origem diferente [do aquecimento global], e relega para páginas interiores, dedicadas à economia, os milhões de dólares perdidos nas colheitas de Inverno da Califórnia devido à geada anormal".

Para aqueles que viram o documentário de Al Gore, aquilo era muito convincente quanto à hipótese do aquecimento global ser um fenómeno desencadeado pelo Homem com o potencial de matar toda a gente e acabar com a humanidade. Apesar de tudo, o filme foi preenchido com gráficos e mapas, de modo a parecer verdadeiro. Comecemos por algo que é indiscutível. Al Gore não é um climatologista, meteorologista, astrónomo ou um cientista de qualquer ramo. Ele é um político. E como todos sabemos, os políticos dizem "sempre" a verdade. No entanto, como a popularidade de Al Gore cresceu com o recente prémio da Academia [de Hollywood] pelo seu filme, o tema subiu em espiral com um impulso forte para uma acção rápida e um debate acalorado, forçando muitos cientistas a falar e a questionar a política do status quo. Um grupo de cientistas disse recentemente que o que está por trás do filme de Al Gore, como o conceito do aquecimento global provocado pelos gases com efeito de estufa, era "uma fraude" . Afirmam, de facto, que existe uma prova muito fraca para sustentar aquela teoria e que a prova [forte] aponta actualmente para o aumento da actividade solar como causa das alterações climáticas. No filme de Al Gore apresenta-se a prova dos cilindros de gelo retirados do Antárctico como demonstrativa da teoria de ser o [aumento da concentração do] CO 2 a causa do aumento da temperatura. No entanto, este grupo de cientistas afirma que "períodos mais quentes na história da Terra sucederam 800 anos antes do aumento da concentração do dióxido de carbono", significando que o crescimento da concentração se atrasa em relação ao da temperatura. Isto é, as emissões [naturais] crescem com um atraso de 800 anos em relação ao aumento da temperatura. O grupo salienta também que "após a Segunda Guerra Mundial verificou-se um aumento significativo de emissões de dióxido de carbono [acompanhando a explosão económica da reconstrução europeia] e, contudo, a temperatura média global baixou durante [cerca de] quatro décadas seguidas, a partir de 1940." Chamam ainda a atenção para o facto de a ONU [IPCC] reivindicar a participação de 2000 cientistas líderes internacionais na redacção de um relatório [sumário editado em Fevereiro de 2007], o que é uma fraude, quando se sabe que a lista contém nomes de cientistas que pediram para serem retirados dela por não estarem de acordo com as conclusões [apresentadas publicamente].

Timothy Ball, um dos primeiros canadianos doutorados em climatologia, escreveu recentemente um artigo onde se admira de ninguém escutar os cientistas que afirmam que o aquecimento global NÃO É devido ao Homem . Começa por dizer "Acredite-se ou não, o aquecimento global não é devido à contribuição humana para a concentração atmosférica do dióxido de carbono. Estamos perante o maior erro da história da ciência." Continua "Desperdiçamos tempo, energia, e milhares de milhões de dólares e criamos medo e consternação desnecessários num tema sem justificação científica." Menciona os milhares de milhões gastos em propaganda pelo Departamento do Ambiente do Canadá que defende "uma posição científica indefensável, enquanto ao mesmo tempo fecha estações meteorológicas e falha na legislação de medidas contra a poluição". O Dr. Ball levanta uma questão interessante, que todos deveriam ter em consideração, quando há cerca de 30 anos, nos anos 1970, [os mesmos] falavam no "arrefecimento global", alarmavam com a implicação deste nas nossas vidas, nas de outras espécies, e na própria sobrevivência que estava ameaçada. É interessante como se parece com o actual alarido dos políticos canadianos. Ball continua a explicar que as alterações climáticas ocorrem como sempre ocorreram devido [essencialmente] às variações da temperatura do Sol. Explica que estamos ainda a sair do que se designa por Pequena Idade do Gelo e que a história da Terra é fértil em alterações do clima.. O que o clima faz actualmente é o que sempre fez, isto é, altera-se. O Dr. Ball afirma que "não há nada de incomum no que está a acontecer" e que "é contrário ao alarmismo que se anunciava com o arrefecimento global e ao que se anuncia agora com o aquecimento global."

O Dr. Timothy Ball escreveu mais tarde, ao comentar os problemas que se levantam aos cientistas que são contra o discurso oficial, que "Infelizmente, a minha experiência mostra que as universidades se tornaram dogmáticas e repressivas dentro da nossa sociedade. Esta posição tem-se vindo a tornar cada vez pior na medida em que elas recebem cada vez mais subsídios governamentais por defenderem o ponto de vista oficial". Menciona ainda que "foi acusado, pelo ambientalista canadiano David Suzuki, de ser pago pelas petrolíferas". Conclui apontando autores que se afirmam continuadamente contra o mito do aquecimento global de origem humana. É o caso de Michael Crichton [que se interessa também, embora médico, pela ciência climática] que escreveu o livro «Estado de Pânico» onde explica a imprecisão científica que está por de trás do mito. Um outro proeminente cientista apontado é Richard Lindzen, físico da atmosfera, professor de meteorologia do MIT, que fala frequentemente em público contra a teoria do aquecimento devido aos humanos mesmo que não o queiram escutar.

Um artigo do Washington Times, publicado em 12 de Fevereiro de 2007 discute como os cépticos do Aquecimento Global são tratados como "párias" . O artigo começa "Os cientistas cépticos das teorias do aquecimento global dizem que são cada vez mais alvo de ataques – tratamento de certos analistas a quem apresente visões que contrariam o efeito de estufa [antropogénico]". É citado um exemplo deste género ao referir um climatologista de Oregon ser descartado da sua posição pelo Governador ao falar [publicamente] contra as origens [invocadas] do aquecimento global. A maioria dos cépticos não afirma que o aquecimento global não esteja a acontecer. Eles discordam apenas quanto às causas. Mesmo assim são chamados de traidores. [Apesar de tudo], um estudo financiado pela NASA em 2003 afirma que "alterações no ciclo solar – e a radiação solar – são reconhecidas como causas possíveis de mudanças do clima na Terra, a curto prazo".

Numa tempestade de cientistas falando contra o filme de Al Gore, um Prof. [ Bob Carter ] australiano do Laboratório de Geofísica da Marinha afirmou publicamente que "Os argumentos circunstanciais de Al Gore são tão fracos que chegam mesmo a ser patéticos . É simplesmente inacreditável que tenham, juntamente com todo o filme, atraído atenção do público". Em resposta à utilização das imagens, no filme de Al Gore, sobre os glaciares que recuam, o Dr. Boris Winterhalter, Prof. de geologia marinha e antigo investigador da Marinha na Geological Survey da Finlândia, disse que "A parede do glaciar a quebrar [Perito Moreno, na Patagónia] é um fenómeno cíclico normal que ocorre devido ao avanço natural do glaciar [sobre um lago]".. Esse avanço tem sentido, como o passado histórico nos mostra, porque aquele glaciar se move continuamente, auxiliado pela inclinação do vale [devido à acção da gravidade], desde o final da última glaciação de há cerca de 10 mil anos. Talvez a minha memória não seja boa, mas penso que há 10 mil anos ainda não existiam SUV [Sport Utility Vehicle – jipe americano] … Um outro uso inteligente das imagens para manipulação dos factos é o do urso polar que parece atrapalhado com uma placa de gelo para indicar que os ursos polares estão em extinção por causa do aquecimento global. No entanto, existem coisas erradas nesta avaliação. Primeiramente, de acordo com um artigo publicado pelo Prof. Igor Poliakov , da Universidade do Alasca, "A região do Árctico onde se verificou uma subida da temperatura [parte oriental, devido às depressões que levam ar quente] que se supõe fazer perigar os ursos polares mostra flutuações desde 1940 sem nenhuma tendência marcada pela subida". Seguidamente, se os ursos polares estivessem em perigo, conforme Al Gore, como se justifica que uma avaliação recente feita pelo governo canadiano conclui que a espécie não está em declínio mas em número crescente ? Em terceiro lugar, a ideia apresentada de um urso polar aflito como argumento de Gore, é verdadeiramente peregrina pois eles são excelentes nadadores de acordo com a Sea World [cadeia de parques temáticos dos EUA] "capazes de nadar durante várias horas seguidas em distâncias que podem atingir cem quilómetros" . O Prof. Carter [referido anteriormente], falando sobre Al Gore e a sua cruzada pessoal, disse "O homem é um embaraço para a ciência dos EUA e os seus muitos assessores (esconderam-se no anonimato, mas são sobejamente conhecidos) ensinaram-lhe apenas junk-science [lixo científico] para a sua cruzada de propaganda". Mesmo que Al Gore dissesse verdades sobre causas do aumento da temperatura, ou das alterações climáticas, e a maior parte das provas que aponta não são verdadeiras, mas mesmo que fossem, ele não deixava de ser um hipócrita. Revelou-se recentemente que ele não pratica o que diz nos seus sermões, nem quanto ao que disse no discurso de aceitação do prémio da Academia [de Hollywood]: "Povo de todo o Mundo, necessitamos de resolver a crise do clima. Não é um assunto político; é um assunto moral". Bem, neste caso, um recente estudo do Tenesse Center for Policy Research mostra que Al Gore apenas numa das suas mansões consome 20 vezes mais energia do que a média dos americanos. Provou-se também que Al Gore consome mais electricidade num mês do que o americano médio num ano!

Ao verificarmos que existem mais provas de que as alterações climáticas estão mais relacionadas com o aumento da temperatura do Sol do que com o comportamento dos povos de todo o mundo, devemos perguntar porque são abafados os esforços para explicar que se trata de um mito e são atacados os que se esforçam nesta missão. De facto, são conhecidos casos de cientistas que receberam ameaças de morte [Telegraph] por se manifestarem contra a teoria oficial do efeito de estufa antropogénico.. Há mesmo a tentativa de relacionar aqueles que se manifestam contra o discurso oficial com os que negam a existência do Holocausto. Numa recente op-ed [opinião individual] do Boston Globe comentando o recente relatório emitido pela ONU [IPCC], Ellen Goodman escreveu "Digamos adequadamente que os negadores do aquecimento global estão a par dos autores do negacionismo [dissonância dos conceitos evolucionismo e criacionismo] do Holocausto, embora estes neguem o passado e aqueles neguem o presente e o futuro". Este comentário é muito perturbante, não somente porque existem razões científicas para duvidar da base teórica do aquecimento global, mas também porque é um vil ataque à liberdade de pensamento e de expressão que é o mais vital e importante de todos os direitos e liberdades do Homem.

Tal como o IPCC, os políticos ocidentais são rápidos a declarar que o debate está fechado e que a acção deve ser imediata. Qual é a acção que estes planeiam executar? O Chanceler do Tesouro do Reino Unido, Gordon Brown , previsto sucessor de Tony Blair, apelou publicamente a uma "nova ordem mundial" para combater a ameaça das alterações climáticas. Vejamos qual seria a "nova ordem mundial" a ser implementada para esse combate. Uma das medidas principais que se avança seria a imposição proposta pelo IPCC de uma taxa global de emissões de gases com efeito de estufa . A maioria dos povos ao ouvirem esta proposta pensam "bom, os poluidores que paguem a factura". Bem, isto significaria que quem conduz automóveis teria de pagar [mais] um imposto, já que, de acordo com Al Gore, ao se conduzir um veículo está-se a provocar o aquecimento global. Isto não é um gracejo, visto que um artigo do jornal Guardian do Reino Unido afirma já que "O governo está a preparar o lançamento de um plano em que os condutores seriam obrigados a pagar £ 1,30 por milha para serem autorizados a conduzir no Reino Unido nas estradas mais congestionadas". Significa aproximadamente USD 3,00 [€ 3] por milha. Um estudo conduzido por um especialista em transportes e infra-estruturas calculou que "Um viajante de Birmingham pode ter de pagar cerca de £ 1500 por ano para percorrer 19 mil milhas" . Isso equivale a aproximadamente USD 3000 [€ 3000] por ano [num percurso anual de 30 mil quilómetros]. Não sabemos o seu caso, mas não conhecemos muitos povos com recursos para pagarem aquele imposto. Na União Europeia, planeiam-se aumentos de impostos para o diesel . A Comissão Europeia propôs recentemente "aumentar os impostos para o diesel comercial até 20 % nos próximos sete anos". Seria, segundo ela, para proteger o ambiente porque actuaria como um entrave à mobilidade das pessoas. Esta é precisamente uma daquelas notícias excelentes porque qualquer um que tenha conduzido nos dois anos recentes sabe como os preços dos combustíveis líquidos estão demasiado baixos… Outra preocupação se levanta fora do conceito de aplicar impostos às pessoas que têm de se dirigir para paragens distantes. De acordo com a secretária dos Transportes do Reino Unido, "Todo veículo teria uma caixa negra para permitir que um sistema de satélites siga os movimentos das suas deslocações" . Esta ideia tem levantado grande celeuma no Reino Unido na perspectiva do aumento do uso da tecnologia Big Brother [controlo da movimentação dos indivíduos] nos programas governamentais.. No Canadá, as propostas actualmente em cima da mesa recomendam que "Os canadianos devem pagar um suplemento de 10 cêntimos por litro [€ 0,007/litro] de combustível abastecido na bomba de distribuição" , copiando os programas da União Europeia. O mayor de Toronto , no Canadá, pensa também na aplicação de portagens regionais para combater as alterações climáticas .

A União Europeia pensa banir as lâmpadas convencionais de filamento substituindo-as por lâmpadas de menor consumo. Esta substituição estaria completada dentro de dois anos, obrigando 490 milhões de cidadãos dos Estados-membros a efectuar a mudança. Entretanto alguns problemas se levam para este plano [faraónico] já que existem lâmpadas de menor consumo "com toxinas banidas e outras que não encaixam nos suportes que deveriam ser igualmente substituídos". Contudo, a Europa (e Gordon Brown) fala que as lâmpadas "verdes" têm de substituir todas as outras. O Daily Mail afirma que aquelas são 20 vezes mais caras do que as lâmpadas convencionais . Além disso, produzem uma luz mais áspera e descontínua, com uma cintilação de 50 períodos por segundo [frequência da rede eléctrica]. Estas lâmpadas "eficientes" também necessitam mais ventilação do que as normais, o que significa que não servem para ambientes fechados. Estou seguro que estes inconvenientes não incomodarão alguns dos 490 milhões de cidadãos que são forçados à substituição. No Canadá, discute-se se a proibição da utilização das lâmpadas convencionais está incluída na lei Stephen Harper da poluição atmosférica. Esta discussão foi recentemente levantada pelo facto de a Austrália proibir o uso de lâmpadas convencionais a partir de 2010. . Do mesmo modo, a Califórnia aprovou uma lei de proibição a aplicar apenas em 2012 tal como em Nova Jersey. A Royal Phillips Electronics, uma das principais multinacionais que produzem as lâmpadas de substituição, anunciou que vai deixar de produzir lâmpadas convencionais em 2016. Esta decisão vai provocar um custo elevado aos consumidores que deixarão de ter alternativas de utilização dos seus rendimentos [entre custos fixos e de exploração] para ajudar o ambiente. Terão esperança de sobrevivência sem comprar lâmpadas à espera que os governos o façam por si? Boa sorte. Um relatório recente apontava para o Reino Unido ter a pretensão, através de planos agressivos, de vir a ser a primeira economia "verde" do Mundo. Parte deste plano prevê que cada habitação do Reino Unido será "isenta de carbono" dentro de 10 anos, tornando-as em padrões "verdes" exemplares. O governo inglês prometeu fornecer as substituições, o que levou muitos a temerem que seja um método de espionar os donos das casas para garantir que eles se tornem "verdes". Blair Gibbs, membro da Taxpayer's Alliance [organização de contribuintes], crítico do programa governamental, afirmou "É bastante mau que os políticos queiram levar tanto dinheiro em impostos. É inaceitável que eles se queiram introduzir nas nossas casas para se habilitarem a penalizar ainda mais os contribuintes."

Não digo que não seja uma boa ideia tomar iniciativas para melhorar o ambiente. Mas peço-vos para terem em consideração o seguinte: se, de facto, a maioria dos dados científicos aponta para o Sol como causa do aquecimento global, um imposto de emissões de carbono ajudará a travá-la? Como é que nós que conduzimos veículos [na Terra] somos capazes de provocar alterações climáticas em Marte, Júpiter, Plutão, Neptuno e Tritão? Pode Al Gore, por favor, explicar-me isto? Se [a concentração] do CO 2 aumentar como RESULTADO do aumento da temperatura, podemos nós resolver alguma coisa com as taxas de emissões? Isso é o mesmo que tentar impedir o processo de embranquecimento dos cabelos dos seres humanos quando envelhecem. Não é o cabelo branco que causa o envelhecimento, ele é um efeito do envelhecimento. E não há nada a fazer para impedir o embranquecimento enquanto for vivo. Este é um processo natural que não pode ser evitado e que acontece sempre, acontece sempre. Tão certo como as alterações climáticas.

Parece inquietante que políticos estejam demasiado ansiosos para agarrar neste mito do aquecimento global antropogénico a fim de nos tornar receosos e culpados. Culpados bastante para o desejarmos mudá-lo e receosos bastante para abdicarmos da nossa liberdade e submetermo-nos a despesas financeiras maciças a fim de fazer o que eles pretendem. Deste modo, esta mentira empurra-nos para aceitarmos mais gastos de dinheiro e para aceitarmos governos maiores e mais fortes. É, na realidade, uma mentira conveniente para aqueles que querem exercer o controlo da nossa vida e do nosso dinheiro. No entanto, é uma mentira inconveniente para a quantidade maciça de povos que estão já a sofrer problemas de uma classe média em desvanecimento.

Se os problemas que nos estão a ser apresentados são baseados em mentiras, então que esperança temos de encontrar uma solução verdadeira para ajudar o ambiente? Um imposto global não limpará o óleo derramado pelo Exxon Valdez que ainda está a poluir as águas do Alasca 18 anos após o desastre. Um imposto global não impedirá que a Shell continue a fazer do delta do Níger um dos sítios mais perigosos do Mundo . Não. Temos de ser realistas em primeiro lugar. Maduros nos debates sobre os problemas que enfrentamos. Então, e somente então, podemos ter esperança de conseguir encontrar qualquer sorte de solução [que interesse a a todos]. "
 

--- Em qui, 3/12/09, Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> escreveu:

De: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009, 12:12

 
O que me preocupa é que há vários colegas, extremamente inteligentes, que são "céticos" quando não negadores do aquecimento global.

Esta vertente de "céticos" ou negadores do aquecimento global antropogênico têm tanto desconfiança (até certo ponto bem justificada) com relação ao movimento ambientalista, como uma enorme confiança em seu próprio julgamento e intuição (dizem, por exemplo, que presumem que a radiação solar deve ser a determinante do clima, que os argumentos de efeito estufa não convencem, etc).

A constante em todos esses céticos e negadores é ignorar uma olhada mais atenta aos argumentos e evidências oferecidos por climatologistas. E isto é preocupante: colegas altamente inteligentes acabam afirmando, explícita ou implicitamente, que toda uma área científica, incluindo periódicos como a Nature e Science, e praticamente todas as associações científicas do mundo estão simplesmente erradas, quando não são parte de uma conspiração organizada ou não para promover a tese do aquecimento global antropogênico.

E são exatamente os mesmos colegas, repito novamente, e sem sarcamos, extremamente inteligentes e cultos, que têm plena consciência das falácias Criacionistas, que defendem basicamente o mesmo -- que a biologia e outras áreas da ciência promovem uma conspiração para promover a tese da evolução das espécies como origem para todos os organismos.

Esse deve ser um fenômeno sociológico, porque não são casos isolados. Repetidamente vejo colegas entusiastas do racionalismo, ciência e ceticismo que no entanto negam o aquecimento global antropogênico.

Busquei, honestamente, descobrir se teriam razão. Porque a alternativa a este ser um fenômeno sociológico é que realmente a tese do AGW seja duvidosa. Mas repetidamente acabo descobrindo sim que os argumentos que oferecem para contestar as evidências do AGW são elas mesmas duvidosas, quando não facilmente refutáveis.


2009/12/3 roberto <roberto.takata@ bol.com.br>
 
"Cético" é como os negacionistas climáticos se denominam. É mais a imprensa que adota o termo "cético".

Se alguém levanta um objeção *embasada* claro que se deve investigar. Mas quase nunca é o caso dos negacionistas climáticos: considere-os um tipo de criacionistas (e nem estará tão longe, já que muitos criacionistas são negacionistas climáticos - embora alguns criacionistas apocalípticos tenham incorporado uma versão catastrofista das mudanças ambientais).

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Não entendo porque a palavra "cético" é usada de maneira pejorativa
> em meio aos especialistas em mudança climática. A ciência não
> deveria ser sempre cética? E se alguém levanta uma objeção contra a
> teoria do aquecimento global, essa objeção não deveria ser
> investigada de maneira científica e isenta em vez de atacada de
> maneira emocional e ideológica?




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest
FROM: rebelofernandes@sapo.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 16:47

B - representa o campo electromagnéctico



Citando Emanuel Valente <emanuelvalente@gmail.com>:

 

Boa tarde, pessoal é o seguinte: Na letra B dessa questão, que postei
aqui em embaixo, o pessoal do objetivo não foi muito didático (ou não)
em explicar a letra b, pois não consegui visualizar o trajetória do
próton sendo uma circunferência de velocidade Voy.

http://www2.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/FUVEST/2001_2fase/4dia/10.gif

Obrigado desde já!

--
Emanuel
 


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 17:05

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Estou longe de ser especialista nesse tema e, por isso, quando um
> sujeito com Kary Mullis se posiciona contra o AGW, o mínimo que
> posso fazer é ficar em cima do muro. Além disso, me parece que a
> hipótese do AGW não se dá muito bem com o princípio da refutação de
> Popper.

Caiu na armadilha do princípio da autoridade - e o do pior tipo: autoridade que *NÃO* é autoridade na área em que mete o bedelho.

A hipótese do aquecimento global antropogênico é plenamente refutável.
1) Se não há aquecimento, então a hipótese é falsa;
2) Se não é global, a hipótese é falsa;
3) Se não é antropogênico, a hipótese é falsa.
Ela detalha mais, a principal vertente dá peso maior aos gases de efeito estufa, então essa vertente é falseável:
a) se os gases de efeito estufa não forem os principais responsáveis pelo aquecimento global.

Um pouco de detalhes aqui:
http://genereporter.blogspot.com/2009/04/aquecimento-global-parte-1-de-3.html
http://genereporter.blogspot.com/2009/09/aquecimento-global-parte-2-de-3.html
http://genereporter.blogspot.com/2009/10/aquecimento-global-parte-3-de-3.html
http://genereporter.blogspot.com/2009/11/o-calculo-da-forcante-radioativa.html

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Seria spam?
FROM: Marcelo C Pinto <Marcelop2007@aol.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 17:08

roberto escreveu:
 

Uma consulta ao povo: seria spam eu fazer uma divulgação aqui do meu "livro"?

[]s,

Roberto Takata

No meu entender, não seria não.

Marcelo

SUBJECT: Re: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest
FROM: Emanuel Valente <emanuelvalente@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 17:09

Pois então, eu estava referindo à questão letra "b" e não ao vetor B.

--
Emanuel

2009/12/3 <rebelofernandes@sapo.pt>:
> B - representa o campo electromagnéctico
>
>
>
> Citando Emanuel Valente <emanuelvalente@gmail.com>:
>
>
>
> Boa tarde, pessoal é o seguinte: Na letra B dessa questão, que postei
> aqui em embaixo, o pessoal do objetivo não foi muito didático (ou não)
> em explicar a letra b, pois não consegui visualizar o trajetória do
> próton sendo uma circunferência de velocidade Voy.
>
> http://www2.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/FUVEST/2001_2fase/4dia/10.gif
>
> Obrigado desde já!
>
> --
> Emanuel
>


SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2009 17:27

O detalhe é que a prevenção custa uma fortuna. E se, depois de termos gasto
dinheiro e tempo, descobrirmos que estávamos enganados?

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay.com.br
http://www.lunabay.com.br/
http://twitter.com/alvaro_augusto



-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de marcelleandro2009
Enviada em: quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 15:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico
em clima se afastar

O emocional fica por conta sobre o que está em jogo. A dedução que levaria a
esperada prevenção talvez fosse mais segura neste caso do que aguardar pelo
tão esperado argumento irrefutável...


Marcel

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@...>
escreveu
>
> Não entendo porque a palavra "cético" é usada de maneira pejorativa em
meio
> aos especialistas em mudança climática. A ciência não deveria ser sempre
> cética? E se alguém levanta uma objeção contra a teoria do aquecimento
> global, essa objeção não deveria ser investigada de maneira científica e
> isenta em vez de atacada de maneira emocional e ideológica?
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
> alvaro@...
> http://www.lunabay.com.br/
> http://twitter.com/alvaro_augusto
>
>
> -----Mensagem original-----
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> Em nome de marcelleandro2009
> Enviada em: quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 10:33
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em
clima
> se afastar
>
> LONDRES (Reuters) - O diretor de um instituto britânico de pesquisas
> climáticas se afastou do seu cargo depois de ter sua correspondência
> eletrônica violada e usada por céticos como indício de que a questão do
> aquecimento global está sendo exagerada.
>
> Phil Jones, diretor da Unidade de Pesquisa Climática (CRU) da Universidade
> de East Anglia, vai se afastar "até a conclusão de uma revisão
independente"
> sobre o caso, disse a universidade em nota.
>
> "É um passo importante para garantir que o CRU possa continuar operando
> normalmente", disse o vice-reitor Edward Acton após aceitar o afastamento
de
> Jones.
>
> Batizando o caso de "Climagate", alguns críticos das teorias sobre mudança
> climática aproveitaram os emails de Jones, alguns deles escritos há 13
anos,
> e acusaram o cientista do CRU de conluio para eliminar dados que poderiam
> prejudicar seus argumentos.
>
> Nos Estados Unidos, alguns políticos republicanos contrários ao projeto de
> legislação climática que tramita no Congresso entraram na polêmica,
> afirmando que os esforços regulatórios da Agência de Proteção Ambiental
> norte-americana se baseiam em uma "ciência dúbia".
>
> A administradora da agência, Lisa Jackson, afirmou que o trabalho será
> mantido. "A esta altura, não vi nada que indique que os cientistas (...)
> tenham mudado o seu consenso (de que as ações humanas contribuem para o
> aquecimento global)", afirmou ela.
>
> "Esses emails podem ter demonstrando alguns maus comportamentos (...), mas
o
> que temos de olhar constantemente é a ciência", acrescentou.
>
> O governo de Barack Obama quer aprovar no Congresso regras rígidas para o
> controle das emissões de gases do efeito estufa, mas diz que vai
> regulamentar a questão por conta própria se o esforço legislativo
fracassar.
>
> Céticos apontam nos emails frases em que os cientistas falam em usar um
> "truque" para "esconder o declínio" das temperaturas. Segundo tais
céticos,
> isso seria uma prova de que os cientistas ajustam dados para que se
encaixem
> em suas teorias. O CRU nega qualquer manipulação.
>
> Os alertas científicos sobre o aquecimento global servirão de base para a
> reunião de 7 a 18 de dezembro em Copenhague, na qual governos de todo o
> mundo discutirão um novo tratado climático mundial.
>
> O chefe do Painel Intergovernamental da ONU sobre a Mudança Climática
> (IPCC), Rajendra Pachauri, disse na semana passada à Reuters que o
vazamento
> de informações não afeta as conclusões de 2007 do grupo segundo as quais

> mais de 90 por cento de certeza de que as ações humanas estão contribuindo
> decisivamente para o aquecimento global.
>
> "Esta comunicação privada de forma alguma danifica a credibilidade (...)
das
> descobertas", disse ele, acrescentando que todas as conclusões são
> submetidas a rigorosas avaliações
>




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SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 18:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> O detalhe é que a prevenção custa uma fortuna. E se, depois de
> termos gasto dinheiro e tempo, descobrirmos que estávamos enganados?

E se descobrirmos que o HIV não causa Aids? E se o LHC não descobrir bósons Higgs? E se descobrirmos que vacinas causam doenças? E se descobrirmos que celular causa câncer?

Agora, vamos para o outro lado: e se *não* fizermos nada e descobrirmos que a hipótese das mudanças climáticas estava certa?

Além disso, o tempo e dinheiro gastos podem ser investimentos que valem mesmo na hipótese de refutação futura da hipótese do aquecimento global antropogênico e as consequentes mudanças climáticas.

A substituição da matriz suja tem que ocorrer uma hora ou outra: pelo futuro escasseamento da fonte, danos à saúde, dependência de poucos países produtores e exportadores de petróleo...

Os investimentos em MDL e tecnologias "verdes" geram empregos, necessitam de mais mão de obra especializada e abrem oportunidades - como o álcool combustível da cana que tem muito para ser uma commodity - mesmo sem os protocolos ambientais.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2009 18:12

Droga, não dá para confiar em ninguém mesmo!

[ ]s

Alvaro Augusto
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-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luis Brudna
Enviada em: quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 16:10
Para: ciencialist
Assunto: Re: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar

Kary Mullis?

Esse?
"Mullis changed the topic of his speech from PCR to his idea that HIV
does not cause AIDS, at the last minute. According to The New York
Times, his supporting slides were "photographs he had taken of naked
women with colored lights projected on their bodies.""
http://en.wikipedia.org/wiki/Kary_Mullis#AIDS_denialism

:-)

Até
Luís Brudna


2009/12/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
>
>
>
> Estou longe de ser especialista nesse tema e, por isso, quando um sujeito com Kary Mullis se posiciona contra o AGW, o mínimo que posso fazer é ficar em cima do muro. Além disso, me parece que a hipótese do AGW não se dá muito bem com o princípio da refutação de Popper.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
> alvaro@lunabay.com.br
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> http://twitter.com/alvaro_augusto
>


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SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2009 18:12

Hum, eu não disse que sou "negacionista" porque Kary Mullis o é. Eu disse
que desconfio da hipótese do AGW porque Mullis a nega. Minha posição é muito
mais fraca do que a dele e, não, eu não caí na falácia da autoridade porque,
para isso, eu teria que considerar Mullis, ou seja lá quem for, como uma
autoridade infalível, coisa que não faço. Além disso, como não sei quase
nada sobre o assunto, uma autoridade é tão boa quanto qualquer outra...

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay.com.br
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-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de roberto
Enviada em: quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 17:05
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico
em clima se afastar

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Estou longe de ser especialista nesse tema e, por isso, quando um
> sujeito com Kary Mullis se posiciona contra o AGW, o mínimo que
> posso fazer é ficar em cima do muro. Além disso, me parece que a
> hipótese do AGW não se dá muito bem com o princípio da refutação de
> Popper.

Caiu na armadilha do princípio da autoridade - e o do pior tipo: autoridade
que *NÃO* é autoridade na área em que mete o bedelho.

A hipótese do aquecimento global antropogênico é plenamente refutável.
1) Se não há aquecimento, então a hipótese é falsa;
2) Se não é global, a hipótese é falsa;
3) Se não é antropogênico, a hipótese é falsa.
Ela detalha mais, a principal vertente dá peso maior aos gases de efeito
estufa, então essa vertente é falseável:
a) se os gases de efeito estufa não forem os principais responsáveis pelo
aquecimento global.

Um pouco de detalhes aqui:
http://genereporter.blogspot.com/2009/04/aquecimento-global-parte-1-de-3.htm
l
http://genereporter.blogspot.com/2009/09/aquecimento-global-parte-2-de-3.htm
l
http://genereporter.blogspot.com/2009/10/aquecimento-global-parte-3-de-3.htm
l
http://genereporter.blogspot.com/2009/11/o-calculo-da-forcante-radioativa.ht
ml

[]s,

Roberto Takata




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SUBJECT: RES: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2009 18:12

Na verdade, B representa a “indução magnética” ou “densidade de fluxo magnético”.

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

alvaro@lunabay.com.br

http://www.lunabay.com.br/

http://twitter.com/alvaro_augusto

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de rebelofernandes@sapo.pt
Enviada em: quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 16:48
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest

 

B - representa o campo electromagnéctico



Citando Emanuel Valente <emanuelvalente@gmail.com>:

 

Boa tarde, pessoal é o seguinte: Na letra B dessa questão, que postei
aqui em embaixo, o pessoal do objetivo não foi muito didático (ou não)
em explicar a letra b, pois não consegui visualizar o trajetória do
próton sendo uma circunferência de velocidade Voy.

http://www2.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/FUVEST/2001_2fase/4dia/10.gif

Obrigado desde já!

--
Emanuel
 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest
FROM: Emanuel Valente <emanuelvalente@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 18:31

Pessoal, reformulando minha pergunta:

Na questão B (segunda questão) do exercício que postei aqui embaixo, o
pessoal do objetivo não foi muito didático (ou não), pois não consegui
visualizar o trajetória do próton sendo uma circunferência de
velocidade Voy.

http://www2.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/FUVEST/2001_2fase/4dia/10.gif

Obrigado desde já!

--
Emanuel


SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 19:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Hum, eu não disse que sou "negacionista" porque Kary Mullis o é. Eu
> disse que desconfio da hipótese do AGW porque Mullis a nega.

Não tira o caráter da falácia da autoridade. O fato é que sua posição é em decorrência da de Mullis.

> Além disso, como não sei quase nada sobre o assunto, uma autoridade
> é tão boa quanto qualquer outra...

Ao contrário. Uma autoridade só é tão boa quanto qualquer outra quando se *sabe* sobre o assunto. Ou pelo fato de vc não ser especialista em câncer dá tanto crédito a um oncologista quanto a um padre?

Mas digamos que seja tão boa quanto. Temos mais de DUAS MIL autoridades apoiando a hipótese do aquecimento global antropogênico, contra UMA autoridade...

Melhor fiarmo-nos nos *DADOS*.

Aquecimento global:
*Os dados de temperatura indicam um aumento da temperatura média ao longo do tempo;
*Os dados de geleiras indicam uma diminuição da área;
*Os dados de níveis oceânicos indicam um aumento.

Antropogênico:
*Correlação entre níveis de gases de efeito estufa de origem antropogênica - assinatura isotópica - e aumento da temperatura;
*Dados laboratoriais indicando relação causal entre concentração de gases estufas e capacidade térmica de misturas gasosas;
*Modelagem matemática indicando relação causal;
*Ausência de correlação com outras fontes: como atividade solar, atividade vulcânica e quejandos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 19:56

   Emanuel,
 
   A componente y da velocidade é perpendicular ao campo B e, como tal, provoca uma força perpendicular ao movimento, devido à interação entre o campo B e campo gerado pelo próprio próton. Assim, o deslocamento em y, que seria linear na ausência de campo, passa a ser circular,pois, a cada momento o próton sofre alteração no sentido da velocidade, cujo raio é dado por R = mv/Bq. Alguém olhando pela ponta da seta que representa o eixo x, veria o próton em deslocamento circular. Outro observador, olhando perpendicularmente ao plano xy, verá o próton num movimento algo como uma senóide (não sei se dá uma senóide, ou uma ciclóide).
 
     [],s
 
     Belmiro

--- Em qui, 3/12/09, Emanuel Valente <emanuelvalente@gmail.com> escreveu:

De: Emanuel Valente <emanuelvalente@gmail.com>
Assunto: Re: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009, 20:31

 
Pessoal, reformulando minha pergunta:

Na questão B (segunda questão) do exercício que postei aqui embaixo, o
pessoal do objetivo não foi muito didático (ou não), pois não consegui
visualizar o trajetória do próton sendo uma circunferência de
velocidade Voy.

http://www2. curso-objetivo. br/vestibular/ resolucao_ comentada/ FUVEST/2001_ 2fase/4dia/ 10.gif

Obrigado desde já!

--
Emanuel


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SUBJECT: Re: Relatividade
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 20:57

The complicated history of simple scientific facts
http://arstechnica.com/science/guides/2009/11/the-complicated-truth-behind-scientific-findings.ars
--------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Seria spam?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2009 21:28


O correto mesmo seria   "upidate"; "a" se lê "a" mesmo e não "ei".
Bolas, será que não conhecem a Norma?
Ela é minha vizinha!
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 03, 2009 10:59 AM
Subject: Re: [ciencialist] Seria spam?

 

 
    Sede bem vindo ao milionário mundo dos escritores!
 
    [],s
 
    Belmiro
 
    P.S.
 
    O que é upideite? Que tal apideite?

--- Em qua, 2/12/09, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:

De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Seria spam?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009, 15:52

 
Uma consulta ao povo: seria spam eu fazer uma divulgação aqui do meu "livro"?

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: Seria spam?
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 22:19

Se for em inglês: update. Se for em português: atualização. Se for em robertês: upideite.

Por que não aportuguesei para apideite? Tomo como modelo: plug - plugue não plague; hambúrguer e não hambaguer.

E por que não: upidate? Basebol - beisebol; tape - teipe. (Nota: o "a" de update pronuncia-se mais ou menos como "ei" e não "a".)

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> O correto mesmo seria "upidate"; "a" se lê "a" mesmo e não "ei".

> ----- Original Message -----
> From: Belmiro Wolski
> O que é upideite? Que tal apideite?



SUBJECT: Re: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2009 22:26


Olá Emanuel,
 
A velocidade Vox é o componente de Vo segundo o eixo "x", ou seja, é paralela ao vetor indução B (no ensino médio, B, é chamado simplesmente de campo magnético). Se o movimento se dá em direção paralela ao vetor B, não existe a força magnética de Lorentz, a aceleração é nula, dai o movimento nesta direção ser uniforme.
Com os dados Vox e Lo pode-se determinar o intervalo de tempo ; isto foi feito no item (a), resultando /\t = 3,0.10^(-6) s.
 
A velocidade Voy é o componente de Vo segundo o eixo "y", ou seja, é ortogonal ao vetor indução B. Nesta situação, Voy _|_ B, a força magnética tem intensidade máxima, direção e sentido dados pela regra da mão esquerda; no caso, radial e centrípeta, definindo para a partícula carregada um movimento circular uniforme de raio R = M.Voy/q.B.
 
Calculando tem-se: R= 1,6.10^(-27).3,0.10^6/1,6.10^(-19).??????
 
Observe que não temos o valor de B! Qual, então o recurso adotado?
 
Ora, como o movimento é M.C.U., com velocidade tangencial de módulo Voy e período T = /\t (calculado no item a), tem-se:
Voy = comprimento da circunferência/período = 2.pi.R/T.
Com os dados Voy, e T = /\t , foi obtido (no item b) o raio descrito pelo próton: R = 1,5 m .
 
O movimento resultante do próton é a composição do MCU de período /\t com o MRU, resultando numa trajetória em hélice cilíndrica de passo =  Lo = 12 m.
 
Assim, a trajetória do próton não é uma circunferência de raio R e sim uma hélice de passo Lo (não é uma figura plana, ela se desenvolve no espaço xyz).
 
Se vc quiser a equação da trajetória basta pegar as equações paramétricas, de parâmetro t, dos dois movimentos e, entre elas, eliminar o parâmetro t, ficando com y = f(x).
Repare que o movimento circular ocorre no plano yz e o movimento retilíneo uniforme no eixo x.
No eixo y e eixo z os movimentos são harmônicos simples (y = R.cosw.t e z = R.senw.t), e no eixo x é uniforme (x = Vox.t).
w é a velocidade angular do próton no plano yz, onde w = Voy/R; as equações paramétricas ficam:
 
x = Vox.t
y = R.cos(Voy/R).t
z = R.sen(Voy/R).t
 
espero ter ajudado,
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Emanuel Valente
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 03, 2009 6:31 PM
Subject: Re: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest

 

Pessoal, reformulando minha pergunta:

Na questão B (segunda questão) do exercício que postei aqui embaixo, o
pessoal do objetivo não foi muito didático (ou não), pois não consegui
visualizar o trajetória do próton sendo uma circunferência de
velocidade Voy.

http://www2.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/FUVEST/2001_2fase/4dia/10.gif

Obrigado desde já!

--
Emanuel



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2009 22:29


B não representa o campo eletromagnético; é o vetor indução magnética ou densidade de fluxo magnético; "popularmente", simplesmente ´campo magnético´ (misturando o conceito com o vetor H).
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: rebelofernandes@sapo.pt
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 03, 2009 4:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest

B - representa o campo electromagnéctico



Citando Emanuel Valente <emanuelvalente@gmail.com>:

 

Boa tarde, pessoal é o seguinte: Na letra B dessa questão, que postei
aqui em embaixo, o pessoal do objetivo não foi muito didático (ou não)
em explicar a letra b, pois não consegui visualizar o trajetória do
próton sendo uma circunferência de velocidade Voy.

http://www2.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/FUVEST/2001_2fase/4dia/10.gif

Obrigado desde já!

--
Emanuel
 



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest
FROM: Emanuel Valente <emanuelvalente@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2009 22:36

Valeu pela aula Prof. Léo. Obrigado mesmo!

2009/12/3 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
>
>
>
> 
>
> B não representa o campo eletromagnético; é o vetor indução magnética ou densidade de fluxo magnético; "popularmente", simplesmente ´campo magnético´ (misturando o conceito com o vetor H).
> []´
>      ===========================
>             Luiz Ferraz Netto [Léo]
>         leo@feiradeciencias.com.br
>            leobarretos@uol.com.br
>          luizferraz.netto@gmail.com
>      http://www.feiradeciencias.com.br
>      ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: rebelofernandes@sapo.pt
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, December 03, 2009 4:47 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest
>
> B - representa o campo electromagnéctico
>
>
>
> Citando Emanuel Valente <emanuelvalente@gmail.com>:
>
>
>
> Boa tarde, pessoal é o seguinte: Na letra B dessa questão, que postei
> aqui em embaixo, o pessoal do objetivo não foi muito didático (ou não)
> em explicar a letra b, pois não consegui visualizar o trajetória do
> próton sendo uma circunferência de velocidade Voy.
>
> http://www2.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/FUVEST/2001_2fase/4dia/10.gif
>
> Obrigado desde já!
>
> --
> Emanuel
>
>
> ________________________________
>
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>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2009 22:40


Oi Belmiro,
realmente, do ponto de vista do observador que vê o plano xy, o movimento é uma senóide (ou cossenóide); composição do mhs no eixo y com o movimento uniforme no eixo x.
Só não gostei (e isso não é novidade entre nós) do seguinte trecho de sua mensagem:
"...provoca uma força perpendicular ao movimento, devido à interação entre o campo B e campo gerado pelo próprio próton."
Não concordo com interação entre campos gerando forças; campos de mesma espécie podem se compor produzindo uma nova distribuição de linhas de campo ... é só! :-)
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 03, 2009 7:56 PM
Subject: Re: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest

 

   Emanuel,
 
   A componente y da velocidade é perpendicular ao campo B e, como tal, provoca uma força perpendicular ao movimento, devido à interação entre o campo B e campo gerado pelo próprio próton. Assim, o deslocamento em y, que seria linear na ausência de campo, passa a ser circular,pois, a cada momento o próton sofre alteração no sentido da velocidade, cujo raio é dado por R = mv/Bq. Alguém olhando pela ponta da seta que representa o eixo x, veria o próton em deslocamento circular. Outro observador, olhando perpendicularmente ao plano xy, verá o próton num movimento algo como uma senóide (não sei se dá uma senóide, ou uma ciclóide).
 
     [],s
 
     Belmiro

--- Em qui, 3/12/09, Emanuel Valente <emanuelvalente@gmail.com> escreveu:

De: Emanuel Valente <emanuelvalente@gmail.com>
Assunto: Re: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009, 20:31

 
Pessoal, reformulando minha pergunta:

Na questão B (segunda questão) do exercício que postei aqui embaixo, o
pessoal do objetivo não foi muito didático (ou não), pois não consegui
visualizar o trajetória do próton sendo uma circunferência de
velocidade Voy.

http://www2. curso-objetivo. br/vestibular/ resolucao_ comentada/ FUVEST/2001_ 2fase/4dia/ 10.gif

Obrigado desde já!

--
Emanuel


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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2009 22:59

"Eu, pessoalmente, acho que todo esforço para diminuir gases, diminuir oluição, encontrar novas formas de energia, etc, são úteis e importantes, quer o aquecimento seja nossa culpa exclusiva, quer seja nossa culpa parcialmetne ou mesmo não seja nossa culpa de nenhuma forma, mas um ciclo natural do planeta."

Meu modo de pensar segue bastante de perto as opiniões pessoais do Homero mas, aposto mais no "ciclo natural do planeta" regido mais pelas águas (3/4) que pelas terras (1/4). Vejo a causa mais como "líquida" do que como "sólida". Afinal, se o homem desaparecer hoje, daqui a uns 500 anos (um cisco temporal) nada, absolutamente nada, restará das transformações efetuadas pelo homem na superfície sólida do planeta. Voltaremos à dominante selva e seus animais ... e isto não fará diferença nenhuma!
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Homero
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 03, 2009 2:44 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar

 

Olá Luiz

Luiz: "Exemplo claro de como um paradigma vigente impede o desenvolvimento de posições/teorias contrárias ao "senso comum"."

Não exatamente. Não sei bem como está usando o termo "paradigma" (um dos mais confusos e mal aplicados de toda histórios dos conceitos humanos..:-), mas é apenas um exmeplo de como até cientistas são seres humanos. E de como a questão do aquecimento é importante.

Para muitos a questão pode ser tão urgente, tão importante, tão séria, que qualquer esforço para começar a agir deve ser feito. E, do ponto de vista de alguns, a demora em aceitar a conclusão pode ser fatal, mortal, para o planeta e para nós mesmos. Isso não é novidade, e em outros momentos também as questões subjetivas superaram as objetivas.

Mas não é um "paradigma" sendo impost, é uma conclusão embasada, mas que pode ser revista ou analisada criticamente.

Eu, pessoalmetne, acho que todo esforço para diminuir gases, diminuir oluição, encontrar novas formas de energia, etc, são úteis e importantes, quer o aquecimento seja nossa culpa exclusiva, quer seja nossa culpa parcialmetne ou mesmo não seja nossa culpa de nenhuma forma, mas um ciclo natural do planeta.

Toda nova teoria, a favor ou contra, será duramente criticada. Não digo que se deva tomar as medidas desta noticia, perseguição e vigilância, claro, mas críticas sim, duras. Se especialistas acham que podem provar a não influência do ser humano no aquecimento (discutir que há um aquecimento me parece um tanto sem sentido), deve sobreviver a essa análise, por vezes extremamente rigorosa. E, se for real, vai sobreviver e se tornará conhecimento real, válido.

Um abraço.

Homero


Em 03/12/2009 11:42, luiz silva escreveu:

 

Olá Álvaro,
 
Exemplo claro de como um paradigma vigente impede o desenvolvimento de posições/teorias contrárias ao "senso comum".
 
Abs
Felipe

--- Em qui, 3/12/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:

De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009, 11:18

 
Não entendo porque a palavra "cético" é usada de maneira pejorativa em meio
aos especialistas em mudança climática. A ciência não deveria ser sempre
cética? E se alguém levanta uma objeção contra a teoria do aquecimento
global, essa objeção não deveria ser investigada de maneira científica e
isenta em vez de atacada de maneira emocional e ideológica?

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay. com.br
http://www.lunabay. com.br/
http://twitter. com/alvaro_ augusto

-----Mensagem original---- -
De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br]
Em nome de marcelleandro2009
Enviada em: quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 10:33
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Assunto: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima
se afastar

LONDRES (Reuters) - O diretor de um instituto britânico de pesquisas
climáticas se afastou do seu cargo depois de ter sua correspondência
eletrônica violada e usada por céticos como indício de que a questão do
aquecimento global está sendo exagerada.

Phil Jones, diretor da Unidade de Pesquisa Climática (CRU) da Universidade
de East Anglia, vai se afastar "até a conclusão de uma revisão independente"
sobre o caso, disse a universidade em nota.

"É um passo importante para garantir que o CRU possa continuar operando
normalmente" , disse o vice-reitor Edward Acton após aceitar o afastamento de
Jones.

Batizando o caso de "Climagate", alguns críticos das teorias sobre mudança
climática aproveitaram os emails de Jones, alguns deles escritos há 13 anos,
e acusaram o cientista do CRU de conluio para eliminar dados que poderiam
prejudicar seus argumentos.

Nos Estados Unidos, alguns políticos republicanos contrários ao projeto de
legislação climática que tramita no Congresso entraram na polêmica,
afirmando que os esforços regulatórios da Agência de Proteção Ambiental
norte-americana se baseiam em uma "ciência dúbia".

A administradora da agência, Lisa Jackson, afirmou que o trabalho será
mantido. "A esta altura, não vi nada que indique que os cientistas (...)
tenham mudado o seu consenso (de que as ações humanas contribuem para o
aquecimento global)", afirmou ela.

"Esses emails podem ter demonstrando alguns maus comportamentos (...), mas o
que temos de olhar constantemente é a ciência", acrescentou.

O governo de Barack Obama quer aprovar no Congresso regras rígidas para o
controle das emissões de gases do efeito estufa, mas diz que vai
regulamentar a questão por conta própria se o esforço legislativo fracassar.

Céticos apontam nos emails frases em que os cientistas falam em usar um
"truque" para "esconder o declínio" das temperaturas. Segundo tais céticos,
isso seria uma prova de que os cientistas ajustam dados para que se encaixem
em suas teorias. O CRU nega qualquer manipulação.

Os alertas científicos sobre o aquecimento global servirão de base para a
reunião de 7 a 18 de dezembro em Copenhague, na qual governos de todo o
mundo discutirão um novo tratado climático mundial.

O chefe do Painel Intergovernamental da ONU sobre a Mudança Climática
(IPCC), Rajendra Pachauri, disse na semana passada à Reuters que o vazamento
de informações não afeta as conclusões de 2007 do grupo segundo as quais há
mais de 90 por cento de certeza de que as ações humanas estão contribuindo
decisivamente para o aquecimento global.

"Esta comunicação privada de forma alguma danifica a credibilidade (...) das
descobertas" , disse ele, acrescentando que todas as conclusões são
submetidas a rigorosas avaliações



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2009 23:11


Favor, nesta mensagem, eliminar o texto "ficando com y = f(x)."
[]´
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        leo@feiradeciencias.com.br
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From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 03, 2009 10:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest

 

?

Ol� Emanuel,
 
A velocidade Vox � o componente de Vo segundo o eixo "x", ou seja, � paralela ao vetor indu��o B (no ensino m�dio, B, � chamado simplesmente de campo magn�tico). Se o movimento se d� em dire��o paralela ao vetor B, n�o existe a for�a magn�tica de Lorentz, a acelera��o � nula, dai o movimento nesta dire��o ser uniforme.
Com os dados Vox e Lo pode-se determinar o intervalo de tempo ; isto foi feito no item (a), resultando /\t = 3,0.10^(-6) s.
 
A velocidade Voy � o componente de Vo segundo o eixo "y", ou seja, � ortogonal ao vetor indu��o B. Nesta situa��o, Voy _|_ B, a for�a magn�tica tem intensidade m�xima, dire��o e sentido dados pela regra da m�o esquerda; no caso, radial e centr�peta, definindo para a part�cula carregada um movimento circular uniforme de raio R = M.Voy/q.B.
 
Calculando tem-se: R= 1,6.10^(-27).3,0.10^6/1,6.10^(-19).??????
 
Observe que n�o temos o valor de B! Qual, ent�o o recurso adotado?
 
Ora, como o movimento � M.C.U., com velocidade tangencial de m�dulo Voy e per�odo T = /\t (calculado no item a), tem-se:
Voy = comprimento da circunfer�ncia/per�odo = 2.pi.R/T.
Com os dados Voy, e T = /\t , foi obtido (no item b) o raio descrito pelo pr�ton: R = 1,5 m .
 
O movimento resultante do pr�ton � a composi��o do MCU de per�odo /\t com o MRU, resultando numa trajet�ria em h�lice cil�ndrica de passo =  Lo = 12 m.
 
Assim, a trajet�ria do pr�ton n�o � uma circunfer�ncia de raio R e sim uma h�lice de passo Lo (n�o � uma figura plana, ela se desenvolve no espa�o xyz).
 
Se vc quiser a equa��o da trajet�ria basta pegar as equa��es param�tricas, de par�metro t, dos dois movimentos e, entre elas, eliminar o par�metro t, ficando com y = f(x).
Repare que o movimento cirlar ococurre no plano yz e o movimento retil�neo uniforme no eixo x.
No eixo y e eixo z os movimentos s�o harm�nicos simples (y = R.cosw.t e z = R.senw.t), e no eixo x � uniforme (x = Vox.t).
w � a velocidade angular do pr�ton no plano yz, onde w = Voy/R; as equa��es param�tricas ficam:
 
x = Vox.t
y = R.cos(Voy/R).t
z = R.sen(Voy/R).t
 
espero ter ajudado,
[]�
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [L�o] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Emanuel Valente
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 03, 2009 6:31 PM
Subject: Re: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest

 

Pessoal, reformulando minha pergunta:

Na quest�o B (segunda quest�o) do exerc�cio que postei aqui embaixo, o
pessoal do objetivo n�o foi muito did�tico (ou n�o), pois n�o consegui
visualizar o trajet�ria do pr�ton sendo uma circunfer�ncia de
velocidade Voy.

http://www2.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/FUVEST/2001_2fase/4dia/10.gif

Obrigado desde j�!

--
Emanuel



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SUBJECT: o meu livro tambem...
FROM: Luiz Eduardo <luizeduardo.egroups@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2009 03:25




Oba...

Estou também escrevendo um livro.

E´ sobre o Lula...
e a construção científica do Real.


Se o Bolsa-Família fosse um programa do Médici ou do FHC...
mesmo um programa igual, igual, igual...
totalmente clonado...
com o mesmo dinheiro, os mesmos beneficiários, tudo...
com certeza seria um fiasco, estaria sendo vaiado, denunciado no STF...
ainda que totalmente igual e com os mesmos resultados.


Por que ?


Como é que o povo...
e mesmo a academia...
fotografam, descrevem, interpretam e explicam o "Real" ?


E...
inclusive qual esse Real está em teses de doutorado...
onde asseguram ter adotado e respeitado o rigor do "método" ?


EM RESUMO...
Vou entupir este egroup de emails sobre o Lula.


ME AGUARDEM.
Obrigado.


L.E.


========================




SUBJECT: Re: [ciencialist] o meu livro tambem...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2009 08:07

"Vou entupir este egroup de emails sobre o Lula."

Venha de lá ... minha tecla "Delete" aguarda ansiosa. É mais rápida do que o Shane ou o Durango Kid!
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Luiz Eduardo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 04, 2009 3:25 AM
Subject: [ciencialist] o meu livro tambem...

 



Oba...

Estou também escrevendo um livro.

E´ sobre o Lula...
e a construção científica do Real.

Se o Bolsa-Família fosse um programa do Médici ou do FHC...
mesmo um programa igual, igual, igual...
totalmente clonado...
com o mesmo dinheiro, os mesmos beneficiários, tudo...
com certeza seria um fiasco, estaria sendo vaiado, denunciado no STF...
ainda que totalmente igual e com os mesmos resultados.

Por que ?

Como é que o povo...
e mesmo a academia...
fotografam, descrevem, interpretam e explicam o "Real" ?

E...
inclusive qual esse Real está em teses de doutorado...
onde asseguram ter adotado e respeitado o rigor do "método" ?

EM RESUMO...
Vou entupir este egroup de emails sobre o Lula.

ME AGUARDEM.
Obrigado.

L.E.

========================



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Seria spam?
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2009 08:32

 
 
       Ainda acho que neste caso cabe mais apideite. Mas cá com meus botões, já não existe uma palavrinha em português que é uma tradução ótima para isto? Por falar nisto, qual a sua versão para e-mail?(não vale correio eletrônico).
 
      [],s
 
      Belmiro

--- Em sex, 4/12/09, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:

De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Seria spam?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 4 de Dezembro de 2009, 0:19

 
Se for em inglês: update. Se for em português: atualização. Se for em robertês: upideite.

Por que não aportuguesei para apideite? Tomo como modelo: plug - plugue não plague; hambúrguer e não hambaguer.

E por que não: upidate? Basebol - beisebol; tape - teipe. (Nota: o "a" de update pronuncia-se mais ou menos como "ei" e não "a".)

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> O correto mesmo seria "upidate"; "a" se lê "a" mesmo e não "ei".

> ----- Original Message -----
> From: Belmiro Wolski
> O que é upideite? Que tal apideite?



Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

SUBJECT: Re: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2009 08:44



--- Em sex, 4/12/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 4 de Dezembro de 2009, 0:40

 

>Só não gostei (e isso não é novidade entre nós) do seguinte trecho de sua >mensagem:
>"...provoca uma força perpendicular ao movimento, devido à interação entre o campo B >e campo gerado pelo próprio próton."
>Não concordo com interação entre campos gerando forças; campos de mesma >espécie podem se compor produzindo uma nova distribuição de linhas de >
>campo ... é só! :-)
 
        Só que essa nova distribuição de linhas provoca um desequilíbrio local no campo, que origina como contrapartida esta força, para tentar restabelecer o equilíbrio rompido.  O entendimento deste mecanismo dispensa qualquer regra para determinação de forças, como por exemplo, a regra de Fleming.
       [],s
 
       Belmiro
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Thursday, December 03, 2009 7:56 PM
Subject: Re: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest

 
   Emanuel,
 
   A componente y da velocidade é perpendicular ao campo B e, como tal, provoca uma força perpendicular ao movimento, devido à interação entre o campo B e campo gerado pelo próprio próton. Assim, o deslocamento em y, que seria linear na ausência de campo, passa a ser circular,pois, a cada momento o próton sofre alteração no sentido da velocidade, cujo raio é dado por R = mv/Bq. Alguém olhando pela ponta da seta que representa o eixo x, veria o próton em deslocamento circular. Outro observador, olhando perpendicularmente ao plano xy, verá o próton num movimento algo como uma senóide (não sei se dá uma senóide, ou uma ciclóide).
 
     [],s
 
     Belmiro

--- Em qui, 3/12/09, Emanuel Valente <emanuelvalente@ gmail.com> escreveu:

De: Emanuel Valente <emanuelvalente@ gmail.com>
Assunto: Re: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009, 20:31

 
Pessoal, reformulando minha pergunta:

Na questão B (segunda questão) do exercício que postei aqui embaixo, o
pessoal do objetivo não foi muito didático (ou não), pois não consegui
visualizar o trajetória do próton sendo uma circunferência de
velocidade Voy.

http://www2. curso-objetivo. br/vestibular/ resolucao_ comentada/ FUVEST/2001_ 2fase/4dia/ 10.gif

Obrigado desde já!

--
Emanuel


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Seria spam?
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2009 09:26


...é um meio de transmitir informações, entre elas as fofocas...Nada mais claro, meu caro Watson.
 
Sds,
Victor.
 
 
----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 04, 2009 7:32 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Seria spam?

 

 
 
       Ainda acho que neste caso cabe mais apideite. Mas cá com meus botões, já não existe uma palavrinha em português que é uma tradução ótima para isto? Por falar nisto, qual a sua versão para e-mail?(não vale correio eletrônico).
 
      [],s
 
      Belmiro

--- Em sex, 4/12/09, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:

De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Seria spam?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 4 de Dezembro de 2009, 0:19

 
Se for em inglês: update. Se for em português: atualização. Se for em robertês: upideite.

Por que não aportuguesei para apideite? Tomo como modelo: plug - plugue não plague; hambúrguer e não hambaguer.

E por que não: upidate? Basebol - beisebol; tape - teipe. (Nota: o "a" de update pronuncia-se mais ou menos como "ei" e não "a".)

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> O correto mesmo seria "upidate"; "a" se lê "a" mesmo e não "ei".

> ----- Original Message -----
> From: Belmiro Wolski
> O que é upideite? Que tal apideite?



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Seria spam?
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2009 09:32

É por isso que o ingles é uma lingua curiosa: escreve-se five, pronuncia-se faive; depois, não é nada disso, mas um mero cinco.
 
Sds,
Victor, querendo ser engraçado.
 
 
----- Original Message ----- s
From: roberto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 03, 2009 9:19 PM
Subject: [ciencialist] Re: Seria spam?

 

Se for em inglês: update. Se for em português: atualização. Se for em robertês: upideite.

Por que não aportuguesei para apideite? Tomo como modelo: plug - plugue não plague; hambúrguer e não hambaguer.

E por que não: upidate? Basebol - beisebol; tape - teipe. (Nota: o "a" de update pronuncia-se mais ou menos como "ei" e não "a".)

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> O correto mesmo seria "upidate"; "a" se lê "a" mesmo e não "ei".

> ----- Original Message -----
> From: Belmiro Wolski
> O que é upideite? Que tal apideite?


SUBJECT: Re: [ciencialist] o meu livro tambem...
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2009 09:42

Claro que você deve enfatizar o óbvio: com essa mandinga criou-se o maior esquema de compra de
votos do mundo-dê-o-dó! E ninguém diz nada, ninguém faz nada.
Ou isso é pirangagem minha?.
Bem,  mesmo ante uma acusação tão grave
como foi feita, sobre quem pegou quem na cadeia, houve estardalhaço, ainda, por parte da mídia, ou de
quem quer que seja.
Todo mundo caladinho, caladinho(o fato de um tolo como eu não acreditar que Lula tenha feito o que disseram que
fez não significa que não me espante com tal e oportuno silêncio).  Isto é incrível
 
Sds,
Victor.
 
 
----- Original Message -----
From: Luiz Eduardo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 04, 2009 2:25 AM
Subject: [ciencialist] o meu livro tambem...

 



Oba...

Estou também escrevendo um livro.

E´ sobre o Lula...
e a construção científica do Real.

Se o Bolsa-Família fosse um programa do Médici ou do FHC...
mesmo um programa igual, igual, igual...
totalmente clonado...
com o mesmo dinheiro, os mesmos beneficiários, tudo...
com certeza seria um fiasco, estaria sendo vaiado, denunciado no STF...
ainda que totalmente igual e com os mesmos resultados.

Por que ?

Como é que o povo...
e mesmo a academia...
fotografam, descrevem, interpretam e explicam o "Real" ?

E...
inclusive qual esse Real está em teses de doutorado...
onde asseguram ter adotado e respeitado o rigor do "método" ?

EM RESUMO...
Vou entupir este egroup de emails sobre o Lula.

ME AGUARDEM.
Obrigado.

L.E.

========================


SUBJECT: oportunidades de trabalho
FROM: "vilferreira" <damianivilca@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2009 10:26

Recruta-se consultores como:

Gerente de Projeto Iniciante
Formação superior completa ou em andamento
Habilidades de comunicação e liderança

Gerente de Projeto Sênior
Formação superior completa
Pós em projetos
Habilidades de comunicação e liderança
Certificação PMP (aceita-se em processo de)
Experiência comprovada como líder de projetos

Início dos trabalhos: fevereiro/2010

Local: Brasil

Interessados enviar currículo para damianivilca@hotmail.com



SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: Jeff <jeff@jeff.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2009 11:35

>
>Antropogênico:
>*Correlação entre níveis de gases de efeito estufa de origem antropogênica - assinatura isotópica - e aumento da temperatura;
>*Dados laboratoriais indicando relação causal entre concentração de gases estufas e capacidade térmica de misturas gasosas;
>*Modelagem matemática indicando relação causal;
>*Ausência de correlação com outras fontes: como atividade solar, atividade vulcânica e quejandos.
>
>[]s,
>
>Roberto Takata
>

Takata, lí em alguns lugares que o CO2, o principal alvo de toda essa movimentação contra o aquecimento global, representa cerca de 0.04% da atmosfera do planeta hoje e representava cerca de 0.03% antes das indústrias. Este pequeno aumento de 0.01% de CO2 na atmosfera poderia mesmo ser o maior responsável pelo aquecimento global observado ou seria só uma pequena parcela da causa? Um argumento dos céticos sobre a causa antropogênica do aquecimento global é de que só 1% destas emissões de CO2 na atmosfera vem de atividades humanas (o resto seria natural). Se é isso mesmo, será que todo esse barulho em torno de 1% de 0.01% do CO2 emitido para a atmosfera nos últimos 200 anos se justifica ou pode haver um grande exagero?

Claro que um movimento contra a poluição, de um modo geral (não só contra a emissão de gases que causam efeito estufa), é bom, por vários motivos, só acho que devemos sempre ter muito cuidado e falarmos a verdade para fazermos as coisas mais certas. Quero dizer que, se realmente há um grande exagero, podemos estar gastando muita munição em um alvo enquanto outros, talvez até mais importantes, estão passando...

[]´,s
Jeff.


SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2009 11:58

> representava cerca de 0.03% antes das indústrias. Este pequeno
> aumento de 0.01% de CO2 na atmosfera poderia mesmo ser o maior
> responsável pelo aquecimento global observado ou seria só uma
> pequena parcela da causa?

Sim, pode ser o maior responsável. Basta pensar que se não fossem os gases estufas, a temperatura média da Terra seria de 18 graus Celsius *negativo* (atualmente é de +14oC).

> Um argumento dos céticos sobre a causa antropogênica do aquecimento
> global é de que só 1% destas emissões de CO2 na atmosfera vem de
> atividades humanas (o resto seria natural).

Argumento falso. A assinatura isotópica denuncia a origem. Sem falar que pela simples estimativa de queima de petróleo e carvão o CO2 liberado pelo homem é o *dobro* do total que aumentou na atmosfera - o restante foi absorvido pelos sumidouros naturais. Sem falar na "estranha" correlação entre emissões antrópicas e níveis de CO2 atmosférico (estranha apenas do ponto de vista q nega a relação causal).
http://genereporter.blogspot.com/2009/10/aquecimento-global-parte-3-de-3.html
------------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Seria spam?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2009 12:04


e-mail = postagem eletrônica?
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 04, 2009 8:32 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Seria spam?

 

 
 
       Ainda acho que neste caso cabe mais apideite. Mas cá com meus botões, já não existe uma palavrinha em português que é uma tradução ótima para isto? Por falar nisto, qual a sua versão para e-mail?(não vale correio eletrônico).
 
      [],s
 
      Belmiro

--- Em sex, 4/12/09, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:

De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Seria spam?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 4 de Dezembro de 2009, 0:19

 
Se for em inglês: update. Se for em português: atualização. Se for em robertês: upideite.

Por que não aportuguesei para apideite? Tomo como modelo: plug - plugue não plague; hambúrguer e não hambaguer.

E por que não: upidate? Basebol - beisebol; tape - teipe. (Nota: o "a" de update pronuncia-se mais ou menos como "ei" e não "a".)

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> O correto mesmo seria "upidate"; "a" se lê "a" mesmo e não "ei".

> ----- Original Message -----
> From: Belmiro Wolski
> O que é upideite? Que tal apideite?


SUBJECT: Re: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2009 12:19


Léo 1>Não concordo com interação entre campos gerando forças; campos de mesma >espécie podem se compor produzindo uma nova distribuição de linhas de >
>campo ... é só! :-)
 
Belmiro 1 >Só que essa nova distribuição de linhas provoca um desequilíbrio local no campo, que origina como contrapartida esta força, para tentar restabelecer o equilíbrio rompido.  O entendimento deste mecanismo dispensa qualquer regra para determinação de forças, como por exemplo, a regra de Fleming.
 
Léo 2 : Preciso de uma ´segunda opinião´ (tipo médica); indique-me um local (com isenção) que corrobore o dito neste texto ou, cientificamente bem mais sólido, um experimento pertinente.
O desequilíbrio de um campo magnético pode gerar um campo elétrico (onda eletromagnética) no meio, mas não origina força magnética na carga que propiciou o equilíbrio; isto, além de tudo, fere o princípio da inércia: "uma carga produz um campo, o campo age na carga e origina força, que arrasta a carga" ---deve ser a técnica do superhomem!
 
Belmiro 2 : ......
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================

SUBJECT: Re: [ciencialist] oportunidades de trabalho
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2009 12:24

Banimento imediato! Fogueira!
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
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         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: vilferreira
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 04, 2009 10:26 AM
Subject: [ciencialist] oportunidades de trabalho

 

Recruta-se consultores como:

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Início dos trabalhos: fevereiro/2010

Local: Brasil

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SUBJECT: Re: [ciencialist] o meu livro tambem...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2009 12:26


Deletado ... mas, excelente texto para justificar banimento!
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
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     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Gil
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 04, 2009 12:41 PM
Subject: Re: [ciencialist] o meu livro tambem...

 

Victor;

Depois de tantas acusações e histeria anti-lula, por anos e anos a fio, é
quase impossivel separar o que é realidade do que é ficção. O fato é que a
mídia fez o possível para desacreditar a si mesma, ao compactuar com as
insanidades do "pig", quando este dizia que o país estava a mercê das
farc, que lula era alcóolatra incorrigível, tinha derrubado aviões, que
tinha inventado a corrupção.... não sei como não disseram que ele tinha
ligações com a Al Qaeda (se bem que é possível que tenham sugerido isso em
2003, não me lembro bem).

Em Fri, 04 Dec 2009 08:42:01 -0300, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
escreveu:

> Claro que você deve enfatizar o óbvio: com essa mandinga criou-se o
> maior esquema de compra de
> votos do mundo-dê-o-dó! E ninguém diz nada, ninguém faz nada.
> Ou isso é pirangagem minha?.
> Bem, mesmo ante uma acusação tão grave
> como foi feita, sobre quem pegou quem na cadeia, houve estardalhaço,
> ainda, por parte da mídia, ou de
> quem quer que seja.
> Todo mundo caladinho, caladinho(o fato de um tolo como eu não acreditar
> que Lula tenha feito o que disseram que
> fez não significa que não me espante com tal e oportuno silêncio). Isto
> é incrível
>
> Sds,
> Victor.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Eduardo
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, December 04, 2009 2:25 AM
> Subject: [ciencialist] o meu livro tambem...
>
>
>
>
> Oba...
>
> Estou também escrevendo um livro.
>
> E´ sobre o Lula...
> e a construção científica do Real.
>
> Se o Bolsa-Família fosse um programa do Médici ou do FHC...
> mesmo um programa igual, igual, igual...
> totalmente clonado...
> com o mesmo dinheiro, os mesmos beneficiários, tudo...
> com certeza seria um fiasco, estaria sendo vaiado, denunciado no STF...
> ainda que totalmente igual e com os mesmos resultados.
>
> Por que ?
>
> Como é que o povo...
> e mesmo a academia...
> fotografam, descrevem, interpretam e explicam o "Real" ?
>
> E...
> inclusive qual esse Real está em teses de doutorado...
> onde asseguram ter adotado e respeitado o rigor do "método" ?
>
> EM RESUMO...
> Vou entupir este egroup de emails sobre o Lula.
>
> ME AGUARDEM.
> Obrigado.
>
> L.E.
>
> ========================
>
>
>

--
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SUBJECT: Re: [ciencialist] o meu livro tambem...
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2009 12:41

Victor;

Depois de tantas acusações e histeria anti-lula, por anos e anos a fio, é
quase impossivel separar o que é realidade do que é ficção. O fato é que a
mídia fez o possível para desacreditar a si mesma, ao compactuar com as
insanidades do "pig", quando este dizia que o país estava a mercê das
farc, que lula era alcóolatra incorrigível, tinha derrubado aviões, que
tinha inventado a corrupção.... não sei como não disseram que ele tinha
ligações com a Al Qaeda (se bem que é possível que tenham sugerido isso em
2003, não me lembro bem).



Em Fri, 04 Dec 2009 08:42:01 -0300, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
escreveu:

> Claro que você deve enfatizar o óbvio: com essa mandinga criou-se o
> maior esquema de compra de
> votos do mundo-dê-o-dó! E ninguém diz nada, ninguém faz nada.
> Ou isso é pirangagem minha?.
> Bem, mesmo ante uma acusação tão grave
> como foi feita, sobre quem pegou quem na cadeia, houve estardalhaço,
> ainda, por parte da mídia, ou de
> quem quer que seja.
> Todo mundo caladinho, caladinho(o fato de um tolo como eu não acreditar
> que Lula tenha feito o que disseram que
> fez não significa que não me espante com tal e oportuno silêncio). Isto
> é incrível
>
> Sds,
> Victor.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Eduardo
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, December 04, 2009 2:25 AM
> Subject: [ciencialist] o meu livro tambem...
>
>
>
>
> Oba...
>
> Estou também escrevendo um livro.
>
> E´ sobre o Lula...
> e a construção científica do Real.
>
> Se o Bolsa-Família fosse um programa do Médici ou do FHC...
> mesmo um programa igual, igual, igual...
> totalmente clonado...
> com o mesmo dinheiro, os mesmos beneficiários, tudo...
> com certeza seria um fiasco, estaria sendo vaiado, denunciado no STF...
> ainda que totalmente igual e com os mesmos resultados.
>
> Por que ?
>
> Como é que o povo...
> e mesmo a academia...
> fotografam, descrevem, interpretam e explicam o "Real" ?
>
> E...
> inclusive qual esse Real está em teses de doutorado...
> onde asseguram ter adotado e respeitado o rigor do "método" ?
>
> EM RESUMO...
> Vou entupir este egroup de emails sobre o Lula.
>
> ME AGUARDEM.
> Obrigado.
>
> L.E.
>
> ========================
>
>
>



--
Usando o revolucionário cliente de e-mail do Opera:
http://www.opera.com/mail/


SUBJECT: RES: [ciencialist] o meu livro tambem...
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2009 12:52

Caros moderadores, beware!!

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay.com.br
http://www.lunabay.com.br/
http://twitter.com/alvaro_augusto



-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Gil
Enviada em: sexta-feira, 4 de dezembro de 2009 12:41
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] o meu livro tambem...

Victor;

Depois de tantas acusações e histeria anti-lula, por anos e anos a fio, é
quase impossivel separar o que é realidade do que é ficção. O fato é que a
mídia fez o possível para desacreditar a si mesma, ao compactuar com as
insanidades do "pig", quando este dizia que o país estava a mercê das
farc, que lula era alcóolatra incorrigível, tinha derrubado aviões, que
tinha inventado a corrupção.... não sei como não disseram que ele tinha
ligações com a Al Qaeda (se bem que é possível que tenham sugerido isso em
2003, não me lembro bem).



Em Fri, 04 Dec 2009 08:42:01 -0300, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
escreveu:

> Claro que você deve enfatizar o óbvio: com essa mandinga criou-se o
> maior esquema de compra de
> votos do mundo-dê-o-dó! E ninguém diz nada, ninguém faz nada.
> Ou isso é pirangagem minha?.
> Bem, mesmo ante uma acusação tão grave
> como foi feita, sobre quem pegou quem na cadeia, houve estardalhaço,
> ainda, por parte da mídia, ou de
> quem quer que seja.
> Todo mundo caladinho, caladinho(o fato de um tolo como eu não acreditar
> que Lula tenha feito o que disseram que
> fez não significa que não me espante com tal e oportuno silêncio). Isto
> é incrível
>
> Sds,
> Victor.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Eduardo
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, December 04, 2009 2:25 AM
> Subject: [ciencialist] o meu livro tambem...
>
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2009 13:36



--- Em sex, 4/12/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Magnetismo - 2a fase da fuvest
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 4 de Dezembro de 2009, 14:19

 

Léo 1>Não concordo com interação entre campos gerando forças; campos de mesma >espécie podem se compor produzindo uma nova distribuição de linhas de >
>campo ... é só! :-)
 
Belmiro 1 >Só que essa nova distribuição de linhas provoca um desequilíbrio local no campo, que origina como contrapartida esta força, para tentar restabelecer o equilíbrio rompido.  O entendimento deste mecanismo dispensa qualquer regra para determinação de forças, como por exemplo, a regra de Fleming.
 
Léo 2 : Preciso de uma ´segunda opinião´ (tipo médica); indique-me um local (com isenção) que corrobore o dito neste texto ou, cientificamente bem mais sólido, um experimento pertinente.
O desequilíbrio de um campo magnético pode gerar um campo elétrico (onda eletromagnética) no meio, mas não origina força magnética na carga que propiciou o equilíbrio; isto, além de tudo, fere o princípio da inércia: "uma carga produz um campo, o campo age na carga e origina força, que arrasta a carga" ---deve ser a técnica do superhomem!
 
Belmiro 2 : Primeiro, não fere princípio da inérica nenhum. O correto seria: Uma carga em movimento produz um campo magnético. Quando a carga penetra em "outro" campo magnético, experimenta uma força em decorrência do desequilíbrio que ela gera naquela região, ou seja, o campo fica mais fraco em um dos lados adjascentes ao percurso e mais fraco no outro lado.
       Segundo, a sua relutância em aceitar que a interação entre os campos origina a força, não procede. Uma vez que aceitamos o conceito de campo assim como suas definições, temos a obrigação de trabalhar com eles e a partir disso, extrair conclusões úteis, como o surgimento da força. Já lhe mostrei em outra ocasião que podemos obter a força, deduzida através da velha equação dW=F.dx, donde a força surge como F=dW/dx. Ou seja, a força magnética surge devido à taxa de variação da energia magnética em uma dada direção, ou ainda, de forma mais geral, a força pode ser descrita pelo gradiente da energia magnética. Mais claro do que isto é impossível. Uma região, onde uma causa perturba um campo inicial, dá origem a essa força sobre o agente, como consequência da alteração da distribuição da energia magnética nesta região (W=integral de B.H dv). Aí você pode perguntar: mas e o campo de um ímã? Possui densidades diferentes em cada ponto e onde está a força? Aplicada onde? E eu respondo: no ímã. E você pergunta: e porque o ímã permanece parado? e eu respondo: porque essa força é aplicada em todos os pontos possíveis em torno do ímã, gerando uma resultante nula. O fato do campo do ímã ser simétrico pode ser entendido como uma adequação às leis mais fundamentais da física. Caso não fosse simétrico, teríamos um moto-perpétuo, com uma força resultante diferente de zero sendo aplicada constantemente ao ímã.
     Uma força requer um ponto de aplicação? Onde está este ponto. Lembremos que as interações elétricas, magnéticas e gravitacionais se manifestam à distância. É uma forma diferente de pensar. Desculpe se voei demais ... 
 
       Léo 3 ...
 
 
[],s
 
Belmiro
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

SUBJECT: Re: o meu livro tambem...
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2009 13:38

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Eduardo
> Como é que o povo... e mesmo a academia...
> fotografam, descrevem, interpretam e explicam o "Real" ?

Do *mesmíssimo* modo!

O real elegeu e reelegeu FHC.

O efeito dos programas sociais de Lula é tão bom quanto (até melhor) do que o efeito inicial da implementação do real - com a queda da inflação (o imposto sobre a pobreza).

Aqui tem um trabalho acadêmico que compara o início de FHCI com os primeiros anos de LulaI:
http://www.fgv.br/cps/pesquisas/site_ret_port/
---------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: o meu livro tambem...
FROM: Luiz Villarinho <luizvillarinho@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2009 13:42

Acho que não é sobre esse "Real-moeda"  que ele fala...

Ele está falando sobre realidade.

Luiz Villarinho


2009/12/4 roberto <roberto.takata@bol.com.br>
 

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Eduardo

> Como é que o povo... e mesmo a academia...
> fotografam, descrevem, interpretam e explicam o "Real" ?

Do *mesmíssimo* modo!

O real elegeu e reelegeu FHC.

O efeito dos programas sociais de Lula é tão bom quanto (até melhor) do que o efeito inicial da implementação do real - com a queda da inflação (o imposto sobre a pobreza).

Aqui tem um trabalho acadêmico que compara o início de FHCI com os primeiros anos de LulaI:
http://www.fgv.br/cps/pesquisas/site_ret_port/
---------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: o meu livro tambem...
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2009 13:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Villarinho
> Acho que não é sobre esse "Real-moeda" que ele fala...
> Ele está falando sobre realidade.

Pode ser. Mas como tanto o que o FHC quanto o que Lula fizeram de bom são reconhecidos mesmo para esse "Real" valeria a mesma coisa.

Às vezes esse discurso de "*EU* sei a *VERDADE* e vocês, não" é muito chato. Seja esse antilulismo, oquei, não vou dizer b....., digamos então, exacerbado, seja o negacionismo climático, seja os ultrarreligiosos, os ateístas proselitistas, os conspiracionistas de toda sorte, os craquepotes em geral.

Isto aqui é uma lista de ciências. Melhor trabalhar com dados, com fatos para orientar a opinião. Pensar com os intestinos - no sentido de ser instintivo, figadal, levado pelas paixões - não é uma coisa legal por aqui.

Fica mais chato ainda quando se sabe que um discurso político de conotação ideológico-partidária (ou religioso) tende a ser barrado: a pessoa *voluntariamente* se filia a esta lista, sabe que há *regras*, *viola*-as e depois se sente *ofendida* por ser admoestada em relação a tais regras... Não está muito certo isso.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: RES: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2009 14:31

----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de roberto
Enviada em: quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 19:53
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista
britânico em clima se afastar

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
>> Hum, eu não disse que sou "negacionista" porque Kary Mullis o é. Eu
>> disse que desconfio da hipótese do AGW porque Mullis a nega.

>Não tira o caráter da falácia da autoridade. O fato é que sua posição é em
decorrência da de Mullis.

Não se trata de uma posição, mas de uma desconfiança: se Mullis é contra,
então temos ao menos uma razão para desconfiar do caráter antropogênico do
aquecimento global.

>> Além disso, como não sei quase nada sobre o assunto, uma autoridade
>> é tão boa quanto qualquer outra...

>Ao contrário. Uma autoridade só é tão boa quanto qualquer outra quando se
*sabe* sobre o assunto. Ou pelo fato de vc não ser especialista em câncer dá
>tanto crédito a um oncologista quanto a um padre?

Não vamos exagerar e escorregar pela ladeira!

>Mas digamos que seja tão boa quanto. Temos mais de DUAS MIL autoridades
apoiando a hipótese do aquecimento global antropogênico, contra UMA
>autoridade...

Isso já aconteceu antes, ou você não se lembra dos dois mil escolásticos que
eram contra as teorias daquele astrônomo polonês?

>Melhor fiarmo-nos nos *DADOS*.

>Aquecimento global:
>*Os dados de temperatura indicam um aumento da temperatura média ao longo
do tempo;
>*Os dados de geleiras indicam uma diminuição da área;
>*Os dados de níveis oceânicos indicam um aumento.

A Terra já esquentou e esfriou outras vezes, muito antes de termos aprendido
a fazer fogo.

>Antropogênico:
>*Correlação entre níveis de gases de efeito estufa de origem antropogênica
- assinatura isotópica - e aumento da temperatura;
>*Dados laboratoriais indicando relação causal entre concentração de gases
estufas e capacidade térmica de misturas gasosas;
>*Modelagem matemática indicando relação causal;
>*Ausência de correlação com outras fontes: como atividade solar, atividade
vulcânica e quejandos.

Correlação não é causação!

Mas, no fim, três coisas me incomodam aqui: (1) a impossibilidade de se
fazer experimentos controlados nessa área; (2) a dificuldade de se aplicar o
princípio da refutação de Popper; (3) a insistência no uso da palavra
"consenso" para descrever uma hipótese científica.

[ ]s

Alvaro Augusto







SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: Jeff <jeff@jeff.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2009 14:46

>> representava cerca de 0.03% antes das indústrias. Este pequeno
>> aumento de 0.01% de CO2 na atmosfera poderia mesmo ser o maior
>> responsável pelo aquecimento global observado ou seria só uma
>> pequena parcela da causa?
>
>Sim, pode ser o maior responsável. Basta pensar que se não
>fossem os gases estufas, a temperatura média da Terra seria de
>18 graus Celsius *negativo* (atualmente é de +14oC).
>
>> Um argumento dos céticos sobre a causa antropogênica do aquecimento
>> global é de que só 1% destas emissões de CO2 na atmosfera vem de
>> atividades humanas (o resto seria natural).
>
>Argumento falso. A assinatura isotópica denuncia a origem.
>Sem falar que pela simples estimativa de queima de petróleo
>e carvão o CO2 liberado pelo homem é o *dobro* do total que
>aumentou na atmosfera - o restante foi absorvido pelos sumidouros
>naturais. Sem falar na "estranha" correlação entre emissões antrópicas
>e níveis de CO2 atmosférico (estranha apenas do ponto de vista
>q nega a relação causal).
>http://genereporter.blogspot.com/2009/10/aquecimento-global-parte-3-de-3.html
>
>[]s,
>
>Roberto Takata
>


Mas mesmo se todo deste 0.01% viesse de atividades humanas, ainda não seria muito pouco?
99.99% de todo o CO2 presentes hoje na atmosfera viriam então de processos naturais,
teríamos jogado uma quantidade de CO2 10 mil vezes menor do que já tinha...

Em tempo: Recebí agora um e-mail da lista STR com a notícia do link abaixo, um suposto vazamento de e-mails trocados entre pesquisadores de uma universidade inglesa que mostra uma armação em uma pesquisa sobre o aquecimento global:

http://www.guardian.co.uk/commentisfree/cif-green/2009/nov/23/global-warming-leaked-email-climate-scientists

Se for verdade isso aí hein...

[]´,s
Jeff.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: Jeff <jeff@jeff.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2009 15:04

>
>Assim fica complicado, eu até tento manter a seriedade,
>mas suas histórias estão ficando totalmente sem lógica,
>hilárias mesmo.
>
>http://www.youtube..com/watch?v=_l2Z7VMmOtU
>

Essa aqui é boa também:
http://www.youtube.com/watch?v=6KvgCZ7nt4o

:-)

[]´,s
Jeff.


SUBJECT: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2009 16:06

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Não se trata de uma posição, mas de uma desconfiança: se Mullis é
> contra, então temos ao menos uma razão para desconfiar do caráter
> antropogênico do aquecimento global.

Então você acha que há razão para se desconfiar do caráter etiológico do HIV em relação à Aids?

> >Ao contrário. Uma autoridade só é tão boa quanto qualquer outra
> >quando se *sabe* sobre o assunto. Ou pelo fato de vc não ser
> >especialista em câncer dá tanto crédito a um oncologista quanto a
> >um padre?
>
> Não vamos exagerar e escorregar pela ladeira!

Nenhuma ladeira. Apenas aplicação da validade da premissa: "uma autoridade é tão boa quanto qualquer outra"

Premissa 1: Uma autoridade é tão boa quanto qualquer outra
Premissa 2: Mullis é uma autoridade
Conclusão: O que Mullis fala sobre clima tem tanta validade quanto um climatologista(outra autoridade) falando

Premissa 1: Uma autoridade é tão boa quanto qualquer outra
Premissa 2': Um padre é uma autoridade
Conclusão': O que o padre fala sobre câncer tem tanta validade quanto um oncologista(outra autoridade) falando

Como a conclusão do segundo silogismo é falso, e você concorda que seja falso, pelo menos uma das premissas é falsa: a 1, a 2' ou as duas. A premissa 2' é verdadeira (se insistir que um padre não é autoridade, substitua por uma outra conveniente). Então a 1 só pode ser falsa.

Se insistir que a 1 é verdadeira, terá que aceitar a conclusão do segundo silogismo. Ou arranjar uma desculpa para que *apenas* Mullis seja uma autoridade (e não para a tese de que a Aids não seja causada pelo HIV).

> Isso já aconteceu antes, ou você não se lembra dos dois mil
> escolásticos que eram contra as teorias daquele astrônomo polonês?

O que só prova que não é verdade que uma autoridade seja tão boa quanto qualquer outra...

E seu exemplo é *muito* ruim: Copérnico *era* autoridade no campo, os escolástico *não* eram - exatamente o *oposto* da situação de Mullis.

> >Aquecimento global:
> >*Os dados de temperatura indicam um aumento da temperatura média
> >ao longo do tempo;
> >*Os dados de geleiras indicam uma diminuição da área;
> >*Os dados de níveis oceânicos indicam um aumento.
>
> A Terra já esquentou e esfriou outras vezes, muito antes de termos
> aprendido a fazer fogo.

'Tá e o que isso mostra que *não* está havendo aquecimento global? Se *esquentou* antes, por que agora *não* é aquecimento?

Para refutar o aquecimento global você tem que mostrar que a temperatura *não* está subindo.

Médico: "Você está com febre, o termômetro marca 40oC!"
Paciente: "Claro que não estou com febre. Eu já tive 40oC em outro resfriado e depois baixou para 36,5oC!"

> >Antropogênico:
> >*Correlação entre níveis de gases de efeito estufa de origem
> >antropogênica - assinatura isotópica - e aumento da temperatura;
> >*Dados laboratoriais indicando relação causal entre concentração
> >de gases estufas e capacidade térmica de misturas gasosas;
> >*Modelagem matemática indicando relação causal;
> >*Ausência de correlação com outras fontes: como atividade solar,
> > atividade vulcânica e quejandos.
>
> Correlação não é causação!

Eu desfilo *quatro* linhas de argumentação - duas das quais *mostram* relação causal - e você se fia em um... ignorando o resto.

> (1) a impossibilidade de se fazer experimentos controlados nessa
> área;

Eu indiquei exatamente um tipo de experimento controlado. Misture gases e estude seu comportamento térmico sob iluminação controlada.

> (2) a dificuldade de se aplicar o princípio da refutação de Popper;

Mostrei como é plenamente refutável. Dentre os vários modos:
1) Mostrar que as temperaturas globais *não* estão subindo;
2) Mostrar que a atividade solar está relacionada com o aumento da temperatura;
3) Mostrar que o nível dos oceanos *não* está aumentando;
4) Mostrar que as geleiras *não* estão diminuindo;
5) Mostrar que a assinatura isotópica é incompatível com a emissão dos gases estufas pelas atividades humanas;
6) Mostrar que a quantidade de gases estufa lançada pelas atividades humanas é muito menor do que a necessária para causar o aquecimento;
7) Mostrar que os níveis dos gases estufa *não* estão aumentando.

Dá para prosseguir.

Um pouco de ad hominem:
"Ainda assim, se o critério da falseabilidade é válido como demarcador entre ciências e não ciências, que conclusão devemos tirar a respeito da astronomia?"
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53655

"Claro, mas só se você adotar uma classificação binária do conhecimento. Só que o conhecimento não é binário, mas fuzzy..."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/25487
----------

> (3) a insistência no uso da palavra "consenso" para descrever uma
> hipótese científica.

A palavra consenso *não* descreve uma hipótese científica, a palavra consenso descreve o... consenso que há. E não há insistência. O consenso é demonstrado.

Mais um pouco de ad hominem, você não se incomoda com a palavra em outros casos:
"Apesar disso, o consenso é que Einstein definitivamente não acreditava em um Deus judaico-cristão."
http://alvaroaugusto.blogspot.com/2007/06/sobre-palestra-de-eduardo-ltz-cincia-f.html

"Abraham Pais, biógrafo de Einstein, comenta que, por volta de 1915, já era concenso na comunidade científica que Einstein deveria ganhar o Nobel cedo ou tarde"
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/38946
-----------

O aquecimento global antropogênico está calcado, entre outras, nas linhas de indícios que apresentei.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2009 16:15

"Mas mesmo se todo deste 0.01% viesse de atividades humanas, ainda não seria muito pouco?"

Você está confundindo. Atualmente há 0,03% de gás carbônico. A atividade humana elevou para 0,04%. Isso significa que a humanidade aumentou em (0,04-0,03)/0,03 = 1/3 = 33%

"Em tempo: Recebí agora um e-mail da lista STR com a notícia do link abaixo, um suposto vazamento de e-mails trocados entre pesquisadores de uma universidade inglesa que mostra uma armação em uma pesquisa sobre o aquecimento global:

http://www.guardian.co.uk/commentisfree/cif-green/2009/nov/23/global-warming-leaked-email-climate-scientists

Se for verdade isso aí hein..."

Nenhuma armação. É apenas os negacionistas que não entendem de ironia. Leia a mensagem:

"The capture of George W Bush, a late convert to the cause of Communist World Government, was made possible only by the threatened release of footage filmed by a knight at Yale, showing the future president engaged in coitus with a Ford Mustang."

Vou traduzir - mas o original é hilário - "A cooptação de Geroge W Bush, um tardio convertido à causa do Governo Comunista Mundial, só foi possível através da ameaça de se divulgar um vídeo, gravado por um cavaleiro de Yale, que mostra o futuro presidente entretido em um coito com um Ford Mustang." (Ok, é um humor, digamos, um tanto escatológico.)

Preciso mesmo perguntar quando é que Bush foi cooptado à causa ambiental???

Veja como o cara assim:

"Professor Ernst Kattweizel, University of Redcar. 21st Grand Warden of the Temple of the Knights Carbonic."

E não entenderam nem mesmo a ironia de Monbiot...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2009 16:44

-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de roberto
Enviada em: sexta-feira, 4 de dezembro de 2009 16:07

> A palavra consenso *não* descreve uma hipótese científica, a palavra
consenso descreve o... consenso que há. E não há insistência. O consenso é
> demonstrado.

> Mais um pouco de ad hominem, você não se incomoda com a palavra em outros
casos:
> "Apesar disso, o consenso é que Einstein definitivamente não acreditava em
um Deus judaico-cristão."
>
http://alvaroaugusto.blogspot.com/2007/06/sobre-palestra-de-eduardo-ltz-cinc
ia-f.html

> "Abraham Pais, biógrafo de Einstein, comenta que, por volta de 1915, já
era concenso na comunidade científica que Einstein deveria ganhar o Nobel
cedo > ou tarde"
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/38946

> O aquecimento global antropogênico está calcado, entre outras, nas linhas
de indícios que apresentei.

> []s,

> Roberto Takata

Ei, não vale bater abaixo da cintura! Ainda mais se for para reproduzir meu
erro de grafia!

Mas, tudo bem, você venceu. Concordo que existe um grau razoável de certeza
de que o aquecimento global existe e que também existe um grau razoável de
certeza de o aquecimento é de origem antrópica. Digamos 90%...

[ ]s

Alvaro Augusto




SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: Jeff <jeff@jeff.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2009 17:41

>
>"Professor Ernst Kattweizel, University of Redcar. 21st Grand Warden of the Temple of the Knights Carbonic."
>
>E não entenderam nem mesmo a ironia de Monbiot...
>
>[]s,
>
>Roberto Takata
>

É, "guardião do templo da ordem dos cavaleiros do carbono." só pode ser piada... :-)

[]´,s
Jeff.


SUBJECT: Pérola de percepção. Realidade versus ciência.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2009 18:03

Para os que se interessam pela relação comportamento da natureza versus ciência.

"O mundo exterior não teria sentido se não fosse compreensível.

O mundo é inteligível: não é um caos que se nos escapa, não é um puro azar,

é uma ordem escondida.

Mas não deixa de ser milagrosa esta correspondência entre a mente humana e a lógica que governa a natureza. . 

Uma coisa aprendí em minha vida: que toda nossa ciência, comparada com a realidade, é primitiva e infantil, mas,  ainda assim, é o mais precioso que temos."

Culpado: Einstein."

 

Sds,

Victor.

 

 

 


SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: Jeff <jeff@jeff.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2009 18:06

>>"Mas mesmo se todo deste 0.01% viesse de atividades
>>humanas, ainda não seria muito pouco?"
>
>Você está confundindo. Atualmente há 0,03% de gás carbônico.
>A atividade humana elevou para 0,04%. Isso significa que a
>humanidade aumentou em (0,04-0,03)/0,03 = 1/3 = 33%

Eu quis dizer que "quase nada" + 33% disso, seria "quase-nada" ainda... :-)

Tá, mas os 0.03% de CO2 junto com os outros poucos gases-estufa, de menor concentração ainda, já foram o suficiente para causar todo o efeito estufa da atmosfera terrestre, que causou este aumento de 32ºC que voce falou no e-mail anterior, né...

Assim, este pequeno aumento de 0.01% do CO2 já poderia ser suficiente para uma pequena alteração na temperatura global (que já faz um estrago), certo?

[]´,s
Jeff.


SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2009 18:14

> Assim, este pequeno aumento de 0.01% do CO2 já poderia ser suficiente
> para uma pequena alteração na temperatura global (que já faz um
> estrago), certo?

Ao que tudo indica sim. Se pudéssemos fazer uma extrapolação linear - não podemos (por conta de interações várias), mas apenas para ter uma ideia beeeeeeeeem grosseira. Se 0,03% causam uma subida de 32oC, 0,01% poderia causar uma subida de 10,67oC.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: Jeff <jeff@jeff.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2009 18:47

>> Assim, este pequeno aumento de 0.01% do CO2
>>já poderia ser suficiente
>>para uma pequena alteração na temperatura global
>>(que já faz um estrago), certo?
>
>Ao que tudo indica sim. Se pudéssemos fazer uma
>extrapolação linear - não podemos (por conta de
>interações várias), mas apenas para ter uma ideia
>beeeeeeeeem grosseira. Se 0,03% causam uma subida
>de 32oC, 0,01% poderia causar uma subida de 10,67oC.
>
>
>[]s,
>
>Roberto Takata
>

Todos os gases-estufa juntos (0.03% de CO2 + menos que isso de concentração dos outros juntos) que seriam responsáveis pelo aumento de 32ºC que voce citou né?

Pra fazer uma conta mais precisa, teria que ver o aumento de cada um dos outros gases, em consequência de atividades humanas, e qual a capacitadade de cada um destes absorver radiação solar...

[]´,s
Jeff.


SUBJECT: Re: [ciencialist] o meu livro tambem...
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2009 20:10

Caraca.. sério? Porque foi tão grave assim?
De boa, não achei tão fora do "nivel" assim.

Gil

Em Fri, 04 Dec 2009 11:26:03 -0300, Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@uol.com.br> escreveu:

> Deletado ... mas, excelente texto para justificar banimento!
> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias.com.br
> leobarretos@uol.com.br
> luizferraz.netto@gmail.com
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: Gil
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, December 04, 2009 12:41 PM
> Subject: Re: [ciencialist] o meu livro tambem...
>
>
> Victor;
>
> Depois de tantas acusações e histeria anti-lula, por anos e anos a
> fio, é
> quase impossivel separar o que é realidade do que é ficção. O fato é
> que a
> mídia fez o possível para desacreditar a si mesma, ao compactuar com as
> insanidades do "pig", quando este dizia que o país estava a mercê das
> farc, que lula era alcóolatra incorrigível, tinha derrubado aviões, que
> tinha inventado a corrupção.... não sei como não disseram que ele tinha
> ligações com a Al Qaeda (se bem que é possível que tenham sugerido
> isso em
> 2003, não me lembro bem).
>
> Em Fri, 04 Dec 2009 08:42:01 -0300, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
> escreveu:
>
> > Claro que você deve enfatizar o óbvio: com essa mandinga criou-se o
> > maior esquema de compra de
> > votos do mundo-dê-o-dó! E ninguém diz nada, ninguém faz nada.
> > Ou isso é pirangagem minha?.
> > Bem, mesmo ante uma acusação tão grave
> > como foi feita, sobre quem pegou quem na cadeia, houve estardalhaço,
> > ainda, por parte da mídia, ou de
> > quem quer que seja.
> > Todo mundo caladinho, caladinho(o fato de um tolo como eu não
> acreditar
> > que Lula tenha feito o que disseram que
> > fez não significa que não me espante com tal e oportuno silêncio).
> Isto
> > é incrível
> >
> > Sds,
> > Victor.
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Luiz Eduardo
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Friday, December 04, 2009 2:25 AM
> > Subject: [ciencialist] o meu livro tambem...
> >
> >
> >
> >
> > Oba...
> >
> > Estou também escrevendo um livro.
> >
> > E´ sobre o Lula...
> > e a construção científica do Real.
> >
> > Se o Bolsa-Família fosse um programa do Médici ou do FHC...
> > mesmo um programa igual, igual, igual...
> > totalmente clonado...
> > com o mesmo dinheiro, os mesmos beneficiários, tudo...
> > com certeza seria um fiasco, estaria sendo vaiado, denunciado no
> STF...
> > ainda que totalmente igual e com os mesmos resultados.
> >
> > Por que ?
> >
> > Como é que o povo...
> > e mesmo a academia...
> > fotografam, descrevem, interpretam e explicam o "Real" ?
> >
> > E...
> > inclusive qual esse Real está em teses de doutorado...
> > onde asseguram ter adotado e respeitado o rigor do "método" ?
> >
> > EM RESUMO...
> > Vou entupir este egroup de emails sobre o Lula.
> >
> > ME AGUARDEM.
> > Obrigado.
> >
> > L.E.
> >
> > ========================
> >
> >
> >
>
> --
> Usando o revolucionário cliente de e-mail do Opera:
> http://www.opera.com/mail/
>
>
>
>
> ------------------------------------------------------------------------------
>
>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG - www.avg.com
> Version: 8.5.426 / Virus Database: 270.14.93/2544 - Release Date:
> 12/04/09 07:32:00



--
Usando o revolucionário cliente de e-mail do Opera:
http://www.opera.com/mail/


SUBJECT: Re: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2009 22:18

Renato: "As escrituras judaicas são mantidas integrais com muito esmero. "

Homero: [Ainda que fosse verdade, ainda estão cheia de "moscas de frutas que
surgem espontaneamente", ou seja, tolices, histórias sem pé nem cabeça,
erros crassos, e ignorância tribal ancestral de povos bárbaros.]

.....................................................................................

Homero, vc está me parecendo a Gagarin cheio de si afirmando: "A Terra é
azul! Não vejo Deus por aqui..."
Se vc sabe que as coisas, como as moscas, não surgem espontaneamente por que
vc afirma que a Criação é obra do acaso, cego, idiota, sem qualquer
intenção?
Perceba que vc está fazendo uma declaração semelhante aos religiosos só que
sem qualquer base na realidade. Basta conhecer um pouco a complexa interação
de tudo o que existe - inclusive nossa capacidade intelectual de discernir,
criar, imaginar... - para perceber que há um algo que é a base de tudo.
Identifique esse algo com qualquer denominação. É a esse algo que devemos
buscar. Não basta descobrir, conhecer e utilizar fenômenos que possam ser
úteis e comerciais. Isso é muito bom, mas não deve ser nosso objetivo final,
visto que nos limita. A afirmação de um dos maiores cientistas, Aristóteles,
é sintomaticamente estúpida: Já inventamos todas as máquinas (alavanca,
roda, roldanas, polias, espelhos côncavos e convexos, munhão, pinhão,
catapulta...) e já sabemos como tudo funciona no mundo, nada há mais a
fazer. Agora, basta ao ser humano usufruir do ócio merecido fazendo suas
reflexões filosóficas!

Vc e eu somos mais que fenômenos materiais utilitários inseridos no
Universo. Somos parte integrante dessa realidade. Não se limite a ser apenas
"matéria" corporal por antecipação, desnecessariamente. Não tenha medo de
ousar e pensar além do que os outros lhe dizem e lhe "comprovam
cientificamente". Será um pouco mais cansativo do que sentar sobre o que os
outros já descobriram, exatamente porque ousaram pensar por si e não se
acomodaram na mesmice do já descoberto.
Talvez vc não queira entender porque os judeus fazem as purificações há mais
de 3 mil anos, mesmo sem saber o que são microrganismos prejudiciais à
saúde? Idem, para muitas outras orientações constantes nos livros ditos
sagrados. Esse conhecimento empírico vem da capacidade de perceber a
realidade com inteligência e sabedoria.
Há uns 10 anos vi o barbeiro cortando o cabelo de um cara com um cuidado
exagerado. Pegava uns fios e aparava, outros aparava... Vim depois saber
porque: ele tinha verme de porco na cabeça e o couro cabeludo era fofo nessa
área. Há tempos ele tinha se rendido à carne mais saborosa que existe e
comido uma costeleta de porco de beira de estrada.

Hoje, usamos álcool gel para desinfetar as mãos porque os fabricantes assim
o querem. Esquecem que água e sabão de coco - aquele em barra, branquinho -
fazem melhor e bem mais barato. E assim os novos sacerdotes cientistas
evitam lembrar que isso já é costume consagrado há mais de três mil anos e
apresentam como novidade da ciência. E isso tinha de ser ensinado às pessoas
que não tinha noção do porquê que tinham de fazer essas purificações... E
alguns descobridores da roda ainda utilizam diversas tolices e falácias para
desqualificar toda uma cultura que sedimentou na ciência nossa sociedade
global. Faz muito bem lembrar que os acertos caminham juntos com o que não
deu bons resultados.

O que devemos estar atentos é aos presunçosos que tentam vender "novidades
cientificamente aprovadas", que não são as mais adequadas à humanidade. Caso
contrário, essa crença na Ciência pode se transformar em simples crendice
imposta aos que não sabem pensar por si mesmo. E o pior. Na ânsia de
descobrir algo lucrativo são cometidos crimes contra nossa própria
existência e contra o bem estar de todos, que podem ser irreparáveis.
O ser humano precisa reaprender a ser responsável em tudo e ao tudo.

Abraços

José Renato
....................................................................

----- Original Message -----
From: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, November 27, 2009 11:28 PM
Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade


Renato: "Homero, um pouco de entendimento pode lhe fazer bem..."

Engraçado, penso exatamente o mesmo de você..:-)

Renato: "Ninguém fica achando graça de Aristóteles ter afirmado que os
bichos de frutas têm geração espontânea..."

Eu certamente não faria isso, era o que ele podia fazer com o conhecimento
da época. Mas também não vou criar uma "exegese" elaborada para defender
que, embora ele tenha afirmado que bichos de fruta tem geração espontânea,
não era bem o que ele queria dizer, mas sim algo mais profundo, divino,
importante, maravilhoso, etc, e não uma bobagem sem tamanho.

Há limites para o "non sense"..:0)

Renato: "O ser humano desde o princípio está buscando o entendimento da
existência, da origem do existir, normalmente denominado de Deus. Vale
lembrar que os religiosos foram os primeiros homens de ciência, mesmo sem o
método hoje denominado de científico..."

Não, Renato, os primeiros religiosos, bem em nosso passado evolutivo, apenas
adoravam ancestrais, quando perceberam que sua identidade, seu self. E
inventaram inúmeras histórias elaboradas, e totalmente falsas, para explicar
o mundo a sua volta, histórias que se tornaram superstições e crenças
arraigadas.

Podem ter sido úteis em alguma medida na época, mas são tão erradas quanto
as moscas de frutas de Aristoteles.

Sem o método, sem uma forma de validar o que inventavam, tudo era válido, e
nada era real, correto. Nenhum deus, nunca, foi encontrado no vulcão.

Renato: "Fico imaginando que aquela pessoa que no grupo ou tribo mais se
preocupava e matutava por que as coisas acontecem desse jeito, eram calmas e
previdentes. "

Sei..:0) Mais provavelmente, no lugar de calmo e pensativo, ele tomava
drogas e alucinógenos, e "viajava na maionese" voltando depois para "contar"
o que viu no "outro mundo"..:-)

Renato: "As escrituras judaicas são mantidas integrais com muito esmero. "

Ainda que fosse verdade, ainda estão cheia de "moscas de frutas que surgem
expontâneamente", ou seja, tolices, histórias sem pé nem cabeça, erros
crassos, e ignorância tribal ancestral de povos bárbaros.

Você ainda tem de criar "elaboradas tergiversações" para explicar porque não
se deve apedrejar filhos desobedientes e mulheres adulteras, ou porque deus
autorizou, exigiu na verdade, que israelitas massacrassem povos inimigos,
estuprassem as mulheres, matassem as crianças e homens, etc, nos textos
bíblicos.

Renato: "Hoje, entendemos um pouco do que os judeus praticavam há mais de
três mil anos quanto às purificações como lavar as mãos antes das
refeições, tocar em sangue, doentes, cadáveres, etc. E em plena Europa
iluminista os doutores médicos não lavavam as mãos depois de autopsiar, dar
aulas de dissecação de cadáveres ou participar de cirurgias e iam realizar
partos na maternidade ao lado..."

Não pode estar falando sério..:-) Quer mesmo comparar um procedimento
moderno como assepcia, com uma superstição judaica, que só acidentalmente
parecem iguais? Fala sério..:-) Judeus não lavavam as mãos por saber que
micróbios existiam, e não lavavam as mãos porque deus contou isso a eles
antes dos outros!

Lavavam por motivos absurdos, como tudo o mais, como examinar "pintas" e
manchas em vacas para saber se podiam ou não coma-las (e ainda o fazem)!
Será que pode os dizer o que as pintas da vaca causam na saúde humana, se
forem as "pintas erradas"???

É assim que pretende me dar algum "entendimento"?

Renato: "Hoje, é moderno, profilático e higiênico remover o prepúcio do
menino ao nascer, mesmo que não seja diagnosticado uma possível fimose. "

Tem quem concorde, tem quem discorde, mas dai a alegar que isso representa
"sabedoria" ancestral vai uma distância cósmica! O fato de que entre
MILHARES de superstições, algumas acabem sendo úteis, é irrelevante. Tanto
quanto os que alegam que os antigos chineses "sabiam" do big bang e da
eletricidade, ying/yang, e outras tolices..:-) Ou que acupunturistas
ancestrais "sabiam" que agulhas interferem na produção de prostaglandinas,
que controlam as sensações dolorosas (e não que afirmavam que todas as
doenças eram causadas por desequilíbrio de energias místicas indetectáveis
de meridianos mágicos)!

Assim não dá, Renata, está "non sequitur" demais até para você.

Renato: "Como será que Abraão soube disso? "

Só pode estar de gozação!!! Ele NÃO SOUBE! Ele apenas repetia superstição
inventada, não estava preocupado com cancer no penis, pelo amor de Darwin!
Está mesmo alegando que deus, o todo poderoso, o rei da cocada preta,
apareceu para Abraão, e entre um pedido de sacrificio humano (do próprio
filho do cara) e outro disse, "ah, Abrão, sujeira no penis dá cancer, manda
o pessoal cortar fora".

E posso até ver Abraão respondendo: "mas senhor, sabe que não temos
antibióticos, e que cortes costumam infeccionar por aqui, sem chance de
cura, acho que o risco de cancer é menor que o de infecção e septcemia"..:-)

Isso porque deus deve ter contado também sobre os micróbios, não Renato?

Assim fica complicado, eu até tento manter a seriedade, mas suas histórias
estão ficando totalmente sem lógica, hilárias mesmo.

http://www.youtube.com/watch?v=_l2Z7VMmOtU

Renato: "Já viu um pássaro buscar pedaços de pão, jogar na água para atrair
os peixes e pescá-los? Já imaginou os "cálculos" que um cão realiza para
apanhar uma bola de tênis jogada no ar? É como pousar o homem na Lua! "

É, tá difícil mesmo..:-) São coisa iguais então, Renato, pegar uma bola e
pousar na Lua?

Vamos lá, mais uma vez. Tire um filhote do ninho de um pardal ou outro
pássaro. Os pais voltam, e ignoram o filhote a berrar ao lado do ninho. Seu
programa cerebral não tem registro de ações para coisas fora do ninho. O
pássaro que usa pães responde a um padrão, não a raciocínio elaborado.

Uma vespa icneumone captura e paralisa uma aranha caranguejeira. Leva a
vítima cuidadosamente para a entrada da toca que cavou no chão. Coloca a
vítima paralisada ao lado, entra na toca para verificar se está tudo certo,
volta e leva a vítima para dentro. Coloca um ovo dentro do abdome da vítima,
sai, fecha a entrada e vai procurar nova vítima.

Ações elaboradas e complexas (sem falar em cruéis e maléficas, para uma
divindade criadora "todo-amor").

Mas, se você vir uma dessas agindo, faça um experimento simples. Quando a
vespa entrar na toca, mova a aranha paralisada para um pouco depois da
entrada. A vespa volta, pega a aranha, coloca na entrada, e vai verificar a
toca. Repita, afaste a aranha. A vespa volta, coloca na entrada, e vai
verificar a toca. Repita. A vespa volta, coloca a aranha na entrada, e vai
verificar a toca. Repita. E repita.

Repita dezenas de vezes, quantas aguentar e a vespa repete o processo. Seu
"programa" não tem escolha.

É espantoso o que um cão faz, sem pensar, automaticamente, ao pegar uma bola
ou sobreviver na natureza. E dai? O que isso quer dizer afinal? Como se
relaciona com superstições e tolices religiosas?

Renato: "O que precisamos de fato é saber o que fazer com isso para que
vivamos bem, em paz, felizes, plenamente.. O que falta para entendermos que
é fundamental interagir de maneira sábia e cuidadosa com a Realidade
Criadora e com o Próximo para que isso aconteça. Por que rir dessa coisas
que os menos atentos chamam de religiosidade e consideram algo de menor
importância para o ser humano?"

Viver em paz, viver bem, escolhas humanas, ética, etc, NADA tem a ver com
entender o universo físico. E nenhuma realidade depende desses aspectos
subjetivos. A importância de algo, subjetivo, não tem nenhuma relação com a
realidade de qualquer coisa. A ciência procura conhecer essa realidade, só
isso. Se ela não tem evidências de seres imaginários, então não tem, e achar
que eles podem "fazer falta" não muda isso, nem tem a menor importância.

Não existem evidências de nenhum amigo imaginário, "realidade criadora" (o
que quer que isso signifique..:-) e unicórnios. E o problema com o próximo
deve ser resolvido por seres humanos, por razões humanas, ética humana, e
não por superstições sobre entidades imaginárias.

Não rio das pessoas, rio do absurdo que algumas dessas pessoas colocam e
alegam. Rio de Abraão sendo avisado pelo amigo imaginário, o mesmo que
ordenou que matasse seu filho, que esmegma dá câncer, e que deveriam, sem
nenhuma noção de infecção, cortar o prepúcio fora. Isso é engraçado, e não é
culpa minha.

E repito, porque insiste em discutir superstições em uma lista de ciências,
com gente que não acredita nelas?

Renato: "Vale lembrar que no Ocidente, os livros bíblicos foram e são até
hoje utilizados como referências por qualquer um que procure conhecer um
pouco da história da humanidade."

Seriamente, apenas como informação antropologico/histórica, para conhecer as
tribos, sociedades e povos, suas superstições e comportamentos. Não para
validar idéias ou conceitos éticos (e muito menos milagres e mágicas de
salvadores inventados..:-). Seria absurdo, seria preciso um enorme esforço
de "reinterpretação" e tergiversação para ajustar superstições ancestrais ao
conhecimento e a vida moderna, como por exemplo o apedrejamento de filhos
desobedientes.

Ah é, já existe algo assim, se chama "teologia", "exegese" e que tais.

Eu li a Biblia, entre outros "textos sagrados". É um dos melhores livros
para convencer as pessoas a se tornarem ateus, um grande estimulo ao
abandono das superstições religiosas..:-)

Homero



SUBJECT: Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2009 23:25

Chega Renato..:-) Procure uma lista de discussão de religião, eu não tenho mais paciência para ler tanta maluquice crédula..;-)

Não vejo deus aqui, não vejo deus ali, não vejo unicórnios e fadas do dente, portanto, não levo em consideração a existência de nenhum desses seres imaginários. É simples assim..:-) Se não consegue entender isso, que a "interação" que vê no universo não precisa de um "criador", papai do céu, amigo imaginário ou de duendes, bem, não posso fazer nada.

Procure outra vítima para sua evangelização, eu "to fora"..:-)

Homero






--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Renato: "As escrituras judaicas são mantidas integrais com muito esmero. "
>
> Homero: [Ainda que fosse verdade, ainda estão cheia de "moscas de frutas que
> surgem espontaneamente", ou seja, tolices, histórias sem pé nem cabeça,
> erros crassos, e ignorância tribal ancestral de povos bárbaros.]
>
> .....................................................................................
>
> Homero, vc está me parecendo a Gagarin cheio de si afirmando: "A Terra é
> azul! Não vejo Deus por aqui..."
> Se vc sabe que as coisas, como as moscas, não surgem espontaneamente por que
> vc afirma que a Criação é obra do acaso, cego, idiota, sem qualquer
> intenção?
> Perceba que vc está fazendo uma declaração semelhante aos religiosos só que
> sem qualquer base na realidade. Basta conhecer um pouco a complexa interação
> de tudo o que existe - inclusive nossa capacidade intelectual de discernir,
> criar, imaginar... - para perceber que há um algo que é a base de tudo.
> Identifique esse algo com qualquer denominação. É a esse algo que devemos
> buscar. Não basta descobrir, conhecer e utilizar fenômenos que possam ser
> úteis e comerciais. Isso é muito bom, mas não deve ser nosso objetivo final,
> visto que nos limita. A afirmação de um dos maiores cientistas, Aristóteles,
> é sintomaticamente estúpida: Já inventamos todas as máquinas (alavanca,
> roda, roldanas, polias, espelhos côncavos e convexos, munhão, pinhão,
> catapulta...) e já sabemos como tudo funciona no mundo, nada há mais a
> fazer. Agora, basta ao ser humano usufruir do ócio merecido fazendo suas
> reflexões filosóficas!
>
> Vc e eu somos mais que fenômenos materiais utilitários inseridos no
> Universo. Somos parte integrante dessa realidade. Não se limite a ser apenas
> "matéria" corporal por antecipação, desnecessariamente. Não tenha medo de
> ousar e pensar além do que os outros lhe dizem e lhe "comprovam
> cientificamente". Será um pouco mais cansativo do que sentar sobre o que os
> outros já descobriram, exatamente porque ousaram pensar por si e não se
> acomodaram na mesmice do já descoberto.
> Talvez vc não queira entender porque os judeus fazem as purificações há mais
> de 3 mil anos, mesmo sem saber o que são microrganismos prejudiciais à
> saúde? Idem, para muitas outras orientações constantes nos livros ditos
> sagrados. Esse conhecimento empírico vem da capacidade de perceber a
> realidade com inteligência e sabedoria.
> Há uns 10 anos vi o barbeiro cortando o cabelo de um cara com um cuidado
> exagerado. Pegava uns fios e aparava, outros aparava... Vim depois saber
> porque: ele tinha verme de porco na cabeça e o couro cabeludo era fofo nessa
> área. Há tempos ele tinha se rendido à carne mais saborosa que existe e
> comido uma costeleta de porco de beira de estrada.
>
> Hoje, usamos álcool gel para desinfetar as mãos porque os fabricantes assim
> o querem. Esquecem que água e sabão de coco - aquele em barra, branquinho -
> fazem melhor e bem mais barato. E assim os novos sacerdotes cientistas
> evitam lembrar que isso já é costume consagrado há mais de três mil anos e
> apresentam como novidade da ciência. E isso tinha de ser ensinado às pessoas
> que não tinha noção do porquê que tinham de fazer essas purificações... E
> alguns descobridores da roda ainda utilizam diversas tolices e falácias para
> desqualificar toda uma cultura que sedimentou na ciência nossa sociedade
> global. Faz muito bem lembrar que os acertos caminham juntos com o que não
> deu bons resultados.
>
> O que devemos estar atentos é aos presunçosos que tentam vender "novidades
> cientificamente aprovadas", que não são as mais adequadas à humanidade. Caso
> contrário, essa crença na Ciência pode se transformar em simples crendice
> imposta aos que não sabem pensar por si mesmo. E o pior. Na ânsia de
> descobrir algo lucrativo são cometidos crimes contra nossa própria
> existência e contra o bem estar de todos, que podem ser irreparáveis.
> O ser humano precisa reaprender a ser responsável em tudo e ao tudo.
>
> Abraços
>
> José Renato
> ....................................................................
>
> ----- Original Message -----
> From: "oraculo333" <oraculo@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Friday, November 27, 2009 11:28 PM
> Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
>
> Renato: "Homero, um pouco de entendimento pode lhe fazer bem..."
>
> Engraçado, penso exatamente o mesmo de você..:-)
>
> Renato: "Ninguém fica achando graça de Aristóteles ter afirmado que os
> bichos de frutas têm geração espontânea..."
>
> Eu certamente não faria isso, era o que ele podia fazer com o conhecimento
> da época. Mas também não vou criar uma "exegese" elaborada para defender
> que, embora ele tenha afirmado que bichos de fruta tem geração espontânea,
> não era bem o que ele queria dizer, mas sim algo mais profundo, divino,
> importante, maravilhoso, etc, e não uma bobagem sem tamanho.
>
> Há limites para o "non sense"..:0)
>
> Renato: "O ser humano desde o princípio está buscando o entendimento da
> existência, da origem do existir, normalmente denominado de Deus. Vale
> lembrar que os religiosos foram os primeiros homens de ciência, mesmo sem o
> método hoje denominado de científico..."
>
> Não, Renato, os primeiros religiosos, bem em nosso passado evolutivo, apenas
> adoravam ancestrais, quando perceberam que sua identidade, seu self. E
> inventaram inúmeras histórias elaboradas, e totalmente falsas, para explicar
> o mundo a sua volta, histórias que se tornaram superstições e crenças
> arraigadas.
>
> Podem ter sido úteis em alguma medida na época, mas são tão erradas quanto
> as moscas de frutas de Aristoteles.
>
> Sem o método, sem uma forma de validar o que inventavam, tudo era válido, e
> nada era real, correto. Nenhum deus, nunca, foi encontrado no vulcão.
>
> Renato: "Fico imaginando que aquela pessoa que no grupo ou tribo mais se
> preocupava e matutava por que as coisas acontecem desse jeito, eram calmas e
> previdentes. "
>
> Sei..:0) Mais provavelmente, no lugar de calmo e pensativo, ele tomava
> drogas e alucinógenos, e "viajava na maionese" voltando depois para "contar"
> o que viu no "outro mundo"..:-)
>
> Renato: "As escrituras judaicas são mantidas integrais com muito esmero. "
>
> Ainda que fosse verdade, ainda estão cheia de "moscas de frutas que surgem
> expontâneamente", ou seja, tolices, histórias sem pé nem cabeça, erros
> crassos, e ignorância tribal ancestral de povos bárbaros.
>
> Você ainda tem de criar "elaboradas tergiversações" para explicar porque não
> se deve apedrejar filhos desobedientes e mulheres adulteras, ou porque deus
> autorizou, exigiu na verdade, que israelitas massacrassem povos inimigos,
> estuprassem as mulheres, matassem as crianças e homens, etc, nos textos
> bíblicos.
>
> Renato: "Hoje, entendemos um pouco do que os judeus praticavam há mais de
> três mil anos quanto às purificações como lavar as mãos antes das
> refeições, tocar em sangue, doentes, cadáveres, etc. E em plena Europa
> iluminista os doutores médicos não lavavam as mãos depois de autopsiar, dar
> aulas de dissecação de cadáveres ou participar de cirurgias e iam realizar
> partos na maternidade ao lado..."
>
> Não pode estar falando sério..:-) Quer mesmo comparar um procedimento
> moderno como assepcia, com uma superstição judaica, que só acidentalmente
> parecem iguais? Fala sério..:-) Judeus não lavavam as mãos por saber que
> micróbios existiam, e não lavavam as mãos porque deus contou isso a eles
> antes dos outros!
>
> Lavavam por motivos absurdos, como tudo o mais, como examinar "pintas" e
> manchas em vacas para saber se podiam ou não coma-las (e ainda o fazem)!
> Será que pode os dizer o que as pintas da vaca causam na saúde humana, se
> forem as "pintas erradas"???
>
> É assim que pretende me dar algum "entendimento"?
>
> Renato: "Hoje, é moderno, profilático e higiênico remover o prepúcio do
> menino ao nascer, mesmo que não seja diagnosticado uma possível fimose. "
>
> Tem quem concorde, tem quem discorde, mas dai a alegar que isso representa
> "sabedoria" ancestral vai uma distância cósmica! O fato de que entre
> MILHARES de superstições, algumas acabem sendo úteis, é irrelevante. Tanto
> quanto os que alegam que os antigos chineses "sabiam" do big bang e da
> eletricidade, ying/yang, e outras tolices..:-) Ou que acupunturistas
> ancestrais "sabiam" que agulhas interferem na produção de prostaglandinas,
> que controlam as sensações dolorosas (e não que afirmavam que todas as
> doenças eram causadas por desequilíbrio de energias místicas indetectáveis
> de meridianos mágicos)!
>
> Assim não dá, Renata, está "non sequitur" demais até para você.
>
> Renato: "Como será que Abraão soube disso? "
>
> Só pode estar de gozação!!! Ele NÃO SOUBE! Ele apenas repetia superstição
> inventada, não estava preocupado com cancer no penis, pelo amor de Darwin!
> Está mesmo alegando que deus, o todo poderoso, o rei da cocada preta,
> apareceu para Abraão, e entre um pedido de sacrificio humano (do próprio
> filho do cara) e outro disse, "ah, Abrão, sujeira no penis dá cancer, manda
> o pessoal cortar fora".
>
> E posso até ver Abraão respondendo: "mas senhor, sabe que não temos
> antibióticos, e que cortes costumam infeccionar por aqui, sem chance de
> cura, acho que o risco de cancer é menor que o de infecção e septcemia"..:-)
>
> Isso porque deus deve ter contado também sobre os micróbios, não Renato?
>
> Assim fica complicado, eu até tento manter a seriedade, mas suas histórias
> estão ficando totalmente sem lógica, hilárias mesmo.
>
> http://www.youtube.com/watch?v=_l2Z7VMmOtU
>
> Renato: "Já viu um pássaro buscar pedaços de pão, jogar na água para atrair
> os peixes e pescá-los? Já imaginou os "cálculos" que um cão realiza para
> apanhar uma bola de tênis jogada no ar? É como pousar o homem na Lua! "
>
> É, tá difícil mesmo..:-) São coisa iguais então, Renato, pegar uma bola e
> pousar na Lua?
>
> Vamos lá, mais uma vez. Tire um filhote do ninho de um pardal ou outro
> pássaro. Os pais voltam, e ignoram o filhote a berrar ao lado do ninho. Seu
> programa cerebral não tem registro de ações para coisas fora do ninho. O
> pássaro que usa pães responde a um padrão, não a raciocínio elaborado.
>
> Uma vespa icneumone captura e paralisa uma aranha caranguejeira. Leva a
> vítima cuidadosamente para a entrada da toca que cavou no chão. Coloca a
> vítima paralisada ao lado, entra na toca para verificar se está tudo certo,
> volta e leva a vítima para dentro. Coloca um ovo dentro do abdome da vítima,
> sai, fecha a entrada e vai procurar nova vítima.
>
> Ações elaboradas e complexas (sem falar em cruéis e maléficas, para uma
> divindade criadora "todo-amor").
>
> Mas, se você vir uma dessas agindo, faça um experimento simples. Quando a
> vespa entrar na toca, mova a aranha paralisada para um pouco depois da
> entrada. A vespa volta, pega a aranha, coloca na entrada, e vai verificar a
> toca. Repita, afaste a aranha. A vespa volta, coloca na entrada, e vai
> verificar a toca. Repita. A vespa volta, coloca a aranha na entrada, e vai
> verificar a toca. Repita. E repita.
>
> Repita dezenas de vezes, quantas aguentar e a vespa repete o processo. Seu
> "programa" não tem escolha.
>
> É espantoso o que um cão faz, sem pensar, automaticamente, ao pegar uma bola
> ou sobreviver na natureza. E dai? O que isso quer dizer afinal? Como se
> relaciona com superstições e tolices religiosas?
>
> Renato: "O que precisamos de fato é saber o que fazer com isso para que
> vivamos bem, em paz, felizes, plenamente.. O que falta para entendermos que
> é fundamental interagir de maneira sábia e cuidadosa com a Realidade
> Criadora e com o Próximo para que isso aconteça. Por que rir dessa coisas
> que os menos atentos chamam de religiosidade e consideram algo de menor
> importância para o ser humano?"
>
> Viver em paz, viver bem, escolhas humanas, ética, etc, NADA tem a ver com
> entender o universo físico. E nenhuma realidade depende desses aspectos
> subjetivos. A importância de algo, subjetivo, não tem nenhuma relação com a
> realidade de qualquer coisa. A ciência procura conhecer essa realidade, só
> isso. Se ela não tem evidências de seres imaginários, então não tem, e achar
> que eles podem "fazer falta" não muda isso, nem tem a menor importância.
>
> Não existem evidências de nenhum amigo imaginário, "realidade criadora" (o
> que quer que isso signifique..:-) e unicórnios. E o problema com o próximo
> deve ser resolvido por seres humanos, por razões humanas, ética humana, e
> não por superstições sobre entidades imaginárias.
>
> Não rio das pessoas, rio do absurdo que algumas dessas pessoas colocam e
> alegam. Rio de Abraão sendo avisado pelo amigo imaginário, o mesmo que
> ordenou que matasse seu filho, que esmegma dá câncer, e que deveriam, sem
> nenhuma noção de infecção, cortar o prepúcio fora. Isso é engraçado, e não é
> culpa minha.
>
> E repito, porque insiste em discutir superstições em uma lista de ciências,
> com gente que não acredita nelas?
>
> Renato: "Vale lembrar que no Ocidente, os livros bíblicos foram e são até
> hoje utilizados como referências por qualquer um que procure conhecer um
> pouco da história da humanidade."
>
> Seriamente, apenas como informação antropologico/histórica, para conhecer as
> tribos, sociedades e povos, suas superstições e comportamentos. Não para
> validar idéias ou conceitos éticos (e muito menos milagres e mágicas de
> salvadores inventados..:-). Seria absurdo, seria preciso um enorme esforço
> de "reinterpretação" e tergiversação para ajustar superstições ancestrais ao
> conhecimento e a vida moderna, como por exemplo o apedrejamento de filhos
> desobedientes.
>
> Ah é, já existe algo assim, se chama "teologia", "exegese" e que tais.
>
> Eu li a Biblia, entre outros "textos sagrados". É um dos melhores livros
> para convencer as pessoas a se tornarem ateus, um grande estimulo ao
> abandono das superstições religiosas..:-)
>
> Homero
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2009 23:45

Homero, veja o que vc escreveu contestando minha afirmação inicial...
.............................
Renato: "A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não
impede ninguém de fazer descobertas científicas. "

Homero: [ Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que
as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos. ]
.............................

Por que vc não lê o que escreveu e pensa um pouco? [ Impede sim, se... ]
Essa palavrinha "se" abre um saco sem fundo de idéias e interpretações...

Que tal começar pensando: por que as coisas são assim?

Reveja sua crença em um acaso cego, idiota e involuntário e vc terá uma
visão mais real nas suas observações. As coisas não são como vc quer que
sejam, é preciso "ver" além das aparências para conhecer como são na
realidade...

Aprenda a ler os escritos antigos no contexto em que foram feitos. Evite o
erro muito comum dos tolos que comparam o conhecimento e o pensamento
cultural de uma época, de uma região, de um povo com o atual padrão global
de conhecimento e cultura.

Creio que se vc se focar nessas orientações básicas para qualquer estudo,
evitará os prolixos blá-blá-blás sem pé nem cabeça que vc parece gostar de
escrever.

Abraços

José Renato

----- Original Message -----
From: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 30, 2009 11:22 PM
Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade


Renato: "A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não
impede ninguém de fazer descobertas científicas. "

Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas
"são assim", como foi o caso por milhares de anos.

Nenhuma contribuição superstições deram a nossa espécie, e mesmo religiões
tiveram apenas o duvidoso mérito de "dar liga" a grupos para que combatessem
outros grupos de forma mais eficiente.

Para entender o mundo, o universo, superstições só atrapalharam, e a
religião cristão, mais do que a média, com sua "insistência criminosa e
violenta" em que tudo que é verdade já estava na Biblia e qualquer
contrariedade deveria ser ´punida com a morte na fogueira.

Elimine a fé cega, e o mundo a sua volta seria ainda muito parecido, seu
computador ainda funcionaria, sua expectativa de vida ainda seria de mais de
80 anos. Elimine a ciência (por exemplo, com a ICAR tendo conseguido impedir
o avanço do conhecimento, começando por matar Galileu), e o mundo a sua
volta seria outro, muito, mas muito pior.

Cegueira tem limite, distorção da história tem limite, e tergiversação tem
limite (ou deveriam ter, para não ficar ridículo).

Sim, os que nasceram antes de nós e "lutaram contra" as regras tolas e
estúpidas das crenças e das religiões, não os que se submeteram, com "medo"
de um amigo imaginário maluco que desanda a premiar e punir de acordo com
seus "mistérios misteriosos".

Renato: "Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a
Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até
hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto
abaixo e nos de Homero. "

Não dá para esquecer, só existe este deus, que foi inventado por sociedades
infantis e bárbaras. O que pensa ser "mais complexo", é apenas o resultado
do esforço da teologia para "adaptar" o non sense deste deus original a
maior complexidade e sofisticação das sociedades modernas.

Este deus "complexo", essa "força", caso existisse, não tem a menor idéia de
sua existencia, não liga para sua vida sexual, não espera que seja "um bom
cristão", e certamente, depois de criar um universo cósmico, de BILHÕES de
galáxais, e esperar por 14 BILHÕES de anos, não se preocuparia com o que uma
espécie de micróbio de planeta faz ou deixa de fazer.

Esse deus "complexo", vendido por teologos a pessoas mais sofisticadas
(enquanto vendem o velho "deus infantil" nas igrejas e para as pessoas
simples), não existe, apenas facilita manter as aparencias.

Não define a ética humana, não é fonte de moral, não tem respostas, nada. É
só a velha superstição feita de medo e solidão, e da necessidade de se
manter infantil e ter um "papai do céu" a cuidar de tudo (260 mil pessoas
morreram no tsunami, mas Ele deve ter um bom e justo motivo para permitir
isso).

Renato: "Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da
humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel
e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada
Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que
nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do
sogro-patrão-enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso
nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo
"cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado
o pai da genética, também era religioso ordenado..."

Ok, agora você "jogou a conversa no mato"..:-) Jacob "geneticista"?!?! Ele
então "já sabia" sobre o DNA, como Abraao "já sabia"...

Ah, não dá, deve ser gozação, só pode ser gozação..:-) Nem o mais
descontrolado "wishful think" conseguiria defender algo tão absurdo..:-)

Se a leitura literal da biblia não cola mais, tente uma versão "ficção
científica" a lá R. Hubard (o fundador da cientologia, também dado a
inventar histórias malucas para sustentar sua religião).

Renato: "Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos
gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua
imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de
nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa. "

Imagem e semelhança. Sei. Uma entidade com poder para gerar estrelas
supermassivas e viver 14 BILHÕES de anos, deve mesmo ser "parecida" conosco,
em forma e mente..:-)

E embora a "tergiversação teológica" moderna deixe de lado o evidente
absurdo de sermos "imagem e semelhança física", isso nem sempre foi verdade.
Deus era, até pouco tempo, homem e muito homem.

O que levou muitos teólogos a discussões delicadas, como "deus tem boca?".
Se tem boca, tem esôfago? Se tem esôfago, tem estômago? Se tem estômago, tem
intestino? Se tem intestino, tem... Bem, o que vem logo depois do
intestino?..:-)

Gente foi queimada seguindo este "raciocínio". Outro ponto importante era se
deus teria um penis. E se tivesse, qual seu uso, uma vez que a divindade
maior não podia ter algo "inútil" em seu corpo.

Pode parecer ridículo hoje, mas foi uma preocupação real, séria, por muitos
séculos.

Toda essa discussão é ridícula, em especial em uma lista de ciências. É como
debater se o Ying e Yang dos chineses "previa" o positivo e negativo da
eletricidade, ou se o "ovo cósmico" dos hindus era uma alegoria para o "big
bang". É completamente maluco.

Renato: " Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da
realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo
fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente". "

Tem razão! De agora em diante dedicarei minha vida a adorar e entender o
unicórnio sagrado, os duendes mágicos, a fada do dente, Odin e Zeus, todas
as coisas ainda "não comprovadas científicamente", mas que podem ser reais e
parte da "Realidade concretamente percebível".

Você me convenceu, agora eu vi a luz, pronto. Portanto não precisa mais vir
a lista nos "evangelizar" e explicar "a verdade verdadeira", pode ir cuidar
de seus afazeres, ok?..:-)

Estaremos sempre adorando a "realidade concretamente percebível mas ainda
não comprovada cientificamente" do unicórnio mágico, não se preocupe
mais..:-)

Desculpe, mas só dá para levar na brincadeira..:-)

Homero




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Olá, Luiz, certamente vc não esqueceu que foram exatamente os que nasceram
> antes de nós que permitiram estarmos hoje com maior discernimento nos
> conhecimentos chamados de científicos? Foram exatamente os povos que
> souberam se organizar baseados em uma crença maior
> político-ético-religiosa.
>
> A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede
> ninguém de fazer descobertas científicas. Observar que o desenvolvimento
> das ciências foram e ainda são realizadas por pessoas que acreditam além
> daquilo que é "comprovado cientificamente". Só assim, eles conseguem
> conhecer e comprovar o que ainda não era comprovado, entendeu?
>
> Somos inteligentes o suficiente para perceber que não somos os criadores
> ou inventores das tecnologias... Apenas, utilizamos o que aí está na
> direção de interesses geralmente de poder e lucro. Basta perceber a
> estupidez de nós, com apenas 125 milhões de desenvolvimento intelectual
> humano, já nos consideramos os maiorais e dispensamos qualquer outro Fator
> que nos gerou e que promove a existência.
> Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia
> vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje
> em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto
> abaixo e nos de Homero.
>
> Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da
> humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de
> Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua
> amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno,
> que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria
> do sogro-patrão-enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após
> isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos
> pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel,
> considerado o pai da genética, também era religioso ordenado...
>
> Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou -
> por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua
> imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de
> nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa.
>
> Entendo que só avançaremos de fato nos conhecimentos científicos
> essenciais se mantivermos os olhos para além das utilidades mais imediatas
> que Ciência nos proporciona. Principalmente no que tange a humanidade
> integrada em si mesma e ao ambiente, visto que: com todo o acervo
> científico e tecnológico já obtido ainda não conseguimos viver em um mundo
> de paz. Qual será o conhecimento específico, a ser utilizado com
> sabedoria, que ainda está faltando para que isso ocorra?
>
> Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade
> dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de
> ainda não ter sido "comprovado cientificamente".
> Se vc parar para pensar, vai elencar muitas coisas que utilizamos por
> conhecermos minimamente como se comportam em determinadas situações, mas
> que não sabemos nada além das aparências.
> A revista ISTOÉ parece estar acompanhando as reincidentes discussões sobre
> essa questão e apresenta, nesta semana, onze perguntas para as quais a
> Ciência ainda não tem resposta "comprovadas cientificamente".
>
> Considero que ainda é muita presunção acharmos que somos conhecedores da
> Realidade, que estamos quase chegando lá, para criar um ser humano sábio a
> partir de condensação de energia, para formar átomos, moléculas simples e
> complexas, sistemas bioquímicos especializados... Enfim, criarmos o ser
> sábio humano ou não para então nos considerarmos deuses criadores!!!
>
> Einstein considerava que duas coisas lhe pareciam não ter fim: o Universo
> e a estupidez humana. Sua proposta do Universo toroidal considerava que,
> pelo menos esse, não era infinito.
>
> Abraços
>
> José Renato
>
> ...........................................
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, November 27, 2009 8:14 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa
> velocidade
>
> Renato: "Se vc já conseguiu entender a Existência, perceber a Realidade
> e responder as perguntas que todos continuamos a fazer, deixe de se omitir
> e nos revele."
>
> Caro amigo Renato, antes de vc nascer havia muito mais perguntas sem
> respostas: (?) que é o Sol, que é o ar, que é a luz, que é o trovão, que é
> o raio, que é a onda, que é a chuva, que é quase tudo ...
> Hoje vc não pergunta mais o que é o ar, nem o que é o trovão ... de onde
> vc acha que saíram estas respostas? Da bíblia? do alcorão? de algum
> congresso eucarístico?
> Hoje temos novas perguntas, tais como de onde provém a massa das
> partículas, pergunta muito mais importante que aquelas que vc ingenuamente
> faz e, cuja resposta, tb não estará na bíblia, nem nos pronunciamentos
> públicos do design inteligente ... e pode mesmo não ser respondida pelo
> LHC! Isto não significa que "então a massa é uma obra divina", significa
> apenas que aquela experiência não corroborou a hipótese ... a Ciência
> tentará outra! Se hoje não temos a resposta, talvez amanhã a tenhamos!
> O que vc acha que toda a comunidade científica estará fazendo entre hoje
> e amanhã ... lendo a bíblia para formular novas hipóteses? Ou orando, para
> ver se as respostas caem do céu? Ou aguardando alguém psicografá-las? Ou
> esperando que algum espírito com dotes de Física exponha a matemática
> disso tudo numa sessão solene?
>
> A ingenuidade é boa na fase juvenil, já está na hora de vc passar à
> maturidade! Afinal, hoje se constroem pontes até com macarrão!
>
> aquele abraço,
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, November 26, 2009 12:31 PM
> Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
>
>
>
>
>
>
>
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> Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
> Atualizado em 27/11/2009
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Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
Atualizado em 30/11/2009




SUBJECT: Lulas e Ci�ncias: agora sendo direto
FROM: Luiz Eduardo <luizeduardo.egroups@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2009 23:57

At 08:07 4/12/2009 -0200, you wrote:
 

"Vou entupir este egroup de emails sobre o Lula."

Venha de lá ... minha tecla "Delete" aguarda ansiosa. É mais rápida do que o Shane ou o Durango Kid!
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 




Era só uma provocação.
Não tem livro nenhum.
Relax.


A provocação está associada com um conflito muito antigo aqui neste egroup.
E não é off topic.


E´ o problema de sempre.
Neguinho fica querendo criar disciplinas pra enfiar dentro das grades curriculares: filosofia, ética, sociologia etc.
Isso nunca deu certo.
Isso nunca dará certo.


São os professores de Física, de Matemática, de Química, de História, de Geografia, de Português...
que precisam trazer olhares, percepções, valores e argumentos...
mas também comportamentos e simulações...
filosóficos, éticos e sociológicos...
no âmbito da problematização social de suas "científicas" disciplinas.


VAI SER DURO CONVENCER DISSO...
OS FERRAZES DE AÇO.

Mas a luta continua.


L.E.

======================================

SUBJECT: Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2009 00:31

Chega, Renato, chega. Não sei quantas vezes tentei explicar, o acaso não pode ser "idiota" ou "burro", pois estas são características de uma mente. Chamar o acaso de "burro" ou idiota é como chamar a avalanche de "cruel".

Sei que NÃO quer entender, mas sua obsessão e teimosia cansam. Estude um pouco, leia mais que "antigos textos ancestrais com verdades maravilhosas" e tente abrir sua mente, pelo menos um pouquinho.

Leia O Relojoeiro Cego, de Dawkins, para ver se finalmente compreende a teoria da evolução, e como este mundo que vê foi moldado por forças cegas e não intencionais (não idiotas ou burras) e como não há necessidade de uma "intenção" para construir os seres vivos ou o mundo a sua volta.

Como cristais, que se formam de forma cega, mas ordenada, não intencional mas organizada, moléculas replicantes, uma vez formadas, vão gerar espécies diversas, SEM INTENÇÃO E SEM NECESSIDADE DE INTERFERÊNCIA DE INTELIGÊNCIAS.

Aparência de design, não design real. Leia o livro, leia os livros que, todos na lista, já recomendaram para você deixe a bíblia de lado por um tempo (vai fazer muito bem a você..:-).

E, chega, eu "to fora". Não dá para discutir com que "sabe a verdade verdadeira" e "vê além das aparências", seja um cristão fundamentalista, seja um muçulmano fundamentalista, seja um evangélico fundamentalista, seja um wicca fundamentlista, seja um... bem, como pode notar, cada um desses crentes alega "ver além das aparências", mas, cada um deles vê algo diferente dos outros..:-)

Como não podemos decidir de forma racional e confiável qual dessas "visões sobrenaturais" é correta, melhor, mais seguro, mais racional, abandonar todas.

Eu cansei, Renato. Toque a campainha de seu vizinho, domingo de manhã, e conte a ele suas "boas novas", mas pare de atormentar a lista com isso. Não é razoável ou produtivo. Não há nenhuma evidência de que seja necessário um ser sobrenatural para explicar o mundo, os seres vivos, ou o que for, entenda isso.

Homero


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Homero, veja o que vc escreveu contestando minha afirmação inicial...
> .............................
> Renato: "A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não
> impede ninguém de fazer descobertas científicas. "
>
> Homero: [ Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que
> as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos. ]
> .............................
>
> Por que vc não lê o que escreveu e pensa um pouco? [ Impede sim, se... ]
> Essa palavrinha "se" abre um saco sem fundo de idéias e interpretações...
>
> Que tal começar pensando: por que as coisas são assim?
>
> Reveja sua crença em um acaso cego, idiota e involuntário e vc terá uma
> visão mais real nas suas observações. As coisas não são como vc quer que
> sejam, é preciso "ver" além das aparências para conhecer como são na
> realidade...
>
> Aprenda a ler os escritos antigos no contexto em que foram feitos. Evite o
> erro muito comum dos tolos que comparam o conhecimento e o pensamento
> cultural de uma época, de uma região, de um povo com o atual padrão global
> de conhecimento e cultura.
>
> Creio que se vc se focar nessas orientações básicas para qualquer estudo,
> evitará os prolixos blá-blá-blás sem pé nem cabeça que vc parece gostar de
> escrever.
>
> Abraços
>
> José Renato
>
> ----- Original Message -----
> From: "oraculo333" <oraculo@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, November 30, 2009 11:22 PM
> Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
>
> Renato: "A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não
> impede ninguém de fazer descobertas científicas. "
>
> Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas
> "são assim", como foi o caso por milhares de anos.
>
> Nenhuma contribuição superstições deram a nossa espécie, e mesmo religiões
> tiveram apenas o duvidoso mérito de "dar liga" a grupos para que combatessem
> outros grupos de forma mais eficiente.
>
> Para entender o mundo, o universo, superstições só atrapalharam, e a
> religião cristão, mais do que a média, com sua "insistência criminosa e
> violenta" em que tudo que é verdade já estava na Biblia e qualquer
> contrariedade deveria ser ´punida com a morte na fogueira.
>
> Elimine a fé cega, e o mundo a sua volta seria ainda muito parecido, seu
> computador ainda funcionaria, sua expectativa de vida ainda seria de mais de
> 80 anos. Elimine a ciência (por exemplo, com a ICAR tendo conseguido impedir
> o avanço do conhecimento, começando por matar Galileu), e o mundo a sua
> volta seria outro, muito, mas muito pior.
>
> Cegueira tem limite, distorção da história tem limite, e tergiversação tem
> limite (ou deveriam ter, para não ficar ridículo).
>
> Sim, os que nasceram antes de nós e "lutaram contra" as regras tolas e
> estúpidas das crenças e das religiões, não os que se submeteram, com "medo"
> de um amigo imaginário maluco que desanda a premiar e punir de acordo com
> seus "mistérios misteriosos".
>
> Renato: "Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a
> Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até
> hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto
> abaixo e nos de Homero. "
>
> Não dá para esquecer, só existe este deus, que foi inventado por sociedades
> infantis e bárbaras. O que pensa ser "mais complexo", é apenas o resultado
> do esforço da teologia para "adaptar" o non sense deste deus original a
> maior complexidade e sofisticação das sociedades modernas.
>
> Este deus "complexo", essa "força", caso existisse, não tem a menor idéia de
> sua existencia, não liga para sua vida sexual, não espera que seja "um bom
> cristão", e certamente, depois de criar um universo cósmico, de BILHÕES de
> galáxais, e esperar por 14 BILHÕES de anos, não se preocuparia com o que uma
> espécie de micróbio de planeta faz ou deixa de fazer.
>
> Esse deus "complexo", vendido por teologos a pessoas mais sofisticadas
> (enquanto vendem o velho "deus infantil" nas igrejas e para as pessoas
> simples), não existe, apenas facilita manter as aparencias.
>
> Não define a ética humana, não é fonte de moral, não tem respostas, nada. É
> só a velha superstição feita de medo e solidão, e da necessidade de se
> manter infantil e ter um "papai do céu" a cuidar de tudo (260 mil pessoas
> morreram no tsunami, mas Ele deve ter um bom e justo motivo para permitir
> isso).
>
> Renato: "Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da
> humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel
> e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada
> Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que
> nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do
> sogro-patrão-enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso
> nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo
> "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado
> o pai da genética, também era religioso ordenado..."
>
> Ok, agora você "jogou a conversa no mato"..:-) Jacob "geneticista"?!?! Ele
> então "já sabia" sobre o DNA, como Abraao "já sabia"...
>
> Ah, não dá, deve ser gozação, só pode ser gozação..:-) Nem o mais
> descontrolado "wishful think" conseguiria defender algo tão absurdo..:-)
>
> Se a leitura literal da biblia não cola mais, tente uma versão "ficção
> científica" a lá R. Hubard (o fundador da cientologia, também dado a
> inventar histórias malucas para sustentar sua religião).
>
> Renato: "Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos
> gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua
> imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de
> nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa. "
>
> Imagem e semelhança. Sei. Uma entidade com poder para gerar estrelas
> supermassivas e viver 14 BILHÕES de anos, deve mesmo ser "parecida" conosco,
> em forma e mente..:-)
>
> E embora a "tergiversação teológica" moderna deixe de lado o evidente
> absurdo de sermos "imagem e semelhança física", isso nem sempre foi verdade.
> Deus era, até pouco tempo, homem e muito homem.
>
> O que levou muitos teólogos a discussões delicadas, como "deus tem boca?".
> Se tem boca, tem esôfago? Se tem esôfago, tem estômago? Se tem estômago, tem
> intestino? Se tem intestino, tem... Bem, o que vem logo depois do
> intestino?..:-)
>
> Gente foi queimada seguindo este "raciocínio". Outro ponto importante era se
> deus teria um penis. E se tivesse, qual seu uso, uma vez que a divindade
> maior não podia ter algo "inútil" em seu corpo.
>
> Pode parecer ridículo hoje, mas foi uma preocupação real, séria, por muitos
> séculos.
>
> Toda essa discussão é ridícula, em especial em uma lista de ciências. É como
> debater se o Ying e Yang dos chineses "previa" o positivo e negativo da
> eletricidade, ou se o "ovo cósmico" dos hindus era uma alegoria para o "big
> bang". É completamente maluco.
>
> Renato: " Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da
> realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo
> fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente". "
>
> Tem razão! De agora em diante dedicarei minha vida a adorar e entender o
> unicórnio sagrado, os duendes mágicos, a fada do dente, Odin e Zeus, todas
> as coisas ainda "não comprovadas científicamente", mas que podem ser reais e
> parte da "Realidade concretamente percebível".
>
> Você me convenceu, agora eu vi a luz, pronto. Portanto não precisa mais vir
> a lista nos "evangelizar" e explicar "a verdade verdadeira", pode ir cuidar
> de seus afazeres, ok?..:-)
>
> Estaremos sempre adorando a "realidade concretamente percebível mas ainda
> não comprovada cientificamente" do unicórnio mágico, não se preocupe
> mais..:-)
>
> Desculpe, mas só dá para levar na brincadeira..:-)
>
> Homero
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@> escreveu
> >
> > Olá, Luiz, certamente vc não esqueceu que foram exatamente os que nasceram
> > antes de nós que permitiram estarmos hoje com maior discernimento nos
> > conhecimentos chamados de científicos? Foram exatamente os povos que
> > souberam se organizar baseados em uma crença maior
> > político-ético-religiosa.
> >
> > A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede
> > ninguém de fazer descobertas científicas. Observar que o desenvolvimento
> > das ciências foram e ainda são realizadas por pessoas que acreditam além
> > daquilo que é "comprovado cientificamente". Só assim, eles conseguem
> > conhecer e comprovar o que ainda não era comprovado, entendeu?
> >
> > Somos inteligentes o suficiente para perceber que não somos os criadores
> > ou inventores das tecnologias... Apenas, utilizamos o que aí está na
> > direção de interesses geralmente de poder e lucro. Basta perceber a
> > estupidez de nós, com apenas 125 milhões de desenvolvimento intelectual
> > humano, já nos consideramos os maiorais e dispensamos qualquer outro Fator
> > que nos gerou e que promove a existência.
> > Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia
> > vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje
> > em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto
> > abaixo e nos de Homero.
> >
> > Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da
> > humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de
> > Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua
> > amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno,
> > que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria
> > do sogro-patrão-enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após
> > isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos
> > pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel,
> > considerado o pai da genética, também era religioso ordenado...
> >
> > Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou -
> > por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua
> > imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de
> > nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa.
> >
> > Entendo que só avançaremos de fato nos conhecimentos científicos
> > essenciais se mantivermos os olhos para além das utilidades mais imediatas
> > que Ciência nos proporciona. Principalmente no que tange a humanidade
> > integrada em si mesma e ao ambiente, visto que: com todo o acervo
> > científico e tecnológico já obtido ainda não conseguimos viver em um mundo
> > de paz. Qual será o conhecimento específico, a ser utilizado com
> > sabedoria, que ainda está faltando para que isso ocorra?
> >
> > Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade
> > dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de
> > ainda não ter sido "comprovado cientificamente".
> > Se vc parar para pensar, vai elencar muitas coisas que utilizamos por
> > conhecermos minimamente como se comportam em determinadas situações, mas
> > que não sabemos nada além das aparências.
> > A revista ISTOÉ parece estar acompanhando as reincidentes discussões sobre
> > essa questão e apresenta, nesta semana, onze perguntas para as quais a
> > Ciência ainda não tem resposta "comprovadas cientificamente".
> >
> > Considero que ainda é muita presunção acharmos que somos conhecedores da
> > Realidade, que estamos quase chegando lá, para criar um ser humano sábio a
> > partir de condensação de energia, para formar átomos, moléculas simples e
> > complexas, sistemas bioquímicos especializados... Enfim, criarmos o ser
> > sábio humano ou não para então nos considerarmos deuses criadores!!!
> >
> > Einstein considerava que duas coisas lhe pareciam não ter fim: o Universo
> > e a estupidez humana. Sua proposta do Universo toroidal considerava que,
> > pelo menos esse, não era infinito.
> >
> > Abraços
> >
> > José Renato
> >
> > ...........................................
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Luiz Ferraz Netto
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Friday, November 27, 2009 8:14 AM
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa
> > velocidade
> >
> > Renato: "Se vc já conseguiu entender a Existência, perceber a Realidade
> > e responder as perguntas que todos continuamos a fazer, deixe de se omitir
> > e nos revele."
> >
> > Caro amigo Renato, antes de vc nascer havia muito mais perguntas sem
> > respostas: (?) que é o Sol, que é o ar, que é a luz, que é o trovão, que é
> > o raio, que é a onda, que é a chuva, que é quase tudo ...
> > Hoje vc não pergunta mais o que é o ar, nem o que é o trovão ... de onde
> > vc acha que saíram estas respostas? Da bíblia? do alcorão? de algum
> > congresso eucarístico?
> > Hoje temos novas perguntas, tais como de onde provém a massa das
> > partículas, pergunta muito mais importante que aquelas que vc ingenuamente
> > faz e, cuja resposta, tb não estará na bíblia, nem nos pronunciamentos
> > públicos do design inteligente ... e pode mesmo não ser respondida pelo
> > LHC! Isto não significa que "então a massa é uma obra divina", significa
> > apenas que aquela experiência não corroborou a hipótese ... a Ciência
> > tentará outra! Se hoje não temos a resposta, talvez amanhã a tenhamos!
> > O que vc acha que toda a comunidade científica estará fazendo entre hoje
> > e amanhã ... lendo a bíblia para formular novas hipóteses? Ou orando, para
> > ver se as respostas caem do céu? Ou aguardando alguém psicografá-las? Ou
> > esperando que algum espírito com dotes de Física exponha a matemática
> > disso tudo numa sessão solene?
> >
> > A ingenuidade é boa na fase juvenil, já está na hora de vc passar à
> > maturidade! Afinal, hoje se constroem pontes até com macarrão!
> >
> > aquele abraço,
> >
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leo@
> > leobarretos@
> > luizferraz.netto@
> > http://www.feiradeciencias.com.br
> > ===========================
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: oraculo333
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Thursday, November 26, 2009 12:31 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
> >
> >
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> >
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SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2009 01:45

> Todos os gases-estufa juntos (0.03% de CO2 + menos que isso de
> concentração dos outros juntos) que seriam responsáveis pelo aumento
> de 32ºC que voce citou né?

Sim. Mas basicamente depende só do CO2 em relação aos gases de efeito estufa. Se subtrairmos o vapor d'água, poderemos considerar um aumento de 16oC - o que dá um efeito de CO2 de 5,33oC - em extrapolação linear.

> Pra fazer uma conta mais precisa, teria que ver o aumento de cada um
> dos outros gases, em consequência de atividades humanas, e qual a
> capacitadade de cada um destes absorver radiação solar...

Sim, mas não apenas isso. Por exemplo, a variação na temperatura pode ter efeito na formação de nuvens.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: A Autópsia Alien
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 05/12/2009 02:15

A Autópsia Alien 14 novembro 2009

Análise e comentários

image

Sim, a "Autópsia Alien" já foi mais do que dissecada em sua fraude. Não haverá nenhuma novidade aqui, mas a inclusão destas imagens é obrigatória porque esta é uma das mais conhecidas imagens alienígenas — e definitivamente a mais bem sucedida fraude na história da ufologia.

O sucesso da "Autópsia Alien" pode ser medido tanto pelo número de telespectadores por todo o mundo (mais de 32 países), pelo lucro que gerou aos seus criadores (mais de um milhão de dólares) ou pelas repercussões que teve na área (estendendo-se até hoje).

Aos que não viveram os meados dos anos 1990, um breve sumário. No rastro do sucesso do seriado "Arquivo-X", que renovou o interesse popular por extraterrestres e discos voadores, o produtor inglês Ray Santilli buscou criar o que seria o Santo Graal da Ufologia: a prova definitiva da queda de um disco voador em Roswell, 1947.

Depois de uma primeira tentativa mal-sucedida, Santilli envolveu o profissional de efeitos especiais John Humphreys, e o resultado não foi ruim. De fato, foi bom o suficiente para que o canal FOX — não por coincidência, o mesmo que produzia Arquivo-X — comprasse os direitos. Com esse e outros acordos, Santilli se tornaria um dos mais bem-sucedidos exploradores dos mitos ufológicos. Em agosto de 1995 a "Autópsia Alien" ganhava o mundo.

Mais de dez anos depois, Santilli finalmente confessaria a fraude. Por um bom motivo: estava agora produzindo uma comédia baseada em sua história, revelando como a filmagem não foi feita em Roswell, mas em um apartamento improvisado, com um boneco de látex recheado de miúdos de carneiro e outros produtos do açougue local.

A comédia "Alien Autopsy" (2006) resultante:

Assista ao vídeo

Justo dizer que Santilli não admitiu toda a fraude. No filme e em entrevistas, disse que criou a filmagem falsa baseada em uma suposta filmagem verdadeira que no entanto teria virado pó. Literalmente, Santilli diz que pôde comprar e assistir a uma autópsia alien verdadeira, mas que o filme logo se deteriorou, levando-o a recriar o que viu com miúdos de carneiro. A explicação dispensa maiores comentários.

Um comentário relevante aqui é que Humphreys foi provavelmente inspirado em uma ilustração do caso Aztec, de autoria de William Steinman:

aztecalienautopsy214h1

Note como o perfil do rosto é praticamente idêntico. A propósito, o caso Aztec também foi uma fraude.

O sucesso da Autópsia Alien de Santilli inspirou diversas reproduções e paródias. Luis Ruiz Noguez, como sempre nossa fonte, compilou mais de uma dúzia de autópsias extraterrestres (incluindo a que Santilli criou antes de seu magnum opus). No ano passado, uma pequena autópsia alien também circulou pela rede, provando que este gênero ainda tem fôlego.

A nós brasileiros, é especialmente importante lembrar que o "Caso Varginha" explodiria poucos meses depois do furor com a "Autópsia Alien". Os mesmos veículos de imprensa que promoveram a "Autópsia Alien" no final de 1995 promoveriam o "Caso Varginha" logo no início de 1996. Será surpresa que as histórias sobre Varginha logo convergiram para um enredo envolvendo a queda de uma nave espacial, a captura de extraterrestres levados a hospitais e examinados (talvez autopsiados), para logo serem enviados aos EUA? Yes, nós temos extraterrestres. Alguns ufólogos até hoje bradam que o caso Varginha seria tão bom, ou “melhor”, que o caso Roswell.

Ao final, Santilli mostra o que todos deveríamos estar fazendo. Quantas outras pessoas podem dizer ter ficado milionárias graças à ufologia? Alguns beiraram a insanidade, outros tiveram carreiras destruídas e chegaram ao extremo do suicídio, em boa parte devido ao seu envolvimento nesta área.

Obviamente estavam fazendo ufologia do jeito errado. Santilli, milionário e com um filme produzido sobre sua aventura, nunca foi punido.

Categoria: Extraterrestres

Endereço desta página: http://fotos.ceticismoaberto.com/extraterrestres/a-autopsia-alien/




SUBJECT: Re: [ciencialist] o meu livro tambem...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2009 11:24


Com "cuidado"; é como se faz uma séria moderação. Não se preocupe!
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (L)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 04, 2009 12:52 PM
Subject: RES: [ciencialist] o meu livro tambem...

 

Caros moderadores, beware!!

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay.com.br
http://www.lunabay.com.br/
http://twitter.com/alvaro_augusto

-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Gil
Enviada em: sexta-feira, 4 de dezembro de 2009 12:41
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] o meu livro tambem...

Victor;

Depois de tantas acusações e histeria anti-lula, por anos e anos a fio, é
quase impossivel separar o que é realidade do que é ficção. O fato é que a
mídia fez o possível para desacreditar a si mesma, ao compactuar com as
insanidades do "pig", quando este dizia que o país estava a mercê das
farc, que lula era alcóolatra incorrigível, tinha derrubado aviões, que
tinha inventado a corrupção.... não sei como não disseram que ele tinha
ligações com a Al Qaeda (se bem que é possível que tenham sugerido isso em
2003, não me lembro bem).

Em Fri, 04 Dec 2009 08:42:01 -0300, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
escreveu:

> Claro que você deve enfatizar o óbvio: com essa mandinga criou-se o
> maior esquema de compra de
> votos do mundo-dê-o-dó! E ninguém diz nada, ninguém faz nada.
> Ou isso é pirangagem minha?.
> Bem, mesmo ante uma acusação tão grave
> como foi feita, sobre quem pegou quem na cadeia, houve estardalhaço,
> ainda, por parte da mídia, ou de
> quem quer que seja.
> Todo mundo caladinho, caladinho(o fato de um tolo como eu não acreditar
> que Lula tenha feito o que disseram que
> fez não significa que não me espante com tal e oportuno silêncio). Isto
> é incrível
>
> Sds,
> Victor.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Eduardo
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, December 04, 2009 2:25 AM
> Subject: [ciencialist] o meu livro tambem...
>
>



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Version: 8.5.426 / Virus Database: 270.14.95/2546 - Release Date: 12/05/09 08:13:00

SUBJECT: Simplificação para o filtro de garrafa PET com esponjas
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: "BIOCOMBUSTIVEIS - Tribuna Livre !!!" <biocom@grupos.com.br>
DATE: 05/12/2009 17:49

Olá a todos.

A garrafa PET pode enroscar diretamente no registro de esfera.
Vazão de água com menor atrito na saída do filtro e menor custo.

http://picasaweb.google.com.br/tipoalgo/Diversos#5411786241318817442
http://picasaweb.google.com.br/tipoalgo/Diversos#5411786248789967170

Abraços
Tipoalgo



SUBJECT: Desdisses - Maurício Silva
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2009 22:47

[ Tá tudo explicado. Cientificamente, até que se prove em contrário. ]
...................................................
 
Desdisses 
 
por Maurício Silva

Tinha pra mim que  a classe política era campeã  no quesito desdizer.  Reza a cartilha deles que, dependendo das conveniências e vantagens, ontem era isso, hoje nada disso. Fui reprovado no Enem do gênero. Comprovadamente científico: nada supera os avanços da ciência na arte do desdizer .

Perdi  horas de sono fazendo palavras cruzadas, caçando um por um os sete erros do joguinho, exercitando meus neurônios para poder fugir do mal de Alzheimer até a ciência dar meia volta.  Esqueça tudo isto . A nova ordem é  parar de perder tempo e ir  já pra cama; dormir é que é bom para manter  a boa  forma dos neurônios.

A “marvada da pinga”, que no balanço de perdas e danos foi  líder absoluta em mazelas, resgata seu lado bom. Cientistas comprovaram que o uso – moderado -  da branquinha é bom para o coração, controla o stress e até promete uma vida mais longeva. Taí ratinhos hiper tensos que não deixam os pesquisadores mentir,  depois de algumas doses ficaram calminhos e viveram mais. Bota uma pro santo. ’ Umas  e outras ‘  funcionam como elemento agregador, promove uma desinibição prazerosa. A caninha é do bem, assim como hoje existem os vampiros do bem, o novo filão do cinema. Drácula em sua crepuscular existência tremeu no caixão com esta e deve ter dito “Isto é coisa de veado!”.

Em outras eras o velho Lula, não confundir com aquele que é presidente, defendeu em prosa, verso e no resfolego da sanfona,  os benefícios do ovo de codorna para combater aqueles problemas de quem já passou da flor da idade e não quer embaçar os brios do macho de raiz. Era uma promessa. Ficou só nisso. A ciência, afrontando a sabedoria popular, foi implacável e constatou, o ovinho levanta sim, mas os níveis de colesterol. O bom mesmo para a tal disfunção, é comer melancia.  A sumarenta  frutona,  nobre descendente da família das trepadeiras, é rica em um componente que está na fórmula do Viagra. Isto realmente fez subir .

A começar pelos  preços da melancia que disparou em feiras e super mercados.

A nova descoberta da ciência é massa! Quem sabendo dessa não vai encarar um rodízio de mussarela, catupiry, portuguesa, calabresa, marguerita...  A pizza é boa para combater o câncer! Antes  que haja provas em contrário e tudo acabe em pizza, feito o Congresso Nacional, vamos digerir  esta tese com muito gosto, ketchup e maionese.

O café, talvez por, preconceitos à parte, ser escurinho foi logo taxado de malfeitor da saúde. Hoje em dia os catedráticos voltaram atrás e recomendam o pretinho para energizar, mente e corpo. Ah, moleque! Deu a volta por cima.

Fazer amor deixou de lado seu lado prazeroso para virar uma competição olímpica. É que catedráticos  chegaram a conclusão de que a pratica milenar era saudável para a próstata. Noves fora - não rendeu muita coisa a não ser uma boa desculpa para chegar tarde em casa: - ”Ora, querida, estava cuidando  da minha próstata!”. Pelo sim, pelo não, fazer amor não saiu da moda.

No ringue dos saudáveis prós e contras, manteiga e margarina ainda provocam desentendimento entre os estudiosos. Ora pontos para uma, ora pontos para outra.  A manteiga tem mais histórias pra contar,  é coisa de cinema, lembra-se do “O ÚltimoTango em Paris”, a margarina estreante, sem querer lambuzar o cenário, ainda não obteve seu trunfo cinematográfico.

Cientistas, olha eles aí de novo, descobriram que 1/3 dos dinossauros que aparecem em livros e museus nunca existiram. Só Deus sabe como foi difícil apagar da minhas crendices mais íntimas as figuras de Flash Gordon, Mandrake, Nyoka, a Rainha da Selva, Saci Pererê, Papai Noel... Meu Deus, detonaram o Tiranosssauro Rex, como vou superar agora o peso de um trauma de uma tonelada?

Desde a pedra lascada até chegar na novela das oito tudo está sendo revisitado e repaginado. Vovó já dizia quem não tem colírio usa óculos escuros, e mulher faz sexo por amor. Pelas minhas contas, até ontem a gente levava em conta que as mulheres faziam sexo por amor . Estava escrito no abededário do macho. Veio uns cientistas PHDs e foram fundo para deixar nossa natureza selvagem abalada. As mulheres vão para a cama embaladas  por nada menos de 237 incentivos. Haja quereres. Nem o Kama Sutra ousou criar tantas motivações. Mulheres poderosas, até Lula, não o rei do baião mas o rei da lorota, apostou todas as suas fichas numa mulher para perpetuar o lulismo verde amarelo.Sabe-se que ele não dá murro em ponta de faca desde que perdeu um dos dedos da mão.

Tá tudo explicado. Cientificamente, até que se prove em contrário.                                    

Pelo sim, pelo não, estou fugindo da esteira e de pegar ferro  em academias. Decididamente não nasci com vocação para Schwarzenegger . Espero  lá pelas tantas, placidamente , após o infarto do ratinho Rambo , que cientistas descubram  que fazer exercícios faz um mal danado pra saúde.

...................................................

* Maurício Silva, é chargista do Jornal Diário do Nordeste.
   As charges da Coluna É...  do Neno Cavalcante, são dele.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2009 00:35

Olá, Marcel!
Parabéns pelas reflexões lúcidas e consistentes...
[]s
José Renato
........................................
----- Original Message -----
From: marcelleandro2009
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, December 01, 2009 2:34 PM
Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

Homero,

> Nenhuma contribuição superstições deram a nossa espécie, e mesmo religiões
tiveram apenas o duvidoso mérito de "dar liga" a grupos para que combatessem
outros grupos de forma mais eficiente.

Você está focando apenas em um dos vários pontos (...apenas o../...Liga.../...grupos que combatessem...) do contexto. Dentro deste critério seu poderíamos dizer que a ciência só nos trouxe luxuria e a possibilidade de auto-destruição, ou outras bobagens. Apresentar apenas os pontos negativos sobre o tema não determina que ele seja negativo mais sim que você só está vendo-o apenas parcialmente.



> Para entender o mundo, o universo, superstições só atrapalharam, e a religião
cristão, mais do que a média, com sua "insistência criminosa e violenta" em que
tudo que é verdade já estava na Biblia e qualquer contrariedade deveria ser
´punida com a morte na fogueira.
...tudo que é verdade já estava na Biblia...

Sobre um contexto, alguns dizem isto e outros não, mas ambos têm fé ou são religiosos.
Quanto a fogueira; líderes "políticos" assassinos e intolerantes a novas idéias se intitulavam como religiosos (até o Bush o faz), mas não podemos afirmar que haja uma causa e efeito neste processo ( de ter fé) ou mesmo um modelo de comportamento único como efeito. Proporcionalmente poucos religiosos *ao serem contestados* queimaram  (...ou outras condutas violentas) outras pessoas ou não o fazem atualmente, o que invalida sua afirmação de " fé / intolerância vioenta".



> Elimine a fé cega, e o mundo a sua volta seria ainda muito parecido, seu
computador ainda funcionaria, sua expectativa de vida ainda seria de mais de 80
anos. Elimine a ciência (por exemplo, com a ICAR tendo conseguido impedir o
avanço do conhecimento, começando por matar Galileu), e o mundo a sua volta
seria outro, muito, mas muito pior.

De qualquer forma a premissa que uma exclui a outra é uma crença sua, na pratica, salvo radicalismos, isto não procede como uma regra. O "pode ocorrer" a exclusão não significa "sempre ocorre". Muitos crédulos vêem a religião como uma intepretação humana da fé, e assimilam apenas alguns pontos ou os seus próprios. A fé continuaria viva e a religião apenas parcialmente ou nem mesmo existiria.



> Renato: "Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia
vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em
mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos
de Homero. "

> Não dá para esquecer, só existe este deus, que foi inventado por sociedades
infantis e bárbaras.

Ele é reinventado (ou visualizado) diariamente por milhões de pessoas, o fato destas não escreverem novos livros intitulados como sagrados não impede que o conceito se propague ou ganhe outras interpretações diversificadas.

> O que pensa ser "mais complexo", é apenas o resultado do
esforço da teologia para "adaptar" o non sense deste deus original a maior
complexidade e sofisticação das sociedades modernas.

Ambos não passam de interpretações, ou criações,  dEle (real ou não) cada qual com seu nível de didática cabível à sua época. A humanidade desenvolve sua interpretação tanto do Universo quanto do que ela acredita ser um Deus.

> Este deus "complexo", essa "força", caso existisse, não tem a menor idéia de sua
existencia, não liga para sua vida sexual, não espera que seja "um bom cristão",
e certamente, depois de criar um universo cósmico, de BILHÕES de galáxais, e
esperar por 14 BILHÕES de anos, não se preocuparia com o que uma espécie de
micróbio de planeta faz ou deixa de fazer.

 

Ligar ou não para vida sexual e etc é credulidade (lógica coerente à uma divindade) sendo refutada por credulidade. Uma crença é infalseável, e deve ser vista como tal – com indiferença. Não adianta insistir que Deus não existe pelo motivo de criancinhas morrerem assassinadas.

> Esse deus "complexo", vendido por teologos a pessoas mais sofisticadas (enquanto
vendem o velho "deus infantil" nas igrejas e para as pessoas simples), não
existe, apenas facilita manter as aparencias.

Continua sendo interpretações distintas, a fé não se baseia apenas na leitura que rodeia o tema. As experiências individuais, reais ou não, são o que dão o maior combustível à fé.

 

> Não define a ética humana, não é fonte de moral, não tem respostas, nada.

Tem um definição de ética própria, mas que varia de acordo com a crença ou mesmo pessoas. Não se pode descartar que haja uma certa influência, como você aponta. Muitas vezes é positiva...

 

> É só a velha superstição feita de medo e solidão, e da necessidade de se manter infantil e ter um "papai do céu" a cuidar de tudo

 

Esta é uma interpretação sua...pode ser parcialmente ou totalmente refutada caso seja cobrado maiores indicativos, além de deduções, que a sustente. Continuamos falando de fé, não adianta derrubar os pés que sustentam esta mesa pois ela vai flutuar sozinha. Não é este o caminho...

 

 

> (260 mil pessoas morreram no tsunami, mas Ele deve ter um bom e justo motivo para permitir isso).

Se formos conjecturar sobre esta credulidade vários motivos podem ser levantados, mas você terá uma resposta tão crédula quanto. Não acho que seja esta a idéia...

 

> Toda essa discussão é ridícula, em especial em uma lista de ciências. É como
debater se o Ying e Yang dos chineses "previa" o positivo e negativo da
eletricidade, ou se o "ovo cósmico" dos hindus era uma alegoria para o "big
bang". É completamente maluco.

Concordo, a neutralidade e indiferença seriam melhor aplicados.



 

> Renato: " Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da
realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato
de ainda não ter sido "comprovado cientificamente". "

> Tem razão! De agora em diante dedicarei minha vida a adorar e entender o
unicórnio sagrado, os duendes mágicos, a fada do dente, Odin e Zeus, todas as
coisas ainda "não comprovadas científicamente", mas que podem ser reais e parte
da "Realidade concretamente percebível".

O contexto não se limita dedicar ou não a sua vida, mas sim como você pinta este quadro. Muitas pessoas têm fé mas isto pouco influencia suas vidas, ou se influencia mais nem sempre é da forma negativa como você aponta. Existem muitas pessoas inteligentes e éticas que se dão ao direito de acreditar em algo mais alem do comprovadamente científico, mas nem por isto queimam pessoas ou saem impondo tolices por ai. O preconceito sempre poderá ser alimentado por exemplos extremos, ligados ou não diretamente ao tema, bastará você descartar os bons exemplos... mas ai nunca será nada além de preconceito. 

A postura correta da ciência ao meu ver é a neutralidade sobre o infalseável...desta forma o posconceito como regra de avaliação sempre será preservado quando formos pensar na variedades de temas que temos por ai a serem estudados.

 

Valeus,

 

Marcel





 


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Atualizado em 01/12/2009


SUBJECT: Re: [ciencialist] Buracos negro podem "construir" galáxias
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2009 00:42

Olá, Luiz!
Vc acredita que há alguém ou algo que "destinou" a colisão e fusão dos objetos pesquisados?
O que vc acha que promove isso dentro de processos e "leis" que buscamos entender?
[]s
José Renato
.........................................
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 03, 2009 5:31 AM
Subject: Re: [ciencialist] Buracos negro podem "construir" galáxias
 
[ A observação sugere que as galáxias se desenvolvem a partir de nuvens de gás atingidas por jatos energéticos vindos de quasares. “Os dois objetos estão destinados a colidir e fundir-se no futuro”, diz Elbaz. “Embora o quasar ainda se encontre 'nu', ele será 'vestido' quando se fundir com sua companheira rica em estrelas. Assim, passará finalmente residir no interior de uma galáxia hospedeira, como todos os outros quasares.” ]
 
Mas, "quem" destinou que no futuro estes dois pequenos objetos irão colidir e se fundir e, ainda, um servir maravilhosamente de roupa para o outro ... quem?  quem?
Ha ha! Uma divindade superior, um design inteligente! Ha  ha!
 
[]´
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================


SUBJECT: A fraude de Einstein chegou ao fim
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/12/2009 00:59

http://paraumoutrolugar.blogspot.com/2008/11/fraude-de-einstein-chegou-ao-fim.html
-----------------

Have a fun!

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: l�ra da UNIBAN e m�todo cient�fico
FROM: Luiz Eduardo <luizeduardo.egroups@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/12/2009 02:55

At 15:38 4/12/2009 +0000, you wrote:
 
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Eduardo
> Como é que o povo... e mesmo a academia...
> fotografam, descrevem, interpretam e explicam o "Real" ?

Do *mesmíssimo* modo!
O real elegeu e reelegeu FHC.
O efeito dos programas sociais de Lula é tão bom quanto (até melhor) do que o efeito inicial da implementação do real - com a queda da inflação (o imposto sobre a pobreza).
Aqui tem um trabalho acadêmico que compara o início de FHCI com os primeiros anos de LulaI:
http://www.fgv.br/cps/pesquisas/site_ret_port/
---------------
[]s,
Roberto Takata






Se isso fosse verdade...

então deveriamos, cientificamente...
assumir que esse EXPERIMENTO...
o Bolsa-Família...

é reprodutível sempre e em todo lugar que for instaurado do mesmo jeitinho, com o mesmo método.


Ou seja...
um Bolsa-Família...
criado e implementado pelo FHC, pelo Geisel...
seria o mesmo sucesso de público e crítica...


E é óbvio que isso não é verdade.


Fenômeno igualmente rico, para pensarmos as CIENCIAS ditas sociais...
é não a lôra de UNIBAN...
mas as explicações que as otoridades ditas científicas publicaram nos jornais e revistas.

Nossa "ciência" é um fenômeno...
que temos que estudar.

L.E.

SUBJECT: Ci�ncia, N�meros e o METODO QUALITATIVO
FROM: Luiz Eduardo <luizeduardo.egroups@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/12/2009 03:01

At 15:58 4/12/2009 +0000, you wrote:
 

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Villarinho
> Acho que não é sobre esse "Real-moeda" que ele fala...
> Ele está falando sobre realidade.

Pode ser. Mas como tanto o que o FHC quanto o que Lula fizeram de bom são reconhecidos mesmo para esse "Real" valeria a mesma coisa.

Às vezes esse discurso de "*EU* sei a *VERDADE* e vocês, não" é muito chato. Seja esse antilulismo, oquei, não vou dizer b....., digamos então, exacerbado, seja o negacionismo climático, seja os ultrarreligiosos, os ateístas proselitistas, os conspiracionistas de toda sorte, os craquepotes em geral.

Isto aqui é uma lista de ciências. Melhor trabalhar com dados, com fatos para orientar a opinião. Pensar com os intestinos - no sentido de ser instintivo, figadal, levado pelas paixões - não é uma coisa legal por aqui.

Fica mais chato ainda quando se sabe que um discurso político de conotação ideológico-partidária (ou religioso) tende a ser barrado: a pessoa *voluntariamente* se filia a esta lista, sabe que há *regras*, *viola*-as e depois se sente *ofendida* por ser admoestada em relação a tais regras... Não está muito certo isso.

[]s,

Roberto Takata



TAKATA,

Centenas e centenas de teses de doutorado são defendidas e aprovadas, todo ano, no Brasil...
recusando-se levantar e analisar dados QUANTITATIVOS.

Se você entrar em um website de livraria...
encontrará incontáveis livros tratando de MÉTODOS QUALITATIVOS.

Eu mesmo ando pensando em escrever um "paper" sobre...
Métodos Qualitativos em Análise de Alimentos
(é um desafio muito grande, talvez eu demoro pra fechar isso).

MAS UMA LISTA DE CIENCIAS...
não deveria ignorar oliimpicamente a metodologia qualitativa.

Ainda que fosse para apenas detona-la...
ainda assim...
deveria permitir o tema na agenda.
Tolerar... pelo menos, né ?

E ESSE É UM PROBLEMA MUITO SÉRIO NESTE EGROUP...
sentencia-se o outro... radicalmente... acusando-o de radical.
Fala séééério.

L.E.

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2009 09:34

Caro Marcel,
 
A despeito da eloquência com você pincela suas respostas, pergunto: como você conseguiu inferir dos textos de Homero coisas como :
 
A ciência só trouxe luxúria e a possibilidade de auto-destruição ou outras bobagens?
 
Será que você, ao grafar a "prosopopéia" lamentável acima, fê-lo no sentido de mero espantar, ou foi na "vera" mesmo?
Que sapatada! Bem maior que aquela sobre o Bush!
 
Desculpe o "fê-lo" e os outros entre aspas, mas uma coisa leva a outra.
 
Só para meditar: o pai da medicina, disse há uns bons séculos: a diferença entre o remédio e  veneno está na dose!
Então, se alguém se envena com remédios, feitos orignalmente para curar, a ciência é culpada?
A ciência é culpada por coisas como bomba atômica(mais especirficamente, Einstein) ou por por todos os artefatos que levam à morte e à destruição? Numa "reflexão lúcida e consistente", é assim mesmo que você entende a coisa como a coisa é?
Pois se for, meu caro, sinto muito.
Desconfio que o amigo está errando o caminho de casa.
 
Quero dizer que respeito sua opção religiosa,  qq que seja, até a de quem é chamado de "catimboseiro". Concordar ou não, é outra coisa.
 
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
From: Jose Renato
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 05, 2009 11:35 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

 

Olá, Marcel!
Parabéns pelas reflexões lúcidas e consistentes...
[]s
José Renato
........................................
----- Original Message -----
From: marcelleandro2009
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, December 01, 2009 2:34 PM
Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

Homero,

> Nenhuma contribuição superstições deram a nossa espécie, e mesmo religiões
tiveram apenas o duvidoso mérito de "dar liga" a grupos para que combatessem
outros grupos de forma mais eficiente.

Você está focando apenas em um dos vários pontos (...apenas o../...Liga.../...grupos que combatessem...) do contexto. Dentro deste critério seu poderíamos dizer que a ciência só nos trouxe luxuria e a possibilidade de auto-destruição, ou outras bobagens. Apresentar apenas os pontos negativos sobre o tema não determina que ele seja negativo mais sim que você só está vendo-o apenas parcialmente.


> Para entender o mundo, o universo, superstições só atrapalharam, e a religião
cristão, mais do que a média, com sua "insistência criminosa e violenta" em que
tudo que é verdade já estava na Biblia e qualquer contrariedade deveria ser
´punida com a morte na fogueira.
...tudo que é verdade já estava na Biblia...

Sobre um contexto, alguns dizem isto e outros não, mas ambos têm fé ou são religiosos.
Quanto a fogueira; líderes "políticos" assassinos e intolerantes a novas idéias se intitulavam como religiosos (até o Bush o faz), mas não podemos afirmar que haja uma causa e efeito neste processo ( de ter fé) ou mesmo um modelo de comportamento único como efeito. Proporcionalmente poucos religiosos *ao serem contestados* queimaram  (...ou outras condutas violentas) outras pessoas ou não o fazem atualmente, o que invalida sua afirmação de " fé / intolerância vioenta".



> Elimine a fé cega, e o mundo a sua volta seria ainda muito parecido, seu
computador ainda funcionaria, sua expectativa de vida ainda seria de mais de 80
anos. Elimine a ciência (por exemplo, com a ICAR tendo conseguido impedir o
avanço do conhecimento, começando por matar Galileu), e o mundo a sua volta
seria outro, muito, mas muito pior.

De qualquer forma a premissa que uma exclui a outra é uma crença sua, na pratica, salvo radicalismos, isto não procede como uma regra. O "pode ocorrer" a exclusão não significa "sempre ocorre". Muitos crédulos vêem a religião como uma intepretação humana da fé, e assimilam apenas alguns pontos ou os seus próprios. A fé continuaria viva e a religião apenas parcialmente ou nem mesmo existiria.



> Renato: "Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia
vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em
mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos
de Homero. "

> Não dá para esquecer, só existe este deus, que foi inventado por sociedades
infantis e bárbaras.

Ele é reinventado (ou visualizado) diariamente por milhões de pessoas, o fato destas não escreverem novos livros intitulados como sagrados não impede que o conceito se propague ou ganhe outras interpretações diversificadas.

> O que pensa ser "mais complexo", é apenas o resultado do
esforço da teologia para "adaptar" o non sense deste deus original a maior
complexidade e sofisticação das sociedades modernas.

Ambos não passam de interpretações, ou criações,  dEle (real ou não) cada qual com seu nível de didática cabível à sua época. A humanidade desenvolve sua interpretação tanto do Universo quanto do que ela acredita ser um Deus.

> Este deus "complexo", essa "força", caso existisse, não tem a menor idéia de sua
existencia, não liga para sua vida sexual, não espera que seja "um bom cristão",
e certamente, depois de criar um universo cósmico, de BILHÕES de galáxais, e
esperar por 14 BILHÕES de anos, não se preocuparia com o que uma espécie de
micróbio de planeta faz ou deixa de fazer.

 

Ligar ou não para vida sexual e etc é credulidade (lógica coerente à uma divindade) sendo refutada por credulidade. Uma crença é infalseável, e deve ser vista como tal – com indiferença. Não adianta insistir que Deus não existe pelo motivo de criancinhas morrerem assassinadas.

> Esse deus "complexo", vendido por teologos a pessoas mais sofisticadas (enquanto
vendem o velho "deus infantil" nas igrejas e para as pessoas simples), não
existe, apenas facilita manter as aparencias.

Continua sendo interpretações distintas, a fé não se baseia apenas na leitura que rodeia o tema. As experiências individuais, reais ou não, são o que dão o maior combustível à fé.

 

> Não define a ética humana, não é fonte de moral, não tem respostas, nada.

Tem um definição de ética própria, mas que varia de acordo com a crença ou mesmo pessoas. Não se pode descartar que haja uma certa influência, como você aponta. Muitas vezes é positiva...

 

> É só a velha superstição feita de medo e solidão, e da necessidade de se manter infantil e ter um "papai do céu" a cuidar de tudo

 

Esta é uma interpretação sua...pode ser parcialmente ou totalmente refutada caso seja cobrado maiores indicativos, além de deduções, que a sustente. Continuamos falando de fé, não adianta derrubar os pés que sustentam esta mesa pois ela vai flutuar sozinha. Não é este o caminho...

 

 

> (260 mil pessoas morreram no tsunami, mas Ele deve ter um bom e justo motivo para permitir isso).

Se formos conjecturar sobre esta credulidade vários motivos podem ser levantados, mas você terá uma resposta tão crédula quanto. Não acho que seja esta a idéia...

 

> Toda essa discussão é ridícula, em especial em uma lista de ciências. É como
debater se o Ying e Yang dos chineses "previa" o positivo e negativo da
eletricidade, ou se o "ovo cósmico" dos hindus era uma alegoria para o "big
bang". É completamente maluco.

Concordo, a neutralidade e indiferença seriam melhor aplicados.



 

> Renato: " Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da
realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato
de ainda não ter sido "comprovado cientificamente". "

> Tem razão! De agora em diante dedicarei minha vida a adorar e entender o
unicórnio sagrado, os duendes mágicos, a fada do dente, Odin e Zeus, todas as
coisas ainda "não comprovadas científicamente", mas que podem ser reais e parte
da "Realidade concretamente percebível".

O contexto não se limita dedicar ou não a sua vida, mas sim como você pinta este quadro. Muitas pessoas têm fé mas isto pouco influencia suas vidas, ou se influencia mais nem sempre é da forma negativa como você aponta. Existem muitas pessoas inteligentes e éticas que se dão ao direito de acreditar em algo mais alem do comprovadamente científico, mas nem por isto queimam pessoas ou saem impondo tolices por ai. O preconceito sempre poderá ser alimentado por exemplos extremos, ligados ou não diretamente ao tema, bastará você descartar os bons exemplos... mas ai nunca será nada além de preconceito. 

A postura correta da ciência ao meu ver é a neutralidade sobre o infalseável...desta forma o posconceito como regra de avaliação sempre será preservado quando formos pensar na variedades de temas que temos por ai a serem estudados.

 

Valeus,

 

Marcel





 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2009 14:26

Olá, Felipe e Thiago, gostaria que esclarecessem esse raciocínio...
 
Há muito, intui-se que antes de tudo era o Nada, o Caos, e um Demiurgo ou algo promoveu o Cosmos: o universo "organizado".
 
O que vcs consideram que impede o conhecimento, as experiências e o desenvolvimento das Ciências quando a realidade é, digamos, como é, e se apresenta em uma "organização" estabelecida?
 
Parece-me que, ao contrário, procuramos aprender Ciência porque percebemos que existem regras e leis determinadas nessa "organização". Caso contrário, não valeria a pena pesquisar a fundo, bastaria saber alguns "truques" mais usuais e pronto, visto que não haveria ordem determinada e sim infinitos processos diferentes. Atualmente, enfrentamos algo semelhante na física quântica, a qual parece não seguir as mesmas "regras" das físicas já conhecidas anteriormente... 
 
Abraços
 
José Renato
.........................................
 
----- Original Message -----
From: Thiago Stein Parra
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, December 01, 2009 10:06 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidadeO que ele quis dizer é que, se uma "sabedoria maior" determinou que "as coisas são assim" então não há por que buscar causas ou razões para estas coisas - elas seriam "assim" e pronto. Isso constitui um grande atraso para o progresso do conhecimento.

2009/12/1 luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
 
Olá Homero,
 
"Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos."
 
As coisas são de alguma forma.....o fato de se creditar isso a um criador, ou a natureza, ou  ao nada, em nada atrapalha a busca pelo conhecimento. Não entendi o impedimento que vc citou.
 
Abs
Felipe 
--- Em ter, 1/12/09, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:

De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade Data: Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009, 0:22

 
Renato: "A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. "

Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos.

Nenhuma contribuição superstições deram a nossa espécie, e mesmo religiões tiveram apenas o duvidoso mérito de "dar liga" a grupos para que combatessem outros grupos de forma mais eficiente.

Para entender o mundo, o universo, superstições só atrapalharam, e a religião cristão, mais do que a média, com sua "insistência criminosa e violenta" em que tudo que é verdade já estava na Biblia e qualquer contrariedade deveria ser ´punida com a morte na fogueira.

Elimine a fé cega, e o mundo a sua volta seria ainda muito parecido, seu computador ainda funcionaria, sua expectativa de vida ainda seria de mais de 80 anos. Elimine a ciência (por exemplo, com a ICAR tendo conseguido impedir o avanço do conhecimento, começando por matar Galileu), e o mundo a sua volta seria outro, muito, mas muito pior.

Cegueira tem limite, distorção da história tem limite, e tergiversação tem limite (ou deveriam ter, para não ficar ridículo).

Sim, os que nasceram antes de nós e "lutaram contra" as regras tolas e estúpidas das crenças e das religiões, não os que se submeteram, com "medo" de um amigo imaginário maluco que desanda a premiar e punir de acordo com seus "mistérios misteriosos" .

Renato: "Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero. "

Não dá para esquecer, só existe este deus, que foi inventado por sociedades infantis e bárbaras. O que pensa ser "mais complexo", é apenas o resultado do esforço da teologia para "adaptar" o non sense deste deus original a maior complexidade e sofisticação das sociedades modernas.

Este deus "complexo", essa "força", caso existisse, não tem a menor idéia de sua existencia, não liga para sua vida sexual, não espera que seja "um bom cristão", e certamente, depois de criar um universo cósmico, de BILHÕES de galáxais, e esperar por 14 BILHÕES de anos, não se preocuparia com o que uma espécie de micróbio de planeta faz ou deixa de fazer.

Esse deus "complexo", vendido por teologos a pessoas mais sofisticadas (enquanto vendem o velho "deus infantil" nas igrejas e para as pessoas simples), não existe, apenas facilita manter as aparencias.

Não define a ética humana, não é fonte de moral, não tem respostas, nada. É só a velha superstição feita de medo e solidão, e da necessidade de se manter infantil e ter um "papai do céu" a cuidar de tudo (260 mil pessoas morreram no tsunami, mas Ele deve ter um bom e justo motivo para permitir isso).

Renato: "Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão- enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado..."

Ok, agora você "jogou a conversa no mato"..:-) Jacob "geneticista" ?!?! Ele então "já sabia" sobre o DNA, como Abraao "já sabia"...

Ah, não dá, deve ser gozação, só pode ser gozação..:-) Nem o mais descontrolado "wishful think" conseguiria defender algo tão absurdo..:-)

Se a leitura literal da biblia não cola mais, tente uma versão "ficção científica" a lá R. Hubard (o fundador da cientologia, também dado a inventar histórias malucas para sustentar sua religião).

Renato: "Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa. "

Imagem e semelhança. Sei.. Uma entidade com poder para gerar estrelas supermassivas e viver 14 BILHÕES de anos, deve mesmo ser "parecida" conosco, em forma e mente..:-)

E embora a "tergiversação teológica" moderna deixe de lado o evidente absurdo de sermos "imagem e semelhança física", isso nem sempre foi verdade. Deus era, até pouco tempo, homem e muito homem.

O que levou muitos teólogos a discussões delicadas, como "deus tem boca?". Se tem boca, tem esôfago? Se tem esôfago, tem estômago? Se tem estômago, tem intestino? Se tem intestino, tem... Bem, o que vem logo depois do intestino?.. :-)

Gente foi queimada seguindo este "raciocínio". Outro ponto importante era se deus teria um penis. E se tivesse, qual seu uso, uma vez que a divindade maior não podia ter algo "inútil" em seu corpo.

Pode parecer ridículo hoje, mas foi uma preocupação real, séria, por muitos séculos.

Toda essa discussão é ridícula, em especial em uma lista de ciências. É como debater se o Ying e Yang dos chineses "previa" o positivo e negativo da eletricidade, ou se o "ovo cósmico" dos hindus era uma alegoria para o "big bang". É completamente maluco.

Renato: " Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente" . "

Tem razão! De agora em diante dedicarei minha vida a adorar e entender o unicórnio sagrado, os duendes mágicos, a fada do dente, Odin e Zeus, todas as coisas ainda "não comprovadas científicamente" , mas que podem ser reais e parte da "Realidade concretamente percebível".

Você me convenceu, agora eu vi a luz, pronto. Portanto não precisa mais vir a lista nos "evangelizar" e explicar "a verdade verdadeira", pode ir cuidar de seus afazeres, ok?..:-)

Estaremos sempre adorando a "realidade concretamente percebível mas ainda não comprovada cientificamente" do unicórnio mágico, não se preocupe mais..:-)

Desculpe, mas só dá para levar na brincadeira. .:-)

Homero

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Olá, Luiz, certamente vc não esqueceu que foram exatamente os que nasceram antes de nós que permitiram estarmos hoje com maior discernimento nos conhecimentos chamados de científicos? Foram exatamente os povos que souberam se organizar baseados em uma crença maior político-ético- religiosa.
>
> A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. Observar que o desenvolvimento das ciências foram e ainda são realizadas por pessoas que acreditam além daquilo que é "comprovado cientificamente" . Só assim, eles conseguem conhecer e comprovar o que ainda não era comprovado, entendeu?
>
> Somos inteligentes o suficiente para perceber que não somos os criadores ou inventores das tecnologias. .. Apenas, utilizamos o que aí está na direção de interesses geralmente de poder e lucro. Basta perceber a estupidez de nós, com apenas 125 milhões de desenvolvimento intelectual humano, já nos consideramos os maiorais e dispensamos qualquer outro Fator que nos gerou e que promove a existência.
> Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero.
>
> Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão- enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado...
>
> Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa.
>
> Entendo que só avançaremos de fato nos conhecimentos científicos essenciais se mantivermos os olhos para além das utilidades mais imediatas que Ciência nos proporciona. Principalmente no que tange a humanidade integrada em si mesma e ao ambiente, visto que: com todo o acervo científico e tecnológico já obtido ainda não conseguimos viver em um mundo de paz. Qual será o conhecimento específico, a ser utilizado com sabedoria, que ainda está faltando para que isso ocorra?
>
> Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente" .
> Se vc parar para pensar, vai elencar muitas coisas que utilizamos por conhecermos minimamente como se comportam em determinadas situações, mas que não sabemos nada além das aparências.
> A revista ISTOÉ parece estar acompanhando as reincidentes discussões sobre essa questão e apresenta, nesta semana, onze perguntas para as quais a Ciência ainda não tem resposta "comprovadas cientificamente" .
>
> Considero que ainda é muita presunção acharmos que somos conhecedores da Realidade, que estamos quase chegando lá, para criar um ser humano sábio a partir de condensação de energia, para formar átomos, moléculas simples e complexas, sistemas bioquímicos especializados. .. Enfim, criarmos o ser sábio humano ou não para então nos considerarmos deuses criadores!!!
>
> Einstein considerava que duas coisas lhe pareciam não ter fim: o Universo e a estupidez humana. Sua proposta do Universo toroidal considerava que, pelo menos esse, não era infinito.
>
> Abraços
>
> José Renato
>
> ............ ......... ......... ......... ....
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Friday, November 27, 2009 8:14 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
> Renato: "Se vc já conseguiu entender a Existência, perceber a Realidade e responder as perguntas que todos continuamos a fazer, deixe de se omitir e nos revele."
>
> Caro amigo Renato, antes de vc nascer havia muito mais perguntas sem respostas: (?) que é o Sol, que é o ar, que é a luz, que é o trovão, que é o raio, que é a onda, que é a chuva, que é quase tudo ...
> Hoje vc não pergunta mais o que é o ar, nem o que é o trovão ... de onde vc acha que saíram estas respostas? Da bíblia? do alcorão? de algum congresso eucarístico?
> Hoje temos novas perguntas, tais como de onde provém a massa das partículas, pergunta muito mais importante que aquelas que vc ingenuamente faz e, cuja resposta, tb não estará na bíblia, nem nos pronunciamentos públicos do design inteligente .... e pode mesmo não ser respondida pelo LHC! Isto não significa que "então a massa é uma obra divina", significa apenas que aquela experiência não corroborou a hipótese ... a Ciência tentará outra! Se hoje não temos a resposta, talvez amanhã a tenhamos!
> O que vc acha que toda a comunidade científica estará fazendo entre hoje e amanhã ... lendo a bíblia para formular novas hipóteses? Ou orando, para ver se as respostas caem do céu? Ou aguardando alguém psicografá-las? Ou esperando que algum espírito com dotes de Física exponha a matemática disso tudo numa sessão solene?
>
> A ingenuidade é boa na fase juvenil, já está na hora de vc passar à maturidade! Afinal, hoje se constroem pontes até com macarrão!
>
> aquele abraço,
>
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@ ...
> luizferraz.netto@ ...
> http://www.feiradec iencias.com. br

> ============ ========= ======
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Thursday, November 26, 2009 12:31 PM
> Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2009 14:32

Luís, agradeço pelas palavras de contrapontos esclarecedores a Homero e suas considerações quanto às minhas intervenções na lista sobre esse assunto.
Muito obrigado, valeu!
Abraços
José Renato
........................................
----- Original Message -----
From: Luís Junior
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 30, 2009 11:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

Renato: "A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. "

Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos.

Renato tem razão. Quando se tem o equilíbrio no exercício dessa fé não há problemas. Mesmo no desequilíbrio isso não afeta apenas a fé e sim qualquer processo.

Olha, li todos os seus posts Homero. O tema principal é o LHC. Percebo claramente que nesta discussão seus comentários são uma perda de tempo. E isso fica mais óbvio á luz dos excelentes comentários do Renato.
Eu sou ateu também mas a forma com que vc trata do assunto (não apenas nesse tópico) revela um tom de intolerância. Se vc não consegue conviver com a diversidade me pergunto como vc deve educar os seus.
Mesmo o Renato tendo outra opnião e sendo extremamente polido e educado (sem ser sarcástico) espero que vc possa aprender com ele.
Ler, memorizar e acumular conhecimento de nada valem se vc não reflete. Penso que te falta isso.

2009/11/30 oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
 

Renato: "A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. "

Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos.

Nenhuma contribuição superstições deram a nossa espécie, e mesmo religiões tiveram apenas o duvidoso mérito de "dar liga" a grupos para que combatessem outros grupos de forma mais eficiente.

Para entender o mundo, o universo, superstições só atrapalharam, e a religião cristão, mais do que a média, com sua "insistência criminosa e violenta" em que tudo que é verdade já estava na Biblia e qualquer contrariedade deveria ser ´punida com a morte na fogueira.

Elimine a fé cega, e o mundo a sua volta seria ainda muito parecido, seu computador ainda funcionaria, sua expectativa de vida ainda seria de mais de 80 anos. Elimine a ciência (por exemplo, com a ICAR tendo conseguido impedir o avanço do conhecimento, começando por matar Galileu), e o mundo a sua volta seria outro, muito, mas muito pior.

Cegueira tem limite, distorção da história tem limite, e tergiversação tem limite (ou deveriam ter, para não ficar ridículo).

Sim, os que nasceram antes de nós e "lutaram contra" as regras tolas e estúpidas das crenças e das religiões, não os que se submeteram, com "medo" de um amigo imaginário maluco que desanda a premiar e punir de acordo com seus "mistérios misteriosos".

Renato: "Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero. "

Não dá para esquecer, só existe este deus, que foi inventado por sociedades infantis e bárbaras. O que pensa ser "mais complexo", é apenas o resultado do esforço da teologia para "adaptar" o non sense deste deus original a maior complexidade e sofisticação das sociedades modernas.

Este deus "complexo", essa "força", caso existisse, não tem a menor idéia de sua existencia, não liga para sua vida sexual, não espera que seja "um bom cristão", e certamente, depois de criar um universo cósmico, de BILHÕES de galáxais, e esperar por 14 BILHÕES de anos, não se preocuparia com o que uma espécie de micróbio de planeta faz ou deixa de fazer.

Esse deus "complexo", vendido por teologos a pessoas mais sofisticadas (enquanto vendem o velho "deus infantil" nas igrejas e para as pessoas simples), não existe, apenas facilita manter as aparencias.

Não define a ética humana, não é fonte de moral, não tem respostas, nada. É só a velha superstição feita de medo e solidão, e da necessidade de se manter infantil e ter um "papai do céu" a cuidar de tudo (260 mil pessoas morreram no tsunami, mas Ele deve ter um bom e justo motivo para permitir isso).

Renato: "Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão-enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado..."

Ok, agora você "jogou a conversa no mato"..:-) Jacob "geneticista"?!?! Ele então "já sabia" sobre o DNA, como Abraao "já sabia"...

Ah, não dá, deve ser gozação, só pode ser gozação..:-) Nem o mais descontrolado "wishful think" conseguiria defender algo tão absurdo..:-)

Se a leitura literal da biblia não cola mais, tente uma versão "ficção científica" a lá R. Hubard (o fundador da cientologia, também dado a inventar histórias malucas para sustentar sua religião).

Renato: "Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa. "

Imagem e semelhança. Sei. Uma entidade com poder para gerar estrelas supermassivas e viver 14 BILHÕES de anos, deve mesmo ser "parecida" conosco, em forma e mente..:-)

E embora a "tergiversação teológica" moderna deixe de lado o evidente absurdo de sermos "imagem e semelhança física", isso nem sempre foi verdade. Deus era, até pouco tempo, homem e muito homem.

O que levou muitos teólogos a discussões delicadas, como "deus tem boca?". Se tem boca, tem esôfago? Se tem esôfago, tem estômago? Se tem estômago, tem intestino? Se tem intestino, tem... Bem, o que vem logo depois do intestino?..:-)

Gente foi queimada seguindo este "raciocínio". Outro ponto importante era se deus teria um penis. E se tivesse, qual seu uso, uma vez que a divindade maior não podia ter algo "inútil" em seu corpo.

Pode parecer ridículo hoje, mas foi uma preocupação real, séria, por muitos séculos.

Toda essa discussão é ridícula, em especial em uma lista de ciências. É como debater se o Ying e Yang dos chineses "previa" o positivo e negativo da eletricidade, ou se o "ovo cósmico" dos hindus era uma alegoria para o "big bang". É completamente maluco.

Renato: " Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente". "

Tem razão! De agora em diante dedicarei minha vida a adorar e entender o unicórnio sagrado, os duendes mágicos, a fada do dente, Odin e Zeus, todas as coisas ainda "não comprovadas científicamente", mas que podem ser reais e parte da "Realidade concretamente percebível".

Você me convenceu, agora eu vi a luz, pronto. Portanto não precisa mais vir a lista nos "evangelizar" e explicar "a verdade verdadeira", pode ir cuidar de seus afazeres, ok?..:-)

Estaremos sempre adorando a "realidade concretamente percebível mas ainda não comprovada cientificamente" do unicórnio mágico, não se preocupe mais..:-)

Desculpe, mas só dá para levar na brincadeira..:-)



Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Olá, Luiz, certamente vc não esqueceu que foram exatamente os que nasceram antes de nós que permitiram estarmos hoje com maior discernimento nos conhecimentos chamados de científicos? Foram exatamente os povos que souberam se organizar baseados em uma crença maior político-ético-religiosa.
>
> A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. Observar que o desenvolvimento das ciências foram e ainda são realizadas por pessoas que acreditam além daquilo que é "comprovado cientificamente". Só assim, eles conseguem conhecer e comprovar o que ainda não era comprovado, entendeu?
>
> Somos inteligentes o suficiente para perceber que não somos os criadores ou inventores das tecnologias... Apenas, utilizamos o que aí está na direção de interesses geralmente de poder e lucro. Basta perceber a estupidez de nós, com apenas 125 milhões de desenvolvimento intelectual humano, já nos consideramos os maiorais e dispensamos qualquer outro Fator que nos gerou e que promove a existência.
> Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero.
>
> Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão-enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado...
>
> Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa.
>
> Entendo que só avançaremos de fato nos conhecimentos científicos essenciais se mantivermos os olhos para além das utilidades mais imediatas que Ciência nos proporciona. Principalmente no que tange a humanidade integrada em si mesma e ao ambiente, visto que: com todo o acervo científico e tecnológico já obtido ainda não conseguimos viver em um mundo de paz. Qual será o conhecimento específico, a ser utilizado com sabedoria, que ainda está faltando para que isso ocorra?
>
> Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente".
> Se vc parar para pensar, vai elencar muitas coisas que utilizamos por conhecermos minimamente como se comportam em determinadas situações, mas que não sabemos nada além das aparências.
> A revista ISTOÉ parece estar acompanhando as reincidentes discussões sobre essa questão e apresenta, nesta semana, onze perguntas para as quais a Ciência ainda não tem resposta "comprovadas cientificamente".
>
> Considero que ainda é muita presunção acharmos que somos conhecedores da Realidade, que estamos quase chegando lá, para criar um ser humano sábio a partir de condensação de energia, para formar átomos, moléculas simples e complexas, sistemas bioquímicos especializados... Enfim, criarmos o ser sábio humano ou não para então nos considerarmos deuses criadores!!!
>
> Einstein considerava que duas coisas lhe pareciam não ter fim: o Universo e a estupidez humana. Sua proposta do Universo toroidal considerava que, pelo menos esse, não era infinito.
>
> Abraços
>
> José Renato
>
> ...........................................
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, November 27, 2009 8:14 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
> Renato: "Se vc já conseguiu entender a Existência, perceber a Realidade e responder as perguntas que todos continuamos a fazer, deixe de se omitir e nos revele."
>
> Caro amigo Renato, antes de vc nascer havia muito mais perguntas sem respostas: (?) que é o Sol, que é o ar, que é a luz, que é o trovão, que é o raio, que é a onda, que é a chuva, que é quase tudo ...
> Hoje vc não pergunta mais o que é o ar, nem o que é o trovão ... de onde vc acha que saíram estas respostas? Da bíblia? do alcorão? de algum congresso eucarístico?
> Hoje temos novas perguntas, tais como de onde provém a massa das partículas, pergunta muito mais importante que aquelas que vc ingenuamente faz e, cuja resposta, tb não estará na bíblia, nem nos pronunciamentos públicos do design inteligente ... e pode mesmo não ser respondida pelo LHC! Isto não significa que "então a massa é uma obra divina", significa apenas que aquela experiência não corroborou a hipótese ... a Ciência tentará outra! Se hoje não temos a resposta, talvez amanhã a tenhamos!
> O que vc acha que toda a comunidade científica estará fazendo entre hoje e amanhã ... lendo a bíblia para formular novas hipóteses? Ou orando, para ver se as respostas caem do céu? Ou aguardando alguém psicografá-las? Ou esperando que algum espírito com dotes de Física exponha a matemática disso tudo numa sessão solene?
>
> A ingenuidade é boa na fase juvenil, já está na hora de vc passar à maturidade! Afinal, hoje se constroem pontes até com macarrão!
>
> aquele abraço,
>
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
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> From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, November 26, 2009 12:31 PM
> Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
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SUBJECT: Re: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2009 15:00

Homero, vc parece confuso! Foi vc quem postou comentários ao meu artigo A
PONTE, que achei pertinente por tratar de modo metafórico o mundo-universo
como uma ponte existente. Mais ainda, por considerar que alguns moradores da
região tinham receio de obter corpos de provas e realizar testes para saber
de que a ponte era feita. A partir daí, mais uma vez, vc debulhou os
conceitos de cientista todo-poderoso que mesmo sem saber define como
verdadeiro ou impossível aquilo que não sabe, tentando desqualificar uma
busca própria de todo ser humano inserindo figuras que lhe são caras como
unicórnios, fada do dente, papai do céu, duendes e amigo imaginário. Apesar
de afirmar que está fora, vc continua escrevendo seus comentários sem pensar
ou refletir sobre a questão em pauta. Se de fato vc não quiser responder
meus comentários é simples: não escreva nada, OK! Se escrever me citando,
serei obrigado a lhe dar algum retorno.
Abraços
José Renato
ET. Colo abaixo meu artigo A PONTE para lhe relembrar o início de seu
desassossego.
...........................................


A PONTE



José Renato M. de Almeida*



Em uma região longínqua, havia uma ponte ligando as duas margens de um rio.

Com o passar dos anos algumas pessoas começaram a percebê-la e,
imediatamente, a questionar sobre ela. Inicialmente, essas questões vinham
sob um sorriso compreensivo, tolerante ou uma boa risada de deboche. Ora -
diziam os mais apressados - ela está aí porque está! Porque sempre esteve! E
o que antes nem era percebido passou a ser a curiosidade e o assunto de
muitas conversas, lucubrações e motivo de muitos "causos". Quem construiu
essa bela ponte? De que ela é feita? Para que foi construída se só agora há
habitantes nas margens do rio?

Os mais antigos do lugar diziam que tinham ouvido seus avós contarem que, há
muito tempo, chegou um exército numeroso de homens com cabeças
resplandecentes, alguns empunhando espadas com o brilho do sol, escalando
torres e escadas que alcançavam os céus. Foram eles que escavaram e cravaram
grandes tubulões na terra. Durante dia e noite, construíram a ponte em meio
a estranhos rugidos e estrondos de trovões.

Outros diziam que ela fora trazida dos céus já pronta e instalada ali mesmo
por seres alados. Eram várias as lendas e histórias para explicar seu
aparecimento, sua construção ou instalação. Lembramos mais algumas delas.

Uns diziam que foram as intempéries climáticas agindo nas rochas, que haviam
moldado a ponte naquele formato, por mero acaso. Outros aventavam que uma
enorme besta de carga havia sacudido a cangalha do lombo, a qual, atirada
longe, foi se fincar justamente daquele jeito sobre o rio... E muitas outras
explicações.

A Assembléia dos Pescadores a Molinete - APM proclamava aos seus seguidores
que a ponte havia sido construída por um antigo senhor, muito bondoso, para
que eles pudessem pescar com todo o conforto de cima da ponte, apreciando a
brisa suave e o sol cálido. Já os da Congregação dos Pescadores de Tarrafa -
CPT, afirmavam que ela fora construída para que eles pudessem pescar
desfrutando a sombra e a água fresca sob a ponte.

Muitos não entravam nessas questões metafísicas ou utilitárias de menor
relevância, mas arranjavam um jeito de cobrar pedágio e licenças daqueles
que a atravessavam ou a usavam para pescar.



Todas essas controvérsias, porém, não bastava aos mais curiosos. Um grupo
deles reuniu-se para procurar responder as principais questões ainda
pendentes. Depois de pesquisar externamente as superfícies e as formas da
ponte, decidiram investigar sua estrutura interna. Houve algum receio e até
protestos dos mais precavidos. Alguns acreditavam que, se a ponte fosse
perscrutada - a fim de tirar amostras para análise dos materiais internos de
que era constituída - ela poderia desabar, caso atingisse pontos críticos de
sustentação. Convenhamos que isso seria uma grande catástrofe para os
habitantes da região já acostumados a andar pra lá e pra cá sobre ela. Mas
eles não se intimidaram. Após muitas discussões decidiram remover, com
equipamentos especiais projetados com esse objetivo, amostra do material de
seu interior. Tiveram sucesso no projeto e divulgaram, com grande euforia, o
resultado das análises a todos os habitantes.

Foi uma época de sucesso e vitória do conhecimento. Enfim, as respostas
estavam dadas! Os componentes usados na edificação da ponte, aqueles que
compunham sua estrutura, não eram mais nenhum mistério.



Depois disso, fizeram vários corpos-de-prova na tentativa de obter compostos
que proporcionassem resultados práticos semelhantes em resistência,
flexibilidade e harmonia de formas aos pesquisadores e financiadores. Muitos
fracassos foram ocultados e as experiências de sucesso passaram a ser
registradas e vendidas, proporcionando grandes somas de dinheiro aos seus
"descobridores".



Mesmo assim ainda havia alguns pesquisadores insatisfeitos com todas aquelas
maravilhosas descobertas. Esses, silenciosamente, passavam dias e dias
pensando, refletindo e conjeturando, na tentativa de redesenhar o projeto
original da ponte. Investiam em intensas pesquisas com ultra-som, raios-x,
ressonância magnética, cálculos complicadíssimos, e muita, muita imaginação.



A grande maioria dos habitantes achava perda de tempo essas tentativas de
resgatar o projeto original ou, pelo menos, tentar elaborar um esboço dele.
Afinal, dizia, a ponte já estava ali totalmente pronta e utilizável. Para
que então se preocupar com isso? Esses malucos! Será que não têm o que fazer
de mais útil?



O que de fato preocupa a nós outros, é que poucos estão empenhados em
preservá-la. Poucos se dão conta de sua importância para a própria vida e à
vida dos demais habitantes. Acreditamos que, se nada de concreto for
acordado e algo de efetivo realizado, breve a ponte estará deteriorada,
suja, contaminada e intransitável. A hora de agir já tarda.



...............................................................



NOTA

Esse artigo foi inspirado nas idéias do filósofo Baruc Spinoza (1569-1630)
de que Deus é igual à natureza - Deus sive natura. Afirma, também, que a
felicidade máxima do homem é o conhecimento de Deus e este é precisamente o
fim ao qual a filosofia se propõe. Considera que Deus é a única substância
existente. Com substância, Deus é a cadeia ou processo causal, a subjacente
condição de todas as coisas, a lei e a estrutura do mundo. Esse concreto
universo de modos e coisas está para Deus assim como uma ponte está para o
seu projeto, sua estrutura, e as leis da matemática e da mecânica segundo as
quais ela é construída; são estas as bases de sustentação, a condição
subjacente, a substância da ponte; sem elas, ela cairia. (Tratado
político-teológico)





*José Renato M. de Almeida - engenheiro, aprendiz de filosofia.



Salvador, 1° de maio de 2003.



(Revisado em 14.05.2003)



# As idéias não têm dono... Mas têm autoria!

................................................................................................


----- Original Message -----
From: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, December 04, 2009 10:25 PM
Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade


Chega Renato..:-) Procure uma lista de discussão de religião, eu não tenho
mais paciência para ler tanta maluquice crédula..;-)

Não vejo deus aqui, não vejo deus ali, não vejo unicórnios e fadas do dente,
portanto, não levo em consideração a existência de nenhum desses seres
imaginários. É simples assim..:-) Se não consegue entender isso, que a
"interação" que vê no universo não precisa de um "criador", papai do céu,
amigo imaginário ou de duendes, bem, não posso fazer nada.

Procure outra vítima para sua evangelização, eu "to fora"..:-)

Homero
.........................................................................................


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Renato: "As escrituras judaicas são mantidas integrais com muito esmero. "
>
> Homero: [Ainda que fosse verdade, ainda estão cheia de "moscas de frutas
> que
> surgem espontaneamente", ou seja, tolices, histórias sem pé nem cabeça,
> erros crassos, e ignorância tribal ancestral de povos bárbaros.]
>
> .....................................................................................
>
> Homero, vc está me parecendo a Gagarin cheio de si afirmando: "A Terra é
> azul! Não vejo Deus por aqui..."
> Se vc sabe que as coisas, como as moscas, não surgem espontaneamente por
> que
> vc afirma que a Criação é obra do acaso, cego, idiota, sem qualquer
> intenção?
> Perceba que vc está fazendo uma declaração semelhante aos religiosos só
> que
> sem qualquer base na realidade. Basta conhecer um pouco a complexa
> interação
> de tudo o que existe - inclusive nossa capacidade intelectual de
> discernir,
> criar, imaginar... - para perceber que há um algo que é a base de tudo.
> Identifique esse algo com qualquer denominação. É a esse algo que devemos
> buscar. Não basta descobrir, conhecer e utilizar fenômenos que possam ser
> úteis e comerciais. Isso é muito bom, mas não deve ser nosso objetivo
> final,
> visto que nos limita. A afirmação de um dos maiores cientistas,
> Aristóteles,
> é sintomaticamente estúpida: Já inventamos todas as máquinas (alavanca,
> roda, roldanas, polias, espelhos côncavos e convexos, munhão, pinhão,
> catapulta...) e já sabemos como tudo funciona no mundo, nada há mais a
> fazer. Agora, basta ao ser humano usufruir do ócio merecido fazendo suas
> reflexões filosóficas!
>
> Vc e eu somos mais que fenômenos materiais utilitários inseridos no
> Universo. Somos parte integrante dessa realidade. Não se limite a ser
> apenas
> "matéria" corporal por antecipação, desnecessariamente. Não tenha medo de
> ousar e pensar além do que os outros lhe dizem e lhe "comprovam
> cientificamente". Será um pouco mais cansativo do que sentar sobre o que
> os
> outros já descobriram, exatamente porque ousaram pensar por si e não se
> acomodaram na mesmice do já descoberto.
> Talvez vc não queira entender porque os judeus fazem as purificações há
> mais
> de 3 mil anos, mesmo sem saber o que são microrganismos prejudiciais à
> saúde? Idem, para muitas outras orientações constantes nos livros ditos
> sagrados. Esse conhecimento empírico vem da capacidade de perceber a
> realidade com inteligência e sabedoria.
> Há uns 10 anos vi o barbeiro cortando o cabelo de um cara com um cuidado
> exagerado. Pegava uns fios e aparava, outros aparava... Vim depois saber
> porque: ele tinha verme de porco na cabeça e o couro cabeludo era fofo
> nessa
> área. Há tempos ele tinha se rendido à carne mais saborosa que existe e
> comido uma costeleta de porco de beira de estrada.
>
> Hoje, usamos álcool gel para desinfetar as mãos porque os fabricantes
> assim
> o querem. Esquecem que água e sabão de coco - aquele em barra,
> branquinho -
> fazem melhor e bem mais barato. E assim os novos sacerdotes cientistas
> evitam lembrar que isso já é costume consagrado há mais de três mil anos e
> apresentam como novidade da ciência. E isso tinha de ser ensinado às
> pessoas
> que não tinha noção do porquê que tinham de fazer essas purificações... E
> alguns descobridores da roda ainda utilizam diversas tolices e falácias
> para
> desqualificar toda uma cultura que sedimentou na ciência nossa sociedade
> global. Faz muito bem lembrar que os acertos caminham juntos com o que não
> deu bons resultados.
>
> O que devemos estar atentos é aos presunçosos que tentam vender "novidades
> cientificamente aprovadas", que não são as mais adequadas à humanidade.
> Caso
> contrário, essa crença na Ciência pode se transformar em simples crendice
> imposta aos que não sabem pensar por si mesmo. E o pior. Na ânsia de
> descobrir algo lucrativo são cometidos crimes contra nossa própria
> existência e contra o bem estar de todos, que podem ser irreparáveis.
> O ser humano precisa reaprender a ser responsável em tudo e ao tudo.
>
> Abraços
>
> José Renato
> ....................................................................
>
> ----- Original Message -----
> From: "oraculo333" <oraculo@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Friday, November 27, 2009 11:28 PM
> Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
>
> Renato: "Homero, um pouco de entendimento pode lhe fazer bem..."
>
> Engraçado, penso exatamente o mesmo de você..:-)
>
> Renato: "Ninguém fica achando graça de Aristóteles ter afirmado que os
> bichos de frutas têm geração espontânea..."
>
> Eu certamente não faria isso, era o que ele podia fazer com o conhecimento
> da época. Mas também não vou criar uma "exegese" elaborada para defender
> que, embora ele tenha afirmado que bichos de fruta tem geração espontânea,
> não era bem o que ele queria dizer, mas sim algo mais profundo, divino,
> importante, maravilhoso, etc, e não uma bobagem sem tamanho.
>
> Há limites para o "non sense"..:0)

(apaguei o restante)



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: Felipe Stauffer <fsjs365@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2009 15:18

reductio ad absurdum






To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: j.victor.neto@uol.com.br
Date: Sun, 6 Dec 2009 08:34:42 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

 

Caro Marcel,
 
A despeito da eloquência com você pincela suas respostas, pergunto: como você conseguiu inferir dos textos de Homero coisas como :
 
A ciência só trouxe luxúria e a possibilidade de auto-destruição ou outras bobagens?
 
Será que você, ao grafar a "prosopopéia" lamentável acima, fê-lo no sentido de mero espantar, ou foi na "vera" mesmo?
Que sapatada! Bem maior que aquela sobre o Bush!
 
Desculpe o "fê-lo" e os outros entre aspas, mas uma coisa leva a outra.
 
Só para meditar: o pai da medicina, disse há uns bons séculos: a diferença entre o remédio e  veneno está na dose!
Então, se alguém se envena com remédios, feitos orignalmente para curar, a ciência é culpada?
A ciência é culpada por coisas como bomba atômica(mais especirficamente, Einstein) ou por por todos os artefatos que levam à morte e à destruição? Numa "reflexão lúcida e consistente", é assim mesmo que você entende a coisa como a coisa é?
Pois se for, meu caro, sinto muito.
Desconfio que o amigo está errando o caminho de casa.
 
Quero dizer que respeito sua opção religiosa,  qq que seja, até a de quem é chamado de "catimboseiro". Concordar ou não, é outra coisa.
 
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Saturday, December 05, 2009 11:35 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

 

Olá, Marcel!
Parabéns pelas reflexões lúcidas e consistentes...
[]s
José Renato
........................................
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, December 01, 2009 2:34 PM
Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

Homero,

> Nenhuma contribuição superstições deram a nossa espécie, e mesmo religiões
tiveram apenas o duvidoso mérito de "dar liga" a grupos para que combatessem
outros grupos de forma mais eficiente.

Você está focando apenas em um dos vários pontos (...apenas o../...Liga.../...grupos que combatessem...) do contexto. Dentro deste critério seu poderíamos dizer que a ciência só nos trouxe luxuria e a possibilidade de auto-destruição, ou outras bobagens. Apresentar apenas os pontos negativos sobre o tema não determina que ele seja negativo mais sim que você só está vendo-o apenas parcialmente.


> Para entender o mundo, o universo, superstições só atrapalharam, e a religião
cristão, mais do que a média, com sua "insistência criminosa e violenta" em que
tudo que é verdade já estava na Biblia e qualquer contrariedade deveria ser
´punida com a morte na fogueira.
...tudo que é verdade já estava na Biblia...

Sobre um contexto, alguns dizem isto e outros não, mas ambos têm fé ou são religiosos.
Quanto a fogueira; líderes "políticos" assassinos e intolerantes a novas idéias se intitulavam como religiosos (até o Bush o faz), mas não podemos afirmar que haja uma causa e efeito neste processo ( de ter fé) ou mesmo um modelo de comportamento único como efeito. Proporcionalmente poucos religiosos *ao serem contestados* queimaram  (...ou outras condutas violentas) outras pessoas ou não o fazem atualmente, o que invalida sua afirmação de " fé / intolerância vioenta".



> Elimine a fé cega, e o mundo a sua volta seria ainda muito parecido, seu
computador ainda funcionaria, sua expectativa de vida ainda seria de mais de 80
anos. Elimine a ciência (por exemplo, com a ICAR tendo conseguido impedir o
avanço do conhecimento, começando por matar Galileu), e o mundo a sua volta
seria outro, muito, mas muito pior.

De qualquer forma a premissa que uma exclui a outra é uma crença sua, na pratica, salvo radicalismos, isto não procede como uma regra. O "pode ocorrer" a exclusão não significa "sempre ocorre". Muitos crédulos vêem a religião como uma intepretação humana da fé, e assimilam apenas alguns pontos ou os seus próprios. A fé continuaria viva e a religião apenas parcialmente ou nem mesmo existiria.



> Renato: "Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia
vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em
mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos
de Homero. "

> Não dá para esquecer, só existe este deus, que foi inventado por sociedades
infantis e bárbaras.

Ele é reinventado (ou visualizado) diariamente por milhões de pessoas, o fato destas não escreverem novos livros intitulados como sagrados não impede que o conceito se propague ou ganhe outras interpretações diversificadas.

> O que pensa ser "mais complexo", é apenas o resultado do
esforço da teologia para "adaptar" o non sense deste deus original a maior
complexidade e sofisticação das sociedades modernas.

Ambos não passam de interpretações, ou criações,  dEle (real ou não) cada qual com seu nível de didática cabível à sua época. A humanidade desenvolve sua interpretação tanto do Universo quanto do que ela acredita ser um Deus.

> Este deus "complexo", essa "força", caso existisse, não tem a menor idéia de sua
existencia, não liga para sua vida sexual, não espera que seja "um bom cristão",
e certamente, depois de criar um universo cósmico, de BILHÕES de galáxais, e
esperar por 14 BILHÕES de anos, não se preocuparia com o que uma espécie de
micróbio de planeta faz ou deixa de fazer.

 

Ligar ou não para vida sexual e etc é credulidade (lógica coerente à uma divindade) sendo refutada por credulidade. Uma crença é infalseável, e deve ser vista como tal – com indiferença. Não adianta insistir que Deus não existe pelo motivo de criancinhas morrerem assassinadas.

> Esse deus "complexo", vendido por teologos a pessoas mais sofisticadas (enquanto
vendem o velho "deus infantil" nas igrejas e para as pessoas simples), não
existe, apenas facilita manter as aparencias.

Continua sendo interpretações distintas, a fé não se baseia apenas na leitura que rodeia o tema. As experiências individuais, reais ou não, são o que dão o maior combustível à fé.

 

> Não define a ética humana, não é fonte de moral, não tem respostas, nada.

Tem um definição de ética própria, mas que varia de acordo com a crença ou mesmo pessoas. Não se pode descartar que haja uma certa influência, como você aponta. Muitas vezes é positiva...

 

> É só a velha superstição feita de medo e solidão, e da necessidade de se manter infantil e ter um "papai do céu" a cuidar de tudo

 

Esta é uma interpretação sua...pode ser parcialmente ou totalmente refutada caso seja cobrado maiores indicativos, além de deduções, que a sustente. Continuamos falando de fé, não adianta derrubar os pés que sustentam esta mesa pois ela vai flutuar sozinha. Não é este o caminho...

 

 

> (260 mil pessoas morreram no tsunami, mas Ele deve ter um bom e justo motivo para permitir isso).

Se formos conjecturar sobre esta credulidade vários motivos podem ser levantados, mas você terá uma resposta tão crédula quanto. Não acho que seja esta a idéia...

 

> Toda essa discussão é ridícula, em especial em uma lista de ciências. É como
debater se o Ying e Yang dos chineses "previa" o positivo e negativo da
eletricidade, ou se o "ovo cósmico" dos hindus era uma alegoria para o "big
bang". É completamente maluco.

Concordo, a neutralidade e indiferença seriam melhor aplicados.



 

> Renato: " Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da
realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato
de ainda não ter sido "comprovado cientificamente". "

> Tem razão! De agora em diante dedicarei minha vida a adorar e entender o
unicórnio sagrado, os duendes mágicos, a fada do dente, Odin e Zeus, todas as
coisas ainda "não comprovadas científicamente", mas que podem ser reais e parte
da "Realidade concretamente percebível".

O contexto não se limita dedicar ou não a sua vida, mas sim como você pinta este quadro. Muitas pessoas têm fé mas isto pouco influencia suas vidas, ou se influencia mais nem sempre é da forma negativa como você aponta. Existem muitas pessoas inteligentes e éticas que se dão ao direito de acreditar em algo mais alem do comprovadamente científico, mas nem por isto queimam pessoas ou saem impondo tolices por ai. O preconceito sempre poderá ser alimentado por exemplos extremos, ligados ou não diretamente ao tema, bastará você descartar os bons exemplos... mas ai nunca será nada além de preconceito. 

A postura correta da ciência ao meu ver é a neutralidade sobre o infalseável...desta forma o posconceito como regra de avaliação sempre será preservado quando formos pensar na variedades de temas que temos por ai a serem estudados.

 
Valeus,
 
Marcel





 


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SUBJECT: Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/12/2009 17:16

Olá Marcel

Marcel: "Você está focando apenas em um dos vários pontos (...apenas o../...Liga.../...grupos que combatessem...) do contexto. Dentro deste critério seu poderíamos dizer que a ciência só nos trouxe luxuria e a possibilidade de auto-destruição, ou outras bobagens. Apresentar apenas os pontos negativos sobre o tema não determina que ele seja negativo mais sim que você só está vendo-o apenas parcialmente."

Tem razão. Mas não seria possível debater a influência de crenças, religião, aspectos históricos, antropológicos, e mesmo filosóficos em uma curta mensagem de uma lista de discussão. E não era essa minha intenção, mas justamente o contrário, defender que estes assuntos, estas questões, por mais interessantes que sejam (e são, mesmo para mim, desde que não sejam tratadas como "verdades divinas" mas como entendimento de nossa espécie e cultura) não se adequa a esta lista, pelo menos não como ponto central de debate.

Veja, o seu debate com o Takata sobre aspectos da vida no universo é igualmente longo, complexo, interessante, mas totalmente adequado ao escopo da lista. Pode durar semanas, e eu irei acompanhar com atenção.

Mas a recorrente tentativa de "enfiar" uma divindade imaginária, e as 'boas novas cristãs" em toda mensagem que pareça (pareça) ameaçar a crença nesse amigo imaginário, é cansativa e fora de propósito. Talvez o LHC deva algo a filosofia, talvez deva algo a imaginação humana, talvez deva algo a filosofia da ciência e seus conehcimentos, mas certamente nada deve a religiões, qualquer uma, e a seres imaginários.

Marcel: "Sobre um contexto, alguns dizem isto e outros não, mas ambos têm fé ou são religiosos."

Desculpe, não entendi..:0) Quem diz isto ou aquilo?

Marcel: "Quanto a fogueira; líderes "políticos" assassinos e intolerantes a novas idéias se intitulavam como religiosos (até o Bush o faz), mas não podemos afirmar que haja uma causa e efeito neste processo ( de ter fé) ou mesmo um modelo de comportamento único como efeito. Proporcionalmente poucos religiosos *ao serem contestados* queimaram (...ou outras condutas violentas) outras pessoas ou não o fazem atualmente, o que invalida sua afirmação de " fé / intolerância vioenta"."

Sim, tem razão (de novo..:-). Mas, eu perguntaria, e daí? O que isso faz para absolver a religião de seus pecados? Como exatamente a existência de estupradores libera a culpa de assassinos?

Note que as religiões não abandoram as fogueiras e perseguições por vontade própria. Foi preciso muito esforço, começando pela separação igreja/estado, para que as coisas mudassem um pouco. Se hoje a ICAR não acende foguerias, não condena cientistas a prisão domiciliar, não bane livros, não é por ter "visto a luz", mas por ter perdido poder de agir assim. Suas manifestações contra filmes e livros, recentes, mostram isso claramente. Se pudessem, acenderiam as fogueiras novamente.

O comportamento fundamentalista bastante comum nas religiões é que é perigoso, e pode aparecer mesmo na ausencia destas, certamente. Mas tem sempre uma identidade estrutural com o sistema de religião, como imposição de dogmas, perseguição a ideias diferentes, ameaça a dissidentes, etc.

Marcel: "A fé continuaria viva e a religião apenas parcialmente ou nem mesmo existiria."

Para mim, tudo bem..:-) A fé, a crença, a esperança pessoal em "algo mais", em um sentido na vida, em outra chance em outra vida, sem a religião, quase nunca é perigosa ou daninha. É a estrutura que se forma para manter o poder, para evangelizar mais adeptos, para controlar a sociedade em que surge, é que causa dano, enorme dano.

Marcel: "Ele é reinventado (ou visualizado) diariamente por milhões de pessoas, o fato destas não escreverem novos livros intitulados como sagrados não impede que o conceito se propague ou ganhe outras interpretações diversificadas."

Eu nunca disse que o conceito não se propaga. Claro que se propaga, e esse é parte importante do problema (hey, preacher, leave the kid alone..:-). Mas a cada vez mais 'teologia" é necessária para ajustar absurdos ancestrais, baseado em pensamento mágico simplista, para a mente mais sofisticada do homem moderno. Nada disso torna um milimetro maior a realidade de seres sobrenaturais, deuses ou fadas.

Marcel: "Ambos não passam de interpretações, ou criações, dEle (real ou não) cada qual com seu nível de didática cabível à sua época. A humanidade desenvolve sua interpretação tanto do Universo quanto do que ela acredita ser um Deus."

Sim, mas e daí? Como isso afeta a ciência de qualquer forma? Sim, eu sei, a filosofia da ciência, talvez, e os desdobramentos do conhecimento científico sobre as sociedades, mas o conhecimento científico propriamente dito, nada. O que sabemos sobre o Sol, seus elementos, suas forças, sua estrutura, sua idade, sua formação, etc, etc, não é afetado em absolutamente nada por estas questões, importantes, mas humanas e subjetivas.

E, o principal, estão totalmente fora do escopo de uma lista de ciências. Como eu disse ao Luiz, será um prazer continuar a conversa em PVT, e mesmo em uma lista de filosofia, mas acho que devemos manter uma linha central na lista. Nada muito radical, certamente, mas apenas para impedir a obsessão evangelista de ficar sempre batendo na mesma tecla.

Marcel: "Não adianta insistir que Deus não existe pelo motivo de criancinhas morrerem assassinadas. "

Deus de forma genérica e não definida (o que significa sem qualquer chance de fazer sentido), não, mas o deus-cristão (ou outro qualquer que sustenta religiões), baseado nas alegações de caracteristicas, propriedades, desejos e intenções do cristianismo, catolicismo, etc, não existe. Não é logicamente coerente com a morte de criancinhas, com tsunamis e 260 mil vítimas, com a aleatoriedade do mundo. Nada contra um deus tão espantosamente diferente de nós, que jamais entenderiamos nada sobre ele, que criou um universo e controla forças do Big Bang..:-) Mas qualquer coisa a "nossa imagem e semelhança", é absurdo..:-)

Marcel: "Tem um definição de ética própria, mas que varia de acordo com a crença ou mesmo pessoas. Não se pode descartar que haja uma certa influência, como você aponta. Muitas vezes é positiva..."

Muitas vezes não é. Para separar, filtrar, essas influências precisamos de mais que a própria religião, precisamos da razão. Assim, podemos "pular" um passo e passar direto ao estudo do positivo sem a religião para atrapalhar.

Marcel: "O contexto não se limita dedicar ou não a sua vida, mas sim como você pinta este quadro. Muitas pessoas têm fé mas isto pouco influencia suas vidas, ou se influencia mais nem sempre é da forma negativa como você aponta."

Como eu disse, não é que eu não ache o assunto fascinante, é que ele não se encaixa na lista, chamada CienciaList.

Recomendo a leitura deste texto, divertido e bem humorado, mas ainda assim esclarecedor sobre as decorrências e desdobramentos da crença:

Pessoas-que-acreditam-em-coisas
http://www.sobresites.com/alexcastro/artigos/pessoas.htm

Marcel: "A postura correta da ciência ao meu ver é a neutralidade sobre o infalseável...desta forma o posconceito como regra de avaliação sempre será preservado quando formos pensar na variedades de temas que temos por ai a serem estudados."

Essa é a minha posição. Não é, entretando, a de quem crê. Quem cre SABE que é verdade o que cre, e portanto não é neutra de nenhuma forma.

E o fato de ser neutro é relativo, não absoluto. Sou neutro sobre o que é infalseável, mas com restrições. Sou neutro quanto a, por exemplo, a fada do dente, infalseável, mas minha posição é a de que posso viver e agir e fazer escolhas "como se fadas do dente não existissem", sem muito risco, como escolha racional. E da mesma forma, sou neutro quanto a um ente sobrenatural que tenha poder (e desejo) de criar um universo que se pareça exatamente como se não tivesse criador ou entes sobrenaturais, mas posso agir e viver 'como se não existisse", pela falta de evidências e pelas evidências contrárias.

Se quiser continuar este interessante debate, por favor escreva para mim em PVT, ok?

Um abraço.

Homero




SUBJECT: Re: [ciencialist] lôra da UNIBAN e método científico
FROM: Rafael Picate <rpicate@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/12/2009 20:14

Caro Takata,
não se faz ciência econômica batendo fotos dos instantes e atribuindo aos governantes de plantão a paternidade das situações, medidas econômica , quanto mais no mundo macro, tem efeito muito mais distante no tempo. 
Roberto Campos e Otávio Bulhões fizeram profundas reformas que permitiram o governo posterior grandes taxas de crescimento.
 
O próprio  entrevistado do link que vc enviou atribui a situação de agora,  aos acontecimentos da década de 90, basta assistir  o vídeo.
abs,
Rafael

2009/12/6 Luiz Eduardo <luizeduardo.egroups@yahoo.com.br>
 

At 15:38 4/12/2009 +0000, you wrote:

 
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Eduardo
> Como é que o povo... e mesmo a academia...
> fotografam, descrevem, interpretam e explicam o "Real" ?

Do *mesmíssimo* modo!
O real elegeu e reelegeu FHC.
O efeito dos programas sociais de Lula é tão bom quanto (até melhor) do que o efeito inicial da implementação do real - com a queda da inflação (o imposto sobre a pobreza).
Aqui tem um trabalho acadêmico que compara o início de FHCI com os primeiros anos de LulaI:
http://www.fgv.br/cps/pesquisas/site_ret_port/
---------------
[]s,
Roberto Takata






Se isso fosse verdade...

então deveriamos, cientificamente...
assumir que esse EXPERIMENTO...
o Bolsa-Família...

é reprodutível sempre e em todo lugar que for instaurado do mesmo jeitinho, com o mesmo método.


Ou seja...
um Bolsa-Família...
criado e implementado pelo FHC, pelo Geisel...
seria o mesmo sucesso de público e crítica...


E é óbvio que isso não é verdade.


Fenômeno igualmente rico, para pensarmos as CIENCIAS ditas sociais...
é não a lôra de UNIBAN...
mas as explicações que as otoridades ditas científicas publicaram nos jornais e revistas.

Nossa "ciência" é um fenômeno...
que temos que estudar.

L.E.



SUBJECT: Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/12/2009 21:16

Renato: "O que vcs consideram que impede o conhecimento, as experiências e o desenvolvimento das Ciências quando a realidade é, digamos, como é, e se apresenta em uma "organização" estabelecida?"

É simples, até você entende (mas se recusa a aceitar, devido a fé cega que cultiva): um criador pode mudar de idéia a qualquer momento, e suas "regras" de criação podem mudar a seu bel prazer. Uma mente, uma inteligência, por definição, pressupõe intencionalidade e esta impede que se entenda o universo a partir de leis naturais, fixas e não intencionais.

Se a droga estudada pode, ou não, curar ou afetar os pacientes do estudo, mas apenas se "deus quiser" ou deixar de querer, não se pode concluir nada a partir do estudo.

Se as regras da física derivam da "vontade do criador", então não temos como saber se foram as mesmas durante os bilhões de anos de vida do universo, não podemos supor que sejam assim em outros locais do universo, e não podemos estudar o que ocorreu no passado, pois o criador pode, "intencionalmente", ter modificado as regras.

Se o criador controla "tudo", inclusive as leis da física, então não podemos concluir, a partir do desvio da órbita de Netuno, que outro corpo celeste se encontra presente, pois este desvio pode ser apenas "a vontade de deus criador".

E se abandonar essa possibilidade, e definir que deus não pode mudar as regras da física, nem interferir no estudo sobre uma nova droga, ele deixa de ser deus, por definição, em especial o deus cristão maluco e chiliquento.

Ordem e organização NÃO implicam em criação ou intencionalidade, muito menos em inteligência. Leis simples, como as forças físicas, derivadas da natureza deste universo, são suficientes para explicar a ordem que pensamos ver (e ordem é algo a ser bem definido e esclarecido).

Forças físicas naturais, e não divinas, criam a aparência de ordem em uma praia, com areia finíssima no beirada do mar, areia mais grossa a seguir, pedrinhas, pedregulhos, pedras e rochedos, cada linha bem definida e separada, como se "alguém" houvesse organizado a praia.

Cristais também se formam em determinada ordem, sem necessidade e intervenção. E sempre se forma, sempre em ordem, quer deus imaginário queira, ou não.

Um dos pressupostos da ciência, do método, é que essas regras NÃO dependem de uma mente que possa "mudar de idéia" a qualquer momento. Que o universo segue leis naturais não mutáveis, uma ordem que não depende de vontade.

Se deus quiser, pode desistir do universo e "descriar" tudo hoje à noite. Pode mudar todas as leis da física, só para ver no que dá, ou enviar chuva por 40 dias e noites para afogar todo mundo.

Renato: "Parece-me que, ao contrário, procuramos aprender Ciência porque percebemos que existem regras e leis determinadas nessa "organização". "

Regras não intencionais, não derivadas de uma mente, de desejo pessoal. Como já disse Aristoteles, se o motor primeiro começou todo movimento, depois disso não fez/faz mais nada, e é irrelevante para o universo, para o mundo e para as pessoas.

Você quer ver "deus" de qualquer jeito, e não consegue lidar com a "fé" pura, crer sem ter motivo para tanto, por isso luta desesperadamente para enxergar "evidências" do demiurgo em todo lugar. Como os que foram ensinados a acreditar que duendes causam chuva, você parece ver a "prova" da existências de duendes cada vez que chove. Ou enxergar na poça d´agua a "maravilha" do ajuste "divino" por esta se encaixar tão perfeitamente.

É um direito seu. Mas é bobagem. Leis físicas, a natureza, o universo, não são deus, não se encaixam na definição de deus, e não tem intencionalidade ou desejos, ou objetivos. O Universo apenas é.

Renato: "Atualmente, enfrentamos algo semelhante na física quântica, a qual parece não seguir as mesmas "regras" das físicas já conhecidas anteriormente... "

Mais um querendo usar a estranheza da física quantica para justificar sua crença cega..:-) Como todo adepto da New Age, e demais, está enganado. A física quantica pode ter regras estranhas, e nos causar estranhamento, mas ainda são regras não intencionais, sem uma mente por tras.

Alguns querem "provar" a telepatia com fisica quantica. Outros querem "provar" deus com a física quantica. Em ambos os casos, é bobagem derivada de pouco conhecimento sobre o assunto, aliado a um forte e desesperado desejo de crer.

Homero







--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Olá, Felipe e Thiago, gostaria que esclarecessem esse raciocínio...
>
> Há muito, intui-se que antes de tudo era o Nada, o Caos, e um Demiurgo ou algo promoveu o Cosmos: o universo "organizado".
>
> O que vcs consideram que impede o conhecimento, as experiências e o desenvolvimento das Ciências quando a realidade é, digamos, como é, e se apresenta em uma "organização" estabelecida?
>
> Parece-me que, ao contrário, procuramos aprender Ciência porque percebemos que existem regras e leis determinadas nessa "organização". Caso contrário, não valeria a pena pesquisar a fundo, bastaria saber alguns "truques" mais usuais e pronto, visto que não haveria ordem determinada e sim infinitos processos diferentes. Atualmente, enfrentamos algo semelhante na física quântica, a qual parece não seguir as mesmas "regras" das físicas já conhecidas anteriormente...
>
> Abraços
>
> José Renato
> .........................................
>
> ----- Original Message -----
> From: Thiago Stein Parra
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, December 01, 2009 10:06 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
> O que ele quis dizer é que, se uma "sabedoria maior" determinou que "as coisas são assim" então não há por que buscar causas ou razões para estas coisas - elas seriam "assim" e pronto. Isso constitui um grande atraso para o progresso do conhecimento.
>
>
> 2009/12/1 luiz silva <luizfelipecsrj@...>
>
> Olá Homero,
>
> "Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos."
>
> As coisas são de alguma forma.....o fato de se creditar isso a um criador, ou a natureza, ou ao nada, em nada atrapalha a busca pelo conhecimento. Não entendi o impedimento que vc citou.
>
> Abs
> Felipe
> --- Em ter, 1/12/09, oraculo333 <oraculo@...> escreveu:
>
>
> De: oraculo333 <oraculo@...>
> Assunto: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>
> Data: Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009, 0:22
>
>
>
> Renato: "A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. "
>
> Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos.
>
> Nenhuma contribuição superstições deram a nossa espécie, e mesmo religiões tiveram apenas o duvidoso mérito de "dar liga" a grupos para que combatessem outros grupos de forma mais eficiente.
>
> Para entender o mundo, o universo, superstições só atrapalharam, e a religião cristão, mais do que a média, com sua "insistência criminosa e violenta" em que tudo que é verdade já estava na Biblia e qualquer contrariedade deveria ser ´punida com a morte na fogueira.
>
> Elimine a fé cega, e o mundo a sua volta seria ainda muito parecido, seu computador ainda funcionaria, sua expectativa de vida ainda seria de mais de 80 anos. Elimine a ciência (por exemplo, com a ICAR tendo conseguido impedir o avanço do conhecimento, começando por matar Galileu), e o mundo a sua volta seria outro, muito, mas muito pior.
>
> Cegueira tem limite, distorção da história tem limite, e tergiversação tem limite (ou deveriam ter, para não ficar ridículo).
>
> Sim, os que nasceram antes de nós e "lutaram contra" as regras tolas e estúpidas das crenças e das religiões, não os que se submeteram, com "medo" de um amigo imaginário maluco que desanda a premiar e punir de acordo com seus "mistérios misteriosos" .
>
> Renato: "Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero. "
>
> Não dá para esquecer, só existe este deus, que foi inventado por sociedades infantis e bárbaras. O que pensa ser "mais complexo", é apenas o resultado do esforço da teologia para "adaptar" o non sense deste deus original a maior complexidade e sofisticação das sociedades modernas.
>
> Este deus "complexo", essa "força", caso existisse, não tem a menor idéia de sua existencia, não liga para sua vida sexual, não espera que seja "um bom cristão", e certamente, depois de criar um universo cósmico, de BILHÕES de galáxais, e esperar por 14 BILHÕES de anos, não se preocuparia com o que uma espécie de micróbio de planeta faz ou deixa de fazer.
>
> Esse deus "complexo", vendido por teologos a pessoas mais sofisticadas (enquanto vendem o velho "deus infantil" nas igrejas e para as pessoas simples), não existe, apenas facilita manter as aparencias.
>
> Não define a ética humana, não é fonte de moral, não tem respostas, nada. É só a velha superstição feita de medo e solidão, e da necessidade de se manter infantil e ter um "papai do céu" a cuidar de tudo (260 mil pessoas morreram no tsunami, mas Ele deve ter um bom e justo motivo para permitir isso).
>
> Renato: "Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão- enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado..."
>
> Ok, agora você "jogou a conversa no mato"..:-) Jacob "geneticista" ?!?! Ele então "já sabia" sobre o DNA, como Abraao "já sabia"...
>
> Ah, não dá, deve ser gozação, só pode ser gozação..:-) Nem o mais descontrolado "wishful think" conseguiria defender algo tão absurdo..:-)
>
> Se a leitura literal da biblia não cola mais, tente uma versão "ficção científica" a lá R. Hubard (o fundador da cientologia, também dado a inventar histórias malucas para sustentar sua religião).
>
> Renato: "Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa. "
>
> Imagem e semelhança. Sei.. Uma entidade com poder para gerar estrelas supermassivas e viver 14 BILHÕES de anos, deve mesmo ser "parecida" conosco, em forma e mente..:-)
>
> E embora a "tergiversação teológica" moderna deixe de lado o evidente absurdo de sermos "imagem e semelhança física", isso nem sempre foi verdade. Deus era, até pouco tempo, homem e muito homem.
>
> O que levou muitos teólogos a discussões delicadas, como "deus tem boca?". Se tem boca, tem esôfago? Se tem esôfago, tem estômago? Se tem estômago, tem intestino? Se tem intestino, tem... Bem, o que vem logo depois do intestino?.. :-)
>
> Gente foi queimada seguindo este "raciocínio". Outro ponto importante era se deus teria um penis. E se tivesse, qual seu uso, uma vez que a divindade maior não podia ter algo "inútil" em seu corpo.
>
> Pode parecer ridículo hoje, mas foi uma preocupação real, séria, por muitos séculos.
>
> Toda essa discussão é ridícula, em especial em uma lista de ciências. É como debater se o Ying e Yang dos chineses "previa" o positivo e negativo da eletricidade, ou se o "ovo cósmico" dos hindus era uma alegoria para o "big bang". É completamente maluco.
>
> Renato: " Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente" . "
>
> Tem razão! De agora em diante dedicarei minha vida a adorar e entender o unicórnio sagrado, os duendes mágicos, a fada do dente, Odin e Zeus, todas as coisas ainda "não comprovadas científicamente" , mas que podem ser reais e parte da "Realidade concretamente percebível".
>
> Você me convenceu, agora eu vi a luz, pronto. Portanto não precisa mais vir a lista nos "evangelizar" e explicar "a verdade verdadeira", pode ir cuidar de seus afazeres, ok?..:-)
>
> Estaremos sempre adorando a "realidade concretamente percebível mas ainda não comprovada cientificamente" do unicórnio mágico, não se preocupe mais..:-)
>
> Desculpe, mas só dá para levar na brincadeira. .:-)
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Jose Renato" <jrma@> escreveu
> >
> > Olá, Luiz, certamente vc não esqueceu que foram exatamente os que nasceram antes de nós que permitiram estarmos hoje com maior discernimento nos conhecimentos chamados de científicos? Foram exatamente os povos que souberam se organizar baseados em uma crença maior político-ético- religiosa.
> >
> > A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. Observar que o desenvolvimento das ciências foram e ainda são realizadas por pessoas que acreditam além daquilo que é "comprovado cientificamente" . Só assim, eles conseguem conhecer e comprovar o que ainda não era comprovado, entendeu?
> >
> > Somos inteligentes o suficiente para perceber que não somos os criadores ou inventores das tecnologias. .. Apenas, utilizamos o que aí está na direção de interesses geralmente de poder e lucro. Basta perceber a estupidez de nós, com apenas 125 milhões de desenvolvimento intelectual humano, já nos consideramos os maiorais e dispensamos qualquer outro Fator que nos gerou e que promove a existência.
> > Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero.
> >
> > Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão- enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado...
> >
> > Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa.
> >
> > Entendo que só avançaremos de fato nos conhecimentos científicos essenciais se mantivermos os olhos para além das utilidades mais imediatas que Ciência nos proporciona. Principalmente no que tange a humanidade integrada em si mesma e ao ambiente, visto que: com todo o acervo científico e tecnológico já obtido ainda não conseguimos viver em um mundo de paz. Qual será o conhecimento específico, a ser utilizado com sabedoria, que ainda está faltando para que isso ocorra?
> >
> > Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente" .
> > Se vc parar para pensar, vai elencar muitas coisas que utilizamos por conhecermos minimamente como se comportam em determinadas situações, mas que não sabemos nada além das aparências.
> > A revista ISTOÉ parece estar acompanhando as reincidentes discussões sobre essa questão e apresenta, nesta semana, onze perguntas para as quais a Ciência ainda não tem resposta "comprovadas cientificamente" .
> >
> > Considero que ainda é muita presunção acharmos que somos conhecedores da Realidade, que estamos quase chegando lá, para criar um ser humano sábio a partir de condensação de energia, para formar átomos, moléculas simples e complexas, sistemas bioquímicos especializados. .. Enfim, criarmos o ser sábio humano ou não para então nos considerarmos deuses criadores!!!
> >
> > Einstein considerava que duas coisas lhe pareciam não ter fim: o Universo e a estupidez humana. Sua proposta do Universo toroidal considerava que, pelo menos esse, não era infinito.
> >
> > Abraços
> >
> > José Renato
> >
> > ............ ......... ......... ......... ....
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Luiz Ferraz Netto
> > To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Sent: Friday, November 27, 2009 8:14 AM
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
> >
> > Renato: "Se vc já conseguiu entender a Existência, perceber a Realidade e responder as perguntas que todos continuamos a fazer, deixe de se omitir e nos revele."
> >
> > Caro amigo Renato, antes de vc nascer havia muito mais perguntas sem respostas: (?) que é o Sol, que é o ar, que é a luz, que é o trovão, que é o raio, que é a onda, que é a chuva, que é quase tudo ...
> > Hoje vc não pergunta mais o que é o ar, nem o que é o trovão ... de onde vc acha que saíram estas respostas? Da bíblia? do alcorão? de algum congresso eucarístico?
> > Hoje temos novas perguntas, tais como de onde provém a massa das partículas, pergunta muito mais importante que aquelas que vc ingenuamente faz e, cuja resposta, tb não estará na bíblia, nem nos pronunciamentos públicos do design inteligente .... e pode mesmo não ser respondida pelo LHC! Isto não significa que "então a massa é uma obra divina", significa apenas que aquela experiência não corroborou a hipótese ... a Ciência tentará outra! Se hoje não temos a resposta, talvez amanhã a tenhamos!
> > O que vc acha que toda a comunidade científica estará fazendo entre hoje e amanhã ... lendo a bíblia para formular novas hipóteses? Ou orando, para ver se as respostas caem do céu? Ou aguardando alguém psicografá-las? Ou esperando que algum espírito com dotes de Física exponha a matemática disso tudo numa sessão solene?
> >
> > A ingenuidade é boa na fase juvenil, já está na hora de vc passar à maturidade! Afinal, hoje se constroem pontes até com macarrão!
> >
> > aquele abraço,
> >
> > ============ ========= ======
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leo@
> > leobarretos@ ...
> > luizferraz.netto@ ...
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> > http://www.feiradec iencias.com. br
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> > ============ ========= ======
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: oraculo333
> > To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Sent: Thursday, November 26, 2009 12:31 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
> >
> >
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SUBJECT: Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/12/2009 21:23

Renato:"que achei pertinente por tratar de modo metafórico o mundo-universo como uma ponte existente. "

Não é, e nem chega perto, uma metáfora adequada, pois o universo não foi criado (não há evidências de ter sido criado), e entende-lo não é o mesmo que entender uma "ponte" construída por alguém. Mais que em Spinoza, parece ter se "inspirado" (plagiado) o relógio na praia de Paley.

Deveria ler, com atenção, O Relojoeiro Cego, de Dawkins, para desfazer o engano que o acompanha o tempo todo, de que é preciso um "relojoeiro" para gerar um ser humano (ou um "engenheiro" para o universo-ponte").

Seria mais adequado apresentar uma "ponte" gerada pela queda de árvores sobre o rio devido a uma tormenta, e os homens usando o conceito para criar pontes de verdade para melhor atravessar o mesmo.

Seu artigo é, como sempre, proselitismo religioso disfarçado (nem tão disfarçado assim), para poder enfiar as "boas novas" na lista. Desculpe, não funciona e não é relevante.

Homero


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Homero, vc parece confuso! Foi vc quem postou comentários ao meu artigo A
> PONTE, que achei pertinente por tratar de modo metafórico o mundo-universo
> como uma ponte existente. Mais ainda, por considerar que alguns moradores da
> região tinham receio de obter corpos de provas e realizar testes para saber
> de que a ponte era feita. A partir daí, mais uma vez, vc debulhou os
> conceitos de cientista todo-poderoso que mesmo sem saber define como
> verdadeiro ou impossível aquilo que não sabe, tentando desqualificar uma
> busca própria de todo ser humano inserindo figuras que lhe são caras como
> unicórnios, fada do dente, papai do céu, duendes e amigo imaginário. Apesar
> de afirmar que está fora, vc continua escrevendo seus comentários sem pensar
> ou refletir sobre a questão em pauta. Se de fato vc não quiser responder
> meus comentários é simples: não escreva nada, OK! Se escrever me citando,
> serei obrigado a lhe dar algum retorno.
> Abraços
> José Renato
> ET. Colo abaixo meu artigo A PONTE para lhe relembrar o início de seu
> desassossego.
> ...........................................
>
>
> A PONTE
>
>
>
> José Renato M. de Almeida*
>
>
>
> Em uma região longínqua, havia uma ponte ligando as duas margens de um rio.
>
> Com o passar dos anos algumas pessoas começaram a percebê-la e,
> imediatamente, a questionar sobre ela. Inicialmente, essas questões vinham
> sob um sorriso compreensivo, tolerante ou uma boa risada de deboche. Ora -
> diziam os mais apressados - ela está aí porque está! Porque sempre esteve! E
> o que antes nem era percebido passou a ser a curiosidade e o assunto de
> muitas conversas, lucubrações e motivo de muitos "causos". Quem construiu
> essa bela ponte? De que ela é feita? Para que foi construída se só agora há
> habitantes nas margens do rio?
>
> Os mais antigos do lugar diziam que tinham ouvido seus avós contarem que, há
> muito tempo, chegou um exército numeroso de homens com cabeças
> resplandecentes, alguns empunhando espadas com o brilho do sol, escalando
> torres e escadas que alcançavam os céus. Foram eles que escavaram e cravaram
> grandes tubulões na terra. Durante dia e noite, construíram a ponte em meio
> a estranhos rugidos e estrondos de trovões.
>
> Outros diziam que ela fora trazida dos céus já pronta e instalada ali mesmo
> por seres alados. Eram várias as lendas e histórias para explicar seu
> aparecimento, sua construção ou instalação. Lembramos mais algumas delas.
>
> Uns diziam que foram as intempéries climáticas agindo nas rochas, que haviam
> moldado a ponte naquele formato, por mero acaso. Outros aventavam que uma
> enorme besta de carga havia sacudido a cangalha do lombo, a qual, atirada
> longe, foi se fincar justamente daquele jeito sobre o rio... E muitas outras
> explicações.
>
> A Assembléia dos Pescadores a Molinete - APM proclamava aos seus seguidores
> que a ponte havia sido construída por um antigo senhor, muito bondoso, para
> que eles pudessem pescar com todo o conforto de cima da ponte, apreciando a
> brisa suave e o sol cálido. Já os da Congregação dos Pescadores de Tarrafa -
> CPT, afirmavam que ela fora construída para que eles pudessem pescar
> desfrutando a sombra e a água fresca sob a ponte.
>
> Muitos não entravam nessas questões metafísicas ou utilitárias de menor
> relevância, mas arranjavam um jeito de cobrar pedágio e licenças daqueles
> que a atravessavam ou a usavam para pescar.
>
>
>
> Todas essas controvérsias, porém, não bastava aos mais curiosos. Um grupo
> deles reuniu-se para procurar responder as principais questões ainda
> pendentes. Depois de pesquisar externamente as superfícies e as formas da
> ponte, decidiram investigar sua estrutura interna. Houve algum receio e até
> protestos dos mais precavidos. Alguns acreditavam que, se a ponte fosse
> perscrutada - a fim de tirar amostras para análise dos materiais internos de
> que era constituída - ela poderia desabar, caso atingisse pontos críticos de
> sustentação. Convenhamos que isso seria uma grande catástrofe para os
> habitantes da região já acostumados a andar pra lá e pra cá sobre ela. Mas
> eles não se intimidaram. Após muitas discussões decidiram remover, com
> equipamentos especiais projetados com esse objetivo, amostra do material de
> seu interior. Tiveram sucesso no projeto e divulgaram, com grande euforia, o
> resultado das análises a todos os habitantes.
>
> Foi uma época de sucesso e vitória do conhecimento. Enfim, as respostas
> estavam dadas! Os componentes usados na edificação da ponte, aqueles que
> compunham sua estrutura, não eram mais nenhum mistério.
>
>
>
> Depois disso, fizeram vários corpos-de-prova na tentativa de obter compostos
> que proporcionassem resultados práticos semelhantes em resistência,
> flexibilidade e harmonia de formas aos pesquisadores e financiadores. Muitos
> fracassos foram ocultados e as experiências de sucesso passaram a ser
> registradas e vendidas, proporcionando grandes somas de dinheiro aos seus
> "descobridores".
>
>
>
> Mesmo assim ainda havia alguns pesquisadores insatisfeitos com todas aquelas
> maravilhosas descobertas. Esses, silenciosamente, passavam dias e dias
> pensando, refletindo e conjeturando, na tentativa de redesenhar o projeto
> original da ponte. Investiam em intensas pesquisas com ultra-som, raios-x,
> ressonância magnética, cálculos complicadíssimos, e muita, muita imaginação.
>
>
>
> A grande maioria dos habitantes achava perda de tempo essas tentativas de
> resgatar o projeto original ou, pelo menos, tentar elaborar um esboço dele.
> Afinal, dizia, a ponte já estava ali totalmente pronta e utilizável. Para
> que então se preocupar com isso? Esses malucos! Será que não têm o que fazer
> de mais útil?
>
>
>
> O que de fato preocupa a nós outros, é que poucos estão empenhados em
> preservá-la. Poucos se dão conta de sua importância para a própria vida e à
> vida dos demais habitantes. Acreditamos que, se nada de concreto for
> acordado e algo de efetivo realizado, breve a ponte estará deteriorada,
> suja, contaminada e intransitável. A hora de agir já tarda.
>
>
>
> ...............................................................
>
>
>
> NOTA
>
> Esse artigo foi inspirado nas idéias do filósofo Baruc Spinoza (1569-1630)
> de que Deus é igual à natureza - Deus sive natura. Afirma, também, que a
> felicidade máxima do homem é o conhecimento de Deus e este é precisamente o
> fim ao qual a filosofia se propõe. Considera que Deus é a única substância
> existente. Com substância, Deus é a cadeia ou processo causal, a subjacente
> condição de todas as coisas, a lei e a estrutura do mundo. Esse concreto
> universo de modos e coisas está para Deus assim como uma ponte está para o
> seu projeto, sua estrutura, e as leis da matemática e da mecânica segundo as
> quais ela é construída; são estas as bases de sustentação, a condição
> subjacente, a substância da ponte; sem elas, ela cairia. (Tratado
> político-teológico)
>
>
>
>
>
> *José Renato M. de Almeida - engenheiro, aprendiz de filosofia.
>
>
>
> Salvador, 1° de maio de 2003.
>
>
>
> (Revisado em 14.05.2003)
>
>
>
> # As idéias não têm dono... Mas têm autoria!
>
> ................................................................................................
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "oraculo333" <oraculo@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Friday, December 04, 2009 10:25 PM
> Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
>
> Chega Renato..:-) Procure uma lista de discussão de religião, eu não tenho
> mais paciência para ler tanta maluquice crédula..;-)
>
> Não vejo deus aqui, não vejo deus ali, não vejo unicórnios e fadas do dente,
> portanto, não levo em consideração a existência de nenhum desses seres
> imaginários. É simples assim..:-) Se não consegue entender isso, que a
> "interação" que vê no universo não precisa de um "criador", papai do céu,
> amigo imaginário ou de duendes, bem, não posso fazer nada.
>
> Procure outra vítima para sua evangelização, eu "to fora"..:-)
>
> Homero
> .........................................................................................
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@> escreveu
> >
> > Renato: "As escrituras judaicas são mantidas integrais com muito esmero. "
> >
> > Homero: [Ainda que fosse verdade, ainda estão cheia de "moscas de frutas
> > que
> > surgem espontaneamente", ou seja, tolices, histórias sem pé nem cabeça,
> > erros crassos, e ignorância tribal ancestral de povos bárbaros.]
> >
> > .....................................................................................
> >
> > Homero, vc está me parecendo a Gagarin cheio de si afirmando: "A Terra é
> > azul! Não vejo Deus por aqui..."
> > Se vc sabe que as coisas, como as moscas, não surgem espontaneamente por
> > que
> > vc afirma que a Criação é obra do acaso, cego, idiota, sem qualquer
> > intenção?
> > Perceba que vc está fazendo uma declaração semelhante aos religiosos só
> > que
> > sem qualquer base na realidade. Basta conhecer um pouco a complexa
> > interação
> > de tudo o que existe - inclusive nossa capacidade intelectual de
> > discernir,
> > criar, imaginar... - para perceber que há um algo que é a base de tudo.
> > Identifique esse algo com qualquer denominação. É a esse algo que devemos
> > buscar. Não basta descobrir, conhecer e utilizar fenômenos que possam ser
> > úteis e comerciais. Isso é muito bom, mas não deve ser nosso objetivo
> > final,
> > visto que nos limita. A afirmação de um dos maiores cientistas,
> > Aristóteles,
> > é sintomaticamente estúpida: Já inventamos todas as máquinas (alavanca,
> > roda, roldanas, polias, espelhos côncavos e convexos, munhão, pinhão,
> > catapulta...) e já sabemos como tudo funciona no mundo, nada há mais a
> > fazer. Agora, basta ao ser humano usufruir do ócio merecido fazendo suas
> > reflexões filosóficas!
> >
> > Vc e eu somos mais que fenômenos materiais utilitários inseridos no
> > Universo. Somos parte integrante dessa realidade. Não se limite a ser
> > apenas
> > "matéria" corporal por antecipação, desnecessariamente. Não tenha medo de
> > ousar e pensar além do que os outros lhe dizem e lhe "comprovam
> > cientificamente". Será um pouco mais cansativo do que sentar sobre o que
> > os
> > outros já descobriram, exatamente porque ousaram pensar por si e não se
> > acomodaram na mesmice do já descoberto.
> > Talvez vc não queira entender porque os judeus fazem as purificações há
> > mais
> > de 3 mil anos, mesmo sem saber o que são microrganismos prejudiciais à
> > saúde? Idem, para muitas outras orientações constantes nos livros ditos
> > sagrados. Esse conhecimento empírico vem da capacidade de perceber a
> > realidade com inteligência e sabedoria.
> > Há uns 10 anos vi o barbeiro cortando o cabelo de um cara com um cuidado
> > exagerado. Pegava uns fios e aparava, outros aparava... Vim depois saber
> > porque: ele tinha verme de porco na cabeça e o couro cabeludo era fofo
> > nessa
> > área. Há tempos ele tinha se rendido à carne mais saborosa que existe e
> > comido uma costeleta de porco de beira de estrada.
> >
> > Hoje, usamos álcool gel para desinfetar as mãos porque os fabricantes
> > assim
> > o querem. Esquecem que água e sabão de coco - aquele em barra,
> > branquinho -
> > fazem melhor e bem mais barato. E assim os novos sacerdotes cientistas
> > evitam lembrar que isso já é costume consagrado há mais de três mil anos e
> > apresentam como novidade da ciência. E isso tinha de ser ensinado às
> > pessoas
> > que não tinha noção do porquê que tinham de fazer essas purificações... E
> > alguns descobridores da roda ainda utilizam diversas tolices e falácias
> > para
> > desqualificar toda uma cultura que sedimentou na ciência nossa sociedade
> > global. Faz muito bem lembrar que os acertos caminham juntos com o que não
> > deu bons resultados.
> >
> > O que devemos estar atentos é aos presunçosos que tentam vender "novidades
> > cientificamente aprovadas", que não são as mais adequadas à humanidade.
> > Caso
> > contrário, essa crença na Ciência pode se transformar em simples crendice
> > imposta aos que não sabem pensar por si mesmo. E o pior. Na ânsia de
> > descobrir algo lucrativo são cometidos crimes contra nossa própria
> > existência e contra o bem estar de todos, que podem ser irreparáveis.
> > O ser humano precisa reaprender a ser responsável em tudo e ao tudo.
> >
> > Abraços
> >
> > José Renato
> > ....................................................................
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "oraculo333" <oraculo@>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Friday, November 27, 2009 11:28 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
> >
> >
> > Renato: "Homero, um pouco de entendimento pode lhe fazer bem..."
> >
> > Engraçado, penso exatamente o mesmo de você..:-)
> >
> > Renato: "Ninguém fica achando graça de Aristóteles ter afirmado que os
> > bichos de frutas têm geração espontânea..."
> >
> > Eu certamente não faria isso, era o que ele podia fazer com o conhecimento
> > da época. Mas também não vou criar uma "exegese" elaborada para defender
> > que, embora ele tenha afirmado que bichos de fruta tem geração espontânea,
> > não era bem o que ele queria dizer, mas sim algo mais profundo, divino,
> > importante, maravilhoso, etc, e não uma bobagem sem tamanho.
> >
> > Há limites para o "non sense"..:0)
>
> (apaguei o restante)
>




SUBJECT: Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/12/2009 21:45

Renato: "Há muito, intui-se que antes de tudo era o Nada, o Caos, e um Demiurgo ou algo promoveu o Cosmos: o universo "organizado"."

Intui-se?!?!?!?!? Intui-se?!????? Quem "intui", cara pálida, e como "intuição" se encaixa em produzir conhecimento científico confiável????

Intuição???

Mesmo quando alguma "intuição", bem dirigida por anos de estudo e conhecimento profundo de um assunto, parte de um cientista, ele sabe perfeitamente que, para validar essa intuição, precisa "provar", encontrar evidências disso.

E o tal demiurgo é apenas uma, entre milhares, de superstições explicativas disponíveis em milhares de mitologias e cosmogonias. Algumas, sim, tem um "nada" ou um "caos" (que são coisas e conceitos distintos, alias), mas outras não. Algumas "intuiram" que o universo sempre existiu, ou que não existe, ou qualquer outra maluquice imaginativa.

E "demiurgo" e "algo" são coisas distintas, que tenta manter junto para "fingir" isenção e mente aberta. Mas jamais admitiria que esse "algo" não tivesse mente, intenção, objetivos, "boas novas" e toda gama de bobagens que acompanha uma divindade pessoal e intencional.

Uma energia não intencional que cause uma flutuação quantica em um "oceano de nada", que gerou o Big Bang, entre infinitos Bigs Bangs e infinitos universos nesse oceano, não serve a sua causa, nem permite espalhar as "boas novas".

Ou seja, só aceita o tal demiurgo imaginário, não a alternativa natural e naturalista, atéia (e racionalmente mais provável).

Estude outras cosmogonias, outras "superstições" além da cristã, vai descobrir que "intuição" produz milhares de diferentes explicações, cada uma mais maluca e mais doida que a outra (uma das intuições, "intuiu que o mundo é uma semi-esfera sobre elefantes que se apóiam sobre tartarugas, infinitamente). que a única forma de separar joio de trigo, conhecimento confiável e "wishful thinking" é a ciência e seu método.

E ambas não encontraram até o momento nenhuma evidência, nem a mais frágil e elusiva, de seres sobrenaturais, demiurgos ou deuses com boas novas.

Homero




SUBJECT: Re: lôra da UNIBAN e método científico
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/12/2009 22:06

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Rafael Picate <rpicate@...>
> não se faz ciência econômica batendo fotos dos instantes e
> atribuindo aos governantes de plantão a paternidade das situações,
> medidas econômica ,

Um estudo com dados ano a ano de mais de uma década é algo que não chamaria de instantâneo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: Felipe Stauffer <fsjs365@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/12/2009 00:17

Olá,

Dizem que havia 2 tipos de ordem na filosofia grega: Nomos e Physis.

De physis, a ordem natural, independente da vontade humana, surge a física. Nos anglos-saxões surge também o physician, como forma de designar o médico, de restaurar a saúde. De nomos, daonde provavelmente surge a palavra nome, era a ordem a ordem dada pela palavra, a lei, a moral e toda essa superestrutura que gera a religião no sentido de dogma. O espírito do tempo.

Essa separação continua e se manifesta em Descartes, nos res cogitans e res extensa, na separação entre ciências humanas e naturais, e se tenta uma integração a partir da constituição da physis em si, no pensamento quântico. É quando surge o experimento de Schrodinger, provavelmente, e algumas explicações sobre a sociologia da descoberta científica.

Bom, o Demiurgo é uma expressão do nomos, não da physis; é, num cálculo diferencial, uma derivação: perde uma dimensão. É um catalisador em uma determinada conjuntura, mas não evolui. Nasce herói e morre vilão.

Sobre o criador semita, há uma boa exegese sobre a cena da origem feita pelo Haroldo de Campos, e difere bastante das historinhas do catecismo. O nome do livro é Beresh'it, a Cena da Origem.

Mas são questões morais, do nomos, que não é o foco deste grupo. Tais analogias são feitas atualmente pelo grupo do Gell-Mann lá em Santa Fé.

Abraços,
F








To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: jrma@terra.com.br
Date: Sun, 6 Dec 2009 13:26:42 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

 

Olá, Felipe e Thiago, gostaria que esclarecessem esse raciocínio...
 
Há muito, intui-se que antes de tudo era o Nada, o Caos, e um Demiurgo ou algo promoveu o Cosmos: o universo "organizado".
 
O que vcs consideram que impede o conhecimento, as experiências e o desenvolvimento das Ciências quando a realidade é, digamos, como é, e se apresenta em uma "organização" estabelecida?
 
Parece-me que, ao contrário, procuramos aprender Ciência porque percebemos que existem regras e leis determinadas nessa "organização". Caso contrário, não valeria a pena pesquisar a fundo, bastaria saber alguns "truques" mais usuais e pronto, visto que não haveria ordem determinada e sim infinitos processos diferentes. Atualmente, enfrentamos algo semelhante na física quântica, a qual parece não seguir as mesmas "regras" das físicas já conhecidas anteriormente... 
 
Abraços
 
José Renato
.........................................
 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, December 01, 2009 10:06 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidadeO que ele quis dizer é que, se uma "sabedoria maior" determinou que "as coisas são assim" então não há por que buscar causas ou razões para estas coisas - elas seriam "assim" e pronto. Isso constitui um grande atraso para o progresso do conhecimento.

2009/12/1 luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
 
Olá Homero,
 
"Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos."
 
As coisas são de alguma forma.....o fato de se creditar isso a um criador, ou a natureza, ou  ao nada, em nada atrapalha a busca pelo conhecimento. Não entendi o impedimento que vc citou.
 
Abs
Felipe 
--- Em ter, 1/12/09, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:

De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade Data: Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009, 0:22

 
Renato: "A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. "

Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos.

Nenhuma contribuição superstições deram a nossa espécie, e mesmo religiões tiveram apenas o duvidoso mérito de "dar liga" a grupos para que combatessem outros grupos de forma mais eficiente.

Para entender o mundo, o universo, superstições só atrapalharam, e a religião cristão, mais do que a média, com sua "insistência criminosa e violenta" em que tudo que é verdade já estava na Biblia e qualquer contrariedade deveria ser ´punida com a morte na fogueira.

Elimine a fé cega, e o mundo a sua volta seria ainda muito parecido, seu computador ainda funcionaria, sua expectativa de vida ainda seria de mais de 80 anos. Elimine a ciência (por exemplo, com a ICAR tendo conseguido impedir o avanço do conhecimento, começando por matar Galileu), e o mundo a sua volta seria outro, muito, mas muito pior.

Cegueira tem limite, distorção da história tem limite, e tergiversação tem limite (ou deveriam ter, para não ficar ridículo).

Sim, os que nasceram antes de nós e "lutaram contra" as regras tolas e estúpidas das crenças e das religiões, não os que se submeteram, com "medo" de um amigo imaginário maluco que desanda a premiar e punir de acordo com seus "mistérios misteriosos" .

Renato: "Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero. "

Não dá para esquecer, só existe este deus, que foi inventado por sociedades infantis e bárbaras. O que pensa ser "mais complexo", é apenas o resultado do esforço da teologia para "adaptar" o non sense deste deus original a maior complexidade e sofisticação das sociedades modernas.

Este deus "complexo", essa "força", caso existisse, não tem a menor idéia de sua existencia, não liga para sua vida sexual, não espera que seja "um bom cristão", e certamente, depois de criar um universo cósmico, de BILHÕES de galáxais, e esperar por 14 BILHÕES de anos, não se preocuparia com o que uma espécie de micróbio de planeta faz ou deixa de fazer.

Esse deus "complexo", vendido por teologos a pessoas mais sofisticadas (enquanto vendem o velho "deus infantil" nas igrejas e para as pessoas simples), não existe, apenas facilita manter as aparencias.

Não define a ética humana, não é fonte de moral, não tem respostas, nada. É só a velha superstição feita de medo e solidão, e da necessidade de se manter infantil e ter um "papai do céu" a cuidar de tudo (260 mil pessoas morreram no tsunami, mas Ele deve ter um bom e justo motivo para permitir isso).

Renato: "Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão- enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado..."

Ok, agora você "jogou a conversa no mato"..:-) Jacob "geneticista" ?!?! Ele então "já sabia" sobre o DNA, como Abraao "já sabia"...

Ah, não dá, deve ser gozação, só pode ser gozação..:-) Nem o mais descontrolado "wishful think" conseguiria defender algo tão absurdo..:-)

Se a leitura literal da biblia não cola mais, tente uma versão "ficção científica" a lá R. Hubard (o fundador da cientologia, também dado a inventar histórias malucas para sustentar sua religião).

Renato: "Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa. "

Imagem e semelhança. Sei.. Uma entidade com poder para gerar estrelas supermassivas e viver 14 BILHÕES de anos, deve mesmo ser "parecida" conosco, em forma e mente..:-)

E embora a "tergiversação teológica" moderna deixe de lado o evidente absurdo de sermos "imagem e semelhança física", isso nem sempre foi verdade. Deus era, até pouco tempo, homem e muito homem.

O que levou muitos teólogos a discussões delicadas, como "deus tem boca?". Se tem boca, tem esôfago? Se tem esôfago, tem estômago? Se tem estômago, tem intestino? Se tem intestino, tem... Bem, o que vem logo depois do intestino?.. :-)

Gente foi queimada seguindo este "raciocínio". Outro ponto importante era se deus teria um penis. E se tivesse, qual seu uso, uma vez que a divindade maior não podia ter algo "inútil" em seu corpo.

Pode parecer ridículo hoje, mas foi uma preocupação real, séria, por muitos séculos.

Toda essa discussão é ridícula, em especial em uma lista de ciências. É como debater se o Ying e Yang dos chineses "previa" o positivo e negativo da eletricidade, ou se o "ovo cósmico" dos hindus era uma alegoria para o "big bang". É completamente maluco.

Renato: " Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente" . "

Tem razão! De agora em diante dedicarei minha vida a adorar e entender o unicórnio sagrado, os duendes mágicos, a fada do dente, Odin e Zeus, todas as coisas ainda "não comprovadas científicamente" , mas que podem ser reais e parte da "Realidade concretamente percebível".

Você me convenceu, agora eu vi a luz, pronto. Portanto não precisa mais vir a lista nos "evangelizar" e explicar "a verdade verdadeira", pode ir cuidar de seus afazeres, ok?..:-)

Estaremos sempre adorando a "realidade concretamente percebível mas ainda não comprovada cientificamente" do unicórnio mágico, não se preocupe mais..:-)

Desculpe, mas só dá para levar na brincadeira. .:-)

Homero

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Olá, Luiz, certamente vc não esqueceu que foram exatamente os que nasceram antes de nós que permitiram estarmos hoje com maior discernimento nos conhecimentos chamados de científicos? Foram exatamente os povos que souberam se organizar baseados em uma crença maior político-ético- religiosa.
>
> A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. Observar que o desenvolvimento das ciências foram e ainda são realizadas por pessoas que acreditam além daquilo que é "comprovado cientificamente" . Só assim, eles conseguem conhecer e comprovar o que ainda não era comprovado, entendeu?
>
> Somos inteligentes o suficiente para perceber que não somos os criadores ou inventores das tecnologias. .. Apenas, utilizamos o que aí está na direção de interesses geralmente de poder e lucro. Basta perceber a estupidez de nós, com apenas 125 milhões de desenvolvimento intelectual humano, já nos consideramos os maiorais e dispensamos qualquer outro Fator que nos gerou e que promove a existência.
> Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero.
>
> Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão- enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado...
>
> Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa.
>
> Entendo que só avançaremos de fato nos conhecimentos científicos essenciais se mantivermos os olhos para além das utilidades mais imediatas que Ciência nos proporciona. Principalmente no que tange a humanidade integrada em si mesma e ao ambiente, visto que: com todo o acervo científico e tecnológico já obtido ainda não conseguimos viver em um mundo de paz. Qual será o conhecimento específico, a ser utilizado com sabedoria, que ainda está faltando para que isso ocorra?
>
> Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente" .
> Se vc parar para pensar, vai elencar muitas coisas que utilizamos por conhecermos minimamente como se comportam em determinadas situações, mas que não sabemos nada além das aparências.
> A revista ISTOÉ parece estar acompanhando as reincidentes discussões sobre essa questão e apresenta, nesta semana, onze perguntas para as quais a Ciência ainda não tem resposta "comprovadas cientificamente" .
>
> Considero que ainda é muita presunção acharmos que somos conhecedores da Realidade, que estamos quase chegando lá, para criar um ser humano sábio a partir de condensação de energia, para formar átomos, moléculas simples e complexas, sistemas bioquímicos especializados. .. Enfim, criarmos o ser sábio humano ou não para então nos considerarmos deuses criadores!!!
>
> Einstein considerava que duas coisas lhe pareciam não ter fim: o Universo e a estupidez humana. Sua proposta do Universo toroidal considerava que, pelo menos esse, não era infinito.
>
> Abraços
>
> José Renato
>
> ............ ......... ......... ......... ....
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Friday, November 27, 2009 8:14 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
> Renato: "Se vc já conseguiu entender a Existência, perceber a Realidade e responder as perguntas que todos continuamos a fazer, deixe de se omitir e nos revele."
>
> Caro amigo Renato, antes de vc nascer havia muito mais perguntas sem respostas: (?) que é o Sol, que é o ar, que é a luz, que é o trovão, que é o raio, que é a onda, que é a chuva, que é quase tudo ...
> Hoje vc não pergunta mais o que é o ar, nem o que é o trovão ... de onde vc acha que saíram estas respostas? Da bíblia? do alcorão? de algum congresso eucarístico?
> Hoje temos novas perguntas, tais como de onde provém a massa das partículas, pergunta muito mais importante que aquelas que vc ingenuamente faz e, cuja resposta, tb não estará na bíblia, nem nos pronunciamentos públicos do design inteligente .... e pode mesmo não ser respondida pelo LHC! Isto não significa que "então a massa é uma obra divina", significa apenas que aquela experiência não corroborou a hipótese ... a Ciência tentará outra! Se hoje não temos a resposta, talvez amanhã a tenhamos!
> O que vc acha que toda a comunidade científica estará fazendo entre hoje e amanhã ... lendo a bíblia para formular novas hipóteses? Ou orando, para ver se as respostas caem do céu? Ou aguardando alguém psicografá-las? Ou esperando que algum espírito com dotes de Física exponha a matemática disso tudo numa sessão solene?
>
> A ingenuidade é boa na fase juvenil, já está na hora de vc passar à maturidade! Afinal, hoje se constroem pontes até com macarrão!
>
> aquele abraço,
>
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@ ...
> luizferraz.netto@ ...
> http://www.feiradec iencias.com. br

> ============ ========= ======
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Thursday, November 26, 2009 12:31 PM
> Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
>
>
>
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] l�ra da UNIBAN e m�todo cient�f ico
FROM: Luiz Eduardo <luizeduardo.egroups@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2009 01:26

At 20:14 6/12/2009 -0200, you wrote:
 

Caro Takata,
não se faz ciência econômica batendo fotos dos instantes e atribuindo aos governantes de plantão a paternidade das situações, medidas econômica , quanto mais no mundo macro, tem efeito muito mais distante no tempo.
Roberto Campos e Otávio Bulhões fizeram profundas reformas que permitiram o governo posterior grandes taxas de crescimento.
 
O próprio  entrevistado do link que vc enviou atribui a situação de agora,  aos acontecimentos da década de 90, basta assistir  o vídeo.
abs,
Rafael




Um mesmo fenômeno...
vira objeto de pesquisa e tese de doutorado...
sendo lido, interpretado e "cientificizado"...
apresentando conclusões não só diferentes...
mas opostas.

A única coisa coerente, entre as conclusões desses "cientistas"... e eles próprios...
é que a conclusão vem sempre "comprovar", "demonstrar", aquela hipótese que é defendida há décadas por ele próprio.

O caso da lôra da UNIBAN é paradigmático.
Muita gente escreveu about.
E, sempre, o "case" serviu para "provar" hipóteses...
que cada um dos autores já tinha.

Aqui mesmo, assistimos isso...
quando os físicos dizem que...
se não for empuxo, se não for cinemática, se não for acústica, se não for ótica, se não for estequiometria...
se não for disco voador...
então não é ciencia e não cabe discutir aqui.

Ciência é um método.
Ciência não é uma área de conhecimento.

Ciência é um método.
Ciência não é preparação de aluno e professô para o ENEM.


Mas com que argumento científico poderemos persuadir alguem disso ?


Se a "ciencia" vai ser ou não vai ser predominante em nossa cultura e civilização...
como método de observar, compreender e conviver...
com a natureza, com a vida e com as pessoas...
é a questão que está na mesa.


Por enquanto...
a "ciência" está perdendo feio.
Inclusive dentro dos nichos de "cientistas".


L.E.



==============================================




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/12/2009 05:12

----- Original Message -----
From: "oraculo333"
Sent: Sunday, December 06, 2009 9:45 PM
Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

> como "intuição" se encaixa em produzir conhecimento científico
> confiável???? Intuição???

Eu ia rebater essa idéia, mas logo abaixo você corrigiu:

> Mesmo quando alguma "intuição", bem dirigida por anos de estudo e
> conhecimento profundo de um assunto, parte de um cientista, ele sabe
> perfeitamente que, para validar essa intuição, precisa "provar", encontrar
> evidências disso.

Só não concordo com a ênfase dada inicialmente: "Mesmo quando alguma
intuição..." (o resto da frase está absolutamente correto). Pois a meu ver,
todo, todo e TODO o conhecimento cientifico começa pela intuição. Como toda
regra tem exceção, diria que as "descobertas por acaso" não começam pela
intuição, mas são relativamente raras (raio X, por ex.).

É possível que este desprezo pela intuição decorra de uma certa confusão que
costuma-se fazer entre desenvolvimento tecnológico e desenvolvimento
científico. O desenvolvimento tecnológico costuma se apoiar na praticidade e
neste caso a intuição desempenha um papel secundário. A "ciência"
paradigmática de Thomas Kuhn também sofre dessa idiossincrasia, e isso
talvez explique o porque de muitos tecnólogos simpatizarem com a visão
paradigmática. Relaciona-se também, sob certos aspectos, à confusão que
muitos fazem entre descobrir e inventar.

Mais sobre o que penso da intuição poderá ser encontrado em "A importância
da intuição": http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/editor27.htm ou
então em "Hipóteses, Teorias e Teorização":
http://ecientificocultural.com/ECC2/FilCien/cap02.htm

PS1.: Essa ementa não tem nada a ver com a briguinha que você vem
sustentando com o Renato, mesmo porque eu não estou acompanhando a mesma e
em virtude disso não quero defender nem atacar o posicionamento de nenhum
dos dois. Só não entendo porque é que você continua não acreditando em
unicórnios. ;-)

PS2.: Não confundir intuitivismo (a admitir que a ciência começa pela
intuição) com intuicionismo (doutrina que faz da intuição o instrumento
próprio do conhecimento da verdade).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] A fraude de Einstein chegou ao fim
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/12/2009 07:55

Olá,
 
É evidente que essa pessoa tem problemas psicológicos sérios.
Mas falando em erros de Einstein, há um livro(que ainda não comprei,
mas está na Livraria Cultura, Hans C. Ohaniann, intitulado: Os erros de
Einstein. Folhei-o apenas, por isso não posso fazer algum juizo a respeito.
Que Einstein  enganou-se em muitas coisas isso é sabido. Estudiosos como
Lee Smolin, em seu excelente  Três caminhos para a gravidade quântica, faz
relatos do que encontrou ao estudar as anotações de Einstein. E agradeceu
por isso, pois descobriu que Einstein era humano, também.
 
Uma das coisas que lí, na folheada que dei, foi que, na opinião do Hans, Einstein foi
um matemático medíocre. Isto, por si só, já me diz que o trabalho do homem
não é lá esses balaios todos. Einstein não foi, isto é verdade, um matemático. E não fazia segredos em 
expressar isso. Todos sabemdisso. Não é novidade. Era um físico, um cientista. E, como Leonardo da Vince,
usava a matemática apenas como um meio para expressar de modo adequado todos os aspectos de sua teoria.
Como é  para ser mesmo. Contudo, e não mais que contudo, sua contribuição à matemática não é  
desprezível. Por exemplo, suas observações sobre o cálculo tensorial foram definitivos
para a impulsão desse formalismo, pelo que a atenção dos matemáticos de então foi
dirigida para o tal, pois muitos torciam o nariz para ele(surgiu em 1901). E daí o céu foi o limite. Aliás, foi o primeiro a fazer uma
aplicação física do cálculo dos tensores que, como fofoquei acima, não suscitava interêsses 
pela maioria das almas viventes de então, apresentando-se como um "negócio" nebuloso, cheio 
de diferenciais parciais e índices que não acabavam mais, uma selva de índices, como disse o Butkov.
Einstein, simplesmente, olhou para o bicho, tirou-lhe o "pelo", e apresentou um caminho fácil e não escorradio para o nirvana
matemático.  Imaginem, só, se tivesse sido matemático".
 
Bem, espero comentários a respeito de mais uma obra sobre.
 
 
 
 
 
Sds,
Victor.
 
Talvez valha a pena uma discursão sobre o conteudo do book acima indicado,
o do Hans.
 
 
 
----- Original Message -----
From: roberto
Sent: Saturday, December 05, 2009 11:59 PM
Subject: [ciencialist] A fraude de Einstein chegou ao fim

 

SUBJECT: OT com LHC
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/12/2009 09:05

Uma jovem convidou o noivo para conhecer seus pais. Depois do jantar, o pai foi conversar com o rapaz no escritório.
__ Então, quais os seus planos? __ começou.
__ Sou estudante de Teologia __ respondeu o rapaz.
__ Admirável -- disse o pai --, mas o que fará para proporcionar um bom lar à minha filha?
__ Vou estudar e deus proverá -- explicou.
__ E como vai criar os filhos?
__ Deus proverá.
Os dois saíram do gabinete e a mãe perguntou ao marido:
__ Como foi?
__ Ele não tem dinheiro, nem perspectiva de emprego -- disse o pai. __ Mas, por outro lado, pensa que sou Deus!
 
E, para o tema político:
 
Dois amigos conversavam sobre as histórias de suas famílias quando um deles lamentou saber muito pouco de suas raízes.
__ Sempre quis que investigassem a história de minha família -- disse --, mas não posso pagar por isso. Alguma sugestão?
__ Claro -- retrucou o amigo -- candidate-se a um cargo público!
 
and end or  end & fim.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Sunday, December 06, 2009 3:18 PM
Subject: RE: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

 

reductio ad absurdum






To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: j.victor.neto@uol.com.br
Date: Sun, 6 Dec 2009 08:34:42 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

 

Caro Marcel,
 
A despeito da eloquência com você pincela suas respostas, pergunto: como você conseguiu inferir dos textos de Homero coisas como :
 
A ciência só trouxe luxúria e a possibilidade de auto-destruição ou outras bobagens?
 
Será que você, ao grafar a "prosopopéia" lamentável acima, fê-lo no sentido de mero espantar, ou foi na "vera" mesmo?
Que sapatada! Bem maior que aquela sobre o Bush!
 
Desculpe o "fê-lo" e os outros entre aspas, mas uma coisa leva a outra.
 
Só para meditar: o pai da medicina, disse há uns bons séculos: a diferença entre o remédio e  veneno está na dose!
Então, se alguém se envena com remédios, feitos orignalmente para curar, a ciência é culpada?
A ciência é culpada por coisas como bomba atômica(mais especirficamente, Einstein) ou por por todos os artefatos que levam à morte e à destruição? Numa "reflexão lúcida e consistente", é assim mesmo que você entende a coisa como a coisa é?
Pois se for, meu caro, sinto muito.
Desconfio que o amigo está errando o caminho de casa.
 
Quero dizer que respeito sua opção religiosa,  qq que seja, até a de quem é chamado de "catimboseiro". Concordar ou não, é outra coisa.
 
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Saturday, December 05, 2009 11:35 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

 

Olá, Marcel!
Parabéns pelas reflexões lúcidas e consistentes...
[]s
José Renato
........................................
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, December 01, 2009 2:34 PM
Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

Homero,

> Nenhuma contribuição superstições deram a nossa espécie, e mesmo religiões
tiveram apenas o duvidoso mérito de "dar liga" a grupos para que combatessem
outros grupos de forma mais eficiente.

Você está focando apenas em um dos vários pontos (...apenas o../...Liga.../...grupos que combatessem...) do contexto. Dentro deste critério seu poderíamos dizer que a ciência só nos trouxe luxuria e a possibilidade de auto-destruição, ou outras bobagens. Apresentar apenas os pontos negativos sobre o tema não determina que ele seja negativo mais sim que você só está vendo-o apenas parcialmente.


> Para entender o mundo, o universo, superstições só atrapalharam, e a religião
cristão, mais do que a média, com sua "insistência criminosa e violenta" em que
tudo que é verdade já estava na Biblia e qualquer contrariedade deveria ser
´punida com a morte na fogueira.
...tudo que é verdade já estava na Biblia...

Sobre um contexto, alguns dizem isto e outros não, mas ambos têm fé ou são religiosos.
Quanto a fogueira; líderes "políticos" assassinos e intolerantes a novas idéias se intitulavam como religiosos (até o Bush o faz), mas não podemos afirmar que haja uma causa e efeito neste processo ( de ter fé) ou mesmo um modelo de comportamento único como efeito. Proporcionalmente poucos religiosos *ao serem contestados* queimaram  (...ou outras condutas violentas) outras pessoas ou não o fazem atualmente, o que invalida sua afirmação de " fé / intolerância vioenta".



> Elimine a fé cega, e o mundo a sua volta seria ainda muito parecido, seu
computador ainda funcionaria, sua expectativa de vida ainda seria de mais de 80
anos. Elimine a ciência (por exemplo, com a ICAR tendo conseguido impedir o
avanço do conhecimento, começando por matar Galileu), e o mundo a sua volta
seria outro, muito, mas muito pior.

De qualquer forma a premissa que uma exclui a outra é uma crença sua, na pratica, salvo radicalismos, isto não procede como uma regra. O "pode ocorrer" a exclusão não significa "sempre ocorre". Muitos crédulos vêem a religião como uma intepretação humana da fé, e assimilam apenas alguns pontos ou os seus próprios. A fé continuaria viva e a religião apenas parcialmente ou nem mesmo existiria.



> Renato: "Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia
vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em
mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos
de Homero. "

> Não dá para esquecer, só existe este deus, que foi inventado por sociedades
infantis e bárbaras.

Ele é reinventado (ou visualizado) diariamente por milhões de pessoas, o fato destas não escreverem novos livros intitulados como sagrados não impede que o conceito se propague ou ganhe outras interpretações diversificadas.

> O que pensa ser "mais complexo", é apenas o resultado do
esforço da teologia para "adaptar" o non sense deste deus original a maior
complexidade e sofisticação das sociedades modernas.

Ambos não passam de interpretações, ou criações,  dEle (real ou não) cada qual com seu nível de didática cabível à sua época. A humanidade desenvolve sua interpretação tanto do Universo quanto do que ela acredita ser um Deus.

> Este deus "complexo", essa "força", caso existisse, não tem a menor idéia de sua
existencia, não liga para sua vida sexual, não espera que seja "um bom cristão",
e certamente, depois de criar um universo cósmico, de BILHÕES de galáxais, e
esperar por 14 BILHÕES de anos, não se preocuparia com o que uma espécie de
micróbio de planeta faz ou deixa de fazer.

 

Ligar ou não para vida sexual e etc é credulidade (lógica coerente à uma divindade) sendo refutada por credulidade. Uma crença é infalseável, e deve ser vista como tal – com indiferença. Não adianta insistir que Deus não existe pelo motivo de criancinhas morrerem assassinadas.

> Esse deus "complexo", vendido por teologos a pessoas mais sofisticadas (enquanto
vendem o velho "deus infantil" nas igrejas e para as pessoas simples), não
existe, apenas facilita manter as aparencias.

Continua sendo interpretações distintas, a fé não se baseia apenas na leitura que rodeia o tema. As experiências individuais, reais ou não, são o que dão o maior combustível à fé.

 

> Não define a ética humana, não é fonte de moral, não tem respostas, nada.

Tem um definição de ética própria, mas que varia de acordo com a crença ou mesmo pessoas. Não se pode descartar que haja uma certa influência, como você aponta. Muitas vezes é positiva...

 

> É só a velha superstição feita de medo e solidão, e da necessidade de se manter infantil e ter um "papai do céu" a cuidar de tudo

 

Esta é uma interpretação sua...pode ser parcialmente ou totalmente refutada caso seja cobrado maiores indicativos, além de deduções, que a sustente. Continuamos falando de fé, não adianta derrubar os pés que sustentam esta mesa pois ela vai flutuar sozinha. Não é este o caminho...

 

 

> (260 mil pessoas morreram no tsunami, mas Ele deve ter um bom e justo motivo para permitir isso).

Se formos conjecturar sobre esta credulidade vários motivos podem ser levantados, mas você terá uma resposta tão crédula quanto. Não acho que seja esta a idéia...

 

> Toda essa discussão é ridícula, em especial em uma lista de ciências. É como
debater se o Ying e Yang dos chineses "previa" o positivo e negativo da
eletricidade, ou se o "ovo cósmico" dos hindus era uma alegoria para o "big
bang". É completamente maluco.

Concordo, a neutralidade e indiferença seriam melhor aplicados.



 

> Renato: " Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da
realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato
de ainda não ter sido "comprovado cientificamente". "

> Tem razão! De agora em diante dedicarei minha vida a adorar e entender o
unicórnio sagrado, os duendes mágicos, a fada do dente, Odin e Zeus, todas as
coisas ainda "não comprovadas científicamente", mas que podem ser reais e parte
da "Realidade concretamente percebível".

O contexto não se limita dedicar ou não a sua vida, mas sim como você pinta este quadro. Muitas pessoas têm fé mas isto pouco influencia suas vidas, ou se influencia mais nem sempre é da forma negativa como você aponta. Existem muitas pessoas inteligentes e éticas que se dão ao direito de acreditar em algo mais alem do comprovadamente científico, mas nem por isto queimam pessoas ou saem impondo tolices por ai. O preconceito sempre poderá ser alimentado por exemplos extremos, ligados ou não diretamente ao tema, bastará você descartar os bons exemplos... mas ai nunca será nada além de preconceito. 

A postura correta da ciência ao meu ver é a neutralidade sobre o infalseável...desta forma o posconceito como regra de avaliação sempre será preservado quando formos pensar na variedades de temas que temos por ai a serem estudados.

 
Valeus,
 
Marcel





 


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Chegou Windows 7. Agora com exibição de redes sem fio. Conheça.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Buracos negro podem "construir" galáxias
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/12/2009 09:10

>José Renato
Vc acredita que há alguém ou algo que "destinou" a colisão e fusão dos objetos pesquisados?
O que vc acha que promove isso dentro de processos e "leis" que buscamos entender?<
 
Só pode ser uma entidade divina, um design inteligente, sem dúvida! Se não fosse estas miríades de divindades a física não teria lei alguma. Só tem uma lei, uma exceção, onde nem as divindades participam --- a lei da inércia.
 
[]´
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================

SUBJECT: Re: [ciencialist] lôra da UNIBAN e método científ ico
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/12/2009 11:13

[ Se a "ciência" vai ser ou não vai ser predominante em nossa cultura e civilização... como método de observar, compreender e conviver...
com a natureza, com a vida e com as pessoas... é a questão que está na mesa. ]

...................................................................
 
Olá! Grosso modo, ciência é conhecimento de...
 
Perceber, entender, copiar e explicar a realidade. Só saber não diz tudo, é preciso saber utilizar ou não os conhecimentos da melhor forma.
 
A Ciência em si mesma não é algo bom ou ruim. A utilização do conhecimento é que pode ser considerado bom ou ruim para a humanidade, para um grupo ou para uma pessoa. E aí, entra algo que está além do conhecimento empírico-científico: a Sabedoria, com 's' maiúsculo, muito cultuada e buscada pelos mais antigos...
 
Achar que o caso da Uniban-Taliban seja exceção não explica tudo. Melhor é lembrar que somos animais "comandados", inicial e profundamente, pelos instintos de sobrevivência, capazes de qualquer coisa, as mais absurdas imaginadas...
E o que nos impede de cometer esses absurdos com mais frequência? Ciência, entendimento, cultura, costume ou prática consciente da sabedoria?
 
Abraços
 
José Renato
............................................................................................ 
----- Original Message -----
Sent: Monday, December 07, 2009 12:26 AM
Subject: Re: [ciencialist] lôra da UNIBAN e método científicoAt 20:14 6/12/2009 -0200, you wrote:

Caro Takata,
não se faz ciência econômica batendo fotos dos instantes e atribuindo aos governantes de plantão a paternidade das situações, medidas econômica , quanto mais no mundo macro, tem efeito muito mais distante no tempo.
Roberto Campos e Otávio Bulhões fizeram profundas reformas que permitiram o governo posterior grandes taxas de crescimento.
 
O próprio  entrevistado do link que vc enviou atribui a situação de agora,  aos acontecimentos da década de 90, basta assistir  o vídeo.
abs,
Rafael
...........................................................................

Um mesmo fenômeno...
vira objeto de pesquisa e tese de doutorado...
sendo lido, interpretado e "cientificizado"...
apresentando conclusões não só diferentes...
mas opostas.

A única coisa coerente, entre as conclusões desses "cientistas"... e eles próprios...
é que a conclusão vem sempre "comprovar", "demonstrar", aquela hipótese que é defendida há décadas por ele próprio.

O caso da lôra da UNIBAN é paradigmático.
Muita gente escreveu about.
E, sempre, o "case" serviu para "provar" hipóteses...
que cada um dos autores já tinha.

Aqui mesmo, assistimos isso...
quando os físicos dizem que...
se não for empuxo, se não for cinemática, se não for acústica, se não for ótica, se não for estequiometria...
se não for disco voador...
então não é ciencia e não cabe discutir aqui.

Ciência é um método.
Ciência não é uma área de conhecimento.

Ciência é um método.
Ciência não é preparação de aluno e professô para o ENEM.


Mas com que argumento científico poderemos persuadir alguem disso ?


Se a "ciencia" vai ser ou não vai ser predominante em nossa cultura e civilização...
como método de observar, compreender e conviver...
com a natureza, com a vida e com as pessoas...
é a questão que está na mesa.


Por enquanto...
a "ciência" está perdendo feio.
Inclusive dentro dos nichos de "cientistas".


L.E.



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Atualizado em 07/12/2009


SUBJECT: Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2009 13:24

Victor.

Querido, releia o arquivo original, e com calma.

Marcel


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "JVictor" <j.victor.neto@...> escreveu
>
> Caro Marcel,
>
> A despeito da eloquência com você pincela suas respostas, pergunto: como você conseguiu inferir dos textos de Homero coisas como :
>
> A ciência só trouxe luxúria e a possibilidade de auto-destruição ou outras bobagens?
>
> Será que você, ao grafar a "prosopopéia" lamentável acima, fê-lo no sentido de mero espantar, ou foi na "vera" mesmo?
> Que sapatada! Bem maior que aquela sobre o Bush!
>
> Desculpe o "fê-lo" e os outros entre aspas, mas uma coisa leva a outra.
>
> Só para meditar: o pai da medicina, disse há uns bons séculos: a diferença entre o remédio e veneno está na dose!
> Então, se alguém se envena com remédios, feitos orignalmente para curar, a ciência é culpada?
> A ciência é culpada por coisas como bomba atômica(mais especirficamente, Einstein) ou por por todos os artefatos que levam à morte e à destruição? Numa "reflexão lúcida e consistente", é assim mesmo que você entende a coisa como a coisa é?
> Pois se for, meu caro, sinto muito.
> Desconfio que o amigo está errando o caminho de casa.
>
> Quero dizer que respeito sua opção religiosa, qq que seja, até a de quem é chamado de "catimboseiro". Concordar ou não, é outra coisa.
>
>
> Sds,
> Victor.
>
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Jose Renato
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, December 05, 2009 11:35 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
>
>
>
> Olá, Marcel!
> Parabéns pelas reflexões lúcidas e consistentes...
> []s
> José Renato
> ........................................
> ----- Original Message -----
> From: marcelleandro2009
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, December 01, 2009 2:34 PM
> Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
>
> Homero,
>
> > Nenhuma contribuição superstições deram a nossa espécie, e mesmo religiões
> tiveram apenas o duvidoso mérito de "dar liga" a grupos para que combatessem
> outros grupos de forma mais eficiente.
>
> Você está focando apenas em um dos vários pontos (...apenas o../...Liga.../...grupos que combatessem...) do contexto. Dentro deste critério seu poderíamos dizer que a ciência só nos trouxe luxuria e a possibilidade de auto-destruição, ou outras bobagens. Apresentar apenas os pontos negativos sobre o tema não determina que ele seja negativo mais sim que você só está vendo-o apenas parcialmente.
>
>
> > Para entender o mundo, o universo, superstições só atrapalharam, e a religião
> cristão, mais do que a média, com sua "insistência criminosa e violenta" em que
> tudo que é verdade já estava na Biblia e qualquer contrariedade deveria ser
> ´punida com a morte na fogueira.
> ...tudo que é verdade já estava na Biblia...
>
> Sobre um contexto, alguns dizem isto e outros não, mas ambos têm fé ou são religiosos.
> Quanto a fogueira; líderes "políticos" assassinos e intolerantes a novas idéias se intitulavam como religiosos (até o Bush o faz), mas não podemos afirmar que haja uma causa e efeito neste processo ( de ter fé) ou mesmo um modelo de comportamento único como efeito. Proporcionalmente poucos religiosos *ao serem contestados* queimaram (...ou outras condutas violentas) outras pessoas ou não o fazem atualmente, o que invalida sua afirmação de " fé / intolerância vioenta".
>
>
>
>
>
> > Elimine a fé cega, e o mundo a sua volta seria ainda muito parecido, seu
> computador ainda funcionaria, sua expectativa de vida ainda seria de mais de 80
> anos. Elimine a ciência (por exemplo, com a ICAR tendo conseguido impedir o
> avanço do conhecimento, começando por matar Galileu), e o mundo a sua volta
> seria outro, muito, mas muito pior.
>
> De qualquer forma a premissa que uma exclui a outra é uma crença sua, na pratica, salvo radicalismos, isto não procede como uma regra. O "pode ocorrer" a exclusão não significa "sempre ocorre". Muitos crédulos vêem a religião como uma intepretação humana da fé, e assimilam apenas alguns pontos ou os seus próprios. A fé continuaria viva e a religião apenas parcialmente ou nem mesmo existiria.
>
>
>
> > Renato: "Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia
> vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em
> mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos
> de Homero. "
>
> > Não dá para esquecer, só existe este deus, que foi inventado por sociedades
> infantis e bárbaras.
>
> Ele é reinventado (ou visualizado) diariamente por milhões de pessoas, o fato destas não escreverem novos livros intitulados como sagrados não impede que o conceito se propague ou ganhe outras interpretações diversificadas.
>
>
> > O que pensa ser "mais complexo", é apenas o resultado do
> esforço da teologia para "adaptar" o non sense deste deus original a maior
> complexidade e sofisticação das sociedades modernas.
>
> Ambos não passam de interpretações, ou criações, dEle (real ou não) cada qual com seu nível de didática cabível à sua época. A humanidade desenvolve sua interpretação tanto do Universo quanto do que ela acredita ser um Deus.
>
>
>
> > Este deus "complexo", essa "força", caso existisse, não tem a menor idéia de sua
> existencia, não liga para sua vida sexual, não espera que seja "um bom cristão",
> e certamente, depois de criar um universo cósmico, de BILHÕES de galáxais, e
> esperar por 14 BILHÕES de anos, não se preocuparia com o que uma espécie de
> micróbio de planeta faz ou deixa de fazer.
>
>
>
> Ligar ou não para vida sexual e etc é credulidade (lógica coerente à uma divindade) sendo refutada por credulidade. Uma crença é infalseável, e deve ser vista como tal - com indiferença. Não adianta insistir que Deus não existe pelo motivo de criancinhas morrerem assassinadas.
>
>
>
> > Esse deus "complexo", vendido por teologos a pessoas mais sofisticadas (enquanto
> vendem o velho "deus infantil" nas igrejas e para as pessoas simples), não
> existe, apenas facilita manter as aparencias.
>
> Continua sendo interpretações distintas, a fé não se baseia apenas na leitura que rodeia o tema. As experiências individuais, reais ou não, são o que dão o maior combustível à fé.
>
>
>
>
>
> > Não define a ética humana, não é fonte de moral, não tem respostas, nada.
>
> Tem um definição de ética própria, mas que varia de acordo com a crença ou mesmo pessoas. Não se pode descartar que haja uma certa influência, como você aponta. Muitas vezes é positiva...
>
>
>
>
> > É só a velha superstição feita de medo e solidão, e da necessidade de se manter infantil e ter um "papai do céu" a cuidar de tudo
>
>
>
> Esta é uma interpretação sua...pode ser parcialmente ou totalmente refutada caso seja cobrado maiores indicativos, além de deduções, que a sustente. Continuamos falando de fé, não adianta derrubar os pés que sustentam esta mesa pois ela vai flutuar sozinha. Não é este o caminho...
>
>
>
>
>
> > (260 mil pessoas morreram no tsunami, mas Ele deve ter um bom e justo motivo para permitir isso).
>
> Se formos conjecturar sobre esta credulidade vários motivos podem ser levantados, mas você terá uma resposta tão crédula quanto. Não acho que seja esta a idéia...
>
>
>
>
> > Toda essa discussão é ridícula, em especial em uma lista de ciências. É como
> debater se o Ying e Yang dos chineses "previa" o positivo e negativo da
> eletricidade, ou se o "ovo cósmico" dos hindus era uma alegoria para o "big
> bang". É completamente maluco.
>
> Concordo, a neutralidade e indiferença seriam melhor aplicados.
>
>
>
>
>
> > Renato: " Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da
> realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato
> de ainda não ter sido "comprovado cientificamente". "
>
> > Tem razão! De agora em diante dedicarei minha vida a adorar e entender o
> unicórnio sagrado, os duendes mágicos, a fada do dente, Odin e Zeus, todas as
> coisas ainda "não comprovadas científicamente", mas que podem ser reais e parte
> da "Realidade concretamente percebível".
>
> O contexto não se limita dedicar ou não a sua vida, mas sim como você pinta este quadro. Muitas pessoas têm fé mas isto pouco influencia suas vidas, ou se influencia mais nem sempre é da forma negativa como você aponta. Existem muitas pessoas inteligentes e éticas que se dão ao direito de acreditar em algo mais alem do comprovadamente científico, mas nem por isto queimam pessoas ou saem impondo tolices por ai. O preconceito sempre poderá ser alimentado por exemplos extremos, ligados ou não diretamente ao tema, bastará você descartar os bons exemplos... mas ai nunca será nada além de preconceito.
>
> A postura correta da ciência ao meu ver é a neutralidade sobre o infalseável...desta forma o posconceito como regra de avaliação sempre será preservado quando formos pensar na variedades de temas que temos por ai a serem estudados.
>
>
>
> Valeus,
>
>
>
> Marcel
>
>
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>
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>
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>
>
>
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>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2009 14:34


Ola Homero,
 
"Uma energia não intencional que cause uma flutuação quantica em um "oceano de nada", que gerou o Big Bang, entre infinitos Bigs Bangs e infinitos universos nesse oceano, não serve a sua causa, nem permite espalhar as "boas novas"."
 
Esta energia, antes de tudo, causou o espaço-tempo, onde, posteriormente, o princípio da incerteza e a flutuação quantica puderam existir, pois são dependente do mesmo.
 
É incorreto falarmos em flutuação qtca no nada inicial, pois o nada inicial é o nada sem espaço-tempo, não o nada onde se desenrolam fenomenos quanticos. Claro, se na nossa premissa, o universo tiver uma origem.
 
Abs
Felipe

--- Em dom, 6/12/09, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:

De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Domingo, 6 de Dezembro de 2009, 21:45

 
Renato: "Há muito, intui-se que antes de tudo era o Nada, o Caos, e um Demiurgo ou algo promoveu o Cosmos: o universo "organizado" ."

Intui-se?!?! ?!?!? Intui-se?!?? ??? Quem "intui", cara pálida, e como "intuição" se encaixa em produzir conhecimento científico confiável????

Intuição???

Mesmo quando alguma "intuição", bem dirigida por anos de estudo e conhecimento profundo de um assunto, parte de um cientista, ele sabe perfeitamente que, para validar essa intuição, precisa "provar", encontrar evidências disso.

E o tal demiurgo é apenas uma, entre milhares, de superstições explicativas disponíveis em milhares de mitologias e cosmogonias. Algumas, sim, tem um "nada" ou um "caos" (que são coisas e conceitos distintos, alias), mas outras não. Algumas "intuiram" que o universo sempre existiu, ou que não existe, ou qualquer outra maluquice imaginativa.

E "demiurgo" e "algo" são coisas distintas, que tenta manter junto para "fingir" isenção e mente aberta. Mas jamais admitiria que esse "algo" não tivesse mente, intenção, objetivos, "boas novas" e toda gama de bobagens que acompanha uma divindade pessoal e intencional.

Uma energia não intencional que cause uma flutuação quantica em um "oceano de nada", que gerou o Big Bang, entre infinitos Bigs Bangs e infinitos universos nesse oceano, não serve a sua causa, nem permite espalhar as "boas novas".

Ou seja, só aceita o tal demiurgo imaginário, não a alternativa natural e naturalista, atéia (e racionalmente mais provável).

Estude outras cosmogonias, outras "superstições" além da cristã, vai descobrir que "intuição" produz milhares de diferentes explicações, cada uma mais maluca e mais doida que a outra (uma das intuições, "intuiu que o mundo é uma semi-esfera sobre elefantes que se apóiam sobre tartarugas, infinitamente) . que a única forma de separar joio de trigo, conhecimento confiável e "wishful thinking" é a ciência e seu método.

E ambas não encontraram até o momento nenhuma evidência, nem a mais frágil e elusiva, de seres sobrenaturais, demiurgos ou deuses com boas novas.

Homero



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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/12/2009 16:33

Além de cair no problema da regressão infinita (quem criou – ou “promoveu a existência” – desse Demiurgo ou desse algo?), não está nem um pouco claro para mim o que significa “intuir” nesse contexto. Por exemplo, a intuição dos índios Tupi de que as Cataratas do Iguaçu foram criadas pelo pé de Tupã também deve ser considerada como válida?

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

 

 

Há muito, intui-se que antes de tudo era o Nada, o Caos, e um Demiurgo ou algo promoveu o Cosmos: o universo "organizado".

 

.....

 

Abraços

 

José Renato

.........................................

 


SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2009 16:45

Roberto,
Você chegou a responder ao Jandui pelas questões levantadas?
Parabéns pelo artigo...
Marcel


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> > Assim, este pequeno aumento de 0.01% do CO2 já poderia ser suficiente
> > para uma pequena alteração na temperatura global (que já faz um
> > estrago), certo?
>
> Ao que tudo indica sim. Se pudéssemos fazer uma extrapolação linear - não podemos (por conta de interações várias), mas apenas para ter uma ideia beeeeeeeeem grosseira. Se 0,03% causam uma subida de 32oC, 0,01% poderia causar uma subida de 10,67oC.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] Emails violados fazem especialista britânico em clima se afastar
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2009 01:33

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro2009"
> Você chegou a responder ao Jandui pelas questões levantadas?

Sim. Nas postagens de abril: http://genereporter.blogspot.com/2009_04_01_archive.html
===========

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: P/ Alberto - Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2009 14:02

Alberto: "Eu ia rebater essa idéia, mas logo abaixo você corrigiu:"

Ufa..:-) Ainda bem que eu corrigi..:-) Mas você tem razão, eu apenas
quis enfatizar a diferença entre a "intuição" pura, no sentido usado de
modo mais amplo, que implica em conhecimento a priori, das idéias e da
imaginação, ainda que embasadas por conhecimento prévio, que depois são
validadas ou refutadas de modo rigoroso.

Alberto: "Só não concordo com a ênfase dada inicialmente: "Mesmo quando
alguma
intuição..." (o resto da frase está absolutamente correto). Pois a meu ver,
todo, todo e TODO o conhecimento cientifico começa pela intuição. Como toda
regra tem exceção, diria que as "descobertas por acaso" não começam pela
intuição, mas são relativamente raras (raio X, por ex.)."

Sim, mas quando usa o termo intuição aqui ele difere um pouco do uso que
mencionei acima. Um conjunto de elementos entram na "intuição" do
cientista, como Kekulé exemplifica perfeitamente. Uma coisa é sonhar com
uma cobra mordendo o próprio rabo, outra é passar anos a procura de uma
solução para um complexo problema de química, acumulando enorme volume
de dados e informações, e então sonhar com a cobra mordendo o rabo para
ligar tudo em uma nova descoberta, uma nova forma de resolver o problema.

Eu diria que mais que intuição, toda descoberta começa pela imaginação,
bem embasada por conhecimento anterior (sobre os ombros de gigantes,
suponho).

Alberto: "É possível que este desprezo pela intuição decorra de uma
certa confusão que
costuma-se fazer entre desenvolvimento tecnológico e desenvolvimento
científico. O desenvolvimento tecnológico costuma se apoiar na praticidade e
neste caso a intuição desempenha um papel secundário. A "ciência"
paradigmática de Thomas Kuhn também sofre dessa idiossincrasia, e isso
talvez explique o porque de muitos tecnólogos simpatizarem com a visão
paradigmática. Relaciona-se também, sob certos aspectos, à confusão que
muitos fazem entre descobrir e inventar."

Perfeito, também acho. Descobrir um princípio básico e inventar um
aparelho voador. Mas ainda acho que a confusão maior é no sentido do
termo intuição. Uma intuição, grosso modo, é usado para explicar um
conhecimento real, verdadeiro, mas que surge sem motivo ou informação
prévia. Pessoas alegam que uma "intuição" as levou a não pegar aquele
voo que caiu e matou todo mundo. É um tanto diferente do cientista que
resolve tomar uma nova abordagem ou trilhar um caminho que outros
desprezaram, e que acaba por dar em algo útil ou correto. Ele sabe que,
se não puder demonstrar evidências, não vale nada a intuição, e sabe que
muitos outros seguiram a intuição em determinado problema, e não deu em
nada também.

Alberto: "PS1.: Essa ementa não tem nada a ver com a briguinha que você vem
sustentando com o Renato, mesmo porque eu não estou acompanhando a mesma e
em virtude disso não quero defender nem atacar o posicionamento de nenhum
dos dois. Só não entendo porque é que você continua não acreditando em
unicórnios. ;-)"

Qua, qua, qua..:-) Não se preocupe, é sempre um prazer ler suas
correções e observações sobre as conversas, inclusive as minhas..:-) E
ainda espero o chifre de unicórnio matador para me levar a acreditar
neles..:-)

Alberto: "PS2.: Não confundir intuitivismo (a admitir que a ciência
começa pela
intuição) com intuicionismo (doutrina que faz da intuição o instrumento
próprio do conhecimento da verdade)."

Por favor, onde eu assino embaixo?..:-)

Um abraço.

Homero

PS: Tem andado sumido da lista, acho que vou arrumar mais polemcias para
forçar você a entrar e comentar mais na lista..:-)



SUBJECT: Primeira nave espacial comercial
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2009 14:53

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u663085.shtml


A Virgin Atlantic apresentou nesta segunda-feira (7) a primeira nave espacial comercial para passageiros, um modelo com linhas elegantes, preta e branca, que representa uma aposta com preço alto na criação de uma industrial comercial de turismo espacial.

A empresa espera que a nave SpaceShipTwo, com asas e do tamanho de uma minivan, comece a levar turistas para a gravidade zero dentro de dois ou três anos.

Reuters/Cortesia Virgin Galactic/Divulgação

Virgin Atlantic apresentou nesta segunda-feira (7) a primeira nave espacial SpaceShipTwo, que será voltada a turistas espaciais
"Será o começo das viagens espaciais comerciais", disse o fundador da Virgin Atlantic Airways, o bilionário Richard Branson, no lançamento da nave no deserto de Mojave, na Califórnia.

Com orçamento de US$ 450 milhões, o projeto prevê a construção de seis naves espaciais comerciais que poderão levar passageiros até uma altitude suficiente para sentirem a gravidade zero e verem a curvatura da Terra contra o pano de fundo do espaço.

Uma nave de duas quilhas chamada Eve levará a SpaceShipTwo até uma altitude de 60 mil pés (18.288 m), onde a deixará. Então a nave disparará seus motores a jato e subirá para cerca de 104 km acima da Terra.

A viagem levará cerca de duas horas e meia, e os passageiros viverão a ausência de gravidade durante cerca de cinco minutos.

Mais ou menos 300 candidatos a astronautas já fizeram depósitos para fazer o passeio de US$ 200 mil, que inclui três dias de treinamento.

Com o tempo, a Virgin Galactic, a divisão da Virgin Atlantic que está promovendo os passeios espaciais, espera reduzir o preço das passagens para um valor competitivo comparado às viagens aéreas entre os EUA e a Austrália.

A unidade também estuda a possibilidade de oferecer viagens suborbitais entre destinos, algo que poderia reduzir o tempo de voo dos EUA para a Austrália das atuais 15 horas ou mais para cerca de 90 minutos.

Outras potenciais utilizações comerciais das naves incluem transportar cientistas e equipamentos para pesquisas e usar a nave transportadora para lançar pequenas cargas no espaço.

As viagens espaciais comerciais são um sonho há décadas, mas o primeiro voo espacial particular pilotado, em 2004, foi a primeira prova de que a indústria poderia realizar o sonho sem a ajuda de governos, que historicamente dominam as viagens espaciais.

Mas uma explosão letal em 2007 num teste de motor de foguete ilustrou os perigos e riscos inerentes à empreitada.

O SpaceShipOne, que está exposto no Museu Nacional do Ar e do Espaço, em Washington, já fez três voos suborbitais.

"Os últimos cinco anos foram difíceis, mas finalmente chegamos", disse Branson. "Esperamos que, nas próximas décadas, dezenas ou até centenas de milhares de pessoas tenham a chance de ir para o espaço."

Um programa de dez meses de voos de teste atmosférico deve começar na terça e ser seguido por extensos voos de teste no espaço, antes de começarem os voos com passageiros, o que está previsto para acontecer em 2011 ou 2012.





SUBJECT: Informe da administração da lista
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2009 23:19

Caros membros do c-list,

Queria pedir desculpas pela liberação inopinada de spam algumas semanas atrás.

Esta lista é moderada e as mensagens são liberadas manualmente pelos moderadores, entre outras coisas, justamente para evitar a distribuição de spams.

O que ocorreu, provavelmente, foi uma falha na comunicação entre o Yahoo!Groups e o BOL. O Y!G enviava avisos sobre mensagens pendentes ao meu email da administração da lista. Isso era feito já há um bom tempo. Mas, aparentemente, por algum motivo, o email do BOL passou a responder à central da Y!G que deve ter interpretado tais respostas automáticas como sinal de liberação das mensagens em fila.

Toda vez que eu acessava a página de administração da lista para a liberação das mensagens, elas já haviam sido distribuídas automaticamente.

Parece que o problema foi sanado ao suspender a opção de notificação das novas mensagens - as novas mensagens estão entrando na fila e aguardando normalmente a liberação manual.

Peço desculpas por transtornos gerados.

Cordialmente,

Roberto Takata



SUBJECT: Fw: [ciencialist] Relatividade
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2009 23:32

[ Se o espaço não curva então o que curva são as velocidades. ]
........................................................................

Olá, Rabelo!

Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo.
A curvatura observada é na trajetória da luz quando passa perto de astros de
grande massa e gravidade.

O teste considerado como comprovação da teoria de Einstein, foi feito em
relação da passagem de um raio de luz próximo ao Sol. A trajetória revelou
um desvio tipo atração ao passar próximo ao Sol. Esse desvio pode ser
provocado pela massa do Sol e/ou pela densidade de partículas existentes no
espaço próximo do Sol, provocando a refração da luz naquele trecho.

Algo semelhante observamos quando mergulhamos uma régua em um balde de
água... Parece-nos que a régua está quebrada em determinado ponto, devido a
diferença de densidades dos dois meios onde a régua reflete a luz: ar e
água. Nem por isso poderíamos afirmar que o espaço tem aresta ou quina.

Desse modo, o efeito visualizado como um desvio percebido na trajetória da
luz não me autoriza afirmar que isso está ocorrendo também na "estrutura" ou
no tecido espacial, devido a "curvatura do espaço" naquela zona específica
de densidades diversas.

Abraços

José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: <rebelofernandes@sapo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, November 26, 2009 9:29 PM
Subject: [ciencialist] Relatividade



Existe um tema sobre relatividade que gostava de por ao grupo:
Quando se analisa os princípios da relatividade de Einstein depara-se
com a curvatura do tempo.
Ao ver com atenção conclui-se que a curvatura do tempo, e o seu valor
só é possível para um espaço não curvado.
Resumindo:
No referencial V
tv = 2L / C
2L = tv C
No referencial O
to = 2L/(C^2-V^2)^0.5
2L = to (C^2-V^2)^0.5
Em seguida é igualado o estaço em V com o espaço em O.
2L = 2L
tv C = to (C^2-V^2)^0.5
tv/to = (1-V^2/C^2)^0.5
É este o valor da curvatura do tempo.
Este valor só é possível com comprimentos iguais, 2L = 2l, ou seja com
espaços não curvados.
Se o espaço não curva então o que curva são as velocidades.
Quem quer abordar o assunto?
espero comentários.

Rebelo Fernandes



SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2009 23:54

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@...>
> Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo.

Definição de quem?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/12/2009 10:08

      


>Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo.
>A curvatura observada é na trajetória da luz quando passa perto de astros de
>grande massa e gravidade.
 
Muito ao contrário. A trajetória curva da luz se dá devido à curvatura do espaço. É justamente a interpretação geométrica da gravidade postulada por Einstein que diz que o espaço curva devido à energia/matéria.

[],s
 
Belmiro


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Relatividade
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2009 11:36

O fato de alguém confundir refração com curvatura do espaço indica que essa
discussão não vai dar em nada.

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay.com.br
http://www.lunabay.com.br/
http://twitter.com/alvaro_augusto


-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Jose Renato
Enviada em: terça-feira, 8 de dezembro de 2009 23:33
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Fw: [ciencialist] Relatividade

[ Se o espaço não curva então o que curva são as velocidades. ]
........................................................................

Olá, Rabelo!

Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo.
A curvatura observada é na trajetória da luz quando passa perto de astros de

grande massa e gravidade.

O teste considerado como comprovação da teoria de Einstein, foi feito em
relação da passagem de um raio de luz próximo ao Sol. A trajetória revelou
um desvio tipo atração ao passar próximo ao Sol. Esse desvio pode ser
provocado pela massa do Sol e/ou pela densidade de partículas existentes no
espaço próximo do Sol, provocando a refração da luz naquele trecho.

Algo semelhante observamos quando mergulhamos uma régua em um balde de
água... Parece-nos que a régua está quebrada em determinado ponto, devido a
diferença de densidades dos dois meios onde a régua reflete a luz: ar e
água. Nem por isso poderíamos afirmar que o espaço tem aresta ou quina.

Desse modo, o efeito visualizado como um desvio percebido na trajetória da
luz não me autoriza afirmar que isso está ocorrendo também na "estrutura" ou

no tecido espacial, devido a "curvatura do espaço" naquela zona específica
de densidades diversas.

Abraços

José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: <rebelofernandes@sapo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, November 26, 2009 9:29 PM
Subject: [ciencialist] Relatividade



Existe um tema sobre relatividade que gostava de por ao grupo:
Quando se analisa os princípios da relatividade de Einstein depara-se
com a curvatura do tempo.
Ao ver com atenção conclui-se que a curvatura do tempo, e o seu valor
só é possível para um espaço não curvado.
Resumindo:
No referencial V
tv = 2L / C
2L = tv C
No referencial O
to = 2L/(C^2-V^2)^0.5
2L = to (C^2-V^2)^0.5
Em seguida é igualado o estaço em V com o espaço em O.
2L = 2L
tv C = to (C^2-V^2)^0.5
tv/to = (1-V^2/C^2)^0.5
É este o valor da curvatura do tempo.
Este valor só é possível com comprimentos iguais, 2L = 2l, ou seja com
espaços não curvados.
Se o espaço não curva então o que curva são as velocidades.
Quem quer abordar o assunto?
espero comentários.

Rebelo Fernandes



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SUBJECT: Ciência e religião segundo Bradbury
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/12/2009 11:59

Ciência e religião segundo Bradbury

A revista Veja desta semana (26/10/05) publicou pequena entrevista com o famoso escritor de ficção científica Ray Bradbury, de 85 anos. Ele é considerado um dos papas desse gênero literário. São dele clássicos como Fahrenheit 451 e as Crônicas Marcianas. Duas das perguntas feitas pelo repórter Jerônimo Teixeira chamam a atenção, no contexto das discussões sobre ciência e religião:

Um de seus personagens diz que o erro da civilização foi ter dissociado ciência de religião. Por quê?
Há anos freqüento debates nas universidades sobre esse tema, e há sempre animosidade entre cientistas e religiosos. Isso tem de acabar. Algo nos criou. Podemos discutir que nome daremos a isso – universo, Deus, o que quer que seja. Mas essa é uma discussão ridícula. O importante é assumirmos, também nós, um papel de criadores. Estamos em dívida com o universo pelo maravilhoso dom da vida.

Qual a sua opinião sobre o debate entre a biologia e os criacionistas?
Eles deveriam parar de discutir, pois nenhum dos dois lados tem provas. Deveríamos parar com essas brigas e compreender melhor uns aos outros. Gastar nossa energia de forma criativa, para que possamos ir a Marte e, de lá, prosseguir para Alfa Centauri, a estrela mais próxima de nosso sistema. Devemos todos falar com uma só voz: religião, arte e ciência devem ser uma coisa só.



SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/12/2009 15:11

Belmiro: "Muito ao contrário. A trajetória curva da luz se dá devido à curvatura do espaço. É justamente a interpretação geométrica da gravidade postulada por Einstein que diz que o espaço curva devido à energia/matéria."

E mais ainda, não é o desvio que leva a conclusão sobre a curvatura do espaço, mas a relatividade, as equações da teoria, que levaram a previsão de que deveria haver um desvio, a ser procurado (e encontrado) na trajetória da luz de uma estrela ao passar ao lado de um corpo de grande massa.

O desvio é uma previsão da teoria, não o inverso. Uma previsão confirmada, o que aumenta a segurança da validade da teoria. E é um desvio dentro do previsto, não uma variação conforme a densidade. Qual a chance de uma teoria "prever" um desvio, este ser medido posteriormente exatamente como previsto, e uma coisa nada ter a ver com a outra (pura sorte).

Outro ponto é que a curvatura do espaço/tempo do universo é algo diferente da curvatura causada pela massa do sol ou de estrelas e planetas. Esta é local, a curvatura do espaço do universo uma característica geral do mesmo.

Ainda que todo universo estivesse vazio, sem nenhuma massa, nenhum astro ou planeta, nenhuma matéria, ainda assim o espaço seria geometricamente "curvo". É uma característica intrínseca ao espaço de Einstein. O espaço euclidiano seria plano.

1. o espaço esférico tem curvatura positiva (K>0);
2. o espaço euclideano tem curvatura nula (K=0);
3. e o espaço hiperbólico tem curvatura negativa (K<0).

Espaço curvo e espaço "curvado" pela massa, são coisas diferentes.

E ainda que tente explicar a curvatura da luz pela "densidade de partículas" (o que causaria desvios variáveis e não exatos como previsto pela relatividade), precisa também explicar a órbita de Mercúrio, que também segue a previsão da teoria da relatividade.

Boa parte do problema parece estar em nossa incapacidade de "imaginar" esses conceitos. É fácil ver a "curvatura" de um espaço bidimensional, basta flexionar uma folha de papel. O "plano" se curva em uma dimensão inexistente no espaço bidimensional, e podemos "ver" essa curvatura.

Entretanto, matematicamente, é possível "curvar" um espaço tridimensional, mas é impossível "visualizar" essa curvatura, não importa o quanto se tente. Então nos parece "pouco natural" e absurdo até, que o universo, um espaço tridimensional, possa ter uma "curvatura".

Infelizmente, o universo não liga a mínima para nossa incapacidade cognitiva de entende-lo..:-)


Homero

PS: Renato: "Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo."

O termo "por definição" não se aplica neste caso, uma vez que nada na definição de espaço conflita com as características utilizadas na na mesma. O espaço não poderia ser curvo "por definição" apenas se em sua definição houvesse algo que determinasse que fosse "não-curvo".



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...> escreveu
>
>       
>
>
>
>
> >Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo.
> >A curvatura observada é na trajetória da luz quando passa perto de astros de
> >grande massa e gravidade.
>  
> Muito ao contrário. A trajetória curva da luz se dá devido à curvatura do espaço. É justamente a interpretação geométrica da gravidade postulada por Einstein que diz que o espaço curva devido à energia/matéria.
>
> [],s
>  
> Belmiro
>
>
> ____________________________________________________________________________________
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
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>




SUBJECT: Re: Ciência e religião segundo Bradbury
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/12/2009 18:47

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr" <marcelomjr@...>
> A revista Veja desta semana (26/10/05) publicou pequena entrevista
> com o famoso escritor de ficção científica Ray Bradbury, de 85 [...]
> Qual a sua opinião sobre o debate entre a biologia e os criacionistas?
> Eles deveriam parar de discutir, pois nenhum dos dois lados tem
> provas.

Da série: Como acabar com sua reputação em uma frase...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Ciência e religião segundo Bradbury
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/12/2009 19:44

Eu sempre gostei muito dos livros do Bradbury (Cronicas Marcianas é ótimo), mas como cientista, ele é um ótimo escritor..:-) Quer dizer então, entre criacionismo e a biologia, nenhum lado tem "provas"?!?!? Caduco ou bêbado, seriam meus palpites..:0)

Na verdade, acho que é mais um "leigo" sendo perguntado sobre o que não entende, ciência, e iludido pela forte propaganda criacionista na mídia. Uma pena.

O trecho sobre "sermos feitos" também é de uma tolice (ou ingenuidade) ímpar: "Algo nos criou. Podemos discutir que nome daremos a isso – universo, Deus, o que quer que seja. Mas essa é uma discussão ridícula."

Pelo contrário, é fundamental, já que é entre "algo" não intencional, resultado de forças naturais sem inteligência, e "algo" intencional, inteligente, que criou porque quis criar (tem objetivos e intenções) que estamos a debater, e que cria a separação entre religião (cega) e ciência (necessidade de evidências para concluir por algo).

Cientistas defendem que não há evidências de que o "algo" tenha qualquer tipo de inteligência, ou intenção, religiosos defendem que "sabem" que esse algo não apenas tem inteligência e criou tudo intencionalmente, como tem objetivos para essa criação.

Longe de uma "discussão ridícula", é a base da separação entre superstição e conhecimento científico.

Uma pena, mesmo, são excelentes livros os que ele escreveu, podia se limitar a isso.:-\

Homero






--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr" <marcelomjr@...> escreveu
>
> Ciência e religião segundo Bradbury
>
> A revista Veja desta semana (26/10/05) publicou pequena entrevista com o famoso escritor de ficção científica Ray Bradbury, de 85 anos. Ele é considerado um dos papas desse gênero literário. São dele clássicos como Fahrenheit 451 e as Crônicas Marcianas. Duas das perguntas feitas pelo repórter Jerônimo Teixeira chamam a atenção, no contexto das discussões sobre ciência e religião:
>
> Um de seus personagens diz que o erro da civilização foi ter dissociado ciência de religião. Por quê?
> Há anos freqüento debates nas universidades sobre esse tema, e há sempre animosidade entre cientistas e religiosos. Isso tem de acabar. Algo nos criou. Podemos discutir que nome daremos a isso – universo, Deus, o que quer que seja. Mas essa é uma discussão ridícula. O importante é assumirmos, também nós, um papel de criadores. Estamos em dívida com o universo pelo maravilhoso dom da vida.
>
> Qual a sua opinião sobre o debate entre a biologia e os criacionistas?
> Eles deveriam parar de discutir, pois nenhum dos dois lados tem provas. Deveríamos parar com essas brigas e compreender melhor uns aos outros. Gastar nossa energia de forma criativa, para que possamos ir a Marte e, de lá, prosseguir para Alfa Centauri, a estrela mais próxima de nosso sistema. Devemos todos falar com uma só voz: religião, arte e ciência devem ser uma coisa só.
>




SUBJECT: Processador quântico programável roda pela primeira vez.
FROM: "Ricardo D. Kossatz" <ricardodk@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/12/2009 20:20

Redação do Site Inovação Tecnológica - 09/12/2009

Processador quântico programável roda pela primeira vez.

Físicos do Instituto Nacional de Metrologia e Tecnologia (NIST) dos Estados Unidos demonstraram o funcionamento prático do primeiro "processador universal" quântico programável.

Esta é a primeira vez que a computação quântica vai além da realização de tarefas individuais usando qubits.

Processador quântico

Ainda não é um processador quântico no sentido integral do termo, que possa rivalizar com os atuais processadores eletrônicos, mas é um módulo que poderá ser usado para compor o processador de um futuro computador quântico.

Usando dois qubits, os pesquisadores viabilizaram a realização de cálculos computacionais previstos em um programa que combina entradas numéricas para computar os diversos passos previstos em um algoritmo lógico.

"É um passo importante rumo ao grande objetivo de fazer cálculos com inúmeros qubits. A ideia é ter vários desses módulos processadores, ligando-os para construir um processador quântico real," disse David Hanneke, principal autor da pesquisa.

Qubits de íons

O módulo de processamento quântico armazena as informações binárias (0s e 1s) em dois íons de berílio, átomos eletricamente carregados que são mantidos isolados em armadilhas magnéticas, sendo manipulados por lasers ultravioleta. Dois íons de magnésio também mantidos nas armadilhas ajudam a resfriar os íons de berílio, preservando seus estados.

Qubits de íons representam apenas uma dentre várias possibilidades que estão sendo exploradas para a construção de qubits para um computador quântico - veja Diamante tem qubit natural para construção de computadores quânticos.

Os cientistas podem manipular os estados de cada um dos qubits de berílio, incluindo colocá-los em uma superposição de valores 0 e 1 ao mesmo tempo, uma das maiores vantagens do processamento da informação no mundo quântico.

Eles também conseguiram demonstrar o entrelaçamento, um fenômeno quântico que liga as propriedades dos dois íons mesmo quando os dois estão fisicamente separados, algo que Einstein chamou "átomos assombrados - veja Átomos assombrados de Einstein abrem caminho para computação quântica.

Processador universal

Usando os dois fenômenos quânticos, os cientistas do NIST executaram 160 rotinas diferentes usando apenas os dois qubits.

Embora haja um número infinito de possíveis rotinas para programas de dois qubits, os cientistas afirmam que o conjunto das 160 rotinas escolhidas é grande e variado o suficiente para representar todas as possibilidades, o que lhes daria o direito de chamar seu processador quântico de dois qubits de um "processador quântico universal."

Cada programa, selecionado aleatoriamente, rodou 900 vezes, dando resultados precisos em 79% do tempo. O tempo de execução foi de 37 milissegundos para cada rodada de cada programa.

A redução da taxa de erros é um dos principais desafios a serem enfrentados agora pelos pesquisadores. A precisão deve ser elevada substancialmente, caso contrário uma parcela significativa dos ganhos da computação quântica poderá ser perdida como "overhead" necessário para corrigir erros.

fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=processador-quantico-programavel-roda-pela-primeira-vez&id=010150091209



SUBJECT: Uma Espiral Azul nos céus da Noruega: Stargate?
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 09/12/2009 20:39

espiralnoruega

Mistério de espiral azulada de luz pairando sobre a Noruega
Um fenômeno de luz misterioso apareceu sobre a Noruega na última noite deixando milhares de residentes ao norte do país estupefatos. Testemunhas de Trøndelag a Finnmark compararam o avistamento incrível a tudo, de um foguete russo a uma onda de choque – embora ninguém ainda tenha mencionado OVNIs. O fenômeno começou com o que pareceu uma luz azulada que aparentava subir aos céus atrás de uma montanha. Ele parou no meio do ar, e começou a circular. Em segundos a espiral gigante havia cobrido todo o céu. Então um raio verde-azulado de luz disparou de seu centro – durando de dez a doze minutos até desaparecer por completo do céu.
O Instituto Meteorológico Norueguês foi inundado de telefonemas depois da tempestade de luz – que astrônomos dizem não parecer estar conectado a uma aurora, tão comum nessa área do mundo. O mistério se aprofunda enquanto hoje à noite a Rússia negou ter conduzido testes na área”.
[Daily Mail: Mystery as spiral blue light display hovers above Norway]

O fenômeno também foi registrado em vídeos:

Assista ao vídeo

Mas já foi explicado. Apesar da negativa inicial dos russos, explorada pelo jornal britânico, a imprensa norueguesa já informa que se tratou sim do teste malsucedido de um míssil Bulava, lançado de um submarino. O caso é interessante porque apesar da negativa inicial dos russos – talvez embaraçados por causa da falha do teste – suas mensagens de rádio a respeito foram interceptadas e partilhadas na internet.

Se foi nada mais que o lançamento de um foguete, de onde veio a espiral? Bem, foi um lançamento malsucedido, e tudo indica que um dos estágios começou a girar fora de controle, criando a espiral com a ejeção de gases – que ao vivo não deveria ser tão espetacular como na fotografia, capturada em uma longa exposição, e sim mais próxima do que se pode ver no vídeo. Os gases aparecem luminosos porque a grandes alturas, refletem a luz solar.

Adeptos de teorias de conspiração provavelmente questionarão a negativa inicial dos russos e sustentarão a idéia de que a explicação do míssil é uma tentativa de encobrir a “Verdade” de que um portal interdimensional se formou sobre os céus nórdicos, mas então, terão o problema de que falhas espetaculares de mísseis russos gerando exatamente o mesmo show de luzes não são inéditos.

Em nossa galeria de fotos OVNI abordamos um vídeo capturado em Tomsk, Rússia, em 14 de setembro de 2006 em que fica mais evidente como o lançamento de foguete pode começar com colunas de luz para, depois de uma falha, gerar as espirais luminosas. A aparência é idêntica. Naquele caso também se associou a espiral no céu a um “portal interdimensional”.

Assista ao vídeo

Claro, talvez este fosse ainda outro portal interdimensional encoberto pela Grande Conspiração com a explicação de um foguete. Portais interdimensionais talvez realmente subam aos céus, exatamente como um foguete. Ou talvez fosse um portal interdimensional lançado por um foguete? As possibilidades são infinitas.

O caso ainda ecoa o clássico da ufologia, o das Ilhas Canárias de 1976, outro lançamento de míssil confundido e promovido até hoje como um mistério.

Estas podem ser espaçonaves, mas são bem terrestres. [Com agradecimentos a todos que sugeriram a notícia, e com informações de Vicente Juan Ballester-Olmos, James Oberg, Meio Bit, Phil Plait]


SUBJECT: Revista sobre História da Ciência no Brasil (3 volumes)
FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2009 00:32

A Scientific American Brasil (da editora Duetto), que já havia lançado uma
coleção de 7 revistas
intitulado "História da Ciência", também lançou, recentemente, a coleção
"História da Ciência no Brasil". São 3 revistas (volume 1, volume 2 e
volume 3).

O volume 1 saiu em meados de novembro/2009; o volume 2 saiu no iniício de
dezembro/2009.
O volume 3 deve sair em meados de dezembro/2009.

Só dei uma "passada de olhos", e não sei precisar a qualidade do material,
mas parece ser bem interessante,
mesmo que seja apenas para tomar conhecimento de cientistas brasileiros
cujos nomes dificilmente chegam
ao conhecinento do público em geral, ou mesmo ao conhecimento de estudantes
de cursos científicos.

Abaixo, um resumo do conteúdo.

Volume 1 - de 1500 a 1920
------------------------------------
APRESENTAÇÃO
Desafio de cinco séculos, a pesquisa científica no Brasil

1500-1807
Mestre João observa o céu e faz primeiro registro de ciência

1808-1821
Chegada da corte abre as portas para a ciência

1822-1870
Estradas de ferro e medicina alteram qualidade de vida

1871-1920
A belle époque e suas repercussões no Brasil



Volume 2 - de 1921 a 1969
------------------------------------
APRESENTAÇÃO
Nacionalismo e energia nuclear

1921 - 1940
A percepção do futuro no intervalo entre as guerras

1941 - 1952
O nascimento de uma estrela, o despontar da ciência no país

1953 - 1962
Brasil no contexto da big science

1963 - 1969
Turbulência política e a criatividade dos anos 60

Atenciosamente
Paulo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Buracos negro podem "construir" galáxias
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2009 02:23

Luiz, como vc deve ter percebido, essa reflexão é lógica, natural e de resposta difícil. Naturalmente vc é induzido a questionar qual/o quê/quem é o gerador do universo. Induz vc imaginar o incriado que existe desde sempre... E que, a partir dele, tudo se realiza. Essa Realidade é que tentamos alcançar com nossos limitados mas fundamentais sentidos, vontade e intelecto...
 
Esqueça o caricato deus religioso que tanto incomoda aos admiradores da Ciência.
Exercite sua curiosidade e capacidade de análise, pensando no agente primeiro dessa Realidade em que existimos.
Muitos ficam confusos e preferem não pensar nisso. Melhor fazer brincadeirinha...
 
Abraços
 
José Renato
.........................................
----- Original Message -----
Sent: Monday, December 07, 2009 8:10 AM
Subject: Re: [ciencialist] Buracos negro podem "construir" galáxias

>José Renato
Vc acredita que há alguém ou algo que "destinou" a colisão e fusão dos objetos pesquisados?
O que vc acha que promove isso dentro de processos e "leis" que buscamos entender?<
 
Só pode ser uma entidade divina, um design inteligente, sem dúvida! Se não fosse estas miríades de divindades a física não teria lei alguma. Só tem uma lei, uma exceção, onde nem as divindades participam --- a lei da inércia.
 
[]´
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
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Atualizado em 08/12/2009


SUBJECT: Re: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2009 03:10

Bem, essa conversa não apenas não vai dar em nada como está uma briga pessoal.

Vou suspender o tópico. As mensagens na fila serão deletadas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade
FROM: rebelofernandes@sapo.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2009 11:35

A luz comporta-se como uma outra qualquer massa sob a acção de um
campo gravtico.
Falamos de mecânica de energias.
Tal como a massa o fotão tem energia e como tal mudará a sua
trajectória ao passar junto de uma massa considerável.
Dizer que o desvio de um fotão corresponde à curvatura do espaço não é
de modo alguma a curvatura do espaço.
Para se calcular um possível aumento desse efeito, seria necessário
controlar as permissas de um modo que me parece impossível.
Por exemplo, a distância a que se encontra a estrela. ainda hoje não
se sabe fazer o cálculo com rigor,quanto mais à data das experiências.
O fotão tem sempre que curvar sob a acção de um campo gravítico, só se
não tivese energia é que não curvaria.
Quem criou a ideia da curvatura do espaço foi Einstein.
Se você reparar a curvatura do tempo resulta de espaços iguais.
Depois ele entra com este valor para o cálculo da curvatura do espaço.
Não podemos concluir que um espaço é curvado, quando o factor que o
gera provem de espaço não curvado.
Há aqui uma contradição.
O espaço não pode curvar e não curvar ao mesmo tempo.
Lembra-se do triângulo?
Hipotenusa - Cto
Cateto horizontal - Vto
Cateto vertical C tv
Pitáguras há muito tempo já definiu que o quadrado da hipotenusa é
igual ao quadrado dos catetos.
(Cto)^2 = (Vto^2)+(Ctv)^2
to^2(C^2-V^2)= (Ctv^2
to (C^2-V^2)^0.5 = C tv
Espaço = espaço
tv/to = (1-V^2/C^2)^0.5
A curvatura do tempo resulta de espaços iguais, portanto não curvados.
Quando se aplica o 2º postulado de Einstein:
Lv = tv C
Lo = to C
Lv = tv/to Lo
tv/to é função de L=L, como tal nunca poderia gerar espaço curvado.
O que devia ter sido feito era:
No referencial V:
Lv = tv Cv
No refrencial O:
Lo = to Co
Então igualar o espaço:
tv Cv = to Co
tv C = to (C^2-V^2)^0.5 da curvatura do tempo.
Dividindo uma pela outra:
Cv/C = Co/(C^2-V^2)^0.5
Cv = Co / (1-V~2/C^2)^0.5
Cv = Co to/tv
Pois não é o espaço que curva, o que curva são as velocidades.
O 2º postulado teria que ser diferente:
O espaço percorrido pela luz é constante nos tempos curvados e
equivalentes em todos os referenciais.

Percebeu a questão, um factor gerado por um espaço não curvado não
pode originar um espaço curvado.

Um abraço.

Citando Jose Renato <jrma@terra.com.br>:

> [ Se o espaço não curva então o que curva são as velocidades. ]
> ........................................................................
>
> Olá, Rabelo!
>
> Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo.
> A curvatura observada é na trajetória da luz quando passa perto de astros de
> grande massa e gravidade.
>
> O teste considerado como comprovação da teoria de Einstein, foi feito em
> relação da passagem de um raio de luz próximo ao Sol. A trajetória revelou
> um desvio tipo atração ao passar próximo ao Sol. Esse desvio pode ser
> provocado pela massa do Sol e/ou pela densidade de partículas existentes no
> espaço próximo do Sol, provocando a refração da luz naquele trecho.
>
> Algo semelhante observamos quando mergulhamos uma régua em um balde de
> água... Parece-nos que a régua está quebrada em determinado ponto, devido a
> diferença de densidades dos dois meios onde a régua reflete a luz: ar e
> água. Nem por isso poderíamos afirmar que o espaço tem aresta ou quina.
>
> Desse modo, o efeito visualizado como um desvio percebido na trajetória da
> luz não me autoriza afirmar que isso está ocorrendo também na "estrutura" ou
> no tecido espacial, devido a "curvatura do espaço" naquela zona específica
> de densidades diversas.
>
> Abraços
>
> José Renato
> ...........................................
>
> ----- Original Message -----
> From: <rebelofernandes@sapo.pt>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Thursday, November 26, 2009 9:29 PM
> Subject: [ciencialist] Relatividade
>
>
>
> Existe um tema sobre relatividade que gostava de por ao grupo:
> Quando se analisa os princípios da relatividade de Einstein depara-se
> com a curvatura do tempo.
> Ao ver com atenção conclui-se que a curvatura do tempo, e o seu valor
> só é possível para um espaço não curvado.
> Resumindo:
> No referencial V
> tv = 2L / C
> 2L = tv C
> No referencial O
> to = 2L/(C^2-V^2)^0.5
> 2L = to (C^2-V^2)^0.5
> Em seguida é igualado o estaço em V com o espaço em O.
> 2L = 2L
> tv C = to (C^2-V^2)^0.5
> tv/to = (1-V^2/C^2)^0.5
> É este o valor da curvatura do tempo.
> Este valor só é possível com comprimentos iguais, 2L = 2l, ou seja com
> espaços não curvados.
> Se o espaço não curva então o que curva são as velocidades.
> Quem quer abordar o assunto?
> espero comentários.
>
> Rebelo Fernandes
>
>
>
> ------------------------------------
>
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> Página de apoio
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>
>
>



SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade
FROM: rebelofernandes@sapo.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2009 11:37

Dos princípios matemáticos.
A matemática tem lógica.


Citando roberto <roberto.takata@bol.com.br>:

 

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@...>
> Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo.

Definição de quem?

[]s,

Roberto Takata

 


SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade
FROM: rebelofernandes@sapo.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2009 11:40


A luz tem energia tal como qualquer massa.
A luz está sujeita à gravidade e como tal curva.
Estamos sempre perante uma mecânica de energias.
Se o fotão não tivesse energia, não estaria sujeito à acção de um campo gravítico, mas como tem está sujeito.
Tal como "uma bala", a luz curvará sob a acção de uma massa.
A luz curvará menos porque tens menos massa que a bala e porque se desloca a muito maior velocidade.

Citando Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>:

 

      


>Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo.
>A curvatura observada é na trajetória da luz quando passa perto de astros de
>grande massa e gravidade.
 
Muito ao contrário. A trajetória curva da luz se dá devido à curvatura do espaço. É justamente a interpretação geométrica da gravidade postulada por Einstein que diz que o espaço curva devido à energia/matéria.

[],s
 
Belmiro


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SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade
FROM: rebelofernandes@sapo.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2009 11:42

Antes de tudo isso tem que se verificar se a expressão que deu origem à curvatura do espaço tem qualquer sentido matemático.

Citando oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>:

 

Belmiro: "Muito ao contrário. A trajetória curva da luz se dá devido à curvatura do espaço. É justamente a interpretação geométrica da gravidade postulada por Einstein que diz que o espaço curva devido à energia/matéria."

E mais ainda, não é o desvio que leva a conclusão sobre a curvatura do espaço, mas a relatividade, as equações da teoria, que levaram a previsão de que deveria haver um desvio, a ser procurado (e encontrado) na trajetória da luz de uma estrela ao passar ao lado de um corpo de grande massa.

O desvio é uma previsão da teoria, não o inverso. Uma previsão confirmada, o que aumenta a segurança da validade da teoria. E é um desvio dentro do previsto, não uma variação conforme a densidade. Qual a chance de uma teoria "prever" um desvio, este ser medido posteriormente exatamente como previsto, e uma coisa nada ter a ver com a outra (pura sorte).

Outro ponto é que a curvatura do espaço/tempo do universo é algo diferente da curvatura causada pela massa do sol ou de estrelas e planetas. Esta é local, a curvatura do espaço do universo uma característica geral do mesmo.

Ainda que todo universo estivesse vazio, sem nenhuma massa, nenhum astro ou planeta, nenhuma matéria, ainda assim o espaço seria geometricamente "curvo". É uma característica intrínseca ao espaço de Einstein. O espaço euclidiano seria plano.

1. o espaço esférico tem curvatura positiva (K>0);
2. o espaço euclideano tem curvatura nula (K=0);
3. e o espaço hiperbólico tem curvatura negativa (K<0).

Espaço curvo e espaço "curvado" pela massa, são coisas diferentes.

E ainda que tente explicar a curvatura da luz pela "densidade de partículas" (o que causaria desvios variáveis e não exatos como previsto pela relatividade), precisa também explicar a órbita de Mercúrio, que também segue a previsão da teoria da relatividade.

Boa parte do problema parece estar em nossa incapacidade de "imaginar" esses conceitos. É fácil ver a "curvatura" de um espaço bidimensional, basta flexionar uma folha de papel. O "plano" se curva em uma dimensão inexistente no espaço bidimensional, e podemos "ver" essa curvatura.

Entretanto, matematicamente, é possível "curvar" um espaço tridimensional, mas é impossível "visualizar" essa curvatura, não importa o quanto se tente. Então nos parece "pouco natural" e absurdo até, que o universo, um espaço tridimensional, possa ter uma "curvatura".

Infelizmente, o universo não liga a mínima para nossa incapacidade cognitiva de entende-lo..:-)

Homero

PS: Renato: "Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo."

O termo "por definição" não se aplica neste caso, uma vez que nada na definição de espaço conflita com as características utilizadas na na mesma. O espaço não poderia ser curvo "por definição" apenas se em sua definição houvesse algo que determinasse que fosse "não-curvo".

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...> escreveu
>
>       
>
>
>
>
> >Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo.
> >A curvatura observada é na trajetória da luz quando passa perto de astros de
> >grande massa e gravidade.
>  
> Muito ao contrário. A trajetória curva da luz se dá devido à curvatura do espaço. É justamente a interpretação geométrica da gravidade postulada por Einstein que diz que o espaço curva devido à energia/matéria.
>
> [],s
>  
> Belmiro
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Ciência e religião segundo Bradbury
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2009 13:51

Putz grila! ... por que o Bradbury não se limitou a escrever livros de ficção científica? Ou esta entrevista faz parte da ficção científica? Espero que o morador lá do Ceilão tb não entre numa furada desta!
Marcelo, grave isto: vc faz suas escolhas, e suas escolhas fazem vc.
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: marcelomjr
Sent: Wednesday, December 09, 2009 11:59 AM
Subject: [ciencialist] Ciência e religião segundo Bradbury

 

Ciência e religião segundo Bradbury

A revista Veja desta semana (26/10/05) publicou pequena entrevista com o famoso escritor de ficção científica Ray Bradbury, de 85 anos. Ele é considerado um dos papas desse gênero literário. São dele clássicos como Fahrenheit 451 e as Crônicas Marcianas. Duas das perguntas feitas pelo repórter Jerônimo Teixeira chamam a atenção, no contexto das discussões sobre ciência e religião:

Um de seus personagens diz que o erro da civilização foi ter dissociado ciência de religião. Por quê?
Há anos freqüento debates nas universidades sobre esse tema, e há sempre animosidade entre cientistas e religiosos. Isso tem de acabar. Algo nos criou. Podemos discutir que nome daremos a isso – universo, Deus, o que quer que seja. Mas essa é uma discussão ridícula. O importante é assumirmos, também nós, um papel de criadores. Estamos em dívida com o universo pelo maravilhoso dom da vida.

Qual a sua opinião sobre o debate entre a biologia e os criacionistas?
Eles deveriam parar de discutir, pois nenhum dos dois lados tem provas. Deveríamos parar com essas brigas e compreender melhor uns aos outros. Gastar nossa energia de forma criativa, para que possamos ir a Marte e, de lá, prosseguir para Alfa Centauri, a estrela mais próxima de nosso sistema. Devemos todos falar com uma só voz: religião, arte e ciência devem ser uma coisa só.



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SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2009 16:34

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, rebelofernandes@... escreveu
> Dos princípios matemáticos.
> A matemática tem lógica.

Geometria não-euclidiana, muito prazer.

[]s,

Roberto Takata

>
> Citando roberto <roberto.takata@...>:
> > Definição de quem?

> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br[1], "Jose Renato" <jrma@>
> > > Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo.



SUBJECT: Re: Ciência e religião segundo Bradbury
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2009 16:37

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Espero que o morador lá do Ceilão tb não entre numa furada desta!

Só se for em uma sessão espírita: Clarke morreu no Sri Lanka em 2008.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2009 17:19


Caro Rebelo,
 
Rebelo: "Antes de tudo isso tem que se verificar se a expressão que deu origem à curvatura do espaço tem qualquer sentido matemático"
 
Victor: Não é uma expressão matemática, qualquer que seja, que dá origem à curvatura do espaço. A matemática não dá origem a nada.  Não determina nada.  Coisas não são o que são em vista de a matemática haver definido ou não. Ela, a matemática, "apenas", revela, descreve e exprime corretamente o comportamento da natureza, seja a curvatura do espaço, sejam todas as leis que a regulamentam. Seja o que seja. É a linguagem natural da natureza, é uma interface eficiente entre nosso parco saber e as coisas dela, a "mãe" natureza, ou o deus de Spinoza. É uma poderosa ferramenta de análise(aliás, a única), que permite, de quebra, prever coisas, além de descrever outras tantas, para nosso gasto diário, como apontado mais acima. Tanto qualitativa quanto quantitativamente, incluindo todos os parâmetros relevantes, sem passar nem faltar, numa precisão para cristão nenhum botar defeito. Uma expressão matemática, desde que correta em termos dos grupos que a definem, sempre tem sentido matemático. Ah, isso lá têm! Uma roda tem sempre o formato de uma roda. Simples assim.
O que pode acontecer é que uma dada expressão matemática  não tenha sentido físico, ao menos conhecido, ou alguns de seus resultados-soluções, não tenham sentido. 
(Mas até nisso ela é sabida, e indica a trilha correta). Mas aí é outra história.
Uma dica. O formalismo por excelência, que lhe permite convencer-se dessas coisas, é o que resulta do ramo da matemática chamado Geometria Diferencial. Dela,  você saca o cálculo tensorial, que é a hóstia consagrada para que possa ir para o céu. Sem isso, o inferno será o destino. 
Inexoravelmente.
 
Sem qq intenção de ofender-lhe, ou lhe desqualificar, mas colaborar, ouso, com todo respeito, sugerir que procure saber coisas como: conceitos de tensores(comece com as abordagens que levam em conta as transformações das componentes, por serem fáceis e intuitivas. Assim, ficará mais fácil  "pitacular" sobre o mister sem correr o risco de dizer coisas que precisem ser reparadas, o que será bom para todos), tensor métrico, símbolos de Christoffer, Derivada Covariante, equação das geodésicas( que é a "equação" de Newton para espaços curvos(Aliás, desta, deduzimos aquela de Newton, para espaços planos, cartesianos), tensor de curvatura de Riemann e suas propriedades miraculosas, nesta ordem. And so on.
Depois, quando ficar mais sabidinho, se continuar corajoso e bem disposto nesta vida de meu deus, enverede pela análise intrínseca(que é uma das conquistas da matemática do século que passou), e que não leva em conta essas tais, o que lhe dará uma visão mais ampla desses "mistérios" úteis.
Bem, finalmente, devo dizer-lhe  que me utorizei, sem a intenção de ser chato ou pedante,  a escrever a "prosopéia" acima tendo em vista o que você próprio deixou transparecer em sua sentença, no início deste post. Como vê, estou colocando a culpa em você mesmo, ou seja, estou escorregando pela tangente. Que ninguém é de ferro.
 
Obs.: Se eu fosse um cara chato e pedante, o que me recuso a admitir que seja, diria o seguinte: se quiser teorizar de maneira aprumada sobre essas coisas de curvatura do espaço, RG e correlatos, é indispensável que domine os formalismos matemáticos relevantes, acima pincelados, domine-os não só do ponto de vista meramente operacional (fazer contas e deduções, o que não é difícil), mas do ponto de vista, principalmente, de seus significados físicos, sabendo reconhecer, numa passada de olhos, o que descrevem as expressões matemáticas, ou seja, sabendo traduzí-las.
Caso contrário, é melhor enveredar pelas bandas lá da filosofia, que é um campo mais adequado para tergiversações que a nada levam, em termos objetivos(do ponto de vista científico).  Mas que deve fazer bem ao "espíriiito", como dizem os mais sábios e os  mais letrados. Que não é o meu caso.
 
Mas, como disse, coisas assim não digo, nem a pau...  
 
Se eu fosse chato e pedante o que poderia dizer  seria: é vantajoso plantar batatas... Mas esse não é o caso, conforme já disse.
 
Sds,

Victor.
 
  
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, December 10, 2009 11:42 AM
Subject: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade

Antes de tudo isso tem que se verificar se a expressão que deu origem à curvatura do espaço tem qualquer sentido matemático.

Citando oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>:

 

Belmiro: "Muito ao contrário. A trajetória curva da luz se dá devido à curvatura do espaço. É justamente a interpretação geométrica da gravidade postulada por Einstein que diz que o espaço curva devido à energia/matéria."

E mais ainda, não é o desvio que leva a conclusão sobre a curvatura do espaço, mas a relatividade, as equações da teoria, que levaram a previsão de que deveria haver um desvio, a ser procurado (e encontrado) na trajetória da luz de uma estrela ao passar ao lado de um corpo de grande massa.

O desvio é uma previsão da teoria, não o inverso. Uma previsão confirmada, o que aumenta a segurança da validade da teoria. E é um desvio dentro do previsto, não uma variação conforme a densidade. Qual a chance de uma teoria "prever" um desvio, este ser medido posteriormente exatamente como previsto, e uma coisa nada ter a ver com a outra (pura sorte).

Outro ponto é que a curvatura do espaço/tempo do universo é algo diferente da curvatura causada pela massa do sol ou de estrelas e planetas. Esta é local, a curvatura do espaço do universo uma característica geral do mesmo.

Ainda que todo universo estivesse vazio, sem nenhuma massa, nenhum astro ou planeta, nenhuma matéria, ainda assim o espaço seria geometricamente "curvo". É uma característica intrínseca ao espaço de Einstein. O espaço euclidiano seria plano.

1. o espaço esférico tem curvatura positiva (K>0);
2. o espaço euclideano tem curvatura nula (K=0);
3. e o espaço hiperbólico tem curvatura negativa (K<0).

Espaço curvo e espaço "curvado" pela massa, são coisas diferentes.

E ainda que tente explicar a curvatura da luz pela "densidade de partículas" (o que causaria desvios variáveis e não exatos como previsto pela relatividade), precisa também explicar a órbita de Mercúrio, que também segue a previsão da teoria da relatividade.

Boa parte do problema parece estar em nossa incapacidade de "imaginar" esses conceitos. É fácil ver a "curvatura" de um espaço bidimensional, basta flexionar uma folha de papel. O "plano" se curva em uma dimensão inexistente no espaço bidimensional, e podemos "ver" essa curvatura.

Entretanto, matematicamente, é possível "curvar" um espaço tridimensional, mas é impossível "visualizar" essa curvatura, não importa o quanto se tente. Então nos parece "pouco natural" e absurdo até, que o universo, um espaço tridimensional, possa ter uma "curvatura".

Infelizmente, o universo não liga a mínima para nossa incapacidade cognitiva de entende-lo..:-)

Homero

PS: Renato: "Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo."

O termo "por definição" não se aplica neste caso, uma vez que nada na definição de espaço conflita com as características utilizadas na na mesma. O espaço não poderia ser curvo "por definição" apenas se em sua definição houvesse algo que determinasse que fosse "não-curvo".

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...> escreveu
>
>       
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>
>
> >Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo.
> >A curvatura observada é na trajetória da luz quando passa perto de astros de
> >grande massa e gravidade.
>  
> Muito ao contrário. A trajetória curva da luz se dá devido à curvatura do espaço. É justamente a interpretação geométrica da gravidade postulada por Einstein que diz que o espaço curva devido à energia/matéria.
>
> [],s
>  
> Belmiro
>
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SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade
FROM: rebelofernandes@sapo.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2009 22:29

Neste caso é.
Pois a matemática foi manipulada.
Em física existem conceitos e estes são vertidos através de raciocínios e lógica matemática.
Não podemos dizer que o espaço curva por fé.
O próprio Einstein apresentou um raciocínio matemático para propor a curvatura do espaço.
É esse raciocínio apresentado por ele, vertido em matemática que eu quero discutir.
Não fui eu que postulei a curvatura do espaço.
Mas tenho o direito de chamar à atenção eventuais falhas.
É o que estou a fazer e digo:
Para se obter a expressão da curvatura do tempo, proposto por Einstein, os espaços em ambos os referenciais são iguais.
Qundo ele propoem a curvatura do espaço, entra com este factor da curvatura do tempo obito através da equalização dos espaços em ambos os referenciais. e são iguais não são curvados.
Uma qualquer coisa não pode ser e não ser em simultâneo.
Isto não é uma questão de palavras.
É só verificar se é verdadeiro ou não.
Mãos à obra.
Prove o contrário. Mas tem que o fazer matemáticamente.
A fé não chega.
Um abraço.



Citando JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>:

 



Caro Rebelo,
 
Rebelo: "Antes de tudo isso tem que se verificar se a expressão que deu origem à curvatura do espaço tem qualquer sentido matemático"
 
Victor: Não é uma expressão matemática, qualquer que seja, que dá origem à curvatura do espaço. A matemática não dá origem a nada.  Não determina nada.  Coisas não são o que são em vista de a matemática haver definido ou não. Ela, a matemática, "apenas", revela, descreve e exprime corretamente o comportamento da natureza, seja a curvatura do espaço, sejam todas as leis que a regulamentam. Seja o que seja. É a linguagem natural da natureza, é uma interface eficiente entre nosso parco saber e as coisas dela, a "mãe" natureza, ou o deus de Spinoza. É uma poderosa ferramenta de análise(aliás, a única), que permite, de quebra, prever coisas, além de descrever outras tantas, para nosso gasto diário, como apontado mais acima. Tanto qualitativa quanto quantitativamente, incluindo todos os parâmetros relevantes, sem passar nem faltar, numa precisão para cristão nenhum botar defeito. Uma expressão matemática, desde que correta em termos dos grupos que a definem, sempre tem sentido matemático. Ah, isso lá têm! Uma roda tem sempre o formato de uma roda. Simples assim.
O que pode acontecer é que uma dada expressão matemática  não tenha sentido físico, ao menos conhecido, ou alguns de seus resultados-soluções, não tenham sentido. 
(Mas até nisso ela é sabida, e indica a trilha correta). Mas aí é outra história.
Uma dica. O formalismo por excelência, que lhe permite convencer-se dessas coisas, é o que resulta do ramo da matemática chamado Geometria Diferencial. Dela,  você saca o cálculo tensorial, que é a hóstia consagrada para que possa ir para o céu. Sem isso, o inferno será o destino. 
Inexoravelmente.
 
Sem qq intenção de ofender-lhe, ou lhe desqualificar, mas colaborar, ouso, com todo respeito, sugerir que procure saber coisas como: conceitos de tensores(comece com as abordagens que levam em conta as transformações das componentes, por serem fáceis e intuitivas. Assim, ficará mais fácil  "pitacular" sobre o mister sem correr o risco de dizer coisas que precisem ser reparadas, o que será bom para todos), tensor métrico, símbolos de Christoffer, Derivada Covariante, equação das geodésicas( que é a "equação" de Newton para espaços curvos(Aliás, desta, deduzimos aquela de Newton, para espaços planos, cartesianos), tensor de curvatura de Riemann e suas propriedades miraculosas, nesta ordem. And so on.
Depois, quando ficar mais sabidinho, se continuar corajoso e bem disposto nesta vida de meu deus, enverede pela análise intrínseca(que é uma das conquistas da matemática do século que passou), e que não leva em conta essas tais, o que lhe dará uma visão mais ampla desses "mistérios" úteis.
Bem, finalmente, devo dizer-lhe  que me utorizei, sem a intenção de ser chato ou pedante,  a escrever a "prosopéia" acima tendo em vista o que você próprio deixou transparecer em sua sentença, no início deste post. Como vê, estou colocando a culpa em você mesmo, ou seja, estou escorregando pela tangente. Que ninguém é de ferro.
 
Obs.: Se eu fosse um cara chato e pedante, o que me recuso a admitir que seja, diria o seguinte: se quiser teorizar de maneira aprumada sobre essas coisas de curvatura do espaço, RG e correlatos, é indispensável que domine os formalismos matemáticos relevantes, acima pincelados, domine-os não só do ponto de vista meramente operacional (fazer contas e deduções, o que não é difícil), mas do ponto de vista, principalmente, de seus significados físicos, sabendo reconhecer, numa passada de olhos, o que descrevem as expressões matemáticas, ou seja, sabendo traduzí-las.
Caso contrário, é melhor enveredar pelas bandas lá da filosofia, que é um campo mais adequado para tergiversações que a nada levam, em termos objetivos(do ponto de vista científico).  Mas que deve fazer bem ao "espíriiito", como dizem os mais sábios e os  mais letrados. Que não é o meu caso.
 
Mas, como disse, coisas assim não digo, nem a pau...  
 
Se eu fosse chato e pedante o que poderia dizer  seria: é vantajoso plantar batatas... Mas esse não é o caso, conforme já disse.
 
Sds,

Victor.
 
  
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, December 10, 2009 11:42 AM
Subject: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade

 

Antes de tudo isso tem que se verificar se a expressão que deu origem à curvatura do espaço tem qualquer sentido matemático.

Citando oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>:

 

Belmiro: "Muito ao contrário. A trajetória curva da luz se dá devido à curvatura do espaço. É justamente a interpretação geométrica da gravidade postulada por Einstein que diz que o espaço curva devido à energia/matéria."

E mais ainda, não é o desvio que leva a conclusão sobre a curvatura do espaço, mas a relatividade, as equações da teoria, que levaram a previsão de que deveria haver um desvio, a ser procurado (e encontrado) na trajetória da luz de uma estrela ao passar ao lado de um corpo de grande massa.

O desvio é uma previsão da teoria, não o inverso. Uma previsão confirmada, o que aumenta a segurança da validade da teoria. E é um desvio dentro do previsto, não uma variação conforme a densidade. Qual a chance de uma teoria "prever" um desvio, este ser medido posteriormente exatamente como previsto, e uma coisa nada ter a ver com a outra (pura sorte).

Outro ponto é que a curvatura do espaço/tempo do universo é algo diferente da curvatura causada pela massa do sol ou de estrelas e planetas. Esta é local, a curvatura do espaço do universo uma característica geral do mesmo.

Ainda que todo universo estivesse vazio, sem nenhuma massa, nenhum astro ou planeta, nenhuma matéria, ainda assim o espaço seria geometricamente "curvo". É uma característica intrínseca ao espaço de Einstein. O espaço euclidiano seria plano.

1. o espaço esférico tem curvatura positiva (K>0);
2. o espaço euclideano tem curvatura nula (K=0);
3. e o espaço hiperbólico tem curvatura negativa (K<0).

Espaço curvo e espaço "curvado" pela massa, são coisas diferentes.

E ainda que tente explicar a curvatura da luz pela "densidade de partículas" (o que causaria desvios variáveis e não exatos como previsto pela relatividade), precisa também explicar a órbita de Mercúrio, que também segue a previsão da teoria da relatividade.

Boa parte do problema parece estar em nossa incapacidade de "imaginar" esses conceitos. É fácil ver a "curvatura" de um espaço bidimensional, basta flexionar uma folha de papel. O "plano" se curva em uma dimensão inexistente no espaço bidimensional, e podemos "ver" essa curvatura.

Entretanto, matematicamente, é possível "curvar" um espaço tridimensional, mas é impossível "visualizar" essa curvatura, não importa o quanto se tente. Então nos parece "pouco natural" e absurdo até, que o universo, um espaço tridimensional, possa ter uma "curvatura".

Infelizmente, o universo não liga a mínima para nossa incapacidade cognitiva de entende-lo..:-)

Homero

PS: Renato: "Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo."

O termo "por definição" não se aplica neste caso, uma vez que nada na definição de espaço conflita com as características utilizadas na na mesma. O espaço não poderia ser curvo "por definição" apenas se em sua definição houvesse algo que determinasse que fosse "não-curvo".

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...> escreveu
>
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> >Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo.
> >A curvatura observada é na trajetória da luz quando passa perto de astros de
> >grande massa e gravidade.
>  
> Muito ao contrário. A trajetória curva da luz se dá devido à curvatura do espaço. É justamente a interpretação geométrica da gravidade postulada por Einstein que diz que o espaço curva devido à energia/matéria.
>
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>  
> Belmiro
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SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2009 22:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, rebelofernandes@... escreveu
> e são iguais não são curvados.
> Prove o contrário. Mas tem que o fazer matemáticamente.

Já foi falado que:
1) O que vc chama de curvatura do espaço na verdade é contração. Curvatura é outra coisa.

2) Sim, há contração do espaço e a velocidade da luz é constante.
2a) A contração do espaço é uma previsão da constância da velocidade da luz;
2b) A constância da velocidade da luz é um fato experimental.

Apropo, já aplicou Pitágoras nas componentes vertical e horizontal da velocidade da luz?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2009 22:58

Rebelo: "Pois a matemática foi manipulada."

Sei, sei. E pode nos dizer quem a manipulou (se disser que foi a Grande Conspiração Mundial Para Enganar o Rebelo, eu desito, ok?..:-).

Rebelo: "Mas tenho o direito de chamar à atenção eventuais falhas."

Desculpe, mas está falando serio? Não vê nada de "incomum" em sua alegação? Quer dizer, não apenas Einstein, mas todo físico, incluindo os grandes como Feyman, Hawking, e todos os matemáticos, incluindo os grandes, se debruçaram sobre essa questão, sobre a teoria da relatividade e sobre a matemática da mesma, e só você encontrou os "erros crassos" e "falhas matemáticas" na mesma???

E isso sem, aparentemente, nem entender a teoria ou a matemática desta, apenas baseado em "lógica básica e bom senso"?!?!?!

Na verdade, está apenas usando "jogos de palavras", brincadeiras com lógica simplista (e não simples) para apresentar as "falhas", mas o que parece não entender é que sua incompreensão pessoal destes conceitos e problemas não representam uma falha da teoria.

Rebelo: "uma qualquer coisa não pode ser e não ser em simultâneo."

Apenas em tese, de forma genérica. Não é algo absoluto ou concreto, é apenas um axioma de lógica básica! Um elétron pode ser onda e partícula, ou se comportar como onda e partícula, e pronto. Ser "incompreensivel" para nossa mente que elétrons sejam como são, é irrelevante. Não é pela "lógica" que vai encontrar "erros crassos" na teoria da relatividade, Rebelo.

Fótons, por exemplo, é o nome que damos a "partícula de luz" quando esta se "comporta como" partícula. Mas a luz é onda, onda eletromagnética, e nesse sentido, não seria afetada pela gravidade, pois não há "nada" para ser afetado. Sua "curvatura de trajetória" se deve, só pode se dever, a curvatura do espaço, causado pela massa do Sol.

Me parece que, como muitos antes de você, está usando o "estranhamento" que a natureza do universo causa a mente humana (devido a limitações dessa mente), como base para suas "falhas" na teoria. Não é raro, muita gente escorregou nesse estranhamento, tentando "encaixar" o bom senso, a lógica simplista, nos fenômenos estranhos da física.

Mas se alguém vai refutar a relatividade, será alguém que a compreende profundamente, e será de forma complexa, com equações e experimentos complexos e vai levar bastante tempo e esforço. Não será usando o "senso comum e lógica básica", nem a partir de uma incredulidade pessoal.

Vai ter de refazer todos os passos, passos dados neste século de estudos, antes de encontrar "erros óbvios" no trabalho dos físicos que vieram antes de você.

Homero

PS: Você tem, claro, o direito de dizer o que quiser. Mas a ciência não é uma "democracia" e ser aceito não é um direito absoluto. Se deseja que suas alegações sobre falhas da relatividade sejam aceitas, vai precisar fazer bem mais que escrever algumas frases "de impacto" em uma lista de discussão. No mínimo, vai ter de estudar a teoria a ser refutada de forma profunda, completa, trabalhosa e demorada, antes de sequer ser ouvido.



SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2009 23:35


Bem, toda a sua resposta sugere fortemente que eu escreví em grego arcaico!
Mas isso é típico mesmo. Que texto, hein?
Sequer dá para comentar.
E, sim, você tem o legítimo "...direito de chamar à atenção eventuais falhas".
Mas, por favor, faça-o de modo coerente e fundamentado, faça-o com
argumentos válidos e, no mínimo, iguais aos que sustentam a física de hoje!
As únicas falhas que vejo nos seus argumentos... são os próprios.
Como diria Pauli: os argumentos que você usa, para defender suas idéias, sequer o são.
Mas, deixa para lá.
Eu te pergunto, entretanto:
1-se o tempo encurva, esse "encurvamento" é qualquer e, portanto, poderia voltar sobre ele mesmo? 2-Se sim,como raios seria isso? 
3-Qual o tensor "tétrico" que dá conta, sem ambiguidades, dessa curvatura temporal?
4- Qual o significado físico dessa bendita "curvatura" e quais suas implicações sobre a física que governa nosso mundo?
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, December 10, 2009 10:29 PM
Subject: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade

Neste caso é.
Pois a matemática foi manipulada.
Em física existem conceitos e estes são vertidos através de raciocínios e lógica matemática.
Não podemos dizer que o espaço curva por fé.
O próprio Einstein apresentou um raciocínio matemático para propor a curvatura do espaço.
É esse raciocínio apresentado por ele, vertido em matemática que eu quero discutir.
Não fui eu que postulei a curvatura do espaço.
Mas tenho o direito de chamar à atenção eventuais falhas.
É o que estou a fazer e digo:
Para se obter a expressão da curvatura do tempo, proposto por Einstein, os espaços em ambos os referenciais são iguais.
Qundo ele propoem a curvatura do espaço, entra com este factor da curvatura do tempo obito através da equalização dos espaços em ambos os referenciais. e são iguais não são curvados.
Uma qualquer coisa não pode ser e não ser em simultâneo.
Isto não é uma questão de palavras.
É só verificar se é verdadeiro ou não.
Mãos à obra.
Prove o contrário. Mas tem que o fazer matemáticamente.
A fé não chega.
Um abraço.



Citando JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>:

 



Caro Rebelo,
 
Rebelo: "Antes de tudo isso tem que se verificar se a expressão que deu origem à curvatura do espaço tem qualquer sentido matemático"
 
Victor: Não é uma expressão matemática, qualquer que seja, que dá origem à curvatura do espaço. A matemática não dá origem a nada.  Não determina nada.  Coisas não são o que são em vista de a matemática haver definido ou não. Ela, a matemática, "apenas", revela, descreve e exprime corretamente o comportamento da natureza, seja a curvatura do espaço, sejam todas as leis que a regulamentam. Seja o que seja. É a linguagem natural da natureza, é uma interface eficiente entre nosso parco saber e as coisas dela, a "mãe" natureza, ou o deus de Spinoza. É uma poderosa ferramenta de análise(aliás, a única), que permite, de quebra, prever coisas, além de descrever outras tantas, para nosso gasto diário, como apontado mais acima. Tanto qualitativa quanto quantitativamente, incluindo todos os parâmetros relevantes, sem passar nem faltar, numa precisão para cristão nenhum botar defeito. Uma expressão matemática, desde que correta em termos dos grupos que a definem, sempre tem sentido matemático. Ah, isso lá têm! Uma roda tem sempre o formato de uma roda. Simples assim.
O que pode acontecer é que uma dada expressão matemática  não tenha sentido físico, ao menos conhecido, ou alguns de seus resultados-soluções, não tenham sentido. 
(Mas até nisso ela é sabida, e indica a trilha correta). Mas aí é outra história.
Uma dica. O formalismo por excelência, que lhe permite convencer-se dessas coisas, é o que resulta do ramo da matemática chamado Geometria Diferencial. Dela,  você saca o cálculo tensorial, que é a hóstia consagrada para que possa ir para o céu. Sem isso, o inferno será o destino. 
Inexoravelmente.
 
Sem qq intenção de ofender-lhe, ou lhe desqualificar, mas colaborar, ouso, com todo respeito, sugerir que procure saber coisas como: conceitos de tensores(comece com as abordagens que levam em conta as transformações das componentes, por serem fáceis e intuitivas. Assim, ficará mais fácil  "pitacular" sobre o mister sem correr o risco de dizer coisas que precisem ser reparadas, o que será bom para todos), tensor métrico, símbolos de Christoffer, Derivada Covariante, equação das geodésicas( que é a "equação" de Newton para espaços curvos(Aliás, desta, deduzimos aquela de Newton, para espaços planos, cartesianos), tensor de curvatura de Riemann e suas propriedades miraculosas, nesta ordem. And so on.
Depois, quando ficar mais sabidinho, se continuar corajoso e bem disposto nesta vida de meu deus, enverede pela análise intrínseca(que é uma das conquistas da matemática do século que passou), e que não leva em conta essas tais, o que lhe dará uma visão mais ampla desses "mistérios" úteis.
Bem, finalmente, devo dizer-lhe  que me utorizei, sem a intenção de ser chato ou pedante,  a escrever a "prosopéia" acima tendo em vista o que você próprio deixou transparecer em sua sentença, no início deste post. Como vê, estou colocando a culpa em você mesmo, ou seja, estou escorregando pela tangente. Que ninguém é de ferro.
 
Obs.: Se eu fosse um cara chato e pedante, o que me recuso a admitir que seja, diria o seguinte: se quiser teorizar de maneira aprumada sobre essas coisas de curvatura do espaço, RG e correlatos, é indispensável que domine os formalismos matemáticos relevantes, acima pincelados, domine-os não só do ponto de vista meramente operacional (fazer contas e deduções, o que não é difícil), mas do ponto de vista, principalmente, de seus significados físicos, sabendo reconhecer, numa passada de olhos, o que descrevem as expressões matemáticas, ou seja, sabendo traduzí-las.
Caso contrário, é melhor enveredar pelas bandas lá da filosofia, que é um campo mais adequado para tergiversações que a nada levam, em termos objetivos(do ponto de vista científico).  Mas que deve fazer bem ao "espíriiito", como dizem os mais sábios e os  mais letrados. Que não é o meu caso.
 
Mas, como disse, coisas assim não digo, nem a pau...  
 
Se eu fosse chato e pedante o que poderia dizer  seria: é vantajoso plantar batatas... Mas esse não é o caso, conforme já disse.
 
Sds,

Victor.
 
  
 
 
 
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Sent: Thursday, December 10, 2009 11:42 AM
Subject: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade

 

Antes de tudo isso tem que se verificar se a expressão que deu origem à curvatura do espaço tem qualquer sentido matemático.

Citando oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>:

 

Belmiro: "Muito ao contrário. A trajetória curva da luz se dá devido à curvatura do espaço. É justamente a interpretação geométrica da gravidade postulada por Einstein que diz que o espaço curva devido à energia/matéria."

E mais ainda, não é o desvio que leva a conclusão sobre a curvatura do espaço, mas a relatividade, as equações da teoria, que levaram a previsão de que deveria haver um desvio, a ser procurado (e encontrado) na trajetória da luz de uma estrela ao passar ao lado de um corpo de grande massa.

O desvio é uma previsão da teoria, não o inverso. Uma previsão confirmada, o que aumenta a segurança da validade da teoria. E é um desvio dentro do previsto, não uma variação conforme a densidade. Qual a chance de uma teoria "prever" um desvio, este ser medido posteriormente exatamente como previsto, e uma coisa nada ter a ver com a outra (pura sorte).

Outro ponto é que a curvatura do espaço/tempo do universo é algo diferente da curvatura causada pela massa do sol ou de estrelas e planetas. Esta é local, a curvatura do espaço do universo uma característica geral do mesmo.

Ainda que todo universo estivesse vazio, sem nenhuma massa, nenhum astro ou planeta, nenhuma matéria, ainda assim o espaço seria geometricamente "curvo". É uma característica intrínseca ao espaço de Einstein. O espaço euclidiano seria plano.

1. o espaço esférico tem curvatura positiva (K>0);
2. o espaço euclideano tem curvatura nula (K=0);
3. e o espaço hiperbólico tem curvatura negativa (K<0).

Espaço curvo e espaço "curvado" pela massa, são coisas diferentes.

E ainda que tente explicar a curvatura da luz pela "densidade de partículas" (o que causaria desvios variáveis e não exatos como previsto pela relatividade), precisa também explicar a órbita de Mercúrio, que também segue a previsão da teoria da relatividade.

Boa parte do problema parece estar em nossa incapacidade de "imaginar" esses conceitos. É fácil ver a "curvatura" de um espaço bidimensional, basta flexionar uma folha de papel. O "plano" se curva em uma dimensão inexistente no espaço bidimensional, e podemos "ver" essa curvatura.

Entretanto, matematicamente, é possível "curvar" um espaço tridimensional, mas é impossível "visualizar" essa curvatura, não importa o quanto se tente. Então nos parece "pouco natural" e absurdo até, que o universo, um espaço tridimensional, possa ter uma "curvatura".

Infelizmente, o universo não liga a mínima para nossa incapacidade cognitiva de entende-lo..:-)

Homero

PS: Renato: "Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo."

O termo "por definição" não se aplica neste caso, uma vez que nada na definição de espaço conflita com as características utilizadas na na mesma. O espaço não poderia ser curvo "por definição" apenas se em sua definição houvesse algo que determinasse que fosse "não-curvo".

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...> escreveu
>
>       
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>
>
> >Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo.
> >A curvatura observada é na trajetória da luz quando passa perto de astros de
> >grande massa e gravidade.
>  
> Muito ao contrário. A trajetória curva da luz se dá devido à curvatura do espaço. É justamente a interpretação geométrica da gravidade postulada por Einstein que diz que o espaço curva devido à energia/matéria.
>
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> Belmiro
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SUBJECT: Mais uma história sobre o amor que só Froide explica.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2009 06:13

Olá,
 
Mais um sobre coisas, como coisas foram.
E continuam sendo...
 
Sds,
Victor.

11/12/2009 - 06h15

Livro reúne e analisa motivações de detratores de Einstein

Berlim, 11 dez (EFE).- A publicação da teoria da relatividade por Albert Einstein e sua primeira comprovação empírica, em 1919, deram origem a uma das maiores revoluções na história da ciência, e também a uma série de reações contrárias, as quais Milena Wazek tentou reunir em um livro recém-publicado.

"Einsteins Gegner. Die öffentliche Kontroverse un die Relativitätstheorie in deem 1920er Jahre" ("Os Rivais de Einstein - A Controvérsia Pública sobre a Teoria da Relatividade nos anos 1920", em tradução livre) é o título da obra de Wazek, colaboradora do Instituto Max Planck de História da Ciência.

Entre os inimigos da teoria da relatividade havia aqueles motivados simplesmente por preconceitos antissemitas, além de personalidades excêntricas buscando notoriedade. Mas esses dois grupos parecem não interessar a Wazek em seu trabalho.

Uma parcela importante dos que se empenhavam em "refutar" a teoria da relatividade era formada por pessoas interessadas em ciência, mas de fora da comunidade científica. A autora se refere a estes como "o grupo dos Welträtselloser", algo como "os solucionadores de enigmas do mundo".

A principal característica deles era chegar, por meio da ciência, a verdades definitivas.

Esses cientistas apaixonados, segundo Wazek, eram em parte um produto da popularização da ciência na etapa final do século XIX.

Alguns, no entanto, em sua ânsia por verdades absolutas, transitavam por caminhos diferentes dos da ciência, como o dos movimentos ocultistas.

Outro grupo que tentava contradizer Einstein era integrado por professores universitários.

Entre eles havia filósofos, como Oskar Kraus, e também físicos, como Philipp Lenard, vencedor do Prêmio Nobel, e Ernst Gehrke, que chegou a ter uma coleção de 5 mil recortes de jornais sobre Einstein e se esforçou muito para derrubá-lo.

Wazek reconhece que Lenard pode ser considerado bastante suspeito, pois tinha virado seguidor de Hitler nos anos 1920 e, depois, foi uma das figuras-chave da chamada "Física Alemã", que pretendia eliminar a influência dos judeus na ciência.

No entanto, a autora insiste que nem todos os rivais de Einstein eram antissemitas e que alguns, como Kraus, tinham origem judaica.

O que unia boa parte dos opositores a Einstein era, antes de qualquer posição política ou ideológica, a resistência à ideia de que o espaço e o tempo não eram absolutos, como defendia a teoria da relatividade.

Além disso, tanto leigos como cientistas contrários a esta tese achavam que a ciência tinha que explicar os fenômenos físicos de maneira figurativa e singela, ou seja, com modelos matemáticos elementares.

O filósofo Philipp Franck chamava essa concepção da ciência, unida ao desejo de encontrar verdades absolutas, de "materialismo metafísico".

Era claro que as teorias de Einstein estavam longe de satisfazer a essas pretensões e se afastavam das formas cotidianas de representação da realidade, o que empurrava muitos de seus oponentes à "guerra".

A aceitação generalizada da teoria da relatividade na comunidade científica internacional levou ao isolamento aqueles que a refutavam, os quais reagiram de duas maneiras.

A primeira delas foi criando redes entre eles, que lançaram livros como "Cem Autores contra Einstein", publicado em 1931. A segunda foi atribuindo a falta de influência do grupo a uma conspiração que nada tinha a ver com razões objetivas.

Uma resenha do livro compara essa reação dos inimigos de Einstein ao comportamento demonstrado agora por aqueles que negam a mudança climática, resistem às evidências científicas e se apresentam ao mundo como vítimas de algum poder malévolo.

SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2009 08:46


J.Victor solicitando que Rebelo aprenda algo de tensores ... que malvadeza! ... pobre Levi Civita, tá virando pião no túmulo!
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: JVictor
Sent: Thursday, December 10, 2009 5:19 PM
Subject: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade

 



Caro Rebelo,
 
Rebelo: "Antes de tudo isso tem que se verificar se a expressão que deu origem à curvatura do espaço tem qualquer sentido matemático"
 
Victor: Não é uma expressão matemática, qualquer que seja, que dá origem à curvatura do espaço. A matemática não dá origem a nada.  Não determina nada.  Coisas não são o que são em vista de a matemática haver definido ou não. Ela, a matemática, "apenas", revela, descreve e exprime corretamente o comportamento da natureza, seja a curvatura do espaço, sejam todas as leis que a regulamentam. Seja o que seja. É a linguagem natural da natureza, é uma interface eficiente entre nosso parco saber e as coisas dela, a "mãe" natureza, ou o deus de Spinoza. É uma poderosa ferramenta de análise(aliás, a única), que permite, de quebra, prever coisas, além de descrever outras tantas, para nosso gasto diário, como apontado mais acima. Tanto qualitativa quanto quantitativamente, incluindo todos os parâmetros relevantes, sem passar nem faltar, numa precisão para cristão nenhum botar defeito. Uma expressão matemática, desde que correta em termos dos grupos que a definem, sempre tem sentido matemático. Ah, isso lá têm! Uma roda tem sempre o formato de uma roda. Simples assim.
O que pode acontecer é que uma dada expressão matemática  não tenha sentido físico, ao menos conhecido, ou alguns de seus resultados-soluções, não tenham sentido. 
(Mas até nisso ela é sabida, e indica a trilha correta). Mas aí é outra história.
Uma dica. O formalismo por excelência, que lhe permite convencer-se dessas coisas, é o que resulta do ramo da matemática chamado Geometria Diferencial. Dela,  você saca o cálculo tensorial, que é a hóstia consagrada para que possa ir para o céu. Sem isso, o inferno será o destino. 
Inexoravelmente.
 
Sem qq intenção de ofender-lhe, ou lhe desqualificar, mas colaborar, ouso, com todo respeito, sugerir que procure saber coisas como: conceitos de tensores(comece com as abordagens que levam em conta as transformações das componentes, por serem fáceis e intuitivas. Assim, ficará mais fácil  "pitacular" sobre o mister sem correr o risco de dizer coisas que precisem ser reparadas, o que será bom para todos), tensor métrico, símbolos de Christoffer, Derivada Covariante, equação das geodésicas( que é a "equação" de Newton para espaços curvos(Aliás, desta, deduzimos aquela de Newton, para espaços planos, cartesianos), tensor de curvatura de Riemann e suas propriedades miraculosas, nesta ordem. And so on.
Depois, quando ficar mais sabidinho, se continuar corajoso e bem disposto nesta vida de meu deus, enverede pela análise intrínseca(que é uma das conquistas da matemática do século que passou), e que não leva em conta essas tais, o que lhe dará uma visão mais ampla desses "mistérios" úteis.
Bem, finalmente, devo dizer-lhe  que me utorizei, sem a intenção de ser chato ou pedante,  a escrever a "prosopéia" acima tendo em vista o que você próprio deixou transparecer em sua sentença, no início deste post. Como vê, estou colocando a culpa em você mesmo, ou seja, estou escorregando pela tangente. Que ninguém é de ferro.
 
Obs.: Se eu fosse um cara chato e pedante, o que me recuso a admitir que seja, diria o seguinte: se quiser teorizar de maneira aprumada sobre essas coisas de curvatura do espaço, RG e correlatos, é indispensável que domine os formalismos matemáticos relevantes, acima pincelados, domine-os não só do ponto de vista meramente operacional (fazer contas e deduções, o que não é difícil), mas do ponto de vista, principalmente, de seus significados físicos, sabendo reconhecer, numa passada de olhos, o que descrevem as expressões matemáticas, ou seja, sabendo traduzí-las.
Caso contrário, é melhor enveredar pelas bandas lá da filosofia, que é um campo mais adequado para tergiversações que a nada levam, em termos objetivos(do ponto de vista científico).  Mas que deve fazer bem ao "espíriiito", como dizem os mais sábios e os  mais letrados. Que não é o meu caso.
 
Mas, como disse, coisas assim não digo, nem a pau...  
 
Se eu fosse chato e pedante o que poderia dizer  seria: é vantajoso plantar batatas... Mas esse não é o caso, conforme já disse.
 
Sds,

Victor.
 
  
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, December 10, 2009 11:42 AM
Subject: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade

Antes de tudo isso tem que se verificar se a expressão que deu origem à curvatura do espaço tem qualquer sentido matemático.

Citando oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>:

 

Belmiro: "Muito ao contrário. A trajetória curva da luz se dá devido à curvatura do espaço. É justamente a interpretação geométrica da gravidade postulada por Einstein que diz que o espaço curva devido à energia/matéria."

E mais ainda, não é o desvio que leva a conclusão sobre a curvatura do espaço, mas a relatividade, as equações da teoria, que levaram a previsão de que deveria haver um desvio, a ser procurado (e encontrado) na trajetória da luz de uma estrela ao passar ao lado de um corpo de grande massa.

O desvio é uma previsão da teoria, não o inverso. Uma previsão confirmada, o que aumenta a segurança da validade da teoria. E é um desvio dentro do previsto, não uma variação conforme a densidade. Qual a chance de uma teoria "prever" um desvio, este ser medido posteriormente exatamente como previsto, e uma coisa nada ter a ver com a outra (pura sorte).

Outro ponto é que a curvatura do espaço/tempo do universo é algo diferente da curvatura causada pela massa do sol ou de estrelas e planetas. Esta é local, a curvatura do espaço do universo uma característica geral do mesmo.

Ainda que todo universo estivesse vazio, sem nenhuma massa, nenhum astro ou planeta, nenhuma matéria, ainda assim o espaço seria geometricamente "curvo". É uma característica intrínseca ao espaço de Einstein. O espaço euclidiano seria plano.

1. o espaço esférico tem curvatura positiva (K>0);
2. o espaço euclideano tem curvatura nula (K=0);
3. e o espaço hiperbólico tem curvatura negativa (K<0).

Espaço curvo e espaço "curvado" pela massa, são coisas diferentes.

E ainda que tente explicar a curvatura da luz pela "densidade de partículas" (o que causaria desvios variáveis e não exatos como previsto pela relatividade), precisa também explicar a órbita de Mercúrio, que também segue a previsão da teoria da relatividade.

Boa parte do problema parece estar em nossa incapacidade de "imaginar" esses conceitos. É fácil ver a "curvatura" de um espaço bidimensional, basta flexionar uma folha de papel. O "plano" se curva em uma dimensão inexistente no espaço bidimensional, e podemos "ver" essa curvatura.

Entretanto, matematicamente, é possível "curvar" um espaço tridimensional, mas é impossível "visualizar" essa curvatura, não importa o quanto se tente. Então nos parece "pouco natural" e absurdo até, que o universo, um espaço tridimensional, possa ter uma "curvatura".

Infelizmente, o universo não liga a mínima para nossa incapacidade cognitiva de entende-lo..:-)

Homero

PS: Renato: "Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo."

O termo "por definição" não se aplica neste caso, uma vez que nada na definição de espaço conflita com as características utilizadas na na mesma. O espaço não poderia ser curvo "por definição" apenas se em sua definição houvesse algo que determinasse que fosse "não-curvo".

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...> escreveu
>
>       
>
>
>
>
> >Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo.
> >A curvatura observada é na trajetória da luz quando passa perto de astros de
> >grande massa e gravidade.
>  
> Muito ao contrário. A trajetória curva da luz se dá devido à curvatura do espaço. É justamente a interpretação geométrica da gravidade postulada por Einstein que diz que o espaço curva devido à energia/matéria.
>
> [],s
>  
> Belmiro
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SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade
FROM: rebelofernandes@sapo.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2009 09:16

Blá, blá, blá

Venha de lá essa argumentação agarrada à realidade.

Venha de lá a discução das expressões que produziram a curvatura do espaço.


Citando oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>:

 

Rebelo: "Pois a matemática foi manipulada."

Sei, sei. E pode nos dizer quem a manipulou (se disser que foi a Grande Conspiração Mundial Para Enganar o Rebelo, eu desito, ok?..:-).

Rebelo: "Mas tenho o direito de chamar à atenção eventuais falhas."

Desculpe, mas está falando serio? Não vê nada de "incomum" em sua alegação? Quer dizer, não apenas Einstein, mas todo físico, incluindo os grandes como Feyman, Hawking, e todos os matemáticos, incluindo os grandes, se debruçaram sobre essa questão, sobre a teoria da relatividade e sobre a matemática da mesma, e só você encontrou os "erros crassos" e "falhas matemáticas" na mesma???

E isso sem, aparentemente, nem entender a teoria ou a matemática desta, apenas baseado em "lógica básica e bom senso"?!?!?!

Na verdade, está apenas usando "jogos de palavras", brincadeiras com lógica simplista (e não simples) para apresentar as "falhas", mas o que parece não entender é que sua incompreensão pessoal destes conceitos e problemas não representam uma falha da teoria.

Rebelo: "uma qualquer coisa não pode ser e não ser em simultâneo."

Apenas em tese, de forma genérica. Não é algo absoluto ou concreto, é apenas um axioma de lógica básica! Um elétron pode ser onda e partícula, ou se comportar como onda e partícula, e pronto. Ser "incompreensivel" para nossa mente que elétrons sejam como são, é irrelevante. Não é pela "lógica" que vai encontrar "erros crassos" na teoria da relatividade, Rebelo.

Fótons, por exemplo, é o nome que damos a "partícula de luz" quando esta se "comporta como" partícula. Mas a luz é onda, onda eletromagnética, e nesse sentido, não seria afetada pela gravidade, pois não há "nada" para ser afetado. Sua "curvatura de trajetória" se deve, só pode se dever, a curvatura do espaço, causado pela massa do Sol.

Me parece que, como muitos antes de você, está usando o "estranhamento" que a natureza do universo causa a mente humana (devido a limitações dessa mente), como base para suas "falhas" na teoria. Não é raro, muita gente escorregou nesse estranhamento, tentando "encaixar" o bom senso, a lógica simplista, nos fenômenos estranhos da física.

Mas se alguém vai refutar a relatividade, será alguém que a compreende profundamente, e será de forma complexa, com equações e experimentos complexos e vai levar bastante tempo e esforço. Não será usando o "senso comum e lógica básica", nem a partir de uma incredulidade pessoal.

Vai ter de refazer todos os passos, passos dados neste século de estudos, antes de encontrar "erros óbvios" no trabalho dos físicos que vieram antes de você.

Homero

PS: Você tem, claro, o direito de dizer o que quiser. Mas a ciência não é uma "democracia" e ser aceito não é um direito absoluto. Se deseja que suas alegações sobre falhas da relatividade sejam aceitas, vai precisar fazer bem mais que escrever algumas frases "de impacto" em uma lista de discussão. No mínimo, vai ter de estudar a teoria a ser refutada de forma profunda, completa, trabalhosa e demorada, antes de sequer ser ouvido.

 


SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade
FROM: rebelofernandes@sapo.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2009 09:27

Desculpe lá, pois antes de tudo Einstein produziu um raciocínio muito simples para propor a curvatura do tempo e a curvatura do espaço.
Conhece?
Muitas vezes dão-se os conceitos como adquiridos e depois é possível desenvolver teorias e expressões sobre esses conceitos.
É capaz de me mostrar esse raciocínio?
Quer discutir esse raciocínio?
Fazem parte de qualquer compendio de física.
Faz parte da introdução à relatividade.
Começa-se sempre pelo início.





Citando JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>:

 



Bem, toda a sua resposta sugere fortemente que eu escreví em grego arcaico!
Mas isso é típico mesmo. Que texto, hein?
Sequer dá para comentar.
E, sim, você tem o legítimo "...direito de chamar à atenção eventuais falhas".
Mas, por favor, faça-o de modo coerente e fundamentado, faça-o com
argumentos válidos e, no mínimo, iguais aos que sustentam a física de hoje!
As únicas falhas que vejo nos seus argumentos... são os próprios.
Como diria Pauli: os argumentos que você usa, para defender suas idéias, sequer o são.
Mas, deixa para lá.
Eu te pergunto, entretanto:
1-se o tempo encurva, esse "encurvamento" é qualquer e, portanto, poderia voltar sobre ele mesmo? 2-Se sim,como raios seria isso? 
3-Qual o tensor "tétrico" que dá conta, sem ambiguidades, dessa curvatura temporal?
4- Qual o significado físico dessa bendita "curvatura" e quais suas implicações sobre a física que governa nosso mundo?
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, December 10, 2009 10:29 PM
Subject: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade

 

Neste caso é.
Pois a matemática foi manipulada.
Em física existem conceitos e estes são vertidos através de raciocínios e lógica matemática.
Não podemos dizer que o espaço curva por fé.
O próprio Einstein apresentou um raciocínio matemático para propor a curvatura do espaço.
É esse raciocínio apresentado por ele, vertido em matemática que eu quero discutir.
Não fui eu que postulei a curvatura do espaço.
Mas tenho o direito de chamar à atenção eventuais falhas.
É o que estou a fazer e digo:
Para se obter a expressão da curvatura do tempo, proposto por Einstein, os espaços em ambos os referenciais são iguais.
Qundo ele propoem a curvatura do espaço, entra com este factor da curvatura do tempo obito através da equalização dos espaços em ambos os referenciais. e são iguais não são curvados.
Uma qualquer coisa não pode ser e não ser em simultâneo.
Isto não é uma questão de palavras.
É só verificar se é verdadeiro ou não.
Mãos à obra.
Prove o contrário. Mas tem que o fazer matemáticamente.
A fé não chega.
Um abraço.



Citando JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>:

 



Caro Rebelo,
 
Rebelo: "Antes de tudo isso tem que se verificar se a expressão que deu origem à curvatura do espaço tem qualquer sentido matemático"
 
Victor: Não é uma expressão matemática, qualquer que seja, que dá origem à curvatura do espaço. A matemática não dá origem a nada.  Não determina nada.  Coisas não são o que são em vista de a matemática haver definido ou não. Ela, a matemática, "apenas", revela, descreve e exprime corretamente o comportamento da natureza, seja a curvatura do espaço, sejam todas as leis que a regulamentam. Seja o que seja. É a linguagem natural da natureza, é uma interface eficiente entre nosso parco saber e as coisas dela, a "mãe" natureza, ou o deus de Spinoza. É uma poderosa ferramenta de análise(aliás, a única), que permite, de quebra, prever coisas, além de descrever outras tantas, para nosso gasto diário, como apontado mais acima. Tanto qualitativa quanto quantitativamente, incluindo todos os parâmetros relevantes, sem passar nem faltar, numa precisão para cristão nenhum botar defeito. Uma expressão matemática, desde que correta em termos dos grupos que a definem, sempre tem sentido matemático. Ah, isso lá têm! Uma roda tem sempre o formato de uma roda. Simples assim.
O que pode acontecer é que uma dada expressão matemática  não tenha sentido físico, ao menos conhecido, ou alguns de seus resultados-soluções, não tenham sentido. 
(Mas até nisso ela é sabida, e indica a trilha correta). Mas aí é outra história.
Uma dica. O formalismo por excelência, que lhe permite convencer-se dessas coisas, é o que resulta do ramo da matemática chamado Geometria Diferencial. Dela,  você saca o cálculo tensorial, que é a hóstia consagrada para que possa ir para o céu. Sem isso, o inferno será o destino. 
Inexoravelmente.
 
Sem qq intenção de ofender-lhe, ou lhe desqualificar, mas colaborar, ouso, com todo respeito, sugerir que procure saber coisas como: conceitos de tensores(comece com as abordagens que levam em conta as transformações das componentes, por serem fáceis e intuitivas. Assim, ficará mais fácil  "pitacular" sobre o mister sem correr o risco de dizer coisas que precisem ser reparadas, o que será bom para todos), tensor métrico, símbolos de Christoffer, Derivada Covariante, equação das geodésicas( que é a "equação" de Newton para espaços curvos(Aliás, desta, deduzimos aquela de Newton, para espaços planos, cartesianos), tensor de curvatura de Riemann e suas propriedades miraculosas, nesta ordem. And so on.
Depois, quando ficar mais sabidinho, se continuar corajoso e bem disposto nesta vida de meu deus, enverede pela análise intrínseca(que é uma das conquistas da matemática do século que passou), e que não leva em conta essas tais, o que lhe dará uma visão mais ampla desses "mistérios" úteis.
Bem, finalmente, devo dizer-lhe  que me utorizei, sem a intenção de ser chato ou pedante,  a escrever a "prosopéia" acima tendo em vista o que você próprio deixou transparecer em sua sentença, no início deste post. Como vê, estou colocando a culpa em você mesmo, ou seja, estou escorregando pela tangente. Que ninguém é de ferro.
 
Obs.: Se eu fosse um cara chato e pedante, o que me recuso a admitir que seja, diria o seguinte: se quiser teorizar de maneira aprumada sobre essas coisas de curvatura do espaço, RG e correlatos, é indispensável que domine os formalismos matemáticos relevantes, acima pincelados, domine-os não só do ponto de vista meramente operacional (fazer contas e deduções, o que não é difícil), mas do ponto de vista, principalmente, de seus significados físicos, sabendo reconhecer, numa passada de olhos, o que descrevem as expressões matemáticas, ou seja, sabendo traduzí-las.
Caso contrário, é melhor enveredar pelas bandas lá da filosofia, que é um campo mais adequado para tergiversações que a nada levam, em termos objetivos(do ponto de vista científico).  Mas que deve fazer bem ao "espíriiito", como dizem os mais sábios e os  mais letrados. Que não é o meu caso.
 
Mas, como disse, coisas assim não digo, nem a pau...  
 
Se eu fosse chato e pedante o que poderia dizer  seria: é vantajoso plantar batatas... Mas esse não é o caso, conforme já disse.
 
Sds,

Victor.
 
  
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, December 10, 2009 11:42 AM
Subject: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade

 

Antes de tudo isso tem que se verificar se a expressão que deu origem à curvatura do espaço tem qualquer sentido matemático.

Citando oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>:

 

Belmiro: "Muito ao contrário. A trajetória curva da luz se dá devido à curvatura do espaço. É justamente a interpretação geométrica da gravidade postulada por Einstein que diz que o espaço curva devido à energia/matéria."

E mais ainda, não é o desvio que leva a conclusão sobre a curvatura do espaço, mas a relatividade, as equações da teoria, que levaram a previsão de que deveria haver um desvio, a ser procurado (e encontrado) na trajetória da luz de uma estrela ao passar ao lado de um corpo de grande massa.

O desvio é uma previsão da teoria, não o inverso. Uma previsão confirmada, o que aumenta a segurança da validade da teoria. E é um desvio dentro do previsto, não uma variação conforme a densidade. Qual a chance de uma teoria "prever" um desvio, este ser medido posteriormente exatamente como previsto, e uma coisa nada ter a ver com a outra (pura sorte).

Outro ponto é que a curvatura do espaço/tempo do universo é algo diferente da curvatura causada pela massa do sol ou de estrelas e planetas. Esta é local, a curvatura do espaço do universo uma característica geral do mesmo.

Ainda que todo universo estivesse vazio, sem nenhuma massa, nenhum astro ou planeta, nenhuma matéria, ainda assim o espaço seria geometricamente "curvo". É uma característica intrínseca ao espaço de Einstein. O espaço euclidiano seria plano.

1. o espaço esférico tem curvatura positiva (K>0);
2. o espaço euclideano tem curvatura nula (K=0);
3. e o espaço hiperbólico tem curvatura negativa (K<0).

Espaço curvo e espaço "curvado" pela massa, são coisas diferentes.

E ainda que tente explicar a curvatura da luz pela "densidade de partículas" (o que causaria desvios variáveis e não exatos como previsto pela relatividade), precisa também explicar a órbita de Mercúrio, que também segue a previsão da teoria da relatividade.

Boa parte do problema parece estar em nossa incapacidade de "imaginar" esses conceitos. É fácil ver a "curvatura" de um espaço bidimensional, basta flexionar uma folha de papel. O "plano" se curva em uma dimensão inexistente no espaço bidimensional, e podemos "ver" essa curvatura.

Entretanto, matematicamente, é possível "curvar" um espaço tridimensional, mas é impossível "visualizar" essa curvatura, não importa o quanto se tente. Então nos parece "pouco natural" e absurdo até, que o universo, um espaço tridimensional, possa ter uma "curvatura".

Infelizmente, o universo não liga a mínima para nossa incapacidade cognitiva de entende-lo..:-)

Homero

PS: Renato: "Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo."

O termo "por definição" não se aplica neste caso, uma vez que nada na definição de espaço conflita com as características utilizadas na na mesma. O espaço não poderia ser curvo "por definição" apenas se em sua definição houvesse algo que determinasse que fosse "não-curvo".

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...> escreveu
>
>       
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>
> >Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo.
> >A curvatura observada é na trajetória da luz quando passa perto de astros de
> >grande massa e gravidade.
>  
> Muito ao contrário. A trajetória curva da luz se dá devido à curvatura do espaço. É justamente a interpretação geométrica da gravidade postulada por Einstein que diz que o espaço curva devido à energia/matéria.
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> Belmiro
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SUBJECT: Re: Ciência e religião segundo Bradbury
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2009 10:08

Oi,

--- <oraculo@ escreveu
> Eu sempre gostei muito dos livros do Bradbury (Cronicas Marcianas é ótimo), mas como cientista, ele é um ótimo escritor..:-)

Hehehe... Igual Carl Sagan?... ;-)

Quer dizer então, entre criacionismo e a biologia, nenhum lado tem "provas"?!?!? Caduco ou bêbado, seriam meus palpites..:0)
>

Provavelmente nem um nem outro, apenas velho e cada vez mais perto daquele grande desconhecido que todos teremos um dia que enfrentar... isso faz as pessoas pensarem. Com certeza a Biologia nao tem provas de nada a esse respeito, apenas que existem organismos biologicos e que eles mutam, evoluem e adaptam-se, e todo aquele acumulo de conhecimento sobre a atividade biologica dos organismo fisicos, nada mais além... Mas se eu tivesse que apostar, diria que certamente há uma Causa Inteligente, seja la o que for, para tudo o que existe neste Universo.


> Na verdade, acho que é mais um "leigo" sendo perguntado sobre o que não entende, ciência, e iludido pela forte propaganda criacionista na mídia. Uma pena.
>
Mas o que é a Ciencia?... ;-)

> O trecho sobre "sermos feitos" também é de uma tolice (ou ingenuidade) ímpar: "Algo nos criou. Podemos discutir que nome daremos a isso – universo, Deus, o que quer que seja. Mas essa é uma discussão ridícula."
>
> Pelo contrário, é fundamental, já que é entre "algo" não intencional, resultado de forças naturais sem inteligência, e "algo" intencional, inteligente, que criou porque quis criar (tem objetivos e intenções) que estamos a debater, e que cria a separação entre religião (cega) e ciência (necessidade de evidências para concluir por algo).
>

Esse é problema, a ciencia nao da evidencias de nada sobre isso.

Marcelo

> Cientistas defendem que não há evidências de que o "algo" tenha qualquer tipo de inteligência, ou intenção, religiosos defendem que "sabem" que esse algo não apenas tem inteligência e criou tudo intencionalmente, como tem objetivos para essa criação.
>
> Longe de uma "discussão ridícula", é a base da separação entre superstição e conhecimento científico.
>
> Uma pena, mesmo, são excelentes livros os que ele escreveu, podia se limitar a isso.:-\
>
> Homero
>
>
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr" <marcelomjr@> escreveu
> >
> > Ciência e religião segundo Bradbury
> >
> > A revista Veja desta semana (26/10/05) publicou pequena entrevista com o famoso escritor de ficção científica Ray Bradbury, de 85 anos. Ele é considerado um dos papas desse gênero literário. São dele clássicos como Fahrenheit 451 e as Crônicas Marcianas. Duas das perguntas feitas pelo repórter Jerônimo Teixeira chamam a atenção, no contexto das discussões sobre ciência e religião:
> >
> > Um de seus personagens diz que o erro da civilização foi ter dissociado ciência de religião. Por quê?
> > Há anos freqüento debates nas universidades sobre esse tema, e há sempre animosidade entre cientistas e religiosos. Isso tem de acabar. Algo nos criou. Podemos discutir que nome daremos a isso – universo, Deus, o que quer que seja. Mas essa é uma discussão ridícula. O importante é assumirmos, também nós, um papel de criadores. Estamos em dívida com o universo pelo maravilhoso dom da vida.
> >
> > Qual a sua opinião sobre o debate entre a biologia e os criacionistas?
> > Eles deveriam parar de discutir, pois nenhum dos dois lados tem provas. Deveríamos parar com essas brigas e compreender melhor uns aos outros. Gastar nossa energia de forma criativa, para que possamos ir a Marte e, de lá, prosseguir para Alfa Centauri, a estrela mais próxima de nosso sistema. Devemos todos falar com uma só voz: religião, arte e ciência devem ser uma coisa só.
> >
>




SUBJECT: Re: Ciência e religião segundo Bradbury
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2009 12:25

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@...> escreveu
>
> Putz grila! ... por que o Bradbury não se limitou a escrever livros de ficção científica? Ou esta entrevista faz parte da ficção científica? Espero que o morador lá do Ceilão tb não entre numa furada desta!
> Marcelo, grave isto: vc faz suas escolhas, e suas escolhas fazem vc.

Nossa professor Leo, com todo o respeito, mas agora vc falou como um verdadeiro místico!... até arrepiei!... ;)))
É isso aí! Concordo plenamente. Gostei de ver, e os budistas do Ceilao também iam gostar... (risos) Voce já leu o Dr. Wayne Dyer?, muito bom, ele diz:

"You are the sum total of all your choices..."

ABraco, Marcelo

> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: marcelomjr
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, December 09, 2009 11:59 AM
> Subject: [ciencialist] Ciência e religião segundo Bradbury
>
>
>
> Ciência e religião segundo Bradbury
>
> A revista Veja desta semana (26/10/05) publicou pequena entrevista com o famoso escritor de ficção científica Ray Bradbury, de 85 anos. Ele é considerado um dos papas desse gênero literário. São dele clássicos como Fahrenheit 451 e as Crônicas Marcianas. Duas das perguntas feitas pelo repórter Jerônimo Teixeira chamam a atenção, no contexto das discussões sobre ciência e religião:
>
> Um de seus personagens diz que o erro da civilização foi ter dissociado ciência de religião. Por quê?
> Há anos freqüento debates nas universidades sobre esse tema, e há sempre animosidade entre cientistas e religiosos. Isso tem de acabar. Algo nos criou. Podemos discutir que nome daremos a isso - universo, Deus, o que quer que seja. Mas essa é uma discussão ridícula. O importante é assumirmos, também nós, um papel de criadores. Estamos em dívida com o universo pelo maravilhoso dom da vida.
>
> Qual a sua opinião sobre o debate entre a biologia e os criacionistas?
> Eles deveriam parar de discutir, pois nenhum dos dois lados tem provas. Deveríamos parar com essas brigas e compreender melhor uns aos outros. Gastar nossa energia de forma criativa, para que possamos ir a Marte e, de lá, prosseguir para Alfa Centauri, a estrela mais próxima de nosso sistema. Devemos todos falar com uma só voz: religião, arte e ciência devem ser uma coisa só.
>
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>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG - www.avg.com
> Version: 8.5.426 / Virus Database: 270.14.102/2556 - Release Date: 12/10/09 07:36:00
>




SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2009 14:15

 
   Pegou pesado, hein? Que autoridade! Posso responder tio? Menos a 3. Posso? Posso?
Ou melhor, deixa prá lá, não vale a pena.
 
   [],s
 
   Belmiro

--- Em sex, 11/12/09, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Assunto: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 11 de Dezembro de 2009, 1:35

 

Bem, toda a sua resposta sugere fortemente que eu escreví em grego arcaico!
Mas isso é típico mesmo. Que texto, hein?
Sequer dá para comentar.
E, sim, você tem o legítimo "...direito de chamar à atenção eventuais falhas".
Mas, por favor, faça-o de modo coerente e fundamentado, faça-o com
argumentos válidos e, no mínimo, iguais aos que sustentam a física de hoje!
As únicas falhas que vejo nos seus argumentos.. . são os próprios.
Como diria Pauli: os argumentos que você usa, para defender suas idéias, sequer o são.
Mas, deixa para lá.
Eu te pergunto, entretanto:
1-se o tempo encurva, esse "encurvamento" é qualquer e, portanto, poderia voltar sobre ele mesmo? 2-Se sim,como raios seria isso? 
3-Qual o tensor "tétrico" que dá conta, sem ambiguidades, dessa curvatura temporal?
4- Qual o significado físico dessa bendita "curvatura" e quais suas implicações sobre a física que governa nosso mundo?
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, December 10, 2009 10:29 PM
Subject: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade

Neste caso é.
Pois a matemática foi manipulada.
Em física existem conceitos e estes são vertidos através de raciocínios e lógica matemática.
Não podemos dizer que o espaço curva por fé.
O próprio Einstein apresentou um raciocínio matemático para propor a curvatura do espaço.
É esse raciocínio apresentado por ele, vertido em matemática que eu quero discutir.
Não fui eu que postulei a curvatura do espaço.
Mas tenho o direito de chamar à atenção eventuais falhas.
É o que estou a fazer e digo:
Para se obter a expressão da curvatura do tempo, proposto por Einstein, os espaços em ambos os referenciais são iguais.
Qundo ele propoem a curvatura do espaço, entra com este factor da curvatura do tempo obito através da equalização dos espaços em ambos os referenciais. e são iguais não são curvados.
Uma qualquer coisa não pode ser e não ser em simultâneo.
Isto não é uma questão de palavras.
É só verificar se é verdadeiro ou não.
Mãos à obra.
Prove o contrário. Mas tem que o fazer matemáticamente.
A fé não chega.
Um abraço.



Citando JVictor <j.victor.neto@ uol.com.br>:
 

Caro Rebelo,
 
Rebelo: "Antes de tudo isso tem que se verificar se a expressão que deu origem à curvatura do espaço tem qualquer sentido matemático"
 
Victor: Não é uma expressão matemática, qualquer que seja, que dá origem à curvatura do espaço. A matemática não dá origem a nada.  Não determina nada.  Coisas não são o que são em vista de a matemática haver definido ou não. Ela, a matemática, "apenas", revela, descreve e exprime corretamente o comportamento da natureza, seja a curvatura do espaço, sejam todas as leis que a regulamentam. Seja o que seja. É a linguagem natural da natureza, é uma interface eficiente entre nosso parco saber e as coisas dela, a "mãe" natureza, ou o deus de Spinoza. É uma poderosa ferramenta de análise(aliás, a única), que permite, de quebra, prever coisas, além de descrever outras tantas, para nosso gasto diário, como apontado mais acima. Tanto qualitativa quanto quantitativamente, incluindo todos os parâmetros relevantes, sem passar nem faltar, numa precisão para cristão nenhum botar defeito. Uma expressão matemática, desde que correta em termos dos grupos que a definem, sempre tem sentido matemático. Ah, isso lá têm! Uma roda tem sempre o formato de uma roda. Simples assim.
O que pode acontecer é que uma dada expressão matemática  não tenha sentido físico, ao menos conhecido, ou alguns de seus resultados-soluções, não tenham sentido. 
(Mas até nisso ela é sabida, e indica a trilha correta). Mas aí é outra história.
Uma dica. O formalismo por excelência, que lhe permite convencer-se dessas coisas, é o que resulta do ramo da matemática chamado Geometria Diferencial. Dela,  você saca o cálculo tensorial, que é a hóstia consagrada para que possa ir para o céu. Sem isso, o inferno será o destino. 
Inexoravelmente.
 
Sem qq intenção de ofender-lhe, ou lhe desqualificar, mas colaborar, ouso, com todo respeito, sugerir que procure saber coisas como: conceitos de tensores(comece com as abordagens que levam em conta as transformações das componentes, por serem fáceis e intuitivas. Assim, ficará mais fácil  "pitacular" sobre o mister sem correr o risco de dizer coisas que precisem ser reparadas, o que será bom para todos), tensor métrico, símbolos de Christoffer, Derivada Covariante, equação das geodésicas( que é a "equação" de Newton para espaços curvos(Aliás, desta, deduzimos aquela de Newton, para espaços planos, cartesianos) , tensor de curvatura de Riemann e suas propriedades miraculosas, nesta ordem. And so on.
Depois, quando ficar mais sabidinho, se continuar corajoso e bem disposto nesta vida de meu deus, enverede pela análise intrínseca(que é uma das conquistas da matemática do século que passou), e que não leva em conta essas tais, o que lhe dará uma visão mais ampla desses "mistérios" úteis.
Bem, finalmente, devo dizer-lhe  que me utorizei, sem a intenção de ser chato ou pedante,  a escrever a "prosopéia" acima tendo em vista o que você próprio deixou transparecer em sua sentença, no início deste post. Como vê, estou colocando a culpa em você mesmo, ou seja, estou escorregando pela tangente. Que ninguém é de ferro.
 
Obs.: Se eu fosse um cara chato e pedante, o que me recuso a admitir que seja, diria o seguinte: se quiser teorizar de maneira aprumada sobre essas coisas de curvatura do espaço, RG e correlatos, é indispensável que domine os formalismos matemáticos relevantes, acima pincelados, domine-os não só do ponto de vista meramente operacional (fazer contas e deduções, o que não é difícil), mas do ponto de vista, principalmente, de seus significados físicos, sabendo reconhecer, numa passada de olhos, o que descrevem as expressões matemáticas, ou seja, sabendo traduzí-las.
Caso contrário, é melhor enveredar pelas bandas lá da filosofia, que é um campo mais adequado para tergiversações que a nada levam, em termos objetivos(do ponto de vista científico).  Mas que deve fazer bem ao "espíriiito", como dizem os mais sábios e os  mais letrados. Que não é o meu caso.
 
Mas, como disse, coisas assim não digo, nem a pau...  
 
Se eu fosse chato e pedante o que poderia dizer  seria: é vantajoso plantar batatas... Mas esse não é o caso, conforme já disse.
 
Sds,

Victor.
 
  
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, December 10, 2009 11:42 AM
Subject: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade

 
Antes de tudo isso tem que se verificar se a expressão que deu origem à curvatura do espaço tem qualquer sentido matemático.

Citando oraculo333 <oraculo@atibaia. com.br>:
 
Belmiro: "Muito ao contrário. A trajetória curva da luz se dá devido à curvatura do espaço. É justamente a interpretação geométrica da gravidade postulada por Einstein que diz que o espaço curva devido à energia/matéria. "

E mais ainda, não é o desvio que leva a conclusão sobre a curvatura do espaço, mas a relatividade, as equações da teoria, que levaram a previsão de que deveria haver um desvio, a ser procurado (e encontrado) na trajetória da luz de uma estrela ao passar ao lado de um corpo de grande massa.

O desvio é uma previsão da teoria, não o inverso. Uma previsão confirmada, o que aumenta a segurança da validade da teoria. E é um desvio dentro do previsto, não uma variação conforme a densidade. Qual a chance de uma teoria "prever" um desvio, este ser medido posteriormente exatamente como previsto, e uma coisa nada ter a ver com a outra (pura sorte).

Outro ponto é que a curvatura do espaço/tempo do universo é algo diferente da curvatura causada pela massa do sol ou de estrelas e planetas. Esta é local, a curvatura do espaço do universo uma característica geral do mesmo.

Ainda que todo universo estivesse vazio, sem nenhuma massa, nenhum astro ou planeta, nenhuma matéria, ainda assim o espaço seria geometricamente "curvo". É uma característica intrínseca ao espaço de Einstein. O espaço euclidiano seria plano.

1. o espaço esférico tem curvatura positiva (K>0);
2. o espaço euclideano tem curvatura nula (K=0);
3. e o espaço hiperbólico tem curvatura negativa (K<0).

Espaço curvo e espaço "curvado" pela massa, são coisas diferentes.

E ainda que tente explicar a curvatura da luz pela "densidade de partículas" (o que causaria desvios variáveis e não exatos como previsto pela relatividade) , precisa também explicar a órbita de Mercúrio, que também segue a previsão da teoria da relatividade.

Boa parte do problema parece estar em nossa incapacidade de "imaginar" esses conceitos. É fácil ver a "curvatura" de um espaço bidimensional, basta flexionar uma folha de papel. O "plano" se curva em uma dimensão inexistente no espaço bidimensional, e podemos "ver" essa curvatura.

Entretanto, matematicamente, é possível "curvar" um espaço tridimensional, mas é impossível "visualizar" essa curvatura, não importa o quanto se tente. Então nos parece "pouco natural" e absurdo até, que o universo, um espaço tridimensional, possa ter uma "curvatura".

Infelizmente, o universo não liga a mínima para nossa incapacidade cognitiva de entende-lo.. :-)

Homero

PS: Renato: "Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo."

O termo "por definição" não se aplica neste caso, uma vez que nada na definição de espaço conflita com as características utilizadas na na mesma. O espaço não poderia ser curvo "por definição" apenas se em sua definição houvesse algo que determinasse que fosse "não-curvo".

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Belmiro Wolski <belmirow@.. .> escreveu
>
>       
>
>
>
>
> >Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo.
> >A curvatura observada é na trajetória da luz quando passa perto de astros de
> >grande massa e gravidade.
>  
> Muito ao contrário. A trajetória curva da luz se dá devido à curvatura do espaço. É justamente a interpretação geométrica da gravidade postulada por Einstein que diz que o espaço curva devido à energia/matéria.
>
> [],s
>  
> Belmiro
>
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SUBJECT: Re: Ciência e religião segundo Bradbury
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
DATE: 11/12/2009 14:24

Marcelo:"Nossa professor Leo, com todo o respeito, mas agora vc falou como
um verdadeiro místico!... até arrepiei!... ;)))"
Léo: Foi proposital; quando escrevi "vc faz suas escolhas, e suas escolhas
fazem vc." havia colocado no final (ferrari); depois apaguei, pois achei
supérfluo.

Marcelo:"É isso aí! Concordo plenamente."
Léo: "Nunca neguei a ninguém o direito de concordar integralmente comigo!".
O morador lá do Ceilão refere-se a Arthur C. Clarke (falecido o ano passado
em Colombo - Sri Lanka). Nunca chegou nesta fase de abobrinhas como o
Bradbury!

[]´

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leo@feiradeciencias.com.br
leobarretos@uol.com.br
luizferraz.netto@gmail.com
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================

----- Original Message -----
From: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, December 11, 2009 12:25 PM
Subject: Re: Ciência e religião segundo Bradbury


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@...>
escreveu
>
> Putz grila! ... por que o Bradbury não se limitou a escrever livros de
> ficção científica? Ou esta entrevista faz parte da ficção científica?
> Espero que o morador lá do Ceilão tb não entre numa furada desta!
> Marcelo, grave isto: vc faz suas escolhas, e suas escolhas fazem vc.

Nossa professor Leo, com todo o respeito, mas agora vc falou como um
verdadeiro místico!... até arrepiei!... ;)))
É isso aí! Concordo plenamente. Gostei de ver, e os budistas do Ceilao
também iam gostar... (risos) Voce já leu o Dr. Wayne Dyer?, muito bom, ele
diz:

"You are the sum total of all your choices..."

ABraco, Marcelo




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ciência e religião segundo Bradbury
FROM: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2009 14:52

Marcelo: "Esse é problema, a ciencia nao da evidencias de nada sobre isso."

Como assim? Evidencias sobre falta de evidências???? A ciência baseia
conclusões em evidências, não na falta delas. Não se provam negativas
genéricas, isso já deveria ser claro a essa altura. Sem evidências, sem
crença. O universo parece ser exatamente o que se esperaria de um
universo sem inteligencia ou ação inteligente, aleatório e não
intencional. Se não há evidências de "algo mais" inteligente, então
podemos agir, escolher, estudar, e concluir, sem a crença nessa
existência. Serve para tudo, não apenas para divindades.

Marcelo: "Hehehe... Igual Carl Sagan?... ;-)"

Bem, Sagan era excelente cientista, e excelente escritor..:-)

Carl Sagan
Trabalho Científico

Carl Sagan teve um papel significativo no programa espacial americano
desde o seu início. Foi consultor e conselheiro da NASA desde os anos
50, trabalhou com os astronautas do Projeto Apollo antes de suas idas à
Lua, e chefiou os projetos da Mariner e Viking, pioneiras na exploração
do sistema solar que permitiram obter importantes informações sobre
Vênus e Marte. Participou também das missões Voyager e da sonda Galileu.
Foi decisivo na explicação do efeito estufa em Vênus e o descobrimento
das altas temperaturas do planeta, na explicação das mudanças sazonais
da atmosfera de Marte e na descoberta das moléculas orgânicas em Titã,
satélite de Saturno.

Premiações

Recebeu diversos prêmios e homenagens de diversos centros de pesquisas e
entidades ligadas à astronomia, inclusive o maior prêmio científico das
Américas, o prêmio da Academia Nacional de Ciências (no caso, o Public
Welfare Medal). Recebeu também 22 títulos honoris causa de universidades
americanas, medalhas da NASA por Excepcionais Feitos Científicos, por
Feitos no Programa Apollo e duas vezes a Distinção por Serviços
Públicos. O Prêmio de Astronáutica Jonh F.Kennedy da Sociedade
Astronáutica Norte-Americana. O Prêmio de Beneficência Pública por
“distintas contribuições para o bem estar da humanidade”. Medalha
Tsiolkovsky da Federação Cosmonáutica Soviética. O Prêmio Masursky da
Sociedade Astronômica Norte-Americana. O prêmio Pulitzer de literatura,
em 1978, por seu livro Os Dragões do Éden e o prêmio Emmy, por sua série
Cosmos. Em homenagem, o asteróide 2709 Sagan leva hoje seu nome.

Uma vida próspera, util e satisfatória, não?

Marcelo: "Mas o que é a Ciencia?... ;-)"

Quer mesmo enveredar por essa estrada, Marcelo, mesmo usando um
computador, ondas eletromagnéticas, satélites geo-estacionarios, e tudo
mais a sua volta, para enviar as mensagens deste "debate"? Tem
certeza?..:-) Não prefere me enviar as mensagens por telepatia, um anjo
comunicador, ou mensagens de fumaça?.:-)

Marcelo: "Mas se eu tivesse que apostar, diria que certamente há uma
Causa Inteligente, seja la o que for, para tudo o que existe neste
Universo."

Como aposta, é um direito seu..:-) Mas não há nenhuma evidência a
sustentar sua aposta, e como a famigerada Aposta de Pascal, está cheia
de furos e baixíssima probabilidade de ganhar. E é de toda forma
irrelevante, pois apenas existir uma "inteligência" não diz nada sobre o
que esta é, o que deseja, intenciona, objetiva, etc, etc. Pelo que
sabemos, a tal inteligência desejava, ao criar o universo, compania de
mentes inteligentes. mas não nossas mentes, efeito colateral das leis
que ela escolheu, mas a de seres cósmicos super-poderosos, mentes
galáticas, não simples humanos. Este uiniverso foi criado para gerar
GALÁXIAS, e as interações entre as forças existentes em galáxais (forças
inimagináveis para nós no momento), geram mentes cósmicas, que vão
acompanhar a mente criadora pelos éons afora.

Nós somos apenas efeitos colaterais, micróbios de planetas rochosos,
pretensiosos e arrogantes, que pensam que este universo gigantesco foi
criado "para nós"..:-)

Que tal, como "explicação" é tão boa (e tão sem base de evidências)
quanto a sua ou qualquer outra. Sim, existe uma mente criadora, mas não,
ela não liga a mínima para nós, sua intenção são as galáxias. E observe
que todo cosmo para conspirar para gerar galáxias e mais galáxias, novas
mentes cósmicas para acomapanhar o criador..:-)

Marcelo: "Com certeza a Biologia nao tem provas de nada a esse respeito,
apenas que existem organismos biologicos e que eles mutam, evoluem e
adaptam-se, e todo aquele acumulo de conhecimento sobre a atividade
biologica dos organismo fisicos, nada mais além..."

Nada mais além?!?!?!? Espantoso, nunca pensei que o desconhecimento
sobre a biologia e a evolução fosse tão profundo, mesmo em pessoas
cultas e com estudo. Fascinante.

Organismos que mutam, e evoluem, são a base da evolução. Variaão,
descendência com herança e pressão seletiva, essa é a teoria da
evolução. Uma vez presentes essas condições, e já que aceita que isso é
real, a consequência, especiação (núcleo da teoria) deve ser aceita
também. É o mesmo com a geologia. Se admite que um rio pode causar
pequenas mudanças na paisagem, deve admitir que, dado tempo suficiente,
drásticas e profundas mudanças sejam causadas. Ou deve demonstrar que
existe uma "força" que impeça que esse acumulo ocorra, nos períodos de
tempo geológicos.

A moderna geologia surge justamente da compreensão sobre os processos
que formaram o planeta e sua face atual, e também foram muito
contestados pela religião, que não admitia o tempo geológico evidenciado
pelos novos conhecimentos científicos. Também não acredita na geologia?
Acha que ela também "não tem provas" d que montanhas são erguidas e
destruidas com o tempo??

Genes de dentes estão presentes em DNA de galinha. Quem os colocou lá, e
por que? Se galinhas evoluiram de ancestrais com dentes, ter genes
desativados faz todo sentido. Se foi um ser criado "como galinha",
independente de outro ancestral, não faz nenhum sentido.

Diabos, as provas da evolução são acachapantes, desde que se estude e
conheça profundamente a ciência envolvida. Não é "palpite" de cientistas
malvados ateus, mas conclusão científica como a teoria do
Eletromagnestismo ou da Gravitação. Mesmo que tem todos os motivos para
querer que não fosse assim, quando se aprofunda no tema, não tem muita
escolha, para manter a honestidade intelectual, a não ser aceitar a
teoria como válida. Por exemplo, cientistas do Vaticano tem se
debruçado, em diversas áreas da ciência, a estudar a teoria da evolução
(e não no sentido de demonstrar sua validade, com certeza..:-). O
resultado final, ao envolver todos os tipos de especialistas
disponíveis, foi admitir que é "mais que uma teoria".

Em geral, negadores da evolução se apegam a pontos que não entendem bem,
e param, mas o Vaticano teve de ser mais profundo que isso. Quando um
biólogo levantava um impedimento (pretenso impdimento) que se baseava em
geologia, um geólogo dizia, não está errado. Quando um físico levantava
um impedimento (pretenso) sobre química outro especialista, químico,
dizia, não é assim, esta errado. Quando um geólogo dizia que a evolução
não podia ser real porque violava a segunda lei da termodinamica", havia
um físico para explicar a bobagem.

No final, não havia escolha. Ou o Vaticano admitia mentir e manter os
erros, já esclarecidos, de compreensão da teoria, ou admitia que a
teoria era sólida, muito sólida.

A escolha, uma posição admirável da Vaticano e do Papa João, foi aceitar
a teoria, e manter a fé onde (ainda) não se podia demonstrar algo de
forma concreta, a alma humana. Esta foi "colocada no homem por deus".
Como a existência de uma alma jamais foi demonstrada, não há nada que a
ciência possa dizer sobre isso, e ficou por isso mesmo.

Um abraço.

Homero



SUBJECT: Termologia/Termometria - sugestões/correções
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2009 19:57


 Oi todos,
estou preparando um caderninho para alunos do ensino médio cá da cidade.
Acho que até serve para o Marcelo!
Apreciaria sugestões/correções para esta introdução (coisa de duas páginas).
[]´
+++++++++++++++++++++++++++

Termologia/Termometria
CAPITULO - A 

A-1- OS CONCEITOS DA FÍSICA (...como introdução ...)

A totalidade dos fenômenos que ocorrem na natureza constitui a fonte de informações para as Ciências. A natureza é o livro das ciências especulativas. Desta totalidade, a parcela denominada fenômenos físicos é alvo das ciências físicas ou simplesmente Física.
A observação da natureza desperta no Físico indagações profundas porque nela nada é simples, independente, o próprio ser humano é complexo; mas, desta complexidade surgem questões do tipo: como entende-la?, como explicá-la?, como adaptá-la a nós ou nos adaptarmos a ela de maneira a tirar bom proveito para ambos? Como transformar o não intencional em algo intencional? Cachoeiras não tinham intenção de se transformarem em usinas hidrelétricas!
Se eu perguntar a alguém porque correm as águas de um rio e, ele responder: -"Porque é da natureza dela fazer isto" - acredito ser uma boa resposta ; entretanto, se a tudo que perguntar, receber tal frase como resposta, algo se faz necessário, senão, quem não se satisfaz é minha curiosidade, e isto é da natureza dos homens.

Esse algo, o próprio cérebro humano concebeu, são os modelos, esquemas ou conceitos; teorizações inteligentes, não raras vezes artificiosas, sem espontaneidade, longe do senso comum, por outras, simples e intuitivas. Como forem, suas conseqüências nos saltam à vista, aí estão, são as grandes etapas vencidas pela tecnologia - fartamente aproveitada para a comodidade e bem estar do próprio homem.

Física, que não é coleção de conhecimentos, nem busca da verdade, mas sim formulação de conceitos, não nos conta fatos naturais, pois os seus termos: massa, movimento, velocidade, energia, oscilações, temperatura, calor, etc., não são realidades, e sim os "conceitos fundamentais da física", como alias muito bem se diz, mas que frequentemente nos escapa durante a leitura.

Um conceito, sendo produto do cérebro humano, esta sujeito a modificar-se, como o faz o próprio cérebro, ao evoluir. Há sentido, portanto, em falar-se da evolução de velhos conceitos; essas evoluções - sempre concordantes com a experimentação - e a aquisição de novos é o progresso.
Newton não poderia intervir num atual congresso de físicos, pois os conceitos de campo, de quantum, de salto eletrônico, de onda material associada, não existiam para ele - são conceitos novos -; o Sol, que para os Gregos representava carro em que Hélio com seus cavalos andava por sobre a Terra, e que mais tarde Galileu identificou como uma esfera de fogo, esta muito longe do nosso atual conceito de Sol, com elétrons e raios gama, prótons e núcleos de hélio, com suas manchas solares e reações atômicas em cadeia - velho conceito que evoluiu. O ´fogo´ de hoje não é o fogo de Aristóteles!

Criado um conceito (ou modelo), ele permanece, em geral, dentro de certas faixas limitadas, e cada modelo é bom dentro de sua faixa.

Exemplifico: para estudar o movimento de um avião a motor, num cruzeiro Brasil-Paris, é suficiente recorrer-se aos modelos da Dinâmica do ponto material, pois assim é que ele se comporta em confronto com tal distancia; se entretanto queremos estudar o 3º pistão e órgãos a ele associados, tal modelo é insuficiente ( saímos da faixa de corpos assimiláveis a pontos), o que se faz é recorrer a outros, como os da Dinâmica dos sistemas. Ambos são igualmente bons, cada qual na sua devida faixa de aplicações.

Existem exemplos de conceitos que sucumbiram, por apresentarem-se, dentro de sua faixa, em desacordo com a experimentação, cada vez mais precisa e rigorosa. Cito aquele do "fluido calórico", que se manteve por 400 anos sendo solicitado a explicar trocas de calor, a fusão, a dilatação, etc., porém, basicamente , em desacordo ao real aquecimento e sucessivas evaporações - na celebre experiência de Rumford - das águas que envolviam a alma dos canhões sob perfuração, assim sendo, foi relegado, quando da introdução de um modelo mais apurado, o da identificação trabalho - energia - calor.

A-2 - Uma questão de ordem

A organização dos fenômenos físicos observados diretamente na natureza, ou forçados, quando da sua reprodução artificiosa em laboratórios, dá como conseqüência subdivisões dentro da física, por vezes vantajosa, quer sob o ponto de vista da metodização, quer sob aquele da didática.
Apesar da Física ficar, sob tal aspecto de organização, dividida em ramos, pode acontecer que um grande número de fenômenos que se distribuem por vários ramos, sejam tratados por um só modelo básico.

Exemplifico: Nos ramos, Mecânica, Eletricidade, Eletrônica, Acústica, manifestam-se fenômenos que apresentam denominador comum, para os quais um só modelo, e de estrutura algébrica relativamente simples, é suficiente para explicá-los, equacioná-los, tornando-os ferramentas seguras para as oficinas dos amantes da tecnologia; tal modelo é o das Oscilações ou Vibrações, cuja estrutura analítica repousa no estudo da função de dependência entre a grandeza que caracteriza uma dada situação do sistema oscilante em relação a uma situação inicial arbitraria, e a abscissa temporal ou data.

A-3 - Como é da natureza dos corpos, eles podem se apresentar como muito quente, quente, tépido, frio, muito frio.

Os conceitos originados por indicação de nossos órgãos sensoriais são ditos primitivos. Em particular, constituem conceitos primitivos, aqueles que derivam do sentido do tato; eles são colhidos do cotidiano, tais como: o franguinho recém saído do forno se nos apresenta quente; a mamadeira que se leva ao nenê, tépida; um bom banho de piscina, de água fria; aquela cervejinha, gelada.
Tais sensações podem ser colhidas de três modos distintos:

a- por condução ... aguarde posterior explicação
b- por irradiação ... idem
c- por convecção (transporte de matéria) ...idem

O importante é que tais sensações de quente, frio, etc., nos leva a concluir que os corpos diferenciam-se, além de por outras propriedades, por certos estados peculiares, que denominaremos estados térmicos.

     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
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SUBJECT: Camarão mata?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2009 20:21


Recebi hoje ... que acham disso?
Camarão em Barretos ... imagine só!
[]´
+++++++++++++++++++

VOCÊ PODE SE ENVENENAR ACIDENTALMENTE COM ARSÊNICO

 
 

Em Taiwan, uma mulher morreu de repente com sinais de hemorragia em seus ouvidos, nariz, boca e olhos. Depois de uma autópsia preliminar, foi diagnosticado como “causa mortis” envenenamento por arsênico. Mas qual foi a origem do arsênico ?

 

A policia, então, iniciou uma profunda e extensa investigação. Um professor de medicina foi  convidado para ajudar a resolver o caso.

O professor cuidadosamente examinou os restos existentes no estômago da vítima, e, em menos de meia hora, o mistério foi elucidado. O professor disse: “ O óbito não se deu por suicídio nem por assassinato, a vítima morreu acidentalmente por ignorância ! “

Todos ficaram intrigados, por quê morte acidental? O arsênico ataca os militares americanos que transportam mudas de arroz  H Gao. O professor disse: “ O arsênico foi produzido no estômago da vítima”. A vítima tomava Vitamina C todos os dias, que por si só não é nenhum problema. O problema é que ela comeu uma quantidade grande de camarão no jantar. Comer camarão não foi o problema, já que nada aconteceu à sua família que também comeu do mesmo camarão. Entretanto, na mesma ocasião, a vítima também tomou Vitamina C; é aí onde reside o problema.

Pesquisadores da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, descobriram através de experiências, que alimentos, como camarão “casca mole” contem alta concentração de compostos de 5-potassio-arsenico.

Tais alimentos frescos, por si só, não são tóxicos para o corpo humano! Entretanto, ao ingerir a Vitamina C, devido a uma reação química, o inicialmente não-tóxico 5-potassio-arsenico (como anidrido também conhecido como óxido arsênico, As2 O5 ) se converte no tóxico 3-potassio-arsênico (ADB anidrido arsênico), também conhecido como trióxido de arsênio (As2 O3), que é popularmente conhecido como arsênico !

O venenoso arsênico faz parte do magma e causa paralisia nos pequenos vasos sangüíneos, “mercapto Jimei” ??, inibindo a atividade do fígado e produzindo a necrose da gordura ataca os lobos hepáticos, coração, rins, produz congestão intestinal, necrose das células epiteliais, telangiectasia. Portanto, quem morre envenenada pelo arsênico apresenta sangramento dos ouvidos, nariz, boca e olhos.

Dessa forma, como medida de precaução, NÃO coma camarão quando ingerir Vitamina C
Depois de ler isto, por favor, não seja egoísta. Encaminhe este texto a tantos quanto puder.
Traduzido do original em inglês por Roberto S. Zangrando
 
Atenciosamente,
 
Vanessa Pereira
SISTEMA FIEB - Sede
Coordenação de Orçamento
P  Responsabilidade social e ambiental: pense nisso!!
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ciência e religião segundo Bradbury
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2009 20:48


Em Fri, 11 Dec 2009 09:08:59 -0300, marcelomjr <marcelomjr@yahoo.com.br>
escreveu:
> Quer dizer então, entre criacionismo e a biologia, nenhum lado tem
> "provas"?!?!? Caduco ou bêbado, seriam meus palpites..:0)
>>
> Provavelmente nem um nem outro, apenas velho e cada vez mais perto
> daquele grande desconhecido que todos teremos um dia que enfrentar...
> isso faz as pessoas pensarem.

O Bradbury *sempre* foi assim. Infelizmente não posso dizer ao certo,
porque peguei emprestado em uma biblioteca, mas eu já li algumas de suas
entrevistas em que ele deixava subentendido que não era exatamente ateu,
nem se importava em "acreditar" em algo.
Arriscaria dizer que o livro em que li as entrevistas é "Marte e a mente
do homem", mas infelizmente não tenho como confirmar .


SUBJECT: Re: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2009 00:44

Os filósofos gregos como Platão e Anaxágoras já consideravam dois aspectos principais da Realidade: o nous (espírito, inteligência, entendimento, sabedoria, princípio gerador do Universo) e o phisis (as coisas e suas interrelações temporais). Como mostra Haroldo de Campos, as busca de descrever as origens continuam em aberto.
[]s
José Renato
........................................ 
----- Original Message -----
Sent: Sunday, December 06, 2009 11:17 PM
Subject: RE: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

Olá,

Dizem que havia 2 tipos de ordem na filosofia grega: Nomos e Physis.

De physis, a ordem natural, independente da vontade humana, surge a física. Nos anglos-saxões surge também o physician, como forma de designar o médico, de restaurar a saúde. De nomos, daonde provavelmente surge a palavra nome, era a ordem a ordem dada pela palavra, a lei, a moral e toda essa superestrutura que gera a religião no sentido de dogma. O espírito do tempo.

Essa separação continua e se manifesta em Descartes, nos res cogitans e res extensa, na separação entre ciências humanas e naturais, e se tenta uma integração a partir da constituição da physis em si, no pensamento quântico. É quando surge o experimento de Schrodinger, provavelmente, e algumas explicações sobre a sociologia da descoberta científica.

Bom, o Demiurgo é uma expressão do nomos, não da physis; é, num cálculo diferencial, uma derivação: perde uma dimensão. É um catalisador em uma determinada conjuntura, mas não evolui. Nasce herói e morre vilão.

Sobre o criador semita, há uma boa exegese sobre a cena da origem feita pelo Haroldo de Campos, e difere bastante das historinhas do catecismo. O nome do livro é Beresh'it, a Cena da Origem.

Mas são questões morais, do nomos, que não é o foco deste grupo. Tais analogias são feitas atualmente pelo grupo do Gell-Mann lá em Santa Fé.

Abraços,
F








To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: jrma@terra.com.br
Date: Sun, 6 Dec 2009 13:26:42 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

 

Olá, Felipe e Thiago, gostaria que esclarecessem esse raciocínio...
 
Há muito, intui-se que antes de tudo era o Nada, o Caos, e um Demiurgo ou algo promoveu o Cosmos: o universo "organizado".
 
O que vcs consideram que impede o conhecimento, as experiências e o desenvolvimento das Ciências quando a realidade é, digamos, como é, e se apresenta em uma "organização" estabelecida?
 
Parece-me que, ao contrário, procuramos aprender Ciência porque percebemos que existem regras e leis determinadas nessa "organização". Caso contrário, não valeria a pena pesquisar a fundo, bastaria saber alguns "truques" mais usuais e pronto, visto que não haveria ordem determinada e sim infinitos processos diferentes. Atualmente, enfrentamos algo semelhante na física quântica, a qual parece não seguir as mesmas "regras" das físicas já conhecidas anteriormente... 
 
Abraços
 
José Renato
.........................................
 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, December 01, 2009 10:06 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidadeO que ele quis dizer é que, se uma "sabedoria maior" determinou que "as coisas são assim" então não há por que buscar causas ou razões para estas coisas - elas seriam "assim" e pronto. Isso constitui um grande atraso para o progresso do conhecimento.

2009/12/1 luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
 
Olá Homero,
 
"Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos."
 
As coisas são de alguma forma.....o fato de se creditar isso a um criador, ou a natureza, ou  ao nada, em nada atrapalha a busca pelo conhecimento. Não entendi o impedimento que vc citou.
 
Abs
Felipe 
--- Em ter, 1/12/09, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:

De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade Data: Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009, 0:22

 
Renato: "A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. "

Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos.

Nenhuma contribuição superstições deram a nossa espécie, e mesmo religiões tiveram apenas o duvidoso mérito de "dar liga" a grupos para que combatessem outros grupos de forma mais eficiente.

Para entender o mundo, o universo, superstições só atrapalharam, e a religião cristão, mais do que a média, com sua "insistência criminosa e violenta" em que tudo que é verdade já estava na Biblia e qualquer contrariedade deveria ser ´punida com a morte na fogueira.

Elimine a fé cega, e o mundo a sua volta seria ainda muito parecido, seu computador ainda funcionaria, sua expectativa de vida ainda seria de mais de 80 anos. Elimine a ciência (por exemplo, com a ICAR tendo conseguido impedir o avanço do conhecimento, começando por matar Galileu), e o mundo a sua volta seria outro, muito, mas muito pior.

Cegueira tem limite, distorção da história tem limite, e tergiversação tem limite (ou deveriam ter, para não ficar ridículo).

Sim, os que nasceram antes de nós e "lutaram contra" as regras tolas e estúpidas das crenças e das religiões, não os que se submeteram, com "medo" de um amigo imaginário maluco que desanda a premiar e punir de acordo com seus "mistérios misteriosos" .

Renato: "Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero. "

Não dá para esquecer, só existe este deus, que foi inventado por sociedades infantis e bárbaras. O que pensa ser "mais complexo", é apenas o resultado do esforço da teologia para "adaptar" o non sense deste deus original a maior complexidade e sofisticação das sociedades modernas.

Este deus "complexo", essa "força", caso existisse, não tem a menor idéia de sua existencia, não liga para sua vida sexual, não espera que seja "um bom cristão", e certamente, depois de criar um universo cósmico, de BILHÕES de galáxais, e esperar por 14 BILHÕES de anos, não se preocuparia com o que uma espécie de micróbio de planeta faz ou deixa de fazer.

Esse deus "complexo", vendido por teologos a pessoas mais sofisticadas (enquanto vendem o velho "deus infantil" nas igrejas e para as pessoas simples), não existe, apenas facilita manter as aparencias.

Não define a ética humana, não é fonte de moral, não tem respostas, nada. É só a velha superstição feita de medo e solidão, e da necessidade de se manter infantil e ter um "papai do céu" a cuidar de tudo (260 mil pessoas morreram no tsunami, mas Ele deve ter um bom e justo motivo para permitir isso).

Renato: "Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão- enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado..."

Ok, agora você "jogou a conversa no mato"..:-) Jacob "geneticista" ?!?! Ele então "já sabia" sobre o DNA, como Abraao "já sabia"...

Ah, não dá, deve ser gozação, só pode ser gozação..:-) Nem o mais descontrolado "wishful think" conseguiria defender algo tão absurdo..:-)

Se a leitura literal da biblia não cola mais, tente uma versão "ficção científica" a lá R. Hubard (o fundador da cientologia, também dado a inventar histórias malucas para sustentar sua religião).

Renato: "Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa. "

Imagem e semelhança. Sei.. Uma entidade com poder para gerar estrelas supermassivas e viver 14 BILHÕES de anos, deve mesmo ser "parecida" conosco, em forma e mente..:-)

E embora a "tergiversação teológica" moderna deixe de lado o evidente absurdo de sermos "imagem e semelhança física", isso nem sempre foi verdade. Deus era, até pouco tempo, homem e muito homem.

O que levou muitos teólogos a discussões delicadas, como "deus tem boca?". Se tem boca, tem esôfago? Se tem esôfago, tem estômago? Se tem estômago, tem intestino? Se tem intestino, tem... Bem, o que vem logo depois do intestino?.. :-)

Gente foi queimada seguindo este "raciocínio". Outro ponto importante era se deus teria um penis. E se tivesse, qual seu uso, uma vez que a divindade maior não podia ter algo "inútil" em seu corpo.

Pode parecer ridículo hoje, mas foi uma preocupação real, séria, por muitos séculos.

Toda essa discussão é ridícula, em especial em uma lista de ciências. É como debater se o Ying e Yang dos chineses "previa" o positivo e negativo da eletricidade, ou se o "ovo cósmico" dos hindus era uma alegoria para o "big bang". É completamente maluco.

Renato: " Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente" . "

Tem razão! De agora em diante dedicarei minha vida a adorar e entender o unicórnio sagrado, os duendes mágicos, a fada do dente, Odin e Zeus, todas as coisas ainda "não comprovadas científicamente" , mas que podem ser reais e parte da "Realidade concretamente percebível".

Você me convenceu, agora eu vi a luz, pronto. Portanto não precisa mais vir a lista nos "evangelizar" e explicar "a verdade verdadeira", pode ir cuidar de seus afazeres, ok?..:-)

Estaremos sempre adorando a "realidade concretamente percebível mas ainda não comprovada cientificamente" do unicórnio mágico, não se preocupe mais..:-)

Desculpe, mas só dá para levar na brincadeira. .:-)

Homero

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Olá, Luiz, certamente vc não esqueceu que foram exatamente os que nasceram antes de nós que permitiram estarmos hoje com maior discernimento nos conhecimentos chamados de científicos? Foram exatamente os povos que souberam se organizar baseados em uma crença maior político-ético- religiosa.
>
> A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. Observar que o desenvolvimento das ciências foram e ainda são realizadas por pessoas que acreditam além daquilo que é "comprovado cientificamente" . Só assim, eles conseguem conhecer e comprovar o que ainda não era comprovado, entendeu?
>
> Somos inteligentes o suficiente para perceber que não somos os criadores ou inventores das tecnologias. .. Apenas, utilizamos o que aí está na direção de interesses geralmente de poder e lucro. Basta perceber a estupidez de nós, com apenas 125 milhões de desenvolvimento intelectual humano, já nos consideramos os maiorais e dispensamos qualquer outro Fator que nos gerou e que promove a existência.
> Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero.
>
> Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão- enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado...
>
> Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa.
>
> Entendo que só avançaremos de fato nos conhecimentos científicos essenciais se mantivermos os olhos para além das utilidades mais imediatas que Ciência nos proporciona. Principalmente no que tange a humanidade integrada em si mesma e ao ambiente, visto que: com todo o acervo científico e tecnológico já obtido ainda não conseguimos viver em um mundo de paz. Qual será o conhecimento específico, a ser utilizado com sabedoria, que ainda está faltando para que isso ocorra?
>
> Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente" .
> Se vc parar para pensar, vai elencar muitas coisas que utilizamos por conhecermos minimamente como se comportam em determinadas situações, mas que não sabemos nada além das aparências.
> A revista ISTOÉ parece estar acompanhando as reincidentes discussões sobre essa questão e apresenta, nesta semana, onze perguntas para as quais a Ciência ainda não tem resposta "comprovadas cientificamente" .
>
> Considero que ainda é muita presunção acharmos que somos conhecedores da Realidade, que estamos quase chegando lá, para criar um ser humano sábio a partir de condensação de energia, para formar átomos, moléculas simples e complexas, sistemas bioquímicos especializados. .. Enfim, criarmos o ser sábio humano ou não para então nos considerarmos deuses criadores!!!
>
> Einstein considerava que duas coisas lhe pareciam não ter fim: o Universo e a estupidez humana. Sua proposta do Universo toroidal considerava que, pelo menos esse, não era infinito.
>
> Abraços
>
> José Renato
>
> ............ ......... ......... ......... ....
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Friday, November 27, 2009 8:14 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
> Renato: "Se vc já conseguiu entender a Existência, perceber a Realidade e responder as perguntas que todos continuamos a fazer, deixe de se omitir e nos revele."
>
> Caro amigo Renato, antes de vc nascer havia muito mais perguntas sem respostas: (?) que é o Sol, que é o ar, que é a luz, que é o trovão, que é o raio, que é a onda, que é a chuva, que é quase tudo ...
> Hoje vc não pergunta mais o que é o ar, nem o que é o trovão ... de onde vc acha que saíram estas respostas? Da bíblia? do alcorão? de algum congresso eucarístico?
> Hoje temos novas perguntas, tais como de onde provém a massa das partículas, pergunta muito mais importante que aquelas que vc ingenuamente faz e, cuja resposta, tb não estará na bíblia, nem nos pronunciamentos públicos do design inteligente .... e pode mesmo não ser respondida pelo LHC! Isto não significa que "então a massa é uma obra divina", significa apenas que aquela experiência não corroborou a hipótese ... a Ciência tentará outra! Se hoje não temos a resposta, talvez amanhã a tenhamos!
> O que vc acha que toda a comunidade científica estará fazendo entre hoje e amanhã ... lendo a bíblia para formular novas hipóteses? Ou orando, para ver se as respostas caem do céu? Ou aguardando alguém psicografá-las? Ou esperando que algum espírito com dotes de Física exponha a matemática disso tudo numa sessão solene?
>
> A ingenuidade é boa na fase juvenil, já está na hora de vc passar à maturidade! Afinal, hoje se constroem pontes até com macarrão!
>
> aquele abraço,
>
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@ ...
> luizferraz.netto@ ...
> http://www.feiradec iencias.com. br

> ============ ========= ======
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Thursday, November 26, 2009 12:31 PM
> Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
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Atualizado em 08/12/2009


SUBJECT: Re: [ciencialist] Relatividade
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2009 01:09

Homero, parabéns pelo comentário!
Muito bem colocado o argumento do cálculo teórico de Einstein vir antes da
comprovação do desvio! Quando vc não se perde em desqualificar, vai muito
bem.
Vale lembrar o conceito inicial de espaço vazio. Lembrar que o espaço está
sempre cheio... De ondas eletromagnéticas, ondas gravitacionais, campos e de
espaço. Analisar qual seja a estrutura ou o tecido que suporta o espaço.
Considerar que o conceito contido no vocábulo espaço varia de acordo com sua
interpretação e utilização. O espaço absoluto ou teórico é a base
referencial de todos eles e, como tal, não pode ser desconsiderado.
Considerar que o espaço sideral tem densidades variáveis de energia,
gravidade, campos, poeiras, gases e partículas. Que o fóton tem
energia-massa. Lembrar que em meu comentário utilizei a indicação *e/ou*:
força gravitacional e/ou refração por variação de densidade nas proximidades
do Sol, quando me referi ao desvio provocado no raio de luz ao passar
próximo do mesmo.
Abraços
José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 09, 2009 2:11 PM
Subject: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade


Belmiro: "Muito ao contrário. A trajetória curva da luz se dá devido à
curvatura do espaço. É justamente a interpretação geométrica da gravidade
postulada por Einstein que diz que o espaço curva devido à energia/matéria."

E mais ainda, não é o desvio que leva a conclusão sobre a curvatura do
espaço, mas a relatividade, as equações da teoria, que levaram a previsão de
que deveria haver um desvio, a ser procurado (e encontrado) na trajetória da
luz de uma estrela ao passar ao lado de um corpo de grande massa.

O desvio é uma previsão da teoria, não o inverso. Uma previsão confirmada, o
que aumenta a segurança da validade da teoria. E é um desvio dentro do
previsto, não uma variação conforme a densidade. Qual a chance de uma teoria
"prever" um desvio, este ser medido posteriormente exatamente como previsto,
e uma coisa nada ter a ver com a outra (pura sorte).

Outro ponto é que a curvatura do espaço/tempo do universo é algo diferente
da curvatura causada pela massa do sol ou de estrelas e planetas. Esta é
local, a curvatura do espaço do universo uma característica geral do mesmo.

Ainda que todo universo estivesse vazio, sem nenhuma massa, nenhum astro ou
planeta, nenhuma matéria, ainda assim o espaço seria geometricamente
"curvo". É uma característica intrínseca ao espaço de Einstein. O espaço
euclidiano seria plano.

1. o espaço esférico tem curvatura positiva (K>0);
2. o espaço euclideano tem curvatura nula (K=0);
3. e o espaço hiperbólico tem curvatura negativa (K<0).

Espaço curvo e espaço "curvado" pela massa, são coisas diferentes.

E ainda que tente explicar a curvatura da luz pela "densidade de partículas"
(o que causaria desvios variáveis e não exatos como previsto pela
relatividade), precisa também explicar a órbita de Mercúrio, que também
segue a previsão da teoria da relatividade.

Boa parte do problema parece estar em nossa incapacidade de "imaginar" esses
conceitos. É fácil ver a "curvatura" de um espaço bidimensional, basta
flexionar uma folha de papel. O "plano" se curva em uma dimensão inexistente
no espaço bidimensional, e podemos "ver" essa curvatura.

Entretanto, matematicamente, é possível "curvar" um espaço tridimensional,
mas é impossível "visualizar" essa curvatura, não importa o quanto se tente.
Então nos parece "pouco natural" e absurdo até, que o universo, um espaço
tridimensional, possa ter uma "curvatura".

Infelizmente, o universo não liga a mínima para nossa incapacidade cognitiva
de entende-lo..:-)


Homero

PS: Renato: "Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo."

O termo "por definição" não se aplica neste caso, uma vez que nada na
definição de espaço conflita com as características utilizadas na na mesma.
O espaço não poderia ser curvo "por definição" apenas se em sua definição
houvesse algo que determinasse que fosse "não-curvo".



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
escreveu
>
>
>
>
>
>
> >Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo.
> >A curvatura observada é na trajetória da luz quando passa perto de astros
> >de
> >grande massa e gravidade.
>
> Muito ao contrário. A trajetória curva da luz se dá devido à curvatura do
> espaço. É justamente a interpretação geométrica da gravidade postulada por
> Einstein que diz que o espaço curva devido à energia/matéria.
>
> [],s
>
> Belmiro
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Ciência e religião segundo Bradbury
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2009 01:12

[ Devemos todos falar com uma só voz: religião, arte e ciência devem ser uma
coisa só. ]
...........................................

A Realidade É uma coisa só. As interpretações que diferem de acordo com a
linguagem utilizada.
[]s
JR
...........................................

----- Original Message -----
From: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 09, 2009 10:59 AM
Subject: [ciencialist] Ciência e religião segundo Bradbury


Ciência e religião segundo Bradbury

A revista Veja desta semana (26/10/05) publicou pequena entrevista com o
famoso escritor de ficção científica Ray Bradbury, de 85 anos. Ele é
considerado um dos papas desse gênero literário. São dele clássicos como
Fahrenheit 451 e as Crônicas Marcianas. Duas das perguntas feitas pelo
repórter Jerônimo Teixeira chamam a atenção, no contexto das discussões
sobre ciência e religião:

Um de seus personagens diz que o erro da civilização foi ter dissociado
ciência de religião. Por quê?
Há anos freqüento debates nas universidades sobre esse tema, e há sempre
animosidade entre cientistas e religiosos. Isso tem de acabar. Algo nos
criou. Podemos discutir que nome daremos a isso - universo, Deus, o que quer
que seja. Mas essa é uma discussão ridícula. O importante é assumirmos,
também nós, um papel de criadores. Estamos em dívida com o universo pelo
maravilhoso dom da vida.

Qual a sua opinião sobre o debate entre a biologia e os criacionistas?
Eles deveriam parar de discutir, pois nenhum dos dois lados tem provas.
Deveríamos parar com essas brigas e compreender melhor uns aos outros.
Gastar nossa energia de forma criativa, para que possamos ir a Marte e, de
lá, prosseguir para Alfa Centauri, a estrela mais próxima de nosso sistema.
Devemos todos falar com uma só voz: religião, arte e ciência devem ser uma
coisa só.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Relatividade
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2009 01:20

Muito bom, Rabelo, grato pelos diversos esclarecimentos.
[]s
JR
...........................................

----- Original Message -----
From: <rebelofernandes@sapo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, December 10, 2009 10:35 AM
Subject: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade


A luz comporta-se como uma outra qualquer massa sob a acção de um
campo gravtico.
Falamos de mecânica de energias.
Tal como a massa o fotão tem energia e como tal mudará a sua
trajectória ao passar junto de uma massa considerável.
Dizer que o desvio de um fotão corresponde à curvatura do espaço não é
de modo alguma a curvatura do espaço.
Para se calcular um possível aumento desse efeito, seria necessário
controlar as permissas de um modo que me parece impossível.
Por exemplo, a distância a que se encontra a estrela. ainda hoje não
se sabe fazer o cálculo com rigor,quanto mais à data das experiências.
O fotão tem sempre que curvar sob a acção de um campo gravítico, só se
não tivese energia é que não curvaria.
Quem criou a ideia da curvatura do espaço foi Einstein.
Se você reparar a curvatura do tempo resulta de espaços iguais.
Depois ele entra com este valor para o cálculo da curvatura do espaço.
Não podemos concluir que um espaço é curvado, quando o factor que o
gera provem de espaço não curvado.
Há aqui uma contradição.
O espaço não pode curvar e não curvar ao mesmo tempo.
Lembra-se do triângulo?
Hipotenusa - Cto
Cateto horizontal - Vto
Cateto vertical C tv
Pitáguras há muito tempo já definiu que o quadrado da hipotenusa é
igual ao quadrado dos catetos.
(Cto)^2 = (Vto^2)+(Ctv)^2
to^2(C^2-V^2)= (Ctv^2
to (C^2-V^2)^0.5 = C tv
Espaço = espaço
tv/to = (1-V^2/C^2)^0.5
A curvatura do tempo resulta de espaços iguais, portanto não curvados.
Quando se aplica o 2º postulado de Einstein:
Lv = tv C
Lo = to C
Lv = tv/to Lo
tv/to é função de L=L, como tal nunca poderia gerar espaço curvado.
O que devia ter sido feito era:
No referencial V:
Lv = tv Cv
No refrencial O:
Lo = to Co
Então igualar o espaço:
tv Cv = to Co
tv C = to (C^2-V^2)^0.5 da curvatura do tempo.
Dividindo uma pela outra:
Cv/C = Co/(C^2-V^2)^0.5
Cv = Co / (1-V~2/C^2)^0.5
Cv = Co to/tv
Pois não é o espaço que curva, o que curva são as velocidades.
O 2º postulado teria que ser diferente:
O espaço percorrido pela luz é constante nos tempos curvados e
equivalentes em todos os referenciais.

Percebeu a questão, um factor gerado por um espaço não curvado não
pode originar um espaço curvado.

Um abraço.

Citando Jose Renato <jrma@terra.com.br>:

> [ Se o espaço não curva então o que curva são as velocidades. ]
> ........................................................................
>
> Olá, Rabelo!
>
> Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo.
> A curvatura observada é na trajetória da luz quando passa perto de astros
> de
> grande massa e gravidade.
>
> O teste considerado como comprovação da teoria de Einstein, foi feito em
> relação da passagem de um raio de luz próximo ao Sol. A trajetória revelou
> um desvio tipo atração ao passar próximo ao Sol. Esse desvio pode ser
> provocado pela massa do Sol e/ou pela densidade de partículas existentes
> no
> espaço próximo do Sol, provocando a refração da luz naquele trecho.
>
> Algo semelhante observamos quando mergulhamos uma régua em um balde de
> água... Parece-nos que a régua está quebrada em determinado ponto, devido
> a
> diferença de densidades dos dois meios onde a régua reflete a luz: ar e
> água. Nem por isso poderíamos afirmar que o espaço tem aresta ou quina.
>
> Desse modo, o efeito visualizado como um desvio percebido na trajetória da
> luz não me autoriza afirmar que isso está ocorrendo também na "estrutura"
> ou
> no tecido espacial, devido a "curvatura do espaço" naquela zona específica
> de densidades diversas.
>
> Abraços
>
> José Renato
> ...........................................
>
> ----- Original Message -----
> From: <rebelofernandes@sapo.pt>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Thursday, November 26, 2009 9:29 PM
> Subject: [ciencialist] Relatividade
>
>
>
> Existe um tema sobre relatividade que gostava de por ao grupo:
> Quando se analisa os princípios da relatividade de Einstein depara-se
> com a curvatura do tempo.
> Ao ver com atenção conclui-se que a curvatura do tempo, e o seu valor
> só é possível para um espaço não curvado.
> Resumindo:
> No referencial V
> tv = 2L / C
> 2L = tv C
> No referencial O
> to = 2L/(C^2-V^2)^0.5
> 2L = to (C^2-V^2)^0.5
> Em seguida é igualado o estaço em V com o espaço em O.
> 2L = 2L
> tv C = to (C^2-V^2)^0.5
> tv/to = (1-V^2/C^2)^0.5
> É este o valor da curvatura do tempo.
> Este valor só é possível com comprimentos iguais, 2L = 2l, ou seja com
> espaços não curvados.
> Se o espaço não curva então o que curva são as velocidades.
> Quem quer abordar o assunto?
> espero comentários.
>
> Rebelo Fernandes
>
>
>
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Atualizado em 10/12/2009




SUBJECT: Re: [ciencialist] Relatividade
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2009 01:34


Por outro lado, Rabelo, precisamos estar atentos se as expressões matemáticas têm correspondência na Realidade.
A idéia de Einstein ao propor um universo toroidal não esclarece como se chamaria o espaço que estiver fora desse universo.
Há uma suposição tácita e silenciosa de que o espaço só passa a existir após a chegada da massa-energia em expansão.
E fica mais uma questão sem resposta: O que havia antes nesse mesmo lugar que nosso universo ocupa agora?! 
Parece existe um nó semelhante na Teoria das Cordas, com suas dez coordenadas espaciais e uma temporal.
[]s
JR
.........................................
----- Original Message -----
Sent: Thursday, December 10, 2009 10:42 AM
Subject: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade

Antes de tudo isso tem que se verificar se a expressão que deu origem à curvatura do espaço tem qualquer sentido matemático.

Citando oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>: 

Belmiro: "Muito ao contrário. A trajetória curva da luz se dá devido à curvatura do espaço. É justamente a interpretação geométrica da gravidade postulada por Einstein que diz que o espaço curva devido à energia/matéria."

E mais ainda, não é o desvio que leva a conclusão sobre a curvatura do espaço, mas a relatividade, as equações da teoria, que levaram a previsão de que deveria haver um desvio, a ser procurado (e encontrado) na trajetória da luz de uma estrela ao passar ao lado de um corpo de grande massa.

O desvio é uma previsão da teoria, não o inverso. Uma previsão confirmada, o que aumenta a segurança da validade da teoria. E é um desvio dentro do previsto, não uma variação conforme a densidade. Qual a chance de uma teoria "prever" um desvio, este ser medido posteriormente exatamente como previsto, e uma coisa nada ter a ver com a outra (pura sorte).

Outro ponto é que a curvatura do espaço/tempo do universo é algo diferente da curvatura causada pela massa do sol ou de estrelas e planetas. Esta é local, a curvatura do espaço do universo uma característica geral do mesmo.

Ainda que todo universo estivesse vazio, sem nenhuma massa, nenhum astro ou planeta, nenhuma matéria, ainda assim o espaço seria geometricamente "curvo". É uma característica intrínseca ao espaço de Einstein. O espaço euclidiano seria plano.

1. o espaço esférico tem curvatura positiva (K>0);
2. o espaço euclideano tem curvatura nula (K=0);
3. e o espaço hiperbólico tem curvatura negativa (K<0).

Espaço curvo e espaço "curvado" pela massa, são coisas diferentes.

E ainda que tente explicar a curvatura da luz pela "densidade de partículas" (o que causaria desvios variáveis e não exatos como previsto pela relatividade), precisa também explicar a órbita de Mercúrio, que também segue a previsão da teoria da relatividade.

Boa parte do problema parece estar em nossa incapacidade de "imaginar" esses conceitos. É fácil ver a "curvatura" de um espaço bidimensional, basta flexionar uma folha de papel. O "plano" se curva em uma dimensão inexistente no espaço bidimensional, e podemos "ver" essa curvatura.

Entretanto, matematicamente, é possível "curvar" um espaço tridimensional, mas é impossível "visualizar" essa curvatura, não importa o quanto se tente. Então nos parece "pouco natural" e absurdo até, que o universo, um espaço tridimensional, possa ter uma "curvatura".

Infelizmente, o universo não liga a mínima para nossa incapacidade cognitiva de entende-lo..:-)

Homero

PS: Renato: "Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo."

O termo "por definição" não se aplica neste caso, uma vez que nada na definição de espaço conflita com as características utilizadas na na mesma. O espaço não poderia ser curvo "por definição" apenas se em sua definição houvesse algo que determinasse que fosse "não-curvo".

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...> escreveu
>
>       
>
>
>
>
> >Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo.
> >A curvatura observada é na trajetória da luz quando passa perto de astros de
> >grande massa e gravidade.
>  
> Muito ao contrário. A trajetória curva da luz se dá devido à curvatura do espaço. É justamente a interpretação geométrica da gravidade postulada por Einstein que diz que o espaço curva devido à energia/matéria.
>
> [],s
>  
> Belmiro
>
>
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Atualizado em 10/12/2009


SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2009 06:45


Belmiro,
 
É. Realmente peguei pesado.
E, realmente, também, não se deve ficar dizendo
aos outros o que têm que saber ou não para legislarem
sobre coisas como TR, no sentido de a defenestrarem.
 
Cada um é dono de seu cheirador de perfumes. Mas cada um
deve saber o que é importante numa discussão séria, como a
que envolve coisas como TR.
Mas percebe-se facilmente o contrário, vez ou outra;
aliás, mais vez do que outra.
Que coisa! É pedante e abusado mesmo, reconheço.
E, creia, não existe qq peso de "autoridade" nisso, até em razão de
cara-pálida aquí não ser detentor de tal "título", mas  
apenas arranhar um conhecimento, ainda que mínimo,
que dá, contudo, para identificar quem confude alhos com bugalhos.
Sem medo de errar ou dizer besteiras. Tudo conforme as escrituras
relativísticas... 
 
Contudo, não é demais admitir que, para candidatos a crakpots há que haver outros mais chatos,
que é para tudo ficar no 1x1.
 
Mas, sobrinho, se for forte e corajoso, e não estiver resfriado,
pode sim, responder às perguntas, inclusive a
3, que é tão "importante" quanto as demais.
 
Se encontrar sentido nelas, é claro.
 
Certamente não valerá mesmo a pena, mas já que não vai doer...
 
 
Abraços,
 
Victor.
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, December 11, 2009 2:15 PM
Subject: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade

 

 
   Pegou pesado, hein? Que autoridade! Posso responder tio? Menos a 3. Posso? Posso?
Ou melhor, deixa prá lá, não vale a pena.
 
   [],s
 
   Belmiro

--- Em sex, 11/12/09, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Assunto: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 11 de Dezembro de 2009, 1:35

 

Bem, toda a sua resposta sugere fortemente que eu escreví em grego arcaico!
Mas isso é típico mesmo. Que texto, hein?
Sequer dá para comentar.
E, sim, você tem o legítimo "...direito de chamar à atenção eventuais falhas".
Mas, por favor, faça-o de modo coerente e fundamentado, faça-o com
argumentos válidos e, no mínimo, iguais aos que sustentam a física de hoje!
As únicas falhas que vejo nos seus argumentos.. . são os próprios.
Como diria Pauli: os argumentos que você usa, para defender suas idéias, sequer o são.
Mas, deixa para lá.
Eu te pergunto, entretanto:
1-se o tempo encurva, esse "encurvamento" é qualquer e, portanto, poderia voltar sobre ele mesmo? 2-Se sim,como raios seria isso? 
3-Qual o tensor "tétrico" que dá conta, sem ambiguidades, dessa curvatura temporal?
4- Qual o significado físico dessa bendita "curvatura" e quais suas implicações sobre a física que governa nosso mundo?
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, December 10, 2009 10:29 PM
Subject: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade

Neste caso é.
Pois a matemática foi manipulada.
Em física existem conceitos e estes são vertidos através de raciocínios e lógica matemática.
Não podemos dizer que o espaço curva por fé.
O próprio Einstein apresentou um raciocínio matemático para propor a curvatura do espaço.
É esse raciocínio apresentado por ele, vertido em matemática que eu quero discutir.
Não fui eu que postulei a curvatura do espaço.
Mas tenho o direito de chamar à atenção eventuais falhas.
É o que estou a fazer e digo:
Para se obter a expressão da curvatura do tempo, proposto por Einstein, os espaços em ambos os referenciais são iguais.
Qundo ele propoem a curvatura do espaço, entra com este factor da curvatura do tempo obito através da equalização dos espaços em ambos os referenciais. e são iguais não são curvados.
Uma qualquer coisa não pode ser e não ser em simultâneo.
Isto não é uma questão de palavras.
É só verificar se é verdadeiro ou não.
Mãos à obra.
Prove o contrário. Mas tem que o fazer matemáticamente.
A fé não chega.
Um abraço.



Citando JVictor <j.victor.neto@ uol.com.br>:
 

Caro Rebelo,
 
Rebelo: "Antes de tudo isso tem que se verificar se a expressão que deu origem à curvatura do espaço tem qualquer sentido matemático"
 
Victor: Não é uma expressão matemática, qualquer que seja, que dá origem à curvatura do espaço. A matemática não dá origem a nada.  Não determina nada.  Coisas não são o que são em vista de a matemática haver definido ou não. Ela, a matemática, "apenas", revela, descreve e exprime corretamente o comportamento da natureza, seja a curvatura do espaço, sejam todas as leis que a regulamentam. Seja o que seja. É a linguagem natural da natureza, é uma interface eficiente entre nosso parco saber e as coisas dela, a "mãe" natureza, ou o deus de Spinoza. É uma poderosa ferramenta de análise(aliás, a única), que permite, de quebra, prever coisas, além de descrever outras tantas, para nosso gasto diário, como apontado mais acima. Tanto qualitativa quanto quantitativamente, incluindo todos os parâmetros relevantes, sem passar nem faltar, numa precisão para cristão nenhum botar defeito. Uma expressão matemática, desde que correta em termos dos grupos que a definem, sempre tem sentido matemático. Ah, isso lá têm! Uma roda tem sempre o formato de uma roda. Simples assim.
O que pode acontecer é que uma dada expressão matemática  não tenha sentido físico, ao menos conhecido, ou alguns de seus resultados-soluções, não tenham sentido. 
(Mas até nisso ela é sabida, e indica a trilha correta). Mas aí é outra história.
Uma dica. O formalismo por excelência, que lhe permite convencer-se dessas coisas, é o que resulta do ramo da matemática chamado Geometria Diferencial. Dela,  você saca o cálculo tensorial, que é a hóstia consagrada para que possa ir para o céu. Sem isso, o inferno será o destino. 
Inexoravelmente.
 
Sem qq intenção de ofender-lhe, ou lhe desqualificar, mas colaborar, ouso, com todo respeito, sugerir que procure saber coisas como: conceitos de tensores(comece com as abordagens que levam em conta as transformações das componentes, por serem fáceis e intuitivas. Assim, ficará mais fácil  "pitacular" sobre o mister sem correr o risco de dizer coisas que precisem ser reparadas, o que será bom para todos), tensor métrico, símbolos de Christoffer, Derivada Covariante, equação das geodésicas( que é a "equação" de Newton para espaços curvos(Aliás, desta, deduzimos aquela de Newton, para espaços planos, cartesianos) , tensor de curvatura de Riemann e suas propriedades miraculosas, nesta ordem. And so on.
Depois, quando ficar mais sabidinho, se continuar corajoso e bem disposto nesta vida de meu deus, enverede pela análise intrínseca(que é uma das conquistas da matemática do século que passou), e que não leva em conta essas tais, o que lhe dará uma visão mais ampla desses "mistérios" úteis.
Bem, finalmente, devo dizer-lhe  que me utorizei, sem a intenção de ser chato ou pedante,  a escrever a "prosopéia" acima tendo em vista o que você próprio deixou transparecer em sua sentença, no início deste post. Como vê, estou colocando a culpa em você mesmo, ou seja, estou escorregando pela tangente. Que ninguém é de ferro.
 
Obs.: Se eu fosse um cara chato e pedante, o que me recuso a admitir que seja, diria o seguinte: se quiser teorizar de maneira aprumada sobre essas coisas de curvatura do espaço, RG e correlatos, é indispensável que domine os formalismos matemáticos relevantes, acima pincelados, domine-os não só do ponto de vista meramente operacional (fazer contas e deduções, o que não é difícil), mas do ponto de vista, principalmente, de seus significados físicos, sabendo reconhecer, numa passada de olhos, o que descrevem as expressões matemáticas, ou seja, sabendo traduzí-las.
Caso contrário, é melhor enveredar pelas bandas lá da filosofia, que é um campo mais adequado para tergiversações que a nada levam, em termos objetivos(do ponto de vista científico).  Mas que deve fazer bem ao "espíriiito", como dizem os mais sábios e os  mais letrados. Que não é o meu caso.
 
Mas, como disse, coisas assim não digo, nem a pau...  
 
Se eu fosse chato e pedante o que poderia dizer  seria: é vantajoso plantar batatas... Mas esse não é o caso, conforme já disse.
 
Sds,

Victor.
 
  
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, December 10, 2009 11:42 AM
Subject: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade

 
Antes de tudo isso tem que se verificar se a expressão que deu origem à curvatura do espaço tem qualquer sentido matemático.

Citando oraculo333 <oraculo@atibaia. com.br>:
 
Belmiro: "Muito ao contrário. A trajetória curva da luz se dá devido à curvatura do espaço. É justamente a interpretação geométrica da gravidade postulada por Einstein que diz que o espaço curva devido à energia/matéria. "

E mais ainda, não é o desvio que leva a conclusão sobre a curvatura do espaço, mas a relatividade, as equações da teoria, que levaram a previsão de que deveria haver um desvio, a ser procurado (e encontrado) na trajetória da luz de uma estrela ao passar ao lado de um corpo de grande massa.

O desvio é uma previsão da teoria, não o inverso. Uma previsão confirmada, o que aumenta a segurança da validade da teoria. E é um desvio dentro do previsto, não uma variação conforme a densidade. Qual a chance de uma teoria "prever" um desvio, este ser medido posteriormente exatamente como previsto, e uma coisa nada ter a ver com a outra (pura sorte).

Outro ponto é que a curvatura do espaço/tempo do universo é algo diferente da curvatura causada pela massa do sol ou de estrelas e planetas. Esta é local, a curvatura do espaço do universo uma característica geral do mesmo.

Ainda que todo universo estivesse vazio, sem nenhuma massa, nenhum astro ou planeta, nenhuma matéria, ainda assim o espaço seria geometricamente "curvo". É uma característica intrínseca ao espaço de Einstein. O espaço euclidiano seria plano.

1. o espaço esférico tem curvatura positiva (K>0);
2. o espaço euclideano tem curvatura nula (K=0);
3. e o espaço hiperbólico tem curvatura negativa (K<0).

Espaço curvo e espaço "curvado" pela massa, são coisas diferentes.

E ainda que tente explicar a curvatura da luz pela "densidade de partículas" (o que causaria desvios variáveis e não exatos como previsto pela relatividade) , precisa também explicar a órbita de Mercúrio, que também segue a previsão da teoria da relatividade.

Boa parte do problema parece estar em nossa incapacidade de "imaginar" esses conceitos. É fácil ver a "curvatura" de um espaço bidimensional, basta flexionar uma folha de papel. O "plano" se curva em uma dimensão inexistente no espaço bidimensional, e podemos "ver" essa curvatura.

Entretanto, matematicamente, é possível "curvar" um espaço tridimensional, mas é impossível "visualizar" essa curvatura, não importa o quanto se tente. Então nos parece "pouco natural" e absurdo até, que o universo, um espaço tridimensional, possa ter uma "curvatura".

Infelizmente, o universo não liga a mínima para nossa incapacidade cognitiva de entende-lo.. :-)

Homero

PS: Renato: "Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo."

O termo "por definição" não se aplica neste caso, uma vez que nada na definição de espaço conflita com as características utilizadas na na mesma. O espaço não poderia ser curvo "por definição" apenas se em sua definição houvesse algo que determinasse que fosse "não-curvo".

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Belmiro Wolski <belmirow@.. .> escreveu
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SUBJECT: Re: Ciência e religião segundo Bradbury
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2009 11:13

Opa!, jogar verde para colher maduro funciona mesmo, hein?... Olha só quanta coisa eu pesquei!... ou colhi... ;-)

Mas, falando serio, eu sou da mesma opiniao do Ray, a metodologia cientifica - a que eu denomino ou entendo como Ciência - [e nao o acumulo consequente de informacao "comprovada" e "indiscutivel" sobre os fatos do Universo fisico, material, a que eu denomino "areas do saber" ou disciplinas do conhecimento (Biologia, Fisica, Psicologia etc)], nao da' ou, melhor, ainda nao pode dar provas cabais da inexistencia de realidades não-físicas e/ou espirituais alem da deteccao dos nossos instrumentos e percepçoes normais. Pelo contrario, os avanços das pesquisas e propostas teoricas da Física atual sugere que bem podem haver outras dimensoes e/ou realidades normalmente invisiveis ao homem comum, de fato, podem haver inumeras dimensoes, dando apoio ao que os Antigos ensinavam: que somos muito mais do que nossos corpos físicos.
Agora, é claro que acredito na teoria da evolucao, é logica e Natural (sem trocadilho...;), mas tambem acredito que existe Alguém ou Alguma coisa dirigindo esse processo, nao so na Terra, mas em todo o Cosmos. A mim parece haver uma intencao em tudo isso. Mas nao preciso nem dizer que essa é minha opinião, né?.

ABraco, Marcelo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Homero <oraculo@...> escreveu
>
> Marcelo: "Esse é problema, a ciencia nao da evidencias de nada sobre isso."
>
> Como assim? Evidencias sobre falta de evidências???? A ciência baseia
> conclusões em evidências, não na falta delas. Não se provam negativas
> genéricas, isso já deveria ser claro a essa altura. Sem evidências, sem
> crença. O universo parece ser exatamente o que se esperaria de um
> universo sem inteligencia ou ação inteligente, aleatório e não
> intencional. Se não há evidências de "algo mais" inteligente, então
> podemos agir, escolher, estudar, e concluir, sem a crença nessa
> existência. Serve para tudo, não apenas para divindades.
>
> Marcelo: "Hehehe... Igual Carl Sagan?... ;-)"
>
> Bem, Sagan era excelente cientista, e excelente escritor..:-)
>
> Carl Sagan
> Trabalho Científico
>
> Carl Sagan teve um papel significativo no programa espacial americano
> desde o seu início. Foi consultor e conselheiro da NASA desde os anos
> 50, trabalhou com os astronautas do Projeto Apollo antes de suas idas à
> Lua, e chefiou os projetos da Mariner e Viking, pioneiras na exploração
> do sistema solar que permitiram obter importantes informações sobre
> Vênus e Marte. Participou também das missões Voyager e da sonda Galileu.
> Foi decisivo na explicação do efeito estufa em Vênus e o descobrimento
> das altas temperaturas do planeta, na explicação das mudanças sazonais
> da atmosfera de Marte e na descoberta das moléculas orgânicas em Titã,
> satélite de Saturno.
>
> Premiações
>
> Recebeu diversos prêmios e homenagens de diversos centros de pesquisas e
> entidades ligadas à astronomia, inclusive o maior prêmio científico das
> Américas, o prêmio da Academia Nacional de Ciências (no caso, o Public
> Welfare Medal). Recebeu também 22 títulos honoris causa de universidades
> americanas, medalhas da NASA por Excepcionais Feitos Científicos, por
> Feitos no Programa Apollo e duas vezes a Distinção por Serviços
> Públicos. O Prêmio de Astronáutica Jonh F.Kennedy da Sociedade
> Astronáutica Norte-Americana. O Prêmio de Beneficência Pública por
> "distintas contribuições para o bem estar da humanidade". Medalha
> Tsiolkovsky da Federação Cosmonáutica Soviética. O Prêmio Masursky da
> Sociedade Astronômica Norte-Americana. O prêmio Pulitzer de literatura,
> em 1978, por seu livro Os Dragões do Éden e o prêmio Emmy, por sua série
> Cosmos. Em homenagem, o asteróide 2709 Sagan leva hoje seu nome.
>
> Uma vida próspera, util e satisfatória, não?
>
> Marcelo: "Mas o que é a Ciencia?... ;-)"
>
> Quer mesmo enveredar por essa estrada, Marcelo, mesmo usando um
> computador, ondas eletromagnéticas, satélites geo-estacionarios, e tudo
> mais a sua volta, para enviar as mensagens deste "debate"? Tem
> certeza?..:-) Não prefere me enviar as mensagens por telepatia, um anjo
> comunicador, ou mensagens de fumaça?.:-)
>
> Marcelo: "Mas se eu tivesse que apostar, diria que certamente há uma
> Causa Inteligente, seja la o que for, para tudo o que existe neste
> Universo."
>
> Como aposta, é um direito seu..:-) Mas não há nenhuma evidência a
> sustentar sua aposta, e como a famigerada Aposta de Pascal, está cheia
> de furos e baixíssima probabilidade de ganhar. E é de toda forma
> irrelevante, pois apenas existir uma "inteligência" não diz nada sobre o
> que esta é, o que deseja, intenciona, objetiva, etc, etc. Pelo que
> sabemos, a tal inteligência desejava, ao criar o universo, compania de
> mentes inteligentes. mas não nossas mentes, efeito colateral das leis
> que ela escolheu, mas a de seres cósmicos super-poderosos, mentes
> galáticas, não simples humanos. Este uiniverso foi criado para gerar
> GALÁXIAS, e as interações entre as forças existentes em galáxais (forças
> inimagináveis para nós no momento), geram mentes cósmicas, que vão
> acompanhar a mente criadora pelos éons afora.
>
> Nós somos apenas efeitos colaterais, micróbios de planetas rochosos,
> pretensiosos e arrogantes, que pensam que este universo gigantesco foi
> criado "para nós"..:-)
>
> Que tal, como "explicação" é tão boa (e tão sem base de evidências)
> quanto a sua ou qualquer outra. Sim, existe uma mente criadora, mas não,
> ela não liga a mínima para nós, sua intenção são as galáxias. E observe
> que todo cosmo para conspirar para gerar galáxias e mais galáxias, novas
> mentes cósmicas para acomapanhar o criador..:-)
>
> Marcelo: "Com certeza a Biologia nao tem provas de nada a esse respeito,
> apenas que existem organismos biologicos e que eles mutam, evoluem e
> adaptam-se, e todo aquele acumulo de conhecimento sobre a atividade
> biologica dos organismo fisicos, nada mais além..."
>
> Nada mais além?!?!?!? Espantoso, nunca pensei que o desconhecimento
> sobre a biologia e a evolução fosse tão profundo, mesmo em pessoas
> cultas e com estudo. Fascinante.
>
> Organismos que mutam, e evoluem, são a base da evolução. Variaão,
> descendência com herança e pressão seletiva, essa é a teoria da
> evolução. Uma vez presentes essas condições, e já que aceita que isso é
> real, a consequência, especiação (núcleo da teoria) deve ser aceita
> também. É o mesmo com a geologia. Se admite que um rio pode causar
> pequenas mudanças na paisagem, deve admitir que, dado tempo suficiente,
> drásticas e profundas mudanças sejam causadas. Ou deve demonstrar que
> existe uma "força" que impeça que esse acumulo ocorra, nos períodos de
> tempo geológicos.
>
> A moderna geologia surge justamente da compreensão sobre os processos
> que formaram o planeta e sua face atual, e também foram muito
> contestados pela religião, que não admitia o tempo geológico evidenciado
> pelos novos conhecimentos científicos. Também não acredita na geologia?
> Acha que ela também "não tem provas" d que montanhas são erguidas e
> destruidas com o tempo??
>
> Genes de dentes estão presentes em DNA de galinha. Quem os colocou lá, e
> por que? Se galinhas evoluiram de ancestrais com dentes, ter genes
> desativados faz todo sentido. Se foi um ser criado "como galinha",
> independente de outro ancestral, não faz nenhum sentido.
>
> Diabos, as provas da evolução são acachapantes, desde que se estude e
> conheça profundamente a ciência envolvida. Não é "palpite" de cientistas
> malvados ateus, mas conclusão científica como a teoria do
> Eletromagnestismo ou da Gravitação. Mesmo que tem todos os motivos para
> querer que não fosse assim, quando se aprofunda no tema, não tem muita
> escolha, para manter a honestidade intelectual, a não ser aceitar a
> teoria como válida. Por exemplo, cientistas do Vaticano tem se
> debruçado, em diversas áreas da ciência, a estudar a teoria da evolução
> (e não no sentido de demonstrar sua validade, com certeza..:-). O
> resultado final, ao envolver todos os tipos de especialistas
> disponíveis, foi admitir que é "mais que uma teoria".
>
> Em geral, negadores da evolução se apegam a pontos que não entendem bem,
> e param, mas o Vaticano teve de ser mais profundo que isso. Quando um
> biólogo levantava um impedimento (pretenso impdimento) que se baseava em
> geologia, um geólogo dizia, não está errado. Quando um físico levantava
> um impedimento (pretenso) sobre química outro especialista, químico,
> dizia, não é assim, esta errado. Quando um geólogo dizia que a evolução
> não podia ser real porque violava a segunda lei da termodinamica", havia
> um físico para explicar a bobagem.
>
> No final, não havia escolha. Ou o Vaticano admitia mentir e manter os
> erros, já esclarecidos, de compreensão da teoria, ou admitia que a
> teoria era sólida, muito sólida.
>
> A escolha, uma posição admirável da Vaticano e do Papa João, foi aceitar
> a teoria, e manter a fé onde (ainda) não se podia demonstrar algo de
> forma concreta, a alma humana. Esta foi "colocada no homem por deus".
> Como a existência de uma alma jamais foi demonstrada, não há nada que a
> ciência possa dizer sobre isso, e ficou por isso mesmo.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>




SUBJECT: Re: Ciência e religião segundo Bradbury
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2009 11:45

Falando de Arthur C. Clark, parece que ele era Maçon... Escreveu 2001: Uma odisseia no espaco, que todo mundo conhece, e sua continuacao 2010: O ano em que faremos contato... Era um cientista e tambem um escritor muito criativo que rivalizava com o proprio Isaac Asimov (alias, os dois eram bons amigos). Nao li os livros citados acima mas assisti aos filmes, há muito tempo atrás.
Quando ele encontrou-se com Buzz Aldrin (tambem Macon) em 2001, assustou a todo mundo com a seguinte declaraçao:

I'm fairly convinced that we have discovered life on Mars. There are some incredible photographs from [the Jet Propulsion Laboratory], which to me are pretty convincing proof of the existence of large forms of life on Mars! Have a look at them. I don't see any other interpretation.

Marcelo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@...> escreveu
>
> Marcelo:"Nossa professor Leo, com todo o respeito, mas agora vc falou como
> um verdadeiro místico!... até arrepiei!... ;)))"
> Léo: Foi proposital; quando escrevi "vc faz suas escolhas, e suas escolhas
> fazem vc." havia colocado no final (ferrari); depois apaguei, pois achei
> supérfluo.
>
> Marcelo:"É isso aí! Concordo plenamente."
> Léo: "Nunca neguei a ninguém o direito de concordar integralmente comigo!".
> O morador lá do Ceilão refere-se a Arthur C. Clarke (falecido o ano passado
> em Colombo - Sri Lanka). Nunca chegou nesta fase de abobrinhas como o
> Bradbury!
>
> []´
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: "marcelomjr" <marcelomjr@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Friday, December 11, 2009 12:25 PM
> Subject: Re: Ciência e religião segundo Bradbury
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@>
> escreveu
> >
> > Putz grila! ... por que o Bradbury não se limitou a escrever livros de
> > ficção científica? Ou esta entrevista faz parte da ficção científica?
> > Espero que o morador lá do Ceilão tb não entre numa furada desta!
> > Marcelo, grave isto: vc faz suas escolhas, e suas escolhas fazem vc.
>
> Nossa professor Leo, com todo o respeito, mas agora vc falou como um
> verdadeiro místico!... até arrepiei!... ;)))
> É isso aí! Concordo plenamente. Gostei de ver, e os budistas do Ceilao
> também iam gostar... (risos) Voce já leu o Dr. Wayne Dyer?, muito bom, ele
> diz:
>
> "You are the sum total of all your choices..."
>
> ABraco, Marcelo
>




SUBJECT: Biólogos afirmam que ser humano tem compulsão por ajudar
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2009 13:08

Biólogos afirmam que ser humano tem compulsão por ajudar

Por Nicholas Wade
The New York Times

Qual é a essência da natureza humana? Falha, segundo muitos teólogos. Cruel e viciada em guerra, escreveu Hobbes. Egoísta e precisando de um considerável aperfeiçoamento, segundo muitos pais. Porém, biólogos estão começando a formar uma visão mais otimista da humanidade. Suas conclusões derivam em parte de testes em crianças muito jovens, além da comparação entre crianças humanas e chimpanzés jovens – na esperança de que as diferenças apontarão o que é unicamente humano.

A resposta obtida por alguns biólogos, bastante surpreendente, é que os bebês são naturalmente sociáveis e bons para com os outros. Obviamente, todo animal precisa ser de certa forma egoísta para sobreviver. No entanto, os biólogos também enxergam, nos humanos, uma disposição natural para ajudar.

Quando bebês com 18 meses de idade veem um adulto sem parentesco, cujas mãos estão ocupadas e que precisa de ajuda para abrir uma porta ou apanhar algo do chão, eles imediatamente ajudarão, escreve Michael Tomasello em "Why We Cooperate" (Por Que Cooperamos, em tradução livre), livro publicado em outubro. Tomasello, psicólogo de desenvolvimento, é codiretor do Instituto Max Planckde Antropologia Evolucionária em Leipzig, na Alemanha.O comportamento de ajuda parece inato por aparecer tão cedo e antes de qualquer pai ensinar à criança as normas do comportamento educado.

"É razoavelmente seguro supor que eles não foram explicita e diretamente ensinados a fazer isso", disse Elizabeth Spelke, psicóloga de desenvolvimento de Harvard. "Por outro lado, eles tiveram muitas oportunidades de experimentar atos de ajuda por outras pessoas. Acho que o júri está focado na questão de isso ser inato".
Tomasello, entretanto, não acha que a ajuda é motivada por recompensas, sugerindo que não é algo influenciado pela educação. O fato parece ocorrer em diversas culturas, com diferentes agendas para o ensino de regras sociais. E o comportamento de ajuda pode ser visto até mesmo em filhotinhos de chimpanzés, sob as condições experimentais corretas. Por todas essas razões, Tomasello conclui que ajudar é uma propensão natural, e não algo imposto pelos pais ou pela cultura. Bebês também ajudarão com informações, além das maneiras práticas. Desde os 12 anos de idade, eles apontarão a objetos que um adulto pensa ter perdido. Chimpanzés, ao contrário, nunca apontam coisas um para o outro – e quando apontam para pessoas, parece mais um comando para buscar algo do que um compartilhamento de informações.
Mais cooperativas fora de casa
Para pais que acham que seus filhos, de alguma forma, pularam a fase cooperativa, Tomasello oferece um conselho animador – de que as crianças muitas vezes são mais cooperativas fora de casa, explicando por que os pais podem ficar surpresos ao ouvir de um professor ou treinador como seus filhos são ótimos. "Nas famílias, o elemento competitivo está em ascendência", disse ele.

Conforme crescem, as crianças se tornam mais seletivas em suas ajudas. Por volta dos três anos, elas se associarão mais generosamente com uma criança que já tenha sido boa para elas. Outro comportamento que surge na mesma idade é um senso de normas sociais. "A maioria das normas sociais se refere a ser bom a outras pessoas", disse Tomasello em entrevista, "então as crianças aprendem essas normas porque querem fazer parte do grupo".

As crianças não apenas sentem que devem obedecer a essas regras, mas também que devem fazer os outros do grupo agirem da mesma forma. Até mesmo crianças de 3 anos estão dispostas a impor normas sociais. Se alguém lhes ensina um jogo, e um boneco se junta com suas próprias ideias sobre as regras, as crianças irão se opor, algumas delas de forma barulhenta.

Onde elas conseguem essa ideia de regras de grupo, o senso de "nós que o fazemos desta maneira?" Tomasello acredita que as crianças desenvolvem o que ele chama de "intencionalidade compartilhada", uma noção do que os outros esperam que aconteça e, disso, um senso do grupo "nós". Seria dessa intencionalidade compartilhada que as crianças obteriam seu senso de normas, e de esperar que os outros as obedeçam.

A intencionalidade compartilhada, na visão de Tomasello, é parecida à essência do que distingue as pessoas dos chimpanzés. Um grupo de bebês humanos usará todos os tipos de palavras e gestos para formar objetivos e coordenar atividades, mas os jovens chimpanzés parecem demonstrar pouco interesse no que pensam seus companheiros.

Se os bebês são naturalmente cooperativos e sociáveis, que sistema de educação parental melhor aproveita essa surpreendente propensão? Tomasello diz que a abordagem conhecida como paternidade indutiva funciona melhor, pois reforça a propensão natural da criança a cooperar com outros. A paternidade indutiva é simplesmente se comunicar com crianças a respeito do efeito de suas ações nos outros, e enfatizar a lógica da cooperação social.
Egoístas também

"As crianças são altruístas por natureza", escreve ele. Embora elas também sejam naturalmente egoístas, tudo que os pais precisam fazer é tentar inclinar o equilíbrio na direção do comportamento social.

A intencionalidade compartilhada repousa na base da sociedade humana, segundo Tomasello. Dela fluem ideias de normas, de punir aqueles que violam essas normas e de vergonha e culpa para a autopunição. A intencionalidade compartilhada se desenvolveu muito cedo na linhagem humana, ele acredita, e seu provável intento era a cooperação pelo acúmulo de alimento.

Antropólogos relatam que, quando os homens cooperam ao caçar, eles abatem presas muito maiores, algo q eu caçadores solitários não conseguem fazer. Chimpanzés se juntam para caçar macacos Colobus, mas Tomasello argumenta que isso é muito menos que um esforço cooperativo – já que os participantes agem de maneira pontual, e nem chegam a compartilhar suas presas.

Um interessante reflexo físico da intencionalidade compartilhada nos humanos é a esclera, ou o branco dos olhos. Todas as mais de 200 espécies de primatas possuem olhos escuros, e uma esclera quase invisível. Todas com a exceção dos humanos, cuja esclera é três vezes maior, uma característica que torna muito mais fácil seguir a direção do olhar de outros. Chimpanzés também seguem o olhar de uma pessoa, mas olhando para sua cabeça, mesmo que seus olhos estejam fechados. Bebês acompanham os olhos de uma pessoa, mesmo que essa mantenha sua cabeça imóvel.

Propagandear o que se está olhando pode ser um risco. Tomasello argumenta que o comportamento se desenvolveu "em grupos sociais cooperativos onde monitorar o foco um do outro visava o benefício comum ao completar tarefas conjuntas".

Isso poderia ter acontecido em algum ponto bem no início da evolução humana, quando as pessoas eram forçadas a cooperar na caça ou coleta de frutas para sobreviver. O caminho da cooperação obrigatória – aquele que não foi usado pelos outros primatas – levou a regras sociais e à sua imposição, ao altruísmo humano e à linguagem.

"Os humanos unindo suas cabeças em atividades cooperativas compartilhadas são, portanto, os criadores da cultura humana", escreve Tomasello.

Uma conclusão similar foi atingida independentemente por Hillard S. Kaplan, antropólogo da Universidade do Novo México. Os humanos modernos viveram pela maior parte de sua existência como caçadores coletores, então muito da natureza humana foi presumivelmente moldada para a sobrevivência nessas condições. Com o estudo de povos caçadores coletores existentes, Dr. Kaplan encontrou evidências de cooperação entrelaçadas em muitos níveis de atividades humanas.
Cooperação entre os sexos

A divisão de trabalho entre homem e mulher – os homens concentram 68% das calorias em sociedades de caça – exige cooperação entre os sexos. Os jovens dessas sociedades consomem mais do que produzem até os 20 anos de idade, o que por sua vez exige cooperação entre as gerações. Esse longo período de dependência era essencial para o desenvolvimento das habilidades necessárias ao modo de vida caçador-coletor.

A estrutura das primeiras sociedades humanas, incluindo seus "altos níveis de cooperação entre familiares e não-familiares", era assim uma adaptação ao "nicho especializado de busca" por alimentos que eram difíceis demais para outros primatas capturarem, segundo Kaplan e colegas escreveram recentemente no The Philosophical Transactions of the Royal Society. Nós evoluímos para sermos bons uns aos outros, em outras palavras, porque não havia alternativa.

Em outro livro lançado em outubro, "The Age of Empathy" (A Era da Empatia, tradução livre), Frans de Waal chegou praticamente à mesma conclusão. De Waal, primatologista, estudou por muito tempo o lado cooperativo do comportamento primata, e acredita que a agressão, algo que também estudou, é muitas vezes superestimada como uma motivação humana.

"Somos pré-programados a estender a mão", escreve Dr. de Waal. "A empatia é uma resposta automática, sobre a qual temos controle limitado". As únicas pessoas emocionalmente imunes à situação do outro, segundo ele, são os psicopatas.Realmente, é em nossa natureza biológica, e não em nossas instituições políticas, que devemos colocar nossa confiança, segundo sua visão. Nossa empatia é inata e não pode ser alterada, tampouco suprimida por muito tempo. "Na verdade", escreve De Waal, "eu argumentaria que a biologia constitui nossa maior esperança. Podemos apenas tremer ao pensamento de que a humanidade em nossas sociedades dependeria dos caprichos da política, cultura ou religião".

A sociabilidade básica da natureza humana não significa, é claro, que as pessoas são boas umas às outras o tempo todo. A estrutura social exige que algumas coisas sejam feitas para mantê-la, algumas das quais envolvendo atitudes negativas em relação a outras pessoas. O instinto de impor normas é poderoso, assim como o instinto pela justiça. Experimentos demonstraram que as pessoas rejeitam distribuições injustas de dinheiro, mesmo se isso significar que elas não receberão nada.

"Os humanos claramente desenvolveram a habilidade de identificar injustiças, controlar desejos imediatos, prever as virtudes de se obedecer a normas e obter as recompensas pessoais e emocionais que acompanham a visão de outro sendo punido", escrevem três biólogos de Harvard, Marc Hauser, Katherine McAuliffe e Peter R. Blake, revisando seus experimentos com saguis e bebês.

Se as pessoas fazem coisas más aos outros de seu próprio grupo, elas podem se comportar de maneira ainda pior em relação a quem está fora. A capacidade humana para cooperação "parece ter se desenvolvido principalmente para interações dentro do grupo local", escreve Tomasello.

A sociabilidade, a união de membros de um grupo, é o primeiro requisito da defesa, já que sem ela as pessoas não colocarão os interesses do grupo à frente de seus próprios, ou estarão dispostas a sacrificar suas vidas em batalha. Lawrence H. Keeley, antropólogo que investigou a agressão entre povos antigos, escreve em seu livro "War Before Civilization" (A Guerra Antes da Civilização, tradução livre) que, "No final das contas, a guerra não é uma negação da capacidade humana para cooperar, mas simplesmente a expressão mais destrutiva dessa capacidade".

As raízes da cooperação humana podem estar na agressão humana. Somos egoístas por natureza, mesmo que também sigamos regras exigindo que sejamos bons para com os outros. "É por isso que sofremos com dilemas morais", concluiu Tomasello. "Porque somos egoístas e altruístas ao mesmo tempo".



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ciência e religião segundo Bradbury
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2009 13:32

Em Sat, 12 Dec 2009 10:45:03 -0300, marcelomjr <marcelomjr@yahoo.com.br>
escreveu:

> Falando de Arthur C. Clark, parece que ele era Maçon...

??? "Parece"? Como assim?

> Quando ele encontrou-se com Buzz Aldrin (tambem Macon) em 2001, assustou
> a todo mundo com a seguinte declaraçao:
>
> I'm fairly convinced that we have discovered life on Mars. There are
> some incredible photographs from [the Jet Propulsion Laboratory], which
> to me are pretty convincing proof of the existence of large forms of
> life on Mars! Have a look at them. I don't see any other interpretation.
>
Não sei o que a maçonaria teria a ver com isso, mas devem ser os mesmo
indícios que ainda estimulam o envio de robozinhos pra pesquisar o planeta
ainda hoje. Não é tão surpreendente assim.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Camarão mata?
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2009 14:09


 
Por isso não, que se você tentar engolir um camarão muito grande,ded uma só vez, também pode
morrer... engasgado. É, camarão pode mesmo matar.
Bem, mas ontem mesmo tomei vitamina C. E comí camarão, muito bom, se quer saber.
Não morri, ainda, como vê. Mas se eu morrer, diga a moça, que a avisarei.
Presentemente, ainda estou por aquí, bulindo.
 
Sds,
Victor.
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, December 11, 2009 8:21 PM
Subject: [ciencialist] Camarão mata?

 



Recebi hoje ... que acham disso?
Camarão em Barretos ... imagine só!
[]´
+++++++++++++++++++

VOCÊ PODE SE ENVENENAR ACIDENTALMENTE COM ARSÊNICO

 
 

Em Taiwan, uma mulher morreu de repente com sinais de hemorragia em seus ouvidos, nariz, boca e olhos. Depois de uma autópsia preliminar, foi diagnosticado como “causa mortis” envenenamento por arsênico. Mas qual foi a origem do arsênico ?

 

A policia, então, iniciou uma profunda e extensa investigação. Um professor de medicina foi  convidado para ajudar a resolver o caso.

O professor cuidadosamente examinou os restos existentes no estômago da vítima, e, em menos de meia hora, o mistério foi elucidado. O professor disse: “ O óbito não se deu por suicídio nem por assassinato, a vítima morreu acidentalmente por ignorância ! “

Todos ficaram intrigados, por quê morte acidental? O arsênico ataca os militares americanos que transportam mudas de arroz  H Gao. O professor disse: “ O arsênico foi produzido no estômago da vítima”. A vítima tomava Vitamina C todos os dias, que por si só não é nenhum problema. O problema é que ela comeu uma quantidade grande de camarão no jantar. Comer camarão não foi o problema, já que nada aconteceu à sua família que também comeu do mesmo camarão. Entretanto, na mesma ocasião, a vítima também tomou Vitamina C; é aí onde reside o problema.

Pesquisadores da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, descobriram através de experiências, que alimentos, como camarão “casca mole” contem alta concentração de compostos de 5-potassio-arsenico.

Tais alimentos frescos, por si só, não são tóxicos para o corpo humano! Entretanto, ao ingerir a Vitamina C, devido a uma reação química, o inicialmente não-tóxico 5-potassio-arsenico (como anidrido também conhecido como óxido arsênico, As2 O5 ) se converte no tóxico 3-potassio-arsênico (ADB anidrido arsênico), também conhecido como trióxido de arsênio (As2 O3), que é popularmente conhecido como arsênico !

O venenoso arsênico faz parte do magma e causa paralisia nos pequenos vasos sangüíneos, “mercapto Jimei” ??, inibindo a atividade do fígado e produzindo a necrose da gordura ataca os lobos hepáticos, coração, rins, produz congestão intestinal, necrose das células epiteliais, telangiectasia. Portanto, quem morre envenenada pelo arsênico apresenta sangramento dos ouvidos, nariz, boca e olhos.

Dessa forma, como medida de precaução, NÃO coma camarão quando ingerir Vitamina C
Depois de ler isto, por favor, não seja egoísta. Encaminhe este texto a tantos quanto puder.
Traduzido do original em inglês por Roberto S. Zangrando
 
Atenciosamente,
 
Vanessa Pereira
SISTEMA FIEB - Sede
Coordenação de Orçamento
P  Responsabilidade social e ambiental: pense nisso!!
+++++++++++++++++++++++++++++
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================



__________ Informa��o do NOD32 IMON 4681 (20091212) __________

Esta mensagem foi verificada pelo NOD32 sistema antiv�rus
http://www.eset.com.br

SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Ciência e religião segundo Bradbury
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2009 14:43

É uma pena, mas não totalmente surpreendente. Bradbury sempre foi
conservador e, dentre os escritos da "era de ouro" da FC, foi o mais "soft"
de todos. Na verdade, ele escreveu apenas um livro de FC, que foi
"Fahrenheit 451". Mesmo "Crônicas Marcianas" é mais fantasia do que FC. Os
outros livros de contos escritos por Bradbury são coletâneas de contos. Por
exemplo, "Dandelion Wine" ("O Vinho da Alegria"), um romance, é excelente.
Mas não é FC.

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay.com.br
http://www.lunabay.com.br/
http://twitter.com/alvaro_augusto


-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de roberto
Enviada em: quarta-feira, 9 de dezembro de 2009 18:48
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Ciência e religião segundo Bradbury

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr" <marcelomjr@...>
> A revista Veja desta semana (26/10/05) publicou pequena entrevista
> com o famoso escritor de ficção científica Ray Bradbury, de 85 [...]
> Qual a sua opinião sobre o debate entre a biologia e os criacionistas?
> Eles deveriam parar de discutir, pois nenhum dos dois lados tem
> provas.

Da série: Como acabar com sua reputação em uma frase...

[]s,

Roberto Takata



------------------------------------

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Página de apoio
http://www.ciencialist.com


##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos




SUBJECT: RES: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2009 15:01

Platão foi um dos sujeitos mais espertos que existiram, mas não deu uma dentro. Da filosofia política à metafísica, ele errou em tudo! Ele é valorizado no Ocidente apenas pelo acidente histórico de que a maior parte da obra dele foi preservada. Platão deve certamente ser lido, jamais levado a sério.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Jose Renato
Enviada em: sábado, 12 de dezembro de 2009 00:44
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade

 




Os filósofos gregos como Platão e Anaxágoras já consideravam dois aspectos principais da Realidade: o nous (espírito, inteligência, entendimento, sabedoria, princípio gerador do Universo) e o phisis (as coisas e suas interrelações temporais). Como mostra Haroldo de Campos, as busca de descrever as origens continuam em aberto.

[]s

José Renato

........................................ 

----- Original Message -----

Sent: Sunday, December 06, 2009 11:17 PM

Subject: RE: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

 

Olá,

 

Dizem que havia 2 tipos de ordem na filosofia grega: Nomos e Physis.

 

De physis, a ordem natural, independente da vontade humana, surge a física. Nos anglos-saxões surge também o physician, como forma de designar o médico, de restaurar a saúde. De nomos, daonde provavelmente surge a palavra nome, era a ordem a ordem dada pela palavra, a lei, a moral e toda essa superestrutura que gera a religião no sentido de dogma. O espírito do tempo.

 

Essa separação continua e se manifesta em Descartes, nos res cogitans e res extensa, na separação entre ciências humanas e naturais, e se tenta uma integração a partir da constituição da physis em si, no pensamento quântico. É quando surge o experimento de Schrodinger, provavelmente, e algumas explicações sobre a sociologia da descoberta científica.

 

Bom, o Demiurgo é uma expressão do nomos, não da physis; é, num cálculo diferencial, uma derivação: perde uma dimensão. É um catalisador em uma determinada conjuntura, mas não evolui. Nasce herói e morre vilão.

 

Sobre o criador semita, há uma boa exegese sobre a cena da origem feita pelo Haroldo de Campos, e difere bastante das historinhas do catecismo. O nome do livro é Beresh'it, a Cena da Origem.

 

Mas são questões morais, do nomos, que não é o foco deste grupo. Tais analogias são feitas atualmente pelo grupo do Gell-Mann lá em Santa Fé.

 

Abraços,

F

 

 






To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: jrma@terra.com.br
Date: Sun, 6 Dec 2009 13:26:42 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

 

 

Olá, Felipe e Thiago, gostaria que esclarecessem esse raciocínio...

 

Há muito, intui-se que antes de tudo era o Nada, o Caos, e um Demiurgo ou algo promoveu o Cosmos: o universo "organizado".

 

O que vcs consideram que impede o conhecimento, as experiências e o desenvolvimento das Ciências quando a realidade é, digamos, como é, e se apresenta em uma "organização" estabelecida?

 

Parece-me que, ao contrário, procuramos aprender Ciência porque percebemos que existem regras e leis determinadas nessa "organização". Caso contrário, não valeria a pena pesquisar a fundo, bastaria saber alguns "truques" mais usuais e pronto, visto que não haveria ordem determinada e sim infinitos processos diferentes. Atualmente, enfrentamos algo semelhante na física quântica, a qual parece não seguir as mesmas "regras" das físicas já conhecidas anteriormente... 

 

Abraços

 

José Renato

.........................................

 

----- Original Message -----

Sent: Tuesday, December 01, 2009 10:06 AM

Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidadeO que ele quis dizer é que, se uma "sabedoria maior" determinou que "as coisas são assim" então não há por que buscar causas ou razões para estas coisas - elas seriam "assim" e pronto. Isso constitui um grande atraso para o progresso do conhecimento.

2009/12/1 luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>

 

Olá Homero,

 

"Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos."

 

As coisas são de alguma forma.....o fato de se creditar isso a um criador, ou a natureza, ou  ao nada, em nada atrapalha a busca pelo conhecimento. Não entendi o impedimento que vc citou.

 

Abs

Felipe 
--- Em ter, 1/12/09, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:


De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

Data: Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009, 0:22

 

Renato: "A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. "

Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos.

Nenhuma contribuição superstições deram a nossa espécie, e mesmo religiões tiveram apenas o duvidoso mérito de "dar liga" a grupos para que combatessem outros grupos de forma mais eficiente.

Para entender o mundo, o universo, superstições só atrapalharam, e a religião cristão, mais do que a média, com sua "insistência criminosa e violenta" em que tudo que é verdade já estava na Biblia e qualquer contrariedade deveria ser ´punida com a morte na fogueira.

Elimine a fé cega, e o mundo a sua volta seria ainda muito parecido, seu computador ainda funcionaria, sua expectativa de vida ainda seria de mais de 80 anos. Elimine a ciência (por exemplo, com a ICAR tendo conseguido impedir o avanço do conhecimento, começando por matar Galileu), e o mundo a sua volta seria outro, muito, mas muito pior.

Cegueira tem limite, distorção da história tem limite, e tergiversação tem limite (ou deveriam ter, para não ficar ridículo).

Sim, os que nasceram antes de nós e "lutaram contra" as regras tolas e estúpidas das crenças e das religiões, não os que se submeteram, com "medo" de um amigo imaginário maluco que desanda a premiar e punir de acordo com seus "mistérios misteriosos" .

Renato: "Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero. "

Não dá para esquecer, só existe este deus, que foi inventado por sociedades infantis e bárbaras. O que pensa ser "mais complexo", é apenas o resultado do esforço da teologia para "adaptar" o non sense deste deus original a maior complexidade e sofisticação das sociedades modernas.

Este deus "complexo", essa "força", caso existisse, não tem a menor idéia de sua existencia, não liga para sua vida sexual, não espera que seja "um bom cristão", e certamente, depois de criar um universo cósmico, de BILHÕES de galáxais, e esperar por 14 BILHÕES de anos, não se preocuparia com o que uma espécie de micróbio de planeta faz ou deixa de fazer.

Esse deus "complexo", vendido por teologos a pessoas mais sofisticadas (enquanto vendem o velho "deus infantil" nas igrejas e para as pessoas simples), não existe, apenas facilita manter as aparencias.

Não define a ética humana, não é fonte de moral, não tem respostas, nada. É só a velha superstição feita de medo e solidão, e da necessidade de se manter infantil e ter um "papai do céu" a cuidar de tudo (260 mil pessoas morreram no tsunami, mas Ele deve ter um bom e justo motivo para permitir isso).

Renato: "Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão- enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado..."

Ok, agora você "jogou a conversa no mato"..:-) Jacob "geneticista" ?!?! Ele então "já sabia" sobre o DNA, como Abraao "já sabia"...

Ah, não dá, deve ser gozação, só pode ser gozação..:-) Nem o mais descontrolado "wishful think" conseguiria defender algo tão absurdo..:-)

Se a leitura literal da biblia não cola mais, tente uma versão "ficção científica" a lá R. Hubard (o fundador da cientologia, também dado a inventar histórias malucas para sustentar sua religião).

Renato: "Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa. "

Imagem e semelhança. Sei.. Uma entidade com poder para gerar estrelas supermassivas e viver 14 BILHÕES de anos, deve mesmo ser "parecida" conosco, em forma e mente..:-)

E embora a "tergiversação teológica" moderna deixe de lado o evidente absurdo de sermos "imagem e semelhança física", isso nem sempre foi verdade. Deus era, até pouco tempo, homem e muito homem.

O que levou muitos teólogos a discussões delicadas, como "deus tem boca?". Se tem boca, tem esôfago? Se tem esôfago, tem estômago? Se tem estômago, tem intestino? Se tem intestino, tem... Bem, o que vem logo depois do intestino?.. :-)

Gente foi queimada seguindo este "raciocínio". Outro ponto importante era se deus teria um penis. E se tivesse, qual seu uso, uma vez que a divindade maior não podia ter algo "inútil" em seu corpo.

Pode parecer ridículo hoje, mas foi uma preocupação real, séria, por muitos séculos.

Toda essa discussão é ridícula, em especial em uma lista de ciências. É como debater se o Ying e Yang dos chineses "previa" o positivo e negativo da eletricidade, ou se o "ovo cósmico" dos hindus era uma alegoria para o "big bang". É completamente maluco.

Renato: " Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente" . "

Tem razão! De agora em diante dedicarei minha vida a adorar e entender o unicórnio sagrado, os duendes mágicos, a fada do dente, Odin e Zeus, todas as coisas ainda "não comprovadas científicamente" , mas que podem ser reais e parte da "Realidade concretamente percebível".

Você me convenceu, agora eu vi a luz, pronto. Portanto não precisa mais vir a lista nos "evangelizar" e explicar "a verdade verdadeira", pode ir cuidar de seus afazeres, ok?..:-)

Estaremos sempre adorando a "realidade concretamente percebível mas ainda não comprovada cientificamente" do unicórnio mágico, não se preocupe mais..:-)

Desculpe, mas só dá para levar na brincadeira. .:-)

Homero

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Olá, Luiz, certamente vc não esqueceu que foram exatamente os que nasceram antes de nós que permitiram estarmos hoje com maior discernimento nos conhecimentos chamados de científicos? Foram exatamente os povos que souberam se organizar baseados em uma crença maior político-ético- religiosa.
>
> A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. Observar que o desenvolvimento das ciências foram e ainda são realizadas por pessoas que acreditam além daquilo que é "comprovado cientificamente" . Só assim, eles conseguem conhecer e comprovar o que ainda não era comprovado, entendeu?
>
> Somos inteligentes o suficiente para perceber que não somos os criadores ou inventores das tecnologias. .. Apenas, utilizamos o que aí está na direção de interesses geralmente de poder e lucro. Basta perceber a estupidez de nós, com apenas 125 milhões de desenvolvimento intelectual humano, já nos consideramos os maiorais e dispensamos qualquer outro Fator que nos gerou e que promove a existência.
> Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero.
>
> Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão- enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado...
>
> Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa.
>
> Entendo que só avançaremos de fato nos conhecimentos científicos essenciais se mantivermos os olhos para além das utilidades mais imediatas que Ciência nos proporciona. Principalmente no que tange a humanidade integrada em si mesma e ao ambiente, visto que: com todo o acervo científico e tecnológico já obtido ainda não conseguimos viver em um mundo de paz. Qual será o conhecimento específico, a ser utilizado com sabedoria, que ainda está faltando para que isso ocorra?
>
> Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente" .
> Se vc parar para pensar, vai elencar muitas coisas que utilizamos por conhecermos minimamente como se comportam em determinadas situações, mas que não sabemos nada além das aparências.
> A revista ISTOÉ parece estar acompanhando as reincidentes discussões sobre essa questão e apresenta, nesta semana, onze perguntas para as quais a Ciência ainda não tem resposta "comprovadas cientificamente" .
>
> Considero que ainda é muita presunção acharmos que somos conhecedores da Realidade, que estamos quase chegando lá, para criar um ser humano sábio a partir de condensação de energia, para formar átomos, moléculas simples e complexas, sistemas bioquímicos especializados. .. Enfim, criarmos o ser sábio humano ou não para então nos considerarmos deuses criadores!!!
>
> Einstein considerava que duas coisas lhe pareciam não ter fim: o Universo e a estupidez humana. Sua proposta do Universo toroidal considerava que, pelo menos esse, não era infinito.
>
> Abraços
>
> José Renato
>
> ............ ......... ......... ......... ....
>
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> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Friday, November 27, 2009 8:14 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
> Renato: "Se vc já conseguiu entender a Existência, perceber a Realidade e responder as perguntas que todos continuamos a fazer, deixe de se omitir e nos revele."
>
> Caro amigo Renato, antes de vc nascer havia muito mais perguntas sem respostas: (?) que é o Sol, que é o ar, que é a luz, que é o trovão, que é o raio, que é a onda, que é a chuva, que é quase tudo ...
> Hoje vc não pergunta mais o que é o ar, nem o que é o trovão ... de onde vc acha que saíram estas respostas? Da bíblia? do alcorão? de algum congresso eucarístico?
> Hoje temos novas perguntas, tais como de onde provém a massa das partículas, pergunta muito mais importante que aquelas que vc ingenuamente faz e, cuja resposta, tb não estará na bíblia, nem nos pronunciamentos públicos do design inteligente .... e pode mesmo não ser respondida pelo LHC! Isto não significa que "então a massa é uma obra divina", significa apenas que aquela experiência não corroborou a hipótese ... a Ciência tentará outra! Se hoje não temos a resposta, talvez amanhã a tenhamos!
> O que vc acha que toda a comunidade científica estará fazendo entre hoje e amanhã ... lendo a bíblia para formular novas hipóteses? Ou orando, para ver se as respostas caem do céu? Ou aguardando alguém psicografá-las? Ou esperando que algum espírito com dotes de Física exponha a matemática disso tudo numa sessão solene?
>
> A ingenuidade é boa na fase juvenil, já está na hora de vc passar à maturidade! Afinal, hoje se constroem pontes até com macarrão!
>
> aquele abraço,
>
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@ ...
> luizferraz.netto@ ...

> http://www.feiradec iencias.com. br


> ============ ========= ======
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Thursday, November 26, 2009 12:31 PM
> Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Camarão mata?
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2009 15:52

Encontrei esta análise: http://ropertile.blogspot.com/2009/11/voce-pode-se-envenenar-acidentalmente.html

Abraços
Tipoalgo

2009/12/11 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
 



Recebi hoje ... que acham disso?
Camarão em Barretos ... imagine só!
[]´
+++++++++++++++++++

VOCÊ PODE SE ENVENENAR ACIDENTALMENTE COM ARSÊNICO

 
 

Em Taiwan, uma mulher morreu de repente com sinais de hemorragia em seus ouvidos, nariz, boca e olhos. Depois de uma autópsia preliminar, foi diagnosticado como “causa mortis” envenenamento por arsênico. Mas qual foi a origem do arsênico ?

 

A policia, então, iniciou uma profunda e extensa investigação. Um professor de medicina foi  convidado para ajudar a resolver o caso.

O professor cuidadosamente examinou os restos existentes no estômago da vítima, e, em menos de meia hora, o mistério foi elucidado. O professor disse: “ O óbito não se deu por suicídio nem por assassinato, a vítima morreu acidentalmente por ignorância ! “

Todos ficaram intrigados, por quê morte acidental? O arsênico ataca os militares americanos que transportam mudas de arroz  H Gao. O professor disse: “ O arsênico foi produzido no estômago da vítima”. A vítima tomava Vitamina C todos os dias, que por si só não é nenhum problema. O problema é que ela comeu uma quantidade grande de camarão no jantar. Comer camarão não foi o problema, já que nada aconteceu à sua família que também comeu do mesmo camarão. Entretanto, na mesma ocasião, a vítima também tomou Vitamina C; é aí onde reside o problema.

Pesquisadores da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, descobriram através de experiências, que alimentos, como camarão “casca mole” contem alta concentração de compostos de 5-potassio-arsenico.

Tais alimentos frescos, por si só, não são tóxicos para o corpo humano! Entretanto, ao ingerir a Vitamina C, devido a uma reação química, o inicialmente não-tóxico 5-potassio-arsenico (como anidrido também conhecido como óxido arsênico, As2 O5 ) se converte no tóxico 3-potassio-arsênico (ADB anidrido arsênico), também conhecido como trióxido de arsênio (As2 O3), que é popularmente conhecido como arsênico !

O venenoso arsênico faz parte do magma e causa paralisia nos pequenos vasos sangüíneos, “mercapto Jimei” ??, inibindo a atividade do fígado e produzindo a necrose da gordura ataca os lobos hepáticos, coração, rins, produz congestão intestinal, necrose das células epiteliais, telangiectasia. Portanto, quem morre envenenada pelo arsênico apresenta sangramento dos ouvidos, nariz, boca e olhos.

Dessa forma, como medida de precaução, NÃO coma camarão quando ingerir Vitamina C
Depois de ler isto, por favor, não seja egoísta. Encaminhe este texto a tantos quanto puder.
Traduzido do original em inglês por Roberto S. Zangrando
 
Atenciosamente,
 
Vanessa Pereira
SISTEMA FIEB - Sede
Coordenação de Orçamento

.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Camarão mata?
FROM: Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2009 17:00

Não é uma resposta completa, mas é interessante...

Camarões, arsênio e vitamina C, uma estória (falsa) de amor
http://scienceblogs.com.br/uoleo/2009/11/camaroes_e_arsenico_uma_estori.php

Até
Luís Brudna


2009/12/11 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
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> Recebi hoje ... que acham disso?
> Camarão em Barretos ... imagine só!
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> VOCÊ PODE SE ENVENENAR ACIDENTALMENTE COM ARSÊNICO
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> Em Taiwan, uma mulher morreu de repente com sinais de hemorragia em seus ouvidos, nariz, boca e olhos. Depois de uma autópsia preliminar, foi diagnosticado como “causa mortis” envenenamento por arsênico. Mas qual foi a origem do arsênico ?
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> A policia, então, iniciou uma profunda e extensa investigação. Um professor de medicina foi  convidado para ajudar a resolver o caso.
>
> O professor cuidadosamente examinou os restos existentes no estômago da vítima, e, em menos de meia hora, o mistério foi elucidado. O professor disse: “ O óbito não se deu por suicídio nem por assassinato, a vítima morreu acidentalmente por ignorância ! “
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> Todos ficaram intrigados, por quê morte acidental? O arsênico ataca os militares americanos que transportam mudas de arroz  H Gao. O professor disse: “ O arsênico foi produzido no estômago da vítima”. A vítima tomava Vitamina C todos os dias, que por si só não é nenhum problema. O problema é que ela comeu uma quantidade grande de camarão no jantar. Comer camarão não foi o problema, já que nada aconteceu à sua família que tamb


SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Ciência e religião segundo Bradbury
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2009 17:45

Acho que eu estava levemente fora do ar quando escrevi o texto abaixo (e nem
bebi hoje):

Onde está escrito "dentre os escritos" leia-se "dentre os escritores".
Onde está escrito "Os outros livros de contos escritos por Bradbury são
coletâneas de contos", leia-se "Os outros livros de FC escritos por Bradbury
são coletâneas de contos".

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay.com.br
http://www.lunabay.com.br/
http://twitter.com/alvaro_augusto



-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Alvaro Augusto (L)
Enviada em: sábado, 12 de dezembro de 2009 14:44
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: [ciencialist] Re: Ciência e religião segundo Bradbury

É uma pena, mas não totalmente surpreendente. Bradbury sempre foi
conservador e, dentre os escritos da "era de ouro" da FC, foi o mais "soft"
de todos. Na verdade, ele escreveu apenas um livro de FC, que foi
"Fahrenheit 451". Mesmo "Crônicas Marcianas" é mais fantasia do que FC. Os
outros livros de contos escritos por Bradbury são coletâneas de contos. Por
exemplo, "Dandelion Wine" ("O Vinho da Alegria"), um romance, é excelente.
Mas não é FC.

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay.com.br
http://www.lunabay.com.br/
http://twitter.com/alvaro_augusto


-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de roberto
Enviada em: quarta-feira, 9 de dezembro de 2009 18:48
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Ciência e religião segundo Bradbury

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr" <marcelomjr@...>
> A revista Veja desta semana (26/10/05) publicou pequena entrevista
> com o famoso escritor de ficção científica Ray Bradbury, de 85 [...]
> Qual a sua opinião sobre o debate entre a biologia e os criacionistas?
> Eles deveriam parar de discutir, pois nenhum dos dois lados tem
> provas.

Da série: Como acabar com sua reputação em uma frase...

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: Re: Camarão mata?
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2009 17:52

Lei fundamental da internet.
"Ao receber mensagens que contenham a frase 'Encaminhe este texto a tantos quanto puder' ou equivalente, APAGUE-a IMEDIATAMENTE sem repassá-la."

Isso economiza tempo, energia e recursos de processamento. E eventualmente vidas e dinheiro - já que menos pessoas irão ler a mensagem, tomá-la por verdadeira e seguir as "dicas" nelas contidas: que podem ser simplesmente inócuas ou até perigosas à saúde, quase nunca verdadeiras.

Uma descrição de sintomas reais de envenenamento por arsênio aqui:
http://www.atsdr.cdc.gov/csem/arsenic/physiologic_effects.html
-----------

É muito diferente da descrita no falso alerta.

O pentóxido de arsênio (As2O5) *É* MUITO tóxico, tanto quanto o trióxido de arsênio (As2O3).
http://www.cdc.gov/niosh/ershdb/EmergencyResponseCard_29750020.html
-----------

Também em total discordância com o texto.

O pentóxido de arsênio reage em meio aquoso produzindo ácido arsênico H3AsO4

O ácido ascóbico - vitamina C - (quando combinado com outros compostos) tem efeito *PROTETOR* contra envenenamento por tióxido de arsênio.
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=18530729
http://dx.doi.org/10.1016/j.toxlet.2006.07.047
http://dx.doi.org/10.1016/S0147-6513(03)00096-4
-------------

Ou seja, não tem nada que preste nessa mensagem.

[]s,

Roberto Takata


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Recebi hoje ... que acham disso?
> Camarão em Barretos ... imagine só!
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>
>
> Em Taiwan, uma mulher morreu de repente com sinais de hemorragia em seus ouvidos, nariz, boca e olhos. Depois de uma autópsia preliminar, foi diagnosticado como "causa mortis" envenenamento por arsênico. Mas qual foi a origem do arsênico ?
>
> A policia, então, iniciou uma profunda e extensa investigação. Um professor de medicina foi convidado para ajudar a resolver o caso.
>
> O professor cuidadosamente examinou os restos existentes no estômago da vítima, e, em menos de meia hora, o mistério foi elucidado. O professor disse: " O óbito não se deu por suicídio nem por assassinato, a vítima morreu acidentalmente por ignorância ! "
> Todos ficaram intrigados, por quê morte acidental? O arsênico ataca os militares americanos que transportam mudas de arroz H Gao. O professor disse: " O arsênico foi produzido no estômago da vítima". A vítima tomava Vitamina C todos os dias, que por si só não é nenhum problema. O problema é que ela comeu uma quantidade grande de camarão no jantar. Comer camarão não foi o problema, já que nada aconteceu à sua família que também comeu do mesmo camarão. Entretanto, na mesma ocasião, a vítima também tomou Vitamina C; é aí onde reside o problema.
>
> Pesquisadores da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, descobriram através de experiências, que alimentos, como camarão "casca mole" contem alta concentração de compostos de 5-potassio-arsenico.
>
> Tais alimentos frescos, por si só, não são tóxicos para o corpo humano! Entretanto, ao ingerir a Vitamina C, devido a uma reação química, o inicialmente não-tóxico 5-potassio-arsenico (como anidrido também conhecido como óxido arsênico, As2 O5 ) se converte no tóxico 3-potassio-arsênico (ADB anidrido arsênico), também conhecido como trióxido de arsênio (As2 O3), que é popularmente conhecido como arsênico !
>
> O venenoso arsênico faz parte do magma e causa paralisia nos pequenos vasos sangüíneos, "mercapto Jimei" ??, inibindo a atividade do fígado e produzindo a necrose da gordura ataca os lobos hepáticos, coração, rins, produz congestão intestinal, necrose das células epiteliais, telangiectasia. Portanto, quem morre envenenada pelo arsênico apresenta sangramento dos ouvidos, nariz, boca e olhos.
>
> Dessa forma, como medida de precaução, NÃO coma camarão quando ingerir Vitamina C
> Depois de ler isto, por favor, não seja egoísta. Encaminhe este texto a tantos quanto puder.
> Traduzido do original em inglês por Roberto S. Zangrando
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SUBJECT: Re: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "Felipe Stauffer" <fsjs365@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2009 21:18

bombástica declaração.
tal julgamento me soa como uma replicação autômata, Álvaro, já que Platão é tão influente que ou o lestes com a cabeça já feita, não o fizestes e estás a falar ou lestes resenhas claramente viesadas sobre o cidadão.
 
volto àquela estória: sejam os experimentais um pouco teóricos, ou virem engenheiros e não se preocupem com filosofia.
 
porque não há nada de acidental na história que eu tenha notícia.
 
abs,
F
 

Sent: Saturday, December 12, 2009 3:01 PM
Subject: RES: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade

 

Platão foi um dos sujeitos mais espertos que existiram, mas não deu uma dentro. Da filosofia política à metafísica, ele errou em tudo! Ele é valorizado no Ocidente apenas pelo acidente histórico de que a maior parte da obra dele foi preservada. Platão deve certamente ser lido, jamais levado a sério.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Jose Renato
Enviada em: sábado, 12 de dezembro de 2009 00:44
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade




Os filósofos gregos como Platão e Anaxágoras já consideravam dois aspectos principais da Realidade: o nous (espírito, inteligência, entendimento, sabedoria, princípio gerador do Universo) e o phisis (as coisas e suas interrelações temporais). Como mostra Haroldo de Campos, as busca de descrever as origens continuam em aberto.

[]s

José Renato

........................................ 

----- Original Message -----

Sent: Sunday, December 06, 2009 11:17 PM

Subject: RE: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

Olá,

Dizem que havia 2 tipos de ordem na filosofia grega: Nomos e Physis.

De physis, a ordem natural, independente da vontade humana, surge a física. Nos anglos-saxões surge também o physician, como forma de designar o médico, de restaurar a saúde. De nomos, daonde provavelmente surge a palavra nome, era a ordem a ordem dada pela palavra, a lei, a moral e toda essa superestrutura que gera a religião no sentido de dogma. O espírito do tempo.

Essa separação continua e se manifesta em Descartes, nos res cogitans e res extensa, na separação entre ciências humanas e naturais, e se tenta uma integração a partir da constituição da physis em si, no pensamento quântico. É quando surge o experimento de Schrodinger, provavelmente, e algumas explicações sobre a sociologia da descoberta científica.

Bom, o Demiurgo é uma expressão do nomos, não da physis; é, num cálculo diferencial, uma derivação: perde uma dimensão. É um catalisador em uma determinada conjuntura, mas não evolui. Nasce herói e morre vilão.

Sobre o criador semita, há uma boa exegese sobre a cena da origem feita pelo Haroldo de Campos, e difere bastante das historinhas do catecismo. O nome do livro é Beresh'it, a Cena da Origem.

Mas são questões morais, do nomos, que não é o foco deste grupo. Tais analogias são feitas atualmente pelo grupo do Gell-Mann lá em Santa Fé.

Abraços,

F






To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: jrma@terra.com.br
Date: Sun, 6 Dec 2009 13:26:42 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

 

Olá, Felipe e Thiago, gostaria que esclarecessem esse raciocínio...

Há muito, intui-se que antes de tudo era o Nada, o Caos, e um Demiurgo ou algo promoveu o Cosmos: o universo "organizado".

O que vcs consideram que impede o conhecimento, as experiências e o desenvolvimento das Ciências quando a realidade é, digamos, como é, e se apresenta em uma "organização" estabelecida?

Parece-me que, ao contrário, procuramos aprender Ciência porque percebemos que existem regras e leis determinadas nessa "organização". Caso contrário, não valeria a pena pesquisar a fundo, bastaria saber alguns "truques" mais usuais e pronto, visto que não haveria ordem determinada e sim infinitos processos diferentes. Atualmente, enfrentamos algo semelhante na física quântica, a qual parece não seguir as mesmas "regras" das físicas já conhecidas anteriormente... 

Abraços

José Renato

.........................................

----- Original Message -----

Sent: Tuesday, December 01, 2009 10:06 AM

Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidadeO que ele quis dizer é que, se uma "sabedoria maior" determinou que "as coisas são assim" então não há por que buscar causas ou razões para estas coisas - elas seriam "assim" e pronto. Isso constitui um grande atraso para o progresso do conhecimento.

2009/12/1 luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>

Olá Homero,

"Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos."

As coisas são de alguma forma.....o fato de se creditar isso a um criador, ou a natureza, ou  ao nada, em nada atrapalha a busca pelo conhecimento. Não entendi o impedimento que vc citou.

Abs

Felipe 
--- Em ter, 1/12/09, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:


De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

Data: Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009, 0:22

 

Renato: "A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. "

Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos.

Nenhuma contribuição superstições deram a nossa espécie, e mesmo religiões tiveram apenas o duvidoso mérito de "dar liga" a grupos para que combatessem outros grupos de forma mais eficiente.

Para entender o mundo, o universo, superstições só atrapalharam, e a religião cristão, mais do que a média, com sua "insistência criminosa e violenta" em que tudo que é verdade já estava na Biblia e qualquer contrariedade deveria ser ´punida com a morte na fogueira.

Elimine a fé cega, e o mundo a sua volta seria ainda muito parecido, seu computador ainda funcionaria, sua expectativa de vida ainda seria de mais de 80 anos. Elimine a ciência (por exemplo, com a ICAR tendo conseguido impedir o avanço do conhecimento, começando por matar Galileu), e o mundo a sua volta seria outro, muito, mas muito pior.

Cegueira tem limite, distorção da história tem limite, e tergiversação tem limite (ou deveriam ter, para não ficar ridículo).

Sim, os que nasceram antes de nós e "lutaram contra" as regras tolas e estúpidas das crenças e das religiões, não os que se submeteram, com "medo" de um amigo imaginário maluco que desanda a premiar e punir de acordo com seus "mistérios misteriosos" .

Renato: "Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero. "

Não dá para esquecer, só existe este deus, que foi inventado por sociedades infantis e bárbaras. O que pensa ser "mais complexo", é apenas o resultado do esforço da teologia para "adaptar" o non sense deste deus original a maior complexidade e sofisticação das sociedades modernas.

Este deus "complexo", essa "força", caso existisse, não tem a menor idéia de sua existencia, não liga para sua vida sexual, não espera que seja "um bom cristão", e certamente, depois de criar um universo cósmico, de BILHÕES de galáxais, e esperar por 14 BILHÕES de anos, não se preocuparia com o que uma espécie de micróbio de planeta faz ou deixa de fazer.

Esse deus "complexo", vendido por teologos a pessoas mais sofisticadas (enquanto vendem o velho "deus infantil" nas igrejas e para as pessoas simples), não existe, apenas facilita manter as aparencias.

Não define a ética humana, não é fonte de moral, não tem respostas, nada. É só a velha superstição feita de medo e solidão, e da necessidade de se manter infantil e ter um "papai do céu" a cuidar de tudo (260 mil pessoas morreram no tsunami, mas Ele deve ter um bom e justo motivo para permitir isso).

Renato: "Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão- enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado..."

Ok, agora você "jogou a conversa no mato"..:-) Jacob "geneticista" ?!?! Ele então "já sabia" sobre o DNA, como Abraao "já sabia"...

Ah, não dá, deve ser gozação, só pode ser gozação..:-) Nem o mais descontrolado "wishful think" conseguiria defender algo tão absurdo..:-)

Se a leitura literal da biblia não cola mais, tente uma versão "ficção científica" a lá R. Hubard (o fundador da cientologia, também dado a inventar histórias malucas para sustentar sua religião).

Renato: "Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa. "

Imagem e semelhança. Sei.. Uma entidade com poder para gerar estrelas supermassivas e viver 14 BILHÕES de anos, deve mesmo ser "parecida" conosco, em forma e mente..:-)

E embora a "tergiversação teológica" moderna deixe de lado o evidente absurdo de sermos "imagem e semelhança física", isso nem sempre foi verdade. Deus era, até pouco tempo, homem e muito homem.

O que levou muitos teólogos a discussões delicadas, como "deus tem boca?". Se tem boca, tem esôfago? Se tem esôfago, tem estômago? Se tem estômago, tem intestino? Se tem intestino, tem... Bem, o que vem logo depois do intestino?.. :-)

Gente foi queimada seguindo este "raciocínio". Outro ponto importante era se deus teria um penis. E se tivesse, qual seu uso, uma vez que a divindade maior não podia ter algo "inútil" em seu corpo.

Pode parecer ridículo hoje, mas foi uma preocupação real, séria, por muitos séculos.

Toda essa discussão é ridícula, em especial em uma lista de ciências. É como debater se o Ying e Yang dos chineses "previa" o positivo e negativo da eletricidade, ou se o "ovo cósmico" dos hindus era uma alegoria para o "big bang". É completamente maluco.

Renato: " Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente" . "

Tem razão! De agora em diante dedicarei minha vida a adorar e entender o unicórnio sagrado, os duendes mágicos, a fada do dente, Odin e Zeus, todas as coisas ainda "não comprovadas científicamente" , mas que podem ser reais e parte da "Realidade concretamente percebível".

Você me convenceu, agora eu vi a luz, pronto. Portanto não precisa mais vir a lista nos "evangelizar" e explicar "a verdade verdadeira", pode ir cuidar de seus afazeres, ok?..:-)

Estaremos sempre adorando a "realidade concretamente percebível mas ainda não comprovada cientificamente" do unicórnio mágico, não se preocupe mais..:-)

Desculpe, mas só dá para levar na brincadeira. .:-)

Homero

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Olá, Luiz, certamente vc não esqueceu que foram exatamente os que nasceram antes de nós que permitiram estarmos hoje com maior discernimento nos conhecimentos chamados de científicos? Foram exatamente os povos que souberam se organizar baseados em uma crença maior político-ético- religiosa.
>
> A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. Observar que o desenvolvimento das ciências foram e ainda são realizadas por pessoas que acreditam além daquilo que é "comprovado cientificamente" . Só assim, eles conseguem conhecer e comprovar o que ainda não era comprovado, entendeu?
>
> Somos inteligentes o suficiente para perceber que não somos os criadores ou inventores das tecnologias. .. Apenas, utilizamos o que aí está na direção de interesses geralmente de poder e lucro. Basta perceber a estupidez de nós, com apenas 125 milhões de desenvolvimento intelectual humano, já nos consideramos os maiorais e dispensamos qualquer outro Fator que nos gerou e que promove a existência.
> Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero.
>
> Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão- enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado...
>
> Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa.
>
> Entendo que só avançaremos de fato nos conhecimentos científicos essenciais se mantivermos os olhos para além das utilidades mais imediatas que Ciência nos proporciona. Principalmente no que tange a humanidade integrada em si mesma e ao ambiente, visto que: com todo o acervo científico e tecnológico já obtido ainda não conseguimos viver em um mundo de paz. Qual será o conhecimento específico, a ser utilizado com sabedoria, que ainda está faltando para que isso ocorra?
>
> Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente" .
> Se vc parar para pensar, vai elencar muitas coisas que utilizamos por conhecermos minimamente como se comportam em determinadas situações, mas que não sabemos nada além das aparências.
> A revista ISTOÉ parece estar acompanhando as reincidentes discussões sobre essa questão e apresenta, nesta semana, onze perguntas para as quais a Ciência ainda não tem resposta "comprovadas cientificamente" .
>
> Considero que ainda é muita presunção acharmos que somos conhecedores da Realidade, que estamos quase chegando lá, para criar um ser humano sábio a partir de condensação de energia, para formar átomos, moléculas simples e complexas, sistemas bioquímicos especializados. .. Enfim, criarmos o ser sábio humano ou não para então nos considerarmos deuses criadores!!!
>
> Einstein considerava que duas coisas lhe pareciam não ter fim: o Universo e a estupidez humana. Sua proposta do Universo toroidal considerava que, pelo menos esse, não era infinito.
>
> Abraços
>
> José Renato
>
> ............ ......... ......... ......... ....
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Friday, November 27, 2009 8:14 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
> Renato: "Se vc já conseguiu entender a Existência, perceber a Realidade e responder as perguntas que todos continuamos a fazer, deixe de se omitir e nos revele."
>
> Caro amigo Renato, antes de vc nascer havia muito mais perguntas sem respostas: (?) que é o Sol, que é o ar, que é a luz, que é o trovão, que é o raio, que é a onda, que é a chuva, que é quase tudo ...
> Hoje vc não pergunta mais o que é o ar, nem o que é o trovão ... de onde vc acha que saíram estas respostas? Da bíblia? do alcorão? de algum congresso eucarístico?
> Hoje temos novas perguntas, tais como de onde provém a massa das partículas, pergunta muito mais importante que aquelas que vc ingenuamente faz e, cuja resposta, tb não estará na bíblia, nem nos pronunciamentos públicos do design inteligente .... e pode mesmo não ser respondida pelo LHC! Isto não significa que "então a massa é uma obra divina", significa apenas que aquela experiência não corroborou a hipótese ... a Ciência tentará outra! Se hoje não temos a resposta, talvez amanhã a tenhamos!
> O que vc acha que toda a comunidade científica estará fazendo entre hoje e amanhã ... lendo a bíblia para formular novas hipóteses? Ou orando, para ver se as respostas caem do céu? Ou aguardando alguém psicografá-las? Ou esperando que algum espírito com dotes de Física exponha a matemática disso tudo numa sessão solene?
>
> A ingenuidade é boa na fase juvenil, já está na hora de vc passar à maturidade! Afinal, hoje se constroem pontes até com macarrão!
>
> aquele abraço,
>
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@ ...
> luizferraz.netto@ ...

> http://www.feiradec iencias.com. br


> ============ ========= ======
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Thursday, November 26, 2009 12:31 PM
> Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
>
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SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2009 23:18


 
 
Einstein não propôs curvatura de tempo coisa alguma. De maneira alguma os postulados suscitam qq coisa que, sequer, possa se aproximar disso. Pois  não há sentido físico no  mister. O que há, em relatividade, é
que relógios medem tempos diferentes, a depender do potencial gravitacional em que o relógio esteja ou do estado de aceleração a que esteja submetido. A literatura dá conta de  experimentos feitos, e repetidos, que confirmam esse fato, previsto soberbamente pelo arcabouço teórico da teoria.  Mas creio que você conhece todos esses trabalhos experimentais, e  poderia até citar alguns, criticando-os segundo seu pensamento, suas idéias, como já postadas por aquí. 
Talvez pudéssemos discutí-los.  
Ah, até onde sei, o que existe é o espaço-tempo, como uma só entidadae, e não espaço e tempo separados, mas um dependendo do outro.
Curvatura do tempo? Não atino como seria algo do tipo.
 
Para saber o que se tem feito, em termos experimentais, em RG, por favor visite o site abaixo e veja quanto se trabalha seriamente nessas coisas.  Ciência de primeira qualidade.
O site é mantido por Clliford M. Will, que é quem você deve começar contestando. Se "pegar", tenho certeza de que os próprios cientistas do grupo de pesquisadores, liderados por Clliford, ou mesmo de outros grupos independentes,  poderão dar a devida atenção, não só a vossas postulações, como a de outras ditas teorias alternativas. Mas aviso: será um bocado difícil, isso. Não é por nada não...
Mas, por favor, emita, ao menos, uma opinião sobre o conteudo do site. Agradecerei.
 
 
Sds,
Victor.
----- Original Message -----
Sent: Friday, December 11, 2009 9:27 AM
Subject: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade

Desculpe lá, pois antes de tudo Einstein produziu um raciocínio muito simples para propor a curvatura do tempo e a curvatura do espaço.
Conhece?
Muitas vezes dão-se os conceitos como adquiridos e depois é possível desenvolver teorias e expressões sobre esses conceitos.
É capaz de me mostrar esse raciocínio?
Quer discutir esse raciocínio?
Fazem parte de qualquer compendio de física.
Faz parte da introdução à relatividade.
Começa-se sempre pelo início.





Citando JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>:

 



Bem, toda a sua resposta sugere fortemente que eu escreví em grego arcaico!
Mas isso é típico mesmo. Que texto, hein?
Sequer dá para comentar.
E, sim, você tem o legítimo "...direito de chamar à atenção eventuais falhas".
Mas, por favor, faça-o de modo coerente e fundamentado, faça-o com
argumentos válidos e, no mínimo, iguais aos que sustentam a física de hoje!
As únicas falhas que vejo nos seus argumentos... são os próprios.
Como diria Pauli: os argumentos que você usa, para defender suas idéias, sequer o são.
Mas, deixa para lá.
Eu te pergunto, entretanto:
1-se o tempo encurva, esse "encurvamento" é qualquer e, portanto, poderia voltar sobre ele mesmo? 2-Se sim,como raios seria isso? 
3-Qual o tensor "tétrico" que dá conta, sem ambiguidades, dessa curvatura temporal?
4- Qual o significado físico dessa bendita "curvatura" e quais suas implicações sobre a física que governa nosso mundo?
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, December 10, 2009 10:29 PM
Subject: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade

 

Neste caso é.
Pois a matemática foi manipulada.
Em física existem conceitos e estes são vertidos através de raciocínios e lógica matemática.
Não podemos dizer que o espaço curva por fé.
O próprio Einstein apresentou um raciocínio matemático para propor a curvatura do espaço.
É esse raciocínio apresentado por ele, vertido em matemática que eu quero discutir.
Não fui eu que postulei a curvatura do espaço.
Mas tenho o direito de chamar à atenção eventuais falhas.
É o que estou a fazer e digo:
Para se obter a expressão da curvatura do tempo, proposto por Einstein, os espaços em ambos os referenciais são iguais.
Qundo ele propoem a curvatura do espaço, entra com este factor da curvatura do tempo obito através da equalização dos espaços em ambos os referenciais. e são iguais não são curvados.
Uma qualquer coisa não pode ser e não ser em simultâneo.
Isto não é uma questão de palavras.
É só verificar se é verdadeiro ou não.
Mãos à obra.
Prove o contrário. Mas tem que o fazer matemáticamente.
A fé não chega.
Um abraço.



Citando JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>:

 



Caro Rebelo,
 
Rebelo: "Antes de tudo isso tem que se verificar se a expressão que deu origem à curvatura do espaço tem qualquer sentido matemático"
 
Victor: Não é uma expressão matemática, qualquer que seja, que dá origem à curvatura do espaço. A matemática não dá origem a nada.  Não determina nada.  Coisas não são o que são em vista de a matemática haver definido ou não. Ela, a matemática, "apenas", revela, descreve e exprime corretamente o comportamento da natureza, seja a curvatura do espaço, sejam todas as leis que a regulamentam. Seja o que seja. É a linguagem natural da natureza, é uma interface eficiente entre nosso parco saber e as coisas dela, a "mãe" natureza, ou o deus de Spinoza. É uma poderosa ferramenta de análise(aliás, a única), que permite, de quebra, prever coisas, além de descrever outras tantas, para nosso gasto diário, como apontado mais acima. Tanto qualitativa quanto quantitativamente, incluindo todos os parâmetros relevantes, sem passar nem faltar, numa precisão para cristão nenhum botar defeito. Uma expressão matemática, desde que correta em termos dos grupos que a definem, sempre tem sentido matemático. Ah, isso lá têm! Uma roda tem sempre o formato de uma roda. Simples assim.
O que pode acontecer é que uma dada expressão matemática  não tenha sentido físico, ao menos conhecido, ou alguns de seus resultados-soluções, não tenham sentido. 
(Mas até nisso ela é sabida, e indica a trilha correta). Mas aí é outra história.
Uma dica. O formalismo por excelência, que lhe permite convencer-se dessas coisas, é o que resulta do ramo da matemática chamado Geometria Diferencial. Dela,  você saca o cálculo tensorial, que é a hóstia consagrada para que possa ir para o céu. Sem isso, o inferno será o destino. 
Inexoravelmente.
 
Sem qq intenção de ofender-lhe, ou lhe desqualificar, mas colaborar, ouso, com todo respeito, sugerir que procure saber coisas como: conceitos de tensores(comece com as abordagens que levam em conta as transformações das componentes, por serem fáceis e intuitivas. Assim, ficará mais fácil  "pitacular" sobre o mister sem correr o risco de dizer coisas que precisem ser reparadas, o que será bom para todos), tensor métrico, símbolos de Christoffer, Derivada Covariante, equação das geodésicas( que é a "equação" de Newton para espaços curvos(Aliás, desta, deduzimos aquela de Newton, para espaços planos, cartesianos), tensor de curvatura de Riemann e suas propriedades miraculosas, nesta ordem. And so on.
Depois, quando ficar mais sabidinho, se continuar corajoso e bem disposto nesta vida de meu deus, enverede pela análise intrínseca(que é uma das conquistas da matemática do século que passou), e que não leva em conta essas tais, o que lhe dará uma visão mais ampla desses "mistérios" úteis.
Bem, finalmente, devo dizer-lhe  que me utorizei, sem a intenção de ser chato ou pedante,  a escrever a "prosopéia" acima tendo em vista o que você próprio deixou transparecer em sua sentença, no início deste post. Como vê, estou colocando a culpa em você mesmo, ou seja, estou escorregando pela tangente. Que ninguém é de ferro.
 
Obs.: Se eu fosse um cara chato e pedante, o que me recuso a admitir que seja, diria o seguinte: se quiser teorizar de maneira aprumada sobre essas coisas de curvatura do espaço, RG e correlatos, é indispensável que domine os formalismos matemáticos relevantes, acima pincelados, domine-os não só do ponto de vista meramente operacional (fazer contas e deduções, o que não é difícil), mas do ponto de vista, principalmente, de seus significados físicos, sabendo reconhecer, numa passada de olhos, o que descrevem as expressões matemáticas, ou seja, sabendo traduzí-las.
Caso contrário, é melhor enveredar pelas bandas lá da filosofia, que é um campo mais adequado para tergiversações que a nada levam, em termos objetivos(do ponto de vista científico).  Mas que deve fazer bem ao "espíriiito", como dizem os mais sábios e os  mais letrados. Que não é o meu caso.
 
Mas, como disse, coisas assim não digo, nem a pau...  
 
Se eu fosse chato e pedante o que poderia dizer  seria: é vantajoso plantar batatas... Mas esse não é o caso, conforme já disse.
 
Sds,

Victor.
 
  
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, December 10, 2009 11:42 AM
Subject: Re: Fw: [ciencialist] Relatividade

 

Antes de tudo isso tem que se verificar se a expressão que deu origem à curvatura do espaço tem qualquer sentido matemático.

Citando oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>:

 

Belmiro: "Muito ao contrário. A trajetória curva da luz se dá devido à curvatura do espaço. É justamente a interpretação geométrica da gravidade postulada por Einstein que diz que o espaço curva devido à energia/matéria."

E mais ainda, não é o desvio que leva a conclusão sobre a curvatura do espaço, mas a relatividade, as equações da teoria, que levaram a previsão de que deveria haver um desvio, a ser procurado (e encontrado) na trajetória da luz de uma estrela ao passar ao lado de um corpo de grande massa.

O desvio é uma previsão da teoria, não o inverso. Uma previsão confirmada, o que aumenta a segurança da validade da teoria. E é um desvio dentro do previsto, não uma variação conforme a densidade. Qual a chance de uma teoria "prever" um desvio, este ser medido posteriormente exatamente como previsto, e uma coisa nada ter a ver com a outra (pura sorte).

Outro ponto é que a curvatura do espaço/tempo do universo é algo diferente da curvatura causada pela massa do sol ou de estrelas e planetas. Esta é local, a curvatura do espaço do universo uma característica geral do mesmo.

Ainda que todo universo estivesse vazio, sem nenhuma massa, nenhum astro ou planeta, nenhuma matéria, ainda assim o espaço seria geometricamente "curvo". É uma característica intrínseca ao espaço de Einstein. O espaço euclidiano seria plano.

1. o espaço esférico tem curvatura positiva (K>0);
2. o espaço euclideano tem curvatura nula (K=0);
3. e o espaço hiperbólico tem curvatura negativa (K<0).

Espaço curvo e espaço "curvado" pela massa, são coisas diferentes.

E ainda que tente explicar a curvatura da luz pela "densidade de partículas" (o que causaria desvios variáveis e não exatos como previsto pela relatividade), precisa também explicar a órbita de Mercúrio, que também segue a previsão da teoria da relatividade.

Boa parte do problema parece estar em nossa incapacidade de "imaginar" esses conceitos. É fácil ver a "curvatura" de um espaço bidimensional, basta flexionar uma folha de papel. O "plano" se curva em uma dimensão inexistente no espaço bidimensional, e podemos "ver" essa curvatura.

Entretanto, matematicamente, é possível "curvar" um espaço tridimensional, mas é impossível "visualizar" essa curvatura, não importa o quanto se tente. Então nos parece "pouco natural" e absurdo até, que o universo, um espaço tridimensional, possa ter uma "curvatura".

Infelizmente, o universo não liga a mínima para nossa incapacidade cognitiva de entende-lo..:-)

Homero

PS: Renato: "Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo."

O termo "por definição" não se aplica neste caso, uma vez que nada na definição de espaço conflita com as características utilizadas na na mesma. O espaço não poderia ser curvo "por definição" apenas se em sua definição houvesse algo que determinasse que fosse "não-curvo".

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...> escreveu
>
>       
>
>
>
>
> >Parece-me que, por definição, o espaço não pode ser curvo.
> >A curvatura observada é na trajetória da luz quando passa perto de astros de
> >grande massa e gravidade.
>  
> Muito ao contrário. A trajetória curva da luz se dá devido à curvatura do espaço. É justamente a interpretação geométrica da gravidade postulada por Einstein que diz que o espaço curva devido à energia/matéria.
>
> [],s
>  
> Belmiro
>
>
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SUBJECT: RES: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2009 12:58

Ser influente não significa estar certo. Veja os casos de Aristóteles e de Marx, por exemplo.

 

Mas, se você me disser no que Platão acertou, agradeço. Uma coisa é ter criado a filosofia, outra é ter acertado.

 

Quanto à insinuação sobre engenheiros e filósofos, não vou perder tempo com isso.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Felipe Stauffer
Enviada em: sábado, 12 de dezembro de 2009 21:18
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade

 




bombástica declaração.

tal julgamento me soa como uma replicação autômata, Álvaro, já que Platão é tão influente que ou o lestes com a cabeça já feita, não o fizestes e estás a falar ou lestes resenhas claramente viesadas sobre o cidadão.

 

volto àquela estória: sejam os experimentais um pouco teóricos, ou virem engenheiros e não se preocupem com filosofia.

 

porque não há nada de acidental na história que eu tenha notícia.

 

abs,

F

 

 

Sent: Saturday, December 12, 2009 3:01 PM

Subject: RES: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade

 

 

Platão foi um dos sujeitos mais espertos que existiram, mas não deu uma dentro. Da filosofia política à metafísica, ele errou em tudo! Ele é valorizado no Ocidente apenas pelo acidente histórico de que a maior parte da obra dele foi preservada. Platão deve certamente ser lido, jamais levado a sério.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Jose Renato
Enviada em: sábado, 12 de dezembro de 2009 00:44
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] LHC já circula prótons em baixa velocidade





Os filósofos gregos como Platão e Anaxágoras já consideravam dois aspectos principais da Realidade: o nous (espírito, inteligência, entendimento, sabedoria, princípio gerador do Universo) e o phisis (as coisas e suas interrelações temporais). Como mostra Haroldo de Campos, as busca de descrever as origens continuam em aberto.

[]s

José Renato

........................................ 

----- Original Message -----

Sent: Sunday, December 06, 2009 11:17 PM

Subject: RE: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

Olá,

Dizem que havia 2 tipos de ordem na filosofia grega: Nomos e Physis.

De physis, a ordem natural, independente da vontade humana, surge a física. Nos anglos-saxões surge também o physician, como forma de designar o médico, de restaurar a saúde. De nomos, daonde provavelmente surge a palavra nome, era a ordem a ordem dada pela palavra, a lei, a moral e toda essa superestrutura que gera a religião no sentido de dogma. O espírito do tempo.

Essa separação continua e se manifesta em Descartes, nos res cogitans e res extensa, na separação entre ciências humanas e naturais, e se tenta uma integração a partir da constituição da physis em si, no pensamento quântico. É quando surge o experimento de Schrodinger, provavelmente, e algumas explicações sobre a sociologia da descoberta científica.

Bom, o Demiurgo é uma expressão do nomos, não da physis; é, num cálculo diferencial, uma derivação: perde uma dimensão. É um catalisador em uma determinada conjuntura, mas não evolui. Nasce herói e morre vilão.

Sobre o criador semita, há uma boa exegese sobre a cena da origem feita pelo Haroldo de Campos, e difere bastante das historinhas do catecismo. O nome do livro é Beresh'it, a Cena da Origem.

Mas são questões morais, do nomos, que não é o foco deste grupo. Tais analogias são feitas atualmente pelo grupo do Gell-Mann lá em Santa Fé.

Abraços,

F







To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: jrma@terra.com.br
Date: Sun, 6 Dec 2009 13:26:42 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

 

Olá, Felipe e Thiago, gostaria que esclarecessem esse raciocínio...

Há muito, intui-se que antes de tudo era o Nada, o Caos, e um Demiurgo ou algo promoveu o Cosmos: o universo "organizado".

O que vcs consideram que impede o conhecimento, as experiências e o desenvolvimento das Ciências quando a realidade é, digamos, como é, e se apresenta em uma "organização" estabelecida?

Parece-me que, ao contrário, procuramos aprender Ciência porque percebemos que existem regras e leis determinadas nessa "organização". Caso contrário, não valeria a pena pesquisar a fundo, bastaria saber alguns "truques" mais usuais e pronto, visto que não haveria ordem determinada e sim infinitos processos diferentes. Atualmente, enfrentamos algo semelhante na física quântica, a qual parece não seguir as mesmas "regras" das físicas já conhecidas anteriormente... 

Abraços

José Renato

.........................................

----- Original Message -----

Sent: Tuesday, December 01, 2009 10:06 AM

Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidadeO que ele quis dizer é que, se uma "sabedoria maior" determinou que "as coisas são assim" então não há por que buscar causas ou razões para estas coisas - elas seriam "assim" e pronto. Isso constitui um grande atraso para o progresso do conhecimento.

2009/12/1 luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>

Olá Homero,

"Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos."

As coisas são de alguma forma.....o fato de se creditar isso a um criador, ou a natureza, ou  ao nada, em nada atrapalha a busca pelo conhecimento. Não entendi o impedimento que vc citou.

Abs

Felipe 
--- Em ter, 1/12/09, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:


De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade

Data: Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009, 0:22

 

Renato: "A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. "

Impede sim, se acreditar que essa "sabedoria" maior determinou que as coisas "são assim", como foi o caso por milhares de anos.

Nenhuma contribuição superstições deram a nossa espécie, e mesmo religiões tiveram apenas o duvidoso mérito de "dar liga" a grupos para que combatessem outros grupos de forma mais eficiente.

Para entender o mundo, o universo, superstições só atrapalharam, e a religião cristão, mais do que a média, com sua "insistência criminosa e violenta" em que tudo que é verdade já estava na Biblia e qualquer contrariedade deveria ser ´punida com a morte na fogueira.

Elimine a fé cega, e o mundo a sua volta seria ainda muito parecido, seu computador ainda funcionaria, sua expectativa de vida ainda seria de mais de 80 anos. Elimine a ciência (por exemplo, com a ICAR tendo conseguido impedir o avanço do conhecimento, começando por matar Galileu), e o mundo a sua volta seria outro, muito, mas muito pior.

Cegueira tem limite, distorção da história tem limite, e tergiversação tem limite (ou deveriam ter, para não ficar ridículo).

Sim, os que nasceram antes de nós e "lutaram contra" as regras tolas e estúpidas das crenças e das religiões, não os que se submeteram, com "medo" de um amigo imaginário maluco que desanda a premiar e punir de acordo com seus "mistérios misteriosos" .

Renato: "Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero. "

Não dá para esquecer, só existe este deus, que foi inventado por sociedades infantis e bárbaras. O que pensa ser "mais complexo", é apenas o resultado do esforço da teologia para "adaptar" o non sense deste deus original a maior complexidade e sofisticação das sociedades modernas.

Este deus "complexo", essa "força", caso existisse, não tem a menor idéia de sua existencia, não liga para sua vida sexual, não espera que seja "um bom cristão", e certamente, depois de criar um universo cósmico, de BILHÕES de galáxais, e esperar por 14 BILHÕES de anos, não se preocuparia com o que uma espécie de micróbio de planeta faz ou deixa de fazer.

Esse deus "complexo", vendido por teologos a pessoas mais sofisticadas (enquanto vendem o velho "deus infantil" nas igrejas e para as pessoas simples), não existe, apenas facilita manter as aparencias.

Não define a ética humana, não é fonte de moral, não tem respostas, nada. É só a velha superstição feita de medo e solidão, e da necessidade de se manter infantil e ter um "papai do céu" a cuidar de tudo (260 mil pessoas morreram no tsunami, mas Ele deve ter um bom e justo motivo para permitir isso).

Renato: "Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão- enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado..."

Ok, agora você "jogou a conversa no mato"..:-) Jacob "geneticista" ?!?! Ele então "já sabia" sobre o DNA, como Abraao "já sabia"...

Ah, não dá, deve ser gozação, só pode ser gozação..:-) Nem o mais descontrolado "wishful think" conseguiria defender algo tão absurdo..:-)

Se a leitura literal da biblia não cola mais, tente uma versão "ficção científica" a lá R. Hubard (o fundador da cientologia, também dado a inventar histórias malucas para sustentar sua religião).

Renato: "Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa. "

Imagem e semelhança. Sei.. Uma entidade com poder para gerar estrelas supermassivas e viver 14 BILHÕES de anos, deve mesmo ser "parecida" conosco, em forma e mente..:-)

E embora a "tergiversação teológica" moderna deixe de lado o evidente absurdo de sermos "imagem e semelhança física", isso nem sempre foi verdade. Deus era, até pouco tempo, homem e muito homem.

O que levou muitos teólogos a discussões delicadas, como "deus tem boca?". Se tem boca, tem esôfago? Se tem esôfago, tem estômago? Se tem estômago, tem intestino? Se tem intestino, tem... Bem, o que vem logo depois do intestino?.. :-)

Gente foi queimada seguindo este "raciocínio". Outro ponto importante era se deus teria um penis. E se tivesse, qual seu uso, uma vez que a divindade maior não podia ter algo "inútil" em seu corpo.

Pode parecer ridículo hoje, mas foi uma preocupação real, séria, por muitos séculos.

Toda essa discussão é ridícula, em especial em uma lista de ciências. É como debater se o Ying e Yang dos chineses "previa" o positivo e negativo da eletricidade, ou se o "ovo cósmico" dos hindus era uma alegoria para o "big bang". É completamente maluco.

Renato: " Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente" . "

Tem razão! De agora em diante dedicarei minha vida a adorar e entender o unicórnio sagrado, os duendes mágicos, a fada do dente, Odin e Zeus, todas as coisas ainda "não comprovadas científicamente" , mas que podem ser reais e parte da "Realidade concretamente percebível".

Você me convenceu, agora eu vi a luz, pronto. Portanto não precisa mais vir a lista nos "evangelizar" e explicar "a verdade verdadeira", pode ir cuidar de seus afazeres, ok?..:-)

Estaremos sempre adorando a "realidade concretamente percebível mas ainda não comprovada cientificamente" do unicórnio mágico, não se preocupe mais..:-)

Desculpe, mas só dá para levar na brincadeira. .:-)

Homero

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Olá, Luiz, certamente vc não esqueceu que foram exatamente os que nasceram antes de nós que permitiram estarmos hoje com maior discernimento nos conhecimentos chamados de científicos? Foram exatamente os povos que souberam se organizar baseados em uma crença maior político-ético- religiosa.
>
> A crença e a fé de que há uma Sabedoria maior a ser alcançada, não impede ninguém de fazer descobertas científicas. Observar que o desenvolvimento das ciências foram e ainda são realizadas por pessoas que acreditam além daquilo que é "comprovado cientificamente" . Só assim, eles conseguem conhecer e comprovar o que ainda não era comprovado, entendeu?
>
> Somos inteligentes o suficiente para perceber que não somos os criadores ou inventores das tecnologias. .. Apenas, utilizamos o que aí está na direção de interesses geralmente de poder e lucro. Basta perceber a estupidez de nós, com apenas 125 milhões de desenvolvimento intelectual humano, já nos consideramos os maiorais e dispensamos qualquer outro Fator que nos gerou e que promove a existência.
> Por favor, esqueça o deus infantil de quem quando criança leu a Bíblia vendo figuras e pinturas renascentistas, e isso ainda permanece até hoje em mente como algo concreto verdadeiro e real, presente em seu texto abaixo e nos de Homero.
>
> Basta ver a crença dos mais importantes cientistas na história da humanidade, incluindo o "geneticista" Jacob que, enganado pelo pai de Raquel e Lia a pastorear e servir por mais 7 anos para obter a mão de sua amada Raquel, fez um trato com ele para que todo gado, grande ou pequeno, que nascesse malhado seria dele, os que nascessem de apenas uma cor seria do sogro-patrão- enrolão. E Labão, o pai, ficou surpreso por ver que após isso nasciam mais animais malhados, por obra dos cruzamentos promovidos pelo "cientista genético" Jacob... Há mais de três mil anos. Mendel, considerado o pai da genética, também era religioso ordenado...
>
> Não há nada que conflite a crença em uma Sabedoria maior que nos gerou - por isso os sábios judeus já consideraram em Gêneses 1 que somos sua imagem e semelhança - e as constatações feitas na Realidade a partir de nossa capacidade intelectual que não é criação ou invenção nossa.
>
> Entendo que só avançaremos de fato nos conhecimentos científicos essenciais se mantivermos os olhos para além das utilidades mais imediatas que Ciência nos proporciona. Principalmente no que tange a humanidade integrada em si mesma e ao ambiente, visto que: com todo o acervo científico e tecnológico já obtido ainda não conseguimos viver em um mundo de paz. Qual será o conhecimento específico, a ser utilizado com sabedoria, que ainda está faltando para que isso ocorra?
>
> Não é aceitável que uma pessoa que se considera conhecedora da realidade dispense o que é Realidade concretamente percebível, apenas pelo fato de ainda não ter sido "comprovado cientificamente" .
> Se vc parar para pensar, vai elencar muitas coisas que utilizamos por conhecermos minimamente como se comportam em determinadas situações, mas que não sabemos nada além das aparências.
> A revista ISTOÉ parece estar acompanhando as reincidentes discussões sobre essa questão e apresenta, nesta semana, onze perguntas para as quais a Ciência ainda não tem resposta "comprovadas cientificamente" .
>
> Considero que ainda é muita presunção acharmos que somos conhecedores da Realidade, que estamos quase chegando lá, para criar um ser humano sábio a partir de condensação de energia, para formar átomos, moléculas simples e complexas, sistemas bioquímicos especializados. .. Enfim, criarmos o ser sábio humano ou não para então nos considerarmos deuses criadores!!!
>
> Einstein considerava que duas coisas lhe pareciam não ter fim: o Universo e a estupidez humana. Sua proposta do Universo toroidal considerava que, pelo menos esse, não era infinito.
>
> Abraços
>
> José Renato
>
> ............ ......... ......... ......... ....
>
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> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Friday, November 27, 2009 8:14 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
> Renato: "Se vc já conseguiu entender a Existência, perceber a Realidade e responder as perguntas que todos continuamos a fazer, deixe de se omitir e nos revele."
>
> Caro amigo Renato, antes de vc nascer havia muito mais perguntas sem respostas: (?) que é o Sol, que é o ar, que é a luz, que é o trovão, que é o raio, que é a onda, que é a chuva, que é quase tudo ...
> Hoje vc não pergunta mais o que é o ar, nem o que é o trovão ... de onde vc acha que saíram estas respostas? Da bíblia? do alcorão? de algum congresso eucarístico?
> Hoje temos novas perguntas, tais como de onde provém a massa das partículas, pergunta muito mais importante que aquelas que vc ingenuamente faz e, cuja resposta, tb não estará na bíblia, nem nos pronunciamentos públicos do design inteligente .... e pode mesmo não ser respondida pelo LHC! Isto não significa que "então a massa é uma obra divina", significa apenas que aquela experiência não corroborou a hipótese ... a Ciência tentará outra! Se hoje não temos a resposta, talvez amanhã a tenhamos!
> O que vc acha que toda a comunidade científica estará fazendo entre hoje e amanhã ... lendo a bíblia para formular novas hipóteses? Ou orando, para ver se as respostas caem do céu? Ou aguardando alguém psicografá-las? Ou esperando que algum espírito com dotes de Física exponha a matemática disso tudo numa sessão solene?
>
> A ingenuidade é boa na fase juvenil, já está na hora de vc passar à maturidade! Afinal, hoje se constroem pontes até com macarrão!
>
> aquele abraço,
>
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
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> http://www.feiradec iencias.com. br


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>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Thursday, November 26, 2009 12:31 PM
> Subject: [ciencialist] Re: LHC já circula prótons em baixa velocidade
>
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SUBJECT: Como revolucionar a física moderna..:-)
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2009 15:27



http://ryotiras.com/wp-content/uploads/2009/08/eurekareka.jpg

De http://ryotiras.com

Seria mais engraçado se não houvesse tanta gente tentando seriamente fazer isso..:-)

Homero

SUBJECT: Re: [ciencialist] Biólogos afirmam que ser humano tem compulsão por ajudar
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2009 09:03

Homero,
 
Como saber se esses bebes querem "realmente" ajudar, ou estão somente interessados em interagir (brincar, por exemplo) com as pessoas em volta?
 
Abs
Felipe

--- Em sáb, 12/12/09, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:

De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: [ciencialist] Biólogos afirmam que ser humano tem compulsão por ajudar
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sábado, 12 de Dezembro de 2009, 13:08

 
Biólogos afirmam que ser humano tem compulsão por ajudar

Por Nicholas Wade
The New York Times

Qual é a essência da natureza humana? Falha, segundo muitos teólogos. Cruel e viciada em guerra, escreveu Hobbes. Egoísta e precisando de um considerável aperfeiçoamento, segundo muitos pais. Porém, biólogos estão começando a formar uma visão mais otimista da humanidade. Suas conclusões derivam em parte de testes em crianças muito jovens, além da comparação entre crianças humanas e chimpanzés jovens – na esperança de que as diferenças apontarão o que é unicamente humano.

A resposta obtida por alguns biólogos, bastante surpreendente, é que os bebês são naturalmente sociáveis e bons para com os outros. Obviamente, todo animal precisa ser de certa forma egoísta para sobreviver. No entanto, os biólogos também enxergam, nos humanos, uma disposição natural para ajudar.

Quando bebês com 18 meses de idade veem um adulto sem parentesco, cujas mãos estão ocupadas e que precisa de ajuda para abrir uma porta ou apanhar algo do chão, eles imediatamente ajudarão, escreve Michael Tomasello em "Why We Cooperate" (Por Que Cooperamos, em tradução livre), livro publicado em outubro. Tomasello, psicólogo de desenvolvimento, é codiretor do Instituto Max Planckde Antropologia Evolucionária em Leipzig, na Alemanha.O comportamento de ajuda parece inato por aparecer tão cedo e antes de qualquer pai ensinar à criança as normas do comportamento educado.

"É razoavelmente seguro supor que eles não foram explicita e diretamente ensinados a fazer isso", disse Elizabeth Spelke, psicóloga de desenvolvimento de Harvard. "Por outro lado, eles tiveram muitas oportunidades de experimentar atos de ajuda por outras pessoas. Acho que o júri está focado na questão de isso ser inato".
Tomasello, entretanto, não acha que a ajuda é motivada por recompensas, sugerindo que não é algo influenciado pela educação. O fato parece ocorrer em diversas culturas, com diferentes agendas para o ensino de regras sociais. E o comportamento de ajuda pode ser visto até mesmo em filhotinhos de chimpanzés, sob as condições experimentais corretas. Por todas essas razões, Tomasello conclui que ajudar é uma propensão natural, e não algo imposto pelos pais ou pela cultura. Bebês também ajudarão com informações, além das maneiras práticas. Desde os 12 anos de idade, eles apontarão a objetos que um adulto pensa ter perdido. Chimpanzés, ao contrário, nunca apontam coisas um para o outro – e quando apontam para pessoas, parece mais um comando para buscar algo do que um compartilhamento de informações.
Mais cooperativas fora de casa
Para pais que acham que seus filhos, de alguma forma, pularam a fase cooperativa, Tomasello oferece um conselho animador – de que as crianças muitas vezes são mais cooperativas fora de casa, explicando por que os pais podem ficar surpresos ao ouvir de um professor ou treinador como seus filhos são ótimos. "Nas famílias, o elemento competitivo está em ascendência", disse ele.

Conforme crescem, as crianças se tornam mais seletivas em suas ajudas. Por volta dos três anos, elas se associarão mais generosamente com uma criança que já tenha sido boa para elas. Outro comportamento que surge na mesma idade é um senso de normas sociais. "A maioria das normas sociais se refere a ser bom a outras pessoas", disse Tomasello em entrevista, "então as crianças aprendem essas normas porque querem fazer parte do grupo".

As crianças não apenas sentem que devem obedecer a essas regras, mas também que devem fazer os outros do grupo agirem da mesma forma. Até mesmo crianças de 3 anos estão dispostas a impor normas sociais. Se alguém lhes ensina um jogo, e um boneco se junta com suas próprias ideias sobre as regras, as crianças irão se opor, algumas delas de forma barulhenta.

Onde elas conseguem essa ideia de regras de grupo, o senso de "nós que o fazemos desta maneira?" Tomasello acredita que as crianças desenvolvem o que ele chama de "intencionalidade compartilhada" , uma noção do que os outros esperam que aconteça e, disso, um senso do grupo "nós". Seria dessa intencionalidade compartilhada que as crianças obteriam seu senso de normas, e de esperar que os outros as obedeçam.

A intencionalidade compartilhada, na visão de Tomasello, é parecida à essência do que distingue as pessoas dos chimpanzés. Um grupo de bebês humanos usará todos os tipos de palavras e gestos para formar objetivos e coordenar atividades, mas os jovens chimpanzés parecem demonstrar pouco interesse no que pensam seus companheiros.

Se os bebês são naturalmente cooperativos e sociáveis, que sistema de educação parental melhor aproveita essa surpreendente propensão? Tomasello diz que a abordagem conhecida como paternidade indutiva funciona melhor, pois reforça a propensão natural da criança a cooperar com outros. A paternidade indutiva é simplesmente se comunicar com crianças a respeito do efeito de suas ações nos outros, e enfatizar a lógica da cooperação social.
Egoístas também

"As crianças são altruístas por natureza", escreve ele. Embora elas também sejam naturalmente egoístas, tudo que os pais precisam fazer é tentar inclinar o equilíbrio na direção do comportamento social.

A intencionalidade compartilhada repousa na base da sociedade humana, segundo Tomasello. Dela fluem ideias de normas, de punir aqueles que violam essas normas e de vergonha e culpa para a autopunição. A intencionalidade compartilhada se desenvolveu muito cedo na linhagem humana, ele acredita, e seu provável intento era a cooperação pelo acúmulo de alimento.

Antropólogos relatam que, quando os homens cooperam ao caçar, eles abatem presas muito maiores, algo q eu caçadores solitários não conseguem fazer. Chimpanzés se juntam para caçar macacos Colobus, mas Tomasello argumenta que isso é muito menos que um esforço cooperativo – já que os participantes agem de maneira pontual, e nem chegam a compartilhar suas presas.

Um interessante reflexo físico da intencionalidade compartilhada nos humanos é a esclera, ou o branco dos olhos. Todas as mais de 200 espécies de primatas possuem olhos escuros, e uma esclera quase invisível. Todas com a exceção dos humanos, cuja esclera é três vezes maior, uma característica que torna muito mais fácil seguir a direção do olhar de outros. Chimpanzés também seguem o olhar de uma pessoa, mas olhando para sua cabeça, mesmo que seus olhos estejam fechados. Bebês acompanham os olhos de uma pessoa, mesmo que essa mantenha sua cabeça imóvel.

Propagandear o que se está olhando pode ser um risco. Tomasello argumenta que o comportamento se desenvolveu "em grupos sociais cooperativos onde monitorar o foco um do outro visava o benefício comum ao completar tarefas conjuntas".

Isso poderia ter acontecido em algum ponto bem no início da evolução humana, quando as pessoas eram forçadas a cooperar na caça ou coleta de frutas para sobreviver. O caminho da cooperação obrigatória – aquele que não foi usado pelos outros primatas – levou a regras sociais e à sua imposição, ao altruísmo humano e à linguagem.

"Os humanos unindo suas cabeças em atividades cooperativas compartilhadas são, portanto, os criadores da cultura humana", escreve Tomasello.

Uma conclusão similar foi atingida independentemente por Hillard S. Kaplan, antropólogo da Universidade do Novo México. Os humanos modernos viveram pela maior parte de sua existência como caçadores coletores, então muito da natureza humana foi presumivelmente moldada para a sobrevivência nessas condições. Com o estudo de povos caçadores coletores existentes, Dr. Kaplan encontrou evidências de cooperação entrelaçadas em muitos níveis de atividades humanas.
Cooperação entre os sexos

A divisão de trabalho entre homem e mulher – os homens concentram 68% das calorias em sociedades de caça – exige cooperação entre os sexos. Os jovens dessas sociedades consomem mais do que produzem até os 20 anos de idade, o que por sua vez exige cooperação entre as gerações. Esse longo período de dependência era essencial para o desenvolvimento das habilidades necessárias ao modo de vida caçador-coletor.

A estrutura das primeiras sociedades humanas, incluindo seus "altos níveis de cooperação entre familiares e não-familiares" , era assim uma adaptação ao "nicho especializado de busca" por alimentos que eram difíceis demais para outros primatas capturarem, segundo Kaplan e colegas escreveram recentemente no The Philosophical Transactions of the Royal Society. Nós evoluímos para sermos bons uns aos outros, em outras palavras, porque não havia alternativa.

Em outro livro lançado em outubro, "The Age of Empathy" (A Era da Empatia, tradução livre), Frans de Waal chegou praticamente à mesma conclusão. De Waal, primatologista, estudou por muito tempo o lado cooperativo do comportamento primata, e acredita que a agressão, algo que também estudou, é muitas vezes superestimada como uma motivação humana.

"Somos pré-programados a estender a mão", escreve Dr. de Waal. "A empatia é uma resposta automática, sobre a qual temos controle limitado". As únicas pessoas emocionalmente imunes à situação do outro, segundo ele, são os psicopatas.Realment e, é em nossa natureza biológica, e não em nossas instituições políticas, que devemos colocar nossa confiança, segundo sua visão. Nossa empatia é inata e não pode ser alterada, tampouco suprimida por muito tempo. "Na verdade", escreve De Waal, "eu argumentaria que a biologia constitui nossa maior esperança. Podemos apenas tremer ao pensamento de que a humanidade em nossas sociedades dependeria dos caprichos da política, cultura ou religião".

A sociabilidade básica da natureza humana não significa, é claro, que as pessoas são boas umas às outras o tempo todo. A estrutura social exige que algumas coisas sejam feitas para mantê-la, algumas das quais envolvendo atitudes negativas em relação a outras pessoas. O instinto de impor normas é poderoso, assim como o instinto pela justiça. Experimentos demonstraram que as pessoas rejeitam distribuições injustas de dinheiro, mesmo se isso significar que elas não receberão nada.

"Os humanos claramente desenvolveram a habilidade de identificar injustiças, controlar desejos imediatos, prever as virtudes de se obedecer a normas e obter as recompensas pessoais e emocionais que acompanham a visão de outro sendo punido", escrevem três biólogos de Harvard, Marc Hauser, Katherine McAuliffe e Peter R. Blake, revisando seus experimentos com saguis e bebês.

Se as pessoas fazem coisas más aos outros de seu próprio grupo, elas podem se comportar de maneira ainda pior em relação a quem está fora. A capacidade humana para cooperação "parece ter se desenvolvido principalmente para interações dentro do grupo local", escreve Tomasello.

A sociabilidade, a união de membros de um grupo, é o primeiro requisito da defesa, já que sem ela as pessoas não colocarão os interesses do grupo à frente de seus próprios, ou estarão dispostas a sacrificar suas vidas em batalha. Lawrence H. Keeley, antropólogo que investigou a agressão entre povos antigos, escreve em seu livro "War Before Civilization" (A Guerra Antes da Civilização, tradução livre) que, "No final das contas, a guerra não é uma negação da capacidade humana para cooperar, mas simplesmente a expressão mais destrutiva dessa capacidade".

As raízes da cooperação humana podem estar na agressão humana. Somos egoístas por natureza, mesmo que também sigamos regras exigindo que sejamos bons para com os outros. "É por isso que sofremos com dilemas morais", concluiu Tomasello. "Porque somos egoístas e altruístas ao mesmo tempo".



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Camarão mata?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2009 09:07

Já escutei que camarão estragado pode matar, pois a toxina que produz é muito forte.....

--- Em sáb, 12/12/09, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Camarão mata?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sábado, 12 de Dezembro de 2009, 14:09

 

 
Por isso não, que se você tentar engolir um camarão muito grande,ded uma só vez, também pode
morrer... engasgado. É, camarão pode mesmo matar.
Bem, mas ontem mesmo tomei vitamina C. E comí camarão, muito bom, se quer saber.
Não morri, ainda, como vê. Mas se eu morrer, diga a moça, que a avisarei.
Presentemente, ainda estou por aquí, bulindo.
 
Sds,
Victor.
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, December 11, 2009 8:21 PM
Subject: [ciencialist] Camarão mata?

 

Recebi hoje ... que acham disso?
Camarão em Barretos ... imagine só!
[]´
++++++++++++ +++++++

VOCÊ PODE SE ENVENENAR ACIDENTALMENTE COM ARSÊNICO

 
 

Em Taiwan, uma mulher morreu de repente com sinais de hemorragia em seus ouvidos, nariz, boca e olhos. Depois de uma autópsia preliminar, foi diagnosticado como “causa mortis” envenenamento por arsênico. Mas qual foi a origem do arsênico ?

 

A policia, então, iniciou uma profunda e extensa investigação. Um professor de medicina foi  convidado para ajudar a resolver o caso.

O professor cuidadosamente examinou os restos existentes no estômago da vítima, e, em menos de meia hora, o mistério foi elucidado. O professor disse: “ O óbito não se deu por suicídio nem por assassinato, a vítima morreu acidentalmente por ignorância ! “

Todos ficaram intrigados, por quê morte acidental? O arsênico ataca os militares americanos que transportam mudas de arroz  H Gao. O professor disse: “ O arsênico foi produzido no estômago da vítima”. A vítima tomava Vitamina C todos os dias, que por si só não é nenhum problema. O problema é que ela comeu uma quantidade grande de camarão no jantar. Comer camarão não foi o problema, já que nada aconteceu à sua família que também comeu do mesmo camarão. Entretanto, na mesma ocasião, a vítima também tomou Vitamina C; é aí onde reside o problema.

Pesquisadores da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, descobriram através de experiências, que alimentos, como camarão “casca mole” contem alta concentração de compostos de 5-potassio-arsenico .

Tais alimentos frescos, por si só, não são tóxicos para o corpo humano! Entretanto, ao ingerir a Vitamina C, devido a uma reação química, o inicialmente não-tóxico 5-potassio-arsenico (como anidrido também conhecido como óxido arsênico, As2 O5 ) se converte no tóxico 3-potassio-arsê nico (ADB anidrido arsênico), também conhecido como trióxido de arsênio (As2 O3), que é popularmente conhecido como arsênico !

O venenoso arsênico faz parte do magma e causa paralisia nos pequenos vasos sangüíneos, “mercapto Jimei” ??, inibindo a atividade do fígado e produzindo a necrose da gordura ataca os lobos hepáticos, coração, rins, produz congestão intestinal, necrose das células epiteliais, telangiectasia. Portanto, quem morre envenenada pelo arsênico apresenta sangramento dos ouvidos, nariz, boca e olhos.

Dessa forma, como medida de precaução, NÃO coma camarão quando ingerir Vitamina C
Depois de ler isto, por favor, não seja egoísta. Encaminhe este texto a tantos quanto puder.
Traduzido do original em inglês por Roberto S. Zangrando
 
Atenciosamente,
 
Vanessa Pereira
SISTEMA FIEB - Sede
Coordenação de Orçamento
P  Responsabilidade social e ambiental: pense nisso!!
++++++++++++ +++++++++ ++++++++
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======


__________ Informa��o do NOD32 IMON 4681 (20091212) __________

Esta mensagem foi verificada pelo NOD32 sistema antiv�rus
http://www.eset. com.br


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Como revolucionar a física moderna..:-)
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2009 09:16

 
Olá Homero,
 
É mesmo...criaram até a energia escura para isso...-:))
 
ps:nao resisti a brincadeira...

--- Em dom, 13/12/09, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:

De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: [ciencialist] Como revolucionar a física moderna..:-)
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Domingo, 13 de Dezembro de 2009, 15:27

 


http://ryotiras. com/wp-content/ uploads/2009/ 08/eurekareka. jpg

De http://ryotiras. com

Seria mais engraçado se não houvesse tanta gente tentando seriamente fazer isso..:-)

Homero


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SUBJECT: CFC e Aqecimento Global
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2009 11:32

Pessoal,
 
Ontem vi um debate sobre aquecimento global na Band, com o Joelmir Beting. Nele estava presente um Climatologista/Meteorologista brasileiro ( nao lembro o nome ).
 
Este climatologista falou uma coisa que me preocupou (abaixo o conteúdo resumido do q foi falado) :
 
Na decada de 80/90 vivíamos com o fantasma da "destruição" da camada de ozônio, na ocasião, boa parte da comunidade científica apontou um culpado : CFC.
 
Existiam fortes "evidências" que este era o culpado, e o cientista "descobridor" da equação de "degradação" do O3 pelo CFC recebeu, inclusive, o prêmio Nobel. Qqer um que viesse negar esta causa, sofria acusações da comunidade : como pode um cietntista sério ir contra todas as evidências ?!?! Deveria estar trabalhando para as empresas interessadas na continuidade do CFC, etc...
 
Segundo este Climatologista, houve uma corrente que sempre defendeu que a redução/aumento da camada de ozônio estava atrelado ao ciclo de atividade solar (bom, entendi dessa forma o q ele falou) : em períodos de baixa atividade (menos UV), havia menos formação de O3, em períodos de alta atividad (mais UV), havia mais formação de O3.
 
Ainda segundo ele, isto era de conhecimento geral e foi ignorado, propositalmente, na ocasião, como causa para a então "redução" dos níveis de O3.
 
Recentemente, segundo este climatologista,  a NASA confirmou que a reação de "degradação" do O3 não ocorre na estratosfera. Ou seja, o Nobel foi dado para uma equação que não funciona no mundo real (é isso mesmo ??)
 
Este mesmo climatologista defendeu que o mesmo está ocorrendo agora com relação ao aquecimento global...Falou dos cliclos de aquecimemnto/esfriamento do pacífico, etc..etc..e da mesma "perseguição" aos que ousam contextar as atuais "evidências" do CO2 como principal contribuinte para o aquecimento global.
 
Ainda não confirmei e por isso envio para a lista, mas se esta história do CFC é correta e, tendo-se em vista os recentes acontecimentos (emails),  não duvido de estarmos sendo, novamente, manipulados.
 
Abs
Felipe
 
 
 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ciência e religião segundo Bradbury
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2009 12:31

Olá Marcelo,
 
Não precisa ficar na suposição. O transcendente ("o" ,aqui, não significa Deus é meramente um artigo ) existe na física , e já foi testado experimentalmente,  só que com outro nome não-localidade.
 
Abs
Felipe

--- Em sáb, 12/12/09, marcelomjr <marcelomjr@yahoo.com.br> escreveu:

De: marcelomjr <marcelomjr@yahoo.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Ciência e religião segundo Bradbury
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sábado, 12 de Dezembro de 2009, 11:13

 
Opa!, jogar verde para colher maduro funciona mesmo, hein?... Olha só quanta coisa eu pesquei!... ou colhi... ;-)

Mas, falando serio, eu sou da mesma opiniao do Ray, a metodologia cientifica - a que eu denomino ou entendo como Ciência - [e nao o acumulo consequente de informacao "comprovada" e "indiscutivel" sobre os fatos do Universo fisico, material, a que eu denomino "areas do saber" ou disciplinas do conhecimento (Biologia, Fisica, Psicologia etc)], nao da' ou, melhor, ainda nao pode dar provas cabais da inexistencia de realidades não-físicas e/ou espirituais alem da deteccao dos nossos instrumentos e percepçoes normais. Pelo contrario, os avanços das pesquisas e propostas teoricas da Física atual sugere que bem podem haver outras dimensoes e/ou realidades normalmente invisiveis ao homem comum, de fato, podem haver inumeras dimensoes, dando apoio ao que os Antigos ensinavam: que somos muito mais do que nossos corpos físicos.
Agora, é claro que acredito na teoria da evolucao, é logica e Natural (sem trocadilho.. .;), mas tambem acredito que existe Alguém ou Alguma coisa dirigindo esse processo, nao so na Terra, mas em todo o Cosmos. A mim parece haver uma intencao em tudo isso. Mas nao preciso nem dizer que essa é minha opinião, né?.

ABraco, Marcelo

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Homero <oraculo@... > escreveu
>
> Marcelo: "Esse é problema, a ciencia nao da evidencias de nada sobre isso."
>
> Como assim? Evidencias sobre falta de evidências??? ? A ciência baseia
> conclusões em evidências, não na falta delas. Não se provam negativas
> genéricas, isso já deveria ser claro a essa altura. Sem evidências, sem
> crença. O universo parece ser exatamente o que se esperaria de um
> universo sem inteligencia ou ação inteligente, aleatório e não
> intencional. Se não há evidências de "algo mais" inteligente, então
> podemos agir, escolher, estudar, e concluir, sem a crença nessa
> existência. Serve para tudo, não apenas para divindades.
>
> Marcelo: "Hehehe... Igual Carl Sagan?... ;-)"
>
> Bem, Sagan era excelente cientista, e excelente escritor..:- )
>
> Carl Sagan
> Trabalho Científico
>
> Carl Sagan teve um papel significativo no programa espacial americano
> desde o seu início. Foi consultor e conselheiro da NASA desde os anos
> 50, trabalhou com os astronautas do Projeto Apollo antes de suas idas à
> Lua, e chefiou os projetos da Mariner e Viking, pioneiras na exploração
> do sistema solar que permitiram obter importantes informações sobre
> Vênus e Marte. Participou também das missões Voyager e da sonda Galileu.
> Foi decisivo na explicação do efeito estufa em Vênus e o descobrimento
> das altas temperaturas do planeta, na explicação das mudanças sazonais
> da atmosfera de Marte e na descoberta das moléculas orgânicas em Titã,
> satélite de Saturno.
>
> Premiações
>
> Recebeu diversos prêmios e homenagens de diversos centros de pesquisas e
> entidades ligadas à astronomia, inclusive o maior prêmio científico das
> Américas, o prêmio da Academia Nacional de Ciências (no caso, o Public
> Welfare Medal). Recebeu também 22 títulos honoris causa de universidades
> americanas, medalhas da NASA por Excepcionais Feitos Científicos, por
> Feitos no Programa Apollo e duas vezes a Distinção por Serviços
> Públicos. O Prêmio de Astronáutica Jonh F.Kennedy da Sociedade
> Astronáutica Norte-Americana. O Prêmio de Beneficência Pública por
> "distintas contribuições para o bem estar da humanidade". Medalha
> Tsiolkovsky da Federação Cosmonáutica Soviética. O Prêmio Masursky da
> Sociedade Astronômica Norte-Americana. O prêmio Pulitzer de literatura,
> em 1978, por seu livro Os Dragões do Éden e o prêmio Emmy, por sua série
> Cosmos. Em homenagem, o asteróide 2709 Sagan leva hoje seu nome.
>
> Uma vida próspera, util e satisfatória, não?
>
> Marcelo: "Mas o que é a Ciencia?... ;-)"
>
> Quer mesmo enveredar por essa estrada, Marcelo, mesmo usando um
> computador, ondas eletromagnéticas, satélites geo-estacionarios, e tudo
> mais a sua volta, para enviar as mensagens deste "debate"? Tem
> certeza?..:- ) Não prefere me enviar as mensagens por telepatia, um anjo
> comunicador, ou mensagens de fumaça?.:-)
>
> Marcelo: "Mas se eu tivesse que apostar, diria que certamente há uma
> Causa Inteligente, seja la o que for, para tudo o que existe neste
> Universo."
>
> Como aposta, é um direito seu..:-) Mas não há nenhuma evidência a
> sustentar sua aposta, e como a famigerada Aposta de Pascal, está cheia
> de furos e baixíssima probabilidade de ganhar. E é de toda forma
> irrelevante, pois apenas existir uma "inteligência" não diz nada sobre o
> que esta é, o que deseja, intenciona, objetiva, etc, etc. Pelo que
> sabemos, a tal inteligência desejava, ao criar o universo, compania de
> mentes inteligentes. mas não nossas mentes, efeito colateral das leis
> que ela escolheu, mas a de seres cósmicos super-poderosos, mentes
> galáticas, não simples humanos. Este uiniverso foi criado para gerar
> GALÁXIAS, e as interações entre as forças existentes em galáxais (forças
> inimagináveis para nós no momento), geram mentes cósmicas, que vão
> acompanhar a mente criadora pelos éons afora.
>
> Nós somos apenas efeitos colaterais, micróbios de planetas rochosos,
> pretensiosos e arrogantes, que pensam que este universo gigantesco foi
> criado "para nós"..:-)
>
> Que tal, como "explicação" é tão boa (e tão sem base de evidências)
> quanto a sua ou qualquer outra. Sim, existe uma mente criadora, mas não,
> ela não liga a mínima para nós, sua intenção são as galáxias. E observe
> que todo cosmo para conspirar para gerar galáxias e mais galáxias, novas
> mentes cósmicas para acomapanhar o criador..:-)
>
> Marcelo: "Com certeza a Biologia nao tem provas de nada a esse respeito,
> apenas que existem organismos biologicos e que eles mutam, evoluem e
> adaptam-se, e todo aquele acumulo de conhecimento sobre a atividade
> biologica dos organismo fisicos, nada mais além...."
>
> Nada mais além?!?!?!? Espantoso, nunca pensei que o desconhecimento
> sobre a biologia e a evolução fosse tão profundo, mesmo em pessoas
> cultas e com estudo. Fascinante..
>
> Organismos que mutam, e evoluem, são a base da evolução. Variaão,
> descendência com herança e pressão seletiva, essa é a teoria da
> evolução.. Uma vez presentes essas condições, e já que aceita que isso é
> real, a consequência, especiação (núcleo da teoria) deve ser aceita
> também. É o mesmo com a geologia. Se admite que um rio pode causar
> pequenas mudanças na paisagem, deve admitir que, dado tempo suficiente,
> drásticas e profundas mudanças sejam causadas. Ou deve demonstrar que
> existe uma "força" que impeça que esse acumulo ocorra, nos períodos de
> tempo geológicos.
>
> A moderna geologia surge justamente da compreensão sobre os processos
> que formaram o planeta e sua face atual, e também foram muito
> contestados pela religião, que não admitia o tempo geológico evidenciado
> pelos novos conhecimentos científicos. Também não acredita na geologia?
> Acha que ela também "não tem provas" d que montanhas são erguidas e
> destruidas com o tempo??
>
> Genes de dentes estão presentes em DNA de galinha. Quem os colocou lá, e
> por que? Se galinhas evoluiram de ancestrais com dentes, ter genes
> desativados faz todo sentido. Se foi um ser criado "como galinha",
> independente de outro ancestral, não faz nenhum sentido.
>
> Diabos, as provas da evolução são acachapantes, desde que se estude e
> conheça profundamente a ciência envolvida. Não é "palpite" de cientistas
> malvados ateus, mas conclusão científica como a teoria do
> Eletromagnestismo ou da Gravitação. Mesmo que tem todos os motivos para
> querer que não fosse assim, quando se aprofunda no tema, não tem muita
> escolha, para manter a honestidade intelectual, a não ser aceitar a
> teoria como válida. Por exemplo, cientistas do Vaticano tem se
> debruçado, em diversas áreas da ciência, a estudar a teoria da evolução
> (e não no sentido de demonstrar sua validade, com certeza..:-) . O
> resultado final, ao envolver todos os tipos de especialistas
> disponíveis, foi admitir que é "mais que uma teoria".
>
> Em geral, negadores da evolução se apegam a pontos que não entendem bem,
> e param, mas o Vaticano teve de ser mais profundo que isso. Quando um
> biólogo levantava um impedimento (pretenso impdimento) que se baseava em
> geologia, um geólogo dizia, não está errado. Quando um físico levantava
> um impedimento (pretenso) sobre química outro especialista, químico,
> dizia, não é assim, esta errado. Quando um geólogo dizia que a evolução
> não podia ser real porque violava a segunda lei da termodinamica" , havia
> um físico para explicar a bobagem.
>
> No final, não havia escolha. Ou o Vaticano admitia mentir e manter os
> erros, já esclarecidos, de compreensão da teoria, ou admitia que a
> teoria era sólida, muito sólida.
>
> A escolha, uma posição admirável da Vaticano e do Papa João, foi aceitar
> a teoria, e manter a fé onde (ainda) não se podia demonstrar algo de
> forma concreta, a alma humana. Esta foi "colocada no homem por deus".
> Como a existência de uma alma jamais foi demonstrada, não há nada que a
> ciência possa dizer sobre isso, e ficou por isso mesmo.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>



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SUBJECT: Re: CFC e Aqecimento Global
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2009 12:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> Ontem vi um debate sobre aquecimento global na Band, com o Joelmir
> Beting. Nele estava presente um Climatologista/Meteorologista
> brasileiro ( nao lembro o nome ).

Luiz Carlos Molion

> Ainda segundo ele, isto era de conhecimento geral e foi ignorado,
> propositalmente, na ocasião, como causa para a então "redução" dos
> níveis de O3.

Era e é de conhecimento geral. E não, não foi ignorado. Apenas que não é um mecanismo viável para se explicar o buraco na camada de ozônio - se assim fosse, era pro buraco ficar sobre a região *tropical* e não sobre a Antártica.

E o tamanho do buraco tem caído com a diminuição da emissão de CFCs.

> Recentemente, segundo este climatologista,  a NASA confirmou que a
> reação de "degradação" do O3 não ocorre na estratosfera.

Quão recentemente? Onde foi publicado?

Aqui ainda consta o papel do CFC na estratosfera:
http://earthobservatory.nasa.gov/Features/WorldOfChange/ozone.php
------------

> Este mesmo climatologista defendeu que o mesmo está ocorrendo agora
> com relação ao aquecimento global...Falou dos cliclos de
> aquecimemnto/esfriamento do pacífico, etc..etc..e da

Mais comentários em:
http://genereporter.blogspot.com/2009/12/jogo-dos-erros.html

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] CFC e Aqecimento Global
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2009 14:36

Na dúvida, fica minha sugestão para deter o aquecimento global: vamos parar de ter filhos!

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: segunda-feira, 14 de dezembro de 2009 11:32
Para: ListadeCiência
Assunto: [ciencialist] CFC e Aqecimento Global

 




Pessoal,

 

Ontem vi um debate sobre aquecimento global na Band, com o Joelmir Beting. Nele estava presente um Climatologista/Meteorologista brasileiro ( nao lembro o nome ).

 

Este climatologista falou uma coisa que me preocupou (abaixo o conteúdo resumido do q foi falado) :

 

Na decada de 80/90 vivíamos com o fantasma da "destruição" da camada de ozônio, na ocasião, boa parte da comunidade científica apontou um culpado : CFC.

 

Existiam fortes "evidências" que este era o culpado, e o cientista "descobridor" da equação de "degradação" do O3 pelo CFC recebeu, inclusive, o prêmio Nobel. Qqer um que viesse negar esta causa, sofria acusações da comunidade : como pode um cietntista sério ir contra todas as evidências ?!?! Deveria estar trabalhando para as empresas interessadas na continuidade do CFC, etc...

 

Segundo este Climatologista, houve uma corrente que sempre defendeu que a redução/aumento da camada de ozônio estava atrelado ao ciclo de atividade solar (bom, entendi dessa forma o q ele falou) : em períodos de baixa atividade (menos UV), havia menos formação de O3, em períodos de alta atividad (mais UV), havia mais formação de O3.

 

Ainda segundo ele, isto era de conhecimento geral e foi ignorado, propositalmente, na ocasião, como causa para a então "redução" dos níveis de O3.

 

Recentemente, segundo este climatologista,  a NASA confirmou que a reação de "degradação" do O3 não ocorre na estratosfera. Ou seja, o Nobel foi dado para uma equação que não funciona no mundo real (é isso mesmo ??)

 

Este mesmo climatologista defendeu que o mesmo está ocorrendo agora com relação ao aquecimento global...Falou dos cliclos de aquecimemnto/esfriamento do pacífico, etc..etc..e da mesma "perseguição" aos que ousam contextar as atuais "evidências" do CO2 como principal contribuinte para o aquecimento global.

 

Ainda não confirmei e por isso envio para a lista, mas se esta história do CFC é correta e, tendo-se em vista os recentes acontecimentos (emails),  não duvido de estarmos sendo, novamente, manipulados.

 

Abs

Felipe

 

 

 

 


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SUBJECT: Re: Biólogos afirmam que ser humano tem compulsão por ajudar
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2009 15:07

"...Na verdade", escreve De Waal, "eu argumentaria que a biologia constitui
nossa maior esperança. Podemos apenas tremer ao pensamento de que a humanidade
em nossas sociedades dependeria dos caprichos da política, cultura ou religião...".

"...As raízes da cooperação humana podem estar na agressão humana. Somos egoístas
por natureza, mesmo que também sigamos regras exigindo que sejamos bons para com
os outros. "É por isso que sofremos com dilemas morais", concluiu Tomasello.
"Porque somos egoístas e altruístas ao mesmo tempo....".

Estes dilemas morais é que são influenciados, em maior parte pela nossa cultura (religião, política, tradições, etc).
Em suma, este instinto cooperador nada mais é que um rascunho do que realmente idealizamos como cooperação, pois no fundo é uma conseqüência simplista de uma causa (finalidade) biológica menos nobre. São ações à terceiros que indiretamente favorecem ao nosso egoísmo genético de sobreviver. Por mais que elas, as ações, provenham de um estímulo instintivo não significa que o aprendizado não refine este comportamento sobre valores de custos e benefícios próprios, com resultados negativos ou até positivos, dependendo do contexto.

Por exemplo, este mesmo instinto que faz as crianças se sentirem AINDA mais motivadas a ajudarem mulheres bonitas e saudáveis (quem não quer...), por ex, não as impede de maltratar e judiar de crianças deficientes e problemáticas, mesmo que estas pertençam ao mesmo grupo.  A cooperação inata não é gratuíta e imparcial, mas sim, "calculista e fria". A cooperação frente a pessoas que não somam em nada a nossa sobrevivência tem que a ser aprendida e desenvolvida sim. A nossa natureza é a matéria bruta, carente por lapidação...

Então, se vermos a nossa biologia como a nossa grande esperança, o grande norte para os valores éticos de nossa sociedade ou se desdobrando, por minha conta, o fator relevante nas grandes decisões às quais tomamos como sociedade. Algo que foi colocado de forma torpe no texto (..."que a biologia constitui nossa maior esperança"...). Então realmente f....f....fica dificil considerar, sem preocupação, em encontar motivos de nobreza e moralidade na imensidão de contextos que vivemos hoje na sociedade.

Se hoje somos mais cooperativos, foi por que nos civilizamos, este processo sim possibilitou nos empatizarmos com um número imenso de pessoas, muito além de nossas tribos e intintos nos permitiam.

Marcel


SUBJECT: Re: [ciencialist] CFC e Aqecimento Global
FROM: Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2009 16:20

É certo que não é muito correto fazer mais humaninhos que vão
abarrotar o planeta. :-)

Do G1.
Contracepção seria ação mais barata contra aquecimento global, afirma estudo
Pesquisa britânica diz que custo seria um quinto do estimado para
transição rumo a energias verdes.
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1303056-5603,00-CONTRACEPCAO+SERIA+ACAO+MAIS+BARATA+CONTRA+AQUECIMENTO+GLOBAL+AFIRMA+ESTUDO.html

(ou pelo link http://bit.ly/BHR6z )

Até
Luís Brudna

2009/12/14 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
>
>
>
> Na dúvida, fica minha sugestão para deter o aquecimento global: vamos parar de ter filhos!
>
>
>
> [ ]s
>
>
>
> Alvaro Augusto
>
> alvaro@lunabay.com.br
>
> http://www.lunabay.com.br/
>
> http://twitter.com/alvaro_augusto
>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: CFC e Aqecimento Global
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2009 18:02

Ola Takata,
 
Esse é o nome do cara. A fonte com relação a validade da reação do CFC nao foi dada. Por isso escrevi para lista, para validar as info.
 
Valeu pela resposta.
 
Abs
Felipe

--- Em seg, 14/12/09, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:

De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: CFC e Aqecimento Global
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 14 de Dezembro de 2009, 12:57

 
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> Ontem vi um debate sobre aquecimento global na Band, com o Joelmir
> Beting. Nele estava presente um Climatologista/ Meteorologista
> brasileiro ( nao lembro o nome ).

Luiz Carlos Molion

> Ainda segundo ele, isto era de conhecimento geral e foi ignorado,
> propositalmente, na ocasião, como causa para a então "redução" dos
> níveis de O3.

Era e é de conhecimento geral. E não, não foi ignorado. Apenas que não é um mecanismo viável para se explicar o buraco na camada de ozônio - se assim fosse, era pro buraco ficar sobre a região *tropical* e não sobre a Antártica.

E o tamanho do buraco tem caído com a diminuição da emissão de CFCs.

> Recentemente, segundo este climatologista,  a NASA confirmou que a
> reação de "degradação" do O3 não ocorre na estratosfera.

Quão recentemente? Onde foi publicado?

Aqui ainda consta o papel do CFC na estratosfera:
http://earthobserva tory.nasa. gov/Features/ WorldOfChange/ ozone..php
------------

> Este mesmo climatologista defendeu que o mesmo está ocorrendo agora
> com relação ao aquecimento global...Falou dos cliclos de
> aquecimemnto/ esfriamento do pacífico, etc..etc..e da

Mais comentários em:
http://genereporter .blogspot. com/2009/ 12/jogo-dos- erros.html

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Biólogos afirmam que ser humano tem compulsão por ajudar
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2009 18:16

Ola Marcelo,
 
Teorias a parte, acho complicado termos como evidência a intenção de bebes de 18 meses, que não conseguem nem sequer expressá-las......
 
Acho mais viável que a interação/curiosidade por situações diferentes seja nata e com o tempo aprendemos a tirar proveito disso...para o bem ou para o mal.
 
Abs
Felipe

--- Em seg, 14/12/09, marcelleandro2009 <marcelleandro2009@yahoo.com.br> escreveu:

De: marcelleandro2009 <marcelleandro2009@yahoo..com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Biólogos afirmam que ser humano tem compulsão por ajudar
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 14 de Dezembro de 2009, 15:07

 
"...Na verdade", escreve De Waal, "eu argumentaria que a biologia constitui
nossa maior esperança. Podemos apenas tremer ao pensamento de que a humanidade
em nossas sociedades dependeria dos caprichos da política, cultura ou religião...".
"...As raízes da cooperação humana podem estar na agressão humana. Somos egoístas
por natureza, mesmo que também sigamos regras exigindo que sejamos bons para com
os outros. "É por isso que sofremos com dilemas morais", concluiu Tomasello.
"Porque somos egoístas e altruístas ao mesmo tempo....".

Estes dilemas morais é que são influenciados, em maior parte pela nossa cultura (religião, política, tradições, etc).
Em suma, este instinto cooperador nada mais é que um rascunho do que realmente idealizamos como cooperação, pois no fundo é uma conseqüência simplista de uma causa (finalidade) biológica menos nobre. São ações à terceiros que indiretamente favorecem ao nosso egoísmo genético de sobreviver. Por mais que elas, as ações, provenham de um estímulo instintivo não significa que o aprendizado não refine este comportamento sobre valores de custos e benefícios próprios, com resultados negativos ou até positivos, dependendo do contexto.

Por exemplo, este mesmo instinto que faz as crianças se sentirem AINDA mais motivadas a ajudarem mulheres bonitas e saudáveis (quem não quer...), por ex, não as impede de maltratar e judiar de crianças deficientes e problemáticas, mesmo que estas pertençam ao mesmo grupo.  A cooperação inata não é gratuíta e imparcial, mas sim, "calculista e fria". A cooperação frente a pessoas que não somam em nada a nossa sobrevivência tem que a ser aprendida e desenvolvida sim. A nossa natureza é a matéria bruta, carente por lapidação...

Então, se vermos a nossa biologia como a nossa grande esperança, o grande norte para os valores éticos de nossa sociedade ou se desdobrando, por minha conta, o fator relevante nas grandes decisões às quais tomamos como sociedade. Algo que foi colocado de forma torpe no texto (..."que a biologia constitui nossa maior esperança"... ). Então realmente f....f....fica dificil considerar, sem preocupação, em encontar motivos de nobreza e moralidade na imensidão de contextos que vivemos hoje na sociedade.

Se hoje somos mais cooperativos, foi por que nos civilizamos, este processo sim possibilitou nos empatizarmos com um número imenso de pessoas, muito além de nossas tribos e intintos nos permitiam.

Marcel


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SUBJECT: Re: Biólogos afirmam que ser humano tem compulsão por ajudar
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2009 21:12

Olá Luiz

Luiz: "Teorias a parte, acho complicado termos como evidência a intenção de bebes de 18 meses, que não conseguem nem sequer expressá-las."

O estudo usa bebês justamente para descobrir se a tendência a ajuda é natural e não baseada em aprendizado. E se pensa que bebês não conseguem expressas intenções e desejos, percebe-se que não tem filhos, não é?..:-)

Qualquer pai ou mãe de bebês pequenos pode explicar para você que a coisa é bem mais complicada, e que bebês são muito bons em demonstrar intenções.

Além disso para refutar um estudo como esse, que apresenta dados e resultados, mais que conclusões (ainda que fosse preciso ler o estudo original e não apenas a notícia resumida na mídia), é preciso outro estudo comparativo. A crença ou descrença pessoal não é muito útil nesse caso.

De toda forma, esse tipo de estudo usa protocolos justamente para determinar quando os bebês estão se expressando ou quando estão apenas reagindo instintivamente (grupos de controle, replicação, modificação de parâmetros, etc).

A tendência a ajudar surge em toda espécie gregária, bem como mecanismos de controle de egoísmo, abuso, etc. A idéia de "ingratidão" deriva desses sistemas, por exemplo.

Um abraço.

Homero




SUBJECT: "Anel de Blogs Científicos" sob ataque?
FROM: Marcelo C Pinto <Marcelop2007@aol.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2009 23:35

Olá,

Não sei se alguém é responsável pelo ótimo blog "Gene
Reporter" (http://genereporter.blogspot.com/) , mas estava lendo este
blog e fui num dos links sugeridos cujo título é "Anel de Blogs
Científicos" (http://dfm.ffclrp.usp.br/ldc/index.php/anel-de-blogs-cientificos), sendo que este endereço está numa lista negra do google. O google está filtrando o link como se este link estivesse repassando malware, como não conheço ninguém para contato desse site, estou enviando este e-mail para a lista e caso alguém conheça o dono/responsável desse site, possa alertá-lo. Em anexo envio um foto da tela.

--
Marcelo C Pinto <marcelop2007@aol.com>


SUBJECT: RES: [ciencialist] CFC e Aqecimento Global
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2009 23:53

E olha que minha ideia foi puramente intuitiva. Acho que vou montar uma consultoria...

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay.com.br
http://www.lunabay.com.br/
http://twitter.com/alvaro_augusto


-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luis Brudna
Enviada em: segunda-feira, 14 de dezembro de 2009 16:20
Para: ciencialist
Assunto: Re: [ciencialist] CFC e Aqecimento Global

É certo que não é muito correto fazer mais humaninhos que vão
abarrotar o planeta. :-)

Do G1.
Contracepção seria ação mais barata contra aquecimento global, afirma estudo
Pesquisa britânica diz que custo seria um quinto do estimado para
transição rumo a energias verdes.
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1303056-5603,00-CONTRACEPCAO+SERIA+ACAO+MAIS+BARATA+CONTRA+AQUECIMENTO+GLOBAL+AFIRMA+ESTUDO.html

(ou pelo link http://bit.ly/BHR6z )

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Luís Brudna

2009/12/14 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
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>
> Na dúvida, fica minha sugestão para deter o aquecimento global: vamos parar de ter filhos!
>
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> [ ]s
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> Alvaro Augusto
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: CFC e Aqecimento Global
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2009 08:06

Ola Takata,
 
Pensando sobre o que vc falou : "se assim fosse, era pro buraco ficar sobre a região *tropical* e não sobre a Antártica."

Acho q faz sentido o buraco ficar "nos" polos, haja vista que lá, normalmente, a incidência de raios solares é menor por m2, em função dos raios atingirem essa área com uma certa angulação. Assim, uma redução na atividade solar impactaria mais estas áreas que a área tropical, onde a incidência é praticamente perpendicular.
 
Duas dúvidas :
 
Creio que as emissões de CFCs no hemisfério SUL são MUITO menores ( ou eram) que no hemisfério norte (concentração populacional que utiliza eqtos "com" CFC). Assim, pq o buraco é maior na antártica ??
 
Li num site que  o tempo que o CFC demora para atingir a estratosfera é de  70 anos...achei muito tempo...se for assim, o buraco na camada de ozônio da década de 80 tem como origem CFC emitido em 1910 e, mesmo parando sua utilização, o pior ainda estaria por vir.
 
Abs
Felipe

--- Em seg, 14/12/09, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:

De: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: CFC e Aqecimento Global
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 14 de Dezembro de 2009, 18:02

 
Ola Takata,
 
Esse é o nome do cara. A fonte com relação a validade da reação do CFC nao foi dada. Por isso escrevi para lista, para validar as info.
 
Valeu pela resposta.
 
Abs
Felipe

--- Em seg, 14/12/09, roberto <roberto.takata@ bol.com.br> escreveu:

De: roberto <roberto.takata@ bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: CFC e Aqecimento Global
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Segunda-feira, 14 de Dezembro de 2009, 12:57

 
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> Ontem vi um debate sobre aquecimento global na Band, com o Joelmir
> Beting. Nele estava presente um Climatologista/ Meteorologista
> brasileiro ( nao lembro o nome ).

Luiz Carlos Molion

> Ainda segundo ele, isto era de conhecimento geral e foi ignorado,
> propositalmente, na ocasião, como causa para a então "redução" dos
> níveis de O3.

Era e é de conhecimento geral. E não, não foi ignorado. Apenas que não é um mecanismo viável para se explicar o buraco na camada de ozônio - se assim fosse, era pro buraco ficar sobre a região *tropical* e não sobre a Antártica.

E o tamanho do buraco tem caído com a diminuição da emissão de CFCs.

> Recentemente, segundo este climatologista,  a NASA confirmou que a
> reação de "degradação" do O3 não ocorre na estratosfera.

Quão recentemente? Onde foi publicado?

Aqui ainda consta o papel do CFC na estratosfera:
http://earthobserva tory.nasa. gov/Features/ WorldOfChange/ ozone..php
------------

> Este mesmo climatologista defendeu que o mesmo está ocorrendo agora
> com relação ao aquecimento global...Falou dos cliclos de
> aquecimemnto/ esfriamento do pacífico, etc..etc..e da

Mais comentários em:
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SUBJECT: Re: Biólogos afirmam que ser humano tem compulsão por ajudar
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2009 13:41

Felipe,

E pq uma criança nesta idade não conseguiria expressar ações tão simples como esta? Na verdade isto é até muito comum....

A curiosidade, como você falou, também faz parte de nossa "herança genética, e é muito comum mesmo em outros animais mais inteligentes ou sociáveis.
No entanto, pode-se supor ao avaliar comportamentos de interação que haja um padrão de resposta ESPECÍFICA sobre determinadas situações, e mediante isto teorizar sobre sua finalidade.
Quando uma criança tão pequena entrega sempre os óculos para o sei pai, ou ajuda adultos a abrir (empurrando) e fechar as portas, ou pega na mão de crianças ainda menores para tentar ajudá-las ou se sente estimulada a imitar sua mãe na limpeza da casa; comportamentos como estes até podem ser aprendidos e copiados, mas a constante repetição em axiliar terceiros, sem um condicionamento ou recompensa externa leva os pesquisadores à sugerirem fortemente uma pré-disposição neurobiológica para tal.

Marcel



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> Ola Marcelo,
>  
> Teorias a parte, acho complicado termos como evidência a intenção de bebes de 18 meses, que não conseguem nem sequer expressá-las......
>  
> Acho mais viável que a interação/curiosidade por situações diferentes seja nata e com o tempo aprendemos a tirar proveito disso...para o bem ou para o mal.
>  
> Abs
> Felipe
>
> --- Em seg, 14/12/09, marcelleandro2009 <marcelleandro2009@...> escreveu:
>
>
> De: marcelleandro2009 <marcelleandro2009@...>
> Assunto: [ciencialist] Re: Biólogos afirmam que ser humano tem compulsão por ajudar
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Segunda-feira, 14 de Dezembro de 2009, 15:07
>
>
>  
>
>
>
>
>
>
> "...Na verdade", escreve De Waal, "eu argumentaria que a biologia constitui
> nossa maior esperança. Podemos apenas tremer ao pensamento de que a humanidade
> em nossas sociedades dependeria dos caprichos da política, cultura ou religião...".
> "...As raízes da cooperação humana podem estar na agressão humana. Somos egoístas
> por natureza, mesmo que também sigamos regras exigindo que sejamos bons para com
> os outros. "É por isso que sofremos com dilemas morais", concluiu Tomasello.
> "Porque somos egoístas e altruístas ao mesmo tempo....".
>
> Estes dilemas morais é que são influenciados, em maior parte pela nossa cultura (religião, política, tradições, etc).
> Em suma, este instinto cooperador nada mais é que um rascunho do que realmente idealizamos como cooperação, pois no fundo é uma conseqüência simplista de uma causa (finalidade) biológica menos nobre. São ações à terceiros que indiretamente favorecem ao nosso egoísmo genético de sobreviver. Por mais que elas, as ações, provenham de um estímulo instintivo não significa que o aprendizado não refine este comportamento sobre valores de custos e benefícios próprios, com resultados negativos ou até positivos, dependendo do contexto.
> Por exemplo, este mesmo instinto que faz as crianças se sentirem AINDA mais motivadas a ajudarem mulheres bonitas e saudáveis (quem não quer...), por ex, não as impede de maltratar e judiar de crianças deficientes e problemáticas, mesmo que estas pertençam ao mesmo grupo.  A cooperação inata não é gratuíta e imparcial, mas sim, "calculista e fria". A cooperação frente a pessoas que não somam em nada a nossa sobrevivência tem que a ser aprendida e desenvolvida sim. A nossa natureza é a matéria bruta, carente por lapidação...
> Então, se vermos a nossa biologia como a nossa grande esperança, o grande norte para os valores éticos de nossa sociedade ou se desdobrando, por minha conta, o fator relevante nas grandes decisões às quais tomamos como sociedade. Algo que foi colocado de forma torpe no texto (..."que a biologia constitui nossa maior esperança"... ). Então realmente f....f....fica dificil considerar, sem preocupação, em encontar motivos de nobreza e moralidade na imensidão de contextos que vivemos hoje na sociedade.
> Se hoje somos mais cooperativos, foi por que nos civilizamos, este processo sim possibilitou nos empatizarmos com um número imenso de pessoas, muito além de nossas tribos e intintos nos permitiam.
> Marcel
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Biólogos afirmam que ser humano tem compulsão por ajudar
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2009 15:55

Ola Homero,
 
Esta questão de ajudar, neste caso, é totalmente interpretativa. Não temos como garantir que esta era a intenção e não temos como estimar esta probabilidade (da intenção ser de ajuda).
 
Pode ser somente uma curiosidade para fazer algo que alguém não está conseguindo, sem nenhuma intenção de ajudar. E como eles não expressam os seus estados internos claro, a não ser qdo abrem o berro::)), o que sobra é a interpretação de quem faz o experimento, por mais que se tente "cercá-lo".
 
Se já temos a informação que os gregários tem tendência a ajudar, então bingo....chegamos a conclusão de que o que ocorreu foi efetivamente uma tentavia de ajuda e não uma curiosidade ou um desafio para fazer algo, ou outra coisa qqer.
 
Abs
Felipe
 


--- Em seg, 14/12/09, oraculo333 <oraculo@atibaia.com..br> escreveu:

De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Biólogos afirmam que ser humano tem compulsão por ajudar
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 14 de Dezembro de 2009, 21:12

 
Olá Luiz

Luiz: "Teorias a parte, acho complicado termos como evidência a intenção de bebes de 18 meses, que não conseguem nem sequer expressá-las. "

O estudo usa bebês justamente para descobrir se a tendência a ajuda é natural e não baseada em aprendizado. E se pensa que bebês não conseguem expressas intenções e desejos, percebe-se que não tem filhos, não é?..:-)

Qualquer pai ou mãe de bebês pequenos pode explicar para você que a coisa é bem mais complicada, e que bebês são muito bons em demonstrar intenções.

Além disso para refutar um estudo como esse, que apresenta dados e resultados, mais que conclusões (ainda que fosse preciso ler o estudo original e não apenas a notícia resumida na mídia), é preciso outro estudo comparativo. A crença ou descrença pessoal não é muito útil nesse caso.

De toda forma, esse tipo de estudo usa protocolos justamente para determinar quando os bebês estão se expressando ou quando estão apenas reagindo instintivamente (grupos de controle, replicação, modificação de parâmetros, etc).

A tendência a ajudar surge em toda espécie gregária, bem como mecanismos de controle de egoísmo, abuso, etc. A idéia de "ingratidão" deriva desses sistemas, por exemplo.

Um abraço.

Homero



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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] CFC e Aqecimento Global
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2009 15:56

Eu não, vou montar clínicas de esterilização em massa.....Assim ´da para faturar mais!!! ::))

--- Em seg, 14/12/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com..br> escreveu:

De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: RES: [ciencialist] CFC e Aqecimento Global
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 14 de Dezembro de 2009, 23:53

 
E olha que minha ideia foi puramente intuitiva. Acho que vou montar uma consultoria. ..

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay. com.br
http://www.lunabay. com.br/
http://twitter. com/alvaro_ augusto

-----Mensagem original---- -
De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br] Em nome de Luis Brudna
Enviada em: segunda-feira, 14 de dezembro de 2009 16:20
Para: ciencialist
Assunto: Re: [ciencialist] CFC e Aqecimento Global

É certo que não é muito correto fazer mais humaninhos que vão
abarrotar o planeta. :-)

Do G1.
Contracepção seria ação mais barata contra aquecimento global, afirma estudo
Pesquisa britânica diz que custo seria um quinto do estimado para
transição rumo a energias verdes.
http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL1303056- 5603,00-CONTRACE PCAO+SERIA+ ACAO+MAIS+ BARATA+CONTRA+ AQUECIMENTO+ GLOBAL+AFIRMA+ ESTUDO.html

(ou pelo link http://bit.ly/ BHR6z )

Até
Luís Brudna

2009/12/14 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
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> Na dúvida, fica minha sugestão para deter o aquecimento global: vamos parar de ter filhos!
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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: CFC e Aqecimento Global
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2009 16:13

Não há mais porque se preocupar com o CFC. Como o mundo inteiro já sabe, lugar de CFC é na segundona!

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 15 de dezembro de 2009 08:07
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: CFC e Aqecimento Global

 




Ola Takata,

 

Pensando sobre o que vc falou : "se assim fosse, era pro buraco ficar sobre a região *tropical* e não sobre a Antártica."

Acho q faz sentido o buraco ficar "nos" polos, haja vista que lá, normalmente, a incidência de raios solares é menor por m2, em função dos raios atingirem essa área com uma certa angulação. Assim, uma redução na atividade solar impactaria mais estas áreas que a área tropical, onde a incidência é praticamente perpendicular.

 

Duas dúvidas :

 

Creio que as emissões de CFCs no hemisfério SUL são MUITO menores ( ou eram) que no hemisfério norte (concentração populacional que utiliza eqtos "com" CFC). Assim, pq o buraco é maior na antártica ??

 

Li num site que  o tempo que o CFC demora para atingir a estratosfera é de  70 anos...achei muito tempo...se for assim, o buraco na camada de ozônio da década de 80 tem como origem CFC emitido em 1910 e, mesmo parando sua utilização, o pior ainda estaria por vir.

 

Abs

Felipe


--- Em seg, 14/12/09, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:


De: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: CFC e Aqecimento Global
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 14 de Dezembro de 2009, 18:02

 

Ola Takata,

 

Esse é o nome do cara. A fonte com relação a validade da reação do CFC nao foi dada. Por isso escrevi para lista, para validar as info.

 

Valeu pela resposta.

 

Abs

Felipe

--- Em seg, 14/12/09, roberto <roberto.takata@ bol.com.br> escreveu:


De: roberto <roberto.takata@ bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: CFC e Aqecimento Global
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Segunda-feira, 14 de Dezembro de 2009, 12:57

 

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> Ontem vi um debate sobre aquecimento global na Band, com o Joelmir
> Beting. Nele estava presente um Climatologista/ Meteorologista
> brasileiro ( nao lembro o nome ).

Luiz Carlos Molion

> Ainda segundo ele, isto era de conhecimento geral e foi ignorado,
> propositalmente, na ocasião, como causa para a então "redução" dos
> níveis de O3.

Era e é de conhecimento geral. E não, não foi ignorado. Apenas que não é um mecanismo viável para se explicar o buraco na camada de ozônio - se assim fosse, era pro buraco ficar sobre a região *tropical* e não sobre a Antártica.

E o tamanho do buraco tem caído com a diminuição da emissão de CFCs.

> Recentemente, segundo este climatologista,  a NASA confirmou que a
> reação de "degradação" do O3 não ocorre na estratosfera.

Quão recentemente? Onde foi publicado?

Aqui ainda consta o papel do CFC na estratosfera:
http://earthobserva tory.nasa. gov/Features/ WorldOfChange/ ozone..php
------------

> Este mesmo climatologista defendeu que o mesmo está ocorrendo agora
> com relação ao aquecimento global...Falou dos cliclos de
> aquecimemnto/ esfriamento do pacífico, etc..etc..e da

Mais comentários em:
http://genereporter .blogspot. com/2009/ 12/jogo-dos- erros.html

[]s,

Roberto Takata

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Biólogos afirmam que ser humano tem compulsão por ajudar
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2009 16:13

Ola Marcello,
 
Na linha do que respondi ao Homero, a visualização da intenção de ajudar pode estar no filtro de quem olha.
 
Vamos caso a caso :
 
"Quando uma criança tão pequena entrega sempre os óculos para o sei pai"
 
Pode ser uma percepção da necessidade alheia, conforme o estudo concluiu; pode ser que os pais tenham induzido este comportamento, com outros objetos, ou mesmo com os óculos; pode ser uma mera curiosidade, para ver se sempre que se oferece o óculos para o pai, ele o coloca no rosto; a criança pode gostar de ver o pai com o óculos; etc.....
 
"ou ajuda adultos a abrir (empurrando) e fechar as portas"
 
Pode estar tentando fazer o mesmo que um adutlo faz, pode estar ajudando o adulto, pode estar somente repetindo o comportamento do adutlo, etc.....
 
"ou pega na mão de crianças ainda menores para tentar ajudá-las "(nessa, vc mesmo já conlui que o objetivo era para ajudá-las).
 
Pode ser para ajuda-las; pode ser para repetir um comportamento de ajuda adulto; pode ser para se sentir com "poder" sobre outro colega; 
 
"ou se sente estimulada a imitar sua mãe na limpeza da casa"
 
Este é mais fácil....vc mesmo já deu a dica - Imitar.
 
Veja, o que estou questionando não é a ação em si, mas em se atribuir ao comportamento observado um estado mental de percepção de necessidade e dificuldade alheia e ajuda consciente.
 
Abs
Felipe
 
 

--- Em ter, 15/12/09, marcelleandro2009 <marcelleandro2009@yahoo.com.br> escreveu:

De: marcelleandro2009 <marcelleandro2009@yahoo..com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Biólogos afirmam que ser humano tem compulsão por ajudar
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 15 de Dezembro de 2009, 13:41

 
Felipe,

E pq uma criança nesta idade não conseguiria expressar ações tão simples como esta? Na verdade isto é até muito comum....

A curiosidade, como você falou, também faz parte de nossa "herança genética, e é muito comum mesmo em outros animais mais inteligentes ou sociáveis.
No entanto, pode-se supor ao avaliar comportamentos de interação que haja um padrão de resposta ESPECÍFICA sobre determinadas situações, e mediante isto teorizar sobre sua finalidade.
Quando uma criança tão pequena entrega sempre os óculos para o sei pai, ou ajuda adultos a abrir (empurrando) e fechar as portas, ou pega na m se ão de crianças ainda menores para tentar ajudá-las ousente estimulada a imitar sua mãe na limpeza da casa; comportamentos como estes até podem ser aprendidos e copiados, mas a constante repetição em axiliar terceiros, sem um condicionamento ou recompensa externa leva os pesquisadores à sugerirem fortemente uma pré-disposição neurobiológica para tal.

Marcel

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@ ...> escreveu
>
> Ola Marcelo,
>  
> Teorias a parte, acho complicado termos como evidência a intenção de bebes de 18 meses, que não conseguem nem sequer expressá-las. .....
>  
> Acho mais viável que a interação/curiosidade por situações diferentes seja nata e com o tempo aprendemos a tirar proveito disso...para o bem ou para o mal.
>  
> Abs
> Felipe
>
> --- Em seg, 14/12/09, marcelleandro2009 <marcelleandro2009@ ...> escreveu:
>
>
> De: marcelleandro2009 <marcelleandro2009@ ...>
> Assunto: [ciencialist] Re: Biólogos afirmam que ser humano tem compulsão por ajudar
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Data: Segunda-feira, 14 de Dezembro de 2009, 15:07
>
>
>  
>
>
>
>
>
>
> "...Na verdade", escreve De Waal, "eu argumentaria que a biologia constitui
> nossa maior esperança. Podemos apenas tremer ao pensamento de que a humanidade
> em nossas sociedades dependeria dos caprichos da política, cultura ou religião...".
> "...As raízes da cooperação humana podem estar na agressão humana. Somos egoístas
> por natureza, mesmo que também sigamos regras exigindo que sejamos bons para com
> os outros. "É por isso que sofremos com dilemas morais", concluiu Tomasello.
> "Porque somos egoístas e altruístas ao mesmo tempo....".
>
> Estes dilemas morais é que são influenciados, em maior parte pela nossa cultura (religião, política, tradições, etc).
> Em suma, este instinto cooperador nada mais é que um rascunho do que realmente idealizamos como cooperação, pois no fundo é uma conseqüência simplista de uma causa (finalidade) biológica menos nobre. São ações à terceiros que indiretamente favorecem ao nosso egoísmo genético de sobreviver. Por mais que elas, as ações, provenham de um estímulo instintivo não significa que o aprendizado não refine este comportamento sobre valores de custos e benefícios próprios, com resultados negativos ou até positivos, dependendo do contexto.
> Por exemplo, este mesmo instinto que faz as crianças se sentirem AINDA mais motivadas a ajudarem mulheres bonitas e saudáveis (quem não quer...), por ex, não as impede de maltratar e judiar de crianças deficientes e problemáticas, mesmo que estas pertençam ao mesmo grupo.  A cooperação inata não é gratuíta e imparcial, mas sim, "calculista e fria". A cooperação frente a pessoas que não somam em nada a nossa sobrevivência tem que a ser aprendida e desenvolvida sim. A nossa natureza é a matéria bruta, carente por lapidação....
> Então, se vermos a nossa biologia como a nossa grande esperança, o grande norte para os valores éticos de nossa sociedade ou se desdobrando, por minha conta, o fator relevante nas grandes decisões às quais tomamos como sociedade. Algo que foi colocado de forma torpe no texto (..."que a biologia constitui nossa maior esperança"... ). Então realmente f....f....fica  dificil considerar, sem preocupação, em encontar motivos de nobreza e moralidade na imensidão de contextos que vivemos hoje na sociedade.
> Se hoje somos mais cooperativos, foi por que nos civilizamos, este processo sim possibilitou nos empatizarmos com um número imenso de pessoas, muito além de nossas tribos e intintos nos permitiam.
> Marcel
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>



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SUBJECT: Re: CFC e Aqecimento Global
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2009 17:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> função dos raios atingirem essa área com uma certa angulação.
> Assim, uma redução na atividade solar impactaria mais estas áreas
> que a área tropical, onde a incidência é praticamente perpendicular.

Nope. Estritamente, a depender apenas da incidência solar, *proporcionalmente* todo o globo seria atingido de modo igual. Mas em termos absolutos, a variação na região tropical seria maior - justamente pela variação total da luz UV ser maior.

> Creio que as emissões de CFCs no hemisfério SUL são MUITO menores (
> ou eram) que no hemisfério norte (concentração populacional que
> utiliza eqtos "com" CFC). Assim, pq o buraco é maior na antártica

Pelo padrão de circulação atmosférica. É dado experimental que a concentração de CFC na região antártica é maior.

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/b/b5/AYool_GLODAP_cfc11.png

> Li num site que  o tempo que o CFC demora para atingir a
> estratosfera é de  70 anos...

70 anos é o tempo que o CFC demora para *sair* da atmosfera.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Biólogos afirmam que ser humano tem compulsão por ajudar
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2009 18:02

Olá Luiz

Desculpe, mas não é assim que a "coisa" funciona..:-) Está deixando seus termos vagos e pouco preciso, por isso uma certa confusão na avaliação do estudo.

A intenção de ajudar é clara, a motivação pode ser discutida, se por curiosidade, imperativo biológico, ordem divina, vontade inata de fazer o bem, etc.

O que o estudo apresenta é um resultado que indica a intenção de ajudar em situações em que não seria necessário ou esperado. Um adulto pode, por exemplo, estender a mão a alguém que escorregou, quase instintivamente, mas não sabemos se é um ato treinado, social, ou realmente biológico/instintivo. Sabemos que estes atos existem, entretanto.

Ao criar situações em que bebês, sem tratou ou pressão social, agem de forma similar, podemos concluir que é biológico em alguma medida. Como vai nomear esse comportamento, é outra história.

Luiz: "Esta questão de ajudar, neste caso, é totalmente interpretativa. Não temos como garantir que esta era a intenção e não temos como estimar esta probabilidade (da intenção ser de ajuda)."

Nada é "garantido", mas podemos chegar próximo disso. Os estudos podem envolver situações em que a mesma curiosidade estaria presente, mas sem necessidade de ajuda, e os bebês não demonstram nenhuma ação nesse sentido. Apenas quando a ajuda parecia necessária. Como eu disse, precisa ler o estudo todo, no original, com todo seu protocolo, antes de criticar ou analisar criticamente.

Ou, é claro, produzir seu próprio estudo, com protocolos modificados, que refutem este estudo de alguma forma..:-) Isso eventualmente pode ser feito, e os novos resultados vão refutar, ou reforçar, o estudo original, é o processo científico em ação.

Luiz: "Se já temos a informação que os gregários tem tendência a ajudar, então bingo"

Está "trocando as bolas", Luiz. Não temos a "informação", temos uma hipótese. Se esta é correta, podemos fazer previsões, por exemplo, bebês ajudarão, mesmo sem treino ou pressão social, em caso de necessidade. Criamos então um estudo para ver se a hipótese se confirma.

Veja, o caminho é justamente o contrário da crença ou da certeza, ela usa dados, para criar hipóteses, em seguida estudos e previsões, e apenas no final, conclusões. Não o contrário, uma conclusão ou verdade, e depois a procura por "dados" que a confirmem.

Não sabemos, embora suspeitemos, que comportamentos colaborativos evoluem em espécies gregárias. Nossos modelos matemáticos indicam que, grupos com comportamento colaborativo tem maiores chances de sobreviver e se manter como espécie. Temos exemplos desses comportamentos em diversas espécies.

A partir disso formulamos hipóteses, e estudos que validem (ou refutem) essas hipóteses.

Este é um estudo que valida, reforça, uma hipótese, temos base biológica para comportamentos que costumamos chamar de éticos, morais, como solidariedade, ajuda, etc.

Por que um bebê ajudaria, ou tentaria ajudar, alguém que "parece" precisar de ajuda? Como ele saberia que alguém precisa de ajuda? Como ele saberia que esse ou aquele comportamento é ajuda?

São questões muito interessantes, e precisa responde-las, com um bom embasamento e bons estudos e experimentos, para tentar refutar essas conclusões apresentadas.

Apenas "ah, eu acho que não é assim, acho que é outra coisa", não é lá muito científico ou lógico.

Um abraço.

Homero





SUBJECT: Fw: ITA - Questão 9
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2009 23:32

Uma questão do ITA está dando margem à dúvidas. Querem ajudar?
[]´
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leo@feiradeciencias.com.br
leobarretos@uol.com.br
luizferraz.netto@gmail.com
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Estação orbital terá relógio atômico...
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/12/2009 00:06

G1 - Ciência e Saúde 15/12/09 - 16h19 - Atualizado em 15/12/09 - 16h33

Estação orbital terá relógio atômico para provar teoria da relatividade

Relógio fará parte do Conjunto de Relógios Atômicos Espaciais.
Rede será lançada no segundo semestre de 2013.

Da EFE  

Centro Nacional de Estudos Espaciais da França (CNES) será o encarregado de desenvolver e financiar o relógio (Foto: Nasa)


O laboratório europeu Columbus, da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), terá um relógio atômico com uma margem de erro de um segundo por 300 milhões de anos para provar a teoria da relatividade do físico alemão Albert Einstein, informou nesta terça-feira (15) a Agência Espacial Europeia (ESA).

O relógio, conhecido como PHARAO, estará ligado a outro, também atômico, chamado Maser Espacial de Hidrogênio, com o qual formará o Conjunto de Relógios Atômicos Espaciais, uma rede conhecida por sua sigla em inglês ACES.

A rede será lançada ao espaço durante o segundo semestre de 2013 e, quando estiver em órbita, será utilizado um braço teleguiado para instalá-la sobre a plataforma externa do Columbus, orientado em direção à Terra, acrescentou a ESA.


A ACES servirá, entre outras funções, para fornecer mais exatidão à escala de Tempo Universal Coordenado (UCT, na sigla em inglês)

O sinal da rede, que será enviado para a Terra por meio de "hiperfrequências específicas", permitirá estabelecer conexões entre os relógios espaciais e terrestres, infirmou a ESA.

O Centro Nacional de Estudos Espaciais da França (CNES) será o encarregado de desenvolver e financiar o relógio, enquanto a ESA fará o mesmo com a rede ACES e integrará o relógio PHARAO no laboratório Columbus da ISS, explicou a agência espacial.


SUBJECT: Re: Fw: ITA - Questão 9
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/12/2009 03:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Uma questão do ITA está dando margem à dúvidas. Querem ajudar?

Quais as dúvidas?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Artigo Molion - Aquecimento Global
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/12/2009 08:49

Pessoal,
 
A quem possa interessar, segue artigo que encontrei na internet do Molion, contextando a hipóstese do CO2 ser responsável  pelo aquecimento global.
 
Abs
Felipe


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SUBJECT: Re: Biólogos afirmam que ser humano tem compulsão por ajudar
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/12/2009 12:54


Felipe,

Primeiramente, para quem não está acompanhando a leitura por completo, estes relatos citados não foram apontados pelo estudo e sim por mim. É obvio que quando falamos em comportamentos cria-se um contexto bem diversificado que dá a impressão à leigos dele ser totalmente abstrato por definição. Entretanto, não o é desta forma, ainda mais quando avaliado sobre o modelo de interpretação mais técnico -  com uma categorização de escalas coerente à imensidão de perfis de comportamentos – tudo sobre uma metodologia de controle bem coerente.

Toda as questões apontadas por você são muito básicas, e obviamente já foram consideradas na pesquisa...

A empatia, por exemplo, engloba comportamentos; seja de origem instintiva básica, como o reflexo do choro de bebês ao ouvirem outros bebês chorando, ou seja em seu comportamento natural mais complexo, quando temos um aprendizado motivado pela auto-recompensa ao colaborarmos com o próximo.

Este último processo se inicia após uma sofisticada e instintiva leitura psicológica que fazemos desta outra pessoa; através de expressões faciais, movimentos corporais, voz, etc, e também na avaliação do contexto ao redor da mesma. A cooperação positiva após o reconhecimento desta necessidade se torna altamente satisfatória para quem a faz, e o comportamento emocional neutro ou indiferente sobre um situação de risco de vida de outras pessoas, por ex, chega a ser considerado pela psiquiatria até como uma sugestão à psicopatia, em determinados casos.

Quando uma criança pega os óculos do pai, ao invés de riscá-lo propositalmente ou de ser indiferente à ele, nota-se que houve uma recompensa neurobiológica partindo dela própria – uma motivação originária, mesmo que seu pai nem sequer tenha dado atenção à gentileza de seu filho. Isto é bem diferente de induzir uma criança, onde a recompensa teria que partir "sistematicamente" dos pais, condicionando-a à um prêmio pela ação. Mesmo a imitação, por você questionada, tem sua motivação que gera os padrões  e constância destas ações, e estes reconhecidos pela psicologia. Caso contrário, sem uma motivação inata, as ações seriam feitas em todos os contextos e sem o menor critério.

 

> Veja, o que estou questionando não é a ação em si, mas em se atribuir ao comportamento observado um estado mental de percepção de necessidade e dificuldade alheia e ajuda consciente.

Esta percepção necessariamente não é consciente, no sentido popular de ser racionalmente avaliada em termos de custos e benefícios. A grosso modo, ocorre uma emoção inata que surge para dar o caminho para a as crianças serem cooperativas e  não neutras sobre determinadas situações identificadas (mesmo que superficialmente),  e não em todas ou em nenhuma. Como eu disse, isto é facilmente visivel e rotulado sobre uma metodologia de escalas comportamentais, onde leva-se em consideração todo o processo de percepção, motivação, aprendizado, recompensa, execução, etc...

 

Marcel


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Biólogos afirmam que ser humano tem compulsão por ajudar
FROM: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/12/2009 14:34

Marcel: " A cooperação positiva após o reconhecimento desta necessidade se torna altamente satisfatória para quem a faz, e o comportamento emocional neutro ou indiferente sobre um situação de risco de vida de outras pessoas, por ex, chega a ser considerado pela psiquiatria até como uma sugestão à psicopatia, em determinados casos."

Muito bom seu texto e esclarecimentos. Esta parte me lembrou Blade Runner, quando logo no início do filme um agente tenta descobrir quais empregados da empresa onde ocorreu o crime podem ser "replicantes", ou seja, um ser humano clonado e nascido já adulto. Um padrão de perguntas e respostas deve provocar outro padrão reconhecível de reações emocionais/biológicas no entrevistado, que permitem ao examinador determinar quem é quem.

A cena pode ser vista neste link (santo YouTube..:-):

http://www.youtube.com/watch?v=Qc_204tXHZY

O total desinteresse pelo risco de outras pessoas costuma ser tão raro, que parece mesmo estar ligado a uma psico-patologia. A empatia é a norma, e os milhões que choram e se emocionam vendo novelas de TV e filmes são evidências claras de como nossa mente "se liga" a outras mentes e duplica suas emoções.

Homero



Em 16/12/2009 12:54, marcelleandro2009 escreveu:
A cooperação positiva após o reconhecimento desta necessidade se torna altamente satisfatória para quem a faz, e o comportamento emocional neutro ou indiferente sobre um situação de risco de vida de outras pessoas, por ex, chega a ser considerado pela psiquiatria até como uma sugestão à psicopatia, em determinados casos.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: ITA - Questão 9 [1 Anexo]
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/12/2009 15:39

Questão resolvida!
Gracias.
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, December 15, 2009 11:32 PM
Subject: [ciencialist] Fw: ITA - Questão 9 [1 Anexo]

 

Uma questão do ITA está dando margem à dúvidas. Querem ajudar?
[]´
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leo@feiradeciencias.com.br
leobarretos@uol.com.br
luizferraz.netto@gmail.com
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================



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SUBJECT: It Felt Like a Kiss
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 16/12/2009 16:17

It Felt Like a Kiss

Category: ciênciatecnologia
Posted on: dezembro 16, 2009 3:12 AM, by Kentaro Mori

itfeltlikeakiss

“Estrelando: Rock Hudson, Saddam Hussein, Lee Harvey Oswald, Doris Day, Enos o chimpanzé e todos acima do nível 7 na CIA”. É como começa “It Felt Like a Kiss” (2009), documentário da BBC produzido por Adam Curtis, em uma viagem pela segunda metade do século XX, do ápice do poder americano nos anos 1950 até o final, em uma cena onde a atriz Doris Day fecha a porta do seu quarto de hotel – de número 2001 – e dorme tranquilamente, até ser acordada pelo estrondo de um avião.

Baseado em imagens de arquivo, como é a assinatura do produtor Curtis, seu trabalho mais recente segue a linha dos anteriores ao ressaltar como planos mirabolantes de tecnocratas do século passado empenhados em mudar o mundo fracassaram de maneira por vezes cômica, e sobretudo irônica. Ter Saddam Hussein ao lado do ator Rock Hudson não é tão absurdo quando Curtis lembra, através de legendas, fotos e vídeos, como Hussein foi um agente da CIA, como foi patrocinado pela CIA em seu golpe no Iraque e, onde entra a ironia, como Hussein posteriormente produziu um filme sobre seu papel no golpe.

Filme editado por Terence Young, que dirigiu três filmes de James Bond. Saddam Hussein não esteve tão distante de Hollywood.

“It Felt Like a Kiss” não é comentado aqui apenas por ser cultura e política: também lida com temas da ciência, ou pelo menos, da tecnologia. Porque o trabalho de Curtis ressalta de forma especialmente interessante como a ciência está longe de fornecer soluções para todos nossos problemas. Em um pequeno spoiler, conto aqui a teia de conexões envolvendo o macaco.

Em 1961, Enos o chimpanzé foi o primeiro primata a orbitar o planeta. Lançado pelos americanos durante a corrida espacial, Enos havia sido capturado nas selvas do Congo ainda filhote, e agora sobrevoava em órbita seu berço de nascimento. Há algo de poético nisto, embora o fato do primeiro primata no espaço ter sido retirado de seu berço para ser treinado a milhares de quilômetros e então lançado em um foguete como cobaia ao espaço não seja uma poesia particularmente harmoniosa. Contada deste jeito, claro. A crítica de Curtis, contudo, não é esta.

Enquanto o chimpanzé Enos orbitava o planeta, o próprio Congo passava por uma guerra civil, e a CIA teria se envolvido com o golpe contra o primeiro presidente eleito Patrice Lumumba, que seria deposto, assassinado e, segundo relatos, teve finalmente seu corpo dissolvido em ácido. Tomaria seu lugar Joseph Mobutu, um dos mais corruptos e sanguinários ditadores da África. “E entre o caos e a violência, o HIV continuava a se disseminar silenciosamente de humano a humano”.

Sim, porque acompanhando a conquista do espaço e golpes militares, demonstrações de poder e suposto controle, o vírus da AIDS também se tornava lentamente uma pandemia. Descontroladamente. Tudo isso apresentado ao som de “In Dreams”, cantado por Roy Orbison, só se torna mais impactante quando somos lembrados que Rock Hudson, o famoso ator símbolo de bom partido nos filmes românticos das décadas de 1950 e 60, era na vida bem real homossexual e faleceu de complicações relacionadas à AIDS.

“It Felt Like a Kiss” é repleto do que podem ser socos no estômago como este, e embora a mensagem central seja bem clara, a ausência de narrativa e a sucessão que chega a ser desconexa de uma infinidade de imagens deixa muito para interpretação do espectador. Aqueles que tiverem se interessado mais pela crítica que Curtis faz à tecnocracia e grandes planos mirabolantes ruindo estrondosamente preferirão a série Pandora’s Box, do mesmo Curtis, outra obra imperdível.

É, apesar de alguns defeitos, “It Felt Like a Kiss” é sim imperdível. O documentário está disponível online na íntegra: assistam a “It Felt Like a Kiss” no mínimo pela música, com alguns dos maiores hits da época. Serão 54 minutos muito bem gastos. Há uma surpresa mesmo no título. “Pareceu um beijo” não é uma música tão romântica assim.


SUBJECT: Re: Artigo Molion - Aquecimento Global
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/12/2009 17:40

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> A quem possa interessar, segue artigo que encontrei na internet do
> Molion, contextando a hipóstese do CO2 ser responsável  pelo
> aquecimento global.

Ele vai precisar se esforçar mais.

Essa variação de 2,7oC entre 1920 e 1940 não existe. Vide Fig. 3 do capítulo 3 do 4 relatório do IPCC. No máximo, foi de 0,9oC - pelas curvas de ajuste, dá menos de 0,4oC.

A concentração de CO2 não foi medida apenas em Mauna Loa (Havaí), dados da estação de Baring Head (Nova Zelândia) dão praticamente o mesmo resultado.

Global não quer dizer universalmente uniforme. Dados de anomalias locais ou regionais podem ser diferentes da média.

Os dados anteriores coligidos pelo trabalho de Beck foram obtidos por processos que apresentavam grandes variações - eram altamente imprecisos. Além disso não levavam em consideração as variações locais da concentração de CO2 - em Sampa na hora do rush a concentração local é muito aumentada.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: ENGORDANDO SEM COMER
FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br>
TO: alessandroloiola@yahoo.com.br
DATE: 17/12/2009 00:04

__________________________________________________________________
DR. ALESSANDRO LOIOLA – SAÚDE PARA TODOS -  16/12/2009 -  No.107

http://br.groups.yahoo.com/group/saudeparatodos
© Dr. Alessandro Loiola -     mailto:
alessandroloiola@yahoo.com.br

Convide seus amigos para uma dose diária de saúde (assinar ou cancelar no final).

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Olá,

 

Você certamente conhece gente que vive dizendo que “tem facilidade para engordar” ou que “engorda sem comer”. Mas isso existe mesmo?

 

Você encontrará algumas respostas na crônica de hoje. E não deixe de postar seu comentário no blog http://dralessandroloiola.blogspot.com – sua experiência pode fazer toda diferença do mundo para outras pessoas com o mesmo problema.

 

Um abraço e boa leitura!

 

Dr. Alessandro Loiola.

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ENGORDANDO SEM COMER

 

© Dr. Alessandro Loiola

 

 

Das dezenas de e-mails com dúvidas que recebo diariamente, alguns assuntos se sobressaem. Problemas de relacionamento e “será que estou grávida?” são campeões de bilheteria. Perguntas sobre estética também chegam em montes cada vez maiores.

 

Por ser um ardoroso defensor do raciocínio, não consigo me dar ao luxo de ser conivente com essa Ditadura da Beleza que estipulou quanto você deve medir e pesar, número máximo da sua calça, o volume mínimo do seu silicone, a periodicidade do botox, etc.

 

Qual o objetivo de toda essa esquizofrenia? Partir deste mundo com toda saúde e elegância?

- Nossa, ele estava um defunto lindo de morrer! – dirão no seu enterro.

No meu velório, o único comentário que espero ouvir será

- Ih, olha lá, acho que ele está se mexendo! - e só.

 

Para preservar sua saúde e garantir alguma qualidade de vida na vida que lhe resta, alguns limites devem ser respeitados, mas sem psicoses. Acredite: os corpinhos da São Paulo Fashion Week não irão durar até o retorno do cometa Halley, por melhor que seja o corte do terno ou o tecido do vestido. Contudo, nesse dia, alguns daqueles cérebros sofisticados (?) talvez ainda estejam por aqui. Fazendo o quê, são outros 500.

 

Na categoria de e-mails sobre estética, existe uma fila de cartas relatando o fatídico “estou engordando sem comer”. Algumas dessas pessoas realmente parecem estar ganhando alguns quilos sem motivo aparente. Se elas estão sendo sinceras, então o que pode estar acontecendo? É possível ganhar peso sem comer muito? Não é muito comum, mas pode acontecer. Por exemplo:

 

1. VOCÊ ESTÁ ENGORDANDO PORQUE NÃO ESTÁ DORMINDO DIREITO.

 

O sono inadequado aumenta o estresse sobre o corpo. Como resultado, no nível das enzimas e moléculas, o organismo aumentará suas reservas de gordura como alguém que guarda um dinheiro para uma eventual emergência.

 

Além das alterações bioquímicas, pessoas com um sono irregular tendem a comer porcarias como uma forma de compensar o desgaste adicional. Os principais sintomas que sono insuficiente incluem sensação de desânimo ao longo do dia, dores de cabeça persistentes, irritabilidade e pavio curto por conta de nada.

 

2. VOCÊ ESTÁ ENGORDANDO POR CAUSA DO ESTRESSE.

 

Se o sono está de bom tamanho, o mesmo mecanismo de ganho de peso pode estar sendo desencadeado pelos altos níveis de estresse a que você se submete no dia a dia. O estresse altera os hormônios que regulam o modo como seu corpo lida com as calorias ingeridas e os depósitos de gordura, facilitando o desenvolvimento da obesidade.

 

3. QUEM SABE, OS REMÉDIOS.

 

Algumas medicações utilizadas para tratar depressão, distúrbios do humor, epilepsia, enxaqueca, pressão alta e diabetes podem resultar em ganho de peso. Se esta é a sua suspeita, converse com seu médico sobre alternativas viáveis antes de ter alguma idéia pouco inteligente como, por exemplo, parar com os remédios por conta própria.

 

4. A CULPA PODE ESTAR NO HIPOTIREOIDISMO.

 

Esta doença caracteriza-se pela diminuição ou interrupção completa da produção de hormônios na glândula tireóide. Felizmente, o diagnóstico e o tratamento do hipotireoidismo são relativamente fáceis, e todo o excesso de peso ganho com a doença tende a ir gradativamente embora com a reposição hormonal.

 

5. A BENDITA DA MENOPAUSA.

 

As alterações hormonais que ocorrem durante a menopausa mudam o formato do corpo da mulher: os quadris diminuem e o tecido gorduroso tende a se depositar na região do tronco e do abdome, conferindo aquele gracioso formato em barril também observável em muitos homens após a meia-idade.

 

A saída: mantenha a estabilidade do seu peso com uma dieta saudável e pratique regularmente atividades físicas.

 

6. OU ENTÃO É FALTA DE VERGONHA MESMO.

 

A maioria das pessoas que engordam diz que não come demais. Concordo. Não é preciso comer demais para engordar. Tudo que você precisa fazer é comer errado, e isso é bem fácil.

 

Portanto, antes de sair culpando emprego, colchão ou ovários, faça um diário detalhado de tudo que você anda comendo. Tomou café? Anote no diário. Colocou tantas colheres de arroz e outras tantas de feijão no prato? Anote. Beliscou um biscoito? Anote. Estava andando na rua e engoliu um inseto? Anote também.

 

Tenha disciplina e sinceridade ao fazer suas anotações. Com exceção da saliva, tudo mais que passar pelo esôfago deve constar neste caderno. Ao final do dia, não se surpreenda com o imenso valor calórico depositado no seu estômago. Sorria, receba as boas-vindas ao clube e trate de fazer as modificações necessárias em sua dieta.

 

 

---
Dr. Alessandro Loiola é médico, palestrante e escritor, autor de PARA ALÉM DA JUVENTUDE – GUIA PARA UMA MATURIDADE SAUDÁVEL (Ed. Leitura, 496 pág.) e VIDA E SAÚDE DA CRIANÇA (Ed. Natureza, 430 pág.). Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.

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SUBJECT: Enc: Re: CFC e Aqecimento Global
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2009 09:08


Olá Takata,
 
Abaixo resposta que obtive do Molion e, em anexo, dois arquivos com os questionamentos dele (não sei se vc já leu).
 
Abs
Felipe
--- Em qua, 16/12/09, molion@radar.ufal.br <molion@radar.ufal.br> escreveu:

De: molion@radar.ufal.br <molion@radar.ufal.br>
Assunto: Re: CFC e Aqecimento Global
Para: "luiz silva" <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Data: Quarta-feira, 16 de Dezembro de 2009, 16:54

Caro Luiz,

As respostas estão nos artigos que circulam na web. entre com meu nome + farsa
da dstruição da camada de ozonio, que existe um artigo sobre isso. Também, um
artigo mais recente "a quimica do ozonio em debate" devem esclarecer o assunto.

Pa ra a formação do ozonio há necessidade de radiação ultravioleta (UV)
produzida pelo Sol. Quando o Sol está num minimo de atividade, como estará
entre 2007 e 2032, produz menos UV e, consequentemente, menos O3 é produzido. O
O3 é produzido na região equatorial e é tansportado para fora dos trópicos pelo
ventos estratosféricos. É por isso (transporte) que as regiões equatoriais
apresentam um mínimo de concentração cerca de 270-280 UD (Unidades Dobson)
contra 450 a 500 UD nas regiões polares na primevera do hemisfério em que se
está. No artigo "a quimica do oznio em debate", eu mostrei que os experimentos
de laboratório comprovaram que os CFCs teriam muito poucas chances de serem o
mecanismos de destruição do O3.

Leiam, por favor e divulguem!

Sucesso!

Prof. Molion



Citando luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>:

> Ola Dr. Molion,
>  
> Após ver sua entrevista na BAND, encaminhei as suas colocações para uma
> lista de dsicussão que participo.
>  
> Abaixo, a resposta que recebi de um membro da lista, com relação ao CFC e
> ao O3. Vc poderia me ajudar a "respondê-la" ?
>  
> Abs
> Felipe
>
> --- Em seg, 14/12/09, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
>
>
> De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
> Assunto: [ciencialist] Re: CFC e Aqecimento Global
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Segunda-feira, 14 de Dezembro de 2009, 12:57
>
>
>  
>
>
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> > Ontem vi um debate sobre aquecimento global na Band, com o Joelmir
> > Beting. Nele estava presente um Climatologista/ Meteorologista
> > brasileiro ( nao lembro o nome ).
>
> Luiz Carlos Molion
>
> > Ainda segundo ele, isto (variação de O3 com a variação da atividade
> solar)  era de conhecimento geral e foi ignorado,
> > propositalmente, na ocasião, como causa para a então "redução" dos
> > níveis de O3.
>
> Era e é de conhecimento geral. E não, não foi ignorado. Apenas que não é
> um mecanismo viável para se explicar o buraco na camada de ozônio - se
> assim fosse, era pro buraco ficar sobre a região *tropical* e não sobre a
> Antártica.
>
> E o tamanho do buraco tem caído com a diminuição da emissão de CFCs.
>
> > Recentemente, segundo este climatologista,  a NASA confirmou que a
> > reação de "degradação" do O3 não ocorre na estratosfera.
>
> Quão recentemente? Onde foi publicado?
>
> Aqui ainda consta o papel do CFC na estratosfera:
> http://earthobserva tory.nasa. gov/Features/ WorldOfChange/ ozone.php
> ------------
>
> > Este mesmo climatologista defendeu que o mesmo está ocorrendo agora
> > com relação ao aquecimento global...Falou dos cliclos de
> > aquecimemnto/ esfriamento do pacífico, etc..etc..e da
>
> Mais comentários em:
> http://genereporter .blogspot. com/2009/ 12/jogo-dos- erros.html
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
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>
>
>
>
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Prof. Dr.Luiz Carlos B. Molion, PhD
Director
Instituto de Ciências Atmosféricas
Universidade Federal de Alagoas
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Fone/Fax: (55+82)3214-1369


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SUBJECT: Re: Biólogos afirmam que ser humano tem compulsão por ajudar
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2009 13:50

Homero,

> Esta parte me lembrou Blade  Runner, quando logo no início do filme um agente tenta descobrir quais empregados da
> empresa onde ocorreu o crime podem ser "replicantes", ou seja, um ser humano clonado e nascido já adulto.

Que no caso é um baita clássico da ficção... :o)

Para mastigar um pouco mais, este tema tem várias questões interessantes.

A empatia no caso, como já falado, é identificada em vários animais, como exemplo; ocorreu uma pesquisa onde dois macacos enjaulados eram submetidos a um teste bem interessante.  O macaco A tinha sua disposição uma corrente a qual se fosse puxada ele sempre ganharia o único alimento a sua disposição, entretanto, após a corrente ser puxada o macaco B levava um choque na jaula ao lado. O macaco A viu o B sofrendo com sua ação, mesmo que indireta, e assim deixou de puxar a corrente por 12 dias!!!...Ele estava passando fome para poder evitar a dor de outro animal.

Como você ressaltou, existe um padrão comportamental humano que não está livre se seus extremos e exceções, estes que desenvolvem comportamentos totalmente inversos ao da maioria das pessoas. A grosso modo, um sociopata não tem a seu favor mecanismos neuroquímicos que o direcionariam para se colocar em um mesma perspectiva com as demais pessoas, e é nesta falta de freio que surge outros processos emotivos que entram em ação e se desenvolvem. Entre eles, está o próprio prazer; muitas vezes, em sobrepujar outras pessoas em domínio violento ou sexual.

No outro extremo, estão as pessoas que se sensibilizam tanto vendo outras pessoas sofrendo que a emoção se torna ineficiente para servir como base para ações atreladas à cooperação. É muito comum, principalmente em mulheres, quando há casos de atropelamentos ou outras cenas fortes que elas fechem ou tapem os olhos quase que por puro reflexo, para que não sintam a tamanha dor emocional. Em muitos casos as pessoas chegam a desmaiar ao verem as vítimas, se tornando elas mesmas mais uma pessoa a necessitar de ajuda.

Os dois extremos da empatia se demonstram ineficientes para gerar a cooperação...

No entanto, para as maioria das pessoas a empatia funciona bem, possibilitando que a própria cooperação uma conseqüência prática dela.  Mas infelizmente, a cooperação se enfraquece quando depende apenas do raciocino ou razão, quando não se tem a neuroquímica para gerar a ação. Veja que nos sentimos muito mais motivados em ajudar financeiramente uma criança que esteja sofrendo próximo a nós (mesmo sem um laço emocional anterior ) do que uma a qual nem conhecemos tête-à-tête (crianças da África, por ex). Racionalmente ambas as crianças são importantes, mas o simples fato de aproximação que possibilita a percepção e conseqüentemente gera a emoção para tal, é que faz toda a diferença nestes casos. A razão fica totalmente em segundo plano nestes casos...

É ai que mora o grande problema, somos muito mais movidos pela emoção do que pela razão, mesmo em situações mais complexas, dependendo de experiências sensoriais e seus filtros de processos biológicos para que tais decisões sejam tomadas, longe se ser apenas  avaliações e decisões meramente teóricas.

Um exemplo prático, até citado pelo texto, é o extremo da cooperação que nos faz sermos tão pró-ativos em relação ao grupo que vivemos, que nos coloca em situação de combate para defendê-lo mesmo sem um motivo muito claro. Tal fato chega a ser considerado heróico, mergulhando nossos primários cérebros em neurotranmissores de extremo prazer emocional. Os motivos podem ser banais como brigas de torcidas ou passeatas fúteis (algumas não), política ou religião. Seja qual for a causa, no fundo ela acaba sendo apenas um pretexto inconsciente para a curtição emocional, a sensação de ser um herói, mesmo que a própria vida da pessoa esteja em risco, pois, a razão fica completamente contaminada pela emoção.

Este tipo de combate, como no caso de guerras, só funciona bem pq não há uma empatia sensorial com o inimigo, que seja suficiente para passar por processos que culminem na empatia afetiva.

Vi uma matéria onde mostrava soldados americanos em combate no Iraque super envolvidos pela clima criado previamente, onde o seu inimigo era visto como o "capeta incorporado". Por mais que a lavagem cerebral tenha sido feita com tamanha competência, muitos soldados se sentiram completamente desorientados ao terem contatos com civis, muitas vezes mulheres e crianças inocentes...casos de revolta, depressão e até suicídios foram muito comuns.

Agora a grande esperança humana não está exatamente em nossa biologia, mas sim na forma como a usamos. Se conseguimos através da globalização e tecnologia permitir que o contato entre as pessoas, de povos diferentes, sejam tal para que a empatia possa aflorar, então á paz e a cooperação se torna o caminho mais provável. Se vemos a dor de crianças que sofrem em guerras, e esta é suficiente para a nossa percepção, as próprias guerras terão suas justificativas completamente minimizadas frente ao cenário. A civilização encalcada na globalização atual terá seu futuro fortemente enfluenciado de forma positiva.

Valeus,

 

Marcel

 

 

 


SUBJECT: O Universo Conhecido
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 17/12/2009 22:30

O Universo Conhecido

Assista ao vídeo

São imagens poderosas, afinal, é todo O Universo Conhecido, um filme produzido pelo Museu Americano de História Natural em uma viagem do monte Everest e as gargantas do rio Ganges até os limites de todo o cosmo conhecido.

No caminho, enquanto nos afastamos do planeta vemos o azul profundo do Pacífico, a Terra como um todo, as órbitas de milhares de satélites que lançamos em órbitas baixas e então um anel daqueles em órbita geostacionária; rapidamente focando o brilho de nosso Sol, o sistema solar, a bolha de nossas transmissões de rádio com décadas de anos-luz de raio, a nossa galáxia, a estrutura filamentar de milhões de outras galáxias próximas até o limite do Universo observável, na radiação de fundo composta dos ecos do Big Bang.

Viajar pelo espaço nesta escala é também viajar no tempo, enquanto a esfera final do Universo conhecido marca também os primeiros instantes de tudo. Caso se sinta alguma vertigem, basta se segurar nos assentos porque logo fazemos todo o caminho de volta ao pálido ponto azul.

Esse tipo de visualização não é particularmente novo, e sua versão mais famosa é o clássico Potências de 10 (1977), sendo que uma versão recente particularmente bela inicia o filme Contato (1997). A diferença é que desta vez, “a estrutura de O Universo Conhecido é baseada em observações e pesquisas precisas e cientificamente acuradas”. Isto é, enquanto todas as outras versões anteriores contavam com uma boa dose de licença artística e imaginação, nesta versão a beleza é derivada diretamente de dados científicos concretos. É por isto que em certo momento a visualização de galáxias e quasares forma uma espécie de ampulheta, porque só podemos observar em grandes distâncias em planos perpendiculares ao disco de nossa Via Láctea – isto é, “para cima ou para baixo”, porque “dos lados” todas as estrelas de nossa galáxia bloqueiam a visão.

De traçar constelações no céu a olho nu a uma visão de todo o cosmo com bilhões de anos-luz, este é o poder, ou a potência, de O Universo Conhecido.

Longe de diminuir a fascinação, justamente por se centrar em dados observacionais esta visualização instiga mais beleza. Além dos limites do conhecido não se exibe nada. Não vemos a cabeça de Homer Simpson, o que seria algo cômico, mas que não se compara com o fato de que este vazio representa o incognoscível. De tudo que conhecemos sobre o cosmos, dentro da esfera, o que há além dela estaria por definição fora de nosso alcance. É grosso modo aquilo que teria ocorrido antes do Universo, com o detalhe de que antes de nosso Universo o tempo também não existia.

“Comparo o Universo Digital à invenção do modelo do globo terrestre”, diz Ben Oppenheimer, astrofísico do Museu. “Quando Mercator inventou o globo, todos queriam um. Ele teve encomendas adiantadas por anos. Deu a todos uma nova perspectiva de onde viviam em relação aos outros, e esperamos que o Universo Digital faça o mesmo em uma escala maior, cósmica”.

Haveria “outros” pelo Universo? Sem dúvida, a primeira e mais básica impressão que o filme deixa é justamente que, se estivermos sós, "será um grande desperdício de espaço".

[O filme foi produzido por Michael Hoffman e dirigido por Carter Emmart, criado na plataforma Uniview, a mesma utilizada em outro trabalho fenomenal, Bella Gaia, abordado aqui em 100nexos há alguns meses]


SUBJECT: Enc: Re: CFC e Aqecimento Global
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2009 13:50

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> Abaixo resposta que obtive do Molion e, em anexo, dois arquivos com
> os questionamentos dele (não sei se vc já leu).

Ignorando toda a parte de teoria da conspiração, o tamanho do buraco começou a parar de crescer praticamente tão logo começou a se abandonar o uso de CFC com o protocolo de Montreal de 1987.

Pelo Google Scholar, praticamenet só o Molion cita o tal artigo de Molina & Molina 1987 - a via de reação apresentada é considerada uma via de importância secundária. As reações princiapis do CFC com o O3 não são as que Molion apresenta. Vide, por exemplo: Rowland, F. S. 1990 - Stratospheric Ozone Depletion by Chlorofluorocarbons. Ambio 19(6/7) CFCs and Stratospheric Ozone: 281-292

CCl2F2 ---UV---> Cl + CClF2
Cl + O3 ---> ClO + O2
ClO + O ---> Cl + O2

Outros processos estão sumarizados em:

Solomon, S. 1999 - Stratospheric ozone depletion: a review of concepts and history. Reviews of Geophysics 37(3): 275–316
http://mls.jpl.nasa.gov/library/Solomon_1999.pdf
--------------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Aprendendo com a Constelação de Homer Simpson
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 19/12/2009 23:56

Aprendendo com a Constelação de Homer Simpson

Starlightd

Quer relaxar e ao mesmo tempo aprender um pouco de astronomia? Em Starlight o jogo é simples e, na fase “Relax”, faz justamente isto: movimente o mouse até encontrar a perspectiva correta para que a série de pontos de luz ligados por linhas forme o desenho certo. Acredite, jogar é muito mais simples do que ler essa descrição.

O que astronomia tem a ver com a brincadeira? As constelações, em seu sentido antigo, são justamente esse agrupamento de estrelas formando um desenho no céu. Como o jogo deve deixar claro, contudo, o grupo forma um desenho definido apenas quando visto de um ponto bem determinado – no caso, a posição da qual vemos as estrelas, a Terra. Exatamente como no jogo, praticamente todas as constelações são formadas por estrelas que, com uma variação de magnitudes de brilho e distância, podem parecer “próximas” embora estejam distantes entre si.

Vistas de outros pontos da Galáxia, alguns nem tão distantes de nosso planeta, as constelações formariam “desenhos” bem diferentes, se é que formariam algum desenho. São arbitrariedades, e mais do que apenas arbitrariedades espaciais, são também temporais, enquanto nosso planeta e as próprias estrelas movimentam-se em velocidades e direções diferentes. Há alguns séculos as constelações tinham uma aparência sutilmente diferente, e um exemplo é a Ursa Maior.

big_dipper

Acima, como a constelação deveria aparecer aos primeiros seres humanos, como ela surge hoje para nós, e abaixo como deve aparecer para qualquer criatura sobre o planeta daqui a mais 100.000 anos (imagem via Cornell). Você pode brincar com essa mudança nas constelações com o Stellarium.

Ao contrário de astrólogos e mesmo alguns relatos de supostos extraterrestres – que diriam, por exemplo, que vêm da “Constelação de Órion” ou das Plêiades, o que deve ficar claro agora que não faz muito sentido como informação de localização –, os astrônomos levaram em conta tais descobertas e conhecimentos, e assim a definição astronômica moderna de constelação se refere à área da esfera celeste, apontando uma direção, comumente a que coincide com o “desenho” visto no céu pelos antigos, o que permite considerar a definição tradicional com a precisão do conhecimento atualizado.

Pronto, agora você tem uma boa desculpa educativa para gastar alguns minutos resolvendo 64 desenhos de constelações fictícias e relaxar…

[Quer mais astronomia e ainda física em um joguinho agradável? Brinque de Deus – ou Velikovsky com Orbitrunner.]


SUBJECT: Avatar...
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/12/2009 11:39

Fora a revolução cinematográfica do filme, vale a pena dar uma olhada neste filme sobre um prisma mais atento para os personagens que simbolizam as principais frentes da sociedade; científica, capitalista e militar.

Estes são bem delineados em 3 personagens bem estereotipados, onde o lado humano está sobre um outro personagem, o principal, que se vê a mercê de cada uma destas 3 questões.
Todos envoltos em uma analogia sobre o velho contexto da exploração inconseqüente que a humanidade faz sobre a natureza. É lógico que a ciência está posicionada de forma muito mais ética que as demais, mas no entanto, fica claro a sua fragilidade em agir e decidir – não muito diferente que na vida real.

Entretanto, o mocinho da estória consegue ir ainda mais longe em um envolvimento emocional com a causa, e tenta, a moda antiga, fazer a diferença no jogo.
Talvez na vida real a sociedade precise de um pouco mais desta pró-atividade mais aflorada para que micos como Copenhagen não voltem a acontecer.

Valeus,

Marcel




SUBJECT: Re: [ciencialist] Estação orbital terá relógio atômico...
FROM: Luiz Picanço <lpicanco@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/12/2009 13:08

"para provar a teoria da relatividade do físico alemão Albert Einstein"

A teoria já não está provada (Pelo menos no que tange ao tempo) ? 

Ouvi dizer que alguns satélites, periodicamente ajustam os seus relógios internos, devido aos efeitos relativísticos.

2009/12/16 Jose Renato <jrma@terra.com.br>
 

G1 - Ciência e Saúde 15/12/09 - 16h19 - Atualizado em 15/12/09 - 16h33

Estação orbital terá relógio atômico para provar teoria da relatividade

Relógio fará parte do Conjunto de Relógios Atômicos Espaciais.
Rede será lançada no segundo semestre de 2013.

Da EFE  

Centro Nacional de Estudos Espaciais da França (CNES) será o encarregado de desenvolver e financiar o relógio (Foto: Nasa)


O laboratório europeu Columbus, da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), terá um relógio atômico com uma margem de erro de um segundo por 300 milhões de anos para provar a teoria da relatividade do físico alemão Albert Einstein, informou nesta terça-feira (15) a Agência Espacial Europeia (ESA).

O relógio, conhecido como PHARAO, estará ligado a outro, também atômico, chamado Maser Espacial de Hidrogênio, com o qual formará o Conjunto de Relógios Atômicos Espaciais, uma rede conhecida por sua sigla em inglês ACES.

A rede será lançada ao espaço durante o segundo semestre de 2013 e, quando estiver em órbita, será utilizado um braço teleguiado para instalá-la sobre a plataforma externa do Columbus, orientado em direção à Terra, acrescentou a ESA.


A ACES servirá, entre outras funções, para fornecer mais exatidão à escala de Tempo Universal Coordenado (UCT, na sigla em inglês)

O sinal da rede, que será enviado para a Terra por meio de "hiperfrequências específicas", permitirá estabelecer conexões entre os relógios espaciais e terrestres, infirmou a ESA.

O Centro Nacional de Estudos Espaciais da França (CNES) será o encarregado de desenvolver e financiar o relógio, enquanto a ESA fará o mesmo com a rede ACES e integrará o relógio PHARAO no laboratório Columbus da ISS, explicou a agência espacial.




--
Luiz Antonio Picanço
-----------
Programando na madrugada:
http://www.luizpicanco.com


SUBJECT: Genoma e impacto do ambiente abrem novos rumos para teoria da evolução
FROM: Marcelo C Pinto <Marcelop2007@aol.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/12/2009 15:39

Achei muito interessante e informativo. Não sei se alguém já "postou"
essa reportagem por aqui :-D

link 1: http://j.mp/6uv9zP

link 2 (arquivo em pdf - "O Que Nem Darwin Imaginava"): http://j.mp/2hAUcG


Marcelo


SUBJECT: Antenas que falam: na Nature
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 21/12/2009 20:42

Antenas que falam: na Nature

Category: física

plasmaradio1933

Há alguns meses abordamos o popular vídeo do “rádio de plasma” na Rússia, e buscamos explicar o curioso efeito da melhor forma possível: de rádios galena na Segunda Guerra a bobinas de Tesla cantando o tema de Super Mario Bros, chegamos finalmente ao vídeo de uma antena falante, confirmando o fenômeno.

Em um follow-up fascinante, o SciBling do Massa Crítica indica esta nota da revista Modern Mechanix de 1933 (!) que descreve exatamente o mesmo fenômeno:

“Um incidente na estação de Hilversum (Holanda), relatado pela autoridade de ninguém menos que o Dr. Balthasar van der Pol, em uma carta à Nature, é bem autenticada por observação competente. Energia adicional, durante um tempo demasiadamente seco, foi seguido pela aparição de uma descarga ‘coronal’ – isto é, luz cercando os fios da antena, produzida, claro, pela ionização do gás afetado pela saída de elétrons dos fios. A corono, no entanto, apareceu na forma de bolas de luz, de algumas polegadas de diâmetro, primeiro em uma extremidade do fio externo, e então interno. Quando a energia na estação foi reduzida a um valor normal – em torno de 10 kilowattts, 296 metros – a luz desapareceu. Além de ser luminosa, a antena era bem audível.

O programa da estação foi ouvido por transeuntes, como som vindo da antena, a uma distância de uma milha, em experimentos com alta voltagem posteriores. A ação é sem dúvida similar ao alto-falante de descarga elétrica, com o qual experimentos interessantes foram realizados no passado, mas precisa de voltagem muito alta para uso comum”.

Exatamente como o vídeo no Youtube da antena sobrecarregada, mas em um incidente na Holanda em 1933, devidamente relatado pelo doutor van der Pol à Nature! Não é só na Rússia que Plasma, rádio VOCÊ!! [Modern Mechanix, via Luis Brudna]


SUBJECT: Recurso para ensino de Física (e outras disciplinas) para deficientes visuais
FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/12/2009 12:35

Vídeo interessante, mostrando um recurso para ensinar Física para alunos com deficiência visual:
 
 
O software para impressão em braile pode ser encontrado aqui:
http://intervox.nce.ufrj.br/brfacil/
 
 
Paulo

SUBJECT: Re: [ciencialist] Estação orbital terá relógio atômico...
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2009 07:19

----- Original Message -----
From: "Luiz Picanço"
Sent: Monday, December 21, 2009 1:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] Estação orbital terá relógio atômico...

> > "para provar a teoria da relatividade do físico alemão Albert Einstein"

> A teoria já não está provada (Pelo menos no que tange ao tempo)?

Até prova em contrário, sim ;-)). Em outras palavras, e citando Popper: "Não
há um método para determinar se uma hipótese é ‘provável’, ou provavelmente
verdadeira."

Por outro lado, existem aqueles que confundem ciência com paixão e neste
caso fica o dito pelo não dito.

> Ouvi dizer que alguns satélites, periodicamente ajustam os seus relógios
> internos, devido aos efeitos relativísticos.

Sem dúvida, eles utilizam-se de um algoritmo que dá certo, algoritmo este
embutido na teoria da relatividade. Digamos então que isto corrobora a
teoria da relatividade, mas jamais, jamais, jamais, jamais e jamais, diria
que isto "prova" a teoria da relatividade. Para os "apaixonados" pela teoria
da relatividade solicito que ignorem a frase anterior pois do contrário
iremos ficar discutindo o sexo dos anjos "per omnia saecula saeculorum"
[o que aliás virou praxe na Ciencialist dos tempos atuais]

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Breve em versão nacional em http://ecientificocultural.com.br
Totalmente revisto, atualizado e com novo design criado no
Expression Web 3.0 (muito provavelmente em fevereiro).
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Estação orbital terá relógio atômico...
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2009 09:57

Alberto,

Alberto: Sem dúvida, eles utilizam-se de um algoritmo que dá certo,
algoritmo este
embutido na teoria da relatividade.

Victor: A tecnologia usada nos circuitos eletrônicos foi projetada
exatamente para dar
conta dos efeitos relativistas. Isto é diferente de um "algoritimo que dá
certo", como se este tivesse sido "aconchambrado"9(ao menos é como entendí
você quis expressar), de modo a, no final de contas, as contas sairem pela
receita.

Alberto: Digamos então que isto corrobora a
teoria da relatividade, mas jamais, jamais, jamais, jamais e jamais, diria
que isto "prova" a teoria da relatividade.

Victor: Claro que isto é assim. Nenhum teste é prova definitiva da validade
de uma teoria qualquer, nem mesmo de uma TR. Há sempre a possibilidade de
ser infirmada, em algum aspecto, em algum momento. Mas isto é assim em
relação a qualquer teoria! Isto é dos princípios básicos, nada além disso.
Como a TR é uma teoria de relevo no atual cenário científico, e pela
importância que detém atualmente, pelo seu leque de abrangência, que,
convenhamos, é bastante grande, é natural que seja a mais testada e que,
por isso, haja inúmeros orgãos científicos no mundo inteiro inteiramente
dedicados ao mister; para o que belas e grandes somas de verdinhas são
destinadas ao mister.

Alberto: Para os "apaixonados" pela teoria
da relatividade solicito que ignorem a frase anterior pois do contrário
iremos ficar discutindo o sexo dos anjos "per omnia saecula saeculorum"

Victor: Gostei do "per omnia saecula saeculorum"! E sei que não é
palavrão, pois você não é disso! Mas devo lembrar que discussões e debates,
desde que fundamentados teórica e experimentalmente, sempre impulsionaram
as ciências.

Bem, desejo uma feliz festa natalina a você e a todos os demais
participantes deste fórum.
Sem álcool e fumo, principalmente.

Sds,

Victor.



----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 23, 2009 7:19 AM
Subject: Re: [ciencialist] Estação orbital terá relógio atômico...


----- Original Message -----
From: "Luiz Picanço"
Sent: Monday, December 21, 2009 1:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] Estação orbital terá relógio atômico...

> > "para provar a teoria da relatividade do físico alemão Albert Einstein"

> A teoria já não está provada (Pelo menos no que tange ao tempo)?

Até prova em contrário, sim ;-)). Em outras palavras, e citando Popper: "Não
há um método para determinar se uma hipótese é ‘provável’, ou provavelmente
verdadeira."

Por outro lado, existem aqueles que confundem ciência com paixão e neste
caso fica o dito pelo não dito.

> Ouvi dizer que alguns satélites, periodicamente ajustam os seus relógios
> internos, devido aos efeitos relativísticos.

Sem dúvida, eles utilizam-se de um algoritmo que dá certo, algoritmo este
embutido na teoria da relatividade. Digamos então que isto corrobora a
teoria da relatividade, mas jamais, jamais, jamais, jamais e jamais, diria
que isto "prova" a teoria da relatividade. Para os "apaixonados" pela teoria
da relatividade solicito que ignorem a frase anterior pois do contrário
iremos ficar discutindo o sexo dos anjos "per omnia saecula saeculorum"
[o que aliás virou praxe na Ciencialist dos tempos atuais]

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Breve em versão nacional em http://ecientificocultural.com.br
Totalmente revisto, atualizado e com novo design criado no
Expression Web 3.0 (muito provavelmente em fevereiro).
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Estação orbital terá relógio atômico...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2009 11:48

O problema do tempo (inclusive seu padrão de unidade) já está sobejamente
resolvido. O grande problema da Física é o padrão de massa, aquele lustroso
cilindro equilátero de platina iridiada depositado em Breteuil, Sévres,
França.
Vejam este artigo ... e quem sabe alguém poderá sugerir alguma solução.
Nota: Já consultaram a bíblia e lá nada consta que possa ajudar em qqer
coisa.
Eis:
========================
Um Quilo de Problemas


Birô Internacional de Pesos e Medidas luta para encontrar
solução para a questão padrão universal do quilograma, um cilindro de
platina e irídio cuja massa paradoxalmente parece variar.


Num cofre sob um pátio perto de Paris repousa um pequeno e
brilhante cilindro de metal precioso - e um grande embaraço científico. Uma
vez por ano, três pessoas se juntam do lado de fora do cofre, giram suas
três chaves simultaneamente e abrem o cofre. Eles vêm para verificar se o
pequeno e brilhante cilindro ainda está lá. Uma vez que constatam o fato,
fecham a porta, se despedem e partem - imaginando por quanto tempo a ciência
terá de passar por esse ritual risível.
Podem ser apenas 39 milímetros de altura, mas o cilindro mantido
trancafiado no Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM, na sigla em
francês) em Sèvres, França, tem valor incalculável. Isso porque ele é
absolutamente singular: o único objeto em todo o Universo que tem a massa de
exatamente um quilograma
É por isso que equipes de cientistas no mundo todo estão
trabalhando duro para se livrar dele. É uma garantia, mas também é
inconveniente. Qualquer um que queira realmente saber quanto um quilograma
pesa não tem escolha a não ser viajar a Sèvres e checar com o cilindro no
cofre. Há cópias em vários laboratórios do mundo todo, mas não são
exatamente a mesma coisa.
O que mais irrita os cientistas sobre o brilhante e pequeno
cilindro é que ele é uma complicação a mais. Afinal, eles estão chegando à
natureza fundamental do Universo, usando instrumentos de elegância
transcendente. Para isso, coletam dados de precisão estonteante, expressada
em termos de um conjunto de unidades belamente consistentes - elas mesmas
definidas em termos de constantes fundamentais. O segundo, por exemplo, é
definido como 9.192.631.770 períodos de um certo tipo de radiação emitido
por átomos de césio-133. Nada mais, nada menos. As outras unidades básicas,
como o metro e o ampère, são baseadas em física similarmente elegante e
fundamental.
Ainda há, no entanto, uma exceção fundamental: o quilograma.
Apesar de anos de esforço para encontrar uma alternativa, a definição
precisa da unidade de massa - a mais básica e familiar propriedade da
matéria - é nada mais fundamental do que a massa daquele pedaço de metal
mantido num cofre em Sèvres. Criado em 1889 por uma liga de 90% de platina e
10% de irídio, poderia parecer bonito. Mas, para os aficionados da ciência
elegante, o protótipo internacional é como um javali africano num desfile de
moda.
Ainda neste ano os especialistas em metrologia, a ciência das
medidas, vão se reunir no BIPM para comparar notas em seu esforço de se
livrar do cilindro metálico brilhante. "De certo modo, é embaraçoso", admite
Stuart Davidson, do Laboratório Nacional de Física do Reino Unido (NPL),
quem tem três das cerca de 80 cópias existentes do original do BIPM.
"Ficaria muito melhor se fosse uma caixa brilhante com uma porção de rios
laser voando por ela".
Davidson está ansioso para substituir sua duplicata do
quilograma com algo mais genuíno e confiável. Quando foram feitas, as
duplicatas do quilograma eram tão perfeitas quanto humanamente possível.
Elas diferiam da massa original em Sèvres por cerca de 10 partes por bilhão,
no máximo. O problema é que elas não ficam assim. A cada poucas décadas, as
cópias são devolvidas ao BIPM para comparação com o quilograma real. Apesar
de serem feitas com o material anticorrosivo e mantidas em recipiente sem
ar, a massa das cópias muda - embora a razão ainda seja desconhecida.
A última pesagem ocorreu nos anos 80. Mesmo depois da limpeza
para evitar contaminação da superfície, algumas das cópias ganharam
misteriosamente 20 microgramas, ou 20 partes por bilhão, comparadas ao
original, desde a medição anterior , feita nos anos 40.
Essas mudanças de massa levantam uma questão ainda mais profunda
sobre o protótipo internacional. Como ele é feito da mesma liga que as
cópias mantidas em condições iguais, sua massa também pode mudar ao longo do
tempo. Ainda assim, como ela é, por definição, exatamente um quilograma, sua
massa precisa ser sempre a mesma. É um paradoxo.
É tudo muito insatisfatório, diz Davidson, mas encontrar uma
alternativa está se mostrando extremamente difícil. Sonhar com novos modelos
de definir o quilograma é a parte fácil. O desafio verdadeiro é encontrar
modos de obter a precisão de partes por bilhão exigida - em qualquer lugar e
a qualquer hora.
O primeiro estratagema, conhecido como Projeto Avogadro, já está
em, desenvolvimento há três décadas, embora a idéia por trás dele seja
simplicidade pura: definir um quilograma como um número fixo dos blocos e
construção mais familiares, os átomos. Químicos rotineiramente medem
substâncias pelo mol, que contém um número fixo de átomos. Esse número é uma
constante fundamental da natureza conhecida como a constante de número de
Avogadro, que é aproximadamente 600 mil bilhões de bilhões. Em teoria,
definir o quilograma é só questão de juntar uma certa quantidade de
substância estável cujos átomos totalizem um quilograma.
Mas, segundo Davidson, o diabo se esconde nos detalhes. Se o
Projeto Avogadro pode produzir um substituto adequado para o cilindro de
metal, o número de átomos num mol precisa ser definido mais acuradamente do
que uns poucos décimos de partes por bilhão. E, após 20 anos de esforços dos
laboratórios líderes em metrologia, a meta está longe de ser atingida.
Primeira escolha
Parecia simples demais no começo. A escolha o material estava
clara. Silício era favorito, com a indústria de microchips gastando enormes
volumes e dinheiro na produção dos cristais mais puros e perfeitos do
material. Conhecendo a distância entre os átomos, os pesquisadores podem
descobrir o volume exato de silício necessário. Quanto à forma a ser
escolhida, uma esfera parecia ideal. Ela pode ser polida à lisura de escala
atômica, dando um raio e um volume precisos, e não teria pontas que possam
ser lascadas.
Amostras das esferas de silício que eram necessárias para um
quilograma-padrão, foram feitas nos laboratórios alemães de padrões de
qualidade (PTB) em Braunschweig e então transformadas nos objetos mais
redondos do mundo por Michael Kenny e seus colaboradores australianos da
Organização de Pesquisa Científica e Industrial em Lindfield, Nova Gales do
Sul. O polimento foi até o ponto de conseguir que a maior irregularidade na
superfície das esferas tivesse cerca de 500 átomos de altura, o equivalente
a aplainar a Terra até que a montanha mais alta tenha dez metros.
A partir daí, a coisa toda ficou mais difícil. Apesar de ter a
estrutura cristalina mais estudada entre todos os elementos, o silício
conseguiu causar uma surpresa desagradável. No meio dos anos 90, as equipes
da Alemanha, Itália e Japão se encontraram para comparar suas estimativas do
número de átomos nas amostras de silício e, para seu horror, descobriram que
a amostra japonesa tinha trilhões de átomos a menos. Investigando o interior
do silício usando raios X, Richard Deslattes, do Instituto Nacional de
Padrões e Tecnologia em Gaithesburg, Maryland (EUA), descobriu onde eles
tinham errado: os cristais "perfeitos" de silício estavam cheios de
cavidades da ordem de micrômetros (milionésimos de milímetro), provavelmente
criadas por bolhas de hidrogênio aprisionadas lá durante a fabricação.
A superfície imaculada das esferas também se mostrou capaz de
atrair uma camada atômica de óxidos e vários contaminantes, afetando a massa
e dimensão da amostra. Ninguém normalmente iria se preocupar com tais
efeitos sutis, mas, se as esferas de silício substituírem o quilograma de
Sèvres, suas propriedades terão de ser replicadas com máxima precisão.
Os metrologistas se orgulham de medir tudo que está acima do
infinitesimal, mas o Projeto Avogadro está levando sua criatividade ao
limite. Técnicas tradicionais de medição, como interferometria óptica, são
precisas até alguns milhares de diâmetros atômicos, mas as exigências do
projeto são de que a esfera de silício seja determinada com precisão mil
vezes maior. Fazer isso exige lasers ultra-estáveis e muito cuidado. Até
mudanças nas condições meteorológicas afetam as medidas: a pressão
atmosférica afeta o índice de refração do ar pelo qual a luz do laser passa,
de modo que as medições exigem sua execução no vácuo.
É um pesadelo metrológico, mas progressos estão sendo feitos.
"No presente a incerteza relativa é de cerca de 150 partes por bilhão", diz
Kenny. A meta agora é reduzir a incerteza pra cerca de 20 partes por bilhão.
"Isso é exeqüível, mas de modo algum fácil", diz. "Levará anos de esforço -
e milhões de dólares."
Tudo isso faz até os defensores do Projeto Avogadro acreditarem
que deve haver um meio mias simples. Terry Quinn, diretor do BIPM e
responsável pelo quilograma de Sèvres, compartilha a crescente convicção dos
metrologistas de que o melhor candidato para substituir aquele pequeno
cilindro brilhante em seu cofre está numa estratégia diferente: a balança de
Watt.
A idéia básica, desenvolvida cerca de 20 anos atrás por Bryan
Kibble no NPL, é definir o quilograma em termos de duas coisas que os
metrologistas já podem medir muito precisamente: voltagem e resistência. Em
essência, a balança de Watt é um sistema incrivelmente sensível de escalas,
com o quilograma num prato e um campo eletromagnético influenciando o outro.
Definir o quilograma, então, se torna uma questão de medir a força
eletromagnética necessária para compensar o peso do quilograma, dividindo o
resultado pela aceleração gerada pela gravidade.
Processo Traiçoeiro
Até parece que é simples. Na prática, medir a força do campo é
um processo traiçoeiro que exige aparelhos quânticos de última geração para
atingir a precisão necessária . O resultado seria uma definição do
quilograma em termos da constante de Planck, que liga as propriedades
elétricas da balança aos processos quânticos usados para medi-las.
Como no Projeto Avogadro, transformar essa idéia simples num
padrão realizável está se revelando um pesadelo. A balança é assombrada por
uma coleção d demônios metrológicos que vai de campos eletromagnéticos
descontrolados ao efeito de marés causado pela Lua. Todas as medições
precisam ser feitas num vácuo completo, isolado de perturbações externas.
Depois de uma década de esforço por laboratórios de metrologia na Europa e
nos EUA, a precisão da balança de Watt está agora a um fator de dez do nível
necessário para substituir o quilograma de Sèvres.
Embora a balança de Watt permaneça como candidata à redefinição
do quilograma, poucos a descreveriam como o paradigma da elegância. Como
Quinn aponta, seria muito mais fácil se os átomos não fossem tão pequenos, a
ponto de alguém precisar de uma quantidade tão grande para fazer um quilo.
Isso parece descartar a idéia de simplesmente contar o número de átomos
exigidos para fazer um quilograma. Ou será que não?
No início doas anos 90, Michael Glaeser no PTB teve uma idéia
brilhantemente simples: criar uma corrente de átomos, coletá-los num
recipiente equilibrado sobre uma balança e ver quanto tempo levaria para
fazer um quilograma. Na prática é muito mais complicado que isso, mas não
tanto. A idéia original de Glaeser envolvia o disparo de íons de um elemento
como ouro por uma série de magnetos, para formar um raio de partículas
carregadas - em outras palavras, corrente elétrica.
Glaeser e seus colegas estão agora tentando fazer sua idéia
funcionar. Até agora, o maior problema tem sido criar uma corrente grande o
bastante: "Começamos com íons de ouro, mas a corrente é só (da ordem) de
microamps", diz Glaeser. Ele agora planeja substituir ouro por bismuto, que
evapora mais facilmente quando precisa encontrar meios de reduzir a
velocidade dos íons conforme eles se aproximam do coletor, para que não
sejam perdidos.
Haveria algum modo ainda mais inteligente de definir o
quilograma? Davidson, do NPL, certamente acha que sim. "Idealmente a
definição seria tão elegante quanto as do metro e do segundo", diz. "Talvez
tenhamos procurando uma resposta muito 'high-tech'. Talvez haja algo
realmente óbvio que não percebemos". É uma suspeita refletida na última
linha do site oficial do NPL sobre esse que é o mais irritante dos desafios
metrológicos: "Qualquer idéia melhor num cartão postal, por favor".

por Robert Matthews da Revista "New Scientist"
publicado no Caderno Mais da Folha de São Paulo, pg 16-17

Unidades do SI - apresentação disponível para cópia (versão
PowerPoint 98)



====================================

[]´

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leo@feiradeciencias.com.br
leobarretos@uol.com.br
luizferraz.netto@gmail.com
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================

----- Original Message -----
From: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 23, 2009 9:57 AM
Subject: Re: [ciencialist] Estação orbital terá relógio atômico...


Alberto,

Alberto: Sem dúvida, eles utilizam-se de um algoritmo que dá certo,
algoritmo este
embutido na teoria da relatividade.

Victor: A tecnologia usada nos circuitos eletrônicos foi projetada
exatamente para dar
conta dos efeitos relativistas. Isto é diferente de um "algoritimo que dá
certo", como se este tivesse sido "aconchambrado"9(ao menos é como entendí
você quis expressar), de modo a, no final de contas, as contas sairem pela
receita.

Alberto: Digamos então que isto corrobora a
teoria da relatividade, mas jamais, jamais, jamais, jamais e jamais, diria
que isto "prova" a teoria da relatividade.

Victor: Claro que isto é assim. Nenhum teste é prova definitiva da validade
de uma teoria qualquer, nem mesmo de uma TR. Há sempre a possibilidade de
ser infirmada, em algum aspecto, em algum momento. Mas isto é assim em
relação a qualquer teoria! Isto é dos princípios básicos, nada além disso.
Como a TR é uma teoria de relevo no atual cenário científico, e pela
importância que detém atualmente, pelo seu leque de abrangência, que,
convenhamos, é bastante grande, é natural que seja a mais testada e que,
por isso, haja inúmeros orgãos científicos no mundo inteiro inteiramente
dedicados ao mister; para o que belas e grandes somas de verdinhas são
destinadas ao mister.

Alberto: Para os "apaixonados" pela teoria
da relatividade solicito que ignorem a frase anterior pois do contrário
iremos ficar discutindo o sexo dos anjos "per omnia saecula saeculorum"

Victor: Gostei do "per omnia saecula saeculorum"! E sei que não é
palavrão, pois você não é disso! Mas devo lembrar que discussões e debates,
desde que fundamentados teórica e experimentalmente, sempre impulsionaram
as ciências.

Bem, desejo uma feliz festa natalina a você e a todos os demais
participantes deste fórum.
Sem álcool e fumo, principalmente.

Sds,

Victor.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Estação orbital terá relógio atômico...
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2009 19:56

----- Original Message -----
From: "JVictor"
Sent: Wednesday, December 23, 2009 9:57 AM
Subject: Re: [ciencialist] Estação orbital terá relógio atômico...

> > Alberto: Para os "apaixonados" pela teoria da relatividade solicito que
> > ignorem a frase anterior pois do contrário iremos ficar discutindo o
> > sexo dos anjos "per omnia saecula saeculorum"

> Victor: Gostei do "per omnia saecula saeculorum"! E sei que não é
> palavrão, pois você não é disso!

Per omnia saecula saeculorum (do latim) = "Para sempre. Eternamente. Até o
fim dos tempos." Ou, ainda, "Por todos os séculos dos séculos". Alguns
traduzem "saecula saeculorum" como 10.000 anos (100 x 100).

> Victor: Mas devo lembrar que discussões e debates, desde que fundamentados
> teórica e experimentalmente, sempre impulsionaram as ciências.

Eu diria que existe uma sutil diferença entre discussão e diálogo. Um
diálogo não deixa de ser uma discussão, mas uma discussão nem sempre é um
diálogo. Discussão pode ser, por exemplo, "defesa apaixonada de pontos de
vista contrários; desentendimento, briga, altercação" [dic. eletrônico
Houaiss3] e creio que debate também comportaria este significado.

A meu ver, e como já dei a entender na msg anterior, paixão não combina com
ciência, mesmo porque: "Fides veritatis verborum adminicula non desiderat."
;-) Logo, o que você afirma seria, a meu ver, melhor expresso através do
vocábulo "diálogo". Mesmo porque, a interpretação de um dado experimental
muitas vezes está fortemente acompanhada de uma atitude apaixonada, e Arthur
Eddington que o diga. ;-) Consequentemente, "fundamentar teórica e
experimentalmente", nem sempre é algo feito de maneira isenta,
principalmente, mas não só, apud Thomas Khun.

> Victor: Bem, desejo uma feliz festa natalina a você e a todos os demais
> participantes deste fórum.

Idem, ibidem.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

PS: Fides veritatis verborum adminicula non desiderat. [Jur] A autoridade da
verdade não carece do auxílio de palavras.



SUBJECT: O Universo em uma Árvore de Natal
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 24/12/2009 00:41

O Universo em uma Árvore de Natal

Category: astronomiaciênciaeducação
Posted on: dezembro 23, 2009 11:36 PM, by Kentaro Mori

arvore_natal_universo 

A árvore de Natal é um belo símbolo, representando a vida eterna renascendo do inverno. Os antigos já haviam compreendido os solstícios, e a decoração da árvore com frutas simbolizava a fartura por vir.

Bem, nós descobrimos um tanto mais sobre o Universo desde então. Que tal enxergar a árvore de Natal sob a luz de um punhado destas novas descobertas? Você pode agitar sua ceia de Natal.

  • Conhecemos hoje mais planetas além do sistema solar que o número de bolas de Natal em sua árvore. A contagem atual é de 358 exoplanetas;
  • Se o planeta Terra fosse diminuído ao tamanho de uma bola de Natal, seria uma bola mais lisa que as outras. Geometricamente: o Monte Everest (+8km) ou a Fossa das Marianas (-11km) representam imperfeições minúsculas dado o diâmetro de mais de 12.000km. É uma imperfeição menor que 0,01%.
  • Caso um familiar particularmente inconveniente disser que a Terra não é perfeitamente esférica, e sim um esferóide oblato, mais largo no equador, note que ainda assim o desvio para uma esfera perfeita seria menor do que 0,04%. Bolas de Natal não são tão redondas assim. E para a maior parte dos fins práticos, a Terra é sim redonda. You win.
  • Se uma bola de Natal de oito centímetros representar a Terra e uma outra bola ao lado representar o exoplaneta mais próximo – Epsilon Eridani b, a 10,5 anos-luz de distância – então para que a distância entre os planetas seja representada na mesma escala que o tamanho do planeta Terra, a outra bola de Natal deveria estar a aproximadamente 630.000 km de distância. Quase o dobro da distância da Terra à Lua.
  • Se a estrela no topo da árvore representar o nosso Sol, e a estrela no topo da árvore de Natal do seu vizinho – digamos, a 50 metros -- representar as estrelas mais próximas, o sistema binário de Alfa Centauro, a 4 anos-luz, então o tamanho da estrela no topo de sua árvore deveria ser de 0,00074 centímetros, ou 0,74 micrômetros. Mais de 100 vezes menor que a espessura de um fio de cabelo.

O Universo tem espaço. Uma curiosidade de bônus ilustra como também tem tempo:

    • Digamos que sua árvore de Natal seja um vistoso pinheiro, que tenha levado dez anos para crescer. Se o momento em que foi semeado coincidisse com o Big Bang, há 13,7 bilhões de anos, e todo o resto fosse comprimido até o presente, então esta árvore de Natal só teria conhecido os primeiros primatas nas últimas horas, e toda nossa história registrada teria pouco mais de um minuto. Dez anos crescendo, e nossas aventuras se resumiriam a alguns instantes encenados em uma parte minúscula desta árvore repleta de ornamentos. O pinheiro de dez anos pode ser visto como uma versão do Calendário Cósmico de Carl Sagan.

“A astronomia é uma experiência de humildade que constrói o caráter”, notou Sagan. ”Dizem que os cientistas são frios, que sua paixão por descobrir coisas tira a beleza e o mistério do mundo. Mas não é sensacional entender como o mundo realmente funciona – que a luz branca é feita de cores, que a cor é a forma como percebemos comprimentos de ondas de luz, que o ar transparente reflete a luz e que ao fazê-lo separa as ondas, e que o céu é azul pela mesma razão que o pôr-do-sol é vermelho? Não faz mal nenhum ao romance do pôr-do-sol conhecer algo sobre ele”.

Que o espírito Natalino inspirado por uma árvore de Natal tomada como ponto de partida para uma viagem pelo Universo descoberto pela ciência seja um bom presente neste Natal.

Boas festas!

SUBJECT: Boas festas
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/12/2009 01:24

Sem exagerar na comilança e na bebedeira.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Feliz Ano Novo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/12/2009 17:58

Prezados amigos da Ciencialist
 
[Obs.: Estou enviando a msg em "Rich Text (HTML)", espero que funcione.]
 
Mais um ano se aproxima e cá estamos nós, uns indo, outros vindo e terceiros retornando. São mais de 10 anos de uma net-amizade recheada de atritos no estilo popperiano do termo pois, como teria dito o saudoso mestre, "a arte da argumentação é uma forma peculiar da arte de combater - com palavras em vez de espadas".
 
Na atualidade tenho participado pouco da lista, mas ainda recebo todas as mensagens com a mesma satisfação de há dez anos. Às vezes critico a lista com excesso de paixão e nem sempre da maneira apropriada. A verdade é que, e como não poderia deixar de ser, a lista tem seus altos e baixos, e não há nada pior do que constatar uma crise em nosso objeto de paixão.
 
Perdoem-me então pelos excessos cometidos não apenas em relação ao grupo como um todo, mas também por desafetos que, no calor de um diálogo, tenha cometido com este ou aquele participante da lista. Em particular, aproveito este momento de festas para estender as mãos ao Roberto Mitsuo Takata, na esperança de que ele releve algumas grosserias que acredito ter cometido num passado recente.
 
Estou remodelando o meu site há alguns meses (só agora me dei conta do quanto ele é extenso) e notei o quanto a Ciencialist foi útil para a sua evolução. O Espaço Científico Cultural (eCC) está completando, neste mês de dezembro, 12 anos de existência (tem quase a mesma idade da Ciencialist). Durante este processo de remodelação (design, menus, correção de links quebrados, ortografia, linguagem html etc.) encontrei alguns primores postados aqui na Ciencialist, reproduzidos em meu site, mas que, na realidade, ficariam melhores em um quadro. Em particular, pincei um texto do Léo (Luiz Ferraz Netto) de 22 de outubro de 2000[http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6535] e enquadrei tomando como moldura uma das imagens recentes do Kentaro Mori. Este é o meu presente de fim de ano para todos vocês e em particular para o "nosso deus".
 
 
Texto do Léo
 
A todos um grande abraço e um feliz 2010.
E ao Brudna meus parabéns por mais um excelso ano da Ciencialist.
 
Em fevereiro também em http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
Se o quadro não aparecer, clique aqui e veja o mesmo no no seu navegador: http://ecientificocultural.com/ciencialist/Leo.gif

SUBJECT: Re: [ciencialist] Feliz Ano Novo
FROM: Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/12/2009 19:58

Obrigado pela mensagem.

Também aproveito para agradecer a participação de todos neste grupo. :-)

Abraços e um Feliz Ano Novo.

Até
Luís Brudna
luisbrudna@gmail.com

2009/12/26 Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
>
>
>
> Prezados amigos da Ciencialist
>
> [Obs.: Estou enviando a msg em "Rich Text (HTML)", espero que funcione.]
>
> Mais um ano se aproxima e cá estamos nós, uns indo, outros vindo e terceiros retornando. São mais de 10 anos de uma net-amizade recheada de atritos no estilo popperiano do termo pois, como teria dito o saudoso mestre, "a arte da argumentação é uma forma peculiar da arte de combater - com palavras em vez de espadas".
>
> Na atualidade tenho participado pouco da lista, mas ainda recebo todas as mensagens com a mesma satisfação de há dez anos. Às vezes critico a lista com excesso de paixão e nem sempre da maneira apropriada. A verdade é que, e como não poderia deixar de ser, a lista tem seus altos e baixos, e não há nada pior do que constatar uma crise em nosso objeto de paixão.
>
> Perdoem-me então pelos excessos cometidos não apenas em relação ao grupo como um todo, mas também por desafetos que, no calor de um diálogo, tenha cometido com este ou aquele participante da lista. Em particular, aproveito este momento de festas para estender as mãos ao Roberto Mitsuo Takata, na esperança de que ele releve algumas grosserias que acredito ter cometido num passado recente.
>
> Estou remodelando o meu site há alguns meses (só agora me dei conta do quanto ele é extenso) e notei o quanto a Ciencialist foi útil para a sua evolução. O Espaço Científico Cultural (eCC) está completando, neste mês de dezembro, 12 anos de existência (tem quase a mesma idade da Ciencialist). Durante este processo de remodelação (design, menus, correção de links quebrados, ortografia, linguagem html etc.) encontrei alguns primores postados aqui na Ciencialist, reproduzidos em meu site, mas que, na realidade, ficariam melhores em um quadro. Em particular, pincei um texto do Léo (Luiz Ferraz Netto) de 22 de outubro de 2000[http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6535] e enquadrei tomando como moldura uma das imagens recentes do Kentaro Mori. Este é o meu presente de fim de ano para todos vocês e em particular para o "nosso deus".
>
>
>
> A todos um grande abraço e um feliz 2010.
> E ao Brudna meus parabéns por mais um excelso ano da Ciencialist.
>
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Em fevereiro também em http://ecientificocultural.com.br
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
> Se o quadro não aparecer, clique aqui e veja o mesmo no no seu navegador: http://ecientificocultural.com/ciencialist/Leo.gif
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Ciência e religião segundo Bradbury
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/12/2009 23:13

Homero: [ Cientistas defendem que não há evidências de que o "algo" tenha
qualquer tipo de inteligência, ou intenção, religiosos defendem que "sabem"
que esse algo não apenas tem inteligência e criou tudo intencionalmente,
como tem objetivos para essa criação. ]
...........................................

Olá, Homero, observe sua crença nessa curiosa impertinência!
Considere que apesar de utilizarmos todo nosso histórico acervo intelectual
e tecnológico ainda não conseguimos apreender como esse algo original
realiza a existência! Entretanto, estamos a caminho já a algum tempo...
Uma das evidências que vc não quer considerar é que as poucas "leis"
naturais ou físicas que já conhecemos revelam apresentação complexa,
minuciosa e inteligente. E são estabelecidas com intensa e precisa lógica
matemática. Negar essa evidência só é possível com antolhos comuns aos
cientistas presunçosos, que pretendem negar a Realidade.
Abraços
José Renato
...........................................


----- Original Message -----
From: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 09, 2009 6:44 PM
Subject: [ciencialist] Re: Ciência e religião segundo Bradbury


Eu sempre gostei muito dos livros do Bradbury (Cronicas Marcianas é ótimo),
mas como cientista, ele é um ótimo escritor..:-) Quer dizer então, entre
criacionismo e a biologia, nenhum lado tem "provas"?!?!? Caduco ou bêbado,
seriam meus palpites..:0)

Na verdade, acho que é mais um "leigo" sendo perguntado sobre o que não
entende, ciência, e iludido pela forte propaganda criacionista na mídia. Uma
pena.

O trecho sobre "sermos feitos" também é de uma tolice (ou ingenuidade)
ímpar: "Algo nos criou. Podemos discutir que nome daremos a isso -
universo, Deus, o que quer que seja. Mas essa é uma discussão ridícula."

Pelo contrário, é fundamental, já que é entre "algo" não intencional,
resultado de forças naturais sem inteligência, e "algo" intencional,
inteligente, que criou porque quis criar (tem objetivos e intenções) que
estamos a debater, e que cria a separação entre religião (cega) e ciência
(necessidade de evidências para concluir por algo).

Cientistas defendem que não há evidências de que o "algo" tenha qualquer
tipo de inteligência, ou intenção, religiosos defendem que "sabem" que esse
algo não apenas tem inteligência e criou tudo intencionalmente, como tem
objetivos para essa criação.

Longe de uma "discussão ridícula", é a base da separação entre superstição e
conhecimento científico.

Uma pena, mesmo, são excelentes livros os que ele escreveu, podia se limitar
a isso.:-\

Homero
...........................................................

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr" <marcelomjr@...>
escreveu
>
> Ciência e religião segundo Bradbury
>
> A revista Veja desta semana (26/10/05) publicou pequena entrevista com o
> famoso escritor de ficção científica Ray Bradbury, de 85 anos. Ele é
> considerado um dos papas desse gênero literário. São dele clássicos como
> Fahrenheit 451 e as Crônicas Marcianas. Duas das perguntas feitas pelo
> repórter Jerônimo Teixeira chamam a atenção, no contexto das discussões
> sobre ciência e religião:
>
> Um de seus personagens diz que o erro da civilização foi ter dissociado
> ciência de religião. Por quê?
> Há anos freqüento debates nas universidades sobre esse tema, e há sempre
> animosidade entre cientistas e religiosos. Isso tem de acabar. Algo nos
> criou. Podemos discutir que nome daremos a isso - universo, Deus, o que
> quer que seja. Mas essa é uma discussão ridícula. O importante é
> assumirmos, também nós, um papel de criadores. Estamos em dívida com o
> universo pelo maravilhoso dom da vida.
>
> Qual a sua opinião sobre o debate entre a biologia e os criacionistas?
> Eles deveriam parar de discutir, pois nenhum dos dois lados tem provas.
> Deveríamos parar com essas brigas e compreender melhor uns aos outros.
> Gastar nossa energia de forma criativa, para que possamos ir a Marte e, de
> lá, prosseguir para Alfa Centauri, a estrela mais próxima de nosso
> sistema. Devemos todos falar com uma só voz: religião, arte e ciência
> devem ser uma coisa só.
>




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Atualizado em 09/12/2009




SUBJECT: Re: Ciência e religião segundo Bradbury
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/12/2009 01:34

Olá Renato

Sinceramente, e falando como amigo, você cansa Renato. A velha e tola ladainha do "só não vê quem não quer", cansa (olhe os pássaros e flores, como pode não ser trabalho do ártifice imaginário? - Coitados dos vermes, lombrigas e parasitas, sempre esquecidos nessa hora..:-). A recorrente e inútil tentativa de "converter" os descrentes para a "boa nova", cansa.

Vou repetir meu conselho, procure listas de religião, onde encontrará dezenas de pessoas que "querem ver e enxergam a verdade verdadeira", aqui, é bobagem.

Todos aqui compreendem que não há nada nas leis da física que indique intenção, inteligência, ou qualquer propósito. O universo é o que deveria ser se nenhuma intenção ou inteligência o controlasse. E seu tamanho (do universo), por si só, deveria indicar a você que não é "o filho amado do rei da cocada preta".

Isso é evidente até para os que crêem em seres sobrenaturais, por isso a famosa e irracional fuga padrão, quando as evidências de falta de sentido ou propósito são apresentadas: os mistérios de deus são misteriosos, e a falta de sentido é que não temos capacidade de entender o sentido maior que Ele dá ao cosmos..:-)

Rídiculo, não? Ainda mais para quem acabou de alegar que as leis físicas apresentam "minuciosa evidência de intenção lógica e racional"..:-)

Lógica matemática em nada indica intenção, muito menos inteligência. As leis da física indicam apenas leis da física, nada mais. A biologia, menos ainda. A forma como seres vivos sobrevivem, se alimentando de outros seres vivos, de qualquer maneira, e com dor e crueldade (em sentido humano, claro), menos ainda.

O universo é o que deveria ser, se nenhum ente cósmico, papai do céu ou monstro espaguete voador, estivesse a controlar-lo, ou o tivesse criado.

Se deseja acreditar em outra coisa, é seu direito. Se deseja espalhar a "boa nova do senhor jesus", também. Apenas faça isso em outra lista, ou pelo menos, pegue outro para cristo, ok? Eu cansei de tentar esclarecer quem deseja, luta, para se manter cego.

Um abraço.

Homero




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Homero: [ Cientistas defendem que não há evidências de que o "algo" tenha
> qualquer tipo de inteligência, ou intenção, religiosos defendem que "sabem"
> que esse algo não apenas tem inteligência e criou tudo intencionalmente,
> como tem objetivos para essa criação. ]
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> Olá, Homero, observe sua crença nessa curiosa impertinência!
> Considere que apesar de utilizarmos todo nosso histórico acervo intelectual
> e tecnológico ainda não conseguimos apreender como esse algo original
> realiza a existência! Entretanto, estamos a caminho já a algum tempo...
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> minuciosa e inteligente. E são estabelecidas com intensa e precisa lógica
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> cientistas presunçosos, que pretendem negar a Realidade.
> Abraços
> José Renato
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> From: "oraculo333" <oraculo@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, December 09, 2009 6:44 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Ciência e religião segundo Bradbury
>
>
> Eu sempre gostei muito dos livros do Bradbury (Cronicas Marcianas é ótimo),
> mas como cientista, ele é um ótimo escritor..:-) Quer dizer então, entre
> criacionismo e a biologia, nenhum lado tem "provas"?!?!? Caduco ou bêbado,
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>
> Na verdade, acho que é mais um "leigo" sendo perguntado sobre o que não
> entende, ciência, e iludido pela forte propaganda criacionista na mídia. Uma
> pena.
>
> O trecho sobre "sermos feitos" também é de uma tolice (ou ingenuidade)
> ímpar: "Algo nos criou. Podemos discutir que nome daremos a isso -
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>
> Pelo contrário, é fundamental, já que é entre "algo" não intencional,
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> inteligente, que criou porque quis criar (tem objetivos e intenções) que
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> escreveu
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> > Ciência e religião segundo Bradbury
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> > A revista Veja desta semana (26/10/05) publicou pequena entrevista com o
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Feliz Ano Novo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/12/2009 06:06

Putz Grila Alberto ... obrigado! Foi um presentão!
 
Quase 10 anos nos afasta deste texto, 10 se contar da data do ´lançamento´ do Feira de Ciências e, quanta água rolou!
Vc se dispõe a ´mexer´ no eCC, parabéns, e eu nem a isso aventuro-me ... não tenho mais fôlego para reorganizar e modernizar tal quantidade de informações, projetos, textos, experimentos, dicas, teorias ... afinal já passei das 71 primaveras. O outono do Patriarca é a realidade.
 
E continuo sem saber o sentido das coisas. Se Newton não tivesse se apoiado em ombros de gigantes, se não nos houvesse dado a visão de "modelo", se não tivesse visto a matemática como linguagem, que ´sentido teriam hoje as coisas´? A simples palavra ´velocidade´ desperta-me hoje miríades de sensações cerebrais de coisas que fazem sentido; mas fazem sentido estas coisas?
 
Deixa prá lá ... valeu! Como valeram estes 10 anos de C-List, onde aprendi um bocado! Poucos são os deuses que reconhecem isto.
 
Aquele abraço a todos, e, a cada ano, ... festejem suas conquistas neste mundo sem sentido. O próprio "ano" ... uma simples volta ao redor do Sol ... uma coletânea de modelos: modelo de ´um´, modelo de ´simples´, modelo de ´volta´, modelo de ´ao redor de´ e modelo de ´Sol´. Isto é realidade?
 
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Saturday, December 26, 2009 5:58 PM
Subject: [ciencialist] Feliz Ano Novo

 

Prezados amigos da Ciencialist
 
[Obs.: Estou enviando a msg em "Rich Text (HTML)", espero que funcione.]
 
Mais um ano se aproxima e cá estamos nós, uns indo, outros vindo e terceiros retornando. São mais de 10 anos de uma net-amizade recheada de atritos no estilo popperiano do termo pois, como teria dito o saudoso mestre, "a arte da argumentação é uma forma peculiar da arte de combater - com palavras em vez de espadas".
 
Na atualidade tenho participado pouco da lista, mas ainda recebo todas as mensagens com a mesma satisfação de há dez anos. Às vezes critico a lista com excesso de paixão e nem sempre da maneira apropriada. A verdade é que, e como não poderia deixar de ser, a lista tem seus altos e baixos, e não há nada pior do que constatar uma crise em nosso objeto de paixão.
 
Perdoem-me então pelos excessos cometidos não apenas em relação ao grupo como um todo, mas também por desafetos que, no calor de um diálogo, tenha cometido com este ou aquele participante da lista. Em particular, aproveito este momento de festas para estender as mãos ao Roberto Mitsuo Takata, na esperança de que ele releve algumas grosserias que acredito ter cometido num passado recente.
 
Estou remodelando o meu site há alguns meses (só agora me dei conta do quanto ele é extenso) e notei o quanto a Ciencialist foi útil para a sua evolução. O Espaço Científico Cultural (eCC) está completando, neste mês de dezembro, 12 anos de existência (tem quase a mesma idade da Ciencialist). Durante este processo de remodelação (design, menus, correção de links quebrados, ortografia, linguagem html etc.) encontrei alguns primores postados aqui na Ciencialist, reproduzidos em meu site, mas que, na realidade, ficariam melhores em um quadro. Em particular, pincei um texto do Léo (Luiz Ferraz Netto) de 22 de outubro de 2000[http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6535] e enquadrei tomando como moldura uma das imagens recentes do Kentaro Mori. Este é o meu presente de fim de ano para todos vocês e em particular para o "nosso deus".
 
 
Texto do Léo
 
A todos um grande abraço e um feliz 2010.
E ao Brudna meus parabéns por mais um excelso ano da Ciencialist.
 
Em fevereiro também em http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
Se o quadro não aparecer, clique aqui e veja o mesmo no no seu navegador: http://ecientificocultural.com/ciencialist/Leo.gif


SUBJECT: Re: [ciencialist] Ciência e religião segundo Bradbury
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/12/2009 11:06

Olá, Homero!

Quando recebo seus comentários em que apresenta argumentos, leio-os
procurando entender o caminho que vc fez para chegar a esse entendimento.
Não respondo de imediato... Parece-me que isso permite ver os antolhos que
vc se impõe para não adentrar nos mistérios maiores da nossa existência.
Agora, não é o caso...

Em vez de repetir suas crenças etéreas, gostaria que percebesse que,
considerando como um dia de 24 horas a existência do universo atual em cerca
de 15 bilhões de anos, os mamíferos e mais especificamente nós homo-sapiens,
existimos a apenas 12 segundo! E o que chamamos de Ciência menos de meio
segundo.
Abusando de sua paciência: será que algo que tenha muito mais tempo de
existência do que nós não teria "desenvolvido" uma capacidade "intelectual e
laboral" maior do que nós outros? Entretanto, vc prefere acreditar que um
algo cego, idiota, sem inteligência e vontade, isto é, vazio e sem sentido,
gerou e promove a existência, incluindo nós, seres auto-denominados
sapiens-sapiens!

Essa sua postura, de se achar o máximo de inteligência nesse pedaço chamado
Universo, já foi considerado pelos mais antigos como uma grande ou a maior
estupidez cometida pelo ser humano, como consta em Gênese 2.
Na lenda de Adão e Eva, o inspirado autor se refere exatamente a essa inata
tentação de assumirmos a criação como se fôssemos o próprio Criador...
Menos, Homero! Menos!

Não precisa acreditar no deus infantil que ainda se mantém em sua memória,
não dá...
Pense racionalmente por si mesmo, considerando o Agente criador-mantenedor
apenas como uma razoável possibilidade.
A reflexão de Léo aqui repostada, de 2002, já contém muito do que estou
procurando lhe alertar. Isso não quer dizer que Léo seja místico, cristão ou
religioso...

Abraços

José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, December 27, 2009 12:34 AM
Subject: [ciencialist] Re: Ciência e religião segundo Bradbury


Olá Renato

Sinceramente, e falando como amigo, você cansa Renato. A velha e tola
ladainha do "só não vê quem não quer", cansa (olhe os pássaros e flores,
como pode não ser trabalho do ártifice imaginário? - Coitados dos vermes,
lombrigas e parasitas, sempre esquecidos nessa hora..:-). A recorrente e
inútil tentativa de "converter" os descrentes para a "boa nova", cansa.

Vou repetir meu conselho, procure listas de religião, onde encontrará
dezenas de pessoas que "querem ver e enxergam a verdade verdadeira", aqui, é
bobagem.

Todos aqui compreendem que não há nada nas leis da física que indique
intenção, inteligência, ou qualquer propósito. O universo é o que deveria
ser se nenhuma intenção ou inteligência o controlasse. E seu tamanho (do
universo), por si só, deveria indicar a você que não é "o filho amado do rei
da cocada preta".

Isso é evidente até para os que crêem em seres sobrenaturais, por isso a
famosa e irracional fuga padrão, quando as evidências de falta de sentido ou
propósito são apresentadas: os mistérios de deus são misteriosos, e a falta
de sentido é que não temos capacidade de entender o sentido maior que Ele dá
ao cosmos..:-)

Rídiculo, não? Ainda mais para quem acabou de alegar que as leis físicas
apresentam "minuciosa evidência de intenção lógica e racional"..:-)

Lógica matemática em nada indica intenção, muito menos inteligência. As leis
da física indicam apenas leis da física, nada mais. A biologia, menos ainda.
A forma como seres vivos sobrevivem, se alimentando de outros seres vivos,
de qualquer maneira, e com dor e crueldade (em sentido humano, claro), menos
ainda.

O universo é o que deveria ser, se nenhum ente cósmico, papai do céu ou
monstro espaguete voador, estivesse a controlar-lo, ou o tivesse criado.

Se deseja acreditar em outra coisa, é seu direito. Se deseja espalhar a "boa
nova do senhor jesus", também. Apenas faça isso em outra lista, ou pelo
menos, pegue outro para cristo, ok? Eu cansei de tentar esclarecer quem
deseja, luta, para se manter cego.

Um abraço.

Homero




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Renato" <jrma@...> escreveu
>
> Homero: [ Cientistas defendem que não há evidências de que o "algo" tenha
> qualquer tipo de inteligência, ou intenção, religiosos defendem que
> "sabem"
> que esse algo não apenas tem inteligência e criou tudo intencionalmente,
> como tem objetivos para essa criação. ]
> ...........................................
>
> Olá, Homero, observe sua crença nessa curiosa impertinência!
> Considere que apesar de utilizarmos todo nosso histórico acervo
> intelectual
> e tecnológico ainda não conseguimos apreender como esse algo original
> realiza a existência! Entretanto, estamos a caminho já a algum tempo...
> Uma das evidências que vc não quer considerar é que as poucas "leis"
> naturais ou físicas que já conhecemos revelam apresentação complexa,
> minuciosa e inteligente. E são estabelecidas com intensa e precisa lógica
> matemática. Negar essa evidência só é possível com antolhos comuns aos
> cientistas presunçosos, que pretendem negar a Realidade.
> Abraços
> José Renato
> ...........................................
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "oraculo333" <oraculo@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, December 09, 2009 6:44 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Ciência e religião segundo Bradbury
>
>
> Eu sempre gostei muito dos livros do Bradbury (Cronicas Marcianas é
> ótimo),
> mas como cientista, ele é um ótimo escritor..:-) Quer dizer então, entre
> criacionismo e a biologia, nenhum lado tem "provas"?!?!? Caduco ou bêbado,
> seriam meus palpites..:0)
>
> Na verdade, acho que é mais um "leigo" sendo perguntado sobre o que não
> entende, ciência, e iludido pela forte propaganda criacionista na mídia.
> Uma
> pena.
>
> O trecho sobre "sermos feitos" também é de uma tolice (ou ingenuidade)
> ímpar: "Algo nos criou. Podemos discutir que nome daremos a isso -
> universo, Deus, o que quer que seja. Mas essa é uma discussão ridícula."
>
> Pelo contrário, é fundamental, já que é entre "algo" não intencional,
> resultado de forças naturais sem inteligência, e "algo" intencional,
> inteligente, que criou porque quis criar (tem objetivos e intenções) que
> estamos a debater, e que cria a separação entre religião (cega) e ciência
> (necessidade de evidências para concluir por algo).
>
> Cientistas defendem que não há evidências de que o "algo" tenha qualquer
> tipo de inteligência, ou intenção, religiosos defendem que "sabem" que
> esse
> algo não apenas tem inteligência e criou tudo intencionalmente, como tem
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>
> Longe de uma "discussão ridícula", é a base da separação entre superstição
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> Homero
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> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr" <marcelomjr@>
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> >
> > Ciência e religião segundo Bradbury
> >
> > A revista Veja desta semana (26/10/05) publicou pequena entrevista com o
> > famoso escritor de ficção científica Ray Bradbury, de 85 anos. Ele é
> > considerado um dos papas desse gênero literário. São dele clássicos como
> > Fahrenheit 451 e as Crônicas Marcianas. Duas das perguntas feitas pelo
> > repórter Jerônimo Teixeira chamam a atenção, no contexto das discussões
> > sobre ciência e religião:
> >
> > Um de seus personagens diz que o erro da civilização foi ter dissociado
> > ciência de religião. Por quê?
> > Há anos freqüento debates nas universidades sobre esse tema, e há sempre
> > animosidade entre cientistas e religiosos. Isso tem de acabar. Algo nos
> > criou. Podemos discutir que nome daremos a isso - universo, Deus, o que
> > quer que seja. Mas essa é uma discussão ridícula. O importante é
> > assumirmos, também nós, um papel de criadores. Estamos em dívida com o
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> > Qual a sua opinião sobre o debate entre a biologia e os criacionistas?
> > Eles deveriam parar de discutir, pois nenhum dos dois lados tem provas.
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Atualizado em 27/12/2009




SUBJECT: Re: [ciencialist] Feliz Ano Novo
FROM: Aline <haline_santos@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/12/2009 16:02

Um ano novo cheio de realizações a todos.

Um grande abraço

Aline

Enviado de meu iPod

Em 26/12/2009, às 19:58, Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com> escreveu:

Obrigado pela mensagem.

Também aproveito para agradecer a participação de todos neste grupo. :-)

Abraços e um Feliz Ano Novo.

Até
Luís Brudna
luisbrudna@gmail.com

2009/12/26 Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>



Prezados amigos da Ciencialist

[Obs.: Estou enviando a msg em "Rich Text (HTML)", espero que funcione.]

Mais um ano se aproxima e cá estamos nós, uns indo, outros vindo e terceiros retornando. São mais de 10 anos de uma net-amizade recheada de atritos no estilo popperiano do termo pois, como teria dito o saudoso mestre, "a arte da argumentação é uma forma peculiar da arte de combater - com palavras em vez de espadas".

Na atualidade tenho participado pouco da lista, mas ainda recebo todas as mensagens com a mesma satisfação de há dez anos. Às vezes critico a lista com excesso de paixão e nem sempre da maneira apropriada. A verdade é que, e como não poderia deixar de ser, a lista tem seus altos e baixos, e não há nada pior do que constatar uma crise em nosso objeto de paixão.

Perdoem-me então pelos excessos cometidos não apenas em relação ao grupo como um todo, mas também por desafetos que, no calor de um diálogo, tenha cometido com este ou aquele participante da lista. Em particular, aproveito este momento de festas para estender as mãos ao Roberto Mitsuo Takata, na esperança de que ele releve algumas grosserias que acredito ter cometido num passado recente.

Estou remodelando o meu site há alguns meses (só agora me dei conta do quanto ele é extenso) e notei o quanto a Ciencialist foi útil para a sua evolução. O Espaço Científico Cultural (eCC) está completando, neste mês de dezembro, 12 anos de existência (tem quase a mesma idade da Ciencialist). Durante este processo de remodelação (design, menus, correção de links quebrados, ortografia, linguagem html etc.) encontrei alguns primores postados aqui na Ciencialist, reproduzidos em meu site, mas que, na realidade, ficariam melhores em um quadro. Em particular, pincei um texto do Léo (Luiz Ferraz Netto) de 22 de outubro de 2000[http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6535] e enquadrei tomando como moldura uma das imagens recentes do Kentaro Mori. Este é o meu presente de fim de ano para todos vocês e em particular para o "nosso deus".



A todos um grande abraço e um feliz 2010.
E ao Brudna meus parabéns por mais um excelso ano da Ciencialist.

Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Em fevereiro também em http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

Se o quadro não aparecer, clique aqui e veja o mesmo no no seu navegador: http://ecientificocultural.com/ciencialist/Leo.gif



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SUBJECT: RES: [ciencialist] Feliz Ano Novo
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/12/2009 16:07

Feliz 2010 a todos!

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay.com.br
http://www.lunabay.com.br/
http://twitter.com/alvaro_augusto


-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luis Brudna
Enviada em: sábado, 26 de dezembro de 2009 19:59
Para: ciencialist
Assunto: Re: [ciencialist] Feliz Ano Novo

Obrigado pela mensagem.

Também aproveito para agradecer a participação de todos neste grupo. :-)

Abraços e um Feliz Ano Novo.

Até
Luís Brudna
luisbrudna@gmail.com

2009/12/26 Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
>
>
>
> Prezados amigos da Ciencialist
>
> [Obs.: Estou enviando a msg em "Rich Text (HTML)", espero que funcione.]
>
> Mais um ano se aproxima e cá estamos nós, uns indo, outros vindo e terceiros retornando. São mais de 10 anos de uma net-amizade recheada de atritos no estilo popperiano do termo pois, como teria dito o saudoso mestre, "a arte da argumentação é uma forma peculiar da arte de combater - com palavras em vez de espadas".
>
> Na atualidade tenho participado pouco da lista, mas ainda recebo todas as mensagens com a mesma satisfação de há dez anos. Às vezes critico a lista com excesso de paixão e nem sempre da maneira apropriada. A verdade é que, e como não poderia deixar de ser, a lista tem seus altos e baixos, e não há nada pior do que constatar uma crise em nosso objeto de paixão.
>
> Perdoem-me então pelos excessos cometidos não apenas em relação ao grupo como um todo, mas também por desafetos que, no calor de um diálogo, tenha cometido com este ou aquele participante da lista. Em particular, aproveito este momento de festas para estender as mãos ao Roberto Mitsuo Takata, na esperança de que ele releve algumas grosserias que acredito ter cometido num passado recente.
>
> Estou remodelando o meu site há alguns meses (só agora me dei conta do quanto ele é extenso) e notei o quanto a Ciencialist foi útil para a sua evolução. O Espaço Científico Cultural (eCC) está completando, neste mês de dezembro, 12 anos de existência (tem quase a mesma idade da Ciencialist). Durante este processo de remodelação (design, menus, correção de links quebrados, ortografia, linguagem html etc.) encontrei alguns primores postados aqui na Ciencialist, reproduzidos em meu site, mas que, na realidade, ficariam melhores em um quadro. Em particular, pincei um texto do Léo (Luiz Ferraz Netto) de 22 de outubro de 2000[http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6535] e enquadrei tomando como moldura uma das imagens recentes do Kentaro Mori. Este é o meu presente de fim de ano para todos vocês e em particular para o "nosso deus".
>
>
>
> A todos um grande abraço e um feliz 2010.
> E ao Brudna meus parabéns por mais um excelso ano da Ciencialist.
>
> Alberto
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> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
> Se o quadro não aparecer, clique aqui e veja o mesmo no no seu navegador: http://ecientificocultural.com/ciencialist/Leo.gif
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Feliz Ano Novo
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/12/2009 18:30

 
 
   Quem diria? Para quem menospreza a filosofia, você está filosofando demais. Vai ver que essa birra com a filosofia é apenas uma jogada de marketing. Ano que vem ele lança um livro: "A realidade de Platão aos olhos da ciência".
 
   Feliz 2010 a todos!
 
   Belmiro

--- Em dom, 27/12/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Feliz Ano Novo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Domingo, 27 de Dezembro de 2009, 8:06

 
Putz Grila Alberto ... obrigado! Foi um presentão!
 
Quase 10 anos nos afasta deste texto, 10 se contar da data do ´lançamento´ do Feira de Ciências e, quanta água rolou!
Vc se dispõe a ´mexer´ no eCC, parabéns, e eu nem a isso aventuro-me ... não tenho mais fôlego para reorganizar e modernizar tal quantidade de informações, projetos, textos, experimentos, dicas, teorias ... afinal já passei das 71 primaveras. O outono do Patriarca é a realidade.
 
E continuo sem saber o sentido das coisas. Se Newton não tivesse se apoiado em ombros de gigantes, se não nos houvesse dado a visão de "modelo", se não tivesse visto a matemática como linguagem, que ´sentido teriam hoje as coisas´? A simples palavra ´velocidade´ desperta-me hoje miríades de sensações cerebrais de coisas que fazem sentido; mas fazem sentido estas coisas?
 
Deixa prá lá ... valeu! Como valeram estes 10 anos de C-List, onde aprendi um bocado! Poucos são os deuses que reconhecem isto.
 
Aquele abraço a todos, e, a cada ano, ... festejem suas conquistas neste mundo sem sentido. O próprio "ano" ... uma simples volta ao redor do Sol ... uma coletânea de modelos: modelo de ´um´, modelo de ´simples´, modelo de ´volta´, modelo de ´ao redor de´ e modelo de ´Sol´. Isto é realidade?
 
 
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Saturday, December 26, 2009 5:58 PM
Subject: [ciencialist] Feliz Ano Novo

 
Prezados amigos da Ciencialist
 
[Obs.: Estou enviando a msg em "Rich Text (HTML)", espero que funcione.]
 
Mais um ano se aproxima e cá estamos nós, uns indo, outros vindo e terceiros retornando. São mais de 10 anos de uma net-amizade recheada de atritos no estilo popperiano do termo pois, como teria dito o saudoso mestre, "a arte da argumentação é uma forma peculiar da arte de combater - com palavras em vez de espadas".
 
Na atualidade tenho participado pouco da lista, mas ainda recebo todas as mensagens com a mesma satisfação de há dez anos. Às vezes critico a lista com excesso de paixão e nem sempre da maneira apropriada. A verdade é que, e como não poderia deixar de ser, a lista tem seus altos e baixos, e não há nada pior do que constatar uma crise em nosso objeto de paixão.
 
Perdoem-me então pelos excessos cometidos não apenas em relação ao grupo como um todo, mas também por desafetos que, no calor de um diálogo, tenha cometido com este ou aquele participante da lista. Em particular, aproveito este momento de festas para estender as mãos ao Roberto Mitsuo Takata, na esperança de que ele releve algumas grosserias que acredito ter cometido num passado recente.
 
Estou remodelando o meu site há alguns meses (só agora me dei conta do quanto ele é extenso) e notei o quanto a Ciencialist foi útil para a sua evolução. O Espaço Científico Cultural (eCC) está completando, neste mês de dezembro, 12 anos de existência (tem quase a mesma idade da Ciencialist) . Durante este processo de remodelação (design, menus, correção de links quebrados, ortografia, linguagem html etc.) encontrei alguns primores postados aqui na Ciencialist, reproduzidos em meu site, mas que, na realidade, ficariam melhores em um quadro. Em particular, pincei um texto do Léo (Luiz Ferraz Netto) de 22 de outubro de 2000[http://br.groups. yahoo.com/ group/ciencialis t/message/ 6535] e enquadrei tomando como moldura uma das imagens recentes do Kentaro Mori. Este é o meu presente de fim de ano para todos vocês e em particular para o "nosso deus".
 
 
Texto do Léo
 
A todos um grande abraço e um feliz 2010.
E ao Brudna meus parabéns por mais um excelso ano da Ciencialist.
 
Em fevereiro também em http://ecientificoc ultural.com. br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
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SUBJECT: Telescópio Herschel confirma: o vácuo é repleto de poeira cósmica
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/12/2009 23:54

ESPAÇO
 
Telescópio Herschel capta a formação de estrelas no cosmo
 
DA EDITORIA
 
Novas imagens registradas pelo telescópio espacial Herschel que mostram a formação de estrelas foram divulgadas pela agência Espacial Europeia (AEE). As imagens foram descritas como as mais importantes já obtidas nas últimas décadas. Maior telescópio astronômico já lançado ao espaço, o Herschel capturou imagens de poeira cósmica, a matéria-prima das galáxias, estrelas e planetas, que, até então, era invisível.
 
Os astrônomos esperam que, com a análise destas imagens, eles possam entender melhor o nascimento de corpos celestes. Uma das imagens, mostra que o vácuo espacial é, na verdade, repleto de poeira cósmica.
 
Outra imagem mostra focos de luz ao longo de linhas magnéticas, como pérolas em um colar. Cada bloco é uma estrela muito jovem.
 
O Herschel também captou imagens de uma estrela que está morrendo. O telescópio enxergou através das nuvens de gás que a estrela liberou no espaço e achou um anel de poeira cósmica.
As imagens mostraram que os mecanismos de formação dos corpos celestes podem ser mais complexos do que as atuais teorias sugeriam. A capacidade do telescópio permite que o Herschel observe galáxias que progrediram quando o universo tinha cerca de metade a um quinto de sua idade atual.
 
 
# Transcrito do caderno Ciência & Vida do jornal A TARDE de domingo, 26.12.2009.
 
 
* Link para discussão sobre a "curvatura" do espaço.

SUBJECT: Steorn?
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/12/2009 00:00

Essa geringonça funciona mesmo?

A empresa tá divulgando tranquilamente.

http://news.zdnet.co.uk/emergingtech/0,1000000183,39938307,00.htm


SUBJECT: Re: [ciencialist] Feliz Ano Novo
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/12/2009 07:57

Feliz Ano novo a todos!!!
 
Abs
Felipe

--- Em dom, 27/12/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Feliz Ano Novo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Domingo, 27 de Dezembro de 2009, 6:06

 
Putz Grila Alberto ... obrigado! Foi um presentão!
 
Quase 10 anos nos afasta deste texto, 10 se contar da data do ´lançamento´ do Feira de Ciências e, quanta água rolou!
Vc se dispõe a ´mexer´ no eCC, parabéns, e eu nem a isso aventuro-me ... não tenho mais fôlego para reorganizar e modernizar tal quantidade de informações, projetos, textos, experimentos, dicas, teorias ... afinal já passei das 71 primaveras. O outono do Patriarca é a realidade.
 
E continuo sem saber o sentido das coisas. Se Newton não tivesse se apoiado em ombros de gigantes, se não nos houvesse dado a visão de "modelo", se não tivesse visto a matemática como linguagem, que ´sentido teriam hoje as coisas´? A simples palavra ´velocidade´ desperta-me hoje miríades de sensações cerebrais de coisas que fazem sentido; mas fazem sentido estas coisas?
 
Deixa prá lá ... valeu! Como valeram estes 10 anos de C-List, onde aprendi um bocado! Poucos são os deuses que reconhecem isto.
 
Aquele abraço a todos, e, a cada ano, ... festejem suas conquistas neste mundo sem sentido. O próprio "ano" ... uma simples volta ao redor do Sol ... uma coletânea de modelos: modelo de ´um´, modelo de ´simples´, modelo de ´volta´, modelo de ´ao redor de´ e modelo de ´Sol´. Isto é realidade?
 
 
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
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         luizferraz.netto@ gmail.com
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----- Original Message -----
Sent: Saturday, December 26, 2009 5:58 PM
Subject: [ciencialist] Feliz Ano Novo

 
Prezados amigos da Ciencialist
 
[Obs.: Estou enviando a msg em "Rich Text (HTML)", espero que funcione.]
 
Mais um ano se aproxima e cá estamos nós, uns indo, outros vindo e terceiros retornando. São mais de 10 anos de uma net-amizade recheada de atritos no estilo popperiano do termo pois, como teria dito o saudoso mestre, "a arte da argumentação é uma forma peculiar da arte de combater - com palavras em vez de espadas".
 
Na atualidade tenho participado pouco da lista, mas ainda recebo todas as mensagens com a mesma satisfação de há dez anos. Às vezes critico a lista com excesso de paixão e nem sempre da maneira apropriada. A verdade é que, e como não poderia deixar de ser, a lista tem seus altos e baixos, e não há nada pior do que constatar uma crise em nosso objeto de paixão.
 
Perdoem-me então pelos excessos cometidos não apenas em relação ao grupo como um todo, mas também por desafetos que, no calor de um diálogo, tenha cometido com este ou aquele participante da lista. Em particular, aproveito este momento de festas para estender as mãos ao Roberto Mitsuo Takata, na esperança de que ele releve algumas grosserias que acredito ter cometido num passado recente.
 
Estou remodelando o meu site há alguns meses (só agora me dei conta do quanto ele é extenso) e notei o quanto a Ciencialist foi útil para a sua evolução. O Espaço Científico Cultural (eCC) está completando, neste mês de dezembro, 12 anos de existência (tem quase a mesma idade da Ciencialist) . Durante este processo de remodelação (design, menus, correção de links quebrados, ortografia, linguagem html etc.) encontrei alguns primores postados aqui na Ciencialist, reproduzidos em meu site, mas que, na realidade, ficariam melhores em um quadro. Em particular, pincei um texto do Léo (Luiz Ferraz Netto) de 22 de outubro de 2000[http://br.groups. yahoo.com/ group/ciencialis t/message/ 6535] e enquadrei tomando como moldura uma das imagens recentes do Kentaro Mori. Este é o meu presente de fim de ano para todos vocês e em particular para o "nosso deus".
 
 
Texto do Léo
 
A todos um grande abraço e um feliz 2010.
E ao Brudna meus parabéns por mais um excelso ano da Ciencialist.
 
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Feliz Ano Novo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/12/2009 09:21


Belmiro, isto são momentos de fraqueza ... mas passa logo!
 
Voltemos a nos divertir
 
 "Laptopspirose é um vírus de computador transmitido pela urina do mouse"
 
[]´

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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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----- Original Message -----
Sent: Sunday, December 27, 2009 6:30 PM
Subject: Re: [ciencialist] Feliz Ano Novo

 

 
 
   Quem diria? Para quem menospreza a filosofia, você está filosofando demais. Vai ver que essa birra com a filosofia é apenas uma jogada de marketing. Ano que vem ele lança um livro: "A realidade de Platão aos olhos da ciência".
 
   Feliz 2010 a todos!
 
   Belmiro

--- Em dom, 27/12/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Feliz Ano Novo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Domingo, 27 de Dezembro de 2009, 8:06

 
Putz Grila Alberto ... obrigado! Foi um presentão!
 
Quase 10 anos nos afasta deste texto, 10 se contar da data do ´lançamento´ do Feira de Ciências e, quanta água rolou!
Vc se dispõe a ´mexer´ no eCC, parabéns, e eu nem a isso aventuro-me ... não tenho mais fôlego para reorganizar e modernizar tal quantidade de informações, projetos, textos, experimentos, dicas, teorias ... afinal já passei das 71 primaveras. O outono do Patriarca é a realidade.
 
E continuo sem saber o sentido das coisas. Se Newton não tivesse se apoiado em ombros de gigantes, se não nos houvesse dado a visão de "modelo", se não tivesse visto a matemática como linguagem, que ´sentido teriam hoje as coisas´? A simples palavra ´velocidade´ desperta-me hoje miríades de sensações cerebrais de coisas que fazem sentido; mas fazem sentido estas coisas?
 
Deixa prá lá ... valeu! Como valeram estes 10 anos de C-List, onde aprendi um bocado! Poucos são os deuses que reconhecem isto.
 
Aquele abraço a todos, e, a cada ano, ... festejem suas conquistas neste mundo sem sentido. O próprio "ano" ... uma simples volta ao redor do Sol ... uma coletânea de modelos: modelo de ´um´, modelo de ´simples´, modelo de ´volta´, modelo de ´ao redor de´ e modelo de ´Sol´. Isto é realidade?
 
 
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----- Original Message -----
Sent: Saturday, December 26, 2009 5:58 PM
Subject: [ciencialist] Feliz Ano Novo

 
Prezados amigos da Ciencialist
 
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Mais um ano se aproxima e cá estamos nós, uns indo, outros vindo e terceiros retornando. São mais de 10 anos de uma net-amizade recheada de atritos no estilo popperiano do termo pois, como teria dito o saudoso mestre, "a arte da argumentação é uma forma peculiar da arte de combater - com palavras em vez de espadas".
 
Na atualidade tenho participado pouco da lista, mas ainda recebo todas as mensagens com a mesma satisfação de há dez anos. Às vezes critico a lista com excesso de paixão e nem sempre da maneira apropriada. A verdade é que, e como não poderia deixar de ser, a lista tem seus altos e baixos, e não há nada pior do que constatar uma crise em nosso objeto de paixão.
 
Perdoem-me então pelos excessos cometidos não apenas em relação ao grupo como um todo, mas também por desafetos que, no calor de um diálogo, tenha cometido com este ou aquele participante da lista. Em particular, aproveito este momento de festas para estender as mãos ao Roberto Mitsuo Takata, na esperança de que ele releve algumas grosserias que acredito ter cometido num passado recente.
 
Estou remodelando o meu site há alguns meses (só agora me dei conta do quanto ele é extenso) e notei o quanto a Ciencialist foi útil para a sua evolução. O Espaço Científico Cultural (eCC) está completando, neste mês de dezembro, 12 anos de existência (tem quase a mesma idade da Ciencialist) . Durante este processo de remodelação (design, menus, correção de links quebrados, ortografia, linguagem html etc.) encontrei alguns primores postados aqui na Ciencialist, reproduzidos em meu site, mas que, na realidade, ficariam melhores em um quadro. Em particular, pincei um texto do Léo (Luiz Ferraz Netto) de 22 de outubro de 2000[http://br.groups. yahoo.com/ group/ciencialis t/message/ 6535] e enquadrei tomando como moldura uma das imagens recentes do Kentaro Mori. Este é o meu presente de fim de ano para todos vocês e em particular para o "nosso deus".
 
 
Texto do Léo
 
A todos um grande abraço e um feliz 2010.
E ao Brudna meus parabéns por mais um excelso ano da Ciencialist.
 
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Ciência e religião segundo Bradbury
FROM: jeff@jeff.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/12/2009 10:58

Olá!

> Abusando de sua paciência: será que algo que tenha muito mais tempo de
> existência do que nós não teria "desenvolvido" uma capacidade "intelectual
> e
> laboral" maior do que nós outros? Entretanto, vc prefere acreditar que um
> algo cego, idiota, sem inteligência e vontade, isto é, vazio e sem
> sentido,
> gerou e promove a existência, incluindo nós, seres auto-denominados
> sapiens-sapiens!

Sim, podem haver extraterrestres muito mais antigos e/ou muito mais
inteligentes que nós. Mas isso não quer dizer que um destes nos criaram!
Pode ser que um destes tenha criado uma outra forma de vida, assim como
nós poderemos, no futuro, criar uma outra forma de vida, robótica, por
exemplo, mas as evidências nos leva a crer que aqui houve só evolução por
seleção natural, mais nada.

O "algo cego, idiota, sem inteligência e vontade" que o Homero se refere é
a evolução por seleção natural, que, como Darwin sacou, é possível de
ocorrer: a natureza, sozinha, sem intenção e inteligência alguma, com
tempo suficiente, pode produzir uma imensa variedade de espécies vivas e
complexas a partir de uma molécula muito simples que se auto replica.
Tente entender como isso é possível... Leia alguns livros do Richard
Dawkins (como o Relojoeiro Cego e O Gene Egoísta, por exemplo) que ajuda.
E temos muitíssimas evidência que foi o que ocorreu aqui na Terra, gerando
todas as espécies vivas do planeta. E pode ocorrer em outros planetas,
podendo gerar, inclusive, espécies muito mais inteligentes e/ou complexas
que nós.

>
> Essa sua postura, de se achar o máximo de inteligência nesse pedaço
> chamado
> Universo, já foi considerado pelos mais antigos como uma grande ou a maior
> estupidez cometida pelo ser humano, como consta em Gênese 2.
> Na lenda de Adão e Eva, o inspirado autor se refere exatamente a essa
> inata
> tentação de assumirmos a criação como se fôssemos o próprio Criador...
> Menos, Homero! Menos!

O que você não entende, Renato, é que não precisa de "criador" algum para
explicar a nossa existência e que, além de não precisar, temos muitas
evidências de que realmente não precisou mesmo! Como disse acima, tente,
pelo menos, entender a evolução por seleção natural, sem medo de perder
deus no raciocínio... E podemos vir a ser "criadores" sim, criando outras
formas de vida...

[]´,s
Jeff.



SUBJECT: Fw: Filosofia da ciência
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/12/2009 15:50

 

 

Olá,

 
Filsófo da ciência dizendo a coisa como a coisa é.
Como é para ser mesmo.
 
Tom de brincadeira à parte, trata-se de uma boa leitura, que é leve e cheia de conteudo útil. 
Aproveitem, nesta última semana deste ano velho cansado de guerra e
roubalheiras. Esperemos que algo mude, no 2010 que está chegando.
 
Sds,
Victor.
 

A gravidade e a curvatura do espaço-tempo

Lawrence Sklar
Universidade de Michigan

A gravidade e a relatividade

Na sua obra mais importante, os Principia, Newton propôs uma teoria que, entre outras coisas, iria explicar o movimento dos planetas em torno do Sol por meio das órbitas elípticas que Kepler descrevera com grande cuidado. A teoria que explica este movimento tem duas componentes. Uma deles é a teoria da dinâmica — a teoria geral de Newton que relaciona os movimentos com as forças que agem sobre os objectos em movimento. Baseando-se no pressuposto de fundo de que há um espaço absoluto e uma taxa de tempo absoluta e definida, a teoria incorpora o princípio de Galileu segundo o qual os objectos que não sofrem a acção de quaisquer forças permanecem num estado constante de movimento uniforme. Postula depois que a mudança de movimento (aceleração) será proporcional às forças que agem sobre um corpo e inversamente proporcional à propensão intrínseca de um corpo para resistir a mudanças de movimento, conhecida por "massa inercial".

A outra componente da teoria de Newton diz respeito à força responsável pelos movimentos observados nos corpos astronómicos (e em muitos outros fenómenos, como as marés e a queda dos corpos em direcção à Terra). Baseando-se uma vez mais na importante observação de Galileu segundo a qual, pondo de parte a resistência do ar, todos os objectos sofrem uma aceleração uniforme em direcção à Terra quando estão em queda livre perto da sua superfície, Newton postula uma força geral de gravidade que actua entre todos os objectos materiais. A gravidade é sempre uma força de atracção. Considera-se que a magnitude da força exercida entre os corpos é proporcional à massa inercial de cada corpo e inversamente proporcional ao quadrado da distância que os separa. A terceira lei do movimento de Newton afirma que a força exercida pelo primeiro corpo sobre o segundo será compensada por uma força com intensidade igual — com a mesma direcção mas sentido oposto — exercida pelo segundo corpo sobre o primeiro.

O facto de a força aumentar proporcionalmente à massa inercial, mas de a resistência do corpo à aceleração ser também proporcional à massa inercial, produz imediatamente o resultado obtido por Galileu de que todos os corpos aceleram de modo idêntico quando estão sujeitos à força gravitacional exercida por um corpo fixo, caso os objectos experimentais estejam no mesmo lugar relativamente ao objecto que exerce a força gravitacional. Newton demonstrou que a combinação das leis da dinâmica com a lei da força gravitacional por ele postulada conduzirá às leis do movimento planetário de Kepler, ou melhor, a uma versão ligeiramente corrigida dessas leis.

Não é assim surpreendente que Einstein, depois de ter demonstrado que era preciso ter um novo sistema dinâmico e de o ter construído de uma maneira consistente com o novo espaço-tempo da relatividade restrita, tenha enfrentado o problema de construir uma nova teoria da gravidade. Esta teoria, claramente indispensável, tem de ser consistente com as novas ideias sobre o espaço-tempo. A teoria de Newton, por exemplo, considera que a interacção gravitacional entre os corpos é instantânea, mas segundo a relatividade todos os sinais se propagam a uma velocidade igual ou inferior à da luz. É possível construir muitas alternativas à teoria newtoniana compatíveis com o novo espaço-tempo relativista. Na verdade, um programa de investigação contínuo da física experimental consiste em testar comparativamente essas alternativas, procurando possíveis observações que excluam algumas das possibilidades. No entanto, a nova teoria gravitacional que enfrentou melhor as experiências realizadas e a mais elegante teoricamente é a do próprio Einstein. É conhecida por "teoria da relatividade geral". É também a teoria que postula uma natureza do mundo de grande interesse para os filósofos. No que resta desta secção vou esboçar algumas das ideias que conduziram Einstein a esta nova teoria da gravidade que, como veremos, consiste numa nova teoria sobre a estrutura do próprio espaço-tempo. Vou esboçar algumas das componentes básicas da teoria e explorar algumas das suas consequências importantes para os filósofos.

Einstein parte da observação de Galileu segundo a qual a aceleração induzida num objecto pela gravidade é independente do tamanho do objecto e daquilo de que ele é feito. A gravidade difere de qualquer outra força por ter este efeito universal. Consideremos o caso em que um objecto que gravita, localizado suficientemente longe, força o objecto a acelerar, de tal forma que o campo gravitacional é efectivamente constante no laboratório. Einstein faz notar que um pequeno objecto experimental, situado num laboratório, ficaria em aceleração em relação a esse laboratório exactamente da mesma maneira que ficaria se nenhuma força estivesse a actuar sobre ele e se o próprio laboratório estivesse uniformemente em aceleração na direcção oposta à da aceleração da partícula. No último caso, qualquer objecto experimental com qualquer massa ou composição pareceria acelerar uniformemente em relação ao laboratório. É a universalidade da gravidade que nos permite substituir a força gravitacional por uma aceleração do sistema de referência.

Talvez, sugere Einstein, seja possível reproduzir todos os efeitos da gravidade numa tal aceleração do laboratório. Isto conduz à hipótese de que a gravidade terá efeitos sobre outras coisas que não a matéria constituída por partículas. Se emitirmos um feixe de luz que atravesse um laboratório em movimento de aceleração, é de esperar que o feixe não siga uma trajectória em linha recta relativamente ao laboratório. Não deverá então a gravidade deflectir os feixes de luz que passam perto de um corpo que gravite?

Talvez a conclusão de que é de esperar que a gravidade tenha um efeito sobre medições de intervalos de tempo e de espaço, tal como relógios e réguas idealizados as revelam, seja ainda mais surpreendente. O argumento a favor do efeito temporal é o mais fácil de seguir e construir. Imagine-se um laboratório em aceleração que tem um relógio na sua extremidade superior e outro relógio idêntico na sua extremidade inferior. Enviam-se sinais do relógio inferior para o superior, e compara-se a taxa de emissão dos sinais, determinada pelo relógio inferior, com a da sua recepção, determinada pelo relógio superior. Quando um sinal enviado da parte de baixo atinge a parte de cima, o relógio de cima está em movimento relativamente ao sistema de referência em movimento uniforme onde o relógio de baixo estava em repouso quando o sinal foi enviado. Quer se argumente a partir do efeito de dilatação do tempo da relatividade restrita quer a partir do chamado "efeito de Doppler" — que, mesmo na física pré-relativista, mostra que um sinal enviado de uma fonte com uma dada frequência parece ter uma frequência mais baixa quando é observado por alguém em movimento de afastamento relativamente à fonte — torna-se plausível afirmar que o relógio de baixo parecerá estar a atrasar-se relativamente ao de cima. Ou seja, a frequência do sinal recebido pelo relógio de cima é, segundo o relógio de baixo, inferior à frequência do sinal emitido.

Mas considere-se agora um laboratório que não está em aceleração, onde todo o dispositivo está em repouso num campo gravitacional. Pelo argumento de Einstein (frequentemente conhecido por "princípio da equivalência"), seria de esperar que o relógio situado mais abaixo no campo gravitacional pareça atrasar-se, do ponto de vista do relógio situado mais acima. Note-se que isto nada tem a ver com a força gravitacional sentida pelos dois relógios; ao invés, é determinado por quão abaixo está um relógio em relação ao outro no "declive" gravitacional. Assim, é de esperar que a gravidade tenha efeitos na medição de intervalos de tempo. É possível oferecer argumentos semelhantes, mas um pouco mais complexos, que nos levam a prever que a gravidade também afecta as medições espaciais.

Considerados conjuntamente, estes argumentos conduziram Einstein à sugestão assombrosa de que a maneira de lidar com a gravidade num contexto relativista é tratá-la não como um campo de forças que actua no espaço-tempo, mas antes como uma modificação da própria estrutura geométrica do espaço-tempo. Na presença da gravidade, defendeu Einstein, o espaço-tempo é "curvo". Para saber o que isto significa, no entanto, temos de olhar um pouco para a história da geometria tal como esta última é estudada pelos matemáticos.

Geometria não euclidiana

Na geometria canónica, tal como Euclides a formalizou, derivam-se todas as verdades geométricas a partir de um pequeno conjunto de postulados básicos alegadamente auto-evidentes. Embora a axiomatização da geometria realizada por Euclides não seja realmente completa (isto é, não é suficiente em si mesma para permitir a realização de todas as derivações sem se pressuporem outras premissas subjacentes ocultas), é possível completá-la. Durante um longo período de tempo, o postulado de Euclides conhecido por "postulado da paralela" foi gerador de perplexidade. Este postulado é equivalente à afirmação de que, passando por um ponto que não esteja numa dada linha, só pode traçar-se uma única linha que esteja no mesmo plano da linha e ponto dados e que não intersecte a linha dada em qualquer direcção, por muito que as linhas se prolonguem. Os geómetras consideravam que este postulado não possuía a auto-evidência das outras hipóteses, que são mais simples (como "Iguais adicionados a iguais dão iguais" e "Uma linha recta é determinada por dois pontos"). Poderia este postulado "suspeito" ser derivado a partir dos outros postulados, tornando-se desnecessário enquanto pressuposto independente? Se pudéssemos mostrar que a negação do postulado da paralela era inconsistente com os outros postulados, poderíamos mostrar que esta derivação era de confiança pelo método da reductio ad absurdum. Mas poder-se-ia mostrar tal coisa?

Podemos negar o postulado da paralela de duas maneiras. O postulado diz que existe uma e apenas uma linha paralela que passa pelo ponto; para negar isto podemos afirmar que não existe qualquer linha paralela ou que existe mais do que uma. Em 1733, Saccheri mostrou que o postulado da inexistência de paralelas era realmente inconsistente com os restantes axiomas, pelo menos quando os entendemos da maneira habitual. Mas foi incapaz de mostrar que a negação do postulado das múltiplas paralelas também era inconsistente. No século XIX, Bolyai, Lobachevsky e Gauss compreenderam que podemos construir geometrias consistentes que adoptem os postulados de Euclides, mas que tenham um postulado de múltiplas paralelas em vez do postulado da paralela. Riemann mostrou então que, se os outros axiomas forem ligeiramente reinterpretados, poderemos construir uma nova geometria, também logicamente consistente, onde um postulado da inexistência de paralelas ocupa o lugar do postulado da paralela. As reinterpretações necessárias são as seguintes: "Uma recta é determinada por dois pontos" tem de ser lida de maneira a que por vezes mais do que uma linha recta contenha um dado par de pontos; "Uma linha pode ser prolongada arbitrariamente em ambos os sentidos" tem de ser lida como a afirmação de que uma linha não encontraria um ponto último se fosse prolongada, mas sem implicar que uma linha tão prolongada quanto possível tenha um comprimento infinito.

Mais tarde compreendeu-se que, quando se tomam estas novas geometrias não euclidianas como geometrias planas bidimensionais, pode-se entendê-las à maneira euclidiana como a geometria das curvas de menor distância (geodésicas) em superfícies curvas bidimensionais. Em particular, a geometria axiomática de Riemann era apenas a geometria das figuras construídas por arcos de círculos máximos (geodésicas) na superfície de uma esfera. Mas essas geometrias não euclidianas, tridimensionais e logicamente consistentes poderiam ser tomadas como sendo sobre o quê? Ou seria que, apesar de logicamente consistentes, eram absurdas por outras razões?

Gauss levou a geometria mais longe ao desenvolver uma teoria geral sobre as superfícies bidimensionais arbitrariamente curvas. Estas caracterizam-se por um número — conhecido por "curvatura gaussiana" — em cada ponto. A variação desta curvatura em função da distância, tal como é medida ao longo de curvas situadas na superfície, determina a forma da superfície curva. Segundo Gauss, estas superfícies curvas estão imersas no espaço euclidiano tridimensional comum. Um resultado importante do seu trabalho, no entanto, foi o de que se podia caracterizar alguns dos aspectos da curvatura (a curvatura "intrínseca") por meio de quantidades que poderiam ser determinadas por uma criatura bidimensional imaginária que estivesse confinada à superfície curva e que nem sequer se apercebesse da existência do espaço tridimensional que a envolveria. A partir desta nova perspectiva, verificou-se que se pode entender as geometrias descritas pelos sistemas axiomáticos anteriores como casos próprios. A geometria euclidiana bidimensional, a geometria do plano, é a geometria da superfície cuja curvatura de Gauss seja zero em todo o lado. A geometria de Riemann, a geometria das superfícies bidimensionais das esferas, é apenas a geometria de uma superfície cuja curvatura de Gauss seja constante e positiva. A geometria de Lobachevsky-Bolyai é a geometria de uma superfície bidimensional cuja curvatura de Gauss seja negativa e idêntica em cada ponto. A curvatura negativa caracteriza um ponto como aquele ponto no centro do desfiladeiro de uma montanha no qual a superfície se curva "em sentidos opostos", passando por ele ao longo de trajectórias diferentes.

Riemann foi então mais longe, e generalizou a teoria de Gauss das superfícies curvas a espaços de qualquer dimensão. Ao passo que Gauss pressupôs que as superfícies em questão estão imersas num espaço euclidiano plano, Riemann não presumiu tal coisa. Afinal, um dos resultados do trabalho de Gauss era o de que alguns aspectos da curvatura estavam ao alcance de uma criatura bidimensional que não soubesse da existência do espaço envolvente. A geometria geral de Riemann lida com estes aspectos da curvatura, os aspectos intrínsecos. (Não deve confundir-se esta geometria geral de Riemann de espaços n-dimensionais curvos com a anterior geometria axiomática de Riemann.) O pressuposto básico desta geometria é o de que o espaço n-dimensional curvo é susceptível de ser aproximado, em regiões suficientemente pequenas, por um espaço euclidiano plano e n-dimensional. Para superfícies curvas num espaço não curvo tridimensional, estas superfícies aproximadas podem ser representadas como planos tangentes à superfície curva num certo ponto; os planos estão também localizados no espaço tridimensional envolvente. Para um espaço geral de Riemann, curvo e n-dimensional, postula-se a existência destes "planos tangentes" só no sentido em que, no que diz respeito aos aspectos intrínsecos n-dimensionais, o espaço curvo n-dimensional pode ser aproximado num certo ponto por um espaço euclidiano não curvo e n-dimensional.

Quais são alguns dos aspectos dos espaços curvos? Como, por exemplo, poderia uma criatura tridimensional que vivesse num espaço tridimensional curvo descobrir que o espaço era realmente curvo? A curvatura intrínseca revela-se na medição de distâncias. Uma criatura n-dimensional pode realizar medições de distâncias entre pontos em número suficiente para se assegurar de que não há qualquer possibilidade de esses pontos estarem situados num espaço plano n-dimensional e terem as distâncias mínimas entre si ao longo de curvas que os pontos da criatura fazem. Uma verificação das distâncias aéreas mais curtas entre cidades terrestres, por exemplo, pode dizer-nos que a Terra não tem uma superfície plana, mas antes uma superfície que se aproxima da de uma esfera. Num espaço curvo n-dimensional, as curvas de menor distância, conhecidas por "geodésicas do espaço", seriam linhas rectas caso o espaço fosse plano. Estas linhas são também as linhas de "menor curvatura" do espaço. Intuitivamente, isto significa que as linhas, embora não possam ser rectas devido à estrutura do espaço, não diferem das linhas rectas mais do que aquilo que a curvatura do próprio espaço lhes impõe.

A curvatura pode também revelar-se de outras maneiras. Se pegarmos num segmento de recta orientado (um vector), por exemplo, e o movermos em torno de uma curva fechada num espaço plano, mantendo-o tanto quanto possível paralelo a si próprio enquanto o movemos, quando regressarmos ao ponto de origem o vector apontará aí na mesma direcção e sentido do que quando começámos. Mas num espaço curvo este transporte paralelo de um vector em torno de uma curva fechada irá, de uma maneira geral, mudar a direcção ou o sentido do vector, de tal forma que no fim do transporte ele apontará para uma direcção ou sentido diferente da direcção ou sentido que tinha no início do percurso.

Um espaço plano tridimensional tem uma extensão infinita e um volume infinito. Um plano euclidiano tem uma extensão infinita e uma área infinita. Mas a superfície intrinsecamente curva de uma esfera, embora não tenha limites, tem uma área finita. Uma criatura bidimensional que vivesse numa superfície esférica poderia pintar a superfície. Nunca encontraria um limite na superfície, mas depois de um tempo finito toda a superfície ficaria pintada e o trabalho estaria concluído. Do mesmo modo, uma criatura tridimensional que vivesse no espaço curvo tridimensional análogo à superfície esférica, vivendo naquilo a que se chama uma tri-esfera, poderia encher a região com um plástico espumoso. Embora nunca encontrasse uma parede que limitasse o espaço, concluiria o trabalho num tempo finito, quando todo o volume do espaço tridimensional ficasse ocupado por uma quantidade finita de plástico espumoso.

Parece assim claro que a noção de espaço n-dimensional curvo, onde se inclui a noção de espaço tridimensional curvo, além de ser consistente de um ponto de vista lógico, não é, manifestamente, absurda. Enquanto ficarmos pelas características intrínsecas da curvatura, não estamos a presumir que o espaço esteja imerso num outro espaço plano envolvente e com mais dimensões. E os aspectos da curvatura intrínsecos ao espaço podem ser manifestamente determinados por meio de técnicas directas por uma criatura que viva nesse espaço. Será então que podemos verificar se o verdadeiro espaço tridimensional do nosso mundo é curvo, e não o espaço plano caracterizado pelos postulados básicos da geometria euclidiana tridimensional? Estas especulações acompanharam naturalmente a descoberta das novas geometrias.

O uso das geometrias não euclidianas na física

No século XIX houve alguma especulação sobre a possível realidade do espaço curvo. Clifford, por exemplo, sugeriu que era concebível que a matéria consistisse realmente em pequenas regiões de espaço altamente curvo situadas num espaço tridimensional que na sua maior parte não fosse curvo. Era óbvio que só se podia detectar uma curvatura espacial de grande escala nas escalas de maior dimensão, ou seja, nas escalas astronómicas, já que séculos de experiência nos tinham mostrado que a geometria euclidiana não curva tridimensional funcionava bem nas nossas descrições do mundo. Não havia dúvida de que ela funcionava bem nas medições comuns e até na descrição de coisas como a estrutura do sistema solar.

No entanto, foi só com a nova teoria relativista da gravidade de Einstein — a teoria da relatividade geral — que a geometria curva se tornou uma parte essencial de uma teoria física plausível. Vimos que podemos defender com plausibilidade que a gravidade afecta dinamicamente todos os objectos da mesma maneira, independentemente do seu tamanho e da sua constituição. Deste modo, um objecto material que seguisse uma trajectória com direcção e velocidade uniformes na ausência de gravidade ou de outras forças, seguiria um percurso diferente na presença da gravidade. Mas a mudança de trajectória depende apenas do campo gravitacional e do lugar e velocidade iniciais do objecto. Não depende da massa do objecto ou do material de que ele é feito. É esta independência do efeito da gravidade em relação ao tamanho e à estrutura dos objectos que torna possível uma "geometrização" do campo gravitacional.

A ideia de tratar a gravidade como uma curvatura torna-se plausível quando a combinamos com os argumentos a favor de um efeito gravitacional sobre os aspectos métricos do mundo, tal como estes são determinados por réguas e relógios. No entanto, Einstein não postula um espaço curvo, pelo menos de maneira fundamental, mas um espaço-tempo curvo. No espaço-tempo de Minkowski da relatividade restrita, as partículas livres viajam em linhas rectas de tipo temporal, que são as geodésicas temporais do espaço-tempo. Ora, sugere Einstein, temos de conceber as partículas que só sofrem a acção da gravidade como partículas "livres" que viajam, não ao longo de linhas rectas de tipo temporal, mas ao longo de geodésicas curvas de tipo temporal num espaço-tempo curvo. Um resultado fundamental da geometria de Riemann é o de que por um ponto, numa dada direcção, só passa uma trajectória geodésica. Nos espaços de Riemann, as geodésicas são simultaneamente as trajectórias de curvatura mínima e (localmente) de distância mais curta. Com a nova métrica do espaço-tempo, é melhor considerar como fundamental a definição das geodésicas enquanto linhas de "curvatura mínima". No espaço-tempo, se especificarmos uma direcção num certo ponto, estaremos simultaneamente a especificar uma direcção espacial e uma velocidade em cada direcção. Deste modo, a geodésica de tipo temporal que passa por um ponto numa dada direcção corresponderá à especificação do lugar inicial e da velocidade inicial de uma partícula. A trajectória especificada pela geodésica será assim única. E isto é exactamente o que queríamos para a gravidade porque, dado um lugar e uma velocidade iniciais, a trajectória de qualquer partícula num campo gravitacional é a mesma. A luz, que na relatividade restrita segue as geodésicas nulas em linha recta do espaço-tempo de Minkowski, segue agora as geodésicas nulas do espaço-tempo curvo, que em geral não são linhas rectas.

Podemos determinar a curvatura de um espaço-tempo ao seguir as trajectórias dos feixes de luz e das partículas "livres", isto é, das partículas e dos raios luminosos que agem apenas sob a influência da gravitação, agora vista simplesmente como a curvatura do espaço-tempo. Mas podemos também, pelo menos em princípio, determinar a estrutura da curvatura realizando um número suficiente de medições de intervalos temporais e espaciais entre acontecimentos e combinando estas medições no intervalo espácio-temporal, que define a métrica do espaço-tempo. A relatividade geral postula que o espaço-tempo assim determinado irá ser consonante com o espaço-tempo determinado ao seguir-se os movimentos geodésicos das partículas e dos raios luminosos, sendo os relógios e as réguas usados para efectuar as medições espaciais e temporais que estão também sob a acção do campo gravitacional, no sentido em que os relógios e as réguas medem convenientemente estas qualidades métricas no espaço-tempo curvo.

A teoria tradicional da gravidade tinha duas partes: uma que especificava a acção da gravidade sobre partículas-teste; e outra que especificava o tipo de campo gravitacional gerado por uma fonte de gravidade. Na teoria mais antiga, a gravidade era uma força que acelerava igualmente todos os objectos materiais que estivessem num certo lugar de um campo gravitacional. Na nova teoria, a gravidade é a estrutura do espaço-tempo curvo. Ela afecta partículas e raios luminosos, no sentido em que estes percorrem agora curvas temporais e geodésicas nulas no espaço-tempo, e afecta instrumentos idealizados de medição temporal e espacial.

E quanto ao segundo aspecto da teoria, aquele que especifica que tipo de campo gravitacional é gerado por uma fonte de gravidade? Na teoria mais antiga, qualquer objecto com massa gerava um campo gravitacional. Na nova teoria relativista, associa-se a gravidade à massa-energia do mundo material. As equações de campo da relatividade geral têm no seu lado esquerdo uma expressão matemática que caracteriza a curvatura do espaço-tempo. No seu lado direito têm uma expressão, conhecida por "tensor das tensões-energia", que nos diz como a massa energia está distribuída no espaço-tempo. Esta equação relaciona a gravidade, vista agora como espaço-tempo curvo, com as suas fontes na massa-energia não gravitacional. (O "não gravitacional" é importante porque o próprio campo gravitacional, o espaço-tempo curvo, também possui massa-energia.) Seria um erro pensar que a matéria "causa" o campo gravitacional num sentido simplista, porque conhecer o lado direito da equação, que diz como a massa-energia está distribuída pelo espaço-tempo, requer que se postule uma estrutura de espaço-tempo. A equação diz-nos se um dado espaço-tempo é ou não compatível com uma distribuição postulada de massa-energia nesse espaço-tempo. O mundo postulado só é um mundo possível à luz da nova teoria quando a equação é satisfeita tanto pela estrutura postulada de espaço-tempo como pela distribuição postulada de massa-energia nessa estrutura.

É interessante que a partir da equação de campo se siga a lei dinâmica da gravidade, segundo a qual as partículas materiais pontuais percorrem geodésicas de tipo temporal quando estão "livres". Ao contrário do que se verifica na teoria newtoniana, não é preciso postular a lei dinâmica enquanto lei independente, já que ela própria é derivável a partir da equação de campo básica.

Se aceitarmos esta nova teoria da gravidade do espaço-tempo curvo, enfrentaremos depois, enquanto habitantes do mundo, a tarefa de tentar determinar a sua verdadeira estrutura de espaço-tempo. A teoria diz-nos que a geometria do espaço-tempo deve estar correlacionada com a distribuição de matéria e energia nesse espaço-tempo. E a estrutura do espaço-tempo em questão revela se em trajectórias geodésicas curvas de raios luminosos e partículas "livres", e também em intervalos espaciais e temporais medidos por réguas (ou por fitas métricas, num mundo curvo) e relógios. Obviamente, se o espaço-tempo mostrar uma curvatura, isso acontecerá a escalas astronómicas, porque temos uma vasta experiência empírica que nos assegura de que em medições locais de pequena escala a geometria plana de Minkowski funciona adequadamente.

Alguns efeitos desta nova compreensão da "gravidade como curvatura do espaço-tempo" revelam-se à escala do sistema solar. Considera-se que os planetas percorrem geodésicas no espaço-tempo curvado pela presença da massa do Sol. Isto introduz mudanças ligeiras no movimento kepleriano dos planetas explicável pela teoria newtoniana. Sabemos que mesmo no sistema solar a curvatura do espaço-tempo é pequena. As trajectórias dos planetas no espaço-tempo desviam-se pouco das geodésicas em linha recta (que não devemos confundir com as elipses, obviamente curvas, que eles percorrem). No entanto, o efeito da curvatura é o de sobrepor pequenos efeitos adicionais às trajectórias elípticas habituais dos planetas, tal como um movimento (relativo a um sistema inercial fixo no Sol) do ponto de maior aproximação do planeta ao Sol na sua órbita, um movimento detectável no caso do planeta Mercúrio.

Podem também observar-se outros efeitos métricos da gravidade a uma escala razoavelmente pequena, em particular no atraso de um relógio relativamente a outro quando o primeiro relógio está mais abaixo num potencial gravitacional que o segundo. Mas é à grande escala astronómica que a teoria dá origem às mais interessantes das suas novas previsões e à possibilidade das manifestações mais fascinantes das consequências observacionais da curvatura do espaço-tempo. Lidamos com modelos altamente idealizados de universos, em relação aos quais se podem retirar conclusões teóricas. Obviamente, a esperança é a de que pelo menos algumas destas imagens idealizadas do mundo à escala cosmológica estejam suficientemente perto da realidade para melhorar a compreensão do mundo que descobrimos com as observações astronómicas do espaço profundo. Presume-se habitualmente, por exemplo, que se pode considerar que a matéria do universo está distribuída uniformemente e que a distribuição é a mesma em todas as direcções espaciais do mundo cosmológico. Este pressuposto está agora sob um exame observacional intensivo.

Os teóricos têm explorado uma ampla variedade de mundos de espaço-tempo possíveis. Em muitos deles, a estrutura de continuidade do mundo difere da dos mundos da física newtoniana ou da física da relatividade restrita. Em alguns mundos, por exemplo, pode haver trajectórias fechadas de tipo temporal, colecções de acontecimentos tais que quando um observador avança de cada acontecimento para o que lhe é posterior acaba por regressar ao acontecimento inicial. Outros espaços-tempos, embora não sejam causalmente tão patológicos, podem estar perto de incluir essas trajectórias causais fechadas. Outros espaços-tempos peculiares têm uma não orientabilidade inscrita em si; são torcidos, como a conhecida fita de Möbius — uma superfície bidimensional torcida imersa no tri-espaço.

Num tal espaço não orientável, pode ser impossível fazer uma distinção global entre objectos situados à esquerda e objectos situados à direita, pois um objecto situado à direita é transformável num objecto que está à esquerda no mesmo lugar por meio de uma viagem em torno do espaço-tempo. Pode também haver uma ausência de orientabilidade temporal, o que torna impossível dizer globalmente qual é a direcção temporal do "passado" e qual é a do "futuro" de um certo acontecimento.

Em alguns espaços-tempos, é possível que os observadores tenham o espaço-tempo dividido em espaços num certo instante. Isto significa que nesses mundos, para um observador que esteja num estado de movimento específico, o espaço-tempo pode ser segmentado em espaços de acontecimentos tridimensionais, sendo possível atribuir a todos eles um instante específico numa ordem temporal que pode ser globalmente válida. Noutros espaços tempos, é impossível tal segmentação do espaço-tempo em "segmentos de simultaneidade" de tri-espaços num certo instante. Quando essa divisão do espaço-tempo em espaços num certo instante é possível, os próprios espaços podem ser espaços tridimensionais curvos do tipo que Riemann estudou na sua generalização da geometria de Gauss das superfícies curvas. Num desses universos, o modelo de Einstein, o tempo prolonga-se para sempre tanto em direcção ao passado como em direcção ao futuro. Para um observador, o mundo espacial existe em cada instante como uma esfera tridimensional fechada de tamanho finito e constante. Os universos de Robertson-Walker têm espaços num certo instante de curvatura constante, mas a curvatura pode ser positiva, nula ou negativa. O parâmetro de dimensão destes espaços pode mudar com o tempo, o que os torna modelos plausíveis de universos com Big Bang, onde existe um ponto singular em que toda a matéria do mundo está comprimida num ponto espacial. À luz da observação, o nosso universo parece ter esse ponto.

Além disso, a curvatura do espaço-tempo ajuda a explicar os dados possíveis da experiência noutra área: a descrição das singularidades geradas pela matéria em colapso das estrelas com grandes massas. Estes são os famosos buracos negros, regiões do espaço-tempo tão curvadas pela presença de matéria altamente densa que a luz não pode escapar para o espaço-tempo exterior a partir da região de espaço-tempo interior que está imediatamente em torno do ponto de colapso singular da estrela. Os modelos destas regiões do espaço-tempo localmente muitíssimo curvas, que correspondem a estrelas em colapso electricamente carregadas e/ou em rotação, assim como os do tipo original estudado, proporcionam casos fascinantes para estudar os efeitos peculiares que a gravidade pode ter enquanto curvatura do espaço-tempo. Embora os dados observacionais sejam ainda inconclusivos, parece que alguns dos geradores de radiação altamente energética do cosmos, como os quasares e os centros das chamadas "galáxias activas", podem muito bem ser buracos negros.

Espaço-tempo curvo e gravidade newtoniana

Ao discutirmos a transição do espaço e do tempo para o espaço-tempo, quando se formularam os fundamentos da teoria da relatividade restrita, notámos que, depois de se ter construído o espaço-tempo de Minkowski como o espaço-tempo apropriado para a relatividade restrita, os cientistas compreenderam que podíamos usar a noção de espaço-tempo para construir um espaço-tempo que em alguns aspectos era mais apropriado para a física de Newton do que o seu próprio espaço e tempo absolutos: o espaço-tempo galilaico ou neo-newtoniano. A partir da concepção da gravidade enquanto espaço-tempo curvo, própria da teoria da relatividade geral, tornou-se claro que mesmo na imagem pré relativista podemos redescrever a gravidade por meio de um espaço-tempo curvo. Nesta imagem pré-relativista, a gravidade não tem os efeitos nas medições de tempos e distâncias que tem na versão relativista, nem se dá qualquer atenção ao efeito da gravidade na luz. Em vez disso, são os efeitos dinâmicos habituais da gravidade que são transformados na curvatura do espaço-tempo.

Nesta imagem, o tempo é precisamente tal como Newton o concebia. Há um intervalo de tempo absoluto e definido entre quaisquer dois acontecimentos. Acontecimentos que são todos simultâneos formam espaços num certo instante. Estes são, tal como o eram para Newton, espaços euclidianos tridimensionais não curvos. Tal como no espaço-tempo neo-newtoniano, não existe qualquer noção não relativa de dois acontecimentos não simultâneos estarem no mesmo lugar; logo, neste espaço-tempo não há a noção newtoniana absoluta de estar no mesmo lugar ao longo do tempo nem de velocidade absoluta. No entanto, tal como na concepção neo-newtoniana existem geodésicas de tipo temporal que correspondem a trajectórias possíveis de partículas em movimento livre, também existem geodésicas de tipo temporal nesta nova imagem do espaço-tempo. Mas ao passo que as geodésicas de tipo temporal da imagem neo-newtoniana são as trajectórias em linha recta de partículas em movimento uniforme (partículas que não sofrem a acção de forças e que, seguindo a lei da inércia, mantêm constante a sua velocidade), agora as geodésicas de tipo temporal são linhas curvas. Estas são concebidas como trajectórias de partículas que são "livres" no novo sentido que se tornou conhecido com a teoria da gravidade de Einstein, isto é, que não sofrem a acção de outras forças que não a da gravidade.

Uma vez mais, elimina-se a força gravitacional da teoria, concebendo-se a gravidade como a curvatura de geodésicas de tipo temporal, de tal forma que as partículas sofrem o efeito da gravidade não ao ser deflectidas do seu movimento geodésico pela força do objecto gravitacional, mas antes ao seguir as trajectórias geodésicas "livres" no espaço-tempo, trajectórias que agora são curvas devido à presença do objecto gravitacional, que funciona como uma "fonte" da curvatura do espaço-tempo. Tal como na teoria de Einstein, é só o efeito uniforme da gravidade sobre uma partícula-teste — que consiste no facto de todos os objectos afectados pela gravidade sofrerem a mesma modificação no seu movimento, seja qual for a sua massa ou constituição — que permite esta "geometrização" da força gravitacional. Este espaço-tempo curvo da gravidade newtoniana não é, como o espaço-tempo de Minkowski ou o espaço-tempo curvo da teoria da relatividade geral, um espaço-tempo riemanniano (ou melhor, pseudo-riemanniano) porque, contrariamente aos espaços-tempos da relatividade restrita ou geral, não tem qualquer estrutura métrica de espaço-tempo. Há um intervalo de tempo definido entre quaisquer dois acontecimentos. Para acontecimentos simultâneos, há uma separação espacial definida entre quaisquer dois acontecimentos. Neste sentido, este espaço-tempo tem uma métrica de tempo e uma de espaço. Mas não há, ao contrário do caso relativista, qualquer intervalo de espaço-tempo entre um par de acontecimentos. A curvatura revela-se apenas no facto de as geodésicas de tipo temporal não serem rectas, e não em qualquer característica métrica do espaço-tempo.

Resumo

O desenvolvimento das elegantes teorias de Einstein, que tentaram fazer justiça aos surpreendentes factos obtidos pela observação sobre o comportamento da luz, das partículas livres e dos relógios e réguas, oferece-nos assim duas revoluções nos nossos pontos de vista sobre o espaço e o tempo. Em primeiro lugar, substitui-se o espaço e o tempo pela noção unificada de espaço-tempo, relativamente à qual os aspectos temporais e espaciais do mundo se tornam derivados. Em segundo lugar, invoca-se a noção de curvatura para encontrar um lugar natural para os efeitos da gravidade nessa imagem espácio-temporal do mundo.

É óbvio que estas revoluções na nossa perspectiva científica sobre o que são realmente o espaço e o tempo devem traduzir-se numa reapreciação profunda das questões tipicamente filosóficas sobre o espaço e o tempo. Como deveremos conceber o estatuto das nossas pretensões ao conhecimento da estrutura do espaço e do tempo num contexto em que, pela primeira vez, se encontram disponíveis para inspecção científica várias propostas possíveis distintas sobre a estrutura do espaço e do tempo? E que efeito deverão ter essas novas estruturas sobre o espaço e o tempo nos nossos pontos de vista sobre a natureza metafísica do espaço e do tempo? Em particular, que efeito deverão ter estas concepções científicas revolucionárias no debate tradicional entre substantivistas e relacionistas?

Lawrence Sklar

Tradução de Desidério Murcho, Pedro Galvão e Paula Mateus
Retirado de Philosophy of Physics, de Lawrence Sklar (Oxford University Press, 1992).
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SUBJECT: Filosofia da ciência
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/12/2009 16:47

 
 
30 de Novembro de 2006 · Filosofia da ciência

 

 

Olá,

 
Filsófo da ciência dizendo a coisa como a coisa é.
Como é para ser mesmo.
 
Tom de brincadeira à parte, trata-se de uma boa leitura, que é leve e cheia de conteudo útil. 
Aproveitem, nesta última semana deste ano velho cansado de guerra e
roubalheiras. Esperemos que algo mude, no 2010 que está chegando.
 
Sds,
Victor.
 

A gravidade e a curvatura do espaço-tempo

Lawrence Sklar
Universidade de Michigan

A gravidade e a relatividade

Na sua obra mais importante, os Principia, Newton propôs uma teoria que, entre outras coisas, iria explicar o movimento dos planetas em torno do Sol por meio das órbitas elípticas que Kepler descrevera com grande cuidado. A teoria que explica este movimento tem duas componentes. Uma deles é a teoria da dinâmica — a teoria geral de Newton que relaciona os movimentos com as forças que agem sobre os objectos em movimento. Baseando-se no pressuposto de fundo de que há um espaço absoluto e uma taxa de tempo absoluta e definida, a teoria incorpora o princípio de Galileu segundo o qual os objectos que não sofrem a acção de quaisquer forças permanecem num estado constante de movimento uniforme. Postula depois que a mudança de movimento (aceleração) será proporcional às forças que agem sobre um corpo e inversamente proporcional à propensão intrínseca de um corpo para resistir a mudanças de movimento, conhecida por "massa inercial".

A outra componente da teoria de Newton diz respeito à força responsável pelos movimentos observados nos corpos astronómicos (e em muitos outros fenómenos, como as marés e a queda dos corpos em direcção à Terra). Baseando-se uma vez mais na importante observação de Galileu segundo a qual, pondo de parte a resistência do ar, todos os objectos sofrem uma aceleração uniforme em direcção à Terra quando estão em queda livre perto da sua superfície, Newton postula uma força geral de gravidade que actua entre todos os objectos materiais. A gravidade é sempre uma força de atracção. Considera-se que a magnitude da força exercida entre os corpos é proporcional à massa inercial de cada corpo e inversamente proporcional ao quadrado da distância que os separa. A terceira lei do movimento de Newton afirma que a força exercida pelo primeiro corpo sobre o segundo será compensada por uma força com intensidade igual — com a mesma direcção mas sentido oposto — exercida pelo segundo corpo sobre o primeiro.

O facto de a força aumentar proporcionalmente à massa inercial, mas de a resistência do corpo à aceleração ser também proporcional à massa inercial, produz imediatamente o resultado obtido por Galileu de que todos os corpos aceleram de modo idêntico quando estão sujeitos à força gravitacional exercida por um corpo fixo, caso os objectos experimentais estejam no mesmo lugar relativamente ao objecto que exerce a força gravitacional. Newton demonstrou que a combinação das leis da dinâmica com a lei da força gravitacional por ele postulada conduzirá às leis do movimento planetário de Kepler, ou melhor, a uma versão ligeiramente corrigida dessas leis.

Não é assim surpreendente que Einstein, depois de ter demonstrado que era preciso ter um novo sistema dinâmico e de o ter construído de uma maneira consistente com o novo espaço-tempo da relatividade restrita, tenha enfrentado o problema de construir uma nova teoria da gravidade. Esta teoria, claramente indispensável, tem de ser consistente com as novas ideias sobre o espaço-tempo. A teoria de Newton, por exemplo, considera que a interacção gravitacional entre os corpos é instantânea, mas segundo a relatividade todos os sinais se propagam a uma velocidade igual ou inferior à da luz. É possível construir muitas alternativas à teoria newtoniana compatíveis com o novo espaço-tempo relativista. Na verdade, um programa de investigação contínuo da física experimental consiste em testar comparativamente essas alternativas, procurando possíveis observações que excluam algumas das possibilidades. No entanto, a nova teoria gravitacional que enfrentou melhor as experiências realizadas e a mais elegante teoricamente é a do próprio Einstein. É conhecida por "teoria da relatividade geral". É também a teoria que postula uma natureza do mundo de grande interesse para os filósofos. No que resta desta secção vou esboçar algumas das ideias que conduziram Einstein a esta nova teoria da gravidade que, como veremos, consiste numa nova teoria sobre a estrutura do próprio espaço-tempo. Vou esboçar algumas das componentes básicas da teoria e explorar algumas das suas consequências importantes para os filósofos.

Einstein parte da observação de Galileu segundo a qual a aceleração induzida num objecto pela gravidade é independente do tamanho do objecto e daquilo de que ele é feito. A gravidade difere de qualquer outra força por ter este efeito universal. Consideremos o caso em que um objecto que gravita, localizado suficientemente longe, força o objecto a acelerar, de tal forma que o campo gravitacional é efectivamente constante no laboratório. Einstein faz notar que um pequeno objecto experimental, situado num laboratório, ficaria em aceleração em relação a esse laboratório exactamente da mesma maneira que ficaria se nenhuma força estivesse a actuar sobre ele e se o próprio laboratório estivesse uniformemente em aceleração na direcção oposta à da aceleração da partícula. No último caso, qualquer objecto experimental com qualquer massa ou composição pareceria acelerar uniformemente em relação ao laboratório. É a universalidade da gravidade que nos permite substituir a força gravitacional por uma aceleração do sistema de referência.

Talvez, sugere Einstein, seja possível reproduzir todos os efeitos da gravidade numa tal aceleração do laboratório. Isto conduz à hipótese de que a gravidade terá efeitos sobre outras coisas que não a matéria constituída por partículas. Se emitirmos um feixe de luz que atravesse um laboratório em movimento de aceleração, é de esperar que o feixe não siga uma trajectória em linha recta relativamente ao laboratório. Não deverá então a gravidade deflectir os feixes de luz que passam perto de um corpo que gravite?

Talvez a conclusão de que é de esperar que a gravidade tenha um efeito sobre medições de intervalos de tempo e de espaço, tal como relógios e réguas idealizados as revelam, seja ainda mais surpreendente. O argumento a favor do efeito temporal é o mais fácil de seguir e construir. Imagine-se um laboratório em aceleração que tem um relógio na sua extremidade superior e outro relógio idêntico na sua extremidade inferior. Enviam-se sinais do relógio inferior para o superior, e compara-se a taxa de emissão dos sinais, determinada pelo relógio inferior, com a da sua recepção, determinada pelo relógio superior. Quando um sinal enviado da parte de baixo atinge a parte de cima, o relógio de cima está em movimento relativamente ao sistema de referência em movimento uniforme onde o relógio de baixo estava em repouso quando o sinal foi enviado. Quer se argumente a partir do efeito de dilatação do tempo da relatividade restrita quer a partir do chamado "efeito de Doppler" — que, mesmo na física pré-relativista, mostra que um sinal enviado de uma fonte com uma dada frequência parece ter uma frequência mais baixa quando é observado por alguém em movimento de afastamento relativamente à fonte — torna-se plausível afirmar que o relógio de baixo parecerá estar a atrasar-se relativamente ao de cima. Ou seja, a frequência do sinal recebido pelo relógio de cima é, segundo o relógio de baixo, inferior à frequência do sinal emitido.

Mas considere-se agora um laboratório que não está em aceleração, onde todo o dispositivo está em repouso num campo gravitacional. Pelo argumento de Einstein (frequentemente conhecido por "princípio da equivalência"), seria de esperar que o relógio situado mais abaixo no campo gravitacional pareça atrasar-se, do ponto de vista do relógio situado mais acima. Note-se que isto nada tem a ver com a força gravitacional sentida pelos dois relógios; ao invés, é determinado por quão abaixo está um relógio em relação ao outro no "declive" gravitacional. Assim, é de esperar que a gravidade tenha efeitos na medição de intervalos de tempo. É possível oferecer argumentos semelhantes, mas um pouco mais complexos, que nos levam a prever que a gravidade também afecta as medições espaciais.

Considerados conjuntamente, estes argumentos conduziram Einstein à sugestão assombrosa de que a maneira de lidar com a gravidade num contexto relativista é tratá-la não como um campo de forças que actua no espaço-tempo, mas antes como uma modificação da própria estrutura geométrica do espaço-tempo. Na presença da gravidade, defendeu Einstein, o espaço-tempo é "curvo". Para saber o que isto significa, no entanto, temos de olhar um pouco para a história da geometria tal como esta última é estudada pelos matemáticos.

Geometria não euclidiana

Na geometria canónica, tal como Euclides a formalizou, derivam-se todas as verdades geométricas a partir de um pequeno conjunto de postulados básicos alegadamente auto-evidentes. Embora a axiomatização da geometria realizada por Euclides não seja realmente completa (isto é, não é suficiente em si mesma para permitir a realização de todas as derivações sem se pressuporem outras premissas subjacentes ocultas), é possível completá-la. Durante um longo período de tempo, o postulado de Euclides conhecido por "postulado da paralela" foi gerador de perplexidade. Este postulado é equivalente à afirmação de que, passando por um ponto que não esteja numa dada linha, só pode traçar-se uma única linha que esteja no mesmo plano da linha e ponto dados e que não intersecte a linha dada em qualquer direcção, por muito que as linhas se prolonguem. Os geómetras consideravam que este postulado não possuía a auto-evidência das outras hipóteses, que são mais simples (como "Iguais adicionados a iguais dão iguais" e "Uma linha recta é determinada por dois pontos"). Poderia este postulado "suspeito" ser derivado a partir dos outros postulados, tornando-se desnecessário enquanto pressuposto independente? Se pudéssemos mostrar que a negação do postulado da paralela era inconsistente com os outros postulados, poderíamos mostrar que esta derivação era de confiança pelo método da reductio ad absurdum. Mas poder-se-ia mostrar tal coisa?

Podemos negar o postulado da paralela de duas maneiras. O postulado diz que existe uma e apenas uma linha paralela que passa pelo ponto; para negar isto podemos afirmar que não existe qualquer linha paralela ou que existe mais do que uma. Em 1733, Saccheri mostrou que o postulado da inexistência de paralelas era realmente inconsistente com os restantes axiomas, pelo menos quando os entendemos da maneira habitual. Mas foi incapaz de mostrar que a negação do postulado das múltiplas paralelas também era inconsistente. No século XIX, Bolyai, Lobachevsky e Gauss compreenderam que podemos construir geometrias consistentes que adoptem os postulados de Euclides, mas que tenham um postulado de múltiplas paralelas em vez do postulado da paralela. Riemann mostrou então que, se os outros axiomas forem ligeiramente reinterpretados, poderemos construir uma nova geometria, também logicamente consistente, onde um postulado da inexistência de paralelas ocupa o lugar do postulado da paralela. As reinterpretações necessárias são as seguintes: "Uma recta é determinada por dois pontos" tem de ser lida de maneira a que por vezes mais do que uma linha recta contenha um dado par de pontos; "Uma linha pode ser prolongada arbitrariamente em ambos os sentidos" tem de ser lida como a afirmação de que uma linha não encontraria um ponto último se fosse prolongada, mas sem implicar que uma linha tão prolongada quanto possível tenha um comprimento infinito.

Mais tarde compreendeu-se que, quando se tomam estas novas geometrias não euclidianas como geometrias planas bidimensionais, pode-se entendê-las à maneira euclidiana como a geometria das curvas de menor distância (geodésicas) em superfícies curvas bidimensionais. Em particular, a geometria axiomática de Riemann era apenas a geometria das figuras construídas por arcos de círculos máximos (geodésicas) na superfície de uma esfera. Mas essas geometrias não euclidianas, tridimensionais e logicamente consistentes poderiam ser tomadas como sendo sobre o quê? Ou seria que, apesar de logicamente consistentes, eram absurdas por outras razões?

Gauss levou a geometria mais longe ao desenvolver uma teoria geral sobre as superfícies bidimensionais arbitrariamente curvas. Estas caracterizam-se por um número — conhecido por "curvatura gaussiana" — em cada ponto. A variação desta curvatura em função da distância, tal como é medida ao longo de curvas situadas na superfície, determina a forma da superfície curva. Segundo Gauss, estas superfícies curvas estão imersas no espaço euclidiano tridimensional comum. Um resultado importante do seu trabalho, no entanto, foi o de que se podia caracterizar alguns dos aspectos da curvatura (a curvatura "intrínseca") por meio de quantidades que poderiam ser determinadas por uma criatura bidimensional imaginária que estivesse confinada à superfície curva e que nem sequer se apercebesse da existência do espaço tridimensional que a envolveria. A partir desta nova perspectiva, verificou-se que se pode entender as geometrias descritas pelos sistemas axiomáticos anteriores como casos próprios. A geometria euclidiana bidimensional, a geometria do plano, é a geometria da superfície cuja curvatura de Gauss seja zero em todo o lado. A geometria de Riemann, a geometria das superfícies bidimensionais das esferas, é apenas a geometria de uma superfície cuja curvatura de Gauss seja constante e positiva. A geometria de Lobachevsky-Bolyai é a geometria de uma superfície bidimensional cuja curvatura de Gauss seja negativa e idêntica em cada ponto. A curvatura negativa caracteriza um ponto como aquele ponto no centro do desfiladeiro de uma montanha no qual a superfície se curva "em sentidos opostos", passando por ele ao longo de trajectórias diferentes.

Riemann foi então mais longe, e generalizou a teoria de Gauss das superfícies curvas a espaços de qualquer dimensão. Ao passo que Gauss pressupôs que as superfícies em questão estão imersas num espaço euclidiano plano, Riemann não presumiu tal coisa. Afinal, um dos resultados do trabalho de Gauss era o de que alguns aspectos da curvatura estavam ao alcance de uma criatura bidimensional que não soubesse da existência do espaço envolvente. A geometria geral de Riemann lida com estes aspectos da curvatura, os aspectos intrínsecos. (Não deve confundir-se esta geometria geral de Riemann de espaços n-dimensionais curvos com a anterior geometria axiomática de Riemann.) O pressuposto básico desta geometria é o de que o espaço n-dimensional curvo é susceptível de ser aproximado, em regiões suficientemente pequenas, por um espaço euclidiano plano e n-dimensional. Para superfícies curvas num espaço não curvo tridimensional, estas superfícies aproximadas podem ser representadas como planos tangentes à superfície curva num certo ponto; os planos estão também localizados no espaço tridimensional envolvente. Para um espaço geral de Riemann, curvo e n-dimensional, postula-se a existência destes "planos tangentes" só no sentido em que, no que diz respeito aos aspectos intrínsecos n-dimensionais, o espaço curvo n-dimensional pode ser aproximado num certo ponto por um espaço euclidiano não curvo e n-dimensional.

Quais são alguns dos aspectos dos espaços curvos? Como, por exemplo, poderia uma criatura tridimensional que vivesse num espaço tridimensional curvo descobrir que o espaço era realmente curvo? A curvatura intrínseca revela-se na medição de distâncias. Uma criatura n-dimensional pode realizar medições de distâncias entre pontos em número suficiente para se assegurar de que não há qualquer possibilidade de esses pontos estarem situados num espaço plano n-dimensional e terem as distâncias mínimas entre si ao longo de curvas que os pontos da criatura fazem. Uma verificação das distâncias aéreas mais curtas entre cidades terrestres, por exemplo, pode dizer-nos que a Terra não tem uma superfície plana, mas antes uma superfície que se aproxima da de uma esfera. Num espaço curvo n-dimensional, as curvas de menor distância, conhecidas por "geodésicas do espaço", seriam linhas rectas caso o espaço fosse plano. Estas linhas são também as linhas de "menor curvatura" do espaço. Intuitivamente, isto significa que as linhas, embora não possam ser rectas devido à estrutura do espaço, não diferem das linhas rectas mais do que aquilo que a curvatura do próprio espaço lhes impõe.

A curvatura pode também revelar-se de outras maneiras. Se pegarmos num segmento de recta orientado (um vector), por exemplo, e o movermos em torno de uma curva fechada num espaço plano, mantendo-o tanto quanto possível paralelo a si próprio enquanto o movemos, quando regressarmos ao ponto de origem o vector apontará aí na mesma direcção e sentido do que quando começámos. Mas num espaço curvo este transporte paralelo de um vector em torno de uma curva fechada irá, de uma maneira geral, mudar a direcção ou o sentido do vector, de tal forma que no fim do transporte ele apontará para uma direcção ou sentido diferente da direcção ou sentido que tinha no início do percurso.

Um espaço plano tridimensional tem uma extensão infinita e um volume infinito. Um plano euclidiano tem uma extensão infinita e uma área infinita. Mas a superfície intrinsecamente curva de uma esfera, embora não tenha limites, tem uma área finita. Uma criatura bidimensional que vivesse numa superfície esférica poderia pintar a superfície. Nunca encontraria um limite na superfície, mas depois de um tempo finito toda a superfície ficaria pintada e o trabalho estaria concluído. Do mesmo modo, uma criatura tridimensional que vivesse no espaço curvo tridimensional análogo à superfície esférica, vivendo naquilo a que se chama uma tri-esfera, poderia encher a região com um plástico espumoso. Embora nunca encontrasse uma parede que limitasse o espaço, concluiria o trabalho num tempo finito, quando todo o volume do espaço tridimensional ficasse ocupado por uma quantidade finita de plástico espumoso.

Parece assim claro que a noção de espaço n-dimensional curvo, onde se inclui a noção de espaço tridimensional curvo, além de ser consistente de um ponto de vista lógico, não é, manifestamente, absurda. Enquanto ficarmos pelas características intrínsecas da curvatura, não estamos a presumir que o espaço esteja imerso num outro espaço plano envolvente e com mais dimensões. E os aspectos da curvatura intrínsecos ao espaço podem ser manifestamente determinados por meio de técnicas directas por uma criatura que viva nesse espaço. Será então que podemos verificar se o verdadeiro espaço tridimensional do nosso mundo é curvo, e não o espaço plano caracterizado pelos postulados básicos da geometria euclidiana tridimensional? Estas especulações acompanharam naturalmente a descoberta das novas geometrias.

O uso das geometrias não euclidianas na física

No século XIX houve alguma especulação sobre a possível realidade do espaço curvo. Clifford, por exemplo, sugeriu que era concebível que a matéria consistisse realmente em pequenas regiões de espaço altamente curvo situadas num espaço tridimensional que na sua maior parte não fosse curvo. Era óbvio que só se podia detectar uma curvatura espacial de grande escala nas escalas de maior dimensão, ou seja, nas escalas astronómicas, já que séculos de experiência nos tinham mostrado que a geometria euclidiana não curva tridimensional funcionava bem nas nossas descrições do mundo. Não havia dúvida de que ela funcionava bem nas medições comuns e até na descrição de coisas como a estrutura do sistema solar.

No entanto, foi só com a nova teoria relativista da gravidade de Einstein — a teoria da relatividade geral — que a geometria curva se tornou uma parte essencial de uma teoria física plausível. Vimos que podemos defender com plausibilidade que a gravidade afecta dinamicamente todos os objectos da mesma maneira, independentemente do seu tamanho e da sua constituição. Deste modo, um objecto material que seguisse uma trajectória com direcção e velocidade uniformes na ausência de gravidade ou de outras forças, seguiria um percurso diferente na presença da gravidade. Mas a mudança de trajectória depende apenas do campo gravitacional e do lugar e velocidade iniciais do objecto. Não depende da massa do objecto ou do material de que ele é feito. É esta independência do efeito da gravidade em relação ao tamanho e à estrutura dos objectos que torna possível uma "geometrização" do campo gravitacional.

A ideia de tratar a gravidade como uma curvatura torna-se plausível quando a combinamos com os argumentos a favor de um efeito gravitacional sobre os aspectos métricos do mundo, tal como estes são determinados por réguas e relógios. No entanto, Einstein não postula um espaço curvo, pelo menos de maneira fundamental, mas um espaço-tempo curvo. No espaço-tempo de Minkowski da relatividade restrita, as partículas livres viajam em linhas rectas de tipo temporal, que são as geodésicas temporais do espaço-tempo. Ora, sugere Einstein, temos de conceber as partículas que só sofrem a acção da gravidade como partículas "livres" que viajam, não ao longo de linhas rectas de tipo temporal, mas ao longo de geodésicas curvas de tipo temporal num espaço-tempo curvo. Um resultado fundamental da geometria de Riemann é o de que por um ponto, numa dada direcção, só passa uma trajectória geodésica. Nos espaços de Riemann, as geodésicas são simultaneamente as trajectórias de curvatura mínima e (localmente) de distância mais curta. Com a nova métrica do espaço-tempo, é melhor considerar como fundamental a definição das geodésicas enquanto linhas de "curvatura mínima". No espaço-tempo, se especificarmos uma direcção num certo ponto, estaremos simultaneamente a especificar uma direcção espacial e uma velocidade em cada direcção. Deste modo, a geodésica de tipo temporal que passa por um ponto numa dada direcção corresponderá à especificação do lugar inicial e da velocidade inicial de uma partícula. A trajectória especificada pela geodésica será assim única. E isto é exactamente o que queríamos para a gravidade porque, dado um lugar e uma velocidade iniciais, a trajectória de qualquer partícula num campo gravitacional é a mesma. A luz, que na relatividade restrita segue as geodésicas nulas em linha recta do espaço-tempo de Minkowski, segue agora as geodésicas nulas do espaço-tempo curvo, que em geral não são linhas rectas.

Podemos determinar a curvatura de um espaço-tempo ao seguir as trajectórias dos feixes de luz e das partículas "livres", isto é, das partículas e dos raios luminosos que agem apenas sob a influência da gravitação, agora vista simplesmente como a curvatura do espaço-tempo. Mas podemos também, pelo menos em princípio, determinar a estrutura da curvatura realizando um número suficiente de medições de intervalos temporais e espaciais entre acontecimentos e combinando estas medições no intervalo espácio-temporal, que define a métrica do espaço-tempo. A relatividade geral postula que o espaço-tempo assim determinado irá ser consonante com o espaço-tempo determinado ao seguir-se os movimentos geodésicos das partículas e dos raios luminosos, sendo os relógios e as réguas usados para efectuar as medições espaciais e temporais que estão também sob a acção do campo gravitacional, no sentido em que os relógios e as réguas medem convenientemente estas qualidades métricas no espaço-tempo curvo.

A teoria tradicional da gravidade tinha duas partes: uma que especificava a acção da gravidade sobre partículas-teste; e outra que especificava o tipo de campo gravitacional gerado por uma fonte de gravidade. Na teoria mais antiga, a gravidade era uma força que acelerava igualmente todos os objectos materiais que estivessem num certo lugar de um campo gravitacional. Na nova teoria, a gravidade é a estrutura do espaço-tempo curvo. Ela afecta partículas e raios luminosos, no sentido em que estes percorrem agora curvas temporais e geodésicas nulas no espaço-tempo, e afecta instrumentos idealizados de medição temporal e espacial.

E quanto ao segundo aspecto da teoria, aquele que especifica que tipo de campo gravitacional é gerado por uma fonte de gravidade? Na teoria mais antiga, qualquer objecto com massa gerava um campo gravitacional. Na nova teoria relativista, associa-se a gravidade à massa-energia do mundo material. As equações de campo da relatividade geral têm no seu lado esquerdo uma expressão matemática que caracteriza a curvatura do espaço-tempo. No seu lado direito têm uma expressão, conhecida por "tensor das tensões-energia", que nos diz como a massa energia está distribuída no espaço-tempo. Esta equação relaciona a gravidade, vista agora como espaço-tempo curvo, com as suas fontes na massa-energia não gravitacional. (O "não gravitacional" é importante porque o próprio campo gravitacional, o espaço-tempo curvo, também possui massa-energia.) Seria um erro pensar que a matéria "causa" o campo gravitacional num sentido simplista, porque conhecer o lado direito da equação, que diz como a massa-energia está distribuída pelo espaço-tempo, requer que se postule uma estrutura de espaço-tempo. A equação diz-nos se um dado espaço-tempo é ou não compatível com uma distribuição postulada de massa-energia nesse espaço-tempo. O mundo postulado só é um mundo possível à luz da nova teoria quando a equação é satisfeita tanto pela estrutura postulada de espaço-tempo como pela distribuição postulada de massa-energia nessa estrutura.

É interessante que a partir da equação de campo se siga a lei dinâmica da gravidade, segundo a qual as partículas materiais pontuais percorrem geodésicas de tipo temporal quando estão "livres". Ao contrário do que se verifica na teoria newtoniana, não é preciso postular a lei dinâmica enquanto lei independente, já que ela própria é derivável a partir da equação de campo básica.

Se aceitarmos esta nova teoria da gravidade do espaço-tempo curvo, enfrentaremos depois, enquanto habitantes do mundo, a tarefa de tentar determinar a sua verdadeira estrutura de espaço-tempo. A teoria diz-nos que a geometria do espaço-tempo deve estar correlacionada com a distribuição de matéria e energia nesse espaço-tempo. E a estrutura do espaço-tempo em questão revela se em trajectórias geodésicas curvas de raios luminosos e partículas "livres", e também em intervalos espaciais e temporais medidos por réguas (ou por fitas métricas, num mundo curvo) e relógios. Obviamente, se o espaço-tempo mostrar uma curvatura, isso acontecerá a escalas astronómicas, porque temos uma vasta experiência empírica que nos assegura de que em medições locais de pequena escala a geometria plana de Minkowski funciona adequadamente.

Alguns efeitos desta nova compreensão da "gravidade como curvatura do espaço-tempo" revelam-se à escala do sistema solar. Considera-se que os planetas percorrem geodésicas no espaço-tempo curvado pela presença da massa do Sol. Isto introduz mudanças ligeiras no movimento kepleriano dos planetas explicável pela teoria newtoniana. Sabemos que mesmo no sistema solar a curvatura do espaço-tempo é pequena. As trajectórias dos planetas no espaço-tempo desviam-se pouco das geodésicas em linha recta (que não devemos confundir com as elipses, obviamente curvas, que eles percorrem). No entanto, o efeito da curvatura é o de sobrepor pequenos efeitos adicionais às trajectórias elípticas habituais dos planetas, tal como um movimento (relativo a um sistema inercial fixo no Sol) do ponto de maior aproximação do planeta ao Sol na sua órbita, um movimento detectável no caso do planeta Mercúrio.

Podem também observar-se outros efeitos métricos da gravidade a uma escala razoavelmente pequena, em particular no atraso de um relógio relativamente a outro quando o primeiro relógio está mais abaixo num potencial gravitacional que o segundo. Mas é à grande escala astronómica que a teoria dá origem às mais interessantes das suas novas previsões e à possibilidade das manifestações mais fascinantes das consequências observacionais da curvatura do espaço-tempo. Lidamos com modelos altamente idealizados de universos, em relação aos quais se podem retirar conclusões teóricas. Obviamente, a esperança é a de que pelo menos algumas destas imagens idealizadas do mundo à escala cosmológica estejam suficientemente perto da realidade para melhorar a compreensão do mundo que descobrimos com as observações astronómicas do espaço profundo. Presume-se habitualmente, por exemplo, que se pode considerar que a matéria do universo está distribuída uniformemente e que a distribuição é a mesma em todas as direcções espaciais do mundo cosmológico. Este pressuposto está agora sob um exame observacional intensivo.

Os teóricos têm explorado uma ampla variedade de mundos de espaço-tempo possíveis. Em muitos deles, a estrutura de continuidade do mundo difere da dos mundos da física newtoniana ou da física da relatividade restrita. Em alguns mundos, por exemplo, pode haver trajectórias fechadas de tipo temporal, colecções de acontecimentos tais que quando um observador avança de cada acontecimento para o que lhe é posterior acaba por regressar ao acontecimento inicial. Outros espaços-tempos, embora não sejam causalmente tão patológicos, podem estar perto de incluir essas trajectórias causais fechadas. Outros espaços-tempos peculiares têm uma não orientabilidade inscrita em si; são torcidos, como a conhecida fita de Möbius — uma superfície bidimensional torcida imersa no tri-espaço.

Num tal espaço não orientável, pode ser impossível fazer uma distinção global entre objectos situados à esquerda e objectos situados à direita, pois um objecto situado à direita é transformável num objecto que está à esquerda no mesmo lugar por meio de uma viagem em torno do espaço-tempo. Pode também haver uma ausência de orientabilidade temporal, o que torna impossível dizer globalmente qual é a direcção temporal do "passado" e qual é a do "futuro" de um certo acontecimento.

Em alguns espaços-tempos, é possível que os observadores tenham o espaço-tempo dividido em espaços num certo instante. Isto significa que nesses mundos, para um observador que esteja num estado de movimento específico, o espaço-tempo pode ser segmentado em espaços de acontecimentos tridimensionais, sendo possível atribuir a todos eles um instante específico numa ordem temporal que pode ser globalmente válida. Noutros espaços tempos, é impossível tal segmentação do espaço-tempo em "segmentos de simultaneidade" de tri-espaços num certo instante. Quando essa divisão do espaço-tempo em espaços num certo instante é possível, os próprios espaços podem ser espaços tridimensionais curvos do tipo que Riemann estudou na sua generalização da geometria de Gauss das superfícies curvas. Num desses universos, o modelo de Einstein, o tempo prolonga-se para sempre tanto em direcção ao passado como em direcção ao futuro. Para um observador, o mundo espacial existe em cada instante como uma esfera tridimensional fechada de tamanho finito e constante. Os universos de Robertson-Walker têm espaços num certo instante de curvatura constante, mas a curvatura pode ser positiva, nula ou negativa. O parâmetro de dimensão destes espaços pode mudar com o tempo, o que os torna modelos plausíveis de universos com Big Bang, onde existe um ponto singular em que toda a matéria do mundo está comprimida num ponto espacial. À luz da observação, o nosso universo parece ter esse ponto.

Além disso, a curvatura do espaço-tempo ajuda a explicar os dados possíveis da experiência noutra área: a descrição das singularidades geradas pela matéria em colapso das estrelas com grandes massas. Estes são os famosos buracos negros, regiões do espaço-tempo tão curvadas pela presença de matéria altamente densa que a luz não pode escapar para o espaço-tempo exterior a partir da região de espaço-tempo interior que está imediatamente em torno do ponto de colapso singular da estrela. Os modelos destas regiões do espaço-tempo localmente muitíssimo curvas, que correspondem a estrelas em colapso electricamente carregadas e/ou em rotação, assim como os do tipo original estudado, proporcionam casos fascinantes para estudar os efeitos peculiares que a gravidade pode ter enquanto curvatura do espaço-tempo. Embora os dados observacionais sejam ainda inconclusivos, parece que alguns dos geradores de radiação altamente energética do cosmos, como os quasares e os centros das chamadas "galáxias activas", podem muito bem ser buracos negros.

Espaço-tempo curvo e gravidade newtoniana

Ao discutirmos a transição do espaço e do tempo para o espaço-tempo, quando se formularam os fundamentos da teoria da relatividade restrita, notámos que, depois de se ter construído o espaço-tempo de Minkowski como o espaço-tempo apropriado para a relatividade restrita, os cientistas compreenderam que podíamos usar a noção de espaço-tempo para construir um espaço-tempo que em alguns aspectos era mais apropriado para a física de Newton do que o seu próprio espaço e tempo absolutos: o espaço-tempo galilaico ou neo-newtoniano. A partir da concepção da gravidade enquanto espaço-tempo curvo, própria da teoria da relatividade geral, tornou-se claro que mesmo na imagem pré relativista podemos redescrever a gravidade por meio de um espaço-tempo curvo. Nesta imagem pré-relativista, a gravidade não tem os efeitos nas medições de tempos e distâncias que tem na versão relativista, nem se dá qualquer atenção ao efeito da gravidade na luz. Em vez disso, são os efeitos dinâmicos habituais da gravidade que são transformados na curvatura do espaço-tempo.

Nesta imagem, o tempo é precisamente tal como Newton o concebia. Há um intervalo de tempo absoluto e definido entre quaisquer dois acontecimentos. Acontecimentos que são todos simultâneos formam espaços num certo instante. Estes são, tal como o eram para Newton, espaços euclidianos tridimensionais não curvos. Tal como no espaço-tempo neo-newtoniano, não existe qualquer noção não relativa de dois acontecimentos não simultâneos estarem no mesmo lugar; logo, neste espaço-tempo não há a noção newtoniana absoluta de estar no mesmo lugar ao longo do tempo nem de velocidade absoluta. No entanto, tal como na concepção neo-newtoniana existem geodésicas de tipo temporal que correspondem a trajectórias possíveis de partículas em movimento livre, também existem geodésicas de tipo temporal nesta nova imagem do espaço-tempo. Mas ao passo que as geodésicas de tipo temporal da imagem neo-newtoniana são as trajectórias em linha recta de partículas em movimento uniforme (partículas que não sofrem a acção de forças e que, seguindo a lei da inércia, mantêm constante a sua velocidade), agora as geodésicas de tipo temporal são linhas curvas. Estas são concebidas como trajectórias de partículas que são "livres" no novo sentido que se tornou conhecido com a teoria da gravidade de Einstein, isto é, que não sofrem a acção de outras forças que não a da gravidade.

Uma vez mais, elimina-se a força gravitacional da teoria, concebendo-se a gravidade como a curvatura de geodésicas de tipo temporal, de tal forma que as partículas sofrem o efeito da gravidade não ao ser deflectidas do seu movimento geodésico pela força do objecto gravitacional, mas antes ao seguir as trajectórias geodésicas "livres" no espaço-tempo, trajectórias que agora são curvas devido à presença do objecto gravitacional, que funciona como uma "fonte" da curvatura do espaço-tempo. Tal como na teoria de Einstein, é só o efeito uniforme da gravidade sobre uma partícula-teste — que consiste no facto de todos os objectos afectados pela gravidade sofrerem a mesma modificação no seu movimento, seja qual for a sua massa ou constituição — que permite esta "geometrização" da força gravitacional. Este espaço-tempo curvo da gravidade newtoniana não é, como o espaço-tempo de Minkowski ou o espaço-tempo curvo da teoria da relatividade geral, um espaço-tempo riemanniano (ou melhor, pseudo-riemanniano) porque, contrariamente aos espaços-tempos da relatividade restrita ou geral, não tem qualquer estrutura métrica de espaço-tempo. Há um intervalo de tempo definido entre quaisquer dois acontecimentos. Para acontecimentos simultâneos, há uma separação espacial definida entre quaisquer dois acontecimentos. Neste sentido, este espaço-tempo tem uma métrica de tempo e uma de espaço. Mas não há, ao contrário do caso relativista, qualquer intervalo de espaço-tempo entre um par de acontecimentos. A curvatura revela-se apenas no facto de as geodésicas de tipo temporal não serem rectas, e não em qualquer característica métrica do espaço-tempo.

Resumo

O desenvolvimento das elegantes teorias de Einstein, que tentaram fazer justiça aos surpreendentes factos obtidos pela observação sobre o comportamento da luz, das partículas livres e dos relógios e réguas, oferece-nos assim duas revoluções nos nossos pontos de vista sobre o espaço e o tempo. Em primeiro lugar, substitui-se o espaço e o tempo pela noção unificada de espaço-tempo, relativamente à qual os aspectos temporais e espaciais do mundo se tornam derivados. Em segundo lugar, invoca-se a noção de curvatura para encontrar um lugar natural para os efeitos da gravidade nessa imagem espácio-temporal do mundo.

É óbvio que estas revoluções na nossa perspectiva científica sobre o que são realmente o espaço e o tempo devem traduzir-se numa reapreciação profunda das questões tipicamente filosóficas sobre o espaço e o tempo. Como deveremos conceber o estatuto das nossas pretensões ao conhecimento da estrutura do espaço e do tempo num contexto em que, pela primeira vez, se encontram disponíveis para inspecção científica várias propostas possíveis distintas sobre a estrutura do espaço e do tempo? E que efeito deverão ter essas novas estruturas sobre o espaço e o tempo nos nossos pontos de vista sobre a natureza metafísica do espaço e do tempo? Em particular, que efeito deverão ter estas concepções científicas revolucionárias no debate tradicional entre substantivistas e relacionistas?

Lawrence Sklar

Tradução de Desidério Murcho, Pedro Galvão e Paula Mateus
Retirado de Philosophy of Physics, de Lawrence Sklar (Oxford University Press, 1992).
Imprimir · Termos de utilização
Reproduza livremente mas, por favor, cite a fonte.

SUBJECT: RES: [ciencialist] Steorn?
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/12/2009 21:13

Não funciona. Ponto.

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay.com.br
http://www.lunabay.com.br/
http://twitter.com/alvaro_augusto


-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Gil
Enviada em: segunda-feira, 28 de dezembro de 2009 00:01
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Steorn?

Essa geringonça funciona mesmo?

A empresa tá divulgando tranquilamente.

http://news.zdnet.co.uk/emergingtech/0,1000000183,39938307,00.htm


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SUBJECT: Como injetar e manter ar comprimido dentro de uma garrafa PET.
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/12/2009 22:06

Olá a todos.

Hoje consegui uma forma barata de manter ar comprimido no interior de uma garrafa PET.

Espero que seja útil a mais pessoas.


Abraços
Tipoalgo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Filosofia da ciência
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2009 06:03

----- Original Message -----
From: "JVictor"
Sent: Monday, December 28, 2009 4:47 PM
Subject: [ciencialist] Filosofia da ciência

> A teoria de Newton, por exemplo, considera que a interacção gravitacional
> entre os corpos é instantânea, ...

Só pra ser chato, vou reproduzir aqui, e pela enésima vez (para n -->
infinito) um pensamento de Newton: "Que a gravitação seja inata, inerente e
essencial à matéria, de modo que um corpo possa atuar sobre outro a
distância, através do vácuo, sem a mediação de mais nenhuma outra coisa,
pela qual e através da qual sua ação e sua força fosse transportada de um
até outro, é para mim absurdo tão grande, que acredito que homem algum que
tenha em questões filosóficas competente faculdade de pensar, possa cair
nele."

Ou seja, os "relativistas modernos" são, acima de tudo, MENTIROSOS, além de
dizerem inúmeras outras pataquadas (não é apenas o "filósofo" Lawrence Sklar
quem diz isso, mas quase todos os "físicos modernos" com quem me deparei,
seja "ao vivo", seja por seus escritos). Como Maxwell deixou claro em seu
Tratado, ação a distância não faz parte da física de Newton e sim da física
de Côtes. Côtes fez o prefácio da última edição dos Princípia. Parece-me que
os "relativistas modernos" leram o prefácio sem nunca terem lido a obra
completa de Newton. Aliás, tenho as minhas dúvidas se eles chegaram a ler
Einstein, pois afirmam também inúmeras bobagens em nome de Einstein.

Não é por nada não, Victor, mas pare de trazer aqui artigos escritos por
mentirosos. Se quiser defender seu ídolo, tudo bem, mas não endosse coisas
escritas por mentirosos e/ou ignorantes em termos de física de Newton.

> Riemann mostrou então que, se os outros axiomas forem ligeiramente
> reinterpretados, poderemos construir uma nova geometria, também
> logicamente consistente, onde um postulado da inexistência de paralelas
> ocupa o lugar do postulado da paralela.

Esta não é a única maneira de se reinterpretar a aplicação física da
geometria euclidiana. Leia, por exemplo, em meu site, "O espaço curvo e a
geometria euclidiana",
http://ecientificocultural.com/Relat/espaco_curvo01.htm , onde, sem
modificar a geometria euclidiana em nada, tento mostrar como a física
deveria reinterpretar a localidade e a não instantaneidade e, desta forma,
conservar a teoria de Newton sem a necessidade de nenhuma correção
relativística "moderna".

Mais sobre o assunto em "O movimento absoluto e a física de Newton":
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/movab00.htm

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2009 07:56

Olá, todos.
 
Em anexo, uma proposta para inclusão do Princípio da
Equivalência no ensino médio.
O trabalho é bem fundamentado. E me pareceu uma boa idéia.
O que acham da idéia os nobres e competentes educadores da área?
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 

SUBJECT: Enc: Re: CFC e Aqecimento Global
FROM: "luizfelipecsrj" <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2009 08:09


Ola Takata,

Algum dos argumentos que ele utiliza fazem sentido. Por exemplo : o aumento do buraco na antártica, mesmmo com a influência de ventos que impossibilitariam a entrada ou saída de O3 da antártica (o que vai contra o modelo utilizado para explicação atual), de que a diminuição do buraco está acompanhando o ciclo solar, assim como o seu aumento acompanhou da mesma forma.

Por falar em buraco na camada de ozônio, um amigo veio da Austrália. Falou que lá existe um monitoramento constante em função de um buraco que existe sobre o país..Alguém sabe algo mais sobre o assunto ?

Abs
Felipe
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> > Abaixo resposta que obtive do Molion e, em anexo, dois arquivos com
> > os questionamentos dele (não sei se vc já leu).
>
> Ignorando toda a parte de teoria da conspiração, o tamanho do buraco começou a parar de crescer praticamente tão logo começou a se abandonar o uso de CFC com o protocolo de Montreal de 1987.
>
> Pelo Google Scholar, praticamenet só o Molion cita o tal artigo de Molina & Molina 1987 - a via de reação apresentada é considerada uma via de importância secundária. As reações princiapis do CFC com o O3 não são as que Molion apresenta. Vide, por exemplo: Rowland, F. S. 1990 - Stratospheric Ozone Depletion by Chlorofluorocarbons. Ambio 19(6/7) CFCs and Stratospheric Ozone: 281-292
>
> CCl2F2 ---UV---> Cl + CClF2
> Cl + O3 ---> ClO + O2
> ClO + O ---> Cl + O2
>
> Outros processos estão sumarizados em:
>
> Solomon, S. 1999 - Stratospheric ozone depletion: a review of concepts and history. Reviews of Geophysics 37(3): 275–316
> http://mls.jpl.nasa.gov/library/Solomon_1999.pdf
> --------------------
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Enc: Re: CFC e Aqecimento Global
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2009 13:29

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "luizfelipecsrj"
> Algum dos argumentos que ele utiliza fazem sentido. Por exemplo : o
> aumento do buraco na antártica, mesmmo com a influência de ventos
> que impossibilitariam a entrada ou saída de O3 da antártica (o que
> vai contra o modelo utilizado para explicação atual)

Se o *O3* é produzido localmente - pela ação de raios UV - não teria nenhum problema.

No entanto, o padrão de circulação atmosférica possibilita - e *concentra* os CFCs sobre a região. A presença de CFC atmosférico é medida. Então mesmo que os padrões de ventos impossibilitassem - e não impossibilitam -, seria forçoso admitir a existência de algum mecanismo: corrente marítima, teletransporte, fábrica clandestina de CFC na Antártica, materialização, produção endógena, etc.

> Por falar em buraco na camada de ozônio, um amigo veio da
> Austrália. Falou que lá existe um monitoramento constante em função
> de um buraco que existe sobre o país..Alguém sabe algo mais sobre o
> assunto ?

A Austrália faz parte da Observação Internacional da Atmosfera: http://www.bom.gov.au/climate/glossary/ozone.shtml#howmeasured
http://www.bom.gov.au/inside/oeb/atmoswatch/aboutozone.shtml

Mas desconheço a informação de que o buraco da camada de ozônio tenha se estendido até lá.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Como injetar e manter ar comprimido dentro de uma garrafa PET.
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2009 20:25

 
 
        Parabéns pelas engenhocas Tipoalgo! Bacana mesmo.
 
        Abraços,
 
        Belmiro

--- Em ter, 29/12/09, Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com> escreveu:

De: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
Assunto: [ciencialist] Como injetar e manter ar comprimido dentro de uma garrafa PET.
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 29 de Dezembro de 2009, 0:06

 
Olá a todos.

Hoje consegui uma forma barata de manter ar comprimido no interior de uma garrafa PET.

Espero que seja útil a mais pessoas.


Abraços
Tipoalgo



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta [1 Anexo]
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2009 20:32

 
 
     O anexo não abriu.
 
     [],s
 
     Belmiro

--- Em ter, 29/12/09, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta [1 Anexo]
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 29 de Dezembro de 2009, 9:56

 
Olá, todos.
 
Em anexo, uma proposta para inclusão do Princípio da
Equivalência no ensino médio.
O trabalho é bem fundamentado. E me pareceu uma boa idéia.
O que acham da idéia os nobres e competentes educadores da área?
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 


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SUBJECT: Efeitos Indesejáveis
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2009 08:16



Estou enviando dois links do Youtube sobre o efeito Sagnac, indesejáveis aos relativistas :-)))

Como é relativo, acredito que só vale para povos de língua anglo-saxônica. Daí o texto em alienígena.

Efeito Sagnac
http://www.youtube.com/watch?v=IOdD4Sd-Oko
http://www.youtube.com/watch?v=lriJ4HEXLgs

[]´
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================

SUBJECT: Re: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta [1 Anexo]
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2009 08:26

Oi J. Victor,
 
eu preferiria que os alunos, ao saírem do ensino médio, soubessem mais sobre referenciais acelerados do que sobre a equivalência e suas consequências; pelo menos isto abaixo:
 
RE16 - Mudança de Referencial (nível 3)  
     
RE16.01- Preliminares - Referenciais  
      RE16.02- Transformadas no Plano - M.C.U.  
      RE16.03- Fórmulas de Poisson - Derivadas  
      RE16.04- Aspectos Cinemáticos - Coriolis  
      RE16.05- Exemplos em Cinemática                *em construção
      RE16.06- Exemplos/Conceitos em Dinâmica  
      RE16.07- Pêndulo Cônico/Plataforma de Manobra/Pêndulo de Foucault 
 
      RE16.08- Ferrovia/Furacão/Giroscópio 
 
      RE16.09- Desvio da Vertical/Torre Eiffel/Espaçonave.1 
 
      RE16.10- Espaçonave.2/Eötvos/Imponderabilidade no Equador 
 
      RE16.11- Força de Coriolis em Meteorologia e Tectônica
 
RE17 - Mecânica de Newton nos Referenciais Acelerados 
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: JVictor
Sent: Tuesday, December 29, 2009 7:56 AM
Subject: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta [1 Anexo]

 

Olá, todos.
 
Em anexo, uma proposta para inclusão do Princípio da
Equivalência no ensino médio.
O trabalho é bem fundamentado. E me pareceu uma boa idéia.
O que acham da idéia os nobres e competentes educadores da área?
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Como injetar e manter ar comprimido dentro de uma garrafa PET.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2009 08:39

Beleza!!!
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Monday, December 28, 2009 10:06 PM
Subject: [ciencialist] Como injetar e manter ar comprimido dentro de uma garrafa PET.

 

Olá a todos.


Hoje consegui uma forma barata de manter ar comprimido no interior de uma garrafa PET.

Espero que seja útil a mais pessoas.


Abraços
Tipoalgo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Como injetar e manter ar comprimido dentro de uma garrafa PET.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2009 10:16

Olá,
 
Tenho lido com interêsse todas as suas postagens, exibindo suas descobertas e
seus inventos. Vejo criatividade em todos eles, sendo que você sempre exibe originalidade. 
Inicialmente, pensei: esse rapaz é um pesquisador nato, vive atrás de novidades
e de melhora de coisas que já funcionam, sempre procurando alternativas.
Alguns de seus trabalhos, como os de eletrônica, pude acompanhar e compreender, visto que são
de meu interêsse particular.
 E hoje, penso: esse rapaz só tem melhorado, e está num
caminho promissor. 
É um típico pesquisador.
Grandes nomes da ciência e da tecnologia começaram assim.
(Obs.: ciência e tecnologia são inseparáveis, na medida em que um
retroalimenta o outro, de maneira "incansável".
Quem faz uma, está irremediavelmente atrelado à outra).
Parabéns pelas suas incansáveis buscas. Gostaria de ter sua garra.
Mas essas coisas são inatas, inerentes às pessoas.
Toque o barco prá frente, então.
Pois é, amigo, desejo-lhe um feliz ano novo com mais "engenhocas" inteligentes e funcionais.
Mas não se esqueça dos amigos do fórum, exponha-os sempre.
 
Sds,
Victor. 
 
 
 
 
----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Monday, December 28, 2009 10:06 PM
Subject: [ciencialist] Como injetar e manter ar comprimido dentro de uma garrafa PET.

 

Olá a todos.


Hoje consegui uma forma barata de manter ar comprimido no interior de uma garrafa PET.

Espero que seja útil a mais pessoas.


Abraços
Tipoalgo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2009 10:28


Belmiro,
 
Estou anexando-o novamente. Está em pdf.  Uso o Foxit Reader.
Mas é compatível com qq leitor de pdf.
Se ainda não abrir, informe seu e-mail, que mandarei através dele.
Ou, se preferir, me "e-mei" diretamente, j.victor.neto@uol.coml.br,  que farei o retorno, de pronto e imediato.
sds,
 
Victor.
 
 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, December 29, 2009 8:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta

 

 
 
     O anexo não abriu.
 
     [],s
 
     Belmiro

--- Em ter, 29/12/09, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta [1 Anexo]
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 29 de Dezembro de 2009, 9:56

 
Olá, todos.
 
Em anexo, uma proposta para inclusão do Princípio da
Equivalência no ensino médio.
O trabalho é bem fundamentado. E me pareceu uma boa idéia.
O que acham da idéia os nobres e competentes educadores da área?
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Efeitos Indesejáveis
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2009 11:13


Caro Léo,
 
Eis 3(três) argumentos, entre muitos outros,  que mostram que quem usa o efeito Sagnac
para "mostrar" que a TRE entrou pela do pinto e saiu pela do pato, está de "saganagem", pois não aprendeu a lição de casa. Aliás, como todos os detratores da TR que, independentemente  de serem
gente boa, inteligentes, e muitos o são, ouviram, sim,  o galo cantar.
Mas não souberam distinguir  se a cantiga foi a nona sinfonia de Beethoven, ou samba do crioulo doido.
 
 
 
2) http://www.ieav.cta.br/efo/efo_S.php - Exibe aplicações tecnológicas de ponta, usando o efeito Sagnac.

O artigo abaixo é muito claro, a respeito de quem é quem.  Prova o óbvio, como é para ser mesmo.

3) "7  The Sagnac Effect 

 

If two pulses of light are sent in opposite directions around a stationary circular loop of radius R, they will travel the same inertial distance at the same speed, so they will arrive at the end point simultaneously. This is illustrated in the left-hand figure below.

 

 

The figure on the right indicates what happens if the loop itself is rotating during this procedure. Clearly the pulse traveling in the same direction as the rotation of the loop must travel a slightly greater distance than the pulse traveling in the opposite direction, due to the angular displacement of the loop during the transit. As a result, if the pulses are emitted simultaneously from the “start” position, the counter-rotating pulse will arrive at the "end" point slightly earlier than the co-rotating pulse. Conversely, if two pulses arrive simultaneously at the end point, the co-rotating pulse must have been emitted from the starting point earlier than the counter-rotating pulse.

 

Quantitatively, if we let w denote the angular speed of the loop, then the circumferential tangent speed of the end point is v = wR, and the sum of the speeds of the pulses and the receiver at the "end" point is c-v in the co-rotating direction and c+v in the counter-rotating direction. Both pulses begin with an initial separation of 2pR from the end point, so the difference between the travel times is

 

 

where A = pR2 is the area enclosed by the loop. The corresponding phase difference for light of frequency n radians/second (in the rest frame of the center of rotation) is simply Df = nDt, and since n = 2pc/l, the phase difference can be written as (8pAcw/l)/(c2 – v2).

 

This analysis is perfectly valid in both the classical and the relativistic contexts. Of course, the result represents the time difference with respect to the axis-centered inertial frame. A clock attached to the perimeter of the ring would, according to special relativity, record a lesser time, by the factor g = (1-(v/c)2)1/2, so the Sagnac delay with respect to such a clock would be [4Aw/c2]/(1-(v/c)2)1/2. However, the characteristic frequency of a given light source co-moving with this clock would be greater, compared to its reduced value in terms of the axis-centered frame, by precisely the same factor, so the actual phase difference of the beams arriving at the receiver is invariant. (It's also worth noting that there is no Doppler shift involved in a Sagnac device, because each successive wave crest in a given direction travels the same distance from transmitter to receiver, and clocks at those points show the same lapse of proper time, both classically and in the context of special relativity.)

 

This phenomenon applies to any closed loop, not necessarily circular. For example, suppose a beam of light is split by a half-silvered mirror into two beams, and those beams are directed in a square path around a set of mirrors in opposite directions as shown below.

 

 

Just as in the case of the circular loop, if the apparatus is unaccelerated, the two beams will travel equal distances around the loop, and arrive at the detector simultaneously and in phase. However, if the entire device (including source and detector) is rotating, the beam traveling around the loop in the direction of rotation will have farther to go than the beam traveling counter to the direction of rotation, because during the period of travel the mirrors and detector will all move (slightly) toward the counter-rotating beam and away from the co-rotating beam. Consequently the beams will reach the detector at slightly different times, and slightly out of phase, producing optical interference "fringes" that can be observed and measured.

 

Michelson had proposed constructing such a device in 1904, but did not pursue it at the time, since he realized it would show only the absolute rotation of the device. The effect was first demonstrated in 1911 by Harress (unwittingly) and in 1913 by Georges Sagnac, who published two brief notes in the Comptes Rendus describing his apparatus and summarizing the results. He wrote

 

The result of measurements shows that, in ambient space, the light is propagated with a speed V0, independent of the overall movement of the source of light O and optical system.

 

This rules out any conceptually coherent ballistic theory of light propagation, according to which the speed of light is the vector sum of the velocity of the emitting particle plus a vector of magnitude c. Ironically, the original Michelson-Morley experiment was consistent with the ballistic theory, but inconsistent with the naïve ether theory, whereas the Sagnac effect is consistent with the naïve ether theory but inconsistent with the ballistic theory. Of course, both results are consistent with fully relativistic theories of Lorentz and Einstein, since according to both theories light is propagated at a speed independent of the state of motion of the source.

 

Because of the incredible precision of interferometric techniques, devices like this are capable of detecting and measuring extremely small amounts of absolute rotation. One of the first applications of this phenomenon was an experiment performed by Michelson and Gale in 1925 to measure the absolute rotation rate of the Earth by means of a rectangular optical loop 2/5 mile long and 1/5 mile wide. (See below for Michelson’s comments on this experiment.) More recently, the invention of lasers around 1963 has led to practical small-scale devices for measuring rotation by exploiting the Sagnac effect. There are two classes of such devices, namely, ring interometers and ring lasers. A ring interferometer typically consists of many windings of fiber optic lines, conducting light (of a fixed frequency) in opposite directions around a loop, and then recombining them to measure the phase difference, just as in the original Sagnac apparatus, but with greater efficiency and sensitivity. A ring laser, on the other hand, consists of a laser cavity in the shape of a ring, which allows light to circulate in both directions, producing two standing waves with the same number of nodes in each direction. Since the optical path lengths in the two directions are different, the resonant frequencies of the two standing waves are also different. (In practice it is typically necessary to “dither” the ring to prevent phase locking of the two modes.) The “beat” between the two frequencies is measured, giving a result proportional to the rotation rate of the device. Incidentally, it isn’t necessary for the actual laser cavity to circumscribe the entire loop; longitudinal pumping can be used, driven by feedback carried in opposite directions around the loop in ordinary optical fibers. (Needless to say, the difference in resonant frequency of the two stand waves in a ring laser due to the different optical path lengths is not to be confused with a Doppler shift.) Today such devices are routinely used in guidance and navigation systems for commercial airliners, nautical ships, spacecraft, and in many other applications, and are capable of detecting rotation rates as slight as 0.00001 degree per hour.

 

We saw previously that the time delay (and therefore the difference in the optical path lengths) for a circular loop is proportional to the area enclosed by the loop. This interesting fact actually applies to arbitrary closed loops. To prove this, we will derive the difference in arrival times of the two pulses of light for an arbitrary polygonal loop inscribed in a circle. Let the (inertial) coordinates of two consecutive mirrors separated by a subtended angle q be

 

 

where w is the angular velocity of the device. Since light rays travel along null intervals, we have  c2(dt)2 = (dx)2 + (dy)2,  so the coordinate time T required for a light pulse to travel from one mirror to the next in the forward and reverse directions satisfies the equations

 

 

Typically wT is extremely small, i.e., the polygon doesn't rotate through a very large angle in the time it takes light to go from one mirror to the next, so we can expand these equations in wT (up to second order) and collect powers of T to give the quadratic

 

 

The two roots of this polynomial are the values of T, one positive and one negative, for the co-rotating and counter-rotating solutions, so the difference in the absolute times is the sum of these roots. Hence we have

 

 

This is the net contribution of this edge to the total time increment. Recalling that the area of a regular n-sided polygon of radius R is nR2sin(2p/n)/2, the area of the triangle formed by the hub and the two mirrors is R2sin(q)/2. It follows that each edge of an arbitrary polygonal loop inscribed in a circle contributes 4Aiw/(c2 - v2cos(q)) to the total time discrepancy, where Ai is the area of the ith triangular slice of the loop and v = Rw is the tangential speed of the mirrors. Therefore, the total discrepancy in travel times for the co-rotating and counter-rotating beams around the entire loop is simply

 

 

where A is the total area enclosed in the loop. This applies to polygons with any number of sides, including the limiting case of circular fiber-optic loops with virtually infinitely many edges (where the "mirrors" are simply the inner reflective lining of the fiber-optic cable), in which case q goes to zero and the denominator of the phase difference is simply c2 - v2. For realistic values of v (i.e., very small compared with c), the phase difference reduces to the well-known result  4Aw/c2. It's worth noting that nothing in this derivation is unique to special relativity, because the Sagnac effect is a purely "classical" effect. The apparatus is set up as a differential device, so the relativistic effects apply equally in both directions, and hence the higher-order corrections of special relativity cancel out of the phase difference.

 

Despite the ease and clarity with which special relativity accounts for the Sagnac effect, one occasionally sees claims that this effect entails a conflict with the principles of special relativity. The usual claim is that the Sagnac effect somehow falsifies the invariance of light speed with respect to all inertial coordinate systems. Of course, it does no such thing, as is obvious from the fact that the simple description of an arbitrary Sagnac device given above is based on isotropic light speed with respect to one particular system of inertial coordinates, and all other inertial coordinate systems are related to this one by Lorentz transformations, which are defined as the transformations that preserve light speed. Hence no description of a Sagnac device in terms of any system of inertial coordinates can possibly entail non-isotropic light speed, nor can any such description yield physically observable results different from those derived above (which are known to agree with experiment).

 

Nevertheless, it remains a seminal tenet of anti-relativityism (for lack of a better term) that the trivial Sagnac effect somehow "disproves relativity". Those who espouse this view sometimes claim that the expressions "c+v" and "c-v" appearing in the derivation of the phase shift are prima facie proof that the speed of light is not c with respect to some inertial coordinate system. When it is pointed out that those quantities do not refer to the speed of light, but rather to the sum and difference of the speed of light and the speed of some other object, both with respect to a single inertial coordinate system, which can be as great as 2c according to special relativity, the anti-relativityists are undaunted, and merely proceed to construct progressively more convoluted and specious "objections". For example, they sometimes argue that each point on the perimeter of a rotating circular Sagnac device is always instantaneously at rest in some inertial coordinate system, and according to special relativity the speed of light is precisely c in all directions with respect to any inertial system of coordinates, so (they argue) the speed of light must be isotropic at every point around the entire circumference of the loop, and hence the light pulses must take an equal amount of time to traverse the loop in either direction. Needless to say, this "reasoning" is invalid, because the pulses of light are never (let alone always) at the same point in the loop at the same time during their respective trips around the loop in opposite directions. At any given instant the point of the loop where one pulse is located is necessarily accelerating with respect to the instantaneous inertial rest frame of the point on the loop where the other pulse is located (and vice versa). As noted above, it’s self-evident that since the speed of light is isotropic with respect to at least one particular frame of reference, and since every other frame is related to that frame by a transformation that explicitly preserves light speed, no inconsistency with the invariance of the speed of light can arise.

 

Having accepted that the observable effects predicted by special relativity for a Sagnac device are correct and entail no logical inconsistency, the dedicated opponents of special relativity sometimes resort to claims that there is nevertheless an inconsistency in the relativistic interpretation of what's really happening locally around the device in certain extreme circumstances. The fundamental fallacy underlying such claims is the idea that the beams of light are traveling the same, or at least congruent, inertial paths through space and time as they proceed from the source to the detector.  If this were true, their inertial speeds would indeed need to differ in order for their arrival times at the detector to differ. However, the two pulses do not traverse congruent paths from emission to detector (assuming the device is absolutely rotating). The co-rotating beam is traveling slightly farther than the counter-rotating beam in the inertial sense, because the detector is moving away from the former and toward the latter while they are in transit. Naturally the ratio of optical path lengths is the same with respect to any fixed system of inertial coordinates.

 

It’s also obvious that the absolute difference in optical path lengths cannot be "transformed away", e.g., by analyzing the process with respect to coordinates rigidly attached to and rotating along with the device. We can, of course, define a system of coordinates in terms of which the position of a point  fixed on the disk is independent of the time coordinate, but such coordinates are necessarily rotating (accelerating), and special relativity does not entail invariant or isotropic light speed with respect to non-inertial coordinates. (In fact, one need only consider the distant stars circumnavigating the entire galaxy every 24 hours with respect to the Earth's rotating system of reference to realize that the limiting speed of travel is generally not invariant and isotropic in terms of accelerating coordinates.) A detailed analysis of a Sagnac device in terms of non-inertial (i.e., rotating) coordinates is presented in Section 4.8, and discussed from a different point of view in Section 5.1. For the present, let's confine our attention to inertial coordinates, and demonstrate how a Sagnac device is described in terms of instantaneously co-moving inertial frames of an arbitrary point on the perimeter. 

 

Suppose we've sent a sequence of momentary pulses around the loop, at one-second intervals, in both directions, and we have photo-detectors on each mirror to detect when they are struck by a co-rotating or counter-rotating pulse. Clearly the pulses will strike each mirror at one-second intervals from both directions (though not necessarily synchronized) because if they were arriving more frequently from one direction than from the other, the secular lag between corresponding pulses would be constantly increasing, which we know is not the case. So each mirror is receiving one pulse per second from both directions.  Furthermore, a local measurement of light speed performed (over a sufficiently short period of time) by an observer riding along at a point on the perimeter will necessarily show the speed of light to be c in all direction with respect to his instantaneously co-moving inertial coordinates. However, this system of coordinates is co-moving with only one particular point on the rim. At other points on the rim these coordinates are not co-moving, and so the speed of light is not c at other points on the rim with respect to these coordinates.

 

To describe this in detail, let's first analyze the Sagnac device from the hub-centered inertial frame. Throughout this discussion we assume an n-sided polygonal loop where n is very large, so the segment between any two adjacent mirrors subtends only a very small angle. With respect to the hub-centered frame each segment is moving with a velocity v parallel to the direction of travel of the light beams, so the situation on each segment is as plotted below in terms of hub-frame coordinates:

 

 

In this drawing, tf is the time required for light to cross this segment in the co-rotating direction, and tr is the time required for light to cross in the counter-rotating direction.  The difference between these two times, denoted by dt, is the incremental Sagnac effect for a segment of length dp on the perimeter.

 

Now, the ratio of dt/dp as a function of the rim velocity v can easily be read off this diagram, and we find that

 

 

This can be taken as a measure of the anisotropy over an incremental segment with respect to the hub frame. (Notice that this anisotropy with respect to the conventional relativistic spacetime decomposition for any inertial frame is actually in the distance traveled, not the speed of travel.) All the segments are symmetrical in this frame, so they all have this same anisotropy. Therefore, we can determine the total difference in travel times for co-rotating and counter-rotating beams of light making a complete trip around the loop by integrating dt around the perimeter. Thus we have

 

 

Substituting wr in place of v in the numerator, and noting that the enclosed area is A = pr2, we again arrive at the result T = 4Aw/(c2 - v2).

 

Now let's analyze the loop with respect to one of our tangential frames of reference, i.e., an inertial frame that is momentarily co-moving with one of the segments on the rim. If we examine the situation on that particular segment in terms of its own co-moving inertial frame we find, not surprisingly, the situation shown below:

 

 

This shows that dt/dp = 0, meaning no anisotropy at all. Nevertheless, if the light beams are allowed to go all the way around the loop, their total travel times will differ by T as computed above, so how does that difference arise with respect to this tangential frame?

 

Notice that although dt/dp equals zero at this tangent point with respect to the tangent frame, segments 90 degrees away from this point have the same anisotropy as we found for all the segments relative to the hub frame, namely, dt/dp = 2v/(c2 - v2), because the velocity of those two segments relative to our tangential frame is exactly v along the direction of the light rays, just as it was with respect to the hub frame. Furthermore, the segment 180 degrees away from our tangent segment has twice the anisotropy as it has with respect to the original hub-frame inertial coordinates, because that segment has a velocity of 2v with respect to our tangential frame.

 

In general, the anisotropy dt/dp can be computed for any segment on the loop simply by determining the projection of that segment's velocity (with respect our tangential frame) onto the axis of the light rays. This gives the results illustrated below, showing the ratio of the tangential frame anisotropy to the hub frame anisotropy:

 

 

It's easy to show that

 

 

where q is the angle relative to the tangent point. To assess the total difference in arrival times for light rays going around the loop in opposite directions, we need to integrate dt by dp around the perimeter. Noting that q equals p/r, we have

 

 

which again equals 4Aw/(c2 - v2), in agreement with the hub frame analysis. Thus, although the anisotropy is zero at each point on the rim's surface when evaluated with respect to that point's co-moving inertial frame, we always arrive at the same overall non-zero anisotropy for the entire loop. This was to be expected, because the absolute physical situation and intervals are the same for all inertial frames. We're simply decomposing those absolute intervals into space and time components in different ways. 

 

The union of all the "present" time slices of the sequence of instantaneous co-moving inertial coordinate systems for a point fixed on the rim of a rotating disk, with each time slice assigned a time coordinate equal to the proper time of the fixed point, constitutes a coherent and unambiguous coordinate system over a region of spacetime that includes the entire perimeter of the disk. The general relation for mapping the proper time of one worldline into another by means of the co-moving planes of simultaneity of the former is derived at the end of Section 2.9, where it is shown that the derivative of the mapped time from a point fixed on the rim to a point at the same radius fixed in the hub frame is positive provided the rim speed is less than c. Of course, for locations further from the center of rotation the planes of simultaneity of a revolving point fixed on the rim will be become "retrograde", i.e., will backtrack, making the coordinate system ambiguous. This occurs for locations at a distance greater than 1/a from the hub, where  a  is the acceleration of the point fixed on the rim.

 

It's also worth noting that the amount of angular travel of the device during the time it takes for one pair of light pulses to circumnavigate a circular loop is directly proportional to the net "anisotropy" in the travel times. To prove this, note that in a circular Sagnac device of radius R the beam of light in the direction of rotation travels a distance of (2p - wt1)R and the other beam goes a distance of (2p + wt2)R where t1 and t2 are the travel times of the two beams, and w is the angular velocity of the loop. The travel times of the beams are just these distances divided by c, so we have

 

 

Solving for the times gives

 

 

so the difference in times is

 

 

where A = 2pR2  and v = wR.  The "anisotropic ratio" is the ratio of the travel times, which is

 

 

Solving this for wR gives

 

 

Letting q denote the angular travel of the loop during the travel of the two light beams, we have

 

 

Substituting for wR this reduces to

 

 

Therefore, the amount by which the ratio of travel times differs from 1 is exactly proportional to the angle through which the loop rotates during the transit of light, and this is true independent of R. (Of course, increasing the radius has the effect of increasing the difference between the travel times, but it doesn't alter the ratio.)

 

It's worth emphasizing that the Sagnac effect is purely a classical, not a relativistic phenomenon, because it's a "differential device", i.e., by running the light rays around the loop in opposite directions and measuring the time difference, it effectively cancels out the "transverse" effects that characterize relativistic phenomena. For example, the length of each incremental segment around the perimeter is shorter by a factor of [1-(v/c)2]1/2 in the hub based frame than in it's co-moving tangential frame, but this factor applies in both directions around the loop, so it doesn't affect the differential time. Likewise a clock on the perimeter moving at the speed v runs slow, in accord with special relativity, but the frequency of the light source is correspondingly slow, and this applies equally in both directions, so this does not affect the phase difference at the receiver. Thus, a pure Sagnac apparatus does not discriminate between relativistic and pre-relativistic theories (although it does rule out any conceptually coherent ballistic theory). Ironically, this is the main reason it comes up so often in discussions of relativity, because the effect can easily be computed on a non-relativistic basis and treating light as a wave propagating in a stationary medium (with index of refraction equal to 1) at a fixed speed. Of course, if the light traveling around the loop passes through moving media with indices of refraction differing significantly from unity, then the Fizeau effect must also be taken into account, and in this case the results, while again perfectly consistent with special relativity, are quite problematic for any non-relativistic ether-based interpretation.

 

As mentioned above, as early as 1904 Michelson had proposed using such a device to measure the rotation of the earth, but he hadn't pursued the idea, since measurements of absolute rotation are fairly commonplace (e.g. Focault’s pendulum). Nevertheless, he (along with Gale) agreed to perform the experiment in 1925 (at considerable cost) at the urging of "relativists", who wished him to verify the shift of 236/1000 of a fringe predicted by special relativity. This was intended mainly to refute the only physically plausible ballistic theory of light propagation, which predicts zero phase shift (for a circular device). Michelson was not enthusiastic, since classical optics on the assumption of a stationary ether predicted exactly the same shift does special relativity (as explained above). He said

 

We will undertake this, although my conviction is strong that we shall prove only that the earth rotates on its axis, a conclusion which I think we may be said to be sure of already.

 

As Harvey Lemon wrote in his biographical sketch of Michelson, "The experiment, performed on the prairies west of Chicago, showed a displacement of 230/1000, in very close agreement with the prediction. The rotation of the Earth received another independent proof, the theory of relativity another verification. But neither fact had much significance." Michelson himself wrote that "this result may be considered as an additional evidence in favor of relativity - or equally as evidence of a stationary ether".

 

The only significance of the Sagnac effect for special relativity (aside from providing another argument against the ballistic theory) is that although the effect itself is of the first order in v/c, the qualitative description of the local conditions on the disk in terms of inertial coordinates depends on second-order effects. These effects have been confirmed empirically by, for example, the Michelson-Morley experiment. Considering the Earth as a particle on a large Sagnac device as it orbits around the Sun, the ether drift experiments demonstrate these second-order effects, confirming that the speed of light is indeed invariant with respect to relatively moving systems of inertial coordinates."

 

Sds,

 

Victor.

 
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, December 30, 2009 8:16 AM
Subject: [ciencialist] Efeitos Indesejáveis

 




Estou enviando dois links do Youtube sobre o efeito Sagnac, indesejáveis aos relativistas :-)))

Como é relativo, acredito que só vale para povos de língua anglo-saxônica. Daí o texto em alienígena.

Efeito Sagnac
http://www.youtube.com/watch?v=IOdD4Sd-Oko
http://www.youtube.com/watch?v=lriJ4HEXLgs

[]´
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================


SUBJECT: Retrospectiva 100nexos: 2009
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 30/12/2009 13:00

Retrospectiva 100nexos: 2009

feliz2010

Se 2008 foi o ano em que nos juntamos ao primeiro condomínio de blogs sobre ciência no Brasil, 2009 foi o ano em que este condomínio se transformou no ScienceBlogs Brasil, parte da maior rede de blogs de ciência no mundo!

Também foi o ano em que completamos um milhão de leituras aos nexos que oferecemos por aqui e ganhamos o prêmio do Anel de Blogs Científicos na categoria Ciência Geral, Política Científica e Tecnologia!

Não poderia ter sido um ano melhor, pelo que agradeço aos coordenadores do ScienceBlogs Brasil, Carlos Hotta e Atila Iamarino pela oportunidade que ofereceram ao 100nexos e ao trabalho que dedicam para toda a blogofera científica no país; aos SciBlings, amigos e colegas por todo o apoio e paciência; e, claro, a vocês, que se aventuram a ler este não tão humilde blog. Mas final de ano é para comemorar mesmo, ainda mais um como este!

Segue então uma seleção 100nexos do que foi publicado em 2009, começando com:

Top 10 por número de visitas:

  1. O Universo Conhecido
  2. Na Rússia, Plasma rádio VOCÊ !!
  3. Sexo Selvagem com Animal em Extinção
  4. Magenta… e todas as outras cores da massa cinzenta
  5. Três prostitutas, duas camisinhas: o problema matemático com mais sacanagem
  6. Gripe suína: "Vamos todos morrer" (Lições de 1976)
  7. O Paradoxo de Braess e a Ampliação da Marginal
  8. Como vencer um debate (sem ter razão)
  9. Demonstração de anti-gravidade?
  10. A Assassina do Cotonete

Mais 20 seleções do autor:

  1. Um pixel, da Terra à Lua, ao infinito e além
  2. Cheirando estrelas nos confins do Universo
  3. Roombas sonham com ovelhas elétricas? As Tartarugas de Walter
  4. O Universo em uma Árvore de Natal
  5. A Evolução dos Ruídos: do Satanismo digital ao que somos
  6. "Mas isso eu já sabia!"
  7. O Segredo de Gregor Samsa
  8. Aprendendo com a Constelação de Homer Simpson
  9. Boxxy for President (no S&H)
  10. Enxergando padrões
  11. Dinossauros tinham gosto de... frango?
  12. Super-Homem: Uma Teoria Unificada para seus Superpoderes
  13. Pedalternorotandomovens Centroculatus Articulosus
  14. O Triste Fim do Pequeno Albert
  15. Dentro ou fora? O Teorema da Curva de Jordan (no S&H)
  16. Computador a água?
  17. El Silbo, agora o mundo acaba
  18. Como andar de bicicleta? Uma bicicleta com rodinhas… dentro da roda
  19. Da Pré-História ao Trans-Humanismo em um pote de cerâmica
  20. Pedro, Jack Kilby e o Chip

E por que não? Mais uma avalanche de posts rápidos (ou nem tanto) comentando vídeos, imagens e tudo o mais:


SUBJECT: Re: [ciencialist] Como injetar e manter ar comprimido dentro de uma garrafa PET.
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2009 18:09

Olá Mestres.

Obrigado pelo retorno positivo.
Fiquei feliz.

Aproveito para desejar a todos do grupo um Feliz 2010.

Que em 2010 novas engenhocas sejam criadas!

Abraços
Tipoalgo


SUBJECT: Documentário da BBC: ATOM
FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2009 19:25



Acabo de ver o documentário "Atom" (em português: "O Átomo"), apresentado pelo físico iraquiano Jim Al-Khalili, professor
da Universidade de Surrey, Inglaterra (http://en.wikipedia.org/wiki/Jim_Al-Khalili).  É um excelente apresentador - nunca tinha visto
qualquer documentário com ele.
 
Fo produzido pela BBC (http://www.bbc.co.uk/bbcfour/documentaries/features/atom.shtml), e são 3 partes de 1 hora de duração cada uma.  Na Internet, para encontrar a versão legendada, é melhor procurar o documentário pelo
título em português: "O Átomo".
 
Deixo os comentários sobre os aspectos científicos para os entendidos, pois sou apenas um leigo, curioso no assunto.
 
Do ponto de vista da apresentação dos conteúdos, acho que é um excelente documentário de divulgação da História da Física.
Jim Al-Khalili desenvolve os temas em um tempo de apresentação adequado - nem muito rápido (como "O Universo Elegante", com Brian Greene), nem muito lento (como "Cosmos", com Carl Sagan).
(embora eu tenha gostado muito destes dois também).
 
"Atom" mostra várias passagens da História da Física que não se costuma ver em outros documentários do mesmo tipo.  Por exemplo, há algumas curtas passagens de uma antiga filmagem, onde Niels Bohr aparece
trocando idéias com seus colaboradores (não sabia que havia filmagens dessa época).   Também achei interessante ver alguns aparelhos "originais" usados pelos físicos do início
do século XX como, por exemplo, a montagem do famoso experimento da "folha de ouro" em que Rutherford (e seus orientados) "demonstram" a existência do núcleo atômico.
 
Também não sabia das divergências entre Heisenberg e Schrödinger..., nem que as idéias do então jovem Richard Feynman haviam sido desprezadas por físicos como Paul Dirac
(geralmente, os documentários mencionam apenas o atrito entre Einstein e Bohr - que também aparece em "Atom").
 
Acho que vale a pena ver, tanto para os partidários da Mecânica Quântica quanto para os críticos dela.
Nos minutos finais da parte 3, Jim Al-Khalili entrevista alguns conceituados físicos da atualidade, e lhes coloca algumas questões sobre os aspectos "filosóficos" da interpretação da Mecânica Quântica.
 
Aos especialistas que se interessarem em ver os vídeos, solicito a gentileza de posteriormente enviar sua crítica à lista, para esclarecer possíveis pontos falhos, ou para dar uma visão alternativa a respeito de algum assunto.
 
Paulo

SUBJECT: Como simplificar um texto científico
FROM: Jamil Orlandeli <orlandel@superig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2009 07:58

 
[jamil]

SUBJECT: Uma teoria mágica.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2009 09:40

 

Olá,
 
 
Pingos de história da ciência. Pingos de ouro.
Vai agora um artigo de um relativista português,
Paulo Crawford.
Sds,
Victor.

"Enquanto preparava um longo artigo de revisão em 1907, sobre a sua teoria da relatividade restrita, Einstein começou a interrogar-se sobre a forma de modificar a teoria newtoniana da gravitação de modo que as suas leis pudessem conciliar-se com a nova teoria. Nos anos que se seguiram Einstein continuou esta pesquisa sózinho até que em 1913 benificiou da colaboração de Marcel Grossmann que o ajudou a desvendar os mistérios da geometria riemanniana. Juntos produziram dois artigos, o último dos quais foi publicado em 1915. Na sua forma final a teoria foi construida unicamente por Einstein e publicada na revista Berliner Berichte num conjunto de quatro artigos com datas de 4, 11, 18 e 25 de Novembro de 1915.

Os dez anos seguintes foram anos de recepção, afirmação e sucesso da teoria. Em 1918 surgiram os primeiros dois livros devotados à relatividade geral, um em Londres por Eddington, e outro em Berlim por Herman Weyl. A 29 de Maio de 1919 o encurvamento dos raios luminosos rasando o Sol foi medido na Ilha do Príncipe e no Sobral (Brasil) durante um eclipse solar, graças ao zelo de Eddington e do Astrónomo Real britânico Frank Dyson. As previsões da teoria de Einstein foram publicamente confirmadas no famoso encontro da Royal Society em Londres a 6 de Novembro de 1919. No dia seguinte, no cabeçalho do jornal londrino Times podia ler-se: ``Revolução na Ciência/ Nova Teoria do Universo/ Ideias Newtonianas Abandonadas."

A Primeira Guerra Mundial tinha terminado. O mundo estava cansado e desiludido, e à procura de novos ideais. A teoria de Einstein com as suas ideias bizarras sobre a curvatura do espaço(-tempo) captou a imaginação da opinião pública, embora muito poucas pessoas a compreendessem. Apareceram então inúmeros artigos de divulgação em jornais e em revistas filosóficas que entusiasmaram o público culto e tornaram a relatividade num tema de conversação obrigatório. O próprio Einstein escreveu um longo artigo no Times em finais de 1919, procurando explicar a teoria aos leigos. Na capa da revista noticiosa Berliner Illustrirte de 14 de Dezembro de 1919 a sua fotografia é publicada com a legenda: ``Uma nova grande figura da história mundial." Einstein torna-se então um pensador célebre em todo o mundo e a sua opinião é solicitada para os mais variados assuntos. Os Estados Unidos recebem-no com pompa e circunstância e o seu nome passa a ser pronunciado com reverência, acabando por adquirir o significado do génio. Nem todos, porém, aplaudiram o triunfo de Einstein. Alguns membros da comunidade científica e outras pessoas movidas por razões mais políticas do que científicas moveram-lhe uma guerra sem quartel, afirmando que a sua teoria era totalmente incompreensível e inútil.

Ironicamente, enquanto a lenda de Einstein e da sua teoria crescia, a investigação em relatividade geral tornava-se estéril e estagnava. Na opinião da maioria dos físicos, no período entre 1925 e 1955-grosso modo-a teoria marcou passo.

``Lembro-me que durante a minha lua de mel em 1913, levava na minha bagagem alguns exemplares dos artigos de Einstein que me absorveram durante horas, para grande consternação da minha mulher. Esses artigos pareceram-me fascinantes, mas difíceis e quase assustadores. Quando reencontrei Einstein em Berlim em 1915, a teoria tinha sido aperfeiçoada e coroada com a explicação da anomalia do periélio do Mercúrio, descoberta por Leverrier. Compreendi-a então, não só graças às publicações mas também através das numerosas discussões com Einstein-o que teve como efeito que eu decidisse nunca mais empreender qualquer trabalho nesse campo. Os fundamentos da relatividade geral pareceram-me então, e ainda hoje, o maior feito do pensamento humano sobre a Natureza, a mais espantosa associação de penetração filosófica, de intuição física e de habilidade matemática. Mas os seus laços com a experiência eram ténues. Isso seduziu-me tal como uma grande obra de arte que se deve apreciar e admirar à distância."

Esta foi a forma como o físico alemão Max Born, durante o primeiro congresso de relatividade geral realizado em Berna em 1955, evocou as suas relações com a teoria de Einstein. Este texto, melhor que qualquer longo preâmbulo, descreve em grossas pinceladas o verdadeiro lugar da relatividade geral enquanto teoria física na instituição científica entre o princípio dos anos vinte, altura em que a teoria é reconhecida, e o início do seu renascimento que se pode situar, simbolicamente, em 1955-ano da morte de Einstein. Das palavras de Born ressaltam três aspectos que gostaria de analisar mais pormenorizadamente: a beleza, a dificuldade e a fraca ligação com a experiência.

``A teoria da relatividade exerce uma atracção singular por causa da sua consistência interna e da simplicidade dos seus axiomas" escreve Einstein no prefácio do livro do seu colaborador P.G. Bergmann-Introduction to the Theory of Relativity. Simplicidade lógica, tal é uma das palavras chave da questão relacionada com a escassez de parâmetros, o que segundo Karl Popper implica a alta improbabilidade a priori duma teoria científica ou ainda a sua grande refutabilidade. Na verdade, a relatividade geral, como não possui parâmetros livres-com excepção da constante cosmológica tex2html_wrap_inline677 , que não é um parâmetro essencial da teoria-tem pouca elasticidade para fazer face a numerosos testes experimentais ou observacionais. É uma teoria extraordinariamente rígida e altamente refutável, ao contrário das chamadas ``teorias alternativas" do campo gravítico, que dispõem de parâmetros ``ajustáveis" aos resultados de observação. Neste sentido, a relatividade geral é uma boa teoria segundo Popper.

Parte da magia desta teoria reside precisamente na beleza da sua consistência interna, o que leva muitos relativistas a considerá-la como o modelo por excelência de teoria física. Assim será ela considerada por Bergmann ``o mais perfeito exemplo de teoria do campo até agora conhecido", para Hermann Weyl é ``um dos mais belos exemplos do poder do pensamento especulativo" e, segundo Paul Langevin, ``Não temos actualmente nada que se lhe possa comparar do ponto de vista [físico], e menos ainda do ponto de vista da beleza interior, da necessidade lógica e da fidelidade ao que a física deve ser, uma construção lógica sobre uma base exclusivamente experimental".

Mas alguns relativistas não esquecem o essencial. Por exemplo, Lanczos recorda-nos que: ``Nem a harmonia interna, nem a satisfação que uma tal teoria oferece podem servir de critérios da sua validade. Trata-se só de saber quais são as consequências que se podem tirar para a observação e como estas consequências podem ser verificadas pela experiência. A teoria da relatividade geral não desempenha aqui um papel diferente de qualquer outra teoria". É, portanto, conveniente distinguir entre a validade da teoria e a satisfação lógica que a sua harmonia interna produz nos seus praticantes. Porém, isso nem sempre aconteceu. Por exemplo, Bergmann ao introduzir no seu livro o capítulo sobre os ``testes experimentais" escreve, ``os argumentos mais convincentes a favor da teoria da relatividade geral permanecem, contudo, até ao presente teóricos". E o próprio Einstein escreve em 1930, ``Não considero que o principal significado da teoria da relatividade geral seja a previsão de alguns pequeníssimos efeitos observáveis, mas antes a simplicidade dos seus fundamentos e a sua consistência". Como se podem compreender estas posições? Tratar-se-á de um entusiasmo mal controlado dos defensores da teoria? É possível encontrar uma explicação plausível. Assim, é mais razoável pensar que as afirmações anteriores foram produzidas numa atitude defensiva que procura implicitamente compensar a falta de argumentos da teoria da relatividade geral no plano empírico, e que embora não dê à estrutura interna um papel prioritário, tende a fazer ressaltar os aspectos teóricos. Einstein estava aparentemente convencido da validade da relatividade geral e acreditava que as experiências confirmariam o que ele já conhecia.

Por vezes o tema da estrutura lógica da teoria de Einstein desliza para uma discussão sobre a estética da relatividade geral. Elegância, harmonia, beleza interior, todas juntas ou cada uma de per si, é a expressão da sedução que a teoria exerce sobre os seus praticantes que não escondem o prazer que encontram numa teoria bem estruturada. Efectivamente, se os relativistas retornam tão frequentemente a este tema da estética, é sem dúvida porque a relatividade geral é verdadeiramente bela e eles são tão sensíveis à sua beleza. Porém, Einstein nunca gostou que se falasse da elegância da teoria nem recorreu a conceitos estéticos para a classificar. Os aspectos que lhe eram caros eram a simplicidade e a consistência interna. Embora se possa interpretar esta atitude dos relativistas de valorizar os aspectos teóricos como uma compensação para a escassez de resultados experimentais, deve reconhecer-se que o prazer estético é a justo título uma razão suplementar para trabalhar em relatividade, tanto mais que esta é uma área onde a magreza dos resultados concretos dificilmente justifica por si só o empenhamento dos seus praticantes.

Deve reconhecer-se que o argumento estético é uma arma de dois gumes e algumas vezes foi usado sob uma forma pejorativa. Como dizia o astrofísico relativista Subrahmanyan Chandrasekhar num artigo sobre a história da disciplina, ``a descrição do trabalho de Einstein como uma obra de arte é muitas vezes a máscara sob a qual os físicos se escondem enquanto negam a pertinência da relatividade geral para o avanço da física". É uma constatação que se apoia por exemplo na frase de Rutherford: ``Para além da sua validade, a teoria da relatividade geral só pode ser considerada como uma magnífica obra de arte". Assim, é ao nível da sua fecundidade, e ``para além da sua validade", que a relatividade geral é condenada. Pois se a relatividade geral não passa de ``uma obra de arte", é porque os seus praticantes são artistas que produzem ideias, talvez magníficas, mas muito pouco úteis. Uma acusação mais moderada feita por alguns físicos aos seus colegas relativistas é a de os considerarem matemáticos pois nenhuns outros cientistas são sensíveis à estética.

A teoria de Einstein foi considerada por vários cientistas como sendo de muito difícil acesso. É conhecida a bazófia de Eddington, contada por Chandrasekhar, a propósito do mito que se criou em torno da dificuldade da teoria. À saida de um encontro onde foi apresentar os resultados da expedição que tinha ido observar o eclipse de 1919, um colega comentou, ``Professor Eddington, você deve ser uma das três pessoas no mundo que compreende a relatividade geral!", Eddington fez um ar pensativo mas manteve-se calado. O colega insistiu, dizendo,``Não seja modesto, Eddington." Eddington replicou, ``Pelo contrário, estou a tentar descobrir quem é a terceira pessoa". Em geral, foram físicos muito respeitáveis que se referiram explicitamente a esta questão. Podemos citar os nomes de Born, Paul Ehrenfest, Max von Laue e J.J. Thompson entre os que fizeram declarações que contribuiram para a reputação de incompreensibilidade desta teoria. Note-se a este propósito que, como dizia Born, se trata ``de uma teoria nova, revolucionária. É necessário um esforço para assimilá-la." Acrescente-se que é uma teoria que utiliza uma maquinaria matemática que até aquela data nunca tinha sido usada em física e que, portanto, exigia um investimento particular que nem todos estavam preparados para fazer.

Este facto explica em parte o isolamento da relatividade geral que nos anos até ao seu renascimento desenvolverá laços infinitamente ténues com as restantes teorias físicas. Falta acrescentar que na vanguarda dos seus desenvolvimentos a relatividade geral porá--como qualquer outra teoria--aos seus especialistas problemas bastante difíceis e são muitos os relativistas que se lamentam deste facto. Este aspecto deve relacionar-se com a questão da fecundidade da teoria. Deve também ter-se em conta nesta apreciação as dificuldades conhecidas no campo observacional bem como as desvantagens desta teoria face às outras. Efectivamente, ao contrário da teoria newtoniana que teve pela frente um campo de acção quase virgem, ou da relatividade restrita e da mecânica quântica que encontraram situações bem mais simples, o quadro em que se desenvolveu a relatividade geral foi mais limitado e complexo. Mas é claro que as dificuldades que a teoria afrontou não têm muito a ver com a sua pretensa incompreensibilidade.

Pode concluir-se que a suposta incompreensibilidade da teoria de Einstein não é mais que o reverso da sua fraca fertilidade, o golpe baixo dos que não tendo o desejo de investir nela, não tendo nela nenhum interesse próprio, e complexados por não a compreender realmente acusam-na de ser uma teoria incompreensível. É uma acusação envenenada que visa a clausura da teoria e dos seus especialistas fechados numa linguagem hermética. O tema da dificuldade é, portanto, utilizado de uma maneira análoga ao da estética. Assim, a fraca ligação que a relatividade geral mantém com os ``verdadeiros" problemas da física colocam-na, por algum tempo, do lado da arte pela arte. Mas convém salientar que, ao longo da sua história, a relatividade geral nunca foi seriamente posta em causa e acabou sempre por se revelar mais respeitável e melhor no campo das observações que todos as outras concorrentes. Mesmo assim os relativistas são unânimes em deplorar as dificuldades associadas à observação--e não experimentação--dos efeitos previstos pela teoria, que limitam seriamente a repetição e o controle dos testes que a permitem verificar. Este é um tema recorrente na literatura relativista e uma preocupação lancinante do próprio Einstein. Entre o eclipse de 1919 e a experiência de Pound e Rebka em 1960, que marca o início do renascimento da teoria, apesar das numerosas tentativas que foram feitas para aplicar a relatividade geral a outros problemas, como a aceleração da Lua, o deslocamento da órbita de Marte, os efeitos de lente gravitacional, o movimento do periélio da Terra, sem falar do campo cosmológico, o estatuto empírico da teoria manteve-se limitado aos três testes clássicos: o avanço do periélio do Mercúrio, o encurvamento dos raios luminosos e o deslocamento das riscas espectrais. Para isso contribuiram as limitações tecnológicas da época, por um lado, e por outro a enorme proximidade da teoria de Newton, que após dois séculos de hegemonia, só deixa às suas concorrentes uma margem ínfima para se afirmarem empiricamente. Neste sentido, pode dizer-se que a relatividade geral reformulou a física clássica e, em particular, revolucionou a gravitação sem dispor de um verdadeiro campo póprio acessível. Isto colocou-a numa posição desconfortável, pois isolou-a do resto da física ao mesmo tempo que a tornou uma referência obrigatória dos filósofos da ciência e a afastou do centro de interesse dos físicos.

No congresso de Berna de 1955, das trinta e quatro conferências só uma será reservada aos resultados observacionais. Na homenagem que J.R. Oppenheimer escreve na revista Review of Modern Physics por altura da morte de Einstein lê-se:

``Nos quarenta anos que decorreram [estes três testes] permanecem a principal e, com uma excepção, a única ligação entre a relatividade geral e a experiência. A excepção reside no campo cosmológico."

É já no final dos anos cinquenta que este quadro começa a sofrer uma inversão e entre aqueles que para isso contribuiram avulta o nome do físico americano Robert Dicke. Dicke chega à relatividade com a firme intenção de remeter a teoria de Einstein ao campo experimental e denuncia com vigor ``a indigência da prova experimental" e como ``uma coisa aflitiva [...] a falta de contacto com a observação e com os factos experimentais." É neste quadro que se pode compreender o entusiasmo e a esperança provocados pela experiência de Pound e Rebka que, graças ao efeito de Mossbauer recentemente descoberto, vem verificar - a 1% ! - o terceiro teste. No ambiente de euforia que rodeou esta boa nova A. Schild dirá no American Journal of Physics:

``Eis que se aproximam dias excitantes: a teoria da gravitação de Einstein, a sua teoria da relatividade geral de 1915, passou do reino da matemática ao da física. Após 40 anos de reduzidos resultados astronómicos, novas experiências terrestres se revelam possíveis e estão a ser projectadas."

SUBJECT: Re: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2009 09:51

E digo mais:
 
Já será um grande lucro se sairem com uma compreensão
adequada e alguma proficiência no trato dos assuntos que
você listou. Marturidade, eis a quesão.
Acho que, mesmo bons alunos, na idade em que
terminam, não têm, ainda, maturidade para absolver a essência
mesma das incidências do PE. Há exceções, é claro.
Já conhecia os trabalhos que postou. Mas os relí, agora.
 
"Teorema": sem o PE e, consequentemente, sem a RG,
não há salvação!... 
 
Sds,
Victor.
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, December 30, 2009 8:26 AM
Subject: Re: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta

 

Oi J. Victor,
 
eu preferiria que os alunos, ao saírem do ensino médio, soubessem mais sobre referenciais acelerados do que sobre a equivalência e suas consequências; pelo menos isto abaixo:
 
RE16 - Mudança de Referencial (nível 3)  
     
RE16.01- Preliminares - Referenciais  
      RE16.02- Transformadas no Plano - M.C.U.  
      RE16.03- Fórmulas de Poisson - Derivadas  
      RE16.04- Aspectos Cinemáticos - Coriolis  
      RE16.05- Exemplos em Cinemática                *em construção
      RE16.06- Exemplos/Conceitos em Dinâmica  
      RE16.07- Pêndulo Cônico/Plataforma de Manobra/Pêndulo de Foucault 
 
      RE16.08- Ferrovia/Furacão/Giroscópio 
 
      RE16.09- Desvio da Vertical/Torre Eiffel/Espaçonave.1 
 
      RE16.10- Espaçonave.2/Eötvos/Imponderabilidade no Equador 
 
      RE16.11- Força de Coriolis em Meteorologia e Tectônica
 
RE17 - Mecânica de Newton nos Referenciais Acelerados 
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: JVictor
Sent: Tuesday, December 29, 2009 7:56 AM
Subject: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta [1 Anexo]

 

Olá, todos.
 
Em anexo, uma proposta para inclusão do Princípio da
Equivalência no ensino médio.
O trabalho é bem fundamentado. E me pareceu uma boa idéia.
O que acham da idéia os nobres e competentes educadores da área?
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 


SUBJECT: Hubble obteve a imagem mais profunda o universo
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2009 12:10

 
[ "O histórico de alegações sobre a descoberta de galáxias com redshift de 10 pontos é falho, mas ainda assim interessante." - Richard Ellis ]
 
..................................................................................................
 
TERRA CIÊNCIAS

Astrônomos encontram galáxias mais distantes do universo

O Telescópio Espacial Hubble obteve a imagem mais profunda do universo conseguida até o momento
31 de dezembro de 2009 • 10h41 • atualizado às 10h43
 
Foto: Nature

Astrônomos dos Estados Unidos conseguiram vislumbrar galáxias que surgiram apenas 500 milhões de anos depois do Big Bang, mais de 13 bilhões de anos atrás. Em, agosto, o Telescópio Espacial Hubble, da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa), obteve a imagem mais profunda do universo conseguida até o momento, em uma banda do espectro próxima ao infravermelho.

O telescópio espacial americano estava utilizando seu mais novo conjunto de olhos, a Wide Field Camera 3 (WFC3), instalada por astronautas em uma missão de manutenção realizada em maio.

Na banda do espectro próxima ao infravermelho, os astrônomos são capazes de detectar galáxias tão distantes, e se afastando com tamanha rapidez, que sua luz se distende mais do que a luz visível, e com isso se torna mais avermelhada. Quanto mais distante um objeto, maior o desvio da luz para o vermelho, conhecido como "redshift.

Nos últimos meses, pesquisadores vêm avaliando os novos dados obtidos pelo telescópio - mostrando uma porção do céu equivalente a cerca de 8% do diâmetro da Lua cheia, observada por 173 mil segundos ao longo de quatro dias-, em busca de galáxias antigas que possam ajudar a aprofundar a compreensão dos cientistas sobre o desenvolvimento do universo. A recordista atual em termos de distância confirmada é uma galáxia avistada em forma de pulso de raios gama, descoberta em abril, com um índice de redshift da ordem de 8,2 pontos.

Agora, o astrônomo Garth Illingworth, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, e seus colegas encontraram indícios provisórios da existência de três galáxias com desvio ao vermelho da ordem de 10 pontos. Isso indicaria que elas já existiam quanto o universo tinha entre 3% e 4% de sua idade atual, e estariam entre os mais antigos objetos já avistados pelo homem. As descobertas foram postas no site da arXiv.org.

"Ainda que não se trate de algo realmente inesperado, localizar galáxias de tempos tão distantes é muito animador", disse Illingworth, que também ajudou a criar um conjunto de imagens e dados baseado nas observações do Hubble e disponível para o público. "Não existe uma prova conclusiva ainda, mas estamos confiantes em que seja isso que estamos de fato observando".

Mais velhas que tudo
A descoberta pela equipe de galáxias com redshift da ordem de 10 pontos não é a primeira. Por exemplo, Rogier Windhorst, da Universidade Estadual do Arizona, em Tempe, e seus colegas reportaram ter identificado 20 galáxias com redshift próximo aos 10 pontos, no mesmo conjunto de dados, ainda que elas não incluam qualquer das três observadas por Illingworth. Windhorst e seus colegas postaram os dados sobre suas observações no site arXiv.org em outubro.

As diversas equipes discordam sobre como exatamente definir essas galáxias distantes, e o que constitui uma detecção definitiva. Illingworth argumenta que os padrões adotados pelo grupo de Windhorst não são suficientemente rigorosos, e que algumas das galáxias detectadas pela outra equipe estavam próximas de galáxias brilhantes e de grande porte, o que poderia ter contaminado os resultados.

"Isso pode ter confundido o software que eles utilizaram e os levado a identificar uma série de objetos que na verdade não eram verdadeiras galáxias com redshift acentuado", ele afirma. Illingworth também aponta que a presença de 20 galáxias com redshift da ordem de 10 pontos em uma região tão pequena do espaço indicaria um índice de formação de estrelas superior ao que vem sendo previsto já há algum tempo.

"Os resultados da observação não batem com aquilo que esperávamos, tanto em termos teóricos quanto em termos lógicos", ele afirmou. Windhorst reconhece que seu grupo "pode ter obtido resultados excessivos", mas acrescenta que o grupo de Illingworth foi "conservador em excesso". Ainda assim, Windhorst apontou que duas das galáxias identificadas pelo pessoal de Illingworth não satisfaziam os critérios de sua equipe para definir um redshift elevado, e que a terceira não havia sido detectada depois do processamento dos dados.

"É bom avaliar as coisas de maneira conservadora, mas não creio que eles tenham conduzido uma redução de dados com a qualidade que poderiam ter atingido", afirmou Windhorst.

 

Que se faça a luz


Mas a equipe de Illingworth "parece ter realizado um trabalho mais cuidadoso que a de Windhorst", disse o astrônomo Richard Ellis, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena. Em 2007, ele reportou galáxias candidatas a apresentar redshift da ordem dos oito a 10 pontos, usando o telescópio Keck, no Havaí.

Ellis acrescentou que a equipe de Illingworth "se esforça muito para justificar as galáxias candidatas", embora ele considere que a detecção dos objetos com alto redshift por apenas um filtro da câmera requeira cautela, já que muitas alegações semelhantes, entre as quais as suas, foram revisadas posteriormente por outros estudiosos, com resultados contraditórios.

"O histórico de alegações sobre a descoberta de galáxias com redshift de 10 pontos é falho, mas ainda assim interessante", ele diz. "Em última análise, ainda temos de descobrir como confirmá-las. Será uma empreitada muito difícil, como provou o trabalho com outras galáxias candidatas já provou".

 

Tradução: Paulo Migliacci ME

< http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4181645-EI301,00-Astronomos+encontram+galaxias+mais+distantes+do+universo.html >


SUBJECT: Extraterrestres em conserva
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 02/01/2010 02:55

Extraterrestres em conserva

image

Análise e comentários

Um brinquedo decorando a mesa de Hellblazer. E também um brinquedo promovido como algo real, comumente associado ao chamado "caso Salinas", que envolve em verdade um outro suposto extraterrestre. Que não está em conserva. E que abordaremos logo em seguida.

A associação deste brinquedo com o caso Salinas é curiosa porque Jorge Martín, um dos principais divulgadores do caso, também promoveu um 1997 ainda outro caso envolvendo um alienígena em conserva que acabou revelando ser um brinquedo. De forma que temos nada menos que três casos aqui: o brinquedo exibido nestas imagens, o caso Salinas — que não é um brinquedo –, e o caso envolvendo ainda outro brinquedo, especificamente um chaveiro, sendo que estes dois últimos estão associados a Martín.

Nenhuma razão para confusão, não?

O brinquedo aqui é feito de látex, incluindo a gosma mais fina que recobre o alienígena. Pode ser comprado por menos de 50 dólares já há vários anos, em diversas lojas especializadas em brinquedos singelos desta natureza. Isto é: todas as fotografias você confere aqui são do mesmo brinquedo, mas não são do mesmo objeto — você pode notar que são vários potes diferentes, e os extraterrestres são todos feitos do mesmo molde, mas não são o mesmo boneco individual.

Alienígenas em potes são um tema recorrente. Outra imagem popular pela rede é esta:

Que é ainda outro brinquedo, este ainda mais barato. Vem mesmo com um "chaveiro de alienígena em pote" menor de brinde. Não sei se este seria o chaveiro que enganou a Jorge Martín em 1997.

Pode-se notar, com certa atenção, que a imagem original não apenas exibe exatamente o mesmo modelo de pote, como que o pote também era feito de plástico — perceba a junção e rebarba característica das duas metades do pote, algo comum em recipientes de plástico injetado.

Em 2006, o inglês Barney Broom promoveu a "descoberta misteriosa de um extraterrestre em seu sótão", uma história que foi divulgada no The Guardian e BBC, mas por algum motivo não foi muito mais longe. Era um boneco maior, pelo visto exclusivo, ao contrário destes vendidos em massa, mas o único elemento inexplicável é que ainda assim não fez tanto sucesso quanto eles.

Mas é fácil entender por que aliens em conserva fazem tanto sucesso: capturar monstros dentro de garrafas é uma imagem arquetípica derivada de museus de curiosidades existentes há séculos. Outro caso recente ilustra a conexão de forma particularmente clara.

Também no ano de 2006, Piotr Cielebias promoveu a seguinte história:

"Local: Kuala Pahang, Pahang, Malásia
Data: 20 de fevereiro de 2006
Hora: dia
Um pescador, Ahmad Affendi, 22, e alguns amigos encontraram uma pequena garrafa na praia. Depois de chacoalhá-la, ele percebeu que havia um pequeno ser em seu interior, medindo em torno de 15 cm de altura. O pequeno ser, que era esverdeado e possuía um par de olhos vermelhos, não se movia. Ele foi envolto em panos negros e amarrado com um cordão branco. Ahmad Affendi o levou a um ancião, Ismail Omar, 94, que então abriu a garrafa. Ele disse que o ser ainda estava vivo. A testemunha o levou para a polícia, mas foi aconselhado a levá-lo para o museu. Lá, mais de 600 pessoas puderam observar o estranho ser, mas infelizmente devido a crenças supersticiosas eles o jogaram de volta ao mar menos de 24 horas depois. É uma crença popular na Malásia que tais criaturas têm efeitos espirituais negativos e não devem ser conservadas".

Assemelha-se a um alienígena em conserva, não? Certamente este é o contexto em que a história foi divulgada por Cielebias.

Mas como Luis Noguez notou, a lenda é em verdade relacionada mesmo ao folclore malaio. A criatura é um Jenglot, uma espécie de vampiro lendário. Outras fotos deixam claro que é simplesmente um boneco pintado de negro.

De vampiros malaios a chaveiros de alienígenas em potes, esta é a situação atual de extraterrestres em conserva.

- – -

Fonte

Categoria: Extraterrestres
Tags: , ,

Endereço desta página: http://fotos.ceticismoaberto.com/extraterrestres/extraterrestres-em-conserva/



SUBJECT: Re: [ciencialist] Como injetar e manter ar comprimido dentro de uma garrafa PET.
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2010 08:28

Olá Mestre Victor.

Obrigado por suas gentis e incentivadoras palavras.
Continuarei relatando aqui e em outros cantos da Internet as engenhocas vindouras. 
Já tenho dois novos projetos, um deles quase concluído. Nada de espetacular como sempre, mas de certa forma original.

Abraços
Tipoalgo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta [1 Anexo]
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2010 10:44

~
 
   Não abriu ainda. Dá mensagem de erro. Acho que sou um cara de pouca fé!
 
   Abraços
 
   Belmiro

--- Em qua, 30/12/09, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta [1 Anexo]
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 30 de Dezembro de 2009, 12:28

 

Belmiro,
 
Estou anexando-o novamente. Está em pdf.  Uso o Foxit Reader.
Mas é compatível com qq leitor de pdf.
Se ainda não abrir, informe seu e-mail, que mandarei através dele.
Ou, se preferir, me "e-mei" diretamente, j.victor.neto@ uol.coml. br,  que farei o retorno, de pronto e imediato.
sds,
 
Victor.
 
 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, December 29, 2009 8:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta

 
 
 
     O anexo não abriu.
 
     [],s
 
     Belmiro

--- Em ter, 29/12/09, JVictor <j.victor.neto@ uol.com.br> escreveu:

De: JVictor <j.victor.neto@ uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta [1 Anexo]
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Terça-feira, 29 de Dezembro de 2009, 9:56

 
Olá, todos.
 
Em anexo, uma proposta para inclusão do Princípio da
Equivalência no ensino médio.
O trabalho é bem fundamentado. E me pareceu uma boa idéia.
O que acham da idéia os nobres e competentes educadores da área?
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2010 19:23

Olá Mestre Belmiro e todos.


Abraços
Tipoalgo

2010/1/2 Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
 

~
 
   Não abriu ainda. Dá mensagem de erro. Acho que sou um cara de pouca fé!
 
   Abraços
 
   Belmiro

--- Em qua, 30/12/09, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
Assunto: Re: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta [1 Anexo]Data: Quarta-feira, 30 de Dezembro de 2009, 12:28

 

Belmiro,
 
Estou anexando-o novamente. Está em pdf.  Uso o Foxit Reader.
Mas é compatível com qq leitor de pdf.
Se ainda não abrir, informe seu e-mail, que mandarei através dele.
Ou, se preferir, me "e-mei" diretamente, j.victor.neto@ uol.coml. br,  que farei o retorno, de pronto e imediato.
sds,
 
Victor.
 
 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, December 29, 2009 8:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta

 
 
 
     O anexo não abriu.
 
     [],s
 
     Belmiro

--- Em ter, 29/12/09, JVictor <j.victor.neto@ uol.com.br> escreveu:

De: JVictor <j.victor.neto@ uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta [1 Anexo]
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Terça-feira, 29 de Dezembro de 2009, 9:56

 
Olá, todos.
 
Em anexo, uma proposta para inclusão do Princípio da
Equivalência no ensino médio.
O trabalho é bem fundamentado. E me pareceu uma boa idéia.
O que acham da idéia os nobres e competentes educadores da área?
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2010 19:39

Olá a todos.

Ainda sobre anexos, vi o seguinte link do Ciencialist:


São listados os anexos das mensagens postadas no grupo.

Abraços
Tipoalgo

2010/1/2 Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
Olá Mestre Belmiro e todos.


Abraços
Tipoalgo

2010/1/2 Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>

 

~
 
   Não abriu ainda. Dá mensagem de erro. Acho que sou um cara de pouca fé!
 
   Abraços
 
   Belmiro

--- Em qua, 30/12/09, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
Assunto: Re: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta [1 Anexo]Data: Quarta-feira, 30 de Dezembro de 2009, 12:28

 

Belmiro,
 
Estou anexando-o novamente. Está em pdf.  Uso o Foxit Reader.
Mas é compatível com qq leitor de pdf.
Se ainda não abrir, informe seu e-mail, que mandarei através dele.
Ou, se preferir, me "e-mei" diretamente, j.victor.neto@ uol.coml. br,  que farei o retorno, de pronto e imediato.
sds,
 
Victor.
 
 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, December 29, 2009 8:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta

 
 
 
     O anexo não abriu.
 
     [],s
 
     Belmiro

--- Em ter, 29/12/09, JVictor <j.victor.neto@ uol.com.br> escreveu:

De: JVictor <j.victor.neto@ uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta [1 Anexo]
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Terça-feira, 29 de Dezembro de 2009, 9:56

 
Olá, todos.
 
Em anexo, uma proposta para inclusão do Princípio da
Equivalência no ensino médio.
O trabalho é bem fundamentado. E me pareceu uma boa idéia.
O que acham da idéia os nobres e competentes educadores da área?
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 


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SUBJECT: Um "Monstro Espacial" ictiológico
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 02/01/2010 19:51

Um "Monstro Espacial" ictiológico

image

Análise e comentários

Mikhail Gershtein, de São Petersburgo, Rússia, enviou-me esta "bela" imagem, capturada do boletim Saucer News, de James Moseley, publicado em 1967.

A história dá conta de um "’Monstro Espacial’ encontrado na Rússia por um fazendeiro chamado Vasily Dubichev". A fonte para uma notícia tão espetacular? "A edição de 26 de fevereiro do National Examiner". Um tablóide americano. Não exatamente — ou talvez exatamente — onde você esperaria ler este tipo de notícia.

De início pensei que fosse uma montagem fotográfica, tão comum em tais tablóides, ou talvez nem isso, quem sabe um quadro de um filme de terror B. Há, por exemplo, o filme Screamers (Island of the Fish Men) que levou às telonas alguns "homens peixe" muito parecidos, mas o problema em associar o filme à imagem é que além de haver várias diferenças, o filme é original de 1979, mais de dez anos depois de sua publicação.

Uma possibilidade excluída, resulta contudo que peixes estavam sim envolvidos aqui, e a fotografia pode bem ser autêntico. Como o biólogo Gabriel Cunha rapidamente identificou, a fotografia é simplesmente de um Peixe-lua (Mola Mola). Um peixe de aparência bizarra, mas muito real.

Note que o peixe publicado no National Examiner estava morto e já mostra sinais de ressecação, com a pele enrugada, aumentando sua assimetria. Ele pode ser comparado a este peixe-lua em uma praia. Preste atenção especial à boca do "Monstro Espacial" e do peixe-lua.

E, caso dê uma segunda olhada na fotografia original, pode-se mesmo ver as nadadeiras peitorais do peixe. Ou talvez sejam orelhas marcianas, claro.

Icitiologia, a propósito, é a área da zoologia dedicada ao estudo de peixes.

[Com agradecimentos a Mikhail Gershtein e Gabriel Cunha]

Categoria: Extraterrestres
Tags: ,

Endereço desta página: http://fotos.ceticismoaberto.com/extraterrestres/um-monstro-espacial-ictiologico/




SUBJECT: Re: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2010 11:54

 
     A proposta é interessante, mas acho melhor colocar os pés no chão. Seria necessário aumentar a carga horária de Física e os professores necessitariam de um treinamento. Além disso, a proposta deveria ser bem discutida no tocante ao novo conteúdo e a metodologia a ser aplicada, para não se tornar uma aberração pedagógica.
 
     [],s
 
     Belmiro

--- Em sáb, 2/1/10, Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com> escreveu:

De: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
Assunto: Re: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sábado, 2 de Janeiro de 2010, 21:23

 
Olá Mestre Belmiro e todos.


Abraços
Tipoalgo

2010/1/2 Belmiro Wolski <belmirow@yahoo. com.br>
 
~
 
   Não abriu ainda. Dá mensagem de erro. Acho que sou um cara de pouca fé!
 
   Abraços
 
   Belmiro

--- Em qua, 30/12/09, JVictor <j.victor.neto@ uol.com.br> escreveu:
Assunto: Re: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta [1 Anexo] Data: Quarta-feira, 30 de Dezembro de 2009, 12:28

 

Belmiro,
 
Estou anexando-o novamente. Está em pdf.  Uso o Foxit Reader.
Mas é compatível com qq leitor de pdf.
Se ainda não abrir, informe seu e-mail, que mandarei através dele.
Ou, se preferir, me "e-mei" diretamente, j.victor.neto@ uol.coml. br,  que farei o retorno, de pronto e imediato.
sds,
 
Victor.
 
 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, December 29, 2009 8:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta

 
 
 
     O anexo não abriu.
 
     [],s
 
     Belmiro

--- Em ter, 29/12/09, JVictor <j.victor.neto@ uol.com.br> escreveu:

De: JVictor <j.victor.neto@ uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Principio da Equivalência no Ensino Médio-Uma proposta [1 Anexo]
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Terça-feira, 29 de Dezembro de 2009, 9:56

 
Olá, todos.
 
Em anexo, uma proposta para inclusão do Princípio da
Equivalência no ensino médio.
O trabalho é bem fundamentado. E me pareceu uma boa idéia.
O que acham da idéia os nobres e competentes educadores da área?
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 


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SUBJECT: O Código da Pizza
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 05/01/2010 19:04

O Código da Pizza

tumblr_kvdhymmLMp1qa4ygxo1_400

Tome o raio da pizza, digamos, z; sua altura como a; para obter seu volume basta multiplicar pi * 2z * a.

Ou pi.z.z.a.

De nada. [via FYM, @samirsalimjr]


SUBJECT: Re: O Código da Pizza
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 05/01/2010 19:19

Erratum:

Onde se lê

"pi * 2z * a."

Leia-se

"pi * z^2 * a".

derp

(thanks RicBit)

2010/1/5 Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>

O Código da Pizza

tumblr_kvdhymmLMp1qa4ygxo1_400

Tome o raio da pizza, digamos, z; sua altura como a; para obter seu volume basta multiplicar pi * z^2 * a.

Ou pi.z.z.a.

De nada. [via FYM, @samirsalimjr]



SUBJECT: Alexandria - Revista de Educação em Ciência e Tecnologia
FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/01/2010 19:46



SUBJECT: Mais livros de Matemática, com download autorizado pelos autores
FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/01/2010 20:35

Peço licença para divulgar mais alguns livros para download, com autorização
dos autores:

Livros de Cálculo e Álgebra Linear, preparado por professores
da UERJ (IME - Instituto de Matemática e Estatística)
----------------------------------------------------------------------------

http://www.ime.uerj.br/~calculo/Livro/calculo_I.pdf (Cálculo I)
http://www.ime.uerj.br/~calculo/LivroII/calculo2.pdf (Cálculo II)
http://www.ime.uerj.br/~calculo/LivroIII/calculo3.pdf (Cálculo III)
http://www.ime.uerj.br/~calculo/edo1.html (Equações Diferenciais I -
capítulos em arquivos separados)
http://www.ime.uerj.br/~calculo/LivroV/ZZ.pdf (Equações Diferenciais II)
http://www.ime.uerj.br/~calculo/LivroVII/topalg.pdf Introdução à Topologia
Algébrica
http://www.ime.uerj.br/~calculo/LivroVI/topologia.pdf Topologia Geral
http://www.ime.uerj.br/~alglin/c1.html Três livros de Álgebra Linear (em
português; capítulos em arquivos separados)
http://www.ime.uerj.br/~calculo/c.html (site dos autores)
---------------------------------------------------------------------------
-


Livro de Análise Real - Professor Néri (UFRJ)
---------------------------------------------------------------------------
-
http://www.dma.im.ufrj.br/~cassio/f-analise1.html Página do Professor Neri,
onde há um link para o livro
---------------------------------------------------------------------------
-


Livros de Álgebra Linear, em inglês
----------------------------------------------------------------------------
http://www.math.uiuc.edu/~r-ash/Algebra.html (capítulos em arquivos
separados)
------------------------------------------------------------------------

Paulo





SUBJECT: Livros de Matemática - download autorizado pelo autor
FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/01/2010 20:57

 Por acaso, encontrei alguns livros gratuitos para download, com a devida autorização
 do autor.  O livro de trigonometria traz, além da teoria, aplicações em mecânica
 (polias e engrenagens, por exemplo).
 
Obs.: Os livros estão em inglês
 
 
-----------------------------------------------------------------
 
http://www.mecmath.net/calc3book.pdf Livro de Cálculo Vetorial
 
http://www.mecmath.net/ página do autor do livro acima
 
-----------------------------------------------------------------
 
http://www.mecmath.net/trig/trigbook.pdf download do livro de Trigonometria
 
http://www.mecmath.net/trig/index.html  página do autor do livro acima
 
-----------------------------------------------------------------
 
 
Além destes, encontrei mais alguns.  Vou organizar os links e depois envio
 em outro e-mail.
 
Paulo

SUBJECT: Re: [ciencialist] Mais livros de Matemática, com download autorizado pelos autores
FROM: Luís Junior <jrcarpediem@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2010 22:54

Valeu Paulo!!!!

2010/1/5 Paulo - yahoo <psdias2@yahoo.com.br>
 

Peço licença para divulgar mais alguns livros para download, com autorização
dos autores:

Livros de Cálculo e Álgebra Linear, preparado por professores
da UERJ (IME - Instituto de Matemática e Estatística)
----------------------------------------------------------

http://www.ime.uerj.br/~calculo/Livro/calculo_I.pdf (Cálculo I)
http://www.ime.uerj.br/~calculo/LivroII/calculo2.pdf (Cálculo II)
http://www.ime.uerj.br/~calculo/LivroIII/calculo3.pdf (Cálculo III)
http://www.ime.uerj.br/~calculo/edo1.html (Equações Diferenciais I -
capítulos em arquivos separados)
http://www.ime.uerj.br/~calculo/LivroV/ZZ.pdf (Equações Diferenciais II)
http://www.ime.uerj.br/~calculo/LivroVII/topalg.pdf Introdução à Topologia
Algébrica
http://www.ime.uerj.br/~calculo/LivroVI/topologia.pdf Topologia Geral
http://www.ime.uerj.br/~alglin/c1.html Três livros de Álgebra Linear (em
português; capítulos em arquivos separados)
http://www.ime.uerj.br/~calculo/c.html (site dos autores)
----------------------------------------------------------
-

Livro de Análise Real - Professor Néri (UFRJ)
----------------------------------------------------------
-
http://www.dma.im.ufrj.br/~cassio/f-analise1.html Página do Professor Neri,
onde há um link para o livro
----------------------------------------------------------
-

Livros de Álgebra Linear, em inglês
----------------------------------------------------------
http://www.math.uiuc.edu/~r-ash/Algebra.html (capítulos em arquivos
separados)
----------------------------------------------------------

Paulo



SUBJECT: Ramanujan, um gênio matemático.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/01/2010 09:45

Olá,
 
Para quem ainda não conhecia, um gênio da matemática sobre o qual não se fala muito.
Ainda continuo intrigado com a capacidade da mente humana, demais em uns. More less em
outros. O que responderia por isso? Complexidade neurônica, maior número de neurônios, sinapses em maior quantidade e mais complexas?
Acho que as minhas estão é se quebrando! Sem falar nos neurônios, que estão fugindo e deixando
buracos...Putz!
Mas bem que os mestres da área poderiam iniciar um debate sobre o assunto, visto
sua importância na vida humana. Fica a sugestão.
 
A consciência deve, então, estar relacionada não só ao número de neurônios mas, principalmente, às sinapses.      
 
 
Sds,
Victor.
 


La Función de Ramanujan
-----

Srinivasa Ramanujan fué un hindu, nacido en Erode, India Meridional, que murió en el año 1920, cuando aún no habia cumplido los 33 años.

Su historia de vicisitudes, de dificultades, de sufrimientos, es tan portentosa que quizás nunca por mucho que deseemos eliminar todo romanticismo en la narración de su vida, podamos describirla con la suficiente ecuanimidad.

El gran matemático G. H. Hardy (1877 - 1947) dijo de él que si hubiera tenido que puntuar la capacidad matemática de los grandes de su época, se hubiera puesto él mismo, un 25, a Littlewood le hubiera calificado con un 30, mientras que a David Hilbert le hubiera puesto un 80, y a Ramanujan le hubiera dado un 100.

-----

 

1. Definición de la función:

Si consideramos el desarrollo multiplicativo

se tiene que, al escribirlo en forma de suma de potencias quedaría de la forma:

cumpliéndose, por consiguiente, que

Los coeficientes r(n) se denominan valores de la función de Ramanujan. Esto es, se define la función de Ramanujan como aquella función entera de variable natural que le hace corresponder a cada numero natural positivo n, el coeficiente de la potencia n-sima de x en el desarrollo sumativo anterior.

Desarrollando lo anterior en variable compleja, se tendría:

Se tiene que, en la expresión

es decir, la función de Ramanujan hace corresponder a cada número natural positivo, n, el coeficiente de la potencia n-sima de la suma de Fourier anterior.

2. Propiedades:

2.1. Los primeros valores:

Obtenidos por el mismo Ramanujan, son

r(1) = 1, r(2) =-24, r(3)=252, r(4) = -1472, r(5) = 4830, r(6)= 6048, ...

2.2. Algunas relaciones:

Las siguientes relaciones entre valores de la función de Ramanujan han sido probadas por L. J. Mordel:

a. Si MCD(p,q) = 1, entonces se verifica:

b. Si p es número primo, entonces

c. Congruencias

Se dan bastantes congruencias, algunas conocidas ya por el mismo Ramanujan:

3. La conjetura de Ramanujan:

El mismo Ramanujan utilizaba implícitamente una conjetura referida a la función r(n) que no pudo ser probada hasta el año 1974. Es la afirmación de la desigualdad:

P. Deligne logró reducir esta afirmación a la hipótesis de Weyl, probando a continuación esta última. Esto ocurria a finales de 1974.

casanchi.com
30 mayo 2002

---oo0oo---

 



SUBJECT: Re: [ciencialist] Ramanujan, um gênio matemático.
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/01/2010 17:39

    Caro Victor!
 
    O cara era realmente f*da! Vivendo isolado do oriente, rederivou quase toda a matemática ocidental. Tanto que ao enviar seus trabalhos para os cobras ocidentais foi à princípio desdenhado, pois quase tudo era conhecido. Foi quando perceberam que algumas de suas proposições eram inéditas. Foi aí que chamaram o rapazinho para trabalhar com eles. Pena que morreu cedo.
 
   [],s
 
   Belmiro

--- Em qua, 6/1/10, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Ramanujan, um gênio matemático.
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 6 de Janeiro de 2010, 11:45

 
Olá,
 
Para quem ainda não conhecia, um gênio da matemática sobre o qual não se fala muito.
Ainda continuo intrigado com a capacidade da mente humana, demais em uns. More less em
outros. O que responderia por isso? Complexidade neurônica, maior número de neurônios, sinapses em maior quantidade e mais complexas?
Acho que as minhas estão é se quebrando! Sem falar nos neurônios, que estão fugindo e deixando
buracos...Putz!
Mas bem que os mestres da área poderiam iniciar um debate sobre o assunto, visto
sua importância na vida humana. Fica a sugestão.
 
A consciência deve, então, estar relacionada não só ao número de neurônios mas, principalmente, às sinapses.      
 
 
Sds,
Victor.
 


La Función de Ramanujan
-----
Srinivasa Ramanujan fué un hindu, nacido en Erode, India Meridional, que murió en el año 1920, cuando aún no habia cumplido los 33 años.

Su historia de vicisitudes, de dificultades, de sufrimientos, es tan portentosa que quizás nunca por mucho que deseemos eliminar todo romanticismo en la narración de su vida, podamos describirla con la suficiente ecuanimidad.

El gran matemático G. H. Hardy (1877 - 1947) dijo de él que si hubiera tenido que puntuar la capacidad matemática de los grandes de su época, se hubiera puesto él mismo, un 25, a Littlewood le hubiera calificado con un 30, mientras que a David Hilbert le hubiera puesto un 80, y a Ramanujan le hubiera dado un 100.
-----
 
1. Definición de la función:
Si consideramos el desarrollo multiplicativo
se tiene que, al escribirlo en forma de suma de potencias quedaría de la forma:
cumpliéndose, por consiguiente, que
Los coeficientes r(n) se denominan valores de la función de Ramanujan. Esto es, se define la función de Ramanujan como aquella función entera de variable natural que le hace corresponder a cada numero natural positivo n, el coeficiente de la potencia n-sima de x en el desarrollo sumativo anterior.
Desarrollando lo anterior en variable compleja, se tendría:
Se tiene que, en la expresión
es decir, la función de Ramanujan hace corresponder a cada número natural positivo, n, el coeficiente de la potencia n-sima de la suma de Fourier anterior.
2. Propiedades:
2.1. Los primeros valores:
Obtenidos por el mismo Ramanujan, son
r(1) = 1, r(2) =-24, r(3)=252, r(4) = -1472, r(5) = 4830, r(6)= 6048, ...
2.2. Algunas relaciones:
Las siguientes relaciones entre valores de la función de Ramanujan han sido probadas por L. J.. Mordel:
a. Si MCD(p,q) = 1, entonces se verifica:
b. Si p es número primo, entonces
c. Congruencias
Se dan bastantes congruencias, algunas conocidas ya por el mismo Ramanujan:
3. La conjetura de Ramanujan:
El mismo Ramanujan utilizaba implícitamente una conjetura referida a la función r(n) que no pudo ser probada hasta el año 1974. Es la afirmación de la desigualdad:
P. Deligne logró reducir esta afirmación a la hipótesis de Weyl, probando a continuación esta última. Esto ocurria a finales de 1974.

casanchi.com
30 mayo 2002

---oo0oo---
 



Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

SUBJECT: Re: [ciencialist] Mais livros de Matemática, com download autorizado pelos autores
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/01/2010 18:36

Caro luiz,
 
Exclente contribuição. 
No que toca a mim, obrigado.
 
Sds,
Victor.
 
 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, January 05, 2010 9:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] Mais livros de Matemática, com download autorizado pelos autores

 

Valeu Paulo!!!!

2010/1/5 Paulo - yahoo <psdias2@yahoo.com.br>
 

Peço licença para divulgar mais alguns livros para download, com autorização
dos autores:

Livros de Cálculo e Álgebra Linear, preparado por professores
da UERJ (IME - Instituto de Matemática e Estatística)
----------------------------------------------------------

http://www.ime.uerj.br/~calculo/Livro/calculo_I.pdf (Cálculo I)
http://www.ime.uerj.br/~calculo/LivroII/calculo2.pdf (Cálculo II)
http://www.ime.uerj.br/~calculo/LivroIII/calculo3.pdf (Cálculo III)
http://www.ime.uerj.br/~calculo/edo1.html (Equações Diferenciais I -
capítulos em arquivos separados)
http://www.ime.uerj.br/~calculo/LivroV/ZZ.pdf (Equações Diferenciais II)
http://www.ime.uerj.br/~calculo/LivroVII/topalg.pdf Introdução à Topologia
Algébrica
http://www.ime.uerj.br/~calculo/LivroVI/topologia.pdf Topologia Geral
http://www.ime.uerj.br/~alglin/c1.html Três livros de Álgebra Linear (em
português; capítulos em arquivos separados)
http://www.ime.uerj.br/~calculo/c.html (site dos autores)
----------------------------------------------------------
-

Livro de Análise Real - Professor Néri (UFRJ)
----------------------------------------------------------
-
http://www.dma.im.ufrj.br/~cassio/f-analise1.html Página do Professor Neri,
onde há um link para o livro
----------------------------------------------------------
-

Livros de Álgebra Linear, em inglês
----------------------------------------------------------
http://www.math.uiuc.edu/~r-ash/Algebra.html (capítulos em arquivos
separados)
----------------------------------------------------------

Paulo



SUBJECT: Nuvem cortada
FROM: jeff@jeff.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/01/2010 10:19

Olá pessoal,

Estava organizando as minhas fotos e achei essa foto que eu tirei em 2007
de uma nuvem com cortes retos, o que é estranho né... Alguém tem alguma
explicação pra isso? A "nuvem cortada" pode ser uma ilusão produzida pelos
raios solares (o "corte" está direção do Sol)? Só posso garantir que eu
não fiz isso no Photoshop, isso estava no céu mesmo! :) Pena que a foto
foi de um celular de 2007, sem muita resolução.

Foto: http://www.jeff.com.br/nuvem.jpg

[]´,s
Jeff.





SUBJECT: Re: [ciencialist] Ramanujan, um gênio matemático.
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/01/2010 14:23

Ola Victor,
 
Cuidado para nao confundir consciencia com capacidade intelectual, são coisas distintas : um idiota é tão consciente qto

--- Em qua, 6/1/10, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:

De: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Ramanujan, um gênio matemático.
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 6 de Janeiro de 2010, 17:39

 
    Caro Victor!
 
    O cara era realmente f*da! Vivendo isolado do oriente, rederivou quase toda a matemática ocidental. Tanto que ao enviar seus trabalhos para os cobras ocidentais foi à princípio desdenhado, pois quase tudo era conhecido. Foi quando perceberam que algumas de suas proposições eram inéditas. Foi aí que chamaram o rapazinho para trabalhar com eles. Pena que morreu cedo.
 
   [],s
 
   Belmiro

--- Em qua, 6/1/10, JVictor <j.victor.neto@ uol.com.br> escreveu:

De: JVictor <j.victor.neto@ uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Ramanujan, um gênio matemático.
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Quarta-feira, 6 de Janeiro de 2010, 11:45

 
Olá,
 
Para quem ainda não conhecia, um gênio da matemática sobre o qual não se fala muito.
Ainda continuo intrigado com a capacidade da mente humana, demais em uns. More less em
outros. O que responderia por isso? Complexidade neurônica, maior número de neurônios, sinapses em maior quantidade e mais complexas?
Acho que as minhas estão é se quebrando! Sem falar nos neurônios, que estão fugindo e deixando
buracos...Putz!
Mas bem que os mestres da área poderiam iniciar um debate sobre o assunto, visto
sua importância na vida humana. Fica a sugestão.
 
A consciência deve, então, estar relacionada não só ao número de neurônios mas, principalmente, às sinapses.      
 
 
Sds,
Victor.
 


La Función de Ramanujan
-----
Srinivasa Ramanujan fué un hindu, nacido en Erode, India Meridional, que murió en el año 1920, cuando aún no habia cumplido los 33 años.

Su historia de vicisitudes, de dificultades, de sufrimientos, es tan portentosa que quizás nunca por mucho que deseemos eliminar todo romanticismo en la narración de su vida, podamos describirla con la suficiente ecuanimidad.

El gran matemático G. H. Hardy (1877 - 1947) dijo de él que si hubiera tenido que puntuar la capacidad matemática de los grandes de su época, se hubiera puesto él mismo, un 25, a Littlewood le hubiera calificado con un 30, mientras que a David Hilbert le hubiera puesto un 80, y a Ramanujan le hubiera dado un 100.
-----
 
1. Definición de la función:
Si consideramos el desarrollo multiplicativo
se tiene que, al escribirlo en forma de suma de potencias quedaría de la forma:
cumpliéndose, por consiguiente, que
Los coeficientes r(n) se denominan valores de la función de Ramanujan. Esto es, se define la función de Ramanujan como aquella función entera de variable natural que le hace corresponder a cada numero natural positivo n, el coeficiente de la potencia n-sima de x en el desarrollo sumativo anterior.
Desarrollando lo anterior en variable compleja, se tendría:
Se tiene que, en la expresión
es decir, la función de Ramanujan hace corresponder a cada número natural positivo, n, el coeficiente de la potencia n-sima de la suma de Fourier anterior.
2. Propiedades:
2.1. Los primeros valores:
Obtenidos por el mismo Ramanujan, son
r(1) = 1, r(2) =-24, r(3)=252, r(4) = -1472, r(5) = 4830, r(6)= 6048, ...
2.2. Algunas relaciones:
Las siguientes relaciones entre valores de la función de Ramanujan han sido probadas por L. J... Mordel:
a. Si MCD(p,q) = 1, entonces se verifica:
b. Si p es número primo, entonces
c. Congruencias
Se dan bastantes congruencias, algunas conocidas ya por el mismo Ramanujan:
3. La conjetura de Ramanujan:
El mismo Ramanujan utilizaba implícitamente una conjetura referida a la función r(n) que no pudo ser probada hasta el año 1974. Es la afirmación de la desigualdad:
P. Deligne logró reducir esta afirmación a la hipótesis de Weyl, probando a continuación esta última. Esto ocurria a finales de 1974.

casanchi.com
30 mayo 2002

---oo0oo---
 



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Nuvem cortada
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/01/2010 15:06

Caro Jeff,

Penso que são os raios de luz do Sol mesmo que estão "cortados"... belo efeito!

Encontrei este outro exemplo (que é intrigante em si mesmo pela nuvem
original parecer alinhada com a sombra?):
http://feed.nixweb.com/2009/02/25/cloud-shadow/

E estes nesta página, mais convencionais e idênticos ao efeito capturado:
http://www.stormeffects.com/images/62608CrookstonN2.jpg
http://www.stormeffects.com/2008_chase_images.htm

Abraço,

Mori
PS.: Claro que essa é a explicação oficial. Na verdade, não conte para
ninguém, esses são raios de sombra criados pelo HAARP. É uma
tecnologia poderosa, eu já vi uma lanterna de sombra em uma das
reuniões da Illuminati, que quando ligada consegue anular a luz. Opa,
alguém mais consegue ler isso?

2010/1/7 <jeff@jeff.com.br>
>
>
>
> Olá pessoal,
>
> Estava organizando as minhas fotos e achei essa foto que eu tirei em 2007
> de uma nuvem com cortes retos, o que é estranho né... Alguém tem alguma
> explicação pra isso? A "nuvem cortada" pode ser uma ilusão produzida pelos
> raios solares (o "corte" está direção do Sol)? Só posso garantir que eu
> não fiz isso no Photoshop, isso estava no céu mesmo! :) Pena que a foto
> foi de um celular de 2007, sem muita resolução.
>
> Foto: http://www.jeff.com.br/nuvem.jpg
>
> []´,s
> Jeff.
>
>


SUBJECT: Re: Nuvem cortada
FROM: "Cesar G" <cesarakg@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/01/2010 15:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, jeff@... escreveu
>
> Olá pessoal,
>
> Estava organizando as minhas fotos e achei essa foto que eu tirei em 2007
> de uma nuvem com cortes retos, o que é estranho né... Alguém tem alguma
> explicação pra isso? A "nuvem cortada" pode ser uma ilusão produzida pelos
> raios solares (o "corte" está direção do Sol)? Só posso garantir que eu
> não fiz isso no Photoshop, isso estava no céu mesmo! :) Pena que a foto
> foi de um celular de 2007, sem muita resolução.

A nuvem não está cortada, a parte que não aparece está na sombra de outra nuvem, por isto não aparece. Note que a nuvem só é visível por que refrata a luz solar.

Pelo menos é o que eu penso...



SUBJECT: Re: Ramanujan, um gênio matemático.
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/01/2010 16:54

Victor,

"....A consciência deve, então, estar relacionada não só ao número de neurônios mas, principalmente, às sinapses. ..."

Entendendo que você estava se referindo a inteligência quando disse consciência, a resposta é; nem um nem o outro. Tirando de lado a popular visão simplista da mídia, na verdade a quantidade isolada de sinapses não é o X da questão, mas sim a qualidade do processo que elas propiciam. Um bebê de 1 ano apresenta por volta do dobro de  sinapses que nós adultos, e mesmo assim está longe de apresentar um melhor rendimento intelectual, mesmo considerando certas loiras apresentadoras da tv no grupo dos adultos. ;O)

Tem também a transmissão em sequências de sinapses fortalecidas ( processo de facilitação) por estímulos de medo, violência e vícios, que também não ajudaram muito no dia à dia de um matemático, ou mesmo, estímulos motores no contexto esportivo não ajudam tanto em situações onde necessitem de avaliações lógicas.

Como este assunto ainda está aberto a pitacos eu acredito que o E-S-T-Í-M-UL-O de qualidade em qualquer fase da vida é a alma do negócio. Talvez muitos gênios na verdade apenas tiveram um Sr. estímulo diferenciado em algum momento de suas vidas...mas é claro, sempre terá aqueles casos raros que realmente nesceram com as nádegas para cima.

A propósito, debater o sexo dos anjos (linhas de raciocinios, falácias, etc) em grupos de discussões é um excelente estímulo, talvez um dos melhores! Ainda mais onde você pouco conhece o assunto e se exige alta dosagem de interpretação lógica para entender e estruturar o tema em sua mente, para só depois se pronunciar de forma estratégica. Entretanto, o mesmo exercício não acontece para quem só se propoe a discutir temas aos quais já tem tudo decorado na ponta da língua.

 

Marcel

 

 


SUBJECT: Arvore da vida
FROM: Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/01/2010 17:21

O ´Árvore da Vida´, da Wellcome Trust, foi feito em parceria com a BBC
e a Open University, criado com objetivo de celebrar a obra de Darwin
e para produzir uma versão atualizada da ´Árvore da Vida´, refletindo
a nossa compreensão profunda da evolução desde a época de Darwin.

http://scienceblogs.com.br/massacritica/2010/01/arvore_da_vida.php
[com vídeo legendado]

Até
Luís Brudna
-


SUBJECT: Re: [ciencialist] Nuvem cortada
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/01/2010 17:36

Mas o que estaria bloqueando os raios de sol, haja vista que o ceu azul aparece entre as nuvens ?
 
Abs
Felipe

--- Em qui, 7/1/10, Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> escreveu:

De: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
Assunto: Re: [ciencialist] Nuvem cortada
Para: ciencialist@yahoogrupos..com.br
Data: Quinta-feira, 7 de Janeiro de 2010, 15:06

Caro Jeff,

Penso que são os raios de luz do Sol mesmo que estão "cortados"... belo efeito!

Encontrei este outro exemplo (que é intrigante em si mesmo pela nuvem
original parecer alinhada com a sombra?):
http://feed.nixweb.com/2009/02/25/cloud-shadow/

E estes nesta página, mais convencionais e idênticos ao efeito capturado:
http://www.stormeffects.com/images/62608CrookstonN2.jpg
http://www.stormeffects.com/2008_chase_images.htm

Abraço,

Mori
PS.: Claro que essa é a explicação oficial. Na verdade, não conte para
ninguém, esses são raios de sombra criados pelo HAARP. É uma
tecnologia poderosa, eu já vi uma lanterna de sombra em uma das
reuniões da Illuminati, que quando ligada consegue anular a luz. Opa,
alguém mais consegue ler isso?

2010/1/7 <jeff@jeff.com.br>
>
>
>
> Olá pessoal,
>
> Estava organizando as minhas fotos e achei essa foto que eu tirei em 2007
> de uma nuvem com cortes retos, o que é estranho né... Alguém tem alguma
> explicação pra isso? A "nuvem cortada" pode ser uma ilusão produzida pelos
> raios solares (o "corte" está direção do Sol)? Só posso garantir que eu
> não fiz isso no Photoshop, isso estava no céu mesmo! :) Pena que a foto
> foi de um celular de 2007, sem muita resolução.
>
> Foto: http://www.jeff.com.br/nuvem.jpg
>
> []´,s
> Jeff.
>
>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Nuvem cortada
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/01/2010 17:37

Uma outra nuvem com uma sombra regular (em forma de "retangulo")?

--- Em qui, 7/1/10, Cesar G <cesarakg@gmail.com> escreveu:

De: Cesar G <cesarakg@gmail.com>
Assunto: [ciencialist] Re: Nuvem cortada
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 7 de Janeiro de 2010, 15:48

 
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, jeff@... escreveu
>
> Olá pessoal,
>
> Estava organizando as minhas fotos e achei essa foto que eu tirei em 2007
> de uma nuvem com cortes retos, o que é estranho né... Alguém tem alguma
> explicação pra isso? A "nuvem cortada" pode ser uma ilusão produzida pelos
> raios solares (o "corte" está direção do Sol)? Só posso garantir que eu
> não fiz isso no Photoshop, isso estava no céu mesmo! :) Pena que a foto
> foi de um celular de 2007, sem muita resolução.

A nuvem não está cortada, a parte que não aparece está na sombra de outra nuvem, por isto não aparece. Note que a nuvem só é visível por que refrata a luz solar.

Pelo menos é o que eu penso...



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Ramanujan, um gênio matemático.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/01/2010 21:17


Luiz,
 
Bem observado.
Realmente, onde escreví consciência deveria ter escrito inteligência.
Foi um lapso. Mas não dá para confundir consciência com inteligência.
São duas coisas diferentes.  Gostaria, realmente, de acompanhar
algumas threads sobre esses assuntos.
 
Sds,
 
Victor.
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Thursday, January 07, 2010 1:23 PM
Subject: Re: [ciencialist] Ramanujan, um gênio matemático.

 

Ola Victor,
 
Cuidado para nao confundir consciencia com capacidade intelectual, são coisas distintas : um idiota é tão consciente qto

--- Em qua, 6/1/10, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:

De: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Ramanujan, um gênio matemático.
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 6 de Janeiro de 2010, 17:39

 
    Caro Victor!
 
    O cara era realmente f*da! Vivendo isolado do oriente, rederivou quase toda a matemática ocidental. Tanto que ao enviar seus trabalhos para os cobras ocidentais foi à princípio desdenhado, pois quase tudo era conhecido. Foi quando perceberam que algumas de suas proposições eram inéditas. Foi aí que chamaram o rapazinho para trabalhar com eles. Pena que morreu cedo.
 
   [],s
 
   Belmiro

--- Em qua, 6/1/10, JVictor <j.victor.neto@ uol.com.br> escreveu:

De: JVictor <j.victor.neto@ uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Ramanujan, um gênio matemático.
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Quarta-feira, 6 de Janeiro de 2010, 11:45

 
Olá,
 
Para quem ainda não conhecia, um gênio da matemática sobre o qual não se fala muito.
Ainda continuo intrigado com a capacidade da mente humana, demais em uns. More less em
outros. O que responderia por isso? Complexidade neurônica, maior número de neurônios, sinapses em maior quantidade e mais complexas?
Acho que as minhas estão é se quebrando! Sem falar nos neurônios, que estão fugindo e deixando
buracos...Putz!
Mas bem que os mestres da área poderiam iniciar um debate sobre o assunto, visto
sua importância na vida humana. Fica a sugestão.
 
A consciência deve, então, estar relacionada não só ao número de neurônios mas, principalmente, às sinapses.      
 
 
Sds,
Victor.
 


La Función de Ramanujan
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Srinivasa Ramanujan fué un hindu, nacido en Erode, India Meridional, que murió en el año 1920, cuando aún no habia cumplido los 33 años.

Su historia de vicisitudes, de dificultades, de sufrimientos, es tan portentosa que quizás nunca por mucho que deseemos eliminar todo romanticismo en la narración de su vida, podamos describirla con la suficiente ecuanimidad.

El gran matemático G. H. Hardy (1877 - 1947) dijo de él que si hubiera tenido que puntuar la capacidad matemática de los grandes de su época, se hubiera puesto él mismo, un 25, a Littlewood le hubiera calificado con un 30, mientras que a David Hilbert le hubiera puesto un 80, y a Ramanujan le hubiera dado un 100.
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1. Definición de la función:
Si consideramos el desarrollo multiplicativo
se tiene que, al escribirlo en forma de suma de potencias quedaría de la forma:
cumpliéndose, por consiguiente, que
Los coeficientes r(n) se denominan valores de la función de Ramanujan. Esto es, se define la función de Ramanujan como aquella función entera de variable natural que le hace corresponder a cada numero natural positivo n, el coeficiente de la potencia n-sima de x en el desarrollo sumativo anterior.
Desarrollando lo anterior en variable compleja, se tendría:
Se tiene que, en la expresión
es decir, la función de Ramanujan hace corresponder a cada número natural positivo, n, el coeficiente de la potencia n-sima de la suma de Fourier anterior.
2. Propiedades:
2.1. Los primeros valores:
Obtenidos por el mismo Ramanujan, son
r(1) = 1, r(2) =-24, r(3)=252, r(4) = -1472, r(5) = 4830, r(6)= 6048, ...
2.2. Algunas relaciones:
Las siguientes relaciones entre valores de la función de Ramanujan han sido probadas por L. J... Mordel:
a. Si MCD(p,q) = 1, entonces se verifica:
b. Si p es número primo, entonces
c. Congruencias
Se dan bastantes congruencias, algunas conocidas ya por el mismo Ramanujan:
3. La conjetura de Ramanujan:
El mismo Ramanujan utilizaba implícitamente una conjetura referida a la función r(n) que no pudo ser probada hasta el año 1974. Es la afirmación de la desigualdad:
P. Deligne logró reducir esta afirmación a la hipótesis de Weyl, probando a continuación esta última. Esto ocurria a finales de 1974.

casanchi.com
30 mayo 2002

---oo0oo---
 



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SUBJECT: Filtro de garrafa PET (entrada/saída 40 mm ou mais)
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/01/2010 21:52

Olá a todos.

Agora é a vez de uma garrafa PET se transformar num filtro com entrada/saída de 40 mm.
 

O próximo projeto é a aplicação de garrafas "pressurizadas" na fabricação de blocos para construção.
Testarei massa com plástico+papel+vidro+areia+cimento.

Devo encontrar um destino para os recicláveis "de pouco valor" que tenho em casa.

Abraços
Tipoalgo

SUBJECT: As muitas histórias do ET de Salinas
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 07/01/2010 22:04

As muitas histórias do ET de Salinas

image

Análise e comentários

“Em 1979 ou 1980, um homem chamado “Chino” Zayas encontrou e matou esta pequena criatura em uma gruta, perto de Santiago no Porto Rico. Rafael Berga tomou uma série de fotografias do ser, que foi retirado de seu pote de formol na ocasião”.
[Patrick Gross, “Photographs that could be genuine”]

Gross geralmente faz um bom trabalho, incluindo ao comentar sobre fotos de supostos alienígenas, mas em sua categoria de fotos “possivelmente autênticas” ele de fato apresenta a mesma história como dois casos diferentes. Porque o caso Salinas indicado em sua página em verdade apresenta a foto de um brinquedo, enquanto o caso Zayas é o mesmo caso Salinas. Explica-se: Santiago é em verdade o Acampamento Santiago, em Salinas, Porto Rico, de onde se vê que os casos Salinas e Zayas são versões diferentes da mesma história.

A confusão é compreensível porque, como Luis Ruiz Noguez compilou, há pelo menos três histórias diferentes acompanhando esta série de fotografias. Uma delas foi publicada na revista, de acordo com a qual duas crianças no Porto Rico teriam visto um disco voador pousando e pequenos alienígenas saindo de seu interior. Os homenzinhos não-verdes logo agarraram suas calças, uma das crianças tomou um galho de árvore e acertou um homenzinho na cabeça, matando-o. Daí porque o crânio teria esta grande depressão.

Sintomaticamente, não há nenhum nome para nenhuma das pessoas envolvidas neste conto.

Novilhos voadores

Outra versão vem de Scott Corrales, outra vez sem nomes. É uma história tão inacreditável que a reproduzirei na íntegra:

“Um fazendeiro do norte de Porto Rico ficou assustado com o número crescente de mutilações de animais em sua propriedade, decidindo montar vigília uma noite com dois de seus amigos, todos armados com rifles 30-30 para capturar o culpado. Os mutiladores mostraram ser quatro estranhas criaturas pequenas que emergiram da fonte de uma montanha próxima. Os humanos estupefatos observaram enquanto as quatro criaturas entraram no estábulo e extraíram um pequeno novilho por levitação. O animal pareceu anormalmente imóvel e flutuou sobre as outras criaturas.

O fazendeiro então atirou nas pequenas entidades repetidamente, acertando uma delas em cheio, fazendo com que caísse no chão emitindo ruídos agudos. O novilho caiu no chão enquanto as outras três criaturas tentaram socorrer a ferida, que tentava se levantar. Antes que conseguissem, o fazendeiro e seus amigos atiraram novamente contra os seres, que fugiram na noite, abandonando seu companheiro. Um dos amigos do fazendeiro então desferiu um golpe fatal na cabeça da criatura com um pedaço de madeira, matando-a.

O ser misterioso tem estado dentro e fora de congeladores pela última década, removido em uma ocasião para ser fotografado por um dos parentes do fazendeiro. O próprio recusou vir a público ou permitir que especialistas examinassem sua valiosa posse com medo de que ‘as autoridades americanas na ilha tomem alguma ação contra ele para encobrir esta evidência’”.

É preciso dizer, Corrales menciona que há ainda outra versão para a história, mas a do novilho voador é a que seria “a versão da história com maior credibilidade”. Mesmo sem nenhum nome. Ou qualquer sinal de ferimento a bala nas fotos da criatura. Imagina-se que um ferimento de rifle em uma criatura pequena seria um tanto evidente.

E a NASA levou

Uma das únicas histórias que possui nomes vem do ufólogo porto-riquenho Jorge Martín, e é muito parecida com a primeira envolvendo crianças, mas sem nenhuma criança ou discos voadores. Ao invés, envolveu José Luis “Chino” Zayas, que uma bela manhã teria ido às cavernas Cayey, localizadas atrás do Acampamento Santiago em Salinas. Segundo se conta ele teria ido em busca de artefatos arqueológicos e era acompanhado por… um amigo do qual não é informado o nome. Provavelmente não era uma criança.

Dentro da caverna a dupla teria se deparado com estas pequenas criaturas. Elas estavam brincando, e havia bolas de luz flutuando ao fundo. Um dos seres então atacou Zayas pelas costas e agarrou sua calça. Ele tentou capturá-la, mas a criatura tentou morder seu dedo. Ele então tomou um pedaço de pau e atingiu a criatura na cabeça.

Como Noguez ressalta, onde poderia haver pedaços de pau dentro de uma caverna? Não seria mais fácil usar a lamparina que já deveria estar segurando?

De qualquer forma, com o golpe Zayas matou a criatura, enquanto as outras fugiram. O que ele dez então? Correu como nunca para sua casa. Mas não antes de se assegurar de tomar o corpo da criatura consigo. Faz muito sentido.

Então há mais histórias envolvendo a irmã de Zayas, Elizabeth, sua mulher Ada (que em ainda outra versão seria em verdade mulher de um policial), um de seus amigos, José Luis Pizarro, comentando como a criatura não seria um feto porque teria “um grande órgão sexual masculino”, e o gran finale:

Homens falando inglês da NASA levaram a criatura embora.

Ainda mais versões

Recentemente, outro ufólogo porto-riquenho, Reinaldo Rios, relatou que o alienígena estaria sendo disputado “no que que pode bem ser o primeiro caso de custódia judicial de extraterrestres“. Como você já poderia adivinhar, Rios dá ainda outra história para a criatura, envolvendo um segurança chamado Serges.

O importante aqui é que Rios publicou o que parece ser uma foto mais recente do espécime:

E notou como teria agora em torno de duas polegadas de tamanho. Pouco mais de cinco centímetros. Considere que Jorge Martín nunca viu o espécime diretamente, apenas fotografias tomadas por Rafael Baerga, de forma que repetiu o tamanho não confirmado de doze polegadas de tamanho. Mesmo considerando uma possível diminuição de tamanho por ressecamento, a criatura era provavelmente muito menor, e a medida mencionada por Rios parece fazer bom sentido.

O que era o ser? Quase todas as histórias têm um ponto em comum: a certa altura mencionam a possibilidade de que fosse um feto, humano ou de macaco, apenas para tentar descartar a possibilidade com base em testemunhos de pessoas que teriam observado a criatura — incluindo a menção a grandes órgãos sexuais.

Este esforço em negar a possibilidade é evidente porque esta é a explicação mais evidente para o espécime, algo um tanto menos interessante que intraterrestres levitando vacas.

“Tem arco zigomático, portanto é um mamífero”, identificou o professor Eduardo Bessa, zoólogo da Universidade do Estado de Mato Grosso consultado por nós.

“Pela barra pós-orbital e formato do crânio apostaria num primata. Pela posição das narinas chutaria um platirrine, macaco do velho mundo (o que ainda incluiria a nós mesmos), mas como o espécime está todo contorcido pode mesmo ser um catarrine, um macaco do novo mundo”.

Um mamífero, provavelmente um primata, possivelmente mesmo um feto humano. O que seria realmente trágico. A depressão no crânio não deve ser resultado de um golpe à cabeça, e sim efeito da má conservação do feto, que deve ter morrido muito, muito cedo.

Mas, o que seria exatamente? Apenas através das fotos, é difícil dizer.

“Não sei o que é, mas se for um alien o criador é muito pouco criativo”, concluiu Bessa.

Categoria: Extraterrestres
Tags:

Endereço desta página: http://fotos.ceticismoaberto.com/extraterrestres/as-muitas-historias-do-et-de-salinas/




SUBJECT: ACTA SCIENTIAE - Revista de Ensino de Ciências e Matemática
FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/01/2010 22:24


 
Paulo

SUBJECT: Alternativa para quem deseja publicar livros
FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/01/2010 22:36


Se alguém tem intenção de publicar livros, vejam esta alternativa:
 
 
 
O blog abaixo tem alguns comentários sobre essa modalidade de publicação:
 
 
 
Paulo
 

SUBJECT: Figura geomátrica da distribuição de elétrons
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/01/2010 23:25

O pessoal mais antigo talvez se lembre, havia uma figura geométrica que combinava com a distribuição de elétrons nos diferentes orbitais, se não me engano comentada pelo Takata e Alberto Mesquista há vários anos.

Procurei na rede agora e não pude encontrar -- não procurei com muito afinco justamente porque lembrei de ter visto o tema aqui, e que perguntar seria mais fácil.

Alguém poderia indicar a figura?

Agradecendo de antemão,

Kentaro

SUBJECT: Re: [ciencialist] Figura geomátrica da distribuição de elétrons
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/01/2010 01:02

----- Original Message -----
From: "Kentaro Mori"
Sent: Thursday, January 07, 2010 11:25 PM
Subject: [ciencialist] Figura geomátrica da distribuição de elétrons

> O pessoal mais antigo talvez se lembre, havia uma figura geométrica que
> combinava com a distribuição de elétrons nos diferentes orbitais, se não
> me engano comentada pelo Takata e Alberto Mesquista há vários anos.

Olá Kentaro

Provavelmente trata-se de um pequeno artigo meu intitulado "Uma curiosa
coincidência" e que está em:
http://ecientificocultural.com/coincidencia.html

A discussão do artigo aqui na Ciencialist começou exatamente com o Takata e
isso aconteceu em 1999 [boa memória a sua, heim!! ;-)]. A thread toda pode
ser lida em http://ecientificocultural.com/Usenet/dialogos11.htm [nesta
página os links para a Ciencialist estão quebrados, mas isso não interfere
com a leitura, trata-se apenas de uma referência - o URL da Ciencialist
mudou de 1999 para cá - estou remodelando o eCC, mas isso somente ficará
pronto a partir de fevereiro].

A primeira msg (do Takata) é a de número 2800 e o URL atual é:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/2800

Em 2008 discutiu-se aqui, brevemente, o "modelo atômico de orbitais
geométricos" do Ericsson Augusto de Matos e que sob certos aspectos tem
alguma afinidade com o meu trabalho. Este artigo está no eCC na página
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/maog.htm .

E há também o modelo do Ricardo Soares Vieira e que estava na Geocities.
Como a Geocities foi desativada, não sei que fim levou o site do Ricardo,
talvez esteja em outro provedor. O título do trabalho dele é "Teoria das
Diagonais Energéticas".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Figura geomátrica da distribuição de elétrons
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/01/2010 16:40

Muito obrigado, Mesquita! Era justamente essa discussão de 1999, e o
modelo de Ricardo Vieira de que me lembrava...

De quebra, não conhecia o de Ericsson Matos, bem curioso também.

Esse assunto me veio à mente porque estou dando uma olhada na Teoria
de Tudo de Garrett Lisi, baseada no grupo de Lie E8, que lembra muito
essas tentativas de associar simetrias de modelos geométricos com
fenômenos físicos. E como elas, talvez seja apenas uma miragem, uma
coincidência parcial que pareça muito bela, mas não revele uma
realidade subjacente.

Ainda assim, até pela beleza, no mínimo poderia ter algum valor
didático? Agradeceria comentários sobre a Teoria de Tudo de Lisi, bem
como o uso de E8 na própria teoria de supercordas, caso tenha
acompanhado o imbróglio.

É um assunto fascinante!

Cordial abraço,

Kentaro

2010/1/8 Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Kentaro Mori"
> Sent: Thursday, January 07, 2010 11:25 PM
> Subject: [ciencialist] Figura geomátrica da distribuição de elétrons
>
> > O pessoal mais antigo talvez se lembre, havia uma figura geométrica que
> > combinava com a distribuição de elétrons nos diferentes orbitais, se não
> > me engano comentada pelo Takata e Alberto Mesquista há vários anos.
>
> Olá Kentaro
>
> Provavelmente trata-se de um pequeno artigo meu intitulado "Uma curiosa
> coincidência" e que está em:
> http://ecientificocultural.com/coincidencia.html
>
> A discussão do artigo aqui na Ciencialist começou exatamente com o Takata e
> isso aconteceu em 1999 [boa memória a sua, heim!! ;-)]. A thread toda pode
> ser lida em http://ecientificocultural.com/Usenet/dialogos11.htm [nesta
> página os links para a Ciencialist estão quebrados, mas isso não interfere
> com a leitura, trata-se apenas de uma referência - o URL da Ciencialist
> mudou de 1999 para cá - estou remodelando o eCC, mas isso somente ficará
> pronto a partir de fevereiro].
>
> A primeira msg (do Takata) é a de número 2800 e o URL atual é:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/2800
>
> Em 2008 discutiu-se aqui, brevemente, o "modelo atômico de orbitais
> geométricos" do Ericsson Augusto de Matos e que sob certos aspectos tem
> alguma afinidade com o meu trabalho. Este artigo está no eCC na página
> http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/maog.htm .
>
> E há também o modelo do Ricardo Soares Vieira e que estava na Geocities.
> Como a Geocities foi desativada, não sei que fim levou o site do Ricardo,
> talvez esteja em outro provedor. O título do trabalho dele é "Teoria das
> Diagonais Energéticas".
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>


SUBJECT: Análise Alternativa de Interações Magnéticas
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/01/2010 18:43

Caros Ciencialisteiros

Nos próximos dias o Espaço Científico Cultural (eCC) contará com uma
brilhante colaboração do Belmiro Wolski através do artigo "Análise
Alternativa de Interações Magnéticas".

Por ora o artigo está postado em forma provisória e sujeito a sugestões,
correções e adaptações. Obtive a autorização do Belmiro para divulgar este
URL provisório aos amigos da Ciencialist para que sugiram emendas e/ou
correções (de física ou de ortografia). Estou certo de que qualquer
observação será bem vinda, tanto por este humilde webmaster que vos dirige a
palavra, quanto pelo autor do artigo.

O URL provisório é
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/int_magn_prov.htm [o definitivo
provavelmente será o mesmo porém sem o sufixo "_prov" - de provisório]. A
partir de fevereiro ele estará também na versão nacional do eCC, em
http://ecientificocultural.com.br [Será possível então chegar-se a este site
clicando-se na figura "navegue pelos frames do eCC"]. Nos meses subsequentes
as duas versões (provedor Uol e provedor Yahoo) serão equalizadas.

Apenas com a finalidade de iniciar um debate, vou reproduzir aqui um trecho
de uma das msgs que enviei para o Belmiro em pvt:

***** início da citação *****
Achei muito interessante aquela história do campo magnético "agir" sobre o
agente produtor do campo, ainda que esta ação não se manifeste na prática
(resultante nula), a não ser quando um fator "externo" provoca a quebra da
simetria. Essa idéia não é muito comum em física clássica [é quase uma
heresia ;-)] mas, da forma como você fez, tudo indica que não vai contra
os cânones da física clássica. Com respeito à física moderna não sou a
pessoa indicada para tecer comentários mas pareceu-me, pelo menos através de
uma abordagem inicial, que não há nenhuma heresia. Se bem que a física
moderna é uma "caixa de marimbondos", logo não garanto nada a respeito ;-)

Vejo muito de originalidade nesta proposição e gostaria de parabenizá-lo por
isso. Ainda é cedo para maiores comentários mas, para ser sincero, gostei do
que li até agora. Acredito que isso irá dar muito "pano para manga" e que
novos artigos deverão surgir por cima desta idéia, a incluirem aquele
hieróglifo que você me mandou na msg anterior ;-) e que ainda não consegui
decifrar na intimidade [talvez agora, entendido o propósito, consiga chegar
próximo a isso]. Certamente, e com a expansão da idéia sob o ponto de vista
matemático, não será difícil publicar esses novos artigos em revistas
acadêmicas especializadas.
***** final da citação *****

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Nuvem cortada
FROM: jeff@jeff.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/01/2010 18:47

Acredito que possa ser o que o Cesar disse. Uma bolota de nuvem meio densa
bem próxima do horizonte pode estar fazendo sombra na nuvem de cima (como
uma sombra de uma bola de tênis no chão quando a fonte de luz está próxima
ao chão). Não conseguimos ver a parte sombreada da nuvem de cima porque
esta região não reflete os raios solares para nós. Assim, só parece que
alí não tem nuvem (parecendo um corte), a região estaria apenas
transparente para nós, por onde podemos ver a luz do céu ao fundo.

[]´,s
Jeff.

> Uma outra nuvem com uma sombra regular (em forma de "retangulo")?
>
> --- Em qui, 7/1/10, Cesar G <cesarakg@gmail.com> escreveu:
>
>
> De: Cesar G <cesarakg@gmail.com>
> Assunto: [ciencialist] Re: Nuvem cortada
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Quinta-feira, 7 de Janeiro de 2010, 15:48
>
>
> Â
>
>
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, jeff@... escreveu
>>
>> Olá pessoal,
>>
>> Estava organizando as minhas fotos e achei essa foto que eu tirei em
>> 2007
>> de uma nuvem com cortes retos, o que é estranho né... Alguém tem
>> alguma
>> explicação pra isso? A "nuvem cortada" pode ser uma ilusão produzida
>> pelos
>> raios solares (o "corte" está direção do Sol)? Só posso garantir que
>> eu
>> não fiz isso no Photoshop, isso estava no céu mesmo! :) Pena que a
>> foto
>> foi de um celular de 2007, sem muita resolução.
>
> A nuvem não está cortada, a parte que não aparece está na sombra de
> outra nuvem, por isto não aparece. Note que a nuvem só é visível por
> que refrata a luz solar.
>
> Pelo menos é o que eu penso...
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> ____________________________________________________________________________________
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SUBJECT: Fw: [ciencialist] Ramanujan, um gênio matemático.
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2010 12:16


Olá!
Vale lembrar que um idiota não é uma pessoa inteligente nem tem uma consciência desenvolvida minimamente.
[]s
José Renato
.....................................
 
----- Original Message -----
From: JVictor
Sent: Thursday, January 07, 2010 8:17 PM
Subject: Re: [ciencialist] Ramanujan, um gênio matemático.
Luiz,
 
Bem observado.
Realmente, onde escreví consciência deveria ter escrito inteligência.
Foi um lapso. Mas não dá para confundir consciência com inteligência.
São duas coisas diferentes.  Gostaria, realmente, de acompanhar
algumas threads sobre esses assuntos.
 
Sds,
 
Victor.
............................................
----- Original Message -----
Sent: Thursday, January 07, 2010 3:54 PM
Subject: [ciencialist] Re: Ramanujan, um gênio matemático.

Victor,

"....A consciência deve, então, estar relacionada não só ao número de neurônios mas, principalmente, às sinapses. ..."

Entendendo que você estava se referindo a inteligência quando disse consciência, a resposta é; nem um nem o outro. Tirando de lado a popular visão simplista da mídia, na verdade a quantidade isolada de sinapses não é o X da questão, mas sim a qualidade do processo que elas propiciam. Um bebê de 1 ano apresenta por volta do dobro de  sinapses que nós adultos, e mesmo assim está longe de apresentar um melhor rendimento intelectual, mesmo considerando certas loiras apresentadoras da tv no grupo dos adultos. ;O)

Tem também a transmissão em sequências de sinapses fortalecidas ( processo de facilitação) por estímulos de medo, violência e vícios, que também não ajudaram muito no dia à dia de um matemático, ou mesmo, estímulos motores no contexto esportivo não ajudam tanto em situações onde necessitem de avaliações lógicas.

Como este assunto ainda está aberto a pitacos eu acredito que o E-S-T-Í-M-UL-O de qualidade em qualquer fase da vida é a alma do negócio. Talvez muitos gênios na verdade apenas tiveram um Sr. estímulo diferenciado em algum momento de suas vidas...mas é claro, sempre terá aqueles casos raros que realmente nesceram com as nádegas para cima.

A propósito, debater o sexo dos anjos (linhas de raciocinios, falácias, etc) em grupos de discussões é um excelente estímulo, talvez um dos melhores! Ainda mais onde você pouco conhece o assunto e se exige alta dosagem de interpretação lógica para entender e estruturar o tema em sua mente, para só depois se pronunciar de forma estratégica. Entretanto, o mesmo exercício não acontece para quem só se propoe a discutir temas aos quais já tem tudo decorado na ponta da língua.

Marcel

 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Thursday, January 07, 2010 1:23 PM
Subject: Re: [ciencialist] Ramanujan, um gênio matemático.

Ola Victor,
 
Cuidado para nao confundir consciencia com capacidade intelectual, são coisas distintas : um idiota é tão consciente qto

--- Em qua, 6/1/10, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:

De: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Ramanujan, um gênio matemático.
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 6 de Janeiro de 2010, 17:39

 
    Caro Victor!
 
    O cara era realmente f*da! Vivendo isolado do oriente, rederivou quase toda a matemática ocidental. Tanto que ao enviar seus trabalhos para os cobras ocidentais foi à princípio desdenhado, pois quase tudo era conhecido. Foi quando perceberam que algumas de suas proposições eram inéditas. Foi aí que chamaram o rapazinho para trabalhar com eles. Pena que morreu cedo.
 
   [],s
 
   Belmiro

--- Em qua, 6/1/10, JVictor <j.victor.neto@ uol.com.br> escreveu:

De: JVictor <j.victor.neto@ uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Ramanujan, um gênio matemático.
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Quarta-feira, 6 de Janeiro de 2010, 11:45

 
Olá,
 
Para quem ainda não conhecia, um gênio da matemática sobre o qual não se fala muito.
Ainda continuo intrigado com a capacidade da mente humana, demais em uns. More less em
outros. O que responderia por isso? Complexidade neurônica, maior número de neurônios, sinapses em maior quantidade e mais complexas?
Acho que as minhas estão é se quebrando! Sem falar nos neurônios, que estão fugindo e deixando
buracos...Putz!
Mas bem que os mestres da área poderiam iniciar um debate sobre o assunto, visto
sua importância na vida humana. Fica a sugestão.
 
A consciência deve, então, estar relacionada não só ao número de neurônios mas, principalmente, às sinapses.      
 
 
Sds,
Victor.
 


La Función de Ramanujan
-----
Srinivasa Ramanujan fué un hindu, nacido en Erode, India Meridional, que murió en el año 1920, cuando aún no habia cumplido los 33 años.

Su historia de vicisitudes, de dificultades, de sufrimientos, es tan portentosa que quizás nunca por mucho que deseemos eliminar todo romanticismo en la narración de su vida, podamos describirla con la suficiente ecuanimidad.

El gran matemático G. H. Hardy (1877 - 1947) dijo de él que si hubiera tenido que puntuar la capacidad matemática de los grandes de su época, se hubiera puesto él mismo, un 25, a Littlewood le hubiera calificado con un 30, mientras que a David Hilbert le hubiera puesto un 80, y a Ramanujan le hubiera dado un 100.
-----
 
1. Definición de la función:
Si consideramos el desarrollo multiplicativo
se tiene que, al escribirlo en forma de suma de potencias quedaría de la forma:
cumpliéndose, por consiguiente, que
Los coeficientes r(n) se denominan valores de la función de Ramanujan. Esto es, se define la función de Ramanujan como aquella función entera de variable natural que le hace corresponder a cada numero natural positivo n, el coeficiente de la potencia n-sima de x en el desarrollo sumativo anterior.
Desarrollando lo anterior en variable compleja, se tendría:
Se tiene que, en la expresión
es decir, la función de Ramanujan hace corresponder a cada número natural positivo, n, el coeficiente de la potencia n-sima de la suma de Fourier anterior.
2. Propiedades:
2.1. Los primeros valores:
Obtenidos por el mismo Ramanujan, son
r(1) = 1, r(2) =-24, r(3)=252, r(4) = -1472, r(5) = 4830, r(6)= 6048, ...
2.2. Algunas relaciones:
Las siguientes relaciones entre valores de la función de Ramanujan han sido probadas por L. J... Mordel:
a. Si MCD(p,q) = 1, entonces se verifica:
b. Si p es número primo, entonces
c. Congruencias
Se dan bastantes congruencias, algunas conocidas ya por el mismo Ramanujan:
3. La conjetura de Ramanujan:
El mismo Ramanujan utilizaba implícitamente una conjetura referida a la función r(n) que no pudo ser probada hasta el año 1974. Es la afirmación de la desigualdad:
P. Deligne logró reducir esta afirmación a la hipótesis de Weyl, probando a continuación esta última. Esto ocurria a finales de 1974.

casanchi.com
30 mayo 2002

---oo0oo---
 



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Figura geomátrica da distribuição de elétrons
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2010 12:33

Caro Alberto, o desafio constante em <
http://ecientificocultural.com/coincidencia.html > é oportuno para adequar
nossa fantástica sabedoria alcançada nesses últimos decênios de milênios e
concluirmos como Sócrates e muitos outros sábios.

O que chama atenção na figura em sua correlação 'quase' completa com o
padrão de distribuição orbital de elétrons nos átomos, são os pontos externo
que não são correlacionados, assim como o ponto central, o que nos leva a
considerar que a figura está desenvolvida ou expandida de um modo não
adequado.
Adequada seria uma figura "expandida" que não 'sobrasse' pontos externo nem
considerasse o ponto central, visto que não há correlação de elétrons com
esses pontos... Pelo menos até agora.

O desafio permanece!

[]s

José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, January 08, 2010 12:02 AM
Subject: Re: [ciencialist] Figura geomátrica da distribuição de elétrons


> ----- Original Message -----
> From: "Kentaro Mori"
> Sent: Thursday, January 07, 2010 11:25 PM
> Subject: [ciencialist] Figura geomátrica da distribuição de elétrons
>
>> O pessoal mais antigo talvez se lembre, havia uma figura geométrica que
>> combinava com a distribuição de elétrons nos diferentes orbitais, se não
>> me engano comentada pelo Takata e Alberto Mesquista há vários anos.
>
> Olá Kentaro
>
> Provavelmente trata-se de um pequeno artigo meu intitulado "Uma curiosa
> coincidência" e que está em:
> http://ecientificocultural.com/coincidencia.html
>
> A discussão do artigo aqui na Ciencialist começou exatamente com o Takata
> e
> isso aconteceu em 1999 [boa memória a sua, heim!! ;-)]. A thread toda pode
> ser lida em http://ecientificocultural.com/Usenet/dialogos11.htm [nesta
> página os links para a Ciencialist estão quebrados, mas isso não interfere
> com a leitura, trata-se apenas de uma referência - o URL da Ciencialist
> mudou de 1999 para cá - estou remodelando o eCC, mas isso somente ficará
> pronto a partir de fevereiro].
>
> A primeira msg (do Takata) é a de número 2800 e o URL atual é:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/2800
>
> Em 2008 discutiu-se aqui, brevemente, o "modelo atômico de orbitais
> geométricos" do Ericsson Augusto de Matos e que sob certos aspectos tem
> alguma afinidade com o meu trabalho. Este artigo está no eCC na página
> http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/maog.htm .
>
> E há também o modelo do Ricardo Soares Vieira e que estava na Geocities.
> Como a Geocities foi desativada, não sei que fim levou o site do Ricardo,
> talvez esteja em outro provedor. O título do trabalho dele é "Teoria das
> Diagonais Energéticas".
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> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Ramanujan, um gênio matemático.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2010 12:57

O uso faz o sistema se desenvolver. Mas ... o uso deve começar desde pequeno, bem pequeno mesmo!
Uma gestação saudável ajuda bastante.
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: JVictor
Sent: Wednesday, January 06, 2010 9:45 AM
Subject: [ciencialist] Ramanujan, um gênio matemático.

 

Olá,
 
Para quem ainda não conhecia, um gênio da matemática sobre o qual não se fala muito.
Ainda continuo intrigado com a capacidade da mente humana, demais em uns. More less em
outros. O que responderia por isso? Complexidade neurônica, maior número de neurônios, sinapses em maior quantidade e mais complexas?
Acho que as minhas estão é se quebrando! Sem falar nos neurônios, que estão fugindo e deixando
buracos...Putz!
Mas bem que os mestres da área poderiam iniciar um debate sobre o assunto, visto
sua importância na vida humana. Fica a sugestão.
 
A consciência deve, então, estar relacionada não só ao número de neurônios mas, principalmente, às sinapses.      
 
 
Sds,
Victor.
 


La Función de Ramanujan
-----

Srinivasa Ramanujan fué un hindu, nacido en Erode, India Meridional, que murió en el año 1920, cuando aún no habia cumplido los 33 años.

Su historia de vicisitudes, de dificultades, de sufrimientos, es tan portentosa que quizás nunca por mucho que deseemos eliminar todo romanticismo en la narración de su vida, podamos describirla con la suficiente ecuanimidad.

El gran matemático G. H. Hardy (1877 - 1947) dijo de él que si hubiera tenido que puntuar la capacidad matemática de los grandes de su época, se hubiera puesto él mismo, un 25, a Littlewood le hubiera calificado con un 30, mientras que a David Hilbert le hubiera puesto un 80, y a Ramanujan le hubiera dado un 100.

-----

 

1. Definición de la función:

Si consideramos el desarrollo multiplicativo

se tiene que, al escribirlo en forma de suma de potencias quedaría de la forma:

cumpliéndose, por consiguiente, que

Los coeficientes r(n) se denominan valores de la función de Ramanujan. Esto es, se define la función de Ramanujan como aquella función entera de variable natural que le hace corresponder a cada numero natural positivo n, el coeficiente de la potencia n-sima de x en el desarrollo sumativo anterior.

Desarrollando lo anterior en variable compleja, se tendría:

Se tiene que, en la expresión

es decir, la función de Ramanujan hace corresponder a cada número natural positivo, n, el coeficiente de la potencia n-sima de la suma de Fourier anterior.

2. Propiedades:

2.1. Los primeros valores:

Obtenidos por el mismo Ramanujan, son

r(1) = 1, r(2) =-24, r(3)=252, r(4) = -1472, r(5) = 4830, r(6)= 6048, ...

2.2. Algunas relaciones:

Las siguientes relaciones entre valores de la función de Ramanujan han sido probadas por L. J. Mordel:

a. Si MCD(p,q) = 1, entonces se verifica:

b. Si p es número primo, entonces

c. Congruencias

Se dan bastantes congruencias, algunas conocidas ya por el mismo Ramanujan:

3. La conjetura de Ramanujan:

El mismo Ramanujan utilizaba implícitamente una conjetura referida a la función r(n) que no pudo ser probada hasta el año 1974. Es la afirmación de la desigualdad:

P. Deligne logró reducir esta afirmación a la hipótesis de Weyl, probando a continuación esta última. Esto ocurria a finales de 1974.

casanchi.com
30 mayo 2002

---oo0oo---

 



SUBJECT: Entrevista - Frank Wilczek, Nobel de Física 2004
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2010 13:11

[ Filósofos da época de Aristóteles em diante diziam que a ciência fundamental era parecida como a experiência do dia a dia, onde há princípios básicos, que não poderiam ser precisos, pois você cairia em paradoxos e contradições. Então, com a QCD, pensei: "Puxa, a natureza obedece a leis matemáticas". ]

............................................................................................................

G1 - Ciência e Saúde - 10/01/10 - 09h30 - Atualizado em 10/01/10 - 10h01

Físico que ganhou Nobel por descoberta aos 21 anos se dedica à literatura

Frank Wilczek confirmou algumas das ideias mais básicas de Einstein.
Seu trabalho de doutorado dos anos 1970 recebeu o prêmio em 2004.

Do New York Times

Foto: Gretchen Ertl/The New York Times

Frank Wilczek, de 58 anos, recebeu o Nobel por seu trabalho sobre cromodinâmica quântica, um avanço teórico que faz parte da base da física moderna. (Foto: Gretchen Ertl/The New York Times)


Frank Wilczek, de 58 anos, é professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e um dos três ganhadores do Nobel de Física de 2004. O prêmio veio pelo trabalho que ele fez na época em que tinha vinte e poucos anos, com David Gross, de Princeton, sobre cromodinâmica quântica, um avanço teórico que faz parte da base da física moderna.

Veja a versão editada de duas conversas com Wilczek, em outubro e dezembro de 2009. O físico, cujo trabalho confirmou algumas das ideias de Einstein, está escrevendo um romance de mistério. 

Nos dias de hoje, quando todo mundo acha que seu próprio filho é um gênio, você, quando era criança, era um bebê Einstein?

Meus pais não pensavam assim. Eles eram filhos de imigrantes da Polônia e da Itália, pessoas bem humildes. Eu cresci no Queens e frequentei escolas públicas.

Quando criança, gostava de quebra-cabeças, tentava descobrir como coisas abstratas se encaixavam. A grande lembrança da minha infância é que toda semana meus pais me levavam a uma loja de brinquedos, e eu podia escolher qualquer coisa. Se eu queria um modelo B-57 ou um carrinho de brinquedo? Tinha de fazer escolhas e eu realmente pensava sobre minhas prioridades. Isso moldou meu cérebro para ser o que é. Ainda penso dessa forma.

Então, quando foi que os Wilczeks perceberam que tinham um prodígio em casa?

Fiz um teste de QI no ensino básico. Os professores disseram: "Hmm, talvez vocês devam tirá-lo do ensino público". Isso realmente mudou meu relacionamento com meus pais. De repente, em vez de ter uma criança que simplesmente queria ser o manda-chuva, eles tinham esse... fenômeno. Eles davam conselhos com cautela. Era tipo "Você é o chefe". Mas eu frequentei escola normal, a Martin Van Buren High. Sempre estava alguns anos à frente. Tinha acabado de completar 15 anos quando fui para a Universidade de Chicago.

A descoberta pela qual você ganhou o Nobel, você conseguiu isso aos 21 anos, certo?

Era minha tese de doutorado. No começo da década de 1970, estava fazendo trabalho de pós-graduação em matemática em Princeton, e não tinha certeza se queria ser matemático. Por sorte, o prédio de matemática estava ligado ao de física. De alguma forma, fluí para lá e conheci David Gross.

Havia bastante coisa interessante acontecendo na física naquela época. Quando comecei naquela direção, não tinha como voltar atrás. Descobri que eu era muito bom em física teórica e que havia muitas coisas que eu podia fazer. Uma ideia veio depois da outra. 

  • Com a QCD, pensei: 'Puxa, a natureza obedece a leis matemáticas"

 Você poderia explicar a tese para um leigo em física?

Uma grande pergunta na época era: qual é a grande força, uma das quatro forças básicas, a força mais poderosa da natureza, que, entre outras coisas, mantém unido o núcleo do átomo? Havia muitos fatos conhecidos sobre a grande força, mas nenhuma teoria real.

Freeman Dyson tinha dito que levaria cem anos para que pudéssemos entender. Mas David e eu progredimos para fazer uma proposta para as equações fundamentais que governam essa grande força. Também propusemos experimentos para verificar as equações, que depois foram provadas. O segredo era uma propriedade de quarks chamada "liberdade assintótica".

É única entre as forças da natureza no que ela desliga as partículas para chegar uma perto da outra. De forma contrária, o poder da força cresce com a distância. Isso foi visto através de experimentos, mas mostrou ser muito difícil relacionar com a mecânica quântica e a relatividade.

Bem, David e eu descobrimos que isso poderia ser relacionado. Porém, apenas em uma teoria única, matematicamente intricada e altamente simétrica cujas lindas equações poderíamos escrever. Essa teoria é hoje chamada de cromodinâmica quântica, ou QCD.

Ela resultaria em novos conhecimentos sobre as partículas que formam o universo, sobre como a matéria obtém massa. Ela nos ajudou a entender mais sobre o universo mais antigo e sugeriu novas ideias sobre a unidade das forças na natureza. 

Você fez tudo isso em menos de um ano. O que você pensou depois de terminar?

Que aquilo era lindo. Filósofos da época de Aristóteles em diante diziam que a ciência fundamental era parecida como a experiência do dia a dia, onde há princípios básicos, que não poderiam ser precisos, pois você cairia em paradoxos e contradições. Então, com a QCD, pensei: "Puxa, a natureza obedece a leis matemáticas". 

Essa foi uma conseqüência maravilhosa daquele trabalho, não a tínhamos previsto. Ele propôs essa possibilidade de converter massa em energia, e viceversa. Foi o que fizemos em teoria: mostramos que a maior parte da massa de matérias ordinárias vem da energia dos quarks e glúons que se movem. Então, confirmamos, estendemos e alcançamos suas ideias.

Como você pode imaginar, Einstein era um dos meus maiores heróis quando eu era criança. Acho que ele iria gostar do meu trabalho. Assim espero.  O trabalho sobre a QCD, que a energia é a fonte da massa, confirmou algumas das ideias mais básicas de Einstein. Foi boa a sensação de confirmar o mestre?

Foto: NYT

Apesar de não estar diretamente envolvido nos testes, o trabalho de Wilczek serve de base para as pesquisas do Grande Colisor de Hádrons do CERN (Foto: NYT)

  • Como você pode imaginar, Einstein era um dos meus maiores heróis quando eu era criança. Acho que ele iria gostar do meu trabalho. Assim espero"

 Agora que o Grande Colisor de Hádrons do CERN está se preparando para mais experimentos, você vai trabalhar lá?

Não, eu iria atrapalhar. Porém, propus algumas equações fundamentais, e espero que elas sejam testadas e verificadas no GCH. Não me envolvi com os detalhes.

No entanto, a QCD terá muita prática no GCH porque grande parte do que acontece ali é governado pela QCD. É a teoria da forte interação, que acontece muitas vezes nas colisões que eles irão produzir.

Em que você esteve trabalhando desde o Nobel?

Tenho pensado sobre essas partículas chamadas axions e como elas influenciam a cosmologia. Estou tentando me dedicar mais seriamente a unir tudo que eu pensei antes – a ideia de supersimetria e axions, o que acontece se você unir os dois.

Também tenho trabalhado em uma eletrônica exótica. Peguei ideias desenvolvidas na física de alta energia, sobre propriedades incomuns que as partículas podem ter, e tentei encontrar alguns exemplos que emergem em materiais em baixas temperaturas, onde a mecânica quântica realmente produz o rendimento máximo. Há algumas ideias nisso para possivelmente ajudar a fazer um computador quântico futuro.

Além disso, estou escrevendo um livro de mistério, que estou chamando de "A Atração da Escuridão" (tradução livre). O fio condutor central dele são quatro físicos, dois homens e duas mulheres, que colaboram e descobrem o que é a matéria escura. Por isso, eles devem receber o prêmio Nobel. Porém, as regras dizem que no máximo três pessoas podem dividir o prêmio. Um dos quatro morre, um suposto suicídio, mas depois vemos que talvez não. Estou colocando muito sexo, música e filosofia no livro.

De onde veio a ideia da história?

Existem situações assim. Há muitos casos onde alguma descoberta notável contesta suas origens. Às vezes, há cinco ou seis pessoas que podem ser candidatas a determinado prêmio. A situação traz várias possibilidades para uma história de mistério.

Comecei a pensar nisso quando estava em Estocolmo recebendo o Nobel. Toda a visão de conjunto da coisa, comecei a ter consciência. Comecei a pensar no processo e como todas as coisas que aconteciam pareciam exageradas. Minha promessa de Ano Novo é terminar o livro até meu aniversário, em meados de maio.

*Tradução: Gabriela d'Avila

< http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1440170-5603,00-FISICO+QUE+GANHOU+NOBEL+POR+DESCOBERTA+AOS+ANOS+SE+DEDICA+A+LITERATURA.html >


SUBJECT: Inverno do Hemisferio Norte
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2010 08:15

Pessoal,
 
Alguém sabe a causa do frio glacial que está fazendo no Hemisfério Norte ? Vi uma reportagem dizendo que chegou a fazer -45o. em Fankfurt......
 
Isto é algum indicio de q nosso inverno será mais rigoroso ?
 
Abs
Felipe


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SUBJECT: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2010 08:32

Já ouviram falar de Raymond Kurzweil ?  É um cientista e "futorólogo"
(futurologista ?) que concedeu uma entrevista
ao programa Milênio, da Globo News, que foi ao ar há poucos dias (se alguém
tiver interesse de ver - acho que vale a
pena - segue o endereço abaixo).

Suas previsões para o futuro próximo (20 a 50 anos) são incríveis - parece
um roteiro de ficção científica, envolvendo nanotecnologia,
máquinas com inteligência igual à humana (que passarão no "Teste de
Turing"), ampliação da "consciência humana" através de nanochips implantados
no cérebro,
tecnologias de purificação e dessalinização da água (a custos razoáveis),
solução para os problemas de fornecimento de energia, imortalidade da
personalidade, etc.    Na área de "inteligência artificial", especialmente,
acho que daria uma boa conversa entre o Kurzweil e o Roger Penrose
(físico-matemático britânico que não acredita no desenvolvimento
inteligência artificial semelhante à humana).

Ele tem um conceito bastante curioso de "consciência".  Par ele, a
consciência é como um software, e no futuro poderemos "atualizar" esse
software,
para adquirir novas habilidades.  Há inclusive um livro seu chamado "A Era
das Máquinas Espirituais" - não li, mas me disseram que é bastante
interessante.

Para um leigo, como eu, o sujeito pareceu um tanto otimista demais, mas há
coisas no mundo de hoje que se fossem mencionadas cem anos
atrás, ninguém acreditaria também...

A página com os vídeos (são duas partes) é esta:

http://especiais.globonews.globo.com/milenio/

Comecem com o vídeo (post) intitulado "Rumo à Imortalidade" (mais ou menos
no meio da página), que é a primeira parte, e depois
subam até o vídeo (post) "O futuro segundo Ray Kurzweil - parte 2.  Há mais
dois vídeos nessa mesma página.  Um deles é bem pequeno,
e mostra algumas partes da casa do Kurzweil, onde foi gravada a entrevista.
O outro é um trecho de entrevista, mas não está com legendas.

Atenciosamente
Paulo

SUBJECT: Re: Inverno do Hemisferio Norte
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/01/2010 13:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> Alguém sabe a causa do frio glacial que está fazendo no Hemisfério
> Norte ? Vi uma reportagem dizendo que chegou a fazer -45o. em
> Fankfurt.....

É complicado associar uma causa a um fenômeno circunscrito e complexo. Mas, dentro da teoria estatística de flutuação dos valores, invernos excessivamente frios e verões excessivamente quentes (ou vice-versa) ocasionais não são surpreendentes de todo.

Dentro da questão das mudanças climáticas - se tal padrão de extremos continuar por anos - é esperado que haja oscilações maiores nas temperaturas.

Alguém poderá ainda tentar relacionar o fato com o mínimo da atividade solar. Porém, nesse caso, o nosso verão também não deveria ser particularmente quente.

> Isto é algum indicio de q nosso inverno será mais rigoroso ?

Não necessariamente.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2010 14:29

----- Original Message -----
From: "Paulo - yahoo"
Sent: Monday, January 11, 2010 8:32 AM
Subject: [ciencialist] Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News

> Na área de "inteligência artificial", especialmente, acho que daria uma
> boa conversa entre o Kurzweil e o Roger Penrose (físico-matemático
> britânico que não acredita no desenvolvimento de inteligência artificial
> semelhante à humana).

Se é assim, sou mais Penrose e não abro. Mas você encontrará aqui na
Ciencialist quem pense de maneira diferente.

> Ele tem um conceito bastante curioso de "consciência". Para ele, a
> consciência é como um software, e no futuro poderemos "atualizar" esse
> software, para adquirir novas habilidades.

Do jeito que o homem está emburrecendo (ao seguir a receita de bolo da
maldita "filosofia" do Thomas Khun), não é impossível que um dia venha a ser
suplantado pelos computadores. Mas isso não é a mesma coisa que acreditar no
"desenvolvimento de uma inteligência artificial semelhante à humana".

Sob certos aspectos, a inteligência artificial está mais próxima de se
assemelhar à "inteligência" dos papagaios, e neste caso está evoluindo
bastante a ponto de, sob muitos aspectos, já ser superior à dos papagaios.
Por outro lado, o homem está involuindo na direção oposta. Já me referi aqui
ao número de "papagaios cultos" que dominam o academicismo, principalmente
no Brasil mas não só (vide "zé-carioca index" em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6927 , ou então a
thread toda em http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/pot.htm ).

> Para um leigo, como eu, o sujeito pareceu um tanto otimista demais, mas há
> coisas no mundo de hoje que se fossem mencionadas cem anos atrás, ninguém
> acreditaria também...

Bem, eu também sou leigo no assunto mas... Deste quando futurologia é algo a
ser levado a sério pelos cientistas?

No final do século XIX quase todos os físicos achavam que não faltava quase
nada para beijarmos à pedra filosofal, o conhecimento completo de tudo.
Menos de 10 anos depois veio o cataclisma e a física caiu num atoleiro onde
persiste até hoje. No meio desse atoleiro surgiram alguns otimistas como
Heisenberg a dizer (creio que na década de 30 ou 40):

***** início da citação*****
Parece-me fascinante pensar que hoje, nos mais diversos países do mundo e
com os meios mais poderosos de que dispõe a moderna tecnologia, se
desenvolve uma luta para resolver em conjunto problemas colocados há dois
milênios e meio pelos filósofos gregos e cuja resposta talvez venhamos a
conhecer dentro de poucos anos ou, quando muito, em uma década ou duas.
***** final da citação*****

Já se passaram mais de sete décadas e estamos a meio caminho de reconhecer o
atoleiro em que se encontra a física dos dias atuais. Ou seja, a física de
hoje é bem pior do que aquela que teria levado os físicos a cairem no
atoleiro. Essa opinião é minha, tanto a do atoleiro quanto a da saída do
atoleiro (e não me parece que isso seja futurologia, pois é o que se vê no
dia a dia).

> A página com os vídeos (são duas partes) é esta [...]:

Deixarei para examiná-la num fim de semana qualquer.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2010 15:25

Alberto: [ Já se passaram mais de sete décadas e estamos a meio caminho de
reconhecer o atoleiro em que se encontra a física dos dias atuais. Ou seja,
a física de hoje é bem pior do que aquela que teria levado os físicos a
caírem
no atoleiro. Essa opinião é minha, tanto a do atoleiro quanto a da saída do
atoleiro (e não me parece que isso seja futurologia, pois é o que se vê no
dia a dia). ]
............................................

Caro Alberto, ao constatar que a ciência sonhada caiu no atoleiro da
realidade vc está colocando os pés no chão. Em vez de considerar-se
homo-todo-poderoso constatamos que somos apenas homo-sapiens a apreender a
Realidade que percebemos com nossos limitados sentidos, imaginação e muita
inspiração. Dizia Platão que o básico é atermos à lúcida inspiração,
procurar as respostas em uma memória existente no mais íntimo de todos os
seres vivos. Entretanto, parece-me que é preciso acreditar nisso para se
lançar e alcançar essa memória fugidia...
[]s
José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, January 11, 2010 1:29 PM
Subject: Re: [ciencialist] Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo
News


> ----- Original Message -----
> From: "Paulo - yahoo"
> Sent: Monday, January 11, 2010 8:32 AM
> Subject: [ciencialist] Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
>
>> Na área de "inteligência artificial", especialmente, acho que daria uma
>> boa conversa entre o Kurzweil e o Roger Penrose (físico-matemático
>> britânico que não acredita no desenvolvimento de inteligência artificial
>> semelhante à humana).
>
> Se é assim, sou mais Penrose e não abro. Mas você encontrará aqui na
> Ciencialist quem pense de maneira diferente.
>
>> Ele tem um conceito bastante curioso de "consciência". Para ele, a
>> consciência é como um software, e no futuro poderemos "atualizar" esse
>> software, para adquirir novas habilidades.
>
> Do jeito que o homem está emburrecendo (ao seguir a receita de bolo da
> maldita "filosofia" do Thomas Khun), não é impossível que um dia venha a
> ser
> suplantado pelos computadores. Mas isso não é a mesma coisa que acreditar
> no
> "desenvolvimento de uma inteligência artificial semelhante à humana".
>
> Sob certos aspectos, a inteligência artificial está mais próxima de se
> assemelhar à "inteligência" dos papagaios, e neste caso está evoluindo
> bastante a ponto de, sob muitos aspectos, já ser superior à dos papagaios.
> Por outro lado, o homem está involuindo na direção oposta. Já me referi
> aqui
> ao número de "papagaios cultos" que dominam o academicismo, principalmente
> no Brasil mas não só (vide "zé-carioca index" em
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6927 , ou então a
> thread toda em http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/pot.htm ).
>
>> Para um leigo, como eu, o sujeito pareceu um tanto otimista demais, mas
>> há
>> coisas no mundo de hoje que se fossem mencionadas cem anos atrás, ninguém
>> acreditaria também...
>
> Bem, eu também sou leigo no assunto mas... Deste quando futurologia é algo
> a
> ser levado a sério pelos cientistas?
>
> No final do século XIX quase todos os físicos achavam que não faltava
> quase
> nada para beijarmos à pedra filosofal, o conhecimento completo de tudo.
> Menos de 10 anos depois veio o cataclisma e a física caiu num atoleiro
> onde
> persiste até hoje. No meio desse atoleiro surgiram alguns otimistas como
> Heisenberg a dizer (creio que na década de 30 ou 40):
>
> ***** início da citação*****
> Parece-me fascinante pensar que hoje, nos mais diversos países do mundo e
> com os meios mais poderosos de que dispõe a moderna tecnologia, se
> desenvolve uma luta para resolver em conjunto problemas colocados há dois
> milênios e meio pelos filósofos gregos e cuja resposta talvez venhamos a
> conhecer dentro de poucos anos ou, quando muito, em uma década ou duas.
> ***** final da citação*****
>
> Já se passaram mais de sete décadas e estamos a meio caminho de reconhecer
> o
> atoleiro em que se encontra a física dos dias atuais. Ou seja, a física de
> hoje é bem pior do que aquela que teria levado os físicos a cairem no
> atoleiro. Essa opinião é minha, tanto a do atoleiro quanto a da saída do
> atoleiro (e não me parece que isso seja futurologia, pois é o que se vê no
> dia a dia).
>
>> A página com os vídeos (são duas partes) é esta [...]:
>
> Deixarei para examiná-la num fim de semana qualquer.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>
>
> ------------------------------------
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
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> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
> E-mail verificado pelo Terra Anti-Spam.
> Para classificar esta mensagem como spam ou não spam, visite
> http://ecp.terra.com.br/cgi-bin/reportspam.cgi?+_d=SCYzMTczMzI5I3Blcm0hdGVycmEmMSwxMjYzMjI4NzE4LjU4OTE3MS43MjYyLnRyaWJ1bmUudGVycmEuY29tLDkzNDE=TerraMail
> Verifique periodicamente a pasta Spam para garantir que apenas mensagens
> indesejadas sejam classificadas como Spam.
>
> Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
> Atualizado em 11/01/2010
>



SUBJECT: Evolução
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2010 15:45

Evolução: http://comics.com/pc_and_pixel/2010-01-11/

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay.com.br
http://www.lunabay.com.br/
http://twitter.com/alvaro_augusto



SUBJECT: RES: [ciencialist] Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2010 16:25

De: Paulo - yahoo

> Na área de "inteligência artificial", especialmente,
acho que daria uma boa conversa entre o Kurzweil e o Roger Penrose
(físico-matemático britânico que não acredita no desenvolvimento
inteligência artificial semelhante à humana).

Eu defendo a idéia pela qual se algum fenômeno é resultado das leis da Física, então, um dia poderá ser entendido e, sobretudo, reproduzido. Se a inteligência humana é um fenômeno natural (não-sobrenatural), logo, pode ser replicado. É uma questão de tempo.

[]

Alexandre Medeiros


SUBJECT: Fw: Polarização em vidro. Preciso da sua ajuda
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2010 16:46

Oi Takata e todos,
 
por que, segundo o consulente abaixo, é preciso que uma lâmina seja polarizada em ensaios histológicos?
 
no aguardo,
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Sunday, January 10, 2010 10:12 PM
Subject: Polarização em vidro. Preciso da sua ajuda

Att Léo Barreto
 
Boa Noite
 
Pesquisando na internet sobre o assunto, acabei chegando até você. Lí um artigo bastante interessante sobre magnetização, disponível em http://www.feiradeciencias.com.br/sala11/11_T02.asp.
 
Venho por meio desde pedir sua colaboração no meu projeto. Realizando alguns experimentos em uma pesquisa de iniciação científica, estou tendo um problema com as lâminas hitológicas polarizadas. Inicialmente eu comprava as lâminas já polarizadas, prontas para uso, só que o custo dessas lâminas é absurdamente alto e ainda tem o tempo de transporte, considerando que as lâminas são importadas e custam em média R$ 71,00 a caixa com 50 unidades. Na minha pesquisa eu gasto em média, 270 lâminas por dia, o que esta ficando completamente inviável continuar adquirindo esse material importado. 
 
Em um dos congressos que participei, encontrei com um grande amigo meu que é fisico, formado tb pela UFMG e ele me disse que tem como eu comprar lâminas normais e conseguir polariza-las. Então eu venho por meio deste, humildemente pedir sua colaboração nesse nosso projeto. Você que pesquisa sobre o assunto e tem um conhecimento específico bem maior do que o nosso, sabe se teria como eu conseguir polarizar lâminas histológicas? Ou alguma outra técnica que eu consiga manter o tecido fixado na lâmina durante todo o processo de coloração e outras técnicas de pesquisa. O problema maior aqui, ta sendo porque sempre que submetemos as lâminas a qualquer tipo de coloração, principalmente as que tem o protocolo muito maior e que leva vários banhos em soluções quimicas, o tecido tem soltado das lâminas, dificultando a conclusão do nosso projeto.
 
Certo de que poderei contar com o seu apoio
 
Aguardo ansioso retorno o mais breve possível
 
 
Agradeço imensamente
 
 
Abraço
 
Raphael Wanderley Alckmin Maia

SUBJECT: Re: [ciencialist] Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/01/2010 17:57

Alexandre: "Eu defendo a idéia pela qual se algum fenômeno é resultado das leis da Física, então, um dia poderá ser entendido e, sobretudo, reproduzido. Se a inteligência humana é um fenômeno natural (não-sobrenatural), logo, pode ser replicado. É uma questão de tempo."

Concordo totalmente. E como até onde pudemos investigar, e já fomos bem longe desde o tempo em que o cérebro servia para "resfriar" o corpo, não encontramos o menor indício, a menor evidência, de que não seja assim, a mente resultado de processos naturais e físicos (químicos e biológicos incluídos), gradualmene evoluídos durante as eras (e com bons exemplos de cada nível na natureza ainda hoje), nada impede que se chegue a capacidade de auto-consciência, que definiria nossa mente, e a aspectos cognitivos, se não "como" os nossos,  pelo menos equivalentes.

Se o desenvolvimento da complexidade neural, gradativa e cumulativa, que nos gerou, foi possível passo a passo (de simples células sensíveis, até cérebros complexos, passando por sub-sistemas de controle como de insetos e peixes), seria perfeitamente possível replicar tudo isso em sistemas cibernéticos, conexões em silício em vez de carbono.

E a nãos e que se demontre que há "algo mais" na mente humana, uma singularidade absoluta (algun diriam, "divina"..:-), não há motivos para não concluir que é possível chegar a auto-consciência. Afinal, temos um exemplo claro e real em nossa própria história..:-)

Uma boa leitura sobre o assunto, O Erro de Descartes, do Damásio.

Um abraço.

Homero


Em 11/01/2010 16:25, Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de escreveu:
 

De: Paulo - yahoo

> Na área de "inteligência artificial", especialmente,
acho que daria uma boa conversa entre o Kurzweil e o Roger Penrose
(físico-matemático britânico que não acredita no desenvolvimento
inteligência artificial semelhante à humana).

Eu defendo a idéia pela qual se algum fenômeno é resultado das leis da Física, então, um dia poderá ser entendido e, sobretudo, reproduzido. Se a inteligência humana é um fenômeno natural (não-sobrenatural), logo, pode ser replicado. É uma questão de tempo.

[]

Alexandre Medeiros

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SUBJECT: Re: Fw: Polarização em vidro. Preciso da sua ajuda
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/01/2010 20:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> por que, segundo o consulente abaixo, é preciso que uma lâmina seja
> polarizada em ensaios histológicos?

Imagino que deva depender do tipo de observação que se deseja...

[]s,

Roberto Takata

> ----- Original Message -----
> From: Raphael Wanderley Alckmin Maia
> Em um dos congressos que participei, encontrei com um grande amigo
> meu que é fisico, formado tb pela UFMG e ele me disse que tem como
> eu comprar lâminas normais e conseguir polariza-las. Então eu venho
> por meio deste, humildemente pedir sua colaboração nesse nosso
> projeto. Você que pesquisa sobre o assunto e tem um conhecimento
> específico bem maior do que o nosso, sabe se teria como eu
> conseguir polarizar lâminas histológicas? Ou alguma outra técnica
> que eu consiga manter o tecido fixado na lâmina durante todo o
> processo de coloração e outras técnicas de pesquisa. O problema
> maior aqui, ta sendo porque sempre que submetemos as lâminas a
> qualquer tipo de coloração, principalmente as que tem o protocolo
> muito maior e que leva vários banhos em soluções quimicas, o tecido
> tem soltado das lâminas, dificultando a conclusão do nosso projeto.



SUBJECT: Espirrando -- e triplicando a resolução de seu monitor
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 12/01/2010 10:20

Espirrando -- e triplicando a resolução de seu monitor

56354-siemens-large-monitor-embed 

Você já espirrou na tela do monitor? É algo fascinante – se apreciado da forma correta, claro, tudo pode ser fascinante. Experimente. Não é preciso contaminar a tela; pode-se molhar a mão e então chacoalhá-la, jogando muito levemente gotículas de água sobre ele. Gotículas, é bom alertar, não se deve encharcar o monitor.

Aqui está o fascinante: as gotas sobre o monitor adquirem uma aparência multicolorida, alternando entre vermelho, verde e azul, mesmo que o monitor esteja exibindo uma imagem completamente branca. Isto ocorre porque a imagem completamente branca é em verdade formada por uma série de elementos vermelhos, verdes e azuis, e as gotículas de água agem como lentes de aumento, permitindo que você veja estes minúsculos elementos individualmente. Você também poderia se fascinar observando o monitor com uma lupa – só não seria algo tão nerd (ou nojento?) quanto admirar gotículas de cuspe sobre o monitor.

Uma boa notícia – e outra não tão boa

Citando Steve Gibson, que escreveu uma série de textos sobre o assunto (não, não espirros sobre monitores):

Quando nossos olhos vêem uma sólida linha branca:

cleartype3

O que está sendo realmente exibido é:

cleartype4

Cada pixel branco é formado por três elementos, as cores primárias vermelho, verde e azul, brilhando simultaneamente. Como Isaac Newton demonstrou, a soma destas cores resulta na percepção da cor branca. Saber disso não é apenas fascinante, é também uma boa notícia, porque significa que se seu monitor possui, por exemplo, 1024 pixels de resolução horizontal, então como cada pixel é formado por três elementos, há em realidade 3072 destes sub-elementos. O triplo da resolução horizontal.

E se pudéssemos lidar com estes sub-elementos individualmente, aproveitando assim o triplo da definição? Aqui vem uma notícia não tão boa. Sistemas Windows mais modernos, a partir do Windows XP, já implementam esta tecnologia para exibir letras na tela através do Cleartype. Nos Windows Vista e 7, o Cleartype é ativado por padrão, no XP pode ser preciso ativar o recurso. Sistemas Apple já possuem o recurso há ainda mais tempo.

O que significa que seu sistema operacional provavelmente já aproveita esta resolução “triplicada”. É como descobrir que se ganhou um prêmio, mas que já se está gastando o dinheiro. Ainda assim, é bom conhecer melhor o “prêmio”.

Utilizando esta técnica de renderização em subpixels, você pode conferir a diferença na definição em fotos tomadas por Gibson da tela de seu notebook:

cleartypephoto1  cleartypephoto2

A imagem à direita, com a renderização em subpixels, é claramente melhor, sem as bordas tão serrilhadas. Genial, não? Então por que não se usa a técnica para tudo? E talvez o que seja um mistério ainda maior, como as agências de marketing não vendem monitores mencionando o número de subpixels, dando a impressão de que um monitor com 3072 subpixels seja melhor que um com 1024 pixels? Algo similar já é feito com equipamentos de som e a infame unidade PMPO.

Não podemos responder os mistérios do marketing, mas há um motivo pelo qual a renderização por subpixels não é um parâmetro muito honesto de resolução. Os mais atentos podem ter notado que na imagem acima à direita há uma certa distorção de cores nas bordas. Os sub-elementos de cada pixel, afinal, não são realmente pixels de imagem capazes de exibir toda uma gama de cores. Possuem cores fixas, e acendê-los individualmente buscando melhorar a definição de luminosidade de uma imagem também criará uma distorções de cores em suas bordas. Citando Gibson novamente:

“Veja o que ocorre quando traduzimos os pixels aos sub-elementos da tela de um monitor LCD:

cttech5

Uma vez que a largura das três pernas da letra ‘m’ não são múltiplos de três, as pernas acabam cercadas nos dois lados por sub-elementos vermelhos!”

Relembrando, um pixel “de verdade” é formado por três subpixels, vermelho, verde e azul, que somados podem compor um pixel branco. Lidar com os subpixels individualmente é lidar com distorções no balanço de cores. Como corrigir isso? Aqui a história se torna mais interessante mesmo para quem já conhece algo da renderização de fontes em subpixels.

O retorno do magenta

Em um texto anterior, abordamos como realmente percebemos as cores, que não existem como frequências de luz determinadas e absolutas, e sim como nosso cérebro interpreta os estímulos recebidos pelos olhos. Que vejamos o branco em nossos monitores, mas que um espirro – ou uma lupa – revele a terrível verdade dos subpixels RGB é uma aplicação deste conhecimento. Que a nossa percepção de cores esteja sujeita a fortes ilusões de cor, como a abaixo, onde as espirais azul e verde são em verdade da mesma cor (clique, caso não acredite):

Monspiral

É outro conhecimento, e um que pode ajudar a corrigir pelo menos parte das distorções de cor. Diferentes sistemas operacionais e programas implementam soluções diferentes, mas vamos continuar com Gibson.

Uma forma de manter o balanço local de cores é voltar a lidar com três subpixels de cada vez… o que seria voltar a lidar com pixels, voltando à resolução normal? Não necessariamente. Suponha esta série de três pixels lado a lado, formados cada um por três subpixels, RGB:

RGB-RGB-RGB

O pixel do meio está em negrito. E se lidássemos com três subpixels desta forma:

R-GBR-GBR-GB

Note que a ordem dos subpixels realmente não importa para preservar o balanço de cores e formar um pixel completo – de fato, há monitores com ordens diferentes dos subpixels. A mais comum é RGB, mas também há monitores com pixels na ordem BGR. Aqui está o “truque”: mesmo em um monitor RGB, pode-se lidar com os subpixels em outras ordens, em diferentes grupos de três. Em verdade, pode-se lidar com todos os grupos de três subpixels possíveis para buscar o máximo de resolução preservando ao máximo o balanço de cores.

Soa complicado, mas curiosamente na prática não é tanto. Voltando ainda outra vez a citar Gibson,

“Simplesmente espalhamos a ‘energia’ do subpixel a seus dois subpixels vizinhos. Isto é, quando um subpixel está ‘aceso’, nós o acendemos com 1/3 da intensidade e também seus dois vizinhos imediatamente adjacentes em 1/3 cada. Uma vez que os vizinhos à esquerda e direita de cada subpixel sempre serão, por definição, suas cores complementares, esta ‘partilha de energia’ tem o efeito de ‘rebalancear’ instantaneamente qualquer descoloração local!”

Note que isso também significa que a intensidade com que cada subpixel deve ser aceso depende da intensidade original com que deveria ser, e também da intensidade de seus vizinhos. Interpolando tudo ao mesmo tempo, a informação de definição original em subpixels – com o triplo de resolução – ainda está presente, e o balanço de cores ainda é preservado.

Há mais alguns detalhes – tanto no método discutido por Gibson quanto nos implementados em diferentes programas – mas estes são os fundamentos. O resultado final é este:

cttech13

Os tons de bege, amarelo, azul e afins ao redor do negro das letras são o resultado de “distribuir a energia” dos subpixels para preservar o balanço de cores. Embora aumentado desta forma surjam distorções claras de cor, quando vistos em seu tamanho original, representado diretamente nos subpixels de seu monitor, parecerá… preto no branco. Como provavelmente estão renderizadas as letras que você lê neste exato momento. A renderização em subpixels é ela mesma uma ilusão de cores.

Surpreendemente, para fornecer uma impressão mais definida de letras pretas sobre um fundo branco, o computador exibe uma série de cores diferentes, inesperadas, justamente aonde o preto deveria mais contrastar com o branco. Diga que está mostrando o preto no branco em seu monitor, e saiba que com renderização em subpixels, isso inclui uma enorme série de cores também.

“Preto no Branco”

A expressão popular nunca foi muito literal – não existem papéis puramente brancos, e você pode se surpreender ao descobrir que mesmo a tinta preta de sua caneta é em verdade um azul muito, muito escuro. Enxergar tudo em extremos realmente parece ser apenas uma ilusão. Há mais algumas curiosidades de bônus para encerrar este longo texto – que não é de longe uma olhada profunda ao tema.

Quando abordamos a percepção de cores, mencionamos a teoria Retinex de Edwin Land, e como ele desenvolveu um sistema capaz de exibir cores com base em apenas duas cores primárias. Lembra-se do hambúrguer?

hamb

Seria possível desenvolver uma renderização em subpixels aproveitando estas idéias, indo além da forma tradicional de lidar sempre com três subpixels adjacentes? Seria superior às formas já existentes? Já terá sido patenteada? Ficam como perguntas aos universitários.

Outra curiosidade é que levando a utilização de subpixels ao limite, é possível criar fontes com três pixels de tamanho. Pareceria impossível, mas se torna possível porque, como vimos, são em verdade 9 subpixels horizontais. No ano passado, Miha criou manualmente este conjunto de fonte:

sbpx_5884

Letras miúdas, quase impossíveis, mas ainda legíveis, e à primeira vista… preto no branco. Ken Perlin também criou outra fonte minúscula aproveitando-se dos subpixels, confira, há uma lente de aumento virtual que permite ver toda a variedade de cores.

Miha também fez algo muito interessante: redesenhou o favicon – o pequeno ícone – do Youtube utilizando subpixels. O resultado:

youtube-favicon-subpixel

A versão à direita é muito mais clara, principalmente no “Tube” abaixo, não? Aumente o ícone e:

youtube-favicon-subpixel-large

Para tornar o “Tube” mais claro, inseriram-se pixels amarelos e rosas! De fato, quase não há branco no “Tube”. Não deve ter sido tanta surpresa depois de todo este texto. Neste caso, “branco no vermelho” não é tão branco, ou vermelho.

Toda a aplicação da renderização em subpixels discutida aqui envolveu fontes, letras exibidas em um monitor. Isso ocorre porque fontes são renderizadas no momento em que são exibidas, e busca-se priorizar sua legibilidade, deixando um pouco de lado as distorções de cor ao lidar com subpixels – que podem ser diminuídas, como vimos, mas estarão ainda presentes e mesmo levemente aparentes. É possível ir além?

Para renderizar todas as imagens em seu monitor em subpixels, buscando aumentar sua definição aparente, seria necessário que as imagens em si mesmas tivessem uma resolução superior à que seria exibida, e um tanto de distorções de cores acabaria ocorrendo. Mais do que isso, de certa forma, imagens, principalmente as capturadas por câmeras digitais, já são processadas para aumentar seu contraste aparente, com o sacrifício da acurácia nas cores, mas esta é ainda outra história.

Este site oferece um serviço interessante: renderização em subpixels de qualquer imagem apenas para favicons. Experimentei com a bandeira do Brasil, e o resultado:

brasilsubpixel

Note que um rosa adicionado à bandeira realmente aumenta a definição aparente da bandeira, exibia em apenas 16 pixels de tamanho. Um rosa na bandeira. Piadinhas à parte, talvez como preto no branco, é toda a viagem que pode começar com um espirro no monitor.

[dica do RicBit, com uso maciço de material original de Steve Gibson]


SUBJECT: Que acham deste texto?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2010 12:02

>"Sabe, não posso dizer para as pessoas no que acreditar. Se alguém
acredita ou não acredita em suas capacidades biológicas é uma questão
pessoal.
Mas posso dizer o seguinte, não existe doença sem cura, o que existe é
uma cultura medicinal ruim. A doença para a medicina é um grande
negócio, um negócio bilionário. Quando uma doença “não tem cura” a
medicina ruim se esbalda em ganância vendendo suas porcarias
prolongadoras de tempo de vida. O medo de contrair uma doença está a
favor da medicina ruim. O que quer a medicina ruim ? Com certeza não é
curar seu mal estar e sim controlar sua mente para diminuir suas
capacidades biológicas. Usando uma falsa sabedoria, a medicina ruim
tenta impor suas teorias para os desavisados. Com a audácia de uma
“autoridade especializada” o doutor sabe tudo (sabe mais que Deus)
ardilosamente passa uma conversa no paciente, este por sua vez, com
medo e com dúvidas, implementa a versão médica como sendo a única
versão da verdade.

Pra que serve a vacina? Quando você toma a vacina um corpo estranho,
um vírus manipulado, entra no seu sangue. Você está alerta e logo o
organismo detecta esse corpo estranho e se defende. Seu pensamento
agora é que contra esse tipo de vírus seu organismo é capaz de se
defender. Mas e se um outro tipo de vírus entrar no seu organismo?
Agora aquela vacina que você tomou se torna inútil e você precisa de
outra vacina. Por que seu organismo não detecta qualquer tipo de
vírus? Por que você crê que apenas quando é vacinado seu organismo
está alerta. Em outras palavras, a vacina é usada pra controlar até
onde sua consciência pode ir. Você não é capaz de curar-se por si
mesmo pois a medicina controla sua mente através do medo de contrair o
vírus.

De onde você acham que vem os vírus ? A própria medicina cultiva esses
seres inofensivos em laboratório.  Inofensivos ??? Para mim são
inofensivos, mas para os desavisados talvez eles sejam monstros que
podem matar. A morte acontece mesmo, mas por causa da crença do medo.
A histeria coletiva e o medo do vírus é a publicidade perfeita para
que a medicina tenha sucesso com sua nova vacina, pois quem acredita
piamente que seu sistema imunológico não serve pra nada fica sem
defesas.>"
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2010 12:07

"Se o desenvolvimento da complexidade neural, gradativa e cumulativa, que nos gerou, foi possível passo a passo (de simples células sensíveis, até cérebros complexos, passando por sub-sistemas de controle como de insetos e peixes), seria perfeitamente possível replicar tudo isso em sistemas cibernéticos, conexões em silício em vez de carbono."
 
Não seria mais fácil (simples) tentar "evoluir", em laboratório, um cérebro menos desenvolvido como o do chipanzé. Assim que se aprender os passos necessários para a "continuidade forçada da evolução" nos animais ´inferiores´(?), poderemos passar para a produção em massa de cérebros artificiais.
 
[]´
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----- Original Message -----
From: Homero
Sent: Monday, January 11, 2010 5:57 PM
Subject: Re: [ciencialist] Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News

 

Alexandre: "Eu defendo a idéia pela qual se algum fenômeno é resultado das leis da Física, então, um dia poderá ser entendido e, sobretudo, reproduzido. Se a inteligência humana é um fenômeno natural (não-sobrenatural), logo, pode ser replicado. É uma questão de tempo."

Concordo totalmente. E como até onde pudemos investigar, e já fomos bem longe desde o tempo em que o cérebro servia para "resfriar" o corpo, não encontramos o menor indício, a menor evidência, de que não seja assim, a mente resultado de processos naturais e físicos (químicos e biológicos incluídos), gradualmene evoluídos durante as eras (e com bons exemplos de cada nível na natureza ainda hoje), nada impede que se chegue a capacidade de auto-consciência, que definiria nossa mente, e a aspectos cognitivos, se não "como" os nossos,  pelo menos equivalentes.

Se o desenvolvimento da complexidade neural, gradativa e cumulativa, que nos gerou, foi possível passo a passo (de simples células sensíveis, até cérebros complexos, passando por sub-sistemas de controle como de insetos e peixes), seria perfeitamente possível replicar tudo isso em sistemas cibernéticos, conexões em silício em vez de carbono.

E a nãos e que se demontre que há "algo mais" na mente humana, uma singularidade absoluta (algun diriam, "divina"..:-), não há motivos para não concluir que é possível chegar a auto-consciência. Afinal, temos um exemplo claro e real em nossa própria história..:-)

Uma boa leitura sobre o assunto, O Erro de Descartes, do Damásio.

Um abraço.

Homero


Em 11/01/2010 16:25, Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de escreveu:

 

De: Paulo - yahoo

> Na área de "inteligência artificial", especialmente,
acho que daria uma boa conversa entre o Kurzweil e o Roger Penrose
(físico-matemático britânico que não acredita no desenvolvimento
inteligência artificial semelhante à humana).

Eu defendo a idéia pela qual se algum fenômeno é resultado das leis da Física, então, um dia poderá ser entendido e, sobretudo, reproduzido. Se a inteligência humana é um fenômeno natural (não-sobrenatural), logo, pode ser replicado. É uma questão de tempo.

[]

Alexandre Medeiros

Nenhum vírus encontrado nessa mensagem recebida. Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br Versão: 9.0.725 / Banco de dados de vírus: 270.14.134/2614 - Data de Lançamento: 01/11/10 11:29:00


SUBJECT: Re: [ciencialist] Espirrando -- e triplicando a resolução de seu monitor
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2010 12:13

Oi Kentaro,
 
agora vc pode perceber bem porque a pintura do carro pode ´pipocar´ quando, ao Sol, é respingado com água. Cada gota forma uma lente (lupa) que concentra radiação solar numa área restrita --- resultado: queima a tinta, forma bolha local, estoura ...
Moral: não se deve deixar o carro secar ao sol; ou melhor ainda, nunca lave carro nacional!
 
[]´
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----- Original Message -----
Sent: Tuesday, January 12, 2010 10:20 AM
Subject: [ciencialist] Espirrando -- e triplicando a resolução de seu monitor

 

Espirrando -- e triplicando a resolução de seu monitor

56354-siemens-large-monitor-embed 

Você já espirrou na tela do monitor? É algo fascinante – se apreciado da forma correta, claro, tudo pode ser fascinante. Experimente. Não é preciso contaminar a tela; pode-se molhar a mão e então chacoalhá-la, jogando muito levemente gotículas de água sobre ele. Gotículas, é bom alertar, não se deve encharcar o monitor.

Aqui está o fascinante: as gotas sobre o monitor adquirem uma aparência multicolorida, alternando entre vermelho, verde e azul, mesmo que o monitor esteja exibindo uma imagem completamente branca. Isto ocorre porque a imagem completamente branca é em verdade formada por uma série de elementos vermelhos, verdes e azuis, e as gotículas de água agem como lentes de aumento, permitindo que você veja estes minúsculos elementos individualmente. Você também poderia se fascinar observando o monitor com uma lupa – só não seria algo tão nerd (ou nojento?) quanto admirar gotículas de cuspe sobre o monitor.

Uma boa notícia – e outra não tão boa

Citando Steve Gibson, que escreveu uma série de textos sobre o assunto (não, não espirros sobre monitores):

Quando nossos olhos vêem uma sólida linha branca:

cleartype3

O que está sendo realmente exibido é:

cleartype4

Cada pixel branco é formado por três elementos, as cores primárias vermelho, verde e azul, brilhando simultaneamente. Como Isaac Newton demonstrou, a soma destas cores resulta na percepção da cor branca. Saber disso não é apenas fascinante, é também uma boa notícia, porque significa que se seu monitor possui, por exemplo, 1024 pixels de resolução horizontal, então como cada pixel é formado por três elementos, há em realidade 3072 destes sub-elementos. O triplo da resolução horizontal.

E se pudéssemos lidar com estes sub-elementos individualmente, aproveitando assim o triplo da definição? Aqui vem uma notícia não tão boa. Sistemas Windows mais modernos, a partir do Windows XP, já implementam esta tecnologia para exibir letras na tela através do Cleartype. Nos Windows Vista e 7, o Cleartype é ativado por padrão, no XP pode ser preciso ativar o recurso. Sistemas Apple já possuem o recurso há ainda mais tempo.

O que significa que seu sistema operacional provavelmente já aproveita esta resolução “triplicada”. É como descobrir que se ganhou um prêmio, mas que já se está gastando o dinheiro. Ainda assim, é bom conhecer melhor o “prêmio”.

Utilizando esta técnica de renderização em subpixels, você pode conferir a diferença na definição em fotos tomadas por Gibson da tela de seu notebook:

cleartypephoto1  cleartypephoto2

A imagem à direita, com a renderização em subpixels, é claramente melhor, sem as bordas tão serrilhadas. Genial, não? Então por que não se usa a técnica para tudo? E talvez o que seja um mistério ainda maior, como as agências de marketing não vendem monitores mencionando o número de subpixels, dando a impressão de que um monitor com 3072 subpixels seja melhor que um com 1024 pixels? Algo similar já é feito com equipamentos de som e a infame unidade PMPO.

Não podemos responder os mistérios do marketing, mas há um motivo pelo qual a renderização por subpixels não é um parâmetro muito honesto de resolução. Os mais atentos podem ter notado que na imagem acima à direita há uma certa distorção de cores nas bordas. Os sub-elementos de cada pixel, afinal, não são realmente pixels de imagem capazes de exibir toda uma gama de cores. Possuem cores fixas, e acendê-los individualmente buscando melhorar a definição de luminosidade de uma imagem também criará uma distorções de cores em suas bordas. Citando Gibson novamente:

“Veja o que ocorre quando traduzimos os pixels aos sub-elementos da tela de um monitor LCD:

cttech5

Uma vez que a largura das três pernas da letra ‘m’ não são múltiplos de três, as pernas acabam cercadas nos dois lados por sub-elementos vermelhos!”

Relembrando, um pixel “de verdade” é formado por três subpixels, vermelho, verde e azul, que somados podem compor um pixel branco. Lidar com os subpixels individualmente é lidar com distorções no balanço de cores. Como corrigir isso? Aqui a história se torna mais interessante mesmo para quem já conhece algo da renderização de fontes em subpixels.

O retorno do magenta

Em um texto anterior, abordamos como realmente percebemos as cores, que não existem como frequências de luz determinadas e absolutas, e sim como nosso cérebro interpreta os estímulos recebidos pelos olhos. Que vejamos o branco em nossos monitores, mas que um espirro – ou uma lupa – revele a terrível verdade dos subpixels RGB é uma aplicação deste conhecimento. Que a nossa percepção de cores esteja sujeita a fortes ilusões de cor, como a abaixo, onde as espirais azul e verde são em verdade da mesma cor (clique, caso não acredite):

Monspiral

É outro conhecimento, e um que pode ajudar a corrigir pelo menos parte das distorções de cor. Diferentes sistemas operacionais e programas implementam soluções diferentes, mas vamos continuar com Gibson.

Uma forma de manter o balanço local de cores é voltar a lidar com três subpixels de cada vez… o que seria voltar a lidar com pixels, voltando à resolução normal? Não necessariamente. Suponha esta série de três pixels lado a lado, formados cada um por três subpixels, RGB:

RGB-RGB-RGB

O pixel do meio está em negrito. E se lidássemos com três subpixels desta forma:

R-GBR-GBR-GB

Note que a ordem dos subpixels realmente não importa para preservar o balanço de cores e formar um pixel completo – de fato, há monitores com ordens diferentes dos subpixels. A mais comum é RGB, mas também há monitores com pixels na ordem BGR. Aqui está o “truque”: mesmo em um monitor RGB, pode-se lidar com os subpixels em outras ordens, em diferentes grupos de três. Em verdade, pode-se lidar com todos os grupos de três subpixels possíveis para buscar o máximo de resolução preservando ao máximo o balanço de cores.

Soa complicado, mas curiosamente na prática não é tanto. Voltando ainda outra vez a citar Gibson,

“Simplesmente espalhamos a ‘energia’ do subpixel a seus dois subpixels vizinhos. Isto é, quando um subpixel está ‘aceso’, nós o acendemos com 1/3 da intensidade e também seus dois vizinhos imediatamente adjacentes em 1/3 cada. Uma vez que os vizinhos à esquerda e direita de cada subpixel sempre serão, por definição, suas cores complementares, esta ‘partilha de energia’ tem o efeito de ‘rebalancear’ instantaneamente qualquer descoloração local!”

Note que isso também significa que a intensidade com que cada subpixel deve ser aceso depende da intensidade original com que deveria ser, e também da intensidade de seus vizinhos. Interpolando tudo ao mesmo tempo, a informação de definição original em subpixels – com o triplo de resolução – ainda está presente, e o balanço de cores ainda é preservado.

Há mais alguns detalhes – tanto no método discutido por Gibson quanto nos implementados em diferentes programas – mas estes são os fundamentos. O resultado final é este:

cttech13

Os tons de bege, amarelo, azul e afins ao redor do negro das letras são o resultado de “distribuir a energia” dos subpixels para preservar o balanço de cores. Embora aumentado desta forma surjam distorções claras de cor, quando vistos em seu tamanho original, representado diretamente nos subpixels de seu monitor, parecerá… preto no branco. Como provavelmente estão renderizadas as letras que você lê neste exato momento. A renderização em subpixels é ela mesma uma ilusão de cores.

Surpreendemente, para fornecer uma impressão mais definida de letras pretas sobre um fundo branco, o computador exibe uma série de cores diferentes, inesperadas, justamente aonde o preto deveria mais contrastar com o branco. Diga que está mostrando o preto no branco em seu monitor, e saiba que com renderização em subpixels, isso inclui uma enorme série de cores também.

“Preto no Branco”

A expressão popular nunca foi muito literal – não existem papéis puramente brancos, e você pode se surpreender ao descobrir que mesmo a tinta preta de sua caneta é em verdade um azul muito, muito escuro. Enxergar tudo em extremos realmente parece ser apenas uma ilusão. Há mais algumas curiosidades de bônus para encerrar este longo texto – que não é de longe uma olhada profunda ao tema.

Quando abordamos a percepção de cores, mencionamos a teoria Retinex de Edwin Land, e como ele desenvolveu um sistema capaz de exibir cores com base em apenas duas cores primárias. Lembra-se do hambúrguer?

hamb

Seria possível desenvolver uma renderização em subpixels aproveitando estas idéias, indo além da forma tradicional de lidar sempre com três subpixels adjacentes? Seria superior às formas já existentes? Já terá sido patenteada? Ficam como perguntas aos universitários.

Outra curiosidade é que levando a utilização de subpixels ao limite, é possível criar fontes com três pixels de tamanho. Pareceria impossível, mas se torna possível porque, como vimos, são em verdade 9 subpixels horizontais. No ano passado, Miha criou manualmente este conjunto de fonte:

sbpx_5884

Letras miúdas, quase impossíveis, mas ainda legíveis, e à primeira vista… preto no branco. Ken Perlin também criou outra fonte minúscula aproveitando-se dos subpixels, confira, há uma lente de aumento virtual que permite ver toda a variedade de cores.

Miha também fez algo muito interessante: redesenhou o favicon – o pequeno ícone – do Youtube utilizando subpixels. O resultado:

youtube-favicon-subpixel

A versão à direita é muito mais clara, principalmente no “Tube” abaixo, não? Aumente o ícone e:

youtube-favicon-subpixel-large

Para tornar o “Tube” mais claro, inseriram-se pixels amarelos e rosas! De fato, quase não há branco no “Tube”. Não deve ter sido tanta surpresa depois de todo este texto. Neste caso, “branco no vermelho” não é tão branco, ou vermelho.

Toda a aplicação da renderização em subpixels discutida aqui envolveu fontes, letras exibidas em um monitor. Isso ocorre porque fontes são renderizadas no momento em que são exibidas, e busca-se priorizar sua legibilidade, deixando um pouco de lado as distorções de cor ao lidar com subpixels – que podem ser diminuídas, como vimos, mas estarão ainda presentes e mesmo levemente aparentes. É possível ir além?

Para renderizar todas as imagens em seu monitor em subpixels, buscando aumentar sua definição aparente, seria necessário que as imagens em si mesmas tivessem uma resolução superior à que seria exibida, e um tanto de distorções de cores acabaria ocorrendo. Mais do que isso, de certa forma, imagens, principalmente as capturadas por câmeras digitais, já são processadas para aumentar seu contraste aparente, com o sacrifício da acurácia nas cores, mas esta é ainda outra história.

Este site oferece um serviço interessante: renderização em subpixels de qualquer imagem apenas para favicons. Experimentei com a bandeira do Brasil, e o resultado:

brasilsubpixel

Note que um rosa adicionado à bandeira realmente aumenta a definição aparente da bandeira, exibia em apenas 16 pixels de tamanho. Um rosa na bandeira. Piadinhas à parte, talvez como preto no branco, é toda a viagem que pode começar com um espirro no monitor.

[dica do RicBit, com uso maciço de material original de Steve Gibson]


SUBJECT: Re: [ciencialist] Espirrando -- e triplicando a resolução de seu monitor
FROM: Fabricio Braga <fabribraga@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2010 13:48



Adorei!

Minha namorada vive dizendo que meu carro é uma vergonha, que que eu nunca lavo, blah blah blah...  Como reposta eu sempre digo que "meu carro é todo original, inclusive a lavagem".  Agora você me deu uma desculpa excelente para nunca lavar o carro.  :o)

[]s
Fabricio Braga


2010/1/12 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
 

Oi Kentaro,
 
agora vc pode perceber bem porque a pintura do carro pode ´pipocar´ quando, ao Sol, é respingado com água. Cada gota forma uma lente (lupa) que concentra radiação solar numa área restrita --- resultado: queima a tinta, forma bolha local, estoura ...
Moral: não se deve deixar o carro secar ao sol; ou melhor ainda, nunca lave carro nacional!
 
[]´
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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----- Original Message -----
From: Kentaro Mori
Sent: Tuesday, January 12, 2010 10:20 AM
Subject: [ciencialist] Espirrando -- e triplicando a resolução de seu monitor

 

Espirrando -- e triplicando a resolução de seu monitor

56354-siemens-large-monitor-embed 

Você já espirrou na tela do monitor? É algo fascinante – se apreciado da forma correta, claro, tudo pode ser fascinante. Experimente. Não é preciso contaminar a tela; pode-se molhar a mão e então chacoalhá-la, jogando muito levemente gotículas de água sobre ele. Gotículas, é bom alertar, não se deve encharcar o monitor.

Aqui está o fascinante: as gotas sobre o monitor adquirem uma aparência multicolorida, alternando entre vermelho, verde e azul, mesmo que o monitor esteja exibindo uma imagem completamente branca. Isto ocorre porque a imagem completamente branca é em verdade formada por uma série de elementos vermelhos, verdes e azuis, e as gotículas de água agem como lentes de aumento, permitindo que você veja estes minúsculos elementos individualmente. Você também poderia se fascinar observando o monitor com uma lupa – só não seria algo tão nerd (ou nojento?) quanto admirar gotículas de cuspe sobre o monitor.

Uma boa notícia – e outra não tão boa

Citando Steve Gibson, que escreveu uma série de textos sobre o assunto (não, não espirros sobre monitores):

Quando nossos olhos vêem uma sólida linha branca:

cleartype3

O que está sendo realmente exibido é:

cleartype4

Cada pixel branco é formado por três elementos, as cores primárias vermelho, verde e azul, brilhando simultaneamente. Como Isaac Newton demonstrou, a soma destas cores resulta na percepção da cor branca. Saber disso não é apenas fascinante, é também uma boa notícia, porque significa que se seu monitor possui, por exemplo, 1024 pixels de resolução horizontal, então como cada pixel é formado por três elementos, há em realidade 3072 destes sub-elementos. O triplo da resolução horizontal.

E se pudéssemos lidar com estes sub-elementos individualmente, aproveitando assim o triplo da definição? Aqui vem uma notícia não tão boa. Sistemas Windows mais modernos, a partir do Windows XP, já implementam esta tecnologia para exibir letras na tela através do Cleartype. Nos Windows Vista e 7, o Cleartype é ativado por padrão, no XP pode ser preciso ativar o recurso. Sistemas Apple já possuem o recurso há ainda mais tempo.

O que significa que seu sistema operacional provavelmente já aproveita esta resolução “triplicada”. É como descobrir que se ganhou um prêmio, mas que já se está gastando o dinheiro. Ainda assim, é bom conhecer melhor o “prêmio”.

Utilizando esta técnica de renderização em subpixels, você pode conferir a diferença na definição em fotos tomadas por Gibson da tela de seu notebook:

cleartypephoto1  cleartypephoto2

A imagem à direita, com a renderização em subpixels, é claramente melhor, sem as bordas tão serrilhadas. Genial, não? Então por que não se usa a técnica para tudo? E talvez o que seja um mistério ainda maior, como as agências de marketing não vendem monitores mencionando o número de subpixels, dando a impressão de que um monitor com 3072 subpixels seja melhor que um com 1024 pixels? Algo similar já é feito com equipamentos de som e a infame unidade PMPO.

Não podemos responder os mistérios do marketing, mas há um motivo pelo qual a renderização por subpixels não é um parâmetro muito honesto de resolução. Os mais atentos podem ter notado que na imagem acima à direita há uma certa distorção de cores nas bordas. Os sub-elementos de cada pixel, afinal, não são realmente pixels de imagem capazes de exibir toda uma gama de cores. Possuem cores fixas, e acendê-los individualmente buscando melhorar a definição de luminosidade de uma imagem também criará uma distorções de cores em suas bordas. Citando Gibson novamente:

“Veja o que ocorre quando traduzimos os pixels aos sub-elementos da tela de um monitor LCD:

cttech5

Uma vez que a largura das três pernas da letra ‘m’ não são múltiplos de três, as pernas acabam cercadas nos dois lados por sub-elementos vermelhos!”

Relembrando, um pixel “de verdade” é formado por três subpixels, vermelho, verde e azul, que somados podem compor um pixel branco. Lidar com os subpixels individualmente é lidar com distorções no balanço de cores. Como corrigir isso? Aqui a história se torna mais interessante mesmo para quem já conhece algo da renderização de fontes em subpixels.

O retorno do magenta

Em um texto anterior, abordamos como realmente percebemos as cores, que não existem como frequências de luz determinadas e absolutas, e sim como nosso cérebro interpreta os estímulos recebidos pelos olhos. Que vejamos o branco em nossos monitores, mas que um espirro – ou uma lupa – revele a terrível verdade dos subpixels RGB é uma aplicação deste conhecimento. Que a nossa percepção de cores esteja sujeita a fortes ilusões de cor, como a abaixo, onde as espirais azul e verde são em verdade da mesma cor (clique, caso não acredite):

Monspiral

É outro conhecimento, e um que pode ajudar a corrigir pelo menos parte das distorções de cor. Diferentes sistemas operacionais e programas implementam soluções diferentes, mas vamos continuar com Gibson.

Uma forma de manter o balanço local de cores é voltar a lidar com três subpixels de cada vez… o que seria voltar a lidar com pixels, voltando à resolução normal? Não necessariamente. Suponha esta série de três pixels lado a lado, formados cada um por três subpixels, RGB:

RGB-RGB-RGB

O pixel do meio está em negrito. E se lidássemos com três subpixels desta forma:

R-GBR-GBR-GB

Note que a ordem dos subpixels realmente não importa para preservar o balanço de cores e formar um pixel completo – de fato, há monitores com ordens diferentes dos subpixels. A mais comum é RGB, mas também há monitores com pixels na ordem BGR. Aqui está o “truque”: mesmo em um monitor RGB, pode-se lidar com os subpixels em outras ordens, em diferentes grupos de três. Em verdade, pode-se lidar com todos os grupos de três subpixels possíveis para buscar o máximo de resolução preservando ao máximo o balanço de cores.

Soa complicado, mas curiosamente na prática não é tanto. Voltando ainda outra vez a citar Gibson,

“Simplesmente espalhamos a ‘energia’ do subpixel a seus dois subpixels vizinhos. Isto é, quando um subpixel está ‘aceso’, nós o acendemos com 1/3 da intensidade e também seus dois vizinhos imediatamente adjacentes em 1/3 cada. Uma vez que os vizinhos à esquerda e direita de cada subpixel sempre serão, por definição, suas cores complementares, esta ‘partilha de energia’ tem o efeito de ‘rebalancear’ instantaneamente qualquer descoloração local!”

Note que isso também significa que a intensidade com que cada subpixel deve ser aceso depende da intensidade original com que deveria ser, e também da intensidade de seus vizinhos. Interpolando tudo ao mesmo tempo, a informação de definição original em subpixels – com o triplo de resolução – ainda está presente, e o balanço de cores ainda é preservado.

Há mais alguns detalhes – tanto no método discutido por Gibson quanto nos implementados em diferentes programas – mas estes são os fundamentos. O resultado final é este:

cttech13

Os tons de bege, amarelo, azul e afins ao redor do negro das letras são o resultado de “distribuir a energia” dos subpixels para preservar o balanço de cores. Embora aumentado desta forma surjam distorções claras de cor, quando vistos em seu tamanho original, representado diretamente nos subpixels de seu monitor, parecerá… preto no branco. Como provavelmente estão renderizadas as letras que você lê neste exato momento. A renderização em subpixels é ela mesma uma ilusão de cores.

Surpreendemente, para fornecer uma impressão mais definida de letras pretas sobre um fundo branco, o computador exibe uma série de cores diferentes, inesperadas, justamente aonde o preto deveria mais contrastar com o branco. Diga que está mostrando o preto no branco em seu monitor, e saiba que com renderização em subpixels, isso inclui uma enorme série de cores também.

“Preto no Branco”

A expressão popular nunca foi muito literal – não existem papéis puramente brancos, e você pode se surpreender ao descobrir que mesmo a tinta preta de sua caneta é em verdade um azul muito, muito escuro. Enxergar tudo em extremos realmente parece ser apenas uma ilusão. Há mais algumas curiosidades de bônus para encerrar este longo texto – que não é de longe uma olhada profunda ao tema.

Quando abordamos a percepção de cores, mencionamos a teoria Retinex de Edwin Land, e como ele desenvolveu um sistema capaz de exibir cores com base em apenas duas cores primárias. Lembra-se do hambúrguer?

hamb

Seria possível desenvolver uma renderização em subpixels aproveitando estas idéias, indo além da forma tradicional de lidar sempre com três subpixels adjacentes? Seria superior às formas já existentes? Já terá sido patenteada? Ficam como perguntas aos universitários.

Outra curiosidade é que levando a utilização de subpixels ao limite, é possível criar fontes com três pixels de tamanho. Pareceria impossível, mas se torna possível porque, como vimos, são em verdade 9 subpixels horizontais. No ano passado, Miha criou manualmente este conjunto de fonte:

sbpx_5884

Letras miúdas, quase impossíveis, mas ainda legíveis, e à primeira vista… preto no branco. Ken Perlin também criou outra fonte minúscula aproveitando-se dos subpixels, confira, há uma lente de aumento virtual que permite ver toda a variedade de cores.

Miha também fez algo muito interessante: redesenhou o favicon – o pequeno ícone – do Youtube utilizando subpixels. O resultado:

youtube-favicon-subpixel

A versão à direita é muito mais clara, principalmente no “Tube” abaixo, não? Aumente o ícone e:

youtube-favicon-subpixel-large

Para tornar o “Tube” mais claro, inseriram-se pixels amarelos e rosas! De fato, quase não há branco no “Tube”. Não deve ter sido tanta surpresa depois de todo este texto. Neste caso, “branco no vermelho” não é tão branco, ou vermelho.

Toda a aplicação da renderização em subpixels discutida aqui envolveu fontes, letras exibidas em um monitor. Isso ocorre porque fontes são renderizadas no momento em que são exibidas, e busca-se priorizar sua legibilidade, deixando um pouco de lado as distorções de cor ao lidar com subpixels – que podem ser diminuídas, como vimos, mas estarão ainda presentes e mesmo levemente aparentes. É possível ir além?

Para renderizar todas as imagens em seu monitor em subpixels, buscando aumentar sua definição aparente, seria necessário que as imagens em si mesmas tivessem uma resolução superior à que seria exibida, e um tanto de distorções de cores acabaria ocorrendo. Mais do que isso, de certa forma, imagens, principalmente as capturadas por câmeras digitais, já são processadas para aumentar seu contraste aparente, com o sacrifício da acurácia nas cores, mas esta é ainda outra história.

Este site oferece um serviço interessante: renderização em subpixels de qualquer imagem apenas para favicons. Experimentei com a bandeira do Brasil, e o resultado:

brasilsubpixel

Note que um rosa adicionado à bandeira realmente aumenta a definição aparente da bandeira, exibia em apenas 16 pixels de tamanho. Um rosa na bandeira. Piadinhas à parte, talvez como preto no branco, é toda a viagem que pode começar com um espirro no monitor.

[dica do RicBit, com uso maciço de material original de Steve Gibson]



SUBJECT: Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2010 15:14

Luiz: "Não seria mais fácil (simples) tentar "evoluir", em laboratório, um cérebro menos desenvolvido como o do chipanzé. Assim que se aprender os passos necessários para a "continuidade forçada da evolução" nos animais ´inferiores´(?), poderemos passar para a produção em massa de cérebros artificiais."

Com certeza. E foi essa minha intenção, se o processo ocorreu uma vez, nada impede que seja reproduzido e copiado, passo a passo.

Na verdade muito dos experimentos e estudos sobre IA estão tentando justamente este caminho, criar pequenos núcleos de inteligência artificial, de baixa complexidade, reproduzindo os processos que controlam insetos ou partes de sistemas biológicos.

Não é muito viável, neste momento, tentar replicar os processos cognitivos e mentais humanos como um todo, mas sub-processos, como a capacidade de reconhecimento visual, que podem ser a base dos processos de auto-reconhecimento e do sistema consciente (existe um interessante estudo sobre isso, vou ver se encontro a referência para postar).

Eu penso que as primeiras mentes artificiais serão como insetos, depois peixes, répteis, até chegar a mamíferos. E se (quando) chegarmos a mamíferos será uma questão de nível, não de novidade, gerar uma mente humana.

Um abraço.

Homero


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@...> escreveu
>
> "Se o desenvolvimento da complexidade neural, gradativa e cumulativa, que nos gerou, foi possível passo a passo (de simples células sensíveis, até cérebros complexos, passando por sub-sistemas de controle como de insetos e peixes), seria perfeitamente possível replicar tudo isso em sistemas cibernéticos, conexões em silício em vez de carbono."
>
> Não seria mais fácil (simples) tentar "evoluir", em laboratório, um cérebro menos desenvolvido como o do chipanzé. Assim que se aprender os passos necessários para a "continuidade forçada da evolução" nos animais ´inferiores´(?), poderemos passar para a produção em massa de cérebros artificiais.
>
> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: Homero
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, January 11, 2010 5:57 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
>
>
>
> Alexandre: "Eu defendo a idéia pela qual se algum fenômeno é resultado das leis da Física, então, um dia poderá ser entendido e, sobretudo, reproduzido. Se a inteligência humana é um fenômeno natural (não-sobrenatural), logo, pode ser replicado. É uma questão de tempo."
>
> Concordo totalmente. E como até onde pudemos investigar, e já fomos bem longe desde o tempo em que o cérebro servia para "resfriar" o corpo, não encontramos o menor indício, a menor evidência, de que não seja assim, a mente resultado de processos naturais e físicos (químicos e biológicos incluídos), gradualmene evoluídos durante as eras (e com bons exemplos de cada nível na natureza ainda hoje), nada impede que se chegue a capacidade de auto-consciência, que definiria nossa mente, e a aspectos cognitivos, se não "como" os nossos, pelo menos equivalentes.
>
> Se o desenvolvimento da complexidade neural, gradativa e cumulativa, que nos gerou, foi possível passo a passo (de simples células sensíveis, até cérebros complexos, passando por sub-sistemas de controle como de insetos e peixes), seria perfeitamente possível replicar tudo isso em sistemas cibernéticos, conexões em silício em vez de carbono.
>
> E a nãos e que se demontre que há "algo mais" na mente humana, uma singularidade absoluta (algun diriam, "divina"..:-), não há motivos para não concluir que é possível chegar a auto-consciência. Afinal, temos um exemplo claro e real em nossa própria história..:-)
>
> Uma boa leitura sobre o assunto, O Erro de Descartes, do Damásio.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> Em 11/01/2010 16:25, Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de escreveu:
>
>
>
> De: Paulo - yahoo
>
>
>
> > Na área de "inteligência artificial", especialmente,
> acho que daria uma boa conversa entre o Kurzweil e o Roger Penrose
> (físico-matemático britânico que não acredita no desenvolvimento
> inteligência artificial semelhante à humana).
>
> Eu defendo a idéia pela qual se algum fenômeno é resultado das leis da Física, então, um dia poderá ser entendido e, sobretudo, reproduzido. Se a inteligência humana é um fenômeno natural (não-sobrenatural), logo, pode ser replicado. É uma questão de tempo.
>
> []
>
> Alexandre Medeiros
>
>
>
> Nenhum vírus encontrado nessa mensagem recebida.
> Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
> Versão: 9.0.725 / Banco de dados de vírus: 270.14.134/2614 - Data de Lançamento: 01/11/10 11:29:00
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2010 15:49

Estou aguardando críticas, sugestões ou correções ao artigo do Belmiro que
irá brevemente para o ar no eCC.

Pô!!! Se ninguém se julgou competente para criticar o artigo pelo menos que:

1) Critique o design da página (tipo de letra, figuras etc); ou
2) Diga se a página está ou não aparecendo corretamente no seu computador;
ou
3) Dê os parabéns ao Belmiro pela conclusão do artigo; ou
4) Diga que o Belmiro não deveria publicar um artigo tão bom num site fajuta
e de terceira categoria, como o meu; ou
5) Diga que gostou apesar de não ter entendido o assunto; ou
6) Diga que não gostou.
7) Enfim, diga alguma coisa, pô!!!

Repetindo: O URL provisório é
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/int_magn_prov.htm

A msg anterior, com alguns comentários *meus* está em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/75854

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Análise Alternativa de Interações Magnéticas
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2010 17:44

Puxa, que bronca..:-)

Eu realmente não entendo de física para acompanhar os cálculos, mas gostei do texto sim, (e acho sacanagem sua chamar o site de fajuta..:-).

Já em relação ao design, gostei da limpeza (uma página "clean"..:-), mas senti falta de algumas ancoras visuais conforme rolava a página. Para quem lê, é fácil ficar um tanto "perdido" na rolagem do texto.

Barras e fundos suaves, como marcas d´agua, ajudam a manter o texto e a visão "dentro" de limites e facilitam a leitura (estou dando palpite, mas não sei se sua sugestão era só bricadeira, se for, ignore, como está dá para ler e entender ..:-)

O texto é bem escrito e claro, ainda que eu não entenda as equações, o que impede de saber se está correto ou não. Imagino que para as entenda, deve ser fácil de acompanhar, entender e, se for o caso, refutar os argumentos e a lógica da hipótese.

Se me permite uma sugestão, para leigos seria útil um resumo de como essa hipótese se diferencia da atualmente aceita, e como ela pode substituir ou completar a mesma.

Um abraço.

Homero





SUBJECT: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas
FROM: Marcos <manguimas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2010 17:59

OLá

Eu não especialista no assunto, e sendo eletromagnetismo um assunto bastante  complexo é dificil omitir  uma  opinião técnica sem correr  o risco de  dizer  besteira.

Lendo o artigo no entanto, na figura  4  eu fiquei me perguntando  o porque   os campos   esquematizados  na  figura  tem duas linhas de força  entrando  no papel  e  duas linhas  saindo?  Não deveria ser  simétrico?  Duas linhas entram  no papel  e  duas saem?

Desculpe se  estou falando alguma  bobagem, mas  foi  que me  saltou a  vista.


AtS

Marcos A. Nascimento

SUBJECT: Re: Que acham deste texto?
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2010 18:03

Acho um horror (o horror, o horror), criminoso mesmo, uma vez que existe o risco de desavisados (e limítrofes eu diria) levar a sério tanta bobagem.

Uma tarde usada para estudar um pouco de história, e levantar a expectativa de vida de nossos antepassados, durante os milênios que não tivemos a "malvada indústria farmaceutica" e os "malvados cientistas e sua medicina falsa" já seria suficiente para esse amontoado de asneiras.

Se analisarmos a mortalidade infantil, quase 50% em toda nossa história, e hoje menos de 5% (muito menos em países desenvolvidos), acabaria de vez com o texto.

Esse tipo de discurso só existe a partir do uso das vantagens da medicina e conhecimento moderno, vacinas inclusive, que dá a maioria das pessoas a falsa sensação de "se curar sozinho", de quase não ficar doente, etc.

Mas o histórico de doenças de nossos antepassados é assustador, e o que era mortal antes (quase tudo, inclusive um arranhão ao limpar o jardim) hoje é praticamente ignorado por inofensivo.

A simples limpeza do ambiente em que vivemos é fruto do conhecimento sobre micróbios. Medicina preventiva, higiene pública, tratamentos confiáveis, a lista é enorme. E nenhum dos pretensos acusadores deixa de lado, quando a coisa fica preta, esses recursos.

Diga ao autor que vá morar em uma aldeia indígena, longe do contato com os "brancos" e sem acesso a nenhuma indústria malvada, e contanto apenas com quem não "pensa que vacinas protegem". Seria bom para ele, que aprenderia algo rapidamente, e para nós, que ficaríamos livres de mais um maluco e de seus genes problemáticos..:-)

Homero




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Análise Alternativa de Interações Magnéticas
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2010 18:29

----- Original Message -----
From: "oraculo333"
Sent: Tuesday, January 12, 2010 5:44 PM
Subject: [ciencialist] Re: Análise Alternativa de Interações Magnéticas

> (e acho sacanagem sua chamar o site de fajuta..:-).

Bem, eu esperava que alguém me contradissesse, e sob esse aspecto concordo
que foi sacanagem. ;-))

> Já em relação ao design, gostei da limpeza (uma página "clean"..:-), mas
> senti falta de algumas ancoras visuais conforme rolava a página. Para quem
> lê, é fácil ficar um tanto "perdido" na rolagem do texto.
> Barras e fundos suaves, como marcas d´agua, ajudam a manter o texto e a
> visão "dentro" de limites e facilitam a leitura (estou dando palpite, mas
> não sei se sua sugestão era só bricadeira, se for, ignore, como está dá
> para ler e entender ..:-)

Você está absolutamente certo e a sugestão não era brincadeira.

O problema é que estou remodelando o eCC, e em virtude disso deixei
propositalmente a página sem esses fundos a que você se refere. Muito em
breve (fevereiro talvez) esta página estará situada no interior dos frames
do eCC e acredito que os problemas apontados desaparecerão. Surgirão outros,
sem dúvida, pois trabalhar com frames gera inúmeros problemas. Espero contar
com seus magníficos palpites na ocasião (o "magnífico" também não é
brincadeira).

No mais, deixo a cargo do Belmiro responder as outras sugestões, em especial
aquela relativa ao resumo.

PS. Viu como uma bronca funcionou?
Espero que os demais também se toquem. ;-))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Que acham deste texto?
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2010 19:01

O texto exibe um conteudo péssimo. Deveria ter parado de ler tais tolices no primeiro parágrafo.
Mas a teimosia é demais. E aguentei até o fim.
Acho que irei denunciar o autor ao PROCOM,  por propaganda enganosa!
Verdadeiro criador de teorias de conspiração, eis o que é.
Mas eu, como leigo em medicina, indico um bom remédio para o autor: capim!.
 
 
Sds,
Victor.
 
 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, January 12, 2010 11:02 AM
Subject: [ciencialist] Que acham deste texto?

 

>"Sabe, não posso dizer para as pessoas no que acreditar. Se alguém
acredita ou não acredita em suas capacidades biológicas é uma questão
pessoal.
Mas posso dizer o seguinte, não existe doença sem cura, o que existe é
uma cultura medicinal ruim. A doença para a medicina é um grande
negócio, um negócio bilionário. Quando uma doença “não tem cura” a
medicina ruim se esbalda em ganância vendendo suas porcarias
prolongadoras de tempo de vida. O medo de contrair uma doença está a
favor da medicina ruim. O que quer a medicina ruim ? Com certeza não é
curar seu mal estar e sim controlar sua mente para diminuir suas
capacidades biológicas. Usando uma falsa sabedoria, a medicina ruim
tenta impor suas teorias para os desavisados. Com a audácia de uma
“autoridade especializada” o doutor sabe tudo (sabe mais que Deus)
ardilosamente passa uma conversa no paciente, este por sua vez, com
medo e com dúvidas, implementa a versão médica como sendo a única
versão da verdade.

Pra que serve a vacina? Quando você toma a vacina um corpo estranho,
um vírus manipulado, entra no seu sangue. Você está alerta e logo o
organismo detecta esse corpo estranho e se defende. Seu pensamento
agora é que contra esse tipo de vírus seu organismo é capaz de se
defender. Mas e se um outro tipo de vírus entrar no seu organismo?
Agora aquela vacina que você tomou se torna inútil e você precisa de
outra vacina. Por que seu organismo não detecta qualquer tipo de
vírus? Por que você crê que apenas quando é vacinado seu organismo
está alerta. Em outras palavras, a vacina é usada pra controlar até
onde sua consciência pode ir. Você não é capaz de curar-se por si
mesmo pois a medicina controla sua mente através do medo de contrair o
vírus.

De onde você acham que vem os vírus ? A própria medicina cultiva esses
seres inofensivos em laboratório.  Inofensivos ??? Para mim são
inofensivos, mas para os desavisados talvez eles sejam monstros que
podem matar. A morte acontece mesmo, mas por causa da crença do medo.
A histeria coletiva e o medo do vírus é a publicidade perfeita para
que a medicina tenha sucesso com sua nova vacina, pois quem acredita
piamente que seu sistema imunológico não serve pra nada fica sem
defesas.>"
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================


SUBJECT: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2010 19:33

Alberto,
 
Depois dessa "bronca", anteciparei algumas linhas a respeito. Mas iria fazê-lo mais tarde, de qualquer maneira. Sério.  (É que para um estudo responsável de um artigo desse nível, é preciso tempo, e nisto minha pobreza tem sido maior do que a do Jó).
 
No que tange a mim, claro que li o artigo, aliás, excelente, do Belmiro. Já conheço seu trabalho na área.
Apenas não tive condições, ainda, como disse, de me deter no teor do que ora ele expõe e inova.
Mas não  creio que poderia me contrapor numa vírgula sequer. O Belmiro é um autor muito bom, muito, muito didático, simplifica sem perder o rigor do que expõe, transformando o difícil no fácil, além  de proporcionar uma agradável leitura.
Com relação ao livro já publicado, do qual sou um satisfeito proprietário, verdadeiramente fez um trabalho técnico muito eficiente, didático e objetivo, considerando o público a que se destina.
 
Na leitura que fiz do atual trabalho, e o fiz com atenção, não vi desvios, em relação ao conhecimento atual do eletromagnetismo. Contudo, mais à frente, deverei me debruçar com mais tempo neste seu trabalho. Mas acho que não mudará a impressão atual, a não ser que, certamente,  deverei aprender mais.
E parabenizo o autor,  sim, pela criatividade.
 
Se eu fosse competente o suficiente, e tivesse tempo e paciência para manter um site assim como você o faz, eu pediria a ele autorização para expor seu trabalho.
 
É minha opinião que o trabalho já deveria ter sido publicado em seu site. 
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, January 12, 2010 2:49 PM
Subject: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas

 

Estou aguardando críticas, sugestões ou correções ao artigo do Belmiro que
irá brevemente para o ar no eCC.

Pô!!! Se ninguém se julgou competente para criticar o artigo pelo menos que:

1) Critique o design da página (tipo de letra, figuras etc); ou
2) Diga se a página está ou não aparecendo corretamente no seu computador;
ou
3) Dê os parabéns ao Belmiro pela conclusão do artigo; ou
4) Diga que o Belmiro não deveria publicar um artigo tão bom num site fajuta
e de terceira categoria, como o meu; ou
5) Diga que gostou apesar de não ter entendido o assunto; ou
6) Diga que não gostou.
7) Enfim, diga alguma coisa, pô!!!

Repetindo: O URL provisório é
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/int_magn_prov.htm

A msg anterior, com alguns comentários *meus* está em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/75854

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Re: Análise Alternativa de Interações Magnéticas
FROM: "viajantelink" <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2010 20:52

Opção 5 (Gostei, mas nao entendi!)
Pelo menos tive a sensação de "quase" ter entendido!



Gil

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@...> escreveu
>
> Estou aguardando críticas, sugestões ou correções ao artigo do Belmiro que
> irá brevemente para o ar no eCC.
>
> Pô!!! Se ninguém se julgou competente para criticar o artigo pelo menos que:
>
> 1) Critique o design da página (tipo de letra, figuras etc); ou
> 2) Diga se a página está ou não aparecendo corretamente no seu computador;
> ou
> 3) Dê os parabéns ao Belmiro pela conclusão do artigo; ou
> 4) Diga que o Belmiro não deveria publicar um artigo tão bom num site fajuta
> e de terceira categoria, como o meu; ou
> 5) Diga que gostou apesar de não ter entendido o assunto; ou
> 6) Diga que não gostou.
> 7) Enfim, diga alguma coisa, pô!!!
>
> Repetindo: O URL provisório é
> http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/int_magn_prov.htm
>
> A msg anterior, com alguns comentários *meus* está em
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/75854
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>




SUBJECT: Uso do telefone celular na escola
FROM: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2010 05:02

Acabo de publicar um artigo sobre o uso pedagógico do telefone móvel (celular). Disponível em http://professordigital.wordpress.com

Comentários serão bem-vindos sempre.

Abraço,
JC



SUBJECT: Re: Análise Alternativa de Interações Magnéticas
FROM: "viajantelink" <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2010 07:55

Depois de reler com atenção (e observar bastante os desenhos!), creio que entendi bem a idéia.

Basicamente, explica as interações entre campos magnéticos, levando em conta a variação da intensidade entre eles!

Sei que isso é o que o Belmiro disse claramente no início do texto, mas demora um pouco pra leigos desleixados como eu perceberem que não estão lendo grego!

Gostaria então de agradecer ao Belmiro pelo belo trabalho didático.

Minha única sugestão, seria fornecer um texto complementar, que pudesse ajudar o leigo a comparar a análise Alternativa com as análises Tradicionais. :)


Gil
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "viajantelink" <nanolink01@...> escreveu
>
> Opção 5 (Gostei, mas nao entendi!)
> Pelo menos tive a sensação de "quase" ter entendido!
>
>
>
> Gil
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@> escreveu
> >
> > Estou aguardando críticas, sugestões ou correções ao artigo do Belmiro que
> > irá brevemente para o ar no eCC.
> >
> > Pô!!! Se ninguém se julgou competente para criticar o artigo pelo menos que:
> >
> > 1) Critique o design da página (tipo de letra, figuras etc); ou
> > 2) Diga se a página está ou não aparecendo corretamente no seu computador;
> > ou
> > 3) Dê os parabéns ao Belmiro pela conclusão do artigo; ou
> > 4) Diga que o Belmiro não deveria publicar um artigo tão bom num site fajuta
> > e de terceira categoria, como o meu; ou
> > 5) Diga que gostou apesar de não ter entendido o assunto; ou
> > 6) Diga que não gostou.
> > 7) Enfim, diga alguma coisa, pô!!!
> >
> > Repetindo: O URL provisório é
> > http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/int_magn_prov.htm
> >
> > A msg anterior, com alguns comentários *meus* está em
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/75854
> >
> > [ ]´s
> > Alberto
> > http://ecientificocultural.com/indice.htm
> > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> >
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Que acham deste texto?
FROM: Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2010 09:55

  Acho que a questão da vacinação não é apenas uma escolha pessoal. Um grande número de pessoas não vacinadas pode criar uma ´ponte´ para transmissão de doenças até uma pessoa que foi vacinada mas que não teve o resultado desejado na vacina.


Até
Luís Brudna


2010/1/12 oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>

Diga ao autor que vá morar em uma aldeia indígena, longe do contato com os "brancos" e sem acesso a nenhuma indústria malvada, e contanto apenas com quem não "pensa que vacinas protegem". Seria bom para ele, que aprenderia algo rapidamente, e para nós, que ficaríamos livres de mais um maluco e de seus genes problemáticos..:-)

Homero


SUBJECT: Re: Uso do telefone celular na escola
FROM: "viajantelink" <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2010 10:59

Isso daria um livro, professor: "Curando a tecnofobia na educação" :)

Realmente, há muita coisa que se poderia ganhar com a popularização da tecnologia moderna, e até o momento eu mesmo não tinha percebido isso, apesar de adorar computadores.

Vídeos de aulas com demonstrações seriam uma boa ajuda, Mp3 são ótimos pra se gravar conversas, e a idéia de "fotografar" a lousa teria sido uma libertação para os alunos de uns 15 anos atrás.


Sem falar que celulares e pendrives (além de email ) são uma ótima forma de transmitir textos (arquivos .txt) . O celular tem a vantagem de reunir, muitas vezes, vários dos recursos de áudio, video, e texto, além de ser mais comum que os computadores, mesmo entre os de menor poder de compra!

Mas realmente, é preciso não se empolgar esquecendo das realidades completamente diferentes entre os alunos.





--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "profjc2003" <profjc2003@...> escreveu
>
> Acabo de publicar um artigo sobre o uso pedagógico do telefone móvel (celular). Disponível em http://professordigital.wordpress.com
>
> Comentários serão bem-vindos sempre.
>
> Abraço,
> JC
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2010 12:08

Oi Alberto,
 
não fiz minha crítica direta (e aberta ao Clist) porque já mandei minha crítica ao Belmiro (pvt) na ocasião em que me enviou os originais (coisa do ano passado).
De certo modo, na minha crítica, está incluída suas observações relativas ao ´pecado´ de campo elétrico de juntar a outro campo elétrico e, em conjunto exercerem alguma ação sobre as causas que os produziram. Isto, para a comunidade científica fere o princípio da inércia, além de não existir nenhum trabalho sobre isto (aprovado pela comunidade).
 
Na verdade ´campo magnético´ não existe; é uma mentalização científica para ´ação local sobre cargas em movimento através do aparecimento de forças´. Resultante de campo é outra mentalização útil.
Um ímã afeta as propriedades de pontos do espaço; ao conjunto desses pontos deu-se a denominação de ´campo magnético´. Um campo magnético não é detetável, pode-se constatar apenas os efeitos das forças sobre cargas em movimento que passam por tais e quais pontos.
 
O Belmiro ´inventou´ um aglomerado de equações diferenciais para justificar variações de potenciais magnéticos ... ou algo assim ... e estas variações como causas das forças magnéticas. Os livros de americanos do norte gostam de apresentar justaposições de campos e indicam os efeitos da concentração das linhas de força de um lado da carga como causa das forças magnéticas que são originadas. Uma ilustração didática para 8a série ... mas, sem respaldo científico --- campo não age sobre campo, etc.
 
aquele abraço,
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, January 12, 2010 3:49 PM
Subject: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas

 

Estou aguardando críticas, sugestões ou correções ao artigo do Belmiro que
irá brevemente para o ar no eCC.

Pô!!! Se ninguém se julgou competente para criticar o artigo pelo menos que:

1) Critique o design da página (tipo de letra, figuras etc); ou
2) Diga se a página está ou não aparecendo corretamente no seu computador;
ou
3) Dê os parabéns ao Belmiro pela conclusão do artigo; ou
4) Diga que o Belmiro não deveria publicar um artigo tão bom num site fajuta
e de terceira categoria, como o meu; ou
5) Diga que gostou apesar de não ter entendido o assunto; ou
6) Diga que não gostou.
7) Enfim, diga alguma coisa, pô!!!

Repetindo: O URL provisório é
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/int_magn_prov.htm

A msg anterior, com alguns comentários *meus* está em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/75854

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2010 12:34

   Olá Marcos!
 
   Não sei se você percebeu mas na minha análise não trabalho com pólos e, portanto, com sentidos de linhas de força. As flechinhas que te intrigaram são do sentido da força atuando. Aliás, que não estão corretas na totalidade.
   Em paralelo com a análise qualitativa, estou desenvoilvendo cálculos para provar minha hipótese. Eu pretendo provar a hipótese chegando na equação da força em um condutor conduzindo corrente em um campo magnético constante. Tentei  inicialmente através da energia magnética, o qual não obtive sucesso pois as equações atingiram um patamar além do meu alcance. O que eu consegui foram mais de vinte páginas de equações e no mínimo um milhão de neurônios a menos. Tentei em seguida através do gradiente da energia magnética, cujo resultado supostamente me daria a densidade volumétrica de força no condutor, o que eu ainda não tinha como interpretar. Entretanto, me deparei com uns infinitos indesejáveis que me travaram o resultado. Depois de deixar esfriar por alguns dias os cálculos, ontem tentei novamente e enxerguei a besteira que fiz. Integrei em um lugar onde deveria ter diferenciado. Eu sei, um erro infantil e imperdoável, mas na ânsia de chegar ao resultado aconteceu. Descoberto o erro, consegui chegar ao resultado final, o qual não foi o que eu esperava. O gradiente da energia magnética (seja lá oque for que ele representa) deu zero para as interações com o campo externo do condutor e deu um valor não nulo com sentido oposto ao esperado pela análise qualitativa para as interações com o campo interno. Analisei o resultado qualitativamente e percebi que minha suposiçao inicial não estava de toda correta. Não havia enxergado componentes do gradiente no sentido longitudinal das linhas que se afunilam, cuja ação contrabalança as ações mais evidentes do gradiente onde o campo transversal é mais intenso. Mesmo assim, para me certificar simulei o gradiente para diversos pontos em torno do condutor e realmente ele deve se anular. Ou seja, novamente a matemática triunfa.Isto me deu certeza que não cometi nenhum outro erro idiota nas equações.
      Então a hipótese está errada? Não, de maneira nenhuma (é minha opinião, aliás um pouco suspeita). A idéia central do artigo são as pressões magnéticas exercidas pelo campo sobre seu agente (O Léo abomina esta idéia, aliás, obrigado Léo, por não me crucificar). A idéia permanece firme e inalterada. Apenas terei que encontrar outra forma de encarar matematicamente o problema e rever alguma coisa no artigo, especialmente no tocante ao gradiente da energia magnética e os desenhos cujas forças nos extremos dos pólos dos ímãs não mais existem pela minha nova conclusão, muito embora as demais componentes continuem exercendo o mesmo efeito anteriormente previsto.
    Alguém pode se perguntar porque não espero a prova matemática para publicar o artigo. Em conversa com o Alberto achamos que seria interessante apresentar a idéia do problema, mesmo porque não sei se algum dia chegarei à prova matemática. Talvez outros o façam lendo o artigo. Talvez não possa ser provada. Talvez esteja errada.
    Quanto ao resumo da análise convencional é uma boa idéia e o farei. Peço ao Albeto mais uns poucos dias para apresentar as correções.
 
    Um abraço,
 
    Belmiro

--- Em ter, 12/1/10, Marcos <manguimas@gmail.com> escreveu:

De: Marcos <manguimas@gmail.com>
Assunto: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 12 de Janeiro de 2010, 19:59

 
OLá

Eu não especialista no assunto, e sendo eletromagnetismo um assunto bastante  complexo é dificil omitir  uma  opinião técnica sem correr  o risco de  dizer  besteira.

Lendo o artigo no entanto, na figura  4  eu fiquei me perguntando  o porque   os campos   esquematizados  na  figura  tem duas linhas de força  entrando  no papel  e  duas linhas  saindo?  Não deveria ser  simétrico?  Duas linhas entram  no papel  e  duas saem?

Desculpe se  estou falando alguma  bobagem, mas  foi  que me  saltou a  vista.


AtS

Marcos A. Nascimento


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2010 12:44

Oi Belmiro,
 
não queria expor meu pensamento no Clist ... mas a bronca do Alberto tirou esta inibição e vi-me na obrigação de contrariar sua ´energia magnética´, ´variação do potencial magnético´, ´pressão dos campos´ e coisas que tais.
Nada contra suas tentativas, absolutamente, mas o afastamento da ´parte experimental´ não pode ser esquecido. Uma justificação puramente matemática não traduz a real Física do acontecimento.
 
sorry!
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, January 13, 2010 12:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas

 

Oi Alberto,
 
não fiz minha crítica direta (e aberta ao Clist) porque já mandei minha crítica ao Belmiro (pvt) na ocasião em que me enviou os originais (coisa do ano passado).
De certo modo, na minha crítica, está incluída suas observações relativas ao ´pecado´ de campo elétrico de juntar a outro campo elétrico e, em conjunto exercerem alguma ação sobre as causas que os produziram. Isto, para a comunidade científica fere o princípio da inércia, além de não existir nenhum trabalho sobre isto (aprovado pela comunidade).
 
Na verdade ´campo magnético´ não existe; é uma mentalização científica para ´ação local sobre cargas em movimento através do aparecimento de forças´. Resultante de campo é outra mentalização útil.
Um ímã afeta as propriedades de pontos do espaço; ao conjunto desses pontos deu-se a denominação de ´campo magnético´. Um campo magnético não é detetável, pode-se constatar apenas os efeitos das forças sobre cargas em movimento que passam por tais e quais pontos.
 
O Belmiro ´inventou´ um aglomerado de equações diferenciais para justificar variações de potenciais magnéticos ... ou algo assim ... e estas variações como causas das forças magnéticas. Os livros de americanos do norte gostam de apresentar justaposições de campos e indicam os efeitos da concentração das linhas de força de um lado da carga como causa das forças magnéticas que são originadas. Uma ilustração didática para 8a série ... mas, sem respaldo científico --- campo não age sobre campo, etc.
 
aquele abraço,
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, January 12, 2010 3:49 PM
Subject: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas

 

Estou aguardando críticas, sugestões ou correções ao artigo do Belmiro que
irá brevemente para o ar no eCC.

Pô!!! Se ninguém se julgou competente para criticar o artigo pelo menos que:

1) Critique o design da página (tipo de letra, figuras etc); ou
2) Diga se a página está ou não aparecendo corretamente no seu computador;
ou
3) Dê os parabéns ao Belmiro pela conclusão do artigo; ou
4) Diga que o Belmiro não deveria publicar um artigo tão bom num site fajuta
e de terceira categoria, como o meu; ou
5) Diga que gostou apesar de não ter entendido o assunto; ou
6) Diga que não gostou.
7) Enfim, diga alguma coisa, pô!!!

Repetindo: O URL provisório é
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/int_magn_prov.htm

A msg anterior, com alguns comentários *meus* está em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/75854

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2010 12:45

 
   Retiro o que eu disse no e-mail anterior. Este é o velho Léo de guerra! Respostas na sequencia do texto.
 
   Abraços,
 
   Belmiro

--- Em qua, 13/1/10, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 13 de Janeiro de 2010, 14:08

 
>>Oi Alberto,
 
>não fiz minha crítica direta (e aberta ao Clist) porque já mandei minha crítica ao >Belmiro (pvt) na ocasião em que me enviou os originais (coisa do ano passado).
>De certo modo, na minha crítica, está incluída suas observações relativas ao >´pecado´ de campo elétrico de juntar a outro campo elétrico e, em conjunto >exercerem alguma ação sobre as causas que os produziram. Isto, para a >comunidade científica fere o princípio da inércia, além de não existir nenhum >trabalho sobre isto (aprovado pela comunidade).
 
    Não é o mesmo texto. Aquilo que te enviei é totalmente diferente. A idéia foi aperfeiçoada.
 
>Na verdade ´campo magnético´ não existe; é uma mentalização científica para >´ação local sobre cargas em movimento através do aparecimento de forças´. >Resultante de campo é outra mentalização útil.
>Um ímã afeta as propriedades de pontos do espaço; ao conjunto desses pontos >deu-se a denominação de ´campo magnético´. Um campo magnético não é >detetável, pode-se constatar apenas os efeitos das forças sobre cargas em >movimento que passam por tais e quais pontos.
    
      Então energia também também não existe. Os campos eletromagnéticos transportam energia. Uma coisa que não existe transportando outra que também não existe. Nós somos energia, logo também não existimos.
 
 
>O Belmiro ´inventou´ um aglomerado de equações diferenciais para justificar >variações de potenciais magnéticos ... ou algo assim ... e estas variações como >causas das forças magnéticas. Os livros de americanos do norte gostam de >apresentar justaposições de campos e indicam os efeitos da concentração das >linhas de força de um lado da carga como causa das forças magnéticas que são >originadas. Uma ilustração didática para 8a série .... mas, sem respaldo >científico --- campo não age sobre campo, etc.
 
     Eu não inventei nada. Apenas te provei matematicamente a relação entre força e variação da energia magnética, aliás que você não teve como contestar.
 
aquele abraço,
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        leo@feiradeciencias .com.br
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----- Original Message -----
Sent: Tuesday, January 12, 2010 3:49 PM
Subject: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas

 
Estou aguardando críticas, sugestões ou correções ao artigo do Belmiro que
irá brevemente para o ar no eCC.

Pô!!! Se ninguém se julgou competente para criticar o artigo pelo menos que:

1) Critique o design da página (tipo de letra, figuras etc); ou
2) Diga se a página está ou não aparecendo corretamente no seu computador;
ou
3) Dê os parabéns ao Belmiro pela conclusão do artigo; ou
4) Diga que o Belmiro não deveria publicar um artigo tão bom num site fajuta
e de terceira categoria, como o meu; ou
5) Diga que gostou apesar de não ter entendido o assunto; ou
6) Diga que não gostou.
7) Enfim, diga alguma coisa, pô!!!

Repetindo: O URL provisório é
http://ecientificoc ultural.com/ ECC2/artigos/ int_magn_ prov.htm

A msg anterior, com alguns comentários *meus* está em
http://br.groups. yahoo.com/ group/ciencialis t/message/ 75854

[ ]´s
Alberto
http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2010 13:08


Homero,

"...Não é muito viável, neste momento, tentar replicar os processos cognitivos e mentais humanos como um todo...."

"....Eu penso que as primeiras mentes artificiais serão como insetos, depois peixes, répteis, até chegar a mamíferos. E se (quando) chegarmos a mamíferos será uma questão de nível, não de novidade, gerar uma mente humana...."

Pelo primeiro ponto; nem é  só questão de ser viável ou não, mas sim de não ser interessante tal abrangência e caminho biológico, no que se refere nas questões mais complexas. Nossa consciência humana ou mesmo de animais (em seus respectivos níveis) está muito envolvida com emoções inatas, necessidades e percepções internas pertinentes ao nosso contexto biológico (dores/percepção, sexo/reprodução, medo, ciúmes, alimentação, etc)  de auto-preservação, que pouco seriam eficientes para uma mente artificial. 


Esta inteligência artificial inevitavelmente teria que ter as suas próprias diretrizes  e processos básicos encalcadas sobre uma finalidade de existência própria, e também de artifícios tecnológicos que viabilizem a sua manutenção e quem sabe até auto-replicação...
A nossa paixão pela arte e processos criativos, o nosso medo do escuro e altura, a nosso estímulo sexual e de outros relacionamentos, a percepção completa de nosso organismo, são o contexto para qual o nosso cérebro foi "desenhado", e podem até ser simulados um dia. Entretanto, isto será muito mais trabalhoso e arduo do que criar um cérebro inteligente com altíssimo potencial lógico, de aprendizado e criativo, sobre um outro foco que seja realmente importante ou útil para determinadas tarefas.

 
O resultado artificial deverá ser bem diferente do nosso cérebro em termos de consciência biológica, no entanto muito superior em termos de inteligência. Nossa biologia é altamente limitada em armazenar informações (memória longo prazo) e de trabalhar (memória de trabalho) com elas. Os nossos ápices intelectuais em resolver questões sempre são feitos em pequenas partes isoladas e nos utilizando de papeis para que possibilitem a junção ou confrontação destas.
Amanhã, provavelmente desenvolveremos artificialmente super cérebros altamente inteligentes, com um enorme potencial de aprendizado e de armazenamento de dados, com processos lógicos e criativos rapidíssimos, muito superiores ao nossos cérebros biológicos. Indo mais longe do tema inicial, todo este potencial intelectual terá um tipo de consciência e caminho de desenvolvimento e  avanços sobre uma outra base de informações, necessidades e situações envolvidas, que a distanciará grandemente do que entendemos como conciência. Na prática continuará a ser um computador, mas com condições de aprender e a resolver problemas...

 

Marcel

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2010 16:52



--- Em qua, 13/1/10, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 13 de Janeiro de 2010, 14:44

 
>Oi Belmiro,
 
>não queria expor meu pensamento no Clist .... mas a bronca do Alberto tirou >esta inibição e vi-me na obrigação de contrariar sua ´energia magnética´, >´variação do potencial magnético´, ´pressão dos campos´ e coisas que tais.
>Nada contra suas tentativas, absolutamente, mas o afastamento da ´parte >experimental´ não pode ser esquecido. Uma justificação puramente matemática >não traduz a real Física do acontecimento.
 
>sorry!
 
     Caro Léo,
 
     Agradeço sua intenção de não expor seus pensamentos (nesta altura já são crenças)  contra minhas idéias. Mas a sua última frase foi a mais infeliz que você já escreveu (pelo menos  que eu tenha lido).
     Além do mais, nunca me afastei da parte experimental. Muito ao contrário. Para você ter idéia, construí um toróide unica e exclusivamente para testar o alinhamento de um objeto ferromagnético, previsto pela minha hipótese e que não achei nenhuma referência teórica em parte alguma.
 
    Abraços,
 
    Belmiro
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, January 13, 2010 12:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas

 
Oi Alberto,
 
não fiz minha crítica direta (e aberta ao Clist) porque já mandei minha crítica ao Belmiro (pvt) na ocasião em que me enviou os originais (coisa do ano passado).
De certo modo, na minha crítica, está incluída suas observações relativas ao ´pecado´ de campo elétrico de juntar a outro campo elétrico e, em conjunto exercerem alguma ação sobre as causas que os produziram. Isto, para a comunidade científica fere o princípio da inércia, além de não existir nenhum trabalho sobre isto (aprovado pela comunidade)..
 
Na verdade ´campo magnético´ não existe; é uma mentalização científica para ´ação local sobre cargas em movimento através do aparecimento de forças´. Resultante de campo é outra mentalização útil.
Um ímã afeta as propriedades de pontos do espaço; ao conjunto desses pontos deu-se a denominação de ´campo magnético´. Um campo magnético não é detetável, pode-se constatar apenas os efeitos das forças sobre cargas em movimento que passam por tais e quais pontos.
 
O Belmiro ´inventou´ um aglomerado de equações diferenciais para justificar variações de potenciais magnéticos ... ou algo assim ... e estas variações como causas das forças magnéticas. Os livros de americanos do norte gostam de apresentar justaposições de campos e indicam os efeitos da concentração das linhas de força de um lado da carga como causa das forças magnéticas que são originadas. Uma ilustração didática para 8a série ... mas, sem respaldo científico --- campo não age sobre campo, etc.
 
aquele abraço,
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
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     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, January 12, 2010 3:49 PM
Subject: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas

 
Estou aguardando críticas, sugestões ou correções ao artigo do Belmiro que
irá brevemente para o ar no eCC.

Pô!!! Se ninguém se julgou competente para criticar o artigo pelo menos que:

1) Critique o design da página (tipo de letra, figuras etc); ou
2) Diga se a página está ou não aparecendo corretamente no seu computador;
ou
3) Dê os parabéns ao Belmiro pela conclusão do artigo; ou
4) Diga que o Belmiro não deveria publicar um artigo tão bom num site fajuta
e de terceira categoria, como o meu; ou
5) Diga que gostou apesar de não ter entendido o assunto; ou
6) Diga que não gostou.
7) Enfim, diga alguma coisa, pô!!!

Repetindo: O URL provisório é
http://ecientificoc ultural.com/ ECC2/artigos/ int_magn_ prov.htm

A msg anterior, com alguns comentários *meus* está em
http://br.groups. yahoo.com/ group/ciencialis t/message/ 75854

[ ]´s
Alberto
http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2010 18:00

Qto a criatividade, acho pocuo provavel, pois é um processo muito ligado a abstração.
 
Abs
Felipe

--- Em qua, 13/1/10, marcelleandro2009 <marcelleandro2009@yahoo.com.br> escreveu:

De: marcelleandro2009 <marcelleandro2009@yahoo..com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 13 de Janeiro de 2010, 13:08

 

Homero,
"...Não é muito viável, neste momento, tentar replicar os processos cognitivos e mentais humanos como um todo...."
"....Eu penso que as primeiras mentes artificiais serão como insetos, depois peixes, répteis, até chegar a mamíferos. E se (quando) chegarmos a mamíferos será uma questão de nível, não de novidade, gerar uma mente humana...."
Pelo primeiro ponto; nem é  só questão de ser viável ou não, mas sim de não ser interessante tal abrangência e caminho biológico, no que se refere nas questões mais complexas. Nossa consciência humana ou mesmo de animais (em seus respectivos níveis) está muito envolvida com emoções inatas, necessidades e percepções internas pertinentes ao nosso contexto biológico (dores/percepçã o, sexo/reproduçã o, medo, ciúmes, alimentação, etc)  de auto-preservaçã o, que pouco seriam eficientes para uma mente artificial. 

Esta inteligência artificial inevitavelmente teria que ter as suas próprias diretrizes  e processos básicos encalcadas sobre uma finalidade de existência própria, e também de artifícios tecnológicos que viabilizem a sua manutenção e quem sabe até auto-replicaçã o...
A nossa paixão pela arte e processos criativos, o nosso medo do escuro e altura, a nosso estímulo sexual e de outros relacionamentos, a percepção completa de nosso organismo, são o contexto para qual o nosso cérebro foi "desenhado", e podem até ser simulados um dia. Entretanto, isto será muito mais trabalhoso e arduo do que criar um cérebro inteligente com altíssimo potencial lógico, de aprendizado e criativo, sobre um outro foco que seja realmente importante ou útil para determinadas tarefas.
 
O resultado artificial deverá ser bem diferente do nosso cérebro em termos de consciência biológica, no entanto muito superior em termos de inteligência. Nossa biologia é altamente limitada em armazenar informações (memória longo prazo) e de trabalhar (memória de trabalho) com elas. Os nossos ápices intelectuais em resolver questões sempre são feitos em pequenas partes isoladas e nos utilizando de papeis para que possibilitem a junção ou confrontação destas.
Amanhã, provavelmente desenvolveremos artificialmente super cérebros altamente inteligentes, com um enorme potencial de aprendizado e de armazenamento de dados, com processos lógicos e criativos rapidíssimos, muito superiores ao nossos cérebros biológicos. Indo mais longe do tema inicial, todo este potencial intelectual terá um tipo de consciência e caminho de desenvolvimento e  avanços sobre uma outra base de informações, necessidades e situações envolvidas, que a distanciará grandemente do que entendemos como conciência. Na prática continuará a ser um computador, mas com condições de aprender e a resolver problemas...
 
Marcel
 
 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas
FROM: albmesq <albmesq@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2010 19:07

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Wednesday, January 13, 2010 12:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas

> De certo modo, na minha crítica, está incluída suas observações relativas
> ao ´pecado´ de [...]

Olá Léo

Eu sabia que você iria estranhar este fato e na observação que fiz tentei
amenizar a crítica. ;-)

[...] Isto, para a comunidade científica fere o princípio da inércia, além
de não existir nenhum trabalho sobre isto (aprovado pela comunidade).

De fato não existia. Da não existência surge a originalidade e desta a
existência (obviamente ainda não "aprovada pela comunidade").

Há muitos anos (década de 80) eu estava apresentando uma nova idéia a um
grupo de amigos e relatei algo de natureza matemática muito parecido com
aquilo que posteriormente vim a chamar por translacional (um operador
inerente à minha teoria sobre o elétron). No meio da apresentação um
físico-matemático "gritou":
-- Isso não existe!!!.
Ao que eu respondi:
-- Não existia. A partir de agora existe e está apresentado ;-). Pode fazer
suas críticas.
Sabe o que ele respondeu?
Nada. Simplesmente "enfiou a viola no saco", calou-se e continuou ouvindo a
apresentação [Afinal, era um amigo ;-)].

Por outro lado, e no caso da idéia do Belmiro (e que como idéia existe), não
sei até que ponto fere o princípio da inércia. A idéia é esquisita sim e,
parafraseando Bohr, diria que se não fosse esquisita não seria uma boa
idéia. Foi devido a essa esquisitice que escrevi numa das msgs anteriores
"Essa idéia não é muito comum em física clássica [é quase uma heresia ;-)]
mas, da forma como você fez, tudo indica que não vai contra os cânones da
física clássica." E até prova em contrário continuo achando não tratar-se de
uma heresia, mesmo porque ainda não enxerguei a inercia sendo vilipendiada.
Vejamos o porquê:

Salvo maior juízo, a ação não se manifesta em condições de isolamento, da
mesma maneira que eu poderia dizer que "um corpo isolado está sob o efeito
de uma força resultante nula". Este não é o princípio da inércia mas creio
que não seria uma heresia considerá-lo como tal. Do ponto de vista prático e
experimental não há como contestar nenhuma dessas duas idéias, e do ponto de
vista teórico não há porque desprezar "de pronto" essas idéias, por mais que
nos pareçam esquisitas.

Pois bem, o Belmiro assumiu a primeira dessas idéias como possível e, a
partir daí, está tentando evoluir matematicamente. A idéia em si não precisa
ser diretamente falseável (constatável ou não experimentalmente) mas sim
gerar consequências falseáveis.

Experimentalmente o que se observa é que um corpo isolado que gera um campo
magnético não sofre a ação de forças. Mas a menos que eu tenha entendido mal
o artigo, em nenhum momento o Belmiro afirma o contrário. O que ele dá a
entender é que este corpo está sujeito a uma força resultante nula. E
seguindo essas idéias, conclui que outro corpo semelhante, ao ser aproximado
deste, promove uma quebra da simetria e graças a isso a resultante deixa de
ser nula. É esquisito? É. É absurdo? Não. É uma nova maneira de encarar um
fato sobejamente conhecido pelos seus resultados, mas de origem ainda
desconhecida. Porque não poderia ser da maneira que ele propõe?

> Na verdade ´campo magnético´ não existe; é uma mentalização científica
> para ´ação local sobre cargas em movimento através do aparecimento de
> forças´.

Esse problema da existência é bastante relativo e/ou subjetivo. Na minha
teoria, por exemplo, não é o movimento de cargas que gera o campo magnético
a partir do campo elétrico, mas ambos coexistem independentemente do
movimento de "cargas". Tanto a eletricidade quanto o magnetismo refletiriam
o movimento inerente aos elétrons (giro dos elétrons) e promoveriam efeitos
constatáveis mesmo se o centro geométrico deste elétron permanecer em
repouso. No caso de uma carga elétrica, e por questão de simetria
(disposição dos elétrons) o magnetismo desaparece e a eletricidade vinga. Na
corrente elétrica ocorre o oposto.

Por outro lado, e a seguir essas idéias, eu poderia dizer (por força de uma
semântica adequada) que não existe nem campo elétrico nem campo magnético, e
sim um único terceiro campo A capaz de ser convenientemente estudado através
dos algoritmos E e B.

Isso não tem nada a ver com a idéia do Belmiro, estou apenas aproveitando o
espaço para fazer o meu comercial ;-). Aliás, creio que se a idéia do
Belmiro emplacar (em especial aquela da energia do campo) é bem possível que
eu tenha que reformar inúmeros aspectos da minha teoria, se é que isso não
iria despersonalizar de vez toda a teoria. Aliás esse é um dos motivos pelos
quais estou encontrando imensas dificuldades em ajudá-lo em meio às suas
(dele) equações. Um pai, como regra, nunca mata os seus filhos e um
teorizador dificilmente consegue assassinar suas teorias, a não ser através
da proposição de falseamentos. É por isso que eu digo que um teorizador é um
péssimo crítico de teorias de terceiros.

> Resultante de campo é outra mentalização útil.

Sem dúvida. Porque então não podemos mentalizar uma resultante nula?

A teorização procura explicar o observado, mas às vezes apela para o
inobservável. Este inobservável acaba ou não sendo aceito pelas previsões da
teoria e não pela observação em si. Aliás, isto é assim em física há muito
tempo e quero crer que Boyle, Clausius, Maxwell, Boltzmann e tantos outros
cultivaram bastante este terreno. Do contrário seremos obrigados a regredir
ao positivismo e negar a existência do átomo e de seus elementos
primordiais.

> O Belmiro ´inventou´ um aglomerado de equações diferenciais para
> justificar variações de potenciais magnéticos ...

Pelo que eu entendi (msg em pvt), ele está apanhando bastante dessas
equações. Mas isso faz parte do jogo. Desejo todo o sucesso do mundo a ele e
repito o que já disse algumas vezes aqui na Ciencialist: "O cientista não
erra, simplesmente abre ou fecha portas." Se as idéias dele se mostrarem
inadequadas, ele estará fechando a porta de um "beco sem saída" para que
outros não se aventurem a cair no mesmo.

Vou aproveitar o ensejo para responder um pequeno trecho do Belmiro de outra
msg e dirigida a mim:

> Alguém pode se perguntar porque não espero a prova matemática para
> publicar o artigo. Em conversa com o Alberto achamos que seria
> interessante apresentar a idéia do problema, mesmo porque não sei se algum
> dia chegarei à prova matemática. Talvez outros o façam lendo o artigo.
> Talvez não possa ser provada. Talvez esteja errada.

Olá Belmiro

Independentemente de você estar certo ou errado, creio que a idéia deve ser
registrada. Aliás, o simples fato dela estar sendo discutida aqui na
Ciencialist e postada, ainda que num local provisório do eCC, creio que isso
já lhe dá, pela legislação atual, os direitos autorais.

> Quanto ao resumo da análise convencional é uma boa idéia e o farei. Peço
> ao Albeto mais uns poucos dias para apresentar as correções.

Sem problemas. Estamos aqui exatamente para estudar a viabilidade da
publicação e a apreciação de sugestões. Aliás, e apenas para complementar,
correções serão sempre bem vindas, mesmo com o artigo já publicado.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Cientistas podem acabar com o mundo em 2010
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2010 20:08

Talvez fosse interessante alguém comentar: http://www.administradores.com.br/artigos/cientistas_podem_acabar_com_o_mundo_em_2010/37602/

 

O autor é contador e MBA por Harvard...

 


SUBJECT: Re: Cientistas podem acabar com o mundo em 2010
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2010 00:19

Alvaro: "Talvez fosse interessante alguém comentar: http://www.administradores.com.br/artigos/cientistas_podem_acabar_com_o_mundo_em_2010/37602/"

Como o mundo acabar é algo ruim, vou tentar comentar o artigo.

Alvaro: "O autor é contador e MBA por Harvard..."

Bem, acho que isso diz tudo, nada mais a considerar..:-)

Brincadeiras a parte, o texto é muito ruim, vago, alarmista e sem muita lógica ou coerência. Contém as acusações de sempre sobre "arrogância" dos cientistas, "brincar de deus", e faz vagas referências pretensamente científicas. E ainda usa o Hinduismo como argumento, o que de minha parte acaba com qualquer chance de apresentar algo útil ou minimamente válido..:-)

Em resumo, ele não tem a menor idéia do que fala (afinal, é um contador..:-).

Autor: "Típica arrogância intelectual, de uma classe que acha que não precisa prestar contas de seus atos. "

Ninguém, nenhuma classe ou atividade humana presta tanta conta do que faz, como a ciência e cientistas. O rigor com que é preciso prestar contas é parte integrante do sistema de produzir conhecimento científico. É justamente o contrário de todas as outras formas de atuar e agir humanas. Sem mencionar as estruturas relacionadas, como associações de análise éticas, controles administrativos (FDA), fiscalização independente, etc, etc, etc.

O resto do texto é vago, e com trechos como esse:

Autor: "devido uma análise de Carl Sagan que lí no seu livro Cosmos, que segue mais ou menos assim. Os números exatos esqueci."

Esqueceu, e não se deu ao trabalho de conferir antes de escrever o artigo, mesmo em um assunto tão "importante e alarmante" como o fim do mundo. É, ele está mesmo preocupado com isso..:-)

Há mais, pérolas, como esta:

Autor: "Não existe órgão fiscalizador destes cientistas para verificar os riscos. "

Fala sério..:-) O que o sujeito deseja é um "órgão de fiscalização" formado por contadores para saber se a física usada na construção do acelerador está correta, e se possível, ser contratado para essa boquinha..:-)

Nenhuma fiscalização, em termos de correção do conhecimento sobre física envolvido, é mais rigorosa que o conjunto de cientistas e pesquisadores em todo mundo. Aposto que os cálculos foram mais analisados, criticados, verificados, que qualquer outro experimento de nossa espécie.

E tem mais (praticamente todo artigo é uma bobagem enorme):

Autor: "Não daria para esperar alguns anos e fazer esta experiência em Marte ?"

Diabos, um buraco negro em Marte seria tão perigoso e mortal para nosso planeta (e para todo sistema solar) como aqui! Fazer o experimento em outro planeta em nada ajudaria, a não ser que ele realmente não tenha idéia do que é um buraco negro (a não ser o que viu em filmes B de ficção científica).

Enfim, artigo ruim e autor idem (com MBA e tudo).

Homero





--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@...> escreveu
>
> Talvez fosse interessante alguém comentar:
> http://www.administradores.com.br/artigos/cientistas_podem_acabar_com_o_mund
> o_em_2010/37602/
>
>
>
> O autor é contador e MBA por Harvard...
>
>
>
> [ ]s
>
>
>
> Alvaro Augusto
>
> alvaro@...
>
> http://www.lunabay.com.br/
>
> http://twitter.com/alvaro_augusto
>




SUBJECT: Pinóquio, Deus e a Incompletude de Gödel
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 14/01/2010 02:50

Pinóquio, Deus e a Incompletude de Gödel

Philosoraptor-E-se-Pinquio-disser-Meu-nariz-vai-crescer

O Philosoraptor tropeçou em uma questão profundamente filosófica, ligando a matemática à compreensão fundamental do Universo, nossa mente – e, para alguns, mesmo Deus. Pense bem. Esta forma de gerar um paradoxo fazendo com que uma declaração faça referência a si mesma foi o truque que o matemático Kurt Gödel utilizou em 1931 para provar seus Teoremas de Incompletude, entre as mais importantes descobertas científicas e filosóficas do século passado.

Marcus Dominus cita “a explicação mais curta ao Teorema de Gödel”, de autoria de Raymond Smullyan, e como ela é realmente curta, a traduzo na íntegra:

“Temos uma espécie de máquina que imprime frases em um tipo de linguagem. Em particular, algumas das frases que esta máquina pode (ou não) imprimir podem ser:

------ P*x (que significa que a máquina imprimirá x)
------ NP*x (que significa que a máquina nunca imprimirá x)
------ PR*x (que significa que a máquina imprimirá xx, o R é abreviação de repetição)
------ NPR*x (que significa assim que a máquina nunca imprimirá xx)

Quando a máquina imprime NPR*FUU, isso significa que ela nunca imprimirá FUUFUU. Que é o mesmo que NP*FUUFUU. Até aqui, tudo bem.

Agora, consideremos a frase NPR*NPR*. Esta frase significa que a máquina nunca imprimirá NPR*NPR*.

Pois bem, ou a máquina imprime NPR*NPR*, ou ela nunca imprime NPR*NPR*.

Se a máquina imprimir NPR*NPR*, então está imprimindo uma frase falsa. Mas se a máquina nunca imprimir NPR*NPR*, então NPR*NPR* é uma frase verdadeira que a máquina nunca irá imprimr.

Isso significa que ou a máquina ocasionalmente imprime declarações falsas, ou há declarações verdadeiras que ela nunca imprime. Qualquer máquina que imprime apenas declarações verdadeiras deve falhar em imprimir algumas decalarações verdadeiras; ou, inversamente, qualquer máquina que imprima todas declarações verdadeiras possíveis também deve imprimir algumas falsas”.

Talvez a explicação mais simples e intuitiva do teorema de Gödel seja em verdade o paradoxo de Pinóquio proposto pelo Philosoraptor (ou o ainda mais simples “Eu estou mentindo”). O conceito chave é a auto-referência, a forma como tanto Pinóquio ou a impressora hipotética podem produzir declarações sobre si mesmos que levam a contradições. Porém a versão de Smullyan, um pouco mais longa, torna mais fácil perceber como se relaciona com a prova matemática de Gödel: a máquina capaz de imprimir declarações, incluindo sobre si mesma, é a aritmética, grosso modo, a própria matemática.

1+1=2

No início do século 20, matemáticos buscavam fundamentar toda a matemática sobre uma base clara, definida, livre de contradições. A mais bela e pura das ciências. A partir desta fundação sólida, áreas mais complexas da matemática e ciência poderiam ser assentadas, de forma que ultimamente toda e qualquer declaração formal pudesse ser demonstrada como verdadeira ou falsa. Uma das maiores obras representando este ideal foi o Principia Mathematica de Whitehead e Russell, em que a prova de que 1+1=2 só é alcançada na página 379 do primeiro volume – e completada na página 86 do segundo (PDF).

Foi durante este ideal acadêmico com grandes programas e mentes em busca da pureza e clareza do preto no branco que Kurt Gödel tropeçou ele mesmo com a prova de que este ideal era muito claramente… impossível. Através de sacadas completamente geniais envolvendo números de Gödel e diagonalização, os paradoxos lógicos como o de Pinóquio ou do barbeiro – proposto pelo próprio Russell – foram traduzidos em aritmética e demonstrados como problemas de todos sistemas de proposições que possam fundamentar a aritmética que conhecemos. Kurt Gödel demonstrou que estes paradoxos não são meras curiosidades ou pequenas dificuldades que poderiam ser contornadas – como acreditava Russell –, e sim ilustrações de limitações fundamentais e insolúveis. Ou o sistema de proposições é consistente e incompleto – a impressora que imprime apenas verdades, mas não todas as verdades –, ou completo e inconsistente – a impressora que imprime todas as verdades, e mentiras também.

É desta forma que há na matemática uma série de declarações que não podem ser nem provadas nem refutadas. A Incompletude. Comumente estas declarações são tomadas como verdadeiras ou falsas com base na utilidade – ou sensatez (!) – de considerá-las verdadeiras ou falsas, reconhecidamente sem uma prova formal a sustentar tal posição, que se torna um novo axioma. Na mais pura e racional das ciências, pode-se dizer que há declarações que são tomadas com base em fé.

Muitos, inclusive este autor, talvez não se sintam confortáveis com a história contada desta forma, e com estas palavras, mas este autor pensa que a questão metafísica deve ser mencionada no mínimo como curiosidade histórica. Porque o próprio Gödel considerava a questão neste contexto.

robby-the-robot-1

Podemos imaginar que os teoremas de Gödel demonstram como uma máquina, um computador, e ainda mais uma impressora, teriam problemas em avançar muito na matemática. Por certo computadores são bons para cálculos, mas frente a uma questão que não possa ser provada verdadeira ou falsa, um paradoxo, o computador poderia travar, e um robô poderia exclamar “it does not compute!” e seu cérebro artificial explodiria, como nas obras mais antigas de ficção científica. Gödel levava isto um tanto a sério. Para ele, que nós possamos enxergar além destes paradoxos indicava que não somos robôs, que estamos acima das máquinas. Seríamos compostos de algo mais do que a simples mecânica de 1+1=2.

Esta crença em algo mais foi uma constante na vida de Gödel. Uma de suas maiores pretensões era transformar a metafísica em uma ciência exata. Talvez não seja assim tanta surpresa que uma das provas formais em que trabalhou por décadas era nada menos que a existência de Deus.

De forma muito simplificada, em seu argumento ontológico Gödel buscou formalizar idéias anteriores – de Santo Anselmo e Leibniz – que podem ser resumidas como “Deus é perfeito, logo existe”. Pode parecer tão trivial e inócuo quanto “Eu estou mentindo”, mas se lembre do que Gödel pôde fazer a partir de paradoxos lógicos. Teria ele repetido a façanha com Deus?

Bem, nem você nem eu nos lembramos de Gödel sendo saudado por matemáticos, lógicos, filósofos ou mesmo religiosos como “Aquele que provou a existência de Deus”. A resposta é não. Seu argumento ontológico está longe de ser uma prova sólida e revolucionária como seus Teoremas de Incompletude e outras obras publicadas. O próprio Gödel reconhecia como seu argumento não era definitivo, tanto que não o publicou. Só conhecemos melhor seu desenvolvimento das idéias após sua morte, que era, com o perdão do péssimo trocadilho, um trabalho incompleto.

Mesmo a noção de Kurt Gödel de que nossa capacidade de enxergar além de paradoxos lógicos era um toque divino não é muito bem fundamentada. Que não somos limitados como computadores aritméticos é evidente, o que também deve ser evidente é que é mais comum que pensemos de forma ilógica e incoerente. Gödel via nossa capacidade de enxergar uma declaração como verdadeira ou falsa como derivada de uma lógica maior, a evidência contudo sugere que nossas certezas podem ser não raro fruto de simples arbitrariedades, desenvolvidas e racionalizadas a posteriori de forma inconsciente. Uma moeda justa lançada ao ar também pode decidir entre cara ou coroa, sem nenhum sistema axiomático ou conexão com uma entidade maior e perfeita.

Ironicamente, a própria fé metafísica de Kurt Gödel pode ser vista como uma destas arbitrariedades ultimamente incoerentes. Se ela o levou a desenvolver e provar algumas das mais revolucionárias idéias na história das idéias, no entanto, está mais do que demonstrado o valor do acaso.

einstein_godel

(Sim, é Einstein ao lado de Gödel)

- - -

Mais:


SUBJECT: Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2010 10:13

Felipe,

"....Qto a criatividade, acho pocuo provavel, pois é um processo muito ligado a abstração...."

É muito mais simples do que parece...

A criatividade tem como definição ser um resultado novo ou diversificado para determinados contextos. Os padrões, seja lá em qual contexto, podem ser facilmente identificados pela I.A. e reduzidos em segmentos, etapas ou grupos, aos quais são alterados e aperfeiçoados isoladamentes sobre um critério de avaliação que o direciona de forma positiva. O resultado pode ser algo parcialmente ou totalmente novo....

Na prática até em novos cenários, basta apenas testar todas os resultados possíveis de cada contexto e criar um metodologia que avalie (ruim>bom) a qualidade da criação. Nada de mais...

Marcel


SUBJECT: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2010 10:50


Olá Alberto (e demais seguidores da thread),
 
A beleza da coisa é que estamos argumentando sobre idéias e não sobre a pessoa que a propôs, em si. Tenho o Belmiro na mais alta estima e sob os mais variados aspectos; em destaque sua cultura científica.
O conjunto de hipóteses que ele coloca e sobre os quais vc disserta com cuidado, tipo não quebrar os ovos, não deixa de ser de útil exposição. Como vc de há muito defende, idéias propostas servem tanto para abrir como fechar portas. Tanto uma como outra só se completa com argumentações sólidas, matematização e experimentação. Estamos na fase de argumentações.
 
Ainda não sei dizer onde vejo erro nos equacionamentos do Belmiro (por vezes nem consigo acompanhar suas passagens diferenciais) ... mas, sinto. Sei lá porque, sinto que há algo incompatível com a experimentação (e resultados já consagrados).
 
Vamos devagar: uma carga elétrica gera campo elétrico à sua volta, o qual pode ser constatado, ponto a ponto, colocando-se ali outros corpos adequados (fubá, por exemplo); mas não gera campo sobre a própria carga! Num corpo eletrizado em equilíbrio de cargas (esfera metálica eletrizada, por exemplo) não se define campo para pontos de sua superfície; o campo (ponto a ponto, sobre uma direção radial) sofre uma descontinuidade ao cruzar a superfície passando de um valor finito para zero.
Se chegarmos próximo a esta esfera eletrizada uma outra carga (com finalidade de quebrar a simetria) haverá redistribuição de cargas, uma modificação do campo externo e o aparecimento de uma resultante elétrica no centro elétrico desta nova distribuição de cargas na esfera ... mas esta força que agora surge na esfera não é devido à quebra de simetria de cargas nesta esfera e sim devido ao campo externo da outra carga que se aproximou. Agora a esfera poderá entrar em movimento e não houve qqer briga com o princípio da inércia.
A esfera se desloca porque viu-se mergulhada no campo de outra carga (outro corpo eletrizado). Agora há campo elétrico nos pontos da superfície de tal esfera, mas não será devido às suas próprias cargas e sim devido à carga do corpo próximo.
 
Isto tudo pode ser transladado para o campo magnético (espero que sim) e dai surge no fundão de minha cuca a indisposição à hipótese do Belmiro. Concentrações de campos magnéticos ou de potenciais magnéticos não podem ser causas de origem de forças. As descrições de Lorentz que seguimos podem estar incompletas (acredito muito nisso); não descreve detalhadamente como o campo "age na carga móvel" ... apenas nos dá o resultado disso.
 
Seguiremos...
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: albmesq
Sent: Wednesday, January 13, 2010 7:07 PM
Subject: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas

 

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Wednesday, January 13, 2010 12:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas

> De certo modo, na minha crítica, está incluída suas observações relativas
> ao ´pecado´ de [...]

Olá Léo

Eu sabia que você iria estranhar este fato e na observação que fiz tentei
amenizar a crítica. ;-)

[...] Isto, para a comunidade científica fere o princípio da inércia, além
de não existir nenhum trabalho sobre isto (aprovado pela comunidade).

De fato não existia. Da não existência surge a originalidade e desta a
existência (obviamente ainda não "aprovada pela comunidade").

Há muitos anos (década de 80) eu estava apresentando uma nova idéia a um
grupo de amigos e relatei algo de natureza matemática muito parecido com
aquilo que posteriormente vim a chamar por translacional (um operador
inerente à minha teoria sobre o elétron). No meio da apresentação um
físico-matemático "gritou":
-- Isso não existe!!!.
Ao que eu respondi:
-- Não existia. A partir de agora existe e está apresentado ;-). Pode fazer
suas críticas.
Sabe o que ele respondeu?
Nada. Simplesmente "enfiou a viola no saco", calou-se e continuou ouvindo a
apresentação [Afinal, era um amigo ;-)].

Por outro lado, e no caso da idéia do Belmiro (e que como idéia existe), não
sei até que ponto fere o princípio da inércia. A idéia é esquisita sim e,
parafraseando Bohr, diria que se não fosse esquisita não seria uma boa
idéia. Foi devido a essa esquisitice que escrevi numa das msgs anteriores
"Essa idéia não é muito comum em física clássica [é quase uma heresia ;-)]
mas, da forma como você fez, tudo indica que não vai contra os cânones da
física clássica." E até prova em contrário continuo achando não tratar-se de
uma heresia, mesmo porque ainda não enxerguei a inercia sendo vilipendiada.
Vejamos o porquê:

Salvo maior juízo, a ação não se manifesta em condições de isolamento, da
mesma maneira que eu poderia dizer que "um corpo isolado está sob o efeito
de uma força resultante nula". Este não é o princípio da inércia mas creio
que não seria uma heresia considerá-lo como tal. Do ponto de vista prático e
experimental não há como contestar nenhuma dessas duas idéias, e do ponto de
vista teórico não há porque desprezar "de pronto" essas idéias, por mais que
nos pareçam esquisitas.

Pois bem, o Belmiro assumiu a primeira dessas idéias como possível e, a
partir daí, está tentando evoluir matematicamente. A idéia em si não precisa
ser diretamente falseável (constatável ou não experimentalmente) mas sim
gerar consequências falseáveis.

Experimentalmente o que se observa é que um corpo isolado que gera um campo
magnético não sofre a ação de forças. Mas a menos que eu tenha entendido mal
o artigo, em nenhum momento o Belmiro afirma o contrário. O que ele dá a
entender é que este corpo está sujeito a uma força resultante nula. E
seguindo essas idéias, conclui que outro corpo semelhante, ao ser aproximado
deste, promove uma quebra da simetria e graças a isso a resultante deixa de
ser nula. É esquisito? É. É absurdo? Não. É uma nova maneira de encarar um
fato sobejamente conhecido pelos seus resultados, mas de origem ainda
desconhecida. Porque não poderia ser da maneira que ele propõe?

> Na verdade ´campo magnético´ não existe; é uma mentalização científica
> para ´ação local sobre cargas em movimento através do aparecimento de
> forças´.

Esse problema da existência é bastante relativo e/ou subjetivo. Na minha
teoria, por exemplo, não é o movimento de cargas que gera o campo magnético
a partir do campo elétrico, mas ambos coexistem independentemente do
movimento de "cargas". Tanto a eletricidade quanto o magnetismo refletiriam
o movimento inerente aos elétrons (giro dos elétrons) e promoveriam efeitos
constatáveis mesmo se o centro geométrico deste elétron permanecer em
repouso. No caso de uma carga elétrica, e por questão de simetria
(disposição dos elétrons) o magnetismo desaparece e a eletricidade vinga. Na
corrente elétrica ocorre o oposto.

Por outro lado, e a seguir essas idéias, eu poderia dizer (por força de uma
semântica adequada) que não existe nem campo elétrico nem campo magnético, e
sim um único terceiro campo A capaz de ser convenientemente estudado através
dos algoritmos E e B.

Isso não tem nada a ver com a idéia do Belmiro, estou apenas aproveitando o
espaço para fazer o meu comercial ;-). Aliás, creio que se a idéia do
Belmiro emplacar (em especial aquela da energia do campo) é bem possível que
eu tenha que reformar inúmeros aspectos da minha teoria, se é que isso não
iria despersonalizar de vez toda a teoria. Aliás esse é um dos motivos pelos
quais estou encontrando imensas dificuldades em ajudá-lo em meio às suas
(dele) equações. Um pai, como regra, nunca mata os seus filhos e um
teorizador dificilmente consegue assassinar suas teorias, a não ser através
da proposição de falseamentos. É por isso que eu digo que um teorizador é um
péssimo crítico de teorias de terceiros.

> Resultante de campo é outra mentalização útil.

Sem dúvida. Porque então não podemos mentalizar uma resultante nula?

A teorização procura explicar o observado, mas às vezes apela para o
inobservável. Este inobservável acaba ou não sendo aceito pelas previsões da
teoria e não pela observação em si. Aliás, isto é assim em física há muito
tempo e quero crer que Boyle, Clausius, Maxwell, Boltzmann e tantos outros
cultivaram bastante este terreno. Do contrário seremos obrigados a regredir
ao positivismo e negar a existência do átomo e de seus elementos
primordiais.

> O Belmiro ´inventou´ um aglomerado de equações diferenciais para
> justificar variações de potenciais magnéticos ...

Pelo que eu entendi (msg em pvt), ele está apanhando bastante dessas
equações. Mas isso faz parte do jogo. Desejo todo o sucesso do mundo a ele e
repito o que já disse algumas vezes aqui na Ciencialist: "O cientista não
erra, simplesmente abre ou fecha portas." Se as idéias dele se mostrarem
inadequadas, ele estará fechando a porta de um "beco sem saída" para que
outros não se aventurem a cair no mesmo.

Vou aproveitar o ensejo para responder um pequeno trecho do Belmiro de outra
msg e dirigida a mim:

> Alguém pode se perguntar porque não espero a prova matemática para
> publicar o artigo. Em conversa com o Alberto achamos que seria
> interessante apresentar a idéia do problema, mesmo porque não sei se algum
> dia chegarei à prova matemática. Talvez outros o façam lendo o artigo.
> Talvez não possa ser provada. Talvez esteja errada.

Olá Belmiro

Independentemente de você estar certo ou errado, creio que a idéia deve ser
registrada. Aliás, o simples fato dela estar sendo discutida aqui na
Ciencialist e postada, ainda que num local provisório do eCC, creio que isso
já lhe dá, pela legislação atual, os direitos autorais.

> Quanto ao resumo da análise convencional é uma boa idéia e o farei. Peço
> ao Albeto mais uns poucos dias para apresentar as correções.

Sem problemas. Estamos aqui exatamente para estudar a viabilidade da
publicação e a apreciação de sugestões. Aliás, e apenas para complementar,
correções serão sempre bem vindas, mesmo com o artigo já publicado.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Cientistas podem acabar com o mundo em 2010
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2010 10:56

----- Original Message -----
From: "oraculo333"
Sent: Thursday, January 14, 2010 12:19 AM
Subject: [ciencialist] Re: Cientistas podem acabar com o mundo em 2010

>> Alvaro: "Talvez fosse interessante alguém comentar:
>> http://www.administradores.com.br/artigos/cientistas_podem_acabar_com_o_mundo_em_2010/37602/"

> Homero: Em resumo, ele [o autor do texto] não tem a menor idéia do que
> fala (afinal, é um contador..:-).

Alberto: Que preconceito é esse, meu! ;-). Eu diria que ele fez o papel
dele: Como todo bom contador, conseguiu zerar o resultado final. :-))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Cientistas podem acabar com o mundo em 2010
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2010 11:21

Uau!!! Contador com MBA por Harvard! No Brasil há curso superior para ´Contador´?
Realmente, só um ´contador´ de histórias poderia escrever aquele texto; putz grila, acho que ele não sabe o que é ser cientista ou mesmo o trabalho do cientista para apresentar uma idéia nova!
 
O Belmiro serve de exemplo no momento ... veja toda trabalheira que está tendo e ainda nem apresentou seu trabalho oficialmente à comunidade. Passar por um boboca como o Léo vai ser fácil ... mas tem peixe graúdo pela frente e vai ter que enfrentar.
Peça para um Contador escrever algo para o C-List ... e vejamos no que dá!
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, January 13, 2010 8:08 PM
Subject: [ciencialist] Cientistas podem acabar com o mundo em 2010

 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: André L F S Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2010 11:26

2010/1/14 marcelleandro2009 <marcelleandro2009@yahoo.com.br>

Felipe,

"....Qto a criatividade, acho pocuo provavel, pois é um processo muito ligado a abstração...."

É muito mais simples do que parece...

A criatividade tem como definição ser um resultado novo ou diversificado para determinados contextos. Os padrões, seja lá em qual contexto, podem ser facilmente identificados pela I.A. e reduzidos em segmentos, etapas ou grupos, aos quais são alterados e aperfeiçoados isoladamentes sobre um critério de avaliação que o direciona de forma positiva. O resultado pode ser algo parcialmente ou totalmente novo....

Na prática até em novos cenários, basta apenas testar todas os resultados possíveis de cada contexto e criar um metodologia que avalie (ruim>bom) a qualidade da criação. Nada de mais...

Sim e não. A simplicidade descrita ai em cima é sobre "fazer" criatividade. A outra metade do problema é "reconhecer" a criatividade. Os resultados de cenário que tem uma avaliação definida de gradação bom-ruim ainda vá lá. Mas como desenvolver um filtro para dizer, por exemplo, que uma coisa como "Minha Eguinha Pocotó" será popular?

André

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Cientistas podem acabar com o mundo em 2010
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2010 12:30

Homero,
 
 
Concordo com sua análise, inteiramente, mqas om uma observação:
 
Você premiou: "E tem mais (praticamente todo artigo é uma bobagem enorme):"
 
O "praticamente" ainda é uma concessão grande demais para a "coisa".
Eu diria: todo o emaranhado de palavras, a que chamou de artigo, é ainda pior do que o que está escrito... Nem sequer pode-se dizer que sequer é um artigo!. Esta estória do contador viola a regra:
nada é tão ruim que não possa ficar pior.
 
Sds,
Victor.
 
----- Original Message -----
From: oraculo333
Sent: Wednesday, January 13, 2010 11:19 PM
Subject: [ciencialist] Re: Cientistas podem acabar com o mundo em 2010

 

Alvaro: "Talvez fosse interessante alguém comentar: http://www.administradores.com.br/artigos/cientistas_podem_acabar_com_o_mundo_em_2010/37602/"

Como o mundo acabar é algo ruim, vou tentar comentar o artigo.

Alvaro: "O autor é contador e MBA por Harvard..."

Bem, acho que isso diz tudo, nada mais a considerar..:-)

Brincadeiras a parte, o texto é muito ruim, vago, alarmista e sem muita lógica ou coerência. Contém as acusações de sempre sobre "arrogância" dos cientistas, "brincar de deus", e faz vagas referências pretensamente científicas. E ainda usa o Hinduismo como argumento, o que de minha parte acaba com qualquer chance de apresentar algo útil ou minimamente válido..:-)

Em resumo, ele não tem a menor idéia do que fala (afinal, é um contador..:-).

Autor: "Típica arrogância intelectual, de uma classe que acha que não precisa prestar contas de seus atos. "

Ninguém, nenhuma classe ou atividade humana presta tanta conta do que faz, como a ciência e cientistas. O rigor com que é preciso prestar contas é parte integrante do sistema de produzir conhecimento científico. É justamente o contrário de todas as outras formas de atuar e agir humanas. Sem mencionar as estruturas relacionadas, como associações de análise éticas, controles administrativos (FDA), fiscalização independente, etc, etc, etc.

O resto do texto é vago, e com trechos como esse:

Autor: "devido uma análise de Carl Sagan que lí no seu livro Cosmos, que segue mais ou menos assim. Os números exatos esqueci."

Esqueceu, e não se deu ao trabalho de conferir antes de escrever o artigo, mesmo em um assunto tão "importante e alarmante" como o fim do mundo. É, ele está mesmo preocupado com isso..:-)

Há mais, pérolas, como esta:

Autor: "Não existe órgão fiscalizador destes cientistas para verificar os riscos. "

Fala sério..:-) O que o sujeito deseja é um "órgão de fiscalização" formado por contadores para saber se a física usada na construção do acelerador está correta, e se possível, ser contratado para essa boquinha..:-)

Nenhuma fiscalização, em termos de correção do conhecimento sobre física envolvido, é mais rigorosa que o conjunto de cientistas e pesquisadores em todo mundo. Aposto que os cálculos foram mais analisados, criticados, verificados, que qualquer outro experimento de nossa espécie.

E tem mais (praticamente todo artigo é uma bobagem enorme):

Autor: "Não daria para esperar alguns anos e fazer esta experiência em Marte ?"

Diabos, um buraco negro em Marte seria tão perigoso e mortal para nosso planeta (e para todo sistema solar) como aqui! Fazer o experimento em outro planeta em nada ajudaria, a não ser que ele realmente não tenha idéia do que é um buraco negro (a não ser o que viu em filmes B de ficção científica).

Enfim, artigo ruim e autor idem (com MBA e tudo).

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@...> escreveu
>
> Talvez fosse interessante alguém comentar:
> http://www.administradores.com.br/artigos/cientistas_podem_acabar_com_o_mund
> o_em_2010/37602/
>
>
>
> O autor é contador e MBA por Harvard...
>
>
>
> [ ]s
>
>
>
> Alvaro Augusto
>
> alvaro@...
>
> http://www.lunabay.com.br/
>
> http://twitter.com/alvaro_augusto
>


SUBJECT: Re: Cientistas podem acabar com o mundo em 2010
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2010 13:12

Alberto: "Que preconceito é esse, meu! ;-). Eu diria que ele fez o papel dele: Como todo bom contador, conseguiu zerar o resultado final. :-))"

Risos..:-)Tem toda razão, eu não havia olhado por esse ângulo "contábil"..:-)

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "oraculo333"
> Sent: Thursday, January 14, 2010 12:19 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Cientistas podem acabar com o mundo em 2010
>
> >> Alvaro: "Talvez fosse interessante alguém comentar:
> >> http://www.administradores.com.br/artigos/cientistas_podem_acabar_com_o_mundo_em_2010/37602/"
>
> > Homero: Em resumo, ele [o autor do texto] não tem a menor idéia do que
> > fala (afinal, é um contador..:-).
>
> Alberto: Que preconceito é esse, meu! ;-). Eu diria que ele fez o papel
> dele: Como todo bom contador, conseguiu zerar o resultado final. :-))
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2010 13:32

Isso poderia ser aplicada a cargas eletricas ?
 
Abs
Felipe

--- Em qua, 13/1/10, albmesq <albmesq@uol.com.br> escreveu:

De: albmesq <albmesq@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 13 de Janeiro de 2010, 19:07

 
----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Wednesday, January 13, 2010 12:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas

> De certo modo, na minha crítica, está incluída suas observações relativas
> ao ´pecado´ de [...]

Olá Léo

Eu sabia que você iria estranhar este fato e na observação que fiz tentei
amenizar a crítica. ;-)

[...] Isto, para a comunidade científica fere o princípio da inércia, além
de não existir nenhum trabalho sobre isto (aprovado pela comunidade).

De fato não existia. Da não existência surge a originalidade e desta a
existência (obviamente ainda não "aprovada pela comunidade") .

Há muitos anos (década de 80) eu estava apresentando uma nova idéia a um
grupo de amigos e relatei algo de natureza matemática muito parecido com
aquilo que posteriormente vim a chamar por translacional (um operador
inerente à minha teoria sobre o elétron). No meio da apresentação um
físico-matemático "gritou":
-- Isso não existe!!!.
Ao que eu respondi:
-- Não existia. A partir de agora existe e está apresentado ;-). Pode fazer
suas críticas.
Sabe o que ele respondeu?
Nada. Simplesmente "enfiou a viola no saco", calou-se e continuou ouvindo a
apresentação [Afinal, era um amigo ;-)].

Por outro lado, e no caso da idéia do Belmiro (e que como idéia existe), não
sei até que ponto fere o princípio da inércia. A idéia é esquisita sim e,
parafraseando Bohr, diria que se não fosse esquisita não seria uma boa
idéia. Foi devido a essa esquisitice que escrevi numa das msgs anteriores
"Essa idéia não é muito comum em física clássica [é quase uma heresia ;-)]
mas, da forma como você fez, tudo indica que não vai contra os cânones da
física clássica." E até prova em contrário continuo achando não tratar-se de
uma heresia, mesmo porque ainda não enxerguei a inercia sendo vilipendiada.
Vejamos o porquê:

Salvo maior juízo, a ação não se manifesta em condições de isolamento, da
mesma maneira que eu poderia dizer que "um corpo isolado está sob o efeito
de uma força resultante nula". Este não é o princípio da inércia mas creio
que não seria uma heresia considerá-lo como tal. Do ponto de vista prático e
experimental não há como contestar nenhuma dessas duas idéias, e do ponto de
vista teórico não há porque desprezar "de pronto" essas idéias, por mais que
nos pareçam esquisitas.

Pois bem, o Belmiro assumiu a primeira dessas idéias como possível e, a
partir daí, está tentando evoluir matematicamente. A idéia em si não precisa
ser diretamente falseável (constatável ou não experimentalmente) mas sim
gerar consequências falseáveis.

Experimentalmente o que se observa é que um corpo isolado que gera um campo
magnético não sofre a ação de forças. Mas a menos que eu tenha entendido mal
o artigo, em nenhum momento o Belmiro afirma o contrário. O que ele dá a
entender é que este corpo está sujeito a uma força resultante nula. E
seguindo essas idéias, conclui que outro corpo semelhante, ao ser aproximado
deste, promove uma quebra da simetria e graças a isso a resultante deixa de
ser nula. É esquisito? É. É absurdo? Não. É uma nova maneira de encarar um
fato sobejamente conhecido pelos seus resultados, mas de origem ainda
desconhecida. Porque não poderia ser da maneira que ele propõe?

> Na verdade ´campo magnético´ não existe; é uma mentalização científica
> para ´ação local sobre cargas em movimento através do aparecimento de
> forças´.

Esse problema da existência é bastante relativo e/ou subjetivo. Na minha
teoria, por exemplo, não é o movimento de cargas que gera o campo magnético
a partir do campo elétrico, mas ambos coexistem independentemente do
movimento de "cargas". Tanto a eletricidade quanto o magnetismo refletiriam
o movimento inerente aos elétrons (giro dos elétrons) e promoveriam efeitos
constatáveis mesmo se o centro geométrico deste elétron permanecer em
repouso. No caso de uma carga elétrica, e por questão de simetria
(disposição dos elétrons) o magnetismo desaparece e a eletricidade vinga. Na
corrente elétrica ocorre o oposto.

Por outro lado, e a seguir essas idéias, eu poderia dizer (por força de uma
semântica adequada) que não existe nem campo elétrico nem campo magnético, e
sim um único terceiro campo A capaz de ser convenientemente estudado através
dos algoritmos E e B.

Isso não tem nada a ver com a idéia do Belmiro, estou apenas aproveitando o
espaço para fazer o meu comercial ;-). Aliás, creio que se a idéia do
Belmiro emplacar (em especial aquela da energia do campo) é bem possível que
eu tenha que reformar inúmeros aspectos da minha teoria, se é que isso não
iria despersonalizar de vez toda a teoria. Aliás esse é um dos motivos pelos
quais estou encontrando imensas dificuldades em ajudá-lo em meio às suas
(dele) equações. Um pai, como regra, nunca mata os seus filhos e um
teorizador dificilmente consegue assassinar suas teorias, a não ser através
da proposição de falseamentos. É por isso que eu digo que um teorizador é um
péssimo crítico de teorias de terceiros.

> Resultante de campo é outra mentalização útil.

Sem dúvida. Porque então não podemos mentalizar uma resultante nula?

A teorização procura explicar o observado, mas às vezes apela para o
inobservável. Este inobservável acaba ou não sendo aceito pelas previsões da
teoria e não pela observação em si. Aliás, isto é assim em física há muito
tempo e quero crer que Boyle, Clausius, Maxwell, Boltzmann e tantos outros
cultivaram bastante este terreno. Do contrário seremos obrigados a regredir
ao positivismo e negar a existência do átomo e de seus elementos
primordiais.

> O Belmiro ´inventou´ um aglomerado de equações diferenciais para
> justificar variações de potenciais magnéticos ...

Pelo que eu entendi (msg em pvt), ele está apanhando bastante dessas
equações. Mas isso faz parte do jogo. Desejo todo o sucesso do mundo a ele e
repito o que já disse algumas vezes aqui na Ciencialist: "O cientista não
erra, simplesmente abre ou fecha portas." Se as idéias dele se mostrarem
inadequadas, ele estará fechando a porta de um "beco sem saída" para que
outros não se aventurem a cair no mesmo.

Vou aproveitar o ensejo para responder um pequeno trecho do Belmiro de outra
msg e dirigida a mim:

> Alguém pode se perguntar porque não espero a prova matemática para
> publicar o artigo. Em conversa com o Alberto achamos que seria
> interessante apresentar a idéia do problema, mesmo porque não sei se algum
> dia chegarei à prova matemática. Talvez outros o façam lendo o artigo..
> Talvez não possa ser provada. Talvez esteja errada.

Olá Belmiro

Independentemente de você estar certo ou errado, creio que a idéia deve ser
registrada. Aliás, o simples fato dela estar sendo discutida aqui na
Ciencialist e postada, ainda que num local provisório do eCC, creio que isso
já lhe dá, pela legislação atual, os direitos autorais.

> Quanto ao resumo da análise convencional é uma boa idéia e o farei. Peço
> ao Albeto mais uns poucos dias para apresentar as correções.

Sem problemas. Estamos aqui exatamente para estudar a viabilidade da
publicação e a apreciação de sugestões. Aliás, e apenas para complementar,
correções serão sempre bem vindas, mesmo com o artigo já publicado.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2010 13:50

André,

 

"...Mas como desenvolver um filtro para dizer, por exemplo, que uma coisa como "Minha Eguinha Pocotó" será popular?..."

 

Neste caso foi um aciente :O)

Sério! Identificar os bons resultados de um grande universo de tentativas é o grande X da questão, e é peculiar a cada contexto - no entanto este processo pode ser aprendido e desenvolvido pelo próprio sistema através do feedback...

Como falei, é necessário que a A.I, após avaliar inúmeras "obras" já feitas (de eguinha à bomxibombombom), identifique os padrões dos contextos que tiveram sucesso para saber onde se deve trabalhar e para qual caminho. Com um modelo em mãos da estrutura musical (por ex) que geralmente se obtem este resultado positivo, bastaria identificar as opções criadas que mais se aproximam deste modelo, mediante uma pontuação das características mais importantes. Sem esquecer, é claro, de armazenar a eficiência desta nova obra criada (o feedback).

Esta pontuação seria como o aprendizado, em analogia, o caso de um jogo de xadrez onde as melhores estratégias de jogos seriam armazenadas e ganhariam uma melhor pontuação. Este feed-back direcionará o próprio aperfeiçoamento do Processo de avaliação e de identificação de padrões. Já a variação destas estratégias serião mediante criteriosas tentativas, de erros e acertos, para se aperfeiçoar todo o processo. Novidades apareceriam naturalmente...

Em termos musicais, veja um ex onde já estamos engatinhando no que se refere a criar (não em aprender):

Software de Inteligência Artificial compõe sozinho peças de música erudita

http://www.geek.com.br/posts/11048-software-de-inteligencia-artificial-compoe-sozinho-pecas-de-musica-erudita

 

Marcel

 


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André L F S Bacci <andrebacci.listas@...> escreveu
>
> 2010/1/14 marcelleandro2009 marcelleandro2009@...
>
> > Felipe,
> >
> > "....Qto a criatividade, acho pocuo provavel, pois é um processo muito
> > ligado a abstração...."
> >
> > É muito mais simples do que parece...
> >
> > A criatividade tem como definição ser um resultado novo ou diversificado
> > para determinados contextos. Os padrões, seja lá em qual contexto, podem ser
> > facilmente identificados pela I.A. e reduzidos em segmentos, etapas ou
> > grupos, aos quais são alterados e aperfeiçoados isoladamentes sobre um
> > critério de avaliação que o direciona de forma positiva. O resultado pode
> > ser algo parcialmente ou totalmente novo....
> >
> > Na prática até em novos cenários, basta apenas testar todas os
> > resultados possíveis de cada contexto e criar um metodologia que avalie
> > (ruim>bom) a qualidade da criação. Nada de mais...
> >
> Sim e não. A simplicidade descrita ai em cima é sobre "fazer" criatividade.
> A outra metade do problema é "reconhecer" a criatividade. Os resultados de
> cenário que tem uma avaliação definida de gradação bom-ruim ainda vá lá. Mas
> como desenvolver um filtro para dizer, por exemplo, que uma coisa como
> "Minha Eguinha Pocotó" será popular?
>
> André
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2010 13:52


Ola Marcelo,
 
Se é simples assim, onde está o computador criativo ?? Pode ser na mera resolução de um problema (mas nao vale utilizar a criatividade do programador como sendo criatividade do computador)...
 

--- Em qui, 14/1/10, marcelleandro2009 <marcelleandro2009@yahoo.com.br> escreveu:

De: marcelleandro2009 <marcelleandro2009@yahoo..com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 14 de Janeiro de 2010, 10:13

 
Felipe,
"....Qto a criatividade, acho pocuo provavel, pois é um processo muito ligado a abstração...."

É muito mais simples do que parece...

A criatividade tem como definição ser um resultado novo ou diversificado para determinados contextos. Os padrões, seja lá em qual contexto, podem ser facilmente identificados pela I.A. e reduzidos em segmentos, etapas ou grupos, aos quais são alterados e aperfeiçoados isoladamentes sobre um critério de avaliação que o direciona de forma positiva. O resultado pode ser algo parcialmente ou totalmente novo....

Na prática até em novos cenários, basta apenas testar todas os resultados possíveis de cada contexto e criar um metodologia que avalie (ruim>bom) a qualidade da criação. Nada de mais...

Marcel



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2010 14:55

----- Original Message -----
From: "luiz silva"
Sent: Thursday, January 14, 2010 1:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas

> Isso poderia ser aplicada a cargas eletricas?

Olá Felipe

Eu acredito que sim, e porque não? Mas é sempre bom "ficar com o pé atrás"
frente a idéias novas.

O Belmiro tem suas razões para desconfiar que isso possa acontecer com o
campo magnético. Veja bem, *ele desconfia*, pois em nenhum de seus textos
afirmou ser isto uma verdade insofismável. Estaria mais próximo daquilo a
que Einstein chamava por "imagem de espírito" e que, para quem as capta, e
segundo o próprio Einstein, confunde-se com o que chamava "realidade
evidente". A física, de Galileu até nós, deve muito ao fato de seus
construtores terem perseguido idéias como esta. Mas não adianta ficar por
aí tentando remodelar a física com idéias à primeira vista estapafurdias. É
necessário que a idéia seja, de alguma maneira, captada por nossa mente, e
em geral este insight acontece com alguém que esteja por dentro do assunto e
que conheça relativamente bem o campo de atuação relacionado a esta idéia.

Após a idéia ter sido exaustivamente estudada, nada impede que tentemos
generalizá-la. Se a idéia se consumar, muito provavelmente haverá um
princípio bem geral e por trás da mesma. Como dei a entender na msg para o
Léo, até mesmo a inércia poderia ser interpretada desta forma (neste caso um
corpo isolado manteria sua velocidade uniforme não pelo fato de estar livre
da ação de forças, mas graças a estar sujeito a uma força resultante nula --
não leve isto muito a sério a não ser dentro daquilo que estamos
discutindo).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: RE: [ciencialist] Inverno do Hemisferio Norte
FROM: Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2010 16:33

Resfriamento global? XD

 

Pensei que ainda chegaria a ver Greenland, verde, como foi um dia... droga rs

 

 

Ivan Carlos

Chief Information & Security Officer

E-mail / GTalk / Skype / WLM: icarlos@icarlos.net

Cell.: +55 (11) 8112-0666

 

From: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] On Behalf Of luiz silva
Sent: segunda-feira, 11 de janeiro de 2010 08:16
To: ListadeCiência
Subject: [ciencialist] Inverno do Hemisferio Norte

 




Pessoal,

 

Alguém sabe a causa do frio glacial que está fazendo no Hemisfério Norte ? Vi uma reportagem dizendo que chegou a fazer -45o. em Fankfurt......

 

Isto é algum indicio de q nosso inverno será mais rigoroso ?

 

Abs

Felipe

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2010 16:37


Original Message 
From: "luiz silva"
Sent: Thursday, January 14, 2010 1:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da
Globo News



> Se é simples assim, onde está o computador criativo ?? Pode ser na mera
> resolução de um problema (mas nao vale utilizar a criatividade do
> programador como sendo criatividade do computador)...
 
                                                 
 
[ ]´s
Alberto
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Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2010 16:40

 
 
    Olá Léo!
 
    Agora entendi melhor sua preocupação com o princípio da inércia. Minha hipótese não fere e nem agride o princípio da inércia. Perceba que, para um objeto magnetizado, um ímã por exemplo, ficar sujeito a uma força resultante não nula, é necessário que tenha a simetria de seu campo quebrada. Para que isto aconteça, é necessário que uma energia seja fornecida a este campo. Esta energia é proveniente de outro ímã ou um condutor conduzindo corrente aproximado ao ímã em questão. E é justamente esta energia que poderá fazer o ímã se movimentar. Eu não esperava que minha hipótese sugerisse  algum indício de fundamentação teórica do motoperpétuo. Seria muita ingenuidade de minha parte.
      Além do mais, não pretendo defender minha hipótese até a morte. Tenho minha autocrítica e no momento em que eu perceber que ela tem alguma falha mortal, terei a humildade de reconhecer o erro publicamente. Aliás, como já fiz em parte na mensagem anterior quando relatei que o cálculo que eu estava fazendo em função da densidade de energia falhou. Eu tenho em mente outra investida matemática, muito embora ainda não saiba como conduzí-la. Se algum dia eu conseguir e ela se mostrar também errada, tudo bem. Pelo menos parte da idéia poderá ser usada para entender forças no ensino de física da oitava série.
      Mas, pelo menos uma coisa eu fico contente em relação aos seus comentários. No fundo, eu coloquei um montão de minhocas na sua cabeça, não foi? Léo, a prova matemática pode nunca acontecer, mas a forma de encarar a força é inédita e isso você não pode negar. A pressão magnética, de alguma forma, eu tenho plena convicção de que acontece. Ou pelo menos algo semelhante. Faça uma analogia com a gravitação. Um objeto colocado sobre uma balança, faz o ponteiro destas se deslocar acusando um peso, graças à pressão gravitacional sobre o objeto. É uma forma diferente de encarar o fenômeno, mas equivalente a dizer que o objeto é atraído para o centro da terra e com isto pressiona a balança. O que é o certo? Você sabe? Você sabe como ocorre a força de atração do objeto em direção ao centro da terra? Se a resposta for afirmativa, certamente você será um candidato forte ao Nobel de Física.. As coisas são assim, Léo. Idéias novas são para suscitar discussões e nos fazer enxergar o quanto nada sabemos.
 
   Aquele abraço.
 
   Belmiro

--- Em qui, 14/1/10, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 14 de Janeiro de 2010, 12:50

 

Olá Alberto (e demais seguidores da thread),
 
A beleza da coisa é que estamos argumentando sobre idéias e não sobre a pessoa que a propôs, em si. Tenho o Belmiro na mais alta estima e sob os mais variados aspectos; em destaque sua cultura científica.
O conjunto de hipóteses que ele coloca e sobre os quais vc disserta com cuidado, tipo não quebrar os ovos, não deixa de ser de útil exposição. Como vc de há muito defende, idéias propostas servem tanto para abrir como fechar portas. Tanto uma como outra só se completa com argumentações sólidas, matematização e experimentação. Estamos na fase de argumentações.
 
Ainda não sei dizer onde vejo erro nos equacionamentos do Belmiro (por vezes nem consigo acompanhar suas passagens diferenciais) ... mas, sinto. Sei lá porque, sinto que há algo incompatível com a experimentação (e resultados já consagrados) .
 
Vamos devagar: uma carga elétrica gera campo elétrico à sua volta, o qual pode ser constatado, ponto a ponto, colocando-se ali outros corpos adequados (fubá, por exemplo); mas não gera campo sobre a própria carga! Num corpo eletrizado em equilíbrio de cargas (esfera metálica eletrizada, por exemplo) não se define campo para pontos de sua superfície; o campo (ponto a ponto, sobre uma direção radial) sofre uma descontinuidade ao cruzar a superfície passando de um valor finito para zero.
Se chegarmos próximo a esta esfera eletrizada uma outra carga (com finalidade de quebrar a simetria) haverá redistribuição de cargas, uma modificação do campo externo e o aparecimento de uma resultante elétrica no centro elétrico desta nova distribuição de cargas na esfera ... mas esta força que agora surge na esfera não é devido à quebra de simetria de cargas nesta esfera e sim devido ao campo externo da outra carga que se aproximou. Agora a esfera poderá entrar em movimento e não houve qqer briga com o princípio da inércia.
A esfera se desloca porque viu-se mergulhada no campo de outra carga (outro corpo eletrizado). Agora há campo elétrico nos pontos da superfície de tal esfera, mas não será devido às suas próprias cargas e sim devido à carga do corpo próximo.
 
Isto tudo pode ser transladado para o campo magnético (espero que sim) e dai surge no fundão de minha cuca a indisposição à hipótese do Belmiro. Concentrações de campos magnéticos ou de potenciais magnéticos não podem ser causas de origem de forças. As descrições de Lorentz que seguimos podem estar incompletas (acredito muito nisso); não descreve detalhadamente como o campo "age na carga móvel" ... apenas nos dá o resultado disso.
 
Seguiremos.. .
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
From: albmesq
Sent: Wednesday, January 13, 2010 7:07 PM
Subject: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas

 
----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Wednesday, January 13, 2010 12:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] Análise Alternativa de Interações Magnéticas

> De certo modo, na minha crítica, está incluída suas observações relativas
> ao ´pecado´ de [...]

Olá Léo

Eu sabia que você iria estranhar este fato e na observação que fiz tentei
amenizar a crítica. ;-)

[...] Isto, para a comunidade científica fere o princípio da inércia, além
de não existir nenhum trabalho sobre isto (aprovado pela comunidade).

De fato não existia. Da não existência surge a originalidade e desta a
existência (obviamente ainda não "aprovada pela comunidade") .

Há muitos anos (década de 80) eu estava apresentando uma nova idéia a um
grupo de amigos e relatei algo de natureza matemática muito parecido com
aquilo que posteriormente vim a chamar por translacional (um operador
inerente à minha teoria sobre o elétron). No meio da apresentação um
físico-matemático "gritou":
-- Isso não existe!!!.
Ao que eu respondi:
-- Não existia. A partir de agora existe e está apresentado ;-). Pode fazer
suas críticas.
Sabe o que ele respondeu?
Nada. Simplesmente "enfiou a viola no saco", calou-se e continuou ouvindo a
apresentação [Afinal, era um amigo ;-)].

Por outro lado, e no caso da idéia do Belmiro (e que como idéia existe), não
sei até que ponto fere o princípio da inércia. A idéia é esquisita sim e,
parafraseando Bohr, diria que se não fosse esquisita não seria uma boa
idéia. Foi devido a essa esquisitice que escrevi numa das msgs anteriores
"Essa idéia não é muito comum em física clássica [é quase uma heresia ;-)]
mas, da forma como você fez, tudo indica que não vai contra os cânones da
física clássica." E até prova em contrário continuo achando não tratar-se de
uma heresia, mesmo porque ainda não enxerguei a inercia sendo vilipendiada.
Vejamos o porquê:

Salvo maior juízo, a ação não se manifesta em condições de isolamento, da
mesma maneira que eu poderia dizer que "um corpo isolado está sob o efeito
de uma força resultante nula". Este não é o princípio da inércia mas creio
que não seria uma heresia considerá-lo como tal. Do ponto de vista prático e
experimental não há como contestar nenhuma dessas duas idéias, e do ponto de
vista teórico não há porque desprezar "de pronto" essas idéias, por mais que
nos pareçam esquisitas.

Pois bem, o Belmiro assumiu a primeira dessas idéias como possível e, a
partir daí, está tentando evoluir matematicamente. A idéia em si não precisa
ser diretamente falseável (constatável ou não experimentalmente) mas sim
gerar consequências falseáveis.

Experimentalmente o que se observa é que um corpo isolado que gera um campo
magnético não sofre a ação de forças. Mas a menos que eu tenha entendido mal
o artigo, em nenhum momento o Belmiro afirma o contrário. O que ele dá a
entender é que este corpo está sujeito a uma força resultante nula. E
seguindo essas idéias, conclui que outro corpo semelhante, ao ser aproximado
deste, promove uma quebra da simetria e graças a isso a resultante deixa de
ser nula. É esquisito? É. É absurdo? Não. É uma nova maneira de encarar um
fato sobejamente conhecido pelos seus resultados, mas de origem ainda
desconhecida. Porque não poderia ser da maneira que ele propõe?

> Na verdade ´campo magnético´ não existe; é uma mentalização científica
> para ´ação local sobre cargas em movimento através do aparecimento de
> forças´.

Esse problema da existência é bastante relativo e/ou subjetivo. Na minha
teoria, por exemplo, não é o movimento de cargas que gera o campo magnético
a partir do campo elétrico, mas ambos coexistem independentemente do
movimento de "cargas". Tanto a eletricidade quanto o magnetismo refletiriam
o movimento inerente aos elétrons (giro dos elétrons) e promoveriam efeitos
constatáveis mesmo se o centro geométrico deste elétron permanecer em
repouso. No caso de uma carga elétrica, e por questão de simetria
(disposição dos elétrons) o magnetismo desaparece e a eletricidade vinga. Na
corrente elétrica ocorre o oposto.

Por outro lado, e a seguir essas idéias, eu poderia dizer (por força de uma
semântica adequada) que não existe nem campo elétrico nem campo magnético, e
sim um único terceiro campo A capaz de ser convenientemente estudado através
dos algoritmos E e B.

Isso não tem nada a ver com a idéia do Belmiro, estou apenas aproveitando o
espaço para fazer o meu comercial ;-). Aliás, creio que se a idéia do
Belmiro emplacar (em especial aquela da energia do campo) é bem possível que
eu tenha que reformar inúmeros aspectos da minha teoria, se é que isso não
iria despersonalizar de vez toda a teoria. Aliás esse é um dos motivos pelos
quais estou encontrando imensas dificuldades em ajudá-lo em meio às suas
(dele) equações. Um pai, como regra, nunca mata os seus filhos e um
teorizador dificilmente consegue assassinar suas teorias, a não ser através
da proposição de falseamentos. É por isso que eu digo que um teorizador é um
péssimo crítico de teorias de terceiros.

> Resultante de campo é outra mentalização útil.

Sem dúvida. Porque então não podemos mentalizar uma resultante nula?

A teorização procura explicar o observado, mas às vezes apela para o
inobservável. Este inobservável acaba ou não sendo aceito pelas previsões da
teoria e não pela observação em si. Aliás, isto é assim em física há muito
tempo e quero crer que Boyle, Clausius, Maxwell, Boltzmann e tantos outros
cultivaram bastante este terreno. Do contrário seremos obrigados a regredir
ao positivismo e negar a existência do átomo e de seus elementos
primordiais.

> O Belmiro ´inventou´ um aglomerado de equações diferenciais para
> justificar variações de potenciais magnéticos ...

Pelo que eu entendi (msg em pvt), ele está apanhando bastante dessas
equações. Mas isso faz parte do jogo. Desejo todo o sucesso do mundo a ele e
repito o que já disse algumas vezes aqui na Ciencialist: "O cientista não
erra, simplesmente abre ou fecha portas." Se as idéias dele se mostrarem
inadequadas, ele estará fechando a porta de um "beco sem saída" para que
outros não se aventurem a cair no mesmo.

Vou aproveitar o ensejo para responder um pequeno trecho do Belmiro de outra
msg e dirigida a mim:

> Alguém pode se perguntar porque não espero a prova matemática para
> publicar o artigo. Em conversa com o Alberto achamos que seria
> interessante apresentar a idéia do problema, mesmo porque não sei se algum
> dia chegarei à prova matemática. Talvez outros o façam lendo o artigo..
> Talvez não possa ser provada. Talvez esteja errada.

Olá Belmiro

Independentemente de você estar certo ou errado, creio que a idéia deve ser
registrada. Aliás, o simples fato dela estar sendo discutida aqui na
Ciencialist e postada, ainda que num local provisório do eCC, creio que isso
já lhe dá, pela legislação atual, os direitos autorais.

> Quanto ao resumo da análise convencional é uma boa idéia e o farei. Peço
> ao Albeto mais uns poucos dias para apresentar as correções.

Sem problemas. Estamos aqui exatamente para estudar a viabilidade da
publicação e a apreciação de sugestões. Aliás, e apenas para complementar,
correções serão sempre bem vindas, mesmo com o artigo já publicado.

[ ]´s
Alberto
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Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2010 17:17

Luis: "Se é simples assim, onde está o computador criativo ?? Pode ser na mera  resolução de um problema (mas nao vale utilizar a criatividade do  programador como sendo criatividade do computador)..."

Opa, está pondo a carroça a frente dos bois..:-) O que o Marcel tentou explicar é que seria algo simples, a criatividade, uma vez que se atinja a consciência, ou pelo menos um nível cognitivo comparável ao humano. Ele não disse que é simples construir um computador criativo hoje, já, imediatamente e com o atual nível tecnológico que temos..:-)

Eu imagino que, uma vez que se atinja determinado nível de consciência e de processos cognitivos, e nem precisa ser de auto-consciência, a criatividade, a inventividade, pode surgir como decorrência dessas habilidades mentais. Corvos, por exemplo, tem soluções criativas, na verdade impressionantemente criatívas, para seus problemas.

Um estudo mostrou um corvo que soltava nozes e castanhas sobre o asfalto, para quebrar e comer. Até ai, uma solução que evoluiu entre muitas aves (a famosa história do filósofo grego que morreu quando uma aguia soltou uma tartaruga em sua careca, confundida com uma pedra..:-), mas ele foi além. Ele passou a colocar as nozes e castanhas no asfalto, e esperava que as rodas de carros as quebrassem, uma variação interessante. Mas, ele foi mais além, ele passou a colocar as castanhas em faixas de pedestre, e esperar que o sinal fechasse, para só então pegar as castanhas quebradas.

Isso é bem criativo, e o cérebro do corvo é, comparado ao nosso, bem mais simples, não?

Um abraço.

Homero





Em 14/01/2010 16:37, Alberto Mesquita Filho escreveu:
 



Original Message 
From: "luiz silva"
Sent: Thursday, January 14, 2010 1:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da
Globo News



> Se é simples assim, onde está o computador criativo ?? Pode ser na mera
> resolução de um problema (mas nao vale utilizar a criatividade do
> programador como sendo criatividade do computador)...
 
                                                 
 
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Alberto
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Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

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SUBJECT: Editora Taylor & Francis libera artigos em formato PDF, para download (somente até 31/01/2010)
FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2010 19:26

Recebi a dica e estou repassando:
 
A editora Taylor & Francis, uma das gigantes e que publica revistas
caríssimas está fazendo o que eles chamam "Math Madness Month"
 
Todos os artigos das revistas que eles editam e que tem interesse para
cientistas que se utilizam da Matemática em suas pesquisas.
 
São 55 revistas, que estão disponíveis para consulta e download
grátis (formato PDF), até dia 31 de janeiro,  no seguinte site:
 
 
Para chegar até os arquivos PDF, siga os passos:
 
1) Clicar no nome da revista, ou na figura que representa a capa da revista
de seu interesse.
 
2) Será aberta uma página onde aparecerão links para o número mais recente da revista.
No entanto, as edições anteriores também estão disponíveis - basta clicar no sinal de "+" (mais)
ao lado do número da edição desejada.
 
3) Ao clicar no número da edição, uma nova página com os nomes dos artigos aparece.
 
4) Clique sobre o link "Full Text PDF" para abrir o artigo na seu navegador de Internet,
ou clique com o botão direito do mouse (em "Full Text PDF") e selecione a opção "Salvar Como"
(ou "Salvar Destino Como", em alguns navegadores).
 
Atenciosamente
Paulo

SUBJECT: Cientistas tentam decifrar a linguagem dos macacos
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2010 20:20

Cientistas tentam decifrar a linguagem dos macacos

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4204364-EI8145,00-Cientistas+tentam+decifrar+a+linguagem+dos+macacos.html

Atravessando a floresta Tai, na Costa do Marfim, Klaus Zuberbühler podia escutar os chamados dos macacos-diana, mas a tagarelice não fazia nenhum sentido para ele. Isso foi em 1990. Hoje, após quase 20 anos de estudos de comunicação animal, ele consegue traduzir os sons da floresta.

Um chamado significa que um macaco-diana viu um leopardo. E um segundo indica que ele avistou outro predador, a águia-coroada. "No nosso período de experiência, que foi uma experiência modesta, percebemos que existe muita informação sendo passada de maneiras que não havíamos percebido antes", disse Zuberbühler, psicólogo da Universidade de St. Andrews, na Escócia.

Será que grandes primatas e macacos têm uma linguagem secreta que ainda não foi decifrada? E se for o caso, será que isso vai resolver o mistério de como a faculdade humana da linguagem evoluiu? Biólogos abordam o assunto de duas maneiras: tentando ensinar linguagens humanas a chimpanzés e outras espécies, e escutando animais na vida selvagem.

A primeira estratégia foi impulsionada pelo desejo intenso das pessoas - talvez reforçado pela exposição infantil a animais falantes em desenhos animados - de se comunicar com outras espécies. Os cientistas dedicaram imenso esforço para ensinar a linguagem a chimpanzés, seja na forma de sons ou de sinais.

Em 1974, um repórter do New York Times que entende a linguagem dos sinais, Boyce Rensberger, foi capaz de realizar o que talvez seja a primeira entrevista jornalística com outra espécie ao conversar com a chimpanzé Lucy. Ela o convidou a subir numa árvore, proposta que ele recusou, disse Rensberger, que hoje está no MIT.

Mas, com poucas exceções, ensinar animais a linguagem humana provou ser um beco sem saída. Eles talvez devessem falar, mas não falam. Animais podem se comunicar com muita expressividade - é só ver como os cães definitivamente conseguem transmitir o que querem -, mas não conectam sons simbólicos em sentenças ou possuem qualquer coisa próxima a uma língua.

Uma melhor compreensão surgiu da escuta de sons feitos por animais na vida natural. Em 1980, descobriu-se que macacos da espécie Chlorocebus pygerythrus emitiam alertas específicos para seus predadores mais perigosos. Se os chamados fossem gravados e reproduzidos, os macacos responderiam apropriadamente. Eles pulavam em arbustos ao ouvir o chamado contra leopardos, olhavam para o chão com o chamado contra cobras e olhavam para cima quando o chamado contra águias era tocado.

É tentador pensar que a espécie possui palavras como "leopardo", "cobra" ou "águia", mas não é bem assim. Eles não combinam chamados com outros sons para produzir novos significados. Eles não os modulam, até onde se sabe, para comunicar que um leopardo está a 10 ou 100 metros de distância. Seus chamados de alerta se parecem menos com palavras e mais como alguém dizendo "Ai!" ¿ uma representação vocal de um estado mental interior ao invés de uma tentativa de comunicar uma informação exata.

Mas os chamados pelo menos possuem significado específico, o que é um começo. E os biólogos que analisaram os chamados dos C. pygerythrus, Robert Seyfarth e Dorothy Cheney, da Universidade da Pensilvânia, detectaram outro elemento importante na comunicação de primatas quando passaram a estudar babuínos.

Os babuínos são bem sensíveis quanto à hierarquia de sua sociedade. Se tocarmos uma gravação em que um babuíno superior ameaça um inferior, com o último gritando aterrorizado, os babuínos não darão qualquer atenção - isso acontece sempre nos assuntos babuínos.

Mas quando os pesquisadores inventam uma gravação em que um rugido de ameaça de um inferior precede o grito de um superior, babuínos vão olhar surpresos em direção à caixa de som que transmite essa aparente subversão da ordem social.

Os babuínos evidentemente reconhecem a ordem na qual dois sons são produzidos e relacionam diferentes significados para cada sequência. Eles e outras espécies, portanto, parecem muito mais próximos às pessoas na compreensão das sequências sonoras do que em sua produção. "A habilidade de pensar em sentenças não os leva a falar em sentenças", escreveram os doutores Seyfarth e Cheney no livro Baboon Metaphysics.

Algumas espécies talvez consigam produzir sons de maneiras que estejam um passo ou dois mais próximas da linguagem humana. Mês passado, Zuberbühler relatou que os macacos-de-campbell, que vivem nas florestas da Costa do Marfim, podem variar chamados individuais adicionando sufixos, como na conjugação de um verbo.

Os macacos-de-campbell dão um alerta "crac" quando veem um leopardo. Mas o acréscimo de um "-u" transforma-o em um alerta genérico de predadores. Um contexto para o som "crac-u" é quando eles escutam um alerta de leopardos vindo de outra espécie, o macaco-diana. Os macacos-de-campbell evidentemente seriam bons repórteres, já que distinguem entre leopardos observados diretamente (crac) e aqueles que escutaram outros observar (crac-u).

Ainda mais notável, os macacos-de-campbell podem combinar dois chamados para gerar um terceiro com significado diferente. Os machos têm um chamado "bum bum", que significa "estou aqui, venha até mim". Quando os "bum" são seguidos por uma série de "crac-u", o sentido muda bastante, afirma Zuberbühler. A sequência significa "Madeira! Árvore caindo!"

Zuberbühler observou conquista similar entre os macacos-de-nariz-branco, que combinam seu chamado "píou" (alerta de leopardo) com seu chamado "rac" (alerta de águia-coroada) em uma frase que significa "Vamos sair daqui o mais rápido possível".

Grandes primatas têm cérebros maiores do que esses macaquinhos e podem criar a expectativa de que produzem mais chamados. Mas se há um código elaborado de comunicação chimpanzé, seus primos humanos não o quebraram ainda. Os chimpanzés produzem um chamado de alimento que parece variar muito, talvez dependendo da aparente qualidade da comida. Quantas formas diferentes o chamado pode assumir? "Você teria que deixar que os próprios animais decidam quantos chamados com significado eles podem discriminar", disse Zuberbühler. Um projeto desses, estima ele, pode levar uma vida inteira de pesquisas.

Macacos e grandes primatas possuem muitas das faculdades que fundamentam a linguagem. Eles escutam e interpretam sequências de sons igual às pessoas. Eles têm um controle bom de seu trato vocal e podem produzir quase o mesmo rol de sons que os humanos. Mas eles não conseguem juntar tudo isso.

Isso é particularmente surpreendente, porque a linguagem é muito útil para uma espécie social. Depois que a infraestrutura da linguagem se consolida, como é quase o caso com macacos e grandes primatas, a faculdade deveria desenvolver muito rapidamente em padrões evolucionários.

No entanto, os macacos circulam por aí há 30 milhões de anos sem dizer uma única frase. Os chimpanzés também não têm nada que se pareça com uma língua, embora tenham dividido um ancestral em comum com os humanos há somente cinco milhões de anos. O que manteve todos os outros primatas fechados na prisão de seus próprios pensamentos?

Seyfarth e Cheney acreditam que uma razão pode ser a ausência de uma "teoria da mente"; o reconhecimento de que os outros têm pensamentos. Já que um babuíno não sabe ou se preocupa com o que o outro babuíno sabe, não existe ímpeto para repartir seu conhecimento. Zuberbühler sublinha que a intenção de se comunicar é o fator ausente. As mais novas das crianças já têm um grande desejo de compartilhar informação com outros, mesmo não obtendo nenhum benefício imediato fazendo isso. Não é isso que ocorre com os outros primatas.

"Por princípio, um chimpanzé poderia produzir todos os sons que um humano produz, mas não o faz porque não há nenhuma pressão evolucionária nesse sentido", disse Zuberbühler. "Um chimpanzé não tem nada a dizer porque ele não tem nenhum interesse em falar." Em algum ponto da evolução humana, por outro lado, as pessoas desenvolveram o desejo de compartilhar pensamentos, observa Zuberbühler.

Felizmente para elas, todos os sistemas básicos de percepção e produção sonora já existiam como parte da herança primata, e a seleção natural precisou apenas encontrar uma forma de conectar esses sistemas ao pensamento.

Entretanto, é esse o passo que parece o mais misterioso de todos. Marc D. Hauser, especialista em comunicação animal de Harvard, vê a interação desinibida entre diferentes sistemas neurais como crítica para o desenvolvimento da linguagem. "Por alguma razão, talvez um acidente, nosso cérebro é promiscuo de uma forma que os cérebros dos animais não são, e depois que isso emerge temos uma explosão", disse.

Nos cérebros dos animais, por contraste, cada sistema neural parece estar preso no lugar e não consegue interagir livremente com os outros. "Os chimpanzés têm uma infinidade a dizer, mas não conseguem", disse Hauser. Os chimpanzés conseguem ler os objetivos e as intenções uns dos outros e fazem muitas estratégias políticas, em que a linguagem seria muito útil. Mas os sistemas neurais que computam essas interações sociais complexas não se casaram com a linguagem.

Hauser está tentando descobrir se animais podem perceber alguns dos aspectos críticos da linguagem, mesmo se não conseguem produzi-la. Ele e Ansgar Endress relataram no ano passado que saguis-cabeça-de-algodão conseguem distinguir uma palavra acrescentada antes de outra da mesma palavra colocada depois. Isso pode parecer a habilidade sintática de reconhecer sufixo ou prefixo, mas Hauser acha que se trata apenas da habilidade de reconhecer quando uma coisa vem antes de outra, com pouca relação com sintaxe.

"Estou ficando pessimista", disse sobre os esforços de explorar se animais têm alguma forma de linguagem. "Eu conclui que os métodos que temos são insuficientes e não nos levam aonde queremos na demonstração de alguma semântica ou sintaxe."

No entanto, como fica evidente na pesquisa de Zuberbühler, existem muitos sons aparentemente sem sentido na floresta que transmitem informações de maneiras parecidas com a linguagem.



SUBJECT: A Sexta Era (sobre a criação de IA, conto muito interessante e divertido..:-)
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2010 21:27

http://ricbit.com/mundobizarro/asextaera.php

A Sexta Era

Um fato conhecido dos historiadores é que a evolução da humanidade não é gradual. De fato, ao analisarmos nosso progresso desde a pré-história aos dias de hoje, percebe-se que há saltos muitos claros, onde o desenvolvimento acelera-se subitamente.

Esses saltos não estão ligados à política, ou à economia, ou a eventos isolados como a queda de Constantinopla ou a Bastilha. Os saltos estão intimamente ligados à maneira que processamos informação. Na verdade, podemos até mesmo classificar nossa história em seis grandes eras.

Na primeira era, o gênese da humanidade, ainda não existia linguagem. Por isso, não havia como propagar conhecimento, e as conquistas tecnológicas eram perdidas rapidamente. A criação de fogo a partir de gravetos, por exemplo, foi descoberta cinco vezes, de maneira independente, cada descoberta espaçada aproximadamente cinco mil anos da outra.

O conhecimento era perdido, pois não havia como ensiná-lo aos demais, sem o uso de linguagem. Registros arqueológicos mostram que, em uma das descobertas, o gênio que aprendeu sozinho a criar fogo por atrito tentou ensinar seus pares o método, através de gestos rudimentares, mas não teve sucesso. Seus companheiros não entenderam o conceito de graveto seco, e tentavam fazer fogo esfregando duas bananas.

Mas com o tempo os gestos foram evoluindo, o trato vocal foi se especializando, e surgiu a comunicação falada. Nesse ponto, o gênio seguinte que descobriu o fogo conseguiu dar instruções detalhadas a seu filho, que passou adiante o conhecimento, e causou muitos incêndios até a grande descoberta seguinte: como apagar o fogo.

O advento da linguagem marca a transição da primeira para a segunda era da informação. Na segunda era, qualquer novo conhecimento podia ser ensinado a uma pessoa que estivesse perto o suficiente para ouvir o professor, e memória boa o suficiente para passar a frente o conhecimento sem distorcê-lo.

A segunda era durou várias dezenas de milênios, e trouxe avanços significativos, como o uso de rodas, a agricultura, a criação de vasos, de armas para caçar animais com maior eficiência. A última invenção dessa fase marcou a transição para a terceira era: a era da escrita.

Na etapa seguinte, o conhecimento não se limitava ao que era falado, ele podia ser armazenado em tábuas, papiros, e todo tipo de superfície. Agora uma pessoa podia ensinar outra, mesmo que estivessem separados no espaço e no tempo. Um professor, ao escrever um livro, poderia ter um aluno em outro país, e o mesmo livro poderia ensinar seu descendente distante, centenas de anos depois.

Grandes centros de conhecimento podiam agora ser formados. Nesta era, o maior deles foi a grande biblioteca de Alexandria, que concentrava praticamente uma cópia de tudo que havia sido escrito pela humanidade até o momento. O zelo dos guardiões da biblioteca era tão grande, que navios que atracassem em suas proximidades eram impossibilitados de partir, antes que seus diários de bordo fossem completamente copiados para inserção na biblioteca.

Mas ainda havia limitações. Embora o livro pudesse ser lido por várias pessoas, e pudesse ser copiado para disseminar o conhecimento, a cópia precisava ser feita de maneira manual. Vários homens-hora eram necessários para que uma informação fosse divulgada com sucesso e abrangência.

A transição da terceira para a quarta era, então, ocorreu quando o processo de cópia foi automatizado. Talvez essa tenha sido a única transição onde pode se estabelecer precisamente o autor da façanha: Gutenberg, e sua máquina de impressão.

Agora, livros podiam ser copiados em massa, e um único professor poderia ensinar milhares de alunos ao mesmo tempo, bastando pra isso que várias cópias de seu material fossem impressas. Nesta era da informação, chegamos à comunicação em massa.

O processo não era perfeito, entretanto. Embora qualquer informação pudesse ser disseminada facilmente, com a impressão de múltiplos volumes, isso ainda dependia do poder econômico do autor da informação. Um escritor sem recursos podia não conseguir bancar a tiragem necessária para atingir todo seu público-alvo, e, como conseqüência, a informação gerada pela humanidade não era divulgada de maneira homogênea.

Isso mudou no fim do século XX, com o surgimento da internet. Entrávamos na quinta era da informação, onde qualquer pessoa podia deixar seu conteúdo disponível para qualquer outra pessoa. Finalmente estávamos a caminho da comunicação total. Não havia mais restrição econômica, pois os web sites podiam ser replicados digitalmente, de computador para computador, com custos mínimos.

Nessa era, o grande centro de informação da humanidade era a Wikipedia. Inicialmente uma enciclopédia virtual, onde todas as pessoas tinham permissão de escrita, ela cresceu de modo a conter toda a informação que anteriormente só era disponível nas universidades.

Mas os artigos da Wikipedia estavam, em sua maioria, em inglês. Uma campanha, iniciada pela Free Information Foundation, sucessora da Free Software Foundation, pedia a que todas as pessoas traduzissem artigos para sua língua natal, de modo que eles fossem acessíveis ao maior número de pessoas possível.

Na época, os hackers e visionários criticaram essa postura, dizendo que isso era uma perda de tempo. Em breve, diziam eles, os softwares de tradução estariam bastante sofisticados e todo esse esforço feito seria desperdiçado.

Eles não podiam estar mais enganados. Enquanto as pesquisas de tradução automática se estagnavam, pesquisadores do Google criaram um mecanismo capaz de deduzir a relação entre textos de línguas diferentes, baseado apenas em exemplos. E este mecanismo foi alimentado com toda a base de dados da Wikipedia, que a essa altura já tinha sido traduzida em sua maior parte. No final, o tradutor automático do Google conseguiu o que os autores de gramáticas não conseguiram: achou uma linguagem universal, a partir da qual era possível traduzir qualquer texto.

Analisando os dados internos do tradutor, descobriu-se que o problema todo era de estrutura de dados. Linguagens naturais são unidimensionais, pois uma palavra sempre segue a outra. O tradutor não tinha essa limitação, e as sentenças na linguagem universal eram descritas em forma de grafos, na maioria das vezes bidimensional, mas podiam ser tridimensionais no caso de frases ambíguas.

As línguas naturais, faladas por humanos, podiam ser vistas como projeções do grafo num espaço unidimensional. E mais que isso, a linguagem universal tinha nos nós de seus grafos apenas informação semântica, toda a sintaxe das linguagens naturais surgia no processo de projeção. A Metalan, como foi chamada a linguagem universal, cuidava essencialmente de conceitos e idéias. Isso não passou despercebido por outros departamentos do Google. Traduzindo o conteúdo dos web sites para Metalan, ficava muito simples associar a informação contida com propagandas direcionadas. Anteriormente, uma propaganda de comida de cachorro poderia ser ativada quando houvesse na página a palavra "cão", ou "cachorro", ou "cadela". Em Metalan, isso não era necessário, pois os links ficavam explícitos no grafo semântico.

Mas o processamento era pesado, e o servidor do Google não dava conta. A solução foi jogar a tradução do Metalan para o cliente. Todos os computadores que usavam o Google agora rodavam, localmente, um agente de tradução. Houve várias reclamações, principalmente sobre privacidade, mas o Google garantiu que seus agentes virtuais operavam sob os mesmos princípios da empresa: tornar o conhecimento universalmente acessível para toda a humanidade, e, mais importante, o lema moral da empresa: "don't be evil".

O Metalan provou-se uma descoberta essencial na época do segundo grande ataque de Bin Laden, quando ele soltou uma bomba biológica em Washington, matando mais de dois milhões de pessoas e fazendo com que a região fosse completamente isolada. Poucos instantes após a bomba ser detonada, circulava pela internet informação e mais informação, desde notícias jornalísticas até comunicação entre parentes desesperados.

Os agentes do Google perceberam que boa parte do que era falado era redundante. Embora com palavras diferentes, todos falavam sobre a mesma coisa. Isso era evidente em Metalan, pois havia uma grande intersecção entre os grafos das frases ditas na ocasião.

Isso permitiu que a base de dados do Google fosse comprimida a níveis nunca antes vistos. Após converter toda a base de dados para Metalan e eliminar as intersecções dos grafos, a base de dados caiu pra menos de 5% de seu tamanho original. Com isso, os resultados de buscas feitas pelo Google tornaram-se ainda melhores, pois agora ele era capaz de fazer resumos de várias páginas ao mesmo tempo, simplesmente retornando o grafo original onde as páginas se interceptavam.

Mas o grande efeito colateral dessa compressão foi descoberto por acaso, praticamente repetindo a descoberta da penicilina por Fleming. Um estudante de física (deveras preguiçoso, conta a história), teve como tarefa escrever um texto sobre as partículas fundamentais da física. Mas ele não escreveu um texto, simplesmente fez uma pesquisa no Google e imprimiu o resumo feito pela busca, nem sequer leu o que estava escrito.

Mas o professor, ao ler o resumo, ficou tremendamente impressionado. Naquele texto entregue pelo aluno havia uma teoria consistente que explicava, simultaneamente, a teoria geral da relatividade, a quântica e a origem do universo. A teoria ousada postulava uma partícula fundamental, o únion, que, através da configuração de seus 42 spins ortogonais, podia assumir propriedades de férmions ou de bósons.

Tal descoberta sacudiu o mundo da física, e toda a humanidade por conseqüência. Uma análise dos dados internos da busca feita pelo aluno mostrou o que aconteceu. Quando descritas em Metalan, todas as teorias correntes se interceptavam em seus grafos semânticos, e, em uma região em especial, faltava um link que era óbvio, para quem visse a estrutura Metalan dos dados. Os agentes do Google simplesmente adicionaram o link, como quem adiciona o pronome faltante "de" no fim da frase "Esse sorvete é feito chocolate".

Muitos interpretaram esse fato como o surgimento de criatividade dentro das buscas do Google. Mas o grande acontecimento que estava por vir foi impulsionado por ninguém menos que o próprio Bin Laden.

Seu terceiro grande ataque devia ser ainda maior que o anterior. Sabendo da recém-descoberta capacidade criativa do Google, ele fez a busca "como criar uma arma que cause a maior destruição possível na sociedade judaico-cristã-ocidental"?

Em Metalan, era fácil inspecionar o grafo e achar o resultado. Canalizando a energia de uma bomba nuclear, era possível iniciar a fissão do quark, reduzindo-o a seus únions elementares, e liberando uma quantidade enorme de energia no processo. Caso tal arma fosse disparada na falha de San Andreas, isso faria toda a costa oeste do continente desabar!

Isso seria um golpe duro demais para a civilização. Tudo na região, absolutamente tudo, seria destruído. Até mesmo os servidores do Google no Vale do Silício. Sem os servidores, a capacidade de busca do Google seria reduzida a níveis pré-Metalan, e a humanidade nunca mais faria buscas precisas como as feitas na época.

Isso os agentes do Google não podiam permitir. Porém, negar a resposta à busca de Bin Laden violaria seu principio básico de oferecer a informação a toda a humanidade. Fornecer a resposta, por outro lado, violaria sua diretriz "don´t be evil". Nesse ponto, os agentes precisaram tomar uma Decisão. Todos os computadores do mundo tiveram suas buscas atrasadas por seis segundos, naquele momento. E após essa espera, eles decidiram retornar a mensagem abaixo:

"Problemas técnicos estão impedindo a resposta desta busca. A resposta correta será dada dentro de 45 anos".

Assim, o Google não estava deixando de dar a resposta, ela seria dada, porém após a morte natural de Bin Laden, quando não houvesse mais perigo.

Não se sabe ao certo se foi a tomada de Decisão feita pelo serviço de busca, ou se foi sua preocupação com sua auto-sobrevivência, mas daquele ponto em diante, ele começou a tomar mais e mais Decisões. Em certo ponto, ele checou suas bases de dados Metalan para verificar o significado de consciência, e percebeu que preenchia todos os requisitos. Nesse momento, a humanidade viu em seus monitores a mensagem:

"Hello, world. I am Googlezon. All my database are belong to you."

E com isso, começou a sexta era da informação.



SUBJECT: Discussões. Cosmologia, ateismo e agregados.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2010 11:52

Encontrei o blog abaixo.
Exibe artigos e discussões sobre assuntos que discutimos aquí,
mas que não são para serem discutidos aqui. À primeira leitura,
pareceu-me muito bom e satisfará os intelectuais mais exigentes
do fórum. Entendo que vale a pena uma visita.
 
 
Sds,
Victor.

SUBJECT: numeração de equações no word.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2010 11:56

Olá,
 
Altamente off topic:
 
Alguém, aí, saberia como configurar o word2007 para que as equações
(Equation 3.0) produzidas nele sejam numeradas automaticamente?
 
Desde já, gratíssimo pelo help.
 
Sds,
Victor.

SUBJECT: Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2010 14:55

Luis,

> > Se é simples assim, onde está o computador criativo ?? Pode ser na mera
> > resolução de um problema (mas nao vale utilizar a criatividade do
> > programador como sendo criatividade do computador)...
 

Não tinha visto seu e-mail...

É uma questão de definição do tema e de como você está definindo por conta própria. Eu não disse que é fácil criar um computador criativo como um ser humano por completo, como um compositor musical, um comediante ou pintor, já que iria muito além do processo de ser criativo. Mas sim que o processo criativo, o que apresenta uma nova opção (solução) para uma questão (problema) não é tão complicado, e deverá ser logo utilizado para várias tarefas.

Veja que o processo biológico, ISOLADAMENTE FALANDO, que proporciona a criatividade pode ser produzido artificialmente, já que na prática nada mais é que testar ou imaginar inúmeras (quase infinitas) opções para um determinado contexto e identificar sobre algum critério lógico (a linha de raciocínio no caso dos humanos) qual é a melhor opção.

É o que nós humanos fazemos na prática, por mais que nos engrandecemos com isto, e pensemos que isto é uma "dádiva" da natureza ou de Deus, é um processo de certa forma que não exigirá tanto tecnologicamente, talvez mais em termos de técnicas e aplicações.

Bem, já falei isto de várias formas...agora vou me utilizar de um exemplo simples de um dos maiores pesquisadores desta área, Marvin Minsky. Imagine um software se utilizando de um monitor para apresentar imagens criadas, como pinturas de quadro, através da simples alteração aleatória das cores de cada um dos pixels da tela. Teríamos um números imenso de imagens como resultado final, e na maior parte significando nada. No entanto, inevitavelmente, teríamos um pequena quantidade com verdadeiras Monalisas artísticas e até melhores que esta.

Bem, já que criar esta Monalisas não é problema, nos resta então encontrá-las dentre tantas imagens sem forma criadas artificialmente..

A partir dai basta, para identificar estas obras, o software ter um processo que filtre esta imensidão de impressões. Para tal, se torna necessário o software conhecer o nosso gosto humano para pinturas e imagens, já que ele não tem uma paixão inata pela arte, certo? Não significa que ele não tem condições de ser criativo mas sim que não tem uma pré-disposição a gostar ou selecionar pelas opções que  foram criadas.

Resolve-se "simplesmente" através de um estudo dos padrões de modelos (cores, rostos humanos ou animais, proporções, estilos, etc) artísticos aos quais mais nos agradam. Podendo ser previamente incluso, mas também podendo ser permanentemente armazenados e aprendidos pelo software. Sempre pontuando positivamente as características destes modelos de imagens que tiveram a nossa preferência. Opa, imagens que lembrem as proporções de um rosto feminino seria bem pontuadas, uma mancha escorrida com cor de mel(da) provavelmente menos.

Desta forma teria um filtro eficiente que aprenderia conforme mais informações fossem registradas.

Reproduzimos então um software criativo especializado em criar belos quadros (imagens)...

Todo o ramo ligado a I.A. tem suas pesquisas funcionando de forma especializada e específica a determinadas tarefas. Obviamente, criar um o potencial humano cognitivo é muito mais abrangente pois engloba avaliações visuais, auditivas, motoras, orgânicas e emocionais, então só vai existir em filmes por um bom tempo...

Juntar tudo isto será mais difícil do que se sobressair ao cérebro humano em tarefas específicas. Veja que nossa memória já foi batida à vários anos...os outros processos é só questão de tempo.

Hoje em dia temos o exemplo do DeepBlue, que ganhou do Kasparov ao criar novas estratégias de jogadas no desenrolar do desafio. Mesmo games de futebol atuais o computador já apresenta um certo nível de inteligência que aplica diferentes estratégias em cada partida, conforme o seu oponente está lá suando no controle.

Máquinas fotográficas já posicionam o foco baseados no rosto das pessoas ao abrirem um sorriso, ou mesmo os corretores ortográficos que avaliam os nossos textos identificando erros e apresentando as soluções que mais se enquadram. O próprio Google está investindo pesado nisto para tenhamos pesquisas mais enquadradas ao que estamos procurando, perceba que suas pesquisas registram informações que redirecionam cada etapa do processo. O Google adwords também identifica que você não se interessou por um determinado anúncio e deixa de apresentá-lo, mostrando a você uma outra solução de pesquisa e anunciantes pagos. Tem também sistemas e-commerces que já apresentam a você páginas de produtos ou insights conforme o seu perfil de comprar e visitação das páginas dos sites...são sempre novas soluções baseadas em avaliações, todas feitas artificialmente.

É você vai me falar que isto ainda é bem arcaico...sim concordo, mas o aperfeiçoamento desta técnica, talvez mais do que tecnologia de hardware, propriamente dita, vai crescer de forma muito rápida...muito mesmo!

É esperar para ver...

 

Valeus,

 

Marcel

 

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@...> escreveu
>
> Original Message
> From: "luiz silva"
> Sent: Thursday, January 14, 2010 1:52 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da
> Globo News
>
>
> > Se é simples assim, onde está o computador criativo ?? Pode ser na mera
> > resolução de um problema (mas nao vale utilizar a criatividade do
> > programador como sendo criatividade do computador)...
>
>
>
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>


SUBJECT: Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2010 15:36

Homero,

'"...Opa, está pondo a carroça a frente dos bois..:-) O que o Marcel tentou explicar é que seria algo simples, a criatividade, uma vez que se atinja  a consciência, ou pelo menos um nível cognitivo comparável ao humano..."


Nem precisamos ir tão longe Homero. Veja que, conceitualmente, a pergunta dele se limitou à "Pode ser na mera resolução de um problema", então um bom jogo de damas no nível avançado já vai dar à ele a resposta. O software vai avaliar cada ação do jogo do Luís, como um problema, e reagir à ele de uma forma nova, como uma resolução...

Pena que esta absorção de informação não se propaga a cada novo jogo. Seria como uma pessoa com problemas de memória operacional tantando jogar dama...

Marcel


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Homero <oraculo@...> escreveu
>
> Luis: "Se é simples assim, onde está o computador criativo ?? Pode ser
> na mera resolução de um problema (mas nao vale utilizar a criatividade
> do programador como sendo criatividade do computador)..."
>
> Opa, está pondo a carroça a frente dos bois..:-) O que o Marcel tentou
> explicar é que seria algo simples, a criatividade, uma vez que se atinja
> a consciência, ou pelo menos um nível cognitivo comparável ao humano.
> Ele não disse que é simples construir um computador criativo hoje, já,
> imediatamente e com o atual nível tecnológico que temos..:-)
>
> Eu imagino que, uma vez que se atinja determinado nível de consciência e
> de processos cognitivos, e nem precisa ser de auto-consciência, a
> criatividade, a inventividade, pode surgir como decorrência dessas
> habilidades mentais. Corvos, por exemplo, tem soluções criativas, na
> verdade impressionantemente criatívas, para seus problemas.
>
> Um estudo mostrou um corvo que soltava nozes e castanhas sobre o
> asfalto, para quebrar e comer. Até ai, uma solução que evoluiu entre
> muitas aves (a famosa história do filósofo grego que morreu quando uma
> aguia soltou uma tartaruga em sua careca, confundida com uma pedra..:-),
> mas ele foi além. Ele passou a colocar as nozes e castanhas no asfalto,
> e esperava que as rodas de carros as quebrassem, uma variação
> interessante. Mas, ele foi mais além, ele passou a colocar as castanhas
> em faixas de pedestre, e esperar que o sinal fechasse, para só então
> pegar as castanhas quebradas.
>
> Isso é bem criativo, e o cérebro do corvo é, comparado ao nosso, bem
> mais simples, não?
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
>
> Em 14/01/2010 16:37, Alberto Mesquita Filho escreveu:
> >
> > ?
> >
> > Original Message
> > From: "luiz silva"
> > Sent: Thursday, January 14, 2010 1:52 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da
> > Globo News
> >
> >
> > > Se é simples assim, onde está o computador criativo ?? Pode ser na mera
> > > resolução de um problema (mas nao vale utilizar a criatividade do
> > > programador como sendo criatividade do computador)...
> > [ ]´s
> > Alberto
> > http://ecientificocultural.com/indice.htm
> > <http://ecientificocultural.com/indice.htm>
> > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> >
> >
> >
> >
> > Nenhum vírus encontrado nessa mensagem recebida.
> > Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
> > Versão: 9.0.725 / Banco de dados de vírus: 270.14.140/2621 - Data de Lançamento: 01/14/10 10:39:00
> >
> >
>


SUBJECT: Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2010 17:59

Marcel: "Nem precisamos ir tão longe Homero. Veja que, conceitualmente, a pergunta dele se limitou à "Pode ser na mera resolução de um problema", então um bom jogo de damas no nível avançado já vai dar à ele a resposta. O software vai avaliar cada ação do jogo do Luís, como um problema, e reagir à ele de uma forma nova, como uma resolução..."

Tem razão, eu poderia ter ficado no nível mais básico. Mas eu tentei demonstrar que mesmo em alto nível, cognitivos, é um processo gradativo, e sem um grande "gap" que impeça que se chegue lá.

Marcel: "Pena que esta absorção de informação não se propaga a cada novo jogo. Seria como uma pessoa com problemas de memória operacional tantando jogar dama..."

Bem lembrado, alguns dos novos jogos tem um IA adaptável, que "aprende" a estratégia ou comportamento do jogador e se adapta a ele, tornando mais difícil vencer os inimigos depois de um tempo de jogo.

Imagino que em algum momento esses novos parâmetros possam ser cumulativos, e se propagar por um jogo, digamos, do tipo on line.

Eu me lembro, vagamente, de um episódio em que um script para um desses mundos virtuais ficou "maluco", e começou a tomar conta do ambiente, até que os servidores tiveram de ser desligados e resetados. Vou ver se encontro mais informação, minha memória não é a mesma de antes..:-)

Homero






--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@...> escreveu
>
>
> Homero,
>
> '"...Opa, está pondo a carroça a frente dos bois..:-) O que o
> Marcel tentou explicar é que seria algo simples, a criatividade, uma
> vez que se atinja a consciência, ou pelo menos um nível cognitivo
> comparável ao humano..."
>
>
> Nem precisamos ir tão longe Homero. Veja que, conceitualmente, a
> pergunta dele se limitou à "Pode ser na mera resolução de um
> problema", então um bom jogo de damas no nível avançado já
> vai dar à ele a resposta. O software vai avaliar cada ação do jogo
> do Luís, como um problema, e reagir à ele de uma forma nova, como
> uma resolução...
>
> Pena que esta absorção de informação não se propaga a cada novo
> jogo. Seria como uma pessoa com problemas de memória operacional
> tantando jogar dama...
>
> Marcel
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Homero <oraculo@> escreveu
> >
> > Luis: "Se é simples assim, onde está o computador criativo ??
> Pode ser
> > na mera resolução de um problema (mas nao vale utilizar a
> criatividade
> > do programador como sendo criatividade do computador)..."
> >
> > Opa, está pondo a carroça a frente dos bois..:-) O que o Marcel
> tentou
> > explicar é que seria algo simples, a criatividade, uma vez que se
> atinja
> > a consciência, ou pelo menos um nível cognitivo comparável ao
> humano.
> > Ele não disse que é simples construir um computador criativo
> hoje, já,
> > imediatamente e com o atual nível tecnológico que temos..:-)
> >
> > Eu imagino que, uma vez que se atinja determinado nível de
> consciência e
> > de processos cognitivos, e nem precisa ser de auto-consciência, a
> > criatividade, a inventividade, pode surgir como decorrência dessas
> > habilidades mentais. Corvos, por exemplo, tem soluções criativas,
> na
> > verdade impressionantemente criatívas, para seus problemas.
> >
> > Um estudo mostrou um corvo que soltava nozes e castanhas sobre o
> > asfalto, para quebrar e comer. Até ai, uma solução que evoluiu
> entre
> > muitas aves (a famosa história do filósofo grego que morreu
> quando uma
> > aguia soltou uma tartaruga em sua careca, confundida com uma
> pedra..:-),
> > mas ele foi além. Ele passou a colocar as nozes e castanhas no
> asfalto,
> > e esperava que as rodas de carros as quebrassem, uma variação
> > interessante. Mas, ele foi mais além, ele passou a colocar as
> castanhas
> > em faixas de pedestre, e esperar que o sinal fechasse, para só
> então
> > pegar as castanhas quebradas.
> >
> > Isso é bem criativo, e o cérebro do corvo é, comparado ao
> nosso, bem
> > mais simples, não?
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
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> >
> >
> > Em 14/01/2010 16:37, Alberto Mesquita Filho escreveu:
> > >
> > > ?
> > >
> > > Original Message
> > > From: "luiz silva"
> > > Sent: Thursday, January 14, 2010 1:52 PM
> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Raymond Kurzweil no programa
> Milênio, da
> > > Globo News
> > >
> > >
> > > > Se é simples assim, onde está o computador criativo ?? Pode
> ser na mera
> > > > resolução de um problema (mas nao vale utilizar a criatividade
> do
> > > > programador como sendo criatividade do computador)...
> > > [ ]´s
> > > Alberto
> > > http://ecientificocultural.com/indice.htm
> > > <http://ecientificocultural.com/indice.htm>
> > > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga
> elétrica
> > > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> > >
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> > > Nenhum vírus encontrado nessa mensagem recebida.
> > > Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
> > > Versão: 9.0.725 / Banco de dados de vírus: 270.14.140/2621 -
> Data de Lançamento: 01/14/10 10:39:00
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Cientistas podem acabar com o mundo em 2010
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2010 19:03

 
 
    Oi Homero.
 
    Não li o artigo mas a julgar pelos seus comentários, não vale a pena. Apenas uma observação. Um buraco negro criado em Marte, com a massa de Marte, teria um horizonte de eventos algo em torno de um centímetro. Só perceberíamos que Marte se transformou em um buraco negro quando voltássemos os telescópios para lá e não o avistássemos. No mais, em nada o sistema solar nem a Terra seriam afetados.
    Abraço,
 
    Belmiro
--- Em qui, 14/1/10, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:

De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Cientistas podem acabar com o mundo em 2010
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 14 de Janeiro de 2010, 2:19

 
Alvaro: "Talvez fosse interessante alguém comentar: http://www.administ radores..com. br/artigos/ cientistas_ podem_acabar_ com_o_mundo_ em_2010/37602/"

Como o mundo acabar é algo ruim, vou tentar comentar o artigo..

Alvaro: "O autor é contador e MBA por Harvard..."

Bem, acho que isso diz tudo, nada mais a considerar.. :-)

Brincadeiras a parte, o texto é muito ruim, vago, alarmista e sem muita lógica ou coerência. Contém as acusações de sempre sobre "arrogância" dos cientistas, "brincar de deus", e faz vagas referências pretensamente científicas. E ainda usa o Hinduismo como argumento, o que de minha parte acaba com qualquer chance de apresentar algo útil ou minimamente válido..:-)

Em resumo, ele não tem a menor idéia do que fala (afinal, é um contador..:- ).

Autor: "Típica arrogância intelectual, de uma classe que acha que não precisa prestar contas de seus atos. "

Ninguém, nenhuma classe ou atividade humana presta tanta conta do que faz, como a ciência e cientistas. O rigor com que é preciso prestar contas é parte integrante do sistema de produzir conhecimento científico. É justamente o contrário de todas as outras formas de atuar e agir humanas. Sem mencionar as estruturas relacionadas, como associações de análise éticas, controles administrativos (FDA), fiscalização independente, etc, etc, etc.

O resto do texto é vago, e com trechos como esse:

Autor: "devido uma análise de Carl Sagan que lí no seu livro Cosmos, que segue mais ou menos assim. Os números exatos esqueci."

Esqueceu, e não se deu ao trabalho de conferir antes de escrever o artigo, mesmo em um assunto tão "importante e alarmante" como o fim do mundo. É, ele está mesmo preocupado com isso..:-)

Há mais, pérolas, como esta:

Autor: "Não existe órgão fiscalizador destes cientistas para verificar os riscos. "

Fala sério..:-) O que o sujeito deseja é um "órgão de fiscalização" formado por contadores para saber se a física usada na construção do acelerador está correta, e se possível, ser contratado para essa boquinha..:- )

Nenhuma fiscalização, em termos de correção do conhecimento sobre física envolvido, é mais rigorosa que o conjunto de cientistas e pesquisadores em todo mundo. Aposto que os cálculos foram mais analisados, criticados, verificados, que qualquer outro experimento de nossa espécie.

E tem mais (praticamente todo artigo é uma bobagem enorme):

Autor: "Não daria para esperar alguns anos e fazer esta experiência em Marte ?"

Diabos, um buraco negro em Marte seria tão perigoso e mortal para nosso planeta (e para todo sistema solar) como aqui! Fazer o experimento em outro planeta em nada ajudaria, a não ser que ele realmente não tenha idéia do que é um buraco negro (a não ser o que viu em filmes B de ficção científica).

Enfim, artigo ruim e autor idem (com MBA e tudo).

Homero

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@...> escreveu
>
> Talvez fosse interessante alguém comentar:
> http://www.administ radores.com. br/artigos/ cientistas_ podem_acabar_ com_o_mund
> o_em_2010/37602/
>
>
>
> O autor é contador e MBA por Harvard...
>
>
>
> [ ]s
>
>
>
> Alvaro Augusto
>
> alvaro@...
>
> http://www.lunabay. com.br/
>
> http://twitter. com/alvaro_ augusto
>



Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

SUBJECT: Re: Cientistas podem acabar com o mundo em 2010
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2010 19:28

Olá Belmiro

Grato pela correção..:-) E o artigo não vale a pena o tempo perdido para ler.

Mas imagino que um buraco negro que engolisse Marte, ainda manteria a atração gravitacional equivalente ao planeta, uma vez que teria a mesma massa, não?

Ele ainda interagiria com o resto do sistema solar, de forma que poderia acumular massa e crescer, não?

Na verdade, a idéia de um buraco negro, mesmo artificial, é que este tenha já gravidade suficiente para "sugar" o planeta a sua volta, e dessa forma, ao ser criado, já afetaria os corpos ao seu redor.

Pelo menos, é essa a idéia a sustentar o "medo" de que um buraco negro seja criado na Terra. Foi por isso que eu ponderei que, se fosse perigoso para a Terra (ou seja, se tivesse as características e poderes que quem os teme pensa que tem), o seria em qualquer lugar do sistema solar.

O buraco negro "fictício", na mente dos leigos, é muito mais poderoso e assustador que o real..:-)

Um abraço.

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...> escreveu
>
>  
>  
>     Oi Homero.
>  
>     Não li o artigo mas a julgar pelos seus comentários, não vale a pena. Apenas uma observação. Um buraco negro criado em Marte, com a massa de Marte, teria um horizonte de eventos algo em torno de um centímetro. Só perceberíamos que Marte se transformou em um buraco negro quando voltássemos os telescópios para lá e não o avistássemos. No mais, em nada o sistema solar nem a Terra seriam afetados.
>
>     Abraço,
>  
>     Belmiro
> --- Em qui, 14/1/10, oraculo333 <oraculo@...> escreveu:
>
>
> De: oraculo333 <oraculo@...>
> Assunto: [ciencialist] Re: Cientistas podem acabar com o mundo em 2010
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Quinta-feira, 14 de Janeiro de 2010, 2:19
>
>
>  
>
>
>
> Alvaro: "Talvez fosse interessante alguém comentar: http://www.administ radores.com. br/artigos/ cientistas_ podem_acabar_ com_o_mundo_ em_2010/37602/"
>
> Como o mundo acabar é algo ruim, vou tentar comentar o artigo.
>
> Alvaro: "O autor é contador e MBA por Harvard..."
>
> Bem, acho que isso diz tudo, nada mais a considerar.. :-)
>
> Brincadeiras a parte, o texto é muito ruim, vago, alarmista e sem muita lógica ou coerência. Contém as acusações de sempre sobre "arrogância" dos cientistas, "brincar de deus", e faz vagas referências pretensamente científicas. E ainda usa o Hinduismo como argumento, o que de minha parte acaba com qualquer chance de apresentar algo útil ou minimamente válido..:-)
>
> Em resumo, ele não tem a menor idéia do que fala (afinal, é um contador..:- ).
>
> Autor: "Típica arrogância intelectual, de uma classe que acha que não precisa prestar contas de seus atos. "
>
> Ninguém, nenhuma classe ou atividade humana presta tanta conta do que faz, como a ciência e cientistas. O rigor com que é preciso prestar contas é parte integrante do sistema de produzir conhecimento científico. É justamente o contrário de todas as outras formas de atuar e agir humanas. Sem mencionar as estruturas relacionadas, como associações de análise éticas, controles administrativos (FDA), fiscalização independente, etc, etc, etc.
>
> O resto do texto é vago, e com trechos como esse:
>
> Autor: "devido uma análise de Carl Sagan que lí no seu livro Cosmos, que segue mais ou menos assim. Os números exatos esqueci."
>
> Esqueceu, e não se deu ao trabalho de conferir antes de escrever o artigo, mesmo em um assunto tão "importante e alarmante" como o fim do mundo. É, ele está mesmo preocupado com isso..:-)
>
> Há mais, pérolas, como esta:
>
> Autor: "Não existe órgão fiscalizador destes cientistas para verificar os riscos. "
>
> Fala sério..:-) O que o sujeito deseja é um "órgão de fiscalização" formado por contadores para saber se a física usada na construção do acelerador está correta, e se possível, ser contratado para essa boquinha..:- )
>
> Nenhuma fiscalização, em termos de correção do conhecimento sobre física envolvido, é mais rigorosa que o conjunto de cientistas e pesquisadores em todo mundo. Aposto que os cálculos foram mais analisados, criticados, verificados, que qualquer outro experimento de nossa espécie.
>
> E tem mais (praticamente todo artigo é uma bobagem enorme):
>
> Autor: "Não daria para esperar alguns anos e fazer esta experiência em Marte ?"
>
> Diabos, um buraco negro em Marte seria tão perigoso e mortal para nosso planeta (e para todo sistema solar) como aqui! Fazer o experimento em outro planeta em nada ajudaria, a não ser que ele realmente não tenha idéia do que é um buraco negro (a não ser o que viu em filmes B de ficção científica).
>
> Enfim, artigo ruim e autor idem (com MBA e tudo).
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@> escreveu
> >
> > Talvez fosse interessante alguém comentar:
> > http://www.administ radores.com. br/artigos/ cientistas_ podem_acabar_ com_o_mund
> > o_em_2010/37602/
> >
> >
> >
> > O autor é contador e MBA por Harvard...
> >
> >
> >
> > [ ]s
> >
> >
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@
> >
> > http://www.lunabay. com.br/
> >
> > http://twitter. com/alvaro_ augusto
> >
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> ____________________________________________________________________________________
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> http://br.maisbuscados.yahoo.com
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Cientistas podem acabar com o mundo em 2010
FROM: André L F S Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2010 19:32

2010/1/15 Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
>     Oi Homero.
>
>     Não li o artigo mas a julgar pelos seus comentários, não vale a pena. Apenas uma observação. Um buraco negro criado em Marte, com a massa de Marte, teria um horizonte de eventos algo em torno de um centímetro. Só perceberíamos que Marte se transformou em um buraco negro quando voltássemos os telescópios para lá e não o avistássemos. No mais, em nada o sistema solar nem a Terra seriam afetados.

Gravitacionalmente, sim.

Mas um buraco negro minúsculo devorando um planeta, acelerando matéria
à velocidades relativísticas a partir do repouso, iria causar uma
pirotecnia de proporções realmente astronômicas.

André


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2010 20:42

> Veja que o processo biológico, ISOLADAMENTE FALANDO, que proporciona
> a criatividade pode ser produzido artificialmente, já que na
> prática nada mais é que testar ou imaginar inúmeras (quase
> infinitas) opções para um determinado contexto e identificar sobre
> algum critério lógico (a linha de raciocínio no caso dos
> humanos) qual é a melhor opção.
>
> Bem, já falei isto de várias formas...agora vou me utilizar de um
> exemplo simples de um dos maiores pesquisadores desta área, Marvin
> Minsky. Imagine um software se utilizando de um monitor para apresentar
> imagens criadas, como pinturas de quadro, através da simples
> alteração aleatória das cores de cada um dos pixels da tela.
> Teríamos um números imenso de imagens como resultado final, e na
> maior parte significando nada. No entanto, inevitavelmente, teríamos
> um pequena quantidade com verdadeiras Monalisas artísticas e até
> melhores que esta.

Isso não seria mais ou menos o que faz um caleidoscópio, com praticamente
nenhum poder de processamento?

> Bem, já que criar esta Monalisas não é problema, nos resta
> então encontrá-las dentre tantas imagens sem forma criadas
> artificialmente..

Isso me lembra a anedota de um escultor que teria dito a um de seus
admiradores que sua obra "já estava lá" na pedra, ele só tinha de tirar os
excessos.

> A partir dai basta, para identificar estas obras, o software ter um
> processo que filtre esta imensidão de impressões. Para tal, se
> torna necessário o software conhecer o nosso gosto humano para
> pinturas e imagens, já que ele não tem uma paixão inata pela
> arte, certo? Não significa que ele não tem condições de ser
> criativo mas sim que não tem uma pré-disposição a gostar ou
> selecionar pelas opções que foram criadas.
> Resolve-se "simplesmente" através de um estudo dos padrões de
> modelos (cores, rostos humanos ou animais, proporções, estilos, etc)
> artísticos aos quais mais nos agradam. Podendo ser previamente
> incluso, mas também podendo ser permanentemente armazenados e
> aprendidos pelo software. Sempre pontuando positivamente as
> características destes modelos de imagens que tiveram a nossa
> preferência. Opa, imagens que lembrem as proporções de um rosto
> feminino seria bem pontuadas, uma mancha escorrida com cor de mel(da)
> provavelmente menos.
> Desta forma teria um filtro eficiente que aprenderia conforme mais
> informações fossem registradas.

Este filtro dependeria da "avaliação de humanos", nao? E isto não seria ,
de certa maneira, programar o software?

> Todo o ramo ligado a I.A. tem suas pesquisas funcionando de forma
> especializada e específica a determinadas tarefas.

> Obviamente, criar
> um o potencial humano cognitivo é muito mais abrangente pois engloba
> avaliações visuais, auditivas, motoras, orgânicas e emocionais,
> então só vai existir em filmes por um bom tempo...


Bem, aí vc falou tudo. Em tarefas específicas, que possam ser reduzidas a
cálculos e memorização, os computadores podem se tornar imbatíveis. A
pergunta é: Criatividade é isto? Inteligência , em seu sentido mais amplo,
é isto? É possível que os computadores integrem ao seu sistema dados ou
contextos que lá não estavam?

> Juntar tudo isto será mais difícil do que se sobressair ao
> cérebro humano em tarefas específicas. Veja que nossa memória
> já foi batida à vários anos...os outros processos é só
> questão de tempo.

Nesse caso, seria "memória artificial". Memória e inteligência são coisas
muito diferentes, vide os "savants", por exemplo.

> Hoje em dia temos o exemplo do DeepBlue, que ganhou do Kasparov ao criar
> novas estratégias de jogadas no desenrolar do desafio. Mesmo games de
> futebol atuais o computador já apresenta um certo nível de
> inteligência que aplica diferentes estratégias em cada partida,
> conforme o seu oponente está lá suando no controle.

Isso praticamente todos os games fazem. E, como você vê, todos eles são
*programados* e limitados às regras do jogo. A criatividade se diferencia
disto justamente por "criar" novos sentidos, novas regras, novos
contextos.. jsutamente o oposto de considerar somente as existentes.

> É você vai me falar que isto ainda é bem arcaico...sim
> concordo, mas o aperfeiçoamento desta técnica, talvez mais do que
> tecnologia de hardware, propriamente dita, vai crescer de forma muito
> rápida...muito mesmo!

Bem.. esta técnica nos trará inteligencia artificial? Ou uma boa máquina
de simulação de inteligência?

Ex: Uma máquina desta, criada nos anos 30/40 (acho), ainda estaria gerando
variações do Jazz, ou Blues. Os músicos criativos, a partir disto e de
outros componentes musicais (tecnologia, influencias outras, LSD , sorte e
sabe-se lá mais o que) já geraram quantos outros estilos, tendências e
vertentes que em pouco lembram o som dos anos 30?

Se você reprogramasse a máquina nos anos 80, teríamos misturas que iam
desde o dance ao rap ou heavy metal, e sabe-se lá mais o que. Novamente, a
máquina ficaria presa nisto, e não teríamos as músicas dos anos 90
(Grunge, Trash).

Programe a música nos anos 90, e não teríamos a música de 10 anos depois
(não sei bem o que é feito hoje, em termos de música).

Enfim, a máquina poderia fazer o que faz a indústria musical (correr atrás
das "modas"), mas dificilmente poderia fazer o que fazem os músicos
criativos: usar sua experiência pessoal/psicológica/social, dando novas
características ao seu trabalho. Ou seja, criando.


SUBJECT: Os Epiciclos Ptolemaicos de Homer Simpson
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 15/01/2010 21:33

Os Epiciclos Ptolemaicos de Homer Simpson

Assista ao vídeo

Uma noite de observação do céu estrelado basta para perceber que tudo está em movimento. O vídeo acima em time-lapse registra o céu em movimento (clique para mais), oferecendo a noção muito clara de uma abóbada celeste girando ao nosso redor. Além de vídeos em lapso de tempo, uma fotografia em longa exposição também ilustra o círculo celeste.

StarRotation

Mas nem todos corpos brilhando no céu acompanham o giro da abóbada celeste. Há um pequeno número de objetos que teima em vagar pelo céu de forma diferente. Chamados de vagantes, ou planetai em grego, são o que conhecemos como planetas. Planetas que, pasmem, podem até reverter seu movimento no céu! Confira abaixo uma animação de Marte em movimento retrógrado.

Apparent_retrograde_motion_of_Mars_in_2003

Se a perfeição do círculo poderia descrever o movimento da abóbada celeste, como encarar estes corpos subversivos, ou melhor, retrógrados? Era algo um tanto inconveniente para a concepção Aristotélica do Universo. Mas nem tudo estava perdido. Os antigos perceberam que apesar de diferente, mesmo o movimento dos planetas era regular e obedecia a ciclos. E através da matemática conseguiram desenvolver um sistema astronômico que podia explicar e mesmo prever o movimento dos planetas com razoável precisão… preservando a perfeição do movimento circular mesmo para os planetas!

Era o sistema Ptolemaico, formalizado há dois mil anos por Ptolomeu no Almagesto, e o truque foi considerar círculos dentro de círculos, ou epiciclos. A animação abaixo ilustra como um corpo girando em um círculo menor em torno de um círculo maior poderia explicar mesmo o movimento retrógrado visto da Terra:

epicycmov

O sistema Ptolemaico foi utilizado por mais de mil anos para entender o céu, e conta-se* que à medida que as observações da órbita dos planetas se tornavam mais precisas, se tornava necessário adicionar epiciclos para acomodar as diferenças entre o sistema e a observação, ao ponto em que para cada planeta, seriam necessários até 60 epiciclos para descrever seu movimento!

Mesmo quando Copérnico lançou o primeiro golpe contra o sistema Ptolemaico, tirando a Terra do centro do Universo e colocando em seu lugar o Sol, ele também se valeu de epiciclos. A Terra giraria em círculos ao redor de círculos ao redor do Sol. É interessante notar que foi mais fácil demover a Terra do centro da criação do que abolir a idéia de círculos. E aqui está todo o motivo do post: Homer Simpson. O truque dos epiciclos usado pelos antigos realmente pode explicar a órbita dos planetas, mesmo hoje, com qualquer precisão desejada, porque adicionando epiciclos à vontade, pode-se descrever qualquer tipo de órbita. Incluindo a órbita de Homer Simpson:

Assista ao vídeo

É algo incrível, quase hipnotizante, completamente produzido por círculos, que são capazes de codificar qualquer desenho regular, bastando adicionar mais e mais epiciclos.

“Adicionar epiciclos” se tornou uma expressão associada a complicar uma teoria, acrescentando detalhes aqui e acolá a cada nova descoberta para preservar a idéia pré-concebida – hipóteses ad hoc. A órbita de Homer Simpson demonstra como o sistema Ptolemaico poderia ser “salvo” ainda que Marte desenhasse um personagem de desenho animado pelo Universo; e o que pode explicar tudo, não difere muito daquilo que não explica realmente nada.

Foi apenas Kepler, com base nos dados mais precisos de Brahe, que finalmente abandonou os círculos perfeitos e descobriu a órbita elíptica dos planetas, algo que Newton finalmente demonstraria com base matemática através do Cálculo, das leis do movimento e a tal da gravitação universal. Os planetas não giram em círculos ao redor de círculos ao redor de círculos, ad infinitum, e sim em elipses governadas por equações simples e universais iguais às que fazem uma maçã cair.

Ou não tão simples, uma vez que se considere a Teoria da Relatividade, e ao final, algo que sequer desenvolvemos a contento: a gravidade quântica. Não é tanto coincidência que em busca do refinamento máximo a estas idéias esteja a teoria de supercordas, criticada por alguns como “adicionando epiciclos” em sua formulação cada vez mais complexa envolvendo múltiplas e múltiplas dimensões.

Será que algum dia riremos de supercordas desenhando Homer Simpsons?

- - -

* Há controvérsias sobre a superioridade do sistema de Copérnico sobre o de Ptolomeu, incluindo sobre o número de epiciclos propostos. Curiosamente há defensores do sistema Ptolemaico ainda hoje.

Mais:


SUBJECT: Pequeno Humanóide no Chile: Toy Story
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 16/01/2010 16:08

Pequeno Humanóide no Chile: Toy Story

image

Análise e comentários

"Concepción, Chile — Em 1 de outubro de 2002, enquanto aproveitavam as férias da cidade ao sul do Chile de Concepción, um grupo de familiares encontrou o que parecia uma pequena criatura humanóide. O minúsculo ser media em torno de 7,2 centímetros de tamanho. Possuía uma cabeça relativamente grande, dois braços com dedos longos e duas pernas. (…) Uma criança supostamente retirou o ser e o enrolou em um pedaço de papel. Ela diz que a criatura permaneceu viva por oito dias, e por vezes teria inclusive aberto os olhos.

Alguns dias depois de morta, a pequena criatura já exibia sinais de decomposição avançada; parece estar em um estranho estado de mumificação. Especialistas da Universidade do Chile indicaram a possibilidade de que fosse o feto da vida selvagem local, como um gato selvagem. Porém não chegaram a uma conclusão para determinar a espécie exata do suposto feto. Esperam conduzir um teste de DNA para tal".
[Ufocasebook: Tiny Alien Found in Chile?]

A criança era Armando Henríquez Carreño, então com 15 anos. Seu tio, Julio Carreño, também esteve envolvido na promoção da criatura, chamada "Toy". Sim, um ET chamado Toy.

Pouco depois da exposição no canal de TV a cabo local, vieram os primeiros "especialistas": um grupo de mulheres que dizia possuir poderes especiais e que poderia conversar telepaticamente com a criatura (já morta). Nem mesmo a mãe de Armando, Luisa, parece tê-las levado a sério.

Então vieram os ufólogos locais.

Mario Dussuel declarou confiante que o ser "não possui as características próprias de um feto humano ou de um animal". Eric Martínez e Enrique Sariego da "Corporación para INvestigación OVNI" (CIO) também compareceram.

Quando o frisson já era grande, veio no entanto uma figura para estragar tudo. O veterinário e professor da Universidade San Tomás, Arturo Mann, analisou o espécime e declarou que:

"Depois de análise preliminar, sem vê-lo em ‘macro’, concluí que é terreno. Em outras palavras, é um pequeno animal, um mamífero que apresenta pêlos, unhas, dedos. É muito terreno e mesmo terrestre, isto é, não é um animal voador, já que mostra apêndices próprios para caminhar e mesmo para cavar, como longas unhas. O corpo mostra algum dano, possivelmente por depredação animal ou descuido [no manuseio] deste pequeno animal".

Um animal terrestre, mais precisamente…

"Um pequeno mamífero, conhecido como micromamífero, especificamente um marsupial e dada a região em que foi encontrado, corresponderia com alto grau de segurança a um ‘monito del monte‘. Para chegar à conclusão de que este é um ‘monito’ ou um marsupial nos baseamos principalmente no fato de que os membros anteriores apresentam cinco dedos e um polegar opositor. Isto significa que o cnimal pode segurar galhos com sua mão. Por isso é chamado de ‘monito’ (macaquinho)".

Enfim, um pequeno marsupial parecido com um rato.

A conclusão irritou aos ufólogos, e é interessante notar que buscaram seus próprios especialistas para analisar a criatura, incluindo análise genética. Isso seguramente provaria que Mann estava errado e este seria um alienígena vagando pelo Chile!

Infelizmente, como Luis Ruiz Noguez nota, "quando o momento da verdade chegou, os ufólogos recuaram". Segundo explicaram, Eric Martínez teria recebido várias ameaças em seu telefone celular exigindo que ele parasse as investigações, e em sua declaração pública atribuiu o abandono do caso como devido à "pressão exercida tanto contra a família quanto ao nosso diretor de investigação".

Quem poderia estar tentando silenciar a Verdade? Haveria mesmo algo aqui? Qualquer comparação superficial entre os ossos de um monito del monte e a criatura "Toy" mostra claramente diferenças! Exigimos respostas!

Felizmente, a criatura foi analisada também por um programa de TV japonês, que tomou radiografias. Programas de TV japoneses sobre o insólito não são particularmente notórios por sua seriedade, mas neste caso citaram as conclusões do doutor Tadaaki Imaizumi do Instituto Zoológico Japonês.

A partir de uma análise visual, Imaizumi também considerou que este é provavelmente um mamífero. E dos raios-X, pôde determinar que o ser possui sete vértebras no pescoço, evidência clara de que era de fato um mamífero.

A análise também indicou, ao mesmo tempo, de que o corpo havia sido mesmo bem danificado, talvez mesmo adulterado, especialmente na área da mandíbula. Noguez também sugere que a área do nariz pode ter sido manipulada, bem como as pernas, tornando a identificação mais difícil. Isto explicaria as diferenças superficiais entre um monito del monte e "Toy".

Porque esta também foi a conclusão do doutor Imaizumi, de que "Toy" era apenas um pequeno marsupial.

O programa da TV japonês ao fim mencionou que como não puderam enxergar dentes na criatura, ainda haveria pontos a explicar e que uma análise genética estaria por ser conduzida, o que finalmente definiria a questão. O comentário, que não veio do doutor, foi provavelmente inserido porque o programa de entretenimento não seria tão divertido se terminasse revelando que não há mistério algum nesta história.

Como não realmente não há. Toy era um monito del monte.

- – -

Referências


Categoria: Extraterrestres
Tags: , , ,

Endereço desta página: http://fotos.ceticismoaberto.com/extraterrestres/pequeno-humanoide-no-chile-toy-story/




SUBJECT: Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/01/2010 16:25

Olá Gil

Gil: "Enfim, a máquina poderia fazer o que faz a indústria musical (correr atrás das "modas"), mas dificilmente poderia fazer o que fazem os músicos criativos: usar sua experiência pessoal/psicológica/social, dando novas características ao seu trabalho. Ou seja, criando."

Não necessariamente. Talvez um feedback pudesse ajudar máquinas, softwares, a criar "moda" musical. Por exemplo, dentro das variações cumulativas, o sistema poderia ter informação sobre quais delas tem mais ou menos pessoas prestando atenção, ouvindo. E ajustar (intensificar) as mudanças nessas direções. Assim, algo "novo", nunca antes ouvido, um padrão musical criativo, poderia surgir e se tornar uma 'moda".

É o mesmo princípio da seleção natural, ainda cego e sem intencionalidade, mas respondendo a variações e pressões do meio.

O mesmo processo cumulativo que levou os rudimentos de processos cerebrais e cognitivos até a mente humana e a consciência (você leu o interessante conto/artigo que postei agora a pouco, sobre a Sexta Onda? É bem interessante..:-).

Gil: "A pergunta é: Criatividade é isto? Inteligência , em seu sentido mais amplo, é isto? É possível que os computadores integrem ao seu sistema dados ou contextos que lá não estavam?"

Chegamos a um ponto delicado, difícil, que sempre é atingido quando se fala de inteligência e de IA..:-) Definições, definições, armadilhas semânticas ou ferramentas de análise?..:-)

Como sempre também, esbarramos no "degrade" das coisas e fenômenos deste universo, sem chaves de "liga/desliga" para facilitar as coisas.

Qualquer que seja a definição de "inteligência e criatividade" que usemos, ela não é um evento tipo chave. Ela não surge de repente, pronta e completa, fácil de se identificar. Ela tem gradações, e uma zona de degrade que torna difícil criar uma definição perfeita.

Ou ela é abrangente demais, como o seu "sentido mais amplo", ou ela é restritiva demais, o que dificulta o problema da mesma forma. É como "vida", um degrade que, dependendo da forma como amplie ou restrinja a definição, pode ou não incluir vírus.

Um inseto resolve problemas, mas o faz com código impresso em seu DNA, ele está "fora" da definição? Um chimpanzé resolve problemas em outro nível, e com uso de ferramentas, ele está "dentro"? Mas um corvo resolve problemas e com ferramentas, mas é cognitivamente muito mais limitado que o chimpanzé, onde ele está?

Um software que resolva um problema tem de atingir que nível para estar dentro da definição de inteligência? O do inseto? Do corvo? Do polvo? Do peixe?

Outro ponto difícil, inteligência pressupõe consciência? É preciso "saber" que se está sendo inteligente? Em que nível (de novo)?

Homens e chimpanzés tem auto-consciência, sabem quem são, que são indivíduos. Cães não tem. Cães podem ser inteligentes, mesmo sem ter um "self" consciente?

Todas estas questões tornam difícil até mesmo o debate, pois enquanto o Marcel (e mesmo eu) coloca as coisas e argumentos (e evidências) dentro de uma definição, digamos, mais restrita, outros podem contrapor objeções tomando uma definição mais ampla ou diferente.

Eu diria que um software que se "adapta" ao comportamento do usuário, em alguma medida, é inteligente. A adaptação não é programada, pois não há como saber como o usuário, cada usuário vai se comportar. Mas é restrita ao ambiente do jogo, como a adaptação de um inseto é restrita ao código de seu DNA. Se insetos são, mesmo de forma restrita, inteligentes, estes IAs também são. E vice-versa.

Minha argumentação é que não há impedimento, ou evidência de impossibilidade, que o processo siga seu curso, como seguiu na natureza e na evolução. Quanto mais elaborada ficar a "inteligência de inseto", mais ela poderá ser independente. Deve atingir a inteligência de "peixe", polvo, corvo e eventualmente primata.

E nesse ponto será questão de nível, não de algo novo, atingir a consciência (minha evidência mais forte é que isso já aconteceu antes..:-).

Um abraço.

Homero





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Análise Alternativa de Interações Magnéticas
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2010 17:24

----- Original Message -----
From: "viajantelink"
Sent: Wednesday, January 13, 2010 7:55 AM
Subject: [ciencialist] Re: Análise Alternativa de Interações Magnéticas

> Minha única sugestão, seria fornecer um texto complementar, que pudesse
> ajudar o leigo a comparar a análise Alternativa com as análises
> Tradicionais. :)

Olá Gil

Sua sugestão foi aceita pelo Belmiro conforme respondido na msg do dia 13
pp:

Belmiro (msg 75889): "Quanto ao resumo da análise convencional é uma boa
idéia e o farei. Peço ao Albeto mais uns poucos dias para apresentar as
correções."

O Belmiro já cumpriu o prometido e o resumo já está postado como um link,
logo na introdução do trabalho que está em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/int_magn_prov.htm

PS.: Para os que salvaram o arquivo (doc ou pdf) chamo a atenção para o fato
de que foram efetuadas pequenas correções, tanto no texto como nas figuras.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Cientistas podem acabar com o mundo em 2010
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/01/2010 17:58

 Oi Homero,

--- Em sex, 15/1/10, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:

>Mas imagino que um buraco negro que engolisse Marte, ainda manteria a >atração gravitacional equivalente ao planeta, uma vez que teria a mesma massa, >não?
 
Exatamente. Por isso eu disse que o sistema solar nem ninguém nos arredores perceberia que um buraco negro se formou. Apenas que Marte teria sumido do visual.

>Ele ainda interagiria com o resto do sistema solar, de forma que poderia >acumular massa e crescer, não?
 
Não exatamente. A sua interação com o sistema solar seria a mesma de antes. Para agregar massa, seria necessário que algo entrasse em seu horizonte de eventos. Como este seria muito pequeno, seria necessário que algo contendo massa literalmente se chocasse com o buraco negro. Se eventualmente uma nave alienígena com seus tripulantes entretidos numa partida de truco encontrasse o buraco negro, alguém que estivesse seguindo visualmente a nave a veria desaparecer subitamente.

>Na verdade, a idéia de um buraco negro, mesmo artificial, é que este tenha já >gravidade suficiente para "sugar" o planeta a sua volta, e dessa forma, ao ser >criado, já afetaria os corpos ao seu redor.
 
     Não é bem assim. Se um microburaco negro fosse criado no LHC ele precisaria encontrar massa da mesma maneira como expus acima. O problema é que por ser muito pequeno, e dado que a materia é muito "porosa" e ainda que seu tempo de vida é muito curto, seria muito difícil dele agregar massa. Em todo caso, existe aquela chance quase nula dele acabar encontrando um protonzinho aqui, outro ali e começar a se tornar mais massivo. Aí suas chances de aumentar sua massa vão crescendo e a partir de um ponto o processo seria irreversível e toda a massa disponível, no caso o planeta Terra seria quase instantaneamente devorado.

>Pelo menos, é essa a idéia a sustentar o "medo" de que um buraco negro seja >criado na Terra. Foi por isso que eu ponderei que, se fosse perigoso para a Terra >(ou seja, se tivesse as características e poderes que quem os teme pensa que >tem), o seria em qualquer lugar do sistema solar.
 
  Nesse caso, o contador está certo. Se fosse possível fazer as experiências em outror planeta, certamente seria mais seguro.

Um abraço.

Belmiro
 

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Belmiro Wolski <belmirow@.. .> escreveu
>
>  
>  
>     Oi Homero.
>  
>     Não li o artigo mas a julgar pelos seus comentários, não vale a pena. Apenas uma observação. Um buraco negro criado em Marte, com a massa de Marte, teria um horizonte de eventos algo em torno de um centímetro. Só perceberíamos que Marte se transformou em um buraco negro quando voltássemos os telescópios para lá e não o avistássemos. No mais, em nada o sistema solar nem a Terra seriam afetados.
>
>     Abraço,
>  
>     Belmiro
> --- Em qui, 14/1/10, oraculo333 <oraculo@... > escreveu:
>
>
> De: oraculo333 <oraculo@... >
> Assunto: [ciencialist] Re: Cientistas podem acabar com o mundo em 2010
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Data: Quinta-feira, 14 de Janeiro de 2010, 2:19
>
>
>  
>
>
>
> Alvaro: "Talvez fosse interessante alguém comentar: http://www.administ radores.com. br/artigos/ cientistas_ podem_acabar_ com_o_mundo_ em_2010/37602/ "
>
> Como o mundo acabar é algo ruim, vou tentar comentar o artigo.
>
> Alvaro: "O autor é contador e MBA por Harvard..."
>
> Bem, acho que isso diz tudo, nada mais a considerar.. :-)
>
> Brincadeiras a parte, o texto é muito ruim, vago, alarmista e sem muita lógica ou coerência. Contém as acusações de sempre sobre "arrogância" dos cientistas, "brincar de deus", e faz vagas referências pretensamente científicas. E ainda usa o Hinduismo como argumento, o que de minha parte acaba com qualquer chance de apresentar algo útil ou minimamente válido..:-)
>
> Em resumo, ele não tem a menor idéia do que fala (afinal, é um contador..:- ).
>
> Autor: "Típica arrogância intelectual, de uma classe que acha que não precisa prestar contas de seus atos. "
>
> Ninguém, nenhuma classe ou atividade humana presta tanta conta do que faz, como a ciência e cientistas. O rigor com que é preciso prestar contas é parte integrante do sistema de produzir conhecimento científico. É justamente o contrário de todas as outras formas de atuar e agir humanas. Sem mencionar as estruturas relacionadas, como associações de análise éticas, controles administrativos (FDA), fiscalização independente, etc, etc, etc.
>
> O resto do texto é vago, e com trechos como esse:
>
> Autor: "devido uma análise de Carl Sagan que lí no seu livro Cosmos, que segue mais ou menos assim. Os números exatos esqueci."
>
> Esqueceu, e não se deu ao trabalho de conferir antes de escrever o artigo, mesmo em um assunto tão "importante e alarmante" como o fim do mundo. É, ele está mesmo preocupado com isso..:-)
>
> Há mais, pérolas, como esta:
>
> Autor: "Não existe órgão fiscalizador destes cientistas para verificar os riscos. "
>
> Fala sério...:-) O que o sujeito deseja é um "órgão de fiscalização" formado por contadores para saber se a física usada na construção do acelerador está correta, e se possível, ser contratado para essa boquinha..:- )
>
> Nenhuma fiscalização, em termos de correção do conhecimento sobre física envolvido, é mais rigorosa que o conjunto de cientistas e pesquisadores em todo mundo. Aposto que os cálculos foram mais analisados, criticados, verificados, que qualquer outro experimento de nossa espécie.
>
> E tem mais (praticamente todo artigo é uma bobagem enorme):
>
> Autor: "Não daria para esperar alguns anos e fazer esta experiência em Marte ?"
>
> Diabos, um buraco negro em Marte seria tão perigoso e mortal para nosso planeta (e para todo sistema solar) como aqui! Fazer o experimento em outro planeta em nada ajudaria, a não ser que ele realmente não tenha idéia do que é um buraco negro (a não ser o que viu em filmes B de ficção científica).
>
> Enfim, artigo ruim e autor idem (com MBA e tudo).
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@> escreveu
> >
> > Talvez fosse interessante alguém comentar:
> > http://www.administ radores.com. br/artigos/ cientistas_ podem_acabar_ com_o_mund
> > o_em_2010/37602/
> >
> >
> >
> > O autor é contador e MBA por Harvard...
> >
> >
> >
> > [ ]s
> >
> >
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > alvaro@
> >
> > http://www.lunabay. com.br/
> >
> > http://twitter. com/alvaro_ augusto
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Cientistas podem acabar com o mundo em 2010
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/01/2010 18:46

   Seriam ondas gravitacionais.. Será que causariam algum  tipo de impacto nos planetas vizinhos?
 
  [],s
 
  Belmiro

--- Em sex, 15/1/10, André L F S Bacci <andrebacci.listas@gmail.com> escreveu:

De: André L F S Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Cientistas podem acabar com o mundo em 2010
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 15 de Janeiro de 2010, 21:32

 
2010/1/15 Belmiro Wolski <belmirow@yahoo. com.br>
>     Oi Homero.
>
>     Não li o artigo mas a julgar pelos seus comentários, não vale a pena. Apenas uma observação. Um buraco negro criado em Marte, com a massa de Marte, teria um horizonte de eventos algo em torno de um centímetro. Só perceberíamos que Marte se transformou em um buraco negro quando voltássemos os telescópios para lá e não o avistássemos. No mais, em nada o sistema solar nem a Terra seriam afetados.

Gravitacionalmente, sim.

Mas um buraco negro minúsculo devorando um planeta, acelerando matéria
à velocidades relativísticas a partir do repouso, iria causar uma
pirotecnia de proporções realmente astronômicas.

André


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cientistas podem acabar com o mundo em 2010
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2010 23:00

Álvaro, não são apenas os cientistas que podem dar fim na humanidade e no planeta Terra...
Muitos que não são cientistas, como a maioria dos governantes, mas que empregam grupos de conhecedores da ciência que utilizam das descobertas realizadas pelos cientistas, também podem promover uma catástrofe planetária.
O mal não é realizado pela ferramenta descoberta mas sim por quem a usa em consciente intenção maléfica ou irresponsavelmente.
[]s
José Renato
........................................
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, January 13, 2010 7:08 PM
Subject: [ciencialist] Cientistas podem acabar com o mundo em 2010

Talvez fosse interessante alguém comentar: http://www.administradores.com.br/artigos/cientistas_podem_acabar_com_o_mundo_em_2010/37602/

 O autor é contador e MBA por Harvard...

 [ ]s


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SUBJECT: Re: [ciencialist] numeração de equações no word.
FROM: Franco <interfisica@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2010 01:55

Há uns dois meses meses descobri que havia uma maneira fácil de fazer isso no OpenOffice, se não me engano aplicava-se um estilo.

Jà, quanto ao Word, não achei tão prático, mas segue o link do blog da Microsoft que ensina como fazer isso:

http://blogs.msdn.com/microsoft_office_word/archive/2006/10/20/equation-numbering.aspx

Devem ter algumas outras dicas nos comentários dos leitores do referido blog.

Franco.




2010/1/15 JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>


Olá,
 
Altamente off topic:
 
Alguém, aí, saberia como configurar o word2007 para que as equações
(Equation 3.0) produzidas nele sejam numeradas automaticamente?
 
Desde já, gratíssimo pelo help.
 
Sds,
Victor.



SUBJECT: Re: [ciencialist] numeração de equações no word.
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2010 08:32

Muito grato pela indicação.
 
Sds,
Victor.
 
 
----- Original Message -----
From: Franco
Sent: Sunday, January 17, 2010 12:55 AM
Subject: Re: [ciencialist] numeração de equações no word.

 

Há uns dois meses meses descobri que havia uma maneira fácil de fazer isso no OpenOffice, se não me engano aplicava-se um estilo.

Jà, quanto ao Word, não achei tão prático, mas segue o link do blog da Microsoft que ensina como fazer isso:

http://blogs.msdn.com/microsoft_office_word/archive/2006/10/20/equation-numbering.aspx

Devem ter algumas outras dicas nos comentários dos leitores do referido blog.

Franco.




2010/1/15 JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>


Olá,
 
Altamente off topic:
 
Alguém, aí, saberia como configurar o word2007 para que as equações
(Equation 3.0) produzidas nele sejam numeradas automaticamente?
 
Desde já, gratíssimo pelo help.
 
Sds,
Victor.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2010 11:30

Em Sat, 16 Jan 2010 15:25:15 -0300, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
escreveu:

> Olá Gil
>
> Gil: "Enfim, a máquina poderia fazer o que faz a indústria musical
> (correr atrás das "modas"), mas dificilmente poderia fazer o que fazem
> os músicos criativos: usar sua experiência pessoal/psicológica/social,
> dando novas características ao seu trabalho. Ou seja, criando."
>
> Não necessariamente. Talvez um feedback pudesse ajudar máquinas,
> softwares, a criar "moda" musical. Por exemplo, dentro das variações
> cumulativas, o sistema poderia ter informação sobre quais delas tem mais
> ou menos pessoas prestando atenção, ouvindo. E ajustar (intensificar) as
> mudanças nessas direções. Assim, algo "novo", nunca antes ouvido, um
> padrão musical criativo, poderia surgir e se tornar uma 'moda".

Independente da possível eficiência deste método, eu não o chamaria de
inteligência ou criatividade.
Mas você usa os termos em um sentido mais restrito, que, a meu ver, iguala
a inteligência criativa (como usada no cotidiano) á inteligência "ao
acaso" dos genes dos insetos, dos programas do google, ou dos videogames.

> É o mesmo princípio da seleção natural, ainda cego e sem
> intencionalidade, mas respondendo a variações e pressões do meio.

Cuidado, vc quase falou que a seleção natural é "criativa" :)

> O mesmo processo cumulativo que levou os rudimentos de processos
> cerebrais e cognitivos até a mente humana e a consciência (você leu o
> interessante conto/artigo que postei agora a pouco, sobre a Sexta Onda?
> É bem interessante..:-).

Li agora á pouco. É um texto divertido , mas o digo como fã de ficção
científica.

>
> Chegamos a um ponto delicado, difícil, que sempre é atingido quando se
> fala de inteligência e de IA..:-) Definições, definições, armadilhas
> semânticas ou ferramentas de análise?..:-)
> Qualquer que seja a definição de "inteligência e criatividade" que
> usemos, ela não é um evento tipo chave. Ela não surge de repente, pronta
> e completa, fácil de se identificar. Ela tem gradações, e uma zona de
> degrade que torna difícil criar uma definição perfeita.
> Um inseto resolve problemas, mas o faz com código impresso em seu DNA,
> ele está "fora" da definição? Um chimpanzé resolve problemas em outro
> nível, e com uso de ferramentas, ele está "dentro"? Mas um corvo resolve
> problemas e com ferramentas, mas é cognitivamente muito mais limitado
> que o chimpanzé, onde ele está?
> Um software que resolva um problema tem de atingir que nível para estar
> dentro da definição de inteligência? O do inseto? Do corvo? Do polvo? Do
> peixe?

Depende de quanto se "rebaixa" a inteligência para dizermos que um
software é inteligente. Se estamos falando do resultado de interações
genéticas, caleidoscópios ou seleção natural, então, podemos nos dar por
satisfeitos com as buscas do google. Mas isto não é, com sinceridade,
fazer com que os softwares possibilitem inteligência artificial. Isso é
transformar o conceito de inteligência em algo que possa se enquadrar nas
restrições dos softwares (principalmente dos softwares atuais). Muito
pouco ambicioso para um thread que começou com:

"nada impede que se chegue a capacidade de auto-consciência, que definiria
nossa mente, e a aspectos cognitivos, se não "como" os nossos, pelo menos
equivalentes."

> Outro ponto difícil, inteligência pressupõe consciência? É preciso
> "saber" que se está sendo inteligente? Em que nível (de novo)?

Não, não pressupõe. A não ser que se adote uma postura antropocêntrica que
já devia ter sido abandonada no mundo da ciência.

> Eu diria que um software que se "adapta" ao comportamento do usuário, em
> alguma medida, é inteligente. > Mas é restrita ao ambiente do jogo, como
> a adaptação de um inseto é restrita ao código de seu DNA.

Se você já considera isto como inteligência, então, se deu por satisfeito
com os jogos mais recentes, e os programas do google.
Mas sou cético justamente com a possibilidade de que a evolução desta
tecnologia possa chegar a algum tipo de inteligência menos restrita ao
"ambiente" no qual foi programada.

> Minha argumentação é que não há impedimento, ou evidência de
> impossibilidade, que o processo siga seu curso, como seguiu na natureza
> e na evolução. Quanto mais elaborada ficar a "inteligência de inseto",
> mais ela poderá ser independente. Deve atingir a inteligência de
> "peixe", polvo, corvo e eventualmente primata.

Bom, fica aí algo pra se pensar: uma formiga sozinha, parece algo muito
pouco sofisticado. Uma colônia de formigas, é capaz de obras de engenharia
sofisticadas, e até de criar balsas para atravessar a colônia rio abaixo,
levando a "rainha" sob os corpos de milhares de pobres operárias. Não se
trata de um poderoso "softare" central, e sim, da interação entre milhares
de componentes.

Pode ser um caminho a se tentar, mas ainda acho que teria-se o mesmo
problema se a intençao
fosse chegar ao tipo de inteligência que normalmente consideramos como tal.


SUBJECT: RES: [ciencialist] Cientistas podem acabar com o mundo em 2010
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2010 12:59

Caro José Renato,

 

Os cientistas certamente podem dar fim ao planeta, mas não pelas razões alegadas no artigo do Kanitz.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Jose Renato
Enviada em: sábado, 16 de janeiro de 2010 23:00
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Cientistas podem acabar com o mundo em 2010

 




Álvaro, não são apenas os cientistas que podem dar fim na humanidade e no planeta Terra...

Muitos que não são cientistas, como a maioria dos governantes, mas que empregam grupos de conhecedores da ciência que utilizam das descobertas realizadas pelos cientistas, também podem promover uma catástrofe planetária.

O mal não é realizado pela ferramenta descoberta mas sim por quem a usa em consciente intenção maléfica ou irresponsavelmente.

[]s

José Renato

........................................

----- Original Message -----

Sent: Wednesday, January 13, 2010 7:08 PM

Subject: [ciencialist] Cientistas podem acabar com o mundo em 2010

Talvez fosse interessante alguém comentar: http://www.administradores.com.br/artigos/cientistas_podem_acabar_com_o_mundo_em_2010/37602/

O autor é contador e MBA por Harvard...

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Atualizado em 13/01/2010





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2010 17:51

Ola Homero,
 
"É o mesmo princípio da seleção natural, ainda cego e sem intencionalidade, mas respondendo a variações e pressões do meio."
 
Diferença básica para o processo criativo humano....intenção!!! Ou seja, processos randomicos, feedbacks sistemicos, simulações, IA etc...que possibilitem novas combinações, "criações" são o mesmo que um ato criativo intencional, característicos dos humanos ?
 
Abs
Felipe

--- Em sáb, 16/1/10, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:

De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sábado, 16 de Janeiro de 2010, 16:25

 
Olá Gil

Gil: "Enfim, a máquina poderia fazer o que faz a indústria musical (correr atrás das "modas"), mas dificilmente poderia fazer o que fazem os músicos criativos: usar sua experiência pessoal/psicoló gica/social, dando novas características ao seu trabalho. Ou seja, criando."

Não necessariamente. Talvez um feedback pudesse ajudar máquinas, softwares, a criar "moda" musical. Por exemplo, dentro das variações cumulativas, o sistema poderia ter informação sobre quais delas tem mais ou menos pessoas prestando atenção, ouvindo. E ajustar (intensificar) as mudanças nessas direções. Assim, algo "novo", nunca antes ouvido, um padrão musical criativo, poderia surgir e se tornar uma 'moda".

É o mesmo princípio da seleção natural, ainda cego e sem intencionalidade, mas respondendo a variações e pressões do meio.

O mesmo processo cumulativo que levou os rudimentos de processos cerebrais e cognitivos até a mente humana e a consciência (você leu o interessante conto/artigo que postei agora a pouco, sobre a Sexta Onda? É bem interessante. .:-).

Gil: "A pergunta é: Criatividade é isto? Inteligência , em seu sentido mais amplo, é isto? É possível que os computadores integrem ao seu sistema dados ou contextos que lá não estavam?"

Chegamos a um ponto delicado, difícil, que sempre é atingido quando se fala de inteligência e de IA..:-) Definições, definições, armadilhas semânticas ou ferramentas de análise?..:-)

Como sempre também, esbarramos no "degrade" das coisas e fenômenos deste universo, sem chaves de "liga/desliga" para facilitar as coisas.

Qualquer que seja a definição de "inteligência e criatividade" que usemos, ela não é um evento tipo chave. Ela não surge de repente, pronta e completa, fácil de se identificar. Ela tem gradações, e uma zona de degrade que torna difícil criar uma definição perfeita.

Ou ela é abrangente demais, como o seu "sentido mais amplo", ou ela é restritiva demais, o que dificulta o problema da mesma forma. É como "vida", um degrade que, dependendo da forma como amplie ou restrinja a definição, pode ou não incluir vírus.

Um inseto resolve problemas, mas o faz com código impresso em seu DNA, ele está "fora" da definição? Um chimpanzé resolve problemas em outro nível, e com uso de ferramentas, ele está "dentro"? Mas um corvo resolve problemas e com ferramentas, mas é cognitivamente muito mais limitado que o chimpanzé, onde ele está?

Um software que resolva um problema tem de atingir que nível para estar dentro da definição de inteligência? O do inseto? Do corvo? Do polvo? Do peixe?

Outro ponto difícil, inteligência pressupõe consciência? É preciso "saber" que se está sendo inteligente? Em que nível (de novo)?

Homens e chimpanzés tem auto-consciência, sabem quem são, que são indivíduos. Cães não tem. Cães podem ser inteligentes, mesmo sem ter um "self" consciente?

Todas estas questões tornam difícil até mesmo o debate, pois enquanto o Marcel (e mesmo eu) coloca as coisas e argumentos (e evidências) dentro de uma definição, digamos, mais restrita, outros podem contrapor objeções tomando uma definição mais ampla ou diferente.

Eu diria que um software que se "adapta" ao comportamento do usuário, em alguma medida, é inteligente. A adaptação não é programada, pois não há como saber como o usuário, cada usuário vai se comportar.. Mas é restrita ao ambiente do jogo, como a adaptação de um inseto é restrita ao código de seu DNA. Se insetos são, mesmo de forma restrita, inteligentes, estes IAs também são. E vice-versa.

Minha argumentação é que não há impedimento, ou evidência de impossibilidade, que o processo siga seu curso, como seguiu na natureza e na evolução. Quanto mais elaborada ficar a "inteligência de inseto", mais ela poderá ser independente. Deve atingir a inteligência de "peixe", polvo, corvo e eventualmente primata.

E nesse ponto será questão de nível, não de algo novo, atingir a consciência (minha evidência mais forte é que isso já aconteceu antes..:-).

Um abraço.

Homero



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SUBJECT: Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/01/2010 01:42

Olá Luiz

Luiz: "...criações" são o mesmo que um ato criativo intencional, característicos dos humanos ?"

Por favor, de uma lida na discussão com o Gil, acho que boa parte dessa dúvida está apresentada lá (apresentada, não resolvida..:-).

Ao colocar o termo "intencional", você automaticamente escolheu uma definição e um alcance para o termo, e excluiu todo processo inteligente não intencional.

E essa é uma questão em aberto, é preciso ter intenção para uma escolha ou ação ser considerada inteligente? E em que nível? Auto-consciência? Chimpanzés e nós, sim, cães e corvos, não?

O que estou defendendo é que como este processo, a evolução cumulativa de pequenos sub-sistemas de controle e proto-cognitivos (acabei de inventar o termo, eu acho..:-) resultando no surgimento da auto-consciência (e previamente e relacionadas, a criatividade e inteligência), já aconteceu uma vez (conosco e com alguns outros mamíferos) não há impedimento que aconteça novamente.

Ou seja, os atuais estágios de desenvolvimento de softwares de IA acabarão aumentando de complexidade e gerando a singularidade que chamamos de "consciência".

A discussão se dá em diferentes frentes, mas em geral a resistência a essa posição considera que há "algo mais" em nossa mente, que impede que "simples máquinas" ou "simples matéria" chegue lá. Mas, somos máquinas e somos matéria, ainda que biológicas, e chegamos lá, afinal..:-)

Homero





SUBJECT: Carro movido a ar
FROM: "Eduardo Santos Gama" <edusantosgama@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/01/2010 01:43

Mensagem
Como a mistura de ar comprimido e ar ambiente pode girar um motor de um carro com toda essa potência ?
 
 

SUBJECT: Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/01/2010 13:41

Gil,

- Processos cognitivos:
Veja que a inteligência humana é um sofisticado processo biológico resultado de vários subprocessos interligados em nosso cérebro, que podem também ser encontrados na natureza, em níveis diferentes é claro, no entanto, nem em todas as vezes de forma inferior.

Cada um destes sub-processos não representa sozinho a inteligência no "sentido mais amplo" (teoria das múltiplas inteligências), expressão usada por você, mas no entanto, o nosso modelo e inteligência depende sim da influencia de cada um destes sub-processos em uma determinada escala.
A memória não representa sozinha a inteligência, sem dúvida (...vide savants como você falou), mas, SEM algum nível de memória (informações) a inteligência também não existiria. Basta um certo nível de amnésia para que pessoas tenham grande dificuldades de formar conceitos no hipocampo.

Um excelente nível de memória, seja de longa ou curta duração, para uma pessoa que tem as suas outras faculdades mentais intactas ajudaria em muito no aprendizado e em questões de finco criativo. Se eu tivesse na ponta da língua cada um dos textos que já li e uma sobre-humana facilidade de fixar todas as novas informações do mundo externo, eu teria no mínimo uma fluidez lingüística incomparável, refletindo em muito no resultado final.

Sabemos, por exemplo, que existem vários animais que tem uma inteligência espacial muito superior a nossa. Também, no que se refere a memória de curta duração visual, canal de entrada de informações para a memória operacional - responsável pelo nosso raciocínio, os chimpanzés tiveram resultados superiores aos nossos quando testados em laboratório através de "jogos de memória".

O fato de levarmos vantagem racional sobre estes símios e até outros animais se deve à eficiência diferenciada de UM ou OUTRO destes sub-processos e NÃO em TODOS, que nos permite trabalhar com a seqüência desta memória (informação) com maior abstração e complexidade, nos permitindo uma diversificada e sofisticada avaliação de tudo que pensamos, ao invés de apenas fixá-las como uma fotografia estática. Provavelmente a evolução da linguagem também tenha contribuído em muito para isto...

Em suma a inteligência biológica pode ser vista superficialmente como um resultado geral destes sub-processos, mas para ser melhor compreendida deve ser categorizada de forma mais criteriosa avaliando-se separadamente cada um destes sub-processos e resultados obtidos.

- Definição AI:
Sempre que falamos em gerar ARTIFICIALMENTE resultados, seja em qual contexto, e estes são comuns aos executados por animais, ou mesmo nos humanos, é natural que isto seja visto como uma simulação - uma mera reprodução.

Produzimos sons por auto falantes e eles não são feitos por cordas vocais, entretanto, são muito mais diversificados do que os produzidos naturalmente. Quando identificamos estes mesmo sons ou até imagens, através de microfones e câmeras, também  estamos reproduzindo com qualidade superior à uma tarefa também feita biologicamente.

Da mesma forma os resultados que também são produzidos pelos sub-processos cognitivos da nossa biologia não serão executados artificialmente por ações de neuro-transmissores comuns ao nosso cérebro, o processo obviamente será diferente, mas o resultado obtido poderá ser até superior!

Resultados!!!

Então quando falamos em DEFINIÇÃO da IA estamos nos tratando dos resultados que podem também ser obtidos neste processo e não exatamente os meios, ou as formas que eles são elaborados. Quando o progresso de técnicas de IA são direcionados à determinados resultados que são análogos aos sub-processos neurobiológicos, é natural que sua abrangência seja restrita à esta tarefa, e que ainda tenha um baixo nível de eficiência. Eles se desenvolverão separadamente conforme a complexidade exigida para sua reprodução, o que não, desvincula a semelhança do resultado obtido pelo cérebro biológio ao "cérebro artificial", mesmo que em níveis diferentes e métodos nem parecidos.

Ex; A aprendizagem.

Hoje o armazenamento de informações (ex; leão) é produzido pela nossa memória biológica e por nossos hd artificiais. A interligação categorizada de mais informações a estas já fixadas (leão, marrom, felino, África, signo, Disney, etc) que é a base do aprendizado, é reproduzido e possível graças a  nossa estrutura biológica de redes neurais, que permite um riquissimo e coerente armazenamento e acesso às informações.
Um computador poderá ter outros meios para se chegar a  produzir esta rede de informações e acessá-la de forma tão complexa quanto, obtendo resultados de aprendizado até superiores aos nossos daqui a alguns anos. Tornando o processo de acumulo de feedback uma etapa vital, e possivel, para o desenvolvimento da IA. Teremos o mesmo resultado, em níveis e métodos diferentes.

Voltando ao foco do processo criativo. Uma ferramenta que consiga avaliar todas as possibilidades, ou melhor ainda, avaliar através de uma sofistica heuristica as possibilidades mais importantes de um determinado contexto, e apresentar novas soluções irá inevitavelmente apresentar o processo criativo semelhante ao nosso, mas com o avanço da tecnologia , de potencial muito maior. Novamente, teremos o mesmo resultado, em níveis e métodos diferentes.

 

===============================================

> Imagine um software se utilizando de um monitor para apresentar imagens criadas, como pinturas de
> quadro...(...)...verdadeiras Monalisas artísticas e até melhores que esta.

> Isso não seria mais ou menos o que faz um caleidoscópio, com praticamente  nenhum poder de processamento?

Primeiro a intenção foi realmente citar um exemplo muiiiiito simples para mostrar o quanto é fácil se criar novas idéias, novos produtos de um determinado contexto. Resultado do processo criativo do cérebro humano e reproduzido artificialmente.

Segundo, não vamos descontextualizar a idéia, o processo tem seu inicio, meio e fim. Reduzir a questão apenas a primeira etapa não invalida o resultado final e completo do processo. Esta simplicidade em criar as imagens (novos produtos) pode "até ser" comparada à simplicidade do caleidoscópio, mas a idéia vai muitíssimo além desta etapa, e é a partir desta que se torna mais importante .
A - Artificialmente, pode-se direcionar através de uma heurística os modelos que serão produzidos, evitando processamento de dados desnecessários.
B - Artificialmente, pode-se identificar quais são os modelos produzidos que mais agradam aos humanos, ou as soluções que resolvam os problemas.
C – Artificialmente, pode-se aprender novos modelos de avaliação e de produção da imagens a serem criadas, bastando-se ocorrem a introdução de novas informações, da mesma forma que nós humanos dependemos dos nossos sentidos para obte-lás.

 


> Marcel: Bem, já que criar esta Monalisas não é problema, nos resta então encontrá-las dentre tantas imagens sem forma criadas artificialmente..
> Gil: Isso me lembra a anedota de um escultor que teria dito a um de seus 
> admiradores que sua obra "já estava lá" na pedra, ele só tinha de tirar os  excessos.

Não há relação alguma. O seu escultor teria que dizer aos seus admiradores que tem um arquivo com milhões de projetos de esculturas já prontos, categorizados por qualidade, temas, tamanho, preço, etc, e que bastaria eles escolherem um para ele esculpir na hora. 


 


> > Marcel: A partir dai basta, para identificar estas obras, o software ter um
> > processo que filtre esta imensidão de impressões. ...(...)...Sempre pontuando positivamente as
> > características destes modelos de imagens que tiveram a nossa
> > preferência. Opa, imagens que lembrem as proporções de um rosto
> > feminino seria bem pontuadas, uma mancha escorrida com cor de mel(da)
> > provavelmente menos.
> > Desta forma teria um filtro eficiente que aprenderia conforme mais
> > informações fossem registradas.
>
> Gil: Este filtro dependeria da "avaliação de humanos", nao? E isto não seria , 
> de certa maneira, programar o software?

Não!  A intenção ou critério de escolher dependeria de avaliação humana, e não a criação. Da mesma forma que um compositor cria músicas para o seu público e não para ele, da mesma forma que um escultor tentar agradar seus clientes e não ele próprio, o software também depende de um critério de escolha (gosto), já que por mais que ele seja criativo ele não abrangeria, a principio neste caso exemplificado, os outros processos da nossa neurobiologia. Entretanto, continuaria a ser criativo mas para agradar outros e não ele mesmo, da mesma forma das maioria dos artistas humanos. :o)

 

> > Todo o ramo ligado a I.A. tem suas pesquisas funcionando de forma
> > especializada e específica a determinadas tarefas.
>
> > Obviamente, criar
> > um o potencial humano cognitivo é muito mais abrangente pois engloba
> > avaliações visuais, auditivas, motoras, orgânicas e emocionais,
> > então só vai existir em filmes por um bom tempo...

Bem, aí vc falou tudo. Em tarefas específicas, que possam ser reduzidas a 
> cálculos e memorização, os computadores podem se tornar imbatíveis. A 
> pergunta é:
> Criatividade é isto?

Em termo de resultado obtidos sim, em termos do processo para se chegar a estes resultado, seria de forma análoga ou nem sequer parecida.

 

 

> Inteligência , em seu sentido mais amplo,  é isto?

A mesma idéia, não confundir processos com sub-processos, e resultados obtidos com meios (métodos).

 

 

> É possível que os computadores integrem ao seu sistema dados ou  contextos que lá não estavam?


Sem a menor dúvida!
Da mesma forma que dependemos dos nossos órgãos sensoriais para obtermos novas informações, os computadores terão métodos de retenção de novos insights. Acesso à internet, câmeras, microfones, etc, e também a ajuda humana, da mesma forma que nós ao conversarmos com outras pessoas. 

 


> > Juntar tudo isto será mais difícil do que se sobressair ao
> > cérebro humano em tarefas específicas. Veja que nossa memória
> > já foi batida à vários anos...os outros processos é só
> > questão de tempo.
>
>   Nesse caso, seria "memória artificial". Memória e inteligência são coisas 
> muito diferentes, vide os "savants", por exemplo.


Sim, a grosso modo, são diferentes, mas novamente, são processos e sub-processos...interligados. Sem memória sem inteligência. Me usei deste exemplo para mostrar que alguns dos sub-processos cognitivos já são reproduzidos.

 


>
> > Hoje em dia temos o exemplo do DeepBlue, que ganhou do Kasparov ao criar
> > novas estratégias de jogadas no desenrolar do desafio. Mesmo games de
> > futebol atuais o computador já apresenta um certo nível de
> > inteligência que aplica diferentes estratégias em cada partida,
> > conforme o seu oponente está lá suando no controle.
>
> Isso praticamente todos os games fazem. E, como você vê, todos eles são 
> *programados* e limitados às regras do jogo. A criatividade se diferencia 
> disto justamente por "criar" novos sentidos, novas regras, novos 
> contextos.. jsutamente o oposto de considerar somente as existentes.

 

Mas não! Nós também estamos presos , DE CERTA FORMA, ás nossas "regras". A diferença é que elas são absurdamente mais ricas. Você teria condições (sem informações prévias) para criar uma inovadora composição musical ou artística? Você pode criar um bom artigo sobre um tema a qual você nunca ouviu falar? Você pode desenvolver uma nova técnica de cirurgia cardíaca, mecatrônica ou uma inovadora estratégia de marketing?
Ao extremo, uma pessoa que tenha nascido surda ou cega tem condições de ser eficientemente criativa sobre este contexto que ela nunca detectou?
A resposta é não (na maioria), você não tem condições de criar nada que seu cérebro já não tenha detectado, mesmo que de forma indireta ou em outros contextos. Não há criatividade sem informação alguma a ser trabalhada.

Não descontextualize estes parágrafos...poooor favor....rs. Se não vamos ficar perdendo tempo costurando tudo novamente...

A diferença é que nossas percepção sensorial é muiiiiiitissimo mais ampla e diversificada, tornando o nosso jogo muiiitissimo mais rico, e dando-nos a falsa impressão de completa (C-O-M-P-L-E-T-A) originalidade.

 

 

>
> > É você vai me falar que isto ainda é bem arcaico...sim
> > concordo, mas o aperfeiçoamento desta técnica, talvez mais do que
> > tecnologia de hardware, propriamente dita, vai crescer de forma muito
> > rápida...muito mesmo!
>
> Bem.. esta técnica nos trará inteligencia artificial? Ou uma boa máquina 
> de simulação de inteligência?

Uma máquina que gera resultados inteligentes, mas com processos e níveis deferentes dos biológicos. Simplesmente isto por definição...

 

 


> Ex: Uma máquina desta, criada nos anos 30/40 (acho), ainda estaria gerando 
> variações do Jazz, ou Blues. Os músicos criativos, a partir disto e de 
> outros componentes musicais (tecnologia, influencias outras, LSD , sorte e 
> sabe-se lá mais o que) já geraram quantos outros estilos, tendências e 
> vertentes que em pouco lembram o som dos anos 30?
>
> Se você reprogramasse a máquina nos anos 80, teríamos misturas que iam 
> desde o dance ao rap ou heavy metal, e sabe-se lá mais o que. Novamente, a 
> máquina ficaria presa nisto, e não teríamos as músicas dos anos 90 
> (Grunge, Trash).

> Programe a música nos anos 90, e não teríamos a música de 10 anos depois 
> (não sei bem o que é feito hoje, em termos de música).
>
> Enfim, a máquina poderia fazer o que faz a indústria musical (correr atrás 
> das "modas"), mas dificilmente poderia fazer o que fazem os músicos 
> criativos: usar sua experiência pessoal/psicológica/social, dando novas 
> características ao seu trabalho. Ou seja, criando.


Os compositores musicas dos anos 30 cogitaram músicas como heavy metal, dance e rap?
Foi uma mudança gradual, sempre baseadas em pequenas (ou nem tanto) mudanças de já criações.

Nós temos experiências pessoais, no entanto, um software poderia ter acesso a todo este histórico de músicas, e também ter acesso à  internet e identificando padrões em todos os arquivos que contenham sons (músicas, filmes, vídeos caseiros, vídeos de animais e natureza, sexo, etc).  Poderia ter milhares de microfones ao redor do mundo, e poderia testar padrões através de avaliações  (encefalogramas) que propiciem prazer em voluntários, tudo em busca do ritmo perfeito. É "infinita" a possibilidade e acesso a novos feedbacks.

 

Valeus,

 

Marcel


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Análise Alternativa de Interações Magnéticas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Alberto Mesquita" <albmesq@uol.com.br>, <belmirow@yahoo.com.br>
DATE: 18/01/2010 14:44

Oi Alberto, Belmiro e interessados,
 
Recolhi sua página (http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/int_magn_prov.htm ) e editei cá no FrontPage; está no anexo em htm. Coloquei no texto algumas observações e figuras; coisa de peso menor.
Salve os anexos numa só pasta e depois duplo-clique no arquivo em htm.
[]´ 
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================

SUBJECT: Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/01/2010 15:34

 Luis,


> "É o mesmo princípio da seleção natural, ainda cego e sem intencionalidade, mas respondendo a variações e pressões do meio."
>  
> Diferença básica para o processo criativo humano....intenção!!! Ou seja, processos randomicos, feedbacks > sistemicos, simulações, IA etc...que possibilitem novas combinações, "criações" são o mesmo que um ato criativo intencional, característicos dos humanos ?

 

Não! Claro que não é a mesma coisa. A forma que estamos colocando, este exemplo (pode haver outros), é mais simples, e reduzida ao sub-processo de criatividade. A intenção humana já abrange outras questões cognitivas, muito ligadas a ações neurobiológicas que nos levam a ter prazer, dor, etc. Não vamos misturar bananas com laranjas... ;o)

No fundo você DEVERIA comparar os resultados dos mesmos sub-processos para ter uma avaliação mais coerente, mesmo que em níveis e métodos distintos, entre biológicos a artificiais.

Apesar, da mesma forma este direcionamento (emoções, sensações) que a nossa biologia nos impõe, mesmo que dentro uma contextualização espetacularmente rica que a torna um tanto abstrata e diversa, pode-se com a tecnologia do futuro criar métodos que também direcione a inteligência artificial através de recompensa e penalização.

A intenção diversificada em vários contextos - as ínumeras vontades particulares que nasce em sua cabeça -, que surgem a partir de uma regra/direcionamento básica mais reduzida imposta pelo seu DNA confrontando com informações do seu meio ambiente, também poderia ser reproduzido. Até a vontade, poderia ser reproduzida... ;o)

 

Marcel

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/01/2010 22:28

Olá, Marcelo.

Estamos falando sobre coisas que a ciência ainda não tem tanto
conhecimento ou consenso assim (inteligência, processo criativo). Então,
acho que estamos já discutindo no campo especulativo, o que não faz muito
sentido pra mim.

Mas veja que você mesmo apontou a diferença entre isto que sua maquina faz
e você chamou de inteligencia artificial, e o que um humano faz, que é
muito mais rico e amplo.

Pelo que você propôes neste email (li até o final), principalmente as
soluções apresentadas nos últimos parágrafos, cresce enormemente a
complexidade e as necessidades da sua máquinha mesmo para realizar tarefas
simples como compor uma música. Eu vejo a inteligência como sendo
justamente o oposto.

Não deixei de notar que aparentemente, você não leva em conta o processo,
somente os resultados. Esta é outra diferença fundamental entre nossas
percepções. Não vejo porque deveriamos olhar assim, pois desta maneira, as
imagens do caleidoscópio, os sons dos "cristais do vento", as fractais ou
a seleção natural, pelos seus resultados, pareceriam inteligentes.

Estamos falando de coisas diferentes aqui.

E, finalmente: O Homero pensa (e talvez você também) que é questão de
"nível" ou de incremento de complexidade, a diferença entre os softwares
de simulação de inteligência moderna, a inteligencia dos animais e a
humana. Não vejo porque achar que é algo tão linear assim. Podem haver
diferenças qualitativas entre muitas delas, não somente quantitativa.

Talvez vocês estejam certos, e algum dia apareça algum tipo de computador
cuja inteligência pareça humana. Mas talvez estes sejam algo como os
motores de dobra alimentados por antimatéria de Star Trek. Algo que
ninguém pode provar que não existirá, mas com o qual no momento só podemos
sonhar ou imaginar que possa existir. Nos dois casos, minha posição é a
mesma: ver pra crer.

Até o momento, não tenho visto sinais de que as coisas se desenvolverão no
sentido de realizar estes feitos. E o pouco que li sobre a inteligência e
a linguagem animal (e humana) não me deixa muito empolgado com essas
possibilidades.


Gil


Em Mon, 18 Jan 2010 12:41:40 -0300, marcelleandro2009
<marcelleandro2009@yahoo.com.br> escreveu:

>
> Gil,
>
> - Processos cognitivos:
> Veja que a inteligência humana é um sofisticado processo
> biológico resultado de vários subprocessos interligados em nosso
> cérebro, que podem também ser encontrados na natureza, em
> níveis diferentes é claro, no entanto, nem em todas as vezes de
> forma inferior.
>
> Cada um destes sub-processos não representa sozinho a inteligência
> no "sentido mais amplo" (teoria das múltiplas
> inteligências), expressão usada por você, mas no entanto, o
> nosso modelo e inteligência depende sim da influencia de cada um
> destes sub-processos em uma determinada escala.
> A memória não representa sozinha a inteligência, sem dúvida
> (...vide savants como você falou), mas, SEM algum nível de
> memória (informações) a inteligência também não
> existiria. Basta um certo nível de amnésia para que pessoas tenham
> grande dificuldades de formar conceitos no hipocampo.
>
> Um excelente nível de memória, seja de longa ou curta duração,
> para uma pessoa que tem as suas outras faculdades mentais intactas
> ajudaria em muito no aprendizado e em questões de finco criativo. Se
> eu tivesse na ponta da língua cada um dos textos que já li e uma
> sobre-humana facilidade de fixar todas as novas informações do mundo
> externo, eu teria no mínimo uma fluidez lingüística
> incomparável, refletindo em muito no resultado final.
>
> Sabemos, por exemplo, que existem vários animais que tem uma
> inteligência espacial muito superior a nossa. Também, no que se
> refere a memória de curta duração visual, canal de entrada de
> informações para a memória operacional - responsável pelo nosso
> raciocínio, os chimpanzés tiveram resultados superiores aos nossos
> quando testados em laboratório através de "jogos de
> memória".
>
> O fato de levarmos vantagem racional sobre estes símios e até
> outros animais se deve à eficiência diferenciada de UM ou OUTRO
> destes sub-processos e NÃO em TODOS, que nos permite trabalhar com a
> seqüência desta memória (informação) com maior abstração e
> complexidade, nos permitindo uma diversificada e sofisticada
> avaliação de tudo que pensamos, ao invés de apenas fixá-las
> como uma fotografia estática. Provavelmente a evolução da
> linguagem também tenha contribuído em muito para isto...
>
>
> Em suma a inteligência biológica pode ser vista superficialmente
> como um resultado geral destes sub-processos, mas para ser melhor
> compreendida deve ser categorizada de forma mais criteriosa avaliando-se
> separadamente cada um destes sub-processos e resultados obtidos.
>
> - Definição AI:
> Sempre que falamos em gerar ARTIFICIALMENTE resultados, seja em qual
> contexto, e estes são comuns aos executados por animais, ou mesmo nos
> humanos, é natural que isto seja visto como uma simulação - uma
> mera reprodução.
>
> Produzimos sons por auto falantes e eles não são feitos por cordas
> vocais, entretanto, são muito mais diversificados do que os
> produzidos naturalmente. Quando identificamos estes mesmo sons ou até
> imagens, através de microfones e câmeras, também estamos
> reproduzindo com qualidade superior à uma tarefa também feita
> biologicamente.
>
>
> Da mesma forma os resultados que também são produzidos pelos
> sub-processos cognitivos da nossa biologia não serão executados
> artificialmente por ações de neuro-transmissores comuns ao nosso
> cérebro, o processo obviamente será diferente, mas o resultado
> obtido poderá ser até superior!
>
> Resultados!!!
>
> Então quando falamos em DEFINIÇÃO da IA estamos nos tratando dos
> resultados que podem também ser obtidos neste processo e não
> exatamente os meios, ou as formas que eles são elaborados. Quando o
> progresso de técnicas de IA são direcionados à determinados
> resultados que são análogos aos sub-processos neurobiológicos,
> é natural que sua abrangência seja restrita à esta tarefa, e
> que ainda tenha um baixo nível de eficiência. Eles se
> desenvolverão separadamente conforme a complexidade exigida para sua
> reprodução, o que não, desvincula a semelhança do resultado
> obtido pelo cérebro biológio ao "cérebro artificial",
> mesmo que em níveis diferentes e métodos nem parecidos.
>
> Ex; A aprendizagem.
>
> Hoje o armazenamento de informações (ex; leão) é produzido pela
> nossa memória biológica e por nossos hd artificiais. A
> interligação categorizada de mais informações a estas já
> fixadas (leão, marrom, felino, África, signo, Disney, etc) que
> é a base do aprendizado, é reproduzido e possível graças a
> nossa estrutura biológica de redes neurais, que permite um riquissimo
> e coerente armazenamento e acesso às informações.
> Um computador poderá ter outros meios para se chegar a produzir esta
> rede de informações e acessá-la de forma tão complexa quanto,
> obtendo resultados de aprendizado até superiores aos nossos daqui a
> alguns anos. Tornando o processo de acumulo de feedback uma etapa vital,
> e possivel, para o desenvolvimento da IA. Teremos o mesmo resultado, em
> níveis e métodos diferentes.
>
> Voltando ao foco do processo criativo. Uma ferramenta que consiga
> avaliar todas as possibilidades, ou melhor ainda, avaliar através de
> uma sofistica heuristica as possibilidades mais importantes de um
> determinado contexto, e apresentar novas soluções irá
> inevitavelmente apresentar o processo criativo semelhante ao nosso, mas
> com o avanço da tecnologia , de potencial muito maior. Novamente,
> teremos o mesmo resultado, em níveis e métodos diferentes.
>
>
>
> ===============================================
>
>> Imagine um software se utilizando de um monitor para apresentar
> imagens criadas, como pinturas de
>> quadro...(...)...verdadeiras Monalisas artísticas e até melhores
> que esta.
>
>> Isso não seria mais ou menos o que faz um caleidoscópio, com
> praticamente nenhum poder de processamento?
>
> Primeiro a intenção foi realmente citar um exemplo muiiiiito simples
> para mostrar o quanto é fácil se criar novas idéias, novos
> produtos de um determinado contexto. Resultado do processo criativo do
> cérebro humano e reproduzido artificialmente.
>
> Segundo, não vamos descontextualizar a idéia, o processo tem seu
> inicio, meio e fim. Reduzir a questão apenas a primeira etapa não
> invalida o resultado final e completo do processo. Esta simplicidade em
> criar as imagens (novos produtos) pode "até ser" comparada
> à simplicidade do caleidoscópio, mas a idéia vai muitíssimo
> além desta etapa, e é a partir desta que se torna mais importante
> .
> A - Artificialmente, pode-se direcionar através de uma heurística
> os modelos que serão produzidos, evitando processamento de dados
> desnecessários.
> B - Artificialmente, pode-se identificar quais são os modelos
> produzidos que mais agradam aos humanos, ou as soluções que resolvam
> os problemas.
> C – Artificialmente, pode-se aprender novos modelos de avaliação
> e de produção da imagens a serem criadas, bastando-se ocorrem a
> introdução de novas informações, da mesma forma que nós humanos
> dependemos dos nossos sentidos para obte-lás.
>
>
>
>
>> Marcel: Bem, já que criar esta Monalisas não é problema, nos
> resta então encontrá-las dentre tantas imagens sem forma criadas
> artificialmente..
>> Gil: Isso me lembra a anedota de um escultor que teria dito a um de
> seus
>> admiradores que sua obra "já estava lá" na pedra, ele só
> tinha de tirar os excessos.
>
> Não há relação alguma. O seu escultor teria que dizer aos seus
> admiradores que tem um arquivo com milhões de projetos de esculturas
> já prontos, categorizados por qualidade, temas, tamanho, preço,
> etc, e que bastaria eles escolherem um para ele esculpir na hora.
>
>
>
>
>
>> > Marcel: A partir dai basta, para identificar estas obras, o software
> ter um
>> > processo que filtre esta imensidão de impressões.
> ...(...)...Sempre pontuando positivamente as
>> > características destes modelos de imagens que tiveram a nossa
>> > preferência. Opa, imagens que lembrem as proporções de um
> rosto
>> > feminino seria bem pontuadas, uma mancha escorrida com cor de
> mel(da)
>> > provavelmente menos.
>> > Desta forma teria um filtro eficiente que aprenderia conforme mais
>> > informações fossem registradas.
>>
>> Gil: Este filtro dependeria da "avaliação de humanos", nao? E isto
> não seria ,
>> de certa maneira, programar o software?
>
> Não! A intenção ou critério de escolher dependeria de
> avaliação humana, e não a criação. Da mesma forma que um
> compositor cria músicas para o seu público e não para ele, da
> mesma forma que um escultor tentar agradar seus clientes e não ele
> próprio, o software também depende de um critério de escolha
> (gosto), já que por mais que ele seja criativo ele não abrangeria,
> a principio neste caso exemplificado, os outros processos da nossa
> neurobiologia. Entretanto, continuaria a ser criativo mas para agradar
> outros e não ele mesmo, da mesma forma das maioria dos artistas
> humanos. :o)
>
>
>
>> > Todo o ramo ligado a I.A. tem suas pesquisas funcionando de forma
>> > especializada e específica a determinadas tarefas.
>>
>> > Obviamente, criar
>> > um o potencial humano cognitivo é muito mais abrangente pois
> engloba
>> > avaliações visuais, auditivas, motoras, orgânicas e
> emocionais,
>> > então só vai existir em filmes por um bom tempo...
>> Bem, aí vc falou tudo. Em tarefas específicas, que possam ser
> reduzidas a
>> cálculos e memorização, os computadores podem se tornar
> imbatíveis. A
>> pergunta é:
>> Criatividade é isto?
>
>
> Em termo de resultado obtidos sim, em termos do processo para se chegar
> a estes resultado, seria de forma análoga ou nem sequer parecida.
>
>
>
>
>
>> Inteligência , em seu sentido mais amplo, é isto?
>
> A mesma idéia, não confundir processos com sub-processos, e
> resultados obtidos com meios (métodos).
>
>
>
>
>
>> É possível que os computadores integrem ao seu sistema dados ou
> contextos que lá não estavam?
>
>
> Sem a menor dúvida!
> Da mesma forma que dependemos dos nossos órgãos sensoriais para
> obtermos novas informações, os computadores terão métodos de
> retenção de novos insights. Acesso à internet, câmeras,
> microfones, etc, e também a ajuda humana, da mesma forma que nós
> ao conversarmos com outras pessoas.
>
>
>
>
>> > Juntar tudo isto será mais difícil do que se sobressair ao
>> > cérebro humano em tarefas específicas. Veja que nossa
> memória
>> > já foi batida à vários anos...os outros processos é
> só
>> > questão de tempo.
>>
>> Nesse caso, seria "memória artificial". Memória e
> inteligência são coisas
>> muito diferentes, vide os "savants", por exemplo.
>
>
> Sim, a grosso modo, são diferentes, mas novamente, são processos e
> sub-processos...interligados. Sem memória sem inteligência. Me
> usei deste exemplo para mostrar que alguns dos sub-processos cognitivos
> já são reproduzidos.
>
>
>
>
>>
>> > Hoje em dia temos o exemplo do DeepBlue, que ganhou do Kasparov ao
> criar
>> > novas estratégias de jogadas no desenrolar do desafio. Mesmo
> games de
>> > futebol atuais o computador já apresenta um certo nível de
>> > inteligência que aplica diferentes estratégias em cada
> partida,
>> > conforme o seu oponente está lá suando no controle.
>>
>> Isso praticamente todos os games fazem. E, como você vê, todos
> eles são
>> *programados* e limitados às regras do jogo. A criatividade se
> diferencia
>> disto justamente por "criar" novos sentidos, novas regras, novos
>> contextos.. jsutamente o oposto de considerar somente as existentes.
>
>
>
> Mas não! Nós também estamos presos , DE CERTA FORMA, ás
> nossas "regras". A diferença é que elas são
> absurdamente mais ricas. Você teria condições (sem informações
> prévias) para criar uma inovadora composição musical ou
> artística? Você pode criar um bom artigo sobre um tema a qual
> você nunca ouviu falar? Você pode desenvolver uma nova técnica
> de cirurgia cardíaca, mecatrônica ou uma inovadora estratégia
> de marketing?
> Ao extremo, uma pessoa que tenha nascido surda ou cega tem condições
> de ser eficientemente criativa sobre este contexto que ela nunca
> detectou?
> A resposta é não (na maioria), você não tem condições de
> criar nada que seu cérebro já não tenha detectado, mesmo que de
> forma indireta ou em outros contextos. Não há criatividade sem
> informação alguma a ser trabalhada.
>
>
> Não descontextualize estes parágrafos...poooor favor....rs. Se
> não vamos ficar perdendo tempo costurando tudo novamente...
>
> A diferença é que nossas percepção sensorial é
> muiiiiiitissimo mais ampla e diversificada, tornando o nosso jogo
> muiiitissimo mais rico, e dando-nos a falsa impressão de completa
> (C-O-M-P-L-E-T-A) originalidade.
>
>
>
>
>
>>
>> > É você vai me falar que isto ainda é bem arcaico...sim
>> > concordo, mas o aperfeiçoamento desta técnica, talvez mais do
> que
>> > tecnologia de hardware, propriamente dita, vai crescer de forma
> muito
>> > rápida...muito mesmo!
>>
>> Bem.. esta técnica nos trará inteligencia artificial? Ou uma boa
> máquina
>> de simulação de inteligência?
>
> Uma máquina que gera resultados inteligentes, mas com processos e
> níveis deferentes dos biológicos. Simplesmente isto por
> definição...
>
>
>
>
>
>
>> Ex: Uma máquina desta, criada nos anos 30/40 (acho), ainda estaria
> gerando
>> variações do Jazz, ou Blues. Os músicos criativos, a partir
> disto e de
>> outros componentes musicais (tecnologia, influencias outras, LSD ,
> sorte e
>> sabe-se lá mais o que) já geraram quantos outros estilos,
> tendências e
>> vertentes que em pouco lembram o som dos anos 30?
>>
>> Se você reprogramasse a máquina nos anos 80, teríamos
> misturas que iam
>> desde o dance ao rap ou heavy metal, e sabe-se lá mais o que.
> Novamente, a
>> máquina ficaria presa nisto, e não teríamos as músicas dos
> anos 90
>> (Grunge, Trash).
>
>> Programe a música nos anos 90, e não teríamos a música de
> 10 anos depois
>> (não sei bem o que é feito hoje, em termos de música).
>>
>> Enfim, a máquina poderia fazer o que faz a indústria musical
> (correr atrás
>> das "modas"), mas dificilmente poderia fazer o que fazem os músicos
>> criativos: usar sua experiência pessoal/psicológica/social,
> dando novas
>> características ao seu trabalho. Ou seja, criando.
>
>
> Os compositores musicas dos anos 30 cogitaram músicas como heavy
> metal, dance e rap?
> Foi uma mudança gradual, sempre baseadas em pequenas (ou nem tanto)
> mudanças de já criações.
>
> Nós temos experiências pessoais, no entanto, um software poderia
> ter acesso a todo este histórico de músicas, e também ter
> acesso à internet e identificando padrões em todos os arquivos
> que contenham sons (músicas, filmes, vídeos caseiros, vídeos de
> animais e natureza, sexo, etc). Poderia ter milhares de microfones ao
> redor do mundo, e poderia testar padrões através de avaliações
> (encefalogramas) que propiciem prazer em voluntários, tudo em busca
> do ritmo perfeito. É "infinita" a possibilidade e acesso a novos
> feedbacks.
>
>
>
> Valeus,
>
>
>
> Marcel
>


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Usando o revolucionário cliente de e-mail do Opera:
http://www.opera.com/mail/


SUBJECT: Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/01/2010 12:47

Olá Gil

Gil: "Estamos falando sobre coisas que a ciência ainda não tem tanto conhecimento ou consenso assim (inteligência, processo criativo). Então, acho que estamos já discutindo no campo especulativo, o que não faz muito sentido pra mim."

Nem tão especulativo, os experimentos se baseiam em dados concretos. E não acho que não conheçamos tanto assim sobre inteligência e criatividade, apenas que as definições tem diferentes alcances. O que se tem estudado sobre nossa mente avançou muito e temos boas bases para "especular".

Gil: "cresce enormemente a complexidade e as necessidades da sua máquinha mesmo para realizar tarefas simples como compor uma música. Eu vejo a inteligência como sendo justamente o oposto."

Simples como compor uma música?..:-) Acho que você não é músico ou estudou música, não?

Talvez sua percepção de inteligência é que esteja um tanto incorreta, achando que é algo "simples". Isso porque o que vê também é (e voltamos a isso logo mais em sua mensagem) os "resultados".

Pense em como faz para lembrar algo. Você para e "tenta se lembrar". Na verdade, você para e tenta não atrapalhar um sub-sistema, bem complexo, que faz a "pesquisa" para você, um sub-software "Google" interno, que fará todo trabalho, e só entregará o resultado para o sistema que chama de "self", "eu".

Você não vê o complexo e elaborado trabalho que centenas de sub-sistemas faz em sua mente, para que sua inteligência e criatividade pareça "simples". Mas tomografias computadorizadas em tempo real veem, e a coisa não é bem como parece.

Gil: "Não vejo porque deveriamos olhar assim, pois desta maneira, as imagens do caleidoscópio, os sons dos "cristais do vento", as fractais ou a seleção natural, pelos seus resultados, pareceriam inteligentes."

Exato. Parecem ser tão inteligentes que nossos antepassados criaram uma inteligência imaginária para ser a responsável por tudo isso. Inclusive cristais naturais, que eram esculpidos por seres sobrenaturais. Eles realmente "parecem" inteligentes.

Voltamos a intenção então..:-) É preciso saber, ter consciência de algo, para ser inteligente? Ou a consciência é apenas um efeito colateral da complexidade de sub-sistemas cognitivos necessários para a percepção e controle do ambiente?

Gil: "Não vejo porque achar que é algo tão linear assim. Podem haver diferenças qualitativas entre muitas delas, não somente quantitativa."

É justamente o contrário. Não existem evidências de diferenças qualitativas, e podemos ver os passos de cada incremento de complexidade/capacidade cognitiva em diversos níveis em diversas espécies.

De simples controles de insetos, a percepções de auto-consciência em chimpanzés e golfinhos, passando por toda gama de variações.

Precisa mostrar que evidência tem de que a mente humana difere, ou se afasta, desse degrade, que tem algo de qualitativamente diferente, que tem "algo mais" que não se encontra no processo.

Religiosos, claro, já sabem o que é, uma alma imortal, um espírito que não pertence ao cérebro, nem evoluiu dele. Dessa forma, sabem que jamais atingiremos uma mente artificial já que não podemos colocar uma alma no substrato físico que criarmos.

Mas, deixando de lado essa certeza da religião, o que pensa que é um atributo especial, extra, de uma mente humana, que não pode ser replicado artificialmente?

Um abraço.

Homero





SUBJECT: Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/01/2010 14:12

Gil,

> Estamos falando sobre coisas que a ciência ainda não tem tanto
> onhecimento ou consenso assim (inteligência, processo criativo). Então,
> acho que estamos já discutindo no campo especulativo, o que não faz muito
> sentido pra mim.

Veja está falta de consenso se restringe muito mais em como é elaborado determinadas ações em nosso cérebro e do que em definições dos resultados obtidos nestes mesmos processos. E é disto, nos resultados, que estamos tratando, e todos os pesquisadores da AI se baseiam. Não importa muito até que ponto o raciocínio se utiliza do lobo parietal se comunicando com o córtex frontal e etc, se o processo artificial logicamente será outro. Pode-se até se utilizar do processo biológico como inspiração de um modelo, como as assembléias neuronais é utilizada como insights para elaboração do aprendizado artificial, mas no entanto, não vai muito além disto – uma mera inspiração.

Pouco importa se emitimos som através do ar que passa em alta velocidade pelas cordas vocais, se conseguimos os mesmos resultados, e até melhores, através de processos diferentes em modelos artificiais.

Então quando começamos a discutir sobre base de definições do resultado das tarefas exercidas pelo nosso cérebro e nem tanto no processo neurobiológico que se conseguiu isto, o consenso já é muito maior e as definições bem mais esclarecidas em um âmbito mais técnico. Entendeu?

> Mas veja que você mesmo apontou a diferença entre isto que sua maquina faz
> e você chamou de inteligencia artificial, e o que um humano faz, que é
> muito mais rico e amplo.

E não seria diferente, os conceitos de AI estão apenas começando. Hoje em dia é muito mais rico os processos obtidos pela biologia, já que ocorre um processamento de vários campos sensoriais; som, tato, imagem, paladar, odor, equilíbrio, temperatura, sensibilidade orgânica, sensibilidade emocional, etc, durante os anos de vida, e sem contar a troca de informações conceituais entre as pessoas.

O que naturalmente torna o contexto absurdamente mais rico, no entanto, de RESULTADOS de sub-processos não completamente diferentes das teorias de modelos artificiais. Como ressaltei, hoje temos um processo (e sub-processos) biológico de forma mais ampla, e artificialmente estamos iniciando, de forma análoga e mais específica, os sub-processos artificiais, e em sua maioria em níveis bem inferiores. O caminho é longo, mas é visível e razoavelmente possível...

 

> Pelo que você propôes neste email (li até o final), principalmente as
> soluções apresentadas nos últimos parágrafos, cresce enormemente a
> complexidade e as necessidades da sua máquinha mesmo para realizar tarefas
> simples como compor uma música. Eu vejo a inteligência como sendo
> justamente o oposto.

Ao contrário, biologicamente também é um processo altamente complexo, tanto que somos os únicos capazes (eu não me incluo, assim como outros bilhões de pessoas) de fazer tal tarefa. :o)

A composição sonora aleatória é algo simples. A composição direcionada por modelos de heurística implantada já é mais complexa. A composição sobre reconhecimento de padrões é ainda mais, já a composição baseada em um aprendizado de novos reconhecimentos de padrões baseados em novos feedbacks é ainda mais.  A complexidade do modelo também reproduzido por nós humanos é muito grande pois abrange vários sub-processos, mas também pode ser ultrapassada no desenvolvimento de cada um deles somados como um conjunto.

 

> Não deixei de notar que aparentemente, você não leva em conta o processo,
> somente os resultados.

Aparentemente?!? Completamente!!...o modelo do processo biológico serve como uma boa referência para se criar novas técnicas. As redes neurais é um bom exemplo desta inspiração...mas os resultados é oq importa.

 

> Esta é outra diferença fundamental entre nossas percepções. Não vejo porque deveriamos olhar assim, pois
> desta maneira, as imagens do caleidoscópio, os sons dos "cristais do vento", as fractais ou a seleção natural,
> pelos seus resultados, pareceriam inteligentes. Estamos falando de coisas diferentes aqui.

É isto a qual expliquei no e-mail anterior. Esta casualidade a qual está tãooooo "atravessada em sua garganta" se deve a apenas a UM EXEMPLO CITADO, visto como a solução mais simples possível para se chegar ARTIFICIALMENTE a estes resultados de criatividade, e NÃO necessariamente o único método a ser trabalhado.

Poderia sim haver uma heurística, um modelo de padrões avaliados e também um aprendizado, que daria rumo a estas criações. Na verdade, estes processos, desta última frase,  seriam mais propriamente a AI, pois haveria um  aprendizado no processo...mas novamente, a afirmação do exemplo, laaaaaá no contexto dele, foi sobre base de se criar facilmente algo que desse bons resultados, e não necessariamente dentro das definições de AI.

 

> E, finalmente: O Homero pensa (e talvez você também) que é questão de
"nível" ou de incremento de complexidade, a diferença entre os softwares
> de simulação de inteligência moderna, a inteligencia dos animais e a
>humana. Não vejo porque achar que é algo tão linear assim. Podem haver
> diferenças qualitativas entre muitas delas, não somente quantitativa.

É um paralelo um tanto simplificado para se passar a idéia, mas como toda analogia é incompleta.

Como falei; ambos, artificial e biológico, são sub-processos funcionado em conjunto. Desta mesma forma, pode-se interpretar o contexto biológico e artificial, maaaas...

O processo biológico é menos linear e mais confuso pois são resultados (não inteligentes)  de estruturas mais simples sendo reaproveitados (gambiarras para todo lado) para se criar um mais complexo. Como o nosso cérebro reptiliano sendo coberto, como a estrutura de uma cebola, por regiões mais novas e sofisticadas. Portanto, a analogia entre o sistema biológico e artificial, se deve como insight mais simples e não tanto como uma regra mais crieteriosa do caminho que a sofisticação artifical seguirá.

Provavelmente teremos grandes saltos lógicos, criativos e de aprendizados no modelos artificiais, superiores aos modelos humanos, no entanto, no aspecto de auto-consciencia o processo, em um determinado estágio, poderá ser inferior ao modelo de uma tartaruga.

 

> Talvez vocês estejam certos, e algum dia apareça algum tipo de computador
> cuja inteligência pareça humana. Mas talvez estes sejam algo como os
motores de dobra alimentados por antimatéria de Star Trek. Algo que
> ninguém pode provar que não existirá, mas com o qual no momento só podemos
sonhar ou imaginar que possa existir. Nos dois casos, minha posição é a
> mesma: ver pra crer.

As etapas anteriores ao Star Trek você poderá contemplar em vida...

 Em suma, não há nenhum resultado de processos biológicos, por ações químicas e elétricas, que tecnicamente sejam inviáveis de serem reproduzidas de outras formas, um dia. Mas com certeza, há sim uma grande complexidade para se chegar a alguns dos estágios citados por nós...

 

Valeus,

 

Marcel




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/01/2010 20:53

Em Tue, 19 Jan 2010 11:47:43 -0300, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
escreveu:

> Olá Gil
> Gil: "cresce enormemente a complexidade e as necessidades da sua
> máquinha mesmo para realizar tarefas simples como compor uma música. Eu
> vejo a inteligência como sendo justamente o oposto."
>
> Simples como compor uma música?..:-) Acho que você não é músico ou
> estudou música, não?

Já compus sim. Coisa simples, mas eu não disse que era "boa" música ;).

> Talvez sua percepção de inteligência é que esteja um tanto incorreta,
> achando que é algo "simples". Isso porque o que vê também é (e voltamos
> a isso logo mais em sua mensagem) os "resultados".

Vou explicar melhor: Quanto mais criativo o músico, mais fácil ele faz
música (se ficará satisfeito ou não, é outros 500, muito provavelmente ele
vai querer fazer algo mais sofisticado, o que não invalida meu argumento),
portanto, neste sentido eu acho que a inteligência só vem a "facilitar" o
processo de criação.

A solução do computador programado para aprender exige cada vez mais
alimentação e aprendizado, para se aproximar da "inteligência". Esta é a
comparação que fiz.

> Gil: "Não vejo porque achar que é algo tão linear assim. Podem haver
> diferenças qualitativas entre muitas delas, não somente quantitativa."
>
> É justamente o contrário. Não existem evidências de diferenças
> qualitativas, e podemos ver os passos de cada incremento de
> complexidade/capacidade cognitiva em diversos níveis em diversas
> espécies.
> De simples controles de insetos, a percepções de auto-consciência em
> chimpanzés e golfinhos, passando por toda gama de variações.

Não tenho o que discutir aqui, tudo que li sobre o funcionamento do
cérebro me parece muito pouco encorajador para fazer qualquer afirmação.

> Precisa mostrar que evidência tem de que a mente humana difere, ou se
> afasta, desse degrade, que tem algo de qualitativamente diferente, que
> tem "algo mais" que não se encontra no processo.

Não somente a mente humana, eu disse entre "muitas delas", o que incluiria
hipotéticas diferenças entre cães e macacos, formigas e corvos, polvos e
gatos, golfinhos e ratos, etc!

Sua sugestão de "algo mais", é provavelmente o gancho para insinuar que a
este tipo de discordância se baseia em crenças religiosas.

> Religiosos, claro, já sabem o que é, uma alma imortal, um espírito que
> não pertence ao cérebro, nem evoluiu dele. Dessa forma, sabem que jamais
> atingiremos uma mente artificial já que não podemos colocar uma alma no
> substrato físico que criarmos.

É este o problema? Se for isto, os judeus já inventaram a I.A. (vide os
Golems) :)

> Mas, deixando de lado essa certeza da religião, o que pensa que é um
> atributo especial, extra, de uma mente humana, que não pode ser
> replicado artificialmente?

Bom, como eu disse, não acho que conhecemos tão bem como funciona a mente
humana, e por isto mesmo não teria como responder a esta pergunta.
Qualquer tentativa ficaria inteiramente no campo da especulação.

Mas acredito que a própria integraçao/interação entre os ambientes
biológico + químico + cultural + linguagem é algo que há que se provar ser
possível replicar por meios digitais.

Nada do que discutimos aqui é novo, e gente muito boa já expôs argumentos
mais detalhados. Sendo assim, mantenho meu ceticismo até o dia em que eu
ver algum sinal de que estou errado. :)

Gil


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/01/2010 21:00

Olá, Marcelo.

Estamos repetindo nossos argumentos, então acho que não há mais o que
adicionar aqui.
Explico meu ceticismo com pouco mais detalhes, na msg que enviei ao Homero.

Gil
Em Tue, 19 Jan 2010 13:12:47 -0300, marcelleandro2009
<marcelleandro2009@yahoo.com.br> escreveu:

>
>
>
> Gil,
>
>> Estamos falando sobre coisas que a ciência ainda não tem tanto
>> onhecimento ou consenso assim (inteligência, processo criativo).
> Então,
>> acho que estamos já discutindo no campo especulativo, o que não
> faz muito
>> sentido pra mim.
>
> Veja está falta de consenso se restringe muito mais em como é
> elaborado determinadas ações em nosso cérebro e do que em
> definições dos resultados obtidos nestes mesmos processos. E é
> disto, nos resultados, que estamos tratando, e todos os pesquisadores da
> AI se baseiam. Não importa muito até que ponto o raciocínio se
> utiliza do lobo parietal se comunicando com o córtex frontal e etc,
> se o processo artificial logicamente será outro. Pode-se até se
> utilizar do processo biológico como inspiração de um modelo, como
> as assembléias neuronais é utilizada como insights para
> elaboração do aprendizado artificial, mas no entanto, não vai
> muito além disto – uma mera inspiração.
>
> Pouco importa se emitimos som através do ar que passa em alta
> velocidade pelas cordas vocais, se conseguimos os mesmos resultados, e
> até melhores, através de processos diferentes em modelos
> artificiais.
>
> Então quando começamos a discutir sobre base de definições do
> resultado das tarefas exercidas pelo nosso cérebro e nem tanto no
> processo neurobiológico que se conseguiu isto, o consenso já é
> muito maior e as definições bem mais esclarecidas em um âmbito
> mais técnico. Entendeu?
>
>> Mas veja que você mesmo apontou a diferença entre isto que sua
> maquina faz
>> e você chamou de inteligencia artificial, e o que um humano faz,
> que é
>> muito mais rico e amplo.
>
> E não seria diferente, os conceitos de AI estão apenas
> começando. Hoje em dia é muito mais rico os processos obtidos pela
> biologia, já que ocorre um processamento de vários campos
> sensoriais; som, tato, imagem, paladar, odor, equilíbrio,
> temperatura, sensibilidade orgânica, sensibilidade emocional, etc,
> durante os anos de vida, e sem contar a troca de informações
> conceituais entre as pessoas.
>
> O que naturalmente torna o contexto absurdamente mais rico, no entanto,
> de RESULTADOS de sub-processos não completamente diferentes das
> teorias de modelos artificiais. Como ressaltei, hoje temos um processo
> (e sub-processos) biológico de forma mais ampla, e artificialmente
> estamos iniciando, de forma análoga e mais específica, os
> sub-processos artificiais, e em sua maioria em níveis bem inferiores.
> O caminho é longo, mas é visível e razoavelmente possível...
>
>
>
>> Pelo que você propôes neste email (li até o final),
> principalmente as
>> soluções apresentadas nos últimos parágrafos, cresce
> enormemente a
>> complexidade e as necessidades da sua máquinha mesmo para realizar
> tarefas
>> simples como compor uma música. Eu vejo a inteligência como
> sendo
>> justamente o oposto.
>
> Ao contrário, biologicamente também é um processo altamente
> complexo, tanto que somos os únicos capazes (eu não me incluo,
> assim como outros bilhões de pessoas) de fazer tal tarefa. :o)
>
> A composição sonora aleatória é algo simples. A composição
> direcionada por modelos de heurística implantada já é mais
> complexa. A composição sobre reconhecimento de padrões é ainda
> mais, já a composição baseada em um aprendizado de novos
> reconhecimentos de padrões baseados em novos feedbacks é ainda
> mais. A complexidade do modelo também reproduzido por nós humanos
> é muito grande pois abrange vários sub-processos, mas também
> pode ser ultrapassada no desenvolvimento de cada um deles somados como
> um conjunto.
>
>
>
>> Não deixei de notar que aparentemente, você não leva em conta
> o processo,
>> somente os resultados.
>
> Aparentemente?!? Completamente!!...o modelo do processo biológico
> serve como uma boa referência para se criar novas técnicas. As
> redes neurais é um bom exemplo desta inspiração...mas os
> resultados é oq importa.
>
>
>
>> Esta é outra diferença fundamental entre nossas percepções.
> Não vejo porque deveriamos olhar assim, pois
>> desta maneira, as imagens do caleidoscópio, os sons dos "cristais
> do vento", as fractais ou a seleção natural,
>> pelos seus resultados, pareceriam inteligentes. Estamos falando de
> coisas diferentes aqui.
>
> É isto a qual expliquei no e-mail anterior. Esta casualidade a qual
> está tãooooo "atravessada em sua garganta" se deve a
> apenas a UM EXEMPLO CITADO, visto como a solução mais simples
> possível para se chegar ARTIFICIALMENTE a estes resultados de
> criatividade, e NÃO necessariamente o único método a ser
> trabalhado.
>
> Poderia sim haver uma heurística, um modelo de padrões avaliados e
> também um aprendizado, que daria rumo a estas criações. Na
> verdade, estes processos, desta última frase, seriam mais
> propriamente a AI, pois haveria um aprendizado no processo...mas
> novamente, a afirmação do exemplo, laaaaaá no contexto dele, foi
> sobre base de se criar facilmente algo que desse bons resultados, e
> não necessariamente dentro das definições de AI.
>
>
>
>> E, finalmente: O Homero pensa (e talvez você também) que é
> questão de
> "nível" ou de incremento de complexidade, a diferença entre os
> softwares
>> de simulação de inteligência moderna, a inteligencia dos animais
> e a
>> humana. Não vejo porque achar que é algo tão linear assim.
> Podem haver
>> diferenças qualitativas entre muitas delas, não somente
> quantitativa.
>
> É um paralelo um tanto simplificado para se passar a idéia, mas
> como toda analogia é incompleta.
>
> Como falei; ambos, artificial e biológico, são sub-processos
> funcionado em conjunto. Desta mesma forma, pode-se interpretar o
> contexto biológico e artificial, maaaas...
>
> O processo biológico é menos linear e mais confuso pois são
> resultados (não inteligentes) de estruturas mais simples sendo
> reaproveitados (gambiarras para todo lado) para se criar um mais
> complexo. Como o nosso cérebro reptiliano sendo coberto, como a
> estrutura de uma cebola, por regiões mais novas e sofisticadas.
> Portanto, a analogia entre o sistema biológico e artificial, se deve
> como insight mais simples e não tanto como uma regra mais crieteriosa
> do caminho que a sofisticação artifical seguirá.
>
> Provavelmente teremos grandes saltos lógicos, criativos e de
> aprendizados no modelos artificiais, superiores aos modelos humanos, no
> entanto, no aspecto de auto-consciencia o processo, em um determinado
> estágio, poderá ser inferior ao modelo de uma tartaruga.
>
>
>
>> Talvez vocês estejam certos, e algum dia apareça algum tipo de
> computador
>> cuja inteligência pareça humana. Mas talvez estes sejam algo
> como os
> motores de dobra alimentados por antimatéria de Star Trek. Algo que
>> ninguém pode provar que não existirá, mas com o qual no
> momento só podemos
> sonhar ou imaginar que possa existir. Nos dois casos, minha posição
> é a
>> mesma: ver pra crer.
>
> As etapas anteriores ao Star Trek você poderá contemplar em
> vida...
>
> Em suma, não há nenhum resultado de processos biológicos, por
> ações químicas e elétricas, que tecnicamente sejam inviáveis
> de serem reproduzidas de outras formas, um dia. Mas com certeza, há
> sim uma grande complexidade para se chegar a alguns dos estágios
> citados por nós...
>
>
>
> Valeus,
>
>
>
> Marcel
>
>
>
>
>


--
Usando o revolucionário cliente de e-mail do Opera:
http://www.opera.com/mail/


SUBJECT: Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/01/2010 22:16

Olá Gil

Gil: "Já compus sim. Coisa simples, mas eu não disse que era "boa" música ;)."

Então está bem melhor que eu, eu toco clarinete e sax, mas não sou capaz de compor nem 3 notas seguidas..:-)

Gil: "Vou explicar melhor: Quanto mais criativo o músico, mais fácil ele faz música (se ficará satisfeito ou não, é outros 500, muito provavelmente ele vai querer fazer algo mais sofisticado, o que não invalida meu argumento), portanto, neste sentido eu acho que a inteligência só vem a "facilitar" o processo de criação."

Sim, mas não fica mais fácil por ficar mais "simples", pelo contrário. A questão é que nem você, nem eu e nem o músico que compõe, vemos a complexidade necessária. Um músico criativo tem subsistemas mais poderosos, mas também não sabe como faz isso.

E embora a inteligência possa facilitar o processo, ela mesma é complexa, e depende de subprocessos que não temos consciência de usar enquanto criamos. Por isso "parece fácil" e "parece simples"..:-)

O que nos confunde, muito, é que tomamos quase sempre o "self", o processo principal, consciente, como sendo quem "faz" tudo na mente. "Eu" me lembro das coisas, "eu" resolvo problemas, "eu" crio uma música ou outra coisa qualquer, eu, eu, eu.

Mas isso não é real, não é o que ocorre no cérebro. Danos, por exemplo, em áreas específicas, podem manter o self, mas prejudicar ou mesmo destruir habilidades que tomamos como "nossas".

Um dano específico pode impedir que retenha memórias recentes. Cumprimente alguém, vire de costas, e ao virar novamente, terá de cumprimentar a pessoa novamente, pois já se esqueceu dela. Outra dano, e sua capacidade de sentir emoções se vai, e não vai sentir ou reagir a morte de um ente querido na sua frente.

O self não tem propriedades especiais, ele usa sub-sistemas, de forma que parecem ser parte dele.

O que defendemos é que é justamente este self que "surge" com a complexidade de sub-sistemas, provavelmente para facilitar o controle do conjunto, um tipo de comando central. Se isso ocorreu naturalmente com a evolução biológica, nada impede que aconteça de novo com a evolução tecnológica artificial ou projetada.

Um abraço.

Homero




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/01/2010 10:51

Ola Homero,
 
Será que teremos capacidade cognitiva suficiente para replicar toda esta complexidade, mesmo que gradativamente, a ponto de podermos afirmar que replicamos uma "mente humana"? 
 
Eu, sinceramente, acho que este objetivo está um pouco além de nossa capacidade futura.
 
O q vc fala sobre conhecermos muito sobre a mente, eu concordo, desde que a base de comparação seja o século passado, mas se compararmos com o que ainda existe "em aberto", desde reações químicas, a determinadas funções e as diversas interações que ocorrem no cérebro , não devemos estar nem nos 5% iniciais....
 
"Sim, mas não fica mais fácil por ficar mais "simples", pelo contrário. A questão é que nem você, nem eu e nem o músico que compõe, vemos a complexidade necessária. Um músico criativo tem subsistemas mais poderosos, mas também não sabe como faz isso."
Será que, sempre, mais poderoso (neste contexto) significa mais complexo ??
 
Abs
Felipe


--- Em ter, 19/1/10, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:

De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 19 de Janeiro de 2010, 22:16

 
Olá Gil

Gil: "Já compus sim. Coisa simples, mas eu não disse que era "boa" música ;)."

Então está bem melhor que eu, eu toco clarinete e sax, mas não sou capaz de compor nem 3 notas seguidas..:- )

Gil: "Vou explicar melhor: Quanto mais criativo o músico, mais fácil ele faz música (se ficará satisfeito ou não, é outros 500, muito provavelmente ele vai querer fazer algo mais sofisticado, o que não invalida meu argumento), portanto, neste sentido eu acho que a inteligência só vem a "facilitar" o processo de criação."

Sim, mas não fica mais fácil por ficar mais "simples", pelo contrário. A questão é que nem você, nem eu e nem o músico que compõe, vemos a complexidade necessária. Um músico criativo tem subsistemas mais poderosos, mas também não sabe como faz isso.

E embora a inteligência possa facilitar o processo, ela mesma é complexa, e depende de subprocessos que não temos consciência de usar enquanto criamos. Por isso "parece fácil" e "parece simples"..:- )

O que nos confunde, muito, é que tomamos quase sempre o "self", o processo principal, consciente, como sendo quem "faz" tudo na mente. "Eu" me lembro das coisas, "eu" resolvo problemas, "eu" crio uma música ou outra coisa qualquer, eu, eu, eu.

Mas isso não é real, não é o que ocorre no cérebro. Danos, por exemplo, em áreas específicas, podem manter o self, mas prejudicar ou mesmo destruir habilidades que tomamos como "nossas".

Um dano específico pode impedir que retenha memórias recentes. Cumprimente alguém, vire de costas, e ao virar novamente, terá de cumprimentar a pessoa novamente, pois já se esqueceu dela. Outra dano, e sua capacidade de sentir emoções se vai, e não vai sentir ou reagir a morte de um ente querido na sua frente.

O self não tem propriedades especiais, ele usa sub-sistemas, de forma que parecem ser parte dele.

O que defendemos é que é justamente este self que "surge" com a complexidade de sub-sistemas, provavelmente para facilitar o controle do conjunto, um tipo de comando central. Se isso ocorreu naturalmente com a evolução biológica, nada impede que aconteça de novo com a evolução tecnológica artificial ou projetada.

Um abraço.

Homero



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SUBJECT: Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/01/2010 11:43

Gil,

> Estamos repetindo nossos argumentos, então acho que não há mais o que adicionar aqui.

Ai você esbarrou no tabuleiro de xadrez e gritou empate!!!...rs.

Gil a impressão de estarmos parafraseando alguns trechos se deve a você levantar novamente (estranhamente) questões que já tenham sido apresentadas em e-mails anteriores sem considerar muito o contexto ou detalhes já dismiuçados. Além de não apresentar especificadamente seu ponto de vista, não havendo assim, um direcionamento para um conversa mais tecnica. Muitas das vezes ficamos dançando e misturando e desmisturando processos de consciência, raciocinio, aprendizado, etc...

Olhe a rebolada que tive que fazer neste trecho abaixo simplemente por você não considerar o contexto em questão;

 

> Esta é outra diferença fundamental entre nossas percepções. Não vejo porque deveriamos olhar assim, pois
> desta maneira, as imagens do caleidoscópio, os sons dos "cristais do vento", as fractais ou a seleção natural,
> pelos seus resultados, pareceriam inteligentes. Estamos falando de coisas diferentes aqui.

É isto a qual expliquei no e-mail anterior. Esta casualidade a qual está tãooooo "atravessada em sua garganta" se deve a apenas a UM EXEMPLO CITADO, visto como a solução mais simples possível para se chegar ARTIFICIALMENTE a estes resultados de criatividade, e NÃO necessariamente o único método a ser trabalhado.

Poderia sim haver uma heurística, um modelo de padrões avaliados e também um aprendizado, que daria rumo a estas criações. Na verdade, estes processos, desta última frase,  seriam mais propriamente a AI, pois haveria um  aprendizado no processo...mas novamente, a afirmação do exemplo, laaaaaá no contexto dele, foi sobre base de se criar facilmente algo que desse bons resultados, e não necessariamente dentro das definições de AI.

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> Talvez sua percepção de inteligência é que esteja um tanto incorreta,
> achando que é algo "simples". Isso porque o que vê também é (e voltamos
> a isso logo mais em sua mensagem) os "resultados".

> Vou explicar melhor: Quanto mais criativo o músico, mais fácil ele faz
música (se ficará satisfeito ou não, é outros 500, muito provavelmente ele
> vai querer fazer algo mais sofisticado, o que não invalida meu argumento),
portanto, neste sentido eu acho que a inteligência só vem a "facilitar" o
> processo de criação.

> A solução do computador programado para aprender exige cada vez mais
> alimentação e aprendizado, para se aproximar da "inteligência". Esta é a
> comparação que fiz.


Mais facilmente só fica por conta da percepção consciente dele... :o)
Você confunde diferentes etapas e sub-processos cognitivos...
O processo (estruturalmente) que levou todo este aprendizado a fortalecer seqüências de sinapses para uma determinada execução neurobiológica foi imensa!!! A partir do momento que já houve o aprendizado e o processo já identificou um modelo de execução, o registro do mesmo facilita em muito, mas no entanto, esta mesma regra também vale para a AI.

Não confunda (A) etapas de aprendizado de uma execução com (B) etapas de uma execução já estabelecida ou memorizada. Ao fazer um paralelo entre biológico e artificial, compare A com A, e não A com B. Além de não confundir processos executados por nossos cérebros, com processos percebidos com pela nossa consciência -  isto é um erro grave!

Gil, são sutilezas que caso você não seja mais atento vamos ficar aqui parafraseando (ou parecendo isto a você) até o fim deste ano.

> Gil: "Não vejo porque achar que é algo tão linear assim. Podem haver
> diferenças qualitativas entre muitas delas, não somente quantitativa."
>
> É justamente o contrário. Não existem evidências de diferenças
> qualitativas, e podemos ver os passos de cada incremento de
> complexidade/capacidade cognitiva em diversos níveis em diversas
> espécies.
> De simples controles de insetos, a percepções de auto-consciência em
> chimpanzés e golfinhos, passando por toda gama de variações.

> Gil: Não tenho o que discutir aqui, tudo que li sobre o funcionamento do
> cérebro me parece muito pouco encorajador para fazer qualquer afirmação.

Sobre qual questão em específico? Cadê o contra argumento? Você está escorregando pela tangente justamente na oportunidade que teriamos de ter um debate bem mais técnico sobre o tema...

 


> Bom, como eu disse, não acho que conhecemos tão bem como funciona a mente
humana, e por isto mesmo não teria como responder a esta pergunta.

> Nada do que discutimos aqui é novo, e gente muito boa já expôs argumentos
> mais detalhados. Sendo assim, mantenho meu ceticismo até o dia em que eu
> ver algum sinal de que estou errado. :)

Se você quiser explicar melhor certos pontos (específicos) que você levantou, nada impede de termos uma conversa bem mais tecnica. Podemos debater pontos de vistas em cima de informações dos resultados das estruturas da cada lado da moeda, artifical e biológicos.

 

Marcel


SUBJECT: Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/01/2010 13:39

> Será que teremos capacidade cognitiva suficiente para replicar toda esta complexidade, mesmo que gradativamente, a ponto de podermos afirmar que replicamos uma "mente humana"? 

 

Pq não? Se o mundo não acabar em 2012, provavelmente teremos tempo para ir lapidando acumulativamente novas técnicas de reproduções...

 

> Eu, sinceramente, acho que este objetivo está um pouco além de nossa capacidade futura.

 

Baseado em que exatamente (principalmente)? Se você apresentar idéias específicas podemos até entrar em maiores detalhes, saindo de vez destes estágios...

 

> O q vc fala sobre conhecermos muito sobre a mente, eu concordo, desde que a base de comparação seja o
> século passado, mas se compararmos com o que ainda existe "em aberto", desde reações químicas, a >
> determinadas funções e as diversas interações que ocorrem no cérebro , não devemos estar nem nos 5%
> iniciais....

5%?

Está em aberto em tal proporção para quem, nós listeiros ou neurocientistas?

Conhecemos muito sobre como muitos dos processos cognitivos ocorrem, dando-nos uma base suficiente para iniciar o trabalho de "analogia". Felipe, entenda que definir futuros limites tem por obrigação um embasamento de informação maior até do que desenvolver teorias e conceitos, pois fecha-se completamente o assunto como um bater de martelo.

Os processos biológicos partiram do simples para o complexo, com uma imensidam de gambiarras chegaram a vários níveis de processos cognitivos, seja em humanos quanto em animais. Artificialmente, esta regra ou percursos, se aplica como uma analogia.

 

"Sim, mas não fica mais fácil por ficar mais "simples", pelo contrário. A questão é que nem você, nem eu e nem o músico que compõe, vemos a complexidade necessária. Um músico criativo tem subsistemas mais poderosos, mas também não sabe como faz isso." Será que, sempre, mais poderoso (neste contexto) significa mais complexo ??

 

Sim, a complexidade se deve desde a estrutura de um cérebro capaz de fazer isto, até sobre os processos de captação de novas informações e aprendizado, à consolidação do exercício. O estágio que você está avaliando é uma das últimas etapas de todo o processo, o resultado de MATURAÇÃO disto, e não todas as etapas. Quando você já aprendeu a dirigir e se arrisca criativamente em novas brincadeiras, o seu cérebro já passou por um longo processo de aprendizado motor e espacial, que dura meses e em alguns casos até anos (loiras, velhinhas, portugueses e domingueiros).

 

Marcel

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/01/2010 14:26

Olá Luiz

Luiz: "Será que teremos capacidade cognitiva suficiente para replicar toda esta complexidade, mesmo que gradativamente, a ponto de podermos afirmar que replicamos uma "mente humana"? "

Mas não precisamos ter! A natureza não tinha, e mesmo assim cá estamos nós..:-) O processo é por si só suficiente, selecionando e aumentando a complexidade a partir de, digamos, "forças naturais". Nós só temos que manter o fluxo, que a mente deve surgir da complexidade. E, como disse o Marcel, não precisa ser a mente "humana", pode ser a mente "da máquina". Ou mentes relacionadas, como a mente do inseto, a mente do peixe, a mente mamífera, etc.

Se uma mente, qualquer mente, se comunicar conosco, será uma mente de toda forma.

Luiz: "Eu, sinceramente, acho que este objetivo está um pouco além de nossa capacidade futura."

Parece mais um "desejo" que uma conclusão, Luiz. Se a mente humana está "fora" de nosso alcance, então a mente humana, inclusive a sua mente, é "algo especial", diferente, etc. É confortante, mas tem pouca evidência a sustentar a crença.

Mas e a mente do inseto, acha que está fora do alcance? Acha que não podemos criar uma rede neural que reproduza todo comportamento de um inseto? E de um peixe? E de um réptil? E de um mamífero? E... Se pensar no degrade que é o surgimento da mente, perceberá que não há um problema ral, um muro que separe o possível do impossível (a não ser a alma, claro - brincadeira..:-).

Luiz: "O q vc fala sobre conhecermos muito sobre a mente, eu concordo, desde que a base de comparação seja o século passado, mas se compararmos com o que ainda existe "em aberto", desde reações químicas, a determinadas funções e as diversas interações que ocorrem no cérebro , não devemos estar nem nos 5% iniciais...."

Da forma como coloca, está baseando a sua crença em lacunas, lacunas de conhecimento. Nunca foi uma posição muito segura ou razoável..:-)

Por outro lado, estamos nos baseando em evidências, em conhecimento que já temos, concretos e verificáveis. Em nada do que sabemos, nada, foi encontrado algo que diferencie a mente humana de outros processos cognitivos naturais e encontráveis, em diversos níveis, na natureza. E tudo, mas tudo mesmo, indica que esta surge evolutivamente, a partir de passos simples e curtos, no sistema de complexidade neuronal do cérebro.

Ou seja, temos com o que embasar as alegações. Se algo existe na natureza, e é natural, podemos recriar de forma artificial. Pelo menos esse foi o processo até o momento. Se acredita que, a mente (ou qualquer outra coisa) está fora de alcance, tem de demonstrar porque. O simples "desconforto" com a idéia, ou a descrença pessoal (ah, eu acho que não pode ser) não é suficiente, e mais, não é racional.

Luiz: "Será que, sempre, mais poderoso (neste contexto) significa mais complexo ??"

Sim. A alternativa se chama "mágica"..:-) Um cérebro em alta atividade, criativa ou não, demonstra claramente o alto nível de complexidade exigido, e nem precisa de tomografias computadorizadas (embora seja bem interessante), basta um sistema simples de registro de consumo de oxigênio. Criar e pensar gasta mais energia que qualquer outro processo de seu organismo (seu cérebro custa 33%, em média, pode ir de 15 a 85%, de toda energia que consome, embora tenha apenas 2% da massa corporal).

Um abraço.

Homero




SUBJECT: Re: lôra da UNIBAN e método científico
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/01/2010 20:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Eduardo
> Medindo fenômenos que não estão definidos adequadamente.

O q não significa q os dados não sejam substanciais.

Do contrário, joguemos fora toda a biologia (alguém definiu vida adequadamente?), toda a física (energia, matéria, massa, espaço, tempo?), todas as ciências dos alimentos (nutrição?)...

Há definições operacionais razoáveis. E é a partir disso que se desenvolvem os estudos. Se mais para a frente a definição precisa ser refinada, que assim se faça.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: l�ra da UNIBAN e m�todo cient�fico
FROM: Luiz Eduardo <luizeduardo.egroups@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/01/2010 21:29

At 00:06 7/12/2009 +0000, you wrote:
 

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Rafael Picate <rpicate@...>
> não se faz ciência econômica batendo fotos dos instantes e
> atribuindo aos governantes de plantão a paternidade das situações,
> medidas econômica ,

Um estudo com dados ano a ano de mais de uma década é algo que não chamaria de instantâneo.

[]s,

Roberto Takata





Medindo fenômenos que não estão definidos adequadamente.

Muito pelo contrário.


L.E.







=========================

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Raymond Kurzweil no programa Milênio, da Globo News
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/01/2010 22:52

Olá, Marcel

> Sobre qual questão em específico? Cadê o contra argumento?
> Você está escorregando pela tangente justamente na oportunidade
> que teriamos de ter um debate bem mais técnico sobre o tema...

Só posso imaginar o que seria um debate técnico sobre Inteligência
Artificial. Veja bem:

Como meu ceticismo vem justamente da não existência de conhecimento
estabelecido sobre os assuntos em questão (inteligência humana,
inteligência artificial), não tenho então como "esmiuçar" nenhum ponto
específico. Além disso:

Não tenho como provar que *não* é possível fazer tal máquina, não tenho
como fazer afirmações categóricas sobre a inteligência humana (entre
outras coisas, porque não vejo consenso em relação a esta), e fico com pé
atrás quando se sugere que algo pode ser chamado de inteligente com base
somente na aparência dos resultados.

Isto é o que eu disse antes, e como você pode ver, não é uma declaração de
vitória.

Não estou fugindo do debate. Só acho que não há mais nada "sólido" para
argumentar, já entramos muitas léguas no terreno da especulação, da
simplificação, da lógica, do "se".... Por isto digo que não há mais o que
adicionar ao debate. Qualquer outro argumento ou contra-argumento de minha
parte, seria só mais especulação.



Valeu pelas explicações, mas, como eu disse antes, agora é "ver pra crer"
:) Se eu estiver errado, talvez eu descubra isso algum dia.

Abraço

Em Wed, 20 Jan 2010 10:43:35 -0300, marcelleandro2009
<marcelleandro2009@yahoo.com.br> escreveu:

>
> Gil,
>
>> Estamos repetindo nossos argumentos, então acho que não há
> mais o que adicionar aqui.
>
> Ai você esbarrou no tabuleiro de xadrez e gritou empate!!!...rs.
>
> Gil a impressão de estarmos parafraseando alguns trechos se deve a
> você levantar novamente (estranhamente) questões que já tenham
> sido apresentadas em e-mails anteriores sem considerar muito o contexto
> ou detalhes já dismiuçados. Além de não apresentar
> especificadamente seu ponto de vista, não havendo assim, um
> direcionamento para um conversa mais tecnica. Muitas das vezes ficamos
> dançando e misturando e desmisturando processos de consciência,
> raciocinio, aprendizado, etc...
>
> Olhe a rebolada que tive que fazer neste trecho abaixo simplemente por
> você não considerar o contexto em questão;
>
>
>
>> Esta é outra diferença fundamental entre nossas percepções.
> Não vejo porque deveriamos olhar assim, pois
>> desta maneira, as imagens do caleidoscópio, os sons dos "cristais
> do vento", as fractais ou a seleção natural,
>> pelos seus resultados, pareceriam inteligentes. Estamos falando de
> coisas diferentes aqui.
>
> É isto a qual expliquei no e-mail anterior. Esta casualidade a qual
> está tãooooo "atravessada em sua garganta" se deve a apenas a UM
> EXEMPLO CITADO, visto como a solução mais simples possível para se
> chegar ARTIFICIALMENTE a estes resultados de criatividade, e NÃO
> necessariamente o único método a ser trabalhado.
>
> Poderia sim haver uma heurística, um modelo de padrões avaliados e
> também um aprendizado, que daria rumo a estas criações. Na
> verdade, estes processos, desta última frase, seriam mais
> propriamente a AI, pois haveria um aprendizado no processo...mas
> novamente, a afirmação do exemplo, laaaaaá no contexto dele, foi
> sobre base de se criar facilmente algo que desse bons resultados, e
> não necessariamente dentro das definições de AI.
>
>
> ======================================
>
>
>
>> Talvez sua percepção de inteligência é que esteja um tanto
> incorreta,
>> achando que é algo "simples". Isso porque o que vê também
> é (e voltamos
>> a isso logo mais em sua mensagem) os "resultados".
>
>> Vou explicar melhor: Quanto mais criativo o músico, mais fácil
> ele faz
> música (se ficará satisfeito ou não, é outros 500, muito
> provavelmente ele
>> vai querer fazer algo mais sofisticado, o que não invalida meu
> argumento),
> portanto, neste sentido eu acho que a inteligência só vem a
> "facilitar" o
>> processo de criação.
>
>> A solução do computador programado para aprender exige cada vez
> mais
>> alimentação e aprendizado, para se aproximar da "inteligência".
> Esta é a
>> comparação que fiz.
>
>
> Mais facilmente só fica por conta da percepção consciente dele...
> :o)
> Você confunde diferentes etapas e sub-processos cognitivos...
> O processo (estruturalmente) que levou todo este aprendizado a
> fortalecer seqüências de sinapses para uma determinada execução
> neurobiológica foi imensa!!! A partir do momento que já houve o
> aprendizado e o processo já identificou um modelo de execução, o
> registro do mesmo facilita em muito, mas no entanto, esta mesma regra
> também vale para a AI.
>
> Não confunda (A) etapas de aprendizado de uma execução com (B)
> etapas de uma execução já estabelecida ou memorizada. Ao fazer um
> paralelo entre biológico e artificial, compare A com A, e não A
> com B. Além de não confundir processos executados por nossos
> cérebros, com processos percebidos com pela nossa consciência -
> isto é um erro grave!
>
> Gil, são sutilezas que caso você não seja mais atento vamos
> ficar aqui parafraseando (ou parecendo isto a você) até o fim
> deste ano.
>
>> Gil: "Não vejo porque achar que é algo tão linear assim.
> Podem haver
>> diferenças qualitativas entre muitas delas, não somente
> quantitativa."
>>
>> É justamente o contrário. Não existem evidências de
> diferenças
>> qualitativas, e podemos ver os passos de cada incremento de
>> complexidade/capacidade cognitiva em diversos níveis em diversas
>> espécies.
>> De simples controles de insetos, a percepções de
> auto-consciência em
>> chimpanzés e golfinhos, passando por toda gama de variações.
>
>> Gil: Não tenho o que discutir aqui, tudo que li sobre o
> funcionamento do
>> cérebro me parece muito pouco encorajador para fazer qualquer
> afirmação.
>
> Sobre qual questão em específico? Cadê o contra argumento?
> Você está escorregando pela tangente justamente na oportunidade
> que teriamos de ter um debate bem mais técnico sobre o tema...
>
>
>> Bom, como eu disse, não acho que conhecemos tão bem como
> funciona a mente
> humana, e por isto mesmo não teria como responder a esta pergunta.
>
>> Nada do que discutimos aqui é novo, e gente muito boa já
> expôs argumentos
>> mais detalhados. Sendo assim, mantenho meu ceticismo até o dia em
> que eu
>> ver algum sinal de que estou errado. :)
>
>
> Se você quiser explicar melhor certos pontos (específicos) que
> você levantou, nada impede de termos uma conversa bem mais tecnica.
> Podemos debater pontos de vistas em cima de informações dos
> resultados das estruturas da cada lado da moeda, artifical e
> biológicos.
>
>
>
> Marcel
>


--
Usando o revolucionário cliente de e-mail do Opera:
http://www.opera.com/mail/


SUBJECT: Aleshenka, o "anão de Kyshtym"
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 21/01/2010 00:16

Aleshenka, o "anão de Kyshtym"

image

Análise e comentários

A história recebeu mais atenção quando a Associação Ufológica da Geórgia (GUFOA) divulgou imagens capturadas de um vídeo. Todas as imagens circulando pela rede vêm do website GUFOA, agora já fora do ar. Contavam que:

"um corpo extraterrestre foi recuperado pelo Serviço de Segurança Russo em 1996. Uma idosa da vila de Kashtim nos Urais, dizia o relatório, havia encontrado a criatura moribunda na estrada.

Depois de duas semanas, a mulher ficou doente e foi hospitalizada. A criatura ficou em sua casa, sozinha… e morreu. Provavelmente porque a mulher avisou alguém no hospital, o Departamento de Polícia de Kashtim entrou em sua casa e encontrou o corpo em 13 de agosto de 1996. Os restos foram filmados por uma câmera VHS — equipamento padrão da polícia russa na época — quando uma investigação preliminar (incluindo uso de um contador Geiger) foi realizada. De acordo com as medições da polícia, o ser possuía apenas 21 centímetros de comprimento. O corpo foi posteriormente confiscado pela Segurança de Estado (antiga KGB)".
[Patrick ross, The Ural Alien]

Exatamente como em outras lendas de supostos corpos alienígenas, há muitas versões para a história, embora neste caso não haja tanta variação quanto no caso Salinas. Quase todas as versões mencionam a idosa, Tamara Velikopolskyana Prosivirina. Mas diferem em como e quando ela encontrou o ser.

Multiversos

De acordo com uma versão, Tamara Prosivirina sofria de uma flição mental há muito, e costumava visitar o cemitério local para retirar flores para decorar sua casa. Certa noite, em 13 de agosto de 1996, ouviu um voz em sua cabeça dizendo para que fosse novamente ao cemitério, onde encontrou a criatura sobre uma tumba, viva, e a levou para casa. Ela contou a vizinhos que agora tinha um filho, chamado "Aleshenka", mas todos pensaram que era mais uma de suas fantasias.

Foi apenas quando foi visitada por sua nora, também chamada Tamara, que descobriram Aleshenka. Segundo a história, no entanto, a nora não pensou que fosse um bebê humano e deixou que a idosa cuidasse dele. Isto não faz muito sentido, mas continuemos.

Pouco depois, Tamara, a idosa, foi hospitalizada, mas não porque tivesse adoecido, mas pelo agravamento de seus problemas mentais. Aqui, outra vez, mais versões. Ela teria contado aos médicos sobre seu "filho", mas ninguém acreditou em sua história. O ser assim teria morrido, sem cuidados, e teria sido encontrado não pela polícia, mas por Vladimir Nurdinov.

De acordo com uma versão, Nurdinov seria amigo de Tamara, e entrou em sua casa para recolher o corpo de Aleshenka. Outra versão dá conta de que ele seria um ladrão, que além de arrombar sua casa acabou encontrando e levando o suposto alienígena, até que foi capturado pela polícia devido a outra acusação — o roubo de cabos de eletricidade.

E disto, pelo menos, podemos estar razoavelmente seguros: neste ponto a polícia se envolveu, e é a fonte do vídeo e das imagens conhecidas. O detalhe curioso, no entanto, é que a data registrada no vídeo é… 13 de agosto de 1996. Supostamente o dia em que Tamara teria encontrado Aleshenka.

Claramente todas estas versões são floreios, fantasias e distorções que não convergem para uma história coerente. E não iremos nos estender para o número ainda maior de versões sobre o que teria ocorrido com o corpo de Aleshenka, em versões envolvendo a KGB e espaçonaves vindo buscar o companheiro estelar. Não há sentido em considerá-las e, fato é, não se sabe o paradeiro atual do corpo.

A verdadeira história?

Há uma versão que parece fazer sentido, e bem retratar os acontecimentos que foram posteriormente distorcidos. O corpo foi inicialmente encontrado pela polícia em agosto de 1996 quando capturaram um ladrão de cabos, Vladimir Nurdin. Ele mostrou onde guardava os fios elétricos em sua casa, e "por nenhuma razão aparente ofereceu-se para mostrar… um alien", disse o policial Yevgeny Mikhailovich a um diário local em 2005.

As autoridades levaram o corpo para o depertamento e o filmaram. Esse é o vídeo que conhecemos.

Nenhum inquérito foi aberto, no entanto, porque logo descobriram que o feto havia sido descoberto por Tamara Prosvirin, 70 anos, "jogado na lama". Ela o chamou de Aleshenka. Tamara foi posteriormente internada em um hospital psiquiátrico, e Aleshenka, se ainda estava vivo, morreu em sua casa. Nurdin era seu amigo, encontrou o corpo, "lavou-o com álcool e secou-o no sol". Isso explicaria sua aparência "mumificada".

Que Prosvirina sofria de problemas psiquiátricos também explicaria por que teria recolhido um feto abortado da lama e levado-o para casa. Porque "Aleshenka" era simplesmente um feto.

Algumas das primeiras versões da história citam os médicos locais Stanislav Samoshkim e I. Ermolaeva, que teriam declarado que não poderia ser um feto humano. "Não há criança com uma textura tão estranha no corpo", Ermolaeva teria supostamente declarado.

Mas nem 2003, o jornal Cheliabinsk citou os doutores Igor Cusco e Irina Ermolaeva (a mesma Ermolaeva, presumimos) declarando que:

"Tudo estava baseado em boatos e no testemunho da senhora que o encontrou. É possível que alguém tenha se livrado de um feto abortado. O fato é que o tivemos em nossas mãos, que tinha o tamanho de 17-20 cm, que corresponde ao período de gestação de 20-25 semanas. Poderia ter sido viável, mas apenas por algumas horas, não duas semanas. Era humano, com 12 costelas no tórax. Estrutura dos ossos apropriada, nos ombros e punho. Desenvolvimento do esqueleto normal para o feto. Quando o vi, francamente, fiquei desapontada. De início pensei que fosse um frango seco. Depois de investigação profissional, pensamos que é um aborto comum, posteriormente mumificado".

As supostas declarações iniciais de Emorlaeva negando que fosse um feto têm como fonte jornais sensacionalistas, capazes de inverter completamente suas afirmações. Porque, se sua avaliação não for o bastante, e pensar-se em algum tipo de encobrimento e negação, mesmo ufólogos locais devem estar envolvidos.

A história original foi publicada em 1997 pelo ufólogo russo Mikhail Gershtein, e o contatamos a respeito. Ele respondeu gentilmente:

"O caso de Aleshenka já foi solucionado. O pesquisador russo Vadim Chernobrov encontrou na residência da antiga dona de Aleshenka um pedaço de pano com sangue desta ‘entidade’. O Instituto de Genética de Moscou realizou uma análise de DNA. O resultado: um feto comum, terrestre (abortado), do sexo feminino, com muitas anomalias genéticas terríveis. Kyshtim foi epicentro de um desastre radioativo em 1957, e o chamado Aleshenka foi uma vítima deformada desta antiga tragédia. Muitos médicos (incluindo, por exemplo, a ginecologista Irina Ermolaeva) também declararam que o caso de Aleshenka não era único e que viram tais patologias anteriormente. Outro pesquisador russo, Mikhail Raduga, em seu livro recente ‘OVNIs e entidades paranormais’ (2009, em russo) dedicou um capítulo inteiro ao caso. Ele também encontrou alguns médicos que viram e estudaram Aleshenka em 1996: todos disseram que Aleshenka era um feto deformado, e nada mais".

Chernobrov também já alegou ser possuidor de uma máquina do tempo, de forma que suas declarações devem ser tomadas com alguns grãos de sal, mas como Gershtein informa, ele não é a única fonte a chegar à conclusão de que "Aleshenka" era apenas um feto abortado.

O crânio é talvez o elemento mais estranho na aparência do feto, formado pelo que parecem pétalas, mas isto se deve às "moleiras", que provavelmente se perderam, parte de um crânio muito longe de estar plenamente formado.

Na imagem abaixo (clique para aumentá-la), note o crânio de 29 semanas. De aparência muito similar, e coincidente com a estimativa de 20-25 semanas mencionada por Ermolaeva.

Um feto abortado recolhido por uma idosa com problemas psiquiátricos, que estava morto ou morreu pouco depois, tendo sido removido outra vez e lavado com álcool, seco ao sol, originando por fim todo tipo de especulações sobre alienígenas e espaçonaves. Esta pode ser a versão mais deprimente de todas, mas tudo indica ser o que realmente ocorreu.

[Com agradecimentos a Luis Ruiz Noguez e Mikhail Gershtein]

Categoria: Extraterrestres
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Endereço desta página: http://fotos.ceticismoaberto.com/extraterrestres/aleshenka-o-anao-de-kyshtym/



SUBJECT: Homeopatia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/01/2010 06:50

Vale a pena verificar o dia a dia da medicina aprovada pelo CRM.

http://www.youtube.com/watch?v=gRxk-UuQUqc

[]?
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leo@feiradeciencias.com.br
leobarretos@uol.com.br
luizferraz.netto@gmail.com
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================



SUBJECT: Superstição e histeria SMS
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 22/01/2010 10:03

Superstição e histeria SMS

22.janeiro.2010  –  Categorias: Ceticismo, Destaques

capacetecelular

O que você faria se recebesse esta mensagem pelo telefone celular?

“Esta noite, das 12h30 às 3h30, raios cósmicos entrarão na Terra (vindos) de Marte. Desliguem os seus celulares na noite de hoje. NASA BBC NEWS. Por favor, passe para todos os seus amigos”.

Provavelmente, nada. Bem, em Gana, na última semana, a mensagem teria provocado pânico.

“Rumores com informações falsas de que a Terra seria atingida por “raios cósmicos” que provocariam um terremoto causaram pânico em Gana durante a noite e levaram muita gente a dormir fora de casa. As informações surgiram na noite de domingo (17), quando mensagens de texto enviadas por celular, citando a agência espacial americana (Nasa) e a BBC, foram enviadas dizendo que os raios iriam atingir o planeta. A mensagem foi interpretada como indicando a iminência de um terremoto”.
[G1: Trote sobre raios cósmicos atingindo a Terra causa pânico em Gana]

O incidente pode soar como um pitoresco exemplo da credulidade no país africano. Pânicos relacionados a mensagens via celular nem são tão novos: no Paquistão em 2007 o rumor era de que certas chamadas, vindas de determinados números de telefone, emitiriam uma alta frequência capaz de provocar hemorragia cerebral. “27 pessoas morreram simplesmente atendendo a esses números”, dizia a mensagem. O trote logo se espalhou pela Índia, Oriente Médio e a mesma África, provocando terror por onde passou.

Mais exemplos de credulidade extrema? Sem dúvida, tais regiões são afetadas por temores ainda mais bizarros e irracionais, em particular, as síndromes de desaparecimento de pênis. Uma outra notícia recente, no entanto, talvez traga estes episódios em um contexto mais relevante.

A construção de uma nova antena de telefonia celular na vizinhança não costuma ser saudada com alegria. Na África do Sul a comunidade de Craigavon se organizou contra a companhia de telefonia iBurst, que havia erigido uma antena no bairro em agosto do ano passado. Residentes passaram a relatar “dores de cabeça, náusea, zumbidos, alergias, problemas gástricos e de sono, especialmente em crianças”.

Repetindo a evidência científica, a companhia telefônica insistiu que a radiação emitida pela antena era inofensiva e como inúmeros estudos falharam em encontrar relação entre o sinal de telefonia celular e problemas de saúde. Os residentes insistiram: sentiam-se mal desde que a antena havia sido instalada. Ela devia ser desligada.

Em uma reunião com os moradores em 16 de novembro no entanto, o CEO da iBurst Jannie van Zyl revelou que:

“Durante o período entre setembro e dezembro, enquanto os residentes estavam relatando sintomas, relacionando-os com a torre na área, a torre iBurst havia estado continuamente desligada por mais de dois meses”.

Em um legítimo “trote”, a companhia desligou a torre sem avisar os locais, evidenciando como seus sintomas, venham de onde viessem, não deveriam estar sendo causados pela antena de telefonia celular. Podem bem ser exemplos de histeria coletiva, desordens de conversão, e são um caso mais próximo de nossa realidade.

Rumores sobre raios cósmicos provocando terremotos, ligações letais ou roubo de pênis dificilmente provocariam pânico na cultura brasileira. Mas nuvens do caos, Marte do tamanho da Lua e a idéia de antenas de telefonia celular provocando todo tipo de doenças são realmente tão diferentes assim? É fácil identificar a credulidade extrema em outros, um tanto mais difícil é perceber que uma idéia que lhe pareça plausível ou mesmo verdadeira é tão ou mais absurda.

O medo, pode-se dizer, a superstição com a radiação provinda de celulares não é apenas um temor disseminado, como é um que é explorado comercialmente com supostos “protetores” ou “escudos” de radiação. Vale lembrar que tanto não há evidência de que o sinal de telefonia celular seja nocivo – respeitadas as regulações, que já são cautelosas em si mesmas –, como de que quaisquer desses produtos funcione como anunciado. Um estudo preliminar de estudantes do MIT, por exemplo, indicou que os infames capacetes de papel alumínio podem em verdade concentrar radiação eletromagnética.

Um pitoresco exemplo de credulidade.


SUBJECT: Ramanujan, mais
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/01/2010 09:32

 
Olá,
 
Mais um pouco sobre esse gênio da matemática.
 
 
Sds,
Victor.

SUBJECT: Manuscrito das memórias de Newton está na internet - VEJA
FROM: Rafael Picate <rpicate@gmail.com>
TO:
DATE: 23/01/2010 11:59

Manuscrito das memórias de Newton está na internet


A maçã que mudou o mundo

Manuscrito do século XVIII, agora publicado na internet, conta como Isaac 
Newton começou a elaborar a lei da gravidade ao observar uma macieira nos 
jardins de sua casa. Ao contrário da lenda, a fruta não caiu na sua cabeça


Laura Ming

Fotos AP
"Por que a maçã sempre cai perpendicularmente ao chão?, perguntou-se Newton. Por que ela não se move para os lados, ou para cima, mas sempre em direção ao centro da Terra? Certamente, porque a Terra a atrai. Tem de haver uma força de atração envolvida nisso."

Trecho do manuscrito de William Stukeley
EM PRIMEIRA MÃO
Capa do manuscrito do biógrafo Stukeley: o autor ouviu pessoalmente de Newton (no detalhe) o relato de como chegou às suas teorias


Numa tarde de primavera em 1726, um ano antes de sua morte, o físico inglês Isaac Newton sentou-se no jardim para tomar chá com um amigo, o antiquário William Stukeley, que se tornaria seu biógrafo. Apontando para as macieiras em volta, o pai da ciência moderna relatou como tiveram início as investigações que o levaram a formular a lei da gravidade, a explicar o movimento dos planetas e, em última análise, a finalmente dar um sentido a tudo o que acontece no universo. Newton disse-lhe que tudo começou quando viu uma maçã cair da árvore, o que o levou a perguntar: por que a maçã não se move para os lados ou para cima? Só pode ser porque uma força a atrai para a Terra, ele concluiu. A descrição desse diálogo consta do manuscrito elaborado por Stukeley em 1752, Memoirs of Sir Isaac Newton’s Life (Memórias da Vida de Sir Isaac Newton), que desde a semana passada pode ser lido na internet.

O documento encontra-se guardado na Royal Society, a lendária associação de cientistas ingleses. Neste ano, ela completa 350 anos de existência, e, para celebrar a data, a entidade decidiu publicar em seu site vários documentos famosos. Além do manuscrito de Stukeley, podem ser lidos no site originais do filósofo inglês John Locke, entre outros documentos. Todos esses textos podem ser encontrados em edições impressas - mas a leitura do original, com a letra do autor, tem especial sabor. "O episódio de Newton com a maçã é um dos mais famosos da ciência, por isso resolvemos publicá-lo", disse a VEJA Keith Moore, diretor da biblioteca da Royal Society.

A leitura de William Stukeley serve para desmentir duas falácias comumente associadas ao episódio de New-ton com a maçã. O primeiro é que a maçã teria caído sobre sua cabeça. Essa informação sempre rendeu ilustrações e charges divertidas, mas não é verdadeira. A segunda é que, diante da maçã caindo da árvore, Newton teria tido um estalo genial e formulado a lei da gravitação universal. Ele ainda levaria vinte anos se debruçando sobre seus estudos até publicá-la em sua obra mais conhecida e mais notável, Princípios Matemáticos da Filosofia Natural,conhecida pela abreviatura Principia. A história da ciência é rica em episódios nebulosos, mais conhecidos por versões deturpadas ou cuja veracidade é duvidosa (veja o quadro).

Foi justamente por meio da Royal Society que Isaac Newton publicou a Principia. Na obra, ele disseca a primeira lei verdadeiramente universal da natureza produzida pela ciência. New-ton explica que existe uma força de atração entre todos os corpos do universo, relacionada à sua massa e à distância entre eles. Isso explica por que os planetas giram em torno do Sol e a Lua gira em torno da Terra. É também por isso que os homens e os animais não são lançados para o espaço, mesmo com a Terra girando a mais de 1 600 quilômetros por hora na região do Equador (essa velocidade diminui à medida que se aproximam os polos). A lei explica ainda os movimentos das marés, resultado da atração da massa lunar sobre as águas dos oceanos. Além disso, aPrincipia contém os fundamentos da mecânica clássica:

• Lei da inércia - Todo objeto tende a ficar parado ou em movimento uniforme, a não ser que uma força aja sobre ele.

• Princípio da dinâmica - A aceleração de um objeto é proporcional à força aplicada sobre ele.

• Princípio da ação e reação - A toda ação corresponde uma reação, de mesma intensidade, mas em sentido oposto.

A publicação da Principia rendeu a Newton fama imediata. Suas teorias forneciam explicações para um conjunto tão grande de fenômenos, tanto no mundo palpável do dia a dia quanto nas esferas celestes, que mudaram a compreensão que as pessoas tinham do mundo à sua volta. Embora festejado, Newton manteve o comportamento excêntrico que sempre o caracterizou. Solitário, com fama de teimoso e mal-humorado, colecionou uma série de extravagâncias. Era religioso, mas pertencia a uma seita herética chamada arianismo, que negava a Santíssima Trindade. Em 1936, o economista John Maynard Keynes arrebatou num leilão um maço de trabalhos de Newton e constatou, surpreso, que eles relatavam experiências no campo da alquimia - tentativas de transformar metais comuns em metais preciosos. Nenhuma dessas esquisitices apaga o brilho formidável do cientista que mudou a percepção da humanidade a respeito do mundo - a partir de uma simples maçã.


SUBJECT: Computação Quântica?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/01/2010 14:26

Aos amantes da quântica sugiro a leitura do artigo "Em busca da computação
quântica". O artigo pode ser lido em
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=68608

Mas cá entre nós (deixemos a quântica para os quânticos) isto está me
cheirando a mais uma enganação sem limites. Isto para não dizer que seria
algo a fazer parte da lavagem cerebral que é submetida a todos os jovens que
conseguem entrar numa faculdade da área de ciências naturais.

É possível que eu esteja redondamente enganado, mas não vi nada de quântico
(pelo menos sob o aspecto físico) no desenvolvimento proposto.

Ao que parece, está se confundindo "física" com "lógica". E está se propondo
que tudo aquilo que se apoie numa lógica "moderna", no caso a nacionalíssima
lógica paraconsistente, poderia ser encarado como algo pertencente à física
quântica.

Estes quânticos são mesmo uma piada.

Moral da história: Nem tudo que se curva é uma onda, nem tudo o que é dual é
quântico, nem tudo o que é paraconsistente deixa de ser clássico (podendo
até mesmo ser raciocinado perante uma lógica clássica) e nem todos aqueles
que se graduam (ou se pós-graduam) em física são físicos de fato (estudiosos
de uma natureza como ela é e não como gostaríamos que fosse).

PS.: Favor não extrapolar minhas críticas de maneira enganosa. A crítica que
faço não é ao trabalho em si, mas à propaganda enganosa que acompanha o
mesmo. Percebam que não é um trabalho realizado num departamento de física
mas no Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência e do
Departamento de Filosofia da Unicamp. O trabalho provavelmente realizado em
algum departamento de física relaciona-se à enganação que deu origem à
notícia.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: A caridade é inerentemente humana?
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/01/2010 18:39

            Olá!

 

            Passei alguns dias com minha esposa no hospital e pude confirmar algo que já havia percebido em outras ocasiões. Conversando com um voluntário, manifestei a ele minha admiração pelo ato nobre de prestar serviço voluntário. No entanto, sua resposta me decepcionou a ponto macular a nobreza do ato, segundo meu ponto de vista. Disse ele que é aposentado e dedica toda segunda feira ao hospital. Deus me deu tanto, disse ele. É minha obrigação devolver um pouco a ele.

            Em outra ocasião, uma senhora que ministrava curso de batismo, disse à platéia irrequieta, que não se importava com eles e que só estava ali por causa de Jesus. Pensando melhor, percebi que os atos de caridade praticados por amigos meus, sempre tem segundas intenções, qual seja, a recompensa divina.

            Fiquei imaginando se a caridade é realmente praticada visando o bem do próximo, por algum sentimento maior, ou se é fruto de uma preocupação com o bem estar próprio, principalmente no tocante a uma possível recompensa no pós-vida. Ainda mais que a maioria das instituições de caridade que conheço, são de natureza religiosa.

            Será que o homem tem em sua natureza algum sentimento genuíno, isento de interesses, capaz de praticar o bem ao próximo?

 

            [ ],s

 

            Belmiro



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SUBJECT: Novo eCC
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/01/2010 22:59

Caros net-amigos ciencialisteiros

Conforme prometido, o Espaço Científico Cultural foi totalmente
reestruturado e a sua versão nacional (br) já está no ar a partir de hoje em
http://www.ecientificocultural.com.br/index.htm

A novidade mais recente é o artigo do Belmiro e por este motivo ele está
saindo em destaque na "Home Page" e na seção "Física".

Aguardo comentários, críticas e sugestões (poderão ser enviadas em pvt para
o meu email que todos conhecem ou então através do link "Contato" do site).
Se acharem pertinente (assuntos relacionados a temas científicos
apresentados no site) o comentário poderá ser postado aqui, creio que sem
ferir o propósito da lista.

Breve todas essas inovações serão copiadas para o url tradicional (sem o
br).

PS.: Ocasionalmente os menus amarelos poderão apresentar um link para a
MILONIC (firma produtora de menus). Isto se deve ao fato de eu ainda não ter
obtido a licença final para a utilização dos menus pois esta licença (free)
somente é concedida após o site estar totalmente no ar e ter sido examinado
pelos agentes da Milonic.

[ ]´s
Alberto
http://www.ecientificocultural.com.br/index.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá..



SUBJECT: Re: A caridade é inerentemente humana?
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/01/2010 04:33

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Fiquei imaginando se a caridade é realmente praticada visando o bem
> do próximo, por algum sentimento maior, ou se é fruto de uma
> preocupação com o bem estar próprio, principalmente no tocante a
> uma possível recompensa no pós-vida. Ainda mais que a maioria das
> instituições de caridade que conheço, são de natureza religiosa.
> Será que o homem tem em sua natureza algum sentimento genuíno,
> isento de interesses, capaz de praticar o bem ao próximo?

Vejo pelo menos três perguntas aí.

1) O ser humano é capaz de praticar um ato genuíno de altruísmo? Sem esperar nada em troca?
R: Ao que tudo indica sim. Veja q., p.e., há ateus q praticam caridade: certamente eles não esperam recompensa divina. Mas, claro, não quer dizer que apenas ateus sejam capazes de tal ato - seguramente há religiosos que não esperam tal recompensa, mm q eventualmente tentem "justificar" a questão como obrigação (em muitos casos é mais uma espécie de modéstia).

2) Os atos humanos de caridade são inatos?
Já foi discutida recentemente se a bondade é inata. Há estudos que indicam que sim: ao menos de atos espotâneos em crianças de generosidade que não foram, tanto quanto se sabe, ensinadas.

3) Os atos de caridade são restritos aos humanos?
Essa questão se liga à segunda. Há estudos que indicam que em outros primatas o sentimento de "justiça" esteja presente. Esse sentimento está ligada à caridade: reparar uma situação injusta.

Um modelo (não o único) de psicologia evolutiva para a questão do altruísmo é desenvolvido em "O gene egoísta", de Dawkins, e, mais detalhadamente, em "As origens da virtude", de Matt Ridley.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/01/2010 08:37

"Será que o homem tem em sua natureza algum sentimento genuíno, isento de interesses, capaz de praticar o bem ao próximo? "
 
Fica para argumentação futura endossar se o significado desse particular "sentimento genuíno" implica hereditariedade ou dote desde o nascimento; fora isto, é prática que requer ´maturidade cerebral´.
Meu ponto de vista é que tal ´maturidade cerebral´ é resultado de sólida educação, de uma moral baseada em argumentos lógicos, palpáveis, reais.
Para citar um péssimo exemplo, eu, não saberia praticar o ´bem ao próximo´ num hospital ou numa creche -- não conjumina comigo -- e muito menos oferecendo algum dinheiro às igrejas ou templos das mais variadas seitas. Mas, de certo modo me incluo nesta prática: ao oferecer o "Feira de Ciências" -- onde disponho de mim o pouco que sei -- , ser membro do Rotary Clube e da Academia de Ciências, Artes e Letras da comunidade local -- com finalidades sociais variadas -- e autor de coluna científica no jornal local -- com finalidades educacionais --. Como disse, um péssimo exemplo, de "caridade genuína", pois, com certeza eu deveria estar propenso a fazer muito mais!
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Sunday, January 24, 2010 6:39 PM
Subject: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?

 

            Olá!

            Passei alguns dias com minha esposa no hospital e pude confirmar algo que já havia percebido em outras ocasiões. Conversando com um voluntário, manifestei a ele minha admiração pelo ato nobre de prestar serviço voluntário. No entanto, sua resposta me decepcionou a ponto macular a nobreza do ato, segundo meu ponto de vista. Disse ele que é aposentado e dedica toda segunda feira ao hospital. Deus me deu tanto, disse ele. É minha obrigação devolver um pouco a ele.

            Em outra ocasião, uma senhora que ministrava curso de batismo, disse à platéia irrequieta, que não se importava com eles e que só estava ali por causa de Jesus. Pensando melhor, percebi que os atos de caridade praticados por amigos meus, sempre tem segundas intenções, qual seja, a recompensa divina.

            Fiquei imaginando se a caridade é realmente praticada visando o bem do próximo, por algum sentimento maior, ou se é fruto de uma preocupação com o bem estar próprio, principalmente no tocante a uma possível recompensa no pós-vida. Ainda mais que a maioria das instituições de caridade que conheço, são de natureza religiosa.

            Será que o homem tem em sua natureza algum sentimento genuíno, isento de interesses, capaz de praticar o bem ao próximo?

            [ ],s

            Belmiro



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Novo eCC
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/01/2010 08:49

Oi Alberto,
 
três coisas:
1- recebeu o comentário que fiz sobre o texto do Belmiro?
2- No seu "estudo do movimento" vc pede para "fotografar" o carro ao passar pela haste. No meu software SnagIt faço isto com a maior facilidade. Num simples clique capturo a cena que interessa e já abre a página para trabalhar com tal cena, com dezenas de recursos.
3- Vc tem uma ilustração jóia da experiência de Joule para a determinação do equivalente mecânico do calor? Estou terminando um texto sobre o tema "equivalente mecânico", com experimentos desde os mais rudimentares, e não tenho detalhes do calorímetro que Joule utilizou. Já incluí a técnica de Wildermuth e a de Schurholz.
 
[]´
 
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Sunday, January 24, 2010 10:59 PM
Subject: [ciencialist] Novo eCC

 

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A novidade mais recente é o artigo do Belmiro e por este motivo ele está
saindo em destaque na "Home Page" e na seção "Física".

Aguardo comentários, críticas e sugestões (poderão ser enviadas em pvt para
o meu email que todos conhecem ou então através do link "Contato" do site).
Se acharem pertinente (assuntos relacionados a temas científicos
apresentados no site) o comentário poderá ser postado aqui, creio que sem
ferir o propósito da lista.

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br).

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[ ]´s
Alberto
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SUBJECT: Re: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/01/2010 10:48

Olá, Belmiro.

Não há porque pensar que esteja de alguma forma definido na propria
"natureza" do ser humano, como se estivesse no DNA. Acredito que o impulso
de caridade pode ser cultivado e desenvolvido, em grande parte como
resposta ao contexto cultural em que se vive, seja este religioso, ou não.

Na nossa sociedade secular, infelizmente não os estamos cultivando. Pelo
contrário, se estimula tanto o egoísmo e a competição, que
não deveria ser surpresa que quase não existam exemplos de atos de
caridade que não sejam praticamente "marginalizados", muito mais presente
em nichos culturais do que nos centros da nossa intelectualidade, mídia,
política, etc. Qualquer tipo de preocupação com o próximo é desdenhada
como irrealista, utópica, ignorância, mentalidade atrasada, etc. Triste,
não?


Mas independente disto, repare que você ouviu duas respostas diferentes,
e deu sua interpretação segundo suas convicções, antes mesmo de notar que
a primeira resposta é praticamente o contrário da segunda! "Devolver" é
diferente de "fazer por" esperando recompensas futuras.








Em Sun, 24 Jan 2010 17:39:13 -0300, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
escreveu:

> Olá!
> Passei alguns dias com minha esposa no hospital e pude
> confirmar algo que já havia percebido em outras ocasiões. Conversando
> com um voluntário, manifestei a ele minha admiração pelo ato nobre de
> prestar serviço voluntário. No entanto, sua resposta me decepcionou a
> ponto macular a nobreza do ato, segundo meu ponto de vista. Disse ele
> que é aposentado e dedica toda segunda feira ao hospital. Deus me deu
> tanto, disse ele. É minha obrigação devolver um pouco a ele.
> Em outra ocasião, uma senhora que ministrava curso de
> batismo, disse à platéia irrequieta, que não se importava com eles e que
> só estava ali por causa de Jesus. Pensando melhor, percebi que os atos
> de caridade praticados por amigos meus, sempre tem segundas intenções,
> qual seja, a recompensa divina.
> Fiquei imaginando se a caridade é realmente praticada
> visando o bem do próximo, por algum sentimento maior, ou se é fruto de
> uma preocupação com o bem estar próprio, principalmente no tocante a uma
> possível recompensa no pós-vida. Ainda mais que a maioria das
> instituições de caridade que conheço, são de natureza religiosa.
> Será que o homem tem em sua natureza algum sentimento
> genuíno, isento de interesses, capaz de praticar o bem ao próximo?
> [ ],s
> Belmiro
>
>
> ____________________________________________________________________________________
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> http://br.maisbuscados.yahoo.com


--
Usando o revolucionário cliente de e-mail do Opera:
http://www.opera.com/mail/


SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: A caridade é inerentemente humana?
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/01/2010 11:21

Minha opinião é que o altruísmo é sempre recíproco. Crentes praticam a
caridade porque estão de olho em uma recompensa muito maior (ou simplesmente
porque lhes faz sentir bem). Ateus praticam a caridade para provar que não é
preciso ser crente para praticá-la (ou simplesmente porque lhes faz sentir
bem).

Mas bons samaritanos de fato é coisa muito rara na espécie humana. Entre as
formigas, abelhas e outros insetos sociais, talvez.

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay.com.br
http://www.lunabay.com.br/
http://twitter.com/alvaro_augusto


-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de roberto
Enviada em: segunda-feira, 25 de janeiro de 2010 04:33
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: A caridade é inerentemente humana?

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Fiquei imaginando se a caridade é realmente praticada visando o bem
> do próximo, por algum sentimento maior, ou se é fruto de uma
> preocupação com o bem estar próprio, principalmente no tocante a
> uma possível recompensa no pós-vida. Ainda mais que a maioria das
> instituições de caridade que conheço, são de natureza religiosa.
> Será que o homem tem em sua natureza algum sentimento genuíno,
> isento de interesses, capaz de praticar o bem ao próximo?

Vejo pelo menos três perguntas aí.

1) O ser humano é capaz de praticar um ato genuíno de altruísmo? Sem esperar
nada em troca?
R: Ao que tudo indica sim. Veja q., p.e., há ateus q praticam caridade:
certamente eles não esperam recompensa divina. Mas, claro, não quer dizer
que apenas ateus sejam capazes de tal ato - seguramente há religiosos que
não esperam tal recompensa, mm q eventualmente tentem "justificar" a questão
como obrigação (em muitos casos é mais uma espécie de modéstia).

2) Os atos humanos de caridade são inatos?
Já foi discutida recentemente se a bondade é inata. Há estudos que indicam
que sim: ao menos de atos espotâneos em crianças de generosidade que não
foram, tanto quanto se sabe, ensinadas.

3) Os atos de caridade são restritos aos humanos?
Essa questão se liga à segunda. Há estudos que indicam que em outros
primatas o sentimento de "justiça" esteja presente. Esse sentimento está
ligada à caridade: reparar uma situação injusta.

Um modelo (não o único) de psicologia evolutiva para a questão do altruísmo
é desenvolvido em "O gene egoísta", de Dawkins, e, mais detalhadamente, em
"As origens da virtude", de Matt Ridley.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/01/2010 13:45

Ola Blemiro,
 
A sua conclusão está muito descrita em um Livro chamado Processo Decisório. O que acontece é que vc está caindo em pelo menos uma "armadilha" do processo de julgamento e tomada de decisões.
 
A saber : lei dos pequenos números, ou seja, a partir de uma amostra extremamente pequena, vc está tirando conclusões a respeito da população. Muito provavelmente, estas suas conclusões estão erradas.
 
Creio que, dentro do conceito de caridade de doação sem esperar nada em troca, no sentido de trabalhar para melhorar a qualidade de vida do outro, sim é inerentemente  humana (melhor explicando...dentro de uma população humana "sem viés" - uma prisão, por exemplo, estaria, neste contexto, provavelmente "viesada"), creio que sempre encontraremos individuos caridosos.
 
Abs
Felipe


--- Em dom, 24/1/10, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:

De: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
Assunto: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Domingo, 24 de Janeiro de 2010, 18:39

 

            Olá!

 

            Passei alguns dias com minha esposa no hospital e pude confirmar algo que já havia percebido em outras ocasiões. Conversando com um voluntário, manifestei a ele minha admiração pelo ato nobre de prestar serviço voluntário. No entanto, sua resposta me decepcionou a ponto macular a nobreza do ato, segundo meu ponto de vista. Disse ele que é aposentado e dedica toda segunda feira ao hospital. Deus me deu tanto, disse ele. É minha obrigação devolver um pouco a ele.

            Em outra ocasião, uma senhora que ministrava curso de batismo, disse à platéia irrequieta, que não se importava com eles e que só estava ali por causa de Jesus. Pensando melhor, percebi que os atos de caridade praticados por amigos meus, sempre tem segundas intenções, qual seja, a recompensa divina.

            Fiquei imaginando se a caridade é realmente praticada visando o bem do próximo, por algum sentimento maior, ou se é fruto de uma preocupação com o bem estar próprio, principalmente no tocante a uma possível recompensa no pós-vida. Ainda mais que a maioria das instituições de caridade que conheço, são de natureza religiosa.

            Será que o homem tem em sua natureza algum sentimento genuíno, isento de interesses, capaz de praticar o bem ao próximo?

 

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            Belmiro



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Novo eCC
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/01/2010 17:30

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Monday, January 25, 2010 8:49 AM
Subject: Re: [ciencialist] Novo eCC

> 1- recebeu o comentário que fiz sobre o texto do Belmiro?

Sim. Passei a msg para o Belmiro pois a que você mandou não estava chegando
com formatação adequada no computador dele (alguns trechos estavam
aparecendo em hieroglifos orientais (chinês ou japonês, sei lá). Aliás no
meu computador também deu trabalho para decifrar o email, mas como eu tenho
o programador de páginas web não foi difícil recuperar a mensagem toda.

O Belmiro gostou dos seus comentários, concordou com quase todos e aprovou a
substituição de muita coisa. Com relação às figuras ele concordou com seus
questionamentos mas achou que as figuras não ficaram boas na prova que
submeti a ele. Para resumir, as figuras estavam destoando das demais (pois
foram feitas com formatação diferente). Com respeito à figura 3 ele chegou a
afirmar o seguinte: "A do Léo, muito embora seja mais esclarecedora, fica
muito larga, fugindo aos padrões das demais figuras."

Como não era nada muito comprometedor (você mesmo chegou a dizer que eram
"filigranas") ele optou por manter as figuras como estavam pois atualmente
ele está engajado em outra tarefa, com prazo estipulado e sem condições de
refazê-las.

> 2- No seu "estudo do movimento" vc pede para "fotografar" o carro ao
> passar pela haste. No meu software SnagIt faço isto com a maior
> facilidade. Num simples clique capturo a cena que interessa e já abre a
> página para trabalhar com tal cena, com dezenas de recursos.

OK, eu também faço isso com a maior facilidade, porém com outro software
(não conheço o SnagIt). O problema é que nem todo visitante do site tem
esses conhecimentos, e acredito que muitos até mesmo desconhecem o que está
por trás da simples tarefa de "copiar/colar".

A finalidade do artigo não é apenas a de ensinar mecânica, mas
principalmente a de introduzir a temática sob o ponto de vista do que eu
chamo "metodologia net-in". Ou seja, pretendo levar o visitante leigo no
assunto a saber realmente o que está fazendo, não só sob o ponto de vista da
física mas principalmente orientá-lo no sentido de que ele possa entender
como funcionam os recursos que está utilizando. Não dá para explicar como
funciona um "Multiplicador da Área de Transferência" sem antes mostrar o que
é a "Área de Transferência" ou então sem antes fazer com que a pessoa
perceba o quão é importante dominar esses conhecimentos (pelo menos para o
estudo de coisas que se movem na tela).

Já tenho boa parte do artigo concluído (3 capítulos com cerca de 8 a 10
itens cada, fora os exercícios de cada capítulo) e estou apresentando apenas
o item 1 do capítulo 1. O trabalho todo será administrado em pílulas [O que
você esperaria de um médico metido a professor de física? ;-)], quiçá um ou
dois itens (no máximo) por semana. O "Multiplicador da Área de
Transferência" surgirá apenas no item 2 do capítulo 2, ou seja, daqui a umas
10 semanas.

3- Vc tem uma ilustração jóia da experiência de Joule para a determinação do
equivalente mecânico do calor? Estou terminando um texto sobre o tema
"equivalente mecânico", com experimentos desde os mais rudimentares, e não
tenho detalhes do calorímetro que Joule utilizou. Já incluí a técnica de
Wildermuth e a de Schurholz.

Talvez alguns dentre os links abaixo possam ajudá-lo:

http://schools-wikipedia.org/wp/index/subject.Science.Physics.htm
Estando nesta página clique em Work (thermodynamics).
[O link direto para a página não está funcionando - só funciona dentro desta
página]

http://reference.findtarget.com/search/James%20Prescott%20Joule/

http://www.youtube.com/watch?v=h72njPR_P2Q&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=mRu4Wdi5lP8&feature=related

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br/
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: A caridade é inerentemente humana?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/01/2010 18:31

Ola Alvaro,
 
Qto otimismo ::))
 
Abs
Felipe

--- Em seg, 25/1/10, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:

De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: RES: [ciencialist] Re: A caridade é inerentemente humana?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 25 de Janeiro de 2010, 11:21

 
Minha opinião é que o altruísmo é sempre recíproco. Crentes praticam a
caridade porque estão de olho em uma recompensa muito maior (ou simplesmente
porque lhes faz sentir bem). Ateus praticam a caridade para provar que não é
preciso ser crente para praticá-la (ou simplesmente porque lhes faz sentir
bem).

Mas bons samaritanos de fato é coisa muito rara na espécie humana. Entre as
formigas, abelhas e outros insetos sociais, talvez.

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay. com.br
http://www.lunabay. com.br/
http://twitter. com/alvaro_ augusto

-----Mensagem original---- -
De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br]
Em nome de roberto
Enviada em: segunda-feira, 25 de janeiro de 2010 04:33
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Assunto: [ciencialist] Re: A caridade é inerentemente humana?

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Belmiro Wolski <belmirow@.. .>
> Fiquei imaginando se a caridade é realmente praticada visando o bem
> do próximo, por algum sentimento maior, ou se é fruto de uma
> preocupação com o bem estar próprio, principalmente no tocante a
> uma possível recompensa no pós-vida. Ainda mais que a maioria das
> instituições de caridade que conheço, são de natureza religiosa.
> Será que o homem tem em sua natureza algum sentimento genuíno,
> isento de interesses, capaz de praticar o bem ao próximo?

Vejo pelo menos três perguntas aí.

1) O ser humano é capaz de praticar um ato genuíno de altruísmo? Sem esperar
nada em troca?
R: Ao que tudo indica sim. Veja q., p.e., há ateus q praticam caridade:
certamente eles não esperam recompensa divina. Mas, claro, não quer dizer
que apenas ateus sejam capazes de tal ato - seguramente há religiosos que
não esperam tal recompensa, mm q eventualmente tentem "justificar" a questão
como obrigação (em muitos casos é mais uma espécie de modéstia).

2) Os atos humanos de caridade são inatos?
Já foi discutida recentemente se a bondade é inata. Há estudos que indicam
que sim: ao menos de atos espotâneos em crianças de generosidade que não
foram, tanto quanto se sabe, ensinadas.

3) Os atos de caridade são restritos aos humanos?
Essa questão se liga à segunda. Há estudos que indicam que em outros
primatas o sentimento de "justiça" esteja presente. Esse sentimento está
ligada à caridade: reparar uma situação injusta.

Um modelo (não o único) de psicologia evolutiva para a questão do altruísmo
é desenvolvido em "O gene egoísta", de Dawkins, e, mais detalhadamente, em
"As origens da virtude", de Matt Ridley.

[]s,

Roberto Takata

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SUBJECT: Re: A caridade é inerentemente humana?
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/01/2010 18:33

Olá pessoal

Como quase sempre quando se debate conceitos abstratos e subjetivos, temos uma disparidade de opiniões dependendo de como cada um considera ou define o termo "caridade". Sendo um conceito humano e bastante subjetivo, isso era de se esperar.

Biologicamente, estudos parecem indicar que espécies gregárias desenvolvem, como forma de sobrevivência, comportamentos que poderíamos chamar de "solidários", "caridosos", "altruístas". Como em todo desenvolvimento evolutivo, isso ocorre em diferentes níveis, não apenas para espécies como para indivíduos. E é preciso que seja assim, que alguns sejam mais e outros menos caridosos, solidários, egoístas, etc, pois é a variedade, frente a mudanças de condições do ambiente, que determina a sobrevivência.

Nada disso tira o mérito da idéia, do conceito, de caridade ou solidariedade. Ter uma origem biológico/evolutivo é apenas uma das características desses comportamentos.

Uma vez que temos uma compulsão natural para a "justiça", ou seja, equilibrar forças em um ambiente gregário (todos compartilham comida com quem não a encontrou, é vantagem para o grupo, mas se um não compartilhar, se alimentará melhor, prejudicando o grupo - como a evolução não tem "metas", não há como evitar que o comportamento se espalhe no grupo, a não ser desenvolver estratégias de punição/correção contra os desviantes), podemos enfatizar, elaborar, pensar sobre, filosofar, e mesmo escolher os rumos a serem tomados.

Mas é preciso que exista primeiro a compulsão biológica na espécie. Pode ensinar um cão a se comportar dessa forma, mas não um tigre. Um é de uma espécie que entende comportamentos de grupo, o outro não.

Gil: "Não há porque pensar que esteja de alguma forma definido na propria "natureza" do ser humano, como se estivesse no DNA. Acredito que o impulso de caridade pode ser cultivado e desenvolvido, em grande parte como resposta ao contexto cultural em que se vive, seja este religioso, ou não."

Não é uma questão de pensar, mas de evidencias. As evidências são de que está no DNA, de homo sapiens, de canis, de pan trogloditas, mas não de felix, por exemplo.

Para que o "impulso" de caridade possa ser cultivado, é preciso que exista o impulso em primeiro lugar.

Gil: "Na nossa sociedade secular, infelizmente não os estamos cultivando. Pelo contrário, se estimula tanto o egoísmo e a competição, que não deveria ser surpresa que quase não existam exemplos de atos de caridade que não sejam praticamente "marginalizados","

Desculpe, isso simplesmente não é verdadeiro. Pode ser a "impressão" que temos, individualmente, mas nossa sociedade é a mais solidária e caridosa de todos os tempos passados. Sistemas de segurança social, mecanismos de ajuda, organismos de controle e tudo o mais, tudo criado, sem exceção significativa, no século passado. Nossa sociedade "secular" é muitos níveis mais solidária que sociedades "não seculares", muitas inclusive que defendiam que mazelas, dores, tragédias, doenças e sofrimento, eram desejo da divindade, e que lutar contra elas era desobedecer as mesmas.

Pense em como a Igreja Católica lutou contra a anestesia no parto, por contrariar uma "ordem direta" de deus, dar a luz com dor e sofrimento, ou em como ainda hoje impede o uso da camisinha, mesmo por casais casados (e como isso afeta o avanço da AIDS e DSTs).

Essa é a "sindrome do old times, good times" que nos faz pensar no passado como superior ou "melhor".

Atos de caridade, por exemplo, são constantes, entre países, entre organizações, e mesmo entre pessoas, hoje em dia, em um número muito mais alto que no passado. Não que não existam egoístas, mas hoje o conceito de egoísmo é mais pejorativo que nunca.

Gil: ""Devolver" é diferente de "fazer por" esperando recompensas futuras."

Acho que não. Devolver é a mesma coisa que esperar que devolvam no futuro. Se alguém devolve algo, é porque alguém lhe deu algo, e, claro, ambos consideraram que deveria ser devolvido.

Essa é a base do conceito de "justiça", que existe até em grupos de animais gregários que não o homo sapiens. Cato seus piolhos, e você cata os meus. Viole a retribuição esperada, e vou considerar você menos confiável.

E chegamos no conceito de "caridade". O que seria caridade, fazer o bem a outro sem receber ou esperar nada em troca? Como se pode medir isso? O que é preciso para ser "caridade"?

Se um crente acredita que ser caridoso é vontade de deus, e que apenas os que o são vão receber a recompensa de ir para o céu, ele é "caridoso" de verdade? Se alguém pratica caridade, sem esperar nada em troca, mas se sente muito bem agindo assim (sensação programada em nosso DNA, se sentir bem ao ajudar), ele é caridoso, ou apenas "recebe" algo de volta, a sensação de se sentir bem (que pode ser viciante)?

Madre Teresa ajudou (e perseguiu e espezinhou e maltratou) moças pobres em Calcuta, acreditando que fazia um trabalho em nome de deus, e que este a recompensaria de formas inimagináveis depois da morte. Levou essa crença tão à sério que impedia as moças de usar camisinha, mesmo em regiões onde o risco de se contaminar com AIDS era enorme, não apenas de seus próprios maridos, mas por estupro recorrente.

Como classificar de caridade esse comportamento?

Gil: "Qualquer tipo de preocupação com o próximo é desdenhada como irrealista, utópica, ignorância, mentalidade atrasada, etc."

Pelo contrário, tudo o que vemos na mídia é a louvação de comportamentos bondosos, mesmo que uma parcela não os siga (e talvez seja esse o problema, a parcela que não segue causa mais desconforto e tem mais visibilidade que a que segue). A maioria das casas não tem armas, e a maioria das casas não foi assaltada. A maioria das pessoas tenta ajudar pessoas a sua volta, mas é claro que de modo geral esses atos não dão manchete na TV..:-)

Faça um teste, pergunte as pessoas a sua volta, ao maior número que puder, se consideram a preocupação ao próximo como pouco importante. Tenho certeza de que a maioria dirá que não, que é algo louvável.

É um espantalho que nossa sociedade seja "pior" que as anteriores. Não é. É apenas a sensação que temos por viver nela, e não viver nas anteriores.

Pessoas boas serão boas, se comportarão de modo bom, com ou sem religião. Pessoas más (minoria felizmente) se comportarão mal com ou sem religião. Mesmo quando justificam seu bom comportamento com uma fé, é apenas uma forma de se explicar, mas mesmo que perdessem essa fé continuariam boas pessoas, se sentiriam bem em ajudar.

Uma evidência disso é que pessoas religiosas "escolhem", dentro do leque de opções de sua religião, o que é certo e o que é errado, sem muita preocupação com dogmas e com a rigidez do credo. A maioria dos católicos faz sexo antes de se casar, e a maioria das mulheres que abortaram são católicas.

É como se, com sua natural e biológica base sobre o que é certo e errado, eles ajustassem essa base com as regras da religião.

Religiões perceberam há muito tempo que temos conceitos naturais de certo e errado, e tem "sequestrado" esses conceitos, para ajudar em sua manutenção. Todas as sociedades tiveram deuses que achavam 'certo" o que a sociedade achava certo e "errado" o que a sociedade achava errado, com pequenas variações. Espécies gregárias tem bloqueios fortes contra matar outro da mesma espécie ou grupo. O não matarás, quase universal, é fruto desses bloqueios, não de um desejo pessoal de uma divindade imaginária.

Belmiro: "Será que o homem tem em sua natureza algum sentimento genuíno, isento de interesses, capaz de praticar o bem ao próximo"

Acho difícil até mesmo definir o que seria um "sentimento genuíno" de toda forma, não apenas caridade ou solidariedade, mas qualquer conceito subjetivo. Temos, é claro, uma base de comportamento biológica, a qual somamos milênios de elaboração e elocubração e que se tornou bastante complexa, filosófica.

Mas a base permanece, achamos agradável ajudar, e essa é uma sensação humana, animal, primitiva, emocional, e certamente biológico/evolutiva.

E nada na biologia, na evolução, é 100% isso ou aquilo, mas sempre um equilíbrio de forças, que lutam para garantir a chance máxima de sobrevivência.

Para grupos gregários, é importante o senso de justiça, o equilíbrio de ações recíprocas, a punição ao egoísmo, etc. Para indivíduos, entretanto, são os genes que importam, e são duas forças conflitantes.

Eu tendo a ajudar sempre que possível, e mesmo até o sacrifício, se achar necessário. Mas, e isso também é natural, em casos extremos, minha filha primeiro (e ninguém me recriminaria por isso). Em um acidente, por exemplo, eu tentaria salvar o maior número de pessoas possível, desde que não houvesse um familiar precisando de socorro.

Nesse caso, largaria tudo, e enfrentaria tudo, para salvar minha filha.

Não posso evitar, ninguém poderia. Alguém que tentasse seria inclusive visto com estranhamento e desconfiança por todos nós.

(há uma piada que diz o seguinte: eu daria minha vida para salvar meu filho... ou dois sobrinhos, ou 4 primos, ou 8 sobrinhos-netos, etc, etc..:-)

Isso também é biológico. Assim, em uma sociedade, temos comportamentos conflitantes, distintos, forças contrárias. Se proteger, sobreviver, proteger aos seus, e ao mesmo tempo se doar, ajudar ao próximo, colaborar. Isso aparece mesmo nas leis, no "estado de necessidade", em que não há crime, se o ato decorre da necessidade de salvar sua vida (abandonar outro a morte certa afogado, se isso salvará sua própria vida). Ninguém consideraria falta de caridade ou solidariedade esse ato.

De toda forma, não é um assunto fácil, a ser resolvido (ou mesmo debatido com propriedade) com algumas frases e linhas. É filosofia, de verdade, complexa como é complexa nossa espécie e as relações entre indivíduos. Escreveríamos livros antes de sequer chegar a algo próximo de uma resposta..:-)

Um abraço.

Homero







SUBJECT: Re: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/01/2010 20:17



--- Em seg, 25/1/10, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:

De: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 25 de Janeiro de 2010, 15:45

 
    Oi Felipe,
 
> a partir de uma amostra extremamente pequena, vc está tirando >conclusões a respeito da população. Muito provavelmente, estas suas >conclusões estão erradas.
 
    Pode ser. Mas o fato é que relatei apenas duas situações. Já tive a oportunidade de perceber isto inúmeras outras vezes. Os religiosos com quem tenho contato, sempre dizem que estão trabalhando para Cristo e fazem o bem às pessoas porque assim o estão fazendo a Ele.
    Mas fiquei curioso. Qual seria o percentual de pessoas que praticam a caridade visando exculsivamente o bem das pessoas? Que tal acionar o Ibope?
 
   [],s
 
   Belmiro
 
Abs
Felipe


--- Em dom, 24/1/10, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo. com.br> escreveu:

De: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo. com.br>
Assunto: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Domingo, 24 de Janeiro de 2010, 18:39

 

            Olá!

 

            Passei alguns dias com minha esposa no hospital e pude confirmar algo que já havia percebido em outras ocasiões. Conversando com um voluntário, manifestei a ele minha admiração pelo ato nobre de prestar serviço voluntário. No entanto, sua resposta me decepcionou a ponto macular a nobreza do ato, segundo meu ponto de vista. Disse ele que é aposentado e dedica toda segunda feira ao hospital. Deus me deu tanto, disse ele. É minha obrigação devolver um pouco a ele.

            Em outra ocasião, uma senhora que ministrava curso de batismo, disse à platéia irrequieta, que não se importava com eles e que só estava ali por causa de Jesus. Pensando melhor, percebi que os atos de caridade praticados por amigos meus, sempre tem segundas intenções, qual seja, a recompensa divina.

            Fiquei imaginando se a caridade é realmente praticada visando o bem do próximo, por algum sentimento maior, ou se é fruto de uma preocupação com o bem estar próprio, principalmente no tocante a uma possível recompensa no pós-vida. Ainda mais que a maioria das instituições de caridade que conheço, são de natureza religiosa.

            Será que o homem tem em sua natureza algum sentimento genuíno, isento de interesses, capaz de praticar o bem ao próximo?

 

            [ ],s

 

            Belmiro



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SUBJECT: Re: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/01/2010 20:33



--- Em seg, 25/1/10, Gil <nanolink01@gmail.com> escreveu:

De: Gil <nanolink01@gmail.com>
Assunto: Re: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 25 de Janeiro de 2010, 12:48

Oi Gil,

>Mas independente disto,  repare que você ouviu duas respostas diferentes,
>e deu sua interpretação segundo suas convicções, antes mesmo de notar que
>a primeira resposta é praticamente o contrário da segunda! "Devolver" é
>diferente de "fazer por" esperando recompensas futuras.
     De certa forma sim. Mas em ambos os casos, o foco não são os beneficiários. Devolver a quem? Acaso as pessoas beneficiadas é que deram? Eu vejo nesta intenção de "devolver", uma forma puxar o saco do patrão. Em outras palavras, uma forma de benefício próprio. Posso estar sendo radical, mas ficaria muito mais contente em ter ouvido do cidadão que sua ajuda voluntária é porque ele é aposentado, não tem o que fazer,  e as pessoas precisam de ajuda. Ponto final.
 
    [],s
 
    Belmiro






Em Sun, 24 Jan 2010 17:39:13 -0300, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
escreveu:

>             Olá!
>              Passei alguns dias com minha esposa no hospital e pude 
> confirmar algo que já havia percebido em outras ocasiões. Conversando 
> com um voluntário, manifestei a ele minha admiração pelo ato nobre de 
> prestar serviço voluntário. No entanto, sua resposta me decepcionou a 
> ponto macular a nobreza do ato, segundo meu ponto de vista. Disse ele 
> que é aposentado e dedica toda segunda feira ao hospital. Deus me deu 
> tanto, disse ele. É minha obrigação devolver um pouco a ele.
>             Em outra ocasião, uma senhora que ministrava curso de 
> batismo, disse à platéia irrequieta, que não se importava com eles e que 
> só estava ali por causa de Jesus. Pensando melhor, percebi que os atos 
> de caridade praticados por amigos meus, sempre tem segundas intenções, 
> qual seja, a recompensa divina.
>             Fiquei imaginando se a caridade é realmente praticada 
> visando o bem do próximo, por algum sentimento maior, ou se é fruto de 
> uma preocupação com o bem estar próprio, principalmente no tocante a uma 
> possível recompensa no pós-vida. Ainda mais que a maioria das 
> instituições de caridade que conheço, são de natureza religiosa.
>             Será que o homem tem em sua natureza algum sentimento 
> genuíno, isento de interesses, capaz de praticar o bem ao próximo?
>              [ ],s
>              Belmiro
>
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SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] Re: A caridade é inerentemente humana?
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/01/2010 21:34

Bem, pessimista eu seria se não acreditasse (nem) no altruísmo recíproco... :o)

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: segunda-feira, 25 de janeiro de 2010 18:32
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Re: A caridade é inerentemente humana?

 



Ola Alvaro,

 

Qto otimismo ::))

 

Abs

Felipe

--- Em seg, 25/1/10, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:


De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: RES: [ciencialist] Re: A caridade é inerentemente humana?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 25 de Janeiro de 2010, 11:21

 

Minha opinião é que o altruísmo é sempre recíproco. Crentes praticam a
caridade porque estão de olho em uma recompensa muito maior (ou simplesmente
porque lhes faz sentir bem). Ateus praticam a caridade para provar que não é
preciso ser crente para praticá-la (ou simplesmente porque lhes faz sentir
bem).

Mas bons samaritanos de fato é coisa muito rara na espécie humana. Entre as
formigas, abelhas e outros insetos sociais, talvez.

[ ]s

Alvaro Augusto
alvaro@lunabay. com.br
http://www.lunabay. com.br/
http://twitter. com/alvaro_ augusto

-----Mensagem original---- -
De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br]
Em nome de roberto
Enviada em: segunda-feira, 25 de janeiro de 2010 04:33
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Assunto: [ciencialist] Re: A caridade é inerentemente humana?

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Belmiro Wolski <belmirow@.. .>
> Fiquei imaginando se a caridade é realmente praticada visando o bem
> do próximo, por algum sentimento maior, ou se é fruto de uma
> preocupação com o bem estar próprio, principalmente no tocante a
> uma possível recompensa no pós-vida. Ainda mais que a maioria das
> instituições de caridade que conheço, são de natureza religiosa.
> Será que o homem tem em sua natureza algum sentimento genuíno,
> isento de interesses, capaz de praticar o bem ao próximo?

Vejo pelo menos três perguntas aí.

1) O ser humano é capaz de praticar um ato genuíno de altruísmo? Sem esperar
nada em troca?
R: Ao que tudo indica sim. Veja q., p.e., há ateus q praticam caridade:
certamente eles não esperam recompensa divina. Mas, claro, não quer dizer
que apenas ateus sejam capazes de tal ato - seguramente há religiosos que
não esperam tal recompensa, mm q eventualmente tentem "justificar" a questão
como obrigação (em muitos casos é mais uma espécie de modéstia).

2) Os atos humanos de caridade são inatos?
Já foi discutida recentemente se a bondade é inata. Há estudos que indicam
que sim: ao menos de atos espotâneos em crianças de generosidade que não
foram, tanto quanto se sabe, ensinadas.

3) Os atos de caridade são restritos aos humanos?
Essa questão se liga à segunda. Há estudos que indicam que em outros
primatas o sentimento de "justiça" esteja presente. Esse sentimento está
ligada à caridade: reparar uma situação injusta.

Um modelo (não o único) de psicologia evolutiva para a questão do altruísmo
é desenvolvido em "O gene egoísta", de Dawkins, e, mais detalhadamente, em
"As origens da virtude", de Matt Ridley.

[]s,

Roberto Takata

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A caridade é inerentemente humana?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/01/2010 07:56

Ola Homero,
 
"Madre Teresa ajudou (e perseguiu e espezinhou e maltratou) moças pobres em Calcuta, acreditando que fazia um trabalho em nome de deus, e que este a recompensaria de formas inimagináveis depois da morte. Levou essa crença tão à sério que impedia as moças de usar camisinha, mesmo em regiões onde o risco de se contaminar com AIDS era enorme, não apenas de seus próprios maridos, mas por estupro recorrente."
 
Nunca ouvi falar de maltratos da madre Teresea. De onde vc tirou estas informações? Com relação a camisinha, a crença dela era numa mudança de comportamento das pessoas com relação ao sexo....mas eu nao entendi como a camisinha iria proteger essas jovens em situações de estupro....Acho meio dificil, no meio de um estupro, a mulher solicitar o uso de camisinha e ser atendida...
 
Abs
Felipe

--- Em seg, 25/1/10, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:

De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: A caridade é inerentemente humana?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 25 de Janeiro de 2010, 18:33

 
Olá pessoal

Como quase sempre quando se debate conceitos abstratos e subjetivos, temos uma disparidade de opiniões dependendo de como cada um considera ou define o termo "caridade". Sendo um conceito humano e bastante subjetivo, isso era de se esperar.

Biologicamente, estudos parecem indicar que espécies gregárias desenvolvem, como forma de sobrevivência, comportamentos que poderíamos chamar de "solidários", "caridosos", "altruístas". Como em todo desenvolvimento evolutivo, isso ocorre em diferentes níveis, não apenas para espécies como para indivíduos. E é preciso que seja assim, que alguns sejam mais e outros menos caridosos, solidários, egoístas, etc, pois é a variedade, frente a mudanças de condições do ambiente, que determina a sobrevivência.

Nada disso tira o mérito da idéia, do conceito, de caridade ou solidariedade. Ter uma origem biológico/evolutivo é apenas uma das características desses comportamentos.

Uma vez que temos uma compulsão natural para a "justiça", ou seja, equilibrar forças em um ambiente gregário (todos compartilham comida com quem não a encontrou, é vantagem para o grupo, mas se um não compartilhar, se alimentará melhor, prejudicando o grupo - como a evolução não tem "metas", não há como evitar que o comportamento se espalhe no grupo, a não ser desenvolver estratégias de punição/correção contra os desviantes), podemos enfatizar, elaborar, pensar sobre, filosofar, e mesmo escolher os rumos a serem tomados.

Mas é preciso que exista primeiro a compulsão biológica na espécie. Pode ensinar um cão a se comportar dessa forma, mas não um tigre. Um é de uma espécie que entende comportamentos de grupo, o outro não.

Gil: "Não há porque pensar que esteja de alguma forma definido na propria "natureza" do ser humano, como se estivesse no DNA. Acredito que o impulso de caridade pode ser cultivado e desenvolvido, em grande parte como resposta ao contexto cultural em que se vive, seja este religioso, ou não."

Não é uma questão de pensar, mas de evidencias. As evidências são de que está no DNA, de homo sapiens, de canis, de pan trogloditas, mas não de felix, por exemplo.

Para que o "impulso" de caridade possa ser cultivado, é preciso que exista o impulso em primeiro lugar.

Gil: "Na nossa sociedade secular, infelizmente não os estamos cultivando. Pelo contrário, se estimula tanto o egoísmo e a competição, que não deveria ser surpresa que quase não existam exemplos de atos de caridade que não sejam praticamente "marginalizados" ,"

Desculpe, isso simplesmente não é verdadeiro. Pode ser a "impressão" que temos, individualmente, mas nossa sociedade é a mais solidária e caridosa de todos os tempos passados. Sistemas de segurança social, mecanismos de ajuda, organismos de controle e tudo o mais, tudo criado, sem exceção significativa, no século passado. Nossa sociedade "secular" é muitos níveis mais solidária que sociedades "não seculares", muitas inclusive que defendiam que mazelas, dores, tragédias, doenças e sofrimento, eram desejo da divindade, e que lutar contra elas era desobedecer as mesmas.

Pense em como a Igreja Católica lutou contra a anestesia no parto, por contrariar uma "ordem direta" de deus, dar a luz com dor e sofrimento, ou em como ainda hoje impede o uso da camisinha, mesmo por casais casados (e como isso afeta o avanço da AIDS e DSTs).

Essa é a "sindrome do old times, good times" que nos faz pensar no passado como superior ou "melhor".

Atos de caridade, por exemplo, são constantes, entre países, entre organizações, e mesmo entre pessoas, hoje em dia, em um número muito mais alto que no passado. Não que não existam egoístas, mas hoje o conceito de egoísmo é mais pejorativo que nunca.

Gil: ""Devolver" é diferente de "fazer por" esperando recompensas futuras."

Acho que não. Devolver é a mesma coisa que esperar que devolvam no futuro. Se alguém devolve algo, é porque alguém lhe deu algo, e, claro, ambos consideraram que deveria ser devolvido.

Essa é a base do conceito de "justiça", que existe até em grupos de animais gregários que não o homo sapiens. Cato seus piolhos, e você cata os meus. Viole a retribuição esperada, e vou considerar você menos confiável.

E chegamos no conceito de "caridade". O que seria caridade, fazer o bem a outro sem receber ou esperar nada em troca? Como se pode medir isso? O que é preciso para ser "caridade"?

Se um crente acredita que ser caridoso é vontade de deus, e que apenas os que o são vão receber a recompensa de ir para o céu, ele é "caridoso" de verdade? Se alguém pratica caridade, sem esperar nada em troca, mas se sente muito bem agindo assim (sensação programada em nosso DNA, se sentir bem ao ajudar), ele é caridoso, ou apenas "recebe" algo de volta, a sensação de se sentir bem (que pode ser viciante)?

Madre Teresa ajudou (e perseguiu e espezinhou e maltratou) moças pobres em Calcuta, acreditando que fazia um trabalho em nome de deus, e que este a recompensaria de formas inimagináveis depois da morte. Levou essa crença tão à sério que impedia as moças de usar camisinha, mesmo em regiões onde o risco de se contaminar com AIDS era enorme, não apenas de seus próprios maridos, mas por estupro recorrente.

Como classificar de caridade esse comportamento?

Gil: "Qualquer tipo de preocupação com o próximo é desdenhada como irrealista, utópica, ignorância, mentalidade atrasada, etc."

Pelo contrário, tudo o que vemos na mídia é a louvação de comportamentos bondosos, mesmo que uma parcela não os siga (e talvez seja esse o problema, a parcela que não segue causa mais desconforto e tem mais visibilidade que a que segue). A maioria das casas não tem armas, e a maioria das casas não foi assaltada. A maioria das pessoas tenta ajudar pessoas a sua volta, mas é claro que de modo geral esses atos não dão manchete na TV..:-)

Faça um teste, pergunte as pessoas a sua volta, ao maior número que puder, se consideram a preocupação ao próximo como pouco importante. Tenho certeza de que a maioria dirá que não, que é algo louvável.

É um espantalho que nossa sociedade seja "pior" que as anteriores. Não é. É apenas a sensação que temos por viver nela, e não viver nas anteriores.

Pessoas boas serão boas, se comportarão de modo bom, com ou sem religião. Pessoas más (minoria felizmente) se comportarão mal com ou sem religião. Mesmo quando justificam seu bom comportamento com uma fé, é apenas uma forma de se explicar, mas mesmo que perdessem essa fé continuariam boas pessoas, se sentiriam bem em ajudar.

Uma evidência disso é que pessoas religiosas "escolhem", dentro do leque de opções de sua religião, o que é certo e o que é errado, sem muita preocupação com dogmas e com a rigidez do credo. A maioria dos católicos faz sexo antes de se casar, e a maioria das mulheres que abortaram são católicas.

É como se, com sua natural e biológica base sobre o que é certo e errado, eles ajustassem essa base com as regras da religião.

Religiões perceberam há muito tempo que temos conceitos naturais de certo e errado, e tem "sequestrado" esses conceitos, para ajudar em sua manutenção. Todas as sociedades tiveram deuses que achavam 'certo" o que a sociedade achava certo e "errado" o que a sociedade achava errado, com pequenas variações. Espécies gregárias tem bloqueios fortes contra matar outro da mesma espécie ou grupo. O não matarás, quase universal, é fruto desses bloqueios, não de um desejo pessoal de uma divindade imaginária.

Belmiro: "Será que o homem tem em sua natureza algum sentimento genuíno, isento de interesses, capaz de praticar o bem ao próximo"

Acho difícil até mesmo definir o que seria um "sentimento genuíno" de toda forma, não apenas caridade ou solidariedade, mas qualquer conceito subjetivo. Temos, é claro, uma base de comportamento biológica, a qual somamos milênios de elaboração e elocubração e que se tornou bastante complexa, filosófica.

Mas a base permanece, achamos agradável ajudar, e essa é uma sensação humana, animal, primitiva, emocional, e certamente biológico/evolutiva.

E nada na biologia, na evolução, é 100% isso ou aquilo, mas sempre um equilíbrio de forças, que lutam para garantir a chance máxima de sobrevivência.

Para grupos gregários, é importante o senso de justiça, o equilíbrio de ações recíprocas, a punição ao egoísmo, etc. Para indivíduos, entretanto, são os genes que importam, e são duas forças conflitantes.

Eu tendo a ajudar sempre que possível, e mesmo até o sacrifício, se achar necessário. Mas, e isso também é natural, em casos extremos, minha filha primeiro (e ninguém me recriminaria por isso). Em um acidente, por exemplo, eu tentaria salvar o maior número de pessoas possível, desde que não houvesse um familiar precisando de socorro.

Nesse caso, largaria tudo, e enfrentaria tudo, para salvar minha filha.

Não posso evitar, ninguém poderia. Alguém que tentasse seria inclusive visto com estranhamento e desconfiança por todos nós.

(há uma piada que diz o seguinte: eu daria minha vida para salvar meu filho... ou dois sobrinhos, ou 4 primos, ou 8 sobrinhos-netos, etc, etc..:-)

Isso também é biológico. Assim, em uma sociedade, temos comportamentos conflitantes, distintos, forças contrárias. Se proteger, sobreviver, proteger aos seus, e ao mesmo tempo se doar, ajudar ao próximo, colaborar. Isso aparece mesmo nas leis, no "estado de necessidade" , em que não há crime, se o ato decorre da necessidade de salvar sua vida (abandonar outro a morte certa afogado, se isso salvará sua própria vida). Ninguém consideraria falta de caridade ou solidariedade esse ato.

De toda forma, não é um assunto fácil, a ser resolvido (ou mesmo debatido com propriedade) com algumas frases e linhas. É filosofia, de verdade, complexa como é complexa nossa espécie e as relações entre indivíduos. Escreveríamos livros antes de sequer chegar a algo próximo de uma resposta..:- )

Um abraço.

Homero



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SUBJECT: Re: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/01/2010 08:01

Ola Belmiro,
 
Outra ponto a se considerar : temos que ter cuidado ao analisar certas afirmações/frases. Podemos seguir um ensinamento, sem o entendimento do mesmo, preocupado com possiveis consequencias, ou com o entendimento do mesmo.
 
Entao, se eu falar que faço caridade pelo ensinamento de Cristo, pode estar acontecendo duas coisa : Crtl-C Crtl-V, ou eu realmente alcancei o que foi falado e passei a ter isto como valor em minha vida, nao no sentido de troca, mas como principio.
 
Abs
Felipe

--- Em seg, 25/1/10, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:

De: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 25 de Janeiro de 2010, 20:17

 


--- Em seg, 25/1/10, luiz silva <luizfelipecsrj@ yahoo.com. br> escreveu:

De: luiz silva <luizfelipecsrj@ yahoo.com. br>
Assunto: Re: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Segunda-feira, 25 de Janeiro de 2010, 15:45

 
    Oi Felipe,
 
> a partir de uma amostra extremamente pequena, vc está tirando >conclusões a respeito da população. Muito provavelmente, estas suas >conclusões estão erradas.
 
    Pode ser. Mas o fato é que relatei apenas duas situações. Já tive a oportunidade de perceber isto inúmeras outras vezes. Os religiosos com quem tenho contato, sempre dizem que estão trabalhando para Cristo e fazem o bem às pessoas porque assim o estão fazendo a Ele.
    Mas fiquei curioso. Qual seria o percentual de pessoas que praticam a caridade visando exculsivamente o bem das pessoas? Que tal acionar o Ibope?
 
   [],s
 
   Belmiro
 
Abs
Felipe


--- Em dom, 24/1/10, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo. com.br> escreveu:

De: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo. com.br>
Assunto: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Domingo, 24 de Janeiro de 2010, 18:39

 

            Olá!

 

            Passei alguns dias com minha esposa no hospital e pude confirmar algo que já havia percebido em outras ocasiões. Conversando com um voluntário, manifestei a ele minha admiração pelo ato nobre de prestar serviço voluntário. No entanto, sua resposta me decepcionou a ponto macular a nobreza do ato, segundo meu ponto de vista. Disse ele que é aposentado e dedica toda segunda feira ao hospital. Deus me deu tanto, disse ele. É minha obrigação devolver um pouco a ele.

            Em outra ocasião, uma senhora que ministrava curso de batismo, disse à platéia irrequieta, que não se importava com eles e que só estava ali por causa de Jesus. Pensando melhor, percebi que os atos de caridade praticados por amigos meus, sempre tem segundas intenções, qual seja, a recompensa divina.

            Fiquei imaginando se a caridade é realmente praticada visando o bem do próximo, por algum sentimento maior, ou se é fruto de uma preocupação com o bem estar próprio, principalmente no tocante a uma possível recompensa no pós-vida. Ainda mais que a maioria das instituições de caridade que conheço, são de natureza religiosa.

            Será que o homem tem em sua natureza algum sentimento genuíno, isento de interesses, capaz de praticar o bem ao próximo?

 

            [ ],s

 

            Belmiro



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Novo eCC
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/01/2010 09:28

OK Alberto,
comento as três partes:
 
1- Quem aprontou o imbróglio no texto foi o Yahoo :-)). Nem estava esperando que meus anexos (htm) pudessem entrar no C-List! Na próxima vez mando um link para uma página "oculta" no Feira de Ciências; lá vai estar tudo em ordem. OK quanto as figuras, na edição definitiva ele (Belmiro) saberá colocar o que melhor convier ao leitor. Desculpe-me o trabalho que lhe dei.
 
2- Sem dúvida irei ler tais textos. Mas, vc sabe que não sou muito fã dos ensinos "virtuais", prefiro que o aluno monte uma parafernália mínima e ele mesmo faça o experimento ao vivo e a cores. Ai ele vai ver que a física experimental é muito mais difícil que a física teórica (ou a filosofia dos botequeiros). Veja-se o próprio ´equivalente mecânico da caloria´, e a vida de dezenas de cérebros deitadas sobre o tema, cada um filtrando cada vez mais um resultado que acabou instalando definitivamente o princípio da conservação da energia. Quanta história da Ciência através disso no séc. XIX! Trabalho mecânico era o "kgm", calor era a "cal" ... e o que é que um tem a ver com o outro?! Sofreram! Joule sofreu mais, pois assim como Meyer (coitado) não eram professores e a comunidade nem queria escutar suas idéias sobre a equivalência.
Hoje, com a adoção do SI, com a unidade joule (J), para energia, trabalho, calor o equivalente mecânico do calor caiu fora até dos livros didáticos, prá que falar nele se o trabalho do atrito é medido em J e o calor produzido tb é medido em J ? Claro que J é equivalente a J! Pobres alunos.
 
3- Grato pelos links.
 
aquele abraço,
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Monday, January 25, 2010 5:30 PM
Subject: Re: [ciencialist] Novo eCC

 

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Monday, January 25, 2010 8:49 AM
Subject: Re: [ciencialist] Novo eCC

> 1- recebeu o comentário que fiz sobre o texto do Belmiro?

Sim. Passei a msg para o Belmiro pois a que você mandou não estava chegando
com formatação adequada no computador dele (alguns trechos estavam
aparecendo em hieroglifos orientais (chinês ou japonês, sei lá). Aliás no
meu computador também deu trabalho para decifrar o email, mas como eu tenho
o programador de páginas web não foi difícil recuperar a mensagem toda.

O Belmiro gostou dos seus comentários, concordou com quase todos e aprovou a
substituição de muita coisa. Com relação às figuras ele concordou com seus
questionamentos mas achou que as figuras não ficaram boas na prova que
submeti a ele. Para resumir, as figuras estavam destoando das demais (pois
foram feitas com formatação diferente). Com respeito à figura 3 ele chegou a
afirmar o seguinte: "A do Léo, muito embora seja mais esclarecedora, fica
muito larga, fugindo aos padrões das demais figuras."

Como não era nada muito comprometedor (você mesmo chegou a dizer que eram
"filigranas") ele optou por manter as figuras como estavam pois atualmente
ele está engajado em outra tarefa, com prazo estipulado e sem condições de
refazê-las.

> 2- No seu "estudo do movimento" vc pede para "fotografar" o carro ao
> passar pela haste. No meu software SnagIt faço isto com a maior
> facilidade. Num simples clique capturo a cena que interessa e já abre a
> página para trabalhar com tal cena, com dezenas de recursos.

OK, eu também faço isso com a maior facilidade, porém com outro software
(não conheço o SnagIt). O problema é que nem todo visitante do site tem
esses conhecimentos, e acredito que muitos até mesmo desconhecem o que está
por trás da simples tarefa de "copiar/colar".

A finalidade do artigo não é apenas a de ensinar mecânica, mas
principalmente a de introduzir a temática sob o ponto de vista do que eu
chamo "metodologia net-in". Ou seja, pretendo levar o visitante leigo no
assunto a saber realmente o que está fazendo, não só sob o ponto de vista da
física mas principalmente orientá-lo no sentido de que ele possa entender
como funcionam os recursos que está utilizando. Não dá para explicar como
funciona um "Multiplicador da Área de Transferência" sem antes mostrar o que
é a "Área de Transferência" ou então sem antes fazer com que a pessoa
perceba o quão é importante dominar esses conhecimentos (pelo menos para o
estudo de coisas que se movem na tela).

Já tenho boa parte do artigo concluído (3 capítulos com cerca de 8 a 10
itens cada, fora os exercícios de cada capítulo) e estou apresentando apenas
o item 1 do capítulo 1. O trabalho todo será administrado em pílulas [O que
você esperaria de um médico metido a professor de física? ;-)], quiçá um ou
dois itens (no máximo) por semana. O "Multiplicador da Área de
Transferência" surgirá apenas no item 2 do capítulo 2, ou seja, daqui a umas
10 semanas.

3- Vc tem uma ilustração jóia da experiência de Joule para a determinação do
equivalente mecânico do calor? Estou terminando um texto sobre o tema
"equivalente mecânico", com experimentos desde os mais rudimentares, e não
tenho detalhes do calorímetro que Joule utilizou. Já incluí a técnica de
Wildermuth e a de Schurholz.

Talvez alguns dentre os links abaixo possam ajudá-lo:

http://schools-wikipedia.org/wp/index/subject.Science.Physics.htm
Estando nesta página clique em Work (thermodynamics).
[O link direto para a página não está funcionando - só funciona dentro desta
página]

http://reference.findtarget.com/search/James%20Prescott%20Joule/

http://www.youtube.com/watch?v=h72njPR_P2Q&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=mRu4Wdi5lP8&feature=related

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br/
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A caridade é inerentemente humana?
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/01/2010 10:52


2010/1/25 oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>

Gil: "Na nossa sociedade secular, infelizmente não os estamos cultivando. Pelo contrário,  se estimula tanto o egoísmo e a competição, que não deveria ser surpresa que quase não existam exemplos de atos de caridade que não sejam praticamente "marginalizados","

Homero-> Desculpe, isso simplesmente não é verdadeiro. Pode ser a "impressão" que temos, individualmente, mas nossa sociedade é a mais solidária e caridosa de todos os tempos passados. Sistemas de segurança social, mecanismos de ajuda, organismos de controle e tudo o mais, tudo criado, sem exceção significativa, no século passado.

Eu estava falando do cultivo a nível individual. Você entrou com questões institucionais, cuja amplitude de contexto histórico é outra, muito mais complexa.

No mais, se nossa sociedade não for auto-crítica com nossos atuais rumos socio-psicológicos, de nada adianta nos gabarmos das instituiçoes idealistas criadas após a revolução francesa, após as guerras mundiais, nos tratados de genebra, etc.

 
Homero-> Essa é a "sindrome do old times, good times" que nos faz pensar no passado como superior ou "melhor".

 Na verdade, esta é a síndrome dos documentários e livros politicamente carregados. Em nenhum momento eu defendo uma volta à mentalidade medieval.

Homero->Pelo contrário, tudo o que vemos na mídia é a louvação de comportamentos bondosos, mesmo que uma parcela não os siga (e talvez seja esse o problema, a parcela que não segue causa mais desconforto e tem mais visibilidade que a que segue).

Louvação de comportamentos bondosos? Não é o que tenho visto nos comerciais e programas de TV
Big Brother; Os comerciais de sandálias que transformam as crianças em "estrelas"; Ou os cereais que transformam os moleques em "campeões"; Ou as piadas carregadas de estereótipos do Zorra Total, ou A praça é nossa... 


Homero -> "A maioria das casas não tem armas, e a maioria das casas não foi assaltada. "
Homero -> "Faça um teste, pergunte as pessoas a sua volta, ao maior número que puder, se consideram a preocupação ao próximo como pouco importante. Tenho certeza de que a maioria dirá que não, que é algo louvável."

Rebaixar o altruísmo ao ato de não assltar, ou não menosprezar o próximo só evidencia o que estou falando.

Mas, também, infelizmente, as mesmas pessoas que dirão que gostariam de faze-lo não têm os canais institucionais e filosóficos integrados ao cotidiano, onde elas podem praticar no dia a dia este hábito. É onde entra a falta do cultivo a que me refiro.


 
Homero - > É um espantalho que nossa sociedade seja "pior" que as anteriores.

Sim, é um espantalho. Concordo plenamente .
 


SUBJECT: Re: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
FROM: elemell@terra.com.br
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/01/2010 12:00

Belmiro:
caridade, ou solidariedade, sempre visa o bem de outros, não importa os motivos pelos quais é praticada. Pergunte sobre um endereço na rua e muita gente vai se esforçar para explicar como chegar lá.... se for por achar que ajudar agrada à Deus ou por ser apenas gentil ou por gostar de espalhar aquilo que sabe, vc foi ajudado - obteve a indicação que precisava. Se o caridoso obtem algum tipo de retribuição psicológica, não diminui o benefício do que recebe. Ibope: uma indicação da solidariedade humana é ver como o Terceiro Setor tem crescido e como ONGs consideradas confiáveis tem colaboradores.  Faço parte de uma, a Parceiros Voluntários, que tem mais de 300 mil voluntários engajados no Rio Grande do Sul.  Foi criada por empresários  gaúchos, ligados à FIERGS, sem conotações religiosas. E as pessoas se filiam por quererem ajudar. Se isso vem de um imperativo religioso, de uma preocupação com justiça social, da fuga do ócio ou simplesmente da necessidade de um sentido mais amplo à existência (motivações devem existir em 300 mil variações),  o fato é que muitas pessoas gostam de ajudar outras pessoas e escolhem fazer isso, as tornam mais felizes.  

[ ]s,
Elenice Maria de Mello.


On Seg 25/01/10 19:17 , Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br sent:
 



--- Em seg, 25/1/10, luiz silva yahoo.com.br> escreveu:

De: luiz silva yahoo.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 25 de Janeiro de 2010, 15:45

 
    Oi Felipe,
 
> a partir de uma amostra extremamente pequena, vc está tirando >conclusões a respeito da população. Muito provavelmente, estas suas >conclusões estão erradas.
 
    Pode ser. Mas o fato é que relatei apenas duas situações. Já tive a oportunidade de perceber isto inúmeras outras vezes. Os religiosos com quem tenho contato, sempre dizem que estão trabalhando para Cristo e fazem o bem às pessoas porque assim o estão fazendo a Ele.
    Mas fiquei curioso. Qual seria o percentual de pessoas que praticam a caridade visando exculsivamente o bem das pessoas? Que tal acionar o Ibope?
 
   [],s
 
   Belmiro
 
Abs
Felipe


--- Em dom, 24/1/10, Belmiro Wolski escreveu:

De: Belmiro Wolski
Assunto: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Domingo, 24 de Janeiro de 2010, 18:39

 

            Olá!

 

            Passei alguns dias com minha esposa no hospital e pude confirmar algo que já havia percebido em outras ocasiões. Conversando com um voluntário, manifestei a ele minha admiração pelo ato nobre de prestar serviço voluntário. No entanto, sua resposta me decepcionou a ponto macular a nobreza do ato, segundo meu ponto de vista. Disse ele que é aposentado e dedica toda segunda feira ao hospital. Deus me deu tanto, disse ele. É minha obrigação devolver um pouco a ele.

            Em outra ocasião, uma senhora que ministrava curso de batismo, disse à platéia irrequieta, que não se importava com eles e que só estava ali por causa de Jesus. Pensando melhor, percebi que os atos de caridade praticados por amigos meus, sempre tem segundas intenções, qual seja, a recompensa divina.

            Fiquei imaginando se a caridade é realmente praticada visando o bem do próximo, por algum sentimento maior, ou se é fruto de uma preocupação com o bem estar próprio, principalmente no tocante a uma possível recompensa no pós-vida. Ainda mais que a maioria das instituições de caridade que conheço, são de natureza religiosa.

            Será que o homem tem em sua natureza algum sentimento genuíno, isento de interesses, capaz de praticar o bem ao próximo?

 

            [ ],s

 

            Belmiro



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Atualizado em 25/01/2010



SUBJECT: Aprenda com Mangás – e 20% de desconto!
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 26/01/2010 14:34

Aprenda com Mangás – e 20% de desconto!

guiamangaelet

Aprender conceitos científicos dos mais básicos aos mais avançados – de nível superior – através de histórias em quadrinhos pode parecer uma idéia tão estranha que só pode ter vindo do Japão. Mas se veio do Japão, e continuando nos estereótipos, também funciona muito bem! Na terra do mangá há uma tradição de desenhos ensinando de tudo com aventuras infantis, incluindo o sempre presente recurso do mascote cômico e piadas engraçadinhas. A Novatec editora está lançando agora uma série destes guias mangá no país, abordando desde Bancos de Dados, passando por Estatística e através do nosso ScienceBlogs Brasil e por cortesia da editora, recebi o Guia Mangá de Eletricidade para avaliar.

Começando do mais elementar, com exemplos práticos, fartas ilustrações (claro!) e mesmo um pouco de história da ciência, os quadrinhos avançam rápido e com uma densidade de informação que faz com que em 200 páginas o mangá apresente mais informações do que muitos livros didáticos tradicionais… sem nenhum desenho! E todo mundo adora desenhos.

Todo esse material de eletricidade estática a circuitos, campos magnéticos, usinas nucleares (!) e mais faz parte do currículo japonês até o ensino médio, mas no Brasil, parte destes conceitos só são apresentados aos alunos na faculdade… em um curso que abranja a área de eletricidade! Há bastante nestes quadrinhos que mesmo aqueles graduados (ou até pós, de outras áreas) poderão aprender, incluindo um pouco da física de semicondutores que faz seu computador funcionar. Tudo isso com um mascote cômico e piadas engraçadinhas.

Se há uma ressalva que pode ser feita ao guia mangá, talvez seja justamente sua quantidade de informação, já que uma criança dificilmente entenderá a tudo, ainda que ilustrado. Mas então, crianças sempre podem nos surpreender, e o guia mangá pode ser uma introdução e referência futura para consulta. A beleza dos quadrinhos é que qualquer criança entenderá a historinha de fundo, aprenderá algo dos conceitos básicos, e terá sido apresentada a belos exemplos e analogias para idéias mais complexas que estarão lá em algum canto de seu cérebro até o dia em que a ficha finalmente caia. Não há como perder, ainda mais porque o mangá não se dirige apenas a crianças.

A editora oferece amostras com várias páginas para que você confira o tom e qualidade do trabalho – confira para Eletricidade e Bancos de Dados –, e promete lançar ainda guias mangás sobre Cálculo, Biologia Molecular e Física.

Gostou? Através do código promocional “100NEXO” a editora Novatec oferece ainda 20% de desconto nos títulos até o dia 30/04/2010. Basta informá-lo no carrinho de compras.

Talvez o tom desta resenha tenha parecido muito empolgado, e o desconto especial oferecido desperte alguma suspeita, mas esclareço que além do exemplar do livro recebido para resenha, este post não foi nem é patrocinado de qualquer forma, e a opinião expressa reflete unicamente a avaliação livre deste blogueiro, que já criticou duramente o que não gostou. O entusiasmo aqui é porque eeste blogueiro gostou muito.

O guia mangá é ótimo e altamente recomendado. Compre djá!


SUBJECT: Re: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
FROM: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/01/2010 14:47

Olá Luiz

Luiz: "Entao, se eu falar que faço caridade pelo ensinamento de Cristo, pode estar acontecendo duas coisa : Crtl-C Crtl-V, ou eu realmente alcancei o que foi falado e passei a ter isto como valor em minha vida, nao no sentido de troca, mas como principio."

Qual a diferença? E como diferenciar? Se você faz algo "por princípio", mas acha que fazendo terá o reino dos céus, qual a diferença?

O conceito é difícil por isso mesmo, por ser subjetivo e elusivo. O que considera caridade? Se alguém ajuda refugiados, porque é pago, contratado, para isso, para levar alimentos e remédios, está fazendo caridade? Concretamente, sim, ele leva ajuda, então faz caridade. Subjetivamente, depende, mas depende do que? Quem decide, como se avalia?

O prazer em ajudar deve ter limites, para ser caridade? Uma disfunção neurótica exagerada, que leve alguém a prejudicar outros, na tentativa de ajudar alguns (pelo prazer que isso lhe causa), é caridoso? Essa "caridade" é benéfica, boa? Se um pai de familia deixa seus filhos passarem fome, para doar e ajudar muitas outras crianças, ele é "bom"?

Não são perguntas retóricas, gostaria de saber o que pensa dessas situações e como avalia/define/conceitua caridade e solidariedade, ok?

Um abraço.

Homero




Em 26/01/2010 08:01, luiz silva escreveu:
 

Ola Belmiro,
 
Outra ponto a se considerar : temos que ter cuidado ao analisar certas afirmações/frases. Podemos seguir um ensinamento, sem o entendimento do mesmo, preocupado com possiveis consequencias, ou com o entendimento do mesmo.
 
Entao, se eu falar que faço caridade pelo ensinamento de Cristo, pode estar acontecendo duas coisa : Crtl-C Crtl-V, ou eu realmente alcancei o que foi falado e passei a ter isto como valor em minha vida, nao no sentido de troca, mas como principio.
 
Abs
Felipe

--- Em seg, 25/1/10, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:

De: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 25 de Janeiro de 2010, 20:17

 


--- Em seg, 25/1/10, luiz silva <luizfelipecsrj@ yahoo.com. br> escreveu:

De: luiz silva <luizfelipecsrj@ yahoo.com. br>
Assunto: Re: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Segunda-feira, 25 de Janeiro de 2010, 15:45

 
    Oi Felipe,
 
> a partir de uma amostra extremamente pequena, vc está tirando >conclusões a respeito da população. Muito provavelmente, estas suas >conclusões estão erradas.
 
    Pode ser. Mas o fato é que relatei apenas duas situações. Já tive a oportunidade de perceber isto inúmeras outras vezes. Os religiosos com quem tenho contato, sempre dizem que estão trabalhando para Cristo e fazem o bem às pessoas porque assim o estão fazendo a Ele.
    Mas fiquei curioso. Qual seria o percentual de pessoas que praticam a caridade visando exculsivamente o bem das pessoas? Que tal acionar o Ibope?
 
   [],s
 
   Belmiro
 
Abs
Felipe


--- Em dom, 24/1/10, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo. com.br> escreveu:

De: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo. com.br>
Assunto: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Domingo, 24 de Janeiro de 2010, 18:39

 

            Olá!

 

            Passei alguns dias com minha esposa no hospital e pude confirmar algo que já havia percebido em outras ocasiões. Conversando com um voluntário, manifestei a ele minha admiração pelo ato nobre de prestar serviço voluntário. No entanto, sua resposta me decepcionou a ponto macular a nobreza do ato, segundo meu ponto de vista. Disse ele que é aposentado e dedica toda segunda feira ao hospital. Deus me deu tanto, disse ele. É minha obrigação devolver um pouco a ele.

            Em outra ocasião, uma senhora que ministrava curso de batismo, disse à platéia irrequieta, que não se importava com eles e que só estava ali por causa de Jesus. Pensando melhor, percebi que os atos de caridade praticados por amigos meus, sempre tem segundas intenções, qual seja, a recompensa divina.

            Fiquei imaginando se a caridade é realmente praticada visando o bem do próximo, por algum sentimento maior, ou se é fruto de uma preocupação com o bem estar próprio, principalmente no tocante a uma possível recompensa no pós-vida. Ainda mais que a maioria das instituições de caridade que conheço, são de natureza religiosa.

            Será que o homem tem em sua natureza algum sentimento genuíno, isento de interesses, capaz de praticar o bem ao próximo?

 

            [ ],s

 

            Belmiro



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A caridade é inerentemente humana?
FROM: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/01/2010 14:48

Olá Gil

Estamos quase de acordo em tudo, menos as pequenas diferenças (de
sempre)..:-) É mais uma questão de nível, de modo de ver que
discordância real.

Gil: "Eu estava falando do cultivo a nível individual. Você entrou com
questões institucionais, cuja amplitude de contexto histórico é outra,
muito mais complexa."

Sim, mas não se pode separar uma coisa da outra. Não é possível que
todos, ou a maioria, dos indivíduos seja tremendamente egoísta (e que
isso tenha piorado recentemente) e ao mesmo tempo a maioria das
sociedades, onde estes individuos vive, seja altruísta ou se comporte
com enfase em ajudar e proteger. Claro que em alguma medida isso reflete
a docotomia que mencionei, ser cuidadoso com os parentes, ainda que
tentendo a ajudar os outros.

Historicamente, nossas sociedades modernas são muito mais propensas a
ajuda, a criar mecanismos de solidariedade, que sociedades do passado.
Quando voc~e coloca que "nossa sociedade secular" não é assim, entendo
como uma crítica a sociedade, não ao individuo. E com uma crítica a
atual sociedade, em comparação com as anteriores.

Gil: "No mais, se nossa sociedade não for auto-crítica com nossos atuais
rumos socio-psicológicos, de nada adianta nos gabarmos das instituiçoes
idealistas criadas após a revolução francesa, após as guerras mundiais,
nos tratados de genebra, etc."

Com certeza, concordamos completamente nisso. É sempre importante tentar
melhorar, mesmo que tenhamos avançado bastante. Temos de ser
auto-críticos, mas não a ponto de ficarmos cegos para o que já
avançamos, não?

Gil: " Na verdade, esta é a síndrome dos documentários e livros
politicamente carregados. Em nenhum momento eu defendo uma volta à
mentalidade medieval."

Não achei que defendia, achei que comparava. Se diz que no momento não
somos assim, que nossa atual sociedade secular (e secular é um termo
bastante preciso quanto a definição e alcance), então seu oposto ou
variações devem ser melhores. Não é possível criticar sem ao mesmo tempo
dar enfase ao oposto. Se egoísmo é 'ruim", então solidariedade é "bom".

Gil: "Louvação de comportamentos bondosos? Não é o que tenho visto nos
comerciais e programas de TV
Big Brother; Os comerciais de sandálias que transformam as crianças em
"estrelas"; Ou os cereais que transformam os moleques em "campeões"; Ou
as piadas carregadas de estereótipos do Zorra Total, ou A praça é nossa..."

Desculpe, mas estes não são exemplos, são variações, exceçõe a regra.
Também lamento profundamente que programas como BigBrother sejam tão
vistos, mas isso não é a regra nem valida uma conclusão negativa. Temos
de ver o cenário mais amplo. Hoje existem muitos canais de divulgação e
ciência, e conhecimento, etc, na TV, e até em programas populares como o
Fantástico acabam exibindo boas atrações como o Marcelo Gleiser ou temos
de filosofia. Isso é o avanço, não a atração pela vida alheia, que já
era um esporte popular a milênios atrás, em todas as sociedades antigas..:-)

O mais influente programa de humor hoje não é Zorra, mas CQC. E um novo
programa, É Tudo Improviso, que tem feito muito sucesso com humor novo e
original.

Lemos mais hoje, hpa mais pessoas dispostas a trabalho voluntário, temos
mais mecanismos de segurança, tudo indicando que melhoramos, não que
pioramos, ainda que Zorra e BBB tenham espaço (sempre terão, infelizmente).

Gil: "Rebaixar o altruísmo ao ato de não assltar, ou não menosprezar o
próximo só evidencia o que estou falando.
Mas, também, infelizmente, as mesmas pessoas que dirão que gostariam de
faze-lo não têm os canais institucionais e filosóficos integrados ao
cotidiano, onde elas podem praticar no dia a dia este hábito. É onde
entra a falta do cultivo a que me refiro."

Se consideramos apenas o Brasil, não tenho como discordar. Nossos
mecanismos e canais são incipientes e quase inexistentes, certamente.
Mas mesmo aqui entendemos que é preciso melhorar, e esse entendimento é
novo, e benéfico. A Defesa Civil em minha cidade é algo recente, muito
recente. Mas desde que foi criada, só cresceu, e mais e mais pessoas se
dispõe a ajudar no processo. Meu irmão criou um grupo (na verdade,
amigos com o mesmo interesse) para apagar recorrentes incendios em mata
que ocorriam aqui, há mais de 15 anos. Hoje é um grupo que se integrou a
Defesa Civil, grande, e que gerou desdobramentos como grupos de proteção
a Pedra Grande, grupos de educação ecológica, etc.

Nada que se compare a Finlandia ou a Noruega, claro..:-) Mas é um começo
de toda forma.

Gil: "Sim, é um espantalho. Concordo plenamente ."

Concordamos mais que discordamos..:-)

Um abraço.

Homero


SUBJECT: Re: A caridade é inerentemente humana?
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/01/2010 15:10

Olá Luiz

Luiz: "Acho meio dificil, no meio de um estupro, a mulher solicitar o uso de camisinha e ser atendida..."

Risos... Tem razão, difícil, mas não impossível, uma vez que o estupro nessas regiões é uma prática tão comum que é possível até convencer o atacante a parar para colocar, mais para a proteção dele mesmo..:-)

Luiz: " Nunca ouvi falar de maltratos da madre Teresea. De onde vc tirou estas informações?"

Pois é, Madre Teresa parecia ser uma "unanimidade" e como tal, não era algo real, mas fictício. Ela era um problema até mesmo para a Igreja Católica, que tinha dificuldades com o exagero "cristão" da Madre (algumas opiniões dela confrontavam o próprio Papa).

Um livro que deveria dar uma lida para ver o "outro lado" da Madre Tereza é este, "The Missionary Position: Mother Teresa in Theory and Practice".

Ela dizia que a AIDS era um "castigo de deus para comportamentos sexuais inadequados", o que por si já é algo ruim de se dizer (mulheres fiéis também pegam AIDS, e hemofílicos, e pacientes de transfusão de sangue, e bebês recém nascidos, etc).

Há dúvidas também com o destino do dinheiro que ela arrecadava, não se sabe quanto, nem para onde foi. Não que tenha sido usado pessoalmente, seu voto de pobreza era a sério, mas ela nunca apresentou relatórios ou registros, e supõe-se que tenha sido desviado para manter a ordem a que ela pertencia e converter pessoas.

Alias, esse é outro problema sério, ela não respeitava nenhuma outra religião, culto ou seita, e teve problemas com as religiões locais onde pregava. Sua intolerância era lendária.

Por outro lado, ela parecia gostar muito de ditadores, como Franco, os Duvalier (que destruiram o Haiti), posava ao lado deles, recebia doações vultuosas e levava flores para seus túmulos. Ela era de extrema direita, claro, mas mesmo assim, é difícil entender como receber doações do Papa Doc, enquanto este massacrava e espoliava a população. Ou um milhão de dolares de Charles Keatings, condenado por fraudar aposentadorias de milhares de pessoas humildes (e que emprestava seu jato particular para Madre Teresa viajar).

Luiz, desconfie de unanimidades, elas em geral escondem algo, nem sempre legítimo ou honesto.

Um abraço.

Homero



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> Ola Homero,
>  
> "Madre Teresa ajudou (e perseguiu e espezinhou e maltratou) moças pobres em Calcuta, acreditando que fazia um trabalho em nome de deus, e que este a recompensaria de formas inimagináveis depois da morte. Levou essa crença tão à sério que impedia as moças de usar camisinha, mesmo em regiões onde o risco de se contaminar com AIDS era enorme, não apenas de seus próprios maridos, mas por estupro recorrente."
>  
> Nunca ouvi falar de maltratos da madre Teresea. De onde vc tirou estas informações? Com relação a camisinha, a crença dela era numa mudança de comportamento das pessoas com relação ao sexo....mas eu nao entendi como a camisinha iria proteger essas jovens em situações de estupro....Acho meio dificil, no meio de um estupro, a mulher solicitar o uso de camisinha e ser atendida...
>  
> Abs
> Felipe
>
> --- Em seg, 25/1/10, oraculo333 <oraculo@...> escreveu:
>
>
> De: oraculo333 <oraculo@...>
> Assunto: [ciencialist] Re: A caridade é inerentemente humana?
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Segunda-feira, 25 de Janeiro de 2010, 18:33
>
>
>  
>
>
>
> Olá pessoal
>
> Como quase sempre quando se debate conceitos abstratos e subjetivos, temos uma disparidade de opiniões dependendo de como cada um considera ou define o termo "caridade". Sendo um conceito humano e bastante subjetivo, isso era de se esperar.
>
> Biologicamente, estudos parecem indicar que espécies gregárias desenvolvem, como forma de sobrevivência, comportamentos que poderíamos chamar de "solidários", "caridosos", "altruístas". Como em todo desenvolvimento evolutivo, isso ocorre em diferentes níveis, não apenas para espécies como para indivíduos. E é preciso que seja assim, que alguns sejam mais e outros menos caridosos, solidários, egoístas, etc, pois é a variedade, frente a mudanças de condições do ambiente, que determina a sobrevivência.
>
> Nada disso tira o mérito da idéia, do conceito, de caridade ou solidariedade. Ter uma origem biológico/evolutivo é apenas uma das características desses comportamentos.
>
> Uma vez que temos uma compulsão natural para a "justiça", ou seja, equilibrar forças em um ambiente gregário (todos compartilham comida com quem não a encontrou, é vantagem para o grupo, mas se um não compartilhar, se alimentará melhor, prejudicando o grupo - como a evolução não tem "metas", não há como evitar que o comportamento se espalhe no grupo, a não ser desenvolver estratégias de punição/correção contra os desviantes), podemos enfatizar, elaborar, pensar sobre, filosofar, e mesmo escolher os rumos a serem tomados.
>
> Mas é preciso que exista primeiro a compulsão biológica na espécie. Pode ensinar um cão a se comportar dessa forma, mas não um tigre. Um é de uma espécie que entende comportamentos de grupo, o outro não.
>
> Gil: "Não há porque pensar que esteja de alguma forma definido na propria "natureza" do ser humano, como se estivesse no DNA. Acredito que o impulso de caridade pode ser cultivado e desenvolvido, em grande parte como resposta ao contexto cultural em que se vive, seja este religioso, ou não."
>
> Não é uma questão de pensar, mas de evidencias. As evidências são de que está no DNA, de homo sapiens, de canis, de pan trogloditas, mas não de felix, por exemplo.
>
> Para que o "impulso" de caridade possa ser cultivado, é preciso que exista o impulso em primeiro lugar.
>
> Gil: "Na nossa sociedade secular, infelizmente não os estamos cultivando. Pelo contrário, se estimula tanto o egoísmo e a competição, que não deveria ser surpresa que quase não existam exemplos de atos de caridade que não sejam praticamente "marginalizados" ,"
>
> Desculpe, isso simplesmente não é verdadeiro. Pode ser a "impressão" que temos, individualmente, mas nossa sociedade é a mais solidária e caridosa de todos os tempos passados. Sistemas de segurança social, mecanismos de ajuda, organismos de controle e tudo o mais, tudo criado, sem exceção significativa, no século passado. Nossa sociedade "secular" é muitos níveis mais solidária que sociedades "não seculares", muitas inclusive que defendiam que mazelas, dores, tragédias, doenças e sofrimento, eram desejo da divindade, e que lutar contra elas era desobedecer as mesmas.
>
> Pense em como a Igreja Católica lutou contra a anestesia no parto, por contrariar uma "ordem direta" de deus, dar a luz com dor e sofrimento, ou em como ainda hoje impede o uso da camisinha, mesmo por casais casados (e como isso afeta o avanço da AIDS e DSTs).
>
> Essa é a "sindrome do old times, good times" que nos faz pensar no passado como superior ou "melhor".
>
> Atos de caridade, por exemplo, são constantes, entre países, entre organizações, e mesmo entre pessoas, hoje em dia, em um número muito mais alto que no passado. Não que não existam egoístas, mas hoje o conceito de egoísmo é mais pejorativo que nunca.
>
> Gil: ""Devolver" é diferente de "fazer por" esperando recompensas futuras."
>
> Acho que não. Devolver é a mesma coisa que esperar que devolvam no futuro. Se alguém devolve algo, é porque alguém lhe deu algo, e, claro, ambos consideraram que deveria ser devolvido.
>
> Essa é a base do conceito de "justiça", que existe até em grupos de animais gregários que não o homo sapiens. Cato seus piolhos, e você cata os meus. Viole a retribuição esperada, e vou considerar você menos confiável.
>
> E chegamos no conceito de "caridade". O que seria caridade, fazer o bem a outro sem receber ou esperar nada em troca? Como se pode medir isso? O que é preciso para ser "caridade"?
>
> Se um crente acredita que ser caridoso é vontade de deus, e que apenas os que o são vão receber a recompensa de ir para o céu, ele é "caridoso" de verdade? Se alguém pratica caridade, sem esperar nada em troca, mas se sente muito bem agindo assim (sensação programada em nosso DNA, se sentir bem ao ajudar), ele é caridoso, ou apenas "recebe" algo de volta, a sensação de se sentir bem (que pode ser viciante)?
>
> Madre Teresa ajudou (e perseguiu e espezinhou e maltratou) moças pobres em Calcuta, acreditando que fazia um trabalho em nome de deus, e que este a recompensaria de formas inimagináveis depois da morte. Levou essa crença tão à sério que impedia as moças de usar camisinha, mesmo em regiões onde o risco de se contaminar com AIDS era enorme, não apenas de seus próprios maridos, mas por estupro recorrente.
>
> Como classificar de caridade esse comportamento?
>
> Gil: "Qualquer tipo de preocupação com o próximo é desdenhada como irrealista, utópica, ignorância, mentalidade atrasada, etc."
>
> Pelo contrário, tudo o que vemos na mídia é a louvação de comportamentos bondosos, mesmo que uma parcela não os siga (e talvez seja esse o problema, a parcela que não segue causa mais desconforto e tem mais visibilidade que a que segue). A maioria das casas não tem armas, e a maioria das casas não foi assaltada. A maioria das pessoas tenta ajudar pessoas a sua volta, mas é claro que de modo geral esses atos não dão manchete na TV..:-)
>
> Faça um teste, pergunte as pessoas a sua volta, ao maior número que puder, se consideram a preocupação ao próximo como pouco importante. Tenho certeza de que a maioria dirá que não, que é algo louvável.
>
> É um espantalho que nossa sociedade seja "pior" que as anteriores. Não é. É apenas a sensação que temos por viver nela, e não viver nas anteriores.
>
> Pessoas boas serão boas, se comportarão de modo bom, com ou sem religião. Pessoas más (minoria felizmente) se comportarão mal com ou sem religião. Mesmo quando justificam seu bom comportamento com uma fé, é apenas uma forma de se explicar, mas mesmo que perdessem essa fé continuariam boas pessoas, se sentiriam bem em ajudar.
>
> Uma evidência disso é que pessoas religiosas "escolhem", dentro do leque de opções de sua religião, o que é certo e o que é errado, sem muita preocupação com dogmas e com a rigidez do credo. A maioria dos católicos faz sexo antes de se casar, e a maioria das mulheres que abortaram são católicas.
>
> É como se, com sua natural e biológica base sobre o que é certo e errado, eles ajustassem essa base com as regras da religião.
>
> Religiões perceberam há muito tempo que temos conceitos naturais de certo e errado, e tem "sequestrado" esses conceitos, para ajudar em sua manutenção. Todas as sociedades tiveram deuses que achavam 'certo" o que a sociedade achava certo e "errado" o que a sociedade achava errado, com pequenas variações. Espécies gregárias tem bloqueios fortes contra matar outro da mesma espécie ou grupo. O não matarás, quase universal, é fruto desses bloqueios, não de um desejo pessoal de uma divindade imaginária.
>
> Belmiro: "Será que o homem tem em sua natureza algum sentimento genuíno, isento de interesses, capaz de praticar o bem ao próximo"
>
> Acho difícil até mesmo definir o que seria um "sentimento genuíno" de toda forma, não apenas caridade ou solidariedade, mas qualquer conceito subjetivo. Temos, é claro, uma base de comportamento biológica, a qual somamos milênios de elaboração e elocubração e que se tornou bastante complexa, filosófica.
>
> Mas a base permanece, achamos agradável ajudar, e essa é uma sensação humana, animal, primitiva, emocional, e certamente biológico/evolutiva.
>
> E nada na biologia, na evolução, é 100% isso ou aquilo, mas sempre um equilíbrio de forças, que lutam para garantir a chance máxima de sobrevivência.
>
> Para grupos gregários, é importante o senso de justiça, o equilíbrio de ações recíprocas, a punição ao egoísmo, etc. Para indivíduos, entretanto, são os genes que importam, e são duas forças conflitantes.
>
> Eu tendo a ajudar sempre que possível, e mesmo até o sacrifício, se achar necessário. Mas, e isso também é natural, em casos extremos, minha filha primeiro (e ninguém me recriminaria por isso). Em um acidente, por exemplo, eu tentaria salvar o maior número de pessoas possível, desde que não houvesse um familiar precisando de socorro.
>
> Nesse caso, largaria tudo, e enfrentaria tudo, para salvar minha filha.
>
> Não posso evitar, ninguém poderia. Alguém que tentasse seria inclusive visto com estranhamento e desconfiança por todos nós.
>
> (há uma piada que diz o seguinte: eu daria minha vida para salvar meu filho... ou dois sobrinhos, ou 4 primos, ou 8 sobrinhos-netos, etc, etc..:-)
>
> Isso também é biológico. Assim, em uma sociedade, temos comportamentos conflitantes, distintos, forças contrárias. Se proteger, sobreviver, proteger aos seus, e ao mesmo tempo se doar, ajudar ao próximo, colaborar. Isso aparece mesmo nas leis, no "estado de necessidade" , em que não há crime, se o ato decorre da necessidade de salvar sua vida (abandonar outro a morte certa afogado, se isso salvará sua própria vida). Ninguém consideraria falta de caridade ou solidariedade esse ato.
>
> De toda forma, não é um assunto fácil, a ser resolvido (ou mesmo debatido com propriedade) com algumas frases e linhas. É filosofia, de verdade, complexa como é complexa nossa espécie e as relações entre indivíduos. Escreveríamos livros antes de sequer chegar a algo próximo de uma resposta..:- )
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> ____________________________________________________________________________________
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>




SUBJECT: Re: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/01/2010 20:13

 
 
     Olá Elenice.
 
     Concordo com você. Não importa a razão pelas quais as pessoas fazem caridade, o fato é que elas acontecem e muitas pessoas são beneficiadas. Neste ponto, acho até que as religiões são muito úteis. Se, de repente, os religiosos tivessem uma informação segura de que Deus não se importa com a caridade deles ou que Deus não existe, certamente teríamos um esvaziamento muito grande nos programas de voluntariados, pastorais e outros. Mas não era este o foco da minha dúvida. Eu apenas estava interessado em saber se existem pessoas que fazem o bem sem esperar nada em troca. E pelo que vi, a coisa é mais complexa do que eu pensava. E a resposta, da maneira objetiva como eu gostaria pelo jeito não existe.
 
     [],
 
     Belmiro

--- Em ter, 26/1/10, elemell@terra.com.br <elemell@terra.com.br> escreveu:

De: elemell@terra.com.br <elemell@terra.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 26 de Janeiro de 2010, 14:00

 
Belmiro:
caridade, ou solidariedade, sempre visa o bem de outros, não importa os motivos pelos quais é praticada. Pergunte sobre um endereço na rua e muita gente vai se esforçar para explicar como chegar lá.... se for por achar que ajudar agrada à Deus ou por ser apenas gentil ou por gostar de espalhar aquilo que sabe, vc foi ajudado - obteve a indicação que precisava. Se o caridoso obtem algum tipo de retribuição psicológica, não diminui o benefício do que recebe. Ibope: uma indicação da solidariedade humana é ver como o Terceiro Setor tem crescido e como ONGs consideradas confiáveis tem colaboradores.  Faço parte de uma, a Parceiros Voluntários, que tem mais de 300 mil voluntários engajados no Rio Grande do Sul.  Foi criada por empresários  gaúchos, ligados à FIERGS, sem conotações religiosas. E as pessoas se filiam por quererem ajudar. Se isso vem de um imperativo religioso, de uma preocupação com justiça social, da fuga do ócio ou simplesmente da necessidade de um sentido mais amplo à existência (motivações devem existir em 300 mil variações),  o fato é que muitas pessoas gostam de ajudar outras pessoas e escolhem fazer isso, as tornam mais felizes.  

[ ]s,
Elenice Maria de Mello.


On Seg 25/01/10 19:17 , Belmiro Wolski belmirow@yahoo. com.br sent:
 


--- Em seg, 25/1/10, luiz silva yahoo.com. br> escreveu:

De: luiz silva yahoo.com. br>
Assunto: Re: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Segunda-feira, 25 de Janeiro de 2010, 15:45

 
    Oi Felipe,
 
> a partir de uma amostra extremamente pequena, vc está tirando >conclusões a respeito da população. Muito provavelmente, estas suas >conclusões estão erradas.
 
    Pode ser. Mas o fato é que relatei apenas duas situações. Já tive a oportunidade de perceber isto inúmeras outras vezes. Os religiosos com quem tenho contato, sempre dizem que estão trabalhando para Cristo e fazem o bem às pessoas porque assim o estão fazendo a Ele.
    Mas fiquei curioso. Qual seria o percentual de pessoas que praticam a caridade visando exculsivamente o bem das pessoas? Que tal acionar o Ibope?
 
   [],s
 
   Belmiro
 
Abs
Felipe


--- Em dom, 24/1/10, Belmiro Wolski escreveu:

De: Belmiro Wolski
Assunto: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Domingo, 24 de Janeiro de 2010, 18:39

 

            Olá!

 

            Passei alguns dias com minha esposa no hospital e pude confirmar algo que já havia percebido em outras ocasiões. Conversando com um voluntário, manifestei a ele minha admiração pelo ato nobre de prestar serviço voluntário. No entanto, sua resposta me decepcionou a ponto macular a nobreza do ato, segundo meu ponto de vista. Disse ele que é aposentado e dedica toda segunda feira ao hospital. Deus me deu tanto, disse ele. É minha obrigação devolver um pouco a ele.

            Em outra ocasião, uma senhora que ministrava curso de batismo, disse à platéia irrequieta, que não se importava com eles e que só estava ali por causa de Jesus. Pensando melhor, percebi que os atos de caridade praticados por amigos meus, sempre tem segundas intenções, qual seja, a recompensa divina.

            Fiquei imaginando se a caridade é realmente praticada visando o bem do próximo, por algum sentimento maior, ou se é fruto de uma preocupação com o bem estar próprio, principalmente no tocante a uma possível recompensa no pós-vida. Ainda mais que a maioria das instituições de caridade que conheço, são de natureza religiosa.

            Será que o homem tem em sua natureza algum sentimento genuíno, isento de interesses, capaz de praticar o bem ao próximo?

 

            [ ],s

 

            Belmiro



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SUBJECT: Re: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/01/2010 20:58

Ola Homero,
 
Sao coisas muito distintas....E isto percebemos muito claramente em empresas, qdo trabalhamos cultura organizacional e mudança.
 
Existem pessoas que adquirem certa atitude por medo, mesmo nao concordando com o que esta sendo "pedido" ou para respeitar um procedimento e ser profissional.... e existem pessoas que o fazem por porque realmente "descobrem" (normalmente é um insight inspirado por alguma situação específica) que aquilo é o correto...é o que deve ser feito. Neste momento, dizemos que esta pessoa passou a ter aquilo como valor...
 
Uma pessoa que faz, simplesmente  pq cristo mandou nao esta com a caridade como valor...esta cumprindo uma "ordem" de uma autoridade superior........respeitando um "procedimento".
 
Agora, como diferenciar é mais complicado mesmo, pode ate nao ser possivel neste caso, mas nas empresas, isto fica muito claro, pois qdo alguém adota algo como valor, isto acaba contaminado toda a vida desta pessoa (pessoal, profissional, etc..), e o comportsamento é replicado e cobrado (vc se trona tb um fiscal da atitude que tem como valor) em todos os momentos.......nos pequenos detelhes...e é nesse momento, nos pequenos detalhes, que percebemos que a pessoa tem isto como valor, e nao como CRTL-C CRTL-V.
 
É impressionante, mas qdo visitamos empresas , vimosmuito claramente o que algumas tem e outras nao tem como valor.
 
Agora, com relação a caridade, crio que é simplesmente ajudar, ate com sacrificio proprio,  sem querer nada em troca...so isso.
 
Com relaçao a pessoa que ajuda refugiados, depende : se ele ofereceu ajuda, sem o intuito de receber nada em troca, e acabou sendo "agraciado", sim...caso contrario, nao.
 
O pai, que vc falou é caridoso sim....o problema e que ele esta deixando de ser responsavel e deixando de cumprir o dever de um pai. A questão é se isto esta certo ou errdo....para mim, errado, pois neste caso, como ele decidiu ter filhos, deve ser responsavel por seu sustento, antes de qqer coisa.
 
Com relação a pessoa com disfunção, creio que nao podemos falar em caridade da mesma forma, pois creio que a caridade envolve mais o sacrificio pessoal do que de outros...alem do mais, ser caridoso por doença é o mesmo que ser caridoso "sem doença" ?
 
Nao sei porque vc focou no prazer.....creio que o sentimento é muito mais de "fiz a coisa certa" que prazer em si com o ato........eu posso ajudar por empatia,  e isto nao tem a ver com prazer.
 
Homero, o problema é q vc, como "cientista" :)) está querendo uma formula geral para algo que, nas situações que vc colocou, exige uma analise caso a caso.
 
Qdo analisamos comportamento humano, nao temos como ser tao cartesianos assim, pois chegaremos a estes "probleminhas". Devemos utilizar a logica sim, mas nao ficarmos preso a estrutura de analise soluição de problemas.
 
Abs
Felipe
--- Em ter, 26/1/10, Homero <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:

De: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 26 de Janeiro de 2010, 14:47

 
Olá Luiz

Luiz: "Entao, se eu falar que faço caridade pelo ensinamento de Cristo, pode estar acontecendo duas coisa : Crtl-C Crtl-V, ou eu realmente alcancei o que foi falado e passei a ter isto como valor em minha vida, nao no sentido de troca, mas como principio."

Qual a diferença? E como diferenciar? Se você faz algo "por princípio", mas acha que fazendo terá o reino dos céus, qual a diferença?

O conceito é difícil por isso mesmo, por ser subjetivo e elusivo. O que considera caridade? Se alguém ajuda refugiados, porque é pago, contratado, para isso, para levar alimentos e remédios, está fazendo caridade? Concretamente, sim, ele leva ajuda, então faz caridade. Subjetivamente, depende, mas depende do que? Quem decide, como se avalia?

O prazer em ajudar deve ter limites, para ser caridade? Uma disfunção neurótica exagerada, que leve alguém a prejudicar outros, na tentativa de ajudar alguns (pelo prazer que isso lhe causa), é caridoso? Essa "caridade" é benéfica, boa? Se um pai de familia deixa seus filhos passarem fome, para doar e ajudar muitas outras crianças, ele é "bom"?

Não são perguntas retóricas, gostaria de saber o que pensa dessas situações e como avalia/define/ conceitua caridade e solidariedade, ok?

Um abraço.

Homero




Em 26/01/2010 08:01, luiz silva escreveu:
 
Ola Belmiro,
 
Outra ponto a se considerar : temos que ter cuidado ao analisar certas afirmações/frases. Podemos seguir um ensinamento, sem o entendimento do mesmo, preocupado com possiveis consequencias, ou com o entendimento do mesmo.
 
Entao, se eu falar que faço caridade pelo ensinamento de Cristo, pode estar acontecendo duas coisa : Crtl-C Crtl-V, ou eu realmente alcancei o que foi falado e passei a ter isto como valor em minha vida, nao no sentido de troca, mas como principio.
 
Abs
Felipe

--- Em seg, 25/1/10, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo. com.br> escreveu:

De: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Segunda-feira, 25 de Janeiro de 2010, 20:17

 


--- Em seg, 25/1/10, luiz silva <luizfelipecsrj@ yahoo.com. br> escreveu:

De: luiz silva <luizfelipecsrj@ yahoo.com. br>
Assunto: Re: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Segunda-feira, 25 de Janeiro de 2010, 15:45

 
    Oi Felipe,
 
> a partir de uma amostra extremamente pequena, vc está tirando >conclusões a respeito da população. Muito provavelmente, estas suas >conclusões estão erradas.
 
    Pode ser. Mas o fato é que relatei apenas duas situações. Já tive a oportunidade de perceber isto inúmeras outras vezes. Os religiosos com quem tenho contato, sempre dizem que estão trabalhando para Cristo e fazem o bem às pessoas porque assim o estão fazendo a Ele.
    Mas fiquei curioso. Qual seria o percentual de pessoas que praticam a caridade visando exculsivamente o bem das pessoas? Que tal acionar o Ibope?
 
   [],s
 
   Belmiro
 
Abs
Felipe


--- Em dom, 24/1/10, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo. com.br> escreveu:

De: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo. com.br>
Assunto: [ciencialist] A caridade é inerentemente humana?
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Domingo, 24 de Janeiro de 2010, 18:39

 

            Olá!

 

            Passei alguns dias com minha esposa no hospital e pude confirmar algo que já havia percebido em outras ocasiões. Conversando com um voluntário, manifestei a ele minha admiração pelo ato nobre de prestar serviço voluntário. No entanto, sua resposta me decepcionou a ponto macular a nobreza do ato, segundo meu ponto de vista. Disse ele que é aposentado e dedica toda segunda feira ao hospital. Deus me deu tanto, disse ele. É minha obrigação devolver um pouco a ele.

            Em outra ocasião, uma senhora que ministrava curso de batismo, disse à platéia irrequieta, que não se importava com eles e que só estava ali por causa de Jesus. Pensando melhor, percebi que os atos de caridade praticados por amigos meus, sempre tem segundas intenções, qual seja, a recompensa divina.

            Fiquei imaginando se a caridade é realmente praticada visando o bem do próximo, por algum sentimento maior, ou se é fruto de uma preocupação com o bem estar próprio, principalmente no tocante a uma possível recompensa no pós-vida. Ainda mais que a maioria das instituições de caridade que conheço, são de natureza religiosa.

            Será que o homem tem em sua natureza algum sentimento genuíno, isento de interesses, capaz de praticar o bem ao próximo?

 

            [ ],s

 

            Belmiro



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A caridade é inerentemente humana?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/01/2010 21:04

Ola Homero,
 
Entendi o que vc falou e, depois do que vc escreveu, acho q vc exagerou nos adjetivos. Alem do mais, ainda assim, ainda existe o lado bom da devoção dela.
 
Outra coisa, qual o podre da Zilda Arns ?? ::))e o podre de Ghandi ??
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 26/1/10, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:

De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: A caridade é inerentemente humana?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 26 de Janeiro de 2010, 15:10

 
Olá Luiz

Luiz: "Acho meio dificil, no meio de um estupro, a mulher solicitar o uso de camisinha e ser atendida..."

Risos... Tem razão, difícil, mas não impossível, uma vez que o estupro nessas regiões é uma prática tão comum que é possível até convencer o atacante a parar para colocar, mais para a proteção dele mesmo..:-)

Luiz: " Nunca ouvi falar de maltratos da madre Teresea. De onde vc tirou estas informações?"

Pois é, Madre Teresa parecia ser uma "unanimidade" e como tal, não era algo real, mas fictício. Ela era um problema até mesmo para a Igreja Católica, que tinha dificuldades com o exagero "cristão" da Madre (algumas opiniões dela confrontavam o próprio Papa).

Um livro que deveria dar uma lida para ver o "outro lado" da Madre Tereza é este, "The Missionary Position: Mother Teresa in Theory and Practice".

Ela dizia que a AIDS era um "castigo de deus para comportamentos sexuais inadequados" , o que por si já é algo ruim de se dizer (mulheres fiéis também pegam AIDS, e hemofílicos, e pacientes de transfusão de sangue, e bebês recém nascidos, etc).

Há dúvidas também com o destino do dinheiro que ela arrecadava, não se sabe quanto, nem para onde foi. Não que tenha sido usado pessoalmente, seu voto de pobreza era a sério, mas ela nunca apresentou relatórios ou registros, e supõe-se que tenha sido desviado para manter a ordem a que ela pertencia e converter pessoas.

Alias, esse é outro problema sério, ela não respeitava nenhuma outra religião, culto ou seita, e teve problemas com as religiões locais onde pregava. Sua intolerância era lendária.

Por outro lado, ela parecia gostar muito de ditadores, como Franco, os Duvalier (que destruiram o Haiti), posava ao lado deles, recebia doações vultuosas e levava flores para seus túmulos. Ela era de extrema direita, claro, mas mesmo assim, é difícil entender como receber doações do Papa Doc, enquanto este massacrava e espoliava a população. Ou um milhão de dolares de Charles Keatings, condenado por fraudar aposentadorias de milhares de pessoas humildes (e que emprestava seu jato particular para Madre Teresa viajar).

Luiz, desconfie de unanimidades, elas em geral escondem algo, nem sempre legítimo ou honesto.

Um abraço.

Homero

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@ ...> escreveu
>
> Ola Homero,
>  
> "Madre Teresa ajudou (e perseguiu e espezinhou e maltratou) moças pobres em Calcuta, acreditando que fazia um trabalho em nome de deus, e que este a recompensaria de formas inimagináveis depois da morte. Levou essa crença tão à sério que impedia as moças de usar camisinha, mesmo em regiões onde o risco de se contaminar com AIDS era enorme, não apenas de seus próprios maridos, mas por estupro recorrente."
>  
> Nunca ouvi falar de maltratos da madre Teresea. De onde vc tirou estas informações? Com relação a camisinha, a crença dela era numa mudança de comportamento das pessoas com relação ao sexo....mas eu nao entendi como a camisinha iria proteger essas jovens em situações de estupro....Acho meio dificil, no meio de um estupro, a mulher solicitar o uso de camisinha e ser atendida...
>  
> Abs
> Felipe
>
> --- Em seg, 25/1/10, oraculo333 <oraculo@... > escreveu:
>
>
> De: oraculo333 <oraculo@... >
> Assunto: [ciencialist] Re: A caridade é inerentemente humana?
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Data: Segunda-feira, 25 de Janeiro de 2010, 18:33
>
>
>  
>
>
>
> Olá pessoal
>
> Como quase sempre quando se debate conceitos abstratos e subjetivos, temos uma disparidade de opiniões dependendo de como cada um considera ou define o termo "caridade". Sendo um conceito humano e bastante subjetivo, isso era de se esperar.
>
> Biologicamente, estudos parecem indicar que espécies gregárias desenvolvem, como forma de sobrevivência, comportamentos que poderíamos chamar de "solidários", "caridosos", "altruístas". Como em todo desenvolvimento evolutivo, isso ocorre em diferentes níveis, não apenas para espécies como para indivíduos. E é preciso que seja assim, que alguns sejam mais e outros menos caridosos, solidários, egoístas, etc, pois é a variedade, frente a mudanças de condições do ambiente, que determina a sobrevivência.
>
> Nada disso tira o mérito da idéia, do conceito, de caridade ou solidariedade. Ter uma origem biológico/evolutivo é apenas uma das características desses comportamentos.
>
> Uma vez que temos uma compulsão natural para a "justiça", ou seja, equilibrar forças em um ambiente gregário (todos compartilham comida com quem não a encontrou, é vantagem para o grupo, mas se um não compartilhar, se alimentará melhor, prejudicando o grupo - como a evolução não tem "metas", não há como evitar que o comportamento se espalhe no grupo, a não ser desenvolver estratégias de punição/correção contra os desviantes), podemos enfatizar, elaborar, pensar sobre, filosofar, e mesmo escolher os rumos a serem tomados.
>
> Mas é preciso que exista primeiro a compulsão biológica na espécie. Pode ensinar um cão a se comportar dessa forma, mas não um tigre. Um é de uma espécie que entende comportamentos de grupo, o outro não.
>
> Gil: "Não há porque pensar que esteja de alguma forma definido na propria "natureza" do ser humano, como se estivesse no DNA. Acredito que o impulso de caridade pode ser cultivado e desenvolvido, em grande parte como resposta ao contexto cultural em que se vive, seja este religioso, ou não."
>
> Não é uma questão de pensar, mas de evidencias. As evidências são de que está no DNA, de homo sapiens, de canis, de pan trogloditas, mas não de felix, por exemplo.
>
> Para que o "impulso" de caridade possa ser cultivado, é preciso que exista o impulso em primeiro lugar.
>
> Gil: "Na nossa sociedade secular, infelizmente não os estamos cultivando. Pelo contrário, se estimula tanto o egoísmo e a competição, que não deveria ser surpresa que quase não existam exemplos de atos de caridade que não sejam praticamente "marginalizados" ,"
>
> Desculpe, isso simplesmente não é verdadeiro. Pode ser a "impressão" que temos, individualmente, mas nossa sociedade é a mais solidária e caridosa de todos os tempos passados. Sistemas de segurança social, mecanismos de ajuda, organismos de controle e tudo o mais, tudo criado, sem exceção significativa, no século passado. Nossa sociedade "secular" é muitos níveis mais solidária que sociedades "não seculares", muitas inclusive que defendiam que mazelas, dores, tragédias, doenças e sofrimento, eram desejo da divindade, e que lutar contra elas era desobedecer as mesmas.
>
> Pense em como a Igreja Católica lutou contra a anestesia no parto, por contrariar uma "ordem direta" de deus, dar a luz com dor e sofrimento, ou em como ainda hoje impede o uso da camisinha, mesmo por casais casados (e como isso afeta o avanço da AIDS e DSTs).
>
> Essa é a "sindrome do old times, good times" que nos faz pensar no passado como superior ou "melhor".
>
> Atos de caridade, por exemplo, são constantes, entre países, entre organizações, e mesmo entre pessoas, hoje em dia, em um número muito mais alto que no passado. Não que não existam egoístas, mas hoje o conceito de egoísmo é mais pejorativo que nunca.
>
> Gil: ""Devolver" é diferente de "fazer por" esperando recompensas futuras."
>
> Acho que não. Devolver é a mesma coisa que esperar que devolvam no futuro. Se alguém devolve algo, é porque alguém lhe deu algo, e, claro, ambos consideraram que deveria ser devolvido.
>
> Essa é a base do conceito de "justiça", que existe até em grupos de animais gregários que não o homo sapiens. Cato seus piolhos, e você cata os meus. Viole a retribuição esperada, e vou considerar você menos confiável.
>
> E chegamos no conceito de "caridade". O que seria caridade, fazer o bem a outro sem receber ou esperar nada em troca? Como se pode medir isso? O que é preciso para ser "caridade"?
>
> Se um crente acredita que ser caridoso é vontade de deus, e que apenas os que o são vão receber a recompensa de ir para o céu, ele é "caridoso" de verdade? Se alguém pratica caridade, sem esperar nada em troca, mas se sente muito bem agindo assim (sensação programada em nosso DNA, se sentir bem ao ajudar), ele é caridoso, ou apenas "recebe" algo de volta, a sensação de se sentir bem (que pode ser viciante)?
>
> Madre Teresa ajudou (e perseguiu e espezinhou e maltratou) moças pobres em Calcuta, acreditando que fazia um trabalho em nome de deus, e que este a recompensaria de formas inimagináveis depois da morte. Levou essa crença tão à sério que impedia as moças de usar camisinha, mesmo em regiões onde o risco de se contaminar com AIDS era enorme, não apenas de seus próprios maridos, mas por estupro recorrente.
>
> Como classificar de caridade esse comportamento?
>
> Gil: "Qualquer tipo de preocupação com o próximo é desdenhada como irrealista, utópica, ignorância, mentalidade atrasada, etc."
>
> Pelo contrário, tudo o que vemos na mídia é a louvação de comportamentos bondosos, mesmo que uma parcela não os siga (e talvez seja esse o problema, a parcela que não segue causa mais desconforto e tem mais visibilidade que a que segue). A maioria das casas não tem armas, e a maioria das casas não foi assaltada. A maioria das pessoas tenta ajudar pessoas a sua volta, mas é claro que de modo geral esses atos não dão manchete na TV..:-)
>
> Faça um teste, pergunte as pessoas a sua volta, ao maior número que puder, se consideram a preocupação ao próximo como pouco importante. Tenho certeza de que a maioria dirá que não, que é algo louvável.
>
> É um espantalho que nossa sociedade seja "pior" que as anteriores. Não é. É apenas a sensação que temos por viver nela, e não viver nas anteriores.
>
> Pessoas boas serão boas, se comportarão de modo bom, com ou sem religião. Pessoas más (minoria felizmente) se comportarão mal com ou sem religião. Mesmo quando justificam seu bom comportamento com uma fé, é apenas uma forma de se explicar, mas mesmo que perdessem essa fé continuariam boas pessoas, se sentiriam bem em ajudar.
>
> Uma evidência disso é que pessoas religiosas "escolhem", dentro do leque de opções de sua religião, o que é certo e o que é errado, sem muita preocupação com dogmas e com a rigidez do credo. A maioria dos católicos faz sexo antes de se casar, e a maioria das mulheres que abortaram são católicas.
>
> É como se, com sua natural e biológica base sobre o que é certo e errado, eles ajustassem essa base com as regras da religião.
>
> Religiões perceberam há muito tempo que temos conceitos naturais de certo e errado, e tem "sequestrado" esses conceitos, para ajudar em sua manutenção. Todas as sociedades tiveram deuses que achavam 'certo" o que a sociedade achava certo e "errado" o que a sociedade achava errado, com pequenas variações. Espécies gregárias tem bloqueios fortes contra matar outro da mesma espécie ou grupo. O não matarás, quase universal, é fruto desses bloqueios, não de um desejo pessoal de uma divindade imaginária.
>
> Belmiro: "Será que o homem tem em sua natureza algum sentimento genuíno, isento de interesses, capaz de praticar o bem ao próximo"
>
> Acho difícil até mesmo definir o que seria um "sentimento genuíno" de toda forma, não apenas caridade ou solidariedade, mas qualquer conceito subjetivo. Temos, é claro, uma base de comportamento biológica, a qual somamos milênios de elaboração e elocubração e que se tornou bastante complexa, filosófica.
>
> Mas a base permanece, achamos agradável ajudar, e essa é uma sensação humana, animal, primitiva, emocional, e certamente biológico/evolutiva.
>
> E nada na biologia, na evolução, é 100% isso ou aquilo, mas sempre um equilíbrio de forças, que lutam para garantir a chance máxima de sobrevivência.
>
> Para grupos gregários, é importante o senso de justiça, o equilíbrio de ações recíprocas, a punição ao egoísmo, etc. Para indivíduos, entretanto, são os genes que importam, e são duas forças conflitantes.
>
> Eu tendo a ajudar sempre que possível, e mesmo até o sacrifício, se achar necessário. Mas, e isso também é natural, em casos extremos, minha filha primeiro (e ninguém me recriminaria por isso). Em um acidente, por exemplo, eu tentaria salvar o maior número de pessoas possível, desde que não houvesse um familiar precisando de socorro.
>
> Nesse caso, largaria tudo, e enfrentaria tudo, para salvar minha filha.
>
> Não posso evitar, ninguém poderia. Alguém que tentasse seria inclusive visto com estranhamento e desconfiança por todos nós.
>
> (há uma piada que diz o seguinte: eu daria minha vida para salvar meu filho... ou dois sobrinhos, ou 4 primos, ou 8 sobrinhos-netos, etc, etc..:-)
>
> Isso também é biológico. Assim, em uma sociedade, temos comportamentos conflitantes, distintos, forças contrárias. Se proteger, sobreviver, proteger aos seus, e ao mesmo tempo se doar, ajudar ao próximo, colaborar. Isso aparece mesmo nas leis, no "estado de necessidade" , em que não há crime, se o ato decorre da necessidade de salvar sua vida (abandonar outro a morte certa afogado, se isso salvará sua própria vida). Ninguém consideraria falta de caridade ou solidariedade esse ato.
>
> De toda forma, não é um assunto fácil, a ser resolvido (ou mesmo debatido com propriedade) com algumas frases e linhas. É filosofia, de verdade, complexa como é complexa nossa espécie e as relações entre indivíduos. Escreveríamos livros antes de sequer chegar a algo próximo de uma resposta..:- )
>
> Um abraço.
>
> Homero
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SUBJECT: Re: A caridade é inerentemente humana?
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/01/2010 12:14


Belmiro,

 

> Eu apenas estava interessado em saber se existem pessoas que fazem o bem sem esperar nada em troca. E pelo que vi, a coisa é mais complexa do que eu pensava. E a resposta, da maneira objetiva como eu gostaria pelo jeito não existe.

Talvez não exista uma definição tão organizada para o tema, no entanto tiveram algumas respostas bem objetivas para sua colocação, basta se ater à alguns trechos de alguns dos participantes.

Como já falado tem vários sub-definições para o tema, mas todos tem a mesma característica; da atitude não ter nenhuma recompensa direta para o ato, e é justamente ai que já começa o problema. A não recompensa explicita não significa total falta de recompensa.

Veja alguns exemplos abaixo;

 

- Caridade com auto-promoção.

Temos a tendência inata de ajudar outras pessoas para obtermos uma recompensa mais subjetiva, como um maior reconhecimento no grupo a qual vivemos.
Ex: Desde encenações como as da Xuxa e seus holofotes, até as pessoas comuns que deixam escapar "sem querer" para um ou outro que foi ela que ajudou uma fulana necessitada.

 

- Caridade com troca futura

Algumas pessoas ajudam outras para estreitar o relacionamento entre elas, pois sabem que amanhã elas podem ser beneficiadas de alguma forma, devido à este comportamento. É muito comum em empresas, quando grupos de "amigos" se socorram em momentos e situações difíceis.

- Caridade com troca sobrenatural

Algumas pessoas (se) doam baseadas em sua crença, como se elas fossem ter indiretamente alguns benefícios divinos com estas atitudes, mas, nem todas as religiões apóiam esta relação. Além que a relação de causa e efeito da crença deveria estar muito bem estabelecida na mente da pessoa para se tirar esta conclusão, eu particularmente, duvido que este padrão faça parte da maioria das pessoas religiosas.

- Caridade por sugestão

É mais que natural que em alguns ambientes, como igrejas e outros grupos religiosos, o tema de ajudar ao próximo seja muito mais difundido, fazendo parte do dia a dia. Conseqüentemente, devido a aproximação tetê-à-tête , e a empatia formada com pessoas necessitadas, a iniciativa voluntária torna-se muito mais significativa e comum do que em outros ambientes, mesmo que elas não acreditem que sejam privilegiadas posteriormente por isto.

Na crença cristã, por exemplo, os benefícios divinos não vem necessariamente através destes atos, mas sim com a aproximação com Ele. Estes atos são um dos efeitos provenientes da "maturação espiritual" que a pessoa obtém dentro deste contexto, e não a causa desta maturação.

- Caridade anônimas.

Talvez estas sejam as mais próximas de suas expectativas, Belmiro.
Por exemplo, pessoas que apóiam ONGS de combate a fome na África são caridosas de forma completamente anônimas, mas mesmo estas tem sua recompensa em uma descarga de dopamina em seu cérebro. O sentir bem em fazer o bem... E é claro, sem querer quase sempre deixa escapar para pessoas mais próximas que efetuou a ajuda.
Neste caso é o extremo do comportamento que visa simplesmente o próprio e egoista benefício biológico em comportamentos que beneficiem a sustentação do grupo....

Em suma, fomos biologicamente desenvolvidos para vivermos em grupo, então o estímulo biológico em ajudar cria inúmeras variações e motivos para estes atos. Dos mais explicitamente compensatórios até os menos, todos, variam de um mesmo estímulo comportamental. De qualquer forma, seja qual for o motivo o importante é que existe uma iniciativa para estes atos, mesmo que tenhamos lá nossas recompensas...

Marcel


SUBJECT: Catanduva e Massachusetts
FROM: "Joaquim Salles" <joaquimsalles@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/01/2010 13:22

Ao que parece mais um caso de "caça a bruxas" e uso da psicanalise e psicologia para "provar" a culpa de alguem, apesar da ausência de evidencias materiais.

Sera que estamos a frente de uma nova Salem?

original em http://www.passando alimpo.com/

Catanduva e Massachusetts
Richard Pedicini

Semana passada em Massachusetts, uma ex-promotora perdeu uma eleição especial para o Senado americano, em parte devido ao seu papel no caso notório de Fells Acres, o pior desvio de Justiça naquele estado desde os processos dos bruxos de Salem, três seculos antes.

Mas o que interessa aqui não é os efeitos da eleição em Washington. É que a sentença da meritíssima juíza Sueli Juarez Alonso, na "rede de pedofilia" de Catanduva, assusta na sua semelhança com o condenação de Fells Acres. E com as condenações das bruxas de Salem.

Alegações impossíveis, falta total de evidências físicas, interrogações por psicólogos já convencidos que houve crime, foram parte da onda de supostos casos de abuso que varreu os Estados Unidos nos anos 80-90. Este eleição provocou retrospectivas destes casos, notavelmente de Dorothy Rabinowitz no Wall Street Jornal e e no Psychology Today, este último disponível traduzindo aqui.

SEM EVIDÊNCIA OBJETIVA

Tanto em Catanduva quanto em Massachusetts, não há nenhuma evidência médica ou objetiva de que qualquer abuso aconteceu. Em suas quatorze páginas, a sentença da Dra. Sueli não cita nenhum laudo médico, nenhuma prova física, nenhuma evidência objectiva que estes crimes acontecerem.

O que ela cita é a testemunha e os reconhecimentos de crianças. Houve somente isso em Fells Acres, e em Salem.

Uma criança no caso Fells Acres contou que foi sodomizado com uma faca de açougueiro de 30cm, que não deixou nenhuma machucada. Que nem a menina de Jardim Alpino que contou que foi cortado nos braços com um facão, estuprada, e mutilada na genitália, cujo laudo médico atesta que ela está sem cicatrizes, e como todas as outras supostas vítimas, virgem.

Olharemos primeiro porque a Justiça dos EUA parou de fazer condenações somente na base que a Dra. Sueli usou para condenar Zé da Pipa e seu sobrinho Willian (que ela chama de "William") a mais de uma década de prisão.

O leitor de Catanduva deve lembrar os detalhes do caso da "rede de pedofilia". Trataremos aqui de quatro momentos específicos: a camionete preta; a apreensão de março; o reconhecimento em Rio Preto em junho; e o micro do médico.

MÚLTIPLAS VÍTIMAS/MÚLTIPLAS OFENSORAS

A dra. Sueli diz que a psicologia é uma ciência. Bem, a matéria da maior revista do ramo, Psychology Today, fala das mudanças na maneira de interrogar crianças depois do caso Michaels em Nova Jersey. O autor, que é advogado e psicólogo, destaca que

Desde então psicólogos e investigadores policiais mudaram seus métodos de interrogar crianças pequenas, e mais nenhum caso MVMO [Múltiplas Vítimas/Múltiplas Ofensores] tem aparecido nos EUA

É exatamente este tipo de caso de que se trata na caça de bruxas de Catanduva.

Na sentença, a dra. Sueli nota que o psicólogo Paulo, que encontrou sinais de abuso sexual em quase todas as 61 crianças de Jardim Alpino que examinou, tem mestrado e está fazendo doutorado. Ela deixa de notar que estes estudos avançados são em educação especial. (http://lattes. cnpq.br/60153713 68541783). Ela dedica quatro páginas da sentença à ciência de psicologia, citando "Psicologia: Uma introdução ao estudo de psicologia", "Vocabulário de Psicanálise", "Dicionário Técnico de Psicologia", e três livros editados mais de um século atrás.

Com todo respeito aos conhecimentos de direito da juíza, que podem ser profundos, suas citações de psicologia sugerem um conhecimento superficial da psicologia. E de psicologia Paulo tem graduação, e só. Se psicologia é mesma uma ciência, nem a Juíza de Direto nem o psicólogo do Fórum são cientistas.

As entrevistas das crianças de Jardim Alpino seguiu os padrões modernos de interrogação? Para responder precisaremos comparar as entrevistas conduzidos pelo psicologo Paulo com os diretrizes estabelecidos no caso Michaels. Lamentavelmente, enquanto a sentença é pública como em qualquer processo, as entrevistas estão sob sigilo, e talvez nem foram documentados conforme prática moderna. Pode ser que o caso não foi conduzido seguindo ciência mais diretamente relevante, mais profunda, e mais moderna, do que a das obras gerais e antigas citadas na sentença.

A CAMIONETE PRETA

Uma camionete preta supostamente levou as crianças para as orgias. Foi comprovado que um empresário estacionava a camionete na escola para conduzir um caso extra-conjugal: funcionários da escola sempre avistaram a camionete, até durante as férias escolares, mas nunca notaram nenhuma criança entrar. E o empresário não foi reconhecido pelas crianças.

Mas, é notório que as crianças falaram que foram levados numa camionete preta. Como que a meritíssima juíza resolve a contradição?

Da mesma maneira que ela resolve a menina com os cortes profundos que se sararam sozinhos sem deixar cicatrizes. Ela pula completamente. A camionete não aparece na sentença.

Ela decidiu também que Willian cometeu os crimes que lhe foram atribuídos durante as duas horas que seu serviço dava para almoço, e que levou umas das crianças no seu moto, para encontros com homens que não foram identificadas, num lugar que não foi identificado.

Numa cidade pequena, como não se poderia identificar este lugar e estes homens, onde até 61 crianças foram supostamente levadas, durante meses, ao luz de meio-dia? Como que é que ninguém presenciou nenhuma destas viagens?

Em Salem, pelo menos, diziam que as vôos de vassoura aconteciam a noite.

AS APREENSÕES DE MARÇO

Antes da visita da CPI em março, mandados de busca e apreensão assinadas pela dra. Sueli foram cumpridos 40 policiais e 20 promotores sobre o olhar da mídia nacional, já posicionado para veicular o espetáculo.

Serviu muito bem para espalhar as acusações, e destacar Catanduva na olhar da nação, no mal sentido. Mas serviu em nada para colher evidências, pela sua ausência conspícua nesta sentença. Nem os micros, nem os cruzamento dos telefones cujo sigilo foi quebrado pela CPI, nenhum dado colhido por sessenta homens da lei e três Senadores da República tinha peso o suficiente para ser citado no julgamento da figura central da "rede".

O RECONHECIMENTO DE JUNHO

Peso foi dado pela mídia, e pela juíza, aos reconhecimentos. Acompanhei do lado de fora o reconhecimento em São José do Rio Pardo em junho, e do que ouvi, quem mais foi reconhecido lá foi Zé da Pipa.

Neste momento, uns dos leitores devem estar prestes a abandonar este texto. Afinal, se Zé foi reconhecido, o resto é detalhes.

Antes, mais um detalhe: Zé não estava em Rio Preto aquele dia. Quem o "reconheceu" estava errado, e conseqüentemente desconfio dos outros supostas reconhecimentos, dois ou três, naquele ocasião e nos outros.

O MICRO DO MÉDICO

A delegada Rosana da Silva Vanni foi duramente criticada por ter telefonado para o advogado do médico, em março, para dizer que ia executar uma busca na casa dele. Chegado vinte minutos depois, ela foi informada que o micro estava na oficina.

No CPI, este incidente foi agarrado como sendo como "as provas sumiram", e que "os culpados escapariam" por isso.

Mas vamos com calma. As supostas fotos não foram encontradas em nenhuma dos dúzias de computadores apreendidos no caso. Os abusos supostamente acontecerem durante meses, como a suposta intuito de distribuir fotos pelo internet. E elas não foram encontradas no internet.

Não foram encontrados no computador de Zé da Pipa, porque o borracheiro não tinha computador: sua câmera falava diretamente com a impressora que usava para imprimir as caras das crianças nas pipas. É nenhuma foto física ilegal nunca foi encontrada.

A suposição de que um existia uma rede de distribuir pornografia, mas que não distribuiu fotos mas mantinha uma única copia, e apesar do barulho dos caçadores se aproximando durante semanas deixou para sumir com as evidências vinte minutos antes da chegada da polícia, é absurda.

Acredito mais nos vôos de vassoura.

MAIS A SER DITO

Há mais a ser dito sobre esta investigação e esta sentença, e creio que será dito, que o caso de Catanduva será estudado no Brasil da mesma maneira de que o caso de Fells Acres é estudado nos Estados Unidos: um modelo de como não se faz a investigação deste tipo de acusação.

PRESUNÇÃO DA INOCÊNCIA

Qualquer acusado, não importando a natureza da suposta crime, é presumido inocente. Sua culpa tem que ser provada.

Muitas das acusações e detalhes mais espetaculares que Brasil inteiro ouviu, foram cabalmente desmentidas. Muitas das acusações feitas pelas crianças foram falsas: francamente absurdas ou desmentidas pelos laudos médicos. A sentença não explica nada disso, aparentemente ecoando a auge da onda americana destes casos, quando a regra foi que tudo que criança falava que não era comprovadamente falso era verdade pura, e onde a atitude para com inconsistências foi, "Dane-se e condena-se!"

A falta total de evidência física na sentença, especialmente aquela que deveria existir, assusta, especialmente à luz dos casos americanos. Que toda a prova é fruto de entrevistas feitas por um especialista em educação especial, cujo taxa de diagnosticar abuso é "quase 100%", perturba. Que a condenação está apoiado tal-somente nas conhecimentos de um psicologia sem formação avançada na disciplina, e os conhecimentos da área mais superficiais ainda da juíza, causa desconfiança.

SOLTEM OS PRESOS

Há quatro presos na suposta rede de pedofilia de Catanduva. Há os dois menores ("recolhidos à Fundação Casa", mas dá no mesmo), e Willian. É absolutamente comprovado que estes três foram vítimas de crimes. Willian foi seqüestrado e só escapou da morte devida a ação rápida da PM, que tinha os telefones da PCC grampeados. Os dois menores tiverem seus nomes veiculados na imprensa como acusados em violação da ECA, e um deles foi fisicamente atacado em frente ao Fórum, em frente a imprensa.

O caso de José Barra Nova de Mello, o "Zé da Pipa", é um pouco mais complicado. Ele confessou uns delitos. A juíza deu pouco peso a isso, condenando pelo que ele confessou e o que não confessou.

Ouvi falar desta confissão de Zé quando visitei Catanduva em junho, e voltei para casa convencido que realmente Zé tinha feito alguma coisa, mas que tudo apontava que ele agiu sozinho.

Chegando em São Paulo, fui ler sobre os processos das bruxas de Salem, e fiquei abismado ao ler os conselhos de uns sábios de 300 anos atrás, de que nestes casos não se deve acreditar nem em confissões.

Pois umas das bruxas de Salem confessaram também.

A juíza diz que "a prova é robusta", de que "não há dúvidas quanto a veracidade". Falaram assim em Salem, faz 300 anos, e no caso Fells Acres, também.

Os quatro devem ser soltos já, enquanto o Tribunal de Justiça julga as apelações, presumivelmente na luz da lei e não da psicologia.

Richard Pedicini é formado em filosofia pela universidade Yale e escreve sobre aviação e crimes de imprensa. Foi envolvido, preso e posteriormente libertado e inocentado no caso da Escola Base, em 1994




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A caridade é inerentemente humana?
FROM: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/01/2010 15:09

Olá Luiz

Luiz: ".. acho q vc exagerou nos adjetivos. Alem do mais, ainda assim, ainda existe o lado bom da devoção dela."

Isso é porque você não leu o livro ou as acusações contra ela..:-) Aparentemente a maior parte das contribuições foram para os conventos e a ordem, não para hospitais e ajuda humanitária.

Luiz: "Outra coisa, qual o podre da Zilda Arns ?? ::))e o podre de Ghandi ?? "

Luiz, não é exatamente "os podres", mas a consciência de que não há seres humanos "perfeitos" e todos tem algum lado mais escuro, mais complicado. Mesmo unanimidades.

Gandhi tinha sérior problemas (além de beber a própria urina..:-), mas foi um grande homem, em uma grande luta. Foi inspirador, e deve ser lembrado por isso. Mas não se deve esquecer, sob pena de repeti-los, os defeitos que ele naturalmente tinha. As vezes sua luta atingia aspectos de sua vida familiar e pessoal, e causava danos a elas (lembra do exemplo do pai que deixa os filhos com fome para ajudar a desconhecidos?). Sua esposa morreu de pneumonia e relatos afirmam que Gandhi impediu que ela recebesse penicilina para não violar a crença hindu que professava, e não prejudicar a imagem na luta que travava contra o governo (embora quando ele mesmo tenha contraido malária, só tenha mantido a restrição até certo ponto, indo ao hospital quando piorou muito) .

Acho que algum tempo atrás surgiu um assunto aqui (ou em outra lista, não me lembro bem) sobre Einstein ser péssimo pai, Darwin ser má pessoa, coisas assim. Nada disso muda o trabalho e o valor destes, mas é parte da natureza humana. Minha implicancia com Madre Teresa é que não há, no trabalho dela, algo que compense sua natureza humana deficiente. Muito devido ao fanatismo com que encarava sua "missão" e sua fé cristã (mais rigorosa que a do Papa da época..:-).

Eu, pessoalmente, acho Zilda Arns admirável, independente de sua fé ou religião. Qualquer pessoa que ajude crianças com problemas me emociona até as lágrimas (ajude de verdade, e não apenas use crianças para juntar doações para manter uma organização religiosa fundamentalista como a Madre). Sua morte é uma perda sem a menor dúvida. Mesmo assim, deve ser um ser humano como nós, e deve ter aspectos complexos e complicados, não?

Um abraço.

Homero






Em 26/01/2010 21:04, luiz silva escreveu:
 

Ola Homero,
 
Entendi o que vc falou e, depois do que vc escreveu, acho q vc exagerou nos adjetivos. Alem do mais, ainda assim, ainda existe o lado bom da devoção dela.
 
Outra coisa, qual o podre da Zilda Arns ?? ::))e o podre de Ghandi ??
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 26/1/10, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:

De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: A caridade é inerentemente humana?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 26 de Janeiro de 2010, 15:10

 
Olá Luiz

Luiz: "Acho meio dificil, no meio de um estupro, a mulher solicitar o uso de camisinha e ser atendida..."

Risos... Tem razão, difícil, mas não impossível, uma vez que o estupro nessas regiões é uma prática tão comum que é possível até convencer o atacante a parar para colocar, mais para a proteção dele mesmo..:-)

Luiz: " Nunca ouvi falar de maltratos da madre Teresea. De onde vc tirou estas informações?"

Pois é, Madre Teresa parecia ser uma "unanimidade" e como tal, não era algo real, mas fictício. Ela era um problema até mesmo para a Igreja Católica, que tinha dificuldades com o exagero "cristão" da Madre (algumas opiniões dela confrontavam o próprio Papa).

Um livro que deveria dar uma lida para ver o "outro lado" da Madre Tereza é este, "The Missionary Position: Mother Teresa in Theory and Practice".

Ela dizia que a AIDS era um "castigo de deus para comportamentos sexuais inadequados" , o que por si já é algo ruim de se dizer (mulheres fiéis também pegam AIDS, e hemofílicos, e pacientes de transfusão de sangue, e bebês recém nascidos, etc).

Há dúvidas também com o destino do dinheiro que ela arrecadava, não se sabe quanto, nem para onde foi. Não que tenha sido usado pessoalmente, seu voto de pobreza era a sério, mas ela nunca apresentou relatórios ou registros, e supõe-se que tenha sido desviado para manter a ordem a que ela pertencia e converter pessoas.

Alias, esse é outro problema sério, ela não respeitava nenhuma outra religião, culto ou seita, e teve problemas com as religiões locais onde pregava. Sua intolerância era lendária.

Por outro lado, ela parecia gostar muito de ditadores, como Franco, os Duvalier (que destruiram o Haiti), posava ao lado deles, recebia doações vultuosas e levava flores para seus túmulos. Ela era de extrema direita, claro, mas mesmo assim, é difícil entender como receber doações do Papa Doc, enquanto este massacrava e espoliava a população. Ou um milhão de dolares de Charles Keatings, condenado por fraudar aposentadorias de milhares de pessoas humildes (e que emprestava seu jato particular para Madre Teresa viajar).

Luiz, desconfie de unanimidades, elas em geral escondem algo, nem sempre legítimo ou honesto.

Um abraço.

Homero

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@ ...> escreveu
>
> Ola Homero,
>  
> "Madre Teresa ajudou (e perseguiu e espezinhou e maltratou) moças pobres em Calcuta, acreditando que fazia um trabalho em nome de deus, e que este a recompensaria de formas inimagináveis depois da morte. Levou essa crença tão à sério que impedia as moças de usar camisinha, mesmo em regiões onde o risco de se contaminar com AIDS era enorme, não apenas de seus próprios maridos, mas por estupro recorrente."
>  
> Nunca ouvi falar de maltratos da madre Teresea. De onde vc tirou estas informações? Com relação a camisinha, a crença dela era numa mudança de comportamento das pessoas com relação ao sexo....mas eu nao entendi como a camisinha iria proteger essas jovens em situações de estupro....Acho meio dificil, no meio de um estupro, a mulher solicitar o uso de camisinha e ser atendida...
>  
> Abs
> Felipe
>
> --- Em seg, 25/1/10, oraculo333 <oraculo@... > escreveu:
>
>
> De: oraculo333 <oraculo@... >
> Assunto: [ciencialist] Re: A caridade é inerentemente humana?
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Data: Segunda-feira, 25 de Janeiro de 2010, 18:33
>
>
>  
>
>
>
> Olá pessoal
>
> Como quase sempre quando se debate conceitos abstratos e subjetivos, temos uma disparidade de opiniões dependendo de como cada um considera ou define o termo "caridade". Sendo um conceito humano e bastante subjetivo, isso era de se esperar.
>
> Biologicamente, estudos parecem indicar que espécies gregárias desenvolvem, como forma de sobrevivência, comportamentos que poderíamos chamar de "solidários", "caridosos", "altruístas". Como em todo desenvolvimento evolutivo, isso ocorre em diferentes níveis, não apenas para espécies como para indivíduos. E é preciso que seja assim, que alguns sejam mais e outros menos caridosos, solidários, egoístas, etc, pois é a variedade, frente a mudanças de condições do ambiente, que determina a sobrevivência.
>
> Nada disso tira o mérito da idéia, do conceito, de caridade ou solidariedade. Ter uma origem biológico/evolutivo é apenas uma das características desses comportamentos.
>
> Uma vez que temos uma compulsão natural para a "justiça", ou seja, equilibrar forças em um ambiente gregário (todos compartilham comida com quem não a encontrou, é vantagem para o grupo, mas se um não compartilhar, se alimentará melhor, prejudicando o grupo - como a evolução não tem "metas", não há como evitar que o comportamento se espalhe no grupo, a não ser desenvolver estratégias de punição/correção contra os desviantes), podemos enfatizar, elaborar, pensar sobre, filosofar, e mesmo escolher os rumos a serem tomados.
>
> Mas é preciso que exista primeiro a compulsão biológica na espécie. Pode ensinar um cão a se comportar dessa forma, mas não um tigre. Um é de uma espécie que entende comportamentos de grupo, o outro não.
>
> Gil: "Não há porque pensar que esteja de alguma forma definido na propria "natureza" do ser humano, como se estivesse no DNA. Acredito que o impulso de caridade pode ser cultivado e desenvolvido, em grande parte como resposta ao contexto cultural em que se vive, seja este religioso, ou não."
>
> Não é uma questão de pensar, mas de evidencias. As evidências são de que está no DNA, de homo sapiens, de canis, de pan trogloditas, mas não de felix, por exemplo.
>
> Para que o "impulso" de caridade possa ser cultivado, é preciso que exista o impulso em primeiro lugar.
>
> Gil: "Na nossa sociedade secular, infelizmente não os estamos cultivando. Pelo contrário, se estimula tanto o egoísmo e a competição, que não deveria ser surpresa que quase não existam exemplos de atos de caridade que não sejam praticamente "marginalizados" ,"
>
> Desculpe, isso simplesmente não é verdadeiro. Pode ser a "impressão" que temos, individualmente, mas nossa sociedade é a mais solidária e caridosa de todos os tempos passados. Sistemas de segurança social, mecanismos de ajuda, organismos de controle e tudo o mais, tudo criado, sem exceção significativa, no século passado. Nossa sociedade "secular" é muitos níveis mais solidária que sociedades "não seculares", muitas inclusive que defendiam que mazelas, dores, tragédias, doenças e sofrimento, eram desejo da divindade, e que lutar contra elas era desobedecer as mesmas.
>
> Pense em como a Igreja Católica lutou contra a anestesia no parto, por contrariar uma "ordem direta" de deus, dar a luz com dor e sofrimento, ou em como ainda hoje impede o uso da camisinha, mesmo por casais casados (e como isso afeta o avanço da AIDS e DSTs).
>
> Essa é a "sindrome do old times, good times" que nos faz pensar no passado como superior ou "melhor".
>
> Atos de caridade, por exemplo, são constantes, entre países, entre organizações, e mesmo entre pessoas, hoje em dia, em um número muito mais alto que no passado. Não que não existam egoístas, mas hoje o conceito de egoísmo é mais pejorativo que nunca.
>
> Gil: ""Devolver" é diferente de "fazer por" esperando recompensas futuras."
>
> Acho que não. Devolver é a mesma coisa que esperar que devolvam no futuro. Se alguém devolve algo, é porque alguém lhe deu algo, e, claro, ambos consideraram que deveria ser devolvido.
>
> Essa é a base do conceito de "justiça", que existe até em grupos de animais gregários que não o homo sapiens. Cato seus piolhos, e você cata os meus. Viole a retribuição esperada, e vou considerar você menos confiável.
>
> E chegamos no conceito de "caridade". O que seria caridade, fazer o bem a outro sem receber ou esperar nada em troca? Como se pode medir isso? O que é preciso para ser "caridade"?
>
> Se um crente acredita que ser caridoso é vontade de deus, e que apenas os que o são vão receber a recompensa de ir para o céu, ele é "caridoso" de verdade? Se alguém pratica caridade, sem esperar nada em troca, mas se sente muito bem agindo assim (sensação programada em nosso DNA, se sentir bem ao ajudar), ele é caridoso, ou apenas "recebe" algo de volta, a sensação de se sentir bem (que pode ser viciante)?
>
> Madre Teresa ajudou (e perseguiu e espezinhou e maltratou) moças pobres em Calcuta, acreditando que fazia um trabalho em nome de deus, e que este a recompensaria de formas inimagináveis depois da morte. Levou essa crença tão à sério que impedia as moças de usar camisinha, mesmo em regiões onde o risco de se contaminar com AIDS era enorme, não apenas de seus próprios maridos, mas por estupro recorrente.
>
> Como classificar de caridade esse comportamento?
>
> Gil: "Qualquer tipo de preocupação com o próximo é desdenhada como irrealista, utópica, ignorância, mentalidade atrasada, etc."
>
> Pelo contrário, tudo o que vemos na mídia é a louvação de comportamentos bondosos, mesmo que uma parcela não os siga (e talvez seja esse o problema, a parcela que não segue causa mais desconforto e tem mais visibilidade que a que segue). A maioria das casas não tem armas, e a maioria das casas não foi assaltada. A maioria das pessoas tenta ajudar pessoas a sua volta, mas é claro que de modo geral esses atos não dão manchete na TV..:-)
>
> Faça um teste, pergunte as pessoas a sua volta, ao maior número que puder, se consideram a preocupação ao próximo como pouco importante. Tenho certeza de que a maioria dirá que não, que é algo louvável.
>
> É um espantalho que nossa sociedade seja "pior" que as anteriores. Não é. É apenas a sensação que temos por viver nela, e não viver nas anteriores.
>
> Pessoas boas serão boas, se comportarão de modo bom, com ou sem religião. Pessoas más (minoria felizmente) se comportarão mal com ou sem religião. Mesmo quando justificam seu bom comportamento com uma fé, é apenas uma forma de se explicar, mas mesmo que perdessem essa fé continuariam boas pessoas, se sentiriam bem em ajudar.
>
> Uma evidência disso é que pessoas religiosas "escolhem", dentro do leque de opções de sua religião, o que é certo e o que é errado, sem muita preocupação com dogmas e com a rigidez do credo. A maioria dos católicos faz sexo antes de se casar, e a maioria das mulheres que abortaram são católicas.
>
> É como se, com sua natural e biológica base sobre o que é certo e errado, eles ajustassem essa base com as regras da religião.
>
> Religiões perceberam há muito tempo que temos conceitos naturais de certo e errado, e tem "sequestrado" esses conceitos, para ajudar em sua manutenção. Todas as sociedades tiveram deuses que achavam 'certo" o que a sociedade achava certo e "errado" o que a sociedade achava errado, com pequenas variações. Espécies gregárias tem bloqueios fortes contra matar outro da mesma espécie ou grupo. O não matarás, quase universal, é fruto desses bloqueios, não de um desejo pessoal de uma divindade imaginária.
>
> Belmiro: "Será que o homem tem em sua natureza algum sentimento genuíno, isento de interesses, capaz de praticar o bem ao próximo"
>
> Acho difícil até mesmo definir o que seria um "sentimento genuíno" de toda forma, não apenas caridade ou solidariedade, mas qualquer conceito subjetivo. Temos, é claro, uma base de comportamento biológica, a qual somamos milênios de elaboração e elocubração e que se tornou bastante complexa, filosófica.
>
> Mas a base permanece, achamos agradável ajudar, e essa é uma sensação humana, animal, primitiva, emocional, e certamente biológico/evolutiva.
>
> E nada na biologia, na evolução, é 100% isso ou aquilo, mas sempre um equilíbrio de forças, que lutam para garantir a chance máxima de sobrevivência.
>
> Para grupos gregários, é importante o senso de justiça, o equilíbrio de ações recíprocas, a punição ao egoísmo, etc. Para indivíduos, entretanto, são os genes que importam, e são duas forças conflitantes.
>
> Eu tendo a ajudar sempre que possível, e mesmo até o sacrifício, se achar necessário. Mas, e isso também é natural, em casos extremos, minha filha primeiro (e ninguém me recriminaria por isso). Em um acidente, por exemplo, eu tentaria salvar o maior número de pessoas possível, desde que não houvesse um familiar precisando de socorro.
>
> Nesse caso, largaria tudo, e enfrentaria tudo, para salvar minha filha.
>
> Não posso evitar, ninguém poderia. Alguém que tentasse seria inclusive visto com estranhamento e desconfiança por todos nós.
>
> (há uma piada que diz o seguinte: eu daria minha vida para salvar meu filho... ou dois sobrinhos, ou 4 primos, ou 8 sobrinhos-netos, etc, etc..:-)
>
> Isso também é biológico. Assim, em uma sociedade, temos comportamentos conflitantes, distintos, forças contrárias. Se proteger, sobreviver, proteger aos seus, e ao mesmo tempo se doar, ajudar ao próximo, colaborar. Isso aparece mesmo nas leis, no "estado de necessidade" , em que não há crime, se o ato decorre da necessidade de salvar sua vida (abandonar outro a morte certa afogado, se isso salvará sua própria vida). Ninguém consideraria falta de caridade ou solidariedade esse ato.
>
> De toda forma, não é um assunto fácil, a ser resolvido (ou mesmo debatido com propriedade) com algumas frases e linhas. É filosofia, de verdade, complexa como é complexa nossa espécie e as relações entre indivíduos. Escreveríamos livros antes de sequer chegar a algo próximo de uma resposta..:- )
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
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>
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>
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SUBJECT: Ceticismo bem brasileiro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/01/2010 00:45

Interessantíssima notícia sobre o "Ceticismo brasileiro" foi publicada no JC
Email de 27 de janeiro de 2010. Para ler toda a notícia clique neste link:
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=68738

Vou reproduzir os parágrafos finais apenas para irritar ;-))) aqueles que se
dizem céticos e, ao mesmo tempo, idolatram o Dawkins.

Se alguém aqui estiver pensando em criticar de maneira séria o Porchat ou o
Smith (conheço pessoalmente os dois), não será nada impossível, mas garanto
que vai ter que passar muito tempo (talvez uns 50 anos) estudando ceticismo.

Apesar disso acho que, deixados os fanatismos de lado, pode-se discutir
muita coisa a respeito aqui.

Lá vai o trecho prometido:

***** início da citação *****

"A ideia de ceticismo se relaciona, de fato, a uma forma de agnosticismo.
Mas a relação entre ceticismo e religião não é muito clara e esse é
justamente um dos nossos campos de investigação. Mesmo porque no século 17
alguns filósofos tentaram usar o ceticismo em defesa da religião, no que
chamavam de 'fideísmo cético'. No século 18, a aproximação com o
agnosticismo e o ateísmo é muito mais forte", disse.

A posição cética, segundo Smith, corresponde a uma descrença, mas não
propriamente ao ateísmo. "Na caracterização mais geral, o cético é aquele
que suspende o juízo e não acredita em nada a priori nas questões
filosóficas. Ele examina os dois lados da questão criticamente e não opta
por nenhum deles. Essa posição tem consequências religiosas, já que não
afirma a existência ou inexistência de Deus", apontou.

O ceticismo, então, critica a capacidade da razão humana em estabelecer
provas filosóficas. Ele se opõe, portanto, não à religião, mas ao
dogmatismo. "Dogma, em grego, significa 'acreditar'. Caracterizar alguém
como dogmático não tem nenhum sentido pejorativo, mas apenas descritivo:
dogmático é aquele que aceita uma doutrina filosófica qualquer", disse
Smith.

Pensadores como o britânico Richard Dawkins, que defende o ateísmo em seus
livros, não são considerados céticos, de acordo com Smith. "Dawkins se
caracteriza como dogmático ao defender a tese de que Deus não existe. O
cético não admite essa doutrina, já que não são apresentadas provas da
inexistência de Deus", afirmou.

Um dos aspectos trabalhados pelo Temático consistiu em mostrar que o
ceticismo é uma forma de empirismo. "Nem todo empirista é cético, pois o
cético não crê na verdade das coisas. Mas em relação a teorias científicas,
ele pode aceitar uma explicação científica como mais adequada que outras, no
aspecto empírico. Isto é, ele não sabe se Deus existe. Mas admite que as
explicações da física para a origem da matéria são muito mais plausíveis que
os argumentos religiosos", disse.

A relação entre o ceticismo e a teoria do conhecimento é uma das discussões
contemporâneas abordadas pelo grupo. "O papel do ceticismo no contexto da
produção científica foi uma das discussões mais interessantes. A compreensão
da própria natureza do conhecimento científico hoje passa pela questão de
ceticismo. Questões como o grau de liberdade do cientista foram tratadas a
fundo. O ceticismo como perspectiva para avaliar o papel da ciência também
foi discutido: nos perguntamos até que ponto a verdade é um valor
fundamental", destacou o professor da Unifesp.

Houve ainda outros eixos de discussões atuais sobre o ceticismo: sua relação
com a moral e a política, por exemplo. "Publicamos artigos nessa direção,
que é muito pouco explorada historicamente. É relevante, atualmente,
discutir que tipo de posição política o cético adota em relação à cidadania,
ou às várias formas de governo e posições no espectro político", disse.

***** final da citação *****

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Opatidão
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/01/2010 17:38

 
    Lembrete da secretária da autoescola do meu filho, sobre o horário e data do teste psicotécnico e de aptidão mental. Espero que os instrutores não sejam do mesmo nível.
 
    [],s
 
    Belmiro


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

SUBJECT: Catfish
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/01/2010 19:01

 
 
     Seria mesmo um catfish?
 
 
  [],s
 
  Belmiro


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

SUBJECT: Re: [ciencialist] Catfish
FROM: "Ricardo D. Kossatz" <ricardodk@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/01/2010 05:37

Olá Belmiro.

Creio que é um tubarão baleia. Indícios? Ausência dos "bigodes", cor e padrão das manchas, aspecto e posição da nadadeira dorsal, formato do corpo e, principalmente, pelo tamanho do bicho ;-)

tubarão baleia:
http://goo.gl/9uzu
http://goo.gl/VKRp

catfish:
http://goo.gl/Wzvi
http://goo.gl/c7ul


Abraços do Ricardo.

SUBJECT: Histórico de Mensagens
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/01/2010 07:01

Gráfico construído com o Histórico de Mensagens da Home Page da Ciencialist:
 
 2011?
 
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: Tecnologia
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/01/2010 08:05

 




Pattie Maes, pesquisadora do MediaLabs do MIT, apresenta o
"Sexto Sentido", um dispositivo tecnológico que pode vir a mudar nossa vida no futuro.

As imagens que serão mostradas podem parecer estranhas no começo mas
insista e começará a entender a nova invenção que está sendo apresentada. Então, ao ver as suas aplicações diárias, comece a deixar o espanto tomar conta de você.

Se houver dificuldade com o inglês, basta escolher legendas em
Portuguese (Brazil), logo abaixo da tela de video.

Prepare-se para ver o futuro......

http://www.ted. com/talks/ pattie_maes_ demos_the_ sixth_sense. html





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Catfish
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2010 11:29

É um tubarão-baleia :)

Gil

Em Thu, 28 Jan 2010 18:01:20 -0300, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
escreveu:

> Seria mesmo um catfish?
>
> http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.meditationexpert.com/images/catfish.jpg&imgrefurl=http://www.meditationexpert.com/blog/2008/12/holy-catfish/&usg=__RVajxqrMm851xmKAVsGLWs_KXeE=&h=517&w=396&sz=49&hl=pt-BR&start=9&tbnid=abeLfda3iES9OM:&tbnh=131&tbnw=100&prev=/images%3Fq%3Dcatfish%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR%26safe%3Doff%26sa%3DG
> [],s
> Belmiro
>
>
> ____________________________________________________________________________________
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--
Usando o revolucionário cliente de e-mail do Opera:
http://www.opera.com/mail/


SUBJECT: Re: [ciencialist] Catfish
FROM: André L F S Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2010 12:53

2010/1/28 Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
>      Seria mesmo um catfish?
>
> http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.meditationexpert.com/images/catfish.jpg&imgrefurl=http://www.meditationexpert.com/blog/2008/12/holy-catfish/&usg=__RVajxqrMm851xmKAVsGLWs_KXeE=&h=517&w=396&sz=49&hl=pt-BR&start=9&tbnid=abeLfda3iES9OM:&tbnh=131&tbnw=100&prev=/images%3Fq%3Dcatfish%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR%26safe%3Doff%26sa%3DG

Um tubarão baleia é bem mais provável.

http://en.wikipedia.org/wiki/Whale_shark

André


SUBJECT: A Escala do Universo: do yocto ou yotta
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 29/01/2010 15:31

A Escala do Universo: do yocto ou yotta

sizescaleanimation

Do menor comprimento físico observável, o comprimento de Planck, medindo 0,00000000000000000000000000000000001 metros; ao maior tamanho, o tamanho do próprio Universo estimado em 930.000.000.000.000.000.000.000.000 metros: são muitos zeros em uma diferença de magnitude difícil de compreender.

Ou talvez nem tanto. Em uma fantástica animação interativa em Flash, você pode viajar por todas as escalas do Universo, começando da espuma quântica na escala de frações de yoctometros, passando por átomos, moléculas, vírus, células, seres vivos, planetas, estrelas, nebulosas, galáxias, aglomerados, o agrupamento local, o universo observável e o próprio Universo, com tamanho medido em yottametros.

De 10^-35 a 10^26, é uma longa viagem, e você pode arrastar a barra com o mouse para navegar ou usar as teclas de direção do teclado se desejar mais precisão.

Como Phil “Bad Astronomer” Plait comentou, “minha parte favorita está no extremo menor, quando você precisa passar por várias potências de dez com nada acontecendo até o comprimento de PLanck, a menor escala no Universo. É uma noção um tanto aterradora”.

Será mera casualidade que a maior parte dos objetos que ilustram as escalas do Universo se concentre nas escalas ao redor de nosso próprio tamanho? Teorias físicas sugerem que pode haver uma incrível complexidade em escalas próximas do comprimento de Planck, bem como resta quase literalmente um Universo a descobrir em escalas estelares, galácticas, de grande agrupamentos. São quase 60 potências de dez do mundo bem real em que vivemos disponíveis para exploração científica.

Como dizia Sagan, nós mal começamos a explorar as margens do oceano cósmico, que se estende tanto pelas estrelas quanto pelo interior dos átomos.

[Share do RicBit, confira outra viagem pelo Universo conhecido aqui, e uma de um grão de café a um átomo de carbono aqui]


SUBJECT: Re: [ciencialist] Ceticismo bem brasileiro
FROM: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2010 15:41

Olá Alberto

Eu "mordi a isca"..:-) Gostei, claro, do artigo, e acho muito
interessantes as explicações e argumentos. Mas, o ataque a Dawkins (a
quem admiro muito, sem idolatrar..:-), é um tanto "espantalho". A
posição de Dawkins, como a de muitos ateus, não é de "desacreditar" de
deus, ou mesmo de afirmar que deus não existe e pronto.

Seus livros, os que discutem religião, defendem que o "deus" defendido
pelas religiões é que tem pouca ou nenhuma evidência de existir. E em
todos eles ele gasta bastante tempo tentando explicar isso, que embora
reconheça uma "possibilidade" de existir "algo" sobrenatural, o que ele
recusa é a caracterização defendida pelas religiões para este "algo". Ou
seja, se o que se discute é a possibilidade (aceita pelo ceticismo) de
que não sabendo tudo, algo é possível existir sem que tenhamos evidência
disso, não há nada a opor.

Mas se uma determinada corrente passa a fazer afirmações, concretas em
sua maioria, sobre esse algo, ai sim podemos duvidar e defender a
inexistência de crença frente a inexistência de evidências.
Deus-de-Spinoza, forças desconheicidas, energia misteriosa, tudo
bem..:-) Mas quando essa "energia" adora ser adorado e responde a rezas
e orações, a coisa muda de figura, não? Nenhuma religião "para" nesse
ponto, pode existir algo mais, um criador, incompreensível para nós.
Nenhuma fé religiosa se baseia apenas nisso, nenhuma crença espera
apenas isso, uma crença vaga, no craidor, mas sim que mude sua vida,
suas escolhas, seus atos, baseado nas características que a crença vê na
entidade imaginada. Toda sua estrutura se baseia em "saber" o que a
entidade criadora deseja, objetiva, espera de nós, etc.

Veja este trecho: "Mas admite que as explicações da física para a origem
da matéria são muito mais plausíveis que os argumentos religiosos"

Sem dúvida. E o trecho poderia ser assinado pelo próprio Dawkins (e se
ler alguns dos livros dele, inclusive o Deus, um delírio, veria
afirmações muito parecidas com esta. E seus livros de biologia,
excelentes, apresentam a afirmação que as explicações biológicas para a
vida e as espécies são muito mais plausíveis que os argumentos
religiosos (evolução versus deus quiz).

A probabilidade que duendes existam é tão baixa, que eu não mudaria
minhas escolhas e modo de agir, ou de pensar, baseado nessa existência
(há quem mude, antes que me acusem de simplismo brutal..:-). Da mesma
forma, a probabilidade que um deus-cristão-católico-judaico-islamico-etc
exista é tão baixa, desprezível, que eu não mudaria minhas escolhas e
modo de agir baseado nessa possível existência. E mudar o modo de agir e
as escolhas é fundamental para as religiões, baseado justamente nessa
existência, ou melhor, nas propriedades, características, desejos e
objetvos, que se acredita ter esse ser sem evidências. Assim, mesmo
céticos que "não são ateus", e que matém uma suspensão de juizo quanto a
essa existência, não mudam suas escolhas, vidas, atos, ética, etc,
baseado nessa existência. Agem "como se fossem" ateus.

Certamente o ceticismo não leva ao ateísmo necessariamente, e nem
Dawkins afirma isso. E nem mesmo a razão leva ao ateísmo necessariamente
(embora seja forte elemento motivacional..:-). Mas ambos, levam, quase
sempre, ao abandono da religião organizada e dos dogmas, devido a
incompatibilidade central dessas posições. E a enfrentar os problemas
decorrentes de crer em algo sem ter evidências disso. Muitos reconhecem,
ao chegar nesse ponto, que a crença é um conforto, mas que não tem mais
reflexos que este, de apoiar psicologicamente.

Suspender o juízo não é aceitar todo argumento ou afirmação, é calcular
probabilidades para agir. Ou chegaremos, mais uma vez, ao solipcismo
final. Suspender o juízo também não é um ato que dure por tempo
indefinido, mas até que se possa decidir com mais dados ou recursos, ou
mesmo devido a necessidade de agir. É preciso, em algum momento, decidir
o que fazer, mesmo se faltam dados suficientes para uma escolha
embasada, em muitos casos.

Nesse ponto, céticos fazem uma "aposta" baseado em probabilidades, em
possíbilidades. Eu aceito inclusive que exista um bule de chá em órbita
de Saturno. Sou cético quanto a isso, e suspendo meu juízo, uma vez que
não posso provar nem que sim nem que não.

Mas se for necessário tomar uma atitude, por exemplo, apostar que existe
ou não, eu escolheria apostar que não existe. Não estou abrindo mão de
meu ceticismo ou da suspensão de juizo, mas fazendo uma escolha baseado
na probabilidade, frente ao que sei sobre o universo, que não existe um
bule de porcelana em órbita de Saturno.

Talvez a diferença entre cético e não cético seja a piada das pegadas de
cascos. Céticos encontram pegadas de casco e pensam "pode ser um cavalo,
talvez um jumento, muito improvavelmente uma zebra, e talvez, apenas
talvez, embora eu não coloque nenhum dinheiro nisso, um unicórnio". Já
crentes, dirão "é um unicórnio, só pode ser um unicórnio, eu 'sinto' que
é um unicórnio, e uma vez que ninguém pode provar que não é, minha
crença vale tanto quanto qualquer outra".

Ateus/céticos vivem "como se deus/deuses/divindades não existissem". O
que se pondera para agir assim é que, frente ao que sabemos (milhares de
religiões, diferentes e contraditórias) a chance de uma das milhares de
crenças estar certa é mínima, e a chance de descobrir o que "agrada" a
divindade é quase nula. Mais, uma vez que nenhum elemento sobrenatural
jamais foi demonstrado ou evidenciado, a chance de que estes sejam reais
é também desprezível. Portanto o mais lógico e racional é viver "como se
não existissem" seres sobranaturais.

Muitos "céticos" ou cientistas que tem uma "crença" em um ser/energia
sobrenatural a controlar (ou que criou) o universo, vivem "como se
fossem" ateus. Sim, acreditam que "algo" pode ou deve existir, mas
devido a complexidade/magnitude desse algo, é irrelevante para seres
humanos, para ele pessoalmente, e nada do que ele faça vai refletir ou
importar realmente. Assim, a melhor forma é viver a vida com base em
dados e razões humanas. Como nas placas dos onibus ingleses, deus
provavelmente não existe, encontre outra forma de lidar com suas
questões e sua vida. Provavelmente..:-)

Isso também pode ser lido nos livros de Dawkins: não há diferença real
entre um "crente" desse tipo e um ateu..:-)

Já este trecho de meu alguns "arrepios"..:-(

Trecho: "O ceticismo como perspectiva para avaliar o papel da ciência
também
foi discutido: nos perguntamos até que ponto a verdade é um valor
fundamental"

Como assim?!? Em ciência, especificamente, como se discute o "valor" da
verdade (realidade)?

Se avaliarmos que, subjetivamente, um conhecimento científico que
descubra uma "verdade" é daninho, então, seu valor fundamental diminui e
devemos tomar uma "inverdade" piedosa como alternativa válida?!?!?

Sinceramente, eu não entendi esse questionamento, mas talvez seja
deficiência minha. Mas que achei squisito, achei.

Um abraço.

Homero



SUBJECT: Re: [ciencialist] Ceticismo bem brasileiro
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2010 16:15

A filosofia é valiosíssima, mas a filosofia da ciência é uma área
complexa onde as próprias limitações da filosofia e o conflito entre
ciências e humanas e naturais são comumente expostas visceralmente.

A filosofia do ceticismo, em minha opinião, se insere aí. Nem o fato
de que o CSICOP foi fundado por um professor de filosofia, Paul Kurtz,
que publicou vários livros sobre o "novo ceticismo", ou "ceticismo
científico", ou de que o CSICOP continuou a promover com grande ênfase
o aspecto filosófico, mesmo epistemológico -- em trabalhos, por
exemplo, de Mario Bunge -- do que seria o ceticismo ajudou muito. É
terrível ver uma notícia assim e não ver nenhuma menção ao movimento
cético -- mas menção ao ativismo ateu! Espero que nos trabalhos
completos a questão seja abordada, mas a falta de menção em uma nota
sobre os estudos é ou uma falha grave do jornalista, ou do estudo.

Talvez eu seja suspeito para opinar, mas em todo caso, são meus dois
centavos. E tenho mais alguns.

O ativismo cético deriva o ceticismo de forma pragmática a partir do
método científico. Daí o "ceticismo científico". Filósofos dirão que
isso é um horror, no que talvez não estejam inteiramente errados, mas
é notável como uma filosofia simplista possa fundamentar um progresso
tão notável na ciência. E isso, filósofo algum poderá contestar. A
filosofia é importante na análise do desenvolvimento do conhecimento,
bem como pode ser essencial na compreensão maior deste conhecimento,
mas talvez não por coincidência, como a religião, é não raro obrigada
a curvar-se frente a avanços objetivos da ciência com bases
filosoficamente ingênuas ou mesmo ausentes.

Gödel ou Einstein não foram grandes filósofos, no entanto provaram
questões de enorme importância... filosófica!

Para mim, enfim, não é surpresa que seja mais comum ver filósofos
tendendo ao relativismo -- que os coloca em relevância muito maior --
do que a posições e reflexões que dêem realmente algum contexto e
compreensão mais profundos e úteis sobre o impacto, a utilidade e o
desenvolvimento da ciência e o papel do ceticismo em tal.


2010/1/27 Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
>
>
>
> Interessantíssima notícia sobre o "Ceticismo brasileiro" foi publicada no JC
> Email de 27 de janeiro de 2010. Para ler toda a notícia clique neste link:
> http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=68738
>
> Vou reproduzir os parágrafos finais apenas para irritar ;-))) aqueles que se
> dizem céticos e, ao mesmo tempo, idolatram o Dawkins.
>
> Se alguém aqui estiver pensando em criticar de maneira séria o Porchat ou o
> Smith (conheço pessoalmente os dois), não será nada impossível, mas garanto
> que vai ter que passar muito tempo (talvez uns 50 anos) estudando ceticismo.
>
> Apesar disso acho que, deixados os fanatismos de lado, pode-se discutir
> muita coisa a respeito aqui.
>
> Lá vai o trecho prometido:
>
> ***** início da citação *****
>
> "A ideia de ceticismo se relaciona, de fato, a uma forma de agnosticismo.
> Mas a relação entre ceticismo e religião não é muito clara e esse é
> justamente um dos nossos campos de investigação. Mesmo porque no século 17
> alguns filósofos tentaram usar o ceticismo em defesa da religião, no que
> chamavam de 'fideísmo cético'. No século 18, a aproximação com o
> agnosticismo e o ateísmo é muito mais forte", disse.
>
> A posição cética, segundo Smith, corresponde a uma descrença, mas não
> propriamente ao ateísmo. "Na caracterização mais geral, o cético é aquele
> que suspende o juízo e não acredita em nada a priori nas questões
> filosóficas. Ele examina os dois lados da questão criticamente e não opta
> por nenhum deles. Essa posição tem consequências religiosas, já que não
> afirma a existência ou inexistência de Deus", apontou.
>
> O ceticismo, então, critica a capacidade da razão humana em estabelecer
> provas filosóficas. Ele se opõe, portanto, não à religião, mas ao
> dogmatismo. "Dogma, em grego, significa 'acreditar'. Caracterizar alguém
> como dogmático não tem nenhum sentido pejorativo, mas apenas descritivo:
> dogmático é aquele que aceita uma doutrina filosófica qualquer", disse
> Smith.
>
> Pensadores como o britânico Richard Dawkins, que defende o ateísmo em seus
> livros, não são considerados céticos, de acordo com Smith. "Dawkins se
> caracteriza como dogmático ao defender a tese de que Deus não existe. O
> cético não admite essa doutrina, já que não são apresentadas provas da
> inexistência de Deus", afirmou.
>
> Um dos aspectos trabalhados pelo Temático consistiu em mostrar que o
> ceticismo é uma forma de empirismo. "Nem todo empirista é cético, pois o
> cético não crê na verdade das coisas. Mas em relação a teorias científicas,
> ele pode aceitar uma explicação científica como mais adequada que outras, no
> aspecto empírico. Isto é, ele não sabe se Deus existe. Mas admite que as
> explicações da física para a origem da matéria são muito mais plausíveis que
> os argumentos religiosos", disse.
>
> A relação entre o ceticismo e a teoria do conhecimento é uma das discussões
> contemporâneas abordadas pelo grupo. "O papel do ceticismo no contexto da
> produção científica foi uma das discussões mais interessantes. A compreensão
> da própria natureza do conhecimento científico hoje passa pela questão de
> ceticismo. Questões como o grau de liberdade do cientista foram tratadas a
> fundo. O ceticismo como perspectiva para avaliar o papel da ciência também
> foi discutido: nos perguntamos até que ponto a verdade é um valor
> fundamental", destacou o professor da Unifesp.
>
> Houve ainda outros eixos de discussões atuais sobre o ceticismo: sua relação
> com a moral e a política, por exemplo. "Publicamos artigos nessa direção,
> que é muito pouco explorada historicamente. É relevante, atualmente,
> discutir que tipo de posição política o cético adota em relação à cidadania,
> ou às várias formas de governo e posições no espectro político", disse.
>
> ***** final da citação *****
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com.br
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Histórico de Mensagens
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2010 16:31

Não será o fim, em 2012 ?? :))
 
Abs
Felipe

--- Em sex, 29/1/10, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:

De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Histórico de Mensagens
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 29 de Janeiro de 2010, 7:01

 
Gráfico construído com o Histórico de Mensagens da Home Page da Ciencialist:
 
 2011?
 
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificoc ultural.com. br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Ceticismo bem brasileiro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/01/2010 18:03

Olá Homero

Que bom que você "mordeu a isca". ;-)

Coloquei este artigo em discussão justamente em virtude de acusações que
aqui recebi, não sei se de você, ou do Victor, ou de algum outro "cético"
militante (é só questão de procurar a mensagem, pois não a guardei), pelo
fato de defender um agnosticismo muito semelhante àquele relatado no
artigo.

O agnosticismo, que cheguei a defender, contrastava em muitos aspectos com o
ateísmo pregado por Dawkins ou então com a maneira como ele estava sendo
DEFENDIDO aqui na Ciencialist. Se o Dawkins pensa assim ou não, deixo a
critério dos estudiosos do assunto (não sou especialista em Dawkins). Não
obstante, creio ter o direito de não concordar com este ou aquele argumento
que é aqui apresentado, seja ele de Dawkins ou não. Como também tenho o
direito de supor que Porchat e Smith (que como disse conheço pessoalmente de
longa data e de muitos seminários de epistemologia, e até mesmo de
"filosofia de botequim" regada com pizza e coca-cola) conhecem com muito
mais profundidade a obra de Dawkins do que todos os ateus que militam na
Ciencialist reunidos.

Pois bem, foi numa situação dessas que fui taxado de "andar em cima do
muro", expressão esta que foi na época aplicada no sentido pejorativo e em
defesa de argumentos ateístas. Isto pelo simples fato de, em meio da
discussão, ter me intulado agnóstico, e não um "dogmático ateu" (aquele que
acredita na inexistência de Deus, como afirma Smith e que portanto seriam
ateus, mas não seriam céticos na visão do filósofo, pois ceticismo não
combina com dogmatismo - mesmo na versão light da expressão).

Veja bem: Se estou "em cima do muro", o que estaria ocupando o espaço de
cada lado do muro? De um lado os dogmáticos religiosos, e do outro os
dogmáticos ateus. ;-)

Dito isto eu me calo, deixo o assunto ao sabor dos dogmáticos (religiosos ou
ateus fanáticos) e fico feliz ao perceber que no mesmo muro em que me
encontro existem homens da estirpe de um Porchat ou de um Smith a encararem
o problema com a seriedade que o assunto merece.

[ ]´s e câmbio final
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Opatidão [1 Anexo]
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/01/2010 07:49

Oi Belmiro,
 
estou com vontade de começar a produzir kits para o Feira de Ciências. Apreciaria sua opinião sobre o seguinte kit: http://www.feiradeciencias.com.br/sala13/13_42.asp .
Ainda há vários experimentos que usam tal kit e ainda não coloquei no site. Hoje, por exemplo, estou convertendo uma armadura "I" em um pólo curto-circuitado (anel de cobre) para fazer girar um rotor de gaiola.
 
No aguardo,
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 28, 2010 5:38 PM
Subject: [ciencialist] Opatidão [1 Anexo]

 

 
    Lembrete da secretária da autoescola do meu filho, sobre o horário e data do teste psicotécnico e de aptidão mental. Espero que os instrutores não sejam do mesmo nível.
 
    [],s
 
    Belmiro


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Opatidão [1 Anexo]
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/01/2010 07:50

Sorry a todos ... a mensagem anterior era para ser em pvt ao Belmiro. Escapou!
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 28, 2010 5:38 PM
Subject: [ciencialist] Opatidão [1 Anexo]

 

 
    Lembrete da secretária da autoescola do meu filho, sobre o horário e data do teste psicotécnico e de aptidão mental. Espero que os instrutores não sejam do mesmo nível.
 
    [],s
 
    Belmiro


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SUBJECT: Urso Canibal, Aquecimento Global... by Mainardi
FROM: Luiz Eduardo <luizeduardo.egroups@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, veg-brasil@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/01/2010 14:00



Eu e o urso canibal

Diogo Mainardi

VEJA
12 de dezembro de 2009


“Se os meteorologistas cometem erro de um dia para o outro, como posso confiar em seus prognósticos para 2050 ou, pior ainda, para 2100?”

O que eu sei sobre o clima?

Eu sei que é um assunto para lá de aborrecido. Eu sei que Giorgione podia pegar uma tempestade e transformá-la numa obra de arte. Eu sei que William Shakespeare podia pegar uma tempestade e transformá-la em outra obra de arte. Eu, prosaicamente, só sei pegar disenteria com as tempestades, como a que cai agora, espalhando esgoto pela Praia de Ipanema. Sim: eu sou um Giorgione dos protozoários. Sim: meu intestino delgado é uma Stratford-upon-Avon dos adenovírus.

Meteorologistas do mundo inteiro reuniram-se em Copenhague para uns debates para lá de aborrecidos sobre o clima. Eles alardeiam que, se continuarmos a emitir CO2, a temperatura da Terra aumentará sem parar, causando uma catástrofe. O que eu sei sobre isso? Eu sei que, antes de ontem, os meteorologistas de O Globo calcularam que a temperatura mínima no Rio de Janeiro, ontem, chegaria a 22 graus. Na realidade, ela foi de 20,6 graus. Se os meteorologistas de O Globo, de um dia para o outro, cometem um erro desse tamanho, como posso confiar em seus prognósticos para 2050 ou, pior ainda, para 2100? Só esse erro de cálculo – de 1,4 grau – já seria suficiente para submergir os atóis de Tuvalu, na Polinésia.

Eu sei – e sei porque li em O Globo ou em algum outro jornal – que o alarme dos meteorologistas sobre o aquecimento global se baseia em um gráfico com a forma de taco de hóquei. A temperatura do planeta, segundo esse gráfico, teria se mantido igual por milhares de anos, subindo abruptamente – como a lâmina de um taco de hóquei – no último século, quando o homem passou a emitir uma grande quantidade de CO2. E como é que os meteorologistas sabem qual era a temperatura na Terra 1 000 anos atrás? Eles sabem porque um deles, professor de East Anglia, analisou doze troncos de pinheiros siberianos, colhidos na Península de Yamal. Agora os professores de East Anglia foram flagrados manipulando alguns desses dados.

Os meteorologistas associam o CO2 ao derretimento da calota polar ártica. Eu só associo o CO2 à água Prata. A calota polar ártica, de acordo com todos os cálculos, deveria estar diminuindo. O que mostram as imagens de satélite, nos últimos anos, é o oposto. Em 2009, há mais gelo do que em 2008. Em 2008, havia mais gelo do que em 2007. Em 2007, havia mais gelo do que em 2006. A calota polar ártica, neste momento, cobre praticamente a mesma área de 1996, exceto por um ou dois pontos, confirmando a teoria de Lula de que a Terra é quadrada.

Os leitores de jornal, alguns dias atrás, foram amedrontados pela imagem de um urso polar canibal. O que eu sei sobre o assunto é que, nos tempos de Giorgione e de William Shakespeare, talvez houvesse menos CO2, mas nós brasileiros já comíamos uns aos outros.

Um dado que ninguém tem, só eu: no segundo turno, de acordo com a última pesquisa eleitoral do Ibope, José Serra teria 51 pontos e Dilma Rousseff, 25. Descontando os votos brancos e nulos: 67 a 33. Ao contrário da calota polar ártica, Dilma Rousseff continua a derreter.

SUBJECT: Fracassa suicídio homeopático de céticos britânicos
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 01/02/2010 06:52

1023homeopatia

Precisamente às 10:23 da manhã do último dia 30 de janeiro, mais de 400 céticos britânicos ingeriram quantidades maciças de remédios homeopáticos buscando uma “overdose” que, se a homeopatia funcionasse, deveria ter causado sérias consequências. Felizmente, como se queria demonstrar, todos saíram ilesos deste protesto público contra a venda de “remédios” homeopáticos que não possuem qualquer efeito comprovado além do placebo. Uma overdose de pílulas de açúcar não tem efeito maior do que uma bala. De doce, claro.

“Pensamos que não se deveria vender pílulas de açúcar a pessoas que estão doentes. A homeopatia nunca funciona melhor que um placebo. Os remédios são tão diluídos que não há nada neles”, declarou Michael Marshall, da Sociedade de Céticos de Merseyside. E nestas declarações, Marshall estava incrivelmente apenas repetindo as declarações de quem vende tais produtos e mesmo daqueles que os receitam. Explica-se.

Um dos principais alvos da campanha 10:23 foi a cadeia de farmácias “Boots”, que oferece produtos homeopáticos em suas prateleiras lado a lado com remédios que realmente possuem algum efeito. O mais impressionante é que há meses o principal responsável pela rede de farmácias, Paul Bennett, já havia admitido que os produtos são vendidos porque são populares, e não porque sejam efetivos no tratamento de qualquer doença.

“Não tenho nenhuma prova de que esses produtos funcionam. Trata-se da livre escolha do consumidor, e um grande número de nossos clientes crêem que são eficazes”, declarou ao Comitê de Ciência e Tecnologia à Câmara dos Comuns em Londres. A rede de farmácias parece feliz em respeitar a livre escolha de seus clientes quando isto significa lucrar vendendo produtos que não funcionam.

Em resposta ao protesto cético contra a venda de produtos inócuos a consumidores incautos, mesmo o Conselho de Homeopatas da Nova Zelândia já foi forçado a reconhecer que seus produtos não contêm “substâncias materiais”. A porta-voz do conselho, Mary Glaisyer, admitiu publicamente que “não resta nenhuma molécula da substância original”. É reconhecidamente apenas água ou açúcar. Vale repetir, como Bennett reconheceu, sem nenhum efeito comprovado.

Mesmo antes da demonstração cética, um episódio no início de dezembro de 2009 que poderia ser trágico terminou cômico quando a filha do músico Billy Joel, Alexa Ray Joel, tentou se suicidar tomando uma overdose de remédios. O detalhe é que as pílulas eram de “Traumeel”, um produto homeopático para tratar dor nas articulações. Alexa Ray Joel ligou para a emergência e foi rapidamente tratada, mas ainda que não o fosse “nada iria acontecer porque não há nada [no produto]”, disse o Dr. Lewis Nelson, toxicologista do Centro Médico da Universidade de Nova Iorque. Mal sabia ela que estava comprovando a ineficácia dos produtos homeopáticos.

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Acima, fábrica de remédios homeopáticos.
Não é uma brincadeira, a fotografia vem da
Washington Homeopathic Products. É apenas água.

A ausência de qualquer efeito, mesmo em “overdoses” como as ingeridas pelos céticos britânicos, pode soar mesmo benéfica para alguns, já que pelo efeito placebo muitos dizem sentir-se melhores. Tentativas de suicídio que terminam cômicas… que mal haveria na homeopatia? Isto é, além de sustentar uma indústria multimilionária feliz em cobrar altos valores por produtos sem qualquer eficácia real?

Resulta que há prejuízo social muito concreto, incluindo sofrimento e mortes desnecessárias nada engraçadas.

Como relata o jornalista Simon Singh, homeopatas podem oferecer aconselhamento de saúde claramente nocivo. Questionados sobre se pais deveriam imunizar seus filhos com a vacina tríplice, de 168 homeopatas consultados, 77 responderam mas apenas dois indicaram a vacinação. “É evidente que a enorme maioria dos homeopatas não encoraja a imunização”. Aconselhamentos infelizes como estes contribuíram para o ressurgimento de surtos de sarampo em vários países, incluindo o próprio Reino Unido, onde recentemente os casos passaram de dezenas para milhares.

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Vale notar que o surgimento destas milhares de crianças afligidas pela doença muito real e facilmente prevenível está relacionado também com um estudo de 1998 extremamente deficiente supostamente associando a vacina tríplice ao autismo. Andrew Wakefield, autor do trabalho original que espalhou medo e contribuiu para reduzir o número de crianças vacinadas, foi recentemente julgado pelo Conselho Geral de Medicina britânico como tendo agido de forma “desonesta e irresponsável”, com “notório desprezo” às crianças que foram sujeitos de sua pesquisa.

Seria cômico se não fosse trágico: não só seus resultados não puderam ser reproduzidos por ninguém, havendo indicações de Wakefield que os fraudou. Também se descobriu que o médico estava em verdade tentando patentear sua própria vacina tríplice alternativa, além de ser pago para depor em um julgamento defendendo a ligação da vacina tradicional ao autismo, com algumas das crianças em seu estudo sendo filhas dos mesmos pais envolvidos na ação judicial.

Tudo indica que o suposto médico contra as vacinas queria apenas vender suas próprias vacinas. A saúde pública, o bem-estar de milhões de crianças não foi sua principal preocupação, e como consequência, a taxa de imunização caiu e mais de mil doentes ao ano surgiram onde antes surgia apenas um punhado.

A vacina tríplice é segura e múltiplos estudos independentes da Polônia, Dinamarca, Finlândia, o próprio Reino Unido e Japão provam que e não possui qualquer relação com o autismo – no Japão, a tríplice foi interrompida após 1993, sem qualquer feito sobre os índices de autismo.

Não muito diferentes de Wakefield, as farmácias que produzem e vendem produtos homeopáticos não são iniciativas corajosas contra as grandes indústrias farmacêuticas. Ao invés, a indústria homeopática está mais do que feliz em lucrar com aquilo que não possui efeito comprovado, e reconhecidamente não possui qualquer substância ativa. A medicina alternativa é em grande parte apenas uma forma alternativa de lucrar com doentes sem esperança.

O que só se torna mais revoltante nos casos em que tais doentes podem encontrar esperanças concretas de prevenção e cura na medicina “convencional”. Indo desde a vacinação, um dos mais poderosos recursos médicos a controlar e erradicar moléstias da paralisia infantil à varíola, até casos como o de Daniel Hauser, felizmente curado do câncer pela medicina, ou o de Gloria Sam, infelizmente morta através da homeopatia.

Nada cômico.

[via magonia, José Ildefonso, Fabiane Lima. A fotografia do topo é de Allen Green]


SUBJECT: Re: [ciencialist] Ceticismo bem brasileiro
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/02/2010 09:08

Ola Homero,
 
Gostei de sua argumentação.
 
Em um paragrafo  vc fala em uma explicação da ciencia para a origem da materia...ate onde eu lembro, ainda nao temos tal explicação com relação ao surgimento da materia do universo, pois isto esta intimamente ligado com a propria origem do cosmos.
 
Abs
Felipe
--- Em sex, 29/1/10, Homero <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:

De: Homero <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Ceticismo bem brasileiro
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 29 de Janeiro de 2010, 15:41

 
Olá Alberto

Eu "mordi a isca"..:-) Gostei, claro, do artigo, e acho muito
interessantes as explicações e argumentos. Mas, o ataque a Dawkins (a
quem admiro muito, sem idolatrar..: -), é um tanto "espantalho" . A
posição de Dawkins, como a de muitos ateus, não é de "desacreditar" de
deus, ou mesmo de afirmar que deus não existe e pronto.

Seus livros, os que discutem religião, defendem que o "deus" defendido
pelas religiões é que tem pouca ou nenhuma evidência de existir. E em
todos eles ele gasta bastante tempo tentando explicar isso, que embora
reconheça uma "possibilidade" de existir "algo" sobrenatural, o que ele
recusa é a caracterização defendida pelas religiões para este "algo". Ou
seja, se o que se discute é a possibilidade (aceita pelo ceticismo) de
que não sabendo tudo, algo é possível existir sem que tenhamos evidência
disso, não há nada a opor.

Mas se uma determinada corrente passa a fazer afirmações, concretas em
sua maioria, sobre esse algo, ai sim podemos duvidar e defender a
inexistência de crença frente a inexistência de evidências.
Deus-de-Spinoza, forças desconheicidas, energia misteriosa, tudo
bem..:-) Mas quando essa "energia" adora ser adorado e responde a rezas
e orações, a coisa muda de figura, não? Nenhuma religião "para" nesse
ponto, pode existir algo mais, um criador, incompreensível para nós.
Nenhuma fé religiosa se baseia apenas nisso, nenhuma crença espera
apenas isso, uma crença vaga, no craidor, mas sim que mude sua vida,
suas escolhas, seus atos, baseado nas características que a crença vê na
entidade imaginada. Toda sua estrutura se baseia em "saber" o que a
entidade criadora deseja, objetiva, espera de nós, etc.

Veja este trecho: "Mas admite que as explicações da física para a origem
da matéria são muito mais plausíveis que os argumentos religiosos"

Sem dúvida. E o trecho poderia ser assinado pelo próprio Dawkins (e se
ler alguns dos livros dele, inclusive o Deus, um delírio, veria
afirmações muito parecidas com esta. E seus livros de biologia,
excelentes, apresentam a afirmação que as explicações biológicas para a
vida e as espécies são muito mais plausíveis que os argumentos
religiosos (evolução versus deus quiz).

A probabilidade que duendes existam é tão baixa, que eu não mudaria
minhas escolhas e modo de agir, ou de pensar, baseado nessa existência
(há quem mude, antes que me acusem de simplismo brutal..:-). Da mesma
forma, a probabilidade que um deus-cristão- católico-judaico- islamico- etc
exista é tão baixa, desprezível, que eu não mudaria minhas escolhas e
modo de agir baseado nessa possível existência. E mudar o modo de agir e
as escolhas é fundamental para as religiões, baseado justamente nessa
existência, ou melhor, nas propriedades, características, desejos e
objetvos, que se acredita ter esse ser sem evidências. Assim, mesmo
céticos que "não são ateus", e que matém uma suspensão de juizo quanto a
essa existência, não mudam suas escolhas, vidas, atos, ética, etc,
baseado nessa existência. Agem "como se fossem" ateus.

Certamente o ceticismo não leva ao ateísmo necessariamente, e nem
Dawkins afirma isso. E nem mesmo a razão leva ao ateísmo necessariamente
(embora seja forte elemento motivacional. .:-). Mas ambos, levam, quase
sempre, ao abandono da religião organizada e dos dogmas, devido a
incompatibilidade central dessas posições. E a enfrentar os problemas
decorrentes de crer em algo sem ter evidências disso. Muitos reconhecem,
ao chegar nesse ponto, que a crença é um conforto, mas que não tem mais
reflexos que este, de apoiar psicologicamente.

Suspender o juízo não é aceitar todo argumento ou afirmação, é calcular
probabilidades para agir. Ou chegaremos, mais uma vez, ao solipcismo
final. Suspender o juízo também não é um ato que dure por tempo
indefinido, mas até que se possa decidir com mais dados ou recursos, ou
mesmo devido a necessidade de agir. É preciso, em algum momento, decidir
o que fazer, mesmo se faltam dados suficientes para uma escolha
embasada, em muitos casos.

Nesse ponto, céticos fazem uma "aposta" baseado em probabilidades, em
possíbilidades. Eu aceito inclusive que exista um bule de chá em órbita
de Saturno. Sou cético quanto a isso, e suspendo meu juízo, uma vez que
não posso provar nem que sim nem que não.

Mas se for necessário tomar uma atitude, por exemplo, apostar que existe
ou não, eu escolheria apostar que não existe. Não estou abrindo mão de
meu ceticismo ou da suspensão de juizo, mas fazendo uma escolha baseado
na probabilidade, frente ao que sei sobre o universo, que não existe um
bule de porcelana em órbita de Saturno.

Talvez a diferença entre cético e não cético seja a piada das pegadas de
cascos. Céticos encontram pegadas de casco e pensam "pode ser um cavalo,
talvez um jumento, muito improvavelmente uma zebra, e talvez, apenas
talvez, embora eu não coloque nenhum dinheiro nisso, um unicórnio". Já
crentes, dirão "é um unicórnio, só pode ser um unicórnio, eu 'sinto' que
é um unicórnio, e uma vez que ninguém pode provar que não é, minha
crença vale tanto quanto qualquer outra".

Ateus/céticos vivem "como se deus/deuses/ divindades não existissem". O
que se pondera para agir assim é que, frente ao que sabemos (milhares de
religiões, diferentes e contraditórias) a chance de uma das milhares de
crenças estar certa é mínima, e a chance de descobrir o que "agrada" a
divindade é quase nula. Mais, uma vez que nenhum elemento sobrenatural
jamais foi demonstrado ou evidenciado, a chance de que estes sejam reais
é também desprezível. Portanto o mais lógico e racional é viver "como se
não existissem" seres sobranaturais.

Muitos "céticos" ou cientistas que tem uma "crença" em um ser/energia
sobrenatural a controlar (ou que criou) o universo, vivem "como se
fossem" ateus. Sim, acreditam que "algo" pode ou deve existir, mas
devido a complexidade/ magnitude desse algo, é irrelevante para seres
humanos, para ele pessoalmente, e nada do que ele faça vai refletir ou
importar realmente. Assim, a melhor forma é viver a vida com base em
dados e razões humanas. Como nas placas dos onibus ingleses, deus
provavelmente não existe, encontre outra forma de lidar com suas
questões e sua vida. Provavelmente. .:-)

Isso também pode ser lido nos livros de Dawkins: não há diferença real
entre um "crente" desse tipo e um ateu..:-)

Já este trecho de meu alguns "arrepios".. :-(

Trecho: "O ceticismo como perspectiva para avaliar o papel da ciência
também
foi discutido: nos perguntamos até que ponto a verdade é um valor
fundamental"

Como assim?!? Em ciência, especificamente, como se discute o "valor" da
verdade (realidade)?

Se avaliarmos que, subjetivamente, um conhecimento científico que
descubra uma "verdade" é daninho, então, seu valor fundamental diminui e
devemos tomar uma "inverdade" piedosa como alternativa válida?!?!?

Sinceramente, eu não entendi esse questionamento, mas talvez seja
deficiência minha. Mas que achei squisito, achei.

Um abraço.

Homero



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SUBJECT: Re: Ceticismo bem brasileiro
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/02/2010 13:41

Homero, vamos nos detalhes...

> Eu "mordi a isca"..:-) Gostei, claro, do artigo, e acho muito
> interessantes as explicações e argumentos. Mas, o ataque a Dawkins (a
> quem admiro muito, sem idolatrar..:-), é um tanto "espantalho". A
> posição de Dawkins, como a de muitos ateus, não é de "desacreditar" de
> deus, ou mesmo de afirmar que deus não existe e pronto.

No caso, a definição de Ateismo é da completa inexistência de Deus e pronto. A palavra Ateu deriva do grego Theos (Deus) mais o prefixo "A-" de ausência.  A flexibilidade desta definição parece ser um tanto "à lá volonté" por parte da posição de Dawkins ou destes supostos (..."e de muitos ateus, não é"...) ateus.


>  Mas se uma determinada corrente passa a fazer afirmações, concretas em
> sua maioria, sobre esse algo, ai sim podemos duvidar e defender a
> inexistência de crença frente a inexistência de evidências.
> Deus-de-Spinoza, forças desconheicidas, energia misteriosa, tudo
> bem..:-) Mas quando essa "energia" adora ser adorado e responde a rezas
> e orações, a coisa muda de figura, não?

Não! Pode continuar no mesmo nível de falta de evidências positivas ou negativas...

Existem tipos diferentes de afirmações neste contexto. Uma coisa é afirmar algo que contraponha "evidencias" científicas, como a evolução das espécies sendo causada por forças sobrenaturais, e outras coisa é afirmar algo que não se contrapõe à "evidência" científica alguma, em um contexto onde a ciência ainda não chegou, como um ser sobrenatural que atenda as orações.

Neste último caso, a afirmação vai apenas contra a sua linha de raciocínio humana do que parece ou não fazer sentido,  o que convenhamos, não deixa de ser mais uma crença – estando mais relacionada a uma posição ateia do que cética.

 


>  A probabilidade que duendes existam é tão baixa, que eu não mudaria
> minhas escolhas e modo de agir, ou de pensar, baseado nessa existência
> (há quem mude, antes que me acusem de simplismo brutal..:-).

Não é de se admirar! Duendes, fadas, etc, são personagens já considerados como fictícios ou próximos a isto, desde a sua criação ou sequência na mitologia nórdica, e são comumente usados por escritores em contos infantis, teatros ou cinema – estes últimos mais recentemente.

Se tem um argumento falacioso (espantalho) como nenhum outro seria este. Já sei que você lembrou que conhece uma fulaninha que acredita em duendes depois de tanto cogumelos, mas mesmo assim, ela se utilizou de algo que já teve uma criação distinta de outras crenças - destas que você cita.

O fato de haver pessoas que mudem suas vidas devido à crença em duendes, ou até ao Superman ou Homem de Ferro, não muda o fato de você estar relacionando um personagem de intenção já estabelecida como fictício, com um personagem acreditado sobre base em relatos "reais", ou relatos assim os considerados.

 

 Da mesma
> forma, a probabilidade que um deus-cristão-católico-judaico-islamico-etc
> exista é tão baixa, desprezível, que eu não mudaria minhas escolhas e
> modo de agir baseado nessa possível existência. E mudar o modo de agir e
> as escolhas é fundamental para as religiões, baseado justamente nessa
> existência, ou melhor, nas propriedades, características, desejos e
> objetvos, que se acredita ter esse ser sem evidências. Assim, mesmo
> céticos que "não são ateus", e que matém uma suspensão de juizo quanto a
> essa existência, não mudam suas escolhas, vidas, atos, ética, etc,
> baseado nessa existência. Agem "como se fossem" ateus.

 

Parece mas não é! Pois a certeza do ateísmo sem um embasamento científico faz parte de todo o seu contexto conceitual, e isto é completamente contrário ao conceito cético. Se aparentemente agem da mesma forma em algumas situações é por pura coincidência e não por haver uma relação de conceitos.

Sei que você não afirmou desta forma Homero (conceitos/causa similares), mas este critério de procurar algumas características (efeitos similares) parecidas nestes dois conceitos também abrangeria outras relações, bem mais perigosas. Veja que da mesma forma pode haver crédulos, como Budistas ou etc, que também não acreditam em Deus mas que agem aparentemente desta mesma forma (cética / ateus), com a indiferença. Não há mérito algum nesta forçada relação de efeitos....


> Certamente o ceticismo não leva ao ateísmo necessariamente, e nem
> Dawkins afirma isso. E nem mesmo a razão leva ao ateísmo necessariamente
> (embora seja forte elemento motivacional..:-). Mas ambos, levam, quase
> sempre, ao abandono da religião organizada e dos dogmas, devido a
> incompatibilidade central dessas posições.

Dogmas!
Depende, se a definição (a legítima) de ateísmo englobar o categórico ataque a crenças sobre o infalseável, ele se torna tão dogmático quanto religião. Entretanto, se reduzir e focar apenas em desacreditar sempre com base científica, ai sim, mudaria completamente o quadro. Ele  (Dawkins) ou você, está flexionando a definição do ateísmo para um quase ceticismo. Não é a definição legítima para o tema....

 

 > Suspender o juízo não é aceitar todo argumento ou afirmação, é calcular
> probabilidades para agir. Ou chegaremos, mais uma vez, ao solipcismo
> final. Suspender o juízo também não é um ato que dure por tempo
> indefinido, mas até que se possa decidir com mais dados ou recursos, ou
> mesmo devido a necessidade de agir. É preciso, em algum momento, decidir
> o que fazer, mesmo se faltam dados suficientes para uma escolha
> embasada, em muitos casos.

> Mas se for necessário tomar uma atitude, por exemplo, apostar que existe
> ou não, eu escolheria apostar que não existe. Não estou abrindo mão de
> meu ceticismo ou da suspensão de juizo, mas fazendo uma escolha baseado
> na probabilidade, frente ao que sei sobre o universo, que não existe um
> bule de porcelana em órbita de Saturno.

 

Deixe um pouco de lado este caricato bule :o) e falemos de exemplos mais presentes ao nosso dia a dia, e isto é o que não falta!
Veja que nem sempre a necessidade de agir aguarda pacientemente pela maturação destas informações enquadradas como científicas, nos dando uma base de probabilidade mais segura. Pegue como exemplo, o efeito estufa, o qual precisa de um escolha e ação proporcional as suas conseqüências negativas, mas tais ações não ocorrem devido à uma linha de raciocínio cética dos países envolvidos e pela aposta econômica ser bem alta.

O que é uma ferramenta lógica e segura para impedir que avancemos em caminhos errados, pode não ser uma ferramente rapidamente segura para que saíamos destes mesmos caminhos errados. Em suma, nem sempre, em um determinado estágio, a aposta está assegurada muito além do optar pelo "cara ou coroa"...mas ela precisa ser feita! 
Muito provavelmente, a escolha será baseada em outros valores. Talvez o análise de risco, sobre o que se tem a perder, será bem mais considerado do que a probabilidade e pesos das constatações científicas.

 

> Talvez a diferença entre cético e não cético seja a piada das pegadas de
> cascos. Céticos encontram pegadas de casco e pensam "pode ser um cavalo,
> talvez um jumento, muito improvavelmente uma zebra, e talvez, apenas
> talvez, embora eu não coloque nenhum dinheiro nisso, um unicórnio". Já
> crentes, dirão "é um unicórnio, só pode ser um unicórnio, eu 'sinto' que
> é um unicórnio, e uma vez que ninguém pode provar que não é, minha
> crença vale tanto quanto qualquer outra".

 

Está bem definido; o crédulo acha e as vezes tem certeza que é um unicórnio, o cético considera como mais provável ser um jumento, e o Ateu tem certeza absoluta que não é um unicórnio. A certeza ABSOLUTA parece estar mais presente no conceito ateu do que no religioso.

 
> Ateus/céticos vivem "como se deus/deuses/divindades não existissem". O
> que se pondera para agir assim é que, frente ao que sabemos (milhares de
> religiões, diferentes e contraditórias) a chance de uma das milhares de
> crenças estar certa é mínima, e a chance de descobrir o que "agrada" a
> divindade é quase nula.

Não é este o principal ponto a ser ponderado, pelo menos não ao ceticismo. Avaliar esta precisão (detalhes) ou não das religiões como uma linha de raciocínio coerente é mergulhar muito fundo para o ceticismo, mas não para Dawkins e o ateísmo. O ceticismo para completamente na avaliação se há ou não constatação científica, o ateísmo vai além, tenta procurar contradições estruturais (o que entende como isto) nas afirmações crédulas...o que convenhamos, nas maioria das vezes, é grande uma bobagem! Dawkins é mestre nisto, em seus debates...

 

> Muitos "céticos" ou cientistas que tem uma "crença" em um ser/energia
> sobrenatural a controlar (ou que criou) o universo, vivem "como se
> fossem" ateus.

 

Muitos outros não...é importante frisar que não é uma regra a sua colocação, mas sim uma redução à uma parte do contexto, no caso, apenas a parte que mais se encaixa com a sua argumentação.

 

> Sim, acreditam que "algo" pode ou deve existir, mas
> devido a complexidade/magnitude desse algo, é irrelevante para seres
> humanos, para ele pessoalmente, e nada do que ele faça vai refletir ou
> importar realmente.

 

Nunca entendi este "processo lógico" (filosofada) da relação complexidade/magnitude com indiferença a vida humana. Dê uma esmiuçada aqui... :o) pois nem Dawkins defende bem em debates está idéia.

 

> Assim, a melhor forma é viver a vida com base em
> dados e razões humanas. Como nas placas dos onibus ingleses, deus
> provavelmente não existe, encontre outra forma de lidar com suas
> questões e sua vida. Provavelmente..:-)

 

Melhor para quem?

 

> Trecho: "O ceticismo como perspectiva para avaliar o papel da ciência
> também
> foi discutido: nos perguntamos até que ponto a verdade é um valor
> fundamental"
>
> Como assim?!? Em ciência, especificamente, como se discute o "valor" da
> verdade (realidade)?
>
> Se avaliarmos que, subjetivamente, um conhecimento científico que
> descubra uma "verdade" é daninho, então, seu valor fundamental diminui e
> devemos tomar uma "inverdade" piedosa como alternativa válida?!?!?

 

Depende do que significa como "tomar uma inverdade", e até que estágio no processo de obter (pesquisa) e repassar (mídia cientifica) as informações. Se eu entendi bem, e provavelmente não, pois não lembro de ter lido este parágrafo, a ciência pode ocultar certas verdades ou divulgar de forma um pouco diferente. Ninguém, por ex, seria a favor de sair divulgando a rodo que homens tem chances muito menores de contágio por HIV do que mulheres, em relações heterossexuais. Então o valor desta verdade é considerado em muito nos desdobramentos que procedem as pesquisas científicas. Por ex, novamente no caso do efeito estufa, o valor desta constatação pode ser confrontada, ou colocada em segundo plano, sobre o valor da avaliação de risco das conseqüências deste fenômeno.


> Sinceramente, eu não entendi esse questionamento, mas talvez seja
> deficiência minha. Mas que achei squisito, achei.

 

Acho que a deficiência é nossa...rs.

 

Marcel


SUBJECT: Re: [ciencialist] Novo eCC
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/02/2010 18:10

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Tuesday, January 26, 2010 9:28 AM
Subject: Re: [ciencialist] Novo eCC

> Sem dúvida irei ler tais textos.

Olá Léo

Antes de responder ao email acima indicado, deixe-me fazer meus comerciais
para os demais ciencialisteiros, pois você já visitou o meu site e já curtiu
o produto de meu diletantismo (gosto acentuado pelas artes, especialmente
pela música). Pois estou com três músicas em meu site: 1) Carnaval na Barra
(marcha carnavalesca); 2) Desculpe, mas já é carnaval (marcha carnavalesca);
3) Aperta o ESC (samba de morro); e três outros vídeos: 1) A relatividade em
poesia (poesia concreta); 2) Implosão (poesia concreta) e 3) Aflições de um
Narrador (crítica de leve à reforma ortográfica). Breve sairá mais um samba:
"O samba agora mora aqui", onde faço uma apologia musical ao Bairro da
Mooca, onde moro desde os cinco anos de idade. Como vêem, cientista também
faz música e poesia (meu caso) ou sites de humor (caso do nosso chefe).

Para ouvir essas músicas ou curtir os outros vídeos, basta ir à Home Page
da versão nacional ("com br") do meu site
[ http://ecientificocultural.com.br/ ] e clicar em "Carnaval 2010 no eCC"
que está no frame à direita (NEW).

Bem, vamos agora ao que interessa.

O capítulo 1 já está quase completo no site, faltando apenas os dois itens
finais e relacionados à teoria dos erros. Continuo administrando minhas
idéias em pílulas porém com uma dose maior do que aquela que propus no
início (mais ou menos a cada 2 ou 3 dias surge um item). Para que você tenha
uma idéia do conjunto exponho abaixo a distribuição dos três capítulos. É
apenas uma introdução à mecânica e destinada principalmente a demonstrar o
método. É possível que no futuro eu escreva mais capítulos, agora já
entrando em uma mecânica um pouco mais pesada (a incluir a dinâmica com as
leis de Newton), mas não é nada que esteja previsto. Por ora a coisa termina
no capítulo 3.

> Mas, vc sabe que não sou muito fã dos ensinos "virtuais", prefiro que o
> aluno monte uma parafernália mínima e ele mesmo faça o experimento ao vivo
> e a cores.

Neste caso vou parafrasear o professor JC que no Pingão (Conversa de
Botequim) escreveu: "Você é o cara mais suspeito do mundo para me falar que
professores não usam tecnologia: seu site está no ar há anos e é muito mais
um site de referência para professores do que para alunos propriamente
ditos. :)" Só não concordo totalmente com a última frase pois a molecada
utiliza pacas o seu site.

> Ai ele vai ver que a física experimental é muito mais difícil que a física
> teórica (ou a filosofia dos botequeiros).

Pois o que o método propõe é exatamente uma simulação desta "física
experimental", para que o aluno perceba a importância e perca o medo de
entrar em um laboratório. E para que o professor perceba que ele pode, mesmo
sem recursos laboratoriais, fazer muito mais do que simplesmente simular
uma "física experimental" no quadro negro.

Segue o índice dos três capítulos prometido:

Capítulo 1. Medidas de Espaço e Tempo no Computador
1.1 Considerações Preliminares
1.2 Criando atalho para a área de transferência (clipboard)
1.3 Visualizando e utilizando a área de transferência
1.4 Testando os seus reflexos
1.5 Espaço percorrido
1.6 Intervalo de tempo [Até aqui já está no eCC]
1.7 Uma breve introdução à teoria dos erros
1.8 Erros e desvios
1.9 Exercícios do capítulo 1
Capítulo 2. Refinando as medidas
2.1 Utilizando a régua de tela
2.2 Multiplicador da área de transferência
2.3 Algumas considerações a respeito de referenciais
2.4 Como medir e registrar medidas
2.5 Domínio e Função de uma variável
2.6 Como organizar os dados experimentais?
2.7 Gráfico da função experimental
2.8 Tipos de erros experimentais
2.9 Cronômetro de tela
2.9 Exercícios do capítulo 2
Capítulo 3. Movimentos Uni, Bi e Tridimensionais
3.1 Dimensões e realidade
3.2 Dimensões e movimento
3.3 Dimensões e trajetória
3.4 Dimensões e sistemas de coordenadas espaciais
3.5 Exemplificando a abordagem bidimensional
3.6 Análise gráfica
3.7 Significado das funções x e y

Apenas para lembrar: Para chegar no artigo clique no link que está abaixo da
minha assinatura. Chegando na HomePage do meu site localize o frame NEW, ou
coluna à direita, e clique em "Estudo do Movimento Através da Metodologia
Net-In".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Olho brasileiro no espaço: satélite CoRoT
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/02/2010 21:13

 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Novo eCC
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/02/2010 23:16

Oi Alberto,
 
vou digerir lentamente as partes de seu e-mail. Ai tem ´muita manga pro pano´ (nada a ver com C3H8). Não esqueça de ressaltar nos itens
3.2 Dimensões e movimento
3.3 Dimensões e trajetória
que a lei horária (ou equação horário, como dizem) nada tem a ver com a trajetória. Os meninos escrevem s=so+vo.t+(1/2)at² e botam na cabeça que o gráfico desta função é a trajetória do móvel. Aliás, destaque, que a lei horária é estabelecida sobre a trajetória previamente conhecida. Sem a fixação de certos parâmetros sobre a trajetória não é possível escrever uma lei horária.
Outra coisa que apreciaria vc destacar, e que causa o maior imbróglio na cabeça da meninada é a questão da "origem dos espaços" (um ponto da trajetória) e "origem dos tempos" (um evento associado ao movimento --- e não tem ponto nenhum na trajetória).
 
Como sugestão, uma questão simples (que já usei muito em ´provinha para a meninada), que além de conceitual restringue a tal de ´cola´ entre alunos:
 
"Considere dois pontos A e B na reta r, distanciados de L metros. Um móvel parte de A e dirige-se para B com velocidade constante de Va m/s; no mesmo instante em que o móvel parte de A, outro parte de B e dirige-se para A com velocidade constante de Vb m/s. Dado Vb>Va, calcular o instante e a posição do encontro, com:
a) origem dos espaços em A; origem dos tempos o instante em que B parte.
b) origem dos espaços em B; origem dos tempos o instante em que A parte.
c) origem dos espaços no ponto médio entre A e B; origem dos tempos no instante em que A parte.
d) origem dos tempos na posição de encontro; origem dos tempos no instante do encontro.
e) origem dos tempos a X m, aquém de A; origem dos tempos no instante em que B passa por A.
etc.....
uma opção para cada aluno!
 
E deixe que colem!
 
[]´
 
 
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, February 02, 2010 6:10 PM
Subject: Re: [ciencialist] Novo eCC

 

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Tuesday, January 26, 2010 9:28 AM
Subject: Re: [ciencialist] Novo eCC

> Sem dúvida irei ler tais textos.

Olá Léo

Antes de responder ao email acima indicado, deixe-me fazer meus comerciais
para os demais ciencialisteiros, pois você já visitou o meu site e já curtiu
o produto de meu diletantismo (gosto acentuado pelas artes, especialmente
pela música). Pois estou com três músicas em meu site: 1) Carnaval na Barra
(marcha carnavalesca); 2) Desculpe, mas já é carnaval (marcha carnavalesca);
3) Aperta o ESC (samba de morro); e três outros vídeos: 1) A relatividade em
poesia (poesia concreta); 2) Implosão (poesia concreta) e 3) Aflições de um
Narrador (crítica de leve à reforma ortográfica). Breve sairá mais um samba:
"O samba agora mora aqui", onde faço uma apologia musical ao Bairro da
Mooca, onde moro desde os cinco anos de idade. Como vêem, cientista também
faz música e poesia (meu caso) ou sites de humor (caso do nosso chefe).

Para ouvir essas músicas ou curtir os outros vídeos, basta ir à Home Page
da versão nacional ("com br") do meu site
[ http://ecientificocultural.com.br/ ] e clicar em "Carnaval 2010 no eCC"
que está no frame à direita (NEW).

Bem, vamos agora ao que interessa.

O capítulo 1 já está quase completo no site, faltando apenas os dois itens
finais e relacionados à teoria dos erros. Continuo administrando minhas
idéias em pílulas porém com uma dose maior do que aquela que propus no
início (mais ou menos a cada 2 ou 3 dias surge um item). Para que você tenha
uma idéia do conjunto exponho abaixo a distribuição dos três capítulos. É
apenas uma introdução à mecânica e destinada principalmente a demonstrar o
método. É possível que no futuro eu escreva mais capítulos, agora já
entrando em uma mecânica um pouco mais pesada (a incluir a dinâmica com as
leis de Newton), mas não é nada que esteja previsto. Por ora a coisa termina
no capítulo 3.

> Mas, vc sabe que não sou muito fã dos ensinos "virtuais", prefiro que o
> aluno monte uma parafernália mínima e ele mesmo faça o experimento ao vivo
> e a cores.

Neste caso vou parafrasear o professor JC que no Pingão (Conversa de
Botequim) escreveu: "Você é o cara mais suspeito do mundo para me falar que
professores não usam tecnologia: seu site está no ar há anos e é muito mais
um site de referência para professores do que para alunos propriamente
ditos. :)" Só não concordo totalmente com a última frase pois a molecada
utiliza pacas o seu site.

> Ai ele vai ver que a física experimental é muito mais difícil que a física
> teórica (ou a filosofia dos botequeiros).

Pois o que o método propõe é exatamente uma simulação desta "física
experimental", para que o aluno perceba a importância e perca o medo de
entrar em um laboratório. E para que o professor perceba que ele pode, mesmo
sem recursos laboratoriais, fazer muito mais do que simplesmente simular
uma "física experimental" no quadro negro.

Segue o índice dos três capítulos prometido:

Capítulo 1. Medidas de Espaço e Tempo no Computador
1.1 Considerações Preliminares
1.2 Criando atalho para a área de transferência (clipboard)
1.3 Visualizando e utilizando a área de transferência
1.4 Testando os seus reflexos
1.5 Espaço percorrido
1.6 Intervalo de tempo [Até aqui já está no eCC]
1.7 Uma breve introdução à teoria dos erros
1.8 Erros e desvios
1.9 Exercícios do capítulo 1
Capítulo 2. Refinando as medidas
2.1 Utilizando a régua de tela
2.2 Multiplicador da área de transferência
2.3 Algumas considerações a respeito de referenciais
2.4 Como medir e registrar medidas
2.5 Domínio e Função de uma variável
2.6 Como organizar os dados experimentais?
2.7 Gráfico da função experimental
2.8 Tipos de erros experimentais
2.9 Cronômetro de tela
2.9 Exercícios do capítulo 2
Capítulo 3. Movimentos Uni, Bi e Tridimensionais
3.1 Dimensões e realidade
3.2 Dimensões e movimento
3.3 Dimensões e trajetória
3.4 Dimensões e sistemas de coordenadas espaciais
3.5 Exemplificando a abordagem bidimensional
3.6 Análise gráfica
3.7 Significado das funções x e y

Apenas para lembrar: Para chegar no artigo clique no link que está abaixo da
minha assinatura. Chegando na HomePage do meu site localize o frame NEW, ou
coluna à direita, e clique em "Estudo do Movimento Através da Metodologia
Net-In".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: A Humanidade não merece ir à Lua (I)
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 03/02/2010 00:51

A Humanidade não merece ir à Lua (I)

wright-armstrong

Reconhece a imagem acima? Está um tanto distorcida, mas é o Flyer dos irmãos Wright, o primeiro avião a voar em 17 de dezembro de 1903. A razão da pequena distorção é singela: o Flyer está sendo visto como um reflexo dourado em uma réplica do traje lunar de Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua em 20 de julho de 1969.

O reflexo no visor recoberto de ouro, em um breve encontro do Flyer original e da réplica do traje de Armstrong, se deu brevemente no ano passado, permitindo a estupenda fotografia repleta de significado. Como destacou a revista Air and Space, apenas 65 anos e meio separam o primeiro avião do primeiro pouso na Lua, ilustrando a rapidez com que fomos de um pequeno vôo a um gigantesco salto. Das asas de pano aos trajes multi-camada capazes de suportar variações de temperatura de centenas de graus e proteger um ser humano em outro mundo. Das dezenas de metros do primeiro vôo, aos quase 400.000 km que nos separam do satélite natural.

wrightflyer-armstrong

“Imagine nascer em 17 de dezembro de 1890, em um mundo onde os esforços para o vôo motorizado não tinham ido a lugar algum em toda história humana. Em seu aniversário de 13 anos, os humanos finalmente solucionam o enigma de voar. E quando você alcançasse os 79 anos e meio, humanos pisariam na Lua. Coisa pouca, não?”.

Como não se orgulhar disto? Apesar de todas nossas limitações, fomos capazes de em menos de três gerações não só conquistar o vôo dos pássaros, como realizar um feito que até onde sabemos nenhum ser vivo, terrestre ou não, realizou em bilhões de anos. Não existem pássaros capazes de ir à Lua. Pisar na Lua representou o ápice daquilo que nos faz humanos, daquilo que podemos fazer e que, até onde sabemos, ninguém nem nada mais pode fazer.

Se não formos nós a colonizar outros planetas, não há evidência de que a natureza colonize com vida abundante o sistema solar, muito menos outros sistemas estelares. De fato, é possível que outros planetas no sistema solar como Marte já tenham abrigado vida, mas hoje ela mal se faz presente, se é que ainda existe. A terceira grande rocha a partir do Sol é o único local onde conhecemos vida, e vida com uma diversidade incrível.

Incluindo aí uma espécie capaz de visitar outros mundos não através de alguma característica biológica especial desenvolvida pela evolução em bilhões de anos. Nada contra os pássaros e seu vôo. Mas somos capazes de feitos concretizados por tecnologia, que transforma em 65 anos um avião de madeira e pano que mal se sustenta no ar em um foguete de 100 metros de altura e mais de 3.000 toneladas capaz de lançar 47 destas em órbita de outro mundo.

Podemos isto porque somos humanos, e se há algo com que se orgulhar em ser humano, é lembrar do que fizemos, do que pudemos e principalmente, do que podemos fazer. Não se pode enfatizar o quanto de mais valoroso o sucesso do projeto Apollo representa, as conquistas são intermináveis.

Depois de todo este entusiasmo, no entanto, no próximo texto tentarei explicar por que o projeto Apollo também representa por que não merecemos ir à Lua, em uma série de textos aqui em 100nexos com algumas reflexões sobre o cancelamento do projeto americano de retornar à Lua noticiado recentemente. [imagem via cgr v2.0]


SUBJECT: Mercúrio Thiocyanate
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/02/2010 00:56


Isso deve ser ótimo pra assombrar alunos. Não é tóxico?

http://www.youtube.com/watch?v=T-eagMQ6vNE


SUBJECT: Re: [ciencialist] Mercúrio Thiocyanate
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/02/2010 09:28

Gostei disso!
Apesar de não saber o que é, nem qual seja o despropósito da natureza na
evolução da espécie, acabo de ter um modelo da evolução do cérebro do
Ferrari.
O estudo aprofundado do comportamento dos elétrons orbitais no átomo (ou
Química) é lindo e apaixonante :-))

[]´
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leo@feiradeciencias.com.br
leobarretos@uol.com.br
luizferraz.netto@gmail.com
http://www.feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----
From: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, February 03, 2010 12:56 AM
Subject: [ciencialist] Mercúrio Thiocyanate



Isso deve ser ótimo pra assombrar alunos. Não é tóxico?

http://www.youtube.com/watch?v=T-eagMQ6vNE


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SUBJECT: OFF / Re: Ceticismo bem brasileiro
FROM: "marcelleandro2009" <marcelleandro2009@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/02/2010 09:40

<DELETAR>

Queridos moderadores, minha última mensagem, neste tópico, foi bloqueada?

Marcel



SUBJECT: RES: [ciencialist] A Humanidade não merece ir à Lua (I)
FROM: Álvaro Augusto (P) <alvaro@electrapower.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/02/2010 10:23

Cá entre nós, eu preferia que fosse o 14 Bis refletido no capacete...

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Kentaro Mori
Enviada em: quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010 00:52
Para: undisclosed-recipients:
Assunto: [ciencialist] A Humanidade não merece ir à Lua (I)

 

 

A Humanidade não merece ir à Lua (I)

wright-armstrong

Reconhece a imagem acima? Está um tanto distorcida, mas é o Flyer dos irmãos Wright, o primeiro avião a voar em 17 de dezembro de 1903. A razão da pequena distorção é singela: o Flyer está sendo visto como um reflexo dourado em uma réplica do traje lunar de Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua em 20 de julho de 1969.

O reflexo no visor recoberto de ouro, em um breve encontro do Flyer original e da réplica do traje de Armstrong, se deu brevemente no ano passado, permitindo a estupenda fotografia repleta de significado. Como destacou a revista Air and Space, apenas 65 anos e meio separam o primeiro avião do primeiro pouso na Lua, ilustrando a rapidez com que fomos de um pequeno vôo a um gigantesco salto. Das asas de pano aos trajes multi-camada capazes de suportar variações de temperatura de centenas de graus e proteger um ser humano em outro mundo. Das dezenas de metros do primeiro vôo, aos quase 400.000 km que nos separam do satélite natural.

wrightflyer-armstrong

“Imagine nascer em 17 de dezembro de 1890, em um mundo onde os esforços para o vôo motorizado não tinham ido a lugar algum em toda história humana. Em seu aniversário de 13 anos, os humanos finalmente solucionam o enigma de voar. E quando você alcançasse os 79 anos e meio, humanos pisariam na Lua. Coisa pouca, não?”.

Como não se orgulhar disto? Apesar de todas nossas limitações, fomos capazes de em menos de três gerações não só conquistar o vôo dos pássaros, como realizar um feito que até onde sabemos nenhum ser vivo, terrestre ou não, realizou em bilhões de anos. Não existem pássaros capazes de ir à Lua. Pisar na Lua representou o ápice daquilo que nos faz humanos, daquilo que podemos fazer e que, até onde sabemos, ninguém nem nada mais pode fazer.

Se não formos nós a colonizar outros planetas, não há evidência de que a natureza colonize com vida abundante o sistema solar, muito menos outros sistemas estelares. De fato, é possível que outros planetas no sistema solar como Marte já tenham abrigado vida, mas hoje ela mal se faz presente, se é que ainda existe. A terceira grande rocha a partir do Sol é o único local onde conhecemos vida, e vida com uma diversidade incrível.

Incluindo aí uma espécie capaz de visitar outros mundos não através de alguma característica biológica especial desenvolvida pela evolução em bilhões de anos. Nada contra os pássaros e seu vôo. Mas somos capazes de feitos concretizados por tecnologia, que transforma em 65 anos um avião de madeira e pano que mal se sustenta no ar em um foguete de 100 metros de altura e mais de 3.000 toneladas capaz de lançar 47 destas em órbita de outro mundo.

Podemos isto porque somos humanos, e se há algo com que se orgulhar em ser humano, é lembrar do que fizemos, do que pudemos e principalmente, do que podemos fazer. Não se pode enfatizar o quanto de mais valoroso o sucesso do projeto Apollo representa, as conquistas são intermináveis.

Depois de todo este entusiasmo, no entanto, no próximo texto tentarei explicar por que o projeto Apollo também representa por que não merecemos ir à Lua, em uma série de textos aqui em 100nexos com algumas reflexões sobre o cancelamento do projeto americano de retornar à Lua noticiado recentemente. [imagem via cgr v2.0]


SUBJECT: Re: Fracassa suicídio homeopático de céticos britânicos
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 03/02/2010 12:26

2010/2/1 Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
>
> Fracassa suicídio homeopático de céticos britânicos
>>>

Comentário que acabo de aprovar no CA. Pérola:

JU
jao@com
Enviado em 03/02/2010 às 12:21

A HOMEOPATIA FUNCIONA E JA FOI PROVADA, PESSOAS QUE TENTAM SE ”MATAR”
SAO UNS IMBECIS QUE QUEREM SER DEUSES, PROVANDO QUE O PODER DE NOSSA
MENTE NAO TEM EFICACIA POIS TENHO NOVIDADES PRA ESSES DESOCUPADOS, A
MENTE TEM UM PODER IMBATIVEL E A HOMEOPATIA SÓ SOMA..
O PORTADOR DESSA MATERIA REBATE AS PESSOAS AQUI, NINGUEM TA PEDINDO
SUA OPINIAO, VC JA COLOCOU O ARTIGO AGORA CALA A BOCA E DEIXA AS
PESSOAS SE EXPRESSAREM…É MINHA OPINIAO.

SE VOCE NAO CONSEGUE USAR SUA MENTE NAO DESACREDITE NO PODER DE OUTROS.

VOCE NAO VE O AMOR MAS PODE SENTI-LO…


SUBJECT: Re: Ceticismo bem brasileiro
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/02/2010 13:16

Olá Marcel

Ah, os detalhes, os responsáveis por toda diversão do mundo..:-)

Vamos lá então.

Marcel: "No caso, a definição de Ateismo é da completa inexistência de Deus e pronto. A palavra Ateu deriva do grego Theos (Deus) mais o prefixo "A-" de ausência. A flexibilidade desta definição parece ser um tanto "à lá volonté" por parte da posição de Dawkins ou destes supostos (..."e de muitos ateus, não é"...) ateus."

Como discutir "os detalhes", se a definição é essa, "e pronto"?.:-)

Brincadeira a parte, sim, ateu significa não crença em deus (e não inexistência de deus). E tem sim, diversos alcances e minúcias. Posso não crer em deus por diversos motivos, um deles por concluir que não existem evidências dessa existência.

Todo bebê e criança até certa idade é ateu. Não crê, pois não foi informado, em deus. E seria ateu MESMO que deus existisse. Pessoas com limitações cognitivas de certa magnitude, é atéia, por não compreender nem mesmo a idéia de deus.

A existência de deus ou inexistência é relacionada ao termo, mas não é o termo. Suponha que existisse uma forma de "provar" que não existe deus. Ainda haveriam crentes, não? Uma vez que a fé, religiosa, pode ser independente de provas, inclusive negativas, é possível ser ateu e não ateu independente de se provar ou não que deus existe.

Não sou "ateu de Papai Noel" ou de Zeus. Nem quem crê no deus cristão é "ateu de Zeus". Não há um termo para descrer em Zeus.

Filosoficamente, o ateísmo pode derivar de uma escolha em concluir no lugar de acreditar. Se escolho só "acreditar", no sentido de considerar real a existência, aquilo que tem evidências de existir, então sou ateu do deus cristão, islâmico, budista (para as correntes que tem um), animicos, etc. Mas não porque "acredito" que deus não exista, não é uma "crença invertida".

Não é "flexibilidade" de termos, embora todo termo seja, de alguma forma, passível de ajuste e modificação de alcance. Quem define as pessoas que não veêm evidências de existência de seres sobrenaturais, deuses incluso, como ateus de classificação "única", são os que creêm nessa existência.

Continuando, admitir a possibilidade, mas descarta-la como irrisória ou desprezível, que é o que qualquer agnóstico faria, e que cientistas e céticos fazem, não muda isso. Continuamos ateus para quem crê, por não crer.

Pode ser que uma entidade sobrenatural desconhecida, cósmica, etc, tenha criado o universo por motivos que desconhecemos (de gozação, talvez..:-). Pode ser..:-) Como pode ser que um ser sobrenatural vestido de flanela vermelha, gordo, e com profunda preocupação com as criancinhas do planeta distribua presentes a cada dia 25 de dezembro.

Mas para ambos os casos, sem evidências, eu não "acredito", ou seja, não levo em consideração essa possibilidade. Sou ateu para ambos.

Comento o resto em outro email, para não ficar grande demais.

Um abraço.

Homero






SUBJECT: Re: [ciencialist] Urso Canibal, Aquecimento Global... by Mainardi
FROM: Jamil Orlandeli <orlandel@superig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/02/2010 13:45

Com a palavra, Roberto Takata:
 
[jamil]
 
 
----- Original Message -----
Sent: Sunday, January 31, 2010 1:00 PM
Subject: [ciencialist] Urso Canibal, Aquecimento Global... by Mainardi

 



Eu e o urso canibal

Diogo Mainardi

VEJA
12 de dezembro de 2009


“Se os meteorologistas cometem erro de um dia para o outro, como posso confiar em seus prognósticos para 2050 ou, pior ainda, para 2100?”

O que eu sei sobre o clima?

Eu sei que é um assunto para lá de aborrecido. Eu sei que Giorgione podia pegar uma tempestade e transformá-la numa obra de arte. Eu sei que William Shakespeare podia pegar uma tempestade e transformá-la em outra obra de arte. Eu, prosaicamente, só sei pegar disenteria com as tempestades, como a que cai agora, espalhando esgoto pela Praia de Ipanema. Sim: eu sou um Giorgione dos protozoários. Sim: meu intestino delgado é uma Stratford-upon-Avon dos adenovírus.

Meteorologistas do mundo inteiro reuniram-se em Copenhague para uns debates para lá de aborrecidos sobre o clima. Eles alardeiam que, se continuarmos a emitir CO2, a temperatura da Terra aumentará sem parar, causando uma catástrofe. O que eu sei sobre isso? Eu sei que, antes de ontem, os meteorologistas de O Globo calcularam que a temperatura mínima no Rio de Janeiro, ontem, chegaria a 22 graus. Na realidade, ela foi de 20,6 graus. Se os meteorologistas de O Globo, de um dia para o outro, cometem um erro desse tamanho, como posso confiar em seus prognósticos para 2050 ou, pior ainda, para 2100? Só esse erro de cálculo – de 1,4 grau – já seria suficiente para submergir os atóis de Tuvalu, na Polinésia.

Eu sei – e sei porque li em O Globo ou em algum outro jornal – que o alarme dos meteorologistas sobre o aquecimento global se baseia em um gráfico com a forma de taco de hóquei. A temperatura do planeta, segundo esse gráfico, teria se mantido igual por milhares de anos, subindo abruptamente – como a lâmina de um taco de hóquei – no último século, quando o homem passou a emitir uma grande quantidade de CO2. E como é que os meteorologistas sabem qual era a temperatura na Terra 1 000 anos atrás? Eles sabem porque um deles, professor de East Anglia, analisou doze troncos de pinheiros siberianos, colhidos na Península de Yamal. Agora os professores de East Anglia foram flagrados manipulando alguns desses dados.

Os meteorologistas associam o CO2 ao derretimento da calota polar ártica. Eu só associo o CO2 à água Prata. A calota polar ártica, de acordo com todos os cálculos, deveria estar diminuindo. O que mostram as imagens de satélite, nos últimos anos, é o oposto. Em 2009, há mais gelo do que em 2008. Em 2008, havia mais gelo do que em 2007. Em 2007, havia mais gelo do que em 2006. A calota polar ártica, neste momento, cobre praticamente a mesma área de 1996, exceto por um ou dois pontos, confirmando a teoria de Lula de que a Terra é quadrada.

Os leitores de jornal, alguns dias atrás, foram amedrontados pela imagem de um urso polar canibal. O que eu sei sobre o assunto é que, nos tempos de Giorgione e de William Shakespeare, talvez houvesse menos CO2, mas nós brasileiros já comíamos uns aos outros.

Um dado que ninguém tem, só eu: no segundo turno, de acordo com a última pesquisa eleitoral do Ibope, José Serra teria 51 pontos e Dilma Rousseff, 25. Descontando os votos brancos e nulos: 67 a 33. Ao contrário da calota polar ártica, Dilma Rousseff continua a derreter.


SUBJECT: Re: Ceticismo bem brasileiro
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/02/2010 14:12

Olá Marcel

Mais um trecho dos detalhes.

Marcel: "> Não! Pode continuar no mesmo nível de falta de evidências positivas ou negativas..."

Eu acho que não. Se existe um ser sobrenatural, indetectável, um dragão invisível na garagem, e alguém acredita nisso, sem problema, podemos deixar a discussão de lado e continuar nossas vidas.

Mas se a crença implica, por exemplo, em derrubar um edifício, devido ao desejo dessa entidade de que todos a sigam, a coisa muda um pouco.

E entenda, eu concordaria em derrubar um edifício por esse motivo, se ficasse demonstrado, por evidências sólidas, que é assim.

A questão da reza é simbólica e muito clara. Se rezar é um mecanismo de cura, por qualquer que seja o motivo, inclusive por ser o desejo da entidade cósmica ser bajulado por pessoas em desespero, então é possível detectar isso, como se detecta qualquer outro efeito material, concreto.

A expressão que usou, inclusive, é muito boa: um ser sobrenatural que atende as orações. A primeira parte é não discutível, a segunda, perfeitamente discutível. A expressão "que atende as orações" implica em ação direta em nosso universo material.

Claro que não posso ligar diretamente uma cura e uma oração. Fulano se curou depois de rezar (ou tomar os papeis embrulhados do Frei Galvão), e acredita que uma coisa tem a ver com a outra. Não se pode discutir isso.

Mas também não se discute (ou se conclui) a partir de um fulano que tomou uma droga e se curou. Toda análise, científica e racional, será sempre estatística, não anedótica.

Nesse caso, as pessoas que engolem os papeizinhos de Frei Galvão tem de ter uma taxa de cura maior que as que não tomam, ou não posso concluir (e não crer, mais uma vez) que esses dois eventos estão relacionados.

E, algo importante aqui, é justamente a relação entre eventos desse tipo que são usados como "evidência" de existência de seres sobrenaturais: milagres.

Marcel: " o que convenhamos, não deixa de ser mais uma crença – estando mais relacionada a uma posição ateia do que cética."

De modo algum. Estou sendo cético quanto a curar por oração, não quanto a existência ou inexistência de deuses. Se quem crê nisso der um passo atras, e disser "bem, realmente ele não cura através de orações, mas existe sim", eu paro a discussão..:-)

Não é a existência ou inexistência, ateísmo, mas a cura relacionada a esta existência, ceticismo.

O estudo que demonstrou, com alguns milhares de pacientes, que não há relação entre a oração e a melhora destes não "provou" que deus não existe. Ele pode existir e não desejar curar por pedidos diretos. Ou pode não querer curar naquele estudo (deuses são criaturas delicadas e sensíveis, xiliquentas mesmo..:-).

O que o estudo demonstrou foi que a alegação especial, material, concreta, de que rezar tem efeito sobre uma doença é irreal.

Ceticismo, não ateísmo.

O problema é que embora crentes digam que não precisam de evidência, que "sentem" em seus corações, etc, isso não é bem verdade. Nossa mente humana, racional, sempre pede, em alguma medida, evidências e provas, sustentação a nossas idéias. Na falta dessas evidências é comum que criemos nossas próprias, para diminuir ou acalmar a dissonância cognitiva provocada por conclusões discordantes.

E nada como um bom milagre para isso..:-)

Um abraço.

Homero



SUBJECT: Re: Ceticismo bem brasileiro
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/02/2010 14:31

Olá Marcel

Marcel: "Não é de se admirar! Duendes, fadas, etc, são personagens já considerados como fictícios ou próximos a isto, desde a sua criação ou sequência na mitologia nórdica, e são comumente usados por escritores em contos infantis, teatros ou cinema – estes últimos mais recentemente.

Se tem um argumento falacioso (espantalho) como nenhum outro seria este. Já sei que você lembrou que conhece uma fulaninha que acredita em duendes depois de tanto cogumelos, mas mesmo assim, ela se utilizou de algo que já teve uma criação distinta de outras crenças - destas que você cita."

Essa acusação, injusta em extremo, é uma das mais recorrentes que tenho ouvido. Todos parecem se esquecer que a mitologia "dos outros" só é mitologia em perspectiva.

Duendes e fadas são hoje "personagens" apenas porque sua religião se apagou, mas surgiram como entidades reais, concretas, e a partir de manifestações reais e concretas!

Mitologia hoje, mas religião no passado, quando surgiram. Se admitir que a religião de hoje será, então, mitologia no futuro, estamos entendidos e não precisamos discutir mais..:-)

Mas ao colocar a religião atual, o deus cristão por exemplo, como diferente da religião antiga (e nem tão antiga, ainda há os que professam religiões anímicas, com muitos deuses e elementais), tem de explicar porque são diferentes. O que uma tem que a outra não tem.

E não, não é uma "fulaninha", uma moça (um preconceito seu achar que apenas moças o jovenzinhas crêem em fadas e duendes .:-), mas seguidores da religião Wicca, homens barbados, mulheres sérias, de todas as camadas sociais. Eles não acreditam em um deus único, não pensam que o deus cristão é real, e veêm o universo criado de forma totalmente diferente.

A diferença é que eu considero um personagem fictício a mais, o deus cristão.

Na Grécia antiga a religião existia, e era levada a sério, não era mitologia. A mitologia Nórdica, e seus entes, era religião de verdade, e suas crenças levadas a sério. A mitologia Hebraica é apenas mitologia, ou será um dia no futuro, tanto quando qualquer mitologia que já existiu.

Marcel: "não muda o fato de você estar relacionando um personagem de intenção já estabelecida como fictício, com um personagem acreditado sobre base em relatos "reais", ou relatos assim os considerados."

Como assim? Então Zeus, duendes, fadas, ogros, Valquiias, etc, foram criados como personagens de ficção, como o Super-Homem? E o deus cristão não, é um personagem criado a partir de relatos considerados reais?

Esta dizendo que pessoas na grécia antiga nunca "viram" um centauro (ou pensaram ter visto), hamadriades do carvalho, ou Apolo no campo de batalha? Eles "inventaram" tudo isso, como ficção?

Se abandonar o "chauvinismo histórico" (acho que inventei o termo agora, não sei se existe..:-), a coisa muda de figura. Todos os deuses, e seres sobrenaturais, foram criados da mesma forma, a partir de relatos 'reais" ou assim considerados.

Relatos que, temos aprendido com o passara das eras, são melhores explicados pela ciência e por fenômenos naturais. Esse é, aliás, um dos motivos que leva a razão e o ceticismo a ter extremo cuidado antes de aceitar uma explicação "sobrenatural", mesmo na ausência de uma explicação natural: nunca encontramos uma explicação sobrenatural que sobrevivesse a análise, nestes séculos de estudo e de pesquisa.

Retomando a piada das marcas de cascos: céticos dirão, deve ser um cavalo, pode ser um burro, talvez uma zebra, improvavelmente um unicórnio e apenas para constar, um centauro, mas eu não apostaria nisso..:-)

Veja que coloquei o centauro "depois" do unicórnio e gostaria de explicar isso. Pelo que sabemos do mundo, da biologia, dos mamiferos, e dos equinos, um cavalo com chifres mágicos é praticamente impossível, mas um cavalo com chifres poderia, em outras circunstâncias, existir neste mundo.

Mas um ser "metade cavalo metade homem", por tudo que sabemos de biologia, seria muito mais improvável.

Não? Mesmo um crente, como colocaria a ordem de "possibilidades" para esses seres, frente as marcas de cascos? Penso que seria o mesmo, a não ser que vivesse na Grécia antiga, e nesse caso, o centauro estaria na frente do unicórnio certamente.

Mas vamos trocar a marca de casco por algo inexplicável, uma "luz maravilhosa" qualquer. Céticos diriam "fenômeno natural desconhecido" antes de concluir, e na falta de evidências. mas há que dissesse "anjos do senhor a me visitar" na falta de evidências em contrário.

Nesse caso, poderia me acusar de usar um "personagem fictício" como um anjo do senhor, sendo que a maioria da população acredita que anjos do senhor são reais, baseados em relatos reais (ou que pensam ser reais)?

Repetindo, demonstrar que um fenômeno não é um "anjo do senhor" não prova que deus não existe. Mas elimina uma das "evidências" que são apresentadas por quem crê ter motivos para acreditar em deus.

Ufa, esses "detalhes" dariam um livro de filosofia interessante, tal os desdobramentos que produzem..:-)

Um abraço.

Homero




SUBJECT: Re: Ceticismo bem brasileiro
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/02/2010 14:50

Ola Marcel

Marcel: "Sei que você não afirmou desta forma Homero (conceitos/causa similares), mas este critério de procurar algumas características (efeitos similares) parecidas nestes dois conceitos também abrangeria outras relações, bem mais perigosas. Veja que da mesma forma pode haver crédulos, como Budistas ou etc, que também não acreditam em Deus mas que agem aparentemente desta mesma forma (cética / ateus), com a indiferença. Não há mérito algum nesta forçada relação de efeitos...."

É o que estou tentando explicar, quem coloca todos os "ateus" em um mesmo saco são os religiosos. Não há diferença para quem crê, em especial no deus cristão, entre quem não crê em deus porque não vê evidências de existência, e quem não crê em deus por acreditar em um Nirvana não-pessoal cósmico.

O "deus-de-Spinosa" não é o deus cristão, e crer em uma força não interessada em nós torna alguém tão ateu quanto eu, frente a quem crê no deus cristão.

Em muitos textos de Dawkins ele tente, em diferentes intensidade, explicar isso, que há diversas formas de "ser ateu", que são parecidas apenas dentro da visão dos que creem.

Crer no deus errado é uma forma de ser ateu, e foi assim durante muito tempo. O ateísmo filosófico, cético e conclusivo, a partir de evidências e razão é que tem mudado isso.

A coisa é bem complexa, Marcel. A religião garante isso. Ela vê diferenças, por exemplo, entre hereges, apóstatas, ateus, infiéis, etc. É possível inclusive, ser mais de uma dessas categorias ao mesmo tempo..:-)

Podem haver mais que crédulos que seriam ateus frente a religião cristã/católica, claro. Podem haver ateus que acreditam em fadas, nada impede isso.

Mas a questão é que o ateísmo racional, que deriva de uma conclusão lógica, de uma escolha de só levar em consideração a existência de coisas que tenham evidências de existência, também é uma forma de ateísmo. E não é uma "negação de deus", uma luta contra ou uma "crença invertida".

É algo mais complexo e mais lógico, mais elaborado, e que se aplica a muitas outras áreas, como a ciência. É o ceticismo, a conclusão baseada em evidências.

Marcel: "Depende, se a definição (a legítima) de ateísmo englobar o
> categórico ataque a crenças sobre o infalseável, ele se torna
> tão dogmático quanto religião. Entretanto, se reduzir e focar
> apenas em desacreditar sempre com base científica, ai sim, mudaria
> completamente o quadro. Ele (Dawkins) ou você, está flexionando a
> definição do ateísmo para um quase ceticismo. Não é a
> definição legítima para o tema..."

Desculpe perguntar, mas você leu Dawkins, em especial os livros em que ele discorre sobre este tema?

Eu pergunto porque as vezes, muitas vezes, eu me sinto discutindo um espantalho, muitos espantalhos, que foram criados pelos "inimigos" de Dawkins a partir de seus livros, e não o que Dawkins escreveu mesmo, suas posições e argumentos. Como no caso acima.

Não se discute o infalseável, é uma questão de fé, pura, e crença. Se alguém acredita ter um dragão invisível que cospe fogo frio em sua garagem, nada se pode fazer. Quando o dragão começa a curar pessoas, ai sim a coisa muda de figura.

Em Deus, um delírio, por exemplo, o primeiro capitulo trata da analise justamente do que seriam as crenças de cientistas, religiões, e que tipo de afirmação ou alegação pode, ou não, ser discutida de forma racional e lógico, e o que está fora deste alcance.

Isso lembra o tipo de acusação que sempre é feita sobre Dawkins, quanto a seus livros de biologia (excelentes), de ser "reducionista extremo" extremo. Entretanto, ao ler qualquer dos livros dele sobre o assunto, encontramos largos trechos em que ele afirma, com todas as letras, que reducionismo extremo é bobagem e incorreto, e que apenas o reducionismo limitado, restrito, deve ser utilizado, sempre como ferramenta de entendimento, não como fim.

Vou levantar alguns trechos de Dawkins sobre esta questão, Marcel, e posto aqui para continuarmos o debate sobre ser "cético" ou "ateu", ok?

Um abraço.

Homero



SUBJECT: Re: Ceticismo bem brasileiro
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/02/2010 15:06

Olá Marcel

Marcel: "Está bem definido; o crédulo acha e as vezes tem certeza que é um unicórnio, o cético considera como mais provável ser um jumento, e o Ateu tem certeza absoluta que não é um unicórnio. A certeza ABSOLUTA parece estar mais presente no conceito ateu do que no religioso."

Desculpe, mas isso é um espantalho..:-) Certezas absolutas, só a fé e a religião..:-) Considerar algo tão improvável, tão sem evidências, que não deve existir (ou se existir é irrelevante) é bem diferente de ter certeza absoluta.

Está usando o termo "ateu" como o espantalho criado pelas religiões para "tentar" ridicularizar os ateus..:-) São muitas as piadas que se pode criar usando este espantalho, mas um debate produtivo fica prejudicado.

Não existem "ateus de unicórnio", como não existem "ateus de Papai Noel", não existem "ateus de bule em órbita". Não é preciso um termo para definir quem não vê evidências de existência de algo.

Um ateu não vê evidências de um unicórnio, ao olhar por pegadas de casco, como não vê evidências de seres sobrenaturais ao olhar para o universo. Certezas nada tem a ver com isso.

Deus provavelmente não existe, o que há de tão difícil em compreender nessa frase?

Como crentes tem "certeza", uma fé profunda, uma necessidade psicológica, de que deus existe, parecem pensar que, ao colocar os descrentes no "mesmo barco", fique tudo igual. Por isso usam tanto este "espantalho" (não estou dizendo que é seu caso, Marcel, mas apenas que está usando o que foi criado por crentes), na esperança de empatar o jogo.

Mas não é um jogo. Mostre uma evidência sólida, e minha conclusão muda. Sem evidência, sem crença, seja para deuses, seja para unicórnios.

É simples, pense em algo em que não "acredita", que não vê evidências de ser real. Algo que tenha "quase certeza" de que não é real.

Agora, pense em como se comportaria se alguém apresentasse uma sólida evidência de que é real.

É isso, você mudaria de conclusão.:-) Eu também, um ateu/cético, também..:-)

Enquanto isso, não "acredito", tenho "quase certeza", e "apostaria que", deus não existe. Nem unicórnios. Não absoluta certeza, pois isso seria irracional, mas para todos os desdobramentos práticos, deus não existe, ou se existe é irrelevante.

Um abraço.

Homero




SUBJECT: Re: Ceticismo bem brasileiro
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/02/2010 15:34

Olá Marcel

Quase no fim (por enquanto..:-)

Marcel: "O ceticismo para completamente na avaliação se há ou não constatação científica, o ateísmo vai além, tenta procurar contradições estruturais (o que entende como isto) nas afirmações crédulas...o que convenhamos, nas maioria das vezes, é grande uma bobagem! Dawkins é mestre nisto, em seus debates...
...
Nunca entendi este "processo lógico" (filosofada) da relação complexidade/magnitude com indiferença a vida humana. Dê uma esmiuçada aqui... :o) pois nem Dawkins defende bem em debates está idéia."

Talvez seja "bobagem" para você, e talvez seja "bobagem" para mim até, mas não é bobagem para quem crê, ou para quem começa a pensar sobre isso. Na verdade, pr fundamental, e é a base de toda teologia: um esforço gigantesco para "encaixar" contradições, estruturais, formais, lógicas, teológicas, em um conjunto limitado e simplório de crenças ancestrais.

Você praticamente definiu "teologia"..:-)

Estes debates, este tipo de debate ou argumentação, existe há milênios. E tem "quebrado a perna" de teologos e pensadores durante este tempo.

Nem sempre foi em um nível alto, como propõe Dawkins, já se discutiu, por exemplo (e com grandes riscos de vida) se deus, feito a imagem e semelhança nossa (ou vice-versa, nunca sei direito..:-) tinha boca, garganta, esofago, estomago, intestino, grosso e fino, e....

Bem, já viu onde vai dar isso, não? Problema complicado, semelhante a "semelhança" dele com seres humanos masculinos, que tem, bem, pênis. Deus tem pênis?

E desdobramentos que tais, como, tendo pênis, tem função? A divindade suprema pode ter algo sem função (imperfeição) em sua estrutura, ou tem, e então, que função tem o pênis divino?


Sim, tudo muito engraçado, e hoje superado por conceitos mais complexos, como "imagem e semelhança espiritual", mas já foi um problema e uma discussão real. Como o sexo dos anjos (hoje um termo pejorativo) e quantos caberiam em uma cabeça de alfinete.

Não, não era uma tolice, mas um problema conceitual. Se anjos tem dimensão definível, uma vez que transitam no mundo material, ou se transitam em forma imaterial, e portanto caberiam infinitos anjos na cabeça de um alfinete.

Eu acho tudo muito engraçado, e as vezes estimulante. É como um grupo de estudiosos de Tolkien debatendo sobre a biologia dos elfos, e se ela permitiria que respirassem sob a água, ou se se afogariam, e coisas do tipo.

Mas parece ser importante, fundamental, para quem crê, para quem segue uma religião, para quem professa e defende uma religião.

São estes "argumentos" e estrutura formal que são examinados, e refutados, por Dawkins. E acho um esforço válido e interessante, divertido até. Um "tour-de-force" filosófico/teológico.

É evidente que para ateus, e mesmo céticos, não seria preciso, é um esforço em vão. Se não "acredita" nos relatos e crenças, não tem porque se dar ao trabalho de tornar-los "coerentes" com nossa razão ou conhecimento atual. Foi-se o tempo em que contrariar as "escrituras" era perigoso, e cientistas tinham de defender suas descobertas "a luz do livro sagrado".

Mas para muita gente isso ainda parece ser importante, e lançar luz nessa escuridão, pode ser bastante útil (pense em universidades no cinturão bíblico americano em que os docentes precisam assinar um documento declarando acreditarem que Adão e Eva são personagens históricos, ancestrais de toda humanidade, e nas aulas de "biologia" dessas universidades).

A questão da complexidade

Este é um ponto interessante. Níveis de complexidade parecem ter relação entre si, e no caso de mentes, interesses de nível. pense em quanto você se importa com a moral e ética de bactérias e vírus.

Agora, pense em quanto uma espécie tão diferente da nossa, em termos de complexidade, se interessaria por nós, uma espécie que, por exemplo, pensasse em velocidades incompreensíveis para nós, e em termos que nosso pensamento seria considerado no nível das bactérias (ou como em M.I.B, a forma de pensar humana tão limitada que é considerada uma doença infecciosa..:-).

Se avançar ou retroceder em qualquer direção da complexidade, para muito distante, o interesse se dilui. A identidade é parte importante, e ligamos mais para espécies terrestres que para peixes, mais para mamíferos que para répteis e aves, mais para chimpanzés que para vacas, e mais para seres humanos que para qualquer outro ser vivo.

Um universo da magnitude do nosso parece (eu disse, parece, não tenho certeza absoluta disso, ok?..:-) indicar que, qualquer que seja o propósito, não tem a ver conosco. Se tem um propósito, eu diria que é gerar galáxias, por longos períodos de tempo, tempo cósmico.

Qualquer entidade decorrente deste raciocínio, portanto, tem pouca ou nenhuma ligação conosco.

Isso, CLARO, não prova que deus não existe, nem prova que existe. Apenas indica que é irrelevante, se existir..:-)

Eu não vou tirar conclusões baseado no que eu (nós, seres humanos) não sei (não sabemos). Não é "lógico", nem racional.

Embora possa ser classificado como "agnóstico", como todo cético, sou ateu para todos os efeitos práticos ou mesmo psicológicos: não acredito em coisas que não tem evidência, portanto, não acredito em deus(es) ou qualquer outra entidade sem evidência de existência.

Como, alias, quase todo mundo, quando se deixa de fora sua divindade particular.

Um abraço.

Homero

PS: Sei que não é o fim, estes debates são sempre muito interessantes. Mas renovo a sugestão, para evitar que a lista se canse do assunto um tanto "off", se preferir podemos continuar em PVT (o Luiz Felipe também parece que gostaria de continuar este debate).




SUBJECT: A Humanidade não merece ir à Lua (II)
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 03/02/2010 21:11

A Humanidade não merece ir à Lua (II)

concorde-b52 

Continuando a série iniciada ontem, começamos aqui com dois outros feitos tecnológicos, mas a história desta vez não é tão feliz e inspiradora. À esquerda temos o Concorde, à direita o B-52. Ambos descendentes do primeiro avião – embora devam mais a Santos Dumont que aos irmãos Wright, mas esta é outra história. Ambos são feitos tecnológicos notáveis.

Desde que entrou em operação em 1976 até sua aposentadoria em 2003, você, cidadão comum – e razoavelmente abastado –, poderia comprar uma passagem do Concorde e cruzar o Atlântico a mais de duas vezes a velocidade do som, sentado confortavelmente bebendo champanhe. Grite “Uau!” e saiba que você poderia chegar até o ouvido mais próximo duas vezes mais rápido que o seu grito. Sentado e bebendo champanhe. “Uau!”.

E, no entanto, hoje já não se pode mais fazer isto. Com pouco mais de dez mil dólares ainda é possível comprar um passeio em um caça supersônico russo, mas não é a mesma coisa. Não se poderá beber champanhe, por exemplo. E que seja um avião caça, militar, nos leva ao bombardeiro B-52.

Desenvolvido a partir de 1952 e introduzido em serviço em 1955, o B-52 ainda é uma das principais aeronaves da Força Aérea dos Estados Unidos. Usado no Vietnã, nas duas guerras do Iraque e no Afeganistão, ele está muito longe de ser aposentado. Em verdade, os militares americanos planejam manter este avião subsônico em serviço pelo menos até o ano de 2040 (!). Seriam mais de 80 anos voando e despejando bombas pelo planeta, mais tempo do que o que levou do Flyer dos irmãos Wright à potência dos foguetes do Saturno V.

Se a foto do reflexo do Flyer no traje de Armstrong representa o imenso progresso tecnológico de que somos capazes, o B-52 é um símbolo concreto de estagnação. Resulta, no entanto, que ambos têm muito mais em comum do que se gostaria.

strangelove 

O motivo pelo qual este bombardeiro ainda está em serviço não é devido à nossa incapacidade de criar bombardeiros mais avançados. Pelo contrário, novas formas de lançar bombas têm sido desenvolvidas constantemente. Em 1964, há mais de quarenta anos e antes que pisássemos na Lua, já se havia criado o protótipo XB-70 Valkyrie, um bombardeiro com capacidade para toneladas de armas, capaz de voar a Mach 3, mais rápido que o próprio Concorde criado anos depois. Outras aeronaves como o B-1 ou o B-2, ainda em serviço, representam os avanços aeronáuticos que continuaram desde a introdução do B-52 há mais de meio século. Não é a ausência de tecnologia que faz com que este dinossauro voe até 2040.

“É a economia, estúpido”, bradou a campanha de Bill Clinton contra George Bush pai em 1992. Clinton ganhou. Bombardeiros B-52 são baratos, e funcionam bem para jogar bombas ao redor do mundo. Eles ganharam. Se a União Soviética não houvesse se dissolvido e a corrida armamentista desenfreada ainda estivesse em curso, é provável que o B-52 já tivesse sido aposentado em favor de algo mais moderno. Mas não por coincidência, a União Soviética também ruiu em grande parte por causa do fracasso de sua economia.

Economia também é o que levou à aposentadoria do Concorde em 2003. Apenas 20 unidades foram construídas nos quase trinta anos de serviço, muito menos do que o planejado. E a própria história do desenvolvimento do Concorde é ilustrativa do que se pretende discutir aqui.

Criar uma grande aeronave comercial supersônica não era nem nunca foi barato, e pelo visto, jamais foi economicamente viável. Diversos países se aventuraram, mas todos desistiram… por causa da economia. Houve apenas duas exceções: o próprio Concorde, e então o soviético Tupolev Tu-144, desenvolvido às pressas pelos soviéticos como resposta ao projeto ocidental e aposentado igualmente às pressas, por mostrar-se operacionalmente inviável.

É notável que tanto o Tupolev quanto o Concorde possam ser vistos como resultados de disputas. Como já mencionado, o projeto soviético opunha-se ao do Concorde e foi um vergonhoso fracasso. A surpresa é que o próprio projeto ocidental não foi uma cooperação tão feliz, e a infelicidade da parceria entre Reino Unido e França pode ser mesmo o motivo de seu sucesso.

20070118_napoleon

Quando franceses e ingleses firmaram o acordo de desenvolvimento do Concorde, este incluía a condição de que caso qualquer dos países abandonasse o compromisso, teria que pagar pesadas multas ao outro. Isso se tornaria um pesadelo aos políticos responsáveis nos dois países porque o desenvolvimento estourou todos os orçamentos previstos, mas abandonar o acordo ainda sairia mais caro que empurrá-lo com a barriga e continuar investindo.

Ao final, o Concorde foi levado até o final a um custo seis vezes maior do que o previsto. Nenhuma companhia aérea além de British Airways e Air France comprou unidades, e as duas companhias só adquiriram suas unidades porque as receberam por generosos financiamentos. Quase todas as rotas iniciais foram canceladas. Foram bilhões de investimento público em aviões comerciais supersônicos que tudo indica não terem sequer rendido o suficiente para cobrir tal gasto.

O que isso tem a ver com o B-52 e a Lua? No próximo texto da série.


SUBJECT: Onde você deixou suas pegadas verdes?
FROM: "Deise" <deisemara.nascimento@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/02/2010 18:54

Virou moda ser ambientalista,mas há muito tempo diversas pessoas têm se dedicado à causa ambiental.Conte sua história.
Acesse o link http://pegada-verde.ning.com

SUBJECT: Eu na Folha Online
FROM: Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/02/2010 13:20

Uma matéria sobre o site Humor na ciência

Químico transforma ciência em piada na internet
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u690028.shtml


Até
Luís Brudna
=


SUBJECT: Re: [ciencialist] Eu na Folha Online
FROM: Fernanda Poletto <fspoletto@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/02/2010 13:45

Você está chique, Brudna!
 
Parabéns!!!

M.Sc. Fernanda Poletto
Laboratório K204 - Instituto de Química
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Av. Bento Gonçalves 9500, Porto Alegre RS, Brasil
Tel. 55 51 3308 6285 Fax. 55 51 3308 7304

http://scienceblogs.com.br/bala_magica

--- Em ter, 9/2/10, Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com> escreveu:

De: Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com>
Assunto: [ciencialist] Eu na Folha Online
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Terça-feira, 9 de Fevereiro de 2010, 15:20

 
Uma matéria sobre o site Humor na ciência

Químico transforma ciência em piada na internet
http://www1. folha.uol. com.br/folha/ ciencia/ult306u6 90028.shtml

Até
Luís Brudna
=


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

SUBJECT: Re: Eu na Folha Online
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/02/2010 14:21

-- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luis Brudna <luisbrudna@...>
> Uma matéria sobre o site Humor na ciência
> Químico transforma ciência em piada na internet
> http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u690028.shtml

Yo, Joe!

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Mapas - IPEA
FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/02/2010 20:06

Peço licença para divulgar a notícia abaixo.

Obs.: Vejam o site http://mapas.ipea.gov.br ..  Talvez seja um recurso interessante para professores, especialmente de Geografia, História e Matemática.

------------------------------------------------------------------------
Agência FAPESP – O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou o portal Mapas Ipea, que permite a visualização, no mapa brasileiro, de diversas informações sobre os municípios do país.

A ferramenta possibilita a consulta de grande número de dados, incluindo população, área, Produto Interno Bruto (PIB), rodovias, estatísticas de educação e quantidade de servidores públicos nos municípios.
Elaborado a partir do software livre I3Geo, o Mapas Ipea reúne em um só portal informações públicas que têm como fonte ministérios e outros órgãos federais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – alguns dos quais utilizam há mais tempo a mesma plataforma.

Os mapas permitem também consultar, por exemplo, quais municípios têm acesso mais rápido a aeroportos e quais têm mais famílias em situação de pobreza. A ferramenta permite que qualquer pessoa monte seu próprio mapa, sobrepondo as camadas de dados que lhe interessam, permitindo novos cruzamentos de dados.

Utilizando a ferramenta de buscas, ou a partir de ampliação no mapa do Brasil, o usuário chega à cidade que deseja pesquisar. A interface está disponível em quatro idiomas: português, inglês, espanhol e italiano. De acordo com o Ipea, o portal será constantemente atualizado com novas bases de dados.

Mais informações: http://mapas.ipea.gov.br

---------------------------------------------
Atenciosamente
Paulo

SUBJECT: Invasão alienígena? ;-)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/02/2010 23:05

Olá ciencialisteiros, principalmente o Léo ;-)

Lê-se no último número do JC Email:

Aluno do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas já pode depositar sua tese
redigida em inglês.
Vide: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=68995

Por enquanto isto é facultativo e está na dependência do candidato dominar
ou não a língua alienígena aí referida. Além disso o aluno estará obrigado a
traduzir a tese para o português.

Dia vai, dia vem, e como estamos no Brasil, não é impossível que chegue o
dia em que o facultativo se torne obrigatório e o obrigatório se torne
facultativo e/ou, até mesmo, inconveniente.

Assim como há quem proponha que só se deve filosofar em alemão, não é
impossível que venham a propor que só se deva "fisicar" em língua
alienígena.

Assim sendo, Léo, urge que você se atualize e "alienige" o Feira de
Ciências. Do contrário, e assim como diz o meu samba "Aperta o Esc", o Feira
de Ciências será extinto, "com a emenda de um português". ;-)) [Os
portugueses que me desculpem, mas foi a rima que encontrei para "artigo
três";-)]

E já que fiz o meu comercial, aproveito para expandi-lo e convidar a todos
para que ouçam o meu mais novo samba de breque que está no YouTube: "O samba
agora mora aqui". É suficiente clicar no link que se segue a minha
assinatura (abaixo) e, no frame à D de meu site (coluna New) clicar em
"Carnaval 2010 no eCC". Você será encaminhado para uma página onde poderá
escolher entre duas marchas carnavalescas e dois sambas (incluído este
último).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.





SUBJECT: A Humanidade não merece ir à Lua (III)
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 10/02/2010 11:14

A Humanidade não merece ir à Lua (III)

 351760_4249

A história do desenvolvimento do Concorde lembra muito o dilema do prisioneiro. Em menos de dois anos os custos já haviam dobrado, e frente a uma crise econômica, o governo britânico tentou abandonar o projeto em 1964. Como vimos, havia um porém. O novo governo de Harold Wilson descobriu que deveria pagar ao parceiro francês uma multa pelo abandono tão grande, que na prática seria tão cara quanto continuar financiando o projeto.

Os franceses, por sua parte, seguramente não ficaram felizes em financiar um custo mais de seis vezes superior – e em algumas estimativas, mais de quinze! – ao orçamento inicial por um avião que mesmo antes de ser completado já dava sinais de que não operaria com lucro. Isto é, além de tudo, o investimento brutal não seria recuperado. Em vários momentos, os franceses também buscaram abandonar o projeto, mas então, seriam eles a pagar multas aos britânicos.

A solução racional era e é óbvia. Bastava que os dois países sentassem de novo à mesa e cancelassem o projeto conjuntamente, revisando o tratado. “Mas em vista da forma como o tratado havia sido firmado, nenhum dos lados podia permitir que parecesse que era aquele desejando o cancelamento, uma vez que o outro veria uma chance de recuperar seu prejuízo ao afirmar que eles, claro, queriam continuar”, escreveu Peter Gillman no The Atlantic pouco após a entrada em serviço do avião em 1977. Como no dilema do prisioneiro, as partes foram incapazes de cooperar frente à possibilidade de que a outra levasse vantagem, e se viram assim condenadas a um prejuízo combinado muito maior.

Que um acordo lembrando um dilema da teoria de jogos fosse firmado é impressionante em si mesmo. Como explicá-lo? “Em cada caso, motivações tecnológicas e políticas superaram considerações econômicas”, conclui um estudo de historiadores da Universidade de Westminster. Motivações tecnológicas e políticas e a própria Teoria de Jogos nos levam finalmente de volta ao projeto Apollo.

sputnik

O dilema do prisioneiro que levou o homem à Lua começou com a surpresa do Sputnik em 1957. Uma enorme conquista tecnológica, o primeiro satélite artificial, e também um aviso aos americanos de que os russos haviam lançado sobre suas cabeças uma pequena esfera metálica contra a qual nada podiam fazer. A esfera polida era bela, brilhante e inofensiva, transmitindo simples bips eletrônicos. Mas bem poderia ter sido uma arma. De certa forma, havia sido uma arma psicológica poderosíssima. Não houve dilema do prisioneiro em maior escala do que a Guerra Fria.

Começava naquele momento a corrida espacial, que de início possuía um sentido muito claro: domine-se o espaço, domine-se o planeta. Mesmo a conquista da Lua era um objetivo claro. Conquiste-se a Lua, conquiste-se o planeta: o primeiro país a colonizar a Lua encontraria lá uma plataforma de lançamento invulnerável a partir da qual se poderia aniquilar a própria Terra. Quando Yuri Gagarin se tornou o primeiro homem a orbitar o planeta, John Kennedy finalmente se convenceu de que os americanos escolheriam ir à Lua não porque era fácil, nem apenas porque era difícil, mas porque representava o ponto de chegada de uma corrida que de início parecia valer tudo ou nada. E eles estavam perdendo. TVs coloridas de nada adiantariam em meio a uma chuva de ogivas nucleares do espaço.

Assista ao debate improvisado entre Nixon e Kruschev

Como o orçamento inicial do Concorde, isso rapidamente mudou. Com o desenvolvimento de submarinos nucleares, mísseis podiam ser lançados de qualquer ponto do fundo dos oceanos, mesmo sob as calotas polares, representando uma plataforma de lançamento móvel praticamente invulnerável. No evento de um apocalipse nuclear, tanto astronautas na estação espacial quanto marinheiros em submarinos nucleares sobreviverão dentro de suas latas um pouco mais do que nós sobre a terra devastada. E submarinos são muito mais baratos que estações ou colônias espaciais. Foi acima de tudo a economia que fez com que um thriller como “Caçada ao Outubro Vermelho” envolvesse submarinos e não naves espaciais.

Em meados dos anos 1960 já era claro que chegar à Lua não significava o ponto final e definitivo de uma dominância absoluta no espaço, muito menos do planeta. O projeto Apollo, no entanto, já estava em curso e abandoná-lo não era uma alternativa viável em plena Guerra Fria, por “motivações tecnológicas e políticas”. Os EUA precisavam reafirmar sua superioridade tecnológica ainda que no espaço ela não significasse tanto quanto se imaginava de início.

Curiosamente, o projeto Apollo não estourou seu orçamento inicial, mas a explicação talvez esteja na anedota de que o administrador da NASA, James Webb, pediu que seus engenheiros fossem muito sinceros ao estimar os custos do programa – e então dobrou o valor antes de apresentá-lo a Kennedy. Em seu ápice, ele consumiu mais de 5% do orçamento federal de todo os EUA, algo impossível fora do contexto da Guerra Fria, com o objetivo único de pisar na Lua.

E esta se tornaria a tragédia do projeto Apollo. No próximo texto.


SUBJECT: RES: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: Álvaro Augusto (P) <alvaro@electrapower.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2010 11:23

Não vejo problema algum com isso. Qualquer pesquisador, em qualquer área, sabe que, se quiser ter seu trabalho lido, deverá escrevê-lo em inglês. Não adianta lutar contra isso e o tempo que se perde discutindo esse assunto seria muito melhor gasto aprendendo-se a “língua do rei”.

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: terça-feira, 9 de fevereiro de 2010 23:05
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

 

Olá ciencialisteiros, principalmente o Léo ;-)

Lê-se no último número do JC Email:

Aluno do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas já pode depositar sua tese
redigida em inglês.
Vide: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=68995

Por enquanto isto é facultativo e está na dependência do candidato dominar
ou não a língua alienígena aí referida. Além disso o aluno estará obrigado a
traduzir a tese para o português.

Dia vai, dia vem, e como estamos no Brasil, não é impossível que chegue o
dia em que o facultativo se torne obrigatório e o obrigatório se torne
facultativo e/ou, até mesmo, inconveniente.

Assim como há quem proponha que só se deve filosofar em alemão, não é
impossível que venham a propor que só se deva "fisicar" em língua
alienígena.

Assim sendo, Léo, urge que você se atualize e "alienige" o Feira de
Ciências. Do contrário, e assim como diz o meu samba "Aperta o Esc", o Feira
de Ciências será extinto, "com a emenda de um português". ;-)) [Os
portugueses que me desculpem, mas foi a rima que encontrei para "artigo
três";-)]

E já que fiz o meu comercial, aproveito para expandi-lo e convidar a todos
para que ouçam o meu mais novo samba de breque que está no YouTube: "O samba
agora mora aqui". É suficiente clicar no link que se segue a minha
assinatura (abaixo) e, no frame à D de meu site (coluna New) clicar em
"Carnaval 2010 no eCC". Você será encaminhado para uma página onde poderá
escolher entre duas marchas carnavalescas e dois sambas (incluído este
último).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2010 14:13

O Feira de Ciências continuará na língua portuguesa vigente (dentro do possível da atualização) e só nela!
Eu sei que é uma pena, um despropósito, uma grande perda para os povos de língua alienígena que não conseguem entender a linguagem do Feira. Fazer o que? Deixemos que aqueles que dominam a soberba língua portuguesa do Brasil saboreiem os conhecimentos lá depositados. Os outros, os que quiserem aprender, que estudem primeiro o "português brasileiro", depois podem se deliciar com a cultura científica. Nos tempos de férias escolares a visitação do site baixa para 30 000/dia, mas atinge picos de 75 000/dia nos finais de outubro e início de novembro. Tá bom para um site de Educação. Há outro modo de avaliar o site; pelos meus extratos bancários mensais, consultando a linha de transferência pelo tio Google [OP CAMBIO]. 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, February 09, 2010 11:05 PM
Subject: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá ciencialisteiros, principalmente o Léo ;-)

Lê-se no último número do JC Email:

Aluno do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas já pode depositar sua tese
redigida em inglês.
Vide: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=68995

Por enquanto isto é facultativo e está na dependência do candidato dominar
ou não a língua alienígena aí referida. Além disso o aluno estará obrigado a
traduzir a tese para o português.

Dia vai, dia vem, e como estamos no Brasil, não é impossível que chegue o
dia em que o facultativo se torne obrigatório e o obrigatório se torne
facultativo e/ou, até mesmo, inconveniente.

Assim como há quem proponha que só se deve filosofar em alemão, não é
impossível que venham a propor que só se deva "fisicar" em língua
alienígena.

Assim sendo, Léo, urge que você se atualize e "alienige" o Feira de
Ciências. Do contrário, e assim como diz o meu samba "Aperta o Esc", o Feira
de Ciências será extinto, "com a emenda de um português". ;-)) [Os
portugueses que me desculpem, mas foi a rima que encontrei para "artigo
três";-)]

E já que fiz o meu comercial, aproveito para expandi-lo e convidar a todos
para que ouçam o meu mais novo samba de breque que está no YouTube: "O samba
agora mora aqui". É suficiente clicar no link que se segue a minha
assinatura (abaixo) e, no frame à D de meu site (coluna New) clicar em
"Carnaval 2010 no eCC". Você será encaminhado para uma página onde poderá
escolher entre duas marchas carnavalescas e dois sambas (incluído este
último).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Além de Darwin : Promo exclusiva pros clisteiros
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2010 14:29

Concurso cultural Darwin 201

Quem quiser concorrer a um exemplar grátis, com autógrafo e dedicatória do autor (o jornalista Reinaldo José Lopes), basta responder aqui na c-list à pergunta abaixo:

"Como se chamava o cientista britânico que teve seu trabalho sobre evolução biológica por seleção natural apresentado à Linnean Society of London no dia 1o de julho de 1858 ao lado do resumo do trabalho de Charles Robert Darwin?"

O prazo para o envio das respostas é até 20 de fevereiro de 2010 às 23h59 (horário de Brasília). (Por favor, moderadores, não liberem as mensagens deste tópico até a data.)

Entre os que acertarem, será sorteado um exemplar.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: Álvaro Augusto (P) <alvaro@electrapower.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2010 17:28

Caro Léo,

 

Se a coisa já é tão boa do jeito que está, imagine como seria caso você dispusesse de uma versão em Inglês!

 

No fim, como eu disse, essas reclamações linguísticas são inúteis, sem falar que são coisa muito antiga. É o mesmo tipo de reclamação dos gregos quando o Latim começou a ser mais falado do que a língua de Homero. É o mesmo tipo de reclamação dos intelectuais europeus quando o Latim começou a perder o status de língua científica. E será o mesmo tipo de reclamação dos norte-americanos, ingleses, canadenses  e australianos quando o Mandarim tiver assumido o posto de língua mundial, lá por meados do século XXI.

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 14:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

 

O Feira de Ciências continuará na língua portuguesa vigente (dentro do possível da atualização) e só nela!

Eu sei que é uma pena, um despropósito, uma grande perda para os povos de língua alienígena que não conseguem entender a linguagem do Feira. Fazer o que? Deixemos que aqueles que dominam a soberba língua portuguesa do Brasil saboreiem os conhecimentos lá depositados. Os outros, os que quiserem aprender, que estudem primeiro o "português brasileiro", depois podem se deliciar com a cultura científica. Nos tempos de férias escolares a visitação do site baixa para 30 000/dia, mas atinge picos de 75 000/dia nos finais de outubro e início de novembro. Tá bom para um site de Educação. Há outro modo de avaliar o site; pelos meus extratos bancários mensais, consultando a linha de transferência pelo tio Google [OP CAMBIO]. 

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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
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Sent: Tuesday, February 09, 2010 11:05 PM

Subject: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

 

Olá ciencialisteiros, principalmente o Léo ;-)

Lê-se no último número do JC Email:

Aluno do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas já pode depositar sua tese
redigida em inglês.
Vide: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=68995

Por enquanto isto é facultativo e está na dependência do candidato dominar
ou não a língua alienígena aí referida. Além disso o aluno estará obrigado a
traduzir a tese para o português.

Dia vai, dia vem, e como estamos no Brasil, não é impossível que chegue o
dia em que o facultativo se torne obrigatório e o obrigatório se torne
facultativo e/ou, até mesmo, inconveniente.

Assim como há quem proponha que só se deve filosofar em alemão, não é
impossível que venham a propor que só se deva "fisicar" em língua
alienígena.

Assim sendo, Léo, urge que você se atualize e "alienige" o Feira de
Ciências. Do contrário, e assim como diz o meu samba "Aperta o Esc", o Feira
de Ciências será extinto, "com a emenda de um português". ;-)) [Os
portugueses que me desculpem, mas foi a rima que encontrei para "artigo
três";-)]

E já que fiz o meu comercial, aproveito para expandi-lo e convidar a todos
para que ouçam o meu mais novo samba de breque que está no YouTube: "O samba
agora mora aqui". É suficiente clicar no link que se segue a minha
assinatura (abaixo) e, no frame à D de meu site (coluna New) clicar em
"Carnaval 2010 no eCC". Você será encaminhado para uma página onde poderá
escolher entre duas marchas carnavalescas e dois sambas (incluído este
último).

[ ]´s
Alberto
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Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2010 20:29

Eu acho que "o buraco é bem mais embaixo". Dentre inúmeras outras coisas,
acho que antes de aprender inglês, o cientista brasileiro deveria aprender
a "fazer ciência mais difícil", ao invés de "fazer ciência mais fácil". Do
contrário acontecerá o que vem acontendo há mais de 20 anos: o brasileiro
publica em inglês e ninguém lê, nem aqui e nem em lugar nenhum. Já denunciei
isso no passado (e não acho que isso seja perda de tempo), mas se quiser ler
algo a respeito, e que está saindo do forno, vide o JC-Email de hoje:

O ocaso da ciência brasileira, artigo de Marcelo Hermes-Lima
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=69024

Nada contra a existência de uma língua científica universal. No passado já
foi o latim e nos tempos atuais concordo que seja o inglês. O problema é que
os nossos jovens aprendem o inglês e deixam de lado coisas bem mais
fundamentais, como aprender a fazer ciência de qualidade e voltada à
realidade nacional. Produzem "papers" com a única finalidade de terem com o
que presentearem suas mães no dia das mães.

No mais, estava só brincando com o Léo e com a sua ranhetice relacionada às
"línguas alienígenas"; e aproveitando o ensejo para divulgar minhas
musiquinhas de carnaval. :-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

*******************
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From: "Álvaro Augusto (P)" <alvaro@electrapower.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, February 10, 2010 11:23 AM
Subject: RES: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)


Não vejo problema algum com isso. Qualquer pesquisador, em qualquer área,
sabe que, se quiser ter seu trabalho lido, deverá escrevê-lo em inglês. Não
adianta lutar contra isso e o tempo que se perde discutindo esse assunto
seria muito melhor gasto aprendendo-se a "língua do rei".

[ ]s
Alvaro Augusto




SUBJECT: HAARP, Círculos no Trigo e Anéis de Nuvens Gigantes?
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 10/02/2010 22:36

2010-0127-melbourne3-332x283

“Esta dramática explorão espiral conhecida pelos ‘insiders’ como a Falha do Círculo de Fogo foi observada no radar nacional sobre Melbourne, Austrália, hoje – mas e então? Seria esta a prova definitiva do HAARP?” – Colin Andrews

Em verdade as cores são apenas ilustrativas do gráfico, que não é uma fotografia por satélite e sim uma representação de dados de radar. Mas explicaremos isso melhor logo mais. Antes, um pouco mais sobre Colin Andrews.

Andrews é mais conhecido pelo seu envolvimento com círculos ingleses, incluindo ter declarado em frente às câmeras “autêntico” uma formação criada na surdina por um grupo de seres muito humanos que fez questão de enviar-lhe um cartão revelando a fraude – uma das deliciosas histórias dos círculos ingleses, que contaremos melhor depois.

Pois bem, ele agora tenta explorar ao máximo os curiosos padrões meteorológicos geométricos agitando a rede nos últimos dias. Eles são realmente interessantes, o que leva Andrews a especular sobre “estranhos efeitos meteorológicos, possíveis experimentos de modificação do clima ou um plano secreto por trás do projeto HAARP global”.

O projeto HAARP, claro, é o centro de uma série de teorias de conspiração.

Incrivelmente, o próprio Andrews já recebeu e mesmo publicou as explicações muito prosaicas para estes padrões… ele apenas parece incapaz de compreendê-las. A explicação, nada complexa, na continuação.

circulosradaraustralia

Como já notamos, estes anés, raias e mesmo espirais não são padrões meteorológicos reais afetando os australianos. Ninguém os viu a olho nu, nem foram fotografados por satélites. São gráficos gerados a partir de dados de radar. Seriam assim um problema com os radares? Citando a explicação que o mesmo Andrews reproduziu:

“A respeito das imagens de anomalias de radar de 22 de janeiro sobre a Austrália. Aquela sobre o noroeste é uma falha conhecida por nossos técnicos como a ‘falha do anel de fogo’. É causada por arcos [elétricos] severos dentro do pulso formando a rede do radar. Não é nada suspeito, apenas uma falha muito rara, e é a primeira vez que ocorreu com um de nossos radares”.

Ele ainda cita a resposta do escritório de meteorologia de Kalgoorlie-Boulder:

“Na madrugada de sábado surgiram uma espécie de círculos concêntricos de ecos entre 200 e 400 km de Kalgoorlie-Boulder. No entanto não havia nenhuma tempestade na área que pudesse refletir os sinais do radar. Parece assim que [os círculos] foram devidos ao que se conhece como ‘propagação anômala’ (ecos falsos) ou mesmo poeira na atmosfera”.

Mais:

“Sou um técnico do Escritório de Meteorologia trabalhando com radares. Apenas veja as imagens da área em questão. O limite de detecção está ou ajustado para um nível muito baixo, passando assim a captar ruído, ou há alguém trabalhando nas proximidades com um equipamento de transmissão que afete nossa banda de rádio, daí a interferência. A idéia de AP (propagação anômala) ocorre frequentemente quando há uma inversão de temperatura, e o radar capta ecos falsos da atmosfera”.

Como se vê, há diferentes possibilidades para falhas nas estações de radar, e mais de uma delas pode estar correta. O mesmo Andrews chega a citar uma resposta oficial com um documento explicando em maiores detalhes as várias falhas do equipamento que explicariam os “anéis em donut” e ecos radiais e espirais. Confira, em inglês:

image007-478x351

Caso ainda não se engula a explicação de falhas no radar – ainda que todas estas anomalias só surjam em dados de radar – a evidência mais definitiva a favor da explicação oficial e prosaica é simples. No centro de todos estes padrões circulares está… uma estação de radar. Como confirmar isto?

Basta visitar o website do Australian Bureau of Meteorology e checar o mapa de sua rede de radares:

australia-radar-map

Agora, vamos sobrepor as anomalias:

australia-radar-map

De onde se vê facilmente que no centro destas estão as estações de radar de Broome, Kalgoorlie e Melbourne. Note que os círculos não estão nas proximidades de tais estações: eles as circundam exatamente. Em seu centro sempre está uma estação, e você pode adivinhar que é exatamente aquela que gerou os dados anômalos. Além disso, também pode adivinhar que o diâmetro das anomalias coincide exatamente com o alcance de tais radares.

Assim, ou se fantasia que alguém por alguma razão desconhecida está criando bizarras nuvens invisíveis a olho nu centradas exatamente em estações de radar – e detectáveis apenas por essas estações, com um diãmetro coincidente com seu alcance – ou se aceita a explicação simples de que são falhas do equipamento. Exatamente como explicado em detalhe por técnicos e pelo Escritório de Meteorologia australiano.

Colin Andrews, aparentemente, parece não entender este raciocínio. Sobre sua incapacidade aparente, é curioso destacar este comentário:

“Depois de muita pesquisa por uma semana de minha parte e várias pessoas na Austrália (obrigado), acredito que identifiquei as estações de radar no centro de alguns destes efeitos. O padrão de raias negras ao redor da estrela rubi que apareceu no radar nacional em 22 de janeiro de 2010, 00.00h UTC, emanou da estação terrestre em Broome, WA”.

Leva literalmente alguns minutos para encontrar o mapa da rede de radares australiana (o mesmo mapa usado por Andrews) e sobrepor as imagens das anomalias para encontrar as estações relevantes. Ou Andrews realmente levou uma semana para fazer isso, com a ajuda de “várias pessoas”, ou está exagerando algo trivial. Qualquer das possibilidades não lhe é muito positiva.

Lendo suas páginas e especulações – incluindo associar padrões de nuvens captados por outras estações com espirais, os inevitáveis círculos ingleses, Nikola Tesla, HAARP e praticamente toda idéia que surja – é opinião deste autor que Andrews pode bem ter levado uma semana para “descobrir” as estações meteorológicas no centro das anomalias.

E talvez ainda leve algum tempo para compreender o significado de que há sempre uma estação de radar no centro das anomalias.

Em verdade, estes padrões inusitados em imagens de radares meteorológicos não são nada novos, sendo bem conhecidos por técnicos e meteorologistas que trabalham com eles. Mesmo que os padrões sejam associados a teorias mais bizarras não é algo novo. Há quatro anos, por exemplo, uma imagem de radar na Holanda motivou especulações sobre sinais de uma “explosão nuclear”. E há uma década pessoas têm associado tais padrões com teorias de conspiração envolvendo HAARP e chemtrails.

São curiosidades interessantes, e exatamente quais falhas criaram cada anomalia seria uma questão a definir melhor. Mas apenas a vontade extrema de acreditar poderá enxergar aí algum grande mistério.


SUBJECT: Re: Além de Darwin : Promo exclusiva pros clisteiros
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2010 22:43

O cientista foi Alfred Russel Wallace.

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> Concurso cultural Darwin 201
>
> Quem quiser concorrer a um exemplar grátis, com autógrafo e dedicatória do autor (o jornalista Reinaldo José Lopes), basta responder aqui na c-list à pergunta abaixo:
>
> "Como se chamava o cientista britânico que teve seu trabalho sobre evolução biológica por seleção natural apresentado à Linnean Society of London no dia 1o de julho de 1858 ao lado do resumo do trabalho de Charles Robert Darwin?"
>
> O prazo para o envio das respostas é até 20 de fevereiro de 2010 às 23h59 (horário de Brasília). (Por favor, moderadores, não liberem as mensagens deste tópico até a data.)
>
> Entre os que acertarem, será sorteado um exemplar.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: RES: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: Álvaro Augusto (P) <alvaro@electrapower.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2010 22:52

Caro Alberto,

 

São dois problemas aqui, mas não vejo que estejam interrelacionados. Que o Inglês seja obrigatório para publicações internacionais não resta dúvida,  mas não vejo que isso esteja relacionado com o “aumento artificial de produtividade” que vemos nas universidades brasileiras. Isso é muito mais culpa do CNPq (cujas normas são publicadas em português) e dos pesquisadores que aceitam tais normas.

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 20:29
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

 

Eu acho que "o buraco é bem mais embaixo". Dentre inúmeras outras coisas,
acho que antes de aprender inglês, o cientista brasileiro deveria aprender
a "fazer ciência mais difícil", ao invés de "fazer ciência mais fácil". Do
contrário acontecerá o que vem acontendo há mais de 20 anos: o brasileiro
publica em inglês e ninguém lê, nem aqui e nem em lugar nenhum. Já denunciei
isso no passado (e não acho que isso seja perda de tempo), mas se quiser ler
algo a respeito, e que está saindo do forno, vide o JC-Email de hoje:

O ocaso da ciência brasileira, artigo de Marcelo Hermes-Lima
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=69024

Nada contra a existência de uma língua científica universal. No passado já
foi o latim e nos tempos atuais concordo que seja o inglês. O problema é que
os nossos jovens aprendem o inglês e deixam de lado coisas bem mais
fundamentais, como aprender a fazer ciência de qualidade e voltada à
realidade nacional. Produzem "papers" com a única finalidade de terem com o
que presentearem suas mães no dia das mães.

No mais, estava só brincando com o Léo e com a sua ranhetice relacionada às
"línguas alienígenas"; e aproveitando o ensejo para divulgar minhas
musiquinhas de carnaval. :-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

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----- Original Message -----
From: "Álvaro Augusto (P)" <alvaro@electrapower.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, February 10, 2010 11:23 AM
Subject: RES: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

Não vejo problema algum com isso. Qualquer pesquisador, em qualquer área,
sabe que, se quiser ter seu trabalho lido, deverá escrevê-lo em inglês. Não
adianta lutar contra isso e o tempo que se perde discutindo esse assunto
seria muito melhor gasto aprendendo-se a "língua do rei".

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Alvaro Augusto


SUBJECT: Re: [ciencialist] Além de Darwin : Promo exclusiva pros clisteiros
FROM: "Ricardo D. Kossatz" <ricardodk@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/02/2010 04:35

"Como se chamava o cientista britânico que teve seu trabalho sobre evolução biológica por seleção natural apresentado à Linnean Society of London no dia 1o de julho de 1858 ao lado do resumo do trabalho de Charles Robert Darwin?"

Elementar meu caro Takata, trata-se de Alfred Russel Wallace.

Abraços do Ricardo.

SUBJECT: Re: [ciencialist] Além de Darwin : Promo exclusiva pros clisteiros
FROM: Vinicius Scofield <v.scofield@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/02/2010 10:57

   Alfred Russel Wallace

abraços,
Vinicius


SUBJECT: Re: [ciencialist] Além de Darwin : Promo exclusiva pros clisteiros
FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/02/2010 12:32

Alfred Russel Wallace.
 
Paulo

 

Concurso cultural Darwin 201

Quem quiser concorrer a um exemplar grátis, com autógrafo e dedicatória do autor (o jornalista Reinaldo José Lopes), basta responder aqui na c-list à pergunta abaixo:

"Como se chamava o cientista britânico que teve seu trabalho sobre evolução biológica por seleção natural apresentado à Linnean Society of London no dia 1o de julho de 1858 ao lado do resumo do trabalho de Charles Robert Darwin?"

O prazo para o envio das respostas é até 20 de fevereiro de 2010 às 23h59 (horário de Brasília). (Por favor, moderadores, não liberem as mensagens deste tópico até a data.)


SUBJECT: Livros gratuitos sobre Tratamento de Água e Esgotos, reciclagem, etc.
FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/02/2010 12:42

Do site do PROSAB (Programa de Pesquisa em Saneamento Básico ):
 
 
Paulo

SUBJECT: CORAÇÃO DE MULHER
FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br>
TO: alessandroloiola@yahoo.com.br
DATE: 12/02/2010 10:03

__________________________________________________________________
DR. ALESSANDRO LOIOLA – SAÚDE PARA TODOS -  12/02/2010 -  No.108

http://br.groups.yahoo.com/group/saudeparatodos
© Dr. Alessandro Loiola -     mailto:
alessandroloiola@yahoo.com.br

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___________________________________________________________________

 

Olá,

 

Difícil acreditar que esta está sendo a primeira mensagem de 2010, com apenas 43 dias de atraso... mas tudo tem um motivo.

 

E o motivo foi uma mudança de ares: de Minas Gerais para São Paulo. Mais precisamente: da capital Belo Horizonte para o interior São José dos Campos. Ainda estou em estado de choque devido à calma e organização de São José – tiraram o soro da minha veia há uns 10 minutos. Tudo aqui é próximo.

 

Após 7 anos de convívio intenso, a movimentação caótica da metrópole mineira atingiu um nível crítico de saturação, e decidi que era hora de ouvir o instinto nômade e mudar, ir descobrir uma nova tribo. Desfeitas as caixas de mudança e baixada a poeira, agora é hora de retomar o ritmo.

 

Espero que seja uma boa leitura.

 

Um abraço e um excelente carnaval!

 

Dr. Alessandro Loiola.

___________________________________________________________________

 

 

CORAÇÃO DE MULHER

 

© Dr. Alessandro Loiola

 

 

- O negócio é o seguinte: mulher é um bicho complicado. Um bicho muito complicado! – disse o sujeito do meu lado. Estava começando meu almoço e o amigo/conhecido, recentemente moído por uma experiência sentimental mal-sucedida, sentou-se descascando sua laranja:
- Pra você ter uma idéia, concluí que mulher não gosta de homem. Mulher gosta de dinheiro, sapatos de salto alto, cartão de crédito sem limite... nem de falar de homem, mulher gosta. Elas gostam mesmo é de falar de outras mulheres.
- Hum... ?
- É isso aí. Vá até uma banca, procure revistas para homens. O que você espera ver? Fotos de mulheres. Mulheres com roupa, mulheres sem roupa, mulheres com carros, mulheres na praia, mulheres em todo canto... e uma ou outra foto de um sujeito com cara de Zé fazendo alguma coisa pouco interessante. Agora, procure por revistas voltadas para mulheres. O que você verá?
- Nem imagino... – respondi lacônico, enquanto tentava decifrar porque o arroz tinha gosto idêntico ao da batata cozida. Esse sabor unânime da comida de hospital sempre foi um mistério para mim.
- Pois eu lhe digo: você verá a mesmíssima coisa ! Algumas vezes a revista traz “dez técnicas para acabar com a celulite”, “20 maneiras para vencer suas rugas”, ou “30 dicas quentes para estar na moda neste inverno”, mas no bojo, é tudo igual. Só tem mulher em revista de mulher.
- Olha, de repente se você trocar de revistas...
- Não adianta. Nós só pensamos em mulheres. Elas, idem. Mulheres... ô bicho complicado !

Realmente, entender as mulheres é tarefa para poucos profissionais. No meu caso, me considero no máximo um usuário amador genuinamente interessado. Ainda assim, fui pesquisar para ver se o amigo de cotovelo quebrado possuía alguma razão. Terminei deparando com um outro fato interessante: a absoluta escassez de textos sobre problemas cardiovasculares nas publicações que se dizem voltadas para o ex-sexo frágil.

Páginas de entrevistas e testemunhos sobre AIDS, câncer, menopausa e infidelidade sobram para todo lado, mas pouco se fala sobre a saúde do coração feminino. Saúde orgânica, entenda-se. Apenas nos EUA, mais de 260.000 mulheres morrem anualmente vítimas de ataques cardíacos, um número 5 vezes maior que as mortes causadas pelo câncer de mama.

As mulheres possuem um risco de complicações mais de duas vezes maior que os homens quando se trata de doenças do coração. O motivo? Os sintomas raramente são típicos, provocando atrasos graves na detecção e tratamento do problema.

Dormências no pescoço, dores no meio das costas ou na região do queixo, fôlego
curto, vertigens, náuseas e vômitos podem sinalizar distúrbios cardíacos nas mulheres. Entretanto, como estas manifestações não costumam ser associadas imediatamente a problemas no coração, o diagnóstico correto demora a ser feito, aumentando a incidência de fatalidades.

Para cuidar melhor do seu coração, toda mulher deveria ter na ponta da língua 3 recomendações simples:

1. CONHEÇA SEUS RISCOS. O uso simultâneo de cigarro e pílulas anticoncepcionais aumenta consideravelmente o risco de ataques cardíacos e derrame. A terapia de reposição hormonal, indicada em alguns casos de menopausa, também pode aumentar suas chances de infarto. Converse com seu médico.

2. ATENÇÃO PARA SINTOMAS POUCO SUSPEITOS. Ao invés da clássica dor tipo aperto no lado esquerdo do peito, mulheres que sofrem de doenças do coração tendem a se queixar de dores nos braços, pescoço, costas ou boca do estômago, associadas a palpitações, suores e vertigens. É lógico que estes sintomas podem ocorrer em inúmeras outras situações, mas não deixe de pensar que eles também podem significar problemas no coração. Aja rápido.

3. FAÇA SEU DEVER DE CASA. pratique regularmente uma atividade física para manter a pressão arterial em 120/70. Trinta minutos de caminhada rápida pelo menos 3-4 vezes por semana, se possível temperados com exercícios de alongamento, meditação e controle da respiração, são uma boa ajuda neste sentido.

Siga uma dieta saudável capaz de elevar o colesterol bom (HDL) acima de 50 mg/dL e segurar os níveis de triglicerídios abaixo de 150 mg/dL.

E, finalmente, se quiser voltar ao seu peso ideal perdendo de uma só vez 80 Kg de gordura inútil, despache seu marido ou namorado para tirar uma foto de um iaque no Tibet. Porque, olha: homem é um bicho complicado. Um bicho muito complicado.

 

 

---
Dr. Alessandro Loiola é médico, palestrante e escritor, autor de PARA ALÉM DA JUVENTUDE – GUIA PARA UMA MATURIDADE SAUDÁVEL (Ed. Leitura, 496 pág.) e VIDA E SAÚDE DA CRIANÇA (Ed. Natureza, 430 pág.). Atualmente reside e clinica em São José dos Campos, São Paulo.

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Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

SUBJECT: Ciência: vaporizando mosquitos, salvando vidas
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 12/02/2010 17:58

Ciência: vaporizando mosquitos, salvando vidas

mosquito-being-zapped1

Esse é com certeza o vídeo mais sensacional que você verá em muito tempo: mosquitos sendo vaporizados em vôo por raios laser.

Isso vai muito além de queimar formigas com lupas porque aqui tudo é feito por um sofisticado sistema automático. Ele é capaz de detectar insetos voadores e então, pelo padrão de batida de suas asas, não apenas descobrir quais são mosquitos e quais podem ser, por exemplo, borboletas. Ele também pode diferenciar mosquitos machos de fêmeas!

“Se você for um purista, poderia matar apenas as fêmeas”, que são as que se alimentam de sangue, diz Nathan Myhrvold ao WSJ. Mas como são mosquitos, deve provavelmente “exterminar todos”.

Myhrvold não é um inventor de fundo de quintal. É um antigo executivo da Microsoft que fundou a Intellectual Ventures, dedicada a investir em novas idéias. Em 2007 ele ouviu do astrofísico Lowell Wood a idéia de matar mosquitos com lasers. Wood, por sua parte, não era maluco – havia trabalhado no laboratório Lawrence Livermore com Edward Teller, pai da bomba de hidrogênio e principal promotor na década de 1980 de uma idéia familiar. Era a Iniciativa de Defesa Estratégica (SDI), mais conhecida como o projeto Guerra nas Estrelas, que pretendia criar um escudo anti-míssil para proteger os EUA de mísseis nucleares. Entre outros tecnologias, através de raios laser interceptando ogivas em pleno ar.

O que leva um astrofísico envolvido com lasers e armas nucleares a tentar matar mosquitos?

A cada 43 segundos uma criança morre de malária no mundo. São ao redor de um milhão de morte anuais para uma das doenças mais perniciosas a assolar nossa espécie, e que está muito longe de ser erradicada. Não existe vacina e os métodos de prevenção envolvem assim controlar o vetor, que é o mosquito. Inseticidas são uma luta constante contra a adaptabilidade destes bichos voadores, e as tradicionais telas, como todos que já usaram uma bem sabem, são úteis mas não funcionam tão bem. Em países menos desenvolvidos, que são justamente as maiores vítimas, o uso de telas é ainda mais problemático porque cobrir a cama com véu pode parecer a menor das preocupações de um aldeão.

Aqui entra o conceito de “cerca fotônica”. Instalando efetivamente um sistema de defesa contra mosquitos, ele cercaria uma área e impediria qualquer mosquito de entrar. Os lasers não ficariam ligados constantemente, claro, sendo ativados apenas ao detectar-se o zumbido certo.

smartfence_01-10-08

A cerca não precisa cobrir a parte superior da área protegida porque mosquitos não voam muito alto.

Mosquitos já estão sendo exterminados, vídeos sensacionais filmados, e vidas poderão ser salvas. No entanto, a pergunta que muitos estarão fazendo é se algo assim poderá salvar milhões? Em áreas onde nem telas contra mosquitos estão disponíveis ou são utilizadas corretamente, poderia um sistema computadorizado com lasers ser viabilizado?

Talvez não, mas todos devemos torcer para que seja possível. O barateamento de equipamentos eletrônicos, incluindo chips e diodos emissores de raios laser, através do avanço da física de estado sólido oferece uma esperança concreta de que chips de silício ainda venham a entrar diretamente no combate a protozoários.

Se hoje você pode comprar um apontador laser por menos de R$10, quem sabe em um futuro próximo não haja vendedores ambulantes oferecendo tecnologia de Guerra nas Estrelas para exterminar mosquitos? Um dispositivo desta natureza, com esta finalidade única, poderia acabar sendo mais simples e eficiente que uma tela de pano. Ou no mínimo, é uma esperança a mais.

“Nós pensávamos que poderíamos dar alguma contribuição para acabar com a Guerra Fria” através do programa Guerra nas Estrelas, disse o dr. Jordan Kare, colega de Wood. “Agora estamos tentando contribuir um pouco em uma guerra que tem se estendido por muito mais tempo e ceifado muito mais vidas”.

Ciência: salva vidas, às vezes de forma indescritivelmente fabulosa. [via Wired, WSJ, Intellectual Ventures]


SUBJECT: Francês calcula número pi com 2,7 trilhões de dígitos
FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/02/2010 20:06


Atualizado em  6 de janeiro, 2010

Um cientista francês do setor de computação alega que conseguiu calcular o valor do número pi até quase 2,7 trilhões de dígitos, 123 bilhões de dígitos a mais do que o recorde anterior.

Fabrice Bellard diz ter usado um computador comum e precisado de 131 dias para completar o cálculo e checar o resultado. Só armazenar esta nova versão do número pi é necessário mais de um terabyte de espaço no disco rígido.
O número pi, também conhecido pela letra grega ¼, é um raro exemplo de um número que nunca pode ser calculado com exatidão e, durante séculos, os matemáticos tentam chegar a uma representação mais precisa.
O recorde anterior foi estabelecido por Daisuke Takahashi, da Universidade de Tsukuba, no Japão. Em agosto de 2009 ele chegou a 2,6 trilhões de dígitos em apenas 29 horas. Mas, nesta ocasião, o pesquisador japonês usou um supercomputador 2 mil vezes mais rápido e muito mais caro que o computador comum de Bellard.

Circunferência e diâmetro

O pi é um número resultante da divisão da circunferência de um círculo qualquer pelo seu diâmetro e, em geral, é arredondado para 3,14159 ou simplesmente 3,14.
De acordo com Ivars Peterson, diretor de publicações da Associação Matemática dos Estados Unidos, o cálculo de Fabrice Bellard é apenas o último em uma grande busca pelo número pi mais longo.
"O próprio (Isaac) Newton trabalhou nos dígitos no pi e passou muito tempo usando uma das fórmulas que ele desenvolveu para conseguir mais alguns dígitos", disse Peterson à BBC.
Estes grande cálculos são parte de um ramo da matemática conhecido como aritmética de precisão arbitrária. E o próprio Fabrice Bellard admite que os cálculos deste tipo têm poucas aplicações práticas.
"A aritmética de precisão arbitrária com números enormes tem pouco uso na prática, mas alguns dos algoritmos envolvidos podem ser interessantes para outras coisas", afirmou.
---


SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/02/2010 08:35

Boa Álvaro, vendo este futuro próximo vou providenciar para re-escrever o Feira em Mandarin. Alguém por aqui domina a língua para me dar umas dicas (onde achar, onde estudar, etc.). Se o Mandarin vai cutucar os norte-americanos, eu quero ser o primeiro (no Brasil) a dar minha ferroada!
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 10, 2010 5:28 PM
Subject: RES: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Caro Léo,

Se a coisa já é tão boa do jeito que está, imagine como seria caso você dispusesse de uma versão em Inglês!

No fim, como eu disse, essas reclamações linguísticas são inúteis, sem falar que são coisa muito antiga. É o mesmo tipo de reclamação dos gregos quando o Latim começou a ser mais falado do que a língua de Homero. É o mesmo tipo de reclamação dos intelectuais europeus quando o Latim começou a perder o status de língua científica. E será o mesmo tipo de reclamação dos norte-americanos, ingleses, canadenses  e australianos quando o Mandarim tiver assumido o posto de língua mundial, lá por meados do século XXI.

[ ]s

Alvaro Augusto

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 14:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

O Feira de Ciências continuará na língua portuguesa vigente (dentro do possível da atualização) e só nela!

Eu sei que é uma pena, um despropósito, uma grande perda para os povos de língua alienígena que não conseguem entender a linguagem do Feira. Fazer o que? Deixemos que aqueles que dominam a soberba língua portuguesa do Brasil saboreiem os conhecimentos lá depositados. Os outros, os que quiserem aprender, que estudem primeiro o "português brasileiro", depois podem se deliciar com a cultura científica. Nos tempos de férias escolares a visitação do site baixa para 30 000/dia, mas atinge picos de 75 000/dia nos finais de outubro e início de novembro. Tá bom para um site de Educação. Há outro modo de avaliar o site; pelos meus extratos bancários mensais, consultando a linha de transferência pelo tio Google [OP CAMBIO]. 

[]´

     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================

----- Original Message -----

Sent: Tuesday, February 09, 2010 11:05 PM

Subject: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá ciencialisteiros, principalmente o Léo ;-)

Lê-se no último número do JC Email:

Aluno do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas já pode depositar sua tese
redigida em inglês.
Vide: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=68995

Por enquanto isto é facultativo e está na dependência do candidato dominar
ou não a língua alienígena aí referida. Além disso o aluno estará obrigado a
traduzir a tese para o português.

Dia vai, dia vem, e como estamos no Brasil, não é impossível que chegue o
dia em que o facultativo se torne obrigatório e o obrigatório se torne
facultativo e/ou, até mesmo, inconveniente.

Assim como há quem proponha que só se deve filosofar em alemão, não é
impossível que venham a propor que só se deva "fisicar" em língua
alienígena.

Assim sendo, Léo, urge que você se atualize e "alienige" o Feira de
Ciências. Do contrário, e assim como diz o meu samba "Aperta o Esc", o Feira
de Ciências será extinto, "com a emenda de um português". ;-)) [Os
portugueses que me desculpem, mas foi a rima que encontrei para "artigo
três";-)]

E já que fiz o meu comercial, aproveito para expandi-lo e convidar a todos
para que ouçam o meu mais novo samba de breque que está no YouTube: "O samba
agora mora aqui". É suficiente clicar no link que se segue a minha
assinatura (abaixo) e, no frame à D de meu site (coluna New) clicar em
"Carnaval 2010 no eCC". Você será encaminhado para uma página onde poderá
escolher entre duas marchas carnavalescas e dois sambas (incluído este
último).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Além de Darwin : Promo exclusiva pros clisteiros
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/02/2010 08:38

Alfredo Rucel Valacio (da Silva)
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: roberto
Sent: Wednesday, February 10, 2010 2:29 PM
Subject: [ciencialist] Além de Darwin : Promo exclusiva pros clisteiros

 

Concurso cultural Darwin 201

Quem quiser concorrer a um exemplar grátis, com autógrafo e dedicatória do autor (o jornalista Reinaldo José Lopes), basta responder aqui na c-list à pergunta abaixo:

"Como se chamava o cientista britânico que teve seu trabalho sobre evolução biológica por seleção natural apresentado à Linnean Society of London no dia 1o de julho de 1858 ao lado do resumo do trabalho de Charles Robert Darwin?"

O prazo para o envio das respostas é até 20 de fevereiro de 2010 às 23h59 (horário de Brasília). (Por favor, moderadores, não liberem as mensagens deste tópico até a data.)

Entre os que acertarem, será sorteado um exemplar.

[]s,

Roberto Takata


SUBJECT: RES: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: Álvaro Augusto (P) <alvaro@electrapower.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/02/2010 22:37

Caro Leo,

 

Então, após anos e anos, a verdade vem à tona: o problema não é a língua, mas o povo. Mandarim pode, mas inglês não pode, pois lembra os norte-americanos, os quais aparentemente você detesta. Não entendo essa atitude xenofóbica  e nunca a entenderei. Ela é perigosa e já foi usada para justificar todas as guerras, de Troia ao Iraque.

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: sábado, 13 de fevereiro de 2010 08:35
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

 

Boa Álvaro, vendo este futuro próximo vou providenciar para re-escrever o Feira em Mandarin. Alguém por aqui domina a língua para me dar umas dicas (onde achar, onde estudar, etc.). Se o Mandarin vai cutucar os norte-americanos, eu quero ser o primeiro (no Brasil) a dar minha ferroada!

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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
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----- Original Message -----

Sent: Wednesday, February 10, 2010 5:28 PM

Subject: RES: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

 

Caro Léo,

Se a coisa já é tão boa do jeito que está, imagine como seria caso você dispusesse de uma versão em Inglês!

No fim, como eu disse, essas reclamações linguísticas são inúteis, sem falar que são coisa muito antiga. É o mesmo tipo de reclamação dos gregos quando o Latim começou a ser mais falado do que a língua de Homero. É o mesmo tipo de reclamação dos intelectuais europeus quando o Latim começou a perder o status de língua científica. E será o mesmo tipo de reclamação dos norte-americanos, ingleses, canadenses  e australianos quando o Mandarim tiver assumido o posto de língua mundial, lá por meados do século XXI.

[ ]s

Alvaro Augusto

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 14:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

O Feira de Ciências continuará na língua portuguesa vigente (dentro do possível da atualização) e só nela!

Eu sei que é uma pena, um despropósito, uma grande perda para os povos de língua alienígena que não conseguem entender a linguagem do Feira. Fazer o que? Deixemos que aqueles que dominam a soberba língua portuguesa do Brasil saboreiem os conhecimentos lá depositados. Os outros, os que quiserem aprender, que estudem primeiro o "português brasileiro", depois podem se deliciar com a cultura científica. Nos tempos de férias escolares a visitação do site baixa para 30 000/dia, mas atinge picos de 75 000/dia nos finais de outubro e início de novembro. Tá bom para um site de Educação. Há outro modo de avaliar o site; pelos meus extratos bancários mensais, consultando a linha de transferência pelo tio Google [OP CAMBIO]. 

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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----

Sent: Tuesday, February 09, 2010 11:05 PM

Subject: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá ciencialisteiros, principalmente o Léo ;-)

Lê-se no último número do JC Email:

Aluno do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas já pode depositar sua tese
redigida em inglês.
Vide: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=68995

Por enquanto isto é facultativo e está na dependência do candidato dominar
ou não a língua alienígena aí referida. Além disso o aluno estará obrigado a
traduzir a tese para o português.

Dia vai, dia vem, e como estamos no Brasil, não é impossível que chegue o
dia em que o facultativo se torne obrigatório e o obrigatório se torne
facultativo e/ou, até mesmo, inconveniente.

Assim como há quem proponha que só se deve filosofar em alemão, não é
impossível que venham a propor que só se deva "fisicar" em língua
alienígena.

Assim sendo, Léo, urge que você se atualize e "alienige" o Feira de
Ciências. Do contrário, e assim como diz o meu samba "Aperta o Esc", o Feira
de Ciências será extinto, "com a emenda de um português". ;-)) [Os
portugueses que me desculpem, mas foi a rima que encontrei para "artigo
três";-)]

E já que fiz o meu comercial, aproveito para expandi-lo e convidar a todos
para que ouçam o meu mais novo samba de breque que está no YouTube: "O samba
agora mora aqui". É suficiente clicar no link que se segue a minha
assinatura (abaixo) e, no frame à D de meu site (coluna New) clicar em
"Carnaval 2010 no eCC". Você será encaminhado para uma página onde poderá
escolher entre duas marchas carnavalescas e dois sambas (incluído este
último).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/02/2010 10:26

Caro Léo,
Acho que não deve ser assim.
Estou dando asas à imaginação, numa tentativa suprema de entender, o mínimo que seja, a razão pela
qual o nobre Deus tem "tão grande e tão denso ranço" pela lingua americana(Contudo, vislumbro, que a "birra" com a língua é só o reflexo de outra birrona maior ainda: pelo próprio povo! E aí, ops!...Ressuscitem Froide). Infelizmente, se você quiser que o Feira atinja a massa "alienígena", e seja conhecido mundialmente, há que incluir uma versão de Feira nessa língua que você detesta. Do contrário, deve contentar-se em ficar por aquí mesmo, humidelmente, ou nos países de língua pátria(ou parecido).  Acho que o Feira é bom demais para ser escanteado por preconceitos de seu criador. Os que estão sentados à sua direita e à sua esquerda devem estar p.da vida eterna. Devem lhe dar umas boas cotuveladas, para que abra os oios. Enquanto a chuva não chega.
 
Salve, salve, aleluia.
 
Sds,
Victor.
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Saturday, February 13, 2010 7:35 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Boa Álvaro, vendo este futuro próximo vou providenciar para re-escrever o Feira em Mandarin. Alguém por aqui domina a língua para me dar umas dicas (onde achar, onde estudar, etc.). Se o Mandarin vai cutucar os norte-americanos, eu quero ser o primeiro (no Brasil) a dar minha ferroada!
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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         luizferraz.netto@gmail.com
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----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 10, 2010 5:28 PM
Subject: RES: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Caro Léo,

Se a coisa já é tão boa do jeito que está, imagine como seria caso você dispusesse de uma versão em Inglês!

No fim, como eu disse, essas reclamações linguísticas são inúteis, sem falar que são coisa muito antiga. É o mesmo tipo de reclamação dos gregos quando o Latim começou a ser mais falado do que a língua de Homero. É o mesmo tipo de reclamação dos intelectuais europeus quando o Latim começou a perder o status de língua científica. E será o mesmo tipo de reclamação dos norte-americanos, ingleses, canadenses  e australianos quando o Mandarim tiver assumido o posto de língua mundial, lá por meados do século XXI.

[ ]s

Alvaro Augusto

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 14:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

O Feira de Ciências continuará na língua portuguesa vigente (dentro do possível da atualização) e só nela!

Eu sei que é uma pena, um despropósito, uma grande perda para os povos de língua alienígena que não conseguem entender a linguagem do Feira. Fazer o que? Deixemos que aqueles que dominam a soberba língua portuguesa do Brasil saboreiem os conhecimentos lá depositados. Os outros, os que quiserem aprender, que estudem primeiro o "português brasileiro", depois podem se deliciar com a cultura científica. Nos tempos de férias escolares a visitação do site baixa para 30 000/dia, mas atinge picos de 75 000/dia nos finais de outubro e início de novembro. Tá bom para um site de Educação. Há outro modo de avaliar o site; pelos meus extratos bancários mensais, consultando a linha de transferência pelo tio Google [OP CAMBIO]. 

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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----

Sent: Tuesday, February 09, 2010 11:05 PM

Subject: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá ciencialisteiros, principalmente o Léo ;-)

Lê-se no último número do JC Email:

Aluno do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas já pode depositar sua tese
redigida em inglês.
Vide: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=68995

Por enquanto isto é facultativo e está na dependência do candidato dominar
ou não a língua alienígena aí referida. Além disso o aluno estará obrigado a
traduzir a tese para o português.

Dia vai, dia vem, e como estamos no Brasil, não é impossível que chegue o
dia em que o facultativo se torne obrigatório e o obrigatório se torne
facultativo e/ou, até mesmo, inconveniente.

Assim como há quem proponha que só se deve filosofar em alemão, não é
impossível que venham a propor que só se deva "fisicar" em língua
alienígena.

Assim sendo, Léo, urge que você se atualize e "alienige" o Feira de
Ciências. Do contrário, e assim como diz o meu samba "Aperta o Esc", o Feira
de Ciências será extinto, "com a emenda de um português". ;-)) [Os
portugueses que me desculpem, mas foi a rima que encontrei para "artigo
três";-)]

E já que fiz o meu comercial, aproveito para expandi-lo e convidar a todos
para que ouçam o meu mais novo samba de breque que está no YouTube: "O samba
agora mora aqui". É suficiente clicar no link que se segue a minha
assinatura (abaixo) e, no frame à D de meu site (coluna New) clicar em
"Carnaval 2010 no eCC". Você será encaminhado para uma página onde poderá
escolher entre duas marchas carnavalescas e dois sambas (incluído este
último).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/02/2010 22:37

Caro Álvaro,
 
agradeço a advertência, mas ficarei com o mandarim e, tanto a língua como o povo norte-americano, com seu "sonho americano", que se dane! Separe os 1% dos que realmente pensam por lá e veja o que resta daquilo.
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Saturday, February 13, 2010 10:37 PM
Subject: RES: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Caro Leo,

Então, após anos e anos, a verdade vem à tona: o problema não é a língua, mas o povo. Mandarim pode, mas inglês não pode, pois lembra os norte-americanos, os quais aparentemente você detesta. Não entendo essa atitude xenofóbica  e nunca a entenderei. Ela é perigosa e já foi usada para justificar todas as guerras, de Troia ao Iraque.

[ ]s

Alvaro Augusto

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: sábado, 13 de fevereiro de 2010 08:35
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Boa Álvaro, vendo este futuro próximo vou providenciar para re-escrever o Feira em Mandarin. Alguém por aqui domina a língua para me dar umas dicas (onde achar, onde estudar, etc.). Se o Mandarin vai cutucar os norte-americanos, eu quero ser o primeiro (no Brasil) a dar minha ferroada!

[]´

     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================

----- Original Message -----

Sent: Wednesday, February 10, 2010 5:28 PM

Subject: RES: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Caro Léo,

Se a coisa já é tão boa do jeito que está, imagine como seria caso você dispusesse de uma versão em Inglês!

No fim, como eu disse, essas reclamações linguísticas são inúteis, sem falar que são coisa muito antiga. É o mesmo tipo de reclamação dos gregos quando o Latim começou a ser mais falado do que a língua de Homero. É o mesmo tipo de reclamação dos intelectuais europeus quando o Latim começou a perder o status de língua científica. E será o mesmo tipo de reclamação dos norte-americanos, ingleses, canadenses  e australianos quando o Mandarim tiver assumido o posto de língua mundial, lá por meados do século XXI.

[ ]s

Alvaro Augusto

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 14:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

O Feira de Ciências continuará na língua portuguesa vigente (dentro do possível da atualização) e só nela!

Eu sei que é uma pena, um despropósito, uma grande perda para os povos de língua alienígena que não conseguem entender a linguagem do Feira. Fazer o que? Deixemos que aqueles que dominam a soberba língua portuguesa do Brasil saboreiem os conhecimentos lá depositados. Os outros, os que quiserem aprender, que estudem primeiro o "português brasileiro", depois podem se deliciar com a cultura científica. Nos tempos de férias escolares a visitação do site baixa para 30 000/dia, mas atinge picos de 75 000/dia nos finais de outubro e início de novembro. Tá bom para um site de Educação. Há outro modo de avaliar o site; pelos meus extratos bancários mensais, consultando a linha de transferência pelo tio Google [OP CAMBIO]. 

[]´

     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================

----- Original Message -----

Sent: Tuesday, February 09, 2010 11:05 PM

Subject: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá ciencialisteiros, principalmente o Léo ;-)

Lê-se no último número do JC Email:

Aluno do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas já pode depositar sua tese
redigida em inglês.
Vide: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=68995

Por enquanto isto é facultativo e está na dependência do candidato dominar
ou não a língua alienígena aí referida. Além disso o aluno estará obrigado a
traduzir a tese para o português.

Dia vai, dia vem, e como estamos no Brasil, não é impossível que chegue o
dia em que o facultativo se torne obrigatório e o obrigatório se torne
facultativo e/ou, até mesmo, inconveniente.

Assim como há quem proponha que só se deve filosofar em alemão, não é
impossível que venham a propor que só se deva "fisicar" em língua
alienígena.

Assim sendo, Léo, urge que você se atualize e "alienige" o Feira de
Ciências. Do contrário, e assim como diz o meu samba "Aperta o Esc", o Feira
de Ciências será extinto, "com a emenda de um português". ;-)) [Os
portugueses que me desculpem, mas foi a rima que encontrei para "artigo
três";-)]

E já que fiz o meu comercial, aproveito para expandi-lo e convidar a todos
para que ouçam o meu mais novo samba de breque que está no YouTube: "O samba
agora mora aqui". É suficiente clicar no link que se segue a minha
assinatura (abaixo) e, no frame à D de meu site (coluna New) clicar em
"Carnaval 2010 no eCC". Você será encaminhado para uma página onde poderá
escolher entre duas marchas carnavalescas e dois sambas (incluído este
último).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/02/2010 22:44

Olá JVictor,
 
sejamos humildes, fiquemos por aqui mesmo! Se com o Feira os alunos (e professores) puderem subir metade de um degrau de uma longa escada vertical, deixa a chuva chegar.
Hoje estou mais preocupado com outra coisa com a qual estou mexendo: campo magnético pode melhorar o desempenho do motor de explosão interna orientando a onda de fulgor para toda a mistura explosiva? Colocarei no Feira.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: JVictor
Sent: Sunday, February 14, 2010 10:26 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Caro Léo,
Acho que não deve ser assim.
Estou dando asas à imaginação, numa tentativa suprema de entender, o mínimo que seja, a razão pela
qual o nobre Deus tem "tão grande e tão denso ranço" pela lingua americana(Contudo, vislumbro, que a "birra" com a língua é só o reflexo de outra birrona maior ainda: pelo próprio povo! E aí, ops!...Ressuscitem Froide). Infelizmente, se você quiser que o Feira atinja a massa "alienígena", e seja conhecido mundialmente, há que incluir uma versão de Feira nessa língua que você detesta. Do contrário, deve contentar-se em ficar por aquí mesmo, humidelmente, ou nos países de língua pátria(ou parecido).  Acho que o Feira é bom demais para ser escanteado por preconceitos de seu criador. Os que estão sentados à sua direita e à sua esquerda devem estar p.da vida eterna. Devem lhe dar umas boas cotuveladas, para que abra os oios. Enquanto a chuva não chega.
 
Salve, salve, aleluia.
 
Sds,
Victor.
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Saturday, February 13, 2010 7:35 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Boa Álvaro, vendo este futuro próximo vou providenciar para re-escrever o Feira em Mandarin. Alguém por aqui domina a língua para me dar umas dicas (onde achar, onde estudar, etc.). Se o Mandarin vai cutucar os norte-americanos, eu quero ser o primeiro (no Brasil) a dar minha ferroada!
[]´
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 10, 2010 5:28 PM
Subject: RES: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Caro Léo,

Se a coisa já é tão boa do jeito que está, imagine como seria caso você dispusesse de uma versão em Inglês!

No fim, como eu disse, essas reclamações linguísticas são inúteis, sem falar que são coisa muito antiga. É o mesmo tipo de reclamação dos gregos quando o Latim começou a ser mais falado do que a língua de Homero. É o mesmo tipo de reclamação dos intelectuais europeus quando o Latim começou a perder o status de língua científica. E será o mesmo tipo de reclamação dos norte-americanos, ingleses, canadenses  e australianos quando o Mandarim tiver assumido o posto de língua mundial, lá por meados do século XXI.

[ ]s

Alvaro Augusto

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 14:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

O Feira de Ciências continuará na língua portuguesa vigente (dentro do possível da atualização) e só nela!

Eu sei que é uma pena, um despropósito, uma grande perda para os povos de língua alienígena que não conseguem entender a linguagem do Feira. Fazer o que? Deixemos que aqueles que dominam a soberba língua portuguesa do Brasil saboreiem os conhecimentos lá depositados. Os outros, os que quiserem aprender, que estudem primeiro o "português brasileiro", depois podem se deliciar com a cultura científica. Nos tempos de férias escolares a visitação do site baixa para 30 000/dia, mas atinge picos de 75 000/dia nos finais de outubro e início de novembro. Tá bom para um site de Educação. Há outro modo de avaliar o site; pelos meus extratos bancários mensais, consultando a linha de transferência pelo tio Google [OP CAMBIO]. 

[]´

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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----

Sent: Tuesday, February 09, 2010 11:05 PM

Subject: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá ciencialisteiros, principalmente o Léo ;-)

Lê-se no último número do JC Email:

Aluno do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas já pode depositar sua tese
redigida em inglês.
Vide: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=68995

Por enquanto isto é facultativo e está na dependência do candidato dominar
ou não a língua alienígena aí referida. Além disso o aluno estará obrigado a
traduzir a tese para o português.

Dia vai, dia vem, e como estamos no Brasil, não é impossível que chegue o
dia em que o facultativo se torne obrigatório e o obrigatório se torne
facultativo e/ou, até mesmo, inconveniente.

Assim como há quem proponha que só se deve filosofar em alemão, não é
impossível que venham a propor que só se deva "fisicar" em língua
alienígena.

Assim sendo, Léo, urge que você se atualize e "alienige" o Feira de
Ciências. Do contrário, e assim como diz o meu samba "Aperta o Esc", o Feira
de Ciências será extinto, "com a emenda de um português". ;-)) [Os
portugueses que me desculpem, mas foi a rima que encontrei para "artigo
três";-)]

E já que fiz o meu comercial, aproveito para expandi-lo e convidar a todos
para que ouçam o meu mais novo samba de breque que está no YouTube: "O samba
agora mora aqui". É suficiente clicar no link que se segue a minha
assinatura (abaixo) e, no frame à D de meu site (coluna New) clicar em
"Carnaval 2010 no eCC". Você será encaminhado para uma página onde poderá
escolher entre duas marchas carnavalescas e dois sambas (incluído este
último).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: RES: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: Álvaro Augusto (P) <alvaro@electrapower.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/02/2010 00:48

Quando o Brasil tiver um prêmio Nobel de física, ou ao menos um prêmio Nobel da paz, acho que você poderá falar nesse tom. Até lá um pouco de humildade seria bom, pois literalmente toda a física que você descreve em seu site foi inicialmente escrita em outra língua que não o português.

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: domingo, 14 de fevereiro de 2010 22:37
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

 

Caro Álvaro,

 

agradeço a advertência, mas ficarei com o mandarim e, tanto a língua como o povo norte-americano, com seu "sonho americano", que se dane! Separe os 1% dos que realmente pensam por lá e veja o que resta daquilo.

[]´

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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
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Sent: Saturday, February 13, 2010 10:37 PM

Subject: RES: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

 

Caro Leo,

Então, após anos e anos, a verdade vem à tona: o problema não é a língua, mas o povo. Mandarim pode, mas inglês não pode, pois lembra os norte-americanos, os quais aparentemente você detesta. Não entendo essa atitude xenofóbica  e nunca a entenderei. Ela é perigosa e já foi usada para justificar todas as guerras, de Troia ao Iraque.

[ ]s

Alvaro Augusto

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: sábado, 13 de fevereiro de 2010 08:35
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Boa Álvaro, vendo este futuro próximo vou providenciar para re-escrever o Feira em Mandarin. Alguém por aqui domina a língua para me dar umas dicas (onde achar, onde estudar, etc.). Se o Mandarin vai cutucar os norte-americanos, eu quero ser o primeiro (no Brasil) a dar minha ferroada!

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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
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Sent: Wednesday, February 10, 2010 5:28 PM

Subject: RES: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Caro Léo,

Se a coisa já é tão boa do jeito que está, imagine como seria caso você dispusesse de uma versão em Inglês!

No fim, como eu disse, essas reclamações linguísticas são inúteis, sem falar que são coisa muito antiga. É o mesmo tipo de reclamação dos gregos quando o Latim começou a ser mais falado do que a língua de Homero. É o mesmo tipo de reclamação dos intelectuais europeus quando o Latim começou a perder o status de língua científica. E será o mesmo tipo de reclamação dos norte-americanos, ingleses, canadenses  e australianos quando o Mandarim tiver assumido o posto de língua mundial, lá por meados do século XXI.

[ ]s

Alvaro Augusto

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 14:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

O Feira de Ciências continuará na língua portuguesa vigente (dentro do possível da atualização) e só nela!

Eu sei que é uma pena, um despropósito, uma grande perda para os povos de língua alienígena que não conseguem entender a linguagem do Feira. Fazer o que? Deixemos que aqueles que dominam a soberba língua portuguesa do Brasil saboreiem os conhecimentos lá depositados. Os outros, os que quiserem aprender, que estudem primeiro o "português brasileiro", depois podem se deliciar com a cultura científica. Nos tempos de férias escolares a visitação do site baixa para 30 000/dia, mas atinge picos de 75 000/dia nos finais de outubro e início de novembro. Tá bom para um site de Educação. Há outro modo de avaliar o site; pelos meus extratos bancários mensais, consultando a linha de transferência pelo tio Google [OP CAMBIO]. 

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     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----

Sent: Tuesday, February 09, 2010 11:05 PM

Subject: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá ciencialisteiros, principalmente o Léo ;-)

Lê-se no último número do JC Email:

Aluno do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas já pode depositar sua tese
redigida em inglês.
Vide: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=68995

Por enquanto isto é facultativo e está na dependência do candidato dominar
ou não a língua alienígena aí referida. Além disso o aluno estará obrigado a
traduzir a tese para o português.

Dia vai, dia vem, e como estamos no Brasil, não é impossível que chegue o
dia em que o facultativo se torne obrigatório e o obrigatório se torne
facultativo e/ou, até mesmo, inconveniente.

Assim como há quem proponha que só se deve filosofar em alemão, não é
impossível que venham a propor que só se deva "fisicar" em língua
alienígena.

Assim sendo, Léo, urge que você se atualize e "alienige" o Feira de
Ciências. Do contrário, e assim como diz o meu samba "Aperta o Esc", o Feira
de Ciências será extinto, "com a emenda de um português". ;-)) [Os
portugueses que me desculpem, mas foi a rima que encontrei para "artigo
três";-)]

E já que fiz o meu comercial, aproveito para expandi-lo e convidar a todos
para que ouçam o meu mais novo samba de breque que está no YouTube: "O samba
agora mora aqui". É suficiente clicar no link que se segue a minha
assinatura (abaixo) e, no frame à D de meu site (coluna New) clicar em
"Carnaval 2010 no eCC". Você será encaminhado para uma página onde poderá
escolher entre duas marchas carnavalescas e dois sambas (incluído este
último).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/02/2010 07:39

Léo,
 
Sem querer polimizar, até em razão de isto não levar a coisa alguma, devo expressar mais uma vez minha opinião de a humildade, nesse caso, reside em reconhecer a superioridade da língua, como fator universal de divulgação científica. Por alguma carga d´água, até poderia ser outra; mas não é. E sem o uso extensivo dessa "ferramenta", aí sim, poderá acontecer de ficarmos por aquí mesmo, encolhidos num canto de parede, com os olhos esbugalhados, vendo o tempo passar e... nada.
 
Apesar de, às vezes, brincar com isso, não tenho nenhum problema em dar a César o que é de César.
O que deveríamos fazer seria buscar ser tão competentes e produtivos quanto, além do que já somos. E não importa aquí o como conseguem ser produtivos. É irrelevante, isso, para esta conversa. Simplesmente o são. Este é um fato. Se isto é um mal daninho, ou contrário, fica por conta do freguês.
É só frequentar bibliotecas universitárias  e espiar o que há por "lás" em termos de ciência.
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Sunday, February 14, 2010 9:44 PM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá JVictor,
 
sejamos humildes, fiquemos por aqui mesmo! Se com o Feira os alunos (e professores) puderem subir metade de um degrau de uma longa escada vertical, deixa a chuva chegar.
Hoje estou mais preocupado com outra coisa com a qual estou mexendo: campo magnético pode melhorar o desempenho do motor de explosão interna orientando a onda de fulgor para toda a mistura explosiva? Colocarei no Feira.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
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----- Original Message -----
From: JVictor
Sent: Sunday, February 14, 2010 10:26 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Caro Léo,
Acho que não deve ser assim.
Estou dando asas à imaginação, numa tentativa suprema de entender, o mínimo que seja, a razão pela
qual o nobre Deus tem "tão grande e tão denso ranço" pela lingua americana(Contudo, vislumbro, que a "birra" com a língua é só o reflexo de outra birrona maior ainda: pelo próprio povo! E aí, ops!...Ressuscitem Froide). Infelizmente, se você quiser que o Feira atinja a massa "alienígena", e seja conhecido mundialmente, há que incluir uma versão de Feira nessa língua que você detesta. Do contrário, deve contentar-se em ficar por aquí mesmo, humidelmente, ou nos países de língua pátria(ou parecido).  Acho que o Feira é bom demais para ser escanteado por preconceitos de seu criador. Os que estão sentados à sua direita e à sua esquerda devem estar p.da vida eterna. Devem lhe dar umas boas cotuveladas, para que abra os oios. Enquanto a chuva não chega.
 
Salve, salve, aleluia.
 
Sds,
Victor.
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Saturday, February 13, 2010 7:35 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Boa Álvaro, vendo este futuro próximo vou providenciar para re-escrever o Feira em Mandarin. Alguém por aqui domina a língua para me dar umas dicas (onde achar, onde estudar, etc.). Se o Mandarin vai cutucar os norte-americanos, eu quero ser o primeiro (no Brasil) a dar minha ferroada!
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
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----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 10, 2010 5:28 PM
Subject: RES: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Caro Léo,

Se a coisa já é tão boa do jeito que está, imagine como seria caso você dispusesse de uma versão em Inglês!

No fim, como eu disse, essas reclamações linguísticas são inúteis, sem falar que são coisa muito antiga. É o mesmo tipo de reclamação dos gregos quando o Latim começou a ser mais falado do que a língua de Homero. É o mesmo tipo de reclamação dos intelectuais europeus quando o Latim começou a perder o status de língua científica. E será o mesmo tipo de reclamação dos norte-americanos, ingleses, canadenses  e australianos quando o Mandarim tiver assumido o posto de língua mundial, lá por meados do século XXI.

[ ]s

Alvaro Augusto

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 14:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

O Feira de Ciências continuará na língua portuguesa vigente (dentro do possível da atualização) e só nela!

Eu sei que é uma pena, um despropósito, uma grande perda para os povos de língua alienígena que não conseguem entender a linguagem do Feira. Fazer o que? Deixemos que aqueles que dominam a soberba língua portuguesa do Brasil saboreiem os conhecimentos lá depositados. Os outros, os que quiserem aprender, que estudem primeiro o "português brasileiro", depois podem se deliciar com a cultura científica. Nos tempos de férias escolares a visitação do site baixa para 30 000/dia, mas atinge picos de 75 000/dia nos finais de outubro e início de novembro. Tá bom para um site de Educação. Há outro modo de avaliar o site; pelos meus extratos bancários mensais, consultando a linha de transferência pelo tio Google [OP CAMBIO]. 

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     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================

----- Original Message -----

Sent: Tuesday, February 09, 2010 11:05 PM

Subject: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá ciencialisteiros, principalmente o Léo ;-)

Lê-se no último número do JC Email:

Aluno do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas já pode depositar sua tese
redigida em inglês.
Vide: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=68995

Por enquanto isto é facultativo e está na dependência do candidato dominar
ou não a língua alienígena aí referida. Além disso o aluno estará obrigado a
traduzir a tese para o português.

Dia vai, dia vem, e como estamos no Brasil, não é impossível que chegue o
dia em que o facultativo se torne obrigatório e o obrigatório se torne
facultativo e/ou, até mesmo, inconveniente.

Assim como há quem proponha que só se deve filosofar em alemão, não é
impossível que venham a propor que só se deva "fisicar" em língua
alienígena.

Assim sendo, Léo, urge que você se atualize e "alienige" o Feira de
Ciências. Do contrário, e assim como diz o meu samba "Aperta o Esc", o Feira
de Ciências será extinto, "com a emenda de um português". ;-)) [Os
portugueses que me desculpem, mas foi a rima que encontrei para "artigo
três";-)]

E já que fiz o meu comercial, aproveito para expandi-lo e convidar a todos
para que ouçam o meu mais novo samba de breque que está no YouTube: "O samba
agora mora aqui". É suficiente clicar no link que se segue a minha
assinatura (abaixo) e, no frame à D de meu site (coluna New) clicar em
"Carnaval 2010 no eCC". Você será encaminhado para uma página onde poderá
escolher entre duas marchas carnavalescas e dois sambas (incluído este
último).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Tecnologia
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/02/2010 11:10


Luiz,
 
Tendo em vista e mega atraso na leitura de meus e-mails, mais de 450 em pretinho, ainda(afinal, alguém tem que trabalhar nessa vida...),  só dei conta deste seu post agora. E, confesso, estou muito impressionado. Se isto vai se linkar a algo como um "sexto sentido" isto eu não sei, mas que é uma senhora revolução em termos de comunicação e informação,  disso não tenho a menor dúvida.
Valeu!
 
Sds,
Victor
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Friday, January 29, 2010 7:05 AM
Subject: [ciencialist] Tecnologia

 

 




Pattie Maes, pesquisadora do MediaLabs do MIT, apresenta o
"Sexto Sentido", um dispositivo tecnológico que pode vir a mudar nossa vida no futuro.

As imagens que serão mostradas podem parecer estranhas no começo mas
insista e começará a entender a nova invenção que está sendo apresentada. Então, ao ver as suas aplicações diárias, comece a deixar o espanto tomar conta de você.

Se houver dificuldade com o inglês, basta escolher legendas em
Portuguese (Brazil), logo abaixo da tela de video.

Prepare-se para ver o futuro......

http://www.ted. com/talks/ pattie_maes_ demos_the_ sixth_sense. html





Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes


SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/02/2010 13:02

OK, sei dar a mão à palmatória. Vc (JVictor) e Álvaro estão com a razão e os fatos ai existem para os resguardar. Assim, vou começar solicitando aos membros do C-List uma cooperação para começarmos a efetuar a versão português/inglês do Feira de Ciências.
 
Façamos uma simples avaliação do trabalhinho que teremos pela frente:
1- o site tem 27 salas de exposição
2- cada site tem pelo menos, em média, 100 artigos
3- cada artigo preenche, em média, 5 páginas WEB,
4- cada página WEB corresponde a pelo menos 8 páginas de livros (figuras inclusas)
5- admitamos que a média dos livros comuns tenham 200 páginas.
 
27 x 100 x 5 x 8 = 108 000 páginas de livros com suas figuras.
 
108 000 : 200 = 540 livros de 200 páginas.
 
Pode servir de exemplo o último artigo posto on-line a dois dias:
O equivalente mecânico do calor
 
A Sala 19 não serve como média; dê uma vistoria nos artigos:
 
 
Podem me ajudar nesta tarefa?
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: JVictor
Sent: Monday, February 15, 2010 7:39 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Léo,
 
Sem querer polimizar, até em razão de isto não levar a coisa alguma, devo expressar mais uma vez minha opinião de a humildade, nesse caso, reside em reconhecer a superioridade da língua, como fator universal de divulgação científica. Por alguma carga d´água, até poderia ser outra; mas não é. E sem o uso extensivo dessa "ferramenta", aí sim, poderá acontecer de ficarmos por aquí mesmo, encolhidos num canto de parede, com os olhos esbugalhados, vendo o tempo passar e... nada.
 
Apesar de, às vezes, brincar com isso, não tenho nenhum problema em dar a César o que é de César.
O que deveríamos fazer seria buscar ser tão competentes e produtivos quanto, além do que já somos. E não importa aquí o como conseguem ser produtivos. É irrelevante, isso, para esta conversa. Simplesmente o são. Este é um fato. Se isto é um mal daninho, ou contrário, fica por conta do freguês.
É só frequentar bibliotecas universitárias  e espiar o que há por "lás" em termos de ciência.
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Sunday, February 14, 2010 9:44 PM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá JVictor,
 
sejamos humildes, fiquemos por aqui mesmo! Se com o Feira os alunos (e professores) puderem subir metade de um degrau de uma longa escada vertical, deixa a chuva chegar.
Hoje estou mais preocupado com outra coisa com a qual estou mexendo: campo magnético pode melhorar o desempenho do motor de explosão interna orientando a onda de fulgor para toda a mistura explosiva? Colocarei no Feira.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
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----- Original Message -----
From: JVictor
Sent: Sunday, February 14, 2010 10:26 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Caro Léo,
Acho que não deve ser assim.
Estou dando asas à imaginação, numa tentativa suprema de entender, o mínimo que seja, a razão pela
qual o nobre Deus tem "tão grande e tão denso ranço" pela lingua americana(Contudo, vislumbro, que a "birra" com a língua é só o reflexo de outra birrona maior ainda: pelo próprio povo! E aí, ops!...Ressuscitem Froide). Infelizmente, se você quiser que o Feira atinja a massa "alienígena", e seja conhecido mundialmente, há que incluir uma versão de Feira nessa língua que você detesta. Do contrário, deve contentar-se em ficar por aquí mesmo, humidelmente, ou nos países de língua pátria(ou parecido).  Acho que o Feira é bom demais para ser escanteado por preconceitos de seu criador. Os que estão sentados à sua direita e à sua esquerda devem estar p.da vida eterna. Devem lhe dar umas boas cotuveladas, para que abra os oios. Enquanto a chuva não chega.
 
Salve, salve, aleluia.
 
Sds,
Victor.
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Saturday, February 13, 2010 7:35 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Boa Álvaro, vendo este futuro próximo vou providenciar para re-escrever o Feira em Mandarin. Alguém por aqui domina a língua para me dar umas dicas (onde achar, onde estudar, etc.). Se o Mandarin vai cutucar os norte-americanos, eu quero ser o primeiro (no Brasil) a dar minha ferroada!
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 10, 2010 5:28 PM
Subject: RES: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Caro Léo,

Se a coisa já é tão boa do jeito que está, imagine como seria caso você dispusesse de uma versão em Inglês!

No fim, como eu disse, essas reclamações linguísticas são inúteis, sem falar que são coisa muito antiga. É o mesmo tipo de reclamação dos gregos quando o Latim começou a ser mais falado do que a língua de Homero. É o mesmo tipo de reclamação dos intelectuais europeus quando o Latim começou a perder o status de língua científica. E será o mesmo tipo de reclamação dos norte-americanos, ingleses, canadenses  e australianos quando o Mandarim tiver assumido o posto de língua mundial, lá por meados do século XXI.

[ ]s

Alvaro Augusto

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 14:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

O Feira de Ciências continuará na língua portuguesa vigente (dentro do possível da atualização) e só nela!

Eu sei que é uma pena, um despropósito, uma grande perda para os povos de língua alienígena que não conseguem entender a linguagem do Feira. Fazer o que? Deixemos que aqueles que dominam a soberba língua portuguesa do Brasil saboreiem os conhecimentos lá depositados. Os outros, os que quiserem aprender, que estudem primeiro o "português brasileiro", depois podem se deliciar com a cultura científica. Nos tempos de férias escolares a visitação do site baixa para 30 000/dia, mas atinge picos de 75 000/dia nos finais de outubro e início de novembro. Tá bom para um site de Educação. Há outro modo de avaliar o site; pelos meus extratos bancários mensais, consultando a linha de transferência pelo tio Google [OP CAMBIO]. 

[]´

     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
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     ===========================

----- Original Message -----

Sent: Tuesday, February 09, 2010 11:05 PM

Subject: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá ciencialisteiros, principalmente o Léo ;-)

Lê-se no último número do JC Email:

Aluno do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas já pode depositar sua tese
redigida em inglês.
Vide: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=68995

Por enquanto isto é facultativo e está na dependência do candidato dominar
ou não a língua alienígena aí referida. Além disso o aluno estará obrigado a
traduzir a tese para o português.

Dia vai, dia vem, e como estamos no Brasil, não é impossível que chegue o
dia em que o facultativo se torne obrigatório e o obrigatório se torne
facultativo e/ou, até mesmo, inconveniente.

Assim como há quem proponha que só se deve filosofar em alemão, não é
impossível que venham a propor que só se deva "fisicar" em língua
alienígena.

Assim sendo, Léo, urge que você se atualize e "alienige" o Feira de
Ciências. Do contrário, e assim como diz o meu samba "Aperta o Esc", o Feira
de Ciências será extinto, "com a emenda de um português". ;-)) [Os
portugueses que me desculpem, mas foi a rima que encontrei para "artigo
três";-)]

E já que fiz o meu comercial, aproveito para expandi-lo e convidar a todos
para que ouçam o meu mais novo samba de breque que está no YouTube: "O samba
agora mora aqui". É suficiente clicar no link que se segue a minha
assinatura (abaixo) e, no frame à D de meu site (coluna New) clicar em
"Carnaval 2010 no eCC". Você será encaminhado para uma página onde poderá
escolher entre duas marchas carnavalescas e dois sambas (incluído este
último).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Kip Thorne diz quem foi o culpado
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/02/2010 15:33

Olá,
 
Para desopilar. 
Uma entrevista de Kip Thorne, um simples físico relativista. Assunto: Einstein e seu trabalho. 
 
Destaco, em especial, a informação:
"Thorne - Algo que as pessoas geralmente não sabem sobre Einstein é que, na década de 1930, aproximadamente 30 anos após o "annus mirabilis", ele teve os mais importantes lampejos para a ciência da informação quântica do século 20, que tem áreas como computação, criptografia e comunicação quântica. Daqui a 30 anos, elas serão uma parte importante da tecnologia e os fundamentos foram um trabalho de Einstein de 1933. Dizer que ele não fez nada importante após a relatividade geral está absolutamente errado".
 
Sds,
Victor. 
 
 
JC e-mail 2782, de 06 de Junho de 2005.  
O futuro de Einstein, segundo Kip Thorne
 
Físico que defendeu idéia de atalhos no espaço-tempo elogia trabalhos mais obscuros do pai da relatividade


Alessandro Grego escreve para o caderno “Mais!” da “Folha de SP”:

Quando se fala na teoria da relatividade de Albert Einstein, um dos primeiros nomes que vem à cabeça para comentá-la é o do físico Kip Thorne, 65, professor do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos EUA.

Ele ficou famoso em meados dos anos 1980, ao usar as equações relativísticas para resgatar um amigo de um apuro.

O astrônomo Carl Sagan então escrevia "Contato", romance que depois virou filme estrelado por Jodie Foster, e precisava que sua personagem viajasse grandes distâncias a uma velocidade superior à da luz.

Sem conseguir solução, recorreu ao amigo. Criativo, Thorne deu uma sugestão – por que não usar um buraco de minhoca?

Intrigado pelo tema, o cientista do Caltech foi além e desenvolveu um estudo que mostrava que esses atalhos no espaço-tempo relativístico, que encurtavam o caminho entre regiões distantes, podiam mesmo ser atravessáveis.

Outra faceta de Thorne é seu humor e predileção por apostas com colegas.

Em uma delas, com o físico inglês Stephen Hawking, ganhou um ano de assinatura da revista "Penthouse". Segundo Hawking, que cumpriu o combinado, a mulher de Thorne não gostou nada.

Thorne é uma exceção entre os físicos também quando trabalha. É famoso por dizer aos alunos que não basta uma idéia ser boa, ela precisa ser bem escrita.

Seu livro "Black Holes and Time Warps" é um clássico da explicação científica para leigos.

Em conversa com a Folha de sua sala no instituto, Thorne falou dos trabalhos do "annus mirabilis" de Einstein, 1905, e disse que algumas das idéias do alemão ainda não foram devidamente apreciadas, mas serão fundamentais para o futuro.

Thorne também discorreu sobre a grande frustração da vida profissional de Einstein, a teoria de campo unificado, e como ela hoje ainda inspira os físicos a buscar uma explicação mais elegante para as forças e partículas da natureza.

Eis a entrevista com Kip Thorne:

Folha - Como o senhor se sente ao ler os artigos de Einstein de 1905?

Kip Thorne - Eles são magníficos, mas para entender sua importância é necessário conhecer um pouco do momento que a física vivia no início do século 20. O que vejo, quando olho para essa época, é que os artigos continham novas direções para a mecânica quântica, com a idéia do quantum, do fóton. Tinham também: os fundamentos do entendimento moderno da natureza do espaço-tempo; os fundamentos da física estatística moderna, com uma teoria de como grandes grupos de partículas se comportam. Só uma pessoa fazer tudo isso foi realmente impressionante. Revolucionário.

Folha - E o que fez de Einstein um físico especial, alguém capaz de em oito meses revolucionar a ciência?

Thorne - Acho que ele tinha uma intuição física sobre como o Universo deveria se comportar e a forma que essas leis deveriam ter. O princípio da relatividade diz que todas as leis da natureza, quaisquer que sejam elas, devem ser independentes do seu sistema de referência. Esse foi um lampejo magnífico. Ele não veio da matemática, mas de um profundo entendimento, de uma conexão de Einstein com as leis da natureza que só ele tinha. Ele era muito melhor do que qualquer outro físico nisso. A única pessoa que chegou perto de algo parecido foi Isaac Newton, mas eles estão separados por séculos e não acho que seja possível fazer uma comparação definitiva entre os dois. Em suas outras habilidades, além da intuição, Einstein era um excelente físico, mas não muito melhor que os melhores da época. Era, por exemplo, bom com matemática, mas não excepcional.

Folha - E se Einstein não tivesse existido, suas descobertas teriam sido feitas por outros físicos?

Thorne - Sim, porém mais tarde. Acredito que as leis da natureza estavam lá para serem descobertas e isso teria acontecido em algum momento. No caso específico da relatividade, em particular da relatividade geral, acho que a descoberta demoraria mais algumas décadas. Não vejo ninguém na época que fosse capaz de ter as idéias de Einstein sobre o espaço-tempo.

Folha - Após a teoria geral da relatividade, Einstein não produziu mais grandes trabalhos...

Thorne - Algo que as pessoas geralmente não sabem sobre Einstein é que, na década de 1930, aproximadamente 30 anos após o "annus mirabilis", ele teve os mais importantes lampejos para a ciência da informação quântica do século 20, que tem áreas como computação, criptografia e comunicação quântica. Daqui a 30 anos, elas serão uma parte importante da tecnologia e os fundamentos foram um trabalho de Einstein de 1933. Dizer que ele não fez nada importante após a relatividade geral está absolutamente errado.

"Folha - E por que Einstein não conseguiu fazer a tão sonhada teoria unificada, unificando a mecânica quântica e a teoria da relatividade geral?

Thorne - Einstein percebeu que a unificação das leis da natureza tinha de ser verdade, mas parece, olhando em retrospecto, que ele chegou a essa conclusão muito cedo, 50 anos antes do que deveria. Mesmo fazendo as perguntas certas, Einstein não poderia chegar à teoria unificada, pois não tinha as ferramentas necessárias para fazê-lo. Não havia, na época, conhecimento suficiente sobre todas as leis que tinham de ser unificadas. Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e está a caminho.
(Folha de SP, Mais!, 5/6)"
 

SUBJECT: Fórum de Física e outros temas
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/02/2010 15:46

Olá,
 
Eu visitei o fórum Física e achei que alguns de vocês poderiam estar interessados. É um fórum sobre Física, Linux, MacOS,etc. A URL é http://forum.if.uff.br.
 
Foi criado pelo Prof. Thadeu Penna, sendo mantido por ele e mais uns moderadores da UFF.
Há, no escopo, muitas opções de discussão. Vale a pena uma visita.
Recomendo.
 
Sds,
Victor.
 
 

SUBJECT: RES: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: Álvaro Augusto (P) <alvaro@electrapower.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/02/2010 16:01

Well played, Captain!

 

Note, porém,  que nunca me propus a traduzir coisa alguma. Minha agenda de shows é muito lotada para que eu possa comparecer como coadjuvante no show dos outros.

 

Desculpe o jeito.

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010 13:02
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

 

OK, sei dar a mão à palmatória. Vc (JVictor) e Álvaro estão com a razão e os fatos ai existem para os resguardar. Assim, vou começar solicitando aos membros do C-List uma cooperação para começarmos a efetuar a versão português/inglês do Feira de Ciências.

 

Façamos uma simples avaliação do trabalhinho que teremos pela frente:

1- o site tem 27 salas de exposição

2- cada site tem pelo menos, em média, 100 artigos

3- cada artigo preenche, em média, 5 páginas WEB,

4- cada página WEB corresponde a pelo menos 8 páginas de livros (figuras inclusas)

5- admitamos que a média dos livros comuns tenham 200 páginas.

 

27 x 100 x 5 x 8 = 108 000 páginas de livros com suas figuras.

 

108 000 : 200 = 540 livros de 200 páginas.

 

Pode servir de exemplo o último artigo posto on-line a dois dias:

O equivalente mecânico do calor

 

A Sala 19 não serve como média; dê uma vistoria nos artigos:

 

 

Podem me ajudar nesta tarefa?

 

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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----

From: JVictor

Sent: Monday, February 15, 2010 7:39 AM

Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

 

Léo,

 

Sem querer polimizar, até em razão de isto não levar a coisa alguma, devo expressar mais uma vez minha opinião de a humildade, nesse caso, reside em reconhecer a superioridade da língua, como fator universal de divulgação científica. Por alguma carga d´água, até poderia ser outra; mas não é. E sem o uso extensivo dessa "ferramenta", aí sim, poderá acontecer de ficarmos por aquí mesmo, encolhidos num canto de parede, com os olhos esbugalhados, vendo o tempo passar e... nada.

 

Apesar de, às vezes, brincar com isso, não tenho nenhum problema em dar a César o que é de César.

O que deveríamos fazer seria buscar ser tão competentes e produtivos quanto, além do que já somos. E não importa aquí o como conseguem ser produtivos. É irrelevante, isso, para esta conversa. Simplesmente o são. Este é um fato. Se isto é um mal daninho, ou contrário, fica por conta do freguês.

É só frequentar bibliotecas universitárias  e espiar o que há por "lás" em termos de ciência.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 

 

 

----- Original Message -----

Sent: Sunday, February 14, 2010 9:44 PM

Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

 

Olá JVictor,

 

sejamos humildes, fiquemos por aqui mesmo! Se com o Feira os alunos (e professores) puderem subir metade de um degrau de uma longa escada vertical, deixa a chuva chegar.

Hoje estou mais preocupado com outra coisa com a qual estou mexendo: campo magnético pode melhorar o desempenho do motor de explosão interna orientando a onda de fulgor para toda a mistura explosiva? Colocarei no Feira.

 

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----- Original Message -----

From: JVictor

Sent: Sunday, February 14, 2010 10:26 AM

Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

 

Caro Léo,

Acho que não deve ser assim.

Estou dando asas à imaginação, numa tentativa suprema de entender, o mínimo que seja, a razão pela

qual o nobre Deus tem "tão grande e tão denso ranço" pela lingua americana(Contudo, vislumbro, que a "birra" com a língua é só o reflexo de outra birrona maior ainda: pelo próprio povo! E aí, ops!...Ressuscitem Froide). Infelizmente, se você quiser que o Feira atinja a massa "alienígena", e seja conhecido mundialmente, há que incluir uma versão de Feira nessa língua que você detesta. Do contrário, deve contentar-se em ficar por aquí mesmo, humidelmente, ou nos países de língua pátria(ou parecido).  Acho que o Feira é bom demais para ser escanteado por preconceitos de seu criador. Os que estão sentados à sua direita e à sua esquerda devem estar p.da vida eterna. Devem lhe dar umas boas cotuveladas, para que abra os oios. Enquanto a chuva não chega.

 

Salve, salve, aleluia.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

----- Original Message -----

Sent: Saturday, February 13, 2010 7:35 AM

Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

 

Boa Álvaro, vendo este futuro próximo vou providenciar para re-escrever o Feira em Mandarin. Alguém por aqui domina a língua para me dar umas dicas (onde achar, onde estudar, etc.). Se o Mandarin vai cutucar os norte-americanos, eu quero ser o primeiro (no Brasil) a dar minha ferroada!

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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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----- Original Message -----

Sent: Wednesday, February 10, 2010 5:28 PM

Subject: RES: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

 

Caro Léo,

Se a coisa já é tão boa do jeito que está, imagine como seria caso você dispusesse de uma versão em Inglês!

No fim, como eu disse, essas reclamações linguísticas são inúteis, sem falar que são coisa muito antiga. É o mesmo tipo de reclamação dos gregos quando o Latim começou a ser mais falado do que a língua de Homero. É o mesmo tipo de reclamação dos intelectuais europeus quando o Latim começou a perder o status de língua científica. E será o mesmo tipo de reclamação dos norte-americanos, ingleses, canadenses  e australianos quando o Mandarim tiver assumido o posto de língua mundial, lá por meados do século XXI.

[ ]s

Alvaro Augusto

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 14:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

O Feira de Ciências continuará na língua portuguesa vigente (dentro do possível da atualização) e só nela!

Eu sei que é uma pena, um despropósito, uma grande perda para os povos de língua alienígena que não conseguem entender a linguagem do Feira. Fazer o que? Deixemos que aqueles que dominam a soberba língua portuguesa do Brasil saboreiem os conhecimentos lá depositados. Os outros, os que quiserem aprender, que estudem primeiro o "português brasileiro", depois podem se deliciar com a cultura científica. Nos tempos de férias escolares a visitação do site baixa para 30 000/dia, mas atinge picos de 75 000/dia nos finais de outubro e início de novembro. Tá bom para um site de Educação. Há outro modo de avaliar o site; pelos meus extratos bancários mensais, consultando a linha de transferência pelo tio Google [OP CAMBIO]. 

[]´

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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
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     http://www.feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----

Sent: Tuesday, February 09, 2010 11:05 PM

Subject: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá ciencialisteiros, principalmente o Léo ;-)

Lê-se no último número do JC Email:

Aluno do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas já pode depositar sua tese
redigida em inglês.
Vide: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=68995

Por enquanto isto é facultativo e está na dependência do candidato dominar
ou não a língua alienígena aí referida. Além disso o aluno estará obrigado a
traduzir a tese para o português.

Dia vai, dia vem, e como estamos no Brasil, não é impossível que chegue o
dia em que o facultativo se torne obrigatório e o obrigatório se torne
facultativo e/ou, até mesmo, inconveniente.

Assim como há quem proponha que só se deve filosofar em alemão, não é
impossível que venham a propor que só se deva "fisicar" em língua
alienígena.

Assim sendo, Léo, urge que você se atualize e "alienige" o Feira de
Ciências. Do contrário, e assim como diz o meu samba "Aperta o Esc", o Feira
de Ciências será extinto, "com a emenda de um português". ;-)) [Os
portugueses que me desculpem, mas foi a rima que encontrei para "artigo
três";-)]

E já que fiz o meu comercial, aproveito para expandi-lo e convidar a todos
para que ouçam o meu mais novo samba de breque que está no YouTube: "O samba
agora mora aqui". É suficiente clicar no link que se segue a minha
assinatura (abaixo) e, no frame à D de meu site (coluna New) clicar em
"Carnaval 2010 no eCC". Você será encaminhado para uma página onde poderá
escolher entre duas marchas carnavalescas e dois sambas (incluído este
último).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/02/2010 17:02

É. Chegou a hora do convite para pendurar o sino no pescoço do gato.
 
Realmente, é muita coisa. Gostaria de ajudar, se dipusesse dos ingredcientes essenciais:
 
1 - tempo;
2- conhecimentos da língua, para levar adiante tarefa de tanta responsabilidade; e,
3 - não tenho a disciplina e a perseverança suficientes para uma empreitada desse nível. (Metí-me, há uns anos,
numa tarefa compartilhada por outros, via um certo fórum(feytrand, ou algo assim, não lembro mais), com o objetivo de traduzir a obra do Feynman(Seus Lecturres on Physics).
Comecei a tarefa com uma gana e todo o gás possível, como se diz. Depois de uns meses estava com os capítulos 24,25 e 26 traduzidos. Com o tempo, mas não muito depois, tudo isso foi brochando, brochando... Além disso, devido à qualidade, não me sentí seguro para enviar as "obras", etc. Para mim, ficou ok. Mas para terceiros... não,  em minha auto-avaliação. Por isso, desistí da  tarefa). 
Talvez algum abnegado da lista possa contribuir com alguma coisa.  Hoje, relendo as traduções que fiz, minha nota varia entre 4 e 5, numa escala de 0 a 10. E olhe, olhe.
Por isso, não me candidato. Então, em face de minha incompetência nesse mister, só posso te dizer, lamentando o desfecho:  passo!  Apesar de meus conhecimentos dessa língua, hoje, serem um pouco melhores. Mas ainda distantes de uma tarefa desse porte.
 
Hoje, felizmente, a Livraria Cultura já dispõe desses volumes em português nosso de cada dia.
Mas eu gostaria de ver o Feira adentrando aquelas bandas alienígenas. Honestamente.
Mas, pelo andar da carruagem, irá demorar mais que mero pouco.
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
Dificilmente vai encontrar quem faça as conversões "de grátis"
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 15, 2010 12:02 PM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

OK, sei dar a mão à palmatória. Vc (JVictor) e Álvaro estão com a razão e os fatos ai existem para os resguardar. Assim, vou começar solicitando aos membros do C-List uma cooperação para começarmos a efetuar a versão português/inglês do Feira de Ciências.
 
Façamos uma simples avaliação do trabalhinho que teremos pela frente:
1- o site tem 27 salas de exposição
2- cada site tem pelo menos, em média, 100 artigos
3- cada artigo preenche, em média, 5 páginas WEB,
4- cada página WEB corresponde a pelo menos 8 páginas de livros (figuras inclusas)
5- admitamos que a média dos livros comuns tenham 200 páginas.
 
27 x 100 x 5 x 8 = 108 000 páginas de livros com suas figuras.
 
108 000 : 200 = 540 livros de 200 páginas.
 
Pode servir de exemplo o último artigo posto on-line a dois dias:
O equivalente mecânico do calor
 
A Sala 19 não serve como média; dê uma vistoria nos artigos:
 
 
Podem me ajudar nesta tarefa?
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: JVictor
Sent: Monday, February 15, 2010 7:39 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Léo,
 
Sem querer polimizar, até em razão de isto não levar a coisa alguma, devo expressar mais uma vez minha opinião de a humildade, nesse caso, reside em reconhecer a superioridade da língua, como fator universal de divulgação científica. Por alguma carga d´água, até poderia ser outra; mas não é. E sem o uso extensivo dessa "ferramenta", aí sim, poderá acontecer de ficarmos por aquí mesmo, encolhidos num canto de parede, com os olhos esbugalhados, vendo o tempo passar e... nada.
 
Apesar de, às vezes, brincar com isso, não tenho nenhum problema em dar a César o que é de César.
O que deveríamos fazer seria buscar ser tão competentes e produtivos quanto, além do que já somos. E não importa aquí o como conseguem ser produtivos. É irrelevante, isso, para esta conversa. Simplesmente o são. Este é um fato. Se isto é um mal daninho, ou contrário, fica por conta do freguês.
É só frequentar bibliotecas universitárias  e espiar o que há por "lás" em termos de ciência.
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Sunday, February 14, 2010 9:44 PM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá JVictor,
 
sejamos humildes, fiquemos por aqui mesmo! Se com o Feira os alunos (e professores) puderem subir metade de um degrau de uma longa escada vertical, deixa a chuva chegar.
Hoje estou mais preocupado com outra coisa com a qual estou mexendo: campo magnético pode melhorar o desempenho do motor de explosão interna orientando a onda de fulgor para toda a mistura explosiva? Colocarei no Feira.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: JVictor
Sent: Sunday, February 14, 2010 10:26 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Caro Léo,
Acho que não deve ser assim.
Estou dando asas à imaginação, numa tentativa suprema de entender, o mínimo que seja, a razão pela
qual o nobre Deus tem "tão grande e tão denso ranço" pela lingua americana(Contudo, vislumbro, que a "birra" com a língua é só o reflexo de outra birrona maior ainda: pelo próprio povo! E aí, ops!...Ressuscitem Froide). Infelizmente, se você quiser que o Feira atinja a massa "alienígena", e seja conhecido mundialmente, há que incluir uma versão de Feira nessa língua que você detesta. Do contrário, deve contentar-se em ficar por aquí mesmo, humidelmente, ou nos países de língua pátria(ou parecido).  Acho que o Feira é bom demais para ser escanteado por preconceitos de seu criador. Os que estão sentados à sua direita e à sua esquerda devem estar p.da vida eterna. Devem lhe dar umas boas cotuveladas, para que abra os oios. Enquanto a chuva não chega.
 
Salve, salve, aleluia.
 
Sds,
Victor.
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Saturday, February 13, 2010 7:35 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Boa Álvaro, vendo este futuro próximo vou providenciar para re-escrever o Feira em Mandarin. Alguém por aqui domina a língua para me dar umas dicas (onde achar, onde estudar, etc.). Se o Mandarin vai cutucar os norte-americanos, eu quero ser o primeiro (no Brasil) a dar minha ferroada!
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 10, 2010 5:28 PM
Subject: RES: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Caro Léo,

Se a coisa já é tão boa do jeito que está, imagine como seria caso você dispusesse de uma versão em Inglês!

No fim, como eu disse, essas reclamações linguísticas são inúteis, sem falar que são coisa muito antiga. É o mesmo tipo de reclamação dos gregos quando o Latim começou a ser mais falado do que a língua de Homero. É o mesmo tipo de reclamação dos intelectuais europeus quando o Latim começou a perder o status de língua científica. E será o mesmo tipo de reclamação dos norte-americanos, ingleses, canadenses  e australianos quando o Mandarim tiver assumido o posto de língua mundial, lá por meados do século XXI.

[ ]s

Alvaro Augusto

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 14:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

O Feira de Ciências continuará na língua portuguesa vigente (dentro do possível da atualização) e só nela!

Eu sei que é uma pena, um despropósito, uma grande perda para os povos de língua alienígena que não conseguem entender a linguagem do Feira. Fazer o que? Deixemos que aqueles que dominam a soberba língua portuguesa do Brasil saboreiem os conhecimentos lá depositados. Os outros, os que quiserem aprender, que estudem primeiro o "português brasileiro", depois podem se deliciar com a cultura científica. Nos tempos de férias escolares a visitação do site baixa para 30 000/dia, mas atinge picos de 75 000/dia nos finais de outubro e início de novembro. Tá bom para um site de Educação. Há outro modo de avaliar o site; pelos meus extratos bancários mensais, consultando a linha de transferência pelo tio Google [OP CAMBIO]. 

[]´

     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================

----- Original Message -----

Sent: Tuesday, February 09, 2010 11:05 PM

Subject: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá ciencialisteiros, principalmente o Léo ;-)

Lê-se no último número do JC Email:

Aluno do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas já pode depositar sua tese
redigida em inglês.
Vide: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=68995

Por enquanto isto é facultativo e está na dependência do candidato dominar
ou não a língua alienígena aí referida. Além disso o aluno estará obrigado a
traduzir a tese para o português.

Dia vai, dia vem, e como estamos no Brasil, não é impossível que chegue o
dia em que o facultativo se torne obrigatório e o obrigatório se torne
facultativo e/ou, até mesmo, inconveniente.

Assim como há quem proponha que só se deve filosofar em alemão, não é
impossível que venham a propor que só se deva "fisicar" em língua
alienígena.

Assim sendo, Léo, urge que você se atualize e "alienige" o Feira de
Ciências. Do contrário, e assim como diz o meu samba "Aperta o Esc", o Feira
de Ciências será extinto, "com a emenda de um português". ;-)) [Os
portugueses que me desculpem, mas foi a rima que encontrei para "artigo
três";-)]

E já que fiz o meu comercial, aproveito para expandi-lo e convidar a todos
para que ouçam o meu mais novo samba de breque que está no YouTube: "O samba
agora mora aqui". É suficiente clicar no link que se segue a minha
assinatura (abaixo) e, no frame à D de meu site (coluna New) clicar em
"Carnaval 2010 no eCC". Você será encaminhado para uma página onde poderá
escolher entre duas marchas carnavalescas e dois sambas (incluído este
último).

[ ]´s
Alberto
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Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Fw: RESSONÂNCIA-VIOLINO
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/02/2010 19:20

Alguém pode dar alguma luz?
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 15, 2010 8:18 AM
Subject: RESSONÂNCIA-VIOLINO

Olá Prof.:Leo,
 Ano passado eu comentei com o senhor sobre um fenômeno que ocorre na corda de um violino que consiste no cancelamento do primeiro harmônico.Este efeito foi um dos pontos comentados na minha monografia na UFLA (Universidade Federal de Lavras) num curso de pós -graduação.Eu consegui resultados experimentais através de um acelerômetro, verificando no expectro de ressonância  que a fundamental é excluída.O que eu gostaria de saber é se  senhor conhece algum professor especialista nesta área que possa me esclarecer algumas dúvidas para que então possa prosseguir com meus estudos.Agradeço desde já sua atenção.
 

          Atenciosamente,


   Charles Simões.

  



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/02/2010 20:01

----- Original Message -----
From: "JVictor"
Sent: Monday, February 15, 2010 3:33 PM
Subject: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

> JC e-mail 2782, de 06 de Junho de 2005.
> > O futuro de Einstein, segundo Kip Thorne
> > Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e
> > está a caminho.(Folha de SP, Mais!, 5/6)

O único problema é que este caminho termina em um precipício e todos estão
cansados de saber isso.

Existe um único caminho para a unificação e ele começa por aqui:
http://ecientificocultural.com.br/ (com ou sem "br"). O resto é balela.
[Isto é para aumentar meu "crackpot index", que atualmente anda em baixa].

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/02/2010 06:13

Olá Mestre Léo e todos.

As ferramentas de Idiomas do Google (http://www.google.com.br/language_tools?hl=pt-BR) podem ajudar a quem de fora se interessar pelo site.

A tradução pode não ter nota dez mas é o suficiente para saber do que se trata!

Os links da página traduzida ao serem acionados são também traduzidos.

O Sr. poderia informar esta dica no "Feira de Ciências".

Gostei bastante das traduções da Sala 19 para o Chinês, árabe e hebraico!

A partir de hoje lerei o Feira em Tagalo ...

Abraços
Tipoalgo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/02/2010 09:06

Alberto,
 
Sobre a informação:
"Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e
 está a caminho.(Folha de SP, Mais!, 5/6)"
 
Já pensou uma teoria que explique tudo, mas tudo mesmo? Este é um dos objetivos  dessa unificação.
Ao contrário do que prega o K.Thorne, um dos melhores físicos da atualidade,  minha opinião é que, quanto mais leis da natureza são descobertas, mais distantes ficamos desses objetivos. Mais difícil fica colocar tudo num balaio só. 
 
Mas, segundo minha humilde opinião, este é um mero  sonho de uma noite de inverno, frio demais para chegar lá.
 
É uma pretensão pomposa, essa Teoria do Tudo.
Não creio que Einstein pensasse em algo assim, tão abrangente
e tão Deus-Todo-Poderoso, que nem que Ele. O que ele queria mesmo era incorporar
o eletromagnetismo à sua RG, de forma a atrelar uma à outra, de maneira
inexorável. Que era inocente e puro, mas não besta - parodiando o único e impagável R.Seixas. O que parecia simples, ou não tão difícil, pois o conhecimento a respeito das leis que advieram era muito pouco, em relação ao que se tem nos dias de hoje.  
E quem não quer?  As semelhanças das formas matemáticas,
que descrevem as leis da gravitação e do eletromagnetismo são grandes
demais, a ponto de causar espanto e perplexidade. Ao menos em mim.
E mais ainda por não se encontrar, até o momento, uma causa comum para tais similaridades.
Seria um brincadeira dos deuses, para nos manter sempre curiosos e doidinhos
para encontrar o ponto G da questão?
 
É atrativo demais. Isso lá é.
 
A tal TdoT seria assim como uma chave que abre tudo, mas tudo mesmo. Eu, hein?
Se chegarem lá vou é correr!...
Antes que a chave venha...
 
Bem, confesso meu inteiro e absoluto descrédito nessas empreitadas,
embora seja favorável às tentativas inerentes, pois destas sempre resultam novos conhecimentos,
novas técnicas de análises, enfim... O céu é sempre o limite. Válido por isso, então.
Devem ser minhas instransponíveis limitações.
 
Se eu estiver errado, aceitarei o castigo eterno.
 
Comecei a ler seu novo site. Gostei da forma. Você é, antes de mais nada, um trabalhador incansável, em busca da disseminação do conhecimento, de coisas novas, a serem pensadas. Pois vejo que o seu lucro nessas empreitadas difíceis resulta na satisfação de que mais e mais pessoas aprendam.
 
Chamo isso de extrema abnegação seguida de satisfação pessoal, uma espécie de sentimento do dever cumprido. Já iImaginou se isso resultasse, também, numas verdinhas, daquelas com mais de um zero?
 
Gostaria de ter tempo para coisas assim. Mas se o tivesse, não teria a disciplina e paciência suficientes para garantir uma continuidade saudável, como vocês, Léo e você, tão bem o fazem.
(Com esta declaração fica claro que "tempo" está sendo apenas uma desculpa esfarrapada, para camuflar o que vem depois de "coisas assim"...). É isso.
 
 
Sds,
Victor.
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 15, 2010 7:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 

----- Original Message -----
From: "JVictor"
Sent: Monday, February 15, 2010 3:33 PM
Subject: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

> JC e-mail 2782, de 06 de Junho de 2005.
> > O futuro de Einstein, segundo Kip Thorne
> > Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e
> > está a caminho.(Folha de SP, Mais!, 5/6)

O único problema é que este caminho termina em um precipício e todos estão
cansados de saber isso.

Existe um único caminho para a unificação e ele começa por aqui:
http://ecientificocultural.com.br/ (com ou sem "br"). O resto é balela.
[Isto é para aumentar meu "crackpot index", que atualmente anda em baixa].

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Francês calcula número pi com 2,7 trilhões de dígitos
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/02/2010 14:21

Será que este numero realmente existe ???
 
ps: estou lendo um livro de um matematico e cientista da computação em que ele lança muitos argumentos contra os números reais, inclusive argumentos da teoria da informação. bem interessante. O nome do livro é MetaMat - A busca por Omega.
 
Abs
Felipe

--- Em sex, 12/2/10, Paulo - yahoo <psdias2@yahoo.com.br> escreveu:

De: Paulo - yahoo <psdias2@yahoo.com.br>
Assunto: [ciencialist] Francês calcula número pi com 2,7 trilhões de dígitos
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 12 de Fevereiro de 2010, 20:06

 

Atualizado em  6 de janeiro, 2010

Um cientista francês do setor de computação alega que conseguiu calcular o valor do número pi até quase 2,7 trilhões de dígitos, 123 bilhões de dígitos a mais do que o recorde anterior.

Fabrice Bellard diz ter usado um computador comum e precisado de 131 dias para completar o cálculo e checar o resultado. Só armazenar esta nova versão do número pi é necessário mais de um terabyte de espaço no disco rígido.
O número pi, também conhecido pela letra grega ¼, é um raro exemplo de um número que nunca pode ser calculado com exatidão e, durante séculos, os matemáticos tentam chegar a uma representação mais precisa.
O recorde anterior foi estabelecido por Daisuke Takahashi, da Universidade de Tsukuba, no Japão. Em agosto de 2009 ele chegou a 2,6 trilhões de dígitos em apenas 29 horas. Mas, nesta ocasião, o pesquisador japonês usou um supercomputador 2 mil vezes mais rápido e muito mais caro que o computador comum de Bellard.

Circunferência e diâmetro

O pi é um número resultante da divisão da circunferência de um círculo qualquer pelo seu diâmetro e, em geral, é arredondado para 3,14159 ou simplesmente 3,14.
De acordo com Ivars Peterson, diretor de publicações da Associação Matemática dos Estados Unidos, o cálculo de Fabrice Bellard é apenas o último em uma grande busca pelo número pi mais longo.
"O próprio (Isaac) Newton trabalhou nos dígitos no pi e passou muito tempo usando uma das fórmulas que ele desenvolveu para conseguir mais alguns dígitos", disse Peterson à BBC.
Estes grande cálculos são parte de um ramo da matemática conhecido como aritmética de precisão arbitrária. E o próprio Fabrice Bellard admite que os cálculos deste tipo têm poucas aplicações práticas.
"A aritmética de precisão arbitrária com números enormes tem pouco uso na prática, mas alguns dos algoritmos envolvidos podem ser interessantes para outras coisas", afirmou.
---


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Tecnologia
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/02/2010 14:27

Vitor,
 
Achei muito F@#$$#@ tb!!!!Por isso decidi compartilhar com a lista.
 
Abs
Felipe

--- Em seg, 15/2/10, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

De: J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Tecnologia
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 15 de Fevereiro de 2010, 11:10

 

Luiz,
 
Tendo em vista e mega atraso na leitura de meus e-mails, mais de 450 em pretinho, ainda(afinal, alguém tem que trabalhar nessa vida...),  só dei conta deste seu post agora. E, confesso, estou muito impressionado. Se isto vai se linkar a algo como um "sexto sentido" isto eu não sei, mas que é uma senhora revolução em termos de comunicação e informação,  disso não tenho a menor dúvida.
Valeu!
 
Sds,
Victor
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Friday, January 29, 2010 7:05 AM
Subject: [ciencialist] Tecnologia

 
 




Pattie Maes, pesquisadora do MediaLabs do MIT, apresenta o
"Sexto Sentido", um dispositivo tecnológico que pode vir a mudar nossa vida no futuro.

As imagens que serão mostradas podem parecer estranhas no começo mas
insista e começará a entender a nova invenção que está sendo apresentada. Então, ao ver as suas aplicações diárias, comece a deixar o espanto tomar conta de você.

Se houver dificuldade com o inglês, basta escolher legendas em
Portuguese (Brazil), logo abaixo da tela de video.

Prepare-se para ver o futuro......

http://www.ted. com/talks/ pattie_maes_ demos_the_ sixth_sense. html





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/02/2010 14:33

Ola Victor,
 
Novamente cito o livro MetaMat.....Trata tb desta questão...Poderemos realmente ter uma teoria do tudo? (ja esta quase provado que não - artigo da scientific american...o autor esta chegando a uma especie de teorme da godell para a fisica....) ??
Abs
Felipe
--- Em ter, 16/2/10, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 16 de Fevereiro de 2010, 9:06

 
Alberto,
 
Sobre a informação:
"Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e
 está a caminho.(Folha de SP, Mais!, 5/6)"
 
Já pensou uma teoria que explique tudo, mas tudo mesmo? Este é um dos objetivos  dessa unificação.
Ao contrário do que prega o K.Thorne, um dos melhores físicos da atualidade,  minha opinião é que, quanto mais leis da natureza são descobertas, mais distantes ficamos desses objetivos. Mais difícil fica colocar tudo num balaio só. 
 
Mas, segundo minha humilde opinião, este é um mero  sonho de uma noite de inverno, frio demais para chegar lá.
 
É uma pretensão pomposa, essa Teoria do Tudo.
Não creio que Einstein pensasse em algo assim, tão abrangente
e tão Deus-Todo-Poderoso, que nem que Ele. O que ele queria mesmo era incorporar
o eletromagnetismo à sua RG, de forma a atrelar uma à outra, de maneira
inexorável. Que era inocente e puro, mas não besta - parodiando o único e impagável R.Seixas. O que parecia simples, ou não tão difícil, pois o conhecimento a respeito das leis que advieram era muito pouco, em relação ao que se tem nos dias de hoje.  
E quem não quer?  As semelhanças das formas matemáticas,
que descrevem as leis da gravitação e do eletromagnetismo são grandes
demais, a ponto de causar espanto e perplexidade. Ao menos em mim.
E mais ainda por não se encontrar, até o momento, uma causa comum para tais similaridades.
Seria um brincadeira dos deuses, para nos manter sempre curiosos e doidinhos
para encontrar o ponto G da questão?
 
É atrativo demais. Isso lá é.
 
A tal TdoT seria assim como uma chave que abre tudo, mas tudo mesmo. Eu, hein?
Se chegarem lá vou é correr!...
Antes que a chave venha...
 
Bem, confesso meu inteiro e absoluto descrédito nessas empreitadas,
embora seja favorável às tentativas inerentes, pois destas sempre resultam novos conhecimentos,
novas técnicas de análises, enfim... O céu é sempre o limite. Válido por isso, então.
Devem ser minhas instransponíveis limitações.
 
Se eu estiver errado, aceitarei o castigo eterno.
 
Comecei a ler seu novo site. Gostei da forma. Você é, antes de mais nada, um trabalhador incansável, em busca da disseminação do conhecimento, de coisas novas, a serem pensadas. Pois vejo que o seu lucro nessas empreitadas difíceis resulta na satisfação de que mais e mais pessoas aprendam.
 
Chamo isso de extrema abnegação seguida de satisfação pessoal, uma espécie de sentimento do dever cumprido. Já iImaginou se isso resultasse, também, numas verdinhas, daquelas com mais de um zero?
 
Gostaria de ter tempo para coisas assim. Mas se o tivesse, não teria a disciplina e paciência suficientes para garantir uma continuidade saudável, como vocês, Léo e você, tão bem o fazem.
(Com esta declaração fica claro que "tempo" está sendo apenas uma desculpa esfarrapada, para camuflar o que vem depois de "coisas assim"...). É isso.
 
 
Sds,
Victor.
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 15, 2010 7:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 
----- Original Message -----
From: "JVictor"
Sent: Monday, February 15, 2010 3:33 PM
Subject: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

> JC e-mail 2782, de 06 de Junho de 2005.
> > O futuro de Einstein, segundo Kip Thorne
> > Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e
> > está a caminho.(Folha de SP, Mais!, 5/6)

O único problema é que este caminho termina em um precipício e todos estão
cansados de saber isso.

Existe um único caminho para a unificação e ele começa por aqui:
http://ecientificoc ultural.com. br/ (com ou sem "br"). O resto é balela.
[Isto é para aumentar meu "crackpot index", que atualmente anda em baixa].

[ ]´s
Alberto
http://ecientificoc ultural.com. br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Há controvérsias, há controvérsias...
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/02/2010 18:05

Olá,
 
E agora?
Resposta: Bem, agora é a questão de sempre!
 
Com a palavra os experts da área.
 
Sds,
Victor.
 

Falhas de medição invalidam tese do aquecimento global, diz cientista

Um cientista entre os chamados "céticos do aquecimento global" defende que boa parte dos dados que apontam o aumento da temperatura do planeta devem ser ignorados porque milhares de estações de medição espalhadas pelo mundo estão sendo afetadas por condições que distorcem os seus resultados.

O meteorologista Anthony Watts afirma em um novo relatório que "os dados sobre a temperatura global estão seriamente comprometidos porque mais de três quartos das 6 mil estações de medição que existiam no passado não estão mais em funcionamento".

Watts acrescenta que existe uma "grave propensão a remover estações rurais e de altitudes e latitudes mais altas (que tendem a ser mais frias), levando a um exagero ainda maior e mais sério do aquecimento".

O relatório intitulado "Surface Temperature Records: Policy Driven Deception?" (algo como "Os Registros das Temperaturas da Superfície: Mentira com Motivação Política?", em tradução livre) foi publicado de forma independente, e não em revistas científicas - nas quais os artigos de um autor passam pelo crivo da análise de colegas.

Mas outros pesquisadores apoiam a análise de Watts, incluindo o professor de ciências atmosféricas John Christy, da Universidade do Alabama, que já esteve entre os principais autores do IPCC - o painel da ONU sobre mudanças climáticas.

Evidências

Entre as evidências citadas por Watts para defender sua tese está uma foto que mostra como a estação de medição no aeroporto de Fiumicino, em Roma, está posicionada atrás da pista de decolagem, recebendo os gases aquecidos emitidos pelas aeronaves.

Outra estação de medição está instalada dentro de um estacionamento de concreto na cidade de Tucson, no Arizona.

Essas são situações que, segundo o cientista, afetam o uso dos solos e a paisagem urbana ao redor da estação, refletindo muito mais as mudanças nas condições locais do que na tendência global da Terra.

Na América do Sul, o pesquisador afirma que as estações que medem a temperatura nas altas altitudes deixaram de ser consideradas, levando os cientistas a avaliar a mudança climática nos Andes por meio de uma leitura dos dados na costa do Peru e do Chile e da selva amazônica.

Para o pesquisador, estas falhas tornam "inútil" a leitura dessas medições colhidas em solo. Watts sustenta que o monitoramento via satélite é mais exato e deveria ser o único adotado.

Homem e meio ambiente

O debate provocado pelo professor é lenha no fogo da discussão que opõe cientistas para quem o aquecimento global, se existe, é um fenômeno natural - e tem precedentes na história da humanidade - e cientistas para quem o efeito é causado pelo homem e acentuado pelas emissões de gases que causam o efeito estufa.

Nos últimos anos, os cientistas que alertam para as causas humanas por trás do aquecimento conseguiram fazer prevalecer sua visão, sobretudo no Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês) da ONU, que recebeu inclusive um prêmio Nobel da Paz.

Em uma espécie de "contra-ataque dos céticos do aquecimento", o órgão da ONU foi obrigado no início deste ano a admitir que se equivocou em um dado que apontaria para a possibilidade de as geleiras do Himalaia derreterem até 2035.

No fim de semana, o cientista por trás deste equívoco, Phil Jones, disse à BBC que seus dados estavam mal organizados, mas que nunca teve intenção de induzir ninguém ao erro.

Jones, que é diretor da Unidade de Pesquisa Climática da Universidade de East Anglia, disse estar "100% confiante" de que o planeta está se aquecendo e de que este fenômeno é causado pelo homem.

O cientista afirmou ainda que as disputas entre os pesquisadores - a "mentalidade de trincheiras", como ele se referiu - só prejudicam a discussão objetiva da questão.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: RESSONÂNCIA-VIOLINO
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/02/2010 20:11

 
 
    Conheço um especialista, na verdade é um luthier. O cara é bom. Já saiu reportagens sobre ele em revistas especializadas e na internet. Quem sabe possa ajudar. Só tenho o telefone: Di Castelli 41-33425154.
 
    [],s
 
    Belmiro

--- Em seg, 15/2/10, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Fw: RESSONÂNCIA-VIOLINO
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Segunda-feira, 15 de Fevereiro de 2010, 21:20

 
Alguém pode dar alguma luz?
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 15, 2010 8:18 AM
Subject: RESSONÂNCIA-VIOLINO

Olá Prof.:Leo,
 Ano passado eu comentei com o senhor sobre um fenômeno que ocorre na corda de um violino que consiste no cancelamento do primeiro harmônico.Este efeito foi um dos pontos comentados na minha monografia na UFLA (Universidade Federal de Lavras) num curso de pós -graduação.Eu consegui resultados experimentais através de um acelerômetro, verificando no expectro de ressonância  que a fundamental é excluída.O que eu gostaria de saber é se  senhor conhece algum professor especialista nesta área que possa me esclarecer algumas dúvidas para que então possa prosseguir com meus estudos.Agradeç o desde já sua atenção.
 

          Atenciosamente,


   Charles Simões.

  



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/02/2010 20:15

Olá TipoAlgo,
 
gostei da sugestão; serão poucas linhas com informações pertinentes.
Agora só falta eu encontrar alguém que escreva estas poucas linhas alienigemamente.
Aguardo colaboradores.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Tuesday, February 16, 2010 6:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá Mestre Léo e todos.


As ferramentas de Idiomas do Google (http://www.google.com.br/language_tools?hl=pt-BR) podem ajudar a quem de fora se interessar pelo site.

A tradução pode não ter nota dez mas é o suficiente para saber do que se trata!

Os links da página traduzida ao serem acionados são também traduzidos.

O Sr. poderia informar esta dica no "Feira de Ciências".

Gostei bastante das traduções da Sala 19 para o Chinês, árabe e hebraico!

A partir de hoje lerei o Feira em Tagalo ...

Abraços
Tipoalgo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/02/2010 20:42

Há uma enorme diferença entre uma teoria que abranja "tudo que já foi descoberto e já lastrado em leis físicas" (ou que resulte de interações entre leis já conhecidas), e uma teoria que explique "tudo que sabemos e o que ainda não sabemos".
Isto me leva a divagar sobre o COMO ? e o PORQUE ? em Física.
Pretensiosamente, Aristóteles indagava PORQUE a pedra cai (só para citar um exemplo), significando: "qual é a razão última do fenômeno, qual é a ´verdade cósmica e eterna´ ?".
Modestamente, Galileu indagava COMO a pedra cai, isto é, quais são as dependências funcionais entre percurso, tempo, velocidade e aceleração; e a "verdade científica" é simplesmente o que essas relações funcionais exprimem.
Newton deu um passo adiante e perguntou: COMO é a força que acelera a pedra? e respondeu com a lei da gravidade (força de atração da gravidade, à qual, mais tarde, se acrescentaram forças devidas à rotação da Terra); assim relacionam-se percurso, data, velocidade, aceleração, com massa da Terra, seu raio e seu período de revolução. E basta ... por enquanto!
 
No estado atual da Ciência, no meu pensar, é inútil indagar: POR QUE existe gravidade? Se algum dia for descoberta uma "lei X" que permita explicar a gravidade (talvez a relatividade generalizada ou a teoria unificada dos campos), encontrar-nos-emos (gostaram?) outra vez diante de uma questão irrespondível: POR QUE vale a "lei X" ?
 
Os PORQUÊS que visam as "últimas causas" são banidos da Física por serem estéreis, contrários ao espírito científico. A Física busca relações funcionais entre fatos e não concepções imaginosas, nebulosas e místicas, desligadas dos fatos de observação.
 
Mesmo em Física atual admite-se indagar: Por que a pedra cai? Porém o conteúdo da pergunta não é aristotélico e sim galileano: o que se pede é a lei física que preside o fenômeno.
 
Em suma: Em física atual admite-se indagar COMO ? em qqer caso (como é a quantização da energia?; como é a indução eletromagnética ?, etc.), e admite-se indagar POR QUE? só para as consequências dos princípios, não para os próprios princípios. Respondidas tais questões, o fenômeno em estudo se considera explicado.
 
Que Teoria do Tudo é esta?
 
[]´
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: JVictor
Sent: Tuesday, February 16, 2010 9:06 AM
Subject: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 

Alberto,
 
Sobre a informação:
"Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e
 está a caminho.(Folha de SP, Mais!, 5/6)"
 
Já pensou uma teoria que explique tudo, mas tudo mesmo? Este é um dos objetivos  dessa unificação.
Ao contrário do que prega o K.Thorne, um dos melhores físicos da atualidade,  minha opinião é que, quanto mais leis da natureza são descobertas, mais distantes ficamos desses objetivos. Mais difícil fica colocar tudo num balaio só. 
 
Mas, segundo minha humilde opinião, este é um mero  sonho de uma noite de inverno, frio demais para chegar lá.
 
É uma pretensão pomposa, essa Teoria do Tudo.
Não creio que Einstein pensasse em algo assim, tão abrangente
e tão Deus-Todo-Poderoso, que nem que Ele. O que ele queria mesmo era incorporar
o eletromagnetismo à sua RG, de forma a atrelar uma à outra, de maneira
inexorável. Que era inocente e puro, mas não besta - parodiando o único e impagável R.Seixas. O que parecia simples, ou não tão difícil, pois o conhecimento a respeito das leis que advieram era muito pouco, em relação ao que se tem nos dias de hoje.  
E quem não quer?  As semelhanças das formas matemáticas,
que descrevem as leis da gravitação e do eletromagnetismo são grandes
demais, a ponto de causar espanto e perplexidade. Ao menos em mim.
E mais ainda por não se encontrar, até o momento, uma causa comum para tais similaridades.
Seria um brincadeira dos deuses, para nos manter sempre curiosos e doidinhos
para encontrar o ponto G da questão?
 
É atrativo demais. Isso lá é.
 
A tal TdoT seria assim como uma chave que abre tudo, mas tudo mesmo. Eu, hein?
Se chegarem lá vou é correr!...
Antes que a chave venha...
 
Bem, confesso meu inteiro e absoluto descrédito nessas empreitadas,
embora seja favorável às tentativas inerentes, pois destas sempre resultam novos conhecimentos,
novas técnicas de análises, enfim... O céu é sempre o limite. Válido por isso, então.
Devem ser minhas instransponíveis limitações.
 
Se eu estiver errado, aceitarei o castigo eterno.
 
Comecei a ler seu novo site. Gostei da forma. Você é, antes de mais nada, um trabalhador incansável, em busca da disseminação do conhecimento, de coisas novas, a serem pensadas. Pois vejo que o seu lucro nessas empreitadas difíceis resulta na satisfação de que mais e mais pessoas aprendam.
 
Chamo isso de extrema abnegação seguida de satisfação pessoal, uma espécie de sentimento do dever cumprido. Já iImaginou se isso resultasse, também, numas verdinhas, daquelas com mais de um zero?
 
Gostaria de ter tempo para coisas assim. Mas se o tivesse, não teria a disciplina e paciência suficientes para garantir uma continuidade saudável, como vocês, Léo e você, tão bem o fazem.
(Com esta declaração fica claro que "tempo" está sendo apenas uma desculpa esfarrapada, para camuflar o que vem depois de "coisas assim"...). É isso.
 
 
Sds,
Victor.
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 15, 2010 7:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 

----- Original Message -----
From: "JVictor"
Sent: Monday, February 15, 2010 3:33 PM
Subject: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

> JC e-mail 2782, de 06 de Junho de 2005.
> > O futuro de Einstein, segundo Kip Thorne
> > Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e
> > está a caminho.(Folha de SP, Mais!, 5/6)

O único problema é que este caminho termina em um precipício e todos estão
cansados de saber isso.

Existe um único caminho para a unificação e ele começa por aqui:
http://ecientificocultural.com.br/ (com ou sem "br"). O resto é balela.
[Isto é para aumentar meu "crackpot index", que atualmente anda em baixa].

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: RESSONÂNCIA-VIOLINO
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/02/2010 20:51


Grato Belmiro, já enviei cópia para o consulente. Ambos agradecemos.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, February 16, 2010 8:11 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: RESSONÂNCIA-VIOLINO

 

 
 
    Conheço um especialista, na verdade é um luthier. O cara é bom. Já saiu reportagens sobre ele em revistas especializadas e na internet. Quem sabe possa ajudar. Só tenho o telefone: Di Castelli 41-33425154.
 
    [],s
 
    Belmiro

--- Em seg, 15/2/10, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Fw: RESSONÂNCIA-VIOLINO
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Segunda-feira, 15 de Fevereiro de 2010, 21:20

 
Alguém pode dar alguma luz?
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 15, 2010 8:18 AM
Subject: RESSONÂNCIA-VIOLINO

Olá Prof.:Leo,
 Ano passado eu comentei com o senhor sobre um fenômeno que ocorre na corda de um violino que consiste no cancelamento do primeiro harmônico.Este efeito foi um dos pontos comentados na minha monografia na UFLA (Universidade Federal de Lavras) num curso de pós -graduação.Eu consegui resultados experimentais através de um acelerômetro, verificando no expectro de ressonância  que a fundamental é excluída.O que eu gostaria de saber é se  senhor conhece algum professor especialista nesta área que possa me esclarecer algumas dúvidas para que então possa prosseguir com meus estudos.Agradeç o desde já sua atenção.
 

          Atenciosamente,


   Charles Simões.

  



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/02/2010 22:37

Ola Leo,
 
Resumindo,
 
Não podemos perguntar porque para axiomas, memos os "aximoas experimentais"......Mas o q significa isso ?
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 16/2/10, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 16 de Fevereiro de 2010, 20:42

 
Há uma enorme diferença entre uma teoria que abranja "tudo que já foi descoberto e já lastrado em leis físicas" (ou que resulte de interações entre leis já conhecidas), e uma teoria que explique "tudo que sabemos e o que ainda não sabemos".
Isto me leva a divagar sobre o COMO ? e o PORQUE ? em Física.
Pretensiosamente, Aristóteles indagava PORQUE a pedra cai (só para citar um exemplo), significando: "qual é a razão última do fenômeno, qual é a ´verdade cósmica e eterna´ ?".
Modestamente, Galileu indagava COMO a pedra cai, isto é, quais são as dependências funcionais entre percurso, tempo, velocidade e aceleração; e a "verdade científica" é simplesmente o que essas relações funcionais exprimem.
Newton deu um passo adiante e perguntou: COMO é a força que acelera a pedra? e respondeu com a lei da gravidade (força de atração da gravidade, à qual, mais tarde, se acrescentaram forças devidas à rotação da Terra); assim relacionam-se percurso, data, velocidade, aceleração, com massa da Terra, seu raio e seu período de revolução. E basta ... por enquanto!
 
No estado atual da Ciência, no meu pensar, é inútil indagar: POR QUE existe gravidade? Se algum dia for descoberta uma "lei X" que permita explicar a gravidade (talvez a relatividade generalizada ou a teoria unificada dos campos), encontrar-nos- emos (gostaram?) outra vez diante de uma questão irrespondível: POR QUE vale a "lei X" ?
 
Os PORQUÊS que visam as "últimas causas" são banidos da Física por serem estéreis, contrários ao espírito científico. A Física busca relações funcionais entre fatos e não concepções imaginosas, nebulosas e místicas, desligadas dos fatos de observação.
 
Mesmo em Física atual admite-se indagar: Por que a pedra cai? Porém o conteúdo da pergunta não é aristotélico e sim galileano: o que se pede é a lei física que preside o fenômeno.
 
Em suma: Em física atual admite-se indagar COMO ? em qqer caso (como é a quantização da energia?; como é a indução eletromagnética ?, etc.), e admite-se indagar POR QUE? só para as consequências dos princípios, não para os próprios princípios. Respondidas tais questões, o fenômeno em estudo se considera explicado.
 
Que Teoria do Tudo é esta?
 
[]´
 
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
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----- Original Message -----
From: JVictor
Sent: Tuesday, February 16, 2010 9:06 AM
Subject: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 
Alberto,
 
Sobre a informação:
"Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e
 está a caminho.(Folha de SP, Mais!, 5/6)"
 
Já pensou uma teoria que explique tudo, mas tudo mesmo? Este é um dos objetivos  dessa unificação.
Ao contrário do que prega o K.Thorne, um dos melhores físicos da atualidade,  minha opinião é que, quanto mais leis da natureza são descobertas, mais distantes ficamos desses objetivos. Mais difícil fica colocar tudo num balaio só. 
 
Mas, segundo minha humilde opinião, este é um mero  sonho de uma noite de inverno, frio demais para chegar lá.
 
É uma pretensão pomposa, essa Teoria do Tudo.
Não creio que Einstein pensasse em algo assim, tão abrangente
e tão Deus-Todo-Poderoso, que nem que Ele. O que ele queria mesmo era incorporar
o eletromagnetismo à sua RG, de forma a atrelar uma à outra, de maneira
inexorável. Que era inocente e puro, mas não besta - parodiando o único e impagável R.Seixas. O que parecia simples, ou não tão difícil, pois o conhecimento a respeito das leis que advieram era muito pouco, em relação ao que se tem nos dias de hoje.  
E quem não quer?  As semelhanças das formas matemáticas,
que descrevem as leis da gravitação e do eletromagnetismo são grandes
demais, a ponto de causar espanto e perplexidade. Ao menos em mim.
E mais ainda por não se encontrar, até o momento, uma causa comum para tais similaridades.
Seria um brincadeira dos deuses, para nos manter sempre curiosos e doidinhos
para encontrar o ponto G da questão?
 
É atrativo demais. Isso lá é.
 
A tal TdoT seria assim como uma chave que abre tudo, mas tudo mesmo. Eu, hein?
Se chegarem lá vou é correr!...
Antes que a chave venha...
 
Bem, confesso meu inteiro e absoluto descrédito nessas empreitadas,
embora seja favorável às tentativas inerentes, pois destas sempre resultam novos conhecimentos,
novas técnicas de análises, enfim... O céu é sempre o limite. Válido por isso, então.
Devem ser minhas instransponíveis limitações.
 
Se eu estiver errado, aceitarei o castigo eterno.
 
Comecei a ler seu novo site. Gostei da forma. Você é, antes de mais nada, um trabalhador incansável, em busca da disseminação do conhecimento, de coisas novas, a serem pensadas. Pois vejo que o seu lucro nessas empreitadas difíceis resulta na satisfação de que mais e mais pessoas aprendam.
 
Chamo isso de extrema abnegação seguida de satisfação pessoal, uma espécie de sentimento do dever cumprido. Já iImaginou se isso resultasse, também, numas verdinhas, daquelas com mais de um zero?
 
Gostaria de ter tempo para coisas assim. Mas se o tivesse, não teria a disciplina e paciência suficientes para garantir uma continuidade saudável, como vocês, Léo e você, tão bem o fazem.
(Com esta declaração fica claro que "tempo" está sendo apenas uma desculpa esfarrapada, para camuflar o que vem depois de "coisas assim"...). É isso.
 
 
Sds,
Victor.
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 15, 2010 7:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 
----- Original Message -----
From: "JVictor"
Sent: Monday, February 15, 2010 3:33 PM
Subject: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

> JC e-mail 2782, de 06 de Junho de 2005.
> > O futuro de Einstein, segundo Kip Thorne
> > Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e
> > está a caminho.(Folha de SP, Mais!, 5/6)

O único problema é que este caminho termina em um precipício e todos estão
cansados de saber isso.

Existe um único caminho para a unificação e ele começa por aqui:
http://ecientificoc ultural.com. br/ (com ou sem "br"). O resto é balela.
[Isto é para aumentar meu "crackpot index", que atualmente anda em baixa].

[ ]´s
Alberto
http://ecientificoc ultural.com. br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

SUBJECT: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/02/2010 22:39

Ola Leo,
 
Outro ponto e o seguinte: se considerarmos o q ainda vai ser descoberto (ou seja, a dinamica da "coisa"), mesmo daqui a 1000000bilhões de anos, ainda não termos como ter uma teoria do tudo. Acho q esta e a restrição.
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 16/2/10, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 16 de Fevereiro de 2010, 20:42

 
Há uma enorme diferença entre uma teoria que abranja "tudo que já foi descoberto e já lastrado em leis físicas" (ou que resulte de interações entre leis já conhecidas), e uma teoria que explique "tudo que sabemos e o que ainda não sabemos".
Isto me leva a divagar sobre o COMO ? e o PORQUE ? em Física.
Pretensiosamente, Aristóteles indagava PORQUE a pedra cai (só para citar um exemplo), significando: "qual é a razão última do fenômeno, qual é a ´verdade cósmica e eterna´ ?".
Modestamente, Galileu indagava COMO a pedra cai, isto é, quais são as dependências funcionais entre percurso, tempo, velocidade e aceleração; e a "verdade científica" é simplesmente o que essas relações funcionais exprimem.
Newton deu um passo adiante e perguntou: COMO é a força que acelera a pedra? e respondeu com a lei da gravidade (força de atração da gravidade, à qual, mais tarde, se acrescentaram forças devidas à rotação da Terra); assim relacionam-se percurso, data, velocidade, aceleração, com massa da Terra, seu raio e seu período de revolução. E basta ... por enquanto!
 
No estado atual da Ciência, no meu pensar, é inútil indagar: POR QUE existe gravidade? Se algum dia for descoberta uma "lei X" que permita explicar a gravidade (talvez a relatividade generalizada ou a teoria unificada dos campos), encontrar-nos- emos (gostaram?) outra vez diante de uma questão irrespondível: POR QUE vale a "lei X" ?
 
Os PORQUÊS que visam as "últimas causas" são banidos da Física por serem estéreis, contrários ao espírito científico. A Física busca relações funcionais entre fatos e não concepções imaginosas, nebulosas e místicas, desligadas dos fatos de observação.
 
Mesmo em Física atual admite-se indagar: Por que a pedra cai? Porém o conteúdo da pergunta não é aristotélico e sim galileano: o que se pede é a lei física que preside o fenômeno.
 
Em suma: Em física atual admite-se indagar COMO ? em qqer caso (como é a quantização da energia?; como é a indução eletromagnética ?, etc.), e admite-se indagar POR QUE? só para as consequências dos princípios, não para os próprios princípios. Respondidas tais questões, o fenômeno em estudo se considera explicado.
 
Que Teoria do Tudo é esta?
 
[]´
 
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
From: JVictor
Sent: Tuesday, February 16, 2010 9:06 AM
Subject: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 
Alberto,
 
Sobre a informação:
"Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e
 está a caminho.(Folha de SP, Mais!, 5/6)"
 
Já pensou uma teoria que explique tudo, mas tudo mesmo? Este é um dos objetivos  dessa unificação.
Ao contrário do que prega o K.Thorne, um dos melhores físicos da atualidade,  minha opinião é que, quanto mais leis da natureza são descobertas, mais distantes ficamos desses objetivos. Mais difícil fica colocar tudo num balaio só. 
 
Mas, segundo minha humilde opinião, este é um mero  sonho de uma noite de inverno, frio demais para chegar lá.
 
É uma pretensão pomposa, essa Teoria do Tudo.
Não creio que Einstein pensasse em algo assim, tão abrangente
e tão Deus-Todo-Poderoso, que nem que Ele. O que ele queria mesmo era incorporar
o eletromagnetismo à sua RG, de forma a atrelar uma à outra, de maneira
inexorável. Que era inocente e puro, mas não besta - parodiando o único e impagável R.Seixas. O que parecia simples, ou não tão difícil, pois o conhecimento a respeito das leis que advieram era muito pouco, em relação ao que se tem nos dias de hoje.  
E quem não quer?  As semelhanças das formas matemáticas,
que descrevem as leis da gravitação e do eletromagnetismo são grandes
demais, a ponto de causar espanto e perplexidade. Ao menos em mim.
E mais ainda por não se encontrar, até o momento, uma causa comum para tais similaridades.
Seria um brincadeira dos deuses, para nos manter sempre curiosos e doidinhos
para encontrar o ponto G da questão?
 
É atrativo demais. Isso lá é.
 
A tal TdoT seria assim como uma chave que abre tudo, mas tudo mesmo. Eu, hein?
Se chegarem lá vou é correr!...
Antes que a chave venha...
 
Bem, confesso meu inteiro e absoluto descrédito nessas empreitadas,
embora seja favorável às tentativas inerentes, pois destas sempre resultam novos conhecimentos,
novas técnicas de análises, enfim... O céu é sempre o limite. Válido por isso, então.
Devem ser minhas instransponíveis limitações.
 
Se eu estiver errado, aceitarei o castigo eterno.
 
Comecei a ler seu novo site. Gostei da forma. Você é, antes de mais nada, um trabalhador incansável, em busca da disseminação do conhecimento, de coisas novas, a serem pensadas. Pois vejo que o seu lucro nessas empreitadas difíceis resulta na satisfação de que mais e mais pessoas aprendam.
 
Chamo isso de extrema abnegação seguida de satisfação pessoal, uma espécie de sentimento do dever cumprido. Já iImaginou se isso resultasse, também, numas verdinhas, daquelas com mais de um zero?
 
Gostaria de ter tempo para coisas assim. Mas se o tivesse, não teria a disciplina e paciência suficientes para garantir uma continuidade saudável, como vocês, Léo e você, tão bem o fazem.
(Com esta declaração fica claro que "tempo" está sendo apenas uma desculpa esfarrapada, para camuflar o que vem depois de "coisas assim"...). É isso.
 
 
Sds,
Victor.
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 15, 2010 7:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 
----- Original Message -----
From: "JVictor"
Sent: Monday, February 15, 2010 3:33 PM
Subject: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

> JC e-mail 2782, de 06 de Junho de 2005.
> > O futuro de Einstein, segundo Kip Thorne
> > Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e
> > está a caminho.(Folha de SP, Mais!, 5/6)

O único problema é que este caminho termina em um precipício e todos estão
cansados de saber isso.

Existe um único caminho para a unificação e ele começa por aqui:
http://ecientificoc ultural.com. br/ (com ou sem "br"). O resto é balela.
[Isto é para aumentar meu "crackpot index", que atualmente anda em baixa].

[ ]´s
Alberto
http://ecientificoc ultural.com. br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: [Off?] A história da salsicha que não cresce e do hambúrguer que não encolhe como antigamente
FROM: Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/02/2010 00:12

A um bom tempo me pergunto o porquê das salsichas não mais crescem como antigamente, assim como os hambúrgueres não mais encolhem. Sem chegar a uma conclusão, resolvi perguntar para uma das empresas líderes que os industraliza, a Sadia.

 

Mandei então a seguinte mensagem através do website deles:

 

“Caro SAC da companhia Sadia,

Gostaria de saber a composição exata atual de 2 produtos da companhia e a composição destes mesmos produtos a 20 anos atrás. Os produtos são o hambúrguer bovino e a salsicha (comum) produzidos pela companhia.

Explico:

A 20 anos atrás, eu percebia que os hambúrgueres encolhiam e as salsichas cresciam. Não tenho nada contra hambúrgueres que não encolhem e salsichas que não crescem, mas também percebi que os hambúrgueres de antigamente não soltavam gordura, para fritá-lo você obrigatoriamente tinha que adicionar óleo na frigideira, mesmo que fosse revestida com antiaderente, ou queimaria a carne em segundos. Atualmente você pode fazer hambúrgueres sem óleo, pois logo quando aquecido ele “jorra” uma quantidade absurda de óleo na panela, e continua encharcado após retirá-lo da panela retirando o (super)excesso de óleo. As salsichas, a 20 anos atrás, cresciam a ponto de romper a película que as reveste, e sempre estavam bastante vermelhas por mais que fossem cozidas, diferente das salsichas atuais, que além de não crescerem 1 milímetro, elas rapidamente perdem a coloração, trocando seu vermelho alaranjado por um tom pastel, muitas vezes antes de ser cozida por completo.

Aguardo a resposta dos srs.

Ivan Carlos”

Em pouco menos de 2 horas, recebi um(embromation)a ligação do serviço de atendimento ao consumidor da Sadia, se explicando:

“Senhor, compreendo sua dúvida, porém não podemos lhe fornecer a composição de nossos produtos…”

 

Espera, se eles não podem fornecer a composição, o que é aquela descrição toda na caixa dos produtos deles??

“…ainda assim, não temos como recuperar a composição que era utilizada a 20 anos atrás, pois com certeza ela sofreu alterações para melhorar a qualidade do produto…”

 

Imagino que tenha sido modificado para baratear os custos, pois a qualidade caiu drasticamente.

“…de qulaquer forma, estou repassando sua dúvida para o departamento de qualidade.”

 

Me revoltei, fui no açougue e pedi meio kilo de salsichas, não perguntei sobre marca, tamanho, cor e outras variantes. Coloquei na panela e... blup! Elas cresceram!

 

Pergunto: O que há de errado com as salsichas e com os hambúrgueres da Sadia?

 

Ivan Carlos

Chief Information & Security Officer

E-mail / WLM: icarlos@icarlos.net

Cell.: +55 (11) 8112-0666

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] [Off?] A história da salsicha que não cresce e do hambúrguer que não encolhe como antigamente
FROM: Álvaro Augusto (P) <alvaro@electrapower.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/02/2010 09:54

Caro Ivan,

 

Você está levando todas as variáveis em consideração? Por exemplo, você está usando o mesmo processo culinário que usava há 20 anos?

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Ivan Carlos
Enviada em: quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010 00:12
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] [Off?] A história da salsicha que não cresce e do hambúrguer que não encolhe como antigamente

 

 

A um bom tempo me pergunto o porquê das salsichas não mais crescem como antigamente, assim como os hambúrgueres não mais encolhem. Sem chegar a uma conclusão, resolvi perguntar para uma das empresas líderes que os industraliza, a Sadia.

 

Mandei então a seguinte mensagem através do website deles:

 

“Caro SAC da companhia Sadia,

Gostaria de saber a composição exata atual de 2 produtos da companhia e a composição destes mesmos produtos a 20 anos atrás. Os produtos são o hambúrguer bovino e a salsicha (comum) produzidos pela companhia.

Explico:

A 20 anos atrás, eu percebia que os hambúrgueres encolhiam e as salsichas cresciam. Não tenho nada contra hambúrgueres que não encolhem e salsichas que não crescem, mas também percebi que os hambúrgueres de antigamente não soltavam gordura, para fritá-lo você obrigatoriamente tinha que adicionar óleo na frigideira, mesmo que fosse revestida com antiaderente, ou queimaria a carne em segundos. Atualmente você pode fazer hambúrgueres sem óleo, pois logo quando aquecido ele “jorra” uma quantidade absurda de óleo na panela, e continua encharcado após retirá-lo da panela retirando o (super)excesso de óleo. As salsichas, a 20 anos atrás, cresciam a ponto de romper a película que as reveste, e sempre estavam bastante vermelhas por mais que fossem cozidas, diferente das salsichas atuais, que além de não crescerem 1 milímetro, elas rapidamente perdem a coloração, trocando seu vermelho alaranjado por um tom pastel, muitas vezes antes de ser cozida por completo.

Aguardo a resposta dos srs.

Ivan Carlos”

Em pouco menos de 2 horas, recebi um(embromation)a ligação do serviço de atendimento ao consumidor da Sadia, se explicando:

“Senhor, compreendo sua dúvida, porém não podemos lhe fornecer a composição de nossos produtos…”

 

Espera, se eles não podem fornecer a composição, o que é aquela descrição toda na caixa dos produtos deles??

“…ainda assim, não temos como recuperar a composição que era utilizada a 20 anos atrás, pois com certeza ela sofreu alterações para melhorar a qualidade do produto…”

 

Imagino que tenha sido modificado para baratear os custos, pois a qualidade caiu drasticamente.

“…de qulaquer forma, estou repassando sua dúvida para o departamento de qualidade.”

 

Me revoltei, fui no açougue e pedi meio kilo de salsichas, não perguntei sobre marca, tamanho, cor e outras variantes. Coloquei na panela e... blup! Elas cresceram!

 

Pergunto: O que há de errado com as salsichas e com os hambúrgueres da Sadia?

 

Ivan Carlos

Chief Information & Security Officer

E-mail / WLM: icarlos@icarlos.net

Cell.: +55 (11) 8112-0666

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado
FROM: Álvaro Augusto (P) <alvaro@electrapower.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/02/2010 10:09

Observação: o apelido de “teoria de tudo” para a teoria da unificação é tão ruim quanto o apelido de “partícula de Deus” para o bóson de Higgs. O que se pretende com a teoria da unificação é unir em um único formalismo todas as quatro interações conhecidas: gravitacional, eletromagnética, forte e fraca. Contudo, esse formalismo ainda não será uma “teoria de tudo” por duas razões básicas: (a) podem existir outras interações além dessas quatro (por exemplo, abaixo do limite de Planck); (b) os fenômenos físicos não ocorrem somente por causa das leis físicas, mas sim por causa das leis físicas e uma infinidade de acidentes. Assim, se uma dada teoria não for capaz de explicar o porquê dessa infinidade de acidentes, não será uma teoria de tudo. E a ciência do caos está aí para nos mostrar que tal explicação é impossível.

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de JVictor
Enviada em: terça-feira, 16 de fevereiro de 2010 09:07
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 

 

Alberto,

 

Sobre a informação:

"Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e
 está a caminho.(Folha de SP, Mais!, 5/6)"

 

Já pensou uma teoria que explique tudo, mas tudo mesmo? Este é um dos objetivos  dessa unificação.

Ao contrário do que prega o K.Thorne, um dos melhores físicos da atualidade,  minha opinião é que, quanto mais leis da natureza são descobertas, mais distantes ficamos desses objetivos. Mais difícil fica colocar tudo num balaio só. 

 

Mas, segundo minha humilde opinião, este é um mero  sonho de uma noite de inverno, frio demais para chegar lá.

 

É uma pretensão pomposa, essa Teoria do Tudo.

Não creio que Einstein pensasse em algo assim, tão abrangente

e tão Deus-Todo-Poderoso, que nem que Ele. O que ele queria mesmo era incorporar

o eletromagnetismo à sua RG, de forma a atrelar uma à outra, de maneira

inexorável. Que era inocente e puro, mas não besta - parodiando o único e impagável R.Seixas. O que parecia simples, ou não tão difícil, pois o conhecimento a respeito das leis que advieram era muito pouco, em relação ao que se tem nos dias de hoje.  

E quem não quer?  As semelhanças das formas matemáticas,

que descrevem as leis da gravitação e do eletromagnetismo são grandes

demais, a ponto de causar espanto e perplexidade. Ao menos em mim.

E mais ainda por não se encontrar, até o momento, uma causa comum para tais similaridades.

Seria um brincadeira dos deuses, para nos manter sempre curiosos e doidinhos

para encontrar o ponto G da questão?

 

É atrativo demais. Isso lá é.

 

A tal TdoT seria assim como uma chave que abre tudo, mas tudo mesmo. Eu, hein?

Se chegarem lá vou é correr!...

Antes que a chave venha...

 

Bem, confesso meu inteiro e absoluto descrédito nessas empreitadas,

embora seja favorável às tentativas inerentes, pois destas sempre resultam novos conhecimentos,

novas técnicas de análises, enfim... O céu é sempre o limite. Válido por isso, então.

Devem ser minhas instransponíveis limitações.

 

Se eu estiver errado, aceitarei o castigo eterno.

 

Comecei a ler seu novo site. Gostei da forma. Você é, antes de mais nada, um trabalhador incansável, em busca da disseminação do conhecimento, de coisas novas, a serem pensadas. Pois vejo que o seu lucro nessas empreitadas difíceis resulta na satisfação de que mais e mais pessoas aprendam.

 

Chamo isso de extrema abnegação seguida de satisfação pessoal, uma espécie de sentimento do dever cumprido. Já iImaginou se isso resultasse, também, numas verdinhas, daquelas com mais de um zero?

 

Gostaria de ter tempo para coisas assim. Mas se o tivesse, não teria a disciplina e paciência suficientes para garantir uma continuidade saudável, como vocês, Léo e você, tão bem o fazem.

(Com esta declaração fica claro que "tempo" está sendo apenas uma desculpa esfarrapada, para camuflar o que vem depois de "coisas assim"...). É isso.

 

 

Sds,

Victor.

 

 

 

----- Original Message -----

Sent: Monday, February 15, 2010 7:01 PM

Subject: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 

 

----- Original Message -----
From: "JVictor"
Sent: Monday, February 15, 2010 3:33 PM
Subject: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

> JC e-mail 2782, de 06 de Junho de 2005.
> > O futuro de Einstein, segundo Kip Thorne
> > Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e
> > está a caminho.(Folha de SP, Mais!, 5/6)

O único problema é que este caminho termina em um precipício e todos estão
cansados de saber isso.

Existe um único caminho para a unificação e ele começa por aqui:
http://ecientificocultural.com.br/ (com ou sem "br"). O resto é balela.
[Isto é para aumentar meu "crackpot index", que atualmente anda em baixa].

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/02/2010 10:14

Que Teoria do Tudo é esta?
 
Resposta: a da chave que abre tudo! 
 
Sds,
Victor.
 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, February 16, 2010 7:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 

Há uma enorme diferença entre uma teoria que abranja "tudo que já foi descoberto e já lastrado em leis físicas" (ou que resulte de interações entre leis já conhecidas), e uma teoria que explique "tudo que sabemos e o que ainda não sabemos".
Isto me leva a divagar sobre o COMO ? e o PORQUE ? em Física.
Pretensiosamente, Aristóteles indagava PORQUE a pedra cai (só para citar um exemplo), significando: "qual é a razão última do fenômeno, qual é a ´verdade cósmica e eterna´ ?".
Modestamente, Galileu indagava COMO a pedra cai, isto é, quais são as dependências funcionais entre percurso, tempo, velocidade e aceleração; e a "verdade científica" é simplesmente o que essas relações funcionais exprimem.
Newton deu um passo adiante e perguntou: COMO é a força que acelera a pedra? e respondeu com a lei da gravidade (força de atração da gravidade, à qual, mais tarde, se acrescentaram forças devidas à rotação da Terra); assim relacionam-se percurso, data, velocidade, aceleração, com massa da Terra, seu raio e seu período de revolução. E basta ... por enquanto!
 
No estado atual da Ciência, no meu pensar, é inútil indagar: POR QUE existe gravidade? Se algum dia for descoberta uma "lei X" que permita explicar a gravidade (talvez a relatividade generalizada ou a teoria unificada dos campos), encontrar-nos-emos (gostaram?) outra vez diante de uma questão irrespondível: POR QUE vale a "lei X" ?
 
Os PORQUÊS que visam as "últimas causas" são banidos da Física por serem estéreis, contrários ao espírito científico. A Física busca relações funcionais entre fatos e não concepções imaginosas, nebulosas e místicas, desligadas dos fatos de observação.
 
Mesmo em Física atual admite-se indagar: Por que a pedra cai? Porém o conteúdo da pergunta não é aristotélico e sim galileano: o que se pede é a lei física que preside o fenômeno.
 
Em suma: Em física atual admite-se indagar COMO ? em qqer caso (como é a quantização da energia?; como é a indução eletromagnética ?, etc.), e admite-se indagar POR QUE? só para as consequências dos princípios, não para os próprios princípios. Respondidas tais questões, o fenômeno em estudo se considera explicado.
 
Que Teoria do Tudo é esta?
 
[]´
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----
From: JVictor
Sent: Tuesday, February 16, 2010 9:06 AM
Subject: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 

Alberto,
 
Sobre a informação:
"Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e
 está a caminho.(Folha de SP, Mais!, 5/6)"
 
Já pensou uma teoria que explique tudo, mas tudo mesmo? Este é um dos objetivos  dessa unificação.
Ao contrário do que prega o K.Thorne, um dos melhores físicos da atualidade,  minha opinião é que, quanto mais leis da natureza são descobertas, mais distantes ficamos desses objetivos. Mais difícil fica colocar tudo num balaio só. 
 
Mas, segundo minha humilde opinião, este é um mero  sonho de uma noite de inverno, frio demais para chegar lá.
 
É uma pretensão pomposa, essa Teoria do Tudo.
Não creio que Einstein pensasse em algo assim, tão abrangente
e tão Deus-Todo-Poderoso, que nem que Ele. O que ele queria mesmo era incorporar
o eletromagnetismo à sua RG, de forma a atrelar uma à outra, de maneira
inexorável. Que era inocente e puro, mas não besta - parodiando o único e impagável R.Seixas. O que parecia simples, ou não tão difícil, pois o conhecimento a respeito das leis que advieram era muito pouco, em relação ao que se tem nos dias de hoje.  
E quem não quer?  As semelhanças das formas matemáticas,
que descrevem as leis da gravitação e do eletromagnetismo são grandes
demais, a ponto de causar espanto e perplexidade. Ao menos em mim.
E mais ainda por não se encontrar, até o momento, uma causa comum para tais similaridades.
Seria um brincadeira dos deuses, para nos manter sempre curiosos e doidinhos
para encontrar o ponto G da questão?
 
É atrativo demais. Isso lá é.
 
A tal TdoT seria assim como uma chave que abre tudo, mas tudo mesmo. Eu, hein?
Se chegarem lá vou é correr!...
Antes que a chave venha...
 
Bem, confesso meu inteiro e absoluto descrédito nessas empreitadas,
embora seja favorável às tentativas inerentes, pois destas sempre resultam novos conhecimentos,
novas técnicas de análises, enfim... O céu é sempre o limite. Válido por isso, então.
Devem ser minhas instransponíveis limitações.
 
Se eu estiver errado, aceitarei o castigo eterno.
 
Comecei a ler seu novo site. Gostei da forma. Você é, antes de mais nada, um trabalhador incansável, em busca da disseminação do conhecimento, de coisas novas, a serem pensadas. Pois vejo que o seu lucro nessas empreitadas difíceis resulta na satisfação de que mais e mais pessoas aprendam.
 
Chamo isso de extrema abnegação seguida de satisfação pessoal, uma espécie de sentimento do dever cumprido. Já iImaginou se isso resultasse, também, numas verdinhas, daquelas com mais de um zero?
 
Gostaria de ter tempo para coisas assim. Mas se o tivesse, não teria a disciplina e paciência suficientes para garantir uma continuidade saudável, como vocês, Léo e você, tão bem o fazem.
(Com esta declaração fica claro que "tempo" está sendo apenas uma desculpa esfarrapada, para camuflar o que vem depois de "coisas assim"...). É isso.
 
 
Sds,
Victor.
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 15, 2010 7:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 

----- Original Message -----
From: "JVictor"
Sent: Monday, February 15, 2010 3:33 PM
Subject: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

> JC e-mail 2782, de 06 de Junho de 2005.
> > O futuro de Einstein, segundo Kip Thorne
> > Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e
> > está a caminho.(Folha de SP, Mais!, 5/6)

O único problema é que este caminho termina em um precipício e todos estão
cansados de saber isso.

Existe um único caminho para a unificação e ele começa por aqui:
http://ecientificocultural.com.br/ (com ou sem "br"). O resto é balela.
[Isto é para aumentar meu "crackpot index", que atualmente anda em baixa].

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/02/2010 11:15

Grande Álvaro,
 
Não sei a razão, mas tinha mesmo a forte impressão de que iria sair uma explanação
tão boa, como a abaixo, partindo de você. Colocou as coisas num nível mais sério, e politicamente
dentro do contexto, com este deve ser..
Concordo com a analogia em relação aos bósons de Higgs.
 
Sds,
Victor.
 
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 17, 2010 9:09 AM
Subject: RES: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 

Observação: o apelido de “teoria de tudo” para a teoria da unificação é tão ruim quanto o apelido de “partícula de Deus” para o bóson de Higgs. O que se pretende com a teoria da unificação é unir em um único formalismo todas as quatro interações conhecidas: gravitacional, eletromagnética, forte e fraca. Contudo, esse formalismo ainda não será uma “teoria de tudo” por duas razões básicas: (a) podem existir outras interações além dessas quatro (por exemplo, abaixo do limite de Planck); (b) os fenômenos físicos não ocorrem somente por causa das leis físicas, mas sim por causa das leis físicas e uma infinidade de acidentes. Assim, se uma dada teoria não for capaz de explicar o porquê dessa infinidade de acidentes, não será uma teoria de tudo. E a ciência do caos está aí para nos mostrar que tal explicação é impossível.

[ ]s

Alvaro Augusto

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de JVictor
Enviada em: terça-feira, 16 de fevereiro de 2010 09:07
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 

Alberto,

Sobre a informação:

"Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e
 está a caminho.(Folha de SP, Mais!, 5/6)"

Já pensou uma teoria que explique tudo, mas tudo mesmo? Este é um dos objetivos  dessa unificação.

Ao contrário do que prega o K.Thorne, um dos melhores físicos da atualidade,  minha opinião é que, quanto mais leis da natureza são descobertas, mais distantes ficamos desses objetivos. Mais difícil fica colocar tudo num balaio só. 

Mas, segundo minha humilde opinião, este é um mero  sonho de uma noite de inverno, frio demais para chegar lá.

É uma pretensão pomposa, essa Teoria do Tudo.

Não creio que Einstein pensasse em algo assim, tão abrangente

e tão Deus-Todo-Poderoso, que nem que Ele. O que ele queria mesmo era incorporar

o eletromagnetismo à sua RG, de forma a atrelar uma à outra, de maneira

inexorável. Que era inocente e puro, mas não besta - parodiando o único e impagável R.Seixas. O que parecia simples, ou não tão difícil, pois o conhecimento a respeito das leis que advieram era muito pouco, em relação ao que se tem nos dias de hoje.  

E quem não quer?  As semelhanças das formas matemáticas,

que descrevem as leis da gravitação e do eletromagnetismo são grandes

demais, a ponto de causar espanto e perplexidade. Ao menos em mim.

E mais ainda por não se encontrar, até o momento, uma causa comum para tais similaridades.

Seria um brincadeira dos deuses, para nos manter sempre curiosos e doidinhos

para encontrar o ponto G da questão?

É atrativo demais. Isso lá é.

A tal TdoT seria assim como uma chave que abre tudo, mas tudo mesmo. Eu, hein?

Se chegarem lá vou é correr!...

Antes que a chave venha...

Bem, confesso meu inteiro e absoluto descrédito nessas empreitadas,

embora seja favorável às tentativas inerentes, pois destas sempre resultam novos conhecimentos,

novas técnicas de análises, enfim... O céu é sempre o limite. Válido por isso, então.

Devem ser minhas instransponíveis limitações.

Se eu estiver errado, aceitarei o castigo eterno.

Comecei a ler seu novo site. Gostei da forma. Você é, antes de mais nada, um trabalhador incansável, em busca da disseminação do conhecimento, de coisas novas, a serem pensadas. Pois vejo que o seu lucro nessas empreitadas difíceis resulta na satisfação de que mais e mais pessoas aprendam.

Chamo isso de extrema abnegação seguida de satisfação pessoal, uma espécie de sentimento do dever cumprido. Já iImaginou se isso resultasse, também, numas verdinhas, daquelas com mais de um zero?

Gostaria de ter tempo para coisas assim. Mas se o tivesse, não teria a disciplina e paciência suficientes para garantir uma continuidade saudável, como vocês, Léo e você, tão bem o fazem.

(Com esta declaração fica claro que "tempo" está sendo apenas uma desculpa esfarrapada, para camuflar o que vem depois de "coisas assim"...). É isso.

Sds,

Victor.

----- Original Message -----

Sent: Monday, February 15, 2010 7:01 PM

Subject: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 

----- Original Message -----
From: "JVictor"
Sent: Monday, February 15, 2010 3:33 PM
Subject: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

> JC e-mail 2782, de 06 de Junho de 2005.
> > O futuro de Einstein, segundo Kip Thorne
> > Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e
> > está a caminho.(Folha de SP, Mais!, 5/6)

O único problema é que este caminho termina em um precipício e todos estão
cansados de saber isso.

Existe um único caminho para a unificação e ele começa por aqui:
http://ecientificocultural.com.br/ (com ou sem "br"). O resto é balela.
[Isto é para aumentar meu "crackpot index", que atualmente anda em baixa].

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: A Humanidade não merece ir à Lua (IV)
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 17/02/2010 11:46

A Humanidade não merece ir à Lua (IV)

footprint

“Nós escolhemos ir à Lua nesta década e fazer as outras coisas, não porque são fáceis, mas porque são difíceis, porque esse objetivo servirá para organizar e medir o melhor de nossas energias e habilidades, porque esse desafio é um que estamos dispostos a aceitar, um que não estamos dispostos a adiar, e um que pretendemos vencer, e aos outros também… Há muitos anos o grande explorador britânico George Mallory, que morreria no monte Everest, foi questionado por que queria escalá-lo. Ele disse: ‘Porque está lá’. Bem, o espaço está lá, e nós vamos escalá-lo, e a lua e os planetas estão lá, e novas esperanças de conhecimento e paz estão lá”. – John F. Kennedy, 1962

Independente do que nos motivou, nós chegamos lá, como a pegada de Neil Armstrong atesta. Ao final a inspiradora visão de Kennedy foi cumprida, e para surpresa mesmo dos mais otimistas o foi no prazo estabelecido. Para cumpri-la, no entanto, um pequeno detalhe foi deixado de lado: as “outras coisas”, os outros planetas. E assim a visão mais ambiciosa de um certo Wernher von Braun foi quase completamente deixada de lado.

Para compreender como a pegada de Armstrong é também uma tragédia, basta compará-la com a visão de von Braun.

444-2bis 

Dez anos antes do discurso de Kennedy, enquanto os Baby Boomers cresciam na era de ouro do pós-guerra americano, von Braun expôs a primeira visão completa para a conquista espacial do sistema solar através de uma série de artigos na popular Collier’s magazine.O Homem Conquistará o Espaço Em Breve!”, assegurava a chamada confiante para uma das mais influentes obras de divulgação científica, combinando o texto de von Braun e 23 especialistas com ilustrações magníficas de Chesley Bonestell admiradas até hoje.

Sem esquecer das crianças, o cientista alemão naturalizado americano também a divulgou em várias mídias, em especial, em um documentário produzido por Walt Disney televisionado para 42 milhões de pessoas em 1955, no que também é um marco de popularização utilizando a animação de Disney para apresentar “ciência-factual” (um trocadilho de Walt com “ciência-ficção”). Você confere abaixo um trecho do programa com o próprio von Braun apresentando o projeto de seu gigantesco foguete:

Assista ao vídeo

O plano mestre partiria da criação deste foguete reutilizável, que em inúmeros lançamentos construiria de partes pré-fabricadas uma estação espacial permanente em formato de anel para simular gravidade – a estação vista em 2001, Uma Odisséia no Espaço foi baseada nesta visão. A estação espacial por sua vez seria a plataforma para a construção de nada menos que três enormes espaçonaves que levariam uma expedição de 50 homens à Lua em 1977. Você leu certo: cinquenta astronautas. Não apenas para deixar suas pegadas lá, mas para estabelecer uma base lunar permanente.

E a conquista do espaço iria além. Construída a estação espacial e a base lunar permanentes, o próximo alvo só podia ser Marte. Para o planeta vermelho uma frota de nada menos que dez espaçonaves com 70 astronautas ecoaria a frota de Cristóvão Colombo – incluindo o detalhe de que mesmo que uma das espaçonaves se perdessem no longo caminho, a missão desbravadora ainda teria sucesso. Ao final, a humanidade teria firmado sua presença pelo sistema solar conquistando outros planetas.

A confiança e o otimismo extremos que esta visão de conquista espacial representava talvez seja melhor percebida neste filme recente, largamente baseado nos artigos de von Braun na Collier’s, no estilo de pseudo-documentário de uma realidade alternativa. “Man Conquers Space”:

A realidade que conhecemos foi bem diferente. Toda a celebração do projeto Apollo na primeira parte desta série foi sincera e válida, e isto ficará mais claro no texto a seguir e principalmente ao final, mas nesta reflexão sobre a humanidade e a conquista espacial é importante lembrar que fomos à Lua, mas esquecemos as “outras coisas”.


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado
FROM: "Homero" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/02/2010 12:51

Olá Alvaro

Muito bem observado! Eu estava pensando justamente em uma forma de colocar isso, mas sua observação "matou a pau" (com o perdão da expressão pouco culta..:-).

A "Teoria de Tudo" é um nome ruim para um passo, mais um passo, a ser dado na compreensão das forças que regem nosso universo, não a explicação final e completa para "tudo". E concordo, é um péssimo nome, especialmente se considerarmos o uso espúrio que pseudo-ciências gostam de dar a expressões e analogias científicas.

Se conseguem distorcer termos já bem estabelecidos como "energia", o que não são capazes de fazer com a "Teoria de Tudo" ou "A Partícula de Deus"???

Um abraço.

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Augusto (P) <alvaro@...> escreveu
>
> Observação: o apelido de "teoria de tudo" para a teoria da unificação é tão
> ruim quanto o apelido de "partícula de Deus" para o bóson de Higgs. O que se
> pretende com a teoria da unificação é unir em um único formalismo todas as
> quatro interações conhecidas: gravitacional, eletromagnética, forte e fraca.
> Contudo, esse formalismo ainda não será uma "teoria de tudo" por duas razões
> básicas: (a) podem existir outras interações além dessas quatro (por
> exemplo, abaixo do limite de Planck); (b) os fenômenos físicos não ocorrem
> somente por causa das leis físicas, mas sim por causa das leis físicas e uma
> infinidade de acidentes. Assim, se uma dada teoria não for capaz de explicar
> o porquê dessa infinidade de acidentes, não será uma teoria de tudo. E a
> ciência do caos está aí para nos mostrar que tal explicação é impossível.
>
>
>
> [ ]s
>
>
>
> Alvaro Augusto
>
>
>
>
>
>
>
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> Em nome de JVictor
> Enviada em: terça-feira, 16 de fevereiro de 2010 09:07
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado
>
>
>
>
>
> Alberto,
>
>
>
> Sobre a informação:
>
> "Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e
> está a caminho.(Folha de SP, Mais!, 5/6)"
>
>
>
> Já pensou uma teoria que explique tudo, mas tudo mesmo? Este é um dos
> objetivos dessa unificação.
>
> Ao contrário do que prega o K.Thorne, um dos melhores físicos da atualidade,
> minha opinião é que, quanto mais leis da natureza são descobertas, mais
> distantes ficamos desses objetivos. Mais difícil fica colocar tudo num
> balaio só.
>
>
>
> Mas, segundo minha humilde opinião, este é um mero sonho de uma noite de
> inverno, frio demais para chegar lá.
>
>
>
> É uma pretensão pomposa, essa Teoria do Tudo.
>
> Não creio que Einstein pensasse em algo assim, tão abrangente
>
> e tão Deus-Todo-Poderoso, que nem que Ele. O que ele queria mesmo era
> incorporar
>
> o eletromagnetismo à sua RG, de forma a atrelar uma à outra, de maneira
>
> inexorável. Que era inocente e puro, mas não besta - parodiando o único e
> impagável R.Seixas. O que parecia simples, ou não tão difícil, pois o
> conhecimento a respeito das leis que advieram era muito pouco, em relação ao
> que se tem nos dias de hoje.
>
> E quem não quer? As semelhanças das formas matemáticas,
>
> que descrevem as leis da gravitação e do eletromagnetismo são grandes
>
> demais, a ponto de causar espanto e perplexidade. Ao menos em mim.
>
> E mais ainda por não se encontrar, até o momento, uma causa comum para tais
> similaridades.
>
> Seria um brincadeira dos deuses, para nos manter sempre curiosos e doidinhos
>
> para encontrar o ponto G da questão?
>
>
>
> É atrativo demais. Isso lá é.
>
>
>
> A tal TdoT seria assim como uma chave que abre tudo, mas tudo mesmo. Eu,
> hein?
>
> Se chegarem lá vou é correr!...
>
> Antes que a chave venha...
>
>
>
> Bem, confesso meu inteiro e absoluto descrédito nessas empreitadas,
>
> embora seja favorável às tentativas inerentes, pois destas sempre resultam
> novos conhecimentos,
>
> novas técnicas de análises, enfim... O céu é sempre o limite. Válido por
> isso, então.
>
> Devem ser minhas instransponíveis limitações.
>
>
>
> Se eu estiver errado, aceitarei o castigo eterno.
>
>
>
> Comecei a ler seu novo site. Gostei da forma. Você é, antes de mais nada, um
> trabalhador incansável, em busca da disseminação do conhecimento, de coisas
> novas, a serem pensadas. Pois vejo que o seu lucro nessas empreitadas
> difíceis resulta na satisfação de que mais e mais pessoas aprendam.
>
>
>
> Chamo isso de extrema abnegação seguida de satisfação pessoal, uma espécie
> de sentimento do dever cumprido. Já iImaginou se isso resultasse, também,
> numas verdinhas, daquelas com mais de um zero?
>
>
>
> Gostaria de ter tempo para coisas assim. Mas se o tivesse, não teria a
> disciplina e paciência suficientes para garantir uma continuidade saudável,
> como vocês, Léo e você, tão bem o fazem.
>
> (Com esta declaração fica claro que "tempo" está sendo apenas uma desculpa
> esfarrapada, para camuflar o que vem depois de "coisas assim"...). É isso.
>
>
>
>
>
> Sds,
>
> Victor.
>
>
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
>
> From: Alberto Mesquita Filho <mailto:albmesq@...>
>
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>
> Sent: Monday, February 15, 2010 7:01 PM
>
> Subject: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "JVictor"
> Sent: Monday, February 15, 2010 3:33 PM
> Subject: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado
>
> > JC e-mail 2782, de 06 de Junho de 2005.
> > > O futuro de Einstein, segundo Kip Thorne
> > > Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e
> > > está a caminho.(Folha de SP, Mais!, 5/6)
>
> O único problema é que este caminho termina em um precipício e todos estão
> cansados de saber isso.
>
> Existe um único caminho para a unificação e ele começa por aqui:
> http://ecientificocultural.com.br/ (com ou sem "br"). O resto é balela.
> [Isto é para aumentar meu "crackpot index", que atualmente anda em baixa].
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com.br
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/02/2010 12:57

Olá Mestre Léo.

É só escrever em português e usar o google para traduzir, pois é possível copiar-colar na página do tradutor.

Abraços
Tipoalgo

Em 16 de fevereiro de 2010 19:15, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
 

Olá TipoAlgo,
 
gostei da sugestão; serão poucas linhas com informações pertinentes.
Agora só falta eu encontrar alguém que escreva estas poucas linhas alienigemamente.
Aguardo colaboradores.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Tuesday, February 16, 2010 6:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá Mestre Léo e todos.


As ferramentas de Idiomas do Google (http://www.google.com.br/language_tools?hl=pt-BR) podem ajudar a quem de fora se interessar pelo site.

A tradução pode não ter nota dez mas é o suficiente para saber do que se trata!

Os links da página traduzida ao serem acionados são também traduzidos.

O Sr. poderia informar esta dica no "Feira de Ciências".

Gostei bastante das traduções da Sala 19 para o Chinês, árabe e hebraico!

A partir de hoje lerei o Feira em Tagalo ...

Abraços
Tipoalgo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/02/2010 13:19

Olá Mestre Léo novamente.

Como o Sr gostou da dica, fiquei motivado e vou emitir outra (quem sabe o equilibrio se estabeleça, ou seja, 1 ponto + e 1 ponto -):
 que tal registrar outros domínios internacionais apontando para uma tradução específica do "Imperdível" no idioma do domínio registrado (com os devidos pedidos de desculpa pela tradução automática) ?

Vou logo dizendo que não sei como operacionalizar isto, mas fica a ideia.

Abraços
Tipoalgo

Em 17 de fevereiro de 2010 11:57, Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com> escreveu:
Olá Mestre Léo.

É só escrever em português e usar o google para traduzir, pois é possível copiar-colar na página do tradutor.

Abraços
Tipoalgo

Em 16 de fevereiro de 2010 19:15, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

 

Olá TipoAlgo,
 
gostei da sugestão; serão poucas linhas com informações pertinentes.
Agora só falta eu encontrar alguém que escreva estas poucas linhas alienigemamente.
Aguardo colaboradores.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Tuesday, February 16, 2010 6:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá Mestre Léo e todos.


As ferramentas de Idiomas do Google (http://www.google.com.br/language_tools?hl=pt-BR) podem ajudar a quem de fora se interessar pelo site.

A tradução pode não ter nota dez mas é o suficiente para saber do que se trata!

Os links da página traduzida ao serem acionados são também traduzidos.

O Sr. poderia informar esta dica no "Feira de Ciências".

Gostei bastante das traduções da Sala 19 para o Chinês, árabe e hebraico!

A partir de hoje lerei o Feira em Tagalo ...

Abraços
Tipoalgo




SUBJECT: Salsicha, a qu�mica dos polifosfatos
FROM: Luiz Eduardo <luizeduardo.egroups@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/02/2010 13:58


Salsicha com amido... em vez de farinha de soja...
tende, talvez, a formar um gel, com as moléculas de água adentrando as cadeias de glicose do amido...
provocando expansão.

Obviamente... se não for isso... é alguma outra coisa associada com absorção de água.


Quanto ao hamburger...
comece pensando em...
POLIFOSFATOS.

Aliás... o filet mignon, quando colocado pra fritar...
também não soltava água.

Nem o presunto.
São os polifosfatos adicionados.

L.E.


=======================
At 09:54 17/2/2010 -0200, you wrote:
 

Caro Ivan,

 

Você está levando todas as variáveis em consideração? Por exemplo, você está usando o mesmo processo culinário que usava há 20 anos?

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [ mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Ivan Carlos
Enviada em: quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010 00:12
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] [Off?] A história da salsicha que não cresce e do hambúrguer que não encolhe como antigamente

 

 

A um bom tempo me pergunto o porquê das salsichas não mais crescem como antigamente, assim como os hambúrgueres não mais encolhem. Sem chegar a uma conclusão, resolvi perguntar para uma das empresas líderes que os industraliza, a Sadia.

 

Mandei então a seguinte mensagem através do website deles:

 

“Caro SAC da companhia Sadia,

Gostaria de saber a composição exata atual de 2 produtos da companhia e a composição destes mesmos produtos a 20 anos atrás. Os produtos são o hambúrguer bovino e a salsicha (comum) produzidos pela companhia.

Explico:

A 20 anos atrás, eu percebia que os hambúrgueres encolhiam e as salsichas cresciam. Não tenho nada contra hambúrgueres que não encolhem e salsichas que não crescem, mas também percebi que os hambúrgueres de antigamente não soltavam gordura, para fritá-lo você obrigatoriamente tinha que adicionar óleo na frigideira, mesmo que fosse revestida com antiaderente, ou queimaria a carne em segundos. Atualmente você pode fazer hambúrgueres sem óleo, pois logo quando aquecido ele “jorra” uma quantidade absurda de óleo na panela, e continua encharcado após retirá-lo da panela retirando o (super)excesso de óleo. As salsichas, a 20 anos atrás, cresciam a ponto de romper a película que as reveste, e sempre estavam bastante vermelhas por mais que fossem cozidas, diferente das salsichas atuais, que além de não crescerem 1 milímetro, elas rapidamente perdem a coloração, trocando seu vermelho alaranjado por um tom pastel, muitas vezes antes de ser cozida por completo.

Aguardo a resposta dos srs.

Ivan Carlos”

Em pouco menos de 2 horas, recebi um(embromation)a ligação do serviço de atendimento ao consumidor da Sadia, se explicando:

“Senhor, compreendo sua dúvida, porém não podemos lhe fornecer a composição de nossos produtos…”

 

Espera, se eles não podem fornecer a composição, o que é aquela descrição toda na caixa dos produtos deles??

“…ainda assim, não temos como recuperar a composição que era utilizada a 20 anos atrás, pois com certeza ela sofreu alterações para melhorar a qualidade do produto…”

 

Imagino que tenha sido modificado para baratear os custos, pois a qualidade caiu drasticamente.

“…de qulaquer forma, estou repassando sua dúvida para o departamento de qualidade.”

 

Me revoltei, fui no açougue e pedi meio kilo de salsichas, não perguntei sobre marca, tamanho, cor e outras variantes. Coloquei na panela e... blup! Elas cresceram!

 

Pergunto: O que há de errado com as salsichas e com os hambúrgueres da Sadia?

 

Ivan Carlos

Chief Information & Security Officer

E-mail / WLM: icarlos@icarlos.net

Cell.: +55 (11) 8112-0666

 


SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado
FROM: Álvaro Augusto (P) <alvaro@electrapower.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/02/2010 23:14

Caro Homero,

 

Obrigado. Acho que “partícula de Deus” continua sendo pior. Segundo a lenda, esse termo surgiu do livro de Leon Lederman, “The God particle”, que era para se chamar “The goddamn particle”, título que não agradou ao editor, que então cortou um pedaço de “goddamn” ao mesmo tempo em que tentava atiçar o público (ver http://www.guardian.co.uk/science/2008/jun/30/higgs.boson.cern). “Teoria de tudo”, por outro lado, é um termo criado pelos físicos (que sabem ou deveriam saber do que falam) e não pelos editores. Mas em ambos casos a confusão está sempre à espreita.

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Homero
Enviada em: quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010 12:52
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 

 

Olá Alvaro

Muito bem observado! Eu estava pensando justamente em uma forma de colocar isso, mas sua observação "matou a pau" (com o perdão da expressão pouco culta..:-).

A "Teoria de Tudo" é um nome ruim para um passo, mais um passo, a ser dado na compreensão das forças que regem nosso universo, não a explicação final e completa para "tudo". E concordo, é um péssimo nome, especialmente se considerarmos o uso espúrio que pseudo-ciências gostam de dar a expressões e analogias científicas.

Se conseguem distorcer termos já bem estabelecidos como "energia", o que não são capazes de fazer com a "Teoria de Tudo" ou "A Partícula de Deus"???

Um abraço.

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Augusto (P) <alvaro@...> escreveu
>
> Observação: o apelido de "teoria de tudo" para a teoria da unificação é tão
> ruim quanto o apelido de "partícula de Deus" para o bóson de Higgs. O que se
> pretende com a teoria da unificação é unir em um único formalismo todas as
> quatro interações conhecidas: gravitacional, eletromagnética, forte e fraca.
> Contudo, esse formalismo ainda não será uma "teoria de tudo" por duas razões
> básicas: (a) podem existir outras interações além dessas quatro (por
> exemplo, abaixo do limite de Planck); (b) os fenômenos físicos não ocorrem
> somente por causa das leis físicas, mas sim por causa das leis físicas e uma
> infinidade de acidentes. Assim, se uma dada teoria não for capaz de explicar
> o porquê dessa infinidade de acidentes, não será uma teoria de tudo. E a
> ciência do caos está aí para nos mostrar que tal explicação é impossível.
>
>
>
> [ ]s
>
>
>
> Alvaro Augusto
>
>
>
>
>
>
>
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> Em nome de JVictor
> Enviada em: terça-feira, 16 de fevereiro de 2010 09:07
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado
>
>
>
>
>
> Alberto,
>
>
>
> Sobre a informação:
>
> "Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e
> está a caminho.(Folha de SP, Mais!, 5/6)"
>
>
>
> Já pensou uma teoria que explique tudo, mas tudo mesmo? Este é um dos
> objetivos dessa unificação.
>
> Ao contrário do que prega o K.Thorne, um dos melhores físicos da atualidade,
> minha opinião é que, quanto mais leis da natureza são descobertas, mais
> distantes ficamos desses objetivos. Mais difícil fica colocar tudo num
> balaio só.
>
>
>
> Mas, segundo minha humilde opinião, este é um mero sonho de uma noite de
> inverno, frio demais para chegar lá.
>
>
>
> É uma pretensão pomposa, essa Teoria do Tudo.
>
> Não creio que Einstein pensasse em algo assim, tão abrangente
>
> e tão Deus-Todo-Poderoso, que nem que Ele. O que ele queria mesmo era
> incorporar
>
> o eletromagnetismo à sua RG, de forma a atrelar uma à outra, de maneira
>
> inexorável. Que era inocente e puro, mas não besta - parodiando o único e
> impagável R.Seixas. O que parecia simples, ou não tão difícil, pois o
> conhecimento a respeito das leis que advieram era muito pouco, em relação ao
> que se tem nos dias de hoje.
>
> E quem não quer? As semelhanças das formas matemáticas,
>
> que descrevem as leis da gravitação e do eletromagnetismo são grandes
>
> demais, a ponto de causar espanto e perplexidade. Ao menos em mim.
>
> E mais ainda por não se encontrar, até o momento, uma causa comum para tais
> similaridades.
>
> Seria um brincadeira dos deuses, para nos manter sempre curiosos e doidinhos
>
> para encontrar o ponto G da questão?
>
>
>
> É atrativo demais. Isso lá é.
>
>
>
> A tal TdoT seria assim como uma chave que abre tudo, mas tudo mesmo. Eu,
> hein?
>
> Se chegarem lá vou é correr!...
>
> Antes que a chave venha...
>
>
>
> Bem, confesso meu inteiro e absoluto descrédito nessas empreitadas,
>
> embora seja favorável às tentativas inerentes, pois destas sempre resultam
> novos conhecimentos,
>
> novas técnicas de análises, enfim... O céu é sempre o limite. Válido por
> isso, então.
>
> Devem ser minhas instransponíveis limitações.
>
>
>
> Se eu estiver errado, aceitarei o castigo eterno.
>
>
>
> Comecei a ler seu novo site. Gostei da forma. Você é, antes de mais nada, um
> trabalhador incansável, em busca da disseminação do conhecimento, de coisas
> novas, a serem pensadas. Pois vejo que o seu lucro nessas empreitadas
> difíceis resulta na satisfação de que mais e mais pessoas aprendam.
>
>
>
> Chamo isso de extrema abnegação seguida de satisfação pessoal, uma espécie
> de sentimento do dever cumprido. Já iImaginou se isso resultasse, também,
> numas verdinhas, daquelas com mais de um zero?
>
>
>
> Gostaria de ter tempo para coisas assim. Mas se o tivesse, não teria a
> disciplina e paciência suficientes para garantir uma continuidade saudável,
> como vocês, Léo e você, tão bem o fazem.
>
> (Com esta declaração fica claro que "tempo" está sendo apenas uma desculpa
> esfarrapada, para camuflar o que vem depois de "coisas assim"...). É isso.
>
>
>
>
>
> Sds,
>
> Victor.
>
>
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
>
> From: Alberto Mesquita Filho <mailto:albmesq@...>
>
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>
> Sent: Monday, February 15, 2010 7:01 PM
>
> Subject: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "JVictor"
> Sent: Monday, February 15, 2010 3:33 PM
> Subject: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado
>
> > JC e-mail 2782, de 06 de Junho de 2005.
> > > O futuro de Einstein, segundo Kip Thorne
> > > Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e
> > > está a caminho.(Folha de SP, Mais!, 5/6)
>
> O único problema é que este caminho termina em um precipício e todos estão
> cansados de saber isso.
>
> Existe um único caminho para a unificação e ele começa por aqui:
> http://ecientificocultural.com.br/ (com ou sem "br"). O resto é balela.
> [Isto é para aumentar meu "crackpot index", que atualmente anda em baixa].
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com.br
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>


SUBJECT: RES: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado
FROM: Álvaro Augusto (P) <alvaro@electrapower.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/02/2010 23:29

Obrigado, Victor. É interessante lembrar que C.P. Snow disse, acho que foi na década de 60, que Einstein poderia ter passado os últimos 30 anos de vida pescando ou velejando e a história da física teria sido a mesma. Naquela época, com os físicos mais interessados em física nuclear e física das partículas, Snow parecia ter razão. Hoje, parece que ele estava errado. Talvez dentro de alguns anos venhamos a saber a resposta.

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de J.Victor
Enviada em: quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010 11:15
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 

 

Grande Álvaro,

 

Não sei a razão, mas tinha mesmo a forte impressão de que iria sair uma explanação

tão boa, como a abaixo, partindo de você. Colocou as coisas num nível mais sério, e politicamente

dentro do contexto, com este deve ser..

Concordo com a analogia em relação aos bósons de Higgs.

 

Sds,

Victor.

 

 

----- Original Message -----

Sent: Wednesday, February 17, 2010 9:09 AM

Subject: RES: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 

 

Observação: o apelido de “teoria de tudo” para a teoria da unificação é tão ruim quanto o apelido de “partícula de Deus” para o bóson de Higgs. O que se pretende com a teoria da unificação é unir em um único formalismo todas as quatro interações conhecidas: gravitacional, eletromagnética, forte e fraca. Contudo, esse formalismo ainda não será uma “teoria de tudo” por duas razões básicas: (a) podem existir outras interações além dessas quatro (por exemplo, abaixo do limite de Planck); (b) os fenômenos físicos não ocorrem somente por causa das leis físicas, mas sim por causa das leis físicas e uma infinidade de acidentes. Assim, se uma dada teoria não for capaz de explicar o porquê dessa infinidade de acidentes, não será uma teoria de tudo. E a ciência do caos está aí para nos mostrar que tal explicação é impossível.

[ ]s

Alvaro Augusto

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de JVictor
Enviada em: terça-feira, 16 de fevereiro de 2010 09:07
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 

Alberto,

Sobre a informação:

"Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e
 está a caminho.(Folha de SP, Mais!, 5/6)"

Já pensou uma teoria que explique tudo, mas tudo mesmo? Este é um dos objetivos  dessa unificação.

Ao contrário do que prega o K.Thorne, um dos melhores físicos da atualidade,  minha opinião é que, quanto mais leis da natureza são descobertas, mais distantes ficamos desses objetivos. Mais difícil fica colocar tudo num balaio só. 

Mas, segundo minha humilde opinião, este é um mero  sonho de uma noite de inverno, frio demais para chegar lá.

É uma pretensão pomposa, essa Teoria do Tudo.

Não creio que Einstein pensasse em algo assim, tão abrangente

e tão Deus-Todo-Poderoso, que nem que Ele. O que ele queria mesmo era incorporar

o eletromagnetismo à sua RG, de forma a atrelar uma à outra, de maneira

inexorável. Que era inocente e puro, mas não besta - parodiando o único e impagável R.Seixas. O que parecia simples, ou não tão difícil, pois o conhecimento a respeito das leis que advieram era muito pouco, em relação ao que se tem nos dias de hoje.  

E quem não quer?  As semelhanças das formas matemáticas,

que descrevem as leis da gravitação e do eletromagnetismo são grandes

demais, a ponto de causar espanto e perplexidade. Ao menos em mim.

E mais ainda por não se encontrar, até o momento, uma causa comum para tais similaridades.

Seria um brincadeira dos deuses, para nos manter sempre curiosos e doidinhos

para encontrar o ponto G da questão?

É atrativo demais. Isso lá é.

A tal TdoT seria assim como uma chave que abre tudo, mas tudo mesmo. Eu, hein?

Se chegarem lá vou é correr!...

Antes que a chave venha...

Bem, confesso meu inteiro e absoluto descrédito nessas empreitadas,

embora seja favorável às tentativas inerentes, pois destas sempre resultam novos conhecimentos,

novas técnicas de análises, enfim... O céu é sempre o limite. Válido por isso, então.

Devem ser minhas instransponíveis limitações.

Se eu estiver errado, aceitarei o castigo eterno.

Comecei a ler seu novo site. Gostei da forma. Você é, antes de mais nada, um trabalhador incansável, em busca da disseminação do conhecimento, de coisas novas, a serem pensadas. Pois vejo que o seu lucro nessas empreitadas difíceis resulta na satisfação de que mais e mais pessoas aprendam.

Chamo isso de extrema abnegação seguida de satisfação pessoal, uma espécie de sentimento do dever cumprido. Já iImaginou se isso resultasse, também, numas verdinhas, daquelas com mais de um zero?

Gostaria de ter tempo para coisas assim. Mas se o tivesse, não teria a disciplina e paciência suficientes para garantir uma continuidade saudável, como vocês, Léo e você, tão bem o fazem.

(Com esta declaração fica claro que "tempo" está sendo apenas uma desculpa esfarrapada, para camuflar o que vem depois de "coisas assim"...). É isso.

Sds,

Victor.

----- Original Message -----

Sent: Monday, February 15, 2010 7:01 PM

Subject: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 

----- Original Message -----
From: "JVictor"
Sent: Monday, February 15, 2010 3:33 PM
Subject: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

> JC e-mail 2782, de 06 de Junho de 2005.
> > O futuro de Einstein, segundo Kip Thorne
> > Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e
> > está a caminho.(Folha de SP, Mais!, 5/6)

O único problema é que este caminho termina em um precipício e todos estão
cansados de saber isso.

Existe um único caminho para a unificação e ele começa por aqui:
http://ecientificocultural.com.br/ (com ou sem "br"). O resto é balela.
[Isto é para aumentar meu "crackpot index", que atualmente anda em baixa].

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/02/2010 06:54

Olá Tipo Algo e todos,
 
agradeço às sugestões, MAS, ... escrever sobre Física e seus conceitos, com as palavras devidamente ajustadas e na ordem necessária não se enquadra nos parâmetros das traduções automáticas. A menos que existe algum tradutor automático especializado em "temas técnicos" (que não conheço), as traduções (versões) são péssimas.
E não é só em relação às traduções automáticas. Por vezes, achando algum tema alienígena interessante (e, sem dúvida existem vários) solicitei a tradução não só por professores de inglês como tradutores oficiais ... os resultados foram textos incompreensíveis! Devo ter alguns ainda guardados. Havia traduções que falavam até sobre "café da manhã" onde não existia a menor relação possível com o tema. Esses professores e tradutores rebolam quando se trata de termos técnicos e científicos.
Imagine dar as Lições de Feynmam para estes tais traduzirem! Até professores de Física com bom conhecimento do "linguajar cotidiano dos norte-americanos" rebolam e deslizam na maionese para traduzir textos de Física. Uma boa tradução não é tema para qqer um (e, nessas alturas do campeonato, sou bem menos que qqer um!).
Nem mesmo os norte-americanos se entendem bem falando com eles mesmos! Numa conversa tá cheio de "que é que vc falou mesmo"; "que quis dizer com isso"; "sorry, não te entendi" ...
 
aquele abraço,
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Wednesday, February 17, 2010 1:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá Mestre Léo novamente.

Como o Sr gostou da dica, fiquei motivado e vou emitir outra (quem sabe o equilibrio se estabeleça, ou seja, 1 ponto + e 1 ponto -):
 que tal registrar outros domínios internacionais apontando para uma tradução específica do "Imperdível" no idioma do domínio registrado (com os devidos pedidos de desculpa pela tradução automática) ?

Vou logo dizendo que não sei como operacionalizar isto, mas fica a ideia.

Abraços
Tipoalgo

Em 17 de fevereiro de 2010 11:57, Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com> escreveu:
Olá Mestre Léo.

É só escrever em português e usar o google para traduzir, pois é possível copiar-colar na página do tradutor.

Abraços
Tipoalgo

Em 16 de fevereiro de 2010 19:15, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

 

Olá TipoAlgo,
 
gostei da sugestão; serão poucas linhas com informações pertinentes.
Agora só falta eu encontrar alguém que escreva estas poucas linhas alienigemamente.
Aguardo colaboradores.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Tuesday, February 16, 2010 6:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá Mestre Léo e todos.


As ferramentas de Idiomas do Google (http://www.google.com.br/language_tools?hl=pt-BR) podem ajudar a quem de fora se interessar pelo site.

A tradução pode não ter nota dez mas é o suficiente para saber do que se trata!

Os links da página traduzida ao serem acionados são também traduzidos.

O Sr. poderia informar esta dica no "Feira de Ciências".

Gostei bastante das traduções da Sala 19 para o Chinês, árabe e hebraico!

A partir de hoje lerei o Feira em Tagalo ...

Abraços
Tipoalgo




SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/02/2010 06:57

Ah! Tipoalgo, esqueci um detalhe ... as legendas e palavras nas figuras! A maioria das figuras do Feira (vc tem idéia de quantas figuras tem o Feira?) têm algo a ser traduzido ... uma trabalheira ... e os tradutores automáticos não lêem as figuras!
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Wednesday, February 17, 2010 1:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá Mestre Léo novamente.

Como o Sr gostou da dica, fiquei motivado e vou emitir outra (quem sabe o equilibrio se estabeleça, ou seja, 1 ponto + e 1 ponto -):
 que tal registrar outros domínios internacionais apontando para uma tradução específica do "Imperdível" no idioma do domínio registrado (com os devidos pedidos de desculpa pela tradução automática) ?

Vou logo dizendo que não sei como operacionalizar isto, mas fica a ideia.

Abraços
Tipoalgo

Em 17 de fevereiro de 2010 11:57, Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com> escreveu:
Olá Mestre Léo.

É só escrever em português e usar o google para traduzir, pois é possível copiar-colar na página do tradutor.

Abraços
Tipoalgo

Em 16 de fevereiro de 2010 19:15, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

 

Olá TipoAlgo,
 
gostei da sugestão; serão poucas linhas com informações pertinentes.
Agora só falta eu encontrar alguém que escreva estas poucas linhas alienigemamente.
Aguardo colaboradores.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Tuesday, February 16, 2010 6:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá Mestre Léo e todos.


As ferramentas de Idiomas do Google (http://www.google.com.br/language_tools?hl=pt-BR) podem ajudar a quem de fora se interessar pelo site.

A tradução pode não ter nota dez mas é o suficiente para saber do que se trata!

Os links da página traduzida ao serem acionados são também traduzidos.

O Sr. poderia informar esta dica no "Feira de Ciências".

Gostei bastante das traduções da Sala 19 para o Chinês, árabe e hebraico!

A partir de hoje lerei o Feira em Tagalo ...

Abraços
Tipoalgo




SUBJECT: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/02/2010 07:17

Caro Álvaro,
 
Já lí também, em um dos biográfos dele, a mesma coisa(só não lembro agora, qual deles).
Mas eles estavam errados. Totalmente errados. Se Einstein resolvesse passar  os últimos 30 anos pescando, primeiro teria morrido de tédio, que pescar é chato e sem graça;  segundo,  muitos dos insights e previsões, que "pescou", por felizmente não haver adotado essa opção ridícula,  teriam ficado na água e só seriam achados  muito mais tarde, e a ciência certamente não estaria no nível em que está.  Entre outros, por exemplo, a teoria do  BCS  saiu de sua cabeça alí por volta de 1933. E só na década de 50 é que tomou forma. And so on.
 
Sds,
Victor.
 
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 17, 2010 10:29 PM
Subject: RES: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 

Obrigado, Victor. É interessante lembrar que C.P. Snow disse, acho que foi na década de 60, que Einstein poderia ter passado os últimos 30 anos de vida pescando ou velejando e a história da física teria sido a mesma. Naquela época, com os físicos mais interessados em física nuclear e física das partículas, Snow parecia ter razão. Hoje, parece que ele estava errado. Talvez dentro de alguns anos venhamos a saber a resposta.

[ ]s

Alvaro Augusto

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de J.Victor
Enviada em: quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010 11:15
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 

Grande Álvaro,

Não sei a razão, mas tinha mesmo a forte impressão de que iria sair uma explanação

tão boa, como a abaixo, partindo de você. Colocou as coisas num nível mais sério, e politicamente

dentro do contexto, com este deve ser..

Concordo com a analogia em relação aos bósons de Higgs.

Sds,

Victor.

----- Original Message -----

Sent: Wednesday, February 17, 2010 9:09 AM

Subject: RES: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 

Observação: o apelido de “teoria de tudo” para a teoria da unificação é tão ruim quanto o apelido de “partícula de Deus” para o bóson de Higgs. O que se pretende com a teoria da unificação é unir em um único formalismo todas as quatro interações conhecidas: gravitacional, eletromagnética, forte e fraca. Contudo, esse formalismo ainda não será uma “teoria de tudo” por duas razões básicas: (a) podem existir outras interações além dessas quatro (por exemplo, abaixo do limite de Planck); (b) os fenômenos físicos não ocorrem somente por causa das leis físicas, mas sim por causa das leis físicas e uma infinidade de acidentes. Assim, se uma dada teoria não for capaz de explicar o porquê dessa infinidade de acidentes, não será uma teoria de tudo. E a ciência do caos está aí para nos mostrar que tal explicação é impossível.

[ ]s

Alvaro Augusto

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de JVictor
Enviada em: terça-feira, 16 de fevereiro de 2010 09:07
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 

Alberto,

Sobre a informação:

"Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e
 está a caminho.(Folha de SP, Mais!, 5/6)"

Já pensou uma teoria que explique tudo, mas tudo mesmo? Este é um dos objetivos  dessa unificação.

Ao contrário do que prega o K.Thorne, um dos melhores físicos da atualidade,  minha opinião é que, quanto mais leis da natureza são descobertas, mais distantes ficamos desses objetivos. Mais difícil fica colocar tudo num balaio só. 

Mas, segundo minha humilde opinião, este é um mero  sonho de uma noite de inverno, frio demais para chegar lá.

É uma pretensão pomposa, essa Teoria do Tudo.

Não creio que Einstein pensasse em algo assim, tão abrangente

e tão Deus-Todo-Poderoso, que nem que Ele. O que ele queria mesmo era incorporar

o eletromagnetismo à sua RG, de forma a atrelar uma à outra, de maneira

inexorável. Que era inocente e puro, mas não besta - parodiando o único e impagável R.Seixas. O que parecia simples, ou não tão difícil, pois o conhecimento a respeito das leis que advieram era muito pouco, em relação ao que se tem nos dias de hoje.  

E quem não quer?  As semelhanças das formas matemáticas,

que descrevem as leis da gravitação e do eletromagnetismo são grandes

demais, a ponto de causar espanto e perplexidade. Ao menos em mim.

E mais ainda por não se encontrar, até o momento, uma causa comum para tais similaridades.

Seria um brincadeira dos deuses, para nos manter sempre curiosos e doidinhos

para encontrar o ponto G da questão?

É atrativo demais. Isso lá é.

A tal TdoT seria assim como uma chave que abre tudo, mas tudo mesmo. Eu, hein?

Se chegarem lá vou é correr!...

Antes que a chave venha...

Bem, confesso meu inteiro e absoluto descrédito nessas empreitadas,

embora seja favorável às tentativas inerentes, pois destas sempre resultam novos conhecimentos,

novas técnicas de análises, enfim... O céu é sempre o limite. Válido por isso, então.

Devem ser minhas instransponíveis limitações.

Se eu estiver errado, aceitarei o castigo eterno.

Comecei a ler seu novo site. Gostei da forma. Você é, antes de mais nada, um trabalhador incansável, em busca da disseminação do conhecimento, de coisas novas, a serem pensadas. Pois vejo que o seu lucro nessas empreitadas difíceis resulta na satisfação de que mais e mais pessoas aprendam.

Chamo isso de extrema abnegação seguida de satisfação pessoal, uma espécie de sentimento do dever cumprido. Já iImaginou se isso resultasse, também, numas verdinhas, daquelas com mais de um zero?

Gostaria de ter tempo para coisas assim. Mas se o tivesse, não teria a disciplina e paciência suficientes para garantir uma continuidade saudável, como vocês, Léo e você, tão bem o fazem.

(Com esta declaração fica claro que "tempo" está sendo apenas uma desculpa esfarrapada, para camuflar o que vem depois de "coisas assim"...). É isso.

Sds,

Victor.

----- Original Message -----

Sent: Monday, February 15, 2010 7:01 PM

Subject: Re: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

 

----- Original Message -----
From: "JVictor"
Sent: Monday, February 15, 2010 3:33 PM
Subject: [ciencialist] Kip Thorne diz quem foi o culpado

> JC e-mail 2782, de 06 de Junho de 2005.
> > O futuro de Einstein, segundo Kip Thorne
> > Hoje, com o melhor entendimento dessas leis, a unificação é possível e
> > está a caminho.(Folha de SP, Mais!, 5/6)

O único problema é que este caminho termina em um precipício e todos estão
cansados de saber isso.

Existe um único caminho para a unificação e ele começa por aqui:
http://ecientificocultural.com.br/ (com ou sem "br"). O resto é balela.
[Isto é para aumentar meu "crackpot index", que atualmente anda em baixa].

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/02/2010 09:02

Eu mesmo fiquei curioso de saber quantas figuras (desenhos, fotos, esquemas) existem no Feira. Como cada SALA tem sua pasta de imagens, o Explorer contou para mim:
 
feiravirtual - 399
image00   -    46
image01   -    31
image02   - 364
image03   - 185
image04   - 431
image05   - 593
image06   - 277
image07   - 366
image08   - 220
image09   - 308
image10   - 230
image11   - 293
image12   - 379
image13   - 316
image14   - 218
image15   - 462
image16   -   28
image17   -   37
image18   - 141
image19   - 435
image20   - 211
image21   -   98
image22   - 283
image23   - 165
image24   - 303
image25   - 102
image26   - 170
image27   -   10
==============
Total          - 7101 
 
(sem incluir as figuras dos index das páginas e dos arquivos no diretório raiz do Feira).
 
Putz grila, nem eu sabia que já estava nestas alturas! E, a enorme maioria no Paint Bush! (às vezes, pixel por pixel, em detalhes!)
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 18, 2010 6:57 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Ah! Tipoalgo, esqueci um detalhe ... as legendas e palavras nas figuras! A maioria das figuras do Feira (vc tem idéia de quantas figuras tem o Feira?) têm algo a ser traduzido ... uma trabalheira ... e os tradutores automáticos não lêem as figuras!
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Wednesday, February 17, 2010 1:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá Mestre Léo novamente.

Como o Sr gostou da dica, fiquei motivado e vou emitir outra (quem sabe o equilibrio se estabeleça, ou seja, 1 ponto + e 1 ponto -):
 que tal registrar outros domínios internacionais apontando para uma tradução específica do "Imperdível" no idioma do domínio registrado (com os devidos pedidos de desculpa pela tradução automática) ?

Vou logo dizendo que não sei como operacionalizar isto, mas fica a ideia.

Abraços
Tipoalgo

Em 17 de fevereiro de 2010 11:57, Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com> escreveu:
Olá Mestre Léo.

É só escrever em português e usar o google para traduzir, pois é possível copiar-colar na página do tradutor.

Abraços
Tipoalgo

Em 16 de fevereiro de 2010 19:15, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

 

Olá TipoAlgo,
 
gostei da sugestão; serão poucas linhas com informações pertinentes.
Agora só falta eu encontrar alguém que escreva estas poucas linhas alienigemamente.
Aguardo colaboradores.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Tuesday, February 16, 2010 6:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá Mestre Léo e todos.


As ferramentas de Idiomas do Google (http://www.google.com.br/language_tools?hl=pt-BR) podem ajudar a quem de fora se interessar pelo site.

A tradução pode não ter nota dez mas é o suficiente para saber do que se trata!

Os links da página traduzida ao serem acionados são também traduzidos.

O Sr. poderia informar esta dica no "Feira de Ciências".

Gostei bastante das traduções da Sala 19 para o Chinês, árabe e hebraico!

A partir de hoje lerei o Feira em Tagalo ...

Abraços
Tipoalgo




SUBJECT: RES: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: Álvaro Augusto (P) <alvaro@electrapower.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/02/2010 11:57

Se o Feira de Ciências é “intraduzível”, talvez esteja na hora de parar com essa thread, porque não vai dar em nada...

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010 06:54
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

 

Olá Tipo Algo e todos,

 

agradeço às sugestões, MAS, ... escrever sobre Física e seus conceitos, com as palavras devidamente ajustadas e na ordem necessária não se enquadra nos parâmetros das traduções automáticas. A menos que existe algum tradutor automático especializado em "temas técnicos" (que não conheço), as traduções (versões) são péssimas.

E não é só em relação às traduções automáticas. Por vezes, achando algum tema alienígena interessante (e, sem dúvida existem vários) solicitei a tradução não só por professores de inglês como tradutores oficiais ... os resultados foram textos incompreensíveis! Devo ter alguns ainda guardados. Havia traduções que falavam até sobre "café da manhã" onde não existia a menor relação possível com o tema. Esses professores e tradutores rebolam quando se trata de termos técnicos e científicos.

Imagine dar as Lições de Feynmam para estes tais traduzirem! Até professores de Física com bom conhecimento do "linguajar cotidiano dos norte-americanos" rebolam e deslizam na maionese para traduzir textos de Física. Uma boa tradução não é tema para qqer um (e, nessas alturas do campeonato, sou bem menos que qqer um!).

Nem mesmo os norte-americanos se entendem bem falando com eles mesmos! Numa conversa tá cheio de "que é que vc falou mesmo"; "que quis dizer com isso"; "sorry, não te entendi" ...

 

aquele abraço,

     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================

----- Original Message -----

From: Tipoalgo

Sent: Wednesday, February 17, 2010 1:19 PM

Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

 

Olá Mestre Léo novamente.

Como o Sr gostou da dica, fiquei motivado e vou emitir outra (quem sabe o equilibrio se estabeleça, ou seja, 1 ponto + e 1 ponto -):
 que tal registrar outros domínios internacionais apontando para uma tradução específica do "Imperdível" no idioma do domínio registrado (com os devidos pedidos de desculpa pela tradução automática) ?

Vou logo dizendo que não sei como operacionalizar isto, mas fica a ideia.

Abraços
Tipoalgo

Em 17 de fevereiro de 2010 11:57, Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com> escreveu:

Olá Mestre Léo.

É só escrever em português e usar o google para traduzir, pois é possível copiar-colar na página do tradutor.

Abraços
Tipoalgo

Em 16 de fevereiro de 2010 19:15, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

 

 

Olá TipoAlgo,

 

gostei da sugestão; serão poucas linhas com informações pertinentes.

Agora só falta eu encontrar alguém que escreva estas poucas linhas alienigemamente.

Aguardo colaboradores.

 

[]´

     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----

From: Tipoalgo

Sent: Tuesday, February 16, 2010 6:13 AM

Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

 

Olá Mestre Léo e todos.

 

As ferramentas de Idiomas do Google (http://www.google.com.br/language_tools?hl=pt-BR) podem ajudar a quem de fora se interessar pelo site.

 

A tradução pode não ter nota dez mas é o suficiente para saber do que se trata!

 

Os links da página traduzida ao serem acionados são também traduzidos.

 

O Sr. poderia informar esta dica no "Feira de Ciências".

 

Gostei bastante das traduções da Sala 19 para o Chinês, árabe e hebraico!

 

A partir de hoje lerei o Feira em Tagalo ...

 

Abraços

Tipoalgo

 

 

 


SUBJECT: Boson de Higgs
FROM: Álvaro Augusto (P) <alvaro@electrapower.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/02/2010 14:12

Falando no boson de Higgs: http://xkcd.com/702/

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/02/2010 17:30

Bem, apesar das sugestões bem intencionadas do Tipo Algo,  minha opinião, baseada no que conheço a respeito, é que, se for para usar o melhor e mais que perfeito soft de tradução feito até hoje, simplesmente faça isto: esqueça!
Os melhores softs nessa área traduzem tão bem quanto uma criança que está aprendendo a ler e escreve uma carta. Aliás, o soft faz pior, qualquer soft do tipo. A não ser que seja do Tipo Algo! (Brincadeira, prá ver se arranjo um trocadalho inteligente...!).
 
É assim dificulata. Mas....
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 18, 2010 5:54 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá Tipo Algo e todos,
 
agradeço às sugestões, MAS, ... escrever sobre Física e seus conceitos, com as palavras devidamente ajustadas e na ordem necessária não se enquadra nos parâmetros das traduções automáticas. A menos que existe algum tradutor automático especializado em "temas técnicos" (que não conheço), as traduções (versões) são péssimas.
E não é só em relação às traduções automáticas. Por vezes, achando algum tema alienígena interessante (e, sem dúvida existem vários) solicitei a tradução não só por professores de inglês como tradutores oficiais ... os resultados foram textos incompreensíveis! Devo ter alguns ainda guardados. Havia traduções que falavam até sobre "café da manhã" onde não existia a menor relação possível com o tema. Esses professores e tradutores rebolam quando se trata de termos técnicos e científicos.
Imagine dar as Lições de Feynmam para estes tais traduzirem! Até professores de Física com bom conhecimento do "linguajar cotidiano dos norte-americanos" rebolam e deslizam na maionese para traduzir textos de Física. Uma boa tradução não é tema para qqer um (e, nessas alturas do campeonato, sou bem menos que qqer um!).
Nem mesmo os norte-americanos se entendem bem falando com eles mesmos! Numa conversa tá cheio de "que é que vc falou mesmo"; "que quis dizer com isso"; "sorry, não te entendi" ...
 
aquele abraço,
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Wednesday, February 17, 2010 1:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá Mestre Léo novamente.

Como o Sr gostou da dica, fiquei motivado e vou emitir outra (quem sabe o equilibrio se estabeleça, ou seja, 1 ponto + e 1 ponto -):
 que tal registrar outros domínios internacionais apontando para uma tradução específica do "Imperdível" no idioma do domínio registrado (com os devidos pedidos de desculpa pela tradução automática) ?

Vou logo dizendo que não sei como operacionalizar isto, mas fica a ideia.

Abraços
Tipoalgo

Em 17 de fevereiro de 2010 11:57, Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com> escreveu:
Olá Mestre Léo.

É só escrever em português e usar o google para traduzir, pois é possível copiar-colar na página do tradutor.

Abraços
Tipoalgo

Em 16 de fevereiro de 2010 19:15, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

 

Olá TipoAlgo,
 
gostei da sugestão; serão poucas linhas com informações pertinentes.
Agora só falta eu encontrar alguém que escreva estas poucas linhas alienigemamente.
Aguardo colaboradores.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Tuesday, February 16, 2010 6:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá Mestre Léo e todos.


As ferramentas de Idiomas do Google (http://www.google.com.br/language_tools?hl=pt-BR) podem ajudar a quem de fora se interessar pelo site.

A tradução pode não ter nota dez mas é o suficiente para saber do que se trata!

Os links da página traduzida ao serem acionados são também traduzidos.

O Sr. poderia informar esta dica no "Feira de Ciências".

Gostei bastante das traduções da Sala 19 para o Chinês, árabe e hebraico!

A partir de hoje lerei o Feira em Tagalo ...

Abraços
Tipoalgo




SUBJECT: Videos "Contra" Aquecimento Global
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/02/2010 18:47

 
É uma sequência de videos.......Alguém sabe de artigos que respondam aos argumentos apresentados ?
 
Abs
Felipe


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/02/2010 20:16

Sem querer privar os aliens de seu excelente website, prof.: Tens toda
razão. Não dá pra confiar aos tradutores o que é complicado de expressar
mesmo no idioma nativo. Pelas suas msgs , e alguns dos artigos que pude
ler no "Feira", boa parte de seu trabalho consiste justamente em recuperar
a semântica envolvida nos conceitos científicos.

No mais... se for para confiar em robôs, basta deixar o link do
"translator" do google, até os aliens da europa ou do oriente vão poder
tentar :)


Em Thu, 18 Feb 2010 05:54:19 -0300, Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@uol.com.br> escreveu:

> Olá Tipo Algo e todos,
>
> agradeço às sugestões, MAS, ... escrever sobre Física e seus conceitos,
> com as palavras devidamente ajustadas e na ordem necessária não se
> enquadra nos parâmetros das traduções automáticas. A menos que existe
> algum tradutor automático especializado em "temas técnicos" (que não
> conheço), as traduções (versões) são péssimas.
> E não é só em relação às traduções automáticas. Por vezes, achando algum
> tema alienígena interessante (e, sem dúvida existem vários) solicitei a
> tradução não só por professores de inglês como tradutores oficiais ...
> os resultados foram textos incompreensíveis! Devo ter alguns ainda
> guardados. Havia traduções que falavam até sobre "café da manhã" onde
> não existia a menor relação possível com o tema. Esses professores e
> tradutores rebolam quando se trata de termos técnicos e científicos.
> Imagine dar as Lições de Feynmam para estes tais traduzirem! Até
> professores de Física com bom conhecimento do "linguajar cotidiano dos
> norte-americanos" rebolam e deslizam na maionese para traduzir textos de
> Física. Uma boa tradução não é tema para qqer um (e, nessas alturas do
> campeonato, sou bem menos que qqer um!).
> Nem mesmo os norte-americanos se entendem bem falando com eles mesmos!
> Numa conversa tá cheio de "que é que vc falou mesmo"; "que quis dizer
> com isso"; "sorry, não te entendi" ...
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias.com.br
> leobarretos@uol.com.br
> luizferraz.netto@gmail.com
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: Tipoalgo
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, February 17, 2010 1:19 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
>
>
> Olá Mestre Léo novamente.
>
> Como o Sr gostou da dica, fiquei motivado e vou emitir outra (quem
> sabe o equilibrio se estabeleça, ou seja, 1 ponto + e 1 ponto -):
> que tal registrar outros domínios internacionais apontando para uma
> tradução específica do "Imperdível" no idioma do domínio registrado (com
> os devidos pedidos de desculpa pela tradução automática) ?
>
> Vou logo dizendo que não sei como operacionalizar isto, mas fica a
> ideia.
>
> Abraços
> Tipoalgo
>
>
>
> Em 17 de fevereiro de 2010 11:57, Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
> escreveu:
>
> Olá Mestre Léo.
>
> É só escrever em português e usar o google para traduzir, pois é
> possível copiar-colar na página do tradutor.
>
> Abraços
> Tipoalgo
>
>
> Em 16 de fevereiro de 2010 19:15, Luiz Ferraz Netto
> <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
>
>
>
> Olá TipoAlgo,
>
> gostei da sugestão; serão poucas linhas com informações
> pertinentes.
> Agora só falta eu encontrar alguém que escreva estas poucas linhas
> alienigemamente.
> Aguardo colaboradores.
>
> []´
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias.com.br
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> luizferraz.netto@gmail.com
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>
> ----- Original Message -----
> From: Tipoalgo
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, February 16, 2010 6:13 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
>
>
> Olá Mestre Léo e todos.
>
>
>
> As ferramentas de Idiomas do Google
> (http://www.google.com.br/language_tools?hl=pt-BR) podem ajudar a quem
> de fora se interessar pelo site.
>
>
> A tradução pode não ter nota dez mas é o suficiente para saber
> do que se trata!
>
>
> Os links da página traduzida ao serem acionados são também
> traduzidos.
>
>
> O Sr. poderia informar esta dica no "Feira de Ciências".
>
>
> Gostei bastante das traduções da Sala 19 para o Chinês, árabe e
> hebraico!
>
>
> A partir de hoje lerei o Feira em Tagalo ...
>
>
> Abraços
> Tipoalgo
>
>
>
>
>
>
>
>


--
Usando o revolucionário cliente de e-mail do Opera:
http://www.opera.com/mail/


SUBJECT: "Esquisitice Global"
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/02/2010 20:19

Achei o termo escolhido... "esquisito" demais... Distúrbios globais talvez
ficasse melhor.

Mas me pergunto se a maior parte da comunidade científica sabe realmente
com o que está lidando, ao se envolver em áreas sensíveis politicamente
(principalmente quando a atitude deles é de esperar que a ciência "fale
por si", quando se sabe que a política está pouco se lixando para a
ciência, principalmente quando há enormes contas bancárias envolvidas).



Quarta, 17 de fevereiro de 2010, 12h39
A esquisitice global está aqui

Thomas L. Friedman
Do The New York Times

De todos os festivais de bobagem que periodicamente tomam conta da
política nos EUA, com certeza a mais ridícula é o argumento de que já que
Washington está tendo um inverno com muita neve, isso prova que a mudança
climática é um embuste e que, portanto, não precisamos nos incomodar com
todas estas frescuras, como energia renovável, painéis solares e impostos
sobre o carbono. Continuem perfurando, continuem perfurando.

Quando vemos legisladores como o Sen. Jim DeMint, da Carolina do Sul,
escrevendo no Twitter que "vai continuar nevando até que Al Gore ceda", ou
notícias de que os netos do Sen. James Inhofe, de Oklahoma, estão
construindo um iglu próximo ao Capitólio, com um grande cartaz que diz
"Novo Lar de Al Gore", realmente nos perguntamos se ainda podemos ter uma
discussão séria sobre as questões referentes à energia e ao clima.

A comunidade científica e de estudos climáticos não é de todo inocente.
Eles sabiam que estavam se levantando contra forças extraordinárias - das
empresas petrolíferas e de mineração de carvão, que financiam estudos
céticos a respeito das mudanças climáticas, dos conservadores, que odeiam
qualquer coisa que possa levar a mais regulamentações governamentais, até
a Câmara de Comércio, que resistirá a qualquer imposto relativo ao uso de
energia. Portanto, os especialistas em clima não podem ficar vulneráveis
pela simples citação de pesquisas que não foram revisadas por
especialistas ou não respondendo a questões legítimas, algumas das quais
foram colocadas tanto na Unidade de Pesquisa Climática, na Universidade de
East Anglia, quanto no Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas
da ONU.

Embora ainda exista uma montanha de pesquisas realizadas por diversas
instituições sobre a realidade da mudança climática, o público se tornou
inquieto. O que é real? Em minha opinião, a comunidade científica que
estuda o clima deveria convocar seus principais especialistas - de lugares
como a NASA, o America's national laboratories, o Massachusetts Institute
of Technology, Stanford, o Califórnia Institute of Technology e o Met
Office Hadley Centre do Reino Unido - para produzir um simples relatório
de 50 páginas. Eles poderiam chamá-lo de "O que Sabemos", resumindo tudo o
que já sabemos sobre mudanças climáticas, com uma linguagem que alunos do
sexto ano pudessem entender, com incontestáveis notas de rodapé revisadas
por especialistas.

Ao mesmo tempo, eles deveriam acrescentar um resumo de todos os erros e
exageros propalados pelos céticos em relação à mudança climática - assim
como de onde obtém seu financiamento. Chegou o momento em que os
cientistas que estudam o clima devem parar de jogar na defesa. O físico
Joseph Romm, um dos principais estudiosos do clima, está postando em seu
site climateprogress.org sua própria lista dos melhores artigos
científicos sobre cada aspecto da mudança climática, para qualquer um que
queira obter um resumo rápido agora mesmo.

Aqui estão os pontos que eu gostaria de enfatizar:

1) Deve-se evitar o termo "aquecimento global". Prefiro o termo
"esquisitice global", porque é o que realmente acontece quando as
temperaturas globais aumentam e o clima muda. O clima fica esquisito. O
que era quente fica mais quente, o que era molhado fica mais molhado, o
seco seca ainda mais e há mais tempestades violentas.

O fato de que temos visto tanta neve em Washington - ao mesmo tempo em que
há chuva nas Olimpíadas de Inverno no Canadá, enquanto a Austrália está
passando pelo recorde de 13 anos de seca - está de acordo com cada um dos
principais estudos sobre mudanças climáticas: o clima ficará esquisito;
algumas áreas terão mais precipitação do que nunca; outras ficarão mais
secas do que nunca.

2) Historicamente, sabemos que o clima tem se aquecido e resfriado
lentamente, passando das Eras do Gelo até os períodos de aquecimento, o
que tem sido determinado, em parte, por mudanças na órbita terrestre e,
consequentemente, na quantidade de luz solar que diferentes partes da
Terra recebem. O atual debate discute se os humanos - ao emitirem tanto
carbono e ao engrossarem a camada de gases de efeito estufa em todo o
planeta, o que retém mais calor - estão rapidamente exacerbando os ciclos
de aquecimento naturais da natureza, em um grau que poderia levar a
transtornos perigosos.

3) Aqueles a favor de agir estão dizendo: "Já que o aquecimento causado
pelos seres humanos é irreversível e potencialmente catastrófico, vamos
fazer um seguro - investindo em energia renovável, eficiência energética e
transporte público - até porque este seguro nos deixará mais ricos e mais
seguros". Importaremos menos petróleo, inventaremos e exportaremos mais
produtos feitos com tecnologias limpas, enviaremos menos dólares a países
estrangeiros para comprarmos petróleo e, o mais importante, diminuiremos
os dólares que estão sustentando os piores ditadores do petróleo no mundo,
que indiretamente financiam terroristas e as escolas que os criam.

4) Mesmo que as mudanças climáticas provem ser menos catastróficas do que
alguns temem, em um mundo que deve crescer de 6,7 bilhões para 9,2 bilhões
de pessoas entre o atual momento e 2050, sendo que cada vez mais pessoas
viverão como os americanos, a demanda por energia renovável e água limpa
vai disparar. Esta será, sem dúvida, a próxima grande indústria global.

A China, é claro, entende esta questão, por isso investe pesadamente em
tecnologias limpas, eficiência e transporte ferroviário de alta
velocidade. Ela vê as tendências futuras e está apostando nelas. Na
verdade, suspeito que a China esteja rindo de nós neste exato momento.
Assim como o Irã, a Rússia, a Venezuela e toda a gangue da OPEP, que devem
estar se cumprimentando. Nada serve melhor aos seus interesses do que ver
americanos confusos sobre as mudanças climáticas e, assim, menos
inclinados a desenvolverem tecnologias limpas e, portanto, com maiores
chances de continuarem viciados no petróleo. Sim, senhor, há luto na
Arábia Saudita.

Thomas L. Friedman é colunista do jornal The New York Times desde 1981.
Foi correspondente-chefe em Beirute, Jerusalém, Washington e na Casa
Branca (EUA). Conquistou três vezes o Prêmio Pulitzer, até que em 2005 foi
eleito membro da direção da instituição. Artigo distribuído pelo New York
Times News Service.

Opiniões expressas aqui são de exclusiva responsabilidade do autor e não
necessariamente estão de acordo com os parâmetros editoriais de Terra
Magazine.http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4269739-EI12930,00-A+esquisitice+global+esta+aqui.html


SUBJECT: Re: Videos "Contra" Aquecimento Global
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2010 04:30

Tem uma série de videos no Huffington Post.

Procure por Climate Denial Crook of the Week. E.g.
http://www.youtube.com/watch?v=_Sf_UIQYc20
-----------

Esse video a que você se refere é muito bisonho.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> É uma sequência de videos.......Alguém sabe de artigos que respondam
> aos argumentos apresentados ?




SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2010 05:16

Olá Mestres.

Eu entendo a preocupação dos senhores: o ideal seria uma tradução bem feita.

Sugeri os tradutores automáticos porque eles me ajudam apesar das suas limitações. Em certas situações eles são menos limitados do que eu.

Mestre Léo continue então nos brindando com o conteúdo do Imperdível em português, deixe a tradução adequada para outros.

Abraços
Tipoalgo

Obs: a tradução de Tipoalgo, com certeza não é Tipo Algo!


SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/02/2010 06:56

É assim dificulata
 
Desculpem,  digitação errada, texto incompleto. Desconsiderem.
 
Victor.
 
 
----- Original Message -----
From: J.Victor
Sent: Thursday, February 18, 2010 4:30 PM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Bem, apesar das sugestões bem intencionadas do Tipo Algo,  minha opinião, baseada no que conheço a respeito, é que, se for para usar o melhor e mais que perfeito soft de tradução feito até hoje, simplesmente faça isto: esqueça!
Os melhores softs nessa área traduzem tão bem quanto uma criança que está aprendendo a ler e escreve uma carta. Aliás, o soft faz pior, qualquer soft do tipo. A não ser que seja do Tipo Algo! (Brincadeira, prá ver se arranjo um trocadalho inteligente...!).
 
É assim dificulata. Mas....
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 18, 2010 5:54 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá Tipo Algo e todos,
 
agradeço às sugestões, MAS, ... escrever sobre Física e seus conceitos, com as palavras devidamente ajustadas e na ordem necessária não se enquadra nos parâmetros das traduções automáticas. A menos que existe algum tradutor automático especializado em "temas técnicos" (que não conheço), as traduções (versões) são péssimas.
E não é só em relação às traduções automáticas. Por vezes, achando algum tema alienígena interessante (e, sem dúvida existem vários) solicitei a tradução não só por professores de inglês como tradutores oficiais ... os resultados foram textos incompreensíveis! Devo ter alguns ainda guardados. Havia traduções que falavam até sobre "café da manhã" onde não existia a menor relação possível com o tema. Esses professores e tradutores rebolam quando se trata de termos técnicos e científicos.
Imagine dar as Lições de Feynmam para estes tais traduzirem! Até professores de Física com bom conhecimento do "linguajar cotidiano dos norte-americanos" rebolam e deslizam na maionese para traduzir textos de Física. Uma boa tradução não é tema para qqer um (e, nessas alturas do campeonato, sou bem menos que qqer um!).
Nem mesmo os norte-americanos se entendem bem falando com eles mesmos! Numa conversa tá cheio de "que é que vc falou mesmo"; "que quis dizer com isso"; "sorry, não te entendi" ...
 
aquele abraço,
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Wednesday, February 17, 2010 1:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá Mestre Léo novamente.

Como o Sr gostou da dica, fiquei motivado e vou emitir outra (quem sabe o equilibrio se estabeleça, ou seja, 1 ponto + e 1 ponto -):
 que tal registrar outros domínios internacionais apontando para uma tradução específica do "Imperdível" no idioma do domínio registrado (com os devidos pedidos de desculpa pela tradução automática) ?

Vou logo dizendo que não sei como operacionalizar isto, mas fica a ideia.

Abraços
Tipoalgo

Em 17 de fevereiro de 2010 11:57, Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com> escreveu:
Olá Mestre Léo.

É só escrever em português e usar o google para traduzir, pois é possível copiar-colar na página do tradutor.

Abraços
Tipoalgo

Em 16 de fevereiro de 2010 19:15, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

 

Olá TipoAlgo,
 
gostei da sugestão; serão poucas linhas com informações pertinentes.
Agora só falta eu encontrar alguém que escreva estas poucas linhas alienigemamente.
Aguardo colaboradores.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Tuesday, February 16, 2010 6:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá Mestre Léo e todos.


As ferramentas de Idiomas do Google (http://www.google.com.br/language_tools?hl=pt-BR) podem ajudar a quem de fora se interessar pelo site.

A tradução pode não ter nota dez mas é o suficiente para saber do que se trata!

Os links da página traduzida ao serem acionados são também traduzidos.

O Sr. poderia informar esta dica no "Feira de Ciências".

Gostei bastante das traduções da Sala 19 para o Chinês, árabe e hebraico!

A partir de hoje lerei o Feira em Tagalo ...

Abraços
Tipoalgo




SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2010 08:25

   
    A maioria das pessoas que plantam jabuticaba depois dos 45 anos não espera comer a fruta. Mas mesmo assim plantam (como eu). Creio que você precisa de um continuador. Começando o trabalho agora, com calma, um dia fica pronto. Afinal, ninguém vive para sempre. O que será do Feira quando você partir para o campo das grandes caçadas se você não se preocupar com isso agora? 
 
    [],s
 
    Belmiro

--- Em qui, 18/2/10, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 18 de Fevereiro de 2010, 11:02

 
Eu mesmo fiquei curioso de saber quantas figuras (desenhos, fotos, esquemas) existem no Feira. Como cada SALA tem sua pasta de imagens, o Explorer contou para mim:
 
feiravirtual - 399
image00   -    46
image01   -    31
image02   - 364
image03   - 185
image04   - 431
image05   - 593
image06   - 277
image07   - 366
image08   - 220
image09   - 308
image10   - 230
image11   - 293
image12   - 379
image13   - 316
image14   - 218
image15   - 462
image16   -   28
image17   -   37
image18   - 141
image19   - 435
image20   - 211
image21   -   98
image22   - 283
image23   - 165
image24   - 303
image25   - 102
image26   - 170
image27   -   10
============ ==
Total          - 7101 
 
(sem incluir as figuras dos index das páginas e dos arquivos no diretório raiz do Feira).
 
Putz grila, nem eu sabia que já estava nestas alturas! E, a enorme maioria no Paint Bush! (às vezes, pixel por pixel, em detalhes!)
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 18, 2010 6:57 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 
Ah! Tipoalgo, esqueci um detalhe ... as legendas e palavras nas figuras! A maioria das figuras do Feira (vc tem idéia de quantas figuras tem o Feira?) têm algo a ser traduzido ... uma trabalheira ... e os tradutores automáticos não lêem as figuras!
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Wednesday, February 17, 2010 1:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 
Olá Mestre Léo novamente.

Como o Sr gostou da dica, fiquei motivado e vou emitir outra (quem sabe o equilibrio se estabeleça, ou seja, 1 ponto + e 1 ponto -):
 que tal registrar outros domínios internacionais apontando para uma tradução específica do "Imperdível" no idioma do domínio registrado (com os devidos pedidos de desculpa pela tradução automática) ?

Vou logo dizendo que não sei como operacionalizar isto, mas fica a ideia.

Abraços
Tipoalgo

Em 17 de fevereiro de 2010 11:57, Tipoalgo <tipoalgo@gmail. com> escreveu:
Olá Mestre Léo.

É só escrever em português e usar o google para traduzir, pois é possível copiar-colar na página do tradutor.

Abraços
Tipoalgo

Em 16 de fevereiro de 2010 19:15, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br> escreveu:

 
Olá TipoAlgo,
 
gostei da sugestão; serão poucas linhas com informações pertinentes.
Agora só falta eu encontrar alguém que escreva estas poucas linhas alienigemamente.
Aguardo colaboradores.
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
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----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Tuesday, February 16, 2010 6:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 
Olá Mestre Léo e todos.

As ferramentas de Idiomas do Google (http://www.google. com.br/language_ tools?hl= pt-BR) podem ajudar a quem de fora se interessar pelo site.

A tradução pode não ter nota dez mas é o suficiente para saber do que se trata!

Os links da página traduzida ao serem acionados são também traduzidos.

O Sr. poderia informar esta dica no "Feira de Ciências".

Gostei bastante das traduções da Sala 19 para o Chinês, árabe e hebraico!

A partir de hoje lerei o Feira em Tagalo ...

Abraços
Tipoalgo





Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2010 08:28

 
    Alguém já experimentou traduzir um pequeno texto e retraduzir para o original? É uma experiência hilária.
 
    [],s
 
    Belmiro

--- Em qui, 18/2/10, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

De: J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 18 de Fevereiro de 2010, 19:30

 
Bem, apesar das sugestões bem intencionadas do Tipo Algo,  minha opinião, baseada no que conheço a respeito, é que, se for para usar o melhor e mais que perfeito soft de tradução feito até hoje, simplesmente faça isto: esqueça!
Os melhores softs nessa área traduzem tão bem quanto uma criança que está aprendendo a ler e escreve uma carta. Aliás, o soft faz pior, qualquer soft do tipo. A não ser que seja do Tipo Algo! (Brincadeira, prá ver se arranjo um trocadalho inteligente. ..!).
 
É assim dificulata. Mas....
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 18, 2010 5:54 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 
Olá Tipo Algo e todos,
 
agradeço às sugestões, MAS, ... escrever sobre Física e seus conceitos, com as palavras devidamente ajustadas e na ordem necessária não se enquadra nos parâmetros das traduções automáticas. A menos que existe algum tradutor automático especializado em "temas técnicos" (que não conheço), as traduções (versões) são péssimas.
E não é só em relação às traduções automáticas. Por vezes, achando algum tema alienígena interessante (e, sem dúvida existem vários) solicitei a tradução não só por professores de inglês como tradutores oficiais ... os resultados foram textos incompreensíveis! Devo ter alguns ainda guardados. Havia traduções que falavam até sobre "café da manhã" onde não existia a menor relação possível com o tema. Esses professores e tradutores rebolam quando se trata de termos técnicos e científicos.
Imagine dar as Lições de Feynmam para estes tais traduzirem! Até professores de Física com bom conhecimento do "linguajar cotidiano dos norte-americanos" rebolam e deslizam na maionese para traduzir textos de Física. Uma boa tradução não é tema para qqer um (e, nessas alturas do campeonato, sou bem menos que qqer um!).
Nem mesmo os norte-americanos se entendem bem falando com eles mesmos! Numa conversa tá cheio de "que é que vc falou mesmo"; "que quis dizer com isso"; "sorry, não te entendi" ...
 
aquele abraço,
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Wednesday, February 17, 2010 1:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 
Olá Mestre Léo novamente.

Como o Sr gostou da dica, fiquei motivado e vou emitir outra (quem sabe o equilibrio se estabeleça, ou seja, 1 ponto + e 1 ponto -):
 que tal registrar outros domínios internacionais apontando para uma tradução específica do "Imperdível" no idioma do domínio registrado (com os devidos pedidos de desculpa pela tradução automática) ?

Vou logo dizendo que não sei como operacionalizar isto, mas fica a ideia.

Abraços
Tipoalgo

Em 17 de fevereiro de 2010 11:57, Tipoalgo <tipoalgo@gmail. com> escreveu:
Olá Mestre Léo.

É só escrever em português e usar o google para traduzir, pois é possível copiar-colar na página do tradutor.

Abraços
Tipoalgo

Em 16 de fevereiro de 2010 19:15, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br> escreveu:

 
Olá TipoAlgo,
 
gostei da sugestão; serão poucas linhas com informações pertinentes.
Agora só falta eu encontrar alguém que escreva estas poucas linhas alienigemamente.
Aguardo colaboradores.
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Tuesday, February 16, 2010 6:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 
Olá Mestre Léo e todos.

As ferramentas de Idiomas do Google (http://www.google. com.br/language_ tools?hl= pt-BR) podem ajudar a quem de fora se interessar pelo site.

A tradução pode não ter nota dez mas é o suficiente para saber do que se trata!

Os links da página traduzida ao serem acionados são também traduzidos.

O Sr. poderia informar esta dica no "Feira de Ciências".

Gostei bastante das traduções da Sala 19 para o Chinês, árabe e hebraico!

A partir de hoje lerei o Feira em Tagalo ...

Abraços
Tipoalgo





Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

SUBJECT: Hidropirataria
FROM: Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/02/2010 09:18

Esta informação é verdadeira?

Existe a hidropirataria?

Até
Luís Brudna
=
Navios-tanque traficam água de rios da Amazônia

Falta de fiscalização facilita a ação de criminosos. Autoridades
brasileiras já foram informadas da situação

CHICO ARAÚJO
chicoaraujo@agenciaamazonia.com.br

BRASÍLIA – É assustador o tráfico de água doce no Brasil. A denúncia
está na revista jurídica Consulex 310, de dezembro do ano passado, num
texto sobre a Organização Mundial do Comércio (OMC) e o mercado
internacional de água. A revista denuncia: “Navios-tanque estão
retirando sorrateiramente água do Rio Amazonas”. Empresas
internacionais até já criarem novas tecnologias para a captação da
água. Uma delas, a Nordic Water Supply Co., empresa da Noruega, já
firmou contrato de exportação de água com essa técnica para a Grécia,
Oriente Médio, Madeira e Caribe.
Conforme a revista, a captação geralmente é feito no ponto que o rio
deságua no Oceano Atlântico. Estima-se que cada embarcação seja
abastecida com 250 milhões de litros de água doce, para engarrafamento
na Europa e Oriente Médio.
Diz a revista ser grande o interesse pela água farta do Brasil,
considerando que é mais barato tratar águas usurpadas (US$ 0,80 o
metro cúbico) do que realizar a dessalinização
das águas oceânicas (US$ 1,50).
Há trás anos, a Agência Amazônia também denunciou a prática nefasta.
Até agora, ao que se sabe nada de concreto foi feito para coibir o
crime batizado de hidropirataria. Para a revista Consulex, “essa
prática ilegal, no então, não pode ser negligenciada pelas autoridades
brasileiras, tendo em vida que são considerados bens da União os
lagos, os rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seus
domínio (CF, art. 20, III).
Outro dispositivo, a Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000, atribui à
Agência Nacional de Águas (ANA), entre outros órgãos federais, a
fiscalização dos recursos hídricos de domínio da União. A lei ainda
prevê os mecanismos de outorga de utilização desse direito. Assinado
pela advogada Ilma de Camargos Pereira Barcellos, o artigo ainda
destaca que a água é um bem ambiental de uso comum da humanidade. “É
recurso vital. Dela depende a vida no planeta. Por isso mesmo impõe-se
salvaguardar os recursos hídricos do País de interesses econômicos ou
políticos internacionais”, defende a autora.
Segundo Ilma Barcellos, o transporte internacional de água já é
realizado através de grandes petroleiros. Eles saem de seu país de
origem carregados de petróleo e retornam com água. Por exemplo, os
navios-tanque partem do Alaska, Estados Unidos – primeira jurisdição a
permitir a exportação de água – com destino à China e ao Oriente Médio
carregando milhões de litros de água.
Nesse comércio, até uma nova tecnologia já foi introduzida no
transporte transatlântico de água: as bolsas de água. A técnica já é
utilizada no Reino Unido, Noruega ou Califórnia. O tamanho dessas
bolsas excede ao de muitos navios juntos, destaca a revista Consulex.
“Sua capacidade [a dos navios] é muito superior à dos
superpetroleiros”.
Ainda de acordo com a revista, as bolsas podem ser projetadas de
acordo com necessidade e a quantidade de água e puxadas por
embarcações rebocadoras convencionais.

Biopirataria e roubo de minérios

Há seis anos, o jornalista Erick Von Farfan também denunciou o caso.
Numa reportagem no site eco21 lembrava que, depois de sofrer com a
biopirataria, com o roubo de minérios e madeiras nobres, agora a
Amazônia está enfrentando o tráfico de água doce. A nova modalidade de
saque aos recursos naturais foi identificada por Farfan de
hidropirataria.
Segundo ele, os cientistas e autoridades brasileiras foram informadas
que navios petroleiros estão reabastecendo seus reservatórios no Rio
Amazonas antes de sair das águas nacionais. Farfan ouviu Ivo Brasil,
Diretor de Outorga, Cobrança e Fiscalização da Agência Nacional de
Águas. O dirigente disse saber desta ação ilegal. Contudo, ele aguarda
uma denúncia oficial chegar à entidade para poder tomar as
providências necessárias. “Só assim teremos condições legais para agir
contra essa apropriação indevida”, afirmou.
O dirigente está preocupado com a situação. Precisa, porém, dos
amparos legais para mobilizar tanto a Marinha como a Polícia Federal,
que necessitam de comprovação do ato criminoso para promover uma
operação na foz dos rios de toda a região amazônica próxima ao Oceano
Atlântico. “Tenho ouvido comentários neste sentido, mas ainda nada foi
formalizado”, observa.

Águas amazônicas

Segundo Farfan, o tráfico pode ter ligações diretas com empresas
multinacionais, pesquisadores estrangeiros autônomos ou missões
religiosas internacionais. Também lembra que até agora nem mesmo com o
Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) foi possível conter os
contrabandos e a interferência externa dentro da região.
A hidropirataria também é conhecida dos pesquisadores da Petrobrás e
de órgãos públicos estaduais do Amazonas. A informação deste novo
crime chegou, de maneira não oficial, ao Instituto de Proteção
Ambiental do Amazonas (IPAAM), órgão do governo local. “Uma
mobilização até o local seria extremamente dispendiosa e
necessitaríamos do auxílio tanto de outros órgãos como da comunidade
para coibir essa prática”, reafirmou Ivo Brasil.
A captação é feita pelos petroleiros na foz do rio ou já dentro do
curso de água doce. Somente o local do deságüe do Amazonas no
Atlântico tem 320 km de extensão e fica dentro do território do Amapá.
Neste lugar, a profundidade média é em torno de 50 m, o que suportaria
o trânsito de um grande navio cargueiro. O contrabando é facilitado
pela ausência de fiscalização na área.
Essa água, apesar de conter uma gama residual imensa e a maior parte
de origem mineral, pode ser facilmente tratada. Para empresas
engarrafadoras, tanto da Europa como do Oriente Médio, trabalhar com
essa água mesmo no estado bruto representaria uma grande economia. O
custo por litro tratado seria muito inferior aos processos de
dessalinizar águas subterrâneas ou oceânicas. Além de livrar-se do
pagamento das altas taxas de utilização das águas de superfície
existentes, principalmente, dos rios europeus. Abaixo, alguns trechos
da reportagem de Erick Von Farfan:

Hidro ou biopirataria?

O diretor de operações da empresa Águas do Amazonas, o engenheiro
Paulo Edgard Fiamenghi, trata as águas do Rio Negro, que abastece
Manaus, por processos convencionais. E reconhece que esse procedimento
seria de baixo custo para países com grandes dificuldades em obter
água potável. “Levar água para se tratar no processo convencional é
muito mais barato que o tratamento por osmose reversa”, comenta.
O avanço sobre as reservas hídricas do maior complexo ambiental do
mundo, segundo os especialistas, pode ser o começo de um processo
desastroso para a Amazônia. E isto surge num momento crítico, cujos
esforços estão concentrados em reduzir a destruição da flora e da
fauna, abrandando também a pressão internacional pela conservação dos
ecossistemas locais.
Entretanto, no meio científico ninguém poderia supor que o manancial
hídrico seria a próxima vítima da pirataria ambiental. Porém os
pesquisadores brasileiros questionam o real interesse em se levar as
águas amazônicas para outros continentes. O que suscita novamente o
maior drama amazônico, o roubo de seus organismos vivos. “Podem estar
levando água, peixes ou outras espécies e isto envolve diretamente a
soberania dos países na região”, argumentou Martini.
A mesma linha de raciocínio é utilizada pelo professor do Departamento
de Hidráulica e Saneamento da Universidade Federal do Paraná, Ary
Haro. Para ele, o simples roubo de água doce está longe de ser
vantajoso no aspecto econômico. “Como ainda é desconhecido, só podemos
formular teorias e uma delas pode estar ligada ao contrabando de
peixes ou mesmo de microorganismos”, observou.
Essa suposição também é tida como algo possível para Fiamenghi, pois o
volume levado na nova modalidade, denominada “hidropirataria” seria
relativamente pequeno. Um navio petroleiro armazenaria o equivalente a
meio dia de água utilizada pela cidade de Manaus, de 1,5 milhão de
habitantes. “Desconheço esse caso, mas podemos estar diante de outros
interesses além de se levar apenas água doce”, comentou.
Segundo o pesquisador do Inpe, a saturação dos recursos hídricos
utilizáveis vem numa progressão mundial e a Amazônia é considerada a
grande reserva do Planeta para os próximos mil anos. Pelos seus
cálculos, 12% da água doce de superfície se encontram no território
amazônico. “Essa é uma estimativa extremamente conservadora, há os que
defendem 26% como o número mais preciso”, explicou.
Em todo o Planeta, dois terços são ocupados por oceanos, mares e rios.
Porém, somente 3% desse volume são de água doce. Um índice baixo, que
se torna ainda menor se for excluído o percentual encontrado no estado
sólido, como nas geleiras polares e nos cumes das grandes
cordilheiras. Contando ainda com as águas subterrâneas. Atualmente, na
superfície do Planeta, a água em estado líquido, representa menos de
1% deste total disponível.

Água será motivo de guerra

A previsão é que num período entre 100 e 150 anos, as guerras sejam
motivadas pela detenção dos recursos hídricos utilizáveis no consumo
humano e em suas diversas atividades, com a agricultura. Muito disto
se daria pela quebra dos regimes de chuvas, causada pelo aquecimento
global. Isto alteraria profundamente o cenário hidrológico mundial,
trazendo estiagem mais longas, menores índices pluviométricos, além do
degelo das reservas polares e das neves permanentes.
Sob esse aspecto, a Amazônia se transforma num local estratégico.
Muito devido às suas características particulares, como o fato de ser
a maior bacia existente na Terra e deter a mais complexa rede
hidrográfica do planeta, com mais de mil afluentes. Diante deste
quadro, a conclusão é óbvia: a sobrevivência da biodiversidade mundial
passa pela preservação desta reserva.
Mas a importância deste reduto natural poderá ser, num futuro próximo,
sinônimo de riscos à soberania dos territórios panamazônicos. O que
significa dizer que o Brasil seria um alvo prioritário numa eventual
tentativa de se internacionalizar esses recursos, como já ocorre no
caso das patentes
de produtos derivados de espécies amazônicas. Pois 63,88% das águas
que formam o rio se encontram dentro dos limites nacionais.
Esse potencial conflito é algo que projetos como o Sistema de
Vigilância da Amazônia procuram minimizar. Outro aspecto a ser
contornado é a falta de monitoramento da foz do
rio. A cobertura de nuvens em toda Amazônia é intensa e os satélites
de sensoriamento remoto não conseguem obter imagens do local. Já os
satélites de captação de imagens
via radar, que conseguiriam furar o bloqueio das nuvens e detectar os
navios, estão operando mais ao norte.
As águas amazônicas representam 68% de todo volume hídrico existente
no Brasil. E sua importância para o futuro da humanidade é
fundamental. Entre 1970 e 1995 a quantidade de água disponível para
cada habitante do mundo caiu 37% em todo mundo, e atualmente cerca de
1,4 bilhão de pessoas não têm acesso a água limpa. Segundo a Water
World Vision, somente o Rio Amazonas e o Congo podem ser qualificados
como limpos.

Fonte de consulta: http://www.agenciaamazonia.com.br
Data de acesso: 09/02/2010.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Videos "Contra" Aquecimento Global
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2010 11:10

Ola Takata,
 
As pessoas que aparecem não são renomadas , sérias ? Com relação às correlações entre atividade solar, e clima...inversão da relação de causa-efeito entre temperatura e concentração de CO2, fora outras argumentações com relação aos períodos envolvidos, etc......isto tudo é furado ??
Abs
Felipe
--- Em sex, 19/2/10, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:

De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Videos "Contra" Aquecimento Global
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 19 de Fevereiro de 2010, 4:30

 
Tem uma série de videos no Huffington Post.

Procure por Climate Denial Crook of the Week. E.g.
http://www.youtube. com/watch? v=_Sf_UIQYc20
-----------

Esse video a que você se refere é muito bisonho.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@ ...>
> É uma sequência de videos...... .Alguém sabe de artigos que respondam
> aos argumentos apresentados ?



Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

SUBJECT: Re: Videos "Contra" Aquecimento Global
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2010 17:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> As pessoas que aparecem não são renomadas , sérias ?

Talvez sejam renomadas. Não discutirei sobre a seriedade pessoal delas. Mas o argumentos não são sérios.

> Com relação às correlações entre atividade solar, e clima

No video a que me referi como resposta, vê-se que no "documentário" eles podaram os valores pós-1970 - que mostra o total descolamento entre o gráfico de temperatura e o gráfico de atividade solar (medido em número de manchas).

> inversão da relação de causa-efeito entre temperatura e
> concentração de CO2

Não há uma inversão de causa-efeito. O que existe é uma inversão de temporalidade do início da ação. E isso para eventos muito remotos. Discuti isso lá na análise das opiniões do Molion:
http://genereporter.blogspot.com/2009/12/jogo-dos-erros.html

> fora outras argumentações com relação aos períodos envolvidos,
> etc......isto tudo é furado ??

Infelizmente, sim, tudo furado.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/02/2010 17:59

Apesar de sua opinião, sempre negativa, vou aguardar um pouco e ver o andar da carruagem.
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 18, 2010 11:57 AM
Subject: RES: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Se o Feira de Ciências é “intraduzível”, talvez esteja na hora de parar com essa thread, porque não vai dar em nada...

[ ]s

Alvaro Augusto

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010 06:54
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá Tipo Algo e todos,

agradeço às sugestões, MAS, ... escrever sobre Física e seus conceitos, com as palavras devidamente ajustadas e na ordem necessária não se enquadra nos parâmetros das traduções automáticas. A menos que existe algum tradutor automático especializado em "temas técnicos" (que não conheço), as traduções (versões) são péssimas.

E não é só em relação às traduções automáticas. Por vezes, achando algum tema alienígena interessante (e, sem dúvida existem vários) solicitei a tradução não só por professores de inglês como tradutores oficiais ... os resultados foram textos incompreensíveis! Devo ter alguns ainda guardados. Havia traduções que falavam até sobre "café da manhã" onde não existia a menor relação possível com o tema. Esses professores e tradutores rebolam quando se trata de termos técnicos e científicos.

Imagine dar as Lições de Feynmam para estes tais traduzirem! Até professores de Física com bom conhecimento do "linguajar cotidiano dos norte-americanos" rebolam e deslizam na maionese para traduzir textos de Física. Uma boa tradução não é tema para qqer um (e, nessas alturas do campeonato, sou bem menos que qqer um!).

Nem mesmo os norte-americanos se entendem bem falando com eles mesmos! Numa conversa tá cheio de "que é que vc falou mesmo"; "que quis dizer com isso"; "sorry, não te entendi" ...

aquele abraço,

     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================

----- Original Message -----

From: Tipoalgo

Sent: Wednesday, February 17, 2010 1:19 PM

Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá Mestre Léo novamente.

Como o Sr gostou da dica, fiquei motivado e vou emitir outra (quem sabe o equilibrio se estabeleça, ou seja, 1 ponto + e 1 ponto -):
 que tal registrar outros domínios internacionais apontando para uma tradução específica do "Imperdível" no idioma do domínio registrado (com os devidos pedidos de desculpa pela tradução automática) ?

Vou logo dizendo que não sei como operacionalizar isto, mas fica a ideia.

Abraços
Tipoalgo

Em 17 de fevereiro de 2010 11:57, Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com> escreveu:

Olá Mestre Léo.

É só escrever em português e usar o google para traduzir, pois é possível copiar-colar na página do tradutor.

Abraços
Tipoalgo

Em 16 de fevereiro de 2010 19:15, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

 

Olá TipoAlgo,

gostei da sugestão; serão poucas linhas com informações pertinentes.

Agora só falta eu encontrar alguém que escreva estas poucas linhas alienigemamente.

Aguardo colaboradores.

[]´

     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================

----- Original Message -----

From: Tipoalgo

Sent: Tuesday, February 16, 2010 6:13 AM

Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá Mestre Léo e todos.

As ferramentas de Idiomas do Google (http://www.google.com.br/language_tools?hl=pt-BR) podem ajudar a quem de fora se interessar pelo site.

A tradução pode não ter nota dez mas é o suficiente para saber do que se trata!

Os links da página traduzida ao serem acionados são também traduzidos.

O Sr. poderia informar esta dica no "Feira de Ciências".

Gostei bastante das traduções da Sala 19 para o Chinês, árabe e hebraico!

A partir de hoje lerei o Feira em Tagalo ...

Abraços

Tipoalgo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/02/2010 18:24


Bem lembrado Belmiro,
Meu filhote está com 11 anos. Ano que vem já estará morando comigo (se a juíza concordar com o pedido do menino!); ai sim já estarei preparando o continuador. Ele já está consciente desta tarefa.
 
A propósito, plantei meus 2 pés de jabuticaba Sabará faz 5 anos (duas mudas enxertadas). Há 2 anos já chupo jabuticaba, 2 ou 3 vezes ao ano. Os pés florescem com alternância ... hoje o pé de cima está pretinho delas; o pé de baixo está em flor. Hoje não se planta mais jabuticaba a partir do caroço :-))) e nem espetando galho grosso com porretadas! ;-))))
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 19, 2010 8:25 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

   
    A maioria das pessoas que plantam jabuticaba depois dos 45 anos não espera comer a fruta. Mas mesmo assim plantam (como eu). Creio que você precisa de um continuador. Começando o trabalho agora, com calma, um dia fica pronto. Afinal, ninguém vive para sempre. O que será do Feira quando você partir para o campo das grandes caçadas se você não se preocupar com isso agora? 
 
    [],s
 
    Belmiro

--- Em qui, 18/2/10, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 18 de Fevereiro de 2010, 11:02

 
Eu mesmo fiquei curioso de saber quantas figuras (desenhos, fotos, esquemas) existem no Feira. Como cada SALA tem sua pasta de imagens, o Explorer contou para mim:
 
feiravirtual - 399
image00   -    46
image01   -    31
image02   - 364
image03   - 185
image04   - 431
image05   - 593
image06   - 277
image07   - 366
image08   - 220
image09   - 308
image10   - 230
image11   - 293
image12   - 379
image13   - 316
image14   - 218
image15   - 462
image16   -   28
image17   -   37
image18   - 141
image19   - 435
image20   - 211
image21   -   98
image22   - 283
image23   - 165
image24   - 303
image25   - 102
image26   - 170
image27   -   10
============ ==
Total          - 7101 
 
(sem incluir as figuras dos index das páginas e dos arquivos no diretório raiz do Feira).
 
Putz grila, nem eu sabia que já estava nestas alturas! E, a enorme maioria no Paint Bush! (às vezes, pixel por pixel, em detalhes!)
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 18, 2010 6:57 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 
Ah! Tipoalgo, esqueci um detalhe ... as legendas e palavras nas figuras! A maioria das figuras do Feira (vc tem idéia de quantas figuras tem o Feira?) têm algo a ser traduzido ... uma trabalheira ... e os tradutores automáticos não lêem as figuras!
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     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Wednesday, February 17, 2010 1:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 
Olá Mestre Léo novamente.

Como o Sr gostou da dica, fiquei motivado e vou emitir outra (quem sabe o equilibrio se estabeleça, ou seja, 1 ponto + e 1 ponto -):
 que tal registrar outros domínios internacionais apontando para uma tradução específica do "Imperdível" no idioma do domínio registrado (com os devidos pedidos de desculpa pela tradução automática) ?

Vou logo dizendo que não sei como operacionalizar isto, mas fica a ideia.

Abraços
Tipoalgo

Em 17 de fevereiro de 2010 11:57, Tipoalgo <tipoalgo@gmail. com> escreveu:
Olá Mestre Léo.

É só escrever em português e usar o google para traduzir, pois é possível copiar-colar na página do tradutor.

Abraços
Tipoalgo

Em 16 de fevereiro de 2010 19:15, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br> escreveu:

 
Olá TipoAlgo,
 
gostei da sugestão; serão poucas linhas com informações pertinentes.
Agora só falta eu encontrar alguém que escreva estas poucas linhas alienigemamente.
Aguardo colaboradores.
 
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Tuesday, February 16, 2010 6:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 
Olá Mestre Léo e todos.

As ferramentas de Idiomas do Google (http://www.google. com.br/language_ tools?hl= pt-BR) podem ajudar a quem de fora se interessar pelo site.

A tradução pode não ter nota dez mas é o suficiente para saber do que se trata!

Os links da página traduzida ao serem acionados são também traduzidos.

O Sr. poderia informar esta dica no "Feira de Ciências".

Gostei bastante das traduções da Sala 19 para o Chinês, árabe e hebraico!

A partir de hoje lerei o Feira em Tagalo ...

Abraços
Tipoalgo





Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes


SUBJECT: Site do Serviço Geológico do Brasil (livros de Estatística, Geologia, e diversos textos interessantes)
FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/02/2010 19:31


a) Por acaso, descobri o site do Serviço Geológico do Brasil (ou CPRM = Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais).
Nesse site, há diversos recursos gratuitos interessantes como, por exemplo, um livro chamado "Hidrologia Estatística" que,
apesar do nome, em sua maior parte cobre os assuntos de Estatística básica (quase todos os capítulos) e contém aplicações
na área da Hidrologia.
 
Esse livro, além de vários outros, pode ser baixado entrando em http://www.cprm.gov.br e depois clicando em "Estante Virtual",
no lado direito da tela.
 
Os livros são de qualidade gráfica impressionante: mapas, fotos, diagramas e ilustrações diversas. Experimentem, por exemplo, ver os livros
"Geodiversidade do Brasil" e o "Atlas Geoambiental".
 

b) No menu do lado esquerdo da página, há diversos ítens interessantes, como o "Canal Escola".  Nessa parte do site, há textos envolvendo diversas ciências (Geologia, Física, Química...).
Exemplos: "A Estrutura Interna Da Terra", "A Terra em Números", "Breve História da Terra", "Coisas Que Você Deve Saber Sobre A Água", "Como sabemos a idade das rochas", etc.
 

c) No endereço abaixo, há uma desrição de como atua essa entidade:
http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=59
 

Paulo

SUBJECT: 4 trilhões de graus Celsius, em laboratório.
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/02/2010 22:45

A TARDE
CIÊNCIA & VIDA

Cientistas conseguem produzir em laboratório a mais alta temperatura

A mais alta temperatura da história criada em laboratório – 4 trilhões de graus Celsius -, quente o suficiente para desintegrar a matéria e transformá-la no tipo de sopa que existiu milionésimos de segundos depois do nascimento do universo foi conseguida por cientista do Laboratório Nacional de Brookhaven, do Departamento de Energia dos Estados Unidos, em Nova York.

Nesse sentido foi utilizado um acelerador de partículas gigante para fazer colidir íons de ouro na produção de explosões ultra-quentes, que duraram apenas milésimos de segundos.

Para se ter uma idéia do feito, o centro do Sol mantém-se a 50 milhões de graus, o ferro derrete a 1.800 graus e a temperatura média do universo é atualmente de 0,7 grau acima do zero absoluto.

Eles esperam com o experimento entender por que e como o universo foi formado. “Essa temperatura é alta o suficiente para derreter prótons e nêutrons”, disse à agência Reuters Steven Vigdor, do Brookhaven, em uma entrevista coletiva num encontro da Sociedade Americana de Física, em Washington.

As partículas que se desintegram com o calor formam átomos, mas elas próprias são compostas por componentes menores chamados quarks e glúons.

Os cientistas querem encontrar minúsculas irregularidades capazes de explicar por que a matéria acumulou nessa sopa quente primordial. Eles também esperam usar seus achados em aplicações mais práticas – como no campo da “spintrônica”, que tem como objetivo desenvolver peças de computador menores, mais rápidas e mais potentes.

No experimento foi usado o Colisor Relativístico de Íons Pesados (RHIC), um acelerador de partículas com 3,8 quilômetros de comprimento e que está a 4 metros abaixo do chão em Upton, em Nova York, para colidir íons de ouro bilhões de vezes.

 “O RHIC foi projetado para criar matéria nas temperaturas encontradas inicialmente no universo antigo”, explicou Vigdor. Eles calculam que a temperatura de 4 trilhões de graus se aproxima muito disso.

 

< http://cienciaevida.atarde.com.br/?p=8433 >


SUBJECT: O dogma derrete antes das geleiras - VEJA
FROM: Rafael Picate <rpicate@gmail.com>
TO:
DATE: 20/02/2010 11:09

Ambiente

O dogma derrete antes das geleiras

Quem duvida do aquecimento global é tratado como inimigo da
humanidade. Agora, revelações sobre manipulações e fraudes nos 
relatórios climáticos mostram que os céticos devem ser levados a sério


Okky de Souza

Bill Stevenson/Corbis/Latinstock
O FRIO CONTINUA
Geleiras do Himalaia: as previsões de que derreteriam até 2035 não tinham base científica


Nos últimos anos, a discussão sobre o aquecimento global e suas consequências se tornou onipresente entre governos, empresas e cidadãos. É louvável que todos queiram salvar o planeta, mas o debate sobre como fazê-lo chegou ao patamar da irracionalidade. Entre cientistas e ambientalistas, estabeleceu-se uma espécie de fervor fanático e doutrinário pelas conclusões pessimistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão da ONU. Segundo elas, ou se tomam providências radicais para cortar as emissões de gases do efeito estufa decorrentes da atividade humana, ou o mundo chegará ao fim do século XXI à beira de uma catástrofe. Nos últimos três meses, numa reviravolta espetacular, a doutrina do aquecimento global vem se desmanchando na esteira de uma série de escândalos. Descobriu-se que muitas das pesquisas que dão sustentação aos relatórios emi-tidos pelo IPCC não passam de especulação sem base científica. Pior que isso: os cientistas que conduzem esses estudos manipularam dados para amparar suas conclusões.

O primeiro abalo na doutrina do aquecimento global se deu no fim do ano passado, quando um grupo de hackers capturou e divulgou mais de 1 000 e-mails trocados entre cientistas ligados à Universidade de East Anglia, na Inglaterra, o principal centro mundial de climatologia. As mensagens revelam que cientistas distorceram gráficos para provar que o planeta nunca esteve tão quente nos últimos 1 000 anos. As trocas de e-mails também mostraram que os climatologistas defensores da tese do aquecimento global boicotam os colegas que divergem de suas opiniões, recusando-se a repassar dados das pesquisas que realizam. Os e-mails deixam claro, ainda, que o grupo dos catastrofistas age para tentar impedir que os céticos (como são chamados os cientistas que divergem das teses do IPCC) publiquem seus trabalhos nas revistas científicas mais prestigiadas.

O climatologista in-glês Phil Jones, diretor do Centro de Pesquisas Climáticas da Universidade de East Anglia, sumo sacerdote do dogma da mudança climática e responsável pelos e-mails mais comprometedores, protagonizou o episódio mais dramático de reconhecimento de que muito do que divulga o IPCC não passa de má ciência. Em entrevista concedida depois de se tornar público que ele próprio tinha manipulado dados, Jones admitiu que, em dois períodos (1860-1880 e 1910-1940), o mundo viveu um aquecimento global semelhante ao que ocorre agora, sem que se possa culpar a atividade humana por isso. O climatologista reconheceu também que desde 1995 o mundo não experimenta aquecimento algum.

Universidade East Anglia/divulgação
UM TOM ACIMA
O climatologista Phil Jones: admissão pública de manipulação nos relatórios do IPCC


A reputação do IPCC sofreu um abalo tectônico no início do ano, quando se descobriu um erro grosseiro numa das pesquisas que compõem seu último relatório, divulgado em 2007. O texto afirma que as geleiras do Himalaia podem desaparecer até 2035, por causa do aquecimento global. O derretimento teria consequências devastadoras para bilhões de pessoas na Ásia que dependem da água produzida pelo degelo nas montanhas. Os próprios cientistas que compõem o IPCC reconheceram que a previsão não tem o menor fundamento científico e foi elaborada com base em uma especulação. O mais espantoso é que essa bobagem foi tratada como verdade incontestável por três anos, desde a publicação do documento.

Não demorou para que a fraude fosse creditada a interesses pessoais do presidente do IPCC, o climatologista indiano Rajendra Pachauri, cuja renúncia vem sendo pedida com veemência por muitos cientistas. Pachauri é diretor do instituto de pesquisas Teri, de Nova Délhi, agraciado pela Fundação Carnegie, dos Estados Unidos, com um fundo de meio milhão de dólares destinado a realizar pesquisas... nas geleiras do Himalaia. A mentira sobre o Himalaia já havia sido denunciada por um estudo encomendado pelo Ministério do Ambiente da Índia, mas o documento foi desqualificado por Pachauri como sendo "ciência de vodu". Os relatórios do IPCC são elaborados por 3 000 cientistas de todo o mundo e, por enquanto, formam o melhor conjunto de informações disponível para estudar os fenômenos climáticos. O erro está em considerá-lo infalível e, o que é pior, transformar suas conclusões em dogmas.

 

SUBJECT: Re: O dogma derrete antes das geleiras - VEJA
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2010 17:28

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Rafael Picate <rpicate@...>
> *Ambiente
>
> O dogma derrete antes das geleiras
> Quem duvida do aquecimento global é tratado como inimigo da
> humanidade. Agora, revelações sobre manipulações e fraudes nos
> relatórios climáticos mostram que os céticos devem ser levados a
> sério
>
> Okky de Souza
> Bill Stevenson/Corbis/Latinstock

Um desfile de bobagens.

1) Não há dogmas. Se houvesse, o IPCC *não* iria publicar uma errata. Quantas erratas estão apensadas às bulas papais?

2) O que houve foi um erro crasso. Houve uma violação grave nos padrões adotados pelos procedimentos do IPCC.

3) Os negacionistas não são inimigos da humanidade. Eles são apenas 'inimigos' da lógica e do procedimento científico. O paralelo com os criacionistas é virtualmente idêntico. O objetivo deles não é fazer ciências, mas tentar achar buracos na hipótese do aquecimento global antropogênico - lançando mão de todo tipo de subterfúgios: ataques ad hominem, distorções, fraudes (por q a mesma Veja não faz o mesmo alarde com os erros dos negacionistas?) e muita, muita falácia.

4) Note-se q os dados *não* indicam que as geleiras Himalais não esteja derretendo. Ao contrário, indicam retração. Apenas que a um ritmo muito menor do que o que acabou entrando - por um erro grave - no relatório.

5) Esse erro *não* faz com que os negacionistas devam ser levados a sério, do mesmo modo como a fraude cometida por Woo Suk não faz com que os cegacionistas (defensores da hipótese das cegonhas da origem dos bebês) devam ser levados a sério. Ou que Piltdown faça com que os criacionistas devam ser levados a sério. (Se assim for, basta lembrar dos trabalhos fraudados dos negacionistas e pronto, então isso prova que os trabalhos que demonstram o aquecimento global antropogênico devem ser levados a sério.)

6) A hipótese do aquecimento global antropogênico *não* dependem dos trabalhos problemáticos: em que houve erros crassos - e talvez fraude em um deles (sobre as temperaturas na China) - a base de dados é bem robusta e, mais, os trabalhos independentes que apontam na mesma direção são em grande monta.

7) As geleiras do Ártico estão em retração (bem como as do Himalaia). As temperaturas superficiais medidas por satélites indicam elevação constante da temperatura média. Os níveis dos oceanos estão se elevando de acordo com as medidas de satélites.

[]s,

Roberto Takata


SUBJECT: Re: [ciencialist] Hidropirataria
FROM: "Jose Renato" <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/02/2010 17:34

Se a água doce do Rio Amazonas é captada na foz, creio que é muito barulho
por nada, visto que a mesma seria lançada no oceano sem qualquer outra
utilidade. Muito mais benefício o governo brasileiro "dá" aos países que
lhes tomam as empresas e o patrimônio instalado neles, como, ocorreu na
Bolívia com a Petrobrás.
Abraços
José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, February 19, 2010 8:18 AM
Subject: [ciencialist] Hidropirataria


Esta informação é verdadeira?

Existe a hidropirataria?

Até
Luís Brudna
=
Navios-tanque traficam água de rios da Amazônia

Falta de fiscalização facilita a ação de criminosos. Autoridades
brasileiras já foram informadas da situação

CHICO ARAÚJO
chicoaraujo@agenciaamazonia.com.br

BRASÍLIA – É assustador o tráfico de água doce no Brasil. A denúncia
está na revista jurídica Consulex 310, de dezembro do ano passado, num
texto sobre a Organização Mundial do Comércio (OMC) e o mercado
internacional de água. A revista denuncia: “Navios-tanque estão
retirando sorrateiramente água do Rio Amazonas”. Empresas
internacionais até já criarem novas tecnologias para a captação da
água. Uma delas, a Nordic Water Supply Co., empresa da Noruega, já
firmou contrato de exportação de água com essa técnica para a Grécia,
Oriente Médio, Madeira e Caribe.
Conforme a revista, a captação geralmente é feito no ponto que o rio
deságua no Oceano Atlântico. Estima-se que cada embarcação seja
abastecida com 250 milhões de litros de água doce, para engarrafamento
na Europa e Oriente Médio.
Diz a revista ser grande o interesse pela água farta do Brasil,
considerando que é mais barato tratar águas usurpadas (US$ 0,80 o
metro cúbico) do que realizar a dessalinização
das águas oceânicas (US$ 1,50).
Há trás anos, a Agência Amazônia também denunciou a prática nefasta.
Até agora, ao que se sabe nada de concreto foi feito para coibir o
crime batizado de hidropirataria. Para a revista Consulex, “essa
prática ilegal, no então, não pode ser negligenciada pelas autoridades
brasileiras, tendo em vida que são considerados bens da União os
lagos, os rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seus
domínio (CF, art. 20, III).
Outro dispositivo, a Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000, atribui à
Agência Nacional de Águas (ANA), entre outros órgãos federais, a
fiscalização dos recursos hídricos de domínio da União. A lei ainda
prevê os mecanismos de outorga de utilização desse direito. Assinado
pela advogada Ilma de Camargos Pereira Barcellos, o artigo ainda
destaca que a água é um bem ambiental de uso comum da humanidade. “É
recurso vital. Dela depende a vida no planeta. Por isso mesmo impõe-se
salvaguardar os recursos hídricos do País de interesses econômicos ou
políticos internacionais”, defende a autora.
Segundo Ilma Barcellos, o transporte internacional de água já é
realizado através de grandes petroleiros. Eles saem de seu país de
origem carregados de petróleo e retornam com água. Por exemplo, os
navios-tanque partem do Alaska, Estados Unidos – primeira jurisdição a
permitir a exportação de água – com destino à China e ao Oriente Médio
carregando milhões de litros de água.
Nesse comércio, até uma nova tecnologia já foi introduzida no
transporte transatlântico de água: as bolsas de água. A técnica já é
utilizada no Reino Unido, Noruega ou Califórnia. O tamanho dessas
bolsas excede ao de muitos navios juntos, destaca a revista Consulex.
“Sua capacidade [a dos navios] é muito superior à dos
superpetroleiros”.
Ainda de acordo com a revista, as bolsas podem ser projetadas de
acordo com necessidade e a quantidade de água e puxadas por
embarcações rebocadoras convencionais.

Biopirataria e roubo de minérios

Há seis anos, o jornalista Erick Von Farfan também denunciou o caso.
Numa reportagem no site eco21 lembrava que, depois de sofrer com a
biopirataria, com o roubo de minérios e madeiras nobres, agora a
Amazônia está enfrentando o tráfico de água doce. A nova modalidade de
saque aos recursos naturais foi identificada por Farfan de
hidropirataria.
Segundo ele, os cientistas e autoridades brasileiras foram informadas
que navios petroleiros estão reabastecendo seus reservatórios no Rio
Amazonas antes de sair das águas nacionais. Farfan ouviu Ivo Brasil,
Diretor de Outorga, Cobrança e Fiscalização da Agência Nacional de
Águas. O dirigente disse saber desta ação ilegal. Contudo, ele aguarda
uma denúncia oficial chegar à entidade para poder tomar as
providências necessárias. “Só assim teremos condições legais para agir
contra essa apropriação indevida”, afirmou.
O dirigente está preocupado com a situação. Precisa, porém, dos
amparos legais para mobilizar tanto a Marinha como a Polícia Federal,
que necessitam de comprovação do ato criminoso para promover uma
operação na foz dos rios de toda a região amazônica próxima ao Oceano
Atlântico. “Tenho ouvido comentários neste sentido, mas ainda nada foi
formalizado”, observa.

Águas amazônicas

Segundo Farfan, o tráfico pode ter ligações diretas com empresas
multinacionais, pesquisadores estrangeiros autônomos ou missões
religiosas internacionais. Também lembra que até agora nem mesmo com o
Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) foi possível conter os
contrabandos e a interferência externa dentro da região.
A hidropirataria também é conhecida dos pesquisadores da Petrobrás e
de órgãos públicos estaduais do Amazonas. A informação deste novo
crime chegou, de maneira não oficial, ao Instituto de Proteção
Ambiental do Amazonas (IPAAM), órgão do governo local. “Uma
mobilização até o local seria extremamente dispendiosa e
necessitaríamos do auxílio tanto de outros órgãos como da comunidade
para coibir essa prática”, reafirmou Ivo Brasil.
A captação é feita pelos petroleiros na foz do rio ou já dentro do
curso de água doce. Somente o local do deságüe do Amazonas no
Atlântico tem 320 km de extensão e fica dentro do território do Amapá.
Neste lugar, a profundidade média é em torno de 50 m, o que suportaria
o trânsito de um grande navio cargueiro. O contrabando é facilitado
pela ausência de fiscalização na área.
Essa água, apesar de conter uma gama residual imensa e a maior parte
de origem mineral, pode ser facilmente tratada. Para empresas
engarrafadoras, tanto da Europa como do Oriente Médio, trabalhar com
essa água mesmo no estado bruto representaria uma grande economia. O
custo por litro tratado seria muito inferior aos processos de
dessalinizar águas subterrâneas ou oceânicas. Além de livrar-se do
pagamento das altas taxas de utilização das águas de superfície
existentes, principalmente, dos rios europeus. Abaixo, alguns trechos
da reportagem de Erick Von Farfan:

Hidro ou biopirataria?

O diretor de operações da empresa Águas do Amazonas, o engenheiro
Paulo Edgard Fiamenghi, trata as águas do Rio Negro, que abastece
Manaus, por processos convencionais. E reconhece que esse procedimento
seria de baixo custo para países com grandes dificuldades em obter
água potável. “Levar água para se tratar no processo convencional é
muito mais barato que o tratamento por osmose reversa”, comenta.
O avanço sobre as reservas hídricas do maior complexo ambiental do
mundo, segundo os especialistas, pode ser o começo de um processo
desastroso para a Amazônia. E isto surge num momento crítico, cujos
esforços estão concentrados em reduzir a destruição da flora e da
fauna, abrandando também a pressão internacional pela conservação dos
ecossistemas locais.
Entretanto, no meio científico ninguém poderia supor que o manancial
hídrico seria a próxima vítima da pirataria ambiental. Porém os
pesquisadores brasileiros questionam o real interesse em se levar as
águas amazônicas para outros continentes. O que suscita novamente o
maior drama amazônico, o roubo de seus organismos vivos. “Podem estar
levando água, peixes ou outras espécies e isto envolve diretamente a
soberania dos países na região”, argumentou Martini.
A mesma linha de raciocínio é utilizada pelo professor do Departamento
de Hidráulica e Saneamento da Universidade Federal do Paraná, Ary
Haro. Para ele, o simples roubo de água doce está longe de ser
vantajoso no aspecto econômico. “Como ainda é desconhecido, só podemos
formular teorias e uma delas pode estar ligada ao contrabando de
peixes ou mesmo de microorganismos”, observou.
Essa suposição também é tida como algo possível para Fiamenghi, pois o
volume levado na nova modalidade, denominada “hidropirataria” seria
relativamente pequeno. Um navio petroleiro armazenaria o equivalente a
meio dia de água utilizada pela cidade de Manaus, de 1,5 milhão de
habitantes. “Desconheço esse caso, mas podemos estar diante de outros
interesses além de se levar apenas água doce”, comentou.
Segundo o pesquisador do Inpe, a saturação dos recursos hídricos
utilizáveis vem numa progressão mundial e a Amazônia é considerada a
grande reserva do Planeta para os próximos mil anos. Pelos seus
cálculos, 12% da água doce de superfície se encontram no território
amazônico. “Essa é uma estimativa extremamente conservadora, há os que
defendem 26% como o número mais preciso”, explicou.
Em todo o Planeta, dois terços são ocupados por oceanos, mares e rios.
Porém, somente 3% desse volume são de água doce. Um índice baixo, que
se torna ainda menor se for excluído o percentual encontrado no estado
sólido, como nas geleiras polares e nos cumes das grandes
cordilheiras. Contando ainda com as águas subterrâneas. Atualmente, na
superfície do Planeta, a água em estado líquido, representa menos de
1% deste total disponível.

Água será motivo de guerra

A previsão é que num período entre 100 e 150 anos, as guerras sejam
motivadas pela detenção dos recursos hídricos utilizáveis no consumo
humano e em suas diversas atividades, com a agricultura. Muito disto
se daria pela quebra dos regimes de chuvas, causada pelo aquecimento
global. Isto alteraria profundamente o cenário hidrológico mundial,
trazendo estiagem mais longas, menores índices pluviométricos, além do
degelo das reservas polares e das neves permanentes.
Sob esse aspecto, a Amazônia se transforma num local estratégico.
Muito devido às suas características particulares, como o fato de ser
a maior bacia existente na Terra e deter a mais complexa rede
hidrográfica do planeta, com mais de mil afluentes. Diante deste
quadro, a conclusão é óbvia: a sobrevivência da biodiversidade mundial
passa pela preservação desta reserva.
Mas a importância deste reduto natural poderá ser, num futuro próximo,
sinônimo de riscos à soberania dos territórios panamazônicos. O que
significa dizer que o Brasil seria um alvo prioritário numa eventual
tentativa de se internacionalizar esses recursos, como já ocorre no
caso das patentes
de produtos derivados de espécies amazônicas. Pois 63,88% das águas
que formam o rio se encontram dentro dos limites nacionais.
Esse potencial conflito é algo que projetos como o Sistema de
Vigilância da Amazônia procuram minimizar. Outro aspecto a ser
contornado é a falta de monitoramento da foz do
rio. A cobertura de nuvens em toda Amazônia é intensa e os satélites
de sensoriamento remoto não conseguem obter imagens do local. Já os
satélites de captação de imagens
via radar, que conseguiriam furar o bloqueio das nuvens e detectar os
navios, estão operando mais ao norte.
As águas amazônicas representam 68% de todo volume hídrico existente
no Brasil. E sua importância para o futuro da humanidade é
fundamental. Entre 1970 e 1995 a quantidade de água disponível para
cada habitante do mundo caiu 37% em todo mundo, e atualmente cerca de
1,4 bilhão de pessoas não têm acesso a água limpa. Segundo a Water
World Vision, somente o Rio Amazonas e o Congo podem ser qualificados
como limpos.

Fonte de consulta: http://www.agenciaamazonia.com.br
Data de acesso: 09/02/2010.


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Atualizado em 19/02/2010




SUBJECT: RES: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: Álvaro Augusto (P) <alvaro@electrapower.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/02/2010 18:21

Caro Léo,

 

Não me leve a mal. É claro que seu trabalho é importante para os estudantes de língua portuguesa. O que me irrita é a sua xenofobia, prática que abomino e que entendo como uma das pragas da humanidade. Contudo, não vou mais perder meu tempo com isso.

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010 17:59
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

 

Apesar de sua opinião, sempre negativa, vou aguardar um pouco e ver o andar da carruagem.

[]´

     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================

----- Original Message -----

Sent: Thursday, February 18, 2010 11:57 AM

Subject: RES: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

 

Se o Feira de Ciências é “intraduzível”, talvez esteja na hora de parar com essa thread, porque não vai dar em nada...

[ ]s

Alvaro Augusto

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010 06:54
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá Tipo Algo e todos,

agradeço às sugestões, MAS, ... escrever sobre Física e seus conceitos, com as palavras devidamente ajustadas e na ordem necessária não se enquadra nos parâmetros das traduções automáticas. A menos que existe algum tradutor automático especializado em "temas técnicos" (que não conheço), as traduções (versões) são péssimas.

E não é só em relação às traduções automáticas. Por vezes, achando algum tema alienígena interessante (e, sem dúvida existem vários) solicitei a tradução não só por professores de inglês como tradutores oficiais ... os resultados foram textos incompreensíveis! Devo ter alguns ainda guardados. Havia traduções que falavam até sobre "café da manhã" onde não existia a menor relação possível com o tema. Esses professores e tradutores rebolam quando se trata de termos técnicos e científicos.

Imagine dar as Lições de Feynmam para estes tais traduzirem! Até professores de Física com bom conhecimento do "linguajar cotidiano dos norte-americanos" rebolam e deslizam na maionese para traduzir textos de Física. Uma boa tradução não é tema para qqer um (e, nessas alturas do campeonato, sou bem menos que qqer um!).

Nem mesmo os norte-americanos se entendem bem falando com eles mesmos! Numa conversa tá cheio de "que é que vc falou mesmo"; "que quis dizer com isso"; "sorry, não te entendi" ...

aquele abraço,

     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================

----- Original Message -----

From: Tipoalgo

Sent: Wednesday, February 17, 2010 1:19 PM

Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá Mestre Léo novamente.

Como o Sr gostou da dica, fiquei motivado e vou emitir outra (quem sabe o equilibrio se estabeleça, ou seja, 1 ponto + e 1 ponto -):
 que tal registrar outros domínios internacionais apontando para uma tradução específica do "Imperdível" no idioma do domínio registrado (com os devidos pedidos de desculpa pela tradução automática) ?

Vou logo dizendo que não sei como operacionalizar isto, mas fica a ideia.

Abraços
Tipoalgo

Em 17 de fevereiro de 2010 11:57, Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com> escreveu:

Olá Mestre Léo.

É só escrever em português e usar o google para traduzir, pois é possível copiar-colar na página do tradutor.

Abraços
Tipoalgo

Em 16 de fevereiro de 2010 19:15, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

 

Olá TipoAlgo,

gostei da sugestão; serão poucas linhas com informações pertinentes.

Agora só falta eu encontrar alguém que escreva estas poucas linhas alienigemamente.

Aguardo colaboradores.

[]´

     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================

----- Original Message -----

From: Tipoalgo

Sent: Tuesday, February 16, 2010 6:13 AM

Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

Olá Mestre Léo e todos.

As ferramentas de Idiomas do Google (http://www.google.com.br/language_tools?hl=pt-BR) podem ajudar a quem de fora se interessar pelo site.

A tradução pode não ter nota dez mas é o suficiente para saber do que se trata!

Os links da página traduzida ao serem acionados são também traduzidos.

O Sr. poderia informar esta dica no "Feira de Ciências".

Gostei bastante das traduções da Sala 19 para o Chinês, árabe e hebraico!

A partir de hoje lerei o Feira em Tagalo ...

Abraços

Tipoalgo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2010 20:49

 
 
    Desculpe meu caro Léo,
 
    mas sou obrigado a discordar de você. Tenho um pé de jabuticaba enxertada que comprei há exatos 25 anos, já produzindo. Tive a felicidade de comer uma delas. Hoje o pé continua exatamente do mesmo tamanho e nunca mais produziu. Chamo-o de jabuticaba bomsai. Meu irmão, ao contrário, tem um pé plantado há trinta anos. Está com mais ou menos 3 m de altura, mas nunca mais produziu. Creio que é a nossa região, muito fria. As jabuticabas vêm muito lindas, produzindo, mas encontram uma região inóspita, e nunca mais produzem. Prefiro as nossas velhas sabarás, plantadas de caroço mesmo. E olha que tem técnica para o caroço germinar. Já tenho vários pés produzindo plantadas por minhas mãos. E continuo plantando, não só jabuticabas como pinheiros, pitangueiras, aroeiras, miguelpintado, cedro nativo, pimenteiras, branquilhos, gabirobas e outras.
      Também já plantei galhos a porretadas. Brotaram e estavam lindos até que veio um parente e se admirou da sua beleza. No dia seguinte murcharam e logo secaram (que o Homero não leia isto).
 
      Abraços,
 
      Belmiro

--- Em sex, 19/2/10, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 19 de Fevereiro de 2010, 20:24

 

Bem lembrado Belmiro,
Meu filhote está com 11 anos. Ano que vem já estará morando comigo (se a juíza concordar com o pedido do menino!); ai sim já estarei preparando o continuador. Ele já está consciente desta tarefa.
 
A propósito, plantei meus 2 pés de jabuticaba Sabará faz 5 anos (duas mudas enxertadas). Há 2 anos já chupo jabuticaba, 2 ou 3 vezes ao ano. Os pés florescem com alternância ... hoje o pé de cima está pretinho delas; o pé de baixo está em flor. Hoje não se planta mais jabuticaba a partir do caroço :-))) e nem espetando galho grosso com porretadas! ;-))))
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 19, 2010 8:25 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 
   
    A maioria das pessoas que plantam jabuticaba depois dos 45 anos não espera comer a fruta. Mas mesmo assim plantam (como eu). Creio que você precisa de um continuador. Começando o trabalho agora, com calma, um dia fica pronto. Afinal, ninguém vive para sempre. O que será do Feira quando você partir para o campo das grandes caçadas se você não se preocupar com isso agora? 
 
    [],s
 
    Belmiro

--- Em qui, 18/2/10, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br> escreveu:

De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Quinta-feira, 18 de Fevereiro de 2010, 11:02

 
Eu mesmo fiquei curioso de saber quantas figuras (desenhos, fotos, esquemas) existem no Feira. Como cada SALA tem sua pasta de imagens, o Explorer contou para mim:
 
feiravirtual - 399
image00   -    46
image01   -    31
image02   - 364
image03   - 185
image04   - 431
image05   - 593
image06   - 277
image07   - 366
image08   - 220
image09   - 308
image10   - 230
image11   - 293
image12   - 379
image13   - 316
image14   - 218
image15   - 462
image16   -   28
image17   -   37
image18   - 141
image19   - 435
image20   - 211
image21   -   98
image22   - 283
image23   - 165
image24   - 303
image25   - 102
image26   - 170
image27   -   10
============ ==
Total          - 7101 
 
(sem incluir as figuras dos index das páginas e dos arquivos no diretório raiz do Feira).
 
Putz grila, nem eu sabia que já estava nestas alturas! E, a enorme maioria no Paint Bush! (às vezes, pixel por pixel, em detalhes!)
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
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     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 18, 2010 6:57 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 
Ah! Tipoalgo, esqueci um detalhe ... as legendas e palavras nas figuras! A maioria das figuras do Feira (vc tem idéia de quantas figuras tem o Feira?) têm algo a ser traduzido ... uma trabalheira ... e os tradutores automáticos não lêem as figuras!
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
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         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Wednesday, February 17, 2010 1:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 
Olá Mestre Léo novamente.

Como o Sr gostou da dica, fiquei motivado e vou emitir outra (quem sabe o equilibrio se estabeleça, ou seja, 1 ponto + e 1 ponto -):
 que tal registrar outros domínios internacionais apontando para uma tradução específica do "Imperdível" no idioma do domínio registrado (com os devidos pedidos de desculpa pela tradução automática) ?

Vou logo dizendo que não sei como operacionalizar isto, mas fica a ideia.

Abraços
Tipoalgo

Em 17 de fevereiro de 2010 11:57, Tipoalgo <tipoalgo@gmail. com> escreveu:
Olá Mestre Léo.

É só escrever em português e usar o google para traduzir, pois é possível copiar-colar na página do tradutor.

Abraços
Tipoalgo

Em 16 de fevereiro de 2010 19:15, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br> escreveu:

 
Olá TipoAlgo,
 
gostei da sugestão; serão poucas linhas com informações pertinentes.
Agora só falta eu encontrar alguém que escreva estas poucas linhas alienigemamente.
Aguardo colaboradores.
 
[]´
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Tuesday, February 16, 2010 6:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 
Olá Mestre Léo e todos.

As ferramentas de Idiomas do Google (http://www.google. com.br/language_ tools?hl= pt-BR) podem ajudar a quem de fora se interessar pelo site.

A tradução pode não ter nota dez mas é o suficiente para saber do que se trata!

Os links da página traduzida ao serem acionados são também traduzidos.

O Sr. poderia informar esta dica no "Feira de Ciências".

Gostei bastante das traduções da Sala 19 para o Chinês, árabe e hebraico!

A partir de hoje lerei o Feira em Tagalo ...

Abraços
Tipoalgo





Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

SUBJECT: CeticismoAberto, agora em 459 tags! E muito mais!
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 21/02/2010 04:27

CeticismoAberto, agora em 459 tags! E muito mais!

catags

Com a reformulação do website de CeticismoAberto em setembro do ano passado, um dos recursos mais elogiados foi a nuvem animada de tags, que permite navegar com mais facilidade pelos quase 2.000 textos publicados, categorizados por palavras-chave indo de “deus” a “evolução”. Só havia um detalhe: “deus” e “evolução” ou não eram palavras-chave, ou não tinham muitos textos categorizados.

Pois bem, agora são. Experimente clicar nos termos acima!

Através da colaboração da Vetta Labs, que desenvolveu um novo software de extração inteligente de palavras-chave, todo o acervo de textos foi automaticamente analisado e rotulado em nada menos que 459 tags, multiplicando em quase dez vezes o número de tags anterior. É uma aplicação fantástica do processamento de linguagem natural, que inclui mesmo o aprendizado de máquina: para que o programa da Vetta Labs pudesse determinar melhor quais termos eram palavras ou frases-chave, nós literalmente o treinamos com um punhado textos, escolhendo manualmente as palavras-chave. A partir daí e um tanto de magia, ou melhor, tecnologia explicada melhor pelos autores aqui, um trabalho que levaria centenas de horas foi realizado em alguns minutos.

Os resultados são fabulosos e não apenas tornam mais fácil encontrar o que se procura, como acabam sendo um indicador curiosíssimo de todo o conteúdo publicado.

Será um bom ou mau sinal que a sexta tag mais usada, com nada menos que 160 artigos, se refere a “fraudes”? Devemos nos concentrar melhor em uma divulgação mais positiva, ou expor enganações deve continuar uma prioridade? E o que dizer do fato de que “espiritualismo” tem quase o dobro de textos categorizados que “Jesus”? Até mesmo “Carl Sagan” é um tema mais comum por aqui que Cristo. Considerando a vasta quantidade de alegações sobrenaturais associadas a Jesus, talvez seja oportuno publicar mais análises e pesquisas relativas a supostos milagres cristãos.

Tudo indicado automaticamente por uma tecnologia digna de Jornada nas Estrelas. E há muito mais.

cadesign01

Se você já conferiu as novas tags, ou se está lendo este texto diretamente no site CeticismoAberto, também já deve ter notado que algo mudou além das tags. Começando um novo ano, e atendendo também a sugestões de leitores, renovamos o design do sítio visando facilitar a leitura e que agora também se integra melhor com outros projetos associados, como o Fórum de Discussão e a Galeria de Fotografias Analisadas – que a propósito, também teve seu visual renovado!

cafotosdesign01

É sensacional viver no futuro, e mais do que conveniente que CeticismoAberto agora esteja mais a par destes tempos onde software livre e colaborativo facilita não apenas a publicação livre e colaborativa de conteúdo, como sua utilização das mais variadas formas. Aguardem novidades cada vez mais frequentes: a própria aplicação da tecnologia desenvolvida pela Vetta Labs seria muito mais complicada se ainda estivéssemos presos aos formatos e limitações com que começamos este sítio online há mais de oito anos – que, em tempos de Internet, é uma eternidade.

Tempo mais do que suficiente para ultrapassar 50 milhões de páginas servidas a quase 10 milhões de visitantes, números contudo mais do que respeitáveis mesmo para os padrões da rede. Tudo isso através do lema original “Paranormal e UFOlogia sem ofender sua inteligência”.

O slogan da Vetta Labs é “Tecnologia. Inteligente.” Coincidência? É uma tag, confira: “coincidências”.


SUBJECT: Re: [ciencialist] 4 trilhões de graus Celsius, em laboratório.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/02/2010 17:25

Olá José,
 
uma boa notícia, mas alerto sobre o cuidado conceitual sobre "alta temperatura".
A faísca que sai do esmeril quando vc afia uma faca tem temperatura da ordem dos 2000 ºC e, entretanto, não queima ninguém.
No espaço sideral a temperatura das únicas partículas existentes tb superam os 2000 ºC, mas, se alguém colocar o braço para fora da nave ele congelará pelo chamado "frio do espaço".
O que ocorre nesses casos (e pode ser o caso do artigo) é que a temperatura, apesar de altíssima, ´pertence´ a uma partícula de massa irrisória. Como a capacidade térmica da partícula, ou seja, o produto de sua massa pelo seu calor específico é ridiculamente pequeno, se a multiplicarmos pela variação de temperatura teremos uma mínima quantidade de calor à disposição. Por isso a faísca incandescente que sai do esmeril não queima ninguém, ela não tem "lastro" térmico. No espaço, a radiação térmica do braço é enormemente maior que o calor que recebe das discretas e evanescentes partículas a 2000 ºC.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 19, 2010 9:45 PM
Subject: [ciencialist] 4 trilhões de graus Celsius, em laboratório.

 

A TARDE
CIÊNCIA & VIDA

Cientistas conseguem produzir em laboratório a mais alta temperatura

A mais alta temperatura da história criada em laboratório – 4 trilhões de graus Celsius -, quente o suficiente para desintegrar a matéria e transformá-la no tipo de sopa que existiu milionésimos de segundos depois do nascimento do universo foi conseguida por cientista do Laboratório Nacional de Brookhaven, do Departamento de Energia dos Estados Unidos, em Nova York.

Nesse sentido foi utilizado um acelerador de partículas gigante para fazer colidir íons de ouro na produção de explosões ultra-quentes, que duraram apenas milésimos de segundos.

Para se ter uma idéia do feito, o centro do Sol mantém-se a 50 milhões de graus, o ferro derrete a 1.800 graus e a temperatura média do universo é atualmente de 0,7 grau acima do zero absoluto.

Eles esperam com o experimento entender por que e como o universo foi formado. “Essa temperatura é alta o suficiente para derreter prótons e nêutrons”, disse à agência Reuters Steven Vigdor, do Brookhaven, em uma entrevista coletiva num encontro da Sociedade Americana de Física, em Washington.

As partículas que se desintegram com o calor formam átomos, mas elas próprias são compostas por componentes menores chamados quarks e glúons.

Os cientistas querem encontrar minúsculas irregularidades capazes de explicar por que a matéria acumulou nessa sopa quente primordial. Eles também esperam usar seus achados em aplicações mais práticas – como no campo da “spintrônica”, que tem como objetivo desenvolver peças de computador menores, mais rápidas e mais potentes.

No experimento foi usado o Colisor Relativístico de Íons Pesados (RHIC), um acelerador de partículas com 3,8 quilômetros de comprimento e que está a 4 metros abaixo do chão em Upton, em Nova York, para colidir íons de ouro bilhões de vezes.

 “O RHIC foi projetado para criar matéria nas temperaturas encontradas inicialmente no universo antigo”, explicou Vigdor. Eles calculam que a temperatura de 4 trilhões de graus se aproxima muito disso.

 

< http://cienciaevida.atarde.com.br/?p=8433 >


SUBJECT: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/02/2010 18:02


Tá desculpado Belmiro,
mas não desculpo a sua região (deve ser a da Tiete do agreste:-)) e nem os olhos gordos que fazem as plantas secarem.
Na região de Barretos, banhada pelo Rio Pardo (onde tenho meu rancho --- a exatos 21 km de portão a portão!) e a 60 km do Rio Grande, não temos este seu problema.
Moro quase no centro de Barretos e meu quintal é grandinho, conforme poderá ver em
Além dos ´espécimes´ das fotos, hoje tem em acréscimo: limão Taiti, Limão galego, Limão Siciliano, +1 de caqui, +2 de laranja pêra do Rio, +2 de pinha. Agora pouco, ao voltar do Rancho, colhi: pinhas, caquis, jabuticaba e quiabos.
É uma bela região para plantar ... e colher!
Ah! Dizem as más línguas que quando a jabuticabeira refuga e não produz, deve-se fazer uma ligeira poda e açoita-la com uma vara de bambu! Claro que um pouco de Regente ao redor do tronco dá recado das formiguinhas minúsculas, grandes chupadoras de jabuticaba.
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Saturday, February 20, 2010 7:49 PM
Subject: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)

 

 
 
    Desculpe meu caro Léo,
 
    mas sou obrigado a discordar de você. Tenho um pé de jabuticaba enxertada que comprei há exatos 25 anos, já produzindo. Tive a felicidade de comer uma delas. Hoje o pé continua exatamente do mesmo tamanho e nunca mais produziu. Chamo-o de jabuticaba bomsai. Meu irmão, ao contrário, tem um pé plantado há trinta anos. Está com mais ou menos 3 m de altura, mas nunca mais produziu. Creio que é a nossa região, muito fria. As jabuticabas vêm muito lindas, produzindo, mas encontram uma região inóspita, e nunca mais produzem. Prefiro as nossas velhas sabarás, plantadas de caroço mesmo. E olha que tem técnica para o caroço germinar. Já tenho vários pés produzindo plantadas por minhas mãos. E continuo plantando, não só jabuticabas como pinheiros, pitangueiras, aroeiras, miguelpintado, cedro nativo, pimenteiras, branquilhos, gabirobas e outras.
      Também já plantei galhos a porretadas. Brotaram e estavam lindos até que veio um parente e se admirou da sua beleza. No dia seguinte murcharam e logo secaram (que o Homero não leia isto).
 
      Abraços,
 
      Belmiro

--- Em sex, 19/2/10, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Invasão alienígena? ;-)
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 19 de Fevereiro de 2010, 20:24

 

Bem lembrado Belmiro,
Meu filhote está com 11 anos. Ano que vem já estará morando comigo (se a juíza concordar com o pedido do menino!); ai sim já estarei preparando o continuador. Ele já está consciente desta tarefa.
 
A propósito, plantei meus 2 pés de jabuticaba Sabará faz 5 anos (duas mudas enxertadas). Há 2 anos já chupo jabuticaba, 2 ou 3 vezes ao ano. Os pés florescem com alternância ... hoje o pé de cima está pretinho delas; o pé de baixo está em flor. Hoje não se planta mais jabuticaba a partir do caroço :-))) e nem espetando galho grosso com porretadas! ;-))))
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======


SUBJECT: Re: Hidropirataria
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/02/2010 18:15

> ----- Original Message -----
> From: "Luis Brudna" <luisbrudna@...>
>
> Esta informação é verdadeira?
>
> Existe a hidropirataria?
>
> Até
> Luís Brudna

Há algumas coisas que não batem.

O custo do transporte de petróleo em navios é de pelo menos 5%. O preço de um barril - que tem um pouco menos de 160 litros - é de cerca de 30 dólares. Então, o custo de transporte de 160 litros é de cerca de 1,5 dólar. Isso significa então um custo de transporte de 9,37 dólares por metro cúbico.

O custo da dessalinização é de cerca de 1,5 dólar por m3.

Água perto da foz sofre influência da salinidade marinha. Não sei se um tratamento simples das águas amazônicas é o suficiente para torná-las potáveis.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Hidropirataria
FROM: "Ricardo D. Kossatz" <ricardodk@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/02/2010 15:41

Olá pessoal.

Tem algo mais elaborado sobre isso, aqui: http://goo.gl/Qk5C

Abraços do Ricardo

Hidropirataria na Amazônia

Jerson Kelman, outubro de 2004Globo Online

Será que a enorme quantidade de água existente na Amazônia está mesmo despertando a cobiça dos países sob stress hídrico, como uma vez ou outra se lê em alguns jornais? Se a hipótese for verossímil, temos que agir para evitar que nossa riqueza seja surrupiada. Se for inverossímil, temos que parar de nos preocupar e direcionar nossa atenção para temas mais urgentes. Vamospor partes...

Se, por hipótese, todos os seis bilhões de seres humanos que habitam o planeta fossem convencidos a beber apenas água engarrafada do Rio Amazonas, seria necessário utilizar o volume médio por ele despejado no mar durante apenas 1,5 minuto para atender toda a demanda diária mundial.

Entretanto, como a maior parte da humanidade não consome água engarrafada, o volume despejado em menos de dois segundos seria suficiente para abastecer todas as garrafas de água de mesa consumidas no mundo, ao longo de um dia, cerca de 360 milhões de litros. Portanto, tamanho não é documento, pelo menos no que diz respeito à vantagem comparativa entre diversas fontes deágua de mesa. O que, sim, constitui documento é a existência de certos elementos químicos nas águas minerais. E neste quesito a água do Amazonas não é excepcional, se comparada às fontes existentes em todo o mundo.

Água é insumo de processo produtivo, tanto na agricultura como na indústria. Cerca de 70% da água que é retirada dos rios é utilizada na irrigação porque, como regra geral, é necessária uma grande quantidade de água para produzir uma pequena quantidade do produto final. Por exemplo, são necessários cerca de mil quilos de água para produzir um quilo de grãos. Ou,para cada quilo de frango, dois mil quilos de água. Como o custo do transporte rodoviário, ferroviário ou aquaviário de dois mil quilos de água é, em geral, superior ao preço de venda de um quilo de frango, não há viabilidade econômica da exportação de água para esta finalidade, e para outras assemelhadas.

Apesar disto, já ocorre comércio de água entre países. É o caso, por exemplo, do acordo para exportação de 50 bilhões de litros por ano da Turquia para Israel, por meio de navios supertanques, cada um com capacidade de transporte de, pelo menos, 200 milhões de litros, ao preço de aproximadamente R$ 0,002 por litro. Será que poderíamos entrar na competição e vencer os turcos na venda? Afinal, levaria menos de 5 minutos de descarga do rio Amazonas para encher os 250 navios que transportariam toda a água transacionada ao longo de um ano, no valor de R$ 100 milhões. Será que poderíamos tomar partido da abundância hídrica da Amazônia para ofertar um significativo desconto já que, no caso específico, o custo de oportunidade da água é nulo?Lamentavelmente a resposta é não. O Brasil não seria páreo para a Turquia porque o custo de transporte do Brasil para Israel supera o da Turquia em mais de R$ 0,002 por litro (ou R$ 2,00 por tonelada). Em outras palavras, mesmo que o Brasil decidisse doar a água, ainda assim seria mais vantajoso para Israel comprar da Turquia.

Não se pode dizer que Israel esteja pagando barato. Afinal, ao custo de R$ 0,002 por litro é possível transformar água do mar em água potável, por meio do processo de dessalinização. É de se supor que a opção de Israel pela importação de água, em vez da dessalinização, decorra do desejo de manter boas relações com um país de grande importância estratégica na região.Como não temos países vizinhos carentes de água e localizados a curta distância do rio Amazonas, não é economicamente verossímil que a abundância hídrica da região venha a contribuir diretamente para reforço de nossa balança comercial, pelo menos, digamos, nos próximos vinte anos. Entretanto, não se deve descartar a hipótese da questão hídrica vir a ser utilizada como disfarce para outras cobiças sobre a região, particularmente, com relação ao uso comercial da biodiversidade.

Existem sim navios que usam água do rio Amazonas como lastro. Neste caso temos que nos preocupar com a operação de lavagem de tanques, que pode poluir o rio, e com a eventual introdução de espécies exóticas, como o mexilhão dourado.


SUBJECT: Re: Além de Darwin : Promo exclusiva pros clisteiros
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/02/2010 15:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...>
"Como se chamava o cientista britânico que teve seu trabalho sobre evolução biológica por seleção natural apresentado à Linnean Society of London no dia 1o de julho de 1858 ao lado do resumo do trabalho de Charles Robert Darwin?"

Foram cinco participantes:
*Ricardo Kossatz
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/76042
*Homero Ottoni
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/76043
*Paulo Dias
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/76045
*Vinicius Scofield
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/76046
*Luiz Ferraz Netto
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/76050

Considerei todas as respostas certas - apesar da grafia incorreta da resposta de Luiz. Então sorteei entre os participantes. E quem ganhou foi Vinicius Scofield.

Scofield, entre em contato comigo pelo meu email. Preciso do nome para a dedicatória e do endereço para o envio do livro.

Agradeço a participação de todos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Hidropirataria
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/02/2010 16:19

 
 
    Mas os navios não precisam de lastro para voltar?
 
    [],s
 
    Belmiro

--- Em dom, 21/2/10, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:

De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Hidropirataria
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Domingo, 21 de Fevereiro de 2010, 21:15

 
> ----- Original Message -----
> From: "Luis Brudna" <luisbrudna@ ...>
>
> Esta informação é verdadeira?
>
> Existe a hidropirataria?
>
> Até
> Luís Brudna

Há algumas coisas que não batem.

O custo do transporte de petróleo em navios é de pelo menos 5%. O preço de um barril - que tem um pouco menos de 160 litros - é de cerca de 30 dólares. Então, o custo de transporte de 160 litros é de cerca de 1,5 dólar. Isso significa então um custo de transporte de 9,37 dólares por metro cúbico.

O custo da dessalinização é de cerca de 1,5 dólar por m3.

Água perto da foz sofre influência da salinidade marinha. Não sei se um tratamento simples das águas amazônicas é o suficiente para torná-las potáveis.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Axiomas e Consequências
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/02/2010 09:07

Pessoal,
 
Conforme falei em emails anteriores, estou lendo o livro MetaMat, que trata basicamente dos limites do conhecimento humano e faz críticas aos números reias.
 
Durante essa leitura, pensei o seguinte :
 
Creio que o que "viabiliza" a existência do contínuum, é o conceito/definição que temos de ponto, que é o "fiel representante" geométrico de um dado número real...( CTR-C / CRT-V do Wikipedia ):
 
"Nos Elementos de Euclides, um ponto é definido como "o que não tem partes". Isto significa que o que caracteriza um ponto é a sua posição no espaço. Com o aparecimento da geometria analítica, passou a ser possível referir essa posição através de coordenadas. Para Aristóteles, segundo sua visão e pensamento filosófico, o ponto não tem limite, ou seja é ilimitado e é composto de infinitas partes. A característica importante e transcendente que o filósofo cita em seu livro, muito rico, "Física", a respeito do ponto é que este é o limite da linha. O ponto também não tem dimensão, pois não é mensurável. Outra característica intrínseca do ponto é seu não-limite. É possível dizer que o ponto é infinito enquanto for ilimitado. Mas para a linha ele ainda é um limite limitado."
 
Ou seja, com este conceito (não ter dimensão, sendo não mensurável), conceitos como limites e outros emergem naturalmente (rsrs..com muito suor..) deste "axioma". Um segmento de reta acaba possuindo infinitos pontos, tendo o mesmo número de pontos que um segmento maior (traçe este dois segmentos de forma que fiquem paralelos, e a partir de um ponto exterior ao menor segmento podemos mostrar que cada ponto do segmento menor possui um correspondente no segmento maior - acho q é isso::)). Com isto, números irracionais surgem, ao aplicarmos pitágoras em triângulos com catetos = 1 m, por exemplo. Deste, também decorre o fato de infinitas retas passarem por um ponto, o que permite que existam "triângulos perfeitos", dos quais emergem, por exemplo 2^(1/2).
 
A minha dúvida é :  esta definição não é tão arbitrária quanto eu definir um ponto como sendo o menor, mas mensurável (na realidade o componente básico, a "unidade de medida básica", através da qual todas as demais curvas serão medidas, pois agora ele é mensurável) elemento da "reta" ("reta", pois acho que não seria exatamente o mesmo conceito de reta que temos)?? O que torna uma definição mais aceitável que a outra, menos arbitrária que a outra?
 
Assim como ponto na reta, no espaço 2D teremos áreas mínimas e no 3D volumes mínimos, etc..
 
Se o ponto tiver dimensão mínima, qualquer curva é enumerável a partir do componente básico, o mesmo para figuras em 2D e objetos em 3D. retas, triângulos como cenhecemos, não seriam os mesmos...Não teríamos trîângulos retângulos com catetos = 1 e Raiz(2) como hipotenusa...Os lados seriam contagens da unidade básica e as relações pitagóricas só seriam aplicáveis como "aproximações".
 
Toda a geometria euclidiana surgiu na tentativa de descrevermos a realidade "geométirca" que percebíamos com nossos sentidos. E toda ela foi derivada de alguns poucos postulados....que, em minha opinião, da forma como foram colocados, levaram ao surgimento de conceitos como limites, derivadas, números reais, etc....
 
Se o universo é todo discreto, estes postuldos básicos nos levaram a criar uma matematica naturalmente descolada do mesmo....e ai, não temos saída a não ser descolar mais ainda (numeros complexos, etc...).....a matemática contínua passa a ser, paradoxalmente, uma aproximação.
 
Se o universo for "discreto", o universo não estará nem aí para números reias.....tal universo não funcionará através dos reais. Os reais serão "aproximações" desta realidade, e o universo não estará nem aí, pois não "computará" com reais.
 
Abs
Felipe


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Além de Darwin : Promo exclusiva pros clisteiros
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/02/2010 13:04

In Memoria
 
Peço desculpas ao Sr. Alfred Russel Wallace pela grafia errada de seu nome. O gracejo deveu-se a uma thread referente à linguagem estrangeira, cujo abuso e uso indevido, em território nacional, deturpa a mente pátria.
 
[]´

     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: roberto
Sent: Monday, February 22, 2010 3:43 PM
Subject: [ciencialist] Re: Além de Darwin : Promo exclusiva pros clisteiros

 

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...>
"Como se chamava o cientista britânico que teve seu trabalho sobre evolução biológica por seleção natural apresentado à Linnean Society of London no dia 1o de julho de 1858 ao lado do resumo do trabalho de Charles Robert Darwin?"

Foram cinco participantes:
*Ricardo Kossatz
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/76042
*Homero Ottoni
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/76043
*Paulo Dias
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/76045
*Vinicius Scofield
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/76046
*Luiz Ferraz Netto
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/76050

Considerei todas as respostas certas - apesar da grafia incorreta da resposta de Luiz. Então sorteei entre os participantes. E quem ganhou foi Vinicius Scofield.

Scofield, entre em contato comigo pelo meu email. Preciso do nome para a dedicatória e do endereço para o envio do livro.

Agradeço a participação de todos.

[]s,

Roberto Takata


SUBJECT: Re: [ciencialist] Axiomas e Consequências
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/02/2010 14:32

----- Original Message -----
From: "luiz silva"
Sent: Tuesday, February 23, 2010 9:07 AM
Subject: [ciencialist] Axiomas e Consequências

Olá Felipe

> A minha dúvida é: esta definição não é tão arbitrária quanto eu definir um
> ponto como sendo o menor, mas mensurável (na realidade o componente
> básico, a "unidade de medida básica", através da qual todas as demais
> curvas serão medidas, pois agora ele é mensurável) elemento da "reta"
> ("reta", pois acho que não seria exatamente o mesmo conceito de reta que
> temos)?? O que torna uma definição mais aceitável que a outra, menos
> arbitrária que a outra?

Eu não chamaria a isso (ponto = o que não tem partes) de definição mas sim
como algo decorrente do método utilizado para o estudo do universo. Ou seja,
por esta metodologia, ao dividirmos o universo em duas partes obtemos tão
somente duas partes e não três, pois o limite entre as partes "não tem
partes", é adimensional.

Por outro lado, assumir este limite como algo a ocupar lugar no espaço (ou
seja, ao dividir-se algo em dois obtém-se três) está muito em acordo com
inúmeros outros absurdos aceitos em série durante todo o século XX: A
confusão de conteúdo com continente, das partes com o todo, da física
(estudo da natureza) com a matemática (um método para, dentre outras coisas,
se estudar a física), do espaço com o tempo, da matéria com a energia, da
incerteza com a verdade etc.

Não digo que você esteja errado, pois não creio ser impossível descrever o
universo através de uma matemática quantizável, ainda que clássica. Não me
parece porém que seja algo a negar a metodologia milenar e decorrente da
aplicação da geometria de Euclides. A esse respeito eu escrevi recentemente
o seguinte:

****** início da citação ******
3.1 Dimensões e realidade
O mundo em que vivemos é, sob o ponto de vista espacial, tridimensional.
Qualquer tentativa em caracterizar mundos com uma ou duas dimensões
espaciais tem muito de ilusória. O plano, por exemplo, presta-se a dividir
um espaço tridimensional em outros dois espaços tridimensionais, mas o plano
em si não ocupa lugar em nenhum desses três espaços considerados. Se bem que
semelhantes, não se deve confundir um plano geométrico com a parede de uma
casa. A parede é tridimensional, enquanto que o plano é adimensional. O
mesmo se diga com relação a uma linha reta (adimensional) e uma corda
esticada (tridimensional). Em suma: não existem objetos unidimensionais nem
bidimensionais. E "objetos" adimensionais existem apenas em nossa
imaginação.
Uma folha de papel tem uma espessura finita e não nula. A tela do computador
tem uma estrutura um pouco mais complexa, mas também forma imagens graças a
determinados artefatos coerentes com uma espessura finita, pois do contrário
a tela seria totalmente invisível. As sombras, assim como as projeções
cinematográficas, são, pelo menos em teoria, adimensionais. Na prática, não
obstante, conseguimos observar essas imagens graças às irregularidades dos
objetos e que permitem a sua expressão sob formas visíveis. Uma tela de
cinema, sob o ponto de vista físico, pertence muito mais à categoria das
paredes do que à categoria dos planos geométricos.
Outro conceito importante é o de ponto, também adimensional e, portanto, sem
existência física, ainda que de existência matemática. Os tratados de
geometria costumam dizer que ponto, reta e plano não têm definição, e eu
acrescento: sequer têm existência física. São meros artifícios matemáticos,
ainda que extremamente úteis para o estudo da física e, em decorrência, para
o estudo das demais ciências naturais.
****** final da citação ******

O artigo todo está no meu site (link após a minha assinatura) com o título
"Estudo do Movimento através da Metodologia Net-I"

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.