SUBJECT: Re: Documentário: O Universo Elegante (com Brian Greene)
FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/12/2008 12:44

Esqueci de comentar:
 
As páginas onde estão os arquivos são um pouco confusas.
 
Para baixar cada arquivo:
 
Clique sobre o NOME de cada arquivo (por exemplo: UniEleg_1de3_OSonhoDeEinstein.part01.rar).
Será aberta uma outra página onde, depois de alguns segundos, aparecerá a frase "Click here to start download".  Clique nessa frase e, quando o Windows perguntar o que deseja fazer, selecione "Salvar", escolha uma pasta qualquer do seu computador e confirme.
Paulo

SUBJECT: Documentário: Deus, o Universo e Todo o Resto
FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2009 23:18


Encontrei por acaso esse "encontro" entre Carl Sagan, Arthur Clark e Stephen Hawking.
Nunca tinha ouvido falar dessa "entrevista".
 
1/6) http://br.youtube.com/watch?v=nakqwWQBZ74
2/6) http://br.youtube.com/watch?v=siqviRI_ets
3/6) http://br.youtube.com/watch?v=fx3TezvcAC8
4/6) http://br.youtube.com/watch?v=4r9pxVihqkw
5/6) http://br.youtube.com/watch?v=F1L63wEg5Ss
6/6) http://br.youtube.com/watch?v=VQkF08BApVE
Paulo
 

SUBJECT: “Eu me remexo muito”
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 15/01/2009 10:08

"Eu me remexo muito"

Durante a construção da ponte suspensa Akashi Kaikyou, a maior do mundo com quase dois quilômetros de extensão, os japoneses tiveram que levar em conta os frequentes (sem trema!) terremotos que abalam a região.

E por que não testar a resistência dos pilares às vibrações com uma remexida sincronizada de dezenas de funcionários? Rebolando ao mesmo tempo, eles efetivamente balançaram a estrutura e provaram o valor de sua engenharia. Poucos meses depois, em 1995, o terremoto de Kobe testaria para valer a estrutura, que resistiu incólume, em parte graças à segurança atestada pelo rebolado sincronizado que você confere no vídeo acima.

Falando em pontes, vibrações e desastres, não podemos deixar de mencionar a ponte de Tacoma Narrows nos EUA, que em 1940 colapsou devido à interação do vento com sua estrutura. Oscilações retorcendo a ponte se tornaram cada vez maiores até a destruição catastrófica. O vídeo você já deve ter visto:

Assista ao vídeo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Raio no avião
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/01/2009 16:49

Excelente filmagem, excelente material didático para o estudo do pararaios!
Observe que durante a subida o avião mantinha-se abaixo da linha do pararaios da torre de comando; entre o pararaio da torre e a nuvem já havia uma região ionizada, porém de resistência não baixa o suficiente para a descarga --- a passagem do avião nesta região ionizada foi a ´energia de ativação´ para a descarga elétrica.
 
Outro comentário é: durante a descarga através do corpo do avião, o campo elétrico do seu interior não se manteve nulo (devido ao desequilíbrio de cargas na superfície) e portanto poderia ocorrer consequências desastrosas nos painéis e computadores de bordo. Apesar do corpo do avião transportar a carga elétrica de um lado para o outro, coisas no interior do avião podem acontecer. Houve uma dose de "sorte" neste fenômeno transitório. A dose de cargas transportada nesta descarga não é brincadeira!
 
[]´
 
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----
From: silvio cordeiro filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, January 21, 2009 10:18 AM
Subject: [ciencialist] Fw: Raio no avião

Dr. Coordenador: o grupo aceita imágens?
 
Essa, que poderia merecer comentários que estão até em pauta, mere ce ser publicaca?
 
 

 
 
 
Filmaram um Boeing 747 a levantar voo em Narita, Japão, quando um enorme raio atravessou o Jumbo bem no meio.
Vejam o que acontece... nada!!!
 
A carcaça do avião comporta-se simplesmente como um condutor eléctrico, e a descarga continua a sua trajectória rumo ao solo.
 



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/01/2009 17:01

Não sei se Luiz Gonzaga tocava harmônica. Acho que o negócio dele era mais sanfona.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, January 21, 2009 10:15 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Ah! esqueci ... o correto é "harmônico" ... harmônica é coisa do Luiz Gonzaga, Tonico e Tinoco, Inezita Barroso e que tais!
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (L)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 20, 2009 6:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Caro Léo,
 
É triste ver que você confunde rigor científico com rigor terminológico. "Tensão" e "potencial" são apenas duas palavras vazias que nada significam isoladamente. O que importa é o sentido que damos a ela. Não concorda comigo? Leia Feynman (por exemplo "Surely you're joking Mr. Feynman!"), que era PhD em física.
 
Meus "colegas engenheiros" não são muito mais fáceis e alguns deles vivem insistindo que o "correto" é "harmônico" e não "harmônica", mesmo que esta última tenha sido imortalizada pelo prof. Guedes Jordão (da USP) em seus livros "Máquinas Síncronas" e "Transformadores". Mas de você eu esperava uma mente um pouco mais aberta. Afinal, a física deve ser universal e "tensão", "potencial", etc. são palavras de apenas uma das milhares de línguas faladas nesse planeta ensolarado.
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, January 20, 2009 10:16 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Lamento saber que os engenheiros eletricistas da atualidade admitam existir um "cabo de alta tensão" e que entendem como ´preciosismo´ falar em "cabo de alto potencial elétrico". Assim, para os engenheiros da atualidade, tensão e potencial elétrico são a mesma coisa; tais como massa e peso. Pressão, para engenheiro, tb é kg/m², o peso da coluna de água é X kg, etc. É uma festa de engenharia!
Engenheiro é de um rigor científico de dar gosto!
 
Por sorte, as aulas de Física na USP, ainda são dadas por doutores em Física e não por engenheiros, arquitetos, mestres de obra, pedreiros, meia-colher, etc.
 
Eu continuarei, não com seu dito ´preciosismo´, e sim com o ´politicamente conceitual´. Se o Brudna quiser ou não acatar minha ´nobre´ conceituação ou não, é outro problema, cuja opção final em nada me melindrará.
 
Todavia, assim como o Ferrari é um mau exemplo para a Ciência, com suas ideias exóticas interrogativas, suas ideias de rigor científico ser preciosismo, tb é mau exemplo para os estudantes de Física (Ciência, no geral). Assim, como pedido pessoal, pare de contestar o correto numa lista de Ciências ... e, nada a ver que continue a usar dessas confusões técnicas com seus amigos engenheiros.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
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     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Monday, January 19, 2009 11:31 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Caro Léo,
 
Mero preciosismo. Os engenheiros brasileiros já usavam o termo "tensão elétrica" muito antes de ter se formado o primeiro físico brasileiro e continuarão a usá-lo muito tempo depois. E, do contexto, fica claro que "tensão" significa "tensão elétrica", não "tensão mecânica".
 
A propósito, eu tive um professor de mecânica geral 2, formado em física, que dizia que o termo correto era "momento linear" e não "quantidade de movimento", explicando a seguir que "quantidade de movimento" era um termo ainda usado porque durante muito tempo as aulas de física no Brasil foram dadas por engenheiros. E, segundo ele, os engenheiros não conseguem "intuir" uma grandeza física, por isso usavam um termo mais descritivo. Muito tempo depois, fui dar uma olhada nos "Principia" do Newton e lá estava: "quantidade de movimento", com certidão de nascimento e de batismo.
 
E esse era o mesmo professor que chamava a derivada segunda da distância percorrida em relação ao tempo de "aceleração" (como todos fazem), mas chamava a derivada terceira de "beceleração", a derivada quarta de "ceceleração" e assim por diante. Certamente uma grande contribuição para a física!
 
Mas você e o Brudna estão corretos ao afirmarem que o helicóptero não é uma gaiola de Faraday.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, January 19, 2009 9:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

O comentário que aparece é o seguinte:
 
"A inspeção de linhas de alta tensão não é para qualquer um. É preciso coragem e treinamento para se realizar a tarefa, além de não ter medo de altura.
No vídeo o narrador explica que o helicóptero é uma gaiola de Faraday e que por isso não é afetado na tarefa. Mas pelo que sei, essa não é a explicação correta.
O operador está seguro porque está na mesma tensão da linha e nesta situação a corrente não passa pelo corpo dele.
Perceba que na aproximação ele utiliza uma vara metálica para fazer o contato. O perigo neste caso seria aproximar alguma parte do corpo em vez de utilizar a vara metálica."
 
Consegui apenas o texto; a figura não aparece no link (ou aparece por alguns segundos e desaparece!).
 
O comentário começa bem citando "linhas de alta tensão", pois somente entre "dois fios", ou "dois cabos" ou "2 pontos" de potenciais elétricos diferentes se pode falar em "tensão elétrica". Por si só não existe cabo, linha ou fio de alta tensão e sim de alto potencial elétrico.
 
A parte que diz "O operador está seguro porque está na mesma tensão da linha ..." é falha conceitual grave! Nem consigo imaginar uma situação dessa! Qual seria o potencial elétrico do homem? Como um homem pode ter "uma" tensão elétrica?
 
O correto seria ter título " Cabos de alto potencial elétrico" e indicar que o homem (ou helicóptero) ao tocar o cabo com a vareta ficam com o mesmo potencial elétrico do cabo e ... assim, não há diferença de potencial entre eles, não há tensão elétrica entre eles, de modo que possa gerar uma corrente elétrica e aniquilá-lo.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
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     ===========================
----- Original Message -----
From: brudna
Sent: Friday, January 16, 2009 5:22 PM
Subject: [ciencialist] Cabos de alta tensão

No glúon indiquei um vídeo

http://www.gluon.com.br/blog/2009/01/15/inspecao-em-cabos-de-alta-voltagem/

Comentei que a narração do vídeo cometeu um erro ao falar que o
helicóptero seria uma gaiola de Faraday.

Cometi algum erro?

Até
Luís Brudna



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/01/2009 17:16

Não fica implícito, especialmente se o transformador em estrela não estiver aterrado e estiver desbalanceado, caso em que o neutro se desloca.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, January 21, 2009 10:33 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Belmiro diz:
"Do seu ponto de vista."
 
óbvio, não?
 
Será que é tão difícil perceber que apenas luto no sentido de não deixar a linguagem científica degringolar?
 
A propósito pergunto: numa linha de transmissão trifásica, com o centro da estrela do transformador não aterrado, fica implícito,tb, que o "cabo de alta tensão" (cada fio da linha) é em relação à terra? Não tenho a ´prática´ disso, daí a pergunta.
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 20, 2009 5:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão



--- Em ter, 20/1/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 20 de Janeiro de 2009, 14:47

>"Por si só" ...
 
>... isto deixou claro que estou excluindo não só o potencial de terra como >qqer outro distinto do infinito (aquele, no qual, mediu-se o potencial elétrico >do fio, cabo, linha etc.., em questão.). Se for para incluir um referencial na >festa, por que de terra? Qqer outro serviria, bastaria convencional ser >NULO!
 
     Vamos devagar. A Física e a Engenharia não se distingue pelo que pensam seus físicos ou engenheiros. Pelo que você escreveu acima, está claro que o seu referencial é o infinito, e qualquer outro diferente deste deveria ser citado. Pois bem, em redes de Alta "Tensão" está implícito que o referencial é o terra. Sendo assim, é correto falar em um único cabo de alta tensão, pois está implícito que esta tensão é em relação à terra. Se não se pode falar em alta tensão de um cabo então também não se poderia falar em alto (ou elevado) potencial pois este também é relativo a dois pontos, um tomado como referência arbitrariamente.
 
>Além do que, um dado cabo isolado pode ter potencial elétrico não nulo >sem ter qqer d.d.p. (tensão) entre quaisquer de seus pontos ... basta estar >eletrizado, em equilíbrio eletrostático.
 
     Potencial elétrico não nulo em relação à que? Em relação a qualquer um de seus pontos? Explica melhor porque está muito confuso.
 
>Em suma, não adianta cobrir com a peneira ... o que escrevi para o Brudna >está corretíssimo. E não há preciosismo algum ... apenas conceito correto. >Todo o restante é falha técnica!
 
    Do seu ponto de vista.
 
    [],s
 
    Belmiro
   
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/01/2009 17:29

Caro Léo,
 
Concordo em parte. Em educação, é evidente que nunca pode haver liberdade total aos alunos (parece que Russel tentou isso e não deu muito certo à época). Mas também não pode haver restrição total de liberdade, sob o risco de prejudicarmos a criatividade. O rigor excessivo mata por asfixia, a liberdade excessiva mata por descaso. Nesse aspecto, como descobriu aquele sábio indiano, "a verdade está no meio".
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, January 21, 2009 8:40 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

De A³:
"Mas de você eu esperava uma mente um pouco mais aberta. Afinal, a física deve ser universal e "tensão", "potencial", etc. são palavras de apenas uma das milhares de línguas faladas nesse planeta ensolarado."
 
Aqui eu concordo com vc, são palavras, apenas algumas das milhares utilizadas pela Ciência. Todavia, muitas "algumas" são "faladas" com significados até contraditórios, pouco ou nada tendo a ver com o conceito científico. Isto deriva desta ´acomodação´ (ou ´liberdade´) que vc propõe. Para a educação, vc não acha que esta ´liberdade´ é prejudicial? Será que minha mente não é "um pouco fechada" apenas para tais ´liberdades´, tendo em vista uma estrutura educacional científica mais sólida? Sim, talvez eu exagere, aqui nesta lista de amigos de reconhecida cultura científica, salientar os preciosismos da Ciência. Mas será que isto não é uma tentativa de obter adeptos para "restauração" do ensino da ciência nesse nosso planeta ensolarado (ou pelo menos aqui na parte da boa insolação)?
 
Tenho acompanhado o Secretário da Educação local nas visitas às escolas e observadas as aulas de Ciência, Física, Química e Biologia. Nem te conto! É desanimador! Na última visita perguntei a um dos prof. de física (aula de cinemática 1a série do ensino médio) o que era "origem dos tempos" na resolução de questões abertas ... e ele respondeu que é o "ponto A de onde o móvel sai". A palavra "evento" não consta no dicionário dele.
 
[]´
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (L)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 20, 2009 6:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Caro Léo,
 
É triste ver que você confunde rigor científico com rigor terminológico. "Tensão" e "potencial" são apenas duas palavras vazias que nada significam isoladamente. O que importa é o sentido que damos a ela. Não concorda comigo? Leia Feynman (por exemplo "Surely you're joking Mr. Feynman!"), que era PhD em física.
 
Meus "colegas engenheiros" não são muito mais fáceis e alguns deles vivem insistindo que o "correto" é "harmônico" e não "harmônica", mesmo que esta última tenha sido imortalizada pelo prof. Guedes Jordão (da USP) em seus livros "Máquinas Síncronas" e "Transformadores". Mas de você eu esperava uma mente um pouco mais aberta. Afinal, a física deve ser universal e "tensão", "potencial", etc. são palavras de apenas uma das milhares de línguas faladas nesse planeta ensolarado.
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, January 20, 2009 10:16 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Lamento saber que os engenheiros eletricistas da atualidade admitam existir um "cabo de alta tensão" e que entendem como ´preciosismo´ falar em "cabo de alto potencial elétrico". Assim, para os engenheiros da atualidade, tensão e potencial elétrico são a mesma coisa; tais como massa e peso. Pressão, para engenheiro, tb é kg/m², o peso da coluna de água é X kg, etc. É uma festa de engenharia!
Engenheiro é de um rigor científico de dar gosto!
 
Por sorte, as aulas de Física na USP, ainda são dadas por doutores em Física e não por engenheiros, arquitetos, mestres de obra, pedreiros, meia-colher, etc.
 
Eu continuarei, não com seu dito ´preciosismo´, e sim com o ´politicamente conceitual´. Se o Brudna quiser ou não acatar minha ´nobre´ conceituação ou não, é outro problema, cuja opção final em nada me melindrará.
 
Todavia, assim como o Ferrari é um mau exemplo para a Ciência, com suas ideias exóticas interrogativas, suas ideias de rigor científico ser preciosismo, tb é mau exemplo para os estudantes de Física (Ciência, no geral). Assim, como pedido pessoal, pare de contestar o correto numa lista de Ciências ... e, nada a ver que continue a usar dessas confusões técnicas com seus amigos engenheiros.
 
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     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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----- Original Message -----
Sent: Monday, January 19, 2009 11:31 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Caro Léo,
 
Mero preciosismo. Os engenheiros brasileiros já usavam o termo "tensão elétrica" muito antes de ter se formado o primeiro físico brasileiro e continuarão a usá-lo muito tempo depois. E, do contexto, fica claro que "tensão" significa "tensão elétrica", não "tensão mecânica".
 
A propósito, eu tive um professor de mecânica geral 2, formado em física, que dizia que o termo correto era "momento linear" e não "quantidade de movimento", explicando a seguir que "quantidade de movimento" era um termo ainda usado porque durante muito tempo as aulas de física no Brasil foram dadas por engenheiros. E, segundo ele, os engenheiros não conseguem "intuir" uma grandeza física, por isso usavam um termo mais descritivo. Muito tempo depois, fui dar uma olhada nos "Principia" do Newton e lá estava: "quantidade de movimento", com certidão de nascimento e de batismo.
 
E esse era o mesmo professor que chamava a derivada segunda da distância percorrida em relação ao tempo de "aceleração" (como todos fazem), mas chamava a derivada terceira de "beceleração", a derivada quarta de "ceceleração" e assim por diante. Certamente uma grande contribuição para a física!
 
Mas você e o Brudna estão corretos ao afirmarem que o helicóptero não é uma gaiola de Faraday.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, January 19, 2009 9:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

O comentário que aparece é o seguinte:
 
"A inspeção de linhas de alta tensão não é para qualquer um. É preciso coragem e treinamento para se realizar a tarefa, além de não ter medo de altura.
No vídeo o narrador explica que o helicóptero é uma gaiola de Faraday e que por isso não é afetado na tarefa. Mas pelo que sei, essa não é a explicação correta.
O operador está seguro porque está na mesma tensão da linha e nesta situação a corrente não passa pelo corpo dele.
Perceba que na aproximação ele utiliza uma vara metálica para fazer o contato. O perigo neste caso seria aproximar alguma parte do corpo em vez de utilizar a vara metálica."
 
Consegui apenas o texto; a figura não aparece no link (ou aparece por alguns segundos e desaparece!).
 
O comentário começa bem citando "linhas de alta tensão", pois somente entre "dois fios", ou "dois cabos" ou "2 pontos" de potenciais elétricos diferentes se pode falar em "tensão elétrica". Por si só não existe cabo, linha ou fio de alta tensão e sim de alto potencial elétrico.
 
A parte que diz "O operador está seguro porque está na mesma tensão da linha ..." é falha conceitual grave! Nem consigo imaginar uma situação dessa! Qual seria o potencial elétrico do homem? Como um homem pode ter "uma" tensão elétrica?
 
O correto seria ter título " Cabos de alto potencial elétrico" e indicar que o homem (ou helicóptero) ao tocar o cabo com a vareta ficam com o mesmo potencial elétrico do cabo e ... assim, não há diferença de potencial entre eles, não há tensão elétrica entre eles, de modo que possa gerar uma corrente elétrica e aniquilá-lo.
 
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
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From: brudna
Sent: Friday, January 16, 2009 5:22 PM
Subject: [ciencialist] Cabos de alta tensão

No glúon indiquei um vídeo

http://www.gluon.com.br/blog/2009/01/15/inspecao-em-cabos-de-alta-voltagem/

Comentei que a narração do vídeo cometeu um erro ao falar que o
helicóptero seria uma gaiola de Faraday.

Cometi algum erro?

Até
Luís Brudna



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SUBJECT: Re: Res: [ciencialist] Lista
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/01/2009 19:17

   Também fosfato de Araxá, utilizado muito na agricultura orgânica para repor o fósforo.
 
    [],s
 
    Belmiro

--- Em ter, 20/1/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: Re: Res: [ciencialist] Lista
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 20 de Janeiro de 2009, 22:22

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Aline Santos
> Aproveitando, gostaria de saber se alguém aí poderia me indicar
> conteúdos sobre a utilização de rochas na agricultura.

E.g. calcário dolomítico para calagem. Você encontra isso em bons
livros-texto de introdução à agronomia (ou engenharia agronômica).

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/01/2009 19:34

 
Oi Léo,
 
    As linhas de alta tensão são ligadas em triângulo, logo não tem neutro. Para solucionar o problema do referencial, é adicionado um neutro artificial, através de um transformador de aterramento. No caso da sua pergunta, a resposta é não, embora não seja um situação trivial.
 
    [],s
 
    Belmiro
 
   
--- Em qua, 21/1/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 21 de Janeiro de 2009, 12:33

Belmiro diz:
"Do seu ponto de vista."
 
óbvio, não?
 
Será que é tão difícil perceber que apenas luto no sentido de não deixar a linguagem científica degringolar?
 
A propósito pergunto: numa linha de transmissão trifásica, com o centro da estrela do transformador não aterrado, fica implícito,tb, que o "cabo de alta tensão" (cada fio da linha) é em relação à terra? Não tenho a ´prática´ disso, daí a pergunta.
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, January 20, 2009 5:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão



--- Em ter, 20/1/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Terça-feira, 20 de Janeiro de 2009, 14:47

>"Por si só" ...
 
>... isto deixou claro que estou excluindo não só o potencial de terra como >qqer outro distinto do infinito (aquele, no qual, mediu-se o potencial elétrico >do fio, cabo, linha etc..., em questão.). Se for para incluir um referencial na >festa, por que de terra? Qqer outro serviria, bastaria convencional ser >NULO!
 
     Vamos devagar. A Física e a Engenharia não se distingue pelo que pensam seus físicos ou engenheiros. Pelo que você escreveu acima, está claro que o seu referencial é o infinito, e qualquer outro diferente deste deveria ser citado. Pois bem, em redes de Alta "Tensão" está implícito que o referencial é o terra. Sendo assim, é correto falar em um único cabo de alta tensão, pois está implícito que esta tensão é em relação à terra. Se não se pode falar em alta tensão de um cabo então também não se poderia falar em alto (ou elevado) potencial pois este também é relativo a dois pontos, um tomado como referência arbitrariamente.
 
>Além do que, um dado cabo isolado pode ter potencial elétrico não nulo >sem ter qqer d.d.p. (tensão) entre quaisquer de seus pontos ... basta estar >eletrizado, em equilíbrio eletrostático.
 
     Potencial elétrico não nulo em relação à que? Em relação a qualquer um de seus pontos? Explica melhor porque está muito confuso.
 
>Em suma, não adianta cobrir com a peneira ... o que escrevi para o Brudna >está corretíssimo. E não há preciosismo algum ... apenas conceito correto. >Todo o restante é falha técnica!
 
    Do seu ponto de vista.
 
    [],s
 
    Belmiro
   
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SUBJECT: Re: Dúvida
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/01/2009 04:56


 
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Wednesday, January 21, 2009 4:20 PM
Subject: Fw: Dúvida

Químicos ... come in!
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: jmd13
To: luizferraz.netto
Sent: Wednesday, January 21, 2009 11:20 AM
Subject: Dúvida

Bom dia Professor Luiz!
 
Tenho uma dúvida, em que tipo de reação o produto formado muda de cor conforme a temperatura?
 
at,
 
 
Julio

SUBJECT: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/01/2009 13:54



--- Em qua, 21/1/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 21 de Janeiro de 2009, 12:15

>Ah! esqueci ... o correto é "harmônico" ... harmônica é coisa do Luiz >Gonzaga, Tonico e Tinoco, Inezita Barroso e que tais!
    

            Segundo Aurélio, harmônico é um adjetivo concernente à, ou em que há harmonia. Ainda segundo Aurélio, da Física, harmônico se refere a um fenômeno periódico cuja freqüência é um múltiplo inteiro da freqüência de outro. Portanto, ao mencionarmos harmônico, podemos estar falando de qualquer fenômeno físico que se enquadre na definição acima. Lembrando que “fenômeno” (não o gorducho) é uma palavra masculina e por esta razão flexiona com harmônico. Por outro lado, ao especificarmos claramente qual grandeza apresenta os (fenômenos) harmônicos, devemos flexionar corretamente este adjetivo com a palavra utilizada para especificar a grandeza. Por exemplo, correntes elétricas harmônicas ou simplesmente correntes harmônicas ou mais simplesmente ainda, harmônicas, desde que no contexto se saiba sem a menor sombra de dúvidas que se trata de correntes.

            Assim, não é errado escrever: “As harmônicas circulam pela rede.” Isto porque a palavra “corrente” foi omitida e no contexto, qualquer engenheiro eletricista ou físico sabe que só pode estar se tratando de uma corrente elétrica. É claro que se você não é engenheiro eletricista e nem físico, pode estar se perguntando que diabos essas sanfonas estão fazendo em uma rede, provavelmente de pesca. E ainda mais, circulando. Só pode ter gaúcho por perto. Aí fica difícil...

 

      Abraços

 

      Belmiro

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SUBJECT: Preciosidades na web
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/01/2009 18:04

22/1/2009

Agência FAPESP – A Biblioteca Digital de Obras Raras e Especiais da
Universidade de São Paulo (USP) acaba de disponibilizar, para consulta
livre na internet, algumas das principais obras do acervo da
universidade, que inclui livros anteriores à sua fundação.

http://www.agencia.fapesp.br/materia/9999/noticias/preciosidades-na-web.htm
---------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Darwin equivocado?
FROM: "Emiliano Chemello" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/01/2009 18:28

Cientista diz que modelo da árvore de Darwin é equivocado

22 de janeiro de 2009 • 11h56 • atualizado às 12h09

A árvore da vida do naturalista britânico Charles Darwin, que mostra
como as espécies estão inter-relacionadas ao longo da história da
evolução, é equivocada e deveria ser substituída por um símbolo
melhor, diz um biólogo francês.

"Não temos provas de que a árvore da vida seja uma realidade", afirma
Eric Bapteste, biólogo da Universidade Pierre e Marie Curie, de
Paris, em declarações à revista New Scientist.

Darwin projetou em 1837 uma árvore imaginária para mostrar como as
espécies poderiam ter evoluído, árvore que veio rapidamente a
simbolizar a teoria da evolução por meio da seleção natural.

No entanto, a genética moderna demonstrou que representar a história
da evolução em forma de árvore pode confundir, e muitos cientistas
argumentam que seria mais realista usar uma espécie de bosque
impenetrável para representar as inter-relações entre as espécies.

Os testes genéticos realizados com bactérias, plantas e animais
revelam que as espécies se inter-relacionam entre elas muito mais do
que se pensava, com o que os genes não passam apenas para a
descendência pelos galhos da árvore da vida, mas se transferem também
de algumas espécies para outras.

Os micróbios trocam material genético de forma tão promíscua que é
difícil distinguir alguns tipos de outros, mas também as plantas e os
animais se cruzam com muita regularidade, e os híbridos resultantes
podem ser férteis.

Segundo alguns cálculos, 10% dos animais criam regularmente híbridos
por meio do cruzamento com outras espécies.

Comentário: esta reportagem explica porque algumas pessoas são
verdadeiras 'antas'.

[]'s do Prof. Emiliano




SUBJECT: RES: [ciencialist] Fw: Raio no avião
FROM: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/01/2009 14:48

Quem estava lá dentro e viu o “clarão” deve ter ficado com muuuito medo !! haha !!  Só não sei se a desacarga é rumo ao solo ou vindo do solo..acho que depende das cargas..mas essa definitivamente não é minha área !

 

Abraços,

 

RT

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de silvio cordeiro filho
Enviada em: quarta-feira, 21 de janeiro de 2009 10:19
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Fw: Raio no avião

 

Dr. Coordenador: o grupo aceita imágens?

 

Essa, que poderia merecer comentários que estão até em pauta, mere ce ser publicaca?

 

 

 

 

 

Filmaram um Boeing 747 a levantar voo em Narita, Japão, quando um enorme raio atravessou o Jumbo bem no meio.

Vejam o que acontece... nada!!!

 

A carcaça do avião comporta-se simplesmente como um condutor eléctrico, e a descarga continua a sua trajectória rumo ao solo.

 


SUBJECT: Re: Dúvida
FROM: "brudna" <brudna@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/01/2009 16:44

A pergunta é um pouco estranha.
Em química orgânica (principalmente) a temperatura pode afetar o
rendimento e produtos formados, alterando portanto a cor dos mesmos.

Ou então ele quer alguma informação sobre termocromismo.
http://www.emsintese.com.br/2008/cor-temperatura/

Até
Luís Brudna


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist
> Sent: Wednesday, January 21, 2009 4:20 PM
> Subject: Fw: Dúvida
>
>
> Químicos ... come in!
>
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: jmd13
> To: luizferraz.netto
> Sent: Wednesday, January 21, 2009 11:20 AM
> Subject: Dúvida
>
>
> Bom dia Professor Luiz!
>
> Tenho uma dúvida, em que tipo de reação o produto formado muda de
cor conforme a temperatura?
>
> at,
>
>
> Julio
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Darwin equivocado?
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/01/2009 16:47

Essa "árvore da vida" não é apenas um recurso didático?

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello" <chemelloe@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, January 22, 2009 6:28 PM
Subject: [ciencialist] Darwin equivocado?


Cientista diz que modelo da árvore de Darwin é equivocado

22 de janeiro de 2009 . 11h56 . atualizado às 12h09

A árvore da vida do naturalista britânico Charles Darwin, que mostra
como as espécies estão inter-relacionadas ao longo da história da
evolução, é equivocada e deveria ser substituída por um símbolo
melhor, diz um biólogo francês.

"Não temos provas de que a árvore da vida seja uma realidade", afirma
Eric Bapteste, biólogo da Universidade Pierre e Marie Curie, de
Paris, em declarações à revista New Scientist.

Darwin projetou em 1837 uma árvore imaginária para mostrar como as
espécies poderiam ter evoluído, árvore que veio rapidamente a
simbolizar a teoria da evolução por meio da seleção natural.

No entanto, a genética moderna demonstrou que representar a história
da evolução em forma de árvore pode confundir, e muitos cientistas
argumentam que seria mais realista usar uma espécie de bosque
impenetrável para representar as inter-relações entre as espécies.

Os testes genéticos realizados com bactérias, plantas e animais
revelam que as espécies se inter-relacionam entre elas muito mais do
que se pensava, com o que os genes não passam apenas para a
descendência pelos galhos da árvore da vida, mas se transferem também
de algumas espécies para outras.

Os micróbios trocam material genético de forma tão promíscua que é
difícil distinguir alguns tipos de outros, mas também as plantas e os
animais se cruzam com muita regularidade, e os híbridos resultantes
podem ser férteis.

Segundo alguns cálculos, 10% dos animais criam regularmente híbridos
por meio do cruzamento com outras espécies.

Comentário: esta reportagem explica porque algumas pessoas são
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/01/2009 17:21

Belmiro,
 
Cá entre nós, eu uso "harmônico", mas com a ressalva de que não incorreria erro algum em usar "harmônica". Mas minha preocupação não é essa. Minha preocupação, que deve ser a mesma de qualquer pessoa envolvida com preparação de material didático, é que, se tivermos que adaptar a linguagem técnica baseados nos dicionários não técnicos, então teremos que banir palavras como "varímetro", "cossefímetro" e outras tantas.
 
Isso não é desrespeito com a língua portuguesa, longe disso. Ocorre que uma língua é um ser vivo e um dicionário é só um instantâneo desse ser. Ou alguém acredita que o português é formado "apenas" pelas 380 mil palavras que estão no Houaiss?
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
 
 
----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 22, 2009 1:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão



--- Em qua, 21/1/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 21 de Janeiro de 2009, 12:15

>Ah! esqueci ... o correto é "harmônico" ... harmônica é coisa do Luiz >Gonzaga, Tonico e Tinoco, Inezita Barroso e que tais!
    

            Segundo Aurélio, harmônico é um adjetivo concernente à, ou em que há harmonia. Ainda segundo Aurélio, da Física, harmônico se refere a um fenômeno periódico cuja freqüência é um múltiplo inteiro da freqüência de outro. Portanto, ao mencionarmos harmônico, podemos estar falando de qualquer fenômeno físico que se enquadre na definição acima. Lembrando que “fenômeno” (não o gorducho) é uma palavra masculina e por esta razão flexiona com harmônico. Por outro lado, ao especificarmos claramente qual grandeza apresenta os (fenômenos) harmônicos, devemos flexionar corretamente este adjetivo com a palavra utilizada para especificar a grandeza. Por exemplo, correntes elétricas harmônicas ou simplesmente correntes harmônicas ou mais simplesmente ainda, harmônicas, desde que no contexto se saiba sem a menor sombra de dúvidas que se trata de correntes.

            Assim, não é errado escrever: “As harmônicas circulam pela rede.” Isto porque a palavra “corrente” foi omitida e no contexto, qualquer engenheiro eletricista ou físico sabe que só pode estar se tratando de uma corrente elétrica. É claro que se você não é engenheiro eletricista e nem físico, pode estar se perguntando que diabos essas sanfonas estão fazendo em uma rede, provavelmente de pesca. E ainda mais, circulando. Só pode ter gaúcho por perto. Aí fica difícil...

 

      Abraços

 

      Belmiro

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
FROM: "silvio cordeiro filho" <scordeiroes@superig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/01/2009 17:27

Álvaro:
 
Ser professor é algo que requer determjinadas qualidades paranormais,,,,, fui confidado para dar uma palestra para uma turma numa univ. do interior: entrei na sala, dinha alunos fumando, alguns sentados e com os pés na janela.... e como sou livre pensador, pra provocar o início do papo sobre administração, entro com uma bíblia na mão....
(o primeiro organograma está descrito em "Êxodo, 19 até 22). Os alunos riram,  voltei as costas e fui pra casa.
Não sou adestrador de animais...
 
 
sds.,
 
silvio
----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (L)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, January 21, 2009 5:29 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Caro Léo,
 
Concordo em parte. Em educação, é evidente que nunca pode haver liberdade total aos alunos (parece que Russel tentou isso e não deu muito certo à época). Mas também não pode haver restrição total de liberdade, sob o risco de prejudicarmos a criatividade. O rigor excessivo mata por asfixia, a liberdade excessiva mata por descaso. Nesse aspecto, como descobriu aquele sábio indiano, "a verdade está no meio".
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, January 21, 2009 8:40 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

De A³:
"Mas de você eu esperava uma mente um pouco mais aberta. Afinal, a física deve ser universal e "tensão", "potencial", etc. são palavras de apenas uma das milhares de línguas faladas nesse planeta ensolarado."
 
Aqui eu concordo com vc, são palavras, apenas algumas das milhares utilizadas pela Ciência. Todavia, muitas "algumas" são "faladas" com significados até contraditórios, pouco ou nada tendo a ver com o conceito científico. Isto deriva desta ´acomodação´ (ou ´liberdade´) que vc propõe. Para a educação, vc não acha que esta ´liberdade´ é prejudicial? Será que minha mente não é "um pouco fechada" apenas para tais ´liberdades´, tendo em vista uma estrutura educacional científica mais sólida? Sim, talvez eu exagere, aqui nesta lista de amigos de reconhecida cultura científica, salientar os preciosismos da Ciência. Mas será que isto não é uma tentativa de obter adeptos para "restauração" do ensino da ciência nesse nosso planeta ensolarado (ou pelo menos aqui na parte da boa insolação)?
 
Tenho acompanhado o Secretário da Educação local nas visitas às escolas e observadas as aulas de Ciência, Física, Química e Biologia. Nem te conto! É desanimador! Na última visita perguntei a um dos prof. de física (aula de cinemática 1a série do ensino médio) o que era "origem dos tempos" na resolução de questões abertas ... e ele respondeu que é o "ponto A de onde o móvel sai". A palavra "evento" não consta no dicionário dele.
 
[]´
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, January 20, 2009 6:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Caro Léo,
 
É triste ver que você confunde rigor científico com rigor terminológico. "Tensão" e "potencial" são apenas duas palavras vazias que nada significam isoladamente. O que importa é o sentido que damos a ela. Não concorda comigo? Leia Feynman (por exemplo "Surely you're joking Mr. Feynman!"), que era PhD em física.
 
Meus "colegas engenheiros" não são muito mais fáceis e alguns deles vivem insistindo que o "correto" é "harmônico" e não "harmônica", mesmo que esta última tenha sido imortalizada pelo prof. Guedes Jordão (da USP) em seus livros "Máquinas Síncronas" e "Transformadores". Mas de você eu esperava uma mente um pouco mais aberta. Afinal, a física deve ser universal e "tensão", "potencial", etc. são palavras de apenas uma das milhares de línguas faladas nesse planeta ensolarado.
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, January 20, 2009 10:16 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Lamento saber que os engenheiros eletricistas da atualidade admitam existir um "cabo de alta tensão" e que entendem como ´preciosismo´ falar em "cabo de alto potencial elétrico". Assim, para os engenheiros da atualidade, tensão e potencial elétrico são a mesma coisa; tais como massa e peso. Pressão, para engenheiro, tb é kg/m², o peso da coluna de água é X kg, etc. É uma festa de engenharia!
Engenheiro é de um rigor científico de dar gosto!
 
Por sorte, as aulas de Física na USP, ainda são dadas por doutores em Física e não por engenheiros, arquitetos, mestres de obra, pedreiros, meia-colher, etc.
 
Eu continuarei, não com seu dito ´preciosismo´, e sim com o ´politicamente conceitual´. Se o Brudna quiser ou não acatar minha ´nobre´ conceituação ou não, é outro problema, cuja opção final em nada me melindrará.
 
Todavia, assim como o Ferrari é um mau exemplo para a Ciência, com suas ideias exóticas interrogativas, suas ideias de rigor científico ser preciosismo, tb é mau exemplo para os estudantes de Física (Ciência, no geral). Assim, como pedido pessoal, pare de contestar o correto numa lista de Ciências ... e, nada a ver que continue a usar dessas confusões técnicas com seus amigos engenheiros.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
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     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Monday, January 19, 2009 11:31 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Caro Léo,
 
Mero preciosismo. Os engenheiros brasileiros já usavam o termo "tensão elétrica" muito antes de ter se formado o primeiro físico brasileiro e continuarão a usá-lo muito tempo depois. E, do contexto, fica claro que "tensão" significa "tensão elétrica", não "tensão mecânica".
 
A propósito, eu tive um professor de mecânica geral 2, formado em física, que dizia que o termo correto era "momento linear" e não "quantidade de movimento", explicando a seguir que "quantidade de movimento" era um termo ainda usado porque durante muito tempo as aulas de física no Brasil foram dadas por engenheiros. E, segundo ele, os engenheiros não conseguem "intuir" uma grandeza física, por isso usavam um termo mais descritivo. Muito tempo depois, fui dar uma olhada nos "Principia" do Newton e lá estava: "quantidade de movimento", com certidão de nascimento e de batismo.
 
E esse era o mesmo professor que chamava a derivada segunda da distância percorrida em relação ao tempo de "aceleração" (como todos fazem), mas chamava a derivada terceira de "beceleração", a derivada quarta de "ceceleração" e assim por diante. Certamente uma grande contribuição para a física!
 
Mas você e o Brudna estão corretos ao afirmarem que o helicóptero não é uma gaiola de Faraday.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, January 19, 2009 9:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

O comentário que aparece é o seguinte:
 
"A inspeção de linhas de alta tensão não é para qualquer um. É preciso coragem e treinamento para se realizar a tarefa, além de não ter medo de altura.
No vídeo o narrador explica que o helicóptero é uma gaiola de Faraday e que por isso não é afetado na tarefa. Mas pelo que sei, essa não é a explicação correta.
O operador está seguro porque está na mesma tensão da linha e nesta situação a corrente não passa pelo corpo dele.
Perceba que na aproximação ele utiliza uma vara metálica para fazer o contato. O perigo neste caso seria aproximar alguma parte do corpo em vez de utilizar a vara metálica."
 
Consegui apenas o texto; a figura não aparece no link (ou aparece por alguns segundos e desaparece!).
 
O comentário começa bem citando "linhas de alta tensão", pois somente entre "dois fios", ou "dois cabos" ou "2 pontos" de potenciais elétricos diferentes se pode falar em "tensão elétrica". Por si só não existe cabo, linha ou fio de alta tensão e sim de alto potencial elétrico.
 
A parte que diz "O operador está seguro porque está na mesma tensão da linha ..." é falha conceitual grave! Nem consigo imaginar uma situação dessa! Qual seria o potencial elétrico do homem? Como um homem pode ter "uma" tensão elétrica?
 
O correto seria ter título " Cabos de alto potencial elétrico" e indicar que o homem (ou helicóptero) ao tocar o cabo com a vareta ficam com o mesmo potencial elétrico do cabo e ... assim, não há diferença de potencial entre eles, não há tensão elétrica entre eles, de modo que possa gerar uma corrente elétrica e aniquilá-lo.
 
[]´
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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----- Original Message -----
From: brudna
Sent: Friday, January 16, 2009 5:22 PM
Subject: [ciencialist] Cabos de alta tensão

No glúon indiquei um vídeo

http://www.gluon.com.br/blog/2009/01/15/inspecao-em-cabos-de-alta-voltagem/

Comentei que a narração do vídeo cometeu um erro ao falar que o
helicóptero seria uma gaiola de Faraday.

Cometi algum erro?

Até
Luís Brudna



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Darwin equivocado?
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/01/2009 18:45

Olá Alvaro
 
Alvaro: "Essa "árvore da vida" não é apenas um recurso didático?"
 
Sim, é um recurso "visual" para entender as relações entre espécies. A substituição proposta, um "bosque" de arbustos me parece apenas um preciosismo (tipo "pelo em ovo"..:-), já que não muda muita coisa.
 
O que parece ser um "problema" com a imagem da árvore, é que uma vez que um ramo se "separa", na árvora ele parece não se ligar mais a outros ramos, e as novas descobertas em genética mostram que não é bem assim. Mas, isso não invalida a idéia da árvore, ninguém mesmo acha que existe uma "árvore" da vida real. Bastaria esclarecer que alguns ramos podem se ligar novamente mais para frente ou mesmo lateralmente, em alguns casos, e deixar a árvore em paz.
 
Mas acho que manchetes como "Darwin errou" ou "Einstein errou" ou "Pelé errou" sempre são mais atrativas, vendem mais jornal e dão mais prestígio a quem as defende..:-)
 
Um abraço.
 
Homero
 
 
 
 
----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (L)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 23, 2009 3:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] Darwin equivocado?

Essa "árvore da vida" não é apenas um recurso didático?

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello" <chemelloe@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, January 22, 2009 6:28 PM
Subject: [ciencialist] Darwin equivocado?

Cientista diz que modelo da árvore de Darwin é equivocado

22 de janeiro de 2009 . 11h56 . atualizado às 12h09

A árvore da vida do naturalista britânico Charles Darwin, que mostra
como as espécies estão inter-relacionadas ao longo da história da
evolução, é equivocada e deveria ser substituída por um símbolo
melhor, diz um biólogo francês.

"Não temos provas de que a árvore da vida seja uma realidade", afirma
Eric Bapteste, biólogo da Universidade Pierre e Marie Curie, de
Paris, em declarações à revista New Scientist.

Darwin projetou em 1837 uma árvore imaginária para mostrar como as
espécies poderiam ter evoluído, árvore que veio rapidamente a
simbolizar a teoria da evolução por meio da seleção natural.

No entanto, a genética moderna demonstrou que representar a história
da evolução em forma de árvore pode confundir, e muitos cientistas
argumentam que seria mais realista usar uma espécie de bosque
impenetrável para representar as inter-relações entre as espécies.

Os testes genéticos realizados com bactérias, plantas e animais
revelam que as espécies se inter-relacionam entre elas muito mais do
que se pensava, com o que os genes não passam apenas para a
descendência pelos galhos da árvore da vida, mas se transferem também
de algumas espécies para outras.

Os micróbios trocam material genético de forma tão promíscua que é
difícil distinguir alguns tipos de outros, mas também as plantas e os
animais se cruzam com muita regularidade, e os híbridos resultantes
podem ser férteis.

Segundo alguns cálculos, 10% dos animais criam regularmente híbridos
por meio do cruzamento com outras espécies.

Comentário: esta reportagem explica porque algumas pessoas são
verdadeiras 'antas'.

[]'s do Prof. Emiliano

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SUBJECT: Re: Dúvida
FROM: "Emiliano Chemello" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/01/2009 12:34

Olás,

Há reações de equilíbrio em que, conforme a temperatura, um dos
produtos (colorido) tem sua formação favorecida pelo deslocamento do
equilíbrio [ex: N2O4 <--> 2 NO2 ].

[]'s do Prof. Emiliano Chemello



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist
> Sent: Wednesday, January 21, 2009 4:20 PM
> Subject: Fw: Dúvida
>
>
> Químicos ... come in!
>
> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: jmd13
> To: luizferraz.netto
> Sent: Wednesday, January 21, 2009 11:20 AM
> Subject: Dúvida
>
>
> Bom dia Professor Luiz!
>
> Tenho uma dúvida, em que tipo de reação o produto formado muda de
cor conforme a temperatura?
>
> at,
>
>
> Julio
>




SUBJECT: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: "silvio cordeiro filho" <scordeiroes@superig.com.br>
TO: <Undisclosed-Recipient:;>
DATE: 24/01/2009 12:34

 
 

PARA ONDE O UNIVERSO SE EXPANDE?

Carl Sagan

Se o universo está se expandindo, está se expandindo para onde?

O modo de pensar isso é lembrar que estamos presos nas três
dimensões, o que restringe nossa perspectiva (embora não haja muito
que possamos fazer sobre estar presos nas três dimensões). Mas vamos
imaginar que fôssemos seres bidimensionais. Absolutamente achatados.
Conheceríamos direita/esquerda e para frente/para trás, mas nunca
teríamos ouvido falar de para cima/para baixo; É uma idéia
absolutamente incoerente. Nada além de sílabas sem sentido.

E agora imaginem que vivemos na superfície de uma esfera, um balão,
por exemplo. Mas é claro que não sabemos da curvatura através dessa
terceira dimensão, porque essa terceira dimensão nos é inacessível, e
não conseguimos nem imaginar como ela seja. Agora imaginemos que a
esfera se expanda, que o balão seja soprado. E há uma série de pontos
no balão, e cada um representa, vamos dizer, uma galáxia. Percebemos
que, do ponto de vista de cada galáxia, todas as outras galáxias
estão se afastando. Onde está o centro da expansão?

Na superfície do balão, a única parte dele que as criaturas planas
têm acesso, onde fica o centro da expansão? Não é na superfície. Está
no centro do balão, naquela terceira dimensão inacessível. E, da
mesma maneira, para onde o balão está se expandindo? Está se
expandindo naquela direção perpendicular, aquela direção para
cima/para baixo, aquela direção inacessível, mas então não se pode,
na superfície do balão, apontar para o lugar para o qual ele está se
expandindo, porque aquele lugar está na outra dimensão.

Agora acrescentemos uma dimensão a todo o processo e vocês terão uma
idéia do que se está falando quando se diz que o universo está em
expansão.

———————————
Trecho do livro Variedades da Experiência Científica, de Carl Sagan,
2006. ( Livro editado por sua esposa Ann Druyan, a partir da
transcrição das Palestras Gifford de Teologia Natural proferidas na
Universidade de Glasgow, 1985).


SUBJECT: Re: [ciencialist] Darwin equivocado?
FROM: "silvio cordeiro filho" <scordeiroes@superig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/01/2009 12:48

Álvaro:
,
Considere a época: vs. acertou na mosca, Darwin era um intelectual, não desenhista.... E há uma classe de pessoas que só pensem em buscar assuntos para criticar, jamais para acrescentar, somar, adir, ajudar o desenvolvimento do conhecimento que, é de uma obviedade franciscana, é é lento, gradual.... caminhamos no conhecimento da evolução passo a passo....
Brevemente teremos notícisias do CERN (que já deve estar reparado) e que nos dará algumas informações mais detalhadas sobre a matéria.... e a biologia, a partir de Darwin, tem feito enormes progressos no conhecimento da constituição dos seres vivos: veja as descobertas das células autoreplicantes que são proeduzidas no fundo do mar, nas fraturas geológias onde o O² e o S formam, com outros elementos, a base da vida.....
 
sds.,
 
silvio.
----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (L)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 23, 2009 4:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] Darwin equivocado?

Essa "árvore da vida" não é apenas um recurso didático?

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello" <chemelloe@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, January 22, 2009 6:28 PM
Subject: [ciencialist] Darwin equivocado?

Cientista diz que modelo da árvore de Darwin é equivocado

22 de janeiro de 2009 . 11h56 . atualizado às 12h09

A árvore da vida do naturalista britânico Charles Darwin, que mostra
como as espécies estão inter-relacionadas ao longo da história da
evolução, é equivocada e deveria ser substituída por um símbolo
melhor, diz um biólogo francês.

"Não temos provas de que a árvore da vida seja uma realidade", afirma
Eric Bapteste, biólogo da Universidade Pierre e Marie Curie, de
Paris, em declarações à revista New Scientist.

Darwin projetou em 1837 uma árvore imaginária para mostrar como as
espécies poderiam ter evoluído, árvore que veio rapidamente a
simbolizar a teoria da evolução por meio da seleção natural.

No entanto, a genética moderna demonstrou que representar a história
da evolução em forma de árvore pode confundir, e muitos cientistas
argumentam que seria mais realista usar uma espécie de bosque
impenetrável para representar as inter-relações entre as espécies.

Os testes genéticos realizados com bactérias, plantas e animais
revelam que as espécies se inter-relacionam entre elas muito mais do
que se pensava, com o que os genes não passam apenas para a
descendência pelos galhos da árvore da vida, mas se transferem também
de algumas espécies para outras.

Os micróbios trocam material genético de forma tão promíscua que é
difícil distinguir alguns tipos de outros, mas também as plantas e os
animais se cruzam com muita regularidade, e os híbridos resultantes
podem ser férteis.

Segundo alguns cálculos, 10% dos animais criam regularmente híbridos
por meio do cruzamento com outras espécies.

Comentário: esta reportagem explica porque algumas pessoas são
verdadeiras 'antas'.

[]'s do Prof. Emiliano

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensãoBras. Espécie de acordeão (1).
FROM: "silvio cordeiro filho" <scordeiroes@superig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <sociedade_dos_escritores@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/01/2009 12:53

Álvaro:
 
no Aurélio:
 
Harmônica - Bras.  Espécie de acordeão (1). 
Sanfona - 5.  Bras.  Pop.  V. acordeão.
 
Assim, paulada entre as orêia ou no cucuruto, o efeito é o mesmo.....
 
sds.,
 
silvio.
 
----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (L)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, January 21, 2009 5:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Não sei se Luiz Gonzaga tocava harmônica. Acho que o negócio dele era mais sanfona.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, January 21, 2009 10:15 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Ah! esqueci ... o correto é "harmônico" ... harmônica é coisa do Luiz Gonzaga, Tonico e Tinoco, Inezita Barroso e que tais!
[]´
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, January 20, 2009 6:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Caro Léo,
 
É triste ver que você confunde rigor científico com rigor terminológico. "Tensão" e "potencial" são apenas duas palavras vazias que nada significam isoladamente. O que importa é o sentido que damos a ela. Não concorda comigo? Leia Feynman (por exemplo "Surely you're joking Mr. Feynman!"), que era PhD em física.
 
Meus "colegas engenheiros" não são muito mais fáceis e alguns deles vivem insistindo que o "correto" é "harmônico" e não "harmônica", mesmo que esta última tenha sido imortalizada pelo prof. Guedes Jordão (da USP) em seus livros "Máquinas Síncronas" e "Transformadores". Mas de você eu esperava uma mente um pouco mais aberta. Afinal, a física deve ser universal e "tensão", "potencial", etc. são palavras de apenas uma das milhares de línguas faladas nesse planeta ensolarado.
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, January 20, 2009 10:16 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Lamento saber que os engenheiros eletricistas da atualidade admitam existir um "cabo de alta tensão" e que entendem como ´preciosismo´ falar em "cabo de alto potencial elétrico". Assim, para os engenheiros da atualidade, tensão e potencial elétrico são a mesma coisa; tais como massa e peso. Pressão, para engenheiro, tb é kg/m², o peso da coluna de água é X kg, etc. É uma festa de engenharia!
Engenheiro é de um rigor científico de dar gosto!
 
Por sorte, as aulas de Física na USP, ainda são dadas por doutores em Física e não por engenheiros, arquitetos, mestres de obra, pedreiros, meia-colher, etc.
 
Eu continuarei, não com seu dito ´preciosismo´, e sim com o ´politicamente conceitual´. Se o Brudna quiser ou não acatar minha ´nobre´ conceituação ou não, é outro problema, cuja opção final em nada me melindrará.
 
Todavia, assim como o Ferrari é um mau exemplo para a Ciência, com suas ideias exóticas interrogativas, suas ideias de rigor científico ser preciosismo, tb é mau exemplo para os estudantes de Física (Ciência, no geral). Assim, como pedido pessoal, pare de contestar o correto numa lista de Ciências ... e, nada a ver que continue a usar dessas confusões técnicas com seus amigos engenheiros.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Monday, January 19, 2009 11:31 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Caro Léo,
 
Mero preciosismo. Os engenheiros brasileiros já usavam o termo "tensão elétrica" muito antes de ter se formado o primeiro físico brasileiro e continuarão a usá-lo muito tempo depois. E, do contexto, fica claro que "tensão" significa "tensão elétrica", não "tensão mecânica".
 
A propósito, eu tive um professor de mecânica geral 2, formado em física, que dizia que o termo correto era "momento linear" e não "quantidade de movimento", explicando a seguir que "quantidade de movimento" era um termo ainda usado porque durante muito tempo as aulas de física no Brasil foram dadas por engenheiros. E, segundo ele, os engenheiros não conseguem "intuir" uma grandeza física, por isso usavam um termo mais descritivo. Muito tempo depois, fui dar uma olhada nos "Principia" do Newton e lá estava: "quantidade de movimento", com certidão de nascimento e de batismo.
 
E esse era o mesmo professor que chamava a derivada segunda da distância percorrida em relação ao tempo de "aceleração" (como todos fazem), mas chamava a derivada terceira de "beceleração", a derivada quarta de "ceceleração" e assim por diante. Certamente uma grande contribuição para a física!
 
Mas você e o Brudna estão corretos ao afirmarem que o helicóptero não é uma gaiola de Faraday.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, January 19, 2009 9:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

O comentário que aparece é o seguinte:
 
"A inspeção de linhas de alta tensão não é para qualquer um. É preciso coragem e treinamento para se realizar a tarefa, além de não ter medo de altura.
No vídeo o narrador explica que o helicóptero é uma gaiola de Faraday e que por isso não é afetado na tarefa. Mas pelo que sei, essa não é a explicação correta.
O operador está seguro porque está na mesma tensão da linha e nesta situação a corrente não passa pelo corpo dele.
Perceba que na aproximação ele utiliza uma vara metálica para fazer o contato. O perigo neste caso seria aproximar alguma parte do corpo em vez de utilizar a vara metálica."
 
Consegui apenas o texto; a figura não aparece no link (ou aparece por alguns segundos e desaparece!).
 
O comentário começa bem citando "linhas de alta tensão", pois somente entre "dois fios", ou "dois cabos" ou "2 pontos" de potenciais elétricos diferentes se pode falar em "tensão elétrica". Por si só não existe cabo, linha ou fio de alta tensão e sim de alto potencial elétrico.
 
A parte que diz "O operador está seguro porque está na mesma tensão da linha ..." é falha conceitual grave! Nem consigo imaginar uma situação dessa! Qual seria o potencial elétrico do homem? Como um homem pode ter "uma" tensão elétrica?
 
O correto seria ter título " Cabos de alto potencial elétrico" e indicar que o homem (ou helicóptero) ao tocar o cabo com a vareta ficam com o mesmo potencial elétrico do cabo e ... assim, não há diferença de potencial entre eles, não há tensão elétrica entre eles, de modo que possa gerar uma corrente elétrica e aniquilá-lo.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----
From: brudna
Sent: Friday, January 16, 2009 5:22 PM
Subject: [ciencialist] Cabos de alta tensão

No glúon indiquei um vídeo

http://www.gluon.com.br/blog/2009/01/15/inspecao-em-cabos-de-alta-voltagem/

Comentei que a narração do vídeo cometeu um erro ao falar que o
helicóptero seria uma gaiola de Faraday.

Cometi algum erro?

Até
Luís Brudna



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SUBJECT: Re: Darwin equivocado?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/01/2009 13:06

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Essa "árvore da vida" não é apenas um recurso didático?

É um recurso didático, mas não *apenas*. Ela se traduz em uma
ferramenta metodológica denominada árvore filogenética - e, sim, tem
relação matemática com árvores de grafos (embora essa conexão seja
algo mais tardio).

Curiosamente, as anastomoses e a possível politomia basal juntamente
com o polifiletismo das formas mais básicas de vida, faz com que a
árvore da vida se aproxime - topologicamente - mais de uma árvore
real: uma árvore da vida com um ancestral em comum universal de origem
única seria uma árvore sem uma ramificação basal que corresponderia a
uma raiz de uma árvore-planta.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: Fabiano Melo <melofabiano@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/01/2009 14:40

Interessante. Alguém poderia me indicar leituras para conhecer melhor essa questão da expansão do universo? Lembrando que eu sou leigo no assunto.

2009/1/24 silvio cordeiro filho <scordeiroes@superig.com.br>

 
 

PARA ONDE O UNIVERSO SE EXPANDE?

Carl Sagan

Se o universo está se expandindo, está se expandindo para onde?

O modo de pensar isso é lembrar que estamos presos nas três
dimensões, o que restringe nossa perspectiva (embora não haja muito
que possamos fazer sobre estar presos nas três dimensões). Mas vamos
imaginar que fôssemos seres bidimensionais. Absolutamente achatados.
Conheceríamos direita/esquerda e para frente/para trás, mas nunca
teríamos ouvido falar de para cima/para baixo; É uma idéia
absolutamente incoerente. Nada além de sílabas sem sentido.

E agora imaginem que vivemos na superfície de uma esfera, um balão,
por exemplo. Mas é claro que não sabemos da curvatura através dessa
terceira dimensão, porque essa terceira dimensão nos é inacessível, e
não conseguimos nem imaginar como ela seja. Agora imaginemos que a
esfera se expanda, que o balão seja soprado. E há uma série de pontos
no balão, e cada um representa, vamos dizer, uma galáxia. Percebemos
que, do ponto de vista de cada galáxia, todas as outras galáxias
estão se afastando. Onde está o centro da expansão?

Na superfície do balão, a única parte dele que as criaturas planas
têm acesso, onde fica o centro da expansão? Não é na superfície. Está
no centro do balão, naquela terceira dimensão inacessível. E, da
mesma maneira, para onde o balão está se expandindo? Está se
expandindo naquela direção perpendicular, aquela direção para
cima/para baixo, aquela direção inacessível, mas então não se pode,
na superfície do balão, apontar para o lugar para o qual ele está se
expandindo, porque aquele lugar está na outra dimensão.

Agora acrescentemos uma dimensão a todo o processo e vocês terão uma
idéia do que se está falando quando se diz que o universo está em
expansão.

———————————
Trecho do livro Variedades da Experiência Científica, de Carl Sagan,
2006. ( Livro editado por sua esposa Ann Druyan, a partir da
transcrição das Palestras Gifford de Teologia Natural proferidas na
Universidade de Glasgow, 1985).




--
Fabiano de Melo
"A missão suprema do homem é saber o que se precisa para ser homem." - Kant

SUBJECT: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/01/2009 15:39

 
 
 
     Boa !!!
 
     [],s
 
     Belmiro

--- Em sex, 23/1/09, silvio cordeiro filho <scordeiroes@superig.com.br> escreveu:
De: silvio cordeiro filho <scordeiroes@superig.com..br>
Assunto: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 23 de Janeiro de 2009, 19:27

Álvaro:
 
Ser professor é algo que requer determjinadas qualidades paranormais, ,,,, fui confidado para dar uma palestra para uma turma numa univ. do interior: entrei na sala, dinha alunos fumando, alguns sentados e com os pés na janela.... e como sou livre pensador, pra provocar o início do papo sobre administração, entro com uma bíblia na mão....
(o primeiro organograma está descrito em "Êxodo, 19 até 22). Os alunos riram,  voltei as costas e fui pra casa.
Não sou adestrador de animais...
 
 
sds.,
 
silvio
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, January 21, 2009 5:29 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Caro Léo,
 
Concordo em parte. Em educação, é evidente que nunca pode haver liberdade total aos alunos (parece que Russel tentou isso e não deu muito certo à época). Mas também não pode haver restrição total de liberdade, sob o risco de prejudicarmos a criatividade. O rigor excessivo mata por asfixia, a liberdade excessiva mata por descaso. Nesse aspecto, como descobriu aquele sábio indiano, "a verdade está no meio".
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, January 21, 2009 8:40 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

De A³:
"Mas de você eu esperava uma mente um pouco mais aberta. Afinal, a física deve ser universal e "tensão", "potencial", etc. são palavras de apenas uma das milhares de línguas faladas nesse planeta ensolarado."
 
Aqui eu concordo com vc, são palavras, apenas algumas das milhares utilizadas pela Ciência. Todavia, muitas "algumas" são "faladas" com significados até contraditórios, pouco ou nada tendo a ver com o conceito científico. Isto deriva desta ´acomodação´ (ou ´liberdade´) que vc propõe. Para a educação, vc não acha que esta ´liberdade´ é prejudicial? Será que minha mente não é "um pouco fechada" apenas para tais ´liberdades´, tendo em vista uma estrutura educacional científica mais sólida? Sim, talvez eu exagere, aqui nesta lista de amigos de reconhecida cultura científica, salientar os preciosismos da Ciência. Mas será que isto não é uma tentativa de obter adeptos para "restauração" do ensino da ciência nesse nosso planeta ensolarado (ou pelo menos aqui na parte da boa insolação)?
 
Tenho acompanhado o Secretário da Educação local nas visitas às escolas e observadas as aulas de Ciência, Física, Química e Biologia. Nem te conto! É desanimador! Na última visita perguntei a um dos prof. de física (aula de cinemática 1a série do ensino médio) o que era "origem dos tempos" na resolução de questões abertas ... e ele respondeu que é o "ponto A de onde o móvel sai". A palavra "evento" não consta no dicionário dele.
 
[]´
 
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
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     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, January 20, 2009 6:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Caro Léo,
 
É triste ver que você confunde rigor científico com rigor terminológico. "Tensão" e "potencial" são apenas duas palavras vazias que nada significam isoladamente. O que importa é o sentido que damos a ela. Não concorda comigo? Leia Feynman (por exemplo "Surely you're joking Mr. Feynman!"), que era PhD em física.
 
Meus "colegas engenheiros" não são muito mais fáceis e alguns deles vivem insistindo que o "correto" é "harmônico" e não "harmônica", mesmo que esta última tenha sido imortalizada pelo prof. Guedes Jordão (da USP) em seus livros "Máquinas Síncronas" e "Transformadores" . Mas de você eu esperava uma mente um pouco mais aberta. Afinal, a física deve ser universal e "tensão", "potencial", etc. são palavras de apenas uma das milhares de línguas faladas nesse planeta ensolarado.
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, January 20, 2009 10:16 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Lamento saber que os engenheiros eletricistas da atualidade admitam existir um "cabo de alta tensão" e que entendem como ´preciosismo´ falar em "cabo de alto potencial elétrico". Assim, para os engenheiros da atualidade, tensão e potencial elétrico são a mesma coisa; tais como massa e peso. Pressão, para engenheiro, tb é kg/m², o peso da coluna de água é X kg, etc. É uma festa de engenharia!
Engenheiro é de um rigor científico de dar gosto!
 
Por sorte, as aulas de Física na USP, ainda são dadas por doutores em Física e não por engenheiros, arquitetos, mestres de obra, pedreiros, meia-colher, etc.
 
Eu continuarei, não com seu dito ´preciosismo´, e sim com o ´politicamente conceitual´. Se o Brudna quiser ou não acatar minha ´nobre´ conceituação ou não, é outro problema, cuja opção final em nada me melindrará.
 
Todavia, assim como o Ferrari é um mau exemplo para a Ciência, com suas ideias exóticas interrogativas, suas ideias de rigor científico ser preciosismo, tb é mau exemplo para os estudantes de Física (Ciência, no geral). Assim, como pedido pessoal, pare de contestar o correto numa lista de Ciências ... e, nada a ver que continue a usar dessas confusões técnicas com seus amigos engenheiros.
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
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----- Original Message -----
Sent: Monday, January 19, 2009 11:31 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Caro Léo,
 
Mero preciosismo. Os engenheiros brasileiros já usavam o termo "tensão elétrica" muito antes de ter se formado o primeiro físico brasileiro e continuarão a usá-lo muito tempo depois. E, do contexto, fica claro que "tensão" significa "tensão elétrica", não "tensão mecânica".
 
A propósito, eu tive um professor de mecânica geral 2, formado em física, que dizia que o termo correto era "momento linear" e não "quantidade de movimento", explicando a seguir que "quantidade de movimento" era um termo ainda usado porque durante muito tempo as aulas de física no Brasil foram dadas por engenheiros. E, segundo ele, os engenheiros não conseguem "intuir" uma grandeza física, por isso usavam um termo mais descritivo. Muito tempo depois, fui dar uma olhada nos "Principia" do Newton e lá estava: "quantidade de movimento", com certidão de nascimento e de batismo.
 
E esse era o mesmo professor que chamava a derivada segunda da distância percorrida em relação ao tempo de "aceleração" (como todos fazem), mas chamava a derivada terceira de "beceleração", a derivada quarta de "ceceleração" e assim por diante. Certamente uma grande contribuição para a física!
 
Mas você e o Brudna estão corretos ao afirmarem que o helicóptero não é uma gaiola de Faraday.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, January 19, 2009 9:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

O comentário que aparece é o seguinte:
 
"A inspeção de linhas de alta tensão não é para qualquer um. É preciso coragem e treinamento para se realizar a tarefa, além de não ter medo de altura.
No vídeo o narrador explica que o helicóptero é uma gaiola de Faraday e que por isso não é afetado na tarefa. Mas pelo que sei, essa não é a explicação correta.
O operador está seguro porque está na mesma tensão da linha e nesta situação a corrente não passa pelo corpo dele.
Perceba que na aproximação ele utiliza uma vara metálica para fazer o contato. O perigo neste caso seria aproximar alguma parte do corpo em vez de utilizar a vara metálica."
 
Consegui apenas o texto; a figura não aparece no link (ou aparece por alguns segundos e desaparece!) .
 
O comentário começa bem citando "linhas de alta tensão", pois somente entre "dois fios", ou "dois cabos" ou "2 pontos" de potenciais elétricos diferentes se pode falar em "tensão elétrica". Por si só não existe cabo, linha ou fio de alta tensão e sim de alto potencial elétrico.
 
A parte que diz "O operador está seguro porque está na mesma tensão da linha ..." é falha conceitual grave! Nem consigo imaginar uma situação dessa! Qual seria o potencial elétrico do homem? Como um homem pode ter "uma" tensão elétrica?
 
O correto seria ter título " Cabos de alto potencial elétrico" e indicar que o homem (ou helicóptero) ao tocar o cabo com a vareta ficam com o mesmo potencial elétrico do cabo e ... assim, não há diferença de potencial entre eles, não há tensão elétrica entre eles, de modo que possa gerar uma corrente elétrica e aniquilá-lo..
 
[]´
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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----- Original Message -----
From: brudna
Sent: Friday, January 16, 2009 5:22 PM
Subject: [ciencialist] Cabos de alta tensão

No glúon indiquei um vídeo

http://www.gluon. com.br/blog/ 2009/01/15/ inspecao- em-cabos- de-alta-voltagem /

Comentei que a narração do vídeo cometeu um erro ao falar que o
helicóptero seria uma gaiola de Faraday.

Cometi algum erro?

Até
Luís Brudna



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/01/2009 19:43

Silvio,
 
Não é necessário nenhum talento especial para ser professor. Basta ter paciência e persistência. Além disso, essa é uma das únicas profissões nas quais podemos sempre corrigir nossos erros no semestre seguinte.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
From: silvio cordeiro filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 23, 2009 5:27 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Álvaro:
 
Ser professor é algo que requer determjinadas qualidades paranormais,,,,, fui confidado para dar uma palestra para uma turma numa univ. do interior: entrei na sala, dinha alunos fumando, alguns sentados e com os pés na janela.... e como sou livre pensador, pra provocar o início do papo sobre administração, entro com uma bíblia na mão....
(o primeiro organograma está descrito em "Êxodo, 19 até 22). Os alunos riram,  voltei as costas e fui pra casa.
Não sou adestrador de animais...
 
 
sds.,
 
silvio
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, January 21, 2009 5:29 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Caro Léo,
 
Concordo em parte. Em educação, é evidente que nunca pode haver liberdade total aos alunos (parece que Russel tentou isso e não deu muito certo à época). Mas também não pode haver restrição total de liberdade, sob o risco de prejudicarmos a criatividade. O rigor excessivo mata por asfixia, a liberdade excessiva mata por descaso. Nesse aspecto, como descobriu aquele sábio indiano, "a verdade está no meio".
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, January 21, 2009 8:40 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

De A³:
"Mas de você eu esperava uma mente um pouco mais aberta. Afinal, a física deve ser universal e "tensão", "potencial", etc. são palavras de apenas uma das milhares de línguas faladas nesse planeta ensolarado."
 
Aqui eu concordo com vc, são palavras, apenas algumas das milhares utilizadas pela Ciência. Todavia, muitas "algumas" são "faladas" com significados até contraditórios, pouco ou nada tendo a ver com o conceito científico. Isto deriva desta ´acomodação´ (ou ´liberdade´) que vc propõe. Para a educação, vc não acha que esta ´liberdade´ é prejudicial? Será que minha mente não é "um pouco fechada" apenas para tais ´liberdades´, tendo em vista uma estrutura educacional científica mais sólida? Sim, talvez eu exagere, aqui nesta lista de amigos de reconhecida cultura científica, salientar os preciosismos da Ciência. Mas será que isto não é uma tentativa de obter adeptos para "restauração" do ensino da ciência nesse nosso planeta ensolarado (ou pelo menos aqui na parte da boa insolação)?
 
Tenho acompanhado o Secretário da Educação local nas visitas às escolas e observadas as aulas de Ciência, Física, Química e Biologia. Nem te conto! É desanimador! Na última visita perguntei a um dos prof. de física (aula de cinemática 1a série do ensino médio) o que era "origem dos tempos" na resolução de questões abertas ... e ele respondeu que é o "ponto A de onde o móvel sai". A palavra "evento" não consta no dicionário dele.
 
[]´
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, January 20, 2009 6:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Caro Léo,
 
É triste ver que você confunde rigor científico com rigor terminológico. "Tensão" e "potencial" são apenas duas palavras vazias que nada significam isoladamente. O que importa é o sentido que damos a ela. Não concorda comigo? Leia Feynman (por exemplo "Surely you're joking Mr. Feynman!"), que era PhD em física.
 
Meus "colegas engenheiros" não são muito mais fáceis e alguns deles vivem insistindo que o "correto" é "harmônico" e não "harmônica", mesmo que esta última tenha sido imortalizada pelo prof. Guedes Jordão (da USP) em seus livros "Máquinas Síncronas" e "Transformadores". Mas de você eu esperava uma mente um pouco mais aberta. Afinal, a física deve ser universal e "tensão", "potencial", etc. são palavras de apenas uma das milhares de línguas faladas nesse planeta ensolarado.
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, January 20, 2009 10:16 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Lamento saber que os engenheiros eletricistas da atualidade admitam existir um "cabo de alta tensão" e que entendem como ´preciosismo´ falar em "cabo de alto potencial elétrico". Assim, para os engenheiros da atualidade, tensão e potencial elétrico são a mesma coisa; tais como massa e peso. Pressão, para engenheiro, tb é kg/m², o peso da coluna de água é X kg, etc. É uma festa de engenharia!
Engenheiro é de um rigor científico de dar gosto!
 
Por sorte, as aulas de Física na USP, ainda são dadas por doutores em Física e não por engenheiros, arquitetos, mestres de obra, pedreiros, meia-colher, etc.
 
Eu continuarei, não com seu dito ´preciosismo´, e sim com o ´politicamente conceitual´. Se o Brudna quiser ou não acatar minha ´nobre´ conceituação ou não, é outro problema, cuja opção final em nada me melindrará.
 
Todavia, assim como o Ferrari é um mau exemplo para a Ciência, com suas ideias exóticas interrogativas, suas ideias de rigor científico ser preciosismo, tb é mau exemplo para os estudantes de Física (Ciência, no geral). Assim, como pedido pessoal, pare de contestar o correto numa lista de Ciências ... e, nada a ver que continue a usar dessas confusões técnicas com seus amigos engenheiros.
 
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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----- Original Message -----
Sent: Monday, January 19, 2009 11:31 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Caro Léo,
 
Mero preciosismo. Os engenheiros brasileiros já usavam o termo "tensão elétrica" muito antes de ter se formado o primeiro físico brasileiro e continuarão a usá-lo muito tempo depois. E, do contexto, fica claro que "tensão" significa "tensão elétrica", não "tensão mecânica".
 
A propósito, eu tive um professor de mecânica geral 2, formado em física, que dizia que o termo correto era "momento linear" e não "quantidade de movimento", explicando a seguir que "quantidade de movimento" era um termo ainda usado porque durante muito tempo as aulas de física no Brasil foram dadas por engenheiros. E, segundo ele, os engenheiros não conseguem "intuir" uma grandeza física, por isso usavam um termo mais descritivo. Muito tempo depois, fui dar uma olhada nos "Principia" do Newton e lá estava: "quantidade de movimento", com certidão de nascimento e de batismo.
 
E esse era o mesmo professor que chamava a derivada segunda da distância percorrida em relação ao tempo de "aceleração" (como todos fazem), mas chamava a derivada terceira de "beceleração", a derivada quarta de "ceceleração" e assim por diante. Certamente uma grande contribuição para a física!
 
Mas você e o Brudna estão corretos ao afirmarem que o helicóptero não é uma gaiola de Faraday.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, January 19, 2009 9:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

O comentário que aparece é o seguinte:
 
"A inspeção de linhas de alta tensão não é para qualquer um. É preciso coragem e treinamento para se realizar a tarefa, além de não ter medo de altura.
No vídeo o narrador explica que o helicóptero é uma gaiola de Faraday e que por isso não é afetado na tarefa. Mas pelo que sei, essa não é a explicação correta.
O operador está seguro porque está na mesma tensão da linha e nesta situação a corrente não passa pelo corpo dele.
Perceba que na aproximação ele utiliza uma vara metálica para fazer o contato. O perigo neste caso seria aproximar alguma parte do corpo em vez de utilizar a vara metálica."
 
Consegui apenas o texto; a figura não aparece no link (ou aparece por alguns segundos e desaparece!).
 
O comentário começa bem citando "linhas de alta tensão", pois somente entre "dois fios", ou "dois cabos" ou "2 pontos" de potenciais elétricos diferentes se pode falar em "tensão elétrica". Por si só não existe cabo, linha ou fio de alta tensão e sim de alto potencial elétrico.
 
A parte que diz "O operador está seguro porque está na mesma tensão da linha ..." é falha conceitual grave! Nem consigo imaginar uma situação dessa! Qual seria o potencial elétrico do homem? Como um homem pode ter "uma" tensão elétrica?
 
O correto seria ter título " Cabos de alto potencial elétrico" e indicar que o homem (ou helicóptero) ao tocar o cabo com a vareta ficam com o mesmo potencial elétrico do cabo e ... assim, não há diferença de potencial entre eles, não há tensão elétrica entre eles, de modo que possa gerar uma corrente elétrica e aniquilá-lo.
 
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----- Original Message -----
From: brudna
Sent: Friday, January 16, 2009 5:22 PM
Subject: [ciencialist] Cabos de alta tensão

No glúon indiquei um vídeo

http://www.gluon.com.br/blog/2009/01/15/inspecao-em-cabos-de-alta-voltagem/

Comentei que a narração do vídeo cometeu um erro ao falar que o
helicóptero seria uma gaiola de Faraday.

Cometi algum erro?

Até
Luís Brudna



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/01/2009 19:52

E depois vcs querem que eu não seja ´ranheta´ e nem tenha vestígios para preciosismo!
 
Não é a primeira vez que saliento que Dicionário não é a "palavra de autoridade" da Física; não é a primeira vez que digo que não se deve consultar ´verbetes de dicionário´ como argumento de validade de conceito científico. Que é que Aurélio sabe de "fundamental e seus harmônicos", que é que ele entende de "movimentos periódicos"?
Ele pode saber diferenciar "movimento harmônico" do "movimento da sanfona" num dado texto ... mas, não passa disso!
Não existe "corrente harmônica"; harmônico não é um adjetivo "que seja flexionado" com palavras femininas ... que diabo!
Corrente harmônica seria aquela que se repete de tempos em tempos iguais? seria um fluxo repetitivo de portadores de carga?
Uma "corrente fundamental" seria aquela que se repete num T mínimo?  O que da corrente é função periódica do tempo? Este "o que" da corrente (e não a corrente!) é que admite o conceito de "fundamental e seus harmônicos".
 
Harmônico é adjetivo aureliano e faz flexões (ginástica) ... mas ... Aurélio não é literatura científica. Se dicionário servisse à Ciência ele seria o livro adotado em aula e seria o único (pois lá tem de tudo), seria a bíblia científica! Talvez seja adotado nos novos cursos de engenharia e eu não estou sabendo ... pode ser, tenho muita coisa para aprender! Mas, com certeza não será no Aurélio! Também não acredito que o Curso de Engenharia Elétrica adote o Aurélio como livro base! Vcs já leram sobre o Calor no Aurélio?
 
Os harmônicos da fundamental que se desenvolvem numa corrente poluída é uma coisa; corrente harmônica deve ser outra coisa! Coisa de Sanfona ... talvez ...
 
[ ]´
 
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 22, 2009 1:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão



--- Em qua, 21/1/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 21 de Janeiro de 2009, 12:15

>Ah! esqueci ... o correto é "harmônico" ... harmônica é coisa do Luiz >Gonzaga, Tonico e Tinoco, Inezita Barroso e que tais!
    

            Segundo Aurélio, harmônico é um adjetivo concernente à, ou em que há harmonia. Ainda segundo Aurélio, da Física, harmônico se refere a um fenômeno periódico cuja freqüência é um múltiplo inteiro da freqüência de outro. Portanto, ao mencionarmos harmônico, podemos estar falando de qualquer fenômeno físico que se enquadre na definição acima. Lembrando que “fenômeno” (não o gorducho) é uma palavra masculina e por esta razão flexiona com harmônico. Por outro lado, ao especificarmos claramente qual grandeza apresenta os (fenômenos) harmônicos, devemos flexionar corretamente este adjetivo com a palavra utilizada para especificar a grandeza. Por exemplo, correntes elétricas harmônicas ou simplesmente correntes harmônicas ou mais simplesmente ainda, harmônicas, desde que no contexto se saiba sem a menor sombra de dúvidas que se trata de correntes.

            Assim, não é errado escrever: “As harmônicas circulam pela rede.” Isto porque a palavra “corrente” foi omitida e no contexto, qualquer engenheiro eletricista ou físico sabe que só pode estar se tratando de uma corrente elétrica. É claro que se você não é engenheiro eletricista e nem físico, pode estar se perguntando que diabos essas sanfonas estão fazendo em uma rede, provavelmente de pesca. E ainda mais, circulando. Só pode ter gaúcho por perto. Aí fica difícil...

 

      Abraços

      Belmiro

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/01/2009 19:53

Ah! Esqueci! (realmente meus neurônios estão em pé de guerra comigo); a definição de função periódica está em
 
http://www.feiradeciencias.com.br/sala04/04_RE_09.asp
 
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From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 22, 2009 1:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão



--- Em qua, 21/1/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 21 de Janeiro de 2009, 12:15

>Ah! esqueci ... o correto é "harmônico" ... harmônica é coisa do Luiz >Gonzaga, Tonico e Tinoco, Inezita Barroso e que tais!
    

            Segundo Aurélio, harmônico é um adjetivo concernente à, ou em que há harmonia. Ainda segundo Aurélio, da Física, harmônico se refere a um fenômeno periódico cuja freqüência é um múltiplo inteiro da freqüência de outro. Portanto, ao mencionarmos harmônico, podemos estar falando de qualquer fenômeno físico que se enquadre na definição acima. Lembrando que “fenômeno” (não o gorducho) é uma palavra masculina e por esta razão flexiona com harmônico. Por outro lado, ao especificarmos claramente qual grandeza apresenta os (fenômenos) harmônicos, devemos flexionar corretamente este adjetivo com a palavra utilizada para especificar a grandeza. Por exemplo, correntes elétricas harmônicas ou simplesmente correntes harmônicas ou mais simplesmente ainda, harmônicas, desde que no contexto se saiba sem a menor sombra de dúvidas que se trata de correntes.

            Assim, não é errado escrever: “As harmônicas circulam pela rede.” Isto porque a palavra “corrente” foi omitida e no contexto, qualquer engenheiro eletricista ou físico sabe que só pode estar se tratando de uma corrente elétrica. É claro que se você não é engenheiro eletricista e nem físico, pode estar se perguntando que diabos essas sanfonas estão fazendo em uma rede, provavelmente de pesca. E ainda mais, circulando. Só pode ter gaúcho por perto. Aí fica difícil...

 

      Abraços

      Belmiro

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/01/2009 19:58

Se eu entendi bem, vc entrou com uma bíblia para dar a palestra? E queria seriedade após isto?
Houve êxodo da sala? O que é esse organograma escrito de 19 até 22? É coisa do coríntias? do são paulo? do palmeiras?
 
Ou, não entendi sua mensagem ...
 
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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From: silvio cordeiro filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 23, 2009 5:27 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Álvaro:
 
Ser professor é algo que requer determjinadas qualidades paranormais,,,,, fui confidado para dar uma palestra para uma turma numa univ. do interior: entrei na sala, dinha alunos fumando, alguns sentados e com os pés na janela.... e como sou livre pensador, pra provocar o início do papo sobre administração, entro com uma bíblia na mão....
(o primeiro organograma está descrito em "Êxodo, 19 até 22). Os alunos riram,  voltei as costas e fui pra casa.
Não sou adestrador de animais...
 
 
sds.,
 
silvio
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, January 21, 2009 5:29 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Caro Léo,
 
Concordo em parte. Em educação, é evidente que nunca pode haver liberdade total aos alunos (parece que Russel tentou isso e não deu muito certo à época). Mas também não pode haver restrição total de liberdade, sob o risco de prejudicarmos a criatividade. O rigor excessivo mata por asfixia, a liberdade excessiva mata por descaso. Nesse aspecto, como descobriu aquele sábio indiano, "a verdade está no meio".
 
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Alvaro Augusto
 
 
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Sent: Wednesday, January 21, 2009 8:40 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

De A³:
"Mas de você eu esperava uma mente um pouco mais aberta. Afinal, a física deve ser universal e "tensão", "potencial", etc. são palavras de apenas uma das milhares de línguas faladas nesse planeta ensolarado."
 
Aqui eu concordo com vc, são palavras, apenas algumas das milhares utilizadas pela Ciência. Todavia, muitas "algumas" são "faladas" com significados até contraditórios, pouco ou nada tendo a ver com o conceito científico. Isto deriva desta ´acomodação´ (ou ´liberdade´) que vc propõe. Para a educação, vc não acha que esta ´liberdade´ é prejudicial? Será que minha mente não é "um pouco fechada" apenas para tais ´liberdades´, tendo em vista uma estrutura educacional científica mais sólida? Sim, talvez eu exagere, aqui nesta lista de amigos de reconhecida cultura científica, salientar os preciosismos da Ciência. Mas será que isto não é uma tentativa de obter adeptos para "restauração" do ensino da ciência nesse nosso planeta ensolarado (ou pelo menos aqui na parte da boa insolação)?
 
Tenho acompanhado o Secretário da Educação local nas visitas às escolas e observadas as aulas de Ciência, Física, Química e Biologia. Nem te conto! É desanimador! Na última visita perguntei a um dos prof. de física (aula de cinemática 1a série do ensino médio) o que era "origem dos tempos" na resolução de questões abertas ... e ele respondeu que é o "ponto A de onde o móvel sai". A palavra "evento" não consta no dicionário dele.
 
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Sent: Tuesday, January 20, 2009 6:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Caro Léo,
 
É triste ver que você confunde rigor científico com rigor terminológico. "Tensão" e "potencial" são apenas duas palavras vazias que nada significam isoladamente. O que importa é o sentido que damos a ela. Não concorda comigo? Leia Feynman (por exemplo "Surely you're joking Mr. Feynman!"), que era PhD em física.
 
Meus "colegas engenheiros" não são muito mais fáceis e alguns deles vivem insistindo que o "correto" é "harmônico" e não "harmônica", mesmo que esta última tenha sido imortalizada pelo prof. Guedes Jordão (da USP) em seus livros "Máquinas Síncronas" e "Transformadores". Mas de você eu esperava uma mente um pouco mais aberta. Afinal, a física deve ser universal e "tensão", "potencial", etc. são palavras de apenas uma das milhares de línguas faladas nesse planeta ensolarado.
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, January 20, 2009 10:16 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Lamento saber que os engenheiros eletricistas da atualidade admitam existir um "cabo de alta tensão" e que entendem como ´preciosismo´ falar em "cabo de alto potencial elétrico". Assim, para os engenheiros da atualidade, tensão e potencial elétrico são a mesma coisa; tais como massa e peso. Pressão, para engenheiro, tb é kg/m², o peso da coluna de água é X kg, etc. É uma festa de engenharia!
Engenheiro é de um rigor científico de dar gosto!
 
Por sorte, as aulas de Física na USP, ainda são dadas por doutores em Física e não por engenheiros, arquitetos, mestres de obra, pedreiros, meia-colher, etc.
 
Eu continuarei, não com seu dito ´preciosismo´, e sim com o ´politicamente conceitual´. Se o Brudna quiser ou não acatar minha ´nobre´ conceituação ou não, é outro problema, cuja opção final em nada me melindrará.
 
Todavia, assim como o Ferrari é um mau exemplo para a Ciência, com suas ideias exóticas interrogativas, suas ideias de rigor científico ser preciosismo, tb é mau exemplo para os estudantes de Física (Ciência, no geral). Assim, como pedido pessoal, pare de contestar o correto numa lista de Ciências ... e, nada a ver que continue a usar dessas confusões técnicas com seus amigos engenheiros.
 
[]´
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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----- Original Message -----
Sent: Monday, January 19, 2009 11:31 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Caro Léo,
 
Mero preciosismo. Os engenheiros brasileiros já usavam o termo "tensão elétrica" muito antes de ter se formado o primeiro físico brasileiro e continuarão a usá-lo muito tempo depois. E, do contexto, fica claro que "tensão" significa "tensão elétrica", não "tensão mecânica".
 
A propósito, eu tive um professor de mecânica geral 2, formado em física, que dizia que o termo correto era "momento linear" e não "quantidade de movimento", explicando a seguir que "quantidade de movimento" era um termo ainda usado porque durante muito tempo as aulas de física no Brasil foram dadas por engenheiros. E, segundo ele, os engenheiros não conseguem "intuir" uma grandeza física, por isso usavam um termo mais descritivo. Muito tempo depois, fui dar uma olhada nos "Principia" do Newton e lá estava: "quantidade de movimento", com certidão de nascimento e de batismo.
 
E esse era o mesmo professor que chamava a derivada segunda da distância percorrida em relação ao tempo de "aceleração" (como todos fazem), mas chamava a derivada terceira de "beceleração", a derivada quarta de "ceceleração" e assim por diante. Certamente uma grande contribuição para a física!
 
Mas você e o Brudna estão corretos ao afirmarem que o helicóptero não é uma gaiola de Faraday.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, January 19, 2009 9:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

O comentário que aparece é o seguinte:
 
"A inspeção de linhas de alta tensão não é para qualquer um. É preciso coragem e treinamento para se realizar a tarefa, além de não ter medo de altura.
No vídeo o narrador explica que o helicóptero é uma gaiola de Faraday e que por isso não é afetado na tarefa. Mas pelo que sei, essa não é a explicação correta.
O operador está seguro porque está na mesma tensão da linha e nesta situação a corrente não passa pelo corpo dele.
Perceba que na aproximação ele utiliza uma vara metálica para fazer o contato. O perigo neste caso seria aproximar alguma parte do corpo em vez de utilizar a vara metálica."
 
Consegui apenas o texto; a figura não aparece no link (ou aparece por alguns segundos e desaparece!).
 
O comentário começa bem citando "linhas de alta tensão", pois somente entre "dois fios", ou "dois cabos" ou "2 pontos" de potenciais elétricos diferentes se pode falar em "tensão elétrica". Por si só não existe cabo, linha ou fio de alta tensão e sim de alto potencial elétrico.
 
A parte que diz "O operador está seguro porque está na mesma tensão da linha ..." é falha conceitual grave! Nem consigo imaginar uma situação dessa! Qual seria o potencial elétrico do homem? Como um homem pode ter "uma" tensão elétrica?
 
O correto seria ter título " Cabos de alto potencial elétrico" e indicar que o homem (ou helicóptero) ao tocar o cabo com a vareta ficam com o mesmo potencial elétrico do cabo e ... assim, não há diferença de potencial entre eles, não há tensão elétrica entre eles, de modo que possa gerar uma corrente elétrica e aniquilá-lo.
 
[]´
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----- Original Message -----
From: brudna
Sent: Friday, January 16, 2009 5:22 PM
Subject: [ciencialist] Cabos de alta tensão

No glúon indiquei um vídeo

http://www.gluon.com.br/blog/2009/01/15/inspecao-em-cabos-de-alta-voltagem/

Comentei que a narração do vídeo cometeu um erro ao falar que o
helicóptero seria uma gaiola de Faraday.

Cometi algum erro?

Até
Luís Brudna



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/01/2009 22:29

Palavras, palavras, palavras. Você pode tecer argumentos infindáveis para mostrar que tais e tais palavras devem ser usadas em português, mas, ao ser traduzido para outra língua, esses argumentos perderão todo o significado. E um texto que dependa de uma língua específica para ser entendido não é ciência, apenas opinião.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, January 25, 2009 7:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

E depois vcs querem que eu não seja ´ranheta´ e nem tenha vestígios para preciosismo!
 
Não é a primeira vez que saliento que Dicionário não é a "palavra de autoridade" da Física; não é a primeira vez que digo que não se deve consultar ´verbetes de dicionário´ como argumento de validade de conceito científico. Que é que Aurélio sabe de "fundamental e seus harmônicos", que é que ele entende de "movimentos periódicos"?
Ele pode saber diferenciar "movimento harmônico" do "movimento da sanfona" num dado texto ... mas, não passa disso!
Não existe "corrente harmônica"; harmônico não é um adjetivo "que seja flexionado" com palavras femininas ... que diabo!
Corrente harmônica seria aquela que se repete de tempos em tempos iguais? seria um fluxo repetitivo de portadores de carga?
Uma "corrente fundamental" seria aquela que se repete num T mínimo?  O que da corrente é função periódica do tempo? Este "o que" da corrente (e não a corrente!) é que admite o conceito de "fundamental e seus harmônicos".
 
Harmônico é adjetivo aureliano e faz flexões (ginástica) ... mas ... Aurélio não é literatura científica. Se dicionário servisse à Ciência ele seria o livro adotado em aula e seria o único (pois lá tem de tudo), seria a bíblia científica! Talvez seja adotado nos novos cursos de engenharia e eu não estou sabendo ... pode ser, tenho muita coisa para aprender! Mas, com certeza não será no Aurélio! Também não acredito que o Curso de Engenharia Elétrica adote o Aurélio como livro base! Vcs já leram sobre o Calor no Aurélio?
 
Os harmônicos da fundamental que se desenvolvem numa corrente poluída é uma coisa; corrente harmônica deve ser outra coisa! Coisa de Sanfona ... talvez ...
 
[ ]´
 
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
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----- Original Message -----
Sent: Thursday, January 22, 2009 1:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão



--- Em qua, 21/1/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 21 de Janeiro de 2009, 12:15

>Ah! esqueci ... o correto é "harmônico" ... harmônica é coisa do Luiz >Gonzaga, Tonico e Tinoco, Inezita Barroso e que tais!
    

            Segundo Aurélio, harmônico é um adjetivo concernente à, ou em que há harmonia. Ainda segundo Aurélio, da Física, harmônico se refere a um fenômeno periódico cuja freqüência é um múltiplo inteiro da freqüência de outro. Portanto, ao mencionarmos harmônico, podemos estar falando de qualquer fenômeno físico que se enquadre na definição acima. Lembrando que “fenômeno” (não o gorducho) é uma palavra masculina e por esta razão flexiona com harmônico. Por outro lado, ao especificarmos claramente qual grandeza apresenta os (fenômenos) harmônicos, devemos flexionar corretamente este adjetivo com a palavra utilizada para especificar a grandeza. Por exemplo, correntes elétricas harmônicas ou simplesmente correntes harmônicas ou mais simplesmente ainda, harmônicas, desde que no contexto se saiba sem a menor sombra de dúvidas que se trata de correntes.

            Assim, não é errado escrever: “As harmônicas circulam pela rede.” Isto porque a palavra “corrente” foi omitida e no contexto, qualquer engenheiro eletricista ou físico sabe que só pode estar se tratando de uma corrente elétrica. É claro que se você não é engenheiro eletricista e nem físico, pode estar se perguntando que diabos essas sanfonas estão fazendo em uma rede, provavelmente de pesca. E ainda mais, circulando. Só pode ter gaúcho por perto. Aí fica difícil...

 

      Abraços

      Belmiro

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/01/2009 22:57

Brudna,
 
Se possível, libere esse e-mail e não o anterior, o qual contém um erro de concordância.
 
________________________
 
Palavras, palavras, palavras. Você pode tecer argumentos infindáveis para mostrar que tais e tais palavras devem ser usadas em português, mas, ao serem traduzidos para outra língua, esses argumentos perderão todo o significado. E um texto que dependa de uma língua específica para ser entendido não é ciência, apenas opinião.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, January 25, 2009 7:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

E depois vcs querem que eu não seja ´ranheta´ e nem tenha vestígios para preciosismo!
 
Não é a primeira vez que saliento que Dicionário não é a "palavra de autoridade" da Física; não é a primeira vez que digo que não se deve consultar ´verbetes de dicionário´ como argumento de validade de conceito científico. Que é que Aurélio sabe de "fundamental e seus harmônicos", que é que ele entende de "movimentos periódicos"?
Ele pode saber diferenciar "movimento harmônico" do "movimento da sanfona" num dado texto ... mas, não passa disso!
Não existe "corrente harmônica"; harmônico não é um adjetivo "que seja flexionado" com palavras femininas ... que diabo!
Corrente harmônica seria aquela que se repete de tempos em tempos iguais? seria um fluxo repetitivo de portadores de carga?
Uma "corrente fundamental" seria aquela que se repete num T mínimo?  O que da corrente é função periódica do tempo? Este "o que" da corrente (e não a corrente!) é que admite o conceito de "fundamental e seus harmônicos".
 
Harmônico é adjetivo aureliano e faz flexões (ginástica) ... mas ... Aurélio não é literatura científica. Se dicionário servisse à Ciência ele seria o livro adotado em aula e seria o único (pois lá tem de tudo), seria a bíblia científica! Talvez seja adotado nos novos cursos de engenharia e eu não estou sabendo ... pode ser, tenho muita coisa para aprender! Mas, com certeza não será no Aurélio! Também não acredito que o Curso de Engenharia Elétrica adote o Aurélio como livro base! Vcs já leram sobre o Calor no Aurélio?
 
Os harmônicos da fundamental que se desenvolvem numa corrente poluída é uma coisa; corrente harmônica deve ser outra coisa! Coisa de Sanfona ... talvez ...
 
[ ]´
 
 
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
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----- Original Message -----
Sent: Thursday, January 22, 2009 1:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão



--- Em qua, 21/1/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 21 de Janeiro de 2009, 12:15

>Ah! esqueci ... o correto é "harmônico" ... harmônica é coisa do Luiz >Gonzaga, Tonico e Tinoco, Inezita Barroso e que tais!
    

            Segundo Aurélio, harmônico é um adjetivo concernente à, ou em que há harmonia. Ainda segundo Aurélio, da Física, harmônico se refere a um fenômeno periódico cuja freqüência é um múltiplo inteiro da freqüência de outro. Portanto, ao mencionarmos harmônico, podemos estar falando de qualquer fenômeno físico que se enquadre na definição acima. Lembrando que “fenômeno” (não o gorducho) é uma palavra masculina e por esta razão flexiona com harmônico. Por outro lado, ao especificarmos claramente qual grandeza apresenta os (fenômenos) harmônicos, devemos flexionar corretamente este adjetivo com a palavra utilizada para especificar a grandeza. Por exemplo, correntes elétricas harmônicas ou simplesmente correntes harmônicas ou mais simplesmente ainda, harmônicas, desde que no contexto se saiba sem a menor sombra de dúvidas que se trata de correntes.

            Assim, não é errado escrever: “As harmônicas circulam pela rede.” Isto porque a palavra “corrente” foi omitida e no contexto, qualquer engenheiro eletricista ou físico sabe que só pode estar se tratando de uma corrente elétrica. É claro que se você não é engenheiro eletricista e nem físico, pode estar se perguntando que diabos essas sanfonas estão fazendo em uma rede, provavelmente de pesca. E ainda mais, circulando. Só pode ter gaúcho por perto. Aí fica difícil...

 

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/01/2009 23:04



--- Em dom, 25/1/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Domingo, 25 de Janeiro de 2009, 21:52

>E depois vcs querem que eu não seja ´ranheta´ e nem tenha vestígios para >preciosismo!
 
>Não é a primeira vez que saliento que Dicionário não é a "palavra de >autoridade" da Física; não é a primeira vez que digo que não se deve >consultar ´verbetes de dicionário´ como argumento de validade de conceito >científico. Que é que Aurélio sabe de "fundamental e seus harmônicos", >que é que ele entende de "movimentos periódicos"?
 
     Aurélio não entende p. nenhuma. Ele tem acessores, entre eles, físicos.
 
>Ele pode saber diferenciar "movimento harmônico" do "movimento da >sanfona" num dado texto ... mas, não passa disso!
>Não existe "corrente harmônica"; harmônico não é um adjetivo "que seja >flexionado" com palavras femininas .... que diabo!
 
      Só um exemplo de algumas entidades respeitáveis que admitem a existência de "correntes harmônicas":

http://www.dsce.fee.unicamp.br/~antenor/htmlfile/harmo/fpcap2.html

http://www.aneel.gov.br/biblioteca/Citenel2001/trabalhos%5C30.pdf

[2.2] IEC 1000-3-2: "Electromagnetic Compatibility (EMC) - Part 3: Limits - Section 2: Limits for Harmonic Current Emissions (Equipment input current < 16A per phase)". International Electrotechnical Commision,, First edition 1995-03

>Corrente harmônica seria aquela que se repete de tempos em tempos >iguais? seria um fluxo repetitivo de portadores de carga?
>Uma "corrente fundamental" seria aquela que se repete num T mínimo?  O >que da corrente é função periódica do tempo?
    
      O que, o que, o que? Como diria aquele personagem da Escolinha do Prof. Raimundo. Somebody love´s you.
 
>Este "o que" da corrente (e não a corrente!) é que admite o conceito de >"fundamental e seus harmônicos".
 
    Então, me defina segundo os critérios rigorosos da Física, HARMÔNICO. E como eu devo me referir "corretamente" àquela componente de corrente que possui frequência igual a 1/3 da frequencia fundamental?
 
>Harmônico é adjetivo aureliano e faz flexões (ginástica) ... mas ... Aurélio >não é literatura científica. Se dicionário servisse à Ciência ele seria o livro >adotado em aula e seria o único (pois lá tem de tudo), seria a bíblia >científica! Talvez seja adotado nos novos cursos de engenharia e eu não >estou sabendo ... pode ser, tenho muita coisa para aprender! Mas, com >certeza não será no Aurélio! Também não acredito que o Curso de >Engenharia Elétrica adote o Aurélio como livro base! Vcs já leram sobre o >Calor no Aurélio?
 
      Na UTFPR não adotamos o Aurélio. Aliás, o dicionário do Aurélio, ou melhor, o dicionário feito pelo Aurélio, ou melhor ainda, escrito pelo Aurélio, ou sei lá diabos se ele escreveu mesmo ou só ditou para alguém escrever, enfim, como devo me reportar corretamente frente a este detalhe tão importante?
 
    
 
>Os harmônicos da fundamental que se desenvolvem numa corrente poluída >é uma coisa; corrente harmônica deve ser outra coisa! Coisa de Sanfona ... >talvez ...
 
    Poluída! Taí um termo que a Física não deveria admitir. Afinal, corrente não é algo palpável a ponto de admitir algum tipo de sujeira. Como seria uma corrente poluída? Parecida com um cabo de aço poluído?
 
    Aquele abraço,
 
    Belmiro
 
    P.S.
    Léo, você pinta o bigode? Sério... É que meu bigode, apesar de 17 anos mais jovem que meu cabelo, está branqueando. Uma vez pintei e quase morri intoxicado via pulmão.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
FROM: Marcelo C Pinto <mpinto2009@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/01/2009 23:32

----- Original Message -----
Sent: Thursday, January 22, 2009 1:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
            Segundo Aurélio, harmônico é um adjetivo concernente à, ou em que há harmonia. Ainda segundo Aurélio, da Física, harmônico se refere a um fenômeno periódico cuja freqüência é um múltiplo inteiro da freqüência de outro. Portanto, ao mencionarmos harmônico, podemos estar falando de qualquer fenômeno físico que se enquadre na definição acima. Lembrando que “fenômeno” (não o gorducho) é uma palavra masculina e por esta razão flexiona com harmônico. Por outro lado, ao especificarmos claramente qual grandeza apresenta os (fenômenos) harmônicos, devemos flexionar corretamente este adjetivo com a palavra utilizada para especificar a grandeza. Por exemplo, correntes elétricas harmônicas ou simplesmente correntes harmônicas ou mais simplesmente ainda, harmônicas, desde que no contexto se saiba sem a menor sombra de dúvidas que se trata de correntes.

Concordo com Luis Ferraz. Inclusive o dicionário nem diz isso. Em nenhum momento o dicionário emprega/troca "harmônica", sentido de harmonia, com o sentido de harmônico, múltiplo da frequência fundamental. Tem uma parte que claramente destaca o sentido físico. Está parecendo que houve uma interpretação equivocada.

Também queria saber o que seria "corrente elétrica harmômica" :-)

abs,
Marcelo




Em 25/01/2009, às 19:52, Luiz Ferraz Netto escreveu:


E depois vcs querem que eu não seja ´ranheta´ e nem tenha vestígios para preciosismo!
 
Não é a primeira vez que saliento que Dicionário não é a "palavra de autoridade" da Física; não é a primeira vez que digo que não se deve consultar ´verbetes de dicionário´ como argumento de validade de conceito científico. Que é que Aurélio sabe de "fundamental e seus harmônicos", que é que ele entende de "movimentos periódicos"?
Ele pode saber diferenciar "movimento harmônico" do "movimento da sanfona" num dado texto ... mas, não passa disso!
Não existe "corrente harmônica"; harmônico não é um adjetivo "que seja flexionado" com palavras femininas ... que diabo!
Corrente harmônica seria aquela que se repete de tempos em tempos iguais? seria um fluxo repetitivo de portadores de carga?
Uma "corrente fundamental" seria aquela que se repete num T mínimo?  O que da corrente é função periódica do tempo? Este "o que" da corrente (e não a corrente!) é que admite o conceito de "fundamental e seus harmônicos".
 
Harmônico é adjetivo aureliano e faz flexões (ginástica) ... mas ... Aurélio não é literatura científica. Se dicionário servisse à Ciência ele seria o livro adotado em aula e seria o único (pois lá tem de tudo), seria a bíblia científica! Talvez seja adotado nos novos cursos de engenharia e eu não estou sabendo ... pode ser, tenho muita coisa para aprender! Mas, com certeza não será no Aurélio! Também não acredito que o Curso de Engenharia Elétrica adote o Aurélio como livro base! Vcs já leram sobre o Calor no Aurélio?
 
Os harmônicos da fundamental que se desenvolvem numa corrente poluída é uma coisa; corrente harmônica deve ser outra coisa! Coisa de Sanfona ... talvez ...
 
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SUBJECT: Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/01/2009 02:00

Se o balão se expande, e os pontos que representam as galáxias se
afastam (do ponto de vista de quem está fora do balão), então as
réguas dos habitantes bidimensionais que vivem na superfície do balão
não se expandiriam também? Eles não mediriam assim a mesma distância,
independentemente do balão estar se expandindo ou contraindo?

Acredito que este não seja um bom exemplo... O que é de fato observado
é apenas um aumento contínuo da distância entre as galáxias, daí a
falar que o universo se expande... (teria isso algum sentido? Sei
não...)

Abraços,

Ricardo.



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro filho"
<scordeiroes@...> escreveu
>
>
>
>
>
> PARA ONDE O UNIVERSO SE EXPANDE?
>
> Carl Sagan
>
> Se o universo está se expandindo, está se expandindo para onde?
>
> O modo de pensar isso é lembrar que estamos presos nas três
> dimensões, o que restringe nossa perspectiva (embora não haja muito
> que possamos fazer sobre estar presos nas três dimensões). Mas vamos
> imaginar que fôssemos seres bidimensionais. Absolutamente achatados.
> Conheceríamos direita/esquerda e para frente/para trás, mas nunca
> teríamos ouvido falar de para cima/para baixo; É uma idéia
> absolutamente incoerente. Nada além de sílabas sem sentido.
>
> E agora imaginem que vivemos na superfície de uma esfera, um balão,
> por exemplo. Mas é claro que não sabemos da curvatura através dessa
> terceira dimensão, porque essa terceira dimensão nos é inacessível,
e
> não conseguimos nem imaginar como ela seja. Agora imaginemos que a
> esfera se expanda, que o balão seja soprado. E há uma série de
pontos
> no balão, e cada um representa, vamos dizer, uma galáxia. Percebemos
> que, do ponto de vista de cada galáxia, todas as outras galáxias
> estão se afastando. Onde está o centro da expansão?
>
> Na superfície do balão, a única parte dele que as criaturas planas
> têm acesso, onde fica o centro da expansão? Não é na superfície.
Está
> no centro do balão, naquela terceira dimensão inacessível. E, da
> mesma maneira, para onde o balão está se expandindo? Está se
> expandindo naquela direção perpendicular, aquela direção para
> cima/para baixo, aquela direção inacessível, mas então não se pode,
> na superfície do balão, apontar para o lugar para o qual ele está se
> expandindo, porque aquele lugar está na outra dimensão.
>
> Agora acrescentemos uma dimensão a todo o processo e vocês terão uma
> idéia do que se está falando quando se diz que o universo está em
> expansão.
>
> -----------
> Trecho do livro Variedades da Experiência Científica, de Carl Sagan,
> 2006. ( Livro editado por sua esposa Ann Druyan, a partir da
> transcrição das Palestras Gifford de Teologia Natural proferidas na
> Universidade de Glasgow, 1985).
>





SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: Luís Junior <jrcarpediem@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/01/2009 19:29

Sílvio,

Obrigado! O Sr. poderia colocar a continuação do texto?


~Carpe Diem~

Luís Freitas.

2009/1/24 Fabiano Melo <melofabiano@gmail.com>

Interessante. Alguém poderia me indicar leituras para conhecer melhor essa questão da expansão do universo? Lembrando que eu sou leigo no assunto.

2009/1/24 silvio cordeiro filho <scordeiroes@superig.com.br>

 
 

PARA ONDE O UNIVERSO SE EXPANDE?

Carl Sagan

Se o universo está se expandindo, está se expandindo para onde?

O modo de pensar isso é lembrar que estamos presos nas três
dimensões, o que restringe nossa perspectiva (embora não haja muito
que possamos fazer sobre estar presos nas três dimensões). Mas vamos
imaginar que fôssemos seres bidimensionais. Absolutamente achatados.
Conheceríamos direita/esquerda e para frente/para trás, mas nunca
teríamos ouvido falar de para cima/para baixo; É uma idéia
absolutamente incoerente. Nada além de sílabas sem sentido.

E agora imaginem que vivemos na superfície de uma esfera, um balão,
por exemplo. Mas é claro que não sabemos da curvatura através dessa
terceira dimensão, porque essa terceira dimensão nos é inacessível, e
não conseguimos nem imaginar como ela seja. Agora imaginemos que a
esfera se expanda, que o balão seja soprado. E há uma série de pontos
no balão, e cada um representa, vamos dizer, uma galáxia. Percebemos
que, do ponto de vista de cada galáxia, todas as outras galáxias
estão se afastando. Onde está o centro da expansão?

Na superfície do balão, a única parte dele que as criaturas planas
têm acesso, onde fica o centro da expansão? Não é na superfície. Está
no centro do balão, naquela terceira dimensão inacessível. E, da
mesma maneira, para onde o balão está se expandindo? Está se
expandindo naquela direção perpendicular, aquela direção para
cima/para baixo, aquela direção inacessível, mas então não se pode,
na superfície do balão, apontar para o lugar para o qual ele está se
expandindo, porque aquele lugar está na outra dimensão.

Agora acrescentemos uma dimensão a todo o processo e vocês terão uma
idéia do que se está falando quando se diz que o universo está em
expansão.

———————————
Trecho do livro Variedades da Experiência Científica, de Carl Sagan,
2006. ( Livro editado por sua esposa Ann Druyan, a partir da
transcrição das Palestras Gifford de Teologia Natural proferidas na
Universidade de Glasgow, 1985).




--
Fabiano de Melo
"A missão suprema do homem é saber o que se precisa para ser homem." - Kant


SUBJECT: Governo corta 18% do orçamento dedicado à ciência
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 26/01/2009 20:30

Governo corta 18% do orçamento dedicado à ciência

chigurh

A notícia:

A repercussão:

E então:


SUBJECT: Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/01/2009 23:01

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Fabiano Melo <melofabiano@...>
> Interessante. Alguém poderia me indicar leituras para conhecer
> melhor essa questão da expansão do universo? Lembrando que eu sou
> leigo no assunto.

Felizmente hoje em dia há vários livros interessantes e relativamente
acurados e atualizados de divulgação sobre cosmologia e cosmogonia.

Sobre o modelo do Big Bang:
Simon Singh 2006 - Big Bang. Ed. Record, 499 pp.

Sobre o espaço-tempo:
Brian Greene 2006 - O tecido do cosmos. Ed. Cia. das Letras, 896 pp.

Sobre cosmologia em geral:
Stephen Hawking 2006 - O universo numa casca de noz. Ed. ARX, 216 pp.

Não são de leitura exatamente fácil - mas não são particularmente
difíceis. O mais complicado é o de Hawking, mas há boas ilustrações no
livro.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Cabos de alta tensão
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/01/2009 06:40

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Por outro lado, ao especificarmos claramente qual grandeza
> apresenta os (fenômenos) harmônicos, devemos flexionar corretamente
> este adjetivo com a palavra utilizada para especificar a grandeza.

Como adjetivo, ok. Mas, como substantivo (em física), o Houaiss
registra apenas a forma masculina.

----------------
harmônico
adj. (1532 JBarR 50) 1 que diz respeito a harmonia ou que a apresenta
2 que está em harmonia; em que há harmonia; regular, proporcionado,
coerente <uma voz h. com as demais> <uma vida saudável proporciona um
desenvolvimento h. do organismo> 3 fís concernente a fenômeno físico
descrito por uma função, cuja primeira derivada é contínua, e que
satisfaça a equação de Laplace 4 mús que se estrutura conforme às leis
e princípios da harmonia <as relações h. dos sons> n adj.s.m. fís 5
diz-se de ou conjunto de oscilações secundárias que se superpõem
quando é alterada a oscilação principal e cujas freqüências são
múltiplos daquela principal n s.m. 6 fon cada um dos harmônicos (fís)
do tom fundamental, resultantes das vibrações laríngeas; sofrem
ressonância nas cavidades bucais, o que permite a audição da voz e a
caracterização de cada som, esp. vogais, pois os harmônicos cuja
freqüência coincidir com as freqüências das cavidades serão
reforçados, aumentando-se a sua intensidade e acrescentando-se
determinado colorido ao som, a que chamamos timbre (a forma e o volume
das cavidades depende principalmente da posição dos lábios, da língua
e do véu palatino) F cf. formante 7 mús nota da série harmônica 8 mús
m.q. harmônio ¤ etim gr. harmonikós,ê,ón 'harmonioso, musical', pelo
lat. harmonìcus,a,um 'harmonioso, bem disposto'; ver harmon(i/o)- ¤
sin/var ver sinonímia de concordante ¤ ant ver antonímia de concordante"
----------------

harmônica
s.f. (1858 cf. MS6) mús 1 instrumento musical de lâminas percutidas,
sejam estas de aço, bronze, ferro, madeira, vidro etc. 2 m.q. sanfona
3 m.q. gaita-de-boca ± série h. mús conjunto das notas geradas
acusticamente a partir de um som fundamental ¤ etim ing. harmonica
(1762) 'id.' < al. Harmonika, calcado no lat. harmonìca, fem.substv.
de harmonìcus; o instrumento de lâminas de vidro foi inventado na
Alemanha e aperfeiçoado por B. Franklin (1706-1790); cp. fr. harmonica
(1765), it. armonica; ver harmon(i/o)- ¤ sin/var ver sinonímia de
concertina
----------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Darwin equivocado?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/01/2009 07:05

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
> É um recurso didático, mas não *apenas*. Ela se traduz em uma
> ferramenta metodológica denominada árvore filogenética - e, sim, tem
> relação matemática com árvores de grafos (embora essa conexão seja
> algo mais tardio).

Vamos deixar o próprio Darwin falar sobre o que ele via na "árvore da
vida" (On the origins of species. 1859.):

"The affinities of all the beings of the same class have sometimes
been represented by a great tree. I believe this simile largely speaks
the truth. The green and budding twigs may represent existing species;
and those produced during each former year may represent the long
succession of extinct species. At each period of growth all the
growing twigs have tried to branch out on all sides, and to overtop
and kill the surrounding twigs and branches, in the same manner as
species and groups of species have tried to overmaster other species
in the great battle for life. The limbs divided into great branches,
and these into lesser and lesser branches, were themselves once, when
the tree was small, budding twigs; and this connexion of the former
and present buds by ramifying branches may well represent the
classification of all extinct and living species in groups subordinate
to groups. Of the many twigs which flourished when the tree was a mere
bush, only two or three, now grown into great branches, yet survive
and bear all the other branches; so with the species which lived
during long-past geological periods, very few now have living and
modified descendants. From the first growth of the tree, many a limb
and branch has decayed and dropped off; and these lost branches of
various sizes may represent those whole orders, families, and genera
which have now no living representatives, and which are known to us
only from having been found in a fossil state. As we here and there
see a thin straggling branch springing from a fork low down in a tree,
and which by some chance has been favoured and is still alive on its
summit, so we occasionally see an animal like the Ornithorhynchus or
Lepidosiren, which in some small degree connects by its affinities two
large branches of life, and which has apparently been saved from fatal
competition by having inhabited a protected station. As buds give rise
by growth to fresh buds, and these, if vigorous, branch out and
overtop on all sides many a feebler branch, so by generation I believe
it has been with the great Tree of Life, which fills with its dead and
broken branches the crust of the earth, and covers the surface with
its ever branching and beautiful ramifications."
http://darwin-online.org.uk/content/frameset?viewtype=text&itemID=F373&pageseq=1

Antes em seu caderno de notas, ele havia já escrito sobre a
representação da evolução dos organismos e suas relações por meio de
um diagrama de árvore. Notas 21 a 30 em seu primeiro caderno.
http://darwin-online.org.uk/pdf/1960_Notebooks_F1574a.pdf
-----------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Todos (bebês) japoneses são (ainda mais) iguais?
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 27/01/2009 12:33

Todos (bebês) japoneses são (ainda mais) iguais?

keufner1

Deve ser fácil perceber que os dois rostos acima pertencem a duas pessoas diferentes. Mas e quanto aos bebês abaixo? Seriam mesmo dois bebês?

keufner2

Cognitive Daily comenta um estudo liderado por Dana Keufner em que estudantes italianos precisavam identificar rostos de bebê, e provavelmente como você acima, os resultados de dois experimentos indicaram que "adultos reconhecem mais facilmente faces de adultos do que faces de recém-nascidos e crianças". Todos bebês realmente parecem ter cara de joelho.

Em um terceiro experimento, no entanto, conduzido com adultos que passam muito tempo com crianças – professores de pré-escola – a diferença foi muito menor. Passar pelo menos 30 horas por semana olhando para rostos de criança realmente fez com que percebessem as diferenças das caras de joelho muito melhor.

Nossa dificuldade em diferenciar rostos de pessoas muito mais novas ou velhas é o chamado "efeito da outra idade", e como brincamos no título deste post, o efeito da outra idade é análogo ao mais bem documentado "efeito da outra raça", que nem deve ser necessário explicar.

Há várias pesquisas fascinantes também sobre o efeito da outra raça, como este indicando como o efeito se desenvolve em bebês, e é curioso descobrir que bebês de alguns meses de idade não só não exibem os efeitos de outra idade ou raças, como também podem reconhecer a diferença entre faces de animais de outras espécies. Se para você todo chimpanzé é igual, a um bebê que só sabe mamar e sujar as fraldas as diferenças podem ser óbvias.

Depois de nove meses, contudo, os efeitos de outras idades, raças (e espécies) já entram em ação. Mas há outro estudo evidenciando como o efeito é reversível (PDF): crianças coreanas adotadas entre as idades de 3 a 9 anos por famílias caucasianas européias identificaram faces… caucasianas com maior facilidade, exatamente como o grupo de controle de crianças francesas. O cérebro pode se adaptar a novos tipos de rostos sem tanta dificuldade, como os professores de jardim de infância já devem ter sugerido.

Tudo isso sugere que não são tanto as faces de outras idades ou raças que são todas iguais, e sim as faces com que convivemos mais que se tornam mais facilmente diferenciáveis. Perceber rostos como diferentes é pelo visto um processo cognitivo rápido mas que só funciona em determinado tipo de faces. Nós trocamos a habilidade de diferenciar uma ampla variedade de rostos que quase nunca vemos, mas a grande esforço e tempo, pela capacidade de diferenciar sem dificuldade em uma fração de segundo os rostos que vemos todos os dias.

No experimento de Keufner com bebês, inverter os rostos apresentados fez não só com que a precisão da identificação diminuísse tanto para adultos como para bebês, mas que também se tornasse igual. De cabeça para baixo, todos têm cara de joelho, sejam adultos, bebês, caucasianos ou asiáticos.

Descobrir estes atalhos e "bugs" de como nosso cérebro processa rostos não deve ser tanto surpresa, em especial rostos de ponta cabeça.


SUBJECT: Congresso penaliza ciência e tecnologia
FROM: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/01/2009 12:52

Para conhecimento.
 
Assim, só os mágicos vão ter fututro na ciências, e olha lá!!!
 

[ ]'s

Aline



Congresso penaliza ciência e tecnologia
por Marco Antônio Raupp e Alaor Chaves
.
AO FORMULAR o Orçamento da União para o ano de 2009, o Congresso
Nacional penalizou com especial severidade a área de ciência e
tecnologia (C&T). O orçamento do ministério da área (MCT) sofreu corte
de R$ 1,12 bilhão, equivalente a 52% do proposto pelo Executivo.
.
A Capes, órgão do Ministério da Educação que cuida da avaliação e do
fomento de nossos cursos de pós-graduação -responsável pela maior
parte das bolsas desse nível no país-, sofreu cortes próximos de R$ 1
bilhão, quase metade do previsto.
.
O CNPq concede bolsas de estímulo à pesquisa, em procedimento
extremamente seletivo, a pesquisadores doutores de universidades e
institutos de pesquisa. O MCT reconheceu ser urgente ampliar tal
programa e para ele previu R$ 195 milhões no orçamento de 2009. O
Congresso reduziu a verba em R$ 45 milhões. Tais cortes são de extrema
gravidade e terão consequências negativas para a vida do país nos
campos da educação e da C&T e no desenvolvimento tecnológico dos
setores industriais de maior valor agregado. Desde os anos 1960, o
Brasil tem praticado um programa de pós-graduação muito bem articulado
e bem-sucedido. Nossa pós-graduação é das que mais avançam em todo o
mundo.
.
Em 1987, o Brasil formou 868 doutores. Em 2008, o número ficou perto
de 13 mil. Os novos doutores possibilitaram uma rápida expansão de
nossa ciência: se em 1981 o Brasil só contribuía com 0,4% dos artigos
científicos publicados em todo o mundo, em 2006 nossa participação foi
de 1,9%. A utilização dos quadros mais qualificados para a expansão de
nossa C&T foi fomentada, em nível federal, pelo CNPq e pela Finep,
órgãos do MCT.
.
Nosso progresso no campo da pós-graduação e da C&T tem sido fruto de
políticas de Estado que há décadas transcendem os governos e têm sido
praticadas com consistência e visão de longo prazo. Uma expansão
rápida nesse campo foi reconhecida como essencial para o avanço do
país, pois tínhamos partido, na década de 1950, de um patamar muito
incipiente.
.
Apesar do grande progresso, a situação ainda requer muita atenção.
Enquanto nos países desenvolvidos todos os docentes universitários têm
o grau de doutor, em nossas universidades públicas os docentes com
essa titulação não passam de 30% do total, e nas universidades
privadas esse número é muito menor. No momento, nossas instituições
federais de ensino superior passam por uma reestruturação e expansão
em que o número de vagas para o ensino será duplicado, e uma das
dificuldades para que tal expansão se faça sem perda de qualidade é o
pequeno número de pessoas qualificadas para ocupar as novas vagas de
docência.
.
A enorme deficiência brasileira de profissionais capazes de realizar
pesquisa e desenvolvimento (P&D), intimamente relacionada com o
pequeno envolvimento de nosso setor empresarial em pesquisa e
inovação, faz com que nossas empresas, sobretudo no setor industrial,
sejam pouco inovadoras, o que as torna pouco competitivas no comércio
globalizado.
.
O Brasil despende só 1,1% do seu PIB em P&D, enquanto os países
inovadores e competitivos investem quantias que vão de 2% a 3,5% do
seu PIB [isso foi discutido neste blog em 22/01 - clique aqui]. Essa
realidade levou o governo a formular, em 2004, uma política
industrial, tecnológica e de comércio exterior para o país. Até o
final da sua gestão, o governo Lula almeja elevar os dispêndios
nacionais em P&D para 1,5% do PIB. O Orçamento de 2009 previa uma
dotação de R$ 1,36 bilhão para a política industrial, mas o Congresso
reduziu tal cifra em 68%.
.
Nos países onde melhor se compreende o mundo contemporâneo, ante a
atual crise econômica, decidiu-se aumentar os dispêndios em ciência,
tecnologia e inovação (CT&I) [discutido neste blog em 23/01]
.
Já nossos congressistas julgaram por bem cortar fundo nesse item. Para
eles, CT&I é custeio, não investimento. Jovialmente, declararam que
seriam minimizados os cortes em investimento, o que revela o equívoco
de políticos que decidem o destino do país sobre o que é custeio e o
que é investimento. O Orçamento aprovado pelo Congresso prevê um
paliativo altamente sujeito a incertezas: o Executivo poderá usar
recursos possivelmente obtidos com a venda de imóveis da extinta Rede
Ferroviária Federal para repor o orçamento para C&T. Uma luz no fim do
túnel que não irá gerar recursos no curto prazo.
.
É imperativo rever o orçamento para C&T se o Brasil quer manter as
esperanças de se tornar, em breve, mais inovador e competitivo.
------------ --------- --------- --------- --------- ------


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SUBJECT: teses
FROM: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/01/2009 12:54

A verdade é dura, mas é a verdade....
 

[ ]'s

Aline


 

 UNIVERSIDADE. Direto da Redação Online


Publicada em:21/01/2009



CORRUPÇÃO NA UNIVERSIDADE



Recife (PE) - O professor, de quem copio as palavras a seguir, não 
quer nem pode ser identificado. Adianto apenas que ele é Doutor em 
importante universidade brasileira.

"Eu fui nomeado para ser relator de uma dissertação de mestrado. Nada 
de mais, isso faz parte do meu trabalho. Por experiência eu sei que 
não devo esperar teses que revolucionem o mundo da ciência. Para dizer 
a verdade, eu não devo esperar a mínima contribuição para qualquer 
coisa, a mínima que seja. Com franqueza, eu lhe digo que se este fosse 
o critério, eu próprio não estaria no lugar onde estou. Pois bem.

Quando eu havia corrigido cerca de 2/3 da tese, umas 60 páginas, eu 
tinha computado cerca de 150 erros de português. Eu não sou exatamente 
um cultor do português, a minha especialidade é outra. Mas havia erros 
crassos, clamorosos, gritantes até para um indivíduo como eu. O que o 
trabalho não sabia de português, melhor ainda não sabia da ciência 
biológica. Que maravilhosa coerência, não é? Havia antagonismos, 
buracos, hiatos, saltos... O que faço então? Chamei o aluno à minha 
presença, contei-lhe o estado deplorável da sua tese.

O aluno, um jovem astuto, muito vivo, me respondeu então, na minha 
cara, pois a que cara ele haveria de falar, não é?... na minha cara 
ele me disse que não teria tempo de fazer as correções antes da 
defesa, e que viria um outro doutor de Brasília para a banca 
examinadora, etc, etc. Então eu disse a ele: 'Escute, você me fez 
perder um tempo grande nesta correção. Mas, se a data da defesa já 
está marcada e seu orientador acha que o seu trabalho está 
apresentável, eu não vou criar problemas. Agora, tem uma coisa: Retire 
o meu nome na qualidade de relator, está certo assim?'

Não sei por que cargas d'água o novo cientista achou que a comissão 
examinadora poderia criar problemas se ele não recebesse 'o apto a ser 
julgado' do relator, no caso, eu. Por conta dessa dúvida, ele apareceu 
lá em minha casa, acompanhado dos seguintes fundamentos teóricos e 
experiências de laboratório: o seu poderoso e importante pai, com 
mostras de riqueza nas roupas, nos sapatos, a mencionar de passagem o 
carro importado, e mais importantes citações científicas, todas de 
nomes de políticos e de pessoas influentes da sociedade. Claro, como a 
visita era de amizade, como era uma política de boa vizinhança, eles 
vieram, a título de apresentação, com um lítro de uísque antigo, cujo 
preço é o meu salário.... É claro, eu não só dispensei o 'presente' 
como voltei a explicar tudo de novo: 'O problema é seu e de seu 
orientador. O que vocês acordarem, para mim estará ótimo. Agora, não 
coloque o meu nome nessa história. Só isso'.

Bem, o jovem cientista defendeu o indefensável, não fez as 
modificações sugeridas nem por mim nem pela banca examinadora, e 
quando imprimiu os seis exemplares da dissertação colocou o meu nome 
como relator. Eu fiquei furioso, e só não chamei o cara de santo. 
Então, fiz uma reclamação por escrito ao coordenador da Pós-graduação 
e lhe disse que já era a segunda vez que me faziam de palhaço. Por 
fim, e numa atitude radical, consegui apagar com corretivo o meu nome 
em quatro dos seis exemplares impressos. O pai do aluno, quando soube 
dessa minha atitude, que fez? Imagine, o pai do farsante me ameaçou 
com um processo. Eu era o delinquente! Ainda bem que para a minha 
felicidade, para que o pai indignado não levasse adiante o processo, 
não havia prova de que eu fosse o executor de haver borrado o meu 
próprio nome. E para maior prova de minha boa vontade, ainda havia 
dois exemplares com o nome legível do relator: o meu.

Agora, vem a melhor parte: contando isso aos colegas professores em 
uma reunião do Departamento de Biologia, em vez de receber apoio 
integral pela minha atitude, eu fui acusado de estar com excesso de 
'preciosismo' nas minhas correções. Os professores mais corruptos 
disseram que eu havia sido imbecil, idiota, metido a Robespierre em 
não ter aceitado o litro de uísque do cara. Em nome até da presente 
marcha de valores, eu nada respondi a quem me chamou de Robespierre 
barato. Minha cabeça poderia ir para a guilhotina.

Para encerrar, eu lhe peço que não mencione o meu nome, pelo amor de 
Deus. Pelo amor da ciência, eu preciso deste meu emprego para viver".


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

SUBJECT: TOC (Transtorno Obcessivo Compulsivo)
FROM: Sérgio Castilho de Oliveira <inventorbr@ibest.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/01/2009 14:16

Leiam sobre Tesla!
http://www.forumpcs.com.br/coluna.php?b=247434
http://www.forumpcs.com.br/coluna.php?b=247588
http://www.forumpcs.com.br/coluna.php?b=248581
http://www.forumpcs.com.br/coluna.php?b=248928
http://www.forumpcs.com.br/coluna.php?b=249502
http://www.forumpcs.com.br/coluna.php?b=249664


Saudações energéticas!

Estes artigos do engenheiro B. Piroppo sobre o inventor dos motores multi-
fásicos são preciosos não só pela pesquisa rica e pela excelente
didática, mas principalmente para reforçar a idéia de que precisamos
todos (pelo menos os inventores) de tratamento para o TOC (Transtorno
Obcessivo Compulsivo). Proponho a leitura e sugiro a criação formal de um
grupo de Mútua-ajuda no estilo dos Alcóolatras Anônimos. (http://
www.grupos.com.br/group/invanon/ )

www.grupos.com.br/grupos/fundodequintal.

Feliz Transtorno Obcessivo Compulsivo!




SUBJECT: Uma semana
FROM: "brudna" <brudna@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/01/2009 15:55

Durante a próxima semana provavelmente não vou acessar muito a internet.

A tarefa de moderador foi passada ao Roberto Takata e Luiz Netto. Eles
já foram moderadores e conhecem melhor o sistema.

Qualquer dúvida ou sugestão é só enviar um mail para
luisbrudna@gmail.com

Ainda acesso o mail até amanhã ao meio-dia.

Até
Luís Brudna - administrador da Ciencialist
==





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/01/2009 16:01

O exemplo do balão de fato não é muito bom, pois representa uma variedade
bidimensional embutida em uma variedade tridimensional.O universo, por outro
lado, é uma variedade quadridimensional (pelo menos) que não está embutida
em outra variedade. Sagan sabia disso, pois em "Contato", ao apresentar
exemplo semelhante, a personagem principal se desculpa e diz que os físicos
não gostam muito de "modelos de folha de borracha".

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, January 26, 2009 2:00 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?


Se o balão se expande, e os pontos que representam as galáxias se
afastam (do ponto de vista de quem está fora do balão), então as
réguas dos habitantes bidimensionais que vivem na superfície do balão
não se expandiriam também? Eles não mediriam assim a mesma distância,
independentemente do balão estar se expandindo ou contraindo?

Acredito que este não seja um bom exemplo... O que é de fato observado
é apenas um aumento contínuo da distância entre as galáxias, daí a
falar que o universo se expande... (teria isso algum sentido? Sei
não...)

Abraços,

Ricardo.



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro filho"
<scordeiroes@...> escreveu
>
>
>
>
>
> PARA ONDE O UNIVERSO SE EXPANDE?
>
> Carl Sagan
>
> Se o universo está se expandindo, está se expandindo para onde?
>
> O modo de pensar isso é lembrar que estamos presos nas três
> dimensões, o que restringe nossa perspectiva (embora não haja muito
> que possamos fazer sobre estar presos nas três dimensões). Mas vamos
> imaginar que fôssemos seres bidimensionais. Absolutamente achatados.
> Conheceríamos direita/esquerda e para frente/para trás, mas nunca
> teríamos ouvido falar de para cima/para baixo; É uma idéia
> absolutamente incoerente. Nada além de sílabas sem sentido.
>
> E agora imaginem que vivemos na superfície de uma esfera, um balão,
> por exemplo. Mas é claro que não sabemos da curvatura através dessa
> terceira dimensão, porque essa terceira dimensão nos é inacessível,
e
> não conseguimos nem imaginar como ela seja. Agora imaginemos que a
> esfera se expanda, que o balão seja soprado. E há uma série de
pontos
> no balão, e cada um representa, vamos dizer, uma galáxia. Percebemos
> que, do ponto de vista de cada galáxia, todas as outras galáxias
> estão se afastando. Onde está o centro da expansão?
>
> Na superfície do balão, a única parte dele que as criaturas planas
> têm acesso, onde fica o centro da expansão? Não é na superfície.
Está
> no centro do balão, naquela terceira dimensão inacessível. E, da
> mesma maneira, para onde o balão está se expandindo? Está se
> expandindo naquela direção perpendicular, aquela direção para
> cima/para baixo, aquela direção inacessível, mas então não se pode,
> na superfície do balão, apontar para o lugar para o qual ele está se
> expandindo, porque aquele lugar está na outra dimensão.
>
> Agora acrescentemos uma dimensão a todo o processo e vocês terão uma
> idéia do que se está falando quando se diz que o universo está em
> expansão.
>
> -----------
> Trecho do livro Variedades da Experiência Científica, de Carl Sagan,
> 2006. ( Livro editado por sua esposa Ann Druyan, a partir da
> transcrição das Palestras Gifford de Teologia Natural proferidas na
> Universidade de Glasgow, 1985).
>




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Cabos de alta tensão
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/01/2009 16:15

 
    Onde está minha resposta enviada em 25/01/09?
 
    [],s
 
    Belmiro
 
    P.S.
    Tem algumas mensagens que estão no C-List mas não estão chegando em minha caixa postal.

--- Em ter, 27/1/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Cabos de alta tensão
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 27 de Janeiro de 2009, 8:40

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Belmiro Wolski <belmirow@.. .>
> Por outro lado, ao especificarmos claramente qual grandeza
> apresenta os (fenômenos) harmônicos, devemos flexionar corretamente
> este adjetivo com a palavra utilizada para especificar a grandeza.

Como adjetivo, ok. Mas, como substantivo (em física), o Houaiss
registra apenas a forma masculina.

------------ ----
harmônico
adj. (1532 JBarR 50) 1 que diz respeito a harmonia ou que a apresenta
2 que está em harmonia; em que há harmonia; regular, proporcionado,
coerente <uma voz h. com as demais> <uma vida saudável proporciona um
desenvolvimento h. do organismo> 3 fís concernente a fenômeno físico
descrito por uma função, cuja primeira derivada é contínua, e que
satisfaça a equação de Laplace 4 mús que se estrutura conforme às leis
e princípios da harmonia <as relações h. dos sons> n adj.s.m. fís 5
diz-se de ou conjunto de oscilações secundárias que se superpõem
quando é alterada a oscilação principal e cujas freqüências são
múltiplos daquela principal n s.m. 6 fon cada um dos harmônicos (fís)
do tom fundamental, resultantes das vibrações laríngeas; sofrem
ressonância nas cavidades bucais, o que permite a audição da voz e a
caracterização de cada som, esp. vogais, pois os harmônicos cuja
freqüência coincidir com as freqüências das cavidades serão
reforçados, aumentando-se a sua intensidade e acrescentando- se
determinado colorido ao som, a que chamamos timbre (a forma e o volume
das cavidades depende principalmente da posição dos lábios, da língua
e do véu palatino) F cf. formante 7 mús nota da série harmônica 8 mús
m.q. harmônio ¤ etim gr. harmonikós,ê,ón 'harmonioso, musical', pelo
lat. harmonìcus,a, um 'harmonioso, bem disposto'; ver harmon(i/o)- ¤
sin/var ver sinonímia de concordante ¤ ant ver antonímia de concordante"
------------ ----

harmônica
s.f. (1858 cf. MS6) mús 1 instrumento musical de lâminas percutidas,
sejam estas de aço, bronze, ferro, madeira, vidro etc. 2 m.q. sanfona
3 m.q. gaita-de-boca ± série h. mús conjunto das notas geradas
acusticamente a partir de um som fundamental ¤ etim ing. harmonica
(1762) 'id.' < al. Harmonika, calcado no lat. harmonìca, fem.substv.
de harmonìcus; o instrumento de lâminas de vidro foi inventado na
Alemanha e aperfeiçoado por B. Franklin (1706-1790); cp. fr. harmonica
(1765), it. armonica; ver harmon(i/o)- ¤ sin/var ver sinonímia de
concertina
------------ ----

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/01/2009 16:39

Essa lista está tão lenta que uma mensagem minha deve ter se perdido. O fato é que, se banirmos "harmônico" por não estar nos dicionários, teremos que banir também palavras como "varímetro" e "cossefímetro". Como então iremos medir potência reativa? Teremos que usar somente "wattímetros", "voltímetros" e "amperímetros", que são palavras permitidas por Aurélio, Houaiss e companhia?
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br
 
 
----- Original Message -----
From: Marcelo C Pinto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, January 25, 2009 11:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 22, 2009 1:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
            Segundo Aurélio, harmônico é um adjetivo concernente à, ou em que há harmonia. Ainda segundo Aurélio, da Física, harmônico se refere a um fenômeno periódico cuja freqüência é um múltiplo inteiro da freqüência de outro. Portanto, ao mencionarmos harmônico, podemos estar falando de qualquer fenômeno físico que se enquadre na definição acima. Lembrando que “fenômeno” (não o gorducho) é uma palavra masculina e por esta razão flexiona com harmônico. Por outro lado, ao especificarmos claramente qual grandeza apresenta os (fenômenos) harmônicos, devemos flexionar corretamente este adjetivo com a palavra utilizada para especificar a grandeza. Por exemplo, correntes elétricas harmônicas ou simplesmente correntes harmônicas ou mais simplesmente ainda, harmônicas, desde que no contexto se saiba sem a menor sombra de dúvidas que se trata de correntes.

Concordo com Luis Ferraz. Inclusive o dicionário nem diz isso. Em nenhum momento o dicionário emprega/troca "harmônica", sentido de harmonia, com o sentido de harmônico, múltiplo da frequência fundamental. Tem uma parte que claramente destaca o sentido físico. Está parecendo que houve uma interpretação equivocada.

Também queria saber o que seria "corrente elétrica harmômica" :-)

abs,
Marcelo




Em 25/01/2009, às 19:52, Luiz Ferraz Netto escreveu:


E depois vcs querem que eu não seja ´ranheta´ e nem tenha vestígios para preciosismo!
 
Não é a primeira vez que saliento que Dicionário não é a "palavra de autoridade" da Física; não é a primeira vez que digo que não se deve consultar ´verbetes de dicionário´ como argumento de validade de conceito científico. Que é que Aurélio sabe de "fundamental e seus harmônicos", que é que ele entende de "movimentos periódicos"?
Ele pode saber diferenciar "movimento harmônico" do "movimento da sanfona" num dado texto ... mas, não passa disso!
Não existe "corrente harmônica"; harmônico não é um adjetivo "que seja flexionado" com palavras femininas ... que diabo!
Corrente harmônica seria aquela que se repete de tempos em tempos iguais? seria um fluxo repetitivo de portadores de carga?
Uma "corrente fundamental" seria aquela que se repete num T mínimo?  O que da corrente é função periódica do tempo? Este "o que" da corrente (e não a corrente!) é que admite o conceito de "fundamental e seus harmônicos".
 
Harmônico é adjetivo aureliano e faz flexões (ginástica) ... mas ... Aurélio não é literatura científica. Se dicionário servisse à Ciência ele seria o livro adotado em aula e seria o único (pois lá tem de tudo), seria a bíblia científica! Talvez seja adotado nos novos cursos de engenharia e eu não estou sabendo ... pode ser, tenho muita coisa para aprender! Mas, com certeza não será no Aurélio! Também não acredito que o Curso de Engenharia Elétrica adote o Aurélio como livro base! Vcs já leram sobre o Calor no Aurélio?
 
Os harmônicos da fundamental que se desenvolvem numa corrente poluída é uma coisa; corrente harmônica deve ser outra coisa! Coisa de Sanfona ... talvez ...
 
[ ]´
 
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
.


SUBJECT: Re: Cabos de alta tensão
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/01/2009 17:14

Como na maior parte das vezes a substantivação do adjetivo para
designar uma propriedade se dá pelo masculino:

- o físico do atleta;
- o biológico do comportamento;
- o amarelo do capim;
- o amargo da derrota;
- o dolorido da pancada...

O mais natural seria substantivar "harmônico" pelo masculino. Pelo
feminino normalmente se constroi o substantivo que designar uma área
do saber:

- a eletrônica;
- a lógica;
- a genética;
- a fonética;
- a balística...

E a propriedade deriva a partir disso:

- a eletrônica do televisor;
- a lógica da frase;
- a genética dos mamíferos;
- a fonética do espanhol;
- a balística do lançamento.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Essa lista está tão lenta que uma mensagem minha deve ter se
> perdido. O fato é que, se banirmos "harmônico" por não estar nos
> dicionários, teremos que banir também palavras como "varímetro" e
> "cossefímetro". Como então iremos medir potência reativa? Teremos
> que usar somente "wattímetros", "voltímetros" e "amperímetros", que
> são palavras permitidas por Aurélio, Houaiss e companhia?




SUBJECT: Scientists Not So Sure 'Doomsday Machine' Won't Destroy World
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/01/2009 17:16

Deu na Fox News, que não é exatamente o veículo mais isento e confiável: http://www.foxnews.com/story/0,2933,483477,00.html
 
(mas pode ser útil para assustar as crianças...)
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br

SUBJECT: Re: [ciencialist] Uma semana
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/01/2009 17:18

Aviso aos novos moderadores: antes de banirem um "membro", façam ao menos
uma consulta pública e enviem uma advertência em PVT, ok? :-)

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br



----- Original Message -----
From: "brudna" <brudna@yahoo.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, January 27, 2009 3:55 PM
Subject: [ciencialist] Uma semana


Durante a próxima semana provavelmente não vou acessar muito a internet.

A tarefa de moderador foi passada ao Roberto Takata e Luiz Netto. Eles
já foram moderadores e conhecem melhor o sistema.

Qualquer dúvida ou sugestão é só enviar um mail para
luisbrudna@gmail.com

Ainda acesso o mail até amanhã ao meio-dia.

Até
Luís Brudna - administrador da Ciencialist
==




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Cabos de alta tensão
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/01/2009 17:40

Tudo bem, mas e quanto a "varímetro" e "cossefímetro"? Devemos baní-los ?
(aproveitando o verbo da moda...).

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, January 27, 2009 5:14 PM
Subject: [ciencialist] Re: Cabos de alta tensão


Como na maior parte das vezes a substantivação do adjetivo para
designar uma propriedade se dá pelo masculino:

- o físico do atleta;
- o biológico do comportamento;
- o amarelo do capim;
- o amargo da derrota;
- o dolorido da pancada...

O mais natural seria substantivar "harmônico" pelo masculino. Pelo
feminino normalmente se constroi o substantivo que designar uma área
do saber:

- a eletrônica;
- a lógica;
- a genética;
- a fonética;
- a balística...

E a propriedade deriva a partir disso:

- a eletrônica do televisor;
- a lógica da frase;
- a genética dos mamíferos;
- a fonética do espanhol;
- a balística do lançamento.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Essa lista está tão lenta que uma mensagem minha deve ter se
> perdido. O fato é que, se banirmos "harmônico" por não estar nos
> dicionários, teremos que banir também palavras como "varímetro" e
> "cossefímetro". Como então iremos medir potência reativa? Teremos
> que usar somente "wattímetros", "voltímetros" e "amperímetros", que
> são palavras permitidas por Aurélio, Houaiss e companhia?



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SUBJECT: Re: [ciencialist] TOC (Transtorno Obcessivo Compulsivo)
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/01/2009 20:45

Hoje em dia todo mundo tem TOC!

A história do desenvolvimento do motor de indução trifásico não é nem tão
linear nem tão simples quanto o texto dá a entender. Tesla não foi nem o
primeiro, nem o único, nem o mais importante. Um apanhado interessante dessa
história pode ser encontrado em
http://www.journal.tfc.kg.ac.yu/Vol_3-2/06-Vuckovic.pdf .

Quanto a ser um virtual desconhecido, é uma pena, mas Tesla ao menos foi
homenageado com uma unidade do SI. O mesmo já não se pode dizer sobre
Charles Proteus Steinmetz, que é duas vezes mais desconhecido do que Tesla,
mesmo tendo sido quatro vezes mais importante e oito vezes mais "normal".

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Sérgio Castilho de Oliveira" <inventorbr@ibest.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, January 27, 2009 2:16 PM
Subject: [ciencialist] TOC (Transtorno Obcessivo Compulsivo)


Leiam sobre Tesla!
http://www.forumpcs.com.br/coluna.php?b=247434
http://www.forumpcs.com.br/coluna.php?b=247588
http://www.forumpcs.com.br/coluna.php?b=248581
http://www.forumpcs.com.br/coluna.php?b=248928
http://www.forumpcs.com.br/coluna.php?b=249502
http://www.forumpcs.com.br/coluna.php?b=249664


Saudações energéticas!

Estes artigos do engenheiro B. Piroppo sobre o inventor dos motores multi-
fásicos são preciosos não só pela pesquisa rica e pela excelente
didática, mas principalmente para reforçar a idéia de que precisamos
todos (pelo menos os inventores) de tratamento para o TOC (Transtorno
Obcessivo Compulsivo). Proponho a leitura e sugiro a criação formal de um
grupo de Mútua-ajuda no estilo dos Alcóolatras Anônimos. (http://
www.grupos.com.br/group/invanon/ )

www.grupos.com.br/grupos/fundodequintal.

Feliz Transtorno Obcessivo Compulsivo!




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/01/2009 20:46

Ola Ricardo,
 
Considerando o exemplo que vc deu (das réguas crescerem junto com o universo)......Se não me engano, num documentário que vi, falava-se que a expansão do universo ocorria no espaço entre as galáxias (ou conglomerado - não lembro)...Por algum motivo, o espaço interior a uma galaxia (ou conglomerado) não sofre esta expansão...Acho que tem algo a ver com a gravidade...
 
Ainda...acho que um dos possíveis finais para o universo prevê que, mesmo as galaxias, átomos, etc...seriam, um dia, afetados por esta expansão....e acabariam se desintegrando...O próprio espaço seria "rasgado" (sinceramente, não consigo nem visualizar o que seria isso)..
 
Em contrapartida, em outras teorias, o espaço aparece quantizado...e o final do universo é mais romântico.....sendo uma sequência infinita de big-bangs e big-crunchs (novamente, se nõ me engano, esta é a teoria da gravidade quântica de loop)
 
Bom, se minha memória não estiver me enganado, acho que é isso.....se não, alguém da lista pode me ajudar ?
 
Alberto,
 
esta questão de dimensões....como podemos ter certeza que o universo não está contido em outra variedade ?
 
Abs
Felipe
 

--- Em ter, 27/1/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 27 de Janeiro de 2009, 16:01

O exemplo do balão de fato não é muito bom, pois representa uma variedade
bidimensional embutida em uma variedade tridimensional. O universo, por outro
lado, é uma variedade quadridimensional (pelo menos) que não está embutida
em outra variedade. Sagan sabia disso, pois em "Contato", ao apresentar
exemplo semelhante, a personagem principal se desculpa e diz que os físicos
não gostam muito de "modelos de folha de borracha".

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugust o.blogspot. com
alvaro@lunabay. com.br

----- Original Message -----
From: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo. com.br>
To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Sent: Monday, January 26, 2009 2:00 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Se o balão se expande, e os pontos que representam as galáxias se
afastam (do ponto de vista de quem está fora do balão), então as
réguas dos habitantes bidimensionais que vivem na superfície do balão
não se expandiriam também? Eles não mediriam assim a mesma distância,
independentemente do balão estar se expandindo ou contraindo?

Acredito que este não seja um bom exemplo... O que é de fato observado
é apenas um aumento contínuo da distância entre as galáxias, daí a
falar que o universo se expande... (teria isso algum sentido? Sei
não...)

Abraços,

Ricardo.

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "silvio cordeiro filho"
<scordeiroes@ ...> escreveu
>
>
>
>
>
> PARA ONDE O UNIVERSO SE EXPANDE?
>
> Carl Sagan
>
> Se o universo está se expandindo, está se expandindo para onde?
>
> O modo de pensar isso é lembrar que estamos presos nas três
> dimensões, o que restringe nossa perspectiva (embora não haja muito
> que possamos fazer sobre estar presos nas três dimensões). Mas vamos
> imaginar que fôssemos seres bidimensionais. Absolutamente achatados.
> Conheceríamos direita/esquerda e para frente/para trás, mas nunca
> teríamos ouvido falar de para cima/para baixo; É uma idéia
> absolutamente incoerente. Nada além de sílabas sem sentido.
>
> E agora imaginem que vivemos na superfície de uma esfera, um balão,
> por exemplo. Mas é claro que não sabemos da curvatura através dessa
> terceira dimensão, porque essa terceira dimensão nos é inacessível,
e
> não conseguimos nem imaginar como ela seja. Agora imaginemos que a
> esfera se expanda, que o balão seja soprado. E há uma série de
pontos
> no balão, e cada um representa, vamos dizer, uma galáxia. Percebemos
> que, do ponto de vista de cada galáxia, todas as outras galáxias
> estão se afastando. Onde está o centro da expansão?
>
> Na superfície do balão, a única parte dele que as criaturas planas
> têm acesso, onde fica o centro da expansão? Não é na superfície.
Está
> no centro do balão, naquela terceira dimensão inacessível. E, da
> mesma maneira, para onde o balão está se expandindo? Está se
> expandindo naquela direção perpendicular, aquela direção para
> cima/para baixo, aquela direção inacessível, mas então não se pode,
> na superfície do balão, apontar para o lugar para o qual ele está se
> expandindo, porque aquele lugar está na outra dimensão.
>
> Agora acrescentemos uma dimensão a todo o processo e vocês terão uma
> idéia do que se está falando quando se diz que o universo está em
> expansão.
>
> -----------
> Trecho do livro Variedades da Experiência Científica, de Carl Sagan,
> 2006. ( Livro editado por sua esposa Ann Druyan, a partir da
> transcrição das Palestras Gifford de Teologia Natural proferidas na
> Universidade de Glasgow, 1985).
>

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SUBJECT: Poluição Luminosa
FROM: Angela Guilhermina de Almeida Beirão <angelabeirao@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/01/2009 21:27



---------- Forwarded message ----------
From: Angela Guilhermina de Almeida Beirão <angelabeirao@gmail.com>
Date: 2009/1/27
Subject: Poluição Luminosa
To: Angela Guilhermina de Almeida Beirão <angelabeirao@gmail.com>


 

Olá,

Sou nova no grupo e estou postando pela primeira vez.
Um assunto que me chama a atenção é a poluição
luminosa, (devo confessar que não sabia se tratar de
mais um tipo de poluição).
É um aspecto que me preocupa muito, principalmente
pelo fato de morar em zona rural e ter vizinhos que
volta e meia pensam em solicitar a colocação de
iluminação pública, o que tiraria todo o encanto da região.
Selecionei esta matéria para a apreciação de vocês.
Abraços
Angela

 

Poluição Luminosa

 

Existem vários tipos de poluição que afetam o nosso ambiente, a menos conhecida é a poluição luminosa. A poluição luminosa é causada pelo mal uso da luz na iluminação de ruas, praças ou residências. As luminárias mais utilizadas em iluminação pública são ineficientes, mandando literalmente grande parte da luz para o espaço, ou seja, gasta-se energia para se iluminar mal a rua e ainda poluir o ambiente. 

clique para ver a imagem apliada
foto de satélite mostrando a poluição luminosa vista do espaço

Apenas lançar luz para o espaço nao seria um problema se a luz não fosse espalhada pela atmosfera, quando vistas de longe, as grandes cidades parecem estar envoltas em uma grande bolha de luz que nao contribui em nada para a iluminação da cidade.
Podemos perceber a poluição luminosa de diversas maneiras. Olhando para o céu em uma noite com algumas nuvens, vemos as nuvens esbranquiçadas ou até amareladas. Esta luz é luz proveniente da iluminação que é perdida para na direção do céu, que refletida nas nuvens chega até nós novamente. Em uma região afastada de fontes intensas de luz, longe de grandes cidades, não podemos distinguir as nuvens do escuro do céu pela cor, vemos que estas apenas incobrem a luz das estrelas. Em uma noite de céu sem nuvens o efeito da poluição luminosa também é devastador, em uma grande cidade podemos ver estrelas de até terceira ou quarta magnitude a olho nú, enquanto em uma região menos iluminada podemos enxergar até sexta magnitude. Mas o que representa a falta de estrelas de 2 ou 3 magnitudes? Veja na figura abaixo.

De uma grande cidade é impossivel enxergar a faixa da Via Láctea também devido a poluição luminosa. Em uma região de pouca iluminação também podemos ver os rastros dos diversos corpos que adentram nossa atmosfera, vários em uma noite, já numa cidade isto é impossível.
Mas não é apenas a degradação do céu noturno que é relevante, temos também o desperdício de energia. O potencial de produção de energia de nosso país está chegando perto de seu limite, precisamos então utilizar a energia de forma racional. As luminarias frequentemente utilizadas na iluminação pública utilizam uma determinada quantidade de energia para uma iluminação ineficiente. Se a luminaria for projetada adequadamente, teremos uma condição de iluminação do solo melhor com menos energia, pois de que adianta a luminaria de uma rua, por exemplo, iluminar para cima ou para os lados. O problema da poluição luminosa não é privilegio das grandes cidades do país, ela está também atingindo as localidades mais distantes dos grandes centros, um exemplo disso é o observatório Pico do Dias (LNA) localizado próximo a cidade de Itajubá (MG) que já é prejudicado pela poluição luminosa das cidades próximas.

Massey, Foltz, The spectrum of the night sky over Mount Hopkins and Kitt Peak: changes after a decade, PASP abril 2000 - artigo que descreve utilizando espectroscopia o aumento da poluição luminosa em dois observatórios.

As fotos seguintes mostram a visão da região de Moema aqui em São Paulo, com tempos de exposição diferentes. As fotos foram tiradas a noite.


tempo de exposição 10s


tempo de exposição 20s


tempo de exposição 30s


tempo de exposição 40s

Note que nesta última imagem podemos ver claramente como o céu está claro e como as paredes dos prédios estão iluminadas. A avenida mais iluminada na foto é a av. Santo Amaro e a que aparece na horizontal é a av. dos Bandeirantes.
Nesta próxima imagem podemos notar a ineficiência da iluminação utilizada nas vias públicas. As luminárias de mercúrio (as mais amarelas na foto) iluminam para os lados! Podemos também notar como o céu fica mais claro quando mais perto do horizonte.

Podemos ter idéia de como a poluição luminosa degrada o ambiente nestas imagens feitas a partir do observatório Mont Wilson em Washington, a da esquerda em 1908 e a da direita em 1988.

clique para ver a imagem apliada clique para ver a imagem apliada
comparação da poluição luminosa em 1908 e 1988

O que podemos fazer contra a poluição luminosa? Podemos divulgar o problema, utilizar a energia de forma racional e combrar soluções das autoridades competentes, principalmente no que se refere a iluminação pública.
Se não fizermos nada aos poucos perderemos a beleza do céu noturno.


preserve o céu noturno,
combata a poluição luminosa




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Documentário: O Universo Elegante (com Brian Greene)
FROM: Angela Guilhermina de Almeida Beirão <angelabeirao@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/01/2009 21:36

Olá Paulo,
 
Quando li seu email (pelo que entendi é o
complemento de outro anterior) lembrei de
ter assistido este documentário através do Youtube.
Abaixo os links selecionados, caso interesse.
Abraços
Angela
 
http://br.youtube.com/watch?v=uEbzBQHTxRk&feature=PlayList&p=D3F7C4D8837DECA3&index=0&playnext=1 PARTE 1

 
http://br.youtube.com/watch?v=nSJyt1vqIMk&feature=PlayList&p=D3F7C4D8837DECA3&index=1 PARTE 2
 
http://br.youtube.com/watch?v=foJy1wOjQKc&feature=PlayList&p=D3F7C4D8837DECA3&index=2 PARTE 3
 
http://br.youtube.com/watch?v=DQuPptWE9nM&feature=PlayList&p=D3F7C4D8837DECA3&index=3 PARTE 4
 
http://br.youtube.com/watch?v=VJZYrVfsTWw&feature=PlayList&p=D3F7C4D8837DECA3&index=4 PARTE 5
 
http://br.youtube.com/watch?v=VJZYrVfsTWw&feature=PlayList&p=D3F7C4D8837DECA3&index=4 PARTE 6
 
http://br.youtube.com/watch?v=_qOffdDJnbo&feature=PlayList&p=D3F7C4D8837DECA3&index=5 PARTE 7


2008/12/26 Paulo - yahoo <psdias2@yahoo.com.br>

Esqueci de comentar:
 
As páginas onde estão os arquivos são um pouco confusas.
 
Para baixar cada arquivo:
 
Clique sobre o NOME de cada arquivo (por exemplo: UniEleg_1de3_OSonhoDeEinstein.part01.rar).
Será aberta uma outra página onde, depois de alguns segundos, aparecerá a frase "Click here to start download".  Clique nessa frase e, quando o Windows perguntar o que deseja fazer, selecione "Salvar", escolha uma pasta qualquer do seu computador e confirme.
Paulo




--
Angela
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/01/2009 21:41


Não podemos ter certeza de que o universo não está contido em outra variedade. De fato, não podemos ter certeza nem disso nem de nada. Mas, nesse caso, podemos ter um grau razoável de certeza, pois a matemática do espaço-tempo, a mesma que prevê corretamente a deflexão da luz, o desvio gravitacional para o vermelho, a dilatação gravitacional do tempo e o deslocamento do periélio de Mercúrio, é consistente em uma variedade de quatro dimensões.
 
Seria mais fácil de entender a situação se o espaço quadridimensional estivesse se espandindo "dentro" de um espaço de dimensionalidade maior, mas o que ocorre é que o próprio espaço se expande.
 
Finalmente, acho que o fato do espaço ser quantizado não tem a ver com o "destino" do universo, coisa que depende somente da quantidade de matéria contida no universo. Abaixo de certa quantidade crítica, a atração gravitacional entre as galáxias é fraca demais para deter a expansão. Acima desse limite, o universo volta a se contrair após certo ponto.
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 27, 2009 8:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Ola Ricardo,
 
Considerando o exemplo que vc deu (das réguas crescerem junto com o universo)......Se não me engano, num documentário que vi, falava-se que a expansão do universo ocorria no espaço entre as galáxias (ou conglomerado - não lembro)...Por algum motivo, o espaço interior a uma galaxia (ou conglomerado) não sofre esta expansão...Acho que tem algo a ver com a gravidade...
 
Ainda...acho que um dos possíveis finais para o universo prevê que, mesmo as galaxias, átomos, etc...seriam, um dia, afetados por esta expansão....e acabariam se desintegrando...O próprio espaço seria "rasgado" (sinceramente, não consigo nem visualizar o que seria isso)..
 
Em contrapartida, em outras teorias, o espaço aparece quantizado...e o final do universo é mais romântico.....sendo uma sequência infinita de big-bangs e big-crunchs (novamente, se nõ me engano, esta é a teoria da gravidade quântica de loop)
 
Bom, se minha memória não estiver me enganado, acho que é isso.....se não, alguém da lista pode me ajudar ?
 
Alberto,
 
esta questão de dimensões....como podemos ter certeza que o universo não está contido em outra variedade ?
 
Abs
Felipe
 

--- Em ter, 27/1/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 27 de Janeiro de 2009, 16:01

O exemplo do balão de fato não é muito bom, pois representa uma variedade
bidimensional embutida em uma variedade tridimensional. O universo, por outro
lado, é uma variedade quadridimensional (pelo menos) que não está embutida
em outra variedade. Sagan sabia disso, pois em "Contato", ao apresentar
exemplo semelhante, a personagem principal se desculpa e diz que os físicos
não gostam muito de "modelos de folha de borracha".

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugust o.blogspot. com
alvaro@lunabay. com.br

----- Original Message -----
From: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo. com.br>
To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Sent: Monday, January 26, 2009 2:00 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Se o balão se expande, e os pontos que representam as galáxias se
afastam (do ponto de vista de quem está fora do balão), então as
réguas dos habitantes bidimensionais que vivem na superfície do balão
não se expandiriam também? Eles não mediriam assim a mesma distância,
independentemente do balão estar se expandindo ou contraindo?

Acredito que este não seja um bom exemplo... O que é de fato observado
é apenas um aumento contínuo da distância entre as galáxias, daí a
falar que o universo se expande... (teria isso algum sentido? Sei
não...)

Abraços,

Ricardo.

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "silvio cordeiro filho"
<scordeiroes@ ...> escreveu
>
>
>
>
>
> PARA ONDE O UNIVERSO SE EXPANDE?
>
> Carl Sagan
>
> Se o universo está se expandindo, está se expandindo para onde?
>
> O modo de pensar isso é lembrar que estamos presos nas três
> dimensões, o que restringe nossa perspectiva (embora não haja muito
> que possamos fazer sobre estar presos nas três dimensões). Mas vamos
> imaginar que fôssemos seres bidimensionais. Absolutamente achatados.
> Conheceríamos direita/esquerda e para frente/para trás, mas nunca
> teríamos ouvido falar de para cima/para baixo; É uma idéia
> absolutamente incoerente. Nada além de sílabas sem sentido.
>
> E agora imaginem que vivemos na superfície de uma esfera, um balão,
> por exemplo. Mas é claro que não sabemos da curvatura através dessa
> terceira dimensão, porque essa terceira dimensão nos é inacessível,
e
> não conseguimos nem imaginar como ela seja. Agora imaginemos que a
> esfera se expanda, que o balão seja soprado. E há uma série de
pontos
> no balão, e cada um representa, vamos dizer, uma galáxia. Percebemos
> que, do ponto de vista de cada galáxia, todas as outras galáxias
> estão se afastando. Onde está o centro da expansão?
>
> Na superfície do balão, a única parte dele que as criaturas planas
> têm acesso, onde fica o centro da expansão? Não é na superfície.
Está
> no centro do balão, naquela terceira dimensão inacessível. E, da
> mesma maneira, para onde o balão está se expandindo? Está se
> expandindo naquela direção perpendicular, aquela direção para
> cima/para baixo, aquela direção inacessível, mas então não se pode,
> na superfície do balão, apontar para o lugar para o qual ele está se
> expandindo, porque aquele lugar está na outra dimensão.
>
> Agora acrescentemos uma dimensão a todo o processo e vocês terão uma
> idéia do que se está falando quando se diz que o universo está em
> expansão.
>
> -----------
> Trecho do livro Variedades da Experiência Científica, de Carl Sagan,
> 2006. ( Livro editado por sua esposa Ann Druyan, a partir da
> transcrição das Palestras Gifford de Teologia Natural proferidas na
> Universidade de Glasgow, 1985).
>

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/01/2009 22:30

   Pelo menos me digam o que aconteceu à minha mensagem/resposta ao Léo. Foi perdida? Nunca chegou? Foi moderada?
   [],s
   Belmiro

--- Em ter, 27/1/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 27 de Janeiro de 2009, 18:39

Essa lista está tão lenta que uma mensagem minha deve ter se perdido. O fato é que, se banirmos "harmônico" por não estar nos dicionários, teremos que banir também palavras como "varímetro" e "cossefímetro" . Como então iremos medir potência reativa? Teremos que usar somente "wattímetros" , "voltímetros" e "amperímetros" , que são palavras permitidas por Aurélio, Houaiss e companhia?
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Sunday, January 25, 2009 11:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

----- Original Message -----
Sent: Thursday, January 22, 2009 1:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
            Segundo Aurélio, harmônico é um adjetivo concernente à, ou em que há harmonia. Ainda segundo Aurélio, da Física, harmônico se refere a um fenômeno periódico cuja freqüência é um múltiplo inteiro da freqüência de outro. Portanto, ao mencionarmos harmônico, podemos estar falando de qualquer fenômeno físico que se enquadre na definição acima. Lembrando que “fenômeno” (não o gorducho) é uma palavra masculina e por esta razão flexiona com harmônico. Por outro lado, ao especificarmos claramente qual grandeza apresenta os (fenômenos) harmônicos, devemos flexionar corretamente este adjetivo com a palavra utilizada para especificar a grandeza. Por exemplo, correntes elétricas harmônicas ou simplesmente correntes harmônicas ou mais simplesmente ainda, harmônicas, desde que no contexto se saiba sem a menor sombra de dúvidas que se trata de correntes.

Concordo com Luis Ferraz. Inclusive o dicionário nem diz isso. Em nenhum momento o dicionário emprega/troca "harmônica", sentido de harmonia, com o sentido de harmônico, múltiplo da frequência fundamental. Tem uma parte que claramente destaca o sentido físico. Está parecendo que houve uma interpretação equivocada.

Também queria saber o que seria "corrente elétrica harmômica" :-)

abs,
Marcelo




Em 25/01/2009, às 19:52, Luiz Ferraz Netto escreveu:


E depois vcs querem que eu não seja ´ranheta´ e nem tenha vestígios para preciosismo!
 
Não é a primeira vez que saliento que Dicionário não é a "palavra de autoridade" da Física; não é a primeira vez que digo que não se deve consultar ´verbetes de dicionário´ como argumento de validade de conceito científico. Que é que Aurélio sabe de "fundamental e seus harmônicos", que é que ele entende de "movimentos periódicos"?
Ele pode saber diferenciar "movimento harmônico" do "movimento da sanfona" num dado texto ... mas, não passa disso!
Não existe "corrente harmônica"; harmônico não é um adjetivo "que seja flexionado" com palavras femininas ... que diabo!
Corrente harmônica seria aquela que se repete de tempos em tempos iguais? seria um fluxo repetitivo de portadores de carga?
Uma "corrente fundamental" seria aquela que se repete num T mínimo?  O que da corrente é função periódica do tempo? Este "o que" da corrente (e não a corrente!) é que admite o conceito de "fundamental e seus harmônicos".
 
Harmônico é adjetivo aureliano e faz flexões (ginástica) ... mas ... Aurélio não é literatura científica. Se dicionário servisse à Ciência ele seria o livro adotado em aula e seria o único (pois lá tem de tudo), seria a bíblia científica! Talvez seja adotado nos novos cursos de engenharia e eu não estou sabendo ... pode ser, tenho muita coisa para aprender! Mas, com certeza não será no Aurélio! Também não acredito que o Curso de Engenharia Elétrica adote o Aurélio como livro base! Vcs já leram sobre o Calor no Aurélio?
 
Os harmônicos da fundamental que se desenvolvem numa corrente poluída é uma coisa; corrente harmônica deve ser outra coisa! Coisa de Sanfona ... talvez ...
 
[ ]´
 
 
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/01/2009 22:36

      Esquece, já achei no C-list. Mas não chegou na minha caixa postal, assim como outras mensagens que lá estão. Muito estranho...
 
      [],s
 
      Belmiro

--- Em ter, 27/1/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 27 de Janeiro de 2009, 18:39

Essa lista está tão lenta que uma mensagem minha deve ter se perdido. O fato é que, se banirmos "harmônico" por não estar nos dicionários, teremos que banir também palavras como "varímetro" e "cossefímetro" . Como então iremos medir potência reativa? Teremos que usar somente "wattímetros" , "voltímetros" e "amperímetros" , que são palavras permitidas por Aurélio, Houaiss e companhia?
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Sunday, January 25, 2009 11:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

----- Original Message -----
Sent: Thursday, January 22, 2009 1:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
            Segundo Aurélio, harmônico é um adjetivo concernente à, ou em que há harmonia. Ainda segundo Aurélio, da Física, harmônico se refere a um fenômeno periódico cuja freqüência é um múltiplo inteiro da freqüência de outro. Portanto, ao mencionarmos harmônico, podemos estar falando de qualquer fenômeno físico que se enquadre na definição acima. Lembrando que “fenômeno” (não o gorducho) é uma palavra masculina e por esta razão flexiona com harmônico. Por outro lado, ao especificarmos claramente qual grandeza apresenta os (fenômenos) harmônicos, devemos flexionar corretamente este adjetivo com a palavra utilizada para especificar a grandeza. Por exemplo, correntes elétricas harmônicas ou simplesmente correntes harmônicas ou mais simplesmente ainda, harmônicas, desde que no contexto se saiba sem a menor sombra de dúvidas que se trata de correntes.

Concordo com Luis Ferraz. Inclusive o dicionário nem diz isso. Em nenhum momento o dicionário emprega/troca "harmônica", sentido de harmonia, com o sentido de harmônico, múltiplo da frequência fundamental. Tem uma parte que claramente destaca o sentido físico. Está parecendo que houve uma interpretação equivocada.

Também queria saber o que seria "corrente elétrica harmômica" :-)

abs,
Marcelo




Em 25/01/2009, às 19:52, Luiz Ferraz Netto escreveu:


E depois vcs querem que eu não seja ´ranheta´ e nem tenha vestígios para preciosismo!
 
Não é a primeira vez que saliento que Dicionário não é a "palavra de autoridade" da Física; não é a primeira vez que digo que não se deve consultar ´verbetes de dicionário´ como argumento de validade de conceito científico. Que é que Aurélio sabe de "fundamental e seus harmônicos", que é que ele entende de "movimentos periódicos"?
Ele pode saber diferenciar "movimento harmônico" do "movimento da sanfona" num dado texto ... mas, não passa disso!
Não existe "corrente harmônica"; harmônico não é um adjetivo "que seja flexionado" com palavras femininas ... que diabo!
Corrente harmônica seria aquela que se repete de tempos em tempos iguais? seria um fluxo repetitivo de portadores de carga?
Uma "corrente fundamental" seria aquela que se repete num T mínimo?  O que da corrente é função periódica do tempo? Este "o que" da corrente (e não a corrente!) é que admite o conceito de "fundamental e seus harmônicos".
 
Harmônico é adjetivo aureliano e faz flexões (ginástica) ... mas ... Aurélio não é literatura científica. Se dicionário servisse à Ciência ele seria o livro adotado em aula e seria o único (pois lá tem de tudo), seria a bíblia científica! Talvez seja adotado nos novos cursos de engenharia e eu não estou sabendo ... pode ser, tenho muita coisa para aprender! Mas, com certeza não será no Aurélio! Também não acredito que o Curso de Engenharia Elétrica adote o Aurélio como livro base! Vcs já leram sobre o Calor no Aurélio?
 
Os harmônicos da fundamental que se desenvolvem numa corrente poluída é uma coisa; corrente harmônica deve ser outra coisa! Coisa de Sanfona ... talvez ...
 
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/01/2009 23:18

Não, não, o correto é não ter essas palavras no dicionário! Dicionário não foi feito para coisas sérias ... foi feito apenas para verbetes de uso popular da "famosa linguagem dinâmica". Deixemos os dicionários de lado ... isto é coisa do jardim da infância.
 
Cuidemos da conceituação científica:
 
a) os "harmônicos" ganharam o páreo! Retire-se ´harmônica´ da festa. Corrente harmônica é coisa de quem escreve para leitor americano ... até "voltage" serve para eles! E, enquanto o "volt" "age" tratemos de outras palavras. Correntes ´com harmônicos´ (substantivo), ...  nada a ver com correntes harmônicas (adjetivo). Correntes ´poluídas´ são aquelas que contém ´espúrias´; este sim é adjetivo, para salientar que não é a corrente esperada; pode-se até adjetivar com ´ruidosa´ (que contém ruídos).
 
b) varímetro não existe ... o correto é "variômetro". Todo aparelho de medida indireta deve ter sufixo em "ômetro": variômetro, voltômetro, amperômetro, cossefiômetro, cronômetro, etc. Os aparelhos de leitura direta têm sufixo em "ímetro": paquímetro. Por isto, não falamos "cronímetro", por exemplo.
Imagine um ´cossefímetro´, um aparelho de medida direta de cos ø !
E não me pergunte de onde tirei essas normas para nomenclatura de aparelhos de medidas ... vcs devem achar que é ´fonte divina´.
O Aurélio deve citar os termos populares vortage, amperage, vatage, amperímetro, voltímetro e coisas assim ... coisa de eletricista de esquina ou eletrônico soldador de fios.
 
Os engenheiros poderiam muito bem seguir/usar o que aprenderam em Física ... e não apenas se contentar com as "cadernetas de campo" e jargões próprios. Quanto mais jargão, mais se aproxima do popular ... e daí os "eletricistas" do dia-a-dia!'. Um desses ´eletricistas´ pode escutar falar em ´correntes harmônicas´ e pode a partir dai desencadear uma série inédita de raciocínios falsos.
 
Tá bom de ranhetagem por hoje ...
 
PS: Ao Belmiro, sem ferir melindres. Jamais me passou pela cabeça pintar bigodes, cabelos ou coisas que tais. Tenho fios brancos no bigode e alguns na cabeça. Amanha vou ver se consigo uma foto com tais detalhes e envio. Isto realmente nunca me preocupou! Numa foto "3x4" prevalece o preto, mesmo aos 70 anos!
 
[]´
 
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (L)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 27, 2009 4:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Essa lista está tão lenta que uma mensagem minha deve ter se perdido. O fato é que, se banirmos "harmônico" por não estar nos dicionários, teremos que banir também palavras como "varímetro" e "cossefímetro". Como então iremos medir potência reativa? Teremos que usar somente "wattímetros", "voltímetros" e "amperímetros", que são palavras permitidas por Aurélio, Houaiss e companhia?
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto de Almeida
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alvaro@lunabay.com.br
 
 
----- Original Message -----
From: Marcelo C Pinto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, January 25, 2009 11:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

----- Original Message -----
Sent: Thursday, January 22, 2009 1:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
            Segundo Aurélio, harmônico é um adjetivo concernente à, ou em que há harmonia. Ainda segundo Aurélio, da Física, harmônico se refere a um fenômeno periódico cuja freqüência é um múltiplo inteiro da freqüência de outro. Portanto, ao mencionarmos harmônico, podemos estar falando de qualquer fenômeno físico que se enquadre na definição acima. Lembrando que “fenômeno” (não o gorducho) é uma palavra masculina e por esta razão flexiona com harmônico. Por outro lado, ao especificarmos claramente qual grandeza apresenta os (fenômenos) harmônicos, devemos flexionar corretamente este adjetivo com a palavra utilizada para especificar a grandeza. Por exemplo, correntes elétricas harmônicas ou simplesmente correntes harmônicas ou mais simplesmente ainda, harmônicas, desde que no contexto se saiba sem a menor sombra de dúvidas que se trata de correntes.

Concordo com Luis Ferraz. Inclusive o dicionário nem diz isso. Em nenhum momento o dicionário emprega/troca "harmônica", sentido de harmonia, com o sentido de harmônico, múltiplo da frequência fundamental. Tem uma parte que claramente destaca o sentido físico. Está parecendo que houve uma interpretação equivocada.

Também queria saber o que seria "corrente elétrica harmômica" :-)

abs,
Marcelo




Em 25/01/2009, às 19:52, Luiz Ferraz Netto escreveu:


E depois vcs querem que eu não seja ´ranheta´ e nem tenha vestígios para preciosismo!
 
Não é a primeira vez que saliento que Dicionário não é a "palavra de autoridade" da Física; não é a primeira vez que digo que não se deve consultar ´verbetes de dicionário´ como argumento de validade de conceito científico. Que é que Aurélio sabe de "fundamental e seus harmônicos", que é que ele entende de "movimentos periódicos"?
Ele pode saber diferenciar "movimento harmônico" do "movimento da sanfona" num dado texto ... mas, não passa disso!
Não existe "corrente harmônica"; harmônico não é um adjetivo "que seja flexionado" com palavras femininas ... que diabo!
Corrente harmônica seria aquela que se repete de tempos em tempos iguais? seria um fluxo repetitivo de portadores de carga?
Uma "corrente fundamental" seria aquela que se repete num T mínimo?  O que da corrente é função periódica do tempo? Este "o que" da corrente (e não a corrente!) é que admite o conceito de "fundamental e seus harmônicos".
 
Harmônico é adjetivo aureliano e faz flexões (ginástica) ... mas ... Aurélio não é literatura científica. Se dicionário servisse à Ciência ele seria o livro adotado em aula e seria o único (pois lá tem de tudo), seria a bíblia científica! Talvez seja adotado nos novos cursos de engenharia e eu não estou sabendo ... pode ser, tenho muita coisa para aprender! Mas, com certeza não será no Aurélio! Também não acredito que o Curso de Engenharia Elétrica adote o Aurélio como livro base! Vcs já leram sobre o Calor no Aurélio?
 
Os harmônicos da fundamental que se desenvolvem numa corrente poluída é uma coisa; corrente harmônica deve ser outra coisa! Coisa de Sanfona ... talvez ...
 
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
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SUBJECT: Ódio à escravidão moveu idéias de Darwin
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/01/2009 23:28

Livros

Ódio à escravidão moveu idéias de Darwin

Reuters - 23/01/2009 - Por Mike Collett-White

Um novo livro sobre Charles Darwin diz que um ódio passional à
escravidão foi fundamental para que ele desenvolvesse a sua teoria da
evolução. A teoria foi contra a suposição de muitos à época de que
negros e brancos eram de diferentes espécies. Darwins Sacred Cause é
um dos primeiros entre as dezenas de trabalhos sobre o cientista do
século XIX que deverão ser lançadas em 2009, bicentenário de seu
nascimento e quando se completam 150 anos da publicação do
revolucionário A origem das espécies. Os autores do livro, Adrian
Desmond e James Moore, também acreditam que ele será um dos mais
polêmicos, porque explora o que chamam de humanitarismo de Darwin e
contesta a noção de que suas conclusões tenham sido resultado apenas
da busca científica. "Deve haver razões para ele ter chegado a
imagens da origem comum da evolução quando não havia precedentes para
tanto na zoologia de seu tempo", disse Desmond à Reuters. "Isso vem
do antiescravagismo." Desmond e Moore argumentam que o seu ponto de
vista é importante porque mostra que Darwin foi movido por desejos e
necessidades humanas, e lança nova luz sobre trabalhos atacados até
hoje por serem considerados moralmente subversivos.
____
[]'s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/01/2009 23:42

Ops! Eu quis dizer: se banirmos "harmônica"...
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br
 
 
----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (L)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 27, 2009 4:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Essa lista está tão lenta que uma mensagem minha deve ter se perdido. O fato é que, se banirmos "harmônico" por não estar nos dicionários, teremos que banir também palavras como "varímetro" e "cossefímetro". Como então iremos medir potência reativa? Teremos que usar somente "wattímetros", "voltímetros" e "amperímetros", que são palavras permitidas por Aurélio, Houaiss e companhia?
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br
 
 
----- Original Message -----
From: Marcelo C Pinto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, January 25, 2009 11:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

----- Original Message -----
Sent: Thursday, January 22, 2009 1:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
            Segundo Aurélio, harmônico é um adjetivo concernente à, ou em que há harmonia. Ainda segundo Aurélio, da Física, harmônico se refere a um fenômeno periódico cuja freqüência é um múltiplo inteiro da freqüência de outro. Portanto, ao mencionarmos harmônico, podemos estar falando de qualquer fenômeno físico que se enquadre na definição acima. Lembrando que “fenômeno” (não o gorducho) é uma palavra masculina e por esta razão flexiona com harmônico. Por outro lado, ao especificarmos claramente qual grandeza apresenta os (fenômenos) harmônicos, devemos flexionar corretamente este adjetivo com a palavra utilizada para especificar a grandeza. Por exemplo, correntes elétricas harmônicas ou simplesmente correntes harmônicas ou mais simplesmente ainda, harmônicas, desde que no contexto se saiba sem a menor sombra de dúvidas que se trata de correntes.

Concordo com Luis Ferraz. Inclusive o dicionário nem diz isso. Em nenhum momento o dicionário emprega/troca "harmônica", sentido de harmonia, com o sentido de harmônico, múltiplo da frequência fundamental. Tem uma parte que claramente destaca o sentido físico. Está parecendo que houve uma interpretação equivocada.

Também queria saber o que seria "corrente elétrica harmômica" :-)

abs,
Marcelo




Em 25/01/2009, às 19:52, Luiz Ferraz Netto escreveu:


E depois vcs querem que eu não seja ´ranheta´ e nem tenha vestígios para preciosismo!
 
Não é a primeira vez que saliento que Dicionário não é a "palavra de autoridade" da Física; não é a primeira vez que digo que não se deve consultar ´verbetes de dicionário´ como argumento de validade de conceito científico. Que é que Aurélio sabe de "fundamental e seus harmônicos", que é que ele entende de "movimentos periódicos"?
Ele pode saber diferenciar "movimento harmônico" do "movimento da sanfona" num dado texto ... mas, não passa disso!
Não existe "corrente harmônica"; harmônico não é um adjetivo "que seja flexionado" com palavras femininas ... que diabo!
Corrente harmônica seria aquela que se repete de tempos em tempos iguais? seria um fluxo repetitivo de portadores de carga?
Uma "corrente fundamental" seria aquela que se repete num T mínimo?  O que da corrente é função periódica do tempo? Este "o que" da corrente (e não a corrente!) é que admite o conceito de "fundamental e seus harmônicos".
 
Harmônico é adjetivo aureliano e faz flexões (ginástica) ... mas ... Aurélio não é literatura científica. Se dicionário servisse à Ciência ele seria o livro adotado em aula e seria o único (pois lá tem de tudo), seria a bíblia científica! Talvez seja adotado nos novos cursos de engenharia e eu não estou sabendo ... pode ser, tenho muita coisa para aprender! Mas, com certeza não será no Aurélio! Também não acredito que o Curso de Engenharia Elétrica adote o Aurélio como livro base! Vcs já leram sobre o Calor no Aurélio?
 
Os harmônicos da fundamental que se desenvolvem numa corrente poluída é uma coisa; corrente harmônica deve ser outra coisa! Coisa de Sanfona ... talvez ...
 
[ ]´
 
 
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/01/2009 10:17

Tudo bem, mas o problema é que "variômetro" é um aparelho para regular o comprimento de onda de transmissores e receptores de rádio (não me lembro em que frequência). É um termo antigo, mas vai dar confusão.
 
Já "cossefiômetro" simplesmente não existe nos dicionários!
 
Concordo que os engenheiros poderiam seguir o que aprenderam com os físicos. Melhor ainda seria se os físicos seguissem o que aprenderam com os engenheiros. Afinal, "voltômetro", "amperômetro" e "ohmômetro" são termos que jamais serão empregados em engenharia. Além de não serem tradicionais, há um certo ranço antigo neles. Dá a impressão que, ao usar um "voltômetro", você terá que verificar seus cálculos usando uma Logarex...
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br
 
 
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 27, 2009 11:18 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Não, não, o correto é não ter essas palavras no dicionário! Dicionário não foi feito para coisas sérias ... foi feito apenas para verbetes de uso popular da "famosa linguagem dinâmica". Deixemos os dicionários de lado ... isto é coisa do jardim da infância.
 
Cuidemos da conceituação científica:
 
a) os "harmônicos" ganharam o páreo! Retire-se ´harmônica´ da festa. Corrente harmônica é coisa de quem escreve para leitor americano ... até "voltage" serve para eles! E, enquanto o "volt" "age" tratemos de outras palavras. Correntes ´com harmônicos´ (substantivo), ...  nada a ver com correntes harmônicas (adjetivo). Correntes ´poluídas´ são aquelas que contém ´espúrias´; este sim é adjetivo, para salientar que não é a corrente esperada; pode-se até adjetivar com ´ruidosa´ (que contém ruídos).
 
b) varímetro não existe ... o correto é "variômetro". Todo aparelho de medida indireta deve ter sufixo em "ômetro": variômetro, voltômetro, amperômetro, cossefiômetro, cronômetro, etc. Os aparelhos de leitura direta têm sufixo em "ímetro": paquímetro. Por isto, não falamos "cronímetro", por exemplo.
Imagine um ´cossefímetro´, um aparelho de medida direta de cos ø !
E não me pergunte de onde tirei essas normas para nomenclatura de aparelhos de medidas ... vcs devem achar que é ´fonte divina´.
O Aurélio deve citar os termos populares vortage, amperage, vatage, amperímetro, voltímetro e coisas assim ... coisa de eletricista de esquina ou eletrônico soldador de fios.
 
Os engenheiros poderiam muito bem seguir/usar o que aprenderam em Física ... e não apenas se contentar com as "cadernetas de campo" e jargões próprios. Quanto mais jargão, mais se aproxima do popular ... e daí os "eletricistas" do dia-a-dia!'. Um desses ´eletricistas´ pode escutar falar em ´correntes harmônicas´ e pode a partir dai desencadear uma série inédita de raciocínios falsos.
 
Tá bom de ranhetagem por hoje ...
 
PS: Ao Belmiro, sem ferir melindres. Jamais me passou pela cabeça pintar bigodes, cabelos ou coisas que tais. Tenho fios brancos no bigode e alguns na cabeça. Amanha vou ver se consigo uma foto com tais detalhes e envio. Isto realmente nunca me preocupou! Numa foto "3x4" prevalece o preto, mesmo aos 70 anos!
 
[]´
 
 
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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From: Alvaro Augusto (L)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 27, 2009 4:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Essa lista está tão lenta que uma mensagem minha deve ter se perdido. O fato é que, se banirmos "harmônico" por não estar nos dicionários, teremos que banir também palavras como "varímetro" e "cossefímetro". Como então iremos medir potência reativa? Teremos que usar somente "wattímetros", "voltímetros" e "amperímetros", que são palavras permitidas por Aurélio, Houaiss e companhia?
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br
 
 
----- Original Message -----
Sent: Sunday, January 25, 2009 11:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

----- Original Message -----
Sent: Thursday, January 22, 2009 1:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
            Segundo Aurélio, harmônico é um adjetivo concernente à, ou em que há harmonia. Ainda segundo Aurélio, da Física, harmônico se refere a um fenômeno periódico cuja freqüência é um múltiplo inteiro da freqüência de outro. Portanto, ao mencionarmos harmônico, podemos estar falando de qualquer fenômeno físico que se enquadre na definição acima. Lembrando que “fenômeno” (não o gorducho) é uma palavra masculina e por esta razão flexiona com harmônico. Por outro lado, ao especificarmos claramente qual grandeza apresenta os (fenômenos) harmônicos, devemos flexionar corretamente este adjetivo com a palavra utilizada para especificar a grandeza. Por exemplo, correntes elétricas harmônicas ou simplesmente correntes harmônicas ou mais simplesmente ainda, harmônicas, desde que no contexto se saiba sem a menor sombra de dúvidas que se trata de correntes.

Concordo com Luis Ferraz. Inclusive o dicionário nem diz isso. Em nenhum momento o dicionário emprega/troca "harmônica", sentido de harmonia, com o sentido de harmônico, múltiplo da frequência fundamental. Tem uma parte que claramente destaca o sentido físico. Está parecendo que houve uma interpretação equivocada.

Também queria saber o que seria "corrente elétrica harmômica" :-)

abs,
Marcelo




Em 25/01/2009, às 19:52, Luiz Ferraz Netto escreveu:


E depois vcs querem que eu não seja ´ranheta´ e nem tenha vestígios para preciosismo!
 
Não é a primeira vez que saliento que Dicionário não é a "palavra de autoridade" da Física; não é a primeira vez que digo que não se deve consultar ´verbetes de dicionário´ como argumento de validade de conceito científico. Que é que Aurélio sabe de "fundamental e seus harmônicos", que é que ele entende de "movimentos periódicos"?
Ele pode saber diferenciar "movimento harmônico" do "movimento da sanfona" num dado texto ... mas, não passa disso!
Não existe "corrente harmônica"; harmônico não é um adjetivo "que seja flexionado" com palavras femininas ... que diabo!
Corrente harmônica seria aquela que se repete de tempos em tempos iguais? seria um fluxo repetitivo de portadores de carga?
Uma "corrente fundamental" seria aquela que se repete num T mínimo?  O que da corrente é função periódica do tempo? Este "o que" da corrente (e não a corrente!) é que admite o conceito de "fundamental e seus harmônicos".
 
Harmônico é adjetivo aureliano e faz flexões (ginástica) ... mas ... Aurélio não é literatura científica. Se dicionário servisse à Ciência ele seria o livro adotado em aula e seria o único (pois lá tem de tudo), seria a bíblia científica! Talvez seja adotado nos novos cursos de engenharia e eu não estou sabendo ... pode ser, tenho muita coisa para aprender! Mas, com certeza não será no Aurélio! Também não acredito que o Curso de Engenharia Elétrica adote o Aurélio como livro base! Vcs já leram sobre o Calor no Aurélio?
 
Os harmônicos da fundamental que se desenvolvem numa corrente poluída é uma coisa; corrente harmônica deve ser outra coisa! Coisa de Sanfona ... talvez ...
 
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Ódio à escravidão moveu idéias de Darwin
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/01/2009 10:42

Isso é um exemplo do que Popper chamava de "razões subjetivas" da pesquisa
científica, as quais são de natureza psicológica e não devem ser levadas em
consideração na análise da teoria que se está propondo. Se Darwin, ou
qualquer outro pesquisador, tinha outras motivações que não as científicas
para desenvolver uma teoria não é importante. O importante é somente a que
resultados a teoria chegou.

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br



----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, January 27, 2009 11:28 PM
Subject: [ciencialist] Ódio à escravidão moveu idéias de Darwin


Livros

Ódio à escravidão moveu idéias de Darwin

Reuters - 23/01/2009 - Por Mike Collett-White

Um novo livro sobre Charles Darwin diz que um ódio passional à
escravidão foi fundamental para que ele desenvolvesse a sua teoria da
evolução. A teoria foi contra a suposição de muitos à época de que
negros e brancos eram de diferentes espécies. Darwins Sacred Cause é
um dos primeiros entre as dezenas de trabalhos sobre o cientista do
século XIX que deverão ser lançadas em 2009, bicentenário de seu
nascimento e quando se completam 150 anos da publicação do
revolucionário A origem das espécies. Os autores do livro, Adrian
Desmond e James Moore, também acreditam que ele será um dos mais
polêmicos, porque explora o que chamam de humanitarismo de Darwin e
contesta a noção de que suas conclusões tenham sido resultado apenas
da busca científica. "Deve haver razões para ele ter chegado a
imagens da origem comum da evolução quando não havia precedentes para
tanto na zoologia de seu tempo", disse Desmond à Reuters. "Isso vem
do antiescravagismo." Desmond e Moore argumentam que o seu ponto de
vista é importante porque mostra que Darwin foi movido por desejos e
necessidades humanas, e lança nova luz sobre trabalhos atacados até
hoje por serem considerados moralmente subversivos.
____
[]'s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Decifrando os Beatles — com ciência!
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 28/01/2009 11:41

Decifrando os Beatles — com ciência!

Assista ao vídeo

"Neste artigo usaremos matemática e a física do som para decifrar um dos mistérios do rock'n'roll – como os Beatles tocaram a nota de abertura em A Hard Day's Night? A música pode nunca soar a mesma para você".

É desta forma completamente fenomenal que Jason Brown da Dalhousie University resume seu artigo "Matemática, Física e A Hard Day's Night". O vídeoclipe para a música, incluindo a famosa e até então misteriosa nota você confere logo acima.

Muitos músicos tentaram reproduzir a nota de abertura, que é literalmente um grande tcham. Sem muito sucesso. Nas últimas quatro décadas, diferentes acordes de diferentes instrumentos tocados pelo quarteto vêm sendo sugeridos, mas foi apenas Brown que através de uma análise matemática parece ter solucionado o enigma.

Efetuando uma transformada de Fourier em um segmento da música digitalizada, Brown detalha como das 29.375 frequências, 48 eram mais altas. Convertendo-as a tons, em sua "música forense", combinando aí seu conhecimento da física dos instrumentos musicais, o cientista pôde identificar as cordas de George Harrison e John Lennon, o baixo de Paul McCartney… e algumas notas sobrando que, em um momento de intuição, Jason Brown reconheceu como um piano. E estava resolvido o mistério.

Em uma participação nunca creditada, o produtor George Martin teria tocado cinco notas de piano para completar a entrada, em um som que "se mescla bem com as notas dos instrumentos de corda. As amplitudes mostram por que o piano está tão bem escondido; ele se mistura perfeitamente, com amplitudes quase idênticas àquelas das cordas mais agudas tocadas na guitarra de Harrison".

Pode não ser tão poético quanto desvendar o arco-íris ou entender cientificamente a beleza de uma flor, mas caramba, matemática e física aplicadas para entender rock. How cool is that?


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/01/2009 13:26

Olá Alvaro,
 
Com relação ao espaço quantizado...só citei pois, pelo que lembro,  ele faz parte da teoria da gravidade quântica de loop.....não foi para estabelecer uma relação de causa-efeito com o big-crunch.
Abs
Felipe
--- Em ter, 27/1/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 27 de Janeiro de 2009, 21:41


Não podemos ter certeza de que o universo não está contido em outra variedade. De fato, não podemos ter certeza nem disso nem de nada. Mas, nesse caso, podemos ter um grau razoável de certeza, pois a matemática do espaço-tempo, a mesma que prevê corretamente a deflexão da luz, o desvio gravitacional para o vermelho, a dilatação gravitacional do tempo e o deslocamento do periélio de Mercúrio, é consistente em uma variedade de quatro dimensões.
 
Seria mais fácil de entender a situação se o espaço quadridimensional estivesse se espandindo "dentro" de um espaço de dimensionalidade maior, mas o que ocorre é que o próprio espaço se expande.
 
Finalmente, acho que o fato do espaço ser quantizado não tem a ver com o "destino" do universo, coisa que depende somente da quantidade de matéria contida no universo. Abaixo de certa quantidade crítica, a atração gravitacional entre as galáxias é fraca demais para deter a expansão. Acima desse limite, o universo volta a se contrair após certo ponto.
 
Abraços,
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Tuesday, January 27, 2009 8:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Ola Ricardo,
 
Considerando o exemplo que vc deu (das réguas crescerem junto com o universo)... ...Se não me engano, num documentário que vi, falava-se que a expansão do universo ocorria no espaço entre as galáxias (ou conglomerado - não lembro)...Por algum motivo, o espaço interior a uma galaxia (ou conglomerado) não sofre esta expansão...Acho que tem algo a ver com a gravidade...
 
Ainda...acho que um dos possíveis finais para o universo prevê que, mesmo as galaxias, átomos, etc...seriam, um dia, afetados por esta expansão....e acabariam se desintegrando. ..O próprio espaço seria "rasgado" (sinceramente, não consigo nem visualizar o que seria isso)..
 
Em contrapartida, em outras teorias, o espaço aparece quantizado.. .e o final do universo é mais romântico.... .sendo uma sequência infinita de big-bangs e big-crunchs (novamente, se nõ me engano, esta é a teoria da gravidade quântica de loop)
 
Bom, se minha memória não estiver me enganado, acho que é isso.....se não, alguém da lista pode me ajudar ?
 
Alberto,
 
esta questão de dimensões.... como podemos ter certeza que o universo não está contido em outra variedade ?
 
Abs
Felipe
 

--- Em ter, 27/1/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Terça-feira, 27 de Janeiro de 2009, 16:01

O exemplo do balão de fato não é muito bom, pois representa uma variedade
bidimensional embutida em uma variedade tridimensional. O universo, por outro
lado, é uma variedade quadridimensional (pelo menos) que não está embutida
em outra variedade. Sagan sabia disso, pois em "Contato", ao apresentar
exemplo semelhante, a personagem principal se desculpa e diz que os físicos
não gostam muito de "modelos de folha de borracha".

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugust o.blogspot. com
alvaro@lunabay. com.br

----- Original Message -----
From: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo. com.br>
To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Sent: Monday, January 26, 2009 2:00 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Se o balão se expande, e os pontos que representam as galáxias se
afastam (do ponto de vista de quem está fora do balão), então as
réguas dos habitantes bidimensionais que vivem na superfície do balão
não se expandiriam também? Eles não mediriam assim a mesma distância,
independentemente do balão estar se expandindo ou contraindo?

Acredito que este não seja um bom exemplo... O que é de fato observado
é apenas um aumento contínuo da distância entre as galáxias, daí a
falar que o universo se expande... (teria isso algum sentido? Sei
não...)

Abraços,

Ricardo.

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "silvio cordeiro filho"
<scordeiroes@ ...> escreveu
>
>
>
>
>
> PARA ONDE O UNIVERSO SE EXPANDE?
>
> Carl Sagan
>
> Se o universo está se expandindo, está se expandindo para onde?
>
> O modo de pensar isso é lembrar que estamos presos nas três
> dimensões, o que restringe nossa perspectiva (embora não haja muito
> que possamos fazer sobre estar presos nas três dimensões). Mas vamos
> imaginar que fôssemos seres bidimensionais. Absolutamente achatados.
> Conheceríamos direita/esquerda e para frente/para trás, mas nunca
> teríamos ouvido falar de para cima/para baixo; É uma idéia
> absolutamente incoerente. Nada além de sílabas sem sentido.
>
> E agora imaginem que vivemos na superfície de uma esfera, um balão,
> por exemplo. Mas é claro que não sabemos da curvatura através dessa
> terceira dimensão, porque essa terceira dimensão nos é inacessível,
e
> não conseguimos nem imaginar como ela seja. Agora imaginemos que a
> esfera se expanda, que o balão seja soprado. E há uma série de
pontos
> no balão, e cada um representa, vamos dizer, uma galáxia. Percebemos
> que, do ponto de vista de cada galáxia, todas as outras galáxias
> estão se afastando. Onde está o centro da expansão?
>
> Na superfície do balão, a única parte dele que as criaturas planas
> têm acesso, onde fica o centro da expansão? Não é na superfície.
Está
> no centro do balão, naquela terceira dimensão inacessível. E, da
> mesma maneira, para onde o balão está se expandindo? Está se
> expandindo naquela direção perpendicular, aquela direção para
> cima/para baixo, aquela direção inacessível, mas então não se pode,
> na superfície do balão, apontar para o lugar para o qual ele está se
> expandindo, porque aquele lugar está na outra dimensão.
>
> Agora acrescentemos uma dimensão a todo o processo e vocês terão uma
> idéia do que se está falando quando se diz que o universo está em
> expansão.
>
> -----------
> Trecho do livro Variedades da Experiência Científica, de Carl Sagan,
> 2006. ( Livro editado por sua esposa Ann Druyan, a partir da
> transcrição das Palestras Gifford de Teologia Natural proferidas na
> Universidade de Glasgow, 1985).
>

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Ódio à escravidão moveu idéias de Darwin
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/01/2009 14:10

 
A "intuição" tb pode dar frutos.....:))
 
Abs
Felipe

--- Em qua, 28/1/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Ódio à escravidão moveu idéias de Darwin
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 28 de Janeiro de 2009, 10:42

Isso é um exemplo do que Popper chamava de "razões subjetivas" da pesquisa
científica, as quais são de natureza psicológica e não devem ser levadas em
consideração na análise da teoria que se está propondo. Se Darwin, ou
qualquer outro pesquisador, tinha outras motivações que não as científicas
para desenvolver uma teoria não é importante. O importante é somente a que
resultados a teoria chegou.

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugust o.blogspot. com
alvaro@lunabay. com.br

----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@ uol.com.br>
To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Sent: Tuesday, January 27, 2009 11:28 PM
Subject: [ciencialist] Ódio à escravidão moveu idéias de Darwin

Livros

Ódio à escravidão moveu idéias de Darwin

Reuters - 23/01/2009 - Por Mike Collett-White

Um novo livro sobre Charles Darwin diz que um ódio passional à
escravidão foi fundamental para que ele desenvolvesse a sua teoria da
evolução. A teoria foi contra a suposição de muitos à época de que
negros e brancos eram de diferentes espécies. Darwins Sacred Cause é
um dos primeiros entre as dezenas de trabalhos sobre o cientista do
século XIX que deverão ser lançadas em 2009, bicentenário de seu
nascimento e quando se completam 150 anos da publicação do
revolucionário A origem das espécies. Os autores do livro, Adrian
Desmond e James Moore, também acreditam que ele será um dos mais
polêmicos, porque explora o que chamam de humanitarismo de Darwin e
contesta a noção de que suas conclusões tenham sido resultado apenas
da busca científica. "Deve haver razões para ele ter chegado a
imagens da origem comum da evolução quando não havia precedentes para
tanto na zoologia de seu tempo", disse Desmond à Reuters. "Isso vem
do antiescravagismo. " Desmond e Moore argumentam que o seu ponto de
vista é importante porque mostra que Darwin foi movido por desejos e
necessidades humanas, e lança nova luz sobre trabalhos atacados até
hoje por serem considerados moralmente subversivos.
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[]'s
Manuel Bulcão



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SUBJECT: Físicos da Unicamp criam "sanfona" nanométrica
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/01/2009 16:11

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u495375.shtml
----------------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: teses
FROM: Robespierre B. Gonçalves <robespierre.goncalves@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/01/2009 17:12


Digam ao professor que não deixe de ser um Robespierre! :)

O Brasil é o país do jeitinho, mas com boa educação o improviso vira
força, pois os que melhor se adaptam prevalecem.
Ele só tem que reforçar suas posições, usar mais estratégia. E
aprender um pouco de economia, para não depender de uma fonte de renda
única.

O maus crescem no silêncio dos bons.

[]s,
Robespierre



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Aline Santos
<haline_santos@...> escreveu
>
> A verdade é dura, mas é a verdade....
>  
> [ ]'s
> Aline
>
>  
>  UNIVERSIDADE. Direto da Redação Online
>
>
> Publicada em:21/01/2009
>
>
>
> CORRUPÇÃO NA UNIVERSIDADE
>
>
>
> Recife (PE) - O professor, de quem copio as palavras a seguir, não 
> quer nem pode ser identificado. Adianto apenas que ele é Doutor em 
> importante universidade brasileira.
>
> "Eu fui nomeado para ser relator de uma dissertação de mestrado. Nada 
> de mais, isso faz parte do meu trabalho. Por experiência eu sei que 
> não devo esperar teses que revolucionem o mundo da ciência. Para dizer 
> a verdade, eu não devo esperar a mínima contribuição para qualquer 
> coisa, a mínima que seja. Com franqueza, eu lhe digo que se este fosse 
> o critério, eu próprio não estaria no lugar onde estou. Pois bem.
>
> Quando eu havia corrigido cerca de 2/3 da tese, umas 60 páginas, eu 
> tinha computado cerca de 150 erros de português. Eu não sou exatamente 
> um cultor do português, a minha especialidade é outra. Mas havia erros 
> crassos, clamorosos, gritantes até para um indivíduo como eu. O que o 
> trabalho não sabia de português, melhor ainda não sabia da ciência 
> biológica. Que maravilhosa coerência, não é? Havia antagonismos, 
> buracos, hiatos, saltos... O que faço então? Chamei o aluno à minha 
> presença, contei-lhe o estado deplorável da sua tese.
>
> O aluno, um jovem astuto, muito vivo, me respondeu então, na minha 
> cara, pois a que cara ele haveria de falar, não é?... na minha cara 
> ele me disse que não teria tempo de fazer as correções antes da 
> defesa, e que viria um outro doutor de Brasília para a banca 
> examinadora, etc, etc. Então eu disse a ele: 'Escute, você me fez 
> perder um tempo grande nesta correção. Mas, se a data da defesa já 
> está marcada e seu orientador acha que o seu trabalho está 
> apresentável, eu não vou criar problemas. Agora, tem uma coisa: Retire 
> o meu nome na qualidade de relator, está certo assim?'
>
> Não sei por que cargas d'água o novo cientista achou que a comissão 
> examinadora poderia criar problemas se ele não recebesse 'o apto a ser 
> julgado' do relator, no caso, eu. Por conta dessa dúvida, ele apareceu 
> lá em minha casa, acompanhado dos seguintes fundamentos teóricos e 
> experiências de laboratório: o seu poderoso e importante pai, com 
> mostras de riqueza nas roupas, nos sapatos, a mencionar de passagem o 
> carro importado, e mais importantes citações científicas, todas de 
> nomes de políticos e de pessoas influentes da sociedade. Claro, como a 
> visita era de amizade, como era uma política de boa vizinhança, eles 
> vieram, a título de apresentação, com um lítro de uísque antigo, cujo 
> preço é o meu salário.... É claro, eu não só dispensei o 'presente' 
> como voltei a explicar tudo de novo: 'O problema é seu e de seu 
> orientador. O que vocês acordarem, para mim estará ótimo. Agora, não 
> coloque o meu nome nessa história. Só isso'.
>
> Bem, o jovem cientista defendeu o indefensável, não fez as 
> modificações sugeridas nem por mim nem pela banca examinadora, e 
> quando imprimiu os seis exemplares da dissertação colocou o meu nome 
> como relator. Eu fiquei furioso, e só não chamei o cara de santo. 
> Então, fiz uma reclamação por escrito ao coordenador da Pós-graduação 
> e lhe disse que já era a segunda vez que me faziam de palhaço. Por 
> fim, e numa atitude radical, consegui apagar com corretivo o meu nome 
> em quatro dos seis exemplares impressos. O pai do aluno, quando soube 
> dessa minha atitude, que fez? Imagine, o pai do farsante me ameaçou 
> com um processo. Eu era o delinquente! Ainda bem que para a minha 
> felicidade, para que o pai indignado não levasse adiante o processo, 
> não havia prova de que eu fosse o executor de haver borrado o meu 
> próprio nome. E para maior prova de minha boa vontade, ainda havia 
> dois exemplares com o nome legível do relator: o meu.
>
> Agora, vem a melhor parte: contando isso aos colegas professores em 
> uma reunião do Departamento de Biologia, em vez de receber apoio 
> integral pela minha atitude, eu fui acusado de estar com excesso de 
> 'preciosismo' nas minhas correções. Os professores mais corruptos 
> disseram que eu havia sido imbecil, idiota, metido a Robespierre em 
> não ter aceitado o litro de uísque do cara. Em nome até da presente 
> marcha de valores, eu nada respondi a quem me chamou de Robespierre 
> barato. Minha cabeça poderia ir para a guilhotina.
>
> Para encerrar, eu lhe peço que não mencione o meu nome, pelo amor de 
> Deus. Pelo amor da ciência, eu preciso deste meu emprego para viver".
>
>
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> http://br.maisbuscados.yahoo.com
>




SUBJECT: Re: teses
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/01/2009 17:46

O link para o texto é este:
http://www.diretodaredacao.com/site/noticias/index.php?not=4303
----------------

Teremos que confiar no que nos repete Uraniano Mota. Eu não duvido de
que esse tipo de coisas possa acontecer, mas não afasto a hipótese de
uma história apócrifa do tipo hoax.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Robespierre B. Gonçalves
> Digam ao professor que não deixe de ser um Robespierre! :)

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Aline Santos
> >  UNIVERSIDADE. Direto da Redação Online
> >
> >
> > Publicada em:21/01/2009
> >
> > CORRUPÇÃO NA UNIVERSIDADE
> >
> > Recife (PE) - O professor, de quem copio as palavras a seguir,
> > não quer nem pode ser identificado. Adianto apenas que ele é
> > Doutor em importante universidade brasileira.





SUBJECT: Atenção às formigas
FROM: Angela Guilhermina de Almeida Beirão <angelabeirao@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/01/2009 18:05

Especiais

Infestação perigosa

28/1/2009

Por Alex Sander Alcântara

Agência FAPESP – As formigas, animais cujo comportamento é frequentemente associado aos modelos de organização social humana, adaptam-se facilmente aos ambientes urbanos. Essa característica, no entanto, vem despertando a atenção de pesquisadores por representar um risco à saúde: um novo estudo, publicado na Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, demonstra que as formigas podem ser veiculadoras de microrganismos em ambiente hospitalar.

O estudo teve o objetivo de isolar e identificar os microrganismos associados às formigas em ambiente hospitalar e os resultados apontaram que as formigas coletadas apresentaram alta capacidade de veiculação de grupos de microrganismos.

De acordo com a professora do Instituto Básico de Biociências da Universidade de Taubaté Mariko Ueno – coautora do artigo ao lado de Rogério dos Santos Pereira, do Departamento de Biologia –, uma das grandes dificuldades para o controle da densidade populacional de formigas em ambientes urbanos é o fato de que elas não são normalmente reconhecidas como agentes veiculadores de doenças em potencial.

"As formigas transitam, de maneira geral, por lugares limpos, o que faz com que não se pense no fato do real perigo que elas representam" disse Mariko à Agência FAPESP.

A pesquisa aponta que a estrutura arquitetônica, a proximidade de residências, as interferências climáticas e as oscilações térmicas são alguns dos fatores que influenciam a presença de formigas nos hospitais.

Os pesquisadores coletaram 125 formigas, todas da mesma espécie, em diferentes unidades de um Hospital Universitário. Cada formiga foi coletada com um swab – instrumento usado para a coleta de material microbiológico em laboratórios de análises clínicas –, embebida em solução fisiológica e transferida para um tubo com um meio de cultura de microrganismos composto de caldo BHI (Infusão de cérebro e coração, na sigla em inglês). Ali, os animais ficaram incubados a 35 graus Celsius por 24 horas.

Os resultados apontam que 98,40% das amostras coletadas apresentaram crescimento. Foram isolados 208 microrganismos, como bacilos Gram positivos, bacilos Gram negativos, cocos Gram positivos, leveduras e fungos filamentosos.

Segundo a pesquisadora, os testes comprovam o que estudos feitos anteriormente descreviam. "A porcentagem de 98,40% é um fator contundente na possibilidade de veiculação mecânica e ou biológica de microrganismos", afirma.

Ela alerta que a descoberta, associada às características biológicas, torna as formigas "potenciais veiculadores de microrganismos e sua infestação em ambiente hospitalar constitui um risco à saúde pública".

Atualmente, segundo o estudo, as enterobactérias e a bactéria Staphylococcus coagulase negativa são os maiores responsáveis por infecções hospitalares.

"É grande a variedade de espécies encontradas. E esse fato pode ser explicado devido à grande versatilidade na exploração e capacidade de disseminação desses organismos, que se caracterizam por apresentar ampla distribuição geográfica", acrescenta Mariko.

Nas últimas décadas, segundo a pesquisadora, as infecções por fungos oportunistas têm emergido como as grandes responsáveis pelo aumento dos casos de morbidade e mortalidade de pacientes imunodeprimidos, tendo como principal causa a Aspergillus spp.

De acordo com a professora, é possível associar as formigas aos fungos devido ao ambiente explorado por esses insetos, "onde coincidem as condições físico-químicas propícias para a proliferação desses microrganismos".

"Essas condições de associação são muitas vezes criadas pelas formigas de forma a conseguir benefícios, oferecendo situação propícia para a proliferação de fungos de modo geral, devido à semelhança da biologia desses microrganismos", diz.

O conhecimento e a constatação dessas associações, afirma, podem ser considerados um grande problema para a sociedade tendo em vista a grande capacidade de adaptação das formigas ao ambiente urbano, pois elas potencializam a capacidade de dispersão dos fungos.

"Tanto de forma mecânica, transportando partículas de ambientes contaminados para locais ou objetos não contaminados, como de forma biológica, atuando como um reservatório de fungos patogênicos ao homem", explica Mariko.

Segundo o estudo, levantamentos realizados em 12 hospitais do Estado de São Paulo revelam infestação por formigas, apresentando maior índice nos berçários e nas unidades de terapia intensiva (UTI). Os resultados apontaram que 16,5% das formigas coletadas apresentavam bactérias patogênicas.

De acordo com a professora, as formigas possuem capacidade de se deslocar rapidamente e normalmente percorrem extensas áreas. "Além de constituir vetores de microrganismos em ambientes intra-hospitalares, elas agem também como importantes vias de dispersão de resistência a drogas nesses ambientes."

--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz


SUBJECT: Um ateu de mau humor
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 28/01/2009 21:11

Um ateu de mau humor

Vides Júnior, o ateu de mau humor, merece dois minutos de sua atenção. Gostou? Mais vídeos do mau-humorado na continuação.

Continue lendo »


SUBJECT: fui Campeão de Robótica (melhor design) na Campus Party 2009
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
CC: Acropolis_@yahoogrupos.com.br, castelo-do-ceu@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/01/2009 22:01

Saudações,

Este é pra dar a notícia que fui campeão, na categoria melhor design de robótica
no Campus party 200 e segundo lugar no desafio de atravessar um labirinto.
O robô é autônomo, tem um carregador solar e seis movimentos por servomotores
controlados por um arduino (microcontrolador). dois sonares e dois bumpers,
foto em anexo.
legal, né?

abraços

Eurico


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SUBJECT: Re: [ciencialist] fui Campeão de Robótica (melhor design) na Campus Party 2009
FROM: "Ricardo D. Kossatz" <ricardodk@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2009 05:18

Legal mesmo... parabéns.

Abraços do Ricardo.


SUBJECT: variômetro/varômetro
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/01/2009 06:11

Oi A³,

Vá lá ... em lugar de "variômetro" (que já existe), usemos "varômetro". E se
alguém perguntar o que é isto, diga: é um medidor de VAR!
´Variômetro´ são duas bobinas acopladas, na qual uma gira dentro da outra
através de um eixo de sintonia. Foi muito usado em rádio antigos para a
sintonia das estações de broadcasting; foi usado tb para acoplamento de
antena. Em rádios galenas o variômetro pode substituir o capacitor variável
de sintonia.

O engenheiro que usa "voltímetro" tb deverá usar "cronímetro" ... ele deve
ser, no mínimo, coerente com si mesmo!

PS: Estou pensando seriamente em usar meu tempo livre para fazer o Curso de
Engenharia aqui na FEB (Fundação Educacional de Barretos). Não tenho diploma
disso e creio que poderei vencer esse Curso com certa facilidade; aos 75
anos serei Engenheiro Elétrico. Ah! Não preciso fazer o vestibular, minha
titulometria garante isto. Beleza! Estou bem animado! Obviamente não irei
trabalhar no ramo, quero apenas a sensação de voltar ao banco escolar e
bater aquele papo com a meninada. Prometo não encher o saco do professor
quando ele falar em voltímetro e assemelhados.

aquele abraço,


===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leo@feiradeciencias.com.br
leobarretos@uol.com.br
luizferraz.netto@gmail.com
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================

----- Original Message -----
From: "Aviso do Yahoo! Grupos"
<ciencialist-accept-6xbQIV5JJTgeL2P42lJgHYw@yahoogrupos.com.br>
To: <ciencialist-owner@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, January 28, 2009 10:19 AM
Subject: MODERAR -- alvaro@lunabay.com.br enviada para ciencialist



Olá,

Uma mensagem foi enviada para o grupo ciencialist de

alvaro@lunabay.com.br

Resumo da mensagem:
--------------------
DE: alvaro@lunabay.com.br
DATA: Wed, 28 Jan 2009 10:17:45 -0200
ASSUNTO: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão

Tudo bem, mas o problema é que "variômetro" é um aparelho
para regular o comprimento de onda de transmissores e
receptores de rádio (não me lembro em que frequência). É um
termo antigo, mas vai dar confusão.

Já "cossefiômetro" simplesmente não existe nos dicionários!

Concordo que os engenheiros poderiam seguir o que aprenderam
com os físicos. Melhor ainda seria se os físicos seguissem o
que aprenderam com os engenheiros. Afinal, "voltômetro",
--------------------

Anexamos também uma cópia completa desta mensagem para sua comodidade.

Esta mensagem precisa ser aprovada por causa de uma dessas razões:

* Seu grupo está configurado para moderar as mensagens vindas deste
associado.

OU

* Seu grupo está configurado para moderar as mensagens de todos os
associados.

Para aprovar ou rejeitar esta mensagem pelo site do grupo, acesse:
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Para aprovar esta mensagem através de e-mail, basta responder a esta
mensagem. Você não precisa anexar a mensagem original, apenas clique
em "Responder" e "Enviar" no seu programa de e-mail.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] fui Campeão de Robótica (melhor design) na Campus Party 2009
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2009 06:47

Legal, Robespierre.
Parabéns, campeão, pela criatividade. Robótica é um assunto que sempre
me fascinou,
desde meus tempos de estudante de eletrônica. Mas não deu para dedicar-me
ao mister. Coisas da life.

Abraços e continue com esse trabalho, pois sempre terá aplicações.

Victor.

Eurico Ferreira de Souza Jr. escreveu:
>
> Saudações,
>
> Este é pra dar a notícia que fui campeão, na categoria melhor design
> de robótica
> no Campus party 200 e segundo lugar no desafio de atravessar um labirinto.
> O robô é autônomo, tem um carregador solar e seis movimentos por
> servomotores
> controlados por um arduino (microcontrolador). dois sonares e dois
> bumpers,
> foto em anexo.
> legal, né?
>
> abraços
>
> Eurico
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
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>
>
> ------------------------------------------------------------------------
>


SUBJECT: Fw: Sr. Professor.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/01/2009 06:58

Devo ou não permitir o uso dos artigos do Imperdível para o engenheiro cuja solicitação está abaixo?
[]´
 
PS: estou omitindo as coordenadas do eng.
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: XXXX
To: leobarretos@uol.com.br
Sent: Wednesday, January 28, 2009 11:38 AM
Subject: Sr. Professor.

Professor. Luiz Ferraz Netto prezado professor, sou Engenheiro com 18 livros escritos sobre temas varios técnicos. Escrevo atualmente para uma  revista nacional na qual VSa. se interessado pode ver os artigos sobre Isolamento Térmico, Refrigeração etc. Sem pagar VSa. absolutamente nada, necessito agora publicar sobre Motores Elétricos, me permito referenciar sobre os temas (depois de ler seu magnifico artigo no site Feira de Ciencias) sobre eles. Em cada artigo publicado constará seu nome não somente no inicio do capítulo bem como nas figuras de eles constem. Trata-se de Conceitos Fundamentais sobre motores elétricos, geradores de corrente contínua, motores, tipos de motores, controles de velocidade e partida dos citados, motores de corrente alternada, detalhes do seu funcionamento, motores de indição, da fase dividida,arranque, pôlos amortecedores, polifásicos, motores síncronos, tipos de motores etc. Motores síncronos, Universais assim como resumo dos defeitos nos motores elétricos. Meu endereço é: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
 
Espero sua resposta.
 
Eng. Raul XXXX. XXXXXXXX



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SUBJECT: Fw: Uma curiosidade.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/01/2009 06:58

Que respondo para o Comandante Roberto?
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Roberto Bartholo
To: Prof. Léo
Sent: Wednesday, January 28, 2009 1:37 PM
Subject: Uma curiosidade.

Presado Prof. Léo,

Encontrei o link do seu site atravéz da ISAORG e confesso que fiquei impressionado pela sua paixão e dedicação à Física.

Sou Cte. da Singapore Airlines, vivo no exterior a quase 17 anos sempre me interessei por aprender um pouco de tudo, na medida do tempo disponível.

Pois bem, tenho me interessado extremamente em energia alternativa, lendo muito a respeito de "zero point energy", energia magnética, física quantica, espaço, tempo, e por aí afora, é tanto material e tão pouca base que teria que cursar umas dez faculdades simultaneamente para saciar minha curiosidade.

Para encurtar, planejo voltar p/ o Brasil em 2011 ao final do meu contrato por aqui, parece loucura ir para perto do país do Molusco mas é minha opção de aposentadoria (cedo), me estabelecer em algum local no interior de São Paulo e montar minha "garagem" de experimentos.

Após alguma pesquisa me deparei com o site abaixo:

http://www.perendev-power.com/products.htm

onde dizem estar comercializando um gerador baseado no motor Perendev, em sua opinião este aparato pode ser real?

Existe no Brasil algum centro dedicado a pesquisas em energia alternativa a este nível? Haveria a possibilidade de se replicar o princípio Perendev?

Eu tenho grande interesse em juntar forças com um grupo de pessoas brilhantes que queiram trilhar este caminho.

Qualquer opinião sua me será de grande valor, acredito que seu tempo seja bastante curto para isto mas desde já muito obrigado.

Parabéns pelo seu site, mais um que vou devorar na sequência.


Um grande abraço,

Roberto Bartholo



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SUBJECT: Fw: Testes dielétricos em EPI's
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/01/2009 07:06

Alguém pode dar sugestões?
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Edison Roberto Balbino (Empresa Conserto)
To: leobarretos@uol.com.br
Sent: Wednesday, January 28, 2009 3:21 PM
Subject: Testes dielétricos em EPI's

Professor Luiz Barreto

 

Boa Tarde!

 

Estou a procura de laboratório de ensaio que realize teste dielétrico em capacetes tipo para eletricista, luvas isolantes e outros equipamentos, achei em São Paulo somente o IPT.

Desde já agradeço a atenção

 

Atenciosamente,

 


Edison Roberto Balbino
AES Eletropaulo Telecom
Segurança e Medicina do Trabalho
Rua Alfredo Egídio de Souza Aranha, 100
CEP: 04726.170 São Paulo SP

 

Telefone: 55-11-2146-4324

Celular: 55-11-7887-2138

Nextel: 9*29241

ec.ebalbino@guest.aes.com


www.eletropaulotelecom.com.br

 

 


________________________________________________________________________
This communication is for use by the intended recipient and contains information that may be privileged, confidential or copyrighted under law. If you are not the intended recipient, you are hereby formally notified that any use, copying or distribution of this e-Mail, in whole or in part, is strictly prohibited. Please notify the sender by return e-Mail and delete this e-Mail from your system. Unless explicitly and conspicuously stated in the subject matter of the above e-Mail, this e-Mail does not constitute a contract offer, a contract amendment, or an acceptance of a contract offer. This e-Mail does not constitute consent to the use of sender's contact information for direct marketing purposes or for transfers of data to third parties.

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SUBJECT: Re: teses
FROM: "manguimas" <manguimas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2009 09:42

Olá
Bom dia a Todos
Esse é o meu primeiro post
Em primeiro lugar gostaria de agradec ao moderador a aceitação
da minhna inscrição nessa lista.
Ciencia foi uma coisa que sempre gostei, e procuro estar
sempre atualizado na medida do possível.
Sobre o assunto comentado, apenas acho um pouco estranho esse método
adotado nessa Universidade. Eu fiz mestrado e agora estou no fim do
Doutorado, e na minha Universidade funciona assim:

1) O aluno junto com o orientador criam um projeto de pesquisa

2) O Projeto de pesquisa é submetido ao órgão financiador (FAPESP
por exemplo)

3) Depois começa a fase das disciplinas, tendo de alcançar um
numero minimo de créditos

4) O aluno trabalha no tema do projeto, fazendo simulações, criando
sofwares, estudo de bibliografia, testes esperiementais, etc..

5) Após após a etapa 4 e, estanto tudo certo, é obrigatório escrever
e aprovar pelo menos 1 artigo em congresso e estar submetido pelo
menos 1 artigo em algum periodico de nível internacional.

6) O aluno escreve a Tese

7) O Orintador corrige a tese

8) Os exemplares provisorios são enviados aos membros da banca
exminadora, que tem 1 mes para analisa-los e corrigir qqereventuar
erro

9) O ALuno defende a tese

10) Os exemplares corrigidos pela banca, são devolvidos ao aluno,
que tem 1 mes para providenciar as correções.

11) O aluno envia os exmplares à biblioteca e aguarda a
homologação e publicação da tese

Pode-se ver pela sequencia, que, em vários momentos são feitas
correções na tese, sendo muito dificil passar um erro de maior
magnitude. Claro, mesmo com todas as correções, pode passar um
pequeno erro, mas nada que seja assim tão gritante.
Não sei como é o funcionamento da Universidade citada aqui, mas
será tão diferente o procedimento?

[]

Marcos







SUBJECT: Res: [ciencialist] fui Campeão de Robótica (melhor design) na Campus Party 2009
FROM: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2009 12:49

Parabéns!!!
 
Principalmnete, as conquistas sempre devem ser divilgadas!!!
 

[ ]'s

Aline




De: Ricardo D. Kossatz <ricardodk@gmail.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009 4:18:15
Assunto: Re: [ciencialist] fui Campeão de Robótica (melhor design) na Campus Party 2009

Legal mesmo... parabéns.

Abraços do Ricardo.



Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

SUBJECT: Re: fui Campeão de Robótica (melhor design) na Campus Party 2009
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2009 13:00

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eurico Ferreira de Souza Jr."
> Este é pra dar a notícia que fui campeão, na categoria melhor
> design de robótica no Campus party 200 e segundo lugar no desafio de
> atravessar um labirinto.

Parabéns!

Pena que acabei não vendo sua criação lá no CP (em compensação fiquei
coladinho na Thaís!)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Res: [ciencialist] Fw: Sr. Professor.
FROM: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2009 13:09

Léo,
Apesar do elogio "magnífico artigo no site Feira de Ciências", é um caso a se pensar. Contudo, como se trata de somente de uma referência e não uma cópia íntegra do texto... 
 

[ ]'s

Aline




De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Para: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009 5:58:00
Assunto: [ciencialist] Fw: Sr. Professor.

Devo ou não permitir o uso dos artigos do Imperdível para o engenheiro cuja solicitação está abaixo?
[]´
 
PS: estou omitindo as coordenadas do eng.
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
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From: XXXX
Sent: Wednesday, January 28, 2009 11:38 AM
Subject: Sr. Professor.

Professor. Luiz Ferraz Netto prezado professor, sou Engenheiro com 18 livros escritos sobre temas varios técnicos. Escrevo atualmente para uma  revista nacional na qual VSa. se interessado pode ver os artigos sobre Isolamento Térmico, Refrigeração etc. Sem pagar VSa. absolutamente nada, necessito agora publicar sobre Motores Elétricos, me permito referenciar sobre os temas (depois de ler seu magnifico artigo no site Feira de Ciencias) sobre eles. Em cada artigo publicado constará seu nome não somente no inicio do capítulo bem como nas figuras de eles constem. Trata-se de Conceitos Fundamentais sobre motores elétricos, geradores de corrente contínua, motores, tipos de motores, controles de velocidade e partida dos citados, motores de corrente alternada, detalhes do seu funcionamento, motores de indição, da fase dividida,arranque, pôlos amortecedores, polifásicos, motores síncronos, tipos de motores etc. Motores síncronos, Universais assim como resumo dos defeitos nos motores elétricos. Meu endereço é: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
 
Espero sua resposta.
 
Eng. Raul XXXX. XXXXXXXX



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/01/2009 13:11

Gostaria, que aqueles que não são adeptos de filosofia e que declaram aqui que ela não serve pra nada me dissessem o que é o Espaço e qual a sua natureza.
 
Abraços,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net
 
_______________________
As explicações científicas são reais e completas,
tal como as explicações da vida quotidiana e das religiões
tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais
precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.

From: Alvaro Augusto (L)
Sent: Tuesday, January 27, 2009 9:41 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?



Não podemos ter certeza de que o universo não está contido em outra variedade. De fato, não podemos ter certeza nem disso nem de nada. Mas, nesse caso, podemos ter um grau razoável de certeza, pois a matemática do espaço-tempo, a mesma que prevê corretamente a deflexão da luz, o desvio gravitacional para o vermelho, a dilatação gravitacional do tempo e o deslocamento do periélio de Mercúrio, é consistente em uma variedade de quatro dimensões.
 
Seria mais fácil de entender a situação se o espaço quadridimensional estivesse se espandindo "dentro" de um espaço de dimensionalidade maior, mas o que ocorre é que o próprio espaço se expande.
 
Finalmente, acho que o fato do espaço ser quantizado não tem a ver com o "destino" do universo, coisa que depende somente da quantidade de matéria contida no universo. Abaixo de certa quantidade crítica, a atração gravitacional entre as galáxias é fraca demais para deter a expansão. Acima desse limite, o universo volta a se contrair após certo ponto.
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 27, 2009 8:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Ola Ricardo,
 
Considerando o exemplo que vc deu (das réguas crescerem junto com o universo)......Se não me engano, num documentário que vi, falava-se que a expansão do universo ocorria no espaço entre as galáxias (ou conglomerado - não lembro)...Por algum motivo, o espaço interior a uma galaxia (ou conglomerado) não sofre esta expansão...Acho que tem algo a ver com a gravidade...
 
Ainda...acho que um dos possíveis finais para o universo prevê que, mesmo as galaxias, átomos, etc...seriam, um dia, afetados por esta expansão....e acabariam se desintegrando...O próprio espaço seria "rasgado" (sinceramente, não consigo nem visualizar o que seria isso)..
 
Em contrapartida, em outras teorias, o espaço aparece quantizado...e o final do universo é mais romântico.....sendo uma sequência infinita de big-bangs e big-crunchs (novamente, se nõ me engano, esta é a teoria da gravidade quântica de loop)
 
Bom, se minha memória não estiver me enganado, acho que é isso.....se não, alguém da lista pode me ajudar ?
 
Alberto,
 
esta questão de dimensões....como podemos ter certeza que o universo não está contido em outra variedade ?
 
Abs
Felipe
 

--- Em ter, 27/1/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 27 de Janeiro de 2009, 16:01

O exemplo do balão de fato não é muito bom, pois representa uma variedade
bidimensional embutida em uma variedade tridimensional. O universo, por outro
lado, é uma variedade quadridimensional (pelo menos) que não está embutida
em outra variedade. Sagan sabia disso, pois em "Contato", ao apresentar
exemplo semelhante, a personagem principal se desculpa e diz que os físicos
não gostam muito de "modelos de folha de borracha".

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugust o.blogspot. com
alvaro@lunabay. com.br

----- Original Message -----
From: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo. com.br>
To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Sent: Monday, January 26, 2009 2:00 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Se o balão se expande, e os pontos que representam as galáxias se
afastam (do ponto de vista de quem está fora do balão), então as
réguas dos habitantes bidimensionais que vivem na superfície do balão
não se expandiriam também? Eles não mediriam assim a mesma distância,
independentemente do balão estar se expandindo ou contraindo?

Acredito que este não seja um bom exemplo... O que é de fato observado
é apenas um aumento contínuo da distância entre as galáxias, daí a
falar que o universo se expande... (teria isso algum sentido? Sei
não...)

Abraços,

Ricardo.

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "silvio cordeiro filho"
<scordeiroes@ ...> escreveu
>
>
>
>
>
> PARA ONDE O UNIVERSO SE EXPANDE?
>
> Carl Sagan
>
> Se o universo está se expandindo, está se expandindo para onde?
>
> O modo de pensar isso é lembrar que estamos presos nas três
> dimensões, o que restringe nossa perspectiva (embora não haja muito
> que possamos fazer sobre estar presos nas três dimensões). Mas vamos
> imaginar que fôssemos seres bidimensionais. Absolutamente achatados.
> Conheceríamos direita/esquerda e para frente/para trás, mas nunca
> teríamos ouvido falar de para cima/para baixo; É uma idéia
> absolutamente incoerente. Nada além de sílabas sem sentido.
>
> E agora imaginem que vivemos na superfície de uma esfera, um balão,
> por exemplo. Mas é claro que não sabemos da curvatura através dessa
> terceira dimensão, porque essa terceira dimensão nos é inacessível,
e
> não conseguimos nem imaginar como ela seja. Agora imaginemos que a
> esfera se expanda, que o balão seja soprado. E há uma série de
pontos
> no balão, e cada um representa, vamos dizer, uma galáxia. Percebemos
> que, do ponto de vista de cada galáxia, todas as outras galáxias
> estão se afastando. Onde está o centro da expansão?
>
> Na superfície do balão, a única parte dele que as criaturas planas
> têm acesso, onde fica o centro da expansão? Não é na superfície.
Está
> no centro do balão, naquela terceira dimensão inacessível. E, da
> mesma maneira, para onde o balão está se expandindo? Está se
> expandindo naquela direção perpendicular, aquela direção para
> cima/para baixo, aquela direção inacessível, mas então não se pode,
> na superfície do balão, apontar para o lugar para o qual ele está se
> expandindo, porque aquele lugar está na outra dimensão.
>
> Agora acrescentemos uma dimensão a todo o processo e vocês terão uma
> idéia do que se está falando quando se diz que o universo está em
> expansão.
>
> -----------
> Trecho do livro Variedades da Experiência Científica, de Carl Sagan,
> 2006. ( Livro editado por sua esposa Ann Druyan, a partir da
> transcrição das Palestras Gifford de Teologia Natural proferidas na
> Universidade de Glasgow, 1985).
>

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SUBJECT: Re: Fw: Sr. Professor.
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2009 13:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Devo ou não permitir o uso dos artigos do Imperdível para o
> engenheiro cuja solicitação está abaixo?

A decisão é, claro, exclusivamente sua.

No caso de publicação sem pagamento pelo trabalho é de se pensar:

1) A revista é de distribuição gratuita ou paga?
2) A publicação do artigo na revista irá aumentar a visibilidade do
sítio Feira de Ciências?
3) A publicação do artigo na revista irá aumentar a credibilidade do
sítio Feira de Ciências?

Para as questões 2 e 3, uma resposta positiva seria dada se a revista
fosse mais conhecida do que o FdC e tivesse mais credibilidade do que
o FdC - e reflete o potencial da revista em disseminar a boa
informação. A resposta para 1 pode afetar a consideração de quão mais
conhecida e mais confiável precisaria ser para valer a pena. Um modo
de se avaliar a questão 2, é examinar o número de exemplares
distribuídos nacionalmente.

A questão 2 e 3 pode ser pensada em termos de um público mais
restrito: é possível que ela seja voltada para mecânicos, p.e. Quão
interessante é que tal público seja focado?

Isto é, a pergunta geral é: quais os ganhos indiretos (já que não
pretendem pagar em espécie) que o FdC teria com a permissão para a
publicação dos artigos?

(Caso se conclua por permitir, outras questões devem ser levantadas:
1 - a autorização pretende ser temporária ou permanente?
2 - o quanto de meus direitos autorais estarei cedendo? Certa vez
Stephen Wolfram - quem criou o software Mathematica - deu autorização
para uma editora - a CRC - publicar em papel o conteúdo de sua
enciclopédia online - o MathWorld, escrito por Eric Weisstein - de
conceitos matemáticos; qual não foi a surpresa dele quando a editora
solicitou que ele removesse do ar o conteúdo - pelo contrato ele havia
cedido os direitos autorais -, foi uma batalha judicial para que
pudesse reaver o que era dele de direito.)
3 - terei controle sobre o texto correspondente na revista?)

[]s,

Roberto Takata

> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: XXXX
> Sent: Wednesday, January 28, 2009 11:38 AM
> Subject: Sr. Professor.
>
> Professor. Luiz Ferraz Netto prezado professor, sou Engenheiro com
> 18 livros escritos sobre temas varios técnicos. Escrevo atualmente
> para uma revista nacional na qual VSa. se interessado pode ver os
> artigos sobre Isolamento Térmico, Refrigeração etc. Sem pagar VSa.
> absolutamente nada, necessito agora publicar sobre Motores
> Elétricos, me permito referenciar sobre os temas (depois de ler seu
> magnifico artigo no site Feira de Ciencias) sobre eles. Em cada
> artigo publicado constará seu nome não somente no inicio do
> capítulo bem como nas figuras de eles constem. Trata-se de
> Conceitos Fundamentais sobre motores elétricos, geradores de
> corrente contínua, motores, tipos de motores, controles de
> velocidade e partida dos citados, motores de corrente alternada,
> detalhes do seu funcionamento, motores de indição, da fase
> dividida,arranque, pôlos amortecedores, polifásicos, motores
> síncronos, tipos de motores etc. Motores síncronos, Universais
> assim como resumo dos defeitos nos motores elétricos. Meu endereço
>
> Eng. Raul XXXX. XXXXXXXX



SUBJECT: RE: [ciencialist] Fw: Uma curiosidade.
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/01/2009 16:07

Se os 3 primeiros projetos do Perendev fossem pra valer, ele não estaria vendendo
anéis magnéticos.
No Brasil muito pouca gente pesquisa free-energy, que aparentemente
é o que diz fazer o tal Perenev!
Aquí, mesmo o livre pensar é uma raridade... a qualquer gringo que apareça,
oferecemos nossa colonial aceitação!
Braço/Muliro SP 29/jan09




To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: leobarretos@uol.com.br
Date: Thu, 29 Jan 2009 06:58:54 -0200
Subject: [ciencialist] Fw: Uma curiosidade.


Que respondo para o Comandante Roberto?
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Roberto Bartholo
To: Prof. Léo
Sent: Wednesday, January 28, 2009 1:37 PM
Subject: Uma curiosidade.

Presado Prof. Léo,

Encontrei o link do seu site atravéz da ISAORG e confesso que fiquei impressionado pela sua paixão e dedicação à Física.

Sou Cte. da Singapore Airlines, vivo no exterior a quase 17 anos sempre me interessei por aprender um pouco de tudo, na medida do tempo disponível.

Pois bem, tenho me interessado extremamente em energia alternativa, lendo muito a respeito de "zero point energy", energia magnética, física quantica, espaço, tempo, e por aí afora, é tanto material e tão pouca base que teria que cursar umas dez faculdades simultaneamente para saciar minha curiosidade.

Para encurtar, planejo voltar p/ o Brasil em 2011 ao final do meu contrato por aqui, parece loucura ir para perto do país do Molusco mas é minha opção de aposentadoria (cedo), me estabelecer em algum local no interior de São Paulo e montar minha "garagem" de experimentos.

Após alguma pesquisa me deparei com o site abaixo:

http://www.perendev-power.com/products.htm

onde dizem estar comercializando um gerador baseado no motor Perendev, em sua opinião este aparato pode ser real?

Existe no Brasil algum centro dedicado a pesquisas em energia alternativa a este nível? Haveria a possibilidade de se replicar o princípio Perendev?

Eu tenho grande interesse em juntar forças com um grupo de pessoas brilhantes que queiram trilhar este caminho.

Qualquer opinião sua me será de grande valor, acredito que seu tempo seja bastante curto para isto mas desde já muito obrigado.

Parabéns pelo seu site, mais um que vou devorar na sequência.


Um grande abraço,

Roberto Bartholo




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SUBJECT: RE: [ciencialist] variômetro/varômetro
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/01/2009 16:32

Nesse meio há coisas misturadas.
No mercado de instrumentação, da economia real, um varímetro, ou medidor de VAR, é um medidor de potência REATIVA, que como todos sabem pode ser também ATIVA e APARENTE.
Na lista há gente que sabe o que pode cu$tar potência e energia REATIVA...
Surgem das cargas indutivas que atrasam as curvas de corrente, numa coisa chamada  FATOR DE POTÊNCIA e q/p/evitar multas devem SER 'CORRIGIDOS' por capacitores.
As distribuidoras de energia, não entendo bem porque, acham o baixo F.P. um
tipo de crime e aplicam multas espetaculares nas vítimas! Parece que a defasagem harmônica forçada nas fases é um lance deletério p/a rede.
( cuidado: minha descritiva é puramente 'orêia'. :)
braço/Muliro. 

> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> From: leobarretos@uol.com.br
> Date: Thu, 29 Jan 2009 06:11:35 -0200
> Subject: [ciencialist] variômetro/varômetro
>
> Oi A³,
>
> Vá lá ... em lugar de "variômetro" (que já existe), usemos "varômetro". E se
> alguém perguntar o que é isto, diga: é um medidor de VAR!
> ´Variômetro´ são duas bobinas acopladas, na qual uma gira dentro da outra
> através de um eixo de sintonia. Foi muito usado em rádio antigos para a
> sintonia das estações de broadcasting; foi usado tb para acoplamento de
> antena. Em rádios galenas o variômetro pode substituir o capacitor variável
> de sintonia.
>
> O engenheiro que usa "voltímetro" tb deverá usar "cronímetro" ... ele deve
> ser, no mínimo, coerente com si mesmo!
>
> PS: Estou pensando seriamente em usar meu tempo livre para fazer o Curso de
> Engenharia aqui na FEB (Fundação Educacional de Barretos). Não tenho diploma
> disso e creio que poderei vencer esse Curso com certa facilidade; aos 75
> anos serei Engenheiro Elétrico. Ah! Não preciso fazer o vestibular, minha
> titulometria garante isto. Beleza! Estou bem animado! Obviamente não irei
> trabalhar no ramo, quero apenas a sensação de voltar ao banco escolar e
> bater aquele papo com a meninada. Prometo não encher o saco do professor
> quando ele falar em voltímetro e assemelhados.
>
> aquele abraço,
>
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias.com.br
> leobarretos@uol.com.br
> luizferraz.netto@gmail.com
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: "Aviso do Yahoo! Grupos"
> <ciencialist-accept-6xbQIV5JJTgeL2P42lJgHYw@yahoogrupos.com.br>
> To: <ciencialist-owner@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, January 28, 2009 10:19 AM
> Subject: MODERAR -- alvaro@lunabay.com.br enviada para ciencialist
>
>
>
> Olá,
>
> Uma mensagem foi enviada para o grupo ciencialist de
>
> alvaro@lunabay.com.br
>
> Resumo da mensagem:
> --------------------
> DE: alvaro@lunabay.com.br
> DATA: Wed, 28 Jan 2009 10:17:45 -0200
> ASSUNTO: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
>
> Tudo bem, mas o problema é que "variômetro" é um aparelho
> para regular o comprimento de onda de transmissores e
> receptores de rádio (não me lembro em que frequência). É um
> termo antigo, mas vai dar confusão.
>
> Já "cossefiômetro" simplesmente não existe nos dicionários!
>
> Concordo que os engenheiros poderiam seguir o que aprenderam
> com os físicos. Melhor ainda seria se os físicos seguissem o
> que aprenderam com os engenheiros. Afinal, "voltômetro",
> --------------------
>
> Anexamos também uma cópia completa desta mensagem para sua comodidade.
>
> Esta mensagem precisa ser aprovada por causa de uma dessas razões:
>
> * Seu grupo está configurado para moderar as mensagens vindas deste
> associado.
>
> OU
>
> * Seu grupo está configurado para moderar as mensagens de todos os
> associados.
>
> Para aprovar ou rejeitar esta mensagem pelo site do grupo, acesse:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/pending?view=1&msg=8913
>
> Para aprovar esta mensagem através de e-mail, basta responder a esta
> mensagem. Você não precisa anexar a mensagem original, apenas clique
> em "Responder" e "Enviar" no seu programa de e-mail.
>
> Para rejeitar esta mensagem através de e-mail, encaminhe-a para
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>
>
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>


SUBJECT: Re: [ciencialist] variômetro/varômetro
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2009 16:46



--- Em qui, 29/1/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] variômetro/varômetro
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009, 8:11

>Oi A³,

>Vá lá ... em lugar de "variômetro" (que já existe), usemos "varômetro". >E se
>alguém perguntar o que é isto, diga: é um medidor de VAR!
      Não é VAR, é var e se pronuncia var e não v a erre.

>O engenheiro que usa "voltímetro" tb deverá usar "cronímetro" ... ele >deve
>ser, no mínimo, coerente com si mesmo!
        Quem faz questão dessas picuinhas, não pode falar em Aurélio ao se referir ao dicionário, como citei na mensagem anterior. E além do mais, tudo evolui. Voltômetro é do tipo daqueles que o Cabral trocou com os índios.

> aos 75
>anos serei Engenheiro Elétrico.
     Melhor ser engenheiro eletricista. Qualquer engenheiro pode ser elétrico. Basta que venha dotado de um cabo com um plug para ligar na tomada.

   Abraços
   Belmiro
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SUBJECT: Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2009 16:50

Salve, Matos,

Não me parece que a filosofia (para além da ciência) seja de maior
ajuda nesta questão.

O que um físico pode dizer é: não sabemos exatamente o que é, mas
podemos medi-lo e fazer previsões a respeito.

Mas há várias outras respostas:
- é uma grandeza relacionada à extensão de um corpo e/ou à distância
entre dois eventos.
- é a componente do espaço-tempo que está relacionada à conservação do
momento (quantidade de movimento) pela invariância das leis físicas na
translação lagrangiana (ou, alternativamente, a componente que *não*
está relacionada à conservação de energia).
- é a região para além da atmosfera terrestre.
- é a fronteira final. J.T. Kirk.
- é pelo que lutam palestinos e israelenses.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Dídimo Matos
> Gostaria, que aqueles que não são adeptos de filosofia e que
> declaram aqui que ela não serve pra nada me dissessem o que é o
> Espaço e qual a sua natureza.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Sr. Professor.
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2009 16:50

 
    Mas é muito folgado o cara. Assim é fácil escrever 18 livros. Pilantra! Espero que não seja um com esse nome da UTFPR.
 
    [],s
 
    Belmiro

--- Em qui, 29/1/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Fw: Sr. Professor.
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009, 8:58

Devo ou não permitir o uso dos artigos do Imperdível para o engenheiro cuja solicitação está abaixo?
[]´
 
PS: estou omitindo as coordenadas do eng.
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
From: XXXX
Sent: Wednesday, January 28, 2009 11:38 AM
Subject: Sr. Professor.

Professor. Luiz Ferraz Netto prezado professor, sou Engenheiro com 18 livros escritos sobre temas varios técnicos. Escrevo atualmente para uma  revista nacional na qual VSa.. se interessado pode ver os artigos sobre Isolamento Térmico, Refrigeração etc. Sem pagar VSa. absolutamente nada, necessito agora publicar sobre Motores Elétricos, me permito referenciar sobre os temas (depois de ler seu magnifico artigo no site Feira de Ciencias) sobre eles. Em cada artigo publicado constará seu nome não somente no inicio do capítulo bem como nas figuras de eles constem. Trata-se de Conceitos Fundamentais sobre motores elétricos, geradores de corrente contínua, motores, tipos de motores, controles de velocidade e partida dos citados, motores de corrente alternada, detalhes do seu funcionamento, motores de indição, da fase dividida,arranque, pôlos amortecedores, polifásicos, motores síncronos, tipos de motores etc. Motores síncronos, Universais assim como resumo dos defeitos nos motores elétricos. Meu endereço é: xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxx xxx.
 
Espero sua resposta.
 
Eng. Raul XXXX. XXXXXXXX


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Version: 8.0.233 / Virus Database: 270.10.15/1922 - Release Date: 01/28/09 06:37:00


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Testes dielétricos em EPI's
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2009 16:53

  Creio que o LACTEC em Curitiba faz.
 
  [],s
 
   Belmiro

--- Em qui, 29/1/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Fw: Testes dielétricos em EPI's
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009, 9:06

Alguém pode dar sugestões?
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, January 28, 2009 3:21 PM
Subject: Testes dielétricos em EPI's

Professor Luiz Barreto

 

Boa Tarde!

 

Estou a procura de laboratório de ensaio que realize teste dielétrico em capacetes tipo para eletricista, luvas isolantes e outros equipamentos, achei em São Paulo somente o IPT.

Desde já agradeço a atenção

 

Atenciosamente,

 


Edison Roberto Balbino
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SUBJECT: Pesquisa coloca USP como a 87ª melhor universidade do mundo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2009 16:55

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u496023.shtml
---------------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] variômetro/varômetro
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2009 17:19

Belmiro,

Se alguém disser: ei, tenho um varômetro aquí. Precisas?
Meu conselho: é melhor sair correndo...

Sds,
Victor.

Belmiro Wolski escreveu:
>
>
>
> --- Em *qui, 29/1/09, Luiz Ferraz Netto /<leobarretos@uol.com.br>/*
> escreveu:
>
> De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
> Assunto: [ciencialist] variômetro/varômetro
> Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Data: Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009, 8:11
>
> >Oi A³,
>
> >Vá lá ... em lugar de "variômetro" (que já existe), usemos
> "varômetro". >E se
> >alguém perguntar o que é isto, diga: é um medidor de VAR!
> Não é VAR, é var e se pronuncia var e não v a erre.
>
> >O engenheiro que usa "voltímetro" tb deverá usar "cronímetro" ...
> ele >deve
> >ser, no mínimo, coerente com si mesmo!
> Quem faz questão dessas picuinhas, não pode falar em
> Aurélio ao se referir ao dicionário, como citei na mensagem
> anterior. E além do mais, tudo evolui. Voltômetro é do tipo
> daqueles que o Cabral trocou com os índios.
>
> > aos 75
> >anos serei Engenheiro Elétrico.
> Melhor ser engenheiro eletricista. Qualquer engenheiro pode
> ser elétrico. Basta que venha dotado de um cabo com um plug para
> ligar na tomada.
>
> Abraços
> Belmiro
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SUBJECT: Re: [ciencialist] variômetro/varômetro
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/01/2009 17:26

Bem, essa é outra confusão. Embora o Confea só aceite "engenheiro eletricista", a Classificação Brasileira de Ocupações (http://www.mtecbo.gov.br/busca/descricao.asp?codigo=2143-05) reconhece também "engenheiro elétrico". Afinal, trata-se da mesma etimologia de "engenheiro eletrônico" e "engenheiro mecânico".
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br
 
 
----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 29, 2009 4:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] variômetro/varômetro



--- Em qui, 29/1/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] variômetro/varômetro
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009, 8:11

>Oi A³,

>Vá lá ... em lugar de "variômetro" (que já existe), usemos "varômetro". >E se
>alguém perguntar o que é isto, diga: é um medidor de VAR!
      Não é VAR, é var e se pronuncia var e não v a erre.

>O engenheiro que usa "voltímetro" tb deverá usar "cronímetro" ... ele >deve
>ser, no mínimo, coerente com si mesmo!
        Quem faz questão dessas picuinhas, não pode falar em Aurélio ao se referir ao dicionário, como citei na mensagem anterior. E além do mais, tudo evolui. Voltômetro é do tipo daqueles que o Cabral trocou com os índios.

> aos 75
>anos serei Engenheiro Elétrico.
     Melhor ser engenheiro eletricista. Qualquer engenheiro pode ser elétrico. Basta que venha dotado de um cabo com um plug para ligar na tomada.

   Abraços
   Belmiro
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SUBJECT: O efeito borboleta na roda de Lorenz
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 29/01/2009 19:14

O efeito borboleta na roda de Lorenz

Assista ao vídeo

Uma roda d'água com reservatórios furados. Simples assim, mas esse pequeno detalhe transforma a milenar e monótona roda girando em um sistema caótico, uma roda d'água de Lorenz que altera a velocidade e mesmo o sentido de sua rotação de forma praticamente imprevisível. É o caos, e em particular, o efeito borboleta em ação.

"O bater das asas de uma borboleta no Brasil pode provocar um tornado no Texas?". Foi com essa pergunta que o meteorologista Edward Lorenz popularizou poeticamente o conceito central da teoria do caos, onde alterações minúsculas nas condições iniciais de um sistema dinâmico podem provocar consequências radicais em seu comportamento futuro. Porque a propósito, a resposta à pergunta é sim.

Uma simples gota d'água, alguns micrômetros de diferença no diâmetro dos furos, gramas de variação no peso das varetas na roda d'água exibida no vídeo, e seu comportamento se alterará radicalmente. Isso significa que, ao contrário (ou ao extremo) de um certo filme de Hollywood, se você viajasse ao passado, sua mera presença por lá, o impacto diferente de um grão de poeira, uma baforada que fosse, já causaria alterações imensas e irreversíveis no curso da história. Que se dirá interagir com seus antepassados.

chaos_theory

De fato, Lorenz formulou originalmente seu comentário em um trabalho publicado em 1963 como "uma batida de asas de uma gaivota poderia mudar o curso do clima para sempre". Isto não é apenas mote para filmes sobre escolhas em sua vida quando confrontado com bizarras viagens no tempo: se alterações minúsculas podem afetar imensamente fenômenos gigantescos, qualquer variação a todo momento está constantemente alterando o rumo de sistemas caóticos que estão por toda parte ao nosso redor. É efetivamente impossível prever seus resultados a longo prazo ainda que algum dia decifrássemos todas as leis que governam o mundo.

Fenômenos imprevisíveis não são nenhuma surpresa – de fato, poder prever fenômenos naturais como o próximo eclipse solar é que é uma grande conquista. A teoria do caos e o efeito borboleta são extremamente relevantes, contudo, porque emergem de sistemas determinísticos. Isto é: ainda que nenhuma arbitrariedade, nenhuma aleatoriedade governe o comportamento de tais sistemas, eles parecerão aleatórios.

É, em uma analogia muito temerosa mas que pode ser útil, um tanto como se agindo completamente de acordo com a lei, você acabasse praticamente indistinguível de um criminoso. Conhece aquela piada de advogado?

Em 1961, ao inserir a variável arredondada .506 ao invés de .506127 em uma simulação de computador, Lorenz notou que a previsão do tempo resultante foi completamente diferente. Perceba que mesmo .506127 também é em si mesmo um valor arredondado.

Computadores, até hoje, são incapazes de produzir aleatoriedade verdadeira, e nada melhor para ilustrar a emergência de aleatoriedade aparente que uma roda de Lorenz se comportando de forma caótica mesmo no mundo perfeitamente determinado de… uma simulação computadorizada da roda de Lorenz:

Assista ao vídeo

Você também pode brincar com uma simulação em seu computador, alterando seus parâmetros e vendo aleatoriedade aparente surgir a partir de ordem determinada. Confira e baixe o programa de Goran Vlahovic (para Windows).

Mesmo uma criatura conhecedora de todas as leis naturais deve ser assim incapaz de fazer uma previsão do tempo 100% certa para daqui a dez anos. Seria incapaz mesmo de prever para que direção a roda d'água do vídeo estará girando.

Baldes furados desafiando a onisciência de deus, em teorias fundamentadas com rigor matemático. É a beleza da ciência descobrindo seus próprios limites.


SUBJECT: Re: Cabos de alta tensão
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2009 19:15

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Tudo bem, mas e quanto a "varímetro" e "cossefímetro"? Devemos
> baní-los ? (aproveitando o verbo da moda...).

O VOLP registra tanto luxímetro quanto luxômetro. O VOLP não apresenta
definições de palavras, mas ambas são sinônimas.

Um certo purismo linguístico diria para dar preferência à forma
luxômetro. Mas o uso consagrou o termo luxímetro (muitos dicionários
não-técnicos registram apenas essa forma).

Usando tais casos como paradigma (não no sentido kuhniano, mas no
linguístico), varímetro e cossefímetro seriam construções aceitáveis.
E, dado que formas consagradas pelo uso, as formas preferenciais.

(Uma tendência geral é que se o radical imediatamente antes de -metro
tiver origem grega, a ligação se faz com a letra 'o'. Se tiver outra
origem, liga-se pela letra 'i'. Assim: fonômetro/sonímetro,
fotômetro/luxímetro. Mas há exceções como: densímetro e densitômetro;
paquímetro e pacômetro - que designam aparelhos distintos.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: O efeito borboleta na roda de Lorenz
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2009 19:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Kentaro Mori
> * que altera a velocidade e mesmo o sentido de sua rotação de forma
> *praticamente imprevisível*.

Nem tããão imprevisível assim. No vídeo, no geral, a roda gira no
sentido anti-horário até entre os béqueres IV e V, e, no sentido
horário, entre os béqueres VI e VII - invertendo o sentido de giro sem
completar uma volta completa.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: GloboNews: Especial Darwin
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/01/2009 00:26

Darwin: Máquina do Tempo
http://www.abendita.com/globonews/darwin/
---------------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] variômetro/varômetro
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/01/2009 09:59

Para referência futura, que fique claro que estamos falando sobre medidores
de var, unidade de potência reativa, e não sobre medidores de vara...:-)

[ ]s

Alvaro Augusto



----- Original Message -----
From: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, January 29, 2009 5:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] variômetro/varômetro


> Belmiro,
>
> Se alguém disser: ei, tenho um varômetro aquí. Precisas?
> Meu conselho: é melhor sair correndo...
>
> Sds,
> Victor.
>
> Belmiro Wolski escreveu:
>>
>>
>>
>> --- Em *qui, 29/1/09, Luiz Ferraz Netto /<leobarretos@uol.com.br>/*
>> escreveu:
>>
>> De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
>> Assunto: [ciencialist] variômetro/varômetro
>> Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> Data: Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009, 8:11
>>
>> >Oi A³,
>>
>> >Vá lá ... em lugar de "variômetro" (que já existe), usemos
>> "varômetro". >E se
>> >alguém perguntar o que é isto, diga: é um medidor de VAR!
>> Não é VAR, é var e se pronuncia var e não v a erre.
>>
>> >O engenheiro que usa "voltímetro" tb deverá usar "cronímetro" ...
>> ele >deve
>> >ser, no mínimo, coerente com si mesmo!
>> Quem faz questão dessas picuinhas, não pode falar em
>> Aurélio ao se referir ao dicionário, como citei na mensagem
>> anterior. E além do mais, tudo evolui. Voltômetro é do tipo
>> daqueles que o Cabral trocou com os índios.
>>
>> > aos 75
>> >anos serei Engenheiro Elétrico.
>> Melhor ser engenheiro eletricista. Qualquer engenheiro pode
>> ser elétrico. Basta que venha dotado de um cabo com um plug para
>> ligar na tomada.
>>
>> Abraços
>> Belmiro
>> Atividade nos últimos dias
>>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Pesquisa coloca USP como a 87ª melhor universidade do mundo
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/01/2009 11:33

Essa classificação considera um universo de quantas universidades? Só
para saber quão distante isto fica da 1ª colocada.
Qual é a 1ª colocada? Se disserem que não é a UFPB-Campina Grande....

Sds,
Victor.

rmtakata escreveu:
>
> http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u496023.shtml
> <http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u496023.shtml>
> ---------------------
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/01/2009 12:41

Eu diria que "espaço" é o que separa a filosofia da ciência,
e isto pode ser medido (dai deriva o conceito de ano-luz)
e, a maior previsão, é um incremento nesta separação (dai deriva o conceito de universo em expansão).
 
A filosofia está apoitada exatamente na saída do buraco negro (e dai deriva o conceito de descontinuidade). A natureza do espaço é a mesma que permeia a cabeça de filósofo; vácuo quase perfeito.
 
Fonte de consulta: Dicionário mirim do aprendiz de escoteiro (Disney).
 
[]´
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 29, 2009 4:50 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Salve, Matos,

Não me parece que a filosofia (para além da ciência) seja de maior
ajuda nesta questão.

O que um físico pode dizer é: não sabemos exatamente o que é, mas
podemos medi-lo e fazer previsões a respeito.

Mas há várias outras respostas:
- é uma grandeza relacionada à extensão de um corpo e/ou à distância
entre dois eventos.
- é a componente do espaço-tempo que está relacionada à conservação do
momento (quantidade de movimento) pela invariância das leis físicas na
translação lagrangiana (ou, alternativamente, a componente que *não*
está relacionada à conservação de energia).
- é a região para além da atmosfera terrestre.
- é a fronteira final. J.T. Kirk.
- é pelo que lutam palestinos e israelenses.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Dídimo Matos
> Gostaria, que aqueles que não são adeptos de filosofia e que
> declaram aqui que ela não serve pra nada me dissessem o que é o
> Espaço e qual a sua natureza.



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Version: 8.0.233 / Virus Database: 270.10.15/1923 - Release Date: 01/29/09 07:13:00

SUBJECT: América do Sul + África = T-Rex
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 30/01/2009 13:07

América do Sul + África = T-Rex

americaafricatrex

QED.

trex


SUBJECT: Re: América do Sul + África = T-Rex
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/01/2009 14:01

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Kentaro Mori <kentaro.mori@...>
> América do Sul + África = T-Rex

Tá mais para carnotaurus. O chifre da África presta bem o papel do
chifre supraorbital do carno.

Pra quem não está ligando o nome à pessoa, o(s) carnotaurus é(são)
o(s) vilão(ões) do filme "Dinossauro" da Disney. E também é o dinopet
Ace de Rex Owen no "Dinossauro Rei" (uma espécie de Pokémon do Mesozoico).

Para quem ainda não entendeu:
http://images.google.com.br/images?q=carnotaurus

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Pesquisa coloca USP como a 87ª melhor universidade do mundo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/01/2009 14:05

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
> Essa classificação considera um universo de quantas universidades?

Segundo a reportagem:
"A pesquisa considera mais de 16 mil instituições de ensino superior
pelo mundo", mas a lista tem 500 instituições.

"Qual é a 1ª colocada? Se disserem que não é a UFPB-Campina Grande...."

Segundo a reportagem:
"As 20 primeiras universidades da classificação do CSIC são
norte-americanas --a primeira é o Massachusetts Institute of
Technology (Instituto de Tecnologia de Massachusetts)."

Ela também disponibiliza a lista completa em planilha Excel:
http://media.folha.uol.com.br/educacao/2009/01/29/top_500_universities_january.xls

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] variômetro/varômetro
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/01/2009 15:48

Léo,

Tenho certeza que você seria capaz de concluir o curso de Engenharia
Elétrica em menos de cinco anos. Seria uma honra tê-lo, devidamente
convertido, em nossas fileiras...:-)

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, January 29, 2009 6:11 AM
Subject: [ciencialist] variômetro/varômetro


> Oi A³,
>
> Vá lá ... em lugar de "variômetro" (que já existe), usemos "varômetro". E
> se
> alguém perguntar o que é isto, diga: é um medidor de VAR!
> ´Variômetro´ são duas bobinas acopladas, na qual uma gira dentro da outra
> através de um eixo de sintonia. Foi muito usado em rádio antigos para a
> sintonia das estações de broadcasting; foi usado tb para acoplamento de
> antena. Em rádios galenas o variômetro pode substituir o capacitor
> variável
> de sintonia.
>
> O engenheiro que usa "voltímetro" tb deverá usar "cronímetro" ... ele deve
> ser, no mínimo, coerente com si mesmo!
>
> PS: Estou pensando seriamente em usar meu tempo livre para fazer o Curso
> de
> Engenharia aqui na FEB (Fundação Educacional de Barretos). Não tenho
> diploma
> disso e creio que poderei vencer esse Curso com certa facilidade; aos 75
> anos serei Engenheiro Elétrico. Ah! Não preciso fazer o vestibular, minha
> titulometria garante isto. Beleza! Estou bem animado! Obviamente não irei
> trabalhar no ramo, quero apenas a sensação de voltar ao banco escolar e
> bater aquele papo com a meninada. Prometo não encher o saco do professor
> quando ele falar em voltímetro e assemelhados.
>
> aquele abraço,
>
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias.com.br
> leobarretos@uol.com.br
> luizferraz.netto@gmail.com
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: "Aviso do Yahoo! Grupos"
> <ciencialist-accept-6xbQIV5JJTgeL2P42lJgHYw@yahoogrupos.com.br>
> To: <ciencialist-owner@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, January 28, 2009 10:19 AM
> Subject: MODERAR -- alvaro@lunabay.com.br enviada para ciencialist
>
>
>
> Olá,
>
> Uma mensagem foi enviada para o grupo ciencialist de
>
> alvaro@lunabay.com.br
>
> Resumo da mensagem:
> --------------------
> DE: alvaro@lunabay.com.br
> DATA: Wed, 28 Jan 2009 10:17:45 -0200
> ASSUNTO: Re: [ciencialist] Cabos de alta tensão
>
> Tudo bem, mas o problema é que "variômetro" é um aparelho
> para regular o comprimento de onda de transmissores e
> receptores de rádio (não me lembro em que frequência). É um
> termo antigo, mas vai dar confusão.
>
> Já "cossefiômetro" simplesmente não existe nos dicionários!
>
> Concordo que os engenheiros poderiam seguir o que aprenderam
> com os físicos. Melhor ainda seria se os físicos seguissem o
> que aprenderam com os engenheiros. Afinal, "voltômetro",
> --------------------
>
> Anexamos também uma cópia completa desta mensagem para sua comodidade.
>
> Esta mensagem precisa ser aprovada por causa de uma dessas razões:
>
> * Seu grupo está configurado para moderar as mensagens vindas deste
> associado.
>
> OU
>
> * Seu grupo está configurado para moderar as mensagens de todos os
> associados.
>
> Para aprovar ou rejeitar esta mensagem pelo site do grupo, acesse:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/pending?view=1&msg=8913
>
> Para aprovar esta mensagem através de e-mail, basta responder a esta
> mensagem. Você não precisa anexar a mensagem original, apenas clique
> em "Responder" e "Enviar" no seu programa de e-mail.
>
> Para rejeitar esta mensagem através de e-mail, encaminhe-a para
>
> ciencialist-reject-4Xn98RuZeWNfad4ItWzrofA@yahoogrupos.com.br
>
> OBSERVAÇÃO: a mensagem pendente expirará após 14 dias. Se você não agir
> dentro deste período de tempo, a mensagem será rejeitada automaticamente.
> O Yahoo! Grupos faz isso com o intuito de manter a qualidade do
> serviço para nossos usuários.
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>
> Obrigado por usar o Yahoo! Grupos.
>
> Saudações,
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SUBJECT: Re: [ciencialist] fui Campeão de Robótica (melhor design) na Campus Party 2009
FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/01/2009 19:55

Parabéns,
 
Trabalho árduo deve ser compensado.
 
Abraços,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net
 
_______________________
As explicações científicas são reais e completas,
tal como as explicações da vida quotidiana e das religiões
tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais
precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.

From: Eurico Ferreira de Souza Jr.
Sent: Wednesday, January 28, 2009 10:01 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Cc: Acropolis_@yahoogrupos.com.br ; castelo-do-ceu@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] fui Campeão de Robótica (melhor design) na Campus Party 2009

Saudações,

Este é pra dar a notícia que fui campeão, na categoria melhor design de robótica
no Campus party 200 e segundo lugar no desafio de atravessar um labirinto.
O robô é autônomo, tem um carregador solar e seis movimentos por servomotores
controlados por um arduino (microcontrolador). dois sonares e dois bumpers,
foto em anexo.
legal, né?

abraços

Eurico


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/01/2009 20:49

Caro Takata,
 
É bastante curiosa a sua afirmação de que a filosofia não pode contribuir para a resposta da questão, em que se baseia para afirmá-la?
 
Abraços,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net
 
_______________________
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tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais
precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.

From: rmtakata
Sent: Thursday, January 29, 2009 4:50 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Salve, Matos,

Não me parece que a filosofia (para além da ciência) seja de maior
ajuda nesta questão.

O que um físico pode dizer é: não sabemos exatamente o que é, mas
podemos medi-lo e fazer previsões a respeito.

Mas há várias outras respostas:
- é uma grandeza relacionada à extensão de um corpo e/ou à distância
entre dois eventos.
- é a componente do espaço-tempo que está relacionada à conservação do
momento (quantidade de movimento) pela invariância das leis físicas na
translação lagrangiana (ou, alternativamente, a componente que *não*
está relacionada à conservação de energia).
- é a região para além da atmosfera terrestre.
- é a fronteira final. J.T. Kirk.
- é pelo que lutam palestinos e israelenses.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Dídimo Matos
> Gostaria, que aqueles que não são adeptos de filosofia e que
> declaram aqui que ela não serve pra nada me dissessem o que é o
> Espaço e qual a sua natureza.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/01/2009 20:55

Caro léo,
 
Vc fica cada dia mais engraçado. Não faz idéia de qual a natureza do espaço mas tem certeza que não é nada que a filosofia diga que é. Vou então te fazer uma perguntinha simples. Supondo que o universo é composto de tudo que existe, inclusive o espaço, quando ele se expande o espaço tbm?
 
Abraços,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net
 
_______________________
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tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais
precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.

From: Luiz Ferraz Netto
Sent: Friday, January 30, 2009 12:41 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Eu diria que "espaço" é o que separa a filosofia da ciência,
e isto pode ser medido (dai deriva o conceito de ano-luz)
e, a maior previsão, é um incremento nesta separação (dai deriva o conceito de universo em expansão).
 
A filosofia está apoitada exatamente na saída do buraco negro (e dai deriva o conceito de descontinuidade). A natureza do espaço é a mesma que permeia a cabeça de filósofo; vácuo quase perfeito.
 
Fonte de consulta: Dicionário mirim do aprendiz de escoteiro (Disney).
 
[]´
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 29, 2009 4:50 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Salve, Matos,

Não me parece que a filosofia (para além da ciência) seja de maior
ajuda nesta questão.

O que um físico pode dizer é: não sabemos exatamente o que é, mas
podemos medi-lo e fazer previsões a respeito.

Mas há várias outras respostas:
- é uma grandeza relacionada à extensão de um corpo e/ou à distância
entre dois eventos.
- é a componente do espaço-tempo que está relacionada à conservação do
momento (quantidade de movimento) pela invariância das leis físicas na
translação lagrangiana (ou, alternativamente, a componente que *não*
está relacionada à conservação de energia).
- é a região para além da atmosfera terrestre.
- é a fronteira final. J.T. Kirk.
- é pelo que lutam palestinos e israelenses.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Dídimo Matos
> Gostaria, que aqueles que não são adeptos de filosofia e que
> declaram aqui que ela não serve pra nada me dissessem o que é o
> Espaço e qual a sua natureza.



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SUBJECT: Fw: dúvida científica- de pablo lacerda -goiânia-goiás.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/01/2009 09:54

A mensagem abaixo aborda dois interessantes temas: os vórtices de Helmotz(?), utilizado no canhão acústico, e a eficiência acústica dos alto falantes nacionais (sem entrar naquela besteirada de PMPO x watts).
Apreciaria seus comentários. Deixem a confetagem do início da mensagem de lado.
 
aquele abraço,
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----
From: Pablo Rogerio
To: leobarretos@uol.com.br
Sent: Friday, January 30, 2009 12:15 AM
Subject: dúvida científica- de pablo lacerda -goiânia-goiás.

Professor Luiz Ferraz Netto,
 
Primeiro quero dar os parábens por vc existir, e agradacer tbm, pq graças ao seu trabalho de pesquisa estou conseguindo me interessar cada vez mais por ciência , e tbm tirar muitas dúvidas e criar outras, o que tbm é bom.
Ah , o seu estilo de ensinar me inspira tbm, pq tenho um pensamento parecido com o seu sobre como existem maneiras mais inteligentes de ensinar e interessantes de se aprender.Esse estilo lembra tbm um pouco o do professor JOSÉ PACHECO, aqui vai um link de uma palestra dele caso se interesse http://www.youtube.com/watch?v=lZmEmbpuPYE&feature=related
 
Acho muito digno esse tipo de coisa, pq o que estou aprendendo com vc e com as pessoas que ensinam de forma digna alguma coisa, eu uso e vou usar muito mais para facilitar o entendimento de várias outras , principalmente crianças de bairros afastados em trabalhos voluntários...ou seja , vc acaba contribuindo tbm.
 
Vamos a dúvida,
É sobre  a parte de fluidos, no caso o ar .  EM SALA 07 FLUIDOS -CANHAO ACUSTICO, vc diz no final do artigo que a teoria é complicada mas aquele fenomeno me interessou.
Meu interesse mesmo em começar estudar física, e isso nao faz muito tempo, veio de trabalhar com sistemas de som para música ao vivo , ou seja sistemas de alto falates e caixas acusticas agrupados com objetivo de atingir somas de nivel de pressao sonora para atender a médios ambientes com publico váriável.
Estou tentando desenvolver uma caixa de som mais eficiente, em termos de ganho acústico, principalmente pq nao é só a pressao sonora que é importante nesse caso, o timbre , distorçao e vários outros pontos tbm sao principais, e resumindo a maioria dos alto falantes que existem no nosso mercado para esse tipo de aplicaçao tem nas suas especificaçoes tecnicas muitos watts, e alguns até uma boa sensibilidade , mas a resposta de frequencia com sinais de grande amplitude, ou seja quando trabalham geralmente possuem uma resposta acustica sofrível , ou seja timbre, distorçao execessiva e vários outros fatores.
 
Entretanto após pesquisar bastante sobre isso, com a certeza que nao é possivel comprar os alto falantes ''bons e caros'' importados, descobri que alto falantes da sony e de fabricantes similares produzem componetes de qualidade .Mas o detalhe é eles trabalham com uma potencia menor, e tbm produzem uma menor pressao sonora.Mas sei tbm que quando se faz um artrnjo vertical de alto falantes há uma soma considerável de pressao sonora , o que preciso de sua ajuda é o seguinte:
 
Da mesma forma em que em''FLUIDOS'', vc cita que o ar é fluido e se comporta de maneira semlhante a água,  quando agente diminui a pressao aumentamos a velocidade, e um exemplo prático seria de uma manqueira de jardim , onde quando queremos que jogue numa distancia maior a água é só pressionar a boca, e guanhamos um jato com mair distancia.Isso pelo jeito é o principio que os fabricantes modernos conseguem aplicar em seus alto falantes e colunas de alto falantes para conseguir enfrentar a lei do inverso dos quadrados em som, conseguindo com uma direcionalidade maior um melhor alcance sonoro.
 
Eu gostaria que vc me ajudasse a aplicar as teorias que podem ser aplicadas nesse meu projeto de desenvolver caixas mais eficientes, mesmo com uma potencia relativamente baixa, conseguindo ganhos acusticos a partir de uma aplicaçao inteligente da física.Tanto em caixas que envolvem sonofletores que reproduzem as frequencias mais baixas do espectro : entre 30 e 80 hertz, cchamadas de sub -graves , até todo o resto do espectro.
 
Aguardo resposta ansiosamente.
 
Um abraço !


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SUBJECT: Fw: Gerador de Van der Graaf
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/01/2009 09:57


mais ajuda ...
agradeço dicas.
 
[]´
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----
From: Ricardo Normando Ferreira de Paula
To: leobarretos@uol.com.br
Sent: Thursday, January 29, 2009 12:01 PM
Subject: Gerador de Van der Graaf

Bom dia Prof. Luiz Ferraz;
 
Meu nome é Ricardo Normando e gostaria de algumas informações acerca do gerador de Van de Graaf. Li seu material em http://www.feiradeciencias.com.br/sala11/11_03.asp e achei maravilhoso.
 
No entanto, tam algo que ainda não estou compreendendo.
 
Trabalho para uma escola do governo do estado do Ceará (sou recém contratado) e até o momento ainda não tinha tido contato com experimentos de laboratório. Tem muito material, mas os manuais foram extraviados. Pelo menos uma boa parte.
 
Então, gostaria de saber onde posso encontrar informações detalhadas acerca de funcinamento destes equipamentos, além de experimentos e soluções de problemas técnicos.
 
Desde já agradeço muito pela atenção dispensada.
 
Prof. Ricardo Normando 
 
 


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SUBJECT: Fw: NOVO MOTOR JÁ EM FASE DE TESTE(energia magnética)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/01/2009 10:00

Querem mais sobre o motor magnético? A "nova revolução industrial"? Etc.?
 
[]´
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
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----- Original Message -----
From: Leonardo Ibiapina
To: leobarretos@uol.com.br
Sent: Thursday, January 29, 2009 2:53 PM
Subject: NOVO MOTOR JÁ EM FASE DE TESTE(energia magnética)



 Roberto Bartholo <rs777bartho@gmail.com>
Para: brasil2012@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quarta-feira, 21 de Janeiro de 2009 17:32:06
Assunto: Re: [brasil2012] Enc: NOVO MOTOR JÁ EM FASE DE TESTE(energia magnética)

_._,___

Oi a todos,

Este site já cita um produto relacionado com o princípio do motor Perendev.

http://www.perendev -power.com/ products. htm

Ja tentei ir ao representante em Baar, na Suíça, mas eles não tem um modelo para demonstração, alegam que por razões de segurança pois os "poderosos" não permitem que tal produto venha ao mercado prejudicando a indústria petrolífera.

Este foi um dos e-mail que enviaram:

Dear Mr. Roberto,

 

We thank for you interest in our products. Please find enclosed quotation of our Magnetic  Motor and information.

 

If you have further questions you are welcome contacting us.

 

We have to point out that our offices in Swiss/Baar and Germany/Munich are only administration offices without a sample unit to show.

Frequently we are organising events representing the motor in Switzerland, Germany and Austria.

To qualify for the exclusivity to view the presentation of the EMM motor we only invite persons who have ordered units from us.

 

 Prezado Sr. Roberto,

 

Agradecemos por seu interesse em nossos produtos. Junto se envia cotação do nosso motor magnético e da informação.

 

Se você tiver mais perguntas não hesite de nos contactar.

 

Temos de salientar que os nossos escritórios na Suíça / Baar e Alemanha / Munique são só administração, sem uma unidade de amostragem para mostrar.

Freqüentemente estamos a organizar eventos representando a motor na Suíça, Alemanha e Áustria.

Para se qualificar para a exclusividade para ver a apresentação do EMM motor estamos apenas convidar pessoas que tenham ordenados unidades de nós.

Mit freundlichen Grüßen / Best regards,

Perendev Team
Elke Böhme

 

i.A. Mike Brady
Perendev Group
Perendev Energy Power GmbH
Geschäftsführer: Michael J. Brady
Südliche Münchner Str. 19
82031 Grünwald

Tel:  +49.89.620.300. 60
Fax: +49.89.620.300. 61

Se quiserem tentar, o gerador em questão (se eles realmente o tem) será a revolução na geração de energia.

Um grande abrax a todos.

BETO


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/01/2009 10:31

Sr. Dídimo,
 
esta não é uma lista de filosofia, é de Ciência; atente para o nome da lista: ciencialist ou carinhosamente C-List.
Pense: no que a filosofia poderia ser útil para resolver os problemas dos fenômenos físicos que ocorrem no Universo? Propondo hipóteses? Isto os físicos sabem fazer, com muito mais propriedade. Propondo experimentos? Imagine só ´filosofar sobre experimentos´!
De que adiantará a ´filosofia do espaço´ sem a comprovação experimental dos físicos e/ou observações acuradas de fenômenos pertinentes?
 
Espaço (funcionalmente) é a "função espaço": s = f(t)  , exemplo : s = a.cos(ø.t + ß) num sistema de unidades coerentes.
Espaço (geometricamente) é um volume, ou seja, uma medida de capacidade, em m³.
Espaço (astronomicamente) é o que preenche a região entre massas discretas; ele é feito de nada! Durante a expansão das massas, o espaço que permeia continua a ser o nada! Nada não é coisa que se expanda! Veja, por exemplo o interior da cabeça do ferrari.
Segue as demais ´definições´ apresentadas pelo Takata.
 
Retorno dizendo ... esta não é uma lista de filosofia. Ah! É fácil identificar lista de filosofia --- está pululando de nomes de autoridades e grandes pensadores, além de citações típicas de almanaque de direito.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
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----- Original Message -----
From: Dídimo Matos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 30, 2009 8:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Caro léo,
 
Vc fica cada dia mais engraçado. Não faz idéia de qual a natureza do espaço mas tem certeza que não é nada que a filosofia diga que é. Vou então te fazer uma perguntinha simples. Supondo que o universo é composto de tudo que existe, inclusive o espaço, quando ele se expande o espaço tbm?
 
Abraços,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net
 
_______________________
As explicações científicas são reais e completas,
tal como as explicações da vida quotidiana e das religiões
tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais
precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.

Sent: Friday, January 30, 2009 12:41 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Eu diria que "espaço" é o que separa a filosofia da ciência,
e isto pode ser medido (dai deriva o conceito de ano-luz)
e, a maior previsão, é um incremento nesta separação (dai deriva o conceito de universo em expansão).
 
A filosofia está apoitada exatamente na saída do buraco negro (e dai deriva o conceito de descontinuidade). A natureza do espaço é a mesma que permeia a cabeça de filósofo; vácuo quase perfeito.
 
Fonte de consulta: Dicionário mirim do aprendiz de escoteiro (Disney).
 
[]´
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----
From: rmtakata
Sent: Thursday, January 29, 2009 4:50 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Salve, Matos,

Não me parece que a filosofia (para além da ciência) seja de maior
ajuda nesta questão.

O que um físico pode dizer é: não sabemos exatamente o que é, mas
podemos medi-lo e fazer previsões a respeito.

Mas há várias outras respostas:
- é uma grandeza relacionada à extensão de um corpo e/ou à distância
entre dois eventos.
- é a componente do espaço-tempo que está relacionada à conservação do
momento (quantidade de movimento) pela invariância das leis físicas na
translação lagrangiana (ou, alternativamente, a componente que *não*
está relacionada à conservação de energia).
- é a região para além da atmosfera terrestre.
- é a fronteira final. J.T. Kirk.
- é pelo que lutam palestinos e israelenses.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Dídimo Matos
> Gostaria, que aqueles que não são adeptos de filosofia e que
> declaram aqui que ela não serve pra nada me dissessem o que é o
> Espaço e qual a sua natureza.



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SUBJECT: Parque da Ciência de Barretos + Takata
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/01/2009 10:40

Oi Roberto,
 
nesta 4a feira estarei viajando para Ipatinga junto com prefeito, secr. educação e reitor da FEB para apreciar o Parque da Ciência de Ipatinga (no Parque Ipanema). O Parque em Barretos está solidamente encaminhando para sua instalação.
Vou precisar de sua ajuda no setor de biologia. Assim que se concretizarem os cargos (e $s) envio-lhe uma proposta indecorosa para vir residir aqui na cidade.
Aguarde!
 
aquele abraço,
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/01/2009 11:27

Considerar que o Universo é plano em apenas "duas dimensões", como a superfície de um balão, é por demais forçada e, creio, já superada. 
Outra crença em questionamento é a conclusão de que o Universo está em expansão em razão do aumento do efeito Doppler nas ondas eletromagnéticas advindas de distâncias cada vez maiores. Esse efeito já está sendo considerado como um "desgaste" natural devido as inúmeras e diversas interferências existentes no longo "deslocamento" da onda/fóton desde sua origem até nossos aparelhos detectores. 
Abraços
José Renato
........................................
----- Original Message -----
From: silvio cordeiro filho
To: Undisclosed-Recipient:;
Sent: Saturday, January 24, 2009 11:34 AM
Subject: [ciencialist] Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

PARA ONDE O UNIVERSO SE EXPANDE?

Carl Sagan

Se o universo está se expandindo, está se expandindo para onde?

O modo de pensar isso é lembrar que estamos presos nas três
dimensões, o que restringe nossa perspectiva (embora não haja muito
que possamos fazer sobre estar presos nas três dimensões). Mas vamos
imaginar que fôssemos seres bidimensionais. Absolutamente achatados.
Conheceríamos direita/esquerda e para frente/para trás, mas nunca
teríamos ouvido falar de para cima/para baixo; É uma idéia
absolutamente incoerente. Nada além de sílabas sem sentido.

E agora imaginem que vivemos na superfície de uma esfera, um balão,
por exemplo. Mas é claro que não sabemos da curvatura através dessa
terceira dimensão, porque essa terceira dimensão nos é inacessível, e
não conseguimos nem imaginar como ela seja. Agora imaginemos que a
esfera se expanda, que o balão seja soprado. E há uma série de pontos
no balão, e cada um representa, vamos dizer, uma galáxia. Percebemos
que, do ponto de vista de cada galáxia, todas as outras galáxias
estão se afastando. Onde está o centro da expansão?

Na superfície do balão, a única parte dele que as criaturas planas
têm acesso, onde fica o centro da expansão? Não é na superfície. Está
no centro do balão, naquela terceira dimensão inacessível. E, da
mesma maneira, para onde o balão está se expandindo? Está se
expandindo naquela direção perpendicular, aquela direção para
cima/para baixo, aquela direção inacessível, mas então não se pode,
na superfície do balão, apontar para o lugar para o qual ele está se
expandindo, porque aquele lugar está na outra dimensão.

Agora acrescentemos uma dimensão a todo o processo e vocês terão uma
idéia do que se está falando quando se diz que o universo está em
expansão.

———————————
Trecho do livro Variedades da Experiência Científica, de Carl Sagan,
2006. ( Livro editado por sua esposa Ann Druyan, a partir da
transcrição das Palestras Gifford de Teologia Natural proferidas na
Universidade de Glasgow, 1985).


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Atualizado em 31/12/1969


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/01/2009 11:37

Olá, Dídimo,

Tenho a impressão de que o Takata se refere ao fato de a filosofia não
trabalhar(ao menos até onde sei, claro) com as ferramentas
usadas na ciência, tais como: a indispensável matemática que descreve o
processo em exame, equipamentos diversos, como os usados na
astronomia, astrofísica, radioastronomia, elaboração de equipamentos e
procedimentos de testes, bajulação de áreas do Governo para conseguir
verbas para as pesquisas, etc.
Pois se alguma resposta concreta puder ser dada, em qq tempo, deverá
ser à base da observação, da medição, coleta
de dados, análises exaustivas desses dados, repetição dessas coletas,
comparações, essas coisas.
A matemática da teoria relevante pode prever eventos e comportamentos
da natureza, que os procedimentos acima, e só eles, podem confirmar ou
infirmar.

Esta resposta, que reflete o que penso, estaria muito fora do que você
imagina a respeito, segundo seu conhecimento na área?

Sds,
Victor.




Dídimo Matos escreveu:
>
> Caro Takata,
>
> É bastante curiosa a sua afirmação de que a filosofia não pode
> contribuir para a resposta da questão, em que se baseia para afirmá-la?
>
> Abraços,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net <http://didimomatos.zip.net>
>
> _______________________
> As explicações científicas são reais e completas,
> tal como as explicações da vida quotidiana e das religiões
> tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais
> precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.
>
> *From:* rmtakata <mailto:roberto.takata@bol.com.br>
> *Sent:* Thursday, January 29, 2009 4:50 PM
> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Subject:* [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
>
> Salve, Matos,
>
> Não me parece que a filosofia (para além da ciência) seja de maior
> ajuda nesta questão.
>
> O que um físico pode dizer é: não sabemos exatamente o que é, mas
> podemos medi-lo e fazer previsões a respeito.
>
> Mas há várias outras respostas:
> - é uma grandeza relacionada à extensão de um corpo e/ou à distância
> entre dois eventos.
> - é a componente do espaço-tempo que está relacionada à conservação do
> momento (quantidade de movimento) pela invariância das leis físicas na
> translação lagrangiana (ou, alternativamente, a componente que *não*
> está relacionada à conservação de energia).
> - é a região para além da atmosfera terrestre.
> - é a fronteira final. J.T. Kirk.
> - é pelo que lutam palestinos e israelenses.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Dídimo Matos
> > Gostaria, que aqueles que não são adeptos de filosofia e que
> > declaram aqui que ela não serve pra nada me dissessem o que é o
> > Espaço e qual a sua natureza.
>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Pesquisa coloca USP como a 87ª melhor universidade do mundo
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/01/2009 11:47

Takata,

Grato pelas informações.

Sds,
Victor.

rmtakata escreveu:
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
> > Essa classificação considera um universo de quantas universidades?
>
> Segundo a reportagem:
> "A pesquisa considera mais de 16 mil instituições de ensino superior
> pelo mundo", mas a lista tem 500 instituições.
>
> "Qual é a 1ª colocada? Se disserem que não é a UFPB-Campina Grande...."
>
> Segundo a reportagem:
> "As 20 primeiras universidades da classificação do CSIC são
> norte-americanas --a primeira é o Massachusetts Institute of
> Technology (Instituto de Tecnologia de Massachusetts)."
>
> Ela também disponibiliza a lista completa em planilha Excel:
> http://media.folha.uol.com.br/educacao/2009/01/29/top_500_universities_january.xls
> <http://media.folha.uol.com.br/educacao/2009/01/29/top_500_universities_january.xls>
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: teses
FROM: Marcelo C Pinto <mpinto2009@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/01/2009 12:14

Realmente concordo contigo quanto a história ser apócrifa, acaba gerando desconfiança.

Em 28/01/2009, às 17:46, rmtakata escreveu:

O link para o texto é este:
http://www.diretodaredacao.com/site/noticias/index.php?not=4303
----------------

Teremos que confiar no que nos repete Uraniano Mota. Eu não duvido de
que esse tipo de coisas possa acontecer, mas não afasto a hipótese de
uma história apócrifa do tipo hoax.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Robespierre B. Gonçalves 
> Digam ao professor que não deixe de ser um Robespierre! :)

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Aline Santos
> >  UNIVERSIDADE. Direto da Redação Online
> > 
> > 
> > Publicada em:21/01/2009
> > 
> > CORRUPÇÃO NA UNIVERSIDADE
> > 
> > Recife (PE) - O professor, de quem copio as palavras a seguir, 
> > não quer nem pode ser identificado. Adianto apenas que ele é 
> > Doutor em importante universidade brasileira.



SUBJECT: Re: [ciencialist] variômetro/varômetro
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/01/2009 14:53

 
     Talvez não, Victor!
 
      Ele pode estar falando de algum instrumento para verificar fissuras em varas de salto em altura. Ou quem sabe algum sofisticado instrumento de medição do envergamento em varas de pescar!
 
     Abraços,
 
     Belmiro

--- Em qui, 29/1/09, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
De: J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] variômetro/varômetro
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009, 19:19

Belmiro,

Se alguém disser: ei, tenho um varômetro aquí. Precisas?
Meu conselho: é melhor sair correndo...

Sds,
Victor..

Belmiro Wolski escreveu:
>
>
>
> --- Em *qui, 29/1/09, Luiz Ferraz Netto /<leobarretos@ uol.com.br>/*
> escreveu:
>
> De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br>
> Assunto: [ciencialist] variômetro/varô metro
> Para: "ciencialist" <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> Data: Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009, 8:11
>
> >Oi A³,
>
> >Vá lá ... em lugar de "variômetro" (que já existe), usemos
> "varômetro". >E se
> >alguém perguntar o que é isto, diga: é um medidor de VAR!
> Não é VAR, é var e se pronuncia var e não v a erre.
>
> >O engenheiro que usa "voltímetro" tb deverá usar "cronímetro" ...
> ele >deve
> >ser, no mínimo, coerente com si mesmo!
> Quem faz questão dessas picuinhas, não pode falar em
> Aurélio ao se referir ao dicionário, como citei na mensagem
> anterior. E além do mais, tudo evolui. Voltômetro é do tipo
> daqueles que o Cabral trocou com os índios.
>
> > aos 75
> >anos serei Engenheiro Elétrico.
> Melhor ser engenheiro eletricista. Qualquer engenheiro pode
> ser elétrico. Basta que venha dotado de um cabo com um plug para
> ligar na tomada.
>
> Abraços
> Belmiro
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>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] variômetro/varômetro
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/01/2009 14:57

 
 
    Repare que "elétrico" vem em segundo plano. E além do mais, usando a retórica do Léo, o que esses caras que relacionam milhares de profissões entendem de engenharia elétrica? Bolhufas, com certeza.
 
    [],s
 
    Belmiro

--- Em qui, 29/1/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] variômetro/varômetro
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009, 19:26

Bem, essa é outra confusão. Embora o Confea só aceite "engenheiro eletricista" , a Classificação Brasileira de Ocupações (http://www.mtecbo. gov.br/busca/ descricao. asp?codigo= 2143-05) reconhece também "engenheiro elétrico". Afinal, trata-se da mesma etimologia de "engenheiro eletrônico" e "engenheiro mecânico".
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, January 29, 2009 4:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] variômetro/varô metro



--- Em qui, 29/1/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] variômetro/varô metro
Para: "ciencialist" <ciencialist@ yahoogrupos.. com.br>
Data: Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009, 8:11

>Oi A³,

>Vá lá ... em lugar de "variômetro" (que já existe), usemos "varômetro". >E se
>alguém perguntar o que é isto, diga: é um medidor de VAR!
      Não é VAR, é var e se pronuncia var e não v a erre.

>O engenheiro que usa "voltímetro" tb deverá usar "cronímetro" ... ele >deve
>ser, no mínimo, coerente com si mesmo!
        Quem faz questão dessas picuinhas, não pode falar em Aurélio ao se referir ao dicionário, como citei na mensagem anterior. E além do mais, tudo evolui. Voltômetro é do tipo daqueles que o Cabral trocou com os índios.

> aos 75
>anos serei Engenheiro Elétrico.
     Melhor ser engenheiro eletricista. Qualquer engenheiro pode ser elétrico. Basta que venha dotado de um cabo com um plug para ligar na tomada.

   Abraços
   Belmiro
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Gerador de Van der Graaf
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/01/2009 15:12

     Mais ajuda ainda? O que ele quer saber mais? E que problemas técnicos são estes? Como tensionar mais a correia? Como ajustar as lâminas? Me poupe...
 
     [],s
 
     Belmiro

--- Em sáb, 31/1/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Fw: Gerador de Van der Graaf
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Sábado, 31 de Janeiro de 2009, 11:57


mais ajuda ...
agradeço dicas.
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Thursday, January 29, 2009 12:01 PM
Subject: Gerador de Van der Graaf

Bom dia Prof. Luiz Ferraz;
 
Meu nome é Ricardo Normando e gostaria de algumas informações acerca do gerador de Van de Graaf. Li seu material em http://www.feiradec iencias.com. br/sala11/ 11_03.asp e achei maravilhoso.
 
No entanto, tam algo que ainda não estou compreendendo.
 
Trabalho para uma escola do governo do estado do Ceará (sou recém contratado) e até o momento ainda não tinha tido contato com experimentos de laboratório. Tem muito material, mas os manuais foram extraviados. Pelo menos uma boa parte.
 
Então, gostaria de saber onde posso encontrar informações detalhadas acerca de funcinamento destes equipamentos, além de experimentos e soluções de problemas técnicos.
 
Desde já agradeço muito pela atenção dispensada.
 
Prof. Ricardo Normando 
 
 


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SUBJECT: Sobre o calor específico
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/01/2009 19:21

Olá companheiros

Ando meio sumido da Ciencialist pois estou sem tempo para me dedicar a
discussões e também porque, perdoem-me a sinceridade, a Ciencialist de
uns tempos para cá ficou muito chocha (privada de recheio, de miolo;
vazia, murcha, engelhada). Nem parece aquela mesma que está para
completar 10 anos de existência (a primeira msg oficial, como
Ciencialist, é de 18 de fevereiro de 1999) e com discussões
fantásticas de inúmeros temas, principalmente em física mas não só.

Ando sem tempo também para dedicar aos porquês da física e, até mesmo,
para discutir coisas a respeito da maldita física "moderna" que, de
uma maneira sutil e astuciosa tem deixado os porquês de lado, deixando
também muitas vezes de lado os "como", os "onde" e os "quando".

Bem, digo isso apenas para que não me acusem de enviar uma msg sem
descer a lenha na física "moderna" ;-). Mas vamos ao que interessa.

Recentemente recebi uma msg bastante interessante, sob o meu ponto de
vista (a relacionar-se aos porquês não só da física mas também da
química) e que mereceria alguma resposta a altura (ou seja, também
interessante). Como estou bastante atarefado neste início de ano
letivo, vou apenas transmitir aos colegas as dúvidas do consulente do
Espaço Científico Cultural, sem muitos comentários. É possível que
exista algo a respeito na internet e nesse caso ficaria agradecido
pelos links para que possa transmitir ao consulente. Se alguém quiser
discutir o tema, posso também enviar os comentários aqui surgidos.

O questionamento está exposto a seguir (reproduzo na íntegra sem citar
o consulente, pois ele não me autorizou a tal).

********início da citação**********
Professor Alberto, boa tarde!
Tenho lido sobre o calor específico. Quanto maior o número atômico
(Z), menor é o valor do calor específico. Por que? Qual a explicação
para o calor específico da água ser maior que o do gelo, e o calor
específico do gelo ser menor que o do vapor de água? Gostaria que o
senhor, caso possível, me explicasse todas as variáveis envolvidas
nisto, pois não encontrei ainda.
Obrigado.
********final da citação**********

É importante ressaltar que o consulente está interessado nos porquês,
logo não adianta responder com links que meramente reproduzam o que
ele já sabe (achados experimentais).

Parabéns à Ciencialist (e ao Brudna) pelos 10 anos de existência (a
serem completados no próximo dia 18) e pelo histórico fabuloso que tem
enobrecido sobremaneira a ciência nacional.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/02/2009 01:23

Caro Alberto,

Todas as listas de discussão estão em decadência, não só a CList. Em 1999 só
existiam esses meios de comunicação, mas hoje existem dezenas de ferramentas
concorrentes (Orkut, Twitter, MSN, Skype, etc). Além disso, parece que o
pessoal cansou de discutir, discutir, e nunca concluir nada.

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, January 31, 2009 7:21 PM
Subject: [ciencialist] Sobre o calor específico


> Olá companheiros
>
> Ando meio sumido da Ciencialist pois estou sem tempo para me dedicar a
> discussões e também porque, perdoem-me a sinceridade, a Ciencialist de
> uns tempos para cá ficou muito chocha (privada de recheio, de miolo;
> vazia, murcha, engelhada). Nem parece aquela mesma que está para
> completar 10 anos de existência (a primeira msg oficial, como
> Ciencialist, é de 18 de fevereiro de 1999) e com discussões
> fantásticas de inúmeros temas, principalmente em física mas não só.
>
> Ando sem tempo também para dedicar aos porquês da física e, até mesmo,
> para discutir coisas a respeito da maldita física "moderna" que, de
> uma maneira sutil e astuciosa tem deixado os porquês de lado, deixando
> também muitas vezes de lado os "como", os "onde" e os "quando".
>
> Bem, digo isso apenas para que não me acusem de enviar uma msg sem
> descer a lenha na física "moderna" ;-). Mas vamos ao que interessa.
>
> Recentemente recebi uma msg bastante interessante, sob o meu ponto de
> vista (a relacionar-se aos porquês não só da física mas também da
> química) e que mereceria alguma resposta a altura (ou seja, também
> interessante). Como estou bastante atarefado neste início de ano
> letivo, vou apenas transmitir aos colegas as dúvidas do consulente do
> Espaço Científico Cultural, sem muitos comentários. É possível que
> exista algo a respeito na internet e nesse caso ficaria agradecido
> pelos links para que possa transmitir ao consulente. Se alguém quiser
> discutir o tema, posso também enviar os comentários aqui surgidos.
>
> O questionamento está exposto a seguir (reproduzo na íntegra sem citar
> o consulente, pois ele não me autorizou a tal).
>
> ********início da citação**********
> Professor Alberto, boa tarde!
> Tenho lido sobre o calor específico. Quanto maior o número atômico
> (Z), menor é o valor do calor específico. Por que? Qual a explicação
> para o calor específico da água ser maior que o do gelo, e o calor
> específico do gelo ser menor que o do vapor de água? Gostaria que o
> senhor, caso possível, me explicasse todas as variáveis envolvidas
> nisto, pois não encontrei ainda.
> Obrigado.
> ********final da citação**********
>
> É importante ressaltar que o consulente está interessado nos porquês,
> logo não adianta responder com links que meramente reproduzam o que
> ele já sabe (achados experimentais).
>
> Parabéns à Ciencialist (e ao Brudna) pelos 10 anos de existência (a
> serem completados no próximo dia 18) e pelo histórico fabuloso que tem
> enobrecido sobremaneira a ciência nacional.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>



SUBJECT: Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/02/2009 01:36

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Dídimo Matos
> É bastante curiosa a sua afirmação de que a filosofia não pode
> contribuir para a resposta da questão, em que se baseia para
> afirmá-la?

Eu não falei que a filosofia não possa contribuir com a resposta da
questão, o que eu disse foi:

"Não me parece que a filosofia (para além da ciência) seja de maior
ajuda nesta questão."

A contribuição da filosofia (para além da ciência), ao que me parece,
para o esclarecimento do que seja o espaço não é decisiva e não traz
algo melhor do que a resposta (parcial) que a ciência (sim, estou
considerando a ciência como parte da filosofia - por isso a minha
observação "para além da ciência") pode dar.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/02/2009 01:47

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Considerar que o Universo é plano em apenas "duas dimensões", como
> a superfície de um balão, é por demais forçada e, creio, já
> superada.

Nem tão forçada. Não se está a considerar que o Unverso tenha apenas
duas dimensões espaciais, o que se está é apresentando um *analogia*.

> Outra crença em questionamento é a conclusão de que o Universo está
> em expansão em razão do aumento do efeito Doppler nas ondas
> eletromagnéticas advindas de distâncias cada vez maiores. Esse
> efeito já está sendo considerado como um "desgaste" natural devido
> as inúmeras e diversas interferências existentes no longo
> "deslocamento" da onda/fóton desde sua origem até nossos aparelhos
> detectores.

A onda cansada... Ela é uma hipótese relativamente antiga e
encontra-se amplamente abandonada. Uma dos problemas graves da
hipótese é que ela prevê um "borramento" da imagem: as ondas deveriam
se dispersar nessas pretensas interações - coisa que não se observa
(telescópios de campo profundo conseguem imagens muito nítidas de
objetos muito distantes).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/02/2009 16:09

Caro Léo,
 
Pensei que tivéssmos superado essa fase. Como já afirmei mais de uma vez, a própria ideia de que existe um método científico e de que ciência tem algo a dizer sobre o mundo é uma ideia filosófica. Veja, por exemplo, o caso dos chineses antigos. Eles foram excelentes arquitetos e engenheiros, mas nunca houve uma ciência chinesa. Por quê? Ora, porque eles não tinham a filosofia adequada. Para os chineses, o homem fazia parte do universo de uma forma tão forte que não havia sentido em se fazer a separação entre observador e observável, separação esta essencial para o desenvolvimento da ciência.
 
Se a importância da filosofia ocidental for só esta, a de ter possibilitado o surgimento da ciência moderna, já é uma importância colossal.
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br
 
 
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 31, 2009 10:31 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Sr. Dídimo,
 
esta não é uma lista de filosofia, é de Ciência; atente para o nome da lista: ciencialist ou carinhosamente C-List.
Pense: no que a filosofia poderia ser útil para resolver os problemas dos fenômenos físicos que ocorrem no Universo? Propondo hipóteses? Isto os físicos sabem fazer, com muito mais propriedade. Propondo experimentos? Imagine só ´filosofar sobre experimentos´!
De que adiantará a ´filosofia do espaço´ sem a comprovação experimental dos físicos e/ou observações acuradas de fenômenos pertinentes?
 
Espaço (funcionalmente) é a "função espaço": s = f(t)  , exemplo : s = a.cos(ø.t + ß) num sistema de unidades coerentes.
Espaço (geometricamente) é um volume, ou seja, uma medida de capacidade, em m³.
Espaço (astronomicamente) é o que preenche a região entre massas discretas; ele é feito de nada! Durante a expansão das massas, o espaço que permeia continua a ser o nada! Nada não é coisa que se expanda! Veja, por exemplo o interior da cabeça do ferrari.
Segue as demais ´definições´ apresentadas pelo Takata.
 
Retorno dizendo ... esta não é uma lista de filosofia. Ah! É fácil identificar lista de filosofia --- está pululando de nomes de autoridades e grandes pensadores, além de citações típicas de almanaque de direito.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Dídimo Matos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 30, 2009 8:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Caro léo,
 
Vc fica cada dia mais engraçado. Não faz idéia de qual a natureza do espaço mas tem certeza que não é nada que a filosofia diga que é. Vou então te fazer uma perguntinha simples. Supondo que o universo é composto de tudo que existe, inclusive o espaço, quando ele se expande o espaço tbm?
 
Abraços,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net
 
_______________________
As explicações científicas são reais e completas,
tal como as explicações da vida quotidiana e das religiões
tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais
precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.

Sent: Friday, January 30, 2009 12:41 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Eu diria que "espaço" é o que separa a filosofia da ciência,
e isto pode ser medido (dai deriva o conceito de ano-luz)
e, a maior previsão, é um incremento nesta separação (dai deriva o conceito de universo em expansão).
 
A filosofia está apoitada exatamente na saída do buraco negro (e dai deriva o conceito de descontinuidade). A natureza do espaço é a mesma que permeia a cabeça de filósofo; vácuo quase perfeito.
 
Fonte de consulta: Dicionário mirim do aprendiz de escoteiro (Disney).
 
[]´
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----
From: rmtakata
Sent: Thursday, January 29, 2009 4:50 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Salve, Matos,

Não me parece que a filosofia (para além da ciência) seja de maior
ajuda nesta questão.

O que um físico pode dizer é: não sabemos exatamente o que é, mas
podemos medi-lo e fazer previsões a respeito.

Mas há várias outras respostas:
- é uma grandeza relacionada à extensão de um corpo e/ou à distância
entre dois eventos.
- é a componente do espaço-tempo que está relacionada à conservação do
momento (quantidade de movimento) pela invariância das leis físicas na
translação lagrangiana (ou, alternativamente, a componente que *não*
está relacionada à conservação de energia).
- é a região para além da atmosfera terrestre.
- é a fronteira final. J.T. Kirk.
- é pelo que lutam palestinos e israelenses.

[]s,

Roberto Takata


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/02/2009 19:00

Olá Vicctor,
 
Minha pergunta foi quanto a natureza do espaço, não sei como a matemática ou a radioastronomia poderiam dizer algo a respeito disso. Só a física teórica especulativa, a cosmologia e a filosofia podem dizer algo acerca disso, de acordo com os meus conhecimentos da área.
 
Abraços,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net
 
_______________________
As explicações científicas são reais e completas,
tal como as explicações da vida quotidiana e das religiões
tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais
precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.

From: J.Victor
Sent: Saturday, January 31, 2009 11:37 AM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Olá, Dídimo,

Tenho a impressão de que o Takata se refere ao fato de a filosofia não
trabalhar(ao menos até onde sei, claro) com as ferramentas
usadas na ciência, tais como: a indispensável matemática que descreve o
processo em exame, equipamentos diversos, como os usados na
astronomia, astrofísica, radioastronomia, elaboração de equipamentos e
procedimentos de testes, bajulação de áreas do Governo para conseguir
verbas para as pesquisas, etc.
Pois se alguma resposta concreta puder ser dada, em qq tempo, deverá
ser à base da observação, da medição, coleta
de dados, análises exaustivas desses dados, repetição dessas coletas,
comparações, essas coisas.
A matemática da teoria relevante pode prever eventos e comportamentos
da natureza, que os procedimentos acima, e só eles, podem confirmar ou
infirmar.

Esta resposta, que reflete o que penso, estaria muito fora do que você
imagina a respeito, segundo seu conhecimento na área?

Sds,
Victor.

Dídimo Matos escreveu:
>
> Caro Takata,
>
> É bastante curiosa a sua afirmação de que a filosofia não pode
> contribuir para a resposta da questão, em que se baseia para afirmá-la?
>
> Abraços,
> Dídimo Matos
> http://didimomatos.zip.net <http://didimomatos.zip.net>
>
> _______________________
> As explicações científicas são reais e completas,
> tal como as explicações da vida quotidiana e das religiões
> tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais
> precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.
>
> *From:* rmtakata <mailto:roberto.takata@bol.com.br>
> *Sent:* Thursday, January 29, 2009 4:50 PM
> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Subject:* [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
>
> Salve, Matos,
>
> Não me parece que a filosofia (para além da ciência) seja de maior
> ajuda nesta questão.
>
> O que um físico pode dizer é: não sabemos exatamente o que é, mas
> podemos medi-lo e fazer previsões a respeito.
>
> Mas há várias outras respostas:
> - é uma grandeza relacionada à extensão de um corpo e/ou à distância
> entre dois eventos.
> - é a componente do espaço-tempo que está relacionada à conservação do
> momento (quantidade de movimento) pela invariância das leis físicas na
> translação lagrangiana (ou, alternativamente, a componente que *não*
> está relacionada à conservação de energia).
> - é a região para além da atmosfera terrestre.
> - é a fronteira final. J.T. Kirk.
> - é pelo que lutam palestinos e israelenses.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Dídimo Matos
> > Gostaria, que aqueles que não são adeptos de filosofia e que
> > declaram aqui que ela não serve pra nada me dissessem o que é o
> > Espaço e qual a sua natureza.
>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/02/2009 19:06

Caro Léo,
 
Eu não confundi a C-List com uma lista de filosofia, acho que a filosofia pode contribuir em muito com a ciência e vice-versa, físicos como Poincaré e Mach mostram isso com muita propriedade.
 
Abraços,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net
 
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tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais
precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.

From: Luiz Ferraz Netto
Sent: Saturday, January 31, 2009 10:31 AM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Sr. Dídimo,
 
esta não é uma lista de filosofia, é de Ciência; atente para o nome da lista: ciencialist ou carinhosamente C-List.
Pense: no que a filosofia poderia ser útil para resolver os problemas dos fenômenos físicos que ocorrem no Universo? Propondo hipóteses? Isto os físicos sabem fazer, com muito mais propriedade. Propondo experimentos? Imagine só ´filosofar sobre experimentos´!
De que adiantará a ´filosofia do espaço´ sem a comprovação experimental dos físicos e/ou observações acuradas de fenômenos pertinentes?
 
Espaço (funcionalmente) é a "função espaço": s = f(t)  , exemplo : s = a.cos(ø.t + ß) num sistema de unidades coerentes.
Espaço (geometricamente) é um volume, ou seja, uma medida de capacidade, em m³.
Espaço (astronomicamente) é o que preenche a região entre massas discretas; ele é feito de nada! Durante a expansão das massas, o espaço que permeia continua a ser o nada! Nada não é coisa que se expanda! Veja, por exemplo o interior da cabeça do ferrari.
Segue as demais ´definições´ apresentadas pelo Takata.
 
Retorno dizendo ... esta não é uma lista de filosofia. Ah! É fácil identificar lista de filosofia --- está pululando de nomes de autoridades e grandes pensadores, além de citações típicas de almanaque de direito.
 
[]´
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----- Original Message -----
From: Dídimo Matos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 30, 2009 8:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Caro léo,
 
Vc fica cada dia mais engraçado. Não faz idéia de qual a natureza do espaço mas tem certeza que não é nada que a filosofia diga que é. Vou então te fazer uma perguntinha simples. Supondo que o universo é composto de tudo que existe, inclusive o espaço, quando ele se expande o espaço tbm?
 
Abraços,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net
 
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As explicações científicas são reais e completas,
tal como as explicações da vida quotidiana e das religiões
tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais
precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.

Sent: Friday, January 30, 2009 12:41 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Eu diria que "espaço" é o que separa a filosofia da ciência,
e isto pode ser medido (dai deriva o conceito de ano-luz)
e, a maior previsão, é um incremento nesta separação (dai deriva o conceito de universo em expansão).
 
A filosofia está apoitada exatamente na saída do buraco negro (e dai deriva o conceito de descontinuidade). A natureza do espaço é a mesma que permeia a cabeça de filósofo; vácuo quase perfeito.
 
Fonte de consulta: Dicionário mirim do aprendiz de escoteiro (Disney).
 
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----- Original Message -----
From: rmtakata
Sent: Thursday, January 29, 2009 4:50 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Salve, Matos,

Não me parece que a filosofia (para além da ciência) seja de maior
ajuda nesta questão.

O que um físico pode dizer é: não sabemos exatamente o que é, mas
podemos medi-lo e fazer previsões a respeito.

Mas há várias outras respostas:
- é uma grandeza relacionada à extensão de um corpo e/ou à distância
entre dois eventos.
- é a componente do espaço-tempo que está relacionada à conservação do
momento (quantidade de movimento) pela invariância das leis físicas na
translação lagrangiana (ou, alternativamente, a componente que *não*
está relacionada à conservação de energia).
- é a região para além da atmosfera terrestre.
- é a fronteira final. J.T. Kirk.
- é pelo que lutam palestinos e israelenses.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Dídimo Matos
> Gostaria, que aqueles que não são adeptos de filosofia e que
> declaram aqui que ela não serve pra nada me dissessem o que é o
> Espaço e qual a sua natureza.



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SUBJECT: Reichmann & Affonso Editores
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/02/2009 21:24

Alguém sabe o que aconteceu com a Reichmann & Affonso Editores? Essa editora
publicou a excelente série "Física", de Alaor Chaves, mas o site deles,
www.ra.inf.br, não está mais no ar. Faliram? Foram comprados?

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br



SUBJECT: Por que não retornamos à Lua?
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 02/02/2009 12:26

Por que não retornamos à Lua?

moonhoax32qhjk

Na comunidade CUB no Orkut, um participante fez uma série de perguntas que sim incomodam a muitos:

"Se os norte-americanos foram à Lua, por que não voltam lá hoje uma vez que nossa tecnologia é muito mais desenvolvida? Seria aquilo uma montagem em um estúdio? Ou será que eles foram lá e não podem voltar ou têm medo de voltar?"

O questionamento é mais do que relevante, a princípio, parece mesmo intrigante que há mais de três décadas não se tenha retornado ao satélite e que novos projetos para um retorno tripulado só se concretizem até 50 anos (!) após o último pouso da Apollo 17. Isso mesmo, um homem pisará novamente em solo lunar, se tudo correr bem, depois de 2020.

Livros inteiros poderiam ser escritos para responder a pergunta, mas o amigo Marcelo Domingues a respondeu de forma sucinta com mais perguntas:

"O Concorde foi fabricado na mesma época da ida à Lua, porém hoje não temos nenhum avião comercial supersônico em operação. Por que será se hoje temos muito mais tecnologia?

Em 1960, os exploradores Don Walsh e Jacques Piccard foram ao ponto mais profundo dos oceanos com um submersível chamado Trieste. Depois disso ninguém nunca mais lá esteve. Por qual motivo isso ocorreu se hoje temos muito mais tecnologia?

Responda essas perguntas e você perceberá por qual motivo depois das seis missões bem sucedidas ao solo lunar (isso mesmo foram 6!!!) nunca mais foram enviadas missões tripuladas para lá".


SUBJECT: Ameaças e agressões fazem blogueiro se afastar do TechCrunch
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/02/2009 12:30

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL979595-6174,00.html
-----------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/02/2009 12:46

Olá Alberto,
 
realmente ... seu lamento é pertinente ... e como!
 
Mas, vá lá, vamos comentar (sem consultar minhas duas brochuras de capa vermelha) a mensagem do consulente ao Espaço Científico Cultural.
 
comentário 1- O consulente escreve: "Tenho lido sobre o calor específico. Quanto maior o número atômico
(Z), menor é o valor do calor específico....",
ele fala de calor específico, conceito característico de substância, e a seguir fala de ´número atômico´, grandeza que interessa ao ´calor atômico´, distinto de ´calor específico´.
 
comentário 2- depois o consulente continua com: "Qual a explicação para o calor específico da água ser maior que o do gelo, e o calor específico do gelo ser menor que o do vapor de água?", mas nada fala em ´calor molar´. E, até aqui, não falou em graus de liberdade e livre percurso médio!
 
comentário 3- realmente, o conceito de calor específico, com todas suas variantes e anomalias, não é nada que se responda numa só tacada. O simples fato de que na fusão desmorona o edifício molecular já é fundamental nos ´porques´ (o corrente é que na fusão ocorra aumento de volume, mas, as anomalias existem!). A própria variação de pressão interfere no calor molar de fusão (princípio de Le Chatelier).
 
comentário 4- todavia, verificar as variáveis que participam dos ´porquês´ não é tão difícil, basta atentar para a definição geral de calor específico ou, simplesmente observar as grandezas na unidade de calor específico (unidade derivada): cal/(g.ºC) , por exemplo. Em palavras: que "quantidade de calor" (a) é necessário fornecer (b) à "unidade de massa" (c) dessa substância para incrementar seu estado térmico (d) em uma "unidade de temperatura (e).
(a)- é corrente denominar por "quantidade de calor" à energia potencial térmica que fica ´armazenada´ no corpo (substância); cal é a unidade corrente e J a oficial.
(b) fornecer como? variação da quantidade de movimento dos átomos constituintes da substância?
(c) massa é massa, mas as demais propriedades da massa, de um sólido, de um líquido ou de um gás são distintas.
(d) estado térmico da substância é função de ponto (temperatura) ... e o que o termômetro acusa não é função de ponto! É sua própria (do termômetro) temperatura média!
(e) porque, para gases se adota T absoluto (kelvin, rankine, termodinâmica) e para líquidos e sólidos pode ser temperatura relativa t (Celsius, fahrenheit, reaumur, batman)?
 
Final, para calores específicos de metais, intervêm ainda, pesos e calores atômicos.
 
PS: Não ajudou muito ... sorry.
 
[]´
 
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 31, 2009 7:21 PM
Subject: [ciencialist] Sobre o calor específico

Olá companheiros

Ando meio sumido da Ciencialist pois estou sem tempo para me dedicar a
discussões e também porque, perdoem-me a sinceridade, a Ciencialist de
uns tempos para cá ficou muito chocha (privada de recheio, de miolo;
vazia, murcha, engelhada). Nem parece aquela mesma que está para
completar 10 anos de existência (a primeira msg oficial, como
Ciencialist, é de 18 de fevereiro de 1999) e com discussões
fantásticas de inúmeros temas, principalmente em física mas não só.

Ando sem tempo também para dedicar aos porquês da física e, até mesmo,
para discutir coisas a respeito da maldita física "moderna" que, de
uma maneira sutil e astuciosa tem deixado os porquês de lado, deixando
também muitas vezes de lado os "como", os "onde" e os "quando".

Bem, digo isso apenas para que não me acusem de enviar uma msg sem
descer a lenha na física "moderna" ;-). Mas vamos ao que interessa.

Recentemente recebi uma msg bastante interessante, sob o meu ponto de
vista (a relacionar-se aos porquês não só da física mas também da
química) e que mereceria alguma resposta a altura (ou seja, também
interessante). Como estou bastante atarefado neste início de ano
letivo, vou apenas transmitir aos colegas as dúvidas do consulente do
Espaço Científico Cultural, sem muitos comentários. É possível que
exista algo a respeito na internet e nesse caso ficaria agradecido
pelos links para que possa transmitir ao consulente. Se alguém quiser
discutir o tema, posso também enviar os comentários aqui surgidos.

O questionamento está exposto a seguir (reproduzo na íntegra sem citar
o consulente, pois ele não me autorizou a tal).

********início da citação**********
Professor Alberto, boa tarde!
Tenho lido sobre o calor específico. Quanto maior o número atômico
(Z), menor é o valor do calor específico. Por que? Qual a explicação
para o calor específico da água ser maior que o do gelo, e o calor
específico do gelo ser menor que o do vapor de água? Gostaria que o
senhor, caso possível, me explicasse todas as variáveis envolvidas
nisto, pois não encontrei ainda.
Obrigado.
********final da citação**********

É importante ressaltar que o consulente está interessado nos porquês,
logo não adianta responder com links que meramente reproduzam o que
ele já sabe (achados experimentais).

Parabéns à Ciencialist (e ao Brudna) pelos 10 anos de existência (a
serem completados no próximo dia 18) e pelo histórico fabuloso que tem
enobrecido sobremaneira a ciência nacional.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Gerador de Van der Graaf
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/02/2009 12:51


Belmiro,
 
no fundo, da mensagem do tal professor, tira-se: "não entendi nada pois não sei mexer com isso e nunca tinha visto antes!".
Este é o padrão médio dos professores atuais e, quando coloco aqui pedido de sugestões, no fundo estou pedindo como responder sem ferir melindres (e ou grosseiramente) que o dito cujo nada sabe e como deve proceder para vir a entender alguma coisa.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 31, 2009 3:12 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Gerador de Van der Graaf

     Mais ajuda ainda? O que ele quer saber mais? E que problemas técnicos são estes? Como tensionar mais a correia? Como ajustar as lâminas? Me poupe...
 
     [],s
 
     Belmiro

--- Em sáb, 31/1/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Fw: Gerador de Van der Graaf
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Sábado, 31 de Janeiro de 2009, 11:57


mais ajuda ...
agradeço dicas.
 
[]´
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----- Original Message -----
Sent: Thursday, January 29, 2009 12:01 PM
Subject: Gerador de Van der Graaf

Bom dia Prof. Luiz Ferraz;
 
Meu nome é Ricardo Normando e gostaria de algumas informações acerca do gerador de Van de Graaf. Li seu material em http://www.feiradec iencias.com. br/sala11/ 11_03.asp e achei maravilhoso.
 
No entanto, tam algo que ainda não estou compreendendo.
 
Trabalho para uma escola do governo do estado do Ceará (sou recém contratado) e até o momento ainda não tinha tido contato com experimentos de laboratório. Tem muito material, mas os manuais foram extraviados. Pelo menos uma boa parte.
 
Então, gostaria de saber onde posso encontrar informações detalhadas acerca de funcinamento destes equipamentos, além de experimentos e soluções de problemas técnicos.
 
Desde já agradeço muito pela atenção dispensada.
 
Prof. Ricardo Normando 
 
 


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes


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Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/02/2009 13:22

Kentaro,
 
Quando se faz pela primeira vez é uma aventura, uma proeza, um descortino, uma jornada, uma emoção, um embalo. A menos que a primeira vez tenha dado enorme "lucro" (nas mais variadas e profundas modalidades), a segunda vez perde totalmente a garra. A terceira, então, nem se fala!
Isto vale até para sexo!A queda da potência é exponencial. E viva o reino animal e sua preservação da espécie com troca indiscriminada de parceiros! :-)))
 
Hoje vc prefere ir ao pólo norte puxado por cachorros ou de helicóptero? Qual a graça atual disso, a menos de equipe geológica? Vc prefere subir ao Everest pela costa norte, de cordinha e grampos, e chegar lá em cima e ver que nada mudou ... tudo gelo e pressão mais baixa?
Já viu o capitão T. Kirk voltar ao planeta da aventura anterior?
 
Já viram tudo que a Lua poderia fornecer de substancial ... ou seja, nada! Só terrenos para alugar, e excelente local para se perder peso! Para o U.S.A. a Amazônia é muito mais interessante, sob vários pontos de vista. Lá na Lua tem alguém para comprar armas dos USA?
 
Quando for para testar alguma arma inédita, pode ter certeza, voltarão lá!
 
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From: Kentaro Mori
To: undisclosed-recipients:
Sent: Monday, February 02, 2009 12:26 PM
Subject: [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?

Por que não retornamos à Lua?

moonhoax32qhjk

Na comunidade CUB no Orkut, um participante fez uma série de perguntas que sim incomodam a muitos:

"Se os norte-americanos foram à Lua, por que não voltam lá hoje uma vez que nossa tecnologia é muito mais desenvolvida? Seria aquilo uma montagem em um estúdio? Ou será que eles foram lá e não podem voltar ou têm medo de voltar?"

O questionamento é mais do que relevante, a princípio, parece mesmo intrigante que há mais de três décadas não se tenha retornado ao satélite e que novos projetos para um retorno tripulado só se concretizem até 50 anos (!) após o último pouso da Apollo 17. Isso mesmo, um homem pisará novamente em solo lunar, se tudo correr bem, depois de 2020.

Livros inteiros poderiam ser escritos para responder a pergunta, mas o amigo Marcelo Domingues a respondeu de forma sucinta com mais perguntas:

"O Concorde foi fabricado na mesma época da ida à Lua, porém hoje não temos nenhum avião comercial supersônico em operação. Por que será se hoje temos muito mais tecnologia?

Em 1960, os exploradores Don Walsh e Jacques Piccard foram ao ponto mais profundo dos oceanos com um submersível chamado Trieste. Depois disso ninguém nunca mais lá esteve. Por qual motivo isso ocorreu se hoje temos muito mais tecnologia?

Responda essas perguntas e você perceberá por qual motivo depois das seis missões bem sucedidas ao solo lunar (isso mesmo foram 6!!!) nunca mais foram enviadas missões tripuladas para lá".



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/02/2009 13:54

Oi Dídimo,
 
infelizmente, para vc, de sua mensagem eu só acredito no "versa" de seu vice-versa. Por outro lado, em que sua mensagem ficaria diferente se tivesse escrito:
 
"Eu não confundi a C-List com uma lista de filosofia, acho que a filosofia pode contribuir em muito com a ciência e vice-versa, físicos mostram isso com muita propriedade."
 
em vez de:
 
"Eu não confundi a C-List com uma lista de filosofia, acho que a filosofia pode contribuir em muito com a ciência e vice-versa, físicos como Poincaré e Mach mostram isso com muita propriedade."  
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Dídimo Matos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, February 01, 2009 7:06 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Caro Léo,
 
Eu não confundi a C-List com uma lista de filosofia, acho que a filosofia pode contribuir em muito com a ciência e vice-versa, físicos como Poincaré e Mach mostram isso com muita propriedade.
 
Abraços,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net
 
_______________________
As explicações científicas são reais e completas,
tal como as explicações da vida quotidiana e das religiões
tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais
precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.

Sent: Saturday, January 31, 2009 10:31 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Sr. Dídimo,
 
esta não é uma lista de filosofia, é de Ciência; atente para o nome da lista: ciencialist ou carinhosamente C-List.
Pense: no que a filosofia poderia ser útil para resolver os problemas dos fenômenos físicos que ocorrem no Universo? Propondo hipóteses? Isto os físicos sabem fazer, com muito mais propriedade. Propondo experimentos? Imagine só ´filosofar sobre experimentos´!
De que adiantará a ´filosofia do espaço´ sem a comprovação experimental dos físicos e/ou observações acuradas de fenômenos pertinentes?
 
Espaço (funcionalmente) é a "função espaço": s = f(t)  , exemplo : s = a.cos(ø.t + ß) num sistema de unidades coerentes.
Espaço (geometricamente) é um volume, ou seja, uma medida de capacidade, em m³.
Espaço (astronomicamente) é o que preenche a região entre massas discretas; ele é feito de nada! Durante a expansão das massas, o espaço que permeia continua a ser o nada! Nada não é coisa que se expanda! Veja, por exemplo o interior da cabeça do ferrari.
Segue as demais ´definições´ apresentadas pelo Takata.
 
Retorno dizendo ... esta não é uma lista de filosofia. Ah! É fácil identificar lista de filosofia --- está pululando de nomes de autoridades e grandes pensadores, além de citações típicas de almanaque de direito.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
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     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Friday, January 30, 2009 8:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Caro léo,
 
Vc fica cada dia mais engraçado. Não faz idéia de qual a natureza do espaço mas tem certeza que não é nada que a filosofia diga que é. Vou então te fazer uma perguntinha simples. Supondo que o universo é composto de tudo que existe, inclusive o espaço, quando ele se expande o espaço tbm?
 
Abraços,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net
 
_______________________
As explicações científicas são reais e completas,
tal como as explicações da vida quotidiana e das religiões
tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais
precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.

Sent: Friday, January 30, 2009 12:41 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Eu diria que "espaço" é o que separa a filosofia da ciência,
e isto pode ser medido (dai deriva o conceito de ano-luz)
e, a maior previsão, é um incremento nesta separação (dai deriva o conceito de universo em expansão).
 
A filosofia está apoitada exatamente na saída do buraco negro (e dai deriva o conceito de descontinuidade). A natureza do espaço é a mesma que permeia a cabeça de filósofo; vácuo quase perfeito.
 
Fonte de consulta: Dicionário mirim do aprendiz de escoteiro (Disney).
 
[]´
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----
From: rmtakata
Sent: Thursday, January 29, 2009 4:50 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Salve, Matos,

Não me parece que a filosofia (para além da ciência) seja de maior
ajuda nesta questão.

O que um físico pode dizer é: não sabemos exatamente o que é, mas
podemos medi-lo e fazer previsões a respeito.

Mas há várias outras respostas:
- é uma grandeza relacionada à extensão de um corpo e/ou à distância
entre dois eventos.
- é a componente do espaço-tempo que está relacionada à conservação do
momento (quantidade de movimento) pela invariância das leis físicas na
translação lagrangiana (ou, alternativamente, a componente que *não*
está relacionada à conservação de energia).
- é a região para além da atmosfera terrestre.
- é a fronteira final. J.T. Kirk.
- é pelo que lutam palestinos e israelenses.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Dídimo Matos
> Gostaria, que aqueles que não são adeptos de filosofia e que
> declaram aqui que ela não serve pra nada me dissessem o que é o
> Espaço e qual a sua natureza.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/02/2009 14:14

Em outras palavras: a entropia tb funciona aqui!
 
É necessário uma certa dose de ´trabalho´ para manter a máquina C-List operando em regime constante; este trabalho está sendo negligenciado por respostas bobas e picuinhas (tais como as minhas para A³ e Belmiro) aqui na C-List.
E, para perturbar, acrescente-se a má participação de idéias filosóficas que levam os debates para nome-rologia (tipo Poincaré e Mach) e abstraem o equacionamento, os experimentos reais e a observação acurada em troca de ´critério especulativo´ de nomes importantes.
 
Muitos conceitos de porte foram vistos cá na lista, com resultados conclusivos, dentro da física clássica (não aquela dos livros textos com suas versões das leis!) ... nenhum dentro da física quântica! Todos entraram em ´colapso´ na hora da conclusão!
 
A questão do consulente do Alberto (calor específico) é exemplo típico do que tínhamos de habitual na C-List. E jamais alguém ficaria citando Choroedinger, Bohr, Planck, Raizsenberg, Amon-Rá, Tescatiploca, Jung, Xuxa, ... para dar resposta ao conceito.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (L)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, February 01, 2009 1:23 AM
Subject: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico

Caro Alberto,

Todas as listas de discussão estão em decadência, não só a CList. Em 1999 só
existiam esses meios de comunicação, mas hoje existem dezenas de ferramentas
concorrentes (Orkut, Twitter, MSN, Skype, etc). Além disso, parece que o
pessoal cansou de discutir, discutir, e nunca concluir nada.

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br

----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, January 31, 2009 7:21 PM
Subject: [ciencialist] Sobre o calor específico

> Olá companheiros
>
> Ando meio sumido da Ciencialist pois estou sem tempo para me dedicar a
> discussões e também porque, perdoem-me a sinceridade, a Ciencialist de
> uns tempos para cá ficou muito chocha (privada de recheio, de miolo;
> vazia, murcha, engelhada). Nem parece aquela mesma que está para
> completar 10 anos de existência (a primeira msg oficial, como
> Ciencialist, é de 18 de fevereiro de 1999) e com discussões
> fantásticas de inúmeros temas, principalmente em física mas não só.
>
> Ando sem tempo também para dedicar aos porquês da física e, até mesmo,
> para discutir coisas a respeito da maldita física "moderna" que, de
> uma maneira sutil e astuciosa tem deixado os porquês de lado, deixando
> também muitas vezes de lado os "como", os "onde" e os "quando".
>
> Bem, digo isso apenas para que não me acusem de enviar uma msg sem
> descer a lenha na física "moderna" ;-). Mas vamos ao que interessa.
>
> Recentemente recebi uma msg bastante interessante, sob o meu ponto de
> vista (a relacionar-se aos porquês não só da física mas também da
> química) e que mereceria alguma resposta a altura (ou seja, também
> interessante). Como estou bastante atarefado neste início de ano
> letivo, vou apenas transmitir aos colegas as dúvidas do consulente do
> Espaço Científico Cultural, sem muitos comentários. É possível que
> exista algo a respeito na internet e nesse caso ficaria agradecido
> pelos links para que possa transmitir ao consulente. Se alguém quiser
> discutir o tema, posso também enviar os comentários aqui surgidos.
>
> O questionamento está exposto a seguir (reproduzo na íntegra sem citar
> o consulente, pois ele não me autorizou a tal).
>
> ********início da citação**********
> Professor Alberto, boa tarde!
> Tenho lido sobre o calor específico. Quanto maior o número atômico
> (Z), menor é o valor do calor específico. Por que? Qual a explicação
> para o calor específico da água ser maior que o do gelo, e o calor
> específico do gelo ser menor que o do vapor de água? Gostaria que o
> senhor, caso possível, me explicasse todas as variáveis envolvidas
> nisto, pois não encontrei ainda.
> Obrigado.
> ********final da citação**********
>
> É importante ressaltar que o consulente está interessado nos porquês,
> logo não adianta responder com links que meramente reproduzam o que
> ele já sabe (achados experimentais).
>
> Parabéns à Ciencialist (e ao Brudna) pelos 10 anos de existência (a
> serem completados no próximo dia 18) e pelo histórico fabuloso que tem
> enobrecido sobremaneira a ciência nacional.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>



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Version: 8.0.233 / Virus Database: 270.10.16/1926 - Release Date: 01/30/09 17:31:00

SUBJECT: Re: [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/02/2009 14:58

Bem, eu nasci bem no meio da corrida espacial e fico até meio constrangido em dizer isso, mas a verdade é que os americanos só investiram em viagens à Lua porque os soviéticos estavam ameaçando chegar lá antes deles. Lembrem que os americanos já haviam sido derrotados pelos soviéticos duas vezes (primeiro satélite artificial e primeiro homem no espaço). Ser derrotados mais uma vez e ter o desprazer de ver um soviético pisando naquela "magnífica desolação" era coisa que nenhum norte-americano (ou, ao menos, nenhum WASP) gostaria de ver. Assim, não se trata de forma alguma de uma questão tecnológica. A questão é simplesmente que os soviéticos não existem mais! E, dado o cenário financeiro atual, mesmo que os soviéticos existissem, investir em um novo programa Apollo seria a última coisa que os norte-americanos fariam.
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br
 
 
----- Original Message -----
From: Kentaro Mori
Sent: Monday, February 02, 2009 12:26 PM
Subject: [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?

Por que não retornamos à Lua?

moonhoax32qhjk

Na comunidade CUB no Orkut, um participante fez uma série de perguntas que sim incomodam a muitos:

"Se os norte-americanos foram à Lua, por que não voltam lá hoje uma vez que nossa tecnologia é muito mais desenvolvida? Seria aquilo uma montagem em um estúdio? Ou será que eles foram lá e não podem voltar ou têm medo de voltar?"

O questionamento é mais do que relevante, a princípio, parece mesmo intrigante que há mais de três décadas não se tenha retornado ao satélite e que novos projetos para um retorno tripulado só se concretizem até 50 anos (!) após o último pouso da Apollo 17. Isso mesmo, um homem pisará novamente em solo lunar, se tudo correr bem, depois de 2020.

Livros inteiros poderiam ser escritos para responder a pergunta, mas o amigo Marcelo Domingues a respondeu de forma sucinta com mais perguntas:

"O Concorde foi fabricado na mesma época da ida à Lua, porém hoje não temos nenhum avião comercial supersônico em operação. Por que será se hoje temos muito mais tecnologia?

Em 1960, os exploradores Don Walsh e Jacques Piccard foram ao ponto mais profundo dos oceanos com um submersível chamado Trieste. Depois disso ninguém nunca mais lá esteve. Por qual motivo isso ocorreu se hoje temos muito mais tecnologia?

Responda essas perguntas e você perceberá por qual motivo depois das seis missões bem sucedidas ao solo lunar (isso mesmo foram 6!!!) nunca mais foram enviadas missões tripuladas para lá".


SUBJECT: Jardim de areia: Zen, Sísifo e o Dalai Lama
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 02/02/2009 15:45

Jardim de areia: Zen, Sísifo e o Dalai Lama

Assista ao vídeo

Sisyphus é uma série de instalações de arte de Bruce Shapiro onde uma esfera de aço move como por mágica sobre areia, criando belos padrões que são então rapidamente apagados pela mesma esfera. Do artista:

"Observando os caminhos de areia sendo lenta e metodicamente criados, apenas para serem apagados e refeitos, lembrei-me do mito de Sísifo, um homem condenado eternamente a rolar uma rocha colina acima apenas para descobrir no dia seguinte que ela rolou de volta ao início".

A mágica é em verdade concretizada controlando a esfera de aço com um eletroímã em movimento abaixo da mesa, em um design surpreendentemente simples. Além da mitologia grega, a obra remete aos jardins do Zen budismo ou as Mandalas de areia tibetanas.

Construa as reflexões religiosas ou filosóficas que se queira, a arte tecnológica aplicando ciência de Shapiro é inspiradora e hipnotizante enquanto observamos a esfera mover-se e criar – e destruir – os padrões elaborados. Sisyphus II está em exibição no Learning Technology Center do Museu de Ciência de Minnesota, EUA, enquanto o Sisyphus III foi instalado no Technorama, no Centro de Ciência da Suíça próximo de Zurique.

Continue lendo para mais vídeos, imagens e links da série Sisyphus e outras obras curiosas de Bruce Shapiro.

Continue lendo »


SUBJECT: Re: [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/02/2009 16:24

Caro Álvaro,

Honestamente, não havia sacado esses motivos, que ora apontas.
Sempre imaginei que egos ameaçados pudessem impulsionar algo daquele nível.
Achava que a coisa era técnica mesma, com foco científico, somente.
Teu raciocínio faz sentido. Boa sacada.

Sds,
Victor.


Alvaro Augusto (L) escreveu:
>
> Bem, eu nasci bem no meio da corrida espacial e fico até meio
> constrangido em dizer isso, mas a verdade é que os americanos só
> investiram em viagens à Lua porque os soviéticos estavam ameaçando
> chegar lá antes deles. Lembrem que os americanos já haviam sido
> derrotados pelos soviéticos duas vezes (primeiro satélite artificial e
> primeiro homem no espaço). Ser derrotados mais uma vez e ter o
> desprazer de ver um soviético pisando naquela "magnífica desolação"
> era coisa que nenhum norte-americano (ou, ao menos, nenhum WASP)
> gostaria de ver. Assim, não se trata de forma alguma de uma questão
> tecnológica. A questão é simplesmente que os soviéticos não existem
> mais! E, dado o cenário financeiro atual, mesmo que os soviéticos
> existissem, investir em um novo programa Apollo seria a última coisa
> que os norte-americanos fariam.
>
> Abraços,
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://alvaroaugusto.blogspot.com <http://alvaroaugusto.blogspot.com>
> alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro@lunabay.com.br>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Kentaro Mori <mailto:kentaro.mori@gmail.com>
> *Sent:* Monday, February 02, 2009 12:26 PM
> *Subject:* [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?
>
>
> Por que não retornamos à Lua?
> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1605>
>
> moonhoax32qhjk
>
> Na comunidade CUB no Orkut
> <http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=15717106&tid=5297103884810123976&na=1&nst=1>,
> um participante fez uma série de perguntas que sim incomodam a muitos:
>
> "Se os norte-americanos foram à Lua, *por que não voltam lá
> hoje uma vez que nossa tecnologia é muito mais desenvolvida?*
> Seria aquilo uma montagem em um estúdio? Ou será que eles
> foram lá e não podem voltar ou têm medo de voltar?"
>
> O questionamento é mais do que relevante, a princípio, parece
> mesmo intrigante que há mais de três décadas não se tenha
> retornado ao satélite e que novos projetos para um retorno
> tripulado só se concretizem até 50 anos (!) após o último pouso da
> Apollo 17. Isso mesmo, um homem pisará novamente em solo lunar, se
> tudo correr bem, depois de 2020.
>
> Livros inteiros poderiam ser escritos para responder a pergunta,
> mas o amigo *Marcelo Domingues <http://www.google.com/reader/>* a
> respondeu de forma sucinta com mais perguntas:
>
> "O *Concorde <http://veja.abril.com.br/020800/p_114.html>* foi
> fabricado na mesma época da ida à Lua, porém hoje não temos
> nenhum avião comercial supersônico em operação. Por que será
> se hoje temos muito mais tecnologia?
>
> Em 1960, os exploradores *Don Walsh* e *Jacques Piccard* foram
> ao ponto mais profundo dos oceanos com um submersível chamado
> *Trieste <http://en.wikipedia.org/wiki/Bathyscaphe_Trieste>*.
> Depois disso ninguém nunca mais lá esteve. Por qual motivo
> isso ocorreu se hoje temos muito mais tecnologia?
>
> Responda essas perguntas e você perceberá por qual motivo
> depois das seis missões bem sucedidas ao solo lunar (isso
> mesmo foram 6!!!) nunca mais foram enviadas missões tripuladas
> para lá".
>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/02/2009 17:09

Pra fazer o q ?!?!

--- Em seg, 2/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 2 de Fevereiro de 2009, 14:58

Bem, eu nasci bem no meio da corrida espacial e fico até meio constrangido em dizer isso, mas a verdade é que os americanos só investiram em viagens à Lua porque os soviéticos estavam ameaçando chegar lá antes deles. Lembrem que os americanos já haviam sido derrotados pelos soviéticos duas vezes (primeiro satélite artificial e primeiro homem no espaço). Ser derrotados mais uma vez e ter o desprazer de ver um soviético pisando naquela "magnífica desolação" era coisa que nenhum norte-americano (ou, ao menos, nenhum WASP) gostaria de ver. Assim, não se trata de forma alguma de uma questão tecnológica. A questão é simplesmente que os soviéticos não existem mais! E, dado o cenário financeiro atual, mesmo que os soviéticos existissem, investir em um novo programa Apollo seria a última coisa que os norte-americanos fariam.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 02, 2009 12:26 PM
Subject: [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?

Por que não retornamos à Lua?

moonhoax32qhjk
Na comunidade CUB no Orkut, um participante fez uma série de perguntas que sim incomodam a muitos:
"Se os norte-americanos foram à Lua, por que não voltam lá hoje uma vez que nossa tecnologia é muito mais desenvolvida? Seria aquilo uma montagem em um estúdio? Ou será que eles foram lá e não podem voltar ou têm medo de voltar?"
O questionamento é mais do que relevante, a princípio, parece mesmo intrigante que há mais de três décadas não se tenha retornado ao satélite e que novos projetos para um retorno tripulado só se concretizem até 50 anos (!) após o último pouso da Apollo 17. Isso mesmo, um homem pisará novamente em solo lunar, se tudo correr bem, depois de 2020.
Livros inteiros poderiam ser escritos para responder a pergunta, mas o amigo Marcelo Domingues a respondeu de forma sucinta com mais perguntas:
"O Concorde foi fabricado na mesma época da ida à Lua, porém hoje não temos nenhum avião comercial supersônico em operação. Por que será se hoje temos muito mais tecnologia?
Em 1960, os exploradores Don Walsh e Jacques Piccard foram ao ponto mais profundo dos oceanos com um submersível chamado Trieste. Depois disso ninguém nunca mais lá esteve. Por qual motivo isso ocorreu se hoje temos muito mais tecnologia?
Responda essas perguntas e você perceberá por qual motivo depois das seis missões bem sucedidas ao solo lunar (isso mesmo foram 6!!!) nunca mais foram enviadas missões tripuladas para lá".


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/02/2009 17:33

      Então, para reacender os debates, uma questão:
 
      Considere a velocidade média aleatória de um elétron, "u", comprimento médio do trajeto "l" e sua massa "m". O tempo médio entre as colisões é: t=l/u. Quando um campo elétrico "E" atua, a aceleração produzida é a=F/m, onde F=eE, sendo "e" a carga eletrônica. Durante o tempo "t" o elétron adquire uma componente de velocidade no sentido da força dado por vf = at onde vf é a velocidade final no momento da colisão.Assim, a velocidade de arrastamento "v", que é a velocidade média, dado que o elétron inicia com velocidade zero, é:  v=vf/2. Substituindo todas as variáveis anteriores, temos:
     v = e l E/2mu.    O problema é que a velocidade de arrastamento em alguns livros de Física é dado por essa relação (Exemplo, Sears/Zemanski) enquanto que os livros de Eletromagnetismo, consideram a velocidade de arrastamento como a velocidade final do elétron, v=vf. E aí, como fica? Eu, particularmente acho coerente considerar metade da velocidade final, e nenhum dos livros de Eletromagnetismo justifica o fato de utilizar a velocidade final.
 
    Um abraço
 
    Belmiro
 

--- Em seg, 2/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 2 de Fevereiro de 2009, 16:14

Em outras palavras: a entropia tb funciona aqui!
 
É necessário uma certa dose de ´trabalho´ para manter a máquina C-List operando em regime constante; este trabalho está sendo negligenciado por respostas bobas e picuinhas (tais como as minhas para A³ e Belmiro) aqui na C-List.
E, para perturbar, acrescente-se a má participação de idéias filosóficas que levam os debates para nome-rologia (tipo Poincaré e Mach) e abstraem o equacionamento, os experimentos reais e a observação acurada em troca de ´critério especulativo´ de nomes importantes.
 
Muitos conceitos de porte foram vistos cá na lista, com resultados conclusivos, dentro da física clássica (não aquela dos livros textos com suas versões das leis!) ... nenhum dentro da física quântica! Todos entraram em ´colapso´ na hora da conclusão!
 
A questão do consulente do Alberto (calor específico) é exemplo típico do que tínhamos de habitual na C-List. E jamais alguém ficaria citando Choroedinger, Bohr, Planck, Raizsenberg, Amon-Rá, Tescatiploca, Jung, Xuxa, ... para dar resposta ao conceito.
 
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Sent: Sunday, February 01, 2009 1:23 AM
Subject: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico

Caro Alberto,

Todas as listas de discussão estão em decadência, não só a CList. Em 1999 só
existiam esses meios de comunicação, mas hoje existem dezenas de ferramentas
concorrentes (Orkut, Twitter, MSN, Skype, etc). Além disso, parece que o
pessoal cansou de discutir, discutir, e nunca concluir nada.

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugust o.blogspot. com
alvaro@lunabay. com.br

----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol. com.br>
To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Sent: Saturday, January 31, 2009 7:21 PM
Subject: [ciencialist] Sobre o calor específico

> Olá companheiros
>
> Ando meio sumido da Ciencialist pois estou sem tempo para me dedicar a
> discussões e também porque, perdoem-me a sinceridade, a Ciencialist de
> uns tempos para cá ficou muito chocha (privada de recheio, de miolo;
> vazia, murcha, engelhada). Nem parece aquela mesma que está para
> completar 10 anos de existência (a primeira msg oficial, como
> Ciencialist, é de 18 de fevereiro de 1999) e com discussões
> fantásticas de inúmeros temas, principalmente em física mas não só.
>
> Ando sem tempo também para dedicar aos porquês da física e, até mesmo,
> para discutir coisas a respeito da maldita física "moderna" que, de
> uma maneira sutil e astuciosa tem deixado os porquês de lado, deixando
> também muitas vezes de lado os "como", os "onde" e os "quando".
>
> Bem, digo isso apenas para que não me acusem de enviar uma msg sem
> descer a lenha na física "moderna" ;-). Mas vamos ao que interessa.
>
> Recentemente recebi uma msg bastante interessante, sob o meu ponto de
> vista (a relacionar-se aos porquês não só da física mas também da
> química) e que mereceria alguma resposta a altura (ou seja, também
> interessante) . Como estou bastante atarefado neste início de ano
> letivo, vou apenas transmitir aos colegas as dúvidas do consulente do
> Espaço Científico Cultural, sem muitos comentários. É possível que
> exista algo a respeito na internet e nesse caso ficaria agradecido
> pelos links para que possa transmitir ao consulente. Se alguém quiser
> discutir o tema, posso também enviar os comentários aqui surgidos.
>
> O questionamento está exposto a seguir (reproduzo na íntegra sem citar
> o consulente, pois ele não me autorizou a tal).
>
> ********início da citação******* ***
> Professor Alberto, boa tarde!
> Tenho lido sobre o calor específico. Quanto maior o número atômico
> (Z), menor é o valor do calor específico. Por que? Qual a explicação
> para o calor específico da água ser maior que o do gelo, e o calor
> específico do gelo ser menor que o do vapor de água? Gostaria que o
> senhor, caso possível, me explicasse todas as variáveis envolvidas
> nisto, pois não encontrei ainda.
> Obrigado.
> ********final da citação******* ***
>
> É importante ressaltar que o consulente está interessado nos porquês,
> logo não adianta responder com links que meramente reproduzam o que
> ele já sabe (achados experimentais) .
>
> Parabéns à Ciencialist (e ao Brudna) pelos 10 anos de existência (a
> serem completados no próximo dia 18) e pelo histórico fabuloso que tem
> enobrecido sobremaneira a ciência nacional.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?
FROM: Erich Weick <erich_weick@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/02/2009 18:21

Atualmente é menos arriscado e mais interessante, cientificamente e economicamente, enviar várias sondas para os diversos confins do sistema solar, como estão fazendo em relação à Marte por exemplo.
 
Possivelmente logo teremos a confirmação definitiva da existência de água fora da Terra, futuramente até amostras trazidas devolta por outras sondas e, talvez, ainda a descoberta de vida microbiana extraterrestre, fóssil ou não.
 
Além de ampliar enormemente o conhecimento científico sobre esses lugares, vai-se preparando terreno para uma futura "aventura" para estes lugares.
 
Abraços.
Erich
 

--- Em seg, 2/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 2 de Fevereiro de 2009, 13:22

Kentaro,
 
Quando se faz pela primeira vez é uma aventura, uma proeza, um descortino, uma jornada, uma emoção, um embalo. A menos que a primeira vez tenha dado enorme "lucro" (nas mais variadas e profundas modalidades) , a segunda vez perde totalmente a garra. A terceira, então, nem se fala!
Isto vale até para sexo!A queda da potência é exponencial. E viva o reino animal e sua preservação da espécie com troca indiscriminada de parceiros! :-)))
 
Hoje vc prefere ir ao pólo norte puxado por cachorros ou de helicóptero? Qual a graça atual disso, a menos de equipe geológica? Vc prefere subir ao Everest pela costa norte, de cordinha e grampos, e chegar lá em cima e ver que nada mudou ... tudo gelo e pressão mais baixa?
Já viu o capitão T. Kirk voltar ao planeta da aventura anterior?
 
Já viram tudo que a Lua poderia fornecer de substancial ... ou seja, nada! Só terrenos para alugar, e excelente local para se perder peso! Para o U.S.A. a Amazônia é muito mais interessante, sob vários pontos de vista. Lá na Lua tem alguém para comprar armas dos USA?
 
Quando for para testar alguma arma inédita, pode ter certeza, voltarão lá!
 
[]´
 
 
 
 
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
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     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 02, 2009 12:26 PM
Subject: [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?

Por que não retornamos à Lua?

moonhoax32qhjk
Na comunidade CUB no Orkut, um participante fez uma série de perguntas que sim incomodam a muitos:
"Se os norte-americanos foram à Lua, por que não voltam lá hoje uma vez que nossa tecnologia é muito mais desenvolvida? Seria aquilo uma montagem em um estúdio? Ou será que eles foram lá e não podem voltar ou têm medo de voltar?"
O questionamento é mais do que relevante, a princípio, parece mesmo intrigante que há mais de três décadas não se tenha retornado ao satélite e que novos projetos para um retorno tripulado só se concretizem até 50 anos (!) após o último pouso da Apollo 17. Isso mesmo, um homem pisará novamente em solo lunar, se tudo correr bem, depois de 2020.
Livros inteiros poderiam ser escritos para responder a pergunta, mas o amigo Marcelo Domingues a respondeu de forma sucinta com mais perguntas:
"O Concorde foi fabricado na mesma época da ida à Lua, porém hoje não temos nenhum avião comercial supersônico em operação. Por que será se hoje temos muito mais tecnologia?
Em 1960, os exploradores Don Walsh e Jacques Piccard foram ao ponto mais profundo dos oceanos com um submersível chamado Trieste. Depois disso ninguém nunca mais lá esteve. Por qual motivo isso ocorreu se hoje temos muito mais tecnologia?
Responda essas perguntas e você perceberá por qual motivo depois das seis missões bem sucedidas ao solo lunar (isso mesmo foram 6!!!) nunca mais foram enviadas missões tripuladas para lá".


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/02/2009 19:35

É uma analogia forçada quando passa a considerar que o eixo dimensional
perpendicular à superfície do balão é uma dimensão diversa das espaciais
conhecidas.
Onda cansada? Diria que é um sinal eletromagnético "desgastado" por inúmeras
interferências existentes no trajeto durante bilhões de anos, que desloca as
faixas de identificação dos elementos químicos de modo semelhando ao
provocado pelo efeito Doppler. Isso não invalida a possibilidade de ocorrer
sinais nítidos que realmente se afastam de nós. O que é curioso e chama a
atenção é que os emissores dos sinais mais longínquos são os que parecem se
deslocar com maior velocidade de afastamento de nós.
[]s
José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, February 01, 2009 12:47 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Considerar que o Universo é plano em apenas "duas dimensões", como
> a superfície de um balão, é por demais forçada e, creio, já
> superada.

Nem tão forçada. Não se está a considerar que o Unverso tenha apenas
duas dimensões espaciais, o que se está é apresentando um *analogia*.

> Outra crença em questionamento é a conclusão de que o Universo está
> em expansão em razão do aumento do efeito Doppler nas ondas
> eletromagnéticas advindas de distâncias cada vez maiores. Esse
> efeito já está sendo considerado como um "desgaste" natural devido
> as inúmeras e diversas interferências existentes no longo
> "deslocamento" da onda/fóton desde sua origem até nossos aparelhos
> detectores.

A onda cansada... Ela é uma hipótese relativamente antiga e
encontra-se amplamente abandonada. Uma dos problemas graves da
hipótese é que ela prevê um "borramento" da imagem: as ondas deveriam
se dispersar nessas pretensas interações - coisa que não se observa
(telescópios de campo profundo conseguem imagens muito nítidas de
objetos muito distantes).

[]s,

Roberto Takata


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Atualizado em 02/02/2009




SUBJECT: Re: [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/02/2009 21:25

Victor,

Pelo bem da verdade, tenho que acrescentar que minha interpretação está
longe de ser original.

Abraços,

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, February 02, 2009 4:24 PM
Subject: Re: [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?


> Caro Álvaro,
>
> Honestamente, não havia sacado esses motivos, que ora apontas.
> Sempre imaginei que egos ameaçados pudessem impulsionar algo daquele
> nível.
> Achava que a coisa era técnica mesma, com foco científico, somente.
> Teu raciocínio faz sentido. Boa sacada.
>
> Sds,
> Victor.
>
>
> Alvaro Augusto (L) escreveu:
>>
>> Bem, eu nasci bem no meio da corrida espacial e fico até meio
>> constrangido em dizer isso, mas a verdade é que os americanos só
>> investiram em viagens à Lua porque os soviéticos estavam ameaçando
>> chegar lá antes deles. Lembrem que os americanos já haviam sido
>> derrotados pelos soviéticos duas vezes (primeiro satélite artificial e
>> primeiro homem no espaço). Ser derrotados mais uma vez e ter o
>> desprazer de ver um soviético pisando naquela "magnífica desolação"
>> era coisa que nenhum norte-americano (ou, ao menos, nenhum WASP)
>> gostaria de ver. Assim, não se trata de forma alguma de uma questão
>> tecnológica. A questão é simplesmente que os soviéticos não existem
>> mais! E, dado o cenário financeiro atual, mesmo que os soviéticos
>> existissem, investir em um novo programa Apollo seria a última coisa
>> que os norte-americanos fariam.
>>
>> Abraços,
>>
>> Alvaro Augusto de Almeida
>> http://alvaroaugusto.blogspot.com <http://alvaroaugusto.blogspot.com>
>> alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro@lunabay.com.br>
>>
>>
>>
>> ----- Original Message -----
>> *From:* Kentaro Mori <mailto:kentaro.mori@gmail.com>
>> *Sent:* Monday, February 02, 2009 12:26 PM
>> *Subject:* [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?
>>
>>
>> Por que não retornamos à Lua?
>> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1605>
>>
>> moonhoax32qhjk
>>
>> Na comunidade CUB no Orkut
>>
>> <http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=15717106&tid=5297103884810123976&na=1&nst=1>,
>> um participante fez uma série de perguntas que sim incomodam a
>> muitos:
>>
>> "Se os norte-americanos foram à Lua, *por que não voltam lá
>> hoje uma vez que nossa tecnologia é muito mais desenvolvida?*
>> Seria aquilo uma montagem em um estúdio? Ou será que eles
>> foram lá e não podem voltar ou têm medo de voltar?"
>>
>> O questionamento é mais do que relevante, a princípio, parece
>> mesmo intrigante que há mais de três décadas não se tenha
>> retornado ao satélite e que novos projetos para um retorno
>> tripulado só se concretizem até 50 anos (!) após o último pouso da
>> Apollo 17. Isso mesmo, um homem pisará novamente em solo lunar, se
>> tudo correr bem, depois de 2020.
>>
>> Livros inteiros poderiam ser escritos para responder a pergunta,
>> mas o amigo *Marcelo Domingues <http://www.google.com/reader/>* a
>> respondeu de forma sucinta com mais perguntas:
>>
>> "O *Concorde <http://veja.abril.com.br/020800/p_114.html>* foi
>> fabricado na mesma época da ida à Lua, porém hoje não temos
>> nenhum avião comercial supersônico em operação. Por que será
>> se hoje temos muito mais tecnologia?
>>
>> Em 1960, os exploradores *Don Walsh* e *Jacques Piccard* foram
>> ao ponto mais profundo dos oceanos com um submersível chamado
>> *Trieste <http://en.wikipedia.org/wiki/Bathyscaphe_Trieste>*.
>> Depois disso ninguém nunca mais lá esteve. Por qual motivo
>> isso ocorreu se hoje temos muito mais tecnologia?
>>
>> Responda essas perguntas e você perceberá por qual motivo
>> depois das seis missões bem sucedidas ao solo lunar (isso
>> mesmo foram 6!!!) nunca mais foram enviadas missões tripuladas
>> para lá".
>>
>>
>



SUBJECT: Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/02/2009 01:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> É uma analogia forçada quando passa a considerar que o eixo
> dimensional perpendicular à superfície do balão é uma dimensão
> diversa das espaciais conhecidas.

Pense nesse eixo como a dimensão tempo.

> Onda cansada? Diria que é um sinal eletromagnético "desgastado" por
> inúmeras interferências existentes no trajeto durante bilhões de
> anos, que desloca as faixas de identificação dos elementos químicos
> de modo semelhando ao provocado pelo efeito Doppler.

Isso faria com que os objetos com que a luz interagisse se aquecesse.
E, sim, invalida a possibilidade da maioria dos sinais serem bastante
nítidos - a cada interação, a onda sofreria um espalhamento e teríamos
borrões em vez de imagens de galáxias distantes.

> O que é curioso e chama a atenção é que os emissores dos sinais
> mais longínquos são os que parecem se deslocar com maior velocidade
> de afastamento de nós.

Essa relação - lei de Hubble - é imediatamente explicada por meio do
efeito Doppler com um Universo em expansão.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/02/2009 09:17

É isso ai Belmiro! Vou complementar a coisa, pois boa parte vc já citou.
 
Primeiro uma figurinha de referência, onde o elétron P, que no intervalo de tempo t entre dois choques, deveria se colocar em Q, foi parar em Q´ devido ao deslocamento QQ´ que o campo elétrico lhe comunicou, paralelamente ao eixo do condutor homogêneo.
 
 
Indiquemos por "s" a seção do condutor cilíndrico homogêneo e seja U = V1-V2 a d.d.p. existente entre as duas seções retas indicadas, separadas pelas distância "L". Seja "a" o percurso médio que o elétron segue, entre dois choques consecutivos contra os átomos (ou íons positivos do metal). Se "u" é a velocidade média de agitação dos elétrons livres, o intervalo de tempo ´gasto´ por um elétron para efetuar seu livre percurso médio a é ø = a/u (vamos admitir que este valor seja verdadeiro para todos os elétrons livres).
Entre dois choques, durante o intervalo de tempo ø, o elétron de carga "e" e massa "m", é solicitado pela força F = e.|E| , paralela, mas em sentido oposto ao campo elétrico E, que lhe comunica uma aceleração g (de gama) = F/m = e.E/m (características vetoriais de F).
 
Aqui começa a solução do "enrosco":
 
Durante o intervalo de tempo ø, sob a ação de F, o elétron se desloca, pois, paralelamente ao eixo do condutor, mas em sentido oposto ao campo, de uma distância  z = (1/2).g.ø². O campo elétrico lhe comunica, assim, paralelamente ao eixo, uma velocidade média  v = z/ø = (1/2).g.ø = (1/2).(e/m).E.ø .
O campo comunica, portanto, aos elétrons um movimento de conjunto, de velocidade v segundo o eixo, que se superpõe à sua agitação desordenada.
Deixemos este resultado cá em destaque [ v = = (1/2).(e/m).E.ø ] e continuemos com vários outros propósitos:
 
Se o metal em questão contém "n" elétrons livres por "cm³", animados de velocidade média "v" segundo o eixo, então, o número de elétrons que atravessam um seção transversal de área "s" do condutor, na unidade de tempo, será: N = n.s.v .
Disso resulta que a intensidade de corrente elétrica é  I = N.e = n.s.v.e = n.e.s.(1/2).(e/m).E.ø = n.e².ø.s.E/2m.
Lembrando que E = U/L, pomos: I = n.e².ø.s.(U/L)/2m = U/[2mL/n.e².ø.s] ... que é a lei de OHM!
 
Disso, vê-se que  R = [2m/(n.e².ø)].L/s.
 
Fazendo 2m/(n.e².ø) = ð, tem-se  R = ð.L/s , que é a lei de Ohm-Pouillet (mais conhecida como 2a lei de Ohm).
 
se não escorreguei ... é isso ai.
 
[]´
 
 
     ===========================
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----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, February 02, 2009 5:33 PM
Subject: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico

      Então, para reacender os debates, uma questão:
 
      Considere a velocidade média aleatória de um elétron, "u", comprimento médio do trajeto "l" e sua massa "m". O tempo médio entre as colisões é: t=l/u. Quando um campo elétrico "E" atua, a aceleração produzida é a=F/m, onde F=eE, sendo "e" a carga eletrônica. Durante o tempo "t" o elétron adquire uma componente de velocidade no sentido da força dado por vf = at onde vf é a velocidade final no momento da colisão.Assim, a velocidade de arrastamento "v", que é a velocidade média, dado que o elétron inicia com velocidade zero, é:  v=vf/2. Substituindo todas as variáveis anteriores, temos:
     v = e l E/2mu.    O problema é que a velocidade de arrastamento em alguns livros de Física é dado por essa relação (Exemplo, Sears/Zemanski) enquanto que os livros de Eletromagnetismo, consideram a velocidade de arrastamento como a velocidade final do elétron, v=vf. E aí, como fica? Eu, particularmente acho coerente considerar metade da velocidade final, e nenhum dos livros de Eletromagnetismo justifica o fato de utilizar a velocidade final.
 
    Um abraço
 
    Belmiro
 

--- Em seg, 2/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 2 de Fevereiro de 2009, 16:14

Em outras palavras: a entropia tb funciona aqui!
 
É necessário uma certa dose de ´trabalho´ para manter a máquina C-List operando em regime constante; este trabalho está sendo negligenciado por respostas bobas e picuinhas (tais como as minhas para A³ e Belmiro) aqui na C-List.
E, para perturbar, acrescente-se a má participação de idéias filosóficas que levam os debates para nome-rologia (tipo Poincaré e Mach) e abstraem o equacionamento, os experimentos reais e a observação acurada em troca de ´critério especulativo´ de nomes importantes.
 
Muitos conceitos de porte foram vistos cá na lista, com resultados conclusivos, dentro da física clássica (não aquela dos livros textos com suas versões das leis!) ... nenhum dentro da física quântica! Todos entraram em ´colapso´ na hora da conclusão!
 
A questão do consulente do Alberto (calor específico) é exemplo típico do que tínhamos de habitual na C-List. E jamais alguém ficaria citando Choroedinger, Bohr, Planck, Raizsenberg, Amon-Rá, Tescatiploca, Jung, Xuxa, ... para dar resposta ao conceito.
 
[]´
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----- Original Message -----
Sent: Sunday, February 01, 2009 1:23 AM
Subject: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico

Caro Alberto,

Todas as listas de discussão estão em decadência, não só a CList. Em 1999 só
existiam esses meios de comunicação, mas hoje existem dezenas de ferramentas
concorrentes (Orkut, Twitter, MSN, Skype, etc). Além disso, parece que o
pessoal cansou de discutir, discutir, e nunca concluir nada.

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugust o.blogspot. com
alvaro@lunabay. com.br

----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol. com.br>
To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Sent: Saturday, January 31, 2009 7:21 PM
Subject: [ciencialist] Sobre o calor específico

> Olá companheiros
>
> Ando meio sumido da Ciencialist pois estou sem tempo para me dedicar a
> discussões e também porque, perdoem-me a sinceridade, a Ciencialist de
> uns tempos para cá ficou muito chocha (privada de recheio, de miolo;
> vazia, murcha, engelhada). Nem parece aquela mesma que está para
> completar 10 anos de existência (a primeira msg oficial, como
> Ciencialist, é de 18 de fevereiro de 1999) e com discussões
> fantásticas de inúmeros temas, principalmente em física mas não só.
>
> Ando sem tempo também para dedicar aos porquês da física e, até mesmo,
> para discutir coisas a respeito da maldita física "moderna" que, de
> uma maneira sutil e astuciosa tem deixado os porquês de lado, deixando
> também muitas vezes de lado os "como", os "onde" e os "quando".
>
> Bem, digo isso apenas para que não me acusem de enviar uma msg sem
> descer a lenha na física "moderna" ;-). Mas vamos ao que interessa.
>
> Recentemente recebi uma msg bastante interessante, sob o meu ponto de
> vista (a relacionar-se aos porquês não só da física mas também da
> química) e que mereceria alguma resposta a altura (ou seja, também
> interessante) . Como estou bastante atarefado neste início de ano
> letivo, vou apenas transmitir aos colegas as dúvidas do consulente do
> Espaço Científico Cultural, sem muitos comentários. É possível que
> exista algo a respeito na internet e nesse caso ficaria agradecido
> pelos links para que possa transmitir ao consulente. Se alguém quiser
> discutir o tema, posso também enviar os comentários aqui surgidos.
>
> O questionamento está exposto a seguir (reproduzo na íntegra sem citar
> o consulente, pois ele não me autorizou a tal).
>
> ********início da citação******* ***
> Professor Alberto, boa tarde!
> Tenho lido sobre o calor específico. Quanto maior o número atômico
> (Z), menor é o valor do calor específico. Por que? Qual a explicação
> para o calor específico da água ser maior que o do gelo, e o calor
> específico do gelo ser menor que o do vapor de água? Gostaria que o
> senhor, caso possível, me explicasse todas as variáveis envolvidas
> nisto, pois não encontrei ainda.
> Obrigado.
> ********final da citação******* ***
>
> É importante ressaltar que o consulente está interessado nos porquês,
> logo não adianta responder com links que meramente reproduzam o que
> ele já sabe (achados experimentais) .
>
> Parabéns à Ciencialist (e ao Brudna) pelos 10 anos de existência (a
> serem completados no próximo dia 18) e pelo histórico fabuloso que tem
> enobrecido sobremaneira a ciência nacional.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>



No virus found in this incoming message.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/02/2009 09:25

errata na figurinha: QQ´ é horizontal (ou melhor, paralelo a E).
[]´
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From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, February 03, 2009 9:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico

É isso ai Belmiro! Vou complementar a coisa, pois boa parte vc já citou.
 
Primeiro uma figurinha de referência, onde o elétron P, que no intervalo de tempo t entre dois choques, deveria se colocar em Q, foi parar em Q´ devido ao deslocamento QQ´ que o campo elétrico lhe comunicou, paralelamente ao eixo do condutor homogêneo.
 
 
Indiquemos por "s" a seção do condutor cilíndrico homogêneo e seja U = V1-V2 a d.d.p. existente entre as duas seções retas indicadas, separadas pelas distância "L". Seja "a" o percurso médio que o elétron segue, entre dois choques consecutivos contra os átomos (ou íons positivos do metal). Se "u" é a velocidade média de agitação dos elétrons livres, o intervalo de tempo ´gasto´ por um elétron para efetuar seu livre percurso médio a é ø = a/u (vamos admitir que este valor seja verdadeiro para todos os elétrons livres).
Entre dois choques, durante o intervalo de tempo ø, o elétron de carga "e" e massa "m", é solicitado pela força F = e.|E| , paralela, mas em sentido oposto ao campo elétrico E, que lhe comunica uma aceleração g (de gama) = F/m = e.E/m (características vetoriais de F).
 
Aqui começa a solução do "enrosco":
 
Durante o intervalo de tempo ø, sob a ação de F, o elétron se desloca, pois, paralelamente ao eixo do condutor, mas em sentido oposto ao campo, de uma distância  z = (1/2).g.ø². O campo elétrico lhe comunica, assim, paralelamente ao eixo, uma velocidade média  v = z/ø = (1/2).g.ø = (1/2).(e/m).E.ø .
O campo comunica, portanto, aos elétrons um movimento de conjunto, de velocidade v segundo o eixo, que se superpõe à sua agitação desordenada.
Deixemos este resultado cá em destaque [ v = = (1/2).(e/m).E.ø ] e continuemos com vários outros propósitos:
 
Se o metal em questão contém "n" elétrons livres por "cm³", animados de velocidade média "v" segundo o eixo, então, o número de elétrons que atravessam um seção transversal de área "s" do condutor, na unidade de tempo, será: N = n.s.v .
Disso resulta que a intensidade de corrente elétrica é  I = N.e = n.s.v.e = n.e.s.(1/2).(e/m).E.ø = n.e².ø.s.E/2m.
Lembrando que E = U/L, pomos: I = n.e².ø.s.(U/L)/2m = U/[2mL/n.e².ø.s] ... que é a lei de OHM!
 
Disso, vê-se que  R = [2m/(n.e².ø)].L/s.
 
Fazendo 2m/(n.e².ø) = ð, tem-se  R = ð.L/s , que é a lei de Ohm-Pouillet (mais conhecida como 2a lei de Ohm).
 
se não escorreguei ... é isso ai.
 
[]´
 
 
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, February 02, 2009 5:33 PM
Subject: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico

      Então, para reacender os debates, uma questão:
 
      Considere a velocidade média aleatória de um elétron, "u", comprimento médio do trajeto "l" e sua massa "m". O tempo médio entre as colisões é: t=l/u. Quando um campo elétrico "E" atua, a aceleração produzida é a=F/m, onde F=eE, sendo "e" a carga eletrônica. Durante o tempo "t" o elétron adquire uma componente de velocidade no sentido da força dado por vf = at onde vf é a velocidade final no momento da colisão.Assim, a velocidade de arrastamento "v", que é a velocidade média, dado que o elétron inicia com velocidade zero, é:  v=vf/2. Substituindo todas as variáveis anteriores, temos:
     v = e l E/2mu.    O problema é que a velocidade de arrastamento em alguns livros de Física é dado por essa relação (Exemplo, Sears/Zemanski) enquanto que os livros de Eletromagnetismo, consideram a velocidade de arrastamento como a velocidade final do elétron, v=vf. E aí, como fica? Eu, particularmente acho coerente considerar metade da velocidade final, e nenhum dos livros de Eletromagnetismo justifica o fato de utilizar a velocidade final.
 
    Um abraço
 
    Belmiro
 

--- Em seg, 2/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 2 de Fevereiro de 2009, 16:14

Em outras palavras: a entropia tb funciona aqui!
 
É necessário uma certa dose de ´trabalho´ para manter a máquina C-List operando em regime constante; este trabalho está sendo negligenciado por respostas bobas e picuinhas (tais como as minhas para A³ e Belmiro) aqui na C-List.
E, para perturbar, acrescente-se a má participação de idéias filosóficas que levam os debates para nome-rologia (tipo Poincaré e Mach) e abstraem o equacionamento, os experimentos reais e a observação acurada em troca de ´critério especulativo´ de nomes importantes.
 
Muitos conceitos de porte foram vistos cá na lista, com resultados conclusivos, dentro da física clássica (não aquela dos livros textos com suas versões das leis!) ... nenhum dentro da física quântica! Todos entraram em ´colapso´ na hora da conclusão!
 
A questão do consulente do Alberto (calor específico) é exemplo típico do que tínhamos de habitual na C-List. E jamais alguém ficaria citando Choroedinger, Bohr, Planck, Raizsenberg, Amon-Rá, Tescatiploca, Jung, Xuxa, ... para dar resposta ao conceito.
 
[]´
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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----- Original Message -----
Sent: Sunday, February 01, 2009 1:23 AM
Subject: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico

Caro Alberto,

Todas as listas de discussão estão em decadência, não só a CList. Em 1999 só
existiam esses meios de comunicação, mas hoje existem dezenas de ferramentas
concorrentes (Orkut, Twitter, MSN, Skype, etc). Além disso, parece que o
pessoal cansou de discutir, discutir, e nunca concluir nada.

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugust o.blogspot. com
alvaro@lunabay. com.br

----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol. com.br>
To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Sent: Saturday, January 31, 2009 7:21 PM
Subject: [ciencialist] Sobre o calor específico

> Olá companheiros
>
> Ando meio sumido da Ciencialist pois estou sem tempo para me dedicar a
> discussões e também porque, perdoem-me a sinceridade, a Ciencialist de
> uns tempos para cá ficou muito chocha (privada de recheio, de miolo;
> vazia, murcha, engelhada). Nem parece aquela mesma que está para
> completar 10 anos de existência (a primeira msg oficial, como
> Ciencialist, é de 18 de fevereiro de 1999) e com discussões
> fantásticas de inúmeros temas, principalmente em física mas não só.
>
> Ando sem tempo também para dedicar aos porquês da física e, até mesmo,
> para discutir coisas a respeito da maldita física "moderna" que, de
> uma maneira sutil e astuciosa tem deixado os porquês de lado, deixando
> também muitas vezes de lado os "como", os "onde" e os "quando".
>
> Bem, digo isso apenas para que não me acusem de enviar uma msg sem
> descer a lenha na física "moderna" ;-). Mas vamos ao que interessa.
>
> Recentemente recebi uma msg bastante interessante, sob o meu ponto de
> vista (a relacionar-se aos porquês não só da física mas também da
> química) e que mereceria alguma resposta a altura (ou seja, também
> interessante) . Como estou bastante atarefado neste início de ano
> letivo, vou apenas transmitir aos colegas as dúvidas do consulente do
> Espaço Científico Cultural, sem muitos comentários. É possível que
> exista algo a respeito na internet e nesse caso ficaria agradecido
> pelos links para que possa transmitir ao consulente. Se alguém quiser
> discutir o tema, posso também enviar os comentários aqui surgidos.
>
> O questionamento está exposto a seguir (reproduzo na íntegra sem citar
> o consulente, pois ele não me autorizou a tal).
>
> ********início da citação******* ***
> Professor Alberto, boa tarde!
> Tenho lido sobre o calor específico. Quanto maior o número atômico
> (Z), menor é o valor do calor específico. Por que? Qual a explicação
> para o calor específico da água ser maior que o do gelo, e o calor
> específico do gelo ser menor que o do vapor de água? Gostaria que o
> senhor, caso possível, me explicasse todas as variáveis envolvidas
> nisto, pois não encontrei ainda.
> Obrigado.
> ********final da citação******* ***
>
> É importante ressaltar que o consulente está interessado nos porquês,
> logo não adianta responder com links que meramente reproduzam o que
> ele já sabe (achados experimentais) .
>
> Parabéns à Ciencialist (e ao Brudna) pelos 10 anos de existência (a
> serem completados no próximo dia 18) e pelo histórico fabuloso que tem
> enobrecido sobremaneira a ciência nacional.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>



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SUBJECT: vulcão Toba
FROM: "silvio" <scordeiroes@superig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/02/2009 09:47

Alguém do grupo tem informações sobre a explosão, do vulcão TOBA ainda na pre-história?
 
obrigado,
 
silvio.

SUBJECT: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
FROM: "Cacildo Krebs" <cacildokrebs@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/02/2009 11:09

Carro movido à ar. Só espero que seu inventor não desapareça misteriosamente.
 
Cacildo




 

 

 

 

 

 

 

 

 


 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?
FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/02/2009 12:15

Olá Léo,
 
Sendo os eua um país plenamente capitalista e cheio de milionários, as viajens a lua, se popularizadas dariam muito lucro. Voos comercias para o espaço já são feitos cobrando fortunas, quantos milionários não pagariam para ir a lua?
 
Abraços,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net
 
_______________________
As explicações científicas são reais e completas,
tal como as explicações da vida quotidiana e das religiões
tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais
precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.

From: Luiz Ferraz Netto
Sent: Monday, February 02, 2009 1:22 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?

Kentaro,
 
Quando se faz pela primeira vez é uma aventura, uma proeza, um descortino, uma jornada, uma emoção, um embalo. A menos que a primeira vez tenha dado enorme "lucro" (nas mais variadas e profundas modalidades), a segunda vez perde totalmente a garra. A terceira, então, nem se fala!
Isto vale até para sexo!A queda da potência é exponencial. E viva o reino animal e sua preservação da espécie com troca indiscriminada de parceiros! :-)))
 
Hoje vc prefere ir ao pólo norte puxado por cachorros ou de helicóptero? Qual a graça atual disso, a menos de equipe geológica? Vc prefere subir ao Everest pela costa norte, de cordinha e grampos, e chegar lá em cima e ver que nada mudou ... tudo gelo e pressão mais baixa?
Já viu o capitão T. Kirk voltar ao planeta da aventura anterior?
 
Já viram tudo que a Lua poderia fornecer de substancial ... ou seja, nada! Só terrenos para alugar, e excelente local para se perder peso! Para o U.S.A. a Amazônia é muito mais interessante, sob vários pontos de vista. Lá na Lua tem alguém para comprar armas dos USA?
 
Quando for para testar alguma arma inédita, pode ter certeza, voltarão lá!
 
[]´
 
 
 
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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----- Original Message -----
From: Kentaro Mori
To: undisclosed-recipients:
Sent: Monday, February 02, 2009 12:26 PM
Subject: [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?

Por que não retornamos à Lua?

moonhoax32qhjk

Na comunidade CUB no Orkut, um participante fez uma série de perguntas que sim incomodam a muitos:

"Se os norte-americanos foram à Lua, por que não voltam lá hoje uma vez que nossa tecnologia é muito mais desenvolvida? Seria aquilo uma montagem em um estúdio? Ou será que eles foram lá e não podem voltar ou têm medo de voltar?"

O questionamento é mais do que relevante, a princípio, parece mesmo intrigante que há mais de três décadas não se tenha retornado ao satélite e que novos projetos para um retorno tripulado só se concretizem até 50 anos (!) após o último pouso da Apollo 17. Isso mesmo, um homem pisará novamente em solo lunar, se tudo correr bem, depois de 2020.

Livros inteiros poderiam ser escritos para responder a pergunta, mas o amigo Marcelo Domingues a respondeu de forma sucinta com mais perguntas:

"O Concorde foi fabricado na mesma época da ida à Lua, porém hoje não temos nenhum avião comercial supersônico em operação. Por que será se hoje temos muito mais tecnologia?

Em 1960, os exploradores Don Walsh e Jacques Piccard foram ao ponto mais profundo dos oceanos com um submersível chamado Trieste. Depois disso ninguém nunca mais lá esteve. Por qual motivo isso ocorreu se hoje temos muito mais tecnologia?

Responda essas perguntas e você perceberá por qual motivo depois das seis missões bem sucedidas ao solo lunar (isso mesmo foram 6!!!) nunca mais foram enviadas missões tripuladas para lá".



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/02/2009 12:18

Olá Takata,
 
Grato pelo esclarecimento.
 
Abraços,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net
 
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tal como as explicações da vida quotidiana e das religiões
tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais
precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.

From: rmtakata
Sent: Sunday, February 01, 2009 1:36 AM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Dídimo Matos
> É bastante curiosa a sua afirmação de que a filosofia não pode
> contribuir para a resposta da questão, em que se baseia para
> afirmá-la?

Eu não falei que a filosofia não possa contribuir com a resposta da
questão, o que eu disse foi:

"Não me parece que a filosofia (para além da ciência) seja de maior
ajuda nesta questão."

A contribuição da filosofia (para além da ciência), ao que me parece,
para o esclarecimento do que seja o espaço não é decisiva e não traz
algo melhor do que a resposta (parcial) que a ciência (sim, estou
considerando a ciência como parte da filosofia - por isso a minha
observação "para além da ciência") pode dar.

[]s,

Roberto Takata


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?
FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/02/2009 12:25

Olá Léo,
 
A minha mensagem seria bem diferente, não são todos os físicos que mostram, ou entendem, a contribuição da filosofia, vc é um exemplo. Bem como o contrário também não é verdade, nem todo filósofo vê a contribuição da ciência, alguns a acham até prejudicial em muitos sentidos, caso de Heidegger e sua crítica a técnica.
 
Abraços,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net
 
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From: Luiz Ferraz Netto
Sent: Monday, February 02, 2009 1:54 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Oi Dídimo,
 
infelizmente, para vc, de sua mensagem eu só acredito no "versa" de seu vice-versa. Por outro lado, em que sua mensagem ficaria diferente se tivesse escrito:
 
"Eu não confundi a C-List com uma lista de filosofia, acho que a filosofia pode contribuir em muito com a ciência e vice-versa, físicos mostram isso com muita propriedade."
 
em vez de:
 
"Eu não confundi a C-List com uma lista de filosofia, acho que a filosofia pode contribuir em muito com a ciência e vice-versa, físicos como Poincaré e Mach mostram isso com muita propriedade."  
 
[]´
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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----- Original Message -----
From: Dídimo Matos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, February 01, 2009 7:06 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Caro Léo,
 
Eu não confundi a C-List com uma lista de filosofia, acho que a filosofia pode contribuir em muito com a ciência e vice-versa, físicos como Poincaré e Mach mostram isso com muita propriedade.
 
Abraços,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net
 
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tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais
precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.

Sent: Saturday, January 31, 2009 10:31 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Sr. Dídimo,
 
esta não é uma lista de filosofia, é de Ciência; atente para o nome da lista: ciencialist ou carinhosamente C-List.
Pense: no que a filosofia poderia ser útil para resolver os problemas dos fenômenos físicos que ocorrem no Universo? Propondo hipóteses? Isto os físicos sabem fazer, com muito mais propriedade. Propondo experimentos? Imagine só ´filosofar sobre experimentos´!
De que adiantará a ´filosofia do espaço´ sem a comprovação experimental dos físicos e/ou observações acuradas de fenômenos pertinentes?
 
Espaço (funcionalmente) é a "função espaço": s = f(t)  , exemplo : s = a.cos(ø.t + ß) num sistema de unidades coerentes.
Espaço (geometricamente) é um volume, ou seja, uma medida de capacidade, em m³.
Espaço (astronomicamente) é o que preenche a região entre massas discretas; ele é feito de nada! Durante a expansão das massas, o espaço que permeia continua a ser o nada! Nada não é coisa que se expanda! Veja, por exemplo o interior da cabeça do ferrari.
Segue as demais ´definições´ apresentadas pelo Takata.
 
Retorno dizendo ... esta não é uma lista de filosofia. Ah! É fácil identificar lista de filosofia --- está pululando de nomes de autoridades e grandes pensadores, além de citações típicas de almanaque de direito.
 
[]´
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Sent: Friday, January 30, 2009 8:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Caro léo,
 
Vc fica cada dia mais engraçado. Não faz idéia de qual a natureza do espaço mas tem certeza que não é nada que a filosofia diga que é. Vou então te fazer uma perguntinha simples. Supondo que o universo é composto de tudo que existe, inclusive o espaço, quando ele se expande o espaço tbm?
 
Abraços,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net
 
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tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais
precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.

Sent: Friday, January 30, 2009 12:41 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Eu diria que "espaço" é o que separa a filosofia da ciência,
e isto pode ser medido (dai deriva o conceito de ano-luz)
e, a maior previsão, é um incremento nesta separação (dai deriva o conceito de universo em expansão).
 
A filosofia está apoitada exatamente na saída do buraco negro (e dai deriva o conceito de descontinuidade). A natureza do espaço é a mesma que permeia a cabeça de filósofo; vácuo quase perfeito.
 
Fonte de consulta: Dicionário mirim do aprendiz de escoteiro (Disney).
 
[]´
 
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From: rmtakata
Sent: Thursday, January 29, 2009 4:50 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?

Salve, Matos,

Não me parece que a filosofia (para além da ciência) seja de maior
ajuda nesta questão.

O que um físico pode dizer é: não sabemos exatamente o que é, mas
podemos medi-lo e fazer previsões a respeito.

Mas há várias outras respostas:
- é uma grandeza relacionada à extensão de um corpo e/ou à distância
entre dois eventos.
- é a componente do espaço-tempo que está relacionada à conservação do
momento (quantidade de movimento) pela invariância das leis físicas na
translação lagrangiana (ou, alternativamente, a componente que *não*
está relacionada à conservação de energia).
- é a região para além da atmosfera terrestre.
- é a fronteira final. J.T. Kirk.
- é pelo que lutam palestinos e israelenses.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Dídimo Matos
> Gostaria, que aqueles que não são adeptos de filosofia e que
> declaram aqui que ela não serve pra nada me dissessem o que é o
> Espaço e qual a sua natureza.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico
FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/02/2009 12:28

Olá Léo,
 
Vc já leu algum dia em sua vida um texto sobre metodologia científica? Já observou o tippo de exigência feita para que um texto seja publicado em uma revista científica de boa qualidade?
 
Abraços,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net
 
_______________________
As explicações científicas são reais e completas,
tal como as explicações da vida quotidiana e das religiões
tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais
precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.

From: Luiz Ferraz Netto
Sent: Monday, February 02, 2009 2:14 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico

Em outras palavras: a entropia tb funciona aqui!
 
É necessário uma certa dose de ´trabalho´ para manter a máquina C-List operando em regime constante; este trabalho está sendo negligenciado por respostas bobas e picuinhas (tais como as minhas para A³ e Belmiro) aqui na C-List.
E, para perturbar, acrescente-se a má participação de idéias filosóficas que levam os debates para nome-rologia (tipo Poincaré e Mach) e abstraem o equacionamento, os experimentos reais e a observação acurada em troca de ´critério especulativo´ de nomes importantes.
 
Muitos conceitos de porte foram vistos cá na lista, com resultados conclusivos, dentro da física clássica (não aquela dos livros textos com suas versões das leis!) ... nenhum dentro da física quântica! Todos entraram em ´colapso´ na hora da conclusão!
 
A questão do consulente do Alberto (calor específico) é exemplo típico do que tínhamos de habitual na C-List. E jamais alguém ficaria citando Choroedinger, Bohr, Planck, Raizsenberg, Amon-Rá, Tescatiploca, Jung, Xuxa, ... para dar resposta ao conceito.
 
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From: Alvaro Augusto (L)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, February 01, 2009 1:23 AM
Subject: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico

Caro Alberto,

Todas as listas de discussão estão em decadência, não só a CList. Em 1999 só
existiam esses meios de comunicação, mas hoje existem dezenas de ferramentas
concorrentes (Orkut, Twitter, MSN, Skype, etc). Além disso, parece que o
pessoal cansou de discutir, discutir, e nunca concluir nada.

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
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From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, January 31, 2009 7:21 PM
Subject: [ciencialist] Sobre o calor específico

> Olá companheiros
>
> Ando meio sumido da Ciencialist pois estou sem tempo para me dedicar a
> discussões e também porque, perdoem-me a sinceridade, a Ciencialist de
> uns tempos para cá ficou muito chocha (privada de recheio, de miolo;
> vazia, murcha, engelhada). Nem parece aquela mesma que está para
> completar 10 anos de existência (a primeira msg oficial, como
> Ciencialist, é de 18 de fevereiro de 1999) e com discussões
> fantásticas de inúmeros temas, principalmente em física mas não só.
>
> Ando sem tempo também para dedicar aos porquês da física e, até mesmo,
> para discutir coisas a respeito da maldita física "moderna" que, de
> uma maneira sutil e astuciosa tem deixado os porquês de lado, deixando
> também muitas vezes de lado os "como", os "onde" e os "quando".
>
> Bem, digo isso apenas para que não me acusem de enviar uma msg sem
> descer a lenha na física "moderna" ;-). Mas vamos ao que interessa.
>
> Recentemente recebi uma msg bastante interessante, sob o meu ponto de
> vista (a relacionar-se aos porquês não só da física mas também da
> química) e que mereceria alguma resposta a altura (ou seja, também
> interessante). Como estou bastante atarefado neste início de ano
> letivo, vou apenas transmitir aos colegas as dúvidas do consulente do
> Espaço Científico Cultural, sem muitos comentários. É possível que
> exista algo a respeito na internet e nesse caso ficaria agradecido
> pelos links para que possa transmitir ao consulente. Se alguém quiser
> discutir o tema, posso também enviar os comentários aqui surgidos.
>
> O questionamento está exposto a seguir (reproduzo na íntegra sem citar
> o consulente, pois ele não me autorizou a tal).
>
> ********início da citação**********
> Professor Alberto, boa tarde!
> Tenho lido sobre o calor específico. Quanto maior o número atômico
> (Z), menor é o valor do calor específico. Por que? Qual a explicação
> para o calor específico da água ser maior que o do gelo, e o calor
> específico do gelo ser menor que o do vapor de água? Gostaria que o
> senhor, caso possível, me explicasse todas as variáveis envolvidas
> nisto, pois não encontrei ainda.
> Obrigado.
> ********final da citação**********
>
> É importante ressaltar que o consulente está interessado nos porquês,
> logo não adianta responder com links que meramente reproduzam o que
> ele já sabe (achados experimentais).
>
> Parabéns à Ciencialist (e ao Brudna) pelos 10 anos de existência (a
> serem completados no próximo dia 18) e pelo histórico fabuloso que tem
> enobrecido sobremaneira a ciência nacional.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/02/2009 15:06

 
      Correto, Léo!
 
      Porém você não respóndeu a minha pergunta: Por que os livros de Eletromagnetismo utilizam v = vf ao invés de v = vf/2.
 
      [],s
 
      Belmiro

--- Em ter, 3/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 3 de Fevereiro de 2009, 11:17

É isso ai Belmiro! Vou complementar a coisa, pois boa parte vc já citou.
 
Primeiro uma figurinha de referência, onde o elétron P, que no intervalo de tempo t entre dois choques, deveria se colocar em Q, foi parar em Q´ devido ao deslocamento QQ´ que o campo elétrico lhe comunicou, paralelamente ao eixo do condutor homogêneo.
 
 
Indiquemos por "s" a seção do condutor cilíndrico homogêneo e seja U = V1-V2 a d.d.p. existente entre as duas seções retas indicadas, separadas pelas distância "L". Seja "a" o percurso médio que o elétron segue, entre dois choques consecutivos contra os átomos (ou íons positivos do metal). Se "u" é a velocidade média de agitação dos elétrons livres, o intervalo de tempo ´gasto´ por um elétron para efetuar seu livre percurso médio a é ø = a/u (vamos admitir que este valor seja verdadeiro para todos os elétrons livres).
Entre dois choques, durante o intervalo de tempo ø, o elétron de carga "e" e massa "m", é solicitado pela força F = e.|E| , paralela, mas em sentido oposto ao campo elétrico E, que lhe comunica uma aceleração g (de gama) = F/m = e.E/m (características vetoriais de F).
 
Aqui começa a solução do "enrosco":
 
Durante o intervalo de tempo ø, sob a ação de F, o elétron se desloca, pois, paralelamente ao eixo do condutor, mas em sentido oposto ao campo, de uma distância  z = (1/2).g.ø². O campo elétrico lhe comunica, assim, paralelamente ao eixo, uma velocidade média  v = z/ø = (1/2).g.ø = (1/2).(e/m). E.ø .
O campo comunica, portanto, aos elétrons um movimento de conjunto, de velocidade v segundo o eixo, que se superpõe à sua agitação desordenada.
Deixemos este resultado cá em destaque [ v = = (1/2).(e/m). E.ø ] e continuemos com vários outros propósitos:
 
Se o metal em questão contém "n" elétrons livres por "cm³", animados de velocidade média "v" segundo o eixo, então, o número de elétrons que atravessam um seção transversal de área "s" do condutor, na unidade de tempo, será: N = n.s.v .
Disso resulta que a intensidade de corrente elétrica é  I = N.e = n.s.v.e = n.e.s.(1/2). (e/m).E.ø = n.e²..ø.s.E/2m.
Lembrando que E = U/L, pomos: I = n.e².ø.s.(U/L) /2m = U/[2mL/n.e².ø. s] ... que é a lei de OHM!
 
Disso, vê-se que  R = [2m/(n.e².ø)]. L/s.
 
Fazendo 2m/(n.e².ø) = ð, tem-se  R = ð.L/s , que é a lei de Ohm-Pouillet (mais conhecida como 2a lei de Ohm).
 
se não escorreguei ... é isso ai.
 
[]´
 
 
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 02, 2009 5:33 PM
Subject: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico

      Então, para reacender os debates, uma questão:
 
      Considere a velocidade média aleatória de um elétron, "u", comprimento médio do trajeto "l" e sua massa "m". O tempo médio entre as colisões é: t=l/u. Quando um campo elétrico "E" atua, a aceleração produzida é a=F/m, onde F=eE, sendo "e" a carga eletrônica. Durante o tempo "t" o elétron adquire uma componente de velocidade no sentido da força dado por vf = at onde vf é a velocidade final no momento da colisão.Assim, a velocidade de arrastamento "v", que é a velocidade média, dado que o elétron inicia com velocidade zero, é:  v=vf/2. Substituindo todas as variáveis anteriores, temos:
     v = e l E/2mu.    O problema é que a velocidade de arrastamento em alguns livros de Física é dado por essa relação (Exemplo, Sears/Zemanski) enquanto que os livros de Eletromagnetismo, consideram a velocidade de arrastamento como a velocidade final do elétron, v=vf. E aí, como fica? Eu, particularmente acho coerente considerar metade da velocidade final, e nenhum dos livros de Eletromagnetismo justifica o fato de utilizar a velocidade final.
 
    Um abraço
 
    Belmiro
 

--- Em seg, 2/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Segunda-feira, 2 de Fevereiro de 2009, 16:14

Em outras palavras: a entropia tb funciona aqui!
 
É necessário uma certa dose de ´trabalho´ para manter a máquina C-List operando em regime constante; este trabalho está sendo negligenciado por respostas bobas e picuinhas (tais como as minhas para A³ e Belmiro) aqui na C-List.
E, para perturbar, acrescente-se a má participação de idéias filosóficas que levam os debates para nome-rologia (tipo Poincaré e Mach) e abstraem o equacionamento, os experimentos reais e a observação acurada em troca de ´critério especulativo´ de nomes importantes.
 
Muitos conceitos de porte foram vistos cá na lista, com resultados conclusivos, dentro da física clássica (não aquela dos livros textos com suas versões das leis!) ... nenhum dentro da física quântica! Todos entraram em ´colapso´ na hora da conclusão!
 
A questão do consulente do Alberto (calor específico) é exemplo típico do que tínhamos de habitual na C-List. E jamais alguém ficaria citando Choroedinger, Bohr, Planck, Raizsenberg, Amon-Rá, Tescatiploca, Jung, Xuxa, ... para dar resposta ao conceito.
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Sunday, February 01, 2009 1:23 AM
Subject: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico

Caro Alberto,

Todas as listas de discussão estão em decadência, não só a CList. Em 1999 só
existiam esses meios de comunicação, mas hoje existem dezenas de ferramentas
concorrentes (Orkut, Twitter, MSN, Skype, etc). Além disso, parece que o
pessoal cansou de discutir, discutir, e nunca concluir nada.

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugust o.blogspot. com
alvaro@lunabay. com.br

----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol. com.br>
To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Sent: Saturday, January 31, 2009 7:21 PM
Subject: [ciencialist] Sobre o calor específico

> Olá companheiros
>
> Ando meio sumido da Ciencialist pois estou sem tempo para me dedicar a
> discussões e também porque, perdoem-me a sinceridade, a Ciencialist de
> uns tempos para cá ficou muito chocha (privada de recheio, de miolo;
> vazia, murcha, engelhada). Nem parece aquela mesma que está para
> completar 10 anos de existência (a primeira msg oficial, como
> Ciencialist, é de 18 de fevereiro de 1999) e com discussões
> fantásticas de inúmeros temas, principalmente em física mas não só.
>
> Ando sem tempo também para dedicar aos porquês da física e, até mesmo,
> para discutir coisas a respeito da maldita física "moderna" que, de
> uma maneira sutil e astuciosa tem deixado os porquês de lado, deixando
> também muitas vezes de lado os "como", os "onde" e os "quando".
>
> Bem, digo isso apenas para que não me acusem de enviar uma msg sem
> descer a lenha na física "moderna" ;-). Mas vamos ao que interessa.
>
> Recentemente recebi uma msg bastante interessante, sob o meu ponto de
> vista (a relacionar-se aos porquês não só da física mas também da
> química) e que mereceria alguma resposta a altura (ou seja, também
> interessante) . Como estou bastante atarefado neste início de ano
> letivo, vou apenas transmitir aos colegas as dúvidas do consulente do
> Espaço Científico Cultural, sem muitos comentários. É possível que
> exista algo a respeito na internet e nesse caso ficaria agradecido
> pelos links para que possa transmitir ao consulente. Se alguém quiser
> discutir o tema, posso também enviar os comentários aqui surgidos.
>
> O questionamento está exposto a seguir (reproduzo na íntegra sem citar
> o consulente, pois ele não me autorizou a tal).
>
> ********início da citação******* ***
> Professor Alberto, boa tarde!
> Tenho lido sobre o calor específico. Quanto maior o número atômico
> (Z), menor é o valor do calor específico. Por que? Qual a explicação
> para o calor específico da água ser maior que o do gelo, e o calor
> específico do gelo ser menor que o do vapor de água? Gostaria que o
> senhor, caso possível, me explicasse todas as variáveis envolvidas
> nisto, pois não encontrei ainda.
> Obrigado.
> ********final da citação******* ***
>
> É importante ressaltar que o consulente está interessado nos porquês,
> logo não adianta responder com links que meramente reproduzam o que
> ele já sabe (achados experimentais) .
>
> Parabéns à Ciencialist (e ao Brudna) pelos 10 anos de existência (a
> serem completados no próximo dia 18) e pelo histórico fabuloso que tem
> enobrecido sobremaneira a ciência nacional.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/02/2009 17:17

Melhor do que esse carro movido a ar só aquela pílula para matar a sede (que você deve tomar com um copo d'água...). O carro é a ar, energia limpa, por certo, mas quem faz o trabalho sujo de colocar o ar dentro do compressor?
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br
 
 
----- Original Message -----
From: Cacildo Krebs
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, February 03, 2009 11:09 AM
Subject: [ciencialist] Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL

Carro movido à ar. Só espero que seu inventor não desapareça misteriosamente.
 
Cacildo




 

 

 

 

 

 

 

 

 


 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] vulcão Toba
FROM: "Jeff" <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/02/2009 18:27

Olá Silvio, ví um documentário recentemente sobre este evento. A teoria afirma que um supervulcão teria explodido há cerca de 75 mil anos, na ilha de Sumatra. Este evento teria iniciado uma "era do gelo" que reduzido a população dos nossos ancestrais desta época para apenas cerca de 10 mil pessoas. Todo mundo (as 6,5 bilhões de pessoas de hoje) seria então descendente apenas dessa galerinha (que teria reduzido muito a nossa variação genética neste ponto). Parece que tem bastante evidências deste evento.
 
[]´,s
Jefferson Vieira Pascon
Easy Soft - Suporte EDE
jefferson@easysoft.com.br
www.easysoft.com.br/suporte
 
----- Original Message -----
From: silvio
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, February 03, 2009 8:47 AM
Subject: [ciencialist] vulcão Toba

Alguém do grupo tem informações sobre a explosão, do vulcão TOBA ainda na pre-história?
 
obrigado,
 
silvio.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/02/2009 18:48

Cacildo, 3 emails em seguida, cada um com um anexo de 6 megabites!!! Cacilda, é demais..:-)
 
Assim fica difícil..:-)
 
Homero
 
 
----- Original Message -----
From: Cacildo Krebs
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, February 03, 2009 10:09 AM
Subject: [ciencialist] Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL

Carro movido à ar. Só espero que seu inventor não desapareça misteriosamente.
 
Cacildo




 

 

 

 

 

 

 

 

 


 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/02/2009 18:52

Ola Caildo,
 
Muito legal a reportagem. Mas acho que não é tão simples assim, pois a dependência do petróleo vai muito além do que meramente combustíveis para veículos. Além disso, caso os carros passem a sr equipados com este tipo de motor, de onde viria a energia para a compressão de todo o ar necessário para se manter uma frota mundial operando continuamente ?
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 3/2/09, Cacildo Krebs <cacildokrebs@uol.com.br> escreveu:
De: Cacildo Krebs <cacildokrebs@uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 3 de Fevereiro de 2009, 11:09

Carro movido à ar. Só espero que seu inventor não desapareça misteriosamente.
 
Cacildo




 

 

 

 

 

 

 

 

 


 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Para onde o universo se expande?
FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/02/2009 20:03

Fazer coincidir e aprisionar a dimensão ou eixo espacial perpendicular como
a dimensão tempo não melhora a analogia.
Além das inúmeras interferências, considera-se também a "estrutura do
espaço" como um constante desgastador da onda-fóton.
Considerando a analogia do balão teríamos a distribuição do aumento de
velocidade de forma gradativa-uniforme até um máximo que seria a região do
universo diametralmente oposta à nossa.região.
Vale lembrar também que inúmeras explosões ocorrem até hoje redirecionando
aleatoriamente seus resíduos perceptíveis.
[]s
José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, February 03, 2009 12:48 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: [CA] Para onde o universo se expande?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> É uma analogia forçada quando passa a considerar que o eixo
> dimensional perpendicular à superfície do balão é uma dimensão
> diversa das espaciais conhecidas.

Pense nesse eixo como a dimensão tempo.

> Onda cansada? Diria que é um sinal eletromagnético "desgastado" por
> inúmeras interferências existentes no trajeto durante bilhões de
> anos, que desloca as faixas de identificação dos elementos químicos
> de modo semelhando ao provocado pelo efeito Doppler.

Isso faria com que os objetos com que a luz interagisse se aquecesse.
E, sim, invalida a possibilidade da maioria dos sinais serem bastante
nítidos - a cada interação, a onda sofreria um espalhamento e teríamos
borrões em vez de imagens de galáxias distantes.

> O que é curioso e chama a atenção é que os emissores dos sinais
> mais longínquos são os que parecem se deslocar com maior velocidade
> de afastamento de nós.

Essa relação - lei de Hubble - é imediatamente explicada por meio do
efeito Doppler com um Universo em expansão.

[]s,

Roberto Takata


------------------------------------

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indesejadas sejam classificadas como Spam.

Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
Atualizado em 03/02/2009




SUBJECT: Re: Para onde o universo se expande?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/02/2009 20:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Fazer coincidir e aprisionar a dimensão ou eixo espacial
> perpendicular como a dimensão tempo não melhora a analogia.

De fato não melhora, apenas facilita a compreensão. Com a dimensão
radial do balão identificada com a dimensão temporal, vemos o que
significa o centro do balão - ele é o tempo zero. De modo que a
pergunta "onde fica o centro de expansão do Universo" corresponde a
"em que tempo fica o centro de expansão do Universo"?

> Além das inúmeras interferências, considera-se também a "estrutura
> do espaço" como um constante desgastador da onda-fóton.

Isso não faz o menor sentido físico.

> Considerando a analogia do balão teríamos a distribuição do aumento
> de velocidade de forma gradativa-uniforme até um máximo que seria a
> região do universo diametralmente oposta à nossa.região.

O que corresponderia a uma topologia fechada do Universo. Mas não
precisamos nos concentrar em todo o balão, basta pensarmos em uma dada
região.

> Vale lembrar também que inúmeras explosões ocorrem até hoje
> redirecionando aleatoriamente seus resíduos perceptíveis.

O que não ajuda em nada a hipótese do fóton cansado.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Mengele e a cidade dos gêmeos
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 03/02/2009 21:17

Mengele e a cidade dos gêmeos

gemeosmengeledsa

É um título digno de um livro de ficção, e a história mirabolante pelo visto bem deve ser. Em "Mengele: o Anjo da Morte na América do Sul", o jornalista argentino Jorge Camarasa defende que o médico nazista Josef Mengele seria o responsável pela alta incidência de gêmeos na cidade de Cândido Godói no Rio Grande do Sul. A história foi notícia pelo mundo, principalmente através de tablóides britânicos.

Enredo surpreendente, há pouca base para defendê-lo e muita para questioná-lo. A BBC Brasil cita o o geneticista Sérgio Danilo Pena, professor titular de Bioquímica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), segundo o qual a tese levantada pelo livro é "patética".

"As experiências nazistas, além do enorme custo humano, nunca produziram resultado com veracidade científica. (…) Em Minas Gerais, também há uma cidade com alta incidência de gêmeos e Mengele nunca passou por lá", disse Pena.

O Estado também consultou mais especialistas igualmente céticos, assim como o Terra. Internacionalmente, a New Scientist também citou a geneticista Ursula Matte, que pesquisou a "cidade dos gêmeos" em 1994 e descobriu evidências de que o fenômeno teria raízes genéticas.

De especial relevância é notar que o nascimento de gêmeos a taxas acima do comum continuaram ocorrendo mesmo muito após a morte de Mengele, na década de 1990. "Que tipo de manipulação de longa duração poderia ter sido perpetrada?", pergunta Matte.

Tudo sugere fatores genéticos e não uma interferência externa na década de 1960 por um criminoso de guerra.


SUBJECT: Um novo “Porcozilla”
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 03/02/2009 21:19

Um novo "Porcozilla"

hogzilla01

Um javali descomunal abatido por um caçador? Um novo "porcozilla"? Mais imagens e a resposta na continuação.

Leia o resto desta entrada »


SUBJECT: Além do “efeito da outra raça”
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 03/02/2009 21:26

Além do "efeito da outra raça"

coreianorteds

Clique para uma versão em maior resolução. Mesmo para mim é difícil reconhecer muita diversidade nos rostos aí. Como comentaram, parece carimbo do Photoshop. Como sou oriental posso dizer isso sem soar racista.

Além do efeito outra raça, isso sugere que há algo em ação por aqui, e algo além de mera maquiagem e penteados uniformizados dos bizarros encontros ultra-nacionalistas da Coréia do Norte.

Pense sobre o assunto: caucasianos parecem exibir uma maior variação de traços. E ninguém menos que o Straight Dope endossa a impressão, embora note que "não exibam a maior variação de todos os traços, apenas alguns mais superficiais – cor e textura de cabelo, cor dos olhos, além de cor da pele que varia de muito clara a quase escura. Quando se trata de altura, por outro lado, caucasianos perdem para africanos, cuja estatura média varia de menos de 1,50m de pigmeus adultos a mais de 1,75m para Batutsis adultos. De forma similar, outras raças exibem maior variação na configuração do nariz, distribuição de gordura corporal e assim por diante".

Segundo o mesmo onisciente Cecil Adams, "a teoria menos controversa para explicar tal é que caucasianos são a raça mais 'hibridizada' – isto é, tiveram a maior adição de genes a seu patrimônio genético como resultado de invasões, migração, tráfico de escravos, etc". Racialmente explosivo, não?

Pois em um Straight Dope posterior, Adams indicou um estudo de Alvin Goldstein publicado em 1979 que descobriu que rostos de mulheres japonesas mostram maior variação do que os de irlandesas (!). De fato, segundo o estudo, as mulheres japonesas exibiram mais variação do que todos os outros grupos raciais estudados, incluindo negras e brancas. Ah, ciência, sempre destruindo mitos.

Ou não.

"Estudando o trabalho de Goldstein com mais calma, descobrimos que enquanto ele comparou um monte de traços faciais – circunferência da cabeça, altura da testa, "protrusão transversa do nariz" e assim por diante – ele omitiu algumas das características mais óbvias (ainda que efêmeras) como cor, estilo e comprimento do cabelo e tom de pele. Outro cientista social faz mais ou menos o mesmo ponto: '[Medidas faciais] podem não ser relevantes para discriminação perceptual, e a cor e estilo do cabelo podem ser usados mais prontamente como pistas de discriminação".

Isto é, embora as cabeças japonesas medidas variassem mais – de acordo com esse estudo – elas podem estar variando em parâmetros que não são muito utilizados para diferenciar rostos. Um cabelo que varia de castanho para loiro parece uma diferença maior do que alguns centímetros de circunferência de crânio. A questão se torna ainda mais complexa quando se nota que diferentes grupos étnicos, diferentes culturas, podem dedicar mais atenção a determinados traços faciais do que outros, e todos podem diferir entre si. Talvez isto resuma o próprio "efeito da outra raça": aprendemos a diferenciar rostos de determinada etnia pelos traços que mais os diferem, e sem surpresa, esses traços podem diferir em menor grau em rostos de outra etnia – que, contudo, podem estar variando tanto ou mais em outros traços.

Complicado? Confuso? Afinal, o que concluir? Não se culpe, em resumo pelo visto, dada a complexidade envolvida na questão, estudos científicos ainda não esclareceram a questão de se, além do "efeito da outra raça" os japoneses realmente são mais (ou menos!) parecidos entre si de forma objetiva e não apenas subjetiva. De forma subjetiva o "efeito da outra raça", já bem documentado, mostra que tendemos a achar os rostos de outras raças (ou outras idades) "todos iguais".

"Enquanto me desespero destilando 30 anos de pesquisas complexas e comumente contraditórias em uma ou duas sentenças, há motivos para acreditar que tanto fatores subjetivos quanto objetivos figuram na impressão comum de que pessoas de outras raças são todas parecidas". E já que esta nota é pouco mais que um comentário sobre a pesquisa de Adams, encerremos com seu comentário sobre a questão racial aqui:

"A igualdade racial é dificilmente promovida insistindo que diferenças entre grupos não existem. Mesmo uma questão aparentemente elementar como identificar faces envolve um jogo sutil entre o que vemos e o que percebemos", termina Adams. Tão poucos estudos sobre diferenças objetivas entre grupos étnicos, em contraponto à relativa abundância sobre o "efeito da outra raça", centrando-se em um relativismo e suposta igualdade racial, provavelmente indica questões políticas e ideológicas afetando a pesquisa científica da questão. É notável também que os estudos sobre o efeito da outra raça também pareçam ignorar a possibilidade de que realmente existam diferenças entre a variação de traços faciais entre grupos étnicos.

Afinal, talvez japoneses (ou norte-coreanas) sejam grosso modo todos iguais.


SUBJECT: Boias "suspeitas" cercam base de foguetes brasileira
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/02/2009 22:07

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u497390.shtml
---------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/02/2009 22:20

Oi Belmiro,
 
parece-me questão de relatividade (referencial para os portadores) ... mas, vou dar um pensada melhor!
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, February 03, 2009 3:06 PM
Subject: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico

 
      Correto, Léo!
 
      Porém você não respóndeu a minha pergunta: Por que os livros de Eletromagnetismo utilizam v = vf ao invés de v = vf/2.
 
      [],s
 
      Belmiro

--- Em ter, 3/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 3 de Fevereiro de 2009, 11:17

É isso ai Belmiro! Vou complementar a coisa, pois boa parte vc já citou.
 
Primeiro uma figurinha de referência, onde o elétron P, que no intervalo de tempo t entre dois choques, deveria se colocar em Q, foi parar em Q´ devido ao deslocamento QQ´ que o campo elétrico lhe comunicou, paralelamente ao eixo do condutor homogêneo.
 
 
Indiquemos por "s" a seção do condutor cilíndrico homogêneo e seja U = V1-V2 a d.d.p. existente entre as duas seções retas indicadas, separadas pelas distância "L". Seja "a" o percurso médio que o elétron segue, entre dois choques consecutivos contra os átomos (ou íons positivos do metal). Se "u" é a velocidade média de agitação dos elétrons livres, o intervalo de tempo ´gasto´ por um elétron para efetuar seu livre percurso médio a é ø = a/u (vamos admitir que este valor seja verdadeiro para todos os elétrons livres).
Entre dois choques, durante o intervalo de tempo ø, o elétron de carga "e" e massa "m", é solicitado pela força F = e.|E| , paralela, mas em sentido oposto ao campo elétrico E, que lhe comunica uma aceleração g (de gama) = F/m = e.E/m (características vetoriais de F).
 
Aqui começa a solução do "enrosco":
 
Durante o intervalo de tempo ø, sob a ação de F, o elétron se desloca, pois, paralelamente ao eixo do condutor, mas em sentido oposto ao campo, de uma distância  z = (1/2).g.ø². O campo elétrico lhe comunica, assim, paralelamente ao eixo, uma velocidade média  v = z/ø = (1/2).g.ø = (1/2).(e/m). E.ø .
O campo comunica, portanto, aos elétrons um movimento de conjunto, de velocidade v segundo o eixo, que se superpõe à sua agitação desordenada.
Deixemos este resultado cá em destaque [ v = = (1/2).(e/m). E.ø ] e continuemos com vários outros propósitos:
 
Se o metal em questão contém "n" elétrons livres por "cm³", animados de velocidade média "v" segundo o eixo, então, o número de elétrons que atravessam um seção transversal de área "s" do condutor, na unidade de tempo, será: N = n.s.v .
Disso resulta que a intensidade de corrente elétrica é  I = N.e = n.s.v.e = n.e.s.(1/2). (e/m).E.ø = n.e²..ø.s.E/2m.
Lembrando que E = U/L, pomos: I = n.e².ø.s.(U/L) /2m = U/[2mL/n.e².ø. s] ... que é a lei de OHM!
 
Disso, vê-se que  R = [2m/(n.e².ø)]. L/s.
 
Fazendo 2m/(n.e².ø) = ð, tem-se  R = ð.L/s , que é a lei de Ohm-Pouillet (mais conhecida como 2a lei de Ohm).
 
se não escorreguei ... é isso ai.
 
[]´
 
 
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 02, 2009 5:33 PM
Subject: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico

      Então, para reacender os debates, uma questão:
 
      Considere a velocidade média aleatória de um elétron, "u", comprimento médio do trajeto "l" e sua massa "m". O tempo médio entre as colisões é: t=l/u. Quando um campo elétrico "E" atua, a aceleração produzida é a=F/m, onde F=eE, sendo "e" a carga eletrônica. Durante o tempo "t" o elétron adquire uma componente de velocidade no sentido da força dado por vf = at onde vf é a velocidade final no momento da colisão.Assim, a velocidade de arrastamento "v", que é a velocidade média, dado que o elétron inicia com velocidade zero, é:  v=vf/2. Substituindo todas as variáveis anteriores, temos:
     v = e l E/2mu.    O problema é que a velocidade de arrastamento em alguns livros de Física é dado por essa relação (Exemplo, Sears/Zemanski) enquanto que os livros de Eletromagnetismo, consideram a velocidade de arrastamento como a velocidade final do elétron, v=vf. E aí, como fica? Eu, particularmente acho coerente considerar metade da velocidade final, e nenhum dos livros de Eletromagnetismo justifica o fato de utilizar a velocidade final.
 
    Um abraço
 
    Belmiro
 

--- Em seg, 2/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Segunda-feira, 2 de Fevereiro de 2009, 16:14

Em outras palavras: a entropia tb funciona aqui!
 
É necessário uma certa dose de ´trabalho´ para manter a máquina C-List operando em regime constante; este trabalho está sendo negligenciado por respostas bobas e picuinhas (tais como as minhas para A³ e Belmiro) aqui na C-List.
E, para perturbar, acrescente-se a má participação de idéias filosóficas que levam os debates para nome-rologia (tipo Poincaré e Mach) e abstraem o equacionamento, os experimentos reais e a observação acurada em troca de ´critério especulativo´ de nomes importantes.
 
Muitos conceitos de porte foram vistos cá na lista, com resultados conclusivos, dentro da física clássica (não aquela dos livros textos com suas versões das leis!) ... nenhum dentro da física quântica! Todos entraram em ´colapso´ na hora da conclusão!
 
A questão do consulente do Alberto (calor específico) é exemplo típico do que tínhamos de habitual na C-List. E jamais alguém ficaria citando Choroedinger, Bohr, Planck, Raizsenberg, Amon-Rá, Tescatiploca, Jung, Xuxa, ... para dar resposta ao conceito.
 
[]´
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
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----- Original Message -----
Sent: Sunday, February 01, 2009 1:23 AM
Subject: Re: [ciencialist] Sobre o calor específico

Caro Alberto,

Todas as listas de discussão estão em decadência, não só a CList. Em 1999 só
existiam esses meios de comunicação, mas hoje existem dezenas de ferramentas
concorrentes (Orkut, Twitter, MSN, Skype, etc). Além disso, parece que o
pessoal cansou de discutir, discutir, e nunca concluir nada.

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugust o.blogspot. com
alvaro@lunabay. com.br

----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol. com.br>
To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Sent: Saturday, January 31, 2009 7:21 PM
Subject: [ciencialist] Sobre o calor específico

> Olá companheiros
>
> Ando meio sumido da Ciencialist pois estou sem tempo para me dedicar a
> discussões e também porque, perdoem-me a sinceridade, a Ciencialist de
> uns tempos para cá ficou muito chocha (privada de recheio, de miolo;
> vazia, murcha, engelhada). Nem parece aquela mesma que está para
> completar 10 anos de existência (a primeira msg oficial, como
> Ciencialist, é de 18 de fevereiro de 1999) e com discussões
> fantásticas de inúmeros temas, principalmente em física mas não só.
>
> Ando sem tempo também para dedicar aos porquês da física e, até mesmo,
> para discutir coisas a respeito da maldita física "moderna" que, de
> uma maneira sutil e astuciosa tem deixado os porquês de lado, deixando
> também muitas vezes de lado os "como", os "onde" e os "quando".
>
> Bem, digo isso apenas para que não me acusem de enviar uma msg sem
> descer a lenha na física "moderna" ;-). Mas vamos ao que interessa.
>
> Recentemente recebi uma msg bastante interessante, sob o meu ponto de
> vista (a relacionar-se aos porquês não só da física mas também da
> química) e que mereceria alguma resposta a altura (ou seja, também
> interessante) . Como estou bastante atarefado neste início de ano
> letivo, vou apenas transmitir aos colegas as dúvidas do consulente do
> Espaço Científico Cultural, sem muitos comentários. É possível que
> exista algo a respeito na internet e nesse caso ficaria agradecido
> pelos links para que possa transmitir ao consulente. Se alguém quiser
> discutir o tema, posso também enviar os comentários aqui surgidos.
>
> O questionamento está exposto a seguir (reproduzo na íntegra sem citar
> o consulente, pois ele não me autorizou a tal).
>
> ********início da citação******* ***
> Professor Alberto, boa tarde!
> Tenho lido sobre o calor específico. Quanto maior o número atômico
> (Z), menor é o valor do calor específico. Por que? Qual a explicação
> para o calor específico da água ser maior que o do gelo, e o calor
> específico do gelo ser menor que o do vapor de água? Gostaria que o
> senhor, caso possível, me explicasse todas as variáveis envolvidas
> nisto, pois não encontrei ainda.
> Obrigado.
> ********final da citação******* ***
>
> É importante ressaltar que o consulente está interessado nos porquês,
> logo não adianta responder com links que meramente reproduzam o que
> ele já sabe (achados experimentais) .
>
> Parabéns à Ciencialist (e ao Brudna) pelos 10 anos de existência (a
> serem completados no próximo dia 18) e pelo histórico fabuloso que tem
> enobrecido sobremaneira a ciência nacional.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/02/2009 22:24

Dídimo,
 
Não deve ser difícil encontrar clientes capazes de pagar pelo passeio depois que o projeto estiver pronto. O difícil é obter financiamento para o projeto, em primeiro lugar. Eu gostaria de pensar que isso será possível algum dia, mas não tenho muitas esperanças.
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br
 
 
----- Original Message -----
From: Dídimo Matos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, February 03, 2009 12:15 PM
Subject: Re: [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?

Olá Léo,
 
Sendo os eua um país plenamente capitalista e cheio de milionários, as viajens a lua, se popularizadas dariam muito lucro. Voos comercias para o espaço já são feitos cobrando fortunas, quantos milionários não pagariam para ir a lua?
 
Abraços,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net
 
_______________________
As explicações científicas são reais e completas,
tal como as explicações da vida quotidiana e das religiões
tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais
precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.

From: Luiz Ferraz Netto
Sent: Monday, February 02, 2009 1:22 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?

Kentaro,
 
Quando se faz pela primeira vez é uma aventura, uma proeza, um descortino, uma jornada, uma emoção, um embalo. A menos que a primeira vez tenha dado enorme "lucro" (nas mais variadas e profundas modalidades), a segunda vez perde totalmente a garra. A terceira, então, nem se fala!
Isto vale até para sexo!A queda da potência é exponencial. E viva o reino animal e sua preservação da espécie com troca indiscriminada de parceiros! :-)))
 
Hoje vc prefere ir ao pólo norte puxado por cachorros ou de helicóptero? Qual a graça atual disso, a menos de equipe geológica? Vc prefere subir ao Everest pela costa norte, de cordinha e grampos, e chegar lá em cima e ver que nada mudou ... tudo gelo e pressão mais baixa?
Já viu o capitão T. Kirk voltar ao planeta da aventura anterior?
 
Já viram tudo que a Lua poderia fornecer de substancial ... ou seja, nada! Só terrenos para alugar, e excelente local para se perder peso! Para o U.S.A. a Amazônia é muito mais interessante, sob vários pontos de vista. Lá na Lua tem alguém para comprar armas dos USA?
 
Quando for para testar alguma arma inédita, pode ter certeza, voltarão lá!
 
[]´
 
 
 
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Kentaro Mori
To: undisclosed-recipients:
Sent: Monday, February 02, 2009 12:26 PM
Subject: [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?

Por que não retornamos à Lua?

moonhoax32qhjk

Na comunidade CUB no Orkut, um participante fez uma série de perguntas que sim incomodam a muitos:

"Se os norte-americanos foram à Lua, por que não voltam lá hoje uma vez que nossa tecnologia é muito mais desenvolvida? Seria aquilo uma montagem em um estúdio? Ou será que eles foram lá e não podem voltar ou têm medo de voltar?"

O questionamento é mais do que relevante, a princípio, parece mesmo intrigante que há mais de três décadas não se tenha retornado ao satélite e que novos projetos para um retorno tripulado só se concretizem até 50 anos (!) após o último pouso da Apollo 17. Isso mesmo, um homem pisará novamente em solo lunar, se tudo correr bem, depois de 2020.

Livros inteiros poderiam ser escritos para responder a pergunta, mas o amigo Marcelo Domingues a respondeu de forma sucinta com mais perguntas:

"O Concorde foi fabricado na mesma época da ida à Lua, porém hoje não temos nenhum avião comercial supersônico em operação. Por que será se hoje temos muito mais tecnologia?

Em 1960, os exploradores Don Walsh e Jacques Piccard foram ao ponto mais profundo dos oceanos com um submersível chamado Trieste. Depois disso ninguém nunca mais lá esteve. Por qual motivo isso ocorreu se hoje temos muito mais tecnologia?

Responda essas perguntas e você perceberá por qual motivo depois das seis missões bem sucedidas ao solo lunar (isso mesmo foram 6!!!) nunca mais foram enviadas missões tripuladas para lá".



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?
FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/02/2009 10:37

Alvaro,
 
O projeto já estava bem adiantado e grande parte do caminho já havia sido percorrido, mas espero que ele volte a ser "tocado".
 
Abraços,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net
 
_______________________
As explicações científicas são reais e completas,
tal como as explicações da vida quotidiana e das religiões
tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais
precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.

From: Alvaro Augusto (L)
Sent: Tuesday, February 03, 2009 10:24 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?

Dídimo,
 
Não deve ser difícil encontrar clientes capazes de pagar pelo passeio depois que o projeto estiver pronto. O difícil é obter financiamento para o projeto, em primeiro lugar. Eu gostaria de pensar que isso será possível algum dia, mas não tenho muitas esperanças.
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br
 
 
----- Original Message -----
From: Dídimo Matos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, February 03, 2009 12:15 PM
Subject: Re: [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?

Olá Léo,
 
Sendo os eua um país plenamente capitalista e cheio de milionários, as viajens a lua, se popularizadas dariam muito lucro. Voos comercias para o espaço já são feitos cobrando fortunas, quantos milionários não pagariam para ir a lua?
 
Abraços,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net
 
_______________________
As explicações científicas são reais e completas,
tal como as explicações da vida quotidiana e das religiões
tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais
precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.

Sent: Monday, February 02, 2009 1:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?

Kentaro,
 
Quando se faz pela primeira vez é uma aventura, uma proeza, um descortino, uma jornada, uma emoção, um embalo. A menos que a primeira vez tenha dado enorme "lucro" (nas mais variadas e profundas modalidades), a segunda vez perde totalmente a garra. A terceira, então, nem se fala!
Isto vale até para sexo!A queda da potência é exponencial. E viva o reino animal e sua preservação da espécie com troca indiscriminada de parceiros! :-)))
 
Hoje vc prefere ir ao pólo norte puxado por cachorros ou de helicóptero? Qual a graça atual disso, a menos de equipe geológica? Vc prefere subir ao Everest pela costa norte, de cordinha e grampos, e chegar lá em cima e ver que nada mudou ... tudo gelo e pressão mais baixa?
Já viu o capitão T. Kirk voltar ao planeta da aventura anterior?
 
Já viram tudo que a Lua poderia fornecer de substancial ... ou seja, nada! Só terrenos para alugar, e excelente local para se perder peso! Para o U.S.A. a Amazônia é muito mais interessante, sob vários pontos de vista. Lá na Lua tem alguém para comprar armas dos USA?
 
Quando for para testar alguma arma inédita, pode ter certeza, voltarão lá!
 
[]´
 
 
 
 
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
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----- Original Message -----
Sent: Monday, February 02, 2009 12:26 PM
Subject: [ciencialist] Por que não retornamos à Lua?

Por que não retornamos à Lua?

moonhoax32qhjk

Na comunidade CUB no Orkut, um participante fez uma série de perguntas que sim incomodam a muitos:

"Se os norte-americanos foram à Lua, por que não voltam lá hoje uma vez que nossa tecnologia é muito mais desenvolvida? Seria aquilo uma montagem em um estúdio? Ou será que eles foram lá e não podem voltar ou têm medo de voltar?"

O questionamento é mais do que relevante, a princípio, parece mesmo intrigante que há mais de três décadas não se tenha retornado ao satélite e que novos projetos para um retorno tripulado só se concretizem até 50 anos (!) após o último pouso da Apollo 17. Isso mesmo, um homem pisará novamente em solo lunar, se tudo correr bem, depois de 2020.

Livros inteiros poderiam ser escritos para responder a pergunta, mas o amigo Marcelo Domingues a respondeu de forma sucinta com mais perguntas:

"O Concorde foi fabricado na mesma época da ida à Lua, porém hoje não temos nenhum avião comercial supersônico em operação. Por que será se hoje temos muito mais tecnologia?

Em 1960, os exploradores Don Walsh e Jacques Piccard foram ao ponto mais profundo dos oceanos com um submersível chamado Trieste. Depois disso ninguém nunca mais lá esteve. Por qual motivo isso ocorreu se hoje temos muito mais tecnologia?

Responda essas perguntas e você perceberá por qual motivo depois das seis missões bem sucedidas ao solo lunar (isso mesmo foram 6!!!) nunca mais foram enviadas missões tripuladas para lá".



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Boias "suspeitas" cercam base de foguetes brasileira
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/02/2009 12:21

Me lembro da época do primeiro incidente,em que li um artigo sobre a
possibilidade desse tipo de coisa esta rocorrendo. Não levei muito a
sério, parecia meio "cinematográfico" demais. Talvez inocência de minha
parte, acho que o lado sinistro da espionagem internacional deve ser
levada mais a sério. Ás vezes esqueço que algumas atrocidades da
geopolítica mundial são ainda piores do que costumamos admitir.

O artigo que tinha lido é este:
http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/trabs/alcantara.htm

Gil

Em Tue, 03 Feb 2009 21:07:12 -0300, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
escreveu:

> http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u497390.shtml
> ---------
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
FROM: "Cacildo Krebs" <cacildokrebs@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/02/2009 12:37

Grato pela explicação técnica. Não sei realmente, com detalhes, como é o funcionamento completo desse tipo de motor. Mas serve para para debatermos a respeito do tema. Tem muito ainda o que desenvolver nesse motor, mas já é um primeiro passo.
 
Grato, abs
 
Cacildo
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, February 03, 2009 6:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL

Ola Caildo,
 
Muito legal a reportagem. Mas acho que não é tão simples assim, pois a dependência do petróleo vai muito além do que meramente combustíveis para veículos. Além disso, caso os carros passem a sr equipados com este tipo de motor, de onde viria a energia para a compressão de todo o ar necessário para se manter uma frota mundial operando continuamente ?
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 3/2/09, Cacildo Krebs <cacildokrebs@uol.com.br> escreveu:
De: Cacildo Krebs <cacildokrebs@uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 3 de Fevereiro de 2009, 11:09

Carro movido à ar. Só espero que seu inventor não desapareça misteriosamente.
 
Cacildo




 

 

 

 

 

 

 

 


 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Boias "suspeitas" cercam base de foguetes brasileira
FROM: Erich Weick <erich_weick@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/02/2009 12:56

Em uma outra lista que participo, uma engenheira com especialização em gestão de programas espaciais escreveu:
 
==========

A quase 6 anos nenhum foguete lançador de satélite é manuseado em Alcântara.

 

A “próxima tentativa” esta planejada para daqui a dois anos, e mesmo assim se não terminarem a parceria antes, porque o total do que foi investido em relação ao que foi planejado mal chega a 20%.

 

Porque diabos algum serviço secreto íria perder tempo e espionar Alcântara com um histórico tão brilhante de utilização desta magnífica base de lançamento de satélites?

==========

 
Honestamente, faço dela as minhas palavras também.
 
[]´s
Erich


--- Em ter, 3/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Boias "suspeitas" cercam base de foguetes brasileira
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 3 de Fevereiro de 2009, 22:07



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
FROM: Luís Junior <jrcarpediem@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/02/2009 15:37

Utilização dos derivados do petróleo para energia veicular tem seus dias contados mesmo! A energia para comprimir sem dúvida é elétrica e sua geração depende do modelo adotado. Podemos utilizar painéis solares, turbinas eólicas, hidroelétricas e etc...
Não sei como a CIA não viu isso!

2009/2/4 Cacildo Krebs <cacildokrebs@uol.com.br>

Grato pela explicação técnica. Não sei realmente, com detalhes, como é o funcionamento completo desse tipo de motor. Mas serve para para debatermos a respeito do tema. Tem muito ainda o que desenvolver nesse motor, mas já é um primeiro passo.
 
Grato, abs
 
Cacildo
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Tuesday, February 03, 2009 6:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL

Ola Caildo,
 
Muito legal a reportagem. Mas acho que não é tão simples assim, pois a dependência do petróleo vai muito além do que meramente combustíveis para veículos. Além disso, caso os carros passem a sr equipados com este tipo de motor, de onde viria a energia para a compressão de todo o ar necessário para se manter uma frota mundial operando continuamente ?
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 3/2/09, Cacildo Krebs <cacildokrebs@uol.com.br> escreveu:
De: Cacildo Krebs <cacildokrebs@uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 3 de Fevereiro de 2009, 11:09

Carro movido à ar. Só espero que seu inventor não desapareça misteriosamente.
 
Cacildo




 

 

 

 

 

 

 

 


 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Boias "suspeitas" cercam base de foguetes brasileira
FROM: Luís Junior <jrcarpediem@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/02/2009 15:44

Porque diabos algum serviço secreto íria perder tempo e espionar Alcântara com um histórico tão brilhante de utilização desta magnífica base de lançamento de satélites?

R. Por que o nosso custo contratando outros países para lançamentos é no mínimo 3x maior do que desenvolvendo nossa tecnologia própria. O Irã já lançou o deles.


2009/2/4 Erich Weick <erich_weick@yahoo.com.br>

Em uma outra lista que participo, uma engenheira com especialização em gestão de programas espaciais escreveu:
 
==========

A quase 6 anos nenhum foguete lançador de satélite é manuseado em Alcântara.

 

A "próxima tentativa" esta planejada para daqui a dois anos, e mesmo assim se não terminarem a parceria antes, porque o total do que foi investido em relação ao que foi planejado mal chega a 20%.

 

Porque diabos algum serviço secreto íria perder tempo e espionar Alcântara com um histórico tão brilhante de utilização desta magnífica base de lançamento de satélites?

==========

 
Honestamente, faço dela as minhas palavras também.
 
[]´s
Erich


--- Em ter, 3/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Boias "suspeitas" cercam base de foguetes brasileira
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 3 de Fevereiro de 2009, 22:07


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SUBJECT: [Dicas-L] UNICAMP tem mais de 25 mil teses no seu acervo digital público
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/02/2009 16:31

[Dicas-L] UNICAMP tem mais de 25 mil teses no seu acervo digital público
 ==============================================================

Colaboração: Rubens Queiroz de Almeida

Data de Publicação: 04 de February de 2009

Fonte: Agencia FAPESP, 23/1/2009

Do total de teses defendidas na Universidade Estadual de Campinas, cerca de 85%
(ou 25.220) já foram digitalizadas e integradas no Sistema de Bibliotecas
da Unicamp (SBU). A previsão é que a digitalização de todo o conteúdo seja
concluída neste primeiro semestre.

Segundo o diretor da Biblioteca Central Cesar Lattes, Luiz Atílio Vicentini,
faltam cerca de 5 mil teses para serem inseridas, anteriores a 2005, quando
passaram a ser recebidas em arquivo eletrônico pela internet. No período de
férias, 600 teses foram digitalizadas, tarefa cumprida por sete bolsistas
e coordenado pelas bibliotecárias Regina Vicentini e Daniele Thiago Ferreira.

O projeto de digitalização iniciou em 2001, tornando em pouco tempo a Unicamp
a instituição com o maior conteúdo de acesso público na América Latina. O
Instituto de Física Gleb Wataghin foi a primeira unidade a ter 100% de
suas teses digitalizadas. Outras unidades que chegaram à totalidade foram
o Instituto de Química, o Instituto de Biologia, a Faculdade de Educação,
a Faculdade de Engenharia Agrícola e o Instituto de Geociências.

De acordo com Vicentini, depois que as teses estiverem totalmente
digitalizadas, dois desafios deverão ser perseguidos. Primeiro, será promover
uma revisão do software em uso. Segundo, trabalhar com a possibilidade de
incluir outros documentos.

A maioria das universidades brasileiras tem algum tipo de projeto para teses
digitalizadas, porém o que permitiu à Unicamp se destacar foi a dinâmica que
procurou imprimiu a essa atividade, além do compromisso de ver o trabalho
sendo executado.

       Uma iniciativa do SBU agora será divulgar quem são as pessoas que realizam os downloads, os seus endereços eletrônicos e de onde são. Em uma próxima etapa serão mostrados gráficos sobre a utilização desse serviço e o número de downloads de todas as teses, bem como dos países que as acessaram, explicou Vicentini.

As teses digitais da Unicamp tiveram 6,5 milhões de visitas em 2008, com
aumento de 85% em relação ao ano anterior. Desde 2004, foram 14,4 milhões
de visitas, com 3,4 milhões de downloads.

Biblioteca Digital da Unicamp: http://libdigi.unicamp.br

SUBJECT: Re: [ciencialist] Boias "suspeitas" cercam base de foguetes brasileira
FROM: Erich Weick <erich_weick@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/02/2009 19:57

O Irã desenvolveu seu lançador muito mais por uma questão militar e estratégica divergente dos Estados Unidos e companhia.
Além do mais, existem diversos tipos de lançadores de satélites, para órbitas baixas, altas e geoestacionários. O VLS brasileiro é para órbitas baixas, ou seja, o foguete necessário é "mais fácil" de desenvolver e mais barato. Quando precisamos lançar algum satélite de órbita alta, invariavelmente temos de recorrer aos serviços de outros países, especialmente França e Ucrânia e alguns casos, China. 
Mesmo se tivéssemos nossa própria tecnologia, para órbitas altas, ela não seria muito mais barata que a dos outros países. Ou acha que daremos o "pulo do gato" nessa área?
 
Enquanto estamos "desenvolvendo" nossa tecnologia, os países que já a possuem estão trabalhando em novas tecnologias para substituir as atuais, e, quando tivermos o nosso VLS totalmente funcional sabe lá quando(ele já é baseado em um projeto antigo) os outros terão coisa bem mais sofisticada, tecnologicamente avançada, mais barata e muito mais segura.


--- Em qua, 4/2/09, Luís Junior <jrcarpediem@gmail.com> escreveu:
 
R. Por que o nosso custo contratando outros países para lançamentos é no mínimo 3x maior do que desenvolvendo nossa tecnologia própria. O Irã já lançou o deles.


.



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SUBJECT: Um Jetpack que vale a pena
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 04/02/2009 20:23

Um Jetpack que vale a pena

Ele resume um futuro dourado que nunca chegou: o Jetpack, uma mochila a jato com a qual poderíamos voar pelo mundo. O mais perto que se chegou de tal sonho foram os rocketpacks movidos a peróxido de hidrogênio, com alguns segundos (!) ou no máximo minutos de autonomia. Servem apenas para animar carnaval (ou Olimpíadas ou filmes do James Bond).

No vídeo acima, contudo, você confere um Jetpack que vale a pena, com trilha sonora mais do que apropriada. É o Jetlev Flyer, patenteado pelo americano Raymond Li em 2007 e recém chegado ao mundo dos esportes aquáticos.

Permitindo chegar a uma altura de até 15 metros e velocidades de até 75 km/h, os motores de até 300 cavalos que alimentam a diversão ficam sempre presos ao homem-voador, mas com uma autonomia de até 300 km em distância, o brinquedo até faz algum sentido. Por enquanto só há vídeos no site oficial, que começou a produzir a geringonça neste mês.

SUBJECT: Re: [ciencialist] Boias "suspeitas" cercam base de foguetes brasileira
FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/02/2009 20:30


Muito estranha a informação da engenheira, afirmando que há quase 6 anos nenhum foguete é manuseado em Alcântara, enquanto a FSP informa: [ No dia 19 de julho de 2007, por exemplo, período intermediário entre duas apreensões (2006 e 2008) dos equipamentos (boias), o CLA lançou o foguete VSB-30. ]
Colo o texto da notícia, abaixo:

Suspeita de sabotagem - A Abin ainda não conseguiu esclarecer se os aparelhos instalados nas boias estavam em operação durante lançamentos feitos da base de Alcântara. No dia 19 de julho de 2007, por exemplo, período intermediário entre duas apreensões (2006 e 2008) dos equipamentos, *o CLA lançou o foguete VSB-30*. O teste foi parcialmente bem-sucedido. O foguete percorreu o trajeto estipulado e o chamado módulo útil pousou no mar, mas o equipamento não foi encontrado após o lançamento, como previsto. Na época, o CLA informou que, "durante a queda, *houve oscilações no sinal de telemetria*, o que dificultou o resgate do módulo após o lançamento". < http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u497390.shtml >

[]s

JR

........................................

----- Original Message -----
From: Erich Weick
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, February 04, 2009 11:56 AM
Subject: Re: [ciencialist] Boias "suspeitas" cercam base de foguetes brasileira

Em uma outra lista que participo, uma engenheira com especialização em gestão de programas espaciais escreveu:
 
==========

A quase 6 anos nenhum foguete lançador de satélite é manuseado em Alcântara.

A “próxima tentativa” esta planejada para daqui a dois anos, e mesmo assim se não terminarem a parceria antes, porque o total do que foi investido em relação ao que foi planejado mal chega a 20%.

Porque diabos algum serviço secreto íria perder tempo e espionar Alcântara com um histórico tão brilhante de utilização desta magnífica base de lançamento de satélites?

==========

 
Honestamente, faço dela as minhas palavras também.
 
[]´s
Erich


--- Em ter, 3/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Boias "suspeitas" cercam base de foguetes brasileira
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 3 de Fevereiro de 2009, 22:07



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Atualizado em 04/02/2009


SUBJECT: Re: [ciencialist] Boias "suspeitas" cercam base de foguetes brasileira
FROM: Luís Junior <jrcarpediem@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/02/2009 23:31

'O Irã desenvolveu seu lançador muito mais por uma questão militar e estratégica divergente dos Estados Unidos e companhia.'

- Não temos também essa necessidade como nação soberana? Ou para tudo que desejarmos mandar para espaço temos que pedir permissão e/ou contratar os EUA, França, China...?

'Mesmo se tivéssemos nossa própria tecnologia, para órbitas altas, ela não seria muito mais barata que a dos outros países. Ou acha que daremos o "pulo do gato" nessa área?

- Pelo fato de ser NOSSA já vale. E daí se ela não for muito mais barata que outros países? Eles parecem muito mais interessados em desenvolver e aprimorar do que depender, por que não podemos pensar do mesmo jeito? Temos excelentes cientistas aqui. Precisamos de acreditar e investir no nosso potencial.

Enquanto estamos "desenvolvendo" nossa tecnologia, os países que já a possuem estão trabalhando em novas tecnologias para substituir as atuais, e, quando tivermos o nosso VLS totalmente funcional sabe lá quando(ele já é baseado em um projeto antigo) os outros terão coisa bem mais sofisticada, tecnologicamente avançada, mais barata e muito mais segura.

- E daí? Se for funcional está valendo. Só a infraestrutura criada para apoiar um projeto desses já vale. Ela pode ser aproveitada para outros projetos e esse é apenas um simplório exemplo.
Temos que começar, criar o nosso, investir e aprimorar. Descobrindo os erros e necessidades, implementando soluções sem se importar tanto com o fato de que outros países estão ou estarão na frente.




2009/2/4 José Renato - Terra <jrma@terra.com.br>



Muito estranha a informação da engenheira, afirmando que há quase 6 anos nenhum foguete é manuseado em Alcântara, enquanto a FSP informa: [ No dia 19 de julho de 2007, por exemplo, período intermediário entre duas apreensões (2006 e 2008) dos equipamentos (boias), o CLA lançou o foguete VSB-30. ]
Colo o texto da notícia, abaixo:

Suspeita de sabotagem - A Abin ainda não conseguiu esclarecer se os aparelhos instalados nas boias estavam em operação durante lançamentos feitos da base de Alcântara. No dia 19 de julho de 2007, por exemplo, período intermediário entre duas apreensões (2006 e 2008) dos equipamentos, *o CLA lançou o foguete VSB-30*. O teste foi parcialmente bem-sucedido. O foguete percorreu o trajeto estipulado e o chamado módulo útil pousou no mar, mas o equipamento não foi encontrado após o lançamento, como previsto. Na época, o CLA informou que, "durante a queda, *houve oscilações no sinal de telemetria*, o que dificultou o resgate do módulo após o lançamento". < http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u497390.shtml >

[]s

JR

........................................

----- Original Message -----
From: Erich Weick
Sent: Wednesday, February 04, 2009 11:56 AM
Subject: Re: [ciencialist] Boias "suspeitas" cercam base de foguetes brasileira

Em uma outra lista que participo, uma engenheira com especialização em gestão de programas espaciais escreveu:
 
==========

A quase 6 anos nenhum foguete lançador de satélite é manuseado em Alcântara.

A "próxima tentativa" esta planejada para daqui a dois anos, e mesmo assim se não terminarem a parceria antes, porque o total do que foi investido em relação ao que foi planejado mal chega a 20%.

Porque diabos algum serviço secreto íria perder tempo e espionar Alcântara com um histórico tão brilhante de utilização desta magnífica base de lançamento de satélites?

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Honestamente, faço dela as minhas palavras também.
 
[]´s
Erich


--- Em ter, 3/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Boias "suspeitas" cercam base de foguetes brasileira
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 3 de Fevereiro de 2009, 22:07



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
FROM: "Cacildo Krebs" <cacildokrebs@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/02/2009 12:07

Perfeito. A cada crise que passamos, faz a humanidade repensar sobre a dependência de petróleo. Vamos ver até onde vai o lobby dos petrodólares.
 
Abs
 
Cacildo
 
 
----- Original Message -----
From: Luís Junior
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, February 04, 2009 3:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL

Utilização dos derivados do petróleo para energia veicular tem seus dias contados mesmo! A energia para comprimir sem dúvida é elétrica e sua geração depende do modelo adotado. Podemos utilizar painéis solares, turbinas eólicas, hidroelétricas e etc...
Não sei como a CIA não viu isso!

2009/2/4 Cacildo Krebs <cacildokrebs@uol.com.br>

Grato pela explicação técnica. Não sei realmente, com detalhes, como é o funcionamento completo desse tipo de motor. Mas serve para para debatermos a respeito do tema. Tem muito ainda o que desenvolver nesse motor, mas já é um primeiro passo.
 
Grato, abs
 
Cacildo
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Tuesday, February 03, 2009 6:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL

Ola Caildo,
 
Muito legal a reportagem. Mas acho que não é tão simples assim, pois a dependência do petróleo vai muito além do que meramente combustíveis para veículos. Além disso, caso os carros passem a sr equipados com este tipo de motor, de onde viria a energia para a compressão de todo o ar necessário para se manter uma frota mundial operando continuamente ?
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 3/2/09, Cacildo Krebs <cacildokrebs@uol.com.br> escreveu:
De: Cacildo Krebs <cacildokrebs@uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 3 de Fevereiro de 2009, 11:09

Carro movido à ar. Só espero que seu inventor não desapareça misteriosamente.
 
Cacildo





 


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SUBJECT: Trocando a lâmpada de um “OVNI”
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 05/02/2009 14:18

Trocando a lâmpada de um "OVNI"

OVNInaUFSC

"Dá uma olhada nessa foto que recebi de um Juarez lá da FESPORTE, na UFSC, eles falam se tratar de um OVNI".

Foi a mensagem enviada a Eustáquio Patounas, que a repassou a sua lista de discussão sobre o tema, a Ufolista. A solução a mais este caso na continuação.

Continue lendo »


SUBJECT: Como vencer um debate (sem ter razão)
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 05/02/2009 15:17

Como vencer um debate (sem ter razão)

Argument_Clinic

"A arte de discutir, e discutir de forma a vencer um debate, quer se esteja certo ou errado, por meios lícitos ou ilícitos. Um homem pode estar objetivamente certo, e ainda assim aos olhos de espectadores, e por vezes a seu próprio ver, parecer estar errado".

É assim que o filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860) introduz "A Arte da Controvérsia", onde detalha exatamente as táticas e em sua maior parte as falácias pelas quais se pode vencer um debate "quer se esteja certo ou errado, por meios lícitos ou ilícitos".

A obra completa, em alemão e inglês, está disponível na íntegra na rede, mas circula também uma lista resumida de "38 maneiras de vencer uma discussão" baseada na obra de Schopenhauer e que deve ser muito esclarecedora.

Reproduzimos a lista traduzida das páginas de Bertoldo Schneider Jr. na continuação.

Continue lendo »


SUBJECT: O tempo na Física
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/02/2009 15:38

*Olá Todos,
*

*
Mais um artigo do Fleming. Observem como ele descreve as coisas bastante
difíceis relacionadas a causalidade de maneira tão didática, precisa e
objetiva. Isto é que é poder de síntese! Os que deploram esta teoria,
a mais bela entre todas(cfe. espoletou Landau, com o q,
particularmente, concordo), deveriam dar uma chance a si próprios e ler
com atenção a fala do mestre da simplicidade e objetividade nessas
coisas. Bem, digo que não aceitar essas coisas, cfe. reza a bíblia
relativista, dá, no mínimo, purgatório. E prá subir fica difícil.. Quem
avisa amigo é...
*

*Sds.
Victor.
*

*
*

*O TEMPO NA FÍSICA*

*Henrique Fleming*

Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao
pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em
especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de
suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O
tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física
moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se
manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo
Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos
mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas
considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo
filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce,
influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a
interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou
impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta
esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida
prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais
importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio
Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina
a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com
uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão
importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da
física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na
teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc.
Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um
problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates
Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um
problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do
conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na
física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere.
Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em
uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido
esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de
discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não
há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos
referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos
parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas
totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição
da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e
espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa
(teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e
são do interesse de todos.

Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos
pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico
e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de
Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein
lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna
satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o
que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer
um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já
preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado
como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O
alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de
patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do
instrumental matemático adequado.

Três problemas

O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais
dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a
inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da
física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos.
Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos
núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em
situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão
inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo
com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir
para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da
história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno
estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente
zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas,
levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são
permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso,
mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de
Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em
digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar,
dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de
passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada
aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de
constituintes existe, nítido (mas probabilístico), o sentido do tempo.
Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se
a sua flecha.

O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade)
do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da
relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre
conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor
diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a
sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o
tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e
somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade
independente". Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da
relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende
do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais
surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada
por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o
espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel
passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um
sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o
sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do
Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking,
grande físico teórico inglês contemporâneo.

A relatividade restrita

Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do
observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície"
quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim,
temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da
matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem
conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual,
bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O
espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O
movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva
chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa
curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele
ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser
hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o
espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria
completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade
(passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na
geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia
estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta
física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein
de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As
conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui
só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois
acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos.
Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam
"simultaneamente". Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade
outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver
familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha
insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a
velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da
velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por
fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal
dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro
a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa
e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do
observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que,
para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o
qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa
certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa.
Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não
podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário,
consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador,
acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da
relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador
privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo
ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa
classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser
chamada de causal. Várias outras manifestações da relatividade da
simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a
dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos
gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

Relatividade geral

A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos
trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a
aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à
Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera
modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo.
A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o
seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele.
Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o
tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno.
Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se
limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da
matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua
sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem
um começo e pode ter um fim.

A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as
forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há
forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em
linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento
do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a
percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais
curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos
não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do
espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos
interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso
gravitacionais.

A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa,
pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um
todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba,
acaba o Universo, e acaba o tempo.

As equações de Einstein não possuem uma solução única para o
Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às
observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que
efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a
escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de
Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o
mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são
universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das
galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um
modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de
Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se
mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma
crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha
sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega
ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de
Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado
inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente.
A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o
Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair,
refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao
ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo,
quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração.
Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como
disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os
universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição,
muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem
uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o
modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas,
à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida
infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são
circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais
forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança,
excluir os outros dois.

Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere
fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a
possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima
crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu
famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia
de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O
dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não
pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda,
quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que
anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e
não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o
tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como
disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein
scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his
theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo,
1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchu" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no
departamento de Física Matemática



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/02/2009 17:16

Essa crise não é de petróleo! Quanto à dependência, ela irá até que se esgote a fonte, alguém tem dúvida disso?
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br
 
 
----- Original Message -----
From: Cacildo Krebs
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, February 05, 2009 12:07 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL

Perfeito. A cada crise que passamos, faz a humanidade repensar sobre a dependência de petróleo. Vamos ver até onde vai o lobby dos petrodólares.
 
Abs
 
Cacildo
 
 
----- Original Message -----
From: Luís Junior
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, February 04, 2009 3:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL

Utilização dos derivados do petróleo para energia veicular tem seus dias contados mesmo! A energia para comprimir sem dúvida é elétrica e sua geração depende do modelo adotado. Podemos utilizar painéis solares, turbinas eólicas, hidroelétricas e etc...
Não sei como a CIA não viu isso!

2009/2/4 Cacildo Krebs <cacildokrebs@uol.com.br>

Grato pela explicação técnica. Não sei realmente, com detalhes, como é o funcionamento completo desse tipo de motor. Mas serve para para debatermos a respeito do tema. Tem muito ainda o que desenvolver nesse motor, mas já é um primeiro passo.
 
Grato, abs
 
Cacildo
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Tuesday, February 03, 2009 6:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL

Ola Caildo,
 
Muito legal a reportagem. Mas acho que não é tão simples assim, pois a dependência do petróleo vai muito além do que meramente combustíveis para veículos. Além disso, caso os carros passem a sr equipados com este tipo de motor, de onde viria a energia para a compressão de todo o ar necessário para se manter uma frota mundial operando continuamente ?
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 3/2/09, Cacildo Krebs <cacildokrebs@uol.com.br> escreveu:
De: Cacildo Krebs <cacildokrebs@uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 3 de Fevereiro de 2009, 11:09

Carro movido à ar. Só espero que seu inventor não desapareça misteriosamente.
 
Cacildo





 


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SUBJECT: Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/02/2009 18:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Cacildo Krebs"
> Vamos ver até onde vai o lobby dos petrodólares.

Lobby dos petrodólares? Os países árabes e a OPEP?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/02/2009 19:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Essa crise não é de petróleo! Quanto à dependência, ela irá até que
> se esgote a fonte, alguém tem dúvida disso?

Pior que tem quem duvide. Especialmente em posições de decisão na área
político-econômica. Isto é, entre aqueles com poder de determinar as
políticas de investimento estratégico em novas tecnologias e fontes
alternativas de energia.

Para o grosso dessa gente, haverá uma transição gradual para novas
matrizes energéticas na medida em que as fontes diminuírem sua
produção de petróleo e o preço da commodity subir lenta e continuamente.

Há uma chance não-nula disso resultar em desastre.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Para onde o universo se expande?
FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/02/2009 19:58

E que diferença faz dizer a mesma coisa com palavras diversas?
A medida anos-luz unifica o tempo-distância. Essa medida pode ser utilizada
em qualquer direção.
Não é algo especial para ser utilizada apenas no eixo perpendicular ao
balão.

Depois que se percebeu as curvaturas do espaço próximo às grandes massas,
faz sentido físico considerar a "estrutura do espaço" como um dos fatores
gerador de um "desgaste" que provocaria algo semelhante ao efeito Doppler.
Isso significa que, de algum modo, a gravidade atrai e desvia a trajetória
da onda-fóton. Isso significa também que as ondas-fótons podem ter uma
componente de redução de velocidade ao se afastar de grandes concentrações
de massas. Mesmo a enormes distâncias a influência da gravidade continua.
Desse modo, se imaginarmos um raio de luz saindo da superfície do balão nas
mais diversas direções, teremos as influências da gravidade também de
diversos modos. O maior desgaste ou redução de velocidade ocorreria na
onda-fóton que tivesse trajetória que acompanhasse a superfície ou a
circunferência do balão, a qual teria também a possibilidade de percorrer o
mais longo trajeto.

[]s

José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, February 03, 2009 7:59 PM
Subject: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Fazer coincidir e aprisionar a dimensão ou eixo espacial
> perpendicular como a dimensão tempo não melhora a analogia.

De fato não melhora, apenas facilita a compreensão. Com a dimensão
radial do balão identificada com a dimensão temporal, vemos o que
significa o centro do balão - ele é o tempo zero. De modo que a
pergunta "onde fica o centro de expansão do Universo" corresponde a
"em que tempo fica o centro de expansão do Universo"?

> Além das inúmeras interferências, considera-se também a "estrutura
> do espaço" como um constante desgastador da onda-fóton.

Isso não faz o menor sentido físico.

> Considerando a analogia do balão teríamos a distribuição do aumento
> de velocidade de forma gradativa-uniforme até um máximo que seria a
> região do universo diametralmente oposta à nossa.região.

O que corresponderia a uma topologia fechada do Universo. Mas não
precisamos nos concentrar em todo o balão, basta pensarmos em uma dada
região.

> Vale lembrar também que inúmeras explosões ocorrem até hoje
> redirecionando aleatoriamente seus resíduos perceptíveis.

O que não ajuda em nada a hipótese do fóton cansado.

[]s,

Roberto Takata


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Atualizado em 03/02/2009




SUBJECT: Re: Para onde o universo se expande?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/02/2009 21:20

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> E que diferença faz dizer a mesma coisa com palavras diversas?
> A medida anos-luz unifica o tempo-distância. Essa medida pode ser
> utilizada em qualquer direção.
> Não é algo especial para ser utilizada apenas no eixo perpendicular
> ao balão.

A menos que tenha inventado uma máquina do tempo, faz toda a diferença.

> Depois que se percebeu as curvaturas do espaço próximo às grandes
> massas, faz sentido físico considerar a "estrutura do espaço" como
> um dos fatores gerador de um "desgaste" que provocaria algo
> semelhante ao efeito Doppler.

Não faz. A menos que:
1) Haja indícios laboratoriais de que fótons percam energia ao entrar
e sair de um vale espaço-temporal. Não há nada até agora.
2) O Universo seja rugoso em larga escala. Não há indícios de que o
seja, os indícios são de que ele é bastante "plano".

> Isso significa também que as ondas-fótons podem ter uma
> componente de redução de velocidade ao se afastar de grandes
> concentrações de massas.

Sim, ele perde energia ao se afastar de grandes concentrações de
massas. E também ganha ao se aproximar delas. Como o Universo, pelo
que sabe é homogêneo, não há ganhos nem perdas líquidas. Ou então você
está sugerindo, contra todos os indícios conhecidos, que há mais massa
nos lugares mais distantes do Universo em relação à Terra (o que faria
de nossas vizinhanças um local bastante privilegiado).

Vai ter que suar mais para reabilitar o pobre fóton cansado.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Para onde o universo se expande?
FROM: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/02/2009 01:32

Olá,

Acredito que o problema da expansão do universo só pode ser atacado
com seriedade através da teoria da da relatividade + modelos
cosmológicos... Bem, infelizmene não sou estudado suficientemente
nesta área para poder me aventurar com tais modelos, mas gostaria de
dar um palpite. Se considerássemos um modelo de espaço fechado, por
exemplo, esférico, teríamos uma curvatura positiva intrinseca ao
espaço. Digo, perfeitamente esférico mesmo na ausencia de matéria, ou
seja, que a topologia intrinseca do universo fosse esférica ao invés e
plana. A gravitação de um plateta, por exemplo, poderia ser vista
então como uma deformação (i.e., mudança na métrica espaço-temporal)
neste espaço esférico. Se a curvatura associada a gravitação fosse
negativa, cujo efeito é o campo de atração, então a curvatura positiva
do espaço não geraria um campo repulsivo para quaisquer dois corpos
distantes? Nas proximidades de dois corpos a gravitação seria mais
forte e os planetas se atrairiam, mas para corpos distantes como as
galáxias, a força seria de repulsão, já que a curvatura positiva se
sobresairia...
É claro que este "modelo" deveria ser analizado bem mais seriamente,
considerando não a topologia do espaço, mas sim a do espaço-tempo como
em relatividade geral... Estudei um pouco de "RG" (calculo tensorial,
algumas aplicações clássicas como a solução de Schwarzschild, etc),
mas tô longe de entender e poder analisar estes modelos cosmológicos.
Mas de qualquer forna essa é uma idéia que sempre me pareceu uma boa
idéia...

Abraços,
Ricardo


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
escreveu
>
> E que diferença faz dizer a mesma coisa com palavras diversas?
> A medida anos-luz unifica o tempo-distância. Essa medida pode ser
utilizada
> em qualquer direção.
> Não é algo especial para ser utilizada apenas no eixo perpendicular
ao
> balão.
>
> Depois que se percebeu as curvaturas do espaço próximo às grandes
massas,
> faz sentido físico considerar a "estrutura do espaço" como um dos
fatores
> gerador de um "desgaste" que provocaria algo semelhante ao efeito
Doppler.
> Isso significa que, de algum modo, a gravidade atrai e desvia a
trajetória
> da onda-fóton. Isso significa também que as ondas-fótons podem ter
uma
> componente de redução de velocidade ao se afastar de grandes
concentrações
> de massas. Mesmo a enormes distâncias a influência da gravidade
continua.
> Desse modo, se imaginarmos um raio de luz saindo da superfície do
balão nas
> mais diversas direções, teremos as influências da gravidade também
de
> diversos modos. O maior desgaste ou redução de velocidade ocorreria
na
> onda-fóton que tivesse trajetória que acompanhasse a superfície ou a
> circunferência do balão, a qual teria também a possibilidade de
percorrer o
> mais longo trajeto.
>
> []s
>
> José Renato
> ...........................................
>
> ----- Original Message -----
> From: "rmtakata" <roberto.takata@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, February 03, 2009 7:59 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@>
> > Fazer coincidir e aprisionar a dimensão ou eixo espacial
> > perpendicular como a dimensão tempo não melhora a analogia.
>
> De fato não melhora, apenas facilita a compreensão. Com a dimensão
> radial do balão identificada com a dimensão temporal, vemos o que
> significa o centro do balão - ele é o tempo zero. De modo que a
> pergunta "onde fica o centro de expansão do Universo" corresponde a
> "em que tempo fica o centro de expansão do Universo"?
>
> > Além das inúmeras interferências, considera-se também a "estrutura
> > do espaço" como um constante desgastador da onda-fóton.
>
> Isso não faz o menor sentido físico.
>
> > Considerando a analogia do balão teríamos a distribuição do
aumento
> > de velocidade de forma gradativa-uniforme até um máximo que seria
a
> > região do universo diametralmente oposta à nossa.região.
>
> O que corresponderia a uma topologia fechada do Universo. Mas não
> precisamos nos concentrar em todo o balão, basta pensarmos em uma
dada
> região.
>
> > Vale lembrar também que inúmeras explosões ocorrem até hoje
> > redirecionando aleatoriamente seus resíduos perceptíveis.
>
> O que não ajuda em nada a hipótese do fóton cansado.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
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SUBJECT: Re: Para onde o universo se expande?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/02/2009 01:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Soares Vieira"
> Se considerássemos um modelo de espaço fechado, por
> exemplo, esférico, teríamos uma curvatura positiva intrinseca ao
> espaço. Digo, perfeitamente esférico mesmo na ausencia de matéria,
> ou seja, que a topologia intrinseca do universo fosse esférica ao
> invés e plana.

Pelo que se sabe, isso não é possível - na ausência de matéria e de
energia, o espaço é plano. O modelo que você propõe eventualmente pode
até receber um tratamento matemático adequado, mas não é um modelo com
significado físico. (A menos que com 'ausência de matéria' você esteja
dizendo apenas matéria, mas que exista energia - em densidade tal que
crie uma topologia fechada do espaço.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/02/2009 11:16

Caro Takata,

Não acredito em transição suave quando se trata de mercado de commodities. O
que acontece em casos de escassez iminente é uma espécie de "síndrome do fim
do mundo", que faz com que os preços disparem e atinjam valores antes
impensados. Mas, mesmo que a tal transição suave seja possível no caso dos
combustíveis, o que faremos no caso da petroquímica?

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, February 05, 2009 7:04 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Essa crise não é de petróleo! Quanto à dependência, ela irá até que
> se esgote a fonte, alguém tem dúvida disso?

Pior que tem quem duvide. Especialmente em posições de decisão na área
político-econômica. Isto é, entre aqueles com poder de determinar as
políticas de investimento estratégico em novas tecnologias e fontes
alternativas de energia.

Para o grosso dessa gente, haverá uma transição gradual para novas
matrizes energéticas na medida em que as fontes diminuírem sua
produção de petróleo e o preço da commodity subir lenta e continuamente.

Há uma chance não-nula disso resultar em desastre.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo na Física
FROM: Angela Guilhermina de Almeida Beirão <angelabeirao@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/02/2009 12:30

 Olá J.Vitor
 
Muito instigante o texto que você postou.
O parágrafo que sobre a "flecha do tempo" me remeteu à história do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button",  baseado no conto de F. Scott Fitzgerald escrito em 1922. Fitzgerald teve a idéia a partir de uma frase de   Mark Twain: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18″. A idéia do filósofo certamente já passou pela cabeça de muita gente.
 
 
A questão do tempo sempre esteve no imaginário das pessoas. The Time Machine (A máquina do tempo, em português) é um romance de ficção científica de H. G. Wells, com primeira edição em 1895, provavelmente o primeiro a propor o conceito da viagem no tempo usando um veículo que permite ao seu operador viajar propositadamente e de forma selectiva.
 
Dei uma navegada e encontrei este artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?
 
Abraços
Angela

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Redação do Site Inovação Tecnológica
24/08/2007

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Cientistas criaram o modelo teórico de uma máquina do tempo que, segundo eles, num futuro distante, poderá permitir que homem viaje rumo ao passado. Ao contrário de um equipamento complexo, a máquina do tempo vislumbrada pela equipe do Dr. Amos Ori, é o próprio tecido do espaço-tempo.

Espaço-tempo

"Para viajar de volta no tempo, a estrutura do espaço-tempo deve ser rearranjada adequadamente," diz o professor Ori. "É com isto que a teoria da relatividade geral de Einstein lida. Ela diz que o espaço-tempo pode ser plano. Ou seja, ele tem uma estrutura banal, simples. Mas ele também pode ser encurvado em várias configurações. De acordo com a teoria da relatividade, a essência dos campos gravitacionais está na curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade também define como o espaço se curva e como essa estrutura se desenvolve ao longo do tempo."

A questão que se sobressai, portanto, é: seguindo os princípios do processo de curvatura do espaço-tempo, poderia o homem construir uma máquina do tempo que manipule essa curvatura e tire proveito dela?

Seguindo esse raciocínio, bastaria que curvássemos o tecido do espaço-tempo de forma adequada, fazendo-o fechar um "loop" no qual o presente se encontraria com o passado.

Máquina do tempo

No passado, vários cientistas já colocaram objeções a esse raciocínio. Um desses argumentos era de que seria impossível construir-se uma máquina do tempo porque ela precisaria conter material com densidade negativa. E, como o homem não dispõe de um material assim - na verdade, não está claro para os cientistas se as leis da física permitiriam a construção de tal material - então não seria possível a construção de uma máquina do tempo.

A teoria do Dr. Ori propõe que dá para construir a máquina do tempo sem a necessidade de um material com densidade negativa. O modelo proposto por ele consiste em um vácuo contendo apenas matéria tradicional, com densidade positiva.

"A máquina é o próprio espaço-tempo, diz ele. "Hoje, se criássemos uma máquina do tempo - uma área com uma dobra no espaço que permita que as linhas do tempo se cruzem - isso poderia permitir que as futuras gerações voltassem para visitar nosso tempo. Nós, aparentemente, não podemos retornar ao nosso passado porque nos antepassados não poderiam criar essa infraestrutura para nós."

Problemas para o futuro

Mesmo que nenhum outro estudioso encontre falhas no raciocínio do Dr. Ori, o fato é que não possuímos a tecnologia necessária para controlar os campos gravitacionais ao nosso bel prazer, o que é suficiente para manter a máquina do tempo no campo das teorias.

O próprio pesquisador levanta outra questão, que ele chama de "não-trivial": o problema da instabilidade, segundo o qual haveria distúrbios em um espaço-tempo que possua uma máquina do tempo. Esses distúrbios seriam crescentes, a ponto de rasgar o espaço-tempo, cancelando a máquina tão sonhada.



 
2009/2/5 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>

*Olá Todos,
*

*
Mais um artigo do Fleming. Observem como ele descreve as coisas bastante
difíceis relacionadas a causalidade de maneira tão didática, precisa e
objetiva. Isto é que é poder de síntese! Os que deploram esta teoria,
a mais bela entre todas(cfe. espoletou Landau, com o q,
particularmente, concordo), deveriam dar uma chance a si próprios e ler
com atenção a fala do mestre da simplicidade e objetividade nessas
coisas. Bem, digo que não aceitar essas coisas, cfe. reza a bíblia
relativista, dá, no mínimo, purgatório. E prá subir fica difícil.. Quem
avisa amigo é...
*

*Sds.
Victor.
*

*
*

*O TEMPO NA FÍSICA*

*Henrique Fleming*

Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao
pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em
especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de
suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O
tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física
moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se
manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo
Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos
mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas
considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo
filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce,
influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a
interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou
impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta
esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida
prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais
importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio
Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina
a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com
uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão
importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da
física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na
teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc.
Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um
problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates
Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um
problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do
conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na
física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere.
Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em
uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido
esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de
discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não
há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos
referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos
parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas
totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição
da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e
espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa
(teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e
são do interesse de todos.

Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos
pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico
e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de
Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein
lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna
satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o
que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer
um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já
preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado
como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O
alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de
patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do
instrumental matemático adequado.

Três problemas

O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais
dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a
inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da
física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos.
Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos
núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em
situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão
inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo
com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir
para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da
história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno
estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente
zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas,
levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são
permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso,
mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de
Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em
digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar,
dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de
passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada
aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de
constituintes existe, nítido (mas probabilístico), o sentido do tempo.
Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se
a sua flecha.

O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade)
do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da
relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre
conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor
diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a
sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o
tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e
somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade
independente". Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da
relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende
do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais
surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada
por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o
espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel
passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um
sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o
sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do
Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking,
grande físico teórico inglês contemporâneo.

A relatividade restrita

Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do
observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície"
quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim,
temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da
matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem
conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual,
bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O
espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O
movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva
chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa
curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele
ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser
hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o
espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria
completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade
(passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na
geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia
estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta
física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein
de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As
conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui
só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois
acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos.
Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam
"simultaneamente". Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade
outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver
familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha
insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a
velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da
velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por
fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal
dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro
a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa
e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do
observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que,
para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o
qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa
certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa.
Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não
podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário,
consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador,
acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da
relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador
privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo
ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa
classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser
chamada de causal. Várias outras manifestações da relatividade da
simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a
dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos
gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

Relatividade geral

A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos
trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a
aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à
Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera
modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo.
A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o
seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele.
Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o
tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno.
Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se
limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da
matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua
sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem
um começo e pode ter um fim.

A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as
forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há
forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em
linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento
do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a
percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais
curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos
não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do
espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos
interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso
gravitacionais.

A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa,
pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um
todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba,
acaba o Universo, e acaba o tempo.

As equações de Einstein não possuem uma solução única para o
Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às
observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que
efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a
escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de
Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o
mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são
universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das
galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um
modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de
Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se
mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma
crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha
sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega
ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de
Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado
inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente.
A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o
Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair,
refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao
ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo,
quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração.
Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como
disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os
universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição,
muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem
uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o
modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas,
à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida
infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são
circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais
forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança,
excluir os outros dois.

Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere
fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a
possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima
crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu
famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia
de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O
dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não
pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda,
quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que
anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e
não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o
tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como
disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein
scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his
theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo,
1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchu" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no
departamento de Física Matemática




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
FROM: "Cacildo Krebs" <cacildokrebs@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/02/2009 12:35

Sejam produtores ou consumidores de petróleo o certo é que ninguém quer se desfazer dessa matéria-prima.
 
Cacildo
 
 
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, February 05, 2009 6:44 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Cacildo Krebs"
> Vamos ver até onde vai o lobby dos petrodólares.

Lobby dos petrodólares? Os países árabes e a OPEP?

[]s,

Roberto Takata


SUBJECT: Re: [ciencialist] Para onde o universo se expande?
FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/02/2009 14:47

Consideramos válida a teoria que imagina o universo com matéria alocada
apenas na superfície como um balão, baseado principalmente no fato que os
sinais - cada vez mais distantes - apresentam aparentemente uma velocidade
maior, devido ao efeito Doppler. Em contrapartida, teríamos de ter
simultaneamente algumas informações correspondentes a esse modelo. Por
exemplo: em determinada direção - perpendicular na mesma direção do
movimento de "expansão" do universo - a recepção de ondas-fótons seria
mínima e de distâncias relativamente pequenas.

Parece-me muito forçado considerar que uma expansão do universo manteria o
interior do balão praticamente sem matéria. Em toda explosão-expansão há
forças que expulsam a matéria do ponto zero e força contrárias que tende
manter a matéria próximo ao ponto zero.
Na minha concepção, o universo está mais para um formato esferoidal, repleto
dos mesmos fenômenos que observamos daqui da nossa galáxia. Isso é reforçado
pela radiação de fundo relativamente uniforme em todas as direções. Assim,
podemos considerar que não estamos muito próximo da superfície externa desse
universo-esferóide.

Quanto às experiências práticas em laboratórios para comprovação do desgaste
dos sinais onda-fóton em poeiras cósmicas, já foram feitas e tiveram
resultados animadores, considerando o mínimo espaço-tempo percorrido nessas
experiências.

Uma outra idéia forçada é considerar que os sinais obtidos de distâncias
calculadas em cerca de 13 bi de anos-luz espelham o início do big-bang.
É fácil perceber que os sinais do big-bang já se perderam no espaço há muito
tempo, visto que eles tinham basicamente deslocamento radial e velocidade da
luz, enquanto que a matéria tinha, mesmo no início, e tem velocidade
relativamente bem menor.

O Universo é a própria máquina do tempo.

[]s

José Renato
.................................................................


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, February 05, 2009 8:20 PM
Subject: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> E que diferença faz dizer a mesma coisa com palavras diversas?
> A medida anos-luz unifica o tempo-distância. Essa medida pode ser
> utilizada em qualquer direção.
> Não é algo especial para ser utilizada apenas no eixo perpendicular
> ao balão.

A menos que tenha inventado uma máquina do tempo, faz toda a diferença.

> Depois que se percebeu as curvaturas do espaço próximo às grandes
> massas, faz sentido físico considerar a "estrutura do espaço" como
> um dos fatores gerador de um "desgaste" que provocaria algo
> semelhante ao efeito Doppler.

Não faz. A menos que:
1) Haja indícios laboratoriais de que fótons percam energia ao entrar
e sair de um vale espaço-temporal. Não há nada até agora.
2) O Universo seja rugoso em larga escala. Não há indícios de que o
seja, os indícios são de que ele é bastante "plano".

> Isso significa também que as ondas-fótons podem ter uma
> componente de redução de velocidade ao se afastar de grandes
> concentrações de massas.

Sim, ele perde energia ao se afastar de grandes concentrações de
massas. E também ganha ao se aproximar delas. Como o Universo, pelo
que sabe é homogêneo, não há ganhos nem perdas líquidas. Ou então você
está sugerindo, contra todos os indícios conhecidos, que há mais massa
nos lugares mais distantes do Universo em relação à Terra (o que faria
de nossas vizinhanças um local bastante privilegiado).

Vai ter que suar mais para reabilitar o pobre fóton cansado.

[]s,

Roberto Takata

------------------------------------



SUBJECT: Menor planeta rochoso detectado até hoje
FROM: Angela Guilhermina de Almeida Beirão <angelabeirao@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/02/2009 15:27

 
Pequeno e rochoso
 

Divulgação Científica

Pequeno e rochoso

4/2/2009

Agência FAPESP – O satélite francês Corot descobriu o menor planeta rochoso até hoje observado além do Sistema Solar. Seu tamanho é pouco menos de duas vezes o da Terra e ele orbita uma estrela parecida com o Sol. A temperatura no exoplaneta é tão alta que ele pode estar coberto por lava.

Já foram descobertos cerca de 330 exoplanetas, mas a maioria é de gigantes gasosos com características semelhantes às de Júpiter ou Netuno. O planeta agora descoberto, denominado Corot-Exo-7b, também lembra a Terra na duração de sua órbita, de 20 horas.

Por estar próximo à sua estrela, o planeta tem temperatura superficial entre 1.000ºC e 2.000ºC. Ele foi detectado à medida que transitou pela estrela, diminuindo o brilho dessa quando passou em frente – em relação à observação.

Os cientistas responsáveis pela descoberta estão investigando a densidade do Corot-Exo-7b, que pode ter rochas "frias", como a Terra, ou ser coberto por lava líquida. Pode também pertencer a uma classe de planetas formados por água e rocha em partes iguais.

"Encontrar um planeta tão pequeno não foi uma completa surpresa. O Corot-Exo-7b pertence a uma classe de objetos cuja existência foi prevista há algum tempo. O próprio Corot foi projetado exatamente com a esperança de descobrir tais objetos", disse Daniel Rouan, do Laboratório de Estudos Espaciais e de Instrumentação em Astrofísica do Observatório de Paris, um dos autores da descoberta.

A descrição detalhada da observação está no artigo Transiting exoplanets from the Corot space mission VII. Corot-Exo-7b: The first super-earth with radius characterized, submetido à revista Astronomy and Astrophysics

Poucos exoplanetas descobertos têm massa comparável à da Terra ou a de outros planetas rochosos do Sistema Solar, como Vênus, Marte e Mercúrio. O motivo é que planetas "terrestres" são muito difíceis de ser detectados. A maioria dos métodos usados são indiretos e sensíveis às massas dos objetos, mas o Corot permite a medição direta do tamanho das superfícies. Além disso, por estar no espaço, o satélite possibilita períodos longos e ininterruptos de observação.

"A descoberta [do Corot-Exo-7b] representa um passo muito importante para ampliação do conhecimento da formação e da evolução de nosso planeta. Temos agora que entender melhor esse objeto para poder contextualizá-lo e continuar nossa busca por planetas menores e mais parecidos com a Terra", disse Malcolm Fridlund, da Agência Espacial Europeia.

O projeto Corot tem participação da Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha e Brasil, cuja inclusão foi definida pela assinatura de um acordo entre a Agência Espacial Brasileira (AEB) e o Centro Nacional de Estudos Espaciais da França (Cnes). O satélite foi lançado em dezembro de 2006.

Mais informações: http://corot.oamp.fr
--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/02/2009 18:39

Olá Crebs
 
Parte do problema é que o petróleo é, em muitas medidas, um combustível ideal. Não nos apegamos a ele apenas por "lobby da indústria petrolifera" que ganha dinheiro com ele, mas por suas propriedades naturais.
 
Ele é facilmente armazenável, e, principalmente hoje em dia, seguro enquanto armazenado ou transportado. Sua capacidade peso/energia disponível é excelente (frente as alternativas), seu custo de produção, extremamente baixo (mesmo hoje, com seu preço alto), sua facilidade de transporte é tremenda (bastam canos e tubulações), sua estabilidade e durabilidade (qual combustível pode existir por milhões de anos sem degradar), etc, etc, etc.
 
Nossa civilização se baseou em um combustível barato e fácil de produzir, assim para substituir esse combustível, e manter a civilização, será preciso encontrar algo que tenha "pelo menos" as mesmas propriedades e vantagens.
 
Sim, eu sei que seus efeitos colaterais são complicados, mas simplesmente banir o petróleo não resolve, a menos que defenda (e tem quem defenda) o desaparecimento da espécie humana e de sua civilização do planeta.
 
O caso do carro a ar já foi bem explicado, ele não é "a ar" de verdade. Para comprimir o ar é preciso gastar energia, em especial a elétrica, e isso tem seu custo. A questão é, produzir, e armazenar, energia gastando MENOS que o que se produz como retorno. E isso não foi ainda resolvido por nenhuma fonte de energia alternativa até o momento. Pense no maravilhoso hidrogenio, que poderia alimentar desde carros a usinas. Qual o problema? O problema é que se gasta bem mais energia para produzir hidrogênio que a energia que este produz de volta.
 
Talvez esteja confundindo um pouco a "causa e efeito". O petroleo não é vantajoso (e quase universal) porque dá dinheiro (e as produtoras malvadas o impõe a sociedade), ele dá dinheiro PORQUE é vantajoso, extremamente vantajoso.
 
Um abraço.
 
Homero
 
 
 
----- Original Message -----
From: Cacildo Krebs
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, February 06, 2009 11:35 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL

Sejam produtores ou consumidores de petróleo o certo é que ninguém quer se desfazer dessa matéria-prima.
 
Cacildo
 
 
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, February 05, 2009 6:44 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Cacildo Krebs"
> Vamos ver até onde vai o lobby dos petrodólares.

Lobby dos petrodólares? Os países árabes e a OPEP?

[]s,

Roberto Takata


SUBJECT: Re: [ciencialist] Para onde o universo se expande?
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/02/2009 18:43

Olá Renato
 
Renato: "Parece-me muito forçado considerar que uma expansão do universo manteria o
interior do balão praticamente sem matéria. Em toda explosão-expansão há
"
 
Está confundindo analogia com a física, a realidade física. O "interior" do balão não existe, não pode levar a analogia até este ponto (por isso é uma analogia). Não há um "vazio" no universo, mas 3 dimensões que se expandem igualmente, e o Takata usa a dimensão "tempo" justamente como eixo de expansão para tentar facilitar o entendimento.
 
Acho que é isso que está confundindo você, por faltar a física necessária a essa compreensão, a analogia parece ser, para voc~e, falha. E como sempre, parece pensar que encontrar uma "falha" na analogia, encontrou uma falha na física.
 
Sem mais estudo, de verdade, com matemática e equações de verdade, vai ser difícil superar essa confusão e seu engano.
 
Homero
 
 
 
----- Original Message -----
From: José Renato - Terra
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, February 06, 2009 1:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] Para onde o universo se expande?

Consideramos válida a teoria que imagina o universo com matéria alocada
apenas na superfície como um balão, baseado principalmente no fato que os
sinais - cada vez mais distantes - apresentam aparentemente uma velocidade
maior, devido ao efeito Doppler. Em contrapartida, teríamos de ter
simultaneamente algumas informações correspondentes a esse modelo. Por
exemplo: em determinada direção - perpendicular na mesma direção do
movimento de "expansão" do universo - a recepção de ondas-fótons seria
mínima e de distâncias relativamente pequenas.

Parece-me muito forçado considerar que uma expansão do universo manteria o
interior do balão praticamente sem matéria. Em toda explosão-expansão há
forças que expulsam a matéria do ponto zero e força contrárias que tende
manter a matéria próximo ao ponto zero.
Na minha concepção, o universo está mais para um formato esferoidal, repleto
dos mesmos fenômenos que observamos daqui da nossa galáxia. Isso é reforçado
pela radiação de fundo relativamente uniforme em todas as direções. Assim,
podemos considerar que não estamos muito próximo da superfície externa desse
universo-esferóide.

Quanto às experiências práticas em laboratórios para comprovação do desgaste
dos sinais onda-fóton em poeiras cósmicas, já foram feitas e tiveram
resultados animadores, considerando o mínimo espaço-tempo percorrido nessas
experiências.

Uma outra idéia forçada é considerar que os sinais obtidos de distâncias
calculadas em cerca de 13 bi de anos-luz espelham o início do big-bang.
É fácil perceber que os sinais do big-bang já se perderam no espaço há muito
tempo, visto que eles tinham basicamente deslocamento radial e velocidade da
luz, enquanto que a matéria tinha, mesmo no início, e tem velocidade
relativamente bem menor.

O Universo é a própria máquina do tempo.

[]s

José Renato
.................................................................

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, February 05, 2009 8:20 PM
Subject: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> E que diferença faz dizer a mesma coisa com palavras diversas?
> A medida anos-luz unifica o tempo-distância. Essa medida pode ser
> utilizada em qualquer direção.
> Não é algo especial para ser utilizada apenas no eixo perpendicular
> ao balão.

A menos que tenha inventado uma máquina do tempo, faz toda a diferença.

> Depois que se percebeu as curvaturas do espaço próximo às grandes
> massas, faz sentido físico considerar a "estrutura do espaço" como
> um dos fatores gerador de um "desgaste" que provocaria algo
> semelhante ao efeito Doppler.

Não faz. A menos que:
1) Haja indícios laboratoriais de que fótons percam energia ao entrar
e sair de um vale espaço-temporal. Não há nada até agora.
2) O Universo seja rugoso em larga escala. Não há indícios de que o
seja, os indícios são de que ele é bastante "plano".

> Isso significa também que as ondas-fótons podem ter uma
> componente de redução de velocidade ao se afastar de grandes
> concentrações de massas.

Sim, ele perde energia ao se afastar de grandes concentrações de
massas. E também ganha ao se aproximar delas. Como o Universo, pelo
que sabe é homogêneo, não há ganhos nem perdas líquidas. Ou então você
está sugerindo, contra todos os indícios conhecidos, que há mais massa
nos lugares mais distantes do Universo em relação à Terra (o que faria
de nossas vizinhanças um local bastante privilegiado).

Vai ter que suar mais para reabilitar o pobre fóton cansado.

[]s,

Roberto Takata

------------------------------------


SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo na Física
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/02/2009 21:20


A ideia da viagem no tempo é bastante anterior a Wells. Ver http://en.wikipedia.org/wiki/Time_travel#Origins_of_the_concept
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br
 
 
----- Original Message -----
From: Angela Guilhermina de Almeida Beirão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, February 06, 2009 12:30 PM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

 Olá J.Vitor
 
Muito instigante o texto que você postou.
O parágrafo que sobre a "flecha do tempo" me remeteu à história do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button",  baseado no conto de F. Scott Fitzgerald escrito em 1922. Fitzgerald teve a idéia a partir de uma frase de   Mark Twain: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18″. A idéia do filósofo certamente já passou pela cabeça de muita gente.
 
 
A questão do tempo sempre esteve no imaginário das pessoas. The Time Machine (A máquina do tempo, em português) é um romance de ficção científica de H. G. Wells, com primeira edição em 1895, provavelmente o primeiro a propor o conceito da viagem no tempo usando um veículo que permite ao seu operador viajar propositadamente e de forma selectiva.
 
Dei uma navegada e encontrei este artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?
 
Abraços
Angela

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Redação do Site Inovação Tecnológica
24/08/2007

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Cientistas criaram o modelo teórico de uma máquina do tempo que, segundo eles, num futuro distante, poderá permitir que homem viaje rumo ao passado. Ao contrário de um equipamento complexo, a máquina do tempo vislumbrada pela equipe do Dr. Amos Ori, é o próprio tecido do espaço-tempo.

Espaço-tempo

"Para viajar de volta no tempo, a estrutura do espaço-tempo deve ser rearranjada adequadamente," diz o professor Ori. "É com isto que a teoria da relatividade geral de Einstein lida. Ela diz que o espaço-tempo pode ser plano. Ou seja, ele tem uma estrutura banal, simples. Mas ele também pode ser encurvado em várias configurações. De acordo com a teoria da relatividade, a essência dos campos gravitacionais está na curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade também define como o espaço se curva e como essa estrutura se desenvolve ao longo do tempo."

A questão que se sobressai, portanto, é: seguindo os princípios do processo de curvatura do espaço-tempo, poderia o homem construir uma máquina do tempo que manipule essa curvatura e tire proveito dela?

Seguindo esse raciocínio, bastaria que curvássemos o tecido do espaço-tempo de forma adequada, fazendo-o fechar um "loop" no qual o presente se encontraria com o passado.

Máquina do tempo

No passado, vários cientistas já colocaram objeções a esse raciocínio. Um desses argumentos era de que seria impossível construir-se uma máquina do tempo porque ela precisaria conter material com densidade negativa. E, como o homem não dispõe de um material assim - na verdade, não está claro para os cientistas se as leis da física permitiriam a construção de tal material - então não seria possível a construção de uma máquina do tempo.

A teoria do Dr. Ori propõe que dá para construir a máquina do tempo sem a necessidade de um material com densidade negativa. O modelo proposto por ele consiste em um vácuo contendo apenas matéria tradicional, com densidade positiva.

"A máquina é o próprio espaço-tempo, diz ele. "Hoje, se criássemos uma máquina do tempo - uma área com uma dobra no espaço que permita que as linhas do tempo se cruzem - isso poderia permitir que as futuras gerações voltassem para visitar nosso tempo. Nós, aparentemente, não podemos retornar ao nosso passado porque nos antepassados não poderiam criar essa infraestrutura para nós."

Problemas para o futuro

Mesmo que nenhum outro estudioso encontre falhas no raciocínio do Dr. Ori, o fato é que não possuímos a tecnologia necessária para controlar os campos gravitacionais ao nosso bel prazer, o que é suficiente para manter a máquina do tempo no campo das teorias.

O próprio pesquisador levanta outra questão, que ele chama de "não-trivial": o problema da instabilidade, segundo o qual haveria distúrbios em um espaço-tempo que possua uma máquina do tempo. Esses distúrbios seriam crescentes, a ponto de rasgar o espaço-tempo, cancelando a máquina tão sonhada.



 
2009/2/5 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>

*Olá Todos,
*

*
Mais um artigo do Fleming. Observem como ele descreve as coisas bastante
difíceis relacionadas a causalidade de maneira tão didática, precisa e
objetiva. Isto é que é poder de síntese! Os que deploram esta teoria,
a mais bela entre todas(cfe. espoletou Landau, com o q,
particularmente, concordo), deveriam dar uma chance a si próprios e ler
com atenção a fala do mestre da simplicidade e objetividade nessas
coisas. Bem, digo que não aceitar essas coisas, cfe. reza a bíblia
relativista, dá, no mínimo, purgatório. E prá subir fica difícil.. Quem
avisa amigo é...
*

*Sds.
Victor.
*

*
*

*O TEMPO NA FÍSICA*

*Henrique Fleming*

Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao
pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em
especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de
suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O
tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física
moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se
manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo
Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos
mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas
considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo
filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce,
influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a
interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou
impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta
esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida
prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais
importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio
Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina
a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com
uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão
importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da
física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na
teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc.
Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um
problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates
Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um
problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do
conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na
física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere.
Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em
uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido
esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de
discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não
há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos
referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos
parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas
totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição
da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e
espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa
(teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e
são do interesse de todos.

Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos
pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico
e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de
Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein
lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna
satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o
que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer
um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já
preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado
como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O
alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de
patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do
instrumental matemático adequado.

Três problemas

O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais
dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a
inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da
física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos.
Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos
núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em
situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão
inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo
com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir
para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da
história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno
estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente
zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas,
levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são
permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso,
mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de
Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em
digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar,
dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de
passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada
aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de
constituintes existe, nítido (mas probabilístico), o sentido do tempo.
Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se
a sua flecha.

O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade)
do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da
relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre
conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor
diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a
sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o
tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e
somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade
independente". Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da
relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende
do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais
surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada
por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o
espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel
passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um
sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o
sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do
Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking,
grande físico teórico inglês contemporâneo.

A relatividade restrita

Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do
observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície"
quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim,
temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da
matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem
conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual,
bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O
espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O
movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva
chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa
curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele
ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser
hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o
espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria
completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade
(passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na
geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia
estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta
física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein
de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As
conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui
só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois
acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos.
Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam
"simultaneamente". Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade
outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver
familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha
insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a
velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da
velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por
fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal
dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro
a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa
e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do
observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que,
para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o
qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa
certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa.
Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não
podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário,
consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador,
acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da
relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador
privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo
ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa
classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser
chamada de causal. Várias outras manifestações da relatividade da
simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a
dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos
gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

Relatividade geral

A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos
trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a
aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à
Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera
modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo.
A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o
seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele.
Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o
tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno.
Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se
limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da
matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua
sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem
um começo e pode ter um fim.

A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as
forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há
forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em
linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento
do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a
percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais
curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos
não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do
espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos
interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso
gravitacionais.

A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa,
pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um
todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba,
acaba o Universo, e acaba o tempo.

As equações de Einstein não possuem uma solução única para o
Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às
observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que
efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a
escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de
Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o
mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são
universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das
galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um
modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de
Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se
mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma
crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha
sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega
ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de
Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado
inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente.
A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o
Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair,
refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao
ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo,
quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração.
Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como
disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os
universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição,
muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem
uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o
modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas,
à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida
infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são
circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais
forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança,
excluir os outros dois.

Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere
fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a
possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima
crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu
famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia
de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O
dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não
pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda,
quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que
anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e
não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o
tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como
disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein
scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his
theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo,
1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchu" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no
departamento de Física Matemática




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz

SUBJECT: OVNIs que lançam raios! Identificados!!!
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 06/02/2009 22:21

OVNIs que lançam raios! Identificados!!!

Assista ao vídeo

No vídeo acima, capturado em 19 de dezembro de 2007 em Rosario, Argentina, vê-se um objeto voador brilhante que dispara breves raios verticais ao solo (aos 26 segundos, por exemplo).

 ufo_beam_s

"Eu o filmei com o celular de um amigo em Rosario, na saída do shoppping Alto Rosario. … Ao ver o vídeo detidamente percebi que essa luz estranha, a qual várias pessoas viram crendo ser um satélite, lançava raios ao solo. … Foi fantástico pessoalmente, algo que comento e as pessoas não acreditam", declarou a testemunha a uma investigadora local que logo notou que "temos conhecimento desses OVNIs que lançam raios à Terra. Já ocorreu na Alemanha e Inglaterra. Por isso, quando ele me enviou a filmagem, não podia acreditar; é algo diferente ao que estamos acostumados a ver. São raios tipo laser. O garoto filmou cinco raios", declarou a investigadora a um programa de rádio.

Ela estava quase certa. A solução a este caso na continuação.

Leia o resto desta entrada »


SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo na Física
FROM: "Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/02/2009 00:17


Ângela: "... artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?"
 
Victor: Não há nenhuma lei da física que proíba retornos ao passado, viagens no tempo,
para o passado ou para o futuro. Contudo, apesar disso,  não temos meios ou materiais
ou meras noções tecnológicas de como implementar algo absurdo dessa natureza.
A mim, pessoalmente, repugna-me a idéia. As leis físicas,  também, são "coniventes"  com besteiras do tipo!...
Não concebo voltar ao passado e presenciar o namoro de  minha mãe com meu pai! 
Coisas assim são muito boas para os imaginosos autores de ficção científica.
 
Contudo, as  conclusões e propostas do Dr. Ori estão corretas, do ponto de vista teórico. Mas são meros
sonhos de uma noite de verão, impossíveis de serem implementadas.  É preciso, em ciência,
que se saiba separar o que é possível e o que não é possível, no que se refere a soluções matemáticas,
apontando para este ou aquele  comportamento do universo. O Dr. Ori sabe disso.
Ele só quer espantar!...
 
Mas pensar é bom e não doi. 
 
Sds,
Victor. 
 
 
----- Original Message -----
From: Angela Guilhermina de Almeida Beirão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, February 06, 2009 11:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

 Olá J.Vitor
 
Muito instigante o texto que você postou.
O parágrafo que sobre a "flecha do tempo" me remeteu à história do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button",  baseado no conto de F. Scott Fitzgerald escrito em 1922. Fitzgerald teve a idéia a partir de uma frase de   Mark Twain: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18″. A idéia do filósofo certamente já passou pela cabeça de muita gente.
 
 
A questão do tempo sempre esteve no imaginário das pessoas. The Time Machine (A máquina do tempo, em português) é um romance de ficção científica de H. G. Wells, com primeira edição em 1895, provavelmente o primeiro a propor o conceito da viagem no tempo usando um veículo que permite ao seu operador viajar propositadamente e de forma selectiva.
 
Dei uma navegada e encontrei este artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?
 
Abraços
Angela

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Redação do Site Inovação Tecnológica
24/08/2007

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Cientistas criaram o modelo teórico de uma máquina do tempo que, segundo eles, num futuro distante, poderá permitir que homem viaje rumo ao passado. Ao contrário de um equipamento complexo, a máquina do tempo vislumbrada pela equipe do Dr. Amos Ori, é o próprio tecido do espaço-tempo.

Espaço-tempo

"Para viajar de volta no tempo, a estrutura do espaço-tempo deve ser rearranjada adequadamente," diz o professor Ori. "É com isto que a teoria da relatividade geral de Einstein lida. Ela diz que o espaço-tempo pode ser plano. Ou seja, ele tem uma estrutura banal, simples. Mas ele também pode ser encurvado em várias configurações. De acordo com a teoria da relatividade, a essência dos campos gravitacionais está na curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade também define como o espaço se curva e como essa estrutura se desenvolve ao longo do tempo."

A questão que se sobressai, portanto, é: seguindo os princípios do processo de curvatura do espaço-tempo, poderia o homem construir uma máquina do tempo que manipule essa curvatura e tire proveito dela?

Seguindo esse raciocínio, bastaria que curvássemos o tecido do espaço-tempo de forma adequada, fazendo-o fechar um "loop" no qual o presente se encontraria com o passado.

Máquina do tempo

No passado, vários cientistas já colocaram objeções a esse raciocínio. Um desses argumentos era de que seria impossível construir-se uma máquina do tempo porque ela precisaria conter material com densidade negativa. E, como o homem não dispõe de um material assim - na verdade, não está claro para os cientistas se as leis da física permitiriam a construção de tal material - então não seria possível a construção de uma máquina do tempo.

A teoria do Dr. Ori propõe que dá para construir a máquina do tempo sem a necessidade de um material com densidade negativa. O modelo proposto por ele consiste em um vácuo contendo apenas matéria tradicional, com densidade positiva.

"A máquina é o próprio espaço-tempo, diz ele. "Hoje, se criássemos uma máquina do tempo - uma área com uma dobra no espaço que permita que as linhas do tempo se cruzem - isso poderia permitir que as futuras gerações voltassem para visitar nosso tempo. Nós, aparentemente, não podemos retornar ao nosso passado porque nos antepassados não poderiam criar essa infraestrutura para nós."

Problemas para o futuro

Mesmo que nenhum outro estudioso encontre falhas no raciocínio do Dr. Ori, o fato é que não possuímos a tecnologia necessária para controlar os campos gravitacionais ao nosso bel prazer, o que é suficiente para manter a máquina do tempo no campo das teorias.

O próprio pesquisador levanta outra questão, que ele chama de "não-trivial": o problema da instabilidade, segundo o qual haveria distúrbios em um espaço-tempo que possua uma máquina do tempo. Esses distúrbios seriam crescentes, a ponto de rasgar o espaço-tempo, cancelando a máquina tão sonhada.



 
2009/2/5 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>

*Olá Todos,
*

*
Mais um artigo do Fleming. Observem como ele descreve as coisas bastante
difíceis relacionadas a causalidade de maneira tão didática, precisa e
objetiva. Isto é que é poder de síntese! Os que deploram esta teoria,
a mais bela entre todas(cfe. espoletou Landau, com o q,
particularmente, concordo), deveriam dar uma chance a si próprios e ler
com atenção a fala do mestre da simplicidade e objetividade nessas
coisas. Bem, digo que não aceitar essas coisas, cfe. reza a bíblia
relativista, dá, no mínimo, purgatório. E prá subir fica difícil.. Quem
avisa amigo é...
*

*Sds.
Victor.
*

*
*

*O TEMPO NA FÍSICA*

*Henrique Fleming*

Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao
pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em
especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de
suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O
tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física
moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se
manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo
Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos
mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas
considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo
filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce,
influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a
interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou
impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta
esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida
prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais
importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio
Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina
a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com
uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão
importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da
física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na
teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc.
Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um
problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates
Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um
problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do
conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na
física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere.
Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em
uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido
esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de
discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não
há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos
referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos
parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas
totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição
da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e
espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa
(teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e
são do interesse de todos.

Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos
pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico
e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de
Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein
lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna
satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o
que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer
um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já
preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado
como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O
alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de
patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do
instrumental matemático adequado.

Três problemas

O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais
dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a
inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da
física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos.
Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos
núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em
situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão
inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo
com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir
para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da
história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno
estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente
zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas,
levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são
permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso,
mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de
Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em
digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar,
dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de
passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada
aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de
constituintes existe, nítido (mas probabilístico), o sentido do tempo.
Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se
a sua flecha.

O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade)
do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da
relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre
conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor
diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a
sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o
tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e
somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade
independente". Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da
relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende
do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais
surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada
por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o
espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel
passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um
sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o
sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do
Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking,
grande físico teórico inglês contemporâneo.

A relatividade restrita

Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do
observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície"
quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim,
temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da
matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem
conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual,
bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O
espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O
movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva
chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa
curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele
ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser
hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o
espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria
completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade
(passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na
geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia
estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta
física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein
de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As
conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui
só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois
acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos.
Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam
"simultaneamente". Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade
outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver
familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha
insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a
velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da
velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por
fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal
dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro
a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa
e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do
observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que,
para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o
qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa
certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa.
Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não
podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário,
consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador,
acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da
relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador
privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo
ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa
classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser
chamada de causal. Várias outras manifestações da relatividade da
simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a
dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos
gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

Relatividade geral

A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos
trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a
aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à
Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera
modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo.
A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o
seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele.
Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o
tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno.
Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se
limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da
matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua
sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem
um começo e pode ter um fim.

A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as
forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há
forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em
linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento
do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a
percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais
curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos
não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do
espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos
interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso
gravitacionais.

A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa,
pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um
todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba,
acaba o Universo, e acaba o tempo.

As equações de Einstein não possuem uma solução única para o
Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às
observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que
efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a
escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de
Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o
mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são
universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das
galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um
modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de
Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se
mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma
crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha
sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega
ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de
Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado
inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente.
A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o
Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair,
refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao
ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo,
quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração.
Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como
disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os
universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição,
muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem
uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o
modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas,
à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida
infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são
circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais
forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança,
excluir os outros dois.

Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere
fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a
possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima
crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu
famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia
de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O
dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não
pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda,
quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que
anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e
não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o
tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como
disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein
scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his
theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo,
1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchu" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no
departamento de Física Matemática




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz


SUBJECT: Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/02/2009 00:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Não acredito em transição suave quando se trata de mercado de
> commodities.

O problema é q. os q. estão no comando acreditam...

> Mas, mesmo que a tal transição suave seja possível no caso dos
> combustíveis, o que faremos no caso da petroquímica?

Bioplásticos?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Para onde o universo se expande?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/02/2009 00:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Consideramos válida a teoria que imagina o universo com matéria
> alocada apenas na superfície como um balão, baseado principalmente

Deixe-me repetir o que disse logo de início:

"Não se está a considerar que o Unverso tenha apenas
duas dimensões espaciais, o que se está é apresentando um *analogia*."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/71855

Analogia não é modelo, muito menos uma teoria. Não existe portanto
nenhuma teoria que imagina que o Universo tenha matéria alocada apenas
na superfície de um balão.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Escavação acha registro mais antigo de vida animal na Terra
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/02/2009 01:41

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL986677-5603,00.html
--------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Pessoas valorizam mais cem centavos do que um dólar, aponta estudo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/02/2009 01:43

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL988748-5603,00.html
-------------------------

E como:
Homens mais ricos dão mais prazer às mulheres, afirma pesquisa
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL961692-5603,00.html
-------------------------

Descobri um jeito muito barato de achar o ponto G.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo na Física
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/02/2009 13:08


O problema com a máquina do tempo é o "paradoxo de Hawkins": se tal máquina é possível, onde estão os turistas vindos do futuro?
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br
 
 
----- Original Message -----
From: Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, February 07, 2009 12:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Ângela: "... artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?"
 
Victor: Não há nenhuma lei da física que proíba retornos ao passado, viagens no tempo,
para o passado ou para o futuro. Contudo, apesar disso,  não temos meios ou materiais
ou meras noções tecnológicas de como implementar algo absurdo dessa natureza.
A mim, pessoalmente, repugna-me a idéia. As leis físicas,  também, são "coniventes"  com besteiras do tipo!...
Não concebo voltar ao passado e presenciar o namoro de  minha mãe com meu pai! 
Coisas assim são muito boas para os imaginosos autores de ficção científica.
 
Contudo, as  conclusões e propostas do Dr. Ori estão corretas, do ponto de vista teórico. Mas são meros
sonhos de uma noite de verão, impossíveis de serem implementadas.  É preciso, em ciência,
que se saiba separar o que é possível e o que não é possível, no que se refere a soluções matemáticas,
apontando para este ou aquele  comportamento do universo. O Dr. Ori sabe disso.
Ele só quer espantar!...
 
Mas pensar é bom e não doi. 
 
Sds,
Victor. 
 
 
----- Original Message -----
From: Angela Guilhermina de Almeida Beirão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, February 06, 2009 11:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

 Olá J.Vitor
 
Muito instigante o texto que você postou.
O parágrafo que sobre a "flecha do tempo" me remeteu à história do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button",  baseado no conto de F. Scott Fitzgerald escrito em 1922. Fitzgerald teve a idéia a partir de uma frase de   Mark Twain: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18″. A idéia do filósofo certamente já passou pela cabeça de muita gente.
 
 
A questão do tempo sempre esteve no imaginário das pessoas. The Time Machine (A máquina do tempo, em português) é um romance de ficção científica de H. G. Wells, com primeira edição em 1895, provavelmente o primeiro a propor o conceito da viagem no tempo usando um veículo que permite ao seu operador viajar propositadamente e de forma selectiva.
 
Dei uma navegada e encontrei este artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?
 
Abraços
Angela

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Redação do Site Inovação Tecnológica
24/08/2007

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Cientistas criaram o modelo teórico de uma máquina do tempo que, segundo eles, num futuro distante, poderá permitir que homem viaje rumo ao passado. Ao contrário de um equipamento complexo, a máquina do tempo vislumbrada pela equipe do Dr. Amos Ori, é o próprio tecido do espaço-tempo.

Espaço-tempo

"Para viajar de volta no tempo, a estrutura do espaço-tempo deve ser rearranjada adequadamente," diz o professor Ori. "É com isto que a teoria da relatividade geral de Einstein lida. Ela diz que o espaço-tempo pode ser plano. Ou seja, ele tem uma estrutura banal, simples. Mas ele também pode ser encurvado em várias configurações. De acordo com a teoria da relatividade, a essência dos campos gravitacionais está na curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade também define como o espaço se curva e como essa estrutura se desenvolve ao longo do tempo."

A questão que se sobressai, portanto, é: seguindo os princípios do processo de curvatura do espaço-tempo, poderia o homem construir uma máquina do tempo que manipule essa curvatura e tire proveito dela?

Seguindo esse raciocínio, bastaria que curvássemos o tecido do espaço-tempo de forma adequada, fazendo-o fechar um "loop" no qual o presente se encontraria com o passado.

Máquina do tempo

No passado, vários cientistas já colocaram objeções a esse raciocínio. Um desses argumentos era de que seria impossível construir-se uma máquina do tempo porque ela precisaria conter material com densidade negativa. E, como o homem não dispõe de um material assim - na verdade, não está claro para os cientistas se as leis da física permitiriam a construção de tal material - então não seria possível a construção de uma máquina do tempo.

A teoria do Dr. Ori propõe que dá para construir a máquina do tempo sem a necessidade de um material com densidade negativa. O modelo proposto por ele consiste em um vácuo contendo apenas matéria tradicional, com densidade positiva.

"A máquina é o próprio espaço-tempo, diz ele. "Hoje, se criássemos uma máquina do tempo - uma área com uma dobra no espaço que permita que as linhas do tempo se cruzem - isso poderia permitir que as futuras gerações voltassem para visitar nosso tempo. Nós, aparentemente, não podemos retornar ao nosso passado porque nos antepassados não poderiam criar essa infraestrutura para nós."

Problemas para o futuro

Mesmo que nenhum outro estudioso encontre falhas no raciocínio do Dr. Ori, o fato é que não possuímos a tecnologia necessária para controlar os campos gravitacionais ao nosso bel prazer, o que é suficiente para manter a máquina do tempo no campo das teorias.

O próprio pesquisador levanta outra questão, que ele chama de "não-trivial": o problema da instabilidade, segundo o qual haveria distúrbios em um espaço-tempo que possua uma máquina do tempo. Esses distúrbios seriam crescentes, a ponto de rasgar o espaço-tempo, cancelando a máquina tão sonhada.



 
2009/2/5 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>

*Olá Todos,
*

*
Mais um artigo do Fleming. Observem como ele descreve as coisas bastante
difíceis relacionadas a causalidade de maneira tão didática, precisa e
objetiva. Isto é que é poder de síntese! Os que deploram esta teoria,
a mais bela entre todas(cfe. espoletou Landau, com o q,
particularmente, concordo), deveriam dar uma chance a si próprios e ler
com atenção a fala do mestre da simplicidade e objetividade nessas
coisas. Bem, digo que não aceitar essas coisas, cfe. reza a bíblia
relativista, dá, no mínimo, purgatório. E prá subir fica difícil.. Quem
avisa amigo é...
*

*Sds.
Victor.
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*O TEMPO NA FÍSICA*

*Henrique Fleming*

Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao
pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em
especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de
suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O
tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física
moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se
manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo
Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos
mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas
considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo
filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce,
influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a
interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou
impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta
esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida
prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais
importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio
Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina
a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com
uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão
importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da
física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na
teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc.
Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um
problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates
Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um
problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do
conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na
física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere.
Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em
uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido
esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de
discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não
há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos
referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos
parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas
totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição
da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e
espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa
(teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e
são do interesse de todos.

Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos
pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico
e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de
Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein
lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna
satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o
que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer
um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já
preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado
como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O
alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de
patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do
instrumental matemático adequado.

Três problemas

O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais
dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a
inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da
física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos.
Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos
núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em
situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão
inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo
com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir
para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da
história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno
estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente
zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas,
levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são
permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso,
mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de
Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em
digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar,
dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de
passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada
aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de
constituintes existe, nítido (mas probabilístico), o sentido do tempo.
Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se
a sua flecha.

O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade)
do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da
relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre
conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor
diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a
sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o
tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e
somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade
independente". Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da
relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende
do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais
surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada
por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o
espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel
passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um
sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o
sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do
Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking,
grande físico teórico inglês contemporâneo.

A relatividade restrita

Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do
observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície"
quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim,
temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da
matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem
conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual,
bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O
espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O
movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva
chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa
curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele
ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser
hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o
espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria
completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade
(passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na
geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia
estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta
física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein
de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As
conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui
só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois
acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos.
Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam
"simultaneamente". Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade
outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver
familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha
insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a
velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da
velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por
fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal
dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro
a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa
e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do
observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que,
para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o
qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa
certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa.
Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não
podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário,
consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador,
acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da
relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador
privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo
ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa
classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser
chamada de causal. Várias outras manifestações da relatividade da
simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a
dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos
gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

Relatividade geral

A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos
trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a
aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à
Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera
modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo.
A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o
seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele.
Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o
tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno.
Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se
limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da
matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua
sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem
um começo e pode ter um fim.

A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as
forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há
forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em
linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento
do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a
percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais
curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos
não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do
espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos
interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso
gravitacionais.

A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa,
pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um
todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba,
acaba o Universo, e acaba o tempo.

As equações de Einstein não possuem uma solução única para o
Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às
observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que
efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a
escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de
Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o
mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são
universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das
galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um
modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de
Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se
mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma
crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha
sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega
ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de
Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado
inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente.
A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o
Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair,
refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao
ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo,
quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração.
Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como
disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os
universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição,
muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem
uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o
modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas,
à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida
infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são
circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais
forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança,
excluir os outros dois.

Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere
fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a
possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima
crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu
famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia
de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O
dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não
pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda,
quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que
anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e
não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o
tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como
disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein
scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his
theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo,
1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchu" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no
departamento de Física Matemática




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz


SUBJECT: RE: [ciencialist] O tempo na Física
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/02/2009 23:44

Victor,
bem?
Muito mais absurdo será vir até mim, hoje, dia 07/fev, a minha pessoa viajando
no tempo, chegando de 2011.
Imagine a cena... é sério!
Eu e o Murilo de amanhã, isto é ''eus'', subimos numa balança e registramos o
peso total de 170kg, ou 2x85kg, ou mais ou menos, dependendo se engordarei.
Pergunto: qual é a lei física que fez com que A MASSA fosse duplicada só por causa da variação do tempo?
De onde sairá essa matéria?
Se for assim, toda semana eu ligo a máquina em meu tanque de gasolina e saio
rodando de tanque cheio de novo... maó beleza... é só escolher o dia do abastecimento.
Tempo minha gente, como a gente conhece, é um fenõmeno mental ou da
consciência, cognição, decodificação de signos, como queiram.
Todo o universo tem o seu movimento linear simultâneo, cujo ''já'' ou ''agora'' consegue ser porca e mentalmente captado por nós.
Não existe um plano para os eventos, mas existe uma ''lógica'', não exatamente linear, mas obedecendo a uma faixa plausível de eventos e possibilidades.
Estamos aquí recordando do passado, cogitando o futuro e gastando o ''já''.
O pessoal da máquina do tempo está só treinando o bestunto pra outras coisas.
Boa viagem!
Murilo  SP 07/fev09
 
 


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: j.victor.neto@uol.com.br
Date: Fri, 6 Feb 2009 23:17:31 -0300
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Ângela: "... artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?"
 
Victor: Não há nenhuma lei da física que proíba retornos ao passado, viagens no tempo,
para o passado ou para o futuro. Contudo, apesar disso,  não temos meios ou materiais
ou meras noções tecnológicas de como implementar algo absurdo dessa natureza.
A mim, pessoalmente, repugna-me a idéia. As leis físicas,  também, são "coniventes"  com besteiras do tipo!...
Não concebo voltar ao passado e presenciar o namoro de  minha mãe com meu pai! 
Coisas assim são muito boas para os imaginosos autores de ficção científica.
 
Contudo, as  conclusões e propostas do Dr. Ori estão corretas, do ponto de vista teórico. Mas são meros
sonhos de uma noite de verão, impossíveis de serem implementadas.  É preciso, em ciência,
que se saiba separar o que é possível e o que não é possível, no que se refere a soluções matemáticas,
apontando para este ou aquele  comportamento do universo. O Dr. Ori sabe disso.
Ele só quer espantar!...
 
Mas pensar é bom e não doi. 
 
Sds,
Victor. 
 
 
----- Original Message -----
From: Angela Guilhermina de Almeida Beirão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, February 06, 2009 11:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

 Olá J.Vitor
 
Muito instigante o texto que você postou.
O parágrafo que sobre a "flecha do tempo" me remeteu à história do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button",  baseado no conto de F. Scott Fitzgerald escrito em 1922. Fitzgerald teve a idéia a partir de uma frase de   Mark Twain: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18″. A idéia do filósofo certamente já passou pela cabeça de muita gente.
 
 
A questão do tempo sempre esteve no imaginário das pessoas. The Time Machine (A máquina do tempo, em português) é um romance de ficção científica de H. G. Wells, com primeira edição em 1895, provavelmente o primeiro a propor o conceito da viagem no tempo usando um veículo que permite ao seu operador viajar propositadamente e de forma selectiva.
 
Dei uma navegada e encontrei este artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?
 
Abraços
Angela

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Redação do Site Inovação Tecnológica
24/08/2007

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo
Cientistas criaram o modelo teórico de uma máquina do tempo que, segundo eles, num futuro distante, poderá permitir que homem viaje rumo ao passado. Ao contrário de um equipamento complexo, a máquina do tempo vislumbrada pela equipe do Dr. Amos Ori, é o próprio tecido do espaço-tempo.
Espaço-tempo
"Para viajar de volta no tempo, a estrutura do espaço-tempo deve ser rearranjada adequadamente," diz o professor Ori. "É com isto que a teoria da relatividade geral de Einstein lida. Ela diz que o espaço-tempo pode ser plano. Ou seja, ele tem uma estrutura banal, simples. Mas ele também pode ser encurvado em várias configurações. De acordo com a teoria da relatividade, a essência dos campos gravitacionais está na curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade também define como o espaço se curva e como essa estrutura se desenvolve ao longo do tempo."
A questão que se sobressai, portanto, é: seguindo os princípios do processo de curvatura do espaço-tempo, poderia o homem construir uma máquina do tempo que manipule essa curvatura e tire proveito dela?
Seguindo esse raciocínio, bastaria que curvássemos o tecido do espaço-tempo de forma adequada, fazendo-o fechar um "loop" no qual o presente se encontraria com o passado.
Máquina do tempo
No passado, vários cientistas já colocaram objeções a esse raciocínio. Um desses argumentos era de que seria impossível construir-se uma máquina do tempo porque ela precisaria conter material com densidade negativa. E, como o homem não dispõe de um material assim - na verdade, não está claro para os cientistas se as leis da física permitiriam a construção de tal material - então não seria possível a construção de uma máquina do tempo.
A teoria do Dr. Ori propõe que dá para construir a máquina do tempo sem a necessidade de um material com densidade negativa. O modelo proposto por ele consiste em um vácuo contendo apenas matéria tradicional, com densidade positiva.
"A máquina é o próprio espaço-tempo, diz ele. "Hoje, se criássemos uma máquina do tempo - uma área com uma dobra no espaço que permita que as linhas do tempo se cruzem - isso poderia permitir que as futuras gerações voltassem para visitar nosso tempo. Nós, aparentemente, não podemos retornar ao nosso passado porque nos antepassados não poderiam criar essa infraestrutura para nós."
Problemas para o futuro
Mesmo que nenhum outro estudioso encontre falhas no raciocínio do Dr. Ori, o fato é que não possuímos a tecnologia necessária para controlar os campos gravitacionais ao nosso bel prazer, o que é suficiente para manter a máquina do tempo no campo das teorias.
O próprio pesquisador levanta outra questão, que ele chama de "não-trivial": o problema da instabilidade, segundo o qual haveria distúrbios em um espaço-tempo que possua uma máquina do tempo. Esses distúrbios seriam crescentes, a ponto de rasgar o espaço-tempo, cancelando a máquina tão sonhada.


 
2009/2/5 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
*Olá Todos,
*

*
Mais um artigo do Fleming. Observem como ele descreve as coisas bastante
difíceis relacionadas a causalidade de maneira tão didática, precisa e
objetiva. Isto é que é poder de síntese! Os que deploram esta teoria,
a mais bela entre todas(cfe. espoletou Landau, com o q,
particularmente, concordo), deveriam dar uma chance a si próprios e ler
com atenção a fala do mestre da simplicidade e objetividade nessas
coisas. Bem, digo que não aceitar essas coisas, cfe. reza a bíblia
relativista, dá, no mínimo, purgatório. E prá subir fica difícil.. Quem
avisa amigo é...
*

*Sds.
Victor.
*

*
*

*O TEMPO NA FÍSICA*

*Henrique Fleming*

Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao
pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em
especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de
suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O
tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física
moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se
manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo
Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos
mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas
considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo
filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce,
influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a
interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou
impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta
esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida
prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais
importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio
Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina
a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com
uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão
importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da
física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na
teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc.
Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um
problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates
Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um
problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do
conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na
física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere.
Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em
uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido
esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de
discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não
há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos
referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos
parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas
totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição
da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e
espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa
(teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e
são do interesse de todos.

Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos
pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico
e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de
Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein
lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna
satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o
que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer
um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já
preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado
como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O
alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de
patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do
instrumental matemático adequado.

Três problemas

O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais
dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a
inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da
física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos.
Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos
núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em
situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão
inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo
com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir
para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da
história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno
estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente
zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas,
levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são
permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso,
mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de
Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em
digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar,
dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de
passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada
aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de
constituintes existe, nítido (mas probabilístico), o sentido do tempo.
Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se
a sua flecha.

O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade)
do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da
relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre
conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor
diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a
sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o
tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e
somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade
independente". Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da
relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende
do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais
surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada
por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o
espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel
passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um
sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o
sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do
Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking,
grande físico teórico inglês contemporâneo.

A relatividade restrita

Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do
observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície"
quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim,
temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da
matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem
conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual,
bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O
espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O
movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva
chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa
curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele
ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser
hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o
espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria
completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade
(passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na
geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia
estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta
física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein
de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As
conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui
só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois
acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos.
Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam
"simultaneamente". Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade
outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver
familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha
insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a
velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da
velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por
fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal
dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro
a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa
e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do
observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que,
para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o
qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa
certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa.
Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não
podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário,
consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador,
acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da
relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador
privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo
ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa
classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser
chamada de causal. Várias outras manifestações da relatividade da
simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a
dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos
gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

Relatividade geral

A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos
trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a
aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à
Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera
modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo.
A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o
seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele.
Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o
tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno.
Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se
limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da
matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua
sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem
um começo e pode ter um fim.

A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as
forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há
forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em
linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento
do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a
percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais
curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos
não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do
espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos
interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso
gravitacionais.

A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa,
pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um
todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba,
acaba o Universo, e acaba o tempo.

As equações de Einstein não possuem uma solução única para o
Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às
observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que
efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a
escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de
Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o
mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são
universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das
galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um
modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de
Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se
mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma
crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha
sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega
ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de
Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado
inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente.
A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o
Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair,
refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao
ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo,
quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração.
Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como
disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os
universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição,
muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem
uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o
modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas,
à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida
infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são
circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais
forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança,
excluir os outros dois.

Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere
fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a
possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima
crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu
famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia
de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O
dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não
pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda,
quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que
anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e
não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o
tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como
disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein
scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his
theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo,
1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchu" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no
departamento de Física Matemática





--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz




SUBJECT: O Princípio da Indiferença e o Desconhecido
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 08/02/2009 20:50

O Princípio da Indiferença e o Desconhecido

alien_slots

Ou o "princípio da razão insuficiente", seu primeiro nome e que descreve melhor a idéia em questão: quando não há uma razão conhecida para estabelecer probabilidades diferentes, podemos simplesmente supor as mesmas probabilidades para as questões em exame. Isto é, considere uma moeda. Se não há razão para acreditar que ela seja significativamente assimétrica, então é simples presumir que as chances de que caia como cara ou coroa são iguais, de 50%.

É um conceito central à estatística, formulado por luminares como Jacob Bernoulli e Pierre Simon Laplace, embora os mesmos notassem que era intuitivamente óbvio. Como realmente é. O que nos leva a sua aplicação em áreas nas fronteiras – e comumente, muito além, ou aquém – da ciência.

Quantas vezes não nos deparamos com o golpe ágil e confiante de um defensor de uma tese mágica e atraente que faz literalmente das tripas coração: ao reconhecermos que há muitos casos e fenômenos inexplicados, proclamam assim que… bem, se não sabemos a resposta definitiva a esses casos, não deve haver chances iguais de que sejam ou não mágicos, fantásticos, atraentes? Não haveria uma chance de 50% de que sejam falsos, ou verdadeiros?

Talvez o golpe comumente nem seja declarado nestes termos, confiando simplesmente em sua naturalidade intuitiva. Isto é: se não podemos explicar todo e cada um dos casos de OVNIs, fantasmas, médiuns e afins, então não deve ser evidente que haja boas chances de que os casos inexplicados sejam de fato provocados por discos voadores, espectros, espíritos e tudo mais?

Apelar a vários casos inexplicados, como se duas meias verdades constituíssem uma verdade, já é outro problema, centremo-nos no "princípio da razão insuficiente". Realmente é sensato pensar que um caso desconhecido tenha 50% de chances de ser "falso ou verdadeiro"?

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Para onde o universo se expande?
FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/02/2009 01:16

Homero: [ O "interior" do balão não existe ]
.........................................
 
Quando é que vc vai começar a pensar por si mesmo, em vez de pongar as analogias dos outros?
Toda analogia tem pontos fracos, por isso é interessante pensar outras menos falhas. 
Quem lhe passou essa de que não existem as conhecidas três dimensões espaciais em todo o Universo?
E por que vc acreditou nisso, se isso é ininteligível?
[]s
José Renato
.........................................
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, February 06, 2009 5:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] Para onde o universo se expande?

Olá Renato
 
Renato: "Parece-me muito forçado considerar que uma expansão do universo manteria o
interior do balão praticamente sem matéria. Em toda explosão-expansão há
"
 
Está confundindo analogia com a física, a realidade física. O "interior" do balão não existe, não pode levar a analogia até este ponto (por isso é uma analogia). Não há um "vazio" no universo, mas 3 dimensões que se expandem igualmente, e o Takata usa a dimensão "tempo" justamente como eixo de expansão para tentar facilitar o entendimento.
 
Acho que é isso que está confundindo você, por faltar a física necessária a essa compreensão, a analogia parece ser, para voc~e, falha. E como sempre, parece pensar que encontrar uma "falha" na analogia, encontrou uma falha na física.
 
Sem mais estudo, de verdade, com matemática e equações de verdade, vai ser difícil superar essa confusão e seu engano.
 
Homero
 
 
 
----- Original Message -----
From: José Renato - Terra
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, February 06, 2009 1:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] Para onde o universo se expande?

Consideramos válida a teoria que imagina o universo com matéria alocada
apenas na superfície como um balão, baseado principalmente no fato que os
sinais - cada vez mais distantes - apresentam aparentemente uma velocidade
maior, devido ao efeito Doppler. Em contrapartida, teríamos de ter
simultaneamente algumas informações correspondentes a esse modelo. Por
exemplo: em determinada direção - perpendicular na mesma direção do
movimento de "expansão" do universo - a recepção de ondas-fótons seria
mínima e de distâncias relativamente pequenas.

Parece-me muito forçado considerar que uma expansão do universo manteria o
interior do balão praticamente sem matéria. Em toda explosão-expansão há
forças que expulsam a matéria do ponto zero e força contrárias que tende
manter a matéria próximo ao ponto zero.
Na minha concepção, o universo está mais para um formato esferoidal, repleto
dos mesmos fenômenos que observamos daqui da nossa galáxia. Isso é reforçado
pela radiação de fundo relativamente uniforme em todas as direções. Assim,
podemos considerar que não estamos muito próximo da superfície externa desse
universo-esferóide.

Quanto às experiências práticas em laboratórios para comprovação do desgaste
dos sinais onda-fóton em poeiras cósmicas, já foram feitas e tiveram
resultados animadores, considerando o mínimo espaço-tempo percorrido nessas
experiências.

Uma outra idéia forçada é considerar que os sinais obtidos de distâncias
calculadas em cerca de 13 bi de anos-luz espelham o início do big-bang.
É fácil perceber que os sinais do big-bang já se perderam no espaço há muito
tempo, visto que eles tinham basicamente deslocamento radial e velocidade da
luz, enquanto que a matéria tinha, mesmo no início, e tem velocidade
relativamente bem menor.

O Universo é a própria máquina do tempo.

[]s

José Renato
.................................................................

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, February 05, 2009 8:20 PM
Subject: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> E que diferença faz dizer a mesma coisa com palavras diversas?
> A medida anos-luz unifica o tempo-distância. Essa medida pode ser
> utilizada em qualquer direção.
> Não é algo especial para ser utilizada apenas no eixo perpendicular
> ao balão.

A menos que tenha inventado uma máquina do tempo, faz toda a diferença.

> Depois que se percebeu as curvaturas do espaço próximo às grandes
> massas, faz sentido físico considerar a "estrutura do espaço" como
> um dos fatores gerador de um "desgaste" que provocaria algo
> semelhante ao efeito Doppler.

Não faz. A menos que:
1) Haja indícios laboratoriais de que fótons percam energia ao entrar
e sair de um vale espaço-temporal. Não há nada até agora.
2) O Universo seja rugoso em larga escala. Não há indícios de que o
seja, os indícios são de que ele é bastante "plano".

> Isso significa também que as ondas-fótons podem ter uma
> componente de redução de velocidade ao se afastar de grandes
> concentrações de massas.

Sim, ele perde energia ao se afastar de grandes concentrações de
massas. E também ganha ao se aproximar delas. Como o Universo, pelo
que sabe é homogêneo, não há ganhos nem perdas líquidas. Ou então você
está sugerindo, contra todos os indícios conhecidos, que há mais massa
nos lugares mais distantes do Universo em relação à Terra (o que faria
de nossas vizinhanças um local bastante privilegiado).

Vai ter que suar mais para reabilitar o pobre fóton cansado.

[]s,

Roberto Takata

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Atualizado em 31/12/1969


SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo na Física
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/02/2009 08:52

Pq paradoxo ?? Sinceramente, não vejo nenhum...........
 
 
Abs
Felipe

--- Em sáb, 7/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sábado, 7 de Fevereiro de 2009, 13:08


O problema com a máquina do tempo é o "paradoxo de Hawkins": se tal máquina é possível, onde estão os turistas vindos do futuro?
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: Victor
Sent: Saturday, February 07, 2009 12:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Ângela: "... artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?"
 
Victor: Não há nenhuma lei da física que proíba retornos ao passado, viagens no tempo,
para o passado ou para o futuro. Contudo, apesar disso,  não temos meios ou materiais
ou meras noções tecnológicas de como implementar algo absurdo dessa natureza.
A mim, pessoalmente, repugna-me a idéia. As leis físicas,  também, são "coniventes"  com besteiras do tipo!...
Não concebo voltar ao passado e presenciar o namoro de  minha mãe com meu pai! 
Coisas assim são muito boas para os imaginosos autores de ficção científica.
 
Contudo, as  conclusões e propostas do Dr. Ori estão corretas, do ponto de vista teórico. Mas são meros
sonhos de uma noite de verão, impossíveis de serem implementadas.  É preciso, em ciência,
que se saiba separar o que é possível e o que não é possível, no que se refere a soluções matemáticas,
apontando para este ou aquele  comportamento do universo. O Dr. Ori sabe disso.
Ele só quer espantar!...
 
Mas pensar é bom e não doi. 
 
Sds,
Victor. 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 06, 2009 11:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

 Olá J.Vitor
 
Muito instigante o texto que você postou.
O parágrafo que sobre a "flecha do tempo" me remeteu à história do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button",  baseado no conto de F. Scott Fitzgerald escrito em 1922. Fitzgerald teve a idéia a partir de uma frase de   Mark Twain: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18″. A idéia do filósofo certamente já passou pela cabeça de muita gente.
 
 
A questão do tempo sempre esteve no imaginário das pessoas. The Time Machine (A máquina do tempo, em português) é um romance de ficção científica de H. G. Wells, com primeira edição em 1895, provavelmente o primeiro a propor o conceito da viagem no tempo usando um veículo que permite ao seu operador viajar propositadamente e de forma selectiva.
 
Dei uma navegada e encontrei este artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?
 
Abraços
Angela

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Redação do Site Inovação Tecnológica
24/08/2007
Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo
Cientistas criaram o modelo teórico de uma máquina do tempo que, segundo eles, num futuro distante, poderá permitir que homem viaje rumo ao passado. Ao contrário de um equipamento complexo, a máquina do tempo vislumbrada pela equipe do Dr. Amos Ori, é o próprio tecido do espaço-tempo.
Espaço-tempo
"Para viajar de volta no tempo, a estrutura do espaço-tempo deve ser rearranjada adequadamente, " diz o professor Ori. "É com isto que a teoria da relatividade geral de Einstein lida. Ela diz que o espaço-tempo pode ser plano. Ou seja, ele tem uma estrutura banal, simples. Mas ele também pode ser encurvado em várias configurações. De acordo com a teoria da relatividade, a essência dos campos gravitacionais está na curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade também define como o espaço se curva e como essa estrutura se desenvolve ao longo do tempo."
A questão que se sobressai, portanto, é: seguindo os princípios do processo de curvatura do espaço-tempo, poderia o homem construir uma máquina do tempo que manipule essa curvatura e tire proveito dela?
Seguindo esse raciocínio, bastaria que curvássemos o tecido do espaço-tempo de forma adequada, fazendo-o fechar um "loop" no qual o presente se encontraria com o passado.
Máquina do tempo
No passado, vários cientistas já colocaram objeções a esse raciocínio. Um desses argumentos era de que seria impossível construir-se uma máquina do tempo porque ela precisaria conter material com densidade negativa. E, como o homem não dispõe de um material assim - na verdade, não está claro para os cientistas se as leis da física permitiriam a construção de tal material - então não seria possível a construção de uma máquina do tempo.
A teoria do Dr. Ori propõe que dá para construir a máquina do tempo sem a necessidade de um material com densidade negativa. O modelo proposto por ele consiste em um vácuo contendo apenas matéria tradicional, com densidade positiva.
"A máquina é o próprio espaço-tempo, diz ele. "Hoje, se criássemos uma máquina do tempo - uma área com uma dobra no espaço que permita que as linhas do tempo se cruzem - isso poderia permitir que as futuras gerações voltassem para visitar nosso tempo. Nós, aparentemente, não podemos retornar ao nosso passado porque nos antepassados não poderiam criar essa infraestrutura para nós."
Problemas para o futuro
Mesmo que nenhum outro estudioso encontre falhas no raciocínio do Dr. Ori, o fato é que não possuímos a tecnologia necessária para controlar os campos gravitacionais ao nosso bel prazer, o que é suficiente para manter a máquina do tempo no campo das teorias.
O próprio pesquisador levanta outra questão, que ele chama de "não-trivial" : o problema da instabilidade, segundo o qual haveria distúrbios em um espaço-tempo que possua uma máquina do tempo. Esses distúrbios seriam crescentes, a ponto de rasgar o espaço-tempo, cancelando a máquina tão sonhada.


 
2009/2/5 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
*Olá Todos,
*

*
Mais um artigo do Fleming. Observem como ele descreve as coisas bastante
difíceis relacionadas a causalidade de maneira tão didática, precisa e
objetiva. Isto é que é poder de síntese! Os que deploram esta teoria,
a mais bela entre todas(cfe. espoletou Landau, com o q,
particularmente, concordo), deveriam dar uma chance a si próprios e ler
com atenção a fala do mestre da simplicidade e objetividade nessas
coisas. Bem, digo que não aceitar essas coisas, cfe. reza a bíblia
relativista, dá, no mínimo, purgatório. E prá subir fica difícil.. Quem
avisa amigo é...
*

*Sds.
Victor.
*

*
*

*O TEMPO NA FÍSICA*

*Henrique Fleming*

Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao
pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em
especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de
suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O
tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física
moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se
manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo
Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos
mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas
considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo
filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce,
influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a
interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou
impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta
esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida
prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais
importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio
Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina
a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com
uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão
importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da
física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na
teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc.
Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um
problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates
Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um
problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do
conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na
física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere.
Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em
uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido
esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de
discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não
há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos
referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos
parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas
totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição
da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e
espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa
(teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e
são do interesse de todos.

Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos
pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico
e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de
Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein
lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna
satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o
que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer
um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já
preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado
como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O
alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de
patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do
instrumental matemático adequado.

Três problemas

O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais
dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a
inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da
física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos.
Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos
núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em
situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão
inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo
com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir
para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da
história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno
estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente
zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas,
levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são
permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso,
mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de
Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em
digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar,
dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de
passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada
aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de
constituintes existe, nítido (mas probabilístico) , o sentido do tempo.
Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se
a sua flecha.

O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade)
do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da
relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre
conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor
diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a
sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o
tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e
somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade
independente" . Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da
relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende
do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais
surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada
por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o
espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel
passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um
sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o
sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do
Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking,
grande físico teórico inglês contemporâneo.

A relatividade restrita

Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do
observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície"
quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim,
temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da
matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem
conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual,
bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O
espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O
movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva
chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa
curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele
ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser
hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o
espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria
completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade
(passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na
geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia
estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta
física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein
de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As
conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui
só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois
acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos.
Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam
"simultaneamente" . Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade
outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver
familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha
insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a
velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da
velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por
fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal
dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro
a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa
e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do
observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que,
para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o
qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa
certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa.
Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não
podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário,
consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador,
acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da
relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador
privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo
ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa
classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser
chamada de causal. Várias outras manifestações da relatividade da
simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a
dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos
gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

Relatividade geral

A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos
trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a
aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à
Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera
modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo.
A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o
seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele.
Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o
tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno.
Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se
limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da
matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua
sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem
um começo e pode ter um fim.

A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as
forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há
forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em
linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento
do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a
percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais
curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos
não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do
espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos
interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso
gravitacionais.

A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa,
pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um
todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba,
acaba o Universo, e acaba o tempo.

As equações de Einstein não possuem uma solução única para o
Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às
observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que
efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a
escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de
Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o
mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são
universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das
galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um
modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de
Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se
mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma
crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha
sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega
ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de
Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado
inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente.
A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o
Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair,
refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao
ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo,
quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração.
Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como
disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os
universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição,
muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem
uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o
modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas,
à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida
infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são
circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais
forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança,
excluir os outros dois.

Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere
fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a
possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima
crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu
famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia
de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O
dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não
pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda,
quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que
anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e
não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o
tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como
disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein
scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his
theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo,
1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchu" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no
departamento de Física Matemática




--
Angela
Viva 2009
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SUBJECT: Borboletas enganam formigas para que criem seus filhotes
FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/02/2009 10:04

AMBIENTE BRASIL - 07 / 02 / 2009
 
Borboletas enganam formigas para que criem seus filhotes

 
Borboletas podem parecer inofensivas e amigáveis. Mas pelo menos um tipo delas aprendeu a criar seus filhotes como parasitas, enganando formigas para alimentarem e darem tratamento especial aos intrusos.

As pupas da borboleta europeia Maculina rebeli exalam uma essência que imita as formigas e as faz sentir em casa dentro do formigueiro. Uma vez que elas se tornam lagartas, elas até pedem comida como as larvas de formigas, disseram os pesquisadores na edição de sexta-feira (6) da revista Science.

Mas, não contentes em apenas serem alimentadas, as borboletas fazem com que as formigas lhes deem um tratamento especial, disse Jeremy A. Thomas da Universidade de Oxford.

As rainhas dos formigueiros fazem sinais que as diferenciam das formigas trabalhadoras. Acontece que as larvas estão aprendendo a imitar esses sons, disseram os pesquisadores, ganhando um alto status para serem resgatadas caso o formigueiro seja perturbado.

Em tempos de escassez de alimentos, as formigas também costumam matar suas larvas comuns para dar de alimento para a rainha, acrescentou a equipe.

Na natureza, a rainha e as larvas ficam em locais diferente do formigueiro e não se encontram. Mas no experimento, uma borboleta fingindo ser uma formiga rainha foi colocada em uma câmara com formigas trabalhadoras e quatro formigas rainhas reais. As rainhas verdadeiras começaram a atacar e morder a larva, mas as trabalhadoras começaram a defendê-la, atacando suas próprias rainhas. (Fonte: Estadão Online)

 
< http://noticias.ambientebrasil.com.br:80/noticia/?id=43561 >

SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo na Física
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/02/2009 10:15

    Mas a proposta é que teríamos que construir a infraestrutura agora para que no futuro viessem os turistas do futuro.
 
    [],s
    Belmiro

--- Em sáb, 7/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sábado, 7 de Fevereiro de 2009, 15:08


O problema com a máquina do tempo é o "paradoxo de Hawkins": se tal máquina é possível, onde estão os turistas vindos do futuro?
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: Victor
Sent: Saturday, February 07, 2009 12:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Ângela: "... artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?"
 
Victor: Não há nenhuma lei da física que proíba retornos ao passado, viagens no tempo,
para o passado ou para o futuro. Contudo, apesar disso,  não temos meios ou materiais
ou meras noções tecnológicas de como implementar algo absurdo dessa natureza.
A mim, pessoalmente, repugna-me a idéia. As leis físicas,  também, são "coniventes"  com besteiras do tipo!...
Não concebo voltar ao passado e presenciar o namoro de  minha mãe com meu pai! 
Coisas assim são muito boas para os imaginosos autores de ficção científica.
 
Contudo, as  conclusões e propostas do Dr. Ori estão corretas, do ponto de vista teórico. Mas são meros
sonhos de uma noite de verão, impossíveis de serem implementadas.  É preciso, em ciência,
que se saiba separar o que é possível e o que não é possível, no que se refere a soluções matemáticas,
apontando para este ou aquele  comportamento do universo. O Dr. Ori sabe disso.
Ele só quer espantar!...
 
Mas pensar é bom e não doi. 
 
Sds,
Victor.. 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 06, 2009 11:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

 Olá J.Vitor
 
Muito instigante o texto que você postou.
O parágrafo que sobre a "flecha do tempo" me remeteu à história do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button",  baseado no conto de F. Scott Fitzgerald escrito em 1922. Fitzgerald teve a idéia a partir de uma frase de   Mark Twain: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18″. A idéia do filósofo certamente já passou pela cabeça de muita gente.
 
 
A questão do tempo sempre esteve no imaginário das pessoas. The Time Machine (A máquina do tempo, em português) é um romance de ficção científica de H. G. Wells, com primeira edição em 1895, provavelmente o primeiro a propor o conceito da viagem no tempo usando um veículo que permite ao seu operador viajar propositadamente e de forma selectiva.
 
Dei uma navegada e encontrei este artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?
 
Abraços
Angela

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Redação do Site Inovação Tecnológica
24/08/2007
Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo
Cientistas criaram o modelo teórico de uma máquina do tempo que, segundo eles, num futuro distante, poderá permitir que homem viaje rumo ao passado. Ao contrário de um equipamento complexo, a máquina do tempo vislumbrada pela equipe do Dr. Amos Ori, é o próprio tecido do espaço-tempo.
Espaço-tempo
"Para viajar de volta no tempo, a estrutura do espaço-tempo deve ser rearranjada adequadamente, " diz o professor Ori. "É com isto que a teoria da relatividade geral de Einstein lida. Ela diz que o espaço-tempo pode ser plano. Ou seja, ele tem uma estrutura banal, simples. Mas ele também pode ser encurvado em várias configurações. De acordo com a teoria da relatividade, a essência dos campos gravitacionais está na curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade também define como o espaço se curva e como essa estrutura se desenvolve ao longo do tempo."
A questão que se sobressai, portanto, é: seguindo os princípios do processo de curvatura do espaço-tempo, poderia o homem construir uma máquina do tempo que manipule essa curvatura e tire proveito dela?
Seguindo esse raciocínio, bastaria que curvássemos o tecido do espaço-tempo de forma adequada, fazendo-o fechar um "loop" no qual o presente se encontraria com o passado.
Máquina do tempo
No passado, vários cientistas já colocaram objeções a esse raciocínio. Um desses argumentos era de que seria impossível construir-se uma máquina do tempo porque ela precisaria conter material com densidade negativa. E, como o homem não dispõe de um material assim - na verdade, não está claro para os cientistas se as leis da física permitiriam a construção de tal material - então não seria possível a construção de uma máquina do tempo.
A teoria do Dr. Ori propõe que dá para construir a máquina do tempo sem a necessidade de um material com densidade negativa. O modelo proposto por ele consiste em um vácuo contendo apenas matéria tradicional, com densidade positiva.
"A máquina é o próprio espaço-tempo, diz ele. "Hoje, se criássemos uma máquina do tempo - uma área com uma dobra no espaço que permita que as linhas do tempo se cruzem - isso poderia permitir que as futuras gerações voltassem para visitar nosso tempo. Nós, aparentemente, não podemos retornar ao nosso passado porque nos antepassados não poderiam criar essa infraestrutura para nós."
Problemas para o futuro
Mesmo que nenhum outro estudioso encontre falhas no raciocínio do Dr. Ori, o fato é que não possuímos a tecnologia necessária para controlar os campos gravitacionais ao nosso bel prazer, o que é suficiente para manter a máquina do tempo no campo das teorias.
O próprio pesquisador levanta outra questão, que ele chama de "não-trivial" : o problema da instabilidade, segundo o qual haveria distúrbios em um espaço-tempo que possua uma máquina do tempo. Esses distúrbios seriam crescentes, a ponto de rasgar o espaço-tempo, cancelando a máquina tão sonhada.


 
2009/2/5 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
*Olá Todos,
*

*
Mais um artigo do Fleming. Observem como ele descreve as coisas bastante
difíceis relacionadas a causalidade de maneira tão didática, precisa e
objetiva. Isto é que é poder de síntese! Os que deploram esta teoria,
a mais bela entre todas(cfe. espoletou Landau, com o q,
particularmente, concordo), deveriam dar uma chance a si próprios e ler
com atenção a fala do mestre da simplicidade e objetividade nessas
coisas. Bem, digo que não aceitar essas coisas, cfe. reza a bíblia
relativista, dá, no mínimo, purgatório. E prá subir fica difícil.. Quem
avisa amigo é...
*

*Sds.
Victor.
*

*
*

*O TEMPO NA FÍSICA*

*Henrique Fleming*

Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao
pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em
especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de
suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O
tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física
moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se
manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo
Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos
mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas
considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo
filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce,
influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a
interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou
impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta
esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida
prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais
importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio
Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina
a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com
uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão
importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da
física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na
teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc.
Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um
problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates
Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um
problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do
conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na
física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere.
Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em
uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido
esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de
discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não
há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos
referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos
parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas
totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição
da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e
espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa
(teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e
são do interesse de todos.

Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos
pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico
e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de
Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein
lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna
satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o
que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer
um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já
preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado
como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O
alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de
patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do
instrumental matemático adequado.

Três problemas

O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais
dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a
inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da
física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos.
Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos
núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em
situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão
inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo
com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir
para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da
história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno
estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente
zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas,
levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são
permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso,
mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de
Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em
digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar,
dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de
passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada
aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de
constituintes existe, nítido (mas probabilístico) , o sentido do tempo.
Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se
a sua flecha.

O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade)
do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da
relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre
conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor
diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a
sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o
tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e
somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade
independente" . Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da
relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende
do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais
surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada
por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o
espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel
passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um
sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o
sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do
Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking,
grande físico teórico inglês contemporâneo.

A relatividade restrita

Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do
observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície"
quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim,
temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da
matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem
conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual,
bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O
espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O
movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva
chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa
curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele
ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser
hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o
espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria
completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade
(passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na
geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia
estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta
física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein
de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As
conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui
só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois
acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos.
Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam
"simultaneamente" . Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade
outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver
familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha
insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a
velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da
velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por
fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal
dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro
a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa
e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do
observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que,
para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o
qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa
certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa.
Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não
podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário,
consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador,
acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da
relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador
privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo
ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa
classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser
chamada de causal. Várias outras manifestações da relatividade da
simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a
dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos
gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

Relatividade geral

A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos
trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a
aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à
Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera
modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo.
A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o
seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele.
Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o
tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno.
Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se
limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da
matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua
sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem
um começo e pode ter um fim.

A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as
forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há
forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em
linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento
do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a
percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais
curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos
não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do
espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos
interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso
gravitacionais.

A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa,
pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um
todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba,
acaba o Universo, e acaba o tempo.

As equações de Einstein não possuem uma solução única para o
Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às
observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que
efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a
escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de
Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o
mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são
universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das
galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um
modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de
Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se
mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma
crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha
sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega
ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de
Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado
inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente.
A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o
Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair,
refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao
ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo,
quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração.
Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como
disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os
universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição,
muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem
uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o
modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas,
à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida
infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são
circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais
forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança,
excluir os outros dois.

Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere
fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a
possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima
crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu
famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia
de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O
dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não
pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda,
quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que
anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e
não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o
tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como
disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein
scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his
theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo,
1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchu" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no
departamento de Física Matemática




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/02/2009 11:36

> From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>


> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
>> Não acredito em transição suave quando se trata de mercado de
>> commodities.

> O problema é q. os q. estão no comando acreditam...

Não tenho certeza que haja alguém no comando. Se houvesse, por que eles
teriam deixado acontecer essa crise financeira?

>> Mas, mesmo que a tal transição suave seja possível no caso dos
>> combustíveis, o que faremos no caso da petroquímica?

>Bioplásticos?

Bioplásticos resolvem parte da questão, mas onde vamos plantar o
suficiente para suprir a demanda?

[ ]s

Alvaro Augusto




SUBJECT: Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/02/2009 13:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> > O problema é q. os q. estão no comando acreditam...
>
> Não tenho certeza que haja alguém no comando. Se houvesse, por
> que eles teriam deixado acontecer essa crise financeira?

Justamente porque eles acreditam que as condições da teoria econômica
neoclássica são estritamente verdadeiras: - infinitos competidores; -
liberdade para entrar e sair do mercado; - todos os agentes têm acesso
às mesmas informações; - todos os agentes são racionais...

> >Bioplásticos?
>
> Bioplásticos resolvem parte da questão, mas onde vamos plantar o
> suficiente para suprir a demanda?

Eu deveria ter dito biopolímeros, já que não são apenas plásticos.
Caso consigam desenvolver a tecnologia do aproveitamento da celulose,
a vantagem é que se poderá produzir ao mesmo tempo alimentos e matéria
prima para a indústria biopolimérica. Por ano são gerados cerca de 700
milhões de toneladas (massa seca) de resíduos agrícolas e florestais
no mundo. A produção de plásticos é da ordem de 300 milhões de
toneladas/ano atualmente.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/02/2009 13:59

 
Não entendi a colocação com relação a comando x crise....Estar no comando da mudança da martiz energética não está diretamente relacionado com estar no comando do mercado financeiro.....Além do mais, esta crise foi benéfica para o Petróleo....Na tendência de preço que esteva, iria acabar viabilizando tecnologias alternativas....Pode ter certeza que o petróleo vai ganhar uma sobrevida com esta crise (até mesmo pela redução de consumo x reservas ).
 
 
Abs
Felipe
 

--- Em seg, 9/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009, 11:36

> From: "rmtakata" <roberto.takata@ bol.com.br>
> To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>

> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
>> Não acredito em transição suave quando se trata de mercado de
>> commodities.

> O problema é q. os q. estão no comando acreditam...

Não tenho certeza que haja alguém no comando. Se houvesse, por que eles
teriam deixado acontecer essa crise financeira?

>> Mas, mesmo que a tal transição suave seja possível no caso dos
>> combustíveis, o que faremos no caso da petroquímica?

>Bioplásticos?

Bioplásticos resolvem parte da questão, mas onde vamos plantar o
suficiente para suprir a demanda?

[ ]s

Alvaro Augusto



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SUBJECT: Re: Para onde o universo se expande?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/02/2009 14:00

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Quando é que vc vai começar a pensar por si mesmo, em vez de pongar
> as analogias dos outros?

Vamos manter a conversa e a divergência em um nível respeitoso.

> Toda analogia tem pontos fracos, por isso é interessante pensar
> outras menos falhas.

Sim, toda analogia é limitada. Mas não se deve analisar a analogia
além dos limites.

> Quem lhe passou essa de que não existem as conhecidas três
> dimensões espaciais em todo o Universo?
> E por que vc acreditou nisso, se isso é ininteligível?

O que o Homero disse é que o interior do balão não corresponde a uma
região do Universo atual.

Como eu havia dito anteriormente, pense na dimensão radial do balão
como a dimensão *tempo*. O interior do balão corresponde então a um
estado do Universo no *passado*.

Achatar um Universo 3D sobre uma superfície 2D corresponde à operação
de representar uma paisagem, uma pessoa ou o que for em uma pintura,
em um retrato, em uma fotografia. Os renascentistas redescobriram a
projeção perspectiva para isso. Perde-se informação nessa operação?
Sim. Mas não é informação relevante para o caso.

Se você alguma vez estudou cinemática, verá que muitas trajetórias
correspondem a uma única dimensão - mesmo quando se fala de um carro
que percorre uma estrada sinuosa ou que perpassa uma serra.

O didatismo do balão está em que justamente as pessoas têm
dificuldades em visualizar algo em 4D - as 3 espaciais, mais a temporal.

Há outras analogias possíveis. Como um pão de passas (ou panetone) que
cresce. Mas elas também têm limitações - nesse caso, alguém pode ficar
tentado a imaginar que o centro do pão corresponde ao centro espacial
do Universo. Nesse caso, mais uma vez, o balão é mais didático por, ao
restringirmos a pensar apenas na superfície, nota-se que não há um
centro espacial.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo na Física
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/02/2009 14:08


Foi por isso que coloquei entre aspas....
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, February 09, 2009 8:52 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

Pq paradoxo ?? Sinceramente, não vejo nenhum...........
 
 
Abs
Felipe

--- Em sáb, 7/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sábado, 7 de Fevereiro de 2009, 13:08


O problema com a máquina do tempo é o "paradoxo de Hawkins": se tal máquina é possível, onde estão os turistas vindos do futuro?
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: Victor
Sent: Saturday, February 07, 2009 12:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Ângela: "... artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?"
 
Victor: Não há nenhuma lei da física que proíba retornos ao passado, viagens no tempo,
para o passado ou para o futuro. Contudo, apesar disso,  não temos meios ou materiais
ou meras noções tecnológicas de como implementar algo absurdo dessa natureza.
A mim, pessoalmente, repugna-me a idéia. As leis físicas,  também, são "coniventes"  com besteiras do tipo!...
Não concebo voltar ao passado e presenciar o namoro de  minha mãe com meu pai! 
Coisas assim são muito boas para os imaginosos autores de ficção científica.
 
Contudo, as  conclusões e propostas do Dr. Ori estão corretas, do ponto de vista teórico. Mas são meros
sonhos de uma noite de verão, impossíveis de serem implementadas.  É preciso, em ciência,
que se saiba separar o que é possível e o que não é possível, no que se refere a soluções matemáticas,
apontando para este ou aquele  comportamento do universo. O Dr. Ori sabe disso.
Ele só quer espantar!...
 
Mas pensar é bom e não doi. 
 
Sds,
Victor. 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 06, 2009 11:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

 Olá J.Vitor
 
Muito instigante o texto que você postou.
O parágrafo que sobre a "flecha do tempo" me remeteu à história do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button",  baseado no conto de F. Scott Fitzgerald escrito em 1922. Fitzgerald teve a idéia a partir de uma frase de   Mark Twain: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18″. A idéia do filósofo certamente já passou pela cabeça de muita gente.
 
 
A questão do tempo sempre esteve no imaginário das pessoas. The Time Machine (A máquina do tempo, em português) é um romance de ficção científica de H. G. Wells, com primeira edição em 1895, provavelmente o primeiro a propor o conceito da viagem no tempo usando um veículo que permite ao seu operador viajar propositadamente e de forma selectiva.
 
Dei uma navegada e encontrei este artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?
 
Abraços
Angela

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Redação do Site Inovação Tecnológica
24/08/2007
Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo
Cientistas criaram o modelo teórico de uma máquina do tempo que, segundo eles, num futuro distante, poderá permitir que homem viaje rumo ao passado. Ao contrário de um equipamento complexo, a máquina do tempo vislumbrada pela equipe do Dr. Amos Ori, é o próprio tecido do espaço-tempo.
Espaço-tempo
"Para viajar de volta no tempo, a estrutura do espaço-tempo deve ser rearranjada adequadamente, " diz o professor Ori. "É com isto que a teoria da relatividade geral de Einstein lida. Ela diz que o espaço-tempo pode ser plano. Ou seja, ele tem uma estrutura banal, simples. Mas ele também pode ser encurvado em várias configurações. De acordo com a teoria da relatividade, a essência dos campos gravitacionais está na curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade também define como o espaço se curva e como essa estrutura se desenvolve ao longo do tempo."
A questão que se sobressai, portanto, é: seguindo os princípios do processo de curvatura do espaço-tempo, poderia o homem construir uma máquina do tempo que manipule essa curvatura e tire proveito dela?
Seguindo esse raciocínio, bastaria que curvássemos o tecido do espaço-tempo de forma adequada, fazendo-o fechar um "loop" no qual o presente se encontraria com o passado.
Máquina do tempo
No passado, vários cientistas já colocaram objeções a esse raciocínio. Um desses argumentos era de que seria impossível construir-se uma máquina do tempo porque ela precisaria conter material com densidade negativa. E, como o homem não dispõe de um material assim - na verdade, não está claro para os cientistas se as leis da física permitiriam a construção de tal material - então não seria possível a construção de uma máquina do tempo.
A teoria do Dr. Ori propõe que dá para construir a máquina do tempo sem a necessidade de um material com densidade negativa. O modelo proposto por ele consiste em um vácuo contendo apenas matéria tradicional, com densidade positiva.
"A máquina é o próprio espaço-tempo, diz ele. "Hoje, se criássemos uma máquina do tempo - uma área com uma dobra no espaço que permita que as linhas do tempo se cruzem - isso poderia permitir que as futuras gerações voltassem para visitar nosso tempo. Nós, aparentemente, não podemos retornar ao nosso passado porque nos antepassados não poderiam criar essa infraestrutura para nós."
Problemas para o futuro
Mesmo que nenhum outro estudioso encontre falhas no raciocínio do Dr. Ori, o fato é que não possuímos a tecnologia necessária para controlar os campos gravitacionais ao nosso bel prazer, o que é suficiente para manter a máquina do tempo no campo das teorias.
O próprio pesquisador levanta outra questão, que ele chama de "não-trivial" : o problema da instabilidade, segundo o qual haveria distúrbios em um espaço-tempo que possua uma máquina do tempo. Esses distúrbios seriam crescentes, a ponto de rasgar o espaço-tempo, cancelando a máquina tão sonhada.


 
2009/2/5 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
*Olá Todos,
*

*
Mais um artigo do Fleming. Observem como ele descreve as coisas bastante
difíceis relacionadas a causalidade de maneira tão didática, precisa e
objetiva. Isto é que é poder de síntese! Os que deploram esta teoria,
a mais bela entre todas(cfe. espoletou Landau, com o q,
particularmente, concordo), deveriam dar uma chance a si próprios e ler
com atenção a fala do mestre da simplicidade e objetividade nessas
coisas. Bem, digo que não aceitar essas coisas, cfe. reza a bíblia
relativista, dá, no mínimo, purgatório. E prá subir fica difícil.. Quem
avisa amigo é...
*

*Sds.
Victor.
*

*
*

*O TEMPO NA FÍSICA*

*Henrique Fleming*

Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao
pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em
especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de
suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O
tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física
moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se
manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo
Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos
mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas
considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo
filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce,
influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a
interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou
impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta
esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida
prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais
importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio
Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina
a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com
uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão
importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da
física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na
teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc.
Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um
problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates
Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um
problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do
conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na
física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere.
Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em
uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido
esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de
discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não
há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos
referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos
parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas
totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição
da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e
espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa
(teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e
são do interesse de todos.

Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos
pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico
e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de
Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein
lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna
satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o
que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer
um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já
preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado
como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O
alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de
patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do
instrumental matemático adequado.

Três problemas

O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais
dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a
inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da
física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos.
Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos
núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em
situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão
inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo
com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir
para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da
história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno
estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente
zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas,
levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são
permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso,
mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de
Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em
digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar,
dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de
passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada
aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de
constituintes existe, nítido (mas probabilístico) , o sentido do tempo.
Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se
a sua flecha.

O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade)
do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da
relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre
conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor
diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a
sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o
tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e
somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade
independente" . Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da
relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende
do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais
surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada
por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o
espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel
passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um
sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o
sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do
Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking,
grande físico teórico inglês contemporâneo.

A relatividade restrita

Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do
observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície"
quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim,
temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da
matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem
conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual,
bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O
espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O
movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva
chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa
curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele
ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser
hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o
espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria
completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade
(passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na
geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia
estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta
física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein
de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As
conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui
só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois
acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos.
Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam
"simultaneamente" . Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade
outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver
familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha
insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a
velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da
velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por
fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal
dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro
a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa
e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do
observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que,
para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o
qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa
certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa.
Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não
podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário,
consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador,
acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da
relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador
privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo
ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa
classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser
chamada de causal. Várias outras manifestações da relatividade da
simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a
dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos
gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

Relatividade geral

A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos
trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a
aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à
Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera
modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo.
A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o
seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele.
Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o
tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno.
Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se
limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da
matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua
sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem
um começo e pode ter um fim.

A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as
forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há
forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em
linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento
do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a
percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais
curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos
não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do
espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos
interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso
gravitacionais.

A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa,
pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um
todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba,
acaba o Universo, e acaba o tempo.

As equações de Einstein não possuem uma solução única para o
Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às
observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que
efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a
escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de
Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o
mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são
universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das
galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um
modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de
Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se
mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma
crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha
sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega
ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de
Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado
inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente.
A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o
Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair,
refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao
ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo,
quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração.
Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como
disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os
universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição,
muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem
uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o
modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas,
à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida
infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são
circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais
forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança,
excluir os outros dois.

Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere
fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a
possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima
crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu
famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia
de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O
dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não
pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda,
quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que
anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e
não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o
tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como
disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein
scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his
theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo,
1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchu" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no
departamento de Física Matemática




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz


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SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo na Física
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/02/2009 15:14


Eu não havia pensado nessa hipótese, mas há outras:
 
1. A viagem no tempo não é possível.
 
2. A viagem no tempo é possível, mas, do ponto de vista dos turistas do futuro, nossa época é selvagem e desinteressante.
 
3. A viagem no tempo é possível, mas nossa época é proibida aos turistas do futuro (como em "Fim da Eternidade", de Isaac Asimov).
 
4. A viagem no tempo é possível, mas só uma vez, pois a energia liberada pela máquina do tempo é tão grande que destroi a civilização que a construiu...
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br
 
 
----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, February 09, 2009 10:15 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

    Mas a proposta é que teríamos que construir a infraestrutura agora para que no futuro viessem os turistas do futuro.
 
    [],s
    Belmiro

--- Em sáb, 7/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sábado, 7 de Fevereiro de 2009, 15:08


O problema com a máquina do tempo é o "paradoxo de Hawkins": se tal máquina é possível, onde estão os turistas vindos do futuro?
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: Victor
Sent: Saturday, February 07, 2009 12:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Ângela: "... artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?"
 
Victor: Não há nenhuma lei da física que proíba retornos ao passado, viagens no tempo,
para o passado ou para o futuro. Contudo, apesar disso,  não temos meios ou materiais
ou meras noções tecnológicas de como implementar algo absurdo dessa natureza.
A mim, pessoalmente, repugna-me a idéia. As leis físicas,  também, são "coniventes"  com besteiras do tipo!...
Não concebo voltar ao passado e presenciar o namoro de  minha mãe com meu pai! 
Coisas assim são muito boas para os imaginosos autores de ficção científica.
 
Contudo, as  conclusões e propostas do Dr. Ori estão corretas, do ponto de vista teórico. Mas são meros
sonhos de uma noite de verão, impossíveis de serem implementadas.  É preciso, em ciência,
que se saiba separar o que é possível e o que não é possível, no que se refere a soluções matemáticas,
apontando para este ou aquele  comportamento do universo. O Dr. Ori sabe disso.
Ele só quer espantar!...
 
Mas pensar é bom e não doi. 
 
Sds,
Victor.. 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 06, 2009 11:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

 Olá J.Vitor
 
Muito instigante o texto que você postou.
O parágrafo que sobre a "flecha do tempo" me remeteu à história do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button",  baseado no conto de F. Scott Fitzgerald escrito em 1922. Fitzgerald teve a idéia a partir de uma frase de   Mark Twain: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18″. A idéia do filósofo certamente já passou pela cabeça de muita gente.
 
 
A questão do tempo sempre esteve no imaginário das pessoas. The Time Machine (A máquina do tempo, em português) é um romance de ficção científica de H. G. Wells, com primeira edição em 1895, provavelmente o primeiro a propor o conceito da viagem no tempo usando um veículo que permite ao seu operador viajar propositadamente e de forma selectiva.
 
Dei uma navegada e encontrei este artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?
 
Abraços
Angela

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Redação do Site Inovação Tecnológica
24/08/2007
Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo
Cientistas criaram o modelo teórico de uma máquina do tempo que, segundo eles, num futuro distante, poderá permitir que homem viaje rumo ao passado. Ao contrário de um equipamento complexo, a máquina do tempo vislumbrada pela equipe do Dr. Amos Ori, é o próprio tecido do espaço-tempo.
Espaço-tempo
"Para viajar de volta no tempo, a estrutura do espaço-tempo deve ser rearranjada adequadamente, " diz o professor Ori. "É com isto que a teoria da relatividade geral de Einstein lida. Ela diz que o espaço-tempo pode ser plano. Ou seja, ele tem uma estrutura banal, simples. Mas ele também pode ser encurvado em várias configurações. De acordo com a teoria da relatividade, a essência dos campos gravitacionais está na curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade também define como o espaço se curva e como essa estrutura se desenvolve ao longo do tempo."
A questão que se sobressai, portanto, é: seguindo os princípios do processo de curvatura do espaço-tempo, poderia o homem construir uma máquina do tempo que manipule essa curvatura e tire proveito dela?
Seguindo esse raciocínio, bastaria que curvássemos o tecido do espaço-tempo de forma adequada, fazendo-o fechar um "loop" no qual o presente se encontraria com o passado.
Máquina do tempo
No passado, vários cientistas já colocaram objeções a esse raciocínio. Um desses argumentos era de que seria impossível construir-se uma máquina do tempo porque ela precisaria conter material com densidade negativa. E, como o homem não dispõe de um material assim - na verdade, não está claro para os cientistas se as leis da física permitiriam a construção de tal material - então não seria possível a construção de uma máquina do tempo.
A teoria do Dr. Ori propõe que dá para construir a máquina do tempo sem a necessidade de um material com densidade negativa. O modelo proposto por ele consiste em um vácuo contendo apenas matéria tradicional, com densidade positiva.
"A máquina é o próprio espaço-tempo, diz ele. "Hoje, se criássemos uma máquina do tempo - uma área com uma dobra no espaço que permita que as linhas do tempo se cruzem - isso poderia permitir que as futuras gerações voltassem para visitar nosso tempo. Nós, aparentemente, não podemos retornar ao nosso passado porque nos antepassados não poderiam criar essa infraestrutura para nós."
Problemas para o futuro
Mesmo que nenhum outro estudioso encontre falhas no raciocínio do Dr. Ori, o fato é que não possuímos a tecnologia necessária para controlar os campos gravitacionais ao nosso bel prazer, o que é suficiente para manter a máquina do tempo no campo das teorias.
O próprio pesquisador levanta outra questão, que ele chama de "não-trivial" : o problema da instabilidade, segundo o qual haveria distúrbios em um espaço-tempo que possua uma máquina do tempo. Esses distúrbios seriam crescentes, a ponto de rasgar o espaço-tempo, cancelando a máquina tão sonhada.


 
2009/2/5 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
*Olá Todos,
*

*
Mais um artigo do Fleming. Observem como ele descreve as coisas bastante
difíceis relacionadas a causalidade de maneira tão didática, precisa e
objetiva. Isto é que é poder de síntese! Os que deploram esta teoria,
a mais bela entre todas(cfe. espoletou Landau, com o q,
particularmente, concordo), deveriam dar uma chance a si próprios e ler
com atenção a fala do mestre da simplicidade e objetividade nessas
coisas. Bem, digo que não aceitar essas coisas, cfe. reza a bíblia
relativista, dá, no mínimo, purgatório. E prá subir fica difícil.. Quem
avisa amigo é...
*

*Sds.
Victor.
*

*
*

*O TEMPO NA FÍSICA*

*Henrique Fleming*

Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao
pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em
especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de
suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O
tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física
moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se
manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo
Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos
mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas
considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo
filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce,
influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a
interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou
impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta
esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida
prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais
importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio
Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina
a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com
uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão
importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da
física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na
teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc.
Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um
problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates
Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um
problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do
conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na
física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere.
Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em
uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido
esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de
discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não
há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos
referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos
parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas
totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição
da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e
espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa
(teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e
são do interesse de todos.

Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos
pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico
e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de
Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein
lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna
satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o
que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer
um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já
preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado
como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O
alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de
patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do
instrumental matemático adequado.

Três problemas

O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais
dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a
inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da
física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos.
Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos
núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em
situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão
inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo
com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir
para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da
história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno
estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente
zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas,
levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são
permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso,
mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de
Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em
digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar,
dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de
passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada
aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de
constituintes existe, nítido (mas probabilístico) , o sentido do tempo.
Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se
a sua flecha.

O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade)
do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da
relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre
conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor
diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a
sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o
tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e
somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade
independente" . Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da
relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende
do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais
surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada
por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o
espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel
passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um
sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o
sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do
Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking,
grande físico teórico inglês contemporâneo.

A relatividade restrita

Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do
observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície"
quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim,
temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da
matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem
conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual,
bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O
espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O
movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva
chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa
curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele
ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser
hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o
espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria
completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade
(passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na
geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia
estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta
física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein
de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As
conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui
só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois
acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos.
Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam
"simultaneamente" . Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade
outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver
familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha
insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a
velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da
velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por
fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal
dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro
a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa
e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do
observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que,
para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o
qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa
certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa.
Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não
podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário,
consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador,
acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da
relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador
privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo
ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa
classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser
chamada de causal. Várias outras manifestações da relatividade da
simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a
dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos
gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

Relatividade geral

A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos
trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a
aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à
Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera
modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo.
A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o
seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele.
Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o
tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno.
Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se
limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da
matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua
sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem
um começo e pode ter um fim.

A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as
forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há
forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em
linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento
do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a
percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais
curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos
não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do
espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos
interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso
gravitacionais.

A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa,
pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um
todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba,
acaba o Universo, e acaba o tempo.

As equações de Einstein não possuem uma solução única para o
Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às
observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que
efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a
escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de
Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o
mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são
universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das
galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um
modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de
Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se
mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma
crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha
sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega
ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de
Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado
inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente.
A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o
Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair,
refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao
ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo,
quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração.
Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como
disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os
universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição,
muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem
uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o
modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas,
à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida
infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são
circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais
forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança,
excluir os outros dois.

Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere
fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a
possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima
crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu
famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia
de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O
dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não
pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda,
quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que
anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e
não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o
tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como
disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein
scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his
theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo,
1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchu" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no
departamento de Física Matemática




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz

 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/02/2009 16:05

A relação é que se um agente tem poder para alterar a matriz energética, então esse agente também tem poder para deter uma crise financeira. Como a crise financeira não foi detida, segue-se que o agente não tem poder para isso e, logo, também não tem poder para alterar a matriz energética.
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, February 09, 2009 1:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL

 
Não entendi a colocação com relação a comando x crise....Estar no comando da mudança da martiz energética não está diretamente relacionado com estar no comando do mercado financeiro.....Além do mais, esta crise foi benéfica para o Petróleo....Na tendência de preço que esteva, iria acabar viabilizando tecnologias alternativas....Pode ter certeza que o petróleo vai ganhar uma sobrevida com esta crise (até mesmo pela redução de consumo x reservas ).
 
 
Abs
Felipe
 

--- Em seg, 9/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009, 11:36

> From: "rmtakata" <roberto.takata@ bol.com.br>
> To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>

> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
>> Não acredito em transição suave quando se trata de mercado de
>> commodities.

> O problema é q. os q. estão no comando acreditam...

Não tenho certeza que haja alguém no comando. Se houvesse, por que eles
teriam deixado acontecer essa crise financeira?

>> Mas, mesmo que a tal transição suave seja possível no caso dos
>> combustíveis, o que faremos no caso da petroquímica?

>Bioplásticos?

Bioplásticos resolvem parte da questão, mas onde vamos plantar o
suficiente para suprir a demanda?

[ ]s

Alvaro Augusto



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SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo na Física
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/02/2009 16:47

Olá Alvaro
 
Eu acrescentaria mais uma, que já vi em livros de ficção científica:
 
5 - A viagem no tempo é possível mas só a partir da data em que a máquina de viagem no tempo é criada/inventada/descoberta.
 
Por exemplo, talvez seja possível voltar no tempo entrando na máquina "no futuro" e saindo da máquina "no passado". Dessa forma, só podemos ir até o momento em que a máquina passa a existir.
 
Homero
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (L)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, February 09, 2009 2:14 PM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física



Eu não havia pensado nessa hipótese, mas há outras:
 
1. A viagem no tempo não é possível.
 
2. A viagem no tempo é possível, mas, do ponto de vista dos turistas do futuro, nossa época é selvagem e desinteressante.
 
3. A viagem no tempo é possível, mas nossa época é proibida aos turistas do futuro (como em "Fim da Eternidade", de Isaac Asimov).
 
4. A viagem no tempo é possível, mas só uma vez, pois a energia liberada pela máquina do tempo é tão grande que destroi a civilização que a construiu...
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br
 
 
----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, February 09, 2009 10:15 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

    Mas a proposta é que teríamos que construir a infraestrutura agora para que no futuro viessem os turistas do futuro.
 
    [],s
    Belmiro

--- Em sáb, 7/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sábado, 7 de Fevereiro de 2009, 15:08


O problema com a máquina do tempo é o "paradoxo de Hawkins": se tal máquina é possível, onde estão os turistas vindos do futuro?
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: Victor
Sent: Saturday, February 07, 2009 12:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Ângela: "... artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?"
 
Victor: Não há nenhuma lei da física que proíba retornos ao passado, viagens no tempo,
para o passado ou para o futuro. Contudo, apesar disso,  não temos meios ou materiais
ou meras noções tecnológicas de como implementar algo absurdo dessa natureza.
A mim, pessoalmente, repugna-me a idéia. As leis físicas,  também, são "coniventes"  com besteiras do tipo!...
Não concebo voltar ao passado e presenciar o namoro de  minha mãe com meu pai! 
Coisas assim são muito boas para os imaginosos autores de ficção científica.
 
Contudo, as  conclusões e propostas do Dr. Ori estão corretas, do ponto de vista teórico. Mas são meros
sonhos de uma noite de verão, impossíveis de serem implementadas.  É preciso, em ciência,
que se saiba separar o que é possível e o que não é possível, no que se refere a soluções matemáticas,
apontando para este ou aquele  comportamento do universo. O Dr. Ori sabe disso.
Ele só quer espantar!...
 
Mas pensar é bom e não doi. 
 
Sds,
Victor.. 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 06, 2009 11:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

 Olá J.Vitor
 
Muito instigante o texto que você postou.
O parágrafo que sobre a "flecha do tempo" me remeteu à história do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button",  baseado no conto de F. Scott Fitzgerald escrito em 1922. Fitzgerald teve a idéia a partir de uma frase de   Mark Twain: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18″. A idéia do filósofo certamente já passou pela cabeça de muita gente.
 
 
A questão do tempo sempre esteve no imaginário das pessoas. The Time Machine (A máquina do tempo, em português) é um romance de ficção científica de H. G. Wells, com primeira edição em 1895, provavelmente o primeiro a propor o conceito da viagem no tempo usando um veículo que permite ao seu operador viajar propositadamente e de forma selectiva.
 
Dei uma navegada e encontrei este artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?
 
Abraços
Angela

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Redação do Site Inovação Tecnológica
24/08/2007
Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo
Cientistas criaram o modelo teórico de uma máquina do tempo que, segundo eles, num futuro distante, poderá permitir que homem viaje rumo ao passado. Ao contrário de um equipamento complexo, a máquina do tempo vislumbrada pela equipe do Dr. Amos Ori, é o próprio tecido do espaço-tempo.
Espaço-tempo
"Para viajar de volta no tempo, a estrutura do espaço-tempo deve ser rearranjada adequadamente, " diz o professor Ori. "É com isto que a teoria da relatividade geral de Einstein lida. Ela diz que o espaço-tempo pode ser plano. Ou seja, ele tem uma estrutura banal, simples. Mas ele também pode ser encurvado em várias configurações. De acordo com a teoria da relatividade, a essência dos campos gravitacionais está na curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade também define como o espaço se curva e como essa estrutura se desenvolve ao longo do tempo."
A questão que se sobressai, portanto, é: seguindo os princípios do processo de curvatura do espaço-tempo, poderia o homem construir uma máquina do tempo que manipule essa curvatura e tire proveito dela?
Seguindo esse raciocínio, bastaria que curvássemos o tecido do espaço-tempo de forma adequada, fazendo-o fechar um "loop" no qual o presente se encontraria com o passado.
Máquina do tempo
No passado, vários cientistas já colocaram objeções a esse raciocínio. Um desses argumentos era de que seria impossível construir-se uma máquina do tempo porque ela precisaria conter material com densidade negativa. E, como o homem não dispõe de um material assim - na verdade, não está claro para os cientistas se as leis da física permitiriam a construção de tal material - então não seria possível a construção de uma máquina do tempo.
A teoria do Dr. Ori propõe que dá para construir a máquina do tempo sem a necessidade de um material com densidade negativa. O modelo proposto por ele consiste em um vácuo contendo apenas matéria tradicional, com densidade positiva.
"A máquina é o próprio espaço-tempo, diz ele. "Hoje, se criássemos uma máquina do tempo - uma área com uma dobra no espaço que permita que as linhas do tempo se cruzem - isso poderia permitir que as futuras gerações voltassem para visitar nosso tempo. Nós, aparentemente, não podemos retornar ao nosso passado porque nos antepassados não poderiam criar essa infraestrutura para nós."
Problemas para o futuro
Mesmo que nenhum outro estudioso encontre falhas no raciocínio do Dr. Ori, o fato é que não possuímos a tecnologia necessária para controlar os campos gravitacionais ao nosso bel prazer, o que é suficiente para manter a máquina do tempo no campo das teorias.
O próprio pesquisador levanta outra questão, que ele chama de "não-trivial" : o problema da instabilidade, segundo o qual haveria distúrbios em um espaço-tempo que possua uma máquina do tempo. Esses distúrbios seriam crescentes, a ponto de rasgar o espaço-tempo, cancelando a máquina tão sonhada.


 
2009/2/5 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
*Olá Todos,
*

*
Mais um artigo do Fleming. Observem como ele descreve as coisas bastante
difíceis relacionadas a causalidade de maneira tão didática, precisa e
objetiva. Isto é que é poder de síntese! Os que deploram esta teoria,
a mais bela entre todas(cfe. espoletou Landau, com o q,
particularmente, concordo), deveriam dar uma chance a si próprios e ler
com atenção a fala do mestre da simplicidade e objetividade nessas
coisas. Bem, digo que não aceitar essas coisas, cfe. reza a bíblia
relativista, dá, no mínimo, purgatório. E prá subir fica difícil.. Quem
avisa amigo é...
*

*Sds.
Victor.
*

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*O TEMPO NA FÍSICA*

*Henrique Fleming*

Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao
pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em
especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de
suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O
tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física
moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se
manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo
Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos
mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas
considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo
filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce,
influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a
interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou
impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta
esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida
prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais
importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio
Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina
a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com
uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão
importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da
física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na
teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc.
Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um
problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates
Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um
problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do
conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na
física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere.
Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em
uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido
esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de
discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não
há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos
referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos
parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas
totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição
da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e
espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa
(teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e
são do interesse de todos.

Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos
pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico
e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de
Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein
lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna
satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o
que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer
um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já
preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado
como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O
alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de
patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do
instrumental matemático adequado.

Três problemas

O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais
dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a
inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da
física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos.
Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos
núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em
situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão
inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo
com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir
para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da
história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno
estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente
zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas,
levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são
permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso,
mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de
Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em
digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar,
dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de
passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada
aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de
constituintes existe, nítido (mas probabilístico) , o sentido do tempo.
Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se
a sua flecha.

O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade)
do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da
relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre
conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor
diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a
sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o
tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e
somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade
independente" . Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da
relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende
do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais
surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada
por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o
espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel
passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um
sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o
sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do
Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking,
grande físico teórico inglês contemporâneo.

A relatividade restrita

Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do
observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície"
quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim,
temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da
matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem
conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual,
bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O
espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O
movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva
chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa
curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele
ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser
hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o
espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria
completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade
(passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na
geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia
estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta
física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein
de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As
conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui
só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois
acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos.
Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam
"simultaneamente" . Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade
outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver
familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha
insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a
velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da
velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por
fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal
dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro
a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa
e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do
observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que,
para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o
qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa
certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa.
Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não
podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário,
consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador,
acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da
relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador
privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo
ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa
classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser
chamada de causal. Várias outras manifestações da relatividade da
simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a
dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos
gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

Relatividade geral

A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos
trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a
aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à
Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera
modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo.
A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o
seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele.
Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o
tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno.
Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se
limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da
matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua
sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem
um começo e pode ter um fim.

A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as
forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há
forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em
linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento
do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a
percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais
curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos
não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do
espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos
interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso
gravitacionais.

A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa,
pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um
todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba,
acaba o Universo, e acaba o tempo.

As equações de Einstein não possuem uma solução única para o
Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às
observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que
efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a
escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de
Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o
mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são
universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das
galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um
modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de
Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se
mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma
crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha
sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega
ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de
Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado
inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente.
A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o
Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair,
refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao
ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo,
quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração.
Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como
disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os
universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição,
muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem
uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o
modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas,
à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida
infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são
circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais
forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança,
excluir os outros dois.

Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere
fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a
possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima
crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu
famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia
de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O
dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não
pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda,
quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que
anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e
não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o
tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como
disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein
scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his
theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo,
1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchu" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no
departamento de Física Matemática




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo na Física
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/02/2009 18:04

Oraculo,
 
Mais uma :
 
6 - A viagem no tempo é possível, porém o fato de não termos encontrado nenhum viajante não significa nenhum paradoxo. Somente que estes sabem que não devem interferir com a história.
Abs
Felipe
--- Em seg, 9/2/09, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009, 16:47

Olá Alvaro
 
Eu acrescentaria mais uma, que já vi em livros de ficção científica:
 
5 - A viagem no tempo é possível mas só a partir da data em que a máquina de viagem no tempo é criada/inventada/ descoberta.
 
Por exemplo, talvez seja possível voltar no tempo entrando na máquina "no futuro" e saindo da máquina "no passado". Dessa forma, só podemos ir até o momento em que a máquina passa a existir.
 
Homero
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 2:14 PM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Eu não havia pensado nessa hipótese, mas há outras:
 
1. A viagem no tempo não é possível.
 
2. A viagem no tempo é possível, mas, do ponto de vista dos turistas do futuro, nossa época é selvagem e desinteressante.
 
3. A viagem no tempo é possível, mas nossa época é proibida aos turistas do futuro (como em "Fim da Eternidade", de Isaac Asimov).
 
4. A viagem no tempo é possível, mas só uma vez, pois a energia liberada pela máquina do tempo é tão grande que destroi a civilização que a construiu...
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 10:15 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

    Mas a proposta é que teríamos que construir a infraestrutura agora para que no futuro viessem os turistas do futuro.
 
    [],s
    Belmiro

--- Em sáb, 7/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Sábado, 7 de Fevereiro de 2009, 15:08


O problema com a máquina do tempo é o "paradoxo de Hawkins": se tal máquina é possível, onde estão os turistas vindos do futuro?
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: Victor
Sent: Saturday, February 07, 2009 12:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Ângela: "... artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?"
 
Victor: Não há nenhuma lei da física que proíba retornos ao passado, viagens no tempo,
para o passado ou para o futuro. Contudo, apesar disso,  não temos meios ou materiais
ou meras noções tecnológicas de como implementar algo absurdo dessa natureza.
A mim, pessoalmente, repugna-me a idéia. As leis físicas,  também, são "coniventes"  com besteiras do tipo!...
Não concebo voltar ao passado e presenciar o namoro de  minha mãe com meu pai! 
Coisas assim são muito boas para os imaginosos autores de ficção científica.
 
Contudo, as  conclusões e propostas do Dr. Ori estão corretas, do ponto de vista teórico. Mas são meros
sonhos de uma noite de verão, impossíveis de serem implementadas.  É preciso, em ciência,
que se saiba separar o que é possível e o que não é possível, no que se refere a soluções matemáticas,
apontando para este ou aquele  comportamento do universo. O Dr. Ori sabe disso.
Ele só quer espantar!...
 
Mas pensar é bom e não doi. 
 
Sds,
Victor.. 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 06, 2009 11:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

 Olá J.Vitor
 
Muito instigante o texto que você postou.
O parágrafo que sobre a "flecha do tempo" me remeteu à história do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button",  baseado no conto de F. Scott Fitzgerald escrito em 1922. Fitzgerald teve a idéia a partir de uma frase de   Mark Twain: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18″. A idéia do filósofo certamente já passou pela cabeça de muita gente.
 
 
A questão do tempo sempre esteve no imaginário das pessoas. The Time Machine (A máquina do tempo, em português) é um romance de ficção científica de H. G. Wells, com primeira edição em 1895, provavelmente o primeiro a propor o conceito da viagem no tempo usando um veículo que permite ao seu operador viajar propositadamente e de forma selectiva.
 
Dei uma navegada e encontrei este artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?
 
Abraços
Angela

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Redação do Site Inovação Tecnológica
24/08/2007
Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo
Cientistas criaram o modelo teórico de uma máquina do tempo que, segundo eles, num futuro distante, poderá permitir que homem viaje rumo ao passado. Ao contrário de um equipamento complexo, a máquina do tempo vislumbrada pela equipe do Dr. Amos Ori, é o próprio tecido do espaço-tempo.
Espaço-tempo
"Para viajar de volta no tempo, a estrutura do espaço-tempo deve ser rearranjada adequadamente, " diz o professor Ori. "É com isto que a teoria da relatividade geral de Einstein lida. Ela diz que o espaço-tempo pode ser plano. Ou seja, ele tem uma estrutura banal, simples. Mas ele também pode ser encurvado em várias configurações. De acordo com a teoria da relatividade, a essência dos campos gravitacionais está na curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade também define como o espaço se curva e como essa estrutura se desenvolve ao longo do tempo."
A questão que se sobressai, portanto, é: seguindo os princípios do processo de curvatura do espaço-tempo, poderia o homem construir uma máquina do tempo que manipule essa curvatura e tire proveito dela?
Seguindo esse raciocínio, bastaria que curvássemos o tecido do espaço-tempo de forma adequada, fazendo-o fechar um "loop" no qual o presente se encontraria com o passado.
Máquina do tempo
No passado, vários cientistas já colocaram objeções a esse raciocínio. Um desses argumentos era de que seria impossível construir-se uma máquina do tempo porque ela precisaria conter material com densidade negativa. E, como o homem não dispõe de um material assim - na verdade, não está claro para os cientistas se as leis da física permitiriam a construção de tal material - então não seria possível a construção de uma máquina do tempo.
A teoria do Dr. Ori propõe que dá para construir a máquina do tempo sem a necessidade de um material com densidade negativa. O modelo proposto por ele consiste em um vácuo contendo apenas matéria tradicional, com densidade positiva.
"A máquina é o próprio espaço-tempo, diz ele. "Hoje, se criássemos uma máquina do tempo - uma área com uma dobra no espaço que permita que as linhas do tempo se cruzem - isso poderia permitir que as futuras gerações voltassem para visitar nosso tempo. Nós, aparentemente, não podemos retornar ao nosso passado porque nos antepassados não poderiam criar essa infraestrutura para nós."
Problemas para o futuro
Mesmo que nenhum outro estudioso encontre falhas no raciocínio do Dr. Ori, o fato é que não possuímos a tecnologia necessária para controlar os campos gravitacionais ao nosso bel prazer, o que é suficiente para manter a máquina do tempo no campo das teorias.
O próprio pesquisador levanta outra questão, que ele chama de "não-trivial" : o problema da instabilidade, segundo o qual haveria distúrbios em um espaço-tempo que possua uma máquina do tempo. Esses distúrbios seriam crescentes, a ponto de rasgar o espaço-tempo, cancelando a máquina tão sonhada.


 
2009/2/5 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
*Olá Todos,
*

*
Mais um artigo do Fleming. Observem como ele descreve as coisas bastante
difíceis relacionadas a causalidade de maneira tão didática, precisa e
objetiva. Isto é que é poder de síntese! Os que deploram esta teoria,
a mais bela entre todas(cfe. espoletou Landau, com o q,
particularmente, concordo), deveriam dar uma chance a si próprios e ler
com atenção a fala do mestre da simplicidade e objetividade nessas
coisas. Bem, digo que não aceitar essas coisas, cfe. reza a bíblia
relativista, dá, no mínimo, purgatório. E prá subir fica difícil.. Quem
avisa amigo é...
*

*Sds.
Victor.
*

*
*

*O TEMPO NA F�SICA*

*Henrique Fleming*

Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao
pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em
especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de
suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O
tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física
moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se
manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo
Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos
mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas
considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo
filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce,
influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a
interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou
impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta
esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida
prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais
importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio
Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina
a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com
uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão
importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da
física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na
teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc.
Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um
problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates
Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um
problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do
conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na
física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere.
Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em
uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido
esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de
discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não
há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos
referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos
parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas
totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição
da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e
espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa
(teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e
são do interesse de todos.

Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos
pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico
e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de
Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein
lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna
satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o
que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer
um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já
preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado
como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O
alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de
patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do
instrumental matemático adequado.

Três problemas

O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais
dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a
inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da
física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos.
Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos
núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em
situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão
inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo
com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir
para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da
história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno
estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente
zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas,
levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são
permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso,
mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de
Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em
digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar,
dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de
passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada
aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de
constituintes existe, nítido (mas probabilístico) , o sentido do tempo.
Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se
a sua flecha.

O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade)
do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da
relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre
conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor
diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a
sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o
tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e
somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade
independente" . Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da
relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende
do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais
surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada
por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o
espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel
passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um
sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o
sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do
Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking,
grande físico teórico inglês contemporâneo.

A relatividade restrita

Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do
observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície"
quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim,
temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da
matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem
conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual,
bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O
espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O
movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva
chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa
curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele
ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser
hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o
espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria
completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade
(passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na
geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia
estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta
física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein
de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As
conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui
só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois
acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos.
Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam
"simultaneamente" . Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade
outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver
familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha
insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a
velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da
velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por
fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal
dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro
a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa
e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do
observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que,
para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o
qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa
certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa.
Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não
podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário,
consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador,
acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da
relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador
privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo
ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa
classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser
chamada de causal. Várias outras manifestações da relatividade da
simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a
dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos
gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

Relatividade geral

A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos
trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a
aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à
Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera
modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo.
A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o
seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele.
Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o
tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno.
Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se
limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da
matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua
sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem
um começo e pode ter um fim.

A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as
forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há
forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em
linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento
do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a
percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais
curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos
não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do
espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos
interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso
gravitacionais.

A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa,
pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um
todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba,
acaba o Universo, e acaba o tempo.

As equações de Einstein não possuem uma solução única para o
Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às
observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que
efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a
escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de
Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o
mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são
universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das
galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um
modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de
Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se
mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma
crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha
sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega
ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de
Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado
inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente.
A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o
Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair,
refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao
ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo,
quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração.
Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como
disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os
universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição,
muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem
uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o
modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas,
à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida
infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são
circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais
forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança,
excluir os outros dois.

Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere
fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a
possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima
crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu
famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia
de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O
dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não
pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda,
quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que
anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e
não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o
tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como
disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein
scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his
theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGR�FICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo,
1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchu" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no
departamento de Física Matemática




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/02/2009 18:07

Se acreditam no mercado perfeito, nunca poderiam controlá-lo....Somente seguir a maré que o mercado ditar.....
Abs
Felipe
--- Em seg, 9/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009, 13:43

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> > O problema é q. os q. estão no comando acreditam...
>
> Não tenho certeza que haja alguém no comando. Se houvesse, por
> que eles teriam deixado acontecer essa crise financeira?

Justamente porque eles acreditam que as condições da teoria econômica
neoclássica são estritamente verdadeiras: - infinitos competidores; -
liberdade para entrar e sair do mercado; - todos os agentes têm acesso
às mesmas informações; - todos os agentes são racionais...

> >Bioplásticos?
>
> Bioplásticos resolvem parte da questão, mas onde vamos plantar o
> suficiente para suprir a demanda?

Eu deveria ter dito biopolímeros, já que não são apenas plásticos.
Caso consigam desenvolver a tecnologia do aproveitamento da celulose,
a vantagem é que se poderá produzir ao mesmo tempo alimentos e matéria
prima para a indústria biopolimérica. Por ano são gerados cerca de 700
milhões de toneladas (massa seca) de resíduos agrícolas e florestais
no mundo. A produção de plásticos é da ordem de 300 milhões de
toneladas/ano atualmente.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/02/2009 18:10

Olá Alvaro,
 
Vc poderia me explicar melhor essa relação ?? sinceramente, ainda não captei....:)
 
Abs
Felipe

--- Em seg, 9/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009, 16:05

A relação é que se um agente tem poder para alterar a matriz energética, então esse agente também tem poder para deter uma crise financeira. Como a crise financeira não foi detida, segue-se que o agente não tem poder para isso e, logo, também não tem poder para alterar a matriz energética.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Monday, February 09, 2009 1:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL

 
Não entendi a colocação com relação a comando x crise....Estar no comando da mudança da martiz energética não está diretamente relacionado com estar no comando do mercado financeiro.. ...Além do mais, esta crise foi benéfica para o Petróleo....Na tendência de preço que esteva, iria acabar viabilizando tecnologias alternativas. ...Pode ter certeza que o petróleo vai ganhar uma sobrevida com esta crise (até mesmo pela redução de consumo x reservas ).
 
 
Abs
Felipe
 

--- Em seg, 9/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009, 11:36

> From: "rmtakata" <roberto.takata@ bol.com.br>
> To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>

> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
>> Não acredito em transição suave quando se trata de mercado de
>> commodities.

> O problema é q. os q. estão no comando acreditam...

Não tenho certeza que haja alguém no comando. Se houvesse, por que eles
teriam deixado acontecer essa crise financeira?

>> Mas, mesmo que a tal transição suave seja possível no caso dos
>> combustíveis, o que faremos no caso da petroquímica?

>Bioplásticos?

Bioplásticos resolvem parte da questão, mas onde vamos plantar o
suficiente para suprir a demanda?

[ ]s

Alvaro Augusto



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Borboletas enganam formigas para que criem seus filhotes
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/02/2009 18:21

 
    Vi isso num documentário na televisão. Para entrar no formigueiro e depositar os ovos a borboleta exala uma substância que deixa tontas as formigas.
 
    [],s
 
    Belmiro

--- Em seg, 9/2/09, José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> escreveu:
De: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br>
Assunto: [ciencialist] Borboletas enganam formigas para que criem seus filhotes
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009, 12:04

AMBIENTE BRASIL - 07 / 02 / 2009
 
Borboletas enganam formigas para que criem seus filhotes
 
Borboletas podem parecer inofensivas e amigáveis. Mas pelo menos um tipo delas aprendeu a criar seus filhotes como parasitas, enganando formigas para alimentarem e darem tratamento especial aos intrusos.

As pupas da borboleta europeia Maculina rebeli exalam uma essência que imita as formigas e as faz sentir em casa dentro do formigueiro. Uma vez que elas se tornam lagartas, elas até pedem comida como as larvas de formigas, disseram os pesquisadores na edição de sexta-feira (6) da revista Science.

Mas, não contentes em apenas serem alimentadas, as borboletas fazem com que as formigas lhes deem um tratamento especial, disse Jeremy A. Thomas da Universidade de Oxford.

As rainhas dos formigueiros fazem sinais que as diferenciam das formigas trabalhadoras.. Acontece que as larvas estão aprendendo a imitar esses sons, disseram os pesquisadores, ganhando um alto status para serem resgatadas caso o formigueiro seja perturbado.

Em tempos de escassez de alimentos, as formigas também costumam matar suas larvas comuns para dar de alimento para a rainha, acrescentou a equipe.

Na natureza, a rainha e as larvas ficam em locais diferente do formigueiro e não se encontram. Mas no experimento, uma borboleta fingindo ser uma formiga rainha foi colocada em uma câmara com formigas trabalhadoras e quatro formigas rainhas reais. As rainhas verdadeiras começaram a atacar e morder a larva, mas as trabalhadoras começaram a defendê-la, atacando suas próprias rainhas. (Fonte: Estadão Online)

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo na Física
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/02/2009 18:39

   Olá Homero.
   Foi exatamente isto que eu disse em outras palavras. Mas, já que o assunto esquentou, existe uma outra possibilidade mais plausível de viagem ao passado (já que para o futuro teoricamente não há problemas) sem os problemas da interferência, que afetariam o presente. Seria uma viagem circular, através de uma curva do tipo-tempo fechada (permitida somente num universo de Godel). Por exemplo: Eu retorno no tempo e me encontro comigo mesmo quando menino e digo algumas palavras como "olá menino, prazer em conhecê-lo". Enquanto adulto, conservo na memória um encontro que tive certa vez quando menino, quando um estranho me disse: "olá menino, prazer em conhecê-lo".
 
[],s
 
Belmiro

--- Em seg, 9/2/09, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009, 18:47

Olá Alvaro
 
Eu acrescentaria mais uma, que já vi em livros de ficção científica:
 
5 - A viagem no tempo é possível mas só a partir da data em que a máquina de viagem no tempo é criada/inventada/ descoberta.
 
Por exemplo, talvez seja possível voltar no tempo entrando na máquina "no futuro" e saindo da máquina "no passado". Dessa forma, só podemos ir até o momento em que a máquina passa a existir.
 
Homero
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 2:14 PM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Eu não havia pensado nessa hipótese, mas há outras:
 
1. A viagem no tempo não é possível.
 
2. A viagem no tempo é possível, mas, do ponto de vista dos turistas do futuro, nossa época é selvagem e desinteressante.
 
3. A viagem no tempo é possível, mas nossa época é proibida aos turistas do futuro (como em "Fim da Eternidade", de Isaac Asimov).
 
4. A viagem no tempo é possível, mas só uma vez, pois a energia liberada pela máquina do tempo é tão grande que destroi a civilização que a construiu...
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 10:15 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

    Mas a proposta é que teríamos que construir a infraestrutura agora para que no futuro viessem os turistas do futuro.
 
    [],s
    Belmiro

--- Em sáb, 7/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Sábado, 7 de Fevereiro de 2009, 15:08


O problema com a máquina do tempo é o "paradoxo de Hawkins": se tal máquina é possível, onde estão os turistas vindos do futuro?
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: Victor
Sent: Saturday, February 07, 2009 12:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Ângela: "... artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?"
 
Victor: Não há nenhuma lei da física que proíba retornos ao passado, viagens no tempo,
para o passado ou para o futuro. Contudo, apesar disso,  não temos meios ou materiais
ou meras noções tecnológicas de como implementar algo absurdo dessa natureza.
A mim, pessoalmente, repugna-me a idéia. As leis físicas,  também, são "coniventes"  com besteiras do tipo!...
Não concebo voltar ao passado e presenciar o namoro de  minha mãe com meu pai! 
Coisas assim são muito boas para os imaginosos autores de ficção científica.
 
Contudo, as  conclusões e propostas do Dr. Ori estão corretas, do ponto de vista teórico. Mas são meros
sonhos de uma noite de verão, impossíveis de serem implementadas.  É preciso, em ciência,
que se saiba separar o que é possível e o que não é possível, no que se refere a soluções matemáticas,
apontando para este ou aquele  comportamento do universo. O Dr. Ori sabe disso.
Ele só quer espantar!...
 
Mas pensar é bom e não doi. 
 
Sds,
Victor... 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 06, 2009 11:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

 Olá J.Vitor
 
Muito instigante o texto que você postou.
O parágrafo que sobre a "flecha do tempo" me remeteu à história do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button",  baseado no conto de F. Scott Fitzgerald escrito em 1922. Fitzgerald teve a idéia a partir de uma frase de   Mark Twain: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18″. A idéia do filósofo certamente já passou pela cabeça de muita gente.
 
 
A questão do tempo sempre esteve no imaginário das pessoas. The Time Machine (A máquina do tempo, em português) é um romance de ficção científica de H. G. Wells, com primeira edição em 1895, provavelmente o primeiro a propor o conceito da viagem no tempo usando um veículo que permite ao seu operador viajar propositadamente e de forma selectiva.
 
Dei uma navegada e encontrei este artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?
 
Abraços
Angela

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Redação do Site Inovação Tecnológica
24/08/2007
Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo
Cientistas criaram o modelo teórico de uma máquina do tempo que, segundo eles, num futuro distante, poderá permitir que homem viaje rumo ao passado. Ao contrário de um equipamento complexo, a máquina do tempo vislumbrada pela equipe do Dr. Amos Ori, é o próprio tecido do espaço-tempo.
Espaço-tempo
"Para viajar de volta no tempo, a estrutura do espaço-tempo deve ser rearranjada adequadamente, " diz o professor Ori. "É com isto que a teoria da relatividade geral de Einstein lida. Ela diz que o espaço-tempo pode ser plano. Ou seja, ele tem uma estrutura banal, simples. Mas ele também pode ser encurvado em várias configurações. De acordo com a teoria da relatividade, a essência dos campos gravitacionais está na curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade também define como o espaço se curva e como essa estrutura se desenvolve ao longo do tempo."
A questão que se sobressai, portanto, é: seguindo os princípios do processo de curvatura do espaço-tempo, poderia o homem construir uma máquina do tempo que manipule essa curvatura e tire proveito dela?
Seguindo esse raciocínio, bastaria que curvássemos o tecido do espaço-tempo de forma adequada, fazendo-o fechar um "loop" no qual o presente se encontraria com o passado.
Máquina do tempo
No passado, vários cientistas já colocaram objeções a esse raciocínio. Um desses argumentos era de que seria impossível construir-se uma máquina do tempo porque ela precisaria conter material com densidade negativa. E, como o homem não dispõe de um material assim - na verdade, não está claro para os cientistas se as leis da física permitiriam a construção de tal material - então não seria possível a construção de uma máquina do tempo.
A teoria do Dr. Ori propõe que dá para construir a máquina do tempo sem a necessidade de um material com densidade negativa. O modelo proposto por ele consiste em um vácuo contendo apenas matéria tradicional, com densidade positiva.
"A máquina é o próprio espaço-tempo, diz ele. "Hoje, se criássemos uma máquina do tempo - uma área com uma dobra no espaço que permita que as linhas do tempo se cruzem - isso poderia permitir que as futuras gerações voltassem para visitar nosso tempo. Nós, aparentemente, não podemos retornar ao nosso passado porque nos antepassados não poderiam criar essa infraestrutura para nós."
Problemas para o futuro
Mesmo que nenhum outro estudioso encontre falhas no raciocínio do Dr. Ori, o fato é que não possuímos a tecnologia necessária para controlar os campos gravitacionais ao nosso bel prazer, o que é suficiente para manter a máquina do tempo no campo das teorias.
O próprio pesquisador levanta outra questão, que ele chama de "não-trivial" : o problema da instabilidade, segundo o qual haveria distúrbios em um espaço-tempo que possua uma máquina do tempo. Esses distúrbios seriam crescentes, a ponto de rasgar o espaço-tempo, cancelando a máquina tão sonhada.


 
2009/2/5 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
*Olá Todos,
*

*
Mais um artigo do Fleming. Observem como ele descreve as coisas bastante
difíceis relacionadas a causalidade de maneira tão didática, precisa e
objetiva. Isto é que é poder de síntese! Os que deploram esta teoria,
a mais bela entre todas(cfe. espoletou Landau, com o q,
particularmente, concordo), deveriam dar uma chance a si próprios e ler
com atenção a fala do mestre da simplicidade e objetividade nessas
coisas. Bem, digo que não aceitar essas coisas, cfe. reza a bíblia
relativista, dá, no mínimo, purgatório. E prá subir fica difícil.. Quem
avisa amigo é....
*

*Sds.
Victor.
*

*
*

*O TEMPO NA F�SICA*

*Henrique Fleming*

Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao
pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em
especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de
suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O
tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física
moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se
manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo
Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos
mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas
considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo
filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce,
influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a
interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou
impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta
esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida
prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais
importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio
Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina
a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com
uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão
importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da
física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na
teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc.
Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um
problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates
Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um
problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do
conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na
física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere.
Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em
uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido
esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de
discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não
há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos
referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos
parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas
totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição
da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e
espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa
(teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e
são do interesse de todos.

Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos
pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico
e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de
Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein
lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna
satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o
que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer
um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já
preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado
como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O
alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de
patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do
instrumental matemático adequado.

Três problemas

O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais
dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a
inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da
física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos.
Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos
núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em
situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão
inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo
com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir
para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da
história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno
estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente
zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas,
levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são
permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso,
mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de
Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em
digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar,
dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de
passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada
aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de
constituintes existe, nítido (mas probabilístico) , o sentido do tempo.
Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se
a sua flecha.

O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade)
do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da
relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre
conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor
diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a
sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o
tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e
somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade
independente" . Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da
relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende
do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais
surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada
por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o
espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel
passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um
sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o
sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do
Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking,
grande físico teórico inglês contemporâneo.

A relatividade restrita

Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do
observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície"
quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim,
temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da
matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem
conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual,
bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O
espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O
movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva
chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa
curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele
ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser
hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o
espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria
completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade
(passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na
geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia
estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta
física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein
de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As
conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui
só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois
acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos.
Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam
"simultaneamente" . Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade
outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver
familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha
insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a
velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da
velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por
fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal
dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro
a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa
e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do
observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que,
para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o
qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa
certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa.
Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não
podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário,
consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador,
acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da
relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador
privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo
ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa
classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser
chamada de causal.. Várias outras manifestações da relatividade da
simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a
dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos
gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

Relatividade geral

A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos
trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a
aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à
Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera
modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo.
A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o
seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele.
Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o
tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno.
Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se
limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da
matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua
sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem
um começo e pode ter um fim.

A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as
forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há
forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em
linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento
do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a
percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais
curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos
não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do
espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos
interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso
gravitacionais.

A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa,
pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um
todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba,
acaba o Universo, e acaba o tempo.

As equações de Einstein não possuem uma solução única para o
Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às
observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que
efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a
escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de
Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o
mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são
universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das
galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um
modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de
Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se
mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma
crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha
sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega
ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de
Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado
inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente.
A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o
Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair,
refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao
ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo,
quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração.
Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como
disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os
universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição,
muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem
uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o
modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas,
à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida
infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são
circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais
forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança,
excluir os outros dois.

Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere
fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a
possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima
crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu
famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia
de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O
dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não
pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda,
quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que
anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e
não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o
tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como
disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein
scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his
theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGR�FICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo,
1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchu" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no
departamento de Física Matemática




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo na Física
FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/02/2009 19:30

Caro Álvaro,
 
Eles estão entre nós, são dois dos sócios do Google, o Steve Jobs, o Bill Gates e outros. Estude a história deles a fundo e vai ver, hehehe.
 
Abraços,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net
 
_______________________
As explicações científicas são reais e completas,
tal como as explicações da vida quotidiana e das religiões
tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais
precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.

From: Alvaro Augusto (L)
Sent: Saturday, February 07, 2009 1:08 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física



O problema com a máquina do tempo é o "paradoxo de Hawkins": se tal máquina é possível, onde estão os turistas vindos do futuro?
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br
 
 
----- Original Message -----
From: Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, February 07, 2009 12:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Ângela: "... artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?"
 
Victor: Não há nenhuma lei da física que proíba retornos ao passado, viagens no tempo,
para o passado ou para o futuro. Contudo, apesar disso,  não temos meios ou materiais
ou meras noções tecnológicas de como implementar algo absurdo dessa natureza.
A mim, pessoalmente, repugna-me a idéia. As leis físicas,  também, são "coniventes"  com besteiras do tipo!...
Não concebo voltar ao passado e presenciar o namoro de  minha mãe com meu pai! 
Coisas assim são muito boas para os imaginosos autores de ficção científica.
 
Contudo, as  conclusões e propostas do Dr. Ori estão corretas, do ponto de vista teórico. Mas são meros
sonhos de uma noite de verão, impossíveis de serem implementadas.  É preciso, em ciência,
que se saiba separar o que é possível e o que não é possível, no que se refere a soluções matemáticas,
apontando para este ou aquele  comportamento do universo. O Dr. Ori sabe disso.
Ele só quer espantar!...
 
Mas pensar é bom e não doi. 
 
Sds,
Victor. 
 
 
----- Original Message -----
From: Angela Guilhermina de Almeida Beirão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, February 06, 2009 11:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

 Olá J.Vitor
 
Muito instigante o texto que você postou.
O parágrafo que sobre a "flecha do tempo" me remeteu à história do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button",  baseado no conto de F. Scott Fitzgerald escrito em 1922. Fitzgerald teve a idéia a partir de uma frase de   Mark Twain: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18″. A idéia do filósofo certamente já passou pela cabeça de muita gente.
 
 
A questão do tempo sempre esteve no imaginário das pessoas. The Time Machine (A máquina do tempo, em português) é um romance de ficção científica de H. G. Wells, com primeira edição em 1895, provavelmente o primeiro a propor o conceito da viagem no tempo usando um veículo que permite ao seu operador viajar propositadamente e de forma selectiva.
 
Dei uma navegada e encontrei este artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?
 
Abraços
Angela

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Redação do Site Inovação Tecnológica
24/08/2007

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Cientistas criaram o modelo teórico de uma máquina do tempo que, segundo eles, num futuro distante, poderá permitir que homem viaje rumo ao passado. Ao contrário de um equipamento complexo, a máquina do tempo vislumbrada pela equipe do Dr. Amos Ori, é o próprio tecido do espaço-tempo.

Espaço-tempo

"Para viajar de volta no tempo, a estrutura do espaço-tempo deve ser rearranjada adequadamente," diz o professor Ori. "É com isto que a teoria da relatividade geral de Einstein lida. Ela diz que o espaço-tempo pode ser plano. Ou seja, ele tem uma estrutura banal, simples. Mas ele também pode ser encurvado em várias configurações. De acordo com a teoria da relatividade, a essência dos campos gravitacionais está na curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade também define como o espaço se curva e como essa estrutura se desenvolve ao longo do tempo."

A questão que se sobressai, portanto, é: seguindo os princípios do processo de curvatura do espaço-tempo, poderia o homem construir uma máquina do tempo que manipule essa curvatura e tire proveito dela?

Seguindo esse raciocínio, bastaria que curvássemos o tecido do espaço-tempo de forma adequada, fazendo-o fechar um "loop" no qual o presente se encontraria com o passado.

Máquina do tempo

No passado, vários cientistas já colocaram objeções a esse raciocínio. Um desses argumentos era de que seria impossível construir-se uma máquina do tempo porque ela precisaria conter material com densidade negativa. E, como o homem não dispõe de um material assim - na verdade, não está claro para os cientistas se as leis da física permitiriam a construção de tal material - então não seria possível a construção de uma máquina do tempo.

A teoria do Dr. Ori propõe que dá para construir a máquina do tempo sem a necessidade de um material com densidade negativa. O modelo proposto por ele consiste em um vácuo contendo apenas matéria tradicional, com densidade positiva.

"A máquina é o próprio espaço-tempo, diz ele. "Hoje, se criássemos uma máquina do tempo - uma área com uma dobra no espaço que permita que as linhas do tempo se cruzem - isso poderia permitir que as futuras gerações voltassem para visitar nosso tempo. Nós, aparentemente, não podemos retornar ao nosso passado porque nos antepassados não poderiam criar essa infraestrutura para nós."

Problemas para o futuro

Mesmo que nenhum outro estudioso encontre falhas no raciocínio do Dr. Ori, o fato é que não possuímos a tecnologia necessária para controlar os campos gravitacionais ao nosso bel prazer, o que é suficiente para manter a máquina do tempo no campo das teorias.

O próprio pesquisador levanta outra questão, que ele chama de "não-trivial": o problema da instabilidade, segundo o qual haveria distúrbios em um espaço-tempo que possua uma máquina do tempo. Esses distúrbios seriam crescentes, a ponto de rasgar o espaço-tempo, cancelando a máquina tão sonhada.



 
2009/2/5 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>

*Olá Todos,
*

*
Mais um artigo do Fleming. Observem como ele descreve as coisas bastante
difíceis relacionadas a causalidade de maneira tão didática, precisa e
objetiva. Isto é que é poder de síntese! Os que deploram esta teoria,
a mais bela entre todas(cfe. espoletou Landau, com o q,
particularmente, concordo), deveriam dar uma chance a si próprios e ler
com atenção a fala do mestre da simplicidade e objetividade nessas
coisas. Bem, digo que não aceitar essas coisas, cfe. reza a bíblia
relativista, dá, no mínimo, purgatório. E prá subir fica difícil.. Quem
avisa amigo é...
*

*Sds.
Victor.
*

*
*

*O TEMPO NA FÍSICA*

*Henrique Fleming*

Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao
pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em
especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de
suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O
tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física
moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se
manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo
Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos
mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas
considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo
filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce,
influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a
interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou
impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta
esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida
prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais
importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio
Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina
a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com
uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão
importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da
física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na
teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc.
Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um
problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates
Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um
problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do
conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na
física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere.
Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em
uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido
esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de
discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não
há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos
referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos
parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas
totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição
da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e
espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa
(teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e
são do interesse de todos.

Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos
pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico
e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de
Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein
lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna
satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o
que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer
um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já
preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado
como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O
alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de
patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do
instrumental matemático adequado.

Três problemas

O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais
dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a
inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da
física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos.
Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos
núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em
situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão
inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo
com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir
para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da
história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno
estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente
zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas,
levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são
permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso,
mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de
Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em
digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar,
dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de
passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada
aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de
constituintes existe, nítido (mas probabilístico), o sentido do tempo.
Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se
a sua flecha.

O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade)
do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da
relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre
conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor
diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a
sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o
tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e
somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade
independente". Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da
relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende
do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais
surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada
por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o
espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel
passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um
sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o
sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do
Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking,
grande físico teórico inglês contemporâneo.

A relatividade restrita

Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do
observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície"
quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim,
temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da
matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem
conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual,
bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O
espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O
movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva
chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa
curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele
ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser
hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o
espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria
completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade
(passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na
geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia
estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta
física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein
de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As
conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui
só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois
acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos.
Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam
"simultaneamente". Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade
outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver
familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha
insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a
velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da
velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por
fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal
dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro
a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa
e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do
observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que,
para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o
qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa
certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa.
Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não
podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário,
consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador,
acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da
relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador
privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo
ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa
classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser
chamada de causal. Várias outras manifestações da relatividade da
simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a
dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos
gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

Relatividade geral

A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos
trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a
aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à
Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera
modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo.
A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o
seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele.
Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o
tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno.
Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se
limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da
matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua
sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem
um começo e pode ter um fim.

A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as
forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há
forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em
linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento
do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a
percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais
curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos
não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do
espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos
interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso
gravitacionais.

A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa,
pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um
todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba,
acaba o Universo, e acaba o tempo.

As equações de Einstein não possuem uma solução única para o
Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às
observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que
efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a
escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de
Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o
mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são
universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das
galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um
modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de
Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se
mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma
crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha
sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega
ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de
Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado
inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente.
A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o
Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair,
refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao
ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo,
quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração.
Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como
disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os
universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição,
muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem
uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o
modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas,
à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida
infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são
circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais
forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança,
excluir os outros dois.

Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere
fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a
possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima
crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu
famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia
de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O
dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não
pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda,
quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que
anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e
não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o
tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como
disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein
scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his
theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo,
1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchu" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no
departamento de Física Matemática




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz


SUBJECT: Re: [ciencialist] Para onde o universo se expande?
FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/02/2009 20:12

É conhecida e muito mencionada no grupo a teoria, analogia ou percepção de
que o universo é plano como a superfície de uma esfera de raio infinito.
Nela, há essa idéia de que a matéria está aglomerada na superfície. No
modelo que contrapus a ela, apresento suas incongruências e mostro que
dificilmente isso poderia ocorrer após a expansão inicial do núcleo cósmico,
devido as forças contrárias à expansão que mantém matéria próximo ao ponto
zero.
No modelo que propus a matéria-onda-campo estão distribuídos em todo o
espaço alcançado pelo universo em forma de um esferóide. Nele também o
espaço tem as dimensões normais e o tempo é apenas um componente ou a medida
dos movimentos ocorridos no espaço. Acompanho também as pesquisas que
contradizem a expansão devido ao aumento do efeito Doppler nos sinais mais
distantes e intuem que isso pode ser provocado pelo desgaste ocorrido
durante o longo trajeto, por diversos fatores, incluindo a sutil estrutura
do espaço ou tecido espacial.
[]s
José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, February 06, 2009 11:53 PM
Subject: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Consideramos válida a teoria que imagina o universo com matéria
> alocada apenas na superfície como um balão, baseado principalmente

Deixe-me repetir o que disse logo de início:

"Não se está a considerar que o Unverso tenha apenas
duas dimensões espaciais, o que se está é apresentando um *analogia*."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/71855

Analogia não é modelo, muito menos uma teoria. Não existe portanto
nenhuma teoria que imagina que o Universo tenha matéria alocada apenas
na superfície de um balão.

[]s,

Roberto Takata



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Atualizado em 09/02/2009




SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo na Física
FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/02/2009 21:05


Já que foi Hawkins que disse...
Será que podemos mencionar que turistas, em geral, vão a lugares aprazíveis, divertidos e interessantes onde não sofram agressões?
[]s
José Renato
........................................
----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (L)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, February 07, 2009 12:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


O problema com a máquina do tempo é o "paradoxo de Hawkins": se tal máquina é possível, onde estão os turistas vindos do futuro?
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br
 
 
----- Original Message -----
From: Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, February 07, 2009 12:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Ângela: "... artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?"
 
Victor: Não há nenhuma lei da física que proíba retornos ao passado, viagens no tempo,
para o passado ou para o futuro. Contudo, apesar disso,  não temos meios ou materiais
ou meras noções tecnológicas de como implementar algo absurdo dessa natureza.
A mim, pessoalmente, repugna-me a idéia. As leis físicas,  também, são "coniventes"  com besteiras do tipo!...
Não concebo voltar ao passado e presenciar o namoro de  minha mãe com meu pai! 
Coisas assim são muito boas para os imaginosos autores de ficção científica.
 
Contudo, as  conclusões e propostas do Dr. Ori estão corretas, do ponto de vista teórico. Mas são meros
sonhos de uma noite de verão, impossíveis de serem implementadas.  É preciso, em ciência,
que se saiba separar o que é possível e o que não é possível, no que se refere a soluções matemáticas,
apontando para este ou aquele  comportamento do universo. O Dr. Ori sabe disso.
Ele só quer espantar!...
 
Mas pensar é bom e não doi. 
 
Sds,
Victor. 
 
 
----- Original Message -----
From: Angela Guilhermina de Almeida Beirão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, February 06, 2009 11:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

 Olá J.Vitor
 
Muito instigante o texto que você postou.
O parágrafo que sobre a "flecha do tempo" me remeteu à história do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button",  baseado no conto de F. Scott Fitzgerald escrito em 1922. Fitzgerald teve a idéia a partir de uma frase de   Mark Twain: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18″. A idéia do filósofo certamente já passou pela cabeça de muita gente.
 
 
A questão do tempo sempre esteve no imaginário das pessoas. The Time Machine (A máquina do tempo, em português) é um romance de ficção científica de H. G. Wells, com primeira edição em 1895, provavelmente o primeiro a propor o conceito da viagem no tempo usando um veículo que permite ao seu operador viajar propositadamente e de forma selectiva.
 
Dei uma navegada e encontrei este artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?
 
Abraços
Angela

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Redação do Site Inovação Tecnológica
24/08/2007

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Cientistas criaram o modelo teórico de uma máquina do tempo que, segundo eles, num futuro distante, poderá permitir que homem viaje rumo ao passado. Ao contrário de um equipamento complexo, a máquina do tempo vislumbrada pela equipe do Dr. Amos Ori, é o próprio tecido do espaço-tempo.

Espaço-tempo

"Para viajar de volta no tempo, a estrutura do espaço-tempo deve ser rearranjada adequadamente," diz o professor Ori. "É com isto que a teoria da relatividade geral de Einstein lida. Ela diz que o espaço-tempo pode ser plano. Ou seja, ele tem uma estrutura banal, simples. Mas ele também pode ser encurvado em várias configurações. De acordo com a teoria da relatividade, a essência dos campos gravitacionais está na curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade também define como o espaço se curva e como essa estrutura se desenvolve ao longo do tempo."

A questão que se sobressai, portanto, é: seguindo os princípios do processo de curvatura do espaço-tempo, poderia o homem construir uma máquina do tempo que manipule essa curvatura e tire proveito dela?

Seguindo esse raciocínio, bastaria que curvássemos o tecido do espaço-tempo de forma adequada, fazendo-o fechar um "loop" no qual o presente se encontraria com o passado.

Máquina do tempo

No passado, vários cientistas já colocaram objeções a esse raciocínio. Um desses argumentos era de que seria impossível construir-se uma máquina do tempo porque ela precisaria conter material com densidade negativa. E, como o homem não dispõe de um material assim - na verdade, não está claro para os cientistas se as leis da física permitiriam a construção de tal material - então não seria possível a construção de uma máquina do tempo.

A teoria do Dr. Ori propõe que dá para construir a máquina do tempo sem a necessidade de um material com densidade negativa. O modelo proposto por ele consiste em um vácuo contendo apenas matéria tradicional, com densidade positiva.

"A máquina é o próprio espaço-tempo, diz ele. "Hoje, se criássemos uma máquina do tempo - uma área com uma dobra no espaço que permita que as linhas do tempo se cruzem - isso poderia permitir que as futuras gerações voltassem para visitar nosso tempo. Nós, aparentemente, não podemos retornar ao nosso passado porque nos antepassados não poderiam criar essa infraestrutura para nós."

Problemas para o futuro

Mesmo que nenhum outro estudioso encontre falhas no raciocínio do Dr. Ori, o fato é que não possuímos a tecnologia necessária para controlar os campos gravitacionais ao nosso bel prazer, o que é suficiente para manter a máquina do tempo no campo das teorias.

O próprio pesquisador levanta outra questão, que ele chama de "não-trivial": o problema da instabilidade, segundo o qual haveria distúrbios em um espaço-tempo que possua uma máquina do tempo. Esses distúrbios seriam crescentes, a ponto de rasgar o espaço-tempo, cancelando a máquina tão sonhada.



 
2009/2/5 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>

*Olá Todos,
*

*
Mais um artigo do Fleming. Observem como ele descreve as coisas bastante
difíceis relacionadas a causalidade de maneira tão didática, precisa e
objetiva. Isto é que é poder de síntese! Os que deploram esta teoria,
a mais bela entre todas(cfe. espoletou Landau, com o q,
particularmente, concordo), deveriam dar uma chance a si próprios e ler
com atenção a fala do mestre da simplicidade e objetividade nessas
coisas. Bem, digo que não aceitar essas coisas, cfe. reza a bíblia
relativista, dá, no mínimo, purgatório. E prá subir fica difícil.. Quem
avisa amigo é...
*

*Sds.
Victor.
*

*
*

*O TEMPO NA FÍSICA*

*Henrique Fleming*

Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao
pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em
especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de
suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O
tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física
moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se
manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo
Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos
mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas
considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo
filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce,
influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a
interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou
impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta
esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida
prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais
importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio
Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina
a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com
uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão
importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da
física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na
teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc.
Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um
problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates
Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um
problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do
conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na
física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere.
Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em
uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido
esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de
discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não
há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos
referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos
parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas
totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição
da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e
espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa
(teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e
são do interesse de todos.

Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos
pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico
e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de
Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein
lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna
satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o
que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer
um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já
preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado
como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O
alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de
patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do
instrumental matemático adequado.

Três problemas

O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais
dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a
inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da
física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos.
Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos
núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em
situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão
inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo
com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir
para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da
história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno
estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente
zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas,
levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são
permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso,
mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de
Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em
digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar,
dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de
passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada
aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de
constituintes existe, nítido (mas probabilístico), o sentido do tempo.
Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se
a sua flecha.

O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade)
do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da
relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre
conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor
diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a
sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o
tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e
somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade
independente". Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da
relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende
do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais
surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada
por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o
espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel
passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um
sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o
sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do
Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking,
grande físico teórico inglês contemporâneo.

A relatividade restrita

Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do
observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície"
quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim,
temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da
matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem
conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual,
bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O
espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O
movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva
chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa
curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele
ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser
hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o
espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria
completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade
(passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na
geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia
estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta
física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein
de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As
conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui
só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois
acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos.
Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam
"simultaneamente". Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade
outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver
familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha
insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a
velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da
velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por
fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal
dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro
a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa
e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do
observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que,
para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o
qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa
certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa.
Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não
podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário,
consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador,
acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da
relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador
privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo
ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa
classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser
chamada de causal. Várias outras manifestações da relatividade da
simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a
dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos
gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

Relatividade geral

A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos
trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a
aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à
Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera
modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo.
A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o
seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele.
Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o
tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno.
Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se
limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da
matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua
sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem
um começo e pode ter um fim.

A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as
forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há
forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em
linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento
do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a
percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais
curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos
não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do
espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos
interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso
gravitacionais.

A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa,
pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um
todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba,
acaba o Universo, e acaba o tempo.

As equações de Einstein não possuem uma solução única para o
Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às
observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que
efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a
escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de
Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o
mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são
universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das
galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um
modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de
Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se
mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma
crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha
sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega
ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de
Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado
inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente.
A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o
Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair,
refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao
ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo,
quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração.
Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como
disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os
universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição,
muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem
uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o
modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas,
à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida
infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são
circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais
forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança,
excluir os outros dois.

Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere
fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a
possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima
crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu
famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia
de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O
dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não
pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda,
quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que
anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e
não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o
tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como
disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein
scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his
theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo,
1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchu" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no
departamento de Física Matemática




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Atualizado em 09/02/2009


SUBJECT: Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
FROM: "GiL" <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/02/2009 21:23

> Não tenho certeza que haja alguém no comando. Se houvesse, por que
> eles teriam deixado acontecer essa crise financeira?

Ideologia? Pelo menos o Greenspan admitiu.
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco265262,0.htm

No mais, outros já avisavam sobre ela desde, no minimo, 2003:
http://obeco.planetaclix.pt/rkurz137.htm

Mas, claro, os especialistas achavam que era bobagem de radicais.




SUBJECT: Fw: [ciencialist] Para onde o universo se expande?
FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/02/2009 21:59

Há diversas tentativas de descrever formato, passado e futuro do Universo. O
lembrado pão com passas tufando no forno, o anel toroidal, etc. e etc.

Creio porém que vamos ficar patinando nessas analogias enquanto
considerarmos a existência física do tempo e não apenas um índice ou relação
entre movimentos, inexistente fisicamente no espaço, como todo índice ou
relação.

O interior do balão é passado para quem está vendo seus sinais emitidos no
passado, mas como tudo é tão presente como nós que também seremos passado
para quem receber nosso sinais emitidos no passado. Até a luz do Sol que
vemos agora é de um passado próximo de alguns minutos. A luz da Lua
também... Assim como tudo que percebemos é através de sinais emitidos algum
tempo antes, no passado.

Tudo depende da velocidade do movimento que transporta os sinais ou
informações. Exemplo prático que os mais experientes vão entender. Há uns
quarenta anos, quando não havia telefone interurbano, mandávamos um
telegrama para avisar hora de chegada do vôo. Se com antecedência enviávamos
pelos Correios, se muito próximo do dia da viagem enviávamos pela Western.
Muitas vezes, porém, os telegramas chegavam depois de já estarmos em casa...
Essa é a questão: o passado depende da velocidade da informação. Se a
velocidade for "instantânea" ou infinita, não haverá passado, tudo será
presente, aqui, agora.

[]s

José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, February 09, 2009 1:00 PM
Subject: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Quando é que vc vai começar a pensar por si mesmo, em vez de pongar
> as analogias dos outros?

Vamos manter a conversa e a divergência em um nível respeitoso.

> Toda analogia tem pontos fracos, por isso é interessante pensar
> outras menos falhas.

Sim, toda analogia é limitada. Mas não se deve analisar a analogia
além dos limites.

> Quem lhe passou essa de que não existem as conhecidas três
> dimensões espaciais em todo o Universo?
> E por que vc acreditou nisso, se isso é ininteligível?

O que o Homero disse é que o interior do balão não corresponde a uma
região do Universo atual.

Como eu havia dito anteriormente, pense na dimensão radial do balão
como a dimensão *tempo*. O interior do balão corresponde então a um
estado do Universo no *passado*.

Achatar um Universo 3D sobre uma superfície 2D corresponde à operação
de representar uma paisagem, uma pessoa ou o que for em uma pintura,
em um retrato, em uma fotografia. Os renascentistas redescobriram a
projeção perspectiva para isso. Perde-se informação nessa operação?
Sim. Mas não é informação relevante para o caso.

Se você alguma vez estudou cinemática, verá que muitas trajetórias
correspondem a uma única dimensão - mesmo quando se fala de um carro
que percorre uma estrada sinuosa ou que perpassa uma serra.

O didatismo do balão está em que justamente as pessoas têm
dificuldades em visualizar algo em 4D - as 3 espaciais, mais a temporal.

Há outras analogias possíveis. Como um pão de passas (ou panetone) que
cresce. Mas elas também têm limitações - nesse caso, alguém pode ficar
tentado a imaginar que o centro do pão corresponde ao centro espacial
do Universo. Nesse caso, mais uma vez, o balão é mais didático por, ao
restringirmos a pensar apenas na superfície, nota-se que não há um
centro espacial.

[]s,

Roberto Takata



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Atualizado em 09/02/2009




SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo na Fí­sica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2009 05:54


O problema não é apenas retornar/avançar "no tempo", as coordenadas desse retorno/avanço deve conter tb o "espaço".
Vejo como praticamente ´impossível´, nesse universo onde os movimentos são os mais complicados possíveis, fixar as coordenadas de, por exemplo, "onde estava Belmiro em 23/05/1993".
A Terra gira, translada, precessa e executa outras dezenas de movimentos particulares. O Sol gira, translada, precessa, ..... 
Nossa "trajetória" jamais se fecha (esta órbita em ´elipse´ é só ao redor do Sol); é uma linha em rosca reversa complicada! Em relação a que, e quem tem essas informações, de "onde estava Belmiro em 23/05/1993".
Como voltar "ao tempo" se nem sabemos onde está o local de retorno! Vejam as complicações para retornar apenas alguns segundos atrás; onde estava Belmiro?
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, February 09, 2009 6:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

   Olá Homero.
   Foi exatamente isto que eu disse em outras palavras. Mas, já que o assunto esquentou, existe uma outra possibilidade mais plausível de viagem ao passado (já que para o futuro teoricamente não há problemas) sem os problemas da interferência, que afetariam o presente. Seria uma viagem circular, através de uma curva do tipo-tempo fechada (permitida somente num universo de Godel). Por exemplo: Eu retorno no tempo e me encontro comigo mesmo quando menino e digo algumas palavras como "olá menino, prazer em conhecê-lo". Enquanto adulto, conservo na memória um encontro que tive certa vez quando menino, quando um estranho me disse: "olá menino, prazer em conhecê-lo".
 
[],s
 
Belmiro

--- Em seg, 9/2/09, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009, 18:47

Olá Alvaro
 
Eu acrescentaria mais uma, que já vi em livros de ficção científica:
 
5 - A viagem no tempo é possível mas só a partir da data em que a máquina de viagem no tempo é criada/inventada/ descoberta.
 
Por exemplo, talvez seja possível voltar no tempo entrando na máquina "no futuro" e saindo da máquina "no passado". Dessa forma, só podemos ir até o momento em que a máquina passa a existir.
 
Homero
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 2:14 PM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Eu não havia pensado nessa hipótese, mas há outras:
 
1. A viagem no tempo não é possível.
 
2. A viagem no tempo é possível, mas, do ponto de vista dos turistas do futuro, nossa época é selvagem e desinteressante.
 
3. A viagem no tempo é possível, mas nossa época é proibida aos turistas do futuro (como em "Fim da Eternidade", de Isaac Asimov).
 
4. A viagem no tempo é possível, mas só uma vez, pois a energia liberada pela máquina do tempo é tão grande que destroi a civilização que a construiu...
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 10:15 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

    Mas a proposta é que teríamos que construir a infraestrutura agora para que no futuro viessem os turistas do futuro.
 
    [],s
    Belmiro

--- Em sáb, 7/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Sábado, 7 de Fevereiro de 2009, 15:08


O problema com a máquina do tempo é o "paradoxo de Hawkins": se tal máquina é possível, onde estão os turistas vindos do futuro?
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: Victor
Sent: Saturday, February 07, 2009 12:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Ângela: "... artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?"
 
Victor: Não há nenhuma lei da física que proíba retornos ao passado, viagens no tempo,
para o passado ou para o futuro. Contudo, apesar disso,  não temos meios ou materiais
ou meras noções tecnológicas de como implementar algo absurdo dessa natureza.
A mim, pessoalmente, repugna-me a idéia. As leis físicas,  também, são "coniventes"  com besteiras do tipo!...
Não concebo voltar ao passado e presenciar o namoro de  minha mãe com meu pai! 
Coisas assim são muito boas para os imaginosos autores de ficção científica.
 
Contudo, as  conclusões e propostas do Dr. Ori estão corretas, do ponto de vista teórico. Mas são meros
sonhos de uma noite de verão, impossíveis de serem implementadas.  É preciso, em ciência,
que se saiba separar o que é possível e o que não é possível, no que se refere a soluções matemáticas,
apontando para este ou aquele  comportamento do universo. O Dr. Ori sabe disso.
Ele só quer espantar!...
 
Mas pensar é bom e não doi. 
 
Sds,
Victor... 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 06, 2009 11:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

 Olá J.Vitor
 
Muito instigante o texto que você postou.
O parágrafo que sobre a "flecha do tempo" me remeteu à história do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button",  baseado no conto de F. Scott Fitzgerald escrito em 1922. Fitzgerald teve a idéia a partir de uma frase de   Mark Twain: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18″. A idéia do filósofo certamente já passou pela cabeça de muita gente.
 
 
A questão do tempo sempre esteve no imaginário das pessoas. The Time Machine (A máquina do tempo, em português) é um romance de ficção científica de H. G. Wells, com primeira edição em 1895, provavelmente o primeiro a propor o conceito da viagem no tempo usando um veículo que permite ao seu operador viajar propositadamente e de forma selectiva.
 
Dei uma navegada e encontrei este artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?
 
Abraços
Angela

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Redação do Site Inovação Tecnológica
24/08/2007
Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo
Cientistas criaram o modelo teórico de uma máquina do tempo que, segundo eles, num futuro distante, poderá permitir que homem viaje rumo ao passado. Ao contrário de um equipamento complexo, a máquina do tempo vislumbrada pela equipe do Dr. Amos Ori, é o próprio tecido do espaço-tempo.
Espaço-tempo
"Para viajar de volta no tempo, a estrutura do espaço-tempo deve ser rearranjada adequadamente, " diz o professor Ori. "É com isto que a teoria da relatividade geral de Einstein lida. Ela diz que o espaço-tempo pode ser plano. Ou seja, ele tem uma estrutura banal, simples. Mas ele também pode ser encurvado em várias configurações. De acordo com a teoria da relatividade, a essência dos campos gravitacionais está na curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade também define como o espaço se curva e como essa estrutura se desenvolve ao longo do tempo."
A questão que se sobressai, portanto, é: seguindo os princípios do processo de curvatura do espaço-tempo, poderia o homem construir uma máquina do tempo que manipule essa curvatura e tire proveito dela?
Seguindo esse raciocínio, bastaria que curvássemos o tecido do espaço-tempo de forma adequada, fazendo-o fechar um "loop" no qual o presente se encontraria com o passado.
Máquina do tempo
No passado, vários cientistas já colocaram objeções a esse raciocínio. Um desses argumentos era de que seria impossível construir-se uma máquina do tempo porque ela precisaria conter material com densidade negativa. E, como o homem não dispõe de um material assim - na verdade, não está claro para os cientistas se as leis da física permitiriam a construção de tal material - então não seria possível a construção de uma máquina do tempo.
A teoria do Dr. Ori propõe que dá para construir a máquina do tempo sem a necessidade de um material com densidade negativa. O modelo proposto por ele consiste em um vácuo contendo apenas matéria tradicional, com densidade positiva.
"A máquina é o próprio espaço-tempo, diz ele. "Hoje, se criássemos uma máquina do tempo - uma área com uma dobra no espaço que permita que as linhas do tempo se cruzem - isso poderia permitir que as futuras gerações voltassem para visitar nosso tempo. Nós, aparentemente, não podemos retornar ao nosso passado porque nos antepassados não poderiam criar essa infraestrutura para nós."
Problemas para o futuro
Mesmo que nenhum outro estudioso encontre falhas no raciocínio do Dr. Ori, o fato é que não possuímos a tecnologia necessária para controlar os campos gravitacionais ao nosso bel prazer, o que é suficiente para manter a máquina do tempo no campo das teorias.
O próprio pesquisador levanta outra questão, que ele chama de "não-trivial" : o problema da instabilidade, segundo o qual haveria distúrbios em um espaço-tempo que possua uma máquina do tempo. Esses distúrbios seriam crescentes, a ponto de rasgar o espaço-tempo, cancelando a máquina tão sonhada.


 
2009/2/5 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
*Olá Todos,
*

*
Mais um artigo do Fleming. Observem como ele descreve as coisas bastante
difíceis relacionadas a causalidade de maneira tão didática, precisa e
objetiva. Isto é que é poder de síntese! Os que deploram esta teoria,
a mais bela entre todas(cfe. espoletou Landau, com o q,
particularmente, concordo), deveriam dar uma chance a si próprios e ler
com atenção a fala do mestre da simplicidade e objetividade nessas
coisas. Bem, digo que não aceitar essas coisas, cfe. reza a bíblia
relativista, dá, no mínimo, purgatório. E prá subir fica difícil.. Quem
avisa amigo é....
*

*Sds.
Victor.
*

*
*

*O TEMPO NA F�SICA*

*Henrique Fleming*

Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao
pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em
especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de
suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O
tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física
moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se
manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo
Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos
mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas
considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo
filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce,
influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a
interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou
impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta
esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida
prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais
importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio
Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina
a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com
uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão
importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da
física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na
teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc.
Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um
problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates
Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um
problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do
conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na
física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere.
Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em
uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido
esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de
discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não
há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos
referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos
parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas
totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição
da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e
espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa
(teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e
são do interesse de todos.

Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos
pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico
e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de
Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein
lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna
satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o
que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer
um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já
preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado
como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O
alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de
patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do
instrumental matemático adequado.

Três problemas

O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais
dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a
inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da
física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos.
Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos
núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em
situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão
inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo
com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir
para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da
história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno
estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente
zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas,
levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são
permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso,
mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de
Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em
digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar,
dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de
passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada
aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de
constituintes existe, nítido (mas probabilístico) , o sentido do tempo.
Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se
a sua flecha.

O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade)
do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da
relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre
conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor
diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a
sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o
tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e
somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade
independente" . Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da
relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende
do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais
surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada
por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o
espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel
passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um
sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o
sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do
Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking,
grande físico teórico inglês contemporâneo.

A relatividade restrita

Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do
observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície"
quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim,
temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da
matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem
conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual,
bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O
espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O
movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva
chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa
curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele
ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser
hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o
espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria
completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade
(passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na
geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia
estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta
física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein
de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As
conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui
só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois
acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos.
Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam
"simultaneamente" . Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade
outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver
familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha
insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a
velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da
velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por
fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal
dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro
a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa
e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do
observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que,
para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o
qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa
certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa.
Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não
podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário,
consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador,
acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da
relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador
privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo
ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa
classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser
chamada de causal.. Várias outras manifestações da relatividade da
simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a
dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos
gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

Relatividade geral

A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos
trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a
aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à
Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera
modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo.
A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o
seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele.
Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o
tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno.
Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se
limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da
matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua
sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem
um começo e pode ter um fim.

A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as
forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há
forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em
linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento
do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a
percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais
curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos
não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do
espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos
interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso
gravitacionais.

A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa,
pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um
todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba,
acaba o Universo, e acaba o tempo.

As equações de Einstein não possuem uma solução única para o
Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às
observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que
efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a
escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de
Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o
mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são
universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das
galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um
modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de
Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se
mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma
crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha
sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega
ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de
Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado
inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente.
A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o
Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair,
refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao
ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo,
quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração.
Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como
disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os
universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição,
muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem
uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o
modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas,
à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida
infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são
circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais
forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança,
excluir os outros dois.

Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere
fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a
possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima
crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu
famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia
de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O
dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não
pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda,
quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que
anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e
não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o
tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como
disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein
scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his
theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGR�FICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo,
1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchu" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no
departamento de Física Matemática




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz

 


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SUBJECT: Blog atualizado com comentário sobre a atribuição de aulas
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2009 08:17

Em nota publicada ontem no site da SEE, a Secretaria informa que a
prova classificatória que os professores temporários fizeram em
dezembro não terá nenhum efeito sobre a atribuição de aulas que
acontece a partir de hoje nas DEs de todo o Estado de São Paulo. Em
outras palavras, foi só perda de tempo para quem fez a prova e uma
imensa vitória para Dona Maricota.

Veja o resto desse texto e minha crítica ao modelo de atribuição de
aulas baseado apenas em tempo de serviço no meu novo blog:
http://navescola.blogspot.com

Digulgue, espalhe, esparrame, fofoque, torne público.

Abraço,
JC



SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Para onde o universo se expande?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2009 08:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Se a velocidade for "instantânea" ou infinita, não haverá passado,
> tudo será presente, aqui, agora.

Se a Angelina Jolie disser sim, eu estarei casado com ela.

Você pode perfeitamente modelar sistemas em que a velocidade da luz
seja infinita. Apenas não será um modelo que descreva o nosso Universo.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo na Fí­sica
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2009 09:00

 
Ola Leo,
 
A sua "impossibilidade" não está relacionada a viagem no tempo em si, mas sim em voltar no tempo, no local desejado.
 
Como vc analisa a dificuldade colocada para vc,  no caso de uma viagem para o futuro ?
 
Abs
Felipe
--- Em ter, 10/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Fí­sica
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009, 5:54


O problema não é apenas retornar/avanç ar "no tempo", as coordenadas desse retorno/avanç o deve conter tb o "espaço".
Vejo como praticamente ´impossível´, nesse universo onde os movimentos são os mais complicados possíveis, fixar as coordenadas de, por exemplo, "onde estava Belmiro em 23/05/1993".
A Terra gira, translada, precessa e executa outras dezenas de movimentos particulares. O Sol gira, translada, precessa, ..... 
Nossa "trajetória" jamais se fecha (esta órbita em ´elipse´ é só ao redor do Sol); é uma linha em rosca reversa complicada! Em relação a que, e quem tem essas informações, de "onde estava Belmiro em 23/05/1993".
Como voltar "ao tempo" se nem sabemos onde está o local de retorno! Vejam as complicações para retornar apenas alguns segundos atrás; onde estava Belmiro?
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 6:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

   Olá Homero.
   Foi exatamente isto que eu disse em outras palavras. Mas, já que o assunto esquentou, existe uma outra possibilidade mais plausível de viagem ao passado (já que para o futuro teoricamente não há problemas) sem os problemas da interferência, que afetariam o presente. Seria uma viagem circular, através de uma curva do tipo-tempo fechada (permitida somente num universo de Godel). Por exemplo: Eu retorno no tempo e me encontro comigo mesmo quando menino e digo algumas palavras como "olá menino, prazer em conhecê-lo". Enquanto adulto, conservo na memória um encontro que tive certa vez quando menino, quando um estranho me disse: "olá menino, prazer em conhecê-lo".
 
[],s
 
Belmiro

--- Em seg, 9/2/09, Oraculo <oraculo@atibaia. com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009, 18:47

Olá Alvaro
 
Eu acrescentaria mais uma, que já vi em livros de ficção científica:
 
5 - A viagem no tempo é possível mas só a partir da data em que a máquina de viagem no tempo é criada/inventada/ descoberta.
 
Por exemplo, talvez seja possível voltar no tempo entrando na máquina "no futuro" e saindo da máquina "no passado". Dessa forma, só podemos ir até o momento em que a máquina passa a existir.
 
Homero
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 2:14 PM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Eu não havia pensado nessa hipótese, mas há outras:
 
1. A viagem no tempo não é possível.
 
2. A viagem no tempo é possível, mas, do ponto de vista dos turistas do futuro, nossa época é selvagem e desinteressante.
 
3. A viagem no tempo é possível, mas nossa época é proibida aos turistas do futuro (como em "Fim da Eternidade", de Isaac Asimov).
 
4. A viagem no tempo é possível, mas só uma vez, pois a energia liberada pela máquina do tempo é tão grande que destroi a civilização que a construiu...
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 10:15 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

    Mas a proposta é que teríamos que construir a infraestrutura agora para que no futuro viessem os turistas do futuro.
 
    [],s
    Belmiro

--- Em sáb, 7/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Sábado, 7 de Fevereiro de 2009, 15:08


O problema com a máquina do tempo é o "paradoxo de Hawkins": se tal máquina é possível, onde estão os turistas vindos do futuro?
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: Victor
Sent: Saturday, February 07, 2009 12:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Ângela: "... artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?"
 
Victor: Não há nenhuma lei da física que proíba retornos ao passado, viagens no tempo,
para o passado ou para o futuro. Contudo, apesar disso,  não temos meios ou materiais
ou meras noções tecnológicas de como implementar algo absurdo dessa natureza.
A mim, pessoalmente, repugna-me a idéia. As leis físicas,  também, são "coniventes"  com besteiras do tipo!...
Não concebo voltar ao passado e presenciar o namoro de  minha mãe com meu pai! 
Coisas assim são muito boas para os imaginosos autores de ficção científica.
 
Contudo, as  conclusões e propostas do Dr. Ori estão corretas, do ponto de vista teórico. Mas são meros
sonhos de uma noite de verão, impossíveis de serem implementadas.  É preciso, em ciência,
que se saiba separar o que é possível e o que não é possível, no que se refere a soluções matemáticas,
apontando para este ou aquele  comportamento do universo. O Dr. Ori sabe disso.
Ele só quer espantar!...
 
Mas pensar é bom e não doi. 
 
Sds,
Victor... 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 06, 2009 11:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

 Olá J.Vitor
 
Muito instigante o texto que você postou.
O parágrafo que sobre a "flecha do tempo" me remeteu à história do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button",  baseado no conto de F. Scott Fitzgerald escrito em 1922. Fitzgerald teve a idéia a partir de uma frase de   Mark Twain: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18″. A idéia do filósofo certamente já passou pela cabeça de muita gente.
 
 
A questão do tempo sempre esteve no imaginário das pessoas. The Time Machine (A máquina do tempo, em português) é um romance de ficção científica de H. G. Wells, com primeira edição em 1895, provavelmente o primeiro a propor o conceito da viagem no tempo usando um veículo que permite ao seu operador viajar propositadamente e de forma selectiva.
 
Dei uma navegada e encontrei este artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?
 
Abraços
Angela

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Redação do Site Inovação Tecnológica
24/08/2007
Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo
Cientistas criaram o modelo teórico de uma máquina do tempo que, segundo eles, num futuro distante, poderá permitir que homem viaje rumo ao passado. Ao contrário de um equipamento complexo, a máquina do tempo vislumbrada pela equipe do Dr. Amos Ori, é o próprio tecido do espaço-tempo.
Espaço-tempo
"Para viajar de volta no tempo, a estrutura do espaço-tempo deve ser rearranjada adequadamente, " diz o professor Ori. "É com isto que a teoria da relatividade geral de Einstein lida. Ela diz que o espaço-tempo pode ser plano. Ou seja, ele tem uma estrutura banal, simples. Mas ele também pode ser encurvado em várias configurações. De acordo com a teoria da relatividade, a essência dos campos gravitacionais está na curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade também define como o espaço se curva e como essa estrutura se desenvolve ao longo do tempo."
A questão que se sobressai, portanto, é: seguindo os princípios do processo de curvatura do espaço-tempo, poderia o homem construir uma máquina do tempo que manipule essa curvatura e tire proveito dela?
Seguindo esse raciocínio, bastaria que curvássemos o tecido do espaço-tempo de forma adequada, fazendo-o fechar um "loop" no qual o presente se encontraria com o passado.
Máquina do tempo
No passado, vários cientistas já colocaram objeções a esse raciocínio. Um desses argumentos era de que seria impossível construir-se uma máquina do tempo porque ela precisaria conter material com densidade negativa. E, como o homem não dispõe de um material assim - na verdade, não está claro para os cientistas se as leis da física permitiriam a construção de tal material - então não seria possível a construção de uma máquina do tempo.
A teoria do Dr. Ori propõe que dá para construir a máquina do tempo sem a necessidade de um material com densidade negativa. O modelo proposto por ele consiste em um vácuo contendo apenas matéria tradicional, com densidade positiva.
"A máquina é o próprio espaço-tempo, diz ele. "Hoje, se criássemos uma máquina do tempo - uma área com uma dobra no espaço que permita que as linhas do tempo se cruzem - isso poderia permitir que as futuras gerações voltassem para visitar nosso tempo. Nós, aparentemente, não podemos retornar ao nosso passado porque nos antepassados não poderiam criar essa infraestrutura para nós."
Problemas para o futuro
Mesmo que nenhum outro estudioso encontre falhas no raciocínio do Dr. Ori, o fato é que não possuímos a tecnologia necessária para controlar os campos gravitacionais ao nosso bel prazer, o que é suficiente para manter a máquina do tempo no campo das teorias.
O próprio pesquisador levanta outra questão, que ele chama de "não-trivial" : o problema da instabilidade, segundo o qual haveria distúrbios em um espaço-tempo que possua uma máquina do tempo. Esses distúrbios seriam crescentes, a ponto de rasgar o espaço-tempo, cancelando a máquina tão sonhada.


 
2009/2/5 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
*Olá Todos,
*

*
Mais um artigo do Fleming. Observem como ele descreve as coisas bastante
difíceis relacionadas a causalidade de maneira tão didática, precisa e
objetiva. Isto é que é poder de síntese! Os que deploram esta teoria,
a mais bela entre todas(cfe. espoletou Landau, com o q,
particularmente, concordo), deveriam dar uma chance a si próprios e ler
com atenção a fala do mestre da simplicidade e objetividade nessas
coisas. Bem, digo que não aceitar essas coisas, cfe. reza a bíblia
relativista, dá, no mínimo, purgatório. E prá subir fica difícil.. Quem
avisa amigo é....
*

*Sds.
Victor.
*

*
*

*O TEMPO NA F�SICA*

*Henrique Fleming*

Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao
pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em
especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de
suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O
tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física
moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se
manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo
Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos
mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas
considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo
filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce,
influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a
interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou
impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta
esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida
prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais
importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio
Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina
a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com
uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão
importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da
física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na
teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc.
Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um
problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates
Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um
problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do
conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na
física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere.
Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em
uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido
esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de
discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não
há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos
referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos
parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas
totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição
da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e
espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa
(teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e
são do interesse de todos.

Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos
pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico
e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de
Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein
lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna
satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o
que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer
um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já
preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado
como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O
alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de
patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do
instrumental matemático adequado.

Três problemas

O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais
dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a
inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da
física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos.
Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos
núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em
situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão
inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo
com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir
para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da
história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno
estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente
zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas,
levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são
permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso,
mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de
Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em
digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar,
dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de
passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada
aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de
constituintes existe, nítido (mas probabilístico) , o sentido do tempo.
Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se
a sua flecha.

O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade)
do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da
relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre
conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor
diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a
sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o
tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e
somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade
independente" . Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da
relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende
do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais
surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada
por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o
espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel
passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um
sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o
sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do
Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking,
grande físico teórico inglês contemporâneo.

A relatividade restrita

Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do
observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície"
quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim,
temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da
matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem
conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual,
bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O
espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O
movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva
chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa
curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele
ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser
hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o
espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria
completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade
(passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na
geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia
estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta
física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein
de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As
conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui
só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois
acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos.
Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam
"simultaneamente" . Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade
outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver
familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha
insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a
velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da
velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por
fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal
dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro
a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa
e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do
observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que,
para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o
qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa
certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa.
Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não
podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário,
consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador,
acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da
relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador
privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo
ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa
classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser
chamada de causal.. Várias outras manifestações da relatividade da
simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a
dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos
gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

Relatividade geral

A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos
trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a
aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à
Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera
modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo.
A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o
seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele.
Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o
tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno.
Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se
limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da
matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua
sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem
um começo e pode ter um fim.

A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as
forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há
forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em
linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento
do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a
percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais
curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos
não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do
espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos
interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso
gravitacionais.

A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa,
pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um
todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba,
acaba o Universo, e acaba o tempo.

As equações de Einstein não possuem uma solução única para o
Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às
observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que
efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a
escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de
Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o
mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são
universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das
galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um
modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de
Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se
mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma
crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha
sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega
ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de
Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado
inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente.
A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o
Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair,
refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao
ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo,
quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração.
Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como
disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os
universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição,
muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem
uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o
modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas,
à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida
infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são
circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais
forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança,
excluir os outros dois.

Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere
fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a
possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima
crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu
famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia
de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O
dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não
pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda,
quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que
anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e
não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o
tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como
disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein
scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his
theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGR�FICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo,
1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchu" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no
departamento de Física Matemática




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz

 


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SUBJECT: Re: O tempo na Física
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2009 10:00

O problema maior da viagem de volta no tempo é a conservação da energia.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo na Física
FROM: "Jeff" <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2009 10:17

>
>Caro Álvaro,
>
>Eles estão entre nós, são dois dos sócios do Google, o Steve Jobs, o Bill
>Gates e outros. Estude a história deles a fundo e vai >ver, hehehe.
>

Só se eles não forem muito espertos (que não é o que parece), pois seria
muito mais fácil fazer como o Biff do "De volta para o futuro" :-)

[]´s,
Jeff.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2009 10:18

Felipe,
 
Não leve a coisa tão a sério. É só um raciocínio rigorosamente lógico baseado em uma série de premissas altamente duvidosas.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, February 09, 2009 6:10 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL

Olá Alvaro,
 
Vc poderia me explicar melhor essa relação ?? sinceramente, ainda não captei....:)
 
Abs
Felipe

--- Em seg, 9/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009, 16:05

A relação é que se um agente tem poder para alterar a matriz energética, então esse agente também tem poder para deter uma crise financeira. Como a crise financeira não foi detida, segue-se que o agente não tem poder para isso e, logo, também não tem poder para alterar a matriz energética.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Monday, February 09, 2009 1:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL

 
Não entendi a colocação com relação a comando x crise....Estar no comando da mudança da martiz energética não está diretamente relacionado com estar no comando do mercado financeiro.. ...Além do mais, esta crise foi benéfica para o Petróleo....Na tendência de preço que esteva, iria acabar viabilizando tecnologias alternativas. ...Pode ter certeza que o petróleo vai ganhar uma sobrevida com esta crise (até mesmo pela redução de consumo x reservas ).
 
 
Abs
Felipe
 

--- Em seg, 9/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009, 11:36

> From: "rmtakata" <roberto.takata@ bol.com.br>
> To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>

> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
>> Não acredito em transição suave quando se trata de mercado de
>> commodities.

> O problema é q. os q. estão no comando acreditam...

Não tenho certeza que haja alguém no comando. Se houvesse, por que eles
teriam deixado acontecer essa crise financeira?

>> Mas, mesmo que a tal transição suave seja possível no caso dos
>> combustíveis, o que faremos no caso da petroquímica?

>Bioplásticos?

Bioplásticos resolvem parte da questão, mas onde vamos plantar o
suficiente para suprir a demanda?

[ ]s

Alvaro Augusto



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SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo na Física
FROM: "Jeff" <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2009 10:23

>Foi exatamente isto que eu disse em outras palavras. Mas, já que o assunto
>esquentou, existe uma outra possibilidade mais plausível de viagem ao
>passado (já >que para o futuro teoricamente não há problemas) sem os
>problemas da interferência, que afetariam o presente. Seria uma viagem
>circular, através de uma curva >do tipo-tempo fechada (permitida somente
>num universo de Godel). Por exemplo: Eu retorno no tempo e me encontro
>comigo mesmo quando menino e digo >algumas palavras como "olá menino,
>prazer em conhecê-lo". Enquanto adulto, conservo na memória um encontro que
>tive certa vez quando menino, quando um >estranho me disse: "olá menino,
>prazer em conhecê-lo".

Mas logo depois de cumprimentar o você-menino, provavelmente "cairia a
ficha" e você pensaria: Puts, aquele cara era eu! :-)
Isso se você ainda se lembrasse daquele cara... Mas se você desse um cascudo
no moloque, provavelmente você se lembraria... :-)

[]´,s
Jeff.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O tempo na Física
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2009 10:26

Takata ,
 
Esta sua afirmativa está relacionada com a presença de matéria além da que deveria conter um "determinado espaço-tempo" ? Ou seja, como o material de que sou composto já estava, com certeza, no universo a 100 anos atrás, caso eu retorne 100 anos no tempo, o universo, nesta ocasião, teria sua conservação de energia violada....é isso ?
 
Caso seja isso a que vc se refere, se pensarmos no "bloco" de espaço-tempo que contenha o meu retorno ao passado, e o meu presente, a conservação de energia não se mantem ? Ou seja,a matéria que "está a mais" a 100 anos atrás, também estará faltando no presente, sendo a soma destas variações zero neste "bloco" de espaço-tempo.
 
Abs
Felipe
 
Não sei se me fiz entender....
 
Abs
Felipe
--- Em ter, 10/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: O tempo na Física
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009, 10:00

O problema maior da viagem de volta no tempo é a conservação da energia.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Fw: ADEUS PETRÓLEO ÁLCOOL, GAS E DIESEL
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2009 10:34


Álvaro,

Vc recebeu esta msg ? Ela estava na minha caixa como Span...
 
Abs
Felipe
--- Em seg, 9/2/09, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:
De: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009, 18:10

Olá Alvaro,
 
Vc poderia me explicar melhor essa relação ?? sinceramente, ainda não captei....:)
 
Abs
Felipe

--- Em seg, 9/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009, 16:05

A relação é que se um agente tem poder para alterar a matriz energética, então esse agente também tem poder para deter uma crise financeira. Como a crise financeira não foi detida, segue-se que o agente não tem poder para isso e, logo, também não tem poder para alterar a matriz energética.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Monday, February 09, 2009 1:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL

 
Não entendi a colocação com relação a comando x crise....Estar no comando da mudança da martiz energética não está diretamente relacionado com estar no comando do mercado financeiro.. ...Além do mais, esta crise foi benéfica para o Petróleo....Na tendência de preço que esteva, iria acabar viabilizando tecnologias alternativas. ...Pode ter certeza que o petróleo vai ganhar uma sobrevida com esta crise (até mesmo pela redução de consumo x reservas ).
 
 
Abs
Felipe
 

--- Em seg, 9/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: ADEUS PETRÓLEO. ÁLCOOL, GAS E DIESEL
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009, 11:36

> From: "rmtakata" <roberto.takata@ bol.com.br>
> To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>

> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
>> Não acredito em transição suave quando se trata de mercado de
>> commodities.

> O problema é q. os q. estão no comando acreditam...

Não tenho certeza que haja alguém no comando. Se houvesse, por que eles
teriam deixado acontecer essa crise financeira?

>> Mas, mesmo que a tal transição suave seja possível no caso dos
>> combustíveis, o que faremos no caso da petroquímica?

>Bioplásticos?

Bioplásticos resolvem parte da questão, mas onde vamos plantar o
suficiente para suprir a demanda?

[ ]s

Alvaro Augusto



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SUBJECT: Re: O tempo na Física
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2009 11:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> Esta sua afirmativa está relacionada com a presença de matéria além
> da que deveria conter um "determinado espaço-tempo" ?

Mais ou menos.

Vamos supor. Hugo cria a máquina do tempo no dia 27 de outubro de
2009, às 15h00 GMT -3h00. Às 15h30, ele usa sua máquina para voltar às
15h01, no mesmo local. Às 15h30, ambos usam a máquina para voltar no
tempo...

O problema seria mais ou menos evitado (a solução de ciclo fechado),
se às 15h00 na primeira tentavia já houvessem dois Hugos. Assim que
Hugo cria sua máquina, materializa-se o Hugo de 15 minutos no futuro.

Porém, isso então teria que ser válido para quatro Hugos - os dois
Hugos voltam para às 15h00 e encontram com os dois Hugos que lá já
estavam. Mas isso significa que às 15h00 teria que já haver oito
Hugos. E depois 16... Na verdade teria que haver infinitos Hugos para
que não houvesse possibilidade de violação da conservação de energia.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo na Fí­sica
FROM: "Jeff" <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2009 12:36


Eu não consigo compreender a possibilidade de viagem no tempo, pois gera muitas inconsistências, como a questão da conservação da energia e o problema da causalidade, que gera os paradoxos temporais. Mas o fato de não entendermos uma possibilidade não significa que é impossível.
 
Obs.: Quanto ao "paradoxo" do Hawkins, pra mim este é tão paradoxo quanto o do Fermi sobre a existência de E.T´s. Neste caso, o fato de um viajante do futuro ainda não ter dado uma entrevista no Jô Soares não significaria que eles não existem.
 
[]´,s
Jeff.
 
 

 
Ola Leo,
 
A sua "impossibilidade" não está relacionada a viagem no tempo em si, mas sim em voltar no tempo, no local desejado.
 
Como vc analisa a dificuldade colocada para vc,  no caso de uma viagem para o futuro ?
 
Abs
Felipe
--- Em ter, 10/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Fí­sica
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009, 5:54


O problema não é apenas retornar/avanç ar "no tempo", as coordenadas desse retorno/avanç o deve conter tb o "espaço".
Vejo como praticamente ´impossível´, nesse universo onde os movimentos são os mais complicados possíveis, fixar as coordenadas de, por exemplo, "onde estava Belmiro em 23/05/1993".
A Terra gira, translada, precessa e executa outras dezenas de movimentos particulares. O Sol gira, translada, precessa, ..... 
Nossa "trajetória" jamais se fecha (esta órbita em ´elipse´ é só ao redor do Sol); é uma linha em rosca reversa complicada! Em relação a que, e quem tem essas informações, de "onde estava Belmiro em 23/05/1993".
Como voltar "ao tempo" se nem sabemos onde está o local de retorno! Vejam as complicações para retornar apenas alguns segundos atrás; onde estava Belmiro?
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 6:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

   Olá Homero.
   Foi exatamente isto que eu disse em outras palavras. Mas, já que o assunto esquentou, existe uma outra possibilidade mais plausível de viagem ao passado (já que para o futuro teoricamente não há problemas) sem os problemas da interferência, que afetariam o presente. Seria uma viagem circular, através de uma curva do tipo-tempo fechada (permitida somente num universo de Godel). Por exemplo: Eu retorno no tempo e me encontro comigo mesmo quando menino e digo algumas palavras como "olá menino, prazer em conhecê-lo". Enquanto adulto, conservo na memória um encontro que tive certa vez quando menino, quando um estranho me disse: "olá menino, prazer em conhecê-lo".
 
[],s
 
Belmiro

--- Em seg, 9/2/09, Oraculo <oraculo@atibaia. com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009, 18:47

Olá Alvaro
 
Eu acrescentaria mais uma, que já vi em livros de ficção científica:
 
5 - A viagem no tempo é possível mas só a partir da data em que a máquina de viagem no tempo é criada/inventada/ descoberta.
 
Por exemplo, talvez seja possível voltar no tempo entrando na máquina "no futuro" e saindo da máquina "no passado". Dessa forma, só podemos ir até o momento em que a máquina passa a existir.
 
Homero
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 2:14 PM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Eu não havia pensado nessa hipótese, mas há outras:
 
1. A viagem no tempo não é possível.
 
2. A viagem no tempo é possível, mas, do ponto de vista dos turistas do futuro, nossa época é selvagem e desinteressante.
 
3. A viagem no tempo é possível, mas nossa época é proibida aos turistas do futuro (como em "Fim da Eternidade", de Isaac Asimov).
 
4. A viagem no tempo é possível, mas só uma vez, pois a energia liberada pela máquina do tempo é tão grande que destroi a civilização que a construiu...
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 10:15 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

    Mas a proposta é que teríamos que construir a infraestrutura agora para que no futuro viessem os turistas do futuro.
 
    [],s
    Belmiro

--- Em sáb, 7/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Sábado, 7 de Fevereiro de 2009, 15:08


O problema com a máquina do tempo é o "paradoxo de Hawkins": se tal máquina é possível, onde estão os turistas vindos do futuro?
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: Victor
Sent: Saturday, February 07, 2009 12:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Ângela: "... artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?"
 
Victor: Não há nenhuma lei da física que proíba retornos ao passado, viagens no tempo,
para o passado ou para o futuro. Contudo, apesar disso,  não temos meios ou materiais
ou meras noções tecnológicas de como implementar algo absurdo dessa natureza.
A mim, pessoalmente, repugna-me a idéia. As leis físicas,  também, são "coniventes"  com besteiras do tipo!...
Não concebo voltar ao passado e presenciar o namoro de  minha mãe com meu pai! 
Coisas assim são muito boas para os imaginosos autores de ficção científica.
 
Contudo, as  conclusões e propostas do Dr. Ori estão corretas, do ponto de vista teórico. Mas são meros
sonhos de uma noite de verão, impossíveis de serem implementadas.  É preciso, em ciência,
que se saiba separar o que é possível e o que não é possível, no que se refere a soluções matemáticas,
apontando para este ou aquele  comportamento do universo. O Dr. Ori sabe disso.
Ele só quer espantar!...
 
Mas pensar é bom e não doi. 
 
Sds,
Victor... 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 06, 2009 11:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

 Olá J.Vitor
 
Muito instigante o texto que você postou.
O parágrafo que sobre a "flecha do tempo" me remeteu à história do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button",  baseado no conto de F. Scott Fitzgerald escrito em 1922. Fitzgerald teve a idéia a partir de uma frase de   Mark Twain: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18″. A idéia do filósofo certamente já passou pela cabeça de muita gente.
 
 
A questão do tempo sempre esteve no imaginário das pessoas. The Time Machine (A máquina do tempo, em português) é um romance de ficção científica de H. G. Wells, com primeira edição em 1895, provavelmente o primeiro a propor o conceito da viagem no tempo usando um veículo que permite ao seu operador viajar propositadamente e de forma selectiva.
 
Dei uma navegada e encontrei este artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?
 
Abraços
Angela

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Redação do Site Inovação Tecnológica
24/08/2007
Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo
Cientistas criaram o modelo teórico de uma máquina do tempo que, segundo eles, num futuro distante, poderá permitir que homem viaje rumo ao passado. Ao contrário de um equipamento complexo, a máquina do tempo vislumbrada pela equipe do Dr. Amos Ori, é o próprio tecido do espaço-tempo.
Espaço-tempo
"Para viajar de volta no tempo, a estrutura do espaço-tempo deve ser rearranjada adequadamente, " diz o professor Ori. "É com isto que a teoria da relatividade geral de Einstein lida. Ela diz que o espaço-tempo pode ser plano. Ou seja, ele tem uma estrutura banal, simples. Mas ele também pode ser encurvado em várias configurações. De acordo com a teoria da relatividade, a essência dos campos gravitacionais está na curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade também define como o espaço se curva e como essa estrutura se desenvolve ao longo do tempo."
A questão que se sobressai, portanto, é: seguindo os princípios do processo de curvatura do espaço-tempo, poderia o homem construir uma máquina do tempo que manipule essa curvatura e tire proveito dela?
Seguindo esse raciocínio, bastaria que curvássemos o tecido do espaço-tempo de forma adequada, fazendo-o fechar um "loop" no qual o presente se encontraria com o passado.
Máquina do tempo
No passado, vários cientistas já colocaram objeções a esse raciocínio. Um desses argumentos era de que seria impossível construir-se uma máquina do tempo porque ela precisaria conter material com densidade negativa. E, como o homem não dispõe de um material assim - na verdade, não está claro para os cientistas se as leis da física permitiriam a construção de tal material - então não seria possível a construção de uma máquina do tempo.
A teoria do Dr. Ori propõe que dá para construir a máquina do tempo sem a necessidade de um material com densidade negativa. O modelo proposto por ele consiste em um vácuo contendo apenas matéria tradicional, com densidade positiva.
"A máquina é o próprio espaço-tempo, diz ele. "Hoje, se criássemos uma máquina do tempo - uma área com uma dobra no espaço que permita que as linhas do tempo se cruzem - isso poderia permitir que as futuras gerações voltassem para visitar nosso tempo. Nós, aparentemente, não podemos retornar ao nosso passado porque nos antepassados não poderiam criar essa infraestrutura para nós."
Problemas para o futuro
Mesmo que nenhum outro estudioso encontre falhas no raciocínio do Dr. Ori, o fato é que não possuímos a tecnologia necessária para controlar os campos gravitacionais ao nosso bel prazer, o que é suficiente para manter a máquina do tempo no campo das teorias.
O próprio pesquisador levanta outra questão, que ele chama de "não-trivial" : o problema da instabilidade, segundo o qual haveria distúrbios em um espaço-tempo que possua uma máquina do tempo. Esses distúrbios seriam crescentes, a ponto de rasgar o espaço-tempo, cancelando a máquina tão sonhada.


 
2009/2/5 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
*Olá Todos,
*

*
Mais um artigo do Fleming. Observem como ele descreve as coisas bastante
difíceis relacionadas a causalidade de maneira tão didática, precisa e
objetiva. Isto é que é poder de síntese! Os que deploram esta teoria,
a mais bela entre todas(cfe. espoletou Landau, com o q,
particularmente, concordo), deveriam dar uma chance a si próprios e ler
com atenção a fala do mestre da simplicidade e objetividade nessas
coisas. Bem, digo que não aceitar essas coisas, cfe. reza a bíblia
relativista, dá, no mínimo, purgatório. E prá subir fica difícil.. Quem
avisa amigo é....
*

*Sds.
Victor.
*

*
*

*O TEMPO NA F�SICA*

*Henrique Fleming*

Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao
pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em
especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de
suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O
tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física
moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se
manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo
Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos
mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas
considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo
filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce,
influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a
interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou
impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta
esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida
prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais
importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio
Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina
a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com
uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão
importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da
física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na
teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc.
Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um
problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates
Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um
problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do
conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na
física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere.
Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em
uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido
esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de
discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não
há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos
referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos
parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas
totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição
da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e
espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa
(teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e
são do interesse de todos.

Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos
pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico
e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de
Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein
lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna
satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o
que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer
um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já
preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado
como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O
alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de
patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do
instrumental matemático adequado.

Três problemas

O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais
dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a
inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da
física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos.
Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos
núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em
situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão
inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo
com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir
para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da
história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno
estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente
zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas,
levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são
permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso,
mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de
Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em
digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar,
dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de
passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada
aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de
constituintes existe, nítido (mas probabilístico) , o sentido do tempo.
Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se
a sua flecha.

O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade)
do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da
relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre
conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor
diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a
sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o
tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e
somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade
independente" . Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da
relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende
do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais
surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada
por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o
espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel
passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um
sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o
sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do
Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking,
grande físico teórico inglês contemporâneo.

A relatividade restrita

Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do
observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície"
quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim,
temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da
matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem
conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual,
bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O
espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O
movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva
chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa
curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele
ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser
hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o
espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria
completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade
(passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na
geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia
estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta
física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein
de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As
conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui
só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois
acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos.
Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam
"simultaneamente" . Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade
outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver
familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha
insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a
velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da
velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por
fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal
dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro
a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa
e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do
observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que,
para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o
qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa
certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa.
Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não
podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário,
consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador,
acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da
relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador
privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo
ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa
classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser
chamada de causal.. Várias outras manifestações da relatividade da
simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a
dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos
gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

Relatividade geral

A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos
trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a
aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à
Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera
modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo.
A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o
seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele.
Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o
tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno.
Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se
limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da
matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua
sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem
um começo e pode ter um fim.

A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as
forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há
forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em
linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento
do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a
percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais
curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos
não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do
espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos
interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso
gravitacionais.

A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa,
pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um
todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba,
acaba o Universo, e acaba o tempo.

As equações de Einstein não possuem uma solução única para o
Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às
observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que
efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a
escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de
Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o
mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são
universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das
galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um
modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de
Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se
mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma
crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha
sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega
ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de
Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado
inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente.
A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o
Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair,
refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao
ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo,
quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração.
Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como
disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os
universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição,
muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem
uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o
modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas,
à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida
infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são
circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais
forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança,
excluir os outros dois.

Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere
fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a
possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima
crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu
famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia
de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O
dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não
pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda,
quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que
anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e
não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o
tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como
disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein
scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his
theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGR�FICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo,
1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchu" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no
departamento de Física Matemática




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz

 


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SUBJECT: Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2009 13:03

Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
Mecanismos envolvidos na terapia oriental ainda são desconhecidos.
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL993393-5603,00.html
--------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo na Fí­sica
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2009 13:32

 
 
     Tô aqui, tô aqui...
 
     [],s
 
     Belmiro

--- Em ter, 10/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Fí­sica
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009, 7:54


O problema não é apenas retornar/avanç ar "no tempo", as coordenadas desse retorno/avanç o deve conter tb o "espaço".
Vejo como praticamente ´impossível´, nesse universo onde os movimentos são os mais complicados possíveis, fixar as coordenadas de, por exemplo, "onde estava Belmiro em 23/05/1993".
A Terra gira, translada, precessa e executa outras dezenas de movimentos particulares. O Sol gira, translada, precessa, ..... 
Nossa "trajetória" jamais se fecha (esta órbita em ´elipse´ é só ao redor do Sol); é uma linha em rosca reversa complicada! Em relação a que, e quem tem essas informações, de "onde estava Belmiro em 23/05/1993".
Como voltar "ao tempo" se nem sabemos onde está o local de retorno! Vejam as complicações para retornar apenas alguns segundos atrás; onde estava Belmiro?
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 6:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

   Olá Homero.
   Foi exatamente isto que eu disse em outras palavras. Mas, já que o assunto esquentou, existe uma outra possibilidade mais plausível de viagem ao passado (já que para o futuro teoricamente não há problemas) sem os problemas da interferência, que afetariam o presente. Seria uma viagem circular, através de uma curva do tipo-tempo fechada (permitida somente num universo de Godel). Por exemplo: Eu retorno no tempo e me encontro comigo mesmo quando menino e digo algumas palavras como "olá menino, prazer em conhecê-lo". Enquanto adulto, conservo na memória um encontro que tive certa vez quando menino, quando um estranho me disse: "olá menino, prazer em conhecê-lo".
 
[],s
 
Belmiro

--- Em seg, 9/2/09, Oraculo <oraculo@atibaia. com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009, 18:47

Olá Alvaro
 
Eu acrescentaria mais uma, que já vi em livros de ficção científica:
 
5 - A viagem no tempo é possível mas só a partir da data em que a máquina de viagem no tempo é criada/inventada/ descoberta.
 
Por exemplo, talvez seja possível voltar no tempo entrando na máquina "no futuro" e saindo da máquina "no passado". Dessa forma, só podemos ir até o momento em que a máquina passa a existir.
 
Homero
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 2:14 PM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Eu não havia pensado nessa hipótese, mas há outras:
 
1. A viagem no tempo não é possível.
 
2. A viagem no tempo é possível, mas, do ponto de vista dos turistas do futuro, nossa época é selvagem e desinteressante.
 
3. A viagem no tempo é possível, mas nossa época é proibida aos turistas do futuro (como em "Fim da Eternidade", de Isaac Asimov).
 
4. A viagem no tempo é possível, mas só uma vez, pois a energia liberada pela máquina do tempo é tão grande que destroi a civilização que a construiu...
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 10:15 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

    Mas a proposta é que teríamos que construir a infraestrutura agora para que no futuro viessem os turistas do futuro.
 
    [],s
    Belmiro

--- Em sáb, 7/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Sábado, 7 de Fevereiro de 2009, 15:08


O problema com a máquina do tempo é o "paradoxo de Hawkins": se tal máquina é possível, onde estão os turistas vindos do futuro?
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: Victor
Sent: Saturday, February 07, 2009 12:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Ângela: "... artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?"
 
Victor: Não há nenhuma lei da física que proíba retornos ao passado, viagens no tempo,
para o passado ou para o futuro. Contudo, apesar disso,  não temos meios ou materiais
ou meras noções tecnológicas de como implementar algo absurdo dessa natureza.
A mim, pessoalmente, repugna-me a idéia. As leis físicas,  também, são "coniventes"  com besteiras do tipo!...
Não concebo voltar ao passado e presenciar o namoro de  minha mãe com meu pai! 
Coisas assim são muito boas para os imaginosos autores de ficção científica.
 
Contudo, as  conclusões e propostas do Dr. Ori estão corretas, do ponto de vista teórico. Mas são meros
sonhos de uma noite de verão, impossíveis de serem implementadas.  É preciso, em ciência,
que se saiba separar o que é possível e o que não é possível, no que se refere a soluções matemáticas,
apontando para este ou aquele  comportamento do universo. O Dr. Ori sabe disso.
Ele só quer espantar!...
 
Mas pensar é bom e não doi. 
 
Sds,
Victor.... 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 06, 2009 11:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

 Olá J.Vitor
 
Muito instigante o texto que você postou.
O parágrafo que sobre a "flecha do tempo" me remeteu à história do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button",  baseado no conto de F. Scott Fitzgerald escrito em 1922. Fitzgerald teve a idéia a partir de uma frase de   Mark Twain: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18″. A idéia do filósofo certamente já passou pela cabeça de muita gente.
 
 
A questão do tempo sempre esteve no imaginário das pessoas. The Time Machine (A máquina do tempo, em português) é um romance de ficção científica de H. G. Wells, com primeira edição em 1895, provavelmente o primeiro a propor o conceito da viagem no tempo usando um veículo que permite ao seu operador viajar propositadamente e de forma selectiva.
 
Dei uma navegada e encontrei este artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?
 
Abraços
Angela

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Redação do Site Inovação Tecnológica
24/08/2007
Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo
Cientistas criaram o modelo teórico de uma máquina do tempo que, segundo eles, num futuro distante, poderá permitir que homem viaje rumo ao passado. Ao contrário de um equipamento complexo, a máquina do tempo vislumbrada pela equipe do Dr. Amos Ori, é o próprio tecido do espaço-tempo.
Espaço-tempo
"Para viajar de volta no tempo, a estrutura do espaço-tempo deve ser rearranjada adequadamente, " diz o professor Ori. "É com isto que a teoria da relatividade geral de Einstein lida. Ela diz que o espaço-tempo pode ser plano. Ou seja, ele tem uma estrutura banal, simples. Mas ele também pode ser encurvado em várias configurações. De acordo com a teoria da relatividade, a essência dos campos gravitacionais está na curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade também define como o espaço se curva e como essa estrutura se desenvolve ao longo do tempo."
A questão que se sobressai, portanto, é: seguindo os princípios do processo de curvatura do espaço-tempo, poderia o homem construir uma máquina do tempo que manipule essa curvatura e tire proveito dela?
Seguindo esse raciocínio, bastaria que curvássemos o tecido do espaço-tempo de forma adequada, fazendo-o fechar um "loop" no qual o presente se encontraria com o passado.
Máquina do tempo
No passado, vários cientistas já colocaram objeções a esse raciocínio. Um desses argumentos era de que seria impossível construir-se uma máquina do tempo porque ela precisaria conter material com densidade negativa. E, como o homem não dispõe de um material assim - na verdade, não está claro para os cientistas se as leis da física permitiriam a construção de tal material - então não seria possível a construção de uma máquina do tempo.
A teoria do Dr. Ori propõe que dá para construir a máquina do tempo sem a necessidade de um material com densidade negativa. O modelo proposto por ele consiste em um vácuo contendo apenas matéria tradicional, com densidade positiva.
"A máquina é o próprio espaço-tempo, diz ele. "Hoje, se criássemos uma máquina do tempo - uma área com uma dobra no espaço que permita que as linhas do tempo se cruzem - isso poderia permitir que as futuras gerações voltassem para visitar nosso tempo. Nós, aparentemente, não podemos retornar ao nosso passado porque nos antepassados não poderiam criar essa infraestrutura para nós."
Problemas para o futuro
Mesmo que nenhum outro estudioso encontre falhas no raciocínio do Dr. Ori, o fato é que não possuímos a tecnologia necessária para controlar os campos gravitacionais ao nosso bel prazer, o que é suficiente para manter a máquina do tempo no campo das teorias.
O próprio pesquisador levanta outra questão, que ele chama de "não-trivial" : o problema da instabilidade, segundo o qual haveria distúrbios em um espaço-tempo que possua uma máquina do tempo. Esses distúrbios seriam crescentes, a ponto de rasgar o espaço-tempo, cancelando a máquina tão sonhada.


 
2009/2/5 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
*Olá Todos,
*

*
Mais um artigo do Fleming. Observem como ele descreve as coisas bastante
difíceis relacionadas a causalidade de maneira tão didática, precisa e
objetiva. Isto é que é poder de síntese! Os que deploram esta teoria,
a mais bela entre todas(cfe. espoletou Landau, com o q,
particularmente, concordo), deveriam dar uma chance a si próprios e ler
com atenção a fala do mestre da simplicidade e objetividade nessas
coisas. Bem, digo que não aceitar essas coisas, cfe. reza a bíblia
relativista, dá, no mínimo, purgatório. E prá subir fica difícil.. Quem
avisa amigo é.....
*

*Sds.
Victor.
*

*
*

*O TEMPO NA F�SICA*

*Henrique Fleming*

Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao
pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em
especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de
suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O
tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física
moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se
manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo
Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos
mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas
considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo
filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce,
influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a
interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou
impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta
esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida
prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais
importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio
Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina
a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com
uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão
importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da
física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na
teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc.
Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um
problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates
Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um
problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do
conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na
física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere.
Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em
uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido
esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de
discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não
há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos
referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos
parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas
totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição
da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e
espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa
(teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e
são do interesse de todos.

Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos
pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico
e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de
Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein
lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna
satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o
que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer
um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já
preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado
como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O
alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de
patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do
instrumental matemático adequado.

Três problemas

O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais
dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a
inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da
física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos.
Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos
núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em
situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão
inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo
com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir
para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da
história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno
estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente
zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas,
levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são
permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso,
mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de
Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em
digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar,
dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de
passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada
aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de
constituintes existe, nítido (mas probabilístico) , o sentido do tempo.
Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se
a sua flecha.

O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade)
do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da
relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre
conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor
diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a
sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o
tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e
somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade
independente" . Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da
relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende
do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais
surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada
por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o
espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel
passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um
sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o
sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do
Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking,
grande físico teórico inglês contemporâneo.

A relatividade restrita

Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do
observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície"
quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim,
temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da
matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem
conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual,
bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O
espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O
movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva
chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa
curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele
ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser
hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o
espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria
completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade
(passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na
geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia
estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta
física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein
de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As
conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui
só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois
acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos.
Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam
"simultaneamente" . Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade
outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver
familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha
insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a
velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da
velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por
fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal
dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro
a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa
e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do
observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que,
para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o
qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa
certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa.
Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não
podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário,
consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador,
acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da
relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador
privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo
ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa
classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser
chamada de causal... Várias outras manifestações da relatividade da
simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a
dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos
gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

Relatividade geral

A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos
trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a
aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à
Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera
modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo.
A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o
seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele.
Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o
tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno.
Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se
limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da
matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua
sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem
um começo e pode ter um fim.

A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as
forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há
forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em
linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento
do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a
percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais
curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos
não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do
espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos
interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso
gravitacionais.

A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa,
pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um
todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba,
acaba o Universo, e acaba o tempo.

As equações de Einstein não possuem uma solução única para o
Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às
observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que
efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a
escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de
Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o
mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são
universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das
galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um
modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de
Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se
mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma
crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha
sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega
ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de
Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado
inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente.
A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o
Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair,
refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao
ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo,
quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração.
Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como
disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os
universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição,
muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem
uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o
modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas,
à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida
infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são
circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais
forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança,
excluir os outros dois.

Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere
fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a
possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima
crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu
famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia
de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O
dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não
pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda,
quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que
anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e
não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o
tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como
disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein
scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his
theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGR�FICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo,
1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchu" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no
departamento de Física Matemática




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz

 


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SUBJECT: Acelerador de partículas LHC voltará a funcionar em setembro, diz Cern
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DATE: 10/02/2009 13:39

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u501589.shtml
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Roberto Takata



SUBJECT: Cientistas criticam ataque às fundações
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DATE: 10/02/2009 13:40

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u500969.shtml
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Roberto Takata



SUBJECT: Fauna invasora ameaça ilhas de Darwin
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DATE: 10/02/2009 13:40

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u500924.shtml
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Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2009 14:00

Bom,
 
Se os trabalhos científicos, nesses casos, já apresentarm resultados não conclusivos, ou divergentes, imaginem a "revisão bibliográfica" :)))
 
Ps : Sou engenheiro de produção e constumo a ler muitos artigos (nacionais e estrangeiros). O que me espanta é a qde de artigos nacionais que são dedicados a mera revisão bibliográfica de um determinado assunto....Sinceramente, acho um pouco de perda de tempo.....Isso acontece em áreas "mais científicas tb"?
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 10/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009, 13:03

Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
Mecanismos envolvidos na terapia oriental ainda são desconhecidos.
http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL993393- 5603,00.html
------------ --

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Conheça os Estados 'Desunidos' da América, na teoria de um russo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2009 14:13

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/02/10/conheca-os-estados-desunidos-da-america-na-teoria-de-um-russo-754340914.asp

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/02/10/especialistas-sao-ceticos-quanto-teoria-de-divisao-dos-eua-em-seis-partes-754340901.asp

As if Things Weren't Bad Enough, Russian Professor Predicts End of U.S.
http://online.wsj.com/article/SB123051100709638419.html

----------
Só para rir um pouco.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O tempo na Física
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2009 14:21

Takata,
 
Neste caso, se analisarmos a qqde de matéria presente no "bloco de espaço tempo das 15:00 - 15:30", a soma dos hugos a mais (as 15:00), com os hugos a menos(as 15:30) não continuaria sendo zero, mesmo tendo entrado neste "loop" infinito  ??
 
Além do mais, os dois usarem novamente a máquina para voltar as mesmas 15:01, me parece uma "forçada de barra", que gera o problema. Quem, certamente, irá utilizar a máquina para viajar até as 15:01 é o 1o. Hugo, que inventou a máquina às 15:00. O que o outro Hugo, que retornou no tempo às 15:30, irá fazer, vai depender do livre-arbítrio dele....Ele pode decidir continuar nessa "linha de tempo", ou retornar mais 100 anos no tempo...E, caso venha tentar retornar, novamente,  para as 15:01, este paradoxo pode vir a impedir este "duplo" retorno, exatamente pela conservação de energia. Mas, no caso, não é a viagem no tempo em si que estará gerando um paradoxo, mas sim, uma situação específica desta possibilidade.
 
O que isto pode estar mostrando é que não é possível viajar para o passado, esperar o tempo passar, e viajar novamente, do mesmo instante de tempo, para o mesmo passado...:))
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 10/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: O tempo na Física
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009, 11:03

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> Esta sua afirmativa está relacionada com a presença de matéria além
> da que deveria conter um "determinado espaço-tempo" ?

Mais ou menos.

Vamos supor. Hugo cria a máquina do tempo no dia 27 de outubro de
2009, às 15h00 GMT -3h00. Às 15h30, ele usa sua máquina para voltar às
15h01, no mesmo local. Às 15h30, ambos usam a máquina para voltar no
tempo...

O problema seria mais ou menos evitado (a solução de ciclo fechado),
se às 15h00 na primeira tentavia já houvessem dois Hugos. Assim que
Hugo cria sua máquina, materializa- se o Hugo de 15 minutos no futuro.

Porém, isso então teria que ser válido para quatro Hugos - os dois
Hugos voltam para às 15h00 e encontram com os dois Hugos que lá já
estavam. Mas isso significa que às 15h00 teria que já haver oito
Hugos. E depois 16... Na verdade teria que haver infinitos Hugos para
que não houvesse possibilidade de violação da conservação de energia.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: O tempo na Física
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2009 14:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> Neste caso, se analisarmos a qqde de matéria presente no "bloco de
> espaço tempo das 15:00 - 15:30", a soma dos hugos a mais (as
> 15:00), com os hugos a menos(as 15:30) não continuaria sendo zero,
> mesmo tendo entrado neste "loop" infinito  ??

Não às 15h30. Inicialmente, teríamos apenas um Hugo. Depois teríamos
dois Hugos.

> Quem, certamente, irá utilizar a máquina para viajar até as 15:01 é
> o 1o. Hugo, que inventou a máquina às 15:00.

Vai dar na mesma, apenas de modo mais lento. Primeiro dois, depois
três, depois quatro...

Mas a questão é que, quando o Hugo das 15h30 voltar para as 15h00, às
15h30 teremos *dois* Hugos - o que já estava e o que voltou. E não
mais apenas *um*.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo na Física
FROM: Dídimo Matos <didimo.george@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2009 14:48

Como eles poderiam não ser espertos, estão ricos e famosos, colocam novas tecnologias no mundo todos os dias e parecem saber antecipadamente o que as pessoas vão gostar, heheh.
 
Abraços,
Dídimo Matos
http://didimomatos.zip.net
 
_______________________
As explicações científicas são reais e completas,
tal como as explicações da vida quotidiana e das religiões
tradicionais. Diferem destas últimas unicamente por serem mais
precisas e mais facilmente refutadas pela observação dos factos.

From: Jeff
Sent: Tuesday, February 10, 2009 10:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

>
>Caro Álvaro,
>
>Eles estão entre nós, são dois dos sócios do Google, o Steve Jobs, o Bill
>Gates e outros. Estude a história deles a fundo e vai >ver, hehehe.
>

Só se eles não forem muito espertos (que não é o que parece), pois seria
muito mais fácil fazer como o Biff do "De volta para o futuro" :-)

[]´s,
Jeff.


SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo na Fí­sica
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2009 15:01


Claro. Ausência de evidência não significa evidência de ausência. Mas adundância de evidência seria muito melhor.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
From: Jeff
Sent: Tuesday, February 10, 2009 12:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Fí­sica


Eu não consigo compreender a possibilidade de viagem no tempo, pois gera muitas inconsistências, como a questão da conservação da energia e o problema da causalidade, que gera os paradoxos temporais. Mas o fato de não entendermos uma possibilidade não significa que é impossível.
 
Obs.: Quanto ao "paradoxo" do Hawkins, pra mim este é tão paradoxo quanto o do Fermi sobre a existência de E.T´s. Neste caso, o fato de um viajante do futuro ainda não ter dado uma entrevista no Jô Soares não significaria que eles não existem.
 
[]´,s
Jeff.
 
 

 
Ola Leo,
 
A sua "impossibilidade" não está relacionada a viagem no tempo em si, mas sim em voltar no tempo, no local desejado.
 
Como vc analisa a dificuldade colocada para vc,  no caso de uma viagem para o futuro ?
 
Abs
Felipe
--- Em ter, 10/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Fí­sica
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009, 5:54


O problema não é apenas retornar/avanç ar "no tempo", as coordenadas desse retorno/avanç o deve conter tb o "espaço".
Vejo como praticamente ´impossível´, nesse universo onde os movimentos são os mais complicados possíveis, fixar as coordenadas de, por exemplo, "onde estava Belmiro em 23/05/1993".
A Terra gira, translada, precessa e executa outras dezenas de movimentos particulares. O Sol gira, translada, precessa, ..... 
Nossa "trajetória" jamais se fecha (esta órbita em ´elipse´ é só ao redor do Sol); é uma linha em rosca reversa complicada! Em relação a que, e quem tem essas informações, de "onde estava Belmiro em 23/05/1993".
Como voltar "ao tempo" se nem sabemos onde está o local de retorno! Vejam as complicações para retornar apenas alguns segundos atrás; onde estava Belmiro?
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 6:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

   Olá Homero.
   Foi exatamente isto que eu disse em outras palavras. Mas, já que o assunto esquentou, existe uma outra possibilidade mais plausível de viagem ao passado (já que para o futuro teoricamente não há problemas) sem os problemas da interferência, que afetariam o presente. Seria uma viagem circular, através de uma curva do tipo-tempo fechada (permitida somente num universo de Godel). Por exemplo: Eu retorno no tempo e me encontro comigo mesmo quando menino e digo algumas palavras como "olá menino, prazer em conhecê-lo". Enquanto adulto, conservo na memória um encontro que tive certa vez quando menino, quando um estranho me disse: "olá menino, prazer em conhecê-lo".
 
[],s
 
Belmiro

--- Em seg, 9/2/09, Oraculo <oraculo@atibaia. com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009, 18:47

Olá Alvaro
 
Eu acrescentaria mais uma, que já vi em livros de ficção científica:
 
5 - A viagem no tempo é possível mas só a partir da data em que a máquina de viagem no tempo é criada/inventada/ descoberta.
 
Por exemplo, talvez seja possível voltar no tempo entrando na máquina "no futuro" e saindo da máquina "no passado". Dessa forma, só podemos ir até o momento em que a máquina passa a existir.
 
Homero
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 2:14 PM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Eu não havia pensado nessa hipótese, mas há outras:
 
1. A viagem no tempo não é possível.
 
2. A viagem no tempo é possível, mas, do ponto de vista dos turistas do futuro, nossa época é selvagem e desinteressante.
 
3. A viagem no tempo é possível, mas nossa época é proibida aos turistas do futuro (como em "Fim da Eternidade", de Isaac Asimov).
 
4. A viagem no tempo é possível, mas só uma vez, pois a energia liberada pela máquina do tempo é tão grande que destroi a civilização que a construiu...
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 10:15 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

    Mas a proposta é que teríamos que construir a infraestrutura agora para que no futuro viessem os turistas do futuro.
 
    [],s
    Belmiro

--- Em sáb, 7/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Sábado, 7 de Fevereiro de 2009, 15:08


O problema com a máquina do tempo é o "paradoxo de Hawkins": se tal máquina é possível, onde estão os turistas vindos do futuro?
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: Victor
Sent: Saturday, February 07, 2009 12:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Ângela: "... artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?"
 
Victor: Não há nenhuma lei da física que proíba retornos ao passado, viagens no tempo,
para o passado ou para o futuro. Contudo, apesar disso,  não temos meios ou materiais
ou meras noções tecnológicas de como implementar algo absurdo dessa natureza.
A mim, pessoalmente, repugna-me a idéia. As leis físicas,  também, são "coniventes"  com besteiras do tipo!...
Não concebo voltar ao passado e presenciar o namoro de  minha mãe com meu pai! 
Coisas assim são muito boas para os imaginosos autores de ficção científica.
 
Contudo, as  conclusões e propostas do Dr. Ori estão corretas, do ponto de vista teórico. Mas são meros
sonhos de uma noite de verão, impossíveis de serem implementadas.  É preciso, em ciência,
que se saiba separar o que é possível e o que não é possível, no que se refere a soluções matemáticas,
apontando para este ou aquele  comportamento do universo. O Dr. Ori sabe disso.
Ele só quer espantar!...
 
Mas pensar é bom e não doi. 
 
Sds,
Victor... 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 06, 2009 11:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

 Olá J.Vitor
 
Muito instigante o texto que você postou.
O parágrafo que sobre a "flecha do tempo" me remeteu à história do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button",  baseado no conto de F. Scott Fitzgerald escrito em 1922. Fitzgerald teve a idéia a partir de uma frase de   Mark Twain: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18″. A idéia do filósofo certamente já passou pela cabeça de muita gente.
 
 
A questão do tempo sempre esteve no imaginário das pessoas. The Time Machine (A máquina do tempo, em português) é um romance de ficção científica de H. G. Wells, com primeira edição em 1895, provavelmente o primeiro a propor o conceito da viagem no tempo usando um veículo que permite ao seu operador viajar propositadamente e de forma selectiva.
 
Dei uma navegada e encontrei este artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?
 
Abraços
Angela

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Redação do Site Inovação Tecnológica
24/08/2007
Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo
Cientistas criaram o modelo teórico de uma máquina do tempo que, segundo eles, num futuro distante, poderá permitir que homem viaje rumo ao passado. Ao contrário de um equipamento complexo, a máquina do tempo vislumbrada pela equipe do Dr. Amos Ori, é o próprio tecido do espaço-tempo.
Espaço-tempo
"Para viajar de volta no tempo, a estrutura do espaço-tempo deve ser rearranjada adequadamente, " diz o professor Ori. "É com isto que a teoria da relatividade geral de Einstein lida. Ela diz que o espaço-tempo pode ser plano. Ou seja, ele tem uma estrutura banal, simples. Mas ele também pode ser encurvado em várias configurações. De acordo com a teoria da relatividade, a essência dos campos gravitacionais está na curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade também define como o espaço se curva e como essa estrutura se desenvolve ao longo do tempo."
A questão que se sobressai, portanto, é: seguindo os princípios do processo de curvatura do espaço-tempo, poderia o homem construir uma máquina do tempo que manipule essa curvatura e tire proveito dela?
Seguindo esse raciocínio, bastaria que curvássemos o tecido do espaço-tempo de forma adequada, fazendo-o fechar um "loop" no qual o presente se encontraria com o passado.
Máquina do tempo
No passado, vários cientistas já colocaram objeções a esse raciocínio. Um desses argumentos era de que seria impossível construir-se uma máquina do tempo porque ela precisaria conter material com densidade negativa. E, como o homem não dispõe de um material assim - na verdade, não está claro para os cientistas se as leis da física permitiriam a construção de tal material - então não seria possível a construção de uma máquina do tempo.
A teoria do Dr. Ori propõe que dá para construir a máquina do tempo sem a necessidade de um material com densidade negativa. O modelo proposto por ele consiste em um vácuo contendo apenas matéria tradicional, com densidade positiva.
"A máquina é o próprio espaço-tempo, diz ele. "Hoje, se criássemos uma máquina do tempo - uma área com uma dobra no espaço que permita que as linhas do tempo se cruzem - isso poderia permitir que as futuras gerações voltassem para visitar nosso tempo. Nós, aparentemente, não podemos retornar ao nosso passado porque nos antepassados não poderiam criar essa infraestrutura para nós."
Problemas para o futuro
Mesmo que nenhum outro estudioso encontre falhas no raciocínio do Dr. Ori, o fato é que não possuímos a tecnologia necessária para controlar os campos gravitacionais ao nosso bel prazer, o que é suficiente para manter a máquina do tempo no campo das teorias.
O próprio pesquisador levanta outra questão, que ele chama de "não-trivial" : o problema da instabilidade, segundo o qual haveria distúrbios em um espaço-tempo que possua uma máquina do tempo. Esses distúrbios seriam crescentes, a ponto de rasgar o espaço-tempo, cancelando a máquina tão sonhada.


 
2009/2/5 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
*Olá Todos,
*

*
Mais um artigo do Fleming. Observem como ele descreve as coisas bastante
difíceis relacionadas a causalidade de maneira tão didática, precisa e
objetiva. Isto é que é poder de síntese! Os que deploram esta teoria,
a mais bela entre todas(cfe. espoletou Landau, com o q,
particularmente, concordo), deveriam dar uma chance a si próprios e ler
com atenção a fala do mestre da simplicidade e objetividade nessas
coisas. Bem, digo que não aceitar essas coisas, cfe. reza a bíblia
relativista, dá, no mínimo, purgatório. E prá subir fica difícil.. Quem
avisa amigo é....
*

*Sds.
Victor.
*

*
*

*O TEMPO NA F�SICA*

*Henrique Fleming*

Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao
pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em
especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de
suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O
tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física
moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se
manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo
Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos
mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas
considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo
filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce,
influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a
interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou
impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta
esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida
prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais
importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio
Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina
a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com
uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão
importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da
física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na
teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc.
Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um
problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates
Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um
problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do
conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na
física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere.
Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em
uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido
esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de
discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não
há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos
referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos
parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas
totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição
da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e
espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa
(teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e
são do interesse de todos.

Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos
pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico
e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de
Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein
lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna
satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o
que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer
um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já
preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado
como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O
alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de
patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do
instrumental matemático adequado.

Três problemas

O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais
dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a
inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da
física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos.
Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos
núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em
situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão
inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo
com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir
para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da
história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno
estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente
zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas,
levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são
permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso,
mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de
Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em
digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar,
dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de
passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada
aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de
constituintes existe, nítido (mas probabilístico) , o sentido do tempo.
Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se
a sua flecha.

O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade)
do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da
relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre
conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor
diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a
sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o
tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e
somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade
independente" . Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da
relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende
do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais
surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada
por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o
espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel
passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um
sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o
sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do
Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking,
grande físico teórico inglês contemporâneo.

A relatividade restrita

Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do
observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície"
quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim,
temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da
matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem
conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual,
bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O
espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O
movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva
chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa
curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele
ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser
hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o
espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria
completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade
(passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na
geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia
estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta
física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein
de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As
conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui
só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois
acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos.
Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam
"simultaneamente" . Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade
outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver
familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha
insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a
velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da
velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por
fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal
dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro
a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa
e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do
observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que,
para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o
qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa
certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa.
Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não
podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário,
consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador,
acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da
relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador
privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo
ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa
classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser
chamada de causal.. Várias outras manifestações da relatividade da
simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a
dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos
gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

Relatividade geral

A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos
trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a
aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à
Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera
modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo.
A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o
seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele.
Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o
tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno.
Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se
limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da
matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua
sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem
um começo e pode ter um fim.

A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as
forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há
forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em
linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento
do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a
percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais
curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos
não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do
espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos
interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso
gravitacionais.

A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa,
pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um
todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba,
acaba o Universo, e acaba o tempo.

As equações de Einstein não possuem uma solução única para o
Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às
observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que
efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a
escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de
Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o
mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são
universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das
galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um
modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de
Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se
mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma
crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha
sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega
ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de
Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado
inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente.
A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o
Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair,
refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao
ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo,
quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração.
Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como
disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os
universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição,
muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem
uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o
modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas,
à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida
infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são
circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais
forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança,
excluir os outros dois.

Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere
fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a
possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima
crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu
famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia
de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O
dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não
pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda,
quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que
anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e
não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o
tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como
disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein
scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his
theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGR�FICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo,
1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchu" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no
departamento de Física Matemática




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz

 


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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: O tempo na Física
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2009 16:30

Vc disse ''problema maior''... eu diria a impossibilidade fatal e impeditiva desta cogitação!
A viagem no tempo, pra frente ou pra trás, só pode ser uma atividade mental em altos níveis de consciência e não exatamente químico/cerebral!
Nada demais p/o homem meio moderno.
Ninguém comentou minha msg, mas estou vendo seus efeitos! :)
Have a nice trip!  M.  10/fev09

> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> From: roberto.takata@bol.com.br
> Date: Tue, 10 Feb 2009 12:00:31 +0000
> Subject: [ciencialist] Re: O tempo na Física
>
> O problema maior da viagem de volta no tempo é a conservação da energia.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
> ------------------------------------
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SUBJECT: Re: O tempo na Física
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2009 16:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, murilo filo <avalanchedrive@...>
> A viagem no tempo, pra frente ou pra trás, só pode ser uma atividade
> mental em altos níveis de consciência e não exatamente
> químico/cerebral!

Viagem do tempo para a frente todos nós fazemos. Geralmente a uma
velocidade de um segundo por segundo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo na Fí­sica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2009 16:55


Então não sei o que vcs entendem por "viagem no tempo". Para mim isto significa "voltar/ir a um determinado local, numa dada data" ... e, eventualmente "voltar ao local primitivo na data do atual ´presente´".
 
Definam "viagem no tempo"!
 
A posição da ´máquina do tempo´, no espaço, muda a cada instante  ... então a "coordenada posição" é tão importante quanto a "coordenada data". O diabo é que a função é "posição x data"!
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Tuesday, February 10, 2009 9:00 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Fí­sica

 
Ola Leo,
 
A sua "impossibilidade" não está relacionada a viagem no tempo em si, mas sim em voltar no tempo, no local desejado.
 
Como vc analisa a dificuldade colocada para vc,  no caso de uma viagem para o futuro ?
 
Abs
Felipe
--- Em ter, 10/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Fí­sica
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009, 5:54


O problema não é apenas retornar/avanç ar "no tempo", as coordenadas desse retorno/avanç o deve conter tb o "espaço".
Vejo como praticamente ´impossível´, nesse universo onde os movimentos são os mais complicados possíveis, fixar as coordenadas de, por exemplo, "onde estava Belmiro em 23/05/1993".
A Terra gira, translada, precessa e executa outras dezenas de movimentos particulares. O Sol gira, translada, precessa, ..... 
Nossa "trajetória" jamais se fecha (esta órbita em ´elipse´ é só ao redor do Sol); é uma linha em rosca reversa complicada! Em relação a que, e quem tem essas informações, de "onde estava Belmiro em 23/05/1993".
Como voltar "ao tempo" se nem sabemos onde está o local de retorno! Vejam as complicações para retornar apenas alguns segundos atrás; onde estava Belmiro?
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 6:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

   Olá Homero.
   Foi exatamente isto que eu disse em outras palavras. Mas, já que o assunto esquentou, existe uma outra possibilidade mais plausível de viagem ao passado (já que para o futuro teoricamente não há problemas) sem os problemas da interferência, que afetariam o presente. Seria uma viagem circular, através de uma curva do tipo-tempo fechada (permitida somente num universo de Godel). Por exemplo: Eu retorno no tempo e me encontro comigo mesmo quando menino e digo algumas palavras como "olá menino, prazer em conhecê-lo". Enquanto adulto, conservo na memória um encontro que tive certa vez quando menino, quando um estranho me disse: "olá menino, prazer em conhecê-lo".
 
[],s
 
Belmiro

--- Em seg, 9/2/09, Oraculo <oraculo@atibaia. com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009, 18:47

Olá Alvaro
 
Eu acrescentaria mais uma, que já vi em livros de ficção científica:
 
5 - A viagem no tempo é possível mas só a partir da data em que a máquina de viagem no tempo é criada/inventada/ descoberta.
 
Por exemplo, talvez seja possível voltar no tempo entrando na máquina "no futuro" e saindo da máquina "no passado". Dessa forma, só podemos ir até o momento em que a máquina passa a existir.
 
Homero
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 2:14 PM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Eu não havia pensado nessa hipótese, mas há outras:
 
1. A viagem no tempo não é possível.
 
2. A viagem no tempo é possível, mas, do ponto de vista dos turistas do futuro, nossa época é selvagem e desinteressante.
 
3. A viagem no tempo é possível, mas nossa época é proibida aos turistas do futuro (como em "Fim da Eternidade", de Isaac Asimov).
 
4. A viagem no tempo é possível, mas só uma vez, pois a energia liberada pela máquina do tempo é tão grande que destroi a civilização que a construiu...
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 10:15 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

    Mas a proposta é que teríamos que construir a infraestrutura agora para que no futuro viessem os turistas do futuro.
 
    [],s
    Belmiro

--- Em sáb, 7/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Sábado, 7 de Fevereiro de 2009, 15:08


O problema com a máquina do tempo é o "paradoxo de Hawkins": se tal máquina é possível, onde estão os turistas vindos do futuro?
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: Victor
Sent: Saturday, February 07, 2009 12:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Ângela: "... artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?"
 
Victor: Não há nenhuma lei da física que proíba retornos ao passado, viagens no tempo,
para o passado ou para o futuro. Contudo, apesar disso,  não temos meios ou materiais
ou meras noções tecnológicas de como implementar algo absurdo dessa natureza.
A mim, pessoalmente, repugna-me a idéia. As leis físicas,  também, são "coniventes"  com besteiras do tipo!...
Não concebo voltar ao passado e presenciar o namoro de  minha mãe com meu pai! 
Coisas assim são muito boas para os imaginosos autores de ficção científica.
 
Contudo, as  conclusões e propostas do Dr. Ori estão corretas, do ponto de vista teórico. Mas são meros
sonhos de uma noite de verão, impossíveis de serem implementadas.  É preciso, em ciência,
que se saiba separar o que é possível e o que não é possível, no que se refere a soluções matemáticas,
apontando para este ou aquele  comportamento do universo. O Dr. Ori sabe disso.
Ele só quer espantar!...
 
Mas pensar é bom e não doi. 
 
Sds,
Victor... 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 06, 2009 11:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

 Olá J.Vitor
 
Muito instigante o texto que você postou.
O parágrafo que sobre a "flecha do tempo" me remeteu à história do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button",  baseado no conto de F. Scott Fitzgerald escrito em 1922. Fitzgerald teve a idéia a partir de uma frase de   Mark Twain: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18″. A idéia do filósofo certamente já passou pela cabeça de muita gente.
 
 
A questão do tempo sempre esteve no imaginário das pessoas. The Time Machine (A máquina do tempo, em português) é um romance de ficção científica de H. G. Wells, com primeira edição em 1895, provavelmente o primeiro a propor o conceito da viagem no tempo usando um veículo que permite ao seu operador viajar propositadamente e de forma selectiva.
 
Dei uma navegada e encontrei este artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?
 
Abraços
Angela

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Redação do Site Inovação Tecnológica
24/08/2007
Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo
Cientistas criaram o modelo teórico de uma máquina do tempo que, segundo eles, num futuro distante, poderá permitir que homem viaje rumo ao passado. Ao contrário de um equipamento complexo, a máquina do tempo vislumbrada pela equipe do Dr. Amos Ori, é o próprio tecido do espaço-tempo.
Espaço-tempo
"Para viajar de volta no tempo, a estrutura do espaço-tempo deve ser rearranjada adequadamente, " diz o professor Ori. "É com isto que a teoria da relatividade geral de Einstein lida. Ela diz que o espaço-tempo pode ser plano. Ou seja, ele tem uma estrutura banal, simples. Mas ele também pode ser encurvado em várias configurações. De acordo com a teoria da relatividade, a essência dos campos gravitacionais está na curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade também define como o espaço se curva e como essa estrutura se desenvolve ao longo do tempo."
A questão que se sobressai, portanto, é: seguindo os princípios do processo de curvatura do espaço-tempo, poderia o homem construir uma máquina do tempo que manipule essa curvatura e tire proveito dela?
Seguindo esse raciocínio, bastaria que curvássemos o tecido do espaço-tempo de forma adequada, fazendo-o fechar um "loop" no qual o presente se encontraria com o passado.
Máquina do tempo
No passado, vários cientistas já colocaram objeções a esse raciocínio. Um desses argumentos era de que seria impossível construir-se uma máquina do tempo porque ela precisaria conter material com densidade negativa. E, como o homem não dispõe de um material assim - na verdade, não está claro para os cientistas se as leis da física permitiriam a construção de tal material - então não seria possível a construção de uma máquina do tempo.
A teoria do Dr. Ori propõe que dá para construir a máquina do tempo sem a necessidade de um material com densidade negativa. O modelo proposto por ele consiste em um vácuo contendo apenas matéria tradicional, com densidade positiva.
"A máquina é o próprio espaço-tempo, diz ele. "Hoje, se criássemos uma máquina do tempo - uma área com uma dobra no espaço que permita que as linhas do tempo se cruzem - isso poderia permitir que as futuras gerações voltassem para visitar nosso tempo. Nós, aparentemente, não podemos retornar ao nosso passado porque nos antepassados não poderiam criar essa infraestrutura para nós."
Problemas para o futuro
Mesmo que nenhum outro estudioso encontre falhas no raciocínio do Dr. Ori, o fato é que não possuímos a tecnologia necessária para controlar os campos gravitacionais ao nosso bel prazer, o que é suficiente para manter a máquina do tempo no campo das teorias.
O próprio pesquisador levanta outra questão, que ele chama de "não-trivial" : o problema da instabilidade, segundo o qual haveria distúrbios em um espaço-tempo que possua uma máquina do tempo. Esses distúrbios seriam crescentes, a ponto de rasgar o espaço-tempo, cancelando a máquina tão sonhada.


 
2009/2/5 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
*Olá Todos,
*

*
Mais um artigo do Fleming. Observem como ele descreve as coisas bastante
difíceis relacionadas a causalidade de maneira tão didática, precisa e
objetiva. Isto é que é poder de síntese! Os que deploram esta teoria,
a mais bela entre todas(cfe. espoletou Landau, com o q,
particularmente, concordo), deveriam dar uma chance a si próprios e ler
com atenção a fala do mestre da simplicidade e objetividade nessas
coisas. Bem, digo que não aceitar essas coisas, cfe. reza a bíblia
relativista, dá, no mínimo, purgatório. E prá subir fica difícil.. Quem
avisa amigo é....
*

*Sds.
Victor.
*

*
*

*O TEMPO NA F�SICA*

*Henrique Fleming*

Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao
pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em
especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de
suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O
tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física
moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se
manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo
Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos
mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas
considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo
filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce,
influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a
interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou
impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta
esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida
prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais
importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio
Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina
a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com
uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão
importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da
física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na
teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc.
Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um
problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates
Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um
problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do
conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na
física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere.
Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em
uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido
esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de
discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não
há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos
referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos
parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas
totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição
da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e
espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa
(teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e
são do interesse de todos.

Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos
pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico
e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de
Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein
lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna
satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o
que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer
um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já
preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado
como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O
alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de
patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do
instrumental matemático adequado.

Três problemas

O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais
dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a
inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da
física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos.
Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos
núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em
situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão
inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo
com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir
para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da
história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno
estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente
zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas,
levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são
permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso,
mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de
Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em
digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar,
dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de
passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada
aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de
constituintes existe, nítido (mas probabilístico) , o sentido do tempo.
Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se
a sua flecha.

O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade)
do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da
relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre
conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor
diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a
sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o
tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e
somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade
independente" . Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da
relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende
do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais
surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada
por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o
espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel
passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um
sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o
sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do
Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking,
grande físico teórico inglês contemporâneo.

A relatividade restrita

Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do
observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície"
quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim,
temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da
matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem
conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual,
bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O
espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O
movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva
chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa
curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele
ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser
hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o
espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria
completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade
(passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na
geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia
estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta
física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein
de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As
conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui
só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois
acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos.
Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam
"simultaneamente" . Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade
outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver
familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha
insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a
velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da
velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por
fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal
dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro
a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa
e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do
observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que,
para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o
qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa
certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa.
Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não
podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário,
consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador,
acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da
relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador
privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo
ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa
classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser
chamada de causal.. Várias outras manifestações da relatividade da
simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a
dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos
gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

Relatividade geral

A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos
trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a
aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à
Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera
modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo.
A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o
seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele.
Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o
tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno.
Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se
limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da
matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua
sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem
um começo e pode ter um fim.

A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as
forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há
forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em
linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento
do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a
percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais
curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos
não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do
espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos
interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso
gravitacionais.

A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa,
pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um
todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba,
acaba o Universo, e acaba o tempo.

As equações de Einstein não possuem uma solução única para o
Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às
observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que
efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a
escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de
Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o
mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são
universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das
galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um
modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de
Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se
mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma
crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha
sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega
ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de
Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado
inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente.
A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o
Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair,
refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao
ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo,
quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração.
Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como
disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os
universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição,
muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem
uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o
modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas,
à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida
infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são
circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais
forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança,
excluir os outros dois.

Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere
fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a
possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima
crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu
famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia
de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O
dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não
pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda,
quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que
anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e
não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o
tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como
disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein
scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his
theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGR�FICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo,
1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchu" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no
departamento de Física Matemática




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz

 


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SUBJECT: Re: Acelerador de partículas LHC voltará a funcionar em setembro, diz Cern
FROM: "manguimas" <manguimas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2009 17:13

Boa tarde

Gostaria de saber o qeu vcs acham das afirmações que vários
cientistas fizeram a respeito desse acelerador, tipo, que poderia
criar um buraco negro gigante que engoliria a terra etc...

Saliento que não sou físico, mas me interesso bastante pelo assunto

[]s

Marcos


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u501589.shtml
> ------------------
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Para onde o universo se expande?
FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2009 18:21

Em meu e-mail anterior chamei sua atenção para o fato de que o passado é
determinado *apenas* pela velocidade de transmissão dos sinais-ondas...
Assim, um ser em astro distante bilhões de anos luz também estará vivendo o
presente lá onde ele está, assim como nós. Lembra do exemplo do telegrama?
Quando demora muito e chega atrasado a notícia da chegada e a própria
chegada já é passado no meu presente...
É a velocidade do movimento ou transmissão da informação que faz a
diferença.
[]s
José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, February 10, 2009 7:58 AM
Subject: Re: Fw: [ciencialist] Para onde o universo se expande?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Se a velocidade for "instantânea" ou infinita, não haverá passado,
> tudo será presente, aqui, agora.

Se a Angelina Jolie disser sim, eu estarei casado com ela.

Você pode perfeitamente modelar sistemas em que a velocidade da luz
seja infinita. Apenas não será um modelo que descreva o nosso Universo.

[]s,

Roberto Takata




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Atualizado em 10/02/2009




SUBJECT: Re: Acelerador de partículas LHC voltará a funcionar em setembro, diz Cern
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2009 18:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "manguimas" <manguimas@...>
> Gostaria de saber o qeu vcs acham das afirmações que vários
> cientistas fizeram a respeito desse acelerador, tipo, que poderia
> criar um buraco negro gigante que engoliria a terra etc...

Uma palavra: S-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L-I-S-M-O. A culpa nem cabe
totalmente aos poucos cientistas que falaram isso: em geral os
defendem essa possibilidade salientam que as chances disso ocorrer são
muito, mas muito pequenas. Boa parte do alarmismo repousa sobre os
ombros de repórteres e editores que querem aumentar sua vendagem.

Mas, claro, não se isenta totalmente de responsabilidades tais
cientistas: eles sabem, ou deveriam saber, dos riscos, estes sim
altíssimos, dos jornalistas aumentarem a história.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo na Fí­sica
FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2009 19:01


Esse seu comentário mostra o que é fundamental para o entendimento do que seja o que chamamos normalmente de tempo.
A volta total e efetiva no tempo só seria possível se *todos* os movimentos ocorridos no período fossem desfeitos ou retroagissem, como num filme ao contrário, passando de trás pra frente. E é aqui que a viagem do tempo vai para o espaço...
 
Não vejo a mínima possibilidade de isso ocorrer, simultaneamente, com *todos* os movimentos já realizados no Universo em um período. Isso é possível em um sistema fechado como as imagens de um filme, por exemplo. Também é aqui que percebemos com clareza que o que chamamos de tempo é apenas a medida comparativa dos movimentos já realizados. Tempo não existe fisicamente, o que existe são os movimentos no espaço. Quanto ao futuro...
 
[]s
 
José Renato
 
...........................................
 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, February 10, 2009 4:54 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Fí­sica


O problema não é apenas retornar/avançar "no tempo", as coordenadas desse retorno/avanço deve conter tb o "espaço".
Vejo como praticamente ´impossível´, nesse universo onde os movimentos são os mais complicados possíveis, fixar as coordenadas de, por exemplo, "onde estava Belmiro em 23/05/1993".
A Terra gira, translada, precessa e executa outras dezenas de movimentos particulares. O Sol gira, translada, precessa, ..... 
Nossa "trajetória" jamais se fecha (esta órbita em ´elipse´ é só ao redor do Sol); é uma linha em rosca reversa complicada! Em relação a que, e quem tem essas informações, de "onde estava Belmiro em 23/05/1993".
Como voltar "ao tempo" se nem sabemos onde está o local de retorno! Vejam as complicações para retornar apenas alguns segundos atrás; onde estava Belmiro?
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 6:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

   Olá Homero.
   Foi exatamente isto que eu disse em outras palavras. Mas, já que o assunto esquentou, existe uma outra possibilidade mais plausível de viagem ao passado (já que para o futuro teoricamente não há problemas) sem os problemas da interferência, que afetariam o presente. Seria uma viagem circular, através de uma curva do tipo-tempo fechada (permitida somente num universo de Godel). Por exemplo: Eu retorno no tempo e me encontro comigo mesmo quando menino e digo algumas palavras como "olá menino, prazer em conhecê-lo". Enquanto adulto, conservo na memória um encontro que tive certa vez quando menino, quando um estranho me disse: "olá menino, prazer em conhecê-lo".
 
[],s
 
Belmiro

--- Em seg, 9/2/09, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009, 18:47

Olá Alvaro
 
Eu acrescentaria mais uma, que já vi em livros de ficção científica:
 
5 - A viagem no tempo é possível mas só a partir da data em que a máquina de viagem no tempo é criada/inventada/ descoberta.
 
Por exemplo, talvez seja possível voltar no tempo entrando na máquina "no futuro" e saindo da máquina "no passado". Dessa forma, só podemos ir até o momento em que a máquina passa a existir.
 
Homero
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 2:14 PM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Eu não havia pensado nessa hipótese, mas há outras:
 
1. A viagem no tempo não é possível.
 
2. A viagem no tempo é possível, mas, do ponto de vista dos turistas do futuro, nossa época é selvagem e desinteressante.
 
3. A viagem no tempo é possível, mas nossa época é proibida aos turistas do futuro (como em "Fim da Eternidade", de Isaac Asimov).
 
4. A viagem no tempo é possível, mas só uma vez, pois a energia liberada pela máquina do tempo é tão grande que destroi a civilização que a construiu...
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 10:15 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

    Mas a proposta é que teríamos que construir a infraestrutura agora para que no futuro viessem os turistas do futuro.
 
    [],s
    Belmiro

--- Em sáb, 7/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Sábado, 7 de Fevereiro de 2009, 15:08


O problema com a máquina do tempo é o "paradoxo de Hawkins": se tal máquina é possível, onde estão os turistas vindos do futuro?
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: Victor
Sent: Saturday, February 07, 2009 12:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Ângela: "... artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?"
 
Victor: Não há nenhuma lei da física que proíba retornos ao passado, viagens no tempo,
para o passado ou para o futuro. Contudo, apesar disso,  não temos meios ou materiais
ou meras noções tecnológicas de como implementar algo absurdo dessa natureza.
A mim, pessoalmente, repugna-me a idéia. As leis físicas,  também, são "coniventes"  com besteiras do tipo!...
Não concebo voltar ao passado e presenciar o namoro de  minha mãe com meu pai! 
Coisas assim são muito boas para os imaginosos autores de ficção científica.
 
Contudo, as  conclusões e propostas do Dr. Ori estão corretas, do ponto de vista teórico. Mas são meros
sonhos de uma noite de verão, impossíveis de serem implementadas.  É preciso, em ciência,
que se saiba separar o que é possível e o que não é possível, no que se refere a soluções matemáticas,
apontando para este ou aquele  comportamento do universo. O Dr. Ori sabe disso.
Ele só quer espantar!...
 
Mas pensar é bom e não doi. 
 
Sds,
Victor... 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 06, 2009 11:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

 Olá J.Vitor
 
Muito instigante o texto que você postou.
O parágrafo que sobre a "flecha do tempo" me remeteu à história do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button",  baseado no conto de F. Scott Fitzgerald escrito em 1922. Fitzgerald teve a idéia a partir de uma frase de   Mark Twain: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18″. A idéia do filósofo certamente já passou pela cabeça de muita gente.
 
 
A questão do tempo sempre esteve no imaginário das pessoas. The Time Machine (A máquina do tempo, em português) é um romance de ficção científica de H. G. Wells, com primeira edição em 1895, provavelmente o primeiro a propor o conceito da viagem no tempo usando um veículo que permite ao seu operador viajar propositadamente e de forma selectiva.
 
Dei uma navegada e encontrei este artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?
 
Abraços
Angela

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Redação do Site Inovação Tecnológica
24/08/2007
Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo
Cientistas criaram o modelo teórico de uma máquina do tempo que, segundo eles, num futuro distante, poderá permitir que homem viaje rumo ao passado. Ao contrário de um equipamento complexo, a máquina do tempo vislumbrada pela equipe do Dr. Amos Ori, é o próprio tecido do espaço-tempo.
Espaço-tempo
"Para viajar de volta no tempo, a estrutura do espaço-tempo deve ser rearranjada adequadamente, " diz o professor Ori. "É com isto que a teoria da relatividade geral de Einstein lida. Ela diz que o espaço-tempo pode ser plano. Ou seja, ele tem uma estrutura banal, simples. Mas ele também pode ser encurvado em várias configurações. De acordo com a teoria da relatividade, a essência dos campos gravitacionais está na curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade também define como o espaço se curva e como essa estrutura se desenvolve ao longo do tempo."
A questão que se sobressai, portanto, é: seguindo os princípios do processo de curvatura do espaço-tempo, poderia o homem construir uma máquina do tempo que manipule essa curvatura e tire proveito dela?
Seguindo esse raciocínio, bastaria que curvássemos o tecido do espaço-tempo de forma adequada, fazendo-o fechar um "loop" no qual o presente se encontraria com o passado.
Máquina do tempo
No passado, vários cientistas já colocaram objeções a esse raciocínio. Um desses argumentos era de que seria impossível construir-se uma máquina do tempo porque ela precisaria conter material com densidade negativa. E, como o homem não dispõe de um material assim - na verdade, não está claro para os cientistas se as leis da física permitiriam a construção de tal material - então não seria possível a construção de uma máquina do tempo.
A teoria do Dr. Ori propõe que dá para construir a máquina do tempo sem a necessidade de um material com densidade negativa. O modelo proposto por ele consiste em um vácuo contendo apenas matéria tradicional, com densidade positiva.
"A máquina é o próprio espaço-tempo, diz ele. "Hoje, se criássemos uma máquina do tempo - uma área com uma dobra no espaço que permita que as linhas do tempo se cruzem - isso poderia permitir que as futuras gerações voltassem para visitar nosso tempo. Nós, aparentemente, não podemos retornar ao nosso passado porque nos antepassados não poderiam criar essa infraestrutura para nós."
Problemas para o futuro
Mesmo que nenhum outro estudioso encontre falhas no raciocínio do Dr. Ori, o fato é que não possuímos a tecnologia necessária para controlar os campos gravitacionais ao nosso bel prazer, o que é suficiente para manter a máquina do tempo no campo das teorias.
O próprio pesquisador levanta outra questão, que ele chama de "não-trivial" : o problema da instabilidade, segundo o qual haveria distúrbios em um espaço-tempo que possua uma máquina do tempo. Esses distúrbios seriam crescentes, a ponto de rasgar o espaço-tempo, cancelando a máquina tão sonhada.


 
2009/2/5 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
*Olá Todos,
*

*
Mais um artigo do Fleming. Observem como ele descreve as coisas bastante
difíceis relacionadas a causalidade de maneira tão didática, precisa e
objetiva. Isto é que é poder de síntese! Os que deploram esta teoria,
a mais bela entre todas(cfe. espoletou Landau, com o q,
particularmente, concordo), deveriam dar uma chance a si próprios e ler
com atenção a fala do mestre da simplicidade e objetividade nessas
coisas. Bem, digo que não aceitar essas coisas, cfe. reza a bíblia
relativista, dá, no mínimo, purgatório. E prá subir fica difícil.. Quem
avisa amigo é....
*

*Sds.
Victor.
*

*
*

*O TEMPO NA F�SICA*

*Henrique Fleming*

Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao
pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em
especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de
suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O
tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física
moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se
manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo
Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos
mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas
considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo
filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce,
influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a
interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou
impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta
esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida
prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais
importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio
Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina
a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com
uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão
importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da
física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na
teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc.
Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um
problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates
Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um
problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do
conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na
física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere.
Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em
uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido
esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de
discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não
há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos
referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos
parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas
totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição
da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e
espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa
(teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e
são do interesse de todos.

Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos
pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico
e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de
Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein
lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna
satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o
que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer
um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já
preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado
como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O
alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de
patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do
instrumental matemático adequado.

Três problemas

O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais
dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a
inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da
física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos.
Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos
núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em
situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão
inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo
com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir
para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da
história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno
estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente
zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas,
levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são
permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso,
mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de
Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em
digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar,
dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de
passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada
aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de
constituintes existe, nítido (mas probabilístico) , o sentido do tempo.
Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se
a sua flecha.

O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade)
do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da
relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre
conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor
diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a
sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o
tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e
somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade
independente" . Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da
relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende
do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais
surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada
por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o
espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel
passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um
sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o
sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do
Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking,
grande físico teórico inglês contemporâneo.

A relatividade restrita

Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do
observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície"
quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim,
temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da
matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem
conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual,
bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O
espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O
movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva
chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa
curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele
ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser
hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o
espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria
completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade
(passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na
geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia
estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta
física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein
de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As
conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui
só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois
acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos.
Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam
"simultaneamente" . Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade
outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver
familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha
insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a
velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da
velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por
fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal
dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro
a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa
e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do
observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que,
para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o
qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa
certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa.
Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não
podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário,
consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador,
acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da
relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador
privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo
ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa
classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser
chamada de causal.. Várias outras manifestações da relatividade da
simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a
dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos
gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

Relatividade geral

A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos
trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a
aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à
Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera
modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo.
A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o
seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele.
Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o
tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno.
Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se
limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da
matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua
sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem
um começo e pode ter um fim.

A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as
forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há
forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em
linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento
do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a
percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais
curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos
não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do
espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos
interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso
gravitacionais.

A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa,
pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um
todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba,
acaba o Universo, e acaba o tempo.

As equações de Einstein não possuem uma solução única para o
Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às
observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que
efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a
escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de
Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o
mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são
universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das
galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um
modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de
Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se
mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma
crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha
sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega
ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de
Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado
inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente.
A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o
Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair,
refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao
ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo,
quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração.
Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como
disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os
universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição,
muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem
uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o
modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas,
à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida
infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são
circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais
forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança,
excluir os outros dois.

Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere
fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a
possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima
crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu
famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia
de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O
dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não
pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda,
quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que
anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e
não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o
tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como
disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein
scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his
theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGR�FICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo,
1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchu" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no
departamento de Física Matemática




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz

 


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SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Para onde o universo se expande?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2009 19:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Em meu e-mail anterior chamei sua atenção para o fato de que o
> passado é determinado *apenas* pela velocidade de transmissão dos
> sinais-ondas...

Vamos supor que a velocidade de transmissão de sinais seja infinita.
Podemos supor isso para objetos muito próximos, por exemplo. Digamos,
a caneta que está em minhas mãos. Vou marcá-la com uma fita azul. Eu
consigo distinguir a caneta *antes* e *depois* de eu tê-la marcado com
uma fita azul. E isso *não* se deve à velocidade de transmissão da
luz. Não precisa acreditar em mim, faça seu próprio experimento. A
caneta sem a fita azul está no meu passado - e no passado da caneta
com a fita azul.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fw: motor/gerador
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2009 19:26

Alguém conhece a mágica de transformar um motor de ventilador (gaiola) em gerador?
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 05, 2009 2:25 PM

Ola prof. "Léo"!
 
Achei muito intereçante o site Feira de Ciencias!!!
 
Essa pagina é uma grande fonte de pesquisa dos mais diversos assuntos que abrange a física.
Alí é possivel entender os mais complexos assuntos de uma forma bem simples!
 
Estive lendo algumas coisas em seu site a respeirto de motores e geradores. Lá tem um material muito bom e de fácil entendimento.
 
Aproveitei a oportunidade e a liberdade de entrar em contato com o senhor, para, se possível, tirar umas duvidas que vim a ter, se não for de encomodo algum ao senhor. Gostaria de saber se daria pra transformar um motor ac (como por exemplo a de um ventilador comum) em um gerador elétrico?? E como faze-lo??
 
Andei pesquisando, mas não encontrei algo parecido na internet.
 
Seriei muito grato ao senhor me esclarecer isso!!!!
Caso não seja possível, agradeço assim mesmo pela atenção!
 
 
 
 
Att,
 
Bruno Louzada.


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SUBJECT: Mulher morre em apartamento com mais de 4t de lixo e 40 animais em Santos (SP)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2009 19:27

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u501765.shtml
-------------

O trecho mais surpreendente é este: "Devido à grande quantidade de
lixo encontrado no local, a Sevicoz já desinfetou o apartamento-- onde
foram encontradas centenas de baratas e inúmeros ninhos." - pô, com 4
mil quilogramas de lixo, encontraram *apenas* algunas centenas de
baratas? Eu esperaria alguns milhares.

O curioso é que há registro de várias pessoas (em geral idosos) que
colecionam lixo e esse distúrbio mental tem até nome: síndrome de
Diógenes.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: motor/gerador
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2009 19:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Alguém conhece a mágica de transformar um motor de ventilador
> (gaiola) em gerador?

Em princípio, todo motor elétrico pode ser usado como gerador:
bastaria criar um sistema que movesse mecanicamente as pás (no sentido
oposto).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: motor/gerador
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2009 19:41

O problema é que o motor ´gaiola´ (indução) não tem nenhum ímã permanente em sua estrutura. Assim, apenas o recurso de girar o rotor mecanicamente não resolve o problema. Aliás, pode-se girar o eixo sem praticamente esforço algum, mesmo com os terminais do estator curtocircuitados! Vejamos as opiniões dos engenheiros.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: rmtakata
Sent: Tuesday, February 10, 2009 7:30 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: motor/gerador

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Alguém conhece a mágica de transformar um motor de ventilador
> (gaiola) em gerador?

Em princípio, todo motor elétrico pode ser usado como gerador:
bastaria criar um sistema que movesse mecanicamente as pás (no sentido
oposto).

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: motor/gerador
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2009 19:59

Olá Prof. Léo e todos.

> Alguém conhece a mágica de transformar um motor de ventilador
> (gaiola) em gerador?

Se ligar o ventilador à rede alternada normal e girar mecanicamente acima da velocidade normal acrescida da velocidade de escorregamento e no mesmo sentido da rotação do ventilador, este passará a ser um gerador.

Não tenho experiência prática disso, mas a coisa tem lógica e tem vídeos no youtube.
 
O Eng. Fendel tem um motor assíncrono funcionando como gerador há anos!

Abraços
Tipoalgo


SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Acelerador de partículas LHC voltará a funcionar em setembro, diz Cern
FROM: "Paulo Cardinali" <pscardinali@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2009 20:58

 

Olá Marcos,

 

O cientista que disse isso não é um físico... com certeza.

 

De acordo com Schwarzschild teoricamente qualquer coisa pode se transformar num BN. Uma bola de bilhar poderia se transformar num BN mas seu raio seria menor que o comprimento de Planck (1,6 × 10-35 m)

 

Já falaram que seria a máquina do fim do mundo, o apocalipse now, e por ai vai na fértil imaginação dos jornalistas.A energia envolvida no LHC poderia até criar BN após as colisões mas seriam tão pequenos e durariam tão pouco tempo que provavelmente nem seriam detectados.

 

É uma pena que o LHC já não esteja 100% operacional.

 

Abraços.

 

Paulo Cardinali

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de manguimas
Enviada em: terça-feira, 10 de fevereiro de 2009 16:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Acelerador de partículas LHC voltará a funcionar em setembro, diz Cern

 

Boa tarde

Gostaria de saber o qeu vcs acham das afirmações que vários
cientistas fizeram a respeito desse acelerador, tipo, que poderia
criar um buraco negro gigante que engoliria a terra etc...

Saliento que não sou físico, mas me interesso bastante pelo assunto

[]s

Marcos

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u501589.shtml
> ------------------
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>


SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Para onde o universo se expande?
FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2009 21:48

É verdade! Agora, experimente fazer isso sem qualquer movimento.
Como saberia o que ficou no passado e o que é presente?
[]s
José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, February 10, 2009 6:02 PM
Subject: Re: Fw: [ciencialist] Para onde o universo se expande?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Em meu e-mail anterior chamei sua atenção para o fato de que o
> passado é determinado *apenas* pela velocidade de transmissão dos
> sinais-ondas...

Vamos supor que a velocidade de transmissão de sinais seja infinita.
Podemos supor isso para objetos muito próximos, por exemplo. Digamos,
a caneta que está em minhas mãos. Vou marcá-la com uma fita azul. Eu
consigo distinguir a caneta *antes* e *depois* de eu tê-la marcado com
uma fita azul. E isso *não* se deve à velocidade de transmissão da
luz. Não precisa acreditar em mim, faça seu próprio experimento. A
caneta sem a fita azul está no meu passado - e no passado da caneta
com a fita azul.

[]s,

Roberto Takata



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Atualizado em 10/02/2009




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: motor/gerador
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2009 23:11

Qualquer motor de indução pode funcionar como gerador, bastando que se inverta o fluxo de potência mecânica e se fornceça a potência reativa necessária para magnetizar o rotor. Em outras palavras, será necessário acoplar uma fonte de potência mecânica ao eixo, que seja capaz de mover o eixo acima da velocidade síncrona, e conectar os terminais do estator à rede, a qual fornecerá o reativo. Uma vez que o gerador esteja excitado e fornecendo potência ativa, pode-se conectar capacitores em paralelo com o estator, os quais passarão a fornecer o reativo. Dependendo dos cálculos, a rede poderá até ser desligada e o gerador poderá passar a alimentar uma carga isolada. Contudo, desligar a rede é difícil, pois o balanço de potência (ativa e reativa) é delicado. Assim, o mais comum é que geradores de indução funcionem em paralelo com a rede.
 
Geradores de indução trifásicos, muitos mais eficientes do que os monofásicos, têm sido usados em alguns tipos de usinas eólicas, apesar da concorrência cada vez mais forte de tecnologias novas, como os geradores síncronos a ímã permanente.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, February 10, 2009 7:41 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: motor/gerador

O problema é que o motor ´gaiola´ (indução) não tem nenhum ímã permanente em sua estrutura. Assim, apenas o recurso de girar o rotor mecanicamente não resolve o problema. Aliás, pode-se girar o eixo sem praticamente esforço algum, mesmo com os terminais do estator curtocircuitados! Vejamos as opiniões dos engenheiros.
 
[]´
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----
From: rmtakata
Sent: Tuesday, February 10, 2009 7:30 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: motor/gerador

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Alguém conhece a mágica de transformar um motor de ventilador
> (gaiola) em gerador?

Em princípio, todo motor elétrico pode ser usado como gerador:
bastaria criar um sistema que movesse mecanicamente as pás (no sentido
oposto).

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Acelerador de partículas LHC voltará a funcionar em setembro, diz Cern
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2009 23:40

O LHC criará um buraco negro, sim, mas não agora. Isso só ocorrerá em 31 de dezembro de 2012, quando a profecia maia será cumprida ...:)
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, February 10, 2009 8:58 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Acelerador de partículas LHC voltará a funcionar em setembro, diz Cern

 

Olá Marcos,

 

O cientista que disse isso não é um físico... com certeza.

 

De acordo com Schwarzschild teoricamente qualquer coisa pode se transformar num BN. Uma bola de bilhar poderia se transformar num BN mas seu raio seria menor que o comprimento de Planck (1,6 × 10-35 m)

 

Já falaram que seria a máquina do fim do mundo, o apocalipse now, e por ai vai na fértil imaginação dos jornalistas.A energia envolvida no LHC poderia até criar BN após as colisões mas seriam tão pequenos e durariam tão pouco tempo que provavelmente nem seriam detectados.

 

É uma pena que o LHC já não esteja 100% operacional.

 

Abraços.

 

Paulo Cardinali

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de manguimas
Enviada em: terça-feira, 10 de fevereiro de 2009 16:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Acelerador de partículas LHC voltará a funcionar em setembro, diz Cern

 

Boa tarde

Gostaria de saber o qeu vcs acham das afirmações que vários
cientistas fizeram a respeito desse acelerador, tipo, que poderia
criar um buraco negro gigante que engoliria a terra etc...

Saliento que não sou físico, mas me interesso bastante pelo assunto

[]s

Marcos

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u501589.shtml
> ------------------
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>


SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: O tempo na Física
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2009 23:55

A nossa viagem comum para o futuro, na média, deve estar avançando 
cada 1/20 seg até ~1/100 seg, dependendo da adrenalina, treino, etc.
Não era a esta que eu me referia, como vc bem deve saber.
abr/M.

> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> From: roberto.takata@bol.com.br
> Date: Tue, 10 Feb 2009 18:53:55 +0000
> Subject: [ciencialist] Re: O tempo na Física
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, murilo filo <avalanchedrive@...>
> > A viagem no tempo, pra frente ou pra trás, só pode ser uma atividade
> > mental em altos níveis de consciência e não exatamente
> > químico/cerebral!
>
> Viagem do tempo para a frente todos nós fazemos. Geralmente a uma
> velocidade de um segundo por segundo.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
> ------------------------------------
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>
> <*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/
>
> <*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
> ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br
>
> <*> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos:
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>


SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Para onde o universo se expande?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/02/2009 03:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> É verdade! Agora, experimente fazer isso sem qualquer movimento.

Estabelecido que não depende da velocidade de sinais, podemos eliminar
o meu movimento para colocar a fita.

Digamos que um processo faça com que espontaneamente a caneta mude de
cor. Não há nenhum movimento associado na detecção da mudança. Ainda
assim posso dizer qual a cor *antes* e qual a cor *depois*.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo na Fí­sica
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/02/2009 07:48

Ola Leo,
 
O que disse foi : não necessriamente consiguiremos ir para a data/local que desejarmos, mas, se formos para uma determinada data( qeu não a nossa presente ), em um determinado local, já teremos viajado no tempo. ( enão necessariamente, deveremos conseguir voltar para "nosso "tempo)
 
A questão de "coordenadas" dificulta uma viagem no tempo "direcionada". Ou seja, vou para dia tal, ano, tal, pais tal, rua tal, etc...
 
Abs
Felip

--- Em ter, 10/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Fí­sica
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009, 16:55


Então não sei o que vcs entendem por "viagem no tempo". Para mim isto significa "voltar/ir a um determinado local, numa dada data" ... e, eventualmente "voltar ao local primitivo na data do atual ´presente´".
 
Definam "viagem no tempo"!
 
A posição da ´máquina do tempo´, no espaço, muda a cada instante  ... então a "coordenada posição" é tão importante quanto a "coordenada data". O diabo é que a função é "posição x data"!
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Tuesday, February 10, 2009 9:00 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Fí­sica

 
Ola Leo,
 
A sua "impossibilidade" não está relacionada a viagem no tempo em si, mas sim em voltar no tempo, no local desejado.
 
Como vc analisa a dificuldade colocada para vc,  no caso de uma viagem para o futuro ?
 
Abs
Felipe
--- Em ter, 10/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Fí­sica
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009, 5:54


O problema não é apenas retornar/avanç ar "no tempo", as coordenadas desse retorno/avanç o deve conter tb o "espaço".
Vejo como praticamente ´impossível´, nesse universo onde os movimentos são os mais complicados possíveis, fixar as coordenadas de, por exemplo, "onde estava Belmiro em 23/05/1993".
A Terra gira, translada, precessa e executa outras dezenas de movimentos particulares. O Sol gira, translada, precessa, ..... 
Nossa "trajetória" jamais se fecha (esta órbita em ´elipse´ é só ao redor do Sol); é uma linha em rosca reversa complicada! Em relação a que, e quem tem essas informações, de "onde estava Belmiro em 23/05/1993".
Como voltar "ao tempo" se nem sabemos onde está o local de retorno! Vejam as complicações para retornar apenas alguns segundos atrás; onde estava Belmiro?
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
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         luizferraz.netto@ gmail.com
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     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 6:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

   Olá Homero.
   Foi exatamente isto que eu disse em outras palavras. Mas, já que o assunto esquentou, existe uma outra possibilidade mais plausível de viagem ao passado (já que para o futuro teoricamente não há problemas) sem os problemas da interferência, que afetariam o presente. Seria uma viagem circular, através de uma curva do tipo-tempo fechada (permitida somente num universo de Godel). Por exemplo: Eu retorno no tempo e me encontro comigo mesmo quando menino e digo algumas palavras como "olá menino, prazer em conhecê-lo". Enquanto adulto, conservo na memória um encontro que tive certa vez quando menino, quando um estranho me disse: "olá menino, prazer em conhecê-lo".
 
[],s
 
Belmiro

--- Em seg, 9/2/09, Oraculo <oraculo@atibaia. com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009, 18:47

Olá Alvaro
 
Eu acrescentaria mais uma, que já vi em livros de ficção científica:
 
5 - A viagem no tempo é possível mas só a partir da data em que a máquina de viagem no tempo é criada/inventada/ descoberta.
 
Por exemplo, talvez seja possível voltar no tempo entrando na máquina "no futuro" e saindo da máquina "no passado". Dessa forma, só podemos ir até o momento em que a máquina passa a existir.
 
Homero
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 2:14 PM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Eu não havia pensado nessa hipótese, mas há outras:
 
1. A viagem no tempo não é possível.
 
2. A viagem no tempo é possível, mas, do ponto de vista dos turistas do futuro, nossa época é selvagem e desinteressante.
 
3. A viagem no tempo é possível, mas nossa época é proibida aos turistas do futuro (como em "Fim da Eternidade", de Isaac Asimov).
 
4. A viagem no tempo é possível, mas só uma vez, pois a energia liberada pela máquina do tempo é tão grande que destroi a civilização que a construiu...
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 10:15 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

    Mas a proposta é que teríamos que construir a infraestrutura agora para que no futuro viessem os turistas do futuro.
 
    [],s
    Belmiro

--- Em sáb, 7/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Sábado, 7 de Fevereiro de 2009, 15:08


O problema com a máquina do tempo é o "paradoxo de Hawkins": se tal máquina é possível, onde estão os turistas vindos do futuro?
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: Victor
Sent: Saturday, February 07, 2009 12:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Ângela: "... artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?"
 
Victor: Não há nenhuma lei da física que proíba retornos ao passado, viagens no tempo,
para o passado ou para o futuro. Contudo, apesar disso,  não temos meios ou materiais
ou meras noções tecnológicas de como implementar algo absurdo dessa natureza.
A mim, pessoalmente, repugna-me a idéia. As leis físicas,  também, são "coniventes"  com besteiras do tipo!...
Não concebo voltar ao passado e presenciar o namoro de  minha mãe com meu pai! 
Coisas assim são muito boas para os imaginosos autores de ficção científica.
 
Contudo, as  conclusões e propostas do Dr. Ori estão corretas, do ponto de vista teórico. Mas são meros
sonhos de uma noite de verão, impossíveis de serem implementadas.  É preciso, em ciência,
que se saiba separar o que é possível e o que não é possível, no que se refere a soluções matemáticas,
apontando para este ou aquele  comportamento do universo. O Dr. Ori sabe disso.
Ele só quer espantar!...
 
Mas pensar é bom e não doi. 
 
Sds,
Victor... 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 06, 2009 11:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

 Olá J.Vitor
 
Muito instigante o texto que você postou.
O parágrafo que sobre a "flecha do tempo" me remeteu à história do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button",  baseado no conto de F. Scott Fitzgerald escrito em 1922. Fitzgerald teve a idéia a partir de uma frase de   Mark Twain: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18″. A idéia do filósofo certamente já passou pela cabeça de muita gente.
 
 
A questão do tempo sempre esteve no imaginário das pessoas. The Time Machine (A máquina do tempo, em português) é um romance de ficção científica de H. G. Wells, com primeira edição em 1895, provavelmente o primeiro a propor o conceito da viagem no tempo usando um veículo que permite ao seu operador viajar propositadamente e de forma selectiva.
 
Dei uma navegada e encontrei este artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?
 
Abraços
Angela

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Redação do Site Inovação Tecnológica
24/08/2007
Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo
Cientistas criaram o modelo teórico de uma máquina do tempo que, segundo eles, num futuro distante, poderá permitir que homem viaje rumo ao passado. Ao contrário de um equipamento complexo, a máquina do tempo vislumbrada pela equipe do Dr. Amos Ori, é o próprio tecido do espaço-tempo.
Espaço-tempo
"Para viajar de volta no tempo, a estrutura do espaço-tempo deve ser rearranjada adequadamente, " diz o professor Ori. "É com isto que a teoria da relatividade geral de Einstein lida. Ela diz que o espaço-tempo pode ser plano. Ou seja, ele tem uma estrutura banal, simples. Mas ele também pode ser encurvado em várias configurações. De acordo com a teoria da relatividade, a essência dos campos gravitacionais está na curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade também define como o espaço se curva e como essa estrutura se desenvolve ao longo do tempo."
A questão que se sobressai, portanto, é: seguindo os princípios do processo de curvatura do espaço-tempo, poderia o homem construir uma máquina do tempo que manipule essa curvatura e tire proveito dela?
Seguindo esse raciocínio, bastaria que curvássemos o tecido do espaço-tempo de forma adequada, fazendo-o fechar um "loop" no qual o presente se encontraria com o passado.
Máquina do tempo
No passado, vários cientistas já colocaram objeções a esse raciocínio. Um desses argumentos era de que seria impossível construir-se uma máquina do tempo porque ela precisaria conter material com densidade negativa. E, como o homem não dispõe de um material assim - na verdade, não está claro para os cientistas se as leis da física permitiriam a construção de tal material - então não seria possível a construção de uma máquina do tempo.
A teoria do Dr. Ori propõe que dá para construir a máquina do tempo sem a necessidade de um material com densidade negativa. O modelo proposto por ele consiste em um vácuo contendo apenas matéria tradicional, com densidade positiva.
"A máquina é o próprio espaço-tempo, diz ele. "Hoje, se criássemos uma máquina do tempo - uma área com uma dobra no espaço que permita que as linhas do tempo se cruzem - isso poderia permitir que as futuras gerações voltassem para visitar nosso tempo. Nós, aparentemente, não podemos retornar ao nosso passado porque nos antepassados não poderiam criar essa infraestrutura para nós."
Problemas para o futuro
Mesmo que nenhum outro estudioso encontre falhas no raciocínio do Dr. Ori, o fato é que não possuímos a tecnologia necessária para controlar os campos gravitacionais ao nosso bel prazer, o que é suficiente para manter a máquina do tempo no campo das teorias.
O próprio pesquisador levanta outra questão, que ele chama de "não-trivial" : o problema da instabilidade, segundo o qual haveria distúrbios em um espaço-tempo que possua uma máquina do tempo. Esses distúrbios seriam crescentes, a ponto de rasgar o espaço-tempo, cancelando a máquina tão sonhada.


 
2009/2/5 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
*Olá Todos,
*

*
Mais um artigo do Fleming. Observem como ele descreve as coisas bastante
difíceis relacionadas a causalidade de maneira tão didática, precisa e
objetiva. Isto é que é poder de síntese! Os que deploram esta teoria,
a mais bela entre todas(cfe. espoletou Landau, com o q,
particularmente, concordo), deveriam dar uma chance a si próprios e ler
com atenção a fala do mestre da simplicidade e objetividade nessas
coisas. Bem, digo que não aceitar essas coisas, cfe. reza a bíblia
relativista, dá, no mínimo, purgatório. E prá subir fica difícil.. Quem
avisa amigo é....
*

*Sds.
Victor.
*

*
*

*O TEMPO NA F�SICA*

*Henrique Fleming*

Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao
pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em
especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de
suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O
tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física
moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se
manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo
Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos
mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas
considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo
filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce,
influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a
interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou
impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta
esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida
prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais
importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio
Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina
a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com
uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão
importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da
física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na
teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc.
Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um
problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates
Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um
problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do
conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na
física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere.
Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em
uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido
esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de
discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não
há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos
referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos
parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas
totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição
da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e
espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa
(teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e
são do interesse de todos.

Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos
pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico
e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de
Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein
lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna
satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o
que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer
um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já
preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado
como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O
alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de
patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do
instrumental matemático adequado.

Três problemas

O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais
dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a
inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da
física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos.
Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos
núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em
situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão
inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo
com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir
para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da
história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno
estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente
zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas,
levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são
permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso,
mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de
Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em
digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar,
dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de
passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada
aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de
constituintes existe, nítido (mas probabilístico) , o sentido do tempo.
Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se
a sua flecha.

O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade)
do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da
relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre
conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor
diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a
sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o
tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e
somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade
independente" . Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da
relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende
do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais
surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada
por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o
espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel
passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um
sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o
sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do
Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking,
grande físico teórico inglês contemporâneo.

A relatividade restrita

Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do
observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície"
quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim,
temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da
matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem
conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual,
bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O
espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O
movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva
chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa
curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele
ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser
hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o
espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria
completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade
(passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na
geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia
estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta
física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein
de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As
conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui
só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois
acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos.
Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam
"simultaneamente" . Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade
outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver
familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha
insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a
velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da
velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por
fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal
dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro
a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa
e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do
observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que,
para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o
qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa
certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa.
Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não
podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário,
consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador,
acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da
relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador
privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo
ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa
classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser
chamada de causal.. Várias outras manifestações da relatividade da
simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a
dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos
gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

Relatividade geral

A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos
trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a
aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à
Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera
modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo.
A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o
seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele.
Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o
tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno.
Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se
limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da
matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua
sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem
um começo e pode ter um fim.

A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as
forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há
forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em
linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento
do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a
percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais
curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos
não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do
espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos
interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso
gravitacionais.

A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa,
pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um
todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba,
acaba o Universo, e acaba o tempo.

As equações de Einstein não possuem uma solução única para o
Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às
observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que
efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a
escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de
Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o
mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são
universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das
galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um
modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de
Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se
mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma
crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha
sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega
ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de
Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado
inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente.
A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o
Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair,
refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao
ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo,
quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração.
Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como
disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os
universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição,
muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem
uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o
modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas,
à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida
infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são
circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais
forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança,
excluir os outros dois.

Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere
fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a
possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima
crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu
famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia
de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O
dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não
pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda,
quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que
anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e
não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o
tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como
disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein
scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his
theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGR�FICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo,
1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchu" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no
departamento de Física Matemática




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: motor/gerador
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/02/2009 08:16

Olá a todos.

>O problema é que o motor ´gaiola´ (indução) não tem nenhum ímã permanente em sua estrutura.
>Assim, apenas o recurso de girar o rotor mecanicamente não resolve o problema.
>Aliás, pode-se girar o eixo sem praticamente esforço algum, mesmo com os terminais do estator curtocircuitados!
>Vejamos as opiniões dos engenheiros.

Mestre Léo, o Mestre Álvaro esclareceu melhor as coisas: o estator fornece o reativo ao rotor, ou seja, o motor deve estar alimentado para que a coisa comece a gerar.

Mestre Álvaro só me restou uma dúvida:

"... bastando que se inverta o fluxo de potência mecânica e se fornceça a potência reativa necessária para magnetizar o rotor.
..."

Inverter o fluxo de potência mecânica significa girar o motor no sentido contrário ao normal, como o Mestre Takata observou, ou apenas ultrapassar a velocidade síncrona no mesmo sentido de rotação original?

Abraços
Tipoalgo


SUBJECT: O tempo na Física
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/02/2009 08:59

"Não às 15h30. Inicialmente, teríamos apenas um Hugo. Depois teríamos dois Hugos."
 
Ok.Porém, considere a seguinte análise :
 
Na "Linha de Tempo Normal" também se passaram 30 min. Então, se o Hugo não viajasse para o passado, às 16 h teríamos um hugo. Porém, como ele viajou no tempo, às 16 h não temos Hugo, ao passo que às 15:30 temos 2 Hugos. Analisando o "bloco" 15:30 - 16 h, temos um total de 2 Hugos, que é o mesmo número de Hugos que o Bloco das 15:00 - 15:30 tem. Assim, a energia "contida" no Bloco 15-15:30 = energia contida no Bloc 15:30 - 16.
 
Na análise que vc faz, vc desconsidera a passagem de tempo no "futuro" (do antigo presente de Hugo, em diante)...Sinceramente, não sei se está correto ou não, mas me parece lógico considerarmos a análise em blocos de espaço tempo, ou instantânea (por exemplo, no momento em que se faz a viagem, temos 2 Hugos as 15 e zero às 15:30, mantendo-se o total de 2 Hugos presentes na linha normal de tempo).
 
Considerar a passagem do tempo somente do "passado em diante", sem considerar também a passagem do "presente em diante" , e analisar o "pontual" acaba gerando este problema, pois "perdem-se" os blocos de espaço-tempo, que é o que estou (não sei se corretamente) considerando na análise.
 
Além disso, se o Hugo, às 15:29:59, viajasse  de volta para o Futuro (para às 15:30), creio que este problema seria resolvido.Assim, as pessoas seriam de alguma forma "obrigadas" a retornar ao seu tempo "presente", evitando-se o problema de consevação de energia (talvez se tornem imortais no passado, pois se estes viajante morrerem, ficarão preso a esta nova linha de tempo, e gerarão o problema de energia. Ou etnão, ao morrerem, retornariam automaticamente para o seu presente :)))
 
Por falar em conservação de energia, como fica esta situação com relação ao Big-bang e o conceito de nada ( aqui falo nada mesmo : ausência de espaço, matéria, energia..de fenômenos físicos, quânticos....etc....ausência de tudo o que foi gerado pelo Big-Bang) ?
 
Abs
Felipe
 
--- Em ter, 10/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: O tempo na Física
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009, 14:42

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> Neste caso, se analisarmos a qqde de matéria presente no "bloco de
> espaço tempo das 15:00 - 15:30", a soma dos hugos a mais (as
> 15:00), com os hugos a menos(as 15:30) não continuaria sendo zero,
> mesmo tendo entrado neste "loop" infinito  ??

Não às 15h30. Inicialmente, teríamos apenas um Hugo. Depois teríamos dois Hugos.

> Quem, certamente, irá utilizar a máquina para viajar até as 15:01 é
> o 1o. Hugo, que inventou a máquina às 15:00.

Vai dar na mesma, apenas de modo mais lento. Primeiro dois, depois
três, depois quatro...

Mas a questão é que, quando o Hugo das 15h30 voltar para as 15h00, às
15h30 teremos *dois* Hugos - o que já estava e o que voltou. E não
mais apenas *um*.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O tempo na Física
FROM: Pedro Zanotta <zanotta@unb.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/02/2009 09:00

Uma sugestão: há quem diga que os positrons nada mais são do que
eletrons voltando no tempo. Se for isso mesmo, os problemas da viagem no
tempo são resolvidos facilmente. O viajante no tempo é constituído por
anti-matéria, assim , entrando em contato com a matéria, qqs débitos
de energia ou matéria são liquidados na hora.
[]s
Pedro

rmtakata wrote:

>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
>
>
>>Neste caso, se analisarmos a qqde de matéria presente no "bloco de
>>espaço tempo das 15:00 - 15:30", a soma dos hugos a mais (as
>>15:00), com os hugos a menos(as 15:30) não continuaria sendo zero,
>>mesmo tendo entrado neste "loop" infinito ??
>>
>>
>
>Não às 15h30. Inicialmente, teríamos apenas um Hugo. Depois teríamos
>dois Hugos.
>
>
>
>>Quem, certamente, irá utilizar a máquina para viajar até as 15:01 é
>>o 1o. Hugo, que inventou a máquina às 15:00.
>>
>>
>
>Vai dar na mesma, apenas de modo mais lento. Primeiro dois, depois
>três, depois quatro...
>
>Mas a questão é que, quando o Hugo das 15h30 voltar para as 15h00, às
>15h30 teremos *dois* Hugos - o que já estava e o que voltou. E não
>mais apenas *um*.
>
>[]s,
>
>Roberto Takata
>
>
>
>------------------------------------
>
>##### ##### #####
>
>Página de apoio
>http://www.ciencialist.com
>
>
>##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
>
>



SUBJECT: Re: O tempo na Física
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/02/2009 09:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> Na "Linha de Tempo Normal" também se passaram 30 min. Então, se
> o Hugo não viajasse para o passado, às 16 h teríamos um hugo.
> Porém, como ele viajou no tempo, às 16 h não temos Hugo, ao passo
> que às 15:30 temos 2 Hugos. Analisando o "bloco" 15:30 - 16 h,
> temos um total de 2 Hugos, que é o mesmo número de Hugos que o
> Bloco das 15:00 - 15:30 tem. Assim, a energia "contida" no Bloco
> 15-15:30 = energia contida no Bloc 15:30 - 16.

Veja então o que acontece nesta outra situação:
15h00 - Hugo inventa máquina do tempo
15h15 - Hugo se prepara
15h30 - Hugo volta às 15h00*
15h45 - nenhum Hugo
16h00 - nenhum Hugo

*15h00 - dois Hugos
15h15 - dois Hugos
15h30 - um dos Hugos volta às 15h00**
15h45 - um Hugo
16h00 - um Hugo

**15h00 - três Hugos
15h15 - três Hugos
15h30 - um dos Hugos volta às 15h00***
15h45 - dois Hugos
16h00 - dois Hugos

*** e assim por diante

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: motor/gerador
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/02/2009 09:51

"Inveter o fluxo de potência", nesse caso, significa girar o rotor acima da velocidade síncrona da máquina, que, para 60 Hz, é Ns = 7200/p, onde "p" é o número de polos.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Wednesday, February 11, 2009 8:16 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: motor/gerador

Olá a todos.

>O problema é que o motor ´gaiola´ (indução) não tem nenhum ímã permanente em sua estrutura.
>Assim, apenas o recurso de girar o rotor mecanicamente não resolve o problema.
>Aliás, pode-se girar o eixo sem praticamente esforço algum, mesmo com os terminais do estator curtocircuitados!
>Vejamos as opiniões dos engenheiros.

Mestre Léo, o Mestre Álvaro esclareceu melhor as coisas: o estator fornece o reativo ao rotor, ou seja, o motor deve estar alimentado para que a coisa comece a gerar.

Mestre Álvaro só me restou uma dúvida:

"... bastando que se inverta o fluxo de potência mecânica e se fornceça a potência reativa necessária para magnetizar o rotor.
..."

Inverter o fluxo de potência mecânica significa girar o motor no sentido contrário ao normal, como o Mestre Takata observou, ou apenas ultrapassar a velocidade síncrona no mesmo sentido de rotação original?

Abraços
Tipoalgo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/02/2009 10:26

Trabalhos de revisão bibliográfica são importantes porque livram os outros pesquisadores de um trabalho monumental. Logo, a questão não é se o trabalho é ou não de revisão, mas sim em que períódico ele foi publicado. Por exemplo, o periódico é "Qualis A"? Não sei dizer se esse é o caso do British Medical Journal, pois o portal do Qualis está em manutenção (!?). Talvez o Takata saiba.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Tuesday, February 10, 2009 2:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Bom,
 
Se os trabalhos científicos, nesses casos, já apresentarm resultados não conclusivos, ou divergentes, imaginem a "revisão bibliográfica" :)))
 
Ps : Sou engenheiro de produção e constumo a ler muitos artigos (nacionais e estrangeiros). O que me espanta é a qde de artigos nacionais que são dedicados a mera revisão bibliográfica de um determinado assunto....Sinceramente, acho um pouco de perda de tempo.....Isso acontece em áreas "mais científicas tb"?
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 10/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009, 13:03

Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
Mecanismos envolvidos na terapia oriental ainda são desconhecidos.
http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL993393- 5603,00.html
------------ --

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: motor/gerador
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/02/2009 10:49

Oi Tipo Algo e todos,
 
Eis minha mensagem em resposta ao Roberto:
 
"O problema é que o motor ´gaiola´ (indução) não tem nenhum ímã permanente em sua estrutura. Assim, apenas o recurso de girar o rotor mecanicamente não resolve o problema. Aliás, pode-se girar o eixo sem praticamente esforço algum, mesmo com os terminais do estator curtocircuitados! Vejamos as opiniões dos engenheiros."
 
E, realmente, para um mísero ventilador monofásico, de rotor-gaiola (tipo motor de toca-discos), é quase uma mágica fazer disso um gerador! E como disse, "apenas o recurso de girar o rotor mecanicamente não resolve o problema". No motor tipo toca-discos o campo girante é obtido pelos anéis curto-circuitados de cobre diametralmente opostos, sobre o núcleo do estator e nos ventiladores comuns, pelo enrolamento de partida com o capacitor despolarizado.
Se eu fosse cá em casa fazer a ´mágica´ da conversão para gerador eu usaria (no caso dos ventiladores comuns) o enrolamento de partida para dar a excitação magnética inicial (através de uma fonte de tensão externa) e a seguir, devidamente calculado, uma ligação compound entre enrolamentos de excitação e de carga externa. No motorzinho de toca-discos eu substituiria os grossos fios de cobre em curto circuito por uma pequeno enrolamento extra de excitação.
No fundo isto continuaria a ser uma ´mágica científica´! Nem tenho idéia do rendimento elétrico desses brinquedos assim obtidos.
 
A técnica exposta pelo Álvaro está perfeita mas, convenhamos, fazer um motor virar um gerador, mantendo-o ligado à rede elétrica é algo bastante ´estranho´. Tá certo que, após obtida a velocidade adequada dá até para desligar da rede e usar capacitores para dividir entre carga e excitação ... mas que é estranho, e quase ´mágico´ é!
 
[]´
 
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Tuesday, February 10, 2009 7:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: motor/gerador

Olá Prof. Léo e todos.

> Alguém conhece a mágica de transformar um motor de ventilador
> (gaiola) em gerador?

Se ligar o ventilador à rede alternada normal e girar mecanicamente acima da velocidade normal acrescida da velocidade de escorregamento e no mesmo sentido da rotação do ventilador, este passará a ser um gerador.

Não tenho experiência prática disso, mas a coisa tem lógica e tem vídeos no youtube.
 
O Eng. Fendel tem um motor assíncrono funcionando como gerador há anos!

Abraços
Tipoalgo



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SUBJECT: Re: O tempo na Física
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/02/2009 11:34

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Pedro Zanotta <zanotta@...>
> Uma sugestão: há quem diga que os positrons nada mais são do que
> eletrons voltando no tempo. Se for isso mesmo, os problemas da
> viagem no tempo são resolvidos facilmente.

Na verdade, não tão facilmente. Isso porque a viagem do tempo que
estamos pressupondo faz com que uma hora ela acabe e o objeto torne a
andar para a frente no tempo. Se o considerarmos como antimatéria na
viagem de volta, significa que uma hora ele se converte em matéria
quando a viagem acaba.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/02/2009 11:45

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Por exemplo, o periódico é "Qualis A"? Não sei dizer se esse é o
> caso do British Medical Journal, pois o portal do Qualis está em

O BMJ é uma das principais publicações médicas do mundo. Ao lado do
New England, Lancet e JAMA.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: motor/gerador
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/02/2009 11:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> "Inveter o fluxo de potência", nesse caso, significa girar o rotor
> acima da velocidade síncrona da máquina, que, para 60 Hz, é Ns =
> 7200/p, onde "p" é o número de polos.

Tem que fazer girar mais rápido? Não pode só inverter o sentido do giro?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/02/2009 14:01

A ciencia continua xiita...só lamento...rs

2009/2/11 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Trabalhos de revisão bibliográfica são importantes porque livram os outros pesquisadores de um trabalho monumental. Logo, a questão não é se o trabalho é ou não de revisão, mas sim em que períódico ele foi publicado. Por exemplo, o periódico é "Qualis A"? Não sei dizer se esse é o caso do British Medical Journal, pois o portal do Qualis está em manutenção (!?). Talvez o Takata saiba.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Tuesday, February 10, 2009 2:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Bom,
 
Se os trabalhos científicos, nesses casos, já apresentarm resultados não conclusivos, ou divergentes, imaginem a "revisão bibliográfica" :)))
 
Ps : Sou engenheiro de produção e constumo a ler muitos artigos (nacionais e estrangeiros). O que me espanta é a qde de artigos nacionais que são dedicados a mera revisão bibliográfica de um determinado assunto....Sinceramente, acho um pouco de perda de tempo.....Isso acontece em áreas "mais científicas tb"?
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 10/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009, 13:03

Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
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http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL993393- 5603,00.html
------------ --

[]s,

Roberto Takata



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--

Meu blog:
http://masterofdarkness.multiply.com/journal

É só se cadastrar nos link abaixo:

http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire






"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/02/2009 15:22

Concordo com vc, mas acho tb, que deve existir uma "proporção" adequada com relação a estes artigos.

--- Em qua, 11/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 11 de Fevereiro de 2009, 10:26

Trabalhos de revisão bibliográfica são importantes porque livram os outros pesquisadores de um trabalho monumental. Logo, a questão não é se o trabalho é ou não de revisão, mas sim em que períódico ele foi publicado. Por exemplo, o periódico é "Qualis A"? Não sei dizer se esse é o caso do British Medical Journal, pois o portal do Qualis está em manutenção (!?). Talvez o Takata saiba.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Tuesday, February 10, 2009 2:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Bom,
 
Se os trabalhos científicos, nesses casos, já apresentarm resultados não conclusivos, ou divergentes, imaginem a "revisão bibliográfica" :)))
 
Ps : Sou engenheiro de produção e constumo a ler muitos artigos (nacionais e estrangeiros) . O que me espanta é a qde de artigos nacionais que são dedicados a mera revisão bibliográfica de um determinado assunto....Sinceram ente, acho um pouco de perda de tempo.....Isso acontece em áreas "mais científicas tb"?
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 10/2/09, rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009, 13:03

Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
Mecanismos envolvidos na terapia oriental ainda são desconhecidos.
http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL993393- 5603,00.html
------------ --

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Roberto Takata



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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: O tempo na Física
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/02/2009 15:39

     Se quiser aumentar seu ritmo para o futuro, comece a andar mais rápido. É só...
 
     [],s
 
     Belmiro

--- Em qua, 11/2/09, murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> escreveu:
De: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
Assunto: RE: [ciencialist] Re: O tempo na Física
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 11 de Fevereiro de 2009, 1:55

A nossa viagem comum para o futuro, na média, deve estar avançando 
cada 1/20 seg até ~1/100 seg, dependendo da adrenalina, treino, etc.
Não era a esta que eu me referia, como vc bem deve saber.
abr/M.

> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> From: roberto..takata@ bol.com.br
> Date: Tue, 10 Feb 2009 18:53:55 +0000
> Subject: [ciencialist] Re: O tempo na Física
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, murilo filo <avalanchedrive@ ...>
> > A viagem no tempo, pra frente ou pra trás, só pode ser uma atividade
> > mental em altos níveis de consciência e não exatamente
> > químico/cerebral!
>
> Viagem do tempo para a frente todos nós fazemos. Geralmente a uma
> velocidade de um segundo por segundo.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
> ------------ --------- --------- ------
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencial ist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>
> <*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
> http://br.groups. yahoo.com/ group/ciencialis t/
>
> <*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
> ciencialist- unsubscribe@ yahoogrupos. com.br
>
> <*> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos:
> http://br.yahoo. com/info/ utos.html
>
>



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O tempo na Física
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/02/2009 15:48

 
    Tenho uma solução ortográfica para o problema.. Hugo troca de nome toda vez que entra na máquina do tempo. Que tal Epaminondas?
  
    [],s
 
    Belmiro

--- Em qua, 11/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: O tempo na Física
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 11 de Fevereiro de 2009, 11:35

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> Na "Linha de Tempo Normal" também se passaram 30 min. Então, se
> o Hugo não viajasse para o passado, às 16 h teríamos um hugo.
> Porém, como ele viajou no tempo, às 16 h não temos Hugo, ao passo
> que às 15:30 temos 2 Hugos. Analisando o "bloco" 15:30 - 16 h,
> temos um total de 2 Hugos, que é o mesmo número de Hugos que o
> Bloco das 15:00 - 15:30 tem. Assim, a energia "contida" no Bloco
> 15-15:30 = energia contida no Bloc 15:30 - 16.

Veja então o que acontece nesta outra situação:
15h00 - Hugo inventa máquina do tempo
15h15 - Hugo se prepara
15h30 - Hugo volta às 15h00*
15h45 - nenhum Hugo
16h00 - nenhum Hugo

*15h00 - dois Hugos
15h15 - dois Hugos
15h30 - um dos Hugos volta às 15h00**
15h45 - um Hugo
16h00 - um Hugo

**15h00 - três Hugos
15h15 - três Hugos
15h30 - um dos Hugos volta às 15h00***
15h45 - dois Hugos
16h00 - dois Hugos

*** e assim por diante

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/02/2009 16:02

Amauri: "A ciencia continua xiita...só lamento...rs"
 
Lamenta, mas usa a "ciência xiita" e todos os seus desdobramentos, e sua eficácia, e confiabilidade, como todos nós, em todos os aspectos de sua vida (longa vida, graças a ciência). O nome disso é ingratidão intelectual. Até suas mensagens, enviadas para a lista por meio dos frutos da "ciência xiita", necessitam desse rigor e dos mecanismos de validação que despreza.
 
Enfim, não espero que a essa altura entenda isso, mas a ciência não é 'xiita", é rigorosa, profundamente rigorosa, e o é apenas porque seus resultados, sua eficácia, justificam esse rigor.
 
Deixe o rigor de lado, torne a ciência "menos xiita" e capaz de aceitar bobagens sem validação ou evidências (como acupntura ou hoemopatia) e todo o resto das superstições vem junto, destruindo a confiabilidade e a segurança que esta apresenta. Permita "fluidos misticos" e o Feng Shue passa a ser ensinado em escolas de engenharia no lugar da resistência de materiais. Permita o "espirito consultor", e sentenças judiciais voltarão ao tempo das ordálias, onde a vontade divina determianva a culpabilidade.
 
Eu sempre juro que não vou mais bater boc com gente que ataca a ciência sem sequer entender o que ela é ou representa, mas as vezes a calma acaba e não dá para aguentar..:-) E o resto da lista merece que se responda a esses absurdos sem pé nem cabeça.
 
 
Xiita, na verdade, é quem se apega a superstições ancestrais, credos sem evidências, e charlatanismos vários, desprezando a maior e mais importante criação humana, a ciência e os seus frutos, o conhecimento científico.
 
Homero
 
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 11, 2009 1:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

A ciencia continua xiita...só lamento...rs

2009/2/11 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Trabalhos de revisão bibliográfica são importantes porque livram os outros pesquisadores de um trabalho monumental. Logo, a questão não é se o trabalho é ou não de revisão, mas sim em que períódico ele foi publicado. Por exemplo, o periódico é "Qualis A"? Não sei dizer se esse é o caso do British Medical Journal, pois o portal do Qualis está em manutenção (!?). Talvez o Takata saiba.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Tuesday, February 10, 2009 2:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Bom,
 
Se os trabalhos científicos, nesses casos, já apresentarm resultados não conclusivos, ou divergentes, imaginem a "revisão bibliográfica" :)))
 
Ps : Sou engenheiro de produção e constumo a ler muitos artigos (nacionais e estrangeiros). O que me espanta é a qde de artigos nacionais que são dedicados a mera revisão bibliográfica de um determinado assunto....Sinceramente, acho um pouco de perda de tempo.....Isso acontece em áreas "mais científicas tb"?
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 10/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009, 13:03

Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
Mecanismos envolvidos na terapia oriental ainda são desconhecidos.
http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL993393- 5603,00.html
------------ --

[]s,

Roberto Takata



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Meu blog:
http://masterofdarkness.multiply.com/journal

É só se cadastrar nos link abaixo:

http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire






"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês


SUBJECT: Re: O tempo na Física
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/02/2009 16:14

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Tenho uma solução ortográfica para o problema. Hugo troca de nome
> toda vez que entra na máquina do tempo. Que tal Epaminondas?

Também não ajuda.

15h00 - Hugo cria máquina do tempo
15h15 - 1 Hugo + 0 Epaminondas
15h30 - 0 Hugo + 1 Epaminondas (Hugo troca de nome e volta para as 15h00)*
15h45 - 0 Hugo + 0 Epaminondas
16h00 - 0 Hugo + 0 Epaminondas

*15h00 - 1 Hugo + 1 Epaminondas
15h15 - 1 Hugo + 1 Epaminondas
15h30 - 0 Hugo + 1 Epaminondas (Hugo troca de nome e volta para as
15h00)**
15h45 - 0 Hugo + 1 Epaminondas
16h00 - 0 Hugo + 1 Epaminondas

**15h00 - 1 Hugo + 1 Epaminondas + 1 Estêvão
15h15 - 1 Hugo + 1 Epaminondas + 1 Estêvão
15h30 - 0 Hugo + 1 Epaminondas + 1 Estêvão (Hugo troca de nome e volta
para as 15h00)***
15h45 - 0 Hugo + 1 Epaminondas + 1 Estêvão
16h00 - 0 Hugo + 1 Epaminondas + 1 Estêvão


*** E assim por diante.

(A antroponomia não é importante, basta trocarmos Hugo, Epaminondas,
Estâvão et caterva por joules de energia que a massa deles representa.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Anvisa registra remédio homeopático contra dengue
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/02/2009 16:18

http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u502191.shtml
---------------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: motor/gerador
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/02/2009 16:20

Olá a todos.

O meu muito obrigado aos Mestres, aprendi mais hoje.

Corrigindo o texto que fiz quando falei em "girar o motor" queria dizer "girar o rotor".

Mestre Léo, de fato, fazer um gerador de um motor de ventilador será de pouca aplicação prática, mas usar um motor de indução trifásico assíncrono de digamos 5 KW alimentado pela força mecânica de uma cascata numa fazenda qualquer já é algo a se pensar. Imagine a beleza que é ver o "relógio" da companhia elétrica girando ao contrário.

Abraços
Tipoalgo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O tempo na Física
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/02/2009 16:50

Com o tempo, o H não pronunciável de Hugo desaparece; fica só Ugo. Mas, mesmo assim, iriam se acumular os Ugos.
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 11, 2009 3:48 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: O tempo na Física

 
    Tenho uma solução ortográfica para o problema.. Hugo troca de nome toda vez que entra na máquina do tempo. Que tal Epaminondas?
  
    [],s
 
    Belmiro

--- Em qua, 11/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: O tempo na Física
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 11 de Fevereiro de 2009, 11:35

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> Na "Linha de Tempo Normal" também se passaram 30 min. Então, se
> o Hugo não viajasse para o passado, às 16 h teríamos um hugo.
> Porém, como ele viajou no tempo, às 16 h não temos Hugo, ao passo
> que às 15:30 temos 2 Hugos. Analisando o "bloco" 15:30 - 16 h,
> temos um total de 2 Hugos, que é o mesmo número de Hugos que o
> Bloco das 15:00 - 15:30 tem. Assim, a energia "contida" no Bloco
> 15-15:30 = energia contida no Bloc 15:30 - 16.

Veja então o que acontece nesta outra situação:
15h00 - Hugo inventa máquina do tempo
15h15 - Hugo se prepara
15h30 - Hugo volta às 15h00*
15h45 - nenhum Hugo
16h00 - nenhum Hugo

*15h00 - dois Hugos
15h15 - dois Hugos
15h30 - um dos Hugos volta às 15h00**
15h45 - um Hugo
16h00 - um Hugo

**15h00 - três Hugos
15h15 - três Hugos
15h30 - um dos Hugos volta às 15h00***
15h45 - dois Hugos
16h00 - dois Hugos

*** e assim por diante

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: aos Mestres - O tempo na Física
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/02/2009 17:44

Esta discussão já está muito ridícula!
Eu agradeceria aos Mestres ( conforme Tipoalgo ), a grandeza de qualquer comentário ou mesmo a silente leitura do catacúmbico texto abaixo, de 7 pp.
Grato,
Muliro  SP 11/fev/....




To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: avalanchedrive@hotmail.com
Date: Sat, 7 Feb 2009 22:44:06 -0300
Subject: RE: [ciencialist] O tempo na Física

Victor,
bem?
Muito mais absurdo será vir até mim, hoje, dia 07/fev, a minha pessoa viajando
no tempo, chegando de 2011.
Imagine a cena... é sério!
Eu e o Murilo de amanhã, isto é ''eus'', subimos numa balança e registramos o
peso total de 170kg, ou 2x85kg, ou mais ou menos, dependendo se engordarei.
Pergunto: qual é a lei física que fez com que A MASSA fosse duplicada só por causa da variação do tempo?
De onde sairá essa matéria?
Se for assim, toda semana eu ligo a máquina em meu tanque de gasolina e saio
rodando de tanque cheio de novo... maó beleza... é só escolher o dia do abastecimento.
Tempo minha gente, como a gente conhece, é um fenõmeno mental ou da
consciência, cognição, decodificação de signos, como queiram.
Todo o universo tem o seu movimento linear simultâneo, cujo ''já'' ou ''agora'' consegue ser porca e mentalmente captado por nós.
Não existe um plano para os eventos, mas existe uma ''lógica'', não exatamente linear, mas obedecendo a uma faixa plausível de eventos e possibilidades.
Estamos aquí recordando do passado, cogitando o futuro e gastando o ''já''.
O pessoal da máquina do tempo está só treinando o bestunto pra outras coisas.
Boa viagem!
Murilo  SP 07/fev09
 
 




To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: j.victor.neto@uol.com.br
Date: Fri, 6 Feb 2009 23:17:31 -0300
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física



Ângela: "... artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?"
 
Victor: Não há nenhuma lei da física que proíba retornos ao passado, viagens no tempo,
para o passado ou para o futuro. Contudo, apesar disso,  não temos meios ou materiais
ou meras noções tecnológicas de como implementar algo absurdo dessa natureza.
A mim, pessoalmente, repugna-me a idéia. As leis físicas,  também, são "coniventes"  com besteiras do tipo!...
Não concebo voltar ao passado e presenciar o namoro de  minha mãe com meu pai! 
Coisas assim são muito boas para os imaginosos autores de ficção científica.
 
Contudo, as  conclusões e propostas do Dr. Ori estão corretas, do ponto de vista teórico. Mas são meros
sonhos de uma noite de verão, impossíveis de serem implementadas.  É preciso, em ciência,
que se saiba separar o que é possível e o que não é possível, no que se refere a soluções matemáticas,
apontando para este ou aquele  comportamento do universo. O Dr. Ori sabe disso.
Ele só quer espantar!...
 
Mas pensar é bom e não doi. 
 
Sds,
Victor. 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 06, 2009 11:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

 Olá J.Vitor
 
Muito instigante o texto que você postou.
O parágrafo que sobre a "flecha do tempo" me remeteu à história do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button",  baseado no conto de F. Scott Fitzgerald escrito em 1922. Fitzgerald teve a idéia a partir de uma frase de   Mark Twain: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18″. A idéia do filósofo certamente já passou pela cabeça de muita gente.
 
 
A questão do tempo sempre esteve no imaginário das pessoas. The Time Machine (A máquina do tempo, em português) é um romance de ficção científica de H. G. Wells, com primeira edição em 1895, provavelmente o primeiro a propor o conceito da viagem no tempo usando um veículo que permite ao seu operador viajar propositadamente e de forma selectiva.
 
Dei uma navegada e encontrei este artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?
 
Abraços
Angela

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Redação do Site Inovação Tecnológica
24/08/2007

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo
Cientistas criaram o modelo teórico de uma máquina do tempo que, segundo eles, num futuro distante, poderá permitir que homem viaje rumo ao passado. Ao contrário de um equipamento complexo, a máquina do tempo vislumbrada pela equipe do Dr. Amos Ori, é o próprio tecido do espaço-tempo.
Espaço-tempo
"Para viajar de volta no tempo, a estrutura do espaço-tempo deve ser rearranjada adequadamente," diz o professor Ori. "É com isto que a teoria da relatividade geral de Einstein lida. Ela diz que o espaço-tempo pode ser plano. Ou seja, ele tem uma estrutura banal, simples. Mas ele também pode ser encurvado em várias configurações. De acordo com a teoria da relatividade, a essência dos campos gravitacionais está na curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade também define como o espaço se curva e como essa estrutura se desenvolve ao longo do tempo."
A questão que se sobressai, portanto, é: seguindo os princípios do processo de curvatura do espaço-tempo, poderia o homem construir uma máquina do tempo que manipule essa curvatura e tire proveito dela?
Seguindo esse raciocínio, bastaria que curvássemos o tecido do espaço-tempo de forma adequada, fazendo-o fechar um "loop" no qual o presente se encontraria com o passado.
Máquina do tempo
No passado, vários cientistas já colocaram objeções a esse raciocínio. Um desses argumentos era de que seria impossível construir-se uma máquina do tempo porque ela precisaria conter material com densidade negativa. E, como o homem não dispõe de um material assim - na verdade, não está claro para os cientistas se as leis da física permitiriam a construção de tal material - então não seria possível a construção de uma máquina do tempo.
A teoria do Dr. Ori propõe que dá para construir a máquina do tempo sem a necessidade de um material com densidade negativa. O modelo proposto por ele consiste em um vácuo contendo apenas matéria tradicional, com densidade positiva.
"A máquina é o próprio espaço-tempo, diz ele. "Hoje, se criássemos uma máquina do tempo - uma área com uma dobra no espaço que permita que as linhas do tempo se cruzem - isso poderia permitir que as futuras gerações voltassem para visitar nosso tempo. Nós, aparentemente, não podemos retornar ao nosso passado porque nos antepassados não poderiam criar essa infraestrutura para nós."
Problemas para o futuro
Mesmo que nenhum outro estudioso encontre falhas no raciocínio do Dr. Ori, o fato é que não possuímos a tecnologia necessária para controlar os campos gravitacionais ao nosso bel prazer, o que é suficiente para manter a máquina do tempo no campo das teorias.
O próprio pesquisador levanta outra questão, que ele chama de "não-trivial": o problema da instabilidade, segundo o qual haveria distúrbios em um espaço-tempo que possua uma máquina do tempo. Esses distúrbios seriam crescentes, a ponto de rasgar o espaço-tempo, cancelando a máquina tão sonhada.


 
2009/2/5 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
*Olá Todos,
*

*
Mais um artigo do Fleming. Observem como ele descreve as coisas bastante
difíceis relacionadas a causalidade de maneira tão didática, precisa e
objetiva. Isto é que é poder de síntese! Os que deploram esta teoria,
a mais bela entre todas(cfe. espoletou Landau, com o q,
particularmente, concordo), deveriam dar uma chance a si próprios e ler
com atenção a fala do mestre da simplicidade e objetividade nessas
coisas. Bem, digo que não aceitar essas coisas, cfe. reza a bíblia
relativista, dá, no mínimo, purgatório. E prá subir fica difícil.. Quem
avisa amigo é...
*

*Sds.
Victor.
*

*
*

*O TEMPO NA FÍSICA*

*Henrique Fleming*

Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao
pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em
especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de
suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O
tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física
moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se
manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo
Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos
mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas
considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo
filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce,
influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a
interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou
impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta
esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida
prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais
importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio
Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina
a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com
uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão
importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da
física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na
teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc.
Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um
problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates
Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um
problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do
conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na
física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere.
Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em
uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido
esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de
discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não
há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos
referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos
parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas
totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição
da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e
espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa
(teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e
são do interesse de todos.

Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos
pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico
e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de
Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein
lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna
satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o
que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer
um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já
preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado
como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O
alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de
patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do
instrumental matemático adequado.

Três problemas

O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais
dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a
inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da
física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos.
Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos
núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em
situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão
inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo
com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir
para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da
história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno
estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente
zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas,
levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são
permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso,
mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de
Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em
digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar,
dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de
passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada
aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de
constituintes existe, nítido (mas probabilístico), o sentido do tempo.
Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se
a sua flecha.

O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade)
do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da
relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre
conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor
diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a
sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o
tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e
somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade
independente". Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da
relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende
do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais
surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada
por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o
espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel
passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um
sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o
sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do
Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking,
grande físico teórico inglês contemporâneo.

A relatividade restrita

Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do
observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície"
quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim,
temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da
matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem
conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual,
bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O
espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O
movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva
chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa
curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele
ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser
hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o
espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria
completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade
(passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na
geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia
estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta
física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein
de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As
conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui
só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois
acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos.
Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam
"simultaneamente". Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade
outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver
familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha
insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a
velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da
velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por
fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal
dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro
a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa
e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do
observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que,
para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o
qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa
certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa.
Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não
podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário,
consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador,
acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da
relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador
privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo
ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa
classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser
chamada de causal. Várias outras manifestações da relatividade da
simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a
dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos
gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

Relatividade geral

A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos
trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a
aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à
Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera
modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo.
A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o
seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele.
Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o
tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno.
Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se
limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da
matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua
sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem
um começo e pode ter um fim.

A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as
forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há
forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em
linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento
do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a
percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais
curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos
não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do
espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos
interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso
gravitacionais.

A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa,
pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um
todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba,
acaba o Universo, e acaba o tempo.

As equações de Einstein não possuem uma solução única para o
Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às
observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que
efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a
escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de
Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o
mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são
universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das
galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um
modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de
Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se
mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma
crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha
sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega
ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de
Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado
inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente.
A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o
Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair,
refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao
ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo,
quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração.
Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como
disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os
universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição,
muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem
uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o
modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas,
à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida
infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são
circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais
forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança,
excluir os outros dois.

Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere
fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a
possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima
crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu
famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia
de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O
dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não
pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda,
quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que
anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e
não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o
tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como
disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein
scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his
theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo,
1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchu" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no
departamento de Física Matemática





--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: motor/gerador
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/02/2009 18:19

Não é mágica! Tudo o que acontece é que o gerador de indução fornece potência ativa, mas absorve potência reativa da rede. O que qualquer gerador precisa para funcionar é uma fonte de excitação e essa excitação está sendo fornecida pela rede. Não são necessários ímãs permanentes ou eletroímãs, pois a formação dos polos magnéticos no rotor se dá por efeito de indução.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 11, 2009 10:49 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: motor/gerador

Oi Tipo Algo e todos,
 
Eis minha mensagem em resposta ao Roberto:
 
"O problema é que o motor ´gaiola´ (indução) não tem nenhum ímã permanente em sua estrutura. Assim, apenas o recurso de girar o rotor mecanicamente não resolve o problema. Aliás, pode-se girar o eixo sem praticamente esforço algum, mesmo com os terminais do estator curtocircuitados! Vejamos as opiniões dos engenheiros."
 
E, realmente, para um mísero ventilador monofásico, de rotor-gaiola (tipo motor de toca-discos), é quase uma mágica fazer disso um gerador! E como disse, "apenas o recurso de girar o rotor mecanicamente não resolve o problema". No motor tipo toca-discos o campo girante é obtido pelos anéis curto-circuitados de cobre diametralmente opostos, sobre o núcleo do estator e nos ventiladores comuns, pelo enrolamento de partida com o capacitor despolarizado.
Se eu fosse cá em casa fazer a ´mágica´ da conversão para gerador eu usaria (no caso dos ventiladores comuns) o enrolamento de partida para dar a excitação magnética inicial (através de uma fonte de tensão externa) e a seguir, devidamente calculado, uma ligação compound entre enrolamentos de excitação e de carga externa. No motorzinho de toca-discos eu substituiria os grossos fios de cobre em curto circuito por uma pequeno enrolamento extra de excitação.
No fundo isto continuaria a ser uma ´mágica científica´! Nem tenho idéia do rendimento elétrico desses brinquedos assim obtidos.
 
A técnica exposta pelo Álvaro está perfeita mas, convenhamos, fazer um motor virar um gerador, mantendo-o ligado à rede elétrica é algo bastante ´estranho´. Tá certo que, após obtida a velocidade adequada dá até para desligar da rede e usar capacitores para dividir entre carga e excitação ... mas que é estranho, e quase ´mágico´ é!
 
[]´
 
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Tuesday, February 10, 2009 7:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: motor/gerador

Olá Prof. Léo e todos.

> Alguém conhece a mágica de transformar um motor de ventilador
> (gaiola) em gerador?

Se ligar o ventilador à rede alternada normal e girar mecanicamente acima da velocidade normal acrescida da velocidade de escorregamento e no mesmo sentido da rotação do ventilador, este passará a ser um gerador.

Não tenho experiência prática disso, mas a coisa tem lógica e tem vídeos no youtube.
 
O Eng. Fendel tem um motor assíncrono funcionando como gerador há anos!

Abraços
Tipoalgo



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: motor/gerador
FROM: Álvaro Antpack <alvaro_antpack@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/02/2009 18:54

Pessoal,

na UFRGS cheguei a acompanhar um estudo muito interessante sobre o assunto.

http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/2668/stats?type=1

Basicamente é um motor de indução trifásico com uma turbina (que deveria girar acima da rotação síncrona), em que se bombeava água, pondo o conjunto em movimento para realização dos ensaios. Quando a rotação chegava à síncrona, a rede elétrica era conectada à máquina, e após aumentava-se a rotação. Assim, o conjunto passava a entregar energia à rede.

À época, comentava-se nos corredores do laboratório que havia uma regulamentação prevendo o uso de geradores assíncronos de até 1 megawatt (quem tivesse tal dispositivo poderia zerar sua conta de energia). Essa restrição parecia estar relacionada com o consumo de reativos exigido pelo sistema. Porém, não tenho nenhum link para essa regulamentação e não sei se continua válida.

O uso de somente capacitores (sem conexão à rede no regime permanente) é problemático pois oferece pouco controle de frequência e de nível de tensão gerada. Todos esses parâmetros (quantidade de reativos, frequência e nível de tensão) são dependentes dos valores das capacitâncias, e o projeto do sistema de controle deve ser um inferno.

Na verdade, não consegui abrir a dissertação no link apresentado, talvez alguém da lista consiga. Só consegui ver o resumo. Caso haja interesse, pode-se conseguir maiores informações com o professor Ály Ferreira Flores Filho (www.ufrgs.br/lmeae).

[]s

Álvaro Antpack

2009/2/11 Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>

Olá a todos.

O meu muito obrigado aos Mestres, aprendi mais hoje.

Corrigindo o texto que fiz quando falei em "girar o motor" queria dizer "girar o rotor".

Mestre Léo, de fato, fazer um gerador de um motor de ventilador será de pouca aplicação prática, mas usar um motor de indução trifásico assíncrono de digamos 5 KW alimentado pela força mecânica de uma cascata numa fazenda qualquer já é algo a se pensar. Imagine a beleza que é ver o "relógio" da companhia elétrica girando ao contrário.

Abraços
Tipoalgo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O tempo na Física
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/02/2009 18:58

Ola Takata,
 
Verdade.....
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: O tempo na Física
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 11 de Fevereiro de 2009, 9:35

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> Na "Linha de Tempo Normal" também se passaram 30 min. Então, se
> o Hugo não viajasse para o passado, às 16 h teríamos um hugo.
> Porém, como ele viajou no tempo, às 16 h não temos Hugo, ao passo
> que às 15:30 temos 2 Hugos. Analisando o "bloco" 15:30 - 16 h,
> temos um total de 2 Hugos, que é o mesmo número de Hugos que o
> Bloco das 15:00 - 15:30 tem. Assim, a energia "contida" no Bloco
> 15-15:30 = energia contida no Bloc 15:30 - 16.

Veja então o que acontece nesta outra situação:
15h00 - Hugo inventa máquina do tempo
15h15 - Hugo se prepara
15h30 - Hugo volta às 15h00*
15h45 - nenhum Hugo
16h00 - nenhum Hugo

*15h00 - dois Hugos
15h15 - dois Hugos
15h30 - um dos Hugos volta às 15h00**
15h45 - um Hugo
16h00 - um Hugo

**15h00 - três Hugos
15h15 - três Hugos
15h30 - um dos Hugos volta às 15h00***
15h45 - dois Hugos
16h00 - dois Hugos

*** e assim por diante

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Para onde o universo se expande?
FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/02/2009 20:42

Os movimentos imperceptíveis aos olhos humanos na mudança de cor devem ser
considerados. Para voltar efetivamente ao passado todos os movimentos micros
e macros do Universo também deveriam retroceder. Não parece factível isso
ocorrer... Aí dá para perceber o tempo como apenas uma medida de comparação
entre movimentos e não algo físico como as ondas-fótons.
[]s
José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, February 11, 2009 2:49 AM
Subject: Re: Fw: [ciencialist] Para onde o universo se expande?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> É verdade! Agora, experimente fazer isso sem qualquer movimento.

Estabelecido que não depende da velocidade de sinais, podemos eliminar
o meu movimento para colocar a fita.

Digamos que um processo faça com que espontaneamente a caneta mude de
cor. Não há nenhum movimento associado na detecção da mudança. Ainda
assim posso dizer qual a cor *antes* e qual a cor *depois*.

[]s,

Roberto Takata



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Atualizado em 11/02/2009




SUBJECT: Um Sinal na Tragédia?
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 11/02/2009 23:19

Um Sinal na Tragédia?

Cruz_no_Zendron

Enquanto mais de um milhão de pessoas no estado de Santa Catarina eram afetadas pelas grandes chuvas em novembro de 2008, com milhares de desabrigados, no saldo final foram contabilizadas 135 mortes, boa parte em deslizamentos de terra.

E um deslizamento foi o que afetou naquele mês um morro ao final da Rua Antônio Zendron, em Blumenau. Um deslizamento peculiar: depois que a vegetação foi levada pela água, algumas árvores e plantas permaneceram na encosta formando uma grande cruz que podia ser vista a centenas de metros de distância.

cruzemblumenau2

Muitos moradores da região sem surpresa entenderam isso como um sinal divino. "É o Fim dos Tempos, um Sinal de Deus", vários proclamaram. Outros rapidamente associaram a formação com alienígenas, discos voadores, círculos ingleses e afins.

Embora nenhuma investigação mais cuidadosa tenha sido feita no local – havia evidentemente outras prioridades – penso que seja razoável sugerir que a cruz tenha sido apenas uma casualidade:

crosszendron

É mais fácil notar como ela não é tão bem definida, e como está relacionada também com o solo e relevo do morro. Ainda assim, é um caso bem curioso.

crosslandslide

deslizamentoquiririClaro que também podemos apontar as centenas de deslizamentos que não resultaram em nada como uma cruz, e como em meio a uma amostra tão grande não é tão extraordinário encontrar alguns casos com significado aparente.

Como a fotografia ao lado. Foi a primeira imagem clara de um deslizamento que encontrei via Google, e a utilizei para ilustrar uma versão inicial em inglês desta nota. Foi apenas ao olhar novamente para a nota já publicada com a imagem que notei que o deslizamento parece soletrar um termo de baixo calão.

Não é nada apropriado começar comentando a tragédia e as mortes no sul, e terminar com um termo chulo, mas ressalto que foi o mero acaso que me fez encontrar essa imagem e que só posteriormente a vi dessa forma. Não foi minha intenção contrapor algo assim nesta questão. Foi… mero acaso.

O que, acredito, reforce o argumento sério de que coincidências e apofenias, mensagens e significados entendidos pelo observador a partir de eventos aleatórios, não-correlacionados, são mais comuns do que costumamos presumir. Claro que minha mente suja também deva ter seu papel aqui.

Não condeno ninguém que olhe para a cruz gigantesca no morro e fique intrigado. É uma cruz gigantesca em um morro, afinal, e tudo indica surgida sem interferência humana, todavia com aparência de artificialidade. É um caso curioso.

Mas tal tipo de curiosidade não é nada sobrenatural. Como a segunda imagem bem deve indicar, em uma serendipidade não tão nobre.

- - -

Fontes das imagens:


SUBJECT: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/02/2009 23:46

Homero,

Como disse, não sou contra a ciência,mas não era interessante abrir a mente e fazer novas descobertas ao invés de tratar as coisas com desdem superior?

sds

2009/2/11 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>

Amauri: "A ciencia continua xiita...só lamento...rs"
 
Lamenta, mas usa a "ciência xiita" e todos os seus desdobramentos, e sua eficácia, e confiabilidade, como todos nós, em todos os aspectos de sua vida (longa vida, graças a ciência). O nome disso é ingratidão intelectual. Até suas mensagens, enviadas para a lista por meio dos frutos da "ciência xiita", necessitam desse rigor e dos mecanismos de validação que despreza.
 
Enfim, não espero que a essa altura entenda isso, mas a ciência não é 'xiita", é rigorosa, profundamente rigorosa, e o é apenas porque seus resultados, sua eficácia, justificam esse rigor.
 
Deixe o rigor de lado, torne a ciência "menos xiita" e capaz de aceitar bobagens sem validação ou evidências (como acupntura ou hoemopatia) e todo o resto das superstições vem junto, destruindo a confiabilidade e a segurança que esta apresenta. Permita "fluidos misticos" e o Feng Shue passa a ser ensinado em escolas de engenharia no lugar da resistência de materiais. Permita o "espirito consultor", e sentenças judiciais voltarão ao tempo das ordálias, onde a vontade divina determianva a culpabilidade.
 
Eu sempre juro que não vou mais bater boc com gente que ataca a ciência sem sequer entender o que ela é ou representa, mas as vezes a calma acaba e não dá para aguentar..:-) E o resto da lista merece que se responda a esses absurdos sem pé nem cabeça.
 
 
Xiita, na verdade, é quem se apega a superstições ancestrais, credos sem evidências, e charlatanismos vários, desprezando a maior e mais importante criação humana, a ciência e os seus frutos, o conhecimento científico.
 
Homero
 
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 11, 2009 1:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

A ciencia continua xiita...só lamento...rs

2009/2/11 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Trabalhos de revisão bibliográfica são importantes porque livram os outros pesquisadores de um trabalho monumental. Logo, a questão não é se o trabalho é ou não de revisão, mas sim em que períódico ele foi publicado. Por exemplo, o periódico é "Qualis A"? Não sei dizer se esse é o caso do British Medical Journal, pois o portal do Qualis está em manutenção (!?). Talvez o Takata saiba.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Tuesday, February 10, 2009 2:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Bom,
 
Se os trabalhos científicos, nesses casos, já apresentarm resultados não conclusivos, ou divergentes, imaginem a "revisão bibliográfica" :)))
 
Ps : Sou engenheiro de produção e constumo a ler muitos artigos (nacionais e estrangeiros). O que me espanta é a qde de artigos nacionais que são dedicados a mera revisão bibliográfica de um determinado assunto....Sinceramente, acho um pouco de perda de tempo.....Isso acontece em áreas "mais científicas tb"?
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 10/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009, 13:03

Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
Mecanismos envolvidos na terapia oriental ainda são desconhecidos.
http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL993393- 5603,00.html
------------ --

[]s,

Roberto Takata



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Meu blog:
http://masterofdarkness.multiply.com/journal

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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês




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Jean-Paul Sartre (1905-1980)
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SUBJECT: Videntes não acertam nem mesmo no Big Brother Brasil
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 12/02/2009 00:57

Videntes não acertam nem mesmo no Big Brother Brasil

bvb

"É muito importante para a cultura brasileira". É assim que o "vidente" Jucelino da Luz manifesta sua opinião sobre o programa televisivo Big Brother Brasil, em um perfil onde também alega ter previsto os ataques de 11 de setembro.

Depois de ser denunciado pelo Fantástico em 2007 e espalhar pânico com suas previsões furadas na Ásia, o suposto "premonitor" participa agora do "Big Vidente Brasil" promovido pelo UOL tablóide, atividade que os participantes parecem não ter previsto ser pura brincadeira.

E nesta brincadeira, três dos "videntes" foram incapazes sequer de prever quem seria o participante eliminado do reality show nesta semana, entre eles o próprio Jucelino da Luz e Ricardo de Laalu, que joga búzios. Como erraram, eles estão em um "paredão", prontos para serem eliminados com seu voto.

Participe e celebre como o reality show realmente pode servir à cultura brasileira expondo as falsas previsões de "videntes" muito duvidosos.


SUBJECT: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, acropolis_ <Acropolis_@yahoogrupos.com.br>, gentecomgentedentro <gentecomgentedentro@googlegroups.com>, Carlos Alberto Morais da Silva <calucalo@hotmail.com>, lucia2245@hotmail.com, Suzana <suzanavma@hotmail.com>
DATE: 12/02/2009 01:24

A LÓGICA DE EINSTEIN
Duas crianças estavam patinando num lago congelado  da Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças,conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, o gênio Albert Einstein que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples, respondeu o Einstein.
- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz.
 
 "Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa vontade e perseverança."  

(Albert Einstein)



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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Teoria da Comunicação
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, acropolis_ <Acropolis_@yahoogrupos.com.br>, gentecomgentedentro <gentecomgentedentro@googlegroups.com>
DATE: 12/02/2009 01:30

http://www.univ-ab.pt/~bidarra/hyperscapes/video-grafias-7.htm

Teoria da Comunicação

Teoria de Sistemas

Os desenvolvimentos mais recentes em teoria da comunicação remetem para a teoria de sistemas e para a cibernética.

A teoria geral de sistemas foi desenvolvida a partir dos anos 40 pelo biólogo L. von Bertalanffy , ao procurar um modelo científico explicativo do comportamento de um organismo vivo. Um sistema define-se como um todo organizado formado por elementos interdependentes, que está rodeado por um meio exterior (environment); se o sistema interage com o meio exterior é designado por sistema aberto; as relações do sistema com o meio exterior processam-se através de trocas de energia e/ou informação e designam-se por input ou output; os canais que veiculam o input/output de informação ou energia designam-se por canais de comunicação; observe-se a figura representativa de um sistema aberto em interacção com o meio:


Uma máquina, uma bactéria, um ser humano, as comunidades humanas são exemplos de sistemas abertos, que se caracterizam na sua generalidade pelo seguinte:

1) O todo é superior à soma das suas partes e tem características próprias.

2) As partes integrantes dum sistema são interdependentes.

3) Sistemas e subsistemas relacionam-se e estão integrados numa cadeia hierárquica (nesta perspectiva pode encarar-se o universo como uma vasta cadeia de sistemas).

4) Os sistemas exercem autoregulação e controlo, visando a manutenção do seu equilíbrio.

5) Os sistemas influenciam o meio exterior e vice-versa (através do input/output de energia e informação).

6) A autoregulação dos sistemas implica a capacidade de mudar, como forma de adaptação a alterações do meio exterior.

7) Os sistemas têm a capacidade de alcançar os seus objectivos através de vários modos diferentes.

 

A cibernética (ou teoria do controle) foi desenvolvida pelo matemático N. Wiener , tendo por objecto o estudo da autoregulação dos sistemas. De acordo com Wiener, os dispositivos automáticos e as criaturas vivas apresentam fortes semelhanças na sua estrutura e funcionamento, enquanto sistemas abertos: o príncipio fundamental é o da manutenção da ordem no interior dos sistemas (ou entre 2 sistemas); pela 2ª lei da termodinâmica, o caos sobrevirá sempre sobre a ordem no interior dos sistemas, (o reverso nunca ocorrerá espontaneamente); daqui advém a necessidade dos sistemas se autoregularem no sentido de manter a ordem e combater o caos; este processo designa-se por regulação e implica a recepção e o processamento de informação do output sobre o estado do sistema (feedback) e posteriormente a entrada dessa informação no sistema para que este corrija os erros (retroacção); observe-se a figura representativa de um sistema com mecanismos de regulação e retroacção:

Legenda: O input (I) entra no sistema (S); O output sai do sistema; informação sobre O feedback é recolhida e processada e volta a entrar no sistema (regulação e retroacção); M mede a tolerância para uma margem de desvio;

De acordo com a teoria cibernética, os príncipios da regulação e retroacção são aplicáveis universalmente: os sistemas inorgânicos regulam-se através de operações de massa ou energia (exemplos: um planeta, uma ponte, uma pedra); os sistemas orgânicos regulam-se através de operações de informação e/ou energia (exemplos: os seres humanos (em que a dor, o frio, etc resultam em retroacção, neste caso tomar um analgésico ou vestir um casaco), os grupos, as instituições e sociedades (mantêm o bom funcionamento e a coesão interna através do feeback de informação e operações de regulação).

A relação entre a cibernética e a teoria de sistemas resulta evidente: ambas estudam os sistemas, mas a cibernética tem um âmbito mais restrito porque se especializa na autoregulação dos sistemas. A teoria de sistemas e a cibernética têm sido aplicadas com êxito a inúmeras áreas de conhecimento, nomeadamente as ciências sociais e a teoria da comunicação ( emissor e receptor podem ser considerados como 2 sistemas funcionando mutuamente como meio exterior, ou como 2 subsistemas integrados num sistema mais vasto).


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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: Fw: motor/gerador
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 08:48

Olá a todos.

Acessei a dissertação e copiei na área de arquivos aqui do grupo.

Destaco a conclusão:

"...
A máquina assíncrona na função de gerador tem o rendimento muito
próximo ao que apresenta na função de motor, conforme demonstramos
através de análises teóricas e de medições realizadas; Kostenko [4]
constata que em relação ao gerador síncrono o rendimento do assíncrono
não é muito menor. Confirmamos, portanto, que a geração assíncrona é
viável [1][2] e sob certas circunstâncias acreditamos que revela-se a
melhor opção de investimento em geração, como, por exemplo, quando
tratar-se de co-geração, repotenciação de pequenas centrais
hidroelétricas e como fornecedor de complemento de energia. Estas três
situações têm em comum o fato da máquina poder operar em parelo com a
rede de distribuição ou de subtransmissão e portanto dispensar o uso
de alguns equipamentos dispendiosos, típicos de usinas síncronas,
citados no capítulo 2, tornando a implantação deste tipo de geração de
custo menor em relação às máquinas síncronas.
..."

Abraços
Tipoalgo




SUBJECT: Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 09:56

Pobre Einstein... Quantas vezes não enfiaram o nome dele em uma
bobagem qualquer para tentar dar a ela alguma credibilidade?

Aposto dez reais como a frase nem dele é.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> *Nesse instante, o gênio Albert Einstein que passava pelo local,
> comentou:*
[...]
> *- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz.*
>
> *"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os
> escolhidos. Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa vontade e
> perseverança." *
>
> *(Albert Einstein)*



SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Para onde o universo se expande?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 10:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Os movimentos imperceptíveis aos olhos humanos na mudança de cor
> devem ser considerados.

Na verdade não precisam. Já que são imperceptíveis, eu não estou
consciente disso, então não estão sendo levados em conta para eu
definir o que veio antes e o que veio depois.

Por outro lado, não basta o movimento por si só. Posso colocar uma
porção de miçangas indestrutíveis em um liquificador e ligá-lo. Vai
ter muito movimento. Se eu tirar duas fotos em instantes diferentes
depois do aparelho ser acionado, não poderei dizer o que veio antes e
o que veio depois.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Darwin 200
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 10:05

Só para registrar a efeméride. A data mais importante é a de 24 de
novembro e não hoje.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: motor/gerador
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/02/2009 10:20

Não. No motor trifásico o sentido de giro do rotor determina apenas o
sentido de giro do campo magnético girante do estator. No caso do motor
monofásico, que, a rigor, produz dois campos girantes em sentidos mutuamente
inversos, a inversão do giro do rotor não produz efeito algum.

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, February 11, 2009 11:49 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: motor/gerador


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> "Inveter o fluxo de potência", nesse caso, significa girar o rotor
> acima da velocidade síncrona da máquina, que, para 60 Hz, é Ns =
> 7200/p, onde "p" é o número de polos.

Tem que fazer girar mais rápido? Não pode só inverter o sentido do giro?

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/02/2009 10:27

Francamente, Einstein foi um dos maiores gênios científicos de todos os tempos. Querer rebaixá-lo ao posto de o "guru da auto-ajuda" é oportunismo barato, pois já ficou claro que a receita de Einstein para o sucesso só se aplicava a ele mesmo.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 1:24 AM
Subject: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN

A LÓGICA DE EINSTEIN
Duas crianças estavam patinando num lago congelado  da Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças,conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, o gênio Albert Einstein que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples, respondeu o Einstein.
- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz.

 
 "Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa vontade e perseverança."  

(Albert Einstein)



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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 10:47

Viu o que eu disse? Só porque Enstein foi o maior cientista de todos os tempos, ele "tem" que ser isso, "tem" que ser aquilo como se ele fosse um robô...não contexto a veracidade nem da frase ou dessa história, mas sugiro os senhores a mudarem sua posturas um pouco antigas...

sds

2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Francamente, Einstein foi um dos maiores gênios científicos de todos os tempos. Querer rebaixá-lo ao posto de o "guru da auto-ajuda" é oportunismo barato, pois já ficou claro que a receita de Einstein para o sucesso só se aplicava a ele mesmo.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 1:24 AM
Subject: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN

A LÓGICA DE EINSTEIN
Duas crianças estavam patinando num lago congelado  da Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças,conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, o gênio Albert Einstein que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples, respondeu o Einstein.
- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz.

 
 "Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa vontade e perseverança."  

(Albert Einstein)



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"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

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          Filósofo francês



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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] Darwin 200
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/02/2009 10:59

Sem dúvida!

[ ]s

Alvaro Augusto



----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, February 12, 2009 10:05 AM
Subject: [ciencialist] Darwin 200


Só para registrar a efeméride. A data mais importante é a de 24 de
novembro e não hoje.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 11:03

E eu aposto 11 reais!.

Victor




rmtakata escreveu:
>
> Pobre Einstein... Quantas vezes não enfiaram o nome dele em uma
> bobagem qualquer para tentar dar a ela alguma credibilidade?
>
> Aposto dez reais como a frase nem dele é.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, "Amauri N. Sanches Jr "
> > *Nesse instante, o gênio Albert Einstein que passava pelo local,
> > comentou:*
> [...]
> > *- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz.*
> >
> > *"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os
> > escolhidos. Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa vontade e
> > perseverança." *
> >
> > *(Albert Einstein)*
>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Videntes não acertam nem mesmo no Big Brother Brasil
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 11:09

Eu também sou vidente. Senão vejamos:

1 - Alguém do bigbrocha brasil vai ganhar um milhão;
2 - aquela senhora, a mais avançada em idade, do grupo, não é mais mais
virgem.
Provavelmente, todas as demais, idem.

Ou seja, o Juscelino, um picareta da moda, perde feio prá mim.

Victor.

Kentaro Mori escreveu:
>
>
> Videntes não acertam nem mesmo no Big Brother Brasil
> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1648>
>
> bvb <http://noticias.uol.com.br/tabloide/big-vidente-brasil/>
>
> "*É muito importante para a cultura brasileira*". É assim que o
> "vidente" *Jucelino da Luz* manifesta sua opinião sobre o programa
> televisivo *Big Brother Brasil*, em um perfil onde também alega ter
> previsto os ataques de 11 de setembro.
>
> Depois de ser *denunciado pelo Fantástico em 2007
> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1011>* e *espalhar pânico com
> suas previsões furadas na Ásia*
> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1303>, o suposto "premonitor"
> participa agora do "*Big Vidente Brasil*" promovido pelo UOL tablóide,
> atividade que os participantes parecem não ter previsto ser *pura
> brincadeira*.
>
> E nesta brincadeira, três dos "videntes" foram incapazes sequer de
> prever quem seria o participante eliminado do reality show nesta
> semana, entre eles o próprio Jucelino da Luz e *Ricardo de Laalu*, que
> joga búzios. Como erraram, eles estão em um "paredão", *prontos para
> serem eliminados com seu voto*
> <http://noticias.uol.com.br/tabloide/album/paredaodosvidentes1_album.jhtm>.
>
> Participe e celebre como o reality show realmente pode servir à
> cultura brasileira expondo as falsas previsões de "videntes" muito
> duvidosos.
>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 11:11

Citando William Shakespeare, aqui na lista, muitas vezes se faz "Muito Barulho Por Nada."
 
Abs
Felipe
 


--- Em qui, 12/2/09, Amauri N. Sanches Jr <amaurij@gmail.com> escreveu:
De: Amauri N. Sanches Jr <amaurij@gmail.com>
Assunto: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009, 10:47

Viu o que eu disse? Só porque Enstein foi o maior cientista de todos os tempos, ele "tem" que ser isso, "tem" que ser aquilo como se ele fosse um robô...não contexto a veracidade nem da frase ou dessa história, mas sugiro os senhores a mudarem sua posturas um pouco antigas...

sds

2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Francamente, Einstein foi um dos maiores gênios científicos de todos os tempos. Querer rebaixá-lo ao posto de o "guru da auto-ajuda" é oportunismo barato, pois já ficou claro que a receita de Einstein para o sucesso só se aplicava a ele mesmo.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 1:24 AM
Subject: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN

A LÓGICA DE EINSTEIN
Duas crianças estavam patinando num lago congelado  da Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças,conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, o gênio Albert Einstein que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples, respondeu o Einstein.
- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz.

 
 "Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa vontade e perseverança."  

(Albert Einstein)



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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês



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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês


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SUBJECT: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 11:19


Amaury: "...só porque Enstein foi o maior cientista de todos os tempos,"
Victor: Quando você conseguir conhecer a obra de Einstein, quem foi, o
que fêz,
que impacto o produto de sua genialidade causou, nos principais
setores da ciência, certamente você mudará o tom simplista do "...só
porque".

O caminho é longo e não precisa andá-lo todo para evitar certas
afirmações e certos deboches.

Sds,
Victor.


Amauri N. Sanches Jr escreveu:
>
> Viu o que eu disse? Só porque Enstein foi o maior cientista de todos
> os tempos, ele "tem" que ser isso, "tem" que ser aquilo como se ele
> fosse um robô...não contexto a veracidade nem da frase ou dessa
> história, mas sugiro os senhores a mudarem sua posturas um pouco
> antigas...
>
> sds
>
> 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br
> <mailto:alvaro@lunabay.com.br>>
>
> Francamente, Einstein foi um dos maiores gênios científicos de
> todos os tempos. Querer rebaixá-lo ao posto de o "guru da
> auto-ajuda" é oportunismo barato, pois já ficou claro que a
> receita de Einstein para o sucesso só se aplicava a ele mesmo.
>
> Abraços,
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://alvaroaugusto.blogspot.com <http://alvaroaugusto.blogspot.com>
> alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro@lunabay.com.br>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail.com>
> *To:* ciencialist <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br> ;
> acropolis_ <mailto:Acropolis_@yahoogrupos.com.br> ;
> gentecomgentedentro
> <mailto:gentecomgentedentro@googlegroups.com> ; Carlos Alberto
> Morais da Silva <mailto:calucalo@hotmail.com> ;
> lucia2245@hotmail.com <mailto:lucia2245@hotmail.com> ; Suzana
> <mailto:suzanavma@hotmail.com>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 1:24 AM
> *Subject:* [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> A LÓGICA DE EINSTEIN
> *Duas crianças estavam patinando num lago congelado da
> Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças
> brincavam despreocupadas.*
> *De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa
> na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e
> se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo
> com todas as suas forças,conseguindo por fim quebrá-lo e
> libertar o amigo. *
> *Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido,
> perguntaram ao menino:*
> *- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha
> conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão
> frágeis!*
> *Nesse instante, o gênio Albert Einstein que passava pelo
> local, comentou:*
> *- Eu sei como ele conseguiu.*
> *Todos perguntaram:*
> *- Pode nos dizer como?*
> *- É simples, respondeu o Einstein.*
> *- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não
> seria capaz.*
>
>
> *"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados,
> capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo, só depende de
> nossa vontade e perseverança." *
>
> *(Albert Einstein)*
>
>
>
> --
>
> Meu blog:
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>
>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>
>
>
>
> --
>
> Meu blog:
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>
>
>
>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 11:45

victor,

Vc acha que não conheço? O que digo que a ciência não é um emaranhado de rigidez desnecessária, que o erro de muitos cientistas é de fazer o planeta num "relógio" e não num "todo"...nada de religiões do tipo "nova era", mas tratar o problema como um laço que liga as coisas. Daqui a pouco a fisica quantica vai tomar totalmente o lugar da fisica mecanicista de Newton, aliás, existe muito pensamentos mecanixcistas dentro da ciência de hoje graças ao pensamento cartesiano - newtoniano.

Einstein é um exepcional cientista, não precisamos idolatrar ele como um "deus", mas apenas é um homem qualquer. Como disse antes, não sou contra a ciencia e muito a favor para o povo não ser enganado, mas não vamos ser tão radicais e paramos para pensar um pouco...para desespero de Homero, estou pensando em fazer fisica na USP...:-)

sds

2009/2/12 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>


Amaury: "...só porque Enstein foi o maior cientista de todos os tempos,"
Victor: Quando você conseguir conhecer a obra de Einstein, quem foi, o
que fêz,
que impacto o produto de sua genialidade causou, nos principais
setores da ciência, certamente você mudará o tom simplista do "...só
porque".

O caminho é longo e não precisa andá-lo todo para evitar certas
afirmações e certos deboches.

Sds,
Victor.

Amauri N. Sanches Jr escreveu:


>
> Viu o que eu disse? Só porque Enstein foi o maior cientista de todos
> os tempos, ele "tem" que ser isso, "tem" que ser aquilo como se ele
> fosse um robô...não contexto a veracidade nem da frase ou dessa
> história, mas sugiro os senhores a mudarem sua posturas um pouco
> antigas...
>
> sds
>
> 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br
> <mailto:alvaro@lunabay.com.br>>

>
> Francamente, Einstein foi um dos maiores gênios científicos de
> todos os tempos. Querer rebaixá-lo ao posto de o "guru da
> auto-ajuda" é oportunismo barato, pois já ficou claro que a
> receita de Einstein para o sucesso só se aplicava a ele mesmo.
>
> Abraços,
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://alvaroaugusto.blogspot.com <http://alvaroaugusto.blogspot.com>
> alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro@lunabay.com.br>

>
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail.com>
> *To:* ciencialist <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br> ;
> acropolis_ <mailto:Acropolis_@yahoogrupos.com.br> ;
> gentecomgentedentro
> <mailto:gentecomgentedentro@googlegroups.com> ; Carlos Alberto
> Morais da Silva <mailto:calucalo@hotmail.com> ;
> lucia2245@hotmail.com <mailto:lucia2245@hotmail.com> ; Suzana
> <mailto:suzanavma@hotmail.com>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 1:24 AM
> *Subject:* [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> A LÓGICA DE EINSTEIN
> *Duas crianças estavam patinando num lago congelado da
> Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças
> brincavam despreocupadas.*
> *De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa
> na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e
> se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo
> com todas as suas forças,conseguindo por fim quebrá-lo e
> libertar o amigo. *
> *Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido,
> perguntaram ao menino:*
> *- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha
> conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão
> frágeis!*
> *Nesse instante, o gênio Albert Einstein que passava pelo
> local, comentou:*
> *- Eu sei como ele conseguiu.*
> *Todos perguntaram:*
> *- Pode nos dizer como?*
> *- É simples, respondeu o Einstein.*
> *- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não
> seria capaz.*
>
>
> *"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados,
> capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo, só depende de
> nossa vontade e perseverança." *
>
> *(Albert Einstein)*
>
>
>
> --
>
> Meu blog:
> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
>
> É só se cadastrar nos link abaixo:
>
> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>
>
>
>
>
>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>
>
>
>
> --
>
> Meu blog:
> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
>
> É só se cadastrar nos link abaixo:
>
> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>
>
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>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>



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Meu blog:
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/02/2009 11:46

Caro Amauri,
 
Einstein foi o maior físico do século XX, mas não era um "renascentista". Isso o qualifica "somente" a emitir opiniões sobre física, e mesmo nesse campo ele esteve errado pelo menos uma vez (no caso da mecânica quântica). Agora, querer que a qualificação de Einstein em física se estenda a outras áreas é um grande exagero. Basta ler "Como vejo o mundo" para ter uma ideia do quão ingênua era a concepção que ele tinha do mundo.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 10:47 AM
Subject: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN

Viu o que eu disse? Só porque Enstein foi o maior cientista de todos os tempos, ele "tem" que ser isso, "tem" que ser aquilo como se ele fosse um robô...não contexto a veracidade nem da frase ou dessa história, mas sugiro os senhores a mudarem sua posturas um pouco antigas...

sds

2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Francamente, Einstein foi um dos maiores gênios científicos de todos os tempos. Querer rebaixá-lo ao posto de o "guru da auto-ajuda" é oportunismo barato, pois já ficou claro que a receita de Einstein para o sucesso só se aplicava a ele mesmo.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 1:24 AM
Subject: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN

A LÓGICA DE EINSTEIN
Duas crianças estavam patinando num lago congelado  da Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças,conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, o gênio Albert Einstein que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples, respondeu o Einstein.
- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz.

 
 "Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa vontade e perseverança."  

(Albert Einstein)



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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês



--

Meu blog:
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

 

SUBJECT: A lógica de Gatoberto
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 12:03

Vejam uma tirinha de Dilbert:
http://www.dilbert.com/strips/comic/2003-10-05/
-------

Para quem não é muito versado em inglês, o resumo da ópera é o seguinte:

*Gatoberto é o diretor de RH em uma empresa na qual a personagem
Dilbert trabalha, ele apresenta um novo plano de aposentadoria: nenhum
funcionário receberá durante a vida, apenas após a morte.

*Dilbert comenta que as chances disso ocorrer parecem pequenas.

*Gatoberto contra-argumenta com base na lei da probabilidade ou do
custo-benefício: ganhos suficientemente altos compensam riscos altos,
gerando uma espectativa de ganho médio.

*Assim, Gatoberto pergunta a Dilbert, quantas atualizações gratuitas
de softwares a serem dadas após a morte compensariam o trabalho
gratuito durante a vida?

*Dilbert, aceita o trato por setenta upgrades, e comenta depois com
Dogberto que não foi capaz de resistir à matemática de Gatoberto.

Sem querer estragar a graça da piada; se ela fosse feita a sério, há
um erro na argumentação de Gatoberto?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 12:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> estou pensando em fazer fisica na USP...:-)

Incentivo entusiasticamente que o faça. Se precisar de ajuda para
estudar para a Fuvest, estarei à disposição (na medida do possível,
posto que, feliz ou infelizmente, tenho que ganhar a vida).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 12:22

Alvaro,

Tendo essa visão, não era ele que era ingênuo, mas quem chama ele de ingênuo...:-)

sds

2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Caro Amauri,
 
Einstein foi o maior físico do século XX, mas não era um "renascentista". Isso o qualifica "somente" a emitir opiniões sobre física, e mesmo nesse campo ele esteve errado pelo menos uma vez (no caso da mecânica quântica). Agora, querer que a qualificação de Einstein em física se estenda a outras áreas é um grande exagero. Basta ler "Como vejo o mundo" para ter uma ideia do quão ingênua era a concepção que ele tinha do mundo.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 10:47 AM
Subject: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN

Viu o que eu disse? Só porque Enstein foi o maior cientista de todos os tempos, ele "tem" que ser isso, "tem" que ser aquilo como se ele fosse um robô...não contexto a veracidade nem da frase ou dessa história, mas sugiro os senhores a mudarem sua posturas um pouco antigas...

sds

2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Francamente, Einstein foi um dos maiores gênios científicos de todos os tempos. Querer rebaixá-lo ao posto de o "guru da auto-ajuda" é oportunismo barato, pois já ficou claro que a receita de Einstein para o sucesso só se aplicava a ele mesmo.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 1:24 AM
Subject: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN

A LÓGICA DE EINSTEIN
Duas crianças estavam patinando num lago congelado  da Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças,conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, o gênio Albert Einstein que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples, respondeu o Einstein.
- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz.

 
 "Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa vontade e perseverança."  

(Albert Einstein)



--

Meu blog:
http://masterofdarkness.multiply.com/journal

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http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire






"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês



--

Meu blog:
http://masterofdarkness.multiply.com/journal

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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

 



--

Meu blog:
http://masterofdarkness.multiply.com/journal

É só se cadastrar nos link abaixo:

http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire






"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 13:03

1 - A ciência não é rígida nem radical em coisa alguma. Em ciência,
antes de uma conclusão final,
repetições de experimentos são feitos, melhoramentos dos procedimentos
desses experimentos estão sempre sendo renovados, etc. Assim mesmo, as
conclusões a que se chega
são sempre colocadas num status de provisórias. A rigidez mesmo só
existe onde há ignorância.

2- Ninguém idolatra Einstein como um Deus, até em razão de esta última
ser uma entidade imaginária,
que só existe na cabeça das pessoas. Ninguém que conheça essas coisas
de ciência idolatra Einstein
mais que a um Newton, um Euler, um Von Neumann, etc. Embora Einstein
tenha superado a todos os
demais, em termos de criatividade, em termos de contribuições às
ciência. Ninguém. Sem tirar, claro,
o mérito de nenhum dos demais. Somente o conhecimento das contribuições
de cada um permite
balizar essas comparações, se é que elas cabem em coisas do tipo.

3- Além do mais, Einstein equivocou-se muitas vezes também, fez e refez,
por diversas vezes, suas equações, publicou coisas e um mês
depois fez correções, não aceitou as implicações da mecânica quântica,
da qual foi um dos principais fundadores(aliás,
as idéias de Planck só "pegaram" após os estudos de Einstein a
respeito do efeito fotoelétrico; data daí o interêsse
pelo assunto, etc.). Mas Einstein nunca manteve uma idéia que mais tarde
entendeu estava equivocada. Sempre soube se retratar e tentar
corrigí-las, ou mudá-las totalmente, se assim se fizesse necessário.
Está aí outra faceta de sua grandeza moral.
Suas idéias a respeito do mundo, seu mecanismo social de funcionamento,
não são esses primores
de perfeição. Muitas são notáveis, outras não. Basta ler sobre suas
opiniões a respeito como, por exemplo, na coletânea indicada pelo Álvaro.

4- Ou seja, Einstein foi somente um ser humano, com direito às mesmas
besteiras que nós outros cometemos. Ainda bem!

5- Quanto a você fazer um curso de física, não há problemas. A física é
democrática. O sol é para todos. Agora tem que está bem
protegido, pois tem o problema de câncer de pele....

Sds,
Victor.





Amauri N. Sanches Jr escreveu:
>
> victor,
>
> Amaury: Vc acha que não conheço? O que digo que a ciência não é um
> emaranhado de rigidez desnecessária, que o erro de muitos cientistas é
> de fazer o planeta num "relógio" e não num "todo"...nada de religiões
> do tipo "nova era", mas tratar o problema como um laço que liga as
> coisas.
>


> Daqui a pouco a fisica quantica vai tomar totalmente o lugar da fisica
> mecanicista de Newton, aliás, existe muito pensamentos mecanixcistas
> dentro da ciência de hoje graças ao pensamento cartesiano - newtoniano.
>
> Einstein é um exepcional cientista, não precisamos idolatrar ele como
> um "deus", mas apenas é um homem qualquer. Como disse antes, não sou
> contra a ciencia e muito a favor para o povo não ser enganado, mas não
> vamos ser tão radicais e paramos para pensar um pouco...para desespero
> de Homero, estou pensando em fazer fisica na USP...:-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br
> <mailto:j.victor.neto@uol.com.br>>
>
>
> Amaury: "...só porque Enstein foi o maior cientista de todos os
> tempos,"
> Victor: Quando você conseguir conhecer a obra de Einstein, quem
> foi, o
> que fêz,
> que impacto o produto de sua genialidade causou, nos principais
> setores da ciência, certamente você mudará o tom simplista do "...só
> porque".
>
> O caminho é longo e não precisa andá-lo todo para evitar certas
> afirmações e certos deboches.
>
> Sds,
> Victor.
>
> Amauri N. Sanches Jr escreveu:
>
>
> >
> > Viu o que eu disse? Só porque Enstein foi o maior cientista de
> todos
> > os tempos, ele "tem" que ser isso, "tem" que ser aquilo como se ele
> > fosse um robô...não contexto a veracidade nem da frase ou dessa
> > história, mas sugiro os senhores a mudarem sua posturas um pouco
> > antigas...
> >
> > sds
> >
> > 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br
> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
> > <mailto:alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>
> >
> > Francamente, Einstein foi um dos maiores gênios científicos de
> > todos os tempos. Querer rebaixá-lo ao posto de o "guru da
> > auto-ajuda" é oportunismo barato, pois já ficou claro que a
> > receita de Einstein para o sucesso só se aplicava a ele mesmo.
> >
> > Abraços,
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com
> <http://alvaroaugusto.blogspot.com>
> <http://alvaroaugusto.blogspot.com
> <http://alvaroaugusto.blogspot.com>>
> > alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
> <mailto:alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>
>
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail.com
> <mailto:amaurij%40gmail.com>>
> > *To:* ciencialist <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>> ;
> > acropolis_ <mailto:Acropolis_@yahoogrupos.com.br
> <mailto:Acropolis_%40yahoogrupos.com.br>> ;
> > gentecomgentedentro
> > <mailto:gentecomgentedentro@googlegroups.com
> <mailto:gentecomgentedentro%40googlegroups.com>> ; Carlos Alberto
> > Morais da Silva <mailto:calucalo@hotmail.com
> <mailto:calucalo%40hotmail.com>> ;
> > lucia2245@hotmail.com <mailto:lucia2245%40hotmail.com>
> <mailto:lucia2245@hotmail.com <mailto:lucia2245%40hotmail.com>> ;
> Suzana
> > <mailto:suzanavma@hotmail.com <mailto:suzanavma%40hotmail.com>>
> > *Sent:* Thursday, February 12, 2009 1:24 AM
> > *Subject:* [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
> >
> > A LÓGICA DE EINSTEIN
> > *Duas crianças estavam patinando num lago congelado da
> > Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças
> > brincavam despreocupadas.*
> > *De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa
> > na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e
> > se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo
> > com todas as suas forças,conseguindo por fim quebrá-lo e
> > libertar o amigo. *
> > *Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido,
> > perguntaram ao menino:*
> > *- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha
> > conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão
> > frágeis!*
> > *Nesse instante, o gênio Albert Einstein que passava pelo
> > local, comentou:*
> > *- Eu sei como ele conseguiu.*
> > *Todos perguntaram:*
> > *- Pode nos dizer como?*
> > *- É simples, respondeu o Einstein.*
> > *- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não
> > seria capaz.*
> >
> >
> > *"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados,
> > capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo, só depende de
> > nossa vontade e perseverança." *
> >
> > *(Albert Einstein)*
> >
> >
> >
> > --
> >
> > Meu blog:
> > http://masterofdarkness.multiply.com/journal
> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
> > <http://masterofdarkness.multiply.com/journal
> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>>
> >
> > É só se cadastrar nos link abaixo:
> >
> > http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>
> > <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>>
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
> >
> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
> > inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
> >
> > "Não importa o que fizeram a você.
> > O que importa é o que você faz com
> > aquilo que fizeram para você".
> >
> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> > Filósofo francês
> >
> >
> >
> >
> > --
> >
> > Meu blog:
> > http://masterofdarkness.multiply.com/journal
> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
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> >
> > É só se cadastrar nos link abaixo:
> >
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> >
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> >
> >
> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
> >
> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
> inferno
> > encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
> >
> > "Não importa o que fizeram a você.
> > O que importa é o que você faz com
> > aquilo que fizeram para você".
> >
> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> > Filósofo francês
> >
>
>
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>
> Meu blog:
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>
> É só se cadastrar nos link abaixo:
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> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>
>
>
>
>
>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 13:28

Vc apenas repetiu o que eu disse, rodou tanto que foi parar que Einstein era apenas um ser humano...lembro quando fazia publicidade e propaganda, umas das matérias era trabalho academico onde não poderiamos colocar nenhuma idéia nossa, ou filosofica ou religosa, só e somente cientifica...pergunto a vc Victor: aa ciencia hoje não vitou uma religião, que só ela atesta as coisas, só ela é a senhora do conhecimento? Não concordo com o Homero que a ciencia é segura, pode conter experimentos que só 1/3 vai para divulgação, o resto é "top secret"...outra coisa, o que pega nisso tudo, é a maneira de ver o mundo como coisas separadas e apenas é um conjunto da mesmo como um TODO.

sds

2009/2/12 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>

1 - A ciência não é rígida nem radical em coisa alguma. Em ciência,
antes de uma conclusão final,
repetições de experimentos são feitos, melhoramentos dos procedimentos
desses experimentos estão sempre sendo renovados, etc. Assim mesmo, as
conclusões a que se chega
são sempre colocadas num status de provisórias. A rigidez mesmo só
existe onde há ignorância.

2- Ninguém idolatra Einstein como um Deus, até em razão de esta última
ser uma entidade imaginária,
que só existe na cabeça das pessoas. Ninguém que conheça essas coisas
de ciência idolatra Einstein
mais que a um Newton, um Euler, um Von Neumann, etc. Embora Einstein
tenha superado a todos os
demais, em termos de criatividade, em termos de contribuições às
ciência. Ninguém. Sem tirar, claro,
o mérito de nenhum dos demais. Somente o conhecimento das contribuições
de cada um permite
balizar essas comparações, se é que elas cabem em coisas do tipo.

3- Além do mais, Einstein equivocou-se muitas vezes também, fez e refez,
por diversas vezes, suas equações, publicou coisas e um mês
depois fez correções, não aceitou as implicações da mecânica quântica,
da qual foi um dos principais fundadores(aliás,
as idéias de Planck só "pegaram" após os estudos de Einstein a
respeito do efeito fotoelétrico; data daí o interêsse
pelo assunto, etc.). Mas Einstein nunca manteve uma idéia que mais tarde
entendeu estava equivocada. Sempre soube se retratar e tentar
corrigí-las, ou mudá-las totalmente, se assim se fizesse necessário.
Está aí outra faceta de sua grandeza moral.
Suas idéias a respeito do mundo, seu mecanismo social de funcionamento,
não são esses primores
de perfeição. Muitas são notáveis, outras não. Basta ler sobre suas
opiniões a respeito como, por exemplo, na coletânea indicada pelo Álvaro.

4- Ou seja, Einstein foi somente um ser humano, com direito às mesmas
besteiras que nós outros cometemos. Ainda bem!

5- Quanto a você fazer um curso de física, não há problemas. A física é
democrática. O sol é para todos. Agora tem que está bem
protegido, pois tem o problema de câncer de pele....



Sds,
Victor.

Amauri N. Sanches Jr escreveu:
>
> victor,
>
> Amaury: Vc acha que não conheço? O que digo que a ciência não é um
> emaranhado de rigidez desnecessária, que o erro de muitos cientistas é
> de fazer o planeta num "relógio" e não num "todo"...nada de religiões
> do tipo "nova era", mas tratar o problema como um laço que liga as
> coisas.
>

> Daqui a pouco a fisica quantica vai tomar totalmente o lugar da fisica
> mecanicista de Newton, aliás, existe muito pensamentos mecanixcistas
> dentro da ciência de hoje graças ao pensamento cartesiano - newtoniano.
>
> Einstein é um exepcional cientista, não precisamos idolatrar ele como
> um "deus", mas apenas é um homem qualquer. Como disse antes, não sou
> contra a ciencia e muito a favor para o povo não ser enganado, mas não
> vamos ser tão radicais e paramos para pensar um pouco...para desespero
> de Homero, estou pensando em fazer fisica na USP...:-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br
> <mailto:j.victor.neto@uol.com.br>>

>
>
> Amaury: "...só porque Enstein foi o maior cientista de todos os
> tempos,"
> Victor: Quando você conseguir conhecer a obra de Einstein, quem
> foi, o
> que fêz,
> que impacto o produto de sua genialidade causou, nos principais
> setores da ciência, certamente você mudará o tom simplista do "...só
> porque".
>
> O caminho é longo e não precisa andá-lo todo para evitar certas
> afirmações e certos deboches.
>
> Sds,
> Victor.
>
> Amauri N. Sanches Jr escreveu:
>
>
> >
> > Viu o que eu disse? Só porque Enstein foi o maior cientista de
> todos
> > os tempos, ele "tem" que ser isso, "tem" que ser aquilo como se ele
> > fosse um robô...não contexto a veracidade nem da frase ou dessa
> > história, mas sugiro os senhores a mudarem sua posturas um pouco
> > antigas...
> >
> > sds
> >
> > 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br
> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
> > <mailto:alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>

>
> >
> > Francamente, Einstein foi um dos maiores gênios científicos de
> > todos os tempos. Querer rebaixá-lo ao posto de o "guru da
> > auto-ajuda" é oportunismo barato, pois já ficou claro que a
> > receita de Einstein para o sucesso só se aplicava a ele mesmo.
> >
> > Abraços,
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com
> <http://alvaroaugusto.blogspot.com>
> <http://alvaroaugusto.blogspot.com
> <http://alvaroaugusto.blogspot.com>>
> > alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
> <mailto:alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>

>
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail.com
> <mailto:amaurij%40gmail.com>>
> > *To:* ciencialist <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:Acropolis_%40yahoogrupos.com.br>> ;
> > gentecomgentedentro
> > <mailto:gentecomgentedentro@googlegroups.com
> <mailto:gentecomgentedentro%40googlegroups.com>> ; Carlos Alberto
> > Morais da Silva <mailto:calucalo@hotmail.com
> <mailto:calucalo%40hotmail.com>> ;
> > lucia2245@hotmail.com <mailto:lucia2245%40hotmail.com>
> <mailto:lucia2245@hotmail.com <mailto:lucia2245%40hotmail.com>> ;
> Suzana
> > <mailto:suzanavma@hotmail.com <mailto:suzanavma%40hotmail.com>>

> > *Sent:* Thursday, February 12, 2009 1:24 AM
> > *Subject:* [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
> >
> > A LÓGICA DE EINSTEIN
> > *Duas crianças estavam patinando num lago congelado da
> > Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças
> > brincavam despreocupadas.*
> > *De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa
> > na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e
> > se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo
> > com todas as suas forças,conseguindo por fim quebrá-lo e
> > libertar o amigo. *
> > *Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido,
> > perguntaram ao menino:*
> > *- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha
> > conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão
> > frágeis!*
> > *Nesse instante, o gênio Albert Einstein que passava pelo
> > local, comentou:*
> > *- Eu sei como ele conseguiu.*
> > *Todos perguntaram:*
> > *- Pode nos dizer como?*
> > *- É simples, respondeu o Einstein.*
> > *- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não
> > seria capaz.*
> >
> >
> > *"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados,
> > capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo, só depende de
> > nossa vontade e perseverança." *
> >
> > *(Albert Einstein)*
> >
> >
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> > Meu blog:
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> > http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
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> >
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> >
> >
> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
> >
> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
> > inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
> >
> > "Não importa o que fizeram a você.
> > O que importa é o que você faz com
> > aquilo que fizeram para você".
> >
> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> > Filósofo francês
> >
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> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
> >
> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
> inferno
> > encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
> >
> > "Não importa o que fizeram a você.
> > O que importa é o que você faz com
> > aquilo que fizeram para você".
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> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
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> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
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> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
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> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 13:30

Obrigado Takata, peguei uns livros e estou lendo, qualquer duvida eu pergunto na lista...:)

sds

2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "

> estou pensando em fazer fisica na USP...:-)

Incentivo entusiasticamente que o faça. Se precisar de ajuda para
estudar para a Fuvest, estarei à disposição (na medida do possível,
posto que, feliz ou infelizmente, tenho que ganhar a vida).

[]s,

Roberto Takata




--

Meu blog:
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É só se cadastrar nos link abaixo:

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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: Fw: motor/gerador
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 13:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Não. No motor trifásico o sentido de giro do rotor determina apenas
> o sentido de giro do campo magnético girante do estator.

Mas o sentido de giro do campo magnético no estator não é determinado
pela corrente elétrica (e a geometria das espiras)? Digo, se não
houvesse o rotor, haveria uma rotação do campo magnético do mesmo
modo, não?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 13:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> Obrigado Takata, peguei uns livros e estou lendo, qualquer duvida eu
> pergunto na lista...:)

Não se esqueça de pegar as provas dos exames passados no sítio web:
www.fuvest.br

Passar no vestibular é mais uma questão de treinamento (técnicas) do
que exatamente de estudos (conhecimento). Claro, não que sem
conhecimento possa se ir muito longe, mas uma pessoa com mais
familiaridade com o esquema da prova e algum conhecimento tem vantagem
sobre uma pessoa com um pouco mais de conhecimento, porém sem
familiaridade com o tipo de questões.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: matematica de Cantor
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencias2005@yahoogrupos.com.br, ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, acropolis_ <Acropolis_@yahoogrupos.com.br>, Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 13:57

http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/cantor/teoriamatem.htmA TEORIA DE CANTOR

 

 

Podemos imaginar pontos distribuídos ordenadamente sobre uma recta ou eixo ordenado. Se todos os racionais forem colocados sobre essa recta será impossível encontrar "buracos" nessa linha: entre dois números, por exemplo 1/2 e 2/3, existe um outro número, 7/12; entre 1/2 e 7/12 existe 13/24, e entre estes existe ainda outro, e assim sucessivamente... Isto é, parecerá que os pontos estão unidos entre si. Na terminologia de Cantor, existe uma correspondência biunívoca entre todos os pontos da linha e todos os números racionais.

Este sistema de números - os racionais - era aquele que Pitágoras acreditava que regia o Universo. No entanto, até Pitágoras sabia que este sistema estava incompleto: há pontos da recta que não estão preenchidos por pontos associados a números racionais, como se pode verificar facilmente marcando sobre ela a hipotenusa de um triângulo rectângulo cujos catetos meçam uma unidade. O ponto determinado pelo comprimento da hipotenusa, Ö2, não tem equivalente numérico no sistema racional de números. Assim, nem todos os pontos da linha estavam efectivamente preenchidos pelo que não há correspondência biunívoca entre todos os pontos e todos os números.

O comprimento da hipotenusa é irracional; para preencher as lacunas na linha, os números irracionais têm de ser introduzidos no sistema. Mas com que fundamento, para além da conveniência e da necessidade, é que eles são introduzidos? E será que a sua admissão resulta no preenchimento de todos os espaços? Foram estas as questões que Cantor se propôs responder, e ao respondê-las transformou radicalmente a ideia acerca daquilo que o número é.

A sua abordagem do problema foi tão simples que a sua solução chegou a ser considerada por muitos como simplesmente ridícula. Cantor começou por contar todos os inteiros, todos os números racionais, e todos os números reais. Obviamente, não pode contar todos os números, porque há um número infinito de cada tipo, mas Cantor não estava interessado em saber exactamente quantos números existem; quis foi descobrir quantos de cada tipo estavam em relação com os de outros tipos. Para isso seguiu o caminho que seguiria qualquer pessoa que não soubesse contar. Se lhe fossem dadas duas caixas com bolas e lhe perguntassem qual tinha mais, ela poderia facilmente descobrir tirando simultaneamente uma bola de cada caixa; se uma caixa ficasse vazia antes da outra, essa caixa tinha menos bolas; se ambas ficassem vazias ao mesmo tempo, elas continham a mesma quantidade de bolas.

Cantor fez a mesma coisa, mas em vez de usar bolas usou números; e em vez de usar caixas usou aquilo a que ele chamou conjuntos ou classes. Um conjunto ou classe é simplesmente uma colecção de coisas semelhantes, podem ser maçãs, bolas, pessoas, linhas, pontos, números, qualquer coisa! Cantor decidiu que os membros dos conjuntos com que trabalharia seriam todos números, tendo uma propriedade em comum. Assim, os membros de um conjunto seriam os números pares, de outro os ímpares, de outro os inteiros, e assim sucessivamente. Cantor procedeu então à comparação do "tamanho" ou cardinalidade destes conjuntos emparelhando os seus elementos. Se cada elemento de um conjunto pudesse ser emparelhado com um único elemento de um outro conjunto, então os conjuntos teriam ambos a mesma cardinalidade.

Tomando o conjunto dos números inteiros, emparelhou os seus elementos com os do conjunto dos números pares, e descobriu que há tantos inteiros quantos os números inteiros pares! Isto pode ser facilmente visto na tabela que se segue.    

 

Inteiros

Inteiros ímpares

1

2

2

4

3

6

4

8

5

10

...

...

n

2 x n

 

Para cada número inteiro há um número par correspondente: o seu dobro. Assim, Cantor chegou à notável conclusão de que, quando estamos a considerar quantidades infinitas, o todo nem sempre é maior do que cada uma das suas partes. Qualquer conjunto infinito cujos membros sejam qualquer subconjunto de números inteiros, têm exactamente a mesma cardinalidade que o conjunto de todos os números inteiros. Por exemplo, há tantos quadrados quantos os números inteiros negativos, há tantos cubos quantos os números divisíveis por 100, há tantos ímpares quantos os múltiplos de 2000, ... existindo tantos elementos nestes subconjuntos considerados como em todo o conjunto dos números inteiros. (Veja-se a tabela abaixo.)   

 

Inteiros

Quadrados

Inteiros negativos

Cubos

Divisíveis por 100

Múltiplos de 2000

1

1

-1

1

100

2000

2

4

-2

8

200

4000

3

9

-3

27

300

6000

4

16

-4

64

400

8000

5

25

-5

125

500

10000

...

...

...

...

...

...

n

n x n

 -n

n x n x n

100 x n

2000 x n

 

De facto, Cantor descobriu algo que parece agora bastante óbvio: não existe nenhum conjunto infinito que seja "mais pequeno", isto é que tenha menor cardinalidade, do que o conjunto dos números inteiros. Para representar o número de elementos existentes neste conjunto, Cantor adoptou o termo aleph zero, que se representa por À0. Aleph é a primeira letra do alfabeto hebraico. Para distinguir este novo número dos número finitos, ele designou-o como transfinito. No entanto, À0 é tanto um número como 1 ou como 36, ou qualquer outro número.

De seguida, Cantor questionou-se se existiriam outros números transfinitos, isto é, será que existem conjuntos infinitos cuja cardinalidade seja maior do que a do conjunto dos números inteiros?

 

 

Aparentemente, parecem existir mais números racionais, visto que incluem as fracções, do que números inteiros. No entanto, Cantor emparelhou os elementos dos dois conjuntos e descobriu que tinham a mesma cardinalidade. Há tantas fracções e números inteiros juntos quantos os números inteiros apenas!  

Antes de considerarmos os números reais, que inclui o conjunto dos irracionais, é bom recordar alguma da teoria que Cantor já  tinha à sua disposição na altura.

Em 1844, J. Liouville provou que existem duas categorias de números irracionais: os algébricos e os transcendentes. Um número algébrico é aquele que pode ser raiz de uma equação algébrica; uma vez que existem infinitas equações algébricas, existe também um número infinito de suas raízes, racionais e irracionais. No entanto, há números que nunca podem ser raízes de uma equação algébrica; por exemplo, é impossível formular uma equação que tenha Π como raiz, porque este número só surge através do uso de processos infinitos de análise, nunca através de processos algébricos finitos. As equações não algébricas como por exemplo exponenciais, logarítmicas ou trigonométricas não têm, por regra, raízes que sejam números algébricos. Os números não algébricos denominam-se transcendentes, e os seus representantes mais conhecidos são Π e e.

Abaixo podemos ver uma representação esquemática do conjunto dos números reais.  

 

 

Para comparar a cardinalidade do conjunto dos números inteiros com a dos números reais, Cantor fez a distinção entre os números algébricos e o mais abrangente conjunto dos reais, que comporta também os transcendentes. Primeiro tentou emparelhar os inteiros com os algébricos. Através de um engenhoso método de ordenação das equações algébricas com base nos expoentes dos seus coeficientes, Cantor conseguiu mostrar que as suas raízes, isto é, os números algébricos, podiam ser emparelhados com os números inteiros. Portanto, o conjunto dos números algébricos tem a mesma cardinalidade do dos inteiros.  

Até aqui a procura de um infinito de dimensão superior ao dos inteiros parecia não conduzir a lado nenhum. Todos os conjuntos pareciam ter a mesma cardinalidade, mas Cantor surpreendeu toda a gente - e a si próprio - quando tentou emparelhar o conjunto dos números reais com o dos inteiros e descobriu que era maior, aliás, muito maior! A cardinalidade superior do conjunto dos reais deve-se aos números transcendentes que contém. Quando foram descobertos, pensava-se que estes números eram raros, mas Cantor provou exactamente o contrário: não só eles são comuns, como existem em muito maior quantidade do que qualquer outra espécie de números.

A sua demonstração de que o conjunto dos números reais é "maior" do que o dos inteiros (ou que o dos racionais e até mesmo dos algébricos) é muito simples.  

Primeiro, Cantor admitiu que existia uma correspondência perfeita entre todos os inteiros e todos os números reais de 0 a 1. (Se existir uma correspondência entre todos os inteiros e todos os reais de 0 a 1, existirá também uma correspondência entre todos os inteiros e todos os reais positivos). Para fazer esta correspondência, é preciso listar todos os números reais. Cantor assumiu que esta listagem podia ser feita, escrevendo todos esses números sob a forma de dízimas infinitas, como por exemplo:

 

0,1845306726...

0,2185630901...

0,2712312765...

0,4981212769...

0,7465650987...

0,9398878321...

0,9416665438...

   

Depois, através de um processo de diagonalização, mostrou que esta lista não contém todos os números reais, isto é, por mais exaustiva que seja a nossa lista, há sempre números reais em falta. Por exemplo, um número real diferente de todos os listados pode ser formado do seguinte modo: escolhendo para primeiro dígito um qualquer diferente do primeiro dígito do primeiro número listado, para segundo dígito um qualquer diferente do segundo dígito do segundo número listado, para terceiro um que seja diferente do terceiro dígito do terceiro número listado, e assim sucessivamente. O número resultante terá de ser diferente de todos os que estão na lista porque difere de cada um deles em pelo menos um dígito - o que significa que ele próprio não está na lista. Assim sendo, a suposição de que todos os números reais podiam ser listados e portanto emparelhados com os inteiros está errada, porque conduz a uma contradição.  

Desta forma Cantor provou que o conjunto dos números reais é "maior" do que o conjunto dos números inteiros. Mais, o processo de diagonalização pode ser usado para provar que é sempre possível encontrar conjuntos maiores e maiores - que não existe o conjunto infinito maior de todos. Assim, os números transfinitos (ou ordens de infinito), tal como os números finitos usuais, são infinitos. Cantor chamou a este segundo número transfinito - aquele que representa a cardinalidade dos números reais - C. Ainda não se conseguiu provar se C é mesmo o número transfinito a seguir a À0, ou se existem outros números transfinitos entre eles. Sabe-se, no entanto, que existem números transfinitos maiores do que C.    

 

 A teoria de Cantor sobre o infinito está na base da sua teoria dos irracionais, que pela primeira vez fundamentou logicamente os números irracionais e os relacionou com o sistema dos números racionais. Weierstrass, que foi professor de Cantor na Universidade de Berlim, trabalhou também nesta teoria, merecendo talvez mais do que Cantor os méritos da sua criação.  

 

Ao trabalhar com o infinito, os pré-cantorianos tinham-no considerado como algo nunca alcançado, uma atitude que tinha sido em parte adquirida desde os Gregos.  

Gauss marcou perfeitamente a sua posição quando disse:  

Eu protesto contra o uso de uma quantidade infinita como qualquer coisa completa, o que não é nunca possível em Matemática. O infinito é meramente uma maneira de falar, significando em verdade um limite do qual certas razões se aproximam indefinidamente perto.

(Gauss, cit in Muir, 1996, p. 230, trad. livre)

 

Cantor, no entanto, fez uma distinção entre o infinito potencial e o infinito actual:  

(...) a primeira sendo uma quantidade finita variável e aproximando-se à medida que se fazem aproximações, todas elas finitas, enquanto que o segundo é uma quantidade fixa, constante, para além de todas as quantidades finitas.

(Cantor, cit in Muir, 1996, p. 230, trad. livre)

 

Esta distinção é muito importante: o infinito potencial consiste num processo através do qual um número cresce para além dos limites finitos; o infinito actual não é um processo, é ele próprio um número.  

A distinção entre potencial e actual foi aplicada por Cantor aos números irracionais, e por fim, a todos os números finitos. Segundo ele, qualquer número finito pode ser visto como um processo infinito, com uma espécie de evolução, ou como uma constante fixa, que representa o processo completo. A segunda visão apresentada é a tradicional. No entanto, nenhuma das visões é nova. A primeira, mas não a segunda, é tradicionalmente utilizada quando se trabalha com o infinito; a segunda, mas não a primeira, é tradicionalmente utilizada quando se trabalha com os números racionais; e uma vaga combinação de ambas quando se trabalha com os números irracionais. Cantor unificou as visões, mostrando que todos os números, finitos e transfinitos, podem ser vistos de ambas as formas.  

As duas visões do infinito são, então as seguintes:

O infinito é um limite que nunca se atinge, de um número infinito de números. Isto é, os números 1, 2, 3, 4, 5, ... podem continuar indefinidamente, mas nunca atingirão o último, no infinito. Visto desta maneira, cada número da sequência é apenas um passo de um processo infinito. No entanto, o limite nunca atingido pode ser visto como um número em si mesmo, um número transfinito. Este número transfinito é infinitamente actualizado, é o limite para o qual se tende mas que nunca se atinge, é aquilo que Cantor considera a "quantidade, fixa, constante, para além de todas as quantidades finitas."  

Da mesma forma, os números irracionais podem ser vistos como o limite de uma sequência infinita de números. Uma sequência de números que tem o infinito como limite é fácil de visualizar, é a sequência dos inteiros, 1, 2, 3, 4, 5, ..., ou pode ser qualquer sequência gerada a partir desta, como por exemplo 1, 2, 4, 8, 16,  ..., em que cada número da sequência é o dobro do antecessor. Como vimos anteriormente, todas estas sequências têm o mesmo "tamanho", À0, o primeiro número da sequência dos números transfinitos. O problema agora é como representar as sequências infinitas que têm números irracionais como limite. Também aqui, Cantor resolveu o problema de uma forma tão simples que a maior parte das pessoas nem se lembraria de tentar. Por exemplo, o número irracional Ö2 pode escrever-se na forma de dízima infinita não periódica, 1,414214... Como é que esta dízima pode ser representada por uma sequência infinita de números racionais que se aproximem crescentemente de Ö2 mas que nunca ultrapassem o seu valor?

Isso pode ser feito de forma muito simples:  

1.4, 1.41, 1.414, 1.4142, 1.41421, 1.414214, ... Cada número desta sequência é apenas um passo do processo infinito de geração do número irracional Ö2. Assim, Ö2 é o limite de um processo infinito e, tal como o limite da sucessão dos inteiros pode ser visto como um número, o número transfinito À0, também o limite da sequência racional 1.4, 1.41, 1.414, 1.4142, 1.41421, 1.414214, ... pode ser visto como um número, o número irracional Ö2. Este número irracional fica assim definido, pela primeira vez na história, apenas em termos de números racionais.  

Nenhum destes dois pontos de vista se aplicam apenas aos números irracionais ou transfinitos. Eles aplicam-se também aos números racionais. Como a visão de um número racional como uma quantidade fixa é suficientemente bem conhecida, será omitida; um número racional visto como limite de um processo infinito é que é menos conhecido e merece ser considerado.  

Todos os números racionais podem ser escritos na forma de dízima infinita. Por exemplo, 4 pode ser escrito como 4.0000..., com os zeros a continuar indefinidamente; a fracção 1/3 é 0.3333..., e 1/7 é 0.1428571428571... Qualquer dízima infinita pode, naturalmente, ser rescrita como uma sequência infinita; e uma sequência infinita deste tipo chegará, depois de um número infinito de passos, ao seu limite. Assim, os números racionais podem também ser vistos como o limite de um processo infinito. Vistos desta perspectiva, eles parecem não diferir dos irracionais - no entanto a diferença existe. Sempre que um número racional é escrito sob a forma de dízima a sua sequência de dígitos repete-se, sendo por esse motivo designados por dízimas infinitas periódicas. No primeiro exemplo que se viu, 0 repetia-se infinitamente, no segundo era 3, e no terceiro era a sequência 142857. As dízimas periódicas são características de todos os racionais e nunca ocorrem nos irracionais. Isto pode ver-se facilmente tomando a dízima 0.142857142857... e pondo x=0.142857... (Note-se que qualquer operação efectuada em ambos os membros da equação, não afectará o valor de x.) Multiplicando ambos os membros da equação por um milhão: 1000000x=142857.142857... Agora subtraindo a primeira equação da segunda:

 

1000000x

=

142857,142857...

- x

=

0,142857...

999999x

=

142857,000000...

   

Esta equação pode agora ser escrita sob a forma de fracção:  

x = 142857/999999. Simplificando a equação vamos obter 1/7. Assim, 1/7 é o equivalente, em termos fraccionários, à dizima infinita periódica 0,142857142857...  

Um número irracional nunca pode ser escrito sob a forma de uma fracção racional e portanto (como podemos concluir invertendo o processo anterior) nunca pode ter uma dízima periódica.  

 

 

Estas duas formas de olhar para os números resolveram muitos dos antigos problemas da Matemática, incluindo os dos infinitésimos. Infinitésimos são sucessões que normalmente têm o zero como limite (ao invés de infinito), sendo que a sucessão decresce por quantidades cada vez menores, em vez de crescer. Em ambos os casos, no entanto, as sequências convergem dentro de limites.  

 

   

 

Poder-se-ia pensar, por exemplo, que as teorias de Cantor, que trouxeram soluções para tantos problemas de longa data, teriam sido imediatamente acolhidas entre os grandes triunfos matemáticos do século, se não mesmo de todos os tempos, mas infelizmente não foi assim que aconteceu. Foram desprezadas, ridicularizadas, consideradas até um pouco loucas, e Cantor, esgotado pela terrível contestação, enlouqueceu também.

 

 

 



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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: matematica de Cantor
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 14:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
>
http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/cantor/teoriamatem.htm

> A TEORIA DE CANTOR

> Tomando o conjunto dos números inteiros, emparelhou os seus
> elementos com os do conjunto dos números pares, e descobriu que há
> tantos inteiros quantos os números inteiros pares!

Esse é um dos meus pontos de estranhamento em relação às idéias de
Cantor (e, portanto, às de Goedel - que usou o mesmo corte diagonal
para justificar o teorema dele sobre incompletude e indecidibilidade).

Ok, podemos arranjar os inteiros e os pares lado a lado. Mas também
podemos arranjar os elementos de cada conjunto de tal modo que alguns
inteiros fiquem sem par, enquanto que todos os pares tenham um
correspondente no inteiro.

Até hoje não entendi por que um arranjo - o da relação bijetora
Z+:Pares - deve ser mais significativo do que o outro - em que nem
todos os elementos dos dois conjuntos se emparelham.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/02/2009 14:30

Amauri,
 
Deixe-me ver se entendi: você enviou para uma lista de ciências um texto respingando de auto-ajuda, baseado em um acontecimento provavelmente fictício e que encerra com uma frase falsamente atribuída a Einstein. E ainda assim você quer ser levado a sério?
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 12:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN

Alvaro,

Tendo essa visão, não era ele que era ingênuo, mas quem chama ele de ingênuo...:-)

sds

2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Caro Amauri,
 
Einstein foi o maior físico do século XX, mas não era um "renascentista". Isso o qualifica "somente" a emitir opiniões sobre física, e mesmo nesse campo ele esteve errado pelo menos uma vez (no caso da mecânica quântica). Agora, querer que a qualificação de Einstein em física se estenda a outras áreas é um grande exagero. Basta ler "Como vejo o mundo" para ter uma ideia do quão ingênua era a concepção que ele tinha do mundo.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 10:47 AM
Subject: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN

Viu o que eu disse? Só porque Enstein foi o maior cientista de todos os tempos, ele "tem" que ser isso, "tem" que ser aquilo como se ele fosse um robô...não contexto a veracidade nem da frase ou dessa história, mas sugiro os senhores a mudarem sua posturas um pouco antigas...

sds

2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Francamente, Einstein foi um dos maiores gênios científicos de todos os tempos. Querer rebaixá-lo ao posto de o "guru da auto-ajuda" é oportunismo barato, pois já ficou claro que a receita de Einstein para o sucesso só se aplicava a ele mesmo.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 1:24 AM
Subject: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN

A LÓGICA DE EINSTEIN
Duas crianças estavam patinando num lago congelado  da Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças,conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, o gênio Albert Einstein que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples, respondeu o Einstein.
- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz.

 
 "Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa vontade e perseverança."  

(Albert Einstein)



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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês



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Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

 



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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 14:32

 
Olá Vitor,

"Ninguém idolatra Einstein como um Deus, até em razão de esta última
ser uma entidade imaginária,que só existe na cabeça das pessoas"
 
Rigor : a ciência ainda não encontrou evidências físicas desta entidade. Isto não implica que esta entidade seja imaginária.....até pq, o prórpio conhecimento, só existe em nossas cabeças...:))
 
Abs
Felipe
--- Em qui, 12/2/09, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
De: J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009, 13:03

1 - A ciência não é rígida nem radical em coisa alguma. Em ciência,
antes de uma conclusão final,
repetições de experimentos são feitos, melhoramentos dos procedimentos
desses experimentos estão sempre sendo renovados, etc. Assim mesmo, as
conclusões a que se chega
são sempre colocadas num status de provisórias. A rigidez mesmo só
existe onde há ignorância.

2- Ninguém idolatra Einstein como um Deus, até em razão de esta última
ser uma entidade imaginária,
que só existe na cabeça das pessoas. Ninguém que conheça essas coisas
de ciência idolatra Einstein
mais que a um Newton, um Euler, um Von Neumann, etc. Embora Einstein
tenha superado a todos os
demais, em termos de criatividade, em termos de contribuições às
ciência. Ninguém. Sem tirar, claro,
o mérito de nenhum dos demais. Somente o conhecimento das contribuições
de cada um permite
balizar essas comparações, se é que elas cabem em coisas do tipo.

3- Além do mais, Einstein equivocou-se muitas vezes também, fez e refez,
por diversas vezes, suas equações, publicou coisas e um mês
depois fez correções, não aceitou as implicações da mecânica quântica,
da qual foi um dos principais fundadores(aliá s,
as idéias de Planck só "pegaram" após os estudos de Einstein a
respeito do efeito fotoelétrico; data daí o interêsse
pelo assunto, etc.). Mas Einstein nunca manteve uma idéia que mais tarde
entendeu estava equivocada. Sempre soube se retratar e tentar
corrigí-las, ou mudá-las totalmente, se assim se fizesse necessário.
Está aí outra faceta de sua grandeza moral.
Suas idéias a respeito do mundo, seu mecanismo social de funcionamento,
não são esses primores
de perfeição. Muitas são notáveis, outras não. Basta ler sobre suas
opiniões a respeito como, por exemplo, na coletânea indicada pelo Álvaro.

4- Ou seja, Einstein foi somente um ser humano, com direito às mesmas
besteiras que nós outros cometemos. Ainda bem!

5- Quanto a você fazer um curso de física, não há problemas. A física é
democrática. O sol é para todos. Agora tem que está bem
protegido, pois tem o problema de câncer de pele....

Sds,
Victor.

Amauri N. Sanches Jr escreveu:
>
> victor,
>
> Amaury: Vc acha que não conheço? O que digo que a ciência não é um
> emaranhado de rigidez desnecessária, que o erro de muitos cientistas é
> de fazer o planeta num "relógio" e não num "todo"...nada de religiões
> do tipo "nova era", mas tratar o problema como um laço que liga as
> coisas.
>

> Daqui a pouco a fisica quantica vai tomar totalmente o lugar da fisica
> mecanicista de Newton, aliás, existe muito pensamentos mecanixcistas
> dentro da ciência de hoje graças ao pensamento cartesiano - newtoniano.
>
> Einstein é um exepcional cientista, não precisamos idolatrar ele como
> um "deus", mas apenas é um homem qualquer. Como disse antes, não sou
> contra a ciencia e muito a favor para o povo não ser enganado, mas não
> vamos ser tão radicais e paramos para pensar um pouco...para desespero
> de Homero, estou pensando em fazer fisica na USP...:-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br
> <mailto:j.victor.neto@ uol.com.br>>
>
>
> Amaury: "...só porque Enstein foi o maior cientista de todos os
> tempos,"
> Victor: Quando você conseguir conhecer a obra de Einstein, quem
> foi, o
> que fêz,
> que impacto o produto de sua genialidade causou, nos principais
> setores da ciência, certamente você mudará o tom simplista do "...só
> porque".
>
> O caminho é longo e não precisa andá-lo todo para evitar certas
> afirmações e certos deboches.
>
> Sds,
> Victor.
>
> Amauri N. Sanches Jr escreveu:
>
>
> >
> > Viu o que eu disse? Só porque Enstein foi o maior cientista de
> todos
> > os tempos, ele "tem" que ser isso, "tem" que ser aquilo como se ele
> > fosse um robô...não contexto a veracidade nem da frase ou dessa
> > história, mas sugiro os senhores a mudarem sua posturas um pouco
> > antigas...
> >
> > sds
> >
> > 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br>
> > <mailto:alvaro@lunabay. com.br <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br>>>
>
> >
> > Francamente, Einstein foi um dos maiores gênios científicos de
> > todos os tempos. Querer rebaixá-lo ao posto de o "guru da
> > auto-ajuda" é oportunismo barato, pois já ficou claro que a
> > receita de Einstein para o sucesso só se aplicava a ele mesmo.
> >
> > Abraços,
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > http://alvaroaugust o.blogspot. com
> <http://alvaroaugust o.blogspot. com>
> <http://alvaroaugust o.blogspot. com
> <http://alvaroaugust o.blogspot. com>>
> > alvaro@lunabay. com.br <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br>
> <mailto:alvaro@lunabay. com.br <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br>>
>
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail. com
> <mailto:amaurij% 40gmail.com> >
> > *To:* ciencialist <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>> ;
> > acropolis_ <mailto:Acropolis_@yahoogru pos.com.br
> <mailto:Acropolis_ %40yahoogrupos. com.br>> ;
> > gentecomgentedentro
> > <mailto:gentecomgentedentro @googlegroups. com
> <mailto:gentecomgen tedentro% 40googlegroups. com>> ; Carlos Alberto
> > Morais da Silva <mailto:calucalo@hotmail. com
> <mailto:calucalo% 40hotmail. com>> ;
> > lucia2245@hotmail. com <mailto:lucia2245% 40hotmail. com>
> <mailto:lucia2245@hotmail. com <mailto:lucia2245% 40hotmail. com>> ;
> Suzana
> > <mailto:suzanavma@hotmail. com <mailto:suzanavma% 40hotmail. com>>
> > *Sent:* Thursday, February 12, 2009 1:24 AM
> > *Subject:* [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
> >
> > A LÓGICA DE EINSTEIN
> > *Duas crianças estavam patinando num lago congelado da
> > Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças
> > brincavam despreocupadas. *
> > *De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa
> > na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e
> > se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo
> > com todas as suas forças,conseguindo por fim quebrá-lo e
> > libertar o amigo. *
> > *Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido,
> > perguntaram ao menino:*
> > *- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha
> > conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão
> > frágeis!*
> > *Nesse instante, o gênio Albert Einstein que passava pelo
> > local, comentou:*
> > *- Eu sei como ele conseguiu.*
> > *Todos perguntaram: *
> > *- Pode nos dizer como?*
> > *- É simples, respondeu o Einstein.*
> > *- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não
> > seria capaz.*
> >
> >
> > *"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados,
> > capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo, só depende de
> > nossa vontade e perseverança. " *
> >
> > *(Albert Einstein)*
> >
> >
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> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
> >
> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
> > inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
> >
> > "Não importa o que fizeram a você.
> > O que importa é o que você faz com
> > aquilo que fizeram para você".
> >
> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> > Filósofo francês
> >
> >
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> > Meu blog:
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> >
> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
> inferno
> > encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
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> > "Não importa o que fizeram a você.
> > O que importa é o que você faz com
> > aquilo que fizeram para você".
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> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> > Filósofo francês
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> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
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> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
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> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Acelerador de partículas LHC voltará a funcionar em setembro, diz Cern
FROM: "Paulo Cardinali" <pscardinali@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/02/2009 14:35

 

 

Porque só em 2012... muito tempo... deveriam fazer uma profecia para este ano ou 2010. Em 2013 inventam outra para 2016.

 

E assim caminha a humanidade.

 

Abs.

 

 

Paulo Cardinali

23°25'26.60"S 46°26'5.04"W

MSN: pscardinali@yahoo.com.br

pscardinali@yahoo.com.br

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alvaro Augusto (L)
Enviada em: terça-feira, 10 de fevereiro de 2009 22:41
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Acelerador de partículas LHC voltará a funcionar em setembro, diz Cern

 

O LHC criará um buraco negro, sim, mas não agora. Isso só ocorrerá em 31 de dezembro de 2012, quando a profecia maia será cumprida ...:)

 

[ ]s

 

Alvaro Augusto

 

 

----- Original Message -----

Sent: Tuesday, February 10, 2009 8:58 PM

Subject: RES: [ciencialist] Re: Acelerador de partículas LHC voltará a funcionar em setembro, diz Cern

 

 

Olá Marcos,

 

O cientista que disse isso não é um físico... com certeza.

 

De acordo com Schwarzschild teoricamente qualquer coisa pode se transformar num BN. Uma bola de bilhar poderia se transformar num BN mas seu raio seria menor que o comprimento de Planck (1,6 × 10-35 m)

 

Já falaram que seria a máquina do fim do mundo, o apocalipse now, e por ai vai na fértil imaginação dos jornalistas.A energia envolvida no LHC poderia até criar BN após as colisões mas seriam tão pequenos e durariam tão pouco tempo que provavelmente nem seriam detectados.

 

É uma pena que o LHC já não esteja 100% operacional.

 

Abraços.

 

Paulo Cardinali

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de manguimas
Enviada em: terça-feira, 10 de fevereiro de 2009 16:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Acelerador de partículas LHC voltará a funcionar em setembro, diz Cern

 

Boa tarde

Gostaria de saber o qeu vcs acham das afirmações que vários
cientistas fizeram a respeito desse acelerador, tipo, que poderia
criar um buraco negro gigante que engoliria a terra etc...

Saliento que não sou físico, mas me interesso bastante pelo assunto

[]s

Marcos

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u501589.shtml
> ------------------
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>



__________ Informação do ESET NOD32 Antivirus, versão da vacina 3847 (20090212) __________

A mensagem foi verificada pelo ESET NOD32 Antivirus.

http://www.eset.com


SUBJECT: Re: [ciencialist] A lógica de Gatoberto
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/02/2009 14:36

O erro é cair em uma indeterminação matemática. Uma probabilidade tendendo a
zero de se receber algo após a morte deveria ser compensada por um ganho
tendendo ao infinito. Mas, quando se passa ao limite, zero vezes infinito é
uma indeterminação. Além disso, 70 é bem menos do que infinito...

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, February 12, 2009 12:03 PM
Subject: [ciencialist] A lógica de Gatoberto


Vejam uma tirinha de Dilbert:
http://www.dilbert.com/strips/comic/2003-10-05/
-------

Para quem não é muito versado em inglês, o resumo da ópera é o seguinte:

*Gatoberto é o diretor de RH em uma empresa na qual a personagem
Dilbert trabalha, ele apresenta um novo plano de aposentadoria: nenhum
funcionário receberá durante a vida, apenas após a morte.

*Dilbert comenta que as chances disso ocorrer parecem pequenas.

*Gatoberto contra-argumenta com base na lei da probabilidade ou do
custo-benefício: ganhos suficientemente altos compensam riscos altos,
gerando uma espectativa de ganho médio.

*Assim, Gatoberto pergunta a Dilbert, quantas atualizações gratuitas
de softwares a serem dadas após a morte compensariam o trabalho
gratuito durante a vida?

*Dilbert, aceita o trato por setenta upgrades, e comenta depois com
Dogberto que não foi capaz de resistir à matemática de Gatoberto.

Sem querer estragar a graça da piada; se ela fosse feita a sério, há
um erro na argumentação de Gatoberto?

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: A lógica de Gatoberto
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 15:05

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> O erro é cair em uma indeterminação matemática. Uma probabilidade
> tendendo a zero de se receber algo após a morte deveria ser
> compensada por um ganho tendendo ao infinito. Mas, quando se passa
> ao limite, zero vezes infinito é uma indeterminação. Além disso, 70
> é bem menos do que infinito...

Por que você diz: "tendendo a zero" para a probabilidade de receber
algo após a morte?

Dada uma situação, a probabilidade não deveria ser fixa - mesmo que
muito pequena (e eventualmente desconhecida) -?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 15:22

Homero, inúmeras vezes já foi dito que não é isso que vejo, vide a mensagem de Einsten que só porque ele é um cientista fantástico (que sou bastante fã), tem que ser assim ou assado....´lamentavel que não entenda que um pensamento cientifico não precisa de rigor e sim de metodo pratico, é o que os chineses fazem, dês de muito antigamente eles buscam metodos, ms não ficam só "teriorizando" entende? Para muitas ciencias orientais, o corpo é unico com o ambiente onde vive porque ele só existe um só....é o que o ocidente precisa perceber, senão heverá muito mais poluição e descaso dentro do ambiente...né?

sds

2009/2/12 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>

Amauri: "Como disse, não sou contra a ciência,mas não era interessante abrir a mente e fazer novas descobertas ao invés de tratar as coisas com desdem superior?"
 
Ah, que sensação de "deja vu"..:-) Amauri, não tem um histórico das mensagens trocadas comigo, nesta e em outras listas? Poderia ser útil antes de escrever isso, de novo e de novo, e de novo..:-)
 
Abrir a cabeça, mas não a ponto de deixar o cérebro cair fora. Essa é a base do processo de conhecimento científico. Poucas criações humanas são tão abertas a novidades como a ciência, e pouca gente é mais curiosa e interessada em fenomenos fantásticos e espantosos que cientístas (dizem que um cientista é um adulto que não deixou a curiosidade na infância).
 
Como já dito, "n" vezes, todo conhecimento científico hoje chamado de "tradicional" foi, em algum momento de seu início, espantoso, fantástico, extraordinário, e exigiu uma "mente aberta" para ser estudado e finalmente aceito. Mas, se tornou "tradicional", apenas porque foi capaz de produzir evidências sólidas que o embasassem.
 
A microbiologia, por exemplo, seres vivos tão pequenos que invisíveis, eram capazes de causar doenças e matar seres humanos adultos, foi uma concepção espantosa para sua época, e foi preciso a mente aberta e a capacidade de imaginação de grandes pensadores para ser examinada e analisada. Mas acabou aceita porque suas evidências eram sólidas. Idem para a teoria da Deriva dos Continentes, e quase tudo que chama de "ciência tradicional".
 
A única exigência que a ciência faz, depois de um voo de imaginação, uma intuição matadora, um rasgo de criatividade, uma epifania de descoberta, é que se use todo o rigor do método para "validar" essas descobertas. Seja a Deriva dos Continetnes, seja a Terra Oca, seja a microbiologia, seja a acupuntura, nada impede que se crie ou se imagine qualquer coisa. Apenas é obrigatório, em seguida, passar essa criação pelo rigor do método.
 
Se sobreviver, será "ciência tradicional" de toda forma. Se não, como a Terra Oca, será deixada para trás.
 
É só isso. É simples, é eficaz, e é o que nos trouxe até aqui. Tudo o que o rodeia, Amauri, é fruto dessa simplicidade: imagine o que quiser, viaje para onde desejar, mas prove seu ponto com rigor.
 
O desdém não é parte da ciência, não em relação as alegações, qualquer delas. O desdém é para com os espantosamente crédulos, ou espantosamente ignorantes do que seja a ciência e seu método, que pensam poder ataca-la ao acusa-la de "mente fechada" ou pior, "falta de imaginação". E que fazem essa acusações confortavelmente aboletados em todo fruto da eficácia e do rigor dos conhecimentos científicos.
 
Mas nada disso deveria ser novidade para você, Amauri, tal o número de vezes que já escrevi essas coisas em resposta a suas mensagens doidas, aqui e em outras listas..:-) Consulte seu histórico de mensagens, Amauri, vai descobrir que tudo isso já foi explicado para você um milhão de vezes. E solenemente ignorado todas elas.
 
Homero
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 11, 2009 10:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Homero,

Como disse, não sou contra a ciência,mas não era interessante abrir a mente e fazer novas descobertas ao invés de tratar as coisas com desdem superior?

sds

2009/2/11 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>

Amauri: "A ciencia continua xiita...só lamento...rs"
 
Lamenta, mas usa a "ciência xiita" e todos os seus desdobramentos, e sua eficácia, e confiabilidade, como todos nós, em todos os aspectos de sua vida (longa vida, graças a ciência). O nome disso é ingratidão intelectual. Até suas mensagens, enviadas para a lista por meio dos frutos da "ciência xiita", necessitam desse rigor e dos mecanismos de validação que despreza.
 
Enfim, não espero que a essa altura entenda isso, mas a ciência não é 'xiita", é rigorosa, profundamente rigorosa, e o é apenas porque seus resultados, sua eficácia, justificam esse rigor.
 
Deixe o rigor de lado, torne a ciência "menos xiita" e capaz de aceitar bobagens sem validação ou evidências (como acupntura ou hoemopatia) e todo o resto das superstições vem junto, destruindo a confiabilidade e a segurança que esta apresenta. Permita "fluidos misticos" e o Feng Shue passa a ser ensinado em escolas de engenharia no lugar da resistência de materiais. Permita o "espirito consultor", e sentenças judiciais voltarão ao tempo das ordálias, onde a vontade divina determianva a culpabilidade.
 
Eu sempre juro que não vou mais bater boc com gente que ataca a ciência sem sequer entender o que ela é ou representa, mas as vezes a calma acaba e não dá para aguentar..:-) E o resto da lista merece que se responda a esses absurdos sem pé nem cabeça.
 
 
Xiita, na verdade, é quem se apega a superstições ancestrais, credos sem evidências, e charlatanismos vários, desprezando a maior e mais importante criação humana, a ciência e os seus frutos, o conhecimento científico.
 
Homero
 
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 11, 2009 1:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

A ciencia continua xiita...só lamento...rs

2009/2/11 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Trabalhos de revisão bibliográfica são importantes porque livram os outros pesquisadores de um trabalho monumental. Logo, a questão não é se o trabalho é ou não de revisão, mas sim em que períódico ele foi publicado. Por exemplo, o periódico é "Qualis A"? Não sei dizer se esse é o caso do British Medical Journal, pois o portal do Qualis está em manutenção (!?). Talvez o Takata saiba.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Tuesday, February 10, 2009 2:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Bom,
 
Se os trabalhos científicos, nesses casos, já apresentarm resultados não conclusivos, ou divergentes, imaginem a "revisão bibliográfica" :)))
 
Ps : Sou engenheiro de produção e constumo a ler muitos artigos (nacionais e estrangeiros). O que me espanta é a qde de artigos nacionais que são dedicados a mera revisão bibliográfica de um determinado assunto....Sinceramente, acho um pouco de perda de tempo.....Isso acontece em áreas "mais científicas tb"?
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 10/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009, 13:03

Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
Mecanismos envolvidos na terapia oriental ainda são desconhecidos.
http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL993393- 5603,00.html
------------ --

[]s,

Roberto Takata



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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês




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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

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O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

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aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/02/2009 15:24

Embora com certa pena dos pobres professores e alunos da USP, também dou meu total apoio e incentivo..:-)
 
Quem sabe (apenas quem sabe) estudar fisica, de verdade, o faça compreender o que é a ciência e seu método.
 
Homero
 
 
----- Original Message -----
From: rmtakata
Sent: Thursday, February 12, 2009 11:07 AM
Subject: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> estou pensando em fazer fisica na USP...:-)

Incentivo entusiasticamente que o faça. Se precisar de ajuda para
estudar para a Fuvest, estarei à disposição (na medida do possível,
posto que, feliz ou infelizmente, tenho que ganhar a vida).

[]s,

Roberto Takata


SUBJECT: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/02/2009 15:37

Amauri: "Como disse, não sou contra a ciência,mas não era interessante abrir a mente e fazer novas descobertas ao invés de tratar as coisas com desdem superior?"
 
Ah, que sensação de "deja vu"..:-) Amauri, não tem um histórico das mensagens trocadas comigo, nesta e em outras listas? Poderia ser útil antes de escrever isso, de novo e de novo, e de novo..:-)
 
Abrir a cabeça, mas não a ponto de deixar o cérebro cair fora. Essa é a base do processo de conhecimento científico. Poucas criações humanas são tão abertas a novidades como a ciência, e pouca gente é mais curiosa e interessada em fenomenos fantásticos e espantosos que cientístas (dizem que um cientista é um adulto que não deixou a curiosidade na infância).
 
Como já dito, "n" vezes, todo conhecimento científico hoje chamado de "tradicional" foi, em algum momento de seu início, espantoso, fantástico, extraordinário, e exigiu uma "mente aberta" para ser estudado e finalmente aceito. Mas, se tornou "tradicional", apenas porque foi capaz de produzir evidências sólidas que o embasassem.
 
A microbiologia, por exemplo, seres vivos tão pequenos que invisíveis, eram capazes de causar doenças e matar seres humanos adultos, foi uma concepção espantosa para sua época, e foi preciso a mente aberta e a capacidade de imaginação de grandes pensadores para ser examinada e analisada. Mas acabou aceita porque suas evidências eram sólidas. Idem para a teoria da Deriva dos Continentes, e quase tudo que chama de "ciência tradicional".
 
A única exigência que a ciência faz, depois de um voo de imaginação, uma intuição matadora, um rasgo de criatividade, uma epifania de descoberta, é que se use todo o rigor do método para "validar" essas descobertas. Seja a Deriva dos Continetnes, seja a Terra Oca, seja a microbiologia, seja a acupuntura, nada impede que se crie ou se imagine qualquer coisa. Apenas é obrigatório, em seguida, passar essa criação pelo rigor do método.
 
Se sobreviver, será "ciência tradicional" de toda forma. Se não, como a Terra Oca, será deixada para trás.
 
É só isso. É simples, é eficaz, e é o que nos trouxe até aqui. Tudo o que o rodeia, Amauri, é fruto dessa simplicidade: imagine o que quiser, viaje para onde desejar, mas prove seu ponto com rigor.
 
O desdém não é parte da ciência, não em relação as alegações, qualquer delas. O desdém é para com os espantosamente crédulos, ou espantosamente ignorantes do que seja a ciência e seu método, que pensam poder ataca-la ao acusa-la de "mente fechada" ou pior, "falta de imaginação". E que fazem essa acusações confortavelmente aboletados em todo fruto da eficácia e do rigor dos conhecimentos científicos.
 
Mas nada disso deveria ser novidade para você, Amauri, tal o número de vezes que já escrevi essas coisas em resposta a suas mensagens doidas, aqui e em outras listas..:-) Consulte seu histórico de mensagens, Amauri, vai descobrir que tudo isso já foi explicado para você um milhão de vezes. E solenemente ignorado todas elas.
 
Homero
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 11, 2009 10:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Homero,

Como disse, não sou contra a ciência,mas não era interessante abrir a mente e fazer novas descobertas ao invés de tratar as coisas com desdem superior?

sds

2009/2/11 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>

Amauri: "A ciencia continua xiita...só lamento...rs"
 
Lamenta, mas usa a "ciência xiita" e todos os seus desdobramentos, e sua eficácia, e confiabilidade, como todos nós, em todos os aspectos de sua vida (longa vida, graças a ciência). O nome disso é ingratidão intelectual. Até suas mensagens, enviadas para a lista por meio dos frutos da "ciência xiita", necessitam desse rigor e dos mecanismos de validação que despreza.
 
Enfim, não espero que a essa altura entenda isso, mas a ciência não é 'xiita", é rigorosa, profundamente rigorosa, e o é apenas porque seus resultados, sua eficácia, justificam esse rigor.
 
Deixe o rigor de lado, torne a ciência "menos xiita" e capaz de aceitar bobagens sem validação ou evidências (como acupntura ou hoemopatia) e todo o resto das superstições vem junto, destruindo a confiabilidade e a segurança que esta apresenta. Permita "fluidos misticos" e o Feng Shue passa a ser ensinado em escolas de engenharia no lugar da resistência de materiais. Permita o "espirito consultor", e sentenças judiciais voltarão ao tempo das ordálias, onde a vontade divina determianva a culpabilidade.
 
Eu sempre juro que não vou mais bater boc com gente que ataca a ciência sem sequer entender o que ela é ou representa, mas as vezes a calma acaba e não dá para aguentar..:-) E o resto da lista merece que se responda a esses absurdos sem pé nem cabeça.
 
 
Xiita, na verdade, é quem se apega a superstições ancestrais, credos sem evidências, e charlatanismos vários, desprezando a maior e mais importante criação humana, a ciência e os seus frutos, o conhecimento científico.
 
Homero
 
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 11, 2009 1:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

A ciencia continua xiita...só lamento...rs

2009/2/11 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Trabalhos de revisão bibliográfica são importantes porque livram os outros pesquisadores de um trabalho monumental. Logo, a questão não é se o trabalho é ou não de revisão, mas sim em que períódico ele foi publicado. Por exemplo, o periódico é "Qualis A"? Não sei dizer se esse é o caso do British Medical Journal, pois o portal do Qualis está em manutenção (!?). Talvez o Takata saiba.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Tuesday, February 10, 2009 2:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Bom,
 
Se os trabalhos científicos, nesses casos, já apresentarm resultados não conclusivos, ou divergentes, imaginem a "revisão bibliográfica" :)))
 
Ps : Sou engenheiro de produção e constumo a ler muitos artigos (nacionais e estrangeiros). O que me espanta é a qde de artigos nacionais que são dedicados a mera revisão bibliográfica de um determinado assunto....Sinceramente, acho um pouco de perda de tempo.....Isso acontece em áreas "mais científicas tb"?
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 10/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009, 13:03

Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
Mecanismos envolvidos na terapia oriental ainda são desconhecidos.
http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL993393- 5603,00.html
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[]s,

Roberto Takata



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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês




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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês


SUBJECT: Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 15:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> Tendo essa visão, não era ele que era ingênuo, mas quem chama ele de
> ingênuo...:-)

Sanches,

O que você acha destas palavras?

"A palavra Deus para mim é nada mais que a expressão e produto da
fraqueza humana"

Um pirulito se você adivinhar quem escreveu isso.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 15:56

Olá Homero...Qto tempo :))
 
"Tem razão. Mas, considerando que o mesmo pode ser dito de Papai Noel e do unicórnio, é razoável levar nossas vidas como se não existissem essas entidades sem evidência de existência. Seja Papai Noel, seja Zeus, ops, Deus."
 
Se vc partir da premissa que o processo de "criação" da "figura" papai noel, e da crença em um criador são iguais (o que, em minha opinião, não é verdade), concordo com vc, pois serão logicamente equivalentes, caso contrário, esta analogia não é válida.
 
O comportamento "mistico" já foi detectado em outros Primatas (Gorilas, eu acho..acho improvável, tb, que Gorilas tenham Papais Noéis...:)))...O cérebro parace ter uma área específica para esta "experiência" (por favor, não estou aqui colocando que foi Deus que fez isso, apenas para evidenciar o meu ponto), diferente da área ligada a imaginação.
 
OBS : Como o objetivo maior  (penso eu) das nossas vidas é sermos felizes, acho que devemos vivê-la de forma q maximizemos nossa felicidade....Se para vc, isto significa encarar a vida com um ateu.....siga esse caminho...se alguém é feliz, acreditando num Criador, siga a vida assim..O importante é tolerância e respeito.....Afinal, tanto o Teísta qto o Ateu chegaram até aqui, através do mesmo processo evoluvcionário :))
 
Abs
Felipe
 

--- Em qui, 12/2/09, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009, 16:00

Luis: "Rigor : a ciência ainda não encontrou evidências físicas desta entidade. Isto não implica que esta entidade seja imaginária... ..até pq, o prórpio conhecimento, só existe em nossas cabeças...:))"
 
Tem razão. Mas, considerando que o mesmo pode ser dito de Papai Noel e do unicórnio, é razoável levar nossas vidas como se não existissem essas entidades sem evidência de existência. Seja Papai Noel, seja Zeus, ops, Deus.
 
Rigor é necessário, em todos os sentidos.
 
Um abraço.
 
Homero
 
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Thursday, February 12, 2009 1:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN

 
Olá Vitor,

"Ninguém idolatra Einstein como um Deus, até em razão de esta última
ser uma entidade imaginária,que só existe na cabeça das pessoas"
 
Rigor : a ciência ainda não encontrou evidências físicas desta entidade. Isto não implica que esta entidade seja imaginária... ..até pq, o prórpio conhecimento, só existe em nossas cabeças...:))
 
Abs
Felipe
--- Em qui, 12/2/09, J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br> escreveu:
De: J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009, 13:03

1 - A ciência não é rígida nem radical em coisa alguma. Em ciência,
antes de uma conclusão final,
repetições de experimentos são feitos, melhoramentos dos procedimentos
desses experimentos estão sempre sendo renovados, etc. Assim mesmo, as
conclusões a que se chega
são sempre colocadas num status de provisórias. A rigidez mesmo só
existe onde há ignorância.

2- Ninguém idolatra Einstein como um Deus, até em razão de esta última
ser uma entidade imaginária,
que só existe na cabeça das pessoas. Ninguém que conheça essas coisas
de ciência idolatra Einstein
mais que a um Newton, um Euler, um Von Neumann, etc. Embora Einstein
tenha superado a todos os
demais, em termos de criatividade, em termos de contribuições às
ciência. Ninguém. Sem tirar, claro,
o mérito de nenhum dos demais. Somente o conhecimento das contribuições
de cada um permite
balizar essas comparações, se é que elas cabem em coisas do tipo.

3- Além do mais, Einstein equivocou-se muitas vezes também, fez e refez,
por diversas vezes, suas equações, publicou coisas e um mês
depois fez correções, não aceitou as implicações da mecânica quântica,
da qual foi um dos principais fundadores(aliá s,
as idéias de Planck só "pegaram" após os estudos de Einstein a
respeito do efeito fotoelétrico; data daí o interêsse
pelo assunto, etc.). Mas Einstein nunca manteve uma idéia que mais tarde
entendeu estava equivocada. Sempre soube se retratar e tentar
corrigí-las, ou mudá-las totalmente, se assim se fizesse necessário.
Está aí outra faceta de sua grandeza moral.
Suas idéias a respeito do mundo, seu mecanismo social de funcionamento,
não são esses primores
de perfeição. Muitas são notáveis, outras não. Basta ler sobre suas
opiniões a respeito como, por exemplo, na coletânea indicada pelo Álvaro.

4- Ou seja, Einstein foi somente um ser humano, com direito às mesmas
besteiras que nós outros cometemos. Ainda bem!

5- Quanto a você fazer um curso de física, não há problemas. A física é
democrática. O sol é para todos. Agora tem que está bem
protegido, pois tem o problema de câncer de pele....

Sds,
Victor.

Amauri N. Sanches Jr escreveu:
>
> victor,
>
> Amaury: Vc acha que não conheço? O que digo que a ciência não é um
> emaranhado de rigidez desnecessária, que o erro de muitos cientistas é
> de fazer o planeta num "relógio" e não num "todo"...nada de religiões
> do tipo "nova era", mas tratar o problema como um laço que liga as
> coisas.
>

> Daqui a pouco a fisica quantica vai tomar totalmente o lugar da fisica
> mecanicista de Newton, aliás, existe muito pensamentos mecanixcistas
> dentro da ciência de hoje graças ao pensamento cartesiano - newtoniano.
>
> Einstein é um exepcional cientista, não precisamos idolatrar ele como
> um "deus", mas apenas é um homem qualquer. Como disse antes, não sou
> contra a ciencia e muito a favor para o povo não ser enganado, mas não
> vamos ser tão radicais e paramos para pensar um pouco...para desespero
> de Homero, estou pensando em fazer fisica na USP...:-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br
> <mailto:j.victor.neto@ uol.com.br>>
>
>
> Amaury: "...só porque Enstein foi o maior cientista de todos os
> tempos,"
> Victor: Quando você conseguir conhecer a obra de Einstein, quem
> foi, o
> que fêz,
> que impacto o produto de sua genialidade causou, nos principais
> setores da ciência, certamente você mudará o tom simplista do "...só
> porque".
>
> O caminho é longo e não precisa andá-lo todo para evitar certas
> afirmações e certos deboches.
>
> Sds,
> Victor.
>
> Amauri N. Sanches Jr escreveu:
>
>
> >
> > Viu o que eu disse? Só porque Enstein foi o maior cientista de
> todos
> > os tempos, ele "tem" que ser isso, "tem" que ser aquilo como se ele
> > fosse um robô...não contexto a veracidade nem da frase ou dessa
> > história, mas sugiro os senhores a mudarem sua posturas um pouco
> > antigas...
> >
> > sds
> >
> > 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br>
> > <mailto:alvaro@lunabay. com.br <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br>>>
>
> >
> > Francamente, Einstein foi um dos maiores gênios científicos de
> > todos os tempos. Querer rebaixá-lo ao posto de o "guru da
> > auto-ajuda" é oportunismo barato, pois já ficou claro que a
> > receita de Einstein para o sucesso só se aplicava a ele mesmo.
> >
> > Abraços,
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > http://alvaroaugust o.blogspot. com
> <http://alvaroaugust o.blogspot. com>
> <http://alvaroaugust o.blogspot. com
> <http://alvaroaugust o.blogspot. com>>
> > alvaro@lunabay. com.br <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br>
> <mailto:alvaro@lunabay. com.br <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br>>
>
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail. com
> <mailto:amaurij% 40gmail.com> >
> > *To:* ciencialist <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>> ;
> > acropolis_ <mailto:Acropolis_@yahoogru pos.com.br
> <mailto:Acropolis_ %40yahoogrupos. com.br>> ;
> > gentecomgentedentro
> > <mailto:gentecomgentedentro @googlegroups. com
> <mailto:gentecomgen tedentro% 40googlegroups. com>> ; Carlos Alberto
> > Morais da Silva <mailto:calucalo@hotmail. com
> <mailto:calucalo% 40hotmail. com>> ;
> > lucia2245@hotmail. com <mailto:lucia2245% 40hotmail. com>
> <mailto:lucia2245@hotmail. com <mailto:lucia2245% 40hotmail. com>> ;
> Suzana
> > <mailto:suzanavma@hotmail. com <mailto:suzanavma% 40hotmail. com>>
> > *Sent:* Thursday, February 12, 2009 1:24 AM
> > *Subject:* [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
> >
> > A LÓGICA DE EINSTEIN
> > *Duas crianças estavam patinando num lago congelado da
> > Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças
> > brincavam despreocupadas. *
> > *De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa
> > na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e
> > se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo
> > com todas as suas forças,conseguindo por fim quebrá-lo e
> > libertar o amigo. *
> > *Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido,
> > perguntaram ao menino:*
> > *- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha
> > conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão
> > frágeis!*
> > *Nesse instante, o gênio Albert Einstein que passava pelo
> > local, comentou:*
> > *- Eu sei como ele conseguiu.*
> > *Todos perguntaram: *
> > *- Pode nos dizer como?*
> > *- É simples, respondeu o Einstein.*
> > *- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não
> > seria capaz.*
> >
> >
> > *"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados,
> > capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo, só depende de
> > nossa vontade e perseverança. " *
> >
> > *(Albert Einstein)*
> >
> >
> >
> > --
> >
> > Meu blog:
> > http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> <http://masterofdark ness.multiply. com/journal>
> > <http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> <http://masterofdark ness.multiply. com/journal>>
> >
> > É só se cadastrar nos link abaixo:
> >
> > http://www.publipt. com/pages/ index.php? refid=avoltaire
> <http://www.publipt. com/pages/ index.php? refid=avoltaire>
> > <http://www.publipt. com/pages/ index.php? refid=avoltaire
> <http://www.publipt. com/pages/ index.php? refid=avoltaire>>
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
> >
> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
> > inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
> >
> > "Não importa o que fizeram a você.
> > O que importa é o que você faz com
> > aquilo que fizeram para você".
> >
> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> > Filósofo francês
> >
> >
> >
> >
> > --
> >
> > Meu blog:
> > http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> <http://masterofdark ness.multiply. com/journal>
> > <http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> <http://masterofdark ness.multiply. com/journal>>
> >
> > É só se cadastrar nos link abaixo:
> >
> > http://www.publipt. com/pages/ index.php? refid=avoltaire
> <http://www.publipt. com/pages/ index.php? refid=avoltaire>
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> >
> >
> >
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> >
> >
> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
> >
> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
> inferno
> > encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
> >
> > "Não importa o que fizeram a você.
> > O que importa é o que você faz com
> > aquilo que fizeram para você".
> >
> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> > Filósofo francês
> >
>
>
>
>
> --
>
> Meu blog:
> http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> <http://masterofdark ness.multiply. com/journal>
>
> É só se cadastrar nos link abaixo:
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> http://www.publipt. com/pages/ index.php? refid=avoltaire
> <http://www.publipt. com/pages/ index.php? refid=avoltaire>
>
>
>
>
>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/02/2009 16:00

Luis: "Rigor : a ciência ainda não encontrou evidências físicas desta entidade. Isto não implica que esta entidade seja imaginária.....até pq, o prórpio conhecimento, só existe em nossas cabeças...:))"
 
Tem razão. Mas, considerando que o mesmo pode ser dito de Papai Noel e do unicórnio, é razoável levar nossas vidas como se não existissem essas entidades sem evidência de existência. Seja Papai Noel, seja Zeus, ops, Deus.
 
Rigor é necessário, em todos os sentidos.
 
Um abraço.
 
Homero
 
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Thursday, February 12, 2009 1:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN

 
Olá Vitor,

"Ninguém idolatra Einstein como um Deus, até em razão de esta última
ser uma entidade imaginária,que só existe na cabeça das pessoas"
 
Rigor : a ciência ainda não encontrou evidências físicas desta entidade. Isto não implica que esta entidade seja imaginária.....até pq, o prórpio conhecimento, só existe em nossas cabeças...:))
 
Abs
Felipe
--- Em qui, 12/2/09, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
De: J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009, 13:03

1 - A ciência não é rígida nem radical em coisa alguma. Em ciência,
antes de uma conclusão final,
repetições de experimentos são feitos, melhoramentos dos procedimentos
desses experimentos estão sempre sendo renovados, etc. Assim mesmo, as
conclusões a que se chega
são sempre colocadas num status de provisórias. A rigidez mesmo só
existe onde há ignorância.

2- Ninguém idolatra Einstein como um Deus, até em razão de esta última
ser uma entidade imaginária,
que só existe na cabeça das pessoas. Ninguém que conheça essas coisas
de ciência idolatra Einstein
mais que a um Newton, um Euler, um Von Neumann, etc. Embora Einstein
tenha superado a todos os
demais, em termos de criatividade, em termos de contribuições às
ciência. Ninguém. Sem tirar, claro,
o mérito de nenhum dos demais. Somente o conhecimento das contribuições
de cada um permite
balizar essas comparações, se é que elas cabem em coisas do tipo.

3- Além do mais, Einstein equivocou-se muitas vezes também, fez e refez,
por diversas vezes, suas equações, publicou coisas e um mês
depois fez correções, não aceitou as implicações da mecânica quântica,
da qual foi um dos principais fundadores(aliá s,
as idéias de Planck só "pegaram" após os estudos de Einstein a
respeito do efeito fotoelétrico; data daí o interêsse
pelo assunto, etc.). Mas Einstein nunca manteve uma idéia que mais tarde
entendeu estava equivocada. Sempre soube se retratar e tentar
corrigí-las, ou mudá-las totalmente, se assim se fizesse necessário.
Está aí outra faceta de sua grandeza moral.
Suas idéias a respeito do mundo, seu mecanismo social de funcionamento,
não são esses primores
de perfeição. Muitas são notáveis, outras não. Basta ler sobre suas
opiniões a respeito como, por exemplo, na coletânea indicada pelo Álvaro.

4- Ou seja, Einstein foi somente um ser humano, com direito às mesmas
besteiras que nós outros cometemos. Ainda bem!

5- Quanto a você fazer um curso de física, não há problemas. A física é
democrática. O sol é para todos. Agora tem que está bem
protegido, pois tem o problema de câncer de pele....

Sds,
Victor.

Amauri N. Sanches Jr escreveu:
>
> victor,
>
> Amaury: Vc acha que não conheço? O que digo que a ciência não é um
> emaranhado de rigidez desnecessária, que o erro de muitos cientistas é
> de fazer o planeta num "relógio" e não num "todo"...nada de religiões
> do tipo "nova era", mas tratar o problema como um laço que liga as
> coisas.
>

> Daqui a pouco a fisica quantica vai tomar totalmente o lugar da fisica
> mecanicista de Newton, aliás, existe muito pensamentos mecanixcistas
> dentro da ciência de hoje graças ao pensamento cartesiano - newtoniano.
>
> Einstein é um exepcional cientista, não precisamos idolatrar ele como
> um "deus", mas apenas é um homem qualquer. Como disse antes, não sou
> contra a ciencia e muito a favor para o povo não ser enganado, mas não
> vamos ser tão radicais e paramos para pensar um pouco...para desespero
> de Homero, estou pensando em fazer fisica na USP...:-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br
> <mailto:j.victor.neto@ uol.com.br>>
>
>
> Amaury: "...só porque Enstein foi o maior cientista de todos os
> tempos,"
> Victor: Quando você conseguir conhecer a obra de Einstein, quem
> foi, o
> que fêz,
> que impacto o produto de sua genialidade causou, nos principais
> setores da ciência, certamente você mudará o tom simplista do "...só
> porque".
>
> O caminho é longo e não precisa andá-lo todo para evitar certas
> afirmações e certos deboches.
>
> Sds,
> Victor.
>
> Amauri N. Sanches Jr escreveu:
>
>
> >
> > Viu o que eu disse? Só porque Enstein foi o maior cientista de
> todos
> > os tempos, ele "tem" que ser isso, "tem" que ser aquilo como se ele
> > fosse um robô...não contexto a veracidade nem da frase ou dessa
> > história, mas sugiro os senhores a mudarem sua posturas um pouco
> > antigas...
> >
> > sds
> >
> > 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br>
> > <mailto:alvaro@lunabay. com.br <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br>>>
>
> >
> > Francamente, Einstein foi um dos maiores gênios científicos de
> > todos os tempos. Querer rebaixá-lo ao posto de o "guru da
> > auto-ajuda" é oportunismo barato, pois já ficou claro que a
> > receita de Einstein para o sucesso só se aplicava a ele mesmo.
> >
> > Abraços,
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > http://alvaroaugust o.blogspot. com
> <http://alvaroaugust o.blogspot. com>
> <http://alvaroaugust o.blogspot. com
> <http://alvaroaugust o.blogspot. com>>
> > alvaro@lunabay. com.br <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br>
> <mailto:alvaro@lunabay. com.br <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br>>
>
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail. com
> <mailto:amaurij% 40gmail.com> >
> > *To:* ciencialist <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>> ;
> > acropolis_ <mailto:Acropolis_@yahoogru pos.com.br
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> > gentecomgentedentro
> > <mailto:gentecomgentedentro @googlegroups. com
> <mailto:gentecomgen tedentro% 40googlegroups. com>> ; Carlos Alberto
> > Morais da Silva <mailto:calucalo@hotmail. com
> <mailto:calucalo% 40hotmail. com>> ;
> > lucia2245@hotmail. com <mailto:lucia2245% 40hotmail. com>
> <mailto:lucia2245@hotmail. com <mailto:lucia2245% 40hotmail. com>> ;
> Suzana
> > <mailto:suzanavma@hotmail. com <mailto:suzanavma% 40hotmail. com>>
> > *Sent:* Thursday, February 12, 2009 1:24 AM
> > *Subject:* [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
> >
> > A LÓGICA DE EINSTEIN
> > *Duas crianças estavam patinando num lago congelado da
> > Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças
> > brincavam despreocupadas. *
> > *De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa
> > na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e
> > se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo
> > com todas as suas forças,conseguindo por fim quebrá-lo e
> > libertar o amigo. *
> > *Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido,
> > perguntaram ao menino:*
> > *- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha
> > conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão
> > frágeis!*
> > *Nesse instante, o gênio Albert Einstein que passava pelo
> > local, comentou:*
> > *- Eu sei como ele conseguiu.*
> > *Todos perguntaram: *
> > *- Pode nos dizer como?*
> > *- É simples, respondeu o Einstein.*
> > *- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não
> > seria capaz.*
> >
> >
> > *"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados,
> > capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo, só depende de
> > nossa vontade e perseverança. " *
> >
> > *(Albert Einstein)*
> >
> >
> >
> > --
> >
> > Meu blog:
> > http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> <http://masterofdark ness.multiply. com/journal>
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> <http://masterofdark ness.multiply. com/journal>>
> >
> > É só se cadastrar nos link abaixo:
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> >
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> >
> >
> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
> >
> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
> > inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
> >
> > "Não importa o que fizeram a você.
> > O que importa é o que você faz com
> > aquilo que fizeram para você".
> >
> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> > Filósofo francês
> >
> >
> >
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> > --
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> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
> >
> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
> inferno
> > encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
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> > "Não importa o que fizeram a você.
> > O que importa é o que você faz com
> > aquilo que fizeram para você".
> >
> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> > Filósofo francês
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>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
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SUBJECT: O tempo na Física
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 16:18

 
Takata,
 
Ainda sobre a análise das "presenças de hugo" ao longo do tempo, como  um exiercício de raciocínio........
 
Não seria mais correto, ao invés de analisarmos a situação "passo a passo", com os Hugos se multiplicando ao longo dos "ciclos", considerarmos que, no momento em que é feita a viajem, instantaneamente, aparecessem infinitos Hugos no Passado (formariam o buraco negro mais massivo do universo), ao passo que, no presente, infinitos Hugos sairiam de volta para o Passado.
 
Ou seja, no momento em que isto ocorre (a 1a. viajem - nem sei se esta definição tem sentido, nesta situação), no universo presente, a "geração" de infinitos Hugos drena uma qde infinita de energia do presente, ao passo que a chegada de infinitos Hugos ao passado, insere uma qde infinita de energia no passado, resultando em uma soma zero ?
 
Abs
Felipe
_
Abs
Felipe


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SUBJECT: Re: O tempo na Física
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 16:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> Não seria mais correto, ao invés de analisarmos a situação "passo a
> passo", com os Hugos se multiplicando ao longo dos "ciclos",
> considerarmos que, no momento em que é feita a viajem,
> instantaneamente, aparecessem infinitos Hugos no Passado (formariam
> o buraco negro mais massivo do universo), ao passo que, no
> presente, infinitos Hugos sairiam de volta para o Passado.

Sim, o "passo a passo" é um recurso artificial. Mas o que importa é
que:

"Na verdade teria que haver infinitos Hugos para que não houvesse possibilidade de violação da conservação de energia."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/71963

[]s,

Roberto Takata


SUBJECT: transcrevo9 do Chi vó non pó
FROM: "Silvio Cordeiro" <scordeiroes@superig.com.br>
TO: <Undisclosed-Recipient:;>
DATE: 12/02/2009 16:25

 Chi vó non pó
 
Inside Science News Service

Telefones Celulares como Computadores para Sala de Aula

Enquanto alguns professores confiscam telefones celulares, se estes tocarem durante a aula, e outros se oponham a permitir o uso das funções e programas de calculadora existentes nos iPhones e outros “smart phones”, em lugar das calculadoras tradicionais, nas aulas de matemática, um projeto no Texas tem uma abordagem diametralmente oposta e fornece aos estudantes telefones celulares carregados com “software” educacional.  Um projeto na Escola Intermediária Trinity Meadows, em Keller, Texas, equipou 53 estudantes do 5º ano com telefones que contém um “software” chamado “Mobile Learning Environment” (”Ambiente de Aprendizado Móvel”) desenvolvido pelo cientista Elliot Soloway da Universidade de Michigan. O “software” basicamente transforma os telefones em computadores que, de acordo com Soloway, permitem fazer quase tudo que um “laptop” pode fazer, por uma fração do preço. Os estudantes podem usar os telefones para traçar fluxogramas, animar ilustrações, navegar por “locais relevantes” da Internet e integrar material a suas lições. Tendo verificado que vários estudantes já portavam celulares sofisticados, Soloway descreveu os telefones celulares como “os novos papel e lápis”.  Matt Cook, o professor do 5° ano que criou o projeto piloto com o emprego de telefones celulares e “software”, declarou que os telefones “serão absolutamente integrados em minhas lições”. Ele prossegue: os estudantes terão um interesse maior pelas lições “porque vamos estar falando a linguagem dos estudantes. Sempre que se pode fazer isso, há uma chance muito maior deles prestarem atenção”.


SUBJECT: Re: transcrevo9 do Chi vó non pó
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 16:32

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Silvio Cordeiro"
> Chi vó non pó
> Inside Science News Service
> Telefones Celulares como Computadores para Sala de Aula
[...]
> matemática, um projeto no Texas tem uma abordagem diametralmente
> oposta e fornece aos estudantes telefones celulares carregados com
> "software" educacional.

Vai na linha de uma escola australiana:

Para evitar cola, escola na Austrália libera internet e iPod em provas
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u436353.shtml
-----------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/02/2009 16:54

Exatamente por causa dessa "unicidade" é que os chineses nunca foram cientistas. Eles foram excelentes arquitetos, engenheiros, guerreiros, comerciantes, etc. Mas, para ser cientista, é preciso saber separar o observável do observador, coisa que eles não nunca souberam fazer. Se o mundo fosse uma "Grande China", dificilmente teria havido Galileu ou Faraday e , caso tivesse, os trabalhos deles teriam sido banidos quando um imperador anticiência subisse ao trono.
 
Abraços,
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 3:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Homero, inúmeras vezes já foi dito que não é isso que vejo, vide a mensagem de Einsten que só porque ele é um cientista fantástico (que sou bastante fã), tem que ser assim ou assado....´lamentavel que não entenda que um pensamento cientifico não precisa de rigor e sim de metodo pratico, é o que os chineses fazem, dês de muito antigamente eles buscam metodos, ms não ficam só "teriorizando" entende? Para muitas ciencias orientais, o corpo é unico com o ambiente onde vive porque ele só existe um só....é o que o ocidente precisa perceber, senão heverá muito mais poluição e descaso dentro do ambiente...né?

sds

2009/2/12 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>

Amauri: "Como disse, não sou contra a ciência,mas não era interessante abrir a mente e fazer novas descobertas ao invés de tratar as coisas com desdem superior?"
 
Ah, que sensação de "deja vu"..:-) Amauri, não tem um histórico das mensagens trocadas comigo, nesta e em outras listas? Poderia ser útil antes de escrever isso, de novo e de novo, e de novo..:-)
 
Abrir a cabeça, mas não a ponto de deixar o cérebro cair fora. Essa é a base do processo de conhecimento científico. Poucas criações humanas são tão abertas a novidades como a ciência, e pouca gente é mais curiosa e interessada em fenomenos fantásticos e espantosos que cientístas (dizem que um cientista é um adulto que não deixou a curiosidade na infância).
 
Como já dito, "n" vezes, todo conhecimento científico hoje chamado de "tradicional" foi, em algum momento de seu início, espantoso, fantástico, extraordinário, e exigiu uma "mente aberta" para ser estudado e finalmente aceito. Mas, se tornou "tradicional", apenas porque foi capaz de produzir evidências sólidas que o embasassem.
 
A microbiologia, por exemplo, seres vivos tão pequenos que invisíveis, eram capazes de causar doenças e matar seres humanos adultos, foi uma concepção espantosa para sua época, e foi preciso a mente aberta e a capacidade de imaginação de grandes pensadores para ser examinada e analisada. Mas acabou aceita porque suas evidências eram sólidas. Idem para a teoria da Deriva dos Continentes, e quase tudo que chama de "ciência tradicional".
 
A única exigência que a ciência faz, depois de um voo de imaginação, uma intuição matadora, um rasgo de criatividade, uma epifania de descoberta, é que se use todo o rigor do método para "validar" essas descobertas. Seja a Deriva dos Continetnes, seja a Terra Oca, seja a microbiologia, seja a acupuntura, nada impede que se crie ou se imagine qualquer coisa. Apenas é obrigatório, em seguida, passar essa criação pelo rigor do método.
 
Se sobreviver, será "ciência tradicional" de toda forma. Se não, como a Terra Oca, será deixada para trás.
 
É só isso. É simples, é eficaz, e é o que nos trouxe até aqui. Tudo o que o rodeia, Amauri, é fruto dessa simplicidade: imagine o que quiser, viaje para onde desejar, mas prove seu ponto com rigor.
 
O desdém não é parte da ciência, não em relação as alegações, qualquer delas. O desdém é para com os espantosamente crédulos, ou espantosamente ignorantes do que seja a ciência e seu método, que pensam poder ataca-la ao acusa-la de "mente fechada" ou pior, "falta de imaginação". E que fazem essa acusações confortavelmente aboletados em todo fruto da eficácia e do rigor dos conhecimentos científicos.
 
Mas nada disso deveria ser novidade para você, Amauri, tal o número de vezes que já escrevi essas coisas em resposta a suas mensagens doidas, aqui e em outras listas..:-) Consulte seu histórico de mensagens, Amauri, vai descobrir que tudo isso já foi explicado para você um milhão de vezes. E solenemente ignorado todas elas.
 
Homero
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 11, 2009 10:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Homero,

Como disse, não sou contra a ciência,mas não era interessante abrir a mente e fazer novas descobertas ao invés de tratar as coisas com desdem superior?

sds

2009/2/11 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>

Amauri: "A ciencia continua xiita...só lamento...rs"
 
Lamenta, mas usa a "ciência xiita" e todos os seus desdobramentos, e sua eficácia, e confiabilidade, como todos nós, em todos os aspectos de sua vida (longa vida, graças a ciência). O nome disso é ingratidão intelectual. Até suas mensagens, enviadas para a lista por meio dos frutos da "ciência xiita", necessitam desse rigor e dos mecanismos de validação que despreza.
 
Enfim, não espero que a essa altura entenda isso, mas a ciência não é 'xiita", é rigorosa, profundamente rigorosa, e o é apenas porque seus resultados, sua eficácia, justificam esse rigor.
 
Deixe o rigor de lado, torne a ciência "menos xiita" e capaz de aceitar bobagens sem validação ou evidências (como acupntura ou hoemopatia) e todo o resto das superstições vem junto, destruindo a confiabilidade e a segurança que esta apresenta. Permita "fluidos misticos" e o Feng Shue passa a ser ensinado em escolas de engenharia no lugar da resistência de materiais. Permita o "espirito consultor", e sentenças judiciais voltarão ao tempo das ordálias, onde a vontade divina determianva a culpabilidade.
 
Eu sempre juro que não vou mais bater boc com gente que ataca a ciência sem sequer entender o que ela é ou representa, mas as vezes a calma acaba e não dá para aguentar..:-) E o resto da lista merece que se responda a esses absurdos sem pé nem cabeça.
 
 
Xiita, na verdade, é quem se apega a superstições ancestrais, credos sem evidências, e charlatanismos vários, desprezando a maior e mais importante criação humana, a ciência e os seus frutos, o conhecimento científico.
 
Homero
 
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 11, 2009 1:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

A ciencia continua xiita...só lamento...rs

2009/2/11 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Trabalhos de revisão bibliográfica são importantes porque livram os outros pesquisadores de um trabalho monumental. Logo, a questão não é se o trabalho é ou não de revisão, mas sim em que períódico ele foi publicado. Por exemplo, o periódico é "Qualis A"? Não sei dizer se esse é o caso do British Medical Journal, pois o portal do Qualis está em manutenção (!?). Talvez o Takata saiba.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Tuesday, February 10, 2009 2:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Bom,
 
Se os trabalhos científicos, nesses casos, já apresentarm resultados não conclusivos, ou divergentes, imaginem a "revisão bibliográfica" :)))
 
Ps : Sou engenheiro de produção e constumo a ler muitos artigos (nacionais e estrangeiros). O que me espanta é a qde de artigos nacionais que são dedicados a mera revisão bibliográfica de um determinado assunto....Sinceramente, acho um pouco de perda de tempo.....Isso acontece em áreas "mais científicas tb"?
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 10/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009, 13:03

Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
Mecanismos envolvidos na terapia oriental ainda são desconhecidos.
http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL993393- 5603,00.html
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[]s,

Roberto Takata



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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês




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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
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Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 17:13

Puro preconceito, aliás, essa visão cabe muito bem na casta "nazista" que eram conhecedores do universo e as outras etnias são apenas ralé...pura canelhice intelectual Alvaro...:-)

Sou contra crenças, mas acumpultura é artigo de estudos até mesmo na USP e em muitas universidades, então, o que estou dizendo...um cara que diz que um filosofo é ralé e um cientista detem o conhecimento pleno, sendo que a própria ciencia sem a filosofia não existiria, né? perca de tempo...

sds

2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Exatamente por causa dessa "unicidade" é que os chineses nunca foram cientistas. Eles foram excelentes arquitetos, engenheiros, guerreiros, comerciantes, etc. Mas, para ser cientista, é preciso saber separar o observável do observador, coisa que eles não nunca souberam fazer. Se o mundo fosse uma "Grande China", dificilmente teria havido Galileu ou Faraday e , caso tivesse, os trabalhos deles teriam sido banidos quando um imperador anticiência subisse ao trono.
 
Abraços,
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 3:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Homero, inúmeras vezes já foi dito que não é isso que vejo, vide a mensagem de Einsten que só porque ele é um cientista fantástico (que sou bastante fã), tem que ser assim ou assado....´lamentavel que não entenda que um pensamento cientifico não precisa de rigor e sim de metodo pratico, é o que os chineses fazem, dês de muito antigamente eles buscam metodos, ms não ficam só "teriorizando" entende? Para muitas ciencias orientais, o corpo é unico com o ambiente onde vive porque ele só existe um só....é o que o ocidente precisa perceber, senão heverá muito mais poluição e descaso dentro do ambiente...né?

sds

2009/2/12 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>

Amauri: "Como disse, não sou contra a ciência,mas não era interessante abrir a mente e fazer novas descobertas ao invés de tratar as coisas com desdem superior?"
 
Ah, que sensação de "deja vu"..:-) Amauri, não tem um histórico das mensagens trocadas comigo, nesta e em outras listas? Poderia ser útil antes de escrever isso, de novo e de novo, e de novo..:-)
 
Abrir a cabeça, mas não a ponto de deixar o cérebro cair fora. Essa é a base do processo de conhecimento científico. Poucas criações humanas são tão abertas a novidades como a ciência, e pouca gente é mais curiosa e interessada em fenomenos fantásticos e espantosos que cientístas (dizem que um cientista é um adulto que não deixou a curiosidade na infância).
 
Como já dito, "n" vezes, todo conhecimento científico hoje chamado de "tradicional" foi, em algum momento de seu início, espantoso, fantástico, extraordinário, e exigiu uma "mente aberta" para ser estudado e finalmente aceito. Mas, se tornou "tradicional", apenas porque foi capaz de produzir evidências sólidas que o embasassem.
 
A microbiologia, por exemplo, seres vivos tão pequenos que invisíveis, eram capazes de causar doenças e matar seres humanos adultos, foi uma concepção espantosa para sua época, e foi preciso a mente aberta e a capacidade de imaginação de grandes pensadores para ser examinada e analisada. Mas acabou aceita porque suas evidências eram sólidas. Idem para a teoria da Deriva dos Continentes, e quase tudo que chama de "ciência tradicional".
 
A única exigência que a ciência faz, depois de um voo de imaginação, uma intuição matadora, um rasgo de criatividade, uma epifania de descoberta, é que se use todo o rigor do método para "validar" essas descobertas. Seja a Deriva dos Continetnes, seja a Terra Oca, seja a microbiologia, seja a acupuntura, nada impede que se crie ou se imagine qualquer coisa. Apenas é obrigatório, em seguida, passar essa criação pelo rigor do método.
 
Se sobreviver, será "ciência tradicional" de toda forma. Se não, como a Terra Oca, será deixada para trás.
 
É só isso. É simples, é eficaz, e é o que nos trouxe até aqui. Tudo o que o rodeia, Amauri, é fruto dessa simplicidade: imagine o que quiser, viaje para onde desejar, mas prove seu ponto com rigor.
 
O desdém não é parte da ciência, não em relação as alegações, qualquer delas. O desdém é para com os espantosamente crédulos, ou espantosamente ignorantes do que seja a ciência e seu método, que pensam poder ataca-la ao acusa-la de "mente fechada" ou pior, "falta de imaginação". E que fazem essa acusações confortavelmente aboletados em todo fruto da eficácia e do rigor dos conhecimentos científicos.
 
Mas nada disso deveria ser novidade para você, Amauri, tal o número de vezes que já escrevi essas coisas em resposta a suas mensagens doidas, aqui e em outras listas..:-) Consulte seu histórico de mensagens, Amauri, vai descobrir que tudo isso já foi explicado para você um milhão de vezes. E solenemente ignorado todas elas.
 
Homero
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 11, 2009 10:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Homero,

Como disse, não sou contra a ciência,mas não era interessante abrir a mente e fazer novas descobertas ao invés de tratar as coisas com desdem superior?

sds

2009/2/11 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>

Amauri: "A ciencia continua xiita...só lamento...rs"
 
Lamenta, mas usa a "ciência xiita" e todos os seus desdobramentos, e sua eficácia, e confiabilidade, como todos nós, em todos os aspectos de sua vida (longa vida, graças a ciência). O nome disso é ingratidão intelectual. Até suas mensagens, enviadas para a lista por meio dos frutos da "ciência xiita", necessitam desse rigor e dos mecanismos de validação que despreza.
 
Enfim, não espero que a essa altura entenda isso, mas a ciência não é 'xiita", é rigorosa, profundamente rigorosa, e o é apenas porque seus resultados, sua eficácia, justificam esse rigor.
 
Deixe o rigor de lado, torne a ciência "menos xiita" e capaz de aceitar bobagens sem validação ou evidências (como acupntura ou hoemopatia) e todo o resto das superstições vem junto, destruindo a confiabilidade e a segurança que esta apresenta. Permita "fluidos misticos" e o Feng Shue passa a ser ensinado em escolas de engenharia no lugar da resistência de materiais. Permita o "espirito consultor", e sentenças judiciais voltarão ao tempo das ordálias, onde a vontade divina determianva a culpabilidade.
 
Eu sempre juro que não vou mais bater boc com gente que ataca a ciência sem sequer entender o que ela é ou representa, mas as vezes a calma acaba e não dá para aguentar..:-) E o resto da lista merece que se responda a esses absurdos sem pé nem cabeça.
 
 
Xiita, na verdade, é quem se apega a superstições ancestrais, credos sem evidências, e charlatanismos vários, desprezando a maior e mais importante criação humana, a ciência e os seus frutos, o conhecimento científico.
 
Homero
 
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 11, 2009 1:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

A ciencia continua xiita...só lamento...rs

2009/2/11 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Trabalhos de revisão bibliográfica são importantes porque livram os outros pesquisadores de um trabalho monumental. Logo, a questão não é se o trabalho é ou não de revisão, mas sim em que períódico ele foi publicado. Por exemplo, o periódico é "Qualis A"? Não sei dizer se esse é o caso do British Medical Journal, pois o portal do Qualis está em manutenção (!?). Talvez o Takata saiba.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Tuesday, February 10, 2009 2:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Bom,
 
Se os trabalhos científicos, nesses casos, já apresentarm resultados não conclusivos, ou divergentes, imaginem a "revisão bibliográfica" :)))
 
Ps : Sou engenheiro de produção e constumo a ler muitos artigos (nacionais e estrangeiros). O que me espanta é a qde de artigos nacionais que são dedicados a mera revisão bibliográfica de um determinado assunto....Sinceramente, acho um pouco de perda de tempo.....Isso acontece em áreas "mais científicas tb"?
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 10/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009, 13:03

Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
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http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL993393- 5603,00.html
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Roberto Takata



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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
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Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês




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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
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Jean-Paul Sartre (1905-1980)
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Jean-Paul Sartre (1905-1980)
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 17:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> Puro preconceito, aliás, essa visão cabe muito bem na casta
> "nazista" que

Isso é um xingamento. Cartão amarelo para você.

> Sou contra crenças, mas acumpultura é artigo de estudos até mesmo
> na USP e em muitas universidades, então, o que estou dizendo...

Claro que é objeto de estudo. E a mensagem original desta linha mostra
exatamente um resumo dos estudos: para a dor, ela é um placebo.

[]s,

Roebrto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/02/2009 17:31

Olá Luis
 
Luis: "Se vc partir da premissa que o processo de "criação" da "figura" papai noel, e da crença em um criador são iguais (o que, em minha opinião, não é verdade), concordo com vc, pois serão logicamente equivalentes, caso contrário, esta analogia não é válida."
 
Considerando a natureza de sua origem como a imaginação humana (e pelo menos no caso do unicórnio e de Zeus, uma forma de explicar o universo sem ter dados suficientes), são sim identicos, e a analogia é válida.
 
Veja, tomar algo que não tem evidências de existência como base de decisão, escolha ou linha de ação, não é razoável, seja um ser cuja origem é amplamente aceita, ou um ser cuja origem é apenas parcialmente aceita. Não vejo como pode ser diferente.
 
Luis: "O comportamento "mistico" já foi detectado em outros Primatas (Gorilas, eu acho..acho improvável, tb, que Gorilas tenham Papais Noéis...:)))...O cérebro parace ter uma área específica para esta "experiência" (por favor, não estou aqui colocando que foi Deus que fez isso, apenas para evidenciar o meu ponto), diferente da área ligada a imaginação. "
 
Bem, ser universalmente aceito, ou universalmente presente, não torna algo real. Se todas as pessoas acreditam em fantasmas, ou se isso for uma caracteristica de primatas gregários, isso não tornaria fantasmas mais reais que qualquer outra criação da imaginação. Não é assim, determianndo o que primatas acreditam, ou apresentam, que se define a realidade de algo, não?..:-)
 
O cérebro parece ter uma área para experiências misticas, porque ter experiências misticas pdoe ser util evolutivamente (evitar lugares desconehcidos, por medo, por exemplo), ou pode ser um efeito colateral de outros processos fundamentais (como a capacidade de abstrair e recriar o mundo na mente).
 
E esta "forçando" a idéia de deus, para separa-la de Papai Noel. Sei que "prefere" esta a aquela, mas não é legítimo..:-) Veja, o que os cérebros primatas tem não é uma "área de deus", mas uma área de crença sem justificação, ou uma área de considerar algo imaginado real. Se este algo imaginado é deus, um unicórnio, ou Papai Noel é irrelevante.
 
Acreditar, sem justificativa, é isso que pode ser inato. Não acreditar em deus, mas acreditar em algo irreal, imaginado. Isso porque o desenvolvimento da mente produziu, como efeito colateral, uma enorme potencia em "realidade virtual cerebral" como efeito colateral.
 
Luis: "OBS : Como o objetivo maior  (penso eu) das nossas vidas é sermos felizes, acho que devemos vivê-la de forma q maximizemos nossa felicidade....Se para vc, isto significa encarar a vida com um ateu.....siga esse caminho...se alguém é feliz, acreditando num Criador, siga a vida assim..O importante é tolerância e respeito.....Afinal, tanto o Teísta qto o Ateu chegaram até aqui, através do mesmo processo evoluvcionário :))"
 
Sim, está relativamente correto..:-) Mas definir o objetivo maior para nossa vidas pode ser um tanto complicado. Para um cientista, por exemplo, pode ser saber a verdade, ou o mais próximo possível disso.
 
Um abraço.
 
Homero
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Thursday, February 12, 2009 2:56 PM
Subject: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN

Olá Homero...Qto tempo :))
 
"Tem razão. Mas, considerando que o mesmo pode ser dito de Papai Noel e do unicórnio, é razoável levar nossas vidas como se não existissem essas entidades sem evidência de existência. Seja Papai Noel, seja Zeus, ops, Deus."
 
Se vc partir da premissa que o processo de "criação" da "figura" papai noel, e da crença em um criador são iguais (o que, em minha opinião, não é verdade), concordo com vc, pois serão logicamente equivalentes, caso contrário, esta analogia não é válida.
 
O comportamento "mistico" já foi detectado em outros Primatas (Gorilas, eu acho..acho improvável, tb, que Gorilas tenham Papais Noéis...:)))...O cérebro parace ter uma área específica para esta "experiência" (por favor, não estou aqui colocando que foi Deus que fez isso, apenas para evidenciar o meu ponto), diferente da área ligada a imaginação.
 
OBS : Como o objetivo maior  (penso eu) das nossas vidas é sermos felizes, acho que devemos vivê-la de forma q maximizemos nossa felicidade....Se para vc, isto significa encarar a vida com um ateu.....siga esse caminho...se alguém é feliz, acreditando num Criador, siga a vida assim..O importante é tolerância e respeito.....Afinal, tanto o Teísta qto o Ateu chegaram até aqui, através do mesmo processo evoluvcionário :))
 
Abs
Felipe
 

--- Em qui, 12/2/09, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009, 16:00

Luis: "Rigor : a ciência ainda não encontrou evidências físicas desta entidade. Isto não implica que esta entidade seja imaginária... ..até pq, o prórpio conhecimento, só existe em nossas cabeças...:))"
 
Tem razão. Mas, considerando que o mesmo pode ser dito de Papai Noel e do unicórnio, é razoável levar nossas vidas como se não existissem essas entidades sem evidência de existência. Seja Papai Noel, seja Zeus, ops, Deus.
 
Rigor é necessário, em todos os sentidos.
 
Um abraço.
 
Homero
 
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Thursday, February 12, 2009 1:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN

 
Olá Vitor,

"Ninguém idolatra Einstein como um Deus, até em razão de esta última
ser uma entidade imaginária,que só existe na cabeça das pessoas"
 
Rigor : a ciência ainda não encontrou evidências físicas desta entidade. Isto não implica que esta entidade seja imaginária... ..até pq, o prórpio conhecimento, só existe em nossas cabeças...:))
 
Abs
Felipe
--- Em qui, 12/2/09, J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br> escreveu:
De: J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009, 13:03

1 - A ciência não é rígida nem radical em coisa alguma. Em ciência,
antes de uma conclusão final,
repetições de experimentos são feitos, melhoramentos dos procedimentos
desses experimentos estão sempre sendo renovados, etc. Assim mesmo, as
conclusões a que se chega
são sempre colocadas num status de provisórias. A rigidez mesmo só
existe onde há ignorância.

2- Ninguém idolatra Einstein como um Deus, até em razão de esta última
ser uma entidade imaginária,
que só existe na cabeça das pessoas. Ninguém que conheça essas coisas
de ciência idolatra Einstein
mais que a um Newton, um Euler, um Von Neumann, etc. Embora Einstein
tenha superado a todos os
demais, em termos de criatividade, em termos de contribuições às
ciência. Ninguém. Sem tirar, claro,
o mérito de nenhum dos demais. Somente o conhecimento das contribuições
de cada um permite
balizar essas comparações, se é que elas cabem em coisas do tipo.

3- Além do mais, Einstein equivocou-se muitas vezes também, fez e refez,
por diversas vezes, suas equações, publicou coisas e um mês
depois fez correções, não aceitou as implicações da mecânica quântica,
da qual foi um dos principais fundadores(aliá s,
as idéias de Planck só "pegaram" após os estudos de Einstein a
respeito do efeito fotoelétrico; data daí o interêsse
pelo assunto, etc.). Mas Einstein nunca manteve uma idéia que mais tarde
entendeu estava equivocada. Sempre soube se retratar e tentar
corrigí-las, ou mudá-las totalmente, se assim se fizesse necessário.
Está aí outra faceta de sua grandeza moral.
Suas idéias a respeito do mundo, seu mecanismo social de funcionamento,
não são esses primores
de perfeição. Muitas são notáveis, outras não. Basta ler sobre suas
opiniões a respeito como, por exemplo, na coletânea indicada pelo Álvaro.

4- Ou seja, Einstein foi somente um ser humano, com direito às mesmas
besteiras que nós outros cometemos. Ainda bem!

5- Quanto a você fazer um curso de física, não há problemas. A física é
democrática. O sol é para todos. Agora tem que está bem
protegido, pois tem o problema de câncer de pele....

Sds,
Victor.

Amauri N. Sanches Jr escreveu:
>
> victor,
>
> Amaury: Vc acha que não conheço? O que digo que a ciência não é um
> emaranhado de rigidez desnecessária, que o erro de muitos cientistas é
> de fazer o planeta num "relógio" e não num "todo"...nada de religiões
> do tipo "nova era", mas tratar o problema como um laço que liga as
> coisas.
>

> Daqui a pouco a fisica quantica vai tomar totalmente o lugar da fisica
> mecanicista de Newton, aliás, existe muito pensamentos mecanixcistas
> dentro da ciência de hoje graças ao pensamento cartesiano - newtoniano.
>
> Einstein é um exepcional cientista, não precisamos idolatrar ele como
> um "deus", mas apenas é um homem qualquer. Como disse antes, não sou
> contra a ciencia e muito a favor para o povo não ser enganado, mas não
> vamos ser tão radicais e paramos para pensar um pouco...para desespero
> de Homero, estou pensando em fazer fisica na USP...:-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br
> <mailto:j.victor.neto@ uol.com.br>>
>
>
> Amaury: "...só porque Enstein foi o maior cientista de todos os
> tempos,"
> Victor: Quando você conseguir conhecer a obra de Einstein, quem
> foi, o
> que fêz,
> que impacto o produto de sua genialidade causou, nos principais
> setores da ciência, certamente você mudará o tom simplista do "...só
> porque".
>
> O caminho é longo e não precisa andá-lo todo para evitar certas
> afirmações e certos deboches.
>
> Sds,
> Victor.
>
> Amauri N. Sanches Jr escreveu:
>
>
> >
> > Viu o que eu disse? Só porque Enstein foi o maior cientista de
> todos
> > os tempos, ele "tem" que ser isso, "tem" que ser aquilo como se ele
> > fosse um robô...não contexto a veracidade nem da frase ou dessa
> > história, mas sugiro os senhores a mudarem sua posturas um pouco
> > antigas...
> >
> > sds
> >
> > 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br>
> > <mailto:alvaro@lunabay. com.br <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br>>>
>
> >
> > Francamente, Einstein foi um dos maiores gênios científicos de
> > todos os tempos. Querer rebaixá-lo ao posto de o "guru da
> > auto-ajuda" é oportunismo barato, pois já ficou claro que a
> > receita de Einstein para o sucesso só se aplicava a ele mesmo.
> >
> > Abraços,
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > http://alvaroaugust o.blogspot. com
> <http://alvaroaugust o.blogspot. com>
> <http://alvaroaugust o.blogspot. com
> <http://alvaroaugust o.blogspot. com>>
> > alvaro@lunabay. com.br <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br>
> <mailto:alvaro@lunabay. com.br <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br>>
>
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail. com
> <mailto:amaurij% 40gmail.com> >
> > *To:* ciencialist <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>> ;
> > acropolis_ <mailto:Acropolis_@yahoogru pos.com.br
> <mailto:Acropolis_ %40yahoogrupos. com.br>> ;
> > gentecomgentedentro
> > <mailto:gentecomgentedentro @googlegroups. com
> <mailto:gentecomgen tedentro% 40googlegroups. com>> ; Carlos Alberto
> > Morais da Silva <mailto:calucalo@hotmail. com
> <mailto:calucalo% 40hotmail. com>> ;
> > lucia2245@hotmail. com <mailto:lucia2245% 40hotmail. com>
> <mailto:lucia2245@hotmail. com <mailto:lucia2245% 40hotmail. com>> ;
> Suzana
> > <mailto:suzanavma@hotmail. com <mailto:suzanavma% 40hotmail. com>>
> > *Sent:* Thursday, February 12, 2009 1:24 AM
> > *Subject:* [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
> >
> > A LÓGICA DE EINSTEIN
> > *Duas crianças estavam patinando num lago congelado da
> > Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças
> > brincavam despreocupadas. *
> > *De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa
> > na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e
> > se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo
> > com todas as suas forças,conseguindo por fim quebrá-lo e
> > libertar o amigo. *
> > *Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido,
> > perguntaram ao menino:*
> > *- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha
> > conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão
> > frágeis!*
> > *Nesse instante, o gênio Albert Einstein que passava pelo
> > local, comentou:*
> > *- Eu sei como ele conseguiu.*
> > *Todos perguntaram: *
> > *- Pode nos dizer como?*
> > *- É simples, respondeu o Einstein.*
> > *- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não
> > seria capaz.*
> >
> >
> > *"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados,
> > capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo, só depende de
> > nossa vontade e perseverança. " *
> >
> > *(Albert Einstein)*
> >
> >
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> >
> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
> >
> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
> > inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
> >
> > "Não importa o que fizeram a você.
> > O que importa é o que você faz com
> > aquilo que fizeram para você".
> >
> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> > Filósofo francês
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> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
> >
> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
> inferno
> > encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
> >
> > "Não importa o que fizeram a você.
> > O que importa é o que você faz com
> > aquilo que fizeram para você".
> >
> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> > Filósofo francês
> >
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>
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> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
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SUBJECT: Vatican buries the hatchet with Charles Darwin
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 17:35

http://www.timesonline.co.uk/tol/comment/faith/article5705331.ece
-------------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 17:36

Tudo bem Takata me elevei, mas isso é puro preconceito, isso é...:-)

Agora, nada de concreto se contribuiu, apenas falácias...:-)))

sds

2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "

> Puro preconceito, aliás, essa visão cabe muito bem na casta
> "nazista" que

Isso é um xingamento. Cartão amarelo para você.


> Sou contra crenças, mas acumpultura é artigo de estudos até mesmo
> na USP e em muitas universidades, então, o que estou dizendo...

Claro que é objeto de estudo. E a mensagem original desta linha mostra
exatamente um resumo dos estudos: para a dor, ela é um placebo.

[]s,

Roebrto Takata




--

Meu blog:
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/02/2009 17:43

Caros Moderadores,
 
Caso o Sr. Amauri continue com esse nível de ofensas, recomendo que ele seja banido da C-List.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 5:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Puro preconceito, aliás, essa visão cabe muito bem na casta "nazista" que eram conhecedores do universo e as outras etnias são apenas ralé...pura canelhice intelectual Alvaro...:-)

Sou contra crenças, mas acumpultura é artigo de estudos até mesmo na USP e em muitas universidades, então, o que estou dizendo...um cara que diz que um filosofo é ralé e um cientista detem o conhecimento pleno, sendo que a própria ciencia sem a filosofia não existiria, né? perca de tempo...

sds

2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Exatamente por causa dessa "unicidade" é que os chineses nunca foram cientistas. Eles foram excelentes arquitetos, engenheiros, guerreiros, comerciantes, etc. Mas, para ser cientista, é preciso saber separar o observável do observador, coisa que eles não nunca souberam fazer. Se o mundo fosse uma "Grande China", dificilmente teria havido Galileu ou Faraday e , caso tivesse, os trabalhos deles teriam sido banidos quando um imperador anticiência subisse ao trono.
 
Abraços,
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 3:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Homero, inúmeras vezes já foi dito que não é isso que vejo, vide a mensagem de Einsten que só porque ele é um cientista fantástico (que sou bastante fã), tem que ser assim ou assado....´lamentavel que não entenda que um pensamento cientifico não precisa de rigor e sim de metodo pratico, é o que os chineses fazem, dês de muito antigamente eles buscam metodos, ms não ficam só "teriorizando" entende? Para muitas ciencias orientais, o corpo é unico com o ambiente onde vive porque ele só existe um só....é o que o ocidente precisa perceber, senão heverá muito mais poluição e descaso dentro do ambiente...né?

sds

2009/2/12 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>

Amauri: "Como disse, não sou contra a ciência,mas não era interessante abrir a mente e fazer novas descobertas ao invés de tratar as coisas com desdem superior?"
 
Ah, que sensação de "deja vu"..:-) Amauri, não tem um histórico das mensagens trocadas comigo, nesta e em outras listas? Poderia ser útil antes de escrever isso, de novo e de novo, e de novo..:-)
 
Abrir a cabeça, mas não a ponto de deixar o cérebro cair fora. Essa é a base do processo de conhecimento científico. Poucas criações humanas são tão abertas a novidades como a ciência, e pouca gente é mais curiosa e interessada em fenomenos fantásticos e espantosos que cientístas (dizem que um cientista é um adulto que não deixou a curiosidade na infância).
 
Como já dito, "n" vezes, todo conhecimento científico hoje chamado de "tradicional" foi, em algum momento de seu início, espantoso, fantástico, extraordinário, e exigiu uma "mente aberta" para ser estudado e finalmente aceito. Mas, se tornou "tradicional", apenas porque foi capaz de produzir evidências sólidas que o embasassem.
 
A microbiologia, por exemplo, seres vivos tão pequenos que invisíveis, eram capazes de causar doenças e matar seres humanos adultos, foi uma concepção espantosa para sua época, e foi preciso a mente aberta e a capacidade de imaginação de grandes pensadores para ser examinada e analisada. Mas acabou aceita porque suas evidências eram sólidas. Idem para a teoria da Deriva dos Continentes, e quase tudo que chama de "ciência tradicional".
 
A única exigência que a ciência faz, depois de um voo de imaginação, uma intuição matadora, um rasgo de criatividade, uma epifania de descoberta, é que se use todo o rigor do método para "validar" essas descobertas. Seja a Deriva dos Continetnes, seja a Terra Oca, seja a microbiologia, seja a acupuntura, nada impede que se crie ou se imagine qualquer coisa. Apenas é obrigatório, em seguida, passar essa criação pelo rigor do método.
 
Se sobreviver, será "ciência tradicional" de toda forma. Se não, como a Terra Oca, será deixada para trás.
 
É só isso. É simples, é eficaz, e é o que nos trouxe até aqui. Tudo o que o rodeia, Amauri, é fruto dessa simplicidade: imagine o que quiser, viaje para onde desejar, mas prove seu ponto com rigor.
 
O desdém não é parte da ciência, não em relação as alegações, qualquer delas. O desdém é para com os espantosamente crédulos, ou espantosamente ignorantes do que seja a ciência e seu método, que pensam poder ataca-la ao acusa-la de "mente fechada" ou pior, "falta de imaginação". E que fazem essa acusações confortavelmente aboletados em todo fruto da eficácia e do rigor dos conhecimentos científicos.
 
Mas nada disso deveria ser novidade para você, Amauri, tal o número de vezes que já escrevi essas coisas em resposta a suas mensagens doidas, aqui e em outras listas..:-) Consulte seu histórico de mensagens, Amauri, vai descobrir que tudo isso já foi explicado para você um milhão de vezes. E solenemente ignorado todas elas.
 
Homero
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 11, 2009 10:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Homero,

Como disse, não sou contra a ciência,mas não era interessante abrir a mente e fazer novas descobertas ao invés de tratar as coisas com desdem superior?

sds

2009/2/11 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>

Amauri: "A ciencia continua xiita...só lamento...rs"
 
Lamenta, mas usa a "ciência xiita" e todos os seus desdobramentos, e sua eficácia, e confiabilidade, como todos nós, em todos os aspectos de sua vida (longa vida, graças a ciência). O nome disso é ingratidão intelectual. Até suas mensagens, enviadas para a lista por meio dos frutos da "ciência xiita", necessitam desse rigor e dos mecanismos de validação que despreza.
 
Enfim, não espero que a essa altura entenda isso, mas a ciência não é 'xiita", é rigorosa, profundamente rigorosa, e o é apenas porque seus resultados, sua eficácia, justificam esse rigor.
 
Deixe o rigor de lado, torne a ciência "menos xiita" e capaz de aceitar bobagens sem validação ou evidências (como acupntura ou hoemopatia) e todo o resto das superstições vem junto, destruindo a confiabilidade e a segurança que esta apresenta. Permita "fluidos misticos" e o Feng Shue passa a ser ensinado em escolas de engenharia no lugar da resistência de materiais. Permita o "espirito consultor", e sentenças judiciais voltarão ao tempo das ordálias, onde a vontade divina determianva a culpabilidade.
 
Eu sempre juro que não vou mais bater boc com gente que ataca a ciência sem sequer entender o que ela é ou representa, mas as vezes a calma acaba e não dá para aguentar..:-) E o resto da lista merece que se responda a esses absurdos sem pé nem cabeça.
 
 
Xiita, na verdade, é quem se apega a superstições ancestrais, credos sem evidências, e charlatanismos vários, desprezando a maior e mais importante criação humana, a ciência e os seus frutos, o conhecimento científico.
 
Homero
 
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 11, 2009 1:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

A ciencia continua xiita...só lamento...rs

2009/2/11 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Trabalhos de revisão bibliográfica são importantes porque livram os outros pesquisadores de um trabalho monumental. Logo, a questão não é se o trabalho é ou não de revisão, mas sim em que períódico ele foi publicado. Por exemplo, o periódico é "Qualis A"? Não sei dizer se esse é o caso do British Medical Journal, pois o portal do Qualis está em manutenção (!?). Talvez o Takata saiba.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Tuesday, February 10, 2009 2:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Bom,
 
Se os trabalhos científicos, nesses casos, já apresentarm resultados não conclusivos, ou divergentes, imaginem a "revisão bibliográfica" :)))
 
Ps : Sou engenheiro de produção e constumo a ler muitos artigos (nacionais e estrangeiros). O que me espanta é a qde de artigos nacionais que são dedicados a mera revisão bibliográfica de um determinado assunto....Sinceramente, acho um pouco de perda de tempo.....Isso acontece em áreas "mais científicas tb"?
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 10/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009, 13:03

Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
Mecanismos envolvidos na terapia oriental ainda são desconhecidos.
http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL993393- 5603,00.html
------------ --

[]s,

Roberto Takata



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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês




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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

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O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 18:29

Homero

Parece que quem não está entendendo é você...bem, não quero causar mal estar na lista e registro aqui meu pedido de desculpas ao Alvaro e outros que se sentem ofendidos com minha opinião, mas é esta e não tenho outra...:-)

O que acha algumas pesquisas afirmarem que doenças são causadas por fatores emocionais e médicos já trabalham com essa hipótese?

sds

2009/2/12 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>

Amauri: "Puro preconceito, aliás, essa visão cabe muito bem na casta "nazista" que eram conhecedores do universo e as outras etnias são apenas ralé...pura canelhice intelectual Alvaro...:-)"
 
O Alvaor NÃO disse isso. Mais uma vez, parece não entender nem o que escreve, nem o que respondem para você. Não tem NADA a ver com etinia, tem a ver com ciência e não-ciência.
 
Amauri: "Sou contra crenças, mas acumpultura é artigo de estudos até mesmo na USP e em muitas universidades,"
 
Ser objeto de estudo não é a questão, são os resultados dos estudos que importam. Estes demonstramq ue a acupuntura não faz mais efeito que placebo, e placebos são melhoras "falsas", causadas por aspectos psicológicos da mente humana, não a partir do efeito concreto do tratamento.
 
E mais, a Acupuntura Chinesa, com maiúsculas, afirma que energias misticas percorrem nosso corpo por meridianos energétios (indetectáveis) e que TODAS as doenças são causadas por desequilibrio nesse fluxo de energias. É ISSO que deve ser demonstrado para validar a acupuntura. Como SABEMOS hoje, devido a ciência, que doenças, muitas delas, são causadas por micro-organismos patológicos, ou a Acupuntura está errada, ou a micro-biologia.
 
Para demonstrar que a micro-biologia está errada, é preciso refutar as MILHARES de evidências que sustentam esse conehcimento. E isso nenhum estudo sobre Acupuntura fez.
 
Por outro lado, alguns estudos descobriram que a acupuntura, sem maiúscula e significando apenas a inserção de agulhas na pele humana, pode interferir na produção de prostaglandinas e minorar a sensação de dor. Isso NÃO é Acupuntura Chinesa, mas apenas acupuntura, e tem esse nome apenas porque agulhas são espetadas na pele. E não importa em que local da pele, se nos "meridianos energéticos" ou fora deles, seu efeito nas prostaglandinas é o mesmo.
 
Resumindo, ser objeto de estudo não significa nada, os resultados dos estudos é que significam. E isso demonstra, estudos ATÉ sobre acupuntura, que a ciência não se furta a estudar e analisar NADA, apenas recusa alegações em que os estudos demonstram serem irreais.
 
Amauri: "então, o que estou dizendo..."
 
Como sempre, não dá para entender muito do que está dizendo, tal o grau de confusão que apresenta. Mas o piro é que parece não fazer QUALQUER esforço em entender o que respondem para você, entender o que explicam para você, compreender os argumentos que são enviados. Isso é cansativo por demais.
 
Amauri: "um cara que diz que um filosofo é ralé e um cientista detem o conhecimento pleno, sendo que a própria ciencia sem a filosofia não existiria, né? perca de tempo..."
 
O que tem isso a ver com as calças?!?!?! O que tem a ver com a discussão/acusação sobre a ciência ter a "mente fechada" que recorrentemente, e sem saber sobre o que fala, você posta na lista???
 
Acho que a única coisa em que tem razão é sua última frase: é mesmo uma perda de tempo..:-)
 
Homero
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 4:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Puro preconceito, aliás, essa visão cabe muito bem na casta "nazista" que eram conhecedores do universo e as outras etnias são apenas ralé...pura canelhice intelectual Alvaro...:-)

Sou contra crenças, mas acumpultura é artigo de estudos até mesmo na USP e em muitas universidades, então, o que estou dizendo...um cara que diz que um filosofo é ralé e um cientista detem o conhecimento pleno, sendo que a própria ciencia sem a filosofia não existiria, né? perca de tempo...

sds

2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Exatamente por causa dessa "unicidade" é que os chineses nunca foram cientistas. Eles foram excelentes arquitetos, engenheiros, guerreiros, comerciantes, etc. Mas, para ser cientista, é preciso saber separar o observável do observador, coisa que eles não nunca souberam fazer. Se o mundo fosse uma "Grande China", dificilmente teria havido Galileu ou Faraday e , caso tivesse, os trabalhos deles teriam sido banidos quando um imperador anticiência subisse ao trono.
 
Abraços,
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 3:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Homero, inúmeras vezes já foi dito que não é isso que vejo, vide a mensagem de Einsten que só porque ele é um cientista fantástico (que sou bastante fã), tem que ser assim ou assado....´lamentavel que não entenda que um pensamento cientifico não precisa de rigor e sim de metodo pratico, é o que os chineses fazem, dês de muito antigamente eles buscam metodos, ms não ficam só "teriorizando" entende? Para muitas ciencias orientais, o corpo é unico com o ambiente onde vive porque ele só existe um só....é o que o ocidente precisa perceber, senão heverá muito mais poluição e descaso dentro do ambiente...né?

sds

2009/2/12 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>

Amauri: "Como disse, não sou contra a ciência,mas não era interessante abrir a mente e fazer novas descobertas ao invés de tratar as coisas com desdem superior?"
 
Ah, que sensação de "deja vu"..:-) Amauri, não tem um histórico das mensagens trocadas comigo, nesta e em outras listas? Poderia ser útil antes de escrever isso, de novo e de novo, e de novo..:-)
 
Abrir a cabeça, mas não a ponto de deixar o cérebro cair fora. Essa é a base do processo de conhecimento científico. Poucas criações humanas são tão abertas a novidades como a ciência, e pouca gente é mais curiosa e interessada em fenomenos fantásticos e espantosos que cientístas (dizem que um cientista é um adulto que não deixou a curiosidade na infância).
 
Como já dito, "n" vezes, todo conhecimento científico hoje chamado de "tradicional" foi, em algum momento de seu início, espantoso, fantástico, extraordinário, e exigiu uma "mente aberta" para ser estudado e finalmente aceito. Mas, se tornou "tradicional", apenas porque foi capaz de produzir evidências sólidas que o embasassem.
 
A microbiologia, por exemplo, seres vivos tão pequenos que invisíveis, eram capazes de causar doenças e matar seres humanos adultos, foi uma concepção espantosa para sua época, e foi preciso a mente aberta e a capacidade de imaginação de grandes pensadores para ser examinada e analisada. Mas acabou aceita porque suas evidências eram sólidas. Idem para a teoria da Deriva dos Continentes, e quase tudo que chama de "ciência tradicional".
 
A única exigência que a ciência faz, depois de um voo de imaginação, uma intuição matadora, um rasgo de criatividade, uma epifania de descoberta, é que se use todo o rigor do método para "validar" essas descobertas. Seja a Deriva dos Continetnes, seja a Terra Oca, seja a microbiologia, seja a acupuntura, nada impede que se crie ou se imagine qualquer coisa. Apenas é obrigatório, em seguida, passar essa criação pelo rigor do método.
 
Se sobreviver, será "ciência tradicional" de toda forma. Se não, como a Terra Oca, será deixada para trás.
 
É só isso. É simples, é eficaz, e é o que nos trouxe até aqui. Tudo o que o rodeia, Amauri, é fruto dessa simplicidade: imagine o que quiser, viaje para onde desejar, mas prove seu ponto com rigor.
 
O desdém não é parte da ciência, não em relação as alegações, qualquer delas. O desdém é para com os espantosamente crédulos, ou espantosamente ignorantes do que seja a ciência e seu método, que pensam poder ataca-la ao acusa-la de "mente fechada" ou pior, "falta de imaginação". E que fazem essa acusações confortavelmente aboletados em todo fruto da eficácia e do rigor dos conhecimentos científicos.
 
Mas nada disso deveria ser novidade para você, Amauri, tal o número de vezes que já escrevi essas coisas em resposta a suas mensagens doidas, aqui e em outras listas..:-) Consulte seu histórico de mensagens, Amauri, vai descobrir que tudo isso já foi explicado para você um milhão de vezes. E solenemente ignorado todas elas.
 
Homero
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 11, 2009 10:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Homero,

Como disse, não sou contra a ciência,mas não era interessante abrir a mente e fazer novas descobertas ao invés de tratar as coisas com desdem superior?

sds

2009/2/11 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>

Amauri: "A ciencia continua xiita...só lamento...rs"
 
Lamenta, mas usa a "ciência xiita" e todos os seus desdobramentos, e sua eficácia, e confiabilidade, como todos nós, em todos os aspectos de sua vida (longa vida, graças a ciência). O nome disso é ingratidão intelectual. Até suas mensagens, enviadas para a lista por meio dos frutos da "ciência xiita", necessitam desse rigor e dos mecanismos de validação que despreza.
 
Enfim, não espero que a essa altura entenda isso, mas a ciência não é 'xiita", é rigorosa, profundamente rigorosa, e o é apenas porque seus resultados, sua eficácia, justificam esse rigor.
 
Deixe o rigor de lado, torne a ciência "menos xiita" e capaz de aceitar bobagens sem validação ou evidências (como acupntura ou hoemopatia) e todo o resto das superstições vem junto, destruindo a confiabilidade e a segurança que esta apresenta. Permita "fluidos misticos" e o Feng Shue passa a ser ensinado em escolas de engenharia no lugar da resistência de materiais. Permita o "espirito consultor", e sentenças judiciais voltarão ao tempo das ordálias, onde a vontade divina determianva a culpabilidade.
 
Eu sempre juro que não vou mais bater boc com gente que ataca a ciência sem sequer entender o que ela é ou representa, mas as vezes a calma acaba e não dá para aguentar..:-) E o resto da lista merece que se responda a esses absurdos sem pé nem cabeça.
 
 
Xiita, na verdade, é quem se apega a superstições ancestrais, credos sem evidências, e charlatanismos vários, desprezando a maior e mais importante criação humana, a ciência e os seus frutos, o conhecimento científico.
 
Homero
 
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 11, 2009 1:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

A ciencia continua xiita...só lamento...rs

2009/2/11 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Trabalhos de revisão bibliográfica são importantes porque livram os outros pesquisadores de um trabalho monumental. Logo, a questão não é se o trabalho é ou não de revisão, mas sim em que períódico ele foi publicado. Por exemplo, o periódico é "Qualis A"? Não sei dizer se esse é o caso do British Medical Journal, pois o portal do Qualis está em manutenção (!?). Talvez o Takata saiba.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Tuesday, February 10, 2009 2:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Bom,
 
Se os trabalhos científicos, nesses casos, já apresentarm resultados não conclusivos, ou divergentes, imaginem a "revisão bibliográfica" :)))
 
Ps : Sou engenheiro de produção e constumo a ler muitos artigos (nacionais e estrangeiros). O que me espanta é a qde de artigos nacionais que são dedicados a mera revisão bibliográfica de um determinado assunto....Sinceramente, acho um pouco de perda de tempo.....Isso acontece em áreas "mais científicas tb"?
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 10/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009, 13:03

Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
Mecanismos envolvidos na terapia oriental ainda são desconhecidos.
http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL993393- 5603,00.html
------------ --

[]s,

Roberto Takata



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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês




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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/02/2009 19:05

Amauri: "Puro preconceito, aliás, essa visão cabe muito bem na casta "nazista" que eram conhecedores do universo e as outras etnias são apenas ralé...pura canelhice intelectual Alvaro...:-)"
 
O Alvaor NÃO disse isso. Mais uma vez, parece não entender nem o que escreve, nem o que respondem para você. Não tem NADA a ver com etinia, tem a ver com ciência e não-ciência.
 
Amauri: "Sou contra crenças, mas acumpultura é artigo de estudos até mesmo na USP e em muitas universidades,"
 
Ser objeto de estudo não é a questão, são os resultados dos estudos que importam. Estes demonstramq ue a acupuntura não faz mais efeito que placebo, e placebos são melhoras "falsas", causadas por aspectos psicológicos da mente humana, não a partir do efeito concreto do tratamento.
 
E mais, a Acupuntura Chinesa, com maiúsculas, afirma que energias misticas percorrem nosso corpo por meridianos energétios (indetectáveis) e que TODAS as doenças são causadas por desequilibrio nesse fluxo de energias. É ISSO que deve ser demonstrado para validar a acupuntura. Como SABEMOS hoje, devido a ciência, que doenças, muitas delas, são causadas por micro-organismos patológicos, ou a Acupuntura está errada, ou a micro-biologia.
 
Para demonstrar que a micro-biologia está errada, é preciso refutar as MILHARES de evidências que sustentam esse conehcimento. E isso nenhum estudo sobre Acupuntura fez.
 
Por outro lado, alguns estudos descobriram que a acupuntura, sem maiúscula e significando apenas a inserção de agulhas na pele humana, pode interferir na produção de prostaglandinas e minorar a sensação de dor. Isso NÃO é Acupuntura Chinesa, mas apenas acupuntura, e tem esse nome apenas porque agulhas são espetadas na pele. E não importa em que local da pele, se nos "meridianos energéticos" ou fora deles, seu efeito nas prostaglandinas é o mesmo.
 
Resumindo, ser objeto de estudo não significa nada, os resultados dos estudos é que significam. E isso demonstra, estudos ATÉ sobre acupuntura, que a ciência não se furta a estudar e analisar NADA, apenas recusa alegações em que os estudos demonstram serem irreais.
 
Amauri: "então, o que estou dizendo..."
 
Como sempre, não dá para entender muito do que está dizendo, tal o grau de confusão que apresenta. Mas o piro é que parece não fazer QUALQUER esforço em entender o que respondem para você, entender o que explicam para você, compreender os argumentos que são enviados. Isso é cansativo por demais.
 
Amauri: "um cara que diz que um filosofo é ralé e um cientista detem o conhecimento pleno, sendo que a própria ciencia sem a filosofia não existiria, né? perca de tempo..."
 
O que tem isso a ver com as calças?!?!?! O que tem a ver com a discussão/acusação sobre a ciência ter a "mente fechada" que recorrentemente, e sem saber sobre o que fala, você posta na lista???
 
Acho que a única coisa em que tem razão é sua última frase: é mesmo uma perda de tempo..:-)
 
Homero
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 4:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Puro preconceito, aliás, essa visão cabe muito bem na casta "nazista" que eram conhecedores do universo e as outras etnias são apenas ralé...pura canelhice intelectual Alvaro...:-)

Sou contra crenças, mas acumpultura é artigo de estudos até mesmo na USP e em muitas universidades, então, o que estou dizendo...um cara que diz que um filosofo é ralé e um cientista detem o conhecimento pleno, sendo que a própria ciencia sem a filosofia não existiria, né? perca de tempo...

sds

2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Exatamente por causa dessa "unicidade" é que os chineses nunca foram cientistas. Eles foram excelentes arquitetos, engenheiros, guerreiros, comerciantes, etc. Mas, para ser cientista, é preciso saber separar o observável do observador, coisa que eles não nunca souberam fazer. Se o mundo fosse uma "Grande China", dificilmente teria havido Galileu ou Faraday e , caso tivesse, os trabalhos deles teriam sido banidos quando um imperador anticiência subisse ao trono.
 
Abraços,
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 3:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Homero, inúmeras vezes já foi dito que não é isso que vejo, vide a mensagem de Einsten que só porque ele é um cientista fantástico (que sou bastante fã), tem que ser assim ou assado....´lamentavel que não entenda que um pensamento cientifico não precisa de rigor e sim de metodo pratico, é o que os chineses fazem, dês de muito antigamente eles buscam metodos, ms não ficam só "teriorizando" entende? Para muitas ciencias orientais, o corpo é unico com o ambiente onde vive porque ele só existe um só....é o que o ocidente precisa perceber, senão heverá muito mais poluição e descaso dentro do ambiente...né?

sds

2009/2/12 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>

Amauri: "Como disse, não sou contra a ciência,mas não era interessante abrir a mente e fazer novas descobertas ao invés de tratar as coisas com desdem superior?"
 
Ah, que sensação de "deja vu"..:-) Amauri, não tem um histórico das mensagens trocadas comigo, nesta e em outras listas? Poderia ser útil antes de escrever isso, de novo e de novo, e de novo..:-)
 
Abrir a cabeça, mas não a ponto de deixar o cérebro cair fora. Essa é a base do processo de conhecimento científico. Poucas criações humanas são tão abertas a novidades como a ciência, e pouca gente é mais curiosa e interessada em fenomenos fantásticos e espantosos que cientístas (dizem que um cientista é um adulto que não deixou a curiosidade na infância).
 
Como já dito, "n" vezes, todo conhecimento científico hoje chamado de "tradicional" foi, em algum momento de seu início, espantoso, fantástico, extraordinário, e exigiu uma "mente aberta" para ser estudado e finalmente aceito. Mas, se tornou "tradicional", apenas porque foi capaz de produzir evidências sólidas que o embasassem.
 
A microbiologia, por exemplo, seres vivos tão pequenos que invisíveis, eram capazes de causar doenças e matar seres humanos adultos, foi uma concepção espantosa para sua época, e foi preciso a mente aberta e a capacidade de imaginação de grandes pensadores para ser examinada e analisada. Mas acabou aceita porque suas evidências eram sólidas. Idem para a teoria da Deriva dos Continentes, e quase tudo que chama de "ciência tradicional".
 
A única exigência que a ciência faz, depois de um voo de imaginação, uma intuição matadora, um rasgo de criatividade, uma epifania de descoberta, é que se use todo o rigor do método para "validar" essas descobertas. Seja a Deriva dos Continetnes, seja a Terra Oca, seja a microbiologia, seja a acupuntura, nada impede que se crie ou se imagine qualquer coisa. Apenas é obrigatório, em seguida, passar essa criação pelo rigor do método.
 
Se sobreviver, será "ciência tradicional" de toda forma. Se não, como a Terra Oca, será deixada para trás.
 
É só isso. É simples, é eficaz, e é o que nos trouxe até aqui. Tudo o que o rodeia, Amauri, é fruto dessa simplicidade: imagine o que quiser, viaje para onde desejar, mas prove seu ponto com rigor.
 
O desdém não é parte da ciência, não em relação as alegações, qualquer delas. O desdém é para com os espantosamente crédulos, ou espantosamente ignorantes do que seja a ciência e seu método, que pensam poder ataca-la ao acusa-la de "mente fechada" ou pior, "falta de imaginação". E que fazem essa acusações confortavelmente aboletados em todo fruto da eficácia e do rigor dos conhecimentos científicos.
 
Mas nada disso deveria ser novidade para você, Amauri, tal o número de vezes que já escrevi essas coisas em resposta a suas mensagens doidas, aqui e em outras listas..:-) Consulte seu histórico de mensagens, Amauri, vai descobrir que tudo isso já foi explicado para você um milhão de vezes. E solenemente ignorado todas elas.
 
Homero
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 11, 2009 10:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Homero,

Como disse, não sou contra a ciência,mas não era interessante abrir a mente e fazer novas descobertas ao invés de tratar as coisas com desdem superior?

sds

2009/2/11 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>

Amauri: "A ciencia continua xiita...só lamento...rs"
 
Lamenta, mas usa a "ciência xiita" e todos os seus desdobramentos, e sua eficácia, e confiabilidade, como todos nós, em todos os aspectos de sua vida (longa vida, graças a ciência). O nome disso é ingratidão intelectual. Até suas mensagens, enviadas para a lista por meio dos frutos da "ciência xiita", necessitam desse rigor e dos mecanismos de validação que despreza.
 
Enfim, não espero que a essa altura entenda isso, mas a ciência não é 'xiita", é rigorosa, profundamente rigorosa, e o é apenas porque seus resultados, sua eficácia, justificam esse rigor.
 
Deixe o rigor de lado, torne a ciência "menos xiita" e capaz de aceitar bobagens sem validação ou evidências (como acupntura ou hoemopatia) e todo o resto das superstições vem junto, destruindo a confiabilidade e a segurança que esta apresenta. Permita "fluidos misticos" e o Feng Shue passa a ser ensinado em escolas de engenharia no lugar da resistência de materiais. Permita o "espirito consultor", e sentenças judiciais voltarão ao tempo das ordálias, onde a vontade divina determianva a culpabilidade.
 
Eu sempre juro que não vou mais bater boc com gente que ataca a ciência sem sequer entender o que ela é ou representa, mas as vezes a calma acaba e não dá para aguentar..:-) E o resto da lista merece que se responda a esses absurdos sem pé nem cabeça.
 
 
Xiita, na verdade, é quem se apega a superstições ancestrais, credos sem evidências, e charlatanismos vários, desprezando a maior e mais importante criação humana, a ciência e os seus frutos, o conhecimento científico.
 
Homero
 
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 11, 2009 1:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

A ciencia continua xiita...só lamento...rs

2009/2/11 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Trabalhos de revisão bibliográfica são importantes porque livram os outros pesquisadores de um trabalho monumental. Logo, a questão não é se o trabalho é ou não de revisão, mas sim em que períódico ele foi publicado. Por exemplo, o periódico é "Qualis A"? Não sei dizer se esse é o caso do British Medical Journal, pois o portal do Qualis está em manutenção (!?). Talvez o Takata saiba.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Tuesday, February 10, 2009 2:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Bom,
 
Se os trabalhos científicos, nesses casos, já apresentarm resultados não conclusivos, ou divergentes, imaginem a "revisão bibliográfica" :)))
 
Ps : Sou engenheiro de produção e constumo a ler muitos artigos (nacionais e estrangeiros). O que me espanta é a qde de artigos nacionais que são dedicados a mera revisão bibliográfica de um determinado assunto....Sinceramente, acho um pouco de perda de tempo.....Isso acontece em áreas "mais científicas tb"?
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 10/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009, 13:03

Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
Mecanismos envolvidos na terapia oriental ainda são desconhecidos.
http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL993393- 5603,00.html
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SUBJECT: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/02/2009 20:05

Já me submeti a acumpultura, acumpultura auricular e reflexologia, a única coisa que posso garantir é que, se eles "consertam" alguma coisa, é puro placebo. Talvez pelo meu excesso de ceticismo nada funcionou, acho que sou placebo-imune (rs)

Ivan Carlos
Chief Information & Security Officer
E-mail / Skype / WLM: icarlos@icarlos.net
Cell.: +55 (11) 8112-0666


-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de rmtakata
Enviada em: terça-feira, 10 de fevereiro de 2009 13:04
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
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http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL993393-5603,00.html
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SUBJECT: Re: A lógica de Gatoberto
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 20:39

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> > Mas, quando se passa ao limite, zero vezes infinito é uma
> > indeterminação.

Vejamos, 1/n com n tendendo ao infinito tende a zero. 2n com n
tendendo ao infinito tende ao infinito.

Mas (1/n).(2n) com n tendendo ao infinito dá 2, não uma indeterminação.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, acropolis_ <Acropolis_@yahoogrupos.com.br>, gentecomgentedentro <gentecomgentedentro@googlegroups.com>, Carlos Alberto Morais da Silva <calucalo@hotmail.com>, "lucia2245@hotmail.com" <lucia2245@hotmail.com>, Suzana <suzanavma@hotmail.com>
DATE: 12/02/2009 21:13

Procurando pelo texto na internet, encontrei 24000 resultados. Das 10 primeiras páginas que abri, 9 continuam o título “Você é capaz” e não tinha qualquer menção sobre Einstein, 1 tinha o título “A lógica de Einstein” e seguia conforme o e-mail. Algum ser frustrado tentou dar credibilidade a este texto sem pé nem cabeça.

 

 

Ivan Carlos

Chief Information & Security Officer

E-mail / Skype / WLM: icarlos@icarlos.net

Cell.: +55 (11) 8112-0666

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Amauri N. Sanches Jr
Enviada em: quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009 01:25
Para: ciencialist; acropolis_; gentecomgentedentro; Carlos Alberto Morais da Silva; lucia2245@hotmail.com; Suzana
Assunto: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN

 

A LÓGICA DE EINSTEIN

Duas crianças estavam patinando num lago congelado  da Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.

De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças,conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.

Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:

- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!

Nesse instante, o gênio Albert Einstein que passava pelo local, comentou:

- Eu sei como ele conseguiu.

Todos perguntaram:

- Pode nos dizer como?

- É simples, respondeu o Einstein.

- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz.

 

 "Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa vontade e perseverança."  

(Albert Einstein)



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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês




SUBJECT: Re: [ciencialist] A lógica de Gatoberto
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/02/2009 21:24

Se trocar Gatoberto por ......Papa/Aiatolá/assemelhado,
diretor de RH por .................padre/pastor/assemelhado,
empresa por .........................igreja/templo/equivalente,
plano de aposentadoria por. dízimo/equivalente
setenta upgrades..................virgens
 
............. premiação após a morte....
 
parece-me que já assisti a este filme!
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
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     ===========================
----- Original Message -----
From: rmtakata
Sent: Thursday, February 12, 2009 12:03 PM
Subject: [ciencialist] A lógica de Gatoberto

Vejam uma tirinha de Dilbert:
http://www.dilbert.com/strips/comic/2003-10-05/
-------

Para quem não é muito versado em inglês, o resumo da ópera é o seguinte:

*Gatoberto é o diretor de RH em uma empresa na qual a personagem
Dilbert trabalha, ele apresenta um novo plano de aposentadoria: nenhum
funcionário receberá durante a vida, apenas após a morte.

*Dilbert comenta que as chances disso ocorrer parecem pequenas.

*Gatoberto contra-argumenta com base na lei da probabilidade ou do
custo-benefício: ganhos suficientemente altos compensam riscos altos,
gerando uma espectativa de ganho médio.

*Assim, Gatoberto pergunta a Dilbert, quantas atualizações gratuitas
de softwares a serem dadas após a morte compensariam o trabalho
gratuito durante a vida?

*Dilbert, aceita o trato por setenta upgrades, e comenta depois com
Dogberto que não foi capaz de resistir à matemática de Gatoberto.

Sem querer estragar a graça da piada; se ela fosse feita a sério, há
um erro na argumentação de Gatoberto?

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Escorregador eletrizante
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 12/02/2009 21:25

estatica

Imagem muito boa para não publicar. Explica-se: o atrito entre a roupa do garoto e o plástico do escorregador gerou uma carga eletrostática em seu corpo. O mesmo que ocorre quando você esfrega um pente de plástico com lã e atrai pedaços de papel, ou quando arrasta os pés no carpete e dá um choque em alguém. O cabelo loiro, já naturalmente mais fino, fica assim eriçado porque cada fio eletrizado com a mesma carga repele um ao outro.

O que me deu a idéia de criar uma espécie de gerador de Van der Graaf gigante, gigante mesmo, com um monte de crianças subindo e descendo em seu interior agindo como a correia carregando e transportando carga.

Não, eu não tenho filhos, e a idéia de um exército de pupilos andando como hamsters para alimentar uma arma elétrica mortífera gigante me é muito atraente. Mwahahaha.


SUBJECT: Re: [ciencialist] matematica de Cantor
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <ciencias2005@yahoogrupos.com.br>, "acropolis_" <Acropolis_@yahoogrupos.com.br>, <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/02/2009 21:40


Beleza! ... agora diga-me o que é um anel abeliano? Qual seu kernel?
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
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----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 1:57 PM
Subject: [ciencialist] matematica de Cantor

http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/cantor/teoriamatem.htmA TEORIA DE CANTOR

Podemos imaginar pontos distribuídos ordenadamente sobre uma recta ou eixo ordenado. Se todos os racionais forem colocados sobre essa recta será impossível encontrar "buracos" nessa linha: entre dois números, por exemplo 1/2 e 2/3, existe um outro número, 7/12; entre 1/2 e 7/12 existe 13/24, e entre estes existe ainda outro, e assim sucessivamente... Isto é, parecerá que os pontos estão unidos entre si. Na terminologia de Cantor, existe uma correspondência biunívoca entre todos os pontos da linha e todos os números racionais.

Este sistema de números - os racionais - era aquele que Pitágoras acreditava que regia o Universo. No entanto, até Pitágoras sabia que este sistema estava incompleto: há pontos da recta que não estão preenchidos por pontos associados a números racionais, como se pode verificar facilmente marcando sobre ela a hipotenusa de um triângulo rectângulo cujos catetos meçam uma unidade. O ponto determinado pelo comprimento da hipotenusa, Ö2, não tem equivalente numérico no sistema racional de números. Assim, nem todos os pontos da linha estavam efectivamente preenchidos pelo que não há correspondência biunívoca entre todos os pontos e todos os números.

O comprimento da hipotenusa é irracional; para preencher as lacunas na linha, os números irracionais têm de ser introduzidos no sistema. Mas com que fundamento, para além da conveniência e da necessidade, é que eles são introduzidos? E será que a sua admissão resulta no preenchimento de todos os espaços? Foram estas as questões que Cantor se propôs responder, e ao respondê-las transformou radicalmente a ideia acerca daquilo que o número é.

A sua abordagem do problema foi tão simples que a sua solução chegou a ser considerada por muitos como simplesmente ridícula. Cantor começou por contar todos os inteiros, todos os números racionais, e todos os números reais. Obviamente, não pode contar todos os números, porque há um número infinito de cada tipo, mas Cantor não estava interessado em saber exactamente quantos números existem; quis foi descobrir quantos de cada tipo estavam em relação com os de outros tipos. Para isso seguiu o caminho que seguiria qualquer pessoa que não soubesse contar. Se lhe fossem dadas duas caixas com bolas e lhe perguntassem qual tinha mais, ela poderia facilmente descobrir tirando simultaneamente uma bola de cada caixa; se uma caixa ficasse vazia antes da outra, essa caixa tinha menos bolas; se ambas ficassem vazias ao mesmo tempo, elas continham a mesma quantidade de bolas.

Cantor fez a mesma coisa, mas em vez de usar bolas usou números; e em vez de usar caixas usou aquilo a que ele chamou conjuntos ou classes. Um conjunto ou classe é simplesmente uma colecção de coisas semelhantes, podem ser maçãs, bolas, pessoas, linhas, pontos, números, qualquer coisa! Cantor decidiu que os membros dos conjuntos com que trabalharia seriam todos números, tendo uma propriedade em comum. Assim, os membros de um conjunto seriam os números pares, de outro os ímpares, de outro os inteiros, e assim sucessivamente. Cantor procedeu então à comparação do "tamanho" ou cardinalidade destes conjuntos emparelhando os seus elementos. Se cada elemento de um conjunto pudesse ser emparelhado com um único elemento de um outro conjunto, então os conjuntos teriam ambos a mesma cardinalidade.

Tomando o conjunto dos números inteiros, emparelhou os seus elementos com os do conjunto dos números pares, e descobriu que há tantos inteiros quantos os números inteiros pares! Isto pode ser facilmente visto na tabela que se segue.    

Inteiros

Inteiros ímpares

1

2

2

4

3

6

4

8

5

10

...

...

n

2 x n

Para cada número inteiro há um número par correspondente: o seu dobro. Assim, Cantor chegou à notável conclusão de que, quando estamos a considerar quantidades infinitas, o todo nem sempre é maior do que cada uma das suas partes. Qualquer conjunto infinito cujos membros sejam qualquer subconjunto de números inteiros, têm exactamente a mesma cardinalidade que o conjunto de todos os números inteiros. Por exemplo, há tantos quadrados quantos os números inteiros negativos, há tantos cubos quantos os números divisíveis por 100, há tantos ímpares quantos os múltiplos de 2000, ... existindo tantos elementos nestes subconjuntos considerados como em todo o conjunto dos números inteiros. (Veja-se a tabela abaixo.)   

Inteiros

Quadrados

Inteiros negativos

Cubos

Divisíveis por 100

Múltiplos de 2000

1

1

-1

1

100

2000

2

4

-2

8

200

4000

3

9

-3

27

300

6000

4

16

-4

64

400

8000

5

25

-5

125

500

10000

...

...

...

...

...

...

n

n x n

 -n

n x n x n

100 x n

2000 x n

De facto, Cantor descobriu algo que parece agora bastante óbvio: não existe nenhum conjunto infinito que seja "mais pequeno", isto é que tenha menor cardinalidade, do que o conjunto dos números inteiros. Para representar o número de elementos existentes neste conjunto, Cantor adoptou o termo aleph zero, que se representa por À0. Aleph é a primeira letra do alfabeto hebraico. Para distinguir este novo número dos número finitos, ele designou-o como transfinito. No entanto, À0 é tanto um número como 1 ou como 36, ou qualquer outro número.

De seguida, Cantor questionou-se se existiriam outros números transfinitos, isto é, será que existem conjuntos infinitos cuja cardinalidade seja maior do que a do conjunto dos números inteiros?

Aparentemente, parecem existir mais números racionais, visto que incluem as fracções, do que números inteiros. No entanto, Cantor emparelhou os elementos dos dois conjuntos e descobriu que tinham a mesma cardinalidade. Há tantas fracções e números inteiros juntos quantos os números inteiros apenas!  

Antes de considerarmos os números reais, que inclui o conjunto dos irracionais, é bom recordar alguma da teoria que Cantor já  tinha à sua disposição na altura.

Em 1844, J. Liouville provou que existem duas categorias de números irracionais: os algébricos e os transcendentes. Um número algébrico é aquele que pode ser raiz de uma equação algébrica; uma vez que existem infinitas equações algébricas, existe também um número infinito de suas raízes, racionais e irracionais. No entanto, há números que nunca podem ser raízes de uma equação algébrica; por exemplo, é impossível formular uma equação que tenha Π como raiz, porque este número só surge através do uso de processos infinitos de análise, nunca através de processos algébricos finitos. As equações não algébricas como por exemplo exponenciais, logarítmicas ou trigonométricas não têm, por regra, raízes que sejam números algébricos. Os números não algébricos denominam-se transcendentes, e os seus representantes mais conhecidos são Π e e.

Abaixo podemos ver uma representação esquemática do conjunto dos números reais.  

Para comparar a cardinalidade do conjunto dos números inteiros com a dos números reais, Cantor fez a distinção entre os números algébricos e o mais abrangente conjunto dos reais, que comporta também os transcendentes. Primeiro tentou emparelhar os inteiros com os algébricos. Através de um engenhoso método de ordenação das equações algébricas com base nos expoentes dos seus coeficientes, Cantor conseguiu mostrar que as suas raízes, isto é, os números algébricos, podiam ser emparelhados com os números inteiros. Portanto, o conjunto dos números algébricos tem a mesma cardinalidade do dos inteiros.  

Até aqui a procura de um infinito de dimensão superior ao dos inteiros parecia não conduzir a lado nenhum. Todos os conjuntos pareciam ter a mesma cardinalidade, mas Cantor surpreendeu toda a gente - e a si próprio - quando tentou emparelhar o conjunto dos números reais com o dos inteiros e descobriu que era maior, aliás, muito maior! A cardinalidade superior do conjunto dos reais deve-se aos números transcendentes que contém. Quando foram descobertos, pensava-se que estes números eram raros, mas Cantor provou exactamente o contrário: não só eles são comuns, como existem em muito maior quantidade do que qualquer outra espécie de números.

A sua demonstração de que o conjunto dos números reais é "maior" do que o dos inteiros (ou que o dos racionais e até mesmo dos algébricos) é muito simples.  

Primeiro, Cantor admitiu que existia uma correspondência perfeita entre todos os inteiros e todos os números reais de 0 a 1. (Se existir uma correspondência entre todos os inteiros e todos os reais de 0 a 1, existirá também uma correspondência entre todos os inteiros e todos os reais positivos). Para fazer esta correspondência, é preciso listar todos os números reais. Cantor assumiu que esta listagem podia ser feita, escrevendo todos esses números sob a forma de dízimas infinitas, como por exemplo:

 

0,1845306726...

0,2185630901...

0,2712312765...

0,4981212769...

0,7465650987...

0,9398878321...

0,9416665438...

   

Depois, através de um processo de diagonalização, mostrou que esta lista não contém todos os números reais, isto é, por mais exaustiva que seja a nossa lista, há sempre números reais em falta. Por exemplo, um número real diferente de todos os listados pode ser formado do seguinte modo: escolhendo para primeiro dígito um qualquer diferente do primeiro dígito do primeiro número listado, para segundo dígito um qualquer diferente do segundo dígito do segundo número listado, para terceiro um que seja diferente do terceiro dígito do terceiro número listado, e assim sucessivamente. O número resultante terá de ser diferente de todos os que estão na lista porque difere de cada um deles em pelo menos um dígito - o que significa que ele próprio não está na lista. Assim sendo, a suposição de que todos os números reais podiam ser listados e portanto emparelhados com os inteiros está errada, porque conduz a uma contradição.  

Desta forma Cantor provou que o conjunto dos números reais é "maior" do que o conjunto dos números inteiros. Mais, o processo de diagonalização pode ser usado para provar que é sempre possível encontrar conjuntos maiores e maiores - que não existe o conjunto infinito maior de todos. Assim, os números transfinitos (ou ordens de infinito), tal como os números finitos usuais, são infinitos. Cantor chamou a este segundo número transfinito - aquele que representa a cardinalidade dos números reais - C. Ainda não se conseguiu provar se C é mesmo o número transfinito a seguir a À0, ou se existem outros números transfinitos entre eles. Sabe-se, no entanto, que existem números transfinitos maiores do que C.    

 A teoria de Cantor sobre o infinito está na base da sua teoria dos irracionais, que pela primeira vez fundamentou logicamente os números irracionais e os relacionou com o sistema dos números racionais. Weierstrass, que foi professor de Cantor na Universidade de Berlim, trabalhou também nesta teoria, merecendo talvez mais do que Cantor os méritos da sua criação.  

Ao trabalhar com o infinito, os pré-cantorianos tinham-no considerado como algo nunca alcançado, uma atitude que tinha sido em parte adquirida desde os Gregos.  

Gauss marcou perfeitamente a sua posição quando disse:  

Eu protesto contra o uso de uma quantidade infinita como qualquer coisa completa, o que não é nunca possível em Matemática. O infinito é meramente uma maneira de falar, significando em verdade um limite do qual certas razões se aproximam indefinidamente perto.

(Gauss, cit in Muir, 1996, p. 230, trad. livre)

Cantor, no entanto, fez uma distinção entre o infinito potencial e o infinito actual:  

(...) a primeira sendo uma quantidade finita variável e aproximando-se à medida que se fazem aproximações, todas elas finitas, enquanto que o segundo é uma quantidade fixa, constante, para além de todas as quantidades finitas.

(Cantor, cit in Muir, 1996, p. 230, trad. livre)

Esta distinção é muito importante: o infinito potencial consiste num processo através do qual um número cresce para além dos limites finitos; o infinito actual não é um processo, é ele próprio um número.  

A distinção entre potencial e actual foi aplicada por Cantor aos números irracionais, e por fim, a todos os números finitos. Segundo ele, qualquer número finito pode ser visto como um processo infinito, com uma espécie de evolução, ou como uma constante fixa, que representa o processo completo. A segunda visão apresentada é a tradicional. No entanto, nenhuma das visões é nova. A primeira, mas não a segunda, é tradicionalmente utilizada quando se trabalha com o infinito; a segunda, mas não a primeira, é tradicionalmente utilizada quando se trabalha com os números racionais; e uma vaga combinação de ambas quando se trabalha com os números irracionais. Cantor unificou as visões, mostrando que todos os números, finitos e transfinitos, podem ser vistos de ambas as formas.  

As duas visões do infinito são, então as seguintes:

O infinito é um limite que nunca se atinge, de um número infinito de números. Isto é, os números 1, 2, 3, 4, 5, ... podem continuar indefinidamente, mas nunca atingirão o último, no infinito. Visto desta maneira, cada número da sequência é apenas um passo de um processo infinito. No entanto, o limite nunca atingido pode ser visto como um número em si mesmo, um número transfinito. Este número transfinito é infinitamente actualizado, é o limite para o qual se tende mas que nunca se atinge, é aquilo que Cantor considera a "quantidade, fixa, constante, para além de todas as quantidades finitas."  

Da mesma forma, os números irracionais podem ser vistos como o limite de uma sequência infinita de números. Uma sequência de números que tem o infinito como limite é fácil de visualizar, é a sequência dos inteiros, 1, 2, 3, 4, 5, ..., ou pode ser qualquer sequência gerada a partir desta, como por exemplo 1, 2, 4, 8, 16,  ..., em que cada número da sequência é o dobro do antecessor. Como vimos anteriormente, todas estas sequências têm o mesmo "tamanho", À0, o primeiro número da sequência dos números transfinitos. O problema agora é como representar as sequências infinitas que têm números irracionais como limite. Também aqui, Cantor resolveu o problema de uma forma tão simples que a maior parte das pessoas nem se lembraria de tentar. Por exemplo, o número irracional Ö2 pode escrever-se na forma de dízima infinita não periódica, 1,414214... Como é que esta dízima pode ser representada por uma sequência infinita de números racionais que se aproximem crescentemente de Ö2 mas que nunca ultrapassem o seu valor?

Isso pode ser feito de forma muito simples:  

1.4, 1.41, 1.414, 1.4142, 1.41421, 1.414214, ... Cada número desta sequência é apenas um passo do processo infinito de geração do número irracional Ö2. Assim, Ö2 é o limite de um processo infinito e, tal como o limite da sucessão dos inteiros pode ser visto como um número, o número transfinito À0, também o limite da sequência racional 1.4, 1.41, 1.414, 1.4142, 1.41421, 1.414214, ... pode ser visto como um número, o número irracional Ö2. Este número irracional fica assim definido, pela primeira vez na história, apenas em termos de números racionais.  

Nenhum destes dois pontos de vista se aplicam apenas aos números irracionais ou transfinitos. Eles aplicam-se também aos números racionais. Como a visão de um número racional como uma quantidade fixa é suficientemente bem conhecida, será omitida; um número racional visto como limite de um processo infinito é que é menos conhecido e merece ser considerado.  

Todos os números racionais podem ser escritos na forma de dízima infinita. Por exemplo, 4 pode ser escrito como 4.0000..., com os zeros a continuar indefinidamente; a fracção 1/3 é 0.3333..., e 1/7 é 0.1428571428571... Qualquer dízima infinita pode, naturalmente, ser rescrita como uma sequência infinita; e uma sequência infinita deste tipo chegará, depois de um número infinito de passos, ao seu limite. Assim, os números racionais podem também ser vistos como o limite de um processo infinito. Vistos desta perspectiva, eles parecem não diferir dos irracionais - no entanto a diferença existe. Sempre que um número racional é escrito sob a forma de dízima a sua sequência de dígitos repete-se, sendo por esse motivo designados por dízimas infinitas periódicas. No primeiro exemplo que se viu, 0 repetia-se infinitamente, no segundo era 3, e no terceiro era a sequência 142857. As dízimas periódicas são características de todos os racionais e nunca ocorrem nos irracionais. Isto pode ver-se facilmente tomando a dízima 0.142857142857... e pondo x=0.142857... (Note-se que qualquer operação efectuada em ambos os membros da equação, não afectará o valor de x.) Multiplicando ambos os membros da equação por um milhão: 1000000x=142857.142857... Agora subtraindo a primeira equação da segunda:

 

1000000x

=

142857,142857...

- x

=

0,142857...

999999x

=

142857,000000...

   

Esta equação pode agora ser escrita sob a forma de fracção:  

x = 142857/999999. Simplificando a equação vamos obter 1/7. Assim, 1/7 é o equivalente, em termos fraccionários, à dizima infinita periódica 0,142857142857...  

Um número irracional nunca pode ser escrito sob a forma de uma fracção racional e portanto (como podemos concluir invertendo o processo anterior) nunca pode ter uma dízima periódica.  

Estas duas formas de olhar para os números resolveram muitos dos antigos problemas da Matemática, incluindo os dos infinitésimos. Infinitésimos são sucessões que normalmente têm o zero como limite (ao invés de infinito), sendo que a sucessão decresce por quantidades cada vez menores, em vez de crescer. Em ambos os casos, no entanto, as sequências convergem dentro de limites.  

   

Poder-se-ia pensar, por exemplo, que as teorias de Cantor, que trouxeram soluções para tantos problemas de longa data, teriam sido imediatamente acolhidas entre os grandes triunfos matemáticos do século, se não mesmo de todos os tempos, mas infelizmente não foi assim que aconteceu. Foram desprezadas, ridicularizadas, consideradas até um pouco loucas, e Cantor, esgotado pela terrível contestação, enlouqueceu também.



--

Meu blog:
http://masterofdarkness.multiply.com/journal

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"Não importa o que fizeram a você.
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aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
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SUBJECT: Re: A lógica de Gatoberto
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 21:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Se trocar Gatoberto por ......Papa/Aiatolá/assemelhado,
> diretor de RH por .................padre/pastor/assemelhado,
> empresa por .........................igreja/templo/equivalente,
> plano de aposentadoria por. dízimo/equivalente
> setenta upgrades..................virgens
>
> ............. premiação após a morte....
>
> parece-me que já assisti a este filme!

Certamente Scott Adams tinha algo parecido em mente quando fez a
tirinha. Ele tem um olhar cético bastante apurado - embora
aparentemente um tanto seletivo (dizem que ele acredita em precognição
ou algo assim).

Mas qual o furo do raciocínio de Gatoberto, se é que há algum furo?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 21:53

Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era o mesmo que de Espinoza...portanto, não é ateu, mas era contra as religiões e morais vigentes da época,,,:-)

sds

2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> Tendo essa visão, não era ele que era ingênuo, mas quem chama ele de
> ingênuo...:-)

Sanches,

O que você acha destas palavras?

"A palavra Deus para mim é nada mais que a expressão e produto da
fraqueza humana"

Um pirulito se você adivinhar quem escreveu isso.

[]s,

Roberto Takata




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SUBJECT: Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 22:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> Einstein?

Ganha um pirulito eletrônico. Aquele mesmo que deixou Massa na mão em
Cingapura.


> Mas ele também disse que o Deus dele era o mesmo que de
> Espinoza...portanto, não é ateu, mas era contra as religiões e
> morais vigentes da época,,,:-)

Sim, deus de Espinoza. Portanto, nenhum deus personificado, nenhuma
inteligência sobrenatural - simplesmente leis naturais. Se não há
inteligência sobrenatural, nada há de escolher pessoas - não há
escolhidos a serem capacitados.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Escorregador eletrizante
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/02/2009 22:39

Oi Kentaro,
 
no texto "Explica-se: o atrito entre a roupa do garoto e o plástico do escorregador gerou uma carga eletrostática em seu corpo." a palavra ´gerou´ pode dar a entender ´deu nascimento´ ou ´fez aparecer do nada´ a tal carga elétrica (o que é carga eletrostática?) e isso não é bom. As cargas elétricas (positivas e negativas) já existiam, o atrito determinou apenas um desequilíbrio entre elas, separando pequena parte delas. Assim, o garoto ficou com falta de algumas delas (negativa, provavelmente, devido ao par plástico-tecido na lista triboelétrica).
 
Bem, tudo isto apenas para dizer, troque a frase para: "Explica-se: o atrito entre a roupa do garoto e o plástico do escorregador determinou uma separação de cargas elétricas de sinais opostos; uma das partes distribui-se sobre seu corpo, eletrizando-o".
 
Na última linha do parágrafo:"cada fio eletrizado com a mesma carga repele um ao outro." troque por :"cada fio fica eletrizado com cargas de mesmo sinal e, por isso, um repele o outro."
 
Bem ... sugestão não mata ninguém ... e o ´rigor científico´ anda em alta por aqui! :-)))
 
[]´
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Sent: Thursday, February 12, 2009 9:25 PM
Subject: [ciencialist] Escorregador eletrizante

estatica

Imagem muito boa para não publicar. Explica-se: o atrito entre a roupa do garoto e o plástico do escorregador gerou uma carga eletrostática em seu corpo. O mesmo que ocorre quando você esfrega um pente de plástico com lã e atrai pedaços de papel, ou quando arrasta os pés no carpete e dá um choque em alguém. O cabelo loiro, já naturalmente mais fino, fica assim eriçado porque cada fio eletrizado com a mesma carga repele um ao outro.

O que me deu a idéia de criar uma espécie de gerador de Van der Graaf gigante, gigante mesmo, com um monte de crianças subindo e descendo em seu interior agindo como a correia carregando e transportando carga.

Não, eu não tenho filhos, e a idéia de um exército de pupilos andando como hamsters para alimentar uma arma elétrica mortífera gigante me é muito atraente. Mwahahaha.



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SUBJECT: Uma breve história do infinito Por Richard Morris
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: acropolis_ <Acropolis_@yahoogrupos.com.br>, Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br, CantinhoDaLeitura@googlegroups.com, Viciados_em_Livros@googlegroups.com, ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/02/2009 23:01

Para quem gosta da leitura...


http://books.google.com.br/books?id=8WpyX10SfuUC&pg=PA19&lpg=PA19&dq=numeros+transfinitos&source=web&ots=TZNp7J2UPC&sig=tIBYHBv5q8eDB1GU8xw8uBNB7H4&hl=pt-BR&ei=_n6USZyHBJDWMZbOyPcL&sa=X&oi=book_result&resnum=9&ct=result#PPA18,M1

Boa leitura
--

Meu blog:
http://masterofdarkness.multiply.com/journal

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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/02/2009 23:15

Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era o mesmo que de Espinoza...portanto, não é ateu, mas era contra as religiões e morais vigentes da época,,,:-)

sds

2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> Tendo essa visão, não era ele que era ingênuo, mas quem chama ele de
> ingênuo...:-)

Sanches,

O que você acha destas palavras?

"A palavra Deus para mim é nada mais que a expressão e produto da
fraqueza humana"

Um pirulito se você adivinhar quem escreveu isso.

[]s,

Roberto Takata




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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] Vatican buries the hatchet with Charles Darwin
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/02/2009 23:22

Com perdão do trocadilho, tenho que admitir que o catolicismo é muito mais
evoluido do que as demais religiões judaico-cristãs (mas não mais evoluído
do que os budismo).

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br




----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, February 12, 2009 5:35 PM
Subject: [ciencialist] Vatican buries the hatchet with Charles Darwin


http://www.timesonline.co.uk/tol/comment/faith/article5705331.ece
-------------------

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: Darwin equivocado?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 23:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
> É um recurso didático, mas não *apenas*. Ela se traduz em uma
> ferramenta metodológica denominada árvore filogenética - e, sim, tem
> relação matemática com árvores de grafos (embora essa conexão seja
> algo mais tardio).

Cientistas mastigam dados para criar árvore da vida perfeita
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL999644-5603,00.html
------------------

Apesar do título do texto de Carl Zimmer, não há muitas esperanças
para uma árvore "perfeita" - isto é, perfeitamente resolvida,
possivelmente plenamente dicotômica, com ramos altamente consistentes
e robustos, índice de retenção nas alturas, sem homoplasias...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] A lógica de Gatoberto
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/02/2009 23:32

Analogia quase perfeita, pois os católicos em geral não esperam encontrar 70 virgens no céu, mas apenas uma (e intocável)...
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 9:24 PM
Subject: Re: [ciencialist] A lógica de Gatoberto

Se trocar Gatoberto por ......Papa/Aiatolá/assemelhado,
diretor de RH por .................padre/pastor/assemelhado,
empresa por .........................igreja/templo/equivalente,
plano de aposentadoria por. dízimo/equivalente
setenta upgrades..................virgens
 
............. premiação após a morte....
 
parece-me que já assisti a este filme!
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: rmtakata
Sent: Thursday, February 12, 2009 12:03 PM
Subject: [ciencialist] A lógica de Gatoberto

Vejam uma tirinha de Dilbert:
http://www.dilbert.com/strips/comic/2003-10-05/
-------

Para quem não é muito versado em inglês, o resumo da ópera é o seguinte:

*Gatoberto é o diretor de RH em uma empresa na qual a personagem
Dilbert trabalha, ele apresenta um novo plano de aposentadoria: nenhum
funcionário receberá durante a vida, apenas após a morte.

*Dilbert comenta que as chances disso ocorrer parecem pequenas.

*Gatoberto contra-argumenta com base na lei da probabilidade ou do
custo-benefício: ganhos suficientemente altos compensam riscos altos,
gerando uma espectativa de ganho médio.

*Assim, Gatoberto pergunta a Dilbert, quantas atualizações gratuitas
de softwares a serem dadas após a morte compensariam o trabalho
gratuito durante a vida?

*Dilbert, aceita o trato por setenta upgrades, e comenta depois com
Dogberto que não foi capaz de resistir à matemática de Gatoberto.

Sem querer estragar a graça da piada; se ela fosse feita a sério, há
um erro na argumentação de Gatoberto?

[]s,

Roberto Takata


 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2009 23:40

Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)

sds

2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era o mesmo que de Espinoza...portanto, não é ateu, mas era contra as religiões e morais vigentes da época,,,:-)

sds

2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> Tendo essa visão, não era ele que era ingênuo, mas quem chama ele de
> ingênuo...:-)

Sanches,

O que você acha destas palavras?

"A palavra Deus para mim é nada mais que a expressão e produto da
fraqueza humana"

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[]s,

Roberto Takata




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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Darwin te Ama
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 13/02/2009 02:07

Darwin te Ama

Assista ao vídeo

Um homem barbudo que revelou quem somos, de onde viemos e cujas descobertas são essenciais para compreender e definir para onde iremos. Há duzentos anos, em 12 de fevereiro de 1809, nascia Charles Robert Darwin, cuja Teoria da Evolução se mostraria uma das mais poderosas idéias científicas já concebidas – quem somos, de onde viemos e para onde iremos são questões respondidas de forma ainda mais revolucionária porque o são no plural. Darwin descobriu que todos temos uma descendência comum, somos todos parentes, não apenas entre humanos, como entre todos os seres vivos.

Muito oba-oba simplesmente por uma "teoria"? Somos realmente macacos, viemos do puro acaso e iremos para um mundo sem deus onde tudo vale? Afinal, a banana é uma criação divina?

Comemorando o Dia de Darwin no Ano de Darwin, compilamos e resumimos algumas respostas e links variados para entender melhor como Darwin Te Ama.

Continue lendo: Darwin te Ama


SUBJECT: Re: [ciencialist] Escorregador eletrizante
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 02:56

Obrigado, professor, mesmo.

Editei para:

"Explica-se: o atrito entre a roupa do garoto e o plástico do
escorregador eletrizou o garoto. O mesmo que ocorre quando você
esfrega um pente de plástico com lã e atrai pedaços de papel, ou
quando arrasta os pés no carpete e dá um choque em alguém. O cabelo
fica assim eriçado porque cada fio fica eletrizado com cargas de mesmo
sinal, e como sabemos, elas se repelem".

Se ainda estiver errado, por favor!

Cordial abraço,

Mori



2009/2/12 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
>
> Oi Kentaro,
>
> no texto "Explica-se: o atrito entre a roupa do garoto e o plástico do escorregador gerou uma carga eletrostática em seu corpo." a palavra ´gerou´ pode dar a entender ´deu nascimento´ ou ´fez aparecer do nada´ a tal carga elétrica (o que é carga eletrostática?) e isso não é bom. As cargas elétricas (positivas e negativas) já existiam, o atrito determinou apenas um desequilíbrio entre elas, separando pequena parte delas. Assim, o garoto ficou com falta de algumas delas (negativa, provavelmente, devido ao par plástico-tecido na lista triboelétrica).
>
> Bem, tudo isto apenas para dizer, troque a frase para: "Explica-se: o atrito entre a roupa do garoto e o plástico do escorregador determinou uma separação de cargas elétricas de sinais opostos; uma das partes distribui-se sobre seu corpo, eletrizando-o".
>
> Na última linha do parágrafo:"cada fio eletrizado com a mesma carga repele um ao outro." troque por :"cada fio fica eletrizado com cargas de mesmo sinal e, por isso, um repele o outro."
>
> Bem ... sugestão não mata ninguém ... e o ´rigor científico´ anda em alta por aqui! :-)))
>
> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias.com.br
> leobarretos@uol.com.br
> luizferraz.netto@gmail.com
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: Kentaro Mori
> To: undisclosed-recipients:
> Sent: Thursday, February 12, 2009 9:25 PM
> Subject: [ciencialist] Escorregador eletrizante
>
> Escorregador eletrizante
>
> Imagem muito boa para não publicar. Explica-se: o atrito entre a roupa do garoto e o plástico do escorregador gerou uma carga eletrostática em seu corpo. O mesmo que ocorre quando você esfrega um pente de plástico com lã e atrai pedaços de papel, ou quando arrasta os pés no carpete e dá um choque em alguém. O cabelo loiro, já naturalmente mais fino, fica assim eriçado porque cada fio eletrizado com a mesma carga repele um ao outro.
>
> O que me deu a idéia de criar uma espécie de gerador de Van der Graaf gigante, gigante mesmo, com um monte de crianças subindo e descendo em seu interior agindo como a correia carregando e transportando carga.
>
> Não, eu não tenho filhos, e a idéia de um exército de pupilos andando como hamsters para alimentar uma arma elétrica mortífera gigante me é muito atraente. Mwahahaha.
>
> ________________________________
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG - www.avg.com
> Version: 8.0.234 / Virus Database: 270.10.23/1950 - Release Date: 02/11/09 18:11:00
>
>


SUBJECT: Re: Darwin te Ama
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 04:56

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Kentaro Mori
> Darwin te
Ama<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/darwin-te-ama-12585>

"A rigor, também não era exatamente um macaco."

Eu diria que, a rigor, era exatamente um macaco. Do mesmo modo como
era uma mamífero.

Nós *somos* macacos, como somos mamíferos. Como somos tetrápodos,
amniotos, vertebrados, cordados, deuterostômios, bilatérios,
eumetazoários, metazoários, opistocontados, eucariotos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/02/2009 09:53

Tautologia...
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)

sds

2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era o mesmo que de Espinoza...portanto, não é ateu, mas era contra as religiões e morais vigentes da época,,,:-)

sds

2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> Tendo essa visão, não era ele que era ingênuo, mas quem chama ele de
> ingênuo...:-)

Sanches,

O que você acha destas palavras?

"A palavra Deus para mim é nada mais que a expressão e produto da
fraqueza humana"

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Roberto Takata




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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês



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          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 10:15

"Considerando a natureza de sua origem como a imaginação humana (e pelo menos no caso do unicórnio e de Zeus, uma forma de explicar o universo sem ter dados suficientes) , são sim identicos, e a analogia é válida."
Este é o ponto......Vc já definiu que a crença é fruto da imaginação...Ou seja, vc já "provou" que Deus "não" existe. Com relação a Papai-Noel, todos sabemos a sua origem, como figura "folclórica". Por isso que não concordo com a Analogia. Com relação a outras definições de divindades, elementais, etc...São apenas diferentes "manifestações" de crenças.
 
"Veja, tomar algo que não tem evidências de existência como base de decisão, escolha ou linha de ação, não é razoável, seja um ser cuja origem é amplamente aceita, ou um ser cuja origem é apenas parcialmente aceita. Não vejo como pode ser diferente."
 
Bem, a maioria das decisões "orientadas" pela crença são decisões moral e eticamente corretas. Com relação a isso, não vejo problema...O problema é que existem muitas interpretações desta "orientação", algumas, na minha opinião, incorretas ou deturpadas.
 
"Bem, ser universalmente aceito, ou universalmente presente, não torna algo real. Se todas as pessoas acreditam em fantasmas, ou se isso for uma caracteristica de primatas gregários, isso não tornaria fantasmas mais reais que qualquer outra criação da imaginação. Não é assim, determianndo o que primatas acreditam, ou apresentam, que se define a realidade de algo, não?..:-)"
 
Cocnordo...Isto foi só para diferenciar a questão existente entre Papai-Noel e uma crença em Deus.....
 
"O cérebro parece ter uma área para experiências misticas, porque ter experiências misticas pdoe ser util evolutivamente (evitar lugares desconehcidos, por medo, por exemplo), ou pode ser um efeito colateral de outros processos fundamentais (como a capacidade de abstrair e recriar o mundo na mente)"
 
Ou evolutivamente ruím...Evitar lugares desconhecidos inibiria migrações, mudanças necessárias à sobrevivencia....pode ser outra coisa qqer.....:)
 
"E esta "forçando" a idéia de deus, para separa-la de Papai Noel. Sei que "prefere" esta a aquela, mas não é legítimo..:-) Veja, o que os cérebros primatas tem não é uma "área de deus", mas uma área de crença sem justificação, ou uma área de considerar algo imaginado real. Se este algo imaginado é deus, um unicórnio, ou Papai Noel é irrelevante."
 
idem o 1o. comentário.
 
"Acreditar, sem justificativa, é isso que pode ser inato. Não acreditar em deus, mas acreditar em algo irreal, imaginado. Isso porque o desenvolvimento da mente produziu, como efeito colateral, uma enorme potencia em "realidade virtual cerebral" como efeito colateral."
 
Novamente, vc já está posicionando a crença como irreal......E a maioria das pessoas, acredita com justificativa (não evidências científicas), mesmo que estas sejam subjetivas.
 
"Sim, está relativamente correto..:-) Mas definir o objetivo maior para nossa vidas pode ser um tanto complicado. Para um cientista, por exemplo, pode ser saber a verdade, ou o mais próximo possível disso."
 
Com certeza, este objetivo, no final das contas, vai ser o que fará este cientista "feliz"..A não ser, é claro, que os cientistas prefiram uma vida sem emoções...coisa que duvido, pois aí a vaidade tb iria embora :)))
--- Em qui, 12/2/09, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009, 17:31

Olá Luis
 
Luis: "Se vc partir da premissa que o processo de "criação" da "figura" papai noel, e da crença em um criador são iguais (o que, em minha opinião, não é verdade), concordo com vc, pois serão logicamente equivalentes, caso contrário, esta analogia não é válida."
 
Considerando a natureza de sua origem como a imaginação humana (e pelo menos no caso do unicórnio e de Zeus, uma forma de explicar o universo sem ter dados suficientes) , são sim identicos, e a analogia é válida.
 
Veja, tomar algo que não tem evidências de existência como base de decisão, escolha ou linha de ação, não é razoável, seja um ser cuja origem é amplamente aceita, ou um ser cuja origem é apenas parcialmente aceita. Não vejo como pode ser diferente.
 
Luis: "O comportamento "mistico" já foi detectado em outros Primatas (Gorilas, eu acho..acho improvável, tb, que Gorilas tenham Papais Noéis...:))). ..O cérebro parace ter uma área específica para esta "experiência" (por favor, não estou aqui colocando que foi Deus que fez isso, apenas para evidenciar o meu ponto), diferente da área ligada a imaginação. "
 
Bem, ser universalmente aceito, ou universalmente presente, não torna algo real. Se todas as pessoas acreditam em fantasmas, ou se isso for uma caracteristica de primatas gregários, isso não tornaria fantasmas mais reais que qualquer outra criação da imaginação. Não é assim, determianndo o que primatas acreditam, ou apresentam, que se define a realidade de algo, não?..:-)
 
O cérebro parece ter uma área para experiências misticas, porque ter experiências misticas pdoe ser util evolutivamente (evitar lugares desconehcidos, por medo, por exemplo), ou pode ser um efeito colateral de outros processos fundamentais (como a capacidade de abstrair e recriar o mundo na mente).
 
E esta "forçando" a idéia de deus, para separa-la de Papai Noel. Sei que "prefere" esta a aquela, mas não é legítimo..:-) Veja, o que os cérebros primatas tem não é uma "área de deus", mas uma área de crença sem justificação, ou uma área de considerar algo imaginado real. Se este algo imaginado é deus, um unicórnio, ou Papai Noel é irrelevante.
 
Acreditar, sem justificativa, é isso que pode ser inato. Não acreditar em deus, mas acreditar em algo irreal, imaginado. Isso porque o desenvolvimento da mente produziu, como efeito colateral, uma enorme potencia em "realidade virtual cerebral" como efeito colateral.
 
Luis: "OBS : Como o objetivo maior  (penso eu) das nossas vidas é sermos felizes, acho que devemos vivê-la de forma q maximizemos nossa felicidade.. ..Se para vc, isto significa encarar a vida com um ateu.....siga esse caminho...se alguém é feliz, acreditando num Criador, siga a vida assim..O importante é tolerância e respeito.... .Afinal, tanto o Teísta qto o Ateu chegaram até aqui, através do mesmo processo evoluvcionário :))"
 
Sim, está relativamente correto..:-) Mas definir o objetivo maior para nossa vidas pode ser um tanto complicado. Para um cientista, por exemplo, pode ser saber a verdade, ou o mais próximo possível disso.
 
Um abraço.
 
Homero
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Thursday, February 12, 2009 2:56 PM
Subject: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN

Olá Homero...Qto tempo :))
 
"Tem razão. Mas, considerando que o mesmo pode ser dito de Papai Noel e do unicórnio, é razoável levar nossas vidas como se não existissem essas entidades sem evidência de existência. Seja Papai Noel, seja Zeus, ops, Deus."
 
Se vc partir da premissa que o processo de "criação" da "figura" papai noel, e da crença em um criador são iguais (o que, em minha opinião, não é verdade), concordo com vc, pois serão logicamente equivalentes, caso contrário, esta analogia não é válida.
 
O comportamento "mistico" já foi detectado em outros Primatas (Gorilas, eu acho..acho improvável, tb, que Gorilas tenham Papais Noéis...:))). ..O cérebro parace ter uma área específica para esta "experiência" (por favor, não estou aqui colocando que foi Deus que fez isso, apenas para evidenciar o meu ponto), diferente da área ligada a imaginação.
 
OBS : Como o objetivo maior  (penso eu) das nossas vidas é sermos felizes, acho que devemos vivê-la de forma q maximizemos nossa felicidade.. ..Se para vc, isto significa encarar a vida com um ateu.....siga esse caminho...se alguém é feliz, acreditando num Criador, siga a vida assim..O importante é tolerância e respeito.... .Afinal, tanto o Teísta qto o Ateu chegaram até aqui, através do mesmo processo evoluvcionário :))
 
Abs
Felipe
 

--- Em qui, 12/2/09, Oraculo <oraculo@atibaia. com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009, 16:00

Luis: "Rigor : a ciência ainda não encontrou evidências físicas desta entidade. Isto não implica que esta entidade seja imaginária... ..até pq, o prórpio conhecimento, só existe em nossas cabeças...:))"
 
Tem razão. Mas, considerando que o mesmo pode ser dito de Papai Noel e do unicórnio, é razoável levar nossas vidas como se não existissem essas entidades sem evidência de existência. Seja Papai Noel, seja Zeus, ops, Deus.
 
Rigor é necessário, em todos os sentidos.
 
Um abraço.
 
Homero
 
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Thursday, February 12, 2009 1:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN

 
Olá Vitor,

"Ninguém idolatra Einstein como um Deus, até em razão de esta última
ser uma entidade imaginária,que só existe na cabeça das pessoas"
 
Rigor : a ciência ainda não encontrou evidências físicas desta entidade. Isto não implica que esta entidade seja imaginária... ..até pq, o prórpio conhecimento, só existe em nossas cabeças...:))
 
Abs
Felipe
--- Em qui, 12/2/09, J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br> escreveu:
De: J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009, 13:03

1 - A ciência não é rígida nem radical em coisa alguma. Em ciência,
antes de uma conclusão final,
repetições de experimentos são feitos, melhoramentos dos procedimentos
desses experimentos estão sempre sendo renovados, etc. Assim mesmo, as
conclusões a que se chega
são sempre colocadas num status de provisórias. A rigidez mesmo só
existe onde há ignorância.

2- Ninguém idolatra Einstein como um Deus, até em razão de esta última
ser uma entidade imaginária,
que só existe na cabeça das pessoas. Ninguém que conheça essas coisas
de ciência idolatra Einstein
mais que a um Newton, um Euler, um Von Neumann, etc. Embora Einstein
tenha superado a todos os
demais, em termos de criatividade, em termos de contribuições às
ciência. Ninguém. Sem tirar, claro,
o mérito de nenhum dos demais. Somente o conhecimento das contribuições
de cada um permite
balizar essas comparações, se é que elas cabem em coisas do tipo.

3- Além do mais, Einstein equivocou-se muitas vezes também, fez e refez,
por diversas vezes, suas equações, publicou coisas e um mês
depois fez correções, não aceitou as implicações da mecânica quântica,
da qual foi um dos principais fundadores(aliá s,
as idéias de Planck só "pegaram" após os estudos de Einstein a
respeito do efeito fotoelétrico; data daí o interêsse
pelo assunto, etc.). Mas Einstein nunca manteve uma idéia que mais tarde
entendeu estava equivocada. Sempre soube se retratar e tentar
corrigí-las, ou mudá-las totalmente, se assim se fizesse necessário.
Está aí outra faceta de sua grandeza moral.
Suas idéias a respeito do mundo, seu mecanismo social de funcionamento,
não são esses primores
de perfeição. Muitas são notáveis, outras não. Basta ler sobre suas
opiniões a respeito como, por exemplo, na coletânea indicada pelo Álvaro.

4- Ou seja, Einstein foi somente um ser humano, com direito às mesmas
besteiras que nós outros cometemos. Ainda bem!

5- Quanto a você fazer um curso de física, não há problemas. A física é
democrática. O sol é para todos. Agora tem que está bem
protegido, pois tem o problema de câncer de pele....

Sds,
Victor.

Amauri N. Sanches Jr escreveu:
>
> victor,
>
> Amaury: Vc acha que não conheço? O que digo que a ciência não é um
> emaranhado de rigidez desnecessária, que o erro de muitos cientistas é
> de fazer o planeta num "relógio" e não num "todo"...nada de religiões
> do tipo "nova era", mas tratar o problema como um laço que liga as
> coisas.
>

> Daqui a pouco a fisica quantica vai tomar totalmente o lugar da fisica
> mecanicista de Newton, aliás, existe muito pensamentos mecanixcistas
> dentro da ciência de hoje graças ao pensamento cartesiano - newtoniano.
>
> Einstein é um exepcional cientista, não precisamos idolatrar ele como
> um "deus", mas apenas é um homem qualquer. Como disse antes, não sou
> contra a ciencia e muito a favor para o povo não ser enganado, mas não
> vamos ser tão radicais e paramos para pensar um pouco...para desespero
> de Homero, estou pensando em fazer fisica na USP...:-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br
> <mailto:j.victor.neto@ uol.com.br>>
>
>
> Amaury: "...só porque Enstein foi o maior cientista de todos os
> tempos,"
> Victor: Quando você conseguir conhecer a obra de Einstein, quem
> foi, o
> que fêz,
> que impacto o produto de sua genialidade causou, nos principais
> setores da ciência, certamente você mudará o tom simplista do "...só
> porque".
>
> O caminho é longo e não precisa andá-lo todo para evitar certas
> afirmações e certos deboches.
>
> Sds,
> Victor.
>
> Amauri N. Sanches Jr escreveu:
>
>
> >
> > Viu o que eu disse? Só porque Enstein foi o maior cientista de
> todos
> > os tempos, ele "tem" que ser isso, "tem" que ser aquilo como se ele
> > fosse um robô...não contexto a veracidade nem da frase ou dessa
> > história, mas sugiro os senhores a mudarem sua posturas um pouco
> > antigas...
> >
> > sds
> >
> > 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br>
> > <mailto:alvaro@lunabay. com.br <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br>>>
>
> >
> > Francamente, Einstein foi um dos maiores gênios científicos de
> > todos os tempos. Querer rebaixá-lo ao posto de o "guru da
> > auto-ajuda" é oportunismo barato, pois já ficou claro que a
> > receita de Einstein para o sucesso só se aplicava a ele mesmo.
> >
> > Abraços,
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > http://alvaroaugust o.blogspot. com
> <http://alvaroaugust o.blogspot. com>
> <http://alvaroaugust o.blogspot. com
> <http://alvaroaugust o.blogspot. com>>
> > alvaro@lunabay. com.br <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br>
> <mailto:alvaro@lunabay. com.br <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br>>
>
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail. com
> <mailto:amaurij% 40gmail.com> >
> > *To:* ciencialist <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>> ;
> > acropolis_ <mailto:Acropolis_@yahoogru pos.com.br
> <mailto:Acropolis_ %40yahoogrupos. com.br>> ;
> > gentecomgentedentro
> > <mailto:gentecomgentedentro @googlegroups. com
> <mailto:gentecomgen tedentro% 40googlegroups. com>> ; Carlos Alberto
> > Morais da Silva <mailto:calucalo@hotmail. com
> <mailto:calucalo% 40hotmail. com>> ;
> > lucia2245@hotmail. com <mailto:lucia2245% 40hotmail. com>
> <mailto:lucia2245@hotmail. com <mailto:lucia2245% 40hotmail. com>> ;
> Suzana
> > <mailto:suzanavma@hotmail. com <mailto:suzanavma% 40hotmail. com>>
> > *Sent:* Thursday, February 12, 2009 1:24 AM
> > *Subject:* [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
> >
> > A LÓGICA DE EINSTEIN
> > *Duas crianças estavam patinando num lago congelado da
> > Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças
> > brincavam despreocupadas. *
> > *De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa
> > na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e
> > se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo
> > com todas as suas forças,conseguindo por fim quebrá-lo e
> > libertar o amigo. *
> > *Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido,
> > perguntaram ao menino:*
> > *- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha
> > conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão
> > frágeis!*
> > *Nesse instante, o gênio Albert Einstein que passava pelo
> > local, comentou:*
> > *- Eu sei como ele conseguiu.*
> > *Todos perguntaram: *
> > *- Pode nos dizer como?*
> > *- É simples, respondeu o Einstein.*
> > *- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não
> > seria capaz.*
> >
> >
> > *"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados,
> > capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo, só depende de
> > nossa vontade e perseverança. " *
> >
> > *(Albert Einstein)*
> >
> >
> >
> > --
> >
> > Meu blog:
> > http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> <http://masterofdark ness.multiply. com/journal>
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> <http://masterofdark ness.multiply. com/journal>>
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> >
> > http://www.publipt. com/pages/ index.php? refid=avoltaire
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> > <http://www.publipt. com/pages/ index.php? refid=avoltaire
> <http://www.publipt. com/pages/ index.php? refid=avoltaire>>
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
> >
> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
> > inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
> >
> > "Não importa o que fizeram a você.
> > O que importa é o que você faz com
> > aquilo que fizeram para você".
> >
> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> > Filósofo francês
> >
> >
> >
> >
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> >
> >
> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
> >
> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
> inferno
> > encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
> >
> > "Não importa o que fizeram a você.
> > O que importa é o que você faz com
> > aquilo que fizeram para você".
> >
> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> > Filósofo francês
> >
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>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Darwin te Ama
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 10:36

Como somos moléculas, átomos, particulas subatômicas......nada......e tudo.


--- Em sex, 13/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Darwin te Ama
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 4:56

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Kentaro Mori
> Darwin te
Ama<http://www.sedentar io.org/colunas/ duvida-razoavel/ darwin-te- ama-12585>

"A rigor, também não era exatamente um macaco."

Eu diria que, a rigor, era exatamente um macaco. Do mesmo modo como
era uma mamífero.

Nós *somos* macacos, como somos mamíferos. Como somos tetrápodos,
amniotos, vertebrados, cordados, deuterostômios, bilatérios,
eumetazoários, metazoários, opistocontados, eucariotos.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: Darwin te Ama
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 10:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> Como somos moléculas, átomos, particulas
> subatômicas......nada......e tudo.

Não. Esse "como" significa "do mesmo modo que".

Não somos moléculas, somos *feito* de moléculas.

Nós somos macacos, não somos feitos de macacos.

Pode-se, como alguma liberdade dizer, "somos moléculas". Mas não será
do mesmo modo que "somos macacos".

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Vatican buries the hatchet with Charles Darwin
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/02/2009 12:01

Religiões não evoluem ... foram criadas e estacionaram :-)
Não existe ´credo´ mais ou menos evoluído, todo credo é insano desde a criação. Deus é um credo, no caso "auto-criado" ... depois apareceram os ´crentes´, que são os que acreditam no auto-criador. A humanidade foi/é poluída por milhares de deuses, todos eles "únicos e verdadeiros"! E isto mostra como a imaginação é prolífera! Principalmente quando se encontra uma solução rápida e fácil para coisas um tanto difícil. Não é mais simples acreditar que Eva apareceu de uma costela + barro + um soprão do que trilhar as nuances de Darwin? Não é mais fácil acreditar numa Arca de Noé + dilúvio + castigo + 40 dias, do que acreditar numa chuvarada local?
 
E viva Pancho Vila!
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 11:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Vatican buries the hatchet with Charles Darwin

Com perdão do trocadilho, tenho que admitir que o catolicismo é muito mais
evoluido do que as demais religiões judaico-cristãs (mas não mais evoluído
do que os budismo).

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, February 12, 2009 5:35 PM
Subject: [ciencialist] Vatican buries the hatchet with Charles Darwin

http://www.timesonline.co.uk/tol/comment/faith/article5705331.ece
-------------------

[]s,

Roberto Takata

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Darwin te Ama
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/02/2009 12:05

O problema é que a frase "o homem veio do macaco" é recheada de
antropocentrismo. A teoria da evolução não tem algo a dizer somente sobre
macacos, mas sobre todos os seres vivos. Assim, o melhor seria substituir a
frase "o homem veio do macaco" pela frase "todo ser vivo tem um ancestral".

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br



----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, February 13, 2009 4:56 AM
Subject: [ciencialist] Re: Darwin te Ama


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Kentaro Mori
> Darwin te
Ama<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/darwin-te-ama-12585>

"A rigor, também não era exatamente um macaco."

Eu diria que, a rigor, era exatamente um macaco. Do mesmo modo como
era uma mamífero.

Nós *somos* macacos, como somos mamíferos. Como somos tetrápodos,
amniotos, vertebrados, cordados, deuterostômios, bilatérios,
eumetazoários, metazoários, opistocontados, eucariotos.

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/02/2009 12:12

Amauri diz:
"Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)"
 
E de verdade em verdade eu vos digo :
"Acreditar em suas próprias crenças e conceitos, não implica em dizer que são coisas verdadeiras, por isto deve existir alguns homens diferenciados (uns poucos), para tentar mostrar para os outros (que são muitos), como discernir entre imaginário e real, entre conceito falso e verdadeiro. Estes poucos são chamados de "gente" e os muitos são chamados de "crente."
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)

sds

2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era o mesmo que de Espinoza...portanto, não é ateu, mas era contra as religiões e morais vigentes da época,,,:-)

sds

2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> Tendo essa visão, não era ele que era ingênuo, mas quem chama ele de
> ingênuo...:-)

Sanches,

O que você acha destas palavras?

"A palavra Deus para mim é nada mais que a expressão e produto da
fraqueza humana"

Um pirulito se você adivinhar quem escreveu isso.

[]s,

Roberto Takata




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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês



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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Escorregador eletrizante
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/02/2009 12:13

OK, beleza, ficou melhor do que escrevi!
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 2:56 AM
Subject: Re: [ciencialist] Escorregador eletrizante

Obrigado, professor, mesmo.

Editei para:

"Explica-se: o atrito entre a roupa do garoto e o plástico do
escorregador eletrizou o garoto. O mesmo que ocorre quando você
esfrega um pente de plástico com lã e atrai pedaços de papel, ou
quando arrasta os pés no carpete e dá um choque em alguém. O cabelo
fica assim eriçado porque cada fio fica eletrizado com cargas de mesmo
sinal, e como sabemos, elas se repelem".

Se ainda estiver errado, por favor!

Cordial abraço,

Mori

2009/2/12 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
>
> Oi Kentaro,
>
> no texto "Explica-se: o atrito entre a roupa do garoto e o plástico do escorregador gerou uma carga eletrostática em seu corpo." a palavra ´gerou´ pode dar a entender ´deu nascimento´ ou ´fez aparecer do nada´ a tal carga elétrica (o que é carga eletrostática?) e isso não é bom. As cargas elétricas (positivas e negativas) já existiam, o atrito determinou apenas um desequilíbrio entre elas, separando pequena parte delas. Assim, o garoto ficou com falta de algumas delas (negativa, provavelmente, devido ao par plástico-tecido na lista triboelétrica).
>
> Bem, tudo isto apenas para dizer, troque a frase para: "Explica-se: o atrito entre a roupa do garoto e o plástico do escorregador determinou uma separação de cargas elétricas de sinais opostos; uma das partes distribui-se sobre seu corpo, eletrizando-o".
>
> Na última linha do parágrafo:"cada fio eletrizado com a mesma carga repele um ao outro." troque por :"cada fio fica eletrizado com cargas de mesmo sinal e, por isso, um repele o outro."
>
> Bem ... sugestão não mata ninguém ... e o ´rigor científico´ anda em alta por aqui! :-)))
>
> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias.com.br
> leobarretos@uol.com.br
> luizferraz.netto@gmail.com
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: Kentaro Mori
> To: undisclosed-recipients:
> Sent: Thursday, February 12, 2009 9:25 PM
> Subject: [ciencialist] Escorregador eletrizante
>
> Escorregador eletrizante
>
> Imagem muito boa para não publicar. Explica-se: o atrito entre a roupa do garoto e o plástico do escorregador gerou uma carga eletrostática em seu corpo. O mesmo que ocorre quando você esfrega um pente de plástico com lã e atrai pedaços de papel, ou quando arrasta os pés no carpete e dá um choque em alguém. O cabelo loiro, já naturalmente mais fino, fica assim eriçado porque cada fio eletrizado com a mesma carga repele um ao outro.
>
> O que me deu a idéia de criar uma espécie de gerador de Van der Graaf gigante, gigante mesmo, com um monte de crianças subindo e descendo em seu interior agindo como a correia carregando e transportando carga.
>
> Não, eu não tenho filhos, e a idéia de um exército de pupilos andando como hamsters para alimentar uma arma elétrica mortífera gigante me é muito atraente. Mwahahaha.
>
> ________________________________
>
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>
>



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A lógica de Gatoberto
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/02/2009 12:27

Isto foi mutreta algébrica?
 
lim (1/n) = 0
n-->oo
 
lim(2n) = oo
n-->oo
 
1) lim[(1/n).(2n)] = lim 2 = 2
.....n-->oo...............n-->oo
 
2) lim[(1/n).(2n)] = lim(1/n).lim(2n) = 0.oo = indeterminação
.....n-->oo...............n-->oo...n-->oo  
 
[]´             
 
 
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: rmtakata
Sent: Thursday, February 12, 2009 8:39 PM
Subject: [ciencialist] Re: A lógica de Gatoberto

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> > Mas, quando se passa ao limite, zero vezes infinito é uma
> > indeterminação.

Vejamos, 1/n com n tendendo ao infinito tende a zero. 2n com n
tendendo ao infinito tende ao infinito.

Mas (1/n).(2n) com n tendendo ao infinito dá 2, não uma indeterminação.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 13:14

    Tanto que sua autora preferida era Helena Blavatski.
 
    [],s
 
    Belmiro

--- Em qui, 12/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009, 13:46

Caro Amauri,
 
Einstein foi o maior físico do século XX, mas não era um "renascentista" . Isso o qualifica "somente" a emitir opiniões sobre física, e mesmo nesse campo ele esteve errado pelo menos uma vez (no caso da mecânica quântica). Agora, querer que a qualificação de Einstein em física se estenda a outras áreas é um grande exagero. Basta ler "Como vejo o mundo" para ter uma ideia do quão ingênua era a concepção que ele tinha do mundo.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 10:47 AM
Subject: Re: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN

Viu o que eu disse? Só porque Enstein foi o maior cientista de todos os tempos, ele "tem" que ser isso, "tem" que ser aquilo como se ele fosse um robô...não contexto a veracidade nem da frase ou dessa história, mas sugiro os senhores a mudarem sua posturas um pouco antigas...

sds

2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Francamente, Einstein foi um dos maiores gênios científicos de todos os tempos. Querer rebaixá-lo ao posto de o "guru da auto-ajuda" é oportunismo barato, pois já ficou claro que a receita de Einstein para o sucesso só se aplicava a ele mesmo.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 1:24 AM
Subject: [ciencialist] A LÓGICA DE EINSTEIN

A LÓGICA DE EINSTEIN
Duas crianças estavam patinando num lago congelado  da Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças,conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, o gênio Albert Einstein que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples, respondeu o Einstein.
- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz.

 
 "Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa vontade e perseverança. "  

(Albert Einstein)



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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês



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Jean-Paul Sartre (1905-1980)
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 13:32

    Tem muita gente escrevendo acumpultura. Erros de digitação repetidos ou faz parte da nova reforma ortográfica?
 
     [],s
 
     Belmiro

--- Em qui, 12/2/09, Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net> escreveu:
De: Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net>
Assunto: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009, 22:05

Já me submeti a acumpultura, acumpultura auricular e reflexologia, a única coisa que posso garantir é que, se eles "consertam" alguma coisa, é puro placebo. Talvez pelo meu excesso de ceticismo nada funcionou, acho que sou placebo-imune (rs)

Ivan Carlos
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Cell.: +55 (11) 8112-0666

-----Mensagem original---- -
De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br] Em nome de rmtakata
Enviada em: terça-feira, 10 de fevereiro de 2009 13:04
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Assunto: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
Mecanismos envolvidos na terapia oriental ainda são desconhecidos.
http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL993393- 5603,00.html
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[]s,

Roberto Takata

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Escorregador eletrizante
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 13:37

 
   Dá-lhe rigor... É isto aí, Léo!
 
   [],s
 
   Belmiro

--- Em sex, 13/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Escorregador eletrizante
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 0:39

Oi Kentaro,
 
no texto "Explica-se: o atrito entre a roupa do garoto e o plástico do escorregador gerou uma carga eletrostática em seu corpo." a palavra ´gerou´ pode dar a entender ´deu nascimento´ ou ´fez aparecer do nada´ a tal carga elétrica (o que é carga eletrostática? ) e isso não é bom. As cargas elétricas (positivas e negativas) já existiam, o atrito determinou apenas um desequilíbrio entre elas, separando pequena parte delas. Assim, o garoto ficou com falta de algumas delas (negativa, provavelmente, devido ao par plástico-tecido na lista triboelétrica) .
 
Bem, tudo isto apenas para dizer, troque a frase para: "Explica-se: o atrito entre a roupa do garoto e o plástico do escorregador determinou uma separação de cargas elétricas de sinais opostos; uma das partes distribui-se sobre seu corpo, eletrizando- o".
 
Na última linha do parágrafo:"cada fio eletrizado com a mesma carga repele um ao outro." troque por :"cada fio fica eletrizado com cargas de mesmo sinal e, por isso, um repele o outro."
 
Bem ... sugestão não mata ninguém .... e o ´rigor científico´ anda em alta por aqui! :-)))
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 9:25 PM
Subject: [ciencialist] Escorregador eletrizante

estatica
Imagem muito boa para não publicar. Explica-se: o atrito entre a roupa do garoto e o plástico do escorregador gerou uma carga eletrostática em seu corpo. O mesmo que ocorre quando você esfrega um pente de plástico com lã e atrai pedaços de papel, ou quando arrasta os pés no carpete e dá um choque em alguém. O cabelo loiro, já naturalmente mais fino, fica assim eriçado porque cada fio eletrizado com a mesma carga repele um ao outro.
O que me deu a idéia de criar uma espécie de gerador de Van der Graaf gigante, gigante mesmo, com um monte de crianças subindo e descendo em seu interior agindo como a correia carregando e transportando carga.
Não, eu não tenho filhos, e a idéia de um exército de pupilos andando como hamsters para alimentar uma arma elétrica mortífera gigante me é muito atraente. Mwahahaha.


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SUBJECT: 100nexos em mudança: ScienceBlogs.com.BR!
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 13/02/2009 13:41

100nexos em mudança: ScienceBlogs.com.BR!

Nos próximos dias estaremos de mudança para uma das maiores redes de blogs sobre ciência no mundo: o Lablogatórios deve se transformar no ScienceBlogs.com.br!

O pessoal de apoio estará trabalhando para que todas as mudanças sejam automáticas – de redirecionamentos aos feeds – mas não deixem de já incluir o novo endereço do condomínio em seus favoritos:

http://scienceblogs.com.br/

Ainda não está online, e novos posts e comentários aqui no Lablog estarão bloqueados até o lançamento do Sb.com.br no próximo dia 17, terça-feira.

Nos vemos de novo por lá!


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 13:47

Takata

Pelo que sei esse mesmo Deus seria o mesmo dos orientais, não teria sentimentos humanos e nem aparência, seria sós uma força criadora...posso afirmar o mesmo que eles...:-)

sds

2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> Einstein?

Ganha um pirulito eletrônico. Aquele mesmo que deixou Massa na mão em
Cingapura.


> Mas ele também disse que o Deus dele era o mesmo que de
> Espinoza...portanto, não é ateu, mas era contra as religiões e
> morais vigentes da época,,,:-)

Sim, deus de Espinoza. Portanto, nenhum deus personificado, nenhuma
inteligência sobrenatural - simplesmente leis naturais. Se não há
inteligência sobrenatural, nada há de escolher pessoas - não há
escolhidos a serem capacitados.

[]s,

Roberto Takata




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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 13:53

Alvaro

Einsten era um ser humano com suas crenças também, vc "quer" acreditar que ele era "ateu", mas como disse em outra mensagem, ele acreditava no mesmo Deus que Espinoza...é fato Professor.... ;-)

sds

2009/2/13 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Tautologia...
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)

sds

2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era o mesmo que de Espinoza...portanto, não é ateu, mas era contra as religiões e morais vigentes da época,,,:-)

sds

2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> Tendo essa visão, não era ele que era ingênuo, mas quem chama ele de
> ingênuo...:-)

Sanches,

O que você acha destas palavras?

"A palavra Deus para mim é nada mais que a expressão e produto da
fraqueza humana"

Um pirulito se você adivinhar quem escreveu isso.

[]s,

Roberto Takata




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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
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O que importa é o que você faz com
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Jean-Paul Sartre (1905-1980)
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          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Darwin te Ama
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 13:54

Pelo que consultei ao escrever a coluna, em inglês não somos
"monkeys", e sim "great apes", o que seria diferente. Mas realmente
fiquei confuso e agradeceria referências claras, em português, sobre o
uso desses termos. Pelo visto mesmo "great apes" não se traduz
exatamente como "grandes primatas", assim como "apes" não se traduz
como "primatas". Não me surpreenderia se "macacos" não fosse a
tradução rigorosamente correta, em biologia, para "monkeys", ou ainda
que possa ser, eu a tenha usado incorretamente.

Pareceu-me que os termos em português estão defasados e/ou têm uma boa
dose de convenção relativamente independente de seu uso em inglês, não
sendo possível uma tradução única de cada termo. Não seria nem o caso
de que a tradução que usei estaria incorreta, mas que os termos têm
abrangências bem diferentes nas duas línguas, o que é curioso dado que
seu uso aí é técnico, científico.

Enfim, Takata et al, iluminem-me como costumam fazer.


2009/2/13 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Kentaro Mori
> > Darwin te
> Ama<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/darwin-te-ama-12585>
>
> "A rigor, também não era exatamente um macaco."
>
> Eu diria que, a rigor, era exatamente um macaco. Do mesmo modo como
> era uma mamífero.
>
> Nós *somos* macacos, como somos mamíferos. Como somos tetrápodos,
> amniotos, vertebrados, cordados, deuterostômios, bilatérios,
> eumetazoários, metazoários, opistocontados, eucariotos.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 13:56

Luiz

Não confundamos as nossas crenças com as de Einsten, foi provado dentro da psicologia, que o ser humano faz seus conceitos dentro da sua visão, então, vcs estão pondo as crenças do físico iguais as suas...

sds

2009/2/13 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>

Amauri diz:
"Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)"
 
E de verdade em verdade eu vos digo :
"Acreditar em suas próprias crenças e conceitos, não implica em dizer que são coisas verdadeiras, por isto deve existir alguns homens diferenciados (uns poucos), para tentar mostrar para os outros (que são muitos), como discernir entre imaginário e real, entre conceito falso e verdadeiro. Estes poucos são chamados de "gente" e os muitos são chamados de "crente."
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)

sds

2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era o mesmo que de Espinoza...portanto, não é ateu, mas era contra as religiões e morais vigentes da época,,,:-)

sds

2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> Tendo essa visão, não era ele que era ingênuo, mas quem chama ele de
> ingênuo...:-)

Sanches,

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Roberto Takata




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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

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SUBJECT: Re: A lógica de Gatoberto
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 14:25

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Isto foi mutreta algébrica?

Na visão do bispo de Berkeley era, sim, mutreta. Mas dentro do cálculo
e da definição de limite, não há bruxaria.

Sem provar, mas apenas sugerindo que o limite dado é 2:

n (1/n).2n
1 (1/1).(2.1) = 2
2 (1/2).(2.2) = 2
3 (1/3).(2.3) = 2
10 (1/10).(2.10) = 2
100 (1/100).(2.100) = 2
1000 (1/1000).(2.1000) = 2
9999999 (1/9999999).(2.9999999) = 2
99999999999999999999999
(1/99999999999999999999999).(2.99999999999999999999999) = 2

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Darwin te Ama
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 14:27

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> O problema é que a frase "o homem veio do macaco" é recheada de
> antropocentrismo.

A frase não é "o homem veio do macaco", mas sim "o homem *é* um macaco".

Assim como você não veio do homem, você é um homem.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 14:42

Para quem quer se aprofundar...

http://pt.wikipedia.org/wiki/Acupuntura

Alvaro deveria ler...

sds

2009/2/13 Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>

    Tem muita gente escrevendo acumpultura. Erros de digitação repetidos ou faz parte da nova reforma ortográfica?
 
     [],s
 
     Belmiro

--- Em qui, 12/2/09, Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net> escreveu:
De: Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net>
Assunto: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009, 22:05

Já me submeti a acumpultura, acumpultura auricular e reflexologia, a única coisa que posso garantir é que, se eles "consertam" alguma coisa, é puro placebo. Talvez pelo meu excesso de ceticismo nada funcionou, acho que sou placebo-imune (rs)

Ivan Carlos
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Cell.: +55 (11) 8112-0666

-----Mensagem original---- -
De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br] Em nome de rmtakata
Enviada em: terça-feira, 10 de fevereiro de 2009 13:04
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Assunto: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
Mecanismos envolvidos na terapia oriental ainda são desconhecidos.
http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL993393- 5603,00.html
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Roberto Takata

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"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
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          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Darwin te Ama
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/02/2009 14:44

Ei! Até onde eu sei, eu vim de um homem: meu pai!

Ainda assim, "todo ser vivo tem um ancestral" é bem melhor.

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, February 13, 2009 2:27 PM
Subject: [ciencialist] Re: Darwin te Ama


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> O problema é que a frase "o homem veio do macaco" é recheada de
> antropocentrismo.

A frase não é "o homem veio do macaco", mas sim "o homem *é* um macaco".

Assim como você não veio do homem, você é um homem.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 15:13


Luiz,
 
Vc é muito engraçado!!!
 
Abs
Felipe
 
2009/2/13 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br>
Amauri diz:
"Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)"
 
E de verdade em verdade eu vos digo :
"Acreditar em suas próprias crenças e conceitos, não implica em dizer que são coisas verdadeiras, por isto deve existir alguns homens diferenciados (uns poucos), para tentar mostrar para os outros (que são muitos), como discernir entre imaginário e real, entre conceito falso e verdadeiro. Estes poucos são chamados de "gente" e os muitos são chamados de "crente."
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)

sds

2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era o mesmo que de Espinoza...portanto , não é ateu, mas era contra as religiões e morais vigentes da época,,,:-)

sds

2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br>
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> Tendo essa visão, não era ele que era ingênuo, mas quem chama ele de
> ingênuo...:-)

Sanches,

O que você acha destas palavras?

"A palavra Deus para mim é nada mais que a expressão e produto da
fraqueza humana"

Um pirulito se você adivinhar quem escreveu isso.

[]s,

Roberto Takata




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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês



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Jean-Paul Sartre (1905-1980)
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 15:29

A única coisa estranha é que a reportagem fala que a revisão foi feita em cima de estudos inconclusivos e contraditórios.....e, mesmo assim, chegou-se a um veredicto ?!?!
 
Ps : Mesmo que seja placebo.......se funciona para a pessoa...tá bom!!!!!

--- Em sex, 13/2/09, Amauri N. Sanches Jr <amaurij@gmail.com> escreveu:
De: Amauri N. Sanches Jr <amaurij@gmail.com>
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 14:42

Para quem quer se aprofundar.. .

http://pt.wikipedia .org/wiki/ Acupuntura

Alvaro deveria ler...

sds

2009/2/13 Belmiro Wolski <belmirow@yahoo. com.br>
    Tem muita gente escrevendo acumpultura. Erros de digitação repetidos ou faz parte da nova reforma ortográfica?
 
     [],s
 
     Belmiro

--- Em qui, 12/2/09, Ivan Carlos <icarlos@icarlos. net> escreveu:
De: Ivan Carlos <icarlos@icarlos. net>
Assunto: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: "ciencialist@ yahoogrupos. com.br" <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Data: Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009, 22:05

Já me submeti a acumpultura, acumpultura auricular e reflexologia, a única coisa que posso garantir é que, se eles "consertam" alguma coisa, é puro placebo. Talvez pelo meu excesso de ceticismo nada funcionou, acho que sou placebo-imune (rs)

Ivan Carlos
Chief Information & Security Officer
E-mail / Skype / WLM: icarlos@icarlos. net
Cell.: +55 (11) 8112-0666

-----Mensagem original---- -
De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br] Em nome de rmtakata
Enviada em: terça-feira, 10 de fevereiro de 2009 13:04
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Assunto: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
Mecanismos envolvidos na terapia oriental ainda são desconhecidos.
http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL993393- 5603,00.html
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[]s,

Roberto Takata

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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
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Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 15:40



Amaury: vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-

Victor: ...e alguém poderia não acreditar em suas próprias crenças? Como
seria, então, não acreditar no que acredita?

Por nada não, é só para entender vossa prosopopéia.

Sds,

Victor.


luiz silva escreveu:
>
>
> Luiz,
>
> Vc é muito engraçado!!!
>
> Abs
> Felipe
>
>
> 2009/2/13 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br
> <mailto:leobarretos@uol.com.br>>
>
> Amauri diz:
> "Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)"
>
> E de verdade em verdade eu vos digo :
> "Acreditar em suas próprias crenças e conceitos, não implica
> em dizer que são coisas verdadeiras, por isto deve existir
> alguns homens diferenciados (uns poucos), para tentar mostrar
> para os outros (que são muitos), como discernir entre
> imaginário e real, entre conceito falso e verdadeiro. Estes
> poucos são chamados de "gente" e os muitos são chamados de
> "crente."
>
> []´
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias .com.br
> <mailto:leo@feiradeciencias.com.br>
> leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br>
> luizferraz.netto@ gmail.com
> <mailto:luizferraz.netto@gmail.com>
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> <http://www.feiradeciencias.com.br/>
> ============ ========= ======
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail.com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro@lunabay.com.br>>
>
> Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr
> <mailto:amaurij@gmail.com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era
> o mesmo que de Espinoza...portanto , não é ateu,
> mas era contra as religiões e morais vigentes da
> época,,,:-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br
> <mailto:roberto.takata@bol.com.br>>
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> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>,
> "Amauri N. Sanches Jr "
> > Tendo essa visão, não era ele que era
> ingênuo, mas quem chama ele de
> > ingênuo...:-)
>
> Sanches,
>
> O que você acha destas palavras?
>
> "A palavra Deus para mim é nada mais que a
> expressão e produto da
> fraqueza humana"
>
> Um pirulito se você adivinhar quem escreveu isso.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
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>
>
>
>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
> palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
> seu próprio inferno encontrou energia para
> fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>
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> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
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> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
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> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
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> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 15:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> A única coisa estranha é que a reportagem fala que a revisão foi
> feita em cima de estudos inconclusivos e contraditórios.....e,
> mesmo assim, chegou-se a um veredicto ?!?!

Não é estranho. Chama-se meta-análise.

Para você entender como funciona:

Suponha que você lance 5 vezes uma moeda. Dá 4 caras e 1 coroa. Será
que isso indica que a moeda está viciada? O número de lances é baixo.
Pode ter se devido ao acaso. Então sua série não é conclusiva. Outra
pessoa pega a moeda e faz outros cinco lances. Dá 1 cara e 4 coroas.
Isso agora parece que a moeda é viciada para o outro lado. Parece
contraditório. Cada um faz sua série de 5 lançamentos. Nenhuma é
conclusiva.

Aí uma pessoa tem a idéia de coligir os dados de todas as séries. São
100 séries. Isso corresponde a 500 lançamentos no total. E descobre
que temos 224 caras e 226 coroas. Ei, isso é conclusivo, a moeda não é
viciada.

Estudos médicos são um tanto complicados. Com seres humanos não se
pode fazer qualquer coisa. Além disso, os custos não são baixos.
Então, em muitos casos, são feitos estudos pequenos - grandes estudos
multicêntricos com dezenas de milhares de pacientes acompanhados só
podem ser realizados ou com muita grana de governos ou com muita grana
de empresas. O baixo número, muitas vezes afeta o grau de
significância de um resultado, como no caso das moedas.

> Ps : Mesmo que seja placebo.......se funciona para a pessoa...tá
> bom!!!!!

Não está. Não basta funcionar, tem que funcionar melhor do que outras
formas de tratamento. Isso pensando apenas em termos de aplicação. Em
termos teóricos muda bastante um quadro em que a acupuntura funcione
com tal ou que funcione apenas como placebo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/02/2009 15:53

Caro Amauri,
 
Lembre-se que essa discussão começou por causa da sua incapacidade em entender que o fato de Einstein ter sido o maior físico do século XX não confere a ele igual autoridade em todos os campos do saber. A pessoa que escreveu aquele e-mail dos meninos no gelo, provavelmente você mesmo, quis apenas usar Einstein para dar um ar de autoridade ao texto. Uma falácia amplamente conhecida por todos aqui.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 1:56 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Luiz

Não confundamos as nossas crenças com as de Einsten, foi provado dentro da psicologia, que o ser humano faz seus conceitos dentro da sua visão, então, vcs estão pondo as crenças do físico iguais as suas...

sds

2009/2/13 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>

Amauri diz:
"Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)"
 
E de verdade em verdade eu vos digo :
"Acreditar em suas próprias crenças e conceitos, não implica em dizer que são coisas verdadeiras, por isto deve existir alguns homens diferenciados (uns poucos), para tentar mostrar para os outros (que são muitos), como discernir entre imaginário e real, entre conceito falso e verdadeiro. Estes poucos são chamados de "gente" e os muitos são chamados de "crente."
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)

sds

2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era o mesmo que de Espinoza...portanto, não é ateu, mas era contra as religiões e morais vigentes da época,,,:-)

sds

2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> Tendo essa visão, não era ele que era ingênuo, mas quem chama ele de
> ingênuo...:-)

Sanches,

O que você acha destas palavras?

"A palavra Deus para mim é nada mais que a expressão e produto da
fraqueza humana"

Um pirulito se você adivinhar quem escreveu isso.

[]s,

Roberto Takata




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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês



--

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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês



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Version: 8.0.237 / Virus Database: 270.10.23/1951 - Release Date: 02/13/09 06:51:00



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http://masterofdarkness.multiply.com/journal

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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Darwin te Ama
FROM: "Silvio Cordeiro" <scordeiroes@superig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/02/2009 15:59

Takata:
 
parabéns pela frase e reflexão.
 
sds.,
 
silvio.
 

 
 Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> O problema é que a frase "o homem veio do macaco" é recheada de
> antropocentrismo.

A frase não é "o homem veio do macaco", mas sim "o homem *é* um macaco".

Assim como você não veio do homem, você é um homem.

[]s,

Roberto Takata


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 16:12

Na realidade eles aumentam a amostra do estudo ao compilarem os dados de vários estudos em um único.
 
Mas e as metodologias utilizadas, prodedimentos, situações em que foram feitos os testes, etc..Isto (posíveis diferenças entre os diversos estudos anteriores) não pode comprometer o resultado de uma pesquisa assim ?
 
Ps : Vai ver que é por isso que as pesquisas com relação a alimentação mudam a cada 2-3 anos...:)) O ovo, saiu da berlinda e virou alimento funcional agora.
 
Outra coisa, se uma pessoa tem crise de enchaqueca, que não melhora com remédio, mas melhora com acupuntura...ela deve sim, manter a utilização deste método...
 
Abs
Felipe


--- Em sex, 13/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 15:41

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> A única coisa estranha é que a reportagem fala que a revisão foi
> feita em cima de estudos inconclusivos e contraditórios. ....e,
> mesmo assim, chegou-se a um veredicto ?!?!

Não é estranho. Chama-se meta-análise.

Para você entender como funciona:

Suponha que você lance 5 vezes uma moeda. Dá 4 caras e 1 coroa. Será
que isso indica que a moeda está viciada? O número de lances é baixo.
Pode ter se devido ao acaso. Então sua série não é conclusiva. Outra
pessoa pega a moeda e faz outros cinco lances. Dá 1 cara e 4 coroas.
Isso agora parece que a moeda é viciada para o outro lado. Parece
contraditório. Cada um faz sua série de 5 lançamentos. Nenhuma é
conclusiva.

Aí uma pessoa tem a idéia de coligir os dados de todas as séries. São
100 séries. Isso corresponde a 500 lançamentos no total. E descobre
que temos 224 caras e 226 coroas. Ei, isso é conclusivo, a moeda não é
viciada.

Estudos médicos são um tanto complicados. Com seres humanos não se
pode fazer qualquer coisa. Além disso, os custos não são baixos.
Então, em muitos casos, são feitos estudos pequenos - grandes estudos
multicêntricos com dezenas de milhares de pacientes acompanhados só
podem ser realizados ou com muita grana de governos ou com muita grana
de empresas. O baixo número, muitas vezes afeta o grau de
significância de um resultado, como no caso das moedas.

> Ps : Mesmo que seja placebo..... ..se funciona para a pessoa...tá
> bom!!!!!

Não está. Não basta funcionar, tem que funcionar melhor do que outras
formas de tratamento. Isso pensando apenas em termos de aplicação. Em
termos teóricos muda bastante um quadro em que a acupuntura funcione
com tal ou que funcione apenas como placebo.

[]s,

Roberto Takata



Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 16:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> Na realidade eles aumentam a amostra do estudo ao compilarem os
> dados de vários estudos em um único.

Foi o que eu disse.

> Mas e as metodologias utilizadas, prodedimentos, situações em que
> foram feitos os testes, etc..Isto (posíveis diferenças entre os
> diversos estudos anteriores) não pode comprometer o resultado de
> uma pesquisa assim ?

Sim, há variação de metodologia e isso pode influenciar. Por isso em
uma meta-análise procuram fazer uma triagem dos estudos - para que as
metodologias, ainda que diferentes, sejam compatíveis. Os estudos que
não obedecem aos critérios de inclusão são, claro, excluídos.

> Ps : Vai ver que é por isso que as pesquisas com relação a
> alimentação mudam a cada 2-3 anos...:)) O ovo, saiu da berlinda e
> virou alimento funcional agora.

Não chega a ser a cada 2 ou 3 anos. Senão o ovo teria sido saudável no
antepenúltimo ciclo, isto é, há 3 anos. Mas a questão do colesterol
assombrou - e ainda assombra - desde a década de 1950, com a
redescoberta dos trabalhos de Nikolai Anichkov, que induziu
aterosclerose em coelhos com uma dieta à base ovos.

Porém, o ovo não está livre agora, e nem esteve "proibido" antes.
Desde há muito se reconhece o valor nutricional: rico em proteínas
(aliás, a proteína da clara funciona como um padrão - tanto mais
nutricionalmente relevante uma fonte proteica, quanto mais similar em
composição de aminoácidos for da albumina), vitamina D e o próprio
colesterol não deveria ser suprimido da dieta (para crianças é vital
na composição das membranas das células nervosas).

Mas, sim, há uma variação aperiódica nas recomendações médicas sobre
vida saudável. Isso tem várias causas: metodológicas,
teórico-paradigmáticas, econômicas, culturais...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 16:28

felipe

na visão do Homero devemos gastar trilhões de remédios pouco eficazes para a cura, devemos sustentar a industria farmacêutica que jpa foi provado que não quer curar, e sim, prolongar a doença por seu próprio sustento...:-)

sds

2009/2/13 luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>

Na realidade eles aumentam a amostra do estudo ao compilarem os dados de vários estudos em um único.
 
Mas e as metodologias utilizadas, prodedimentos, situações em que foram feitos os testes, etc..Isto (posíveis diferenças entre os diversos estudos anteriores) não pode comprometer o resultado de uma pesquisa assim ?
 
Ps : Vai ver que é por isso que as pesquisas com relação a alimentação mudam a cada 2-3 anos...:)) O ovo, saiu da berlinda e virou alimento funcional agora.
 
Outra coisa, se uma pessoa tem crise de enchaqueca, que não melhora com remédio, mas melhora com acupuntura...ela deve sim, manter a utilização deste método...
 
Abs
Felipe


--- Em sex, 13/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 15:41


--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> A única coisa estranha é que a reportagem fala que a revisão foi
> feita em cima de estudos inconclusivos e contraditórios. ....e,
> mesmo assim, chegou-se a um veredicto ?!?!

Não é estranho. Chama-se meta-análise.

Para você entender como funciona:

Suponha que você lance 5 vezes uma moeda. Dá 4 caras e 1 coroa. Será
que isso indica que a moeda está viciada? O número de lances é baixo.
Pode ter se devido ao acaso. Então sua série não é conclusiva. Outra
pessoa pega a moeda e faz outros cinco lances. Dá 1 cara e 4 coroas.
Isso agora parece que a moeda é viciada para o outro lado. Parece
contraditório. Cada um faz sua série de 5 lançamentos. Nenhuma é
conclusiva.

Aí uma pessoa tem a idéia de coligir os dados de todas as séries. São
100 séries. Isso corresponde a 500 lançamentos no total. E descobre
que temos 224 caras e 226 coroas. Ei, isso é conclusivo, a moeda não é
viciada.

Estudos médicos são um tanto complicados. Com seres humanos não se
pode fazer qualquer coisa. Além disso, os custos não são baixos.
Então, em muitos casos, são feitos estudos pequenos - grandes estudos
multicêntricos com dezenas de milhares de pacientes acompanhados só
podem ser realizados ou com muita grana de governos ou com muita grana
de empresas. O baixo número, muitas vezes afeta o grau de
significância de um resultado, como no caso das moedas.

> Ps : Mesmo que seja placebo..... ..se funciona para a pessoa...tá
> bom!!!!!

Não está. Não basta funcionar, tem que funcionar melhor do que outras
formas de tratamento. Isso pensando apenas em termos de aplicação. Em
termos teóricos muda bastante um quadro em que a acupuntura funcione
com tal ou que funcione apenas como placebo.

[]s,

Roberto Takata



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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 16:37

Victor,

Vamos pegar o que o Alvaro disse e está repetindo toda hora, a idéia dele (ou o que ele passa) é que Einsten seja ateu porque na sua crença, todo cientista deve ser ateu por ele (o Alvaro) ser ateu...isso torna o conceito dele (o Alvaro) valido, mas inumeras vezes Einsten disse que o Deus dele é o mesmo de Espinosa e (o Alvaro) chamou de ingenuo...ora, ingenuo por que? Por que via solução para humanidade e uma força criadora? Por isso disse que "queria pôr mosca em colmeia" ou seja, põs um idéia onde ão existe nada além de "falacias" concentuais...

sds
Amauri

2009/2/13 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>



Amaury: vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem

acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-

Victor: ...e alguém poderia não acreditar em suas próprias crenças? Como
seria, então, não acreditar no que acredita?

Por nada não, é só para entender vossa prosopopéia.

Sds,

Victor.

luiz silva escreveu:

>
>
> Luiz,
>
> Vc é muito engraçado!!!
>
> Abs
> Felipe
>
>
> 2009/2/13 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br
> <mailto:leobarretos@uol.com.br>>

>
> Amauri diz:
> "Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)"
>
> E de verdade em verdade eu vos digo :
> "Acreditar em suas próprias crenças e conceitos, não implica
> em dizer que são coisas verdadeiras, por isto deve existir
> alguns homens diferenciados (uns poucos), para tentar mostrar
> para os outros (que são muitos), como discernir entre
> imaginário e real, entre conceito falso e verdadeiro. Estes
> poucos são chamados de "gente" e os muitos são chamados de
> "crente."
>
> []´
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias .com.br
> <mailto:leo@feiradeciencias.com.br>
> leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br>
> luizferraz.netto@ gmail.com
> <mailto:luizferraz.netto@gmail.com> > <http://www.feiradeciencias.com.br/>
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>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail.com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro@lunabay.com.br>>

>
> Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
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> *From:* Amauri N. Sanches Jr
> <mailto:amaurij@gmail.com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
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> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era
> o mesmo que de Espinoza...portanto , não é ateu,
> mas era contra as religiões e morais vigentes da
> época,,,:-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br
> <mailto:roberto.takata@bol.com.br>>

>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
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> "Amauri N. Sanches Jr "
> > Tendo essa visão, não era ele que era
> ingênuo, mas quem chama ele de
> > ingênuo...:-)
>
> Sanches,
>
> O que você acha destas palavras?
>
> "A palavra Deus para mim é nada mais que a
> expressão e produto da
> fraqueza humana"
>
> Um pirulito se você adivinhar quem escreveu isso.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
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> palavra!"
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> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
> seu próprio inferno encontrou energia para
> fazê-lo!" Nietszche)
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> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
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> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
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Jean-Paul Sartre (1905-1980)
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SUBJECT: Tai Chi Pai Lin
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, ciencias2005@yahoogrupos.com.br, gentecomgentedentro <gentecomgentedentro@googlegroups.com>, Carlos Alberto Morais da Silva <calucalo@hotmail.com>, xaman46@yahoogrupos.com.br, caminhos_de_luz@yahoogrupos.com.br, Seitas_Secretas@yahoogrupos.com.br, voadores@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 16:49

Exercitando-nos

 

Mestre Liu Pai Lin e alunos, praticando o Tai-Chi-Chuan

 

O Tai Chi Pai Lin é o conjunto de práticas de origem milenar taoísta para a saúde e longevidade transmitidas diretamente pelo Mestre Liu Pai Lin no Brasil.

O Tai-chi (taiji), a suprema unidade, é o princípio da união e equilíbrio das duas energias opostas e complementares yin-yang representadas por céu e terra, homem e mulher, corpo e espírito, cuja interação gera e mantém a vida.

O Tai Chi Pai Lin é uma medicina natural. A maoria das práticas físicas dão força e robustez aparente, mas não promovem a longevidade. Elas tendem para um extremo, treinando só o corpo. Do mesmo modo a medicina comum trata apenas do físico visível, ignorando o corpo energético invisível. Essa é a principal razão para explicar as doenças e a morte prematura da maioria das pessoas.

Movimento e Serenidade

O Tai Chi Pai Lin é um treino de ajuda mútua entre movimento e serenidade. Através da serenidade treina-se o coração; através do movimento treina-se a flexibilidade do corpo.

Na serenidade, sem agitação, todas as doenças podem ser curadas, porque as doenças de mais difícil cura são as de origem emocional. Serenando, a pessoa isola a doença.

Por isso, os praticantes cultivam a flexibilidade e a serenidade, tendo sempre um sorriso no rosto. Portanto, a flexibilidade não é só do corpo mas, principalmente, do coração. As pessoas mudam de aparência se têm um sorriso interior: as feias ficam belas; as velhas se tornam jovens.

Isso leva à verdadeira união - de coração - entre os homens. Se você olha uma flor e se une com ela através desse sorriso, você se transforma na flor, não existe separação. Sem separação, sem conflito, sem disputa, a sociedade fica em paz.

O que é Pai Lin?

"Pai Lin (bailing) em chinês quer dizer cem anos. Escolhi este nome para expressar o meu sentimento de que todas as pessoas possam ter uma vida saudável. Portanto, Pai Lin não é só o meu próprio nome, mas o de todos que se dediquem de coração a essas práticas.

Na análise do ideograma Pai, podemos ver a união do homem com o céu, o reconhecimento da natureza e a integração com ela. O ideograma representa a própria grandeza do homem e a sua equivalência com a grandeza do universo.

Na serenidade, o praticante reconhece a sua verdadeira beleza natural e desperta a sua inteligência superior. Na serenidade descobre a abundância da natureza: tudo o que necessita pode lhe ser dado, sem pedir ou roubar de seu semelhante.

O céu foi muito pródigo com o Brasil, mas o brasileiro que não pratica a serenidade não pode usufruir dessa dádiva divina.

O ideograma Lin significa respeito, desejo de longevidade, flexilibilidade, juventude e permanência.

Para que uma vida longa? Para que toda a potencialidade do ser humano possa se desenvolver física e espiritualmente. O valor da vida deve ser expresso; o seu brilho só é visto quando se reflete nos outrtos. A ajuda ao próximo é a sua própria alegria, o sentido de sua vida.

Tendo reconhecido a grandeza do homem, sem disputas de poder, a vida fica plena e, como consequência, idêntica à natureza."

(Mestre Liu Pai Lin, extraído de um Manifesto distribuído no Vale do Anhangabaú, S. Paulo, em 13/09/1992).

*****

(Treinamentos Básicos)

Três formas e um só princípio

O Tai Chi Pai Lin é um modo efetivo de auto-conhecimento e auto-cultivo, mantendo o equilíbrio físico/energético do homem e promovendo a sua integração com a natureza.

Indicado para todos, homens e mulheres, desde os sete anos de idade, a prática não requer local, equipamento ou vestimenta especial, apenas uma roupa confortável, não apertada, que não atrapalhe os movimentos.

O Tai-Chi, antes de ser forma, é um princípio: princípio da união do homem com a natureza; do equilíbrio do corpo e do espírito; da alternância natural de movimento e serenidade.

O Tai-Chi-Chuan é a prática dessa união. Seus movimentos suaves e lentos preservam a saúde do corpo físico e a serenidade cultiva o espírito.

O Tai Chi Pai Lin é o conjunto de práticas transmitidas pelo Mestre Liu Pai Lin, segundo a transmissão verdadeira e milenar dos mestres taoístas, para a prevenção e cura de doenças, restabelecendo a saúde e possibilitando a longevidade.

Os treinamentos básicos dão ao praticante a orientação correta para:

. a manutenção de sua vitalidade;

. o fortalecimento do sistema nervoso;

. a normalização de sua produção hormonal;

. o desenvolvimento pleno de seu potencial cerebral e espiritual;

. a preservação e a recuperação da energia vital;

. o equilíbrio total de todos os sistemas orgânicos do corpo; permitindo ao ser humano viver o tempo de vida natural que lhe foi destinado.

Tipos de Tai-Chi praticados no Tai-Chi Pai Lin:

Tai-Chi em pé:

Treinamento da união céu-terra-homem realizado de forma lenta, suave e circular, com movimentos encadeados, podendo ser praticados por pessoas de todas as idades. Os exercícios básicos são fáceis de aprender - sendo feitos em pé, deitado ou sentado - e promovem uma gradativa recuperação da saúde.

- Treinamento interior do Tai-Chi, - Postura do universo - (abraçar a árvore), Abraço do Tai-Chi.

Tai-Chi sentado:

. Oito formas de alongamento dos tendões

Tai-Chi deitado:

.Nove formas para restaurar a vitalidade.

 

Também se informe sobre a Massagem Tui-na:

Massagem chinesa, também baseada nos princípios Taoístas.

Para informações, entre em contato com:

Associação Tai-Chi Pai Lin em S. Paulo: Onde vc pode praticar, adquirir videos para aprender, etc...



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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/02/2009 16:57

Erros de digitação mesmo, no meu caso é ainda pior, tenho alguns péssimos vícios ortográficos, nem o corretor ortográfico do Outlook consegue arrumar =)

 

 

Ivan Carlos

Chief Information & Security Officer

E-mail / Skype / WLM: icarlos@icarlos.net

Cell.: +55 (11) 8112-0666

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Belmiro Wolski
Enviada em: sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009 13:33
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

 

    Tem muita gente escrevendo acumpultura. Erros de digitação repetidos ou faz parte da nova reforma ortográfica?

 

     [],s

 

     Belmiro

--- Em qui, 12/2/09, Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net> escreveu:

De: Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net>
Assunto: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009, 22:05

Já me submeti a acumpultura, acumpultura auricular e reflexologia, a única coisa que posso garantir é que, se eles "consertam" alguma coisa, é puro placebo. Talvez pelo meu excesso de ceticismo nada funcionou, acho que sou placebo-imune (rs)

Ivan Carlos
Chief Information & Security Officer
E-mail / Skype / WLM: icarlos@icarlos. net
Cell.: +55 (11) 8112-0666

-----Mensagem original---- -
De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br] Em nome de rmtakata
Enviada em: terça-feira, 10 de fevereiro de 2009 13:04
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Assunto: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
Mecanismos envolvidos na terapia oriental ainda são desconhecidos.
http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL993393- 5603,00.html
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[]s,

Roberto Takata

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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/02/2009 17:02

Olá Luis
 
Luis: "Ps : Mesmo que seja placebo.......se funciona para a pessoa...tá bom!!!!!"
 
Para a pessoa, pode ser, embora eu tenha restrições aos danos que falsas sensações de "melhora" possam causar, como atrasar tratamentos reais e eficazes.
 
Mas, para a ciência, certamente não "tá bom". Não basta "achar que funciona", é preciso investigar para concluir se é real, se tem efeito concreto, se a causa e efeito são relacionados, etc, etc.
 
Essa é uma distinção importante, embora muitas das crenças sejam um direito pessoal, a ciência e o conhecimento científico não pode se basear nesses "direitos" para concluir ou produzir conhecimento confiável.
 
Pense nas autorizações de novos tratamentos e medicamentos, e como o sistema tem de ser rigoroso quanto a aceitação destes para o público. E isso foi construido justamente a partir do reconhecimento dos danos que a liberação de qualquer forma de "cura" causou por muitas décadas (séculos, na verdade).
 
Não basta "funcionar para a pessoa", tem de funcionar para mais pessoas que placebo ou nenhum tratamento.
 
Homero
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Friday, February 13, 2009 2:29 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

A única coisa estranha é que a reportagem fala que a revisão foi feita em cima de estudos inconclusivos e contraditórios.....e, mesmo assim, chegou-se a um veredicto ?!?!
 
Ps : Mesmo que seja placebo.......se funciona para a pessoa...tá bom!!!!!

--- Em sex, 13/2/09, Amauri N. Sanches Jr <amaurij@gmail.com> escreveu:
De: Amauri N. Sanches Jr <amaurij@gmail.com>
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 14:42

Para quem quer se aprofundar.. .

http://pt.wikipedia .org/wiki/ Acupuntura

Alvaro deveria ler...

sds

2009/2/13 Belmiro Wolski <belmirow@yahoo. com.br>
    Tem muita gente escrevendo acumpultura. Erros de digitação repetidos ou faz parte da nova reforma ortográfica?
 
     [],s
 
     Belmiro

--- Em qui, 12/2/09, Ivan Carlos <icarlos@icarlos. net> escreveu:
De: Ivan Carlos <icarlos@icarlos. net>
Assunto: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: "ciencialist@ yahoogrupos. com.br" <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Data: Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009, 22:05

Já me submeti a acumpultura, acumpultura auricular e reflexologia, a única coisa que posso garantir é que, se eles "consertam" alguma coisa, é puro placebo. Talvez pelo meu excesso de ceticismo nada funcionou, acho que sou placebo-imune (rs)

Ivan Carlos
Chief Information & Security Officer
E-mail / Skype / WLM: icarlos@icarlos. net
Cell.: +55 (11) 8112-0666

-----Mensagem original---- -
De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br] Em nome de rmtakata
Enviada em: terça-feira, 10 de fevereiro de 2009 13:04
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Assunto: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
Mecanismos envolvidos na terapia oriental ainda são desconhecidos.
http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL993393- 5603,00.html
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Roberto Takata

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Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês


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SUBJECT: Re: Tai Chi Pai Lin
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 17:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> Exercitando-nos
> Mestre Liu Pai Lin e alunos, praticando o Tai-Chi-Chuan

O exercício é uma boa prática. Mas se está querendo insinuar que a
China tem uma saúde melhor do que o Ocidente...

Expectativa de vida ao nascer, em anos
Andorra 82,67
Japão 82,07
Cingapura 81,89
São Marino 81,88
Austrália 81,53
Canadá 81,16
França 80,87
Suécia 80,74
Suíla 80,74
Israel 80,61
Islândia 80,55
Nova Zelândia 80,24
Itália 80,07
.
.
.
China 73,18
.
.
Brasil 71,71

Curiosamente, há cantos na China com altas expectativas de vida, mas
são regiões que foram ex-colônias de países ocidentais: Macau 84,33 e
Hong Kong 81,77

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/02/2009 17:18

Caro Amauri,
 
Acredite você no que quiser, até mesmo nesse relativismo ultrapassado que você parece pregar. Não vou perder meu tempo dando murro em ponta de faca e muito menos discutindo as crenças dos outros.
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 1:53 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Alvaro

Einsten era um ser humano com suas crenças também, vc "quer" acreditar que ele era "ateu", mas como disse em outra mensagem, ele acreditava no mesmo Deus que Espinoza...é fato Professor.... ;-)

sds

2009/2/13 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Tautologia...
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)

sds

2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era o mesmo que de Espinoza...portanto, não é ateu, mas era contra as religiões e morais vigentes da época,,,:-)

sds

2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> Tendo essa visão, não era ele que era ingênuo, mas quem chama ele de
> ingênuo...:-)

Sanches,

O que você acha destas palavras?

"A palavra Deus para mim é nada mais que a expressão e produto da
fraqueza humana"

Um pirulito se você adivinhar quem escreveu isso.

[]s,

Roberto Takata




--

Meu blog:
http://masterofdarkness.multiply.com/journal

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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês



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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês


 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/02/2009 17:29

Cara, você tem problemas cognitivos seríssimos!  Eu não disse que Einstein era ingênuo porque acreditava no deus de Spinoza. Eu disse isso por causa de outras coisas que ele escreve em "Como vejo o mundo", como a crença no socialismo, por exemplo.
 
Agora vê se para de me citar, pois já ficou claro que você não lê nada por completo.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 4:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Victor,

Vamos pegar o que o Alvaro disse e está repetindo toda hora, a idéia dele (ou o que ele passa) é que Einsten seja ateu porque na sua crença, todo cientista deve ser ateu por ele (o Alvaro) ser ateu...isso torna o conceito dele (o Alvaro) valido, mas inumeras vezes Einsten disse que o Deus dele é o mesmo de Espinosa e (o Alvaro) chamou de ingenuo...ora, ingenuo por que? Por que via solução para humanidade e uma força criadora? Por isso disse que "queria pôr mosca em colmeia" ou seja, põs um idéia onde ão existe nada além de "falacias" concentuais...

sds
Amauri

2009/2/13 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>



Amaury: vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem

acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-

Victor: ...e alguém poderia não acreditar em suas próprias crenças? Como
seria, então, não acreditar no que acredita?

Por nada não, é só para entender vossa prosopopéia.

Sds,

Victor.

luiz silva escreveu:

>
>
> Luiz,
>
> Vc é muito engraçado!!!
>
> Abs
> Felipe
>
>
> 2009/2/13 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br
> <mailto:leobarretos@uol.com.br>>

>
> Amauri diz:
> "Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)"
>
> E de verdade em verdade eu vos digo :
> "Acreditar em suas próprias crenças e conceitos, não implica
> em dizer que são coisas verdadeiras, por isto deve existir
> alguns homens diferenciados (uns poucos), para tentar mostrar
> para os outros (que são muitos), como discernir entre
> imaginário e real, entre conceito falso e verdadeiro. Estes
> poucos são chamados de "gente" e os muitos são chamados de
> "crente."
>
> []´
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias .com.br
> <mailto:leo@feiradeciencias.com.br>
> leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br>
> luizferraz.netto@ gmail.com
> <mailto:luizferraz.netto@gmail.com> > <http://www.feiradeciencias.com.br/>
> ============ ========= ======

>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail.com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro@lunabay.com.br>>

>
> Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr
> <mailto:amaurij@gmail.com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era
> o mesmo que de Espinoza...portanto , não é ateu,
> mas era contra as religiões e morais vigentes da
> época,,,:-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br
> <mailto:roberto.takata@bol.com.br>>

>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>,

> "Amauri N. Sanches Jr "
> > Tendo essa visão, não era ele que era
> ingênuo, mas quem chama ele de
> > ingênuo...:-)
>
> Sanches,
>
> O que você acha destas palavras?
>
> "A palavra Deus para mim é nada mais que a
> expressão e produto da
> fraqueza humana"
>
> Um pirulito se você adivinhar quem escreveu isso.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
>
> --
>
> Meu blog:
> http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>

>
> É só se cadastrar nos link abaixo:
>
> http://www.publipt. com/pages/ index.php?
> refid=avoltaire
> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>
>
>
>
>
>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
> palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
> seu próprio inferno encontrou energia para
> fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>
>
>
>
> --
>
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> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>

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>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
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> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 18:37

Ola Homero,
 
Eu já exemplifiquei melhor o que disse, em outro email (n sei se vc leu )
 
Se uma pessoa sofre de dores de cabeça crônicas, sem resposta a medicamentos. Porém, a acupuntura funciona para ela...deve ela largar a aupuntura, pq a ciência provou que é um placebo....esse era o ponto que tentei expor??
 
A ciência já comprrende bem o efeito placebo ?? Se não, deveria.
 
Com relação ao restante do email, concordo com vc ( e em nenhum momento falei algo contrario). 
 
Abs
Felipe

--- Em sex, 13/2/09, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 17:02

Olá Luis
 
Luis: "Ps : Mesmo que seja placebo..... ..se funciona para a pessoa...tá bom!!!!!"
 
Para a pessoa, pode ser, embora eu tenha restrições aos danos que falsas sensações de "melhora" possam causar, como atrasar tratamentos reais e eficazes.
 
Mas, para a ciência, certamente não "tá bom". Não basta "achar que funciona", é preciso investigar para concluir se é real, se tem efeito concreto, se a causa e efeito são relacionados, etc, etc.
 
Essa é uma distinção importante, embora muitas das crenças sejam um direito pessoal, a ciência e o conhecimento científico não pode se basear nesses "direitos" para concluir ou produzir conhecimento confiável.
 
Pense nas autorizações de novos tratamentos e medicamentos, e como o sistema tem de ser rigoroso quanto a aceitação destes para o público. E isso foi construido justamente a partir do reconhecimento dos danos que a liberação de qualquer forma de "cura" causou por muitas décadas (séculos, na verdade).
 
Não basta "funcionar para a pessoa", tem de funcionar para mais pessoas que placebo ou nenhum tratamento.
 
Homero
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Friday, February 13, 2009 2:29 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

A única coisa estranha é que a reportagem fala que a revisão foi feita em cima de estudos inconclusivos e contraditórios. ....e, mesmo assim, chegou-se a um veredicto ?!?!
 
Ps : Mesmo que seja placebo..... ..se funciona para a pessoa...tá bom!!!!!

--- Em sex, 13/2/09, Amauri N. Sanches Jr <amaurij@gmail. com> escreveu:
De: Amauri N. Sanches Jr <amaurij@gmail. com>
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 14:42

Para quem quer se aprofundar.. .

http://pt.wikipedia .org/wiki/ Acupuntura

Alvaro deveria ler...

sds

2009/2/13 Belmiro Wolski <belmirow@yahoo. com.br>
    Tem muita gente escrevendo acumpultura. Erros de digitação repetidos ou faz parte da nova reforma ortográfica?
 
     [],s
 
     Belmiro

--- Em qui, 12/2/09, Ivan Carlos <icarlos@icarlos. net> escreveu:
De: Ivan Carlos <icarlos@icarlos. net>
Assunto: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: "ciencialist@ yahoogrupos. com.br" <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Data: Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009, 22:05

Já me submeti a acumpultura, acumpultura auricular e reflexologia, a única coisa que posso garantir é que, se eles "consertam" alguma coisa, é puro placebo. Talvez pelo meu excesso de ceticismo nada funcionou, acho que sou placebo-imune (rs)

Ivan Carlos
Chief Information & Security Officer
E-mail / Skype / WLM: icarlos@icarlos. net
Cell.: +55 (11) 8112-0666

-----Mensagem original---- -
De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br] Em nome de rmtakata
Enviada em: terça-feira, 10 de fevereiro de 2009 13:04
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Assunto: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
Mecanismos envolvidos na terapia oriental ainda são desconhecidos.
http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL993393- 5603,00.html
------------ --

[]s,

Roberto Takata

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 20:21

Olá Alvaro,
 
Não foi mais ingênuo que o Alan Greenspan, ao acreditar no Capitalismo....deu no q deu. 
 
Ou seja, mais uma vez, Buda tinha razão ::)) O segredo da vida está no equilíbrio......
 
Sistemas como o Francês (q tb precisam de correções) são, em minha opinião, os melhores.....Atendem às *necessidades do ser humano (parte capitalista), ao mesmo tempo que mantem um assistencialismo (parte socialista).
* Incluo aqui, tb, diferenças, ambições, etc.....que o socialismo e o comunismo deixavam ao relento ao tratrem diferentes como iguais.  
--- Em sex, 13/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 17:29

Cara, você tem problemas cognitivos seríssimos!  Eu não disse que Einstein era ingênuo porque acreditava no deus de Spinoza. Eu disse isso por causa de outras coisas que ele escreve em "Como vejo o mundo", como a crença no socialismo, por exemplo.
 
Agora vê se para de me citar, pois já ficou claro que você não lê nada por completo.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 4:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Victor,

Vamos pegar o que o Alvaro disse e está repetindo toda hora, a idéia dele (ou o que ele passa) é que Einsten seja ateu porque na sua crença, todo cientista deve ser ateu por ele (o Alvaro) ser ateu...isso torna o conceito dele (o Alvaro) valido, mas inumeras vezes Einsten disse que o Deus dele é o mesmo de Espinosa e (o Alvaro) chamou de ingenuo...ora, ingenuo por que? Por que via solução para humanidade e uma força criadora? Por isso disse que "queria pôr mosca em colmeia" ou seja, põs um idéia onde ão existe nada além de "falacias" concentuais. ..

sds
Amauri

2009/2/13 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>


Amaury: vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-

Victor: ...e alguém poderia não acreditar em suas próprias crenças? Como
seria, então, não acreditar no que acredita?

Por nada não, é só para entender vossa prosopopéia.

Sds,

Victor.

luiz silva escreveu:

>
>
> Luiz,
>
> Vc é muito engraçado!!!
>
> Abs
> Felipe
>
>
> 2009/2/13 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br
> <mailto:leobarretos@ uol.com.br>>

>
> Amauri diz:
> "Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)"
>
> E de verdade em verdade eu vos digo :
> "Acreditar em suas próprias crenças e conceitos, não implica
> em dizer que são coisas verdadeiras, por isto deve existir
> alguns homens diferenciados (uns poucos), para tentar mostrar
> para os outros (que são muitos), como discernir entre
> imaginário e real, entre conceito falso e verdadeiro. Estes
> poucos são chamados de "gente" e os muitos são chamados de
> "crente."
>
> []´
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias .com.br
> <mailto:leo@feiradeciencias .com.br>
> leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br>
> luizferraz.netto@ gmail.com
> <mailto:luizferraz.netto@ gmail.com> > <http://www.feiradec iencias.com. br/>
> ============ ========= ======

>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail. com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro@lunabay. com.br>>

>
> Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr
> <mailto:amaurij@gmail. com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era
> o mesmo que de Espinoza...portanto , não é ateu,
> mas era contra as religiões e morais vigentes da
> época,,,:-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br
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>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
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> "Amauri N. Sanches Jr "
> > Tendo essa visão, não era ele que era
> ingênuo, mas quem chama ele de
> > ingênuo...:-)
>
> Sanches,
>
> O que você acha destas palavras?
>
> "A palavra Deus para mim é nada mais que a
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> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
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> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
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> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
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> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês


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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 22:39

Amauri: "na visão do Homero devemos gastar trilhões de remédios pouco
eficazes para a cura, devemos sustentar a industria farmacêutica que
jpa foi provado que não quer curar, e sim, prolongar a doença por seu
próprio sustento...:-)"

Onde, em qualquer coisa que escrevi, argumentei ou disse, até hoje, se
encontra algo remotamente, muito remotamente, parecido com essa (mais
uma) acusação sem sentido, sem lógica e sem noção acima?!?!?!

Poucas pessoas causam tanta confusão, distúrbio e discussões sem pé
nem cabeça quanto o Amauri, e isso sem que se entenda a maior parte do
que ele diz! É um fenômeno mesmo (embora a auto-denominação de
"filosofo" que se encontra em seu blog seja um certo exagero..:-)

Em minha visão, ou melhor na visão da ciência e de toda sociedade
civilizada, deve-se gastar o que for preciso justamente para
DEMONSTRAR a eficácia de qualquer tratamento ou droga antes de aprova-la.

Não basta ser um "conhecimento milenar oriental" ou uma superstição
muito aceita, é preciso demonstrar que funciona, dentro do rigor do
método científico e é este rigor que quase sempre tem um custo alto.

O Amauri vive, mesmo com sua deficiência, muito, mas muito melhor que
seus antepassados, e mais tempo, e com mais conforto, graças aos
frutos do conhecimento científico e do trabalho das indústrias
farmacêuticas, que tão ingratamente acusa.

Gostaria de ver, em um rasgo de honestidade intelectual, o Amauri
escolher ir viver, digamos, na floresta com uma tribo indígena, bem
longe de todos os recursos e produtos das "malvadas empresas
farmacêuticas" e do "tolo conhecimento científico".

Seria realmente uma coisa a ser admirada, e um alívio para todos nós,
e para ele. Ele, por se livrar, "dessas bobagens da ciência e da
farmacêutica" e nós por nos livramos dessas mensagens malucas..:-)

Homero




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
<amaurij@...> escreveu
>
> felipe
>
> na visão do Homero devemos gastar trilhões de remédios pouco
eficazes para a
> cura, devemos sustentar a industria farmacêutica que jpa foi provado
que não
> quer curar, e sim, prolongar a doença por seu próprio sustento...:-)
>
> sds
>
> 2009/2/13 luiz silva <luizfelipecsrj@...>
>
> > Na realidade eles aumentam a amostra do estudo ao compilarem os
dados de
> > vários estudos em um único.
> >
> > Mas e as metodologias utilizadas, prodedimentos, situações em que
foram
> > feitos os testes, etc..Isto (posíveis diferenças entre os diversos
estudos
> > anteriores) não pode comprometer o resultado de uma pesquisa assim ?
> >
> > Ps : Vai ver que é por isso que as pesquisas com relação a alimentação
> > mudam a cada 2-3 anos...:)) O ovo, saiu da berlinda e virou alimento
> > funcional agora.
> >
> > Outra coisa, se uma pessoa tem crise de enchaqueca, que não
melhora com
> > remédio, mas melhora com acupuntura...ela deve sim, manter a
utilização
> > deste método...
> >
> > Abs
> > Felipe
> >
> >
> > --- Em *sex, 13/2/09, rmtakata <roberto.takata@...>* escreveu:
> >
> > De: rmtakata <roberto.takata@...>
> > Assunto: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para
> > tratamento da dor, revela estudo
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 15:41
> >
> >
> > --- Em ciencialist@ yahoogrupos.
com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> > luiz silva
> > > A única coisa estranha é que a reportagem fala que a revisão foi
> > > feita em cima de estudos inconclusivos e contraditórios. ....e,
> > > mesmo assim, chegou-se a um veredicto ?!?!
> >
> > Não é estranho. Chama-se meta-análise.
> >
> > Para você entender como funciona:
> >
> > Suponha que você lance 5 vezes uma moeda. Dá 4 caras e 1 coroa. Será
> > que isso indica que a moeda está viciada? O número de lances é baixo.
> > Pode ter se devido ao acaso. Então sua série não é conclusiva. Outra
> > pessoa pega a moeda e faz outros cinco lances. Dá 1 cara e 4 coroas.
> > Isso agora parece que a moeda é viciada para o outro lado. Parece
> > contraditório. Cada um faz sua série de 5 lançamentos. Nenhuma é
> > conclusiva.
> >
> > Aí uma pessoa tem a idéia de coligir os dados de todas as séries. São
> > 100 séries. Isso corresponde a 500 lançamentos no total. E descobre
> > que temos 224 caras e 226 coroas. Ei, isso é conclusivo, a moeda não é
> > viciada.
> >
> > Estudos médicos são um tanto complicados. Com seres humanos não se
> > pode fazer qualquer coisa. Além disso, os custos não são baixos.
> > Então, em muitos casos, são feitos estudos pequenos - grandes estudos
> > multicêntricos com dezenas de milhares de pacientes acompanhados só
> > podem ser realizados ou com muita grana de governos ou com muita grana
> > de empresas. O baixo número, muitas vezes afeta o grau de
> > significância de um resultado, como no caso das moedas.
> >
> > > Ps : Mesmo que seja placebo..... ..se funciona para a pessoa...tá
> > > bom!!!!!
> >
> > Não está. Não basta funcionar, tem que funcionar melhor do que outras
> > formas de tratamento. Isso pensando apenas em termos de aplicação. Em
> > termos teóricos muda bastante um quadro em que a acupuntura funcione
> > com tal ou que funcione apenas como placebo.
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
> >
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> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>




SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 22:51

Olá Luiz

Luiz: "Se uma pessoa sofre de dores de cabeça crônicas, sem resposta a
medicamentos. Porém, a acupuntura funciona para ela...deve ela largar
a aupuntura, pq a ciência provou que é um placebo....esse era o ponto
que tentei expor?? "

Então considere o seguinte, o alívio que a cupuntura causa a este
paciente o faz parar de procurar a causa real de sua dor, e ter um
aneurisma mortal em alguns meses.

Como consideraria este cenário?

Funciona para ela é perigoso, se não sabemos nem como nem proque
funciona. E pior, nem se funciona ou apenas cria uma ilusão de
melhora, placebo, que pode retardar a cura ou impedir o tratamento
correto.

Outro caso, para que não pense que é implicância com a acupuntura. Um
paciente tem uma dor crônica, que seu pastor informa que se deve a um
distúrbio espiritual, e que apenas rezar pode ajudar. Rezar causa
certo conforto psicológico, que a paciente confunde com evidência a
favor da explicação do pastor.

Em alguns meses, embora a paciente se "sinta melhor", o tumor se
espalhou e se tornou intratável.

Complicado, não?

A ciência médica não garante cura 100% das vezes, claro, mas as
chances estatísticas de cura são bem maiores com ela que sem ela.

Para coisas sem importância, como resfriados, tudo bem, não se trate,
e vai ficar doente por 7 dias, mas se tomar homeopatia, em uma semana
estará curado..:-)

Mas eu ainda acho que "funciona para ele então está bom" arriscado,
irracional e perigoso, bastante perigoso e desonesto de toda forma.

Luiz: "A ciência já comprrende bem o efeito placebo ?? Se não, deveria."

Não, Luiz, não é assim que funciona. A ciência não tem de "compreender
bem" qualquer coisa antes de poder fazer uma escolha e tomar uma
atitude. Ela precisa apenas ter tomado todos os cuidados para definir
a eficácia em relação a nenhum tratamento ou outro tratamento.

O que se sabe do efeito placebo é suficiente para definir que é pior
que um tratamento real. Vem aqui neném, que o beijinho da mamãe sara o
machucado e efeito placebo, mas a mãe deve passar água e sabão depois
do beijinho, para não infeccionar o machucado.

Placebo é o efeito de aparente cura ou melhora sem que nenhum
tratamento real (ou ação concreta) seja aplicado. Se a doença for do
tipo que regride naturalmente, esse efeito será inócuo. Se não, pode
mascarar sintomas e atrasar tratamentos efetivos.

Uma pessoa com dores no peito que se "sente melhor" devido ao efeito
placebo, pode vir a falecer sem receber o tratamento adequado. É
função da ciência descobrir as causas reais tanto das doenças quanto
os efeitos dos tratamentos.

Um abraço.

Homero




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
escreveu
>
> Ola Homero,
>  
> Eu já exemplifiquei melhor o que disse, em outro email (n sei se vc
leu )
>  
> Se uma pessoa sofre de dores de cabeça crônicas, sem resposta a
medicamentos. Porém, a acupuntura funciona para ela...deve ela largar
a aupuntura, pq a ciência provou que é um placebo....esse era o ponto
que tentei expor??
>  
> A ciência já comprrende bem o efeito placebo ?? Se não, deveria.
>  
> Com relação ao restante do email, concordo com vc ( e em nenhum
momento falei algo contrario). 
>  
> Abs
> Felipe
>
> --- Em sex, 13/2/09, Oraculo <oraculo@...> escreveu:
>
> De: Oraculo <oraculo@...>
> Assunto: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para
tratamento da dor, revela estudo
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 17:02
>
>
>
>
>
>
>
> Olá Luis
>  
> Luis: "Ps : Mesmo que seja placebo..... ..se funciona para a
pessoa...tá bom!!!!!"
>  
> Para a pessoa, pode ser, embora eu tenha restrições aos danos que
falsas sensações de "melhora" possam causar, como atrasar tratamentos
reais e eficazes.
>  
> Mas, para a ciência, certamente não "tá bom". Não basta "achar que
funciona", é preciso investigar para concluir se é real, se tem efeito
concreto, se a causa e efeito são relacionados, etc, etc.
>  
> Essa é uma distinção importante, embora muitas das crenças sejam um
direito pessoal, a ciência e o conhecimento científico não pode se
basear nesses "direitos" para concluir ou produzir conhecimento confiável.
>  
> Pense nas autorizações de novos tratamentos e medicamentos, e como o
sistema tem de ser rigoroso quanto a aceitação destes para o público.
E isso foi construido justamente a partir do reconhecimento dos danos
que a liberação de qualquer forma de "cura" causou por muitas décadas
(séculos, na verdade).
>  
> Não basta "funcionar para a pessoa", tem de funcionar para mais
pessoas que placebo ou nenhum tratamento.
>  
> Homero
>  
>  
>
> ----- Original Message -----
> From: luiz silva
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Friday, February 13, 2009 2:29 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para
tratamento da dor, revela estudo
>
>
>
>
>
>
>
>
> A única coisa estranha é que a reportagem fala que a revisão foi
feita em cima de estudos inconclusivos e contraditórios. ....e, mesmo
assim, chegou-se a um veredicto ?!?!
>  
> Ps : Mesmo que seja placebo..... ..se funciona para a pessoa...tá
bom!!!!!
>
> --- Em sex, 13/2/09, Amauri N. Sanches Jr <amaurij@gmail. com> escreveu:
>
> De: Amauri N. Sanches Jr <amaurij@gmail. com>
> Assunto: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para
tratamento da dor, revela estudo
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 14:42
>
>
>
>
> Para quem quer se aprofundar.. .
>
> http://pt.wikipedia .org/wiki/ Acupuntura
>
> Alvaro deveria ler...
>
> sds
>
>
> 2009/2/13 Belmiro Wolski <belmirow@yahoo. com.br>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>     Tem muita gente escrevendo acumpultura. Erros de digitação
repetidos ou faz parte da nova reforma ortográfica?
>  
>      [],s
>  
>      Belmiro
>
> --- Em qui, 12/2/09, Ivan Carlos <icarlos@icarlos. net> escreveu:
>
> De: Ivan Carlos <icarlos@icarlos. net>
> Assunto: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para
tratamento da dor, revela estudo
> Para: "ciencialist@ yahoogrupos. com.br" <ciencialist@ yahoogrupos.
com.br>
> Data: Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009, 22:05
>
>
>
>
>
> Já me submeti a acumpultura, acumpultura auricular e reflexologia, a
única coisa que posso garantir é que, se eles "consertam" alguma
coisa, é puro placebo. Talvez pelo meu excesso de ceticismo nada
funcionou, acho que sou placebo-imune (rs)
>
> Ivan Carlos
> Chief Information & Security Officer
> E-mail / Skype / WLM: icarlos@icarlos. net
> Cell.: +55 (11) 8112-0666
>
> -----Mensagem original---- -
> De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist@
yahoogrupos. com.br] Em nome de rmtakata
> Enviada em: terça-feira, 10 de fevereiro de 2009 13:04
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Assunto: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento
da dor, revela estudo
>
> Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
> Mecanismos envolvidos na terapia oriental ainda são desconhecidos.
> http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL993393- 5603,00.html
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> []s,
>
> Roberto Takata
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> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>           Filósofo francês
>
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> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 -
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> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: Luís Junior <jrcarpediem@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2009 23:02

Funcionou comigo e com um monte de gente que conheço e posso atestar a veracidade dos resultados. Não comentaria aqui se não pudesse fazê-lo.
O que acontece é que a ciência não está preparada para compreender e explicar o fenômeno. Isso demora mesmo, temos vários exemplos que se encaixam nessa situação. Daqui a algumas décadas, alguém desenvolve métodos mais acurados e sensíveis ou modifica a forma de abordagem e acaba por explicar o fenômeno. Nesse ínterim, o 'melhor' que se pode fazer é associar a acunpuntura ao efeito super explicado e mega entendido placedo.
E digo mais sem me arriscar, a acunpuntura em animais tem resultados incríveis. Pode até haver o efeito placebo com animais mas infinitamente menor comparado a humanos.


~Carpe Diem~

Luís Freitas.

PS. Infantilidade pedir o banimento do rapaz só por isso. Com seu comportamento exacerbado acabei me lembrando que o Fuhrer punia indiscriminadamente quem ousava pensar diferente ou expor um mínimo de descontentamento (que foi o caso).

2009/2/13 luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>

Ola Homero,
 
Eu já exemplifiquei melhor o que disse, em outro email (n sei se vc leu )
 
Se uma pessoa sofre de dores de cabeça crônicas, sem resposta a medicamentos. Porém, a acupuntura funciona para ela...deve ela largar a aupuntura, pq a ciência provou que é um placebo....esse era o ponto que tentei expor??
 
A ciência já comprrende bem o efeito placebo ?? Se não, deveria.
 
Com relação ao restante do email, concordo com vc ( e em nenhum momento falei algo contrario). 
 
Abs
Felipe

--- Em sex, 13/2/09, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>

Assunto: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 17:02


Olá Luis
 
Luis: "Ps : Mesmo que seja placebo..... ..se funciona para a pessoa...tá bom!!!!!"
 
Para a pessoa, pode ser, embora eu tenha restrições aos danos que falsas sensações de "melhora" possam causar, como atrasar tratamentos reais e eficazes.
 
Mas, para a ciência, certamente não "tá bom". Não basta "achar que funciona", é preciso investigar para concluir se é real, se tem efeito concreto, se a causa e efeito são relacionados, etc, etc.
 
Essa é uma distinção importante, embora muitas das crenças sejam um direito pessoal, a ciência e o conhecimento científico não pode se basear nesses "direitos" para concluir ou produzir conhecimento confiável.
 
Pense nas autorizações de novos tratamentos e medicamentos, e como o sistema tem de ser rigoroso quanto a aceitação destes para o público. E isso foi construido justamente a partir do reconhecimento dos danos que a liberação de qualquer forma de "cura" causou por muitas décadas (séculos, na verdade).
 
Não basta "funcionar para a pessoa", tem de funcionar para mais pessoas que placebo ou nenhum tratamento.
 
Homero
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Friday, February 13, 2009 2:29 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

A única coisa estranha é que a reportagem fala que a revisão foi feita em cima de estudos inconclusivos e contraditórios. ....e, mesmo assim, chegou-se a um veredicto ?!?!
 
Ps : Mesmo que seja placebo..... ..se funciona para a pessoa...tá bom!!!!!

--- Em sex, 13/2/09, Amauri N. Sanches Jr <amaurij@gmail. com> escreveu:
De: Amauri N. Sanches Jr <amaurij@gmail. com>
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 14:42

Para quem quer se aprofundar.. .

http://pt.wikipedia .org/wiki/ Acupuntura

Alvaro deveria ler...

sds

2009/2/13 Belmiro Wolski <belmirow@yahoo. com.br>
    Tem muita gente escrevendo acumpultura. Erros de digitação repetidos ou faz parte da nova reforma ortográfica?
 
     [],s
 
     Belmiro

--- Em qui, 12/2/09, Ivan Carlos <icarlos@icarlos. net> escreveu:
De: Ivan Carlos <icarlos@icarlos. net>
Assunto: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: "ciencialist@ yahoogrupos. com.br" <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Data: Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009, 22:05

Já me submeti a acumpultura, acumpultura auricular e reflexologia, a única coisa que posso garantir é que, se eles "consertam" alguma coisa, é puro placebo. Talvez pelo meu excesso de ceticismo nada funcionou, acho que sou placebo-imune (rs)

Ivan Carlos
Chief Information & Security Officer
E-mail / Skype / WLM: icarlos@icarlos. net
Cell.: +55 (11) 8112-0666

-----Mensagem original---- -
De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br] Em nome de rmtakata
Enviada em: terça-feira, 10 de fevereiro de 2009 13:04
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Assunto: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
Mecanismos envolvidos na terapia oriental ainda são desconhecidos.
http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL993393- 5603,00.html
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Roberto Takata

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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Para onde o universo se expande?
FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/02/2009 23:23

É esse erro de percepção que a ciência busca evitar.

Já ouviu falar a repetida frase dos romances: parece que ali o tempo parou?
É usada quando há um retorno ao local após anos e tudo permanece nos mesmos
lugares. Aparentemente nenhum movimento ocorreu que indicasse - de modo
visível - a passagem do tempo. Se não tivéssemos registro tipo calendário,
utilizados desde cerca de 12 mil anos, sem uma observação acurada, não
saberíamos que o tempo passou. Pois os astros, os eventos meteorológicos e
as alterações do relevo podem parecer as mesmas, sem indicar qualquer
alteração. Pode parecer que o "tempo" se repete.

Daí a necessidade fundamental de utilizar um movimentos padrões para medir o
que chamamos de tempo: rotação da Terra em seu eixo, translação ao redor do
Sol, decremento radiativo dos átomos... Sem isso não mediríamos o tempo.

[]s

José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, February 12, 2009 9:02 AM
Subject: Re: Fw: [ciencialist] Para onde o universo se expande?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Os movimentos imperceptíveis aos olhos humanos na mudança de cor
> devem ser considerados.

Na verdade não precisam. Já que são imperceptíveis, eu não estou
consciente disso, então não estão sendo levados em conta para eu
definir o que veio antes e o que veio depois.

Por outro lado, não basta o movimento por si só. Posso colocar uma
porção de miçangas indestrutíveis em um liquificador e ligá-lo. Vai
ter muito movimento. Se eu tirar duas fotos em instantes diferentes
depois do aparelho ser acionado, não poderei dizer o que veio antes e
o que veio depois.

[]s,

Roberto Takata



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Atualizado em 12/02/2009




SUBJECT: Re: Para onde o universo se expande?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/02/2009 08:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Aparentemente nenhum movimento ocorreu que indicasse - de modo
> visível - a passagem do tempo. Se não tivéssemos registro tipo
> calendário, utilizados desde cerca de 12 mil anos, sem uma
> observação acurada, não saberíamos que o tempo passou. Pois os
> astros, os eventos meteorológicos e as alterações do relevo podem
> parecer as mesmas, sem indicar qualquer alteração. Pode parecer que
> o "tempo" se repete.
>
> Daí a necessidade fundamental de utilizar um movimentos padrões
> para medir o que chamamos de tempo: rotação da Terra em seu eixo,
> translação ao redor do Sol, decremento radiativo dos átomos... Sem
> isso não mediríamos o tempo.

Você está sendo contraditório.

No primeiro parágrafo, apenas corrobora um exemplo em que não há
movimento detectável, mas se considera que o tempo passou.

Ainda no primeiro parágrafo, sugere que eventos cíclicos não sugerem
alteração: o tempo se repete.

Aí no segundo parágrafo, de modo surpreendente, clama pela necessidade
de se usar eventos cíclicos como a rotação da Terra ou sua translação
para marcar o tempo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fw: moto perpétuo.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/02/2009 09:00

 
apreciaria sugestão para resposta a este consulente.
 
[]´
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
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----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 12:45 PM
Subject: moto perpétuo.

Boa tarde professor.

Por mais que pareça absurdo o conteúdo deste e-mail, eu criei um moto perpétuo em um simulador de física.

Para mim não é possível construí-lo por diversos motivos; não que o projeto exija muitos recursos, mas é que não disponho do equipamento necessário tampouco conhecimento matemático.

O que gostaria de saber é:

Caso eu realmente tenha conseguido tal “absurdo” como devo proceder?

Existe algum tipo de registro?

São válidos experimentos em simuladores?

Muito obrigado.

Um curioso.



Diversão em dobro: compartilhe fotos enquanto conversa usando o Windows Live Messenger.



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SUBJECT: Fw: onde achar isto?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/02/2009 09:03

Vejam meu grande problema!
O carneiro hidráulico não tem problema algum ... mas a rolha!
 
Será tão difícil encontrar uma rolha (de borracha ou cortiça) e fazer um furo no meio?
 
[]´
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
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----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 1:14 PM

prof. Luiz vi na internet o projeto para um carneiro hidraulico. É tudo que precisava, mas não sei onde encontrar a ROLHA DE BORRACHA COM 1 FURO e qual o tamanho dela. Gostaria que o senhor me indicasse onde posso compras a tal peça. Estou em curitiba-pr, fico agradecida desde já e aquardo  sua resposta se possivel.lucinete


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SUBJECT: Re: Fw: moto perpétuo.
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/02/2009 09:05

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> apreciaria sugestão para resposta a este consulente.
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]

> ----- Original Message -----
> From: Junior r007
> Subject: moto perpétuo.
> O que gostaria de saber é:
>
> Caso eu realmente tenha conseguido tal "absurdo" como devo proceder?
> Existe algum tipo de registro?

É possível registrar patentes no INPI. Mas nesse caso melhor não
mencionar o caráter de moto-perpétuo.

> São válidos experimentos em simuladores?

Mais ou menos. Depende muito do modelo utilizado. De todo modo, como
você chegou a um moto-perpétuo nesse simulador, muito provavelmente o
modelo usado nesse simulador não é válido.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: moto perpétuo.
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/02/2009 09:39

Olá Mestre Léo.

Com certeza o Sr. e outros Mestres tem melhores argumentos que eu neste e em muitos outros assuntos, entretanto vou emitir a minha experiência no uso de simuladores.

Utilizo o CircuitMaker2000pro para simular circuitos eletrônicos digitais e analógicos. É uma ferramenta muito interessante para projeto, pois é possível testar as ideias de uma forma muito rápida. O fato da ideia  funcionar no simulador não garante que ela irá funcionar na prática. Agora o inverso, ou seja, se ela não funcionar no simulador é quase certeza que não funcionará na prática.

O simulador é portanto uma ferramenta que auxilia o projeto e, dependendo da qualidade do simulador usado, pode até garantir que o objeto projetado se comportará da mesma forma quando realizado no mundo real.

No caso específico de projeto de moto-contínuo a prática demonstrará que o simulador usado ainda precisa de revisão nas suas regras de programação.

Abraços
Tipoalgo


SUBJECT: texto maluco
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/02/2009 09:54

Oi pessoal,
 
hoje, ao acessar a página http://www.feiradeciencias.com.br/sala06/06_19.asp via Google Chrome, o texto aparece (parte inferior) todo com codificação "symbols" e ao ser acessado via Internet Explorer, tudo aparece "normal".
 
Podem me dizer como vcs vêm a página? Quem tiver o Chrome e o Explorer, por gentileza, compare as duas visualizações.
 
agradeço,
 
[]´
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Darwin te Ama
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/02/2009 10:00

D´Álvaro:
"O problema é que a frase "o homem veio do macaco" é recheada de
antropocentrismo. A teoria da evolução não tem algo a dizer somente sobre
macacos, mas sobre todos os seres vivos. Assim, o melhor seria substituir a
frase "o homem veio do macaco" pela frase "todo ser vivo tem um ancestral".

Poderíamos, contudo, completar a frase, "todo ser vivo tem um ancestral", com "; o do homem é o macaco!".
 
[]´
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/02/2009 10:14

" ... foi provado dentro da psicologia, ..."
 
Qual o significado disto?
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 1:56 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Luiz

Não confundamos as nossas crenças com as de Einsten, foi provado dentro da psicologia, que o ser humano faz seus conceitos dentro da sua visão, então, vcs estão pondo as crenças do físico iguais as suas...

sds

2009/2/13 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>

Amauri diz:
"Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)"
 
E de verdade em verdade eu vos digo :
"Acreditar em suas próprias crenças e conceitos, não implica em dizer que são coisas verdadeiras, por isto deve existir alguns homens diferenciados (uns poucos), para tentar mostrar para os outros (que são muitos), como discernir entre imaginário e real, entre conceito falso e verdadeiro. Estes poucos são chamados de "gente" e os muitos são chamados de "crente."
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)

sds

2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era o mesmo que de Espinoza...portanto, não é ateu, mas era contra as religiões e morais vigentes da época,,,:-)

sds

2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> Tendo essa visão, não era ele que era ingênuo, mas quem chama ele de
> ingênuo...:-)

Sanches,

O que você acha destas palavras?

"A palavra Deus para mim é nada mais que a expressão e produto da
fraqueza humana"

Um pirulito se você adivinhar quem escreveu isso.

[]s,

Roberto Takata




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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês



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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

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O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês



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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês



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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/02/2009 10:17

Viver é aprender ...
 
"Para quem quer se aprofundar...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Acupuntura"
 
Quando eu quiser me aprofundar em algum estudo científico irei consultar a wikipédia ... e depois o Aurélio ... e finalmente o ferrari!
 
[]´

     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 2:42 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Para quem quer se aprofundar...

http://pt.wikipedia.org/wiki/Acupuntura

Alvaro deveria ler...

sds

2009/2/13 Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>

    Tem muita gente escrevendo acumpultura. Erros de digitação repetidos ou faz parte da nova reforma ortográfica?
 
     [],s
 
     Belmiro

--- Em qui, 12/2/09, Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net> escreveu:
De: Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net>
Assunto: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009, 22:05

Já me submeti a acumpultura, acumpultura auricular e reflexologia, a única coisa que posso garantir é que, se eles "consertam" alguma coisa, é puro placebo. Talvez pelo meu excesso de ceticismo nada funcionou, acho que sou placebo-imune (rs)

Ivan Carlos
Chief Information & Security Officer
E-mail / Skype / WLM: icarlos@icarlos. net
Cell.: +55 (11) 8112-0666

-----Mensagem original---- -
De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br] Em nome de rmtakata
Enviada em: terça-feira, 10 de fevereiro de 2009 13:04
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Assunto: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
Mecanismos envolvidos na terapia oriental ainda são desconhecidos.
http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL993393- 5603,00.html
------------ --

[]s,

Roberto Takata

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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/02/2009 10:20

Claro, sou "gente"! Vc já viu "crente" engraçado? Já conversou com uma das principais "testemunhas de jeová"? Vc sabia que todo português tem cabelo marrom porque ele tira a cueca por cima?
 
[]´
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
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----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Friday, February 13, 2009 3:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN


Luiz,
 
Vc é muito engraçado!!!
 
Abs
Felipe
 
2009/2/13 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br>
Amauri diz:
"Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)"
 
E de verdade em verdade eu vos digo :
"Acreditar em suas próprias crenças e conceitos, não implica em dizer que são coisas verdadeiras, por isto deve existir alguns homens diferenciados (uns poucos), para tentar mostrar para os outros (que são muitos), como discernir entre imaginário e real, entre conceito falso e verdadeiro. Estes poucos são chamados de "gente" e os muitos são chamados de "crente."
 
[]´
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           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
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----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)

sds

2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era o mesmo que de Espinoza...portanto , não é ateu, mas era contra as religiões e morais vigentes da época,,,:-)

sds

2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br>
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> Tendo essa visão, não era ele que era ingênuo, mas quem chama ele de
> ingênuo...:-)

Sanches,

O que você acha destas palavras?

"A palavra Deus para mim é nada mais que a expressão e produto da
fraqueza humana"

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[]s,

Roberto Takata




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Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês



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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/02/2009 10:22

Este é o grande "segredo" do placebo: só funciona, quando funciona!
[]´
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        leo@feiradeciencias.com.br
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From: luiz silva
Sent: Friday, February 13, 2009 3:29 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

A única coisa estranha é que a reportagem fala que a revisão foi feita em cima de estudos inconclusivos e contraditórios.....e, mesmo assim, chegou-se a um veredicto ?!?!
 
Ps : Mesmo que seja placebo.......se funciona para a pessoa...tá bom!!!!!

--- Em sex, 13/2/09, Amauri N. Sanches Jr <amaurij@gmail.com> escreveu:
De: Amauri N. Sanches Jr <amaurij@gmail.com>
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 14:42

Para quem quer se aprofundar.. .

http://pt.wikipedia .org/wiki/ Acupuntura

Alvaro deveria ler...

sds

2009/2/13 Belmiro Wolski <belmirow@yahoo. com.br>
    Tem muita gente escrevendo acumpultura. Erros de digitação repetidos ou faz parte da nova reforma ortográfica?
 
     [],s
 
     Belmiro

--- Em qui, 12/2/09, Ivan Carlos <icarlos@icarlos. net> escreveu:
De: Ivan Carlos <icarlos@icarlos. net>
Assunto: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: "ciencialist@ yahoogrupos. com.br" <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Data: Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009, 22:05

Já me submeti a acumpultura, acumpultura auricular e reflexologia, a única coisa que posso garantir é que, se eles "consertam" alguma coisa, é puro placebo. Talvez pelo meu excesso de ceticismo nada funcionou, acho que sou placebo-imune (rs)

Ivan Carlos
Chief Information & Security Officer
E-mail / Skype / WLM: icarlos@icarlos. net
Cell.: +55 (11) 8112-0666

-----Mensagem original---- -
De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br] Em nome de rmtakata
Enviada em: terça-feira, 10 de fevereiro de 2009 13:04
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Assunto: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo

Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
Mecanismos envolvidos na terapia oriental ainda são desconhecidos.
http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL993393- 5603,00.html
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[]s,

Roberto Takata

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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/02/2009 10:34

Isso mostra que Einsten é e muito ser humano. socialismo e capitalismo é a faces de uma mesma moeda....

sds

2009/2/13 luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>

Olá Alvaro,
 
Não foi mais ingênuo que o Alan Greenspan, ao acreditar no Capitalismo....deu no q deu. 
 
Ou seja, mais uma vez, Buda tinha razão ::)) O segredo da vida está no equilíbrio......
 
Sistemas como o Francês (q tb precisam de correções) são, em minha opinião, os melhores.....Atendem às *necessidades do ser humano (parte capitalista), ao mesmo tempo que mantem um assistencialismo (parte socialista).
* Incluo aqui, tb, diferenças, ambições, etc.....que o socialismo e o comunismo deixavam ao relento ao tratrem diferentes como iguais.  
--- Em sex, 13/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEINData: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 17:29

Cara, você tem problemas cognitivos seríssimos!  Eu não disse que Einstein era ingênuo porque acreditava no deus de Spinoza. Eu disse isso por causa de outras coisas que ele escreve em "Como vejo o mundo", como a crença no socialismo, por exemplo.
 
Agora vê se para de me citar, pois já ficou claro que você não lê nada por completo.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 4:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Victor,

Vamos pegar o que o Alvaro disse e está repetindo toda hora, a idéia dele (ou o que ele passa) é que Einsten seja ateu porque na sua crença, todo cientista deve ser ateu por ele (o Alvaro) ser ateu...isso torna o conceito dele (o Alvaro) valido, mas inumeras vezes Einsten disse que o Deus dele é o mesmo de Espinosa e (o Alvaro) chamou de ingenuo...ora, ingenuo por que? Por que via solução para humanidade e uma força criadora? Por isso disse que "queria pôr mosca em colmeia" ou seja, põs um idéia onde ão existe nada além de "falacias" concentuais. ..

sds
Amauri

2009/2/13 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>


Amaury: vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-

Victor: ...e alguém poderia não acreditar em suas próprias crenças? Como
seria, então, não acreditar no que acredita?

Por nada não, é só para entender vossa prosopopéia.

Sds,

Victor.

luiz silva escreveu:

>
>
> Luiz,
>
> Vc é muito engraçado!!!
>
> Abs
> Felipe
>
>
> 2009/2/13 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br
> <mailto:leobarretos@ uol.com.br>>

>
> Amauri diz:
> "Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)"
>
> E de verdade em verdade eu vos digo :
> "Acreditar em suas próprias crenças e conceitos, não implica
> em dizer que são coisas verdadeiras, por isto deve existir
> alguns homens diferenciados (uns poucos), para tentar mostrar
> para os outros (que são muitos), como discernir entre
> imaginário e real, entre conceito falso e verdadeiro. Estes
> poucos são chamados de "gente" e os muitos são chamados de
> "crente."
>
> []´
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias .com.br
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> leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br>
> luizferraz.netto@ gmail.com
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>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail. com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro@lunabay. com.br>>

>
> Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr
> <mailto:amaurij@gmail. com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era
> o mesmo que de Espinoza...portanto , não é ateu,
> mas era contra as religiões e morais vigentes da
> época,,,:-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br
> <mailto:roberto.takata@ bol.com.br>>

>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>,

> "Amauri N. Sanches Jr "
> > Tendo essa visão, não era ele que era
> ingênuo, mas quem chama ele de
> > ingênuo...:-)
>
> Sanches,
>
> O que você acha destas palavras?
>
> "A palavra Deus para mim é nada mais que a
> expressão e produto da
> fraqueza humana"
>
> Um pirulito se você adivinhar quem escreveu isso.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
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> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
> palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
> seu próprio inferno encontrou energia para
> fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Tai Chi Pai Lin
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <ciencias2005@yahoogrupos.com.br>, "gentecomgentedentro" <gentecomgentedentro@googlegroups.com>, "Carlos Alberto Morais da Silva" <calucalo@hotmail.com>, <xaman46@yahoogrupos.com.br>, <caminhos_de_luz@yahoogrupos.com.br>, <Seitas_Secretas@yahoogrupos.com.br>, <voadores@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/02/2009 10:41

Veja no que dá quando crente tenta ser engraçado! Esta piada enviada é horrível! Poderia ser, isto sim, aplicada em "texto para corrigir" em aulas de ciências/física.
A FUVEST deveria se utilizar de textos deste naipe (coisas milenares) em suas questões.
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 4:49 PM
Subject: [ciencialist] Tai Chi Pai Lin

Exercitando-nos

 

Mestre Liu Pai Lin e alunos, praticando o Tai-Chi-Chuan

O Tai Chi Pai Lin é o conjunto de práticas de origem milenar taoísta para a saúde e longevidade transmitidas diretamente pelo Mestre Liu Pai Lin no Brasil.

O Tai-chi (taiji), a suprema unidade, é o princípio da união e equilíbrio das duas energias opostas e complementares yin-yang representadas por céu e terra, homem e mulher, corpo e espírito, cuja interação gera e mantém a vida.

O Tai Chi Pai Lin é uma medicina natural. A maoria das práticas físicas dão força e robustez aparente, mas não promovem a longevidade. Elas tendem para um extremo, treinando só o corpo. Do mesmo modo a medicina comum trata apenas do físico visível, ignorando o corpo energético invisível. Essa é a principal razão para explicar as doenças e a morte prematura da maioria das pessoas.

Movimento e Serenidade

O Tai Chi Pai Lin é um treino de ajuda mútua entre movimento e serenidade. Através da serenidade treina-se o coração; através do movimento treina-se a flexibilidade do corpo.

Na serenidade, sem agitação, todas as doenças podem ser curadas, porque as doenças de mais difícil cura são as de origem emocional. Serenando, a pessoa isola a doença.

Por isso, os praticantes cultivam a flexibilidade e a serenidade, tendo sempre um sorriso no rosto. Portanto, a flexibilidade não é só do corpo mas, principalmente, do coração. As pessoas mudam de aparência se têm um sorriso interior: as feias ficam belas; as velhas se tornam jovens.

Isso leva à verdadeira união - de coração - entre os homens. Se você olha uma flor e se une com ela através desse sorriso, você se transforma na flor, não existe separação. Sem separação, sem conflito, sem disputa, a sociedade fica em paz.

O que é Pai Lin?

"Pai Lin (bailing) em chinês quer dizer cem anos. Escolhi este nome para expressar o meu sentimento de que todas as pessoas possam ter uma vida saudável. Portanto, Pai Lin não é só o meu próprio nome, mas o de todos que se dediquem de coração a essas práticas.

Na análise do ideograma Pai, podemos ver a união do homem com o céu, o reconhecimento da natureza e a integração com ela. O ideograma representa a própria grandeza do homem e a sua equivalência com a grandeza do universo.

Na serenidade, o praticante reconhece a sua verdadeira beleza natural e desperta a sua inteligência superior. Na serenidade descobre a abundância da natureza: tudo o que necessita pode lhe ser dado, sem pedir ou roubar de seu semelhante.

O céu foi muito pródigo com o Brasil, mas o brasileiro que não pratica a serenidade não pode usufruir dessa dádiva divina.

O ideograma Lin significa respeito, desejo de longevidade, flexilibilidade, juventude e permanência.

Para que uma vida longa? Para que toda a potencialidade do ser humano possa se desenvolver física e espiritualmente. O valor da vida deve ser expresso; o seu brilho só é visto quando se reflete nos outrtos. A ajuda ao próximo é a sua própria alegria, o sentido de sua vida.

Tendo reconhecido a grandeza do homem, sem disputas de poder, a vida fica plena e, como consequência, idêntica à natureza."

(Mestre Liu Pai Lin, extraído de um Manifesto distribuído no Vale do Anhangabaú, S. Paulo, em 13/09/1992).

*****

(Treinamentos Básicos)

Três formas e um só princípio

O Tai Chi Pai Lin é um modo efetivo de auto-conhecimento e auto-cultivo, mantendo o equilíbrio físico/energético do homem e promovendo a sua integração com a natureza.

Indicado para todos, homens e mulheres, desde os sete anos de idade, a prática não requer local, equipamento ou vestimenta especial, apenas uma roupa confortável, não apertada, que não atrapalhe os movimentos.

O Tai-Chi, antes de ser forma, é um princípio: princípio da união do homem com a natureza; do equilíbrio do corpo e do espírito; da alternância natural de movimento e serenidade.

O Tai-Chi-Chuan é a prática dessa união. Seus movimentos suaves e lentos preservam a saúde do corpo físico e a serenidade cultiva o espírito.

O Tai Chi Pai Lin é o conjunto de práticas transmitidas pelo Mestre Liu Pai Lin, segundo a transmissão verdadeira e milenar dos mestres taoístas, para a prevenção e cura de doenças, restabelecendo a saúde e possibilitando a longevidade.

Os treinamentos básicos dão ao praticante a orientação correta para:

. a manutenção de sua vitalidade;

. o fortalecimento do sistema nervoso;

. a normalização de sua produção hormonal;

. o desenvolvimento pleno de seu potencial cerebral e espiritual;

. a preservação e a recuperação da energia vital;

. o equilíbrio total de todos os sistemas orgânicos do corpo; permitindo ao ser humano viver o tempo de vida natural que lhe foi destinado.

Tipos de Tai-Chi praticados no Tai-Chi Pai Lin:

Tai-Chi em pé:

Treinamento da união céu-terra-homem realizado de forma lenta, suave e circular, com movimentos encadeados, podendo ser praticados por pessoas de todas as idades. Os exercícios básicos são fáceis de aprender - sendo feitos em pé, deitado ou sentado - e promovem uma gradativa recuperação da saúde.

- Treinamento interior do Tai-Chi, - Postura do universo - (abraçar a árvore), Abraço do Tai-Chi.

Tai-Chi sentado:

. Oito formas de alongamento dos tendões

Tai-Chi deitado:

.Nove formas para restaurar a vitalidade.

Também se informe sobre a Massagem Tui-na:

Massagem chinesa, também baseada nos princípios Taoístas.

Para informações, entre em contato com:

Associação Tai-Chi Pai Lin em S. Paulo: Onde vc pode praticar, adquirir videos para aprender, etc...



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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/02/2009 10:55

Homero disse: "O Amauri vive, mesmo com sua deficiência, muito, mas muito melhor que
seus antepassados, e mais tempo, e com mais conforto, graças aos
frutos do conhecimento científico e do trabalho das indústrias
farmacêuticas, que tão ingratamente acusa."

Ora Homero, todos nós sabemos que as indústrias farmacêutica fazem de tudo para esconder resultados em alguns remédios para entregar no prazo e ter lucro rápido. Veja, não estou sendo desonesto e mal agradecido, pois hoje tenho uma vida melhor graças a alguns experimentos cientificos  que me levaram a sentar, a ficar em pé (mesmo com apoio). Mas não vê por causa de uma fé cega é exagero, caimos mais uma vez a alienação inacerbada de uma crença...:-)

Vou lhe dá um exemplo, minha mãe tinha fortes dores de cabeça e usou vários anos remedios convensonais e nada de melhorar so quando tomou remedios de homeopatia, ela não teve mais essas dores...um amigo era muito ansioso e com a ajuda da acupulura, não é tanto assim. São casos Homero que não fico lendo em revstas de ciencia ou livros, eu vejo na vida real, estão na minha frente...quem garante para mim que tal remédio feito industramente tem aqueles componentes? Lembra aquele remedio de enjoo que nasceu um monte de crianças deformada? Lógico que a ciencia é util, mas também é humana...

sds

2009/2/13 oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>

Amauri: "na visão do Homero devemos gastar trilhões de remédios pouco


eficazes para a cura, devemos sustentar a industria farmacêutica que
jpa foi provado que não quer curar, e sim, prolongar a doença por seu
próprio sustento...:-)"

Onde, em qualquer coisa que escrevi, argumentei ou disse, até hoje, se
encontra algo remotamente, muito remotamente, parecido com essa (mais
uma) acusação sem sentido, sem lógica e sem noção acima?!?!?!

Poucas pessoas causam tanta confusão, distúrbio e discussões sem pé
nem cabeça quanto o Amauri, e isso sem que se entenda a maior parte do
que ele diz! É um fenômeno mesmo (embora a auto-denominação de
"filosofo" que se encontra em seu blog seja um certo exagero..:-)

Em minha visão, ou melhor na visão da ciência e de toda sociedade
civilizada, deve-se gastar o que for preciso justamente para
DEMONSTRAR a eficácia de qualquer tratamento ou droga antes de aprova-la.

Não basta ser um "conhecimento milenar oriental" ou uma superstição
muito aceita, é preciso demonstrar que funciona, dentro do rigor do
método científico e é este rigor que quase sempre tem um custo alto.

O Amauri vive, mesmo com sua deficiência, muito, mas muito melhor que
seus antepassados, e mais tempo, e com mais conforto, graças aos
frutos do conhecimento científico e do trabalho das indústrias
farmacêuticas, que tão ingratamente acusa.

Gostaria de ver, em um rasgo de honestidade intelectual, o Amauri
escolher ir viver, digamos, na floresta com uma tribo indígena, bem
longe de todos os recursos e produtos das "malvadas empresas
farmacêuticas" e do "tolo conhecimento científico".

Seria realmente uma coisa a ser admirada, e um alívio para todos nós,
e para ele. Ele, por se livrar, "dessas bobagens da ciência e da
farmacêutica" e nós por nos livramos dessas mensagens malucas..:-)

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
<amaurij@...> escreveu

>
> felipe
>
> na visão do Homero devemos gastar trilhões de remédios pouco
eficazes para a
> cura, devemos sustentar a industria farmacêutica que jpa foi provado
que não
> quer curar, e sim, prolongar a doença por seu próprio sustento...:-)
>
> sds
>
> 2009/2/13 luiz silva <luizfelipecsrj@...>

>
> > Na realidade eles aumentam a amostra do estudo ao compilarem os
dados de
> > vários estudos em um único.
> >
> > Mas e as metodologias utilizadas, prodedimentos, situações em que
foram
> > feitos os testes, etc..Isto (posíveis diferenças entre os diversos
estudos
> > anteriores) não pode comprometer o resultado de uma pesquisa assim ?
> >
> > Ps : Vai ver que é por isso que as pesquisas com relação a alimentação
> > mudam a cada 2-3 anos...:)) O ovo, saiu da berlinda e virou alimento
> > funcional agora.
> >
> > Outra coisa, se uma pessoa tem crise de enchaqueca, que não
melhora com
> > remédio, mas melhora com acupuntura...ela deve sim, manter a
utilização
> > deste método...
> >
> > Abs
> > Felipe
> >
> >
> > --- Em *sex, 13/2/09, rmtakata <roberto.takata@...>* escreveu:
> >
> > De: rmtakata <roberto.takata@...>

> > Assunto: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para
> > tratamento da dor, revela estudo
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 15:41
> >
> >
> > --- Em ciencialist@ yahoogrupos.
com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,

> > luiz silva
> > > A única coisa estranha é que a reportagem fala que a revisão foi
> > > feita em cima de estudos inconclusivos e contraditórios. ....e,
> > > mesmo assim, chegou-se a um veredicto ?!?!
> >
> > Não é estranho. Chama-se meta-análise.
> >
> > Para você entender como funciona:
> >
> > Suponha que você lance 5 vezes uma moeda. Dá 4 caras e 1 coroa. Será
> > que isso indica que a moeda está viciada? O número de lances é baixo.
> > Pode ter se devido ao acaso. Então sua série não é conclusiva. Outra
> > pessoa pega a moeda e faz outros cinco lances. Dá 1 cara e 4 coroas.
> > Isso agora parece que a moeda é viciada para o outro lado. Parece
> > contraditório. Cada um faz sua série de 5 lançamentos. Nenhuma é
> > conclusiva.
> >
> > Aí uma pessoa tem a idéia de coligir os dados de todas as séries. São
> > 100 séries. Isso corresponde a 500 lançamentos no total. E descobre
> > que temos 224 caras e 226 coroas. Ei, isso é conclusivo, a moeda não é
> > viciada.
> >
> > Estudos médicos são um tanto complicados. Com seres humanos não se
> > pode fazer qualquer coisa. Além disso, os custos não são baixos.
> > Então, em muitos casos, são feitos estudos pequenos - grandes estudos
> > multicêntricos com dezenas de milhares de pacientes acompanhados só
> > podem ser realizados ou com muita grana de governos ou com muita grana
> > de empresas. O baixo número, muitas vezes afeta o grau de
> > significância de um resultado, como no caso das moedas.
> >
> > > Ps : Mesmo que seja placebo..... ..se funciona para a pessoa...tá
> > > bom!!!!!
> >
> > Não está. Não basta funcionar, tem que funcionar melhor do que outras
> > formas de tratamento. Isso pensando apenas em termos de aplicação. Em
> > termos teóricos muda bastante um quadro em que a acupuntura funcione
> > com tal ou que funcione apenas como placebo.
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
> >
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> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>




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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/02/2009 11:05

Ué, se vc acredita e um conceito sua visão não será só daquele conceito? Se vc acredita que não existe nenhum deus, vc não vai argumentar que tal escrtitor disse isso e isso é prova para tal? Psicologia Luiz, se vc vê que a ciencia é ateia, tudo que vc lê que pareça e atesta isso será sua visão mor...:-)

sds

2009/2/14 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>

" ... foi provado dentro da psicologia, ..."
 
Qual o significado disto?
 
[]´
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
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         luizferraz.netto@gmail.com
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----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 1:56 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Luiz

Não confundamos as nossas crenças com as de Einsten, foi provado dentro da psicologia, que o ser humano faz seus conceitos dentro da sua visão, então, vcs estão pondo as crenças do físico iguais as suas...

sds

2009/2/13 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>

Amauri diz:
"Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)"
 
E de verdade em verdade eu vos digo :
"Acreditar em suas próprias crenças e conceitos, não implica em dizer que são coisas verdadeiras, por isto deve existir alguns homens diferenciados (uns poucos), para tentar mostrar para os outros (que são muitos), como discernir entre imaginário e real, entre conceito falso e verdadeiro. Estes poucos são chamados de "gente" e os muitos são chamados de "crente."
 
[]´
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)

sds

2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era o mesmo que de Espinoza...portanto, não é ateu, mas era contra as religiões e morais vigentes da época,,,:-)

sds

2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> Tendo essa visão, não era ele que era ingênuo, mas quem chama ele de
> ingênuo...:-)

Sanches,

O que você acha destas palavras?

"A palavra Deus para mim é nada mais que a expressão e produto da
fraqueza humana"

Um pirulito se você adivinhar quem escreveu isso.

[]s,

Roberto Takata




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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês



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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
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Jean-Paul Sartre (1905-1980)
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"Não importa o que fizeram a você.
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Jean-Paul Sartre (1905-1980)
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Tai Chi Pai Lin
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/02/2009 11:09

Queridão, onde vc leu que sou crente? Só tenho uma visão geral das coisas e não fico explicando demais, claro, vc como professor deve saber tudo, né? seja mais humilde...;-)

sds

2009/2/14 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>

Veja no que dá quando crente tenta ser engraçado! Esta piada enviada é horrível! Poderia ser, isto sim, aplicada em "texto para corrigir" em aulas de ciências/física.
A FUVEST deveria se utilizar de textos deste naipe (coisas milenares) em suas questões.
[]´
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
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----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 4:49 PM
Subject: [ciencialist] Tai Chi Pai Lin

Exercitando-nos

 

Mestre Liu Pai Lin e alunos, praticando o Tai-Chi-Chuan

O Tai Chi Pai Lin é o conjunto de práticas de origem milenar taoísta para a saúde e longevidade transmitidas diretamente pelo Mestre Liu Pai Lin no Brasil.

O Tai-chi (taiji), a suprema unidade, é o princípio da união e equilíbrio das duas energias opostas e complementares yin-yang representadas por céu e terra, homem e mulher, corpo e espírito, cuja interação gera e mantém a vida.

O Tai Chi Pai Lin é uma medicina natural. A maoria das práticas físicas dão força e robustez aparente, mas não promovem a longevidade. Elas tendem para um extremo, treinando só o corpo. Do mesmo modo a medicina comum trata apenas do físico visível, ignorando o corpo energético invisível. Essa é a principal razão para explicar as doenças e a morte prematura da maioria das pessoas.

Movimento e Serenidade

O Tai Chi Pai Lin é um treino de ajuda mútua entre movimento e serenidade. Através da serenidade treina-se o coração; através do movimento treina-se a flexibilidade do corpo.

Na serenidade, sem agitação, todas as doenças podem ser curadas, porque as doenças de mais difícil cura são as de origem emocional. Serenando, a pessoa isola a doença.

Por isso, os praticantes cultivam a flexibilidade e a serenidade, tendo sempre um sorriso no rosto. Portanto, a flexibilidade não é só do corpo mas, principalmente, do coração. As pessoas mudam de aparência se têm um sorriso interior: as feias ficam belas; as velhas se tornam jovens.

Isso leva à verdadeira união - de coração - entre os homens. Se você olha uma flor e se une com ela através desse sorriso, você se transforma na flor, não existe separação. Sem separação, sem conflito, sem disputa, a sociedade fica em paz.

O que é Pai Lin?

"Pai Lin (bailing) em chinês quer dizer cem anos. Escolhi este nome para expressar o meu sentimento de que todas as pessoas possam ter uma vida saudável. Portanto, Pai Lin não é só o meu próprio nome, mas o de todos que se dediquem de coração a essas práticas.

Na análise do ideograma Pai, podemos ver a união do homem com o céu, o reconhecimento da natureza e a integração com ela. O ideograma representa a própria grandeza do homem e a sua equivalência com a grandeza do universo.

Na serenidade, o praticante reconhece a sua verdadeira beleza natural e desperta a sua inteligência superior. Na serenidade descobre a abundância da natureza: tudo o que necessita pode lhe ser dado, sem pedir ou roubar de seu semelhante.

O céu foi muito pródigo com o Brasil, mas o brasileiro que não pratica a serenidade não pode usufruir dessa dádiva divina.

O ideograma Lin significa respeito, desejo de longevidade, flexilibilidade, juventude e permanência.

Para que uma vida longa? Para que toda a potencialidade do ser humano possa se desenvolver física e espiritualmente. O valor da vida deve ser expresso; o seu brilho só é visto quando se reflete nos outrtos. A ajuda ao próximo é a sua própria alegria, o sentido de sua vida.

Tendo reconhecido a grandeza do homem, sem disputas de poder, a vida fica plena e, como consequência, idêntica à natureza."

(Mestre Liu Pai Lin, extraído de um Manifesto distribuído no Vale do Anhangabaú, S. Paulo, em 13/09/1992).

*****

(Treinamentos Básicos)

Três formas e um só princípio

O Tai Chi Pai Lin é um modo efetivo de auto-conhecimento e auto-cultivo, mantendo o equilíbrio físico/energético do homem e promovendo a sua integração com a natureza.

Indicado para todos, homens e mulheres, desde os sete anos de idade, a prática não requer local, equipamento ou vestimenta especial, apenas uma roupa confortável, não apertada, que não atrapalhe os movimentos.

O Tai-Chi, antes de ser forma, é um princípio: princípio da união do homem com a natureza; do equilíbrio do corpo e do espírito; da alternância natural de movimento e serenidade.

O Tai-Chi-Chuan é a prática dessa união. Seus movimentos suaves e lentos preservam a saúde do corpo físico e a serenidade cultiva o espírito.

O Tai Chi Pai Lin é o conjunto de práticas transmitidas pelo Mestre Liu Pai Lin, segundo a transmissão verdadeira e milenar dos mestres taoístas, para a prevenção e cura de doenças, restabelecendo a saúde e possibilitando a longevidade.

Os treinamentos básicos dão ao praticante a orientação correta para:

. a manutenção de sua vitalidade;

. o fortalecimento do sistema nervoso;

. a normalização de sua produção hormonal;

. o desenvolvimento pleno de seu potencial cerebral e espiritual;

. a preservação e a recuperação da energia vital;

. o equilíbrio total de todos os sistemas orgânicos do corpo; permitindo ao ser humano viver o tempo de vida natural que lhe foi destinado.

Tipos de Tai-Chi praticados no Tai-Chi Pai Lin:

Tai-Chi em pé:

Treinamento da união céu-terra-homem realizado de forma lenta, suave e circular, com movimentos encadeados, podendo ser praticados por pessoas de todas as idades. Os exercícios básicos são fáceis de aprender - sendo feitos em pé, deitado ou sentado - e promovem uma gradativa recuperação da saúde.

- Treinamento interior do Tai-Chi, - Postura do universo - (abraçar a árvore), Abraço do Tai-Chi.

Tai-Chi sentado:

. Oito formas de alongamento dos tendões

Tai-Chi deitado:

.Nove formas para restaurar a vitalidade.

Também se informe sobre a Massagem Tui-na:

Massagem chinesa, também baseada nos princípios Taoístas.

Para informações, entre em contato com:

Associação Tai-Chi Pai Lin em S. Paulo: Onde vc pode praticar, adquirir videos para aprender, etc...



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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

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Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] texto maluco
FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/02/2009 11:14

Léo:

> Podem me dizer como vcs vêm a página? Quem tiver o Chrome e o Explorer,
> por gentileza, compare as duas visualizações.

Não tenho o Google Chrome, mas sim o Internet Explorer e o FireFox:

a) No Internet Explorer:
- Tudo Ok (inclusive as letras gregas)

b) No FireFox:
- As letras gregas "alfa" e "beta" aparecem como "a" e "b" (ou seja,
letras latinas)
- As equações aparecem fora de alinhamento (em vez de aparecerem uma
embaixo
da outra, a equação que está na linhas de baixo ficam deslocadas um
pouco para a direita)
- Fora isso, o texto está legível

Atenciosamente
Paulo




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/02/2009 13:22

O que não deu certo foi o modelo de mercado financeiro altamente alavancado, não o capitalismo, que é um conceito muito mais amplo. O capitalismo vai continuar existindo daqui a três anos, quando essa crise passar.
 
Abraços,
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Friday, February 13, 2009 8:21 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Olá Alvaro,
 
Não foi mais ingênuo que o Alan Greenspan, ao acreditar no Capitalismo....deu no q deu. 
 
Ou seja, mais uma vez, Buda tinha razão ::)) O segredo da vida está no equilíbrio......
 
Sistemas como o Francês (q tb precisam de correções) são, em minha opinião, os melhores.....Atendem às *necessidades do ser humano (parte capitalista), ao mesmo tempo que mantem um assistencialismo (parte socialista).
* Incluo aqui, tb, diferenças, ambições, etc.....que o socialismo e o comunismo deixavam ao relento ao tratrem diferentes como iguais.  
--- Em sex, 13/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 17:29

Cara, você tem problemas cognitivos seríssimos!  Eu não disse que Einstein era ingênuo porque acreditava no deus de Spinoza. Eu disse isso por causa de outras coisas que ele escreve em "Como vejo o mundo", como a crença no socialismo, por exemplo.
 
Agora vê se para de me citar, pois já ficou claro que você não lê nada por completo.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 4:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Victor,

Vamos pegar o que o Alvaro disse e está repetindo toda hora, a idéia dele (ou o que ele passa) é que Einsten seja ateu porque na sua crença, todo cientista deve ser ateu por ele (o Alvaro) ser ateu...isso torna o conceito dele (o Alvaro) valido, mas inumeras vezes Einsten disse que o Deus dele é o mesmo de Espinosa e (o Alvaro) chamou de ingenuo...ora, ingenuo por que? Por que via solução para humanidade e uma força criadora? Por isso disse que "queria pôr mosca em colmeia" ou seja, põs um idéia onde ão existe nada além de "falacias" concentuais. ..

sds
Amauri

2009/2/13 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>


Amaury: vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-

Victor: ...e alguém poderia não acreditar em suas próprias crenças? Como
seria, então, não acreditar no que acredita?

Por nada não, é só para entender vossa prosopopéia.

Sds,

Victor.

luiz silva escreveu:

>
>
> Luiz,
>
> Vc é muito engraçado!!!
>
> Abs
> Felipe
>
>
> 2009/2/13 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br
> <mailto:leobarretos@ uol.com.br>>

>
> Amauri diz:
> "Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)"
>
> E de verdade em verdade eu vos digo :
> "Acreditar em suas próprias crenças e conceitos, não implica
> em dizer que são coisas verdadeiras, por isto deve existir
> alguns homens diferenciados (uns poucos), para tentar mostrar
> para os outros (que são muitos), como discernir entre
> imaginário e real, entre conceito falso e verdadeiro. Estes
> poucos são chamados de "gente" e os muitos são chamados de
> "crente."
>
> []´
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias .com.br
> <mailto:leo@feiradeciencias .com.br>
> leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br>
> luizferraz.netto@ gmail.com
> <mailto:luizferraz.netto@ gmail.com> > <http://www.feiradec iencias.com. br/>
> ============ ========= ======

>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail. com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro@lunabay. com.br>>

>
> Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr
> <mailto:amaurij@gmail. com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era
> o mesmo que de Espinoza...portanto , não é ateu,
> mas era contra as religiões e morais vigentes da
> época,,,:-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br
> <mailto:roberto.takata@ bol.com.br>>

>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>,

> "Amauri N. Sanches Jr "
> > Tendo essa visão, não era ele que era
> ingênuo, mas quem chama ele de
> > ingênuo...:-)
>
> Sanches,
>
> O que você acha destas palavras?
>
> "A palavra Deus para mim é nada mais que a
> expressão e produto da
> fraqueza humana"
>
> Um pirulito se você adivinhar quem escreveu isso.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
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> palavra!"
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> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
> seu próprio inferno encontrou energia para
> fazê-lo!" Nietszche)
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> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
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> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
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> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
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DATE: 14/02/2009 13:51

Entramos no terreno da retórica, de onde nada de bom sai...
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Saturday, February 14, 2009 10:34 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Isso mostra que Einsten é e muito ser humano. socialismo e capitalismo é a faces de uma mesma moeda....

sds

2009/2/13 luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>

Olá Alvaro,
 
Não foi mais ingênuo que o Alan Greenspan, ao acreditar no Capitalismo....deu no q deu. 
 
Ou seja, mais uma vez, Buda tinha razão ::)) O segredo da vida está no equilíbrio......
 
Sistemas como o Francês (q tb precisam de correções) são, em minha opinião, os melhores.....Atendem às *necessidades do ser humano (parte capitalista), ao mesmo tempo que mantem um assistencialismo (parte socialista).
* Incluo aqui, tb, diferenças, ambições, etc.....que o socialismo e o comunismo deixavam ao relento ao tratrem diferentes como iguais.  
--- Em sex, 13/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 17:29

Cara, você tem problemas cognitivos seríssimos!  Eu não disse que Einstein era ingênuo porque acreditava no deus de Spinoza. Eu disse isso por causa de outras coisas que ele escreve em "Como vejo o mundo", como a crença no socialismo, por exemplo.
 
Agora vê se para de me citar, pois já ficou claro que você não lê nada por completo.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 4:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Victor,

Vamos pegar o que o Alvaro disse e está repetindo toda hora, a idéia dele (ou o que ele passa) é que Einsten seja ateu porque na sua crença, todo cientista deve ser ateu por ele (o Alvaro) ser ateu...isso torna o conceito dele (o Alvaro) valido, mas inumeras vezes Einsten disse que o Deus dele é o mesmo de Espinosa e (o Alvaro) chamou de ingenuo...ora, ingenuo por que? Por que via solução para humanidade e uma força criadora? Por isso disse que "queria pôr mosca em colmeia" ou seja, põs um idéia onde ão existe nada além de "falacias" concentuais. ..

sds
Amauri

2009/2/13 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>


Amaury: vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-

Victor: ...e alguém poderia não acreditar em suas próprias crenças? Como
seria, então, não acreditar no que acredita?

Por nada não, é só para entender vossa prosopopéia.

Sds,

Victor.

luiz silva escreveu:

>
>
> Luiz,
>
> Vc é muito engraçado!!!
>
> Abs
> Felipe
>
>
> 2009/2/13 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br
> <mailto:leobarretos@ uol.com.br>>

>
> Amauri diz:
> "Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)"
>
> E de verdade em verdade eu vos digo :
> "Acreditar em suas próprias crenças e conceitos, não implica
> em dizer que são coisas verdadeiras, por isto deve existir
> alguns homens diferenciados (uns poucos), para tentar mostrar
> para os outros (que são muitos), como discernir entre
> imaginário e real, entre conceito falso e verdadeiro. Estes
> poucos são chamados de "gente" e os muitos são chamados de
> "crente."
>
> []´
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias .com.br
> <mailto:leo@feiradeciencias .com.br>
> leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br>
> luizferraz.netto@ gmail.com
> <mailto:luizferraz.netto@ gmail.com>
> <http://www.feiradec iencias.com. br/>

> ============ ========= ======

>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail. com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro@lunabay. com.br>>

>
> Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr
> <mailto:amaurij@gmail. com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era
> o mesmo que de Espinoza...portanto , não é ateu,
> mas era contra as religiões e morais vigentes da
> época,,,:-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br
> <mailto:roberto.takata@ bol.com.br>>

>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>,

> "Amauri N. Sanches Jr "
> > Tendo essa visão, não era ele que era
> ingênuo, mas quem chama ele de
> > ingênuo...:-)
>
> Sanches,
>
> O que você acha destas palavras?
>
> "A palavra Deus para mim é nada mais que a
> expressão e produto da
> fraqueza humana"
>
> Um pirulito se você adivinhar quem escreveu isso.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
>
> --
>
> Meu blog:
> http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> <http://masterofdark ness.multiply. com/journal>

>

> É só se cadastrar nos link abaixo:
>
> http://www.publipt. com/pages/ index.php?
> refid=avoltaire
> <http://www.publipt. com/pages/ index.php? refid=avoltaire>
>
>
>
>
>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
> palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
> seu próprio inferno encontrou energia para
> fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>
>
>
>
> --
>
> Meu blog:
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>
>
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>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
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> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes


 

SUBJECT: RE: [ciencialist] Fw: moto perpétuo.
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/02/2009 14:16

Diga pro moço que é pra ele socar a bota, pra ir em frente, pq MPs ainda serão  muito possíveis a partir de arranjos físico/geométricos, logicamente CRIATIVOS!
[^]
Muliro


 


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: leobarretos@uol.com.br
Date: Sat, 14 Feb 2009 09:00:48 -0200
Subject: [ciencialist] Fw: moto perpétuo.


 
apreciaria sugestão para resposta a este consulente.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 12:45 PM
Subject: moto perpétuo.

Boa tarde professor.

Por mais que pareça absurdo o conteúdo deste e-mail, eu criei um moto perpétuo em um simulador de física.

Para mim não é possível construí-lo por diversos motivos; não que o projeto exija muitos recursos, mas é que não disponho do equipamento necessário tampouco conhecimento matemático.

O que gostaria de saber é:

Caso eu realmente tenha conseguido tal “absurdo” como devo proceder?

Existe algum tipo de registro?

São válidos experimentos em simuladores?

Muito obrigado.

Um curioso.



Diversão em dobro: compartilhe fotos enquanto conversa usando o Windows Live Messenger.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/02/2009 18:31

isso sim é ser ingênuo....:-)

sds

2009/2/14 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

O que não deu certo foi o modelo de mercado financeiro altamente alavancado, não o capitalismo, que é um conceito muito mais amplo. O capitalismo vai continuar existindo daqui a três anos, quando essa crise passar.
 
Abraços,
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Friday, February 13, 2009 8:21 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Olá Alvaro,
 
Não foi mais ingênuo que o Alan Greenspan, ao acreditar no Capitalismo....deu no q deu. 
 
Ou seja, mais uma vez, Buda tinha razão ::)) O segredo da vida está no equilíbrio......
 
Sistemas como o Francês (q tb precisam de correções) são, em minha opinião, os melhores.....Atendem às *necessidades do ser humano (parte capitalista), ao mesmo tempo que mantem um assistencialismo (parte socialista).
* Incluo aqui, tb, diferenças, ambições, etc.....que o socialismo e o comunismo deixavam ao relento ao tratrem diferentes como iguais.  
--- Em sex, 13/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 17:29

Cara, você tem problemas cognitivos seríssimos!  Eu não disse que Einstein era ingênuo porque acreditava no deus de Spinoza. Eu disse isso por causa de outras coisas que ele escreve em "Como vejo o mundo", como a crença no socialismo, por exemplo.
 
Agora vê se para de me citar, pois já ficou claro que você não lê nada por completo.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 4:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Victor,

Vamos pegar o que o Alvaro disse e está repetindo toda hora, a idéia dele (ou o que ele passa) é que Einsten seja ateu porque na sua crença, todo cientista deve ser ateu por ele (o Alvaro) ser ateu...isso torna o conceito dele (o Alvaro) valido, mas inumeras vezes Einsten disse que o Deus dele é o mesmo de Espinosa e (o Alvaro) chamou de ingenuo...ora, ingenuo por que? Por que via solução para humanidade e uma força criadora? Por isso disse que "queria pôr mosca em colmeia" ou seja, põs um idéia onde ão existe nada além de "falacias" concentuais. ..

sds
Amauri

2009/2/13 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>


Amaury: vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-

Victor: ...e alguém poderia não acreditar em suas próprias crenças? Como
seria, então, não acreditar no que acredita?

Por nada não, é só para entender vossa prosopopéia.

Sds,

Victor.

luiz silva escreveu:

>
>
> Luiz,
>
> Vc é muito engraçado!!!
>
> Abs
> Felipe
>
>
> 2009/2/13 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br
> <mailto:leobarretos@ uol.com.br>>

>
> Amauri diz:
> "Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)"
>
> E de verdade em verdade eu vos digo :
> "Acreditar em suas próprias crenças e conceitos, não implica
> em dizer que são coisas verdadeiras, por isto deve existir
> alguns homens diferenciados (uns poucos), para tentar mostrar
> para os outros (que são muitos), como discernir entre
> imaginário e real, entre conceito falso e verdadeiro. Estes
> poucos são chamados de "gente" e os muitos são chamados de
> "crente."
>
> []´
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias .com.br
> <mailto:leo@feiradeciencias .com.br>
> leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br>
> luizferraz.netto@ gmail.com
> <mailto:luizferraz.netto@ gmail.com> > <http://www.feiradec iencias.com. br/>
> ============ ========= ======

>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail. com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro@lunabay. com.br>>

>
> Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr
> <mailto:amaurij@gmail. com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era
> o mesmo que de Espinoza...portanto , não é ateu,
> mas era contra as religiões e morais vigentes da
> época,,,:-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br
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>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>,

> "Amauri N. Sanches Jr "
> > Tendo essa visão, não era ele que era
> ingênuo, mas quem chama ele de
> > ingênuo...:-)
>
> Sanches,
>
> O que você acha destas palavras?
>
> "A palavra Deus para mim é nada mais que a
> expressão e produto da
> fraqueza humana"
>
> Um pirulito se você adivinhar quem escreveu isso.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
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>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
> palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
> seu próprio inferno encontrou energia para
> fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>
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> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
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> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
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> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês


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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/02/2009 18:35

Ser retórico é acreditar que os dois sistemas é duas faces de uma mesma moeda? Lembra-se da utópica Guerra Fria onde se desenvolveu muita pesquisa científica, inclusive, na area que vcs chamam misticismo...:-)

sds

2009/2/14 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Entramos no terreno da retórica, de onde nada de bom sai...
 
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Alvaro Augusto
 
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Sent: Saturday, February 14, 2009 10:34 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Isso mostra que Einsten é e muito ser humano. socialismo e capitalismo é a faces de uma mesma moeda....

sds

2009/2/13 luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>

Olá Alvaro,
 
Não foi mais ingênuo que o Alan Greenspan, ao acreditar no Capitalismo....deu no q deu. 
 
Ou seja, mais uma vez, Buda tinha razão ::)) O segredo da vida está no equilíbrio......
 
Sistemas como o Francês (q tb precisam de correções) são, em minha opinião, os melhores.....Atendem às *necessidades do ser humano (parte capitalista), ao mesmo tempo que mantem um assistencialismo (parte socialista).
* Incluo aqui, tb, diferenças, ambições, etc.....que o socialismo e o comunismo deixavam ao relento ao tratrem diferentes como iguais.  
--- Em sex, 13/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 17:29

Cara, você tem problemas cognitivos seríssimos!  Eu não disse que Einstein era ingênuo porque acreditava no deus de Spinoza. Eu disse isso por causa de outras coisas que ele escreve em "Como vejo o mundo", como a crença no socialismo, por exemplo.
 
Agora vê se para de me citar, pois já ficou claro que você não lê nada por completo.
 
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Alvaro Augusto
 
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Sent: Friday, February 13, 2009 4:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Victor,

Vamos pegar o que o Alvaro disse e está repetindo toda hora, a idéia dele (ou o que ele passa) é que Einsten seja ateu porque na sua crença, todo cientista deve ser ateu por ele (o Alvaro) ser ateu...isso torna o conceito dele (o Alvaro) valido, mas inumeras vezes Einsten disse que o Deus dele é o mesmo de Espinosa e (o Alvaro) chamou de ingenuo...ora, ingenuo por que? Por que via solução para humanidade e uma força criadora? Por isso disse que "queria pôr mosca em colmeia" ou seja, põs um idéia onde ão existe nada além de "falacias" concentuais. ..

sds
Amauri

2009/2/13 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>


Amaury: vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-

Victor: ...e alguém poderia não acreditar em suas próprias crenças? Como
seria, então, não acreditar no que acredita?

Por nada não, é só para entender vossa prosopopéia.

Sds,

Victor.

luiz silva escreveu:

>
>
> Luiz,
>
> Vc é muito engraçado!!!
>
> Abs
> Felipe
>
>
> 2009/2/13 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br
> <mailto:leobarretos@ uol.com.br>>

>
> Amauri diz:
> "Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)"
>
> E de verdade em verdade eu vos digo :
> "Acreditar em suas próprias crenças e conceitos, não implica
> em dizer que são coisas verdadeiras, por isto deve existir
> alguns homens diferenciados (uns poucos), para tentar mostrar
> para os outros (que são muitos), como discernir entre
> imaginário e real, entre conceito falso e verdadeiro. Estes
> poucos são chamados de "gente" e os muitos são chamados de
> "crente."
>
> []´
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias .com.br
> <mailto:leo@feiradeciencias .com.br>
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> *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail. com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro@lunabay. com.br>>

>
> Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
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> *From:* Amauri N. Sanches Jr
> <mailto:amaurij@gmail. com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era
> o mesmo que de Espinoza...portanto , não é ateu,
> mas era contra as religiões e morais vigentes da
> época,,,:-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br
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>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>,

> "Amauri N. Sanches Jr "
> > Tendo essa visão, não era ele que era
> ingênuo, mas quem chama ele de
> > ingênuo...:-)
>
> Sanches,
>
> O que você acha destas palavras?
>
> "A palavra Deus para mim é nada mais que a
> expressão e produto da
> fraqueza humana"
>
> Um pirulito se você adivinhar quem escreveu isso.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
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> Meu blog:
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>
>
>
>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
> palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
> seu próprio inferno encontrou energia para
> fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>
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> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
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> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
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> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês


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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: o Deus de Einstein
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: acropolis_ <Acropolis_@yahoogrupos.com.br>, ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/02/2009 19:53


http://www.4shared.com/file/31963050/be8f71e1/Galileu_Novembro_2007_-_O_Deus_de_Einstein_pdf.html
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: moto perpétuo.
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/02/2009 19:57

Claro que isso só acontecerá depois que o Iraque ganhar a Copa do Mundo, que Samoa se tornar a primeira economia do mundo e que a Angelina Jolie deixar o Brad Pitt para fugir comigo!
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
Sent: Saturday, February 14, 2009 2:16 PM
Subject: RE: [ciencialist] Fw: moto perpétuo.

Diga pro moço que é pra ele socar a bota, pra ir em frente, pq MPs ainda serão  muito possíveis a partir de arranjos físico/geométricos, logicamente CRIATIVOS!
[^]
Muliro


 


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: leobarretos@uol.com.br
Date: Sat, 14 Feb 2009 09:00:48 -0200
Subject: [ciencialist] Fw: moto perpétuo.


 
apreciaria sugestão para resposta a este consulente.
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 12:45 PM
Subject: moto perpétuo.

Boa tarde professor.

Por mais que pareça absurdo o conteúdo deste e-mail, eu criei um moto perpétuo em um simulador de física.

Para mim não é possível construí-lo por diversos motivos; não que o projeto exija muitos recursos, mas é que não disponho do equipamento necessário tampouco conhecimento matemático.

O que gostaria de saber é:

Caso eu realmente tenha conseguido tal “absurdo” como devo proceder?

Existe algum tipo de registro?

São válidos experimentos em simuladores?

Muito obrigado.

Um curioso.


 

SUBJECT: Imagens fora de foco
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, lista CA <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/02/2009 20:59

No seguinte vídeo se vê um "OVNI em forma de diamante" (que eu não
duvido que seja na verdade a Lua):
http://www.youtube.com/watch?v=6LrOkAmNLwM

O mesmo cinegrafista captura o mesmo "OVNI em forma de diamante"
diversas vezes, aparentemente sem perceber que o formato de "diamante"
é na verdade simplesmente produzido pela imagem fora de foco do ponto
de luz distante. O formato de losango é o formato do diafragma da
câmera de vídeo -- se o diafragma fosse hexagonal, pentagonal, o
"OVNI" fora de foco teria esse formato.

Até aqui tudo bem. Gostaria de pedir ajuda aos universitários,
contudo, para explicar em uma nota os padrões que surgem no interior
da imagem fora de foco. Costumam ser manchas disformes, mas
concêntricas, em contornos, o que me faz desconfiar que estejam bem
relacionadas com padrões de difração. Mas apenas desconfio, e
agradeceria explicações mais seguras e detalhadas.

No caso, imagino que a explicação para os padrões surgidos no interior
de tais imagens fora de foco seja a mesma para os padrões surgidos em
"orbs", partículas em suspensão no ar capturadas a pouca distância da
lente refletindo o flash, surgindo como círculos translúcidos.
http://www.ceticismoaberto.com/referencias/orbs.htm

Aproveitando, também agradeceria se alguém pudesse me indicar imagens
de diafragmas com o formato de "diamante". Em uma busca rápida só
encontrei imagens de diafragmas hexagonais e afins.

Obrigado,

Mori


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/02/2009 22:43

Cara, você é mesmo um mala, hein?! Bem que me avisaram... Larga do meu pé, sô!
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
Sent: Saturday, February 14, 2009 6:35 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Ser retórico é acreditar que os dois sistemas é duas faces de uma mesma moeda? Lembra-se da utópica Guerra Fria onde se desenvolveu muita pesquisa científica, inclusive, na area que vcs chamam misticismo...:-)

sds

2009/2/14 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Entramos no terreno da retórica, de onde nada de bom sai...
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Saturday, February 14, 2009 10:34 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Isso mostra que Einsten é e muito ser humano. socialismo e capitalismo é a faces de uma mesma moeda....

sds

2009/2/13 luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>

Olá Alvaro,
 
Não foi mais ingênuo que o Alan Greenspan, ao acreditar no Capitalismo....deu no q deu. 
 
Ou seja, mais uma vez, Buda tinha razão ::)) O segredo da vida está no equilíbrio......
 
Sistemas como o Francês (q tb precisam de correções) são, em minha opinião, os melhores.....Atendem às *necessidades do ser humano (parte capitalista), ao mesmo tempo que mantem um assistencialismo (parte socialista).
* Incluo aqui, tb, diferenças, ambições, etc.....que o socialismo e o comunismo deixavam ao relento ao tratrem diferentes como iguais.  
--- Em sex, 13/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 17:29

Cara, você tem problemas cognitivos seríssimos!  Eu não disse que Einstein era ingênuo porque acreditava no deus de Spinoza. Eu disse isso por causa de outras coisas que ele escreve em "Como vejo o mundo", como a crença no socialismo, por exemplo.
 
Agora vê se para de me citar, pois já ficou claro que você não lê nada por completo.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 4:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Victor,

Vamos pegar o que o Alvaro disse e está repetindo toda hora, a idéia dele (ou o que ele passa) é que Einsten seja ateu porque na sua crença, todo cientista deve ser ateu por ele (o Alvaro) ser ateu...isso torna o conceito dele (o Alvaro) valido, mas inumeras vezes Einsten disse que o Deus dele é o mesmo de Espinosa e (o Alvaro) chamou de ingenuo...ora, ingenuo por que? Por que via solução para humanidade e uma força criadora? Por isso disse que "queria pôr mosca em colmeia" ou seja, põs um idéia onde ão existe nada além de "falacias" concentuais. ..

sds
Amauri

2009/2/13 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>


Amaury: vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-

Victor: ...e alguém poderia não acreditar em suas próprias crenças? Como
seria, então, não acreditar no que acredita?

Por nada não, é só para entender vossa prosopopéia.

Sds,

Victor.

luiz silva escreveu:

>
>
> Luiz,
>
> Vc é muito engraçado!!!
>
> Abs
> Felipe
>
>
> 2009/2/13 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br
> <mailto:leobarretos@ uol.com.br>>

>
> Amauri diz:
> "Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)"
>
> E de verdade em verdade eu vos digo :
> "Acreditar em suas próprias crenças e conceitos, não implica
> em dizer que são coisas verdadeiras, por isto deve existir
> alguns homens diferenciados (uns poucos), para tentar mostrar
> para os outros (que são muitos), como discernir entre
> imaginário e real, entre conceito falso e verdadeiro. Estes
> poucos são chamados de "gente" e os muitos são chamados de
> "crente."
>
> []´
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias .com.br
> <mailto:leo@feiradeciencias .com.br>
> leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br>
> luizferraz.netto@ gmail.com
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> ============ ========= ======

>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail. com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro@lunabay. com.br>>

>
> Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr
> <mailto:amaurij@gmail. com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era
> o mesmo que de Espinoza...portanto , não é ateu,
> mas era contra as religiões e morais vigentes da
> época,,,:-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br
> <mailto:roberto.takata@ bol.com.br>>

>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>,

> "Amauri N. Sanches Jr "
> > Tendo essa visão, não era ele que era
> ingênuo, mas quem chama ele de
> > ingênuo...:-)
>
> Sanches,
>
> O que você acha destas palavras?
>
> "A palavra Deus para mim é nada mais que a
> expressão e produto da
> fraqueza humana"
>
> Um pirulito se você adivinhar quem escreveu isso.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
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> Meu blog:
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>
>
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>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
> palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
> seu próprio inferno encontrou energia para
> fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
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> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
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> O que importa é o que você faz com
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/02/2009 22:44

Suas respostas me lembram daquelas do meu sobrinho de seis anos: "quem fala é que fez!"
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Saturday, February 14, 2009 6:31 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

isso sim é ser ingênuo....:-)

sds

2009/2/14 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

O que não deu certo foi o modelo de mercado financeiro altamente alavancado, não o capitalismo, que é um conceito muito mais amplo. O capitalismo vai continuar existindo daqui a três anos, quando essa crise passar.
 
Abraços,
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Friday, February 13, 2009 8:21 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Olá Alvaro,
 
Não foi mais ingênuo que o Alan Greenspan, ao acreditar no Capitalismo....deu no q deu. 
 
Ou seja, mais uma vez, Buda tinha razão ::)) O segredo da vida está no equilíbrio......
 
Sistemas como o Francês (q tb precisam de correções) são, em minha opinião, os melhores.....Atendem às *necessidades do ser humano (parte capitalista), ao mesmo tempo que mantem um assistencialismo (parte socialista).
* Incluo aqui, tb, diferenças, ambições, etc.....que o socialismo e o comunismo deixavam ao relento ao tratrem diferentes como iguais.  
--- Em sex, 13/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 17:29

Cara, você tem problemas cognitivos seríssimos!  Eu não disse que Einstein era ingênuo porque acreditava no deus de Spinoza. Eu disse isso por causa de outras coisas que ele escreve em "Como vejo o mundo", como a crença no socialismo, por exemplo.
 
Agora vê se para de me citar, pois já ficou claro que você não lê nada por completo.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 4:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Victor,

Vamos pegar o que o Alvaro disse e está repetindo toda hora, a idéia dele (ou o que ele passa) é que Einsten seja ateu porque na sua crença, todo cientista deve ser ateu por ele (o Alvaro) ser ateu...isso torna o conceito dele (o Alvaro) valido, mas inumeras vezes Einsten disse que o Deus dele é o mesmo de Espinosa e (o Alvaro) chamou de ingenuo...ora, ingenuo por que? Por que via solução para humanidade e uma força criadora? Por isso disse que "queria pôr mosca em colmeia" ou seja, põs um idéia onde ão existe nada além de "falacias" concentuais. ..

sds
Amauri

2009/2/13 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>


Amaury: vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-

Victor: ...e alguém poderia não acreditar em suas próprias crenças? Como
seria, então, não acreditar no que acredita?

Por nada não, é só para entender vossa prosopopéia.

Sds,

Victor.

luiz silva escreveu:

>
>
> Luiz,
>
> Vc é muito engraçado!!!
>
> Abs
> Felipe
>
>
> 2009/2/13 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br
> <mailto:leobarretos@ uol.com.br>>

>
> Amauri diz:
> "Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)"
>
> E de verdade em verdade eu vos digo :
> "Acreditar em suas próprias crenças e conceitos, não implica
> em dizer que são coisas verdadeiras, por isto deve existir
> alguns homens diferenciados (uns poucos), para tentar mostrar
> para os outros (que são muitos), como discernir entre
> imaginário e real, entre conceito falso e verdadeiro. Estes
> poucos são chamados de "gente" e os muitos são chamados de
> "crente."
>
> []´
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias .com.br
> <mailto:leo@feiradeciencias .com.br>
> leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br>
> luizferraz.netto@ gmail.com
> <mailto:luizferraz.netto@ gmail.com> > <http://www.feiradec iencias.com. br/>
> ============ ========= ======

>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail. com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro@lunabay. com.br>>

>
> Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr
> <mailto:amaurij@gmail. com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era
> o mesmo que de Espinoza...portanto , não é ateu,
> mas era contra as religiões e morais vigentes da
> época,,,:-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br
> <mailto:roberto.takata@ bol.com.br>>

>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>,

> "Amauri N. Sanches Jr "
> > Tendo essa visão, não era ele que era
> ingênuo, mas quem chama ele de
> > ingênuo...:-)
>
> Sanches,
>
> O que você acha destas palavras?
>
> "A palavra Deus para mim é nada mais que a
> expressão e produto da
> fraqueza humana"
>
> Um pirulito se você adivinhar quem escreveu isso.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
>
> --
>
> Meu blog:
> http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> <http://masterofdark ness.multiply. com/journal>

>
> É só se cadastrar nos link abaixo:
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> http://www.publipt. com/pages/ index.php?
> refid=avoltaire
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>
>
>
>
>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
> palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
> seu próprio inferno encontrou energia para
> fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>
>
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>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
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> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?
FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/02/2009 23:14

Por isso que escrevi [ sem uma observação acurada, não saberíamos que o
tempo passou ] como pode ocorrer em sistemas onde não ocorra qualquer
movimento perceptível que sirva para "medir o tempo".
[]s
José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, February 14, 2009 7:41 AM
Subject: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Aparentemente nenhum movimento ocorreu que indicasse - de modo
> visível - a passagem do tempo. Se não tivéssemos registro tipo
> calendário, utilizados desde cerca de 12 mil anos, sem uma
> observação acurada, não saberíamos que o tempo passou. Pois os
> astros, os eventos meteorológicos e as alterações do relevo podem
> parecer as mesmas, sem indicar qualquer alteração. Pode parecer que
> o "tempo" se repete.
>
> Daí a necessidade fundamental de utilizar um movimentos padrões
> para medir o que chamamos de tempo: rotação da Terra em seu eixo,
> translação ao redor do Sol, decremento radiativo dos átomos... Sem
> isso não mediríamos o tempo.

Você está sendo contraditório.

No primeiro parágrafo, apenas corrobora um exemplo em que não há
movimento detectável, mas se considera que o tempo passou.

Ainda no primeiro parágrafo, sugere que eventos cíclicos não sugerem
alteração: o tempo se repete.

Aí no segundo parágrafo, de modo surpreendente, clama pela necessidade
de se usar eventos cíclicos como a rotação da Terra ou sua translação
para marcar o tempo.

[]s,

Roberto Takata



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Atualizado em 14/02/2009




SUBJECT: Re: [ciencialist] texto maluco
FROM: "Ricardo D. Kossatz" <ricardodk@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/02/2009 00:26

Olá Léo.

No Chrome (1.0.154.48) está aparecendo tudo normal, já no FF (3.0.6) as legras gregas aparecem latinas, fora isto está tudo perfeito. (ambos OCIDENTAL - ISO 8859-1)

Abraços do Ricardo


SUBJECT: Re: [ciencialist] texto maluco
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/02/2009 08:18

Agradeço a todos que se dispuseram a verificar o problema. Resolvi refazer totalmente a página, por via das dúvidas. Agora, mesmo meu Chrome mostra a página corretamente. Aproveitei para ´remodelar´ as figuras do texto.
 
aquele abraço,
 
PS: vou colocar o tema "exaustores eólicos"; por gentileza, participem!
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Sunday, February 15, 2009 12:26 AM
Subject: Re: [ciencialist] texto maluco

Olá Léo.


No Chrome (1.0.154.48) está aparecendo tudo normal, já no FF (3.0.6) as legras gregas aparecem latinas, fora isto está tudo perfeito. (ambos OCIDENTAL - ISO 8859-1)

Abraços do Ricardo



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Version: 8.0.237 / Virus Database: 270.10.23/1953 - Release Date: 02/14/09 18:01:00

SUBJECT: Exaustores eólicos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/02/2009 08:31

Olá todos,
 
já havia postado algo deste tema cá no C-List; retorno.
 
É minha opinião que tais exaustores eólicos colocados sobre as coberturas de garagens, galpões, etc., não passam de "mero enfeite", um "engodo", sem a mínima chance de executarem a tarefa para as quais se propõem.
Dizem alguns ´entendidos´ que é o ´ar quente´ do interior do galpão, que sobe e impulsiona as pás do tal exaustor; bobagem, mesmo colocado no chão esses exaustores giram. Comprovei isto ao ver numa loja tais exaustores dispostos na calçada, para propaganda, girarem devido ao vento externo. Por outro lado, as correntes de convecção interna (ar quente subindo) não poderiam vencer as forças aplicadas nas pás pelo vento externo.
Dizem outros ´entendidos´ que o vento externo sobre o galpão faz o brinquedo girar e, com isto, "aspira o ar quente do interior". Não concordo: se o ar externo faz a coisa rodar, este ar deve estar entre as pás e não permitira exaustão alguma do ar interno, pelo contrário, pode jogar algum ar quente externo para dentro!
Ao fim e ao cabo, não vejo como tal ´exaustor´ possa funcionar para extrair o ar quente do interior do galpão! São meros brinquedos, um engodo para os incautos comprarem e instala-los nos seus tetos metálicos. Todavia, concordo, são bonitos de se ver, girando sobre os galpões!
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================

SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: moto perpétuo.
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/02/2009 09:56

      Que aconteceu com você? Está brincando com probabilidades?
 
       [],s
 
       Belmiro

--- Em sáb, 14/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: moto perpétuo.
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sábado, 14 de Fevereiro de 2009, 21:57

Claro que isso só acontecerá depois que o Iraque ganhar a Copa do Mundo, que Samoa se tornar a primeira economia do mundo e que a Angelina Jolie deixar o Brad Pitt para fugir comigo!
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
Sent: Saturday, February 14, 2009 2:16 PM
Subject: RE: [ciencialist] Fw: moto perpétuo.

Diga pro moço que é pra ele socar a bota, pra ir em frente, pq MPs ainda serão  muito possíveis a partir de arranjos físico/geométricos, logicamente CRIATIVOS!
[^]
Muliro


 


To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
From: leobarretos@ uol.com.br
Date: Sat, 14 Feb 2009 09:00:48 -0200
Subject: [ciencialist] Fw: moto perpétuo.


 
apreciaria sugestão para resposta a este consulente.
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 12:45 PM
Subject: moto perpétuo.

Boa tarde professor.

Por mais que pareça absurdo o conteúdo deste e-mail, eu criei um moto perpétuo em um simulador de física.

Para mim não é possível construí-lo por diversos motivos; não que o projeto exija muitos recursos, mas é que não disponho do equipamento necessário tampouco conhecimento matemático.

O que gostaria de saber é:

Caso eu realmente tenha conseguido tal “absurdo” como devo proceder?

Existe algum tipo de registro?

São válidos experimentos em simuladores?

Muito obrigado.

Um curioso.

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Exaustores eólicos
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/02/2009 10:11

 
 
       Caro Léo,
 
       Alguns artefatos tecnológicos necessitam de um ingrediente a mais para funcionarem: a fé. E você é um homem  de pouca ou nenhuma fé.
       Sugira algum procedimento que possa comprovar que tais exaustores não funcionam. Mas pense no lado social da coisa. Algumas pessoas podem perder seus empregos, alguns empresários vão quebrar. E tudo por sua culpa!
 
        [],s
 
        Belmiro

--- Em dom, 15/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Exaustores eólicos
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Domingo, 15 de Fevereiro de 2009, 11:31

Olá todos,
 
já havia postado algo deste tema cá no C-List; retorno.
 
É minha opinião que tais exaustores eólicos colocados sobre as coberturas de garagens, galpões, etc., não passam de "mero enfeite", um "engodo", sem a mínima chance de executarem a tarefa para as quais se propõem.
Dizem alguns ´entendidos´ que é o ´ar quente´ do interior do galpão, que sobe e impulsiona as pás do tal exaustor; bobagem, mesmo colocado no chão esses exaustores giram. Comprovei isto ao ver numa loja tais exaustores dispostos na calçada, para propaganda, girarem devido ao vento externo. Por outro lado, as correntes de convecção interna (ar quente subindo) não poderiam vencer as forças aplicadas nas pás pelo vento externo.
Dizem outros ´entendidos´ que o vento externo sobre o galpão faz o brinquedo girar e, com isto, "aspira o ar quente do interior". Não concordo: se o ar externo faz a coisa rodar, este ar deve estar entre as pás e não permitira exaustão alguma do ar interno, pelo contrário, pode jogar algum ar quente externo para dentro!
Ao fim e ao cabo, não vejo como tal ´exaustor´ possa funcionar para extrair o ar quente do interior do galpão! São meros brinquedos, um engodo para os incautos comprarem e instala-los nos seus tetos metálicos. Todavia, concordo, são bonitos de se ver, girando sobre os galpões!
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: moto perpétuo.
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/02/2009 10:32

Sim, como sempre, hehe...
 
[ ]s
 
Alvaro
 
----- Original Message -----
Sent: Sunday, February 15, 2009 9:56 AM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: moto perpétuo.

      Que aconteceu com você? Está brincando com probabilidades?
 
       [],s
 
       Belmiro

--- Em sáb, 14/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: moto perpétuo.
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sábado, 14 de Fevereiro de 2009, 21:57

Claro que isso só acontecerá depois que o Iraque ganhar a Copa do Mundo, que Samoa se tornar a primeira economia do mundo e que a Angelina Jolie deixar o Brad Pitt para fugir comigo!
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
 
----- Original Message -----
Sent: Saturday, February 14, 2009 2:16 PM
Subject: RE: [ciencialist] Fw: moto perpétuo.

Diga pro moço que é pra ele socar a bota, pra ir em frente, pq MPs ainda serão  muito possíveis a partir de arranjos físico/geométricos, logicamente CRIATIVOS!
[^]
Muliro


 


To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
From: leobarretos@ uol.com.br
Date: Sat, 14 Feb 2009 09:00:48 -0200
Subject: [ciencialist] Fw: moto perpétuo.


 
apreciaria sugestão para resposta a este consulente.
 
[]´
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 12:45 PM
Subject: moto perpétuo.

Boa tarde professor.

Por mais que pareça absurdo o conteúdo deste e-mail, eu criei um moto perpétuo em um simulador de física.

Para mim não é possível construí-lo por diversos motivos; não que o projeto exija muitos recursos, mas é que não disponho do equipamento necessário tampouco conhecimento matemático.

O que gostaria de saber é:

Caso eu realmente tenha conseguido tal “absurdo” como devo proceder?

Existe algum tipo de registro?

São válidos experimentos em simuladores?

Muito obrigado.

Um curioso.


 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Exaustores eólicos
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/02/2009 10:35

Concordo que os tais exaustores não resolvem o problema de maneira melhor do que um bom furo no teto faria (questão da chuva à parte). Contudo, eles passam a mensagem de que a empresa está empenhada em resolver o problema da ventilação ambiente de maneira mais ecológica do que usando ar condicionado.
 
Abraços,
 
 
----- Original Message -----
Sent: Sunday, February 15, 2009 8:31 AM
Subject: [ciencialist] Exaustores eólicos

Olá todos,
 
já havia postado algo deste tema cá no C-List; retorno.
 
É minha opinião que tais exaustores eólicos colocados sobre as coberturas de garagens, galpões, etc., não passam de "mero enfeite", um "engodo", sem a mínima chance de executarem a tarefa para as quais se propõem.
Dizem alguns ´entendidos´ que é o ´ar quente´ do interior do galpão, que sobe e impulsiona as pás do tal exaustor; bobagem, mesmo colocado no chão esses exaustores giram. Comprovei isto ao ver numa loja tais exaustores dispostos na calçada, para propaganda, girarem devido ao vento externo. Por outro lado, as correntes de convecção interna (ar quente subindo) não poderiam vencer as forças aplicadas nas pás pelo vento externo.
Dizem outros ´entendidos´ que o vento externo sobre o galpão faz o brinquedo girar e, com isto, "aspira o ar quente do interior". Não concordo: se o ar externo faz a coisa rodar, este ar deve estar entre as pás e não permitira exaustão alguma do ar interno, pelo contrário, pode jogar algum ar quente externo para dentro!
Ao fim e ao cabo, não vejo como tal ´exaustor´ possa funcionar para extrair o ar quente do interior do galpão! São meros brinquedos, um engodo para os incautos comprarem e instala-los nos seus tetos metálicos. Todavia, concordo, são bonitos de se ver, girando sobre os galpões!
 
[]´
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
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SUBJECT: Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/02/2009 10:45

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Cara, você é mesmo um mala, hein?! Bem que me avisaram... Larga do
> meu pé, sô!

Embora de menor potencial ofensivo, isso também é um ataque pessoal.
Vamos procurar evitar esse tipo de coisa, ok?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: A lógica de Gatoberto
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/02/2009 11:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
> Mas qual o furo do raciocínio de Gatoberto, se é que há algum furo?

Bem, sei que ninguém se interessou, mas aqui vai como vejo a questão.

Vamos analisar primeiro o caso de um simples jogo de azar (ou de
sorte). Digamos que seja na base da moeda, a pessoa ganha R$ 2,00 se
acertar a face que sairá em um lançamento e não ganha nada se errar. O
valor da aposta é de R$ 1,00.

A expectativa de ganho médio é, portanto, de:

probabilidade de ganhar x (valor do prêmio - custo da aposta) -
probabilidade de perder x custo da aposta = 0,5.(2-1) - 0,5(1) = 0

Se o valor do prêmio for maior do que R$ 2,00, teremos uma expectativa
positiva de ganho médio. Se o valor for menor, teremos uma expectativa
negativa de ganho médio (as chances são de que percamos dinheiro se
apostarmos seguidas vezes).

Na proposta de Gatoberto, o custo é o trabalho dispendido.

Probabilidade de ser pago no pós-vida x (valor do pagamento - valor do
trabalho) - probabilidade de não ser pago no pós-vida x valor do
trabalho = expectativa de ganho

Como a probabilidade ser não ser pago pode ser considerada
complementar à probabilidade p de ser pago:

p.(P - T) - (1-p).T = G

Para que G seja nulo:

p.(P - T) = (1-p).T
P = [(1-p).T + p.T]/p = T/p

Ou seja, para que o valor correto fosse pago, compensando os riscos de
não receber nada eventualmente, o pagamento prometido teria que
corresponder ao valor do trabalho dividido pela probabilidade de ser
pago. Se a probabilidade fosse de 100%, bastaria que o valor prometido
fosse igual ao valor do trabalho. Se a probabilidade fosse de 50%,
cairíamos no caso da moeda e o valor prometido teria que ser o dobro
do valor do trabalho. Pode-se acrescentar uma margem de segurança e um
equivalente de juros de mora - um prêmio pelo fato do pagamento ter
sido postergado.

Essa lógica, que funciona no caso das moedas e na maioria dos jogos de
azar, acabou por convencer Dilbert - não entremos no mérito de se 70
upgrades por si só são o suficiente para compensar.

Porém, o fato de se aumentar o valor do prêmio prometido acaba por
aumentar as probabilidades de *não* ser pago - isto é, diminuem-se as
chances de ser pago.

P.e., uma pessoa diz para sua empregada doméstica no dia do pagamento
que se ela preferir poderá pegar o valor integral acrescido de juros
no próximo mês. A emprega diz que prefere o dinheiro agora. A patroa
insiste: olha, eu prometo pagar dois milhões de reais, em vez dos
duzentos reais de agora. As chances da patroa pagar dois milhões de
reais daqui a um mês é menor do que as chances dela pagar 200 reais
agora. A empregada diz não. A patroa dobra o valor: quatro milhões de
reais. As chances da patroa pagar 4 milhões dali a um mês é ainda
menor do que as chances dela pagar 2 milhões dali a um mês. (Claro que
a empregada pode aceitar o acordo tendo em vista de que poderá receber
se não os 4 milhões, ao menos uma verba indenizatória na justiça com o
descumprimento do acordo, que será maior do que os 200 reais
acrescidos de juros.)

É bastante possível que a situação proposta por Gatoberto caia em um
caso extremo disso. Não importa o quanto se aumente o valor da
promessa - não valerá a pena, pois o próprio fato de se aumentar o
valor da promessa faz com que as chances da promessa ser mantida caia
proporcionalmente ou até mais acentuadamente.

E isso deve valer não apenas para as promessa sobre a vida eterna, mas
também em situações de empréstimos para pessoas (físicas e jurídicas)
em más condições financeiras: aumentar os juros para compensar os
riscos apenas faz com que as chances da dívida ser paga no todo
diminua ainda mais.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Exaustores eólicos
FROM: Erich Weick <erich_weick@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/02/2009 11:22

Não seria então o caso de se construir galpões com lanternim de ventilação nas coberturas?

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0370-44672006000200007&script=sci_arttext&tlng=pt

[]`s
Erich

PS - Tive um professor de Física Geral II na faculdade que trabalhava com isolamentos térmicos e acústicos, ele certa vez disse referindo-se a esses exaustores:"Quem compra um negócio desse tipo tem que ir preso!"


--- Em dom, 15/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Exaustores eólicos
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Domingo, 15 de Fevereiro de 2009, 10:35

Concordo que os tais exaustores não resolvem o problema de maneira melhor do que um bom furo no teto faria (questão da chuva à parte). Contudo, eles passam a mensagem de que a empresa está empenhada em resolver o problema da ventilação ambiente de maneira mais ecológica do que usando ar condicionado.
 
Abraços,
 
 
----- Original Message -----
Sent: Sunday, February 15, 2009 8:31 AM
Subject: [ciencialist] Exaustores eólicos

Olá todos,
 
já havia postado algo deste tema cá no C-List; retorno.
 
É minha opinião que tais exaustores eólicos colocados sobre as coberturas de garagens, galpões, etc., não passam de "mero enfeite", um "engodo", sem a mínima chance de executarem a tarefa para as quais se propõem.
Dizem alguns ´entendidos´ que é o ´ar quente´ do interior do galpão, que sobe e impulsiona as pás do tal exaustor; bobagem, mesmo colocado no chão esses exaustores giram. Comprovei isto ao ver numa loja tais exaustores dispostos na calçada, para propaganda, girarem devido ao vento externo. Por outro lado, as correntes de convecção interna (ar quente subindo) não poderiam vencer as forças aplicadas nas pás pelo vento externo.
Dizem outros ´entendidos´ que o vento externo sobre o galpão faz o brinquedo girar e, com isto, "aspira o ar quente do interior". Não concordo: se o ar externo faz a coisa rodar, este ar deve estar entre as pás e não permitira exaustão alguma do ar interno, pelo contrário, pode jogar algum ar quente externo para dentro!
Ao fim e ao cabo, não vejo como tal ´exaustor´ possa funcionar para extrair o ar quente do interior do galpão! São meros brinquedos, um engodo para os incautos comprarem e instala-los nos seus tetos metálicos. Todavia, concordo, são bonitos de se ver, girando sobre os galpões!
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/02/2009 12:03

Olá Alvaro,
 
Não podemos separar o "mercdo o modelo fianceiro alavancado"  do sistema capitalismo....Ele foi consequencia do modelo de capitalismo que evoluiu pós 29.
 
Com certeza irá continuar existindo...,mas com certeza não será o mesmo que guiou a sociedade até agora...este é o ponto......Com certeza, haverá maior regulação do estado, etc.
 
Neste sentido, a afirmação que fiz é totalmente pertinente.
 
Abs
Felipe

--- Em sáb, 14/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sábado, 14 de Fevereiro de 2009, 13:22

O que não deu certo foi o modelo de mercado financeiro altamente alavancado, não o capitalismo, que é um conceito muito mais amplo. O capitalismo vai continuar existindo daqui a três anos, quando essa crise passar.
 
Abraços,
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Friday, February 13, 2009 8:21 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Olá Alvaro,
 
Não foi mais ingênuo que o Alan Greenspan, ao acreditar no Capitalismo. ...deu no q deu. 
 
Ou seja, mais uma vez, Buda tinha razão ::)) O segredo da vida está no equilíbrio... ...
 
Sistemas como o Francês (q tb precisam de correções) são, em minha opinião, os melhores.... .Atendem às *necessidades do ser humano (parte capitalista) , ao mesmo tempo que mantem um assistencialismo (parte socialista).
* Incluo aqui, tb, diferenças, ambições, etc.....que o socialismo e o comunismo deixavam ao relento ao tratrem diferentes como iguais.  
--- Em sex, 13/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 17:29

Cara, você tem problemas cognitivos seríssimos!  Eu não disse que Einstein era ingênuo porque acreditava no deus de Spinoza. Eu disse isso por causa de outras coisas que ele escreve em "Como vejo o mundo", como a crença no socialismo, por exemplo.
 
Agora vê se para de me citar, pois já ficou claro que você não lê nada por completo.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 4:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Victor,

Vamos pegar o que o Alvaro disse e está repetindo toda hora, a idéia dele (ou o que ele passa) é que Einsten seja ateu porque na sua crença, todo cientista deve ser ateu por ele (o Alvaro) ser ateu...isso torna o conceito dele (o Alvaro) valido, mas inumeras vezes Einsten disse que o Deus dele é o mesmo de Espinosa e (o Alvaro) chamou de ingenuo...ora, ingenuo por que? Por que via solução para humanidade e uma força criadora? Por isso disse que "queria pôr mosca em colmeia" ou seja, põs um idéia onde ão existe nada além de "falacias" concentuais. ..

sds
Amauri

2009/2/13 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>


Amaury: vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-

Victor: ...e alguém poderia não acreditar em suas próprias crenças? Como
seria, então, não acreditar no que acredita?

Por nada não, é só para entender vossa prosopopéia.

Sds,

Victor.

luiz silva escreveu:

>
>
> Luiz,
>
> Vc é muito engraçado!!!
>
> Abs
> Felipe
>
>
> 2009/2/13 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br
> <mailto:leobarretos@ uol.com.br>>

>
> Amauri diz:
> "Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)"
>
> E de verdade em verdade eu vos digo :
> "Acreditar em suas próprias crenças e conceitos, não implica
> em dizer que são coisas verdadeiras, por isto deve existir
> alguns homens diferenciados (uns poucos), para tentar mostrar
> para os outros (que são muitos), como discernir entre
> imaginário e real, entre conceito falso e verdadeiro. Estes
> poucos são chamados de "gente" e os muitos são chamados de
> "crente."
>
> []´
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias .com.br
> <mailto:leo@feiradeciencias .com.br>
> leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br>
> luizferraz.netto@ gmail.com
> <mailto:luizferraz.netto@ gmail.com> > <http://www.feiradec iencias.com. br/>
> ============ ========= ======

>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail. com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro@lunabay. com.br>>

>
> Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr
> <mailto:amaurij@gmail. com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era
> o mesmo que de Espinoza...portanto , não é ateu,
> mas era contra as religiões e morais vigentes da
> época,,,:-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br
> <mailto:roberto.takata@ bol.com.br>>

>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>,

> "Amauri N. Sanches Jr "
> > Tendo essa visão, não era ele que era
> ingênuo, mas quem chama ele de
> > ingênuo...:-)
>
> Sanches,
>
> O que você acha destas palavras?
>
> "A palavra Deus para mim é nada mais que a
> expressão e produto da
> fraqueza humana"
>
> Um pirulito se você adivinhar quem escreveu isso.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
>
> --
>
> Meu blog:
> http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> <http://masterofdark ness.multiply. com/journal>

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> É só se cadastrar nos link abaixo:
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> refid=avoltaire
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>
>
>
>
>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
> palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
> seu próprio inferno encontrou energia para
> fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>
>
>
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>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
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>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
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> O que importa é o que você faz com
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/02/2009 12:04

Olá Alvaro,
 
Não podemos separar o "mercdo o modelo fianceiro alavancado"  do sistema capitalismo....Ele foi consequencia do modelo de capitalismo que evoluiu pós 29.
 
Com certeza irá continuar existindo...,mas com certeza não será o mesmo que guiou a sociedade até agora...este é o ponto......Com certeza, haverá maior regulação do estado, etc.
 
Neste sentido, a afirmação que fiz é totalmente pertinente.
 
Abs
Felipe

--- Em sáb, 14/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sábado, 14 de Fevereiro de 2009, 13:22

O que não deu certo foi o modelo de mercado financeiro altamente alavancado, não o capitalismo, que é um conceito muito mais amplo. O capitalismo vai continuar existindo daqui a três anos, quando essa crise passar.
 
Abraços,
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Friday, February 13, 2009 8:21 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Olá Alvaro,
 
Não foi mais ingênuo que o Alan Greenspan, ao acreditar no Capitalismo. ...deu no q deu. 
 
Ou seja, mais uma vez, Buda tinha razão ::)) O segredo da vida está no equilíbrio... ...
 
Sistemas como o Francês (q tb precisam de correções) são, em minha opinião, os melhores.... .Atendem às *necessidades do ser humano (parte capitalista) , ao mesmo tempo que mantem um assistencialismo (parte socialista).
* Incluo aqui, tb, diferenças, ambições, etc.....que o socialismo e o comunismo deixavam ao relento ao tratrem diferentes como iguais.  
--- Em sex, 13/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 17:29

Cara, você tem problemas cognitivos seríssimos!  Eu não disse que Einstein era ingênuo porque acreditava no deus de Spinoza. Eu disse isso por causa de outras coisas que ele escreve em "Como vejo o mundo", como a crença no socialismo, por exemplo.
 
Agora vê se para de me citar, pois já ficou claro que você não lê nada por completo.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 4:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Victor,

Vamos pegar o que o Alvaro disse e está repetindo toda hora, a idéia dele (ou o que ele passa) é que Einsten seja ateu porque na sua crença, todo cientista deve ser ateu por ele (o Alvaro) ser ateu...isso torna o conceito dele (o Alvaro) valido, mas inumeras vezes Einsten disse que o Deus dele é o mesmo de Espinosa e (o Alvaro) chamou de ingenuo...ora, ingenuo por que? Por que via solução para humanidade e uma força criadora? Por isso disse que "queria pôr mosca em colmeia" ou seja, põs um idéia onde ão existe nada além de "falacias" concentuais. ..

sds
Amauri

2009/2/13 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>


Amaury: vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-

Victor: ...e alguém poderia não acreditar em suas próprias crenças? Como
seria, então, não acreditar no que acredita?

Por nada não, é só para entender vossa prosopopéia.

Sds,

Victor.

luiz silva escreveu:

>
>
> Luiz,
>
> Vc é muito engraçado!!!
>
> Abs
> Felipe
>
>
> 2009/2/13 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br
> <mailto:leobarretos@ uol.com.br>>

>
> Amauri diz:
> "Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)"
>
> E de verdade em verdade eu vos digo :
> "Acreditar em suas próprias crenças e conceitos, não implica
> em dizer que são coisas verdadeiras, por isto deve existir
> alguns homens diferenciados (uns poucos), para tentar mostrar
> para os outros (que são muitos), como discernir entre
> imaginário e real, entre conceito falso e verdadeiro. Estes
> poucos são chamados de "gente" e os muitos são chamados de
> "crente."
>
> []´
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias .com.br
> <mailto:leo@feiradeciencias .com.br>
> leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br>
> luizferraz.netto@ gmail.com
> <mailto:luizferraz.netto@ gmail.com> > <http://www.feiradec iencias.com. br/>
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>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail. com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro@lunabay. com.br>>

>
> Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr
> <mailto:amaurij@gmail. com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era
> o mesmo que de Espinoza...portanto , não é ateu,
> mas era contra as religiões e morais vigentes da
> época,,,:-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br
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>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>,

> "Amauri N. Sanches Jr "
> > Tendo essa visão, não era ele que era
> ingênuo, mas quem chama ele de
> > ingênuo...:-)
>
> Sanches,
>
> O que você acha destas palavras?
>
> "A palavra Deus para mim é nada mais que a
> expressão e produto da
> fraqueza humana"
>
> Um pirulito se você adivinhar quem escreveu isso.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
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>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
> palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
> seu próprio inferno encontrou energia para
> fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>
>
>
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> --
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> Meu blog:
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>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
> ------------ --------- --------- --------- --------- --------- -
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> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/02/2009 12:08

OK!

[ ]s

Alvaro




----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, February 15, 2009 10:45 AM
Subject: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Cara, você é mesmo um mala, hein?! Bem que me avisaram... Larga do
> meu pé, sô!

Embora de menor potencial ofensivo, isso também é um ataque pessoal.
Vamos procurar evitar esse tipo de coisa, ok?

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/02/2009 12:35

Sim, podemos separar. Basta que o mercado financeiro não seja tão alavancado como era o modelo norteamericano. Isso exige um certo grau de desregulamentação, é claro, que é exatamente o que irá acontecer daqui para frente. E é aí que está a diferença entre o capitalismo e o socialismo. O primeiro se contrai, se expande e se adapta conforme as necessidades. O outro naufraga ao primeiro sinal de dificuldades, pois os agentes estatais nunca podem agir de maneira tão rápida quanto necessário. Nesse sentido, o socialismo é impermeável às inovações (no sentido de Schumpeter, um autor que Einstein deveria ter lido mais).
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Sunday, February 15, 2009 12:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Olá Alvaro,
 
Não podemos separar o "mercdo o modelo fianceiro alavancado"  do sistema capitalismo....Ele foi consequencia do modelo de capitalismo que evoluiu pós 29.
 
Com certeza irá continuar existindo...,mas com certeza não será o mesmo que guiou a sociedade até agora...este é o ponto......Com certeza, haverá maior regulação do estado, etc.
 
Neste sentido, a afirmação que fiz é totalmente pertinente.
 
Abs
Felipe

--- Em sáb, 14/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sábado, 14 de Fevereiro de 2009, 13:22

O que não deu certo foi o modelo de mercado financeiro altamente alavancado, não o capitalismo, que é um conceito muito mais amplo. O capitalismo vai continuar existindo daqui a três anos, quando essa crise passar.
 
Abraços,
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Friday, February 13, 2009 8:21 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Olá Alvaro,
 
Não foi mais ingênuo que o Alan Greenspan, ao acreditar no Capitalismo. ...deu no q deu. 
 
Ou seja, mais uma vez, Buda tinha razão ::)) O segredo da vida está no equilíbrio... ...
 
Sistemas como o Francês (q tb precisam de correções) são, em minha opinião, os melhores.... .Atendem às *necessidades do ser humano (parte capitalista) , ao mesmo tempo que mantem um assistencialismo (parte socialista).
* Incluo aqui, tb, diferenças, ambições, etc.....que o socialismo e o comunismo deixavam ao relento ao tratrem diferentes como iguais.  
--- Em sex, 13/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 17:29

Cara, você tem problemas cognitivos seríssimos!  Eu não disse que Einstein era ingênuo porque acreditava no deus de Spinoza. Eu disse isso por causa de outras coisas que ele escreve em "Como vejo o mundo", como a crença no socialismo, por exemplo.
 
Agora vê se para de me citar, pois já ficou claro que você não lê nada por completo.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 4:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Victor,

Vamos pegar o que o Alvaro disse e está repetindo toda hora, a idéia dele (ou o que ele passa) é que Einsten seja ateu porque na sua crença, todo cientista deve ser ateu por ele (o Alvaro) ser ateu...isso torna o conceito dele (o Alvaro) valido, mas inumeras vezes Einsten disse que o Deus dele é o mesmo de Espinosa e (o Alvaro) chamou de ingenuo...ora, ingenuo por que? Por que via solução para humanidade e uma força criadora? Por isso disse que "queria pôr mosca em colmeia" ou seja, põs um idéia onde ão existe nada além de "falacias" concentuais. ..

sds
Amauri

2009/2/13 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>


Amaury: vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-

Victor: ...e alguém poderia não acreditar em suas próprias crenças? Como
seria, então, não acreditar no que acredita?

Por nada não, é só para entender vossa prosopopéia.

Sds,

Victor.

luiz silva escreveu:

>
>
> Luiz,
>
> Vc é muito engraçado!!!
>
> Abs
> Felipe
>
>
> 2009/2/13 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br
> <mailto:leobarretos@ uol.com.br>>

>
> Amauri diz:
> "Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)"
>
> E de verdade em verdade eu vos digo :
> "Acreditar em suas próprias crenças e conceitos, não implica
> em dizer que são coisas verdadeiras, por isto deve existir
> alguns homens diferenciados (uns poucos), para tentar mostrar
> para os outros (que são muitos), como discernir entre
> imaginário e real, entre conceito falso e verdadeiro. Estes
> poucos são chamados de "gente" e os muitos são chamados de
> "crente."
>
> []´
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias .com.br
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> luizferraz.netto@ gmail.com
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>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail. com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro@lunabay. com.br>>

>
> Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr
> <mailto:amaurij@gmail. com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era
> o mesmo que de Espinoza...portanto , não é ateu,
> mas era contra as religiões e morais vigentes da
> época,,,:-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br
> <mailto:roberto.takata@ bol.com.br>>

>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>,

> "Amauri N. Sanches Jr "
> > Tendo essa visão, não era ele que era
> ingênuo, mas quem chama ele de
> > ingênuo...:-)
>
> Sanches,
>
> O que você acha destas palavras?
>
> "A palavra Deus para mim é nada mais que a
> expressão e produto da
> fraqueza humana"
>
> Um pirulito se você adivinhar quem escreveu isso.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
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> palavra!"
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> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
> seu próprio inferno encontrou energia para
> fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
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SUBJECT: Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/02/2009 14:15

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Sim, podemos separar. Basta que o mercado financeiro não seja tão
> alavancado como era o modelo norteamericano. Isso exige um certo
> grau de desregulamentação, é claro, que é exatamente o que irá
> acontecer daqui para frente.

*des*regulamentação ou de *re*gulamentação?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Palíndromo
FROM: Angela Guilhermina de Almeida Beirão <angelabeirao@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/02/2009 17:01

Palíndromos

 

Uma curiosidade que pode virar

um interessante passa-tempo. 

Coisa de louco manso, mesmo.

 

Um palíndromo é uma palavra ou número que
se lê da mesma forma da direita para a esquerda
e da esquerda para a direita.

Alguns exemplos:



10233201
ramar




Há uma curiosidade interessante à volta de palíndromos
numéricos, descrita no livro "Fascínios da Matemática"
de Theoni Pappas, edição Editora Replicação.

A ideia é começar por um número inteiro qualquer e
adicionar-lhe o número formado pelos mesmos algarismos
dispostos por ordem inversa.

A esta soma, adicionar o número formado pelos seus algarismos
dispostos por ordem inversa.
... e assim sucessivamente até que a soma seja um palíndromo.

Exemplo:



    1284
  + 4821
 -------
    6105
  + 5016
 -------
   11121
 + 12111
 -------
   23232



Partindo de 1284, ao final de 3 somas chegamos a um palíndromo.

O livro pergunta: "Será que se chega sempre a um palíndromo?"

Deu-me para procurar e cheguei a alguns resultados interessantes.

Partindo de 89 só ao final de 24(!!!) somas se chega a um palíndromo, o número:



8813200023188



Partindo de 10911 só a fim de 55 e o palíndromo é ainda mais impressionante:



4668731596684224866951378664



Partindo de 196, o processo já vai em 63000 somas, o resultado
já é um número com 26200 algarismos e ainda não surgiu qualquer
palíndromo.

As aparências iludem.
 
Angela

 


 

SUBJECT: Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "GiL" <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/02/2009 19:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
<alvaro@...> escreveu
>
> Sim, podemos separar. Basta que o mercado financeiro não seja tão
> alavancado como era o modelo norteamericano. Isso exige um certo
> grau de desregulamentação, é claro, que é exatamente o que irá
> acontecer daqui para frente.

Regulamentação, você quer dizer. Justamente o oposto do que vinham
argumentando os neoliberais até então.

> E é aí que está a diferença entre o capitalismo e o socialismo. O
> primeiro se contrai, se expande e se adapta conforme as
> necessidades.

Até aí, as outras ideologias têm explicações equivalentes para esta
mesmo "plasticidade".

> O outro naufraga ao primeiro sinal de dificuldades, pois os agentes
> estatais nunca podem agir de maneira tão rápida quanto necessário.
> Nesse sentido, o socialismo é impermeável às inovações (no sentido
> de Schumpeter, um autor que Einstein deveria ter lido mais).

Quem sabe ele não leuo suficiente? Não foi Schumpeter um dos que
diziam que o capitalismo poderia não sobreviver para sempre?





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/02/2009 21:24

*regulamentação*, é claro.... (*desregulamentação* está sempre na minha
cabeça)

[ ]s

Alvaro Augusto



----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, February 15, 2009 2:15 PM
Subject: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Sim, podemos separar. Basta que o mercado financeiro não seja tão
> alavancado como era o modelo norteamericano. Isso exige um certo
> grau de desregulamentação, é claro, que é exatamente o que irá
> acontecer daqui para frente.

*des*regulamentação ou de *re*gulamentação?

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/02/2009 21:31

A palavra é *regulamentação*, claro...

Schumpeter não era o maior defensor do capitalismo, mas tinha uma boa
explicação para o sucesso deste: os papeis das inovações, da "destruição
criativa" e do empreendedor. Nenhum economista antes de Schumpeter, que eu
saiba, se preocupou com o papel do empreendedor como tomador de risco, coisa
que não existe no socialismo.

Sobre o neoliberalismo, note que simplesmente não toquei nesse conceito. É
um erro identificar capitalismo com neoliberalismo da mesma forma que é um
erro identificar socialismo com comunismo.

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "GiL" <nanolink01@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, February 15, 2009 7:43 PM
Subject: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
<alvaro@...> escreveu
>
> Sim, podemos separar. Basta que o mercado financeiro não seja tão
> alavancado como era o modelo norteamericano. Isso exige um certo
> grau de desregulamentação, é claro, que é exatamente o que irá
> acontecer daqui para frente.

Regulamentação, você quer dizer. Justamente o oposto do que vinham
argumentando os neoliberais até então.

> E é aí que está a diferença entre o capitalismo e o socialismo. O
> primeiro se contrai, se expande e se adapta conforme as
> necessidades.

Até aí, as outras ideologias têm explicações equivalentes para esta
mesmo "plasticidade".

> O outro naufraga ao primeiro sinal de dificuldades, pois os agentes
> estatais nunca podem agir de maneira tão rápida quanto necessário.
> Nesse sentido, o socialismo é impermeável às inovações (no sentido
> de Schumpeter, um autor que Einstein deveria ter lido mais).

Quem sabe ele não leuo suficiente? Não foi Schumpeter um dos que
diziam que o capitalismo poderia não sobreviver para sempre?






SUBJECT: Re: [ciencialist] Exaustores eólicos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/02/2009 04:50

Caro Belmiro,
Ainda acredito mais na engenharia do que na fé. E, se é engodo, deve ser notificado. Este exaustor é a homeopatia da engenharia civil? O efeito placebo é o friozinho que se sente quando as pás giram? :-)
 
A prova contundente é simples: vá a um barracão dotado de tais exaustores, trave a rotação deles usando varas de bambu e meça a temperatura e o grau higrométrico do interior. Solte as traves e deixe os bichinhos girarem ... meça novamente a temperatura e a umidade relativa interna.
 
Aprobo, as apresentações do History Chanel da SKY, invenções antigas, é algo que nenhum engenheiro deveria perder ... é brilhante! À época não era ciência, chineses, indianos, egípcios, etc., não tinham ciência, mas seus artesões, mestres ou se lá que nome tinham, fizeram coisas de cair o queixo! O programa é fenomenal!
 
aquele abraço,
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Sunday, February 15, 2009 10:11 AM
Subject: Re: [ciencialist] Exaustores eólicos

 
 
       Caro Léo,
 
       Alguns artefatos tecnológicos necessitam de um ingrediente a mais para funcionarem: a fé. E você é um homem  de pouca ou nenhuma fé.
       Sugira algum procedimento que possa comprovar que tais exaustores não funcionam. Mas pense no lado social da coisa. Algumas pessoas podem perder seus empregos, alguns empresários vão quebrar. E tudo por sua culpa!
 
        [],s
 
        Belmiro

--- Em dom, 15/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Exaustores eólicos
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Domingo, 15 de Fevereiro de 2009, 11:31

Olá todos,
 
já havia postado algo deste tema cá no C-List; retorno.
 
É minha opinião que tais exaustores eólicos colocados sobre as coberturas de garagens, galpões, etc., não passam de "mero enfeite", um "engodo", sem a mínima chance de executarem a tarefa para as quais se propõem.
Dizem alguns ´entendidos´ que é o ´ar quente´ do interior do galpão, que sobe e impulsiona as pás do tal exaustor; bobagem, mesmo colocado no chão esses exaustores giram. Comprovei isto ao ver numa loja tais exaustores dispostos na calçada, para propaganda, girarem devido ao vento externo. Por outro lado, as correntes de convecção interna (ar quente subindo) não poderiam vencer as forças aplicadas nas pás pelo vento externo.
Dizem outros ´entendidos´ que o vento externo sobre o galpão faz o brinquedo girar e, com isto, "aspira o ar quente do interior". Não concordo: se o ar externo faz a coisa rodar, este ar deve estar entre as pás e não permitira exaustão alguma do ar interno, pelo contrário, pode jogar algum ar quente externo para dentro!
Ao fim e ao cabo, não vejo como tal ´exaustor´ possa funcionar para extrair o ar quente do interior do galpão! São meros brinquedos, um engodo para os incautos comprarem e instala-los nos seus tetos metálicos. Todavia, concordo, são bonitos de se ver, girando sobre os galpões!
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Palíndromo
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/02/2009 07:32

Olá Angela e todos.

Uma linguagem de programação que conheço boa para gerar estes palíndromos é LISP.

Deve existir linguagens mais modernas mas não as conheço.

Abraços
Tipoalgo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/02/2009 08:50

Não. Não podemos.
 
A alavancagem é consequencia direta deste modelo. Qto ao restante que escreveu, eu concordo.
 
Abs
Felipe
--- Em dom, 15/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Domingo, 15 de Fevereiro de 2009, 12:35

Sim, podemos separar. Basta que o mercado financeiro não seja tão alavancado como era o modelo norteamericano. Isso exige um certo grau de desregulamentaçã o, é claro, que é exatamente o que irá acontecer daqui para frente. E é aí que está a diferença entre o capitalismo e o socialismo. O primeiro se contrai, se expande e se adapta conforme as necessidades. O outro naufraga ao primeiro sinal de dificuldades, pois os agentes estatais nunca podem agir de maneira tão rápida quanto necessário. Nesse sentido, o socialismo é impermeável às inovações (no sentido de Schumpeter, um autor que Einstein deveria ter lido mais).
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Sunday, February 15, 2009 12:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Olá Alvaro,
 
Não podemos separar o "mercdo o modelo fianceiro alavancado"  do sistema capitalismo. ...Ele foi consequencia do modelo de capitalismo que evoluiu pós 29.
 
Com certeza irá continuar existindo... ,mas com certeza não será o mesmo que guiou a sociedade até agora...este é o ponto......Com certeza, haverá maior regulação do estado, etc.
 
Neste sentido, a afirmação que fiz é totalmente pertinente.
 
Abs
Felipe

--- Em sáb, 14/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Sábado, 14 de Fevereiro de 2009, 13:22

O que não deu certo foi o modelo de mercado financeiro altamente alavancado, não o capitalismo, que é um conceito muito mais amplo. O capitalismo vai continuar existindo daqui a três anos, quando essa crise passar.
 
Abraços,
 
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Friday, February 13, 2009 8:21 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Olá Alvaro,
 
Não foi mais ingênuo que o Alan Greenspan, ao acreditar no Capitalismo. ...deu no q deu. 
 
Ou seja, mais uma vez, Buda tinha razão ::)) O segredo da vida está no equilíbrio... ...
 
Sistemas como o Francês (q tb precisam de correções) são, em minha opinião, os melhores.... .Atendem às *necessidades do ser humano (parte capitalista) , ao mesmo tempo que mantem um assistencialismo (parte socialista).
* Incluo aqui, tb, diferenças, ambições, etc.....que o socialismo e o comunismo deixavam ao relento ao tratrem diferentes como iguais.  
--- Em sex, 13/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 17:29

Cara, você tem problemas cognitivos seríssimos!  Eu não disse que Einstein era ingênuo porque acreditava no deus de Spinoza. Eu disse isso por causa de outras coisas que ele escreve em "Como vejo o mundo", como a crença no socialismo, por exemplo.
 
Agora vê se para de me citar, pois já ficou claro que você não lê nada por completo.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 13, 2009 4:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Victor,

Vamos pegar o que o Alvaro disse e está repetindo toda hora, a idéia dele (ou o que ele passa) é que Einsten seja ateu porque na sua crença, todo cientista deve ser ateu por ele (o Alvaro) ser ateu...isso torna o conceito dele (o Alvaro) valido, mas inumeras vezes Einsten disse que o Deus dele é o mesmo de Espinosa e (o Alvaro) chamou de ingenuo...ora, ingenuo por que? Por que via solução para humanidade e uma força criadora? Por isso disse que "queria pôr mosca em colmeia" ou seja, põs um idéia onde ão existe nada além de "falacias" concentuais. ..

sds
Amauri

2009/2/13 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>


Amaury: vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-

Victor: ...e alguém poderia não acreditar em suas próprias crenças? Como
seria, então, não acreditar no que acredita?

Por nada não, é só para entender vossa prosopopéia.

Sds,

Victor.

luiz silva escreveu:

>
>
> Luiz,
>
> Vc é muito engraçado!!!
>
> Abs
> Felipe
>
>
> 2009/2/13 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br
> <mailto:leobarretos@ uol.com.br>>

>
> Amauri diz:
> "Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)"
>
> E de verdade em verdade eu vos digo :
> "Acreditar em suas próprias crenças e conceitos, não implica
> em dizer que são coisas verdadeiras, por isto deve existir
> alguns homens diferenciados (uns poucos), para tentar mostrar
> para os outros (que são muitos), como discernir entre
> imaginário e real, entre conceito falso e verdadeiro. Estes
> poucos são chamados de "gente" e os muitos são chamados de
> "crente."
>
> []´
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias .com.br
> <mailto:leo@feiradeciencias .com.br>
> leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br>
> luizferraz.netto@ gmail.com
> <mailto:luizferraz.netto@ gmail.com> > <http://www.feiradec iencias.com. br/>
> ============ ========= ======

>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail. com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada homem
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro@lunabay. com.br>>

>
> Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr
> <mailto:amaurij@gmail. com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> *Sent:* Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
> Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era
> o mesmo que de Espinoza...portanto , não é ateu,
> mas era contra as religiões e morais vigentes da
> época,,,:-)
>
> sds
>
> 2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br
> <mailto:roberto.takata@ bol.com.br>>

>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>,

> "Amauri N. Sanches Jr "
> > Tendo essa visão, não era ele que era
> ingênuo, mas quem chama ele de
> > ingênuo...:-)
>
> Sanches,
>
> O que você acha destas palavras?
>
> "A palavra Deus para mim é nada mais que a
> expressão e produto da
> fraqueza humana"
>
> Um pirulito se você adivinhar quem escreveu isso.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
>
> --
>
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>
>
>
>
>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
> palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
> seu próprio inferno encontrou energia para
> fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>
>
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>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/02/2009 08:51

Alvaro,
 
Somente para completar....a tendencia é oposta...ou seja, uma aumento na regulamentação.
 
Abs
Felipe

--- Em dom, 15/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Domingo, 15 de Fevereiro de 2009, 14:15

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Sim, podemos separar. Basta que o mercado financeiro não seja tão
> alavancado como era o modelo norteamericano. Isso exige um certo
> grau de desregulamentaçã o, é claro, que é exatamente o que irá
> acontecer daqui para frente.

*des*regulamentaçã o ou de *re*gulamentaçã o?

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Palíndromo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/02/2009 09:02

A linguagem para gerar palíndromos não deveria ser LISPSIL ?
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Tipoalgo
Sent: Monday, February 16, 2009 7:32 AM
Subject: Re: [ciencialist] Palíndromo

Olá Angela e todos.

Uma linguagem de programação que conheço boa para gerar estes palíndromos é LISP.

Deve existir linguagens mais modernas mas não as conheço.

Abraços
Tipoalgo



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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/02/2009 09:02

Olá Homero,
 
Vc está correto. Porém, em momento nenhum, afirmei que a pessoa devia abandonar o tratamento "convencional".
 
Se a pessoa tem alívio com a acupuntura,  e não abandona a busca (por exemplo, no caso da dor de cabeça crônica) médica de sua causa, não vejo problema algum em sua utililzação.
 
Abs
Felipe


--- Em sex, 13/2/09, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento da dor, revela estudo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 22:51

Olá Luiz

Luiz: "Se uma pessoa sofre de dores de cabeça crônicas, sem resposta a
medicamentos. Porém, a acupuntura funciona para ela...deve ela largar
a aupuntura, pq a ciência provou que é um placebo....esse era o ponto
que tentei expor?? "

Então considere o seguinte, o alívio que a cupuntura causa a este
paciente o faz parar de procurar a causa real de sua dor, e ter um
aneurisma mortal em alguns meses.

Como consideraria este cenário?

Funciona para ela é perigoso, se não sabemos nem como nem proque
funciona. E pior, nem se funciona ou apenas cria uma ilusão de
melhora, placebo, que pode retardar a cura ou impedir o tratamento
correto.

Outro caso, para que não pense que é implicância com a acupuntura. Um
paciente tem uma dor crônica, que seu pastor informa que se deve a um
distúrbio espiritual, e que apenas rezar pode ajudar. Rezar causa
certo conforto psicológico, que a paciente confunde com evidência a
favor da explicação do pastor.

Em alguns meses, embora a paciente se "sinta melhor", o tumor se
espalhou e se tornou intratável.

Complicado, não?

A ciência médica não garante cura 100% das vezes, claro, mas as
chances estatísticas de cura são bem maiores com ela que sem ela.

Para coisas sem importância, como resfriados, tudo bem, não se trate,
e vai ficar doente por 7 dias, mas se tomar homeopatia, em uma semana
estará curado..:-)

Mas eu ainda acho que "funciona para ele então está bom" arriscado,
irracional e perigoso, bastante perigoso e desonesto de toda forma.

Luiz: "A ciência já comprrende bem o efeito placebo ?? Se não, deveria."

Não, Luiz, não é assim que funciona. A ciência não tem de "compreender
bem" qualquer coisa antes de poder fazer uma escolha e tomar uma
atitude. Ela precisa apenas ter tomado todos os cuidados para definir
a eficácia em relação a nenhum tratamento ou outro tratamento.

O que se sabe do efeito placebo é suficiente para definir que é pior
que um tratamento real. Vem aqui neném, que o beijinho da mamãe sara o
machucado e efeito placebo, mas a mãe deve passar água e sabão depois
do beijinho, para não infeccionar o machucado.

Placebo é o efeito de aparente cura ou melhora sem que nenhum
tratamento real (ou ação concreta) seja aplicado. Se a doença for do
tipo que regride naturalmente, esse efeito será inócuo. Se não, pode
mascarar sintomas e atrasar tratamentos efetivos.

Uma pessoa com dores no peito que se "sente melhor" devido ao efeito
placebo, pode vir a falecer sem receber o tratamento adequado. É
função da ciência descobrir as causas reais tanto das doenças quanto
os efeitos dos tratamentos.

Um abraço.

Homero

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@ ...>
escreveu
>
> Ola Homero,
>  
> Eu já exemplifiquei melhor o que disse, em outro email (n sei se vc
leu )
>  
> Se uma pessoa sofre de dores de cabeça crônicas, sem resposta a
medicamentos. Porém, a acupuntura funciona para ela...deve ela largar
a aupuntura, pq a ciência provou que é um placebo....esse era o ponto
que tentei expor??
>  
> A ciência já comprrende bem o efeito placebo ?? Se não, deveria.
>  
> Com relação ao restante do email, concordo com vc ( e em nenhum
momento falei algo contrario). 
>  
> Abs
> Felipe
>
> --- Em sex, 13/2/09, Oraculo <oraculo@... > escreveu:
>
> De: Oraculo <oraculo@... >
> Assunto: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para
tratamento da dor, revela estudo
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 17:02
>
>
>
>
>
>
>
> Olá Luis
>  
> Luis: "Ps : Mesmo que seja placebo..... ..se funciona para a
pessoa...tá bom!!!!!"
>  
> Para a pessoa, pode ser, embora eu tenha restrições aos danos que
falsas sensações de "melhora" possam causar, como atrasar tratamentos
reais e eficazes.
>  
> Mas, para a ciência, certamente não "tá bom". Não basta "achar que
funciona", é preciso investigar para concluir se é real, se tem efeito
concreto, se a causa e efeito são relacionados, etc, etc.
>  
> Essa é uma distinção importante, embora muitas das crenças sejam um
direito pessoal, a ciência e o conhecimento científico não pode se
basear nesses "direitos" para concluir ou produzir conhecimento confiável.
>  
> Pense nas autorizações de novos tratamentos e medicamentos, e como o
sistema tem de ser rigoroso quanto a aceitação destes para o público.
E isso foi construido justamente a partir do reconhecimento dos danos
que a liberação de qualquer forma de "cura" causou por muitas décadas
(séculos, na verdade).
>  
> Não basta "funcionar para a pessoa", tem de funcionar para mais
pessoas que placebo ou nenhum tratamento.
>  
> Homero
>  
>  
>
> ----- Original Message -----
> From: luiz silva
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Friday, February 13, 2009 2:29 PM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para
tratamento da dor, revela estudo
>
>
>
>
>
>
>
>
> A única coisa estranha é que a reportagem fala que a revisão foi
feita em cima de estudos inconclusivos e contraditórios. ....e, mesmo
assim, chegou-se a um veredicto ?!?!
>  
> Ps : Mesmo que seja placebo..... ..se funciona para a pessoa...tá
bom!!!!!
>
> --- Em sex, 13/2/09, Amauri N. Sanches Jr <amaurij@gmail. com> escreveu:
>
> De: Amauri N. Sanches Jr <amaurij@gmail. com>
> Assunto: Re: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para
tratamento da dor, revela estudo
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 14:42
>
>
>
>
> Para quem quer se aprofundar.. .
>
> http://pt.wikipedia .org/wiki/ Acupuntura
>
> Alvaro deveria ler...
>
> sds
>
>
> 2009/2/13 Belmiro Wolski <belmirow@yahoo. com.br>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>     Tem muita gente escrevendo acumpultura. Erros de digitação
repetidos ou faz parte da nova reforma ortográfica?
>  
>      [],s
>  
>      Belmiro
>
> --- Em qui, 12/2/09, Ivan Carlos <icarlos@icarlos. net> escreveu:
>
> De: Ivan Carlos <icarlos@icarlos. net>
> Assunto: RES: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para
tratamento da dor, revela estudo
> Para: "ciencialist@ yahoogrupos. com.br" <ciencialist@ yahoogrupos.
com.br>
> Data: Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009, 22:05
>
>
>
>
>
> Já me submeti a acumpultura, acumpultura auricular e reflexologia, a
única coisa que posso garantir é que, se eles "consertam" alguma
coisa, é puro placebo. Talvez pelo meu excesso de ceticismo nada
funcionou, acho que sou placebo-imune (rs)
>
> Ivan Carlos
> Chief Information & Security Officer
> E-mail / Skype / WLM: icarlos@icarlos. net
> Cell.: +55 (11) 8112-0666
>
> -----Mensagem original---- -
> De: ciencialist@ yahoogrupos. com.br [mailto:ciencialist @
yahoogrupos. com.br] Em nome de rmtakata
> Enviada em: terça-feira, 10 de fevereiro de 2009 13:04
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Assunto: [ciencialist] Acupuntura é igual a placebo para tratamento
da dor, revela estudo
>
> Revisão da literatura sobre o tema não revelou grandes vantagens.
> Mecanismos envolvidos na terapia oriental ainda são desconhecidos.
> http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL993393- 5603,00.html
> ------------ --
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
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>
>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>           Filósofo francês
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/02/2009 10:56

Sim, já corrigi essa parte.
 
[ ]s
 
Alvaro Augusto
 
----- Original Message -----
From: luiz silva
Sent: Monday, February 16, 2009 8:51 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Alvaro,
 
Somente para completar....a tendencia é oposta...ou seja, uma aumento na regulamentação.
 
Abs
Felipe

--- Em dom, 15/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Domingo, 15 de Fevereiro de 2009, 14:15

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Sim, podemos separar. Basta que o mercado financeiro não seja tão
> alavancado como era o modelo norteamericano. Isso exige um certo
> grau de desregulamentaçã o, é claro, que é exatamente o que irá
> acontecer daqui para frente.

*des*regulamentaçã o ou de *re*gulamentaçã o?

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Exaustores eólicos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/02/2009 11:34

Belmiro e todos,
 
falando de exaustores eólicos "nasceu uma idéia dentro da cabeça". Que tal usar Bernoulli?
Funciona?
O funilzão pode até rodar sobre o galpão (aleta apropriada tipo anemômetro), ficando sempre com fluxo máximo.
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 16, 2009 4:50 AM
Subject: Re: [ciencialist] Exaustores eólicos

Caro Belmiro,
Ainda acredito mais na engenharia do que na fé. E, se é engodo, deve ser notificado. Este exaustor é a homeopatia da engenharia civil? O efeito placebo é o friozinho que se sente quando as pás giram? :-)
 
A prova contundente é simples: vá a um barracão dotado de tais exaustores, trave a rotação deles usando varas de bambu e meça a temperatura e o grau higrométrico do interior. Solte as traves e deixe os bichinhos girarem ... meça novamente a temperatura e a umidade relativa interna.
 
Aprobo, as apresentações do History Chanel da SKY, invenções antigas, é algo que nenhum engenheiro deveria perder ... é brilhante! À época não era ciência, chineses, indianos, egípcios, etc., não tinham ciência, mas seus artesões, mestres ou se lá que nome tinham, fizeram coisas de cair o queixo! O programa é fenomenal!
 
aquele abraço,
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
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     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Sunday, February 15, 2009 10:11 AM
Subject: Re: [ciencialist] Exaustores eólicos

 
 
       Caro Léo,
 
       Alguns artefatos tecnológicos necessitam de um ingrediente a mais para funcionarem: a fé. E você é um homem  de pouca ou nenhuma fé.
       Sugira algum procedimento que possa comprovar que tais exaustores não funcionam. Mas pense no lado social da coisa. Algumas pessoas podem perder seus empregos, alguns empresários vão quebrar. E tudo por sua culpa!
 
        [],s
 
        Belmiro

--- Em dom, 15/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Exaustores eólicos
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Domingo, 15 de Fevereiro de 2009, 11:31

Olá todos,
 
já havia postado algo deste tema cá no C-List; retorno.
 
É minha opinião que tais exaustores eólicos colocados sobre as coberturas de garagens, galpões, etc., não passam de "mero enfeite", um "engodo", sem a mínima chance de executarem a tarefa para as quais se propõem.
Dizem alguns ´entendidos´ que é o ´ar quente´ do interior do galpão, que sobe e impulsiona as pás do tal exaustor; bobagem, mesmo colocado no chão esses exaustores giram. Comprovei isto ao ver numa loja tais exaustores dispostos na calçada, para propaganda, girarem devido ao vento externo. Por outro lado, as correntes de convecção interna (ar quente subindo) não poderiam vencer as forças aplicadas nas pás pelo vento externo.
Dizem outros ´entendidos´ que o vento externo sobre o galpão faz o brinquedo girar e, com isto, "aspira o ar quente do interior". Não concordo: se o ar externo faz a coisa rodar, este ar deve estar entre as pás e não permitira exaustão alguma do ar interno, pelo contrário, pode jogar algum ar quente externo para dentro!
Ao fim e ao cabo, não vejo como tal ´exaustor´ possa funcionar para extrair o ar quente do interior do galpão! São meros brinquedos, um engodo para os incautos comprarem e instala-los nos seus tetos metálicos. Todavia, concordo, são bonitos de se ver, girando sobre os galpões!
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/02/2009 14:45

[...] Einsten disse que o Deus dele é omesmo de Espinosa [...]

Mauro: Exatamente. Tanto que ele declarou:
"Foi, claro, uma mentira quando você leu sobre minhas
convicções religiosas, uma mentira que está sendo sistematicamente
repetida. Eu não acredito em um Deus pessoal, e nunca neguei isso; ao
contrário, o disse claramente. Assim, se há algo em mim que possa ser
chamado de religioso é a ilimitada admiração pela estrutura do mundo
na medida em que nossa ciência possa revelá-la".

Inté+
Mauro



SUBJECT: Re: [ciencialist] Exaustores eólicos
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/02/2009 17:34

     E por que não? É comprovado que a coisa funciona em outras aplicações. Quanto ao exaustor eólico, creio que funciona melhor se estiver travado para não girar. E deve funcionar mellhor ainda se arrancarmos as aletas e fizermos uma cobertura com uma calota esférica para não chover dentro. Assim o ar quente sai com mais facilidade. Mas não comente isto com ninguém, pois sou sócio de uma fábrica destas e a empresa está indo muito bem!
 
     Abraços
 
     Belmiro

--- Em seg, 16/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Exaustores eólicos
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 16 de Fevereiro de 2009, 14:34

Belmiro e todos,
 
falando de exaustores eólicos "nasceu uma idéia dentro da cabeça". Que tal usar Bernoulli?
Funciona?
O funilzão pode até rodar sobre o galpão (aleta apropriada tipo anemômetro), ficando sempre com fluxo máximo.
[]´
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
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----- Original Message -----
Sent: Monday, February 16, 2009 4:50 AM
Subject: Re: [ciencialist] Exaustores eólicos

Caro Belmiro,
Ainda acredito mais na engenharia do que na fé. E, se é engodo, deve ser notificado. Este exaustor é a homeopatia da engenharia civil? O efeito placebo é o friozinho que se sente quando as pás giram? :-)
 
A prova contundente é simples: vá a um barracão dotado de tais exaustores, trave a rotação deles usando varas de bambu e meça a temperatura e o grau higrométrico do interior. Solte as traves e deixe os bichinhos girarem ... meça novamente a temperatura e a umidade relativa interna.
 
Aprobo, as apresentações do History Chanel da SKY, invenções antigas, é algo que nenhum engenheiro deveria perder .... é brilhante! À época não era ciência, chineses, indianos, egípcios, etc., não tinham ciência, mas seus artesões, mestres ou se lá que nome tinham, fizeram coisas de cair o queixo! O programa é fenomenal!
 
aquele abraço,
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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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Sent: Sunday, February 15, 2009 10:11 AM
Subject: Re: [ciencialist] Exaustores eólicos

 
 
       Caro Léo,
 
       Alguns artefatos tecnológicos necessitam de um ingrediente a mais para funcionarem: a fé. E você é um homem  de pouca ou nenhuma fé.
       Sugira algum procedimento que possa comprovar que tais exaustores não funcionam. Mas pense no lado social da coisa. Algumas pessoas podem perder seus empregos, alguns empresários vão quebrar. E tudo por sua culpa!
 
        [],s
 
        Belmiro

--- Em dom, 15/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Exaustores eólicos
Para: "ciencialist" <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Data: Domingo, 15 de Fevereiro de 2009, 11:31

Olá todos,
 
já havia postado algo deste tema cá no C-List; retorno.
 
É minha opinião que tais exaustores eólicos colocados sobre as coberturas de garagens, galpões, etc., não passam de "mero enfeite", um "engodo", sem a mínima chance de executarem a tarefa para as quais se propõem.
Dizem alguns ´entendidos´ que é o ´ar quente´ do interior do galpão, que sobe e impulsiona as pás do tal exaustor; bobagem, mesmo colocado no chão esses exaustores giram. Comprovei isto ao ver numa loja tais exaustores dispostos na calçada, para propaganda, girarem devido ao vento externo. Por outro lado, as correntes de convecção interna (ar quente subindo) não poderiam vencer as forças aplicadas nas pás pelo vento externo.
Dizem outros ´entendidos´ que o vento externo sobre o galpão faz o brinquedo girar e, com isto, "aspira o ar quente do interior". Não concordo: se o ar externo faz a coisa rodar, este ar deve estar entre as pás e não permitira exaustão alguma do ar interno, pelo contrário, pode jogar algum ar quente externo para dentro!
Ao fim e ao cabo, não vejo como tal ´exaustor´ possa funcionar para extrair o ar quente do interior do galpão! São meros brinquedos, um engodo para os incautos comprarem e instala-los nos seus tetos metálicos. Todavia, concordo, são bonitos de se ver, girando sobre os galpões!
 
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        leo@feiradeciencias .com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Exaustores eólicos
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/02/2009 19:00

Olá Mestre Léo.

Desculpe a minha insolência, mas acho que tenho alguma participação nesta sua idéia.

Digo isto pois há tempos ( Sex, 20 de Mai de 2005 6:57 pm) enviei ao grupo a seguinte mensagem:

"
Re: Leo e os exaustores


Olá a todos,

Opa, "achar" é comigo mesmo!

Acho que estes globos são no mínimo diferentes de um cone invertido.
Um cone invertido seria estático e o globo tem a capacidade de girar.
Um argumento 3 seria a presença de ambos, ar quente subindo e
corrente de vento externa. Um cone invertido parado oferece
resistência ao ar de forma diferente daquela oferecida pelo globo
giratório. A turbulência é distinta em cada configuração.
Um globo girando espanta os pássaros um cone parado deixa-os livre
para entrar, mas uma tela resolve o problema!
Agora quantificar e apontar se o globo, mais caro, se justifica, é um
trabalho mais prático.
Uma forma de ver (literalmente) o rendimento poderia ser uma chaminé.
Um modelo de chaminé receberia ora o globo e ora o cone.
Um ventilador poderia soprar moderadamente.
Haverá necessidade do globo?
Se o globo não mostrar grande rendimento que tal um venturi tipo
biruta?

Abraços

Tipoalgo

> Que acham?
>
> aquele abraço,
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br

Sex, 20 de Mai de 2005 6:57 pm

"

Lembre-se de mim quando o Sr. ficar ainda mais rico por conta dos royalties da patente.

Abraços
Tipoalgo


SUBJECT: Re: Exaustores eólicos
FROM: "leoferraz2003" <leobarretos@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/02/2009 19:27

Vichi, tipo algo, já nem lembrava mais disso! 2005?!
Lembrei que o tema já havia sido ´ventilado´ aqui no C-List, mas não
recordo as mensagens trocadas. Todavia, OK, realmente sua mensagem
sugere um cone tipo ´venturi´ sobre o teto. Pode ter sido essa a
causa da "idéia que apareceu na minha cabeça" ... vai saber!
Mas, acredito mesmo que a idéia do funilzão deve funcionar muito
melhor que a ´ventoinha´ eólica (pleonasmo ou redundância?) instalada
por ai.

aquele abraço,

Léo
++++++++++++++++++++++++++++++++++


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Tipoalgo <tipoalgo@...>
escreveu
>
> Olá Mestre Léo.
>
> Desculpe a minha insolência, mas acho que tenho alguma participação
nesta
> sua idéia.
>
> Digo isto pois há tempos ( Sex, 20 de Mai de 2005 6:57 pm) enviei
ao grupo a
> seguinte mensagem:
>
> "
> Re: Leo e os exaustores
>
>
> Olá a todos,
>
> Opa, "achar" é comigo mesmo!
>
> Acho que estes globos são no mínimo diferentes de um cone invertido.
> Um cone invertido seria estático e o globo tem a capacidade de
girar.
> Um argumento 3 seria a presença de ambos, ar quente subindo e
> corrente de vento externa. Um cone invertido parado oferece
> resistência ao ar de forma diferente daquela oferecida pelo globo
> giratório. A turbulência é distinta em cada configuração.
> Um globo girando espanta os pássaros um cone parado deixa-os livre
> para entrar, mas uma tela resolve o problema!
> Agora quantificar e apontar se o globo, mais caro, se justifica, é
um
> trabalho mais prático.
> Uma forma de ver (literalmente) o rendimento poderia ser uma
chaminé.
> Um modelo de chaminé receberia ora o globo e ora o cone.
> Um ventilador poderia soprar moderadamente.
> Haverá necessidade do globo?
> Se o globo não mostrar grande rendimento que tal um venturi tipo
> biruta?
>
> Abraços
>
> Tipoalgo
>
> > Que acham?
> >
> > aquele abraço,
> >
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@u...
> > http://www.feiradeciencias.com.br
>
> Sex, 20 de Mai de 2005 6:57 pm
>
> "
>
> Lembre-se de mim quando o Sr. ficar ainda mais rico por conta dos
royalties
> da patente.
>
> Abraços
> Tipoalgo
>




SUBJECT: Ajuda
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/02/2009 20:42

84 Um trocador de calor consiste em uma serpentina,
pela qual circulam 18 litros de água por minuto. A água
entra na serpentina à temperatura ambiente (20ºC) e sai
mais quente. Com isso, resfria-se o líquido que passa por
uma tubulação principal, na qual a serpentina está
enrolada. Em uma fábrica, o líquido a ser resfriado na
tubulação principal é também água, a 85 ºC, mantida a
uma vazão de 12 litros por minuto. Quando a temperatura
de saída da água da serpentina for 40 ºC, será possível
estimar que a água da tubulação principal esteja saindo a
uma temperatura T de, aproximadamente,
a) 75 ºC
b) 65 ºC
c) 55 ºC
d) 45 ºC
e) 35 ºC

--

Meu blog:
http://masterofdarkness.multiply.com/journal

É só se cadastrar nos link abaixo:

http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire






"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Fw: Ajuda
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/02/2009 21:09

 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 16, 2009 8:42 PM
Subject: Ajuda

84 Um trocador de calor consiste em uma serpentina,
pela qual circulam 18 litros de água por minuto. A água
entra na serpentina à temperatura ambiente (20ºC) e sai
mais quente. Com isso, resfria-se o líquido que passa por
uma tubulação principal, na qual a serpentina está
enrolada. Em uma fábrica, o líquido a ser resfriado na
tubulação principal é também água, a 85 ºC, mantida a
uma vazão de 12 litros por minuto. Quando a temperatura
de saída da água da serpentina for 40 ºC, será possível
estimar que a água da tubulação principal esteja saindo a
uma temperatura T de, aproximadamente,
a) 75 ºC
b) 65 ºC
c) 55 ºC
d) 45 ºC
e) 35 ºC
Fixado o intervalo de tempo, 1 minuto, por exemplo, dentro da serpentina do trocador temos 18 kg de água (correspondente a 18 L, com µ = 1kg/L) que começa a 20 ºC e termina a 40 ºC, recebendo, portanto: Q1 = m1.c./\t1 = 18000.1.20 = 360 000 cal.
 
No mesmo intervalo de tempo a serpentina principal encerra 12 kg de água que começa com 85 ºC e termina na temperatura T, fornecendo, portanto: Q2 = m2.c./\t2 = 12000.1.(85-T).
 
Admitindo-se troca integral entre as partes: Q1 = Q2 ==> 360 000 = 12 000(85-T) ==> 30 = 85-T
finalmente,  T = 55 ºC . Alternativa (c).
 
[]´

--

Meu blog:
http://masterofdarkness.multiply.com/journal

É só se cadastrar nos link abaixo:

http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire






"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: Ajuda
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/02/2009 21:12

Q = m.c.(tf-ti)

Considera-se que toda a energia térmica perdida pela água da tubulação
principal é absorvida pela água da serpentina.

Sendo Qa a quantidade de calor perdida pela água da tubulação
principal e Qb a quantidade de calor absorvida pela água da serpentina:

Qa = -Qb

Ou, como estamos falando em fluxo de água, poderemos fazer a conta em
termos de fluxo de calor - ou, como a situação é de equilíbrio,
podemos considerar um intervalo fixo de tempo.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> 84 Um trocador de calor consiste em uma serpentina,
> pela qual circulam 18 litros de água por minuto. A água
> entra na serpentina à temperatura ambiente (20ºC) e sai
> mais quente. Com isso, resfria-se o líquido que passa por
> uma tubulação principal, na qual a serpentina está
> enrolada. Em uma fábrica, o líquido a ser resfriado na
> tubulação principal é também água, a 85 ºC, mantida a
> uma vazão de 12 litros por minuto. Quando a temperatura
> de saída da água da serpentina for 40 ºC, será possível
> estimar que a água da tubulação principal esteja saindo a
> uma temperatura T de, aproximadamente,
> a) 75 ºC
> b) 65 ºC
> c) 55 ºC
> d) 45 ºC
> e) 35 ºC



SUBJECT: Menino filma “fantasma” com celular?
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 16/02/2009 22:56

Menino filma "fantasma" com celular?

Assista ao vídeo

O vídeo acima já foi visto por centenas de milhares de pessoas, apesar de não ser especialmente intrigante e ter sido divulgado pelo tablóide britânico "The Sun", conhecido por seu sensacionalismo.

Capturado por Reece Pitman, de 12 anos, conta a história que ele:

"estava usando um telefone celular para filmar sua própria casa, em Birmingham (Inglaterra) quando o que seria um "fantasma" aparece no meio do vídeo. O menino interrompe a narração com um sonoro e aterrorizado "Oh my god!". Depois, o "espírito" simplesmente desaparece pela parede.  A casa da família Pitman parece estar "amaldiçoada". Nove dias antes da "aparição fantasmagórica", a irmã de 9 anos de Reece disse que um quebra-cabeça com quem brincava foi finalizado misteriosamente durante a noite enquanto ela dormia. "Tenho vivido tempos difíceis depois que o meu marido me deixou. Não acredito em fantasmas, mas estou pensando no espectro como meu anjo da guarda", disse Tonia, mãe do meninos. Julian Banks, da Sociedade Paranormal Britânica, disse que são "potencialmente as melhores imagens de fantasmas em anos"".

Em verdade, o vídeo apresenta algumas anomalias acompanhando o "fantasma" que sugerem que ele seria uma fraude simples. O aspecto desfocado pode ser obtido por qualquer objeto muito próximo da lente.

O sinal mais evidente de algo suspeito aqui, todavia, são os reflexos que subitamente surgem pouco antes e durante a aparição fantasmagórica.

No vídeo abaixo, reproduzimos o vídeo fantasma de Pitman através de dois métodos: utilizando uma placa transparente de plástico com o desenho de uma figura, e então simplesmente balançando um pedaço de fio em frente à lente.

Assista ao vídeo

A reprodução está longe de ser perfeita, mas deve demonstrar os efeitos aqui, especialmente os reflexos que surgem quando uma placa de plástico transparente é usada sem muito cuidado. O desenho do "fantasma" deveria ter sido mais esbelto, ou mesmo semitransparente, para que o resultado final se aproximasse mais do vídeo original. Não me dei ao trabalho de tal.

Um britânico, também utilizando uma placa de plástico transparente, conseguiu melhores resultados. Atente para a voz adulterada eletronicamente.

Reproduzir o vídeo original (se é que o leitor entenderá estas como reproduções) não prova que o mesmo foi uma fraude. É, no entanto, um exercício e um contexto informativo que deve ajudar a considerar a evidência.

Afinal, por que um fantasma de verdade deveria apresentar reflexos das luzes acima, exatamente como uma placa de vídeo transparente? Acredite… se quiser.


SUBJECT: Fw: http://www.feiradeciencias.com.br - Did you receive this email sent to you last week ?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/02/2009 09:05

alguém pode me dizer o que é que o alienígena quer?

[]´
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leo@feiradeciencias.com.br
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luizferraz.netto@gmail.com
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----- Original Message -----
From: Marc Schneider
To: leobarretos@uol.com.br
Sent: Monday, February 16, 2009 10:54 PM
Subject: http://www.feiradeciencias.com.br - Did you receive this email sent to you last week ?


Did you receive the e-mail which I sent to you recently (copied here-below)?
Please confirm since I have had problems lately with emails intercepted by spam-filters set too high.

Cordially,

Marc Shneider, Ph.D.
marcshneider@mplw.net

I am Dr. Marc Schneider and I work for Global Vibration Inc. in Washington DC ( Tel: 1 202-787-3989 ) - I would like to speak with the person in charge of your international clientele. Who is my contact? Who should I speak to??

In fact, after visiting http://www.feiradeciencias.com.br, I have noticed that your website cannot be found on foreign search engines (I tested it on Hispanic search engines, German search engines, Asian search engines, etc.) Our company is specialized in multilingual search engine promotions in 28 languages . From the Japanese Google to the German Yahoo, from the AOL in Spanish to the MSN in Chinese, we can show you how to develop a true international online presence by promoting your website on foreign search engines.

Let us show you how to develop a presence on the multilingual web without having to translate your website: It is not necessary to translate your website in order to submit to foreign search engines, however, you need to have at least 1 page in Japanese optimized with Japanese keywords and meta tags in order to submit to Japanese search engines, at least 1 page in Spanish optimized with Spanish keywords in order to submit to Hispanic search engines and so on...

I strongly suggest that you watch our online presentation which will explains clearly how to get top rankings on foreign search engines with only 1 entry page per language (click on the following link or copy-paste it into your web browser): http://www.mplw.net/demo


SUBJECT: Técnica cria falsa memória visual
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/02/2009 09:35

http://blog.estadao.com.br/blog/guterman/?title=tecnica_cria_falsa_memoria_visual
--------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Para onde o universo se expande?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/02/2009 09:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Por isso que escrevi [ sem uma observação acurada, não saberíamos
> que o tempo passou ] como pode ocorrer em sistemas onde não ocorra
> qualquer movimento perceptível que sirva para "medir o tempo".

Não é preciso uma observação para que tempo passe. Também não é
preciso movimento. Nesse aldeia imaginária, os habitantes seriam
capazes de dizer que o tempo passou.

Vamos para algo mais prático. Certas partículas, consideradas sem
estrutura interna, sofrem um processo de decaimento, originando novas
partículas. Esse decaimento ocorre dentro de um intervalo de tempo.
Esse intervalo de tempo não é afetado pela temperatura ambiente - não
importa o grau de movimentação das partículas ao redor. A partícula
não está a observar movimento de modo que seu intervalo de decaimento
se ajuste de acordo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ajuda
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/02/2009 10:06

Takata e todos

Eu na lógico marquei a C  acabei acertando, não sei se foi sorte...;-)

sds

2009/2/16 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>

Q = m.c.(tf-ti)

Considera-se que toda a energia térmica perdida pela água da tubulação
principal é absorvida pela água da serpentina.

Sendo Qa a quantidade de calor perdida pela água da tubulação
principal e Qb a quantidade de calor absorvida pela água da serpentina:

Qa = -Qb

Ou, como estamos falando em fluxo de água, poderemos fazer a conta em
termos de fluxo de calor - ou, como a situação é de equilíbrio,
podemos considerar um intervalo fixo de tempo.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> 84 Um trocador de calor consiste em uma serpentina,
> pela qual circulam 18 litros de água por minuto. A água
> entra na serpentina à temperatura ambiente (20ºC) e sai
> mais quente. Com isso, resfria-se o líquido que passa por
> uma tubulação principal, na qual a serpentina está
> enrolada. Em uma fábrica, o líquido a ser resfriado na
> tubulação principal é também água, a 85 ºC, mantida a
> uma vazão de 12 litros por minuto. Quando a temperatura
> de saída da água da serpentina for 40 ºC, será possível
> estimar que a água da tubulação principal esteja saindo a
> uma temperatura T de, aproximadamente,
> a) 75 ºC
> b) 65 ºC
> c) 55 ºC
> d) 45 ºC
> e) 35 ºC




--

Meu blog:
http://masterofdarkness.multiply.com/journal

É só se cadastrar nos link abaixo:

http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire






"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: Ajuda
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/02/2009 10:25

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> Eu na lógico marquei a C acabei acertando, não sei se foi
> sorte...;-)

Para saber se foi sorte, faça um exercício similar - mas não igual - e
veja se consegue acertar o resultado.

Considere situação parecida. Mas a água da serpentina é substituída
por outro fluido, com calor específico de 9 calorias por grama-grau
Celsius.

[]s,

Roberto Takata

> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > 84 Um trocador de calor consiste em uma serpentina,
> > > pela qual circulam 18 litros de água por minuto. A água
> > > entra na serpentina à temperatura ambiente (20ºC) e sai
> > > mais quente. Com isso, resfria-se o líquido que passa por
> > > uma tubulação principal, na qual a serpentina está
> > > enrolada. Em uma fábrica, o líquido a ser resfriado na
> > > tubulação principal é também água, a 85 ºC, mantida a
> > > uma vazão de 12 litros por minuto. Quando a temperatura
> > > de saída da água da serpentina for 40 ºC, será possível
> > > estimar que a água da tubulação principal esteja saindo a
> > > uma temperatura T de, aproximadamente,
> > > a) 75 ºC
> > > b) 65 ºC
> > > c) 55 ºC
> > > d) 45 ºC
> > > e) 35 ºC



SUBJECT: Até, tu, Davies?
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/02/2009 12:16


Olá, todos.

Não consigo sequer imaginar coisas dessa natureza.
Não se importem com a
"autoridade" de Davies e opinem.
Gente desse tipo também pensa besteiras.

Sds,
Victor.


Terra pode estar abrigando vida 'alienígena', diz cientista


<http://noticias.uol.com.br/bbc/>
A Terra pode estar abrigando várias formas de vida alienígenas,
completamente dissociadas dos seres vivos já conhecidos, segundo um
cientista da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.

Em uma apresentação durante a conferência anual da Associação Americana
para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), em Chicago, o
físico Paul Davies disse ainda que essas "vidas paralelas" podem estar
escondidas em locais inóspitos, como desertos, lagos de sal, fontes
hidrotermais e áreas com altas temperaturas e radiação solar.

Davies afirmou ainda que várias desses "seres estranhos" podem estar
vivendo entre nós, em formas que ainda não são conhecidas.

Eles fez um apelo para que a comunidade científica lance uma "missão à
Terra" para vasculhar ambientes tidos como hostis em busca de sinais de
bioatividade.

"Não precisamos viajar a outros planetas para encontrar formas de vida
estranhas. Elas podem estar bem aqui debaixo de nossos narizes", disse.

"É perfeitamente razoável a ideia de uma biosfera paralela aqui na
Terra", defendeu. "Mas nunca ninguém se importou em procurar por ela. Eu
pergunto: 'Por quê?'. Não é caro - seria um custo bem menor do que se
gasta procurando por extraterrestres." Davies foi um dos palestrantes de
um simpósio que explorou a possibilidade de que a vida se desenvolveu na
Terra mais de uma vez.

Segundo os cientistas, os descendentes desta "segunda gênese" podem ter
sobrevivido até hoje, em uma "biosfera paralela" que está além da
percepção humana porque seus habitantes têm uma bioquímica muito
diferente da nossa.

"Todos os nossos microscópios estão desenvolvidos para estudar a vida
que nós conhecemos - então não é uma surpresa que não tenhamos
encontrados micróbios com uma bioquímica diferente", afirmou Davies.

"Ainda não sabemos muito bem a aparência dessas formas de vida
estranhas. É algo tão amplo como a própria imaginação, e é por isso que
é tão difícil procurar por elas", disse.

Segundo o cientista, a base desses organismos poderia ser o DNA e o RNA,
mas com um código genético distinto ou com diferentes aminoácidos. Ou
ainda, essas criaturas poderiam apresentar diferenças mais acentuadas.

"Talvez um dos elementos usados pela vida - carbono, hidrogênio,
oxigênio, nitrogênio e fósforo - pode ter sido substituído por outros",
explicou Davies. "Um dos exemplos é o arsênico, que é venenoso para o
homem mas têm propriedades que dariam condições ideais ao
desenvolvimento de micróbios." Outro pesquisador, Steven Benner, da
Universidade da Flórida, disse que antes de procurar por esses seres, é
preciso provar que é possível criar novas moléculas capazes de
sobreviver e evoluir.

Sua equipe desenvolveu um sistema químico sintético que precisa ser
alimentado externamente, mas que é capaz de evoluir e se adaptar em uma
geração seguinte.

"Nosso próximo passo será aplicar um processo de seleção natural",
afirmou Benner.


SUBJECT: Beleza de artigo-Mais um do Fleming
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/02/2009 13:08




Mais um artigo que vale a pena ler.
Do Fleming.

Sds,

Victor.



O Livro Da Natureza É Escrito Em Caracteres Matemáticos


(Galileu Galilei)


Conferência no Instituto de Física da USP, em 8 de abril de 2002


Henrique Fleming

Esta palestra abriu a série "Mini-Colóquios de Graduação", organizada
pela Comissão de Graduação, e coordenada pelo Prof. Raphael Liguori
Neto, a quem agradeço pela oportunidade de falar aos estudantes.
*
*


*A linguagem da ciência*

A frase que serve de título a esta palestra é uma livre interpretação do
seguinte parágrafo de "Il Saggiatore":


La filosofia è scritta in questo grandissimo libro che
continuamente ci sta aperto innanzi a gli occhi (io dico
l'universo), ma non si può intendere se prima non s'impara a
intender la lingua, e conoscer i caratteri, ne' quali è scritto.
Egli è scritto in lingua matematica, e i caratteri sono
triangoli, cerchi, ed altre figure geometriche, senza i quali
mezzi è impossibile a intenderne umanamente parola; senza questi
è um aggirarsi vanamente per un'oscuro laberinto.

Uma tradução improvisada : A filosofia (isto é, a ciência) está escrita
neste grandíssimo livro que, continuamente, está aberto diante de nosso
olhos (eu quero dizer o universo), mas que não se pode entender se não
se aprende a entender a língua, e a conhecer os caracteres, nos quais
está escrito. Ele é escrito em língua matemática, e os caracteres são os
triângulos, círculos, e outras figuras geométricas, sem cujos meios é
humanamente impossível entender uma só palavra; sem esses é um vão
caminhar por um obscuro labirinto.

Neste texto Galileu não está defendendo a primazia da física matemática,
dentre as várias modalidades de física que se cultivam hoje em dia. Nem
faria sentido: naquela época física era uma coisa só. A tese de Galileu
é que a linguagem * bíblica* não se presta a uma descrição da ciência,
e, por isso, as Escrituras devem, no que concerne a ciência, ser
interpretadas como uma alegoria, um poema sobre a natureza. Ninguém
pensaria em procurar na Bíblia argumentos sobre a validade do teorema de
Pitágoras. Galileu pede que isto seja estendido também às leis da natureza.

Muito séculos depois, outro grande escritor italiano, Primo Levi,
maravilhou-se quando, estudante recém-ingressado no Instituto de Química
da Universidade de Turim, ouviu o professor expressar-se em uma
"linguagem essencial", um alívio, nas salas de aula, num país dominado
pela retórica demagógica do fascismo. Era de novo a linguagem da ciência
opondo-se a uma linguagem oficial inadequada.

Um terceiro exemplo de linguagem inapropriada para a ciência vem-nos de
Richard Feynman. Sempre achei que uma das maiores invenções de Feynman
foi o seu pai, Melvin Feynman, didata extraordinário a ponto de ser
dificil aceitar que um homem de educação formal escassa tivesse tanta
sabedoria no campo da ciência. Sabedoria, não erudição. (Naturalmente
isto também se diz de Shakespeare: que um homem com a sua (falta de)
educação não poderia ter escrito coisas tão extraordinárias. No entanto,
escreveu!). Alguns exemplos, tirados do livro "What do you care what
other people think?":

We had the /Encyclopaedia Britannica/ at home. When I was a small boy he
used to sit me on his lap and read to me from the /Britannica./ We would
be reading, say, about dinosaurs. It would be talking about the
/Tyrannosaurus rex/, and it would say something like, "This dinosaur is
twenty-five feet high and its head is six feet across."

My father would stop reading and say, "Now, let's see what that means.
That would mean that if he stood in our front yard, he would be tall
enough to put his head through our window up here." (We were on the
second floor.) "But his head would be too wide to fit in the window."
Everything he read to me he would translate as best he could into some
reality.

We used to go to the Catskill Mountains, a place where people from New
York City would go in the summer. The fathers would all return to New
York to work during the week, and come back only for the weekend. On
weekends, my father would take me for walks in the woods and he'd tell
me about interesting things that were going on in the woods. When the
other mothers saw this, they thought it was wonderful and that the other
fathers should take their sons for walks. They tried to work on them but
they didn't get anywhere at first. They wanted my father to take all the
kids, but he didn't want to because he had a special relationship with
me. So it ended up that the other fathers had to take their children for
walks the next weekend.

The next Monday, when the fathers were all back at work, we kids were
playing in a field. One kid says to me, "See that bird? What kind of
bird is that?"

I said, "I haven't the sligthest idea what kind of bird it is."

He says, "It's a brown-thoated thrush. Your father doesn't teach you
anything!"

But it was the opposite. He had already taugh me: "See that bird?" he
says. "It's a Spencer's warbler."(I knew he didn't know the real name.)
"Well, in Italian, it's a /Chutto Lapittida/. In Portuguese, it's a /Bom
da Peida/. In Chinese , it's a /Chung-long-tah/... You can know the name
of the bird in all the languages of the world, but when you're finished,
you'll know absolutely nothing whatever about the bird.... So, let's
look at the bird and see what it's /doing/--that's what counts." (I
learned very early the difference between knowing the name of something
and knowing something.)

Na ciência, substituir o conteúdo pelo nome leva a erros do seguinte
tipo:"se a relatividade é verdadeira, então tudo é relativo, logo, a
relatividade é relativa, não podendo ser uma verdade absoluta"
(encontrei esta pérola em um livro de introdução à filosofia, escrito
por um padre catalão).


Física não é matemática!

Galileu nunca pretendeu dizer que a física é matemática. Nem faria
sentido, principalmente naquela época. Isaac Newton, inventando a física
teórica, deu à matemática um novo papel na física. Enquanto, antes dele,
a linguagem matemática tinha principalmente um papel organizador, a
partir de Newton passou a ter um poder preditivo: passa-se a usar a
matemática para investigar a totalidade das previsões de uma teoria. No
entanto, mesmo aí, física não é matemática.

Três instrumentos de natureza não matemática essenciais na física são a
experiência e a /experiência ideal/ (gedanken Experiment), e a
construção de instrumentos. Na atual concepção da ciência de Freeman
Dyson, os instrumentos (/tools/ ) são o elemento principal no
desencadeamento de revoluções científicas. Assim, Galileu concebeu o
/plano inclinado/ como instrumento para tornar a queda livre um processo
menos vertiginoso, uma espécie de câmara lenta, permitindo o estudo
quantitativo da queda com os relógios precários da época. Papel
semelhante teve a /luneta/, que lhe permitiu exibir exemplos de seu
sistema solar, ou, contra-exemplos do sistema geocêntrico, que vinham a
ser os satélites de Jupiter, que claramente giravam em torno de Júpiter,
e não da Terra, como ditava a teoria geocêntrica.


A medida da velocidade da luz

Talvez nunca tenha havido medida mais importante e genial do que a que
levou à descoberta, por Römer, de que a luz tem uma velocidade finita, e
à determinação de seu valor. Römer usou, para isto, a variação da
duração dos eclipses de um satélite de Júpiter segundo a velocidade da
Terra em relação a Júpiter. Não vou descrever aqui os detalhes da medida
porque não quero (e nem posso!) competir com Christiaan Huygens, que a
descreve magistralmente no seu / Tratado sobre a luz/ (na edição
existente na biblioteca do IFUSP, da coleção / Britannica//Great Books/,
o tratado está na parte final do volume dedicado a Newton e Huygens, à
página 556). Uma descrição mais moderna, mas que não perde a graça do
ambientação histórica, acha-se no magistral /Introduction to Concepts
and Theories in Physical Science,/ de Gerald Holton e Stephen Brush. Na
edição que tenho está na página 387.


A famosa carta a Hooke

Sir Isaac Newton é costumeiramente apresentado como um grande físico
teórico, o que ele, sem dúvida foi. O maior, e o primeiro: o inventor da
física teórica! Mas Newton foi também um soberbo físico experimental e
construtor de instrumentos. A sua /Opticks/ é principalmente uma
descrição de suas engenhosas experiências com a luz; a invenção e
construção dos telescópios refletores atestam sua habilidade como
construtor de instrumentos.

Neste parágrafo descrevo uma proposta de experiência feita por êle a
Hooke, em uma famosa carta de 28 de novembro de 1679. O que surpreende
na proposta é como ela é moderna. O que ela ensina é que a leitura dos
clássicos pode ser recompensadora mesmo para as mentalidades mais
pragmáticas e utilitárias.

Newton tinha relações tensas (eufemismo deliberado!) com muitos de seus
contemporâneos. Em particular com Hooke. Os problemas eram quase sempre
do tipo "quem descobriu o que", ou seja, prioridades científicas. O
mundo então já era igualzinho ao nosso. A carta em questão é resposta a
uma, conciliatória, que Hooke lhe mandara, propondo que trabalhassem em
colaboração. Passo a citar (em azul) o notável livro de Arnol'd ,
/Huygens & Barrow, Newton & Hooke/, (Birkhäuser Verlag), com inserções
minhas, em vermelho:

Newton respondeu muito rapidamente--em quatro dias. Esta carta notável
escrita por Newton em 28 de novembro de 1679 começa com a admissão de
que ele está abandonando a filosofia e que esteve recentemente ocupado
com outros assuntos. Aparentemente a idade estava pesando (Newton já
tinha 37 anos, e esta era a idade em que se torna difícil interessar-se
por matemática e por outros ramos da filosofia). "Apenas ouvi falar...",
escreve Newton, "de suas hipóteses de composição dos movimentos celestes
dos planetas...embora não haja dúvida de que são bem conhecidas do mundo
filosófico...Minha afeição à filosofia tendo se esvaído, .. estou quase
tão pouco atento a isto como um profissional está atento à profissão de
outro, ou um camponês está atento à cultura..."

A palavra "filosofia", na época, significava todas as ciências exatas. A
física era então chamada de filosofia natural. Os outros assuntos sobre
os quais Newton escreveu consistem, ao que tudo indica, em sua paixão
pela alquimia. (Aparentemente ele não contava isso como filosofia,
embora o objetivo desta ciência fosse encontrar a pedra filosofal).
Newton possuía um grande laboratório de química (ou, se quisermos, de
alquimia) e, tendo trabalhado intensamente entre as idades de 20 e 30
anos em matemática e física, fazendo aí muitas coisas, estava agora
interessado em obter ouro.(Fenômeno que se mantém, /mutatis mutandis,/
em nossos dias: obter ouro agora é trabalhar em Wall-Street ou
equivalente, como físico ou matemático) . Colecionou um grande número de
receitas preservadas da Idade Média, e pretendia manufaturar ouro de
acordo com as instruções contidas nelas. Os esforços que dedicou a isso
foram significativamente maiores do que aqueles gastos com seus
trabalhos de física e matemática, mas não obteve resultados úteis. É
verdade que Newton não esteve sempre convencido disso. Diz-se que em
seus cadernos (e ele anotava seus experimentos em detalhe, descrevendo o
que ele misturava com o que, e que resultados obtinha, de maneira que,
se obtivesse ouro por acaso, poderia reproduzir o processo) há um trecho
em que, depois de uma detalhada descrição das ações realizadas, ele
comenta o resultado: "Fedor terrível. Parece que estou perto."


O problema dos corpos em queda.

Depois de dizer que está muito velho para a pesquisa, Newton propõe a
Hooke uma experiência para determinar se, como dizia Copérnico, a Terra
está em movimento não só em redor do Sol, mas também em redor de si
mesma. Voltemos a Arnol'd:

De fato, de acordo com os princípios da invariância de Galileu, é
impossível descobrir um movimento retilíneo uniforme, por si só, mas, em
princípio, uma rotação pode ser observada ( sem comparar com outro
corpo, isto é). Por isso, diz Newton, afim de convencer aqueles que não
acreditam na teoria de Copérnico (que a Igreja Católica, por exemplo,
iria reconhecer só em 1837) é necessário testá-la experimentalmente.
Aparentemente Newton foi o primeiro a se pôr o problema de uma
verificação experimental da rotação da Terra. Além disso, ao propor o
problema a Hooke, Newton sugeriu um método que, em princípio, tornaria
possível fazê-la.

A idéia é a seguinte: suponha um mastro vertical alto, e duas esferas,
uma a uma pequena altura, a outra no tôpo do mastro. Para simplificar, o
mastro está no equador. Por causa da rotação da Terra, ambas as esferas
têm a mesma velocidade angular, que é a da Terra. Mas as velocidades
tangenciais são diferentes, para as duas esferas: a do alto terá uma
velocidade tangencial maior. Como, pela inércia, essa velocidade se
mantém inalterada, a esfera do tôpo vai atingir o chão mais à frente do
mastro do que a esfera de baixo. Então, para comprovar a rotação, basta
verificar este fato. No entanto, para as alturas de que se dispõe, a
diferença é mínima, e muito difícil de detetar. Vamos ver como fazê-lo.


A experiência

Na realidade, basta verificar se uma esfera que cai sem ser disturbada
cai na vertical ou "adiante" dela (a experiência dá resultado nulo nos
pólos, e máximo no equador). Newton propôs a Hooke a seguinte técnica:
coloca-se sob a esfera, bem centrada, uma cunha (ele diz "a steel"). A
esfera, ao cair, irá para um lado ou outro da cunha. Se a Terra gira,
ela deverá cair para um dos lados, aquele que corresponde ao sentido da
rotação. Contudo, o efeito é muito pequeno, para as alturas disponíveis.
A idéia de Newton, muito moderna, é usar um grande número de esferas (ou
um grande número de quedas da mesma esfera) e contar quantas vezes ela
cai para cada lado da cunha. Se o número for o mesmo, dentro da precisão
consentida pela estatística, a Terra está parada. Se ela gira, a esfera
cairá mais vezes para um lado do que para o outro. Acredito que esta
tenha sido a primeira vez que a estatística tenha sido usada para
"amplificar" um efeito muito pequeno.

A experiência foi realizada por Hooke, com resultado positivo. Ele
estava muito bem aparelhado para fazê-la, pois era empregado da Royal
Society com a função de, semanalmente, realizar, para os membros,
demonstrações experimentais de fenômenos recentemente descobertos, por
ele ou por outros. Foi uma experiência muito importante, e o resultado
foi claro. Podemos, assim, dizer que a primeira demonstração absoluta da
rotação da Terra foi realizada, em colaboração, por Newton e Hooke. Mas
sua colaboração terminou aí. Logo depois voltaram a brigar...


Einstein e a velocidade da luz

Passemos agora às experiências ideais. Einstein foi o grande mestre
nesta arte. Embora a sua experiência ideal mais famosa seja a do
"elevador de Einstein", que ensina como construir sistemas de referência
inerciais (e muitas outras coisas importantes, como o "princípio de
equivalência"), a que mais me impressiona é aquela em que se imagina
acompanhando, com igual velocidade, uma onda de luz. O que, então,
"veria"? Um campo eletromagnético com as seguintes propriedades:
estático (pois, movendo-se com ele, elimina sua dependência temporal) e
variável com a posição: uma senóide (por exemplo), com amplitude
decaindo com a distância na forma 1/r. Ora, não existem soluções da
equações de Maxwell com essas propriedades: as soluções da equação de
Maxwell com dependência 1/r são necessariamente dependentes do tempo.
Logo, há algum problema em se viajar à velocidade da luz. A partir desta
observação já se sabe onde chegou...

Este é um grande exemplo da extraordinária intuição de Einstein, sua
arma principal. Ao contrário do que se costuma dizer, Einstein não era
um bom matemático. Disse Hilbert "Qualquer escolar de Göttingen sabe
mais geometria riemanniana do que Einstein, no entanto, sua fina
intuição o levou a construir, antes dos especialistas, uma teoria cuja
formulação dependia fortemente da geometria riemanniana". Hilbert sabia
o que dizia, pois Einstein não bateu, na competição em busca da
Relatividade Geral, algum escolar de Göttingen, mas o grande mestre, o
próprio Hilbert!


Matemáticos e matemáticos.

Há matemáticos e matemáticos. O grande Riemann interessava-se muitíssimo
por física, e até, em seu teorema mais famoso, o teorema da
representação conforme, utilizou-se, em um certo ponto, de um argumento
de física, para cobrir um "gap" da demonstração. E há matemáticos que
não têm qualquer interesse pelas aplicações, em física ou fora dela. Um
exemplo conhecido é Godfrey Hardy, o grande analista inglês. O caso mais
extremo é o de Paul Erdös. Este realmente viveu só para a matemática.
Fora dois ou três empregos temporários, jamais teve qualquer posição
fixa em uma universidade. Na verdade, na maior parte de sua vida, não
teve sequer endereço. Vivia de dar seminários, e se hospedava então na
casa de quem o convidava. Não admitia distrações à pesquisa. Publicou
cerca de 1500 trabalhos, tantos e com tantos colaboradores, que se
inventou o "numero Erdös" de cada matemático: quem publicou um trabalho
com Erdös tem número 1, aquele que não publicou com Erdös, mas publicou
com quem tem número Erdös 0, tem número Erdös 1, e assim por diante.
Aqui na USP temos pelo menos um matemático com número Erdös diferente de
zero: o professor Yoshiharu Kohayakawa, mais conhecido como Yoshi possui
número Erd\"os 1.


"The unreasonable effectiveness of mathematics in the physical
science "

No entanto, a matemática é instrumento poderosíssimo na pesquisa física.
É o sexto sentido dos homens, e o sétimo das mulheres.
A frase que encabeça este parágrafo é originária de Einstein, em uma
comunicação para a Academia Prussiana de Ciências.

"Neste ponto um enigma se apresenta que, em todas as idades, agitou as
mentes inquiridoras. Como é possível que a matemática, sendo afinal um
produto do pensamento humano, que é independente da experiência, seja
tão admiravelmente apropriada para os objetos da realidade? Será que a
razãohumana é, sem recurso à experiência, meramente pelo pensamento,
capaz de sondar ("fathom") as propriedades das coisas reais?
Em minha opinião a resposta a esta pergunta é, em poucas palavras: na
medida em que as leis da matemática referem-se à realidade, elas não são
exatas; e, na medida em que elas são exatas, não se referem à realidade."

A esta altura convém contrapor o famoso artigo
<http://www.dartmouth.edu/%7Ematc/MathDrama/reading/Wigner.html> de
Wigner, intitulado quase como este parágrafo, à opinião de Einstein. E,
já que estamos com a mão na massa, convém olhar a visão de um grande
engenheiro, R. W. Hamming, sobre o mesmo assunto.
<http://www.dartmouth.edu/%7Ematc/MathDrama/reading/Hamming.html> E,
para terminar, nada melhor do que as palavras sensatas de Dirac,
no prefácio de seu /Principles of Quantum Mechanics/ : A book on the new
physics, if not purely descriptive of experimental work, must be
essentially mathematical. All the same the mathematics is only a tool
and one should learn to hold the physical ideas in one's mind without
reference to the mathematical form.

Obrigado.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ajuda
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/02/2009 15:07

Como se pode marcar uma alternativa "na lógica" ... se não resolveu a questão? E pergunta ´se o acerto´ se foi sorte!? Já ouviu falar em "calorímetro de fluxo contínuo"?
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, February 17, 2009 10:06 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Ajuda

Takata e todos

Eu na lógico marquei a C  acabei acertando, não sei se foi sorte...;-)

sds

2009/2/16 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>

Q = m.c.(tf-ti)

Considera-se que toda a energia térmica perdida pela água da tubulação
principal é absorvida pela água da serpentina.

Sendo Qa a quantidade de calor perdida pela água da tubulação
principal e Qb a quantidade de calor absorvida pela água da serpentina:

Qa = -Qb

Ou, como estamos falando em fluxo de água, poderemos fazer a conta em
termos de fluxo de calor - ou, como a situação é de equilíbrio,
podemos considerar um intervalo fixo de tempo.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> 84 Um trocador de calor consiste em uma serpentina,
> pela qual circulam 18 litros de água por minuto. A água
> entra na serpentina à temperatura ambiente (20ºC) e sai
> mais quente. Com isso, resfria-se o líquido que passa por
> uma tubulação principal, na qual a serpentina está
> enrolada. Em uma fábrica, o líquido a ser resfriado na
> tubulação principal é também água, a 85 ºC, mantida a
> uma vazão de 12 litros por minuto. Quando a temperatura
> de saída da água da serpentina for 40 ºC, será possível
> estimar que a água da tubulação principal esteja saindo a
> uma temperatura T de, aproximadamente,
> a) 75 ºC
> b) 65 ºC
> c) 55 ºC
> d) 45 ºC
> e) 35 ºC




--

Meu blog:
http://masterofdarkness.multiply.com/journal

É só se cadastrar nos link abaixo:

http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire






"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ajuda
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/02/2009 16:02

A lei de Joule?

Ué, eu marquei antes de vc dizer o exercício e eu tinha marcado certo...

sds
Amauri

2009/2/17 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>

Como se pode marcar uma alternativa "na lógica" ... se não resolveu a questão? E pergunta ´se o acerto´ se foi sorte!? Já ouviu falar em "calorímetro de fluxo contínuo"?
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, February 17, 2009 10:06 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Ajuda

Takata e todos

Eu na lógico marquei a C  acabei acertando, não sei se foi sorte...;-)

sds

2009/2/16 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>

Q = m.c.(tf-ti)

Considera-se que toda a energia térmica perdida pela água da tubulação
principal é absorvida pela água da serpentina.

Sendo Qa a quantidade de calor perdida pela água da tubulação
principal e Qb a quantidade de calor absorvida pela água da serpentina:

Qa = -Qb

Ou, como estamos falando em fluxo de água, poderemos fazer a conta em
termos de fluxo de calor - ou, como a situação é de equilíbrio,
podemos considerar um intervalo fixo de tempo.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> 84 Um trocador de calor consiste em uma serpentina,
> pela qual circulam 18 litros de água por minuto. A água
> entra na serpentina à temperatura ambiente (20ºC) e sai
> mais quente. Com isso, resfria-se o líquido que passa por
> uma tubulação principal, na qual a serpentina está
> enrolada. Em uma fábrica, o líquido a ser resfriado na
> tubulação principal é também água, a 85 ºC, mantida a
> uma vazão de 12 litros por minuto. Quando a temperatura
> de saída da água da serpentina for 40 ºC, será possível
> estimar que a água da tubulação principal esteja saindo a
> uma temperatura T de, aproximadamente,
> a) 75 ºC
> b) 65 ºC
> c) 55 ºC
> d) 45 ºC
> e) 35 ºC




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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês



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SUBJECT: O TEMPO NA FÍSICA
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, ciencias2005@yahoogrupos.com.br, keshara@yahoogrupos.com.br, gentecomgentedentro <gentecomgentedentro@googlegroups.com>
DATE: 17/02/2009 16:22

O TEMPO NA FÍSICA

Henrique Fleming

    Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce, influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc. Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere. Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa (teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e são do interesse de todos.

    Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do instrumental matemático adequado.

    Três problemas

    O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos. Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas, levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso, mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar, dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de constituintes existe, nítido (mas probabilístico), o sentido do tempo. Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se a sua flecha.

    O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade) do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade independente". Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking, grande físico teórico inglês contemporâneo.

    A relatividade restrita

    Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície" quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim, temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual, bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade (passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos. Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam "simultaneamente". Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que, para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa. Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário, consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador, acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser chamada de causal. Várias outras manifestações da relatividade da simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

     Relatividade geral

    A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo. A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele. Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno. Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem um começo e pode ter um fim.

    A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso gravitacionais.

    A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa, pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba, acaba o Universo, e acaba o tempo.

    As equações de Einstein não possuem uma solução única para o Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente. A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair, refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo, quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração. Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição, muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas, à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança, excluir os outros dois.

    Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

    Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda, quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo, 1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchur" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no departamento de Física Matemática.



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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] Até, tu, Davies?
FROM: Angela Guilhermina de Almeida Beirão <angelabeirao@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/02/2009 16:24

Olá a todos,
 
Há algum tempo tenho recebido, por email, textos
referentes à "Ignição de Júpiter" (?) com vídeos,
que segundo atestam, são da NASA, mostrando
o fenômeno. Seria o surgir de um segundo Sol. (!!!)
Não postei aqui no grupo porque achei um tanto
inverossímil.
Afirmam que os seres que já estão habitando
entre nós não são vistos por se constituirem de
duas dimensões.
Acho tudo isso muito bizarro.
 
Abrs
Angela


 
2009/2/17 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>


Olá, todos.

Não consigo sequer imaginar coisas dessa natureza.
Não se importem com a
"autoridade" de Davies e opinem.
Gente desse tipo também pensa besteiras.

Sds,
Victor.

Terra pode estar abrigando vida 'alienígena', diz cientista

<http://noticias.uol.com.br/bbc/>
A Terra pode estar abrigando várias formas de vida alienígenas,
completamente dissociadas dos seres vivos já conhecidos, segundo um
cientista da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.

Em uma apresentação durante a conferência anual da Associação Americana
para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), em Chicago, o
físico Paul Davies disse ainda que essas "vidas paralelas" podem estar
escondidas em locais inóspitos, como desertos, lagos de sal, fontes
hidrotermais e áreas com altas temperaturas e radiação solar.

Davies afirmou ainda que várias desses "seres estranhos" podem estar
vivendo entre nós, em formas que ainda não são conhecidas.

Eles fez um apelo para que a comunidade científica lance uma "missão à
Terra" para vasculhar ambientes tidos como hostis em busca de sinais de
bioatividade.

"Não precisamos viajar a outros planetas para encontrar formas de vida
estranhas. Elas podem estar bem aqui debaixo de nossos narizes", disse.

"É perfeitamente razoável a ideia de uma biosfera paralela aqui na
Terra", defendeu. "Mas nunca ninguém se importou em procurar por ela. Eu
pergunto: 'Por quê?'. Não é caro - seria um custo bem menor do que se
gasta procurando por extraterrestres." Davies foi um dos palestrantes de
um simpósio que explorou a possibilidade de que a vida se desenvolveu na
Terra mais de uma vez.

Segundo os cientistas, os descendentes desta "segunda gênese" podem ter
sobrevivido até hoje, em uma "biosfera paralela" que está além da
percepção humana porque seus habitantes têm uma bioquímica muito
diferente da nossa.

"Todos os nossos microscópios estão desenvolvidos para estudar a vida
que nós conhecemos - então não é uma surpresa que não tenhamos
encontrados micróbios com uma bioquímica diferente", afirmou Davies.

"Ainda não sabemos muito bem a aparência dessas formas de vida
estranhas. É algo tão amplo como a própria imaginação, e é por isso que
é tão difícil procurar por elas", disse.

Segundo o cientista, a base desses organismos poderia ser o DNA e o RNA,
mas com um código genético distinto ou com diferentes aminoácidos. Ou
ainda, essas criaturas poderiam apresentar diferenças mais acentuadas.

"Talvez um dos elementos usados pela vida - carbono, hidrogênio,
oxigênio, nitrogênio e fósforo - pode ter sido substituído por outros",
explicou Davies. "Um dos exemplos é o arsênico, que é venenoso para o
homem mas têm propriedades que dariam condições ideais ao
desenvolvimento de micróbios." Outro pesquisador, Steven Benner, da
Universidade da Flórida, disse que antes de procurar por esses seres, é
preciso provar que é possível criar novas moléculas capazes de
sobreviver e evoluir.

Sua equipe desenvolveu um sistema químico sintético que precisa ser
alimentado externamente, mas que é capaz de evoluir e se adaptar em uma
geração seguinte.

"Nosso próximo passo será aplicar um processo de seleção natural",
afirmou Benner.




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz

SUBJECT: Re: [ciencialist] Até, tu, Davies?
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/02/2009 16:33

Por que besteira? Tudo que rejeitamos, diz a psicanalise e psicologia, é o que temos mais medo...não existe teorias que a vida veio de Marte?

sds
Amauri

2009/2/17 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>


Olá, todos.

Não consigo sequer imaginar coisas dessa natureza.
Não se importem com a
"autoridade" de Davies e opinem.
Gente desse tipo também pensa besteiras.

Sds,
Victor.

Terra pode estar abrigando vida 'alienígena', diz cientista

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A Terra pode estar abrigando várias formas de vida alienígenas,
completamente dissociadas dos seres vivos já conhecidos, segundo um
cientista da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.

Em uma apresentação durante a conferência anual da Associação Americana
para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), em Chicago, o
físico Paul Davies disse ainda que essas "vidas paralelas" podem estar
escondidas em locais inóspitos, como desertos, lagos de sal, fontes
hidrotermais e áreas com altas temperaturas e radiação solar.

Davies afirmou ainda que várias desses "seres estranhos" podem estar
vivendo entre nós, em formas que ainda não são conhecidas.

Eles fez um apelo para que a comunidade científica lance uma "missão à
Terra" para vasculhar ambientes tidos como hostis em busca de sinais de
bioatividade.

"Não precisamos viajar a outros planetas para encontrar formas de vida
estranhas. Elas podem estar bem aqui debaixo de nossos narizes", disse.

"É perfeitamente razoável a ideia de uma biosfera paralela aqui na
Terra", defendeu. "Mas nunca ninguém se importou em procurar por ela. Eu
pergunto: 'Por quê?'. Não é caro - seria um custo bem menor do que se
gasta procurando por extraterrestres." Davies foi um dos palestrantes de
um simpósio que explorou a possibilidade de que a vida se desenvolveu na
Terra mais de uma vez.

Segundo os cientistas, os descendentes desta "segunda gênese" podem ter
sobrevivido até hoje, em uma "biosfera paralela" que está além da
percepção humana porque seus habitantes têm uma bioquímica muito
diferente da nossa.

"Todos os nossos microscópios estão desenvolvidos para estudar a vida
que nós conhecemos - então não é uma surpresa que não tenhamos
encontrados micróbios com uma bioquímica diferente", afirmou Davies.

"Ainda não sabemos muito bem a aparência dessas formas de vida
estranhas. É algo tão amplo como a própria imaginação, e é por isso que
é tão difícil procurar por elas", disse.

Segundo o cientista, a base desses organismos poderia ser o DNA e o RNA,
mas com um código genético distinto ou com diferentes aminoácidos. Ou
ainda, essas criaturas poderiam apresentar diferenças mais acentuadas.

"Talvez um dos elementos usados pela vida - carbono, hidrogênio,
oxigênio, nitrogênio e fósforo - pode ter sido substituído por outros",
explicou Davies. "Um dos exemplos é o arsênico, que é venenoso para o
homem mas têm propriedades que dariam condições ideais ao
desenvolvimento de micróbios." Outro pesquisador, Steven Benner, da
Universidade da Flórida, disse que antes de procurar por esses seres, é
preciso provar que é possível criar novas moléculas capazes de
sobreviver e evoluir.

Sua equipe desenvolveu um sistema químico sintético que precisa ser
alimentado externamente, mas que é capaz de evoluir e se adaptar em uma
geração seguinte.

"Nosso próximo passo será aplicar um processo de seleção natural",
afirmou Benner.




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Até, tu, Davies?
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/02/2009 16:35

Olá Angela
 
Bizarro e falso. A idéia de Jupiter em "ignição" deve vir do filme 2001 Uma Odisséia no Espaço, mas mesmo no filme foi preciso a "ajuda" da super-civilização-tecnologica-avançada para fazer o bicho virar um novo Sol..:-)
 
Já os seres de duas dimensões, vivendo em um universo de 3, sem serem detctados, bem, imagino que eles tenham evidências e provas sólidas disso, ou será o mesmo que duendes, deuses diversos e unicórnios..:-)
 
Um abraço.
 
Homero
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, February 17, 2009 4:24 PM
Subject: Re: [ciencialist] Até, tu, Davies?

Olá a todos,
 
Há algum tempo tenho recebido, por email, textos
referentes à "Ignição de Júpiter" (?) com vídeos,
que segundo atestam, são da NASA, mostrando
o fenômeno. Seria o surgir de um segundo Sol. (!!!)
Não postei aqui no grupo porque achei um tanto
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duas dimensões.
Acho tudo isso muito bizarro.
 
Abrs
Angela


 
2009/2/17 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>


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Em uma apresentação durante a conferência anual da Associação Americana
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físico Paul Davies disse ainda que essas "vidas paralelas" podem estar
escondidas em locais inóspitos, como desertos, lagos de sal, fontes
hidrotermais e áreas com altas temperaturas e radiação solar.

Davies afirmou ainda que várias desses "seres estranhos" podem estar
vivendo entre nós, em formas que ainda não são conhecidas.

Eles fez um apelo para que a comunidade científica lance uma "missão à
Terra" para vasculhar ambientes tidos como hostis em busca de sinais de
bioatividade.

"Não precisamos viajar a outros planetas para encontrar formas de vida
estranhas. Elas podem estar bem aqui debaixo de nossos narizes", disse.

"É perfeitamente razoável a ideia de uma biosfera paralela aqui na
Terra", defendeu. "Mas nunca ninguém se importou em procurar por ela. Eu
pergunto: 'Por quê?'. Não é caro - seria um custo bem menor do que se
gasta procurando por extraterrestres." Davies foi um dos palestrantes de
um simpósio que explorou a possibilidade de que a vida se desenvolveu na
Terra mais de uma vez.

Segundo os cientistas, os descendentes desta "segunda gênese" podem ter
sobrevivido até hoje, em uma "biosfera paralela" que está além da
percepção humana porque seus habitantes têm uma bioquímica muito
diferente da nossa.

"Todos os nossos microscópios estão desenvolvidos para estudar a vida
que nós conhecemos - então não é uma surpresa que não tenhamos
encontrados micróbios com uma bioquímica diferente", afirmou Davies.

"Ainda não sabemos muito bem a aparência dessas formas de vida
estranhas. É algo tão amplo como a própria imaginação, e é por isso que
é tão difícil procurar por elas", disse.

Segundo o cientista, a base desses organismos poderia ser o DNA e o RNA,
mas com um código genético distinto ou com diferentes aminoácidos. Ou
ainda, essas criaturas poderiam apresentar diferenças mais acentuadas.

"Talvez um dos elementos usados pela vida - carbono, hidrogênio,
oxigênio, nitrogênio e fósforo - pode ter sido substituído por outros",
explicou Davies. "Um dos exemplos é o arsênico, que é venenoso para o
homem mas têm propriedades que dariam condições ideais ao
desenvolvimento de micróbios." Outro pesquisador, Steven Benner, da
Universidade da Flórida, disse que antes de procurar por esses seres, é
preciso provar que é possível criar novas moléculas capazes de
sobreviver e evoluir.

Sua equipe desenvolveu um sistema químico sintético que precisa ser
alimentado externamente, mas que é capaz de evoluir e se adaptar em uma
geração seguinte.

"Nosso próximo passo será aplicar um processo de seleção natural",
afirmou Benner.




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz


SUBJECT: Re: Até, tu, Davies?
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/02/2009 17:59

Oi,

Acredito que P. Davies se referiu aos seres vivos 'extremófilos', que
não dependem nem da energia solar nem do oxigênio para sobreviverem e
se reproduzirem. Dependem, sim, do calor das fontes hidrotermais
submarinas e, em vez do oxiggênio como receptor final de elétrons, de
compostos de enxofre ou até mesmo do ferro férrico.

Esses seres realmente existem na escuridão dos abismos dos oceanos
terrestres.

Essas criaturas termofílicas têm mesmo um quê de alien.

Abraço,
Manuel Bulcão
_____________

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
escreveu
>
>
> Olá, todos.
>
> Não consigo sequer imaginar coisas dessa natureza.
> Não se importem com a
> "autoridade" de Davies e opinem.
> Gente desse tipo também pensa besteiras.
>
> Sds,
> Victor.
>
>
> Terra pode estar abrigando vida 'alienígena', diz cientista
>
>
> <http://noticias.uol.com.br/bbc/>
> A Terra pode estar abrigando várias formas de vida alienígenas,
> completamente dissociadas dos seres vivos já conhecidos, segundo um
> cientista da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.
>
> Em uma apresentação durante a conferência anual da Associação
Americana
> para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), em Chicago, o
> físico Paul Davies disse ainda que essas "vidas paralelas" podem
estar
> escondidas em locais inóspitos, como desertos, lagos de sal, fontes
> hidrotermais e áreas com altas temperaturas e radiação solar.
>
> Davies afirmou ainda que várias desses "seres estranhos" podem
estar
> vivendo entre nós, em formas que ainda não são conhecidas.
>
> Eles fez um apelo para que a comunidade científica lance
uma "missão à
> Terra" para vasculhar ambientes tidos como hostis em busca de
sinais de
> bioatividade.
>
> "Não precisamos viajar a outros planetas para encontrar formas de
vida
> estranhas. Elas podem estar bem aqui debaixo de nossos narizes",
disse.
>
> "É perfeitamente razoável a ideia de uma biosfera paralela aqui na
> Terra", defendeu. "Mas nunca ninguém se importou em procurar por
ela. Eu
> pergunto: 'Por quê?'. Não é caro - seria um custo bem menor do que
se
> gasta procurando por extraterrestres." Davies foi um dos
palestrantes de
> um simpósio que explorou a possibilidade de que a vida se
desenvolveu na
> Terra mais de uma vez.
>
> Segundo os cientistas, os descendentes desta "segunda gênese" podem
ter
> sobrevivido até hoje, em uma "biosfera paralela" que está além da
> percepção humana porque seus habitantes têm uma bioquímica muito
> diferente da nossa.
>
> "Todos os nossos microscópios estão desenvolvidos para estudar a
vida
> que nós conhecemos - então não é uma surpresa que não tenhamos
> encontrados micróbios com uma bioquímica diferente", afirmou Davies.
>
> "Ainda não sabemos muito bem a aparência dessas formas de vida
> estranhas. É algo tão amplo como a própria imaginação, e é por isso
que
> é tão difícil procurar por elas", disse.
>
> Segundo o cientista, a base desses organismos poderia ser o DNA e o
RNA,
> mas com um código genético distinto ou com diferentes aminoácidos.
Ou
> ainda, essas criaturas poderiam apresentar diferenças mais
acentuadas.
>
> "Talvez um dos elementos usados pela vida - carbono, hidrogênio,
> oxigênio, nitrogênio e fósforo - pode ter sido substituído por
outros",
> explicou Davies. "Um dos exemplos é o arsênico, que é venenoso para
o
> homem mas têm propriedades que dariam condições ideais ao
> desenvolvimento de micróbios." Outro pesquisador, Steven Benner, da
> Universidade da Flórida, disse que antes de procurar por esses
seres, é
> preciso provar que é possível criar novas moléculas capazes de
> sobreviver e evoluir.
>
> Sua equipe desenvolveu um sistema químico sintético que precisa ser
> alimentado externamente, mas que é capaz de evoluir e se adaptar em
uma
> geração seguinte.
>
> "Nosso próximo passo será aplicar um processo de seleção natural",
> afirmou Benner.
>




SUBJECT: Re: Até, tu, Davies?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/02/2009 18:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Acredito que P. Davies se referiu aos seres vivos 'extremófilos',

Provavelmente não.

Quer dizer, ele pode ter pensado em organismos extremófilos, mas não
os conhecidos - especialmente do grupo dos arqueas. Esses estão muito
bem fincados dentro da árvore vida - seu código genético é conhecido e
é igual ao dos demais organismos. Tem algums pecularidades
metabólicas, mas são, pelo que se sabe, parentes dos demais organismos.

O que Paul Davies parece ter em mente é a possibilidade de um grupo
que se originou de modo independente dos demais organismos -
possivelmente mais ou menos na mesma época e que sobreviveu até hoje,
indetectado.

Não é uma hipótese impossível. Embora, como o próprio Davies insinua,
tenha tanta sustentação factual quanto seres alienígenas: zero. O que
de certo modo é bom: ótimo, então vamos procurar para ver se existem.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Até, tu, Davies?
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/02/2009 18:25

Olá Manuel
 
Acho que não, pois extremófilos, embora raros e só recentemente detectados, são detectados. E tem o mesmo "padrão biológico" que toda a vida na Terra, ou seja bases nitrogenadas, DNA terrestre.
 
O que Davis parece defender é que seres com bioquimica totalmente diferente da nossa, a ponto de não serem detectdos por nossos aparelhos, existem e se escondem na Terra. Algo como um diferente padrão de moléculas, surgido junto ao primeiro replicante pré-DNA, e que não teve tanto sucesso em evoluir e se retraiu para ambientes inóspitos.
 
Essa seria, na verdade, a primeira coisa a ser procurada se seres vivos fossem encontrados em Marte, por exemplo, qual o padrão de DNA, se é que teriam DNA, esses seres apresentariam. Se as bases fossem outras, que não CTGA (e U em alguns casos), seria uma prova de vida independente. Se fossem as mesmas, seria um indício de que, ou a vid segue um padrão (provavelmente por exigência da fisico/química deste universo) ou há contaminação mesmo entre planetas distantes (como proprõe a teoria da origem marciana da vida, que o Amauri não entende bem).
 
Davis quer que procuremos aqui esse padrão diferente, mas, como procurar um padrão desconhecido, e como reconhecer "vida" sem o padrão conhecido? O que caracterizaria algo "vivo", mas que se comportasse de forma diferente da vida como a conhecemos? Como construir um equipamento para detecção de algo que não se sabe como seria?
 
Acho que o modo mais lógico de se iniciar uma busca por vida extraterrestre é mesmo procurar por algo que conhecemos de alguma forma.
 
Um abraço.
 
Homero
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, February 17, 2009 5:59 PM
Subject: [ciencialist] Re: Até, tu, Davies?

Oi,

Acredito que P. Davies se referiu aos seres vivos 'extremófilos', que
não dependem nem da energia solar nem do oxigênio para sobreviverem e
se reproduzirem. Dependem, sim, do calor das fontes hidrotermais
submarinas e, em vez do oxiggênio como receptor final de elétrons, de
compostos de enxofre ou até mesmo do ferro férrico.

Esses seres realmente existem na escuridão dos abismos dos oceanos
terrestres.

Essas criaturas termofílicas têm mesmo um quê de alien.

Abraço,
Manuel Bulcão
_____________

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
escreveu
>
>
> Olá, todos.
>
> Não consigo sequer imaginar coisas dessa natureza.
> Não se importem com a
> "autoridade" de Davies e opinem.
> Gente desse tipo também pensa besteiras.
>
> Sds,
> Victor.
>
>
> Terra pode estar abrigando vida 'alienígena', diz cientista
>
>
> <http://noticias.uol.com.br/bbc/>
> A Terra pode estar abrigando várias formas de vida alienígenas,
> completamente dissociadas dos seres vivos já conhecidos, segundo um
> cientista da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.
>
> Em uma apresentação durante a conferência anual da Associação
Americana
> para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), em Chicago, o
> físico Paul Davies disse ainda que essas "vidas paralelas" podem
estar
> escondidas em locais inóspitos, como desertos, lagos de sal, fontes
> hidrotermais e áreas com altas temperaturas e radiação solar.
>
> Davies afirmou ainda que várias desses "seres estranhos" podem
estar
> vivendo entre nós, em formas que ainda não são conhecidas.
>
> Eles fez um apelo para que a comunidade científica lance
uma "missão à
> Terra" para vasculhar ambientes tidos como hostis em busca de
sinais de
> bioatividade.
>
> "Não precisamos viajar a outros planetas para encontrar formas de
vida
> estranhas. Elas podem estar bem aqui debaixo de nossos narizes",
disse.
>
> "É perfeitamente razoável a ideia de uma biosfera paralela aqui na
> Terra", defendeu. "Mas nunca ninguém se importou em procurar por
ela. Eu
> pergunto: 'Por quê?'. Não é caro - seria um custo bem menor do que
se
> gasta procurando por extraterrestres." Davies foi um dos
palestrantes de
> um simpósio que explorou a possibilidade de que a vida se
desenvolveu na
> Terra mais de uma vez.
>
> Segundo os cientistas, os descendentes desta "segunda gênese" podem
ter
> sobrevivido até hoje, em uma "biosfera paralela" que está além da
> percepção humana porque seus habitantes têm uma bioquímica muito
> diferente da nossa.
>
> "Todos os nossos microscópios estão desenvolvidos para estudar a
vida
> que nós conhecemos - então não é uma surpresa que não tenhamos
> encontrados micróbios com uma bioquímica diferente", afirmou Davies.
>
> "Ainda não sabemos muito bem a aparência dessas formas de vida
> estranhas. É algo tão amplo como a própria imaginação, e é por isso
que
> é tão difícil procurar por elas", disse.
>
> Segundo o cientista, a base desses organismos poderia ser o DNA e o
RNA,
> mas com um código genético distinto ou com diferentes aminoácidos.
Ou
> ainda, essas criaturas poderiam apresentar diferenças mais
acentuadas.
>
> "Talvez um dos elementos usados pela vida - carbono, hidrogênio,
> oxigênio, nitrogênio e fósforo - pode ter sido substituído por
outros",
> explicou Davies. "Um dos exemplos é o arsênico, que é venenoso para
o
> homem mas têm propriedades que dariam condições ideais ao
> desenvolvimento de micróbios." Outro pesquisador, Steven Benner, da
> Universidade da Flórida, disse que antes de procurar por esses
seres, é
> preciso provar que é possível criar novas moléculas capazes de
> sobreviver e evoluir.
>
> Sua equipe desenvolveu um sistema químico sintético que precisa ser
> alimentado externamente, mas que é capaz de evoluir e se adaptar em
uma
> geração seguinte.
>
> "Nosso próximo passo será aplicar um processo de seleção natural",
> afirmou Benner.
>


SUBJECT: Nasa combina poder de 3 telescópios em homenagem a Galileu
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/02/2009 19:09

http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid325471,0.htm
---------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: "Lei de Murphy"
FROM: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/02/2009 22:26


Boa noite, por favor encaminhe este email para o Brudna colocar no site Humor na Ciência.
 
thanks. 

[ ]'s

Aline



 "Lei de Murphy"

A- LEI DA PROCURA INDIRETA:
 
1. O modo mais rápido de se encontrar uma coisa é procurar outra.
2. Você sempre encontra aquilo que não está procurando.
 
 B- LEI DA TELEFONIA:
 
1. Quando te ligam: se você tem caneta, não tem papel. Se tiver papel, não
tem caneta. Se tiver ambos, ninguém liga.
2. Quando você liga para números errados de telefone, eles nunca estão
ocupados.
Parágrafo único: Todo corpo mergulhado numa banheira ou debaixo do chuveiro
faz tocar o telefone.
  
 
C- LEI DAS UNIDADES DE MEDIDA:
 
Se estiver escrito 'Tamanho Único', é porque não serve em ninguém, muito
menos em você...
 
 
D- LEI DA GRAVIDADE:
  
Se você consegue manter a cabeça enquanto à sua volta todos estão perdendo,
provavelmente você não está entendendo a gravidade da situação.
 
 
 E- LEI DOS CURSOS, PROVAS E AFINS:
 
 80% da prova final será baseada na única aula a que você não compareceu,
baseada no único livro que você não leu.
 
 
 F- LEI DA QUEDA LIVRE:
  
1. Qualquer esforço para se agarrar um objeto em queda, provoca mais
destruição do que se o deixássemos cair naturalmente.
2. A probabilidade de o pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é
proporcional ao valor do carpete.
 
 
 G- LEI DAS FILAS E DOS ENGARRAFAMENTOS:
 
 A fila do lado sempre anda mais rápido.
Parágrafo único: Não adianta mudar de fila. A outra é sempre mais rápida.
 
 
 H- LEI DA RELATIVIDADE DOCUMENTADA:
  
Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difícil quanto a explicação do
manual.
 
 
 I- LEI DO ESPARADRAPO:
 
 Existem dois tipos de esparadrapo: o que não gruda e o que não sai.
 
 
 J- LEI DA VIDA:
 
 1. Uma pessoa saudável é aquela que não foi suficientemente examinada.
2. Tudo que é bom na vida é ilegal, imoral, engorda ou engravida.
 
 
 K- LEI DA ATRAÇÃO DE PARTÍCULAS:
 
 Toda partícula que voa sempre encontra um olho aberto.


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SUBJECT: RE: [ciencialist] Até, tu, Davies?
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/02/2009 23:04

xíííí...
fomos descobertos pela fessora! :[
depois do carnaval a gente se arranca de novo.
adeus. m.




To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: angelabeirao@gmail.com
Date: Tue, 17 Feb 2009 16:24:08 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Até, tu, Davies?


Olá a todos,
 
Há algum tempo tenho recebido, por email, textos
referentes à "Ignição de Júpiter" (?) com vídeos,
que segundo atestam, são da NASA, mostrando
o fenômeno. Seria o surgir de um segundo Sol. (!!!)
Não postei aqui no grupo porque achei um tanto
inverossímil.
Afirmam que os seres que já estão habitando
entre nós não são vistos por se constituirem de
duas dimensões.
Acho tudo isso muito bizarro.
 
Abrs
Angela


 
2009/2/17 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>

Olá, todos.

Não consigo sequer imaginar coisas dessa natureza.
Não se importem com a
"autoridade" de Davies e opinem.
Gente desse tipo também pensa besteiras.

Sds,
Victor.

Terra pode estar abrigando vida 'alienígena', diz cientista

<http://noticias.uol.com.br/bbc/>
A Terra pode estar abrigando várias formas de vida alienígenas,
completamente dissociadas dos seres vivos já conhecidos, segundo um
cientista da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.

Em uma apresentação durante a conferência anual da Associação Americana
para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), em Chicago, o
físico Paul Davies disse ainda que essas "vidas paralelas" podem estar
escondidas em locais inóspitos, como desertos, lagos de sal, fontes
hidrotermais e áreas com altas temperaturas e radiação solar.

Davies afirmou ainda que várias desses "seres estranhos" podem estar
vivendo entre nós, em formas que ainda não são conhecidas.

Eles fez um apelo para que a comunidade científica lance uma "missão à
Terra" para vasculhar ambientes tidos como hostis em busca de sinais de
bioatividade.

"Não precisamos viajar a outros planetas para encontrar formas de vida
estranhas. Elas podem estar bem aqui debaixo de nossos narizes", disse.

"É perfeitamente razoável a ideia de uma biosfera paralela aqui na
Terra", defendeu. "Mas nunca ninguém se importou em procurar por ela. Eu
pergunto: 'Por quê?'. Não é caro - seria um custo bem menor do que se
gasta procurando por extraterrestres." Davies foi um dos palestrantes de
um simpósio que explorou a possibilidade de que a vida se desenvolveu na
Terra mais de uma vez.

Segundo os cientistas, os descendentes desta "segunda gênese" podem ter
sobrevivido até hoje, em uma "biosfera paralela" que está além da
percepção humana porque seus habitantes têm uma bioquímica muito
diferente da nossa.

"Todos os nossos microscópios estão desenvolvidos para estudar a vida
que nós conhecemos - então não é uma surpresa que não tenhamos
encontrados micróbios com uma bioquímica diferente", afirmou Davies.

"Ainda não sabemos muito bem a aparência dessas formas de vida
estranhas. É algo tão amplo como a própria imaginação, e é por isso que
é tão difícil procurar por elas", disse.

Segundo o cientista, a base desses organismos poderia ser o DNA e o RNA,
mas com um código genético distinto ou com diferentes aminoácidos. Ou
ainda, essas criaturas poderiam apresentar diferenças mais acentuadas.

"Talvez um dos elementos usados pela vida - carbono, hidrogênio,
oxigênio, nitrogênio e fósforo - pode ter sido substituído por outros",
explicou Davies. "Um dos exemplos é o arsênico, que é venenoso para o
homem mas têm propriedades que dariam condições ideais ao
desenvolvimento de micróbios." Outro pesquisador, Steven Benner, da
Universidade da Flórida, disse que antes de procurar por esses seres, é
preciso provar que é possível criar novas moléculas capazes de
sobreviver e evoluir.

Sua equipe desenvolveu um sistema químico sintético que precisa ser
alimentado externamente, mas que é capaz de evoluir e se adaptar em uma
geração seguinte.

"Nosso próximo passo será aplicar um processo de seleção natural",
afirmou Benner.




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz



SUBJECT: Re: [ciencialist] Até, tu, Davies?
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/02/2009 00:51

Estranho é as cartas textos do Homero, o resto é tudo normal...rs

sds (brincadeirinha, amigo, amigo!)



2009/2/17 murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>

xíííí...
fomos descobertos pela fessora! :[
depois do carnaval a gente se arranca de novo.
adeus. m.




To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: angelabeirao@gmail.com
Date: Tue, 17 Feb 2009 16:24:08 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Até, tu, Davies?


Olá a todos,
 
Há algum tempo tenho recebido, por email, textos
referentes à "Ignição de Júpiter" (?) com vídeos,
que segundo atestam, são da NASA, mostrando
o fenômeno. Seria o surgir de um segundo Sol. (!!!)
Não postei aqui no grupo porque achei um tanto
inverossímil.
Afirmam que os seres que já estão habitando
entre nós não são vistos por se constituirem de
duas dimensões.
Acho tudo isso muito bizarro.
 
Abrs
Angela


 
2009/2/17 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>

Olá, todos.

Não consigo sequer imaginar coisas dessa natureza.
Não se importem com a
"autoridade" de Davies e opinem.
Gente desse tipo também pensa besteiras.

Sds,
Victor.

Terra pode estar abrigando vida 'alienígena', diz cientista

<http://noticias.uol.com.br/bbc/>
A Terra pode estar abrigando várias formas de vida alienígenas,
completamente dissociadas dos seres vivos já conhecidos, segundo um
cientista da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.

Em uma apresentação durante a conferência anual da Associação Americana
para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), em Chicago, o
físico Paul Davies disse ainda que essas "vidas paralelas" podem estar
escondidas em locais inóspitos, como desertos, lagos de sal, fontes
hidrotermais e áreas com altas temperaturas e radiação solar.

Davies afirmou ainda que várias desses "seres estranhos" podem estar
vivendo entre nós, em formas que ainda não são conhecidas.

Eles fez um apelo para que a comunidade científica lance uma "missão à
Terra" para vasculhar ambientes tidos como hostis em busca de sinais de
bioatividade.

"Não precisamos viajar a outros planetas para encontrar formas de vida
estranhas. Elas podem estar bem aqui debaixo de nossos narizes", disse.

"É perfeitamente razoável a ideia de uma biosfera paralela aqui na
Terra", defendeu. "Mas nunca ninguém se importou em procurar por ela. Eu
pergunto: 'Por quê?'. Não é caro - seria um custo bem menor do que se
gasta procurando por extraterrestres." Davies foi um dos palestrantes de
um simpósio que explorou a possibilidade de que a vida se desenvolveu na
Terra mais de uma vez.

Segundo os cientistas, os descendentes desta "segunda gênese" podem ter
sobrevivido até hoje, em uma "biosfera paralela" que está além da
percepção humana porque seus habitantes têm uma bioquímica muito
diferente da nossa.

"Todos os nossos microscópios estão desenvolvidos para estudar a vida
que nós conhecemos - então não é uma surpresa que não tenhamos
encontrados micróbios com uma bioquímica diferente", afirmou Davies.

"Ainda não sabemos muito bem a aparência dessas formas de vida
estranhas. É algo tão amplo como a própria imaginação, e é por isso que
é tão difícil procurar por elas", disse.

Segundo o cientista, a base desses organismos poderia ser o DNA e o RNA,
mas com um código genético distinto ou com diferentes aminoácidos. Ou
ainda, essas criaturas poderiam apresentar diferenças mais acentuadas.

"Talvez um dos elementos usados pela vida - carbono, hidrogênio,
oxigênio, nitrogênio e fósforo - pode ter sido substituído por outros",
explicou Davies. "Um dos exemplos é o arsênico, que é venenoso para o
homem mas têm propriedades que dariam condições ideais ao
desenvolvimento de micróbios." Outro pesquisador, Steven Benner, da
Universidade da Flórida, disse que antes de procurar por esses seres, é
preciso provar que é possível criar novas moléculas capazes de
sobreviver e evoluir.

Sua equipe desenvolveu um sistema químico sintético que precisa ser
alimentado externamente, mas que é capaz de evoluir e se adaptar em uma
geração seguinte.

"Nosso próximo passo será aplicar um processo de seleção natural",
afirmou Benner.




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Angela
Viva 2009
Seja Feliz





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Meu blog:
http://masterofdarkness.multiply.com/journal

É só se cadastrar nos link abaixo:

http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire






"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] Beleza de artigo-Mais um do Fleming
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/02/2009 08:14

Gostaria de ter lido este artigo até o final. Não o fiz, por apresentar textos alheio à língua pátria. Um ´pequeno´ texto em italiano, acompanhado da tradução (mesmo improvisada), é aceitável. Li esta parte. Depois entra ´longo´ texto alienígena, sem qqer tipo de tradução ... parei na segunda linha e encerei.
 
Sou partidário de que cada povo tenha sua própria linguagem, mas também não sou contra à tentativa de se ter uma linguagem única. Assim, aprecio que cada um escreva em sua própria língua (pátria) e, se quiser que outros participem desta leitura que façam a devida versão para a outra língua (alienígena) em questão.
 
Alguns podem achar, essa minha, uma má opinião, ou seja, a tradução não deve ser apresentada, e que todos devem se esforçar para entender as línguas alienígenas. Para os que pensam assim, dou um exemplo:
amanhã mesmo pedirei a um tradutor oficial, científico, que faça a versão do Imperdível, para a língua pátria dos árabes, pois gostaria muito que os árabes participassem dessas leituras. Daqui a uma mês todo o meu site estará em árabe e os 50 k brasileiros que o visitam por dia que se danem; esforcem-se para entender árabe!
 
Que acham?
 
[]´
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: J.Victor
Sent: Tuesday, February 17, 2009 1:08 PM
Subject: [ciencialist] Beleza de artigo-Mais um do Fleming




Mais um artigo que vale a pena ler.
Do Fleming.

Sds,

Victor.

O Livro Da Natureza É Escrito Em Caracteres Matemáticos

(Galileu Galilei)

Conferência no Instituto de Física da USP, em 8 de abril de 2002

Henrique Fleming

Esta palestra abriu a série "Mini-Colóquios de Graduação", organizada
pela Comissão de Graduação, e coordenada pelo Prof. Raphael Liguori
Neto, a quem agradeço pela oportunidade de falar aos estudantes.
*
*

*A linguagem da ciência*

A frase que serve de título a esta palestra é uma livre interpretação do
seguinte parágrafo de "Il Saggiatore":

La filosofia è scritta in questo grandissimo libro che
continuamente ci sta aperto innanzi a gli occhi (io dico
l'universo), ma non si può intendere se prima non s'impara a
intender la lingua, e conoscer i caratteri, ne' quali è scritto.
Egli è scritto in lingua matematica, e i caratteri sono
triangoli, cerchi, ed altre figure geometriche, senza i quali
mezzi è impossibile a intenderne umanamente parola; senza questi
è um aggirarsi vanamente per un'oscuro laberinto.

Uma tradução improvisada : A filosofia (isto é, a ciência) está escrita
neste grandíssimo livro que, continuamente, está aberto diante de nosso
olhos (eu quero dizer o universo), mas que não se pode entender se não
se aprende a entender a língua, e a conhecer os caracteres, nos quais
está escrito. Ele é escrito em língua matemática, e os caracteres são os
triângulos, círculos, e outras figuras geométricas, sem cujos meios é
humanamente impossível entender uma só palavra; sem esses é um vão
caminhar por um obscuro labirinto.

Neste texto Galileu não está defendendo a primazia da física matemática,
dentre as várias modalidades de física que se cultivam hoje em dia. Nem
faria sentido: naquela época física era uma coisa só. A tese de Galileu
é que a linguagem * bíblica* não se presta a uma descrição da ciência,
e, por isso, as Escrituras devem, no que concerne a ciência, ser
interpretadas como uma alegoria, um poema sobre a natureza. Ninguém
pensaria em procurar na Bíblia argumentos sobre a validade do teorema de
Pitágoras. Galileu pede que isto seja estendido também às leis da natureza.

Muito séculos depois, outro grande escritor italiano, Primo Levi,
maravilhou-se quando, estudante recém-ingressado no Instituto de Química
da Universidade de Turim, ouviu o professor expressar-se em uma
"linguagem essencial", um alívio, nas salas de aula, num país dominado
pela retórica demagógica do fascismo. Era de novo a linguagem da ciência
opondo-se a uma linguagem oficial inadequada.

Um terceiro exemplo de linguagem inapropriada para a ciência vem-nos de
Richard Feynman. Sempre achei que uma das maiores invenções de Feynman
foi o seu pai, Melvin Feynman, didata extraordinário a ponto de ser
dificil aceitar que um homem de educação formal escassa tivesse tanta
sabedoria no campo da ciência. Sabedoria, não erudição. (Naturalmente
isto também se diz de Shakespeare: que um homem com a sua (falta de)
educação não poderia ter escrito coisas tão extraordinárias. No entanto,
escreveu!). Alguns exemplos, tirados do livro "What do you care what
other people think?":

We had the /Encyclopaedia Britannica/ at home. When I was a small boy he
used to sit me on his lap and read to me from the /Britannica./ We would
be reading, say, about dinosaurs. It would be talking about the
/Tyrannosaurus rex/, and it would say something like, "This dinosaur is
twenty-five feet high and its head is six feet across."

My father would stop reading and say, "Now, let's see what that means.
That would mean that if he stood in our front yard, he would be tall
enough to put his head through our window up here." (We were on the
second floor.) "But his head would be too wide to fit in the window."
Everything he read to me he would translate as best he could into some
reality.

We used to go to the Catskill Mountains, a place where people from New
York City would go in the summer. The fathers would all return to New
York to work during the week, and come back only for the weekend. On
weekends, my father would take me for walks in the woods and he'd tell
me about interesting things that were going on in the woods. When the
other mothers saw this, they thought it was wonderful and that the other
fathers should take their sons for walks. They tried to work on them but
they didn't get anywhere at first. They wanted my father to take all the
kids, but he didn't want to because he had a special relationship with
me. So it ended up that the other fathers had to take their children for
walks the next weekend.

The next Monday, when the fathers were all back at work, we kids were
playing in a field. One kid says to me, "See that bird? What kind of
bird is that?"

I said, "I haven't the sligthest idea what kind of bird it is."

He says, "It's a brown-thoated thrush. Your father doesn't teach you
anything!"

But it was the opposite. He had already taugh me: "See that bird?" he
says. "It's a Spencer's warbler."(I knew he didn't know the real name.)
"Well, in Italian, it's a /Chutto Lapittida/. In Portuguese, it's a /Bom
da Peida/. In Chinese , it's a /Chung-long-tah/... You can know the name
of the bird in all the languages of the world, but when you're finished,
you'll know absolutely nothing whatever about the bird.... So, let's
look at the bird and see what it's /doing/--that's what counts." (I
learned very early the difference between knowing the name of something
and knowing something.)

Na ciência, substituir o conteúdo pelo nome leva a erros do seguinte
tipo:"se a relatividade é verdadeira, então tudo é relativo, logo, a
relatividade é relativa, não podendo ser uma verdade absoluta"
(encontrei esta pérola em um livro de introdução à filosofia, escrito
por um padre catalão).

Física não é matemática!

Galileu nunca pretendeu dizer que a física é matemática. Nem faria
sentido, principalmente naquela época. Isaac Newton, inventando a física
teórica, deu à matemática um novo papel na física. Enquanto, antes dele,
a linguagem matemática tinha principalmente um papel organizador, a
partir de Newton passou a ter um poder preditivo: passa-se a usar a
matemática para investigar a totalidade das previsões de uma teoria. No
entanto, mesmo aí, física não é matemática.

Três instrumentos de natureza não matemática essenciais na física são a
experiência e a /experiência ideal/ (gedanken Experiment), e a
construção de instrumentos. Na atual concepção da ciência de Freeman
Dyson, os instrumentos (/tools/ ) são o elemento principal no
desencadeamento de revoluções científicas. Assim, Galileu concebeu o
/plano inclinado/ como instrumento para tornar a queda livre um processo
menos vertiginoso, uma espécie de câmara lenta, permitindo o estudo
quantitativo da queda com os relógios precários da época. Papel
semelhante teve a /luneta/, que lhe permitiu exibir exemplos de seu
sistema solar, ou, contra-exemplos do sistema geocêntrico, que vinham a
ser os satélites de Jupiter, que claramente giravam em torno de Júpiter,
e não da Terra, como ditava a teoria geocêntrica.

A medida da velocidade da luz

Talvez nunca tenha havido medida mais importante e genial do que a que
levou à descoberta, por Römer, de que a luz tem uma velocidade finita, e
à determinação de seu valor. Römer usou, para isto, a variação da
duração dos eclipses de um satélite de Júpiter segundo a velocidade da
Terra em relação a Júpiter. Não vou descrever aqui os detalhes da medida
porque não quero (e nem posso!) competir com Christiaan Huygens, que a
descreve magistralmente no seu / Tratado sobre a luz/ (na edição
existente na biblioteca do IFUSP, da coleção / Britannica//Great Books/,
o tratado está na parte final do volume dedicado a Newton e Huygens, à
página 556). Uma descrição mais moderna, mas que não perde a graça do
ambientação histórica, acha-se no magistral /Introduction to Concepts
and Theories in Physical Science,/ de Gerald Holton e Stephen Brush. Na
edição que tenho está na página 387.

A famosa carta a Hooke

Sir Isaac Newton é costumeiramente apresentado como um grande físico
teórico, o que ele, sem dúvida foi. O maior, e o primeiro: o inventor da
física teórica! Mas Newton foi também um soberbo físico experimental e
construtor de instrumentos. A sua /Opticks/ é principalmente uma
descrição de suas engenhosas experiências com a luz; a invenção e
construção dos telescópios refletores atestam sua habilidade como
construtor de instrumentos.

Neste parágrafo descrevo uma proposta de experiência feita por êle a
Hooke, em uma famosa carta de 28 de novembro de 1679. O que surpreende
na proposta é como ela é moderna. O que ela ensina é que a leitura dos
clássicos pode ser recompensadora mesmo para as mentalidades mais
pragmáticas e utilitárias.

Newton tinha relações tensas (eufemismo deliberado!) com muitos de seus
contemporâneos. Em particular com Hooke. Os problemas eram quase sempre
do tipo "quem descobriu o que", ou seja, prioridades científicas. O
mundo então já era igualzinho ao nosso. A carta em questão é resposta a
uma, conciliatória, que Hooke lhe mandara, propondo que trabalhassem em
colaboração. Passo a citar (em azul) o notável livro de Arnol'd ,
/Huygens & Barrow, Newton & Hooke/, (Birkhäuser Verlag), com inserções
minhas, em vermelho:

Newton respondeu muito rapidamente--em quatro dias. Esta carta notável
escrita por Newton em 28 de novembro de 1679 começa com a admissão de
que ele está abandonando a filosofia e que esteve recentemente ocupado
com outros assuntos. Aparentemente a idade estava pesando (Newton já
tinha 37 anos, e esta era a idade em que se torna difícil interessar-se
por matemática e por outros ramos da filosofia). "Apenas ouvi falar...",
escreve Newton, "de suas hipóteses de composição dos movimentos celestes
dos planetas...embora não haja dúvida de que são bem conhecidas do mundo
filosófico...Minha afeição à filosofia tendo se esvaído, .. estou quase
tão pouco atento a isto como um profissional está atento à profissão de
outro, ou um camponês está atento à cultura..."

A palavra "filosofia", na época, significava todas as ciências exatas. A
física era então chamada de filosofia natural. Os outros assuntos sobre
os quais Newton escreveu consistem, ao que tudo indica, em sua paixão
pela alquimia. (Aparentemente ele não contava isso como filosofia,
embora o objetivo desta ciência fosse encontrar a pedra filosofal).
Newton possuía um grande laboratório de química (ou, se quisermos, de
alquimia) e, tendo trabalhado intensamente entre as idades de 20 e 30
anos em matemática e física, fazendo aí muitas coisas, estava agora
interessado em obter ouro.(Fenômeno que se mantém, /mutatis mutandis,/
em nossos dias: obter ouro agora é trabalhar em Wall-Street ou
equivalente, como físico ou matemático) . Colecionou um grande número de
receitas preservadas da Idade Média, e pretendia manufaturar ouro de
acordo com as instruções contidas nelas. Os esforços que dedicou a isso
foram significativamente maiores do que aqueles gastos com seus
trabalhos de física e matemática, mas não obteve resultados úteis. É
verdade que Newton não esteve sempre convencido disso. Diz-se que em
seus cadernos (e ele anotava seus experimentos em detalhe, descrevendo o
que ele misturava com o que, e que resultados obtinha, de maneira que,
se obtivesse ouro por acaso, poderia reproduzir o processo) há um trecho
em que, depois de uma detalhada descrição das ações realizadas, ele
comenta o resultado: "Fedor terrível. Parece que estou perto."

O problema dos corpos em queda.

Depois de dizer que está muito velho para a pesquisa, Newton propõe a
Hooke uma experiência para determinar se, como dizia Copérnico, a Terra
está em movimento não só em redor do Sol, mas também em redor de si
mesma. Voltemos a Arnol'd:

De fato, de acordo com os princípios da invariância de Galileu, é
impossível descobrir um movimento retilíneo uniforme, por si só, mas, em
princípio, uma rotação pode ser observada ( sem comparar com outro
corpo, isto é). Por isso, diz Newton, afim de convencer aqueles que não
acreditam na teoria de Copérnico (que a Igreja Católica, por exemplo,
iria reconhecer só em 1837) é necessário testá-la experimentalmente.
Aparentemente Newton foi o primeiro a se pôr o problema de uma
verificação experimental da rotação da Terra. Além disso, ao propor o
problema a Hooke, Newton sugeriu um método que, em princípio, tornaria
possível fazê-la.

A idéia é a seguinte: suponha um mastro vertical alto, e duas esferas,
uma a uma pequena altura, a outra no tôpo do mastro. Para simplificar, o
mastro está no equador. Por causa da rotação da Terra, ambas as esferas
têm a mesma velocidade angular, que é a da Terra. Mas as velocidades
tangenciais são diferentes, para as duas esferas: a do alto terá uma
velocidade tangencial maior. Como, pela inércia, essa velocidade se
mantém inalterada, a esfera do tôpo vai atingir o chão mais à frente do
mastro do que a esfera de baixo. Então, para comprovar a rotação, basta
verificar este fato. No entanto, para as alturas de que se dispõe, a
diferença é mínima, e muito difícil de detetar. Vamos ver como fazê-lo.

A experiência

Na realidade, basta verificar se uma esfera que cai sem ser disturbada
cai na vertical ou "adiante" dela (a experiência dá resultado nulo nos
pólos, e máximo no equador). Newton propôs a Hooke a seguinte técnica:
coloca-se sob a esfera, bem centrada, uma cunha (ele diz "a steel"). A
esfera, ao cair, irá para um lado ou outro da cunha. Se a Terra gira,
ela deverá cair para um dos lados, aquele que corresponde ao sentido da
rotação. Contudo, o efeito é muito pequeno, para as alturas disponíveis.
A idéia de Newton, muito moderna, é usar um grande número de esferas (ou
um grande número de quedas da mesma esfera) e contar quantas vezes ela
cai para cada lado da cunha. Se o número for o mesmo, dentro da precisão
consentida pela estatística, a Terra está parada. Se ela gira, a esfera
cairá mais vezes para um lado do que para o outro. Acredito que esta
tenha sido a primeira vez que a estatística tenha sido usada para
"amplificar" um efeito muito pequeno.

A experiência foi realizada por Hooke, com resultado positivo. Ele
estava muito bem aparelhado para fazê-la, pois era empregado da Royal
Society com a função de, semanalmente, realizar, para os membros,
demonstrações experimentais de fenômenos recentemente descobertos, por
ele ou por outros. Foi uma experiência muito importante, e o resultado
foi claro. Podemos, assim, dizer que a primeira demonstração absoluta da
rotação da Terra foi realizada, em colaboração, por Newton e Hooke. Mas
sua colaboração terminou aí. Logo depois voltaram a brigar...

Einstein e a velocidade da luz

Passemos agora às experiências ideais. Einstein foi o grande mestre
nesta arte. Embora a sua experiência ideal mais famosa seja a do
"elevador de Einstein", que ensina como construir sistemas de referência
inerciais (e muitas outras coisas importantes, como o "princípio de
equivalência"), a que mais me impressiona é aquela em que se imagina
acompanhando, com igual velocidade, uma onda de luz. O que, então,
"veria"? Um campo eletromagnético com as seguintes propriedades:
estático (pois, movendo-se com ele, elimina sua dependência temporal) e
variável com a posição: uma senóide (por exemplo), com amplitude
decaindo com a distância na forma 1/r. Ora, não existem soluções da
equações de Maxwell com essas propriedades: as soluções da equação de
Maxwell com dependência 1/r são necessariamente dependentes do tempo.
Logo, há algum problema em se viajar à velocidade da luz. A partir desta
observação já se sabe onde chegou...

Este é um grande exemplo da extraordinária intuição de Einstein, sua
arma principal. Ao contrário do que se costuma dizer, Einstein não era
um bom matemático. Disse Hilbert "Qualquer escolar de Göttingen sabe
mais geometria riemanniana do que Einstein, no entanto, sua fina
intuição o levou a construir, antes dos especialistas, uma teoria cuja
formulação dependia fortemente da geometria riemanniana". Hilbert sabia
o que dizia, pois Einstein não bateu, na competição em busca da
Relatividade Geral, algum escolar de Göttingen, mas o grande mestre, o
próprio Hilbert!

Matemáticos e matemáticos.

Há matemáticos e matemáticos. O grande Riemann interessava-se muitíssimo
por física, e até, em seu teorema mais famoso, o teorema da
representação conforme, utilizou-se, em um certo ponto, de um argumento
de física, para cobrir um "gap" da demonstração. E há matemáticos que
não têm qualquer interesse pelas aplicações, em física ou fora dela. Um
exemplo conhecido é Godfrey Hardy, o grande analista inglês. O caso mais
extremo é o de Paul Erdös. Este realmente viveu só para a matemática.
Fora dois ou três empregos temporários, jamais teve qualquer posição
fixa em uma universidade. Na verdade, na maior parte de sua vida, não
teve sequer endereço. Vivia de dar seminários, e se hospedava então na
casa de quem o convidava. Não admitia distrações à pesquisa. Publicou
cerca de 1500 trabalhos, tantos e com tantos colaboradores, que se
inventou o "numero Erdös" de cada matemático: quem publicou um trabalho
com Erdös tem número 1, aquele que não publicou com Erdös, mas publicou
com quem tem número Erdös 0, tem número Erdös 1, e assim por diante.
Aqui na USP temos pelo menos um matemático com número Erdös diferente de
zero: o professor Yoshiharu Kohayakawa, mais conhecido como Yoshi possui
número Erd\"os 1.

"The unreasonable effectiveness of mathematics in the physical
science "

No entanto, a matemática é instrumento poderosíssimo na pesquisa física.
É o sexto sentido dos homens, e o sétimo das mulheres.
A frase que encabeça este parágrafo é originária de Einstein, em uma
comunicação para a Academia Prussiana de Ciências.

"Neste ponto um enigma se apresenta que, em todas as idades, agitou as
mentes inquiridoras. Como é possível que a matemática, sendo afinal um
produto do pensamento humano, que é independente da experiência, seja
tão admiravelmente apropriada para os objetos da realidade? Será que a
razãohumana é, sem recurso à experiência, meramente pelo pensamento,
capaz de sondar ("fathom") as propriedades das coisas reais?
Em minha opinião a resposta a esta pergunta é, em poucas palavras: na
medida em que as leis da matemática referem-se à realidade, elas não são
exatas; e, na medida em que elas são exatas, não se referem à realidade."

A esta altura convém contrapor o famoso artigo
<http://www.dartmouth.edu/%7Ematc/MathDrama/reading/Wigner.html> de
Wigner, intitulado quase como este parágrafo, à opinião de Einstein. E,
já que estamos com a mão na massa, convém olhar a visão de um grande
engenheiro, R. W. Hamming, sobre o mesmo assunto.
<http://www.dartmouth.edu/%7Ematc/MathDrama/reading/Hamming.html> E,
para terminar, nada melhor do que as palavras sensatas de Dirac,
no prefácio de seu /Principles of Quantum Mechanics/ : A book on the new
physics, if not purely descriptive of experimental work, must be
essentially mathematical. All the same the mathematics is only a tool
and one should learn to hold the physical ideas in one's mind without
reference to the mathematical form.

Obrigado.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ajuda
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/02/2009 08:18

Lei de Joule !!!!!
Amauri, estamos falando duas línguas distintas (e sem tradução) ... esquece!
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, February 17, 2009 4:02 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Ajuda

A lei de Joule?

Ué, eu marquei antes de vc dizer o exercício e eu tinha marcado certo...

sds
Amauri

2009/2/17 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>

Como se pode marcar uma alternativa "na lógica" ... se não resolveu a questão? E pergunta ´se o acerto´ se foi sorte!? Já ouviu falar em "calorímetro de fluxo contínuo"?
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, February 17, 2009 10:06 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Ajuda

Takata e todos

Eu na lógico marquei a C  acabei acertando, não sei se foi sorte...;-)

sds

2009/2/16 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>

Q = m.c.(tf-ti)

Considera-se que toda a energia térmica perdida pela água da tubulação
principal é absorvida pela água da serpentina.

Sendo Qa a quantidade de calor perdida pela água da tubulação
principal e Qb a quantidade de calor absorvida pela água da serpentina:

Qa = -Qb

Ou, como estamos falando em fluxo de água, poderemos fazer a conta em
termos de fluxo de calor - ou, como a situação é de equilíbrio,
podemos considerar um intervalo fixo de tempo.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> 84 Um trocador de calor consiste em uma serpentina,
> pela qual circulam 18 litros de água por minuto. A água
> entra na serpentina à temperatura ambiente (20ºC) e sai
> mais quente. Com isso, resfria-se o líquido que passa por
> uma tubulação principal, na qual a serpentina está
> enrolada. Em uma fábrica, o líquido a ser resfriado na
> tubulação principal é também água, a 85 ºC, mantida a
> uma vazão de 12 litros por minuto. Quando a temperatura
> de saída da água da serpentina for 40 ºC, será possível
> estimar que a água da tubulação principal esteja saindo a
> uma temperatura T de, aproximadamente,
> a) 75 ºC
> b) 65 ºC
> c) 55 ºC
> d) 45 ºC
> e) 35 ºC




--

Meu blog:
http://masterofdarkness.multiply.com/journal

É só se cadastrar nos link abaixo:

http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire






"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês



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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês



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SUBJECT: Liberdade acadêmica sob ataque - na Suécia
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/02/2009 09:10

http://cienciabrasil.blogspot.com/2009/02/liberdade-academica-sob-ataque-na.html
-------------------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Beleza de artigo-Mais um do Fleming
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/02/2009 10:00

É simples : Não existe física sem matemática. A matemática é a linguagem do universo :))....a Física ,meramente, traduz  esta linguagem universal para nossa linguagem cotidiana, criando conceitos inteligíveis. As vezes, nem isso consegue, tendo que ficar presa a prórpia matemática ::))
A própria experimentação, medição, construção de eqtos de medição depende diretamente da matemática.
 
Abs
Felipe
--- Em qua, 18/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Beleza de artigo-Mais um do Fleming
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 18 de Fevereiro de 2009, 8:14

Gostaria de ter lido este artigo até o final. Não o fiz, por apresentar textos alheio à língua pátria. Um ´pequeno´ texto em italiano, acompanhado da tradução (mesmo improvisada) , é aceitável. Li esta parte. Depois entra ´longo´ texto alienígena, sem qqer tipo de tradução ... parei na segunda linha e encerei.
 
Sou partidário de que cada povo tenha sua própria linguagem, mas também não sou contra à tentativa de se ter uma linguagem única. Assim, aprecio que cada um escreva em sua própria língua (pátria) e, se quiser que outros participem desta leitura que façam a devida versão para a outra língua (alienígena) em questão.
 
Alguns podem achar, essa minha, uma má opinião, ou seja, a tradução não deve ser apresentada, e que todos devem se esforçar para entender as línguas alienígenas. Para os que pensam assim, dou um exemplo:
amanhã mesmo pedirei a um tradutor oficial, científico, que faça a versão do Imperdível, para a língua pátria dos árabes, pois gostaria muito que os árabes participassem dessas leituras. Daqui a uma mês todo o meu site estará em árabe e os 50 k brasileiros que o visitam por dia que se danem; esforcem-se para entender árabe!
 
Que acham?
 
[]´
 
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
From: J.Victor
Sent: Tuesday, February 17, 2009 1:08 PM
Subject: [ciencialist] Beleza de artigo-Mais um do Fleming




Mais um artigo que vale a pena ler.
Do Fleming.

Sds,

Victor.

O Livro Da Natureza É Escrito Em Caracteres Matemáticos

(Galileu Galilei)

Conferência no Instituto de Física da USP, em 8 de abril de 2002

Henrique Fleming

Esta palestra abriu a série "Mini-Colóquios de Graduação", organizada
pela Comissão de Graduação, e coordenada pelo Prof. Raphael Liguori
Neto, a quem agradeço pela oportunidade de falar aos estudantes.
*
*

*A linguagem da ciência*

A frase que serve de título a esta palestra é uma livre interpretação do
seguinte parágrafo de "Il Saggiatore":

La filosofia è scritta in questo grandissimo libro che
continuamente ci sta aperto innanzi a gli occhi (io dico
l'universo), ma non si può intendere se prima non s'impara a
intender la lingua, e conoscer i caratteri, ne' quali è scritto.
Egli è scritto in lingua matematica, e i caratteri sono
triangoli, cerchi, ed altre figure geometriche, senza i quali
mezzi è impossibile a intenderne umanamente parola; senza questi
è um aggirarsi vanamente per un'oscuro laberinto.

Uma tradução improvisada : A filosofia (isto é, a ciência) está escrita
neste grandíssimo livro que, continuamente, está aberto diante de nosso
olhos (eu quero dizer o universo), mas que não se pode entender se não
se aprende a entender a língua, e a conhecer os caracteres, nos quais
está escrito. Ele é escrito em língua matemática, e os caracteres são os
triângulos, círculos, e outras figuras geométricas, sem cujos meios é
humanamente impossível entender uma só palavra; sem esses é um vão
caminhar por um obscuro labirinto.

Neste texto Galileu não está defendendo a primazia da física matemática,
dentre as várias modalidades de física que se cultivam hoje em dia. Nem
faria sentido: naquela época física era uma coisa só. A tese de Galileu
é que a linguagem * bíblica* não se presta a uma descrição da ciência,
e, por isso, as Escrituras devem, no que concerne a ciência, ser
interpretadas como uma alegoria, um poema sobre a natureza. Ninguém
pensaria em procurar na Bíblia argumentos sobre a validade do teorema de
Pitágoras. Galileu pede que isto seja estendido também às leis da natureza.

Muito séculos depois, outro grande escritor italiano, Primo Levi,
maravilhou-se quando, estudante recém-ingressado no Instituto de Química
da Universidade de Turim, ouviu o professor expressar-se em uma
"linguagem essencial", um alívio, nas salas de aula, num país dominado
pela retórica demagógica do fascismo. Era de novo a linguagem da ciência
opondo-se a uma linguagem oficial inadequada.

Um terceiro exemplo de linguagem inapropriada para a ciência vem-nos de
Richard Feynman. Sempre achei que uma das maiores invenções de Feynman
foi o seu pai, Melvin Feynman, didata extraordinário a ponto de ser
dificil aceitar que um homem de educação formal escassa tivesse tanta
sabedoria no campo da ciência. Sabedoria, não erudição. (Naturalmente
isto também se diz de Shakespeare: que um homem com a sua (falta de)
educação não poderia ter escrito coisas tão extraordinárias. No entanto,
escreveu!). Alguns exemplos, tirados do livro "What do you care what
other people think?":

We had the /Encyclopaedia Britannica/ at home. When I was a small boy he
used to sit me on his lap and read to me from the /Britannica. / We would
be reading, say, about dinosaurs. It would be talking about the
/Tyrannosaurus rex/, and it would say something like, "This dinosaur is
twenty-five feet high and its head is six feet across."

My father would stop reading and say, "Now, let's see what that means.
That would mean that if he stood in our front yard, he would be tall
enough to put his head through our window up here." (We were on the
second floor.) "But his head would be too wide to fit in the window."
Everything he read to me he would translate as best he could into some
reality.

We used to go to the Catskill Mountains, a place where people from New
York City would go in the summer. The fathers would all return to New
York to work during the week, and come back only for the weekend. On
weekends, my father would take me for walks in the woods and he'd tell
me about interesting things that were going on in the woods. When the
other mothers saw this, they thought it was wonderful and that the other
fathers should take their sons for walks. They tried to work on them but
they didn't get anywhere at first. They wanted my father to take all the
kids, but he didn't want to because he had a special relationship with
me. So it ended up that the other fathers had to take their children for
walks the next weekend.

The next Monday, when the fathers were all back at work, we kids were
playing in a field. One kid says to me, "See that bird? What kind of
bird is that?"

I said, "I haven't the sligthest idea what kind of bird it is."

He says, "It's a brown-thoated thrush. Your father doesn't teach you
anything!"

But it was the opposite. He had already taugh me: "See that bird?" he
says. "It's a Spencer's warbler."(I knew he didn't know the real name.)
"Well, in Italian, it's a /Chutto Lapittida/. In Portuguese, it's a /Bom
da Peida/. In Chinese , it's a /Chung-long- tah/... You can know the name
of the bird in all the languages of the world, but when you're finished,
you'll know absolutely nothing whatever about the bird.... So, let's
look at the bird and see what it's /doing/--that' s what counts." (I
learned very early the difference between knowing the name of something
and knowing something.)

Na ciência, substituir o conteúdo pelo nome leva a erros do seguinte
tipo:"se a relatividade é verdadeira, então tudo é relativo, logo, a
relatividade é relativa, não podendo ser uma verdade absoluta"
(encontrei esta pérola em um livro de introdução à filosofia, escrito
por um padre catalão).

Física não é matemática!

Galileu nunca pretendeu dizer que a física é matemática. Nem faria
sentido, principalmente naquela época. Isaac Newton, inventando a física
teórica, deu à matemática um novo papel na física. Enquanto, antes dele,
a linguagem matemática tinha principalmente um papel organizador, a
partir de Newton passou a ter um poder preditivo: passa-se a usar a
matemática para investigar a totalidade das previsões de uma teoria. No
entanto, mesmo aí, física não é matemática.

Três instrumentos de natureza não matemática essenciais na física são a
experiência e a /experiência ideal/ (gedanken Experiment), e a
construção de instrumentos. Na atual concepção da ciência de Freeman
Dyson, os instrumentos (/tools/ ) são o elemento principal no
desencadeamento de revoluções científicas. Assim, Galileu concebeu o
/plano inclinado/ como instrumento para tornar a queda livre um processo
menos vertiginoso, uma espécie de câmara lenta, permitindo o estudo
quantitativo da queda com os relógios precários da época. Papel
semelhante teve a /luneta/, que lhe permitiu exibir exemplos de seu
sistema solar, ou, contra-exemplos do sistema geocêntrico, que vinham a
ser os satélites de Jupiter, que claramente giravam em torno de Júpiter,
e não da Terra, como ditava a teoria geocêntrica.

A medida da velocidade da luz

Talvez nunca tenha havido medida mais importante e genial do que a que
levou à descoberta, por Römer, de que a luz tem uma velocidade finita, e
à determinação de seu valor. Römer usou, para isto, a variação da
duração dos eclipses de um satélite de Júpiter segundo a velocidade da
Terra em relação a Júpiter. Não vou descrever aqui os detalhes da medida
porque não quero (e nem posso!) competir com Christiaan Huygens, que a
descreve magistralmente no seu / Tratado sobre a luz/ (na edição
existente na biblioteca do IFUSP, da coleção / Britannica// Great Books/,
o tratado está na parte final do volume dedicado a Newton e Huygens, à
página 556). Uma descrição mais moderna, mas que não perde a graça do
ambientação histórica, acha-se no magistral /Introduction to Concepts
and Theories in Physical Science,/ de Gerald Holton e Stephen Brush. Na
edição que tenho está na página 387.

A famosa carta a Hooke

Sir Isaac Newton é costumeiramente apresentado como um grande físico
teórico, o que ele, sem dúvida foi. O maior, e o primeiro: o inventor da
física teórica! Mas Newton foi também um soberbo físico experimental e
construtor de instrumentos. A sua /Opticks/ é principalmente uma
descrição de suas engenhosas experiências com a luz; a invenção e
construção dos telescópios refletores atestam sua habilidade como
construtor de instrumentos.

Neste parágrafo descrevo uma proposta de experiência feita por êle a
Hooke, em uma famosa carta de 28 de novembro de 1679. O que surpreende
na proposta é como ela é moderna. O que ela ensina é que a leitura dos
clássicos pode ser recompensadora mesmo para as mentalidades mais
pragmáticas e utilitárias.

Newton tinha relações tensas (eufemismo deliberado!) com muitos de seus
contemporâneos. Em particular com Hooke. Os problemas eram quase sempre
do tipo "quem descobriu o que", ou seja, prioridades científicas. O
mundo então já era igualzinho ao nosso. A carta em questão é resposta a
uma, conciliatória, que Hooke lhe mandara, propondo que trabalhassem em
colaboração. Passo a citar (em azul) o notável livro de Arnol'd ,
/Huygens & Barrow, Newton & Hooke/, (Birkhäuser Verlag), com inserções
minhas, em vermelho:

Newton respondeu muito rapidamente- -em quatro dias. Esta carta notável
escrita por Newton em 28 de novembro de 1679 começa com a admissão de
que ele está abandonando a filosofia e que esteve recentemente ocupado
com outros assuntos. Aparentemente a idade estava pesando (Newton já
tinha 37 anos, e esta era a idade em que se torna difícil interessar-se
por matemática e por outros ramos da filosofia). "Apenas ouvi falar...",
escreve Newton, "de suas hipóteses de composição dos movimentos celestes
dos planetas...embora não haja dúvida de que são bem conhecidas do mundo
filosófico... Minha afeição à filosofia tendo se esvaído, .. estou quase
tão pouco atento a isto como um profissional está atento à profissão de
outro, ou um camponês está atento à cultura..."

A palavra "filosofia", na época, significava todas as ciências exatas. A
física era então chamada de filosofia natural. Os outros assuntos sobre
os quais Newton escreveu consistem, ao que tudo indica, em sua paixão
pela alquimia. (Aparentemente ele não contava isso como filosofia,
embora o objetivo desta ciência fosse encontrar a pedra filosofal).
Newton possuía um grande laboratório de química (ou, se quisermos, de
alquimia) e, tendo trabalhado intensamente entre as idades de 20 e 30
anos em matemática e física, fazendo aí muitas coisas, estava agora
interessado em obter ouro.(Fenômeno que se mantém, /mutatis mutandis,/
em nossos dias: obter ouro agora é trabalhar em Wall-Street ou
equivalente, como físico ou matemático) . Colecionou um grande número de
receitas preservadas da Idade Média, e pretendia manufaturar ouro de
acordo com as instruções contidas nelas. Os esforços que dedicou a isso
foram significativamente maiores do que aqueles gastos com seus
trabalhos de física e matemática, mas não obteve resultados úteis. É
verdade que Newton não esteve sempre convencido disso. Diz-se que em
seus cadernos (e ele anotava seus experimentos em detalhe, descrevendo o
que ele misturava com o que, e que resultados obtinha, de maneira que,
se obtivesse ouro por acaso, poderia reproduzir o processo) há um trecho
em que, depois de uma detalhada descrição das ações realizadas, ele
comenta o resultado: "Fedor terrível. Parece que estou perto."

O problema dos corpos em queda.

Depois de dizer que está muito velho para a pesquisa, Newton propõe a
Hooke uma experiência para determinar se, como dizia Copérnico, a Terra
está em movimento não só em redor do Sol, mas também em redor de si
mesma. Voltemos a Arnol'd:

De fato, de acordo com os princípios da invariância de Galileu, é
impossível descobrir um movimento retilíneo uniforme, por si só, mas, em
princípio, uma rotação pode ser observada ( sem comparar com outro
corpo, isto é). Por isso, diz Newton, afim de convencer aqueles que não
acreditam na teoria de Copérnico (que a Igreja Católica, por exemplo,
iria reconhecer só em 1837) é necessário testá-la experimentalmente.
Aparentemente Newton foi o primeiro a se pôr o problema de uma
verificação experimental da rotação da Terra. Além disso, ao propor o
problema a Hooke, Newton sugeriu um método que, em princípio, tornaria
possível fazê-la.

A idéia é a seguinte: suponha um mastro vertical alto, e duas esferas,
uma a uma pequena altura, a outra no tôpo do mastro. Para simplificar, o
mastro está no equador. Por causa da rotação da Terra, ambas as esferas
têm a mesma velocidade angular, que é a da Terra. Mas as velocidades
tangenciais são diferentes, para as duas esferas: a do alto terá uma
velocidade tangencial maior. Como, pela inércia, essa velocidade se
mantém inalterada, a esfera do tôpo vai atingir o chão mais à frente do
mastro do que a esfera de baixo. Então, para comprovar a rotação, basta
verificar este fato. No entanto, para as alturas de que se dispõe, a
diferença é mínima, e muito difícil de detetar. Vamos ver como fazê-lo.

A experiência

Na realidade, basta verificar se uma esfera que cai sem ser disturbada
cai na vertical ou "adiante" dela (a experiência dá resultado nulo nos
pólos, e máximo no equador). Newton propôs a Hooke a seguinte técnica:
coloca-se sob a esfera, bem centrada, uma cunha (ele diz "a steel"). A
esfera, ao cair, irá para um lado ou outro da cunha. Se a Terra gira,
ela deverá cair para um dos lados, aquele que corresponde ao sentido da
rotação. Contudo, o efeito é muito pequeno, para as alturas disponíveis.
A idéia de Newton, muito moderna, é usar um grande número de esferas (ou
um grande número de quedas da mesma esfera) e contar quantas vezes ela
cai para cada lado da cunha. Se o número for o mesmo, dentro da precisão
consentida pela estatística, a Terra está parada. Se ela gira, a esfera
cairá mais vezes para um lado do que para o outro. Acredito que esta
tenha sido a primeira vez que a estatística tenha sido usada para
"amplificar" um efeito muito pequeno.

A experiência foi realizada por Hooke, com resultado positivo. Ele
estava muito bem aparelhado para fazê-la, pois era empregado da Royal
Society com a função de, semanalmente, realizar, para os membros,
demonstrações experimentais de fenômenos recentemente descobertos, por
ele ou por outros. Foi uma experiência muito importante, e o resultado
foi claro. Podemos, assim, dizer que a primeira demonstração absoluta da
rotação da Terra foi realizada, em colaboração, por Newton e Hooke. Mas
sua colaboração terminou aí. Logo depois voltaram a brigar...

Einstein e a velocidade da luz

Passemos agora às experiências ideais. Einstein foi o grande mestre
nesta arte. Embora a sua experiência ideal mais famosa seja a do
"elevador de Einstein", que ensina como construir sistemas de referência
inerciais (e muitas outras coisas importantes, como o "princípio de
equivalência" ), a que mais me impressiona é aquela em que se imagina
acompanhando, com igual velocidade, uma onda de luz. O que, então,
"veria"? Um campo eletromagnético com as seguintes propriedades:
estático (pois, movendo-se com ele, elimina sua dependência temporal) e
variável com a posição: uma senóide (por exemplo), com amplitude
decaindo com a distância na forma 1/r. Ora, não existem soluções da
equações de Maxwell com essas propriedades: as soluções da equação de
Maxwell com dependência 1/r são necessariamente dependentes do tempo.
Logo, há algum problema em se viajar à velocidade da luz. A partir desta
observação já se sabe onde chegou...

Este é um grande exemplo da extraordinária intuição de Einstein, sua
arma principal. Ao contrário do que se costuma dizer, Einstein não era
um bom matemático. Disse Hilbert "Qualquer escolar de Göttingen sabe
mais geometria riemanniana do que Einstein, no entanto, sua fina
intuição o levou a construir, antes dos especialistas, uma teoria cuja
formulação dependia fortemente da geometria riemanniana" . Hilbert sabia
o que dizia, pois Einstein não bateu, na competição em busca da
Relatividade Geral, algum escolar de Göttingen, mas o grande mestre, o
próprio Hilbert!

Matemáticos e matemáticos.

Há matemáticos e matemáticos. O grande Riemann interessava- se muitíssimo
por física, e até, em seu teorema mais famoso, o teorema da
representação conforme, utilizou-se, em um certo ponto, de um argumento
de física, para cobrir um "gap" da demonstração. E há matemáticos que
não têm qualquer interesse pelas aplicações, em física ou fora dela. Um
exemplo conhecido é Godfrey Hardy, o grande analista inglês. O caso mais
extremo é o de Paul Erdös. Este realmente viveu só para a matemática.
Fora dois ou três empregos temporários, jamais teve qualquer posição
fixa em uma universidade. Na verdade, na maior parte de sua vida, não
teve sequer endereço. Vivia de dar seminários, e se hospedava então na
casa de quem o convidava. Não admitia distrações à pesquisa. Publicou
cerca de 1500 trabalhos, tantos e com tantos colaboradores, que se
inventou o "numero Erdös" de cada matemático: quem publicou um trabalho
com Erdös tem número 1, aquele que não publicou com Erdös, mas publicou
com quem tem número Erdös 0, tem número Erdös 1, e assim por diante.
Aqui na USP temos pelo menos um matemático com número Erdös diferente de
zero: o professor Yoshiharu Kohayakawa, mais conhecido como Yoshi possui
número Erd\"os 1.

"The unreasonable effectiveness of mathematics in the physical
science "

No entanto, a matemática é instrumento poderosíssimo na pesquisa física.
É o sexto sentido dos homens, e o sétimo das mulheres.
A frase que encabeça este parágrafo é originária de Einstein, em uma
comunicação para a Academia Prussiana de Ciências.

"Neste ponto um enigma se apresenta que, em todas as idades, agitou as
mentes inquiridoras. Como é possível que a matemática, sendo afinal um
produto do pensamento humano, que é independente da experiência, seja
tão admiravelmente apropriada para os objetos da realidade? Será que a
razãohumana é, sem recurso à experiência, meramente pelo pensamento,
capaz de sondar ("fathom") as propriedades das coisas reais?
Em minha opinião a resposta a esta pergunta é, em poucas palavras: na
medida em que as leis da matemática referem-se à realidade, elas não são
exatas; e, na medida em que elas são exatas, não se referem à realidade."

A esta altura convém contrapor o famoso artigo
<http://www.dartmout h.edu/%7Ematc/ MathDrama/ reading/Wigner. html> de
Wigner, intitulado quase como este parágrafo, à opinião de Einstein. E,
já que estamos com a mão na massa, convém olhar a visão de um grande
engenheiro, R. W. Hamming, sobre o mesmo assunto.
<http://www.dartmout h.edu/%7Ematc/ MathDrama/ reading/Hamming. html> E,
para terminar, nada melhor do que as palavras sensatas de Dirac,
no prefácio de seu /Principles of Quantum Mechanics/ : A book on the new
physics, if not purely descriptive of experimental work, must be
essentially mathematical. All the same the mathematics is only a tool
and one should learn to hold the physical ideas in one's mind without
reference to the mathematical form.

Obrigado.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Até, tu, Davies?
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/02/2009 14:33

Olá, grande Homero,

Desnecessário dizer que concordo com tudo que dizes.
Particularmente, eu ponho essas coisas todas no mesmo saco, que já abriga:
duendes, espíritos, demônios, aparições fantamasgóricas, discos voadores,
mula sem cabeça, homem do pé grande, vida após morte, santos, divindades
as mais diversas.
Ou seja, teorias da conspiração sem graça alguma.(Como se alguma delas
tivesse graça!)
Agora, causa-me estranheza ler algo do tipo vindo de um cara como
P.Davies, de quem já lí quase tudo, e quase tudo de muita qualidade.
Fico até pensando se o nome do homem não teria sido tomado em vão.
Se assim foi, que pecado!
Só me resta dizer: P.q.p, sô!
Uma afirmação como "É perfeitamente razoável a ideia de uma biosfera
paralela aqui na
Terra", vinda de um físico daquele nível, doi, viu?, doi!.
Todo o texto tem uma coisa clara: é de uma ingenuidade quedá dó.
E eu tenho esse físico na mais alta conta. Aliás, tinha.

Sds,
Victor.

Oraculo escreveu:
>
> Olá Angela
>
> Bizarro e falso. A idéia de Jupiter em "ignição" deve vir do filme
> 2001 Uma Odisséia no Espaço, mas mesmo no filme foi preciso a "ajuda"
> da super-civilização-tecnologica-avançada para fazer o bicho virar um
> novo Sol..:-)
>
> Já os seres de duas dimensões, vivendo em um universo de 3, sem serem
> detctados, bem, imagino que eles tenham evidências e provas sólidas
> disso, ou será o mesmo que duendes, deuses diversos e unicórnios..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Angela Guilhermina de Almeida Beirão
> <mailto:angelabeirao@gmail.com>
> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Tuesday, February 17, 2009 4:24 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Até, tu, Davies?
>
> Olá a todos,
>
> Há algum tempo tenho recebido, por email, textos
> referentes à "Ignição de Júpiter" (?) com vídeos,
> que segundo atestam, são da NASA, mostrando
> o fenômeno. Seria o surgir de um segundo Sol. (!!!)
> Não postei aqui no grupo porque achei um tanto
> inverossímil.
> Afirmam que os seres que já estão habitando
> entre nós não são vistos por se constituirem de
> duas dimensões.
> Acho tudo isso muito bizarro.
>
> Abrs
> Angela
>
>
>
> 2009/2/17 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br
> <mailto:j.victor.neto@uol.com.br>>
>
>
> Olá, todos.
>
> Não consigo sequer imaginar coisas dessa natureza.
> Não se importem com a
> "autoridade" de Davies e opinem.
> Gente desse tipo também pensa besteiras.
>
> Sds,
> Victor.
>
> Terra pode estar abrigando vida 'alienígena', diz cientista
>
> <http://noticias.uol.com.br/bbc/
> <http://noticias.uol.com.br/bbc/>>
> A Terra pode estar abrigando várias formas de vida alienígenas,
> completamente dissociadas dos seres vivos já conhecidos,
> segundo um
> cientista da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.
>
> Em uma apresentação durante a conferência anual da Associação
> Americana
> para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), em
> Chicago, o
> físico Paul Davies disse ainda que essas "vidas paralelas"
> podem estar
> escondidas em locais inóspitos, como desertos, lagos de sal,
> fontes
> hidrotermais e áreas com altas temperaturas e radiação solar.
>
> Davies afirmou ainda que várias desses "seres estranhos" podem
> estar
> vivendo entre nós, em formas que ainda não são conhecidas.
>
> Eles fez um apelo para que a comunidade científica lance uma
> "missão à
> Terra" para vasculhar ambientes tidos como hostis em busca de
> sinais de
> bioatividade.
>
> "Não precisamos viajar a outros planetas para encontrar formas
> de vida
> estranhas. Elas podem estar bem aqui debaixo de nossos
> narizes", disse.
>
> "É perfeitamente razoável a ideia de uma biosfera paralela
> aqui na
> Terra", defendeu. "Mas nunca ninguém se importou em procurar
> por ela. Eu
> pergunto: 'Por quê?'. Não é caro - seria um custo bem menor do
> que se
> gasta procurando por extraterrestres." Davies foi um dos
> palestrantes de
> um simpósio que explorou a possibilidade de que a vida se
> desenvolveu na
> Terra mais de uma vez.
>
> Segundo os cientistas, os descendentes desta "segunda gênese"
> podem ter
> sobrevivido até hoje, em uma "biosfera paralela" que está além da
> percepção humana porque seus habitantes têm uma bioquímica muito
> diferente da nossa.
>
> "Todos os nossos microscópios estão desenvolvidos para estudar
> a vida
> que nós conhecemos - então não é uma surpresa que não tenhamos
> encontrados micróbios com uma bioquímica diferente", afirmou
> Davies.
>
> "Ainda não sabemos muito bem a aparência dessas formas de vida
> estranhas. É algo tão amplo como a própria imaginação, e é por
> isso que
> é tão difícil procurar por elas", disse.
>
> Segundo o cientista, a base desses organismos poderia ser o
> DNA e o RNA,
> mas com um código genético distinto ou com diferentes
> aminoácidos. Ou
> ainda, essas criaturas poderiam apresentar diferenças mais
> acentuadas.
>
> "Talvez um dos elementos usados pela vida - carbono, hidrogênio,
> oxigênio, nitrogênio e fósforo - pode ter sido substituído por
> outros",
> explicou Davies. "Um dos exemplos é o arsênico, que é venenoso
> para o
> homem mas têm propriedades que dariam condições ideais ao
> desenvolvimento de micróbios." Outro pesquisador, Steven
> Benner, da
> Universidade da Flórida, disse que antes de procurar por esses
> seres, é
> preciso provar que é possível criar novas moléculas capazes de
> sobreviver e evoluir.
>
> Sua equipe desenvolveu um sistema químico sintético que
> precisa ser
> alimentado externamente, mas que é capaz de evoluir e se
> adaptar em uma
> geração seguinte.
>
> "Nosso próximo passo será aplicar um processo de seleção
> natural",
> afirmou Benner.
>
>
>
>
> --
> Angela
> Viva 2009
> Seja Feliz
>
>


SUBJECT: Re: Até, tu, Davies?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/02/2009 15:56

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
> Uma afirmação como "É perfeitamente razoável a ideia de uma
> biosfera paralela aqui na Terra", vinda de um físico daquele nível,
> doi, viu?, doi!.

Não deveria doer tanto. É razoável. Não que haja árvores, gorilas e
trufas desse mundo paralelo. Mas não seria impossível que descendentes
de uma vida que tenha surgido de modo independente mais ou menos na
mesma época da origem da forma de vida a qual pertencemos existam, por
exemplo, dentro dos poros da litosfera em formas microscópicas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Até, tu, Davies?
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/02/2009 15:58

Culto agora a Homero, ficaremos com a ciência tacanha e ultrapassada, é uma pena...;-)

sds

2009/2/18 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>

Olá, grande Homero,

Desnecessário dizer que concordo com tudo que dizes.
Particularmente, eu ponho essas coisas todas no mesmo saco, que já abriga:
duendes, espíritos, demônios, aparições fantamasgóricas, discos voadores,
mula sem cabeça, homem do pé grande, vida após morte, santos, divindades
as mais diversas.
Ou seja, teorias da conspiração sem graça alguma.(Como se alguma delas
tivesse graça!)
Agora, causa-me estranheza ler algo do tipo vindo de um cara como
P.Davies, de quem já lí quase tudo, e quase tudo de muita qualidade.
Fico até pensando se o nome do homem não teria sido tomado em vão.
Se assim foi, que pecado!
Só me resta dizer: P.q.p, sô!
Uma afirmação como "É perfeitamente razoável a ideia de uma biosfera
paralela aqui na
Terra", vinda de um físico daquele nível, doi, viu?, doi!.
Todo o texto tem uma coisa clara: é de uma ingenuidade quedá dó.
E eu tenho esse físico na mais alta conta. Aliás, tinha.

Sds,
Victor.

Oraculo escreveu:
>
> Olá Angela
>
> Bizarro e falso. A idéia de Jupiter em "ignição" deve vir do filme
> 2001 Uma Odisséia no Espaço, mas mesmo no filme foi preciso a "ajuda"
> da super-civilização-tecnologica-avançada para fazer o bicho virar um
> novo Sol..:-)
>
> Já os seres de duas dimensões, vivendo em um universo de 3, sem serem
> detctados, bem, imagino que eles tenham evidências e provas sólidas
> disso, ou será o mesmo que duendes, deuses diversos e unicórnios..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Angela Guilhermina de Almeida Beirão
> <mailto:angelabeirao@gmail.com>
> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Tuesday, February 17, 2009 4:24 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Até, tu, Davies?
>
> Olá a todos,
>
> Há algum tempo tenho recebido, por email, textos
> referentes à "Ignição de Júpiter" (?) com vídeos,
> que segundo atestam, são da NASA, mostrando
> o fenômeno. Seria o surgir de um segundo Sol. (!!!)
> Não postei aqui no grupo porque achei um tanto
> inverossímil.
> Afirmam que os seres que já estão habitando
> entre nós não são vistos por se constituirem de
> duas dimensões.
> Acho tudo isso muito bizarro.
>
> Abrs
> Angela
>
>
>
> 2009/2/17 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br
> <mailto:j.victor.neto@uol.com.br>>
>
>
> Olá, todos.
>
> Não consigo sequer imaginar coisas dessa natureza.
> Não se importem com a
> "autoridade" de Davies e opinem.
> Gente desse tipo também pensa besteiras.
>
> Sds,
> Victor.
>
> Terra pode estar abrigando vida 'alienígena', diz cientista
>
> <http://noticias.uol.com.br/bbc/
> <http://noticias.uol.com.br/bbc/>>
> A Terra pode estar abrigando várias formas de vida alienígenas,
> completamente dissociadas dos seres vivos já conhecidos,
> segundo um
> cientista da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.
>
> Em uma apresentação durante a conferência anual da Associação
> Americana
> para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), em
> Chicago, o
> físico Paul Davies disse ainda que essas "vidas paralelas"
> podem estar
> escondidas em locais inóspitos, como desertos, lagos de sal,
> fontes
> hidrotermais e áreas com altas temperaturas e radiação solar.
>
> Davies afirmou ainda que várias desses "seres estranhos" podem
> estar
> vivendo entre nós, em formas que ainda não são conhecidas.
>
> Eles fez um apelo para que a comunidade científica lance uma
> "missão à
> Terra" para vasculhar ambientes tidos como hostis em busca de
> sinais de
> bioatividade.
>
> "Não precisamos viajar a outros planetas para encontrar formas
> de vida
> estranhas. Elas podem estar bem aqui debaixo de nossos
> narizes", disse.
>
> "É perfeitamente razoável a ideia de uma biosfera paralela
> aqui na
> Terra", defendeu. "Mas nunca ninguém se importou em procurar
> por ela. Eu
> pergunto: 'Por quê?'. Não é caro - seria um custo bem menor do
> que se
> gasta procurando por extraterrestres." Davies foi um dos
> palestrantes de
> um simpósio que explorou a possibilidade de que a vida se
> desenvolveu na
> Terra mais de uma vez.
>
> Segundo os cientistas, os descendentes desta "segunda gênese"
> podem ter
> sobrevivido até hoje, em uma "biosfera paralela" que está além da
> percepção humana porque seus habitantes têm uma bioquímica muito
> diferente da nossa.
>
> "Todos os nossos microscópios estão desenvolvidos para estudar
> a vida
> que nós conhecemos - então não é uma surpresa que não tenhamos
> encontrados micróbios com uma bioquímica diferente", afirmou
> Davies.
>
> "Ainda não sabemos muito bem a aparência dessas formas de vida
> estranhas. É algo tão amplo como a própria imaginação, e é por
> isso que
> é tão difícil procurar por elas", disse.
>
> Segundo o cientista, a base desses organismos poderia ser o
> DNA e o RNA,
> mas com um código genético distinto ou com diferentes
> aminoácidos. Ou
> ainda, essas criaturas poderiam apresentar diferenças mais
> acentuadas.
>
> "Talvez um dos elementos usados pela vida - carbono, hidrogênio,
> oxigênio, nitrogênio e fósforo - pode ter sido substituído por
> outros",
> explicou Davies. "Um dos exemplos é o arsênico, que é venenoso
> para o
> homem mas têm propriedades que dariam condições ideais ao
> desenvolvimento de micróbios." Outro pesquisador, Steven
> Benner, da
> Universidade da Flórida, disse que antes de procurar por esses
> seres, é
> preciso provar que é possível criar novas moléculas capazes de
> sobreviver e evoluir.
>
> Sua equipe desenvolveu um sistema químico sintético que
> precisa ser
> alimentado externamente, mas que é capaz de evoluir e se
> adaptar em uma
> geração seguinte.
>
> "Nosso próximo passo será aplicar um processo de seleção
> natural",
> afirmou Benner.
>
>
>
>
> --
> Angela
> Viva 2009
> Seja Feliz
>
>




--

Meu blog:
http://masterofdarkness.multiply.com/journal

É só se cadastrar nos link abaixo:

http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire






"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] Até, tu, Davies?
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/02/2009 16:43

Amaury, me diz mesmo, com palavras claras e objetivas:

em que um culto a Homero ou a qualquer outro implicaria numa
"ciência tacanha e ultrapassada" ?

Se responder dizendo coisa com coisa, imito o Takata e te dou um
pirulito caramelado(melhor do que o do Takata, que foi no seco mesmo...).
Mando via internet, juro.

Devo te dizer que não cultuo ninguém. Você confunde as coisas.
Apenas não tenho qualquer problema em elogiar e concordar com aquilo
que eu próprio diria, ou que gostaria de ter dito.
Aliás, eu gostaria muito de ter tido muitas idéias já expresas aquí por
Homero( que é muito claro
e preciso em suas opiniões, além da simplicidade com expressa seu
pensamento),
Takata, Léo,Bulcão, Álvaro, A.Mesquita, entre outros, que são pessoas,
de meu ponto
de vista, muito inteligentes, que respeito, e dizem o que sabem.
(Às vezes mostram-se humanos, também...).
A diferença é que eu não tenho problema algum em expor coisas do tipo.
Você tem problemas com esse tipo de coisa? Pois se tiver, sinto muito,
meesmo!
Por aí.
Sds,
Victor.

Amauri N. Sanches Jr escreveu:
>
> Culto agora a Homero, ficaremos com a ciência tacanha e ultrapassada,
> é uma pena...;-)
>
> sds
>
> 2009/2/18 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br
> <mailto:j.victor.neto@uol.com.br>>
>
> Olá, grande Homero,
>
> Desnecessário dizer que concordo com tudo que dizes.
> Particularmente, eu ponho essas coisas todas no mesmo saco, que já
> abriga:
> duendes, espíritos, demônios, aparições fantamasgóricas, discos
> voadores,
> mula sem cabeça, homem do pé grande, vida após morte, santos,
> divindades
> as mais diversas.
> Ou seja, teorias da conspiração sem graça alguma.(Como se alguma
> delas
> tivesse graça!)
> Agora, causa-me estranheza ler algo do tipo vindo de um cara como
> P.Davies, de quem já lí quase tudo, e quase tudo de muita qualidade.
> Fico até pensando se o nome do homem não teria sido tomado em vão.
> Se assim foi, que pecado!
> Só me resta dizer: P.q.p, sô!
> Uma afirmação como "É perfeitamente razoável a ideia de uma biosfera
> paralela aqui na
> Terra", vinda de um físico daquele nível, doi, viu?, doi!.
> Todo o texto tem uma coisa clara: é de uma ingenuidade quedá dó.
> E eu tenho esse físico na mais alta conta. Aliás, tinha.
>
> Sds,
> Victor.
>
> Oraculo escreveu:
> >
> > Olá Angela
> >
> > Bizarro e falso. A idéia de Jupiter em "ignição" deve vir do filme
> > 2001 Uma Odisséia no Espaço, mas mesmo no filme foi preciso a
> "ajuda"
> > da super-civilização-tecnologica-avançada para fazer o bicho
> virar um
> > novo Sol..:-)
> >
> > Já os seres de duas dimensões, vivendo em um universo de 3, sem
> serem
> > detctados, bem, imagino que eles tenham evidências e provas sólidas
> > disso, ou será o mesmo que duendes, deuses diversos e
> unicórnios..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> >
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > *From:* Angela Guilhermina de Almeida Beirão
> > <mailto:angelabeirao@gmail.com <mailto:angelabeirao%40gmail.com>>
> > *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>
> > *Sent:* Tuesday, February 17, 2009 4:24 PM
> > *Subject:* Re: [ciencialist] Até, tu, Davies?
> >
> > Olá a todos,
> >
> > Há algum tempo tenho recebido, por email, textos
> > referentes à "Ignição de Júpiter" (?) com vídeos,
> > que segundo atestam, são da NASA, mostrando
> > o fenômeno. Seria o surgir de um segundo Sol. (!!!)
> > Não postei aqui no grupo porque achei um tanto
> > inverossímil.
> > Afirmam que os seres que já estão habitando
> > entre nós não são vistos por se constituirem de
> > duas dimensões.
> > Acho tudo isso muito bizarro.
> >
> > Abrs
> > Angela
> >
> >
> >
> > 2009/2/17 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br
> <mailto:j.victor.neto%40uol.com.br>
> > <mailto:j.victor.neto@uol.com.br
> <mailto:j.victor.neto%40uol.com.br>>>
> >
> >
> > Olá, todos.
> >
> > Não consigo sequer imaginar coisas dessa natureza.
> > Não se importem com a
> > "autoridade" de Davies e opinem.
> > Gente desse tipo também pensa besteiras.
> >
> > Sds,
> > Victor.
> >
> > Terra pode estar abrigando vida 'alienígena', diz cientista
> >
> > <http://noticias.uol.com.br/bbc/ <http://noticias.uol.com.br/bbc/>
> > <http://noticias.uol.com.br/bbc/ <http://noticias.uol.com.br/bbc/>>>
> > A Terra pode estar abrigando várias formas de vida alienígenas,
> > completamente dissociadas dos seres vivos já conhecidos,
> > segundo um
> > cientista da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.
> >
> > Em uma apresentação durante a conferência anual da Associação
> > Americana
> > para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), em
> > Chicago, o
> > físico Paul Davies disse ainda que essas "vidas paralelas"
> > podem estar
> > escondidas em locais inóspitos, como desertos, lagos de sal,
> > fontes
> > hidrotermais e áreas com altas temperaturas e radiação solar.
> >
> > Davies afirmou ainda que várias desses "seres estranhos" podem
> > estar
> > vivendo entre nós, em formas que ainda não são conhecidas.
> >
> > Eles fez um apelo para que a comunidade científica lance uma
> > "missão à
> > Terra" para vasculhar ambientes tidos como hostis em busca de
> > sinais de
> > bioatividade.
> >
> > "Não precisamos viajar a outros planetas para encontrar formas
> > de vida
> > estranhas. Elas podem estar bem aqui debaixo de nossos
> > narizes", disse.
> >
> > "É perfeitamente razoável a ideia de uma biosfera paralela
> > aqui na
> > Terra", defendeu. "Mas nunca ninguém se importou em procurar
> > por ela. Eu
> > pergunto: 'Por quê?'. Não é caro - seria um custo bem menor do
> > que se
> > gasta procurando por extraterrestres." Davies foi um dos
> > palestrantes de
> > um simpósio que explorou a possibilidade de que a vida se
> > desenvolveu na
> > Terra mais de uma vez.
> >
> > Segundo os cientistas, os descendentes desta "segunda gênese"
> > podem ter
> > sobrevivido até hoje, em uma "biosfera paralela" que está além da
> > percepção humana porque seus habitantes têm uma bioquímica muito
> > diferente da nossa.
> >
> > "Todos os nossos microscópios estão desenvolvidos para estudar
> > a vida
> > que nós conhecemos - então não é uma surpresa que não tenhamos
> > encontrados micróbios com uma bioquímica diferente", afirmou
> > Davies.
> >
> > "Ainda não sabemos muito bem a aparência dessas formas de vida
> > estranhas. É algo tão amplo como a própria imaginação, e é por
> > isso que
> > é tão difícil procurar por elas", disse.
> >
> > Segundo o cientista, a base desses organismos poderia ser o
> > DNA e o RNA,
> > mas com um código genético distinto ou com diferentes
> > aminoácidos. Ou
> > ainda, essas criaturas poderiam apresentar diferenças mais
> > acentuadas.
> >
> > "Talvez um dos elementos usados pela vida - carbono, hidrogênio,
> > oxigênio, nitrogênio e fósforo - pode ter sido substituído por
> > outros",
> > explicou Davies. "Um dos exemplos é o arsênico, que é venenoso
> > para o
> > homem mas têm propriedades que dariam condições ideais ao
> > desenvolvimento de micróbios." Outro pesquisador, Steven
> > Benner, da
> > Universidade da Flórida, disse que antes de procurar por esses
> > seres, é
> > preciso provar que é possível criar novas moléculas capazes de
> > sobreviver e evoluir.
> >
> > Sua equipe desenvolveu um sistema químico sintético que
> > precisa ser
> > alimentado externamente, mas que é capaz de evoluir e se
> > adaptar em uma
> > geração seguinte.
> >
> > "Nosso próximo passo será aplicar um processo de seleção
> > natural",
> > afirmou Benner.
> >
> >
> >
> >
> > --
> > Angela
> > Viva 2009
> > Seja Feliz
> >
> >
>
>
>
>
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>
> Meu blog:
> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
>
> É só se cadastrar nos link abaixo:
>
> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
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>
>
>
>
>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Até, tu, Davies?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/02/2009 18:05

----- Original Message -----
From: "J.Victor"
Sent: Wednesday, February 18, 2009 4:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] Até, tu, Davies?

> Amaury, me diz mesmo, com palavras claras e objetivas: em que um
> culto a Homero ou a qualquer outro implicaria numa "ciência tacanha
> e ultrapassada" ?

É possível que ele esteja se referindo ao poeta grego Homero, que
teria vivido entre os séculos 9 e 8 a.C. Ou então ao significado da
palavra: Homero em grego significa "aquele que não vê". ;-))

> Aliás, eu gostaria muito de ter tido muitas idéias já expresas aquí
> por Homero (que é muito claro e preciso em suas opiniões, além da
> simplicidade com expressa seu pensamento),...

Bem, esse creio que é outro Homero.

Takata, Léo,Bulcão, Álvaro, A.Mesquita, entre outros, que são pessoas,
de meu ponto de vista, muito inteligentes, que respeito, e dizem o que
sabem. (Às vezes mostram-se humanos, também...).

Grato pela parte que me toca. :-) Todo alienígena tem um pouco de
humano.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Até, tu, Davies?
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/02/2009 18:32

Vocês não  interpretam direito depois eu fico com o arquétipo de esquisito...:-) eu quero dizer que concordar com pontos da discussão não é elogiar em demasia um ponto, se concordo com o Homero (vulgo Oráculo) não quer dizer de não apontar alguns erros em outros assuntos...e se realmente existir vida alienígena dentro do planeta? Não estão trabalhando com a epotese que vários vermes e bacterias poderiam ter vindo cristalizados de Marte?

A ciencia udou, existe outro pensamento, existe outra realidade cientifica, Carl Saga morreu e suas idéias viraram pó, não podem ser usaddas mais porque não cabe dentro do mundo quântico da probabilidade e da incerteza, não temos certeza de nada e é isso que quero mostrar aqui, essa certeza, não existe...:-)

sds
Amauri

2009/2/18 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>

Amaury, me diz mesmo, com palavras claras e objetivas:

em que um culto a Homero ou a qualquer outro implicaria numa
"ciência tacanha e ultrapassada" ?

Se responder dizendo coisa com coisa, imito o Takata e te dou um
pirulito caramelado(melhor do que o do Takata, que foi no seco mesmo...).
Mando via internet, juro.

Devo te dizer que não cultuo ninguém. Você confunde as coisas.
Apenas não tenho qualquer problema em elogiar e concordar com aquilo
que eu próprio diria, ou que gostaria de ter dito.
Aliás, eu gostaria muito de ter tido muitas idéias já expresas aquí por
Homero( que é muito claro
e preciso em suas opiniões, além da simplicidade com expressa seu
pensamento),
Takata, Léo,Bulcão, Álvaro, A.Mesquita, entre outros, que são pessoas,
de meu ponto
de vista, muito inteligentes, que respeito, e dizem o que sabem.
(Às vezes mostram-se humanos, também...).
A diferença é que eu não tenho problema algum em expor coisas do tipo.
Você tem problemas com esse tipo de coisa? Pois se tiver, sinto muito,
meesmo!
Por aí.
Sds,
Victor.

Amauri N. Sanches Jr escreveu:


>
> Culto agora a Homero, ficaremos com a ciência tacanha e ultrapassada,
> é uma pena...;-)
>
> sds
>
> 2009/2/18 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br
> Olá, grande Homero,
>
> Desnecessário dizer que concordo com tudo que dizes.
> Particularmente, eu ponho essas coisas todas no mesmo saco, que já
> abriga:
> duendes, espíritos, demônios, aparições fantamasgóricas, discos
> voadores,
> mula sem cabeça, homem do pé grande, vida após morte, santos,
> divindades
> as mais diversas.
> Ou seja, teorias da conspiração sem graça alguma.(Como se alguma
> delas
> tivesse graça!)
> Agora, causa-me estranheza ler algo do tipo vindo de um cara como
> P.Davies, de quem já lí quase tudo, e quase tudo de muita qualidade.
> Fico até pensando se o nome do homem não teria sido tomado em vão.
> Se assim foi, que pecado!
> Só me resta dizer: P.q.p, sô!
> Uma afirmação como "É perfeitamente razoável a ideia de uma biosfera
> paralela aqui na
> Terra", vinda de um físico daquele nível, doi, viu?, doi!.
> Todo o texto tem uma coisa clara: é de uma ingenuidade quedá dó.
> E eu tenho esse físico na mais alta conta. Aliás, tinha.
>
> Sds,
> Victor.
>
> Oraculo escreveu:
> >
> > Olá Angela
> >
> > Bizarro e falso. A idéia de Jupiter em "ignição" deve vir do filme
> > 2001 Uma Odisséia no Espaço, mas mesmo no filme foi preciso a
> "ajuda"
> > da super-civilização-tecnologica-avançada para fazer o bicho
> virar um
> > novo Sol..:-)
> >
> > Já os seres de duas dimensões, vivendo em um universo de 3, sem
> serem
> > detctados, bem, imagino que eles tenham evidências e provas sólidas
> > disso, ou será o mesmo que duendes, deuses diversos e
> unicórnios..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> >
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > *From:* Angela Guilhermina de Almeida Beirão
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>
> > *Sent:* Tuesday, February 17, 2009 4:24 PM
> > *Subject:* Re: [ciencialist] Até, tu, Davies?
> >
> > Olá a todos,
> >
> > Há algum tempo tenho recebido, por email, textos
> > referentes à "Ignição de Júpiter" (?) com vídeos,
> > que segundo atestam, são da NASA, mostrando
> > o fenômeno. Seria o surgir de um segundo Sol. (!!!)
> > Não postei aqui no grupo porque achei um tanto
> > inverossímil.
> > Afirmam que os seres que já estão habitando
> > entre nós não são vistos por se constituirem de
> > duas dimensões.
> > Acho tudo isso muito bizarro.
> >
> > Abrs
> > Angela
> >
> >
> >
> > 2009/2/17 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br
> <mailto:j.victor.neto%40uol.com.br> > <mailto:j.victor.neto%40uol.com.br>>>

> >
> >
> > Olá, todos.
> >
> > Não consigo sequer imaginar coisas dessa natureza.
> > Não se importem com a
> > "autoridade" de Davies e opinem.
> > Gente desse tipo também pensa besteiras.
> >
> > Sds,
> > Victor.
> >
> > Terra pode estar abrigando vida 'alienígena', diz cientista
> >
> > <http://noticias.uol.com.br/bbc/ <http://noticias.uol.com.br/bbc/>
> > <http://noticias.uol.com.br/bbc/ <http://noticias.uol.com.br/bbc/>>>
> > A Terra pode estar abrigando várias formas de vida alienígenas,
> > completamente dissociadas dos seres vivos já conhecidos,
> > segundo um
> > cientista da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.
> >
> > Em uma apresentação durante a conferência anual da Associação
> > Americana
> > para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), em
> > Chicago, o
> > físico Paul Davies disse ainda que essas "vidas paralelas"
> > podem estar
> > escondidas em locais inóspitos, como desertos, lagos de sal,
> > fontes
> > hidrotermais e áreas com altas temperaturas e radiação solar.
> >
> > Davies afirmou ainda que várias desses "seres estranhos" podem
> > estar
> > vivendo entre nós, em formas que ainda não são conhecidas.
> >
> > Eles fez um apelo para que a comunidade científica lance uma
> > "missão à
> > Terra" para vasculhar ambientes tidos como hostis em busca de
> > sinais de
> > bioatividade.
> >
> > "Não precisamos viajar a outros planetas para encontrar formas
> > de vida
> > estranhas. Elas podem estar bem aqui debaixo de nossos
> > narizes", disse.
> >
> > "É perfeitamente razoável a ideia de uma biosfera paralela
> > aqui na
> > Terra", defendeu. "Mas nunca ninguém se importou em procurar
> > por ela. Eu
> > pergunto: 'Por quê?'. Não é caro - seria um custo bem menor do
> > que se
> > gasta procurando por extraterrestres." Davies foi um dos
> > palestrantes de
> > um simpósio que explorou a possibilidade de que a vida se
> > desenvolveu na
> > Terra mais de uma vez.
> >
> > Segundo os cientistas, os descendentes desta "segunda gênese"
> > podem ter
> > sobrevivido até hoje, em uma "biosfera paralela" que está além da
> > percepção humana porque seus habitantes têm uma bioquímica muito
> > diferente da nossa.
> >
> > "Todos os nossos microscópios estão desenvolvidos para estudar
> > a vida
> > que nós conhecemos - então não é uma surpresa que não tenhamos
> > encontrados micróbios com uma bioquímica diferente", afirmou
> > Davies.
> >
> > "Ainda não sabemos muito bem a aparência dessas formas de vida
> > estranhas. É algo tão amplo como a própria imaginação, e é por
> > isso que
> > é tão difícil procurar por elas", disse.
> >
> > Segundo o cientista, a base desses organismos poderia ser o
> > DNA e o RNA,
> > mas com um código genético distinto ou com diferentes
> > aminoácidos. Ou
> > ainda, essas criaturas poderiam apresentar diferenças mais
> > acentuadas.
> >
> > "Talvez um dos elementos usados pela vida - carbono, hidrogênio,
> > oxigênio, nitrogênio e fósforo - pode ter sido substituído por
> > outros",
> > explicou Davies. "Um dos exemplos é o arsênico, que é venenoso
> > para o
> > homem mas têm propriedades que dariam condições ideais ao
> > desenvolvimento de micróbios." Outro pesquisador, Steven
> > Benner, da
> > Universidade da Flórida, disse que antes de procurar por esses
> > seres, é
> > preciso provar que é possível criar novas moléculas capazes de
> > sobreviver e evoluir.
> >
> > Sua equipe desenvolveu um sistema químico sintético que
> > precisa ser
> > alimentado externamente, mas que é capaz de evoluir e se
> > adaptar em uma
> > geração seguinte.
> >
> > "Nosso próximo passo será aplicar um processo de seleção
> > natural",
> > afirmou Benner.
> >
> >
> >
> >
> > --
> > Angela
> > Viva 2009
> > Seja Feliz
> >
> >
>
>
>
>
> --
>
> Meu blog:
> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
>
> É só se cadastrar nos link abaixo:
>
> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>
>
>
>
>
>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>



--

Meu blog:
http://masterofdarkness.multiply.com/journal

É só se cadastrar nos link abaixo:

http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire






"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Código Genético Primordial
FROM: "Mr. Vain" <mr.vain@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/02/2009 18:56

Olá amigos,

Num debate com um amigo, ele levantou a seguinte questão:

"Ainda temos em nosso DNA, ***todo*** o código genético de quando
éramos ameba." (SIC). Por favor, relevem a licença poética da ameba. ;)

E citou o livro "Molecular Biology of the Cell" - Bruce Alberts.

Achei estranha a informação dada a longa data que tal evento ocorreu
(3,5 bilhões de anos). Pelo processo de mutação penso que tal DNA foi
degradado durante este período e nos tornamos o que hoje somos.

É fato que contemos partes dos códigos genéticos de nossos ancestrais.
Mas a informação, com a citação do livro, me deixou em dúvida.

Procede?

[ ]´s

Marcelo Garcia





SUBJECT: Re: Código Genético Primordial
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/02/2009 20:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Mr. Vain" <mr.vain@...>
> "Ainda temos em nosso DNA, ***todo*** o código genético de quando
> éramos ameba." (SIC). Por favor, relevem a licença poética da
> ameba. ;)
>
> E citou o livro "Molecular Biology of the Cell" - Bruce Alberts.

Você tem a citação exata? Pelo menos a edição e a página?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: A Fisica se move (blog)
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 00:55


Oi, pessoal. Venho anunciar que acabei de pôr no ar meu novo blog, "A
Física se move". Matéria da hora: "A física invisível", sobre as
pesquisas "intermediárias" que não aparecem em jornais, mas que
constituem a maior parte do que é publicado e que são importantes como
pedras que pavimentam os caminhos para as descobertas. Usando como
exemplo uma pesquisa publicada no último dia 2 de fevereiro sobre
temperaturas ultra-baixas.

http://afisicasemove.blogspot.com/

Espero que seja útil e divertido.

Abraços,
Belisário




SUBJECT: Re: A Fisica se move (blog)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 01:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> http://afisicasemove.blogspot.com/

Muito bom. Não que meus elogios valham alguma coisa, mas parabéns!

(E a parte da geopolítica?)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: vernerstranz@click21.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 05:54

>Pô Alvaro, ficar xingando o socialismo (q a rigor nunca existiu, nós o
confundimos >com capitalismo de Estado) nessa altura do campeonato é meio
incoerente, não? >As crises cíclicas do capitalismo se repetem, nos países do
primeiro mundo a >solução parece ser a de dar dinheiro aos ricos, mas as
estruturas do sistema, por >mais abaladas que sejam, não são questionadas.
Quanto ao nosso Presidente, tá na >dele, já pensou se ele dissesse que a vaca
foi pro brejo? Tentativa de destituição >no mínimo. []s, verner.




Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>:

> Sim, podemos separar. Basta que o mercado financeiro não seja tão alavancado
> como era o modelo norteamericano. Isso exige um certo grau de
> desregulamentação, é claro, que é exatamente o que irá acontecer daqui para
> frente. E é aí que está a diferença entre o capitalismo e o socialismo. O
> primeiro se contrai, se expande e se adapta conforme as necessidades. O outro
> naufraga ao primeiro sinal de dificuldades, pois os agentes estatais nunca
> podem agir de maneira tão rápida quanto necessário. Nesse sentido, o
> socialismo é impermeável às inovações (no sentido de Schumpeter, um autor que
> Einstein deveria ter lido mais).
>
> Abraços,
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://alvaroaugusto.blogspot.com
> alvaro@lunabay.com.br
>
>
> ----- Original Message -----
> From: luiz silva
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, February 15, 2009 12:03 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
>
> Olá Alvaro,
>
> Não podemos separar o "mercdo o modelo fianceiro alavancado" do
> sistema capitalismo....Ele foi consequencia do modelo de capitalismo que
> evoluiu pós 29.
>
> Com certeza irá continuar existindo...,mas com certeza não será o
> mesmo que guiou a sociedade até agora...este é o ponto......Com certeza,
> haverá maior regulação do estado, etc.
>
> Neste sentido, a afirmação que fiz é totalmente pertinente.
>
> Abs
> Felipe
>
> --- Em sáb, 14/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
> escreveu:
>
> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Sábado, 14 de Fevereiro de 2009, 13:22
>
>
> O que não deu certo foi o modelo de mercado financeiro altamente
> alavancado, não o capitalismo, que é um conceito muito mais amplo. O
> capitalismo vai continuar existindo daqui a três anos, quando essa crise
> passar.
>
> Abraços,
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://alvaroaugust o.blogspot. com
> alvaro@lunabay. com.br
>
> ----- Original Message -----
> From: luiz silva
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Friday, February 13, 2009 8:21 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
>
> Olá Alvaro,
>
> Não foi mais ingênuo que o Alan Greenspan, ao acreditar no
> Capitalismo. ...deu no q deu.
>
> Ou seja, mais uma vez, Buda tinha razão ::)) O segredo da
> vida está no equilíbrio... ...
>
> Sistemas como o Francês (q tb precisam de correções) são,
> em minha opinião, os melhores.... .Atendem às *necessidades do ser humano
> (parte capitalista) , ao mesmo tempo que mantem um assistencialismo (parte
> socialista).
>
> * Incluo aqui, tb, diferenças, ambições, etc.....que o
> socialismo e o comunismo deixavam ao relento ao tratrem diferentes como
> iguais.
> --- Em sex, 13/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.
> com.br> escreveu:
>
> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 17:29
>
>
> Cara, você tem problemas cognitivos seríssimos! Eu não
> disse que Einstein era ingênuo porque acreditava no deus de Spinoza. Eu disse
> isso por causa de outras coisas que ele escreve em "Como vejo o mundo", como
> a crença no socialismo, por exemplo.
>
> Agora vê se para de me citar, pois já ficou claro que
> você não lê nada por completo.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
> ----- Original Message -----
> From: Amauri N. Sanches Jr
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Friday, February 13, 2009 4:37 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
>
> Victor,
>
> Vamos pegar o que o Alvaro disse e está repetindo toda
> hora, a idéia dele (ou o que ele passa) é que Einsten seja ateu porque na sua
> crença, todo cientista deve ser ateu por ele (o Alvaro) ser ateu...isso torna
> o conceito dele (o Alvaro) valido, mas inumeras vezes Einsten disse que o
> Deus dele é o mesmo de Espinosa e (o Alvaro) chamou de ingenuo...ora, ingenuo
> por que? Por que via solução para humanidade e uma força criadora? Por isso
> disse que "queria pôr mosca em colmeia" ou seja, põs um idéia onde ão existe
> nada além de "falacias" concentuais. ..
>
> sds
> Amauri
>
>
> 2009/2/13 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
>
>
>
> Amaury: vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que
> cada homem
>
> acredita em suas próprias crenças e conceitos... :-
>
>
> Victor: ...e alguém poderia não acreditar em suas
> próprias crenças? Como
> seria, então, não acreditar no que acredita?
>
> Por nada não, é só para entender vossa prosopopéia.
>
> Sds,
>
> Victor.
>
> luiz silva escreveu:
>
> >
> >
> > Luiz,
> >
> > Vc é muito engraçado!!!
> >
> > Abs
> > Felipe
> >
> >
> > 2009/2/13 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@
> uol.com.br
>
> > <mailto:leobarretos@ uol.com.br>>
>
> >
> > Amauri diz:
> > "Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada
> homem
> > acredita em suas próprias crenças e conceitos...
> :-)"
> >
> > E de verdade em verdade eu vos digo :
> > "Acreditar em suas próprias crenças e conceitos,
> não implica
> > em dizer que são coisas verdadeiras, por isto deve
> existir
> > alguns homens diferenciados (uns poucos), para
> tentar mostrar
> > para os outros (que são muitos), como discernir
> entre
> > imaginário e real, entre conceito falso e
> verdadeiro. Estes
> > poucos são chamados de "gente" e os muitos são
> chamados de
> > "crente."
> >
> > []´
> > ============ ========= ======
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leo@feiradeciencias .com.br
>
> > <mailto:leo@feiradeciencias .com.br>
> > leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@
> uol.com.br>
> > luizferraz.netto@ gmail.com
> > <mailto:luizferraz.netto@ gmail.com>
>
> > http://www.feiradec iencias.com. br
>
> > <http://www.feiradec iencias.com. br/>
> > ============ ========= ======
>
> >
> > ----- Original Message -----
> > *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail.
> com>
> > *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> > *Sent:* Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
> > *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE
> EINSTEIN
> >
> > Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que cada
> homem
> > acredita em suas próprias crenças e conceitos...
> :-)
> >
> > sds
> >
> > 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.
> com.br
>
> > <mailto:alvaro@lunabay. com.br>>
>
> >
> > Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu caro.
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > *From:* Amauri N. Sanches Jr
>
> > <mailto:amaurij@gmail. com>
> > *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> > *Sent:* Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
> > *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE
> EINSTEIN
> >
> > Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele era
> > o mesmo que de Espinoza...portanto , não é ateu,
> > mas era contra as religiões e morais vigentes da
> > época,,,:-)
> >
> > sds
> >
> > 2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br
>
> > <mailto:roberto.takata@ bol.com.br>>
>
> >
> > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>
> > <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>,
>
> > "Amauri N. Sanches Jr "
> > > Tendo essa visão, não era ele que era
> > ingênuo, mas quem chama ele de
> > > ingênuo...:-)
> >
> > Sanches,
> >
> > O que você acha destas palavras?
> >
> > "A palavra Deus para mim é nada mais que a
> > expressão e produto da
> > fraqueza humana"
> >
> > Um pirulito se você adivinhar quem escreveu isso.
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
> >
> >
> >
> > --
> >
> > Meu blog:
> > http://masterofdark ness.multiply. com/journal
>
> > <http://masterofdark ness.multiply. com/journal>
>
> >
> > É só se cadastrar nos link abaixo:
> >
> > http://www.publipt. com/pages/ index.php?
> > refid=avoltaire
> > <http://www.publipt. com/pages/ index.php?
> refid=avoltaire>
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
> > palavra!"
> >
> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
> > seu próprio inferno encontrou energia para
> > fazê-lo!" Nietszche)
> >
> > "Não importa o que fizeram a você.
> > O que importa é o que você faz com
> > aquilo que fizeram para você".
> >
> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> > Filósofo francês
> >
> >
> >
> >
> > --
> >
> > Meu blog:
> > http://masterofdark ness.multiply. com/journal
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> > <http://masterofdark ness.multiply. com/journal>
>
> >
> > É só se cadastrar nos link abaixo:
> >
> > http://www.publipt. com/pages/ index.php?
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>
> > <http://www.publipt. com/pages/ index.php?
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> >
> >
> >
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> >
> >
> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
> palavra!"
> >
> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
> seu
> > próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!"
> Nietszche)
> >
> > "Não importa o que fizeram a você.
> > O que importa é o que você faz com
> > aquilo que fizeram para você".
> >
> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> > Filósofo francês
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> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
> palavra!"
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> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
> seu próprio
> > inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
> >
> > "Não importa o que fizeram a você.
> > O que importa é o que você faz com
> > aquilo que fizeram para você".
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> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
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SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo na Fí­sica
FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/02/2009 09:47


Luiz : [ Como voltar "ao tempo" se nem sabemos onde está o local de retorno! ]
...................................................................
 
Essa é uma porta aberta para alguns comentários pertinentes.
 
O cálculo do local em que Belmiro estava há tempos atrás é possível de ser feito. Na série Túnel do Tempo um mega computador calculava criteriosamente as coordenadas do destino da viagem de modo que os protagonistas transportados chegassem ao passado (ou futuro), suavemente, sem qualquer impacto no local, em geral, na superfície da terra ou do mar. 
 
O que não é dito - e poucos parecem atentar ou se questionar - é que naquele lugar calculado a Terra já *não está mais lá*. Ela se movimentou. E aqui vai mais uma deixa sobre a inexistência física do tempo cronométrico.
Para que os protagonistas voltassem ao mesmo lugar no "tempo" seria preciso que a Terra e todo o Universo também retornassem em seus movimentos macro e micro realizados no espaço durante aquele período! Donde podemos inferir que o tempo é uma "medida" comparativa dos movimentos no espaço. Não é só o espaço-tempo, é o espaço-movimento.
 
Abraços
 
José Renato
........................................
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, February 10, 2009 4:54 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Fí­sica

O problema não é apenas retornar/avançar "no tempo", as coordenadas desse retorno/avanço deve conter tb o "espaço".
Vejo como praticamente ´impossível´, nesse universo onde os movimentos são os mais complicados possíveis, fixar as coordenadas de, por exemplo, "onde estava Belmiro em 23/05/1993".
A Terra gira, translada, precessa e executa outras dezenas de movimentos particulares. O Sol gira, translada, precessa, ..... 
Nossa "trajetória" jamais se fecha (esta órbita em ´elipse´ é só ao redor do Sol); é uma linha em rosca reversa complicada! Em relação a que, e quem tem essas informações, de "onde estava Belmiro em 23/05/1993".
Como voltar "ao tempo" se nem sabemos onde está o local de retorno! Vejam as complicações para retornar apenas alguns segundos atrás; onde estava Belmiro?
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 6:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

   Olá Homero.
   Foi exatamente isto que eu disse em outras palavras. Mas, já que o assunto esquentou, existe uma outra possibilidade mais plausível de viagem ao passado (já que para o futuro teoricamente não há problemas) sem os problemas da interferência, que afetariam o presente. Seria uma viagem circular, através de uma curva do tipo-tempo fechada (permitida somente num universo de Godel). Por exemplo: Eu retorno no tempo e me encontro comigo mesmo quando menino e digo algumas palavras como "olá menino, prazer em conhecê-lo". Enquanto adulto, conservo na memória um encontro que tive certa vez quando menino, quando um estranho me disse: "olá menino, prazer em conhecê-lo".
 
[],s
 
Belmiro

--- Em seg, 9/2/09, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009, 18:47

Olá Alvaro
 
Eu acrescentaria mais uma, que já vi em livros de ficção científica:
 
5 - A viagem no tempo é possível mas só a partir da data em que a máquina de viagem no tempo é criada/inventada/ descoberta.
 
Por exemplo, talvez seja possível voltar no tempo entrando na máquina "no futuro" e saindo da máquina "no passado". Dessa forma, só podemos ir até o momento em que a máquina passa a existir.
 
Homero
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 2:14 PM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Eu não havia pensado nessa hipótese, mas há outras:
 
1. A viagem no tempo não é possível.
 
2. A viagem no tempo é possível, mas, do ponto de vista dos turistas do futuro, nossa época é selvagem e desinteressante.
 
3. A viagem no tempo é possível, mas nossa época é proibida aos turistas do futuro (como em "Fim da Eternidade", de Isaac Asimov).
 
4. A viagem no tempo é possível, mas só uma vez, pois a energia liberada pela máquina do tempo é tão grande que destroi a civilização que a construiu...
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 09, 2009 10:15 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

    Mas a proposta é que teríamos que construir a infraestrutura agora para que no futuro viessem os turistas do futuro.
 
    [],s
    Belmiro

--- Em sáb, 7/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] O tempo na Física
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Sábado, 7 de Fevereiro de 2009, 15:08


O problema com a máquina do tempo é o "paradoxo de Hawkins": se tal máquina é possível, onde estão os turistas vindos do futuro?
 
Abraços,
 
 
 
----- Original Message -----
From: Victor
Sent: Saturday, February 07, 2009 12:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física


Ângela: "... artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?"
 
Victor: Não há nenhuma lei da física que proíba retornos ao passado, viagens no tempo,
para o passado ou para o futuro. Contudo, apesar disso,  não temos meios ou materiais
ou meras noções tecnológicas de como implementar algo absurdo dessa natureza.
A mim, pessoalmente, repugna-me a idéia. As leis físicas,  também, são "coniventes"  com besteiras do tipo!...
Não concebo voltar ao passado e presenciar o namoro de  minha mãe com meu pai! 
Coisas assim são muito boas para os imaginosos autores de ficção científica.
 
Contudo, as  conclusões e propostas do Dr. Ori estão corretas, do ponto de vista teórico. Mas são meros
sonhos de uma noite de verão, impossíveis de serem implementadas.  É preciso, em ciência,
que se saiba separar o que é possível e o que não é possível, no que se refere a soluções matemáticas,
apontando para este ou aquele  comportamento do universo. O Dr. Ori sabe disso.
Ele só quer espantar!...
 
Mas pensar é bom e não doi. 
 
Sds,
Victor... 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 06, 2009 11:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] O tempo na Física

 Olá J.Vitor
 
Muito instigante o texto que você postou.
O parágrafo que sobre a "flecha do tempo" me remeteu à história do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button",  baseado no conto de F. Scott Fitzgerald escrito em 1922. Fitzgerald teve a idéia a partir de uma frase de   Mark Twain: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18″. A idéia do filósofo certamente já passou pela cabeça de muita gente.
 
 
A questão do tempo sempre esteve no imaginário das pessoas. The Time Machine (A máquina do tempo, em português) é um romance de ficção científica de H. G. Wells, com primeira edição em 1895, provavelmente o primeiro a propor o conceito da viagem no tempo usando um veículo que permite ao seu operador viajar propositadamente e de forma selectiva.
 
Dei uma navegada e encontrei este artigo sobre a possível construção de uma máquina do tempo.
Será que isto será mesmo possível?
 
Abraços
Angela

Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo

Redação do Site Inovação Tecnológica
24/08/2007
Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo
Cientistas criaram o modelo teórico de uma máquina do tempo que, segundo eles, num futuro distante, poderá permitir que homem viaje rumo ao passado. Ao contrário de um equipamento complexo, a máquina do tempo vislumbrada pela equipe do Dr. Amos Ori, é o próprio tecido do espaço-tempo.
Espaço-tempo
"Para viajar de volta no tempo, a estrutura do espaço-tempo deve ser rearranjada adequadamente, " diz o professor Ori. "É com isto que a teoria da relatividade geral de Einstein lida. Ela diz que o espaço-tempo pode ser plano. Ou seja, ele tem uma estrutura banal, simples. Mas ele também pode ser encurvado em várias configurações. De acordo com a teoria da relatividade, a essência dos campos gravitacionais está na curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade também define como o espaço se curva e como essa estrutura se desenvolve ao longo do tempo."
A questão que se sobressai, portanto, é: seguindo os princípios do processo de curvatura do espaço-tempo, poderia o homem construir uma máquina do tempo que manipule essa curvatura e tire proveito dela?
Seguindo esse raciocínio, bastaria que curvássemos o tecido do espaço-tempo de forma adequada, fazendo-o fechar um "loop" no qual o presente se encontraria com o passado.
Máquina do tempo
No passado, vários cientistas já colocaram objeções a esse raciocínio. Um desses argumentos era de que seria impossível construir-se uma máquina do tempo porque ela precisaria conter material com densidade negativa. E, como o homem não dispõe de um material assim - na verdade, não está claro para os cientistas se as leis da física permitiriam a construção de tal material - então não seria possível a construção de uma máquina do tempo.
A teoria do Dr. Ori propõe que dá para construir a máquina do tempo sem a necessidade de um material com densidade negativa. O modelo proposto por ele consiste em um vácuo contendo apenas matéria tradicional, com densidade positiva.
"A máquina é o próprio espaço-tempo, diz ele. "Hoje, se criássemos uma máquina do tempo - uma área com uma dobra no espaço que permita que as linhas do tempo se cruzem - isso poderia permitir que as futuras gerações voltassem para visitar nosso tempo. Nós, aparentemente, não podemos retornar ao nosso passado porque nos antepassados não poderiam criar essa infraestrutura para nós."
Problemas para o futuro
Mesmo que nenhum outro estudioso encontre falhas no raciocínio do Dr. Ori, o fato é que não possuímos a tecnologia necessária para controlar os campos gravitacionais ao nosso bel prazer, o que é suficiente para manter a máquina do tempo no campo das teorias.
O próprio pesquisador levanta outra questão, que ele chama de "não-trivial" : o problema da instabilidade, segundo o qual haveria distúrbios em um espaço-tempo que possua uma máquina do tempo. Esses distúrbios seriam crescentes, a ponto de rasgar o espaço-tempo, cancelando a máquina tão sonhada.


 
2009/2/5 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
*Olá Todos,
*

*
Mais um artigo do Fleming. Observem como ele descreve as coisas bastante
difíceis relacionadas a causalidade de maneira tão didática, precisa e
objetiva. Isto é que é poder de síntese! Os que deploram esta teoria,
a mais bela entre todas(cfe. espoletou Landau, com o q,
particularmente, concordo), deveriam dar uma chance a si próprios e ler
com atenção a fala do mestre da simplicidade e objetividade nessas
coisas. Bem, digo que não aceitar essas coisas, cfe. reza a bíblia
relativista, dá, no mínimo, purgatório. E prá subir fica difícil.. Quem
avisa amigo é....
*

*Sds.
Victor.
*

*
*

*O TEMPO NA F�SICA*

*Henrique Fleming*

Neste artigo, destinado a leitores não-especialistas, mas afeitos ao
pensamento teórico, pretendemos descrever as contribuições da física, em
especial da física deste século, à elucidação da natureza do tempo e de
suas relações com outros conceitos fundamentais usados na ciência. O
tempo de que vamos falar não é nenhuma construção especial da física
moderna, mas é o tempo mesmo, de domínio público, e sobre o qual se
manifestaram muitos filósofos importantes, dois dos quais, Santo
Agostinho e Kant, exerceram e exercem grande influência sobre os físicos
mais indagadores. Kant, por sua origem, nos está mais próximo, em suas
considerações sobre o tempo (nas Antinomias, por exemplo). Mas mesmo
filósofos deliberadamente distantes da ciência, como Benedetto Croce,
influem sobre a conceituação do tempo na física, ou iluminam a
interpretação daquilo que a estrutura formal das teorias nos propõe ou
impõe. Pois o que é um resultado importante na física? A resposta
esperada, de que importante é o resultado que encontra aplicação na vida
prática, é correta, mas aborda só um lado da questão e nem mesmo o mais
importante. Em 1957, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee receberam o prêmio
Nobel de física pela descoberta de que a natureza permite que se defina
a mão esquerda de maneira absoluta (ou seja, sem ser por comparação com
uma mão direita). Nenhum prêmio Nobel de física foi considerado tão
importante quanto este, desde então. As aplicações práticas (dentro da
física) da descoberta de Yang e Lee foram surgindo com o tempo, na
teoria dos neutrinos, nas modernas teorias de grande unificação, etc.
Mas o seu grande impacto se deve ao fato de que ensinou algo sobre um
problema de antiga tradição na filosofia, tema dos debates
Leibnitz-Clarke, e que ainda não se esgotou até hoje. Vale dizer, um
problema que está na raiz mesma do nosso conhecimento do Universo, ou do
conhecimento tout court. Enfim, um resultado é tanto mais importante na
física quanto mais nobre o pedigree do problema ao qual ele se refere.
Uma ocasião, foi perguntado a Einstein por que, tendo ele estudado em
uma escola mais forte em matemática do que em física, tinha escolhido
esta última como carreira. "Porque, respondeu, na física sou capaz de
discernir os problemas importantes, enquanto que na matemática não." Não
há duvida de que ele se referia ao critério de importância a que nos
referimos acima. Pois bem, a física moderna obteve resultados que nos
parecem importantes sobre o conceito de tempo e suas relações, algumas
totalmente inesperadas, com outros conceitos fundamentais na descrição
da realidade. Apresentaremos uma descrição das relações entre tempo e
espaço (teoria da relatividade restrita) e entre tempo, espaço e massa
(teoria da relatividade geral) que transcendem a província da física e
são do interesse de todos.

Existe um único conceito de tempo, ou uma profusão de homônimos
pouco aparentados espalhados pelas várias áreas do conhecimento teórico
e prático? O tempo que, conquanto idéia clara, não cabia nas palavras de
Santo Agostinho, tem algo a ver com o conceito para cujo estudo Einstein
lançou as bases em 1916? Até que ponto as propostas da física moderna
satisfariam o grande pensador de Tegesta? É difícil dizer. Às vezes o
que para um físico é um grande progresso pode, para um filósofo, parecer
um detalhe irrelevante. Contudo, há descobertas novas sobre temas que já
preocupavam antigos pensadores. Muito do que se fez pode ser pensado
como formalização de idéias desses filósofos proféticos, mas não tudo. O
alto grau de abstração da física teórica moderna permitiu a escalada de
patamares dificilmente concebíveis para mentes desaparelhadas do
instrumental matemático adequado.

Três problemas

O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais
dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a
inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da
física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos.
Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos
núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em
situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão
inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo
com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir
para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da
história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno
estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente
zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas,
levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são
permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso,
mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de
Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em
digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar,
dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de
passado e futuro. É uma tarefa muito técnica e por isso não será tratada
aqui, bastando esta menção: só para sistemas com um grande número de
constituintes existe, nítido (mas probabilístico) , o sentido do tempo.
Para sistemas constituídos por um pequeno número de elementos, perde-se
a sua flecha.

O segundo problema diz respeito à individualidade (e objetividade)
do conceito de tempo. Em 1908, após ter estudado a teoria da
relatividade, o grande matemático Hermann Minkowski iniciou sua célebre
conferência dizendo: "As visões do espaço e do tempo que eu desejo expor
diante dos senhores brotaram do solo da física experimental, e aí está a
sua forca. São radicais. De agora em diante o espaço em si mesmo, e o
tempo em si mesmo, estão designados a dissolver-se em meras sombras, e
somente em uma espécie de união dos dois subsistirá uma realidade
independente" . Esta união é o espaço-tempo, e aprendemos com a teoria da
relatividade que a sua decomposição em espaço e tempo separados depende
do observador, isto é, é subjetiva. Eis o segundo problema. Mais
surpreendente ainda é o terceiro, fruto da relatividade geral, lançada
por Einstein em 1916. Aqui aprenderemos que é possível agir sobre o
espaço-tempo, e, portanto, sobre o tempo. Deixa o espaço-tempo seu papel
passivo de palco dos acontecimentos para tornar-se, ele mesmo, um
sistema físico, e atinge-se, finalmente, a possibilidade de estudar o
sistema físico por excelência: o Universo como um todo. A história do
Universo é a história do tempo, como bem a designou S. W. Hawking,
grande físico teórico inglês contemporâneo.

A relatividade restrita

Como foi dito acima, o conceito objetivo, independente do
observador, é o de espaço-tempo, e se trata de uma "superfície"
quadridimensional. Como não somos capazes de visualizar um objeto assim,
temos que nos valer, nos nossos trabalhos acadêmicos, dos métodos da
matemática, para a qual essa extensão dimensional é simples e bem
conhecida. O leitor poderá usar a imagem de uma superfície usual,
bidimensional, considerando que uma dessas duas dimensões é o tempo. O
espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O
movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva
chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa
curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele
ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser
hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o
espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria
completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade
(passado, presente e futuro). Em imagens simples, a inclusão do tempo na
geometria do movimento transforma o filme do movimento numa fotografia
estática de idêntico conteúdo. O ingrediente revolucionário que injeta
física nessa representação (até aqui) formal é a descoberta de Einstein
de que existe uma distância bem definida nesse espaço-tempo. As
conseqüências disso têm direito ao adjetivo extraordinárias. Cito aqui
só duas, as duas de interesse mais geral. A simultaneidade de dois
acontecimentos é relativa, depende de quem está observando os fenômenos.
Diante de mim, e em repouso em relação a mim, duas luzes piscam
"simultaneamente" . Por essa ocasião, passava por mim a grande velocidade
outro observador. Ele as verá como não-simultâneas, e, se não estiver
familiarizado com a teoria da relatividade, se surpreenderá com a minha
insistência na simultaneidade. A diferença só é perceptível quando a
velocidade relativa entre os observadores for enorme, próxima da
velocidade da luz, o que explica que esse fato seja antiintuitivo. Por
fim, teremos alguma novidade sobre a independência da ordenação temporal
dos acontecimentos em relação a quem os observa. Este é um problema caro
a Hume. A causa deve preceder o efeito, e a discriminação do que é causa
e do que é efeito deve ser, se serve para alguma coisa, independente do
observador. Informa a teoria da relatividade o seguinte: suponhamos que,
para um determinado par de acontecimentos, exista um observador para o
qual eles são simultâneos. Então haverá um observador que os verá numa
certa ordem causal, e outro que os verá na ordem inversa.
Conseqüentemente, acontecimentos que são simultâneos para alguém não
podem ter qualquer relação causal um com o outro. Ao contrário,
consideremos agora dois pares de acontecimentos que, para um observador,
acontecem em um mesmo lugar, e um depois do outro. Mostra a teoria da
relatividade que a ordenação temporal determinada por esse observador
privilegiado (seu privilégio está em ver os dois acontecimentos no mesmo
ponto espacial) se mantém para qualquer outro observador. Para essa
classe de acontecimentos, então, existe uma ordenação que pode ser
chamada de causal.. Várias outras manifestações da relatividade da
simultaneidade, de caráter mais ou menos circense, existem, como a
dilatação do tempo, e o exemplo associado a ela denominado "paradoxo dos
gêmeos". Mas são bem conhecidos e amplamente tratados.

Relatividade geral

A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos
trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a
aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à
Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera
modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo.
A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o
seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele.
Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o
tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno.
Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se
limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da
matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua
sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem
um começo e pode ter um fim.

A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as
forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há
forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em
linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento
do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a
percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais
curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos
não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do
espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos
interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso
gravitacionais.

A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa,
pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um
todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba,
acaba o Universo, e acaba o tempo.

As equações de Einstein não possuem uma solução única para o
Universo: apresentam um catálogo de possibilidades, e cabe às
observações experimentais determinar qual delas descreve o Universo que
efetivamente se realizou. No nosso estágio atual de conhecimento a
escolha se resume a três possibilidades, que são os universos de
Friedmann aberto, chato e fechado. O preferido de Einstein, e também o
mais fácil de descrever para não-especialistas, é o fechado. Todos são
universos em expansão, no sentido de que, para a imensa maioria das
galáxias, a distância entre duas galáxias cresce continuamente. Um
modelo que descreve bem as principais propriedades do Universo de
Friedmann fechado é o de uma bexiga de borracha que, inflada, expande-se
mantendo a forma esférica. A superfície da bexiga, que está ela mesma
crescendo, seria o espaço em expansão. O espaço é finito e se fecha
sobre si mesmo (forma esférica), mas é ilimitado, já que nunca se chega
ao seu fim, como descobriu, em outras circunstâncias, Fernão de
Magalhães. A descrição dinâmica deste universo é a seguinte: no estado
inicial está concentrado em um ponto, e expandindo-se vertiginosamente.
A taxa de expansão diminui gradualmente e chega um momento em que o
Universo cessa de se expandir para, depois, começar a se contrair,
refazendo, ao contrário, a primeira parte da evolução, e retornando ao
ponto singular inicial. Nesta descrição temos, então, o início do tempo,
quando se inicia a expansão, e o seu fim, quando se conclui a contração.
Fora deste intervalo não existe Universo, ou espaço, ou tempo. Como
disse acima, esta não é a única possibilidade. As duas outras, os
universos de Friedmann aberto e chato, são, neste nível de descrição,
muito semelhantes e podem ser tratados simultaneamente. Ambos possuem
uma singularidade inicial (reduzem-se, no início, a um ponto), como o
modelo descrito anteriormente, ou seja, possuem um início do tempo. Mas,
à diferença dele, não possuem um fim do tempo. São universos de vida
infinita e são infinitos também espacialmente, ou seja, não são
circunavegáveis. Na presente situação experimental o candidato mais
forte é o modelo de Friedmann aberto, mas não é possível, com segurança,
excluir os outros dois.

Resumindo, a aplicação da relatividade geral ao Universo sugere
fortemente a existência de um início para o tempo, e abre a
possibilidade para que também exista um fim para ele. Uma belíssima
crônica da evolução do Universo é apresentada por S.W. Hawking em seu
famoso livro, apropriadamente intitulado Uma breve história do tempo.

Como era de se esperar, não há nenhuma luz lançada sobre a antinomia
de Kant relativa à duração do Universo na Crítica da razão pura. O
dilema ali apontado, alegadamente inerente ao pensamento humano, não
pode ser resolvido "por uma conta". Há sempre uma sensação de perda,
quando a física apresenta um tratamento quantitativo de um problema que
anteriormente era abordado sob outra forma, com ênfase nos "porquês", e
não nos "comos". Mesmo que, inequivocamente, se chegue a saber que o
tempo teve um começo, não se poderá eliminar a pergunta "e antes?". Como
disse Ezra Pound no Guide to Kulchur, "In our time Al Einstein
scandalized the professing philosophists by saying, with truth, that his
theories of relativity had no philosophic bearing".

REFERÊNCIAS BIBLIOGR�FICAS

KANT, I. "Crítica da razão pura' tradução de Valério Rohden", São Paulo,
1981.
HAWKING, S.W. "Uma breve história do tempo", Rio de Janeiro, 1988.
POUND, E. "Guide to Kulchu" 3rd impression, London, 1960.

HENRIQUE FLEMING é professor do Instituto de Física da USP, no
departamento de Física Matemática




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/02/2009 10:08

Caro Verner,

Você quer dizer que a solução para os problemas do capitalismo é o
socialismo? Melhor consultar antes a opinião dos nossos amigos venezuelanos,
por exemplo...

Quanto ao capitalismo, as bases dele são questionadas todos os dias. Basta
ver que essa crise já estava prevista há 10 anos, pelo menos. Mas a crise
vai passar e o capitalismo vai sobreviver, pois há dentro dele aquela
centelha criadora que não existe no socialismo, seja ele utópico ou real.

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://alvaroaugusto.blogspot.com
alvaro@lunabay.com.br



----- Original Message -----
From: <vernerstranz@click21.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, February 19, 2009 5:54 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN


> >Pô Alvaro, ficar xingando o socialismo (q a rigor nunca existiu, nós o
> confundimos >com capitalismo de Estado) nessa altura do campeonato é meio
> incoerente, não? >As crises cíclicas do capitalismo se repetem, nos países
> do
> primeiro mundo a >solução parece ser a de dar dinheiro aos ricos, mas as
> estruturas do sistema, por >mais abaladas que sejam, não são questionadas.
> Quanto ao nosso Presidente, tá na >dele, já pensou se ele dissesse que a
> vaca
> foi pro brejo? Tentativa de destituição >no mínimo. []s,
> verner.
>
>
>
>
> Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>:
>
>> Sim, podemos separar. Basta que o mercado financeiro não seja tão
>> alavancado
>> como era o modelo norteamericano. Isso exige um certo grau de
>> desregulamentação, é claro, que é exatamente o que irá acontecer daqui
>> para
>> frente. E é aí que está a diferença entre o capitalismo e o socialismo. O
>> primeiro se contrai, se expande e se adapta conforme as necessidades. O
>> outro
>> naufraga ao primeiro sinal de dificuldades, pois os agentes estatais
>> nunca
>> podem agir de maneira tão rápida quanto necessário. Nesse sentido, o
>> socialismo é impermeável às inovações (no sentido de Schumpeter, um autor
>> que
>> Einstein deveria ter lido mais).
>>
>> Abraços,
>>
>> Alvaro Augusto de Almeida
>> http://alvaroaugusto.blogspot.com
>> alvaro@lunabay.com.br
>>
>>
>> ----- Original Message -----
>> From: luiz silva
>> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> Sent: Sunday, February 15, 2009 12:03 PM
>> Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>>
>>
>> Olá Alvaro,
>>
>> Não podemos separar o "mercdo o modelo fianceiro alavancado" do
>> sistema capitalismo....Ele foi consequencia do modelo de capitalismo que
>> evoluiu pós 29.
>>
>> Com certeza irá continuar existindo...,mas com certeza não será o
>> mesmo que guiou a sociedade até agora...este é o ponto......Com certeza,
>> haverá maior regulação do estado, etc.
>>
>> Neste sentido, a afirmação que fiz é totalmente pertinente.
>>
>> Abs
>> Felipe
>>
>> --- Em sáb, 14/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
>> escreveu:
>>
>> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
>> Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> Data: Sábado, 14 de Fevereiro de 2009, 13:22
>>
>>
>> O que não deu certo foi o modelo de mercado financeiro
>> altamente
>> alavancado, não o capitalismo, que é um conceito muito mais amplo. O
>> capitalismo vai continuar existindo daqui a três anos, quando essa crise
>> passar.
>>
>> Abraços,
>>
>> Alvaro Augusto de Almeida
>> http://alvaroaugust o.blogspot. com
>> alvaro@lunabay. com.br
>>
>> ----- Original Message -----
>> From: luiz silva
>> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>> Sent: Friday, February 13, 2009 8:21 PM
>> Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>>
>>
>> Olá Alvaro,
>>
>> Não foi mais ingênuo que o Alan Greenspan, ao acreditar
>> no
>> Capitalismo. ...deu no q deu.
>>
>> Ou seja, mais uma vez, Buda tinha razão ::)) O segredo
>> da
>> vida está no equilíbrio... ...
>>
>> Sistemas como o Francês (q tb precisam de correções)
>> são,
>> em minha opinião, os melhores.... .Atendem às *necessidades do ser humano
>> (parte capitalista) , ao mesmo tempo que mantem um assistencialismo
>> (parte
>> socialista).
>>
>> * Incluo aqui, tb, diferenças, ambições, etc.....que o
>> socialismo e o comunismo deixavam ao relento ao tratrem diferentes como
>> iguais.
>> --- Em sex, 13/2/09, Alvaro Augusto (L)
>> <alvaro@lunabay.
>> com.br> escreveu:
>>
>> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
>> Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>> Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 17:29
>>
>>
>> Cara, você tem problemas cognitivos seríssimos! Eu
>> não
>> disse que Einstein era ingênuo porque acreditava no deus de Spinoza. Eu
>> disse
>> isso por causa de outras coisas que ele escreve em "Como vejo o mundo",
>> como
>> a crença no socialismo, por exemplo.
>>
>> Agora vê se para de me citar, pois já ficou claro que
>> você não lê nada por completo.
>>
>> [ ]s
>>
>> Alvaro Augusto
>>
>> ----- Original Message -----
>> From: Amauri N. Sanches Jr
>> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>> Sent: Friday, February 13, 2009 4:37 PM
>> Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>>
>>
>> Victor,
>>
>> Vamos pegar o que o Alvaro disse e está repetindo
>> toda
>> hora, a idéia dele (ou o que ele passa) é que Einsten seja ateu porque na
>> sua
>> crença, todo cientista deve ser ateu por ele (o Alvaro) ser ateu...isso
>> torna
>> o conceito dele (o Alvaro) valido, mas inumeras vezes Einsten disse que o
>> Deus dele é o mesmo de Espinosa e (o Alvaro) chamou de ingenuo...ora,
>> ingenuo
>> por que? Por que via solução para humanidade e uma força criadora? Por
>> isso
>> disse que "queria pôr mosca em colmeia" ou seja, põs um idéia onde ão
>> existe
>> nada além de "falacias" concentuais. ..
>>
>> sds
>> Amauri
>>
>>
>> 2009/2/13 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
>>
>>
>>
>> Amaury: vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo
>> que
>> cada homem
>>
>> acredita em suas próprias crenças e conceitos...
>> :-
>>
>>
>> Victor: ...e alguém poderia não acreditar em suas
>> próprias crenças? Como
>> seria, então, não acreditar no que acredita?
>>
>> Por nada não, é só para entender vossa
>> prosopopéia.
>>
>> Sds,
>>
>> Victor.
>>
>> luiz silva escreveu:
>>
>> >
>> >
>> > Luiz,
>> >
>> > Vc é muito engraçado!!!
>> >
>> > Abs
>> > Felipe
>> >
>> >
>> > 2009/2/13 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@
>> uol.com.br
>>
>> > <mailto:leobarretos@ uol.com.br>>
>>
>> >
>> > Amauri diz:
>> > "Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que
>> cada
>> homem
>> > acredita em suas próprias crenças e
>> conceitos...
>> :-)"
>> >
>> > E de verdade em verdade eu vos digo :
>> > "Acreditar em suas próprias crenças e
>> conceitos,
>> não implica
>> > em dizer que são coisas verdadeiras, por isto
>> deve
>> existir
>> > alguns homens diferenciados (uns poucos), para
>> tentar mostrar
>> > para os outros (que são muitos), como discernir
>> entre
>> > imaginário e real, entre conceito falso e
>> verdadeiro. Estes
>> > poucos são chamados de "gente" e os muitos são
>> chamados de
>> > "crente."
>> >
>> > []´
>> > ============ ========= ======
>> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
>> > leo@feiradeciencias .com.br
>>
>> > <mailto:leo@feiradeciencias .com.br>
>> > leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@
>> uol.com.br>
>> > luizferraz.netto@ gmail.com
>> > <mailto:luizferraz.netto@ gmail.com>
>>
>> > http://www.feiradec iencias.com. br
>>
>> > <http://www.feiradec iencias.com. br/>
>> > ============ ========= ======
>>
>> >
>> > ----- Original Message -----
>> > *From:* Amauri N. Sanches Jr
>> <mailto:amaurij@gmail.
>> com>
>> > *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>> > <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
>> > *Sent:* Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
>> > *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE
>> EINSTEIN
>> >
>> > Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que
>> cada
>> homem
>> > acredita em suas próprias crenças e
>> conceitos...
>> :-)
>> >
>> > sds
>> >
>> > 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.
>> com.br
>>
>> > <mailto:alvaro@lunabay. com.br>>
>>
>> >
>> > Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu
>> caro.
>> >
>> > [ ]s
>> >
>> > Alvaro Augusto
>> >
>> >
>> > ----- Original Message -----
>> > *From:* Amauri N. Sanches Jr
>>
>> > <mailto:amaurij@gmail. com>
>> > *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>> > <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
>> > *Sent:* Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
>> > *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE
>> EINSTEIN
>> >
>> > Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele
>> era
>> > o mesmo que de Espinoza...portanto , não é
>> ateu,
>> > mas era contra as religiões e morais vigentes
>> da
>> > época,,,:-)
>> >
>> > sds
>> >
>> > 2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br
>>
>> > <mailto:roberto.takata@ bol.com.br>>
>>
>> >
>> > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>
>> > <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>,
>>
>> > "Amauri N. Sanches Jr "
>> > > Tendo essa visão, não era ele que era
>> > ingênuo, mas quem chama ele de
>> > > ingênuo...:-)
>> >
>> > Sanches,
>> >
>> > O que você acha destas palavras?
>> >
>> > "A palavra Deus para mim é nada mais que a
>> > expressão e produto da
>> > fraqueza humana"
>> >
>> > Um pirulito se você adivinhar quem escreveu
>> isso.
>> >
>> > []s,
>> >
>> > Roberto Takata
>> >
>> >
>> >
>> >
>> > --
>> >
>> > Meu blog:
>> > http://masterofdark ness.multiply. com/journal
>>
>> > <http://masterofdark ness.multiply.
>> com/journal>
>>
>> >
>> > É só se cadastrar nos link abaixo:
>> >
>> > http://www.publipt. com/pages/ index.php?
>> > refid=avoltaire
>> > <http://www.publipt. com/pages/ index.php?
>> refid=avoltaire>
>> >
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>> >
>> >
>> >
>> >
>> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>> > palavra!"
>> >
>> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só
>> no
>> > seu próprio inferno encontrou energia para
>> > fazê-lo!" Nietszche)
>> >
>> > "Não importa o que fizeram a você.
>> > O que importa é o que você faz com
>> > aquilo que fizeram para você".
>> >
>> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>> > Filósofo francês
>> >
>> >
>> >
>> >
>> > --
>> >
>> > Meu blog:
>> > http://masterofdark ness.multiply. com/journal
>>
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>> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>> palavra!"
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>> no
>> seu
>> > próprio inferno encontrou energia para
>> fazê-lo!"
>> Nietszche)
>> >
>> > "Não importa o que fizeram a você.
>> > O que importa é o que você faz com
>> > aquilo que fizeram para você".
>> >
>> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>> > Filósofo francês
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>> > Version: 8.0.237 / Virus Database:
>> 270.10.23/1951 -
>> > Release Date: 02/13/09 06:51:00
>> >
>> >
>> >
>> >
>> > --
>> >
>> > Meu blog:
>> > http://masterofdark ness.multiply. com/journal
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>> > <http://masterofdark ness.multiply.
>> com/journal>
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>> >
>> > É só se cadastrar nos link abaixo:
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>> > http://www.publipt. com/pages/ index.php?
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>> >
>> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>> palavra!"
>> >
>> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só
>> no
>> seu próprio
>> > inferno encontrou energia para fazê-lo!"
>> Nietszche)
>> >
>> > "Não importa o que fizeram a você.
>> > O que importa é o que você faz com
>> > aquilo que fizeram para você".
>> >
>> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>> > Filósofo francês
>> >
>> >
>> > ------------ --------- --------- ---------
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>> > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo!
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>> > - Música
>> > <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/
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>> > - Esportes
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>> http://www.publipt. com/pages/ index.php?
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>> palavra!"
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>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
>> seu
>> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>>
>> "Não importa o que fizeram a você.
>> O que importa é o que você faz com
>> aquilo que fizeram para você".
>>
>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>> Filósofo francês
>>
>>
>



SUBJECT: Cérebro masculino vê mulher de biquíni como objeto, aponta estudo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 10:28

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u505127.shtml
-------------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Código Genético Primordial
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 11:04

Ele deve ter parafraseado Nietzsche que dizia que o homem não deixou algumas características das amebas ou vermes...rs

sds

2009/2/18 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Mr. Vain" <mr.vain@...>

> "Ainda temos em nosso DNA, ***todo*** o código genético de quando
> éramos ameba." (SIC). Por favor, relevem a licença poética da
> ameba. ;)
>
> E citou o livro "Molecular Biology of the Cell" - Bruce Alberts.

Você tem a citação exata? Pelo menos a edição e a página?

[]s,

Roberto Takata




--

Meu blog:
http://masterofdarkness.multiply.com/journal

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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] Cérebro masculino vê mulher de biquíni como objeto, aponta estudo
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 11:08

kkkkkkkkkkkk

sds

2009/2/19 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u505127.shtml
-------------------

[]s,

Roberto Takata




--

Meu blog:
http://masterofdarkness.multiply.com/journal

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http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire






"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: Fw: http://www.feiradeciencias.com.br - Did you receive this email sent to you last week ?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 11:13

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> alguém pode me dizer o que é que o alienígena quer?

É spam!

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Res: [ciencialist] Fw: http://www.feiradeciencias.com.br - Did you receive this email sent to you last week ?
FROM: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 11:22

Com o meu inglês very poor...acredito que ele esta propondo que o site feira de ciencia seje multilínguistico...pois o Dr Shneider tentou fazer várias pesquisas no site mas foram em vão, talvez pq ele não tenha lançado mão da língua Portuguesa!!! ...
 
[ ]'s
Aline




________________________________
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Para: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Terça-feira, 17 de Fevereiro de 2009 9:05:19
Assunto: [ciencialist] Fw: http://www.feiradeciencias.com.br - Did you receive this email sent to you last week ?


alguém pode me dizer o que é que o alienígena quer?
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================

----- Original Message -----
From: Marc Schneider
To: leobarretos@uol.com.br
Sent: Monday, February 16, 2009 10:54 PM
Subject: http://www.feiradeciencias.com.br - Did you receive this email sent to you last week ?
Did you receive the e-mail which I sent to you recently (copied here-below)?
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Cordially,
Marc Shneider, Ph.D.
marcshneider@mplw.net
I am Dr. Marc Schneider and I work for Global Vibration Inc.  in Washington DC  ( Tel: 1 202-787-3989 ) - I would like to speak with the person in charge of your international clientele. Who is my contact? Who should I speak to??

In fact, after visiting http://www.feiradeciencias.com.br,  I have noticed that your website cannot be found on foreign search engines (I tested  it on Hispanic search engines, German search engines, Asian search engines,  etc.) Our company is specialized in multilingual search engine promotions in 28 languages . From the Japanese Google to the German Yahoo, from the AOL  in Spanish to the MSN in Chinese, we can show you how to develop a true international online presence by promoting your website on foreign search engines.

Let us show  you how to develop a presence on the multilingual web without having to  translate your website: It is not necessary to translate your website in  order to submit to foreign search engines, however, you need to have at least  1 page in Japanese optimized with Japanese keywords and meta tags in order to  submit to Japanese search engines, at least 1 page in Spanish optimized with  Spanish keywords in order to submit to Hispanic search engines and so  on...

I strongly suggest that you watch our online presentation which  will explains clearly how to get top rankings on foreign search engines with  only 1 entry page per language (click on the following link or copy-paste it  into your web browser): http://www.mplw.net/demo


SUBJECT: Fw: Uma idéia simples
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/02/2009 11:24

Mensagem
Ajudem-se nesta resposta. O que ele chama de hidrólise, parece-me ser eletrólise. Em suma o que ele propõe é o seguinte:
 
Lá no fundão do poço, produzir eletrólise (ele não menciona como fazer para tornar a água desta profundidade em solução iônica); as bolhas de O2 e H2 sobem e batem nas pás de uma turbina convenientemente ligada a um gerador (este gerador abasteceria a energia elétrica para a eletrólise); as bolhas O2+H2 que chegam à superfície são aproveitadas na produção de energia térmica ... a custo zero!
 
magnífico não!
 
:-)
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, February 18, 2009 11:12 AM
Subject: Uma idéia simples

Prof. Luiz Ferraz Netto, bom dia.
 
Gostaria de discutir aqui uma idéia simples que tive há muito tempo atrás, mas nunca pude testar de fato.
Sua opinião é muito importante para mim.
Vamos lá:
 
Toda forma de energia pode ser transformada.
Porque não transformar a energia gravitacional em energia útil ?
Como?
Realizando a hidrólise da água a grandes profundidades.
Vamos supor que a hidrólise ocorra em um poço de, digamos, 50 metros de profundidade (quanto mais profundo, mais energia disponível).
reação química acontece na parte mais baixa deste mesmo poço.
A hidrólise gera bolhas de gás oxigênio e hidrogênio à grande profundidade.
Estas bolhas viajam verticalmente até a superfície da água.
Durante o trajeto, um sistema de copos invertidos interligados captura estas bolhas, gerando energia cinética reaproveitada para alimentar a hidrólise.
As bolhas de gás, ao chegarem à superfície, são recombinadas para gerar energia térmica a um custo zero.
 
Se não estiver claro, por favor me avise. . .
 
Saudações,
 

Evandro Luiz Nunes Ribeiro 
Tel: 11-3886-9445
evandro.ribeiro@grupopaodeacucar.com.br

 

 



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SUBJECT: Tiraram o mês de fevereiro (carnaval) para os confetis; divido.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/02/2009 12:07

Do dia 01 ao 19/02/09 recebi as deliciosas mensagens abaixo e quero dividir com vcs este contentamento.
Segue .....
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
Subject: Só pra agradecer

Sou um visitante quase semanal do site "Feira de Ciências" onde encontro quase tudo que preciso pra resolver meus problemas com eletrônica.
 
São problemas simples para alguém que entenda da área, mas para mim é preciso pesquisar.
 
Às vezes preciso de esquemas simples como o controle de velocidade tipo dimmer e outras vezes para entender o funcionamento de alguma coisa que encontro sempre no site.
 
Sou mecânico de máquinas gráficas, e estou expandindo a minha área de atendimento graças a este site. Sou muito grato, professor, principalmente por saber que nossos jovens podem contar com tamanha fonte de conhecimento e pesquisa.
 
Gostaria que soubesse que as pesquisa feitas ao site já fizeram funcionar ou adaptaram máquinas das décadas de 50, 60, e 70.
Muito Obrigado!
Cezar Leandro Grandezi 
(31 anos) Não sou mais estudante.
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
From: Adriana
Subject: site sobre Ciências

Profº Léo   PARABÉNS!
Amei suas sujestões de experiências e elaboração de relatórios!
Estou começando (meio do ano passado para cá) a usar o laboratório de  nossa escola, uma escola estadual, e simplesmente achei o máximo aquilo que voce escreveu nos relatórios, pois parecem-se muito com os de meus alunos, pelo jeito de escrever.
Continue sempre assim, animado e animando-nos, pois o mundo precisa de pessoas como você.
Vou usar alguma de suas experiencias - feijão com cha, agua e agua salgada, ou até a de congelar substâncias diferentes para meus alunos. Obrigada
Prof. Adriana, EE Maria Luiza de Guimarães Medeiros - SJCaampos - SP
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Subject: Bom dia

Bom dia,
Admiro seu trabalho, e gostaria de parabenizálo pelo abrangência dos assuntos que se segue no site feiradeciencias.com.br, particularmente acho um site completo, com explicações coerentes, didáticas e o mais importante levando o interesse dos jovens a entender um pouco mais sobre eletrônica, ciência e tecnologia e a entender como as coisas funcionam por mais simples que sejam.
Atenciosamente, agradeço.
 
Ricardo Alexandre Alberguini
DMS - Divisão de Microsistemas
Centro de Pesquisas Renato Archer
Rod. SP 65 km 143,6 - Campinas - SP
CEP: 13069-901 - Amarais
www.cenpra.gov.br
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
From: "Sérgio Santos" <sergio.costa.1@hotmail.com>
Subject: parabén professor !!!

> Caro prof. Leo:  Há anos venho procurando na internet um site sobre assuntos
> científicos,e ...nada.
> Hoje,04/02/ 2009, acidentalmente achei este site que é simplesmente
> maravilhoso . Nunca em toda minha vida ,deparei-me com tão ampla gama de
> conhecimentos científicos. MARAVILHOSO!!!!!!!!!!!!!
> Caro professor, peço-lhe encarecidamente em nome de todos os amantes do
> conhecimento ,que,
> não deixe que esse seu site se acabe ou expire. Sou técnico de eletrônica,
> 50 anos, amante de as-
> tronomia, de ciências naturais e físicas, adoro meteorologia ,assuntos sobre
> eletricidade estática e
> afins. Acho que o Sr. pode ser considerado um guru dos assuntos científicos
> e gostaria de poder contar sempre com seu site . Não o deixe se acabar ,nem
> que para isso seja necessário doações dos
> freqüentadores e usuários desse seu maravilhoso site "FEIRA DE CIÊNCIAS".
> Prof. Leo , o sr. está de
> parabéns.Admiro e cultuo as pessoas inteligentes e amantes das ciencias
> ,principalmente as físicas.
> Estou felicíssimo por ter encontrado este site ,e doravante estarei sempre
> que possível nele.
> Ë de pessoas assim que nosso país precisa. PARABËNS !!!!!!!!!!
> Meu none é Sérgio dos Santos.
> Meu e-mail: sergio.costa.1@hotmail.com
>                                 Um forte abraço desse seu admirador que
> tanto o estima.
>
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
From: Rafael
Subject: parabens
Seu site é muito bom é realmente impressionante
parabens
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Subject: feira de ciencias

     Boa noite professor, sou um professor de física que a muitos anos venho desenvolvendo a experimentação nas salas de aula e realizando feira de ciência nas escolas por onde passo. Estou hoje trabalhando uma projeto intitulado feira de ciência que desenvolvo nos municipios de Limoeiro do Norte e São João do Jaguaribe  aqui no estado do CE.
     O seu saite´foi e é de grande importância para mim e meus alunos pois, é por ele que desenvolvemos varios  trabalhos realizados nas feira de ciências.
     Gostei muito da tua feira virtual,faço votos que em breve ela se torne real.
Valeu, um abraço e muito obrigado pelo seu trabalho. Que Deus lhe der muita saude, e que o Senhor continue por muito tempo assim.
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Subject: sobre o site

Prezado Prof. Luiz Ferraz Netto,
Sou um jovem aluno da graduação em Física(Licenciatura), que tem no coração um desejo crescente de ver o ensino desta Ciência da Natureza de uma forma mais próxima da realidade, ou seja, por meio de experimentos em sala de aula, pois aqui na minha região (Paraíba) se encontra muito precário.
Venho me preparando para ser essa pessoa na minha terra a trazer a realidade pra sala de aula, e nesse caminho encontrei um tesouro no seu site. Saiba que tenho o senhor como um bom referencial nesse meu intuito e espero um dia conhecê-lo.
Agradeço a atenção
Diego Dantas

++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
From:
Valdir Machado
To:
leobarretos@uol.com.br
Subject: contribuição valiosa

Prof. Luiz Ferraz : Envio-lhe esse breve texto para parabenizá-lo pela iniciativa de criar um site de experimentos de Física e a exposição virtual.Assim como ocorre comigo, tenho certeza que muitos professores tem tirado proveito dessa preciosa fonte a bem do ensino e da necessidade de se aliar teoria e prática.(Professor Valdir Machado)
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
From: Rathi
Sent: Wednesday, February 18, 2009 2:05 PM
Subject: Site Feira de Ciencias

Boa Tarde Prof Luiz Ferras neto, Tudo bem ? espero que sim , estava lendo seu artigo sobre Circuitos Eletricos fiquei impressionado com a didatica muito boa mesmo sempre tive curiosidade sobre capicitores resistores eu sou tecnico em informática mais no meu curso do tinha teoria e nomes não foi bem especifidado agora estou apredendo mais com seus artigos, queria lhe agradecer por ter escrito esses artigos e ter publicado ele na internet para que varias pessoas possam aprimorar mais seus conhecimentos !!!
de seu mais novo aluno Tiago couto um grande abraço !!!
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
From: marlei
Subject: Agradecimento

FOI AMOR A PRIMEIRA VISTA.
Professor Léo, é com muita alegria que envio ao senhor meus agradecimentos por nos ajudar a ter aulas mais dinâmicas e criativas.
Meu nome é Marlei Leles, e sou professora de Ciências e Biologia, e, ao descobrir o seu site fiquei maravilhada com a riqueza do material.
Muito obrigada por dividir conosco seus conhecimentos.
Um abraço.
Marlei
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
----- Original Message -----
Subject: parabens pelo site

Prezado professor
Quero parabenizar  pelo seu trabalho do site.  Gostaria de saber como faço para colaborar como  seu trabalho que tanto tem me ajudado em minhas aulas experimentais.Desde já  agradeço a atenção.
Att
Prfº Helez Merlin

++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

 


 
 
 
 


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Version: 7.1.394 / Virus Database: 268.8.1/354 - Release Date: 01/06/2006

SUBJECT: RES: [ciencialist] Fw: http://www.feiradeciencias.com.br - Did you receive this email sent to you last week ?
FROM: Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/02/2009 12:25

Spam.

 

É uma empresa que promete listar seu site em sistema de buscas localizados sem q vc precise traduzir suas paginas, somente adicionando palavras chaves em paginas individuais, em diversas línguas.

 

Uma vez que os 3 maiores buscadores não são regionais e que o site feiradeciências está integralmente em português, não vejo necessidade em pagar para uma empresa adicionar palavras chaves em japonês no seu site e adicioná-lo na lista de busca de um provedor da malásia.

 

 

Ivan Carlos

Chief Information & Security Officer

E-mail / Skype / WLM: icarlos@icarlos.net

Cell.: +55 (11) 8112-0666

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Aline Santos
Enviada em: quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009 11:23
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Res: [ciencialist] Fw: http://www.feiradeciencias.com.br - Did you receive this email sent to you last week ?

 

Com o meu inglês very poor...acredito que ele esta propondo que o site feira de ciencia seje multilínguistico...pois o Dr Shneider tentou fazer várias pesquisas no site mas foram em vão, talvez pq ele não tenha lançado mão da língua Portuguesa!!! ...
 

[ ]'s

Aline

 

 


De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Para: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Terça-feira, 17 de Fevereiro de 2009 9:05:19
Assunto: [ciencialist] Fw: http://www.feiradeciencias.com.br - Did you receive this email sent to you last week ?



alguém pode me dizer o que é que o alienígena quer?

 

[]´

     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================

----- Original Message -----

Sent: Monday, February 16, 2009 10:54 PM

Subject: http://www.feiradeciencias.com.br - Did you receive this email sent to you last week ?

 

Did you receive the e-mail which I sent to you recently (copied here-below)?
Please confirm since I have had problems lately with emails intercepted by spam-filters set too high.

Cordially,

Marc Shneider, Ph.D.
marcshneider@mplw.net

I am Dr. Marc Schneider and I work for Global Vibration Inc.  in Washington DC  ( Tel: 1 202-787-3989 ) - I would like to speak with the person in charge of your international clientele. Who is my contact? Who should I speak to??

In fact, after visiting http://www.feiradeciencias.com.br,  I have noticed that your website cannot be found on foreign search engines (I tested  it on Hispanic search engines, German search engines, Asian search engines,  etc.) Our company is specialized in multilingual search engine promotions in 28 languages . From the Japanese Google to the German Yahoo, from the AOL  in Spanish to the MSN in Chinese, we can show you how to develop a true international online presence by promoting your website on foreign search engines.

Let us show  you how to develop a presence on the multilingual web without having to  translate your website: It is not necessary to translate your website in  order to submit to foreign search engines, however, you need to have at least  1 page in Japanese optimized with Japanese keywords and meta tags in order to  submit to Japanese search engines, at least 1 page in Spanish optimized with  Spanish keywords in order to submit to Hispanic search engines and so  on...

I strongly suggest that you watch our online presentation which  will explains clearly how to get top rankings on foreign search engines with  only 1 entry page per language (click on the following link or copy-paste it  into your web browser): http://www.mplw.net/demo

From the Japanese Google to the German Yahoo, from the AOL  in Spanish to the MSN in Chinese, get users to find your website when  searching with YOUR KEYWORDS in their Native language.

Please call me at 1  (202)-787-3989 or email me and let's work on giving your website the true  international exposure which it deserves to have with foreign native online  users!!

Regards,

Marc Shneider, Ph.D.
marcshneider@mplw.net_____________________

GLOBAL VIBRATION INC.
1250 Connecticut Ave N.W. Suite  200
Washington, DC 20036 USA
TEL: 1(202)-787-3989 - FAX: 1 (202)-318-4779
http://www.mplw.net :
Multilingual Search Engine Promotion Services since 1999.


 



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SUBJECT: Re: A Fisica se move (blog)
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 12:29


Oi. Obrigado pelo elogio (vale, sim!). Sobre geopolítica, o blog de
geopolítica africana está parado, porque uma fase de excesso de
trabalho me impediu de continuá-lo, mas o projeto pessoal de mexer com
isso está ativíssimo (toco pra frente as duas coisas ao mesmo tempo).

Abçs,
Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> > http://afisicasemove.blogspot.com/
>
> Muito bom. Não que meus elogios valham alguma coisa, mas parabéns!
>
> (E a parte da geopolítica?)
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: History Channel - O Universo: Mistérios Inexplicáveis
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: espiritismo-brasil@yahoogrupos.com.br, ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, ciencias2005@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 12:47

http://www.youtube.com/watch?v=A2fJZ6kW00U

--

Meu blog:
http://masterofdarkness.multiply.com/journal

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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A Fisica se move (blog)
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 13:20

Belisário,

Aproveito o ensejo para te parabenizar, também, pelo excelente artigo do
blogspot.
Não posso silenciar ante conteudo informativo de tanta qualidade e
exposto de maneira
tão accessível.
A ciência, física em especial, agradece.

Sds,
Victor.

Roberto Belisário Diniz escreveu:
>
>
> Oi. Obrigado pelo elogio (vale, sim!). Sobre geopolítica, o blog de
> geopolítica africana está parado, porque uma fase de excesso de
> trabalho me impediu de continuá-lo, mas o projeto pessoal de mexer com
> isso está ativíssimo (toco pra frente as duas coisas ao mesmo tempo).
>
> Abçs,
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, "rmtakata" <roberto.takata@...>
> escreveu
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Roberto Belisário Diniz
> > > http://afisicasemove.blogspot.com/
> <http://afisicasemove.blogspot.com/>
> >
> > Muito bom. Não que meus elogios valham alguma coisa, mas parabéns!
> >
> > (E a parte da geopolítica?)
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
>
>


SUBJECT: Re: A Fisica se move (blog)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 13:32

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> Sobre geopolítica, o blog de geopolítica africana está parado,
> porque uma fase de excesso de trabalho me impediu de continuá-lo,
> mas o projeto pessoal de mexer com isso está ativíssimo (toco pra
> frente as duas coisas ao mesmo tempo).

Conhece o Pé na África? (Não é exatamente de geopolítica, mas, claro,
comenta bastante sobre política nos países africanos - em especial os
subsaarianos, mas tb da chamada África branca.)

http://penaafrica.folha.blog.uol.com.br/

-------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: History Channel - O Universo: Extra-Terrestres
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, espiritismo-brasil@yahoogrupos.com.br, ciencias2005@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 13:52


History Channel - Brasil Documentário: "O Universo: Extra-Terrestres" (Parte1de5) By dIRE


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Meu blog:
http://masterofdarkness.multiply.com/journal

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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: History Channel - Óvnis das Profundezas
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: espiritismo-brasil@yahoogrupos.com.br, ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, ciencias2005@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 14:11

http://www.youtube.com/watch?v=gzR0a4nTPNQ

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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] A Fisica se move (blog)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/02/2009 16:04

Olá Belisário,
 
eu ainda sou um pouco novo para poder discutir a física quântica envolvida quer nos CBE, quer nos BCS. Seu artigo, entretanto, merecidamente elogiado pelos colegas, tem para mim algo mais substancial do que entender os comportamentos de bósons ou férmions, tem o belo destaque do comportamento dos físicos ante as expressões matemáticas. Fatorar é preciso!
 
Essa coalizão física-matemática, ou seja, "o que a natureza realmente nos mostra" e "como isto é ´escrito´ matematicamente", é tema pouco ou nada abordado em qqer curso de física e muito menos, ainda, pelos professores de física. O professor fala de velocidade no instante t, como limite de uma velocidade média com /\t tendendo a zero (e, a partir dai conclui pela derivada da função, v=ds/dt), mas não explora a definição de limite, não mostra o gráfico da função, não explora o triângulo de Barrow, não enxerga a declividade, não visualiza a transformação da secante para a tangente à curva etc. Tudo isto que a "simples leitura da expressão" nos mostra fica oculto ... e o aluno apenas decora a ´fórmula´, sem qqer significado para ele.
Gostei deste tema ter sido despertado e do tratamento da dupla Zhang e Leggett . Nos próximos 10 anos verei o que posso fazer para entender um mínimo de quântica.
 
Ah! Sobre o texto em si:
 
Esta frase tem alguma coisa estranha. Na primeira leitura não a entendi ... veja se tem algo errado:
"É uma tentativa de se transmitir a não-físicos um pouco de com o que se parecem as lajotas “invisíveis” que vão formando as trilhas que levam os cientistas às suas principais descobertas."
 
O texto seguinte deve ser corrigido de imediato, este ficou feio!:
" ... pois uma mísera grama de, digamos, ferro, já tem cerca de 600 bilhões de trilhões de átomos... "
 
aquele abraço,
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 19, 2009 12:55 AM
Subject: [ciencialist] A Fisica se move (blog)


Oi, pessoal. Venho anunciar que acabei de pôr no ar meu novo blog, "A
Física se move". Matéria da hora: "A física invisível", sobre as
pesquisas "intermediárias" que não aparecem em jornais, mas que
constituem a maior parte do que é publicado e que são importantes como
pedras que pavimentam os caminhos para as descobertas. Usando como
exemplo uma pesquisa publicada no último dia 2 de fevereiro sobre
temperaturas ultra-baixas.

http://afisicasemove.blogspot.com/

Espero que seja útil e divertido.

Abraços,
Belisário



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SUBJECT: Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <espiritismo-brasil@yahoogrupos.com.br>, <ciencias2005@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/02/2009 16:21

É uma pena que o History Channel perca tempo com coisas desse tipo. Esse tempo perdido poderia ser melhor usado em "Invenções Antigas", "Construções Modernas", "Avanços da Ciência", etc.
Daqui a pouco este canal vai cair ao ponto de propagar auto-ajuda, homeopatia, fantasmas, deuses do Olimpo, acupuntura e energia negativas. E Zeus, Thor, os reais e únicos, onde ficam?
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
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----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 19, 2009 2:11 PM
Subject: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas

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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês



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SUBJECT: Re: A Fisica se move (blog)
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 16:25

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Esta frase tem alguma coisa estranha. Na primeira leitura não a
entendi ... veja se tem algo errado:
>
> "É uma tentativa de se transmitir a não-físicos um pouco de com o
que se parecem as lajotas "invisíveis" que vão formando as trilhas que
levam os cientistas às suas principais descobertas."

Hm... não sei bem qual o problema, mas veja se fica melhor assim:

"É uma tentativa de se transmitir a não-físicos um pouco do aspecto
dessas pedras "invisíveis" que vão formando as trilhas percorridas
pelos cientistas e que os levam às suas principais descobertas."

> O texto seguinte deve ser corrigido de imediato, este ficou feio!:

É por causa dos "bilhões de trilhões"? É uma maneira de evitar
"sextilhões", palavra que, acho, dificulta a percepção, a intuição do
número. Já vi essa solução em vários lugares. Ou é alguma outra coisa?

> " ... pois uma mísera grama de, digamos, ferro, já tem cerca de 600
bilhões de trilhões de átomos... "
>
> aquele abraço,
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: Roberto Belisário Diniz
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, February 19, 2009 12:55 AM
> Subject: [ciencialist] A Fisica se move (blog)
>
>
>
> Oi, pessoal. Venho anunciar que acabei de pôr no ar meu novo blog, "A
> Física se move". Matéria da hora: "A física invisível", sobre as
> pesquisas "intermediárias" que não aparecem em jornais, mas que
> constituem a maior parte do que é publicado e que são importantes como
> pedras que pavimentam os caminhos para as descobertas. Usando como
> exemplo uma pesquisa publicada no último dia 2 de fevereiro sobre
> temperaturas ultra-baixas.
>
> http://afisicasemove.blogspot.com/
>
> Espero que seja útil e divertido.
>
> Abraços,
> Belisário
>
>
>
>
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>




SUBJECT: Aos não-exatos: Sextihões ou bilhões de trilhões? (Era: A Fisica se move (blog))
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 16:40


Seria interessante conhecer a opinião sobre isso dos de fora das
ciências exatas e que não estejam tão acostumados com números.

Leo dixit:
> > O texto seguinte deve ser corrigido de imediato, este ficou feio!:
>
> > " ... pois uma mísera grama de, digamos, ferro, já tem cerca de 600
> bilhões de trilhões de átomos... "

Eu:
> É por causa dos "bilhões de trilhões"? É uma maneira de evitar
> "sextilhões", palavra que, acho, dificulta a percepção, a intuição do
> número. Já vi essa solução em vários lugares. Ou é alguma outra coisa?

Agora estou achando que sextilhões é melhor. Lembro-me de quando eu
era criança e vi num atlas que a Terra tinha seis sextilhões de
toneladas. Fiquei tão impressionado com esse número que me lembro até
hoje. É óbvio que isso é mais do que, por exemplo, quintilhões. E
neste momento já acho que dá uma intuição mais direta que, por
exemplo, bilhões de trilhões, antipodamente ao contrário do que
escrevi acima.

Belisário




SUBJECT: Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 17:10

Ora, não são pesquisas? Ou pesquisas são o que vocês "acreditam"?

sds

2009/2/19 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>

É uma pena que o History Channel perca tempo com coisas desse tipo. Esse tempo perdido poderia ser melhor usado em "Invenções Antigas", "Construções Modernas", "Avanços da Ciência", etc.
Daqui a pouco este canal vai cair ao ponto de propagar auto-ajuda, homeopatia, fantasmas, deuses do Olimpo, acupuntura e energia negativas. E Zeus, Thor, os reais e únicos, onde ficam?
 
[]´
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Sent: Thursday, February 19, 2009 2:11 PM
Subject: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas

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aquilo que fizeram para você".

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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] Aos não-exatos: Sextihões ou bilhões de trilhões? (Era: A Fisica se move (blog))
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/02/2009 17:22

Ô Belisário, o "grama" é masculino sô; é a unidade de massa!
 
 " ... pois uma mísera grama de, digamos, ferro, já tem cerca de 600
> bilhões de trilhões de átomos... "
 
Correto: ... pois UM MÍSERO grama de, ....., deixa os bilhões de trilhões quieto!
 
[]´

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            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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Sent: Thursday, February 19, 2009 4:40 PM
Subject: [ciencialist] Aos não-exatos: Sextihões ou bilhões de trilhões? (Era: A Fisica se move (blog))


Seria interessante conhecer a opinião sobre isso dos de fora das
ciências exatas e que não estejam tão acostumados com números.

Leo dixit:
> > O texto seguinte deve ser corrigido de imediato, este ficou feio!:
>
> > " ... pois uma mísera grama de, digamos, ferro, já tem cerca de 600
> bilhões de trilhões de átomos... "

Eu:
> É por causa dos "bilhões de trilhões"? É uma maneira de evitar
> "sextilhões", palavra que, acho, dificulta a percepção, a intuição do
> número. Já vi essa solução em vários lugares. Ou é alguma outra coisa?

Agora estou achando que sextilhões é melhor. Lembro-me de quando eu
era criança e vi num atlas que a Terra tinha seis sextilhões de
toneladas. Fiquei tão impressionado com esse número que me lembro até
hoje. É óbvio que isso é mais do que, por exemplo, quintilhões. E
neste momento já acho que dá uma intuição mais direta que, por
exemplo, bilhões de trilhões, antipodamente ao contrário do que
escrevi acima.

Belisário



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SUBJECT: Re: Código Genético Primordial
FROM: "Mr. Vain" <mr.vain@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 17:22


> > "Ainda temos em nosso DNA, ***todo*** o código genético de quando
> > éramos ameba." (SIC). Por favor, relevem a licença poética da
> > ameba. ;)
> >
> > E citou o livro "Molecular Biology of the Cell" - Bruce Alberts.
>
> Você tem a citação exata? Pelo menos a edição e a página?

Vou tentar consegui-la.

[]´s
--
Marcelo Garcia



SUBJECT: Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/02/2009 17:26

O History e seus parceiros como o Discovery, tem cedido ao "apelo popular" pelo misticismo e esoterismo new age, que gera programas medonhos, como "Assombrações", em que filas e mais filas de pessoas "sérias e sem motivos para mentir" contam seus "causos". Ou um que se intitula "Investigadores Psiquicos", onde falsários e charlatões fingem "acertar" previsões e ajudar a esclarecer crimes (ela está próxima da água - como se em qualquer lugar fora do deserto não se estivesse vagamente "próximo" da água). Um horror.
 
E ainda programas que caçam o pé grande (com alegações como "não obtivemos nenhuma evidência real ou concreta, mas não se pode descartar a possibilidade), extraterrestres, o chupa-cabra, procuram Nessie e outras bobagens. É de dar raiva, ver tanto potencial desperdiçado em tolices como essas!
 
Recentemente um programa com "João de Deus", um medium que faz operações espirituais foi exibido e foi a coisa mais horrorosa e cínica que já tive o desprazer de assistir (assistir por pouco tempo, trechos, só para exercitar meu lado masoquista e ver até onde ia aquele absurdo todo).
 
Realmente, uma pena que esses canais tenham se deteriorado dessa forma.
 
Homero
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 19, 2009 4:21 PM
Subject: Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas

É uma pena que o History Channel perca tempo com coisas desse tipo. Esse tempo perdido poderia ser melhor usado em "Invenções Antigas", "Construções Modernas", "Avanços da Ciência", etc.
Daqui a pouco este canal vai cair ao ponto de propagar auto-ajuda, homeopatia, fantasmas, deuses do Olimpo, acupuntura e energia negativas. E Zeus, Thor, os reais e únicos, onde ficam?
 
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Sent: Thursday, February 19, 2009 2:11 PM
Subject: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas

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SUBJECT: Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/02/2009 17:29

Não, não sáo pesquisas. Pesquisa são, não o que "acreditamos", mas o que obedece o rigor do método, são replicáveis, e validadas por estudos independentes.
 
Portanto, mais uma vez, não, não são pesquisas, no sentido do termo pesquisa científica.
 
Uma enorme e longa fila de pessoas a darem seu "depoimento" e seus "testemunhos" está mais para uma sessão em igreja evangelica que para uma pesquisa científica real, confiável e concreta.
 
De novo, o computador que você usa, e a cadeira de rodas em que se locomove, são frutos de pesquisas científicas "de verdade", as bobagens em que parece acreditar, não são.
 
Homero
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 19, 2009 5:10 PM
Subject: Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas

Ora, não são pesquisas? Ou pesquisas são o que vocês "acreditam"?

sds

2009/2/19 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>

É uma pena que o History Channel perca tempo com coisas desse tipo. Esse tempo perdido poderia ser melhor usado em "Invenções Antigas", "Construções Modernas", "Avanços da Ciência", etc.
Daqui a pouco este canal vai cair ao ponto de propagar auto-ajuda, homeopatia, fantasmas, deuses do Olimpo, acupuntura e energia negativas. E Zeus, Thor, os reais e únicos, onde ficam?
 
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Sent: Thursday, February 19, 2009 2:11 PM
Subject: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas

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O que importa é o que você faz com
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SUBJECT: Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 17:49

Como não Homero, tem cientistas falando sobre, pesquisas em universidades americanas, enfim...:-) Métodos "xiitas" de pesquisar só dão certos em paises atrasados como o nosso...me explica que alguns programas mostram universidades americanas pesquisando? Ah Homero, deixa de ser radical, relaxa...rs

sds

2009/2/19 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>

Não, não sáo pesquisas. Pesquisa são, não o que "acreditamos", mas o que obedece o rigor do método, são replicáveis, e validadas por estudos independentes.
 
Portanto, mais uma vez, não, não são pesquisas, no sentido do termo pesquisa científica.
 
Uma enorme e longa fila de pessoas a darem seu "depoimento" e seus "testemunhos" está mais para uma sessão em igreja evangelica que para uma pesquisa científica real, confiável e concreta.
 
De novo, o computador que você usa, e a cadeira de rodas em que se locomove, são frutos de pesquisas científicas "de verdade", as bobagens em que parece acreditar, não são.
 
Homero
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 19, 2009 5:10 PM
Subject: Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas

Ora, não são pesquisas? Ou pesquisas são o que vocês "acreditam"?

sds

2009/2/19 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>

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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês




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Meu blog:
http://masterofdarkness.multiply.com/journal

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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Código Genético Primordial
FROM: Fabiano Melo <melofabiano@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 18:00

Marcelo,

Pensando que houve uma linha evolutiva e que nós temos como "ancestrais" coacervatos, amebas e tudo mais. É possível relativizar e afirmar que nós temos o "código genético" de quando éramos amebas, mas não podemos categoricamente afirmar que nós temos precisamente esse código genético igual, pois não podemos nos esquecer dos fenômenos de mutação e por aí vai. Além disso, vale ressaltar que uma enorme quantidade do nosso DNA é inativo, as ditas heterocromatinas.

Abraços.

2009/2/19 Mr. Vain <mr.vain@gmail.com>


> > "Ainda temos em nosso DNA, ***todo*** o código genético de quando
> > éramos ameba." (SIC). Por favor, relevem a licença poética da
> > ameba. ;)
> >
> > E citou o livro "Molecular Biology of the Cell" - Bruce Alberts.
>
> Você tem a citação exata? Pelo menos a edição e a página?

Vou tentar consegui-la.

[]´s
--
Marcelo Garcia




--
Fabiano de Melo
"A missão suprema do homem é saber o que se precisa para ser homem." - Kant

SUBJECT: Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/02/2009 18:24

Difícil, muito difícil..:-)
 
Um cientista "falando" sobre algo, NÃO é pesquisa científica. Já perdi a conta de quantas vezes tentamos explicar isso para você, mas parece que não adianta..:-) Talvez só nos reste relaxar mesmo, e dar seu caso como perdido..:-)
 
Ciência NÃO é algo que foi dito por cientistas. Pode ser um tanto confuso para você, mas mesmo um cientista que tenha ganho um premio Nobel, ainda assim tem de PROVAR o que alega ou diz. A forma de se provar qualquer coisa se chama método científico, e apenas se sobreviver ao rigor deste método é que algo pode ser classificado como "científico", mesmo que tenha originalmente sido dito por um "cientista".
 
Da mesma forma, não é uma pesquisa cientifica qualquer coisa que se auto-nomeie assim, ou qualquer pesquisa feita por quem quer que seja, mesmo feita por um cientista. É pesquisa científica se seguir o rigor do método, e se submeter a crítica e a análise, profunda e demolidora, deste método.
 
Coletar dezenas de pessoas que "viram o Pé Grande" ou um "onvi marinho", mesmo que se chame o resultado final de "pesquisa científica", não o é. Não há nenhum radicalismo nisso, a não ser o necessário para compreender que fora desse sistema rigoroso não há confiabilidade nos resultados.
 
Os paises que usaram o que chma de métodos "xiitas" são hoje avançados justamente por causa desse rigor na pesquisa (e  não, como parece pensar, paises atrasados usando métodos rigorosos de pesquisa). Todo poder tecnológico dos USA, por exemplo, vem de seu sucesso científico, ciência dentro do rigor do método. A principal crítica feita ao sistema de ensino americano hoje é ter deixado para tras esse rigor na educação de seus jovens (com a consequente queda de qualidade em seus resultados científicos de ponta).
 
Já na Nigéria, que usa todos os métodos "alternativos", que incluem bruxaria e poderes misticos ocultos, o resultado é bem diferente, e uma epidemia de polimielite tem devastado o pais, destruindo a vida de jovens e crianças. Acho que você entende bem como isso é triste e grave, não?
 
Vacine as crianças, com produtos que são fruto dessa "ciência xiita", e elas não terão paralisia. Não vacine, e use todos os "metodos alternativos" da ciência não xiita, e eles adoecem e morrem as dezenas. É uma escolha fácil, que até você poderia fazer (você mais que ninguém deveria entender essa escolha).
 
E, primeiro me MOSTRE os programas de pesquisa de universiades americanas sobre estes assuntos (pois alegar e provar são coisas distintas, embora não compreenda isso) que podemos discutir os resultados que obtiveram nas mesmas (se é que obtiveram). Isso porque, pesquisar o Pé Grande até eu posso, e dentro do rigor do método. Agora, apresentar resultados que demonstrem a existência do mesmo a partir deste estudos, é outra coisa.
 
Universidades americanas pesquisaram a telepatia durante várias décadas nos anos 70. Os resultados, nenhuma telepatia foi encontrada. Ou seja, o fato de que existem pesquisas, cientificas, sobre telepatia, por si só, não faz da telepatia real ou verdadeira, entende isso, Amauri?
 
Homero
 
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 19, 2009 5:49 PM
Subject: Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas

Como não Homero, tem cientistas falando sobre, pesquisas em universidades americanas, enfim...:-) Métodos "xiitas" de pesquisar só dão certos em paises atrasados como o nosso...me explica que alguns programas mostram universidades americanas pesquisando? Ah Homero, deixa de ser radical, relaxa...rs

sds

2009/2/19 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>

Não, não sáo pesquisas. Pesquisa são, não o que "acreditamos", mas o que obedece o rigor do método, são replicáveis, e validadas por estudos independentes.
 
Portanto, mais uma vez, não, não são pesquisas, no sentido do termo pesquisa científica.
 
Uma enorme e longa fila de pessoas a darem seu "depoimento" e seus "testemunhos" está mais para uma sessão em igreja evangelica que para uma pesquisa científica real, confiável e concreta.
 
De novo, o computador que você usa, e a cadeira de rodas em que se locomove, são frutos de pesquisas científicas "de verdade", as bobagens em que parece acreditar, não são.
 
Homero
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 19, 2009 5:10 PM
Subject: Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas

Ora, não são pesquisas? Ou pesquisas são o que vocês "acreditam"?

sds

2009/2/19 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>

É uma pena que o History Channel perca tempo com coisas desse tipo. Esse tempo perdido poderia ser melhor usado em "Invenções Antigas", "Construções Modernas", "Avanços da Ciência", etc.
Daqui a pouco este canal vai cair ao ponto de propagar auto-ajuda, homeopatia, fantasmas, deuses do Olimpo, acupuntura e energia negativas. E Zeus, Thor, os reais e únicos, onde ficam?
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
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----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 19, 2009 2:11 PM
Subject: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas

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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês



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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

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Jean-Paul Sartre (1905-1980)
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Jean-Paul Sartre (1905-1980)
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SUBJECT: Menino tratado com células-tronco desenvolve tumores
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 18:39

http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2009/02/18/menino-tratado-com-celulas-tronco-desenvolve-tumores-754469686.asp
-----------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 18:45

Ai que vc erra Homero, o Avanço tecnológico americano é devido de idéias de outros países que tiveram oportunidade de testar, mas ainda sim, veio de idéias malucas como o foguete que tanto vimos em filmes de ficção...:-) Se meu caso é perdido lamento te desapontar, mas eu quero explorar mais o mundo quantico...:-)

sds

2009/2/19 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>

Difícil, muito difícil..:-)
i
Um cientista "falando" sobre algo, NÃO é pesquisa científica. Já perdi a conta de quantas vezes tentamos explicar isso para você, mas parece que não adianta..:-) Talvez só nos reste relaxar mesmo, e dar seu caso como perdido..:-)
 
Ciência NÃO é algo que foi dito por cientistas. Pode ser um tanto confuso para você, mas mesmo um cientista que tenha ganho um premio Nobel, ainda assim tem de PROVAR o que alega ou diz. A forma de se provar qualquer coisa se chama método científico, e apenas se sobreviver ao rigor deste método é que algo pode ser classificado como "científico", mesmo que tenha originalmente sido dito por um "cientista".
 
Da mesma forma, não é uma pesquisa cientifica qualquer coisa que se auto-nomeie assim, ou qualquer pesquisa feita por quem quer que seja, mesmo feita por um cientista. É pesquisa científica se seguir o rigor do método, e se submeter a crítica e a análise, profunda e demolidora, deste método.
 
Coletar dezenas de pessoas que "viram o Pé Grande" ou um "onvi marinho", mesmo que se chame o resultado final de "pesquisa científica", não o é. Não há nenhum radicalismo nisso, a não ser o necessário para compreender que fora desse sistema rigoroso não há confiabilidade nos resultados.
 
Os paises que usaram o que chma de métodos "xiitas" são hoje avançados justamente por causa desse rigor na pesquisa (e  não, como parece pensar, paises atrasados usando métodos rigorosos de pesquisa). Todo poder tecnológico dos USA, por exemplo, vem de seu sucesso científico, ciência dentro do rigor do método. A principal crítica feita ao sistema de ensino americano hoje é ter deixado para tras esse rigor na educação de seus jovens (com a consequente queda de qualidade em seus resultados científicos de ponta).
 
Já na Nigéria, que usa todos os métodos "alternativos", que incluem bruxaria e poderes misticos ocultos, o resultado é bem diferente, e uma epidemia de polimielite tem devastado o pais, destruindo a vida de jovens e crianças. Acho que você entende bem como isso é triste e grave, não?
 
Vacine as crianças, com produtos que são fruto dessa "ciência xiita", e elas não terão paralisia. Não vacine, e use todos os "metodos alternativos" da ciência não xiita, e eles adoecem e morrem as dezenas. É uma escolha fácil, que até você poderia fazer (você mais que ninguém deveria entender essa escolha).
 
E, primeiro me MOSTRE os programas de pesquisa de universiades americanas sobre estes assuntos (pois alegar e provar são coisas distintas, embora não compreenda isso) que podemos discutir os resultados que obtiveram nas mesmas (se é que obtiveram). Isso porque, pesquisar o Pé Grande até eu posso, e dentro do rigor do método. Agora, apresentar resultados que demonstrem a existência do mesmo a partir deste estudos, é outra coisa.
 
Universidades americanas pesquisaram a telepatia durante várias décadas nos anos 70. Os resultados, nenhuma telepatia foi encontrada. Ou seja, o fato de que existem pesquisas, cientificas, sobre telepatia, por si só, não faz da telepatia real ou verdadeira, entende isso, Amauri?
 
Homero
 
 
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 19, 2009 5:49 PM
Subject: Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas

Como não Homero, tem cientistas falando sobre, pesquisas em universidades americanas, enfim...:-) Métodos "xiitas" de pesquisar só dão certos em paises atrasados como o nosso...me explica que alguns programas mostram universidades americanas pesquisando? Ah Homero, deixa de ser radical, relaxa...rs

sds

2009/2/19 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>

Não, não sáo pesquisas. Pesquisa são, não o que "acreditamos", mas o que obedece o rigor do método, são replicáveis, e validadas por estudos independentes.
 
Portanto, mais uma vez, não, não são pesquisas, no sentido do termo pesquisa científica.
 
Uma enorme e longa fila de pessoas a darem seu "depoimento" e seus "testemunhos" está mais para uma sessão em igreja evangelica que para uma pesquisa científica real, confiável e concreta.
 
De novo, o computador que você usa, e a cadeira de rodas em que se locomove, são frutos de pesquisas científicas "de verdade", as bobagens em que parece acreditar, não são.
 
Homero
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 19, 2009 5:10 PM
Subject: Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas

Ora, não são pesquisas? Ou pesquisas são o que vocês "acreditam"?

sds

2009/2/19 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>

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Sent: Thursday, February 19, 2009 2:11 PM
Subject: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas

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SUBJECT: Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 19:22

"Realmente, uma pena que esses canais tenham se deteriorado dessa forma."
 
[E]> algum dia foram bons? eu uso tv a cabo a uns cinco anos apenas.
o que percebo é que esses programas "científicos" são pura enganação.
Fazem o espetáculo pra distrair a mente embotada do leigo
e, ao mesmo tempo, zelam profundamente em manter
zero de conteúdo para aprendizado.


_\|/_

--- Em qui, 19/2/09, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 19 de Fevereiro de 2009, 17:26

O History e seus parceiros como o Discovery, tem cedido ao "apelo popular" pelo misticismo e esoterismo new age, que gera programas medonhos, como "Assombrações" , em que filas e mais filas de pessoas "sérias e sem motivos para mentir" contam seus "causos". Ou um que se intitula "Investigadores Psiquicos", onde falsários e charlatões fingem "acertar" previsões e ajudar a esclarecer crimes (ela está próxima da água - como se em qualquer lugar fora do deserto não se estivesse vagamente "próximo" da água). Um horror.
 
E ainda programas que caçam o pé grande (com alegações como "não obtivemos nenhuma evidência real ou concreta, mas não se pode descartar a possibilidade) , extraterrestres, o chupa-cabra, procuram Nessie e outras bobagens. É de dar raiva, ver tanto potencial desperdiçado em tolices como essas!
 
Recentemente um programa com "João de Deus", um medium que faz operações espirituais foi exibido e foi a coisa mais horrorosa e cínica que já tive o desprazer de assistir (assistir por pouco tempo, trechos, só para exercitar meu lado masoquista e ver até onde ia aquele absurdo todo).
 
Realmente, uma pena que esses canais tenham se deteriorado dessa forma.
 
Homero
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 19, 2009 4:21 PM
Subject: Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas

É uma pena que o History Channel perca tempo com coisas desse tipo. Esse tempo perdido poderia ser melhor usado em "Invenções Antigas", "Construções Modernas", "Avanços da Ciência", etc.
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----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 19, 2009 2:11 PM
Subject: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas

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Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

SUBJECT: O Universo - Alem do Big Bang
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, ciencias2005@yahoogrupos.com.br, Observatorio_Monoceros@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 19:25

Fantástico! Para quem deseja conhecer a história das descobertas celestes e da ciência, este documentário é muito recomendado. Comece no passado, com Aristóteles e Ptolomeu. Depois encontre Copérnico, Kepler, Galileu, Newton e vá além de Einstein. Com mais de 90 minutos e com participações do maiores cientisticas da atualidade, como Brisn Greene (autor do escelente livro e série Universo Elegante), Nima Arkani-Hamed, Michio Kaku, Alan Guth, o físico brasileiro Marcelo Gleisler entre muitos outros.

Toda a história tem um começo, até mesmo a história do universo. A 13,7 bilhões de anos um misterioso evento deu origem ao universo. Uma grande explosão. É a história de criação de cada átomo, estrela e galáxia. Mas esta também é a nossa história. Como que ao longo de milhares de anos, o homem criou uma imagem do universo, tentou explicá-lo através da ciência e descobriu seu lugar dentro dele. Esta é a história de todas as coisas, de xamãs a cientistas, aém do Big Bang.




http://www.youtube.com/watch?v=RUJ_D3oEXNc

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SUBJECT: Re: Res: [ciencialist] Fw: http://www.feiradeciencias.com.br - Did you receive this email sent to you last week ?
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 19:39

 
    Ele está lhe oferecendo um sistema de busca global na internet (em outros idiomas). Pergunte quanto é, how much it costs?
 
    [],s
 
    Belmiro

9/2/09, Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br> escreveu:

De: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br>
Assunto: Res: [ciencialist] Fw: http://www.feiradeciencias.com.br - Did you receive this email sent to you last week ?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 19 de Fevereiro de 2009, 14:22









Com o meu inglês very poor...acredito que ele esta propondo que o site feira de ciencia seje multilínguistico. ..pois o Dr Shneider tentou fazer várias pesquisas no site mas foram em vão, talvez pq ele não tenha lançado mão da língua Portuguesa!! ! ...
 
[ ]'s
Aline






De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br>
Para: ciencialist <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Enviadas: Terça-feira, 17 de Fevereiro de 2009 9:05:19
Assunto: [ciencialist] Fw: http://www.feiradec iencias.com. br - Did you receive this email sent to you last week ?


alguém pode me dizer o que é que o alienígena quer?
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======

----- Original Message -----
From: Marc Schneider
To: leobarretos@ uol.com.br
Sent: Monday, February 16, 2009 10:54 PM
Subject: http://www.feiradec iencias.com. br - Did you receive this email sent to you last week ?


Did you receive the e-mail which I sent to you recently (copied here-below)?
Please confirm since I have had problems lately with emails intercepted by spam-filters set too high.

Cordially,
Marc Shneider, Ph.D.
marcshneider@ mplw.net
I am Dr. Marc Schneider and I work for Global Vibration Inc.  in Washington DC  ( Tel: 1 202-787-3989 ) - I would like to speak with the person in charge of your international clientele. Who is my contact? Who should I speak to??

In fact, after visiting http://www.feiradec iencias.com. br,  I have noticed that your website cannot be found on foreign search engines (I tested  it on Hispanic search engines, German search engines, Asian search engines,  etc.) Our company is specialized in multilingual search engine promotions in 28 languages . From the Japanese Google to the German Yahoo, from the AOL  in Spanish to the MSN in Chinese, we can show you how to develop a true international online presence by promoting your website on foreign search engines.

Let us show  you how to develop a presence on the multilingual web without having to  translate your website: It is not necessary to translate your website in  order to submit to foreign search engines, however, you need to have at least  1 page in Japanese optimized with Japanese keywords and meta tags in order to  submit to Japanese search engines, at least 1 page in Spanish optimized with  Spanish keywords in order to submit to Hispanic search engines and so  on...

I strongly suggest that you watch our online presentation which  will explains clearly how to get top rankings on foreign search engines with  only 1 entry page per language (click on the following link or copy-paste it  into your web browser): http://www.mplw. net/demo


SUBJECT: Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas
FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 20:22

Sim, como sabemos, Edison, Ford, Goddard, Gates, Jobs, etc, nasceram
todos em "outros países"...

[ ]s

Alvaro Augusto


Amauri N. Sanches Jr wrote:
> Ai que vc erra Homero, o Avanço tecnológico americano é devido de
> idéias de outros países que tiveram oportunidade de testar, mas ainda
> sim, veio de idéias malucas como o foguete que tanto vimos em filmes
> de ficção...:-) Se meu caso é perdido lamento te desapontar, mas eu
> quero explorar mais o mundo quantico...:-)
>
> sds
>
> 2009/2/19 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br <mailto:oraculo@atibaia.com.br>>
>
> Difícil, muito difícil..:-)
> i
> Um cientista "falando" sobre algo, NÃO é pesquisa científica. Já
> perdi a conta de quantas vezes tentamos explicar isso para você,
> mas parece que não adianta..:-) Talvez só nos reste relaxar mesmo,
> e dar seu caso como perdido..:-)
>
> Ciência NÃO é algo que foi dito por cientistas. Pode ser um tanto
> confuso para você, mas mesmo um cientista que tenha ganho um
> premio Nobel, ainda assim tem de PROVAR o que alega ou diz. A
> forma de se provar qualquer coisa se chama método científico, e
> apenas se sobreviver ao rigor deste método é que algo pode ser
> classificado como "científico", mesmo que tenha originalmente sido
> dito por um "cientista".
>
> Da mesma forma, não é uma pesquisa cientifica qualquer coisa que
> se auto-nomeie assim, ou qualquer pesquisa feita por quem quer que
> seja, mesmo feita por um cientista. É pesquisa científica se
> seguir o rigor do método, e se submeter a crítica e a análise,
> profunda e demolidora, deste método.
>
> Coletar dezenas de pessoas que "viram o Pé Grande" ou um "onvi
> marinho", mesmo que se chame o resultado final de "pesquisa
> científica", não o é. Não há nenhum radicalismo nisso, a não ser o
> necessário para compreender que fora desse sistema rigoroso não há
> confiabilidade nos resultados.
>
> Os paises que usaram o que chma de métodos "xiitas" são hoje
> avançados justamente por causa desse rigor na pesquisa (e não,
> como parece pensar, paises atrasados usando métodos rigorosos de
> pesquisa). Todo poder tecnológico dos USA, por exemplo, vem de seu
> sucesso científico, ciência dentro do rigor do método. A principal
> crítica feita ao sistema de ensino americano hoje é ter deixado
> para tras esse rigor na educação de seus jovens (com a consequente
> queda de qualidade em seus resultados científicos de ponta).
>
> Já na Nigéria, que usa todos os métodos "alternativos", que
> incluem bruxaria e poderes misticos ocultos, o resultado é bem
> diferente, e uma epidemia de polimielite tem devastado o pais,
> destruindo a vida de jovens e crianças. Acho que você entende bem
> como isso é triste e grave, não?
>
> Vacine as crianças, com produtos que são fruto dessa "ciência
> xiita", e elas não terão paralisia. Não vacine, e use todos os
> "metodos alternativos" da ciência não xiita, e eles adoecem e
> morrem as dezenas. É uma escolha fácil, que até você poderia fazer
> (você mais que ninguém deveria entender essa escolha).
>
> E, primeiro me MOSTRE os programas de pesquisa de universiades
> americanas sobre estes assuntos (pois alegar e provar são coisas
> distintas, embora não compreenda isso) que podemos discutir os
> resultados que obtiveram nas mesmas (se é que obtiveram). Isso
> porque, pesquisar o Pé Grande até eu posso, e dentro do rigor do
> método. Agora, apresentar resultados que demonstrem a existência
> do mesmo a partir deste estudos, é outra coisa.
>
> Universidades americanas pesquisaram a telepatia durante várias
> décadas nos anos 70. Os resultados, nenhuma telepatia foi
> encontrada. Ou seja, o fato de que existem pesquisas,
> cientificas, sobre telepatia, por si só, não faz da telepatia real
> ou verdadeira, entende isso, Amauri?
>
> Homero
>
>
>
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail.com>
> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Thursday, February 19, 2009 5:49 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis das
> Profundezas
>
> Como não Homero, tem cientistas falando sobre, pesquisas em
> universidades americanas, enfim...:-) Métodos "xiitas" de
> pesquisar só dão certos em paises atrasados como o nosso...me
> explica que alguns programas mostram universidades americanas
> pesquisando? Ah Homero, deixa de ser radical, relaxa...rs
>
> sds
>
> 2009/2/19 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br
> <mailto:oraculo@atibaia.com.br>>
>
> Não, não sáo pesquisas. Pesquisa são, não o que
> "acreditamos", mas o que obedece o rigor do método, são
> replicáveis, e validadas por estudos independentes.
>
> Portanto, mais uma vez, não, não são pesquisas, no sentido
> do termo pesquisa científica.
>
> Uma enorme e longa fila de pessoas a darem seu
> "depoimento" e seus "testemunhos" está mais para uma
> sessão em igreja evangelica que para uma pesquisa
> científica real, confiável e concreta.
>
> De novo, o computador que você usa, e a cadeira de rodas
> em que se locomove, são frutos de pesquisas científicas
> "de verdade", as bobagens em que parece acreditar, não são.
>
> Homero
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail.com>
> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Thursday, February 19, 2009 5:10 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis
> das Profundezas
>
> Ora, não são pesquisas? Ou pesquisas são o que vocês
> "acreditam"?
>
> sds
>
> 2009/2/19 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br
> <mailto:leobarretos@uol.com.br>>
>
> É uma pena que o History Channel perca tempo com
> coisas desse tipo. Esse tempo perdido poderia ser
> melhor usado em "Invenções Antigas", "Construções
> Modernas", "Avanços da Ciência", etc.
> Daqui a pouco este canal vai cair ao ponto de
> propagar auto-ajuda, homeopatia, fantasmas, deuses
> do Olimpo, acupuntura e energia negativas. E Zeus,
> Thor, os reais e únicos, onde ficam?
>
> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias.com.br
> <mailto:leo@feiradeciencias.com.br>
> leobarretos@uol.com.br
> <mailto:leobarretos@uol.com.br>
> luizferraz.netto@gmail.com
> <mailto:luizferraz.netto@gmail.com>
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr
> <mailto:amaurij@gmail.com>
> *To:* espiritismo-brasil@yahoogrupos.com.br
> <mailto:espiritismo-brasil@yahoogrupos.com.br>
> ; ciencialist
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br> ;
> ciencias2005@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencias2005@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Thursday, February 19, 2009 2:11 PM
> *Subject:* [ciencialist] History Channel -
> Óvnis das Profundezas
>
> http://www.youtube.com/watch?v=gzR0a4nTPNQ
>
> --
>
> Meu blog:
> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>
> É só se cadastrar nos link abaixo:
>
> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>
>
>
>
>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
> palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu,
> só no seu próprio inferno encontrou energia
> para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>
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> É só se cadastrar nos link abaixo:
>
> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>
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> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!"
> Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>
>
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> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 20:52

Não começa, vc sabe o que escrevi e o que quero dizer...:-) Vcs distorcem tudo que digo, mas afinal, o que pensar de pessoas que não expandem as idéias?

sds
Amauri

2009/2/19 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

Sim, como sabemos, Edison, Ford, Goddard, Gates, Jobs, etc, nasceram
todos em "outros países"...

[ ]s

Alvaro Augusto



Amauri N. Sanches Jr wrote:
> Ai que vc erra Homero, o Avanço tecnológico americano é devido de
> idéias de outros países que tiveram oportunidade de testar, mas ainda
> sim, veio de idéias malucas como o foguete que tanto vimos em filmes
> de ficção...:-) Se meu caso é perdido lamento te desapontar, mas eu
> quero explorar mais o mundo quantico...:-)
>
> sds
>
> 2009/2/19 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br <mailto:oraculo@atibaia.com.br>>

>
> Difícil, muito difícil..:-)
> i
> Um cientista "falando" sobre algo, NÃO é pesquisa científica. Já
> perdi a conta de quantas vezes tentamos explicar isso para você,
> mas parece que não adianta..:-) Talvez só nos reste relaxar mesmo,
> e dar seu caso como perdido..:-)
>
> Ciência NÃO é algo que foi dito por cientistas. Pode ser um tanto
> confuso para você, mas mesmo um cientista que tenha ganho um
> premio Nobel, ainda assim tem de PROVAR o que alega ou diz. A
> forma de se provar qualquer coisa se chama método científico, e
> apenas se sobreviver ao rigor deste método é que algo pode ser
> classificado como "científico", mesmo que tenha originalmente sido
> dito por um "cientista".
>
> Da mesma forma, não é uma pesquisa cientifica qualquer coisa que
> se auto-nomeie assim, ou qualquer pesquisa feita por quem quer que
> seja, mesmo feita por um cientista. É pesquisa científica se
> seguir o rigor do método, e se submeter a crítica e a análise,
> profunda e demolidora, deste método.
>
> Coletar dezenas de pessoas que "viram o Pé Grande" ou um "onvi
> marinho", mesmo que se chame o resultado final de "pesquisa
> científica", não o é. Não há nenhum radicalismo nisso, a não ser o
> necessário para compreender que fora desse sistema rigoroso não há
> confiabilidade nos resultados.
>
> Os paises que usaram o que chma de métodos "xiitas" são hoje
> avançados justamente por causa desse rigor na pesquisa (e não,
> como parece pensar, paises atrasados usando métodos rigorosos de
> pesquisa). Todo poder tecnológico dos USA, por exemplo, vem de seu
> sucesso científico, ciência dentro do rigor do método. A principal
> crítica feita ao sistema de ensino americano hoje é ter deixado
> para tras esse rigor na educação de seus jovens (com a consequente
> queda de qualidade em seus resultados científicos de ponta).
>
> Já na Nigéria, que usa todos os métodos "alternativos", que
> incluem bruxaria e poderes misticos ocultos, o resultado é bem
> diferente, e uma epidemia de polimielite tem devastado o pais,
> destruindo a vida de jovens e crianças. Acho que você entende bem
> como isso é triste e grave, não?
>
> Vacine as crianças, com produtos que são fruto dessa "ciência
> xiita", e elas não terão paralisia. Não vacine, e use todos os
> "metodos alternativos" da ciência não xiita, e eles adoecem e
> morrem as dezenas. É uma escolha fácil, que até você poderia fazer
> (você mais que ninguém deveria entender essa escolha).
>
> E, primeiro me MOSTRE os programas de pesquisa de universiades
> americanas sobre estes assuntos (pois alegar e provar são coisas
> distintas, embora não compreenda isso) que podemos discutir os
> resultados que obtiveram nas mesmas (se é que obtiveram). Isso
> porque, pesquisar o Pé Grande até eu posso, e dentro do rigor do
> método. Agora, apresentar resultados que demonstrem a existência
> do mesmo a partir deste estudos, é outra coisa.
>
> Universidades americanas pesquisaram a telepatia durante várias
> décadas nos anos 70. Os resultados, nenhuma telepatia foi
> encontrada. Ou seja, o fato de que existem pesquisas,
> cientificas, sobre telepatia, por si só, não faz da telepatia real
> ou verdadeira, entende isso, Amauri?
>
> Homero
>
>
>
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail.com>
> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Thursday, February 19, 2009 5:49 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis das
> Profundezas
>
> Como não Homero, tem cientistas falando sobre, pesquisas em
> universidades americanas, enfim...:-) Métodos "xiitas" de
> pesquisar só dão certos em paises atrasados como o nosso...me
> explica que alguns programas mostram universidades americanas
> pesquisando? Ah Homero, deixa de ser radical, relaxa...rs
>
> sds
>
> 2009/2/19 Oraculo <oraculo@atibaia.com.br
> <mailto:oraculo@atibaia.com.br>>

>
> Não, não sáo pesquisas. Pesquisa são, não o que
> "acreditamos", mas o que obedece o rigor do método, são
> replicáveis, e validadas por estudos independentes.
>
> Portanto, mais uma vez, não, não são pesquisas, no sentido
> do termo pesquisa científica.
>
> Uma enorme e longa fila de pessoas a darem seu
> "depoimento" e seus "testemunhos" está mais para uma
> sessão em igreja evangelica que para uma pesquisa
> científica real, confiável e concreta.
>
> De novo, o computador que você usa, e a cadeira de rodas
> em que se locomove, são frutos de pesquisas científicas
> "de verdade", as bobagens em que parece acreditar, não são.
>
> Homero
>
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> *Sent:* Thursday, February 19, 2009 5:10 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis
> das Profundezas
>
> Ora, não são pesquisas? Ou pesquisas são o que vocês
> "acreditam"?
>
> sds
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> 2009/2/19 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br
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>
> É uma pena que o History Channel perca tempo com
> coisas desse tipo. Esse tempo perdido poderia ser
> melhor usado em "Invenções Antigas", "Construções
> Modernas", "Avanços da Ciência", etc.
> Daqui a pouco este canal vai cair ao ponto de
> propagar auto-ajuda, homeopatia, fantasmas, deuses
> do Olimpo, acupuntura e energia negativas. E Zeus,
> Thor, os reais e únicos, onde ficam?
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
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> *Sent:* Thursday, February 19, 2009 2:11 PM
> *Subject:* [ciencialist] History Channel -
> Óvnis das Profundezas
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> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
> palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu,
> só no seu próprio inferno encontrou energia
> para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
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> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!"
> Nietszche)
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> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
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> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
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> O que importa é o que você faz com
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> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 20:53

Um cara que é enganado e fuma merda de vaca, prefiro ignorar

sds

2009/2/19 Eurico Ferreira de Souza Jr. <caodejah@yahoo.com.br>

"Realmente, uma pena que esses canais tenham se deteriorado dessa forma."
 
[E]> algum dia foram bons? eu uso tv a cabo a uns cinco anos apenas.
o que percebo é que esses programas "científicos" são pura enganação.
Fazem o espetáculo pra distrair a mente embotada do leigo
e, ao mesmo tempo, zelam profundamente em manter
zero de conteúdo para aprendizado.


_\|/_

--- Em qui, 19/2/09, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 19 de Fevereiro de 2009, 17:26

O History e seus parceiros como o Discovery, tem cedido ao "apelo popular" pelo misticismo e esoterismo new age, que gera programas medonhos, como "Assombrações" , em que filas e mais filas de pessoas "sérias e sem motivos para mentir" contam seus "causos". Ou um que se intitula "Investigadores Psiquicos", onde falsários e charlatões fingem "acertar" previsões e ajudar a esclarecer crimes (ela está próxima da água - como se em qualquer lugar fora do deserto não se estivesse vagamente "próximo" da água). Um horror.
 
E ainda programas que caçam o pé grande (com alegações como "não obtivemos nenhuma evidência real ou concreta, mas não se pode descartar a possibilidade) , extraterrestres, o chupa-cabra, procuram Nessie e outras bobagens. É de dar raiva, ver tanto potencial desperdiçado em tolices como essas!
 
Recentemente um programa com "João de Deus", um medium que faz operações espirituais foi exibido e foi a coisa mais horrorosa e cínica que já tive o desprazer de assistir (assistir por pouco tempo, trechos, só para exercitar meu lado masoquista e ver até onde ia aquele absurdo todo).
 
Realmente, uma pena que esses canais tenham se deteriorado dessa forma.
 
Homero
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 19, 2009 4:21 PM
Subject: Re: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas

É uma pena que o History Channel perca tempo com coisas desse tipo. Esse tempo perdido poderia ser melhor usado em "Invenções Antigas", "Construções Modernas", "Avanços da Ciência", etc.
Daqui a pouco este canal vai cair ao ponto de propagar auto-ajuda, homeopatia, fantasmas, deuses do Olimpo, acupuntura e energia negativas. E Zeus, Thor, os reais e únicos, onde ficam?
 
[]´
     ============ ========= ======
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias .com.br
           leobarretos@ uol.com.br
         luizferraz.netto@ gmail.com
     http://www.feiradec iencias.com. br
     ============ ========= ======
----- Original Message -----
Sent: Thursday, February 19, 2009 2:11 PM
Subject: [ciencialist] History Channel - Óvnis das Profundezas

http://masterofdark ness.multiply. com/journal


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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês


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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
          Filósofo francês

SUBJECT: Re: History Channel - Óvnis das Profundezas
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2009 21:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> Um cara que é enganado e fuma merda de vaca, prefiro ignorar

Cartão azul para você, Sanches. Vou suspendê-lo por uma semana. Se eu
vir alguma mensagem sua na lista de pendências durante o período, irei
deletá-la. (Pode ser que outros moderadores liberem antes.)

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> Um cara que é enganado e fuma merda de vaca, prefiro ignorar
>
> sds
>
> 2009/2/19 Eurico Ferreira de Souza Jr. <caodejah@...>
>
> > "Realmente, uma pena que esses canais tenham se deteriorado dessa
> > forma."
> >
> > [E]> algum dia foram bons? eu uso tv a cabo a uns cinco anos apenas.
> > o que percebo é que esses programas "científicos" são pura enganação.
> > Fazem o espetáculo pra distrair a mente embotada do leigo
> > e, ao mesmo tempo, zelam profundamente em manter
> > zero de conteúdo para aprendizado.
> >
> >
> > _\|/_



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?
FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/02/2009 01:35

Takata: [ Esse decaimento ocorre dentro de um intervalo de tempo. ]
...........................................

Como vc irá aferir esse intervalo de "tempo" se não comparar, os "movimentos
não perceptíveis" que provocam do decaimento, com um outro movimento?
Como os habitantes dessa aldeia imaginária vão perceber que o "tempo" passou
se não acompanhando movimentos?
[]s
José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, February 17, 2009 9:42 AM
Subject: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Por isso que escrevi [ sem uma observação acurada, não saberíamos
> que o tempo passou ] como pode ocorrer em sistemas onde não ocorra
> qualquer movimento perceptível que sirva para "medir o tempo".

Não é preciso uma observação para que tempo passe. Também não é
preciso movimento. Nessa aldeia imaginária, os habitantes seriam
capazes de dizer que o tempo passou.

Vamos para algo mais prático. Certas partículas, consideradas sem
estrutura interna, sofrem um processo de decaimento, originando novas
partículas. Esse decaimento ocorre dentro de um intervalo de tempo.
Esse intervalo de tempo não é afetado pela temperatura ambiente - não
importa o grau de movimentação das partículas ao redor. A partícula
não está a observar movimento de modo que seu intervalo de decaimento
se ajuste de acordo.

[]s,

Roberto Takata



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Atualizado em 18/02/2009




SUBJECT: NEUROCIÊNCIA Suzana Herculano-Houzel Astrologia e autossugestão
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 01:43

NEUROCIÊNCIA
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1902200903.htm
Suzana Herculano-Houzel

Astrologia e autossugestão

[...] Caímos feito patos em definições da nossa essência, basta que
contenham elogios genéricos e críticas positivas

Parece que, poucos dias atrás, os céus nos prepararam uma conjunção
especial: a lua em Libra na casa sete, Júpiter e Marte alinhados em
Aquário. Nessas condições, tem-se "The dawning of the Age of
Aquarius", como anunciava a canção do musical "Hair", na qual "A paz
guiará os planetas, e o amor dirigirá as estrelas".
Não sei, não. Com o risco de incorrer na ira dos astrólogos, vou dizer
com todas as letras: todos os estudos controlados de que tenho
notícia, até os mais simples feitos em sala de aula e em cursos de
estatística, refutam qualquer influência direta dos astros celestiais
sobre nossa índole, personalidade ou destino. Sim, aquele mapa astral
feito especialmente para a data e hora do seu nascimento "descrevia
você perfeitamente" até a raiz dos cabelos.
Mas um mapa feito para a sua vizinha também serve para você, assim
como um horóscopo bem feito se aplica a qualquer um (ou você acredita
que só existam doze tipos de pessoas, e que o mesmo acontecerá a cada
dia com 1/12 delas?).
Caímos feito patos em definições da nossa essência, sejam elas feitas
por astrólogos, tarólogos ou cartomantes. Basta que elas contenham
elogios genéricos o suficiente ("Você é uma pessoa bondosa") e
críticas positivas à nossa personalidade ("Você tem dificuldade em
dizer não aos amigos") para que até o mais cético dos humanos se
identifique. Coisa do cérebro, que adora encontrar padrões em tudo o
que vê -e cujas autoavaliações são sempre tingidas de cor-de-rosa.
A astrologia, contudo, pode ter uma influência indireta sobre nossos
destinos -assim como a homeopatia, aliás (pronto, arranjei encrenca
com duas classes profissionais no mesmo dia).
Ambas nos sugestionam, ou seja, levam o cérebro a crer que é um bom
dia para decisões financeiras/um novo amor surgirá em breve/será
preciso lutar contra opositores/as crises de alergia vão diminuir. E,
assim, saímos de casa para encarar o dia já mais confiantes/amorosos/
belicosos/desestressados, e -espanto!- de fato tomamos boas decisões
ou brigamos com tudo e com todos, conforme a profecia do dia.
Por isso, acho que o poder (comprovado, por sinal) da autossugestão
deveria ser suficiente para que astrologia, cartomancia e similares
fossem regulamentados: nada de previsões negativas ou catastróficas,
por favor.
Quanto à Era de Aquário...
Até meu cérebro, descrente, foi sugestionado. Passei o dia todo
cantarolando: "When the moon is in the seventh house..."
SUZANA HERCULANO-HOUZEL, neurocientista, é professora da UFRJ e autora
do livro "Fique de Bem com o Seu Cérebro" (ed. Sextante) e do site "O
Cérebro Nosso de Cada Dia" (www.cerebronosso.bio.br)




SUBJECT: Re: Para onde o universo se expande?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 02:27

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Takata: [ Esse decaimento ocorre dentro de um intervalo de tempo. ]
> ...........................................
>
> Como vc irá aferir esse intervalo de "tempo" se não comparar, os
> "movimentos não perceptíveis" que provocam do decaimento, com um
> outro movimento?

Não precisamos aferir. Não estou preocupado conosco. A questão é que a
*partícula* subatômica independentemente do movimento dos objetos ao
seu redor realiza um processo dentro de um intervalo de tempo. (E nós
podemos usar exatamente esse processo para medir o tempo, por exemplo.)

Senão o que você está sugerindo é que se o tempo não pode ser medido,
ele não existe. Que se deitarmos os relógios fora, o tempo se congela.
O que é uma bobagem, pois, por exemplo, envelheceríamos do mesmo modo.
O correr do tempo não depende de uma percepção consciente. Ou mesmo de
qualquer tipo de percepção - como o caso da partícula que decai dentro
de um intervalo de tempo nos demonstra.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Res: [ciencialist] Fw: http://www.feiradeciencias.com.br - Did you receive this email sent to you last week ?
FROM: Marcelo Cortimiglia <cortimiglia@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 05:12

2009/2/19 Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>:
>
> Ele está lhe oferecendo um sistema de busca global na internet (em
> outros idiomas). Pergunte quanto é, how much it costs?
>

O Takata ja disse, é spam. Nao responda!

Marcelo Cortimiglia


> [],s
>
> Belmiro
>
> 9/2/09, Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br> escreveu:
>
> De: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br>
> Assunto: Res: [ciencialist] Fw: http://www.feiradeciencias.com.br - Did you
> receive this email sent to you last week ?
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Quinta-feira, 19 de Fevereiro de 2009, 14:22
>
> Com o meu inglês very poor...acredito que ele esta propondo que o site feira
> de ciencia seje multilínguistico. ..pois o Dr Shneider tentou fazer várias
> pesquisas no site mas foram em vão, talvez pq ele não tenha lançado mão da
> língua Portuguesa!! ! ...
>
> [ ]'s
> Aline
>
> ________________________________
> De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br>
> Para: ciencialist <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> Enviadas: Terça-feira, 17 de Fevereiro de 2009 9:05:19
> Assunto: [ciencialist] Fw: http://www.feiradec iencias.com. br - Did you
> receive this email sent to you last week ?
>
> 
> alguém pode me dizer o que é que o alienígena quer?
>
> []´
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias .com.br
> leobarretos@ uol.com.br
> luizferraz.netto@ gmail.com
> http://www.feiradec iencias.com. br
> ============ ========= ======
> ----- Original Message -----
> From: Marc Schneider
> To: leobarretos@ uol.com.br
> Sent: Monday, February 16, 2009 10:54 PM
> Subject: http://www.feiradec iencias.com. br - Did you receive this email
> sent to you last week ?
>
> Did you receive the e-mail which I sent to you recently (copied here-below)?
> Please confirm since I have had problems lately with emails intercepted by
> spam-filters set too high.
>
> Cordially,
>
> Marc Shneider, Ph.D.
> marcshneider@ mplw.net
>
> I am Dr. Marc Schneider and I work for Global Vibration Inc. in Washington
> DC ( Tel: 1 202-787-3989 ) - I would like to speak with the person in
> charge of your international clientele. Who is my contact? Who should I
> speak to??
>
> In fact, after visiting http://www.feiradec iencias.com.. br, I have
> noticed that your website cannot be found on foreign search engines (I
> tested it on Hispanic search engines, German search engines, Asian search
> engines, etc.) Our company is specialized in multilingual search engine
> promotions in 28 languages . From the Japanese Google to the German Yahoo,
> from the AOL in Spanish to the MSN in Chinese, we can show you how to
> develop a true international online presence by promoting your website on
> foreign search engines.
>
> Let us show you how to develop a presence on the multilingual web without
> having to translate your website: It is not necessary to translate your
> website in order to submit to foreign search engines, however, you need to
> have at least 1 page in Japanese optimized with Japanese keywords and meta
> tags in order to submit to Japanese search engines, at least 1 page in
> Spanish optimized with Spanish keywords in order to submit to Hispanic
> search engines and so on...
>
> I strongly suggest that you watch our online presentation which will
> explains clearly how to get top rankings on foreign search engines with
> only 1 entry page per language (click on the following link or copy-paste
> it into your web browser): http://www.mplw. net/demo
>
> From the Japanese Google to the German Yahoo, from the AOL in Spanish to
> the MSN in Chinese, get users to find your website when searching with YOUR
> KEYWORDS in their Native language.
>
> Please call me at 1 (202)-787-3989 or email me and let's work on giving
> your website the true international exposure which it deserves to have with
> foreign native online users!!
>
> Regards,
>
> Marc Shneider, Ph.D.
> marcshneider@ mplw.net____________ _________
>
> GLOBAL VIBRATION INC.
> 1250 Connecticut Ave N.W. Suite 200
> Washington, DC 20036 USA
> TEL: 1(202)-787-3989 - FAX: 1 (202)-318-4779
> http://www.mplw. net :
> Multilingual Search Engine Promotion Services since 1999.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: vernerstranz@click21.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 05:33

Ómygód, você está misturando alhos com bugalhos. Que a atual crise estava
prevista é um fato, MAS ninguém a levou a sério, foram empurrando com a
barriga, não se mexe em time que está ganhando... Claro que as respostas têm de
estar no próprio sistema, que necessita se autoajustar (com ou sem hífen?)
periodicamente, mas o faz de forma periférica, tangencial. Quanto ao pretenso
Napoleão venezuelano, o socialismo dele é apenas retórico, como é comum em
políticos populistas do tipo ôba ôba. Parece-me que, além de você, apenas a
Globo e o próprio Chavez consideram como socialismo seu governo. []s
apocalípticos, verner.

Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>:

> Caro Verner,
>
> Você quer dizer que a solução para os problemas do capitalismo é o
> socialismo? Melhor consultar antes a opinião dos nossos amigos venezuelanos,
> por exemplo...
>
> Quanto ao capitalismo, as bases dele são questionadas todos os dias. Basta
> ver que essa crise já estava prevista há 10 anos, pelo menos. Mas a crise
> vai passar e o capitalismo vai sobreviver, pois há dentro dele aquela
> centelha criadora que não existe no socialismo, seja ele utópico ou real.
>
> Abraços,
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://alvaroaugusto.blogspot.com
> alvaro@lunabay.com.br
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: <vernerstranz@click21.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Thursday, February 19, 2009 5:54 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>
>
> > >Pô Alvaro, ficar xingando o socialismo (q a rigor nunca existiu, nós o
> > confundimos >com capitalismo de Estado) nessa altura do campeonato é meio
> > incoerente, não? >As crises cíclicas do capitalismo se repetem, nos países
> > do
> > primeiro mundo a >solução parece ser a de dar dinheiro aos ricos, mas as
> > estruturas do sistema, por >mais abaladas que sejam, não são questionadas.
> > Quanto ao nosso Presidente, tá na >dele, já pensou se ele dissesse que a
> > vaca
> > foi pro brejo? Tentativa de destituição >no mínimo. []s,
> > verner.
> >
> >
> >
> >
> > Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>:
> >
> >> Sim, podemos separar. Basta que o mercado financeiro não seja tão
> >> alavancado
> >> como era o modelo norteamericano. Isso exige um certo grau de
> >> desregulamentação, é claro, que é exatamente o que irá acontecer daqui
> >> para
> >> frente. E é aí que está a diferença entre o capitalismo e o socialismo. O
> >> primeiro se contrai, se expande e se adapta conforme as necessidades. O
> >> outro
> >> naufraga ao primeiro sinal de dificuldades, pois os agentes estatais
> >> nunca
> >> podem agir de maneira tão rápida quanto necessário. Nesse sentido, o
> >> socialismo é impermeável às inovações (no sentido de Schumpeter, um autor
> >> que
> >> Einstein deveria ter lido mais).
> >>
> >> Abraços,
> >>
> >> Alvaro Augusto de Almeida
> >> http://alvaroaugusto.blogspot.com
> >> alvaro@lunabay.com.br
> >>
> >>
> >> ----- Original Message -----
> >> From: luiz silva
> >> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >> Sent: Sunday, February 15, 2009 12:03 PM
> >> Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> >>
> >>
> >> Olá Alvaro,
> >>
> >> Não podemos separar o "mercdo o modelo fianceiro alavancado" do
> >> sistema capitalismo....Ele foi consequencia do modelo de capitalismo que
> >> evoluiu pós 29.
> >>
> >> Com certeza irá continuar existindo...,mas com certeza não será o
> >> mesmo que guiou a sociedade até agora...este é o ponto......Com certeza,
> >> haverá maior regulação do estado, etc.
> >>
> >> Neste sentido, a afirmação que fiz é totalmente pertinente.
> >>
> >> Abs
> >> Felipe
> >>
> >> --- Em sáb, 14/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
> >> escreveu:
> >>
> >> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
> >> Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> >> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >> Data: Sábado, 14 de Fevereiro de 2009, 13:22
> >>
> >>
> >> O que não deu certo foi o modelo de mercado financeiro
> >> altamente
> >> alavancado, não o capitalismo, que é um conceito muito mais amplo. O
> >> capitalismo vai continuar existindo daqui a três anos, quando essa crise
> >> passar.
> >>
> >> Abraços,
> >>
> >> Alvaro Augusto de Almeida
> >> http://alvaroaugust o.blogspot. com
> >> alvaro@lunabay. com.br
> >>
> >> ----- Original Message -----
> >> From: luiz silva
> >> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> >> Sent: Friday, February 13, 2009 8:21 PM
> >> Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> >>
> >>
> >> Olá Alvaro,
> >>
> >> Não foi mais ingênuo que o Alan Greenspan, ao acreditar
> >> no
> >> Capitalismo. ...deu no q deu.
> >>
> >> Ou seja, mais uma vez, Buda tinha razão ::)) O segredo
> >> da
> >> vida está no equilíbrio... ...
> >>
> >> Sistemas como o Francês (q tb precisam de correções)
> >> são,
> >> em minha opinião, os melhores.... .Atendem às *necessidades do ser humano
> >> (parte capitalista) , ao mesmo tempo que mantem um assistencialismo
> >> (parte
> >> socialista).
> >>
> >> * Incluo aqui, tb, diferenças, ambições, etc.....que o
> >> socialismo e o comunismo deixavam ao relento ao tratrem diferentes como
> >> iguais.
> >> --- Em sex, 13/2/09, Alvaro Augusto (L)
> >> <alvaro@lunabay.
> >> com.br> escreveu:
> >>
> >> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
> >> Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> >> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> >> Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 17:29
> >>
> >>
> >> Cara, você tem problemas cognitivos seríssimos! Eu
> >> não
> >> disse que Einstein era ingênuo porque acreditava no deus de Spinoza. Eu
> >> disse
> >> isso por causa de outras coisas que ele escreve em "Como vejo o mundo",
> >> como
> >> a crença no socialismo, por exemplo.
> >>
> >> Agora vê se para de me citar, pois já ficou claro que
> >> você não lê nada por completo.
> >>
> >> [ ]s
> >>
> >> Alvaro Augusto
> >>
> >> ----- Original Message -----
> >> From: Amauri N. Sanches Jr
> >> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> >> Sent: Friday, February 13, 2009 4:37 PM
> >> Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> >>
> >>
> >> Victor,
> >>
> >> Vamos pegar o que o Alvaro disse e está repetindo
> >> toda
> >> hora, a idéia dele (ou o que ele passa) é que Einsten seja ateu porque na
> >> sua
> >> crença, todo cientista deve ser ateu por ele (o Alvaro) ser ateu...isso
> >> torna
> >> o conceito dele (o Alvaro) valido, mas inumeras vezes Einsten disse que o
> >> Deus dele é o mesmo de Espinosa e (o Alvaro) chamou de ingenuo...ora,
> >> ingenuo
> >> por que? Por que via solução para humanidade e uma força criadora? Por
> >> isso
> >> disse que "queria pôr mosca em colmeia" ou seja, põs um idéia onde ão
> >> existe
> >> nada além de "falacias" concentuais. ..
> >>
> >> sds
> >> Amauri
> >>
> >>
> >> 2009/2/13 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
> >>
> >>
> >>
> >> Amaury: vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo
> >> que
> >> cada homem
> >>
> >> acredita em suas próprias crenças e conceitos...
> >> :-
> >>
> >>
> >> Victor: ...e alguém poderia não acreditar em suas
> >> próprias crenças? Como
> >> seria, então, não acreditar no que acredita?
> >>
> >> Por nada não, é só para entender vossa
> >> prosopopéia.
> >>
> >> Sds,
> >>
> >> Victor.
> >>
> >> luiz silva escreveu:
> >>
> >> >
> >> >
> >> > Luiz,
> >> >
> >> > Vc é muito engraçado!!!
> >> >
> >> > Abs
> >> > Felipe
> >> >
> >> >
> >> > 2009/2/13 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@
> >> uol.com.br
> >>
> >> > <mailto:leobarretos@ uol.com.br>>
> >>
> >> >
> >> > Amauri diz:
> >> > "Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que
> >> cada
> >> homem
> >> > acredita em suas próprias crenças e
> >> conceitos...
> >> :-)"
> >> >
> >> > E de verdade em verdade eu vos digo :
> >> > "Acreditar em suas próprias crenças e
> >> conceitos,
> >> não implica
> >> > em dizer que são coisas verdadeiras, por isto
> >> deve
> >> existir
> >> > alguns homens diferenciados (uns poucos), para
> >> tentar mostrar
> >> > para os outros (que são muitos), como discernir
> >> entre
> >> > imaginário e real, entre conceito falso e
> >> verdadeiro. Estes
> >> > poucos são chamados de "gente" e os muitos são
> >> chamados de
> >> > "crente."
> >> >
> >> > []´
> >> > ============ ========= ======
> >> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> >> > leo@feiradeciencias .com.br
> >>
> >> > <mailto:leo@feiradeciencias .com.br>
> >> > leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@
> >> uol.com.br>
> >> > luizferraz.netto@ gmail.com
> >> > <mailto:luizferraz.netto@ gmail.com>
> >>
> >> > http://www.feiradec iencias.com. br
> >>
> >> > <http://www.feiradec iencias.com. br/>
> >> > ============ ========= ======
> >>
> >> >
> >> > ----- Original Message -----
> >> > *From:* Amauri N. Sanches Jr
> >> <mailto:amaurij@gmail.
> >> com>
> >> > *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> >> > <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> >> > *Sent:* Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
> >> > *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE
> >> EINSTEIN
> >> >
> >> > Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que
> >> cada
> >> homem
> >> > acredita em suas próprias crenças e
> >> conceitos...
> >> :-)
> >> >
> >> > sds
> >> >
> >> > 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.
> >> com.br
> >>
> >> > <mailto:alvaro@lunabay. com.br>>
> >>
> >> >
> >> > Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu
> >> caro.
> >> >
> >> > [ ]s
> >> >
> >> > Alvaro Augusto
> >> >
> >> >
> >> > ----- Original Message -----
> >> > *From:* Amauri N. Sanches Jr
> >>
> >> > <mailto:amaurij@gmail. com>
> >> > *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> >> > <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> >> > *Sent:* Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
> >> > *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE
> >> EINSTEIN
> >> >
> >> > Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele
> >> era
> >> > o mesmo que de Espinoza...portanto , não é
> >> ateu,
> >> > mas era contra as religiões e morais vigentes
> >> da
> >> > época,,,:-)
> >> >
> >> > sds
> >> >
> >> > 2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br
> >>
> >> > <mailto:roberto.takata@ bol.com.br>>
> >>
> >> >
> >> > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> >>
> >> > <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>,
> >>
> >> > "Amauri N. Sanches Jr "
> >> > > Tendo essa visão, não era ele que era
> >> > ingênuo, mas quem chama ele de
> >> > > ingênuo...:-)
> >> >
> >> > Sanches,
> >> >
> >> > O que você acha destas palavras?
> >> >
> >> > "A palavra Deus para mim é nada mais que a
> >> > expressão e produto da
> >> > fraqueza humana"
> >> >
> >> > Um pirulito se você adivinhar quem escreveu
> >> isso.
> >> >
> >> > []s,
> >> >
> >> > Roberto Takata
> >> >
> >> >
> >> >
> >> >
> >> > --
> >> >
> >> > Meu blog:
> >> > http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> >>
> >> > <http://masterofdark ness.multiply.
> >> com/journal>
> >>
> >> >
> >> > É só se cadastrar nos link abaixo:
> >> >
> >> > http://www.publipt. com/pages/ index.php?
> >> > refid=avoltaire
> >> > <http://www.publipt. com/pages/ index.php?
> >> refid=avoltaire>
> >> >
> >> >
> >> >
> >> >
> >> >
> >> >
> >> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
> >> > palavra!"
> >> >
> >> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só
> >> no
> >> > seu próprio inferno encontrou energia para
> >> > fazê-lo!" Nietszche)
> >> >
> >> > "Não importa o que fizeram a você.
> >> > O que importa é o que você faz com
> >> > aquilo que fizeram para você".
> >> >
> >> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> >> > Filósofo francês
> >> >
> >> >
> >> >
> >> >
> >> > --
> >> >
> >> > Meu blog:
> >> > http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> >>
> >> > <http://masterofdark ness.multiply.
> >> com/journal>
> >>
> >> >
> >> > É só se cadastrar nos link abaixo:
> >> >
> >> > http://www.publipt. com/pages/ index.php?
> >> refid=avoltaire
> >>
> >> > <http://www.publipt. com/pages/ index.php?
> >> refid=avoltaire>
> >> >
> >> >
> >> >
> >> >
> >> >
> >> >
> >> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
> >> palavra!"
> >> >
> >> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só
> >> no
> >> seu
> >> > próprio inferno encontrou energia para
> >> fazê-lo!"
> >> Nietszche)
> >> >
> >> > "Não importa o que fizeram a você.
> >> > O que importa é o que você faz com
> >> > aquilo que fizeram para você".
> >> >
> >> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> >> > Filósofo francês
> >> > ------------ --------- --------- ---------
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> >> com/>
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> >> > Version: 8.0.237 / Virus Database:
> >> 270.10.23/1951 -
> >> > Release Date: 02/13/09 06:51:00
> >> >
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> >> >
> >> > Meu blog:
> >> > http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> >>
> >> > <http://masterofdark ness.multiply.
> >> com/journal>
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> >> >
> >> > É só se cadastrar nos link abaixo:
> >> >
> >> > http://www.publipt. com/pages/ index.php?
> >> refid=avoltaire
> >>
> >> > <http://www.publipt. com/pages/ index.php?
> >> refid=avoltaire>
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> >> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
> >> palavra!"
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> >> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só
> >> no
> >> seu próprio
> >> > inferno encontrou energia para fazê-lo!"
> >> Nietszche)
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> >> > "Não importa o que fizeram a você.
> >> > O que importa é o que você faz com
> >> > aquilo que fizeram para você".
> >> >
> >> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> >> > Filósofo francês
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> >> > - Música
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> >> mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/ m%C3%BAsica/>
> >> > - Esportes
> >> > <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/
> >> mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/ esportes/>
> >> >
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> >>
> >> --
> >>
> >> Meu blog:
> >> http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> >>
> >> É só se cadastrar nos link abaixo:
> >>
> >> http://www.publipt. com/pages/ index.php?
> >> refid=avoltaire
> >>
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> >> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
> >> palavra!"
> >>
> >> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
> >> seu
> >> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
> >>
> >> "Não importa o que fizeram a você.
> >> O que importa é o que você faz com
> >> aquilo que fizeram para você".
> >>
> >> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> >> Filósofo francês
> >>
> >>
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SUBJECT: Pequeno Canhão Eletromagnético
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 07:45

Olá a todos.

A carga lançada nem precisa conter explosivos, a energia cinética liberada no impacto encarrega-se de causar os danos.

Logo equiparão os navios de guerra. Arma letal e de elevada segurança no manuseio.

http://www.gizmag.com/us-office-of-naval-research-electromagnetic-railgun/11035/picture/67921/

Abraços
Tipoalgo


SUBJECT: Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "GiL" <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 08:56

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
<alvaro@...> escreveu
> Você quer dizer que a solução para os problemas do capitalismo é o
> socialismo?

É ridículo manter a discussão num nível tão raso, sem aprofundar nas
feridas ideológicas:
- Ver a saúde social como consequência da saúde econômica é "idéia de
jirico".
- Ver a saúde econômica como consequência da saúde social também.

A solução só o Mandrake sabe, e mais ridículo do que procurar este
pra perguntar, é a gente falar como se soubesse. Simplesmente, o
problema tem de ser analisado social e democraticamente, e não,
ideologicamente (obviamente, direitistas e esquerdistas sempre
consideramo o próprio ponto de vista como "realismo", e não, como
ideologia).


> Melhor consultar antes a opinião dos nossos amigos venezuelanos,
> por exemplo...

Se você fala dos nossos amigos venezuelanos em geral, eles foram
consultados várias vezes, e até o momento têm aprovado o projeto (com
observadores internacionais e tudo).

No entanto existem "outros" venezuelanos , cuja simpatia pela
democracia acaba quando o resultado não é o que eles esperavam.

> Quanto ao capitalismo, as bases dele são questionadas todos os
> dias. Basta
> ver que essa crise já estava prevista há 10 anos, pelo menos.

Como o Verner citou, as crises são cíclicas, nisso a torcida do
flamento e do vasco estão de acordo.

E embora o capitalismo seja o sistema que mais facilmente se recupera
(por causa da criatividade dos empreendedores, para os liberais e,
claro, os empreendedores, ou por causa do poder social e político da
classe dominante, para os da esquerda, e, claro, a classe dominada),
isso não quer dizer que os socialistas desistiriam de suas
preocupações simplesmente por não seguirem o "time" mais poderoso
nesse vale-tudo político.

A preocupação dos socialistas sinceros é com a condição do ser humano
em geral, e esta prioridade é que os faz pensar se há uma alternativa
ao sistema capitalista. Se esta alternativa vai sobreviver, ser
derrubada, implodir-se, corroer-se em ditaduras, sofrer um cerco
econômico ou diplomático, ou ser atacada como antidemocrática mesmo
após várias eleições e referendos, isso é outra história, que tem
muito mais a ver com as guerras ideológicas do que com a validade ou
não dos conceitos empacotados sob o rótulo de socialismo.

O que faz o socialista (estou falando aqui do indivíduo com sincero
interesse, enão os oportunistas ou radicais) ser o que é, é essa
priorização do fator social sobre o econômico, e não uma crença na
capacidade de sobrevivência do sistema que defende (o que seria
absurdo considerando os avisos e o ponto de vista inclusive do
próprio Marx)!

Ingenuidade? Talvez. Também acho ingenuidade acreditar que os
responsáveis pela saúde capitalista são os empreendedores. A verdade
é que nada no mundo real é simples como as "verdades" ideológicas,
sejam essas de que lado forem. E, no fundo Schumpeter, Marx, Eistein
e Einsenhower, por exemplo, concordavam sinceramente em muitos pontos
"incômodos", que praticamente não são citados nos debates
ideológicos.





SUBJECT: nova ortografia e ajuda
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/02/2009 09:46

Ois,
 
acabei de escrever o artigo "lei de conservação da quantidade de movimento para fluidos - aplicações - foguetes". Antes de "ir para o ar", ....
a- Na nova ortografia como fica a palavra "voo"? (antes era vôo);
b- fisicamente, o correto é "câmara" ou "câmera"?
    Eu sempre optei por "câmara de ar", "câmara fotográfica", "câmara de orifício", "câmara dos deputados", "câmara de expansão", "câmara de combustão", "operador de câmara", etc. [por please, não usem argumentos tipo:segundo Aurélio ou segundo Wiki ou segundo Kant, Yung-Yang, etc.],
c- Usei, para a saída dos gases dos foguetes, o termo "tuberia"; é correto? Tem melhor?
d- Que nome se dá para aquele "bico" fixo numa caldeira e que injeta vapor numa roda de pás, por exemplo? [modelo didático de uma usina termelétrica].
 
agradeço,
 
[]´
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/02/2009 09:57

Gil diz:
"A solução só o Mandrake sabe ..."
O próprio Mandrake não é uma ilha, se ele sabe, Narda e Lotar, também o sabem. Até Derek (irmão de Mandrake) deve saber!
 
Aprobo, quem comanda a Rússia atual: Mcdonald?; Coca Cola?; Tênis Ride(?)? Calça Jeans? SKY?
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: GiL
Sent: Friday, February 20, 2009 8:56 AM
Subject: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
<alvaro@...> escreveu
> Você quer dizer que a solução para os problemas do capitalismo é o
> socialismo?

É ridículo manter a discussão num nível tão raso, sem aprofundar nas
feridas ideológicas:
- Ver a saúde social como consequência da saúde econômica é "idéia de
jirico".
- Ver a saúde econômica como consequência da saúde social também.

A solução só o Mandrake sabe, e mais ridículo do que procurar este
pra perguntar, é a gente falar como se soubesse. Simplesmente, o
problema tem de ser analisado social e democraticamente, e não,
ideologicamente (obviamente, direitistas e esquerdistas sempre
consideramo o próprio ponto de vista como "realismo", e não, como
ideologia).

> Melhor consultar antes a opinião dos nossos amigos venezuelanos,
> por exemplo...

Se você fala dos nossos amigos venezuelanos em geral, eles foram
consultados várias vezes, e até o momento têm aprovado o projeto (com
observadores internacionais e tudo).

No entanto existem "outros" venezuelanos , cuja simpatia pela
democracia acaba quando o resultado não é o que eles esperavam.

> Quanto ao capitalismo, as bases dele são questionadas todos os
> dias. Basta
> ver que essa crise já estava prevista há 10 anos, pelo menos.

Como o Verner citou, as crises são cíclicas, nisso a torcida do
flamento e do vasco estão de acordo.

E embora o capitalismo seja o sistema que mais facilmente se recupera
(por causa da criatividade dos empreendedores, para os liberais e,
claro, os empreendedores, ou por causa do poder social e político da
classe dominante, para os da esquerda, e, claro, a classe dominada),
isso não quer dizer que os socialistas desistiriam de suas
preocupações simplesmente por não seguirem o "time" mais poderoso
nesse vale-tudo político.

A preocupação dos socialistas sinceros é com a condição do ser humano
em geral, e esta prioridade é que os faz pensar se há uma alternativa
ao sistema capitalista. Se esta alternativa vai sobreviver, ser
derrubada, implodir-se, corroer-se em ditaduras, sofrer um cerco
econômico ou diplomático, ou ser atacada como antidemocrática mesmo
após várias eleições e referendos, isso é outra história, que tem
muito mais a ver com as guerras ideológicas do que com a validade ou
não dos conceitos empacotados sob o rótulo de socialismo.

O que faz o socialista (estou falando aqui do indivíduo com sincero
interesse, enão os oportunistas ou radicais) ser o que é, é essa
priorização do fator social sobre o econômico, e não uma crença na
capacidade de sobrevivência do sistema que defende (o que seria
absurdo considerando os avisos e o ponto de vista inclusive do
próprio Marx)!

Ingenuidade? Talvez. Também acho ingenuidade acreditar que os
responsáveis pela saúde capitalista são os empreendedores. A verdade
é que nada no mundo real é simples como as "verdades" ideológicas,
sejam essas de que lado forem. E, no fundo Schumpeter, Marx, Eistein
e Einsenhower, por exemplo, concordavam sinceramente em muitos pontos
"incômodos", que praticamente não são citados nos debates
ideológicos.



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SUBJECT: Re: nova ortografia e ajuda
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 10:12


Oi. Aqui tem um resumo bem manejável das regras:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u485725.shtml

Veja a tabela no fim do texto ou no link com a versão para impressão.

Abraços,
Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Ois,
>
> acabei de escrever o artigo "lei de conservação da quantidade de
movimento para fluidos - aplicações - foguetes". Antes de "ir para o
ar", ....
>
> a- Na nova ortografia como fica a palavra "voo"? (antes era vôo);
> b- fisicamente, o correto é "câmara" ou "câmera"?
> Eu sempre optei por "câmara de ar", "câmara fotográfica",
"câmara de orifício", "câmara dos deputados", "câmara de expansão",
"câmara de combustão", "operador de câmara", etc. [por please, não
usem argumentos tipo:segundo Aurélio ou segundo Wiki ou segundo Kant,
Yung-Yang, etc.],
> c- Usei, para a saída dos gases dos foguetes, o termo "tuberia"; é
correto? Tem melhor?
> d- Que nome se dá para aquele "bico" fixo numa caldeira e que injeta
vapor numa roda de pás, por exemplo? [modelo didático de uma usina
termelétrica].
>
> agradeço,
>
> []´
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 10:12

Caro Gil,

Eu estava mantendo a discussão nesse "nível raso" simplesmente porque
esta é uma lista de ciências, não de economia. Mas, depois da sua
resposta, francamente, tô fora.

[ ]s

Alvaro Augusto


GiL wrote:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> <alvaro@...> escreveu
>
>> Você quer dizer que a solução para os problemas do capitalismo é o
>> socialismo?
>>
>
> É ridículo manter a discussão num nível tão raso, sem aprofundar nas
> feridas ideológicas:
> - Ver a saúde social como consequência da saúde econômica é "idéia de
> jirico".
> - Ver a saúde econômica como consequência da saúde social também.
>
> A solução só o Mandrake sabe, e mais ridículo do que procurar este
> pra perguntar, é a gente falar como se soubesse. Simplesmente, o
> problema tem de ser analisado social e democraticamente, e não,
> ideologicamente (obviamente, direitistas e esquerdistas sempre
> consideramo o próprio ponto de vista como "realismo", e não, como
> ideologia).
>
>
>
>> Melhor consultar antes a opinião dos nossos amigos venezuelanos,
>> por exemplo...
>>
>
> Se você fala dos nossos amigos venezuelanos em geral, eles foram
> consultados várias vezes, e até o momento têm aprovado o projeto (com
> observadores internacionais e tudo).
>
> No entanto existem "outros" venezuelanos , cuja simpatia pela
> democracia acaba quando o resultado não é o que eles esperavam.
>
>
>> Quanto ao capitalismo, as bases dele são questionadas todos os
>> dias. Basta
>> ver que essa crise já estava prevista há 10 anos, pelo menos.
>>
>
> Como o Verner citou, as crises são cíclicas, nisso a torcida do
> flamento e do vasco estão de acordo.
>
> E embora o capitalismo seja o sistema que mais facilmente se recupera
> (por causa da criatividade dos empreendedores, para os liberais e,
> claro, os empreendedores, ou por causa do poder social e político da
> classe dominante, para os da esquerda, e, claro, a classe dominada),
> isso não quer dizer que os socialistas desistiriam de suas
> preocupações simplesmente por não seguirem o "time" mais poderoso
> nesse vale-tudo político.
>
> A preocupação dos socialistas sinceros é com a condição do ser humano
> em geral, e esta prioridade é que os faz pensar se há uma alternativa
> ao sistema capitalista. Se esta alternativa vai sobreviver, ser
> derrubada, implodir-se, corroer-se em ditaduras, sofrer um cerco
> econômico ou diplomático, ou ser atacada como antidemocrática mesmo
> após várias eleições e referendos, isso é outra história, que tem
> muito mais a ver com as guerras ideológicas do que com a validade ou
> não dos conceitos empacotados sob o rótulo de socialismo.
>
> O que faz o socialista (estou falando aqui do indivíduo com sincero
> interesse, enão os oportunistas ou radicais) ser o que é, é essa
> priorização do fator social sobre o econômico, e não uma crença na
> capacidade de sobrevivência do sistema que defende (o que seria
> absurdo considerando os avisos e o ponto de vista inclusive do
> próprio Marx)!
>
> Ingenuidade? Talvez. Também acho ingenuidade acreditar que os
> responsáveis pela saúde capitalista são os empreendedores. A verdade
> é que nada no mundo real é simples como as "verdades" ideológicas,
> sejam essas de que lado forem. E, no fundo Schumpeter, Marx, Eistein
> e Einsenhower, por exemplo, concordavam sinceramente em muitos pontos
> "incômodos", que praticamente não são citados nos debates
> ideológicos.
>
>
>
>
>


SUBJECT: Re: nova ortografia e ajuda
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 10:13

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> a- Na nova ortografia como fica a palavra "voo"? (antes era vôo);

"voo", sem acento gráfico.

> b- fisicamente, o correto é "câmara" ou "câmera"?

isso é uma questão mais de gramática do que de física. Dentro de um
purismo linguístico, a forma preferida é "câmara". Mas no uso
cotidiano tem se preferido usar "câmara" para sala e receptáculo:
"orquestra de câmara", "câmara de ar", e "câmera" para dispositivo de
captação de imagem: "câmera fotográfica", "câmera filmadora" (por
influência da pronúncia inglesa).

> c- Usei, para a saída dos gases dos foguetes, o termo "tuberia"; é
> correto? Tem melhor?

bocal (de saída), escape (ou escapamento).

> d- Que nome se dá para aquele "bico" fixo numa caldeira e que
> injeta vapor numa roda de pás, por exemplo? [modelo didático de uma
> usina termelétrica].

bico ejetor, escape.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 10:16

Eu citei a Venezuela apenas por estar mais perto. Mas você pode
perguntar para os cubanos (de preferência aqueles que estão fora de Cuba
e podem falar sem receios), para os norte-coreanos ou para os habitantes
da antiga URSS. Mas, no fim, pelo jeito você concluirá que o socialismo
não pode ser criticado simplesmente porque nunca existiu!

[ ]s

Alvaro Augusto


vernerstranz@click21.com.br wrote:
> Ómygód, você está misturando alhos com bugalhos. Que a atual crise estava
> prevista é um fato, MAS ninguém a levou a sério, foram empurrando com a
> barriga, não se mexe em time que está ganhando... Claro que as respostas têm de
> estar no próprio sistema, que necessita se autoajustar (com ou sem hífen?)
> periodicamente, mas o faz de forma periférica, tangencial. Quanto ao pretenso
> Napoleão venezuelano, o socialismo dele é apenas retórico, como é comum em
> políticos populistas do tipo ôba ôba. Parece-me que, além de você, apenas a
> Globo e o próprio Chavez consideram como socialismo seu governo. []s
> apocalípticos, verner.
>
> Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>:
>
>
>> Caro Verner,
>>
>> Você quer dizer que a solução para os problemas do capitalismo é o
>> socialismo? Melhor consultar antes a opinião dos nossos amigos venezuelanos,
>> por exemplo...
>>
>> Quanto ao capitalismo, as bases dele são questionadas todos os dias. Basta
>> ver que essa crise já estava prevista há 10 anos, pelo menos. Mas a crise
>> vai passar e o capitalismo vai sobreviver, pois há dentro dele aquela
>> centelha criadora que não existe no socialismo, seja ele utópico ou real.
>>
>> Abraços,
>>
>> Alvaro Augusto de Almeida
>> http://alvaroaugusto.blogspot.com
>> alvaro@lunabay.com.br
>>
>>
>>
>> ----- Original Message -----
>> From: <vernerstranz@click21.com.br>
>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> Sent: Thursday, February 19, 2009 5:54 AM
>> Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>>
>>
>>
>>>> Pô Alvaro, ficar xingando o socialismo (q a rigor nunca existiu, nós o
>>>>
>>> confundimos >com capitalismo de Estado) nessa altura do campeonato é meio
>>> incoerente, não? >As crises cíclicas do capitalismo se repetem, nos países
>>> do
>>> primeiro mundo a >solução parece ser a de dar dinheiro aos ricos, mas as
>>> estruturas do sistema, por >mais abaladas que sejam, não são questionadas.
>>> Quanto ao nosso Presidente, tá na >dele, já pensou se ele dissesse que a
>>> vaca
>>> foi pro brejo? Tentativa de destituição >no mínimo. []s,
>>> verner.
>>>
>>>
>>>
>>>
>>> Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>:
>>>
>>>
>>>> Sim, podemos separar. Basta que o mercado financeiro não seja tão
>>>> alavancado
>>>> como era o modelo norteamericano. Isso exige um certo grau de
>>>> desregulamentação, é claro, que é exatamente o que irá acontecer daqui
>>>> para
>>>> frente. E é aí que está a diferença entre o capitalismo e o socialismo. O
>>>> primeiro se contrai, se expande e se adapta conforme as necessidades. O
>>>> outro
>>>> naufraga ao primeiro sinal de dificuldades, pois os agentes estatais
>>>> nunca
>>>> podem agir de maneira tão rápida quanto necessário. Nesse sentido, o
>>>> socialismo é impermeável às inovações (no sentido de Schumpeter, um autor
>>>> que
>>>> Einstein deveria ter lido mais).
>>>>
>>>> Abraços,
>>>>
>>>> Alvaro Augusto de Almeida
>>>> http://alvaroaugusto.blogspot.com
>>>> alvaro@lunabay.com.br
>>>>
>>>>
>>>> ----- Original Message -----
>>>> From: luiz silva
>>>> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>>> Sent: Sunday, February 15, 2009 12:03 PM
>>>> Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>>>>
>>>>
>>>> Olá Alvaro,
>>>>
>>>> Não podemos separar o "mercdo o modelo fianceiro alavancado" do
>>>> sistema capitalismo....Ele foi consequencia do modelo de capitalismo que
>>>> evoluiu pós 29.
>>>>
>>>> Com certeza irá continuar existindo...,mas com certeza não será o
>>>> mesmo que guiou a sociedade até agora...este é o ponto......Com certeza,
>>>> haverá maior regulação do estado, etc.
>>>>
>>>> Neste sentido, a afirmação que fiz é totalmente pertinente.
>>>>
>>>> Abs
>>>> Felipe
>>>>
>>>> --- Em sáb, 14/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
>>>> escreveu:
>>>>
>>>> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
>>>> Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>>>> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>>> Data: Sábado, 14 de Fevereiro de 2009, 13:22
>>>>
>>>>
>>>> O que não deu certo foi o modelo de mercado financeiro
>>>> altamente
>>>> alavancado, não o capitalismo, que é um conceito muito mais amplo. O
>>>> capitalismo vai continuar existindo daqui a três anos, quando essa crise
>>>> passar.
>>>>
>>>> Abraços,
>>>>
>>>> Alvaro Augusto de Almeida
>>>> http://alvaroaugust o.blogspot. com
>>>> alvaro@lunabay. com.br
>>>>
>>>> ----- Original Message -----
>>>> From: luiz silva
>>>> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>>> Sent: Friday, February 13, 2009 8:21 PM
>>>> Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>>>>
>>>>
>>>> Olá Alvaro,
>>>>
>>>> Não foi mais ingênuo que o Alan Greenspan, ao acreditar
>>>> no
>>>> Capitalismo. ...deu no q deu.
>>>>
>>>> Ou seja, mais uma vez, Buda tinha razão ::)) O segredo
>>>> da
>>>> vida está no equilíbrio... ...
>>>>
>>>> Sistemas como o Francês (q tb precisam de correções)
>>>> são,
>>>> em minha opinião, os melhores.... .Atendem às *necessidades do ser humano
>>>> (parte capitalista) , ao mesmo tempo que mantem um assistencialismo
>>>> (parte
>>>> socialista).
>>>>
>>>> * Incluo aqui, tb, diferenças, ambições, etc.....que o
>>>> socialismo e o comunismo deixavam ao relento ao tratrem diferentes como
>>>> iguais.
>>>> --- Em sex, 13/2/09, Alvaro Augusto (L)
>>>> <alvaro@lunabay.
>>>> com.br> escreveu:
>>>>
>>>> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
>>>> Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>>>> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>>> Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009, 17:29
>>>>
>>>>
>>>> Cara, você tem problemas cognitivos seríssimos! Eu
>>>> não
>>>> disse que Einstein era ingênuo porque acreditava no deus de Spinoza. Eu
>>>> disse
>>>> isso por causa de outras coisas que ele escreve em "Como vejo o mundo",
>>>> como
>>>> a crença no socialismo, por exemplo.
>>>>
>>>> Agora vê se para de me citar, pois já ficou claro que
>>>> você não lê nada por completo.
>>>>
>>>> [ ]s
>>>>
>>>> Alvaro Augusto
>>>>
>>>> ----- Original Message -----
>>>> From: Amauri N. Sanches Jr
>>>> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>>> Sent: Friday, February 13, 2009 4:37 PM
>>>> Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>>>>
>>>>
>>>> Victor,
>>>>
>>>> Vamos pegar o que o Alvaro disse e está repetindo
>>>> toda
>>>> hora, a idéia dele (ou o que ele passa) é que Einsten seja ateu porque na
>>>> sua
>>>> crença, todo cientista deve ser ateu por ele (o Alvaro) ser ateu...isso
>>>> torna
>>>> o conceito dele (o Alvaro) valido, mas inumeras vezes Einsten disse que o
>>>> Deus dele é o mesmo de Espinosa e (o Alvaro) chamou de ingenuo...ora,
>>>> ingenuo
>>>> por que? Por que via solução para humanidade e uma força criadora? Por
>>>> isso
>>>> disse que "queria pôr mosca em colmeia" ou seja, põs um idéia onde ão
>>>> existe
>>>> nada além de "falacias" concentuais. ..
>>>>
>>>> sds
>>>> Amauri
>>>>
>>>>
>>>> 2009/2/13 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Amaury: vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo
>>>> que
>>>> cada homem
>>>>
>>>> acredita em suas próprias crenças e conceitos...
>>>> :-
>>>>
>>>>
>>>> Victor: ...e alguém poderia não acreditar em suas
>>>> próprias crenças? Como
>>>> seria, então, não acreditar no que acredita?
>>>>
>>>> Por nada não, é só para entender vossa
>>>> prosopopéia.
>>>>
>>>> Sds,
>>>>
>>>> Victor.
>>>>
>>>> luiz silva escreveu:
>>>>
>>>> >
>>>> >
>>>> > Luiz,
>>>> >
>>>> > Vc é muito engraçado!!!
>>>> >
>>>> > Abs
>>>> > Felipe
>>>> >
>>>> >
>>>> > 2009/2/13 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@
>>>> uol.com.br
>>>>
>>>> > <mailto:leobarretos@ uol.com.br>>
>>>>
>>>> >
>>>> > Amauri diz:
>>>> > "Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que
>>>> cada
>>>> homem
>>>> > acredita em suas próprias crenças e
>>>> conceitos...
>>>> :-)"
>>>> >
>>>> > E de verdade em verdade eu vos digo :
>>>> > "Acreditar em suas próprias crenças e
>>>> conceitos,
>>>> não implica
>>>> > em dizer que são coisas verdadeiras, por isto
>>>> deve
>>>> existir
>>>> > alguns homens diferenciados (uns poucos), para
>>>> tentar mostrar
>>>> > para os outros (que são muitos), como discernir
>>>> entre
>>>> > imaginário e real, entre conceito falso e
>>>> verdadeiro. Estes
>>>> > poucos são chamados de "gente" e os muitos são
>>>> chamados de
>>>> > "crente."
>>>> >
>>>> > []´
>>>> > ============ ========= ======
>>>> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
>>>> > leo@feiradeciencias .com.br
>>>>
>>>> > <mailto:leo@feiradeciencias .com.br>
>>>> > leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@
>>>> uol.com.br>
>>>> > luizferraz.netto@ gmail.com
>>>> > <mailto:luizferraz.netto@ gmail.com>
>>>>
>>>> > http://www.feiradec iencias.com. br
>>>>
>>>> > <http://www.feiradec iencias.com. br/>
>>>> > ============ ========= ======
>>>>
>>>> >
>>>> > ----- Original Message -----
>>>> > *From:* Amauri N. Sanches Jr
>>>> <mailto:amaurij@gmail.
>>>> com>
>>>> > *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>>> > <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
>>>> > *Sent:* Thursday, February 12, 2009 11:40 PM
>>>> > *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE
>>>> EINSTEIN
>>>> >
>>>> > Vc quer pôr mosca em colméia, mas entendo que
>>>> cada
>>>> homem
>>>> > acredita em suas próprias crenças e
>>>> conceitos...
>>>> :-)
>>>> >
>>>> > sds
>>>> >
>>>> > 2009/2/12 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.
>>>> com.br
>>>>
>>>> > <mailto:alvaro@lunabay. com.br>>
>>>>
>>>> >
>>>> > Você precisa se atualizar sobre Einstein, meu
>>>> caro.
>>>> >
>>>> > [ ]s
>>>> >
>>>> > Alvaro Augusto
>>>> >
>>>> >
>>>> > ----- Original Message -----
>>>> > *From:* Amauri N. Sanches Jr
>>>>
>>>> > <mailto:amaurij@gmail. com>
>>>> > *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>>> > <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
>>>> > *Sent:* Thursday, February 12, 2009 9:53 PM
>>>> > *Subject:* Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE
>>>> EINSTEIN
>>>> >
>>>> > Einstein? Mas ele também disse que o Deus dele
>>>> era
>>>> > o mesmo que de Espinoza...portanto , não é
>>>> ateu,
>>>> > mas era contra as religiões e morais vigentes
>>>> da
>>>> > época,,,:-)
>>>> >
>>>> > sds
>>>> >
>>>> > 2009/2/12 rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br
>>>>
>>>> > <mailto:roberto.takata@ bol.com.br>>
>>>>
>>>> >
>>>> > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>>>
>>>> > <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>,
>>>>
>>>> > "Amauri N. Sanches Jr "
>>>> > > Tendo essa visão, não era ele que era
>>>> > ingênuo, mas quem chama ele de
>>>> > > ingênuo...:-)
>>>> >
>>>> > Sanches,
>>>> >
>>>> > O que você acha destas palavras?
>>>> >
>>>> > "A palavra Deus para mim é nada mais que a
>>>> > expressão e produto da
>>>> > fraqueza humana"
>>>> >
>>>> > Um pirulito se você adivinhar quem escreveu
>>>> isso.
>>>> >
>>>> > []s,
>>>> >
>>>> > Roberto Takata
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> > --
>>>> >
>>>> > Meu blog:
>>>> > http://masterofdark ness.multiply. com/journal
>>>>
>>>> > <http://masterofdark ness.multiply.
>>>> com/journal>
>>>>
>>>> >
>>>> > É só se cadastrar nos link abaixo:
>>>> >
>>>> > http://www.publipt. com/pages/ index.php?
>>>> > refid=avoltaire
>>>> > <http://www.publipt. com/pages/ index.php?
>>>> refid=avoltaire>
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>>>> > palavra!"
>>>> >
>>>> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só
>>>> no
>>>> > seu próprio inferno encontrou energia para
>>>> > fazê-lo!" Nietszche)
>>>> >
>>>> > "Não importa o que fizeram a você.
>>>> > O que importa é o que você faz com
>>>> > aquilo que fizeram para você".
>>>> >
>>>> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>> > Filósofo francês
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> > --
>>>> >
>>>> > Meu blog:
>>>> > http://masterofdark ness.multiply. com/journal
>>>>
>>>> > <http://masterofdark ness.multiply.
>>>> com/journal>
>>>>
>>>> >
>>>> > É só se cadastrar nos link abaixo:
>>>> >
>>>> > http://www.publipt. com/pages/ index.php?
>>>> refid=avoltaire
>>>>
>>>> > <http://www.publipt. com/pages/ index.php?
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>>>> >
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>>>> >
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>>>> >
>>>> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>>>> palavra!"
>>>> >
>>>> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só
>>>> no
>>>> seu
>>>> > próprio inferno encontrou energia para
>>>> fazê-lo!"
>>>> Nietszche)
>>>> >
>>>> > "Não importa o que fizeram a você.
>>>> > O que importa é o que você faz com
>>>> > aquilo que fizeram para você".
>>>> >
>>>> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>> > Filósofo francês
>>>> > ------------ --------- --------- ---------
>>>> --------- --------- -
>>>> >
>>>> > No virus found in this incoming message.
>>>>
>>>> > Checked by AVG - www.avg.com <http://www.avg.
>>>> com/>
>>>>
>>>> > Version: 8.0.237 / Virus Database:
>>>> 270.10.23/1951 -
>>>> > Release Date: 02/13/09 06:51:00
>>>> >
>>>> >
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>>>> > --
>>>> >
>>>> > Meu blog:
>>>> > http://masterofdark ness.multiply. com/journal
>>>>
>>>> > <http://masterofdark ness.multiply.
>>>> com/journal>
>>>>
>>>> >
>>>> > É só se cadastrar nos link abaixo:
>>>> >
>>>> > http://www.publipt. com/pages/ index.php?
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>>>> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>>>> palavra!"
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>>>> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só
>>>> no
>>>> seu próprio
>>>> > inferno encontrou energia para fazê-lo!"
>>>> Nietszche)
>>>> >
>>>> > "Não importa o que fizeram a você.
>>>> > O que importa é o que você faz com
>>>> > aquilo que fizeram para você".
>>>> >
>>>> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>> > Filósofo francês
>>>> >
>>>> >
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>>>> > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo!
>>>> +
>>>> Buscados: Top 10
>>>>
>>>> > <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/
>>>> mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/>
>>>> > - Celebridades
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>>>> >
>>>>
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>>>>
>>>>
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>>>>
>>>> Meu blog:
>>>> http://masterofdark ness.multiply. com/journal
>>>>
>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>>>>
>>>> http://www.publipt. com/pages/ index.php?
>>>> refid=avoltaire
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>>>> palavra!"
>>>>
>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
>>>> seu
>>>> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>>>>
>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>> O que importa é o que você faz com
>>>> aquilo que fizeram para você".
>>>>
>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>> Filósofo francês
>>>>
>>>>
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SUBJECT: Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 10:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Aprobo, quem comanda a Rússia atual: Mcdonald?; Coca Cola?; Tênis
> Ride(?)? Calça Jeans? SKY?

Putin. Sim, nominalmente o presidente russo é Medvedev. Mas quem
comanda é o ex-presidente e atual primeiro-ministro Putin. Mesmo a
Rússia sendo presidencialista e não parlamentarista.

Ou seja, na Rússia sobre o comando não vale a reversal russa: Na
Rússia quem comanda é Putin e ponto final.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 10:45

Olá,

Como afirmei em outra mensagem, o automatismo do mercado capitalista
é epiléptico; se depender dele, o sistema não se reproduz a longo
prazo. Ademais, como acentuara John Studart Mill, as leis do mercado
não garantem justiça distributiva. Acreditar no contrário é crer no
mercado como fonte de ética, numa natureza regida por uma 'mão
invisível' moral (Deus?). É isso, Verner, que eu chamo de misticismo
laico.

Acredito que o chavismo é um tipo de socialismo, ou melhor, um
subtipo de socialismo antiliberal. Aliás, também existem capitalismos
liberais e iliberais.

O socialismo que defendo pode ser expresso, "grosso modo", na
seguinte fórmula: "a economia a serviço da sociedade (não o
contrário) e a sociedade a serviço dos indivíduos (não da maioria ou
de uma aristocracia, mas de todos os homens considerados um a um).
Esse socialismo não nega o mercado, nem o lucro capitalista, mas
pressupõe a regulamentação da economia através de um Estado de
direito democrático.

Abraços,
Manuel Bulcão

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, vernerstranz@... escreveu
>
> Ómygód, você está misturando alhos com bugalhos. Que a atual crise
estava
> prevista é um fato, MAS ninguém a levou a sério, foram empurrando
com a
> barriga, não se mexe em time que está ganhando... Claro que as
respostas têm de
> estar no próprio sistema, que necessita se autoajustar (com ou sem
hífen?)
> periodicamente, mas o faz de forma periférica, tangencial. Quanto
ao pretenso
> Napoleão venezuelano, o socialismo dele é apenas retórico, como é
comum em
> políticos populistas do tipo ôba ôba. Parece-me que, além de você,
apenas a
> Globo e o próprio Chavez consideram como socialismo seu governo. []s
> apocalípticos, verner.
>
> Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...>:
>
> > Caro Verner,
> >
> > Você quer dizer que a solução para os problemas do capitalismo é o
> > socialismo? Melhor consultar antes a opinião dos nossos amigos
venezuelanos,
> > por exemplo...
> >
> > Quanto ao capitalismo, as bases dele são questionadas todos os
dias. Basta
> > ver que essa crise já estava prevista há 10 anos, pelo menos. Mas
a crise
> > vai passar e o capitalismo vai sobreviver, pois há dentro dele
aquela
> > centelha criadora que não existe no socialismo, seja ele utópico
ou real.
> >
> > Abraços,
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > http://alvaroaugusto.blogspot.com
> > alvaro@...
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: <vernerstranz@...>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Thursday, February 19, 2009 5:54 AM
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> >
> >
> > > >Pô Alvaro, ficar xingando o socialismo (q a rigor nunca
existiu, nós o
> > > confundimos >com capitalismo de Estado) nessa altura do
campeonato é meio
> > > incoerente, não? >As crises cíclicas do capitalismo se repetem,
nos países
> > > do
> > > primeiro mundo a >solução parece ser a de dar dinheiro aos
ricos, mas as
> > > estruturas do sistema, por >mais abaladas que sejam, não são
questionadas.
> > > Quanto ao nosso Presidente, tá na >dele, já pensou se ele
dissesse que a
> > > vaca
> > > foi pro brejo? Tentativa de destituição >no
mínimo. []s,
> > > verner.
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...>:
> > >
> > >> Sim, podemos separar. Basta que o mercado financeiro não seja
tão
> > >> alavancado
> > >> como era o modelo norteamericano. Isso exige um certo grau de
> > >> desregulamentação, é claro, que é exatamente o que irá
acontecer daqui
> > >> para
> > >> frente. E é aí que está a diferença entre o capitalismo e o
socialismo. O
> > >> primeiro se contrai, se expande e se adapta conforme as
necessidades. O
> > >> outro
> > >> naufraga ao primeiro sinal de dificuldades, pois os agentes
estatais
> > >> nunca
> > >> podem agir de maneira tão rápida quanto necessário. Nesse
sentido, o
> > >> socialismo é impermeável às inovações (no sentido de
Schumpeter, um autor
> > >> que
> > >> Einstein deveria ter lido mais).
> > >>
> > >> Abraços,
> > >>
> > >> Alvaro Augusto de Almeida
> > >> http://alvaroaugusto.blogspot.com
> > >> alvaro@...
> > >>
> > >>
> > >> ----- Original Message -----
> > >> From: luiz silva
> > >> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > >> Sent: Sunday, February 15, 2009 12:03 PM
> > >> Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> > >>
> > >>
> > >> Olá Alvaro,
> > >>
> > >> Não podemos separar o "mercdo o modelo fianceiro
alavancado" do
> > >> sistema capitalismo....Ele foi consequencia do modelo de
capitalismo que
> > >> evoluiu pós 29.
> > >>
> > >> Com certeza irá continuar existindo...,mas com certeza
não será o
> > >> mesmo que guiou a sociedade até agora...este é o
ponto......Com certeza,
> > >> haverá maior regulação do estado, etc.
> > >>
> > >> Neste sentido, a afirmação que fiz é totalmente
pertinente.
> > >>
> > >> Abs
> > >> Felipe
> > >>
> > >> --- Em sáb, 14/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@...>
> > >> escreveu:
> > >>
> > >> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@...>
> > >> Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> > >> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > >> Data: Sábado, 14 de Fevereiro de 2009, 13:22
> > >>
> > >>
> > >> O que não deu certo foi o modelo de mercado
financeiro
> > >> altamente
> > >> alavancado, não o capitalismo, que é um conceito muito mais
amplo. O
> > >> capitalismo vai continuar existindo daqui a três anos, quando
essa crise
> > >> passar.
> > >>
> > >> Abraços,
> > >>
> > >> Alvaro Augusto de Almeida
> > >> http://alvaroaugust o.blogspot. com
> > >> alvaro@lunabay. com.br
> > >>
> > >> ----- Original Message -----
> > >> From: luiz silva
> > >> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > >> Sent: Friday, February 13, 2009 8:21 PM
> > >> Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> > >>
> > >>
> > >> Olá Alvaro,
> > >>
> > >> Não foi mais ingênuo que o Alan Greenspan,
ao acreditar
> > >> no
> > >> Capitalismo. ...deu no q deu.
> > >>
> > >> Ou seja, mais uma vez, Buda tinha razão ::))
O segredo
> > >> da
> > >> vida está no equilíbrio... ...
> > >>
> > >> Sistemas como o Francês (q tb precisam de
correções)
> > >> são,
> > >> em minha opinião, os melhores.... .Atendem às *necessidades do
ser humano
> > >> (parte capitalista) , ao mesmo tempo que mantem um
assistencialismo
> > >> (parte
> > >> socialista).
> > >>
> > >> * Incluo aqui, tb, diferenças, ambições,
etc.....que o
> > >> socialismo e o comunismo deixavam ao relento ao tratrem
diferentes como
> > >> iguais.
> > >> --- Em sex, 13/2/09, Alvaro Augusto (L)
> > >> <alvaro@lunabay.
> > >> com.br> escreveu:
> > >>
> > >> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.
com.br>
> > >> Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE
EINSTEIN
> > >> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > >> Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de
2009, 17:29
> > >>
> > >>
> > >> Cara, você tem problemas cognitivos
seríssimos! Eu
> > >> não
> > >> disse que Einstein era ingênuo porque acreditava no deus de
Spinoza. Eu
> > >> disse
> > >> isso por causa de outras coisas que ele escreve em "Como vejo
o mundo",
> > >> como
> > >> a crença no socialismo, por exemplo.



SUBJECT: Re: [ciencialist] nova ortografia e ajuda
FROM: Erich Weick <erich_weick@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 11:08

b- fisicamente, o correto é "câmara" ou "câmera"? 
    Eu sempre optei por "câmara de ar", "câmara fotográfica", "câmara de orifício", "câmara dos deputados", "câmara de expansão", "câmara de combustão", "operador de câmara", etc. [por please, não usem argumentos tipo:segundo Aurélio ou segundo Wiki ou segundo Kant, Yung-Yang, etc.],
 
Pelo menos em 99% dos manuais de máquinas fotográficas está escrito "Câmera" com E.
PS - Meu pai é fotógrafo profissional.
 
 

c- Usei, para a saída dos gases dos foguetes, o termo "tuberia"; é correto? Tem melhor?
 
Tubeira é o termo comumentemente utilizado por praticantes de espaçomodelismo. Em foguetes de verdade usa-se normalmente o termo Bocal de Exaustão de Gases e em alguns casos Cone de Exaustão.
 
Espero ter ajudado.
 
Abraços.


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 11:24

> Caro Gil,
>
> Eu estava mantendo a discussão nesse "nível raso" simplesmente porque
> esta é uma lista de ciências, não de economia.

Eu não estava falando simplesmente de economia (se fosse, nem faria
sentido tacar o socialismo no meio).

> Mas, depois da sua
> resposta, francamente, tô fora.
> [ ]s

Garçom, "fecha a conta e passa a régua", tô saindo tambem :)


Gil

Em Fri, 20 Feb 2009 10:12:40 -0300, Alvaro Augusto (L)
<alvaro@lunabay.com.br> escreveu:

>
> Alvaro Augusto
>
>
> GiL wrote:
>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
>> <alvaro@...> escreveu
>>
>>> Você quer dizer que a solução para os problemas do capitalismo é o
>>> socialismo?
>>>
>>
>> É ridículo manter a discussão num nível tão raso, sem aprofundar nas
>> feridas ideológicas:
>> - Ver a saúde social como consequência da saúde econômica é "idéia de
>> jirico".
>> - Ver a saúde econômica como consequência da saúde social também.
>>
>> A solução só o Mandrake sabe, e mais ridículo do que procurar este
>> pra perguntar, é a gente falar como se soubesse. Simplesmente, o
>> problema tem de ser analisado social e democraticamente, e não,
>> ideologicamente (obviamente, direitistas e esquerdistas sempre
>> consideramo o próprio ponto de vista como "realismo", e não, como
>> ideologia).
>>
>>
>>
>>> Melhor consultar antes a opinião dos nossos amigos venezuelanos,
>>> por exemplo...
>>>
>>
>> Se você fala dos nossos amigos venezuelanos em geral, eles foram
>> consultados várias vezes, e até o momento têm aprovado o projeto (com
>> observadores internacionais e tudo).
>>
>> No entanto existem "outros" venezuelanos , cuja simpatia pela
>> democracia acaba quando o resultado não é o que eles esperavam.
>>
>>
>>> Quanto ao capitalismo, as bases dele são questionadas todos os
>>> dias. Basta
>>> ver que essa crise já estava prevista há 10 anos, pelo menos.
>>>
>>
>> Como o Verner citou, as crises são cíclicas, nisso a torcida do
>> flamento e do vasco estão de acordo.
>>
>> E embora o capitalismo seja o sistema que mais facilmente se recupera
>> (por causa da criatividade dos empreendedores, para os liberais e,
>> claro, os empreendedores, ou por causa do poder social e político da
>> classe dominante, para os da esquerda, e, claro, a classe dominada),
>> isso não quer dizer que os socialistas desistiriam de suas
>> preocupações simplesmente por não seguirem o "time" mais poderoso
>> nesse vale-tudo político.
>>
>> A preocupação dos socialistas sinceros é com a condição do ser humano
>> em geral, e esta prioridade é que os faz pensar se há uma alternativa
>> ao sistema capitalista. Se esta alternativa vai sobreviver, ser
>> derrubada, implodir-se, corroer-se em ditaduras, sofrer um cerco
>> econômico ou diplomático, ou ser atacada como antidemocrática mesmo
>> após várias eleições e referendos, isso é outra história, que tem
>> muito mais a ver com as guerras ideológicas do que com a validade ou
>> não dos conceitos empacotados sob o rótulo de socialismo.
>>
>> O que faz o socialista (estou falando aqui do indivíduo com sincero
>> interesse, enão os oportunistas ou radicais) ser o que é, é essa
>> priorização do fator social sobre o econômico, e não uma crença na
>> capacidade de sobrevivência do sistema que defende (o que seria
>> absurdo considerando os avisos e o ponto de vista inclusive do
>> próprio Marx)!
>>
>> Ingenuidade? Talvez. Também acho ingenuidade acreditar que os
>> responsáveis pela saúde capitalista são os empreendedores. A verdade
>> é que nada no mundo real é simples como as "verdades" ideológicas,
>> sejam essas de que lado forem. E, no fundo Schumpeter, Marx, Eistein
>> e Einsenhower, por exemplo, concordavam sinceramente em muitos pontos
>> "incômodos", que praticamente não são citados nos debates
>> ideológicos.
>>
>>
>>
>>
>>
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> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
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> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
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SUBJECT: Boxxy for President
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 20/02/2009 11:35

120px-Boxxy

"Boxxy era uma garota feliz e normal de 16 anos, que gostava de animes e jogava Gaia Online. Nada de errado ou ilegal ela fez. Porém ela recebeu um imenso castigo, imerecido até por muitos outros retardados da internet".

Um mês depois do fenômeno: a história de Boxxy, a ciência de Boxxy, do Youtube a presidentes americanos, na continuação.

(mais…)


SUBJECT: Re: [ciencialist] nova ortografia e ajuda
FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 12:08

a. voo
b. câmara
c. tubo de exaustão
d. bico injetor

[ ]s

Alvaro Augusto


Luiz Ferraz Netto wrote:
> Ois,
>
> acabei de escrever o artigo "lei de conservação da quantidade de
> movimento para fluidos - aplicações - foguetes". Antes de "ir para o
> ar", ....
> a- Na nova ortografia como fica a palavra "voo"? (antes era vôo);
> b- fisicamente, o correto é "câmara" ou "câmera"?
> Eu sempre optei por "câmara de ar", "câmara fotográfica", "câmara
> de orifício", "câmara dos deputados", "câmara de expansão", "câmara de
> combustão", "operador de câmara", etc. [por please, não usem
> argumentos tipo:segundo Aurélio ou segundo Wiki ou segundo Kant,
> Yung-Yang, etc.],
> c- Usei, para a saída dos gases dos foguetes, o termo "tuberia"; é
> correto? Tem melhor?
> d- Que nome se dá para aquele "bico" fixo numa caldeira e que injeta
> vapor numa roda de pás, por exemplo? [modelo didático de uma usina
> termelétrica].
>
> agradeço,
>
> []´
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias.com.br <mailto:leo@feiradeciencias.com.br>
> leobarretos@uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br>
> luizferraz.netto@gmail.com <mailto:luizferraz.netto@gmail.com>
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
>
>


SUBJECT: Re: nova ortografia e ajuda
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 13:16

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > c- Usei, para a saída dos gases dos foguetes, o termo "tuberia"; é
> > correto? Tem melhor?

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
> bocal (de saída), escape (ou escapamento).

Mas o pessoal do Ministério da Defesa e da AEB usam o termo tubeira.
Vide, por exemplo, o relatório sobre o acidente em Alcântara:
http://www.aeb.gov.br/area/PDF/VLS-1_V03_Relatorio_Final.pdf
(E.g. pág. 9 do relatório, no esquema do 2o estágio.)

[]s,

Roberto takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] nova ortografia e ajuda
FROM: Angela Guilhermina de Almeida Beirão <angelabeirao@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 13:23

Mais uma explicação:
 
Câmera fotográfica = Camera Lenses
a palavra foi incorporada do inglês
e tem o mesmo significado de câmara, designando
aparelho usado para tirar fotografias ou filmar.

Só é utilizado câmara  para compartimentos fechados 
tipo câmara de ar, dos deputados, etc.
 
Sds
Angela

2009/2/20 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

a. voo
b. câmara
c. tubo de exaustão
d. bico injetor

[ ]s

Alvaro Augusto



Luiz Ferraz Netto wrote:
> Ois,
>
> acabei de escrever o artigo "lei de conservação da quantidade de
> movimento para fluidos - aplicações - foguetes". Antes de "ir para o
> ar", ....
> a- Na nova ortografia como fica a palavra "voo"? (antes era vôo);
> b- fisicamente, o correto é "câmara" ou "câmera"?
> Eu sempre optei por "câmara de ar", "câmara fotográfica", "câmara
> de orifício", "câmara dos deputados", "câmara de expansão", "câmara de
> combustão", "operador de câmara", etc. [por please, não usem
> argumentos tipo:segundo Aurélio ou segundo Wiki ou segundo Kant,
> Yung-Yang, etc.],
> c- Usei, para a saída dos gases dos foguetes, o termo "tuberia"; é
> correto? Tem melhor?
> d- Que nome se dá para aquele "bico" fixo numa caldeira e que injeta
> vapor numa roda de pás, por exemplo? [modelo didático de uma usina
> termelétrica].
>
> agradeço,
>
> []´
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias.com.br <mailto:leo@feiradeciencias.com.br>
> leobarretos@uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br>
> luizferraz.netto@gmail.com <mailto:luizferraz.netto@gmail.com>

> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
>
>




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz

SUBJECT: RES: [ciencialist] nova ortografia e ajuda
FROM: Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/02/2009 13:36

A tradução correta e literal seria câmara, assim como o Michaelis descreve:

 

câmara cinematográfica : motion picture camera

 

Mas câmera também está certo.

 

Ivan Carlos

Chief Information & Security Officer

E-mail / Skype / WLM: icarlos@icarlos.net

Cell.: +55 (11) 8112-0666

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Angela Guilhermina de Almeida Beirão
Enviada em: sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009 13:24
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] nova ortografia e ajuda

 

Mais uma explicação:

 

Câmera fotográfica = Camera Lenses
a palavra foi incorporada do inglês
e tem o mesmo significado de câmara, designando
aparelho usado para tirar fotografias ou filmar.


Só é utilizado câmara  para compartimentos fechados 

tipo câmara de ar, dos deputados, etc.

 

Sds

Angela

2009/2/20 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

a. voo
b. câmara
c. tubo de exaustão
d. bico injetor

[ ]s

Alvaro Augusto



Luiz Ferraz Netto wrote:
> Ois,
>
> acabei de escrever o artigo "lei de conservação da quantidade de
> movimento para fluidos - aplicações - foguetes". Antes de "ir para o
> ar", ....
> a- Na nova ortografia como fica a palavra "voo"? (antes era vôo);
> b- fisicamente, o correto é "câmara" ou "câmera"?
> Eu sempre optei por "câmara de ar", "câmara fotográfica", "câmara
> de orifício", "câmara dos deputados", "câmara de expansão", "câmara de
> combustão", "operador de câmara", etc. [por please, não usem
> argumentos tipo:segundo Aurélio ou segundo Wiki ou segundo Kant,
> Yung-Yang, etc.],
> c- Usei, para a saída dos gases dos foguetes, o termo "tuberia"; é
> correto? Tem melhor?
> d- Que nome se dá para aquele "bico" fixo numa caldeira e que injeta
> vapor numa roda de pás, por exemplo? [modelo didático de uma usina
> termelétrica].
>
> agradeço,
>
> []´
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]

> leo@feiradeciencias.com.br <mailto:leo@feiradeciencias.com.br>
> leobarretos@uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br>
> luizferraz.netto@gmail.com <mailto:luizferraz.netto@gmail.com>


> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
>
>




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz




SUBJECT: A história repete-se na Palestina
FROM: Angela Guilhermina de Almeida Beirão <angelabeirao@gmail.com>
TO:
DATE: 20/02/2009 13:39


Deus está no coração dos homens,
que por ignorância, ódio e apego às
suas falsas verdades, o sufocam
dentro de si.
 
A paz é indispensável à vida.
É da responsabilidade de todos.
Repassem esta mensagem.
Manifeste sua paz.



 

MEU DEUS ONDE ESTÁ VOCÊ??????????
MY GOD WHERE ARE YOU??????????

 


Espere 30 segundos para as fotos abrirem


 

To ALL loving peace and humans on earth, please compare and judge.


 

 THE GRANDCHILDREN OF HOLOCAUST SURVIVORS FROM WORLD WAR II ARE DOING TO THE PALESTINIANS EXACTLY WHAT WAS DONE TO THEM BY NAZI GERMANY…

 

…PLEASE FORWARD…

 

BUILDING WALLS & FENCES TO KEEP PEOPLE IN PRISONS

 

 

CHECK POINTS NOT TO ALLOW PEOPLE BASIC FREEDOM OF MOVEMENT

 

 

ARRESTS & HARASSMENTS

 

 

DESTROYING HOMES & LIVELIHOODS

 

 

GIFTS (WITH LOVE) FROM THE CHILDREN OF PEACE-LOVING & CIVILIZED COUNTRIES

 

 

 

THE CLASSIC PROPAGANDA MACHINE - YOU WILL FIND THE PICTURE IN BLACK & WHITE IN ALL AMERICAN AND SOME OTHER WESTERN COUNTRIES HISTORY BOOKS, ENCYCLOPAEDIAS, LIBRARIES, MUSEUMS… THAT DEPICTS A YOUNG JEWISH BOY WITH HIS HANDS UP WHILE NAZI TROOPS POINT THEIR GUNS AT HIM AND HIS FAMILY IN ORDER TO EXPEL THEM FROM THEIR HOMES… (IT'S SUPPOSED TO MAKE YOU SYMPATHIZE WITH THE VICTIMS & TO SUPPORT THEIR CAUSE FOR JUSTICE & A HOMELAND)

 

THE ISRAELIS PRACTICE THE SAME TACTICS

 

…PLEASE FORWARD…


 

 

 




http://revolucionaria.wordpress.com/ 

 


 Esta MSG    

 seguiu p/591 

 endereços     

Com Amizade  

Aquele Abraço

                  ºJo

 TM 969982161 

 

 

 




--
Rita Rebeque

 

    
 

 


--
"Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro, promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior". Dalai Lama




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 13:39

Manuel,
 
Concordo 100% com vc.
 
Abs
Felipe

--- Em sex, 20/2/09, Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> escreveu:
De: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 20 de Fevereiro de 2009, 10:45

Olá,

Como afirmei em outra mensagem, o automatismo do mercado capitalista
é epiléptico; se depender dele, o sistema não se reproduz a longo
prazo. Ademais, como acentuara John Studart Mill, as leis do mercado
não garantem justiça distributiva. Acreditar no contrário é crer no
mercado como fonte de ética, numa natureza regida por uma 'mão
invisível' moral (Deus?). É isso, Verner, que eu chamo de misticismo
laico.

Acredito que o chavismo é um tipo de socialismo, ou melhor, um
subtipo de socialismo antiliberal. Aliás, também existem capitalismos
liberais e iliberais.

O socialismo que defendo pode ser expresso, "grosso modo", na
seguinte fórmula: "a economia a serviço da sociedade (não o
contrário) e a sociedade a serviço dos indivíduos (não da maioria ou
de uma aristocracia, mas de todos os homens considerados um a um).
Esse socialismo não nega o mercado, nem o lucro capitalista, mas
pressupõe a regulamentação da economia através de um Estado de
direito democrático.

Abraços,
Manuel Bulcão

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, vernerstranz@ ... escreveu
>
> Ómygód, você está misturando alhos com bugalhos. Que a atual crise
estava
> prevista é um fato, MAS ninguém a levou a sério, foram empurrando
com a
> barriga, não se mexe em time que está ganhando... Claro que as
respostas têm de
> estar no próprio sistema, que necessita se autoajustar (com ou sem
hífen?)
> periodicamente, mas o faz de forma periférica, tangencial. Quanto
ao pretenso
> Napoleão venezuelano, o socialismo dele é apenas retórico, como é
comum em
> políticos populistas do tipo ôba ôba. Parece-me que, além de você,
apenas a
> Globo e o próprio Chavez consideram como socialismo seu governo. []s
> apocalípticos, verner.
>
> Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...> :
>
> > Caro Verner,
> >
> > Você quer dizer que a solução para os problemas do capitalismo é o
> > socialismo? Melhor consultar antes a opinião dos nossos amigos
venezuelanos,
> > por exemplo...
> >
> > Quanto ao capitalismo, as bases dele são questionadas todos os
dias. Basta
> > ver que essa crise já estava prevista há 10 anos, pelo menos. Mas
a crise
> > vai passar e o capitalismo vai sobreviver, pois há dentro dele
aquela
> > centelha criadora que não existe no socialismo, seja ele utópico
ou real.
> >
> > Abraços,
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > http://alvaroaugust o.blogspot. com
> > alvaro@...
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: <vernerstranz@ ...>
> > To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> > Sent: Thursday, February 19, 2009 5:54 AM
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> >
> >
> > > >Pô Alvaro, ficar xingando o socialismo (q a rigor nunca
existiu, nós o
> > > confundimos >com capitalismo de Estado) nessa altura do
campeonato é meio
> > > incoerente, não? >As crises cíclicas do capitalismo se repetem,
nos países
> > > do
> > > primeiro mundo a >solução parece ser a de dar dinheiro aos
ricos, mas as
> > > estruturas do sistema, por >mais abaladas que sejam, não são
questionadas.
> > > Quanto ao nosso Presidente, tá na >dele, já pensou se ele
dissesse que a
> > > vaca
> > > foi pro brejo? Tentativa de destituição >no
mínimo. []s,
> > > verner.
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...> :
> > >
> > >> Sim, podemos separar. Basta que o mercado financeiro não seja
tão
> > >> alavancado
> > >> como era o modelo norteamericano. Isso exige um certo grau de
> > >> desregulamentaçã o, é claro, que é exatamente o que irá
acontecer daqui
> > >> para
> > >> frente. E é aí que está a diferença entre o capitalismo e o
socialismo. O
> > >> primeiro se contrai, se expande e se adapta conforme as
necessidades. O
> > >> outro
> > >> naufraga ao primeiro sinal de dificuldades, pois os agentes
estatais
> > >> nunca
> > >> podem agir de maneira tão rápida quanto necessário. Nesse
sentido, o
> > >> socialismo é impermeável às inovações (no sentido de
Schumpeter, um autor
> > >> que
> > >> Einstein deveria ter lido mais).
> > >>
> > >> Abraços,
> > >>
> > >> Alvaro Augusto de Almeida
> > >> http://alvaroaugust o.blogspot. com
> > >> alvaro@...
> > >>
> > >>
> > >> ----- Original Message -----
> > >> From: luiz silva
> > >> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > >> Sent: Sunday, February 15, 2009 12:03 PM
> > >> Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> > >>
> > >>
> > >> Olá Alvaro,
> > >>
> > >> Não podemos separar o "mercdo o modelo fianceiro
alavancado" do
> > >> sistema capitalismo. ...Ele foi consequencia do modelo de
capitalismo que
> > >> evoluiu pós 29.
> > >>
> > >> Com certeza irá continuar existindo... ,mas com certeza
não será o
> > >> mesmo que guiou a sociedade até agora...este é o
ponto......Com certeza,
> > >> haverá maior regulação do estado, etc.
> > >>
> > >> Neste sentido, a afirmação que fiz é totalmente
pertinente.
> > >>
> > >> Abs
> > >> Felipe
> > >>
> > >> --- Em sáb, 14/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@...>
> > >> escreveu:
> > >>
> > >> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@...>
> > >> Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> > >> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > >> Data: Sábado, 14 de Fevereiro de 2009, 13:22
> > >>
> > >>
> > >> O que não deu certo foi o modelo de mercado
financeiro
> > >> altamente
> > >> alavancado, não o capitalismo, que é um conceito muito mais
amplo. O
> > >> capitalismo vai continuar existindo daqui a três anos, quando
essa crise
> > >> passar.
> > >>
> > >> Abraços,
> > >>
> > >> Alvaro Augusto de Almeida
> > >> http://alvaroaugust o.blogspot. com
> > >> alvaro@lunabay. com.br
> > >>
> > >> ----- Original Message -----
> > >> From: luiz silva
> > >> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > >> Sent: Friday, February 13, 2009 8:21 PM
> > >> Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> > >>
> > >>
> > >> Olá Alvaro,
> > >>
> > >> Não foi mais ingênuo que o Alan Greenspan,
ao acreditar
> > >> no
> > >> Capitalismo. ...deu no q deu.
> > >>
> > >> Ou seja, mais uma vez, Buda tinha razão ::))
O segredo
> > >> da
> > >> vida está no equilíbrio... ...
> > >>
> > >> Sistemas como o Francês (q tb precisam de
correções)
> > >> são,
> > >> em minha opinião, os melhores.... .Atendem às *necessidades do
ser humano
> > >> (parte capitalista) , ao mesmo tempo que mantem um
assistencialismo
> > >> (parte
> > >> socialista).
> > >>
> > >> * Incluo aqui, tb, diferenças, ambições,
etc.....que o
> > >> socialismo e o comunismo deixavam ao relento ao tratrem
diferentes como
> > >> iguais.
> > >> --- Em sex, 13/2/09, Alvaro Augusto (L)
> > >> <alvaro@lunabay.
> > >> com.br> escreveu:
> > >>
> > >> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.
com.br>
> > >> Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE
EINSTEIN
> > >> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > >> Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de
2009, 17:29
> > >>
> > >>
> > >> Cara, você tem problemas cognitivos
seríssimos! Eu
> > >> não
> > >> disse que Einstein era ingênuo porque acreditava no deus de
Spinoza. Eu
> > >> disse
> > >> isso por causa de outras coisas que ele escreve em "Como vejo
o mundo",
> > >> como
> > >> a crença no socialismo, por exemplo.



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SUBJECT: Pesquisadores italianos criam cadeira de rodas movida a impulso cerebral
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 14:09

"Deficientes poderão se locomover dentro de suas casas usando apenas
comandos cerebrais."
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1010856-5603,00.html
---------------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 14:45

Stuart Mill choveu no molhado, pois o mercado nunca foi fonte de ética,
mas sim fonte de riqueza! O que cada um faz com a riqueza que conseguiu,
respeitados os limites legais, é problema de cada um. Mas pelo menos a
economia de mercado toma o homem como ele é, sem ilusões, enquanto o
socialismo, para funcionar, precisa que o homem seja reprogramado
geneticamente, coisa difícil de se fazer mesmo nos dias atuais. Na
prática, como o socialismo é antinatural (a não ser para as abelhas,
formigas e outros insetos sociais), ele precisa de um poder
centralizador para funcionar, ou seja, alguém que garanta pela força a
redistribuição de riquezas. E daí caímos, ou naquelas
sociais-democracias europeias, que só funcionam para países com alguns
poucos milhões de habitantes, ou em uma ditadura.

[ ]s

Alvaro Augusto







luiz silva wrote:
> Manuel,
>
> Concordo 100% com vc.
>
> Abs
> Felipe
>
> --- Em *sex, 20/2/09, Manuel Bulcão /<manuelbulcao@uol.com.br>/* escreveu:
>
> De: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
> Assunto: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Sexta-feira, 20 de Fevereiro de 2009, 10:45
>
> Olá,
>
> Como afirmei em outra mensagem, o automatismo do mercado capitalista
> é epiléptico; se depender dele, o sistema não se reproduz a longo
> prazo. Ademais, como acentuara John Studart Mill, as leis do mercado
> não garantem justiça distributiva. Acreditar no contrário é crer no
> mercado como fonte de ética, numa natureza regida por uma 'mão
> invisível' moral (Deus?). É isso, Verner, que eu chamo de misticismo
> laico.
>
> Acredito que o chavismo é um tipo de socialismo, ou melhor, um
> subtipo de socialismo antiliberal. Aliás, também existem capitalismos
> liberais e iliberais.
>
> O socialismo que defendo pode ser expresso, "grosso modo", na
> seguinte fórmula: "a economia a serviço da sociedade (não o
> contrário) e a sociedade a serviço dos indivíduos (não da maioria ou
> de uma aristocracia, mas de todos os homens considerados um a um).
> Esse socialismo não nega o mercado, nem o lucro capitalista, mas
> pressupõe a regulamentação da economia através de um Estado de
> direito democrático.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, vernerstranz@ ... escreveu
> >
> > Ómygód, você está misturando alhos com bugalhos. Que a atual crise
> estava
> > prevista é um fato, MAS ninguém a levou a sério, foram empurrando
> com a
> > barriga, não se mexe em time que está ganhando... Claro que as
> respostas têm de
> > estar no próprio sistema, que necessita se autoajustar (com ou sem
> hífen?)
> > periodicamente, mas o faz de forma periférica, tangencial. Quanto
> ao pretenso
> > Napoleão venezuelano, o socialismo dele é apenas retórico, como é
> comum em
> > políticos populistas do tipo ôba ôba. Parece-me que, além de você,
> apenas a
> > Globo e o próprio Chavez consideram como socialismo seu governo. []s
> > apocalípticos, verner.
> >
> > Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...> :
> >
> > > Caro Verner,
> > >
> > > Você quer dizer que a solução para os problemas do capitalismo é o
> > > socialismo? Melhor consultar antes a opinião dos nossos amigos
> venezuelanos,
> > > por exemplo...
> > >
> > > Quanto ao capitalismo, as bases dele são questionadas todos os
> dias. Basta
> > > ver que essa crise já estava prevista há 10 anos, pelo menos. Mas
> a crise
> > > vai passar e o capitalismo vai sobreviver, pois há dentro dele
> aquela
> > > centelha criadora que não existe no socialismo, seja ele utópico
> ou real.
> > >
> > > Abraços,
> > >
> > > Alvaro Augusto de Almeida
> > > http://alvaroaugust o.blogspot. com
> <http://alvaroaugusto.blogspot.com/>
> > > alvaro@...
> > >
> > >
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: <vernerstranz@ ...>
> > > To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>
> > > Sent: Thursday, February 19, 2009 5:54 AM
> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> > >
> > >
> > > > >Pô Alvaro, ficar xingando o socialismo (q a rigor nunca
> existiu, nós o
> > > > confundimos >com capitalismo de Estado) nessa altura do
> campeonato é meio
> > > > incoerente, não? >As crises cíclicas do capitalismo se repetem,
> nos países
> > > > do
> > > > primeiro mundo a >solução parece ser a de dar dinheiro aos
> ricos, mas as
> > > > estruturas do sistema, por >mais abaladas que sejam, não são
> questionadas.
> > > > Quanto ao nosso Presidente, tá na >dele, já pensou se ele
> dissesse que a
> > > > vaca
> > > > foi pro brejo? Tentativa de destituição >no
> mínimo. []s,
> > > > verner.
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...> :
> > > >
> > > >> Sim, podemos separar. Basta que o mercado financeiro não seja
> tão
> > > >> alavancado
> > > >> como era o modelo norteamericano. Isso exige um certo grau de
> > > >> desregulamentaçã o, é claro, que é exatamente o que irá
> acontecer daqui
> > > >> para
> > > >> frente. E é aí que está a diferença entre o capitalismo e o
> socialismo. O
> > > >> primeiro se contrai, se expande e se adapta conforme as
> necessidades. O
> > > >> outro
> > > >> naufraga ao primeiro sinal de dificuldades, pois os agentes
> estatais
> > > >> nunca
> > > >> podem agir de maneira tão rápida quanto necessário. Nesse
> sentido, o
> > > >> socialismo é impermeável às inovações (no sentido de
> Schumpeter, um autor
> > > >> que
> > > >> Einstein deveria ter lido mais).
> > > >>
> > > >> Abraços,
> > > >>
> > > >> Alvaro Augusto de Almeida
> > > >> http://alvaroaugust o.blogspot. com
> <http://alvaroaugusto.blogspot.com/>
> > > >> alvaro@...
> > > >>
>
>


SUBJECT: Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 14:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
> prática, como o socialismo é antinatural (a não ser para as

Hmmmm, a democracia também é anti-natural - no sentido de que
provavelmente a inclinação espontânea dos humanos seja formar
sociedades tribais sob liderança de um chefe guerreiro.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 15:58

Olá Alvaro,
 
A França, por exemplo, tem 64.057.790 habitantes, e o sistema funciona a muiiito tempo....Está enfrentando problemas, mas está se adequando.
 
Qto ao homem, como ele é...o que isso significa ?!?!?! O homem pode ser qqer coisa....principalmente se lembramos que o meio tem GRANDE interferência na formação de um ser humano.
 
Com certeza, o capitalismo essencialmente competitivo, de perdedores e vencedores ajuda a despertar o lado mais instintivo e egoísta do ser humano,  onde o coletivo e o cooperativo deixam de existir.
 
Não necessariamente tem que ser ditatorial...........Basta uma sistema tributário bem agressivo (como o nosso, ou o Frnaces ou o Escandinavo, ou outro qqer), num sistema com baixo indice de corrupção, mas que realmente utilize os recursos para fins socias, e não populistas.
  
Já dizia o  sábio buda....o segredo da vida não está nos extremos, mas sim no meio.....no equilíbrio ::))
 
Abs
Felipe
--- Em sex, 20/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 20 de Fevereiro de 2009, 14:45

Stuart Mill choveu no molhado, pois o mercado nunca foi fonte de ética,
mas sim fonte de riqueza! O que cada um faz com a riqueza que conseguiu,
respeitados os limites legais, é problema de cada um. Mas pelo menos a
economia de mercado toma o homem como ele é, sem ilusões, enquanto o
socialismo, para funcionar, precisa que o homem seja reprogramado
geneticamente, coisa difícil de se fazer mesmo nos dias atuais. Na
prática, como o socialismo é antinatural (a não ser para as abelhas,
formigas e outros insetos sociais), ele precisa de um poder
centralizador para funcionar, ou seja, alguém que garanta pela força a
redistribuição de riquezas. E daí caímos, ou naquelas
sociais-democracias europeias, que só funcionam para países com alguns
poucos milhões de habitantes, ou em uma ditadura.

[ ]s

Alvaro Augusto

luiz silva wrote:
> Manuel,
>
> Concordo 100% com vc.
>
> Abs
> Felipe
>
> --- Em *sex, 20/2/09, Manuel Bulcão /<manuelbulcao@ uol.com.br>/* escreveu:
>
> De: Manuel Bulcão <manuelbulcao@ uol.com.br>
> Assunto: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Data: Sexta-feira, 20 de Fevereiro de 2009, 10:45
>
> Olá,
>
> Como afirmei em outra mensagem, o automatismo do mercado capitalista
> é epiléptico; se depender dele, o sistema não se reproduz a longo
> prazo. Ademais, como acentuara John Studart Mill, as leis do mercado
> não garantem justiça distributiva. Acreditar no contrário é crer no
> mercado como fonte de ética, numa natureza regida por uma 'mão
> invisível' moral (Deus?). É isso, Verner, que eu chamo de misticismo
> laico.
>
> Acredito que o chavismo é um tipo de socialismo, ou melhor, um
> subtipo de socialismo antiliberal. Aliás, também existem capitalismos
> liberais e iliberais.
>
> O socialismo que defendo pode ser expresso, "grosso modo", na
> seguinte fórmula: "a economia a serviço da sociedade (não o
> contrário) e a sociedade a serviço dos indivíduos (não da maioria ou
> de uma aristocracia, mas de todos os homens considerados um a um).
> Esse socialismo não nega o mercado, nem o lucro capitalista, mas
> pressupõe a regulamentação da economia através de um Estado de
> direito democrático.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, vernerstranz@ ... escreveu
> >
> > Ómygód, você está misturando alhos com bugalhos. Que a atual crise
> estava
> > prevista é um fato, MAS ninguém a levou a sério, foram empurrando
> com a
> > barriga, não se mexe em time que está ganhando... Claro que as
> respostas têm de
> > estar no próprio sistema, que necessita se autoajustar (com ou sem
> hífen?)
> > periodicamente, mas o faz de forma periférica, tangencial. Quanto
> ao pretenso
> > Napoleão venezuelano, o socialismo dele é apenas retórico, como é
> comum em
> > políticos populistas do tipo ôba ôba. Parece-me que, além de você,
> apenas a
> > Globo e o próprio Chavez consideram como socialismo seu governo. []s
> > apocalípticos, verner.
> >
> > Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...> :
> >
> > > Caro Verner,
> > >
> > > Você quer dizer que a solução para os problemas do capitalismo é o
> > > socialismo? Melhor consultar antes a opinião dos nossos amigos
> venezuelanos,
> > > por exemplo...
> > >
> > > Quanto ao capitalismo, as bases dele são questionadas todos os
> dias. Basta
> > > ver que essa crise já estava prevista há 10 anos, pelo menos. Mas
> a crise
> > > vai passar e o capitalismo vai sobreviver, pois há dentro dele
> aquela
> > > centelha criadora que não existe no socialismo, seja ele utópico
> ou real.
> > >
> > > Abraços,
> > >
> > > Alvaro Augusto de Almeida
> > > http://alvaroaugust o.blogspot. com
> <http://alvaroaugust o.blogspot. com/>
> > > alvaro@...
> > >
> > >
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: <vernerstranz@ ...>
> > > To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>>
> > > Sent: Thursday, February 19, 2009 5:54 AM
> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> > >
> > >
> > > > >Pô Alvaro, ficar xingando o socialismo (q a rigor nunca
> existiu, nós o
> > > > confundimos >com capitalismo de Estado) nessa altura do
> campeonato é meio
> > > > incoerente, não? >As crises cíclicas do capitalismo se repetem,
> nos países
> > > > do
> > > > primeiro mundo a >solução parece ser a de dar dinheiro aos
> ricos, mas as
> > > > estruturas do sistema, por >mais abaladas que sejam, não são
> questionadas.
> > > > Quanto ao nosso Presidente, tá na >dele, já pensou se ele
> dissesse que a
> > > > vaca
> > > > foi pro brejo? Tentativa de destituição >no
> mínimo. []s,
> > > > verner.
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...> :
> > > >
> > > >> Sim, podemos separar. Basta que o mercado financeiro não seja
> tão
> > > >> alavancado
> > > >> como era o modelo norteamericano. Isso exige um certo grau de
> > > >> desregulamentaçã o, é claro, que é exatamente o que irá
> acontecer daqui
> > > >> para
> > > >> frente. E é aí que está a diferença entre o capitalismo e o
> socialismo. O
> > > >> primeiro se contrai, se expande e se adapta conforme as
> necessidades. O
> > > >> outro
> > > >> naufraga ao primeiro sinal de dificuldades, pois os agentes
> estatais
> > > >> nunca
> > > >> podem agir de maneira tão rápida quanto necessário. Nesse
> sentido, o
> > > >> socialismo é impermeável às inovações (no sentido de
> Schumpeter, um autor
> > > >> que
> > > >> Einstein deveria ter lido mais).
> > > >>
> > > >> Abraços,
> > > >>
> > > >> Alvaro Augusto de Almeida
> > > >> http://alvaroaugust o.blogspot. com
> <http://alvaroaugust o.blogspot. com/>
> > > >> alvaro@...
> > > >>
>
>


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SUBJECT: Res: [ciencialist] Tiraram o mês de fevereiro (carnaval) para os confetis; divido.
FROM: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 16:07

Caro Léo, só para manter o ritmo... Meus PARABÉNS!!! Seu site é maravilhoso!!!! rsrs
 
Elogios são sempre vbem vindos!!!
 

[ ]'s

Aline




De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Para: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Quinta-feira, 19 de Fevereiro de 2009 12:07:31
Assunto: [ciencialist] Tiraram o mês de fevereiro (carnaval) para os confetis; divido.

Do dia 01 ao 19/02/09 recebi as deliciosas mensagens abaixo e quero dividir com vcs este contentamento.
Segue .....
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
Subject: Só pra agradecer

Sou um visitante quase semanal do site "Feira de Ciências" onde encontro quase tudo que preciso pra resolver meus problemas com eletrônica.
 
São problemas simples para alguém que entenda da área, mas para mim é preciso pesquisar.
 
Às vezes preciso de esquemas simples como o controle de velocidade tipo dimmer e outras vezes para entender o funcionamento de alguma coisa que encontro sempre no site.
 
Sou mecânico de máquinas gráficas, e estou expandindo a minha área de atendimento graças a este site. Sou muito grato, professor, principalmente por saber que nossos jovens podem contar com tamanha fonte de conhecimento e pesquisa.
 
Gostaria que soubesse que as pesquisa feitas ao site já fizeram funcionar ou adaptaram máquinas das décadas de 50, 60, e 70.
Muito Obrigado!
Cezar Leandro Grandezi 
(31 anos) Não sou mais estudante.
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
From: Adriana
Subject: site sobre Ciências

Profº Léo   PARABÉNS!
Amei suas sujestões de experiências e elaboração de relatórios!
Estou começando (meio do ano passado para cá) a usar o laboratório de  nossa escola, uma escola estadual, e simplesmente achei o máximo aquilo que voce escreveu nos relatórios, pois parecem-se muito com os de meus alunos, pelo jeito de escrever.
Continue sempre assim, animado e animando-nos, pois o mundo precisa de pessoas como você.
Vou usar alguma de suas experiencias - feijão com cha, agua e agua salgada, ou até a de congelar substâncias diferentes para meus alunos. Obrigada
Prof. Adriana, EE Maria Luiza de Guimarães Medeiros - SJCaampos - SP
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Subject: Bom dia

Bom dia,
Admiro seu trabalho, e gostaria de parabenizálo pelo abrangência dos assuntos que se segue no site feiradeciencias.com.br, particularmente acho um site completo, com explicações coerentes, didáticas e o mais importante levando o interesse dos jovens a entender um pouco mais sobre eletrônica, ciência e tecnologia e a entender como as coisas funcionam por mais simples que sejam.
Atenciosamente, agradeço.
 
Ricardo Alexandre Alberguini
DMS - Divisão de Microsistemas
Centro de Pesquisas Renato Archer
Rod. SP 65 km 143,6 - Campinas - SP
CEP: 13069-901 - Amarais
www.cenpra.gov.br
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
From: "Sérgio Santos" <sergio.costa.1@hotmail.com>
Subject: parabén professor !!!

> Caro prof. Leo:  Há anos venho procurando na internet um site sobre assuntos
> científicos,e ...nada.
> Hoje,04/02/ 2009, acidentalmente achei este site que é simplesmente
> maravilhoso . Nunca em toda minha vida ,deparei-me com tão ampla gama de
> conhecimentos científicos. MARAVILHOSO!!!!!!!!!!!!!
> Caro professor, peço-lhe encarecidamente em nome de todos os amantes do
> conhecimento ,que,
> não deixe que esse seu site se acabe ou expire. Sou técnico de eletrônica,
> 50 anos, amante de as-
> tronomia, de ciências naturais e físicas, adoro meteorologia ,assuntos sobre
> eletricidade estática e
> afins. Acho que o Sr. pode ser considerado um guru dos assuntos científicos
> e gostaria de poder contar sempre com seu site . Não o deixe se acabar ,nem
> que para isso seja necessário doações dos
> freqüentadores e usuários desse seu maravilhoso site "FEIRA DE CIÊNCIAS".
> Prof. Leo , o sr. está de
> parabéns.Admiro e cultuo as pessoas inteligentes e amantes das ciencias
> ,principalmente as físicas.
> Estou felicíssimo por ter encontrado este site ,e doravante estarei sempre
> que possível nele.
> Ë de pessoas assim que nosso país precisa. PARABËNS !!!!!!!!!!
> Meu none é Sérgio dos Santos.
> Meu e-mail: sergio.costa.1@hotmail.com
>                                 Um forte abraço desse seu admirador que
> tanto o estima.
>
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
From: Rafael
Subject: parabens
Seu site é muito bom é realmente impressionante
parabens
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Subject: feira de ciencias

     Boa noite professor, sou um professor de física que a muitos anos venho desenvolvendo a experimentação nas salas de aula e realizando feira de ciência nas escolas por onde passo. Estou hoje trabalhando uma projeto intitulado feira de ciência que desenvolvo nos municipios de Limoeiro do Norte e São João do Jaguaribe  aqui no estado do CE.
     O seu saite´foi e é de grande importância para mim e meus alunos pois, é por ele que desenvolvemos varios  trabalhos realizados nas feira de ciências.
     Gostei muito da tua feira virtual,faço votos que em breve ela se torne real.
Valeu, um abraço e muito obrigado pelo seu trabalho. Que Deus lhe der muita saude, e que o Senhor continue por muito tempo assim.
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Subject: sobre o site

Prezado Prof. Luiz Ferraz Netto,
Sou um jovem aluno da graduação em Física(Licenciatura), que tem no coração um desejo crescente de ver o ensino desta Ciência da Natureza de uma forma mais próxima da realidade, ou seja, por meio de experimentos em sala de aula, pois aqui na minha região (Paraíba) se encontra muito precário.
Venho me preparando para ser essa pessoa na minha terra a trazer a realidade pra sala de aula, e nesse caminho encontrei um tesouro no seu site. Saiba que tenho o senhor como um bom referencial nesse meu intuito e espero um dia conhecê-lo.
Agradeço a atenção
Diego Dantas

++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
From:
Valdir Machado
To:
leobarretos@uol.com.br
Subject: contribuição valiosa

Prof. Luiz Ferraz : Envio-lhe esse breve texto para parabenizá-lo pela iniciativa de criar um site de experimentos de Física e a exposição virtual.Assim como ocorre comigo, tenho certeza que muitos professores tem tirado proveito dessa preciosa fonte a bem do ensino e da necessidade de se aliar teoria e prática.(Professor Valdir Machado)
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
From: Rathi
Sent: Wednesday, February 18, 2009 2:05 PM
Subject: Site Feira de Ciencias

Boa Tarde Prof Luiz Ferras neto, Tudo bem ? espero que sim , estava lendo seu artigo sobre Circuitos Eletricos fiquei impressionado com a didatica muito boa mesmo sempre tive curiosidade sobre capicitores resistores eu sou tecnico em informática mais no meu curso do tinha teoria e nomes não foi bem especifidado agora estou apredendo mais com seus artigos, queria lhe agradecer por ter escrito esses artigos e ter publicado ele na internet para que varias pessoas possam aprimorar mais seus conhecimentos !!!
de seu mais novo aluno Tiago couto um grande abraço !!!
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
From: marlei
Subject: Agradecimento

FOI AMOR A PRIMEIRA VISTA.
Professor Léo, é com muita alegria que envio ao senhor meus agradecimentos por nos ajudar a ter aulas mais dinâmicas e criativas.
Meu nome é Marlei Leles, e sou professora de Ciências e Biologia, e, ao descobrir o seu site fiquei maravilhada com a riqueza do material.
Muito obrigada por dividir conosco seus conhecimentos.
Um abraço.
Marlei
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
----- Original Message -----
Subject: parabens pelo site

Prezado professor
Quero parabenizar  pelo seu trabalho do site.  Gostaria de saber como faço para colaborar como  seu trabalho que tanto tem me ajudado em minhas aulas experimentais.Desde já  agradeço a atenção.
Att
Prfº Helez Merlin

++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

 


 
 
 
 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 16:09

Caro Luiz,

Tenho dificuldades em argumentar com alguém que diz que a França está
muito bem e que ainda sugere um sistema tributário bem agressivo. Se o
governo me disser que vai cortar os impostos hoje, eu perguntarei "por
que não hoje?" Se ele me disser que irá cortar os impostos hoje, eu
perguntarei "por que já não fizeram isso?".

Quanto ao homem, ele é aquele animal que busca em primeiro lugar o seu
próprio bem estar, para só depois pensar no dos outros. Smith percebeu
isso muito melhor do que Marx, para quem o homem não passava de um
inseto governado pelas "inexoráveis leis da história".

[ ]s

Alvaro Augusto



luiz silva wrote:
> Olá Alvaro,
>
> A França, por exemplo, tem 64.057.790 habitantes, e o sistema funciona
> a muiiito tempo....Está enfrentando problemas, mas está se adequando.
>
> Qto ao homem, como ele é...o que isso significa ?!?!?! O homem pode
> ser qqer coisa....principalmente se lembramos que o meio tem GRANDE
> interferência na formação de um ser humano.
>
> Com certeza, o capitalismo essencialmente competitivo, de perdedores e
> vencedores ajuda a despertar o lado mais instintivo e egoísta do ser
> humano, onde o coletivo e o cooperativo deixam de existir.
>
> Não necessariamente tem que ser ditatorial...........Basta uma sistema
> tributário bem agressivo (como o nosso, ou o Frnaces ou o Escandinavo,
> ou outro qqer), num sistema com baixo indice de corrupção, mas que
> realmente utilize os recursos para fins socias, e não populistas.
>
> Já dizia o sábio buda....o segredo da vida não está nos extremos, mas
> sim no meio.....no equilíbrio ::))
>
> Abs
> Felipe
> --- Em *sex, 20/2/09, Alvaro Augusto (L) /<alvaro@lunabay.com.br>/*
> escreveu:
>
> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Sexta-feira, 20 de Fevereiro de 2009, 14:45
>
> Stuart Mill choveu no molhado, pois o mercado nunca foi fonte de
> ética,
> mas sim fonte de riqueza! O que cada um faz com a riqueza que
> conseguiu,
> respeitados os limites legais, é problema de cada um. Mas pelo
> menos a
> economia de mercado toma o homem como ele é, sem ilusões, enquanto o
> socialismo, para funcionar, precisa que o homem seja reprogramado
> geneticamente, coisa difícil de se fazer mesmo nos dias atuais. Na
> prática, como o socialismo é antinatural (a não ser para as abelhas,
> formigas e outros insetos sociais), ele precisa de um poder
> centralizador para funcionar, ou seja, alguém que garanta pela
> força a
> redistribuição de riquezas. E daí caímos, ou naquelas
> sociais-democracias europeias, que só funcionam para países com
> alguns
> poucos milhões de habitantes, ou em uma ditadura.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
> luiz silva wrote:
> > Manuel,
> >
> > Concordo 100% com vc.
> >
> > Abs
> > Felipe
> >
> > --- Em *sex, 20/2/09, Manuel Bulcão /<manuelbulcao@ uol.com.br
> <mailto:manuelbulcao%40uol.com.br>>/* escreveu:
> >
> > De: Manuel Bulcão <manuelbulcao@ uol.com.br
> <mailto:manuelbulcao%40uol.com.br>>
> > Assunto: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > Data: Sexta-feira, 20 de Fevereiro de 2009, 10:45
> >
> > Olá,
> >
> > Como afirmei em outra mensagem, o automatismo do mercado capitalista
> > é epiléptico; se depender dele, o sistema não se reproduz a longo
> > prazo. Ademais, como acentuara John Studart Mill, as leis do mercado
> > não garantem justiça distributiva. Acreditar no contrário é crer no
> > mercado como fonte de ética, numa natureza regida por uma 'mão
> > invisível' moral (Deus?). É isso, Verner, que eu chamo de misticismo
> > laico.
> >
> > Acredito que o chavismo é um tipo de socialismo, ou melhor, um
> > subtipo de socialismo antiliberal. Aliás, também existem
> capitalismos
> > liberais e iliberais.
> >
> > O socialismo que defendo pode ser expresso, "grosso modo", na
> > seguinte fórmula: "a economia a serviço da sociedade (não o
> > contrário) e a sociedade a serviço dos indivíduos (não da maioria ou
> > de uma aristocracia, mas de todos os homens considerados um a um).
> > Esse socialismo não nega o mercado, nem o lucro capitalista, mas
> > pressupõe a regulamentação da economia através de um Estado de
> > direito democrático.
> >
> > Abraços,
> > Manuel Bulcão
> >
> > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, vernerstranz@ ...
> escreveu
> > >
> > > Ómygód, você está misturando alhos com bugalhos. Que a atual crise
> > estava
> > > prevista é um fato, MAS ninguém a levou a sério, foram empurrando
> > com a
> > > barriga, não se mexe em time que está ganhando... Claro que as
> > respostas têm de
> > > estar no próprio sistema, que necessita se autoajustar (com ou sem
> > hífen?)
> > > periodicamente, mas o faz de forma periférica, tangencial. Quanto
> > ao pretenso
> > > Napoleão venezuelano, o socialismo dele é apenas retórico, como é
> > comum em
> > > políticos populistas do tipo ôba ôba. Parece-me que, além de você,
> > apenas a
> > > Globo e o próprio Chavez consideram como socialismo seu
> governo. []s
> > > apocalípticos, verner.
> > >
> > > Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...> :
> > >
> > > > Caro Verner,
> > > >
> > > > Você quer dizer que a solução para os problemas do
> capitalismo é o
> > > > socialismo? Melhor consultar antes a opinião dos nossos amigos
> > venezuelanos,
> > > > por exemplo...
> > > >
> > > > Quanto ao capitalismo, as bases dele são questionadas todos os
> > dias. Basta
> > > > ver que essa crise já estava prevista há 10 anos, pelo
> menos. Mas
> > a crise
> > > > vai passar e o capitalismo vai sobreviver, pois há dentro dele
> > aquela
> > > > centelha criadora que não existe no socialismo, seja ele utópico
> > ou real.
> > > >
> > > > Abraços,
> > > >
> > > > Alvaro Augusto de Almeida
> > > > http://alvaroaugust <http://alvaroaugust/> o.blogspot. com
> > <http://alvaroaugust o.blogspot. com/
> <http://alvaroaugusto.blogspot.com/>>
> > > > alvaro@...
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > ----- Original Message -----
> > > > From: <vernerstranz@ ...>
> > > > To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>>
> > > > Sent: Thursday, February 19, 2009 5:54 AM
> > > > Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> > > >
> > > >
> > > > > >Pô Alvaro, ficar xingando o socialismo (q a rigor nunca
> > existiu, nós o
> > > > > confundimos >com capitalismo de Estado) nessa altura do
> > campeonato é meio
> > > > > incoerente, não? >As crises cíclicas do capitalismo se
> repetem,
> > nos países
> > > > > do
> > > > > primeiro mundo a >solução parece ser a de dar dinheiro aos
> > ricos, mas as
> > > > > estruturas do sistema, por >mais abaladas que sejam, não são
> > questionadas.
> > > > > Quanto ao nosso Presidente, tá na >dele, já pensou se ele
> > dissesse que a
> > > > > vaca
> > > > > foi pro brejo? Tentativa de destituição >no
> > mínimo. []s,
> > > > > verner.
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > > Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...> :
> > > > >
> > > > >> Sim, podemos separar. Basta que o mercado financeiro não seja
> > tão
> > > > >> alavancado
> > > > >> como era o modelo norteamericano. Isso exige um certo grau de
> > > > >> desregulamentaçã o, é claro, que é exatamente o que irá
> > acontecer daqui
> > > > >> para
> > > > >> frente. E é aí que está a diferença entre o capitalismo e o
> > socialismo. O
> > > > >> primeiro se contrai, se expande e se adapta conforme as
> > necessidades. O
> > > > >> outro
> > > > >> naufraga ao primeiro sinal de dificuldades, pois os agentes
> > estatais
> > > > >> nunca
> > > > >> podem agir de maneira tão rápida quanto necessário. Nesse
> > sentido, o
> > > > >> socialismo é impermeável às inovações (no sentido de
> > Schumpeter, um autor
> > > > >> que
> > > > >> Einstein deveria ter lido mais).
> > > > >>
> > > > >> Abraços,
> > > > >>
> > > > >> Alvaro Augusto de Almeida
> > > > >> http://alvaroaugust <http://alvaroaugust/> o.blogspot. com
> > <http://alvaroaugust o.blogspot. com/
> <http://alvaroaugusto.blogspot.com/>>
> > > > >> alvaro@...
> > > > >>
> >
> >
>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 16:13

Nem tanto. Todo ditador, todo chefe guerreiro, sempre viveu sob a ameaça
de ser deposto de maneira violência. A democracia é simplesmente uma
maneira civilizada de se depor um governante (ditadore ou não) sem
derramamento de sangue.

[ ]s

Alvaro Augusto


rmtakata wrote:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
>
>> prática, como o socialismo é antinatural (a não ser para as
>>
>
> Hmmmm, a democracia também é anti-natural - no sentido de que
> provavelmente a inclinação espontânea dos humanos seja formar
> sociedades tribais sob liderança de um chefe guerreiro.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>


SUBJECT: Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 16:41

Salve, Álvaro.

O seu "nem tanto" se refere a quê?

Que a democracia não é tão anti-natural ou que a inclinação humana
natural não é tanto para sociedades tribais?

Indo pela primeira opção. Aceitando que "democracia é a maneira mais
civilizada de depor um governante" não faz com que a democracia seja
menos anti-natural - a própria civilização é uma construção (baseada
sobre muito sangue e ossos) e não uma inclinação instintiva.

Indo pela segunda opção. Aceitando que "todo chefe guerreiro vive soba
a ameaça de ser deposto e morto", também não faz com que sociedades
tribais sejam menos afins às inclinações humanas. É a mesma ameaça sob
o qual vive um macho alfa chimpanzé (ou leão), não diremos que as
sociedades tribais (matri ou patrilineares) desses organismos são
anti-naturais por conta disso.

Bom dizer que (claro que todo mundo aqui sabe, mas apenas para o caso
de algum engraçadinho querer forçar uma interpretação desfavorável)
não estou com isso dizendo que a democracia é ruim. Mas isso
simplesmente pelo fato de não me basear na falácia naturalista: o que
é natural é bom, o que não é natural é ruim. Há coisas naturais ruins
e coisas naturais boas (boas e ruins sob a nossa perspectiva humana),
há coisas não naturais ruins e boas.

Aliás, o lembrete de que a democracia é uma construção e é
anti-natural é justamente uma contra-argumentação de que o socialismo
é ruim por ser anti-natural. Talvez o socialismo seja ruim - ao menos
pior do que o capitalismo -, mas não por ser anti-natural.

Acho que o debate ganha mais substância se tentarmos expor as nossas
premissas ocultas e criar uma argumentação mais completa.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
> Nem tanto. Todo ditador, todo chefe guerreiro, sempre viveu sob a
> ameaça de ser deposto de maneira violência. A democracia é
> simplesmente uma maneira civilizada de se depor um governante
> (ditadore ou não) sem derramamento de sangue.
>
> rmtakata wrote:
> > Hmmmm, a democracia também é anti-natural - no sentido de que
> > provavelmente a inclinação espontânea dos humanos seja formar
> > sociedades tribais sob liderança de um chefe guerreiro.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 16:55

*Errata: *

Se o governo me disser que vai cortar os impostos *amanhã*, eu perguntarei "por
que não hoje?"...

[ ]s

Alvaro Augusto



Alvaro Augusto (L) wrote:
> Caro Luiz,
>
> Tenho dificuldades em argumentar com alguém que diz que a França está
> muito bem e que ainda sugere um sistema tributário bem agressivo. Se o
> governo me disser que vai cortar os impostos hoje, eu perguntarei "por
> que não hoje?" Se ele me disser que irá cortar os impostos hoje, eu
> perguntarei "por que já não fizeram isso?".
>
> Quanto ao homem, ele é aquele animal que busca em primeiro lugar o seu
> próprio bem estar, para só depois pensar no dos outros. Smith percebeu
> isso muito melhor do que Marx, para quem o homem não passava de um
> inseto governado pelas "inexoráveis leis da história".
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
>
> luiz silva wrote:
>
>> Olá Alvaro,
>>
>> A França, por exemplo, tem 64.057.790 habitantes, e o sistema funciona
>> a muiiito tempo....Está enfrentando problemas, mas está se adequando.
>>
>> Qto ao homem, como ele é...o que isso significa ?!?!?! O homem pode
>> ser qqer coisa....principalmente se lembramos que o meio tem GRANDE
>> interferência na formação de um ser humano.
>>
>> Com certeza, o capitalismo essencialmente competitivo, de perdedores e
>> vencedores ajuda a despertar o lado mais instintivo e egoísta do ser
>> humano, onde o coletivo e o cooperativo deixam de existir.
>>
>> Não necessariamente tem que ser ditatorial...........Basta uma sistema
>> tributário bem agressivo (como o nosso, ou o Frnaces ou o Escandinavo,
>> ou outro qqer), num sistema com baixo indice de corrupção, mas que
>> realmente utilize os recursos para fins socias, e não populistas.
>>
>> Já dizia o sábio buda....o segredo da vida não está nos extremos, mas
>> sim no meio.....no equilíbrio ::))
>>
>> Abs
>> Felipe
>> --- Em *sex, 20/2/09, Alvaro Augusto (L) /<alvaro@lunabay.com.br>/*
>> escreveu:
>>
>> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
>> Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> Data: Sexta-feira, 20 de Fevereiro de 2009, 14:45
>>
>> Stuart Mill choveu no molhado, pois o mercado nunca foi fonte de
>> ética,
>> mas sim fonte de riqueza! O que cada um faz com a riqueza que
>> conseguiu,
>> respeitados os limites legais, é problema de cada um. Mas pelo
>> menos a
>> economia de mercado toma o homem como ele é, sem ilusões, enquanto o
>> socialismo, para funcionar, precisa que o homem seja reprogramado
>> geneticamente, coisa difícil de se fazer mesmo nos dias atuais. Na
>> prática, como o socialismo é antinatural (a não ser para as abelhas,
>> formigas e outros insetos sociais), ele precisa de um poder
>> centralizador para funcionar, ou seja, alguém que garanta pela
>> força a
>> redistribuição de riquezas. E daí caímos, ou naquelas
>> sociais-democracias europeias, que só funcionam para países com
>> alguns
>> poucos milhões de habitantes, ou em uma ditadura.
>>
>> [ ]s
>>
>> Alvaro Augusto
>>
>> luiz silva wrote:
>> > Manuel,
>> >
>> > Concordo 100% com vc.
>> >
>> > Abs
>> > Felipe
>> >
>> > --- Em *sex, 20/2/09, Manuel Bulcão /<manuelbulcao@ uol.com.br
>> <mailto:manuelbulcao%40uol.com.br>>/* escreveu:
>> >
>> > De: Manuel Bulcão <manuelbulcao@ uol.com.br
>> <mailto:manuelbulcao%40uol.com.br>>
>> > Assunto: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
>> > Data: Sexta-feira, 20 de Fevereiro de 2009, 10:45
>> >
>> > Olá,
>> >
>> > Como afirmei em outra mensagem, o automatismo do mercado capitalista
>> > é epiléptico; se depender dele, o sistema não se reproduz a longo
>> > prazo. Ademais, como acentuara John Studart Mill, as leis do mercado
>> > não garantem justiça distributiva. Acreditar no contrário é crer no
>> > mercado como fonte de ética, numa natureza regida por uma 'mão
>> > invisível' moral (Deus?). É isso, Verner, que eu chamo de misticismo
>> > laico.
>> >
>> > Acredito que o chavismo é um tipo de socialismo, ou melhor, um
>> > subtipo de socialismo antiliberal. Aliás, também existem
>> capitalismos
>> > liberais e iliberais.
>> >
>> > O socialismo que defendo pode ser expresso, "grosso modo", na
>> > seguinte fórmula: "a economia a serviço da sociedade (não o
>> > contrário) e a sociedade a serviço dos indivíduos (não da maioria ou
>> > de uma aristocracia, mas de todos os homens considerados um a um).
>> > Esse socialismo não nega o mercado, nem o lucro capitalista, mas
>> > pressupõe a regulamentação da economia através de um Estado de
>> > direito democrático.
>> >
>> > Abraços,
>> > Manuel Bulcão
>> >
>> > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>> > <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, vernerstranz@ ...
>> escreveu
>> > >
>> > > Ómygód, você está misturando alhos com bugalhos. Que a atual crise
>> > estava
>> > > prevista é um fato, MAS ninguém a levou a sério, foram empurrando
>> > com a
>> > > barriga, não se mexe em time que está ganhando... Claro que as
>> > respostas têm de
>> > > estar no próprio sistema, que necessita se autoajustar (com ou sem
>> > hífen?)
>> > > periodicamente, mas o faz de forma periférica, tangencial. Quanto
>> > ao pretenso
>> > > Napoleão venezuelano, o socialismo dele é apenas retórico, como é
>> > comum em
>> > > políticos populistas do tipo ôba ôba. Parece-me que, além de você,
>> > apenas a
>> > > Globo e o próprio Chavez consideram como socialismo seu
>> governo. []s
>> > > apocalípticos, verner.
>> > >
>> > > Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...> :
>> > >
>> > > > Caro Verner,
>> > > >
>> > > > Você quer dizer que a solução para os problemas do
>> capitalismo é o
>> > > > socialismo? Melhor consultar antes a opinião dos nossos amigos
>> > venezuelanos,
>> > > > por exemplo...
>> > > >
>> > > > Quanto ao capitalismo, as bases dele são questionadas todos os
>> > dias. Basta
>> > > > ver que essa crise já estava prevista há 10 anos, pelo
>> menos. Mas
>> > a crise
>> > > > vai passar e o capitalismo vai sobreviver, pois há dentro dele
>> > aquela
>> > > > centelha criadora que não existe no socialismo, seja ele utópico
>> > ou real.
>> > > >
>> > > > Abraços,
>> > > >
>> > > > Alvaro Augusto de Almeida
>> > > > http://alvaroaugust <http://alvaroaugust/> o.blogspot. com
>> > <http://alvaroaugust o.blogspot. com/
>> <http://alvaroaugusto.blogspot.com/>>
>> > > > alvaro@...
>> > > >
>> > > >
>> > > >
>> > > > ----- Original Message -----
>> > > > From: <vernerstranz@ ...>
>> > > > To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>> > <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>>
>> > > > Sent: Thursday, February 19, 2009 5:54 AM
>> > > > Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
>> > > >
>> > > >
>> > > > > >Pô Alvaro, ficar xingando o socialismo (q a rigor nunca
>> > existiu, nós o
>> > > > > confundimos >com capitalismo de Estado) nessa altura do
>> > campeonato é meio
>> > > > > incoerente, não? >As crises cíclicas do capitalismo se
>> repetem,
>> > nos países
>> > > > > do
>> > > > > primeiro mundo a >solução parece ser a de dar dinheiro aos
>> > ricos, mas as
>> > > > > estruturas do sistema, por >mais abaladas que sejam, não são
>> > questionadas.
>> > > > > Quanto ao nosso Presidente, tá na >dele, já pensou se ele
>> > dissesse que a
>> > > > > vaca
>> > > > > foi pro brejo? Tentativa de destituição >no
>> > mínimo. []s,
>> > > > > verner.
>> > > > >
>> > > > >
>> > > > >
>> > > > >
>> > > > > Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...> :
>> > > > >
>> > > > >> Sim, podemos separar. Basta que o mercado financeiro não seja
>> > tão
>> > > > >> alavancado
>> > > > >> como era o modelo norteamericano. Isso exige um certo grau de
>> > > > >> desregulamentaçã o, é claro, que é exatamente o que irá
>> > acontecer daqui
>> > > > >> para
>> > > > >> frente. E é aí que está a diferença entre o capitalismo e o
>> > socialismo. O
>> > > > >> primeiro se contrai, se expande e se adapta conforme as
>> > necessidades. O
>> > > > >> outro
>> > > > >> naufraga ao primeiro sinal de dificuldades, pois os agentes
>> > estatais
>> > > > >> nunca
>> > > > >> podem agir de maneira tão rápida quanto necessário. Nesse
>> > sentido, o
>> > > > >> socialismo é impermeável às inovações (no sentido de
>> > Schumpeter, um autor
>> > > > >> que
>> > > > >> Einstein deveria ter lido mais).
>> > > > >>
>> > > > >> Abraços,
>> > > > >>
>> > > > >> Alvaro Augusto de Almeida
>> > > > >> http://alvaroaugust <http://alvaroaugust/> o.blogspot. com
>> > <http://alvaroaugust o.blogspot. com/
>> <http://alvaroaugusto.blogspot.com/>>
>> > > > >> alvaro@...
>> > > > >>
>> >
>> >
>>
>>
>>
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SUBJECT: Por um fio
FROM: "brudna" <brudna@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 18:20

Seria essa medida equivalente ao nosso ´pentelhésimo´? :-)
http://en.wikipedia.org/wiki/Beard-second

Até
Luís Brudna




SUBJECT: Re: [ciencialist] NEUROCIÊNCIA Suzana Herculano-Houzel Astrologia e autossugestão
FROM: Angela Guilhermina de Almeida Beirão <angelabeirao@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 20:02

Acho que somos influenciáveis por natureza e o nosso círculo de convivência tem relativa participação nisso. Isso indica que devemos observar atentamente as mensagens que recebemos porque corremos o risco de nos tornar parecidos com pessoas de hábitos e atitudes que não toleramos. O contrário também é verdadeiro. Conviver com pessoas entusiasmadas, saudáveis, cheias de energia, de bem com a vida e prósperas nos influencia a ter características semelhantes. É bom ficarmos atentos às influências que  recebemos e o quanto elas têm favorecido para nossa condição atual. Já que a influência de pessoas ou circunstâncias é um fato, devemos procurar sempre boas companhias.
A propósito, visitei seu site e gostei muito.
 
Abraços
Angela


2009/2/20 oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>

NEUROCIÊNCIA
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1902200903.htm
Suzana Herculano-Houzel

Astrologia e autossugestão

[...] Caímos feito patos em definições da nossa essência, basta que
contenham elogios genéricos e críticas positivas

Parece que, poucos dias atrás, os céus nos prepararam uma conjunção
especial: a lua em Libra na casa sete, Júpiter e Marte alinhados em
Aquário. Nessas condições, tem-se "The dawning of the Age of
Aquarius", como anunciava a canção do musical "Hair", na qual "A paz
guiará os planetas, e o amor dirigirá as estrelas".
Não sei, não. Com o risco de incorrer na ira dos astrólogos, vou dizer
com todas as letras: todos os estudos controlados de que tenho
notícia, até os mais simples feitos em sala de aula e em cursos de
estatística, refutam qualquer influência direta dos astros celestiais
sobre nossa índole, personalidade ou destino. Sim, aquele mapa astral
feito especialmente para a data e hora do seu nascimento "descrevia
você perfeitamente" até a raiz dos cabelos.
Mas um mapa feito para a sua vizinha também serve para você, assim
como um horóscopo bem feito se aplica a qualquer um (ou você acredita
que só existam doze tipos de pessoas, e que o mesmo acontecerá a cada
dia com 1/12 delas?).
Caímos feito patos em definições da nossa essência, sejam elas feitas
por astrólogos, tarólogos ou cartomantes. Basta que elas contenham
elogios genéricos o suficiente ("Você é uma pessoa bondosa") e
críticas positivas à nossa personalidade ("Você tem dificuldade em
dizer não aos amigos") para que até o mais cético dos humanos se
identifique. Coisa do cérebro, que adora encontrar padrões em tudo o
que vê -e cujas autoavaliações são sempre tingidas de cor-de-rosa.
A astrologia, contudo, pode ter uma influência indireta sobre nossos
destinos -assim como a homeopatia, aliás (pronto, arranjei encrenca
com duas classes profissionais no mesmo dia).
Ambas nos sugestionam, ou seja, levam o cérebro a crer que é um bom
dia para decisões financeiras/um novo amor surgirá em breve/será
preciso lutar contra opositores/as crises de alergia vão diminuir. E,
assim, saímos de casa para encarar o dia já mais confiantes/amorosos/
belicosos/desestressados, e -espanto!- de fato tomamos boas decisões
ou brigamos com tudo e com todos, conforme a profecia do dia.
Por isso, acho que o poder (comprovado, por sinal) da autossugestão
deveria ser suficiente para que astrologia, cartomancia e similares
fossem regulamentados: nada de previsões negativas ou catastróficas,
por favor.
Quanto à Era de Aquário...
Até meu cérebro, descrente, foi sugestionado. Passei o dia todo
cantarolando: "When the moon is in the seventh house..."
SUZANA HERCULANO-HOUZEL, neurocientista, é professora da UFRJ e autora
do livro "Fique de Bem com o Seu Cérebro" (ed. Sextante) e do site "O
Cérebro Nosso de Cada Dia" (www.cerebronosso.bio.br)




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz

SUBJECT: Re: [ciencialist] Menino tratado com células-tronco desenvolve tumores
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2009 21:26

Além de o artigo não levar a nada conclusivo, quanto à origem dos tais
tumores, os autores tiveram a decência profissional de expor as
observações a seguir.
Pois se não houver esclarecimentos objetivos, honestidade-como foi o
caso-, e como é próprio da ciência, isto pode ser prato cheio para
certos religiosos, outros gregos e alguns troianos, defenestrarem
pesquisas do tipo.

"Os autores do artigo levantam a hipótese de que a própria doença do
paciente pode ter permitido o surgimento dos tumores porque pacientes
com ataxia-telangiectasia costumam ter um sistema imunológico debilitado.

Os autores do artigo dizem que embora o caso aponte para a necessidade
de cautela na aplicação de terapia genética, "isso não implica que a
pesquisa para tratamentos com células-tronco deva ser abandonada"."

Sds,
Victor.




rmtakata escreveu:
>
> http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2009/02/18/menino-tratado-com-celulas-tronco-desenvolve-tumores-754469686.asp
> <http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2009/02/18/menino-tratado-com-celulas-tronco-desenvolve-tumores-754469686.asp>
> -----------------
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG.
> Version: 7.5.552 / Virus Database: 270.10.23/1953 - Release Date: 14/2/2009 18:01
>



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: nova ortografia e ajuda
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/02/2009 22:43

Oi, pessoal!
Não vou deixar passar essa deixa...
Reproduzo, a seguir, carta de minha lavra dirigida a outro forum.
Grato, sds.
Muliro  SP 20/fev
 
Senhoras e Senhores do Forum de ''O Estado'',
boa noite!
Tenho uma mensagem:
Título: ''Hífen ou ifem?''
Texto: ''Talvez devido ao meu treinamento anti-disléxico, ou antidisléxico, no meio de toda uma essa discussão, a grafia de uma palavrinha especial conseguiu chamar minha atenção. Uma palavra, por sí só, de uso naturalmente complicado em nossa língua. Sei que sobre ela existe até mesmo um livro de gramática! Seu uso é muito vasto e discutido. Matérias como a publicada nesse Domingo, 15/Fevereiro, estão longe de esgotar o assunto para os filólogos, de conexão direta com a academia, ou para leigos, como eu. Não querendo complicar muito mais, que tal nos preocuparmos também com a grafia da própria palavrinha? Não importando de onde venha, se do Latim ou do Grego - hyphen -, ela trás um ''h'' sustentável apenas pela sua antiga raiz; sendo paroxítona, tem um acento grave fora da regra... E ainda termina em ''n'', uma total excessão nas línguas portuguesas, as estrangeiras, as novas e as anteriores. Será que ninguém mais reparou? Proponho que o popular ''tracinho'' seja grafado e portuguezado como ifem, justificando a atual tendência de modernização.''  
 
Grato,
cordialmente,
Murilo Luciano Filho
 
 
 
 
 

> Date: Fri, 20 Feb 2009 16:16:59 +0000
> Subject: [ciencialist] Re: nova ortografia e ajuda
>
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > > c- Usei, para a saída dos gases dos foguetes, o termo "tuberia"; é
> > > correto? Tem melhor?
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
> > bocal (de saída), escape (ou escapamento).
>
> Mas o pessoal do Ministério da Defesa e da AEB usam o termo tubeira.
> Vide, por exemplo, o relatório sobre o acidente em Alcântara:
> http://www.aeb.gov.br/area/PDF/VLS-1_V03_Relatorio_Final.pdf
> (E.g. pág. 9 do relatório, no esquema do 2o estágio.)
>
> []s,
>
> Roberto takata
>
>
>
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>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/02/2009 00:15

Caro Takata-san,

Concordo que usei o termo "natural" de maneira apressada e que devemos
ter cuidado ao aplicar esse termo a qualquer construção humana. Do meu
ponto de vista, a diferença entre democracia e socialismo é que a
democracia é apenas um dispositivo de segurança contra maus governantes
e ditadores. Não se trata de nada do tipo "governo do povo, para o povo
e pelo povo" ou "povo no poder" ou qualquer coisa parecida. Trata-se
apenas de uma maneira de conferir ao governante um voto temporário de
confiança (ou de desconfiança), com a promessa de que ele será removido
do poder cedo ou tarde. Assim, a democracia não extingue o papel do
macho (ou fêmea) alfa, não extingue a luta pelo poder e nenhum dos jogos
que os humanos têm jogado desde sempre. O socialismo, por outro lado,
baseia-se nas premissas pouco prováveis de que primatas poderão se
comportar como insetos sociais, de que a noção de propriedade privada
poderá ser abolida e de que a produção e o consumo poderão ser
planejados de maneira centralizada.

Quanto às diferenças entre capitalismo e socialismo, minhas premissas
são as seguintes: primeira, o capitalismo recompensa os agentes
eficientes e pune os ineficientes. O socialismo, por outro lado, ao
prometer a todos as mesmas recompensas, cria incentivos perversos e
acaba por recompensar os ineficientes e os oportunistas. Segunda, o
capitalismo é o único sistema que permite que as pessoas arrisquem e
tenham sorte. No socialismo, por que arriscar, se não existe noção de
propriedade privada e se todos os meios de produção são (idealmente)
igualmente distribuidos? É aí que entra o papel do empreendedor, vital
para o capitalismo, mas que o socialismo tenta abolir.

[ ]s

Alvaro Augusto



rmtakata wrote:
> Salve, Álvaro.
>
> O seu "nem tanto" se refere a quê?
>
> Que a democracia não é tão anti-natural ou que a inclinação humana
> natural não é tanto para sociedades tribais?
>
> Indo pela primeira opção. Aceitando que "democracia é a maneira mais
> civilizada de depor um governante" não faz com que a democracia seja
> menos anti-natural - a própria civilização é uma construção (baseada
> sobre muito sangue e ossos) e não uma inclinação instintiva.
>
> Indo pela segunda opção. Aceitando que "todo chefe guerreiro vive soba
> a ameaça de ser deposto e morto", também não faz com que sociedades
> tribais sejam menos afins às inclinações humanas. É a mesma ameaça sob
> o qual vive um macho alfa chimpanzé (ou leão), não diremos que as
> sociedades tribais (matri ou patrilineares) desses organismos são
> anti-naturais por conta disso.
>
> Bom dizer que (claro que todo mundo aqui sabe, mas apenas para o caso
> de algum engraçadinho querer forçar uma interpretação desfavorável)
> não estou com isso dizendo que a democracia é ruim. Mas isso
> simplesmente pelo fato de não me basear na falácia naturalista: o que
> é natural é bom, o que não é natural é ruim. Há coisas naturais ruins
> e coisas naturais boas (boas e ruins sob a nossa perspectiva humana),
> há coisas não naturais ruins e boas.
>
> Aliás, o lembrete de que a democracia é uma construção e é
> anti-natural é justamente uma contra-argumentação de que o socialismo
> é ruim por ser anti-natural. Talvez o socialismo seja ruim - ao menos
> pior do que o capitalismo -, mas não por ser anti-natural.
>
> Acho que o debate ganha mais substância se tentarmos expor as nossas
> premissas ocultas e criar uma argumentação mais completa.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
>
>> Nem tanto. Todo ditador, todo chefe guerreiro, sempre viveu sob a
>> ameaça de ser deposto de maneira violência. A democracia é
>> simplesmente uma maneira civilizada de se depor um governante
>> (ditadore ou não) sem derramamento de sangue.
>>
>> rmtakata wrote:
>>
>>> Hmmmm, a democracia também é anti-natural - no sentido de que
>>> provavelmente a inclinação espontânea dos humanos seja formar
>>> sociedades tribais sob liderança de um chefe guerreiro.
>>>
>
>


SUBJECT: Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/02/2009 01:55

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
> O socialismo, por outro lado, baseia-se nas premissas pouco
> prováveis de que primatas poderão se comportar como insetos
> sociais, de que a noção de propriedade privada poderá ser abolida e
> de que a produção e o consumo poderão ser planejados de maneira
> centralizada.

A democracia também se baseia em uma premissa pouco provável de que
grupos com poder irão abrir mão do controle por livre e espontânea
vontade quando não forem mais aprovados.

Lembrando que: democracia é uma invenção sócio-política recente (mesmo
se considerarmos a experiência ateniense), uma boa parte dos grupos
humanos atuais não atende à definição moderna de democracia; a
democracia depende de mecanismos que dificultem a sabotagem para se
manter a longo prazo (praticamente apenas os EUA são uma democracia
contínua há mais de 100 anos).

Enfim, democracia é tão natural, espontânea e estável quanto um bloco
de gelo no verão do Saara - é preciso gastar muita energia para
mantê-la. (Reforçando: sim, vale a pena cada joule.)

> são as seguintes: primeira, o capitalismo recompensa os agentes
> eficientes e pune os ineficientes.

*Economicamente* eficientes. O porém que ser economicamente eficiente
não necessariamente é socialmente eficiente: Madoff e Enron, do ponto
de vista econômico, foram *muito* eficientes para seus agentes
principais (só deixaram de sê-lo quando esbarram em questões legais).

A punição econômica pode ocorrer muito tardiamente: quem inicia uma
pirâmide tem vantagem, ainda que ela estoure eventualmente. Ligado a
isso, a eficiência de curto prazo não necessariamente é igual à
eficiência de longo prazo: é frequente o sistema ficar preso em picos
sub-ótimos.

> O socialismo, por outro lado, ao prometer a todos as mesmas
> recompensas

Na verdade, não. O lema do socialismo é: "de cada um, de acordo com
suas possibilidades; a cada um, de acordo com suas necessidades".

Isso pode ser falho? Sem dúvida pode, como vimos em diversos
experimentos de socialismo real: Cuba e Rússia, por exemplo.

Assim como o capitalismo, depende de coerção legal para que
sabotadores não ponham tudo a perder. (No capitalismo, as regras
precisam garantir os postulados de livre concorrência. Sabotadores são
propensos a burlar com trustes, dumping, carteis, fraudes diversas, etc.)

> No socialismo, por que arriscar, se não existe noção de
> propriedade privada e se todos os meios de produção são
> (idealmente) igualmente distribuidos?

Experimentos - até dentro do próprio capitalismo (como resposta a
certos aspectos do capitalismo) - mostram que essa preocupação pode
estar ligeiramente exagerada: iniciativas como o Linux e Creative
Commons são indicativos de que a inovação pode ocorrer dentro de um
ambiente colaborativo e não exatamente competitivo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: nova ortografia e ajuda
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/02/2009 02:12

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, murilo filo
> Senhoras e Senhores do Forum de ''O Estado'',
> boa noite!
> Tenho uma mensagem:
> Título: ''Hífen ou ifem?''
> hyphen -, ela trás um ''h'' sustentável apenas pela sua antiga
> raiz; sendo paroxítona, tem um acento grave fora da regra... E

O acento é *agudo* e está *dentro* da regra: palavras paroxítonas
terminadas em 'n' são acentuadas graficamente em sua sílaba tônica.

Pólen, abdômen, hímen, putâmen, cólon, próton, méson, brâman, écran,
béguin, píjin, triglóquin...

Lembrando que a ortografia da língua portuguesa é fonoetimológica.
Isto é, não é puramente fonética (como as palavras são pronunciadas),
mas a história etimológica também conta.

Sim, você tem o direito de propor uma nova grafia para uma palavra. Se
irá vingar ou não, vai depender dos usuários da língua. Porém, a
alteração proposta não é sem efeito na pronúncia, quando em conjunto
com outras palavras.

Por exemplo, a expressão "garagem mágica" normalmente é lida como
"garagemágica". Mas "pólen mágico" será lido como "p/ó/len-mágico". O
"m" é bilabial, isto é, os lábios se tocam em sua pronúncia, o que não
ocorre com o "n" - aliás, é isso que explica o uso do "m" ao fim da
sílaba que precede a letra "b" ou "p" (ambas também bilabiais).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Por um fio
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/02/2009 03:21

É mais uma unidade esdrúxula, não pertencente à sistema coerente de unidade. Já temos, como coerente, o "nm", então prá que fazer  1b-s = 5,0 nm? Qual a vantagem do ´pentelhésimo´ b-s?
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: brudna
Sent: Friday, February 20, 2009 6:20 PM
Subject: [ciencialist] Por um fio

Seria essa medida equivalente ao nosso ´pentelhésimo´? :-)
http://en.wikipedia.org/wiki/Beard-second

Até
Luís Brudna



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SUBJECT: Re: [ciencialist] NEUROCIÊNCIA Suzana Herculano-Houzel Astrologia e autossugestão
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/02/2009 03:27

Influência? cheias de energia? ... é um fato? etc. Tem certeza que endereçou corretamente?
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 20, 2009 8:02 PM
Subject: Re: [ciencialist] NEUROCIÊNCIA Suzana Herculano-Houzel Astrologia e autossugestão

Acho que somos influenciáveis por natureza e o nosso círculo de convivência tem relativa participação nisso. Isso indica que devemos observar atentamente as mensagens que recebemos porque corremos o risco de nos tornar parecidos com pessoas de hábitos e atitudes que não toleramos. O contrário também é verdadeiro. Conviver com pessoas entusiasmadas, saudáveis, cheias de energia, de bem com a vida e prósperas nos influencia a ter características semelhantes. É bom ficarmos atentos às influências que  recebemos e o quanto elas têm favorecido para nossa condição atual. Já que a influência de pessoas ou circunstâncias é um fato, devemos procurar sempre boas companhias.
A propósito, visitei seu site e gostei muito.
 
Abraços
Angela


2009/2/20 oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>

NEUROCIÊNCIA
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1902200903.htm
Suzana Herculano-Houzel

Astrologia e autossugestão

[...] Caímos feito patos em definições da nossa essência, basta que
contenham elogios genéricos e críticas positivas

Parece que, poucos dias atrás, os céus nos prepararam uma conjunção
especial: a lua em Libra na casa sete, Júpiter e Marte alinhados em
Aquário. Nessas condições, tem-se "The dawning of the Age of
Aquarius", como anunciava a canção do musical "Hair", na qual "A paz
guiará os planetas, e o amor dirigirá as estrelas".
Não sei, não. Com o risco de incorrer na ira dos astrólogos, vou dizer
com todas as letras: todos os estudos controlados de que tenho
notícia, até os mais simples feitos em sala de aula e em cursos de
estatística, refutam qualquer influência direta dos astros celestiais
sobre nossa índole, personalidade ou destino. Sim, aquele mapa astral
feito especialmente para a data e hora do seu nascimento "descrevia
você perfeitamente" até a raiz dos cabelos.
Mas um mapa feito para a sua vizinha também serve para você, assim
como um horóscopo bem feito se aplica a qualquer um (ou você acredita
que só existam doze tipos de pessoas, e que o mesmo acontecerá a cada
dia com 1/12 delas?).
Caímos feito patos em definições da nossa essência, sejam elas feitas
por astrólogos, tarólogos ou cartomantes. Basta que elas contenham
elogios genéricos o suficiente ("Você é uma pessoa bondosa") e
críticas positivas à nossa personalidade ("Você tem dificuldade em
dizer não aos amigos") para que até o mais cético dos humanos se
identifique. Coisa do cérebro, que adora encontrar padrões em tudo o
que vê -e cujas autoavaliações são sempre tingidas de cor-de-rosa.
A astrologia, contudo, pode ter uma influência indireta sobre nossos
destinos -assim como a homeopatia, aliás (pronto, arranjei encrenca
com duas classes profissionais no mesmo dia).
Ambas nos sugestionam, ou seja, levam o cérebro a crer que é um bom
dia para decisões financeiras/um novo amor surgirá em breve/será
preciso lutar contra opositores/as crises de alergia vão diminuir. E,
assim, saímos de casa para encarar o dia já mais confiantes/amorosos/
belicosos/desestressados, e -espanto!- de fato tomamos boas decisões
ou brigamos com tudo e com todos, conforme a profecia do dia.
Por isso, acho que o poder (comprovado, por sinal) da autossugestão
deveria ser suficiente para que astrologia, cartomancia e similares
fossem regulamentados: nada de previsões negativas ou catastróficas,
por favor.
Quanto à Era de Aquário...
Até meu cérebro, descrente, foi sugestionado. Passei o dia todo
cantarolando: "When the moon is in the seventh house..."
SUZANA HERCULANO-HOUZEL, neurocientista, é professora da UFRJ e autora
do livro "Fique de Bem com o Seu Cérebro" (ed. Sextante) e do site "O
Cérebro Nosso de Cada Dia" (www.cerebronosso.bio.br)




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz



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SUBJECT: Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/02/2009 03:47

Caro Augusto,

O Homo sapiens moderno tem cerca de 200 mil anos. Durante nove
décimos desse tempo, o homem não conheceu outra forma de comércio
além do escambo, o qual consistia, na maioria das vezes, em troca de
presentes entre tribos.

O mercado como instituição só veio a surgir algum tempo depois da
revolução neolítica, que ocorreu há vinte mil anos atrás,
aproximadamente.

Quanto à generalização das relações mercantis, isto é, o capitalismo
industrial, este fenômeno é algo bem recente: surgiu na Inglaterra,
há quatrocentos anos atrás. Esses quatro séculos não são nada se
comparados com o vasto período em que o homem subsistiu sem relações
mercantis regulares, moeda, sistema de crédito e quejandos.

Não é minha intenção fazer a apologia do 'bom selvagem', longe disso;
mas é certo que as comunidades paleolíticas não eram todas elas
organizadas à maneira das hordas simiescas, com um indivíduo alfa
despótico. Na verdade, nas comunidades paleolíticas superiores, salvo
algumas exceções, não existia o 'alfa', mas o 'primus inter paris',
ou seja, o primeiro entre os iguais. E sobre estes, consoante muitos
etnólogos e antropólogos, pesavam muito mais responsabilidades que na
maioria dos outros membros do clã ou da tribo.

Em tais comunidades, a regra era a subordinação das relações de
hierarquia e de troca às relações de cooperação (cooperação para a
caça, para a colheita e para a proteção do território).

É esse o homem 'natural'. Anti-natural é o Homo oeconomicus do
capitalismo: uma mercadoria entre mercadorias, à mercê de leis que
regem objetos inanimados, possuidor do mesmo estatuto ontológico de
uma pasta de dente, um enlatado ou qualquer outro produto produzido
em série e destinado ao comércio.

Não é verdade que todo socialismo pressupõe a redução dos indivíduos
humanos à condição de insetos sociais. Sim, o nazifascismo (nacional-
socialismo) propugnava isso. Não, porém, os liberal-socialistas da
escola de L. T. Hobhouse, Francesco Merlino, Guido Calogero, Norberto
Bobbio e outros.

Nem mesmo Marx e Engels defendiam um socialismo de formiga, muito
pelo contrário: No `Manifesto do Partido Comunista' (1848), o ideal
iluminista do indivíduo, como um fim em si mesmo, transparece na
asserção segundo a qual a futura sociedade sem classes será
uma "associação em que o livre desenvolvimento de cada um é a
garantia do livre desenvolvimento de todos". Já no ensaio `A
Ideologia Alemã' (1846), Marx e Engels descrevem o indivíduo da
sociedade comunista como um `homem integral', não fragmentado pela
divisão do trabalho que, segundo o seu desejo, "hoje faz tal coisa,
no dia seguinte outra: caça pela manhã, pesca à tarde, cria animais
ao anoitecer, critica após o jantar…"; em suma, um indivíduo
complexo, multifacetado, livre, nada semelhante ao nazifascista ideal-
típico, este sim, um análogo de inseto social.

Numa carta a P. V. Annemkow (1846), Marx escreveu que "a história
social dos homens nada mais é que a história do seu desenvolvimento
individual". É, Marx era um individualista.

Quanto ao capitalismo, este sim é anti-individualista, visto que
reduz os indivíduos a mercadorias, a coisas. Seu trabalho é meio de
produzir lucro; seu consumo é meio de realizar lucro. Quanto ao
critério de distribuição de riqueza do capitalismo irrestrito, é algo
absurdo. Resume-se no seguinte: "quem tem mais ganha mais, quem tem
menos ganha menos, e quem nada tem se converte em meio de reprodução
de riqueza para outrem".

O sistema capitalista é eficiente? Obviamente que sim. Até hoje não
surgiu mecanismo melhor que as leis do mercado para alocar recursos.
Mas o custo é grande: degradação do meio-ambiente, um modus vivendi
que vai de encontro à natureza humana, o que torna endêmica a
depressão, a ansiedade, a agressividade reativa e muitas doenças
psicossomáticas... Malgrado algumas conquistas (o aumento da
expectativa de vida, p.ex.), certo é que a civilização, e mais
especificamente, o capitalismo, pouco mais fez que substituir a selva
verde pela selva de pedra.

O capitalismo só produziu civilização (e não barbárie) graças às
intervenções do Estado de direito democrático.

Abraços,
Manuel Bulcão



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
<alvaro@...> escreveu
>
> Caro Takata-san,
>
> Concordo que usei o termo "natural" de maneira apressada e que
devemos
> ter cuidado ao aplicar esse termo a qualquer construção humana. Do
meu
> ponto de vista, a diferença entre democracia e socialismo é que a
> democracia é apenas um dispositivo de segurança contra maus
governantes
> e ditadores. Não se trata de nada do tipo "governo do povo, para o
povo
> e pelo povo" ou "povo no poder" ou qualquer coisa parecida. Trata-
se
> apenas de uma maneira de conferir ao governante um voto temporário
de
> confiança (ou de desconfiança), com a promessa de que ele será
removido
> do poder cedo ou tarde. Assim, a democracia não extingue o papel do
> macho (ou fêmea) alfa, não extingue a luta pelo poder e nenhum dos
jogos
> que os humanos têm jogado desde sempre. O socialismo, por outro
lado,
> baseia-se nas premissas pouco prováveis de que primatas poderão se
> comportar como insetos sociais, de que a noção de propriedade
privada
> poderá ser abolida e de que a produção e o consumo poderão ser
> planejados de maneira centralizada.
>
> Quanto às diferenças entre capitalismo e socialismo, minhas
premissas
> são as seguintes: primeira, o capitalismo recompensa os agentes
> eficientes e pune os ineficientes. O socialismo, por outro lado, ao
> prometer a todos as mesmas recompensas, cria incentivos perversos e
> acaba por recompensar os ineficientes e os oportunistas. Segunda, o
> capitalismo é o único sistema que permite que as pessoas arrisquem
e
> tenham sorte. No socialismo, por que arriscar, se não existe noção
de
> propriedade privada e se todos os meios de produção são
(idealmente)
> igualmente distribuidos? É aí que entra o papel do empreendedor,
vital
> para o capitalismo, mas que o socialismo tenta abolir.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
>
> rmtakata wrote:
> > Salve, Álvaro.
> >
> > O seu "nem tanto" se refere a quê?
> >
> > Que a democracia não é tão anti-natural ou que a inclinação humana
> > natural não é tanto para sociedades tribais?
> >
> > Indo pela primeira opção. Aceitando que "democracia é a maneira
mais
> > civilizada de depor um governante" não faz com que a democracia
seja
> > menos anti-natural - a própria civilização é uma construção
(baseada
> > sobre muito sangue e ossos) e não uma inclinação instintiva.
> >
> > Indo pela segunda opção. Aceitando que "todo chefe guerreiro vive
soba
> > a ameaça de ser deposto e morto", também não faz com que
sociedades
> > tribais sejam menos afins às inclinações humanas. É a mesma
ameaça sob
> > o qual vive um macho alfa chimpanzé (ou leão), não diremos que as
> > sociedades tribais (matri ou patrilineares) desses organismos são
> > anti-naturais por conta disso.
> >
> > Bom dizer que (claro que todo mundo aqui sabe, mas apenas para o
caso
> > de algum engraçadinho querer forçar uma interpretação
desfavorável)
> > não estou com isso dizendo que a democracia é ruim. Mas isso
> > simplesmente pelo fato de não me basear na falácia naturalista: o
que
> > é natural é bom, o que não é natural é ruim. Há coisas naturais
ruins
> > e coisas naturais boas (boas e ruins sob a nossa perspectiva
humana),
> > há coisas não naturais ruins e boas.
> >
> > Aliás, o lembrete de que a democracia é uma construção e é
> > anti-natural é justamente uma contra-argumentação de que o
socialismo
> > é ruim por ser anti-natural. Talvez o socialismo seja ruim - ao
menos
> > pior do que o capitalismo -, mas não por ser anti-natural.
> >
> > Acho que o debate ganha mais substância se tentarmos expor as
nossas
> > premissas ocultas e criar uma argumentação mais completa.
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
> >
> >> Nem tanto. Todo ditador, todo chefe guerreiro, sempre viveu sob
a
> >> ameaça de ser deposto de maneira violência. A democracia é
> >> simplesmente uma maneira civilizada de se depor um governante
> >> (ditadore ou não) sem derramamento de sangue.
> >>
> >> rmtakata wrote:
> >>
> >>> Hmmmm, a democracia também é anti-natural - no sentido de que
> >>> provavelmente a inclinação espontânea dos humanos seja formar
> >>> sociedades tribais sob liderança de um chefe guerreiro.



SUBJECT: OT-Capitalismo Científico Bovino
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/02/2009 03:48

Sobre o capitalismo, cacei esta bobageira numa lista que não recordo o nome:
 
Capitalismo no Mundo ...
>
> CAPITALISMO IDEAL:
> Você tem duas vacas. Vende uma e compra um touro. Eles se multiplicam, e a
> economia cresce. Você vende o rebanho e aposenta-se, rico!
>
> CAPITALISMO AMERICANO:
> Você tem duas vacas. Vende uma e força a outra a produzir leite de quatro
> vacas. Fica surpreso quando ela morre.
>
> CAPITALISMO FRANCÊS:
> Você tem duas vacas. Entra em greve porque quer três.
>
> CAPITALISMO CANADENSE:
> Você tem duas vacas. Usa o modelo do capitalismo americano. As vacas
> morrem. Você acusa o protecionismo brasileiro e adota medidas
> protecionistas para ter as três vacas do capitalismo francês.
>
> CAPITALISMO JAPONÊS:
> Você tem duas vacas. Redesenha-as para que tenham um décimo do tamanho de
> uma vaca normal e produzam 20 vezes mais leite. Depois cria desenhinhos de
> vacas chamados Vaquimon e os vende para o mundo inteiro.
>
> CAPITALISMO ITALIANO:
> Você tem duas vacas. Uma delas é sua mãe, a outra é sua sogra, maledetto!
>
> CAPITALISMO BRITÂNICO:
> Você tem duas vacas. As duas são loucas.
>
> CAPITALISMO HOLANDÊS:
> Você tem duas vacas. Elas vivem juntas, não gostam de touros e tudo bem.
>
> CAPITALISMO ALEMÃO:
> Você tem duas vacas. Elas produzem leite regularmente, segundo padrões de
> quantidade e horário previamente estabelecido, de forma precisa e
> lucrativa. Mas o que você queria mesmo era criar porcos.
>
> CAPITALISMO RUSSO:
> Você tem duas vacas. Conta-as e vê que tem cinco. Conta de novo e vê que
> tem 42. Conta de novo e vê que tem 12 vacas. Você para de contar e abre
> outra garrafa de vodca.
>
> CAPITALISMO SUÍÇO:
> Você tem 500 vacas, mas nenhuma é sua. Você cobra para guardar a vaca dos
> outros.
>
> CAPITALISMO ESPANHOL:
> Você tem muito orgulho de ter duas vacas.
>
> CAPITALISMO PORTUGUÊS:
> Você tem duas vacas. E reclama porque seu rebanho não cresce...
>
> CAPITALISMO CHINÊS:
> Você tem duas vacas e 300 pessoas tirando leite delas. Você se gaba de ter
> pleno emprego e alta produtividade. E prende o ativista que divulgou os
> números.
>
> CAPITALISMO HINDU:
> Você tem duas vacas. E ai de quem tocar nelas.
>
> CAPITALISMO ARGENTINO:
> Você tem duas vacas. Você se esforça para ensinar as vacas mugirem em
> inglês. As vacas morrem. Você entrega a carne delas para o churrasco de fim
> de ano do FMI.
>
> CAPITALISMO BRASILEIRO:
> Você tem duas vacas. Uma delas é roubada. O governo cria a CCPV -
> Contribuição Compulsória pela Posse de Vaca. Um fiscal vem e te autua,
> porque embora você tenha recolhido corretamente a CCPV, o valor era pelo
> número de vacas presumidas e não pelo de vacas reais. A Receita Federal,
> por meio de dados também presumidos do seu consumo de leite, queijo,
> sapatos de couro, botões, presumia que você tivesse 200 vacas e para se
> livrar da encrenca, você dá a vaca restante para o fiscal deixar por isso
> mesmo....
>
 
[]´
 
Sorry!
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Saturday, February 21, 2009 12:15 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN

Caro Takata-san,

Concordo que usei o termo "natural" de maneira apressada e que devemos
ter cuidado ao aplicar esse termo a qualquer construção humana. Do meu
ponto de vista, a diferença entre democracia e socialismo é que a
democracia é apenas um dispositivo de segurança contra maus governantes
e ditadores. Não se trata de nada do tipo "governo do povo, para o povo
e pelo povo" ou "povo no poder" ou qualquer coisa parecida. Trata-se
apenas de uma maneira de conferir ao governante um voto temporário de
confiança (ou de desconfiança), com a promessa de que ele será removido
do poder cedo ou tarde. Assim, a democracia não extingue o papel do
macho (ou fêmea) alfa, não extingue a luta pelo poder e nenhum dos jogos
que os humanos têm jogado desde sempre. O socialismo, por outro lado,
baseia-se nas premissas pouco prováveis de que primatas poderão se
comportar como insetos sociais, de que a noção de propriedade privada
poderá ser abolida e de que a produção e o consumo poderão ser
planejados de maneira centralizada.

Quanto às diferenças entre capitalismo e socialismo, minhas premissas
são as seguintes: primeira, o capitalismo recompensa os agentes
eficientes e pune os ineficientes. O socialismo, por outro lado, ao
prometer a todos as mesmas recompensas, cria incentivos perversos e
acaba por recompensar os ineficientes e os oportunistas. Segunda, o
capitalismo é o único sistema que permite que as pessoas arrisquem e
tenham sorte. No socialismo, por que arriscar, se não existe noção de
propriedade privada e se todos os meios de produção são (idealmente)
igualmente distribuidos? É aí que entra o papel do empreendedor, vital
para o capitalismo, mas que o socialismo tenta abolir.

[ ]s

Alvaro Augusto

rmtakata wrote:
> Salve, Álvaro.
>
> O seu "nem tanto" se refere a quê?
>
> Que a democracia não é tão anti-natural ou que a inclinação humana
> natural não é tanto para sociedades tribais?
>
> Indo pela primeira opção. Aceitando que "democracia é a maneira mais
> civilizada de depor um governante" não faz com que a democracia seja
> menos anti-natural - a própria civilização é uma construção (baseada
> sobre muito sangue e ossos) e não uma inclinação instintiva.
>
> Indo pela segunda opção. Aceitando que "todo chefe guerreiro vive soba
> a ameaça de ser deposto e morto", também não faz com que sociedades
> tribais sejam menos afins às inclinações humanas. É a mesma ameaça sob
> o qual vive um macho alfa chimpanzé (ou leão), não diremos que as
> sociedades tribais (matri ou patrilineares) desses organismos são
> anti-naturais por conta disso.
>
> Bom dizer que (claro que todo mundo aqui sabe, mas apenas para o caso
> de algum engraçadinho querer forçar uma interpretação desfavorável)
> não estou com isso dizendo que a democracia é ruim. Mas isso
> simplesmente pelo fato de não me basear na falácia naturalista: o que
> é natural é bom, o que não é natural é ruim. Há coisas naturais ruins
> e coisas naturais boas (boas e ruins sob a nossa perspectiva humana),
> há coisas não naturais ruins e boas.
>
> Aliás, o lembrete de que a democracia é uma construção e é
> anti-natural é justamente uma contra-argumentação de que o socialismo
> é ruim por ser anti-natural. Talvez o socialismo seja ruim - ao menos
> pior do que o capitalismo -, mas não por ser anti-natural.
>
> Acho que o debate ganha mais substância se tentarmos expor as nossas
> premissas ocultas e criar uma argumentação mais completa.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
>
>> Nem tanto. Todo ditador, todo chefe guerreiro, sempre viveu sob a
>> ameaça de ser deposto de maneira violência. A democracia é
>> simplesmente uma maneira civilizada de se depor um governante
>> (ditadore ou não) sem derramamento de sangue.
>>
>> rmtakata wrote:
>>
>>> Hmmmm, a democracia também é anti-natural - no sentido de que
>>> provavelmente a inclinação espontânea dos humanos seja formar
>>> sociedades tribais sob liderança de um chefe guerreiro.
>>>
>
>



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SUBJECT: Notebook do professor- Uma oportunidade de melhoria ou mais um problema?
FROM: "hymboldt2005" <hymboldt2005@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/02/2009 07:18

Olá Pessoal

A Secretaria da Educação finalizou os trâmites legais e agora nos
oferece a possibilidade da compra de um notebook.
E daí surge a questão, a esmola é demais ou há seriedade nesta oferta?
Como não sou especialista não sei avaliar se equipamento e as
condições são realmnte o que estão nos vendendo.
Alguém pode dar um auxílio.

Valor total : R$ 1738,00
24 parcelas de R$ 72,42
Windows Vista Home Basic, pacote Microsoft Office 2007 Standard e
softwares de apoio pedagógico fornecido pela Microsoft.

Qual o computador oferecido? O que vem junto?
Hardware *

• Processador de núcleo duplo de 1.46 GHz
• Memória RAM: 2GB
• HD: 160GB
• Rede sem-fio (wireless)
• Gravador de DVD
• Tela de 15,4" wide screen


abraços

Dirceu Dias



SUBJECT: Re: [ciencialist] A história repete-se na Palestina
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/02/2009 12:07

Ângela,
tem certeza de que está postando no endereço correto?
 
Deus é bom? E permite tudo isto?
 
último aviso: pare de postar coisas do tipo ou mude de Deus (tente Zeus!).
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
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SUBJECT: Re: [ciencialist] A história repete-se na Palestina
FROM: Angela Guilhermina de Almeida Beirão <angelabeirao@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/02/2009 15:07

Olá Luiz,
Não sabia que divulgar as atrocidades que estão
acontecendo do outro lado do mundo teria esse
tipo de recepção. Eu não concordo com o texto
do email, mas achei relevante divulgar as fotos.
Eu sou ótima em entender avisos, principalmente
quando são tão amáveis como este que você me
mandou.
Sejamos adultos e tenhamos uma postura um
pouco mais educada.
 
Sem ressentimentos
Angela


 
2009/2/21 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>

Ângela,
tem certeza de que está postando no endereço correto?
 
Deus é bom? E permite tudo isto?
 
último aviso: pare de postar coisas do tipo ou mude de Deus (tente Zeus!).
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
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--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz

SUBJECT: Re: Notebook do professor- Uma oportunidade de melhoria ou mais um problema?
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/02/2009 17:29


Oi. Outras pessoas poderão te responder melhor. Mas, para servir de
parâmetro, comprei há uns 8 ou 9 meses, em Campinas, um notebook
desses minúsculos, um EEE PC, da Asus, por exatamente 1300 reais (era
branco; os pretos eram mais caros). Com Windows XP. Tinha o br-office
ao invés do MS-Office (os dois são quase totalmente compatíveis), não
tem entrada para CD-ROM. Tem internet sem fio e câmera digital. Três
entradas para USB. Processador de 900 MHz. A tela tem 7 polegadas de
diagonal. A memória ram é de 504 MB (0,5 GB), mas comprei acho que por
uns 50 paus um cartão de memória que estende-a para 4 GB. Agora, estão
vendendo já o computador com 20 GB ou mais.

Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "hymboldt2005"
<hymboldt2005@...> escreveu
>
> Olá Pessoal
>
> A Secretaria da Educação finalizou os trâmites legais e agora nos
> oferece a possibilidade da compra de um notebook.
> E daí surge a questão, a esmola é demais ou há seriedade nesta oferta?
> Como não sou especialista não sei avaliar se equipamento e as
> condições são realmnte o que estão nos vendendo.
> Alguém pode dar um auxílio.
>
> Valor total : R$ 1738,00
> 24 parcelas de R$ 72,42
> Windows Vista Home Basic, pacote Microsoft Office 2007 Standard e
> softwares de apoio pedagógico fornecido pela Microsoft.
>
> Qual o computador oferecido? O que vem junto?
> Hardware *
>
> • Processador de núcleo duplo de 1.46 GHz
> • Memória RAM: 2GB
> • HD: 160GB
> • Rede sem-fio (wireless)
> • Gravador de DVD
> • Tela de 15,4" wide screen
>
>
> abraços
>
> Dirceu Dias
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Notebook do professor- Uma oportunidade de melhoria ou mais um problema?
FROM: Marcos -Queóps <sinistro@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/02/2009 19:48

a vantagem sao as mil parcelas sem juros, para tanta parcela geralmente tem juros alto
mas vc acha coisa tao boa ou quanto por esse preco
da uma pesquisa no submarino
e se for considerar mercadonegro ( santa efigenia) deve conseguir coisas bem melhores.
 
MAS se considerar requisitos software oficial é bom, pq geralmente é raro encontrar microsoft office original


Andre Gide  - "Be faithful to that which exists within yourself."

2009/2/21 Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>


Oi. Outras pessoas poderão te responder melhor. Mas, para servir de
parâmetro, comprei há uns 8 ou 9 meses, em Campinas, um notebook
desses minúsculos, um EEE PC, da Asus, por exatamente 1300 reais (era
branco; os pretos eram mais caros). Com Windows XP. Tinha o br-office
ao invés do MS-Office (os dois são quase totalmente compatíveis), não
tem entrada para CD-ROM. Tem internet sem fio e câmera digital. Três
entradas para USB. Processador de 900 MHz. A tela tem 7 polegadas de
diagonal. A memória ram é de 504 MB (0,5 GB), mas comprei acho que por
uns 50 paus um cartão de memória que estende-a para 4 GB. Agora, estão
vendendo já o computador com 20 GB ou mais.

Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "hymboldt2005"
<hymboldt2005@...> escreveu


>
> Olá Pessoal
>
> A Secretaria da Educação finalizou os trâmites legais e agora nos
> oferece a possibilidade da compra de um notebook.
> E daí surge a questão, a esmola é demais ou há seriedade nesta oferta?
> Como não sou especialista não sei avaliar se equipamento e as
> condições são realmnte o que estão nos vendendo.
> Alguém pode dar um auxílio.
>
> Valor total : R$ 1738,00
> 24 parcelas de R$ 72,42
> Windows Vista Home Basic, pacote Microsoft Office 2007 Standard e
> softwares de apoio pedagógico fornecido pela Microsoft.
>
> Qual o computador oferecido? O que vem junto?
> Hardware *
>
> • Processador de núcleo duplo de 1.46 GHz
> • Memória RAM: 2GB
> • HD: 160GB
> • Rede sem-fio (wireless)
> • Gravador de DVD
> • Tela de 15,4" wide screen
>
>
> abraços
>
> Dirceu Dias
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Para onde o universo se expande?
FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/02/2009 20:54

O que estou tentando dizer é que o conceito de tempo cronológico é uma
obviedade, tipo 24 horas por dia. O movimento do relógio "corresponde" ao
movimento de rotação da Terra. A partir daí todos os demais movimentos
correspondem a esse movimento padronizado em relógios cada vez mais precisos
em seus movimentos.

O intervalo de tempo de um decaimento não me parece utilizável para a
medição do tempo porque não tem correlação com um movimento perceptível
padrão. A depender das condições "ambientais" o decaimento pode ocorrer em
"medidas de tempo" diversos, não constante, não preciso.

Não digo que o tempo não existe porque não pode ser medido. Digo, sim que o
que chamamos de tempo é a medida do movimento, como percebeu Aristóteles.

Como vc sabe, o envelhecimento ocorre não porque o tempo "passa", mas porque
nossas células se "movimentam" constantemente: nascem, crescem e morrem. Se
não houvesse essa mobilidade, digamos, bioernegética, não mudaríamos.
Ficaríamos como os defuntos congelados, muito "bem conservados" por mais que
"passe" o tempo, visto que suas células não se movimentam... E onde não há
movimento o tempo "não passa".

Não é jogando os relógios fora que vc "para o tempo". O tempo "para" quando
não há qualquer movimento que possa ser medido. Vc pode até achar que o
tempo continua "correndo" em algum lugar do Universo. Sim, em algum lugar
que tenha movimento! Donde se percebe a ilusão ao que chamamos de tempo, ao
substituí-lo pela medição pura e simples dos movimentos. O que existe é o
espaço, o movimento no espaço, o espaço-movimento.

O tempo não tem existência física, é apenas a relação entre movimentos.
Percebendo isso percebe-se melhor a realidade.

[]s

José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, February 20, 2009 2:27 AM
Subject: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Takata: [ Esse decaimento ocorre dentro de um intervalo de tempo. ]
> ...........................................
>
> Como vc irá aferir esse intervalo de "tempo" se não comparar, os
> "movimentos não perceptíveis" que provocam do decaimento, com um
> outro movimento?

Não precisamos aferir. Não estou preocupado conosco. A questão é que a
*partícula* subatômica independentemente do movimento dos objetos ao
seu redor realiza um processo dentro de um intervalo de tempo. (E nós
podemos usar exatamente esse processo para medir o tempo, por exemplo.)

Senão o que você está sugerindo é que se o tempo não pode ser medido,
ele não existe. Que se deitarmos os relógios fora, o tempo se congela.
O que é uma bobagem, pois, por exemplo, envelheceríamos do mesmo modo.
O correr do tempo não depende de uma percepção consciente. Ou mesmo de
qualquer tipo de percepção - como o caso da partícula que decai dentro
de um intervalo de tempo nos demonstra.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/02/2009 23:09

Caro Manuel,

É verdade que nem todo tipo de socialismo transforma o homem em um
inseto social, mas apenas aquelas vertentes que podem ser implementadas
na prática.

Quanto ao capitalismo, apesar de suas inegáveis distorções, somente esse
sistema permitiu o surgimento daquilo com que nem o socialismo, nem o
comunismo (nem menos Marx e Engels) sequer sonhavam: a revolução da
produtividade. Como dizia Peter Drucker, se houvesse justiça no mundo,
Marx deveria ser removido de seu lugar na "trindade sagrada" sobre a
qual se assenta a civilização ocidental moderna (Darwin e Freud seriam
os outros membros) e deveríamos colocar Frederick W. Taylor em seu lugar.

[ ]s

Alvaro Augusto



Manuel Bulcão wrote:
> Caro Augusto,
>
> O Homo sapiens moderno tem cerca de 200 mil anos. Durante nove
> décimos desse tempo, o homem não conheceu outra forma de comércio
> além do escambo, o qual consistia, na maioria das vezes, em troca de
> presentes entre tribos.
>
> O mercado como instituição só veio a surgir algum tempo depois da
> revolução neolítica, que ocorreu há vinte mil anos atrás,
> aproximadamente.
>
> Quanto à generalização das relações mercantis, isto é, o capitalismo
> industrial, este fenômeno é algo bem recente: surgiu na Inglaterra,
> há quatrocentos anos atrás. Esses quatro séculos não são nada se
> comparados com o vasto período em que o homem subsistiu sem relações
> mercantis regulares, moeda, sistema de crédito e quejandos.
>
> Não é minha intenção fazer a apologia do 'bom selvagem', longe disso;
> mas é certo que as comunidades paleolíticas não eram todas elas
> organizadas à maneira das hordas simiescas, com um indivíduo alfa
> despótico. Na verdade, nas comunidades paleolíticas superiores, salvo
> algumas exceções, não existia o 'alfa', mas o 'primus inter paris',
> ou seja, o primeiro entre os iguais. E sobre estes, consoante muitos
> etnólogos e antropólogos, pesavam muito mais responsabilidades que na
> maioria dos outros membros do clã ou da tribo.
>
> Em tais comunidades, a regra era a subordinação das relações de
> hierarquia e de troca às relações de cooperação (cooperação para a
> caça, para a colheita e para a proteção do território).
>
> É esse o homem 'natural'. Anti-natural é o Homo oeconomicus do
> capitalismo: uma mercadoria entre mercadorias, à mercê de leis que
> regem objetos inanimados, possuidor do mesmo estatuto ontológico de
> uma pasta de dente, um enlatado ou qualquer outro produto produzido
> em série e destinado ao comércio.
>
> Não é verdade que todo socialismo pressupõe a redução dos indivíduos
> humanos à condição de insetos sociais. Sim, o nazifascismo (nacional-
> socialismo) propugnava isso. Não, porém, os liberal-socialistas da
> escola de L. T. Hobhouse, Francesco Merlino, Guido Calogero, Norberto
> Bobbio e outros.
>
> Nem mesmo Marx e Engels defendiam um socialismo de formiga, muito
> pelo contrário: No `Manifesto do Partido Comunista' (1848), o ideal
> iluminista do indivíduo, como um fim em si mesmo, transparece na
> asserção segundo a qual a futura sociedade sem classes será
> uma "associação em que o livre desenvolvimento de cada um é a
> garantia do livre desenvolvimento de todos". Já no ensaio `A
> Ideologia Alemã' (1846), Marx e Engels descrevem o indivíduo da
> sociedade comunista como um `homem integral', não fragmentado pela
> divisão do trabalho que, segundo o seu desejo, "hoje faz tal coisa,
> no dia seguinte outra: caça pela manhã, pesca à tarde, cria animais
> ao anoitecer, critica após o jantar…"; em suma, um indivíduo
> complexo, multifacetado, livre, nada semelhante ao nazifascista ideal-
> típico, este sim, um análogo de inseto social.
>
> Numa carta a P. V. Annemkow (1846), Marx escreveu que "a história
> social dos homens nada mais é que a história do seu desenvolvimento
> individual". É, Marx era um individualista.
>
> Quanto ao capitalismo, este sim é anti-individualista, visto que
> reduz os indivíduos a mercadorias, a coisas. Seu trabalho é meio de
> produzir lucro; seu consumo é meio de realizar lucro. Quanto ao
> critério de distribuição de riqueza do capitalismo irrestrito, é algo
> absurdo. Resume-se no seguinte: "quem tem mais ganha mais, quem tem
> menos ganha menos, e quem nada tem se converte em meio de reprodução
> de riqueza para outrem".
>
> O sistema capitalista é eficiente? Obviamente que sim. Até hoje não
> surgiu mecanismo melhor que as leis do mercado para alocar recursos.
> Mas o custo é grande: degradação do meio-ambiente, um modus vivendi
> que vai de encontro à natureza humana, o que torna endêmica a
> depressão, a ansiedade, a agressividade reativa e muitas doenças
> psicossomáticas... Malgrado algumas conquistas (o aumento da
> expectativa de vida, p.ex.), certo é que a civilização, e mais
> especificamente, o capitalismo, pouco mais fez que substituir a selva
> verde pela selva de pedra.
>
> O capitalismo só produziu civilização (e não barbárie) graças às
> intervenções do Estado de direito democrático.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
> <alvaro@...> escreveu
>
>> Caro Takata-san,
>>
>> Concordo que usei o termo "natural" de maneira apressada e que
>>
> devemos
>
>> ter cuidado ao aplicar esse termo a qualquer construção humana. Do
>>
> meu
>
>> ponto de vista, a diferença entre democracia e socialismo é que a
>> democracia é apenas um dispositivo de segurança contra maus
>>
> governantes
>
>> e ditadores. Não se trata de nada do tipo "governo do povo, para o
>>
> povo
>
>> e pelo povo" ou "povo no poder" ou qualquer coisa parecida. Trata-
>>
> se
>
>> apenas de uma maneira de conferir ao governante um voto temporário
>>
> de
>
>> confiança (ou de desconfiança), com a promessa de que ele será
>>
> removido
>
>> do poder cedo ou tarde. Assim, a democracia não extingue o papel do
>> macho (ou fêmea) alfa, não extingue a luta pelo poder e nenhum dos
>>
> jogos
>
>> que os humanos têm jogado desde sempre. O socialismo, por outro
>>
> lado,
>
>> baseia-se nas premissas pouco prováveis de que primatas poderão se
>> comportar como insetos sociais, de que a noção de propriedade
>>
> privada
>
>> poderá ser abolida e de que a produção e o consumo poderão ser
>> planejados de maneira centralizada.
>>
>> Quanto às diferenças entre capitalismo e socialismo, minhas
>>
> premissas
>
>> são as seguintes: primeira, o capitalismo recompensa os agentes
>> eficientes e pune os ineficientes. O socialismo, por outro lado, ao
>> prometer a todos as mesmas recompensas, cria incentivos perversos e
>> acaba por recompensar os ineficientes e os oportunistas. Segunda, o
>> capitalismo é o único sistema que permite que as pessoas arrisquem
>>
> e
>
>> tenham sorte. No socialismo, por que arriscar, se não existe noção
>>
> de
>
>> propriedade privada e se todos os meios de produção são
>>
> (idealmente)
>
>> igualmente distribuidos? É aí que entra o papel do empreendedor,
>>
> vital
>
>> para o capitalismo, mas que o socialismo tenta abolir.
>>
>> [ ]s
>>
>> Alvaro Augusto
>>
>>
>>
>> rmtakata wrote:
>>
>>> Salve, Álvaro.
>>>
>>> O seu "nem tanto" se refere a quê?
>>>
>>> Que a democracia não é tão anti-natural ou que a inclinação humana
>>> natural não é tanto para sociedades tribais?
>>>
>>> Indo pela primeira opção. Aceitando que "democracia é a maneira
>>>
> mais
>
>>> civilizada de depor um governante" não faz com que a democracia
>>>
> seja
>
>>> menos anti-natural - a própria civilização é uma construção
>>>
> (baseada
>
>>> sobre muito sangue e ossos) e não uma inclinação instintiva.
>>>
>>> Indo pela segunda opção. Aceitando que "todo chefe guerreiro vive
>>>
> soba
>
>>> a ameaça de ser deposto e morto", também não faz com que
>>>
> sociedades
>
>>> tribais sejam menos afins às inclinações humanas. É a mesma
>>>
> ameaça sob
>
>>> o qual vive um macho alfa chimpanzé (ou leão), não diremos que as
>>> sociedades tribais (matri ou patrilineares) desses organismos são
>>> anti-naturais por conta disso.
>>>
>>> Bom dizer que (claro que todo mundo aqui sabe, mas apenas para o
>>>
> caso
>
>>> de algum engraçadinho querer forçar uma interpretação
>>>
> desfavorável)
>
>>> não estou com isso dizendo que a democracia é ruim. Mas isso
>>> simplesmente pelo fato de não me basear na falácia naturalista: o
>>>
> que
>
>>> é natural é bom, o que não é natural é ruim. Há coisas naturais
>>>
> ruins
>
>>> e coisas naturais boas (boas e ruins sob a nossa perspectiva
>>>
> humana),
>
>>> há coisas não naturais ruins e boas.
>>>
>>> Aliás, o lembrete de que a democracia é uma construção e é
>>> anti-natural é justamente uma contra-argumentação de que o
>>>
> socialismo
>
>>> é ruim por ser anti-natural. Talvez o socialismo seja ruim - ao
>>>
> menos
>
>>> pior do que o capitalismo -, mas não por ser anti-natural.
>>>
>>> Acho que o debate ganha mais substância se tentarmos expor as
>>>
> nossas
>
>>> premissas ocultas e criar uma argumentação mais completa.
>>>
>>> []s,
>>>
>>> Roberto Takata
>>>
>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
>>>
>>>
>>>> Nem tanto. Todo ditador, todo chefe guerreiro, sempre viveu sob
>>>>
> a
>
>>>> ameaça de ser deposto de maneira violência. A democracia é
>>>> simplesmente uma maneira civilizada de se depor um governante
>>>> (ditadore ou não) sem derramamento de sangue.
>>>>
>>>> rmtakata wrote:
>>>>
>>>>
>>>>> Hmmmm, a democracia também é anti-natural - no sentido de que
>>>>> provavelmente a inclinação espontânea dos humanos seja formar
>>>>> sociedades tribais sob liderança de um chefe guerreiro.
>>>>>
>
>
>
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> Página de apoio
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>
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>


SUBJECT: Re: A história repete-se na Palestina
FROM: "leoferraz2003" <leobarretos@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/02/2009 04:59

Olá Guilhermina,

a crítica foi exatamente relativa ao texto; o qual sugere que,
apelando para o Deus cristão/católico (cardiologicamente, não
mentalmente), essas atrocidades não ocorreriam.
Vc postou fotos de atrocidades patrocinadas pelos mais variados tipos
de "comandos"; mas não postou "fotos" das atrocidades ocorridas
durante às intermináveis guerras santas, sob os auspícios desse mesmo
Deus Cristão. Foram bem mais atrozes que estas atuais!
Será que nada postou apenas porque à época não havia câmara
fotográfica? Ou porque o Deus cristão, de então, tinha melhores
razões para toda aquela mortandade?
Ao cabo, estamos numa lista de Ciências, não de cardiologia (para
estudar a função de Deus dentro do coração), não de religião, não de
politicagem rasteira.
Sorry!

[]´
Léo
+++++++++++++++++++++++++++++++


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Angela Guilhermina de Almeida
Beirão <angelabeirao@...> escreveu
>
> Olá Luiz,
> Não sabia que divulgar as atrocidades que estão
> acontecendo do outro lado do mundo teria esse
> tipo de recepção. Eu não concordo com o texto
> do email, mas achei relevante divulgar as fotos.
> Eu sou ótima em entender avisos, principalmente
> quando são tão amáveis como este que você me
> mandou.
> Sejamos adultos e tenhamos uma postura um
> pouco mais educada.
>
> Sem ressentimentos
> Angela
>
>
>
> 2009/2/21 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@...>
>
> > Ângela,
> > tem certeza de que está postando no endereço correto?
> >
> > Deus é bom? E permite tudo isto?
> >
> > último aviso: pare de postar coisas do tipo ou mude de Deus
(tente Zeus!).
> >
> > []´
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leo@...
> > leobarretos@...
> > luizferraz.netto@...
> > http://www.feiradeciencias.com.br
> > ===========================
> >
> >
> >
> >
> >
>
>
>
> --
> Angela
> Viva 2009
> Seja Feliz
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] nova ortografia e ajuda
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/02/2009 05:15

Ângela complementou:
"Só é utilizado câmara  para compartimentos fechados tipo câmara de ar, dos deputados, etc."
 
E a "câmera fotográfica", por ser também um ambiente (compartimento) necessariamente fechado (exceto durante a momentânea abertura do diafragma), deve ser grafada como "câmara fotográfica"; tal qual câmara de ar.
[]´
 
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Friday, February 20, 2009 1:23 PM
Subject: Re: [ciencialist] nova ortografia e ajuda

Mais uma explicação:
 
Câmera fotográfica = Camera Lenses
a palavra foi incorporada do inglês
e tem o mesmo significado de câmara, designando
aparelho usado para tirar fotografias ou filmar.

Só é utilizado câmara  para compartimentos fechados 
tipo câmara de ar, dos deputados, etc.
 
Sds
Angela

2009/2/20 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>

a. voo
b. câmara
c. tubo de exaustão
d. bico injetor

[ ]s

Alvaro Augusto



Luiz Ferraz Netto wrote:
> Ois,
>
> acabei de escrever o artigo "lei de conservação da quantidade de
> movimento para fluidos - aplicações - foguetes". Antes de "ir para o
> ar", ....
> a- Na nova ortografia como fica a palavra "voo"? (antes era vôo);
> b- fisicamente, o correto é "câmara" ou "câmera"?
> Eu sempre optei por "câmara de ar", "câmara fotográfica", "câmara
> de orifício", "câmara dos deputados", "câmara de expansão", "câmara de
> combustão", "operador de câmara", etc. [por please, não usem
> argumentos tipo:segundo Aurélio ou segundo Wiki ou segundo Kant,
> Yung-Yang, etc.],
> c- Usei, para a saída dos gases dos foguetes, o termo "tuberia"; é
> correto? Tem melhor?
> d- Que nome se dá para aquele "bico" fixo numa caldeira e que injeta
> vapor numa roda de pás, por exemplo? [modelo didático de uma usina
> termelétrica].
>
> agradeço,
>
> []´
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias.com.br <mailto:leo@feiradeciencias.com.br>
> leobarretos@uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br>
> luizferraz.netto@gmail.com <mailto:luizferraz.netto@gmail.com>

> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
>
>




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz



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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: A história repete-se na Palestina
FROM: Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/02/2009 05:48

Só para constar... rs


Ivan Carlos
Chief Information & Security Officer
E-mail / Skype / WLM: icarlos@icarlos.net
Cell.: +55 (11) 8112-0666


-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de leoferraz2003
Enviada em: domingo, 22 de fevereiro de 2009 04:59
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: A história repete-se na Palestina

Olá Guilhermina,

a crítica foi exatamente relativa ao texto; o qual sugere que,
apelando para o Deus cristão/católico (cardiologicamente, não
mentalmente), essas atrocidades não ocorreriam.
Vc postou fotos de atrocidades patrocinadas pelos mais variados tipos
de "comandos"; mas não postou "fotos" das atrocidades ocorridas
durante às intermináveis guerras santas, sob os auspícios desse mesmo
Deus Cristão. Foram bem mais atrozes que estas atuais!
Será que nada postou apenas porque à época não havia câmara
fotográfica? Ou porque o Deus cristão, de então, tinha melhores
razões para toda aquela mortandade?
Ao cabo, estamos numa lista de Ciências, não de cardiologia (para
estudar a função de Deus dentro do coração), não de religião, não de
politicagem rasteira.
Sorry!

[]´
Léo
+++++++++++++++++++++++++++++++


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Angela Guilhermina de Almeida
Beirão <angelabeirao@...> escreveu
>
> Olá Luiz,
> Não sabia que divulgar as atrocidades que estão
> acontecendo do outro lado do mundo teria esse
> tipo de recepção. Eu não concordo com o texto
> do email, mas achei relevante divulgar as fotos.
> Eu sou ótima em entender avisos, principalmente
> quando são tão amáveis como este que você me
> mandou.
> Sejamos adultos e tenhamos uma postura um
> pouco mais educada.
>
> Sem ressentimentos
> Angela
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> 2009/2/21 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@...>
>
> > Ângela,
> > tem certeza de que está postando no endereço correto?
> >
> > Deus é bom? E permite tudo isto?
> >
> > último aviso: pare de postar coisas do tipo ou mude de Deus
(tente Zeus!).
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A história repete-se na Palestina
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/02/2009 08:58

1 Deus não existe, e Léo é o seu profeta. (Adaptado de uma
tirada de Pauli sobre Dirac.). Aliás, Deus, Léo, e seu profeta são uma
dupla, una em sua essência... Putz!

2 Não tenho lido sobre política neste fórum. Tenho lido sobre
economia, teorias sobre sistemas de governo, essas coisas.
E até onde lí, até onde sei, o que se tem discutido aquí ultimamente
exibe conteudo de excelente qualidade.
Está certo que este não é o lugar para isso. Isso é vero.
Mas estou sendo hipócrita em falar assim, pois, neste mesmo fórum, já se
discutiu tanta besteira,
tantas coisas sem pé nem cabeça, totalmente desvinculadas dos objetivos
do fórum, científicos, e todo mundo calou, ninguém disse um "piu", e
assim as coisas
continuaram, enfadonhamente, em direção ao nada. E acabram chegando lá.
Querem exemplos, só para recordar?...
Bem, se alguém quiser relembrar, que o faça. Eu mesmo não, God que me free.

Parece-me que todos estamos esquecendo os objetivos científicos do
fórum, ou então tudo
ficou enfadonho demais e ninguém tem mais "saco" para ler coisas
científicas, sérias, que eram a maioria
em tempos mais atrás.

Sds,

Victor

leoferraz2003 escreveu:
>
> Olá Guilhermina,
>
> a crítica foi exatamente relativa ao texto; o qual sugere que,
> apelando para o Deus cristão/católico (cardiologicamente, não
> mentalmente), essas atrocidades não ocorreriam.
> Vc postou fotos de atrocidades patrocinadas pelos mais variados tipos
> de "comandos"; mas não postou "fotos" das atrocidades ocorridas
> durante às intermináveis guerras santas, sob os auspícios desse mesmo
> Deus Cristão. Foram bem mais atrozes que estas atuais!
> Será que nada postou apenas porque à época não havia câmara
> fotográfica? Ou porque o Deus cristão, de então, tinha melhores
> razões para toda aquela mortandade?
> Ao cabo, estamos numa lista de Ciências, não de cardiologia (para
> estudar a função de Deus dentro do coração), não de religião, não de
> politicagem rasteira.
> Sorry!
>
> []´
> Léo
> +++++++++++++++++++++++++++++++
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Angela Guilhermina de Almeida
> Beirão <angelabeirao@...> escreveu
> >
> > Olá Luiz,
> > Não sabia que divulgar as atrocidades que estão
> > acontecendo do outro lado do mundo teria esse
> > tipo de recepção. Eu não concordo com o texto
> > do email, mas achei relevante divulgar as fotos.
> > Eu sou ótima em entender avisos, principalmente
> > quando são tão amáveis como este que você me
> > mandou.
> > Sejamos adultos e tenhamos uma postura um
> > pouco mais educada.
> >
> > Sem ressentimentos
> > Angela
> >
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> > 2009/2/21 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@...>
> >
> > > Ângela,
> > > tem certeza de que está postando no endereço correto?
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> > > Deus é bom? E permite tudo isto?
> > >
> > > último aviso: pare de postar coisas do tipo ou mude de Deus
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A história repete-se na Palestina
FROM: Angela Guilhermina de Almeida Beirão <angelabeirao@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/02/2009 14:26

Olá a todos,
 
"De boas intenções ..." nem vou acabar a frase senão vão chover críticas.
Já entendi, não vou mais postar ABSOLUTAMENTE NADA que não se
refira 100% à Ciência. Só que mais uma vez chamo a atenção dos
cavalheiros que exitem formas e formas de se notificar alguém.
A civilidade está meio fora de uso mas com um certo esforço
podemos ter um convívio amigável.
 
Tenham um bom dia.
Angela


 
2009/2/22 J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>

1 Deus não existe, e Léo é o seu profeta. (Adaptado de uma
tirada de Pauli sobre Dirac.). Aliás, Deus, Léo, e seu profeta são uma
dupla, una em sua essência... Putz!

2 Não tenho lido sobre política neste fórum. Tenho lido sobre
economia, teorias sobre sistemas de governo, essas coisas.
E até onde lí, até onde sei, o que se tem discutido aquí ultimamente
exibe conteudo de excelente qualidade.
Está certo que este não é o lugar para isso. Isso é vero.
Mas estou sendo hipócrita em falar assim, pois, neste mesmo fórum, já se
discutiu tanta besteira,
tantas coisas sem pé nem cabeça, totalmente desvinculadas dos objetivos
do fórum, científicos, e todo mundo calou, ninguém disse um "piu", e
assim as coisas
continuaram, enfadonhamente, em direção ao nada. E acabram chegando lá.
Querem exemplos, só para recordar?...
Bem, se alguém quiser relembrar, que o faça. Eu mesmo não, God que me free.

Parece-me que todos estamos esquecendo os objetivos científicos do
fórum, ou então tudo
ficou enfadonho demais e ninguém tem mais "saco" para ler coisas
científicas, sérias, que eram a maioria
em tempos mais atrás.

Sds,

Victor

leoferraz2003 escreveu:


>
> Olá Guilhermina,
>
> a crítica foi exatamente relativa ao texto; o qual sugere que,
> apelando para o Deus cristão/católico (cardiologicamente, não
> mentalmente), essas atrocidades não ocorreriam.
> Vc postou fotos de atrocidades patrocinadas pelos mais variados tipos
> de "comandos"; mas não postou "fotos" das atrocidades ocorridas
> durante às intermináveis guerras santas, sob os auspícios desse mesmo
> Deus Cristão. Foram bem mais atrozes que estas atuais!
> Será que nada postou apenas porque à época não havia câmara
> fotográfica? Ou porque o Deus cristão, de então, tinha melhores
> razões para toda aquela mortandade?
> Ao cabo, estamos numa lista de Ciências, não de cardiologia (para
> estudar a função de Deus dentro do coração), não de religião, não de
> politicagem rasteira.
> Sorry!
>
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> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Angela Guilhermina de Almeida

> Beirão <angelabeirao@...> escreveu
> >
> > Olá Luiz,
> > Não sabia que divulgar as atrocidades que estão
> > acontecendo do outro lado do mundo teria esse
> > tipo de recepção. Eu não concordo com o texto
> > do email, mas achei relevante divulgar as fotos.
> > Eu sou ótima em entender avisos, principalmente
> > quando são tão amáveis como este que você me
> > mandou.
> > Sejamos adultos e tenhamos uma postura um
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Angela
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Seja Feliz

SUBJECT: Cometa Lulin, apresentação única - não percam! - no céu mais próximo de você
FROM: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/02/2009 15:56

Fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/138610

(p.s. - acho q vou ter um excelente presente de aniversário: o ápice
do cometa ocorrerá no mesmo dia em que completo anos!)

Visita brilhante
Um cometa aproxima-se da Terra, é o Lulin!

O cometa Lulin foi descoberto em 2007 e, pela primeira vez, pode ser
visto da Terra.

Atenção, atenção! Um visitante ilustre está de passagem pelo Sistema
Solar – é o cometa Lulin. O astro, que se aproxima do Sol, já pode
ser visto aqui da Terra. Então, aproveite para conhecê-lo, pois essa
será a sua única chance de observá-lo no céu: Lulin não voltará mais
às proximidades de nosso planeta. Por quê? Ah, a CHC explica essa
história e, de quebra, conta para você muitas curiosidades sobre os
cometas!

Astros feitos de gelo a caminho do Sol
Você sabia que todos os cometas vêm do mesmo lugar no espaço? Eles se
formam na Nuvem de Oort, uma grande região esférica que fica pra lá de
Plutão!

Nesse local, feito de pequenos pedaços do material que formou o
Sistema Solar há 4,6 bilhões de anos, existem muitos blocos de gelo
escuro. Ao sofrer algum tipo de desequilíbrio, esses blocos de gelo
são atraídos pela gravidade do Sol e, então, tornam-se cometas.

Foi o que aconteceu com Lulin. Esse astro veio da Nuvem de Oort,
atraído pela gravidade do Sol. Aqui no Sistema Solar foi descoberto,
em 2007, por dois astrônomos chineses, no Observatório Lulin (daí o
nome!), em Taiwan.

Agora, mais perto da Terra, Lulin coleciona uma série de
transformações, que ocorrem com todos os cometas que se aproximam do
Sol.

Um cometa com duas caudas?!?
À medida que um cometa aproxima-se do Sol e alcança a órbita de
Saturno, Júpiter ou Marte, seu gelo começa a se transformar em vapor.
Com isso, forma-se uma nuvem esférica em volta do núcleo desse astro.
É a coma, que pode ser bastante comprida e ter até a distância da
Terra à Lua. Depois, quando o cometa está mais perto ainda do Sol, a
alta temperatura faz com que mais gases sejam formados. A pressão
vinda do Sol lança esses gases para trás e, então, o astro ganha uma
bonita cauda.

O curioso é que, no caso de Lulin, quem tentar observá-lo aqui da
Terra pode ter a impressão de que esse cometa, de cor azulada, tem
duas caudas. Mas não é nada disso. "A sua posição causa essa ilusão de
ótica. É como se o estivéssemos vendo de lado. Mas, na verdade, trata-
se de uma cauda só", explica o astrônomo Tasso Napoleão, organizador
oficial do Ano Internacional da Astronomia no Brasil.

Cometa à vista!

Em vermelho, a constelação de Leão. Em azul, Saturno (ilustração:
ww.heavens-above.com).

Prepare o binóculo e tome nota: o período mais propício para ver Lulin
é o de 23 a 27 de fevereiro, sendo que, no dia 24, o cometa atinge a
posição mais próxima da Terra. Além disso, a semana é de Lua nova, o
que torna a observação do céu mais fácil, já que ele fica mais escuro.

Ficou curioso? Então, posicione-se! Por volta das nove horas da noite,
descubra a direção em que o Sol se põe e estenda seu braço direito
para indicá-la. Você acaba de descobrir o oeste. Agora, ao estender
seu braço direito, ele apontará para o leste. À sua frente estará o
norte e, atrás, o sul. Para ver o cometa, você deve olhar para o
nordeste, que fica entre o norte e o leste. Com a ajuda de um mapa
celeste, procure a constelação de Leão. O cometa Lulin estará próximo
ao planeta Saturno.

Caso você prefira, também pode seguir a dica de Tasso Napoleão. "Se
houver algum observatório ou clube de astronomia em sua cidade, não
deixe de visitá-lo nessa semana. Muitos locais farão observações
públicas do cometa Lulin", conta o astrônomo.

Chance única
Quando o assunto é o cometa Lulin, aliás, só não vale perder a
oportunidade de vê-lo. Afinal, os cientistas avisam: enquanto outros
cometas passam de vez em quando por aqui, como o cometa Halley, que
aparece a cada 76 anos, Lulin nos visitará uma única vez. "O formato
de sua órbita não permitirá que ele volte", explica Tasso Napoleão.
"Ele cruzará o Sistema Solar e será lançado no espaço." Então, pegue
seu binóculo e aproveite essa visita!



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A história repete-se na Palestina
FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/02/2009 18:41

Só para deixar claro, ninguém na lista está discutindo "politicagem
rasteira", whatever this bullshit means.

[ ]s

Alvaro Augusto


leoferraz2003 wrote:
> Olá Guilhermina,
>
> a crítica foi exatamente relativa ao texto; o qual sugere que,
> apelando para o Deus cristão/católico (cardiologicamente, não
> mentalmente), essas atrocidades não ocorreriam.
> Vc postou fotos de atrocidades patrocinadas pelos mais variados tipos
> de "comandos"; mas não postou "fotos" das atrocidades ocorridas
> durante às intermináveis guerras santas, sob os auspícios desse mesmo
> Deus Cristão. Foram bem mais atrozes que estas atuais!
> Será que nada postou apenas porque à época não havia câmara
> fotográfica? Ou porque o Deus cristão, de então, tinha melhores
> razões para toda aquela mortandade?
> Ao cabo, estamos numa lista de Ciências, não de cardiologia (para
> estudar a função de Deus dentro do coração), não de religião, não de
> politicagem rasteira.
> Sorry!
>
> []´
> Léo
> +++++++++++++++++++++++++++++++
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Angela Guilhermina de Almeida
> Beirão <angelabeirao@...> escreveu
>
>> Olá Luiz,
>> Não sabia que divulgar as atrocidades que estão
>> acontecendo do outro lado do mundo teria esse
>> tipo de recepção. Eu não concordo com o texto
>> do email, mas achei relevante divulgar as fotos.
>> Eu sou ótima em entender avisos, principalmente
>> quando são tão amáveis como este que você me
>> mandou.
>> Sejamos adultos e tenhamos uma postura um
>> pouco mais educada.
>>
>> Sem ressentimentos
>> Angela
>>
>>
>>
>> 2009/2/21 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@...>
>>
>>
>>> Ângela,
>>> tem certeza de que está postando no endereço correto?
>>>
>>> Deus é bom? E permite tudo isto?
>>>
>>> último aviso: pare de postar coisas do tipo ou mude de Deus
>>>
> (tente Zeus!).
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>>> Luiz Ferraz Netto [Léo]
>>> leo@...
>>> leobarretos@...
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>> Angela
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>> Seja Feliz
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A história repete-se na Palestina
FROM: Greice raia <greice45elizabeth@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/02/2009 19:22

Que pessoas mal educadas, nem sei o que estou fazendo nessa lista cética que nem em Deus acreditam, credo
abs
Greice

--- Em dom, 22/2/09, Angela Guilhermina de Almeida Beirão <angelabeirao@gmail.com> escreveu:
De: Angela Guilhermina de Almeida Beirão <angelabeirao@gmail.com>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: A história repete-se na Palestina
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Domingo, 22 de Fevereiro de 2009, 14:26

Olá a todos,
 
"De boas intenções ..." nem vou acabar a frase senão vão chover críticas.
Já entendi, não vou mais postar ABSOLUTAMENTE NADA que não se
refira 100% à Ciência. Só que mais uma vez chamo a atenção dos
cavalheiros que exitem formas e formas de se notificar alguém.
A civilidade está meio fora de uso mas com um certo esforço
podemos ter um convívio amigável.
 
Tenham um bom dia.
Angela


 
2009/2/22 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
1 Deus não existe, e Léo é o seu profeta. (Adaptado de uma
tirada de Pauli sobre Dirac.). Aliás, Deus, Léo, e seu profeta são uma
dupla, una em sua essência... Putz!

2 Não tenho lido sobre política neste fórum. Tenho lido sobre
economia, teorias sobre sistemas de governo, essas coisas.
E até onde lí, até onde sei, o que se tem discutido aquí ultimamente
exibe conteudo de excelente qualidade.
Está certo que este não é o lugar para isso. Isso é vero.
Mas estou sendo hipócrita em falar assim, pois, neste mesmo fórum, já se
discutiu tanta besteira,
tantas coisas sem pé nem cabeça, totalmente desvinculadas dos objetivos
do fórum, científicos, e todo mundo calou, ninguém disse um "piu", e
assim as coisas
continuaram, enfadonhamente, em direção ao nada. E acabram chegando lá.
Querem exemplos, só para recordar?...
Bem, se alguém quiser relembrar, que o faça. Eu mesmo não, God que me free.

Parece-me que todos estamos esquecendo os objetivos científicos do
fórum, ou então tudo
ficou enfadonho demais e ninguém tem mais "saco" para ler coisas
científicas, sérias, que eram a maioria
em tempos mais atrás.

Sds,

Victor

leoferraz2003 escreveu:

>
> Olá Guilhermina,
>
> a crítica foi exatamente relativa ao texto; o qual sugere que,
> apelando para o Deus cristão/católico (cardiologicamente, não
> mentalmente) , essas atrocidades não ocorreriam.
> Vc postou fotos de atrocidades patrocinadas pelos mais variados tipos
> de "comandos"; mas não postou "fotos" das atrocidades ocorridas
> durante às intermináveis guerras santas, sob os auspícios desse mesmo
> Deus Cristão. Foram bem mais atrozes que estas atuais!
> Será que nada postou apenas porque à época não havia câmara
> fotográfica? Ou porque o Deus cristão, de então, tinha melhores
> razões para toda aquela mortandade?
> Ao cabo, estamos numa lista de Ciências, não de cardiologia (para
> estudar a função de Deus dentro do coração), não de religião, não de
> politicagem rasteira.
> Sorry!
>
> []´
> Léo
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>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist% 40yahoogrupos. com.br>, Angela Guilhermina de Almeida

> Beirão <angelabeirao@ ...> escreveu
> >
> > Olá Luiz,
> > Não sabia que divulgar as atrocidades que estão
> > acontecendo do outro lado do mundo teria esse
> > tipo de recepção. Eu não concordo com o texto
> > do email, mas achei relevante divulgar as fotos.
> > Eu sou ótima em entender avisos, principalmente
> > quando são tão amáveis como este que você me
> > mandou.
> > Sejamos adultos e tenhamos uma postura um
> > pouco mais educada.
> >
> > Sem ressentimentos
> > Angela
> >
> >
> >
> > 2009/2/21 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ ...>
> >
> > > Ângela,
> > > tem certeza de que está postando no endereço correto?
> > >
> > > Deus é bom? E permite tudo isto?
> > >
> > > último aviso: pare de postar coisas do tipo ou mude de Deus
> (tente Zeus!).
> > >
> > > []´
> > > ============ ========= ======
> > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > > leo@...
> > > leobarretos@ ...
> > > luizferraz.netto@ ...
> > > http://www.feiradec iencias.com. br <http://www.feiradec iencias.com. br>

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> Internal Virus Database is out-of-date.
> Checked by AVG.
> Version: 7.5.552 / Virus Database: 270.10.23/1953 - Release Date: 14/2/2009 18:01
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Angela
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SUBJECT: Re: A história repete-se na Palestina
FROM: "leoferraz2003" <leobarretos@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/02/2009 19:31

Olá Ângela,

sinto que vc tenha achado os termos de minha mensagem um tanto
grosseiro; todavia sempre me referi ao "texto" e não à pessoa. Mas,
sua bronca procede, não sou especialmente ´refinado´ quando contesto
sobre auto-ajuda, religião e políticagem rasteira.

Realmente, como bem o citou o amigo J. Victor, as mensagens que estão
rolando por aqui não tratam de política rasteira (como já bronqueou,
indevidamente, o Álvaro)e sim sobre sistemas governamentais; tanto o
é, que nenhuma advertência ou moderação foi posta a baila nestes
assuntos (dai o ´indevidamente´, para o Álvaro).

Sinto aqui a falta de discussões sobre a ciência do dia-a-dia, sim,
aquela newtoniana, que sempre será apresentada nas escolas no ensino
básico e médio. Parece-me que o pessoal quer entrar mais nas idéias
das físicas moderníssimas (as quais, de minha parte, não estimulo, e,
obviamente, como aqui não há nenhum supercobra, com doutorado em
quântica, dimensões paralelas, astronomia avançada, interação
espaço/tempo, moitas que colapsam, etc., os temas degeneram em
citações de autoridades e papper de projetos sem base experimental.
Mas, se não estimulo, também não condeno, afinal é Matemática
´científica´.

Ao cabo, estou cada vez mais ranheta! Aceito sua bronca.

aquele abraço,
Léo
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Angela Guilhermina de Almeida
Beirão <angelabeirao@...> escreveu
>
> Olá a todos,
>
> "De boas intenções ..." nem vou acabar a frase senão vão chover
críticas.
> Já entendi, não vou mais postar ABSOLUTAMENTE NADA que não se
> refira 100% à Ciência. Só que mais uma vez chamo a atenção dos
> cavalheiros que exitem formas e formas de se notificar alguém.
> A civilidade está meio fora de uso mas com um certo esforço
> podemos ter um convívio amigável.
>
> Tenham um bom dia.
> Angela
>
>
>
> 2009/2/22 J.Victor <j.victor.neto@...>
>
> > 1 Deus não existe, e Léo é o seu profeta. (Adaptado de uma
> > tirada de Pauli sobre Dirac.). Aliás, Deus, Léo, e seu profeta
são uma
> > dupla, una em sua essência... Putz!
> >
> > 2 Não tenho lido sobre política neste fórum. Tenho lido sobre
> > economia, teorias sobre sistemas de governo, essas coisas.
> > E até onde lí, até onde sei, o que se tem discutido aquí
ultimamente
> > exibe conteudo de excelente qualidade.
> > Está certo que este não é o lugar para isso. Isso é vero.
> > Mas estou sendo hipócrita em falar assim, pois, neste mesmo
fórum, já se
> > discutiu tanta besteira,
> > tantas coisas sem pé nem cabeça, totalmente desvinculadas dos
objetivos
> > do fórum, científicos, e todo mundo calou, ninguém disse
um "piu", e
> > assim as coisas
> > continuaram, enfadonhamente, em direção ao nada. E acabram
chegando lá.
> > Querem exemplos, só para recordar?...
> > Bem, se alguém quiser relembrar, que o faça. Eu mesmo não, God
que me free.
> >
> > Parece-me que todos estamos esquecendo os objetivos científicos do
> > fórum, ou então tudo
> > ficou enfadonho demais e ninguém tem mais "saco" para ler coisas
> > científicas, sérias, que eram a maioria
> > em tempos mais atrás.
> >
> > Sds,
> >
> > Victor
> >
> > leoferraz2003 escreveu:
> > >
> > > Olá Guilhermina,
> > >
> > > a crítica foi exatamente relativa ao texto; o qual sugere que,
> > > apelando para o Deus cristão/católico (cardiologicamente, não
> > > mentalmente), essas atrocidades não ocorreriam.
> > > Vc postou fotos de atrocidades patrocinadas pelos mais variados
tipos
> > > de "comandos"; mas não postou "fotos" das atrocidades ocorridas
> > > durante às intermináveis guerras santas, sob os auspícios desse
mesmo
> > > Deus Cristão. Foram bem mais atrozes que estas atuais!
> > > Será que nada postou apenas porque à época não havia câmara
> > > fotográfica? Ou porque o Deus cristão, de então, tinha melhores
> > > razões para toda aquela mortandade?
> > > Ao cabo, estamos numa lista de Ciências, não de cardiologia
(para
> > > estudar a função de Deus dentro do coração), não de religião,
não de
> > > politicagem rasteira.
> > > Sorry!
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> > > []´
> > > Léo
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> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%
40yahoogrupos.com.br>
> > > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<ciencialist%
2540yahoogrupos.com.br>>,
> > Angela Guilhermina de Almeida
> > > Beirão <angelabeirao@> escreveu
> > > >
> > > > Olá Luiz,
> > > > Não sabia que divulgar as atrocidades que estão
> > > > acontecendo do outro lado do mundo teria esse
> > > > tipo de recepção. Eu não concordo com o texto
> > > > do email, mas achei relevante divulgar as fotos.
> > > > Eu sou ótima em entender avisos, principalmente
> > > > quando são tão amáveis como este que você me
> > > > mandou.
> > > > Sejamos adultos e tenhamos uma postura um
> > > > pouco mais educada.
> > > >
> > > > Sem ressentimentos
> > > > Angela
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > 2009/2/21 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@>
> > > >
> > > > > Ângela,
> > > > > tem certeza de que está postando no endereço correto?
> > > > >
> > > > > Deus é bom? E permite tudo isto?
> > > > >
> > > > > último aviso: pare de postar coisas do tipo ou mude de Deus
> > > (tente Zeus!).
> > > > >
> > > > > []´
> > > > > ===========================
> > > > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > > > > leo@
> > > > > leobarretos@
> > > > > luizferraz.netto@
> > > > > http://www.feiradeciencias.com.br
<http://www.feiradeciencias.com.br>
> >
> > > > > ===========================
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > --
> > > > Angela
> > > > Viva 2009
> > > > Seja Feliz
> > > >
> > >
> > >
> > > ----------------------------------------------------------
> > >
> > > Internal Virus Database is out-of-date.
> > > Checked by AVG.
> > > Version: 7.5.552 / Virus Database: 270.10.23/1953 - Release
Date:
> > 14/2/2009 18:01
> > >
> >
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>
>
>
> --
> Angela
> Viva 2009
> Seja Feliz
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A história repete-se na Palestina
FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/02/2009 19:56

Cara Greice,

Algumas pessoas aqui até acreditam em deus e esse assunto já esteve
várias vezes em discussão. Logo, o problema não é esse, mas sim o tom
excessivamente religioso da mensagem. Colocar o dedo no espinheiro do
conflito entre Israel e Palestina já é arriscado, mas atribuir uma
interpretação religiosa aos acontecimentos recentes é querer encrenca.

[ ]s

Alvaro Augusto



Greice raia wrote:
> Que pessoas mal educadas, nem sei o que estou fazendo nessa lista
> cética que nem em Deus acreditam, credo
> abs
> Greice
>
> --- Em *dom, 22/2/09, Angela Guilhermina de Almeida Beirão
> /<angelabeirao@gmail.com>/* escreveu:
>
> De: Angela Guilhermina de Almeida Beirão <angelabeirao@gmail.com>
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: A história repete-se na Palestina
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Domingo, 22 de Fevereiro de 2009, 14:26
>
> Olá a todos,
>
> "De boas intenções ..." nem vou acabar a frase senão vão chover
> críticas.
> Já entendi, não vou mais postar ABSOLUTAMENTE NADA que não se
> refira 100% à Ciência. Só que mais uma vez chamo a atenção dos
> cavalheiros que exitem formas e formas de se notificar alguém.
> A civilidade está meio fora de uso mas com um certo esforço
> podemos ter um convívio amigável.
>
> Tenham um bom dia.
> Angela
>
>
>
> 2009/2/22 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br
> <mailto:j.victor.neto@uol.com.br>>
>
> 1 Deus não existe, e Léo é o seu profeta. (Adaptado de uma
> tirada de Pauli sobre Dirac.). Aliás, Deus, Léo, e seu profeta
> são uma
> dupla, una em sua essência... Putz!
>
> 2 Não tenho lido sobre política neste fórum. Tenho lido sobre
> economia, teorias sobre sistemas de governo, essas coisas.
> E até onde lí, até onde sei, o que se tem discutido aquí
> ultimamente
> exibe conteudo de excelente qualidade.
> Está certo que este não é o lugar para isso. Isso é vero.
> Mas estou sendo hipócrita em falar assim, pois, neste mesmo
> fórum, já se
> discutiu tanta besteira,
> tantas coisas sem pé nem cabeça, totalmente desvinculadas dos
> objetivos
> do fórum, científicos, e todo mundo calou, ninguém disse um
> "piu", e
> assim as coisas
> continuaram, enfadonhamente, em direção ao nada. E acabram
> chegando lá.
> Querem exemplos, só para recordar?...
> Bem, se alguém quiser relembrar, que o faça. Eu mesmo não, God
> que me free.
>
> Parece-me que todos estamos esquecendo os objetivos
> científicos do
> fórum, ou então tudo
> ficou enfadonho demais e ninguém tem mais "saco" para ler coisas
> científicas, sérias, que eram a maioria
> em tempos mais atrás.
>
> Sds,
>
> Victor
>
> leoferraz2003 escreveu:
>
> >
> > Olá Guilhermina,
> >
> > a crítica foi exatamente relativa ao texto; o qual sugere que,
> > apelando para o Deus cristão/católico (cardiologicamente, não
> > mentalmente) , essas atrocidades não ocorreriam.
> > Vc postou fotos de atrocidades patrocinadas pelos mais
> variados tipos
> > de "comandos"; mas não postou "fotos" das atrocidades ocorridas
> > durante às intermináveis guerras santas, sob os auspícios
> desse mesmo
> > Deus Cristão. Foram bem mais atrozes que estas atuais!
> > Será que nada postou apenas porque à época não havia câmara
> > fotográfica? Ou porque o Deus cristão, de então, tinha melhores
> > razões para toda aquela mortandade?
> > Ao cabo, estamos numa lista de Ciências, não de cardiologia
> (para
> > estudar a função de Deus dentro do coração), não de
> religião, não de
> > politicagem rasteira.
> > Sorry!
> >
> > []´
> > Léo
> > ++++++++++++ +++++++++ +++++++++ +
> >
> > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > <mailto:ciencialist% 40yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>>, Angela
> Guilhermina de Almeida
>
> > Beirão <angelabeirao@ ...> escreveu
> > >
> > > Olá Luiz,
> > > Não sabia que divulgar as atrocidades que estão
> > > acontecendo do outro lado do mundo teria esse
> > > tipo de recepção. Eu não concordo com o texto
> > > do email, mas achei relevante divulgar as fotos.
> > > Eu sou ótima em entender avisos, principalmente
> > > quando são tão amáveis como este que você me
> > > mandou.
> > > Sejamos adultos e tenhamos uma postura um
> > > pouco mais educada.
> > >
> > > Sem ressentimentos
> > > Angela
> > >
> > >
> > >
> > > 2009/2/21 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ ...>
> > >
> > > > Ângela,
> > > > tem certeza de que está postando no endereço correto?
> > > >
> > > > Deus é bom? E permite tudo isto?
> > > >
> > > > último aviso: pare de postar coisas do tipo ou mude de Deus
> > (tente Zeus!).
> > > >
> > > > []´
> > > > ============ ========= ======
> > > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > > > leo@...
> > > > leobarretos@ ...
> > > > luizferraz.netto@ ...
> > > > http://www.feiradec iencias.com. br
> <http://www.feiradeciencias.com.br/> <http://www.feiradec
> iencias.com. br <http://www.feiradeciencias.com.br/>>
>
> > > > ============ ========= ======
> > > >
> > > >
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> > > >
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> > > --
> > > Angela
> > > Viva 2009
> > > Seja Feliz
> > >
> >
> >
> > ------------ --------- --------- --------- --------- --------- -
> >
> > Internal Virus Database is out-of-date.
> > Checked by AVG.
> > Version: 7.5.552 / Virus Database: 270.10.23/1953 - Release
> Date: 14/2/2009 18:01
> >
>
>
>
>
> --
> Angela
> Viva 2009
> Seja Feliz
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10
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> - Esportes
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>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A história repete-se na Palestina
FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/02/2009 19:59

Léo,

Não fiquei bronqueado por ter sido moderado, coisa que não ocorreu, mas
sim por você ter chamado de "política rasteira" uma discussão sobre
democracia, capitalismo e socialismo. Seu argumento é um exemplo da
"falácia do espantalho", como sabemos.

[ ]s

Alvaro Augusto


leoferraz2003 wrote:
> Olá Ângela,
>
> sinto que vc tenha achado os termos de minha mensagem um tanto
> grosseiro; todavia sempre me referi ao "texto" e não à pessoa. Mas,
> sua bronca procede, não sou especialmente ´refinado´ quando contesto
> sobre auto-ajuda, religião e políticagem rasteira.
>
> Realmente, como bem o citou o amigo J. Victor, as mensagens que estão
> rolando por aqui não tratam de política rasteira (como já bronqueou,
> indevidamente, o Álvaro)e sim sobre sistemas governamentais; tanto o
> é, que nenhuma advertência ou moderação foi posta a baila nestes
> assuntos (dai o ´indevidamente´, para o Álvaro).
>
> Sinto aqui a falta de discussões sobre a ciência do dia-a-dia, sim,
> aquela newtoniana, que sempre será apresentada nas escolas no ensino
> básico e médio. Parece-me que o pessoal quer entrar mais nas idéias
> das físicas moderníssimas (as quais, de minha parte, não estimulo, e,
> obviamente, como aqui não há nenhum supercobra, com doutorado em
> quântica, dimensões paralelas, astronomia avançada, interação
> espaço/tempo, moitas que colapsam, etc., os temas degeneram em
> citações de autoridades e papper de projetos sem base experimental.
> Mas, se não estimulo, também não condeno, afinal é Matemática
> ´científica´.
>
> Ao cabo, estou cada vez mais ranheta! Aceito sua bronca.
>
> aquele abraço,
> Léo
> +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Angela Guilhermina de Almeida
> Beirão <angelabeirao@...> escreveu
>
>> Olá a todos,
>>
>> "De boas intenções ..." nem vou acabar a frase senão vão chover
>>
> críticas.
>
>> Já entendi, não vou mais postar ABSOLUTAMENTE NADA que não se
>> refira 100% à Ciência. Só que mais uma vez chamo a atenção dos
>> cavalheiros que exitem formas e formas de se notificar alguém.
>> A civilidade está meio fora de uso mas com um certo esforço
>> podemos ter um convívio amigável.
>>
>> Tenham um bom dia.
>> Angela
>>
>>
>>
>> 2009/2/22 J.Victor <j.victor.neto@...>
>>
>>
>>> 1 Deus não existe, e Léo é o seu profeta. (Adaptado de uma
>>> tirada de Pauli sobre Dirac.). Aliás, Deus, Léo, e seu profeta
>>>
> são uma
>
>>> dupla, una em sua essência... Putz!
>>>
>>> 2 Não tenho lido sobre política neste fórum. Tenho lido sobre
>>> economia, teorias sobre sistemas de governo, essas coisas.
>>> E até onde lí, até onde sei, o que se tem discutido aquí
>>>
> ultimamente
>
>>> exibe conteudo de excelente qualidade.
>>> Está certo que este não é o lugar para isso. Isso é vero.
>>> Mas estou sendo hipócrita em falar assim, pois, neste mesmo
>>>
> fórum, já se
>
>>> discutiu tanta besteira,
>>> tantas coisas sem pé nem cabeça, totalmente desvinculadas dos
>>>
> objetivos
>
>>> do fórum, científicos, e todo mundo calou, ninguém disse
>>>
> um "piu", e
>
>>> assim as coisas
>>> continuaram, enfadonhamente, em direção ao nada. E acabram
>>>
> chegando lá.
>
>>> Querem exemplos, só para recordar?...
>>> Bem, se alguém quiser relembrar, que o faça. Eu mesmo não, God
>>>
> que me free.
>
>>> Parece-me que todos estamos esquecendo os objetivos científicos do
>>> fórum, ou então tudo
>>> ficou enfadonho demais e ninguém tem mais "saco" para ler coisas
>>> científicas, sérias, que eram a maioria
>>> em tempos mais atrás.
>>>
>>> Sds,
>>>
>>> Victor
>>>
>>> leoferraz2003 escreveu:
>>>
>>>> Olá Guilhermina,
>>>>
>>>> a crítica foi exatamente relativa ao texto; o qual sugere que,
>>>> apelando para o Deus cristão/católico (cardiologicamente, não
>>>> mentalmente), essas atrocidades não ocorreriam.
>>>> Vc postou fotos de atrocidades patrocinadas pelos mais variados
>>>>
> tipos
>
>>>> de "comandos"; mas não postou "fotos" das atrocidades ocorridas
>>>> durante às intermináveis guerras santas, sob os auspícios desse
>>>>
> mesmo
>
>>>> Deus Cristão. Foram bem mais atrozes que estas atuais!
>>>> Será que nada postou apenas porque à época não havia câmara
>>>> fotográfica? Ou porque o Deus cristão, de então, tinha melhores
>>>> razões para toda aquela mortandade?
>>>> Ao cabo, estamos numa lista de Ciências, não de cardiologia
>>>>
> (para
>
>>>> estudar a função de Deus dentro do coração), não de religião,
>>>>
> não de
>
>>>> politicagem rasteira.
>>>> Sorry!
>>>>
>>>> []´
>>>> Léo
>>>> +++++++++++++++++++++++++++++++
>>>>
>>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%
>>>>
> 40yahoogrupos.com.br>
>
>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<ciencialist%
>>>>
> 2540yahoogrupos.com.br>>,
>
>>> Angela Guilhermina de Almeida
>>>
>>>> Beirão <angelabeirao@> escreveu
>>>>
>>>>> Olá Luiz,
>>>>> Não sabia que divulgar as atrocidades que estão
>>>>> acontecendo do outro lado do mundo teria esse
>>>>> tipo de recepção. Eu não concordo com o texto
>>>>> do email, mas achei relevante divulgar as fotos.
>>>>> Eu sou ótima em entender avisos, principalmente
>>>>> quando são tão amáveis como este que você me
>>>>> mandou.
>>>>> Sejamos adultos e tenhamos uma postura um
>>>>> pouco mais educada.
>>>>>
>>>>> Sem ressentimentos
>>>>> Angela
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> 2009/2/21 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@>
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Ângela,
>>>>>> tem certeza de que está postando no endereço correto?
>>>>>>
>>>>>> Deus é bom? E permite tudo isto?
>>>>>>
>>>>>> último aviso: pare de postar coisas do tipo ou mude de Deus
>>>>>>
>>>> (tente Zeus!).
>>>>
>>>>>> []´
>>>>>> ===========================
>>>>>> Luiz Ferraz Netto [Léo]
>>>>>> leo@
>>>>>> leobarretos@
>>>>>> luizferraz.netto@
>>>>>> http://www.feiradeciencias.com.br
>>>>>>
> <http://www.feiradeciencias.com.br>
>
>>>>>> ===========================
>>>>>>
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>>>>>
>>>>> --
>>>>> Angela
>>>>> Viva 2009
>>>>> Seja Feliz
>>>>>
>>>>>
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>>>>
>>>> Internal Virus Database is out-of-date.
>>>> Checked by AVG.
>>>> Version: 7.5.552 / Virus Database: 270.10.23/1953 - Release
>>>>
> Date:
>
>>> 14/2/2009 18:01
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>> Angela
>> Viva 2009
>> Seja Feliz
>>
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>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/02/2009 20:57

Alvarom,
 
Náo entendi a sua logica na primeira colcoa;áo .....Qto ao restante, vc nao reforcou o seu, nem rebateu o meu argumento.

Vc acha que nos paises nordicos, a populacao apoiaria um corte de impostos...vc fala isso aqui, pois nao percebe os beneficios do que paga.......
 
abs
--- Em sex, 20/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 20 de Fevereiro de 2009, 16:09

Caro Luiz,

Tenho dificuldades em argumentar com alguém que diz que a França está
muito bem e que ainda sugere um sistema tributário bem agressivo. Se o
governo me disser que vai cortar os impostos hoje, eu perguntarei "por
que não hoje?" Se ele me disser que irá cortar os impostos hoje, eu
perguntarei "por que já não fizeram isso?".

Quanto ao homem, ele é aquele animal que busca em primeiro lugar o seu
próprio bem estar, para só depois pensar no dos outros. Smith percebeu
isso muito melhor do que Marx, para quem o homem não passava de um
inseto governado pelas "inexoráveis leis da história".

[ ]s

Alvaro Augusto

luiz silva wrote:
> Olá Alvaro,
>
> A França, por exemplo, tem 64.057.790 habitantes, e o sistema funciona
> a muiiito tempo....Está enfrentando problemas, mas está se adequando.
>
> Qto ao homem, como ele é...o que isso significa ?!?!?! O homem pode
> ser qqer coisa....principalm ente se lembramos que o meio tem GRANDE
> interferência na formação de um ser humano.
>
> Com certeza, o capitalismo essencialmente competitivo, de perdedores e
> vencedores ajuda a despertar o lado mais instintivo e egoísta do ser
> humano, onde o coletivo e o cooperativo deixam de existir.
>
> Não necessariamente tem que ser ditatorial.. ......... Basta uma sistema
> tributário bem agressivo (como o nosso, ou o Frnaces ou o Escandinavo,
> ou outro qqer), num sistema com baixo indice de corrupção, mas que
> realmente utilize os recursos para fins socias, e não populistas.
>
> Já dizia o sábio buda....o segredo da vida não está nos extremos, mas
> sim no meio.....no equilíbrio ::))
>
> Abs
> Felipe
> --- Em *sex, 20/2/09, Alvaro Augusto (L) /<alvaro@lunabay. com.br>/*
> escreveu:
>
> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Data: Sexta-feira, 20 de Fevereiro de 2009, 14:45
>
> Stuart Mill choveu no molhado, pois o mercado nunca foi fonte de
> ética,
> mas sim fonte de riqueza! O que cada um faz com a riqueza que
> conseguiu,
> respeitados os limites legais, é problema de cada um. Mas pelo
> menos a
> economia de mercado toma o homem como ele é, sem ilusões, enquanto o
> socialismo, para funcionar, precisa que o homem seja reprogramado
> geneticamente, coisa difícil de se fazer mesmo nos dias atuais. Na
> prática, como o socialismo é antinatural (a não ser para as abelhas,
> formigas e outros insetos sociais), ele precisa de um poder
> centralizador para funcionar, ou seja, alguém que garanta pela
> força a
> redistribuição de riquezas. E daí caímos, ou naquelas
> sociais-democracias europeias, que só funcionam para países com
> alguns
> poucos milhões de habitantes, ou em uma ditadura.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
> luiz silva wrote:
> > Manuel,
> >
> > Concordo 100% com vc.
> >
> > Abs
> > Felipe
> >
> > --- Em *sex, 20/2/09, Manuel Bulcão /<manuelbulcao@ uol.com.br
> <mailto:manuelbulca o%40uol.com. br>>/* escreveu:
> >
> > De: Manuel Bulcão <manuelbulcao@ uol.com.br
> <mailto:manuelbulca o%40uol.com. br>>
> > Assunto: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>
> > Data: Sexta-feira, 20 de Fevereiro de 2009, 10:45
> >
> > Olá,
> >
> > Como afirmei em outra mensagem, o automatismo do mercado capitalista
> > é epiléptico; se depender dele, o sistema não se reproduz a longo
> > prazo. Ademais, como acentuara John Studart Mill, as leis do mercado
> > não garantem justiça distributiva. Acreditar no contrário é crer no
> > mercado como fonte de ética, numa natureza regida por uma 'mão
> > invisível' moral (Deus?). É isso, Verner, que eu chamo de misticismo
> > laico.
> >
> > Acredito que o chavismo é um tipo de socialismo, ou melhor, um
> > subtipo de socialismo antiliberal. Aliás, também existem
> capitalismos
> > liberais e iliberais.
> >
> > O socialismo que defendo pode ser expresso, "grosso modo", na
> > seguinte fórmula: "a economia a serviço da sociedade (não o
> > contrário) e a sociedade a serviço dos indivíduos (não da maioria ou
> > de uma aristocracia, mas de todos os homens considerados um a um).
> > Esse socialismo não nega o mercado, nem o lucro capitalista, mas
> > pressupõe a regulamentação da economia através de um Estado de
> > direito democrático.
> >
> > Abraços,
> > Manuel Bulcão
> >
> > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, vernerstranz@ ...
> escreveu
> > >
> > > Ómygód, você está misturando alhos com bugalhos. Que a atual crise
> > estava
> > > prevista é um fato, MAS ninguém a levou a sério, foram empurrando
> > com a
> > > barriga, não se mexe em time que está ganhando... Claro que as
> > respostas têm de
> > > estar no próprio sistema, que necessita se autoajustar (com ou sem
> > hífen?)
> > > periodicamente, mas o faz de forma periférica, tangencial. Quanto
> > ao pretenso
> > > Napoleão venezuelano, o socialismo dele é apenas retórico, como é
> > comum em
> > > políticos populistas do tipo ôba ôba. Parece-me que, além de você,
> > apenas a
> > > Globo e o próprio Chavez consideram como socialismo seu
> governo. []s
> > > apocalípticos, verner.
> > >
> > > Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...> :
> > >
> > > > Caro Verner,
> > > >
> > > > Você quer dizer que a solução para os problemas do
> capitalismo é o
> > > > socialismo? Melhor consultar antes a opinião dos nossos amigos
> > venezuelanos,
> > > > por exemplo...
> > > >
> > > > Quanto ao capitalismo, as bases dele são questionadas todos os
> > dias. Basta
> > > > ver que essa crise já estava prevista há 10 anos, pelo
> menos. Mas
> > a crise
> > > > vai passar e o capitalismo vai sobreviver, pois há dentro dele
> > aquela
> > > > centelha criadora que não existe no socialismo, seja ele utópico
> > ou real.
> > > >
> > > > Abraços,
> > > >
> > > > Alvaro Augusto de Almeida
> > > > http://alvaroaugust <http://alvaroaugust /> o.blogspot. com
> > <http://alvaroaugust o.blogspot. com/
> <http://alvaroaugust o.blogspot. com/>>
> > > > alvaro@...
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > ----- Original Message -----
> > > > From: <vernerstranz@ ...>
> > > > To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>>
> > > > Sent: Thursday, February 19, 2009 5:54 AM
> > > > Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> > > >
> > > >
> > > > > >Pô Alvaro, ficar xingando o socialismo (q a rigor nunca
> > existiu, nós o
> > > > > confundimos >com capitalismo de Estado) nessa altura do
> > campeonato é meio
> > > > > incoerente, não? >As crises cíclicas do capitalismo se
> repetem,
> > nos países
> > > > > do
> > > > > primeiro mundo a >solução parece ser a de dar dinheiro aos
> > ricos, mas as
> > > > > estruturas do sistema, por >mais abaladas que sejam, não são
> > questionadas.
> > > > > Quanto ao nosso Presidente, tá na >dele, já pensou se ele
> > dissesse que a
> > > > > vaca
> > > > > foi pro brejo? Tentativa de destituição >no
> > mínimo. []s,
> > > > > verner.
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > > Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...> :
> > > > >
> > > > >> Sim, podemos separar. Basta que o mercado financeiro não seja
> > tão
> > > > >> alavancado
> > > > >> como era o modelo norteamericano. Isso exige um certo grau de
> > > > >> desregulamentaçã o, é claro, que é exatamente o que irá
> > acontecer daqui
> > > > >> para
> > > > >> frente. E é aí que está a diferença entre o capitalismo e o
> > socialismo. O
> > > > >> primeiro se contrai, se expande e se adapta conforme as
> > necessidades. O
> > > > >> outro
> > > > >> naufraga ao primeiro sinal de dificuldades, pois os agentes
> > estatais
> > > > >> nunca
> > > > >> podem agir de maneira tão rápida quanto necessário. Nesse
> > sentido, o
> > > > >> socialismo é impermeável às inovações (no sentido de
> > Schumpeter, um autor
> > > > >> que
> > > > >> Einstein deveria ter lido mais).
> > > > >>
> > > > >> Abraços,
> > > > >>
> > > > >> Alvaro Augusto de Almeida
> > > > >> http://alvaroaugust <http://alvaroaugust /> o.blogspot. com
> > <http://alvaroaugust o.blogspot. com/
> <http://alvaroaugust o.blogspot. com/>>
> > > > >> alvaro@...
> > > > >>
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SUBJECT: Magenta… e todas as outras cores da massa cinzenta
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 22/02/2009 22:18

EM_spectrums

Acima você confere o espectro de luz visível, que pode ser entendido como ondas eletromagnéticas simplesmente variando em freqüência, da mais baixa à direita à mais alta na esquerda. Vá mais baixo e você adentra o infravermelho, o microondas e o rádio, vá mais acima e você avança sobre o ultravioleta, raios-X e raios gama.

Vemos o espectro de luz visível em todo lugar, e de forma especialmente bela nas cores do arco-íris. É comum pensar que deve conter todas as cores, tanto que a expressão "todas as cores do arco-íris" tem 12.300 resultados no Google, quase sempre referindo-se a todas as cores existentes.

magentacircle

Agora ache a cor magenta no espectro. Ela não está lá. Todas as cores no arco-íris não incluem o magenta. Como podemos enxergá-la? Seria uma freqüência mágica que não existe realmente? Flicts?

Segundo Liz Elliot, sim. Em uma nota onde diz que magenta não é uma cor, Elliot explica que o magenta é uma mistura dos dois extremos do espectro, violeta e vermelho. E o cérebro ao invés de somar as duas frequências e enxergar algo em seu meio – que seria o verde – faz um malabarismo e inventa uma cor completamente nova entre o vermelho e o violeta. Magenta seria uma grande mentira, uma ilusão.

Soa inacreditável. Provavelmente porque não é realmente verdade. E a verdade pode ser ainda mais impressionante.

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SUBJECT: Aquecimento global e métodos da ciência
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/02/2009 23:38


Oi. Pus no meu blog um texto sobre o modo como são obtidos os dados
divulgados pelo IPCC sobre o aquecimento global (da forma como
entendi) que acabou virando uma exposição sobre os métodos de uma boa
parte da pesquisa científica. É possível, porém, que eu tenha escrito
alguma asneira ou feito alguma omissão grave. Se alguém da área achar
que há algo a consertar, agradecerei muito se me comunicar. Ou então,
achar que precisa apenas de uma complementação, pode deixar um
comentário lá no blog.

Link:

http://afisicasemove.blogspot.com/2009/02/o-significado-dos-numeros-sobre-o.html

Abraços e obrigado,
Belisário




SUBJECT: Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 00:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
> Marx deveria ser removido de seu lugar na "trindade sagrada" sobre
> a qual se assenta a civilização ocidental moderna (Darwin e Freud
> seriam os outros membros) e deveríamos colocar Frederick W. Taylor
> em seu lugar.

Nem Freud, nem Marx, nem Darwin são as bases da civilização ocidental
moderna. No máximo, Freud e Marx são influências fortes a certos
setores da intelligentzia - geralmente aquela parte que detesta Darwin
como o fundador do darwinismo social(!).

A trindade da civilização ocidental moderna são: petróleo, petróleo e
Coca-Cola.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Aquecimento global e métodos da ciência
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 00:19

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> http://afisicasemove.blogspot.com/2009/02/o-significado-dos-numeros-
> sobre-o.html

"Esse aumento descontrola a principal 'função' desses gases, que é
impedir parcialmente que o calor solar que atinge a Terra escape para
o espaço e, assim, manter o planeta com temperatura boa para a vida –
o chamado 'efeito-estufa'."

Isso passa a ideia de que uma fração do fluxo de energia solar é
retida. Mas é fácil de se ver que essa conceção não é correta: se
fosse assim, não iria se esperar que a temperatura ficasse mais ou
menos estável - está a se acumular energia na Terra.

Aliás, essa explicação é ótima para o aumento da temperatura global. E
não para que ela fique mais ou menos estável em uma temperatura mais alta.

O que uma determinada concentração de gases-estufas fazem é fazer com
que o equilíbrio fique em um nível mais alto.

Uma analogia melhor para se entender isso é por meio de um copo que
fica sob uma torneira aberta. A água entra e vai aumentando de nível
até se atingir o topo. A partir daí, a água transborda e o nível se
estabiliza. Se elevarmos a borda, atingiremos um novo nível de
equilíbrio. Depois de atingido o equilíbrio, nos dois casos a
quantidade de água que chega é igual à quantidade de água que sai.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: A história repete-se na Palestina
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 00:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Angela Guilhermina de Almeida
> Não sabia que divulgar as atrocidades que estão acontecendo do
> outro lado do mundo teria esse tipo de recepção.

Embora tenha sido um grande clichê falar em holocausto para todo tipo
de violência contra uma população depois da Segunda Grande Guerra, é
bom termos em mente as diferenças para tanto não banalizar o
sofrimento impingido aos judeus pelos nazistas, quanto para não fazer
nuvem de fumaça sobre o sofrimento do povo palestino imposto tanto
pelas ações da direita nacionalista israelense (com o roubo das terras
palestinas com seus assentamentos, quanto pelas contra-reações às
ações de grupos de resistência palestinos - incluindo ações
terroristas por parte destes), quanto pelas disputas de poder entre
grupos palestinos e ações de guerrilha (como usar palestinos civis
como escudos humanos).

O holocausto de judeus levou à morte estimada de mais de 6 milhões de
pessoas pelas mãos de nazistas. Tratava-se de um programa de
extermínio, a solução final. Eles eram colocados em campos de
concentração, separados de seus familiares, postos em trabalhos
forçados, as mulheres e crianças eram violentadas, experiências cruéis
eram feitas em indivíduos, havia câmaras de gás, pouca comida, nenhuma
higiene...

É fácil desmontar o paralelismo que a justaposição das fotografias
quer criar. Tão fácil que isso acaba por servir *contra* a causa
palestina. Poucas coisas destroem mais a credibilidade de um argumento
do que uma má defesa.

Tanto pior o argumento emocional - e um distorcido -, em uma lista de
discussão sobre ciências.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 00:44

Eu sou a favor do corte de impostos porque o problema não está na
receita, mas nas despesas. É a mesma situação dos orçamentos domésticos.
Por exemplo, você conhece alguém que ganha R$ 30 mil por mês e come só
arroz e feijão? Obviamente que não, pois cada um de nós adapta suas
despesas de acordo com o seu orçamento. Com o governo é a mesma coisa.
E, de fato, seja aqui ou nos países nórdicos, cada aumento de impostos
gera suas próprias despesas, sendo necessários mais impostos para
saná-las e assim por diante.

A lógica da minha primeira colocação não ficou bem clara, pois cometi um
erro de grafia, que corrigi em mensagem posterior. O que quis dizer foi
o seguinte: "Se o governo me disser que vai cortar os impostos *amanhã*,
eu perguntarei 'por que não hoje?' Se ele me disser que irá cortar os
impostos hoje, eu perguntarei 'por que já não fizeram isso?'."

Em tempo, não adianta dizer que um sistema funciona melhor com baixos
índices de corrupção, pois isso é verdade para qualquer sistema.

[ ]s

Alvaro Augusto


luiz silva wrote:
> Alvarom,
>
> Náo entendi a sua logica na primeira colcoa;áo .....Qto ao
> restante, vc nao reforcou o seu, nem rebateu o meu argumento.
>
> Vc acha que nos paises nordicos, a populacao apoiaria um corte de
> impostos...vc fala isso aqui, pois nao percebe os beneficios do que
> paga.......
>
> abs
> --- Em *sex, 20/2/09, Alvaro Augusto (L) /<alvaro@lunabay.com.br>/*
> escreveu:
>
> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Sexta-feira, 20 de Fevereiro de 2009, 16:09
>
> Caro Luiz,
>
> Tenho dificuldades em argumentar com alguém que diz que a França está
> muito bem e que ainda sugere um sistema tributário bem agressivo.
> Se o
> governo me disser que vai cortar os impostos hoje, eu perguntarei
> "por
> que não hoje?" Se ele me disser que irá cortar os impostos hoje, eu
> perguntarei "por que já não fizeram isso?".
>
> Quanto ao homem, ele é aquele animal que busca em primeiro lugar o
> seu
> próprio bem estar, para só depois pensar no dos outros. Smith
> percebeu
> isso muito melhor do que Marx, para quem o homem não passava de um
> inseto governado pelas "inexoráveis leis da história".
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
> luiz silva wrote:
> > Olá Alvaro,
> >
> > A França, por exemplo, tem 64.057.790 habitantes, e o sistema
> funciona
> > a muiiito tempo....Está enfrentando problemas, mas está se
> adequando.
> >
> > Qto ao homem, como ele é...o que isso significa ?!?!?! O homem pode
> > ser qqer coisa....principalm ente se lembramos que o meio tem
> GRANDE
> > interferência na formação de um ser humano.
> >
> > Com certeza, o capitalismo essencialmente competitivo, de
> perdedores e
> > vencedores ajuda a despertar o lado mais instintivo e egoísta do
> ser
> > humano, onde o coletivo e o cooperativo deixam de existir.
> >
> > Não necessariamente tem que ser ditatorial.. ......... Basta uma
> sistema
> > tributário bem agressivo (como o nosso, ou o Frnaces ou o
> Escandinavo,
> > ou outro qqer), num sistema com baixo indice de corrupção, mas que
> > realmente utilize os recursos para fins socias, e não populistas.
> >
> > Já dizia o sábio buda....o segredo da vida não está nos
> extremos, mas
> > sim no meio.....no equilíbrio ::))
> >
> > Abs
> > Felipe
> > --- Em *sex, 20/2/09, Alvaro Augusto (L) /<alvaro@lunabay.
> com.br <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>/*
> > escreveu:
> >
> > De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>
> > Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > Data: Sexta-feira, 20 de Fevereiro de 2009, 14:45
> >
> > Stuart Mill choveu no molhado, pois o mercado nunca foi fonte de
> > ética,
> > mas sim fonte de riqueza! O que cada um faz com a riqueza que
> > conseguiu,
> > respeitados os limites legais, é problema de cada um. Mas pelo
> > menos a
> > economia de mercado toma o homem como ele é, sem ilusões, enquanto o
> > socialismo, para funcionar, precisa que o homem seja reprogramado
> > geneticamente, coisa difícil de se fazer mesmo nos dias atuais. Na
> > prática, como o socialismo é antinatural (a não ser para as abelhas,
> > formigas e outros insetos sociais), ele precisa de um poder
> > centralizador para funcionar, ou seja, alguém que garanta pela
> > força a
> > redistribuição de riquezas. E daí caímos, ou naquelas
> > sociais-democracias europeias, que só funcionam para países com
> > alguns
> > poucos milhões de habitantes, ou em uma ditadura.
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > luiz silva wrote:
> > > Manuel,
> > >
> > > Concordo 100% com vc.
> > >
> > > Abs
> > > Felipe
> > >
> > > --- Em *sex, 20/2/09, Manuel Bulcão /<manuelbulcao@ uol.com.br
> > <mailto:manuelbulca o%40uol.com. br>>/* escreveu:
> > >
> > > De: Manuel Bulcão <manuelbulcao@ uol.com.br
> > <mailto:manuelbulca o%40uol.com. br>>
> > > Assunto: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> > > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>
> > > Data: Sexta-feira, 20 de Fevereiro de 2009, 10:45
> > >
> > > Olá,
> > >
> > > Como afirmei em outra mensagem, o automatismo do mercado
> capitalista
> > > é epiléptico; se depender dele, o sistema não se reproduz a longo
> > > prazo. Ademais, como acentuara John Studart Mill, as leis do
> mercado
> > > não garantem justiça distributiva. Acreditar no contrário é
> crer no
> > > mercado como fonte de ética, numa natureza regida por uma 'mão
> > > invisível' moral (Deus?). É isso, Verner, que eu chamo de
> misticismo
> > > laico.
> > >
> > > Acredito que o chavismo é um tipo de socialismo, ou melhor, um
> > > subtipo de socialismo antiliberal. Aliás, também existem
> > capitalismos
> > > liberais e iliberais.
> > >
> > > O socialismo que defendo pode ser expresso, "grosso modo", na
> > > seguinte fórmula: "a economia a serviço da sociedade (não o
> > > contrário) e a sociedade a serviço dos indivíduos (não da
> maioria ou
> > > de uma aristocracia, mas de todos os homens considerados um a um).
> > > Esse socialismo não nega o mercado, nem o lucro capitalista, mas
> > > pressupõe a regulamentação da economia através de um Estado de
> > > direito democrático.
> > >
> > > Abraços,
> > > Manuel Bulcão
> > >
> > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > > <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, vernerstranz@ ...
> > escreveu
> > > >
> > > > Ómygód, você está misturando alhos com bugalhos. Que a atual
> crise
> > > estava
> > > > prevista é um fato, MAS ninguém a levou a sério, foram
> empurrando
> > > com a
> > > > barriga, não se mexe em time que está ganhando... Claro que as
> > > respostas têm de
> > > > estar no próprio sistema, que necessita se autoajustar (com
> ou sem
> > > hífen?)
> > > > periodicamente, mas o faz de forma periférica, tangencial.
> Quanto
> > > ao pretenso
> > > > Napoleão venezuelano, o socialismo dele é apenas retórico,
> como é
> > > comum em
> > > > políticos populistas do tipo ôba ôba. Parece-me que, além de
> você,
> > > apenas a
> > > > Globo e o próprio Chavez consideram como socialismo seu
> > governo. []s
> > > > apocalípticos, verner.
> > > >
> > > > Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...> :
> > > >
> > > > > Caro Verner,
> > > > >
> > > > > Você quer dizer que a solução para os problemas do
> > capitalismo é o
> > > > > socialismo? Melhor consultar antes a opinião dos nossos amigos
> > > venezuelanos,
> > > > > por exemplo...
> > > > >
> > > > > Quanto ao capitalismo, as bases dele são questionadas todos os
> > > dias. Basta
> > > > > ver que essa crise já estava prevista há 10 anos, pelo
> > menos. Mas
> > > a crise
> > > > > vai passar e o capitalismo vai sobreviver, pois há dentro dele
> > > aquela
> > > > > centelha criadora que não existe no socialismo, seja ele
> utópico
> > > ou real.
> > > > >
> > > > > Abraços,
> > > > >
> > > > > Alvaro Augusto de Almeida
> > > > > http://alvaroaugust <http://alvaroaugust/>
> <http://alvaroaugust / <http://alvaroaugust/>> o.blogspot. com
> > > <http://alvaroaugust <http://alvaroaugust/> o.blogspot. com/
> > <http://alvaroaugust o.blogspot. com/
> <http://alvaroaugusto.blogspot.com/>>>
> > > > > alvaro@...
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > > ----- Original Message -----
> > > > > From: <vernerstranz@ ...>
> > > > > To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > > <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>>
> > > > > Sent: Thursday, February 19, 2009 5:54 AM
> > > > > Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> > > > >
> > > > >
> > > > > > >Pô Alvaro, ficar xingando o socialismo (q a rigor nunca
> > > existiu, nós o
> > > > > > confundimos >com capitalismo de Estado) nessa altura do
> > > campeonato é meio
> > > > > > incoerente, não? >As crises cíclicas do capitalismo se
> > repetem,
> > > nos países
> > > > > > do
> > > > > > primeiro mundo a >solução parece ser a de dar dinheiro aos
> > > ricos, mas as
> > > > > > estruturas do sistema, por >mais abaladas que sejam, não são
> > > questionadas.
> > > > > > Quanto ao nosso Presidente, tá na >dele, já pensou se ele
> > > dissesse que a
> > > > > > vaca
> > > > > > foi pro brejo? Tentativa de destituição >no
> > > mínimo. []s,
> > > > > > verner.
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > > Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...> :
> > > > > >
> > > > > >> Sim, podemos separar. Basta que o mercado financeiro
> não seja
> > > tão
> > > > > >> alavancado
> > > > > >> como era o modelo norteamericano. Isso exige um certo
> grau de
> > > > > >> desregulamentaçã o, é claro, que é exatamente o que irá
> > > acontecer daqui
> > > > > >> para
> > > > > >> frente. E é aí que está a diferença entre o capitalismo e o
> > > socialismo. O
> > > > > >> primeiro se contrai, se expande e se adapta conforme as
> > > necessidades. O
> > > > > >> outro
> > > > > >> naufraga ao primeiro sinal de dificuldades, pois os agentes
> > > estatais
> > > > > >> nunca
> > > > > >> podem agir de maneira tão rápida quanto necessário. Nesse
> > > sentido, o
> > > > > >> socialismo é impermeável às inovações (no sentido de
> > > Schumpeter, um autor
> > > > > >> que
> > > > > >> Einstein deveria ter lido mais).
> > > > > >>
> > > > > >> Abraços,
> > > > > >>
> > > > > >> Alvaro Augusto de Almeida
> > > > > >> http://alvaroaugust <http://alvaroaugust/>
> <http://alvaroaugust / <http://alvaroaugust/>> o.blogspot. com
> > > <http://alvaroaugust <http://alvaroaugust/> o.blogspot. com/
> > <http://alvaroaugust o.blogspot. com/
> <http://alvaroaugusto.blogspot.com/>>>
> > > > > >> alvaro@...
> > > > > >>
> > >
> > >
> >
>
>


SUBJECT: Re: Para onde o universo se expande?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 00:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> E onde não há movimento o tempo "não passa".

O que o caso do decaimento de partículas subatômicas refuta completamente.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: vernerstranz@click21.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 05:41

>Manoel, vc me respondeu sem especificar, tô melindrado. Tua conceituação de
>socialismo é interessante, mas MISTICISMO LAICO parece-me uma autêntica
>contradição em termos, como se dizia há décadas atrás. Já o mercado como fonte
>de ética é um absurdo fenomenal. Justiça distributiva? As relações entre o
>capitalismo e o calvinismo, por ex., foram analisadas com brilhantismo por
Erich >Fromm, autor que o Marcelo Esteves e eu tanto apreciamos. [
]s, verner.

Citando Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>:

> Olá,
>
> Como afirmei em outra mensagem, o automatismo do mercado capitalista
> é epiléptico; se depender dele, o sistema não se reproduz a longo
> prazo. Ademais, como acentuara John Studart Mill, as leis do mercado
> não garantem justiça distributiva. Acreditar no contrário é crer no
> mercado como fonte de ética, numa natureza regida por uma 'mão
> invisível' moral (Deus?). É isso, Verner, que eu chamo de misticismo
> laico.
>
> Acredito que o chavismo é um tipo de socialismo, ou melhor, um
> subtipo de socialismo antiliberal. Aliás, também existem capitalismos
> liberais e iliberais.
>
> O socialismo que defendo pode ser expresso, "grosso modo", na
> seguinte fórmula: "a economia a serviço da sociedade (não o
> contrário) e a sociedade a serviço dos indivíduos (não da maioria ou
> de uma aristocracia, mas de todos os homens considerados um a um).
> Esse socialismo não nega o mercado, nem o lucro capitalista, mas
> pressupõe a regulamentação da economia através de um Estado de
> direito democrático.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, vernerstranz@... escreveu
> >
> > Ómygód, você está misturando alhos com bugalhos. Que a atual crise
> estava
> > prevista é um fato, MAS ninguém a levou a sério, foram empurrando
> com a
> > barriga, não se mexe em time que está ganhando... Claro que as
> respostas têm de
> > estar no próprio sistema, que necessita se autoajustar (com ou sem
> hífen?)
> > periodicamente, mas o faz de forma periférica, tangencial. Quanto
> ao pretenso
> > Napoleão venezuelano, o socialismo dele é apenas retórico, como é
> comum em
> > políticos populistas do tipo ôba ôba. Parece-me que, além de você,
> apenas a
> > Globo e o próprio Chavez consideram como socialismo seu governo. []s
> > apocalípticos, verner.
> >
> > Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...>:
> >
> > > Caro Verner,
> > >
> > > Você quer dizer que a solução para os problemas do capitalismo é o
> > > socialismo? Melhor consultar antes a opinião dos nossos amigos
> venezuelanos,
> > > por exemplo...
> > >
> > > Quanto ao capitalismo, as bases dele são questionadas todos os
> dias. Basta
> > > ver que essa crise já estava prevista há 10 anos, pelo menos. Mas
> a crise
> > > vai passar e o capitalismo vai sobreviver, pois há dentro dele
> aquela
> > > centelha criadora que não existe no socialismo, seja ele utópico
> ou real.
> > >
> > > Abraços,
> > >
> > > Alvaro Augusto de Almeida
> > > http://alvaroaugusto.blogspot.com
> > > alvaro@...
> > >
> > >
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: <vernerstranz@...>
> > > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > Sent: Thursday, February 19, 2009 5:54 AM
> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> > >
> > >
> > > > >Pô Alvaro, ficar xingando o socialismo (q a rigor nunca
> existiu, nós o
> > > > confundimos >com capitalismo de Estado) nessa altura do
> campeonato é meio
> > > > incoerente, não? >As crises cíclicas do capitalismo se repetem,
> nos países
> > > > do
> > > > primeiro mundo a >solução parece ser a de dar dinheiro aos
> ricos, mas as
> > > > estruturas do sistema, por >mais abaladas que sejam, não são
> questionadas.
> > > > Quanto ao nosso Presidente, tá na >dele, já pensou se ele
> dissesse que a
> > > > vaca
> > > > foi pro brejo? Tentativa de destituição >no
> mínimo. []s,
> > > > verner.
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > Citando "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...>:
> > > >
> > > >> Sim, podemos separar. Basta que o mercado financeiro não seja
> tão
> > > >> alavancado
> > > >> como era o modelo norteamericano. Isso exige um certo grau de
> > > >> desregulamentação, é claro, que é exatamente o que irá
> acontecer daqui
> > > >> para
> > > >> frente. E é aí que está a diferença entre o capitalismo e o
> socialismo. O
> > > >> primeiro se contrai, se expande e se adapta conforme as
> necessidades. O
> > > >> outro
> > > >> naufraga ao primeiro sinal de dificuldades, pois os agentes
> estatais
> > > >> nunca
> > > >> podem agir de maneira tão rápida quanto necessário. Nesse
> sentido, o
> > > >> socialismo é impermeável às inovações (no sentido de
> Schumpeter, um autor
> > > >> que
> > > >> Einstein deveria ter lido mais).
> > > >>
> > > >> Abraços,
> > > >>
> > > >> Alvaro Augusto de Almeida
> > > >> http://alvaroaugusto.blogspot.com
> > > >> alvaro@...
> > > >>
> > > >>
> > > >> ----- Original Message -----
> > > >> From: luiz silva
> > > >> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > >> Sent: Sunday, February 15, 2009 12:03 PM
> > > >> Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> > > >>
> > > >>
> > > >> Olá Alvaro,
> > > >>
> > > >> Não podemos separar o "mercdo o modelo fianceiro
> alavancado" do
> > > >> sistema capitalismo....Ele foi consequencia do modelo de
> capitalismo que
> > > >> evoluiu pós 29.
> > > >>
> > > >> Com certeza irá continuar existindo...,mas com certeza
> não será o
> > > >> mesmo que guiou a sociedade até agora...este é o
> ponto......Com certeza,
> > > >> haverá maior regulação do estado, etc.
> > > >>
> > > >> Neste sentido, a afirmação que fiz é totalmente
> pertinente.
> > > >>
> > > >> Abs
> > > >> Felipe
> > > >>
> > > >> --- Em sáb, 14/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@...>
> > > >> escreveu:
> > > >>
> > > >> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@...>
> > > >> Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> > > >> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > >> Data: Sábado, 14 de Fevereiro de 2009, 13:22
> > > >>
> > > >>
> > > >> O que não deu certo foi o modelo de mercado
> financeiro
> > > >> altamente
> > > >> alavancado, não o capitalismo, que é um conceito muito mais
> amplo. O
> > > >> capitalismo vai continuar existindo daqui a três anos, quando
> essa crise
> > > >> passar.
> > > >>
> > > >> Abraços,
> > > >>
> > > >> Alvaro Augusto de Almeida
> > > >> http://alvaroaugust o.blogspot. com
> > > >> alvaro@lunabay. com.br
> > > >>
> > > >> ----- Original Message -----
> > > >> From: luiz silva
> > > >> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > > >> Sent: Friday, February 13, 2009 8:21 PM
> > > >> Subject: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
> > > >>
> > > >>
> > > >> Olá Alvaro,
> > > >>
> > > >> Não foi mais ingênuo que o Alan Greenspan,
> ao acreditar
> > > >> no
> > > >> Capitalismo. ...deu no q deu.
> > > >>
> > > >> Ou seja, mais uma vez, Buda tinha razão ::))
> O segredo
> > > >> da
> > > >> vida está no equilíbrio... ...
> > > >>
> > > >> Sistemas como o Francês (q tb precisam de
> correções)
> > > >> são,
> > > >> em minha opinião, os melhores.... .Atendem às *necessidades do
> ser humano
> > > >> (parte capitalista) , ao mesmo tempo que mantem um
> assistencialismo
> > > >> (parte
> > > >> socialista).
> > > >>
> > > >> * Incluo aqui, tb, diferenças, ambições,
> etc.....que o
> > > >> socialismo e o comunismo deixavam ao relento ao tratrem
> diferentes como
> > > >> iguais.
> > > >> --- Em sex, 13/2/09, Alvaro Augusto (L)
> > > >> <alvaro@lunabay.
> > > >> com.br> escreveu:
> > > >>
> > > >> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.
> com.br>
> > > >> Assunto: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE
> EINSTEIN
> > > >> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > > >> Data: Sexta-feira, 13 de Fevereiro de
> 2009, 17:29
> > > >>
> > > >>
> > > >> Cara, você tem problemas cognitivos
> seríssimos! Eu
> > > >> não
> > > >> disse que Einstein era ingênuo porque acreditava no deus de
> Spinoza. Eu
> > > >> disse
> > > >> isso por causa de outras coisas que ele escreve em "Como vejo
> o mundo",
> > > >> como
> > > >> a crença no socialismo, por exemplo.
>
>



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Magenta… e todas as outras cores da massa cinzenta
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 08:00

Kentaro,

Onde você arranja para "descolar" tanta coisa interessante e de conteudo
tão rico? Esta postagem merece, numa escala de 0 a 6, um 7, com louvor.
Fiquei menos ignorante a respeito deste assunto que tanto me fascina!
Sds,
Victor.


Kentaro Mori escreveu:
>
>
> Magenta… e todas as outras cores da massa cinzenta
> <http://lablogatorios.com.br/100nexos/2009/02/22/magenta-e-todas-as-outras-cores-da-massa-cinzenta/>
>
> EM_spectrums
>
> Acima você confere *o espectro de luz visível*, que pode ser entendido
> como ondas eletromagnéticas simplesmente variando em freqüência, da
> mais baixa à direita à mais alta na esquerda. Vá mais baixo e você
> adentra o infravermelho, o microondas e o rádio, vá mais acima e você
> avança sobre o ultravioleta, raios-X e raios gama.
>
> Vemos o espectro de luz visível em todo lugar, e de forma
> especialmente bela nas *cores do arco-íris.* É comum pensar que deve
> conter todas as cores, tanto que a expressão "*todas as cores do
> arco-íris*" tem 12.300 resultados no Google, quase sempre referindo-se
> a todas as cores existentes.
>
> magentacircle
>
> *Agora ache a cor magenta no espectro*. Ela não está lá. Todas as
> cores no arco-íris não incluem o magenta. Como podemos enxergá-la?
> Seria uma freqüência mágica que não existe realmente? Flicts?
>
> Segundo *Liz Elliot*, sim. Em uma nota onde diz que *magenta não é uma
> cor*, Elliot explica que o magenta é uma mistura dos dois extremos do
> espectro, violeta e vermelho. E o cérebro ao invés de somar as duas
> frequências e enxergar algo em seu meio – que seria o verde – faz um
> malabarismo e *inventa uma cor completamente nova entre o vermelho e o
> violeta*. Magenta seria uma grande mentira, uma ilusão.
>
> Soa inacreditável. *Provavelmente porque não é realmente verdade*. E a
> verdade pode ser ainda mais impressionante.
>
> *Continue lendo »
> <http://lablogatorios.com.br/100nexos/2009/02/22/magenta-e-todas-as-outras-cores-da-massa-cinzenta/#more-1290>*
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG.
> Version: 7.5.552 / Virus Database: 270.11.2/1965 - Release Date: 21/2/2009 15:36
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Magenta… e todas as outras cores da massa cinzenta
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 08:02

Complementando: ".. onde você arranja tempo para "descolar..."

Victor.


J.Victor escreveu:
> Kentaro,
>
> Onde você arranja para "descolar" tanta coisa interessante e de conteudo
> tão rico? Esta postagem merece, numa escala de 0 a 6, um 7, com louvor.
> Fiquei menos ignorante a respeito deste assunto que tanto me fascina!
> Sds,
> Victor.
>
>
> Kentaro Mori escreveu:
>>
>>
>> Magenta… e todas as outras cores da massa cinzenta
>>
>> <http://lablogatorios.com.br/100nexos/2009/02/22/magenta-e-todas-as-outras-cores-da-massa-cinzenta/>
>>
>>
>> EM_spectrums
>>
>> Acima você confere *o espectro de luz visível*, que pode ser
>> entendido como ondas eletromagnéticas simplesmente variando em
>> freqüência, da mais baixa à direita à mais alta na esquerda. Vá mais
>> baixo e você adentra o infravermelho, o microondas e o rádio, vá mais
>> acima e você avança sobre o ultravioleta, raios-X e raios gama.
>>
>> Vemos o espectro de luz visível em todo lugar, e de forma
>> especialmente bela nas *cores do arco-íris.* É comum pensar que deve
>> conter todas as cores, tanto que a expressão "*todas as cores do
>> arco-íris*" tem 12.300 resultados no Google, quase sempre
>> referindo-se a todas as cores existentes.
>>
>> magentacircle
>>
>> *Agora ache a cor magenta no espectro*. Ela não está lá. Todas as
>> cores no arco-íris não incluem o magenta. Como podemos enxergá-la?
>> Seria uma freqüência mágica que não existe realmente? Flicts?
>>
>> Segundo *Liz Elliot*, sim. Em uma nota onde diz que *magenta não é
>> uma cor*, Elliot explica que o magenta é uma mistura dos dois
>> extremos do espectro, violeta e vermelho. E o cérebro ao invés de
>> somar as duas frequências e enxergar algo em seu meio – que seria o
>> verde – faz um malabarismo e *inventa uma cor completamente nova
>> entre o vermelho e o violeta*. Magenta seria uma grande mentira, uma
>> ilusão.
>>
>> Soa inacreditável. *Provavelmente porque não é realmente verdade*. E
>> a verdade pode ser ainda mais impressionante.
>>
>> *Continue lendo »
>> <http://lablogatorios.com.br/100nexos/2009/02/22/magenta-e-todas-as-outras-cores-da-massa-cinzenta/#more-1290>*
>>
>>
>>
>> ------------------------------------------------------------------------
>>
>> No virus found in this incoming message.
>> Checked by AVG. Version: 7.5.552 / Virus Database: 270.11.2/1965 -
>> Release Date: 21/2/2009 15:36
>>
>
>



SUBJECT: Gravidade
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 09:48

Assisti um documentário ontem sobre o tema Gravidade, e em determinado
momento eles exibem um experimento em que tubos gigantescos ficam
encarregados de captar ondas (ou lentes?) gravitacionais de estrelas de
neutrons (ou algo assim). No entanto, o experimento não captou as tais
coisas gravitacionais, no espaço de, se nao me engano, 5 anos em que
esteve à espera. O documentário interpreta isto como um sinal de que está
"faltando" algo na teorização, que eles vão buscar no laboratório de
mecânica quântica (que, por sua vez, também nao encontrou os Gravitons,
levando-os a procurar outro colisor maior).

Porque não comentam sobre estas experiencias aqui, nesta mailing list? Não
é física cotidiana, como diz o Prof. Léo, mas pelo menos é material pra
discutirem a perder de vista, se assim o quiserem :)

Gil

Em Sun, 22 Feb 2009 19:31:24 -0300, leoferraz2003 <leobarretos@uol.com.br>
escreveu:

> Olá Ângela,
>
> sinto que vc tenha achado os termos de minha mensagem um tanto
> grosseiro; todavia sempre me referi ao "texto" e não à pessoa. Mas,
> sua bronca procede, não sou especialmente ´refinado´ quando contesto
> sobre auto-ajuda, religião e políticagem rasteira.
>
> Realmente, como bem o citou o amigo J. Victor, as mensagens que estão
> rolando por aqui não tratam de política rasteira (como já bronqueou,
> indevidamente, o Álvaro)e sim sobre sistemas governamentais; tanto o
> é, que nenhuma advertência ou moderação foi posta a baila nestes
> assuntos (dai o ´indevidamente´, para o Álvaro).
>
> Sinto aqui a falta de discussões sobre a ciência do dia-a-dia, sim,
> aquela newtoniana, que sempre será apresentada nas escolas no ensino
> básico e médio. Parece-me que o pessoal quer entrar mais nas idéias
> das físicas moderníssimas (as quais, de minha parte, não estimulo, e,
> obviamente, como aqui não há nenhum supercobra, com doutorado em
> quântica, dimensões paralelas, astronomia avançada, interação
> espaço/tempo, moitas que colapsam, etc., os temas degeneram em
> citações de autoridades e papper de projetos sem base experimental.
> Mas, se não estimulo, também não condeno, afinal é Matemática
> ´científica´.
>
> Ao cabo, estou cada vez mais ranheta! Aceito sua bronca.
>
> aquele abraço,
> Léo
> +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Angela Guilhermina de Almeida
> Beirão <angelabeirao@...> escreveu
>>
>> Olá a todos,
>>
>> "De boas intenções ..." nem vou acabar a frase senão vão chover
> críticas.
>> Já entendi, não vou mais postar ABSOLUTAMENTE NADA que não se
>> refira 100% à Ciência. Só que mais uma vez chamo a atenção dos
>> cavalheiros que exitem formas e formas de se notificar alguém.
>> A civilidade está meio fora de uso mas com um certo esforço
>> podemos ter um convívio amigável.
>>
>> Tenham um bom dia.
>> Angela
>>
>>
>>
>> 2009/2/22 J.Victor <j.victor.neto@...>
>>
>> > 1 Deus não existe, e Léo é o seu profeta. (Adaptado de uma
>> > tirada de Pauli sobre Dirac.). Aliás, Deus, Léo, e seu profeta
> são uma
>> > dupla, una em sua essência... Putz!
>> >
>> > 2 Não tenho lido sobre política neste fórum. Tenho lido sobre
>> > economia, teorias sobre sistemas de governo, essas coisas.
>> > E até onde lí, até onde sei, o que se tem discutido aquí
> ultimamente
>> > exibe conteudo de excelente qualidade.
>> > Está certo que este não é o lugar para isso. Isso é vero.
>> > Mas estou sendo hipócrita em falar assim, pois, neste mesmo
> fórum, já se
>> > discutiu tanta besteira,
>> > tantas coisas sem pé nem cabeça, totalmente desvinculadas dos
> objetivos
>> > do fórum, científicos, e todo mundo calou, ninguém disse
> um "piu", e
>> > assim as coisas
>> > continuaram, enfadonhamente, em direção ao nada. E acabram
> chegando lá.
>> > Querem exemplos, só para recordar?...
>> > Bem, se alguém quiser relembrar, que o faça. Eu mesmo não, God
> que me free.
>> >
>> > Parece-me que todos estamos esquecendo os objetivos científicos do
>> > fórum, ou então tudo
>> > ficou enfadonho demais e ninguém tem mais "saco" para ler coisas
>> > científicas, sérias, que eram a maioria
>> > em tempos mais atrás.
>> >
>> > Sds,
>> >
>> > Victor
>> >
>> > leoferraz2003 escreveu:
>> > >
>> > > Olá Guilhermina,
>> > >
>> > > a crítica foi exatamente relativa ao texto; o qual sugere que,
>> > > apelando para o Deus cristão/católico (cardiologicamente, não
>> > > mentalmente), essas atrocidades não ocorreriam.
>> > > Vc postou fotos de atrocidades patrocinadas pelos mais variados
> tipos
>> > > de "comandos"; mas não postou "fotos" das atrocidades ocorridas
>> > > durante às intermináveis guerras santas, sob os auspícios desse
> mesmo
>> > > Deus Cristão. Foram bem mais atrozes que estas atuais!
>> > > Será que nada postou apenas porque à época não havia câmara
>> > > fotográfica? Ou porque o Deus cristão, de então, tinha melhores
>> > > razões para toda aquela mortandade?
>> > > Ao cabo, estamos numa lista de Ciências, não de cardiologia
> (para
>> > > estudar a função de Deus dentro do coração), não de religião,
> não de
>> > > politicagem rasteira.
>> > > Sorry!
>> > >
>> > > []´
>> > > Léo
>> > > +++++++++++++++++++++++++++++++
>> > >
>> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br>
>> > > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<ciencialist%
> 2540yahoogrupos.com.br>>,
>> > Angela Guilhermina de Almeida
>> > > Beirão <angelabeirao@> escreveu
>> > > >
>> > > > Olá Luiz,
>> > > > Não sabia que divulgar as atrocidades que estão
>> > > > acontecendo do outro lado do mundo teria esse
>> > > > tipo de recepção. Eu não concordo com o texto
>> > > > do email, mas achei relevante divulgar as fotos.
>> > > > Eu sou ótima em entender avisos, principalmente
>> > > > quando são tão amáveis como este que você me
>> > > > mandou.
>> > > > Sejamos adultos e tenhamos uma postura um
>> > > > pouco mais educada.
>> > > >
>> > > > Sem ressentimentos
>> > > > Angela
>> > > >
>> > > >
>> > > >
>> > > > 2009/2/21 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@>
>> > > >
>> > > > > Ângela,
>> > > > > tem certeza de que está postando no endereço correto?
>> > > > >
>> > > > > Deus é bom? E permite tudo isto?
>> > > > >
>> > > > > último aviso: pare de postar coisas do tipo ou mude de Deus
>> > > (tente Zeus!).
>> > > > >
>> > > > > []´
>> > > > > ===========================
>> > > > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
>> > > > > leo@
>> > > > > leobarretos@
>> > > > > luizferraz.netto@
>> > > > > http://www.feiradeciencias.com.br
> <http://www.feiradeciencias.com.br>
>> >
>> > > > > ===========================
>> > > > >
>> > > > >
>> > > > >
>> > > > >
>> > > > >
>> > > >
>> > > >
>> > > >
>> > > > --
>> > > > Angela
>> > > > Viva 2009
>> > > > Seja Feliz
>> > > >
>> > >
>> > >
>> > > ----------------------------------------------------------
>> > >
>> > > Internal Virus Database is out-of-date.
>> > > Checked by AVG.
>> > > Version: 7.5.552 / Virus Database: 270.10.23/1953 - Release
> Date:
>> > 14/2/2009 18:01
>> > >
>> >
>> >
>> >
>>
>>
>>
>> --
>> Angela
>> Viva 2009
>> Seja Feliz
>>
>
>
>
>
> ------------------------------------
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>
>




SUBJECT: Re: Gravidade
FROM: "brudna" <brudna@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 10:34

Esses tais ´tubos gigantescos´ são do projeto LIGO?
http://en.wikipedia.org/wiki/LIGO

Até
Luís Brudna
luisbrudna@gmail.com



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>
> Assisti um documentário ontem sobre o tema Gravidade, e em
determinado
> momento eles exibem um experimento em que tubos gigantescos ficam
> encarregados de captar ondas (ou lentes?) gravitacionais de estrelas
de
> neutrons (ou algo assim). No entanto, o experimento não captou as
tais
> coisas gravitacionais, no espaço de, se nao me engano, 5 anos em que
> esteve à espera. O documentário interpreta isto como um sinal de
que está
> "faltando" algo na teorização, que eles vão buscar no
laboratório de
> mecânica quântica (que, por sua vez, também nao encontrou os
Gravitons,
> levando-os a procurar outro colisor maior).
>
> Porque não comentam sobre estas experiencias aqui, nesta mailing
list? Não
> é física cotidiana, como diz o Prof. Léo, mas pelo menos é
material pra
> discutirem a perder de vista, se assim o quiserem :)
>
> Gil
>
> Em Sun, 22 Feb 2009 19:31:24 -0300, leoferraz2003 <leobarretos@...>
> escreveu:
>
> > Olá Ângela,
> >
> > sinto que vc tenha achado os termos de minha mensagem um tanto
> > grosseiro; todavia sempre me referi ao "texto" e não à pessoa. Mas,
> > sua bronca procede, não sou especialmente ´refinado´ quando
contesto
> > sobre auto-ajuda, religião e políticagem rasteira.
> >
> > Realmente, como bem o citou o amigo J. Victor, as mensagens que estão
> > rolando por aqui não tratam de política rasteira (como já
bronqueou,
> > indevidamente, o Álvaro)e sim sobre sistemas governamentais; tanto o
> > é, que nenhuma advertência ou moderação foi posta a baila nestes
> > assuntos (dai o ´indevidamente´, para o Álvaro).
> >
> > Sinto aqui a falta de discussões sobre a ciência do dia-a-dia, sim,
> > aquela newtoniana, que sempre será apresentada nas escolas no ensino
> > básico e médio. Parece-me que o pessoal quer entrar mais nas idéias
> > das físicas moderníssimas (as quais, de minha parte, não
estimulo, e,
> > obviamente, como aqui não há nenhum supercobra, com doutorado em
> > quântica, dimensões paralelas, astronomia avançada, interação
> > espaço/tempo, moitas que colapsam, etc., os temas degeneram em
> > citações de autoridades e papper de projetos sem base experimental.
> > Mas, se não estimulo, também não condeno, afinal é Matemática
> > ´científica´.
> >
> > Ao cabo, estou cada vez mais ranheta! Aceito sua bronca.
> >
> > aquele abraço,
> > Léo
> > +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> >
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A história repete-se na Palestina
FROM: Greice raia <greice45elizabeth@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 11:17

Fica tranquilo já pedi p/ sair do grupo
abs
greice

--- Em seg, 23/2/09, Silvio Cordeiro <scordeiroes@superig.com.br> escreveu:
De: Silvio Cordeiro <scordeiroes@superig.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: A história repete-se na Palestina
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 23 de Fevereiro de 2009, 15:19

Greice:
 
Vs. entrou no grupo por sua livre e expontânea vontade?
 
Não confunda "má-educação" com expressão de pontos de vista: é o fulcro da cultura o sadio debate e a busca de respostas para as questões surgidas; deus é apenas a criação de
uma resposta para que busquem explicar o que ainda não conhecemos; em um grupo onde se reunem pessoas com diversas vertentes de pensamento, não há de se criticar quem não aceita - como eu - teorias como a que vs. critica - possível existência de um deus, se não há evidências, comprobabilidade do fato. deus é apenas o ópio para dopar e tornas dóceis as ovelhas que dão sua lã para o enriquecimento e a opulência de pastores que jamais pensam, trabalham ou contribuem para a evolução dos humanos.
 
sds.,
 
silvio cordeiro.
 
 
----- Original Message -----
Sent: Sunday, February 22, 2009 2:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A história repete-se na Palestina

Que pessoas mal educadas, nem sei o que estou fazendo nessa lista cética que nem em Deus acreditam, credo
abs
Greice

--- Em dom, 22/2/09, Angela Guilhermina de Almeida Beirão <angelabeirao@ gmail.com> escreveu:
De: Angela Guilhermina de Almeida Beirão <angelabeirao@ gmail.com>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: A história repete-se na Palestina
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Domingo, 22 de Fevereiro de 2009, 14:26

Olá a todos,
 
"De boas intenções ..." nem vou acabar a frase senão vão chover críticas.
Já entendi, não vou mais postar ABSOLUTAMENTE NADA que não se
refira 100% à Ciência. Só que mais uma vez chamo a atenção dos
cavalheiros que exitem formas e formas de se notificar alguém.
A civilidade está meio fora de uso mas com um certo esforço
podemos ter um convívio amigável.
 
Tenham um bom dia.
Angela


 
2009/2/22 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
1 Deus não existe, e Léo é o seu profeta. (Adaptado de uma
tirada de Pauli sobre Dirac.). Aliás, Deus, Léo, e seu profeta são uma
dupla, una em sua essência... Putz!

2 Não tenho lido sobre política neste fórum. Tenho lido sobre
economia, teorias sobre sistemas de governo, essas coisas.
E até onde lí, até onde sei, o que se tem discutido aquí ultimamente
exibe conteudo de excelente qualidade.
Está certo que este não é o lugar para isso. Isso é vero.
Mas estou sendo hipócrita em falar assim, pois, neste mesmo fórum, já se
discutiu tanta besteira,
tantas coisas sem pé nem cabeça, totalmente desvinculadas dos objetivos
do fórum, científicos, e todo mundo calou, ninguém disse um "piu", e
assim as coisas
continuaram, enfadonhamente, em direção ao nada. E acabram chegando lá.
Querem exemplos, só para recordar?...
Bem, se alguém quiser relembrar, que o faça. Eu mesmo não, God que me free.

Parece-me que todos estamos esquecendo os objetivos científicos do
fórum, ou então tudo
ficou enfadonho demais e ninguém tem mais "saco" para ler coisas
científicas, sérias, que eram a maioria
em tempos mais atrás.

Sds,

Victor

leoferraz2003 escreveu:

>
> Olá Guilhermina,
>
> a crítica foi exatamente relativa ao texto; o qual sugere que,
> apelando para o Deus cristão/católico (cardiologicamente, não
> mentalmente) , essas atrocidades não ocorreriam.
> Vc postou fotos de atrocidades patrocinadas pelos mais variados tipos
> de "comandos"; mas não postou "fotos" das atrocidades ocorridas
> durante às intermináveis guerras santas, sob os auspícios desse mesmo
> Deus Cristão. Foram bem mais atrozes que estas atuais!
> Será que nada postou apenas porque à época não havia câmara
> fotográfica? Ou porque o Deus cristão, de então, tinha melhores
> razões para toda aquela mortandade?
> Ao cabo, estamos numa lista de Ciências, não de cardiologia (para
> estudar a função de Deus dentro do coração), não de religião, não de
> politicagem rasteira.
> Sorry!
>
> []´
> Léo
> ++++++++++++ +++++++++ +++++++++ +
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist% 40yahoogrupos. com.br>, Angela Guilhermina de Almeida

> Beirão <angelabeirao@ ...> escreveu
> >
> > Olá Luiz,
> > Não sabia que divulgar as atrocidades que estão
> > acontecendo do outro lado do mundo teria esse
> > tipo de recepção. Eu não concordo com o texto
> > do email, mas achei relevante divulgar as fotos.
> > Eu sou ótima em entender avisos, principalmente
> > quando são tão amáveis como este que você me
> > mandou.
> > Sejamos adultos e tenhamos uma postura um
> > pouco mais educada.
> >
> > Sem ressentimentos
> > Angela
> >
> >
> >
> > 2009/2/21 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ ...>
> >
> > > Ângela,
> > > tem certeza de que está postando no endereço correto?
> > >
> > > Deus é bom? E permite tudo isto?
> > >
> > > último aviso: pare de postar coisas do tipo ou mude de Deus
> (tente Zeus!).
> > >
> > > []´
> > > ============ ========= ======
> > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > > leo@...
> > > leobarretos@ ...
> > > luizferraz.netto@ ...
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Angela
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SUBJECT: Re: Aquecimento global e métodos da ciência
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 11:41


Faz sentido. Pus assim:

Primeiro, algo sobre a natureza do aquecimento global. Ele é causado
por emissões, para a atmosfera, de gás carbônico (CO2) e outros gases,
chamados "gases-estufa". As medidas indicam que sua quantidade vem
aumentando fortemente durante o século XX. Esse aumento "desregula" a
principal "função" desses gases, que é manter o planeta aquecido, numa
temperatura boa para a vida – o chamado "efeito-estufa". A temperatura
média da Terra, então, começa a subir.

Isso não tornará a vida inviável, mas deverá provocar mudanças no
mínimo bastante incômodas. Além de desencadear diversas mudanças
climáticas de vários tipos, o aquecimento deverá também elevar o nível
dos mares, por causa do derretimento do gelo das calotas polares e da
dilatação térmica da água. A elevação dos mares deverá inundar várias
cidades costeiras nos próximos séculos. O IPCC avalia que a
probabilidade de o aquecimento global ser causado por emissões de
gases estufa causadas pelo ser humano é de mais de 90%.

Gostei da analogia do copo.

Obrigado,
Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> > http://afisicasemove.blogspot.com/2009/02/o-significado-dos-numeros-
> > sobre-o.html
>
> "Esse aumento descontrola a principal 'função' desses gases, que é
> impedir parcialmente que o calor solar que atinge a Terra escape para
> o espaço e, assim, manter o planeta com temperatura boa para a vida –
> o chamado 'efeito-estufa'."
>
> Isso passa a ideia de que uma fração do fluxo de energia solar é
> retida. Mas é fácil de se ver que essa conceção não é correta: se
> fosse assim, não iria se esperar que a temperatura ficasse mais ou
> menos estável - está a se acumular energia na Terra.
>
> Aliás, essa explicação é ótima para o aumento da temperatura global. E
> não para que ela fique mais ou menos estável em uma temperatura mais
alta.
>
> O que uma determinada concentração de gases-estufas fazem é fazer com
> que o equilíbrio fique em um nível mais alto.
>
> Uma analogia melhor para se entender isso é por meio de um copo que
> fica sob uma torneira aberta. A água entra e vai aumentando de nível
> até se atingir o topo. A partir daí, a água transborda e o nível se
> estabiliza. Se elevarmos a borda, atingiremos um novo nível de
> equilíbrio. Depois de atingido o equilíbrio, nos dois casos a
> quantidade de água que chega é igual à quantidade de água que sai.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: Magenta… e todas as outras cores da massa cinzenta
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 11:45


Coloquei esse comentário lá. O segundo parágrafo é altamente
especulativo, mas é uma pulga que coça bastante.

--
Também achei bárbaro, esse texto. Agora, sobrou-me uma dúvida.
Misturas de ondas perfeitamente senoidais, mas com freqüências
diferentes, em geral dão uma onda com outra freqüência, mas
não-senoidal. É o que em acústica chama-se "timbre" - a diferença
entre dois timbres com a mesma freqüência (altura) é a forma da onda.
Assim, também, ondas luminosas com a mesma freqüência podem dar
diferentes cores se as formas das ondas forem diferentes. As cores do
espectro do arco-íris são todas freqüências perfeitamente senoidais.
As ondas não-senoidais, portanto, não aparecem no arco-íris, mas
existem da mesma forma - sem precisar de intervir nenhum cérebro
humano para interpretar. O que não significa que o cérebro humano não
interprete da forma como foi brilhantemente exposto no texto. Ele
interpreta, haja vista o modo como completa o círculo do espectro.
Acho que as duas coisas acontecem.

Outra coisa: acho interessante que o final do espectro visível tem
freqüência quase exatamente o dobro do que seu começo: 385 Hz e 770
Hz. Fico pensando se isso pode não ser coincidência. Na acústica,
percebemos nítida semelhança entre dons distantes uma oitava (na
verdade, eu percebo mais semelhança ainda quando há duas oitavas de
distância). E pular uma oitava significa dobrar a freqüência. Pode não
ser coincidência o fato de que o vermelho nos parece combinar tão bem
com a cor com o dobro de sua freqüência, o violeta, a ponto de
conseguirmos passar continuamente de um para o outro (não dá para
fazer isso do verde - no meio do espectro - para o vermelho). É
tentador especular se a razão de vermos quase exatamente uma oitava
não seria essa: inconveniente ver mais, senão borra a "linha
inventada" entre o violeta e o vermelho. Mas há animais que vêem
extensões diferentes do especto, de modo que não sei, não.

Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
escreveu
>
> Complementando: ".. onde você arranja tempo para "descolar..."
>
> Victor.
>
>
> J.Victor escreveu:
> > Kentaro,
> >
> > Onde você arranja para "descolar" tanta coisa interessante e de
conteudo
> > tão rico? Esta postagem merece, numa escala de 0 a 6, um 7, com
louvor.
> > Fiquei menos ignorante a respeito deste assunto que tanto me fascina!
> > Sds,
> > Victor.
> >
> >
> > Kentaro Mori escreveu:
> >>
> >>
> >> Magenta… e todas as outras cores da massa cinzenta
> >>
> >>
<http://lablogatorios.com.br/100nexos/2009/02/22/magenta-e-todas-as-outras-cores-da-massa-cinzenta/>

> >>
> >>
> >> EM_spectrums
> >>
> >> Acima você confere *o espectro de luz visível*, que pode ser
> >> entendido como ondas eletromagnéticas simplesmente variando em
> >> freqüência, da mais baixa à direita à mais alta na esquerda. Vá mais
> >> baixo e você adentra o infravermelho, o microondas e o rádio, vá
mais
> >> acima e você avança sobre o ultravioleta, raios-X e raios gama.
> >>
> >> Vemos o espectro de luz visível em todo lugar, e de forma
> >> especialmente bela nas *cores do arco-íris.* É comum pensar que deve
> >> conter todas as cores, tanto que a expressão "*todas as cores do
> >> arco-íris*" tem 12.300 resultados no Google, quase sempre
> >> referindo-se a todas as cores existentes.
> >>
> >> magentacircle
> >>
> >> *Agora ache a cor magenta no espectro*. Ela não está lá. Todas as
> >> cores no arco-íris não incluem o magenta. Como podemos enxergá-la?
> >> Seria uma freqüência mágica que não existe realmente? Flicts?
> >>
> >> Segundo *Liz Elliot*, sim. Em uma nota onde diz que *magenta não é
> >> uma cor*, Elliot explica que o magenta é uma mistura dos dois
> >> extremos do espectro, violeta e vermelho. E o cérebro ao invés de
> >> somar as duas frequências e enxergar algo em seu meio – que seria o
> >> verde – faz um malabarismo e *inventa uma cor completamente nova
> >> entre o vermelho e o violeta*. Magenta seria uma grande mentira, uma
> >> ilusão.
> >>
> >> Soa inacreditável. *Provavelmente porque não é realmente verdade*. E
> >> a verdade pode ser ainda mais impressionante.
> >>
> >> *Continue lendo »
> >>
<http://lablogatorios.com.br/100nexos/2009/02/22/magenta-e-todas-as-outras-cores-da-massa-cinzenta/#more-1290>*

> >>
> >>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN
FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 12:13

hehe, são palavras de Peter Drucker, não minhas...

[ ]s

Alvaro Augusto


rmtakata wrote:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
>
>> Marx deveria ser removido de seu lugar na "trindade sagrada" sobre
>> a qual se assenta a civilização ocidental moderna (Darwin e Freud
>> seriam os outros membros) e deveríamos colocar Frederick W. Taylor
>> em seu lugar.
>>
>
> Nem Freud, nem Marx, nem Darwin são as bases da civilização ocidental
> moderna. No máximo, Freud e Marx são influências fortes a certos
> setores da intelligentzia - geralmente aquela parte que detesta Darwin
> como o fundador do darwinismo social(!).
>
> A trindade da civilização ocidental moderna são: petróleo, petróleo e
> Coca-Cola.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
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> Página de apoio
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>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Magenta… e todas as outras cores da massa cinzenta
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/02/2009 12:27

Já deixei lá meu comentário; apreciei também o do Belisário.
O que chamo a atenção é que os ´explicamentos´ e ´argumentos´ da enorme maioria (se não a totalidade) dos trabalhos do Kentaro são feitos dentro da física clássica. O sabor de Ciência é inigualável!
aquele abraço,
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Sunday, February 22, 2009 10:18 PM
Subject: [ciencialist] Magenta… e todas as outras cores da massa cinzenta

EM_spectrums

Acima você confere o espectro de luz visível, que pode ser entendido como ondas eletromagnéticas simplesmente variando em freqüência, da mais baixa à direita à mais alta na esquerda. Vá mais baixo e você adentra o infravermelho, o microondas e o rádio, vá mais acima e você avança sobre o ultravioleta, raios-X e raios gama.

Vemos o espectro de luz visível em todo lugar, e de forma especialmente bela nas cores do arco-íris. É comum pensar que deve conter todas as cores, tanto que a expressão "todas as cores do arco-íris" tem 12.300 resultados no Google, quase sempre referindo-se a todas as cores existentes.

magentacircle

Agora ache a cor magenta no espectro. Ela não está lá. Todas as cores no arco-íris não incluem o magenta. Como podemos enxergá-la? Seria uma freqüência mágica que não existe realmente? Flicts?

Segundo Liz Elliot, sim. Em uma nota onde diz que magenta não é uma cor, Elliot explica que o magenta é uma mistura dos dois extremos do espectro, violeta e vermelho. E o cérebro ao invés de somar as duas frequências e enxergar algo em seu meio – que seria o verde – faz um malabarismo e inventa uma cor completamente nova entre o vermelho e o violeta. Magenta seria uma grande mentira, uma ilusão.

Soa inacreditável. Provavelmente porque não é realmente verdade. E a verdade pode ser ainda mais impressionante.

Continue lendo »



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Gravidade
FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 12:31

Como dizia Sagan, "ausência de evidência não significa evidência de
ausência". Além disso, já foi mostrado indiretamente que as ondas
gravitacionais existem, trabalho que foi premiado com o Nobel de Física
de 1993
(http://nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1993/index.html).

[ ]s

Alvaro Augusto




Gil wrote:
> Assisti um documentário ontem sobre o tema Gravidade, e em determinado
> momento eles exibem um experimento em que tubos gigantescos ficam
> encarregados de captar ondas (ou lentes?) gravitacionais de estrelas de
> neutrons (ou algo assim). No entanto, o experimento não captou as tais
> coisas gravitacionais, no espaço de, se nao me engano, 5 anos em que
> esteve à espera. O documentário interpreta isto como um sinal de que está
> "faltando" algo na teorização, que eles vão buscar no laboratório de
> mecânica quântica (que, por sua vez, também nao encontrou os Gravitons,
> levando-os a procurar outro colisor maior).
>
> Porque não comentam sobre estas experiencias aqui, nesta mailing list? Não
> é física cotidiana, como diz o Prof. Léo, mas pelo menos é material pra
> discutirem a perder de vista, se assim o quiserem :)
>
> Gil
>
> Em Sun, 22 Feb 2009 19:31:24 -0300, leoferraz2003 <leobarretos@uol.com.br>
> escreveu:
>
>
>> Olá Ângela,
>>
>> sinto que vc tenha achado os termos de minha mensagem um tanto
>> grosseiro; todavia sempre me referi ao "texto" e não à pessoa. Mas,
>> sua bronca procede, não sou especialmente ´refinado´ quando contesto
>> sobre auto-ajuda, religião e políticagem rasteira.
>>
>> Realmente, como bem o citou o amigo J. Victor, as mensagens que estão
>> rolando por aqui não tratam de política rasteira (como já bronqueou,
>> indevidamente, o Álvaro)e sim sobre sistemas governamentais; tanto o
>> é, que nenhuma advertência ou moderação foi posta a baila nestes
>> assuntos (dai o ´indevidamente´, para o Álvaro).
>>
>> Sinto aqui a falta de discussões sobre a ciência do dia-a-dia, sim,
>> aquela newtoniana, que sempre será apresentada nas escolas no ensino
>> básico e médio. Parece-me que o pessoal quer entrar mais nas idéias
>> das físicas moderníssimas (as quais, de minha parte, não estimulo, e,
>> obviamente, como aqui não há nenhum supercobra, com doutorado em
>> quântica, dimensões paralelas, astronomia avançada, interação
>> espaço/tempo, moitas que colapsam, etc., os temas degeneram em
>> citações de autoridades e papper de projetos sem base experimental.
>> Mas, se não estimulo, também não condeno, afinal é Matemática
>> ´científica´.
>>
>> Ao cabo, estou cada vez mais ranheta! Aceito sua bronca.
>>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Gravidade
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/02/2009 12:43


Mas, Gil, esse é justamente o que falta para se comentar estas coisas: as teorizações não têm lastro experimental! É pura sensibilidade matemática dos teorizadores quânticos.
E mais, quando se consegue um vestígio experimental, o equipamento utilizado é ´especializadíssimo´, e único, de modo que ninguém no restante da comunidade pode verificar in loco. E isto fere o Método Científico. O que estão fazendo em ´quântica´ é escrever uma "bíblia", um livro único, com os seus "de verdade em verdade vos digo" e "creia" em mim e nos pequeninos, porque deles será o reino do léo!
Isto é bem diferente de, por exemplo, escrever: "A boa qualidade de um altofalante é definida principalmente pela característica da impedância e pela curva de resposta.". Isto, todos podem verificar, mesmo num laboratório bem modesto!
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
From: Gil
Sent: Monday, February 23, 2009 9:48 AM
Subject: [ciencialist] Gravidade

Assisti um documentário ontem sobre o tema Gravidade, e em determinado
momento eles exibem um experimento em que tubos gigantescos ficam
encarregados de captar ondas (ou lentes?) gravitacionais de estrelas de
neutrons (ou algo assim). No entanto, o experimento não captou as tais
coisas gravitacionais, no espaço de, se nao me engano, 5 anos em que
esteve à espera. O documentário interpreta isto como um sinal de que está
"faltando" algo na teorização, que eles vão buscar no laboratório de
mecânica quântica (que, por sua vez, também nao encontrou os Gravitons,
levando-os a procurar outro colisor maior).

Porque não comentam sobre estas experiencias aqui, nesta mailing list? Não
é física cotidiana, como diz o Prof. Léo, mas pelo menos é material pra
discutirem a perder de vista, se assim o quiserem :)

Gil

Em Sun, 22 Feb 2009 19:31:24 -0300, leoferraz2003 <leobarretos@uol.com.br>
escreveu:

> Olá Ângela,
>
> sinto que vc tenha achado os termos de minha mensagem um tanto
> grosseiro; todavia sempre me referi ao "texto" e não à pessoa. Mas,
> sua bronca procede, não sou especialmente ´refinado´ quando contesto
> sobre auto-ajuda, religião e políticagem rasteira.
>
> Realmente, como bem o citou o amigo J. Victor, as mensagens que estão
> rolando por aqui não tratam de política rasteira (como já bronqueou,
> indevidamente, o Álvaro)e sim sobre sistemas governamentais; tanto o
> é, que nenhuma advertência ou moderação foi posta a baila nestes
> assuntos (dai o ´indevidamente´, para o Álvaro).
>
> Sinto aqui a falta de discussões sobre a ciência do dia-a-dia, sim,
> aquela newtoniana, que sempre será apresentada nas escolas no ensino
> básico e médio. Parece-me que o pessoal quer entrar mais nas idéias
> das físicas moderníssimas (as quais, de minha parte, não estimulo, e,
> obviamente, como aqui não há nenhum supercobra, com doutorado em
> quântica, dimensões paralelas, astronomia avançada, interação
> espaço/tempo, moitas que colapsam, etc., os temas degeneram em
> citações de autoridades e papper de projetos sem base experimental.
> Mas, se não estimulo, também não condeno, afinal é Matemática
> ´científica´.
>
> Ao cabo, estou cada vez mais ranheta! Aceito sua bronca.
>
> aquele abraço,
> Léo
> +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Angela Guilhermina de Almeida
> Beirão <angelabeirao@...> escreveu
>>
>> Olá a todos,
>>
>> "De boas intenções ..." nem vou acabar a frase senão vão chover
> críticas.
>> Já entendi, não vou mais postar ABSOLUTAMENTE NADA que não se
>> refira 100% à Ciência. Só que mais uma vez chamo a atenção dos
>> cavalheiros que exitem formas e formas de se notificar alguém.
>> A civilidade está meio fora de uso mas com um certo esforço
>> podemos ter um convívio amigável.
>>
>> Tenham um bom dia.
>> Angela
>>
>>
>>
>> 2009/2/22 J.Victor <j.victor.neto@...>
>>
>> > 1 Deus não existe, e Léo é o seu profeta. (Adaptado de uma
>> > tirada de Pauli sobre Dirac.). Aliás, Deus, Léo, e seu profeta
> são uma
>> > dupla, una em sua essência... Putz!
>> >
>> > 2 Não tenho lido sobre política neste fórum. Tenho lido sobre
>> > economia, teorias sobre sistemas de governo, essas coisas.
>> > E até onde lí, até onde sei, o que se tem discutido aquí
> ultimamente
>> > exibe conteudo de excelente qualidade.
>> > Está certo que este não é o lugar para isso. Isso é vero.
>> > Mas estou sendo hipócrita em falar assim, pois, neste mesmo
> fórum, já se
>> > discutiu tanta besteira,
>> > tantas coisas sem pé nem cabeça, totalmente desvinculadas dos
> objetivos
>> > do fórum, científicos, e todo mundo calou, ninguém disse
> um "piu", e
>> > assim as coisas
>> > continuaram, enfadonhamente, em direção ao nada. E acabram
> chegando lá.
>> > Querem exemplos, só para recordar?...
>> > Bem, se alguém quiser relembrar, que o faça. Eu mesmo não, God
> que me free.
>> >
>> > Parece-me que todos estamos esquecendo os objetivos científicos do
>> > fórum, ou então tudo
>> > ficou enfadonho demais e ninguém tem mais "saco" para ler coisas
>> > científicas, sérias, que eram a maioria
>> > em tempos mais atrás.
>> >
>> > Sds,
>> >
>> > Victor
>> >
>> > leoferraz2003 escreveu:
>> > >
>> > > Olá Guilhermina,
>> > >
>> > > a crítica foi exatamente relativa ao texto; o qual sugere que,
>> > > apelando para o Deus cristão/católico (cardiologicamente, não
>> > > mentalmente), essas atrocidades não ocorreriam.
>> > > Vc postou fotos de atrocidades patrocinadas pelos mais variados
> tipos
>> > > de "comandos"; mas não postou "fotos" das atrocidades ocorridas
>> > > durante às intermináveis guerras santas, sob os auspícios desse
> mesmo
>> > > Deus Cristão. Foram bem mais atrozes que estas atuais!
>> > > Será que nada postou apenas porque à época não havia câmara
>> > > fotográfica? Ou porque o Deus cristão, de então, tinha melhores
>> > > razões para toda aquela mortandade?
>> > > Ao cabo, estamos numa lista de Ciências, não de cardiologia
> (para
>> > > estudar a função de Deus dentro do coração), não de religião,
> não de
>> > > politicagem rasteira.
>> > > Sorry!
>> > >
>> > > []´
>> > > Léo
>> > > +++++++++++++++++++++++++++++++
>> > >
>> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%
> 40yahoogrupos.com.br>
>> > > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<ciencialist%
> 2540yahoogrupos.com.br>>,
>> > Angela Guilhermina de Almeida
>> > > Beirão <angelabeirao@> escreveu
>> > > >
>> > > > Olá Luiz,
>> > > > Não sabia que divulgar as atrocidades que estão
>> > > > acontecendo do outro lado do mundo teria esse
>> > > > tipo de recepção. Eu não concordo com o texto
>> > > > do email, mas achei relevante divulgar as fotos.
>> > > > Eu sou ótima em entender avisos, principalmente
>> > > > quando são tão amáveis como este que você me
>> > > > mandou.
>> > > > Sejamos adultos e tenhamos uma postura um
>> > > > pouco mais educada.
>> > > >
>> > > > Sem ressentimentos
>> > > > Angela
>> > > >
>> > > >
>> > > >
>> > > > 2009/2/21 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@>
>> > > >
>> > > > > Ângela,
>> > > > > tem certeza de que está postando no endereço correto?
>> > > > >
>> > > > > Deus é bom? E permite tudo isto?
>> > > > >
>> > > > > último aviso: pare de postar coisas do tipo ou mude de Deus
>> > > (tente Zeus!).
>> > > > >
>> > > > > []´
>> > > > > ===========================
>> > > > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
>> > > > > leo@
>> > > > > leobarretos@
>> > > > > luizferraz.netto@
>> > > > > http://www.feiradeciencias.com.br
> <http://www.feiradeciencias.com.br>
>> >
>> > > > > ===========================
>> > > > >
>> > > > >
>> > > > >
>> > > > >
>> > > > >
>> > > >
>> > > >
>> > > >
>> > > > --
>> > > > Angela
>> > > > Viva 2009
>> > > > Seja Feliz
>> > > >
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> Date:
>> > 14/2/2009 18:01
>> > >
>> >
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>>
>>
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>> Angela
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Magenta. e todas as outras cores da massa cinzenta
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/02/2009 13:00

Comentei lá (no 100%denexo) pequena parte do texto do Belisário. Gostei da pulga ... assim como também gostei da analogia do Takata, do copo d´água. O interessante é que esta analogia é exatamente a que faço com o funcionamento de um capacitor.
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
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     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 23, 2009 11:45 AM
Subject: [ciencialist] Re: Magenta… e todas as outras cores da massa cinzenta


Coloquei esse comentário lá. O segundo parágrafo é altamente
especulativo, mas é uma pulga que coça bastante.

--
Também achei bárbaro, esse texto. Agora, sobrou-me uma dúvida.
Misturas de ondas perfeitamente senoidais, mas com freqüências
diferentes, em geral dão uma onda com outra freqüência, mas
não-senoidal. É o que em acústica chama-se "timbre" - a diferença
entre dois timbres com a mesma freqüência (altura) é a forma da onda.
Assim, também, ondas luminosas com a mesma freqüência podem dar
diferentes cores se as formas das ondas forem diferentes. As cores do
espectro do arco-íris são todas freqüências perfeitamente senoidais.
As ondas não-senoidais, portanto, não aparecem no arco-íris, mas
existem da mesma forma - sem precisar de intervir nenhum cérebro
humano para interpretar. O que não significa que o cérebro humano não
interprete da forma como foi brilhantemente exposto no texto. Ele
interpreta, haja vista o modo como completa o círculo do espectro.
Acho que as duas coisas acontecem.

Outra coisa: acho interessante que o final do espectro visível tem
freqüência quase exatamente o dobro do que seu começo: 385 Hz e 770
Hz. Fico pensando se isso pode não ser coincidência. Na acústica,
percebemos nítida semelhança entre dons distantes uma oitava (na
verdade, eu percebo mais semelhança ainda quando há duas oitavas de
distância). E pular uma oitava significa dobrar a freqüência. Pode não
ser coincidência o fato de que o vermelho nos parece combinar tão bem
com a cor com o dobro de sua freqüência, o violeta, a ponto de
conseguirmos passar continuamente de um para o outro (não dá para
fazer isso do verde - no meio do espectro - para o vermelho). É
tentador especular se a razão de vermos quase exatamente uma oitava
não seria essa: inconveniente ver mais, senão borra a "linha
inventada" entre o violeta e o vermelho. Mas há animais que vêem
extensões diferentes do especto, de modo que não sei, não.

Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
escreveu
>
> Complementando: ".. onde você arranja tempo para "descolar..."
>
> Victor.
>
>
> J.Victor escreveu:
> > Kentaro,
> >
> > Onde você arranja para "descolar" tanta coisa interessante e de
conteudo
> > tão rico? Esta postagem merece, numa escala de 0 a 6, um 7, com
louvor.
> > Fiquei menos ignorante a respeito deste assunto que tanto me fascina!
> > Sds,
> > Victor.
> >
> >
> > Kentaro Mori escreveu:
> >>
> >>
> >> Magenta… e todas as outras cores da massa cinzenta
> >>
> >>
<http://lablogatorios.com.br/100nexos/2009/02/22/magenta-e-todas-as-outras-cores-da-massa-cinzenta/>

> >>
> >>
> >> EM_spectrums
> >>
> >> Acima você confere *o espectro de luz visível*, que pode ser
> >> entendido como ondas eletromagnéticas simplesmente variando em
> >> freqüência, da mais baixa à direita à mais alta na esquerda. Vá mais
> >> baixo e você adentra o infravermelho, o microondas e o rádio, vá
mais
> >> acima e você avança sobre o ultravioleta, raios-X e raios gama.
> >>
> >> Vemos o espectro de luz visível em todo lugar, e de forma
> >> especialmente bela nas *cores do arco-íris.* É comum pensar que deve
> >> conter todas as cores, tanto que a expressão "*todas as cores do
> >> arco-íris*" tem 12.300 resultados no Google, quase sempre
> >> referindo-se a todas as cores existentes.
> >>
> >> magentacircle
> >>
> >> *Agora ache a cor magenta no espectro*. Ela não está lá. Todas as
> >> cores no arco-íris não incluem o magenta. Como podemos enxergá-la?
> >> Seria uma freqüência mágica que não existe realmente? Flicts?
> >>
> >> Segundo *Liz Elliot*, sim. Em uma nota onde diz que *magenta não é
> >> uma cor*, Elliot explica que o magenta é uma mistura dos dois
> >> extremos do espectro, violeta e vermelho. E o cérebro ao invés de
> >> somar as duas frequências e enxergar algo em seu meio – que seria o
> >> verde – faz um malabarismo e *inventa uma cor completamente nova
> >> entre o vermelho e o violeta*. Magenta seria uma grande mentira, uma
> >> ilusão.
> >>
> >> Soa inacreditável. *Provavelmente porque não é realmente verdade*. E
> >> a verdade pode ser ainda mais impressionante.
> >>
> >> *Continue lendo »
> >>
<http://lablogatorios.com.br/100nexos/2009/02/22/magenta-e-todas-as-outras-cores-da-massa-cinzenta/#more-1290>*

> >>
> >>
> >>
> >>
----------------------------------------------------------
> >>
> >> No virus found in this incoming message.
> >> Checked by AVG. Version: 7.5.552 / Virus Database: 270.11.2/1965 -
> >> Release Date: 21/2/2009 15:36
> >>
> >
> >
>



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gravidade
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 13:14

Esse mesmo. A falta de qualquer sinal significativo foi o "gancho" pro
documentarista levar suas considerações para a mecânica Quântica (que é,
de fato, a parte do documentário em que ele não conseguia explicar muita
coisa, e até admite, ao final, que nao é algo que as pessoas possam
entender de fato).
Caso tenham curiosidade ou queiram comentar o documentário, o autor é esse
Físico com banca de pop-star:
http://en.wikipedia.org/wiki/Brian_Cox_(physicist)



Gil

Em Mon, 23 Feb 2009 10:34:38 -0300, brudna <brudna@yahoo.com> escreveu:

> Esses tais ´tubos gigantescos´ são do projeto LIGO?
> http://en.wikipedia.org/wiki/LIGO
>
> Até
> Luís Brudna
> luisbrudna@gmail.com
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>>
>> Assisti um documentário ontem sobre o tema Gravidade, e em
> determinado
>> momento eles exibem um experimento em que tubos gigantescos ficam
>> encarregados de captar ondas (ou lentes?) gravitacionais de estrelas
> de
>> neutrons (ou algo assim). No entanto, o experimento não captou as
> tais
>> coisas gravitacionais, no espaço de, se nao me engano, 5 anos em que
>> esteve à espera. O documentário interpreta isto como um sinal de
> que está
>> "faltando" algo na teorização, que eles vão buscar no
> laboratório de
>> mecânica quântica (que, por sua vez, também nao encontrou os
> Gravitons,
>> levando-os a procurar outro colisor maior).
>>
>> Porque não comentam sobre estas experiencias aqui, nesta mailing
> list? Não
>> é física cotidiana, como diz o Prof. Léo, mas pelo menos é
> material pra
>> discutirem a perder de vista, se assim o quiserem :)
>>
>> Gil


SUBJECT: Re: Magenta… e todas as outras cores da massa cinzenta
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 13:52


Desconfio que vamos ter que visitar todo dia aquele site, porque eu já
deixei um contra-comentário e acho que isso vai se prolongar... :)
Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Já deixei lá meu comentário; apreciei também o do Belisário.
> O que chamo a atenção é que os ´explicamentos´ e ´argumentos´ da
enorme maioria (se não a totalidade) dos trabalhos do Kentaro são
feitos dentro da física clássica. O sabor de Ciência é inigualável!
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: Kentaro Mori
> To: undisclosed-recipients:
> Sent: Sunday, February 22, 2009 10:18 PM
> Subject: [ciencialist] Magenta… e todas as outras cores da massa
cinzenta
>
>
>
> Magenta… e todas as outras cores da massa cinzenta
>
> Acima você confere o espectro de luz visível, que pode ser
entendido como ondas eletromagnéticas simplesmente variando em
freqüência, da mais baixa à direita à mais alta na esquerda. Vá mais
baixo e você adentra o infravermelho, o microondas e o rádio, vá mais
acima e você avança sobre o ultravioleta, raios-X e raios gama.
> Vemos o espectro de luz visível em todo lugar, e de forma
especialmente bela nas cores do arco-íris. É comum pensar que deve
conter todas as cores, tanto que a expressão "todas as cores do
arco-íris" tem 12.300 resultados no Google, quase sempre referindo-se
a todas as cores existentes.
>
> Agora ache a cor magenta no espectro. Ela não está lá. Todas as
cores no arco-íris não incluem o magenta. Como podemos enxergá-la?
Seria uma freqüência mágica que não existe realmente? Flicts?
> Segundo Liz Elliot, sim. Em uma nota onde diz que magenta não é
uma cor, Elliot explica que o magenta é uma mistura dos dois extremos
do espectro, violeta e vermelho. E o cérebro ao invés de somar as duas
frequências e enxergar algo em seu meio – que seria o verde – faz um
malabarismo e inventa uma cor completamente nova entre o vermelho e o
violeta. Magenta seria uma grande mentira, uma ilusão.
> Soa inacreditável. Provavelmente porque não é realmente verdade. E
a verdade pode ser ainda mais impressionante.
> Continue lendo »
>
>
>
>
>
------------------------------------------------------------------------------
>
>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG - www.avg.com
> Version: 8.0.237 / Virus Database: 270.11.2/1963 - Release Date:
02/20/09 19:22:00
>




SUBJECT: Re: Gravidade
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 14:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
> Como dizia Sagan, "ausência de evidência não significa evidência de
> ausência".

Só que o resultado, no caso, pode ser interpretado como uma evidência
da ausência - já que foi realizado um experimento para captar as tais
ondas. Um complemento à segunda lei de Sagan: "nem toda ausência é
não-evidência".

> Além disso, já foi mostrado indiretamente que as ondas
> gravitacionais existem, trabalho que foi premiado com o Nobel de
> Física de 1993

Aqui sim temos um bom argumento para interpretarmos com cautela o
resultado do LIGO.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?
FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/02/2009 15:16

Considero sua extrapolação voluntariosa, pelo menos antes de entendermos os
"mecanismos" que promovem o decaimento.
Certamente, a situação de antes do e no decaimento da partícula não são as
mesmas, caso contrário não ocorreria decaimento.
Algo mudou, se "moveu", mesmo que não consigamos perceber, por enquanto.
[]s
José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, February 23, 2009 12:57 AM
Subject: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> E onde não há movimento o tempo "não passa".

O que o caso do decaimento de partículas subatômicas refuta completamente.

[]s,

Roberto Takata



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Atualizado em 23/02/2009




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A história repete-se na Palestina
FROM: "Silvio Cordeiro" <scordeiroes@superig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/02/2009 15:19

Greice:
 
Vs. entrou no grupo por sua livre e expontânea vontade?
 
Não confunda "má-educação" com expressão de pontos de vista: é o fulcro da cultura o sadio debate e a busca de respostas para as questões surgidas; deus é apenas a criação de
uma resposta para que busquem explicar o que ainda não conhecemos; em um grupo onde se reunem pessoas com diversas vertentes de pensamento, não há de se criticar quem não aceita - como eu - teorias como a que vs. critica - possível existência de um deus, se não há evidências, comprobabilidade do fato. deus é apenas o ópio para dopar e tornas dóceis as ovelhas que dão sua lã para o enriquecimento e a opulência de pastores que jamais pensam, trabalham ou contribuem para a evolução dos humanos.
 
sds.,
 
silvio cordeiro.
 
 
----- Original Message -----
Sent: Sunday, February 22, 2009 2:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A história repete-se na Palestina

Que pessoas mal educadas, nem sei o que estou fazendo nessa lista cética que nem em Deus acreditam, credo
abs
Greice

--- Em dom, 22/2/09, Angela Guilhermina de Almeida Beirão <angelabeirao@gmail.com> escreveu:
De: Angela Guilhermina de Almeida Beirão <angelabeirao@gmail.com>
Assunto: Re: [ciencialist] Re: A história repete-se na Palestina
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Domingo, 22 de Fevereiro de 2009, 14:26

Olá a todos,
 
"De boas intenções ..." nem vou acabar a frase senão vão chover críticas.
Já entendi, não vou mais postar ABSOLUTAMENTE NADA que não se
refira 100% à Ciência. Só que mais uma vez chamo a atenção dos
cavalheiros que exitem formas e formas de se notificar alguém.
A civilidade está meio fora de uso mas com um certo esforço
podemos ter um convívio amigável.
 
Tenham um bom dia.
Angela


 
2009/2/22 J.Victor <j.victor.neto@ uol.com.br>
1 Deus não existe, e Léo é o seu profeta. (Adaptado de uma
tirada de Pauli sobre Dirac.). Aliás, Deus, Léo, e seu profeta são uma
dupla, una em sua essência... Putz!

2 Não tenho lido sobre política neste fórum. Tenho lido sobre
economia, teorias sobre sistemas de governo, essas coisas.
E até onde lí, até onde sei, o que se tem discutido aquí ultimamente
exibe conteudo de excelente qualidade.
Está certo que este não é o lugar para isso. Isso é vero.
Mas estou sendo hipócrita em falar assim, pois, neste mesmo fórum, já se
discutiu tanta besteira,
tantas coisas sem pé nem cabeça, totalmente desvinculadas dos objetivos
do fórum, científicos, e todo mundo calou, ninguém disse um "piu", e
assim as coisas
continuaram, enfadonhamente, em direção ao nada. E acabram chegando lá.
Querem exemplos, só para recordar?...
Bem, se alguém quiser relembrar, que o faça. Eu mesmo não, God que me free.

Parece-me que todos estamos esquecendo os objetivos científicos do
fórum, ou então tudo
ficou enfadonho demais e ninguém tem mais "saco" para ler coisas
científicas, sérias, que eram a maioria
em tempos mais atrás.

Sds,

Victor

leoferraz2003 escreveu:

>
> Olá Guilhermina,
>
> a crítica foi exatamente relativa ao texto; o qual sugere que,
> apelando para o Deus cristão/católico (cardiologicamente, não
> mentalmente) , essas atrocidades não ocorreriam.
> Vc postou fotos de atrocidades patrocinadas pelos mais variados tipos
> de "comandos"; mas não postou "fotos" das atrocidades ocorridas
> durante às intermináveis guerras santas, sob os auspícios desse mesmo
> Deus Cristão. Foram bem mais atrozes que estas atuais!
> Será que nada postou apenas porque à época não havia câmara
> fotográfica? Ou porque o Deus cristão, de então, tinha melhores
> razões para toda aquela mortandade?
> Ao cabo, estamos numa lista de Ciências, não de cardiologia (para
> estudar a função de Deus dentro do coração), não de religião, não de
> politicagem rasteira.
> Sorry!
>
> []´
> Léo
> ++++++++++++ +++++++++ +++++++++ +
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist% 40yahoogrupos. com.br>, Angela Guilhermina de Almeida

> Beirão <angelabeirao@ ...> escreveu
> >
> > Olá Luiz,
> > Não sabia que divulgar as atrocidades que estão
> > acontecendo do outro lado do mundo teria esse
> > tipo de recepção. Eu não concordo com o texto
> > do email, mas achei relevante divulgar as fotos.
> > Eu sou ótima em entender avisos, principalmente
> > quando são tão amáveis como este que você me
> > mandou.
> > Sejamos adultos e tenhamos uma postura um
> > pouco mais educada.
> >
> > Sem ressentimentos
> > Angela
> >
> >
> >
> > 2009/2/21 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ ...>
> >
> > > Ângela,
> > > tem certeza de que está postando no endereço correto?
> > >
> > > Deus é bom? E permite tudo isto?
> > >
> > > último aviso: pare de postar coisas do tipo ou mude de Deus
> (tente Zeus!).
> > >
> > > []´
> > > ============ ========= ======
> > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > > leo@...
> > > leobarretos@ ...
> > > luizferraz.netto@ ...
> > > http://www.feiradec iencias.com. br <http://www.feiradec iencias.com. br>

> > > ============ ========= ======
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> >
> >
> >
> > --
> > Angela
> > Viva 2009
> > Seja Feliz
> >
>
>
> ------------ --------- --------- --------- --------- --------- -
>
> Internal Virus Database is out-of-date.
> Checked by AVG.
> Version: 7.5.552 / Virus Database: 270.10.23/1953 - Release Date: 14/2/2009 18:01
>




--
Angela
Viva 2009
Seja Feliz


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Magenta. e todas as outras cores da massa cinzenta
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/02/2009 16:13

He he he ... concordo plenamente; já comentei o comentado! Volta lá :-)!
 
aquele abraço,
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================
----- Original Message -----
Sent: Monday, February 23, 2009 1:52 PM
Subject: [ciencialist] Re: Magenta… e todas as outras cores da massa cinzenta


Desconfio que vamos ter que visitar todo dia aquele site, porque eu já
deixei um contra-comentário e acho que isso vai se prolongar... :)
Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Já deixei lá meu comentário; apreciei também o do Belisário.
> O que chamo a atenção é que os ´explicamentos´ e ´argumentos´ da
enorme maioria (se não a totalidade) dos trabalhos do Kentaro são
feitos dentro da física clássica. O sabor de Ciência é inigualável!
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: Kentaro Mori
> To: undisclosed-recipients:
> Sent: Sunday, February 22, 2009 10:18 PM
> Subject: [ciencialist] Magenta… e todas as outras cores da massa
cinzenta
>
>
>
> Magenta… e todas as outras cores da massa cinzenta
>
> Acima você confere o espectro de luz visível, que pode ser
entendido como ondas eletromagnéticas simplesmente variando em
freqüência, da mais baixa à direita à mais alta na esquerda. Vá mais
baixo e você adentra o infravermelho, o microondas e o rádio, vá mais
acima e você avança sobre o ultravioleta, raios-X e raios gama.
> Vemos o espectro de luz visível em todo lugar, e de forma
especialmente bela nas cores do arco-íris. É comum pensar que deve
conter todas as cores, tanto que a expressão "todas as cores do
arco-íris" tem 12.300 resultados no Google, quase sempre referindo-se
a todas as cores existentes.
>
> Agora ache a cor magenta no espectro. Ela não está lá. Todas as
cores no arco-íris não incluem o magenta. Como podemos enxergá-la?
Seria uma freqüência mágica que não existe realmente? Flicts?
> Segundo Liz Elliot, sim. Em uma nota onde diz que magenta não é
uma cor, Elliot explica que o magenta é uma mistura dos dois extremos
do espectro, violeta e vermelho. E o cérebro ao invés de somar as duas
frequências e enxergar algo em seu meio – que seria o verde – faz um
malabarismo e inventa uma cor completamente nova entre o vermelho e o
violeta. Magenta seria uma grande mentira, uma ilusão.
> Soa inacreditável. Provavelmente porque não é realmente verdade. E
a verdade pode ser ainda mais impressionante.
> Continue lendo »
>
>
>
>
>
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>
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> Checked by AVG - www.avg.com
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SUBJECT: Re: Para onde o universo se expande?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 16:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Considero sua extrapolação voluntariosa, pelo menos antes de
> entendermos os "mecanismos" que promovem o decaimento.

Fale com um físico. (O adjetivo "voluntariosa" não cabe, uma vez que
não é baseada nem na minha vontade, nem se deve a um capricho meu.
Aliás, a idéia de "extrapolação" também não cabe, não se trata de
aplicar uma princípio para além do limite original.)

> Certamente, a situação de antes do e no decaimento da partícula não
> são as mesmas, caso contrário não ocorreria decaimento.

Isso sim é voluntarioso. Chama-se "petição de princípio", supõe algo
para provar algo que se segue da pressuposição.

Os modelos modernos de partículas como os múons não pressupõe nenhuma
estrutura interna - aliás, pressupõe que *não* haja estrutura interna.
A situação antes de depois do decaimento logicamente não são as
mesmas: antes a partícula estava íntegra, depois ele se transformou em
outra partícula. Mas nenhum movimento a marcar uma passagem do tempo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/02/2009 16:54

Folha de São Paulo, domingo, 22 de fevereiro de 2009 


+Marcelo Gleiser

A ciência e as religiões

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Forçar a rigidez é condenar a congregação a viver no passado
----------------------------------------------------------


Como escrevi em colunas recentes, neste ano celebramos dois grandes
aniversários. O primeiro, o bicentenário do nascimento de Charles
Darwin e o sesquicentenário da publicação de seu revolucionário "A
Origem das Espécies". O segundo, os quatrocentos anos da publicação do
livro "Astronomia Nova", em que Johannes Kepler mostrou que a órbita
de Marte é elíptica, inferindo que todas as outras seriam também.
No mesmo ano, 1609, Galileu Galilei apontou o seu telescópio para os
céus mudando a astronomia para sempre.
Em ambos os casos, as descobertas científicas criaram sérios atritos
com as autoridades religiosas. Atritos que, infelizmente, sobrevivem
de alguma forma até hoje, principalmente com as religiões monoteístas
que dominam o mundo ocidental e o Oriente Médio: judaísmo,
cristianismo e islamismo. O momento é oportuno para iniciarmos uma
reavaliação das suas causas e apontar, talvez, resoluções.
Simplificando, pois temos apenas algumas linhas, o problema maior não
começa no embate entre a ciência e a religião. Começa no embate entre
as religiões. Existe uma polarização cada vez maior já dentro das
religiões entre correntes mais ortodoxas e aquelas mais liberais. As
diferenças são enormes. Por exemplo, no caso do judaísmo, podemos hoje
encontrar rabinas liderando congregações, algo que enfureceria ao meu
avô e a seus amigos.
Nos EUA, algumas correntes protestantes, como os episcopélicos, têm
pastores e bispos abertamente homossexuais. Nessas correntes mais
liberais dentre as religiões se vê também uma relação completamente
diferente com a ciência.
Em vez do radicalismo imposto por uma interpretação liberal da Bíblia,
as correntes mais liberais tendem a ver o texto bíblico de forma
simbólica, como uma representação metafórica de acontecimentos e fatos
passados com o intuito -dentre outros- de fornecer uma orientação
moral para a população. (A questão da necessidade de um código moral
de origem religiosa deixo para outro dia.)
Escuto pastores e rabinos afirmarem regularmente que é absurdo
insistir que a Terra tenha menos de 10 mil anos ou que Adão e Eva
surgiram da terra. Para um número cada vez maior de congregações, é
fútil fechar os olhos para os avanços da ciência.
Para eles, a preservação dos valores religiosos, da coesão de suas
congregações depende de uma modernização de suas posições de modo que
possam refletir o mundo em que vivemos hoje e não aquele em que
pessoas viviam há dois mil anos.
O mundo mudou, a sociedade mudou, a religião também deve mudar.
Insistir na rigidez da ortodoxia é condenar a congregação a viver no
passado, numa realidade incompatível com a sociedade moderna. Se o
pastor ou rabino ortodoxo tem câncer e recebe terapia de radiação, ele
deve saber que é essa mesma radiação que permite a datação de fósseis
com centenas de milhões de anos. É hipocrisia aceitar a cura da
radiação nuclear e ainda assim negar os seus outros usos.
Fechar os olhos para os avanços da ciência é escolher um retorno ao
obscurantismo medieval, quando homens viviam suas vidas assombrados
por espíritos e demônios, subjugados pelo medo a aceitar a proteção de
Deus. A escolha por uma devoção religiosa -se é essa a sua escolha-
não deveria ser produto do medo.
No fim de semana passado, a catedral de São Paulo em Melbourne,
Austrália, ofereceu um simpósio sobre Darwin. Nos EUA, outro simpósio
reuniu cerca de 800 pastores e rabinos para discutir modos de
reconciliação entre ciência e religião. Parece que finalmente um novo
diálogo está começando. Já era tempo.

----------------------------------------------------------
MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College, em
Hanover (EUA), e autor do livro "A Harmonia do Mundo".
 
[]´
     ===========================
            Luiz Ferraz Netto [Léo] 
        leo@feiradeciencias.com.br
           leobarretos@uol.com.br
         luizferraz.netto@gmail.com
     http://www.feiradeciencias.com.br
     ===========================

SUBJECT: Cometa faz passagem única pelo céu do Brasil neste carnaval
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 17:43

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,cometa-faz-passagem-unica-pelo-ceu-do-brasil-neste-carnaval,328830,0.htm
------------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 20:49


Gleiser dixit:

> No fim de semana passado, a catedral de São Paulo em Melbourne,
> Austrália, ofereceu um simpósio sobre Darwin. Nos EUA, outro simpósio
> reuniu cerca de 800 pastores e rabinos para discutir modos de
> reconciliação entre ciência e religião. Parece que finalmente um novo
> diálogo está começando. Já era tempo.

Vem de antes: Em 2003, entrevistei um psicólogo e um teólogo para
fazer uma matéria para a ComCiência sobre ciência & religião. A
matéria começa assim:

"Nos últimos 50 anos, um movimento de "reconciliação" entre ciência e
religião vem crescendo na sociedade, partindo, em boa parte, da
própria comunidade científica. A ponto de a própria Associação
Americana para o Progresso da Ciência (AAAS) ter lançado projetos para
promover tal aproximação e realizar, nos seus encontros anuais,
seminários sobre a relação religião-ciência. Outras instituições ao
redor do mundo promovem discussões semelhantes, como a Sociedade
Européia para o Estudo da Ciência e da Teologia, sediada na
Universidade de Leiden, na Holanda, cujas conferências realizam-se
desde 1986."

Como é possível "reconciliar" coisas que dizem coisas tão diferentes?
Na verdade, os dois entrevistados negaram a possibilidade de se
comparar ciência e religião, por causa das diferenças epistemológicas.
Não seria uma questão objetiva. No máximo, comparam ciência e
teologia. Mas o psicólogo Geraldo José de Paiva, da USP, que estuda a
religiosidade dos cientistas, disse umas coisas que achei extremamente
interessantes, relacionadas com a tônica do artigo do Gleiser:

"Geraldo José de Paiva explica que "a Bíblia foi escrita em uma
determinada época, com uma determinada cultura, com uma determinada
linguagem e segundo certos gêneros literários. Os gêneros literários
têm que ser reconhecidos para se saber o que o autor quer dizer".
Paiva exemplifica com o Cântico dos Cânticos, da Bíblia cristã, que
está recheado de metáforas. No versículo 15 do capítulo 5, diz: "as
suas pernas são como colunas de mármore, colocadas sobre bases de ouro
refinado." O sentido não é que as pernas sejam como colunas de
mármore, mas que são "lindas e belas e majestosas", interpreta.

"Paiva classifica algumas dessas interpretações como idolatrias -- por
exemplo, quando alguém acha que ocorreu um terremoto no Marrocos
porque os muçulmanos comeram carne de porco. E as idolatrias são
rejeitadas fortemente pelas religiões. Assim, ao combater tais
interpretações ao pé da letra, Paiva diz que a ciência realiza uma
função importante para as próprias religiões. "É muito bom quando o
cientista estabelece certas coisas que contradizem uma imagem ou um
conceito falso de Deus", diz. "Quando os cientistas dizem que
cientificamente não se pode estabelecer uma correlação entre o
terremoto e comer carne de porco, eles estão, na verdade, purificando
o conceito"."

Mas Paiva é psicólogo. O que diria um teólogo? Eis que o teólgo da
PUC-SP Eduardo Cruz diz algo semelhante:

"Cruz conta que, para interpretar adequadamente e melhor estabelecer a
doutrina da criação, os teólogos vão conversar com teóricos da
evolução, cosmólogos, arqueólogos e antropólogos. Desta forma, entre
ciência e teologia já existe um diálogo."

http://www.comciencia.br/reportagens/cultura/cultura03.shtml

Achei tudo isso um argumento muito interessante que pode servir para
melhorar debates difíceis entre cientistas e religiosos.

Claro que há os fundamentalistas. Mas esses, eu concordo com o Paiva:
são inimigos de suas próprias religiões.

Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Folha de São Paulo, domingo, 22 de fevereiro de 2009
>
>
> +Marcelo Gleiser
>
> A ciência e as religiões
>
> ----------------------------------------------------------
> Forçar a rigidez é condenar a congregação a viver no passado
> ----------------------------------------------------------
>
>
> Como escrevi em colunas recentes, neste ano celebramos dois grandes
> aniversários. O primeiro, o bicentenário do nascimento de Charles
> Darwin e o sesquicentenário da publicação de seu revolucionário "A
> Origem das Espécies". O segundo, os quatrocentos anos da publicação do
> livro "Astronomia Nova", em que Johannes Kepler mostrou que a órbita
> de Marte é elíptica, inferindo que todas as outras seriam também.
> No mesmo ano, 1609, Galileu Galilei apontou o seu telescópio para os
> céus mudando a astronomia para sempre.
> Em ambos os casos, as descobertas científicas criaram sérios atritos
> com as autoridades religiosas. Atritos que, infelizmente, sobrevivem
> de alguma forma até hoje, principalmente com as religiões monoteístas
> que dominam o mundo ocidental e o Oriente Médio: judaísmo,
> cristianismo e islamismo. O momento é oportuno para iniciarmos uma
> reavaliação das suas causas e apontar, talvez, resoluções.
> Simplificando, pois temos apenas algumas linhas, o problema maior não
> começa no embate entre a ciência e a religião. Começa no embate entre
> as religiões. Existe uma polarização cada vez maior já dentro das
> religiões entre correntes mais ortodoxas e aquelas mais liberais. As
> diferenças são enormes. Por exemplo, no caso do judaísmo, podemos hoje
> encontrar rabinas liderando congregações, algo que enfureceria ao meu
> avô e a seus amigos.
> Nos EUA, algumas correntes protestantes, como os episcopélicos, têm
> pastores e bispos abertamente homossexuais. Nessas correntes mais
> liberais dentre as religiões se vê também uma relação completamente
> diferente com a ciência.
> Em vez do radicalismo imposto por uma interpretação liberal da Bíblia,
> as correntes mais liberais tendem a ver o texto bíblico de forma
> simbólica, como uma representação metafórica de acontecimentos e fatos
> passados com o intuito -dentre outros- de fornecer uma orientação
> moral para a população. (A questão da necessidade de um código moral
> de origem religiosa deixo para outro dia.)
> Escuto pastores e rabinos afirmarem regularmente que é absurdo
> insistir que a Terra tenha menos de 10 mil anos ou que Adão e Eva
> surgiram da terra. Para um número cada vez maior de congregações, é
> fútil fechar os olhos para os avanços da ciência.
> Para eles, a preservação dos valores religiosos, da coesão de suas
> congregações depende de uma modernização de suas posições de modo que
> possam refletir o mundo em que vivemos hoje e não aquele em que
> pessoas viviam há dois mil anos.
> O mundo mudou, a sociedade mudou, a religião também deve mudar.
> Insistir na rigidez da ortodoxia é condenar a congregação a viver no
> passado, numa realidade incompatível com a sociedade moderna. Se o
> pastor ou rabino ortodoxo tem câncer e recebe terapia de radiação, ele
> deve saber que é essa mesma radiação que permite a datação de fósseis
> com centenas de milhões de anos. É hipocrisia aceitar a cura da
> radiação nuclear e ainda assim negar os seus outros usos.
> Fechar os olhos para os avanços da ciência é escolher um retorno ao
> obscurantismo medieval, quando homens viviam suas vidas assombrados
> por espíritos e demônios, subjugados pelo medo a aceitar a proteção de
> Deus. A escolha por uma devoção religiosa -se é essa a sua escolha-
> não deveria ser produto do medo.
> No fim de semana passado, a catedral de São Paulo em Melbourne,
> Austrália, ofereceu um simpósio sobre Darwin. Nos EUA, outro simpósio
> reuniu cerca de 800 pastores e rabinos para discutir modos de
> reconciliação entre ciência e religião. Parece que finalmente um novo
> diálogo está começando. Já era tempo.
>
> ----------------------------------------------------------
> MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College, em
> Hanover (EUA), e autor do livro "A Harmonia do Mundo".
>
> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Para onde o universo se expande?
FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/02/2009 21:19

Por princípio lógico-científico o que não sofre *qualquer* alteração não
muda de situação ou estado.
Isso já foi derrubado há tempos com os bichos, larvas, fungos e cogumelos
que apareciam nas frutas, troncos e terra, como que gerados do nada.
Caso contrário teríamos uma mudança ou um evento *sem causa*.

Atendo-me ao decaimento em questão: algo mudou suas condições anteriores
para ocorrer.
É para isso que servem as pesquisas: comprovar algo inferido, com grande
possibilidades de ocorrer como imaginado.
Enquanto não provamos que nenhuma mudança ocorreu na partícula para causar o
decaimento, parece-me ser uma insensatez afirmar que nada ocorreu. Ou então,
é apenas um frágil palpite.

[]s

José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, February 23, 2009 4:44 PM
Subject: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Considero sua extrapolação voluntariosa, pelo menos antes de
> entendermos os "mecanismos" que promovem o decaimento.

Fale com um físico. (O adjetivo "voluntariosa" não cabe, uma vez que
não é baseada nem na minha vontade, nem se deve a um capricho meu.
Aliás, a idéia de "extrapolação" também não cabe, não se trata de
aplicar uma princípio para além do limite original.)

> Certamente, a situação de antes do e no decaimento da partícula não
> são as mesmas, caso contrário não ocorreria decaimento.

Isso sim é voluntarioso. Chama-se "petição de princípio", supõe algo
para provar algo que se segue da pressuposição.

Os modelos modernos de partículas como os múons não pressupõe nenhuma
estrutura interna - aliás, pressupõe que *não* haja estrutura interna.
A situação antes de depois do decaimento logicamente não são as
mesmas: antes a partícula estava íntegra, depois ele se transformou em
outra partícula. Mas nenhum movimento a marcar uma passagem do tempo.

[]s,

Roberto Takata



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Atualizado em 23/02/2009




SUBJECT: Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 22:07

Gleiser: "Parece que finalmente um novo diálogo está começando. Já era
tempo."

Belisario: ""Vem de antes.

Desculpe, mas não vejo como este diálogo possa existir, a não ser a
partir do conceito de "magistérios separados". Não há diálogo se uma
das partes tem como base que qualquer alegação pode ser revista ou
criticada, e ou outro parte do princípio que existem dogmas.

O que me parece acontecer, que "simula" um dialogo entre ciência e
religião, é apenas o reconhecimento por parte da religião que manter
muitas de suas crenças mais cegas e sem sentido fica cada vez mais
difícil frente ao conhecimento científico, e que faz com que busque
formas "honrosas" de voltar atras (ou tergiversar de forma vergonhosa)
em suas alegações.

Cada vez mais as religiões se "escondem" em locais fora do alcance
(pelo menos no momento) da ciência, e disparam dali seus ataques
disfarçados de "diálogo". Como demonstra a, quase ridícula, absolvição
de Galileu 400 anos depois de sua condenação por defender que a Terra
não é o centro do mundo.

Para perceber a impossibilidade de "diálogo" real, basta tocar em um
dogma qualquer, de qualquer das religiões (embora seja mais
interessante com as 3 principais no momento). Digamos, vamos
"dialogar" com a Igreja Católica sobre a absurda alegação de que
Maria, mãe de Jesus, foi para o céu de corpo e tudo, ou sobre a
transmigração em carne e sangue da hóstia no momento em que é colocada
na boca do fiel.

Neste exato instante em que escrevo, um programa no History Channel
apresenta uma busca, científica (ao menos em parte) pela Arca. Quanto
mais o investigador chega perto das raízes históricas, mais histéricos
e violentos ficam os que acreditam nesse conto de fadas.

Diálogo? Só quando convém a religião, só sobre assuntos que lhe
interessam, só para evitar os vexames recorrentes que a fé cega
produz. Sim para o diálogo, quando desejam interferir no direito ao
aborto ou anticoncepcionais, não para o diálogo quando o assunto é uma
caricatura de Maomé. Sim para o diálogo quando se discute
celulas-tronco, não para o diálogo quando o assunto é padres pedófilos
ou ordenação de padres mulheres ou casamento de padres.

A ciência precisa de provas, evidências, sem o que não há conclusão
possível. A religião se mantém justamente devido a ausência de provas
e evidências, pela fé, a crença sem motivo ou base. Como exatamente
isso poderia resultar em um diálogo?

É sempre o "deus-das-lacunas" que é brandido pela fé, para evitar a
capitulação total ao conhecimento científico. Não podemos explicar o
Sol ou um vulcão? Então, é deus, o meu deus e ele vai destruir você se
não obedecer.

Ah, explicamos o Sol e os vulcões? Não tem problema, posso esconder
meu deus em outra lacuna, quem sabe o Big Bang? Não podemos explicar o
Big Bang (ainda)? Então, foi meu deus que o fez, e ele vai destruir
você, ou envia-lo ao inferno por toda eternidade.

Hoje foi publicada uma matéria no New York Times sobre as trapalhadas
do atual papa, o Chico Bento 16. É um bom exemplo do "dialogo" que é
possível com religiões e seus lideres.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/newyorktimes/ny2302200908.htm

Sua alegação de que "as fés protestantes não são verdadeiras igrejas"
pode ter causado espanto e desconforto para os que buscam o diálogo,
mas ele é um Papa pelo menos coerente: é a base de sua fé (e de toda
religião) que apenas a sua fé seja verdadeira.

Como exatamente a ciência poderia dialogar com essa posição?

O texto completo do artigo segue no final deste email.

É claro que pessoas ponderadas, de ambos os lados, e de boa fé, tentam
encontrar uma forma de manter a fé frente a destruição que o
conhecimento, confiável e seguro, científico apresenta para as
religiões. Mas ou se passa de vez para os "magistérios separados", e a
religião perde completamente sua capacidade de apresentar respostas
concretas ou confiáveis para este universo, ou se fica eternamente
pulando de um conflito para outro, fingindo que não é "bem assim".

Ou seres humanos evoluíram de uma linhagem natural, por forças cegas,
ou são seres especiais, criados por uma divindade sobrenatural, por
motivos que cada religião diz ser diferente. Não há uma forma de ser
as duas coisas. Ou o Santo Sudário é uma fraude criada na idade média,
ou um milagre divino. Ou o sangue de São Genaro é uma fraude, um
colóide, para enganar os fieis, ou um milagre sagrado. Não há diálogo
que resolva isso: ou bem a igreja permite o estudo, pela ciência,
dessas tolices, ou as esconde sob a alegação que são "sagrados para os
que acreditam".

Não há diálogo, nunca houve, nunca haverá. O que há a a civilização "a
tapa" de religiões que tentam interferir na vida das pessoas com suas
verdades verdadeiras e absolutas. O iluminismo e a renascença fizeram
bom trabalho em civilizar a religião cristã, para que não acendessem
mais fogueiras, mas algumas das religiões atuais não passaram por este
processo civilizatório e não é de se espantar que sejam as mais
"avessas" ao tal "diálogo".

Homero
______________________________________________
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INTELIGÊNCIA
GUDRUN HARRER

As confusões religiosas de Bento 16

Viena, Áustria

Com o recente ataque a uma sinagoga em Caracas, as críticas a Israel
no mundo árabe e a mistura impalatável de negação da matança
indiscriminada de judeus durante a Segunda Guerra Mundial e de ameaças
ao Estado judeu pelo Irã, este seria um bom momento para o papa
católico não só denunciar a natureza repugnante do antissemitismo,
como fez várias vezes, mas também de demonstrá-lo com suas ações.
Mas não tem sido o caso com Bento 16.
"Sombras e desconfiança" obscurecem as relações entre o judaísmo e a
Igreja Católica, como disse o porta-voz do Vaticano, Federico
Lombardi. A última crise foi precipitada pela suspensão da excomunhão
do bispo britânico Richard Williamson, que negou a existência das
câmaras de gás nazistas. O papa rapidamente pediu que o bispo
Williamson desmentisse suas declarações, mas o dano estava feito.
Depois da reabilitação de Williamson, muitos católicos renunciaram à
fé, especialmente na Alemanha, terra natal de Bento 16. Membros do
clero na Alemanha e na Áustria renegaram publicamente a decisão do
Vaticano, apesar de não terem criticado diretamente o papa.
Williamson é um dos quatro que o arcebispo Marcel Lefebvre consagrou
ilicitamente em 1988: ilicitamente porque Lefebvre e sua Sociedade São
Pio 10? tinham sido suspensos pelo Vaticano por rejeitar as decisões
do Concílio Vaticano 2? (1962-65) como progressistas demais. Eles
foram excomungados pelo papa João Paulo 2?, mas Bento 16 reverteu essa
decisão, citando a necessidade de solucionar esse cisma na igreja. A
tolerância dos católicos ultraconservadores parece superar outras
preocupações.
As relações entre Bento 16 e os judeus estão tensas desde que ele
decidiu, dois anos atrás, permitir novamente a missa em latim. Essa
concessão aos conservadores e reacionários foi considerada uma afronta
por muitos judeus. Em uma antiga versão do rito, os católicos rezavam
pela conversão dos "infiéis" judeus. Isso foi, mais tarde, modificado
em uma oração pela "iluminação" dos judeus, mas não totalmente
abolido. O sociólogo americano Daniel Jonah Goldhagen afirma que a
doutrina católica foi em parte culpada pelo Holocausto.
O papa Bento 16 parece não ter o dom para promover as relações com
outras religiões. Em 2006, quando ele citou um imperador bizantino do
século 14 que condenou o islamismo, sem colocar essa opinião em
perspectiva histórica, piorou as tensões com os muçulmanos. E
prejudicou os esforços ecumênicos em 2007, quando sugeriu que as fés
protestantes "não são verdadeiras igrejas".
Antes de se tornar papa, o cardeal Joseph Ratzinger ganhou a reputação
de ser um conservador linha-dura. Alguns católicos viram suas piores
expectativas serem superadas: os austríacos ficaram pasmos quando o
papa Bento elevou a bispo um padre paroquial chamado Gerhard Maria
Wagner, que um dia descreveu o furacão Katrina, que devastou o sul dos
EUA em 2005, como a punição de Deus aos moradores de Nova Orleans por
causa de seus bordéis e clínicas de aborto, ou advertiu as crianças
para não lerem "Harry Potter" porque seriam expostas ao satanismo.
Padres católicos começaram a coletar assinaturas para uma petição ao
Vaticano para revogar a nomeação do padre Wagner como bispo auxiliar
de Linz. E algumas congregações protestantes austríacas relataram
estar abarrotadas de pedidos de católicos que queriam se converter.
Em 15 de fevereiro, apenas duas semanas depois de sua nomeação, o
próprio padre Wagner pediu ao Vaticano que o eximisse da tarefa. Pelo
menos um oficial da igreja está pagando por seus comentários
destemperados.





--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
<rbdiniz@...> escreveu
>
>
> Gleiser dixit:
>
> > No fim de semana passado, a catedral de São Paulo em Melbourne,
> > Austrália, ofereceu um simpósio sobre Darwin. Nos EUA, outro simpósio
> > reuniu cerca de 800 pastores e rabinos para discutir modos de
> > reconciliação entre ciência e religião. Parece que finalmente um novo
> > diálogo está começando. Já era tempo.
>
> Vem de antes: Em 2003, entrevistei um psicólogo e um teólogo para
> fazer uma matéria para a ComCiência sobre ciência & religião. A
> matéria começa assim:
>
> "Nos últimos 50 anos, um movimento de "reconciliação" entre ciência e
> religião vem crescendo na sociedade, partindo, em boa parte, da
> própria comunidade científica. A ponto de a própria Associação
> Americana para o Progresso da Ciência (AAAS) ter lançado projetos para
> promover tal aproximação e realizar, nos seus encontros anuais,
> seminários sobre a relação religião-ciência. Outras instituições ao
> redor do mundo promovem discussões semelhantes, como a Sociedade
> Européia para o Estudo da Ciência e da Teologia, sediada na
> Universidade de Leiden, na Holanda, cujas conferências realizam-se
> desde 1986."
>
> Como é possível "reconciliar" coisas que dizem coisas tão diferentes?
> Na verdade, os dois entrevistados negaram a possibilidade de se
> comparar ciência e religião, por causa das diferenças epistemológicas.
> Não seria uma questão objetiva. No máximo, comparam ciência e
> teologia. Mas o psicólogo Geraldo José de Paiva, da USP, que estuda a
> religiosidade dos cientistas, disse umas coisas que achei extremamente
> interessantes, relacionadas com a tônica do artigo do Gleiser:
>
> "Geraldo José de Paiva explica que "a Bíblia foi escrita em uma
> determinada época, com uma determinada cultura, com uma determinada
> linguagem e segundo certos gêneros literários. Os gêneros literários
> têm que ser reconhecidos para se saber o que o autor quer dizer".
> Paiva exemplifica com o Cântico dos Cânticos, da Bíblia cristã, que
> está recheado de metáforas. No versículo 15 do capítulo 5, diz: "as
> suas pernas são como colunas de mármore, colocadas sobre bases de ouro
> refinado." O sentido não é que as pernas sejam como colunas de
> mármore, mas que são "lindas e belas e majestosas", interpreta.
>
> "Paiva classifica algumas dessas interpretações como idolatrias -- por
> exemplo, quando alguém acha que ocorreu um terremoto no Marrocos
> porque os muçulmanos comeram carne de porco. E as idolatrias são
> rejeitadas fortemente pelas religiões. Assim, ao combater tais
> interpretações ao pé da letra, Paiva diz que a ciência realiza uma
> função importante para as próprias religiões. "É muito bom quando o
> cientista estabelece certas coisas que contradizem uma imagem ou um
> conceito falso de Deus", diz. "Quando os cientistas dizem que
> cientificamente não se pode estabelecer uma correlação entre o
> terremoto e comer carne de porco, eles estão, na verdade, purificando
> o conceito"."
>
> Mas Paiva é psicólogo. O que diria um teólogo? Eis que o teólgo da
> PUC-SP Eduardo Cruz diz algo semelhante:
>
> "Cruz conta que, para interpretar adequadamente e melhor estabelecer a
> doutrina da criação, os teólogos vão conversar com teóricos da
> evolução, cosmólogos, arqueólogos e antropólogos. Desta forma, entre
> ciência e teologia já existe um diálogo."
>
> http://www.comciencia.br/reportagens/cultura/cultura03.shtml
>
> Achei tudo isso um argumento muito interessante que pode servir para
> melhorar debates difíceis entre cientistas e religiosos.
>
> Claro que há os fundamentalistas. Mas esses, eu concordo com o Paiva:
> são inimigos de suas próprias religiões.
>
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@> escreveu
> >
> > Folha de São Paulo, domingo, 22 de fevereiro de 2009
> >
> >
> > +Marcelo Gleiser
> >
> > A ciência e as religiões
> >
> > ----------------------------------------------------------
> > Forçar a rigidez é condenar a congregação a viver no passado
> > ----------------------------------------------------------
> >
> >
> > Como escrevi em colunas recentes, neste ano celebramos dois grandes
> > aniversários. O primeiro, o bicentenário do nascimento de Charles
> > Darwin e o sesquicentenário da publicação de seu revolucionário "A
> > Origem das Espécies". O segundo, os quatrocentos anos da publicação do
> > livro "Astronomia Nova", em que Johannes Kepler mostrou que a órbita
> > de Marte é elíptica, inferindo que todas as outras seriam também.
> > No mesmo ano, 1609, Galileu Galilei apontou o seu telescópio para os
> > céus mudando a astronomia para sempre.
> > Em ambos os casos, as descobertas científicas criaram sérios atritos
> > com as autoridades religiosas. Atritos que, infelizmente, sobrevivem
> > de alguma forma até hoje, principalmente com as religiões monoteístas
> > que dominam o mundo ocidental e o Oriente Médio: judaísmo,
> > cristianismo e islamismo. O momento é oportuno para iniciarmos uma
> > reavaliação das suas causas e apontar, talvez, resoluções.
> > Simplificando, pois temos apenas algumas linhas, o problema maior não
> > começa no embate entre a ciência e a religião. Começa no embate entre
> > as religiões. Existe uma polarização cada vez maior já dentro das
> > religiões entre correntes mais ortodoxas e aquelas mais liberais. As
> > diferenças são enormes. Por exemplo, no caso do judaísmo, podemos hoje
> > encontrar rabinas liderando congregações, algo que enfureceria ao meu
> > avô e a seus amigos.
> > Nos EUA, algumas correntes protestantes, como os episcopélicos, têm
> > pastores e bispos abertamente homossexuais. Nessas correntes mais
> > liberais dentre as religiões se vê também uma relação completamente
> > diferente com a ciência.
> > Em vez do radicalismo imposto por uma interpretação liberal da Bíblia,
> > as correntes mais liberais tendem a ver o texto bíblico de forma
> > simbólica, como uma representação metafórica de acontecimentos e fatos
> > passados com o intuito -dentre outros- de fornecer uma orientação
> > moral para a população. (A questão da necessidade de um código moral
> > de origem religiosa deixo para outro dia.)
> > Escuto pastores e rabinos afirmarem regularmente que é absurdo
> > insistir que a Terra tenha menos de 10 mil anos ou que Adão e Eva
> > surgiram da terra. Para um número cada vez maior de congregações, é
> > fútil fechar os olhos para os avanços da ciência.
> > Para eles, a preservação dos valores religiosos, da coesão de suas
> > congregações depende de uma modernização de suas posições de modo que
> > possam refletir o mundo em que vivemos hoje e não aquele em que
> > pessoas viviam há dois mil anos.
> > O mundo mudou, a sociedade mudou, a religião também deve mudar.
> > Insistir na rigidez da ortodoxia é condenar a congregação a viver no
> > passado, numa realidade incompatível com a sociedade moderna. Se o
> > pastor ou rabino ortodoxo tem câncer e recebe terapia de radiação, ele
> > deve saber que é essa mesma radiação que permite a datação de fósseis
> > com centenas de milhões de anos. É hipocrisia aceitar a cura da
> > radiação nuclear e ainda assim negar os seus outros usos.
> > Fechar os olhos para os avanços da ciência é escolher um retorno ao
> > obscurantismo medieval, quando homens viviam suas vidas assombrados
> > por espíritos e demônios, subjugados pelo medo a aceitar a proteção de
> > Deus. A escolha por uma devoção religiosa -se é essa a sua escolha-
> > não deveria ser produto do medo.
> > No fim de semana passado, a catedral de São Paulo em Melbourne,
> > Austrália, ofereceu um simpósio sobre Darwin. Nos EUA, outro simpósio
> > reuniu cerca de 800 pastores e rabinos para discutir modos de
> > reconciliação entre ciência e religião. Parece que finalmente um novo
> > diálogo está começando. Já era tempo.
> >
> > ----------------------------------------------------------
> > MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College, em
> > Hanover (EUA), e autor do livro "A Harmonia do Mundo".
> >
> > []´
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leo@
> > leobarretos@
> > luizferraz.netto@
> > http://www.feiradeciencias.com.br
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> >
>




SUBJECT: Re: Para onde o universo se expande?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 22:16

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Por princípio lógico-científico o que não sofre *qualquer*
> alteração não muda de situação ou estado.

Isso não depende de princípio, quer lógico, quer científico. É uma
questão de definição. Mas repare o tamanho da sua volta para começar a
abandonar a questão do *movimento*.

> Caso contrário teríamos uma mudança ou um evento *sem causa*.

Ué, e não há problema em haver eventos sem causas. Isso ocorre o tempo
todo no mundo submicroscópico. Partículas surgem e desaparecem a todo
instante.

> Atendo-me ao decaimento em questão: algo mudou suas condições
> anteriores para ocorrer.

Isso é, de novo, o que se chama de petição de princípio: supõe-se A
para que de A se conclua B, sendo que A foi escolhido justamente para
se justificar B.

> Enquanto não provamos que nenhuma mudança ocorreu na partícula para
> causar o decaimento, parece-me ser uma insensatez afirmar que nada
> ocorreu. Ou então, é apenas um frágil palpite.

É o contrário. Só afirmamos que ocorreu algo depois que temos indícios
de que esse algo ocorreu. O não ocorrer é a hipótese zero.

A ausência de estrutura de partículas como mésons é sugerida pelos
tipos de decaimento que sofrem - haveria problemas na conservação de
energia se elas fossem compostas por partículas menores.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 22:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> Vem de antes: Em 2003, entrevistei um psicólogo e um teólogo para
> fazer uma matéria para a ComCiência sobre ciência & religião.
> E as idolatrias são rejeitadas fortemente pelas religiões.

A idolatria é combatida pelo cânone das religiões abraâmicas. Não faz
sentido tomar as três como a totalidade das religiões - mesmo que seus
seguidores perfaçam cerca de 1/3 da população mundial.

E no corpo de uma, uma forma de idolatria está bastante presente: no
culto das imagens de santos e de relíquias sagradas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 22:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
> Desculpe, mas não vejo como este diálogo possa existir, a não ser a
> partir do conceito de "magistérios separados". Não há diálogo se uma
> das partes tem como base que qualquer alegação pode ser revista ou
> criticada, e ou outro parte do princípio que existem dogmas.

Oras, mas os "magistérios separados" podem exatamente ser um ponto
para diálogo: não botem o pé em nosso quintal que não botamos os
nossos nos seus. Isso já é, em si mesmo, um avanço.

Mas, de fato, o diálogo não é fácil. E Dawkins et cia. não têm ajudado
muito nesse aspecto.

Há, de todo modo, alguns tópicos que permitem a expansão do diálogo
entre ciência e religião:
- o lacismo estatal;
- os direitos humanos;
- a liberdade de expressão;
- o combate à desigualdade socioeconômica...

Dada a grande influência da visão religiosa na vida do homem comum,
quando, através do diálogo, as ciências conseguem esclarecer alguns
elementos a ponto de uma dada religião levantar sua objeção - como no
caso do reconhecimento da realidade evolutiva por correntes cristãs -
isso, por si só, já é de uma grande ajuda na compressão das ciências
pelo vulgo.

Em geral, o melhor interlocutor são as alas progressistas das
religiões. Ao privilegiá-las como interlocutores qualificados, essa
ala é fortalecida e tende a contrabalançar setores mais
obscurantistas. (Vice-versa ao se falar das alas obscurantistas da
academia científica.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 22:44


Oi. Não li todo o seu texto, mas, do seu começo, acho que já posso
arriscar-me a dizer o seguinte (esse parágrafo remete a trechos de
outro e-mail que mandei há pouco). O ponto é que o diálogo proveitoso
não se dá tanto entre religiosos fundamentalistas e cientistas, mas
entre teólogos especialistas não-fundamentalistas e cientistas. Além
disso, a idéia de que idéia de que todos os religiosos tratam os seus
dogmas de maneira totalmente acrítica é um estereótipo. Vale para
fundamentalistas e olha lá. Claro que também há teólgos
fundamentalistas, mas, na prática, os teólogos sabem que as Escrituras
têm que ser interpretadas. A diferença entre os diversos teólogos é: o
que consideram "real" e o que consideram interpretação, metáfora,
gênero literário. Eles não são unânimes nisso. É aí que se abre a
possibilidade de intercâmbio entre as duas partes.

Dito isso, eis um modo de diálogo: teólogos (conscientes, críticos,
estudiosos, honestos - que existem aos bandos) procuram cientistas
para saber o que eles dizem sobre a Criação para, com isso, terem mais
conhecimento de causa para interpretarem as Escrituras nessa parte e
para indentificarem melhor o que é gênero literário ou metáfora e o
que é conteúdo em si. E, segundo os trechos que citei, no outro
e-mail, é isso o que acontece em muitas ocasiões. Por incrível que pareça.

O problema é que fundamentalistas fazem demasiado barulho e quem
aparece na TV, em revistas, em listas de e-mails e em Parlamentos de
países e que xingam Darwin não são teólogos especialistas, são
religiosos comuns - e vários não têm muito conhecimento ou
estereotipizam as teologias de suas próprias religiões (teologia é um
troço bastante complicado). É como se um deslumbrado qualquer, leigo
em ciência, mas interessado nela, porém pouco crítico, fosse falar
bobagens sobre física quântica para uma platéia e aí as pessoas
achassem que ele representa a palavra dos cientistas...

Abraços,
Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
>
> Gleiser: "Parece que finalmente um novo diálogo está começando. Já era
> tempo."
>
> Belisario: ""Vem de antes.
>
> Desculpe, mas não vejo como este diálogo possa existir, a não ser a
> partir do conceito de "magistérios separados". Não há diálogo se uma
> das partes tem como base que qualquer alegação pode ser revista ou
> criticada, e ou outro parte do princípio que existem dogmas.
>
> O que me parece acontecer, que "simula" um dialogo entre ciência e
> religião, é apenas o reconhecimento por parte da religião que manter
> muitas de suas crenças mais cegas e sem sentido fica cada vez mais
> difícil frente ao conhecimento científico, e que faz com que busque
> formas "honrosas" de voltar atras (ou tergiversar de forma vergonhosa)
> em suas alegações.
>
> Cada vez mais as religiões se "escondem" em locais fora do alcance
> (pelo menos no momento) da ciência, e disparam dali seus ataques
> disfarçados de "diálogo". Como demonstra a, quase ridícula, absolvição
> de Galileu 400 anos depois de sua condenação por defender que a Terra
> não é o centro do mundo.
>
> Para perceber a impossibilidade de "diálogo" real, basta tocar em um
> dogma qualquer, de qualquer das religiões (embora seja mais
> interessante com as 3 principais no momento). Digamos, vamos
> "dialogar" com a Igreja Católica sobre a absurda alegação de que
> Maria, mãe de Jesus, foi para o céu de corpo e tudo, ou sobre a
> transmigração em carne e sangue da hóstia no momento em que é colocada
> na boca do fiel.
>
> Neste exato instante em que escrevo, um programa no History Channel
> apresenta uma busca, científica (ao menos em parte) pela Arca. Quanto
> mais o investigador chega perto das raízes históricas, mais histéricos
> e violentos ficam os que acreditam nesse conto de fadas.
>
> Diálogo? Só quando convém a religião, só sobre assuntos que lhe
> interessam, só para evitar os vexames recorrentes que a fé cega
> produz. Sim para o diálogo, quando desejam interferir no direito ao
> aborto ou anticoncepcionais, não para o diálogo quando o assunto é uma
> caricatura de Maomé. Sim para o diálogo quando se discute
> celulas-tronco, não para o diálogo quando o assunto é padres pedófilos
> ou ordenação de padres mulheres ou casamento de padres.
>
> A ciência precisa de provas, evidências, sem o que não há conclusão
> possível. A religião se mantém justamente devido a ausência de provas
> e evidências, pela fé, a crença sem motivo ou base. Como exatamente
> isso poderia resultar em um diálogo?
>
> É sempre o "deus-das-lacunas" que é brandido pela fé, para evitar a
> capitulação total ao conhecimento científico. Não podemos explicar o
> Sol ou um vulcão? Então, é deus, o meu deus e ele vai destruir você se
> não obedecer.
>
> Ah, explicamos o Sol e os vulcões? Não tem problema, posso esconder
> meu deus em outra lacuna, quem sabe o Big Bang? Não podemos explicar o
> Big Bang (ainda)? Então, foi meu deus que o fez, e ele vai destruir
> você, ou envia-lo ao inferno por toda eternidade.
>
> Hoje foi publicada uma matéria no New York Times sobre as trapalhadas
> do atual papa, o Chico Bento 16. É um bom exemplo do "dialogo" que é
> possível com religiões e seus lideres.
>
> http://www1.folha.uol.com.br/fsp/newyorktimes/ny2302200908.htm
>
> Sua alegação de que "as fés protestantes não são verdadeiras igrejas"
> pode ter causado espanto e desconforto para os que buscam o diálogo,
> mas ele é um Papa pelo menos coerente: é a base de sua fé (e de toda
> religião) que apenas a sua fé seja verdadeira.
>
> Como exatamente a ciência poderia dialogar com essa posição?
>
> O texto completo do artigo segue no final deste email.
>
> É claro que pessoas ponderadas, de ambos os lados, e de boa fé, tentam
> encontrar uma forma de manter a fé frente a destruição que o
> conhecimento, confiável e seguro, científico apresenta para as
> religiões. Mas ou se passa de vez para os "magistérios separados", e a
> religião perde completamente sua capacidade de apresentar respostas
> concretas ou confiáveis para este universo, ou se fica eternamente
> pulando de um conflito para outro, fingindo que não é "bem assim".
>
> Ou seres humanos evoluíram de uma linhagem natural, por forças cegas,
> ou são seres especiais, criados por uma divindade sobrenatural, por
> motivos que cada religião diz ser diferente. Não há uma forma de ser
> as duas coisas. Ou o Santo Sudário é uma fraude criada na idade média,
> ou um milagre divino. Ou o sangue de São Genaro é uma fraude, um
> colóide, para enganar os fieis, ou um milagre sagrado. Não há diálogo
> que resolva isso: ou bem a igreja permite o estudo, pela ciência,
> dessas tolices, ou as esconde sob a alegação que são "sagrados para os
> que acreditam".
>
> Não há diálogo, nunca houve, nunca haverá. O que há a a civilização "a
> tapa" de religiões que tentam interferir na vida das pessoas com suas
> verdades verdadeiras e absolutas. O iluminismo e a renascença fizeram
> bom trabalho em civilizar a religião cristã, para que não acendessem
> mais fogueiras, mas algumas das religiões atuais não passaram por este
> processo civilizatório e não é de se espantar que sejam as mais
> "avessas" ao tal "diálogo".
>
> Homero
> ______________________________________________
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>
> INTELIGÊNCIA
> GUDRUN HARRER
>
> As confusões religiosas de Bento 16
>
> Viena, Áustria
>
> Com o recente ataque a uma sinagoga em Caracas, as críticas a Israel
> no mundo árabe e a mistura impalatável de negação da matança
> indiscriminada de judeus durante a Segunda Guerra Mundial e de ameaças
> ao Estado judeu pelo Irã, este seria um bom momento para o papa
> católico não só denunciar a natureza repugnante do antissemitismo,
> como fez várias vezes, mas também de demonstrá-lo com suas ações.
> Mas não tem sido o caso com Bento 16.
> "Sombras e desconfiança" obscurecem as relações entre o judaísmo e a
> Igreja Católica, como disse o porta-voz do Vaticano, Federico
> Lombardi. A última crise foi precipitada pela suspensão da excomunhão
> do bispo britânico Richard Williamson, que negou a existência das
> câmaras de gás nazistas. O papa rapidamente pediu que o bispo
> Williamson desmentisse suas declarações, mas o dano estava feito.
> Depois da reabilitação de Williamson, muitos católicos renunciaram à
> fé, especialmente na Alemanha, terra natal de Bento 16. Membros do
> clero na Alemanha e na Áustria renegaram publicamente a decisão do
> Vaticano, apesar de não terem criticado diretamente o papa.
> Williamson é um dos quatro que o arcebispo Marcel Lefebvre consagrou
> ilicitamente em 1988: ilicitamente porque Lefebvre e sua Sociedade São
> Pio 10? tinham sido suspensos pelo Vaticano por rejeitar as decisões
> do Concílio Vaticano 2? (1962-65) como progressistas demais. Eles
> foram excomungados pelo papa João Paulo 2?, mas Bento 16 reverteu essa
> decisão, citando a necessidade de solucionar esse cisma na igreja. A
> tolerância dos católicos ultraconservadores parece superar outras
> preocupações.
> As relações entre Bento 16 e os judeus estão tensas desde que ele
> decidiu, dois anos atrás, permitir novamente a missa em latim. Essa
> concessão aos conservadores e reacionários foi considerada uma afronta
> por muitos judeus. Em uma antiga versão do rito, os católicos rezavam
> pela conversão dos "infiéis" judeus. Isso foi, mais tarde, modificado
> em uma oração pela "iluminação" dos judeus, mas não totalmente
> abolido. O sociólogo americano Daniel Jonah Goldhagen afirma que a
> doutrina católica foi em parte culpada pelo Holocausto.
> O papa Bento 16 parece não ter o dom para promover as relações com
> outras religiões. Em 2006, quando ele citou um imperador bizantino do
> século 14 que condenou o islamismo, sem colocar essa opinião em
> perspectiva histórica, piorou as tensões com os muçulmanos. E
> prejudicou os esforços ecumênicos em 2007, quando sugeriu que as fés
> protestantes "não são verdadeiras igrejas".
> Antes de se tornar papa, o cardeal Joseph Ratzinger ganhou a reputação
> de ser um conservador linha-dura. Alguns católicos viram suas piores
> expectativas serem superadas: os austríacos ficaram pasmos quando o
> papa Bento elevou a bispo um padre paroquial chamado Gerhard Maria
> Wagner, que um dia descreveu o furacão Katrina, que devastou o sul dos
> EUA em 2005, como a punição de Deus aos moradores de Nova Orleans por
> causa de seus bordéis e clínicas de aborto, ou advertiu as crianças
> para não lerem "Harry Potter" porque seriam expostas ao satanismo.
> Padres católicos começaram a coletar assinaturas para uma petição ao
> Vaticano para revogar a nomeação do padre Wagner como bispo auxiliar
> de Linz. E algumas congregações protestantes austríacas relataram
> estar abarrotadas de pedidos de católicos que queriam se converter.
> Em 15 de fevereiro, apenas duas semanas depois de sua nomeação, o
> próprio padre Wagner pediu ao Vaticano que o eximisse da tarefa. Pelo
> menos um oficial da igreja está pagando por seus comentários
> destemperados.
>
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> <rbdiniz@> escreveu
> >
> >
> > Gleiser dixit:
> >
> > > No fim de semana passado, a catedral de São Paulo em Melbourne,
> > > Austrália, ofereceu um simpósio sobre Darwin. Nos EUA, outro
simpósio
> > > reuniu cerca de 800 pastores e rabinos para discutir modos de
> > > reconciliação entre ciência e religião. Parece que finalmente um
novo
> > > diálogo está começando. Já era tempo.
> >
> > Vem de antes: Em 2003, entrevistei um psicólogo e um teólogo para
> > fazer uma matéria para a ComCiência sobre ciência & religião. A
> > matéria começa assim:
> >
> > "Nos últimos 50 anos, um movimento de "reconciliação" entre ciência e
> > religião vem crescendo na sociedade, partindo, em boa parte, da
> > própria comunidade científica. A ponto de a própria Associação
> > Americana para o Progresso da Ciência (AAAS) ter lançado projetos para
> > promover tal aproximação e realizar, nos seus encontros anuais,
> > seminários sobre a relação religião-ciência. Outras instituições ao
> > redor do mundo promovem discussões semelhantes, como a Sociedade
> > Européia para o Estudo da Ciência e da Teologia, sediada na
> > Universidade de Leiden, na Holanda, cujas conferências realizam-se
> > desde 1986."
> >
> > Como é possível "reconciliar" coisas que dizem coisas tão diferentes?
> > Na verdade, os dois entrevistados negaram a possibilidade de se
> > comparar ciência e religião, por causa das diferenças epistemológicas.
> > Não seria uma questão objetiva. No máximo, comparam ciência e
> > teologia. Mas o psicólogo Geraldo José de Paiva, da USP, que estuda a
> > religiosidade dos cientistas, disse umas coisas que achei extremamente
> > interessantes, relacionadas com a tônica do artigo do Gleiser:
> >
> > "Geraldo José de Paiva explica que "a Bíblia foi escrita em uma
> > determinada época, com uma determinada cultura, com uma determinada
> > linguagem e segundo certos gêneros literários. Os gêneros literários
> > têm que ser reconhecidos para se saber o que o autor quer dizer".
> > Paiva exemplifica com o Cântico dos Cânticos, da Bíblia cristã, que
> > está recheado de metáforas. No versículo 15 do capítulo 5, diz: "as
> > suas pernas são como colunas de mármore, colocadas sobre bases de ouro
> > refinado." O sentido não é que as pernas sejam como colunas de
> > mármore, mas que são "lindas e belas e majestosas", interpreta.
> >
> > "Paiva classifica algumas dessas interpretações como idolatrias -- por
> > exemplo, quando alguém acha que ocorreu um terremoto no Marrocos
> > porque os muçulmanos comeram carne de porco. E as idolatrias são
> > rejeitadas fortemente pelas religiões. Assim, ao combater tais
> > interpretações ao pé da letra, Paiva diz que a ciência realiza uma
> > função importante para as próprias religiões. "É muito bom quando o
> > cientista estabelece certas coisas que contradizem uma imagem ou um
> > conceito falso de Deus", diz. "Quando os cientistas dizem que
> > cientificamente não se pode estabelecer uma correlação entre o
> > terremoto e comer carne de porco, eles estão, na verdade, purificando
> > o conceito"."
> >
> > Mas Paiva é psicólogo. O que diria um teólogo? Eis que o teólgo da
> > PUC-SP Eduardo Cruz diz algo semelhante:
> >
> > "Cruz conta que, para interpretar adequadamente e melhor estabelecer a
> > doutrina da criação, os teólogos vão conversar com teóricos da
> > evolução, cosmólogos, arqueólogos e antropólogos. Desta forma, entre
> > ciência e teologia já existe um diálogo."
> >
> > http://www.comciencia.br/reportagens/cultura/cultura03.shtml
> >
> > Achei tudo isso um argumento muito interessante que pode servir para
> > melhorar debates difíceis entre cientistas e religiosos.
> >
> > Claro que há os fundamentalistas. Mas esses, eu concordo com o Paiva:
> > são inimigos de suas próprias religiões.
> >
> > Belisário
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > <leobarretos@> escreveu
> > >
> > > Folha de São Paulo, domingo, 22 de fevereiro de 2009
> > >
> > >
> > > +Marcelo Gleiser
> > >
> > > A ciência e as religiões
> > >
> > > ----------------------------------------------------------
> > > Forçar a rigidez é condenar a congregação a viver no passado
> > > ----------------------------------------------------------
> > >
> > >
> > > Como escrevi em colunas recentes, neste ano celebramos dois grandes
> > > aniversários. O primeiro, o bicentenário do nascimento de Charles
> > > Darwin e o sesquicentenário da publicação de seu revolucionário "A
> > > Origem das Espécies". O segundo, os quatrocentos anos da
publicação do
> > > livro "Astronomia Nova", em que Johannes Kepler mostrou que a órbita
> > > de Marte é elíptica, inferindo que todas as outras seriam também.
> > > No mesmo ano, 1609, Galileu Galilei apontou o seu telescópio para os
> > > céus mudando a astronomia para sempre.
> > > Em ambos os casos, as descobertas científicas criaram sérios atritos
> > > com as autoridades religiosas. Atritos que, infelizmente, sobrevivem
> > > de alguma forma até hoje, principalmente com as religiões
monoteístas
> > > que dominam o mundo ocidental e o Oriente Médio: judaísmo,
> > > cristianismo e islamismo. O momento é oportuno para iniciarmos uma
> > > reavaliação das suas causas e apontar, talvez, resoluções.
> > > Simplificando, pois temos apenas algumas linhas, o problema
maior não
> > > começa no embate entre a ciência e a religião. Começa no embate
entre
> > > as religiões. Existe uma polarização cada vez maior já dentro das
> > > religiões entre correntes mais ortodoxas e aquelas mais liberais. As
> > > diferenças são enormes. Por exemplo, no caso do judaísmo,
podemos hoje
> > > encontrar rabinas liderando congregações, algo que enfureceria
ao meu
> > > avô e a seus amigos.
> > > Nos EUA, algumas correntes protestantes, como os episcopélicos, têm
> > > pastores e bispos abertamente homossexuais. Nessas correntes mais
> > > liberais dentre as religiões se vê também uma relação completamente
> > > diferente com a ciência.
> > > Em vez do radicalismo imposto por uma interpretação liberal da
Bíblia,
> > > as correntes mais liberais tendem a ver o texto bíblico de forma
> > > simbólica, como uma representação metafórica de acontecimentos e
fatos
> > > passados com o intuito -dentre outros- de fornecer uma orientação
> > > moral para a população. (A questão da necessidade de um código moral
> > > de origem religiosa deixo para outro dia.)
> > > Escuto pastores e rabinos afirmarem regularmente que é absurdo
> > > insistir que a Terra tenha menos de 10 mil anos ou que Adão e Eva
> > > surgiram da terra. Para um número cada vez maior de congregações, é
> > > fútil fechar os olhos para os avanços da ciência.
> > > Para eles, a preservação dos valores religiosos, da coesão de suas
> > > congregações depende de uma modernização de suas posições de
modo que
> > > possam refletir o mundo em que vivemos hoje e não aquele em que
> > > pessoas viviam há dois mil anos.
> > > O mundo mudou, a sociedade mudou, a religião também deve mudar.
> > > Insistir na rigidez da ortodoxia é condenar a congregação a viver no
> > > passado, numa realidade incompatível com a sociedade moderna. Se o
> > > pastor ou rabino ortodoxo tem câncer e recebe terapia de
radiação, ele
> > > deve saber que é essa mesma radiação que permite a datação de
fósseis
> > > com centenas de milhões de anos. É hipocrisia aceitar a cura da
> > > radiação nuclear e ainda assim negar os seus outros usos.
> > > Fechar os olhos para os avanços da ciência é escolher um retorno ao
> > > obscurantismo medieval, quando homens viviam suas vidas assombrados
> > > por espíritos e demônios, subjugados pelo medo a aceitar a
proteção de
> > > Deus. A escolha por uma devoção religiosa -se é essa a sua escolha-
> > > não deveria ser produto do medo.
> > > No fim de semana passado, a catedral de São Paulo em Melbourne,
> > > Austrália, ofereceu um simpósio sobre Darwin. Nos EUA, outro
simpósio
> > > reuniu cerca de 800 pastores e rabinos para discutir modos de
> > > reconciliação entre ciência e religião. Parece que finalmente um
novo
> > > diálogo está começando. Já era tempo.
> > >
> > > ----------------------------------------------------------
> > > MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth
College, em
> > > Hanover (EUA), e autor do livro "A Harmonia do Mundo".
> > >
> > > []´
> > > ===========================
> > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > > leo@
> > > leobarretos@
> > > luizferraz.netto@
> > > http://www.feiradeciencias.com.br
> > > ===========================
> > >
> >
>




SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Gravidade
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/02/2009 23:34

Queiramos ou não, cada um tem uma ''visão'' sobre a gravidade, bem como de todo o resto.
Vejam minha concepção: estou andando pela rua e de repente sou atingido por uma onda de gravidade.
Duas coisas podem acontecer: ou fico mais pesado, ou mais leve, dependendo do ângulo em que a onda me atinge. :)
O campo gravitacional é pre-existente e circundante aos corpos celestes; se o campo viaja, como uma onda, indo ou vindo, é pq o corpo dono do tal campo é que está se aproximando ou se afastando. 
Acho que estão complicando a coisa; a medição tem que envolver massa- kg.
abr/Murilo  SP 23/fev
 
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> From: brudna@yahoo.com
> Date: Mon, 23 Feb 2009 13:34:38 +0000
> Subject: [ciencialist] Re: Gravidade
>
> Esses tais ´tubos gigantescos´ são do projeto LIGO?
> http://en.wikipedia.org/wiki/LIGO
>
> Até
> Luís Brudna
> luisbrudna@gmail.com
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
> >
> > Assisti um documentário ontem sobre o tema Gravidade, e em
> determinado
> > momento eles exibem um experimento em que tubos gigantescos ficam
> > encarregados de captar ondas (ou lentes?) gravitacionais de estrelas
> de
> > neutrons (ou algo assim). No entanto, o experimento não captou as
> tais
> > coisas gravitacionais, no espaço de, se nao me engano, 5 anos em que
> > esteve à espera. O documentário interpreta isto como um sinal de
> que está
> > "faltando" algo na teorização, que eles vão buscar no
> laboratório de
> > mecânica quântica (que, por sua vez, também nao encontrou os
> Gravitons,
> > levando-os a procurar outro colisor maior).
> >
> > Porque não comentam sobre estas experiencias aqui, nesta mailing
> list? Não
> > é física cotidiana, como diz o Prof. Léo, mas pelo menos é
> material pra
> > discutirem a perder de vista, se assim o quiserem :)
> >
> > Gil
> >
> > Em Sun, 22 Feb 2009 19:31:24 -0300, leoferraz2003 <leobarretos@...>
> > escreveu:
> >
> > > Olá Ângela,
> > >
> > > sinto que vc tenha achado os termos de minha mensagem um tanto
> > > grosseiro; todavia sempre me referi ao "texto" e não à pessoa. Mas,
> > > sua bronca procede, não sou especialmente ´refinado´ quando
> contesto
> > > sobre auto-ajuda, religião e políticagem rasteira.
> > >
> > > Realmente, como bem o citou o amigo J. Victor, as mensagens que estão
> > > rolando por aqui não tratam de política rasteira (como já
> bronqueou,
> > > indevidamente, o Álvaro)e sim sobre sistemas governamentais; tanto o
> > > é, que nenhuma advertência ou moderação foi posta a baila nestes
> > > assuntos (dai o ´indevidamente´, para o Álvaro).
> > >
> > > Sinto aqui a falta de discussões sobre a ciência do dia-a-dia, sim,
> > > aquela newtoniana, que sempre será apresentada nas escolas no ensino
> > > básico e médio. Parece-me que o pessoal quer entrar mais nas idéias
> > > das físicas moderníssimas (as quais, de minha parte, não
> estimulo, e,
> > > obviamente, como aqui não há nenhum supercobra, com doutorado em
> > > quântica, dimensões paralelas, astronomia avançada, interação
> > > espaço/tempo, moitas que colapsam, etc., os temas degeneram em
> > > citações de autoridades e papper de projetos sem base experimental.
> > > Mas, se não estimulo, também não condeno, afinal é Matemática
> > > ´científica´.
> > >
> > > Ao cabo, estou cada vez mais ranheta! Aceito sua bronca.
> > >
> > > aquele abraço,
> > > Léo
> > > +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> > >
> >
>
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SUBJECT: Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 23:34

Olá Belisario

Bem, seria melhor se lesse meu texto até o final, até para compreender
melhor minha posição..:-) Mas vamos lá, ver o que podemos concluir
desse debate.

Belisario: "não se dá tanto entre religiosos fundamentalistas e
cientistas, mas entre teólogos especialistas não-fundamentalistas e
cientistas."

Concordo plenamente, mas teólogos não fundamentalistas são exceção,
não a regra, e quem "manda" em uma religião nunca são eles, veja as
declarações do atual Papa, que é quem dá a palavra final da religião
católica.

Negociar um debate com "teólogos não fundamentalistas" é como fazer
acordos com pessoas não autorizadas da empresa: no final, esta não vai
cumprir o acordo..:-)

Belisario: " Além disso, a idéia de que idéia de que todos os
religiosos tratam os seus dogmas de maneira totalmente acrítica é um
estereótipo. Vale para fundamentalistas e olha lá."

Desculpe, mas o termo "dogma" é claro, não pode relativizar dessa
forma. Se é dogma, é para ser aceito de forma acrítica, totalmente.
Não se discutem dogmas, se aceitam e pronto.

É esse o sentido do termo dogma afinal.

Um teólogo católico não-fundamentalista pode, quando muito, discutir e
ter uma visão crítica de alguns pontos sobre sua fé, mas jamais
discutir, por exemplo, a assunção de Maria, dogma decretado pelo Papa
Pio XII em 1950. A partir dessa data, todo católico tem de aceitar
esse dogma, sem discussão, não apenas os fundamentalistas.

É claro que alguns podem tentar tergiversar e encontrar formas de
relativisar essa "assunção", mas a palavra final está dada: Maria
subiu aos céus de corpo e tudo e ponto final.

Belisário: "Claro que também há teólgos
> fundamentalistas, mas, na prática, os teólogos sabem que as Escrituras
> têm que ser interpretadas. A diferença entre os diversos teólogos é: o
> que consideram "real" e o que consideram interpretação, metáfora,
> gênero literário. Eles não são unânimes nisso. É aí que se abre a
> possibilidade de intercâmbio entre as duas partes."

E é nisso que acho que está enganado. Embora possam "dialogar" entre
sí, as diversas "interpretações" das escrituras (e estamos falando
apenas da religião cristã), nenhuma dessa interpretações pode chegar
até onde a ciência poderia: são apenas mitos religiosos que nunca
ocorreram.

Consegue imaginar algo assim, a aceitação, com base em evidências
concretas, de que Jesus nunca existiu, por parte de qualquer teólogo
católico, mesmo o mais não fundamentalista?

Já a ciência poderia, sem qualquer problema, chegar a essa conclusão
com base em dados e evidências. Por exemplo, a figura de Arthur
Pendragon provavelmente é fruto de uma mistura de histórias e lendas
de diversos comandantes do período medieval da Inglaterra. E se Jesus
for a mistura de diversas lendas e histórias de profetas e filhos de
deuses, que foram unidas na lenda bíblica? Como, por exemplo, a lenda
assíria de Gilgamesh foi incorporada na Bíblia como a história de Noé?

Acha mesmo que isso poderia ser aceito como uma "interpretação" válida
das escrituras por catolicos?

Belisário: "Dito isso, eis um modo de diálogo: teólogos (conscientes,
críticos, estudiosos, honestos - que existem aos bandos) procuram
cientistas para saber o que eles dizem sobre a Criação para, com isso,
terem mais conhecimento de causa para interpretarem as Escrituras
nessa parte e para indentificarem melhor o que é gênero literário ou
metáfora e o que é conteúdo em si."

O nome disso é "fuga" e envolve enormes dificuldades teológicas, como
deve saber. Pois as escrituras foram ditadas/inspiradas diretamente
por deus, e ser vaga a ponto de precisar da ajuda de cientistas e de
informação concreta para ser compreendida, torna as mesmas quase
inúteis, uma vez que a equipara (as escrituras) a qualquer texto
antigo arqueológico.

Al´me de ser um "tremendo" "ad hoc" para as alegações originais da
religião, que deveriam ser o máximo em termos de clareza e
brilhantismo, já que inspiradas pelo espírito santo..:-)

Veja, um deus onisciênte e onipotente deveria ter sabido dessas
dificuldades futuras, e criado seu texto para ser diferente de outros
textos arqueológicos, claro, transparente, cristalino, com termos e
conceitos que os do futuro entenderiam sem necessidade de ajuda (isso
não é de minha autoria, mas de teólogos competentes..:-).

Para que a Bíblia seja mais que apenas um livro de contos antigos, que
precisa ser interpretado, os teólogos tem de discordar de você, Belisário.

Belisario: " O problema é que fundamentalistas fazem demasiado barulho e"

Não, eles não fazem muito barulho, eles são, acreditam ser, o
fundamento de suas crenças. E é isso que o termo significa, os
fundamentos, a base, o núcleo, dessas crenças.

Que são, como sabe, tudo menos abertos a interpretações e
relativismos. O Papa Chico Bento 16 disse, com todas as letras, que as
outras crenças não são "igrejas de verdade" e que só pelo catolicismo
se pode ser salvo.

No fundo, é o que qualquer religião defende, ou deixaria de ser
necessária. Veja, Belisario, se uma vida boa e decente, mesmo sem
seguir uma religião, fosse o suficiente para a divindade, qual a
utilidade de qualquer religião?

Se eu, ateu, não for condenado ao inferno e ao sofrimento eterno,
mesmo que seja uma boa pessoa, bom marido (sem casar e vivendo em
"pecado" há 32 anos..:-), bom pai (que não batizou sua filha, e a
criou como ateia), etc, qual o sentido de existir a religião católica?

Todo católico tem de crer que eu, ateu, vou para o inferno, não
importa meu comportamento e minha vida (ainda mais que blasfemei
contra o espírito de porco, ops, santo, o único pecado imperdoável da
fé católica..:-), ou não será um bom católico.

E se perguntar ao Papa sobre meu destino final, ele pode tentar
tergiversar um pouco, usar de teologia avançada para tentar confundir,
etc, mas o final deste "diálogo" será sempre este: eu estou condenado
a dor e sofrimento eterno depois que eu morrer..:-)

Belisario: "(teologia é um
> troço bastante complicado)"

Não, não é..:-) Ou melhor, ficou complicado porque as pessoas ficaram
mais educadas, mais informadas e mais complexas. A teologia original
era simples, e o deus do antigo testamento era simples, um deus de um
povo nômade e bárbaro, e como tal, vingativo, chiliquento e pequeno.
Era um deus que controlava um planeta, um Sol, uma Lua, algumas luzes
no céu, e só.

Com o passar dos séculos, em especial com o avanço da informação e do
conhecimento, foi preciso "ajustar" esses conceitos simples, que
estavam se tornando um tanto ridículos até para as pessoas simples, e
criar algo mais complexo.

De Santo Agostinho (de quem admiro a verve, mas não gosto do
conteúdo), uma teologia mais simplória (gostaria que as coisas de deus
fossem mais absurdas, para poder exercer mais propriamente minha fé),
até São Tomas de Aquino (a quem admiro, pessoa e textos), uma enorme
complexidade foi criada para justificar o injustificável: a tola e
simplória mitologia religiosa de povos nomades.

O deus do antigo testamento faz apostas com o diabo, para ver se Jó o
mama mesmo, manda Abrão matar o filho, em um epsódio de insegurança
divina espantoso, mata milhões afogados em um rompante de fúria e
raiva, e mais um monte de coisas bem simples.

O deus do novo testamento parece outro deus, de tão conflitante, e
muito texto teve de ser elaborado para justificar esses conflitos.

Não, a teologia é só um monte de bobagens escritas em formato pomposo,
quase pós-moderno, para iludir e parecer complexo. Um pouco de
filosofia, mais um tanto de textos antigos, um bocado de misticismo, e
voilá, teologia..:-)

A teologia de uma fé, é uma bobagem para as outras. Catolicos
consideram a teologia islamica bobagem, e vive-versa.

Ateus e cientistas consideram apenas mais uma teologia bobagem..:-)

Um abraço.

Homero

PS: Um leigo falando de física quantica pode ser confrontado com
conhecimento real, confiável, da ciência verdadeira, e desmascarado.
Como exatamente pensa que um teólogo pode ser confrontado, se há
tantos teólogos, tantas correntes, e cada uma pensa ser a verdadeira e
única? Que ferramenta usaria para distinguir a teologia "real" da
falsa? Porque pensa que explodir um ônibus de infieis é menos
verdadeiro como resultado da teologia (interpretação dos desejos e
intenções de deus) que a perseguição de médicos que fazem abortos, ou
a distribuição de comida aos pobres?

Quer dizer, se alguém alega que "sabe a vontade de deus", como
distinguir entre o que é maluco e o que realmente descobriu o que deus
deseja?










--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
<rbdiniz@...> escreveu
>
>
> Oi. Não li todo o seu texto, mas, do seu começo, acho que já posso
> arriscar-me a dizer o seguinte (esse parágrafo remete a trechos de
> outro e-mail que mandei há pouco). O ponto é que o diálogo proveitoso
> não se dá tanto entre religiosos fundamentalistas e cientistas, mas
> entre teólogos especialistas não-fundamentalistas e cientistas. Além
> disso, a idéia de que idéia de que todos os religiosos tratam os seus
> dogmas de maneira totalmente acrítica é um estereótipo. Vale para
> fundamentalistas e olha lá. Claro que também há teólgos
> fundamentalistas, mas, na prática, os teólogos sabem que as Escrituras
> têm que ser interpretadas. A diferença entre os diversos teólogos é: o
> que consideram "real" e o que consideram interpretação, metáfora,
> gênero literário. Eles não são unânimes nisso. É aí que se abre a
> possibilidade de intercâmbio entre as duas partes.
>
> Dito isso, eis um modo de diálogo: teólogos (conscientes, críticos,
> estudiosos, honestos - que existem aos bandos) procuram cientistas
> para saber o que eles dizem sobre a Criação para, com isso, terem mais
> conhecimento de causa para interpretarem as Escrituras nessa parte e
> para indentificarem melhor o que é gênero literário ou metáfora e o
> que é conteúdo em si. E, segundo os trechos que citei, no outro
> e-mail, é isso o que acontece em muitas ocasiões. Por incrível que
pareça.
>
> O problema é que fundamentalistas fazem demasiado barulho e quem
> aparece na TV, em revistas, em listas de e-mails e em Parlamentos de
> países e que xingam Darwin não são teólogos especialistas, são
> religiosos comuns - e vários não têm muito conhecimento ou
> estereotipizam as teologias de suas próprias religiões (teologia é um
> troço bastante complicado). É como se um deslumbrado qualquer, leigo
> em ciência, mas interessado nela, porém pouco crítico, fosse falar
> bobagens sobre física quântica para uma platéia e aí as pessoas
> achassem que ele representa a palavra dos cientistas...
>
> Abraços,
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@> escreveu
> >
> > Gleiser: "Parece que finalmente um novo diálogo está começando. Já era
> > tempo."
> >
> > Belisario: ""Vem de antes.
> >
> > Desculpe, mas não vejo como este diálogo possa existir, a não ser a
> > partir do conceito de "magistérios separados". Não há diálogo se uma
> > das partes tem como base que qualquer alegação pode ser revista ou
> > criticada, e ou outro parte do princípio que existem dogmas.
> >
> > O que me parece acontecer, que "simula" um dialogo entre ciência e
> > religião, é apenas o reconhecimento por parte da religião que manter
> > muitas de suas crenças mais cegas e sem sentido fica cada vez mais
> > difícil frente ao conhecimento científico, e que faz com que busque
> > formas "honrosas" de voltar atras (ou tergiversar de forma vergonhosa)
> > em suas alegações.
> >
> > Cada vez mais as religiões se "escondem" em locais fora do alcance
> > (pelo menos no momento) da ciência, e disparam dali seus ataques
> > disfarçados de "diálogo". Como demonstra a, quase ridícula, absolvição
> > de Galileu 400 anos depois de sua condenação por defender que a Terra
> > não é o centro do mundo.
> >
> > Para perceber a impossibilidade de "diálogo" real, basta tocar em um
> > dogma qualquer, de qualquer das religiões (embora seja mais
> > interessante com as 3 principais no momento). Digamos, vamos
> > "dialogar" com a Igreja Católica sobre a absurda alegação de que
> > Maria, mãe de Jesus, foi para o céu de corpo e tudo, ou sobre a
> > transmigração em carne e sangue da hóstia no momento em que é colocada
> > na boca do fiel.
> >
> > Neste exato instante em que escrevo, um programa no History Channel
> > apresenta uma busca, científica (ao menos em parte) pela Arca. Quanto
> > mais o investigador chega perto das raízes históricas, mais histéricos
> > e violentos ficam os que acreditam nesse conto de fadas.
> >
> > Diálogo? Só quando convém a religião, só sobre assuntos que lhe
> > interessam, só para evitar os vexames recorrentes que a fé cega
> > produz. Sim para o diálogo, quando desejam interferir no direito ao
> > aborto ou anticoncepcionais, não para o diálogo quando o assunto é uma
> > caricatura de Maomé. Sim para o diálogo quando se discute
> > celulas-tronco, não para o diálogo quando o assunto é padres pedófilos
> > ou ordenação de padres mulheres ou casamento de padres.
> >
> > A ciência precisa de provas, evidências, sem o que não há conclusão
> > possível. A religião se mantém justamente devido a ausência de provas
> > e evidências, pela fé, a crença sem motivo ou base. Como exatamente
> > isso poderia resultar em um diálogo?
> >
> > É sempre o "deus-das-lacunas" que é brandido pela fé, para evitar a
> > capitulação total ao conhecimento científico. Não podemos explicar o
> > Sol ou um vulcão? Então, é deus, o meu deus e ele vai destruir você se
> > não obedecer.
> >
> > Ah, explicamos o Sol e os vulcões? Não tem problema, posso esconder
> > meu deus em outra lacuna, quem sabe o Big Bang? Não podemos explicar o
> > Big Bang (ainda)? Então, foi meu deus que o fez, e ele vai destruir
> > você, ou envia-lo ao inferno por toda eternidade.
> >
> > Hoje foi publicada uma matéria no New York Times sobre as trapalhadas
> > do atual papa, o Chico Bento 16. É um bom exemplo do "dialogo" que é
> > possível com religiões e seus lideres.
> >
> > http://www1.folha.uol.com.br/fsp/newyorktimes/ny2302200908.htm
> >
> > Sua alegação de que "as fés protestantes não são verdadeiras igrejas"
> > pode ter causado espanto e desconforto para os que buscam o diálogo,
> > mas ele é um Papa pelo menos coerente: é a base de sua fé (e de toda
> > religião) que apenas a sua fé seja verdadeira.
> >
> > Como exatamente a ciência poderia dialogar com essa posição?
> >
> > O texto completo do artigo segue no final deste email.
> >
> > É claro que pessoas ponderadas, de ambos os lados, e de boa fé, tentam
> > encontrar uma forma de manter a fé frente a destruição que o
> > conhecimento, confiável e seguro, científico apresenta para as
> > religiões. Mas ou se passa de vez para os "magistérios separados", e a
> > religião perde completamente sua capacidade de apresentar respostas
> > concretas ou confiáveis para este universo, ou se fica eternamente
> > pulando de um conflito para outro, fingindo que não é "bem assim".
> >
> > Ou seres humanos evoluíram de uma linhagem natural, por forças cegas,
> > ou são seres especiais, criados por uma divindade sobrenatural, por
> > motivos que cada religião diz ser diferente. Não há uma forma de ser
> > as duas coisas. Ou o Santo Sudário é uma fraude criada na idade média,
> > ou um milagre divino. Ou o sangue de São Genaro é uma fraude, um
> > colóide, para enganar os fieis, ou um milagre sagrado. Não há diálogo
> > que resolva isso: ou bem a igreja permite o estudo, pela ciência,
> > dessas tolices, ou as esconde sob a alegação que são "sagrados para os
> > que acreditam".
> >
> > Não há diálogo, nunca houve, nunca haverá. O que há a a civilização "a
> > tapa" de religiões que tentam interferir na vida das pessoas com suas
> > verdades verdadeiras e absolutas. O iluminismo e a renascença fizeram
> > bom trabalho em civilizar a religião cristã, para que não acendessem
> > mais fogueiras, mas algumas das religiões atuais não passaram por este
> > processo civilizatório e não é de se espantar que sejam as mais
> > "avessas" ao tal "diálogo".
> >
> > Homero
> > ______________________________________________
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> >
> > INTELIGÊNCIA
> > GUDRUN HARRER
> >
> > As confusões religiosas de Bento 16
> >
> > Viena, Áustria
> >
> > Com o recente ataque a uma sinagoga em Caracas, as críticas a Israel
> > no mundo árabe e a mistura impalatável de negação da matança
> > indiscriminada de judeus durante a Segunda Guerra Mundial e de ameaças
> > ao Estado judeu pelo Irã, este seria um bom momento para o papa
> > católico não só denunciar a natureza repugnante do antissemitismo,
> > como fez várias vezes, mas também de demonstrá-lo com suas ações.
> > Mas não tem sido o caso com Bento 16.
> > "Sombras e desconfiança" obscurecem as relações entre o judaísmo e a
> > Igreja Católica, como disse o porta-voz do Vaticano, Federico
> > Lombardi. A última crise foi precipitada pela suspensão da excomunhão
> > do bispo britânico Richard Williamson, que negou a existência das
> > câmaras de gás nazistas. O papa rapidamente pediu que o bispo
> > Williamson desmentisse suas declarações, mas o dano estava feito.
> > Depois da reabilitação de Williamson, muitos católicos renunciaram à
> > fé, especialmente na Alemanha, terra natal de Bento 16. Membros do
> > clero na Alemanha e na Áustria renegaram publicamente a decisão do
> > Vaticano, apesar de não terem criticado diretamente o papa.
> > Williamson é um dos quatro que o arcebispo Marcel Lefebvre consagrou
> > ilicitamente em 1988: ilicitamente porque Lefebvre e sua Sociedade São
> > Pio 10? tinham sido suspensos pelo Vaticano por rejeitar as decisões
> > do Concílio Vaticano 2? (1962-65) como progressistas demais. Eles
> > foram excomungados pelo papa João Paulo 2?, mas Bento 16 reverteu essa
> > decisão, citando a necessidade de solucionar esse cisma na igreja. A
> > tolerância dos católicos ultraconservadores parece superar outras
> > preocupações.
> > As relações entre Bento 16 e os judeus estão tensas desde que ele
> > decidiu, dois anos atrás, permitir novamente a missa em latim. Essa
> > concessão aos conservadores e reacionários foi considerada uma afronta
> > por muitos judeus. Em uma antiga versão do rito, os católicos rezavam
> > pela conversão dos "infiéis" judeus. Isso foi, mais tarde, modificado
> > em uma oração pela "iluminação" dos judeus, mas não totalmente
> > abolido. O sociólogo americano Daniel Jonah Goldhagen afirma que a
> > doutrina católica foi em parte culpada pelo Holocausto.
> > O papa Bento 16 parece não ter o dom para promover as relações com
> > outras religiões. Em 2006, quando ele citou um imperador bizantino do
> > século 14 que condenou o islamismo, sem colocar essa opinião em
> > perspectiva histórica, piorou as tensões com os muçulmanos. E
> > prejudicou os esforços ecumênicos em 2007, quando sugeriu que as fés
> > protestantes "não são verdadeiras igrejas".
> > Antes de se tornar papa, o cardeal Joseph Ratzinger ganhou a reputação
> > de ser um conservador linha-dura. Alguns católicos viram suas piores
> > expectativas serem superadas: os austríacos ficaram pasmos quando o
> > papa Bento elevou a bispo um padre paroquial chamado Gerhard Maria
> > Wagner, que um dia descreveu o furacão Katrina, que devastou o sul dos
> > EUA em 2005, como a punição de Deus aos moradores de Nova Orleans por
> > causa de seus bordéis e clínicas de aborto, ou advertiu as crianças
> > para não lerem "Harry Potter" porque seriam expostas ao satanismo.
> > Padres católicos começaram a coletar assinaturas para uma petição ao
> > Vaticano para revogar a nomeação do padre Wagner como bispo auxiliar
> > de Linz. E algumas congregações protestantes austríacas relataram
> > estar abarrotadas de pedidos de católicos que queriam se converter.
> > Em 15 de fevereiro, apenas duas semanas depois de sua nomeação, o
> > próprio padre Wagner pediu ao Vaticano que o eximisse da tarefa. Pelo
> > menos um oficial da igreja está pagando por seus comentários
> > destemperados.
> >
> >
> >
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> > <rbdiniz@> escreveu
> > >
> > >
> > > Gleiser dixit:
> > >
> > > > No fim de semana passado, a catedral de São Paulo em Melbourne,
> > > > Austrália, ofereceu um simpósio sobre Darwin. Nos EUA, outro
> simpósio
> > > > reuniu cerca de 800 pastores e rabinos para discutir modos de
> > > > reconciliação entre ciência e religião. Parece que finalmente um
> novo
> > > > diálogo está começando. Já era tempo.
> > >
> > > Vem de antes: Em 2003, entrevistei um psicólogo e um teólogo para
> > > fazer uma matéria para a ComCiência sobre ciência & religião. A
> > > matéria começa assim:
> > >
> > > "Nos últimos 50 anos, um movimento de "reconciliação" entre
ciência e
> > > religião vem crescendo na sociedade, partindo, em boa parte, da
> > > própria comunidade científica. A ponto de a própria Associação
> > > Americana para o Progresso da Ciência (AAAS) ter lançado
projetos para
> > > promover tal aproximação e realizar, nos seus encontros anuais,
> > > seminários sobre a relação religião-ciência. Outras instituições ao
> > > redor do mundo promovem discussões semelhantes, como a Sociedade
> > > Européia para o Estudo da Ciência e da Teologia, sediada na
> > > Universidade de Leiden, na Holanda, cujas conferências realizam-se
> > > desde 1986."
> > >
> > > Como é possível "reconciliar" coisas que dizem coisas tão
diferentes?
> > > Na verdade, os dois entrevistados negaram a possibilidade de se
> > > comparar ciência e religião, por causa das diferenças
epistemológicas.
> > > Não seria uma questão objetiva. No máximo, comparam ciência e
> > > teologia. Mas o psicólogo Geraldo José de Paiva, da USP, que
estuda a
> > > religiosidade dos cientistas, disse umas coisas que achei
extremamente
> > > interessantes, relacionadas com a tônica do artigo do Gleiser:
> > >
> > > "Geraldo José de Paiva explica que "a Bíblia foi escrita em uma
> > > determinada época, com uma determinada cultura, com uma determinada
> > > linguagem e segundo certos gêneros literários. Os gêneros literários
> > > têm que ser reconhecidos para se saber o que o autor quer dizer".
> > > Paiva exemplifica com o Cântico dos Cânticos, da Bíblia cristã, que
> > > está recheado de metáforas. No versículo 15 do capítulo 5, diz: "as
> > > suas pernas são como colunas de mármore, colocadas sobre bases
de ouro
> > > refinado." O sentido não é que as pernas sejam como colunas de
> > > mármore, mas que são "lindas e belas e majestosas", interpreta.
> > >
> > > "Paiva classifica algumas dessas interpretações como idolatrias
-- por
> > > exemplo, quando alguém acha que ocorreu um terremoto no Marrocos
> > > porque os muçulmanos comeram carne de porco. E as idolatrias são
> > > rejeitadas fortemente pelas religiões. Assim, ao combater tais
> > > interpretações ao pé da letra, Paiva diz que a ciência realiza uma
> > > função importante para as próprias religiões. "É muito bom quando o
> > > cientista estabelece certas coisas que contradizem uma imagem ou um
> > > conceito falso de Deus", diz. "Quando os cientistas dizem que
> > > cientificamente não se pode estabelecer uma correlação entre o
> > > terremoto e comer carne de porco, eles estão, na verdade,
purificando
> > > o conceito"."
> > >
> > > Mas Paiva é psicólogo. O que diria um teólogo? Eis que o teólgo da
> > > PUC-SP Eduardo Cruz diz algo semelhante:
> > >
> > > "Cruz conta que, para interpretar adequadamente e melhor
estabelecer a
> > > doutrina da criação, os teólogos vão conversar com teóricos da
> > > evolução, cosmólogos, arqueólogos e antropólogos. Desta forma, entre
> > > ciência e teologia já existe um diálogo."
> > >
> > > http://www.comciencia.br/reportagens/cultura/cultura03.shtml
> > >
> > > Achei tudo isso um argumento muito interessante que pode servir para
> > > melhorar debates difíceis entre cientistas e religiosos.
> > >
> > > Claro que há os fundamentalistas. Mas esses, eu concordo com o
Paiva:
> > > são inimigos de suas próprias religiões.
> > >
> > > Belisário
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > > <leobarretos@> escreveu
> > > >
> > > > Folha de São Paulo, domingo, 22 de fevereiro de 2009
> > > >
> > > >
> > > > +Marcelo Gleiser
> > > >
> > > > A ciência e as religiões
> > > >
> > > > ----------------------------------------------------------
> > > > Forçar a rigidez é condenar a congregação a viver no passado
> > > > ----------------------------------------------------------
> > > >
> > > >
> > > > Como escrevi em colunas recentes, neste ano celebramos dois
grandes
> > > > aniversários. O primeiro, o bicentenário do nascimento de Charles
> > > > Darwin e o sesquicentenário da publicação de seu revolucionário "A
> > > > Origem das Espécies". O segundo, os quatrocentos anos da
> publicação do
> > > > livro "Astronomia Nova", em que Johannes Kepler mostrou que a
órbita
> > > > de Marte é elíptica, inferindo que todas as outras seriam também.
> > > > No mesmo ano, 1609, Galileu Galilei apontou o seu telescópio
para os
> > > > céus mudando a astronomia para sempre.
> > > > Em ambos os casos, as descobertas científicas criaram sérios
atritos
> > > > com as autoridades religiosas. Atritos que, infelizmente,
sobrevivem
> > > > de alguma forma até hoje, principalmente com as religiões
> monoteístas
> > > > que dominam o mundo ocidental e o Oriente Médio: judaísmo,
> > > > cristianismo e islamismo. O momento é oportuno para iniciarmos uma
> > > > reavaliação das suas causas e apontar, talvez, resoluções.
> > > > Simplificando, pois temos apenas algumas linhas, o problema
> maior não
> > > > começa no embate entre a ciência e a religião. Começa no embate
> entre
> > > > as religiões. Existe uma polarização cada vez maior já dentro das
> > > > religiões entre correntes mais ortodoxas e aquelas mais
liberais. As
> > > > diferenças são enormes. Por exemplo, no caso do judaísmo,
> podemos hoje
> > > > encontrar rabinas liderando congregações, algo que enfureceria
> ao meu
> > > > avô e a seus amigos.
> > > > Nos EUA, algumas correntes protestantes, como os
episcopélicos, têm
> > > > pastores e bispos abertamente homossexuais. Nessas correntes mais
> > > > liberais dentre as religiões se vê também uma relação
completamente
> > > > diferente com a ciência.
> > > > Em vez do radicalismo imposto por uma interpretação liberal da
> Bíblia,
> > > > as correntes mais liberais tendem a ver o texto bíblico de forma
> > > > simbólica, como uma representação metafórica de acontecimentos e
> fatos
> > > > passados com o intuito -dentre outros- de fornecer uma orientação
> > > > moral para a população. (A questão da necessidade de um código
moral
> > > > de origem religiosa deixo para outro dia.)
> > > > Escuto pastores e rabinos afirmarem regularmente que é absurdo
> > > > insistir que a Terra tenha menos de 10 mil anos ou que Adão e Eva
> > > > surgiram da terra. Para um número cada vez maior de
congregações, é
> > > > fútil fechar os olhos para os avanços da ciência.
> > > > Para eles, a preservação dos valores religiosos, da coesão de suas
> > > > congregações depende de uma modernização de suas posições de
> modo que
> > > > possam refletir o mundo em que vivemos hoje e não aquele em que
> > > > pessoas viviam há dois mil anos.
> > > > O mundo mudou, a sociedade mudou, a religião também deve mudar.
> > > > Insistir na rigidez da ortodoxia é condenar a congregação a
viver no
> > > > passado, numa realidade incompatível com a sociedade moderna. Se o
> > > > pastor ou rabino ortodoxo tem câncer e recebe terapia de
> radiação, ele
> > > > deve saber que é essa mesma radiação que permite a datação de
> fósseis
> > > > com centenas de milhões de anos. É hipocrisia aceitar a cura da
> > > > radiação nuclear e ainda assim negar os seus outros usos.
> > > > Fechar os olhos para os avanços da ciência é escolher um
retorno ao
> > > > obscurantismo medieval, quando homens viviam suas vidas
assombrados
> > > > por espíritos e demônios, subjugados pelo medo a aceitar a
> proteção de
> > > > Deus. A escolha por uma devoção religiosa -se é essa a sua
escolha-
> > > > não deveria ser produto do medo.
> > > > No fim de semana passado, a catedral de São Paulo em Melbourne,
> > > > Austrália, ofereceu um simpósio sobre Darwin. Nos EUA, outro
> simpósio
> > > > reuniu cerca de 800 pastores e rabinos para discutir modos de
> > > > reconciliação entre ciência e religião. Parece que finalmente um
> novo
> > > > diálogo está começando. Já era tempo.
> > > >
> > > > ----------------------------------------------------------
> > > > MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth
> College, em
> > > > Hanover (EUA), e autor do livro "A Harmonia do Mundo".
> > > >
> > > > []´
> > > > ===========================
> > > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > > > leo@
> > > > leobarretos@
> > > > luizferraz.netto@
> > > > http://www.feiradeciencias.com.br
> > > > ===========================
> > > >
> > >
> >
>




SUBJECT: Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2009 23:53

Olá Takata

Takata: "Oras, mas os "magistérios separados" podem exatamente ser um
ponto para diálogo: não botem o pé em nosso quintal que não botamos os
nossos nos seus. Isso já é, em si mesmo, um avanço."

Concordo totalmente..:-) Um proveitoso, embora curtíssimo, diálogo
como esse seria de grande valia. O problema é fazer as religiões
concordarem com isso.

Para a ciência seria ótimo, e bem fácil de fazer, já que ela
naturalmente não tira conclusões sobre fenômenos ou alegações sem
evidência ou fora do alcance da verificação. Já boa parte dos
conflitos com a religião derivam da ânsia desta em dar palpite na área
da ciência (exemplo máximo e atual, a fúria e tolice criacionista).

Takata: "> Mas, de fato, o diálogo não é fácil. E Dawkins et cia. não
têm ajudado muito nesse aspecto."

Que cada um faça sua parte, sendo a parte de Dawkins dar espaço para
que ateus e descrentes em geral tenham seus direitos e voz
respeitados. Eu pessoalmente penso que o excesso de pudor e cuidado
para com "os religiosos" é daninho, e bastante deslocado nos dias de
hoje, uma vez que respeitar os direitos alheios nunca foi o forte
dessas instituições.

O direito de se falar, ou escrever, o que se pensa deve ser
irrestrito, e dizer que Dawkins causa dano falando o que pensa, é como
dizer que a causa dos ataques e destruições recentes causados por
muçulmanos foi a caricatura de Maomé, ou que a culpa ou
responsabilidade da condenação a morte de Rushidae é dele mesmo por
ter escrito o que escreveu.

A suscetibilidade extrema dos religiosos é um sintoma de sua
inadequação ao mundo moderno, não algo a ser respeitado.

Sem o espaço, até de mídia, que Dawkins conseguiu estes anos, ateus
ainda seriam aqueles malvados comedores de criancinhas, e responsáveis
pelos males do mundo.

Takata: "> Há, de todo modo, alguns tópicos que permitem a expansão do
diálogo
> entre ciência e religião:
> - o lacismo estatal;
> - os direitos humanos;
> - a liberdade de expressão;
> - o combate à desigualdade socioeconômica..."

Não sei, os temas são importantes e interessantes, mas para um diálogo
entre a sociedade e suas forças, não entre ciência e religião.

É a sociedade que decidiu que preferia, que era mais justo e mais
razoável, ser laica, não a ciência. Poderíamos ter uma sociedade laica
sem ciência, e poderíamos ter ciência, embora sob controle de uma
religião, em uma sociedade não laica.

Liberdade de expressão, também é algo a ser discutido pela sociedade,
não pela ciência, me parece. A ciência pode dizer como o átomo
funciona, mas quem deve decidir o que fazer com esse conhecimento é a
sociedade.

Takata: "> Dada a grande influência da visão religiosa na vida do
homem comum, quando, através do diálogo, as ciências conseguem
esclarecer alguns elementos a ponto de uma dada religião levantar sua
objeção - como no caso do reconhecimento da realidade evolutiva por
correntes cristãs - isso, por si só, já é de uma grande ajuda na
compressão das ciências pelo vulgo."

De novo, concordo plenamente. Mas isso não é um diálogo, mas uma
informação fornecida por um dos lados. Um diálogo pressupõe acordos, e
neste caso não há. Quando a ciência é chamada para dizer algo, ela não
pode "acordar" em dizer apenas uma parte, para proteger outro lado da
questão, ou para não ferir uma suscetibilidade qualquer.

O uso da ciência, mesmo em problemas religiosos, não é bem um diálogo.

Takata: "> Em geral, o melhor interlocutor são as alas progressistas das
> religiões. Ao privilegiá-las como interlocutores qualificados, essa
> ala é fortalecida e tende a contrabalançar setores mais
> obscurantistas. (Vice-versa ao se falar das alas obscurantistas da
> academia científica.)"

Tem razão, claro. Mas como eu tentei colocar, sempre, em última
análise, vamos esbarrar é nas alas fundamentalistas, que decidirão a
questão com base nos dogmas e crenças básicas.

Sempre acabaremos nas áreas de fronteira, onde nenhum acordo, nenhuma
decisão, será alcançada. São áreas onde a fé tem uma palavra apenas, e
não está disposta a fazer concessões (que são a base da idéia de
"diálogo").

O que podemos esperar, como disse, desse "diálogo", é que religiões
sejam "civilizadas a tapa", e deixem de lado suas atitudes mais
tacanhas, como acender fogueiras com gente em cima, e "finjam" que
sempre foi assim (as fogueiras forma "casos isolados", a bruxas que
morreram não eram tantas assim, a gente sempre gostou do Galileu,
etc..:-).

Um cristão ortodoxo com que eu costumava "dialogar" me garantia que
nada havia mudado na igreja nestes 2 mil anos, que ela sempre foi como
era hoje, que sempre defendeu o que defendia hoje, e se parecia
diferente era porque eu "não entendia a teologia o suficiente"..:-)
Uma graça..:-)

Um abraço.

Homero



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
> > Desculpe, mas não vejo como este diálogo possa existir, a não ser a
> > partir do conceito de "magistérios separados". Não há diálogo se uma
> > das partes tem como base que qualquer alegação pode ser revista ou
> > criticada, e ou outro parte do princípio que existem dogmas.
>
> Oras, mas os "magistérios separados" podem exatamente ser um ponto
> para diálogo: não botem o pé em nosso quintal que não botamos os
> nossos nos seus. Isso já é, em si mesmo, um avanço.
>
> Mas, de fato, o diálogo não é fácil. E Dawkins et cia. não têm ajudado
> muito nesse aspecto.
>
> Há, de todo modo, alguns tópicos que permitem a expansão do diálogo
> entre ciência e religião:
> - o lacismo estatal;
> - os direitos humanos;
> - a liberdade de expressão;
> - o combate à desigualdade socioeconômica...
>
> Dada a grande influência da visão religiosa na vida do homem comum,
> quando, através do diálogo, as ciências conseguem esclarecer alguns
> elementos a ponto de uma dada religião levantar sua objeção - como no
> caso do reconhecimento da realidade evolutiva por correntes cristãs -
> isso, por si só, já é de uma grande ajuda na compressão das ciências
> pelo vulgo.
>
> Em geral, o melhor interlocutor são as alas progressistas das
> religiões. Ao privilegiá-las como interlocutores qualificados, essa
> ala é fortalecida e tende a contrabalançar setores mais
> obscurantistas. (Vice-versa ao se falar das alas obscurantistas da
> academia científica.)
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/02/2009 00:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
> Concordo plenamente, mas teólogos não fundamentalistas são exceção,
> não a regra

Hmmm, essa afirmação é um tanto quanto perigosa. Seria preciso algum
tipo de pesquisa de opinião entre os teólogos para que pudéssemos ter
uma corroboração disso.

> e quem "manda" em uma religião nunca são eles, veja as
> declarações do atual Papa, que é quem dá a palavra final da religião
> católica.

Então você deve tirar o *nunca*, vide, por exemplo João 23. Bento 16,
de fato, é de uma linhagem conservadora, no entanto.

Mas não se deve usar a ICAR ou as religiões abrâmicas como modelos de
uma religião genérica. Em certo sentido elas são exceções, p.e., são
das raras monoteístas.

> Para que a Bíblia seja mais que apenas um livro de contos antigos,
> que precisa ser interpretado, os teólogos tem de discordar de você,
> Belisário.

Não necessariamente. Justamente por conta das interpretações possíveis.

> Não, eles não fazem muito barulho, eles são, acreditam ser, o
> fundamento de suas crenças. E é isso que o termo significa, os
> fundamentos, a base, o núcleo, dessas crenças.

Os fundamentalistas acreditam que aquilo são os fundamentos de suas
crenças. Não são os fundamentos necessariamente compartilhados com a
ala moderada. Por exemplo, parte dos fundamentalistas cristãos
acreditam que o criacionismo é parte dos fundamentos da religião (ou
deriva deles mais ou menos diretamente), não é uma crença
compartilhada com parte dos cristãos católicos. Já a concepção e parto
imaculado de Jesus é parte da doutrina fundamental dos seguidores da
ICAR, mas não das correntes neopentecostais.

> Não, não é..:-) Ou melhor, ficou complicado porque as pessoas
> ficaram mais educadas, mais informadas e mais complexas.

Se ficou então é. A ciência original também era simples - em um
momento a ciência ocidental era basicamente seguir o que diziam as
escrituras. Mas o que importa é como se configura agora.

Podemos ver as transformações das cosmovisões de certas religiões ao
longo do tempo com o contato com as idéias científicas. O abandono do
fixismo e da criação direta por parte das correntes cristãs é uma
delas. O abandono da visão de um Universo eterno é outra. Esses
ajustes são frutos de um diálogo - raramente amigável, verdade - entre
ciências e religião.

Se essas transformações resultaram em algo que você considera um
amontoado de bobagens não tem problema desde que permita um diálogo
menos tenso.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/02/2009 00:47

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
> Que cada um faça sua parte, sendo a parte de Dawkins dar espaço para
> que ateus e descrentes em geral tenham seus direitos e voz
> respeitados. Eu pessoalmente penso que o excesso de pudor e cuidado
> para com "os religiosos" é daninho, e bastante deslocado nos dias
> de hoje, uma vez que respeitar os direitos alheios nunca foi o forte
> dessas instituições.

Digamos que as instituições religiosa nunca tenham tido o respeito ao
direito alheio como o ponto forte. Oras, mas essa é exatamente a
oportunidade de fazer a diferença positiva e mostrar um espírito
(epa!) elevado: "somos superiores a esse tipo de mesquinharia".

Mas quando digo de Dawkins não estou me referindo a ele defender seu
posicionamento ateu. Estou falando dele propositadamente misturar
evolução (fato e teoria científica) com ateísmo (uma ideologia, uma
visão de mundo).

E, não. Ele não precisa ser agressivo - sobra até para os anhósticos
com a metralhadora giratória dele.

> Não sei, os temas são importantes e interessantes, mas para um
> diálogo entre a sociedade e suas forças, não entre ciência e
> religião.

Mas ciências e religião são forças da sociedade. Não quer dizer que
são temas privativos desse diálogo, apenas que são temas que permitem
um intercâmbio produtivo de visões.

> É a sociedade que decidiu que preferia, que era mais justo e mais
> razoável, ser laica, não a ciência.

A sociedade religiosa decidiu ser laica - em função dos conflitos
entre católicos e protestantes principalmente. Mas isso tem efeito
sobre a comunidade científica.

> Liberdade de expressão, também é algo a ser discutido pela
> sociedade, não pela ciência, me parece.

Novamente, é algo que afeta a comunidade científica. (E também a
religiosa.)

> De novo, concordo plenamente. Mas isso não é um diálogo, mas uma
> informação fornecida por um dos lados.

Isso é um diálogo. Como isto é um diálogo. Na verdade, diálogos não
pressupõe acordos. Podemos discordar frontalmente e ainda assim
mantermos diálogos - e produtivo. A concordância pode ocorrer
eventualmente e isso pode ser bom, mas não é condição necessária:
desde que haja um entendimento mútuo dos pontos de vista, já se terá
feito avanço.

> Tem razão, claro. Mas como eu tentei colocar, sempre, em última
> análise, vamos esbarrar é nas alas fundamentalistas, que decidirão a
> questão com base nos dogmas e crenças básicas.

A religião tem um aspecto prático: ela morre se não consegue
conquistar fiéis. Uma corrente que se prenda ao dogmatismo antiquado
em um mundo moderno, afunda. Reformas ocorrem de tempos em tempos - às
vezes há contra-reformas dolorosas, mas ao fim, o que move é a
adequação aos novos tempos. A ICAR pode ser antiquada em relação ao
sexo, mas até por essa visão antiquada ela vem encolhendo suas hostes.
E as alas progressistas têm dado uma resposta. Elas é que podem acabar
servindo de tábua de salvação para religiões que de outro modo
sumiriam do mapa - e assim nascem renovadas (ao menos parcialmente).

> Sempre acabaremos nas áreas de fronteira, onde nenhum acordo,
> nenhuma decisão, será alcançada.

Não diria sempre, mas é possível que sim. De um lado essa
possibilidade não deve ser vista como um impeditivo. De outro, se não
se avança no núcleo, permite a apara de arestas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/02/2009 01:16


Bem, vou invocar alguns pequenos trechos do seu e-mail que são mais
representativos e dizer o que penso com relação ao conjunto da mensagem.

> Desculpe, mas o termo "dogma" é claro, não pode relativizar dessa
> forma. Se é dogma, é para ser aceito de forma acrítica, totalmente.
> Não se discutem dogmas, se aceitam e pronto.

Discutem-se, sim... Acho que você está se atendo ao pé da letra do
significado dicionarizado do termo. Na prática, os dogmas mudam com o
tempo. Surgem, desaparecem, alteram-se. Há pouco tempo, há uns dois
anos, o Vaticano aboliu o conceito de "limbo" (para onde iam as
crianças não-batizadas, acho). Você mesmo disse em outra parte que no
princípio a teologia era simples, depois, "com o passar dos séculos,
em especial com o avanço da informação e do conhecimento, foi preciso
"ajustar" esses conceitos simples". O que não acontece é um teólogo ir
a um cientista para perguntar-lhe se seu dogma é verdadeiro ou não.
Vide primeiro parágrafo deste e-mail.

Parece-me, agora referindo-me ao conjunto das mensagens, que você
tende a estereotipizar, radicalizar o modo como os teólogos encaram
suas escrituras e seus dogmas. "Deus disse", então não dá para
discutir. Parece lógico. Mas teólogos reconhecem que "Deus" fala por
metáforas. Ele ("Deus") "falou" para os caras de 2 mil anos atrás de
um lugar distante. Não é impossível imaginar que "Ele" esperava que
teólogos fossem verter sua palavra para outros épocas e locais. Nem
que os teólogos esperem que sejam iluminados pelo Espírito Santo nesse
trabalho. Continua sendo palavra divina do mesmo jeito. O pó é que
"Deus" não "falou" no passado e ponto; ele vem "falando" desde então,
sem parar. Escrevo "Deus" e suas ações entre aspas para essas frases
não fazerem parecer que acredito nessas coisas.

Sendo assim, vejamos:

> Pois as escrituras foram ditadas/inspiradas diretamente
> por deus, e ser vaga a ponto de precisar da ajuda de cientistas e de
> informação concreta para ser compreendida, torna as mesmas quase
> inúteis, uma vez que a equipara (as escrituras) a qualquer texto
> antigo arqueológico.

Não vejo porque lacunas interpretativas possam tornar as Escrituras
inúteis... Isso só aconteceria se o total das Escrituras precisassem
ser interpretado. Mas acho que não é assim que os teólogos encaram a
coisa.

Talvez devamos perguntar a algum padre se ele acha que há trechos na
Bíblia que precisam ser interpretados. Você acha que ele dirá que não
existem? Se acontecer, perguntemos-lhe se ele acha que as pernas das
mulheres são feitas de mármore. Pois é exatamente isso o que diz o
Cântico dos Cânticos (versículo 15 do capítulo 5) - só que em estilo
poético.

Outra coisa importante: Você fala como se estivéssemos conversando
sobre a possibilidade de convencer teólogos de que estão errados. Mas
o tal diálogo entre ciência e teologia não tem nada a ver com isso. Os
teólogos não pretendem, com o diálogo, chegar até onde a ciência
chegou, usando uma frase sua ao contrário. A idéia é simplesmente uma
interlocução para que os teólogos possam usar as descobertas
científicas para seus propósitos - interpretar as Escrituras, no caso.
Eles não vão usá-las (nas situações que considerei nos outros e-mails)
para concluir que Jesus nunca existiu, na hipótese de isso vier à
baila, mas podem usá-las para concluir, por exemplo, que o mundo tem
muito mais que 6 mil anos.

Acho que o Marcelo Gleiser também pensavam, no seu texto, em convencer
teólogos. Mas não acho que as pessoas devam sair por aí tentando
convencer outras pessoas. A gente deve tornar claras nossas idéias
para quem quiser ouvi-las, e não tentar impô-las (essa última parte é
a mais difícil) e também temos que estar dispostos a ouvir idéias de
outrem (é a segunda parte mais difícil). Como essas pessoas usarão
essas idéias para crescerem, isso é com elas.

> teólogos não fundamentalistas são exceção,
> não a regra

Pois eu acho que são exceção, pelo menos no meu entendimento sobre
"fundamentalismo" (posição extremada de ortodoxia, levar ao pé da
letra as Escrituras).

Belisário

P.S. - Desculpe-me não ter lido todo o seu texto direito, mas
faltou-me o tempo. Apostei que eu acabaria absorvendo o resto no
decorrer do papo.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
>
> Olá Belisario
>
> Bem, seria melhor se lesse meu texto até o final, até para compreender
> melhor minha posição..:-) Mas vamos lá, ver o que podemos concluir
> desse debate.
>
> Belisario: "não se dá tanto entre religiosos fundamentalistas e
> cientistas, mas entre teólogos especialistas não-fundamentalistas e
> cientistas."
>
> Concordo plenamente, mas teólogos não fundamentalistas são exceção,
> não a regra, e quem "manda" em uma religião nunca são eles, veja as
> declarações do atual Papa, que é quem dá a palavra final da religião
> católica.
>
> Negociar um debate com "teólogos não fundamentalistas" é como fazer
> acordos com pessoas não autorizadas da empresa: no final, esta não vai
> cumprir o acordo..:-)
>
> Belisario: " Além disso, a idéia de que idéia de que todos os
> religiosos tratam os seus dogmas de maneira totalmente acrítica é um
> estereótipo. Vale para fundamentalistas e olha lá."
>
> Desculpe, mas o termo "dogma" é claro, não pode relativizar dessa
> forma. Se é dogma, é para ser aceito de forma acrítica, totalmente.
> Não se discutem dogmas, se aceitam e pronto.
>
> É esse o sentido do termo dogma afinal.
>
> Um teólogo católico não-fundamentalista pode, quando muito, discutir e
> ter uma visão crítica de alguns pontos sobre sua fé, mas jamais
> discutir, por exemplo, a assunção de Maria, dogma decretado pelo Papa
> Pio XII em 1950. A partir dessa data, todo católico tem de aceitar
> esse dogma, sem discussão, não apenas os fundamentalistas.
>
> É claro que alguns podem tentar tergiversar e encontrar formas de
> relativisar essa "assunção", mas a palavra final está dada: Maria
> subiu aos céus de corpo e tudo e ponto final.
>
> Belisário: "Claro que também há teólgos
> > fundamentalistas, mas, na prática, os teólogos sabem que as Escrituras
> > têm que ser interpretadas. A diferença entre os diversos teólogos é: o
> > que consideram "real" e o que consideram interpretação, metáfora,
> > gênero literário. Eles não são unânimes nisso. É aí que se abre a
> > possibilidade de intercâmbio entre as duas partes."
>
> E é nisso que acho que está enganado. Embora possam "dialogar" entre
> sí, as diversas "interpretações" das escrituras (e estamos falando
> apenas da religião cristã), nenhuma dessa interpretações pode chegar
> até onde a ciência poderia: são apenas mitos religiosos que nunca
> ocorreram.
>
> Consegue imaginar algo assim, a aceitação, com base em evidências
> concretas, de que Jesus nunca existiu, por parte de qualquer teólogo
> católico, mesmo o mais não fundamentalista?
>
> Já a ciência poderia, sem qualquer problema, chegar a essa conclusão
> com base em dados e evidências. Por exemplo, a figura de Arthur
> Pendragon provavelmente é fruto de uma mistura de histórias e lendas
> de diversos comandantes do período medieval da Inglaterra. E se Jesus
> for a mistura de diversas lendas e histórias de profetas e filhos de
> deuses, que foram unidas na lenda bíblica? Como, por exemplo, a lenda
> assíria de Gilgamesh foi incorporada na Bíblia como a história de Noé?
>
> Acha mesmo que isso poderia ser aceito como uma "interpretação" válida
> das escrituras por catolicos?
>
> Belisário: "Dito isso, eis um modo de diálogo: teólogos (conscientes,
> críticos, estudiosos, honestos - que existem aos bandos) procuram
> cientistas para saber o que eles dizem sobre a Criação para, com isso,
> terem mais conhecimento de causa para interpretarem as Escrituras
> nessa parte e para indentificarem melhor o que é gênero literário ou
> metáfora e o que é conteúdo em si."
>
> O nome disso é "fuga" e envolve enormes dificuldades teológicas, como
> deve saber. Pois as escrituras foram ditadas/inspiradas diretamente
> por deus, e ser vaga a ponto de precisar da ajuda de cientistas e de
> informação concreta para ser compreendida, torna as mesmas quase
> inúteis, uma vez que a equipara (as escrituras) a qualquer texto
> antigo arqueológico.
>
> Al´me de ser um "tremendo" "ad hoc" para as alegações originais da
> religião, que deveriam ser o máximo em termos de clareza e
> brilhantismo, já que inspiradas pelo espírito santo..:-)
>
> Veja, um deus onisciênte e onipotente deveria ter sabido dessas
> dificuldades futuras, e criado seu texto para ser diferente de outros
> textos arqueológicos, claro, transparente, cristalino, com termos e
> conceitos que os do futuro entenderiam sem necessidade de ajuda (isso
> não é de minha autoria, mas de teólogos competentes..:-).
>
> Para que a Bíblia seja mais que apenas um livro de contos antigos, que
> precisa ser interpretado, os teólogos tem de discordar de você,
Belisário.
>
> Belisario: " O problema é que fundamentalistas fazem demasiado
barulho e"
>
> Não, eles não fazem muito barulho, eles são, acreditam ser, o
> fundamento de suas crenças. E é isso que o termo significa, os
> fundamentos, a base, o núcleo, dessas crenças.
>
> Que são, como sabe, tudo menos abertos a interpretações e
> relativismos. O Papa Chico Bento 16 disse, com todas as letras, que as
> outras crenças não são "igrejas de verdade" e que só pelo catolicismo
> se pode ser salvo.
>
> No fundo, é o que qualquer religião defende, ou deixaria de ser
> necessária. Veja, Belisario, se uma vida boa e decente, mesmo sem
> seguir uma religião, fosse o suficiente para a divindade, qual a
> utilidade de qualquer religião?
>
> Se eu, ateu, não for condenado ao inferno e ao sofrimento eterno,
> mesmo que seja uma boa pessoa, bom marido (sem casar e vivendo em
> "pecado" há 32 anos..:-), bom pai (que não batizou sua filha, e a
> criou como ateia), etc, qual o sentido de existir a religião católica?
>
> Todo católico tem de crer que eu, ateu, vou para o inferno, não
> importa meu comportamento e minha vida (ainda mais que blasfemei
> contra o espírito de porco, ops, santo, o único pecado imperdoável da
> fé católica..:-), ou não será um bom católico.
>
> E se perguntar ao Papa sobre meu destino final, ele pode tentar
> tergiversar um pouco, usar de teologia avançada para tentar confundir,
> etc, mas o final deste "diálogo" será sempre este: eu estou condenado
> a dor e sofrimento eterno depois que eu morrer..:-)
>
> Belisario: "(teologia é um
> > troço bastante complicado)"
>
> Não, não é..:-) Ou melhor, ficou complicado porque as pessoas ficaram
> mais educadas, mais informadas e mais complexas. A teologia original
> era simples, e o deus do antigo testamento era simples, um deus de um
> povo nômade e bárbaro, e como tal, vingativo, chiliquento e pequeno.
> Era um deus que controlava um planeta, um Sol, uma Lua, algumas luzes
> no céu, e só.
>
> Com o passar dos séculos, em especial com o avanço da informação e do
> conhecimento, foi preciso "ajustar" esses conceitos simples, que
> estavam se tornando um tanto ridículos até para as pessoas simples, e
> criar algo mais complexo.
>
> De Santo Agostinho (de quem admiro a verve, mas não gosto do
> conteúdo), uma teologia mais simplória (gostaria que as coisas de deus
> fossem mais absurdas, para poder exercer mais propriamente minha fé),
> até São Tomas de Aquino (a quem admiro, pessoa e textos), uma enorme
> complexidade foi criada para justificar o injustificável: a tola e
> simplória mitologia religiosa de povos nomades.
>
> O deus do antigo testamento faz apostas com o diabo, para ver se Jó o
> mama mesmo, manda Abrão matar o filho, em um epsódio de insegurança
> divina espantoso, mata milhões afogados em um rompante de fúria e
> raiva, e mais um monte de coisas bem simples.
>
> O deus do novo testamento parece outro deus, de tão conflitante, e
> muito texto teve de ser elaborado para justificar esses conflitos.
>
> Não, a teologia é só um monte de bobagens escritas em formato pomposo,
> quase pós-moderno, para iludir e parecer complexo. Um pouco de
> filosofia, mais um tanto de textos antigos, um bocado de misticismo, e
> voilá, teologia..:-)
>
> A teologia de uma fé, é uma bobagem para as outras. Catolicos
> consideram a teologia islamica bobagem, e vive-versa.
>
> Ateus e cientistas consideram apenas mais uma teologia bobagem..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> PS: Um leigo falando de física quantica pode ser confrontado com
> conhecimento real, confiável, da ciência verdadeira, e desmascarado.
> Como exatamente pensa que um teólogo pode ser confrontado, se há
> tantos teólogos, tantas correntes, e cada uma pensa ser a verdadeira e
> única? Que ferramenta usaria para distinguir a teologia "real" da
> falsa? Porque pensa que explodir um ônibus de infieis é menos
> verdadeiro como resultado da teologia (interpretação dos desejos e
> intenções de deus) que a perseguição de médicos que fazem abortos, ou
> a distribuição de comida aos pobres?
>
> Quer dizer, se alguém alega que "sabe a vontade de deus", como
> distinguir entre o que é maluco e o que realmente descobriu o que deus
> deseja?
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> <rbdiniz@> escreveu
> >
> >
> > Oi. Não li todo o seu texto, mas, do seu começo, acho que já posso
> > arriscar-me a dizer o seguinte (esse parágrafo remete a trechos de
> > outro e-mail que mandei há pouco). O ponto é que o diálogo proveitoso
> > não se dá tanto entre religiosos fundamentalistas e cientistas, mas
> > entre teólogos especialistas não-fundamentalistas e cientistas. Além
> > disso, a idéia de que idéia de que todos os religiosos tratam os seus
> > dogmas de maneira totalmente acrítica é um estereótipo. Vale para
> > fundamentalistas e olha lá. Claro que também há teólgos
> > fundamentalistas, mas, na prática, os teólogos sabem que as Escrituras
> > têm que ser interpretadas. A diferença entre os diversos teólogos é: o
> > que consideram "real" e o que consideram interpretação, metáfora,
> > gênero literário. Eles não são unânimes nisso. É aí que se abre a
> > possibilidade de intercâmbio entre as duas partes.
> >
> > Dito isso, eis um modo de diálogo: teólogos (conscientes, críticos,
> > estudiosos, honestos - que existem aos bandos) procuram cientistas
> > para saber o que eles dizem sobre a Criação para, com isso, terem mais
> > conhecimento de causa para interpretarem as Escrituras nessa parte e
> > para indentificarem melhor o que é gênero literário ou metáfora e o
> > que é conteúdo em si. E, segundo os trechos que citei, no outro
> > e-mail, é isso o que acontece em muitas ocasiões. Por incrível que
> pareça.
> >
> > O problema é que fundamentalistas fazem demasiado barulho e quem
> > aparece na TV, em revistas, em listas de e-mails e em Parlamentos de
> > países e que xingam Darwin não são teólogos especialistas, são
> > religiosos comuns - e vários não têm muito conhecimento ou
> > estereotipizam as teologias de suas próprias religiões (teologia é um
> > troço bastante complicado). É como se um deslumbrado qualquer, leigo
> > em ciência, mas interessado nela, porém pouco crítico, fosse falar
> > bobagens sobre física quântica para uma platéia e aí as pessoas
> > achassem que ele representa a palavra dos cientistas...
> >
> > Abraços,
> > Belisário
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
escreveu
> > >
> > > Gleiser: "Parece que finalmente um novo diálogo está começando.
Já era
> > > tempo."
> > >
> > > Belisario: ""Vem de antes.
> > >
> > > Desculpe, mas não vejo como este diálogo possa existir, a não ser a
> > > partir do conceito de "magistérios separados". Não há diálogo se uma
> > > das partes tem como base que qualquer alegação pode ser revista ou
> > > criticada, e ou outro parte do princípio que existem dogmas.
> > >
> > > O que me parece acontecer, que "simula" um dialogo entre ciência e
> > > religião, é apenas o reconhecimento por parte da religião que manter
> > > muitas de suas crenças mais cegas e sem sentido fica cada vez mais
> > > difícil frente ao conhecimento científico, e que faz com que busque
> > > formas "honrosas" de voltar atras (ou tergiversar de forma
vergonhosa)
> > > em suas alegações.
> > >
> > > Cada vez mais as religiões se "escondem" em locais fora do alcance
> > > (pelo menos no momento) da ciência, e disparam dali seus ataques
> > > disfarçados de "diálogo". Como demonstra a, quase ridícula,
absolvição
> > > de Galileu 400 anos depois de sua condenação por defender que a
Terra
> > > não é o centro do mundo.
> > >
> > > Para perceber a impossibilidade de "diálogo" real, basta tocar em um
> > > dogma qualquer, de qualquer das religiões (embora seja mais
> > > interessante com as 3 principais no momento). Digamos, vamos
> > > "dialogar" com a Igreja Católica sobre a absurda alegação de que
> > > Maria, mãe de Jesus, foi para o céu de corpo e tudo, ou sobre a
> > > transmigração em carne e sangue da hóstia no momento em que é
colocada
> > > na boca do fiel.
> > >
> > > Neste exato instante em que escrevo, um programa no History Channel
> > > apresenta uma busca, científica (ao menos em parte) pela Arca.
Quanto
> > > mais o investigador chega perto das raízes históricas, mais
histéricos
> > > e violentos ficam os que acreditam nesse conto de fadas.
> > >
> > > Diálogo? Só quando convém a religião, só sobre assuntos que lhe
> > > interessam, só para evitar os vexames recorrentes que a fé cega
> > > produz. Sim para o diálogo, quando desejam interferir no direito ao
> > > aborto ou anticoncepcionais, não para o diálogo quando o assunto
é uma
> > > caricatura de Maomé. Sim para o diálogo quando se discute
> > > celulas-tronco, não para o diálogo quando o assunto é padres
pedófilos
> > > ou ordenação de padres mulheres ou casamento de padres.
> > >
> > > A ciência precisa de provas, evidências, sem o que não há conclusão
> > > possível. A religião se mantém justamente devido a ausência de
provas
> > > e evidências, pela fé, a crença sem motivo ou base. Como exatamente
> > > isso poderia resultar em um diálogo?
> > >
> > > É sempre o "deus-das-lacunas" que é brandido pela fé, para evitar a
> > > capitulação total ao conhecimento científico. Não podemos explicar o
> > > Sol ou um vulcão? Então, é deus, o meu deus e ele vai destruir
você se
> > > não obedecer.
> > >
> > > Ah, explicamos o Sol e os vulcões? Não tem problema, posso esconder
> > > meu deus em outra lacuna, quem sabe o Big Bang? Não podemos
explicar o
> > > Big Bang (ainda)? Então, foi meu deus que o fez, e ele vai destruir
> > > você, ou envia-lo ao inferno por toda eternidade.
> > >
> > > Hoje foi publicada uma matéria no New York Times sobre as
trapalhadas
> > > do atual papa, o Chico Bento 16. É um bom exemplo do "dialogo" que é
> > > possível com religiões e seus lideres.
> > >
> > > http://www1.folha.uol.com.br/fsp/newyorktimes/ny2302200908.htm
> > >
> > > Sua alegação de que "as fés protestantes não são verdadeiras
igrejas"
> > > pode ter causado espanto e desconforto para os que buscam o diálogo,
> > > mas ele é um Papa pelo menos coerente: é a base de sua fé (e de toda
> > > religião) que apenas a sua fé seja verdadeira.
> > >
> > > Como exatamente a ciência poderia dialogar com essa posição?
> > >
> > > O texto completo do artigo segue no final deste email.
> > >
> > > É claro que pessoas ponderadas, de ambos os lados, e de boa fé,
tentam
> > > encontrar uma forma de manter a fé frente a destruição que o
> > > conhecimento, confiável e seguro, científico apresenta para as
> > > religiões. Mas ou se passa de vez para os "magistérios
separados", e a
> > > religião perde completamente sua capacidade de apresentar respostas
> > > concretas ou confiáveis para este universo, ou se fica eternamente
> > > pulando de um conflito para outro, fingindo que não é "bem assim".
> > >
> > > Ou seres humanos evoluíram de uma linhagem natural, por forças
cegas,
> > > ou são seres especiais, criados por uma divindade sobrenatural, por
> > > motivos que cada religião diz ser diferente. Não há uma forma de ser
> > > as duas coisas. Ou o Santo Sudário é uma fraude criada na idade
média,
> > > ou um milagre divino. Ou o sangue de São Genaro é uma fraude, um
> > > colóide, para enganar os fieis, ou um milagre sagrado. Não há
diálogo
> > > que resolva isso: ou bem a igreja permite o estudo, pela ciência,
> > > dessas tolices, ou as esconde sob a alegação que são "sagrados
para os
> > > que acreditam".
> > >
> > > Não há diálogo, nunca houve, nunca haverá. O que há a a
civilização "a
> > > tapa" de religiões que tentam interferir na vida das pessoas com
suas
> > > verdades verdadeiras e absolutas. O iluminismo e a renascença
fizeram
> > > bom trabalho em civilizar a religião cristã, para que não acendessem
> > > mais fogueiras, mas algumas das religiões atuais não passaram
por este
> > > processo civilizatório e não é de se espantar que sejam as mais
> > > "avessas" ao tal "diálogo".
> > >
> > > Homero
> > > ______________________________________________
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> > >
> > > INTELIGÊNCIA
> > > GUDRUN HARRER
> > >
> > > As confusões religiosas de Bento 16
> > >
> > > Viena, Áustria
> > >
> > > Com o recente ataque a uma sinagoga em Caracas, as críticas a Israel
> > > no mundo árabe e a mistura impalatável de negação da matança
> > > indiscriminada de judeus durante a Segunda Guerra Mundial e de
ameaças
> > > ao Estado judeu pelo Irã, este seria um bom momento para o papa
> > > católico não só denunciar a natureza repugnante do antissemitismo,
> > > como fez várias vezes, mas também de demonstrá-lo com suas ações.
> > > Mas não tem sido o caso com Bento 16.
> > > "Sombras e desconfiança" obscurecem as relações entre o judaísmo e a
> > > Igreja Católica, como disse o porta-voz do Vaticano, Federico
> > > Lombardi. A última crise foi precipitada pela suspensão da
excomunhão
> > > do bispo britânico Richard Williamson, que negou a existência das
> > > câmaras de gás nazistas. O papa rapidamente pediu que o bispo
> > > Williamson desmentisse suas declarações, mas o dano estava feito.
> > > Depois da reabilitação de Williamson, muitos católicos renunciaram à
> > > fé, especialmente na Alemanha, terra natal de Bento 16. Membros do
> > > clero na Alemanha e na Áustria renegaram publicamente a decisão do
> > > Vaticano, apesar de não terem criticado diretamente o papa.
> > > Williamson é um dos quatro que o arcebispo Marcel Lefebvre consagrou
> > > ilicitamente em 1988: ilicitamente porque Lefebvre e sua
Sociedade São
> > > Pio 10? tinham sido suspensos pelo Vaticano por rejeitar as decisões
> > > do Concílio Vaticano 2? (1962-65) como progressistas demais. Eles
> > > foram excomungados pelo papa João Paulo 2?, mas Bento 16
reverteu essa
> > > decisão, citando a necessidade de solucionar esse cisma na igreja. A
> > > tolerância dos católicos ultraconservadores parece superar outras
> > > preocupações.
> > > As relações entre Bento 16 e os judeus estão tensas desde que ele
> > > decidiu, dois anos atrás, permitir novamente a missa em latim. Essa
> > > concessão aos conservadores e reacionários foi considerada uma
afronta
> > > por muitos judeus. Em uma antiga versão do rito, os católicos
rezavam
> > > pela conversão dos "infiéis" judeus. Isso foi, mais tarde,
modificado
> > > em uma oração pela "iluminação" dos judeus, mas não totalmente
> > > abolido. O sociólogo americano Daniel Jonah Goldhagen afirma que a
> > > doutrina católica foi em parte culpada pelo Holocausto.
> > > O papa Bento 16 parece não ter o dom para promover as relações com
> > > outras religiões. Em 2006, quando ele citou um imperador
bizantino do
> > > século 14 que condenou o islamismo, sem colocar essa opinião em
> > > perspectiva histórica, piorou as tensões com os muçulmanos. E
> > > prejudicou os esforços ecumênicos em 2007, quando sugeriu que as fés
> > > protestantes "não são verdadeiras igrejas".
> > > Antes de se tornar papa, o cardeal Joseph Ratzinger ganhou a
reputação
> > > de ser um conservador linha-dura. Alguns católicos viram suas piores
> > > expectativas serem superadas: os austríacos ficaram pasmos quando o
> > > papa Bento elevou a bispo um padre paroquial chamado Gerhard Maria
> > > Wagner, que um dia descreveu o furacão Katrina, que devastou o
sul dos
> > > EUA em 2005, como a punição de Deus aos moradores de Nova
Orleans por
> > > causa de seus bordéis e clínicas de aborto, ou advertiu as crianças
> > > para não lerem "Harry Potter" porque seriam expostas ao satanismo.
> > > Padres católicos começaram a coletar assinaturas para uma petição ao
> > > Vaticano para revogar a nomeação do padre Wagner como bispo auxiliar
> > > de Linz. E algumas congregações protestantes austríacas relataram
> > > estar abarrotadas de pedidos de católicos que queriam se converter.
> > > Em 15 de fevereiro, apenas duas semanas depois de sua nomeação, o
> > > próprio padre Wagner pediu ao Vaticano que o eximisse da tarefa.
Pelo
> > > menos um oficial da igreja está pagando por seus comentários
> > > destemperados.
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> > > <rbdiniz@> escreveu
> > > >
> > > >
> > > > Gleiser dixit:
> > > >
> > > > > No fim de semana passado, a catedral de São Paulo em Melbourne,
> > > > > Austrália, ofereceu um simpósio sobre Darwin. Nos EUA, outro
> > simpósio
> > > > > reuniu cerca de 800 pastores e rabinos para discutir modos de
> > > > > reconciliação entre ciência e religião. Parece que finalmente um
> > novo
> > > > > diálogo está começando. Já era tempo.
> > > >
> > > > Vem de antes: Em 2003, entrevistei um psicólogo e um teólogo para
> > > > fazer uma matéria para a ComCiência sobre ciência & religião. A
> > > > matéria começa assim:
> > > >
> > > > "Nos últimos 50 anos, um movimento de "reconciliação" entre
> ciência e
> > > > religião vem crescendo na sociedade, partindo, em boa parte, da
> > > > própria comunidade científica. A ponto de a própria Associação
> > > > Americana para o Progresso da Ciência (AAAS) ter lançado
> projetos para
> > > > promover tal aproximação e realizar, nos seus encontros anuais,
> > > > seminários sobre a relação religião-ciência. Outras
instituições ao
> > > > redor do mundo promovem discussões semelhantes, como a Sociedade
> > > > Européia para o Estudo da Ciência e da Teologia, sediada na
> > > > Universidade de Leiden, na Holanda, cujas conferências realizam-se
> > > > desde 1986."
> > > >
> > > > Como é possível "reconciliar" coisas que dizem coisas tão
> diferentes?
> > > > Na verdade, os dois entrevistados negaram a possibilidade de se
> > > > comparar ciência e religião, por causa das diferenças
> epistemológicas.
> > > > Não seria uma questão objetiva. No máximo, comparam ciência e
> > > > teologia. Mas o psicólogo Geraldo José de Paiva, da USP, que
> estuda a
> > > > religiosidade dos cientistas, disse umas coisas que achei
> extremamente
> > > > interessantes, relacionadas com a tônica do artigo do Gleiser:
> > > >
> > > > "Geraldo José de Paiva explica que "a Bíblia foi escrita em uma
> > > > determinada época, com uma determinada cultura, com uma
determinada
> > > > linguagem e segundo certos gêneros literários. Os gêneros
literários
> > > > têm que ser reconhecidos para se saber o que o autor quer dizer".
> > > > Paiva exemplifica com o Cântico dos Cânticos, da Bíblia
cristã, que
> > > > está recheado de metáforas. No versículo 15 do capítulo 5,
diz: "as
> > > > suas pernas são como colunas de mármore, colocadas sobre bases
> de ouro
> > > > refinado." O sentido não é que as pernas sejam como colunas de
> > > > mármore, mas que são "lindas e belas e majestosas", interpreta.
> > > >
> > > > "Paiva classifica algumas dessas interpretações como idolatrias
> -- por
> > > > exemplo, quando alguém acha que ocorreu um terremoto no Marrocos
> > > > porque os muçulmanos comeram carne de porco. E as idolatrias são
> > > > rejeitadas fortemente pelas religiões. Assim, ao combater tais
> > > > interpretações ao pé da letra, Paiva diz que a ciência realiza uma
> > > > função importante para as próprias religiões. "É muito bom
quando o
> > > > cientista estabelece certas coisas que contradizem uma imagem
ou um
> > > > conceito falso de Deus", diz. "Quando os cientistas dizem que
> > > > cientificamente não se pode estabelecer uma correlação entre o
> > > > terremoto e comer carne de porco, eles estão, na verdade,
> purificando
> > > > o conceito"."
> > > >
> > > > Mas Paiva é psicólogo. O que diria um teólogo? Eis que o teólgo da
> > > > PUC-SP Eduardo Cruz diz algo semelhante:
> > > >
> > > > "Cruz conta que, para interpretar adequadamente e melhor
> estabelecer a
> > > > doutrina da criação, os teólogos vão conversar com teóricos da
> > > > evolução, cosmólogos, arqueólogos e antropólogos. Desta forma,
entre
> > > > ciência e teologia já existe um diálogo."
> > > >
> > > > http://www.comciencia.br/reportagens/cultura/cultura03.shtml
> > > >
> > > > Achei tudo isso um argumento muito interessante que pode
servir para
> > > > melhorar debates difíceis entre cientistas e religiosos.
> > > >
> > > > Claro que há os fundamentalistas. Mas esses, eu concordo com o
> Paiva:
> > > > são inimigos de suas próprias religiões.
> > > >
> > > > Belisário
> > > >
> > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > > > <leobarretos@> escreveu
> > > > >
> > > > > Folha de São Paulo, domingo, 22 de fevereiro de 2009
> > > > >
> > > > >
> > > > > +Marcelo Gleiser
> > > > >
> > > > > A ciência e as religiões
> > > > >
> > > > > ----------------------------------------------------------
> > > > > Forçar a rigidez é condenar a congregação a viver no passado
> > > > > ----------------------------------------------------------
> > > > >
> > > > >
> > > > > Como escrevi em colunas recentes, neste ano celebramos dois
> grandes
> > > > > aniversários. O primeiro, o bicentenário do nascimento de
Charles
> > > > > Darwin e o sesquicentenário da publicação de seu
revolucionário "A
> > > > > Origem das Espécies". O segundo, os quatrocentos anos da
> > publicação do
> > > > > livro "Astronomia Nova", em que Johannes Kepler mostrou que a
> órbita
> > > > > de Marte é elíptica, inferindo que todas as outras seriam
também.
> > > > > No mesmo ano, 1609, Galileu Galilei apontou o seu telescópio
> para os
> > > > > céus mudando a astronomia para sempre.
> > > > > Em ambos os casos, as descobertas científicas criaram sérios
> atritos
> > > > > com as autoridades religiosas. Atritos que, infelizmente,
> sobrevivem
> > > > > de alguma forma até hoje, principalmente com as religiões
> > monoteístas
> > > > > que dominam o mundo ocidental e o Oriente Médio: judaísmo,
> > > > > cristianismo e islamismo. O momento é oportuno para
iniciarmos uma
> > > > > reavaliação das suas causas e apontar, talvez, resoluções.
> > > > > Simplificando, pois temos apenas algumas linhas, o problema
> > maior não
> > > > > começa no embate entre a ciência e a religião. Começa no embate
> > entre
> > > > > as religiões. Existe uma polarização cada vez maior já
dentro das
> > > > > religiões entre correntes mais ortodoxas e aquelas mais
> liberais. As
> > > > > diferenças são enormes. Por exemplo, no caso do judaísmo,
> > podemos hoje
> > > > > encontrar rabinas liderando congregações, algo que enfureceria
> > ao meu
> > > > > avô e a seus amigos.
> > > > > Nos EUA, algumas correntes protestantes, como os
> episcopélicos, têm
> > > > > pastores e bispos abertamente homossexuais. Nessas correntes
mais
> > > > > liberais dentre as religiões se vê também uma relação
> completamente
> > > > > diferente com a ciência.
> > > > > Em vez do radicalismo imposto por uma interpretação liberal da
> > Bíblia,
> > > > > as correntes mais liberais tendem a ver o texto bíblico de forma
> > > > > simbólica, como uma representação metafórica de acontecimentos e
> > fatos
> > > > > passados com o intuito -dentre outros- de fornecer uma
orientação
> > > > > moral para a população. (A questão da necessidade de um código
> moral
> > > > > de origem religiosa deixo para outro dia.)
> > > > > Escuto pastores e rabinos afirmarem regularmente que é absurdo
> > > > > insistir que a Terra tenha menos de 10 mil anos ou que Adão
e Eva
> > > > > surgiram da terra. Para um número cada vez maior de
> congregações, é
> > > > > fútil fechar os olhos para os avanços da ciência.
> > > > > Para eles, a preservação dos valores religiosos, da coesão
de suas
> > > > > congregações depende de uma modernização de suas posições de
> > modo que
> > > > > possam refletir o mundo em que vivemos hoje e não aquele em que
> > > > > pessoas viviam há dois mil anos.
> > > > > O mundo mudou, a sociedade mudou, a religião também deve mudar.
> > > > > Insistir na rigidez da ortodoxia é condenar a congregação a
> viver no
> > > > > passado, numa realidade incompatível com a sociedade
moderna. Se o
> > > > > pastor ou rabino ortodoxo tem câncer e recebe terapia de
> > radiação, ele
> > > > > deve saber que é essa mesma radiação que permite a datação de
> > fósseis
> > > > > com centenas de milhões de anos. É hipocrisia aceitar a cura da
> > > > > radiação nuclear e ainda assim negar os seus outros usos.
> > > > > Fechar os olhos para os avanços da ciência é escolher um
> retorno ao
> > > > > obscurantismo medieval, quando homens viviam suas vidas
> assombrados
> > > > > por espíritos e demônios, subjugados pelo medo a aceitar a
> > proteção de
> > > > > Deus. A escolha por uma devoção religiosa -se é essa a sua
> escolha-
> > > > > não deveria ser produto do medo.
> > > > > No fim de semana passado, a catedral de São Paulo em Melbourne,
> > > > > Austrália, ofereceu um simpósio sobre Darwin. Nos EUA, outro
> > simpósio
> > > > > reuniu cerca de 800 pastores e rabinos para discutir modos de
> > > > > reconciliação entre ciência e religião. Parece que finalmente um
> > novo
> > > > > diálogo está começando. Já era tempo.
> > > > >
> > > > > ----------------------------------------------------------
> > > > > MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth
> > College, em
> > > > > Hanover (EUA), e autor do livro "A Harmonia do Mundo".
> > > > >
> > > > > []´
> > > > > ===========================
> > > > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > > > > leo@
> > > > > leobarretos@
> > > > > luizferraz.netto@
> > > > > http://www.feiradeciencias.com.br
> > > > > ===========================
> > > > >
> > > >
> > >
> >
>




SUBJECT: Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/02/2009 02:14

Olá Belisario

Belisario: " Discutem-se, sim... Acho que você está se atendo ao pé da
letra do significado dicionarizado do termo. Na prática, os dogmas
mudam com o tempo."

Se se distute, deixam de ser dogmas e passam a ser outra coisa. Não é
"apego" ao significado do dicionário, é a necessária precisão e
clareza dos termos usados em um debate.

Se está usando o termo "dogma" de outra forma que não seu uso
corrente, e aceito, nossa comunicação deixa de ser eficiente, e você
diz uma coisa e eu entendo outra e vice-versa.

Belisario: " Na prática, os dogmas mudam com o
> tempo. Surgem, desaparecem, alteram-se. Há pouco tempo, há uns dois
> anos, o Vaticano aboliu o conceito de "limbo" (para onde iam as
> crianças não-batizadas, acho). "

Dogmas podem desaparecer, concordo, já que os que os defendem ou
alegam desaparecem ou mudam de fé. Mas isso não se confunde com ser
ajustado ou modificado, nem viola o conceito do termo dogma. Note que
o "limbo", uma excrescência necessária para justificar uma divindade
"todo amor" que envia almas de bebês recém nascidos ao inferno por
falta de batismo, nunca foi um dogma, mas apenas uma das muitas
maluquices "teológicas" necessárias a tanta contradição.

Um dogma é um dogma. Sua definição exige que não se modifique nem seja
relativisado, muito menos objeto de discussão crítica ou racional.

Belisario: "Você mesmo disse em outra parte que no princípio a
teologia era simples, depois, "com o passar dos séculos, em especial
com o avanço da informação e do conhecimento, foi preciso "ajustar"
esses conceitos simples"."

Sim, mas isso nada afeta o conceito de dogma. Na verdade, estes servem
de "pedra de base" para manter a unidade de um conjunto de crenças. O
atual Papa percebe isso bem, se relativisar e usar o pensamento
crítico em toda alegação religiosa, essa deixa de ser necessária ou
válida.

Dessa forma, os "ajustes" jamais vão além do absolutamente necessário,
e nunca afetam dogmas. Este é o trecho do dogma da sagrada assunção de
Maria:

"Depois de elevar a Deus muitas e reiteradas preces e de invocar a luz
do Espírito da Verdade, para glória de Deus onipotente, que outorgou à
Virgem Maria sua peculiar benevolência; para honra do seu Filho, Rei
imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte; para aumentar a
glória da mesma augusta Mãe e para gozo e alegria de toda a Igreja,
com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados
apóstolos Pedro e Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e
definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus e
sempre Virgem Maria, terminado o curso da sua vida terrena, foi
assunta em corpo e alma à glória do céu".

Observe que é uma verdade "revelada", divinamente revelada,
diretamente de deus, um dogma indiscutível. Maria foi assunta em corpo
e alma, nada mais há para se discutir.

O limbo foi outra coisa, tão absurda quanto, mas não um dogma. Muitos
teólogos discutiram sua existência, mas nenhuma revelação foi feita
sobre este. Apenas não parecia "lógico" que uma divindade todo amor
mantivesse almas de bebês em um inferno eterno de dor e sofrimento por
um problema burocrático de batismo..:-)

Belisario: "O que não acontece é um teólogo ir a um cientista para
perguntar-lhe se seu dogma é verdadeiro ou não."

Nem a mais ninguém. Não há discussões teológicas sobre dogmas, uma vez
que foram revelados por deus. Discutesse o limbo, mas não a assunção
de Maria. Pergunte a um padre, bispo ou teólogo.

Belisario: "> Parece-me, agora referindo-me ao conjunto das mensagens,
que você
> tende a estereotipizar, radicalizar o modo como os teólogos encaram
> suas escrituras e seus dogmas. "Deus disse", então não dá para
> discutir. Parece lógico. Mas teólogos reconhecem que "Deus" fala por
> metáforas."

He, he, he, escrevesse você isso a algumas décadas atras, e uma bela
fogueira esperaria por você..:-)

Eu não radicalizo nada, é assim que as crenças defendem suas posições.

É claro que, para plateias menos esclarecidas, digamos reunidas no
templo evangelico ou nas naves das igrejas, um discurso mais
simplificante é apresentado, e para doutos e doutores, a "complexa
teologia", aquele enorme conjunto de "embromation" cheio de
tergiversações e desvios de lógica, é mais eficiente.

Deus fala por metáforas apenas nos dias atuais, quando os absurdo de
tomar as escrituras literalmente são óbvios. Mas por séculos deus
falou literalmente, sem metáfora alguma, em alto e bom som.

Como eu disse, foi o esclarecimento e o aumento do nível intelectual
das pessoas, mesmo as pessoas simples, que forçou a teologia a se
tornar mais complexa, para esconder suas limitações evidentes.

Tanto que, sempre que possível, em templos evangélicos com uma
audiência semi-analfabeta, a teologia "simples" volta a ativa, e volta
a ser a preferida: deus fala literalmente pela Biblia, e o que está
escrito é verdade e pronto - deus dá e deus castiga, obedeça e ganhe,
desobedeça e sofra. Bem simples assim (lique a TV de madrugada e
assista alguns cultos evangélicos, se acha que estou exagerando..:-).

Belisario: "Ele ("Deus") "falou" para os caras de 2 mil anos atrás de
> um lugar distante. Não é impossível imaginar que "Ele" esperava que
> teólogos fossem verter sua palavra para outros épocas e locais. Nem
> que os teólogos esperem que sejam iluminados pelo Espírito Santo
nesse trabalho. Continua sendo palavra divina do mesmo jeito. O pó é
que "Deus" não "falou" no passado e ponto; ele vem "falando" desde
então, sem parar. Escrevo "Deus" e suas ações entre aspas para essas
frases não fazerem parecer que acredito nessas coisas."

Mais um trecho que daria uma bela fogueira algum tempo atras..:-)

Veja, se parte das escrituras são "alegóricas" e parte real e
concreta, quem decide o que é o que? Se podemos "relativisar" uma
parte da Biblia, porque não toda ela?

E como fica uma religião que tem um "livro sagrado", mas que todo ele
é "relativo" e pode ser livremente interpretado? Para quem serve uma
religião assim, e qual a diferença deste "livro sagrado" da Cosmogonia
de Esíodo e sua descrição da criação do universo pelos deuses gregos?

Seu argumento faz suposições demais, para ser capaz de sustentar uma
religião por 2000 anos. Se todos os católicos realmente pensassem
assim, já teriam abandonado as escrituras há muito tempo, como
abandonamos todos os costumes e tradições de povos de 2000 anos atras
(ninguém mais pensa que apedrejar até a morte um filho desobediente
seja uma boa idéia..:-).

Belisario: "> Não vejo porque lacunas interpretativas possam tornar as
Escrituras
> inúteis... Isso só aconteceria se o total das Escrituras precisassem
> ser interpretado. Mas acho que não é assim que os teólogos encaram a
> coisa."

Claro que não! É isso que estou dizendo desde o começo, a forma como
teólogos e crentes veem as escrituras é totalmente diferente do que
você apresenta!

Para crentes, não há lacunas no livro, todo ele é perfeito e sagrado.
Se há problemas, é com "os outros", que parecem não ver o "obvio", a
verdade, que está, é claro, do seu lado (qualquer que seja esse lado).

Se uma parte das escrituras precisa ser "interpretado" e outra é
literal, mais uma vez, quem decide isso? Os católicos? Os cristãos
ortodoxos? Os mórmons, que consideram a igreja católica uma apostasia
e o Papa o anticristo?

Quem?

E se nem entre eles há diálogo, como esperar um diálogo entre ciência
e qualquer religião? Perguntei antes e renovo a questão, como uma
religião cristã lidaria com a descoberta pela ciência de que Jesus é
um mito, uma mistura de histórias e lendas diversas?

Belisario: "> Outra coisa importante: Você fala como se estivéssemos
conversando sobre a possibilidade de convencer teólogos de que estão
errados. Mas o tal diálogo entre ciência e teologia não tem nada a ver
com isso. Os teólogos não pretendem, com o diálogo, chegar até onde a
ciência chegou, usando uma frase sua ao contrário. A idéia é
simplesmente uma interlocução para que os teólogos possam usar as
descobertas científicas para seus propósitos - interpretar as
Escrituras, no caso."

Embora isso seja realmente necessário em um diálogo, que uma parte se
convença do erro, não é isso que importa. Mesmo sem se convencer do
erro, um diálogo implica em ceder e em aceitar a posição alheia. Sem
isso, é mais uma conversa (alguns diriam, jogada fora) e não um
diálogo (mais uma vez, devemos ser precisos nos termos usados).

Quando se fala em "diálogo" entre duas partes em conflito, implica em
fazer acordos e isso implica em ceder e aceitar termos. Como
exatamente terminaria um diálogo entre ciência e religião sobre o
direito de abortar, com a ciência defendendo que uma célula, mesmo
fecundada, não é um ser humano e pode ser retirada do útero, mas
aceitando ceder que religiosos não são obrigados a aceitar essa
posição, e a religião, que afirma que um "algo a mais" existe nessa
celula, não aceitando sua retirada do útero?

Acha que existe uma forma de convencer o Vaticano, que não aceita nem
a pílula nem a camisinha, que pessoas não-católicas tem direito de
decidir se desejam abortar?

Que diabo de diálogo é esse em que uma das partes jamais aceitaria a
posição da outra?

Belisario: "> Eles não vão usá-las (nas situações que considerei nos
outros e-mails) para concluir que Jesus nunca existiu, na hipótese de
isso vier à baila, mas podem usá-las para concluir, por exemplo, que o
mundo tem muito mais que 6 mil anos."

Como eu disse ao Takata, isso não é um diálogo, é uma aceitação de
evidências para evitar o ridículo..:-)

Se considera isso um "diálogo", a aceitação de conhecimento científico
indiscutível por parte das religiões, quando não tem mais saída (como
absolver Galileu depois de 400 anos), então o diálogo nunca cessou, e
ainda acontece todos os dias. Mas eu não chamaria isso de diálogo de
nenhuma forma.

Observe como é difícil para a religião "dialogar", mesmo com relação a
alegações tão evidentemente erradas como a idade da Terra.
Recentemente um aiatola declarou (em 1996), em alto e bom som, que
como o alcorão afirmava que a Terra era plana, então ela é plana e
todos os que disserem o contrário são hereges e devem ser condenados.

Ok, dirá você, é um fundamentalista. Mas toda religião tem uma
história parecida, a católica com o geocentrismo, por exemplo.

Para quem acredita que uma informação vem "de deus", nenhuma
evidência, mesmo vinda da ciência, vai mudar isso.

Belisario: "> Pois eu acho que são exceção, pelo menos no meu
entendimento sobre
> "fundamentalismo" (posição extremada de ortodoxia, levar ao pé da
> letra as Escrituras)."

Fundamentalista é quem define que a ultima palavra, a conclusão final,
a posição final, deve ser dada pela fé. Essa é a definição de fé,
acreditar mesmo sem ter motivos para tanto. Observe que isso se aplica
a maior parte dos que tem fé, dos que creem.

Podemos chamar de fundamentalistas fanáticos, quando essa posição
passa a ser imposta, ou pelo menos se tenta que seja, a outros.

Mas ao ter fé, um católico nãp precisa, não deve na verdade, basear
essa fé em evidências ou em qualquer outra coisa externa, concreta,
real, etc. Deve "seguir seu coração", ouvir jesus em sua mente, etc.

Se a santa sé decidir que as escrituras podem dizer a idade da Terra,
então será essa a idade da Terra, não importa o que a geologia diga.

Até porque, para uma divindade onipotente, não seria difícil criar um
universo e um planeta que "parecesse" ter bilhões de anos, mas com
apenas alguns milhares (esse é um argumento real, apresentado por
muitos criacionistas da Terra jovem).

Um abraço.

Homero















--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
<rbdiniz@...> escreveu
>
>
> Bem, vou invocar alguns pequenos trechos do seu e-mail que são mais
> representativos e dizer o que penso com relação ao conjunto da mensagem.
>
> > Desculpe, mas o termo "dogma" é claro, não pode relativizar dessa
> > forma. Se é dogma, é para ser aceito de forma acrítica, totalmente.
> > Não se discutem dogmas, se aceitam e pronto.
>
> Discutem-se, sim... Acho que você está se atendo ao pé da letra do
> significado dicionarizado do termo. Na prática, os dogmas mudam com o
> tempo. Surgem, desaparecem, alteram-se. Há pouco tempo, há uns dois
> anos, o Vaticano aboliu o conceito de "limbo" (para onde iam as
> crianças não-batizadas, acho). Você mesmo disse em outra parte que no
> princípio a teologia era simples, depois, "com o passar dos séculos,
> em especial com o avanço da informação e do conhecimento, foi preciso
> "ajustar" esses conceitos simples". O que não acontece é um teólogo ir
> a um cientista para perguntar-lhe se seu dogma é verdadeiro ou não.
> Vide primeiro parágrafo deste e-mail.
>
> Parece-me, agora referindo-me ao conjunto das mensagens, que você
> tende a estereotipizar, radicalizar o modo como os teólogos encaram
> suas escrituras e seus dogmas. "Deus disse", então não dá para
> discutir. Parece lógico. Mas teólogos reconhecem que "Deus" fala por
> metáforas. Ele ("Deus") "falou" para os caras de 2 mil anos atrás de
> um lugar distante. Não é impossível imaginar que "Ele" esperava que
> teólogos fossem verter sua palavra para outros épocas e locais. Nem
> que os teólogos esperem que sejam iluminados pelo Espírito Santo nesse
> trabalho. Continua sendo palavra divina do mesmo jeito. O pó é que
> "Deus" não "falou" no passado e ponto; ele vem "falando" desde então,
> sem parar. Escrevo "Deus" e suas ações entre aspas para essas frases
> não fazerem parecer que acredito nessas coisas.
>
> Sendo assim, vejamos:
>
> > Pois as escrituras foram ditadas/inspiradas diretamente
> > por deus, e ser vaga a ponto de precisar da ajuda de cientistas e de
> > informação concreta para ser compreendida, torna as mesmas quase
> > inúteis, uma vez que a equipara (as escrituras) a qualquer texto
> > antigo arqueológico.
>
> Não vejo porque lacunas interpretativas possam tornar as Escrituras
> inúteis... Isso só aconteceria se o total das Escrituras precisassem
> ser interpretado. Mas acho que não é assim que os teólogos encaram a
> coisa.
>
> Talvez devamos perguntar a algum padre se ele acha que há trechos na
> Bíblia que precisam ser interpretados. Você acha que ele dirá que não
> existem? Se acontecer, perguntemos-lhe se ele acha que as pernas das
> mulheres são feitas de mármore. Pois é exatamente isso o que diz o
> Cântico dos Cânticos (versículo 15 do capítulo 5) - só que em estilo
> poético.
>
> Outra coisa importante: Você fala como se estivéssemos conversando
> sobre a possibilidade de convencer teólogos de que estão errados. Mas
> o tal diálogo entre ciência e teologia não tem nada a ver com isso. Os
> teólogos não pretendem, com o diálogo, chegar até onde a ciência
> chegou, usando uma frase sua ao contrário. A idéia é simplesmente uma
> interlocução para que os teólogos possam usar as descobertas
> científicas para seus propósitos - interpretar as Escrituras, no caso.
> Eles não vão usá-las (nas situações que considerei nos outros e-mails)
> para concluir que Jesus nunca existiu, na hipótese de isso vier à
> baila, mas podem usá-las para concluir, por exemplo, que o mundo tem
> muito mais que 6 mil anos.
>
> Acho que o Marcelo Gleiser também pensavam, no seu texto, em convencer
> teólogos. Mas não acho que as pessoas devam sair por aí tentando
> convencer outras pessoas. A gente deve tornar claras nossas idéias
> para quem quiser ouvi-las, e não tentar impô-las (essa última parte é
> a mais difícil) e também temos que estar dispostos a ouvir idéias de
> outrem (é a segunda parte mais difícil). Como essas pessoas usarão
> essas idéias para crescerem, isso é com elas.
>
> > teólogos não fundamentalistas são exceção,
> > não a regra
>
> Pois eu acho que são exceção, pelo menos no meu entendimento sobre
> "fundamentalismo" (posição extremada de ortodoxia, levar ao pé da
> letra as Escrituras).
>
> Belisário
>
> P.S. - Desculpe-me não ter lido todo o seu texto direito, mas
> faltou-me o tempo. Apostei que eu acabaria absorvendo o resto no
> decorrer do papo.
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@> escreveu
> >
> > Olá Belisario
> >
> > Bem, seria melhor se lesse meu texto até o final, até para compreender
> > melhor minha posição..:-) Mas vamos lá, ver o que podemos concluir
> > desse debate.
> >
> > Belisario: "não se dá tanto entre religiosos fundamentalistas e
> > cientistas, mas entre teólogos especialistas não-fundamentalistas e
> > cientistas."
> >
> > Concordo plenamente, mas teólogos não fundamentalistas são exceção,
> > não a regra, e quem "manda" em uma religião nunca são eles, veja as
> > declarações do atual Papa, que é quem dá a palavra final da religião
> > católica.
> >
> > Negociar um debate com "teólogos não fundamentalistas" é como fazer
> > acordos com pessoas não autorizadas da empresa: no final, esta não vai
> > cumprir o acordo..:-)
> >
> > Belisario: " Além disso, a idéia de que idéia de que todos os
> > religiosos tratam os seus dogmas de maneira totalmente acrítica é um
> > estereótipo. Vale para fundamentalistas e olha lá."
> >
> > Desculpe, mas o termo "dogma" é claro, não pode relativizar dessa
> > forma. Se é dogma, é para ser aceito de forma acrítica, totalmente.
> > Não se discutem dogmas, se aceitam e pronto.
> >
> > É esse o sentido do termo dogma afinal.
> >
> > Um teólogo católico não-fundamentalista pode, quando muito, discutir e
> > ter uma visão crítica de alguns pontos sobre sua fé, mas jamais
> > discutir, por exemplo, a assunção de Maria, dogma decretado pelo Papa
> > Pio XII em 1950. A partir dessa data, todo católico tem de aceitar
> > esse dogma, sem discussão, não apenas os fundamentalistas.
> >
> > É claro que alguns podem tentar tergiversar e encontrar formas de
> > relativisar essa "assunção", mas a palavra final está dada: Maria
> > subiu aos céus de corpo e tudo e ponto final.
> >
> > Belisário: "Claro que também há teólgos
> > > fundamentalistas, mas, na prática, os teólogos sabem que as
Escrituras
> > > têm que ser interpretadas. A diferença entre os diversos
teólogos é: o
> > > que consideram "real" e o que consideram interpretação, metáfora,
> > > gênero literário. Eles não são unânimes nisso. É aí que se abre a
> > > possibilidade de intercâmbio entre as duas partes."
> >
> > E é nisso que acho que está enganado. Embora possam "dialogar" entre
> > sí, as diversas "interpretações" das escrituras (e estamos falando
> > apenas da religião cristã), nenhuma dessa interpretações pode chegar
> > até onde a ciência poderia: são apenas mitos religiosos que nunca
> > ocorreram.
> >
> > Consegue imaginar algo assim, a aceitação, com base em evidências
> > concretas, de que Jesus nunca existiu, por parte de qualquer teólogo
> > católico, mesmo o mais não fundamentalista?
> >
> > Já a ciência poderia, sem qualquer problema, chegar a essa conclusão
> > com base em dados e evidências. Por exemplo, a figura de Arthur
> > Pendragon provavelmente é fruto de uma mistura de histórias e lendas
> > de diversos comandantes do período medieval da Inglaterra. E se Jesus
> > for a mistura de diversas lendas e histórias de profetas e filhos de
> > deuses, que foram unidas na lenda bíblica? Como, por exemplo, a lenda
> > assíria de Gilgamesh foi incorporada na Bíblia como a história de Noé?
> >
> > Acha mesmo que isso poderia ser aceito como uma "interpretação" válida
> > das escrituras por catolicos?
> >
> > Belisário: "Dito isso, eis um modo de diálogo: teólogos (conscientes,
> > críticos, estudiosos, honestos - que existem aos bandos) procuram
> > cientistas para saber o que eles dizem sobre a Criação para, com isso,
> > terem mais conhecimento de causa para interpretarem as Escrituras
> > nessa parte e para indentificarem melhor o que é gênero literário ou
> > metáfora e o que é conteúdo em si."
> >
> > O nome disso é "fuga" e envolve enormes dificuldades teológicas, como
> > deve saber. Pois as escrituras foram ditadas/inspiradas diretamente
> > por deus, e ser vaga a ponto de precisar da ajuda de cientistas e de
> > informação concreta para ser compreendida, torna as mesmas quase
> > inúteis, uma vez que a equipara (as escrituras) a qualquer texto
> > antigo arqueológico.
> >
> > Al´me de ser um "tremendo" "ad hoc" para as alegações originais da
> > religião, que deveriam ser o máximo em termos de clareza e
> > brilhantismo, já que inspiradas pelo espírito santo..:-)
> >
> > Veja, um deus onisciênte e onipotente deveria ter sabido dessas
> > dificuldades futuras, e criado seu texto para ser diferente de outros
> > textos arqueológicos, claro, transparente, cristalino, com termos e
> > conceitos que os do futuro entenderiam sem necessidade de ajuda (isso
> > não é de minha autoria, mas de teólogos competentes..:-).
> >
> > Para que a Bíblia seja mais que apenas um livro de contos antigos, que
> > precisa ser interpretado, os teólogos tem de discordar de você,
> Belisário.
> >
> > Belisario: " O problema é que fundamentalistas fazem demasiado
> barulho e"
> >
> > Não, eles não fazem muito barulho, eles são, acreditam ser, o
> > fundamento de suas crenças. E é isso que o termo significa, os
> > fundamentos, a base, o núcleo, dessas crenças.
> >
> > Que são, como sabe, tudo menos abertos a interpretações e
> > relativismos. O Papa Chico Bento 16 disse, com todas as letras, que as
> > outras crenças não são "igrejas de verdade" e que só pelo catolicismo
> > se pode ser salvo.
> >
> > No fundo, é o que qualquer religião defende, ou deixaria de ser
> > necessária. Veja, Belisario, se uma vida boa e decente, mesmo sem
> > seguir uma religião, fosse o suficiente para a divindade, qual a
> > utilidade de qualquer religião?
> >
> > Se eu, ateu, não for condenado ao inferno e ao sofrimento eterno,
> > mesmo que seja uma boa pessoa, bom marido (sem casar e vivendo em
> > "pecado" há 32 anos..:-), bom pai (que não batizou sua filha, e a
> > criou como ateia), etc, qual o sentido de existir a religião católica?
> >
> > Todo católico tem de crer que eu, ateu, vou para o inferno, não
> > importa meu comportamento e minha vida (ainda mais que blasfemei
> > contra o espírito de porco, ops, santo, o único pecado imperdoável da
> > fé católica..:-), ou não será um bom católico.
> >
> > E se perguntar ao Papa sobre meu destino final, ele pode tentar
> > tergiversar um pouco, usar de teologia avançada para tentar confundir,
> > etc, mas o final deste "diálogo" será sempre este: eu estou condenado
> > a dor e sofrimento eterno depois que eu morrer..:-)
> >
> > Belisario: "(teologia é um
> > > troço bastante complicado)"
> >
> > Não, não é..:-) Ou melhor, ficou complicado porque as pessoas ficaram
> > mais educadas, mais informadas e mais complexas. A teologia original
> > era simples, e o deus do antigo testamento era simples, um deus de um
> > povo nômade e bárbaro, e como tal, vingativo, chiliquento e pequeno.
> > Era um deus que controlava um planeta, um Sol, uma Lua, algumas luzes
> > no céu, e só.
> >
> > Com o passar dos séculos, em especial com o avanço da informação e do
> > conhecimento, foi preciso "ajustar" esses conceitos simples, que
> > estavam se tornando um tanto ridículos até para as pessoas simples, e
> > criar algo mais complexo.
> >
> > De Santo Agostinho (de quem admiro a verve, mas não gosto do
> > conteúdo), uma teologia mais simplória (gostaria que as coisas de deus
> > fossem mais absurdas, para poder exercer mais propriamente minha fé),
> > até São Tomas de Aquino (a quem admiro, pessoa e textos), uma enorme
> > complexidade foi criada para justificar o injustificável: a tola e
> > simplória mitologia religiosa de povos nomades.
> >
> > O deus do antigo testamento faz apostas com o diabo, para ver se Jó o
> > mama mesmo, manda Abrão matar o filho, em um epsódio de insegurança
> > divina espantoso, mata milhões afogados em um rompante de fúria e
> > raiva, e mais um monte de coisas bem simples.
> >
> > O deus do novo testamento parece outro deus, de tão conflitante, e
> > muito texto teve de ser elaborado para justificar esses conflitos.
> >
> > Não, a teologia é só um monte de bobagens escritas em formato pomposo,
> > quase pós-moderno, para iludir e parecer complexo. Um pouco de
> > filosofia, mais um tanto de textos antigos, um bocado de misticismo, e
> > voilá, teologia..:-)
> >
> > A teologia de uma fé, é uma bobagem para as outras. Catolicos
> > consideram a teologia islamica bobagem, e vive-versa.
> >
> > Ateus e cientistas consideram apenas mais uma teologia bobagem..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> > PS: Um leigo falando de física quantica pode ser confrontado com
> > conhecimento real, confiável, da ciência verdadeira, e desmascarado.
> > Como exatamente pensa que um teólogo pode ser confrontado, se há
> > tantos teólogos, tantas correntes, e cada uma pensa ser a verdadeira e
> > única? Que ferramenta usaria para distinguir a teologia "real" da
> > falsa? Porque pensa que explodir um ônibus de infieis é menos
> > verdadeiro como resultado da teologia (interpretação dos desejos e
> > intenções de deus) que a perseguição de médicos que fazem abortos, ou
> > a distribuição de comida aos pobres?
> >
> > Quer dizer, se alguém alega que "sabe a vontade de deus", como
> > distinguir entre o que é maluco e o que realmente descobriu o que deus
> > deseja?
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> > <rbdiniz@> escreveu
> > >
> > >
> > > Oi. Não li todo o seu texto, mas, do seu começo, acho que já posso
> > > arriscar-me a dizer o seguinte (esse parágrafo remete a trechos de
> > > outro e-mail que mandei há pouco). O ponto é que o diálogo
proveitoso
> > > não se dá tanto entre religiosos fundamentalistas e cientistas, mas
> > > entre teólogos especialistas não-fundamentalistas e cientistas. Além
> > > disso, a idéia de que idéia de que todos os religiosos tratam os
seus
> > > dogmas de maneira totalmente acrítica é um estereótipo. Vale para
> > > fundamentalistas e olha lá. Claro que também há teólgos
> > > fundamentalistas, mas, na prática, os teólogos sabem que as
Escrituras
> > > têm que ser interpretadas. A diferença entre os diversos
teólogos é: o
> > > que consideram "real" e o que consideram interpretação, metáfora,
> > > gênero literário. Eles não são unânimes nisso. É aí que se abre a
> > > possibilidade de intercâmbio entre as duas partes.
> > >
> > > Dito isso, eis um modo de diálogo: teólogos (conscientes, críticos,
> > > estudiosos, honestos - que existem aos bandos) procuram cientistas
> > > para saber o que eles dizem sobre a Criação para, com isso,
terem mais
> > > conhecimento de causa para interpretarem as Escrituras nessa parte e
> > > para indentificarem melhor o que é gênero literário ou metáfora e o
> > > que é conteúdo em si. E, segundo os trechos que citei, no outro
> > > e-mail, é isso o que acontece em muitas ocasiões. Por incrível que
> > pareça.
> > >
> > > O problema é que fundamentalistas fazem demasiado barulho e quem
> > > aparece na TV, em revistas, em listas de e-mails e em Parlamentos de
> > > países e que xingam Darwin não são teólogos especialistas, são
> > > religiosos comuns - e vários não têm muito conhecimento ou
> > > estereotipizam as teologias de suas próprias religiões (teologia
é um
> > > troço bastante complicado). É como se um deslumbrado qualquer, leigo
> > > em ciência, mas interessado nela, porém pouco crítico, fosse falar
> > > bobagens sobre física quântica para uma platéia e aí as pessoas
> > > achassem que ele representa a palavra dos cientistas...
> > >
> > > Abraços,
> > > Belisário
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
> escreveu
> > > >
> > > > Gleiser: "Parece que finalmente um novo diálogo está começando.
> Já era
> > > > tempo."
> > > >
> > > > Belisario: ""Vem de antes.
> > > >
> > > > Desculpe, mas não vejo como este diálogo possa existir, a não
ser a
> > > > partir do conceito de "magistérios separados". Não há diálogo
se uma
> > > > das partes tem como base que qualquer alegação pode ser revista ou
> > > > criticada, e ou outro parte do princípio que existem dogmas.
> > > >
> > > > O que me parece acontecer, que "simula" um dialogo entre ciência e
> > > > religião, é apenas o reconhecimento por parte da religião que
manter
> > > > muitas de suas crenças mais cegas e sem sentido fica cada vez mais
> > > > difícil frente ao conhecimento científico, e que faz com que
busque
> > > > formas "honrosas" de voltar atras (ou tergiversar de forma
> vergonhosa)
> > > > em suas alegações.
> > > >
> > > > Cada vez mais as religiões se "escondem" em locais fora do alcance
> > > > (pelo menos no momento) da ciência, e disparam dali seus ataques
> > > > disfarçados de "diálogo". Como demonstra a, quase ridícula,
> absolvição
> > > > de Galileu 400 anos depois de sua condenação por defender que a
> Terra
> > > > não é o centro do mundo.
> > > >
> > > > Para perceber a impossibilidade de "diálogo" real, basta tocar
em um
> > > > dogma qualquer, de qualquer das religiões (embora seja mais
> > > > interessante com as 3 principais no momento). Digamos, vamos
> > > > "dialogar" com a Igreja Católica sobre a absurda alegação de que
> > > > Maria, mãe de Jesus, foi para o céu de corpo e tudo, ou sobre a
> > > > transmigração em carne e sangue da hóstia no momento em que é
> colocada
> > > > na boca do fiel.
> > > >
> > > > Neste exato instante em que escrevo, um programa no History
Channel
> > > > apresenta uma busca, científica (ao menos em parte) pela Arca.
> Quanto
> > > > mais o investigador chega perto das raízes históricas, mais
> histéricos
> > > > e violentos ficam os que acreditam nesse conto de fadas.
> > > >
> > > > Diálogo? Só quando convém a religião, só sobre assuntos que lhe
> > > > interessam, só para evitar os vexames recorrentes que a fé cega
> > > > produz. Sim para o diálogo, quando desejam interferir no
direito ao
> > > > aborto ou anticoncepcionais, não para o diálogo quando o assunto
> é uma
> > > > caricatura de Maomé. Sim para o diálogo quando se discute
> > > > celulas-tronco, não para o diálogo quando o assunto é padres
> pedófilos
> > > > ou ordenação de padres mulheres ou casamento de padres.
> > > >
> > > > A ciência precisa de provas, evidências, sem o que não há
conclusão
> > > > possível. A religião se mantém justamente devido a ausência de
> provas
> > > > e evidências, pela fé, a crença sem motivo ou base. Como
exatamente
> > > > isso poderia resultar em um diálogo?
> > > >
> > > > É sempre o "deus-das-lacunas" que é brandido pela fé, para
evitar a
> > > > capitulação total ao conhecimento científico. Não podemos
explicar o
> > > > Sol ou um vulcão? Então, é deus, o meu deus e ele vai destruir
> você se
> > > > não obedecer.
> > > >
> > > > Ah, explicamos o Sol e os vulcões? Não tem problema, posso
esconder
> > > > meu deus em outra lacuna, quem sabe o Big Bang? Não podemos
> explicar o
> > > > Big Bang (ainda)? Então, foi meu deus que o fez, e ele vai
destruir
> > > > você, ou envia-lo ao inferno por toda eternidade.
> > > >
> > > > Hoje foi publicada uma matéria no New York Times sobre as
> trapalhadas
> > > > do atual papa, o Chico Bento 16. É um bom exemplo do "dialogo"
que é
> > > > possível com religiões e seus lideres.
> > > >
> > > > http://www1.folha.uol.com.br/fsp/newyorktimes/ny2302200908.htm
> > > >
> > > > Sua alegação de que "as fés protestantes não são verdadeiras
> igrejas"
> > > > pode ter causado espanto e desconforto para os que buscam o
diálogo,
> > > > mas ele é um Papa pelo menos coerente: é a base de sua fé (e
de toda
> > > > religião) que apenas a sua fé seja verdadeira.
> > > >
> > > > Como exatamente a ciência poderia dialogar com essa posição?
> > > >
> > > > O texto completo do artigo segue no final deste email.
> > > >
> > > > É claro que pessoas ponderadas, de ambos os lados, e de boa fé,
> tentam
> > > > encontrar uma forma de manter a fé frente a destruição que o
> > > > conhecimento, confiável e seguro, científico apresenta para as
> > > > religiões. Mas ou se passa de vez para os "magistérios
> separados", e a
> > > > religião perde completamente sua capacidade de apresentar
respostas
> > > > concretas ou confiáveis para este universo, ou se fica eternamente
> > > > pulando de um conflito para outro, fingindo que não é "bem assim".
> > > >
> > > > Ou seres humanos evoluíram de uma linhagem natural, por forças
> cegas,
> > > > ou são seres especiais, criados por uma divindade
sobrenatural, por
> > > > motivos que cada religião diz ser diferente. Não há uma forma
de ser
> > > > as duas coisas. Ou o Santo Sudário é uma fraude criada na idade
> média,
> > > > ou um milagre divino. Ou o sangue de São Genaro é uma fraude, um
> > > > colóide, para enganar os fieis, ou um milagre sagrado. Não há
> diálogo
> > > > que resolva isso: ou bem a igreja permite o estudo, pela ciência,
> > > > dessas tolices, ou as esconde sob a alegação que são "sagrados
> para os
> > > > que acreditam".
> > > >
> > > > Não há diálogo, nunca houve, nunca haverá. O que há a a
> civilização "a
> > > > tapa" de religiões que tentam interferir na vida das pessoas com
> suas
> > > > verdades verdadeiras e absolutas. O iluminismo e a renascença
> fizeram
> > > > bom trabalho em civilizar a religião cristã, para que não
acendessem
> > > > mais fogueiras, mas algumas das religiões atuais não passaram
> por este
> > > > processo civilizatório e não é de se espantar que sejam as mais
> > > > "avessas" ao tal "diálogo".
> > > >
> > > > Homero
> > > > ______________________________________________
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> > > >
> > > > INTELIGÊNCIA
> > > > GUDRUN HARRER
> > > >
> > > > As confusões religiosas de Bento 16
> > > >
> > > > Viena, Áustria
> > > >
> > > > Com o recente ataque a uma sinagoga em Caracas, as críticas a
Israel
> > > > no mundo árabe e a mistura impalatável de negação da matança
> > > > indiscriminada de judeus durante a Segunda Guerra Mundial e de
> ameaças
> > > > ao Estado judeu pelo Irã, este seria um bom momento para o papa
> > > > católico não só denunciar a natureza repugnante do antissemitismo,
> > > > como fez várias vezes, mas também de demonstrá-lo com suas ações.
> > > > Mas não tem sido o caso com Bento 16.
> > > > "Sombras e desconfiança" obscurecem as relações entre o
judaísmo e a
> > > > Igreja Católica, como disse o porta-voz do Vaticano, Federico
> > > > Lombardi. A última crise foi precipitada pela suspensão da
> excomunhão
> > > > do bispo britânico Richard Williamson, que negou a existência das
> > > > câmaras de gás nazistas. O papa rapidamente pediu que o bispo
> > > > Williamson desmentisse suas declarações, mas o dano estava feito.
> > > > Depois da reabilitação de Williamson, muitos católicos
renunciaram à
> > > > fé, especialmente na Alemanha, terra natal de Bento 16. Membros do
> > > > clero na Alemanha e na Áustria renegaram publicamente a decisão do
> > > > Vaticano, apesar de não terem criticado diretamente o papa.
> > > > Williamson é um dos quatro que o arcebispo Marcel Lefebvre
consagrou
> > > > ilicitamente em 1988: ilicitamente porque Lefebvre e sua
> Sociedade São
> > > > Pio 10? tinham sido suspensos pelo Vaticano por rejeitar as
decisões
> > > > do Concílio Vaticano 2? (1962-65) como progressistas demais. Eles
> > > > foram excomungados pelo papa João Paulo 2?, mas Bento 16
> reverteu essa
> > > > decisão, citando a necessidade de solucionar esse cisma na
igreja. A
> > > > tolerância dos católicos ultraconservadores parece superar outras
> > > > preocupações.
> > > > As relações entre Bento 16 e os judeus estão tensas desde que ele
> > > > decidiu, dois anos atrás, permitir novamente a missa em latim.
Essa
> > > > concessão aos conservadores e reacionários foi considerada uma
> afronta
> > > > por muitos judeus. Em uma antiga versão do rito, os católicos
> rezavam
> > > > pela conversão dos "infiéis" judeus. Isso foi, mais tarde,
> modificado
> > > > em uma oração pela "iluminação" dos judeus, mas não totalmente
> > > > abolido. O sociólogo americano Daniel Jonah Goldhagen afirma que a
> > > > doutrina católica foi em parte culpada pelo Holocausto.
> > > > O papa Bento 16 parece não ter o dom para promover as relações com
> > > > outras religiões. Em 2006, quando ele citou um imperador
> bizantino do
> > > > século 14 que condenou o islamismo, sem colocar essa opinião em
> > > > perspectiva histórica, piorou as tensões com os muçulmanos. E
> > > > prejudicou os esforços ecumênicos em 2007, quando sugeriu que
as fés
> > > > protestantes "não são verdadeiras igrejas".
> > > > Antes de se tornar papa, o cardeal Joseph Ratzinger ganhou a
> reputação
> > > > de ser um conservador linha-dura. Alguns católicos viram suas
piores
> > > > expectativas serem superadas: os austríacos ficaram pasmos
quando o
> > > > papa Bento elevou a bispo um padre paroquial chamado Gerhard Maria
> > > > Wagner, que um dia descreveu o furacão Katrina, que devastou o
> sul dos
> > > > EUA em 2005, como a punição de Deus aos moradores de Nova
> Orleans por
> > > > causa de seus bordéis e clínicas de aborto, ou advertiu as
crianças
> > > > para não lerem "Harry Potter" porque seriam expostas ao satanismo.
> > > > Padres católicos começaram a coletar assinaturas para uma
petição ao
> > > > Vaticano para revogar a nomeação do padre Wagner como bispo
auxiliar
> > > > de Linz. E algumas congregações protestantes austríacas relataram
> > > > estar abarrotadas de pedidos de católicos que queriam se
converter.
> > > > Em 15 de fevereiro, apenas duas semanas depois de sua nomeação, o
> > > > próprio padre Wagner pediu ao Vaticano que o eximisse da tarefa.
> Pelo
> > > > menos um oficial da igreja está pagando por seus comentários
> > > > destemperados.
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> > > > <rbdiniz@> escreveu
> > > > >
> > > > >
> > > > > Gleiser dixit:
> > > > >
> > > > > > No fim de semana passado, a catedral de São Paulo em
Melbourne,
> > > > > > Austrália, ofereceu um simpósio sobre Darwin. Nos EUA, outro
> > > simpósio
> > > > > > reuniu cerca de 800 pastores e rabinos para discutir modos de
> > > > > > reconciliação entre ciência e religião. Parece que
finalmente um
> > > novo
> > > > > > diálogo está começando. Já era tempo.
> > > > >
> > > > > Vem de antes: Em 2003, entrevistei um psicólogo e um teólogo
para
> > > > > fazer uma matéria para a ComCiência sobre ciência & religião. A
> > > > > matéria começa assim:
> > > > >
> > > > > "Nos últimos 50 anos, um movimento de "reconciliação" entre
> > ciência e
> > > > > religião vem crescendo na sociedade, partindo, em boa parte, da
> > > > > própria comunidade científica. A ponto de a própria Associação
> > > > > Americana para o Progresso da Ciência (AAAS) ter lançado
> > projetos para
> > > > > promover tal aproximação e realizar, nos seus encontros anuais,
> > > > > seminários sobre a relação religião-ciência. Outras
> instituições ao
> > > > > redor do mundo promovem discussões semelhantes, como a Sociedade
> > > > > Européia para o Estudo da Ciência e da Teologia, sediada na
> > > > > Universidade de Leiden, na Holanda, cujas conferências
realizam-se
> > > > > desde 1986."
> > > > >
> > > > > Como é possível "reconciliar" coisas que dizem coisas tão
> > diferentes?
> > > > > Na verdade, os dois entrevistados negaram a possibilidade de se
> > > > > comparar ciência e religião, por causa das diferenças
> > epistemológicas.
> > > > > Não seria uma questão objetiva. No máximo, comparam ciência e
> > > > > teologia. Mas o psicólogo Geraldo José de Paiva, da USP, que
> > estuda a
> > > > > religiosidade dos cientistas, disse umas coisas que achei
> > extremamente
> > > > > interessantes, relacionadas com a tônica do artigo do Gleiser:
> > > > >
> > > > > "Geraldo José de Paiva explica que "a Bíblia foi escrita em uma
> > > > > determinada época, com uma determinada cultura, com uma
> determinada
> > > > > linguagem e segundo certos gêneros literários. Os gêneros
> literários
> > > > > têm que ser reconhecidos para se saber o que o autor quer
dizer".
> > > > > Paiva exemplifica com o Cântico dos Cânticos, da Bíblia
> cristã, que
> > > > > está recheado de metáforas. No versículo 15 do capítulo 5,
> diz: "as
> > > > > suas pernas são como colunas de mármore, colocadas sobre bases
> > de ouro
> > > > > refinado." O sentido não é que as pernas sejam como colunas de
> > > > > mármore, mas que são "lindas e belas e majestosas", interpreta.
> > > > >
> > > > > "Paiva classifica algumas dessas interpretações como idolatrias
> > -- por
> > > > > exemplo, quando alguém acha que ocorreu um terremoto no Marrocos
> > > > > porque os muçulmanos comeram carne de porco. E as idolatrias são
> > > > > rejeitadas fortemente pelas religiões. Assim, ao combater tais
> > > > > interpretações ao pé da letra, Paiva diz que a ciência
realiza uma
> > > > > função importante para as próprias religiões. "É muito bom
> quando o
> > > > > cientista estabelece certas coisas que contradizem uma imagem
> ou um
> > > > > conceito falso de Deus", diz. "Quando os cientistas dizem que
> > > > > cientificamente não se pode estabelecer uma correlação entre o
> > > > > terremoto e comer carne de porco, eles estão, na verdade,
> > purificando
> > > > > o conceito"."
> > > > >
> > > > > Mas Paiva é psicólogo. O que diria um teólogo? Eis que o
teólgo da
> > > > > PUC-SP Eduardo Cruz diz algo semelhante:
> > > > >
> > > > > "Cruz conta que, para interpretar adequadamente e melhor
> > estabelecer a
> > > > > doutrina da criação, os teólogos vão conversar com teóricos da
> > > > > evolução, cosmólogos, arqueólogos e antropólogos. Desta forma,
> entre
> > > > > ciência e teologia já existe um diálogo."
> > > > >
> > > > > http://www.comciencia.br/reportagens/cultura/cultura03.shtml
> > > > >
> > > > > Achei tudo isso um argumento muito interessante que pode
> servir para
> > > > > melhorar debates difíceis entre cientistas e religiosos.
> > > > >
> > > > > Claro que há os fundamentalistas. Mas esses, eu concordo com o
> > Paiva:
> > > > > são inimigos de suas próprias religiões.
> > > > >
> > > > > Belisário
> > > > >
> > > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > > > > <leobarretos@> escreveu
> > > > > >
> > > > > > Folha de São Paulo, domingo, 22 de fevereiro de 2009
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > > +Marcelo Gleiser
> > > > > >
> > > > > > A ciência e as religiões
> > > > > >
> > > > > > ----------------------------------------------------------
> > > > > > Forçar a rigidez é condenar a congregação a viver no passado
> > > > > > ----------------------------------------------------------
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > > Como escrevi em colunas recentes, neste ano celebramos dois
> > grandes
> > > > > > aniversários. O primeiro, o bicentenário do nascimento de
> Charles
> > > > > > Darwin e o sesquicentenário da publicação de seu
> revolucionário "A
> > > > > > Origem das Espécies". O segundo, os quatrocentos anos da
> > > publicação do
> > > > > > livro "Astronomia Nova", em que Johannes Kepler mostrou que a
> > órbita
> > > > > > de Marte é elíptica, inferindo que todas as outras seriam
> também.
> > > > > > No mesmo ano, 1609, Galileu Galilei apontou o seu telescópio
> > para os
> > > > > > céus mudando a astronomia para sempre.
> > > > > > Em ambos os casos, as descobertas científicas criaram sérios
> > atritos
> > > > > > com as autoridades religiosas. Atritos que, infelizmente,
> > sobrevivem
> > > > > > de alguma forma até hoje, principalmente com as religiões
> > > monoteístas
> > > > > > que dominam o mundo ocidental e o Oriente Médio: judaísmo,
> > > > > > cristianismo e islamismo. O momento é oportuno para
> iniciarmos uma
> > > > > > reavaliação das suas causas e apontar, talvez, resoluções.
> > > > > > Simplificando, pois temos apenas algumas linhas, o problema
> > > maior não
> > > > > > começa no embate entre a ciência e a religião. Começa no
embate
> > > entre
> > > > > > as religiões. Existe uma polarização cada vez maior já
> dentro das
> > > > > > religiões entre correntes mais ortodoxas e aquelas mais
> > liberais. As
> > > > > > diferenças são enormes. Por exemplo, no caso do judaísmo,
> > > podemos hoje
> > > > > > encontrar rabinas liderando congregações, algo que enfureceria
> > > ao meu
> > > > > > avô e a seus amigos.
> > > > > > Nos EUA, algumas correntes protestantes, como os
> > episcopélicos, têm
> > > > > > pastores e bispos abertamente homossexuais. Nessas correntes
> mais
> > > > > > liberais dentre as religiões se vê também uma relação
> > completamente
> > > > > > diferente com a ciência.
> > > > > > Em vez do radicalismo imposto por uma interpretação liberal da
> > > Bíblia,
> > > > > > as correntes mais liberais tendem a ver o texto bíblico de
forma
> > > > > > simbólica, como uma representação metafórica de
acontecimentos e
> > > fatos
> > > > > > passados com o intuito -dentre outros- de fornecer uma
> orientação
> > > > > > moral para a população. (A questão da necessidade de um código
> > moral
> > > > > > de origem religiosa deixo para outro dia.)
> > > > > > Escuto pastores e rabinos afirmarem regularmente que é absurdo
> > > > > > insistir que a Terra tenha menos de 10 mil anos ou que Adão
> e Eva
> > > > > > surgiram da terra. Para um número cada vez maior de
> > congregações, é
> > > > > > fútil fechar os olhos para os avanços da ciência.
> > > > > > Para eles, a preservação dos valores religiosos, da coesão
> de suas
> > > > > > congregações depende de uma modernização de suas posições de
> > > modo que
> > > > > > possam refletir o mundo em que vivemos hoje e não aquele
em que
> > > > > > pessoas viviam há dois mil anos.
> > > > > > O mundo mudou, a sociedade mudou, a religião também deve
mudar.
> > > > > > Insistir na rigidez da ortodoxia é condenar a congregação a
> > viver no
> > > > > > passado, numa realidade incompatível com a sociedade
> moderna. Se o
> > > > > > pastor ou rabino ortodoxo tem câncer e recebe terapia de
> > > radiação, ele
> > > > > > deve saber que é essa mesma radiação que permite a datação de
> > > fósseis
> > > > > > com centenas de milhões de anos. É hipocrisia aceitar a
cura da
> > > > > > radiação nuclear e ainda assim negar os seus outros usos.
> > > > > > Fechar os olhos para os avanços da ciência é escolher um
> > retorno ao
> > > > > > obscurantismo medieval, quando homens viviam suas vidas
> > assombrados
> > > > > > por espíritos e demônios, subjugados pelo medo a aceitar a
> > > proteção de
> > > > > > Deus. A escolha por uma devoção religiosa -se é essa a sua
> > escolha-
> > > > > > não deveria ser produto do medo.
> > > > > > No fim de semana passado, a catedral de São Paulo em
Melbourne,
> > > > > > Austrália, ofereceu um simpósio sobre Darwin. Nos EUA, outro
> > > simpósio
> > > > > > reuniu cerca de 800 pastores e rabinos para discutir modos de
> > > > > > reconciliação entre ciência e religião. Parece que
finalmente um
> > > novo
> > > > > > diálogo está começando. Já era tempo.
> > > > > >
> > > > > > ----------------------------------------------------------
> > > > > > MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth
> > > College, em
> > > > > > Hanover (EUA), e autor do livro "A Harmonia do Mundo".
> > > > > >
> > > > > > []´
> > > > > > ===========================
> > > > > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > > > > > leo@
> > > > > > leobarretos@
> > > > > > luizferraz.netto@
> > > > > > http://www.feiradeciencias.com.br
> > > > > > ===========================
> > > > > >
> > > > >
> > > >
> > >
> >
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/02/2009 04:40

----- Original Message -----
From: "Roberto Belisário Diniz"
Sent: Tuesday, February 24, 2009 1:16 AM
Subject: [ciencialist] Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!

> Mas não acho que as pessoas devam sair por aí tentando convencer
> outras pessoas. A gente deve tornar claras nossas idéias para quem
> quiser ouvi-las, e não tentar impô-las (essa última parte é a mais
> difícil) e também temos que estar dispostos a ouvir idéias de outrem
> (é a segunda parte mais difícil). Como essas pessoas usarão essas
> idéias para crescerem, isso é com elas.

Falou e disse. Esse é o Belisário com quem gosto de discutir e que
tanta falta fez à Ciencialist nos últimos anos.

Dogma pode combinar com religião, mas em hipótese alguma combina com
ciência. Esta é uma verdade que alguns pseudocéticos que andam por aí
não conseguem enxergar. Sinceramente falando, creio que eles fazem
mais mal à ciência do que o mais fanático dos religiosos dogmáticos,
haja vista que o fundamentalismo acaba se fortalecendo através das
críticas demasiadamente ingênuas que eles fazem ao mesmo. Aproveito o
gancho que você forneceu para concluir que é muito difícil, mas muito
difícil mesmo, se dispor a ouvir o que eles têm a falar.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Notebook do professor- Uma oportunidade de melhoria ou mais um problema?
FROM: vernerstranz@click21.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/02/2009 05:30

À primeira vista, não parece ser nada demais. Preço e condições correntes nas
lojas.
[]s, verner.



Citando hymboldt2005 <hymboldt2005@yahoo.com.br>:

> Olá Pessoal
>
> A Secretaria da Educação finalizou os trâmites legais e agora nos
> oferece a possibilidade da compra de um notebook.
> E daí surge a questão, a esmola é demais ou há seriedade nesta oferta?
> Como não sou especialista não sei avaliar se equipamento e as
> condições são realmnte o que estão nos vendendo.
> Alguém pode dar um auxílio.
>
> Valor total : R$ 1738,00
> 24 parcelas de R$ 72,42
> Windows Vista Home Basic, pacote Microsoft Office 2007 Standard e
> softwares de apoio pedagógico fornecido pela Microsoft.
>
> Qual o computador oferecido? O que vem junto?
> Hardware *
>
> • Processador de núcleo duplo de 1.46 GHz
> • Memória RAM: 2GB
> • HD: 160GB
> • Rede sem-fio (wireless)
> • Gravador de DVD
> • Tela de 15,4" wide screen
>
>
> abraços
>
> Dirceu Dias
>
>



___________________________________________________________________________________
Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel tem
tarifas muito baratas esperando por você. Aproveite!



SUBJECT: Re: [ciencialist] Gravidade
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/02/2009 10:08



--- Em seg, 23/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Gravidade
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 23 de Fevereiro de 2009, 15:43

>Isto é bem diferente de, por exemplo, escrever: "A boa qualidade de um >altofalante é definida principalmente pela característica da impedância e >pela curva de resposta.". Isto, todos podem verificar, mesmo num >laboratório bem modesto!
     Todos podem verificar *hoje*, quando estas coisas ficaram comuns para as pessoas. Provavelmente seu "dodecaneto" vai ganhar seu laboratório de física quântica quando completar 4 anos de idade.
 
    [],s
 
    Belmiro
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    SUBJECT: Re: [ciencialist] Gravidade
    FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 24/02/2009 11:50

    Bom, a ciência nao é uma instituição incorruptível e infalível, por isso
    mesmo acho que os experimentos deveriam ser comentados, principalmente se
    seus resultados são obscuros à maioria dos "interressados".

    Não adianta os donos da cocada-preta se fecharem numa sociedade hermética
    e refratária ao escrutínio público (o mesmo vale para a "classe média"
    científica em relação ao povo em geral).

    Se esses experimentos só servirão para pedir mais verbas para máquinas
    cujos resultados somente poucos terão acesso (oxalá não passem a cobrar
    direitos autorais!), será difícil convencer as pessoas e os próprios
    cientistas "excluídos" de que estas máquinas estão sendo úteis à ciência
    (utilidade como definida pela comunidade científica, e não pelas
    celebridades científicas).


    Gil



    Em Mon, 23 Feb 2009 12:43:04 -0300, Luiz Ferraz Netto
    <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
    > Mas, Gil, esse é justamente o que falta para se comentar estas coisas:
    > as teorizações não têm lastro experimental! É pura sensibilidade
    > matemática dos teorizadores quânticos.
    > E mais, quando se consegue um vestígio experimental, o equipamento
    > utilizado é ´especializadíssimo´, e único, de modo que ninguém no
    > restante da comunidade pode verificar in loco. E isto fere o Método
    > Científico. O que estão fazendo em ´quântica´ é escrever uma "bíblia",
    > um livro único, com os seus "de verdade em verdade vos digo" e "creia"
    > em mim e nos pequeninos, porque deles será o reino do léo!
    > Isto é bem diferente de, por exemplo, escrever: "A boa qualidade de um
    > altofalante é definida principalmente pela característica da impedância
    > e pela curva de resposta.". Isto, todos podem verificar, mesmo num
    > laboratório bem modesto!
    >
    > []´
    > ===========================
    > Luiz Ferraz Netto [Léo]
    > leo@feiradeciencias.com.br
    > leobarretos@uol.com.br
    > luizferraz.netto@gmail.com
    > http://www.feiradeciencias.com.br
    > ===========================


    SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Gravidade
    FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 24/02/2009 13:35

         Ondas gravitacionais e gravidade não são a mesma coisa. Ondas gravitacionais são emitidas por massas sendo aceleradas. Por exemplo, no evento de uma supernova.
     
         [],s
     
         Belmiro
     


    --- Em ter, 24/2/09, murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> escreveu:
    De: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
    Assunto: RE: [ciencialist] Re: Gravidade
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Data: Terça-feira, 24 de Fevereiro de 2009, 2:34

    Queiramos ou não, cada um tem uma ''visão'' sobre a gravidade, bem como de todo o resto.
    Vejam minha concepção: estou andando pela rua e de repente sou atingido por uma onda de gravidade.
    Duas coisas podem acontecer: ou fico mais pesado, ou mais leve, dependendo do ângulo em que a onda me atinge. :)
    O campo gravitacional é pre-existente e circundante aos corpos celestes; se o campo viaja, como uma onda, indo ou vindo, é pq o corpo dono do tal campo é que está se aproximando ou se afastando. 
    Acho que estão complicando a coisa; a medição tem que envolver massa- kg.
    abr/Murilo  SP 23/fev
     
    > To: ciencialist@ yahoogrupos. com..br
    > From: brudna@yahoo. com
    > Date: Mon, 23 Feb 2009 13:34:38 +0000
    > Subject: [ciencialist] Re: Gravidade
    >
    > Esses tais ´tubos gigantescos´ são do projeto LIGO?
    > http://en.wikipedia .org/wiki/ LIGO
    >
    > Até
    > Luís Brudna
    > luisbrudna@gmail. com
    >
    >
    >
    > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Gil <nanolink01@. ..> escreveu
    > >
    > > Assisti um documentário ontem sobre o tema Gravidade, e em
    > determinado
    > > momento eles exibem um experimento em que tubos gigantescos ficam
    > > encarregados de captar ondas (ou lentes?) gravitacionais de estrelas
    > de
    > > neutrons (ou algo assim). No entanto, o experimento não captou as
    > tais
    > > coisas gravitacionais, no espaço de, se nao me engano, 5 anos em que
    > > esteve à espera. O documentário interpreta isto como um sinal de
    > que está
    > > "faltando" algo na teorização, que eles vão buscar no
    > laboratório de
    > > mecânica quântica (que, por sua vez, também nao encontrou os
    > Gravitons,
    > > levando-os a procurar outro colisor maior).
    > >
    > > Porque não comentam sobre estas experiencias aqui, nesta mailing
    > list? Não
    > > é física cotidiana, como diz o Prof. Léo, mas pelo menos é
    > material pra
    > > discutirem a perder de vista, se assim o quiserem :)
    > >
    > > Gil
    > >
    > > Em Sun, 22 Feb 2009 19:31:24 -0300, leoferraz2003 <leobarretos@ ...>
    > > escreveu:
    > >
    > > > Olá Ângela,
    > > >
    > > > sinto que vc tenha achado os termos de minha mensagem um tanto
    > > > grosseiro; todavia sempre me referi ao "texto" e não à pessoa. Mas,
    > > > sua bronca procede, não sou especialmente ´refinado´ quando
    > contesto
    > > > sobre auto-ajuda, religião e políticagem rasteira.
    > > >
    > > > Realmente, como bem o citou o amigo J. Victor, as mensagens que estão
    > > > rolando por aqui não tratam de política rasteira (como já
    > bronqueou,
    > > > indevidamente, o �lvaro)e sim sobre sistemas governamentais; tanto o
    > > > é, que nenhuma advertência ou moderação foi posta a baila nestes
    > > > assuntos (dai o ´indevidamente´ , para o �lvaro).
    > > >
    > > > Sinto aqui a falta de discussões sobre a ciência do dia-a-dia, sim,
    > > > aquela newtoniana, que sempre será apresentada nas escolas no ensino
    > > > básico e médio. Parece-me que o pessoal quer entrar mais nas idéias
    > > > das físicas moderníssimas (as quais, de minha parte, não
    > estimulo, e,
    > > > obviamente, como aqui não há nenhum supercobra, com doutorado em
    > > > quântica, dimensões paralelas, astronomia avançada, interação
    > > > espaço/tempo, moitas que colapsam, etc., os temas degeneram em
    > > > citações de autoridades e papper de projetos sem base experimental.
    > > > Mas, se não estimulo, também não condeno, afinal é Matemática
    > > > ´científica´.
    > > >
    > > > Ao cabo, estou cada vez mais ranheta! Aceito sua bronca.
    > > >
    > > > aquele abraço,
    > > > Léo
    > > > ++++++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ ++++
    > > >
    > >
    >
    >
    >
    > ------------ --------- --------- ------
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    SUBJECT: gravity train - Newton & Cia.
    FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
    TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 24/02/2009 13:37

    Muito interessante e tem q/ver...
    ( ainda não lí tudo, mas aí vai! )
    abr/Muliro SP 3ªdecarnaval/2009
     
    Subject: train 24/fev
    Date: Tue, 24 Feb 2009 12:45:14 -0300



    SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Gravidade
    FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
    TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 24/02/2009 13:50

    Belmiro,
    não vejo grande diferença entre seu texto e o meu.
    Se a onda está nos atingindo é pq a massa vem por aí, lá atrás!
    abr/Murilo  24/fev
     

    To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    From: belmirow@yahoo.com.br
    Date: Tue, 24 Feb 2009 08:35:51 -0800
    Subject: RE: [ciencialist] Re: Gravidade

         Ondas gravitacionais e gravidade não são a mesma coisa. Ondas gravitacionais são emitidas por massas sendo aceleradas. Por exemplo, no evento de uma supernova.
     
         [],s
     
         Belmiro
     


    --- Em ter, 24/2/09, murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> escreveu:
    De: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
    Assunto: RE: [ciencialist] Re: Gravidade
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Data: Terça-feira, 24 de Fevereiro de 2009, 2:34

    Queiramos ou não, cada um tem uma ''visão'' sobre a gravidade, bem como de todo o resto.
    Vejam minha concepção: estou andando pela rua e de repente sou atingido por uma onda de gravidade.
    Duas coisas podem acontecer: ou fico mais pesado, ou mais leve, dependendo do ângulo em que a onda me atinge. :)
    O campo gravitacional é pre-existente e circundante aos corpos celestes; se o campo viaja, como uma onda, indo ou vindo, é pq o corpo dono do tal campo é que está se aproximando ou se afastando. 
    Acho que estão complicando a coisa; a medição tem que envolver massa- kg.
    abr/Murilo  SP 23/fev
     
    > To: ciencialist@ yahoogrupos. com..br
    > From: brudna@yahoo. com
    > Date: Mon, 23 Feb 2009 13:34:38 +0000
    > Subject: [ciencialist] Re: Gravidade
    >
    > Esses tais ´tubos gigantescos´ são do projeto LIGO?
    > http://en.wikipedia .org/wiki/ LIGO
    >
    > Até
    > Luís Brudna
    > luisbrudna@gmail. com
    >
    >
    >
    > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Gil <nanolink01@. ..> escreveu
    > >
    > > Assisti um documentário ontem sobre o tema Gravidade, e em
    > determinado
    > > momento eles exibem um experimento em que tubos gigantescos ficam
    > > encarregados de captar ondas (ou lentes?) gravitacionais de estrelas
    > de
    > > neutrons (ou algo assim). No entanto, o experimento não captou as
    > tais
    > > coisas gravitacionais, no espaço de, se nao me engano, 5 anos em que
    > > esteve à espera. O documentário interpreta isto como um sinal de
    > que está
    > > "faltando" algo na teorização, que eles vão buscar no
    > laboratório de
    > > mecânica quântica (que, por sua vez, também nao encontrou os
    > Gravitons,
    > > levando-os a procurar outro colisor maior).
    > >
    > > Porque não comentam sobre estas experiencias aqui, nesta mailing
    > list? Não
    > > é física cotidiana, como diz o Prof. Léo, mas pelo menos é
    > material pra
    > > discutirem a perder de vista, se assim o quiserem :)
    > >
    > > Gil
    > >
    > > Em Sun, 22 Feb 2009 19:31:24 -0300, leoferraz2003 <leobarretos@ ...>
    > > escreveu:
    > >
    > > > Olá Ângela,
    > > >
    > > > sinto que vc tenha achado os termos de minha mensagem um tanto
    > > > grosseiro; todavia sempre me referi ao "texto" e não à pessoa. Mas,
    > > > sua bronca procede, não sou especialmente ´refinado´ quando
    > contesto
    > > > sobre auto-ajuda, religião e políticagem rasteira.
    > > >
    > > > Realmente, como bem o citou o amigo J. Victor, as mensagens que estão
    > > > rolando por aqui não tratam de política rasteira (como já
    > bronqueou,
    > > > indevidamente, o �lvaro)e sim sobre sistemas governamentais; tanto o
    > > > é, que nenhuma advertência ou moderação foi posta a baila nestes
    > > > assuntos (dai o ´indevidamente´ , para o �lvaro).
    > > >
    > > > Sinto aqui a falta de discussões sobre a ciência do dia-a-dia, sim,
    > > > aquela newtoniana, que sempre será apresentada nas escolas no ensino
    > > > básico e médio. Parece-me que o pessoal quer entrar mais nas idéias
    > > > das físicas moderníssimas (as quais, de minha parte, não
    > estimulo, e,
    > > > obviamente, como aqui não há nenhum supercobra, com doutorado em
    > > > quântica, dimensões paralelas, astronomia avançada, interação
    > > > espaço/tempo, moitas que colapsam, etc., os temas degeneram em
    > > > citações de autoridades e papper de projetos sem base experimental.
    > > > Mas, se não estimulo, também não condeno, afinal é Matemática
    > > > ´científica´.
    > > >
    > > > Ao cabo, estou cada vez mais ranheta! Aceito sua bronca.
    > > >
    > > > aquele abraço,
    > > > Léo
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    > Página de apoio
    > http://www.ciencial ist.com
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    >
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    > ciencialist- unsubscribe@ yahoogrupos. com.br
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    SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
    FROM: Marcelo C Pinto <Marcelop2007@aol.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 24/02/2009 13:54


    Em 24/02/2009, às 02:14, oraculo333 escreveu:
    Quando se fala em "diálogo" entre duas partes em conflito, implica em
    fazer acordos e isso implica em ceder e aceitar termos. Como
    exatamente terminaria um diálogo entre ciência e religião sobre o
    direito de abortar, com a ciência defendendo que uma célula, mesmo
    fecundada, não é um ser humano e pode ser retirada do útero, mas
    aceitando ceder que religiosos não são obrigados a aceitar essa
    posição, e a religião, que afirma que um "algo a mais" existe nessa
    celula, não aceitando sua retirada do útero?

    Acha que existe uma forma de convencer o Vaticano, que não aceita nem
    a pílula nem a camisinha, que pessoas não-católicas tem direito de
    decidir se desejam abortar?

    Que diabo de diálogo é esse em que uma das partes jamais aceitaria a
    posição da outra?

    Bem , venho acompanhando a discussão e estou achando o nível excelente. Porém nesta parte eu travo. Eu não consigo aceitar o aborto, não por motivos religiosos, mas por motivo humanitário (não sei ao certo se este termo se emprega bem neste contexto). Eu só exergo um ser vivo sendo massacrado sem nenhuma forma de defesa. Eticamente e moralmente, no meu ponto de vista, o aborto é totalmente condenável. Claro que salvo algumas exceções (http://pt.wikipedia.org/wiki/Aborto#Defini.C3.A7.C3.B5es):

        * Aborto terapêutico
              o aborto provocado para salvar a vida da gestante[3]
              o para preservar a saúde física ou mental da mulher[3]
              o para dar fim à gestação que resultaria numa criança com problemas congênitos que seriam fatais ou associados com enfermidades graves[3]
              o para reduzir seletivamente o número de fetos para minorar a possibilidade de riscos associados a gravidezas múltiplas[3].
        
     

    abs,

    Marcelo
    =

    SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
    FROM: Marcelo C Pinto <Marcelop2007@aol.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 24/02/2009 13:58


    Em 24/02/2009, às 00:47, rmtakata escreveu:

    E, não. Ele não precisa ser agressivo - sobra até para os anhósticos
    com a metralhadora giratória dele.



    =

    SUBJECT: Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
    FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 24/02/2009 13:59

    --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcelo C Pinto
    > O que são "anhósticos"?

    É o modo como eu escrevo agnóstico.

    []s,

    Roberto Takata



    SUBJECT: Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
    FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 24/02/2009 14:11

    Olá Takata

    Quanto a Dawkins, acho que temos opiniões diferentes sobre a atuação
    dele, mas são apenas opiniões, difícil decidir quem está certo. Ainda
    assim penso que por mais incisivo que ele seja, é direito dele ser
    assim, dizer o que pensa e pressionar para que as pessoas possam se
    defender do dano religioso.

    Como no caso do anti-racismo e do feminismo, todo movimento libertário
    precisa, em um primeiro momento, de uma face mais agressiva, digamos,
    uma "queima de sutiãs" para ganhar espaço e respeito. Hoje, com boa
    parte dos direitos para negros e mulheres garantidos (ainda que não
    todos), é fácil defender o diálogo, mas em seu início, quando jovens
    eram apedrejados ao tentar freqüentar uma escola pública "para
    brancos" ou mulheres não tinham direito de voto, foi preciso que
    alguns "Dawkins" gritassem e queimassem sutiãs..:-)

    Para que ateus possam "sair do armário" é preciso, em especial em
    países onde o fundamentalismo religioso é mais intenso e agressivo
    (vide as redes de TV da direita fundamentalista americana e sua
    pressão pelo criacionismo e censura direta a autores), que gente como
    Dawkins se manifeste e abra espaço para, no futuro, diálogos mais
    amenos e equilibrados aconteçam.

    Takata: "A religião tem um aspecto prático: ela morre se não consegue
    conquistar fiéis. Uma corrente que se prenda ao dogmatismo antiquado
    em um mundo moderno, afunda. Reformas ocorrem de tempos em tempos - às
    vezes há contra-reformas dolorosas, mas ao fim, o que move é a
    adequação aos novos tempos."

    Ou, como o exemplo da religião islâmica deixa claro, ela pode
    simplesmente impedir que sua sociedade se una ao "mundo moderno".
    Pode, inclusive, forçar sociedades modernas a dar um passo atras,
    censurando autores e publicações, sob a ameaça de atentados e
    condenações à morte (sem falar na queima de embaixadas, um esporte
    popular para o Islã).

    Me parece uma idéia um tanto ingenua que grandes corporações religosas
    se comportem racional e civilizadamente se não forem obrigadas a isso,
    e principalmente, se seus adversários não demonstrarem pelo menos
    tanta força quanto elas. Pense em como são respeitados os direitos de
    ateus ou de cristãos em países islâmicos. Não penso que um dialogo
    amigável e bons argumentos mudem esse tratamento em qualquer medida.

    Um abraço.

    Homero







    --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
    escreveu
    >
    > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
    > > Que cada um faça sua parte, sendo a parte de Dawkins dar espaço para
    > > que ateus e descrentes em geral tenham seus direitos e voz
    > > respeitados. Eu pessoalmente penso que o excesso de pudor e cuidado
    > > para com "os religiosos" é daninho, e bastante deslocado nos dias
    > > de hoje, uma vez que respeitar os direitos alheios nunca foi o forte
    > > dessas instituições.
    >
    > Digamos que as instituições religiosa nunca tenham tido o respeito ao
    > direito alheio como o ponto forte. Oras, mas essa é exatamente a
    > oportunidade de fazer a diferença positiva e mostrar um espírito
    > (epa!) elevado: "somos superiores a esse tipo de mesquinharia".
    >
    > Mas quando digo de Dawkins não estou me referindo a ele defender seu
    > posicionamento ateu. Estou falando dele propositadamente misturar
    > evolução (fato e teoria científica) com ateísmo (uma ideologia, uma
    > visão de mundo).
    >
    > E, não. Ele não precisa ser agressivo - sobra até para os anhósticos
    > com a metralhadora giratória dele.
    >
    > > Não sei, os temas são importantes e interessantes, mas para um
    > > diálogo entre a sociedade e suas forças, não entre ciência e
    > > religião.
    >
    > Mas ciências e religião são forças da sociedade. Não quer dizer que
    > são temas privativos desse diálogo, apenas que são temas que permitem
    > um intercâmbio produtivo de visões.
    >
    > > É a sociedade que decidiu que preferia, que era mais justo e mais
    > > razoável, ser laica, não a ciência.
    >
    > A sociedade religiosa decidiu ser laica - em função dos conflitos
    > entre católicos e protestantes principalmente. Mas isso tem efeito
    > sobre a comunidade científica.
    >
    > > Liberdade de expressão, também é algo a ser discutido pela
    > > sociedade, não pela ciência, me parece.
    >
    > Novamente, é algo que afeta a comunidade científica. (E também a
    > religiosa.)
    >
    > > De novo, concordo plenamente. Mas isso não é um diálogo, mas uma
    > > informação fornecida por um dos lados.
    >
    > Isso é um diálogo. Como isto é um diálogo. Na verdade, diálogos não
    > pressupõe acordos. Podemos discordar frontalmente e ainda assim
    > mantermos diálogos - e produtivo. A concordância pode ocorrer
    > eventualmente e isso pode ser bom, mas não é condição necessária:
    > desde que haja um entendimento mútuo dos pontos de vista, já se terá
    > feito avanço.
    >
    > > Tem razão, claro. Mas como eu tentei colocar, sempre, em última
    > > análise, vamos esbarrar é nas alas fundamentalistas, que decidirão a
    > > questão com base nos dogmas e crenças básicas.
    >
    > A religião tem um aspecto prático: ela morre se não consegue
    > conquistar fiéis. Uma corrente que se prenda ao dogmatismo antiquado
    > em um mundo moderno, afunda. Reformas ocorrem de tempos em tempos - às
    > vezes há contra-reformas dolorosas, mas ao fim, o que move é a
    > adequação aos novos tempos. A ICAR pode ser antiquada em relação ao
    > sexo, mas até por essa visão antiquada ela vem encolhendo suas hostes.
    > E as alas progressistas têm dado uma resposta. Elas é que podem acabar
    > servindo de tábua de salvação para religiões que de outro modo
    > sumiriam do mapa - e assim nascem renovadas (ao menos parcialmente).
    >
    > > Sempre acabaremos nas áreas de fronteira, onde nenhum acordo,
    > > nenhuma decisão, será alcançada.
    >
    > Não diria sempre, mas é possível que sim. De um lado essa
    > possibilidade não deve ser vista como um impeditivo. De outro, se não
    > se avança no núcleo, permite a apara de arestas.
    >
    > []s,
    >
    > Roberto Takata
    >




    SUBJECT: Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
    FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 24/02/2009 14:31

    --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
    > Como no caso do anti-racismo e do feminismo, todo movimento
    > libertário precisa, em um primeiro momento, de uma face mais
    > agressiva, digamos, uma "queima de sutiãs" para ganhar espaço e
    > respeito.

    Não estou certo de que precise (a minha análise é de que *não* precisa
    - como Gandhi libertando a Índia). De todo modo não questiono o
    direito de Dawkins - e outros ateus - de expressarem sua insatisfação.
    A pior parte é o sequestro das ciências para uma causa ideológica.

    > Ou, como o exemplo da religião islâmica deixa claro, ela pode
    > simplesmente impedir que sua sociedade se una ao "mundo moderno".

    Na verdade não deixa isso claro. Basta ver a Indonésia ou a Turquia.
    Sim, há teocracias islâmicas, mas não difere muito das ditaduras
    socialistas ou das ditaduras militares. Aqui a questão não é a
    religião, ela é um meio e não a causa. Assim como qualquer outra forma
    de ideologia. (Aqui os religiosos irão lembrar que Cuba e a URSS
    são/eram ateias.)

    Mais uma vez, isso apenas reforça a necessidade de diálogo - aquela
    lista sobre liberdade religiosa, de expressão e direitos humanos.

    > Me parece uma idéia um tanto ingenua que grandes corporações
    > religosas se comportem racional e civilizadamente se não forem
    > obrigadas a isso, e principalmente, se seus adversários não
    > demonstrarem pelo menos tanta força quanto elas. Pense em como são
    > respeitados os direitos de ateus ou de cristãos em países
    > islâmicos. Não penso que um dialogo amigável e bons argumentos
    > mudem esse tratamento em qualquer medida.

    Sei que não foi sua intenção, mas dá para desenvolver esse raciocínio
    que você esboçou para defender ações terroristas...

    []s,

    Roberto Takata



    SUBJECT: Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
    FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 24/02/2009 14:31

    Olá Marcelo

    Marcelo: "Bem , venho acompanhando a discussão e estou achando o nível
    excelente. Porém nesta parte eu travo. Eu não consigo aceitar o
    aborto, não por motivos religiosos, mas por motivo humanitário"

    Ok, não há nenhum problema nisso, muitos são contrários ao aborto, por
    diversos motivos, inclusive ateus. Mas, caso seja permitido
    legalmente, você colocaria bombas em consultórios médicos?

    Penso que não, e isso o torna diferente de quem acredita por questões
    religiosas. Se é vontade de deus, não há que fazer a não ser punir
    quem viola essa vontade, mesmo que seja algo legal.

    Todos tem o direito de não abortar, mesmo em um sistema legal que
    permite isso. E mesmo eu prefiro que não se engravide do que se aborte.

    Mas, uma vez que se engravide, não deve ser colocada na cadeia uma
    mulher que aborta.

    Agora, a questão do ser vivo indefeso. Ser vivo, é o cerne da questão.
    Uma barata é um ser vivo, mas mata-la não provoca o mesmo desconforto
    (a não ser em hindus que acreditam que pode ser a alma de uma avó
    querida). Desse modo, a questão passas de ser vivo para "ser humano".

    E aqui temos um problema. O óvulo não é um ser humano, o
    espermatozóide não é um ser humano, mas quando um entra no outro,
    passa a ser? É só isso que define um ser humano, uma célula humana?

    Mas, se tomar uma célula de sua pele, na saliva por exemplo, pode, com
    os recursos de hoje, criar um clone seu, completo, um ser humano.
    Assim, qualquer célula sua seria um ser humano, e cuspir na rua seria
    matar seres humanos indefesos.

    Temos de colocar uma linha em algum lugar, que permita definir ser
    humano, uma linha que retire as células, mas inclua o bebê recém
    nascido. Como temos um exemplo prévio, da morte cerebral, quando
    podemos retirar órgãos e "matar" o corpo, podemos usar essa
    característica, uma mente humana, para a linha de definição.

    Tem mente humana, é ser humano e deve ser defendido. Não tem, não é.
    Como a vida é um "degrade" e como um ser humano se forma também em
    degrade, colocamos a linha de corte bem antes de qualquer vestígio de
    mente se formar, em 3 meses de gestação.

    Mas, vamos deixar isso de lado e analisar a questão de prioridades.
    Veja o que escreveu:

    Marcelo: " * Aborto terapêutico
    > o aborto provocado para salvar a vida da gestante[3]
    > o para preservar a saúde física ou mental da mulher[3]
    > o para dar fim à gestação que resultaria numa criança com
    > problemas congênitos que seriam fatais ou associados com enfermidades
    > graves[3]"

    Bem, isso indica que sua hierarquia é bem parecida com quem defende o
    aborto. Veja o primeiro ponto, aborto permitido para salvar a vida da
    gestante. Você permitiria a morte de uma criança ou de um bebê, para
    salvar a vida de uma mulher, mesmo da mãe?

    Claro que não. Não "matamos" seres humanos, mesmo para salvar a vida
    da mãe. Não há justificativa para matar um bebê para salvar a mãe (por
    exemplo, não podemos retirar um órgão do bebê para salvar sua mãe),
    pois isso seria anti-ético.

    Mas, ao admitir que se aborte, por exemplo uma mórula de 8 células,
    para salvar a vida da mãe, você implicitamente concorda que
    hierarquicamente a mórula e a mãe são diferentes. Um é um ser humano
    pleno, com mente humana, e outro é um amontoado de células que pode
    "vir a ser" um ser humano pleno, mas ainda não o é.

    Admitir que se aborte um embrião fruto de estupro também indica a
    diferença de grau (lembre do degrade, seres humanos se formam
    paulatinamente, não de uma vez tipo liga-desliga). Admitimos a
    retirada do embrião, mas jamais a morte do bebê fruto de estupro. Um
    são só células, outro um ser humano pleno, com mente humana.

    O principal aqui, Marcelo, é que tem todo direito de ser contra o
    aborto e jamais o praticar, ou melhor, lutar para que quem convive com
    você não o faça. Mas não pode, como as religiões tentam, impedir que
    os que não pensam como você o façam, ou punir com prisão os que fizerem.

    É muitas vezes preferível que não se precise do aborto. E se as
    religiões fizessem menos campanhas contra os métodos contraceptivos,
    como a camisinha, seria cada vez menos necessário. Mas quando for,
    deve ser um direito da mulher decidir.

    Um abraço.

    Homero



    --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcelo C Pinto
    <Marcelop2007@...> escreveu
    >
    >
    > Em 24/02/2009, às 02:14, oraculo333 escreveu:
    > > Quando se fala em "diálogo" entre duas partes em conflito, implica em
    > > fazer acordos e isso implica em ceder e aceitar termos. Como
    > > exatamente terminaria um diálogo entre ciência e religião sobre o
    > > direito de abortar, com a ciência defendendo que uma célula, mesmo
    > > fecundada, não é um ser humano e pode ser retirada do útero, mas
    > > aceitando ceder que religiosos não são obrigados a aceitar essa
    > > posição, e a religião, que afirma que um "algo a mais" existe nessa
    > > celula, não aceitando sua retirada do útero?
    > >
    > > Acha que existe uma forma de convencer o Vaticano, que não aceita nem
    > > a pílula nem a camisinha, que pessoas não-católicas tem direito de
    > > decidir se desejam abortar?
    > >
    > > Que diabo de diálogo é esse em que uma das partes jamais aceitaria a
    > > posição da outra?
    >
    > Bem , venho acompanhando a discussão e estou achando o nível
    > excelente. Porém nesta parte eu travo. Eu não consigo aceitar o
    > aborto, não por motivos religiosos, mas por motivo humanitário (não
    > sei ao certo se este termo se emprega bem neste contexto). Eu só
    > exergo um ser vivo sendo massacrado sem nenhuma forma de defesa.
    > Eticamente e moralmente, no meu ponto de vista, o aborto é totalmente
    > condenável. Claro que salvo algumas exceções
    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Aborto#Defini.C3.A7.C3.B5es
    > ):
    >
    > * Aborto terapêutico
    > o aborto provocado para salvar a vida da gestante[3]
    > o para preservar a saúde física ou mental da mulher[3]
    > o para dar fim à gestação que resultaria numa criança com
    > problemas congênitos que seriam fatais ou associados com enfermidades
    > graves[3]
    > o para reduzir seletivamente o número de fetos para minorar
    > a possibilidade de riscos associados a gravidezas múltiplas[3].
    >
    >
    >
    > abs,
    >
    > Marcelo=
    >




    SUBJECT: Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
    FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 24/02/2009 14:46

    Olá Takata

    De um modo geral, quase concordamos..:-) Mas ainda tenho algumas
    divergências importantes.

    Takata: "Se essas transformações resultaram em algo que você considera
    um amontoado de bobagens não tem problema desde que permita um diálogo
    menos tenso."

    Acho que escrevi no outro email, só se pode dialogar quando um mínimo
    de civilização e razão foi "forçado" no lado religioso. Se a religião
    se sente forte o suficiente para impor sua visão, não há espaço para
    nenhum diálogo.

    Todas as transformações resultam de confrontos raramente amigáveis,
    para usar sua expressão.

    Assim, não pode ser surpresa que Dawkins use de impacto e pressão em
    seus textos e posições. Ele sabe que se algo resultar, deve resultar
    de confrontos raramente amigáveis.

    Sim, a ICAR hoje (mais no tempo do Papa anterior) pretende um
    "dialogo" mais amigável, mas apenas por ter perdido força e espaço
    para impor sua visão. Todas as vezes que cedeu, o fez em confrontos
    pouco amigáveis. E se o Islã vai ceder ao diálogo, será em confrontos
    pouco amigáveis. Se depender apenas do Islã, embaixadas serão
    queimadas, escritores mortos em fatwas, e caricaturas censuradas em
    jornais europeus.

    Se alguém não disser, com todas as letras, "f**-se" as caricaturas, é
    direito dos jornais publicarem o que desejarem, sem o medo de serem
    explodidos, nada vai mudar. Se alguém não escrever que o criacionismo
    é estúpido e desonesto em seu núcleo, escolas americanas vão ensina-lo
    ao lado da teoria da evolução (e, em algum momento, substitui-la
    completamente).

    Dawkins é necessário, porque polidez e educação apenas não vão fazer
    as monolíticos religiões abramicas se moverem (e se insisto nestas são
    porque estas são as que causam maior dano e impacto no mundo hoje).
    Livros contidos e com ênfase no diálogo escritos por filósofos,
    biólogos, cientistas, etc, podem ser, e são, solenemente ignorados
    pelos fanáticos diversos.

    Não causam mais que uma marola na mídia, e quase ninguém ouve falar
    deles. Um único livro de Dawkins, Deus, um delírio, fez mais pelo
    dialogo, forçando as forças de ambos os lados a se manifestarem, que
    50 homilias educadas. É o "dedo na ferida", propriamente dito.

    Não que eu não goste dos livros de diálogo, acho importantes também.
    Mas para que sejam lidos e debatidos, para que seus argumentos sejam
    ouvidos, é preciso que a tempestade Dawkins tenha aberto caminho.

    Um abraço.

    Homero






    --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
    escreveu
    >
    > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
    > > Concordo plenamente, mas teólogos não fundamentalistas são exceção,
    > > não a regra
    >
    > Hmmm, essa afirmação é um tanto quanto perigosa. Seria preciso algum
    > tipo de pesquisa de opinião entre os teólogos para que pudéssemos ter
    > uma corroboração disso.
    >
    > > e quem "manda" em uma religião nunca são eles, veja as
    > > declarações do atual Papa, que é quem dá a palavra final da religião
    > > católica.
    >
    > Então você deve tirar o *nunca*, vide, por exemplo João 23. Bento 16,
    > de fato, é de uma linhagem conservadora, no entanto.
    >
    > Mas não se deve usar a ICAR ou as religiões abrâmicas como modelos de
    > uma religião genérica. Em certo sentido elas são exceções, p.e., são
    > das raras monoteístas.
    >
    > > Para que a Bíblia seja mais que apenas um livro de contos antigos,
    > > que precisa ser interpretado, os teólogos tem de discordar de você,
    > > Belisário.
    >
    > Não necessariamente. Justamente por conta das interpretações possíveis.
    >
    > > Não, eles não fazem muito barulho, eles são, acreditam ser, o
    > > fundamento de suas crenças. E é isso que o termo significa, os
    > > fundamentos, a base, o núcleo, dessas crenças.
    >
    > Os fundamentalistas acreditam que aquilo são os fundamentos de suas
    > crenças. Não são os fundamentos necessariamente compartilhados com a
    > ala moderada. Por exemplo, parte dos fundamentalistas cristãos
    > acreditam que o criacionismo é parte dos fundamentos da religião (ou
    > deriva deles mais ou menos diretamente), não é uma crença
    > compartilhada com parte dos cristãos católicos. Já a concepção e parto
    > imaculado de Jesus é parte da doutrina fundamental dos seguidores da
    > ICAR, mas não das correntes neopentecostais.
    >
    > > Não, não é..:-) Ou melhor, ficou complicado porque as pessoas
    > > ficaram mais educadas, mais informadas e mais complexas.
    >
    > Se ficou então é. A ciência original também era simples - em um
    > momento a ciência ocidental era basicamente seguir o que diziam as
    > escrituras. Mas o que importa é como se configura agora.
    >
    > Podemos ver as transformações das cosmovisões de certas religiões ao
    > longo do tempo com o contato com as idéias científicas. O abandono do
    > fixismo e da criação direta por parte das correntes cristãs é uma
    > delas. O abandono da visão de um Universo eterno é outra. Esses
    > ajustes são frutos de um diálogo - raramente amigável, verdade - entre
    > ciências e religião.
    >
    > Se essas transformações resultaram em algo que você considera um
    > amontoado de bobagens não tem problema desde que permita um diálogo
    > menos tenso.
    >
    > []s,
    >
    > Roberto Takata
    >




    SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gravidade
    FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 24/02/2009 14:58

    Caro Murilo,

    Até onde eu sei, todos os instrumentos para detecção direta de ondas gravitacionais envolvem interações entre massas.

    [ ]s

    Alvaro Augusto


    murilo filo wrote:
    Queiramos ou não, cada um tem uma ''visão'' sobre a gravidade, bem como de todo o resto.
    Vejam minha concepção: estou andando pela rua e de repente sou atingido por uma onda de gravidade.
    Duas coisas podem acontecer: ou fico mais pesado, ou mais leve, dependendo do ângulo em que a onda me atinge. :)
    O campo gravitacional é pre-existente e circundante aos corpos celestes; se o campo viaja, como uma onda, indo ou vindo, é pq o corpo dono do tal campo é que está se aproximando ou se afastando. 
    Acho que estão complicando a coisa; a medição tem que envolver massa- kg.
    abr/Murilo  SP 23/fev
     
    > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    > From: brudna@yahoo.com
    > Date: Mon, 23 Feb 2009 13:34:38 +0000
    > Subject: [ciencialist] Re: Gravidade
    >
    > Esses tais ´tubos gigantescos´ são do projeto LIGO?
    > http://en.wikipedia.org/wiki/LIGO
    >
    > Até
    > Luís Brudna
    > luisbrudna@gmail.com
    >
    >
    >
    > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
    > >
    > > Assisti um documentário ontem sobre o tema Gravidade, e em
    > determinado
    > > momento eles exibem um experimento em que tubos gigantescos ficam
    > > encarregados de captar ondas (ou lentes?) gravitacionais de estrelas
    > de
    > > neutrons (ou algo assim). No entanto, o experimento não captou as
    > tais
    > > coisas gravitacionais, no espaço de, se nao me engano, 5 anos em que
    > > esteve à espera. O documentário interpreta isto como um sinal de
    > que está
    > > "faltando" algo na teorização, que eles vão buscar no
    > laboratório de
    > > mecânica quântica (que, por sua vez, também nao encontrou os
    > Gravitons,
    > > levando-os a procurar outro colisor maior).
    > >
    > > Porque não comentam sobre estas experiencias aqui, nesta mailing
    > list? Não
    > > é física cotidiana, como diz o Prof. Léo, mas pelo menos é
    > material pra
    > > discutirem a perder de vista, se assim o quiserem :)
    > >
    > > Gil
    > >
    > > Em Sun, 22 Feb 2009 19:31:24 -0300, leoferraz2003 <leobarretos@...>
    > > escreveu:
    > >
    > > > Olá Ângela,
    > > >
    > > > sinto que vc tenha achado os termos de minha mensagem um tanto
    > > > grosseiro; todavia sempre me referi ao "texto" e não à pessoa. Mas,
    > > > sua bronca procede, não sou especialmente ´refinado´ quando
    > contesto
    > > > sobre auto-ajuda, religião e políticagem rasteira.
    > > >
    > > > Realmente, como bem o citou o amigo J. Victor, as mensagens que estão
    > > > rolando por aqui não tratam de política rasteira (como já
    > bronqueou,
    > > > indevidamente, o Álvaro)e sim sobre sistemas governamentais; tanto o
    > > > é, que nenhuma advertência ou moderação foi posta a baila nestes
    > > > assuntos (dai o ´indevidamente´, para o Álvaro).
    > > >
    > > > Sinto aqui a falta de discussões sobre a ciência do dia-a-dia, sim,
    > > > aquela newtoniana, que sempre será apresentada nas escolas no ensino
    > > > básico e médio. Parece-me que o pessoal quer entrar mais nas idéias
    > > > das físicas moderníssimas (as quais, de minha parte, não
    > estimulo, e,
    > > > obviamente, como aqui não há nenhum supercobra, com doutorado em
    > > > quântica, dimensões paralelas, astronomia avançada, interação
    > > > espaço/tempo, moitas que colapsam, etc., os temas degeneram em
    > > > citações de autoridades e papper de projetos sem base experimental.
    > > > Mas, se não estimulo, também não condeno, afinal é Matemática
    > > > ´científica´.
    > > >
    > > > Ao cabo, estou cada vez mais ranheta! Aceito sua bronca.
    > > >
    > > > aquele abraço,
    > > > Léo
    > > > +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
    > > >
    > >


    SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gravidade
    FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 24/02/2009 14:59

    A não ser que, quando você diz "se aproximando ou se afastando", não fica implícita a aceleração, fator essencial para a produção de ondas gravitacionais.

    [ ]s

    Alvaro Augusto



    murilo filo wrote:
    Belmiro,
    não vejo grande diferença entre seu texto e o meu.
    Se a onda está nos atingindo é pq a massa vem por aí, lá atrás!
    abr/Murilo  24/fev
     

    To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    From: belmirow@yahoo.com.br
    Date: Tue, 24 Feb 2009 08:35:51 -0800
    Subject: RE: [ciencialist] Re: Gravidade

         Ondas gravitacionais e gravidade não são a mesma coisa. Ondas gravitacionais são emitidas por massas sendo aceleradas. Por exemplo, no evento de uma supernova.
     
         [],s
     
         Belmiro
     


    --- Em ter, 24/2/09, murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> escreveu:
    De: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
    Assunto: RE: [ciencialist] Re: Gravidade
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Data: Terça-feira, 24 de Fevereiro de 2009, 2:34

    Queiramos ou não, cada um tem uma ''visão'' sobre a gravidade, bem como de todo o resto.
    Vejam minha concepção: estou andando pela rua e de repente sou atingido por uma onda de gravidade.
    Duas coisas podem acontecer: ou fico mais pesado, ou mais leve, dependendo do ângulo em que a onda me atinge. :)
    O campo gravitacional é pre-existente e circundante aos corpos celestes; se o campo viaja, como uma onda, indo ou vindo, é pq o corpo dono do tal campo é que está se aproximando ou se afastando. 
    Acho que estão complicando a coisa; a medição tem que envolver massa- kg.
    abr/Murilo  SP 23/fev
     
    > To: ciencialist@ yahoogrupos. com..br
    > From: brudna@yahoo. com
    > Date: Mon, 23 Feb 2009 13:34:38 +0000
    > Subject: [ciencialist] Re: Gravidade
    >
    > Esses tais ´tubos gigantescos´ são do projeto LIGO?
    > http://en.wikipedia .org/wiki/ LIGO
    >
    > Até
    > Luís Brudna
    > luisbrudna@gmail. com
    >
    >
    >
    > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Gil <nanolink01@. ..> escreveu
    > >
    > > Assisti um documentário ontem sobre o tema Gravidade, e em
    > determinado
    > > momento eles exibem um experimento em que tubos gigantescos ficam
    > > encarregados de captar ondas (ou lentes?) gravitacionais de estrelas
    > de
    > > neutrons (ou algo assim). No entanto, o experimento não captou as
    > tais
    > > coisas gravitacionais, no espaço de, se nao me engano, 5 anos em que
    > > esteve à espera. O documentário interpreta isto como um sinal de
    > que está
    > > "faltando" algo na teorização, que eles vão buscar no
    > laboratório de
    > > mecânica quântica (que, por sua vez, também nao encontrou os
    > Gravitons,
    > > levando-os a procurar outro colisor maior).
    > >
    > > Porque não comentam sobre estas experiencias aqui, nesta mailing
    > list? Não
    > > é física cotidiana, como diz o Prof. Léo, mas pelo menos é
    > material pra
    > > discutirem a perder de vista, se assim o quiserem :)
    > >
    > > Gil
    > >
    > > Em Sun, 22 Feb 2009 19:31:24 -0300, leoferraz2003 <leobarretos@ ...>
    > > escreveu:
    > >
    > > > Olá Ângela,
    > > >
    > > > sinto que vc tenha achado os termos de minha mensagem um tanto
    > > > grosseiro; todavia sempre me referi ao "texto" e não à pessoa. Mas,
    > > > sua bronca procede, não sou especialmente ´refinado´ quando
    > contesto
    > > > sobre auto-ajuda, religião e políticagem rasteira.
    > > >
    > > > Realmente, como bem o citou o amigo J. Victor, as mensagens que estão
    > > > rolando por aqui não tratam de política rasteira (como já
    > bronqueou,
    > > > indevidamente, o �lvaro)e sim sobre sistemas governamentais; tanto o
    > > > é, que nenhuma advertência ou moderação foi posta a baila nestes
    > > > assuntos (dai o ´indevidamente´ , para o �lvaro).
    > > >
    > > > Sinto aqui a falta de discussões sobre a ciência do dia-a-dia, sim,
    > > > aquela newtoniana, que sempre será apresentada nas escolas no ensino
    > > > básico e médio. Parece-me que o pessoal quer entrar mais nas idéias
    > > > das físicas moderníssimas (as quais, de minha parte, não
    > estimulo, e,
    > > > obviamente, como aqui não há nenhum supercobra, com doutorado em
    > > > quântica, dimensões paralelas, astronomia avançada, interação
    > > > espaço/tempo, moitas que colapsam, etc., os temas degeneram em
    > > > citações de autoridades e papper de projetos sem base experimental.
    > > > Mas, se não estimulo, também não condeno, afinal é Matemática
    > > > ´científica´.
    > > >
    > > > Ao cabo, estou cada vez mais ranheta! Aceito sua bronca.
    > > >
    > > > aquele abraço,
    > > > Léo
    > > > ++++++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ ++++
    > > >


    SUBJECT: Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
    FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 24/02/2009 15:04

    Olá Takata

    Takata: "Sei que não foi sua intenção, mas dá para desenvolver esse
    raciocínio que você esboçou para defender ações terroristas..."

    Não pensei, mas realmente dá sim. E foi usado na defesa de muitas
    ações terroristas, inclusive lembrando que ações terroristas na
    segunda guerra mundial eram justificadas devido ao perigo nazista, etc.

    Mas, a democracia como forma de vida em sociedades modernas tem
    justamente o escopo de permitir outras formas de ação e serve de
    parâmetro para avaliação desses atos, que é sempre em alguma medida
    subjetivo e não absoluto.

    O trecho acima ficou quase pos-moderno, preciso explicar melhor, se é
    que eu consigo..:-)

    Todo raciocínio ou argumento, me parece, pode ser levado ao extremo e
    justificar algo que não era a intenção original de seu autor. Por
    exemplo, se uma instituição é "monolitica", então é justificado a ação
    violenta contra ela.

    Mas temos aqui sutilezas importantes, que não são contempladas quando
    se torce o argumento ou o leva ao limite para, por exemplo, defender o
    terrorismo. Por exemplo, este argumento, sobre a forma incisiva de
    Dawkins ao escrever, jamais se referiria a atos de violência físicos,
    e tem seu limite exclusivamente no direito de expressão (reconhecido
    por você).

    Se um terrorista, portanto, usar meu argumento para defender que tem o
    direito de publicar o que quiser, na forma que quiser, ele tem razão.
    Se defender que tem o direito de explodir uma sinagoga, não.

    Se Dawkins escrevesse, de forma incisiva e pouco condescendente,
    contra uma empresa multinacional, ele seria acusado apenas de ser,
    bem, incisivo e pouco condescendente. A empresa se defenderia, ou não,
    órgãos de controle agiriam, ou não, e só. Sem celeuma, sem acusações
    de estar "atrapalhando" as negociações, etc.

    É a extrema suscetibilidade de organizações religiosas,
    suscetibilidade totalmente injustificada, que dá a seus escritos esse
    efeito de "mau-educado".

    Não há nada de terrorista em livros escritos por Dawkins. E mesmo o
    argumento que usei não pode ser estendido dessa forma..:-)

    Takata: "> Não estou certo de que precise (a minha análise é de que
    *não* precisa - como Gandhi libertando a Índia)."

    Mesmo que eu aceitasse seu exemplo, e eu acho um tanto falho uma vez
    que Gandhi não salvou a India sozinho, o fato de que alguém, um grande
    homem especial, conseguiu agir de forma pacífica, não implica que mais
    alguém consiga, ou que esta é a única forma, ou mesmo a mais eficiente
    (penso que existam críticos de Gandhi, que pensam que sua omissão em
    alguns casos causou mais demora e dano e benefícios).

    Se eu não posso ser Gandhi, não significa que não possa lutar por algo
    usando os meios que conheço ou domino. Esperar que todos sejam Gandhi
    ou que o método de Gandhi funcione para todos, não me parece lógico.

    Gandhi precisou de uma certa predisposição do resto do mundo para
    avançar. Pense em Giordano. Sua posição de passividade, e firmeza
    ideológica não venceu a ICAR, apenas a fez coloca-lo em uma bela
    fogueira e serviu para assustar e retardar muitos outros que vieram
    depois.

    Funcionou para Gandhi, mas falhou com Giordano.

    Um abraço.

    Homero










    --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
    escreveu
    >
    > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
    > > Como no caso do anti-racismo e do feminismo, todo movimento
    > > libertário precisa, em um primeiro momento, de uma face mais
    > > agressiva, digamos, uma "queima de sutiãs" para ganhar espaço e
    > > respeito.
    >
    > Não estou certo de que precise (a minha análise é de que *não* precisa
    > - como Gandhi libertando a Índia). De todo modo não questiono o
    > direito de Dawkins - e outros ateus - de expressarem sua insatisfação.
    > A pior parte é o sequestro das ciências para uma causa ideológica.
    >
    > > Ou, como o exemplo da religião islâmica deixa claro, ela pode
    > > simplesmente impedir que sua sociedade se una ao "mundo moderno".
    >
    > Na verdade não deixa isso claro. Basta ver a Indonésia ou a Turquia.
    > Sim, há teocracias islâmicas, mas não difere muito das ditaduras
    > socialistas ou das ditaduras militares. Aqui a questão não é a
    > religião, ela é um meio e não a causa. Assim como qualquer outra forma
    > de ideologia. (Aqui os religiosos irão lembrar que Cuba e a URSS
    > são/eram ateias.)
    >
    > Mais uma vez, isso apenas reforça a necessidade de diálogo - aquela
    > lista sobre liberdade religiosa, de expressão e direitos humanos.
    >
    > > Me parece uma idéia um tanto ingenua que grandes corporações
    > > religosas se comportem racional e civilizadamente se não forem
    > > obrigadas a isso, e principalmente, se seus adversários não
    > > demonstrarem pelo menos tanta força quanto elas. Pense em como são
    > > respeitados os direitos de ateus ou de cristãos em países
    > > islâmicos. Não penso que um dialogo amigável e bons argumentos
    > > mudem esse tratamento em qualquer medida.
    >
    > Sei que não foi sua intenção, mas dá para desenvolver esse raciocínio
    > que você esboçou para defender ações terroristas...
    >
    > []s,
    >
    > Roberto Takata
    >




    SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gravidade
    FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 24/02/2009 15:10

    Grande Murilo,

    "O campo gravitacional é pre-existente e circundante aos corpos celestes;
    se o campo viaja, como uma onda, indo ou vindo, é pq o corpo dono do
    tal campo é que está se aproximando ou se afastando. "

    Não é assim.

    Faça uma analogia(o que é pertinente) com ondas eletromagnéticas.
    Estas não são pre-existentes(pela nova regra, está certo grafar assim?).
    Uma onda eletromagnética é produzida por uma carga acelerada.
    Você é "atravessado", a cada segundo de sua vida, por um porrilhão
    de ondas eletromagnéticas.
    Já pensou, Murilo, se isso implicasse que as cargas geradoras das
    ondias também
    fizessem você ficar mais gordinho, digo, "...mais eletrizado, ou menos
    eletrizado,
    dependendo do ângulo em que a onda te atinge" ?
    Já eras, se assim fosse. Ondas gravitacionais, do mesmo jeito que
    O.E.M, não
    carregam as coisas que, aceleradas, elas produzem.

    Sds,
    Victor.

    murilo filo escreveu:
    >
    > Queiramos ou não, cada um tem uma ''visão'' sobre a gravidade, bem
    > como de todo o resto.
    > Vejam minha concepção: estou andando pela rua e de repente sou
    > atingido por uma onda de gravidade.
    > Duas coisas podem acontecer: ou fico mais pesado, ou mais leve,
    > dependendo do ângulo em que a onda me atinge. :)
    > O campo gravitacional é pre-existente e circundante aos corpos
    > celestes; se o campo viaja, como uma onda, indo ou vindo, é pq o corpo
    > dono do tal campo é que está se aproximando ou se afastando.
    > Acho que estão complicando a coisa; a medição tem que envolver massa- kg.
    > abr/Murilo SP 23/fev
    >
    > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    > > From: brudna@yahoo.com
    > > Date: Mon, 23 Feb 2009 13:34:38 +0000
    > > Subject: [ciencialist] Re: Gravidade
    > >
    > > Esses tais ´tubos gigantescos´ são do projeto LIGO?
    > > http://en.wikipedia.org/wiki/LIGO
    > >
    > > Até
    > > Luís Brudna
    > > luisbrudna@gmail.com
    > >
    > >
    > >
    > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
    > > >
    > > > Assisti um documentário ontem sobre o tema Gravidade, e em
    > > determinado
    > > > momento eles exibem um experimento em que tubos gigantescos ficam
    > > > encarregados de captar ondas (ou lentes?) gravitacionais de estrelas
    > > de
    > > > neutrons (ou algo assim). No entanto, o experimento não captou as
    > > tais
    > > > coisas gravitacionais, no espaço de, se nao me engano, 5 anos em que
    > > > esteve à espera. O documentário interpreta isto como um sinal de
    > > que está
    > > > "faltando" algo na teorização, que eles vão buscar no
    > > laboratório de
    > > > mecânica quântica (que, por sua vez, também nao encontrou os
    > > Gravitons,
    > > > levando-os a procurar outro colisor maior).
    > > >
    > > > Porque não comentam sobre estas experiencias aqui, nesta mailing
    > > list? Não
    > > > é física cotidiana, como diz o Prof. Léo, mas pelo menos é
    > > material pra
    > > > discutirem a perder de vista, se assim o quiserem :)
    > > >
    > > > Gil
    > > >
    > > > Em Sun, 22 Feb 2009 19:31:24 -0300, leoferraz2003 <leobarretos@...>
    > > > escreveu:
    > > >
    > > > > Olá Ângela,
    > > > >
    > > > > sinto que vc tenha achado os termos de minha mensagem um tanto
    > > > > grosseiro; todavia sempre me referi ao "texto" e não à pessoa.
    > Mas,
    > > > > sua bronca procede, não sou especialmente ´refinado´ quando
    > > contesto
    > > > > sobre auto-ajuda, religião e políticagem rasteira.
    > > > >
    > > > > Realmente, como bem o citou o amigo J. Victor, as mensagens que
    > estão
    > > > > rolando por aqui não tratam de política rasteira (como já
    > > bronqueou,
    > > > > indevidamente, o Álvaro)e sim sobre sistemas governamentais;
    > tanto o
    > > > > é, que nenhuma advertência ou moderação foi posta a baila nestes
    > > > > assuntos (dai o ´indevidamente´, para o Álvaro).
    > > > >
    > > > > Sinto aqui a falta de discussões sobre a ciência do dia-a-dia,
    > sim,
    > > > > aquela newtoniana, que sempre será apresentada nas escolas no
    > ensino
    > > > > básico e médio. Parece-me que o pessoal quer entrar mais nas
    > idéias
    > > > > das físicas moderníssimas (as quais, de minha parte, não
    > > estimulo, e,
    > > > > obviamente, como aqui não há nenhum supercobra, com doutorado em
    > > > > quântica, dimensões paralelas, astronomia avançada, interação
    > > > > espaço/tempo, moitas que colapsam, etc., os temas degeneram em
    > > > > citações de autoridades e papper de projetos sem base
    > experimental.
    > > > > Mas, se não estimulo, também não condeno, afinal é Matemática
    > > > > ´científica´.
    > > > >
    > > > > Ao cabo, estou cada vez mais ranheta! Aceito sua bronca.
    > > > >
    > > > > aquele abraço,
    > > > > Léo
    > > > > +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
    > > > >
    > > >
    > >
    > >
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    SUBJECT: O Incidente da Passagem Dyatlov: verdadeiro
    FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
    TO:
    DATE: 24/02/2009 15:59

    O Incidente da Passagem Dyatlov: verdadeiro

    A bizarra história envolvendo a inexplicável morte de nove exploradores russos em 1959 circulou pela rede ao redor de um ano atrás, quando abordamos o tema mas lamentamos a falta de referências confiáveis. “Se for apenas ficção, contudo, é uma bem elaborada. Fotos e documentos do incidente podem ser vistos aqui, ou aqui”, comentamos.

    Em outubro retornamos ao assunto de passagem em nossa nota sobre “mistérios explicados”, notando que “bem podem ter sido eventos reais” embora, apesar de tudo, “talvez jamais saibamos com certeza o que aconteceu”. Era um mistério ainda inexplicado. Nove exploradores mortos em condições absurdas, incluindo fraturas cranianas, línguas faltando e sinais de exposição à radiação.

    Avance para este mês, fevereiro de 2009, quando o incidente completa meio século, e a revista britânica Fortean Times finalmente publica uma boa referência sobre o tema. Em um artigo de Svetlana Osadchuck e Kevin O’Flynn, The Dyatlov Pass Incident, disponível online em inglês, os autores fornecem mais detalhes e referências a documentos e investigações sóbrias a respeito do tema.

    Várias teorias para explicar as mortes dos jovens são indicadas – indo desde as mais fantasiosas, como monstros das neves, às mais prosaicas, como a de que eles teriam sido vítimas de uma avalanche. Seus ferimentos internos seriam causados pelo impacto da neve, bem como uma das jovens teria mordido a própria língua. De forma balanceada, notam que mesmo esta hipótese tem seus problemas – por que eles correriam mais um quilômetro sem roupas, e a ordem em que faleceram, não parecem fazer sentido. E a radiação…

    dyatlovpass

    O que fica claro é que há algo muito estranho no envolvimento das autoridades soviéticas na investigação do incidente. Arquivos sobre o caso estariam faltando, e há indicações de que o inquérito sobre as mortes teria sido iniciado duas semanas antes que os corpos fossem oficialmente encontrados (!). O avistamento de luzes, as mortes inexplicadas, tudo sugere o envolvimento sinistro das autoridades, que não eram conhecidas por sua grande lisura.

    De fato, em uma conferência organizada pela Fundação Dyatlov no ano passado, os diversos especialistas independentes concluíram justamente que os militares deviam estar conduzindo testes na área e teriam causado as mortes. Mas, de forma salutar, admitiram que ainda faltam documentos para embasar a tese, e solicitaram em uma declaração pública que ninguém menos que as autoridades os auxiliem a esclarecer o caso.

    Em algum lugar alguém pode saber o que realmente aconteceu às nove vítimas daquela noite entre 1 e 2 de fevereiro de 1959. Elas tiveram mortes terríveis e permanecem até hoje inexplicadas. Embora sejam motivo de todo tipo de especulação, a história real que se prenuncia já é de fato mais do que aterrorizante.


    SUBJECT: Pilote um disco voador
    FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
    TO:
    DATE: 24/02/2009 16:01

    Pilote um disco voador

    afsim

    Ou mais precisamente, uma “nave de propulsão antigravitacional”. Adaptado por Jean-Louis Naudin – conhecido por seus experimentos – de um simulador simples para helicópteros, caso você tenha o plugin Java instalado em seu navegador, basta visitar esta página.

    O controle do disco voador é complicado, envolvendo clicar no círculo amarelo para aumentar os níveis de energia, e então mover cuidadosamente seu mouse e eventualmente clicar nas áreas verde, cinza ou vermelha para controlar a direção de sua nave antigravitacional. Clilcar na opção “Move” faz com que você acompanhe o disco em sua viagem, do contrário poderá vê-lo subir no céu e se perder por lá.

    Seja como for, meu disco voador se acidentou várias vezes. Aqui, basta clicar em “restart”. Na vida real (ou nem tão real) imagino que os militares logo viriam recolher os destroços.

    Brincadeiras à parte, a idéia de Naudin é representar como funcionaria uma propulsão baseada simplesmente em direcionar campos gravitacionais. O resultado instável e difícil de controlar tem mais relação com a péssima interface, mas é de fato pouco provável que espaçonaves avançadas sejam controladas de forma completamente manual.

    Mesmo nossos aviões já contam com controles cada vez mais automatizados, sem os quais as aeronaves podem ser mesmo impossíveis de controlar. A perda recente de um bombardeiro B-2, por exemplo, ilustra bem como a falha em sistemas de estabilidade automáticos levam mesmo nossas naves direto ao chão.

    Isso, claro, presumindo uma boa engenharia. Caso os alienígenas não sejam tão competentes, o simulador ilustraria bem por que tantos discos voadores estariam caindo por toda a parte. [via EntroNonEntro, atualizado!]


    SUBJECT: É o ano de Darwin: pegue a folhinha
    FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
    TO:
    DATE: 24/02/2009 16:02

    eradarwin 

    Um calendário não religioso baseado na ciência e na razão”. É o calendário da Era Darwin, disponível em bom português gratuitamente para baixar, imprimir e comemorar.

    “Use este calendário para expressar que você acredita em um movimento humanístico e livre-pensador, onde a razão e a investigação científica devem substituir a superstição e a crendice. Ajude a espalhar essa concepção da Era Darwin se você pensa que é hora de cessar os milênios de doutrinação, depressão e violência religiosa”.

    Como não concordar? Pegue o seu calendário da Era Darwin.


    SUBJECT: Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
    FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 24/02/2009 16:39

    --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
    > Todo raciocínio ou argumento, me parece, pode ser levado ao extremo
    > e justificar algo que não era a intenção original de seu autor.

    No caso nem precisaria levar tanto ao extremo. O que é preciso é se
    lembrar das limitações existentes.

    Por exemplo, você falou em um ambiente democrático. Dawkins vive em um
    ambiente democrático, nós vivemos em um ambiente democrático. Existem
    meios legais para proteger os direitos dos ateus. Sim, nem sempre tais
    dispositivos são observados por quem deve zelar por eles. Mas quem os
    zela não é o conselho de anciãos fundamentalistas maometanos, a
    congregação de cardeais anglicanos (ainda que a rainha seja
    nominalmente a chefe da Igreja Anglicana).

    Por outro lado, em um ambiente ditatorial, a própria liberdade de
    expressão é suprimida. O que torna prejudicada a ideia de rebelião
    pelas palavras.

    > Não há nada de terrorista em livros escritos por Dawkins. E mesmo o
    > argumento que usei não pode ser estendido dessa forma..:-)

    Sim, não há pregação do terrorismo nos textos de Dawkins. Não quis
    insinuar o contrário.

    Quanto a sua defesa de uma abordagem menos comedida, não que não possa
    ser estendido dessa forma - na verdade, sua argumentação precisava ser
    "encolhida" (limitada).

    Mas aí temos, não exatamente um problema, porém uma sutileza, uma
    casca de banana em potencial. A limitação (democrática) está presente
    onde faz com que a abordagem beligerante tende a ser desnecessária.
    Mas onde uma abordagem beligerante pode ser mais facilmente
    defensável, não há essa limitação (democrática).

    > Funcionou para Gandhi, mas falhou com Giordano.

    Felizmente o mundo, com todas as suas imperfeições, está mais à frente
    do mundo de Gandhi e muito mais à frente do mundo de G. Bruno.

    []s,

    Roberto Takata



    SUBJECT: Re: [ciencialist] Gravidade
    FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
    TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 24/02/2009 17:15

    
    Quer apostar como isto não vai acontecer?
    Como eu vou para o céu e vc tb, lá vc faz o pagamento. :-)
     
    Quer apostar R$ 1,00 como esta festinha de quântica não passa dos próximos 10 anos? Eu ainda estarei firme por aqui; afinal, estarei apenas com 80 outonos nas costas! Topa?
    Espero, realmente, que meu dodecaneto conviva com uma Física sadia e não com essa brincadeira de "cuidado, vai colapsar, não pise!"; tenho até a esperança que ele continue a usar meu multiteste analógico.
     
    aquele abraço,
         ===========================
                Luiz Ferraz Netto [Léo] 
            leo@feiradeciencias.com.br
               leobarretos@uol.com.br
             luizferraz.netto@gmail.com
         http://www.feiradeciencias.com.br
         ===========================
    ----- Original Message -----
    Sent: Tuesday, February 24, 2009 10:08 AM
    Subject: Re: [ciencialist] Gravidade



    --- Em seg, 23/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
    De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
    Assunto: Re: [ciencialist] Gravidade
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Data: Segunda-feira, 23 de Fevereiro de 2009, 15:43

    >Isto é bem diferente de, por exemplo, escrever: "A boa qualidade de um >altofalante é definida principalmente pela característica da impedância e >pela curva de resposta.". Isto, todos podem verificar, mesmo num >laboratório bem modesto!
         Todos podem verificar *hoje*, quando estas coisas ficaram comuns para as pessoas. Provavelmente seu "dodecaneto" vai ganhar seu laboratório de física quântica quando completar 4 anos de idade.
     
        [],s
     
        Belmiro
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      SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
      FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
      TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
      DATE: 24/02/2009 17:18

      A religião só largará o pé da Ciência quando eles (os crentes) puderem falar de boca cheia: "Está cientificamente provado que deus existe!".
       
      []´
           ===========================
                  Luiz Ferraz Netto [Léo] 
              leo@feiradeciencias.com.br
                 leobarretos@uol.com.br
               luizferraz.netto@gmail.com
           http://www.feiradeciencias.com.br
           ===========================
      ----- Original Message -----
      From: rmtakata
      Sent: Tuesday, February 24, 2009 12:47 AM
      Subject: [ciencialist] Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!

      --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
      > Que cada um faça sua parte, sendo a parte de Dawkins dar espaço para
      > que ateus e descrentes em geral tenham seus direitos e voz
      > respeitados. Eu pessoalmente penso que o excesso de pudor e cuidado
      > para com "os religiosos" é daninho, e bastante deslocado nos dias
      > de hoje, uma vez que respeitar os direitos alheios nunca foi o forte
      > dessas instituições.

      Digamos que as instituições religiosa nunca tenham tido o respeito ao
      direito alheio como o ponto forte. Oras, mas essa é exatamente a
      oportunidade de fazer a diferença positiva e mostrar um espírito
      (epa!) elevado: "somos superiores a esse tipo de mesquinharia".

      Mas quando digo de Dawkins não estou me referindo a ele defender seu
      posicionamento ateu. Estou falando dele propositadamente misturar
      evolução (fato e teoria científica) com ateísmo (uma ideologia, uma
      visão de mundo).

      E, não. Ele não precisa ser agressivo - sobra até para os anhósticos
      com a metralhadora giratória dele.

      > Não sei, os temas são importantes e interessantes, mas para um
      > diálogo entre a sociedade e suas forças, não entre ciência e
      > religião.

      Mas ciências e religião são forças da sociedade. Não quer dizer que
      são temas privativos desse diálogo, apenas que são temas que permitem
      um intercâmbio produtivo de visões.

      > É a sociedade que decidiu que preferia, que era mais justo e mais
      > razoável, ser laica, não a ciência.

      A sociedade religiosa decidiu ser laica - em função dos conflitos
      entre católicos e protestantes principalmente. Mas isso tem efeito
      sobre a comunidade científica.

      > Liberdade de expressão, também é algo a ser discutido pela
      > sociedade, não pela ciência, me parece.

      Novamente, é algo que afeta a comunidade científica. (E também a
      religiosa.)

      > De novo, concordo plenamente. Mas isso não é um diálogo, mas uma
      > informação fornecida por um dos lados.

      Isso é um diálogo. Como isto é um diálogo. Na verdade, diálogos não
      pressupõe acordos. Podemos discordar frontalmente e ainda assim
      mantermos diálogos - e produtivo. A concordância pode ocorrer
      eventualmente e isso pode ser bom, mas não é condição necessária:
      desde que haja um entendimento mútuo dos pontos de vista, já se terá
      feito avanço.

      > Tem razão, claro. Mas como eu tentei colocar, sempre, em última
      > análise, vamos esbarrar é nas alas fundamentalistas, que decidirão a
      > questão com base nos dogmas e crenças básicas.

      A religião tem um aspecto prático: ela morre se não consegue
      conquistar fiéis. Uma corrente que se prenda ao dogmatismo antiquado
      em um mundo moderno, afunda. Reformas ocorrem de tempos em tempos - às
      vezes há contra-reformas dolorosas, mas ao fim, o que move é a
      adequação aos novos tempos. A ICAR pode ser antiquada em relação ao
      sexo, mas até por essa visão antiquada ela vem encolhendo suas hostes.
      E as alas progressistas têm dado uma resposta. Elas é que podem acabar
      servindo de tábua de salvação para religiões que de outro modo
      sumiriam do mapa - e assim nascem renovadas (ao menos parcialmente).

      > Sempre acabaremos nas áreas de fronteira, onde nenhum acordo,
      > nenhuma decisão, será alcançada.

      Não diria sempre, mas é possível que sim. De um lado essa
      possibilidade não deve ser vista como um impeditivo. De outro, se não
      se avança no núcleo, permite a apara de arestas.

      []s,

      Roberto Takata



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      SUBJECT: Re: Gravidade
      FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
      TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
      DATE: 24/02/2009 17:18

      --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
      > Quer apostar R$ 1,00 como esta festinha de quântica não passa dos
      > próximos 10 anos?

      Eu aposto.

      (Até seria legal que houvesse uma revolução na física até lá, mas
      enfim pelo andar da carruagem, a menos que o LHC apronte uma surpresa,
      acho que em 10 anos a FQ se mantém.)

      []s,

      Roberto Takata



      SUBJECT: Re: [ciencialist] Gravidade
      FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
      TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
      DATE: 24/02/2009 17:46

      
      Olá Gil,
       
      Ciência não é uma instituição, é uma modalidade de conhecimento sui generis, pois tem a responsabilidade de sustentar toda uma civilização [energia, tempo de vida, alimentos, (etc.)^n]. Escola de Ciência é uma instituição. 
      Os cientistas podem ser falíveis e corruptíveis (afinal são meros seres humanos resultantes dos acasos da evolução), mas a Ciência não --- por isso existe o Método Científico. O cientista pode falsear momentaneamente os resultados de um experimento para conquistar glórias ... mas, é questão de pouco tempo e a casa cai! Outros cientistas foram verificar tais resultados e ... buuummm!
       
      Os resultados, todos, estão publicados; toda comunidade científica tem acesso a eles. Alguns resultados, mais ´atraentes´ desperta a atenção e podem até chegar aos noticiários. Mas, cá prá nós, que parcela da população está interessada em noticiários científicos! Nem o History Channel assistem!
      A coisa mais importante do mundo ontem foi a entrega de uma estatueta chamada oscar (vi no jornal de hoje) e, o que achei estranho, foi que não exibia a estatueta e sim os vestidos das mulheres que levaram o ricardinho, digo oscar, para casa. Diabos! Vá entender!
       
      Não há cientistas "excluídos" (afinal, cientista já é uma casta nobre, em geral são doutores, ... como os advogados), há os desinteressados.
       
      []´
       
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                  Luiz Ferraz Netto [Léo] 
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      From: Gil
      Sent: Tuesday, February 24, 2009 11:50 AM
      Subject: Re: [ciencialist] Gravidade

      Bom, a ciência nao é uma instituição incorruptível e infalível, por isso
      mesmo acho que os experimentos deveriam ser comentados, principalmente se
      seus resultados são obscuros à maioria dos "interressados".

      Não adianta os donos da cocada-preta se fecharem numa sociedade hermética
      e refratária ao escrutínio público (o mesmo vale para a "classe média"
      científica em relação ao povo em geral).

      Se esses experimentos só servirão para pedir mais verbas para máquinas
      cujos resultados somente poucos terão acesso (oxalá não passem a cobrar
      direitos autorais!), será difícil convencer as pessoas e os próprios
      cientistas "excluídos" de que estas máquinas estão sendo úteis à ciência
      (utilidade como definida pela comunidade científica, e não pelas
      celebridades científicas).

      Gil

      Em Mon, 23 Feb 2009 12:43:04 -0300, Luiz Ferraz Netto
      <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
      > Mas, Gil, esse é justamente o que falta para se comentar estas coisas:
      > as teorizações não têm lastro experimental! É pura sensibilidade
      > matemática dos teorizadores quânticos.
      > E mais, quando se consegue um vestígio experimental, o equipamento
      > utilizado é ´especializadíssimo´, e único, de modo que ninguém no
      > restante da comunidade pode verificar in loco. E isto fere o Método
      > Científico. O que estão fazendo em ´quântica´ é escrever uma "bíblia",
      > um livro único, com os seus "de verdade em verdade vos digo" e "creia"
      > em mim e nos pequeninos, porque deles será o reino do léo!
      > Isto é bem diferente de, por exemplo, escrever: "A boa qualidade de um
      > altofalante é definida principalmente pela característica da impedância
      > e pela curva de resposta.". Isto, todos podem verificar, mesmo num
      > laboratório bem modesto!
      >
      > []´
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      > Luiz Ferraz Netto [Léo]
      > leo@feiradeciencias.com.br
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      SUBJECT: Re: [ciencialist] gravity train - Newton & Cia.
      FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
      TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
      DATE: 24/02/2009 17:58

      E o que é que o MHS tem a ver com ondas gravitacionais.
       
      Partícula em túnel que atravessa a Terra é manjadíssimo, até o Imperdível tem toda a teoria disso:
       
       
      Aliás este artigo acima descreve, em detalhes, a dinâmica do MHS para 16 situações distintas. Até ensina a escrever a equação diferencial de vários movimentos!
      No caso do túnel na Terra, o período é de 84,5 min (ida e volta).
      []´
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      Sent: Tuesday, February 24, 2009 1:37 PM
      Subject: [ciencialist] gravity train - Newton & Cia.

      Muito interessante e tem q/ver...
      ( ainda não lí tudo, mas aí vai! )
      abr/Muliro SP 3ªdecarnaval/2009
       
      Subject: train 24/fev
      Date: Tue, 24 Feb 2009 12:45:14 -0300




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      SUBJECT: Re: Gravidade
      FROM: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
      TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
      DATE: 24/02/2009 18:45

      Olá Pessoal,

      Lembrei-me de ter lido em algum livro (acho que no "Teoria do campo"
      de Landau e Lifshitz) que as ondas gravitacionais, por carregarem
      energia e momentum, criam seu próprio campo gravitacional... A forma
      como essas ondas se propagam serim então algo complicado se ela
      pudesse interagir consigomesma (mas não sei se isso é possível).

      Por transportarem energia, se um corpo absolver essas ondas, sua massa
      também deve ser alterada (de acordo com a equivalencia entre massa e
      energia) embora de uma quantidade que talvez seja impossível de ser
      medida...

      O comportamento dessas ondas se torna algo mais ainda difícil de ser
      previsto porque as equações de campo da gravitação não são lineares, e
      portanto não vale o princípio da superposição (embora talez este
      principio possa ser aplicado à ondas graitacionais sem qualquer desvio
      significativo dos resultados)...

      T+

      Ricardo.



      --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
      escreveu
      >
      > Grande Murilo,
      >
      > "O campo gravitacional é pre-existente e circundante aos corpos
      celestes;
      > se o campo viaja, como uma onda, indo ou vindo, é pq o corpo dono do
      > tal campo é que está se aproximando ou se afastando. "
      >
      > Não é assim.
      >
      > Faça uma analogia(o que é pertinente) com ondas eletromagnéticas.
      > Estas não são pre-existentes(pela nova regra, está certo grafar assim?).
      > Uma onda eletromagnética é produzida por uma carga acelerada.
      > Você é "atravessado", a cada segundo de sua vida, por um porrilhão
      > de ondas eletromagnéticas.
      > Já pensou, Murilo, se isso implicasse que as cargas geradoras das
      > ondias também
      > fizessem você ficar mais gordinho, digo, "...mais eletrizado, ou menos
      > eletrizado,
      > dependendo do ângulo em que a onda te atinge" ?
      > Já eras, se assim fosse. Ondas gravitacionais, do mesmo jeito que
      > O.E.M, não
      > carregam as coisas que, aceleradas, elas produzem.
      >
      > Sds,
      > Victor.
      >
      > murilo filo escreveu:
      > >
      > > Queiramos ou não, cada um tem uma ''visão'' sobre a gravidade, bem
      > > como de todo o resto.
      > > Vejam minha concepção: estou andando pela rua e de repente sou
      > > atingido por uma onda de gravidade.
      > > Duas coisas podem acontecer: ou fico mais pesado, ou mais leve,
      > > dependendo do ângulo em que a onda me atinge. :)
      > > O campo gravitacional é pre-existente e circundante aos corpos
      > > celestes; se o campo viaja, como uma onda, indo ou vindo, é pq o
      corpo
      > > dono do tal campo é que está se aproximando ou se afastando.
      > > Acho que estão complicando a coisa; a medição tem que envolver
      massa- kg.
      > > abr/Murilo SP 23/fev
      > >
      > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
      > > > From: brudna@...
      > > > Date: Mon, 23 Feb 2009 13:34:38 +0000
      > > > Subject: [ciencialist] Re: Gravidade
      > > >
      > > > Esses tais ´tubos gigantescos´ são do projeto LIGO?
      > > > http://en.wikipedia.org/wiki/LIGO
      > > >
      > > > Até
      > > > Luís Brudna
      > > > luisbrudna@...
      > > >
      > > >
      > > >
      > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@> escreveu
      > > > >
      > > > > Assisti um documentário ontem sobre o tema Gravidade, e em
      > > > determinado
      > > > > momento eles exibem um experimento em que tubos gigantescos ficam
      > > > > encarregados de captar ondas (ou lentes?) gravitacionais de
      estrelas
      > > > de
      > > > > neutrons (ou algo assim). No entanto, o experimento não captou as
      > > > tais
      > > > > coisas gravitacionais, no espaço de, se nao me engano, 5 anos
      em que
      > > > > esteve à espera. O documentário interpreta isto como um sinal de
      > > > que está
      > > > > "faltando" algo na teorização, que eles vão buscar no
      > > > laboratório de
      > > > > mecânica quântica (que, por sua vez, também nao encontrou os
      > > > Gravitons,
      > > > > levando-os a procurar outro colisor maior).
      > > > >
      > > > > Porque não comentam sobre estas experiencias aqui, nesta mailing
      > > > list? Não
      > > > > é física cotidiana, como diz o Prof. Léo, mas pelo menos é
      > > > material pra
      > > > > discutirem a perder de vista, se assim o quiserem :)
      > > > >
      > > > > Gil
      > > > >
      > > > > Em Sun, 22 Feb 2009 19:31:24 -0300, leoferraz2003 <leobarretos@>
      > > > > escreveu:
      > > > >
      > > > > > Olá Ângela,
      > > > > >
      > > > > > sinto que vc tenha achado os termos de minha mensagem um tanto
      > > > > > grosseiro; todavia sempre me referi ao "texto" e não Ã
      pessoa.
      > > Mas,
      > > > > > sua bronca procede, não sou especialmente ´refinado´ quando
      > > > contesto
      > > > > > sobre auto-ajuda, religião e políticagem rasteira.
      > > > > >
      > > > > > Realmente, como bem o citou o amigo J. Victor, as mensagens que
      > > estão
      > > > > > rolando por aqui não tratam de política rasteira (como já
      > > > bronqueou,
      > > > > > indevidamente, o Álvaro)e sim sobre sistemas governamentais;
      > > tanto o
      > > > > > é, que nenhuma advertência ou moderação foi posta a
      baila nestes
      > > > > > assuntos (dai o ´indevidamente´, para o Álvaro).
      > > > > >
      > > > > > Sinto aqui a falta de discussões sobre a ciência do
      dia-a-dia,
      > > sim,
      > > > > > aquela newtoniana, que sempre será apresentada nas escolas no
      > > ensino
      > > > > > básico e médio. Parece-me que o pessoal quer entrar mais nas
      > > idéias
      > > > > > das físicas moderníssimas (as quais, de minha parte, não
      > > > estimulo, e,
      > > > > > obviamente, como aqui não há nenhum supercobra, com
      doutorado em
      > > > > > quântica, dimensões paralelas, astronomia avançada,
      interação
      > > > > > espaço/tempo, moitas que colapsam, etc., os temas degeneram em
      > > > > > citações de autoridades e papper de projetos sem base
      > > experimental.
      > > > > > Mas, se não estimulo, também não condeno, afinal é
      Matemática
      > > > > > ´científica´.
      > > > > >
      > > > > > Ao cabo, estou cada vez mais ranheta! Aceito sua bronca.
      > > > > >
      > > > > > aquele abraço,
      > > > > > Léo
      > > > > > +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
      > > > > >
      > > > >
      > > >
      > > >
      > > >
      > > > ------------------------------------
      > > >
      > > > ##### ##### #####
      > > >
      > > > Página de apoio
      > > > http://www.ciencialist.com
      > > >
      > > >
      > > > ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
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      > >
      >




      SUBJECT: Re: [ciencialist] Gravidade
      FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
      TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
      DATE: 24/02/2009 19:23

          Santa ingenuidade, Léo! Se algum gênio, *hoje*, conseguisse engendrar uma nova teoria que explicasse os fenômenos dito quânticos de uma outra forma, ainda assim, em 10 anos a Mecânica Quântica não seria substituída, dado o seu enraizamento. Mas de qualquer forma, está apostado. Te cobro em 2019, com ou sem colapso, com correção monetária.
       
          Abraços
       
          Belmiro

      --- Em ter, 24/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
      De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
      Assunto: Re: [ciencialist] Gravidade
      Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
      Data: Terça-feira, 24 de Fevereiro de 2009, 20:15

      
      Quer apostar como isto não vai acontecer?
      Como eu vou para o céu e vc tb, lá vc faz o pagamento. :-)
       
      Quer apostar R$ 1,00 como esta festinha de quântica não passa dos próximos 10 anos? Eu ainda estarei firme por aqui; afinal, estarei apenas com 80 outonos nas costas! Topa?
      Espero, realmente, que meu dodecaneto conviva com uma Física sadia e não com essa brincadeira de "cuidado, vai colapsar, não pise!"; tenho até a esperança que ele continue a usar meu multiteste analógico.
       
      aquele abraço,
           ============ ========= ======
                  Luiz Ferraz Netto [Léo] 
              leo@feiradeciencias .com.br
                 leobarretos@ uol.com.br
               luizferraz.netto@ gmail.com
           http://www.feiradec iencias.com. br
           ============ ========= ======
      ----- Original Message -----
      Sent: Tuesday, February 24, 2009 10:08 AM
      Subject: Re: [ciencialist] Gravidade



      --- Em seg, 23/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br> escreveu:
      De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br>
      Assunto: Re: [ciencialist] Gravidade
      Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
      Data: Segunda-feira, 23 de Fevereiro de 2009, 15:43

      >Isto é bem diferente de, por exemplo, escrever: "A boa qualidade de um >altofalante é definida principalmente pela característica da impedância e >pela curva de resposta.". Isto, todos podem verificar, mesmo num >laboratório bem modesto!
           Todos podem verificar *hoje*, quando estas coisas ficaram comuns para as pessoas. Provavelmente seu "dodecaneto" vai ganhar seu laboratório de física quântica quando completar 4 anos de idade.
       
          [],s
       
          Belmiro
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        SUBJECT: Re: [ciencialist] Gravidade
        FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
        TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
        DATE: 24/02/2009 19:28

        Foi isso que Einstein disse em 1935!

        [ ]s

        Alvaro Augusto


        Luiz Ferraz Netto wrote:
        
        Quer apostar como isto não vai acontecer?
        Como eu vou para o céu e vc tb, lá vc faz o pagamento. :-)
         
        Quer apostar R$ 1,00 como esta festinha de quântica não passa dos próximos 10 anos? Eu ainda estarei firme por aqui; afinal, estarei apenas com 80 outonos nas costas! Topa?
        Espero, realmente, que meu dodecaneto conviva com uma Física sadia e não com essa brincadeira de "cuidado, vai colapsar, não pise!"; tenho até a esperança que ele continue a usar meu multiteste analógico.
         
        aquele abraço,
             ===========================
                    Luiz Ferraz Netto [Léo] 
                leo@feiradeciencias.com.br
                   leobarretos@uol.com.br
                 luizferraz.netto@gmail.com
             http://www.feiradeciencias.com.br
             ===========================
        ----- Original Message -----
        Sent: Tuesday, February 24, 2009 10:08 AM
        Subject: Re: [ciencialist] Gravidade



        --- Em seg, 23/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
        De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
        Assunto: Re: [ciencialist] Gravidade
        Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
        Data: Segunda-feira, 23 de Fevereiro de 2009, 15:43

        >Isto é bem diferente de, por exemplo, escrever: "A boa qualidade de um >altofalante é definida principalmente pela característica da impedância e >pela curva de resposta.". Isto, todos podem verificar, mesmo num >laboratório bem modesto!
             Todos podem verificar *hoje*, quando estas coisas ficaram comuns para as pessoas. Provavelmente seu "dodecaneto" vai ganhar seu laboratório de física quântica quando completar 4 anos de idade.
         
            [],s
         
            Belmiro



        SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
        FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
        TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
        DATE: 24/02/2009 19:28

        Nunca nada fica "cientificamente provado".

        [ ]s

        Alvaro Augusto


        Luiz Ferraz Netto wrote:
        A religião só largará o pé da Ciência quando eles (os crentes) puderem falar de boca cheia: "Está cientificamente provado que deus existe!".
         
        []´
             ===========================
                    Luiz Ferraz Netto [Léo] 
                leo@feiradeciencias.com.br
                   leobarretos@uol.com.br
                 luizferraz.netto@gmail.com
             http://www.feiradeciencias.com.br
             ===========================
        ----- Original Message -----
        From: rmtakata
        Sent: Tuesday, February 24, 2009 12:47 AM
        Subject: [ciencialist] Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!

        --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
        > Que cada um faça sua parte, sendo a parte de Dawkins dar espaço para
        > que ateus e descrentes em geral tenham seus direitos e voz
        > respeitados. Eu pessoalmente penso que o excesso de pudor e cuidado
        > para com "os religiosos" é daninho, e bastante deslocado nos dias
        > de hoje, uma vez que respeitar os direitos alheios nunca foi o forte
        > dessas instituições.

        Digamos que as instituições religiosa nunca tenham tido o respeito ao
        direito alheio como o ponto forte. Oras, mas essa é exatamente a
        oportunidade de fazer a diferença positiva e mostrar um espírito
        (epa!) elevado: "somos superiores a esse tipo de mesquinharia".

        Mas quando digo de Dawkins não estou me referindo a ele defender seu
        posicionamento ateu. Estou falando dele propositadamente misturar
        evolução (fato e teoria científica) com ateísmo (uma ideologia, uma
        visão de mundo).

        E, não. Ele não precisa ser agressivo - sobra até para os anhósticos
        com a metralhadora giratória dele.

        > Não sei, os temas são importantes e interessantes, mas para um
        > diálogo entre a sociedade e suas forças, não entre ciência e
        > religião.

        Mas ciências e religião são forças da sociedade. Não quer dizer que
        são temas privativos desse diálogo, apenas que são temas que permitem
        um intercâmbio produtivo de visões.

        > É a sociedade que decidiu que preferia, que era mais justo e mais
        > razoável, ser laica, não a ciência.

        A sociedade religiosa decidiu ser laica - em função dos conflitos
        entre católicos e protestantes principalmente. Mas isso tem efeito
        sobre a comunidade científica.

        > Liberdade de expressão, também é algo a ser discutido pela
        > sociedade, não pela ciência, me parece.

        Novamente, é algo que afeta a comunidade científica. (E também a
        religiosa.)

        > De novo, concordo plenamente. Mas isso não é um diálogo, mas uma
        > informação fornecida por um dos lados.

        Isso é um diálogo. Como isto é um diálogo. Na verdade, diálogos não
        pressupõe acordos. Podemos discordar frontalmente e ainda assim
        mantermos diálogos - e produtivo. A concordância pode ocorrer
        eventualmente e isso pode ser bom, mas não é condição necessária:
        desde que haja um entendimento mútuo dos pontos de vista, já se terá
        feito avanço.

        > Tem razão, claro. Mas como eu tentei colocar, sempre, em última
        > análise, vamos esbarrar é nas alas fundamentalistas, que decidirão a
        > questão com base nos dogmas e crenças básicas.

        A religião tem um aspecto prático: ela morre se não consegue
        conquistar fiéis. Uma corrente que se prenda ao dogmatismo antiquado
        em um mundo moderno, afunda. Reformas ocorrem de tempos em tempos - às
        vezes há contra-reformas dolorosas, mas ao fim, o que move é a
        adequação aos novos tempos. A ICAR pode ser antiquada em relação ao
        sexo, mas até por essa visão antiquada ela vem encolhendo suas hostes.
        E as alas progressistas têm dado uma resposta. Elas é que podem acabar
        servindo de tábua de salvação para religiões que de outro modo
        sumiriam do mapa - e assim nascem renovadas (ao menos parcialmente).

        > Sempre acabaremos nas áreas de fronteira, onde nenhum acordo,
        > nenhuma decisão, será alcançada.

        Não diria sempre, mas é possível que sim. De um lado essa
        possibilidade não deve ser vista como um impeditivo. De outro, se não
        se avança no núcleo, permite a apara de arestas.

        []s,

        Roberto Takata



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        SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
        FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
        TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
        DATE: 24/02/2009 19:59

        Oh! Álvaro, vc entendeu o tom da brincadeira, com certeza. Aliás, com sua resposta, percebe-se que há vários ´tons´ envolvidos.
        []´
             ===========================
                    Luiz Ferraz Netto [Léo] 
                leo@feiradeciencias.com.br
                   leobarretos@uol.com.br
                 luizferraz.netto@gmail.com
             http://www.feiradeciencias.com.br
             ===========================
        ----- Original Message -----
        Sent: Tuesday, February 24, 2009 7:28 PM
        Subject: Re: [ciencialist] Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!

        Nunca nada fica "cientificamente provado".

        [ ]s

        Alvaro Augusto


        Luiz Ferraz Netto wrote:

        A religião só largará o pé da Ciência quando eles (os crentes) puderem falar de boca cheia: "Está cientificamente provado que deus existe!".
         
        []´
             ===========================
                    Luiz Ferraz Netto [Léo] 
                leo@feiradeciencias.com.br
                   leobarretos@uol.com.br
                 luizferraz.netto@gmail.com
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        ----- Original Message -----
        From: rmtakata
        Sent: Tuesday, February 24, 2009 12:47 AM
        Subject: [ciencialist] Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!

        --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
        > Que cada um faça sua parte, sendo a parte de Dawkins dar espaço para
        > que ateus e descrentes em geral tenham seus direitos e voz
        > respeitados. Eu pessoalmente penso que o excesso de pudor e cuidado
        > para com "os religiosos" é daninho, e bastante deslocado nos dias
        > de hoje, uma vez que respeitar os direitos alheios nunca foi o forte
        > dessas instituições.

        Digamos que as instituições religiosa nunca tenham tido o respeito ao
        direito alheio como o ponto forte. Oras, mas essa é exatamente a
        oportunidade de fazer a diferença positiva e mostrar um espírito
        (epa!) elevado: "somos superiores a esse tipo de mesquinharia".

        Mas quando digo de Dawkins não estou me referindo a ele defender seu
        posicionamento ateu. Estou falando dele propositadamente misturar
        evolução (fato e teoria científica) com ateísmo (uma ideologia, uma
        visão de mundo).

        E, não. Ele não precisa ser agressivo - sobra até para os anhósticos
        com a metralhadora giratória dele.

        > Não sei, os temas são importantes e interessantes, mas para um
        > diálogo entre a sociedade e suas forças, não entre ciência e
        > religião.

        Mas ciências e religião são forças da sociedade. Não quer dizer que
        são temas privativos desse diálogo, apenas que são temas que permitem
        um intercâmbio produtivo de visões.

        > É a sociedade que decidiu que preferia, que era mais justo e mais
        > razoável, ser laica, não a ciência.

        A sociedade religiosa decidiu ser laica - em função dos conflitos
        entre católicos e protestantes principalmente. Mas isso tem efeito
        sobre a comunidade científica.

        > Liberdade de expressão, também é algo a ser discutido pela
        > sociedade, não pela ciência, me parece.

        Novamente, é algo que afeta a comunidade científica. (E também a
        religiosa.)

        > De novo, concordo plenamente. Mas isso não é um diálogo, mas uma
        > informação fornecida por um dos lados.

        Isso é um diálogo. Como isto é um diálogo. Na verdade, diálogos não
        pressupõe acordos. Podemos discordar frontalmente e ainda assim
        mantermos diálogos - e produtivo. A concordância pode ocorrer
        eventualmente e isso pode ser bom, mas não é condição necessária:
        desde que haja um entendimento mútuo dos pontos de vista, já se terá
        feito avanço.

        > Tem razão, claro. Mas como eu tentei colocar, sempre, em última
        > análise, vamos esbarrar é nas alas fundamentalistas, que decidirão a
        > questão com base nos dogmas e crenças básicas.

        A religião tem um aspecto prático: ela morre se não consegue
        conquistar fiéis. Uma corrente que se prenda ao dogmatismo antiquado
        em um mundo moderno, afunda. Reformas ocorrem de tempos em tempos - às
        vezes há contra-reformas dolorosas, mas ao fim, o que move é a
        adequação aos novos tempos. A ICAR pode ser antiquada em relação ao
        sexo, mas até por essa visão antiquada ela vem encolhendo suas hostes.
        E as alas progressistas têm dado uma resposta. Elas é que podem acabar
        servindo de tábua de salvação para religiões que de outro modo
        sumiriam do mapa - e assim nascem renovadas (ao menos parcialmente).

        > Sempre acabaremos nas áreas de fronteira, onde nenhum acordo,
        > nenhuma decisão, será alcançada.

        Não diria sempre, mas é possível que sim. De um lado essa
        possibilidade não deve ser vista como um impeditivo. De outro, se não
        se avança no núcleo, permite a apara de arestas.

        []s,

        Roberto Takata



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        SUBJECT: Re: [ciencialist] Gravidade
        FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
        TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
        DATE: 24/02/2009 20:04

        
        Oi Belmiro,
         
        sei não, do jeitão que está a coisa ... o colapso vem a cavalo, num tropel só! O ´espírito´ de Newton está rondando por ai ... ele pode ´baixar´(?)!
        []´
             ===========================
                    Luiz Ferraz Netto [Léo] 
                leo@feiradeciencias.com.br
                   leobarretos@uol.com.br
                 luizferraz.netto@gmail.com
             http://www.feiradeciencias.com.br
             ===========================
        ----- Original Message -----
        Sent: Tuesday, February 24, 2009 7:23 PM
        Subject: Re: [ciencialist] Gravidade

            Santa ingenuidade, Léo! Se algum gênio, *hoje*, conseguisse engendrar uma nova teoria que explicasse os fenômenos dito quânticos de uma outra forma, ainda assim, em 10 anos a Mecânica Quântica não seria substituída, dado o seu enraizamento. Mas de qualquer forma, está apostado. Te cobro em 2019, com ou sem colapso, com correção monetária.
         
            Abraços
         
            Belmiro

        --- Em ter, 24/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
        De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
        Assunto: Re: [ciencialist] Gravidade
        Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
        Data: Terça-feira, 24 de Fevereiro de 2009, 20:15

        
        Quer apostar como isto não vai acontecer?
        Como eu vou para o céu e vc tb, lá vc faz o pagamento. :-)
         
        Quer apostar R$ 1,00 como esta festinha de quântica não passa dos próximos 10 anos? Eu ainda estarei firme por aqui; afinal, estarei apenas com 80 outonos nas costas! Topa?
        Espero, realmente, que meu dodecaneto conviva com uma Física sadia e não com essa brincadeira de "cuidado, vai colapsar, não pise!"; tenho até a esperança que ele continue a usar meu multiteste analógico.
         
        aquele abraço,
             ============ ========= ======
                    Luiz Ferraz Netto [Léo] 
                leo@feiradeciencias .com.br
                   leobarretos@ uol.com.br
                 luizferraz.netto@ gmail.com
             http://www.feiradec iencias.com. br
             ============ ========= ======
        ----- Original Message -----
        Sent: Tuesday, February 24, 2009 10:08 AM
        Subject: Re: [ciencialist] Gravidade



        --- Em seg, 23/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br> escreveu:
        De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br>
        Assunto: Re: [ciencialist] Gravidade
        Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
        Data: Segunda-feira, 23 de Fevereiro de 2009, 15:43

        >Isto é bem diferente de, por exemplo, escrever: "A boa qualidade de um >altofalante é definida principalmente pela característica da impedância e >pela curva de resposta.". Isto, todos podem verificar, mesmo num >laboratório bem modesto!
             Todos podem verificar *hoje*, quando estas coisas ficaram comuns para as pessoas. Provavelmente seu "dodecaneto" vai ganhar seu laboratório de física quântica quando completar 4 anos de idade.
         
            [],s
         
            Belmiro
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          SUBJECT: Re: [ciencialist] Gravidade
          FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
          TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
          DATE: 24/02/2009 20:08

          
          Oi Álvaro,
           
          Einstein plantou as raízes da discórdia em 1935, agora já são outros tempos, e as raízes das equações da quântica já estão pegando broca ... vai morrer como meu pé de maracujá!
          []´
               ===========================
                      Luiz Ferraz Netto [Léo] 
                  leo@feiradeciencias.com.br
                     leobarretos@uol.com.br
                   luizferraz.netto@gmail.com
               http://www.feiradeciencias.com.br
               ===========================
          ----- Original Message -----
          Sent: Tuesday, February 24, 2009 7:28 PM
          Subject: Re: [ciencialist] Gravidade

          Foi isso que Einstein disse em 1935!

          [ ]s

          Alvaro Augusto


          Luiz Ferraz Netto wrote:

          
          Quer apostar como isto não vai acontecer?
          Como eu vou para o céu e vc tb, lá vc faz o pagamento. :-)
           
          Quer apostar R$ 1,00 como esta festinha de quântica não passa dos próximos 10 anos? Eu ainda estarei firme por aqui; afinal, estarei apenas com 80 outonos nas costas! Topa?
          Espero, realmente, que meu dodecaneto conviva com uma Física sadia e não com essa brincadeira de "cuidado, vai colapsar, não pise!"; tenho até a esperança que ele continue a usar meu multiteste analógico.
           
          aquele abraço,
               ===========================
                      Luiz Ferraz Netto [Léo] 
                  leo@feiradeciencias.com.br
                     leobarretos@uol.com.br
                   luizferraz.netto@gmail.com
               http://www.feiradeciencias.com.br
               ===========================
          ----- Original Message -----
          Sent: Tuesday, February 24, 2009 10:08 AM
          Subject: Re: [ciencialist] Gravidade



          --- Em seg, 23/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
          De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
          Assunto: Re: [ciencialist] Gravidade
          Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          Data: Segunda-feira, 23 de Fevereiro de 2009, 15:43

          >Isto é bem diferente de, por exemplo, escrever: "A boa qualidade de um >altofalante é definida principalmente pela característica da impedância e >pela curva de resposta.". Isto, todos podem verificar, mesmo num >laboratório bem modesto!
               Todos podem verificar *hoje*, quando estas coisas ficaram comuns para as pessoas. Provavelmente seu "dodecaneto" vai ganhar seu laboratório de física quântica quando completar 4 anos de idade.
           
              [],s
           
              Belmiro




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          Checked by AVG - www.avg.com
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          SUBJECT: Caça às bruxas
          FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
          TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          DATE: 24/02/2009 20:21

          http://colunas.g1.com.br/visoesdavida/2009/02/21/caca-as-bruxas/
          ------------

          []s,

          Roberto Takata



          SUBJECT: Re: [ciencialist] Gravidade
          FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
          TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          DATE: 24/02/2009 20:22

          Léo,

          Que tipo de periódico você anda lendo? Ademais, você já ouviu falar do LHC, que, dentre outras coisas, será usado na tentativa de detecção do bóson de Higgs, que faz parte do modelo padrão? Por que alguém investiria tanto tempo e dinheiro em algo
          cujo colapso é iminente?

          De qualquer forma, dobro sua aposta e coloco mais R$ 98, vencíveis em 2019.

          [ ]s

          Alvaro Augusto


          Luiz Ferraz Netto wrote:
          
          Oi Belmiro,
           
          sei não, do jeitão que está a coisa ... o colapso vem a cavalo, num tropel só! O ´espírito´ de Newton está rondando por ai ... ele pode ´baixar´(?)!
          []´
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                      Luiz Ferraz Netto [Léo] 
                  leo@feiradeciencias.com.br
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                   luizferraz.netto@gmail.com
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          ----- Original Message -----
          Sent: Tuesday, February 24, 2009 7:23 PM
          Subject: Re: [ciencialist] Gravidade

              Santa ingenuidade, Léo! Se algum gênio, *hoje*, conseguisse engendrar uma nova teoria que explicasse os fenômenos dito quânticos de uma outra forma, ainda assim, em 10 anos a Mecânica Quântica não seria substituída, dado o seu enraizamento. Mas de qualquer forma, está apostado. Te cobro em 2019, com ou sem colapso, com correção monetária.
           
              Abraços
           
              Belmiro

          --- Em ter, 24/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
          De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
          Assunto: Re: [ciencialist] Gravidade
          Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          Data: Terça-feira, 24 de Fevereiro de 2009, 20:15

          
          Quer apostar como isto não vai acontecer?
          Como eu vou para o céu e vc tb, lá vc faz o pagamento. :-)
           
          Quer apostar R$ 1,00 como esta festinha de quântica não passa dos próximos 10 anos? Eu ainda estarei firme por aqui; afinal, estarei apenas com 80 outonos nas costas! Topa?
          Espero, realmente, que meu dodecaneto conviva com uma Física sadia e não com essa brincadeira de "cuidado, vai colapsar, não pise!"; tenho até a esperança que ele continue a usar meu multiteste analógico.
           
          aquele abraço,
               ============ ========= ======
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          SUBJECT: Re: [ciencialist] Gravidade
          FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
          TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
          DATE: 24/02/2009 20:30

          ----- Original Message -----
          From: "Alvaro Augusto (L)"
          Sent: Tuesday, February 24, 2009 7:28 PM
          Subject: Re: [ciencialist] Gravidade

          > Foi isso que Einstein disse em 1935!

          Não exatamente. Ele pode ter dito algo do gênero com respeito à teoria
          quântica ortodoxa, mas isso é bem diferente do que o que o Léo está
          propondo, qual seja, um retorno a uma física sadia, sem elucubrações
          quânticas. Muitas dentre essas elucubrações têm a paternidade de
          Einstein, e ele nunca abriu mão dessas idéias estratosféricas. Mesmo
          porque existe um comprometimento muito firme entre a teoria quântica e
          a relatividade de Einstein, a ponto de Bohr ter "vencido" o diálogo
          com Einstein simplesmente porque mostrou que se as idéias de Einstein
          (experiências de pensamento) fossem levadas a sério, a teoria da
          relatividade geral estaria em maus lençóis, ou praticamente falseada.
          Ou seja, Bohr não venceu realmente o diálogo a não ser que
          consideremos como tal o fato de Einstein ter "colocado o rabo entre as
          pernas".

          Aliás, eu cheguei a dizer algo do gênero, aqui na Ciencialist, em
          julho de 2001 (msg 10500 -
          http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/10500 ) e
          reproduzo abaixo:

          "Enfim, existem inúmeros físicos "modernos" [...] que aceitam as duas
          teorias (relatividade e quântica), mesmo declarando que elas são
          incompatíveis entre si. Este é um caso bastante esquisito e
          sui-generis em toda a história da ciência. Pois são duas teorias que
          se apóiam e, não obstante, são incompatíveis. Se uma for verdadeira, a
          outra deverá ser falsa; e se qualquer uma delas for falsa a outra
          também deverá ser. Este último argumento foi o que Bohr utilizou para
          "vencer" o "duelo" contra Einstein; e foi apenas após quase se
          convencer desta realidade que Einstein se calou. Conclusão óbvia: as
          duas teorias são falsas."

          [ ]´s
          Alberto
          http://ecientificocultural.com/indice.htm
          Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
          coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


          ***************************
          Luiz Ferraz Netto wrote:
          > 
          > Quer apostar como isto não vai acontecer?
          > Como eu vou para o céu e vc tb, lá vc faz o pagamento. :-)
          >
          > Quer apostar R$ 1,00 como esta festinha de quântica não passa dos
          > próximos 10 anos? Eu ainda estarei firme por aqui; afinal, estarei
          > apenas com 80 outonos nas costas! Topa?
          > Espero, realmente, que meu dodecaneto conviva com uma Física sadia e
          > não com essa brincadeira de "cuidado, vai colapsar, não pise!";
          > tenho
          > até a esperança que ele continue a usar meu multiteste analógico.



          SUBJECT: O que é Teoria da Relatividade Especial
          FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
          TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          DATE: 24/02/2009 20:49


          Oi. Pus aqui um texto para explicar o que afinal ó raios vem a ser a
          tal de teoria da relatividade especial que, espero, seja inteligível
          para gente de fora das exatas:

          http://afisicasemove.blogspot.com/2009/02/o-que-e-teoria-da-relatividade-especial.html

          Ele, na verdade, inaugura o que pretendo que venha a ser uma seção
          tipo "O que é...".

          Ainda estou aprendendo a me virar com figuras e a procurar imagens
          livres pela internet... (as do site são do Wikipedia) mas eu chego lá.

          Té,
          Belisário




          SUBJECT: Re: O que é Teoria da Relatividade Especial
          FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
          TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          DATE: 24/02/2009 20:55

          --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
          > Ainda estou aprendendo a me virar com figuras e a procurar imagens
          > livres pela internet... (as do site são do Wikipedia) mas eu chego lá.

          Conhece o Open Photo?
          http://openphoto.net/

          No Flikr também é possível se achar imagens em licença CC.

          []s,

          Roberto Takata





          SUBJECT: Re: O que é Teoria da Relatividade Especial
          FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
          TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          DATE: 24/02/2009 21:23


          Oba. Um ser humano vale por vinte mil máquinas.
          Obrigado,
          Belisário (iniciando-se em imagens virtuais)

          --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
          escreveu
          >
          > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
          > > Ainda estou aprendendo a me virar com figuras e a procurar imagens
          > > livres pela internet... (as do site são do Wikipedia) mas eu chego lá.
          >
          > Conhece o Open Photo?
          > http://openphoto.net/
          >
          > No Flikr também é possível se achar imagens em licença CC.
          >
          > []s,
          >
          > Roberto Takata
          >




          SUBJECT: Re: [ciencialist] Gravidade
          FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
          TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          DATE: 24/02/2009 21:31

          Caro Alberto,

          Leia "Conversations with Albert Einstein" (R. S. Shankland, American Journal of Physics, July 1973, Volume 41, Issue 7, pp. 895-901). Lá fica claro que Einstein acreditava que a teoria quântica era uma solução provisória e que a verdadeira resposta seria dada pela geometrodinâmica.

          Quanto à vitória de Bohr sobre Einstein, a história não é bem essa. No Congresso Solvay de 1930, Einstein propôs seu experimento mental hoje conhecido como "balança de Einstein", projetado para mostrar a possibilidade de se medir energia e tempo simultaneamente, o que iria contra o princípio da incerteza de Heisenberg. Bohr ficou transtornado, mas, no dia seguinte, usou o princípio da equivalência de Einstein para mostrar que o
          princípio da incerteza continuava valendo. Essa foi a vitória de Bohr sobre Einstein. Até essa época, Einstein pregava que a teoria quântica era incorreta. Depois disso, ele passou a argumentar que a teoria era "apenas" incompleta, versão que veio a se consolidar com o famoso artigo escrito em conjunto com Podolski e Rosen em 1935.

          A ideia de que a teoria quântica e a relatividade geral são incompatíveis é posterior a Einstein. Note, por exemplo, que, a partir da década de 20, a relatividade geral tornou-se um campo de estudo praticamente estéril, fato que só veio a mudar com a publicação da teoria de Brans-Dicke, no início da década de 60. Até essa época ninguém mais se interessava por novas teorias da gravitação. Note também que o alegado conflito entre teoria quântica e relatividade geral só surgiu a partir dos estudos sobre renormalização, que datam do pós-guerra. Ao aplicar-se os princípios quânticos à relatividade, resulta que o próprio espaço deve ser quantizado, mas a teoria que resulta não é renormalizável. É essa a dificuldade e, antes de se afirmar que ambas as teorias são incorretas, afirmação que carece de base empírica, deve-se esgotar todos os recursos ou, ao menos, propor uma teoria substituta.

          [ ]s

          Alvaro Augusto



          Alberto Mesquita Filho wrote:
          ----- Original Message ----- 
          From: "Alvaro Augusto (L)"
          Sent: Tuesday, February 24, 2009 7:28 PM
          Subject: Re: [ciencialist] Gravidade
          
            
          Foi isso que Einstein disse em 1935!
              
          
          Não exatamente. Ele pode ter dito algo do gênero com respeito à teoria
          quântica ortodoxa, mas isso é bem diferente do que o que o Léo está
          propondo, qual seja, um retorno a uma física sadia, sem elucubrações
          quânticas. Muitas dentre essas elucubrações têm a paternidade de
          Einstein, e ele nunca abriu mão dessas idéias estratosféricas. Mesmo
          porque existe um comprometimento muito firme entre a teoria quântica e
          a relatividade de Einstein, a ponto de Bohr ter "vencido" o diálogo
          com Einstein simplesmente porque mostrou que se as idéias de Einstein
          (experiências de pensamento) fossem levadas a sério, a teoria da
          relatividade geral estaria em maus lençóis, ou praticamente falseada.
          Ou seja, Bohr não venceu realmente o diálogo a não ser que
          consideremos como tal o fato de Einstein ter "colocado o rabo entre as 
          pernas".
          
          Aliás, eu cheguei a dizer algo do gênero, aqui na Ciencialist, em
          julho de 2001 (msg 10500 -
          http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/10500 ) e
          reproduzo abaixo:
          
          "Enfim, existem inúmeros físicos "modernos" [...] que aceitam as duas
          teorias (relatividade e quântica), mesmo declarando que elas são
          incompatíveis entre si. Este é um caso bastante esquisito e
          sui-generis em toda a história da ciência. Pois são duas teorias que
          se apóiam e, não obstante, são incompatíveis. Se uma for verdadeira, a
          outra deverá ser falsa; e se qualquer uma delas for falsa a outra
          também deverá ser. Este último argumento foi o que Bohr utilizou para
          "vencer" o "duelo" contra Einstein; e foi apenas após quase se
          convencer desta realidade que Einstein se calou. Conclusão óbvia: as
          duas teorias são falsas."
          
          [ ]´s
          Alberto
          http://ecientificocultural.com/indice.htm
          Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
          coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
          
          
          ***************************
          Luiz Ferraz Netto wrote:
            
          
          Quer apostar como isto não vai acontecer?
          Como eu vou para o céu e vc tb, lá vc faz o pagamento. :-)
          
          Quer apostar R$ 1,00 como esta festinha de quântica não passa dos
          próximos 10 anos? Eu ainda estarei firme por aqui; afinal, estarei
          apenas com 80 outonos nas costas! Topa?
          Espero, realmente, que meu dodecaneto conviva com uma Física sadia e
          não com essa brincadeira de "cuidado, vai colapsar, não pise!";
          tenho
          até a esperança que ele continue a usar meu multiteste analógico.
              
          
          
            

          SUBJECT: Re: Caça às bruxas
          FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
          TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          DATE: 24/02/2009 21:53

          Olá Takata

          Gostei do artigo, mas gostei mais dos comentários, inclusive do nosso
          Brudna quando aponta: "Se Miller e demais não propõem que a crença em
          Deus como explicação científica válida… que raio eles estão propondo
          aos crentes como interpretação biológica?".

          Se a crença em deus não provoca nenhum efeito na vida, escolhas e
          direcionamentos de quem crê, ou em seu trabalho como cientistas, que
          diferença existe entre esse deus e nenhum deus, essa crença e nenhuma
          crença?

          É de se notar também que, embora possa alegar que o multiverso é tão
          "difícil de acreditar" quanto a existência de deus, há uma diferença
          importante em teorias físicas, ou melhor nesse caso, hipóteses, e
          divindades sobrenaturais: as primeiras não envolvem intenção ou
          objetivos. Usando a navalha famosa, um universo com uma origem
          natural, mesmo que difícil de acreditar, e um universo com uma deus
          criador, ficamos com a primeira até prova em contrário..:-)

          E também nos comentários, fica claro como esse tipo de postura
          trabalha "contra" a compreensão da ciência, quando um leitor, apoiando
          o texto, desanca a evolução dizendo que "só acredita em Darwin se
          colocarmos as peças de um relógio juntas e esperarmos que um relógio
          se forme" (e alega que a inclinação da Terra é prova de que o sistema
          solar foi "projetado"..:-).

          Compreendo que alguns cientistas se sintam confortáveis em "crer" em
          "algo mais", uma força misteriosa impossível de compreender, mas que
          deve (deve) ter objetivos para este universo e os seres humanos. Mas
          seres assim não servem para embasar ou sustentar religiões, uma vez
          que estas sobrevivem sob a alegação de que "sabem" qual a intenção
          dessa entidade mágica.

          Por isso a maioria dos cientistas que são "espiritualizados", se
          refere a uma entidade impessoal, um deus de Spinoza. O que é quase o
          mesmo que reconhecer que nenhum deus existe de toda forma, do ponto de
          vista prático (não se reza para o deus de Spinoza). Bem como a força
          primeira de Aristoteles não serve para decidir questões éticas humanas.

          Um dos comentaristas escreve: "que mal poderia haver em pessoas cuja
          fé não lhes induz a refazer os estatutos da ciência?" O mesmo mal que
          questões mal interpretadas, ou interpretadas desonestamente por
          criacionistas, a respeito das discussões entre biologos ou geologos
          que são utilizadas para atacar a ciência. O mesmo mal que até Jay
          Gould sofreu, ao ter seus textos usados por criacionsitas desonestos.

          Penso em como atrapalha a vida de um médico, se tiver que ser
          condescendente com as crenças católicas, no poder das orações ou na
          cura divina, ao tentar aplicar tratamento efetivo e confiável contra
          câncer ou outra doença. E ter de ouvir que "não há impedimento em ser
          crente de uma religião e a ciência, por isso vou esperar que deus me
          cure pela oração". E que não se diga que é exagero meu, é um fato
          relativamente comum nos USA em especial no cinturão bíblico.

          E mais, se a fé não é usada para refazer estatutos científicos, para
          que é usada? Que diferença faz, para a vida de quem crê dessa forma,
          se uma entidade misteriosa e incompreensível existe, mas não se
          manifesta, e uma entidade que simplesmente não existe? E como pode um
          católico, de verdade, e cientistas, se manter cientista e ainda assim
          acreditar em milagres, que violam totalmente as leis naturais da
          física, química, biologia, etc, representando a interferência da
          divindade nos desdobramentos naturais das coisas?

          Como testar uma nova droga, dentro do rigor do método, com duplo cego,
          etc, etc, se a vontade de deus, e alguma reza, pode modificar os
          resultados do estudo?

          O texto é bom, e aponta de modo válido que extremismo e
          fundamentalismos podem aparecer em ambos os lados da disputa. Mas,
          estatísticamente, aparecem mais no lado religioso, e estatísticamente,
          tem mais chances de serem notados e corrigidos do lado da ciência, que
          tem sistemas de correção para tanto.

          Um abraço.

          Homero







          --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
          escreveu
          >
          > http://colunas.g1.com.br/visoesdavida/2009/02/21/caca-as-bruxas/
          > ------------
          >
          > []s,
          >
          > Roberto Takata
          >




          SUBJECT: Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
          FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
          TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          DATE: 24/02/2009 22:24

          Takata: "Felizmente o mundo, com todas as suas imperfeições, está mais
          à frente do mundo de Gandhi e muito mais à frente do mundo de G. Bruno."

          Isso é algo pelo qual ambos torcemos..:-)

          Homero




          --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
          escreveu
          >
          > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
          > > Todo raciocínio ou argumento, me parece, pode ser levado ao extremo
          > > e justificar algo que não era a intenção original de seu autor.
          >
          > No caso nem precisaria levar tanto ao extremo. O que é preciso é se
          > lembrar das limitações existentes.
          >
          > Por exemplo, você falou em um ambiente democrático. Dawkins vive em um
          > ambiente democrático, nós vivemos em um ambiente democrático. Existem
          > meios legais para proteger os direitos dos ateus. Sim, nem sempre tais
          > dispositivos são observados por quem deve zelar por eles. Mas quem os
          > zela não é o conselho de anciãos fundamentalistas maometanos, a
          > congregação de cardeais anglicanos (ainda que a rainha seja
          > nominalmente a chefe da Igreja Anglicana).
          >
          > Por outro lado, em um ambiente ditatorial, a própria liberdade de
          > expressão é suprimida. O que torna prejudicada a ideia de rebelião
          > pelas palavras.
          >
          > > Não há nada de terrorista em livros escritos por Dawkins. E mesmo o
          > > argumento que usei não pode ser estendido dessa forma..:-)
          >
          > Sim, não há pregação do terrorismo nos textos de Dawkins. Não quis
          > insinuar o contrário.
          >
          > Quanto a sua defesa de uma abordagem menos comedida, não que não possa
          > ser estendido dessa forma - na verdade, sua argumentação precisava ser
          > "encolhida" (limitada).
          >
          > Mas aí temos, não exatamente um problema, porém uma sutileza, uma
          > casca de banana em potencial. A limitação (democrática) está presente
          > onde faz com que a abordagem beligerante tende a ser desnecessária.
          > Mas onde uma abordagem beligerante pode ser mais facilmente
          > defensável, não há essa limitação (democrática).
          >
          > > Funcionou para Gandhi, mas falhou com Giordano.
          >
          > Felizmente o mundo, com todas as suas imperfeições, está mais à frente
          > do mundo de Gandhi e muito mais à frente do mundo de G. Bruno.
          >
          > []s,
          >
          > Roberto Takata
          >




          SUBJECT: RES: [ciencialist] Gravidade
          FROM: "Paulo Cardinali" <pscardinali@yahoo.com.br>
          TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
          DATE: 24/02/2009 23:03

           

           

          Vou por mais lenha na fogueira quântica...

           

          Teorema da interconectividade de Bell...

           

          http://centros5.pntic.mec.es/ies.victoria.kent/Rincon-C/Curiosid/Rc-42/RC-42.htm

           

          Estamos restringindo a discussão à energia envolvida e não à informação. Como seria definida “informação” na física?

           

          Abraços.

           

          Paulo Cardinali

           

           

           

           

           

          De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Ferraz Netto
          Enviada em: terça-feira, 24 de fevereiro de 2009 20:08
          Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          Assunto: Re: [ciencialist] Gravidade

           

          

          Oi Álvaro,

           

          Einstein plantou as raízes da discórdia em 1935, agora já são outros tempos, e as raízes das equações da quântica já estão pegando broca ... vai morrer como meu pé de maracujá!

          []´

               ===========================
                      Luiz Ferraz Netto [Léo] 
                  leo@feiradeciencias.com.br
                     leobarretos@uol.com.br
                   luizferraz.netto@gmail.com
               http://www.feiradeciencias.com.br
               ===========================

          ----- Original Message -----

          Sent: Tuesday, February 24, 2009 7:28 PM

          Subject: Re: [ciencialist] Gravidade

           

          Foi isso que Einstein disse em 1935!

          [ ]s

          Alvaro Augusto


          Luiz Ferraz Netto wrote:

          

          Quer apostar como isto não vai acontecer?

          Como eu vou para o céu e vc tb, lá vc faz o pagamento. :-)

           

          Quer apostar R$ 1,00 como esta festinha de quântica não passa dos próximos 10 anos? Eu ainda estarei firme por aqui; afinal, estarei apenas com 80 outonos nas costas! Topa?

          Espero, realmente, que meu dodecaneto conviva com uma Física sadia e não com essa brincadeira de "cuidado, vai colapsar, não pise!"; tenho até a esperança que ele continue a usar meu multiteste analógico.

           

          aquele abraço,

               ===========================
                      Luiz Ferraz Netto [Léo] 
                  leo@feiradeciencias.com.br
                     leobarretos@uol.com.br
                   luizferraz.netto@gmail.com
               http://www.feiradeciencias.com.br
               ===========================

          ----- Original Message -----

          Sent: Tuesday, February 24, 2009 10:08 AM

          Subject: Re: [ciencialist] Gravidade

           



          --- Em seg, 23/2/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

          De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
          Assunto: Re: [ciencialist] Gravidade
          Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          Data: Segunda-feira, 23 de Fevereiro de 2009, 15:43

          >Isto é bem diferente de, por exemplo, escrever: "A boa qualidade de um >altofalante é definida principalmente pela característica da impedância e >pela curva de resposta.". Isto, todos podem verificar, mesmo num >laboratório bem modesto!

               Todos podem verificar *hoje*, quando estas coisas ficaram comuns para as pessoas. Provavelmente seu "dodecaneto" vai ganhar seu laboratório de física quântica quando completar 4 anos de idade.

           

              [],s

           

              Belmiro

           



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          SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Gravidade
          FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
          TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
          DATE: 24/02/2009 23:09

          Caro Alvaro!
          A minha visão é empírica, certo?
          Comento suas duas msg:
          - as ondas, p/serem chamadas de gravitacionais deveriam poder ser medidas com balanças, certo? Balanças de mola, evidentemente.
          - se existe aceleração, isso é indicativo da interferência de outros corpos atraindo. Com ou sem aceleração, o campo gravitacional do corpo viajante deve aparecer.
          A explosão de uma super-nova não é fácil, muito vai acontecer, mas duvido q/existam
          ondas ''g'' causadas pela desintegração do corpo. Se o corpo se desintegra, a gravidade existente na sua ''aglomeração'' será sub-dividida, dissipada e seguirá potencial em cada partícula.
          Falo isso, pq o pessoal parece estar medindo é outro tipo de coisa e radiações.
          Grato, abraço.
          M. 3ªdecarnaval/2009
           
           


          To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          From: alvaro@lunabay.com.br
          Date: Tue, 24 Feb 2009 14:59:46 -0300
          Subject: Re: [ciencialist] Re: Gravidade

          A não ser que, quando você diz "se aproximando ou se afastando", não fica implícita a aceleração, fator essencial para a produção de ondas gravitacionais.

          [ ]s
          Caro Murilo,

          Até onde eu sei, todos os instrumentos para detecção direta de ondas gravitacionais envolvem interações entre massas.


           
           
           

          Alvaro Augusto



          murilo filo wrote:
          Belmiro,
          não vejo grande diferença entre seu texto e o meu.
          Se a onda está nos atingindo é pq a massa vem por aí, lá atrás!
          abr/Murilo  24/fev
           

          To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          From: belmirow@yahoo.com.br
          Date: Tue, 24 Feb 2009 08:35:51 -0800
          Subject: RE: [ciencialist] Re: Gravidade

               Ondas gravitacionais e gravidade não são a mesma coisa. Ondas gravitacionais são emitidas por massas sendo aceleradas. Por exemplo, no evento de uma supernova.
           
               [],s
           
               Belmiro
           


          --- Em ter, 24/2/09, murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> escreveu:
          De: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
          Assunto: RE: [ciencialist] Re: Gravidade
          Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          Data: Terça-feira, 24 de Fevereiro de 2009, 2:34

          Queiramos ou não, cada um tem uma ''visão'' sobre a gravidade, bem como de todo o resto.
          Vejam minha concepção: estou andando pela rua e de repente sou atingido por uma onda de gravidade.
          Duas coisas podem acontecer: ou fico mais pesado, ou mais leve, dependendo do ângulo em que a onda me atinge. :)
          O campo gravitacional é pre-existente e circundante aos corpos celestes; se o campo viaja, como uma onda, indo ou vindo, é pq o corpo dono do tal campo é que está se aproximando ou se afastando. 
          Acho que estão complicando a coisa; a medição tem que envolver massa- kg.
          abr/Murilo  SP 23/fev
           
          > To: ciencialist@ yahoogrupos. com..br
          > From: brudna@yahoo. com
          > Date: Mon, 23 Feb 2009 13:34:38 +0000
          > Subject: [ciencialist] Re: Gravidade
          >
          > Esses tais ´tubos gigantescos´ são do projeto LIGO?
          > http://en.wikipedia .org/wiki/ LIGO
          >
          > Até
          > Luís Brudna
          > luisbrudna@gmail. com
          >
          >
          >
          > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Gil <nanolink01@. ..> escreveu
          > >
          > > Assisti um documentário ontem sobre o tema Gravidade, e em
          > determinado
          > > momento eles exibem um experimento em que tubos gigantescos ficam
          > > encarregados de captar ondas (ou lentes?) gravitacionais de estrelas
          > de
          > > neutrons (ou algo assim). No entanto, o experimento não captou as
          > tais
          > > coisas gravitacionais, no espaço de, se nao me engano, 5 anos em que
          > > esteve à espera. O documentário interpreta isto como um sinal de
          > que está
          > > "faltando" algo na teorização, que eles vão buscar no
          > laboratório de
          > > mecânica quântica (que, por sua vez, também nao encontrou os
          > Gravitons,
          > > levando-os a procurar outro colisor maior).
          > >
          > > Porque não comentam sobre estas experiencias aqui, nesta mailing
          > list? Não
          > > é física cotidiana, como diz o Prof. Léo, mas pelo menos é
          > material pra
          > > discutirem a perder de vista, se assim o quiserem :)
          > >
          > > Gil
          > >
          > > Em Sun, 22 Feb 2009 19:31:24 -0300, leoferraz2003 <leobarretos@ ...>
          > > escreveu:
          > >
          > > > Olá Ângela,
          > > >
          > > > sinto que vc tenha achado os termos de minha mensagem um tanto
          > > > grosseiro; todavia sempre me referi ao "texto" e não à pessoa. Mas,
          > > > sua bronca procede, não sou especialmente ´refinado´ quando
          > contesto
          > > > sobre auto-ajuda, religião e políticagem rasteira.
          > > >
          > > > Realmente, como bem o citou o amigo J. Victor, as mensagens que estão
          > > > rolando por aqui não tratam de política rasteira (como já
          > bronqueou,
          > > > indevidamente, o �lvaro)e sim sobre sistemas governamentais; tanto o
          > > > é, que nenhuma advertência ou moderação foi posta a baila nestes
          > > > assuntos (dai o ´indevidamente´ , para o �lvaro).
          > > >
          > > > Sinto aqui a falta de discussões sobre a ciência do dia-a-dia, sim,
          > > > aquela newtoniana, que sempre será apresentada nas escolas no ensino
          > > > básico e médio. Parece-me que o pessoal quer entrar mais nas idéias
          > > > das físicas moderníssimas (as quais, de minha parte, não
          > estimulo, e,
          > > > obviamente, como aqui não há nenhum supercobra, com doutorado em
          > > > quântica, dimensões paralelas, astronomia avançada, interação
          > > > espaço/tempo, moitas que colapsam, etc., os temas degeneram em
          > > > citações de autoridades e papper de projetos sem base experimental.
          > > > Mas, se não estimulo, também não condeno, afinal é Matemática
          > > > ´científica´.
          > > >
          > > > Ao cabo, estou cada vez mais ranheta! Aceito sua bronca.
          > > >
          > > > aquele abraço,
          > > > Léo
          > > > ++++++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ ++++
          > > >




          SUBJECT: Re: Caça às bruxas
          FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
          TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          DATE: 24/02/2009 23:16

          Falando em caça as bruxas, acho este outro tipo mais perigoso:

          Modern-Day Witch Hunt In Remote India
          http://www.cbsnews.com/stories/2006/08/22/world/main1918803.shtml

          Caça as Bruxas Indianas
          http://www.documentarios.org/video/detalhar/702/bruxaria/

          Pastores Evangélicos promovem caça às bruxas na Nigéria
          http://mortesubita.org/blog/pastores-evangelicos-promovem-caca-a-s-bruxas-na-nigeria

          Um pouco de polêmica e frases incisivas, não me parece muito agressivo
          ou perigoso frente a esta outra forma de caçar bruxas..:-)

          Homero





          --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
          >
          > Olá Takata
          >
          > Gostei do artigo, mas gostei mais dos comentários, inclusive do nosso
          > Brudna quando aponta: "Se Miller e demais não propõem que a crença em
          > Deus como explicação científica válida… que raio eles estão propondo
          > aos crentes como interpretação biológica?".
          >
          > Se a crença em deus não provoca nenhum efeito na vida, escolhas e
          > direcionamentos de quem crê, ou em seu trabalho como cientistas, que
          > diferença existe entre esse deus e nenhum deus, essa crença e nenhuma
          > crença?
          >
          > É de se notar também que, embora possa alegar que o multiverso é tão
          > "difícil de acreditar" quanto a existência de deus, há uma diferença
          > importante em teorias físicas, ou melhor nesse caso, hipóteses, e
          > divindades sobrenaturais: as primeiras não envolvem intenção ou
          > objetivos. Usando a navalha famosa, um universo com uma origem
          > natural, mesmo que difícil de acreditar, e um universo com uma deus
          > criador, ficamos com a primeira até prova em contrário..:-)
          >
          > E também nos comentários, fica claro como esse tipo de postura
          > trabalha "contra" a compreensão da ciência, quando um leitor, apoiando
          > o texto, desanca a evolução dizendo que "só acredita em Darwin se
          > colocarmos as peças de um relógio juntas e esperarmos que um relógio
          > se forme" (e alega que a inclinação da Terra é prova de que o sistema
          > solar foi "projetado"..:-).
          >
          > Compreendo que alguns cientistas se sintam confortáveis em "crer" em
          > "algo mais", uma força misteriosa impossível de compreender, mas que
          > deve (deve) ter objetivos para este universo e os seres humanos. Mas
          > seres assim não servem para embasar ou sustentar religiões, uma vez
          > que estas sobrevivem sob a alegação de que "sabem" qual a intenção
          > dessa entidade mágica.
          >
          > Por isso a maioria dos cientistas que são "espiritualizados", se
          > refere a uma entidade impessoal, um deus de Spinoza. O que é quase o
          > mesmo que reconhecer que nenhum deus existe de toda forma, do ponto de
          > vista prático (não se reza para o deus de Spinoza). Bem como a força
          > primeira de Aristoteles não serve para decidir questões éticas humanas.
          >
          > Um dos comentaristas escreve: "que mal poderia haver em pessoas cuja
          > fé não lhes induz a refazer os estatutos da ciência?" O mesmo mal que
          > questões mal interpretadas, ou interpretadas desonestamente por
          > criacionistas, a respeito das discussões entre biologos ou geologos
          > que são utilizadas para atacar a ciência. O mesmo mal que até Jay
          > Gould sofreu, ao ter seus textos usados por criacionsitas desonestos.
          >
          > Penso em como atrapalha a vida de um médico, se tiver que ser
          > condescendente com as crenças católicas, no poder das orações ou na
          > cura divina, ao tentar aplicar tratamento efetivo e confiável contra
          > câncer ou outra doença. E ter de ouvir que "não há impedimento em ser
          > crente de uma religião e a ciência, por isso vou esperar que deus me
          > cure pela oração". E que não se diga que é exagero meu, é um fato
          > relativamente comum nos USA em especial no cinturão bíblico.
          >
          > E mais, se a fé não é usada para refazer estatutos científicos, para
          > que é usada? Que diferença faz, para a vida de quem crê dessa forma,
          > se uma entidade misteriosa e incompreensível existe, mas não se
          > manifesta, e uma entidade que simplesmente não existe? E como pode um
          > católico, de verdade, e cientistas, se manter cientista e ainda assim
          > acreditar em milagres, que violam totalmente as leis naturais da
          > física, química, biologia, etc, representando a interferência da
          > divindade nos desdobramentos naturais das coisas?
          >
          > Como testar uma nova droga, dentro do rigor do método, com duplo cego,
          > etc, etc, se a vontade de deus, e alguma reza, pode modificar os
          > resultados do estudo?
          >
          > O texto é bom, e aponta de modo válido que extremismo e
          > fundamentalismos podem aparecer em ambos os lados da disputa. Mas,
          > estatísticamente, aparecem mais no lado religioso, e estatísticamente,
          > tem mais chances de serem notados e corrigidos do lado da ciência, que
          > tem sistemas de correção para tanto.
          >
          > Um abraço.
          >
          > Homero
          >
          >
          >
          >
          >
          >
          >
          > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@>
          > escreveu
          > >
          > > http://colunas.g1.com.br/visoesdavida/2009/02/21/caca-as-bruxas/
          > > ------------
          > >
          > > []s,
          > >
          > > Roberto Takata
          > >
          >




          SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Gravidade
          FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
          TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
          DATE: 24/02/2009 23:20

          Enorme Victor,
          oi.
          De certa forma, disse ao Alvaro parte da minha resposta a vc.
          Victor, é que p/mim a ''g'' não é uma energia, ou força, eletromagnética, só isso.
          Ela é apenas um efeito somatório de massas q/se aglomeram, ou aglomeraram.
          Se por alguma razão a lua virasse pó e se dispersasse no espaço, nós veríamos sua
          gravidade desaparecer com o pó.
          Parte dele viria com certeza reforçar nosso campo ''g''.
          Eu ficaria mais pesadinho e vc também, sem comermos mais.
          Vai lá ver o galo da madrugada, meu!
          Abraço.
          M.  3ªdecarnaval/2009
           
          > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          > From: j.victor.neto@uol.com.br
          > Date: Tue, 24 Feb 2009 15:10:04 -0300
          > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gravidade
          >
          > Grande Murilo,
          >
          > "O campo gravitacional é pre-existente e circundante aos corpos celestes;
          > se o campo viaja, como uma onda, indo ou vindo, é pq o corpo dono do
          > tal campo é que está se aproximando ou se afastando. "
          >
          > Não é assim.
          >
          > Faça uma analogia(o que é pertinente) com ondas eletromagnéticas.
          > Estas não são pre-existentes(pela nova regra, está certo grafar assim?).
          > Uma onda eletromagnética é produzida por uma carga acelerada.
          > Você é "atravessado", a cada segundo de sua vida, por um porrilhão
          > de ondas eletromagnéticas.
          > Já pensou, Murilo, se isso implicasse que as cargas geradoras das
          > ondias também
          > fizessem você ficar mais gordinho, digo, "...mais eletrizado, ou menos
          > eletrizado,
          > dependendo do ângulo em que a onda te atinge" ?
          > Já eras, se assim fosse. Ondas gravitacionais, do mesmo jeito que
          > O.E.M, não
          > carregam as coisas que, aceleradas, elas produzem.
          >
          > Sds,
          > Victor.
          >
          > murilo filo escreveu:
          > >
          > > Queiramos ou não, cada um tem uma ''visão'' sobre a gravidade, bem
          > > como de todo o resto.
          > > Vejam minha concepção: estou andando pela rua e de repente sou
          > > atingido por uma onda de gravidade.
          > > Duas coisas podem acontecer: ou fico mais pesado, ou mais leve,
          > > dependendo do ângulo em que a onda me atinge. :)
          > > O campo gravitacional é pre-existente e circundante aos corpos
          > > celestes; se o campo viaja, como uma onda, indo ou vindo, é pq o corpo
          > > dono do tal campo é que está se aproximando ou se afastando.
          > > Acho que estão complicando a coisa; a medição tem que envolver massa- kg.
          > > abr/Murilo SP 23/fev
          > >
          > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          > > > From: brudna@yahoo.com
          > > > Date: Mon, 23 Feb 2009 13:34:38 +0000
          > > > Subject: [ciencialist] Re: Gravidade
          > > >
          > > > Esses tais ´tubos gigantescos´ são do projeto LIGO?
          > > > http://en.wikipedia.org/wiki/LIGO
          > > >
          > > > Até
          > > > Luís Brudna
          > > > luisbrudna@gmail.com
          > > >
          > > >
          > > >
          > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
          > > > >
          > > > > Assisti um documentário ontem sobre o tema Gravidade, e em
          > > > determinado
          > > > > momento eles exibem um experimento em que tubos gigantescos ficam
          > > > > encarregados de captar ondas (ou lentes?) gravitacionais de estrelas
          > > > de
          > > > > neutrons (ou algo assim). No entanto, o experimento não captou as
          > > > tais
          > > > > coisas gravitacionais, no espaço de, se nao me engano, 5 anos em que
          > > > > esteve à espera. O documentário interpreta isto como um sinal de
          > > > que está
          > > > > "faltando" algo na teorização, que eles vão buscar no
          > > > laboratório de
          > > > > mecânica quântica (que, por sua vez, também nao encontrou os
          > > > Gravitons,
          > > > > levando-os a procurar outro colisor maior).
          > > > >
          > > > > Porque não comentam sobre estas experiencias aqui, nesta mailing
          > > > list? Não
          > > > > é física cotidiana, como diz o Prof. Léo, mas pelo menos é
          > > > material pra
          > > > > discutirem a perder de vista, se assim o quiserem :)
          > > > >
          > > > > Gil
          > > > >
          > > > > Em Sun, 22 Feb 2009 19:31:24 -0300, leoferraz2003 <leobarretos@...>
          > > > > escreveu:
          > > > >
          > > > > > Olá Ângela,
          > > > > >
          > > > > > sinto que vc tenha achado os termos de minha mensagem um tanto
          > > > > > grosseiro; todavia sempre me referi ao "texto" e não à pessoa.
          > > Mas,
          > > > > > sua bronca procede, não sou especialmente ´refinado´ quando
          > > > contesto
          > > > > > sobre auto-ajuda, religião e políticagem rasteira.
          > > > > >
          > > > > > Realmente, como bem o citou o amigo J. Victor, as mensagens que
          > > estão
          > > > > > rolando por aqui não tratam de política rasteira (como já
          > > > bronqueou,
          > > > > > indevidamente, o Álvaro)e sim sobre sistemas governamentais;
          > > tanto o
          > > > > > é, que nenhuma advertência ou moderação foi posta a baila nestes
          > > > > > assuntos (dai o ´indevidamente´, para o Álvaro).
          > > > > >
          > > > > > Sinto aqui a falta de discussões sobre a ciência do dia-a-dia,
          > > sim,
          > > > > > aquela newtoniana, que sempre será apresentada nas escolas no
          > > ensino
          > > > > > básico e médio. Parece-me que o pessoal quer entrar mais nas
          > > idéias
          > > > > > das físicas moderníssimas (as quais, de minha parte, não
          > > > estimulo, e,
          > > > > > obviamente, como aqui não há nenhum supercobra, com doutorado em
          > > > > > quântica, dimensões paralelas, astronomia avançada, interação
          > > > > > espaço/tempo, moitas que colapsam, etc., os temas degeneram em
          > > > > > citações de autoridades e papper de projetos sem base
          > > experimental.
          > > > > > Mas, se não estimulo, também não condeno, afinal é Matemática
          > > > > > ´científica´.
          > > > > >
          > > > > > Ao cabo, estou cada vez mais ranheta! Aceito sua bronca.
          > > > > >
          > > > > > aquele abraço,
          > > > > > Léo
          > > > > > +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
          > > > > >
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          > > > Página de apoio
          > > > http://www.ciencialist.com
          > > >
          > > >
          > > > ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
          > > >
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          > >
          > > No virus found in this incoming message.
          > > Checked by AVG.
          > > Version: 7.5.552 / Virus Database: 270.11.2/1965 - Release Date: 21/2/2009 15:36
          > >
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          > Página de apoio
          > http://www.ciencialist.com
          >
          >
          > ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
          >
          > <*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
          > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/
          >
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          > http://br.yahoo.com/info/utos.html
          >
          >

          SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gravidade
          FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
          TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          DATE: 24/02/2009 23:27

          Você está confundindo "campo gravitacional" com "onda gravitacional".

          [ ]s

          Alvaro Augusto



          murilo filo wrote:
          Caro Alvaro!
          A minha visão é empírica, certo?
          Comento suas duas msg:
          - as ondas, p/serem chamadas de gravitacionais deveriam poder ser medidas com balanças, certo? Balanças de mola, evidentemente.
          - se existe aceleração, isso é indicativo da interferência de outros corpos atraindo. Com ou sem aceleração, o campo gravitacional do corpo viajante deve aparecer.
          A explosão de uma super-nova não é fácil, muito vai acontecer, mas duvido q/existam
          ondas ''g'' causadas pela desintegração do corpo. Se o corpo se desintegra, a gravidade existente na sua ''aglomeração'' será sub-dividida, dissipada e seguirá potencial em cada partícula.
          Falo isso, pq o pessoal parece estar medindo é outro tipo de coisa e radiações.
          Grato, abraço.
          M. 3ªdecarnaval/2009
           
           


          To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          From: alvaro@lunabay.com.br
          Date: Tue, 24 Feb 2009 14:59:46 -0300
          Subject: Re: [ciencialist] Re: Gravidade

          A não ser que, quando você diz "se aproximando ou se afastando", não fica implícita a aceleração, fator essencial para a produção de ondas gravitacionais.

          [ ]s
          Caro Murilo,

          Até onde eu sei, todos os instrumentos para detecção direta de ondas gravitacionais envolvem interações entre massas.


           
           
           

          Alvaro Augusto



          murilo filo wrote:
          Belmiro,
          não vejo grande diferença entre seu texto e o meu.
          Se a onda está nos atingindo é pq a massa vem por aí, lá atrás!
          abr/Murilo  24/fev
           

          To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          From: belmirow@yahoo.com.br
          Date: Tue, 24 Feb 2009 08:35:51 -0800
          Subject: RE: [ciencialist] Re: Gravidade

               Ondas gravitacionais e gravidade não são a mesma coisa. Ondas gravitacionais são emitidas por massas sendo aceleradas. Por exemplo, no evento de uma supernova.
           
               [],s
           
               Belmiro
           


          --- Em ter, 24/2/09, murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> escreveu:
          De: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
          Assunto: RE: [ciencialist] Re: Gravidade
          Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          Data: Terça-feira, 24 de Fevereiro de 2009, 2:34

          Queiramos ou não, cada um tem uma ''visão'' sobre a gravidade, bem como de todo o resto.
          Vejam minha concepção: estou andando pela rua e de repente sou atingido por uma onda de gravidade.
          Duas coisas podem acontecer: ou fico mais pesado, ou mais leve, dependendo do ângulo em que a onda me atinge. :)
          O campo gravitacional é pre-existente e circundante aos corpos celestes; se o campo viaja, como uma onda, indo ou vindo, é pq o corpo dono do tal campo é que está se aproximando ou se afastando. 
          Acho que estão complicando a coisa; a medição tem que envolver massa- kg.
          abr/Murilo  SP 23/fev
           
          > To: ciencialist@ yahoogrupos. com..br
          > From: brudna@yahoo. com
          > Date: Mon, 23 Feb 2009 13:34:38 +0000
          > Subject: [ciencialist] Re: Gravidade
          >
          > Esses tais ´tubos gigantescos´ são do projeto LIGO?
          > http://en.wikipedia .org/wiki/ LIGO
          >
          > Até
          > Luís Brudna
          > luisbrudna@gmail. com
          >
          >
          >
          > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Gil <nanolink01@. ..> escreveu
          > >
          > > Assisti um documentário ontem sobre o tema Gravidade, e em
          > determinado
          > > momento eles exibem um experimento em que tubos gigantescos ficam
          > > encarregados de captar ondas (ou lentes?) gravitacionais de estrelas
          > de
          > > neutrons (ou algo assim). No entanto, o experimento não captou as
          > tais
          > > coisas gravitacionais, no espaço de, se nao me engano, 5 anos em que
          > > esteve à espera. O documentário interpreta isto como um sinal de
          > que está
          > > "faltando" algo na teorização, que eles vão buscar no
          > laboratório de
          > > mecânica quântica (que, por sua vez, também nao encontrou os
          > Gravitons,
          > > levando-os a procurar outro colisor maior).
          > >
          > > Porque não comentam sobre estas experiencias aqui, nesta mailing
          > list? Não
          > > é física cotidiana, como diz o Prof. Léo, mas pelo menos é
          > material pra
          > > discutirem a perder de vista, se assim o quiserem :)
          > >
          > > Gil
          > >
          > > Em Sun, 22 Feb 2009 19:31:24 -0300, leoferraz2003 <leobarretos@ ...>
          > > escreveu:
          > >
          > > > Olá Ângela,
          > > >
          > > > sinto que vc tenha achado os termos de minha mensagem um tanto
          > > > grosseiro; todavia sempre me referi ao "texto" e não à pessoa. Mas,
          > > > sua bronca procede, não sou especialmente ´refinado´ quando
          > contesto
          > > > sobre auto-ajuda, religião e políticagem rasteira.
          > > >
          > > > Realmente, como bem o citou o amigo J. Victor, as mensagens que estão
          > > > rolando por aqui não tratam de política rasteira (como já
          > bronqueou,
          > > > indevidamente, o �lvaro)e sim sobre sistemas governamentais; tanto o
          > > > é, que nenhuma advertência ou moderação foi posta a baila nestes
          > > > assuntos (dai o ´indevidamente´ , para o �lvaro).
          > > >
          > > > Sinto aqui a falta de discussões sobre a ciência do dia-a-dia, sim,
          > > > aquela newtoniana, que sempre será apresentada nas escolas no ensino
          > > > básico e médio. Parece-me que o pessoal quer entrar mais nas idéias
          > > > das físicas moderníssimas (as quais, de minha parte, não
          > estimulo, e,
          > > > obviamente, como aqui não há nenhum supercobra, com doutorado em
          > > > quântica, dimensões paralelas, astronomia avançada, interação
          > > > espaço/tempo, moitas que colapsam, etc., os temas degeneram em
          > > > citações de autoridades e papper de projetos sem base experimental.
          > > > Mas, se não estimulo, também não condeno, afinal é Matemática
          > > > ´científica´.
          > > >
          > > > Ao cabo, estou cada vez mais ranheta! Aceito sua bronca.
          > > >
          > > > aquele abraço,
          > > > Léo
          > > > ++++++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ ++++
          > > >




          SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gravidade
          FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
          TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          DATE: 24/02/2009 23:31

          Você está confundindo tudo e misturando conceitos.

          [ ]s

          Alvaro Augusto



          murilo filo wrote:
          Enorme Victor,
          oi.
          De certa forma, disse ao Alvaro parte da minha resposta a vc.
          Victor, é que p/mim a ''g'' não é uma energia, ou força, eletromagnética, só isso.
          Ela é apenas um efeito somatório de massas q/se aglomeram, ou aglomeraram.
          Se por alguma razão a lua virasse pó e se dispersasse no espaço, nós veríamos sua
          gravidade desaparecer com o pó.
          Parte dele viria com certeza reforçar nosso campo ''g''.
          Eu ficaria mais pesadinho e vc também, sem comermos mais.
          Vai lá ver o galo da madrugada, meu!
          Abraço.
          M.  3ªdecarnaval/2009
           
          > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          > From: j.victor.neto@uol.com.br
          > Date: Tue, 24 Feb 2009 15:10:04 -0300
          > Subject: Re: [ciencialist] Re: Gravidade
          >
          > Grande Murilo,
          >
          > "O campo gravitacional é pre-existente e circundante aos corpos celestes;
          > se o campo viaja, como uma onda, indo ou vindo, é pq o corpo dono do
          > tal campo é que está se aproximando ou se afastando. "
          >
          > Não é assim.
          >
          > Faça uma analogia(o que é pertinente) com ondas eletromagnéticas.
          > Estas não são pre-existentes(pela nova regra, está certo grafar assim?).
          > Uma onda eletromagnética é produzida por uma carga acelerada.
          > Você é "atravessado", a cada segundo de sua vida, por um porrilhão
          > de ondas eletromagnéticas.
          > Já pensou, Murilo, se isso implicasse que as cargas geradoras das
          > ondias também
          > fizessem você ficar mais gordinho, digo, "...mais eletrizado, ou menos
          > eletrizado,
          > dependendo do ângulo em que a onda te atinge" ?
          > Já eras, se assim fosse. Ondas gravitacionais, do mesmo jeito que
          > O.E.M, não
          > carregam as coisas que, aceleradas, elas produzem.
          >
          > Sds,
          > Victor.
          >
          > murilo filo escreveu:
          > >
          > > Queiramos ou não, cada um tem uma ''visão'' sobre a gravidade, bem
          > > como de todo o resto.
          > > Vejam minha concepção: estou andando pela rua e de repente sou
          > > atingido por uma onda de gravidade.
          > > Duas coisas podem acontecer: ou fico mais pesado, ou mais leve,
          > > dependendo do ângulo em que a onda me atinge. :)
          > > O campo gravitacional é pre-existente e circundante aos corpos
          > > celestes; se o campo viaja, como uma onda, indo ou vindo, é pq o corpo
          > > dono do tal campo é que está se aproximando ou se afastando.
          > > Acho que estão complicando a coisa; a medição tem que envolver massa- kg.
          > > abr/Murilo SP 23/fev
          > >
          > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          > > > From: brudna@yahoo.com
          > > > Date: Mon, 23 Feb 2009 13:34:38 +0000
          > > > Subject: [ciencialist] Re: Gravidade
          > > >
          > > > Esses tais ´tubos gigantescos´ são do projeto LIGO?
          > > > http://en.wikipedia.org/wiki/LIGO
          > > >
          > > > Até
          > > > Luís Brudna
          > > > luisbrudna@gmail.com
          > > >
          > > >
          > > >
          > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
          > > > >
          > > > > Assisti um documentário ontem sobre o tema Gravidade, e em
          > > > determinado
          > > > > momento eles exibem um experimento em que tubos gigantescos ficam
          > > > > encarregados de captar ondas (ou lentes?) gravitacionais de estrelas
          > > > de
          > > > > neutrons (ou algo assim). No entanto, o experimento não captou as
          > > > tais
          > > > > coisas gravitacionais, no espaço de, se nao me engano, 5 anos em que
          > > > > esteve à espera. O documentário interpreta isto como um sinal de
          > > > que está
          > > > > "faltando" algo na teorização, que eles vão buscar no
          > > > laboratório de
          > > > > mecânica quântica (que, por sua vez, também nao encontrou os
          > > > Gravitons,
          > > > > levando-os a procurar outro colisor maior).
          > > > >
          > > > > Porque não comentam sobre estas experiencias aqui, nesta mailing
          > > > list? Não
          > > > > é física cotidiana, como diz o Prof. Léo, mas pelo menos é
          > > > material pra
          > > > > discutirem a perder de vista, se assim o quiserem :)
          > > > >
          > > > > Gil
          > > > >
          > > > > Em Sun, 22 Feb 2009 19:31:24 -0300, leoferraz2003 <leobarretos@...>
          > > > > escreveu:
          > > > >
          > > > > > Olá Ângela,
          > > > > >
          > > > > > sinto que vc tenha achado os termos de minha mensagem um tanto
          > > > > > grosseiro; todavia sempre me referi ao "texto" e não à pessoa.
          > > Mas,
          > > > > > sua bronca procede, não sou especialmente ´refinado´ quando
          > > > contesto
          > > > > > sobre auto-ajuda, religião e políticagem rasteira.
          > > > > >
          > > > > > Realmente, como bem o citou o amigo J. Victor, as mensagens que
          > > estão
          > > > > > rolando por aqui não tratam de política rasteira (como já
          > > > bronqueou,
          > > > > > indevidamente, o Álvaro)e sim sobre sistemas governamentais;
          > > tanto o
          > > > > > é, que nenhuma advertência ou moderação foi posta a baila nestes
          > > > > > assuntos (dai o ´indevidamente´, para o Álvaro).
          > > > > >
          > > > > > Sinto aqui a falta de discussões sobre a ciência do dia-a-dia,
          > > sim,
          > > > > > aquela newtoniana, que sempre será apresentada nas escolas no
          > > ensino
          > > > > > básico e médio. Parece-me que o pessoal quer entrar mais nas
          > > idéias
          > > > > > das físicas moderníssimas (as quais, de minha parte, não
          > > > estimulo, e,
          > > > > > obviamente, como aqui não há nenhum supercobra, com doutorado em
          > > > > > quântica, dimensões paralelas, astronomia avançada, interação
          > > > > > espaço/tempo, moitas que colapsam, etc., os temas degeneram em
          > > > > > citações de autoridades e papper de projetos sem base
          > > experimental.
          > > > > > Mas, se não estimulo, também não condeno, afinal é Matemática
          > > > > > ´científica´.
          > > > > >
          > > > > > Ao cabo, estou cada vez mais ranheta! Aceito sua bronca.
          > > > > >
          > > > > > aquele abraço,
          > > > > > Léo
          > > > > > +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
          > > > > >
          > > > >
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          > > > Página de apoio
          > > > http://www.ciencialist.com
          > > >
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          > > > ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
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          > >
          > > No virus found in this incoming message.
          > > Checked by AVG.
          > > Version: 7.5.552 / Virus Database: 270.11.2/1965 - Release Date: 21/2/2009 15:36
          > >
          >
          >
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          > Página de apoio
          > http://www.ciencialist.com
          >
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          >
          > <*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
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          > http://br.yahoo.com/info/utos.html
          >
          >

          SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Caça às bruxas
          FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
          TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
          DATE: 24/02/2009 23:31

          Oraculo,
          bem?
          Vc não consegue mesmo se livrar do software dos padrecos, heim?
          Para um cientista - se vc for um - fica muito tosco. 
          Qd vc falou no Deus de Spinoza, até fiquei meio animado.
          Se vc for se informando mais sobre o Spinoza vc verá q/o Deus dele não
          é assim tão bobinho, impotente e distante...
          ... não quero repetir aquele papo de alma!
          inté!
          M.

           
          > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          > From: oraculo@atibaia.com.br
          > Date: Wed, 25 Feb 2009 00:53:59 +0000
          > Subject: [ciencialist] Re: Caça às bruxas
          >
          > Olá Takata
          >
          > Gostei do artigo, mas gostei mais dos comentários, inclusive do nosso
          > Brudna quando aponta: "Se Miller e demais não propõem que a crença em
          > Deus como explicação científica válida… que raio eles estão propondo
          > aos crentes como interpretação biológica?".
          >
          > Se a crença em deus não provoca nenhum efeito na vida, escolhas e
          > direcionamentos de quem crê, ou em seu trabalho como cientistas, que
          > diferença existe entre esse deus e nenhum deus, essa crença e nenhuma
          > crença?
          >
          > É de se notar também que, embora possa alegar que o multiverso é tão
          > "difícil de acreditar" quanto a existência de deus, há uma diferença
          > importante em teorias físicas, ou melhor nesse caso, hipóteses, e
          > divindades sobrenaturais: as primeiras não envolvem intenção ou
          > objetivos. Usando a navalha famosa, um universo com uma origem
          > natural, mesmo que difícil de acreditar, e um universo com uma deus
          > criador, ficamos com a primeira até prova em contrário..:-)
          >
          > E também nos comentários, fica claro como esse tipo de postura
          > trabalha "contra" a compreensão da ciência, quando um leitor, apoiando
          > o texto, desanca a evolução dizendo que "só acredita em Darwin se
          > colocarmos as peças de um relógio juntas e esperarmos que um relógio
          > se forme" (e alega que a inclinação da Terra é prova de que o sistema
          > solar foi "projetado"..:-).
          >
          > Compreendo que alguns cientistas se sintam confortáveis em "crer" em
          > "algo mais", uma força misteriosa impossível de compreender, mas que
          > deve (deve) ter objetivos para este universo e os seres humanos. Mas
          > seres assim não servem para embasar ou sustentar religiões, uma vez
          > que estas sobrevivem sob a alegação de que "sabem" qual a intenção
          > dessa entidade mágica.
          >
          > Por isso a maioria dos cientistas que são "espiritualizados", se
          > refere a uma entidade impessoal, um deus de Spinoza. O que é quase o
          > mesmo que reconhecer que nenhum deus existe de toda forma, do ponto de
          > vista prático (não se reza para o deus de Spinoza). Bem como a força
          > primeira de Aristoteles não serve para decidir questões éticas humanas.
          >
          > Um dos comentaristas escreve: "que mal poderia haver em pessoas cuja
          > fé não lhes induz a refazer os estatutos da ciência?" O mesmo mal que
          > questões mal interpretadas, ou interpretadas desonestamente por
          > criacionistas, a respeito das discussões entre biologos ou geologos
          > que são utilizadas para atacar a ciência. O mesmo mal que até Jay
          > Gould sofreu, ao ter seus textos usados por criacionsitas desonestos.
          >
          > Penso em como atrapalha a vida de um médico, se tiver que ser
          > condescendente com as crenças católicas, no poder das orações ou na
          > cura divina, ao tentar aplicar tratamento efetivo e confiável contra
          > câncer ou outra doença. E ter de ouvir que "não há impedimento em ser
          > crente de uma religião e a ciência, por isso vou esperar que deus me
          > cure pela oração". E que não se diga que é exagero meu, é um fato
          > relativamente comum nos USA em especial no cinturão bíblico.
          >
          > E mais, se a fé não é usada para refazer estatutos científicos, para
          > que é usada? Que diferença faz, para a vida de quem crê dessa forma,
          > se uma entidade misteriosa e incompreensível existe, mas não se
          > manifesta, e uma entidade que simplesmente não existe? E como pode um
          > católico, de verdade, e cientistas, se manter cientista e ainda assim
          > acreditar em milagres, que violam totalmente as leis naturais da
          > física, química, biologia, etc, representando a interferência da
          > divindade nos desdobramentos naturais das coisas?
          >
          > Como testar uma nova droga, dentro do rigor do método, com duplo cego,
          > etc, etc, se a vontade de deus, e alguma reza, pode modificar os
          > resultados do estudo?
          >
          > O texto é bom, e aponta de modo válido que extremismo e
          > fundamentalismos podem aparecer em ambos os lados da disputa. Mas,
          > estatísticamente, aparecem mais no lado religioso, e estatísticamente,
          > tem mais chances de serem notados e corrigidos do lado da ciência, que
          > tem sistemas de correção para tanto.
          >
          > Um abraço.
          >
          > Homero
          >
          >
          >
          >
          >
          >
          >
          > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
          > escreveu
          > >
          > > http://colunas.g1.com.br/visoesdavida/2009/02/21/caca-as-bruxas/
          > > ------------
          > >
          > > []s,
          > >
          > > Roberto Takata
          > >
          >
          >
          >
          >
          > ------------------------------------
          >
          > ##### ##### #####
          >
          > Página de apoio
          > http://www.ciencialist.com
          >
          >
          > ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
          >
          > <*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
          > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/
          >
          > <*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
          > ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br
          >
          > <*> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos:
          > http://br.yahoo.com/info/utos.html
          >
          >

          SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Gravidade
          FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
          TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
          DATE: 24/02/2009 23:44

          sim...
          só pode ser esse tipo de coisa:
          confusão.
          abr/m.
           

          To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          From: alvaro@lunabay.com.br
          Date: Tue, 24 Feb 2009 23:27:19 -0300
          Subject: Re: [ciencialist] Re: Gravidade

          Você está confundindo "campo gravitacional" com "onda gravitacional".

          [ ]s

          Alvaro Augusto



          murilo filo wrote:
          Caro Alvaro!
          A minha visão é empírica, certo?
          Comento suas duas msg:
          - as ondas, p/serem chamadas de gravitacionais deveriam poder ser medidas com balanças, certo? Balanças de mola, evidentemente.
          - se existe aceleração, isso é indicativo da interferência de outros corpos atraindo. Com ou sem aceleração, o campo gravitacional do corpo viajante deve aparecer.
          A explosão de uma super-nova não é fácil, muito vai acontecer, mas duvido q/existam
          ondas ''g'' causadas pela desintegração do corpo. Se o corpo se desintegra, a gravidade existente na sua ''aglomeração'' será sub-dividida, dissipada e seguirá potencial em cada partícula.
          Falo isso, pq o pessoal parece estar medindo é outro tipo de coisa e radiações.
          Grato, abraço.
          M. 3ªdecarnaval/2009
           
           


          To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          From: alvaro@lunabay.com.br
          Date: Tue, 24 Feb 2009 14:59:46 -0300
          Subject: Re: [ciencialist] Re: Gravidade

          A não ser que, quando você diz "se aproximando ou se afastando", não fica implícita a aceleração, fator essencial para a produção de ondas gravitacionais.

          [ ]s
          Caro Murilo,

          Até onde eu sei, todos os instrumentos para detecção direta de ondas gravitacionais envolvem interações entre massas.


           
           
           

          Alvaro Augusto



          murilo filo wrote:
          Belmiro,
          não vejo grande diferença entre seu texto e o meu.
          Se a onda está nos atingindo é pq a massa vem por aí, lá atrás!
          abr/Murilo  24/fev
           

          To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          From: belmirow@yahoo.com.br
          Date: Tue, 24 Feb 2009 08:35:51 -0800
          Subject: RE: [ciencialist] Re: Gravidade

               Ondas gravitacionais e gravidade não são a mesma coisa. Ondas gravitacionais são emitidas por massas sendo aceleradas. Por exemplo, no evento de uma supernova.
           
               [],s
           
               Belmiro
           


          --- Em ter, 24/2/09, murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> escreveu:
          De: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
          Assunto: RE: [ciencialist] Re: Gravidade
          Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
          Data: Terça-feira, 24 de Fevereiro de 2009, 2:34

          Queiramos ou não, cada um tem uma ''visão'' sobre a gravidade, bem como de todo o resto.
          Vejam minha concepção: estou andando pela rua e de repente sou atingido por uma onda de gravidade.
          Duas coisas podem acontecer: ou fico mais pesado, ou mais leve, dependendo do ângulo em que a onda me atinge. :)
          O campo gravitacional é pre-existente e circundante aos corpos celestes; se o campo viaja, como uma onda, indo ou vindo, é pq o corpo dono do tal campo é que está se aproximando ou se afastando. 
          Acho que estão complicando a coisa; a medição tem que envolver massa- kg.
          abr/Murilo  SP 23/fev
           
          > To: ciencialist@ yahoogrupos. com..br
          > From: brudna@yahoo. com
          > Date: Mon, 23 Feb 2009 13:34:38 +0000
          > Subject: [ciencialist] Re: Gravidade
          >
          > Esses tais ´tubos gigantescos´ são do projeto LIGO?
          > http://en.wikipedia .org/wiki/ LIGO
          >
          > Até
          > Luís Brudna
          > luisbrudna@gmail. com
          >
          >
          >
          > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Gil <nanolink01@. ..> escreveu
          > >
          > > Assisti um documentário ontem sobre o tema Gravidade, e em
          > determinado
          > > momento eles exibem um experimento em que tubos gigantescos ficam
          > > encarregados de captar ondas (ou lentes?) gravitacionais de estrelas
          > de
          > > neutrons (ou algo assim). No entanto, o experimento não captou as
          > tais
          > > coisas gravitacionais, no espaço de, se nao me engano, 5 anos em que
          > > esteve à espera. O documentário interpreta isto como um sinal de
          > que está
          > > "faltando" algo na teorização, que eles vão buscar no
          > laboratório de
          > > mecânica quântica (que, por sua vez, também nao encontrou os
          > Gravitons,
          > > levando-os a procurar outro colisor maior).
          > >
          > > Porque não comentam sobre estas experiencias aqui, nesta mailing
          > list? Não
          > > é física cotidiana, como diz o Prof. Léo, mas pelo menos é
          > material pra
          > > discutirem a perder de vista, se assim o quiserem :)
          > >
          > > Gil
          > >
          > > Em Sun, 22 Feb 2009 19:31:24 -0300, leoferraz2003 <leobarretos@ ...>
          > > escreveu:
          > >
          > > > Olá Ângela,
          > > >
          > > > sinto que vc tenha achado os termos de minha mensagem um tanto
          > > > grosseiro; todavia sempre me referi ao "texto" e não à pessoa. Mas,
          > > > sua bronca procede, não sou especialmente ´refinado´ quando
          > contesto
          > > > sobre auto-ajuda, religião e políticagem rasteira.
          > > >
          > > > Realmente, como bem o citou o amigo J. Victor, as mensagens que estão
          > > > rolando por aqui não tratam de política rasteira (como já
          > bronqueou,
          > > > indevidamente, o �lvaro)e sim sobre sistemas governamentais; tanto o
          > > > é, que nenhuma advertência ou moderação foi posta a baila nestes
          > > > assuntos (dai o ´indevidamente´ , para o �lvaro).
          > > >
          > > > Sinto aqui a falta de discussões sobre a ciência do dia-a-dia, sim,
          > > > aquela newtoniana, que sempre será apresentada nas escolas no ensino
          > > > básico e médio. Parece-me que o pessoal quer entrar mais nas idéias
          > > > das físicas moderníssimas (as quais, de minha parte, não
          > estimulo, e,
          > > > obviamente, como aqui não há nenhum supercobra, com doutorado em
          > > > quântica, dimensões paralelas, astronomia avançada, interação
          > > > espaço/tempo, moitas que colapsam, etc., os temas degeneram em
          > > > citações de autoridades e papper de projetos sem base experimental.
          > > > Mas, se não estimulo, também não condeno, afinal é Matemática
          > > > ´científica´.
          > > >
          > > > Ao cabo, estou cada vez mais ranheta! Aceito sua bronca.
          > > >
          > > > aquele abraço,
          > > > Léo
          > > > ++++++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ ++++
          > > >